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vivência no mercado.
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Sumário
1. Resumo CNPI: Modelos de Avaliação de Ações .....................................................................................5
2. Resumo CNPI: Análise das Operações da Empresa ............................................................................13
3. Resumo CNPI: Análise Setorial .............................................................................................................16
4. Resumo CNPI: Fundamentos de Finanças Corporativas ......................................................................20
5. Resumo CNPI: Decisões Financeiras de Curto e Longo Prazo.............................................................25
6. Resumo CNPI: Estrutura de Capital e Política de Dividendos ...............................................................34
7. Resumo CNPI: Fusões e Aquisições.....................................................................................................38
8. Resumo: Finanças Corporativas Internacionais ....................................................................................43
9. Resumo CNPI: Demonstrações Contábeis ...........................................................................................45
10. Resumo CNPI: Elaboração de Relatórios ...........................................................................................55
11. Resumo CNPI: Estrutura Conceitual Básica .......................................................................................64
12. Resumo CNPI: Ativos, Exigíveis e Patrimônio Líquido ........................................................................69
13. Resumo CNPI: Conversão das Demonstrações Contábeis em Moeda Estrangeira ...........................82
14. Resumo CNPI: Relatórios Contábeis e Análise das Demonstrações Contábeis .................................86
15. Resumo CNPI: Instrumentos Analíticos para Estimar Retornos e Riscos ...........................................91
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1. Resumo CNPI: Modelos de Avaliação de
Ações
Nesta aula, alguns dos principais tópicos abordados ao longo do capítulo são
retomados.
Valor Presente (VP) da perpetuidade:
Em que:
• a taxa de desconto (re) é o custo do capital próprio;
• D = valor do dividendo;
• P0 = valor da ação; e
• t = período.
• Modelo de perpetuidade: é uma série constante e infinita de fluxo de caixa.
Pressupõe-se um crescimento constante de dividendos ao longo do tempo.
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Em que:
• DPS representa os dividendos esperados daqui a um ano;
• r é a taxa exigida de retorno do patrimônio líquido (ou custo do capital próprio =
taxa livre de risco + [prêmio]); e
• g é a taxa de crescimento perpétua para os dividendos.
• Modelo de crescimento de 2 estágios: possibilita a precificação de dois
estágios de crescimento da empresa em análise. Trata-se de uma fase inicial,
em que o crescimento não é dado a uma taxa constante, e de um período
subsequente de maturação, quando a empresa estabiliza o seu crescimento:
Em que:
• DPSt = Dividendos por ação esperados para o ano t;
• Ke = Custo de oportunidade (hg: high growth ou alto crescimento; st: stable
growth ou crescimento estável);
• Pn = Preço no final do ano n;
• g = Crescimento extraordinário para os anos iniciais; e
• gn = Crescimento constante até o infinito, após o ano n.
Conceitos de contabilidade
• Lucro bruto: é a receita líquida deduzida dos custos de produção. Possui o
objetivo de mostrar a lucratividade das operações da empresa, sem considerar
as despesas administrativas, comerciais e operacionais.
• Lucro operacional: mostra a capacidade de geração de resultados
provenientes das operações normais da empresa, ou seja, seu potencial de
gerar riqueza:
o Lucro antes de Impostos (LAIR);
o Lucro antes de Juros e Imposto de Renda (LAJIR ou EBIT);
o Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (LAJIDA
ou EBITIDA).
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• Lucro líquido: é o lucro operacional mais as receitas financeiras e menos as
seguintes contas:
o despesas financeiras;
o despesas não operacionais, extraordinários e não recorrentes;
o imposto de renda e contribuição social.
Tabela – Indicadores.
Indicador/Descrição Fórmula
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• Valor da Firma/EBITDA:
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Figura – Risco e retorno.
Na teoria, a melhor estimativa da taxa livre de risco seria o retorno sobre uma carteira
de beta igual a zero. A taxa de retorno requerida pelo investidor deve incluir a taxa
livre de risco da economia, mais um prêmio que remunere o risco sistemático
apresentado pelo ativo em avaliação, representado pelo beta.
O modelo Capital Asset Pricing Model (CAPM) calcula justamente o retorno “justo” a
ser recebido dado o risco de um ativo, podendo ser interpretado como um meio de
cálculo de custo de capital. O CAPM é um modelo de formação de preços de ativos
que equaciona a relação básica entre risco e retorno, presente em todos os tipos de
decisões financeiras. Esse modelo permite estimar a taxa de retorno exigida pelos
investidores, ou seja, a taxa mínima de atratividade pelo capital próprio. Sua fórmula é
a seguinte:
EPL = Rf + βs*(Rm – Rf)
Em que:
• EPL é o retorno esperado do patrimônio líquido;
• Rf é o retorno esperado da taxa livre de risco;
• βs é a sensibilidade ao risco de mercado;
• Rm é o retorno histórico do mercado de ações; e
• (Rm – Rf) é o prêmio de risco dos ativos de mercado sobre os ativos livres de
risco.
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WACC
O Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC), também conhecido como Weighted
Average Cost of Capital (WACC), é calculado da seguinte maneira:
Em que:
• Ke é o custo de capital dos acionistas;
• Kd é o custo da dívida;
• E é o total do Patrimônio Líquido (equity);
• D é o total do endividamento com terceiros (debt).
Conceitos
• Return on Assets (ROA) ou Retorno Sobre Ativos (RSA) é um indicador
financeiro que demonstra a capacidade dos ativos da empresa de gerar
resultados.
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temporários geram financiamentos de curtíssimo prazo, nitidamente associados
ao capital de giro e que podem ser assumidos como passivo operacional.
Ademais, as despesas financeiras desses financiamentos emergenciais deverão
ser tratadas como despesas operacionais.
• Custo do Capital de Terceiros (CCT): o CCT costumeiramente está
representado na figura do que chamamos juros ou despesas financeiras; logo, é
explícito e formal (documentado). A amortização do principal faz parte do serviço
da dívida, mas não é considerada parte do custo do financiamento.
Frequentemente, os juros do CT são devidos independentemente da capacidade
financeira do tomador, estando, na maioria dos casos, protegidos por garantias.
Portanto, quanto maior for o endividamento com terceiros, mais arriscada será a
dívida para a empresa.
• Custo do Capital Próprio (CCP): é a expectativa de retorno desejada pelos
acionistas em cima do seu capital investido no negócio (Patrimônio Líquido).
Sendo assim, é implícito e, em geral, não documentado. É representado pelo
desejo dos acionistas de receberem dividendos (dinheiro) mais a obtenção de
crescimento no valor de suas ações (ganho de capital associado a lucros
obtidos, mas não distribuídos, que ficam retidos para financiar projetos que
contribuirão para elevar dividendos futuros).
EVA
O Economic Value Added (EVA) identifica o quanto foi efetivamente criado de valor
para os acionistas em um determinado período (mês, ano etc.) De modo simplificado,
criar valor significa “enriquecer o acionista”. Fica-se mais rico quando se compra um
ativo que, depois de um certo tempo, vale mais do que o capital investido.
EVA = Lucro Operacional após imposto – (Capital Total Investido x WACC)
MVA
O Market Value Added (MVA) objetiva elevar o valor da empresa para seus
acionistas, tornando-os mais ricos. O MVA é o impacto do EVA no valor da empresa,
mostrando o quanto o investidor ficou mais rico. Ou seja, o MVA é o EVA futuro trazido
a valor presente pela taxa de retorno mínima esperada pelos acionistas.
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CFROI
O Cash Flow Return on Investment (CFROI) se trata do desempenho operacional
que a empresa alcançaria caso gerasse um fluxo de caixa operacional no mesmo
volume que alcançou no período de referência, sem investimentos adicionais ao longo
da vida do ativo circulante.
CFROI = FCOB / Capital Empregado
• FCOB = Fluxo de Caixa Operacional Bruto. É o fluxo de caixa antes de juros e
impostos.
• Capital Empregado = Ativos Operacionais – Capital Sem Juros
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2. Resumo CNPI: Análise das Operações da
Empresa
Considere as seguintes definições:
• Passivo operacional, passivo espontâneo ou passivo de funcionamento
são exemplos de capitais que se originam dentro da operação e são fornecidos
pela própria dinâmica operacional. Os exemplos mais comuns são: salários e
encargos a pagar recolhidos entre o final e início do mês seguinte etc.
• Capital de bancos, operações assemelhadas e capitais do acionista são
exemplos de capitais que se originam fora da operação e representam todos os
financiamentos associados aos investimentos de curto e longo prazo. Trata-se
de financiamentos contratados junto ao BNDES e outros bancos ou instituições
de fomento ao desenvolvimento.
• A análise horizontal é uma técnica que parte da comparação do valor de cada
item do demonstrativo, em cada período, com o valor correspondente em um
determinado período anterior, considerado como base. Essa análise tem como
objetivo mostrar a evolução de cada conta (ou grupo de contas) quando
considerada de forma isolada.
• A análise vertical, considerada um dos principais instrumentos de análise de
estrutura patrimonial, consiste na determinação dos percentuais de cada conta
ou cada grupo de contas do balanço patrimonial em relação ao valor total do
ativo ou passivo.
• A análise vertical determina a proporcionalidade das contas do demonstrativo
de resultado em relação à receita líquida de vendas, considerada como sua
base. Em relação ao balanço patrimonial, ela procura sempre mostrar, de um
lado, a proporção de cada uma das fontes de recursos e, de outro, a expressão
percentual de cada uma das várias aplicações de recursos efetuadas pela
empresa.
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Considere a seguinte equação para o retorno sobre investimento:
Em que:
• ROI é o retorno sobre investimento;
• LL representa o Lucro Líquido;
• AC representa o Ativo Circulante; e
• ANC é o Ativo Não Circulante.
CO = PME + PMR
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Figura – Representação gráfica do Ciclo Operacional (CO).
CF = CO – PMP
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3. Resumo CNPI: Análise Setorial
Na relação entre preço e quantidade demandada, dois elementos definem
conjuntamente as mudanças nas quantidades demandadas devido às mudanças no
preço, os quais são: efeito substituição, que retrata o fato de que sempre trocaremos
bens caros por bens mais baratos, e o efeito renda, que demonstra que mudanças nos
preços alteram o poder de compra dos consumidores.
Considere a equação da elasticidade-preço da demanda (Ed):
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substitutos aos bens, de forma que a demanda tenderá a ser mais sensível às
elevações de preço.
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▪ economias de escala.
• Oligopólio: representa uma estrutura de mercado intermediária entre a
concorrência perfeita e o monopólio. É formado por poucos vendedores, os
quais competem entre si e, além disso, detêm algum poder de mercado, ou seja,
capacidade de afetar o preço por meio de ações individuais. Trata-se da única
estrutura de mercado em que as empresas consideram as ações dos
concorrentes na tomada de decisões.
• Coalizão: trata-se de um acordo entre produtores de uma mercadoria, visando a
restringir a concorrência e elevar os preços dos bens ou serviços.
Fusões e aquisições
Fusão é o processo através do qual ocorre a aquisição de uma companhia pela outra,
sendo que uma delas deixa de existir enquanto pessoa jurídica. Além disso, denomina-
se consolidação o evento em que duas empresas são dissolvidas de modo a formar
uma terceira entidade completamente nova. Ressalta-se que a aquisição pode
contemplar a compra de participação acionária.
Dependendo da estratégia a ser adotada, a fusão poderá ser classificada em:
• Horizontal: quando a aquisição ocorre entre empresas que possuem o mesmo
foco de atuação. Basicamente visa ao aumento de participação de mercado.
• Vertical: como o próprio nome designa, refere-se a uma aquisição ocorrida
entre empresas que se encontram em estágios distintos no processo produtivo.
Busca, sobretudo, ganho de competitividade.
• Congênere: as empresas envolvidas não atuam no mesmo ramo, porém pode
haver alguma complementaridade em suas linhas no médio e longo prazo (e.g.
empresa de produtos higiênicos que adquire uma companhia de papel visando a
uma linha de lenços descartáveis, fraldas etc.).
• Conglomerado: envolve a aquisição de participação em companhias cujos
focos de atividades são completamente diferentes, objetivando a diversificação
das atividades.
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4. Resumo CNPI: Fundamentos de Finanças
Corporativas
Objetivos de uma empresa e das finanças
O administrador financeiro deve ter três preocupações ao analisar um balanço
patrimonial:
• Liquidez: a liquidez contábil se refere à capacidade dos ativos de serem
convertidos em dinheiro. Quanto maior for a liquidez dos ativos da empresa,
menor será a possibilidade de ela ter dificuldades no cumprimento de obrigações
de curto prazo.
• Dívida vs. capital próprio: passivos são obrigações da empresa que requerem
pagamentos, que são chamados de serviços da dívida. O capital próprio dos
acionistas é chamado de patrimônio líquido e constitui um direito a uma parte
dos ativos.
• Valor vs. custo: o valor de mercado é o preço pelo qual vendedores e
compradores dos ativos estão dispostos a negociar. Já os números contábeis
em geral se baseiam no custo.
Fluxo de caixa
O capital dos acionistas é determinado pela diferença entre os ativos menos os
passivos. A saúde do fluxo de caixa financeiro, exibida pela demonstração do fluxo
de caixa, ajuda a explicar a variação dos saldos de caixa e aplicações financeiras. O
fluxo de caixa recebido pelos ativos, FC(A), deve ser igual aos fluxos de caixa pagos
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aos credores, FC(B), somado aos fluxos de caixa pagos aos acionistas, FC(S):
Por fim, o aspecto mais importante é que o lucro é determinado pela receita menos as
despesas.
Métodos de análise
• Payback simples: determina o tempo necessário para a recuperação do
investimento, sem considerar o valor do dinheiro no tempo. Sua fórmula é a
seguinte:
• Payback descontado: não serão utilizados valores nominais dos fluxos, como
no payback simples, mas serão utilizados os valores descontados para o
presente por meio de uma taxa de juros. Ou seja, cada fluxo é descontado por
uma taxa de juros.
• O Valor Presente Líquido (VPL) é representado pela seguinte equação:
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Considere que:
• Se VPL > 0, o retorno é positivo, pois seu benefício supera o custo; logo, o
investimento é viável economicamente;
• Se VPL < 0, o retorno é negativo, pois seu custo supera o benefício gerado;
logo, o investimento não é viável economicamente; e
• Se VPL = 0, o retorno é neutro, e o valor do benefício gerado é igual ao custo.
• Taxa Interna de Retorno (TIR): é a taxa que iguala as despesas às receitas
futuras trazidas a valor presente.
Considere que:
• se a TIR _gt_ TMA, o investimento é viável economicamente, pois o retorno
gerado é maior que a taxa mínima de atratividade;
• se a TIR _lt_ TMA, o investimento não é viável economicamente, pois seu
retorno é menor que o mínimo desejado; e
• se a TIR = TMA, o investimento está em uma zona de indiferença de retorno,
mas ainda é viável, pois gera o mínimo desejado, que é a taxa mínima de
atratividade.
• Índice de lucratividade: é dado pelo somatório dos valores presentes dos
fluxos de caixa futuros, dividido pelo investimento inicial (fluxo de caixa negativo)
em módulo:
Considere que:
• Se o índice de lucratividade for maior que um, o investimento deve ser aceito,
pois as entradas serão maiores que as saídas de caixa em termos atuais;
• Se o índice for igual a um, significa que a soma dos fluxos de caixa produzidos,
já descontados, será pelo menos igual ao investimento realizado; esse
investimento, portanto, pode ser aceito;
• No entanto, se o IL for menor que um, o investimento deve ser rejeitado, pois
as entradas de caixa serão menores que as saídas.
• Custo Médio Ponderado de Capital (WACC): pode ser definido como a soma
do capital próprio (ações) com o capital líquido de terceiros (empréstimos,
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financiamentos, debêntures e outras dívidas líquidas do imposto de renda). Sua
fórmula é a seguinte:
Em que:
• Ke = custo de capital dos acionistas;
• Kd = custo da dívida;
• E = total do patrimônio líquido (total de recursos advindos de capital próprio –
equity); e
• D = total da dívida (total de recursos advindos de capital de terceiros – debt).
• CAPM: mostra o retorno esperado de um ativo que resulta em equilíbrio no
mercado (também pode ser entendido que o custo de capital próprio (Ke) é a
taxa de retorno requerida pelos acionistas de uma empresa e é calculado por
meio do Modelo de Precificação de Ativos (CAPM):
Em que:
• Ke = custo de capital próprio;
• Rf = taxa livre de risco;
• Beta = medida do risco sistemático;
• Rm = rentabilidade oferecida pelo mercado;
• Rm – Rf = prêmio de risco.
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5. Resumo CNPI: Decisões Financeiras de Curto
e Longo Prazo
Decisões financeiras de longo prazo
Recursos de longo prazo
Recursos de longo prazo são aqueles usados em projetos importantes da empresa,
responsáveis pelo seu crescimento e que não geram dívidas a serem quitadas no curto
prazo, ou seja, não são passivos circulantes. Suas fontes podem ser:
• Passivos não circulantes:
o debêntures; e
o empréstimos.
• Patrimônio líquido:
o recursos dos sócios da empresa.
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o sinaliza o tempo que levará para o investimento ser recuperado;
o sinaliza o risco do projeto, pois é preferível que um investimento seja
recuperado o quanto antes;
o como desvantagem, o método não considera os fluxos produzidos após a
recuperação do investimento.
• Índice de lucratividade:
o divide o VPL pelo investimento;
o ideal para ser utilizado na presença de racionamento de capital, caso em
que os projetos de maior IL devem ser escolhidos;
o pode falhar quando na presença de diferentes condições de racionamento
ao longo dos períodos dos projetos.
• CAPM:
o método usado pelos sócios ou sócios potenciais na avaliação dos ativos
da empresa;
o impacta a captação de recursos próprios.
Algumas armadilhas
Custo afundado (sunk cost)
Refere-se ao dinheiro que foi gasto em um projeto e nunca mais será recuperado. Pode
ser chamado de custo irrecuperável. Muitos gestores tendem a ter dificuldade em
abandonar um projeto devido ao fato de já terem custos afundados. Isso pode fazer
com que a empresa mantenha um projeto que poderia ter sido substituído por outro
melhor.
Depreciação
Depreciação corresponde ao encargo periódico que determinados bens sofrem devido
a uso, obsolescência ou desgaste natural. Muitas vezes, eles são desconsiderados na
análise de projetos. Por exemplo, veículos se desvalorizam ao longo do tempo, de
modo que a sua revenda após um projeto pode representar uma entrada de caixa
aquém da estimada no início desse projeto.
Liquidação e reorganização
O processo de falência e liquidação das empresas envolve diversos custos, os quais
causam impactos no valor da empresa e nas suas operações mesmo antes de sua
ocorrência, ainda que não ocorra de fato. A empresa precisa lidar com alguns desses
custos a partir do momento em que surgem problemas financeiros. São os chamados
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custos do endividamento. Os principais estão listados abaixo.
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o Desincentivo ao investimento por parte dos sócios, dado que grande parte
do retorno será tomado pelos credores. Assim, os credores podem acabar
recebendo menos do que o valor de seus direitos, pois a empresa não
gerará caixa suficiente para isso.
• Estratégia 3
o Esvaziamento de capital. A empresa distribui seu capital em forma de
dividendos, ou transfere seu capital para outras empresas através de
contratos superfaturados, para que reste menos para ser distribuído aos
credores.
Capital de giro = (Passivo não circulante + Patrimônio líquido) – Ativo não circulante
• Ativos circulantes são compostos pelo caixa e por outros ativos que se espera
que sejam convertidos em caixa durante o ano.
• Passivos circulantes são obrigações que exigem pagamento em dinheiro
dentro de um ano.
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Financiamento de curto prazo
De acordo com Ross et al. (1995), a política que uma empresa adota nas suas finanças
de curto prazo tende a ser composta por dois elementos importantes:
• Magnitude de seus investimentos em ativo circulante:
o Política financeira de curto prazo flexível: mantém um índice
relativamente alto entre ativos circulantes e vendas; e
o Política financeira de curto prazo restritiva: implica um índice baixo entre
ativos circulantes e vendas.
• Políticas alternativas de financiamento de ativos circulantes:
o Política financeira de curto prazo flexível: significa menos dívidas de curto
prazo e mais dívidas de longo prazo;
o Política financeira de curto prazo restritiva: significa uma alta proporção
de dívidas de curto prazo em relação ao financiamento de longo prazo.
Empréstimos:
• Empréstimos de capital de giro com garantia de recebíveis: recebíveis são
títulos de crédito emitidos pelo vendedor (como duplicatas e letras de câmbio) ou
emitidos por adquirentes de bens e serviços em favor do vendedor (como
cheques e notas promissórias);
• Empréstimos de capital de giro sem garantia de recebíveis: as empresas
precisam de capital de giro para atender suas necessidades antes mesmo de
serem realizadas vendas. Se não houver vendas, não haverá recebíveis de
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vendas. Nesse sentido, os bancos oferecem empréstimos de curto e curtíssimo
prazo não vinculados a vendas. Dessa forma, garantias reais são exigidas como
hipoteca e penhor, ou pessoais, como aval e fiança.
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• Seleção e padrões de crédito: a seleção de crédito envolve a aplicação de
técnicas para determinar os clientes que merecem receber crédito.
• Score de crédito: a atribuição de scores de crédito é um método de seleção
utilizado quando há muitos pedidos de crédito de pequeno volume. Os scores de
crédito se baseiam em pesos, obtidos estatisticamente para características
financeiras e creditícias importantes, visando a prever se o cliente pagará o
crédito solicitado em dia.
• Monitoramento de crédito: trata-se da revisão contínua das contas a receber
para verificar se os clientes estão pagando de acordo com os prazos de créditos
estabelecidos.
• Prazo médio de recebimento: o prazo médio de recebimento é o número
médio de dias pelos quais as vendas a prazo permanecem a receber pela
empresa.
• Float: refere-se aos fundos enviados pelo pagante, mas ainda não disponíveis
para quem recebe o pagamento:
o Float de correspondência ou prazo de envio: é o tempo que transcorre
entre o momento no qual o pagamento é colocado no correio e o
momento em que é recebido.
o Float de processamento ou prazo de processamento: é o tempo entre
o recebimento do pagamento e seu depósito na conta da empresa;
o Float de compensação ou prazo de disponibilidade: é o tempo entre o
depósito do pagamento e a disponibilidade de fundos à empresa.
• Custo do float: o custo básico do float de uma empresa é o custo de
oportunidade de não conseguir usar o caixa.
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empréstimos bancários e as notas promissórias comerciais são fontes negociadas e
resultam de iniciativas do administrador financeiro. Além disso, os empréstimos
bancários são mais comuns, pois estão disponíveis para empresas de todos os
tamanhos. Já as notas promissórias comerciais costumam estar disponíveis para as
grandes empresas.
Cobertura de Juros
O índice de cobertura de juros indica a capacidade de pagamento de juros por parte de
uma companhia. O cálculo deste índice se dá da seguinte forma:
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6. Resumo CNPI: Estrutura de Capital e Política
de Dividendos
Lucro por Ação (LPA)
Representa o lucro obtido por ação ordinária no período, isto é, quanto cada ação
rendeu de lucro a seu detentor. Sua fórmula é a seguinte:
Sobre dividendos
• Os dividendos são a parcela do lucro da empresa que serão distribuídos aos
acionistas no exercício social após o anúncio do balanço. Sua frequência de
distribuição é variada, podendo ser mensal, ou trimestral, ou semestral, ou, às
vezes, anual. O importante é que conste no estatuto da empresa as datas
exatas em que serão realizados os pagamentos.
• O valor do dividendo a ser distribuído tem que ser dividido pelo número de
ações emitidas pela empresa na bolsa, assim, ficará garantida a
proporcionalidade na distribuição. Até o momento, a recepção de dividendos não
é tributada na fonte.
• O dividendo em caixa é o tipo mais comum de dividendos que é feito pelo
pagamento em dinheiro aos acionistas. O dividendo pago em ações é chamado
de bonificações:
o a bonificação aumenta o número de ações existente, reduzindo, assim, o
valor de cada ação;
o é expressa em porcentagem: por exemplo, em uma bonificação de 1%,
um acionista recebe uma nova ação para cada 100 ações que ele possua
atualmente;
o as bonificações geram uma incorporação de reserva aos seus acionistas
e geralmente são realizadas pelas empresas quando há necessidade de
distribuição de resultados da empresa aos seus acionistas.
Custo de falência
Se a dificuldade para efetuar o pagamento for extrema, a empresa correrá o risco de
falência, em que a propriedade dos ativos da empresa é transferida dos acionistas para
os credores. Os custos de falência (ou os custos de dificuldades financeiras, nome
mais amplo) tendem a anular as vantagens da dívida. Esses custos são os seguintes:
• Custos legais/administrativos: custos com advogados, custos contábeis,
administrativos e peritos (em caso de ação judicial);
• Custos indiretos: capacidade reduzida (a recuperação judicial dificulta
negócios com clientes e fornecedores);
• Custo de agência: conflitos entre acionistas e credores podem existir,
principalmente quando uma empresa possui dívida, de forma que eles geram
custos de agência à empresa.
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Tópicos importantes
• Os juros sobre o capital próprio consideram as reservas de lucros, isto é, os
resultados de exercícios anteriores que foram seguros na empresa e, portanto,
não usam como base os resultados do período. Ademais:
o o pagamento dos juros sobre o capital próprio representa algumas
vantagens para as empresas, pois esse valor é descontado sob a forma
de despesa financeira;
o sobre os juros sobre o capital próprio incide uma tributação de 15%,
que é inferior ao que seria cobrado caso o montante tivesse caído na
conta lucro e fosse tributado via imposto de renda.
• O desdobramento, em contraparte, é a simples divisão de uma ação em outras
menores, cuja soma resulta no mesmo valor. Quando uma ação tem um valor
muito alto, a sua negociação no mercado se torna mais complicada, de forma
que o desdobramento é realizado.
• A subscrição representa um aumento de capital da empresa que é realizado via
lançamento, emissão e venda de novas ações. Considere alguns fatos sobre a
subscrição:
o a subscrição é um direito, não uma obrigação;
o os acionistas atuais recebem, de forma proporcional, uma quantidade de
direitos de subscrições proporcionais à quantidade possuída por cada um;
o no caso em que todos os acionistas exercem o direito de subscrição, as
proporções societárias mantêm-se inalteradas;
o contudo, caso o acionista não deseje aportar mais recursos na empresa
(o que significa que provocará uma redução de sua participação no
capital social desta), após o processo, ele terá uma fatia menor da
empresa.
• O desdobramento (ou split) é um método pelo qual a empresa aumenta a
quantidade de ações em circulação, sempre de forma proporcional, não
alterando o seu capital social. É importante considerar que:
o a intenção do split é provocar uma maior liquidez dos papéis, então seu
objetivo é aumentar a quantidade de ações em circulação, o que leva a
uma redução no preço das ações no mercado;
o quando uma empresa anuncia um desdobramento (split), ela aumenta o
número de ações existentes, e o preço da ação deve cair na mesma
proporção;
o por exemplo, se uma ação vale $ 180, porém teve um desdobramento de
3 por 1, o preço da ação deve cair para $ 60. Por conseguinte, a
quantidade de ações em posse do acionista aumenta de uma para três.
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• O grupamento (ou inplit) é o inverso da situação anterior, pois, através desse
mecanismo, a empresa reduz a quantidade de ações em circulação. O objetivo é
ajustar o valor das ações que podem estar em patamar muito baixo. Nesse
contexto, o inplit pode ser realizado pelo agrupamento de lotes de 1.000 ações,
ou outra quantidade qualquer, em uma única ação.
• Recompra dirigida: quando a recompra de ações é dirigida a um acionista ou
grupo de acionistas específicos.
• Recompra como investimento: nesse caso, as empresas recompram suas
ações no mercado quando acreditam que o seu preço está muito baixo.
Contras:
• dividendos são tributados como rendimento ordinário;
• dividendos podem reduzir a capacidade de financiamento interno; e
• uma vez iniciados os dividendos, é difícil reduzi-los sem afetar
desfavoravelmente o preço da ação da empresa.
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7. Resumo CNPI: Fusões e Aquisições
Formas básicas de aquisição
Há formas básicas de aquisições:
• Incorporação: é a absorção de uma empresa por outra. A empresa que
procede a absorção preserva seu nome e identidade; adquire, além disso, os
ativos e passivos da empresa absorvida.
• Fusão: é similar a uma incorporação, exceto pelo fato de que cria uma empresa
totalmente nova.
• Aquisição de ações: outra forma de adquirir uma empresa ocorre através da
compra de suas ações com direito a voto, com pagamento em dinheiro, ações
ou títulos. Isso pode ser feito por uma oferta geral de compra, que é uma oferta
pública de compra de ações. Nesse contexto, a aquisição pode ser feita em sua
totalidade ou parcialmente.
• Aquisição de ativos: uma empresa pode adquirir outra através da compra de
todos os seus ativos. Exige-se, nesse caso, a aprovação formal dos acionistas
da empresa vendedora. Com esse método, evita-se o problema associado a
acionistas resistentes, comum no método de aquisição de ações.
Estratégias defensivas
• Proativas: conhecidas também como preventivas ou pré-proposta, são
utilizadas antes de uma proposta ser recebida pela empresa-alvo;
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• Reativas: conhecidas também como ativas ou pós-proposta, são utilizadas pela
empresa-alvo após a recepção de uma oferta não solicitada ou quando se prevê
que seja alvo de uma proposta de takeover.
Estratégias proativas
• Estatuto (shark repellents): no estatuto são estabelecidas normas referentes à
constituição e gestão da empresa. Também estipula as condições de um
takeover. Dessa forma, é possível inserir emendas para dificultar aquisições,
como, por exemplo, a necessidade de aprovação de 3/4 dos acionistas para
uma fusão (geralmente são necessários 2/3).
• Defesa Blowfish: o objetivo dessa estratégia defensiva é não incentivar a
aquisição da empresa-alvo por parte da empresa adquirente, intimidando-a com
recursos limitados a apresentar uma proposta. Por sua vez, a empresa-alvo
adquire novos ativos com o propósito de forçar a empresa a crescer,
aumentando, assim, o seu valor enquanto os ativos líquidos diminuem.
• Pílula envenenada: envolve fazer com que as ações da companhia sejam
desinteressantes para outros investidores. Geralmente essa estratégia permite a
criação de títulos de direitos especiais, que permite que o detentor desses
direitos possa comprar ações a um preço baixo, aguardando uma proposta
takeover.
Estratégias reativas
• Acordos de recompra e limitação: outra forma de tentar retardar ou eliminar
um takeover é direcionar uma recompra de ações de um comprador em
potencial com um prêmio elevado. Os administradores também podem negociar
acordos de limitações, que são contratos que condicionam o comprador a limitar
sua participação acionária em outra organização.
• Auto-ofertas de compra excludentes: é o oposto da recompra direcionada.
Nesse caso, é realizada uma oferta pública de certa quantidade de ações,
excluindo os acionistas visados. Frequentemente, a oferta é oferecida com um
preço bem acima do valor de mercado, de forma que é transferida a riqueza dos
acionistas visados aos demais acionistas.
• Fechamento de capital e Leveraged Buyouts (LBOs): fechamento de capital
é quando um grupo de investidores adquirem ações públicas de uma companhia
com ações negociadas na bolsa de valores. Um mecanismo que pode ser
utilizado para adquirir essas ações é o Leveraged Buyouts (LBO). LBO é quando
o preço da oferta em dinheiro é financiado com grande volume de capital de
terceiros.
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• Joias da coroa ou terra arrasada: nesse caso, as empresas geralmente
vendem ativos importantes quando ameaçadas de takeover.
Formas de aquisição
Sinergia
É chamado de sinergia produzida pela aquisição o valor final de mercado de uma
combinação (VAB) subtraído pela soma do valor de uma empresa VA ao valor da
empresa VB. É representado como:
Formas de sinergia:
• Aumento das receitas: o aumento da receita pode ocorrer através de ganhos
de marketing, benefícios estratégicos ou poder de mercado;
• Redução de custos: é possível ganhar maior eficiência operacional com uma
aquisição ou fusão, que pode ser economia de escala, economias de integração
vertical, recursos complementares e eliminação de administração ineficiente;
• Ganhos fiscais: com possibilidade de uso de prejuízos operacionais líquidos
para fins fiscais, uso de capacidade ociosa de endividamento e de fundos
excedentes;
• Custo de capital: o custo de capital pode ser frequentemente reduzido, pois os
custos de emissão de títulos estão sujeitos à economia de escala; e
• Diversificação: eliminação do risco não sistemático.
Formas de aquisição
Takeover é um termo que se refere à transferência de controle de uma empresa de um
grupo de acionistas a outra. Os takeovers podem acontecer por meio de aquisições,
disputas por procurações e operações de fechamento de capital. Já as tomadas de
controle podem ocorrer por aquisições, disputas por procurações e fechamento de
capital. Portanto, as tomadas de controle abrangem um conjunto mais amplo de
atividades que as aquisições.
• Aquisição autorizada: as fusões são geralmente iniciadas pela empresa
adquirente, e não pela adquirida. Desse modo, a adquirente precisa decidir
sobre questões que envolvem comprar outra empresa, selecionar as táticas para
efetuar a aquisição, determinar o preço mais alto que está disposta a pagar,
definir um preço inicial de lance e fazer contato com a empresa-alvo. É vista
como uma aquisição amigável.
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• Creeping takeover: nem todas as aquisições são amigáveis. Nesse contexto, a
administração da empresa-alvo pode resistir à fusão, caso em que a adquirente
precisa decidir se deverá buscar a fusão e, em caso afirmativo, quais táticas
serão utilizadas.
• Eliminando direitos minoritários: uma empresa de capital aberto fecha o
capital quando um grupo privado compra as ações da empresa que estão em
circulação no mercado. Como consequência, as ações dessa empresa saem do
mercado, de forma que não são mais negociadas. Desse modo, em transações
de fechamento de capital, os acionistas de empresas com capital aberto são
forçados a aceitar dinheiro por suas ações.
No Brasil, no caso de certos tipos de aquisição, o proponente deve fazer uma Oferta
Pública de Aquisição (OPA), em que manifesta o seu compromisso de adquirir uma
quantidade específica de ações a um preço e prazo determinados, respeitando
algumas condições. As transações de fechamento de capital são frequentemente
aquisições alavancadas (Leveraged Buyout, ou LBOs, na sigla em inglês).
Tanto as OPAs obrigatórias quanto as voluntárias devem observar as normas
estabelecidas na Instrução CVM n° 361/02. Essa Instrução distingue as seguintes
modalidades de ofertas públicas de aquisição no Brasil:
I. OPA para cancelamento de registro: é a OPA obrigatória, realizada como
condição do cancelamento do registro para negociação de ações nos mercados
regulamentados de valores mobiliários;
II. OPA por aumento de participação: é a OPA obrigatória, realizada em
consequência do aumento da participação do acionista controlador no capital
social de companhia aberta;
III. OPA por alienação de controle: é a OPA obrigatória, realizada como condição
de eficácia de negócio jurídico de alienação de controle de companhia aberta;
IV. OPA voluntária: é a OPA que visa à aquisição de ações de emissão de
companhia aberta que não se deva realizar segundo os procedimentos
específicos estabelecidos para qualquer OPA obrigatória;
V. OPA para aquisição de controle de companhia aberta: é a OPA voluntária de
que trata o art. 257 da Lei n° 6.404/76; e
VI. OPA concorrente: é a OPA formulada por um terceiro, que não o ofertante ou
pessoa a ele vinculada, a qual tenha por objeto ações abrangidas por OPA já
apresentada para registro perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou
por OPA não sujeita a registro cujo edital já tenha sido publicado (CVM, 2002).
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Figura – Variedades de tomadas de controle.
Referências
BRASIL. Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por
Ações. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm>.
Acesso em: 04 de out. de 2021.
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM). Instrução CVM n° 361, de 5 de
março de 2002. Dispõe sobre o procedimento aplicável às ofertas públicas de
aquisição de ações de companhia aberta, o registro das ofertas públicas de aquisição
de ações para cancelamento de registro de companhia aberta […]. Disponível em:
<http://conteudo.cvm.gov.br/export/sites/cvm/legislacao/instrucoes/anexos/300/inst361c
onsolidsemmarcas.pdf>. Acesso em: 1° de out. de 2021.
ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFFE, Jeffrey F. Administração
financeira. AMGH Editora, 2015.
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8. Resumo: Finanças Corporativas
Internacionais
Orçamento de capital internacional para a empresa multinacional
Análise de risco político
O risco político se refere às variações no valor que surgem como consequência de
ações políticas, não se restringindo apenas a empresas com atuação internacional.
Consideram-se leis, regulamentos fiscais, benefícios temporários que beneficiem
determinadas empresas, políticas de governo etc. Desse modo, alguns países
possuem risco maior do que outros. Algumas medidas podem mitigar o risco político,
como:
• diversificação;
• análise e monitoramento; e
• estratégias de entrada e de saída.
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9. Resumo CNPI: Demonstrações Contábeis
Demonstrações contábeis
As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição
patrimonial, seja da posição financeira da situação do saldo financeiro, seja do
desempenho da entidade em determinada data.
O objetivo das demonstrações contábeis é apresentar resultados dos deveres e
responsabilidades da entidade e gerar informação a respeito da posição patrimonial e
financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade de forma útil para os
usuários na tomada de decisões econômicas.
O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui demonstrações:
• do resultado do exercício, do resultado abrangente do exercício, das mutações
do patrimônio líquido do período;
• do valor adicionado do período e dos fluxos de caixa do período;
• inclui, além disso, o balanço patrimonial do início e do final do período, notas
explicativas e informações comparativas com o período anterior.
Balanço patrimonial
Destina-se a evidenciar a posição patrimonial e financeira da empresa. Essa
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demonstração classifica os dados entre ativos (direitos) e passivos (obrigações), além
de apresentar o patrimônio líquido. A ordenação dos dados segue uma regra de
liquidez.
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Em que:
Ativos = Passivo + Patrimônio Líquido
Apresentação de despesas
A apresentação das despesas de uma firma pode ser feita de duas formas distintas:
• com base no método da natureza das despesas; e
• com base no método da função das despesas.
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do resultado abrangente) devem apresentar:
• total do resultado (do exercício);
• total de outros resultados abrangentes; e
• resultado abrangente do período, que consiste no total do resultado e de outros
resultados abrangentes.
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Alterações que afetam o total do patrimônio:
• As contas que formam o Patrimônio Líquido (PL) podem sofrer variações por
inúmeros motivos, tais como:
o acréscimo pelo lucro ou redução pelo prejuízo líquido do exercício;
o redução por dividendos;
o acréscimo ou redução por ajuste de exercícios anteriores;
o acréscimo pelo valor da alienação de partes beneficiárias e bônus de
subscrição; e
o redução por ações próprias adquiridas ou acréscimo por sua venda.
• Para além, o patrimônio total pode ser alterado em casos de acréscimo por:
reavaliação de ativos (quando o resultado for credor); por doações e subvenções
para investimentos recebidos; por subscrição e integralização de capital; pelo
recebimento de valor que exceda o valor nominal das ações integralizadas ou o
preço de emissão das ações sem valor nominal; por prêmio recebido na emissão
de debêntures.
Notas explicativas
As notas explicativas têm por finalidade apresentar informações sobre os
fundamentos da preparação das Demonstrações Financeiras (DF) e políticas
contábeis específicas. As notas divulgam informações adicionais que não constam em
qualquer outra peça das DF, mas que sejam relevantes à compreensão dessas
demonstrações. Elas deverão:
• Apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações
financeiras e das práticas contábeis específicas, as quais são selecionadas e
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aplicadas para negócios e eventos significativos;
• Divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil
que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações
financeiras;
• Fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações
financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e
• Indicar os principais critérios de avaliação, os investimentos em outras
sociedades, o aumento de valor de elementos do ativo, os ônus reais, a taxa de
juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo, o
número, espécies e classes das ações do capital social, as opções de compra
de ações, os ajustes de exercícios anteriores e os eventos subsequentes à data
de encerramento do exercício que tenham (ou possam vir a ter) efeito relevante
sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.
A DVA é obrigatória para empresas de capital aberto desde 2008. Sua estrutura típica
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é a seguinte:
Figura – DVA.
(+) Receitas
Receita de vendas (faturamento bruto)
Provisão para crédito de liquidação duvidosa
(-) Insumos adquiridos de terceiros
Matéria-prima
Materiais secundários
(=) Valor Adicionado Bruto
(-) Retenções
Custo de depreciação
Despesa de depreciação
(=) Valor adicionado líquido produzido pela entidade
(+) Valor adicionado recebido em transferência
Resultado de equivalência patrimonial
Receita financeira de juros
(=) Valor adicionado total a distribuir
(+) Receitas
Receita de vendas (faturamento bruto)
Provisão para crédito de liquidação duvidosa
(-) Insumos adquiridos de terceiros
Matéria-prima
Materiais secundários
(=) Valor adicionado bruto
(-) Retenções
Custo de depreciação
Despesa de depreciação
(=) Valor adicionado líquido produzido pela entidade
(+) Valor adicionado recebido em transferência
Resultado de equivalência patrimonial
Receita financeira de juros
(=) Valor adicionado total a distribuir
Fonte: Elaborada pelo autor.
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Outras demonstrações
• Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR): busca
evidenciar as origens de recursos que ampliam a folga financeira de curto prazo
(ou seja, o capital circulante líquido) e as aplicações de recursos que consomem
essa folga. Não é obrigatória.
• Demonstração dos Fluxo de Caixa (DFC): busca analisar as movimentações
de disponibilidades em determinado período. É obrigatória e divide os fluxos de
entrada e saída de caixa em grupos:
o derivados das atividades operacionais;
o derivados das atividades de investimento; e
o derivados das atividades de financiamento.
• Demonstrações comparativas: a análise de uma empresa é feita com vistas
no futuro; é necessário, sendo assim, averiguar a evolução passada, e não
apenas a situação em determinado momento. No caso de reclassificação de
itens nas demonstrações contábeis, devem ser apresentados, no mínimo, três
balanços patrimoniais relativos:
o ao término do período corrente;
o ao término do período anterior; e
o ao início do mais antigo período comparativo apresentado, se afetado.
• Demonstrações contábeis separadas: trata-se de um conjunto especial de
demonstrações quando há investimentos em controladas. Não são obrigatórias.
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10. Resumo CNPI: Elaboração de Relatórios
Internacional Financial Reporting Standards (IFRS)
A sigla inglesa IFRS significa Normas Internacionais de Informação Financeira.
International Financial Reporting Standards (IFRS) são um conjunto de normas
internacionais de contabilidade, emitidas e revisadas pelo International Accounting
Standards Board (IASB) ou, em português, Conselho de Normas Internacionais de
Contabilidade.
As normas da IFRS objetivam uniformizar os procedimentos contábeis e as políticas
existentes entre os países, melhorando a estrutura conceitual e proporcionando a
mesma interpretação das demonstrações financeiras.
Para que a análise dos relatórios financeiros sustente interpretações uniformes de seus
usuários (os gestores, os investidores, os analistas e as instituições) é preciso que as
características qualitativas (clareza, confiabilidade, relevância e equilíbrio entre custo e
benefício na preparação das demonstrações financeiras) tenham os mesmos critérios.
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CPC 15 – Combinação de Negócios
O objetivo é aprimorar a relevância, a confiabilidade e a comparabilidade das
informações que a entidade fornece em suas demonstrações contábeis acerca de
combinação de negócios e sobre seus efeitos.
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desses clientes e a identidade do segmento ou dos segmentos em que as
receitas são divulgadas.
Tratamento contábil:
• Valor estimável e acontecimento provável – provisão – reconhecido e
contabilizado;
• Valor não estimável e acontecimento provável – contingência – nota explicativa;
• Acontecimento possível – contingência – nota explicativa;
• Acontecimento remoto – contingência – nada.
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o demonstração do resultado;
o demonstração do resultado abrangente;
o demonstração das mutações do patrimônio líquido;
o demonstração dos fluxos de caixa;
o demonstração do valor adicionado quando exigida legalmente; e
o notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis
significativas e outras informações explanatórias.
Não são reconhecidos custos de manutenção como parte do ativo imobilizado, apenas
como parte do resultado quando ocorrem. Peças e itens de substituição que atendam
aos critérios citados devem ser reconhecidos como ativos imobilizados.
A depreciação se refere ao reconhecimento do consumo de benefícios econômicos do
ativo, devendo ser reconhecida como despesa no resultado. As diferentes formas de
reconhecer a depreciação são:
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• Método linear: consiste na aplicação de taxas constantes durante o tempo de
vida útil estimado para o ativo. É o método mais comum. Também denominado
de método das quotas constantes.
• Método da soma dos algarismos dos anos: consiste em estipular taxas
variáveis crescentes ou decrescentes durante o tempo de vida útil do ativo. Para
tanto, utiliza-se o seguinte critério: somam-se os algarismos dos anos que
formam o tempo de vida útil do ativo, obtendo-se, assim, o denominador da
fração, que determinará a taxa de depreciação de cada ano.
• Método das unidades produzidas: o uso desse método resulta em despesa
baseada no uso ou produção esperados. Consiste em estipular a taxa de
depreciação tomando-se como base o número de unidades produzidas em cada
período. Para tanto, utiliza-se o seguinte critério: estima-se a quantidade de
unidades que o ativo produzirá durante o seu tempo de vida útil. A taxa de
depreciação do período será calculada proporcionalmente à quantidade de
unidades produzidas nesse respectivo período.
• Método das horas de trabalho: consiste em estipular a taxa de depreciação
tomando-se como base o número de horas trabalhadas em cada período. Para
tanto, utiliza-se o seguinte critério: estima-se em horas o tempo de vida útil do
ativo. A taxa de depreciação do período será calculada proporcionalmente ao
número de horas trabalhadas nesse respectivo período.
Definições e conceitos
• Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior
valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso.
• Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que
devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa.
• Valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma
unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre partes
conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda.
• Despesas de venda ou de baixa são despesas incrementais diretamente
atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de
caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado
gerado.
• Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de
uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.
• Valor contábil é o valor pelo qual um ativo está reconhecido no balanço depois
da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão
acumulada e provisão para perdas.
• Depreciação, amortização e exaustão é a alocação sistemática do valor
depreciável, amortizável e exaurível de ativos durante sua vida útil.
• Valor depreciável, amortizável e exaurível é o custo de um ativo, ou outra
base que substitua o custo nas demonstrações contábeis, menos seu valor
residual.
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• Valor residual é o valor estimado que uma entidade obteria pela venda do ativo,
após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e
a condição esperadas para o fim de sua vida útil.
• Vida útil é o período no qual a entidade espera usar um ativo ou o número de
unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter
do ativo.
• Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera as
entradas de caixa, que são em grande parte independentes das entradas de
caixa de outros ativos ou de grupos de ativos.
• Ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade
futura (goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de
caixa futuros, tanto da unidade geradora de caixa sob revisão quanto de outras
unidades geradoras de caixa.
• Mercado ativo é um mercado em que todas as seguintes condições existem:
o os itens transacionados no mercado são homogêneos;
o vendedores e compradores com disposição para negociar são
encontrados a qualquer momento para efetuar a transação; e
o os preços estão disponíveis para o público.
• Combinação de negócios: é quando o adquirente (comprador) obtém o
controle de um negócio;
• Controle: um investidor controla a investida quando está exposto a (ou tem
direitos sobre) retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a
investida, de modo que possui a capacidade de afetar esses retornos por meio
de seu poder sobre esta;
• Negócio: é o conjunto integrado de atividades e ativos capaz de ser conduzido e
gerenciado para gerar retorno (na forma de dividendos, redução de custos ou
outros benefícios econômicos) diretamente para seus investidores.
• Coligada é a entidade sobre a qual o investidor tem influência significativa.
• Demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de um grupo
econômico em que ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e
fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são apresentados como
se fossem uma única entidade econômica.
• Método de equivalência patrimonial é o método de contabilização por meio do
qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é
ajustado para refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor
sobre os ativos líquidos da investida. As receitas ou as despesas do investidor
incluem sua participação nos lucros ou prejuízos da investida, e os outros
resultados abrangentes do investidor incluem a sua participação em outros
resultados abrangentes da investida.
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• Negócio em conjunto é um negócio do qual duas ou mais partes têm controle
conjunto.
• Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do
controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades
relevantes exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o
controle.
• Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo
conjunto por meio do qual as partes, que detêm o controle em conjunto do
acordo contratual, têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo.
• Investidor conjunto (joint venturer) é uma parte de um empreendimento
controlado em conjunto (joint venture) que tem o controle conjunto desse
empreendimento.
• Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas
financeiras e operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle
individual ou conjunto dessas políticas.
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11. Resumo CNPI: Estrutura Conceitual Básica
Conceitos relevantes
• Administração do capital de giro ou do capital circulante: preocupa-se com
a forma com que é executada a gestão dos recebimentos e pagamentos da
empresa no que tange ao curto prazo.
• Estrutura de capital (ou estrutura financeira): trata da combinação das fontes
de recursos – seja de capital próprio, seja de terceiros – utilizadas pela empresa
para financiar suas operações.
• Orçamento de capital: voltado para o planejamento e a gestão dos
investimentos da empresa, considerando o longo prazo. Buscam-se
oportunidades de investimentos que oferecem bom custo-benefício na decisão
de longo prazo.
• Firma individual: é uma empresa com um único dono, ou seja, não há sócios.
Apesar de esta se apresentar como uma das formas menos burocráticas de se
abrir uma empresa, caso haja dívidas em aberto, os credores poderão recorrer
aos bens do proprietário a fim de receber o montante que lhes é devido.
• Sociedade por cotas: possui mais de um proprietário; os lucros e os prejuízos,
além disso, são divididos entre eles, de acordo com a participação de cada um
na sociedade. Nesse contexto, podem existir sócios gerais e sócios com
responsabilidade limitada.
• Sociedade por ações ou Sociedade Anônima (S.A.): possui personalidade
jurídica, permitindo à empresa contrair dívidas, firmar contratos, possuir ações
de outras S.A. ou adquirir bens. Uma S.A. deve possuir um estatuto social que
regulamente sua existência. Ademais, os gestores que administram a empresa
são escolhidos através de um conselho administrativo.
• Análise, planejamento e controle financeiro: coordenam, monitoram e
avaliam todas as atividades da empresa por meio de relatórios financeiros.
• Decisões de investimentos: consideram a adequação de risco e retorno ao
destinar os recursos financeiros para aplicação na empresa.
• Decisões de financiamentos: consideram a adequação dos financiamentos a
curto e longo prazos para captar recursos financeiros que financiarão os ativos
adquiridos pela empresa.
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disposição, com o objetivo de ter uma base para emitir as normas contábeis. O
objetivo principal da estrutura conceitual escolhida é auxiliar o normatizador a seguir
determinada linha na emissão de suas normas, assim como ajudar os contadores a
entender e interpretar essas normas que serão aplicadas, auxiliando a interpretação
dos usuários das demonstrações contábeis.
A finalidade da estrutura conceitual pode ser subdividida em:
• Dar suporte ao desenvolvimento de novos pronunciamentos técnicos,
permitindo interpretações, orientações e revisão dos pronunciamentos
técnicos já existentes;
• Promoção da harmonia entre regulações, normas contábeis e procedimentos
relacionados às demonstrações contábeis, de modo que haja redução do
número de tratamentos contábeis alternativos que são permitidos;
• Dar suporte aos órgãos reguladores nacionais;
• Auxiliar os responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis na
aplicação dos pronunciamentos técnicos, interpretações e orientações e no
tratamento de assuntos que ainda não tenham sido objeto desses documentos;
• Auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a conformidade
das demonstrações contábeis com os pronunciamentos técnicos,
interpretações e orientações;
• Auxiliar os usuários das demonstrações contábeis na interpretação de
informações nelas contidas, elaboradas em conformidade com
pronunciamentos técnicos, interpretações e orientações;
• Proporcionar aos interessados informações sobre o enfoque adotado na
formulação dos pronunciamentos técnicos, interpretações e orientações.
Princípios contábeis
• Princípio da entidade: evidencia o patrimônio como instrumento da
contabilidade e confirma a sua soberania. O patrimônio da empresa não se
mistura com o patrimônio dos sócios ou investidores, ou seja, a entidade contém
o patrimônio, mas a recíproca não é real.
• Princípio da continuidade: esse princípio supõe que a entidade perseverará no
futuro à medida que o patrimônio se fragmenta. Nesse princípio, as
demonstrações geralmente são organizadas segundo a hipótese de que a
entidade permanecerá em conta em um futuro próximo e que não possui o
plano nem tem o dever de entrar em liquidação.
• Princípio da oportunidade: o princípio trata do processo de medir e
demonstrar os fragmentos do patrimônio para gerar dados íntegros. A falta
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de integridade na geração de dados contábeis pode gerar perda de sua
importância.
• Princípio do registro pelo valor original: esse princípio dispõe dos fragmentos
do patrimônio que inicialmente são registrados por valores de origem das
transações, os quais são explícitos em moeda nacional.
• Relevância: dados e informações de qualidade técnica e real devem ser
relevantes na tomada de decisões, colaborando na avaliação de ocorrências
passadas, presentes e até futuras, com vistas às correções de processos.
• Compreensibilidade: as informações devem ser compreensíveis àqueles que
as analisarão e devem estar à disposição de forma razoável ao entendimento,
não suprimindo a relevância ou omissão de dados.
• Verificabilidade: a verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a
informação represente fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe a
representar, o que permite que diferentes observadores independentes possam
verificar as informações e chegar, eventualmente, a um consenso.
• Confiabilidade ou representação fidedigna: para ser útil, a informação
contábil-financeira deve ser relevante e representar com fidedignidade o
fenômeno em questão. Para isso, a informação deve deter três atributos:
completa, neutra e livre de erros.
• Comparabilidade: os usuários devem ter condições de diferenciar as
demonstrações e realizar comparativos do desempenho da empresa em um
determinado período, a fim de apontar direções em sua estrutura de patrimônio
e em sua performance.
• Tempestividade: os tomadores de decisão devem ter a informação disponível a
tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Ainda que, em geral,
informações antigas tenham menos utilidade, é possível que algumas detenham
tempestividade prolongada, sendo útil para que o usuário identifique tendências.
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Limitações na relevância e na confiabilidade das informações
• Tempestividade: é preciso buscar o equilíbrio entre a relevância e a
confiabilidade da informação. É desejoso que a informação seja confiável, mas
ela precisa também ser publicada em tempo oportuno. A demora na divulgação
de uma informação pode torná-la mais confiável, mas, ao mesmo tempo, menos
útil para a tomada de decisão.
• Custos e benefícios: a criação e publicação de relatórios gera custos para a
empresa. A utilidade dos relatórios publicados precisa superar o custo de
produzi-los.
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Usuários das informações contábeis
Usuários externos: não estão ligados à gestão da empresa nem trabalham nela, mas
possuem interesses por terem suas atividades de alguma forma ligadas à empresa.
• Bancos: bancos e outros credores utilizam a informação contábil para avaliar a
capacidade de pagamento da empresa, auxiliando a aprovação ou não de
crédito, a determinação de taxas de juros, de prazos de pagamento etc.
• Governo: são de interesse do governo as informações a respeito de custos e
lucros das empresas, para fins tributários e de levantamentos estatísticos a
respeito da economia do país. Essas informações podem ser utilizadas, por
exemplo, para a tomada de decisão ligada a políticas econômicas e ao
desenvolvimento de determinadas regiões ou setores da economia
• Sindicatos: é de interesse dos sindicatos conhecer a situação das empresas de
um determinado setor para a negociação, por exemplo, de reajustes salariais.
• Fornecedores: utilizam as informações para identificar possíveis clientes ou
potencial ampliação das vendas. Além disso, utilizam-nas para identificar
possíveis riscos e determinar prazos de pagamento.
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12. Resumo CNPI: Ativos, Exigíveis e
Patrimônio Líquido
CPC 25 – Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes
O CPC 25 tem o objetivo de estabelecer que sejam aplicados critérios de
reconhecimento e bases de mensuração apropriados a provisões e a passivos e
ativos contingentes e que seja divulgada informação suficiente nas notas explicativas
para permitir que os usuários entendam a sua natureza, oportunidade e valor.
• Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já
ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes
de gerar benefícios econômicos;
• Evento que cria obrigação é um evento que cria uma obrigação legal ou não
formalizada que faça com que a entidade não apresente nenhuma alternativa
realista, exceto liquidar essa obrigação.
• Obrigação legal é uma obrigação que deriva de:
o contrato (por meio de termos explícitos ou implícitos);
o legislação; ou
o outra ação da lei.
• Obrigação não formalizada é uma obrigação que decorre das ações da
entidade em que:
o por via de padrão estabelecido por meio de práticas passadas, de
políticas publicadas ou de declaração atual suficientemente específica, a
entidade tenha indicado a outras partes que aceitará certas
responsabilidades; e
o em consequência, a entidade cria uma expectativa válida nessas outras
partes de que cumprirá com essas responsabilidades (CPC, 2009).
CPC 16 – Estoques
O CPC 16 tem o objetivo de “determinar a forma de avaliação dos estoques
adquiridos para revenda, dos mantidos para consumo ou utilização industrial ou na
prestação de serviços, dos em processamento e dos produtos acabados prontos para a
venda” (CPC, 2009).
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• Item 8: “Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda,
incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por varejista para revenda ou
terrenos e outros imóveis para revenda. Os estoques também compreendem
produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e
incluem matérias-primas e materiais, aguardando utilização no processo de
produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo” (CPC,
2009).
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o “Controlada é a entidade na qual a controladora, diretamente ou por
meio de outra controlada, tem poder para assegurar, de forma
permanente, preponderância em suas deliberações sociais e de eleger a
maioria de seus administradores” (CPC, 2012, grifo nosso).
• Item 4:
o “Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um
acordo conjunto por meio do qual as partes, que detêm o controle em
conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre os ativos líquidos desse
acordo” (CPC, 2012, grifo nosso).
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O CPC 48 tem o objetivo de estabelecer princípios para os relatórios financeiros
de ativos e passivos financeiros que devem apresentar informações pertinentes e úteis
aos usuários de demonstrações contábeis para a sua avaliação dos valores, época e
incerteza dos fluxos de caixa futuros da entidade.
CPC 06 – Arrendamentos
O CPC 06 tem o objetivo de estabelecer os princípios para o reconhecimento, a
mensuração, apresentação e divulgação de arrendamentos. A sua finalidade é
garantir que arrendatários e arrendadores forneçam informações relevantes, de modo
que representem fielmente essas transações. Essas informações fornecem a base para
que usuários de demonstrações contábeis avaliem o efeito que os arrendamentos têm
sobre a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa da entidade
(CPC, 2017).
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• Arrendador é a entidade que fornece o direito de usar o ativo subjacente por
determinado período em troca de contraprestação.
• Arrendamento é o contrato, ou parte do contrato, que transfere o direito de usar
um ativo (ativo subjacente) por um período em troca de contraprestação.
• Arrendamento de curto prazo é o arrendamento que, na data de início, possui
o prazo de arrendamento de 12 meses ou menos. O arrendamento que contém
opção de compra não é arrendamento de curto prazo
• Arrendamento financeiro é o arrendamento que transfere substancialmente
todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo subjacente.
• Arrendamento operacional é o arrendamento que não transfere
substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo
subjacente.
• Arrendatário é a entidade que obtém o direito de usar o ativo subjacente por
determinado período em troca de contraprestação.
• Ativo de direito de uso é o ativo que representa o direito do arrendatário de
usar o ativo subjacente durante o prazo do arrendamento.
• Ativo subjacente é o ativo que é o objeto de arrendamento, para o qual o
direito de usar esse ativo foi fornecido pelo arrendador ao arrendatário.
• Custo direto inicial é o custo incremental de obtenção do arrendamento que
não teria sido incorrido se o arrendamento não tivesse sido obtido, exceto para
os custos incorridos por arrendador fabricante ou revendedor associados ao
arrendamento financeiro.
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o gastos com publicidade (inclusive os incorridos nos processos de road-
shows);
o taxas e comissões;
o custos de transferência;
o custos de registro etc.
• Custos de transação não incluem ágios ou deságios na emissão dos títulos e
valores mobiliários, despesas financeiras, custos internos administrativos ou
custos de carregamento.
• Despesas financeiras são os custos ou as despesas que representam o ônus
pago ou a pagar como remuneração direta do recurso tomado emprestado do
financiador derivado dos fatores tempo, risco, inflação, câmbio, índice específico
de variação de preços e assemelhados; incluem, portanto, os juros, a
atualização monetária, a variação cambial etc., mas não incluem taxas,
descontos, prêmios, despesas administrativas, honorários etc.
• Encargos financeiros são a soma das despesas financeiras, dos custos de
transação, prêmios, descontos, ágios, deságios e assemelhados, a qual
representa a diferença entre os valores recebidos e os valores pagos (ou a
pagar) a terceiros.
• Prêmio na emissão de debêntures ou de outros títulos e valores mobiliários é o
valor recebido que supera o de resgate desses títulos na data do próprio
recebimento ou o valor formalmente atribuído aos valores mobiliários.
• Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa efetiva de juros que iguala o valor
presente dos fluxos de entrada de recursos ao valor presente dos fluxos de
saída. Em outros termos, é a taxa efetiva de juros que faz com que, por
exemplo, o valor presente líquido dos fluxos de caixa de determinado título de
dívida ou empréstimo seja igual a zero, considerando-se, necessariamente, a
captação inicial líquida dos custos de transação (CPC, 2010).
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• A transformação biológica compreende o processo de crescimento,
degeneração, produção e procriação que causa mudança qualitativa e
quantitativa no ativo biológico. Assim, por exemplo, o gado para produção de
leite é ativo biológico que produz o produto agrícola “leite”, e está sujeito a
nascimento, crescimento, produção, degeneração, procriação; se os bezerros
machos que nascem são destinados à venda, eles são considerados
produto agrícola, e se as fêmeas se destinam à futura produção de leite, são
consideradas ativos biológicos. Em outros exemplos, o pé de café é o ativo
biológico que produz o produto agrícola “café”; o eucalipto é o ativo biológico
que produz o produto agrícola “madeira”, a ser utilizada como matéria-prima
para a obtenção da celulose etc.
• Ativos biológicos consumíveis são aqueles passíveis de serem colhidos como
produto agrícola ou vendidos como ativos biológicos. Exemplos de ativos
biológicos consumíveis são os rebanhos de animais mantidos para a produção
de carne, rebanhos mantidos para a venda, produção de peixe, plantações de
milho e trigo, produto de planta portadora e árvores para produção de madeira.
• Ativos biológicos para produção são os demais tipos, como, por exemplo:
rebanhos de animais para produção de leite; árvores frutíferas, das quais é
colhido o fruto. Ativos biológicos de produção (plantas portadoras) não são
produtos agrícolas, são, sim, mantidos para produzir produtos.
• Ativos biológicos podem ser classificados como maduros ou imaturos. Os
maduros são aqueles que alcançaram a condição para serem colhidos (ativos
biológicos consumíveis) ou estão aptos para sustentar colheitas regulares
(ativos biológicos de produção) (CPC, 2009).
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• Tributo corrente é o valor do tributo devido (recuperável) sobre o lucro
tributável (prejuízo fiscal) do período; e
• Passivo fiscal diferido é o valor do tributo sobre o lucro devido em período
futuro relacionado às diferenças temporárias tributáveis.
Conforme o CPC 32, ativo fiscal diferido é o valor do tributo sobre o lucro recuperável
em período futuro relacionado a:
I. diferenças temporárias dedutíveis;
II. compensação futura de prejuízos fiscais não utilizados; e
III. compensação futura de créditos fiscais não utilizados.
O item 5 define que: “Base fiscal de ativo ou passivo é o valor atribuído àquele ativo
ou passivo para fins fiscais” (CPC, 2009).
Referências da aula
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Técnico
CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. Disponível
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em: 11 de nov. de 2021.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Técnico
CPC 27 – Ativo Imobilizado. Disponível em:
<http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/316_CPC_27_rev%2014.pdf>. Acesso em:
11 de nov. de 2021.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Técnico
CPC 04 – Ativos Intangíveis. Disponível em:
<http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/187_CPC_04_R1_rev%2014.pdf>. Acesso
em: 11 de nov. de 2021.
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COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Técnico
CPC 28 – Propriedade para Investimento. Disponível em:
<http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/320_CPC_28_rev%2014.pdf>. Acesso em:
11 de nov. de 2021.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Sumário do
Pronunciamento Técnico CPC 28 – Propriedade para Investimento. Disponível em:
<http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/321_CPC%2028%20Sum%C3%A1rio.pdf>.
Acesso em: 11 de nov. de 2021.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Técnico
CPC 18 – Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento
Controlado
em Conjunto. Disponível em:
<http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/458_CPC%2018%20R2%20Sumario.pdf>.
Acesso em: 11 de nov. de 2021.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Técnico
CPC 19 – Negócios em Conjunto. Disponível em:
<http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/274_CPC_19_%20R2_rev%2013.pdf>.
Acesso em: 11 de nov. de 2021.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Técnico
CPC 39 – Instrumentos Financeiros: Apresentação. Disponível em:
<http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/410_CPC_39_rev%2013.pdf>. Acesso em:
11 de nov. de 2021.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Técnico
CPC 40 – Instrumentos Financeiros: Evidenciação. Disponível em:
<http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/567_CPC_40_R1_rev%2017.pdf>. Acesso
em: 11 de nov. de 2021.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Técnico
CPC 48 – Instrumentos Financeiros. Disponível em:
<http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/530_CPC_48_rev_19.pdf>. Acesso em: 12
de nov. de 2021.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Técnico
CPC 08 – Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores
Mobiliários. Disponível em:
<http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/171_CPC08_R1.pdf>. Acesso em: 12 de
nov. de 2021.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Técnico
CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola. Disponível em:
<http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/324_CPC_29_rev%2019.pdf>. Acesso em:
80
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CPC 32 – Tributos sobre o Lucro. Disponível em:
<http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/340_CPC_32_rev%2014.pdf>. Acesso em:
12 de nov. de 2021.
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13. Resumo CNPI: Conversão das
Demonstrações Contábeis em Moeda
Estrangeira
Definições
• Taxa de fechamento é a taxa de câmbio à vista vigente ao término do período
de reporte.
• Variação cambial é a diferença resultante da conversão de um número
específico de unidades em uma moeda para outra moeda, a diferentes taxas
cambiais.
• Taxa de câmbio é a relação de troca entre duas moedas.
• Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria
pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre
participantes do mercado na data de mensuração.
• Moeda estrangeira é qualquer moeda diferente da moeda funcional da
entidade.
• Entidade no exterior é uma entidade que pode ser controlada, coligada,
empreendimento controlado em conjunto ou filial, sucursal ou agência de uma
entidade que reporta informação, por meio da qual são desenvolvidas atividades
que estão baseadas ou são conduzidas em um país ou em moeda diferente
daquelas da entidade que reporta a informação.
• Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a
entidade opera.
• Grupo econômico é uma entidade controladora e todas as suas controladas.
• Itens monetários são unidades de moeda mantidas em caixa e ativos e
passivos a serem recebidos ou pagos em um número fixo ou determinado de
unidades de moeda.
• Investimento líquido em entidade no exterior é o montante que representa o
interesse (participação na maior parte das vezes) da entidade que reporta a
informação nos ativos líquidos dessa entidade.
• Moeda de apresentação é a moeda na qual as demonstrações contábeis são
apresentadas.
• Taxa de câmbio à vista é a taxa de câmbio normalmente utilizada para
liquidação imediata das operações de câmbio.
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Taxa de conversão
• Histórica: utilizada no momento da ocorrência. A compra de um equipamento
seria contabilizada pela taxa do dólar no momento da transação.
• Corrente: utilizada quando uma operação está sendo realizada. Todas as
operações de pagamentos e recebimentos são convertidas pela taxa corrente.
• Fechamento: taxa vigente na data de encerramento das demonstrações
contábeis. O caixa no encerramento do balanço será convertido pela taxa de
câmbio na data de fechamento.
• Média: média das taxas vigentes em determinado período. Normalmente
utilizada para a conversão de itens de demonstração do resultado (vendas,
custos etc.).
• Projetada: utilizada em economias com hiperinflação. Converte itens de
vencimento futuro.
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o Itens não monetários realizáveis: taxas históricas (estoques, avaliados ao
custo histórico etc.); e
o Itens não monetários permanentes e Patrimônio Líquido (PL): taxas
históricas.
Moedas
• Moeda local: é a moeda do país onde a empresa se localiza; em nosso caso, é
o Real.
• Moeda funcional: é a moeda do principal sistema econômico em que o
conglomerado opera, que pode ser o dólar ou outra moeda estrangeira.
Ressalta-se que não se recomenda utilizar como moeda funcional moeda de
economias que tenham alta inflação.
• Moeda do relatório: é a moeda para a qual serão convertidos os
demonstrativos contábeis (dólar, por exemplo). O procedimento para a
conversão das demonstrações contábeis é o seguinte: converte-se o relatório de
moeda local para funcional e, em seguida, converte-se o relatório em moeda
funcional para moeda do relatório. Se a moeda do relatório e a funcional forem
as mesmas, nada se faz.
CPC 02
O objetivo do CPC 02 é estabelecer como “registrar transações em moeda estrangeira
e operações no exterior nas demonstrações contábeis de uma entidade no Brasil,
registrar as variações cambiais dos ativos e passivos em moeda estrangeira e como
converter as demonstrações contábeis de uma entidade de uma moeda para outra”
(CPC, 2010).
• O ambiente econômico principal no qual a entidade opera é normalmente
aquele em que principalmente ela gera e despende caixa. A entidade deve
considerar os seguintes fatores na determinação de sua moeda funcional:
o A moeda:
▪ que mais influencia os preços de venda de bens e serviços
(geralmente é a moeda na qual os preços de venda para seus
bens e serviços estão expressos e são liquidados); e
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▪ do país cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na
determinação dos preços de venda para seus bens e serviços.
o A moeda que mais influencia fatores como mão de obra, matéria-prima e
outros custos para o fornecimento de bens ou serviços (geralmente é a
moeda na qual tais custos estão expressos e são liquidados).
• Os seguintes fatores também podem servir como evidências para
determinar a moeda funcional da entidade:
o a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de
financiamento (por exemplo, emissão de títulos de dívida ou ações);
o a moeda por meio da qual os recursos gerados pelas atividades
operacionais são usualmente acumulados (CPC, 2010).
Referência da aula
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento CPC 02
(R2) – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de
Demonstrações Contábeis. Disponível em:
<http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/62_CPC_02_R2_rev%2013.pdf>. Acesso
em: 16 de nov. de 2021.
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14. Resumo CNPI: Relatórios Contábeis e
Análise das Demonstrações Contábeis
Relatórios contábeis e análise das demonstrações contábeis
• Indicador de Preço/Lucro (P/L): é uma relação entre o preço do título e o lucro
total da empresa dividido por ação. Conforme esse indicador, quanto menor for a
relação, melhor, pois indica que o título está com cotação baixa em relação à
lucratividade da companhia.
• Relação Cash/Yield (C/Y): análogo ao indicador P/L, é a correlação entre o
preço do título e os dividendos distribuídos por ação. Quanto maior for a
quantidade de dividendos por ação, mais o investidor ganhará.
• Relação cotação/valor patrimonial: é a proporção do preço da ação em
relação ao valor do patrimônio líquido total da empresa por ação. Quanto menor
o índice, melhor, pois indica a distorção da cotação em relação ao real valor da
empresa: se a cotação estiver muito maior que o valor patrimonial, espera-se
que ela abaixe; já se estiver muito abaixo do valor patrimonial, espera-se que
aumente.
• Indicador de margem líquida: é a divisão do lucro líquido pelo faturamento
líquido. Reflete a importância dada pela empresa à distribuição do lucro para os
acionistas: quanto maior, melhor será o investimento de longo prazo nessa
empresa, pois é esperado que se distribua mais resultados no futuro.
• Indicador de liquidez corrente: é a proporção entre o ativo e o passivo
circulante. Essa relação demonstra a capacidade da empresa de honrar os
pagamentos no curto prazo.
• Indicador de rentabilidade do patrimônio: mede o pagamento de lucro líquido
em relação ao patrimônio líquido. Representa o retorno das aplicações dos
acionistas e o tempo necessário para o retorno do capital.
• Indicador de endividamento: semelhante ao indicador de liquidez corrente,
demonstra a relação entre o passivo circulante e o exigível de longo prazo. Essa
relação permite ao investidor a mensuração da necessidade de capital de
terceiros para o financiamento dos pagamentos.
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Assuma a seguinte equação para a margem bruta:
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o estava disponível no momento da autorização para divulgação das
demonstrações contábeis desses períodos;
o pudesse ter sido razoavelmente obtida e levada em consideração na
elaboração e na apresentação dessas demonstrações contábeis. Tais
erros incluem os efeitos de erros matemáticos, erros na aplicação de
políticas contábeis, descuidos ou interpretações incorretas de fatos e
fraudes.
• Aplicação retrospectiva: é a aplicação de nova política contábil a transações, a
outros eventos e a condições, como se essa política tivesse sido sempre
aplicada.
• Reapresentação retrospectiva: é a correção do reconhecimento, da
mensuração e da divulgação de valores de elementos das demonstrações
contábeis, como se um erro de períodos anteriores nunca houvesse ocorrido.
• Aplicação impraticável de requisito ocorre quando a entidade não pode aplicá-
lo após ter feito todos os esforços razoáveis nesse sentido.
• Conforme o item 5 do CPC 23: “Aplicação prospectiva de mudança em política
contábil e de reconhecimento do efeito de mudança em estimativa contábil
representa: (a) a aplicação da nova política contábil a transações, a outros
eventos e a condições que ocorram após a data em que a política é alterada; e
(b) o reconhecimento do efeito da mudança na estimativa contábil nos períodos
corrente e futuro afetados pela mudança” (CPC, 2009, grifo nosso).
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o conversão de instrumentos conversíveis;
o exercício de opções ou os bônus de subscrição;
o emissão de ações.
• Diluição: é a redução no lucro por ação ou o aumento no prejuízo por ação
resultante de:
o conversão de instrumentos conversíveis;
o exercício de opções ou os bônus de subscrição;
o emissão de ações.
• Contrato de emissão contingente de ações (ou acordo de ações
contingente): é um acordo para emitir ações que depende da satisfação de
determinadas condições especificadas.
• Ações emissíveis sob condição (ou ações de emissão contingente): são
ações ordinárias emissíveis por pouco ou nenhum dinheiro (ou qualquer outra
contrapartida) após a satisfação das condições especificadas em contrato de
emissão contingente de ações.
• Opção, bônus de subscrição e seus equivalentes: são instrumentos
financeiros que concedem ao titular o direito de adquirir ações.
• Ação ordinária potencial: é o instrumento financeiro ou outro contrato que dá
ao seu titular o direito a ações ordinárias.
• Opções put sobre ações ordinárias: são contratos que dão ao seu titular o
direito de vender ações ordinárias a um preço especificado durante determinado
período.
Referências da aula
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Técnico
CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.
Disponível em:
<http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/296_CPC_23_rev%2014.pdf>. Acesso em:
18 de nov. de 2021.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Técnico
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CPC 41 – Resultado por Ação. Disponível em:
<http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/430_CPC_41_rev%2012.pdf>. Acesso em:
18 de nov. de 2021.
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15. Resumo CNPI: Instrumentos Analíticos
para Estimar Retornos e Riscos
Risco do negócio e risco financeiro
• Risco do negócio ou econômico: definido como grau de incerteza dos
retornos futuros sobre ativos (RSA), ele depende de uma série de fatores, como:
variabilidade da demanda, do preço de venda, dos preços dos insumos, do
montante dos custos fixos (alavancagem operacional). Além do mais, o conceito
está associado à projeção de retornos futuros dos ativos.
• Alguns exemplos de risco do negócio/econômico são retração da demanda do
produto (por exemplo, produtos de moda), escassez de matéria-prima (quebra
de safra, por exemplo), concorrência de produtos importados, obsolescência
tecnológica, impactos das ondas de fusões e aquisições.
• Risco financeiro: reflete o risco associado às decisões de financiamentos ou à
capacidade da empresa de liquidar os compromissos financeiros assumidos.
Logo, é afetado diretamente pela estrutura de capital da empresa e
caracterizado pela variação da taxa de juros.
Tipos de retornos
Estão expostos a seguir os tipos de retornos:
• Retorno esperado: trata-se da remuneração solicitada para que as aplicações
sejam mantidas;
• Retorno exigido: trata-se do retorno esperado só no caso de um mercado
eficiente; e
• Retorno real: trata-se do retorno efetivo obtido com o investimento.
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Figura – Comportamento dos investidores em relação ao risco.
• Risco político: em geral, ocorre devido a questões legais que podem ser
premeditadamente restritivas, com o intuito de proteger a economia local, ou não
premeditadas, decorrentes de entraves devido a uma legislação ultrapassada ou
malformada.
• Risco extraordinário: é aquele de maior dificuldade de previsão, o qual está,
geralmente, ligado a eventos naturais, tais como terremotos, excesso de chuvas,
vulcões, furacões, epidemias, tsunamis, entre outros. Esse risco também está
ligado a acidentes de grandes proporções, como vazamentos de usinas
termonucleares, rompimento de uma barragem, entre outros.
• Risco comercial: refere-se ao risco de perdas geradas por escolhas comerciais
erradas, decorrentes da falta de conhecimento, e pode ser resultado do fracasso
da empresa, resultante de estratégias mal formuladas e processos mal
desenvolvidos ou falha moral.
• Risco econômico e financeiro: refere-se à possibilidade de que fatores de
mercado impactem os investimentos realizados. Também conhecido como risco
mercadológico, envolve agregados macroeconômicos, como a taxa de câmbio,
taxas de juros do mercado, balança comercial etc.
• Risco-país: é a junção de todos os riscos que envolvem um país em específico.
Logo, como o risco-país envolve uma série de riscos e especificidades próprias,
sua mensuração é difícil. Envolve o mercado como um todo e, portanto, são
riscos sistêmicos.
• Risco de variação das taxas de juros: o comportamento da taxa de juros
influencia o valor dos ativos em renda fixa. Quando a taxa de juros se eleva, a
instituição observa prejuízo se possuir um ativo e ganho se ela possuir um
passivo.
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• Os instrumentos utilizados para fazer a gestão do risco de taxa de juros são
derivativos: contratos futuros, swaps, opções.
• Risco de crédito: esse risco é observado quando a instituição financeira não
recebe os pagamentos prometidos por suas aplicações.
• Risco de mercado: esse risco decorre da variação observada no preço dos
ativos e pode ser formalmente definido como a probabilidade de uma instituição
financeira observar prejuízo em determinada transação, provocado por
comportamento inesperado da bolsa de valores, preço de commodities, inflação
etc.
• Risco operacional: esse risco mostra a probabilidade de a instituição financeira
registrar perdas oriundas de erros humanos, falhas em sistemas de informação,
computadores, eventos externos, fraudes etc. Ele decorre de uma gestão
inadequada dos riscos.
• Risco de variação cambial: encontra-se presente principalmente em países
que possuem moeda mais volátil, esse risco ocorre quando uma instituição
financeira realiza transações no exterior, converte os seus recursos para outra
moeda, mas ocorrem variações cambiais adversas que reduzem os ganhos
obtidos ou que lhe causam prejuízos.
• Risco soberano: esse risco também é observado quando as instituições
financeiras trabalham com ativos internacionais, que envolvem a transação com
diferentes moedas. Os países estrangeiros podem limitar (ou até dar o calote) o
fluxo de pagamentos externos, fazendo com que a instituição não consiga trazer
o dinheiro de volta.
• Risco de liquidez: esse risco evidencia a disponibilidade imediata de caixa das
entidades financeiras. Quando um banco mantém uma quantidade limitada de
recursos em caixa, existe o risco de muitos investidores realizarem saques ao
mesmo tempo, fazendo com que esses recursos não consigam cobrir todos os
saques.
• Risco legal: esse risco é observado quando a legislação vigente não
regulamenta as transações financeiras de modo eficiente. Ele também é
observado na presença de desconhecimento sobre todos os aspectos e
dispositivos jurídicos que envolvem a transação.
• Risco de compliance: o risco de compliance representa as sanções legais ou
regulatórias que podem ser aplicadas a uma instituição quando ela não segue as
leis, regulamentos e códigos de conduta.
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