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Relatório 5 de Laboratório 4 - Aluno
Relatório 5 de Laboratório 4 - Aluno
7,5
Itabaiana - SE
Novembro de 2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 3
2. OBJETIVOS ............................................................................................................................. 4
3. MATERIAIS ............................................................................................................................. 4
4. ROTEIRO EXPERIMENTAL ...................................................................................................... 4
5. DISCUSSÃO E RESULTADOS ................................................................................................... 5
6. CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 8
REFERENCIAS ................................................................................................................................. 8
1. INTRODUÇÃO
A luz branca comum é uma superposição de ondas com comprimentos de
onda que não conseguimos separar quando observamos, e ela se estendem em todo
o espectro visível com intensidade aproximadamente iguais. A velocidade da luz no
vácuo é a mesma para todos comprimentos de onda, mas a velocidade em uma
substância material é diferente para diferentes comprimentos de onda [sears].
Portanto o índice de refração para a luz depende do seu comprimento de
onda independente do seu meio de propagação. Isso significa dizer que no caso de
um feixe de luz com vários comprimentos de onda, o ângulo de refração será
diferente para cada raio, ocorrendo assim um espalhamento da luz para cada
comprimento de onda. Esse espalhamento é conhecido como dispersão cromática.
No caso particular em que o feixe luminoso possui apenas um comprimento de onda,
a dispersão não é observada[halliday].
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2. OBJETIVOS
Determinar o comprimento de onda médio das radiações luminosas que
compõem a luz branca, utilizando uma rede de difração com 1000 fendas/mm.
3. MATERIAIS
Os materiais utilizados para a realização do experimento foram:
• Banco Ótico Linear;
• Fonte de luz branca;
• Cavaleiro magnético;
• Mesa suporte acoplável ao cavaleiro;
• Rede de difração (1000 fendas/mm);
• Painel ótico;
• Régua branca com fixador magnético e escala de 350-0-350 mm;
• Trena;
4. ROTEIRO EXPERIMENTAL
Devido a atual situação pandêmica pela contaminação da covid19, o
experimento foi apresentado em vídeo pelo professor, sendo necessário apenas
observar os fenômenos que ocorriam durante a realização. Inicialmente foi
apresento o aparato experimental, bem como os materiais que seriam utilizados na
experimentação.
Dando início a experimentação, incidiu-se a luz branca no anteparo, onde foi
possível observar o fenômeno que ocorria. Logo após o professor posicionou a rede
de difração entre a luz branca e o anteparo, mais uma vez com a luz chegando ao
anteparo podemos observar o fenômeno ocorrido.
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Com as cores formadas no anteparo, mediu-se a distância entre o ponto
central do feixe luminoso ao ponto médio de cada cor, também foi medido a
distância da rede de difração ao anteparo, tais valores estão expostos na tabela 1.
5. DISCUSSÃO E RESULTADOS
Ao incidir a luz branca no anteparo sem a grade de difração, percebemos que
o feixe de luz chega ao anteparo, onde a imagem formada é do formato da lente da
fonte de luz branca. Entretanto, quando inserimos a rede de difração e o feixe
luminoso branco passa por ela, a luz. sofre uma dispersão e vemos no anteparo
faixas de luz com cores diferentes, conforme a Figura 2, essa dispersão está
relacionada com o comprimento de onda de cada cor.
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Figura 4. Representação do triângulo formado em uma figura de difração.
Utilizando algumas propriedades trigonométricas, conseguimos obter o
sin(θ), assim a expressão, com m = 1 , para o comprimento de onda é:
y
λ= d∙ (2)
√𝑦 2 + 𝑧 2
A incerteza e dado pela propagação da equação anterior, com relação a y e z,
2 2
𝜕𝜆 𝜕𝜆
𝜎𝜆 = √( ∙ 𝜎𝑦 ) + ( ∙ 𝜎𝑧 ) (3)
𝜕𝑦 𝜕𝑧
2 2
𝑑 ∙ 𝑧2 𝑑∙𝑦∙𝑧
𝜎𝜆 = √( ∙ 𝜎𝑦 ) + (− ∙ 𝜎𝑧 ) (4)
(𝑦 2 + 𝑧 2 )√𝑦 2 + 𝑧 2 (𝑦 2 + 𝑧 2 )√𝑦 2 + 𝑧 2
Para determinar o comprimento de onda experimental de cada cor, foram
coletados os seguintes dados:
Tabela 1. Distâncias da rede de difração ao anteparo e do ponto central do feixe
luminoso ao ponto médio da radiação desejada.
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A incerteza de Y é a incerteza instrumental, que seria a metade da menor
divisão da régua milimetrada, porém adotamos uma incerteza um pouco maior para
tentar compensar possíveis erros na medição.
Portanto, para cada cor encontramos os seus comprimentos de onda e sua
incerteza utilizando a equação (2) e (4) respectivamente e obtivemos os seguintes
resultados, disponível na tabela 2, para a rede de difração com 1000 fendas/mm,
onde a distância entre as fendas é d = 10−5 cm.
Demonstração para o vermelho:
32
λ = 10−5 ∙ = 6,748 ∙ 10−5 cm
√322 + 352
Para a incerteza temos:
2 2
10−5 ∙ 352 10−5 ∙ 32 ∙ 35
σλ = √( ∙ 1) + (− ∙ 0,5)
(322 + 352 )√322 + 352 (322 + 352 )√322 + 352
= 1,26 ∙ 10−6 cm
Portanto o comprimento de onda da cor vermelha em nanômetro, unidade
usualmente utilizada para representar o comprimento de onda das cores, será:
λ = (674,8 ± 12,6)nm
Tabela 2. Resultados calculado para λ para cada cor e sua respectiva incerteza.
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6. CONCLUSÃO
Através dos resultados obtidos com o experimento observou-se que os
resultados experimentais foram bastante satisfatórios, pois se encontram de acordo
com o valor teórico disponível na literatura, conforme é mostrado na Tabela 3.
Tabela 3. Valores teóricos e experimentais para λ.
Comparando os dados acima pode-se concluir que foi possível, através deste
experimento, determinar com sucesso o comprimento de onda médio de cada cor
que compõe a luz branca.
REFERENCIAS
[1] MENESES, C. T, Guia de experimento de laboratório de física 4. Sergipe,
outubro de 2021.