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SEMANA DA CIDADE – 01|05

MUDANDO UMA REALIDADE


mensagem pregada pelo Pr. Marcelo Coelho Fernandes
“Certo dia Pedro e João estavam subindo ao templo na hora da oração, às três horas
da tarde. Estava sendo levado para a porta do templo chamada Formosa um aleijado
de nascença, que ali era colocado todos os dias para pedir esmolas aos que entravam
no templo. Vendo que Pedro e João iam entrar no pátio do templo, pediu-lhes esmola.
Pedro e João olharam bem para ele e, então, Pedro disse: ‘Olhe para nós!’ O homem
olhou para eles com atenção, esperando receber deles alguma coisa. Disse Pedro:
‘Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isto lhe dou. Em nome de Jesus Cristo,
o Nazareno, ande’. Segurando-o pela mão direita, ajudou-o a levantar-se, e
imediatamente os pés e os tornozelos do homem ficaram firmes. E de um salto pôs-se
de pé e começou a andar. Depois entrou com eles no pátio do templo, andando,
saltando e louvando a Deus. Quando todo o povo o viu andando e louvando a Deus,
reconheceu que era ele o mesmo homem que costumava mendigar sentado à porta
do templo chamada Formosa. Todos ficaram perplexos e muito admirados com o que
lhe tinha acontecido.” (Atos 3.1-10)
Neste texto encontramos um homem sem esperança. Um coxo de nascença e
mendigo, junto à porta Formosa. A única esperança que aquele homem tinha no
coração era a de receber mais uma esmola. Diante da realidade da sua vida e das
limitações das condições de tratamento daquela época, não havia mais
esperança para aquele homem. No entanto, a sua necessidade ia além de uma
simples esmola. Ele precisava de alguém que pudesse mudar a realidade da sua
vida. Ele precisava de alguém que lhe desse atenção e cuidado; alguém que
ouvisse a sua dor.
À semelhança desse homem, encontramos pela nossa cidade muitas pessoas
vivendo dessa forma. Pessoas que estão aguardando a manifestação dos filhos
de Deus. Pessoas que estão esperando encontrar na igreja a resposta para seus
dilemas, dores e fracassos. Bill Hybels acertou quando disse:

A Igreja local é a esperança do mundo!

No entanto, para que a igreja de Jesus seja a esperança para esse povo, nós,
como servos de Deus, precisamos nos posicionar com atitudes diferentes e
diferenciadas. Que atitudes são essas?
Para mudar uma realidade…
1. Precisamos de UNIDADE na oração
“Certo dia Pedro e João estavam subindo ao templo na hora da oração, às três horas
da tarde…” (v.1)
A realidade daquele homem da porta formosa só mudou porque dois
representantes da igreja de Jesus estavam subindo juntos para um tempo de
oração. A realidade dessa cidade, só vai mudar, quando o povo de Deus se unir
para orar. Precisamos orar, pela segurança pública, pelas igrejas e famílias, pelo
governo e política, pela educação e saúde, pela economia e negócios. Precisamos
orar pelas nossas crianças, jovens e adolescentes, adultos e idosos. Precisamos
nos unir para orar pelos nossos bairros. A igreja de Jesus será sim a esperança
para esta cidade se nós, como povo de Deus, nos unirmos para orar, levando a
sério o nosso compromisso diário com o Pai.
Para mudar uma realidade…
2. Precisamos OLHAR para as pessoas ao nosso REDOR
“… fixando nele o olhar…” (v.4)
Deus está empenhado em sua missão, em seu propósito de resgatar o ser
humano do pecado. Entretanto, se pensarmos na missão de Deus, creio ser
necessário também pensarmos na missão do Diabo. Se a missão de Deus é
resgatar o ser humano do pecado para si, a missão do inimigo é destruir o ser
humano, feito à imagem e semelhança de Deus. A Bíblia diz:
“O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e
a tenham plenamente.” (João 10.10)
Para que esse propósito maligno se concretize, o inimigo trabalha de muitas
maneiras, mas a sua principal estratégia é a distração. Quantas coisas o inimigo
tem usado para distrair o povo de Deus. No entanto, precisamos, à semelhança
de Pedro e João, fitar os nossos olhos naqueles que precisam de ajuda. Quando
nos distraímos, deixamos de olhar para o lado, deixamos de olhar para o ser
humano. Passamos a olhar para nós mesmos e passamos a viver em função dos
nossos interesses pessoais. Precisamos fitar o ser humano. Precisamos olhar ao
nosso redor. Precisamos tirar os olhos de nós e colocá-los na cidade se
quisermos mudar esse cenário caótico.

Uma igreja que não olha para cidade terá pouca influência sobre ela.

Porém, se olharmos com compaixão para cidade, conseguiremos enxergar o seu


coração, as suas necessidades, as suas angústias e seremos, assim, a resposta
que a cidade precisa.
Para mudar uma realidade…
3. Precisamos REFLETIR a pessoa de Cristo
“… olha para nós”… (v.4)
Em outras palavras, Pedro e João estavam dizendo: “olhe para Jesus que está em
nós; olhe para a nossa conduta de vida; para o nosso testemunho; para a nossa
fé.”. Infelizmente, estamos sempre pedindo às pessoas que não olhem para nós.
No entanto, como é que as pessoas conseguirão ver Jesus, se não for por meio
de nós, por meio das nossas decisões, do nosso testemunho, dos nossos
relacionamentos, do nosso comportamento, do nosso compromisso com Ele, dos
nossos valores?

A imagem de Jesus é revelada à cidade a partir de nós.

Infelizmente, em muitas situações, a imagem de Jesus que as pessoas


conseguem ver em nós, é uma imagem distorcida, longe daquilo que Ele é de
fato. Por isso, precisamos urgentemente voltar a ser o que Jesus disse que
deveríamos ser. E o que é que deveríamos ser?
“Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada
mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do
mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende
a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão
na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas
boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.”  (Mateus 5.13-16)
Para mudar uma realidade…
4. Precisamos COMPARTILHAR não o que as pessoas QUEREM, mas o que elas
PRECISAM
“Disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isto lhe dou…” (v.6)
As pessoas querem – prata e ouro. No entanto, o que elas precisam é de Jesus. A
maior necessidade das pessoas não é a necessidade de ouro ou de prata. O que
as pessoas mais precisam é de Jesus. É desse tesouro que as pessoas precisam.
Esse é o maior tesouro que precisamos compartilhar. Precisamos compartilhar
palavras de esperança. Pedro disse aquele homem:
“… em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!” (v.6)
Pedro foi usado por Deus para dar àquele homem uma palavra de esperança. Da
mesma forma, o Senhor quer usar essa igreja para compartilharmos uma palavra
de esperança para as pessoas dessa cidade.
Para mudar uma realidade…
5. Precisamos ter ATITUDE
“E, tomando-o pela mão direita, o levantou…” (v.7a)
Thomas Walker: “O poder era de Cristo, mas a mão que levantou o homem era
de Pedro”.
O poder que vai levantar as pessoas dessa cidade é o de Cristo, mas as mãos
serão da igreja. Quem são as pessoas que você vai pegar pela mão para conduzi-
las a Cristo?
Conclusão:
Qual foi o resultado na vida daquele homem?
“E entrou com eles no templo, saltando e louvando a Deus” (v.8)
Se assim fizermos, as pessoas vão entrar conosco no templo para louvar e adorar
a Deus. Deus quer usar a mim e a você para dar esperança a esta cidade. Ele
pode contar com a gente? Então…
 Vamos nos unir em oração
 Vamos olhar para as pessoas ao nosso redor
 Vamos refletir a pessoa de Cristo
 Vamos compartilhar não o que as pessoas querem, mais o que elas precisam
 Vamos tomar uma atitude

SEMANA DA CIDADE – 02|05


UMA IGREJA RELEVANTE EM SUA CIDADE
mensagem pregada pelo Pr. Acyr Júnior
“Estêvão, homem cheio da graça e do poder de Deus, realizava grandes maravilhas e
sinais entre o povo. Contudo, levantou-se oposição dos membros da chamada
sinagoga dos Libertos, dos judeus de Cirene e de Alexandria, bom como das
províncias da Cilícia e da Ásia. Esses homens começaram a discutir com Estêvão, mas
não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. Então subornaram
alguns homens para dizerem: ouvimos Estêvão falar palavras blasfemas contra
Moisés e contra Deus. Com isso agitaram o povo, os líderes religiosos e os mestres da
lei. E, prendendo Estêvão, levaram-no ao Sinédrio. Ali apresentaram falsas
testemunhas que diziam: este homem não para de falar contra este lugar santo e
contra a Lei. Pois ouvimos dizer que esse Jesus, o Nazareno, destruirá este lugar e
mudará os costumes que Moisés nos deixou. Olhando para ele, todos os que estavam
sentados no Sinédrio viram que o seu rosto parecia o rosto de um anjo.” (Atos 6.8-15)
Estêvão era um representante da igreja. E o que podemos observar é que,
mesmo sendo perseguido pelos religiosos e autoridades do seu tempo, sua vida
foi relevante para a sociedade daquele tempo. Estêvão foi fiel tanto em sua vida
quanto em sua morte. Viveu de forma superlativa e morreu de modo exemplar.
Ele não limitou o seu ministério a servir às pessoas, mas ganhou almas para
Cristo e operou milagres. Ele levou a sério um ministério de pregação e
cura. Mesmo assim, Estêvão enfrentou adversidades: contrataram testemunhas
para depor contra ele; instigaram o povo que o acusou de atacar a Lei de Moisés
e o templo e, por fim, depois de ouvirem o seu testemunho, o apedrejaram até a
morte. Porém, a vida e a morte de Estêvão foram relevantes para as pessoas do
seu tempo. Nada aconteceu em vão. Ele marcou de forma profunda a realidade
de vida da sociedade dos seus dias.
Como igreja de Senhor, precisamos marcar de forma profunda a realidade da
sociedade do nosso tempo. Mesmo diante de perseguição e oposição, não
podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido, não podemos deixar de
clamar, não podemos deixar de sonhar com uma cidade livre do domínio das
trevas. Precisamos ser uma igreja relevante para esta cidade!
Então, o que podemos aprender com Estêvão sobre ser relevante para a
sociedade em que vivemos? O que caracterizava a vida de Estêvão que precisa
caracterizar a nossa vida neste tempo para que possamos marcar de forma
profunda a realidade de vida desta cidade?
Uma igreja relevante em sua cidade…
1. Tem uma vida IRREPREENSÍVEL
“Irmãos, escolham entre vocês sete homens de bom testemunho, cheios do Espírito
Santo e de sabedoria. […] Então, escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do
Espírito Santo, além de Filipe, Prócoro, Nicanor, Timom, Pármenas e Nicolau. […]
Apresentaram esses homens ao apóstolos, os quais oraram e lhes impuseram as
mãos. Assim, a palavra de Deus se espalhava. Crescia rapidamente o número de
discípulos em Jerusalém; também um grande número de sacerdotes obedecia à fé.”
(Atos 6.3-7)
Estêvão era homem de boa reputação, cheio do Espírito e de sabedoria. Sua vida
era o seu ministério. Seu caráter era o alicerce do seu trabalho. Não havia uma
abismo entre sua vida e seu trabalho, suas palavras e suas obras, seu caráter e
seu desempenho. Se existe uma palavra que caracteriza a vida de Estêvão é
CHEIO. Estêvão era um homem cheio do Espírito Santo, cheio de fé, cheio de
sabedoria, cheio da graça e cheio do poder.
Quando falo de igreja, falo da minha vida. Se minha vida for irrepreensível, será
relevante para as pessoas que me cercam. Uma vida cheia do Espírito Santo, de
fé, de sabedoria, da graça e do poder de Deus não tem como não marcar de
forma profunda a realidade de vida de uma sociedade em decadência.

Se quisermos ser relevantes para esta cidade, vamos precisar de homens e


mulheres irrepreensíveis!
Uma igreja relevante em sua cidade…
2. Tem obras INCONTESTÁVEIS
“Estêvão, homem cheio da graça e do poder de Deus, realizava grandes maravilhas e
sinais entre o povo. Contudo, levantou-se oposição dos membros da chamada
sinagoga dos Libertos, dos judeus de Cirene e de Alexandria, bom como das
províncias da Cilícia e da Ásia. Esses homens começaram a discutir com Estêvão.”
(Atos 6.8-9)
É exatamente em um contexto de oposição que Estêvão, cheio de graça e poder,
fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Ele não tinha apenas uma vida
irrepreensível, mas também obras incontestáveis. Suas obras referendavam sua
vida. Ele falava e fazia. Ele pregava aos ouvidos e aos olhos. Ninguém podia
contestar sua vida nem negar os milagres que Deus operava por seu intermédio.
A igreja que deseja ser relevante em sua cidade precisa pregar aos ouvidos, mas
também precisa pregar aos olhos. A cidade precisa averiguar se o discurso da
igreja é referendado pelas suas obras. A mesma graça e o mesmo poder ainda
estão disponíveis à igreja desse tempo para realizar sinais e prodígios no meio do
povo. Será que nossas obras têm sido contestadas pelas pessoas ao nosso redor?
Se a nossa igreja fechar as portas ou sair deste lugar, as pessoas à nossa volta
sentirão a nossa falta ou isso não fará diferença para suas vidas? O que
pregamos precisa ser colocado em prática.

Uma igreja relevante para sua cidade deve combinar o seu discurso com a
prática.

Uma igreja relevante em sua cidade…


3. Tem palavras IRRESISTÍVEIS
“Esses homens começaram a discutir com Estêvão, mas não podiam resistir à
sabedoria e ao Espírito com que ele falava.” (Atos 6.10)
Um homem cheio do Espírito, de fé, de sabedoria, de graça e de poder é amado
pelo céu e odiado pelo inferno; faz maravilhas entre os homens e ganha a
oposição dos inimigos da cruz. Foi exatamente o que aconteceu com
Estêvão. Seus adversários não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito pelo qual
ele falava. Suas palavras eram irresistíveis. Havia virtude de Deus em seus lábios.
Por isso, tramaram contra ele, subornaram homens covardes que o acusaram de
blasfêmia. Por causa de suas palavras irresistíveis, Estêvão pagou um alto preço,
mas sua vida foi relevante para aquela sociedade doente.
As palavras irresistíveis que a igreja de Cristo profere vão na contramão de tudo
o que essa sociedade prega. Porém, o Evangelho é o poder de Deus para todo
aquele que crê e a igreja não pode se calar. Ainda que venham as perseguições,
as acusações, este mundo não tem como resistir à mensagem poderosa que a
igreja de Jesus Cristo precisa dizer.
Aliás, toda adversidade será apenas para comprovar que a igreja relevante para
sua cidade tem as palavras irresistíveis do poder de Deus para salvar, libertar,
curar e restaurar toda uma sociedade dominada pelas trevas. Só a igreja de
Cristo tem a mensagem que fará diferença na vida das pessoas! A igreja
relevante em sua cidade precisa, urgentemente, tomar posse dessa ferramenta
altamente eficaz: suas palavras são irresistíveis. A igreja precisa entender que
nada pode prevalecer a ela. Jesus disse:
“… E sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não
prevalecerão contra ela.” (Mateus 16.18)

Uma igreja relevante em sua cidade entende que as portas do inferno não
podem prevalecer contra ela.

Conclusão:
Eu e você somos a igreja de Jesus Cristo. E como igreja do Senhor, não há outra
opção senão a opção de sermos relevantes no lugar onde fomos plantados.
Precisamos ser relevantes para este bairro e, consequentemente, para esta
cidade. Mas, para que isso aconteça, não podemos abrir mão dessas três
verdades sem as quais passaremos pela vida sem fazer diferença na vida das
pessoas.
Uma igreja relevante em sua cidade…
1. Tem uma vida IRREPREENSÍVEL
2. Tem obras INCONTESTÁVEIS
3. Tem palavras IRRESISTÍVEIS

SEMANA DA CIDADE – 03|05


HOMEM E MULHER: CRIADOS PARA CUMPRIR OS PROPÓSITOS DE DEUS
mensagem pregada pela Min. Simone Alves
“No Senhor, todavia, nem a mulher é independente do homem, nem o homem,
independente da mulher. Porque, como provém a mulher do homem, assim também o
homem é nascido da mulher; e tudo vem de Deus.” (1ª Coríntios 11.11-12)
A origem da mulher foi tecida de dentro da costela de um homem, e agora o
homem é tecido dentro do ventre de uma mulher. Em Deus, toda rivalidade
entre gêneros (quem veio primeiro, quem e melhor…) deve ser interrompida.

“Homem e mulher foram criados para serem separados em expressão, mas


nunca divididos em propósito.” Lisa Bevere

Ele ama o homem e a mulher de maneira ÚNICA. Quando elevamos um sobre o


outro, nós nos desviamos da Sua imagem porque Deus escolheu o gênero como
uma expressão de si mesmo. O gênero foi criado para expressar a beleza divina.
Deus nos criou para celebrar as diferenças uns dos outros, não para humilhar ou
desrespeitar uns aos outros. Nossas diferenças foram feitas para nos
complementar. Em Cristo, homens e mulheres são interdependentes em vez de
independentes.
Aqueles que se opõem a mulheres e homens trabalhando juntos se colocam
intencionalmente em discordância com a ordem original de Deus. Entre nós
precisa haver companheirismo, respeito mútuo e afeição. Deus nunca daria voz
às mulheres se Sua intenção fosse que elas permanecessem em silêncio.
Vemos na Bíblia Deus usando homens e mulheres para cumprir seus propósitos
(Adão e Eva, Abraão e Sara, Débora e Baraque, José e Maria, igreja primitiva,
etc.).
 Deus usa homens e mulheres para VENCEREM BATALHAS (Débora e
Baraque – Juízes 4 e 5)
 Deus usa um homem e uma mulher para ABENÇOAR GERAÇÕES (Abraão e
Sara). Deus inclui Sara na promessa que fez a Abraão de que nele seriam
benditas todas as famílias da terra (Gênesis 12.3). Deus lhe promete um filho
(Gênesis 15). Anos após a promessa, o Senhor e dois anjos aparecem a Abraão e
falam do cumprimento da promessa no espaço de um ano e incluem Sara na
conversa (Gênesis 18).
Vemos também Deus incluindo José (que estava comprometido com Maria), a
permanecer com ela, pois de fato ela concebera do Espírito Santo e gerava o
Salvador da humanidade. José deu todo o suporte que Maria precisou (Mateus
1.18-24).
 Deus usa homens e mulheres para a EXPANSÃO DO SEU REINO AQUI NA
TERRA (Igreja Primitiva). A Igreja primitiva engajada na expansão do Reino.
Homens e mulheres como cooperadores:
“Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe
de Jesus, e com os irmãos dele.” (Atos 1.14)
“Considerando ele a sua situação, resolveu ir à casa de Maria, mãe de João,
cognominado Marcos, onde muitas pessoas estavam congregadas e oravam.” (Atos
12.12)
“Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que está servindo a igreja de Cencreia…” (Atos
16.1)
“Saudai Priscila e Aquila, meus cooperadores em Cristo Jesus…” (v.3)
“Saudai Maria, que muito trabalhou por vós.” (v.6)
“Saudai Andrônico e Júnias, meus parentes e companheiros de prisão…” (v.7)
Conclusão:
Deus ao usar um homem ou uma mulher, visa alcançar gerações. Um homem e
uma mulher de Deus o representam em qualquer lugar. São responsáveis em
trazer o céu pra terra, expandindo, assim, o Reino de Deus.

SEMANA DA CIDADE – 04|05


RECONSTRUTORES DA CIDADE
mensagem pregada pela Pra. Tatiana Ramos
Uma cidade caracteriza-se por um estilo de vida particular dos seus habitantes,
pela urbanização (infraestrutura, organização, serviços de transporte, etc.), pela
concentração de atividades econômicas dos setores secundário, terciário etc. As
atividades primárias (agricultura, pecuária) são desenvolvidas na zona rural. Uma
cidade consiste em um núcleo populacional caracterizado por um espaço amplo
onde ocorrem relações e fenômenos sociais, culturais e econômicos.
Por muito tempo, nós, os cristãos, ficamos tão focados na Nova Jerusalém,
esquecendo que a Nova Jerusalém é mais do que um espaço físico, é o lugar do
Reindo de Deus para todo sempre. Também trocamos a ideia do homem integral
e começamos a ver o homem fragmentado, o que nos levou a abandonarmos as
cidades terrenas e as pessoas. Mas chegou a hora de entendermos que Jesus
veio para que o ambiente do céu fosse experimentado na terra, também, através
de sua Igreja. A questão é a de mudança de pensamento. A reconstrução da
cidade não tem a ver com os objetivos mundanos e, sim, com a proliferação do
ambiente em que pertencemos agora.
Quem já recebeu a identidade do céu precisa revelá-lo no ambiente em que está.
Nessa noite precisamos sair do nosso papel de coadjuvante e assumir o nosso
posto de reconstrutores na cidade de São Gonçalo. Todos reconhecem o seu
abandono, o seu caos e a sua falência, mas nós estamos aqui e, através do poder
de Jesus, vamos arregaçar as mangas e vamos reconstruí-la. Vamos ler o texto
de Isaías 49.8-23:
“O Eterno também diz: quando o tempo estiver maduro, eu responderei. Quando
chegar o dia da vitória, eu o ajudarei. Eu dou a vida a você e a uso para reconciliar o
povo comigo, para por a terra em ordem, recolocar as famílias nas propriedades
arruinadas. E digo aos presos: ‘saiam! Vocês estão livres!’; E aos amedrontados: ‘está
tudo bem. É seguro agora’. Haverá barracas de comida ao longo da estrada, e
paradas para refrescos em todas as colinas. Ninguém passará fome, ninguém passará
sede, sombra para se proteger do sol, abrigo para fugir do vento, pois o Compassivo é
quem os conduz, e os levará às melhores fontes. Vou transformar todos os montes em
caminhos, e todos formarão uma grande estrada. Olhem: estes vêm de nações
distantes; aqueles, do norte. Este vêm correndo do oeste; aqueles, lá do longínquo
Nilo! Céus, façam subir o telhado! Terra, acorde os mortos! Montes, gritem de alegria!
O Eterno confortou seu povo. Carinhosamente cuidou de seu povo abatido e aflito.
Mas Sião disse: não estou entendendo. O Eterno me abandonou. O Senhor esqueceu
até que eu existo. Pode a mãe esquecer o bebê que mama, abandonar o filho que deu
à luz? Pois, mesmo que as mães esqueçam, eu nunca esquecerei de você. Nunca!
Veja, escrevi seu nome na palma da minha mão. Nunca perco de vista os muros que
vocês está reconstruindo. Seus construtores são mais rápidos que os demolidores. As
equipes de demolição se foram para sempre. Levante os olhos e olhe em volta, olhe
bem! Vê que todos estão se reunindo, vindo para você? Tão certo como sou o Deus
vivo, é o decreto do Eterno, você se vestirá com eles como costuma usar seus
enfeites, como se veste a noiva. E sua terra está arruinada? Sua terra está devastada,
dizimada? Agora está repleta de gente, e você não sabe o que fazer! Seus inimigos já
são uma lembrança que desvanece. Os filhos que nasceram no exílio dirão: está muito
apertado aqui. Preciso de mais espaço. E você dirá a você mesmo: de onde será que
vieram todos esses filhos? Eu perdi tudo, não tinha nada; estava exilado e sem
dinheiro. Quem criou esses filhos? Como eles chegaram aqui? O Eterno, o Senhor, diz:
olhem! Estou enviando sinais às nações com minha bandeira, para convocar os povos.
E eles virão: mulheres carregando seus meninos nos braços, homens carregando as
meninas nos ombros. Os reis serão suas babás; as princesas, suas amas-secas. Eles se
oferecerão para fazer todo o trabalho pesado, para esfregar o chão e lavar a roupa.
Então, vocês saberão que eu sou o Eterno. Ninguém que confia em mim ficará
decepcionado.” (Isaías 49.8-23 AM)
Esse texto é um texto profético relacionado a Jesus, sua missão e seu impacto às
nações. O Espírito Santo quer nos encorajar a assumirmos o papel que Jesus
conquistou na cruz.
Se fizermos um estudo sobre o impacto de pessoas comprometidas com Deus na
história de cidades, nações e reinos, veremos que todos eles foram agentes de
reconstrução. Deus não somente abençoou as pessoas que lhe pertenciam, que
tinham aliança com Ele, mas, também, àqueles que estavam ao seu
redor. Entendemos também que toda época de destruição veio de um tempo de
colheita de uma postura de distanciamento de Deus, mas que Deus sempre
mudou a situação quando havia um povo que se arrependia, que clamava e que
voltava a se relacionar com Ele.
Sendo assim, como podemos reconstruir a nossa cidade? O que precisamos fazer
para que essa cidade possa ser reconstruída pela instrumentalidade do povo de
Deus?
Primeiro Passo – CRER
Sem fé é impossível agradar a Deus. Precisamos crer que Deus tem planos de
paz, prosperidade, de reconstrução para as cidades. Deus não se agrada de
homicídios, desigualdades, corrupção. Ele nos salvou para sermos agentes do
amor. O mundo jaz no maligno, que está podre à medida que é escravo dele. Mas
nós somos o sal, somos a luz, nós temos a vida. E como somos tudo isso e não
somos reconstrutores? Li uma frase essa semana que mexeu comigo diante dos
desafios que vemos em nossa cidade:

“Ninguém cometeu maior erro do que aquele que não fez nada porque podia
fazer muito pouco.”

Assim estamos nós em meio ao caos. Em vez de agirmos com fé, estamos sendo
contaminados pelo pessimismo, pela realidade cruel. Deus nos chama a agirmos
com fé em favor do aflito, do órfão, do aprisionado, do angustiado, do
discriminado, do doente, do menos favorecido. Podemos olhar para as
necessidades e olharmos para nossas possibilidades e não nos acharmos
habilitados aos desafios e despedirmos a multidão para encontrarem solução por
si só, ou podemos, com que temos, pedir que Jesus traga saciedade e
transformação através dos nossos poucos pães e peixes.
Parece loucura o fato de que seremos nós que reconstruiremos essa cidade, mas
só nós podemos. A coragem é o resultado da fé. Como lemos no texto, Jesus é a
salvação global. Comecemos espalhando com fé essa boa notícia. A fé é
indispensável porque trabalha com impossíveis.
Segundo Passo – LIDERAR
Precisamos dominar o que tem nos dominado. Sabemos qual é o desejo do Pai,
então, elaboremos as estratégias. Sabemos que Deus não quer que crianças se
percam em seu desenvolvimento, que jovens morram, que pessoas não tenham
trabalho, que idosos sejam tratados como lixo. Então, nós, que fomos resgatados
das trevas, do egoísmo, do pecado, precisamos pensar em estratégias para
resgatar cidades das mãos de Satanás.
Quando falamos em resgate de cidades estamos pensando nas pessoas que lá
habitam. Somos nós que temos um Pai que diz que se não temos sabedoria
podemos pedir a Ele e Ele nos dá. É hora de clamarmos para ser a resposta que
essa cidade precisa. Chega de transferirmos responsabilidades e lideremos ações
dos céus sobre nossa cidade. Seja você um reconstrutor onde você está.
Terceiro Passo – ESTABELECER UM PACTO COM DEUS
No texto que lemos, o povo de Deus estava tão oprimido que a sua visão deles
era que Deus os havia abandonado. Mas Deus fez questão de dizer que não, que
eles sempre estavam sob o seu controle e a confirmação de Deus era a promessa
de reconstrução através da pessoa de Jesus. Nesse texto, Jesus era uma
promessa; em nosso tempo, Ele é real, vivo e está conosco todos os dias.
Faça um pacto com Deus, diga a Ele que em todo lugar em que você estiver,
Deus reinará através da sua vida e da sua influência. Diga a Deus: A minha vida,
a minha família, a minha profissão, os meus bens, tudo que está sob minha
liderança eu oferto para que o Senhor Reine.
Quarto Passo – AGIR
Estamos em uma guerra. O Diabo não para e a Igreja também não pode parar a
promessa de que a porta do Inferno não prevaleceria contra a Igreja. O inferno
não se mantém diante de uma Igreja que não dorme, que não descansa, que está
sempre vigilante, que exerce sua autoridade, que sabe quem é Jesus e que usa o
seu nome com autoridade. Todo ambiente em que Jesus entrava era
transformado e Ele deixou a sua Igreja para continuar esse impacto nos
ambientes. O Pai nosso diz Assim: como é no céu, seja na terra. A Igreja,
exercendo sua autoridade, traz o céu a terra.
Conclusão:
A reconstrução da cidade está em nossas mãos. Você está disposto a crer, a
liderar, a fazer um pacto com Deus e a agir? Se sim, a palavra profética sobre sua
vida é: os reconstrutores serão mais rápidos que os demolidores. A cidade que
hoje está assolada pelo pecado será reconstruída através do povo de Deus que
vai anunciar o Evangelho que salva o homem por inteiro, transformar histórias e
trazer impacto sobre o ambiente em que vive.

EMPREENDER COM CRIATIVIDADE À LUZ DA BÍBLIA


mensagem pregada pelo Pr. Vicente Bomfim
“Um homem rico, prestes a viajar, chamou os seus três servos e lhes disse que seriam
os guardiões de seus bens enquanto estivesse ausente. Após o mestre analisar as
habilidades naturais de cada um, ele deu cinco talentos a um servo, dois a outro, e um
ao outro. Então, seguiu viagem…” (Mateus 25.14-15)
As parábolas de Jesus nos ensinam verdades eternas, mas também oferecem
lições práticas inesperadas para as questões mundanas. No Evangelho de
Mateus, encontramos a parábola dos talentos de Jesus. Como todas as parábolas
bíblicas, ela é polissêmica. Ou seja, tem muito significados.
Queremos nesta última noite da nossa oração pela cidade, extrair com vocês
lições que nos reafirme a maneira de Deus trabalhar e de nós entendermos o
tempo que estamos vivendo, e nossa função como igreja na terra. Como por
exemplo: Ele tem trabalhado neste momento em que vivemos como País,
momentos de crise na segurança pública, estouros da criminalidade, degradação
da família, corrupção e caos social, falta de condições na saúde pública e na
educação, crise na economia e paralisação dos negócios. O nosso país esta em
crise. Mas a igreja do Senhor não! Deus está trabalhando, mas também precisa
que sua igreja aprenda a trabalhar e exerça a sua função na terra neste momento
tão crucial.
Ao usar este texto podemos ver um senhor distribuído talentos de forma
diferenciada para cada servo. Isso pode nos ensinar grandes coisas nesta noite
acerca de como empreender nos momentos de crise da economia e dos
negócios.
Para empreender nos momentos de crise na cidade…
1. ESTABELEÇA a VISÃO de seu negócio e não perca o FOCO.
“… Após o mestre analisar as habilidades naturais de cada um, ele deu cinco talentos
a um servo, dois a outro, e um ao outro…”
Perceba que este senhor deu mais talentos para um servo e menos para outro.
Isso significa dizer que um servo estava mais preparado do que o outro para
administrar naquele tempo. Isso não tem a ver com a quantidade de dinheiro que
temos, mas com o quanto nos preparamos para enfrentar as situações adversas
da vida.

“Recurso financeiro sem visão e foco é só para jogar no lixo.”

Para empreender nos momentos de crise na cidade…


2. Tenha IDEIAS INOVADORAS.
“… Após o mestre analisar as habilidades naturais de cada um, ele deu…”
Aqueles servos tinham em suas mãos os talentos ou recursos para
administrarem. Perceba que o problema aqui não eram os recursos, se eram
poucos ou muitos. O problema aqui era que alguns tiveram ideais criativas para
investir e multiplicar, e outros não. Ou seja, eu não sei se você precisa de
dinheiro ou de uma grande e criativa ideia para sair da crise. Aprenda uma coisa:

“A crise é uma bela oportunidade para o surgimento de idéias brilhantes e


inovadoras.”

Para empreender nos momentos de crise na cidade…


3. Use o MARKETING a seu favor.
“Um homem rico, prestes a viajar, chamou os seus três servos e lhes disse que seriam
os guardiões de seus bens enquanto estivesse ausente.”
Quase que com certeza posso lhe afirmar que aqueles homens usaram, além dos
recursos financeiros que tinham em suas mãos, a influência do seu Senhor como
jogada de marketing para aplicarem os recursos financeiros. Posso explicar isto
melhor. O dinheiro é importante para sair da crise, gerenciar os negócios,
comprar material, mas todo o dinheiro sem o marketing vai ficar parado nas
prateleiras ou no banco rendendo quase nada.
Para empreender nos momentos de crise na cidade…
4. Deixe que sua PAIXÃO empreendedora AJUDE a outras pessoas.
“Um homem rico, prestes a viajar, chamou os seus três servos e lhes disse que seriam
os guardiões de seus bens enquanto estivesse ausente. Após o mestre analisar as
habilidades naturais de cada um, ele deu cinco talentos a um servo, dois a outro, e um
ao outro. Então, seguiu viagem…”
Quero abrir este tópico com duas frases:

“Um empreendedor apaixonado por sua visão é um investidor em potencial


para uma cidade.”

Quando temos paixão pelo que fazemos e acreditamos na visão, geramos


recurso e colocamos força para que aquilo dê certo.

“Um empreendedor apaixonado planta no presente acreditando que alguém


colherá no futuro.”

A expectativa de colher o que plantamos é grande, mas não pode ser apressada.
Tem gente que aplica o recurso no seu negócio e já quer no mês seguinte fazer
retiradas. Isso não tem sentido algum e o fim é a falência. Aprenda com o senhor
desta parábola. Possivelmente ele fez algum investimento naqueles servos para
que pudessem gerar resultado. Quando nossa visão empreendedora tem o foco
no crescimento, automaticamente fazemos outros crescerem conosco (sejam
pessoas ou até mesmo a cidade). O senhor da parábola possivelmente pensou
desta forma.
Para empreender nos momentos de crise na cidade…
1. ESTABELEÇA a VISÃO de seu negócio e não perca o FOCO.
2. Tenha IDEIAS INOVADORAS.
3. Use o MARKETING a seu favor.
4. Deixe que sua PAIXÃO empreendedora AJUDE a outras pessoas.

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