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1.

A raposa e as uvas
Uma raposa passou embaixo de um pé carregado com lindas uvas. Ficou com
muita vontade de comer aquelas uvas. Deu muitos saltos, tentou subir na
parreira, mas não conseguiu. Depois de muito tentar foi-se embora, dizendo:

— Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão verdes, mesmo...

A breve história nos fala sobre a cobiça e sobre como algumas pessoas
lidam com a frustração mascarando o sentimento de desapontamento.

Uma das mais famosas histórias infantis, A raposa e as uvas fala do


comportamento de muitas pessoas que, como não conseguem aquilo que
querem, desdenham do que não podem ter.

A raposa ficou encantada com as belas uvas, mas, como não as alçava,
mesmo apesar de todo o esforço, precisou arranjar uma desculpa para ela
mesma.

2. O cão e o osso
Um dia, um cão ia atravessando uma ponte, carregando um osso na boca.

Olhando para baixo, viu sua própria imagem refletida na água. Pensando ver
outro cão, cobiçou-lhe logo o osso e pôs-se a latir. Mal, porém, abriu a boca,
seu próprio osso caiu na água e se perdeu para sempre.

A breve história do cão e do osso fala sobre a ambição e as consequências


de querer sempre mais. O cão poderia estar satisfeito com o osso que
tinha, mas, como viu a imagem refletida na água, quis possuir também um
segundo osso.

Ao não valorizar aquilo que tinha e arriscar o seu osso seguro para
conseguir um outro, o cão acabou ficando sem um e sem outro.

A lição que podemos aprender com o cão da história é que mais vale um


pássaro na mão que dois voando.

3. O galo e a pérola
Um galo estava ciscando, procurando o que comer no terreiro, quando
encontrou uma pérola. Ele então pensou:

— Se fosse um joalheiro que te encontrasse, ia ficar feliz. Mas para mim uma
pérola de nada serve; seria muito melhor encontrar algo de comer.

Deixou a pérola onde estava e se foi, para procurar alguma coisa que lhe servisse
de alimento.

A história do galo e da pérola nos ensina que cada um de nós considera que
algo é precioso de acordo com as suas próprias necessidades.

Ao ter encontrado uma pérola, o galo reconheceu que, no seu lugar, um


joalheiro teria a sorte grande. Mas para ele, galo, a pérola não servia de
nada - o que ele precisava mesmo era de alimento.

Em poucas linhas a história ensina para as crianças que somos seres


diferentes e com exigências distintas.

4. A rã e o touro
Um grande touro passeava pela margem de um riacho. A rã ficou com muita
inveja de seu tamanho e de sua força. Então, começou a inchar, fazendo enorme
esforço, para tentar ficar tão grande quanto o touro.
Perguntou às companheiras do riacho se estava do tamanho do touro. Elas
responderam que não. A rã tornou a inchar e inchar, mas, ainda assim, não
alcançou o tamanho do touro.

Pela terceira vez, a rã tentou inchar. Mas fez isso com tanta força que acabou
explodindo, por culpa de tanta inveja.

A história da rã e do touro nos ensina a não sermos invejosos e a não


querermos ser diferentes daquilo que somos.

Ambiciosa, a rã desejava, de toda forma, se parecer com o touro - mas a sua


natureza era ser rã, e não outro animal radicalmente maior.

Ao tentar com muita força parecer ser aquilo que não era, a rã acabou
perdendo a própria vida.

5. A gansa dos ovos de ouro


Um homem e sua mulher tinham a sorte de possuir uma gansa que todos os dias
punha um ovo de ouro. Mesmo com toda essa sorte, eles acharam que estavam
enriquecendo muito devagar, que assim não dava...

Imaginando que a gansa devia ser de ouro por dentro, resolveram matá-la e
pegar aquela fortuna toda de uma vez. Só que, quando abriram a barriga da
gansa, viram que por dentro ela era igualzinha a todas as outras.

Foi assim que os dois não ficaram ricos de uma vez só, como tinham imaginado,
nem puderam continuar recebendo o ovo de ouro que todos os dias aumentava
um pouquinho sua fortuna.

Essa breve historinha nos fala da ganância humana.

O casal da história tirou a grande sorte ao ter uma gansa que entregava
ovos de ouro. O marido e a mulher, privilegiados, deviam agradecer a sorte
grande de terem tido a gansa. Ao invés de serem gratos, os dois chegaram à
conclusão de que poderiam ficar ainda mais ricos matando o animal para
ficarem com o que havia dentro da gansa.

A ambição de terem ainda mais fortuna fez com que perdessem o


rendimento recorrente que já tinham. A lição que fica é que não devemos
nunca tentar forçar demais a sorte.

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