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PRODUTIVA DA
BANANA
NO ESPÍRITO SANTO
CADEIA PRODUTIVA DA BANANA
NO ESPÍRITO SANTO
CADEIA PRODUTIVA DA BANANA
NO ESPÍRITO SANTO
Autores
Edileuza Aparecida Vital Galeano
Alciro Lamão Lazzarini
José Aires Ventura
Luiz Carlos Santos Caetano
Maria da Penha Padovan
Rachel Quandt Dias
Vitória, ES
2022
© 2022 - Incaper
Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural
Rua Afonso Sarlo, 160, Bento Ferreira, Vitória-ES, Brasil
CEP 29052-010 - Telefones: (27) 3636-9888/ 3636-9846
www.incaper.es.gov.br
coordenacaoeditorial@incaper.es.gov.br
https://editora.incaper.es.gov.br
ISBN: 978-85-89274-35-7
DOI: 10.54682/livro.9788589274357
Editor: Incaper
Formato: Impresso e digital
Tiragem: 300
Julho 2022
Conselho Editorial
Sheila Cristina Prucoli Posse – Presidente José Aires Ventura
Anderson Martins Pilon José Salazar Zanuncio Junior
André Guarçoni Martins Marianna Abdalla Prata Guimarães
Fabiana Gomes Ruas Mauricio Lima Dan
Fabiano Tristão Alixandre Renan Batista Queiroz
Felipe Lopes Neves Vanessa Alves Justino Borges
Equipe de Produção
Projeto gráfico: Laudeci Maria Maia Bravin
Capa e diagramação: Phábrica de Produções: Alecsander Coelho, Daniela Bissiguini, Érsio Ribeiro e Paulo Ciola
Revisão Textual: Paula Christina Corrêa de Almeida
Ficha Catalográfica: Merielem Frasson da Silva
ISBN: 978-85-89274-35-7
DOI: 10.54682/livro.9788589274357
CDD 634
COLABORADORES
Anderson Martins Pilon
Engenheiro Agrônomo, M.Sc Bioquímica, Extensionista do Incaper, Laranja da Terra-ES
Danieltom Ozeias Vandermas Barbosa Vinagre
Administrador, Voluntário no Incaper, Vitória-ES
Gizele Cristina Magevski
Engenheira Agrônoma, Bolsista do Incaper, São Mateus-ES
João Medeiros Neto
Biólogo, Especialista em Educação Ambiental, Extensionista do Incaper, Alfredo Chaves
-ES
Letícia Abreu Simão
Engenheira Agrônoma, Bolsista do Incaper, Colatina-ES
Liliane Paes da Rocha
Engenheira Agrônoma, Bolsista do Incaper, Cachoeiro de Itapemirim-ES
Maíra Longue Scheidegger
Zootecnista, Bolsista do Incaper, Rio Novo do Sul-ES
Marcos Vinicius da Silva Fernandes
Graduando em Contabilidade, Bolsista do Incaper, Vitória-ES
Marília Dias Flor Ribeiro
Engenheira Agrônoma, Bolsista do Incaper, Vitória-ES
Pablo Pin Machado
Engenheiro Ambiental, Bolsista do Incaper, Cachoeiro de Itapemirim-ES
SUMÁRIO
Capítulo 1
1 CADEIA PRODUTIVA DA BANANA NO ESPÍRITO SANTO.....................13
1.1 FRUTICULTURA E AGROINDÚSTRIAS NO ESPÍRITO SANTO...............16
1.2 BANANICULTURA NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO..........................20
Capítulo 2
2 A ATUAÇÃO DO INCAPER NO DESENVOLVIMENTO DA
BANANICULTURA CAPIXABA.................................................................23
Capítulo 3
3 CONJUNTURA DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE BANANA.......33
Capítulo 4
4 AVALIAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA DA BANANA NO ESPÍRITO SANTO...... 45
4.1 DADOS DO PRODUTOR E PROPRIEDADE.............................................48
4.2 PRODUÇÃO DE BANANA NO ESPÍRITO SANTO...................................53
4.3 ASPECTOS FITOSSANITÁRIOS...............................................................72
4.4 FINANCIAMENTO DA PRODUÇÃO........................................................78
4.5 COMERCIALIZAÇÃO DA BANANA.........................................................79
Capítulo 5
5 AVALIAÇÃO DAS AGROINDÚSTRIASQUE PROCESSAM BANANA.........95
5.1 CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA DAS EMPRESAS....................97
5.2 ESTRUTURA FÍSICA DA AGROINDÚSTRIA..........................................103
5.3 PRODUÇÃO NAS AGROINDÚSTRIAS DE BANANA.............................106
5.4 MATÉRIA-PRIMA, INSUMOS E EMBALAGENS....................................111
5.5 COMERCIALIZAÇÃO ............................................................................118
5.6 RELACIONAMENTO ENTRE EMPRESAS E INSTITUIÇÕES DE APOIO........123
5.7 TECNOLOGIA........................................................................................128
5.8 GESTÃO, CAPITAL E INFORMAÇÃO....................................................129
5.9 FORMAS DE FINANCIAMENTO...........................................................134
Capítulo 6
6 DIAGNÓSTICO DA CADEIA DA BANANICULTURA NO ESPÍRITO SANTO.....137
6.1 PRODUÇÃO DE BANANA.....................................................................137
6.2 AGROINDÚSTRIAS QUE PROCESSAM BANANA................................138
6.3 DESTINOS DA PRODUÇÃO DE BANANA.............................................140
Capítulo 7
7 AÇÕES PROPOSTAS PARA A CADEIA DA BANANICULTURA NO
ESPÍRITO SANTO....................................................................................143
7.1 PRODUÇÃO DE BANANA.....................................................................143
7.2 AGROINDÚSTRIAS QUE PROCESSAM BANANA.................................144
REFERÊNCIAS.............................................................................................145
Capítulo 1
13
Capítulo 1
14
Capítulo 1
16
Capítulo 1
17
Capítulo 1
18
Capítulo 1
As características do cenário desejado são, por sua vez: avançar com inovação;
economia competitiva, atrativa, criativa e inovadora; Estado integrado ao
Brasil e ao mundo. Ou seja, mais que uma plataforma de oferta, deve-se
buscar a estruturação de uma plataforma de transformação, concebendo uma
estrutura produtiva de oferta mais complexa, articulada, sofisticada e com
grande potencial de funcionar também como plataforma de demanda. Esse
conjunto de ativos, tangíveis e intangíveis, disponibilizado de forma ampla,
constituiria o atributo da competitividade sistêmica (ESPÍRITO SANTO, 2013).
19
Capítulo 1
Este estudo foi importante para o conhecimento dos fatores críticos que
dificultam o crescimento e a sustentabilidade do setor para o atendimento
do mercado consumidor da região, bem como para o mercado externo.
20
Capítulo 1
os seus indicadores produtivos ano após ano, em níveis superiores aos dos
demais estados da região sudeste. No período de 2016 a 2018, a produção
de banana no Estado teve um aumento de 146.174 toneladas totalizando
55,6% de crescimento. A área colhida de banana teve um aumento de 4.806
hectares, representando um crescimento de 20,5% (IBGE-PAM, 2019).
22
Capítulo 2
A ATUAÇÃO DO INCAPER
NO DESENVOLVIMENTO DA
BANANICULTURA CAPIXABA
23
Capítulo 2
24
Capítulo 2
25
Capítulo 2
B
A
Mucurici H
Montanha
IA
Ponto Pedro
Belo Canário
Ecoporanga
Pinheiros
Água Boa
Doce Esperança Conceição
do Vila da
Norte Pavão Barra
Barra de
São
Francisco
Nova V enécia
São Mateus
Man
tenó
polis
Águia
São Gabriel Vila
Alto Branca Jaguaré
da Palha Valério
R A I S
Rio
Novo
São Domingos Sooretama
do Norte
Pancas Governador
Lindenberg
Rio Bananal
G E
Linhares
Marilândia
Doc
Rio
O
e
A S
I C
Cola�na
Baixo
Guandu
N T
I N
Laranja
da Terra Ibiraçu
Santa Teresa
A T
Itarana
Afonso Fundão
Cláudio
Santa Maria
O
Santa
Leopoldina
Iba�ba
C E
Calçado Vivácqua
Itapemirim
Áreas com ap�dão para plan�o
Bom Jesus Apiacá Mimoso
do Norte Marataízes
do sul Presidente
D Kennedy ÁREAS PRIORITÁRIAS
E
J A N
E I R ÁREAS COM APTIDÃO PARA PLANTIO
O
26
Capítulo 2
B
A
Mucurici H
Montanha
IA
Ponto Pedro
Belo Canário
Ecoporanga
Pinheiros
Água Boa
Doce Esperança Conceição
do Vila da
Norte Pavão Barra
Barra de
São
Francisco
Nova V enécia
São Mateus
Man
tenó
polis
Águia
São Gabriel Vila
Alto Branca Jaguaré
da Palha Valério
R A I S
Rio
Novo
São Domingos Sooretama
do Norte
Pancas Governador
Lindenberg
Rio Bananal
G E
Linhares
Marilândia
Doc
Rio
O
e
A S
I C
Cola�na
Baixo
Guandu
N T
I N
L Â
Aracruz
M
Laranja
da Terra Ibiraçu
Santa Teresa
Itarana
A T
Afonso Fundão
Cláudio
Santa Maria
O
Santa
Leopoldina
Iba�ba
C E
Calçado Vivácqua
Itapemirim
27
Capítulo 2
B
A
Mucurici H
Montanha
IA
Ponto Pedro
Belo Canário
Ecoporanga
Pinheiros
Água Boa
Doce Esperança Conceição
do Vila da
Norte Pavão Barra
Barra de
São
Francisco
Nova V enécia
São Mateus
Man
tenó
polis
Águia
São Gabriel Vila
Alto Branca Jaguaré
da Palha Valério
R A I S
Rio
Novo
São Domingos Sooretama
do Norte
Pancas Governador
Lindenberg
Rio Bananal
G E
Linhares
Marilândia
Doc
Rio
O
e
A S
I C
Cola�na
Baixo
Guandu
N T
I N
L Â
Aracruz
M
Laranja
da Terra Ibiraçu
Santa Teresa
A T
Itarana
Afonso Fundão
Cláudio
Santa Maria
O
Santa
Leopoldina
Iba�ba
C E
Calçado Vivácqua
Itapemirim
28
Capítulo 2
A B
Figura 4 - Cachos de banana das cvs. Japira (A) e Vitória (B).
Fonte: Fotos de Luiz Carlos Santos Caetano.
29
Capítulo 2
VENTURA, 2007) (Figura 5). A Seag-ES adquiriu mudas produzidas por meio de
cultura de tecidos, que foram utilizadas para implantação dos pomares clonais
em 56 municípios do Estado em parceria com o Incaper, prefeituras municipais e
associações de produtores, visando a multiplicação de mudas para atendimento
da demanda das comunidades locais.
30
Capítulo 2
31
Capítulo 3
CONJUNTURA DA PRODUÇÃO E
COMERCIALIZAÇÃO DE BANANA
33
Capítulo 3
12.000 11.059
10.982
10.000
8.000
Volume (Mil t)
6.249 6.222
6.000 5.340
4.823
4.000
2.000
342 491 89 87
0
África Américas Ásia Europa Oceania
2018 2019
20.000
18.000 17.161
16.080
16.000
14.000
Volume (Mil t)
12.000
10.000
8.000
6.000 4.295 3.801
4.000 3.122 2.984
2.000 856 856
0 0
0
África Américas Ásia Europa Oceania
2018 2019
34
Capítulo 3
35
Capítulo 3
36
Capítulo 3
300 278
263
250
200
150
100
50
0
2014 2015 2016 2017 2018 2019
Ano
37
Capítulo 3
38
Capítulo 3
(conclusão)
39
Capítulo 3
40
Capítulo 3
(conclusão)
250
197
200
170
150
Volume (mil t)
101
100 93
58 59 61
50 34
27 29
4
0
AC DF GO RS PE CE ES PR SP RJ MG
Estado
41
Capítulo 3
70
59,8
60
50
Volume (mil t)
40
33,4
30
20
12,7
10 5,2
0,5 1,4 2,1
0
DF PR GO SP MG RJ ES
Estado
Com relação aos preços no mercado interno, a banana ‘Nanica’ sempre teve
preço por quilo inferior aos outros tipos de banana produzidos no Estado.
Em 2019, a banana ‘Terra’ alcançou o maior preço entre todos os tipos de
banana, chegando a R$ 3,00/kg (Figura 12).
R$ 3,20
R$ 2,70
R$ 2,20
Preço (R$ por Kg)
R$ 1,70
R$ 1,20
R$ 0,70
R$ 0,20
(Mês e ano)
42
Capítulo 3
43
Capítulo 4
45
Capítulo 4
Base amostral:
(2)
(3)
46
Capítulo 4
47
Capítulo 4
Alfredo
Chaves
26,9%
Rio Novo do Iconha
Sul 25,7%
24,5%
Linhares
22,9%
48
Capítulo 4
A B
49
Capítulo 4
Sebrae 0,9%
Prefeitura 0,9%
Associação 0,9%
Coopera�vas 9,2%
Ins�tuição
Par�cular 27,5%
INCAPER 58,7%
50
Capítulo 4
6 1,6%
5 10,2%
4 24,1%
3 24,1%
2 27,3%
1 10,2%
18,0%
16,6%
15,7%
16,0%
14,4%
Distribuição % de trabalhadores
14,0% 13,1%
12,0%
10,0% 8,7%
7,9%
8,0%
5,7% 5,9%
6,0%
3,7% 4,2%
4,0%
1,3% 1,7%
2,0% 1,0%
0,0%
0,0%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 de 10 de 15 de 25 de 35 acima
a 14 a 19 a 29 a 40 de 40
Nº de trabalhadores
51
Capítulo 4
De 60,1 a 70 2,4%
De 50,1 a 60 3,3%
De 40,1 a 50 4,5%
De 30,1 a 40 6,9%
De 20,1 a 30 13,5%
De 10,1 a 20 22,4%
De 5,1 a 10 23,3%
De 2,1 a 5 10,6%
De 0,1 a 2 3,3%
0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0%
Respostas (%)
10,1 a 15 8,6%
8,1 a 10 9,0%
6,1 a 8 11,0%
4,1 a 6 18,0%
3,1 a 4 6,9%
2,1 a 3 13,5%
1,1 a 2 9,4%
0,1 a 1 13,5%
0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0%
Respostas (%)
Figura 20 - Porcentagem das áreas com produção de banana de acordo com a área
de cultivo no Estado do Espírito Santo.
52
Capítulo 4
Área
Mata
8,6%
Área Outras
30,1%
Área Pastagem
21,5%
Área Lavoura
39,8%
53
Capítulo 4
30%
25%
Respostas (%)
20%
15%
10%
5%
0%
Não responderam
Antes de 1980
1980
1981
1982
1984
1985
1989
1990
1992
1994
1998
1999
2000
2002
2003
2004
2007
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
Ano
Tradição 32,0%
Mercado 20,1%
Renda extra 16,7%
Preço de venda 15,3%
Mo�vação
54
Capítulo 4
55
Capítulo 4
3x2x4 1
2,8x2,8 1
2,5x3,5 1
3x2,8 1
2,7x3 1
3,3x2 1
2,5x2,5 1
Espaçamento (m)
2x2,5 1
7x7 2
5x4 2
2x2 3
6x6 4
5x5 6
3x2 7
4x4 9
4x3 12
2,5x3 13
3x3 70
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Quan�dade de propriedades
5x2,5 1
5x2 1
3x1,8 1
2,5x1,5 1
3x1 1
7x7 2
E s p a ç a m e n to ( m )
5x5 2
3x4 2
3x1,5 2
2x2 2
4x4 3
6x6 4
3x2,5 4
3x2 6
3x3 15
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Quan�dade de propriedades
5x4 1
3x5 1
2,5x4 1
3,5x2,5 1
2,5x2,5 1
Espaçamento (m)
7x7 3
3x4 3
3x2,5 4
2x2 4
5x5 5
6x6 7
4x4 8
3x2 11
3x3 32
0 5 10 15 20 25 30 35
Quan�dade de propriedades
10x10 1
4x6 1
4x5 1
3x6 1
5x3 1
3,5x3,5 1
2x6 1
2,5x4 1
E s p a ç a m e n to ( m )
2,5x2,5 1
3,5x1,5 1
3x4 2
2,8x2,8 2
3x1,5 2
7x7 3
3x2,5 3
2x2 3
6x6 5
5x5 7
3x2 7
4x4 11
3x3 52
0 10 20 30 40 50 60
Quan�dade de propriedades
57
Capítulo 4
6x6 1
3x2 1
E s p a ç a m e n to (m )
3x2,5 2
3x3 4
Quan�dade de propriedades
58
Capítulo 4
70%
61,5%
Número de propriedades (%) 60%
50%
40%
30%
20,1%
20%
59
Capítulo 4
pode ter considerado como sendo uma muda certificada, uma muda que
ele fez a partir de uma muda que ele comprou certificada. No entanto, uma
muda certificada é aquela que possui o CFO – Certificado Fitossanitário de
Origem e pode ser adquirida tanto em laboratórios especializados quanto
em viveiros credenciados. Quando foi perguntado sobre o local onde os
produtores adquirem as mudas, apenas 0,7% respondeu que compra mudas
em laboratório, enquanto 7,4% responderam que compram mudas em
viveiros credenciados. Esse cruzamento de dados mostra que a informação
de que 19,7% dos produtores usam mudas certificadas não está correta. Ou
seja, o produtor parece não ter o entendimento correto do que seja uma
muda certificada.
Sim
49,4%
Não Sim
80,0% 20,0%
Sem resposta Não;
25,7% 24,9%
60
Capítulo 4
Próprias 45,6%
Incaper 2,8%
Outros 1,8%
Laboratório 0,7%
61
Capítulo 4
62
Capítulo 4
Quanto ao custo das mudas, 62,2% dos entrevistados disseram não ter este custo
(Figura 38). No entanto, essa informação evidencia que o produtor não contabiliza
corretamente seus custos, uma vez que a muda feita pelo próprio produtor ou
adquirida de outro produtor tem custo, principalmente o de mão de obra.
70%
62,2%
60%
Nº de entrevistados (%)
50%
40%
30%
20% 15,4%
10,5% 11,2%
10%
0,7%
0%
0 até 1 de 1,1 a 2 de 2,1 a 3 acima de 3
R$/und
63
Capítulo 4
Figura 39 - Custos anuais com fertilizantes por hectare no cultivo de banana nas
propriedades rurais avaliadas.
0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% 45,0%
Respostas (%)
Figura 40 - Custos anuais com defensivos agrícolas por hectare no cultivo de banana
nas propriedades rurais avaliadas.
64
Capítulo 4
Figura 41 - Custos anuais com combustível por hectare no cultivo de banana nas
propriedades rurais avaliadas.
65
Capítulo 4
dez 82
nov 105
out 144
set 161
ago 95
jul 44
Mês
jun 33
mai 32
abr 30
mar 41
fev 36
jan 35
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Nº de vezes que o mês foi citado
dez 219
nov 218
out 218
set 220
ago 228
jul 224
Mês
jun 223
mai 229
abr 221
mar 221
fev 218
jan 218 0 50
212 214 216 218 220 222 224 226 228 230
Nº de vezes que o mês foi citado
66
Capítulo 4
20%
17,7%
18%
16,2% 16,2%
15,9%
16%
14%
Distribuição % do emprego
12%
10%
8,1%
8%
6%
4,3%
4% 3,5% 3,5%
2,6%
1,9% 1,9% 2,1% 2,2%
2% 1,5% 1,7%
0,8%
0%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12 14 16 19 20 30
Nº de pessoas empregadas na lavoura
Meeiro 8,5%
Parceria 0,7%
67
Capítulo 4
30,0
24,3
25,0
20,7
20,0
15,0
10,4
10,0 7,3
68
Capítulo 4
Acima de 10 46,4
N º d e t r a b a lh a d o r e s
De 4 a 9 8,2
3 17,0
2 18,6
1 9,8
Acima de 10 80,5
6 4,9
N º d e e m p regad o s
4 6,5
3 2,4
2 3,3
1 2,4
69
Capítulo 4
Acima de 10 32,8
9 14,1
5 7,8
Nº de meeiros
4 6,3
3 9,4
2 18,8
1 10,9
Manter como
está Reduzir
69,0% 3,3%
Eliminar
5,3%
Ampliar
22,4%
A maior parte dos entrevistados não utiliza nenhum sistema para irrigação
nas lavouras de banana. Aqueles que utilizam têm preferência pelo sistema de
microaspersão (Figura 52), mas há propriedades que utilizam gotejamento ou
aspersão, ou uma combinação de sistemas de irrigação (Figura 53). Na região
de Alfredo Chaves é comum não utilizar irrigação, o que favorece a redução do
70
Capítulo 4
Aspersão 3,3%
S is t e m a d e ir r ig a ç ã o
Gotejamento 4,9%
Microaspersão 18,7%
71
Capítulo 4
72
Capítulo 4
Broca 39,0%
Mal-do-Panamá 32,9%
Sigatoka-amarela 7,5%
Sigatoka-negra 2,7%
Grilo 1,4%
Tripes 0,7%
Croa 0,7%
73
Capítulo 4
74
Capítulo 4
75
Capítulo 4
50 1,8%
35 1,8%
33 1,8%
30 12,5%
25 3,6%
20 12,5%
Perdas (%)
15 1,8%
10 26,8%
5 14,3%
4 1,8%
3 1,8%
2 10,7%
1 8,9%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
Respostas (%)
50 4,8%
30 4,8%
20 11,9%
15 4,8%
10 9,5%
5
Perdas (%)
11,9%
4 2,4%
3 2,4%
2,5 2,4%
2 2,4%
1,5 4,8%
1 38,1%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%
Respostas (%)
30 6,3%
20 43,8%
10 18,8%
Perdas (%)
5 12,5%
3 6,3%
2 6,3%
1 6,3%
30 22,2%
25 22,2%
Perdas (%)
10 33,3%
5 22,2%
Outras pragas e doenças citadas pelos produtores inclui, por exemplo, gafanhoto,
grilo, percevejo e tripes. Para o controle das pragas e doenças, os produtores de
banana têm utilizado como principal método de controle os agrotóxicos químicos
(inseticidas e fungicidas), relatados por 40,1%, seguido por estratégias de controle
físico, com 11% em algumas propriedades, enquanto o controle biológico apenas
foi citado por 3,1% (Figura 58). Em especial a baixa utilização de estratégias de
alternativas para de controle da broca-do-rizoma, como o uso de inseticidas
químicos, biológicos e semioquímicos (feromônios), pode justificar a alta incidência
desta praga e as perdas relatadas pelos produtores, que chegaram a relatar
até 44,9% que não utiliza qualquer método de controle. Ressalta-se no entanto,
que a infestação da broca-do-rizoma da bananeira, depende também da cultivar
plantada e é influenciada pelas condições climáticas e manejo do bananal,
recomendando-se sempre que os produtores realizem o monitoramento dos seus
bananais para saber quando realizar o controle da praga.
77
Capítulo 4
Químico 40,09%
Físico 11,01%
Biológico 3,08%
Mecanizado 0,88%
Próprio 79,6%
Inves�mento 12,2%
R e c u r s o f in a n c e ir o
Custeio 5,5%
78
Capítulo 4
Preferiu não
dizer
1,6%
Não Sim
90,2% 8,2%
Plan�o 38,1%
Inves�mento 19,0%
Irrigação 4,8%
79
Capítulo 4
Nanica /
Vitória /
Nanicão
Total
tropical
Outras
Japira
Maçã
Maçã
Prata
Terra
%
Volume
Mercado 189 48 1 133 10 176 557 3,2
(t)
interno
capixaba Preço
1,26 2,90 1,67 0,65 0,25 1,03 -
(R$/kg)
Volume
1.759 104 104 652 12 2.631 14,9
Outros (t)
estados Preço
1,00 1,25 1,25 0,75 0,95 -
(R$/kg)
Volume
Centrais de 1.102 49 582 111 1.844 10,5
(t)
abastecimento
(CEASA) Preço
1,55 0,66 0,53 0,66 -
(R$/kg)
Volume
31 102 370 502 2,8
(t)
Contratos
Preço
0,55 0,33 0,78 -
(R$/kg)
Volume
36 16 7 5 64 0,4
(t)
Venda direta
Preço
0,92 2,85 0,90 0,75 -
(R$/kg)
Programas Volume
2 12 14 0,1
governamentais (t)
(PNAE, PAA, Preço
ETC) 1,35 2,00 -
(R$/kg)
Volume
5.065 848 54 30 1.449 248 4.318 12.013 68,2
Outros (t)
(Intermediários) Preço
1,33 2,53 0,96 0,77 0,52 0,73 2,14 -
(R$/kg)
Volume
TOTAL 8.184 1.065 54 135 2.925 271 4.991 17.625 100,0
(t)
Volume
TOTAL 46,4 6,0 0,3 0,8 16,6 1,5 28,3 100,0
(%)
O principal emprego das mudas de banana geradas nos plantios é para o próprio
uso para renovação da lavoura. Existem produtores que descartam a maior parte
e doam o restante, ou só descartam (Figura 62). Dos produtores que vendem as
mudas como material propagativo, a maioria, 85,7%, realiza a seleção delas (Figura
63). Apenas 6 produtores informaram o percentual de descarte na seleção, sendo
que a perda é de 16,6% a 33,3% para aqueles que responderam (Figura 64). A maior
parte dos agricultores vende as mudas pelo valor de R$ 2,00 (Figura 65).
80
Capítulo 4
Descarta 24,4%
D e s tin o d a s m u d a s
Vende 2,7%
Doa 1,9%
Sim Não
85,7% 14,3%
35 33,33%
30
25
20
Respostas (%)
15
10
0
1 5 10 20 50
Descarte (%)
Figura 64 - Percentual de mudas de banana que não são aproveitadas na seleção.
81
Capítulo 4
45% 42,9%
40%
35%
28,6%
30%
Respostas (%)
25%
20%
14,3% 14,3%
15%
10%
5%
0%
1 1,5 2 2,5
R$/und
Combus�vel 50,0%
Frete 22,6%
Despesas
Manutenção 6,5%
Pedágio 4,8%
82
Capítulo 4
Não
responderam
5,3%
Não
67,8%
Sim
26,9%
50 2
20 1
10 7
8 1
Descarte (%)
7 1
5 5
3 1
2 9
1 9
0 17
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Nº de respostas
Sem resposta;
2,86%
Sim;
9,39%
Não
87,76%
Própria 60,00%
Coopera�va 20,00%
Origem
Vizinho 10,00%
Tercerizada 5,00%
Cliente 5,00%
Não
responderam
5,7%
Não
65,7%
Sim
28,6%
84
Capítulo 4
Granel 1,3%
85
Capítulo 4
0 42,1%
86
Capítulo 4
Dez 8
Nov 6
Out 4
Set 11
Ago 27
Jul 45
Mês
Jun 51
Mai 63
Abr 75
Mar 46
Fev 13
Jan 8
0 10 20 30 40 50 60 70 80
A Nº de respostas
Figura 76 - Meses de pico de preço da banana subgrupo Prata (A) e preço da banana
subgrupo Prata (B).
Dez 15
Nov 12
Out 4
Set 13
Ago 23
Jul 40
Mês
Jun 49
Mai 58
Abr 57
Mar 27
Fev 5
Jan 4
0 10 20 30 40 50 60 70
Nº de respostas
87
Capítulo 4
Dez 2
Nov 2
Out 3
Set 5
Ago 24
Jul 34
Mês
Jun 21
Mai 18
Abr 20
Mar 5
Fev 2
Jan 2
0 5 10 15 20 25 30 35 40
A Nº de respostas
Figura 78 - Meses de pico de preço da banana ‘Terra’ (A) e preço da banana ‘Terra’ (B).
88
Capítulo 4
Dez 18
Nov 16
Out 1
Set 5
Ago 10
Jul 17
Mês
Jun 20
Mai 20
Abr 21
Mar 4
Fev 4
Jan 4
0 5 10 15 20 25
A Nº de respostas
B Respostas (%)
Dez 5
Nov 5
Out 5
Set 12
Ago 29
Jul 50
Mês
Jun 53
Mai 55
Abr 49
Mar 15
Fev 6
Jan 6
0 10 20 30 40 50 60
Nº de respostas
89
Capítulo 4
Dez 8
Nov 10
Out 5
Set 11
Ago 26
Jul 51
Mês
Jun 57
Mai 58
Abr 52
Mar 13
Fev 6
Jan 3
0 10 20 30 40 50 60 70
A Nº de respostas
B Respostas (%)
Até 10,00
Figura 81 - Meses de entressafra das bananas ‘Nanica’ e ‘Nanicão’ (A) e preço das
bananas ‘Nanica’ e ‘Nanicão’ na entressafra (B).
90
Capítulo 4
Dez 1
Nov 1
Out 0
Set 1
Ago 3
Jul 10
Mês
Jun 12
Mai 12
Abr 11
Mar 4
Fev 1
Jan 1
0 2 4 6 8 10 12 14
A Nº de respostas
Dez 2
Nov 2
Out 0
Set 2
Ago 4
Jul 10
Mês
Jun 12
Mai 12
Abr 10
Mar 3
Fev 1
Jan 1
0 2 4 6 8 10 12 14
Nº de respostas
.
Figura 83.1 - Meses de entressafra das bananas ‘Vitória’ e ‘Japira’.
91
Capítulo 4
R$/CX
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%
Respostas (%)
de 10,01 a 20,00
Figura 83.2 - Preço das bananas ‘Vitória’ e ‘Japira’ na entressafra.
Dez 1
Nov 1
Out 0
Set 1
Ago 2
Jul 3
Mês
Jun 3
Mai 2
Abr 2
Mar 1
Fev 1
Jan 1
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
A de 10,00 a 20,00
Nº de respostas
2
92
Capítulo 4
Dez 23
Nov 19
Out 17
Set 28
Ago 38
Jul 59
Mês
Jun 65
Mai 65
Abr 49
Mar 15
Fev 12
Jan 11
0 10 20 30 40 50 60 70
A Nº de respostas
93
Capítulo 4
94
Capítulo 5
Para criar uma base com os contatos das agroindústrias, o Ideies fez um recorte
da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAEs) para identificar quais
são essas empresas e para a realização desse recorte de atividades foi adotada
a seguinte definição de agroindústria: “Conjunto de atividades relacionadas
à transformação e ao beneficiamento de matérias-primas provenientes
95
Capítulo 5
Dessa forma, a agroindústria pode ser definida como responsável pela primeira
etapa do processamento industrial (BELIK, 1992), sendo compreendida
como uma indústria que agrega valor a produtos provenientes da atividade
primária. Essas empresas podem se localizar nas zonas rurais e nas urbanas.
96
Capítulo 5
Iconha 1
Castelo 1
Cariacica 1
Cachoeiro de Itapemirim 1
Rio Novo do Sul 1
Alfredo Chaves 5
0 1 2 3 4 5 6
Nº de ques�onários
97
Capítulo 5
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Nº de respostas
0 2 4 6 8 10 12
Nº respostas
98
Capítulo 5
2,5
2
Nº de agroindústria
1,5
0,5
0
1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020
Ano
99
Capítulo 5
Internet/Computador/celular 27,3%
Consultoria 21,2%
F o r m a d e o b te ç ã o d e i n f o r m a ç ã o
Reunião/Seminário 15,2%
INCAPER 6,1%
Livros 3,0%
prá�cas 3,0%
Revistas 3,0%
SEBRAE 3,0%
100
Capítulo 5
0,0%
De 50 a 100 30,8%
30,8%
0,0%
De 20 a 49 34,6%
Empregados (nº)
35,4%
7,7%
De 10 a 19 5,0%
21,9%
0,0%
De 5 a 9 10,4%
4,6%
4,2%
De 1 a 4 7,3%
7,3%
Não
63% Sim
37,5%
Não
Sim 62,5%
37%
101
Capítulo 5
Entre 31 e 50 anos 1
Entre 21 e 30 anos 3
Tempo (anos)
Entre 11 e 20 anos 1
Entre 1 e 10 anos 1
Entre 11 ha e 30 2
Área (ha)
Entre 1 ha e 10 2
Até 1 2
Entre R$
100.000,01 e
R$ 500.000,00
37,5%
Até R$ 100.000
62,5%
Sim;
93,3%
Figura 100 - A agroindústria está insta- Figura 101 - Receita bruta mensal apro-
lada na propriedade rural ximada da agroindústria.
da família.
102
Capítulo 5
Associação 36,8%
Sindicato 15,8%
Coopera�va 10,5%
103
Capítulo 5
Nascente 52,9%
SAAE/Cesan 5,9%
sem reposta
6%
Fibra
6%
Caixa d'água
exclusiva para
a U�liza água
agroindústria da residência
81% 19%
Polie�leno
88%
104
Capítulo 5
Acima de 10 6,3%
6 6,3%
Quan�dade (und)
3 6,3%
2 37,5%
1 43,8%
45
38,9%
40
35
30
Respostas (%)
25 22,2%
20 16,7%
15
10
5,6% 5,6%
5
0
250 500 1.000 3.000 5.000
capacidade (l)
105
Capítulo 5
70 64,3%
60
50
Respostas (%)
40
28,6%
30
20
10 7,1%
0
Pavimentada Não pavimentada Não pavimentada sem
manutenção
Condição
Melhorou
81%
106
Capítulo 5
Abacaxi 5
Acerola 1
Ameixa 1
Amora 1
Banana 16
Cacau 3
Carambola 1
Coco 1
Cupuaçu 1
Frutas
Figo 3
Framboesa 1
Genipapo 1
Goiaba 7
Jabu�caba 1
Laranja 5
Limão 1
Maçã 1
Mamão 3
Manga 3
Maracujá 4
Morango 4
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
N° de vezes que a fruta foi citada
A maior parte das agroindústrias (81,3%) funciona o ano todo (Figura 112)
e apenas 19% delas fabricam algum tipo de produto em alguma época
específica do ano (Figura 113). 68,8% das agroindústrias entrevistadas não
revendem produtos de outras empresas, ou seja, trabalham apenas com os
107
Capítulo 5
Até 6 meses
por ano
18,8%
Sim
Não 19%
81%
Ano todo
81,3%
Sim
12,5% Reduziu
19%
Sem resposta
Não mudou
18,8%
12%
Não Aumentou
68,8% 69%
108
Capítulo 5
Sem reposta
18,8% Sim
94%
Sim Nem
81,3% sempre
6%
Figura 116 - Pretende aumentar a Figura 117 - Faz controle dos resíduos
produção. na agroindústria.
Entre 20 e 30 6,3%
Entre 15 e 19 6,3%
Número de produtos
Entre 10 e 14 6,3%
Entre 5 e 9 37,5%
Entre 1 e 4 43,8%
109
Capítulo 5
Volume
Produto Fruta %
(t)
Geléia de abacaxi com pimenta abacaxi 0,1 0,1
Doce de abacaxi abacaxi 1,5 0,7
Polpa de abacaxi abacaxi 2,4 1,2
Geleia de acerola acerola 0,0 0,0
Geleia de ameixa ameixa 0,1 0,1
Gotas de chocolate cacau 0,2 0,1
Nibs de cacau cacau 0,3 0,1
Bombons e trufas diversas frutas cacau 0,4 0,2
Chocolate e cacau granulado cacau 1,9 1,0
Polpa de cacau cacau 2,0 1,0
Compota de carambola carambola 0,1 0,1
Compota de figo figo 0,2 0,1
Doce de figo figo 5,6 2,8
Geléia de framboesa framboesa 0,0 0,0
Geléia de goiaba goiaba 0,8 0,4
Polpa de goiaba goiaba 4,8 2,4
Goiabada goiaba 11,5 5,7
Geléia de Jabuticaba jabuticaba 0,5 0,3
Doce de laranja cristalizado laranja 0,4 0,2
Polpa laranja laranja 2,2 1,1
Suco de laranja laranja 14,4 7,1
Geléia de laranja kinkan laranja 22,4 11,1
110
Capítulo 5
(conclusão)
Volume
Produto Fruta %
(t)
Geleia de maça maçã 0,1 0,1
Doce de mamão mamão 15,0 7,4
Polpa manga manga 6,6 3,3
Geléia de maracujá maracujá 51,0 25,2
Polpa maracuja maracujá 8,2 4,0
Geléia de morango morango 0,5 0,2
Polpa morango morango 9,0 4,4
Sucos mistos 7,2 3,6
Doce 4 frutas 33,0 16,3
Total 202,5 100,0
A maior parte das frutas que chegam nas agroindústrias para ser processada
vêm em caixas (Figura 119). Quanto ao tipo de tratamento que as frutas
recebem quando chegam na agroindústria, 42,1% fazem a lavagem apenas
com água e 36,8% fazem a lavagem com água e cloro (Figura 120).
70,0%
60,0%
60,0%
50,0%
Respostas (%)
40,0%
30,0%
30,0%
20,0%
10,0%
10,0%
0,0%
Granel Caixas Sacos
Figura 119 - Tipo de embalagem utilizada nas frutas que chegam para ser processadas
nas agroindústrias.
111
Capítulo 5
45% 42,1%
40% 36,8%
35%
30%
Respostas (%)
25%
20%
15%
10,5%
10%
5,3% 5,3%
5%
0%
Lavagem só Água e Água e cloro Tratamento Não faz
com água detergente hidrotérmico tratamento
Deteriorado 33,3%
Mo�vo do descarte
Fora do padrão e
33,3%
classificação
Amadurecimento 8,3%
112
Capítulo 5
5% 3
4% 1
Perdas (%)
3% 1
2% 2
1% 3
Tabela 21 - Preço das principais frutas usadas como matéria-prima nas agroindústrias
Número de vezes
Faixa de preço
Fruta em que o produto Unidade/ Medida
(R$)
foi citado
Abacaxi 5 1,00 a 2,00 unidade
Amora 1 30,00 kg
Banana 15 0,30 a 0,90 kg
Cacau 1 5,00 kg
Carambola 1 0,55 unidade
Figo 1 3,00 kg
Framboesa 1 5,00 kg
Goiaba 6 1,00 a 1,50 kg
Laranja 4 0,75 a 1,60 kg
Maçã 1 3,00 kg
Mamão 3 0,34 a 1,50 kg
Manga 2 4,00 kg
Maracujá 3 2,50 a 5,00 kg
Morango 4 4,00 a 15,00 kg
113
Capítulo 5
Não Confecção
75,0% terceirizada
87,5%
Sim
25,0% Confecção
própria
12,5%
Figura 123 - Faz rastreabilidade dos fru- Figura 124 - Confecção do rótulo do
tos adquiridos. produto.
114
Capítulo 5
60% 55,6%
50%
40%
33,3%
Respostas (%)
30%
20%
11,1%
10%
0%
No município Outros municípios Outros estados
115
Capítulo 5
Açúcar 24,3%
Conservantes 13,5%
Essências 10,8%
Amido de milho 5,4%
Chocolate 5,4%
Sal 5,4%
Ácido cítrico 2,7%
Aromas 2,7%
Coco seco em flocos 2,7%
Corante 2,7%
Embalagens 2,7%
Flocos de arroz 2,7%
Gás 2,7%
leite condensado 2,7%
Leite em pó 2,7%
Óleo 2,7%
Óleo de algodão 2,7%
Plás�co 2,7%
Urucum 2,7%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
Respostas (% de vezes em que o item foi citado)
0,0%
De 75% a 100% 12,5%
56,3%
6,3%
De 50% a 74% 6,3%
31,3%
Matéria-prima (%)
0,0%
De 26% a 49% 12,5%
0,0%
37,5%
Até 25% 37,5%
6,3%
56,3%
Sem resposta 31,3%
6,3%
116
Capítulo 5
Bandeja de isopor 3%
Caixa plás�ca 3%
Celofane 3%
Embalagem de papel 3%
Garrafa de vidro 3%
Garrafa plás�ca 3%
Papel manteiga; 3%
Pote de vidro 3%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45%
Respostas (%)
MG
11,1% RJ
22,2%
SP
66,7%
117
Capítulo 5
5.5 COMERCIALIZAÇÃO
Supermercados 13,8%
Lojas especializadas 11,5%
Restaurantes 11,5%
Padarias/lanchonetes 11,5%
Local de comercialização
No estabelecimento 8,0%
Direto ao consumidor em casa 6,9%
Agroturismo (próprio/região) 6,9%
Mercearias 6,9%
Eventos (regional/estadual) 5,7%
Ponto em estrada 5,7%
Distribuidoras 4,6%
Associação 2,3%
PNAE 2,3%
Cafeterias 2,3%
0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16%
Respostas (%)
Sim Sim
87,5% 62%
Não Não
12,5% 38%
Figura 134 - Comercializa seus produ- Figura 135 - Comercializa seus produtos
tos em outro município em outro Estado.
do Espírito Santo.
118
Capítulo 5
119
Capítulo 5
Sim
Não 12,5%
87,5%
120
Capítulo 5
produtor rural (Figura 141). Para o cálculo do preço final dos produtos, 55,2%
das agroindústrias têm por base os custos de produção e 34,5% se baseiam
nos preços da matéria-prima (Figura 142).
Sem nota
6%
Nota fiscal da
empresa
69% Nota do
produtor
rural
25%
121
Capítulo 5
Site 10,0%
Placas 10,0%
Fotos dos produtos 10,0%
Folders 10,0%
Site da
Não empresa;
37,5% 23,1%
Sim
62,5% Redes sociais;
76,9%
122
Capítulo 5
Diariamente 25,0%
Frequência
Semanalmente 18,8%
Mensalmente 6,3%
Sim
81,3%
Não
18,8%
SEBRAE 15%
Ins�tuição
Findes 8%
SENAI 8%
Sindicato 8%
124
Capítulo 5
Sim
6%
Não
94%
Marke�ng e promoção
do produto e serviço 14,3%
Regular
Ruim
Bom
Sistema de apoio
%
125
Capítulo 5
(conclusão)
Não soube
avaliar (%)
Excelente
Regular
Ruim
Bom
Sistema de apoio
%
Sistemas de infraestrutura de
6,3 50,0 - 12,5 31,3
transporte terrestre
Sistemas de infraestrutura portuária 6,3 - - 6,3 87,5
Sicoob 47,1%
Banestes 5,9%
Bandes 5,9%
Outros 5,9%
Figura 154 - Instituição financeira que a empresa procuraria para acessar linhas de
financiamento.
Internet 25,0%
Mercado 25,0%
Clientes 16,7%
Sicoob 8,3%
Instagram 8,3%
Comércio 8,3%
Figura 155 - Organização que a empresa procuraria para obter informações de mercado.
126
Capítulo 5
internet 46,2%
TV 7,7%
Jornal 7,7%
Sebrae 43,8%
Senai 18,8%
Senar 12,5%
Incaper 6,3%
Palestras 6,3%
Internet 6,3%
Sebrae 35,7%
Senai 21,4%
Senar 14,3%
Incaper 7,1%
Findes 7,1%
Figura 158 - Organização que a empresa procuraria para qualificar o corpo funcional.
127
Capítulo 5
5.7 TECNOLOGIA
Máquinas 43,8%
Fator tecnológico
Informação 25,0%
Procedimentos 18,8%
Pessoas 12,5%
Proprietários 64,3%
Máquinas 14,3%
Gestor 14,3%
Procedimentos 7,1%
128
Capítulo 5
Sim Não
75,0% 18,8%
Talvez
6,3%
Se manter
6,3%
Se manteve
18,8%
Melhorou
81,3% Aumentar
93,8%
Figura 162 - Qualidade dos seus produ- Figura 163 - Situação dos investimentos
tos nos últimos 3 anos. em tecnologia nos próxi-
mos 3 anos.
129
Capítulo 5
Registra Registra
eventualmente eventualmente
Sempre registra
Sempre registra
81,3%
75,0%
Figura 164 - Registro dos custos Figura 165 - Registro do valor obti-
de produção. do com a venda dos
produtos.
Registra
eventualmente
Registra
Não registra eventualmente
6,3% Sempre registra
Sempre registra
81,3%
75,0%
130
Capítulo 5
131
Capítulo 5
Não sabe
12,5%
Permaneceu igual
12,5%
Aumentou
75,0%
Seguros 5,6%
Figura 173 - Forma com que a empresa previne resultados ruins devido à volatilidade
do mercado e demais riscos.
132
Capítulo 5
Concorrência 35,0%
Logís�ca 5,0%
Gerenciamento 5,0%
133
Capítulo 5
134
Capítulo 5
Não informou
6,3%
Misto (banco +
recurso próprio)
43,8%
Recurso Próprio Banco do Brasil Não há
56,3% 37,5% financiamento
56,3%
Não informou
6,3%
Não sabe
25%
PRONAF
31,3% Não há
financiamento
56,3% Inves�mento
75%
25,0
Outro
75,0
Inves�mento 18,8
em equipamentos 81,3
12,5
Capital de giro
87,5
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
Figura 181 - Formas da empresa buscar recursos para o financiamento dos principais
projetos desenvolvidos.
135
Capítulo 6
DIAGNÓSTICO DA CADEIA DA
BANANICULTURA NO ESPÍRITO SANTO
137
Capítulo 6
138
Capítulo 6
139
Capítulo 6
140
Produção Agroindustrialização Comercialização Mercado
Fruta in natura
2019 Ceasa-ES 47.147 t Mercado interno
s
2019 Ceasa-UFs 45.100 t 100%
2018 Ceasa-ES 59.792 t
Beneficiamento
2018 Ceasa-UFs 55.309 t
(Packing house)?
Mercado externo
Ceasa 23,9%
2019 30,6 t
Intermediários 68,2%
Contratos, venda direta e programas
governamentais 3,3%
Mercado industrial
interno
Agroindústria Produtos de banana 2019 4.356 t
Empresas com CNPJ
*2019 4.356 t
1,56% *2019 6.018 t
Produção Mercado industrial
consumidores
insumos
2018 408.867
2017 339.082 0,14% Mercado industrial
Agroindústrias familiares interno
sem CNPJ *2017 355 t
***2017 490 t Produtos de banana
**2017 355 t
Mercado industrial
amostragem externo
Dados oficiais
143
Capítulo 7
144
REFERÊNCIAS
ABRAFRUTAS - Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e
Derivados. Dados de exportação 2020. Disponível em: https://abrafrutas.org/
dados-estatisticos/. Acesso em: março 2021.
COSTA, A.F.S.; COSTA, A.N.; ARAUJO, J.B.S.; MANGARAVITE, J.C.S.; VENTURA, J.A.;
MIRANDA, V. Recomendações técnicas para o cultivo da banana orgânica. Vitória,
ES: Incaper, 2006. 48p. (Incaper. Documentos, 144).
145
ESPÍRITO SANTO (Estado). Espírito Santo 2030 – Plano de Desenvolvimento. ES:
Governo do Espírito Santo. Vitória, 2013.
FAOSTAT. Food and Agriculture Organization of the United Nations. Food and
Agriculture Data. Disponível em: http://www.fao.org/faostat/. Acesso em: 02 jun. 2022.
146
GALEANO, E. A. V.; VINAGRE, D. V. O valor da agropecuária no estado do Espírito
Santo. Vitória: Multi-Science Research, V.4, N.2, 2021.
VENTURA, J.A.; CAETANO, L.C.S.; COSTA, A.de F.S. da; SILVA, S.de O.;ARLEU, R.J.;
COSTA, H.; LAZARINI, A.L.; GOMES, J.A. ‘Tropical’: cultivar de banana tipo Maçã
para o Espírito Santo. Vitória:Incaper, 2013. (Incaper. Documentos, 223).
VENTURA, J.A.; HINZ, R.H. Controle das doenças da bananeira. In: ZAMBOLIM,
L.; VALE, F.X.R do; MONTEIRO, A.J.A; COSTA, H. (Org.). Controle de doenças de
plantas fruteiras. Viçosa-MG: UFV, 2002, v. 2, p. 839-937.
VENTURA, J. A.; SILVA, S. O.; GOMES, J. A.; ARLEU, R. J.; COSTA, H.; GASPARATTO, L.;
PEREIRA, M. C. N.; PACOVA, B. E. V. Vitória e Japira: novas cultivares de bananeira.
2. ed. Vitória: Incaper, jul. 2007. (Documentos, 142).
147
Acesse gratuitamente a produção DOI: 10.54682/livro.9788589274357
editorial do Incaper.