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ABORDAGEM RACIONAL DO PROBLEMA DA FUGA DE GRANDES

CARNÍVOROS E PRIMATAS EM ZOOLÓGICOS E CIRCOS


Prof. Dr. José Ricardo Pachaly

Referência:
PACHALY, J.R. Abordagem racional do problema da fuga de grandes carnívoros e primatas
em zoológicos e circos. Porto Alegre: A hora veterinária, v. 17, n. 98, 1997, p. 5-8.

RESUMO
Discute-se a abordagem veterinária do problema da fuga de grandes carnívoros e
primatas em zoológicos e circos. São propostos métodos farmacológicos para
rápida recaptura dos animais fugitivos e, na impossibilidade de recaptura, a maneira
mais indicada de neutralizar o potencial agressivo de tais animais, evitando
ferimentos ou mesmo a morte de pessoas.

ABSTRACT
This article discusses a veterinary approach to the escape of large captive carnivores
and primates. There are proposed pharmacological methods to immediate recapture
of such animals. In case of impossibility of recapturing fugitives a way of neutralizing
their potential aggressiveness is proposed, in order to avoid injuries to both staff and
visitors.

GENERALIDADES SOBRE CONTENÇÃO DE ANIMAIS SELVAGENS

O trabalho médico com animais selvagens pressupõe a aplicação dos


mesmos princípios biomédicos básicos que norteiam qualquer especialidade médica,
tanto humana quanto veterinária. A grande diferença entre a medicina de animais
domésticos e selvagens reside na metodologia de abordagem e contenção dos
pacientes. Em termos gerais, a contenção dos animais selvagens, tanto cativos
quanto de vida livre, pode ser realizada por meios físicos ("contenção física"),
farmacológicos ("contenção química"), ou pela associação de ambos. Qualquer que
seja o meio empregado, é de fundamental importância que o método selecionado
permita plena segurança para o paciente e para a equipe envolvida, bem como
permita a realização adequada do procedimento médico ou de manejo que causou a
necessidade de contenção. Para que esses requisitos sejam cumpridos, é de
fundamental importância uma equipe bem treinada e perfeitamente entrosada.
A contenção física de animais selvagens compreende o confinamento do
animal que se pretende conter, a restrição de seus movimentos defensivos e,
finalmente, sua subjugação, permitindo a captura e acesso seguro a seu corpo. São
empregados diversos equipamentos especiais, cuja indicação e utilização varia com
os diversos grupos taxonômicos.
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O ponto mais importante no que tange à contenção física, porém, é o


planejamento correto de cada recinto, tendo como prioridade as necessidades de
trabalho com os animais, e adequando a essas necessidades a topografia, o piso, a
vegetação e os “utensílios” do recinto. O projeto de recintos sempre deve incluir a
existência de uma área de contenção e manejo, geralmente denominada
“cambiamento”.
Atualmente existem diversas drogas que podem ser empregadas com
sucesso, isoladamente ou em combinação, para a contenção farmacológica de
animais selvagens. É importante frisar que, em termos conceituais, nem sempre se
busca a anestesia geral, mas sim a “imobilização farmacológica”, estado de
imobilidade que possibilite a realização de procedimentos médicos (exame físico,
colheita de material, tratamento dentário, exame radiográfico, curativos, etc.) e/ou de
manejo (transporte, marcação, etc.). Em termos globais, as drogas rotineiramente
empregadas para contenção de animais selvagens pertencem a um dos seguintes
grupos: 1. narcóticos (agonistas opiáceos), 2. anestésicos dissociativos, 3. agonistas
alfa2 adrenérgicos, 4. derivados benzodiazepínicos, 5. neurolépticos. No Brasil, em
função de restrições legais, não é possível a obtenção dos principais agentes
narcóticos indicados para emprego em animais selvagens, o cloridrato de etorfina e
o citrato de carfentanil. Em termos gerais, em nosso meio, as drogas mais
comumente empregadas são os anestésicos dissociativos (cloridrato de cetamina e
cloridrato de tiletamina), isoladamente ou em associação a agonistas alfa2
adrenérgicos (cloridrato de xilazina, cloridrato de detomidina, cloridrato de romifidina
e cloridrato de medetomidina) e/ou benzodiazepínicos (diazepam ou zolazepam).
As drogas destinadas à contenção química podem ser administradas por
diversas vias, mas na rotina da clínica médica de animais selvagens é dada ampla
preferência à via intramuscular, em função de ser mais prática e oferecer menores
riscos. A injeção intramuscular pode ser feita de maneira direta, estando o paciente
contido por meios físicos, ou podem ser empregados métodos de injeção à
distância, que incluem zarabatanas, pistolas e rifles, equipamentos especiais que
têm em comum a projeção à distância de um dardo pressurizado carregado com a
droga ou combinação de drogas definida pelo Médico Veterinário.

O PROBLEMA DA FUGA DE ANIMAIS FEROZES

Um grande problema com o qual se defrontam os administradores e as


equipes técnicas de instituições que mantêm plantéis de grandes carnívoros ("feras")
e primatas a possibilidade de evasão de tais animais de seus recintos, provocando
graves transtornos e a possibilidade de ferimentos sérios e mesmo a morte de
pessoas. Tal possibilidade deve ser avaliada com o máximo de seriedade, e
enfrentada com o maior grau de profissionalismo. Assim, é necessário que toda a
equipe envolvida no trabalho com os animais, sob a supervisão do Médico
Veterinário, seja exaustivamente treinada nos procedimentos de segurança
necessários a minimizar os riscos da fuga de feras. Evidentemente a prevenção do
problema inicia-se no projeto dos recintos, que além de acomodar com conforto os
animais e possibilitar boa visualização por parte do público visitante, devem ter uma
área de manejo que cumpra adequadamente suas funções, e ser ainda dotados de
todas as condições de segurança.

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Isto, infelizmente, não é priorizado em muitos zoológicos de todo o mundo,


cujos recintos são antigos ou, quando recentes, muitas vezes foram projetados
segundo normas arcaicas. Recintos inadequados tornam difíceis quaisquer
procedimentos banais como a captura e transferência de animais, o fornecimento de
alimentos e a administração de medicamentos, bem como têm baixo nível de
segurança. Outro grave problema diz respeito à manutenção e conservação de
fechaduras, portas, grades, telas e quaisquer outros equipamentos de segurança.
Recintos inseguros, mal projetados e mal conservados tendem a facilitar aevasão
dos animais neles alojados.
Já os circos em geral apresentam um quadro ainda mais perigoso que os
maus zoológicos, pois além dos problemas acima mencionados, seus animais vivem
sob constante estresse, alojados e transportados em jaulas ou gaiolas pequenas e
geralmente em péssimo estado de conservação. Esses “recintos” são montados
sobre carretas rebocadas por caminhões e, via de regra, não oferecem boas
condições de segurança. Além disso, os animais de circo são obrigados a atuar
como “artistas”, apresentam-se em picadeiros cujas condições usualmente são
precárias, e frente a um público acomodado em situação de aglomeração, o que
agrava a possibilidade de ocorrência de sérios problemas em caso de evasão.
Uma vez que ocorra a fuga de uma fera, deve ser imediatamente acionado
um dispositivo de controle do problema, o que implica, além do rigoroso treinamento
supracitado, na tomada de uma decisão crucial, pois dependendo da situação, o
animal fugitivo poderá ser recapturado, ou deverá ser abatido. Preferencialmente, a
equipe deve estar preparada para recapturar rapidamente o fugitivo. Para tanto,
diversos meios físicos podem ser empregados, mas tradicionalmente apresenta
maior eficiência o uso de drogas. A ação do Médico Veterinário em tais situações é
de importância extrema, inclusive pelo fato (muitas vezes esquecido) de ser ele o
único profissional tecnicamente capacitado e legalmente autorizado a empregar
quaisquer drogas em animais (Lei Federal número 5.517/68).

USO DE DROGAS PARA IMOBILIZAÇÃO RÁPIDA


E RECAPTURA IMEDIATA DE FERAS FUGITIVAS

Muitos dos anestésicos e sedativos já mencionados têm sido empregados em


situações de fuga. Um fator limitante de importância crucial, entretanto, é o tempo
de indução do efeito da maioria daquelas drogas, geralmente entre cinco e 10
minutos. Adicionalmente, o animal fugitivo geralmente se encontra sob severo
estresse, situação fisiológica em que certas drogas, como os agonistas alfa2
adrenérgicos, não atuam de modo satisfatório. Existe, portanto, a possibilidade de
mesmo tendo sido corretamente atingido por um dardo contendo a dose indicada de
uma droga de contenção “tradicional”, o animal fugitivo permanecer com mobilidade
durante tempo suficiente para ferir gravemente ou mesmo matar pessoas. Assim, é
imperioso que alternativas farmacológicas estejam disponíveis para otimizar os
procedimentos de recaptura de feras fugitivas.
Durante as décadas de 50 e 60, especialmente antes do advento dos
anestésicos dissociativos, os agentes bloqueadores neuromusculares foram muito
utilizados na captura de animais selvagens de vida livre, na África e na América do
Norte (HARTHOORN, 1971 e 1976; CLIFFORD, 1976; ADAMS, 1992).

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São drogas cuja utilização fora de um centro cirúrgico bem equipado implica
em sérios riscos de vida para o paciente, podendo levar ao óbito por paralisia da
musculatura respiratória. Apresentam, porém, bom potencial de eficiência em
situações de recaptura urgente de feras fugitivas em ambientes de zoológico ou
circo, sendo capazes de imobilizar o animal num período de tempo muito curto,
geralmente menor que 60 segundos. Adicionalmente, o efeito de alguns desses
bloqueadores neuromusculares pode ser revertido farmacologicamente logo após a
recaptura do fugitivo.
Os agentes bloqueadores neuromusculares são drogas capazes de inibir a
transmissão de impulsos nervosos na junção neuromuscular somática. Agem
interferindo na eficiência da acetilcolina em ativar os receptores colinérgicos
nicotínicos pós-sinápticos das células musculares esqueléticas, resultando sua ação
em paralisia muscular esquelética e relaxamento muscular. Os bloqueadores
neuromusculares são classificados em agentes não despolarizantes (competitivos) e
agentes despolarizantes (ADAMS, 1992). Para efeito de recaptura de feras
fugitivas, recomendamos o emprego dos agentes não despolarizantes, também
denominados bloqueadores neuromusculares competitivos.
Os bloqueadores neuromusculares não despolarizantes paralisam a
musculatura esquelética interagindo com os receptores colinérgicos nicotínicos das
células da musculatura esquelética, tornando-os inacessíveis à função transmissora
da acetilcolina. O antagonismo dos efeitos dos bloqueadores neuromusculares não
despolarizantes é obtido pela administração de metilsulfato de neostigmina, inibidor
da colinesterase (ADAMS, 1992).
Indicamos o emprego do trietil-iodeto de galamina, bloqueador neuromuscular
não despolarizante cuja absorção, segundo ADAMS (1992), ocorre rapidamente e
propicia concentrações plasmáticas eficazes logo após uma injeção intramuscular.
Além da facilidade do emprego seguro da via intramuscular, viabilizando o uso de
dardos, a possibilidade de reversão farmacológica de seus efeitos faz do trietil-iodeto
de galamina a droga menos problemática de seu grupo, no que tange ao emprego
emergencial em animais selvagens. Este medicamento é comercializado no Brasil
na concentração de 20 mg/ml (Flaxedil®, Rhodia), e a dose indicada é de 0,4 mg/kg
(1 ml para 50 kg).
Uma vez que o animal esteja imobilizado pelo efeito da galamina, deve
imediatamente ser contido por meios físicos, para que em condições de completa
segurança, possa ser feita a reversão dos efeitos de bloqueio neuromuscular pelo
metilsulfato de neostigmina. Este medicamento é comercializado no Brasil na
concentração de 0,5 mg/ml (Prostigmine®, Roche), e a dose indicada é de 0,02
mg/kg (1 ml para 25 kg). Para reversão clínica da paralisia neuromuscular
provocada pela galamina, a neostigmina deve ser administrada lentamente pela via
intravenosa, sendo fundamental o cateterismo venoso imediatamente após a
imobilização. Como a droga é um inibidor da colinesterase, causa intensificação da
atividade da acetilcolina, tanto nos receptores muscarínicos quanto nicotínicos.
Assim, para prevenção dos efeitos muscarínicos da neostigmina, é essencial a
administração prévia de sulfato de atropina, preferencialmente quando da injeção de
galamina, no mesmo dardo, em doses de 0,05 a 0,1 mg/kg (HARTHORN, 1976;
ADAMS, 1992). É importante também frisar que a neostigmina não antagoniza os
efeitos colaterais da galamina, como a hipotensão, e pode de fato agravá-los. Tais
efeitos colaterais devem ser tratados com anti-histamínicos e drogas hipertensoras,
como a noradrenalina (HARTHOORN, 1976).

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Além disso, por vezes, são necessárias injeções adicionais de neostigmina,


pois há casos de recidiva da paralisia (ADAMS, 1992).
Quanto ao sulfato de atropina, é produzido no Brasil por diversos fabricantes
e numa grande variedade de apresentações, o que por vezes dá margem à
ocorrência de erros nos cálculos posológicos. Mencionamos abaixo todas as
apresentações atualmente disponíveis no mercado brasileiro, e os volumes a
administrar, já calculados com base na dose usual de 0,05 mg/kg:

- 0,025% (0,25 mg/ml): Administrar 0,2 ml/kg (1 ml/5 kg).


- 0,05% (0,5 mg/ml): Administrar 0,1 ml/kg (1 ml/10 kg).
- 0,1% (1 mg/ml): Administrar 0,05 ml/kg (1 ml/20 kg).
- 0,5% (5 mg/ml): Administrar 0,01 ml/kg (1 ml/100 kg).
- 1% (10 mg/ml): Administrar 0,005 ml/kg (1 ml/200 kg).
- 1,25% (12,5 mg/ml): Administrar 0,004 ml/kg (1 ml/250 kg).

O Quadro 1 resume o protocolo recomendado para imobilização


farmacológica e reversão da mesma:

Quadro 1. Protocolo posológico para recaptura de animais fugitivos


pelo emprego de galamina, e reversão de seus efeitos pela neostigmina.

Injeção Via Drogas Doses


1a. IM (dardo) Trietil-iodeto de galamina 0,4 mg/kg
Sulfato de atropina 0,05 a 0,1 mg/kg
2a. IV lenta Metilsulfato de neostigmina 0,02 mg/kg

METODOLOGIA DE ABATE SEGURO DE FERAS


FUGITIVAS CUJA RECAPTURA SEJA INVIÁVEL

Naquelas situações em que não há qualquer possibilidade de recaptura do


animal, e em que a vida de pessoas corra sério risco imediato, a decisão do abate
deve ser a opção correta. Para isto, é necessário que cada zoológico disponha de
armamento adequado, que deve sofrer a devida manutenção periódica, bem como
das munições indicadas. Recomenda-se que elementos-chave da equipe recebam
treinamento específico com as armas de fogo mais indicadas para a pronta
neutralização de um oponente de grande porte. Como exemplo é importante
lembrar que o "poder de parada" (stopping power) da maioria das armas usualmente
empregadas em trabalho policial (revólveres em calibre .38 special e pistolas em
calibre .380 ACP) é suficiente apenas para sua destinação específica, qual seja a
neutralização de um ser humano de peso médio. Trabalhando com a fuga de um
tigre de 250 kg ou de um urso polar de 700 kg, por exemplo, tais armas
provavelmente não serão eficazes, somando-se a isto o fato de que seu emprego
requer grande habilidade e precisão. Assim sendo, recomendamos que a arma de
escolha como equipamento de segurança em zoológicos seja uma espingarda que
opere no sistema “pump-action", com carregador capaz de acomodar seis a oito
cartuchos de calibre 12.

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A arma deve ser carregada com dois tipos de cartuchos, em uma seqüência
específica, de maneira que o primeiro tiro seja dado com um cartucho de chumbo
SG (nove esferas de 8,4 mm - alcance até 35 m), o segundo com um balote (projétil
singular de 24,8 g - alcance até 50 m), o terceiro com SG, e assim sucessivamente.
Como recomendação adicional, melhores resultados serão obtidos se a munição
citada seguir as especificações do tipo 12/76,2, série Magnum. Via de regra, o
primeiro tiro não necessita de grande precisão, pois atingirá o animal em vários
pontos do corpo, uma vez que as nove esferas do chumbo SG saem "espalhadas",
paralisando momentaneamente o animal. O segundo tiro deverá aproveitar a menor
movimentação do animal, permitindo maior precisão, e o impacto do balote contra
uma área vital. Caso os primeiros disparos não tenham sucesso, a seqüência deve
ser reiniciada, até pôr fim ao sofrimento do animal.
As armas e munições mencionadas são fabricadas no Brasil, podendo ser
adquiridas legalmente no comércio.

CONCLUSÃO

Algumas das considerações aqui apresentadas podem, a uma primeira vista,


parecer agressivas ou “socialmente incorretas", mas são de fundamental importância
e têm sido amplamente discutidas pelas associações internacionais de especialistas
em medicina de animais selvagens, pois dizem respeito à segurança das pessoas
expostas a animais selvagens fugitivos. No Brasil esse debate deve ser
incrementado, juntamente com a otimização das condições operacionais de
segurança das diversas instituições públicas e privadas que mantêm animais
selvagens em cativeiro.
O uso de bloqueadores neuromusculares evidentemente não consiste
atualmente numa boa opção para a contenção rotineira de animais, pois existem
diversas drogas mais seguras. Seu uso, porém, pode significar um ganho de alguns
minutos no tempo necessário à imobilização de um animal fugitivo, e portanto pode
evitar que o mesmo tenha de ser abatido. Nos casos em que se torne inviável
qualquer tentativa de recaptura do animal fugitivo, seu abate deve ser feito por
membros da equipe do próprio zoológico, que tenham recebido rigoroso treinamento
e disponham de armamento adequado e munição confiável. Esse abate deve ser
encarado como derradeira ação para evitar riscos à vida de pessoas, e a capacidade
agressiva do animal deve ser neutralizada no menor tempo possível, e com o
mínimo de sofrimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADAMS, H.R. Farmacologia colinérgica: Agentes bloqueadores neuromusculares. In:


BOOTH, N.H. & McDONALD, L.E. Farmacologia e terapêutica em veterinária. 6. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. 997 p. p. 109-120.
CLIFFORD, D. Restraint and anesthesia of bears and undomesticated cats. In: SOMA, L.R.
Textbook of veterinary anesthesia. Baltimore: Williams & Wilkins, 1971. 621 p. p. 438-
442.
GAZINHATO, L. (ed.) Catálogo Magnum 97. Editora Magnum, São Paulo, 1997. 106 p.
HARTHOORN, A.M. The capture and restraint of wild animals. In: SOMA, L.R. Textbook of
veterinary anesthesia. Baltimore: Williams & Wilkins, 1971. 621 p. p. 404-437.

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Fuga em Zoológicos... - J.R.PACHALY – p. 7

HARTHOORN, A.M. Principal immobilizing agents. In:______. The chemical capture of


animals. London: Bayllière Tindall. 416 p. p. 246-274.
PACHALY, J.R. Principais drogas empregadas na contenção química de animais selvagens.
Informativo da Associação Brasileira de Veterinários de Animais Selvagens - ABRAVAS,
Curitiba, v. 3, n. 13, p. 1-2, mai. 1995.

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