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ASTM International autorizou a tradução desta norma e não é responsável pela precisão técnica e linguística da tradução.

Somente a edição em inglês,


publicada e protegida por direitos autorais pela ASTM, deve ser considerada a versão oficial da ASTM International.

This Portuguese standard is based on ASTM D1500– 12 (2017) Standard Test Method for ASTM Color of Petroleum Products (ASTM Color Scale),
Copyright ASTM International, 100 Barr Harbor Drive, West Conshohocken, PA 19428-2959, USA. Translated and reprinted pursuant to license agreement
with ASTM International.

Esta norma em português baseia-se na norma ASTM D1500– 12 (2017) Standard Test Method for ASTM Color of Petroleum Products (ASTM Color Scale),
Copyright ASTM International, 100 Barr Harbor Drive, West Conshohocken, PA 19428-2959, USA. Traduzida e reimpressa mediante contrato de licença
com a ASTM International.

Designação: D1500– 12 (reaprovado em 2017)

Designação: 196/97

Método de ensaio padrão para


Cor dos produtos petrolíferos ASTM (Escala de cores ASTM)1
Esta norma é emitida sob a designação fixa D1500; o número imediatamente após a designação indica o ano da adoção original ou, no caso de revisão, o ano
da última revisão. Um número entre parênteses indica o ano da última reaprovação. O épsilon sobrescrito (ε) indica uma modificação editorial desde a última
revisão ou reaprovação.

Esta norma foi aprovada para ser utilizada pelos órgãos do Departamento de Defesa dos EUA.

1. Escopo

1.1 Este método de ensaio abrange a determinação visual da cor de uma grande variedade de produtos petrolíferos, como
óleos lubrificantes, óleos de aquecimento, óleos diesel combustível e ceras petrolíferas.
OBSERVAÇÃO 1 – o Método de ensaio D156 é aplicável a produtos refinados com uma cor ASTM mais clara que 0,5.
1.2 Este método de ensaio informa os resultados específicos para o método de ensaio e registrados como "Cor ASTM".
1.3 Esta norma não pretende abordar todas as preocupações de segurança, se houver, associadas à sua utilização. É
responsabilidade do usuário desta norma estabelecer práticas apropriadas de saúde e segurança e meio-ambiente e
determinar a aplicabilidade das limitações regulatórias antes do uso.
1.4 Este padrão internacional foi desenvolvido de acordo com os princípios internacionalmente reconhecidos sobre
padronização estabelecidos na Decisão sobre os princípios para o desenvolvimento de normas, guias e recomendações
internacionais emitidos pelo Comitê de Obstáculos Técnicos ao Comércio (TBT) da Organização Mundial do Comércio.

2. Documentos de referência

2.1 Normas da ASTM:2


D156 Método de ensaio para cor de produtos petrolíferos Saybolt (Método de cromômetro Saybolt)
D938 Método de ensaio para ponto de coagulação de ceras petrolíferas, inclusive petrolato
D2500 Método de ensaio do ponto de nuvem de produtos petrolíferos
D4057 Prática para amostragem manual de petróleo e produtos petrolíferos

1 Este método de ensaio está sob a jurisdição do Comitê da ASTM D02 de Produtos petrolíferos, combustíveis líquidos e lubrificantes e sob responsabilidade
direta do Subcomitê D02.05 de Propriedades de combustíveis, coque de petróleo e material de carbono.
Edição atual aprovada em 1° de outubro de 2017. Publicada em novembro de 2017. Originalmente aprovada em 1957. Última edição aprovada em 2012 como
D1500 – 12. DOI: 10.1520/D1500-12R17.
Esta também é uma norma do Energy Institute emitida sob a designação fixa IP 196. Os números finais indicam o ano da última revisão. Este método de
ensaio foi adotado como uma norma conjunta ASTM-IP em 1966. No IP, este método de ensaio está sob a jurisdição do Comitê de Normalização.
2 Para consultar as normas da ASTM mencionadas, visite o site da ASTM, www.astm.org ou entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente da
ASTM pelo e-mail service@astm.org. Para obter informações sobre o Anuário das normas da ASTM, consulte a página de Resumo do documento da norma,
no site da ASTM.
Copyright © ASTM International, 100 Barr Harbor Drive, PO Box C700, West Conshohocken, PA 19428-2959, USA.

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3. Resumo do método de ensaio

3.1 Usando uma fonte padrão de luz, uma amostra líquida é colocada no recipiente de teste e comparada com discos de
vidro coloridos com valores entre 0,5 e 8,0. Quando uma correspondência exata não é encontrada e a cor da amostra cai entre
duas cores padrão, é informada a cor superior.

4. Importância e uso

4.1 A determinação da cor dos produtos petrolíferos é utilizada principalmente para fins de controle de fabricação e é uma
característica importante de qualidade, pois a cor é prontamente observada pelo usuário do produto. Em alguns casos, a cor
pode servir como uma indicação do grau de refinamento do material. Quando a gama de cores de determinado produto é
conhecida, uma variação fora do intervalo estabelecido pode indicar uma possível contaminação com outro produto. No
entanto, a cor nem sempre é um guia confiável da qualidade do produto e não deve ser usada indiscriminadamente nas
especificações do produto.

5. Aparelhos

5.1 Colorímetro, composto de fonte de luz, padrões de cor em vidro, caixa de recipiente da amostra com tampa e peça de
visualização conforme listado no Anexo 1.
5.2 Recipiente de amostra –para trabalho de referência, use o pote de amostra em vidro como mostrado na Fig. 1.Para
testes de rotina, é permitido usar um frasco cilíndrico de vidro transparente com fundo plano de 30 mm a 32,4 mm de
diâmetro interno, 115 mm a 125 mm de altura externa e espessura de parede não superior a 1,6 mm, conforme especificado no
Método de ensaio D2500 ou um frasco de amostra de óleo comum de 125 ml, se ele atender a esses requisitos.

FIG. 1 Pote de amostra de vidro padrão


5.3 Banho ultrassônico, não aquecido (opcional) – de dimensões adequadas para segurar o(s) recipiente(s) colocado(s)
dentro do banho, para uso na dissipação e remoção efetiva de bolhas de gás ou ar que podem acumular-se em amostras do tipo
viscosa antes da análise.

6. Amostragem

6.1 As amostras devem ser coletadas de acordo com as instruções na Prática D4057.
6.2 Para alguns tipos de amostra, como óleos viscosos com propensão a acumular bolhas de ar ou gás na amostra, o uso de
um banho ultrassônico (consulte 5.3) sem aquecedor ligado (se houver) foi considerado eficaz na dissipação de bolhas
normalmente em 10 minutos.

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7. Diluente

7.1 Querosene solvente – (Aviso – combustível. Vapor prejudicial.) Com uma cor mais clara do que a cor Saybolt +21 de
acordo com o Método de ensaio D156, o material é usado para diluir amostras escuras para o teste. Como alternativa, outros
solventes, como óleo branco ou solvente neutro 100 de pureza satisfatória que atenda aos requisitos de cor especificados aqui
em 7.1 também são aceitáveis.
OBSERVAÇÃO 2 – querosene solvente estará em conformidade com este requisito se for de cor mais clara do que solução de dicromato de
potássio (K2Cr2O7) formada pela dissolução de 4,8 mg de K2Cr2O7 anidro puro em 1 litro de água destilada.

8. Preparação da amostra

8.1 Produtos petrolíferos líquidos, como óleos lubrificantes – preencha o recipiente da amostra até 50 mm ou mais e
observe a cor. Quando a amostra não for transparente, aqueça o suficiente para que fique transparente e realize a medição da
cor nessa temperatura. Uma amostra aquecida a uma temperatura de 6 °C (10 °F) acima do ponto de nuvem (consulte o
Método de ensaio D2500) é considerada adequada para testar amostras usando este método de ensaio. Quando a amostra é
mais escura que a cor 8, pode-se interromper o teste e informar "Cor ASTM D8" (consulte 10.2) ou continuar o teste e
misturar 15 volumes da amostra em 85 volumes de querosene solvente ou material alternativo (consulte 7.1) e observar a cor
da mistura.
8.2 Ceras petrolíferas, incluindo petrolato – aqueça a amostra o suficiente para torná-la fluida e transparente para realizar a
medição da cor nessa temperatura sem aquecer excessivamente a cera, pois pode haver oxidação, juntamente com a
consequente descoloração da amostra.Uma amostra aquecida a uma temperatura de 11 °C a 17 °C (20 °F a 30 °F) acima do
ponto de coagulação, conforme determinado pelo Método de ensaio D938, é considerada adequada para testar amostras
usando esse método de ensaio. Quando a amostra é mais escura que a cor 8, pode-se interromper o teste e informar "Cor
ASTM D8" (consulte 10.2) ou continuar o teste e misturar 15 volumes da amostra derretida com 85 volumes de querosene
solvente ou material alternativo (consulte 7.1) na mesma temperatura e testar a mistura nessa temperatura.

9. Procedimento

9.1 Coloque um recipiente da amostra ou recipientes, cheios até uma profundidade de pelo menos 50 mm com água
destilada ou deionizada, no compartimento ou nos compartimentos do colorímetro através dos quais os vidros padrão serão
observados. Coloque a amostra no recipiente no outro compartimento. (Quando usar um comparador de três campos, será o
compartimento do meio.) Tampe os recipientes para excluir toda luz externa.
9.2 Acenda a fonte de luz e compare a cor da amostra com a dos vidros padrão. Ao usar um comparador de três campos, a
amostra deve ser colocada entre discos mais claros e mais escuros ou por uma correspondência exata e um disco mais escuro.
Determine para comparadores de dois campos o vidro que corresponde à cor da amostra, ou se uma correspondência exata não
for possível, use o vidro com a cor próxima mais escura.

10. Relatório

10.1 Informe como cor da amostra, a designação do vidro que produz uma cor correspondente (por exemplo, "Cor ASTM
7.5").
10.2 Se a cor da amostra for intermediária entre as de dois vidros padrão, informe que a amostra é inferior à designação do
vidro mais escuro. Como exemplo, informe a designação do vidro mais escuro precedido pela letra "L" (por exemplo, "Cor
ASTM L7.5") ou com um símbolo "<" (por exemplo, "Cor ASTM <7.5"). Nunca informe a cor como mais escura do que
determinado padrão, exceto as mais escuras do que 8 (por exemplo, "Cor ASTM D8" ou "Cor ASTM >8").
10.2.1 Se a cor da amostra for inferior à cor do vidro padrão 0,5, informe que a amostra é a inferior ao padrão de cor do
vidro 0,5. Por exemplo, informe a designação como "Cor ASTM L0,5" ou "Cor ASTM <0,5".
10.3 Se a amostra for diluída de acordo com 7.1, informe a cor da mistura seguida da abreviação "Dil" (por exemplo, "Cor
ASTM L7,5 Dil" ou "Cor ASTM <7,5 Dil"). Consulte a Observação 3.
OBSERVAÇÃO 3 – para amostras diluídas em 10.3, permite-se que o laboratório anote o relatório de qualquer maneira adequada, desde que
as informações sejam claramente transmitidas para o recipiente de dados em que a amostra analisada foi diluída.

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11. Precisão e desvio3

11.1 Precisão – a precisão desse método de ensaio conforme obtida por exame estatístico de resultados de ensaios
interlaboratoriais é a seguinte:
11.1.1 Repetibilidade – a diferença entre resultados sucessivos de ensaio, obtidos pelo mesmo operador com o mesmo
aparelho em condições operacionais constantes em materiais de ensaio idênticos, ultrapassaria, no longo prazo, na operação
normal e correta do método de ensaio, o valor a seguir somente em um a cada vinte casos: 0,5 unidades de cor.
11.1.2 Reprodutibilidade – a diferença entre dois resultados de ensaio únicos e independentes, obtidos por diferentes
operadores trabalhando em laboratórios diferentes em materiais de ensaio idênticos, ultrapassaria, no longo prazo, na operação
normal e correta do método de ensaio, o valor a seguir somente em um a cada vinte casos: 1 unidade de cor.
11.2 Desvio – o procedimento neste método de ensaio não tem nenhum desvio porque o valor da Cor ASTM é subjetiva e
só pode ser definida nos termos deste método de ensaio.

12. Palavras-chave

12.1 Cor ASTM; cor; produtos petrolíferos


ANEXO
(Informações obrigatórias)
A1. DESCRIÇÃO DO COLORÍMETRO E APARELHO ASSOCIADO
A1.1 Colorímetro – use um instrumento que ilumine e permita a observação da amostra e qualquer um dos padrões de cor
(ou, no caso de um instrumento de três campos, quaisquer dois dos padrões de cor) simultaneamente, seja por visualização
direta ou com uma ocular óptica.
A1.1.1 Um instrumento de dois campos deve mostrar duas áreas iluminadas de igual tamanho e forma, uma preenchida
com a luz transmitida pelo padrão de cor e a outra com a luz transmitida pela amostra. Essas áreas iluminadas devem ser
dispostas simetricamente em torno de uma linha mediana vertical e devem ser separadas em uma direção horizontal para que a
separação horizontal das partes mais próximas subtenda o olho do observador em pelo menos 2° e não mais do que 3,6°.

TABELA A1.1 Características do filtro


Temperatura da cor da lâmpada, K
Característica
2750 3300
T 0,107 a 0,160 0,075 a 0,125
x 0,314 a 0,330 0,300 a 0,316
y 0,337 a 0,341 0,325 a 0,329
z 0,329 a 0,349 0,355 a 0,375
A1.1.2 Um instrumento de três campos deve mostrar três áreas iluminadas no campo de visão. Duas áreas devem ser
preenchidas com a luz transmitida por dois padrões de cores diferentes e elas devem ser dispostas simetricamente sobre a
terceira área, que deve ser preenchida com a luz transmitida pela amostra. As dimensões retangulares de cada uma das três
áreas devem ser as mesmas e os cantos esquerdo e direito do campo de visão total devem ser arredondados com raio não
superior à metade da dimensão vertical. As áreas iluminadas devem ser separadas na direção horizontal por linhas verticais
para que a porção mais próxima da área da amostra e qualquer uma das áreas iluminadas dos padrões de cor subtenda o olho
do observador a não menos de 0,3° e não mais que 0,6°.
A1.1.3 Cada área iluminada no instrumento de dois campos deve cobrir um círculo com um diâmetro de pelo menos 2,2° e
pode ser ampliada para qualquer tamanho desde que não haja dois pontos iluminados no campo de visão separados por uma
distância subtendendo mais de 10°. No caso do instrumento de visão direta de três campos, os ângulos para subtender tornam-
se 2,6° e 6,4°, respectivamente.
A1.1.4 O ângulo subtendido por uma linha de comprimento d em um plano perpendicular à linha de visão e separado do
olho do observador por uma distância D é dado em graus por 57,3 d/D. O ângulo subtendido pela imagem dessa linha, vista
por meio de uma ocular de ampliação M, é dado em graus por 57,3 Md/Di, onde Di é a distância entre o olho do observador e o
plano da imagem.
A1.2 Fonte de luz diurna artificial – pode ser uma unidade separada ou parte integrante do colorímetro onde o sistema
combinado de uma lâmpada de origem (A1.2.1), vidro de filtro de luz diurna (A1.3) e vidro opala cintilante (A1. 2.2) são

3 Os dados de apoio foram preenchidos na sede internacional da ASTM e podem ser obtidos solicitando o relatório de pesquisa RR:D02-1234.

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capazes de produzir características espectrais semelhantes à luz do dia do norte (ou seja, temperatura de cor de 6700 K ± 300
K) para uso no ensaio.
OBSERVAÇÃO A1.1 – quando não houver corrente elétrica disponível, o colorímetro pode ser designado para usar luz diurna difusa, desde
que se evite luz do sol direta. Objetos coloridos devem ser excluídos do primeiro plano imediato ao utilizar luz diurna difusa.
A1.2.1 Lâmpada de origem – consiste em uma lâmpada de temperatura de cor de aproximadamente 2750 K (ou se uma
lâmpada de halogênio de quartzo for usada, aproximadamente 2900 K). Uma lâmpada de origem proporcionando um fundo
difuso translúcido ou opaco de brilho de 900 lx ± 100 lx, contra o qual os padrões de cor e amostras são visualizados, foi
considerado satisfatório para produzir as características espectrais necessárias. A lâmpada de origem deve ser projetada para
não haver luz externa interferindo na observação.
A1.2.2 Vidro opala cintilante – o fundo do vidro opala iluminado deve estar sem brilho ou sombras.
A1.3 Filtro – um filtro de luz diurna aceitável, usado em combinação com a fonte artificial de luz diurna e vidro de opala
cintilante para produzir as características espectrais semelhantes à luz do dia do norte, é aquele em que um teste
espectrométrico indica uma transmitância de energia radiante não inferior entre 0,60 e 410 nm com uma curva descendente
suave até uma transmitância abaixo de 0,10 a 700 nm sem o impacto pronunciado característico do excesso de cobalto com
um aumento de transmitância a 570 nm acima de uma linha reta traçada entre os pontos indicando transmitância a 540 nm e
590 nm, além de uma faixa de transmitância acima de 660 nm. A transmitância de um filtro aceitável não deve, a 570 nm,
exceder em mais de 0,03 àquela indicada por uma linha reta traçada entre os pontos indicando transmitância a 540 nm e 590
nm, nem a transmitância de 700 nm deve exceder a transmitância para qualquer comprimento de onda menor (como 660 nm)
em mais de 0,03.
A1.3.1 Um filtro de luz diurna aceitável também deve ter as mesmas características que as coordenadas de cromaticidade x,
y e z e a transmitância luminosa T, quando calculadas a partir dos dados de transmitância espectral usando a Norma 1931 CIE
Illuminant A,4 como mostradas na Tabela A1.1.
A1.4 Vidros de padrão de cor – use os padrões de cores especificados na Tabela A1.2. Os padrões devem ser montados de
forma a facilitar a conveniência da sua manipulação. A largura dos vidros de padrão de cor não deve ser inferior a 14 mm.

TABELA A1.2 Vidros de padrão de cor


Coordenadas de cromaticidadeA Transmitância
Cor (Sistema RGB USC)B luminosa (CIEC
ASTM Fonte padrão C)
Vermelho Verde Azul TW
0,5 0,462 0,473 0,065 0,86 ± 0,06
1,0 0,489 0,475 0,036 0,77 ± 0,06
1,5 0,521 0,464 0,015 0,67 ± 0,06
2,0 0,552 0,442 0,006 0,55 ± 0,06
2,5 0,582 0,416 0,002 0,44 ± 0,04
3,0 0,611 0,388 0,001 0,31 ± 0,04
3,5 0,640 0,359 0,001 0,22 ± 0,04
4,0 0,671 0,328 0,001 0,152 ± 0,022
4,5 0,703 0,296 0,000 0,109 ± 0,016
5,0 0,736 0,264 0,000 0,081 ± 0,012
5,5 0,770 0,230 0,000 0,058 ± 0,010
6,0 0,805 0,195 0,000 0,040 ± 0,008
6,5 0,841 0,159 0,000 0,026 ± 0,006
7,0 0,877 0,123 0,000 0,016 ± 0,004
7,5 0,915 0,085 0,000 0,0081 ± 0,0016
8,0 0,956 0,044 0,000 0,0025 ± 0,0006

A
As tolerâncias nas coordenadas de cromaticidade são ±0,006.
B
Judd, D. B., "A Maxwell Triangle Yielding Uniform Chromaticity Scales", Journal of Research of the National Bureau of Standards, Vol 14, 1935, p. 41. (RP 756):
Journal of the Optical Society of America, Vol 25, 1935, p. 24.
C
Commission Internationale de I'Echairage (Comissão Internacional sobre Iluminação).

A1.5 Recipiente de vidro – o pote de vidro de amostra, Fig. 1, é um cilindro em vidro incolor, com as seguintes dimensões:

4 Judd, D. B., "The 1931 ICI Standard Observer and Coordinate System for Colorimetry", Journal of the Optical Society of America, Vol 23, Nº. 10, outubro
de 1953.

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Diâmetro interno, mm 32,5 a 33,4


Espessura da parede, mm 1,2 a 2,0
Altura total, mm 120 a 130

A1.6 Cobertura da amostra – a cobertura da amostra pode ser feita com qualquer material adequado que seja preto opaco no
interior e projetado para proteger totalmente ambos os recipientes conforme descrito em 9.1.
APÊNDICE
(Informações não obrigatórias)
X1. INFORMAÇÕES SOBRE A CORRELAÇÃO DA ESCALA DE CORES DA ASTM E A ANTIGA UNION
COLOR ASTM (D155)
X1.1 Este método de ensaio substituiu o antigo Método de ensaio D155. O Método de ensaio D155 foi retirado como
provisório em 1 de julho de 1960. O Método de ensaio D1500 é melhor que o antigo Método de ensaio D155 em três aspectos:
(1) os padrões de vidro são especificados em termos fundamentais; (2) as diferenças na cromaticidade entre padrões de vidro
sucessivos são uniformes em toda a escala; e (3) os padrões de cor mais clara quase coincidem com a cor dos produtos
petrolíferos.
X1.2 Não foi possível expressar uma relação entre a Escala de cores da ASTM e a Union Colors ASTM (antigo Método de
ensaio D155) com exatidão devido a diferenças que eram conhecidas entre os padrões da Union Color ASTM utilizados. O
subcomitê D02.05 está ciente das diferenças significativas entre os padrões da Union Collor usados como padrões oficiais da
empresa.
X1.3 Os padrões da Union Color ASTM foram especificados nos termos da Análise de Cores de Lovibond. Esse meio de
especificação de cor dos padrões de vidro foi considerado inadequado.Quando a Union Color ASTM foi adotada em 1923, um
conjunto de Master Glass Standards foi estabelecido. Esses padrões foram colocados nas mãos da empresa, que recebeu
licença para fabricar o Union Colorimeter ASTM.O subcomitê D02.05 fez uma análise espectrométrica desses padrões Master
Union Color. A correlação desses dados e da Escala de cores da ASTM é demonstrada na Fig. X1.1. As especificações da
Escala de cores da ASTM limitam a variação máxima de cor em aproximadamente ± 0,1 cor. Variações na Escala Union
Color são conhecidas como até 0,5 cor.

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FIG. X1.1 Correlação entre a Escala de cores ASTM e a antiga Union Color da ASTM

A ASTM Internacional não se posiciona a respeito da validade de quaisquer direitos de patente declarados em relação a qualquer item
mencionado nesta norma. Os usuários desta norma são expressamente advertidos de que a determinação da validade de quaisquer
direitos de patente, e do risco de violação desses direitos, é de sua exclusiva responsabilidade.
Esta norma está sujeita a revisão a qualquer momento pelo comitê técnico responsável e deve ser revisada a cada cinco anos e, se não
for revisada, deve ser reaprovada ou retirada. Seus comentários são bem-vindos, seja sobre a revisão da norma ou sobre as normas
adicionas e devem ser encaminhados para a sede da ASTM Internacional. Seus comentários serão analisados cuidadosamente em uma
reunião do comitê técnico responsável, à qual você poderá comparecer. Se achar que seus comentários não foram devidamente
considerados, apresente suas opiniões ao Comitê de normalização da ASTM, no endereço abaixo.
Esta norma é protegida por direitos autorais da ASTM International, 100 Barr Harbor Drive, PO Box C700, West Conshohocken, PA
19428-2959, Estados Unidos. Reimpressões individuais (uma ou várias cópias) desta norma podem ser obtidas entrando em contato com a
ASTM no endereço acima ou pelo telefone 610-832-9585 (EUA) ou fax 610-832-9555 (EUA), pelo e-mail service@astm.org (e-mail) ou no
site da ASTM (www.astm.org). Os direitos de permissão para copiar a norma também podem estar protegidos pelo Copyright Clearance
Center (Centro de Liberação de Direitos Autorais), 222 Rosewood Drive, Danvers, MA 01923, tel: (978) 646-2600;
http://www.copyright.com/

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