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ISMAT | Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes

Discente: Claudia Regina morim Castilhos Achutti | a22003772


Docente: Arquiteto Luis Durão
Mestrado Integrado de Arquitetura | 4ºAno | 1º Semestre
15 de dezembro de 2021

O presente valoriza o passado na arquitetura,


o Sombreiro e a Casa dos Bicos

INDICE

SOBRE O TEMA E OBJETIVOS .........................................................................................3

OBRA DE INSPIRAÇÃO .....................................................................................................3


ENQUADRAMENTO ..........................................................................................................3

Análise à Obra de Inspiração ..................................................................................3

PROCESSO DE CRIAÇÃO .................................................................................................7

Introdução..................................................................................................................7

Painel de Ideias .........................................................................................................7

Escopo do Projeto ..................................................................................................10

Local e Condicionantes Físicas .............................................................................10

Estudos e Esboços ..................................................................................................12


Materiais e Sistema Utilizados ...............................................................................14

Resultado Final ........................................................................................................15

CONCLUSÃO ...................................................................................................................16

BIBLIOGRAFIA E NETGRAFIA CONSULTADA ..............................................................17

SOBRE O TEMA E OBJETIVOS


Saber valorizar o passado numa obra contemporânea, passa por um processo de
entendimento entre uma obra antiga e aquilo que o autor do presente concretiza.

Portanto, esse trabalho tem como objetivo exercitar a capacidade de observação


de uma obra antiga, entendimento da obra e transformação para o hoje, usando
uma linguagem poética associada a esse desenho transformador.

OBRA DE INSPIRAÇÃO
A arquitetura portuguesa não surge apenas do resultado de uma sobreposição das
arquiteturas herdadas de outras culturas, mas é dona de uma variante
arquitectónica própria, o Manuelino, surgida do gótico já em fase final e que abriga
uma série de importantes monumentos, aos quais enriquecem a história e cultura
do país, fazendo turistas do mundo inteiro sentirem-se num autêntico livro de
histórias.

Mesmo com estilo próprio, a arquitetos e artistas portugueses continuaram a


ultrapassar fronteiras e trazer estilos, fazendo com que afirmassem-se como um país
que acompanha a história do mundo e seus estilos arquitectónicos, mantendo viva
a evolução da história.

De todos os monumentos mais emblemáticos do Manuelino, estão o Mosteiro dos


Jerónimos e a Torre de Belém, sem dúvida. Não obstante disso, existem outros
exemplos de estilos belíssimos como a inusitada Casa dos Bicos - obra de minha
inspiração e um dos mais excêntricos exemplos de arquitetura renascentista em
Portugal.

ENQUADRAMENTO
Análise à Obra de Inspiração
A Casa dos Bicos foi construída por volta de 1523, por iniciativa de Brás de
Albuquerque, filho do vice-rei da Índia, Afonso de Albuquerque. Essa obra foi

inspirada no Palácio dos Diamantes em Ferrara (Itália) e apropriada por Brás de


Albuquerque numa viagem realizada à Itália em 1521.

Em 1523, portanto, mandou erguer nos terrenos fronteiros à Ribeira Velha e à


Alfândega que haviam pertencido ao seu pai, um edifício inspirado nos palácios dei
diamanti italianos, com loja, sobreloja e dois andares nobres, havendo alguns
autores que atribuem a obra ao arquitecto régio Francisco de Arruda.

“De planta rectangular, o edifício distingue-se pela sua invulgar fachada, em que o
aparelho de pontas de diamante de gosto renascentista - que originou a
designação popular de Casa dos Bicos - se conjuga com as janelas contemporâneas
inspiradas na linguagem decorativa manuelina, cuja distribuição irregular imprime
ritmo à fachada. No piso térreo foram abertas portas de moldura regular com
diferentes dimensões. A disposição original do espaço interior foi profundamente
alterada para poder albergar os núcleos de museologia.
Entre 1986 e 2002 o edifício albergou a extinta Comissão Nacional para as
Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. Actualmente, é a sede da
Fundação José Saramago.” (OLIVEIRA, 2012).

Casa de Brás de Albuquerque, vulgarmente conhecida como A Casa dos Bicos,


localizada na Rua Afonso de Albuquerque em Lisboa e está classificada como MN -
Monumento Nacional, desde 1910. Construída originalmente para fins residenciais,
hoje é um dos núcleos do Museu de Lisboa. (Figura 1)

A obra, mescla subtilmente estilos ofuscado pela ornamentação na fachada,


inteiramente revestida por aparelho em ponta de diamante dividido em quadrados.

A Casa dos Bicos possui reputação tal, que é utilizada como referência geográfica.
O nome popular e invulgar, instiga curiosidade aos turistas, que pela sua
popularidade deu origem a uma expressão "ora não se perca a Casa dos
Bicos" (BRAGA 1986), e que é “utilizada quando se pretende minimizar a perda de
alguma coisa, o que demonstra a Importância que lhe era atribuída no contexto
citadino.” (PAIVA, 2019).

A característica mais visível, invulgar e que chama atenção é o embelezamento da


fachada, inteiramente talhada em ponta de diamante em estilo renascentista, que
nos instiga imponência e requinte.
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Figura 1: Casa dos Bicos.


(Figura de Joaquim Alves Gaspar, 2013, Wikipédia, Casa_dos_Bicos)

As janelas são inegavelmente inspiradas no estilo manuelino, possuem formatos


distintos e, apesar da assimetria não ser uma característica manuelina, a distribuição
dos vãos é assimétrica ao longo da fachada, assim como suas seis portas de
diferentes dimensões.

No que se refere ao estilo propriamente dito e a ornamentação da Casa dos Bicos,


projetada pelo arquiteto Francisco de Arruda, nessa obra em especial, apesar das
suas obras começarem a dar mostras de uma erudição renascentista (ou proto-
renascentista), nota-se um apego ao formulário mudéjar1 e a organização da
fachada com a magnífica arcada de três vãos reconstruída e recriada. (Wikipedia,
2021)

1 Arte Mudéjar. Denomina-se arte mudéjar ao estilo artístico que se desenvolveu entre os séculos XII e XVI nos
reinos cristãos da Península Ibérica, que incorpora in uências, elementos ou materiais de estilo ibero-
muçulmano. (Fonte: Wikipédia)
5

fl
O descuido para com os alinhamentos dos vãos, não pesou para conferir-lhe uma
popularidade única, apesar de não ser compreendido essa distribuição assimétrica
dos vãos na fachada, o que nos leva a um estilo com padrão duvidoso. Porém a
partir da pesquisa, pode-se notar que foram tendo intervenções adaptadas às
necessidades, como podemos verificar no texto descrito a seguir:

“Nesta fachada, [Ver Figura 2 a seguir] ao nível do rés-do-Chão, abrem-se duas


portas de arco polilobado e contracurvado de origem suevas, resultantes da
construção original. As outras quatro portas que o edifício apresenta actualmente
devem ter sido abertas em época posterior, três delas para servirem as lojas de
bebidas e armazéns de bacalhau que ali se foram estabelecendo, e a quarta, de
proporções menores, deve ter sido aberta, quando se tomou necessário
restabelecer a passagem pública, pois é esta a entrada que se correspondia com o
portão principal do lado da Rua Afonso de Albuquerque, cujo acesso era
assegurado por escadinhas. (…)” (Paiva, 2019) .

Figura 2: Fachada principal (Sul) 1964.


(Figura de Artur Pastor, 1964, SIPA, Foto.00516743. Adaptado de monumentos)

Essa pequena análise à obra, foi importante para poder construir o processo de
criação e possibilidades a seguir demonstrado com textos e esquissos.

PROCESSO DE CRIAÇÃO
Introdução
Observando a fachada da Casa dos Bicos, buscou-se construir sobre esta obra
inspiradora, pensar sobre uma nova arquitetura, explorando novas técnicas e
materiais para dar forma à estruturas mais leves e adaptadas as especificidades do
local escolhido e em função da necessidade sentida no local.

Debruçando-se ainda mais sobre a rica e imponente fachada da Casa dos Bicos, e
procurando aprender do passado, algumas ideias surgiram para apresentar algumas
ferramentas que podem direcionar essa nova arquitetura tomando como base o
nosso passado e conseguindo assim equilibrar a dicotomia novo/antigo em
primeiro lugar.

Para que o processo seja compreendido, o espectador deve saber primeiramente


que a obra será meramente um objeto de inspiração estética e não de uso
(museu).

É importante a partir dessa decisão, seguir uma metodologia, iniciando-se por


responder ou saber se já há respostas às seguintes perguntas:

Qual elemento arquitetónico contemporâneo mais marcante que lembra a Casa dos
Bicos?

Como poderia ser representada essa estética a tal ponto, que num vislumbre, o
observador se lembraria da Casa dos Bicos?

Painel de Ideias
Para que se possa entender o propósito do processo criativo desse trabalho, foi
preciso participar de uma dinâmica de observação e comparação: Ao observar,
visualizar a fachada A Casa dos Bicos (Figura 3), nos remete a uma inovação
contemporânea, ou seja, nos faz lembrar painéis automatizados, como os do
edifício Al Bahr Towers by AHR, em Abu Dhabi, nos Emirados árabes, fixos em suas
fachadas envidraçadas inspirados no sistema tradicional de sombreamento islâmico,
Mashrabiya, proporcionando sombra e movimento. (Ver Figura 4); e que apesar da
ornamentação da Casa dos Bicos e do desenho dos painéis terem bases diferentes
7

- uma com bases quadrangulares e outra com bases hexagonal, respectivamente -


as duas formas possuem “bicos”.

Podemos tomar outros exemplos de painéis com sistema de sombreamento


dinâmico, como podemos verificar nos protótipos de trabalho à escala real para o

Figura 3: Casa dos Bicos.


(Figura de Joaomartinho63, 2011, Wikimedia Commons. Adaptado CasadosBicosLisboa.jpg)

Figura 4: Al Bahr Towers.


(Figura de © AHR, s.d., Architize. Adaptado de https://architizer.com/blog/
inspiration/collections/8-impossibly-dynamic-facades-that-were-actually-built/)

projecto NEST na EMPA, e para o projecto da Casa dos Recursos Naturais na ETH
Zurique (Figuras 5); ou o belíssimo exemplo contemporâneo que nos lembra muito
a nossa Casa dos Bicos é o edifício Leeds University Multi-Storey Car Park (Figura 6).

Figura 5: House Of Natural Resources - ETH.


(Figura de ASF ETH Honr, s.d., Moritz Begle. Adaptado de moritz-begle)

Nessas obras, a sensação é dessas fachadas inovadoras é que elas participam do


cotidiano dos usuários ou de quem simplesmente está de passagem - tornando
uma arquitetura mais dinâmica, viva e participativa, sem monotonia, com fantástico
jogo de sombras e luz.

Escopo do Projeto
A partir da premissa descrita no briefing, surge a ideia de criar um “sombreiro” ou
“abrigo” com os famosos bicos, para piqueniques, leituras, descanso ou
contemplação, inspirado nos próprios “bicos” que revestem a fachada da Casa dos
Bicos e nas tecnologias revestidas com um sistema único de sombreamento
dinâmico. No caso da nova arquitetura a ser projetada, pensa-se em fazer os bicos,
tal e qual a fachada da obra de inspiração, brincando com a escala e trazendo
inovação, conseguindo assim equilibrar a dicotomia novo/antigo.

Portanto, a ideia final passa por desvendar a poética do processo transformador


das ideias e do desenho que se pode obter a partir de uma obra, do conhecimento
e de ideias inspiradoras na criação de um monumento, resultando finalmente numa
obra nova, o Sombreiro dos Bicos ou Abrigo dos Bicos - tipicamente português.

Local e Condicionantes Físicas


Parque Municipal de Loulé, localizado na Avenida 25 de Abril 33 em Loulé.
Especialmente nas
zonas onde não há
sombra, como por
exemplo na zona
Skatepark e
Basquete. (Ver
Figuras 7, 8, 9 e 10).

Figura 7: Parque Municipal De Loulé.


(Figura de Google Earth. Adaptado de GoogleEarth)

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Figura 8: SkatePark.
(Figura de Pedro Lemos. 2020. Adaptado Sul-Informacao )

Figura 9: Basquete.
(Figura de Pedro Lemos. 2020. Sul-Informacao )

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Estudos e Esboços
Os primeiros rabiscos foram pensados não só com foco no objetivo final, em que
busca-se equilibrar as dicotomias inerentes de novo/antigo, mas também entre o
aberto/fechado, temporário/permanente, visto ser um Sombreiro.

Optou-se por uma forma simples, desconstruída, visto que os bicos já ornamentam
suficientemente a forma. (Ver Rabiscos iniciais na Figura 8).

Figura 8: Rabiscos / Ideias Iniciais.


(Figura de Claudia Achutti. 2021. Arquivo Pessoal)

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A base maior do Sombreiro dos Bicos dentro das zonas no parque, deverá estar
direcionado no sentido Este/Oeste, para aproveitar o melhor horário do Sol, em
que ele é benéfico. E a base menor direcionada no sentido Norte/Sul -
proporcionando sombra à Sul nos horários mais quentes do dia. (Ver Figura 9)

Figura 9: Esquema de Sombreamento.


(Figura de Claudia Achutti. 2021. Arquivo Pessoal)

A ideia principal é trazer movimento aos bicos, desprendendo-se de uma fachada


estática, o usuário pode participar da sua dinâmica na Elevação à Norte, onde não
há insolação ou pouca insolação, não justificando ser automatizado, já que a ideia é
criar abas móveis e o usuário decidir o que quer aberto ou fechado. Já à Sul, onde
a Insolação acontece com mais frequência, a automatização já justifica e também
diverte criando sozinho um jogo de luz e sombra conforme a hora do dia ou já pré-
programada, proporcionando conforto e sombra ideal.

No entanto, uma vez que esse trabalho tem como meta propor uma forma
arquitectónica contemporânea simples, com utilidade actual, focou-se na forma e
utilidade, negligenciando detalhes mais específicos do sistema de aberturas, mas
deixando ideias para melhoramentos e execução para um trabalho futuro. (Ver
Figura 10 a seguir).

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Figura 10: Esboço 1.


(Figura de Claudia Achutti. 2021. Arquivo Pessoal)

Materiais e Sistema Utilizados


Materiais:

➡ Base, bancos e mesa em betão armado afagado, bancos revestidos em madeira.


➡ Estrutura metálica composta, quadriculada e fechamento em painéis
automatizados. (Ver Figura 9 - Pormenor Básico).

Sistemas possíveis:

➡ Na Fachada Norte, o usuário participa da dinâmica de fachada: A montagem


das abas devem ter dobradiças e devem ser manuais, com aberturas travadas
em ângulos 30º, 60º e 90º.

➡ Na Fachada Sul, a dinâmica decide luz , sombra e diverte o usuário: Instalação


de painéis com um sistemas autónomos - podendo esse ser de 2 tipos de
autonomia: ou a luz do Sol decide as sombras com sensores de iluminação ou a

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instalação de um sistema automatizado e programado para abrir e fechar


conforme a hora do dia.(Ver Figura 11 - Pormenor Básico).

Figura 11: Pormenor Básico.


(Figura de Claudia Achutti. 2021. Arquivo Pessoal)

Resultado Final
Algo que não se nega e é muito procurado nos parques no Algarve é a sombra.
Temos 4 estações bem definidas.

No Verão e Primavera as árvores florescem, proporcionando sombra e conforto.


Nessas estações observam-se pessoas sentadas à sombra das árvores com mantas
sobre a relva e livros à mão, observam-se os pais orgulhosos a ver crianças no
parque, observam-se pessoas simplesmente sentadas contemplando a natureza e
divertindo-se com as mais diversas atividades que acontecem; sempre à sombra ou
à procura de uma.

No Outono e Inverno, as folhas caem para dar espaço ao Sol que nos aquece
nessas estações já frias; ainda assim, pessoas buscam abrigo a dada altura em que
já se torna desagradável estar diretamente ao Sol.

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Buscou obter nesse processo, proporcionar o que faltava às pessoas: um espaço


onde possam ficar abrigados do Sol escaldante, não totalmente, mas num local
dinâmico que proporcionasse luz e sombra ideal. Um local onde pudessem estar a
conversar com amigos, a ler um livro ou simplesmente divertindo-se a observar as
atividades do parque.

Quanto a plástica, é inegável que o Sombreiro lembra a Casa dos Bicos, sendo
conseguido sucesso no resultado final. (Ver Figura 12)

Figura 12: Resultado Final.


(Figura de Claudia Achutti. 2021. Arquivo Pessoal)

CONCLUSÃO
Este trabalho foi um excelente exercício para conseguir exprimir o processo
transformador de uma inspiração.

A escolha de criar um Sombreiro, foi exclusivamente por ser um elemento urbano


importante em parques onde as atividades são variadas e a necessidade de estar
mais tempo com amigos, fazer uma pausa entre uma atividade ou outra faz-se
necessária. Trazer uma inspiração do passado para o presente foi um desafio
importante. Obrigou-se a fazer observar e analisar comparando o passado e o
presente, buscando representações arquitectónicas que pudessem servir de base
para a obra de inspiração.
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Pode-se afirmar que o resultado final, ou seja, o desenho do Sombreiro dos Bicos,
conseguiu fundir e equilibrar delicadamente a dicotomia inerentes do novo/antigo,
onde manteve-se os famosos “bicos” relembrando uma história de transição do
Manuelino para o período Renascentista e os inovadores painéis automatizados da
atualidade.

Essa fusão do novo/antigo foi muito mais além e equilibrou-se também o aberto/
fechado sendo que as abas se abrem e se fecham, proporcionando dinamismo e
contrariando o estático nessa pequena obra e finalmente permanente/temporário,
onde é um lugar para estar e deixar.

O trabalho conclui que ao participar desse processo de transformação, de uma


obra antiga e relacioná-lo ou conectá-lo com algo inovador para expressar uma
nova arquitetura, é importante para abrir caminhos ao arquiteto, para uma reflex o
individual e consequentemente discussões quanto ao valor arquitetónico para a
época.

BIBLIOGRAFIA E NETGRAFIA CONSULTADA


Braga, Teófilo. 1986. “Capítulo I”. Em O povo português II: Nos seus costumes, crenças e
tradições [online], 235-283. Lisboa: Etnográfica Press, 1986 (gerado em 08 dezembro 2021).
doi:10.4000/books.etnograficapress.4029

Contribuidores dos projetos da Wikimedia. 2007. "Francisco de Arruda – Wikipédia, a


enciclopédia livre". Wikipédia, a enciclopédia livre, 13 de janeiro de 2007. https://
pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Arruda.

Lemos, Pedro. 2020. “Parque Municipal de Loulé cresceu para dar mais «qualidade de
vida» a todos”. Sul Informação,14 de Julho de 2020. https://www.sulinformacao.pt/
2020/07/parque-municipal-de-loule-cresceu-para-dar-mais-qualidade-de-vida-a-todos/

Nagy, Z., et al. 2016. “The Adaptive Solar Facade: From concept to prototypes.” Frontiers
of Architectural Research. http://dx.doi.org/10.1016/j.foar.2016.03.002

Oliveira, Catarina. 2012. Casa de Brás de Albuquerque (casa dos Bicos), fachada. Lisboa:
DGPC. http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-
do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70460

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Paiva, Pedro. 2019. “Bússola do Tempo”. Casa dos Bicos, Casa dos Diamantes ou das
Portas do Mar, como nunca viu…(blogue), 2 de maio de 2019. https://
bussoladetempo.blogspot.com/2019/05/casa-dos-bicos-casa-dos-diamantes-ou.html

Scavengedluxury (@scavengedluxury). 2016. "Car park. Leeds, November 2015". Tumblr,


24 de julho de 2016. https://scavengedluxury.tumblr.com/post/147900565790/car-park-
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Silva, João. 1992. Casa de Brás de Albuquerque / Casa dos Bicos. Forte de Sacavém: SIPA.
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-
patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70460

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