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Título
INDICE
1. Título.......................................................................................................................3
2. Tema e Objetivos....................................................................................................3
6. Calendarização .....................................................................................................17
ANEXOS ............................................................................................................21
1. Título
2. Tema e Objetivos
Nesse sentido, vale destacar a o direito à moradia é entendido como um direito atinen-
te ao ser humano. Quanto a este tema, cabe destacar que por direitos humanos, pode-
se classificar os direitos e liberdades fundamentais relativos à garantia da vida digna a
todas as pessoas, sendo estes compostos por direitos civis e políticos (CUMPER, 2003).
De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) da Organização
das Nações Unidas (ONU), "Todos os seres humanos nascem livres e iguais em digni-
dade e em direitos''. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os
outros em espírito de fraternidade."
Entretanto, sabe-se que a questão da moradia em Portugal apresenta dados que ne-
gam a efetivação desta como um direito democrático de todas as pessoas, pois, de
acordo com o estudo da Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU, 2018)1,
o déficit habitacional em Portugal é de, aproximadamente, 25.762 moradias espalha-
das em 187 municípios com carências habitacionais sinalizadas. Vale destacar também
que grande parte das famílias com carências habitacionais – aproximadamente 75% -,
concentra-se nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto.
De acordo com pesquisas, o principal motivo que gera o déficit habitacional em Portu-
gal é a falta de renda suficiente para cobrir os gastos com pagamentos de aluguel e da
coabitação, modalidade em que duas famílias vivem sob o mesmo teto. Além disso, há
um alto número de habitações precárias, como casos de adensamentos excessivos em
que há muitas pessoas morando em um mesmo lugar (IHRU, 2018).
A tecnologia já é uma realidade em países como Brasil, Estados Unidos, México, Rus-
sia, Marrocos (tendo a tecnologia sido importada da Espanha), Dubai, Filipinas, Espa-
nha, Holanda, Italia, França, Suíça, Inglaterra Alemanha e Dinamarca. Sendo que a mai-
oria desses países citados, estão utilizando tecnologia de casas impressas 3D como ins-
trumento para resolver algumas das as problemáticas da habitação, quer sejam ques-
tões relacionadas com o déficit ou infra-estrutura e qualidade habitacional. (Ver ima-
gens em ANEXOS).
Portanto, a pesquisa para a investigação que será feita, terá como objetivo na sua ge-
neralidade compreender como a implementação dessa tecnologia do setor da constru-
ção civil, pode vir a ser uma solução para as necessidades da habitação social em Por-
tugal, tendo conhecimento no processo e experiências onde a tecnologia já é aplicada,
uma vez que Portugal não é pioneiro no assunto.
Para que possa atender a isso, essa pesquisa vai fornecer alguns dados estatísticos que
ajudarão no processo deste trabalho e ferramenta de comparação entre uma tecnolo-
gia recente e outra tradicional, que serão identificados em 2 etapas distintas:
Com isso, essa pesquisa buscará também contribuir para aplicação dessa tecnologia em
Portugal ao mesmo nível da inovação que vêm sendo aplicada em várias partes do
mundo, contribuindo para melhoramentos, como cumprimento das exigências funcio-
nais e novas soluções estéticas e investigações dessa tecnologia para habitação social
pela cultura portuguesa.
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Assim sendo, uma das hipóteses que aqui se levanta, é justamente a implementação
de casas impressas em 3D como uma possível solução para as necessidades da habita-
ção social em Portugal, ao qual seria também um grande passo à inovação, forçando
uma mudança de mentalidade e fazendo acompanhar e participar de um movimento
transformador na construção civil, especialmente no que se refere às habitações sociais.
As casas desenvolvidas pela New Story foram impressas a partir de mistura de concreto
local, dando às superfícies aparência texturizada e esbranquiçada. A laje de cimento
pode funcionar como um terraço, enquanto os blocos de persianas acima das janelas
servem para ventilação e também como elemento decorativo para a fachada. A tecno-
logia de impressão utilizada é a impressora Vulcron II, especialmente desenvolvida para
atender aos desafios de impressão em áreas rurais com recursos limitados. O dispositi-
vo é uma resposta às questões levantadas sobre a impressão 3D, permitindo que ela
seja usada em contextos diferentes e desafiadores e ainda com designs esteticamente
agradáveis (ARCHDAILY, 2022).
A recolha de informações foi feita por meio de busca em repositórios e bancos de da-
dos on-line pertinentes à área das produções científicas nacionais e internacionais acer-
ca do tema.
A partir desta recolha, o conhecimento está organizado através de dois (2) sub-itens,
sendo o primeiro referente ao histórico atinente à aplicação da impressão 3D à cons-
trução civil e o segundo referente aos desafios e perspectiva futura da mencionada im-
plementação. Vale ressaltar que o conhecimento aqui traçado corresponde às premis-
sas do trabalho, sendo que esta busca a síntese integrativa do conhecimento basilar
para a construção do tema casas impressas em 3D como solução para o problema da
habitação social em Portugal.
época de sua implantação. Retomando a história desta tecnologia, cabe destacar que a
primeira impressora 3D, usando tecnologia de estereolitografia, foi desenvolvida por
Charles Hull em 1986. Nos anos seguintes, outras tecnologias de prototipagem rápida
também foram introduzidas no mercado. Nesse estágio, essas tecnologias eram usadas
para produzir protótipos de produtos usados, principalmente, no setor de manufactura.
Ainda segundo Berman (2012), destaca-se que a indústria da construção adotou a im-
pressão 3D para produzir modelos arquitectónicos desde o início dos anos 2000. Várias
tecnologias de impressão 3D foram testadas quanto à estabilidade na impressão de
modelos arquitectónicos. Gibson et al. (2002) afirma que a tecnologia de prototipagem
foi utilizada para produzir modelos arquitectónicos geometricamente simples e compli-
cados. A tecnologia foi útil para produzir modelos físicos 3D rapidamente, já que o
processo de impressão pode ser feito em algumas horas. Dependendo da precisão
exigida nos modelos arquitectónicos, haviam diferentes tecnologias de impressão 3D
que poderiam ser usadas para produzir modelos arquitectónicos.
Ryder et al. (2002) destaca que o primeiro conjunto de tecnologias que poderia ser
usado para produzir modelos arquitectónicos de baixa precisão foi referido como mo-
delagem de conceito. Um dos produtos mais reconhecidos em modelagem de concei-
to é o processo 3D Printer (3DP) desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Techno-
logy (MIT). As informações detalhadas para cada camada foram geradas primeiro usan-
do um modelo de computador. Os materiais em pó e os materiais de ligação foram en-
tão aplicados camada a camada antes de uma etapa final do tratamento térmico ser
conduzida. A modelagem de conceito pode produzir modelos arquitectónicos em um
curto espaço de tempo.
Apesar disso, já em Kietzmann et al. (2015), havia sido levantado um problema refe-
rente a esta aplicação, já que devido ao tamanho das impressoras 3D, argumentou-se
que modelos ou edifícios de médio ou grande porte podem não ser impressos usando
tecnologias. No entanto, houve uma melhoria significativa no desenvolvimento de im-
pressoras 3D em grande escala para atender à necessidade de impressão 3D em escala
industrial, especialmente nos últimos anos. Houve três grandes desenvolvimentos no
uso da impressão 3D para a impressão de projetos de edifícios inteiros. Em 2014, a
WinSun, uma empresa de arquitetura na China, imprimiu com sucesso um grupo de ca-
sas (200m2 cada) em Xangai em menos de um dia. O tamanho da impressora 3D usada
neste projeto foi 150 m (comprimento) × 10 m (largura) × 6,6 m (altura), o que permitiu
imprimir edifícios em grande escala em poucas horas usando cimento de alta qualidade
e fibra de vidro, de acordo com relatos do autor mencionado. Na experiência citada,
pode-se notar, conforme destacado por Liang et al. (2014), que, com a inclusão da fibra
de vidro, a resistência e a durabilidade da gráfica foram muito melhores do que as do
concreto armado comum.
Rutikin (2014) destaca que outro marco importante é que a DUS Architects, com sede
em Amsterdã, desenvolveu sua própria impressora 3D que mais tarde seria usada para
fabricar uma casa. A KamerMaker, nome dado à máquina, pode usar polipropileno
como material de impressão para produzir componentes com dimensões de até 2,2 ×
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2,2 × 3,5 m. Esses componentes, como partes da casa, foram posteriormente instala-
dos no local. Todo o projeto de construção foi aberto ao público como um museu de
design, com 12 salas dedicadas a diferentes tipos de pesquisa de construção impressa
em 3D, como pode ser observado no sítio eletrónico da Archello (2021).
Conforme colocado por Perkins e Skitmore (2015), a impressão 3D não é uma solução
isolada que pode resolver todos os problemas da indústria da construção civil. São vá-
rios os requisitos, como a escala do projeto e os materiais de impressão, que devem
ser atendidos para que a tecnologia de impressão atinja seu potencial máximo. Esses
requisitos limitarão o uso de impressão 3D na indústria de construção. No entanto,
como a tecnologia está sendo aprimorada para lidar com os limites, a aplicabilidade da
impressão 3D será expandida de acordo.
As razões que levaram a tal especulação foram duas. Como a maioria das impressoras
3D era pequena quando a tendência da tecnologia começou, permaneceu o questio-
namento se a tecnologia poderia ser usada para imprimir modelos ou edifícios em
grande escala, já que o tamanho das impressoras 3D estava diretamente relacionado
aos modelos ou edifícios que ela poderia imprimir. No entanto, nos últimos anos, com
o novo desenvolvimento das impressoras 3D, muitos modelos ou edifícios em grande
escala foram impressos com aquelas de grande escala. Por exemplo, a KarmerMaker já
mencionada usada em projeto residencial tinha 6 m de altura e a impressora 3D usada
pelo WinSun tinha uma dimensão de 150 × 10 × 6,6 m (SUBRIN, 2018).
fi
cária e foi realizado em cooperação com as empresas ICON, New Story e ÉCHALE. As
famílias pagam hipoteca sem juros sobre as suas casas, 19€ por mês durante 7 anos,
perfazendo um total de 1596€ por casa. Cada casa tem aproximadamente 46,5 m² e
possui dois quartos, sala, cozinha e banheiro (ICON, 20183). Outro experimento basea-
do no mesmo conceito de projeto está sendo realizado na cidade de Austin, Texas,
EUA. A empresa ICON está construindo seis pequenas moradias para pessoas em situ-
ação de rua. No local, a impressora 3D foi responsável por construir simultaneamente
três casas com paredes de até 2,6 m de altura, sendo que todas estas foram concluídas
em 24 horas. O trabalho manual foi apenas necessário para a instalação de portas, ja-
nelas e telhado (PETERS, 20204).
De acordo com Campbell et al. (2011), as casas pré-fabricadas no Japão eram aproxi-
madamente 8% mais caras do que as construídas no local. Uma questão central que
afetará a implementação da impressão 3D na indústria de construção é se ela pode le-
var ao aumento ou redução de custos, já que a indústria permanece sensível aos cus-
tos. Embora houvesse casas impressas em 3D na época do estudo, esses casos ainda
foram estudados empiricamente. Não ficou claro se a impressão 3D poderia levar à re-
dução ou aumento do custo de construção, embora muitos sites de notícias e weblogs
(por exemplo, www.3ders.org) relataram que a impressão 3D pode levar a custos de
construção reduzidos. Por exemplo, a casa impressa da WinSun em Xangai, de aproxi-
madamente, 200 m2, custou 30.000 RMB - equivalente a $ 4800 -, sendo este um valor
muito menor do que o custo usando a tecnologia de construção tradicional.
Apesar disso, conforme colocado por Buchanan e Gadner (2018), a integração de ser-
viço mecânico e elétrico no processo de impressão 3D pode otimizar o uso de materi-
ais e o trabalho no local, reduzindo assim a probabilidade de trabalhos de reparação
dispendiosos. O custo da impressão 3D também deve incluir o custo das impresoras
3D. O preço das impressoras 3D foi reduzido significativamente ao longo dos anos e
indivíduos privados no mundo desenvolvido podem facilmente possuir uma. Em resu-
mo, embora a redução de custo potencial de curto prazo possa ser alcançada pela im-
pressão 3D, estudos empíricos são necessários para investigar o desempenho financei-
ro do produto de construção impresso ou projeto ao longo de seu ciclo de vida.
Assim, por meio do conhecimento levantado, pode-se traçar que a impressão 3D,
como um processo de produção automatizado camada por camada, é uma tecnologia
promissora que pode ser usada pela indústria da construção para obter benefícios eco-
nómicos, ambientais e outros. O uso de impressão 3D na indústria de construção é al-
tamente dependente da precisão dos trabalhos de impressão, a disponibilidade de ma-
teriais de impressão, o custo do processo de impressão e o tempo de impressão, com
5. Metodologia Aplicada
Numa primeira etapa, portanto, pretende-se realizar uma coleta de dados de bibliogra-
fias e contactos com o Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado do Pro-
duto do Politécnico de Leiria - que já utiliza a tecnologia, de maneira a compreender as
dificuldades da criação do equipamento para execução do objeto, com a Universidade
Potiguar e UniCEUB no Brasil, as startups brasileiras InovaHouse3D, 3DHome Construc-
tion e a espanhola Be More 3D.
Juntamente à essa etapa e com dados concretos em mãos de quem já passou pelo
processo de investigação e investimento em outros países, pretende-se elaborar ques-
tionários fechados e entrevistas com perguntas específicas direcionadas à 3 grupos de
interesse:
2. Empresários que já estão trabalhando com essa nova tecnologia (StartUps e gran-
des empresas);
6. Calendarização
Finalmente, a última etapa, propõe desenvolver gráficos, tabelas e quadros, para con-
firmar ou não se a implementação da tecnologia de casas 3D impressas é verdadeira-
mente uma solução para as necessidades da habitação social. Ainda nessa última eta-
pa, serão tiradas as principais conclusões e implicações do estudo.
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