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Trabalho

de
Geografia

Súmário Pág.

I – Introdução......................................................................................................3
II – Hidrografia Brasileira.................................................................................3
II - O que é hidrografia?.................................................................................3
II.1 - Características Gerais da Hidrografia Brasileira…………………………….4
II.2 - Mares e Oceanos…………………………………………………………..4
II.3 - Rios………………………………………………………………………….5
II.4 - Esquema Evapotranspiração……………………………………………..6
II.4.1 - Trajetória do Ciclo da Água……………………………………………..6
II.5 - Bacias Hidrográficas................................................................................7
II.6 -Águas Subterrâneas…………………………………………………….7
II.6.1 - As águas subterrâneas no contexto da crise hídrica...........................8
II.7 – Crise Hídrica.............................................................................................8
II.8 - Causas e consequências da escassez da água.........................................9
II.8.1– Soluções.....................................................................................................9
II.9 – Geopolítica da Água.............................................................................10
III – Conclusão................................................................................................10
IV- Bibliografia..............................................................................................12

Liceu São José de Itaipava

Data: 15 de julho de 2021

Matéria: Geografia

Professor: Darlan

Aluno: Maria Luísa Fonseca Segadas Vianna Turma: 1º ano - TI

Aluno: Rayca Souza Turma: 1º ano - TI

Tema: Hidrografia Brasileira e Mundial

I – Introdução

Neste trabalho falaremos sobre a hidrografia brasileira, comentando sobre a crise


hídrica, suas consequências e possíveis soluções, apresentando exemplos do dia a dia
das pessoas, visando explicar a importância geopolítica da água.

Primeiro, veremos o que é hidrografia, para que se possa entender o trabalho,


apresentando suas características, como a água é usada no contexto da crise hídrica e
como os problemas que o mau uso da água pode gerar para todos os seres vivos da
Terra, mesmo que esteja sendo explicado só o contexto brasileiro, a crise hídrica ocorre
no mundo inteiro.

Em seguida, analisaremos as características dos rios, das bacias, citando


exemplos dos principais rios e bacias brasileiros. Também comentaremos sobre lagos,
lagoas e lagunas, explicando o que são, quais suas diferenças e exemplos de todos eles,
com fotos para que possamos identificar.

Por último, apresentaremos a divisão da hidrografia brasileira, mostrando o quão


desigual está dividida por todo o Brasil, falando sobre os estados mais afetados por
conta desta divisão. E, também, sobre a importância geopolítica da água, que é o
principal assunto deste trabalho, apresentando nossa conclusão sobre o tema.

II – Hidrografia Brasileira

II - O que é hidrografia?

A hidrografia é o ramo da geografia física que estuda as águas do planeta,


abrangendo portanto rios, mares, oceanos, geleira, lagos, água do subsolo e da
atmosfera. A grande parte da reserva hídrica mundial (mais de 97%) concentra-se em
oceanos e mares. Já as águas continentais representam um pouco mais de2% da água do
planeta.
Os hidrógafos são os profissionais que estudam a hidrografia do planeta,
analisam e catalogam as águas navegáveis de todo o mundo, elaborando cartas e mapas
que mostram em detalhes a formação dos canais, a profundidade das águas e a
localização dos canais, bancos de areia, correntes marítimas, etc. Os hidrógrafos
também são responsáveis por estudar a influência dos ventos no ritmo das águas e das
marés.
A hidrosfera é a camada líquida da Terra. É formada por mais de 97% de água,
concentrada principalmente em oceanos e mares, porém compreende também a água
dos rios, dos lagos e a água subterrânea. No total, a água contida no planeta abrange um
volume de aproximadamente 1.400.000.000 km³. Já as águas continentais representam
pouco mais de 2% da água do planeta, ficando com um volume em torno de 38.000.000
km³.

II.1 - Características Gerais da Hidrografia Brasileira

A hidrografia brasileira ocupa um lugar de destaque entre os elementos naturais.


O Brasil possui um território privilegiado em
potencial hídrico, que detém uma das maiores
reservas de água doce do mundo, que estão
distribuídas em rios caudalosos que compõe
bacias de longas extensões que favorecem a
produção de energia elétrica e navegação.
Grande parte dos rios brasileiros nasce em
relevos de pouca altitude, exceto o rio
Amazonas, que nasce na cordilheira dos Andes.

A riqueza hídrica nacional favorece a presença de rios de grande profundidade,


além de rios largos e extensos, em decorrência do tipo de relevo predominante no país

forma rios de planaltos.

II.2 - Mares e Oceanos:


Oceanos corresponda gigantesco volume de água que se concentram dispersas
sobre grandes partes da superfície terrestre. No planeta são identificados cinco oceanos,
a pensar de todos possuirão ligação uns com os outros, são classificados como: Oceano
Pacífico, Atlântico, Índico, Glacial Antártico e Glacial Ártico.
Inseridos oceanos estão os mares, essa expressão significa regiões ou partes dos oceanos
que se encontram nas proximidades de continentes, em alguns casos eles estabelecem
no interior dos mesmos.

II.3 - Rios:
A origem dos rios nada mais é tio afloramento do lençol freático quando as
águas subterrâneas chegam a superfície dando origem as chamadas "minas d' água", e ás
águas das "minas" escolas regulares do relevo, formando os rios.
Os rios também podem se formar a partir do derretimento de geleiras como ocorre com
o Rio Amazonas e da chuvas.
Possivelmente o mais famoso e conhecido dos rios da antiguidade, o rio Nilo foi onde
se desenvolveu a civilização dos Egípcios, um dos povos mais avançados da
antiguidade, que souberam usar muito bem o poder devastador das
enchentes sazonais em proveito da agricultura. O Nilo forma junto com os rios Tigre e
Eufrates (antiga Mesopotâmia, atual Iraque/Kuwait) a região chamada de Crescente
Fértil, uma região de grande abundância e terras férteis, onde as civilizações se
desenvolveram inicialmente. Entre os dois rios, e em ambas as margens, um solo
extremamente rico favoreceu o início da agricultura e da criação de animais e o
desenvolvimento dos povos Sumérios, Babilônios, Assírios e os Caldeus.
O rio Indo, considerado sagrado pelos povos que habitam sua região, daria origem a um
povo de suma importância para o desenvolvimento da Índia, os Hindus. As suas
enchentes eram maiores que a do Nilo, então a civilização que ali floresceu era muito
grata pelas cheias, que ajudaram a gerar (acreditam os pesquisadores) pela primeira vez
a cana-de-açúcar e o algodão, que mais tarde seriam de suma importância para a história

humana. Por fim, o rio Amarelo, que daria sustento a civilização chinesa. Foi em suas
margens que boa parte dos inventos memoráveis dos chineses tomariam forma, e foi
graças a suas poderosas enchentes ricas em sedimentos (muito superiores a de qualquer
outro rio em qualquer lugar do mundo) que o povo chinês teve chances de crescer tanto.
Os rios tiveram, de modo geral, um papel importante na formação de centros urbanos ao
longo da história, não somente pelo abastecimento, mas também por serem o meio de
transporte que favorecia a troca de mercadorias, sobretudo produtos agrícolas. No caso
das áreas de baixada, a ocupação intensa e desordenada destas várzeas de rios tem
provocado prejuízos ambientais aos rios e aos manguezais, além de, a médio prazo,
afetar a própria viabilidade da cidade. Ao longo do tempo, os rios foram usados como
destino de esgoto, sofreram aterros e tiveram sua mata ciliar removida. Associados a
isso, a terraplanagem, impermeabilização e compactação do solo tem provocado
alagamentos por deixarem as águas sem destino.

II.4 - Esquema evapotranspiração


Durante o ano, precipitam cerca de 119 mil
km cúbicos sobre os continentes, sendo que
apenas 47 mil km cúbicos não voltam para a
atmosfera, permanecendo nos oceanos,
circulando como água doce.
Essa diferença entre precipitação e a
evaporação é chamada de excedente hídrico
e transforma-se em rios, lagos ou lençóis de
água subterrânea. O ciclo da água tem três
trajetórias principais: precipitação, evapotranspiração e transporte de vapor.

II.4.1 - Trajetória do ciclo da água


Os cursos de água doce, onde civilizações nasceram, desenvolveram e morreram, são
vitais para quase todas as ações humanas. No Brasil, a maior parte da energia elétrica
que chega às casas e às indústrias, vem das hidrelétricas.

II.5 - BACIAS
HIDROGRAFICAS
A analise das bacias
hidrográficas é de fundamental
importância, pois a água é um
recurso natural essencial para
todas as espécies do planeta. O
conhecimento do
comportamento das bacias hidrográficas proporciona projetos para evitar acidentes
como, por exemplo, as inundações, além de maximizar o aproveitamento desse recurso
(água) para o abastecimento de cidades, agropecuária, atividade industrial, construção
de usinas hidrelétricas, entre outros.
Bacia hidrográfica, também chamada de bacia de drenagem, corresponde a uma porção
da superfície da Terra drenada por um rio principal, seus afluentes e subafluentes. A
topografia do terreno é responsável pela drenagem da água da precipitação
pluviométrica (chuva) para esse curso de água. Os limites entre as bacias hidrográficas
encontram-se nas partes mais altas do relevo e são denominados divisores de água, pois
separam as águas de diferentes bacias. Existem várias bacias hidrográficas, sendo que
algumas possuem maior destaque em razão de sua extensão.

II.6 - Águas Subterrâneas


Chama-se de águas subterrâneas
os recursos hídricos que se encontram sob a
superfície terrestre, preenchendo
completamente os poros das rochas e dos
sedimentos, constituindo os aquíferos.
Elas são extremamente importantes para
a segurança hídrica, pois 97% das águas doces
e líquidas do planeta se encontram na forma de aquíferos.

As águas subterrâneas sustentam diversos sistemas aquáticos como rios, lagos,


mangues e pântanos e são essenciais para manutenção de florestas em regiões de clima
tropical ou seco.

II.6.1 - Uso das águas subterrâneas no Brasil


As águas subterrâneas podem ser extraídas por poços ou pelo aproveitamento
das nascentes, ponto em que os aquíferos interceptam a superfície.
No Brasil, grande parte das águas subterrâneas são extraídas por poços tubulares
(mais conhecidos como artesianos ou semiartesianos). Esse tipo de poço retira grandes
vazões e costumam ser utilizadas por indústrias, comércio, condomínios, entre outros.

II.7 – Crise Hídrica


Para entender a escassez de água no Brasil, é preciso considerar que existem
fatores geográficos, políticos e climáticos associados a esse problema.
O Brasil passou a viver, partir de 2014, os primeiros grandes focos daquilo que
pode ser a maior crise hídrica de sua história. Com um problema grave de seca e
também de gestão dos recursos naturais, o país vem apresentando níveis baixos em seus
reservatórios em épocas do ano em que eles costumam estar bem mais cheios. Essa
ocorrência, de certa forma, representa uma grande contradição pois o Brasil é
considerado a maior potência hídrica do planeta.

II.7.1 - As águas subterrâneas no contexto da crise


hídrica
O planeta tem experimentado alterações significativas
no clima, demonstrado pelos índices de chuva,
temperatura, evaporação e umidade nas últimas três
décadas.

No Brasil, tem-se observado dois opostos: chuvas fortes e intensas durante o


período úmido e chuvas reduzidas e irregulares no período seco.
Durante esse período de crises hídricas, muitos municípios entraram em uma
disputa contra o tempo para perfuração de novos poços. As cidades poderiam estar mais
preparadas caso a oferta de água fosse mais diversificada.

II.8 - Causas e consequências da escassez da água


Pode-se citar a má distribuição dos recursos hídricos como uma das principais
causas da escassez, pois há uma populacho muito elevada nas Regiões Sudeste e
Nordeste, as quais possuem os maiores históricos de secas e escassez de água ao longo
do tempo. Outra causa seriam os problemas de gestão no território nacional.
Nos últimos anos, principalmente em 2014, os níveis de precipitação ficaram
muito abaixo do esperado, por isso, os reservatórios em todo o país mantiveram baixas
históricas, principalmente na Região Sudeste.
Vale lembrar, afinal, que a falta de água no Brasil não afeta somente a
disponibilidade de água tratada nas residências. As indústrias e a agricultura (principais
consumidores) são os setores que mais poderão sofrer com o problema, o que pode
acarretar impactos na economia como um todo – lembrando que a maior parte das
indústrias do país está justamente na Região Sudeste.

II.8.1- Soluções
• Utilizar a água de maneira racional
• Reuso da água
• Reutilizar a água da chuva
• Conservar as bacias hídricas, nascentes de água e rios
• Técnicas de irrigação mais eficiente
• Tratamento de água

II.9 - Geopolítica da Água


A água doce, própria para consumo, é, ao lado do petróleo, o mais estratégico
dos recursos naturais da atualidade. Com o crescimento do impacto das atividades
humanas sobre a natureza, sua disponibilidade encontra-se cada vez mais escassa, sem
falar em algumas áreas que já apresentam uma tendência natural para esse problema.
Por isso, é quase que um consenso no âmbito das ciências políticas que o século XXI
será marcado como o século das disputas internacionais pelos recursos hídricos, o que
nos faz pensar, então, na questão da Geopolítica da água.
É errôneo, porém, pensar que as tensões diplomáticas e os conflitos
internacionais pela água sejam uma novidade no mundo. Desde as primeiras
civilizações, a disputa por territórios com áreas de rios e reservas hídricas foi algo
recorrente.
Em vários conflitos do passado, a água, se não era o propósito principal das
ações militares, foi por diversas vezes
disputada, haja vista que quem
controla os recursos hídricos e sua
disponibilidade possui uma ampla
vantagem estratégica sobre qualquer
adversário.

III – Conclusão
A partir da execução e pesquisa deste tema, entendemos que a hidrografia do
Brasil é um fator importante para a sociedade brasileira, assim como a mundial, que,
embora saiba toda a importância que a água possui em suas vidas, continuam tendo atos
de desperdício da água, fazendo com que exista a crise hídrica.
Vimos que por mais que tenha alguns lugares que não sentem a crise
hidrográfica, há lugares em que ocorre muito a falta da água, sendo os mais afetados e
prejudicados, tendo também a questão da distribuição desigual da água, que torna o
problema da água maior ainda.
Com base nos fatos apresentados, podemos concluir que a disponibilidade da
água se encontra cada vez menor, o que torna o fato das disputas pelas fontes

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hidrográficas maiores ainda, fazendo com que a geopolítica da água ganhe importância,
mas que já existem e existiram conflitos e disputas sobre a água.

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IV – Bibliografia

https://www.eosconsultores.com.br/aguas-subterraneas/
https://www.google.com/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/geografia/escassez-agua-
no-brasil.htm
https://www.google.com/amp/s/www.todamateria.com.br/crise-hidrica-no-brasil/amp/
https://www.coladaweb.com/geografia/paisagens-naturais/lagos-e-lagoas
http://1000dias.com/rodrigo/lagos-lagoas-e-lagunas/
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/laguna.htm
https://www.ana.gov.br/panorama-das-aguas/divisoes-hidrograficas
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/geopolitica-agua.htm

h ps://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geogra a/bacias-hidrogra cas-brasil.htm


h ps://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/29097-o-que-e-uma-bacia-hidrogra ca/
h ps://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geogra a/bacias-hidrogra cas-brasil.htm

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