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Apresentação do livro Guilhermina

Vasco Nº27
11ºD
Guilhermina de Mário cláudio

-Lançado em 1986.

-Capa:

● Simples;
● Apenas se consegue observar uma mulher
sentada(Guilhermina) a tocar Violoncelo;
● Remete para uma história à volta da música.
Autor:
Mário Cláudio
● Mário Cláudio, de nome
verdadeiro Rui Costa, nasceu
no Porto, em novembro de
1941. Este escreveu “ A Quinta
das Virtudes ”, “ Amadeu ”, “
Triunfo do Amor Português ”,
entre outros.
Síntese

● Nesta história conhecemos uma rapariga


chamada Guilhermina Suggia que nasceu no
ano de 1885 e foi uma das primeiras
mulheres a tocar violoncelo. Quando fez os
cinco anos de idade, começou a tocar de uma
forma maravilhosa e assim, aos dezoito
anos, formou-se no conservatório de
Leipzig. Neste conservatório, Guilhermina
apaixona-se pelo seu professor Pablo que,
mais tarde, se torna no seu amante.
Contudo, esta parte para Londres e ficou
famosa por tocar violoncelo em Londres e
por toda a Europa. Após algum
tempo, casa com um doutor chamado
Carteado Mena.
Fotos que aparecem ao longo do livro.
Passagens:

● “Com tal concerto quisemos dar inicio a historia de Guilhermina, que com pouco mais de seis anos vai hoje a
baptizar. A infância, já não vizinha desses campos sonoros, por eles a vê marcada, por seu voo e sua
densidade, sua lição de áreas delimitadas e tarefas repetidas. Salinos são os dias, no percurso que do rio chega
ao mar, em matosinhos, onde a sirene do nevoeiro assombra as noites de inverno, as varinas seus peixes
oferecem de entranhas escorridas sobre a prata das escamas. Atrasam-se os carrilhões na memória que lhe
assiste, órgão gigantesco ordenando o caos, dando corpo a aglomerados que os homens compõem, o princípio
magoando das tardes de fevereiro, consumando dúvidas em sua vibração pesante, ao silêncio que se lhes
segue os muros todos abrindo da cidade. O seu é o trecho que já está escrito, que no desferir das cordas se
descobre, nas arestas em que a música se debate e o céu fica coalhado de cirros amarelos. Sobre o tampo das
mesas, contra as vidraças quadrangulares, a compasso bate os dedos minúsculos, de longe as badaladas se
escutam, afogadas pela chuva que é uma poalha de cinzas. Ei-la que ao de leve os exercita, os dedos, até que
se retiram, adormecem recolhidos ao abrigo do regaço.”

● “O corpo ainda jovem, o olhar sonhador e um corpo vibrante de energia, uma presença forte desde as
primeiras aparições em público."
Fim.

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