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A graça do amor

Inesperado, surpreendente, emocionante, comovente, hilariante, doloroso, arrebatador,


inebriante… são muitos adjetivos para o amor, e uma conclusão difícil sobre o seu
significado.
Muitos passam a vida inteira a tentar encontrá-lo e acabam perdendo-se nessa busca.
Outros confundem amor com qualquer outra coisa, de paixão a solidão. Fato é que o amor
não é algo palpável ou facilmente decifrável. Ele é uma mistura de sensações e, acima de
tudo, um mistério. Talvez o maior mistério de todos. Não é por acaso que se trata do
principal tema de todos os poetas, de todos os músicos, de todos os artistas: todos querem
encontrar o que está oculto no amor, o que ele significa. O amor tranquiliza, confere aos
humanos mais cansados o sossego necessário para a alma se revitalizar e o corpo
continuar a caminhar. Tranquilo, leve, em paz, assim é o coração de quem realmente sabe
amar.
A verdade é que muitos o confundem com a frenética paixão. A grande diferença é que um
se trata de uma vida, e o outro, apenas de momento. Amar é se sacrificar, mas entender
que o outro tem defeitos e formas diferentes de ver o mundo. Já a paixão é impulsiva e,
após um período, passa. Não aceita diferenças, tão pouco dificuldades.
Muito se fala sobre o amor, que ele move montanhas, salva vidas e domina os
pensamentos. A realidade é que o amor adequa-se a quem o sente, transforma-se com o
tempo e muda de forma. A verdadeira essência do amor, no fim das contas, sempre será
inacessível - e essa é a graça.

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