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Amor… “Amar alguém é se importar de verdade com o outro e querer conhecê-lo

cada vez mais. O amor pode ser platônico ou romântico, mas sempre tem a ver com
entender quem o outro é e celebrá-lo por isso.” . Algum psicólogo disse isso, alguém
que obviamente nunca vivenciou o seu próprio conceito em relação a este
sentimento, por que passou tanto tempo da vida se preocupando em como decifrar
a mente humana através de livros e de experiências lógicas e científicas, que
resultou nessa versão de conto de fadas.
Para mim alguém que fala que o amor é um sentimento de compreensão e de
sentimentos complacentes, não o conhece, ou só tiveram a sorte de “achar” a parte
boa. É como se todas as pessoas pensassem que o amor é o “fim do arco-íris” e lá
está o baú de ouro cheio de felicidade eterna e a solução de todos os problemas
futuros. Mas, nem sempre quando encontram é flores, mar de rosas ou mil
maravilhas. Todas essas coisas que dizem que quem tem amor tem “tudo” é pura
ilusão.
Eu vejo o amor como um sentimento arrogante e egocêntrico, tá sempre lá entre a
paixão, o desejo, a afeição e até mesmo o ciúme, como se fosse o mais almejado, o
único capaz de suprir todas as necessidades de satisfação e também, o mais difícil
de encontrar. Se ele é assim tão bom e absoluto, por que se camuflar em coisas
pequenas e mesquinhas? Por que submeter as pessoas aos seus caprichos de
sempre ter que ceder algo para tê- lo?

Amor 1.2… O amor egoísta é sua forma mais cruel e dolorosa. Esse lado conhecido
por muitos, mas encoberto por uma manta de perfeição que insiste em não se
retirar, chegando a um ponto sufocante de amar alguém. Esse momento de estar
tão entregue de corpo, alma e coração, que te obriga a se diminuir e se sentir tão
imensa ao mesmo tempo, a sensação de estar na beira de um abismo infinito que a
aproximação se torna praticamente necessária. É esse o amor que te consome
completamente, até te dar a certeza que uma vida sem aquilo é inútil, e uma morte
não é totalmente satisfatória. E lá na beirada daquela imensidão não conseguimos
ouvir a razão evidente do que irá acontecer se nos jogarmos, só pensamos na
vontade de ir em frente implorando que o outro te pegue, mesmo tendo a certeza de
que quem você mais anseia ta la atras te empurrando para o mais obscuro
desastre. O tão cobiçado amor de vocês está lá, te impedindo de ser racional, e só
exigindo que façamos até o impossível para manter aquilo, que realmente não
existe descrição para tal sentimento ou relação.
A pior parte é quando isso acaba, não por nossa vontade, ou porque entendemos
que aquilo está nos consumindo, mas quando a outra pessoa se vai, você não é
mais interessante e nem foi entregue o suficiente. Essa pessoa faz questão de te
fazer pensar que não correspondeu por culpa sua, você não pulou e esse foi seu
erro, ficar na corda e não se enforcar completamente. O vazio de se sentir vivo e
isso não ser o bastante, porque aquela linha tênue entre as asas para o paraíso de
um amor recíproco, ou declínio constante para o fundo das expectativas
dilaceradas, é o ápice da adrenalina de estar com alguém, e por algum motivo
infelizmente desconhecido, era exatamente lá que eu queria esta agora.
Amor 1.3…

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