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EMENTA:
Perfil e campo de atuação do Conselheiro Cristão; suporte teórico básico para a compreensão
dos processos que envolvem as pessoas sob o efeito de problemas de ordem psíquica,
emocional e espiritual.
OBJETIVOS:
1. Conhecer o objeto de estudo, campo de atuação, fundamentos teóricos, princípios gerais e
ética no Aconselhamento Cristão;
2. Conhecer a origem e consequências dos principais problemas e dificuldades do
Aconselhamento;
3. Entender os mecanismos de superação das dificuldades a fim de tornar eficiente o
Aconselhamento;
4. Compreender de forma inequívoca os princípios bíblicos a respeito do Aconselhamento
Cristão.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Panorama histórico
2. Conceitos e definições
3. Abordagens e perspectivas teóricas
4. Métodos de aconselhamento
5. Propósitos do aconselhamento cristão
6. Técnicas de aconselhamento cristão
7. Desafios e oportunidades no aconselhamento cristão
8. Especificidades do aconselhamento cristão
9. Embasamento bíblico para o aconselhamento cristão
AVALIAÇÃO:
A avaliação será feita através de exercício individual.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...............................................................................................................
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................
INTRODUÇÃO
Segundo a Bíblia, todo cristão deve ter uma solicitude prática e sacrificial com as
necessidades dos seus semelhantes. Tiago nos relembra repetidas vezes que nossa fé está
morta se não se demonstra na solicitude prática para com os outros (Tg 2.14-20). Devemos estar
preocupados com os interesses do próximo (Fp 2.4). A orientação bíblica é para nos alegrarmos
com os que se alegram e chorar com os que choram (Rm 12.15). É o comportamento
genuinamente cristão.
1.1. Aconselhamento: O dicionário Aurélio define como ato ou efeito de aconselhar; etapa
de orientação educativa em que o orientador auxilia o outro nas escolhas; forma de
assistência psicológica para solução de leves desajustamentos de conduta. Quanto ao
significado de “aconselhar”, Aurélio define como: “indicar a vantagem de; recomendar”.
1.2. Humanismo: Filosofia moral que coloca o homem como primordial numa escala de
importância. Trata-se de uma perspectiva de caráter ético e moral que atribui maior
importância à dignidade, aspirações e capacidades humanas, em especial, a
racionalidade. Opõe-se ao apelo sobrenatural ou a uma autoridade superior ao homem,
principalmente com relação a Deus. Os humanistas seculares são mais racionalistas e
empiristas e, por conseguinte, recusam explicações espirituais e/ou transcendentais. Os
II – MÉTODOS DE ACONSELHAMENTO:
2.4. MÉTODO NÃO-DIRETIVO: (Coopera). Foi criado por Carl Rogers, psicólogo
humanista que criou a abordagem centrada na pessoa (ACP). Implica numa maior
responsabilidade do orientando. A pessoa é mais importante que o problema. A situação
oferece uma oportunidade de amadurecimento pessoal. O conteúdo emocional é mais
importante do que o conteúdo factual ou intelectual. Este método é muito útil porque
considera a responsabilidade individual e intransferível da pessoa na tomada de
O conselheiro não deve decidir pelo outro, mas ajudá-lo a decifrar seus
problemas. Aconselhar não significa convencer uma pessoa que precisa de ajuda ou levá-la a
aceitar “receitas para a vida”, porque cada indivíduo é singular em suas características.
Aconselhar não significa persuadir, impor autoridade, podar e limitar a capacidade decisória do
aconselhado. Deus nos deu o livre-arbítrio. Temos direito e dever moral diante de Deus de fazer
escolhas pelas quais responderemos um dia (Rm 14.12; Mt 12.36; 1 Pe 4.5). Uma pessoa
carente de aconselhamento experimenta na conversa com o conselheiro quem ele é, que
escolha ele próprio tem a fazer entre muitas possibilidades; e esta decisão lhe é facilitada.
Se o aconselhamento é algo como uma ajuda para tomar decisões, ele serve ao
mesmo tempo para educar e para assumir responsabilidade. Neste sentido o aconselhamento
tem um aspecto educativo que implica o conselheiro na responsabilidade.
O sentido do aconselhamento cristão reside em alguns pontos que não estão aqui
postos em escala de prioridade porquanto se constituem num conjunto. Por exemplo, o
aconselhamento consiste em ajudar uma pessoa a:
Conhecer-se mais a fundo (Pv 4.23-27; 14.8; 20.27; 1 Co 4.1-5; Sl 19.12; 44.21; 69.5;
139.23,24);
Reconhecer-se e aceitar-se de forma mais honesta, para ser mais autêntica (Pv 11.9,11;
28.13; Sl 119.67);
Ser menos arrogante (Pv 1.5; 3.5,7; 8.13; 13.10; 16.5,18; 21.24; 26.12; Sl 75.5);
Lidar de modo mais harmonioso com as pessoas próximas (Pv 3.3,4; 16.7; Fp 2.3; Ef 4.2;
Rm 15.2; 12.18);
Compreender melhor o sentido da sua vida Cl 1.10; 2 Co 5.15; Ef 2.10; Cl 1.10; 3.17;
4.5,6; 2 Tm 3.17; Hb 6.9);
4.1. O parâmetro: A Bíblia Sagrada é a única regra de fé e prática na vida do cristão. Isto
não impede que nenhum conhecimento científico seja examinado (1 Tm 6.3-5; 1 Ts
5.21). Porém, nenhuma teoria ou princípio que contrarie as Santas Escrituras é digno
de consideração.
4.6. Sigilo: Cuidado com o vazamento de confidências. Se você não for capaz de guardar
segredos, nem tente ser conselheiro, pois vai criar mais problemas do que ajudar.
4.7. Isenção: O conselheiro não deve aliar-se com o aconselhado contra terceiros.
Nunca! A imparcialidade e isenção são essenciais, além da prudência e discrição.
5.1. Observação atenta: focalize sua atenção nas emoções, no comportamento, nas
atitudes, nas palavras, nos gestos do aconselhando. Observe muito atentamente. Muitas
vezes as pessoas falam coisas e demonstram outras. Sensibilidade é a palavra para uma
atitude eficaz do Conselheiro.
5.2. Escuta empática: se você não for capaz de OUVIR com toda a sua atenção a outra
pessoa, jamais será um bom conselheiro. Jesus, apesar de ter conhecimento perfeito da
personalidade íntima das pessoas e dos problemas delas (Jo 2.25), escutava com
paciência (Lc 24.13-24). Existe um valor terapêutico em colocar em palavras as
dificuldades, compartilhá-las com outras pessoas, todavia, não existe nada mais terrível
do que falar com alguém que não presta atenção ao que estamos falando. Por outro
lado, é preciso colocar-se no lugar do outro, sentir-se “na pele do outro”, a fim de
compreender o que ele está realmente passando. Para OUVIR BEM E COM EMPATIA,
eis algumas sugestões:
Ponha toda a sua atenção na pessoa que está falando, resista às distrações;
Avalie o conteúdo bem como o modo como está sendo exposto. Pelo fato de você
estar só ouvindo, sua mente pode trabalhar mais rápido (com menos ruídos) e analisar
com clareza tudo o que está sendo falado pelo outro;
Não faça perguntas em demasia, mas não fique num silêncio sepulcral. Com
sensibilidade observe quais são os momentos adequados para interferir com
perguntas ou pequenos comentários, para que o aconselhando sinta sua participação
e interesse. Use as palavras dele para fazer as colocações. Tente não interromper um
fluxo de pensamentos;
Cuidado com a curiosidade. Não queira saber além do que o aconselhando deseja
falar. Seja delicado (a), discreto (a), compreensivo (a).
5.3. Orientação: podemos utilizar um comentário ou uma pergunta para propiciar uma
reflexão por parte do aconselhando (“Parece que a atitude dele te deixou muito
chateada...”, ou: “a impressão que tenho é que você não está muito confortável nesta
situação... como acha que poderia mudar isto?”). Este tipo de ação fornece uma
resposta orientadora que favorece a compreensão dos sentimentos e propósitos do
aconselhando, tanto por parte de quem ajuda como daquele que está sendo ajudado.
Jesus utilizou esta técnica em várias situações, como por exemplo, em Lc 24.17-19.
Leia 1 Sm 24.4-6.
5.4. Apoio: reconhecemos que é difícil para alguém abrir seu coração, falar de seus
fracassos, pensamentos ou ações pecaminosas. O medo de ser ridicularizado,
criticado, estigmatizado, o temor de rejeição dificulta o trabalho de aconselhamento.
Apoiar é escutar tais confissões sem ficar chocado, sem rejeitar, o que não significa
tornar-se conivente com o comportamento pecaminoso ou fingir que não tem
importância. Damos apoio emocional e espiritual na medida em que colaboramos para
que o aconselhando caminhe na direção da maturidade e crescimento espirituais.
Régia Maria Carvalho de Castro Varela – 84 98893-5011 Página 11
ESCOLA TEOLÓGICA DA ASSEMBLÉIA DE DEUS – PARNAMIRIM /RN – ACONSELHAMENTO CRISTÃO
5.5. Confronto: às vezes é preciso fazer com que o aconselhando seja colocado frente a
frente com seu pecado. São situações em que o problema está enraizado em atitudes,
comportamentos ou pensamentos que precisam ser mudados. O conselheiro vai
precisar de sabedoria, graça, discernimento para falar com propriedade, pertinência,
mas com firmeza e autoridade bíblica. Jesus usou esta técnica com os fariseus. Paulo
confrontou os judaizantes (Gl 2.1-21). A confrontação é uma tarefa difícil e deve ser
feita com cautela, sem julgamentos (Gl 6.1; Mt 7.1), com base na Palavra de Deus e
não em conjecturas pessoais. Leia 2 Sm 12. Humildade é virtude essencial nesse
território. Lutzer (2005, p. 40) diz que há muitos que estão dispostos a julgar. São
pessoas que gostam de afiar as setas, identificar o alvo e fazer com que todos saibam
o que Deus realmente pensa. Infelizmente, diz o autor, “estes são os críticos que
julgam os outros não só com a atitude errada, mas também pelas razões erradas”. A
base de julgamento do cristão é a Bíblia, mas a misericórdia e o amor permeiam a
justiça perfeita de Deus.
5.6. Ensino: Jesus é o grande Mestre. Ele mandou que orássemos sem cessar e OROU o
tempo inteiro. Orientou sobre a paciência, o amor, a compaixão, a tolerância, e
praticou estas e outras virtudes diante dos olhos de todo o povo. O exemplo é a
melhor forma de ensinar. Não pode o conselheiro falar de alegria e paz e viver
murmurando e em desarmonia com os outros. Este tipo de ensino funcionará pelo
avesso, destruindo. Não ensina quem muito fala, mas quem vive abundantemente em
Jesus. Leia o livro do pastor Elinaldo Renovato, Aprendendo diariamente com Cristo.
6.1. Ansiedade: pode ser definida como um sentimento íntimo de apreensão, mal-estar,
preocupação, angústia e/ou medo, acompanhado de um despertar físico intenso. Ela pode
Examinando a Bíblia podemos dizer que não há nada errado em reconhecer com
realismo os problemas identificáveis em nossa vida e tentar resolvê-los. Somos frágeis como
criaturas finitas, perecíveis. Grande e tremendo é o nosso Deus! Ignorar os perigos é insensato e
errado, assim como é errado deixar-se imobilizar pela excessiva aflição. Tal angústia deve ser
entregue a Deus através da oração, para que Deus nos dê o bálsamo da tranqüilidade e paz. O
salmista diz: “Multiplicando-se dentro de mim os meus cuidados, as tuas consolações recrearam
a minha alma” (Sl 94.19).
Não subestime os problemas dos outros. É cruel e insensato. Tem um dito popular
adequado: “cada um sabe onde o seu calo aperta”. Tente se colocar no lugar do outro, analisar
sob sua perspectiva, com cuidado ao envolver-se emocionalmente, para que não seja
contagiado pela inquietação do aconselhando.
Alguns efeitos da ansiedade (se ela for moderada, normal) podem ser positivos,
nos dando uma certa motivação, nos impulsionando. Se for excessiva, no entanto, pode
acarretar em:
e) Reações defensivas: quando a ansiedade cresce, a maior parte dos indivíduos se apóia
inconscientemente em atitudes e pensamentos que amortecem a dor da ansiedade. Essas
reações incluem negativa da ansiedade, culpar os outros, racionalizar mediante a
explicação lógica dos sintomas e suas causas, volta às reações infantis. Alguns se
refugiam nos vícios, no álcool, nas drogas. Diversas queixas hipocondríacas ou até mesmo
a fuga mediante comportamento bizarro e desenvolvimento de transtornos mentais;
f) Reações espirituais: a ansiedade pode motivar-nos a buscar ajuda divina, mas pode
afastar-nos de Deus. Pode ocorrer uma diminuição na capacidade de ler a Bíblia e orar;
pode provocar a perda de interesse nos cultos de adoração da igreja; é possível tornar-se
impaciente e amargo.
6.2. Solidão: sentir-se solitário é tomar consciência de que nos falta um contato significativo com
outros. A solidão envolve um sentimento íntimo de vazio que pode ser acompanhado de
tristeza, desânimo, sensação de isolamento, inquietação, ansiedade e um desejo intenso
de ser amado e necessário a alguém. As pessoas solitárias, em geral, se sentem
“deixadas de lado”, indesejadas ou rejeitadas, mesmo quando cercadas por outros. Existe
por vezes uma sensação de desespero e um desejo intenso de manter qualquer tipo de
relação que possa aliviar a terrível dor da solidão involuntária. Podem sentir-se inúteis,
sem valor. Muitos negam a sua solidão e correm para os bares, grupos de encontros (ou
até reuniões da igreja) numa vã tentativa de escapar da solidão.
a) Causas sociais: são as influências do meio social que estão distanciando os homens
uns dos outros e até afastando-os de Deus;
e) Causas espirituais: Deus criou os homens para Si mesmo, mas respeitou-nos tanto que
permitiu que nos rebelássemos. O ser humano pode escolher ficar distante de Seu
Criador amoroso. Esse distanciamento cria uma solidão dolorosa na alma, uma
sensação de incompletude impossível de ser preenchida com outras coisas.
6.3. Inferioridade/autoestima baixa: Algumas das armas mais fortes do arsenal do inimigo das
nossas almas são de natureza psicológica. A maior parte dos seres humanos gosta de
parecer bom e agir com competência. Quando surge qualquer coisa que ameace nossa
imagem ou implique, diante de outros ou de nós mesmos, que não somos competentes,
sentimo-nos ameaçados. Isto depende da opinião que temos de nós mesmos. Se ela é
baixa, subestimamos nosso valor e nos tornamos introvertidos e, se for excessivamente alta,
exageramos nosso valor a ponto de nos mostrarmos presunçosos. Ambas as reações são
prejudiciais no nosso relacionamento com os outros. Quando temos pouca autoconfiança, é
difícil construir amizades. A pessoa com baixa autoestima é incapaz de dar amor sem pedir
desculpas e nem pode receber amor sem sentir-se inferiorizada.
Dificuldades de convivência;
Redução da criatividade;
mesmo com os outros. Não faça elogios incompatíveis com a realidade, não exagere. O ideal é
fazer o sujeito pensar, reavaliar suas perspectivas.
6.4. Depressão: os Salmos 69, 88 e 102 não falam explicitamente de depressão, mas é inegável
que são canções de desespero que, todavia, podemos incluir num contexto de esperança. No
Salmo 43, o rei Davi expõe depressão e júbilo. Examinando os estudos científicos sobre
depressão e examinando a Bíblia Sagrada, podemos dizer que Jó, Moisés, Jonas, Pedro e toda
a nação de Israel experimentaram depressão. Elias viu o imenso poder de Deus em operação no
Monte Carmelo, mas quando Jezabel ameaçou matá-lo, fugiu para o deserto onde se deixou
abater pelo desespero. Ele pediu para morrer. Em todos esses exemplos, no entanto, a ênfase
bíblica está na fé em Deus e na certeza de vitória com Deus, além de uma vida abundante no
céu, caso não seja possível nesta terra.
É VERDADE que o cristão pode ficar deprimido! Não julgue a pessoa deprimida
precipitadamente. Davi, Elias, Moisés e outros servos de Deus se sentiram
deprimidos e até pediram a Deus para morrer. Jó desejou nem ter nascido. Nem você
nem eu somos melhores que estes grandes homens de Deus. Qualquer um pode
enfrentar uma crise depressiva.
Incapacidade aprendida: uma teoria mais recente afirma que a depressão vem
quando encontramos situações sobre as quais não temos controle. Ela surge quando
nos sentimos incapazes e desistimos de tentar. Isto pode explicar a predominância
de depressão nas pessoas que perdem um ente querido, no aluno que não consegue
relacionar-se com seus colegas, com mulheres que são maltratadas pelos maridos,
em pessoas mais velhas que se sentem incapazes de deter o relógio do tempo.
Culpa, ira contida podem provocar depressão.
expor o que sente e pensa. Encoraje-o a falar sobre as coisas que o afligem. Evite “tomar
partido”, mas tente ser compreensivo e aceitar os sentimentos dele. Procure perceber
insinuações sobre perdas, fracassos, rejeição e outros incidentes que possam ter estimulado a
presente depressão.
c) Algumas sugestões:
Não existe uma receita pronta única porque cada situação envolve muitas questões que
precisam ser avaliadas em suas singularidades, mas propomos sete sugestões:
Evite ficar sozinho – geralmente o deprimido deseja afastar-se das pessoas, mas
essa retração implica em isolamento e pode levar à alienação. Exige esforço, decisão
firme, mas é um ponto crucial para vencer a depressão;
Faça caminhadas ao ar livre – de preferência pela manhã. A luz do sol ativa alguns
neurotransmissores. A serotonina é um neurotransmissor envolvido na comunicação
entre as células do cérebro (neurônios). Esta comunicação é fundamental para a
percepção e avaliação do meio que rodeia o ser humano, e para a capacidade de
resposta aos estímulos ambientais. Apesar de serem poucos os neurônios no nosso
cérebro com capacidade para produzir e libertar serotonina, existe um grande número
de células que detectam esse neurotransmissor. Desse modo, a serotonina
desempenha um importante papel no funcionamento do nosso sistema nervoso e
existem numerosas patologias relacionadas com a alteração desse neurotransmissor.
A serotonina parece ter funções diversas, como o controle da liberação de alguns
hormônios e a regulação do ritmo circadiano, do sono e do apetite, entre outras.
Cante ou toque alguma coisa – a música tem efeito terapêutico, já atestado inclusive
pela ciência. Outra atividade que lhe traga prazer pode ser de grande utilidade.
Dar graças e louvor a Deus – dê graças a Deus pelas coisas simples. “Em tudo dai
graças” (1 Ts 5.18). Alegre-se no Senhor.
Apóie-se no poder da Palavra de Deus – Deus pode usar qualquer trecho de Sua
Palavra para nos trazer uma bênção em momentos de depressão. Alguns Salmos
são especiais nestes momentos: 48, 6, 13, 18, 23, 25, 27, 31, 32, 34, 37, 38, 39, 40,
42, 43, 46, 51, 55, 62, 63, 69, 71, 73, 77, 84, 86, 90, 91, 94, 95, 103, 104, 107, 110,
118, 121, 123, 124, 130, 138, 139, 141, 142, 143, 146, 147.
1Homeostase, do grego homeo similar ou igual, stasis estático. O termo foi criado em 1932 por Walter Bradford
Cannon e fala da capacidade dos seres vivos de regular o seu ambiente interno para manter uma condição estável,
mediante múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmico controlados por mecanismos de regulação interrelacionados.
6.5. IRA: é um estado emocional que pode ocorrer em vários graus de intensidade – desde o
aborrecimento leve até a raiva violenta. Pode ser oculta e mantida no íntimo ou expressa
abertamente. Sua duração pode ser curta ou permanecer por longo tempo na forma de
amargura, ressentimento e ódio. A ira pode ser destrutiva, mas tem possibilidade de ser
construtiva quando nos motiva a corrigir a injustiça ou pensar criticamente. A ira, juntamente com
a hostilidade tem sido chamada “principal sabotador da mente”, “um fator importante na
formação de doenças graves”, e “a principal causa da miséria, depressão, ineficiência, doença,
acidentes, perda de horas de trabalho e perdas financeiras”.
a) Normalidade ou patologia?
A ira humana pode ser prejudicial. Da mesma forma que outras emoções, a ira
pode ser destrutiva caso não seja manifestada de acordo com as diretrizes bíblicas.
A ira humana pode ser controlada. Isto não quer dizer guardar os sentimentos na
mente, no coração, provocando uma “implosão” muito danosa à saúde física e mental. Trata-se
de identificar as causas reais, dimensionar com clareza e racionalidade a fonte da ira e trabalhar
as questões que a envolvem. Aprender a perdoar, tolerar e conviver da melhor maneira possível
consigo e com os outros.
6.6. CULPA: pode ser dividida em duas categorias: culpa objetiva e culpa subjetiva. A culpa
objetiva ocorre em separado de nossos sentimentos. Ela ocorre quando uma lei é violada e
alguém é declarado culpado, embora este nem se sinta culpado. A culpa subjetiva está
associada a sentimentos íntimos de remorso e autocondenação resultantes de nossos atos.
Culpa teológica, que envolve a violação das leis de Deus. A Bíblia chama isto de pecado
e como todos somos pecadores, somos também todos culpados diante de Deus.
Alguns efeitos da culpa são: reações de defesa (às vezes projetamos no outro a
nossa culpa, outras vezes introvertemo-nos); reações de autocondenação; reações sociais;
reações físicas; arrependimento e perdão.
Heroína
MAIS ALTO POTENCIAL Morfina
DE DEPENDÊNCIA Demerol
Cocaína
Barbitúricos
Anfetaminas
Álcool
Tranquilizantes-menores
“Pílulas para dormir”
codeína
brometos
nicotina
MAIS BAIXO POTENCIAL maconha
DE DEPENDÊNCIA cafeína
O álcool, por exemplo, é uma toxina (veneno) que afeta a maioria das células do
corpo. Há várias alterações físicas importantes, inclusive destruição das células cerebrais com
mudança subseqüente do funcionamento mental, disfunções do fígado e/ou pâncreas,
amortecimento dos membros e diversas moléstias gastrintestinais. A tolerância do indivíduo ao
álcool vai ser alterada à medida que este consome. A abstinência demonstrará o grau de
dependência e escravidão. É bom salientar que alcoolismo é doença e como tal precisa ser
tratada. O indivíduo dependente não tem forças em si para empreender sequer a desintoxicação.
O vício é tanto um pecado como uma doença. O viciado tomou a decisão primeira
de submeter seu corpo a um veneno, mas o veneno tomou o controle e a pessoa tornou-se
incapaz de interromper o processo de destruição do próprio corpo. Os viciados e suas famílias
devem ser ajudados profissionalmente (isto quer dizer que quase sempre é necessária a
intervenção de um profissional mais especializado, não bastando a ação do conselheiro) e
ensinados espiritualmente a viver o resto da vida em obediência e submissão a Jesus Cristo. Só
então o difícil problema será verdadeiramente resolvido.
Primeiro, afaste os temores iniciais. Não impeça expressões de ira, mágoa, culpa
e medo, mas continue mostrando aceitação, compreensão, apoio. Algumas vezes acontecerá
considerável resistência ao aconselhamento, principalmente se a moça foi levada ao
aconselhamento pelos parentes, sem que ela mesma desejasse. Ela talvez demonstre falta de
confiança, medo de recriminações (agindo e falando com atitudes defensivas).
Durante a primeira conversa procure transmitir a certeza de que irá ajudar, mas
evite clichês piedosos. Tente determinar qual o auxílio necessário. Embora você deva
recomendar exames médicos iniciais, tente desencorajar decisões precipitadas tais como aborto
ou casamento imediato, este último, pelo menos por alguns dias, até que as emoções tenham
sido acalmadas. A oração nesses casos pode ter um efeito especialmente calmante, proveitoso,
consolador, além de propiciar um direcionamento mais correto.
6.9. ESTUPRO: existem muitos mitos sobre o estupro, inclusive a idéia de que as mulheres
poderiam ter evitado se assim o desejassem. Isso tem levado muitas mulheres a manter segredo
sobre esse tipo de violência. As vítimas podem apresentar reações diversas ao estupro. A
maioria manifesta a síndrome traumática de estupro. Esta se inicia com tensão aguda
imediatamente após o estupro. Pode haver ira, medo, ansiedade, choque, autocondenação e
incredulidade, no geral expressos através de choro, soluços, tensão, náusea ou inquietude, mas
algumas vezes ocultos por trás de um exterior calmo e composto. Neste ponto a vítima pode
estar mergulhada em sentimentos de terror, preocupação com a segurança, e culpa por não ter
lutado mais. Algumas mulheres acham que foram contaminadas e tornadas “impuras” e muitas
vezes ficam se perguntando se é verdadeiro o mito que as mulheres atraem secretamente os
estupradores.
Se o estupro foi provocado por alguém conhecido (ou até um parente próximo), a
questão fica mais complexa ainda. Numa situação como essa todos os cuidados devem ser
redobrados, mas nunca o conselheiro deve ser omisso.
b) O que fazer:
Clarifique objetivos:
O conselheiro deve instilar uma esperança real. É preciso ser suficientemente honesto
para reconhecer que, embora os atos homossexuais possam ser sustados e perdoados
incondicionalmente por Deus, as tendências (trejeitos, hábitos, etc) são muito mais difíceis de
erradicar. Existe, todavia, razão para uma esperança, especialmente quando a pessoa quer
mudar.
6.11. DECEPÇÃO: perdoar não é uma tarefa das mais fáceis para o ser humano (embora
possível!) e é ainda mais difícil quando se trata de perdoar alguém a quem amamos, em q uem
confiamos e que nos decepcionou, traiu nossa confiança. A Bíblia diz que é muito difícil
conquistar um irmão ofendido (Pv 18.19).
Quando uma pessoa é enganada, acredita estar certa, mesmo quando não está.
Alguém que foi ofendido tem feridas que obscurecem o seu entendimento, a sua compreensão.
Julgam, muitas vezes, por aparência, rumor, dedução.
Andamos num amor egoísta que facilmente nos desaponta quando nossas
expectativas não são preenchidas. Se mantiver altas expectativas com relação às pessoas,
facilmente irá se decepcionar. O crente ofendido se concentra em seu interior e se torna
introspectivo, às vezes, ou pode se tornar um murmurador falastrão.
Régia Maria Carvalho de Castro Varela – 84 98893-5011 Página 33
ESCOLA TEOLÓGICA DA ASSEMBLÉIA DE DEUS – PARNAMIRIM /RN – ACONSELHAMENTO CRISTÃO
Em primeiro lugar, evite “justificar” de imediato as atitudes de quem quer que seja.
Permita que o aconselhado fale, exteriorize sua mágoa, sua raiva, suas queixas. Deixe-o
extravasar sem muita interferência. Depois, discretamente, observando o momento certo de
intervenção, vá levando-o a avaliar seus próprios conceitos e atitudes, assim como suas
expectativas. Mostre que todos temos defeitos e virtudes e que nenhum de nós está imune a
cometer erros nos relacionamentos.
6.12. SENTIMENTOS DE REJEIÇÃO: a rejeição é uma das feridas emocionais mais comuns.
Sentir-se rejeitado, “jogado na lata de lixo” da vida, é algo que machuca e deixa marcas, como
tristeza, revolta, medo, dificuldades de relacionamento. Não há quem não tenha passado na vida
por alguma experiência de rejeição. Contudo, para determinadas pessoas, isso se constitui em
algo fortemente traumático, que passa a representar um sério problema para a sua autoestima.
Em geral, quem sofre algum tipo de rejeição acaba por rejeitar-se, e também aos outros. Vamos
ler a história de Jefté? (Jz 11.1-11). Jefté era um homem valoroso, filho de um cidadão influente,
porém sua mãe era prostituta. Isto significa que, provavelmente, ele foi rejeitado antes de seu
nascimento. Estudiosos defendem que o feto já recebe essa informação no ventre materno e já
sofre, pois a mente armazena o conteúdo negativo da informação “emocional”, acarretando em
reações ao longo da vida.
Jean-Paul Sartre disse certa vez: “Não importa o que os outros fizeram de você,
importa o que você fez com o que os outros fizeram de você.” Só quando assumimos a
responsabilidade por nossa vida podemos passar de vítimas a agentes. Deus possui respostas
para os rejeitados. Umas delas é o fato de que estávamos nos planos dEle. A resposta de Jesus
à rejeição dos homens é o fato de que Ele mesmo também conheceu a rejeição (Is 53.3).
5.13. ESTRESSE: do inglês stress. O dicionário diz: “Estresse é qualquer força exercida sobre
um corpo que tende a comprimir ou alterar a sua forma.” O estresse pode ter causas interiores
ou exteriores. Pode ser físico, químico, emocional resultando em tensão física ou mental. O
estresse pode contribuir com certos problemas emocionais ou doenças, porém esses problemas
ou doenças também podem causar estresse. Pode acabar sendo um círculo vicioso sugando a
energia emocional e física da pessoa, levando-a à depressão, ou se já estiver deprimida,
aprofundando-a.
óbvios. O estresse de uma autoimagem negativa, um emprego onde não nos sentimos
realizados, carências não atendidas, e trabalho que não conseguimos completar provoca tanto
estresse e tanto dano quanto qualquer uma outra situação aguda e momentânea.
a) Uma lei física e psicológica é que tudo sempre está procurando chegar ao
equilíbrio ou manter o equilíbrio, chama-se “Princípio da Homeostase”. Quando
nosso corpo se sente desequilibrado quanto à alimentação, ao exercício, ao
descanso ou outras necessidades físicas, manda um recado à nossa mente.
c) Não sentir estresse com relação ao mundo indica que, ou nos equilibramos ou
nos ajustamos, dentro do seu sistema desequilibrado, portanto, estressar-se
diante da inversão de valores deste mundo, do mal que anda assolando, é normal e
até produtivo, porque nos força a crescer, nos leva a depender de Deus, a firmarmo-
nos em Sua Palavra, alicerçarmo-nos na sã doutrina.
PORÉM, muita gente se sente estressada por falta de visão clara de Jesus e Seu Reino.
b. Suscetibilidade - diz-se da pessoa que é super sensível. Geralmente já foi muito magoada;
desejou amor, admiração e afeição e só recebeu o contrário e assim carrega cicatrizes
emocionais. Muitas vezes essas pessoas vêem as coisas de um modo totalmente diferente
dos outros. Quase sempre exige que lhe dêem muita atenção, muito agrado, numa medida
que nunca se satisfaz. Por outro lado, não reagem de uma forma positiva ao amor. Não é
fácil trabalhar com as pessoas muito suscetíveis. Elas exigem tanto que o conselheiro corre o
risco de exagerar e “alimentar os sintomas”. Por outro lado, se o conselheiro não der
atenção, o suscetível vai impossibilitar a relação de confiança.
d. Murmuradores crônicos – são aquelas pessoas que têm sempre algo a criticar, para
reclamar. São essencialmente insatisfeitas. Estão tão carregadas de ressentimentos e
tristezas que não conseguem alegrar-se inteiramente com nada por muito tempo. Alguns são
só resmungões, outros são intrigantes, fofoqueiros, criadores de inimizades, maledicentes.
De qualquer forma, o murmurador afasta as pessoas de si e desagrada frontalmente a Deus.
É preciso tratar o murmurador com a confrontação bíblica, sempre com amor e paciência. O
conselheiro precisa orar muito para não se deixar contaminar. Este tipo de pessoa fala mal
de tudo e de todos e, provavelmente, falará mal do conselheiro também. Aprenda a
“controlar a própria língua”, refrear os próprios impulsos. Prudência, paciência, discrição são
essenciais no processo de cura. Veja o murmurador como alguém infeliz e sinta compaixão,
mesmo que as setas inflamadas dele terminem por atingi-lo também.
e. Errantes espirituais - são aqueles que perambulam de um lugar para outro, de igreja em
igreja. Estão sempre justificando as causas de suas peregrinações. Atribuem incontáveis
falhas às pessoas, aos líderes e às igrejas por onde passou. Vão de igreja em igreja, de
ministério em ministério, na tentativa de se aperfeiçoarem. Se não concordam com o modo
como as coisas são feitas, sentem-se ofendidos e vão embora. Quando saem, culpam a
liderança ou as pessoas em volta. Não enxergam suas próprias falhas de caráter. É evidente
que não quer dizer que qualquer um que porventura mude de uma igreja para outra seja um
“errante espiritual”, mas estamos falando somente daqueles que não conseguem
permanecer num lugar por muito tempo, que está sempre identificando problemas e defeitos,
que acusam, apontam falhas e, na verdade, têm sérias dificuldades de relacionamento. O
conselheiro não deve incentivar o comportamento deste tipo de pessoa. A confrontação é
necessária. É preciso que o aconselhado se veja diante do melhor espelho espiritual: a Bíblia
Sagrada, e entenda que só Jesus Cristo é o Pastor perfeito.
2 Sm 16.1-14; 19.18-20;
1 Rs 12.1-15;
2 Rs 5.20-27;
Pv 11.14.
X – CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O aconselhamento cristão tem como ponto central o amor, que faz parte do fruto
do Espírito Santo. Todas as ações, palavras e motivações do conselheiro têm que estar
impregnadas do fruto do Espírito, com as nove virtudes nomeadas em Gl 5.22. A palavra fruto,
do grego karpós, significa maturação, e junto à palavra Espírito, significa conjunto de virtudes
amadurecidas como resultado da comunhão constante com o Senhor Jesus.
O amor é um sentimento que nos leva a uma entrega incondicional sem esperar
pela retribuição, é doação, é generosidade. A benignidade nos faz amáveis, agradáveis, faz com
os outros gostem de nossa companhia. A bondade é uma virtude que permeia todas as outras
virtudes. O Espírito Santo é a matriz da nossa bondade. Só podemos sentir e agir com bondade
se reconhecemos, compreendemos e experimentamos intensa e vividamente a bondade de
Deus, que é perfeição absoluta, generosidade completa.
sobrenatural que excede as exigências da lei. Essa vida de amor exige que o homem esteja
permanentemente ligado ao Espírito Santo, sem entristecê-Lo, sem contrariá-Lo, sem
desobedecê-Lo, para que sejamos também induzidos a ajudar outros, o que faz essencialmente
o Conselheiro Cristão.
Por último, podemos afirmar que todo e qualquer aspecto da vida cristã precisa
ser influenciado pela ação do Espírito Santo para ser plena, livre, feliz. O Espírito Santo é o
companheiro amigo que foi enviado por Deus. Um verdadeiro amigo que conhece nossas
fraquezas, nos auxilia para fazer de nós, vencedores, tornando-nos semelhantes a Cristo,
conseqüentemente, agradáveis a Deus. Ele produz no interior do homem justiça, poder e
salvação. Para nós, cristãos, o Espírito Santo é o Deus verdadeiro que habita em nossas vidas
produzindo perfeita comunhão com o nosso Criador. O Conselheiro Cristão precisa ter essa
convicção e permitir que o Espírito Santo guie todas as suas ações, palavras e pensamentos a
fim de que haja êxito no trabalho de aconselhamento e a honra e glória sejam dadas ao nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo, o Filho do Deus Altíssimo. Amém.
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