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2. Mantenha um caderno.
Você não pode estudar a Bíblia sem escrever as coisas que observou. Fazer suas
anotações para depois voltar e se beneficiar das reflexões que foram feitas. Sera útil para
leituras futuras.
O apóstolo Paulo disse que se você estiver na carne ou for carnal, não poderá
entender as verdades espirituais (1 Co 2.10—3.4). Você tem de estar em comunhão com o
Senhor a fim de entender e aplicar sua Palavra.
1. Bíblia de estudo.
Sua primeira e mais importante ferramenta é uma boa Bíblia de estudo. Certas
Bíblias são mais adaptáveis ao estudo pessoal da Bíblia que outras. Uma boa Bíblia de
estudo deve ter letras grandes o bastante para você ler por longos períodos de tempo sem
ficar com dor de cabeça por forçar os olhos.
Uma tradução é mais que tradução palavra por palavra do idioma original; uma
paráfrase é o que se acredita que o original diz, o que requer inclusão em alguns lugares de
interpretações próprias. A maioria das traduções foi preparada por um grupo de estudiosos,
ao passo que uma paráfrase é o trabalho de um indivíduo. Pará frases são ótimas para luz
ocasional na leitura devocional, mas não devem ser usadas para estudo sério da Bíblia. Use
uma tradução precisa e respeitada para essa finalidade.
Uma tradução útil e fidedigna é a Nova Versão Internacional (Editora Vida), temos
também a Almeida Revista e Corrigida (CPAD) e agora também a Nova Almeida
Atualizada (CPAD), adotada oficialmente pela CGADB.
Sem dúvida, a ferramenta mais importante que você vai precisar para o estudo da
Bíblia ao lado da Bíblia de estudo é a concordância. Esta ferramenta é um índice bíblico das
palavras contidas em certa versão bíblica. Uma concordância exaustiva relaciona todos os
usos de cada palavra da Bíblia, e dá todas as referências onde tal palavra é encontrada.
5. Manual Bíblico.
Um bom livro com estudo de palavras lhe dará a seguinte informação: o significado
da raiz original da palavra grega ou hebraica (sua etimologia), os vários usos da palavra ao
longo da Bíblia e na literatura similar não-bíblica daquele período histórico e a frequência na
qual a palavra ocorre na Bíblia.
Quem está começando o estudo pessoal da Bíblia deve comprar somente as ferramentas
básicas mais necessárias. Para os métodos de estudo da Bíblia apresentados neste livro, os
itens a seguir compõem uma biblioteca básica:
• Tópico: Escolher um assunto e estudar o que a Bíblia diz sobre aquele assunto ou
tópico.
O Processo
J Observação
Depois de escolhido a passagem bíblica e o método que será utilizado, inicia-se a primeira
etapa que é a observação. Nela vamos ler o texto várias vezes, em várias versões, fazendo
suas anotações. Para essa etapa, o estudante irá fazer algumas perguntas ao texto até ficar
bem familiarizado com a passagem.
J Aplicação
Resumo do Processo
A Bíblia é o seu próprio (e melhor) intérprete. A Bíblia não se contradiz. Porque Deus
é o Autor da Bíblia, sua mensagem está em completa harmonia e concordância. O
significado de uma passagem tem que ser considerado com todos os outros ensinos da
Bíblia. Assim entra em cena o principio de preferência pela interpretação da passagem mais
clara.
Alguns textos bíblicos são explicados na própria sequencia do relato, como no caso
da parábola do semeador (Marcos 4.1-20) e nas revelações do Senhor no livro de Daniel.
Literalidade na interpretação.
• Mt 14.13- 21 – 5 mil.....
• Nm 16. 31 e 32 – engoliu
Interpretar gramaticalmente
As palavras das Escrituras devem ser interpretadas no seu sentido natural, literal de
acordo com as regras comuns da gramática:
• Uma palavra tem somente um sentido literal quando usada em uma sentença.
Exemplos:
• Fé – Gl 1.23
• Fé - Rm 14.23
O conceito cristão: Jesus quando usou esta figura que lhes era familiar estava
tomando emprestada a figura para dizer que Ele convocaria esta assembleia para fora do
sistema mundano e com estas pessoas se reuniria. Intérprete a experiência pessoal à luz
das Escrituras, nunca o contrário, não são nossas experiências que interpretam a bíblia, é
a bíblia que é a referência para nossas experiências.
Muitas pessoas têm experiências com Deus e injetam a experiência em algum texto
bíblico. Exemplos mais comuns são: cura de enfermidades, conversão, provações,
livramentos etc. A experiência dos personagens bíblicos não serão, necessariamente, as
nossas experiências, mas servirão de princípios norteadores para as nossas próprias
experiências com Deus.
Indicações bibliográficas:
$ Qualificações espirituais
Rom. 12: 6 Temos, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi
dada: se é profecia, seja segundo a proporção da fé; 7 se é ministério,
dediquemo-nos ao ministério; o que ensina dedique-se ao ensino;
O professor precisa ter certeza de sua salvação e deve viver debaixo desta
convicção. Onde Cristo é Salvador e Senhor de sua vida. O professor precisa ter
vida de oração, de leitura constante da Bíblia e uma vida de dedicação
devocional das Escrituras.
1 Este capítulo foi compilado da obra clássica de Marcos Tuler, Manual do Professor de ED, da CPAD.
O apostolo Paulo nos lembra desta missão, quando disse: “E ele mesmo
concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e
outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos
para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo,” (Ef.
4:11-12).
$ Qualificações intelectuais
Editora CPAD. Outra obra excelente é o Comentário Histórico-cultural da Bíblia. Ed. Vida Nova.
Incluisve o comentador do Novo Testamento é o pastor pentecostal Craig Keener.
Ev. Marcos Guimaraes 11
g. O professor precisa conhecer a linguagem figurada da Bíblia – tipos,
símbolos, metáforas, parábolas, etc.4
4 Uma boa obra neste assunto: Sombras, Tipos e Mistérios da Bíblia. CPAD.
5 Recentemente foi lançado o livro – Os Outros da Bíblia, História, fé e cultura dos povos antigos e sua
atuação no plano divino. Editora Thomas Nelson. Uma obra indispensável para este assunto.
6 Um excelente material de história da igreja é a História Ilustrada do Cristianismo, de Justo González.