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ANO A (BRANCO) ANO LXXXVIII — REMESSA VII — 26-4-2020 — Nº 22

/: Aleluia, aleluia, aleluia! (Repetir até


terminar a aspersão.)
PR: Que Deus todo-poderoso nos
purifique dos nossos pecados e, pela
celebração desta Eucaristia, nos tor-
ne dignos da mesa de seu reino.
AS: Amém!

4 GLÓRIA
(CD: trÍduo PasCal II, faixa 6)
(cantado)

Glória a Deus (bis) no mais alto dos


céus! (bis) Glória a Deus (bis) no mais
alto dos céus! (bis) E paz na terra (bis)
aos homens por ele amados!
3º DOMINGO DA PÁSCOA Senhor Deus, rei dos céus, (bis) Deus
Pai todo-poderoso! (bis) Nós, nós vos
louvamos, / nós, nós vos bendize-
Sugestões: 1) Evitar comentários desne-
cessários ao longo da celebração. 2) Es- 2 ACOLHIDA mos; / nós, nós vos adoramos, / nós
Espontânea do presidente da celebração.
vos glorificamos, / nós, nós, nós vos
colher cantos apropriados e evitar que os
instrumentos sobressaiam às vozes da
damos graças / por vossa imensa gló-
assembleia. 3) Respeitar os momentos O Senhor ressuscitado caminha co- ria (bis). Senhor, (bis) Filho unigênito,
de silêncio (principalmente após a homilia nosco e nos convida a formar comu- (bis) Jesus Cristo, (bis) Senhor Deus,
e após a comunhão). 4) O canto das ofe- nhão com ele ao redor da Palavra e Cordeiro de Deus.
rendas pode ser substituído pelas respos- da partilha do Pão da vida. Com o Filho de Deus Pai (bis). Vós que tirais
tas (“Bendito seja Deus para sempre”) às coração em festa, celebremos sua o pecado, / piedade de nós... Vós que
orações do presidente (essas respostas Páscoa, que se realiza nas pessoas tirais o pecado do mundo, / piedade de
também podem ser cantadas). 5) Antes do e comunidades que depositam a fé e nós... Vós que estais sentado à direi-
início da celebração, pode-se cantar um a esperança em Deus, promovem a ta do Pai, / piedade de nós... Vós que
refrão orante. 6) Antes ou após a sauda- partilha e criam laços de comunhão e
ção, alguém acende o círio e o presidente tirais o pecado do mundo, / piedade
solidariedade. de nós... Porque só vós sois o Santo,
o incensa, enquanto a assembleia canta
o refrão (CD: Festas litÚrgiCas I, faixa 9 – / porque só vós sois Senhor, / porque
Paulus): “Cristo Luz, ó luz bendita, / vinde
3 ATO PENITENCIAL (com aspersão)
só vós sois o Altíssimo, Jesus Cristo.
nos iluminar! / Luz do mundo, luz da vida, / PR: Irmãos e irmãs, invoquemos o / Jesus Cristo. / Com o Espírito San-
ensinai-nos a amar!” Senhor nosso Deus, para que se dig- to, / na glória de Deus Pai. Amém!
ne abençoar esta água que vai ser Amém! Amém!

Ritos aspergida sobre nós (pausa).


O presidente invoca a bênção sobre a água:
5 ORAÇÃO DO DIA
Iniciais PR: Senhor nosso Deus, velai sobre PR: Ó Deus, que o vosso povo sem-
vosso povo e, ao celebrarmos a ma- pre exulte pela sua renovação espi-
1 C ANTO DE ABERTURA
(CD: liturgia Xvi, faixa 1 – Paulus)
ravilha da nossa criação e a maravi- ritual, para que, tendo recuperado
agora com alegria a condição de
lha ainda maior da nossa redenção,
Antífona: Na verdade, o Cristo ressus- dignai-vos abençoar @ esta água, filhos de Deus, espere, com plena
citou, aleluia! que vai nos lembrar nosso batismo. confiança, o dia da ressurreição. Por
Fostes vós que a criastes para fe- nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
A ele o poder e a glória pelos séculos Filho, na unidade do Espírito Santo.
eternos! cundar a terra, lavar nossos corpos
e refazer nossas forças. Com ela AS: Amém!
1. Senhor, vós me sondais e conheceis, /
nos renovais interiormente em vossa
sabeis quando me sento ou me levanto.
aliança. Por esta água, venha sobre
2. Percebeis quando me deito e quando nós o vosso Espírito, para fazer-nos Liturgia
eu ando, / os meus caminhos vos são
todos conhecidos.
criaturas novas, agora e sempre. Por
Cristo, nosso Senhor. AS: Amém!
da Palavra
3. Por detrás e pela frente me envolveis, Enquanto é aspergida, a assembleia canta As leituras nos animam a caminhar na
/ pusestes sobre mim a vossa mão. (CD: trÍduo PasCal II, faixa 11 – Paulus):
vida iluminados pela ressurreição do
4. Esta verdade é por demais maravi- Banhados em Cristo, / somos uma no- Senhor, reconhecendo sua presença
lhosa, / é tão sublime, que não posso va criatura. / As coisas antigas já se entre nós na partilha da Palavra e do
compreendê-la. passaram, / somos nascidos de novo. Pão.
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6 I LEITURA (At 2,14a.22-33) vós!” / Ó Senhor, sois minha herança e Os discípulos responderam: “O que
minha taça, / meu destino está seguro aconteceu com Jesus, o nazareno,
Leitura dos Atos dos Apóstolos. – em vossas mãos! que foi um profeta poderoso em obras
No dia de Pentecostes, 14aPedro, de 2. Eu bendigo o Senhor, que me acon­ e palavras diante de Deus e diante
pé, junto com os onze apóstolos, de todo o povo. 20Nossos sumos sa-
selha, / e até de noite me adverte o
levantou a voz e falou à multidão: cerdotes e nossos chefes o entrega-
coração. / Tenho sempre o Senhor
22
“Homens de Israel, escutai estas ram para ser condenado à morte e
ante meus olhos, / pois, se o tenho a
palavras: Jesus de Nazaré foi um o crucificaram. 21Nós esperávamos
meu lado, não vacilo.
homem aprovado por Deus, junto que ele fosse libertar Israel, mas,
de vós, pelos milagres, prodígios e 3. Eis por que meu coração está em apesar de tudo isso, já faz três dias
sinais que Deus realizou, por meio festa, † minha alma rejubila de alegria que todas essas coisas aconteceram!
dele, entre vós. Tudo isso vós bem / e até meu corpo no repouso está 22
É verdade que algumas mulheres
o sabeis. 23Deus, em seu desígnio e tranquilo; / pois não haveis de me do nosso grupo nos deram um susto.
previsão, determinou que Jesus fos- deixar entregue à morte / nem vosso Elas foram de madrugada ao túmulo
se entregue pelas mãos dos ímpios, amigo conhecer a corrupção. 23
e não encontraram o corpo dele.
e vós o matastes, pregando-o numa 4. Vós me ensinais vosso caminho Então voltaram, dizendo que tinham
cruz. 24Mas Deus ressuscitou a Je- para a vida; † junto a vós, felicidade visto anjos e que estes afirmaram que
sus, libertando-o das angústias da sem limites, / delícia eterna e alegria Jesus está vivo. 24Alguns dos nossos
morte, porque não era possível que ao vosso lado! foram ao túmulo e encontraram as
ela o dominasse. 25Pois Davi dele diz: coisas como as mulheres tinham dito.
‘Eu via sempre o Senhor diante de 8 II LEITURA (1Pd 1,17-21) A ele, porém, ninguém o viu”. 25Então
mim, pois está à minha direita para Leitura da Primeira Carta de São Pe- Jesus lhes disse: “Como sois sem in-
eu não vacilar. 26Alegrou-se por isso dro. – Caríssimos, 17se invocais como teligência e lentos para crer em tudo o
meu coração e exultou minha língua, Pai aquele que, sem discriminação, que os profetas falaram! 26Será que o
e até minha carne repousará na es- julga a cada um de acordo com as Cristo não devia sofrer tudo isso para
perança. 27Porque não deixarás mi- suas obras, vivei então respeitando entrar na sua glória?” 27E, começando
nha alma na região dos mortos nem a Deus durante o tempo de vossa por Moisés e passando pelos profetas,
permitirás que teu santo experimente migração neste mundo. 18Sabeis que explicava aos discípulos todas as
corrupção. 28Deste-me a conhecer os fostes resgatados da vida fútil her- passagens da Escritura que falavam
caminhos da vida e a tua presença dada de vossos pais, não por meio a respeito dele.
me encherá de alegria’. de coisas perecíveis, como a prata 28
Quando chegaram perto do povoa-
29
Irmãos, seja-me permitido dizer ou o ouro, 19mas pelo precioso san- do para onde iam, Jesus fez de conta
com franqueza que o patriarca Davi gue de Cristo, como de um cordeiro que ia mais adiante. 29Eles, porém,
morreu e foi sepultado, e seu sepul- sem mancha nem defeito. 20Antes da insistiram com Jesus, dizendo: “Fica
cro está entre nós até hoje. 30Mas, criação do mundo, ele foi destinado conosco, pois já é tarde e a noite vem
sendo profeta, sabia que Deus lhe para isso e, neste final dos tempos, chegando!” Jesus entrou para ficar
jurara solenemente que um de seus ele apareceu por amor de vós. 21Por com eles. 30Quando se sentou à mesa
descendentes ocuparia o trono. 31É, ele é que alcançastes a fé em Deus. com eles, tomou o pão, abençoou-o,
portanto, a ressurreição de Cristo Deus o ressuscitou dos mortos e lhe partiu-o e lhes distribuía. 31Nisso os
que previu e anunciou com as pa­ deu a glória, e assim a vossa fé e es- olhos dos discípulos se abriram e eles
lavras: ‘Ele não foi abandonado na perança estão em Deus. – Palavra reconheceram Jesus. Jesus, porém,
região dos mortos, e sua carne não do Senhor. AS: Graças a Deus! desapareceu da frente deles. 32Então
conheceu a corrupção’. 32Com efei- um disse ao outro: “Não estava arden-
to, Deus ressuscitou esse mesmo 9 EVANGELHO (Lucas 24,13-35) do o nosso coração quando ele nos
Jesus, e disso todos nós somos tes- falava pelo caminho e nos explicava
Aleluia, aleluia, aleluia.
temunhas. 33E agora, exaltado pela as Escrituras?” 33Naquela mesma
direita de Deus, Jesus recebeu o Es- Senhor Jesus, revelai-nos o sentido da
Escritura; / fazei o nosso coração ar- hora, eles se levantaram e voltaram
pírito Santo que fora prometido pelo para Jerusalém, onde encontraram
Pai e o derramou, como estais vendo der quando falardes.
os onze reunidos com os outros. 34E
e ouvindo”. – Palavra do Senhor. 13
Naquele mesmo dia, o primeiro estes confirmaram: “Realmente, o
AS: Graças a Deus! da semana, dois dos discípulos de Senhor ressuscitou e apareceu a Si-
Jesus iam para um povoado chamado mão!” 35Então os dois contaram o que
Emaús, distante onze quilômetros de
7 SALMO RESPONSORIAL 15(16)
(CD: Cantando os Salmos - Ano A, volu- Jerusalém. 14Conversavam sobre to-
tinha acontecido no caminho e como
tinham reconhecido Jesus ao partir o
me 1, faixa 35 – Paulus) das as coisas que tinham acontecido. pão. – Palavra da salvação.
Vós me ensinais vosso caminho para
15
Enquanto conversavam e discutiam,
o próprio Jesus se aproximou e come- AS: Glória a vós, Senhor!
a vida; / junto de vós, felicidade sem
limites! çou a caminhar com eles. 16Os discí-
pulos, porém, estavam como que ce- 10 PROFISSÃO DE FÉ (dois coros)
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Ref.: Vós me_en - si - nais vos - so ca- mi - nho pa - ra_a vi - da,
gos e não o reconheceram. 17Então PR: Creio em Deus Pai todo-pode-
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C Jesus perguntou: “O que ides conver- roso, criador do céu e da terra: 1) e
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jun - to de vós, fe - li - ci - da - des sem li - mi - tes! sando pelo caminho?” Eles pararam, em Jesus Cristo, seu único Filho,
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» l l ˆ«« ˆ««« l W »œ»» »œ»» «j ˆ«=l l com o rosto triste, 18e um deles, cha­ nosso Senhor, (breve inclinação até “da
(Salmodia)
mado Cléofas, lhe disse: “Tu és o úni- Virgem Maria”) 2) que foi concebido
1. Guardai-me, ó Deus, porque em co peregrino em Jerusalém que não pelo poder do Espírito Santo; 1)
vós me refugio! † Digo ao Senhor: sabe o que lá aconteceu nestes últi- nasceu da Virgem Maria, padeceu
“Somente vós sois meu Senhor: / ne- mos dias?” 19Ele perguntou: “O que sob Pôncio Pilatos, 2) foi crucifica-
nhum bem eu posso achar fora de foi?” do, morto e sepultado; 1) desceu à
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mansão dos mortos; ressuscitou glorioso. / A vós louvor, honra e glória O SANGUE DA NOVA E ETERNA
ao terceiro dia; 2) subiu aos céus; eternamente! ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO
está sentado à direita de Deus Pai 2. No templo santo onde refulge a vossa POR VÓS E POR TODOS
todo-poderoso, 1) donde há de vir glória. / A vós louvor, honra e glória eter- PARA REMISSÃO DOS PECADOS.
a julgar os vivos e os mortos. 2) namente! / E em vosso trono de poder FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
Creio no Espírito Santo, na santa vitorioso. / A vós louvor, honra e glória Eis o mistério da fé!
Igreja católica, 1) na comunhão eternamente!
dos santos, na remissão dos pe- AS: Anunciamos, Senhor,
PR: Orai, irmãos e irmãs... a vossa morte e proclamamos
cados, 2) na ressurreição da car-
ne, na vida eterna. AS: Amém! AS: Receba o Senhor por tuas a vossa ressurreição.
mãos este sacrifício... Vinde, Senhor Jesus!
11 PRECES DA ASSEMBLEIA PR: Celebrando, pois, a memória da
PR: Irmãos e irmãs, a Jesus ressus-
13 SOBRE AS OFERENDAS morte e ressurreição do vosso Filho,
citado, que faz de si um dom para PR: Acolhei, ó Deus, as oferendas da nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da
nós, peçamos que ilumine nossa vi­ vossa Igreja em festa. Vós que sois vida e o cálice da salvação; e vos
da cotidiana, dizendo: a causa de tão grande júbilo, conce- agradecemos porque nos tornastes
dei-lhe também a eterna alegria. Por dignos de estar aqui na vossa presen-
AS: Vinde ficar conosco, Senhor! ça e vos servir.
Cristo, nosso Senhor. AS: Amém!
1. Senhor, quando a Igreja é incom­ AS: Recebei, ó Senhor,
preendida e perseguida e seus mi- ORAÇÃO EUCARÍSTICA II a nossa oferta!
nistros têm dificuldades em perceber 14 Prefácio: A restauração do universo pelo
o grande valor de sua missão evan- mistério pascal (Missal, páginas 424/478) PR: E nós vos suplicamos que, parti-
gelizadora, nós vos pedimos: cipando do Corpo e Sangue de Cristo,
PR: O Senhor esteja convosco! sejamos reunidos pelo Espírito Santo
2. Quando as autoridades e as insti- AS: Ele está no meio de nós! num só corpo.
tuições se mostram indiferentes aos
desamparados e adotam políticas PR: Corações ao alto! AS: Fazei de nós um só corpo
públicas que não proporcionam vida AS: O nosso coração está em Deus! e um só espírito!
digna, nós vos pedimos: PR: Demos graças ao Senhor, PR: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igre-
3. Quando as comunidades cristãs nosso Deus! ja que se faz presente pelo mundo in-
se fecham em si mesmas e não se AS: É nosso dever e nossa salvação! teiro: que ela cresça na caridade, com
abrem à partilha e à solidariedade o papa (...), com o nosso bispo (...)
PR: Na verdade, é justo e neces­sário, e todos os ministros do vosso povo.
com outras mais necessitadas, nós
é nosso dever e salvação dar-vos
vos pedimos: AS: Lembrai-vos, ó Pai,
graças, sempre e em todo lugar, mas
4. Quando, no dia a dia, vossos se­ sobretudo neste tempo solene em da vossa Igreja!
guidores se deixam vencer pelo me­ que Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. PR: Lembrai-vos também dos nossos
do e pelo desânimo e não dão espa- Vencendo a corrupção do pecado, rea- irmãos e irmãs que morreram na es-
ço à esperança e à alegria, nós vos lizou uma nova criação. E, destruindo perança da ressurreição e de todos
pedimos: a morte, garantiu-nos a vida em ple- os que partiram desta vida: acolhei-os
5. Quando não percebemos vossa nitude. Unidos à multidão dos anjos e junto a vós na luz da vossa face.
presença entre nós, andando ao dos santos, transbordando de alegria AS: Lembrai-vos, ó Pai,
nosso lado e à nossa frente para nos pascal, nós vos aclamamos, cantando dos vossos filhos!
indicar o caminho, nós vos pedimos: (dizendo) a uma só voz: PR: Enfim, nós vos pedimos, tende
Pode haver outras preces da comunidade. AS: Santo, santo, santo... piedade de todos nós e dai-nos par-
PR: Senhor Jesus, fazei sempre arder PR: Na verdade, ó Pai, vós sois santo ticipar da vida eterna, com a Virgem
em nosso coração vossas palavras, e fonte de toda santidade. Santificai, Maria, mãe de Deus, com são José,
que nos ensinam o caminho para a pois, estas oferendas, derramando seu esposo, com os santos apóstolos
vida e a felicidade. Vós, que viveis sobre elas o vosso Espírito, a fim de e todos os que neste mundo vos ser-
e reinais para sempre. AS: Amém! que se tornem para nós o Corpo e @ viram, a fim de vos louvarmos e glori-
o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho ficarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
Liturgia e Senhor nosso. AS: Concedei-nos o convívio
dos eleitos!
Eucarística AS: Santificai nossa oferenda,
ó Senhor! PR: Por Cristo, com Cristo, em Cristo,
Em cada Eucaristia, depois de ouvir a PR: Estando para ser entregue e abra- a vós, Deus Pai todo-poderoso, na
Palavra, recebemos o Pão que Jesus çando livremente a paixão, ele tomou unidade do Espírito Santo, toda a
parte para nós. A bênção sobre o pão o pão, deu graças e o partiu e deu a honra e toda a glória, agora e para
e o cálice é o memorial da sua Páscoa. seus discípulos, dizendo: sempre. AS: Amém!
TOMAI, TODOS, E COMEI:
12 PREPARAÇÃO
OFERENDAS
DAS
ISTO É O MEU CORPO, 15 PAI-NOSSO (como de costume)

(CD: Liturgia XVI, faixa 4) QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS. PR: Livrai-nos de todos os males, ó
Do mesmo modo, ao fim da ceia, Pai, e dai-nos hoje a vossa paz...
A terra, apavorada, emudeceu / quan-
do Deus se levantou para julgar / e li- ele tomou o cálice em suas mãos, AS: Vosso é o reino, o poder
bertar os oprimidos desta terra. deu graças novamente e o deu a seus    e a glória para sempre!
1. Sede bendito, Senhor Deus de nossos discípulos, dizendo: PR: Senhor Jesus Cristo, dissestes
pais. / A vós louvor, honra e glória eter- TOMAI, TODOS, E BEBEI: aos vossos apóstolos: “Eu vos dei-
namente! / Sede bendito, no­me santo e ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, xo a paz, eu vos dou a minha paz”.
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Não olheis os nossos pecados, mas
a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, PALAVRA E PÃO CATEQUESE
segundo o vosso desejo, a paz e a PARA A VIDA
unidade. Vós, que sois Deus, com o
Pai e o Espírito Santo. AS: Amém!
PR: A paz do Senhor...
O episódio de Emaús é uma sínte-
se do que vivenciamos em cada
Eucaristia: celebramos a presença de
2. Caminho a percorrer
O mundo mudou e a Igreja se reno­
AS: O amor de Cristo nos uniu! Jesus em nossa vida, ouvindo sua va. A resistência à mudança, porém, é
Pode haver o convite para o abraço da paz. Palavra e participando da partilha grande. Continuamos com um conceito
AS: Cordeiro de Deus, que tirais o do pão. e uma prática de catequese que já fun­
pecado do mundo... Jesus se aproxima dos discípulos cionaram, mas ficaram defasados. A
PR: Felizes os convidados para a de Emaús, que ainda não haviam catequese expressa por eles é reducio­
ceia do Senhor. Eis o Cordeiro... compreen­dido a ressurreição, e, ca- nista, desconectada, sem eficácia para as
minhando com eles, reafirma sua pre- pessoas, para a Igreja e para a sociedade.
AS: Senhor, eu não sou digno/a...
sença viva e a verdade fundamental: a) Reducionista. A prioridade ainda
Deus nunca deixará de caminhar com é preparar para os sacramentos da Eu­
16 CANTO DE COMUNHÃO
(CD: Liturgia XVI, faixa 5) seu povo. caristia e da confirmação. Onde fica
O Ressuscitado está conosco e se o sacramento fontal, o batismo? É re-
Cristo ressuscitou, e nós com ele! / Ale-
faz presente na escuta e compreen- duzido às “promessas do batismo”. Is­
luia, aleluia!
são da Palavra de Deus, pois toda a
1. Bendito seja o Pai de Jesus, / que nos so acontece também com a catequese
Escritura se direciona para a missão
cobriu de bênçãos celestes. com adultos, onde há. Dedica-se muita
de Jesus e, a partir dele, se abre a
2. Nós vos louvamos e bendizemos, / todos nós, como um desafio: fazer
energia às crianças. Pouco se faz com
porque a luz de Jesus dissipou nossas que o projeto de Deus, apresentado os jovens e os adultos, embora sejam
trevas. e vivido por Jesus, continue hoje. os que mais precisam de catequese, por
3. Nós vos louvamos e bendizemos, / Mas Jesus ressuscitado só pode causa dos embates do mundo de hoje e
porque em nós derramastes o Espírito ser reconhecido em nosso meio atra- da missão a cumprir no mundo. Nada
Santo. vés da partilha do pão, e é assim que ou pouco há após a recepção dos sacra­
4. Nós vos louvamos e bendizemos / a Eucaristia que celebramos se torna mentos. Não há catequese permanente,
nesta celebração da vitória de Cristo! o centro de nossa vida. Porque a par- contínua. Em alguns lugares, a priori­
5. Nós vos louvamos e bendizemos, / por tilha do pão e da vida é a tradução do dade é a doutrina. Ora, catecismo é um
tudo que em nós por Jesus ope­rastes. que significa, na prática, o projeto de resumo. Tem seu valor, sim, mas não é
Deus e a missão de Jesus e nossa. catequese. Ele exige antes um processo
17 DEPOIS DA COMUNHÃO Nossos olhos, como os olhos dos evangelizador: o querigma, o primeiro
PR: Ó Deus, olhai com bondade o discípulos, só se abrem verdadeira- anúncio, que possibilita o sim pessoal
vosso povo e concedei aos que re- mente quando partilhamos. a Jesus Cristo, à Igreja e à missão. Só
novastes pelos vossos sacramentos Jesus caminha conosco e ainda depois pode vir o catecismo.
a graça de chegar um dia à glória da hoje podemos escutar sua palavra.
b) Desconectada. O foco está nos sa-
ressurreição da carne. Por Cristo, Se ainda estamos como que cegos,
cramentos (sacramentalização); por­
nosso Senhor. AS: Amém! tal qual os discípulos de Emaús, se
nos é difícil reconhecer Jesus nas tanto, não prioriza o essencial: o encon-
tro pessoal e intransferível com Jesus
Ritos pessoas e situações, talvez ainda nos
falte o passo fundamental: a partilha Cristo, que não se limita ao sacramento
Finais do que somos e do que temos, sim-
bolizada pela partilha do pão.
da Eucaristia, como é tradicionalmente
apresentado. Falta a inserção na Igreja
Mensagem final e compromissos da semana. A Eucaristia, de fato, é a memória e na missão, a transformação evangélica
do que Jesus falou e fez naquele tem- da família e da sociedade (evangeli-
Ensina-nos são João Crisóstomo: “De
que serve ornar de vasos de ouro a po, o que tornamos realidade quando zação e catequese). E também não há
mesa de Cristo, se ele mesmo mor- partilhamos a Palavra e o pão, de comunhão entre catequese e liturgia.
re de fome? Começa por alimentá-lo modo que em nós Jesus continue Além disso, a vida está, em grande par­
quando está faminto, então poderás falando e agindo. te, desconectada da catequese e a “co­
decorar sua mesa com o supérfluo”. Comungar o pão é manifestar co­ munidade eclesial” pouco se envolve.
Segue a bênção solene (Missal, pág. 522). munitariamente que estamos com- c) Inacabada. Após a recepção dos
prometidos com a comunhão. Assim, sacramentos, verifica-se o fim da cate-
18 LOUVOR FINAL (à escolha) nossos olhos podem se abrir. E po­
quese, com o encerramento do curso e
demos reconhecer Jesus vencedor
o diploma. Não há continuidade e en-
LITURGIA DA PALAVRA: 2ª f.: At 6,8-15; Sl da morte, vivo em nosso meio, cami­
118; Jo 6,22-29 – 3ª f.: At 7,51-8,1a; Sl 30; Jo gajamento na comunidade, menos ain-
nhando e falando conosco. Então,
6,30-35 – 4ª f.: At 8,1b-8; Sl 65; Jo 6,35-40 – agradecidos, podemos sentir nosso da na missão. Isso tem consequências,
5ª f.: At 8,26-40; Sl 65; Jo 6,44-51 – 6ª f.: At pois a pessoa crescerá em tudo, menos
9,1-20; Sl 116; Jo 6,52-59 ou (S. José Operá- coração ardendo por termos o Res-
suscitado conosco. na sua vida de fé. O que fazer?
rio): Gn 1,26-2,3; Sl 89; Mt 13,54-58 – Sáb.:
At 9,31-42; Sl 115; Jo 6,60-69 – Dom.: At Pe. Paulo Bazaglia, ssp Irmão Nery, fsc
2,14a.36-41; Sl 22; 1Pd 2,20b-25; Jo 10,1-10.

Editora: PIA SOCIEDADE DE SÃO PAULO (PAULUS) - O DOMINGO: Semanário Litúrgico-Catequético - Jornalista responsável: Pe. Valdir José de Castro ssp
Coordenação: Pe. Darci Luiz Marin ssp - Redator: Pe. Nilo Luza ssp - Ilustração principal: Stefano Pachì; ilustr. adicionais: S. Fabris, Missal Dominical, Paulus
O DOMINGO - Caixa Postal 700 - 01031-970 São Paulo, SP - Tel.: (11) 3789-4000 - WhatsApp: (11) 99974-1840 - E-mail: assinaturas@paulus.com.br
Texto litúrgico publicado com a autorização da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

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ISSN 2358-5706

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