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"Dibuk" é a transliteração para o português do termo "dybbuk", conforme

mencionado anteriormente. Um dibuk se refere a um espírito ou alma de uma


pessoa falecida que se apegou a uma pessoa viva. É importante notar que o
termo "dibuk" é frequentemente usado na forma original em hebraico na
literatura e nas discussões sobre o assunto.

Na tradição judaica, um dibuk é considerado um espírito ou alma que não


recebeu descanso após a morte devido a uma variedade de razões, como
pecados não expiados ou tarefas inacabadas. Esse espírito busca uma
oportunidade de se manifestar em uma pessoa viva, assumindo o controle de
seu corpo ou influenciando sua vida.

O conceito de dibuk está fortemente relacionado às crenças e tradições judaicas


sobre possessão demoníaca e vida após a morte. No folclore judaico, histórias
de dibukim têm sido transmitidas ao longo do tempo, muitas vezes
interpretadas como eventos sobrenaturais e dramáticos.

Vale ressaltar que a crença em dibukim é mais prevalente nas tradições místicas
e populares do judaísmo e não é uma doutrina central da religião. Embora
tenha sido objeto de interesse e representações artísticas, é importante
entender que o dibuk é um elemento da cultura e das crenças específicas
dentro da tradição judaica.

Na tradição judaica, "shedim" (plural de "shedi") são espíritos malignos ou


demônios. Essas seres são mencionados em várias fontes, incluindo a Bíblia
Hebraica e textos rabínicos. Os shedim são considerados seres sobrenaturais
que podem causar danos e trazer influências negativas.

De acordo com as crenças judaicas, os shedim são criaturas criadas por Deus
que possuem livre arbítrio e podem escolher entre o bem e o mal. Eles são
frequentemente associados a tentativas, doenças, possessão e atividades
malignas. Na tradição folclórica judaica, os shedim são retratados como seres
que habitam lugares desertos, abandonados ou impuros.

No contexto bíblico, a palavra "shedim" é usada para se referir a simbólicos


estrangeiros ou ídolos falsos adorados por outros povos, considerados falsos
deuses pelos representados. A restrição de adorar shedim é mencionada na
Bíblia Hebraica, especialmente no livro de Levítico.
É importante destacar que as crenças e tendências inspiradas dos shedim
podem variar dentro da tradição judaica, com diferentes interpretações e
abordagens sendo compartilhadas em diferentes textos e comunidades. Como
em muitas tradições religiosas, as crenças sobre seres malignos e demoníacos
são influenciadas por fatores culturais, históricos e teológicos.

1. Lilith
(Fonte: Wikimedia Commons)

O demônio mais perigoso sobretudo para mulheres grávidas e bebês é Lilith, a


primeira esposa de Adão. Segundo a lenda mais popular do folclore judaico,
ela teria nascido do barro ao lado do primeiro humano feito por Deus, antes de
Eva ser feita da costela de Adão.

Segundo o judaísmo, ela teria desobedecido Adão e pronunciado o nome de


Deus em vão, sendo expulsa do Jardim do Éden por isso. A história também
diz que Lilith teria fugido para o Mar Vermelho e dado à luz para cerca de 100
bebês demoníacos por dia, jurando rivalidade a Eva e Adão.

2. Shedim
(Fonte: Wikimedia Commons)

Os shedim nada mais são do que espíritos ou demônios do folclore judaico,


bem diferentes dos demônios descritos no contexto cristão ou muçulmano.
Ocasionalmente, esses seres são referidos como "outros deuses". Logo, são
inerentemente maus.
De acordo com a lenda, os shedim são mais malévolos que os anjos caídos da
tradição cristã, mas podem ser derrotados com armas feitas de ferro.

3. Golens

(Fonte: Wikimedia Commons)

Os golens são criaturas feitas a partir de argila, ou outros materiais inanimados,


que se destinam a servir uma comunidade problemática em um momento
difícil. Diz a lenda judaica que esses seres são produzidos apenas por místicos
judeus bem versados na Cabala e são uma prova de sua habilidade.
Embora os golens sejam descritos como criaturas feitas para ajudar, alguns
deles acabam causando mais problemas do que servindo para algo. O golem
feito pelo ser humano seria um reflexo da humanidade — o que inclui virtudes e
falhas de caráter. Logo, podem espelhar o pior lado dos seres humanos.

4. Bruxa de Endor

(Fonte: Wikimedia Commons)

A Bruxa de Endor foi consultada pelo primeiro rei de Israel, o rei Saul. Ela era
detentora de um talismã capaz de convocar os mortos, o que fez com que Saul
pedisse para que ela usasse tal artefato para obter conselhos do profeta
Samuel — apesar do próprio Saul ter proibido feitiçaria em sua nação.

Através do feitiço, Samuel previu com sucesso que Saul seria morto no dia
seguinte, mas não conseguiu dar qualquer conselho sobre a situação e Israel
caiu nas mãos dos filisteus. De acordo com o folclore judaico, a bruxa sabia
sobre todo o problema, mas escolher não ajudar. 

5. Leviatã
(Fonte: Wikimedia Commons)

Segundo a lenda judaica, o leviatã era uma gigantesca criatura marinha,


considerada indestrutível. Inicialmente, existia um macho e uma fêmea, mas
Deus matou a fêmea para que eles não reproduzissem e destruíssem o mundo.
Conforme a crença judaica da vida após a vinda do messias à Terra, o leviatã
seria servido como uma refeição para os humanos.
Quando esse animal mitológico está com fome, ele produz calor de sua boca e
consegue ferver a água ao seu redor. O judaísmo diz que a única coisa que
essa criatura teme são os vermes chamados "kilbit", que se agarram às guelras
e matam peixes grandes.

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