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CSM ENGENHARIA DE MOVIMENTAÇÃO LTDA.

Rua Al ma Vogt Baggenst oss, 150 - JoãoPOM-006


Pessoa
MANUAL DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E PEÇAS
CEP: 89257-670 - Jar aguá do Sul – SC
EQUIPAMENTOS DE TRANSLAÇÃO, DIREÇÃO E Fone: (047)Revisão: 3372-7600 00
ELEVAÇÃO Fax: (047) 3371-2830
E-mai l : csm@csm. i nd. br

Jaraguá do Sul, 20 de Novembro de 2012

ADVERTÊNCIA IM PORTANTE:
Não execut e nenhuma oper ação com o
equi pament o ant es de t er o conheci ment o de
t odo o cont eúdo dest e manual de i nst r uções.
O obj et i vo dest a publ i cação é de
i nst r uí-l o e, dest a manei r a, evi t ar danos
decor r ent es do mau uso ou manut enções
def i ci ent es e i ncor r et as.

Cliente: Consorcio Porto Rio (Venezuela Pórtico A)


Pedido 1978
Equipamento Pórtico Rolante / Carro Guincho

MANUAL DE OPERAÇÃO,
MANUTENÇÃO E PEÇAS Página 1 de 93
EQUIPAMENTOS DE TRANSLAÇÃO, DIREÇÃO E ELEVAÇÃO
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ÍNDICE
1. I NTRO DUÇÃ O 4

2. CA RA CTERÍS TI CA S P RI NCIPA IS 6

3. DE S CRI ÇÕE S GE RA IS 10

3. 1. E ST RUT URA ME TÁ LI CA P RI NCIP A L 10

3. 2. ME CA NIS MO DE TRA NS LA ÇÃO 13

3. 3. E ST RUT URA TA LHA E LÉT RI CA 14

3. 4. ME CA NIS MO DE DI RE ÇÃO 17

3. 5. RO LA ME NT OS 18

3. 6. P O LIA DE CO MP ENS A ÇÃO 18

3. 7. F RE I OS 18

3. 8. M OT O R 19

3. 9. RE DUT O R 19

3. 10. A LI ME NTAÇÃO E LÉ TRI CA DO EQ UI PA ME NT O 19

3. 11. A UT OMA ÇÃ O E CO NT RO LE 19

4. M O NTA GE M E I NS TALA ÇÃ O 20

4. 1. M O NTA GE M 20

4. 2. I NSTA LA ÇÕ ES E LÉTRI CA S 24

4. 3. CO MI SSI ONAME NTO 24

5. CRITÉ RI OS DE UTI LI ZA ÇÃO 46

5. 1. O PE RA DORES 46

5. 2. P RÁTI CA S O PE RA CIO NA IS 47
MA NI P ULAÇÃO DA CA RGA E RE G RA S P ARA
5. 3. 49
S EG URA NÇA
S I NA LIZA ÇÃO CO NVE NCI O NA L P A RA
5. 4. 52
M OV IME NTA ÇÃO
5. 5. I DE NTI FI CA ÇÃO DE CO MA NDO S 54

5. 6. I NST RUÇÕES GE RAIS DE OP ERA ÇÃ O 55

5. 7. E NSA IOS OP E RA CI ONAI S 56


I NST RUÇÕES GE RAIS DE SE GURA NÇA NA
5. 8. 59
O PE RA ÇÃO

I NST RUÇÕES GE RAIS DE SE GURA NÇA NA


5. 9. 60
MA NUTE NÇÃO

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5. 10. NR 11 60

6. MA NUTE NÇÃO

6. 1. I NSPE ÇÕES 62

6. 1. 1. I NSPE ÇÕES DIÁ RIAS 63

6. 1. 2. I NSPE ÇÕES P ERI Ó DI CAS 63

6. 2. DE TA LHAME NTO DA MA NUTE NÇÃO 67

6. 2. 1. CA BO DE A ÇO 67

6. 2. 2. P O LIAS E TA MBO RES 87

6. 2. 3. RO DA S 89

6. 2. 4. RE DUT O RES 90

6. 2. 5. RO LA ME NT OS 101

6. 2. 6. RE TE NTORE S DE ÓLEO 106

6. 2. 7. E ST RUT URAS 107

6. 2. 8. M OT O RES 107

6. 2. 9. F RE I OS 112

6. 2. 10 LUB RI FI CANTES

6. 2. 11. P LA NO DE MA NUTE NÇÃ O P RE VE NTIVA 118

7. I NST RUÇÕES GE RAIS P ARA SE G URA NÇA 120

8. CE RTI FI CA DO DE GA RA NTIA 127

9. P ROJE TO ME CÂ NI CO 128

10. P ROJE TO E LÉ TRI CO 129

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1. I NT RO DUÇÃO

OB JETI V OS DO MA NUA L

O O bjet ivo des t e m anual é f ornec er inf orm ações nec ess ári as rel ac i onadas ao
f unci onam ent o, c ondi ç ões de operaç ão , s eguranç a, m anut enç ões prev ent iv as e
i ns peç ões.
P ort ant o, est e t em por f i nal i dade:
I nf ormar quais os c rit éri os de ut il iz aç ão do equi pam en t o, c onf orme os l i mit es
t éc nic os de proj et os e Norm as vigent es;
E v it ar def ei t os e prej uí z os dec orrent es de mau us o ou da f alt a das
m anut enç ões prev ent iv as;
P rev eni r ac ident es de t rabal ho obs erv ando as Normas de S eguranç a;
E xpor as rec omendaç ões dos c om ponent es int egrant es do equi pam ent o.
I nst ruir no proc ess o de inst al aç ão e m ont agem do equi pam ent o.

No ta 01: A CS M Mo vi m en tação se r es er va ao d i r ei to d e al ter ar este m anual sem


a vi so p r évi o . A últim a ver são r evi sad a do m an u al estar á di spo ní vel p ar a o s
u su ári os na Assi stênci a T écni ca CS M M ovi m en taçã o.

CUI DA DO S E RE CO ME NDA ÇÕE S

A nt es de pros s egui r com o f unc ionam ent o do equipam ent o, é i m port ant e que s e f aç a o
us o da l ei tura des t e manual, a f im de i nstruí -l o para que oc orra uma ut i lizaç ão s egura e
ef ic i ent e.
T odos os doc ument os t éc nicos ref erent es ao f ornec im ent o, t ais c om o m anua i s,
es quem as el ét ric os, des enhos e list as de peç as dev em s er c rit eri os am ent e anal i s ados e
as i nst ruç ões nel as cont i das ri goros am ente obs erv adas pel os us uári os, v is ando garant i r
o f unc i onam ent o do equi pam en t o e a s eguranç a das pes s oas env olvi das, ass i m c omo
m ant er o di rei t o à ga rant i a do eq ui pam ent o, c onf orme es t ipul ado pel a CSM
M ov im ent aç ão.
É de ext rem a i m port ânc i a arm azenar es t a doc um ent aç ão em l ocal de f ác il ac ess o, pois,
bas eado nel a é que s e exec ut am m anut enç ões ef ici ent es c onf orme as i nst ruç ões dos
f abri c ant es.
Os planos de manut enç ão dev erão s er exec ut ados por t éc nic os es pec i aliz ados dev i do à
res pons abi l i dade e nv ol v ida durant e a op eraç ão do e qui pam ent o. Q uando real i z ada de
m aneira i nadequad a, os risc os de def ei t os e que bras aum ent am , c om prom et endo des ta
m aneira a s eguranç a e est abi li dade dura nt e uti l iz aç ão do equi pament o.

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A A ssist ênc i a T éc nica CS M Mov i m ent aç ão di s põe de um pr ogram a d e m anut enção


prev ent iv a que pode ser exec ut ado m ediante s ol ic it ação e agendam ent o.

No ta 2: É r esp o n sabi lid ad e d o CL IE NTE as m an u ten çõ es d e r o ti n a d o eq ui pam en to.


P ar a evi t ar a p er d a d a g ar an tia d o s seu s co m po nen tes, é d e ex tr em a im po r tânci a
g er en ci ar e e xe cu tar o p l ano d e m anu ten ção co n for m e as i n str u çõ es d a C SM
M o vi m en tação e d o s fab r i can tes d o s p eri fér i co s – m o tor es el étr i co s, r ed u tor es,
cab o d e aço , com pon en tes el étr i co s e d e au tom ação en tr e outr o s.
2. CARACTE RÍS TI CAS P RI NCIP AI S

Q UA DRO DE PA RTICULA RI DADES TÉ CNI CAS

A. ME CA NIS MO DE TRA NS LA ÇÃO

Di m ens ões P ri nc ipais

- Capac i dade 40t

- E l ev aç ão 59, 5m

- V ão (ent re os c ent ros dos t ril hos ) 15m

V el oc i dades

- M áxi ma de av anç o 60m/ min

- M áxi ma ret rógra da 60m/ min

- Mí ni m a de av anç o 2m/ mi n

- Mí ni m a retrógra da 2m/ mi n

Redut or

- F ornec edor NO RD

- M odel o S K 9052. 1A Z K B H

- T i po de Dent es E ngrenagem Côni c a

- Rel aç ão de Reduç ão 1: 44, 66

- T em perat ura M áxim a de O peração do ól eo 70ºC

- Carga de ól eo (ori entat iv a) 20L

- V isc os i dade do ól eo V G 220

M ot or

- F ornec edor NO RD

- P ot ênc ia 11k W

- Núm ero de P ól os 4

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- Carc aç a 160M H

- Regi m e S1

- Cl ass e de Is ol am ent o/ G rau de P rot eç ão F

- T ens ão Nom i nal 220/ 380

- Corrent e Nom inal

- F reio B RE 150

B. ME CA NISM O DE DI RE ÇÃO

V el oc i dades

- M áxi ma de di reit a 30m/ mi n

- M áxi ma de es querda 30m/ mi n

- Mí ni m a de di rei t a 1m/ mi n

- Mí ni m a de es querda 1m/ mi n

Redut or

- F ornec edor NO RD

- M odel o S K 4282A B G H

- Rel aç ão de Reduç ão 1: 61, 6

- T i po de Dent es E i xo P aralel o

- T em perat ura M áxim a de O peração do ól eo 70ºC

- Carga de ól eo (ori entat iv a) 4, 7L

- V isc os i dade do ól eo V G 220

M ot or

- F ornec edor NO RD

- P ot ênc ia 3k W

- Núm ero de P ól os 4

- Carc aç a 112LH

- Regi m e S1

- Cl ass e de Is ol am ent o/ G rau de P rot eç ão F

- T ens ão Nom i nal 220/ 380

- F reio B RE 40

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C. ME CA NISM O DE ELE VA ÇÃ O

V el oc i dades

- Máxi m a de l ev ant ar com m ei a carga 40m / mi n

- Máxi m a de bai xar c om m ei a c arga 40m / mi n

- Máxi m a de l ev ant ar com c arga pl ena 25m / mi n

- Máxi m a de bai xar c om c arga pl ena 25m / mi n

- Mí ni m a de l ev ant ar 0, 5m/ mi n

- Mí ni m a de bai xar 0, 5m/ mi n

Cabo de aço do t am bor

- Di âm et ro 26m m

- Cons t ruç ão 6x36

- T ipo de T orç ão Regul ar Esquerda

- T ipo de Alm a AF

- Ac abamento G alv ani z ado

- Mat eri al (180-2 00 k g/ m m²)

- Carga de Rupt ura (Mí ni m a)

T am bor

- Di âm et ro Nom i nal 586m m

- Mat eri al AS T M - A 106b

G anc ho

- Carga Nomi nal 50t

- Mat eri al SA E 4340

- Norm a de F abri c aç ão DI N 15401

Redut or

- F ornec edor B RE VINI

- Model o ET 3250/ MN/ 56/ 616. 5242. 1980/ B3

- T ipo de Dent es P l anet ári o

- Rel aç ão de Reduç ão 1: 58, 4

- T em perat ura Máxi m a de O peração do óleo 70º C

- Carga de Ó l eo (ori ent at iv a) 5L

- V isc os idade do Ó l eo VG 220

M ot or

- F ornec edor WEG

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- P ot ênc i a 75c v

- Núm ero de P ól os 4

- Regim e S1

- Carc aç a 225S / M

- Cl ass e de Is ol am ent o/ G rau de P rot eç ão F

- T ens ão Nom i nal 220

- F rei o BFK 468 - N25 800N. m

3. DE S CRIÇÕE S G E RAIS

E st e desc ri tiv o t éc nico engl oba um a s érie de equi pam ent os f ornec idos pela CS M
M ov im ent aç ão, por est e m ot iv o, o c l i ent e dev e l er at ent am ent e o t ext o e rel ac i onar a s
c aract eríst ic as t éc nic as desc rit as c om os c om ponent es do equi pam ent o que adqui ri u.

3. 1. ES T RUT UT RA METÁ LI CA P RI NCIPA L

A est rut ura m et álic a pri nc i pal é cons t it uí da por c hap as de aç o estrut ural A ST M A -36
e SA E 1020 (v iga c aixão), ou por perf is I W de aç o est rut ural ASTM A -36.
A s c hapas s ão s ol dadas, proj et adas e c alcul adas para s uport ar os m áxi mos esf orç os
de f lexão, c is al ham ent o e t orç ão.
A v i ga c aixão apres ent a ref orç os i nt ernos em t oda a s ua extens ão, devi dam ent e
es paç ados e c om a f i nal i dade de ass egurar a ri gi dez da al m a.
O equi pa m ent o pode c ont er bas es para m anut enç ão, c om um ent e us adas em
m onov igas , ou pas s adi ç os/ pass arelas de manut enç ão, ut i liz adas em v i gas dupl as .
A s c onexões ent re as v i gas, mont ant es e c abec ei ras s ão real i z adas por paraf usos
de al t a resist ênc ia.

a. P ont e Rol ant e – Vi ga S im pl es

FI G URA 01 – P on te Rol an te tipo V i g a Caixão Sim ples

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b. P ont e Rol ant e – Vi ga Dupla

FI G URA 02 – P on te Rol an te ti po Vi g a Caixão Dupl a

c. P órt ic o Rolant e – V iga S im pl es

FI G URA 03 – P ór ti co Rol an te ti p o Vi g a Cai xão S impl es

d. P órt ic o Rolant e – V iga Dupl a

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FI G URA 04 – P ór ti co Rol an te tip o Vig a Cai xão Dupla


e. M onov i a

FI G URA 05 – Mo no vi a CS M M ovi m en tação

3. 2. ME CA NI SM O DE T RA NS LA ÇÃO

S ão c ons ideradas com o m ec anis m os de t ransl aç ão as c abec eiras e os bloc os de


rodas dos equi pam en t os.
A s vi gas da c abec ei ra pos s uem ref orç os int ernos que as s eguram a es t abi l i dade
l at eral e são prov ida s de bat entes em s uas ext rem i dades . S ão c onstit uí das por t ubos de

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aç o est rut ural e c alc uladas em conf ormi dade c om a norm a AB NT NB R 8400.
T odas as rodas t êm abas de s eguranç a a f im de ev it ar desc arri lam ent os.

FI G URA 06 – Cabeceir a CS M Movi m en taçã o

Rodas

A s rodas são f abric adas c om mat eri al de aç o c arbon o ou es t rutural , oxi c ort adas e
us inadas. E st as s ão prens adas em ei xos us i nados o que perm it e um c orret o al i nham ent o
de r odas , c ondi ç ão indi s pens ável para o c orret o f unc i onam ento do eq ui p am ent o. S eu
diâm et ro é di m ens i onado de f orm a que a c arga m áxi ma não ul t rapas s a ao permi ti do pel a
norm a NB R 8400.

B at ent es
S ão c onst it uí dos de borrac ha e aç o e f oram prev ist os para c ada sent i do de
m ov im ent o.
E st es s ão pos ic i onados no c ami nho de rolam ent o da direç ão e nas c abec ei ras,
s endo f aci lm ent e rem ovív eis para m anut enç ão ou t roca.

E i xo da Roda

Os ei xos das rodas pos s uem um a grande r es istênc i a e ri gidez , al ém de um


ac abam ent o f i nal adequado. S ão dim ens i onados c onf orm e NB R 8400.

3. 3. ES T RUT URA TA LHA E LÉ TRI CA

A est rut ura da t al ha elét ric a é de aç o est rutural A S TM A -36.


A dis pos ição dos m ec anism os da t al ha CS M M ov im ent aç ão s e dá at rav és de:
m ot of rei o, redut or, t am bor ranhu rado, gancho, pol ias e c abo de aç o.

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FI G URA 07 – T al h a Elétr i ca CS M Mo vi m en tação

Nest e equi pam ent o a c hav e fi m de c urs o s uperi or e i nf erior é ac i onada quan do o
s ist em a de el ev aç ão s e enc ont ra em s uas c ondi ç ões máxi m as prev ist as, ist o é, quando o
c abo de aç o alc anç a s ua alt ura m áxi m a e mí ni m a espec if ic adas em proj et o c aus ando a
parada, i medi at a ou em ram pa, do equip am ent o. Est a m es ma res pos t a v al e para o
c ont rol e de s obrepe s o que t em c om o obj et iv o evit ar que s ej am ut i lizadas c argas
s uperi ores à c arga nom i nal s olic it ada, ocas i onando, quando es t a c ondi ção oc orrer , o
des l i gam ent o da m áqu ina.
O s ist em a de mot of rei o e redu t or exec utam os m ov iment os de s ubi da e des ci da
at rav és da rot aç ão do t am bor ranhu rado, que em c onj unt o c om o s ist em a de pol i a de
c ompens ação, ass egura um a distri bui ç ão uni f orm e da carga s obre o equi pam ent o.
T odos os c om ponent es , t ais c om o m ot ores, f rei os, redut ores , ent re out ros s erão
m ont ados s obre s uperf íc i es us i nadas , quando apl i c ável .
T odos os loc ais que requ ei ram ac ess o para i ns peç ão, aj ust e ou repar os , es t ão
i ns t al ados de m odo que o opera dor pos s a trabal h ar c om f aci li dade e s eguranç a.

Roldana
A s rol danas s ão f abric adas em chapa de aç o c arbono ou es t rut ural . A s rol danas para
c abo de aço poss uem diâm et ro em c onf orm idade c om a norm a que rege o proj et o.

G anc ho

P ara o i ç ament o s ão prev ist os ganc hos f orj ados, us ual m ent e do t i po anz ol, c om
t rav a de s egura nç a. O ganc ho é c onst ruí do em c onf ormi dade c om a norm a DI N 15401.
E st e possui um m ovi m ent o gi rat óri o, f avorec i do pe l o rol amen t o ao qual s e apói a

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(rol am ent o de enc ost o).

FI G URA 08 – Conj un to Moi tão CS M Mo vi men tação


Cabo de A ç o

O c abo de aç o ut i l iz ado nos equi pam en t os CS M M ov iment aç ão t em a s egui nt e


c l ass ific ação/ es pecif ic aç ão:
Cabos de aç o c om di âm et ro at é 9, 5m m:
6x37 Warri ngt on (W), al m a de fi bra (A F ), t orç ão regul ar, pré-f ormado, IPS .
Cabos de aç o c om di âm et ro mai or de 9, 5mm:
6x41 Warri ngt on-S eal e (WS ), alm a de f ibra (A F ), t orção regul ar, pré-f orm ado, IPS .
S eu dim ens i onament o est á de ac ordo c om a norm a que rege o projet o.

T ambor

O t am bor é us i nado c om ranh ura s para as segur ar um perf ei t o ass ent am ent o do c abo
de aç o.
O di âm et ro prim it iv o do t am bor, ass im c omo as ranhu ras do mesm o, est á conf orm e a
norm a NB R 8400.
O ac abament o s uper f ici al das ranhuras d o t am bor é f ei t o de m odo que não h aja
def ei t os ou im perf eiç ões c apaz es de danif icar o c abo.

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FI G URA 09 – Conj un to Car caça CS M Mo vi m en tação

3. 4. ME CA NI SM O DE DI RE ÇÃO

E st e sist ema é c onst it uí do por um a est rut ura que pos si bil it a o des loc ament o de
t rans l aç ão da t alha ao l ongo da v i ga princ i pal . Q uando o equi pam ent o apres ent ar
apenas um a v iga pri nc i pal, ou m onov iga, ess e m ec ani sm o de di reç ão s e de nom i na t rol e;
quando ho uv er duas v i gas pri nci pais, ou viga dupl a, será c arro gui nc ho.
O c arro gui nc ho, exc lus iv am ent e, pode s er f ornec i do com duas t al has, um a princ i pal
e out ra auxi l i ar. S ua est rut ura é f abri cada em aç o es t rut ural c ompos t o por duas
c abec ei ras ligadas por uma v i ga princ i pal e apres ent a pl at af orma de manut enç ão.

FI G URA 10 – Car ro Gu i n cho CS M Mo vi m en tação


A est rut ura do t rol e é c ons tituí da por a ç o est rut ural c om post a por d oi s f l anges
rot ul ados onde s e encont ra f i xada a t al ha.

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FI G URA 11 – Tr ol e CSM Mo vi men tação

3. 5. RO LAME NTO S

Os t i pos de rol ament os v ari am de ac ordo c om as s oli cit aç ão de esf orç o e c arga. O s
rol am ent os m ais us ados s ão os ti po esfera, esf era axi al e de rol os , exc et o os dos
m ot ores , os quais s ão es pec if icados pel o fabric ant e.

3. 6. PO LI A DE CO MPE NSA ÇÃ O

A s pol i as são di mens ionad as e proj et adas de ac ordo com o prev ist o na nor m a NB R
8400.
E st as s ão m ont adas s obre ei xos f ix os que s e apói am s obre plac as l at erai s, c om a
f i nal i dade de pr ot eger o c abo, est as plac as ev it am que o c abo s ai a da ra nhur a qu ando
est iv er f rouxo.

3. 7. F REI O

No m ec anism o de i ç ament o f oi ut i liz ado um s ist em a de f rei o a di sc o i nc orporado ao


m ot or. É di m ens i onado par a abs orv er, c om c oefic i ente de s eguranç a, o t orque n om i nal
do m ot or corres ponde nt e ao pont o de apl ic aç ão.
3. 8. MO TOR

Os m ot ores s ão de corrent e al ternada, isto é, por induç ão c om prot eç ão m ec ânic a


c onf orme nec ess i dade do am bient e. Os m ot ores s ão rev esti do c om pi nt ura an t i -
c orros iv a.

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ELEVAÇÃO

3. 9. REDUT O R

E st es m ecani s m os de us o uni vers al nas m áqui nas de l ev ant ament o, t êm por f unç ão
c ompati bi l iz ar as rotaç ões dos mot ores c om as rot aç ões dos t am bores , rodas , pol ias,
etc.

3. 10. A LI ME NTA ÇÃ O E LÉ T RI CA DO EQ UIPA ME NTO

A al i m ent aç ão elét rica e c ont rol e do equi pam ent o podem s er real iz ados por um
s ist em a de c abos f l exív eis f es t onado ou est ei ra port a c abos.

3. 11. A UTO MA ÇÃ O E CO NT ROLE

A s P ont es/P órt ic os Rol ant es f ornec i dos pel a CS M Mov im ent aç ão podem ap res ent ar
t odos os sei s m ov im ent os do equi pam ent o c ont rolados por i nv ers ores de f reqüê nc ia.
Dest a f orma, as part idas e par adas s ão s uaviz adas por ram pas de ac eleraç ão e
des ac el eraç ão res pect iv ament e.
O c ont rol e dos s eis mov im entos é real iz ado por bot oei ra p ende nt e ou c ont role
rem ot o. Onde há a pl i c aç ão de i nv ers or de f requenc ia no ac i onam ent o, as t ecl as
pos s uem dois est ágios que poss i bilit am ao operad or s el eci onar qu alquer v el oci dade
ent re a míni m a e a máxi ma.
Os c om ponent es elet roel et rôni c os s ão mont ados no pai nel de c om ando.
De ac ordo c om a s oli cit aç ão do CLI E NTE, o e qui pa ment o pode s er f ornec i do c om
c abi ne de c om ando.

4. MO NT AGE M E INST AL AÇÕE S

4.1. MONTAGEM

A montagem do equipamento é um processo importante e de extrema responsabilidade, a qual deverá


ser executada por técnico especializado. A CSM Movimentação não cobrirá defeitos ou falhas no processo
de montagem quando realizados pelo cliente ou terceiros, exceto quando o serviço de montagem e
instalação estiver incluso na compra do equipamento.

Montagem da Cabeceira na Ponte Rolante/ Pórtico Rolante

Ponte Rolante - Viga Simples e Dupla


1º passo: Com a viga no chão, içar as cabeceiras e montar no console;
2º passo: Fixar as cabeceiras com os devidos parafusos que acompanham o equipamento;

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3º passo: Içar a viga com as cabeceiras devidamente montadas utilizando caminhão munk, e apoiar
sobre o caminho de rolamento.

FIGURA 12 – Cabeceira Viga Simples

FIGURA 13 – Cabeceira Viga Dupla

Quando o local onde será instalada a ponte rolante for pequeno, há outra forma de montar as
cabeceiras:
1º passo: Primeiramente içar as cabeceiras sobre o caminho de rolamento;
2º passo: Içar a ponte rolante e apoiar o console sobre as cabeceiras;
3º passo: Fixar conforme citado anteriormente.

Pórtico Rolante
1º passo: Com as cabeceiras sobre o caminho de rolamento, içar o pórtico rolante e apóia-lo sobre as
cabeceiras;
2º passo: Fixar as cabeceiras com os devidos parafusos que acompanham o equipamento;

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FIGURA 14 – Cabeceira Pórtico Rolante


Montagem Ponte Rolente/ Pórtico Rolante sobre Caminho de Rolamento

Após o procedimento de montagem da cabeceira, apoiar esta sobre o caminho de rolamento.

FIGURA 15 – Ponte Rolante sobre caminho de rolamento

FIGURA 16 – Pórtio Rolante sobre caminho de rolamento

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Montagem Carro Guincho sobre Viga Dupla

Após o equipamento (ponte rolante/ pórtico rolante) ser montado corretamente, içar o carro guincho e
apóia-lo sobre as vigas conforme figura a seguir.

FIGURA 17 – Carro Guincho sobre Viga Dupla

Montagem da Talha Elétrica sobre Viga I

1° passo: Soltar as porcas dos tirantes (1);


2° passo: Afastar a lateral acionada do trole (2), deixando o vão pouco maior que a largura da viga;

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3° passo: Encaixar a talha na viga;


4° passo: Aproximar novamente lateral acionada do trole de forma que as rodas fiquem apoiadas sobre
a aba da viga (1);
5° passo: Apertar as porcas dos tirantes (2), o suficiente para que fique uma folga (A) de 2mm;
Torque: Verificar tamanho da porca e consultar tabela X deste manual;
6° passo: Centralizar a talha na viga;
Nota 03: fazer este processo antes de erguer a viga no caminho de rolamento.
7° passo: Erguer o conjunto (viga + talha) sobre o caminho de rolamento.

4.2. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Fornecer o ponto de energia elétrica até o local de instalação do equipamento,


dimensionado conforme as Normas vigentes.
Quadro elétrico com disjuntores corretamente dimensionados para a potência instalada
próximo ao equipamento.
Verificar se a tensão do equipamento fornecido é compatível com a alimentação disponível
no local de instalação.
Malha de aterramento elétrico do painel deverá estar conectada através do barramento de
força à fonte de alimentação.
A malha de aterramento da estrutura do equipamento deverá estar aterrada
independentemente a uma haste coperweld. Conforme orientação da ABNT, o
aterramento deverá ter a resistência máxima de 10 O. (As duas malhas não poderão estar
conectadas entre si).

Nota 04: O CLIENTE deve consultar a Norma NBR 5410 da ABNT, antes de executar o
aterramento do equipamento.

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4. 3. COMIS SIO NAMENT O

O obj et iv o c ent ral do c om issi onam ent o é as s egurar a t rans f erênc ia da uni da de c i vil
ou i ndus t rial do c ons t rut or para o pr opriet ári o de f orma ordenada e s egura, garant i ndo
s ua opera bi l i dade e m t ermos de des e m penho, conf iabi l i dade e ras treabi li dad e de
i nf orm aç ões . A dic i onal m ent e, quand o exec ut ado d e f orm a pl anej ada, es t rut urada e
ef ic az, o comi ssi onam ent o t ende a s e conf i gurar c om o um el em ent o ess enci al para o
at endim ento aos requi s it os de praz os, c ust os, s eguranç a e qual idade do
empreendi ment o.
A s desc rições a s eguir regem à norma NB R 9596.

Condiç ões G erai s

O c l i ent e dev e prov er t odas f aci li dades par a a exe c uç ão do


c om issi onam ent o, inc lui ndo c argas de t este e i ns t rum ent os de m edi ç ão, exc et o
quan do e xi sti rem di s pos iç ões em c ontrári o, ac ordad as prev iam ent e c om o
f ornec edor.
O cl ient e dev e prov i denc i ar a exec uç ão do c omi ssonam ent o l ogo após a
c oncl us ão da m ont agem do equ ipament o e t odos os s eus ac ess órios; ant es do
mesm o inici ar s ua operaç ão normal .
O c om issionam ent o s om ent e pode s er i ni c i ado c om a aut ori z aç ão do
f ornec edor.
A nt es de s er i ni ciado o c om is s ionam ento, dev e ser f eit a um a c om plet a
ins peç ão vi s ual do equi pam ent o pel o c l ient e e pel o f ornec edor, para det ect ar
mont agens i nade qua das , ev entuai s av arias durant e o t rans port e e m on t agem,
f i xaç ões i nc orret as, etc.

No ta 05: Nesta o casi ão o cam inh o de r ol am en to já d e ve ter sido


i n sp ecio nad o p ar a ver i fi car se aten d e às tol er ân ci as i ndi cad as n a NBR 8475.

O pes s oal nec ess ári o par a o c om iss i onament o, dev e s er qual i f ic ado par a o
t rabal ho e prov idenc iado pel o c l i ent e. O fornec edor dev e s er repres ent ado pelo
s eu s upervi s or.
A nt es de ser i ni c i ado o c omiss ionament o, o f ornec edor dev e subm et er ao
c li ent e, em c onf orm i dade c om o est abel ec ido no c ontat o, t odos os doc ument os
nec ess ários para o c om issi onament o, em t em po hábi l para que pos s am s er
exam inados .

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T odos os m ov iment os do equi pam ent o du rant e o c om iss i onament o, dev em


s er exec ut ados c uidados am ent e e nas pos iç ões de c arregam ent o mais
des f av orávei s. A s c argas de t este dev em ser mant i das o m ais próxi m o pos sív el do
pi s o.
T odos os ac ess órios do equi pam ent o ( t ais c om o dispos it iv os de i ç am ent o
el ét ric os, hi dráuli c os ou pne um át ic os ) dev em s er s ubm et idos a t est es de
f unci onam ent o c om e s em c arga.
A s t ol erânc i as de c ada medi d a dev em s er est abelec idas de c om um ac ordo
ent re f ornec edor e client e.
O s i ns t rument os ut il iz ados nas di v ers as m edi ç ões dev em t er o gra u de
prec i s ão adequado p ara a grandez a a s er m edi da.
Q uando o equi pam ent o di s puser de mai s um gui nc ho ou c a rro, c ada
c onj unt o dev e s er v eri fic ado i ndi v i dual m ent e e c onj unt ament e, qu ando as
c ondi ç ões de operaç ão assi m o exi girem.
O s t est es dev em s er ef et uados c om o equi pam ent o s em c arga, c om 50% de
c arga út i l, c om a c arga út i l e c om s obrec arga, de f orm a que s eja pos sí v el av al i ar
o des em penho do equ ipament o sob di v ers as c ondi ç ões de c arregament o.

V erif ic aç ões c om o E qui pam ent o P arado

- P ar te El étr i ca

V erif ic aç ões c om o equi pa ment o des energi z ado


V erif ic ar vis ual m ent e as i nst al aç ões , o est ado e a f i xaç ão dos c omponent es
do pai nel el ét ric o, s ist em a de al i m ent aç ão, m ot ores, f rei os e demai s c omponent es
ut i liz ados.
V erif ic ar os v alores de aj us t e dos rel és de prot eç ão e c ont rol e, t ais c om o
rel és t érmic os, t em pori z adores, et c.
V erif ic ar s e exi st em pl ac as e di s posit iv os de i dent if icaç ão dos component es
e f iaç ão elét ric a, onde apl ic áv el.
M edi r as res ist ênc i as de i s ol am ent o do m otor (t erra x rot or, t erra x c arc aç a,
rot or x c arc aç a) e bobina do f rei o e v erif icar s e est ão c onf orm e as c aract eríst ic as
des s es c om ponent es .

No ta 06: ver i fi car se to d a a alim en tação el étri ca (b ar r am en to , tom ad a d e fo r ça,


etc. ), foi desen er g izad o.

V erif ic aç ões c om o equi pa ment o ener giz ado

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V erif ic ar o f unci onament o das t om adas de f orç a e da c hav e geral do


equi pam en t o.
V erif ic ar se os nív eis de t ens ão dos c i rc ui t os de f orç a e c omando es t ão
dent ro das t ol erânc i as es pec ific adas .
V erif ic ar, por s i mul aç ão, s e a at uaç ão dos dis positi v os de prot eç ão, t ais
c om o rel és t érm ic os, rel és de s ubt ens ão e c hav es f im de c urs o, est á c orreta.
V erif ic ar f unc ionam ent o dos c irc uit os auxi l i ares, t ais c om o ilum inaç ão,
s inaliz aç ão, v enti l aç ão e t om adas de s erv iço.

- P ar te Mecân i ca

V erif ic ar o es t ado dos c om ponent es dos m ec anis mos t ais c omo t am bores ,
pol ias, ganc hos, c abo de aç o, rodas , et c.
V erif ic ar as c ondiç ões de l ubrif ic aç ão em todos os manc ai s. P ara o c as o de
lubri f ic aç ão c ent ral iz ada, v erif icar s e est a opera s at isf at ori am ente.
V erif ic ar se os c abos de aç o estão adequ adament e engrax ados .
V erif ic ar a l ubri f ic aç ão do c onj unt o pi nhão/c oroa ext ernos , s e houv er.
V erif ic ar o nív el de óleo dos redut ores.
V erif ic ar a f ac i li dade de ac ess o para m anut enç ão dos c om ponent es .
V erif ic ar se há obs t ruç ões nos c am inhos de rol ament o ou em out ros loc ais,
que i m peçam a liv re ex ec uç ão de t odos os m ov iment os do equipament o.
V erif ic ar, onde apl i c áv el, s e os el em ent os c ont êm plac as de i dent if ic aç ão.
V erif ic ar atrav és de m ediç ões, o ali nham ent o das rodas do equipam ent o e
do c arro em relaç ão aos res pect iv os t ril hos.
V erif ic ar se os f rei os est ão devidam ent e regul ados .
V erif ic ar as c ondições dos ac opl am ent os (l ubri fi c aç ão, apert os dos
paraf us os, etc. ).
V erif ic ar as f ixaç ões de t odos os elem ent os do equi pament o.
V erif ic ar, quan do apl i c áv el, se as f olgas v ert icais, l ongi tudi nai s e
t ransv ers ais ent re o equi pam ent o e o edif íc i o que c ont ém est ão de ac ordo c om o
indic ado no proj et o.

V erif ic aç ões em F unc ionam ent o S em Carga

- Mo vi m ento s V er ti cai s

P art e El ét ric a

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V erif ic ar se os c omandos c orres pondem a s eus res pect iv os s ent i dos


de m ov im ent o.
V erif ic ar, quan do a pli c áv el, se os i ntert rav am ent os ent re os
m ov im ent os est ão at uando c orret am ent e.
V erif ic ar s e as c hav es fi m de c urs o s uperi or e i nf erior es t ão
f unci onand o c orret ament e.
Not a: quando exi s ti rem duas c hav es fi m de c urs o s uperior, des l i gar a pri m eira
e i ç ar o ganc ho at é que s ej a at i ngi da a s egunda c hav e, v erif ic ando s eu
f unci onam ent o.
I ç ar o ganc ho na v eloc i dade m áxi ma e medir dur ant e a el ev ação, a
t ens ão e a c orrent e d e c ada f ase, bem c omo a rot aç ão do r es pect iv o m ot or e
c om parar com os v al ores i ndic ados na pl aca.
Repet i r a seç ão ant erior para o abai xam ent o.

P art e M ec âni c a
A c i onar c ada mov im ent o v ertic al i ndiv i dual m ent e e verif ic ar s e está
f unci onand o c orret ament e, s em ruí dos ou vibraç ões anorm ai s.
I ç ar o gancho na v el oc i dade máxi m a e m edi r a v el oc i dade at i ngida.
Repet i r a seç ão ant erior para o abai xam ent o do ganc ho.
A v ari aç ão m áxim a perm i ti da para a v el oc i dade m áxim a é de ±15%
em relaç ão às c urv as de v eloc i dade def ini das para o mot or.
B ai xar o ganc ho at é s ua elev ação m í ni m a e v erif ic ar s e o sist em a de
f i xaç ão do c abo e ev ent uais es pi ras mort as est ão em c onf orm idade c om o
projet o.
I ç ar o ganc ho e v eri fi c ar s e em qual q uer pos iç ão de el ev aç ão, as
es pi ras do c abo s e acomodam i nt ei ram ent e nas ranhuras do t am bor.
V erif ic ar o f unc i onam ent o do f rei o e obs erv ar os perc ursos de
f renagem.
I ç ar c ada ganc ho at é at ingir s ua el ev ação m áxi ma, aci onando a
c hav e fi m de c urs o s uperi or e m edi r a di st ânci a do pi s o de s ervi ç o at é o pont o
de ref erênc i a do ganc ho.
A bai xar c ada ganc ho at é at ingi r s ua el ev aç ão m í nima, ac ionando a
c hav e f im de c urs o i nf eri or e m edir a dist ânc i a do pi so de s erv iço at é o ponto
de ref erênc i a do ganc ho.

- Mo vi m ento s Ho rizon tai s

P art e El ét ric a

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V erif ic ar se os c omandos c orres pondem a s eus res pect iv os s ent i dos


de m ov im ent o.
V erif ic ar, quan do a pli c áv el, se os i ntert rav am ent os ent re os
m ov im ent os est ão at uando c orret am ent e.
V erif ic ar se as c haves f im de c urs o dos m ov im ent os de di reção e
t rans l aç ão est ão f uncionando c orret am ent e.
T rans l adar o equi p am ent o, em am bos os s ent idos na res pe ct iva
v el oc i dade m áx im a e m edi r durant e os mov im ent os, a t ens ão e c orrent e, c em
c om o a rot aç ão dos res pect iv os m ot ores e c om parar c om os v alores i ndi c ados
nas pl ac as.

P art e M ec âni c a
A c i onar c ada mov im ent o hori z ont al indiv idual ment e e v erif ic ar s e
est á f unc i onando c orret ament e, s em ruí dos ou aquec im ent o anor m ai s.
T rans l adar o equi pam ent o em am bos os s ent idos na res pect iv a
v el oc i dade m áxi m a e medir a v eloc i dade atingi da.
A v ari aç ão perm i t i da par a a v el oc i dade m áxi m a é de ±15% em
rel aç ão às c urv as de v el oc i dade defi ni das para o m ot or.
V erif ic ar o f unc i onam ent o dos f rei os e obs erv ar os perc urs os de
f renagem.
T rans l adar o equi pam ent o, até c ada um a das ext remi dades do
c am i nho de rol am ent o, de f orma a at i ngir o r es pec ti v o bat ent e e m edi r as
di st ancias de aproxi m aç ão máxim a de c ada ganc ho.
V erif ic ar se o equi pam ent o, ao at i ngi r o f im do c am i nho de
rol am ent o, os pára-c hoques t oc am s i m ult aneam ent e os res pect ivos bat ent es.

V erif ic aç ões c om 50% da Carga Út il

- Mo vi m ento s V er ti cai s

P art e El ét ric a
I ç ar o ganc ho na v eloc i dade m áxi m a e m edi r dur ant e a elev aç ão, a t ensão
e a c orrent e de c ada f as e, bem c om o a rotaç ão do re s pectiv o mot or e c omparar
c om os v alores i ndic ados na pl ac a.
Repet i r a seç ão ant erior para o abai xam ent o.
V erif ic ar a oc orrênc i a de vi braç ões e aqueci m ent os anorm ais .

P art e M ec âni c a

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I ç ar o gancho na v el oc i dade mí ni m a e m edi r a v el oc i dade at i ngi da.]

No ta 07: o tem p o d e p er m an ênci a n a vel o ci d ad e mínim a d eve ser co mp atí vel


co m o r egi m e d e funci on am en to do m o tor e r esi stên ci a.

Repet i r s eç ão ant eri or para abai xament o do ganc ho.


I ç ar o gancho na v el oc i dade máxi m a e m edi r a v el oc idade at i ngida.
Repet i r a seç ão ant erior para o abai xam ent o do ganc ho.
A v ari aç ão m áxi ma perm it ida para a v el oc idade m áxi m a é ±15% em rel aç ão
às c urv as de v el oc i dade def i ni das para o mot or.
B ai xar a c arga de t est e na v el oc i dade m áxi m a e v erif ic ar o f unc i onam ento
do f rei o.
V erif ic ar durant e o f unc i onam ent o do c onj unt o de el ev aç ão oc orreram
anorm al i da des t ais c om o, v i braç ões exc ess ivas, v az am ent os, lubri f ic aç ão
def ic i ent e de c omponent es, ruí dos cíc l ic os, aquec i m ent os, etc.

- Mo vi m ento s Ho rizon tai s

P art e El ét ric a
T rans l adar o equi pam ent o, em am bos os sent i dos na res pect iv a v el oc i dade
máxi m a e m edir dura nt e os m ovi m ent os , a t ens ão e c orrent e, c em c om o a rot aç ão
dos res pect iv os mot ores e c om parar c om os v al ores indi c ados nas plac as.
V erif ic ar a oc orrênc i a de vi braç ões e aqueci m ent os anorm ais .
P art e M ec âni c a
T rans l adar o equi pam ent o, em am bos os sent i dos na res pect iv a v el oc i dade
mí ni m a e m edi r as veloc i dades at i ngi das.
T rans l adar o eq ui pa m ent o em am bos os s ent idos na res pec tiva v el oc i dade
máxi m a e m edi r a v eloc i dade atingi da.
A v ari aç ão m áxi ma perm i ti da para as v eloc i dades m áxi mas é ±15% em
rel aç ão às c urv as de v eloc i dade def ini das para os respec t iv os mot ores.
T rans l adar o equi pam ent o, em ambos os sent i dos na v eloci dade m áxi ma e
v erif ic ar o f uncionam ent o dos f rei os.
V erif ic ar se durant e o f unc ionam ent o dos c onj unt os de t rans l aç ão
oc orreram anorm ali dades , t ais com o v i bração exc es s iv a, v az am ent os, lubrifi c aç ão
def ic i ent e de c omponent es, ruí dos cíc l ic os, aquec i m ent os, etc.

V erif ic aç ão c om 100% da Carga Út il

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- Mo vi m ento s V er ti cai s

P art e El ét ric a
I ç ar o ganc ho na v eloc i dade m áxi m a e m edi r dur ant e a elev aç ão, a t ensão
e a c orrent e de c ada f as e, bem c om o a rotaç ão do re s pectiv o mot or e c omparar
c om os v alores i ndic ados na pl ac a.
Repet i r a seç ão ant erior para o abai xam ent o.
V erif ic ar a oc orrênc i a de vi braç ões e aqueci m ent os anorm ais .
V erif ic ar quand o a pl i c áv el s e o aj us t e dos t em pori zador es est á de ac ordo
c om a s eqüênc i a c orret a de ac eleraç ão.

P art e M ec âni c a
I ç ar o gancho na v el oc i dade mí ni m a e m edi r a v el oc i dade at i ngi da.
Repet i r s eç ão ant eri or para abai xament o do ganc ho.
I ç ar o gancho na v el oc i dade máxi m a e m edi r a v el oc idade at i ngida.
Repet i r a seç ão ant erior para o abai xam ent o do ganc ho.
a v ari aç ão
m áxim a perm it i da par a as v el oc idades m áxi ma e m í nim a, quand o apl i c áv el,
é de ±10% em rel aç ão às c urv as de v eloc i dade def ini das para o mot or.
B ai xar a c arga de t est e na v el oc i dade m áxi ma, f rear o gui nc ho e m edi r a
di st anci a perc orri da durant e a f renag em.
A c i onar e f rear rá pi da e s uc ess iv ament e o gui nc ho no s ent ido de
abai xament o e m edi r a di st ânci a ent re parad as, quando i ndi c ado na s
es pec ific ações t éc nicas do equipam ent o.
V erif ic ar dura nt e o f unc i onam ent o do c onj unt o de elev aç ão oc orreu
anorm al i da des t ais c om o, v i braç ões exc ess ivas, v az am ent os, lubri f ic aç ão
def ic i ent e de c omponent es, ruí dos cíc l ic os, aquec i m ent os, etc.
O perar c ont i nuamente o g uinc ho n a v el oc i dade mí ni m a e v eri f ic ar o
c om port ament o dos component es de ac i onament o.
A pós execut ados t odos os t est es, m edi r a t em perat ura do óleo d o redut or e
v erif ic ar se exc ede a t em pe rat ura m áxi m a de ut i liz aç ão es pec ific ada pelo
f abric ant e do óleo.
F l ec ha – t rans l adar o c arro s em c arga at é um a das e xt rem i dades do v ão, e
v erif ic ar no c ent ro d est e o ní v el das v i gas princ i pai s, pref erenc ial mente c om
t eodol i t o.
T rans l adar o c arro at é o c ent ro do v ão, i ç ar a c arga de t est e e m edi r a f l ec ha
das vi gas pri nc i pais . A bai xar e apoi ar a c arga, t rans l adar o carro at é um a das
ext rem i dades do v ão e v eri fic ar s e a f l ec ha v olt ou à pos iç ão i nic ial de ref erênc i a.

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EQUIPAMENTOS DE TRANSLAÇÃO, DIREÇÃO E Revisão: 00
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No ta 08: A m edi ção d a fl ech a, b em co mo a tom ad a d o p on to “z er o” d e


r efer ên ci a, som en te po der á ser execu tad a ap ó s o eq ui p am en to j á ter p or vár i as
vez es i çad o e ab ai xad o, a car ga ú ti l.

- Mo vi m ento s Ho rizon tai s

P art e El ét ric a
T rans l adar o equi pam ent o, em am bos os sent i dos na res pect iv a v el oc i dade
máxi m a e m edir dura nt e os m ovi m ent os , a t ens ão e c orrent e, c em c om o a rot aç ão
dos res pect iv os mot ores e c om parar c om os v al ores indi c ados nas plac as.
V erif ic ar a oc orrênc i a de vi braç ões e aqueci m ent os anorm ais .
V erif ic ar quando a pl i c áv el s e os aj ust es dos t empori z adores est ão de
ac ordo c om a s eqüênc i a c orret a de ac el eraç ão.

P art e M ec âni c a
T rans l adar o equi pam ent o, em am bos os sent i dos na res pect iv a v el oc i dade
mí ni m a e m edi r as veloc i dades at i ngi das.
T rans l adar o equi pam ent o, em am bos os sent i dos na res pect iv a v el oc i dade
máxi m a e m edi r as vel oc i dades at i ngi das.
A v ari aç ão m áxi m a permit i da para a v el oc i dade m áxi m a e para a v el oc i dade
mí ni m a, quand o es pec if ic ada para regi m e pe rm ane nt e, é ±10% em rel aç ão às
c urv as de v el oc i dade def i ni das para os respec t iv os mot ores.
T rans l adar o eq ui pam ent o, em am bos os s ent i dos, na v el oc i dade m áx im a ,
f rear e m edi r a dist ânc i a ou ângul o perc orri do durant e a f renage m.
A c i onar e f rear rápi da e s uc ess iv am ent e a t rans lação d o equi pament o e
medi r a di st ânci a ou ângul o en t re paradas , quando i ndi c ado nas es pec ific aç ões
t éc nic as do equi pament o.
V erif ic ar se durant e o f unci onam ent o dos c onj unt os de t rans laç ão oc orreu
anorm al i da des , t ais c om o vibraç ões exc ess iv as, v az am ent os, lubrifi c aç ão
def ic i ent e de c omponent es, ruí dos cíc l ic os, aquec i m ent os, etc.
O perar c ont i nuament e c ada m ov i m ent o hori z ont al do eq ui p am ent o na
v el oc idade mí ni m a e v erif ic ar o c om port am ent o dos c om ponent es dess es
ac i onament os.
A pós execut ados t odos os t est es, m edi r a t em perat ura do óleo d o redut or e
v erif ic ar se exc ede à t em pe rat ura m áxi m a de ut i liz aç ão es pec ific ada pelo
f abric ant e de óleo.
V erif ic ar atrav és de m ediç ões, o ali nham ent o das rodas do equipam ent o e
do c arro em relaç ão aos res pect iv os t ril hos.

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V erif ic aç ões c om S obrec arga

Cas o t enha s i do pre v is t o no proj et o l imit aç ão c ont ra s obrec arga, iç ar uma c arga de
no máxi m o 110% da c arga út i l e v erif ic ar s e o s ist ema li mit ador c ont ra sobrec arga est á
f unci onando c orret ament e.

T est es Di nâ mi c os c om S obrec arga


I ç ar um a c arga de 120% da c arga út i l e v erif ic ar o f unci onament o dos
mec anis m os do guincho, do ac ionam ent o do equi pa ment o, do ac i onament o do
c arro e do gi ro da l a nç a, bem c om o o c omport am ent o geral d os c om ponent es.
T odos os m ov iment os dev em s er exec ut ados s uc ess iv a e c ui dados am ent e.
V erif ic ar a am perage m dos motores dos m ov i ment os v ert ic ais e hori z ont ais,
dura nt e o iç ament o da c arga de 120% da c arga út i l.
T est e Est át ic o c om Sobrec arga
I ç ar uma carga de 10 0% da c arga út i l a u ma peq uena di s t ânc i a do pi s o e
ac res c ent ar s em c hoques um a sobrec arga de 40% da c arga úti l.
A lt ernativ ament e mont ar s obre m ac ac os hi drául i c os, ou di s pos itiv o si milar,
uma c arga de 140% da c arga ú t il. P render o ganc ho a es t a c arga, est ic ar o c abo
do guinc ho e f rear. A l iv i ar progr es s iv am ente os m ac ac os hi drául ic os at é que a
c arga s eja s ust entada a penas pel o equi pam en t o. A t uar os m acac os at é
s uport arem nov am ent e t oda a carga e af rouxar o c abo do guinc ho. E m ambos os
c as os a s obrec arga dev erá s er ret i rada t ambém s em choque.

T érm i no do Com issi onam ent o

Q uando t o dos os t estes f orem com plet ados, o f ornec edor e o c l i ent e dev erão ef et uar
nov a i ns peç ão v is ual do e qui pa ment o, anot ando as ev ent uais def ic i ênc i as c onst at adas,
bem c om o danos à pint ura.
A pós est a i ns peç ão dev erá s er redigi do o t ermo de conc l us ão do c om iss ionam ent o,
onde d ev erão c onst ar as i rregul ari d ad es det ectadas . T ais irregul a ridades s erão
c orri gidas no m ais c urt o praz o possív el pel a em pres a f ornec edora.
Cas o as i rregul ari dades s ej am enc ont radas , o c l i ent e dev erá pro v i denci ar nov o t est e
para as part es af et adas após c orreç ão pel o f ornec edor.

Cert if ic ado de Comissi onam ent o

O RSM -051 Cert i f ic ado d e C om is sionam en t o t em c omo f inal i dad e re gi st rar t odos os
res ul t ados obt i dos das i ns peç ões prev i ament e real i z adas , da m esm a manei ra que i rá

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doc um ent ar os ensai os reali z ados durant e o proc ess o de c om issionament o do


equi pame nt o. Est e proc ess o est á c onf orm e a norm a NB R 8400.

5. CRI TÉ RI OS DE UTI LI Z AÇÃO

A s i nst ruç ões de operaç ão dest e equipam e nt o es t ão bas eadas na Norm a AB NT NB R


10146, que f i xa as c ondiç ões mí ni m as ex igív eis para a i ns pe ç ão, i nst alaç ão, ens ai os
operac i onai s, manut enç ão e operaç ão de t al has de c abo c om ac i onament o m ot orizado.
Dest a m anei ra, vis a gara nt ir a s eguranç a na s ua ut i liz aç ão e f ornec er aos us uári os
i nf orm aç ões gerai s s obre as c aract eríst ic as e c ui dados a di s pens ar a e st es
equi pame nt os.

5. 1 OPE RADO RE S

Os equi pam ent os dev em s er operados s oment e pelas s egui nt es pess oas:
a. O perador es es pec if ic am ent e des i gnados e t rei na dos para t ais
t aref as;
b. P ess oal de m anut enç ão e t estes des de que t rei nados para t ais
t aref as;
c. I ns pet ores.

T odo o perador s erá di ret am ent e res pons áv el pela s eguran ç a do e qui pam ent o.
S em pre que houv er qual qu er dúv ida s obre a s egur anç a, o operador de v erá parar a
operaç ão e rec us ar c om andá-la at é que haj a g aran t i a quant o a mel hor s eguranç a, ou
rec eba or dens de pros s egui r do s u perv i s or do pis o, o qual as s umi rá t oda
res pons abi l i dade pel a s eguranç a.

Res pons abi l i dade do O perador

Cons erv ar os equi pa ment os l i mpos , m antendo a c a bine e os pas s adiç os


liv res e l impos , e operá-l os de f orm a s egura;
Conhec er as l im it aç ões dest e equi pam ent o;
I ns pec i ona-l os ant es de i nic i ar a m ov im ent aç ão;
T est ar os cont rol es ant es de i niciar a operaç ão;
F ic ar at ent o à c apac i dade de c arga do e qu ipament o e do pes o r eal da peç a
a s er t ransport ada;
Não perm i ti r que a c arga bal anc e;
E nt rar e s ai r pel os l ocai s desi gnados (pl at af orm as, esc adas );

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Não d ei xar obj et os s obre o e qui pam ent o, t ais c om o f errament as, paraf us os ,
etc .
I nf ormar ao pess oal da m anut enç ão, pos sív eis f al has ou def eitos.
I nf ormar ao operador s eguint e, as i rregul ari dad es do equi p am ent o, se
exi st i r;
S egui r t odos os procedi m ent os de s egura nç a est abelec i do pel a em pres a,
pri nc i pal ment e, não perm it ir que pes s oas pas s em ou perm aneç am s ob as c argas
s us pens as .

Q ual if ic aç ão

Os operadores s el ec ionados dev em t er al t o grau de res pons abi l i dade e bom


ent endi m ent o de di spos it iv os m ec ânic os. Cabe obs erv ar que o t rabal ho c om estes
equi pame nt os para mov i m ent aç ão de c argas pes adas pode ac arr et ar s it uaç ões de peri go
para pes s oas e equi p am ent o, que s oment e podem s er ev it adas at rav és de um a operaç ão
c uidados a e res pons áv el pelos operadores de t ais equi pament os.

No ta 09: O tr ei n amen to n ão q u ali fi ca co mo o p er ad or d e p on te r ol an te, exi ste


cu r so especí fi co p ara tal q u alifi cação .

5. 2. PRÁ TICAS OP E RA CI O NAI S

Na operaç ão dos equi pam ent os as s eguintes prát ic as gerai s dev em s er observ adas :
Durant e a oper aç ão do equi pam ent o

A nt es de qual quer m ov im ent o, dev em emit ir s e nec es s ári o, s i nais s onoros


de al arme;
O operad or dev e ev itar que, durant e a operaç ão c om o equi pam ent o, s ua
at enç ão s ej a desvi ada por out ras t aref as ou out ros mot iv os;
E v it e permanec er ent re a c arga s us pensa e p are des ou m ateri ais que
im peç am seu rápi do af ast ament o em c as o de em ergênc i a;
Cas o t enham s i do c ol oc adas nos equi pam ent os pl ac as i ndic ati v as de que
est e s e enc ont ra em repar os , aj ust es, etc., o operad or nã o dev e ac ionar o
equi pam en t o at é que as pes s oas res pons áv eis t enham t erm inado o s erv iç o e
ret i rado as pl ac as i ndi c at iv as;
A nt es de com andar qual que r m ov im ent o do equi p am ent o o operador dev e
c ert if ic ar-se que a operaç ão não c ol oc a em peri go pess oas que est ão na área;

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S em pre que houv er um a c arga s us pens a, o oper ador dev erá m ant er as
al av anc as de c ont role ou bot ões ao al c anc e da m ão;
E m c as o de pert urb aç ões durant e o m oviment o de um a c arga, o operador
dev erá ac ionar i medi at ament e o puls ador de em ergênc i a;
O operador dev erá ev it ar que durant e o s erviç o s ej am aci onados o s
li m it adores de fi m de c urs o de t rans l aç ão e el ev aç ão;
A s manobras dev erão s er s uav es e progress iv as s endo proi bi das quais quer
manobras brus c as de arranque, para da ou iç am ent o de c argas ;
O operad or dev e f ami l iariz ar-s e c om o equi pam ent o e c om o cui dado que
dev e l he d ar. Cas o aj ust es ou repar os t ornem -s e nec es s ári os, ou qu e da nos l he
s ej am c onhec idos ou s us pei t ados , dev e c om uni c á-l o pront ament e às pes s oas
pert inent es. E m c as o de t roc a de t urno d ev e s er inf orm ada a o n ov o operador,
qual quer anom ali a;
T odos os c ont rol es dev em s er t est ados pel o op era dor ant es de i ni c i ar a
jornada. Cas o al gum c ont rol e não es t ej a f unc i onando s at isf at ori ament e, este dev e
s er aj ust ado ou reparado ant es de i nic i ar o s erv iç o;
A nt es de operar o equi pam ent o, o opera do r dev e assegurar-s e que as m ãos
est ej am l onge das part es em mov im ent o.
Q ualquer anom ali a ob s erv ada pe lo operado r dur ant e o s erv iç o dev erá s er
regi s t rada e c omuni c ada a s eu superi or;
Q ualquer m anut enç ão ef et uada dev erá s er regi s t rada.

A o enc errar os t rabalhos

O operador dev erá enrol ar qua s e c ompl et am ent e o c abo no


t am bor, s em que o ganc ho alc anc e pos iç ão que ac i one o li mit e de c urs o;
T odos os com andos dev erão fic ar em posição neut ra;
O equipam ent o dev erá s er est acionado em l oc al aprov ado;
Desc onec tar o i nt errupt or pri nc ipal do equi pam ent o.

5. 3 MA NIP ULA ÇÃ O DA CA RG A E REG RA S DE S EG URA NÇA

Na m anipulaç ão da c arga, dev em s er obs ervadas as prát ic as e rest riç ões a s egui r:

Capac idade

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A nt es de ini c i ar o t rabalho c o m equi pam ent os de el ev aç ão e t rans port e, dev em-se


obs erv ar a c apac i dade de c arga do eq ui pam ent o, a c apac i dade de c arga dos ac ess óri os
e o pes o da c arga a s er ergui da ou t rans port ada.
Nenhum equi pament o dev e es t ar c arregado ac i m a de sua c arga n om i nal , exc et o para
ef eit o de test es dev idam ent e aut ori z ados.

F i xaç ão

Cert if ique-s e de que a c arga está c orret ament e f ixada ant es de lev ant á-l a.
O c abo de aç o do equ i pament o não pode es t ar enrol ado na c arga . A c arga dev e s er
f i xada ao ganc ho da t al ha, at rav és de ci nt as ou o ut ros m ei os adequados ao s eu
m anus ei o c ui dando p ara que não haj a des l i z am ent o m esmo quando a c arga os c il ar nas
part i das e para das .
P rot eja o c abo de a ç o de res pi ngos de solda e out ros mat eriai s c ont ami nant es e
prej udi c iai s.

M ov im ent aç ão

a. A lt ura da carga

A c arga nã o dev e es tar el ev ada m ai s que uns pouc os c entí m et ros, at é s e c ons t at ar
que est á dev i damente balanc eada nos l aços ou nos mei os de m anus ei o de c arga.

b. E lev aç ão e abaixam ent o da c arga

Dev e-s e c uidar, durant e o iç am ent o, para que:


o O c abo de aç o não est eja “dobra do” ou ret orc i do e no c as o de v ári os
ram ai s de c abo est es es t ej am enrol ad os ent re s i;
o A c arga não est ej a impedi da por qual qu er obst ruç ão;
Não er quer a c arga s em al i nhar a t al ha no s ent ido v ert ic al com a c arga
obed ec end o ao c ent ro da grav i dade, c ert if i que-s e de que o pes o da c arga est ej a
uni f orm ement e di st ri buí do. Lev ant ar a c arga a alg uns c entím et ros e v eri fic ar s e a
c arga es t á f i rm e e na pos iç ão a dequ ada. S e a c arga inc li nar, dev e-s e abai xa-l a e
pos ic iona-l a nov am ent e.
Não deix ar a c arga s us pens a e aban don ada, s alv o na f alt a de energia
el ét ric a. Nest e c as o, dev e-s e bloque ar a pass agem próxim a à mes m a.

c. T rajet óri a da c arga

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E st ude o m el hor t rajet o a s er perc orri do pel a c arga e prep are prev i am ente
o l oc al onde el a s erá c ol oc ada.
M ov im ent e a c arga c om c ui dado, ac el eraç ões e des ac el erações f ortes
dev em s er ev it adas, poi s prov ocam o aume nt o das t ens ões nas pernas das l i ngas,
dev i do às f orç as dinâmic as que s ão adi c i onadas n es t as c ondi ç ões. O s c om andos
dev em s er m ov i dos s uav e e gradat i v am ent e af i m de ev i t ar t am bém , danos aos
c om ponent es el ét ric os e m ov iment o pendul ar da c arga.
Nunc a ut il iz e o equipament o para arras tar a c arga. E v it e que a c arga
enros que-s e em algum l ugar. Não subm et a o equi pam ent o a esf orç os
des nec ess ári os .
Durant e o t raj et o, não el ev ar a carga e m ovi ment á-l a sim ult anea m ent e.
E st eja c erto de que o des l oc ament o do ga nc ho est á oc orrendo na m es m a
di reç ão indi c ada nos c ont rol es.
E st eja c erto de que os l im it adores de f im de c urso da t al ha f unc ionam
c orret am ent e.
E st eja c erto de que a c arga es tá l i v re para m ov iment aç ão e t am bém que o
s eu t raj et o es t á liv re de obst ruções .
P ess oal s ob área de trans l aç ão

Cert if ique-s e de que t odo o pe ss oal da área i m edi at a est ej a à di st ânc ia ant es de
m ov im ent ar a c arga. A c ione uma s i rene q uando es t iv er t rans port ando c arga s em pre que
embaixo houv er pes soas t rabalhando, a f im de que s ejam al ert adas c ont ra peri go.
T rans port e de pess oas

Não us e n enhum e qu i pament o de el ev aç ão e t rans port e de c argas para t rans port ar,
elev ar ou apoiar pes soas .

5. 4. SI NA LIZA ÇÃ O CO NV E NCIO NA L PA RA M OV IME NTA ÇÃ O

Os si nai s padr ões pa ra operaç ã o de eq ui pam ent os de el ev aç ão dev erão s er ac ei t os


s oment e se f orem dados por pess oa aut ori z ada. S alvo nos c as os de ac i dent e.
S em pre obedeç a a um s i nal de para da, s eja quem f or que o t enha dado.
Não s e deve m ov im ent ar nenhum a c arga s em rec eber e ent ender os s i nais padrões .
Os s i nais não us uai s raram ent e s ão nec ess ári os, mas s e us ados c ert ifique-s e de
que os m esmos s ão t ot alm ent e ent endi do s, t ant o pel o oper ad or, quant o pel a pes soa
aut ori z ada a dar os sinai s.

Conheça os sinais de mão para elevação, direção do carro ou talha e translação do equipamento.

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ELEVAÇÃO

PARADA

Com o braço estendido e a palma da mão voltada para baixo, manter a postura
rigidamente.

DESCER

Mover a mão com o indicador estendido para baixo, mantendo o braço caído.

SUBIR
Com o antebraço na vertical e o dedo Indicador apontado para cima, mover a
mão em pequeno círculo horizontal.

DESLOCAMENTO DO TROLE

Com o braço estendido e a mão aberta e um pouco levantada, fazer movimento


de empurrar, direção do deslocamento.

DESLOCAMENTO DO TROLE

Com o corpo lateral ao operador, frente para o gancho, com a palma da mão
para cima, braço estendido, dedos fechados e o polegar em direção ao deslocamento,
sacudir a mão na horizontal.

MOVIMENTOS CURTOS

Com o braço estendido na vertical, dedos unidos com a mão fechada, abri-los e
fechá-los simultaneamente.

MOVER LENTAMENTE

Dar sinal de movimento com uma das mãos e colocar outra parada adiante.

ENCERRAR

Cruzar e descruzar os braços rapidamente, mantendo o braço na vertical e o


antebraço na horizontal e as palmas das mãos para baixo.

PARADA DE EMERGÊNCIA

Braço estendido, palma da mão voltada para baixo , mover a mão rapidamente
para a direita e a esquerda.

Tabela 01 – Quadro de sinalização convencional

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ELEVAÇÃO

5. 5. I DE NTI FI CA ÇÃ O DE CO MANDO S

A nt es de c om andar o equi p am ent o, ess e m anual dev e ser l ido e est udado
c rit eri os ament e as sim c om o quai s quer obs erv ações ou i nst ruç ões fornec i das pelo
i ns t rut or ou s uperv isor.
É m uit o import ant e que os f rei os de t odos os m ovi ment os est ejam regul ad os. A i nda
ant ec i padam ent e, os c om andos dev em s er ident ifi c ados pel o op erador que dev erá
ass oci ar à c ada um a s ua f inali dade oper ac i onal .
Comando do equipament o em operaç ão norm al

A o i nic i ar a operaç ão do equi pament o o oper ador dev erá pos ic i onar-s e de f rent e
para o pai nel d e c omando, obt endo os m ov iment os c orres pondent es aos i ndi c ados na
bot oeira.

FI G URA 18 – Bo to eira / P ai n el El étri co

A nt es de t rans port ar um a c arga, dev e-s e l ev ar o equi pament o na pos i ção a f ic ar


diret ament e s obre a c arga a s er m ov im entada. Q uando s e est icar os c abo s, v erif ic ando
que o c arro ou t alha não est á exat am ent e s obre a c arga, f aç a-o m ov er-s e at é f ic ar
exat am ente s obre a c arga ant e s de c ont i nuar a o peraç ão de el ev aç ão, c as o c ont rário à
c arga c omeç ará a balanç ar.
A nt es de faz er o equi pament o t rans l adar, veri f i que s e o ganc ho e st á s uf ic i ent em ent e
alt o para pass ar s obre quai s quer obst ác ul os .
A o c om andar o m ov i ment o de el ev aç ão pel a pri m ei ra v ez, é nec ess ári o v erifi c ar s e o
f reio da el ev aç ão está regul ado, v ej a t ambém s e o l i m it e f im de c urs o (de c om ando e de
energi a) da el ev aç ão f oi regul ado. Em s egui da, f aç a c om que o ganc ho f i que
pos ic i onado s obre a c arga e f aç a-o des cer, à m edi da qu e o ganc ho s e aproxim a da
c arga, reduz a a v el oc i dade de f orm a que o abai xam ent o pos s a s er int errompi do s uav e e

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ELEVAÇÃO

rapi dam ent e. A pós t er rec ebi do o s i nal do hom em do pis o para c om eç ar a el ev aç ão, a
c arga dev erá s er sus pens a l ent ament e at é não hav er m ai s c ont at o c om o piso. A
v eloc i dade de el ev ação po der á ent ão s er aum ent ada e m ant i da at é que a c arga f i que
l iv re de t odas as obst ruç ões, ou at é quando houv er si nal do hom em do pis o para parar.
A o abai xar a c arga à v eloci dade po derá s er a um ent ada gradat iv am ent e at é que a
c arga est eja próxim a do l oc al onde dev e parar.
É m uit o i mport ant e prest ar at enção às inst ruç ões do homem do pi s o.
A o rec eber s i nal para c ont i nuar o abai xa m ent o f aça-o na v el oc i dade mai s l enta
pos sí v el.

5. 6. I NS TRUÇÕ ES GE RA IS DE O PE RA ÇÃO

V erif ic aç ões gerai s ant es da c ol oc aç ão em m arc ha di ária:


P rev i am ente à c ol oc aç ão em s erv iç o, o operador ret i rará as c hav es do equi pam ent o
do l ug ar e st abel ec i do, quando apli c áv el. A nt es de i ni c i ar os t rabal hos de v erá c ertif ic ar-
s e que est ão at endi das as s egui nt es c ondi ç ões:
O equi pam ent o e o c ami nho de rol am ent o dev erão es t ar l iv res
de pess oas al hei as ao s erv iç o.
Não dev erá hav er nenhum el em ent o s ol t o s obre o equi p am ent o
(f erram entas, t am bores c om c om bustí v el, etc. ).
T odos os di s posit iv os de c om ando e m an obras dev e rão es t ar
em posiç ão neut ra.
V erif ic ar se os dis posit iv os de s i nal iz aç ão e al arme
f unci onam , quando houv er.
Dev erão f unc i onar c orret ament e os f rei os e os l im it adores de c urso.
O enrol am ent o do c abo dev erá s er c orret o.
P ara v erific ar o c umprim ent o des t es it ens, dev erá s er ex ecut ada uma
manobra s em c arga, v erific ando a oc orrênc i a de al gum ruí do inc omum aos
mec anis m os.
Dev erão ser anot ado s os iníc i os de t urno al ém de qual qu er
anom ali a obs erv ada. Q ual quer anom al i a dev erá s er c om uni c ada ao s uperior.]

5. 7. ENS AIO S OPE RACIO NA IS

T ant o as tal has nov as c omo as que t enham s i do re para das o u m odi f ic adas , bem
c omo as que t enham perm anec ido inop era nt es por mai s de 30 (t ri nt a) di as, dev em ser
ens ai adas s ob a orient aç ão de pes s oa dev i dament e qual if icada, ant es do i níc i o ou
rei ní ci o da s ua operação.

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EQUIPAMENTOS DE TRANSLAÇÃO, DIREÇÃO E Revisão: 00
ELEVAÇÃO

No ta 10: A CSM Mo vi m en tação su g er e efetu ar a m o vim en tação d o g an cho, car r o


g uin ch o/ trol e e po nte/ pó r ti co r ol an te a cad a 15 (q ui nz e) di as. S eguin do o s i ten s
d este MANUAL.

E ns aios em v az io

S ão ef et uados para c onst at aç ão de f unc ionam ent o e regularid ade de at uaç ão de


t odos os com andos e f unç ões, dev endo s er ens ai ados, no mí ni mo, os s eguint es it ens:

O s m ovi m ent os de s ubi da e des c i da do ganc ho, de des l oc am ento do c arro


gui nc ho e pont e rol ant e, al ém da at uaç ão do bot ão de em ergênc ia.
A at uaç ão dos f rei os.
A at uaç ão dos dis pos it iv os li m it adores e de s eguranç a.
Com rel ação aos dis pos it iv os l imit adores e de s eguranç a dev e-s e, ant es de s ua
regul a gem f i nal e c onf i rm aç ão da c orret a at uaç ão, exec ut ar os m ov im ent os de f orma
l ent a e vis ual m ent e c ont rolada. O s dispos it iv os dev em at uar c om res erv a de c urs o
s uf ic i ent e para, a pl ena v el oc i dade, gara nt ir a parada da t alha s em danos para qual quer
das s uas part es . O f im de c urs o i nf eri or dev e garant i r a par ada da t alha c om, no m í nim o,
duas es pi ras de c abo de aç o ai nda ac om odadas no t am bor.

E ns aios c om c arga

Os ens ai os c om c arga, t ant o nas t al has novas c om o nas repar ad as e c ujos m ei os de


l ev ant am ent o t enham s i do s ubsti t uí dos ou al t erados , dev em at ender ao pr esc rit o na NB R
9596, NB R9974 e NBR1014 5 ou ISO 4310: 1981.
Dev em s er t om ados, durant e os ens ai os, todos os cui dados ex i gi dos em oper aç ão
norm al , acres c idos de c aut el a de i ç ar i ni c i alm ent e a c arga na m enor a lt ura pos sív el,
elev ando-a s om ent e após c onst at aç ão da corret a at uaç ão dos f rei os.
E m t al has c om dis posi tiv os que i mpedem o l ev ant ament o de s obrec arga, os ens ai os
dev em s er ef et uados c om c arga nom i nal e c om s obre c arga, mant endo-s e os dis pos it ivos
bloque ad os; post eri orment e, dev e s er ensai ada a at uaç ão dos di s pos it iv os.
No mom en t o da real iz aç ão dos t est es c om c arga, dev e-s e di s por no l o c al de um
ali c at e m ultí met ro para regi st ro dos dados de ali m entaç ão.

a. E ns ai o di nâm ic o – Com c arga nom i nal

Carregar a t al ha c om um a m as sa i gu al a s ua c apac i dade nom in al . A c i onar a t al ha


s ubi ndo e des c endo a c arga perc orrendo uma dist ânc i a pref i xada.

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E x ec ut ar os 04 (quat ro) m ov im ent os de t rans laç ão do c arro gui nc ho e pont e/ pórt ico
rol ant e.
Repet i r o ens ai o 03 (três ) v ez es em c ada sent i do.
S im ular m ai s de um mov i ment o si mult aneam ent e.
Dev e-s e est ar at ent o a possív eis v i braç ões ou ruí dos anorm ai s no equi pam ent o.
Durant e o ens ai o, dev em -s e regi st rar os val ores da ali m ent aç ão d e ener g ia el ét rica
(t ens ão, c orrent e) e cons t at ar que t ais v al ores c oi nci dem c om os nomi nai s.

b. E ns ai o di nâm ic o – Com s obrec arga (20% )


Carregar a t al ha com um a m ass a i gual a s ua c apac i dade nom i nal m ai s um a
s obrec arga de 20%.
E x ec ut ar todos os 06 (s eis ) mov im ent os da po nt e rol ant e - t rans laç ões e s ubida e
des ci da da c arga – nas v el oc idades m áxim as.
S im ular m ai s de um mov i ment o si mult aneam ent e.
Dev e-s e est ar at ent o a possív eis v i braç ões ou ruí dos anorm ai s no equi pam ent o.
Durant e o ens ai o, dev em -s e regi st rar os val ores da ali m ent aç ão d e ener g ia el ét rica
(t ens ão, c orrent e) e cons t at ar que t ais v al ores c oi nci dem c om os nomi nai s.

c. E ns ai o estát ic o – Com s obrec arga (40% )

P os ic i onar o ganc ho na pos ição c ent ral do v ão da pont e/ pórt i c o rolant e (pi or
c ondi ç ão).
A dic i onar a c arga de ens ai o gr adual m ent e s em ef etuar m ov iment o de el ev aç ão pelo
m ec anis m o da t al ha.
M ant er a carga s us pens a por um perí odo de 10 (dez ) mi nut os.
Regi st rar a aus ênc ia de esc orregam ent o de c arga e av al i ar v is ual m ent e s e não
houv e def orm aç ões nos el em entos da t al ha.

5. 8 I NST RUÇÕE S G ERA IS DE SEG URA NÇA NA OP ERA ÇÃ O

A nt es de coloc ar o eq ui pam ent o em oper aç ão d ev e s er v eri fic ado que nin gu ém c orre
peri go em f unç ão do f unc i onam ent o dest a. S e o operador pe rc eber que exi st em pess oas
que c orrem risc o, dev erá int errom per i m edi at am ent e a operaç ão do equi pam en t o e
s oment e ret oma-l o quando j á não exist am m ai s quaisquer peri g os.
E m c as o de def eit os que c om prom et am a s egura nç a operac i onal o eq ui pam ent o
dev erá s er des at iv ado im edi at ament e. Def eit os nest e sent ido s ão, por exempl o:

Danos no equi pam ent o el ét ric o, na fi aç ão e em part es da is ol aç ão;

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F unç ão defeit uos a ou a f alha de f reios e dos dis posit ivos de s eguranç a;
F alt a das cobert uras de prot eç ão ou de peç as do equi pam ent o;
A v ari as no c abo ou nas peç as de s us pens ão;
A v ari as no aloj am ent o do c abo ou na s us pens ão do mes mo.

5. 9 I NST RUÇÕE S G ERA IS DE SEG URA NÇA NA MA NUTE NÇÃO

Os s erv iç os de m anutenç ão, i nspeç ão e c ons ert os dev em s er real iz ados por pes s oal
qual if ic ado dev idament e aut ori zado. P ess oas est ranhas ao s er v iç o não p odem ef et uar
qual qu er t ipo de s erv iç o no equi pam ent o.
Dev e est ar garant i do que:

O equi pam ent o es t eja ef et iv ament e des l i gado, ev ent ualm ent e c om prov ar
c om um v olt ím et ro e em c as os espec i ais esteja c urt o-c irc uit ado;
O equi pa m ent o est eja para do (s em nenhum m ovi ment o) e nã o pos s a s er
ac i onado;
O equipam ent o não poss a ent rar em m ovi ment o durant e a m anutenç ão;
A ali m ent aç ão elét rica não pos s a s er rel i gada s em s uperv is ão durant e a
manut enç ão;
P eç as s ubst it uí das e mat eri ais auxi li ares poss am s er des c art ados de f orm a
c orret a.

5. 10. NR 11

O CLIENTE dev e adot ar t odas as m edi das nec ess ári as para prev enç ão de ac ident es
no l oc al de t rabal ho, c onf orm e as ori entaç ões c onti das nest e m anual e as ref eri das
norm as de s eguranç a, dent re el as a NR11.

A Norm a Regul am ent adora nº 11 q ue t rat a de T rans po rt e, Mov im ent aç ão,


A rm az enagem e M anus ei o de M at eri ais, dev e s er t om ada c omo ref ere nc i a para a
elabor aç ão de qualquer at ivi dade prev ent iva ao us o de v eíc ul os i ndus t riais.
A baixo al guns it ens da norm a:

“11. 1. 3 – O s equi pam ent os uti li z ados na m ov im ent aç ão de m at eri ais, t ais
c om o ascens ores , el ev adores de c arga, gui ndast es, m ont a-c argas , pont es
rol ant es, tal has , em pi lhadeiras , gui nc hos , est ei ras rolant es, t rans port adores de
di f erent es t i pos, s erão c al c ul ados e c onst ruí dos de m aneira que of ereç am as

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nec ess árias garant ias de resist ênci a e segur anç a e c ons ervados em perf ei t as
c ondi ç ões de t rabalho. ”
“1. 1. 3. 1 – Es peci al atenç ão s erá dada aos c abos de aç o, c ordas, c orrent es,
rol danas e ga nc hos que d ev erão s er i ns peci onados , perm ane nt em ent e,
s ubstit ui ndo-s e as duas part es def eit uos as. ”
“11. 1. 3. 2 – Em t odo o equi pam ent o s erá i ndi c ada, em l ugar v isível , a c arga
máxi m a de t rabal ho perm i ti da. ”
“11. 1. 5 – Nos equi pam ent os de t rans port e, c om f orç a m ot riz própri a, o
oper ador dev erá rec eber um t rei nam ent o es pecífic o, dado pel a em pres a, que o
habi l i t ará ness a f unç ão. ”
“11. 1. 6 – O s opera dores de eq ui pam ent os de t ransport e dur ant e o horá ri o
de t rabal ho port ar u m c art ão d e i dent i f ic aç ão, c om o nom e e f ot ograf ia, em lugar
v is ív el. ”
“11. 1. 6. 1 – O c art ão terá v al i dade d e 1 (um ) an o, s alvo i m prev i st o, e, para
a rev al i daç ão, o empregado dev erá pas sar por exam e de s aúde c om pleto, por
c ont a do empregad or. ”
“11. 1. 7 – O s equipament os de t rans port e m ot ori z ados dev erão po ss ui r si nal
de adv ert ênc i a s onor a (buz i na).”
“11. 1. 8 – T odos os t rans port adores i ndust ri ais s erão permanent em ent e
ins peci ona dos e as peç as def eituos as, ou que apres e nt arem def ic i ênc i as, dev erão
s er i m edi at am ent e s ubst it uí das . ”

6. MA NUTE NÇÃ O

O obj et iv o des t e m anual é rec o m endar os proc edi ment os prim ordi ai s de manut enç ão
para os equi pam ent os f ornec i dos.
A f im de c ons erv ar a s eguranç a e c onf i abi li dade do equi pam ent o, é i m presc i ndív el a
real i z aç ão de um pl ano regul ar de manut enç ão prev ent iv a.
A f reqüênc i a e o i nt erv alo das i nt erv enç ões prevent iv as nec ess árias dev em s er
ajust adas e apri moradas de ac ordo c om a experi ênc ia adq ui ri da no us o do equi pam e nt o
ao l ongo do t em po, at rav és de um c rit erioso ac om panham ent o.
A s i ns peç ões di ári as t êm c om o pri nc ipal obj et iv o detect ar os def eit os ev ident es nas
peç as m ais im port ant es, ass im c om o a l im pez a e lubri f ic aç ão quando nec essári o.
A nt es de serem i nic i ados os t rabal hos de manut enç ão, obs erv ar que a t al ha es t ej a
s em c arga e a c hav e geral d es li gada, obe dec endo p ara es t es trabal hos a oper aç ão as
norm as de s eguranç a v i gent es.

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6. 1. I NS PEÇÕ ES

I ns peç ões f reqüent es e peri ódi c as do eq ui pam ent o i ns erem -s e nos pro gramas de
m anut enç ão, t ant o no s enti do de f ornec er s ubsí di os, c om o de ev it ar que f alhas ou
def ei t os não det ec t ados nas m anut enç ões, v enham a s e c onv ert er em f at ores de ri scos
m ai s grav es.
Os i nt erv alos us uais das i ns peções perm item dist i ngui -l as c omo di ári as e peri ódi c as .
6. 1. 1. I ns peç ões di árias

A s i ns peç ões di ári as dev em c obri r, no mí nimo:


a) a c onst at aç ão do corret o f unci onament o dos sist emas:
De f reios;
De f i ns de c urs o;
Do c omando e de ev ent uai s dis pos it iv os de prot eç ão.
b) o exame v is ual do est ado de c ons erv aç ão:
Dos m ei os de c arga, em es peci al do c abo de aç o;
Dos ganc hos, m oit ões e/ ou di s pos it iv os de c arga, v eri fic ando a i nexi st ênc i a
de def ormaç ões, ou out ros danos.

A s def ic i ênc i as dev em s er c ui dados am ent e exam i nada s e c orri gi das, e eli minadas as
s uas c aus as. Def orm aç ões exc es s iv as do ganc ho, por exem pl o, geral m ent e i ndi c am que
o s ist em a f oi operad o de f orma im própri a, o que p ode t er i nduz ido danos em out ros
c omponent es.

6. 1. 2. I ns peç ões P eriódi c as

A s i ns peções peri ód i c as do e qui pam ent o d ev em s er c omplet as, real iz adas em


i nt erv alos def i ni dos, depende nd o da s ev eridade do s erv iç o, das c ondiç ões am bi ent ai s e
das c ondições es pecí f ic as do f abri c ant e.
V erif ic ar i ns peç ões do quadro M anut enç ão prev ent iv a (it em pági na).
M anut enç ão s em anal :

- V erif ic ar o est ado geral da pi nt ura, ret ocando, c as o haj a nec ess i dade, os pont os
de i níci o de oxi daç ão.
- V erif ic ar os apertos gerai s dos paraf us os, princ i pal ment e os paraf us os do
ac ionam ent o e da f i xaç ão dos c abos de aç o ao t ambor.
- V erif ic ar o est ado da l ona do f reio de s erviç o, s ubst it uindo-a c as o nec ess ário,
c onf orme des c rit o no manual de operaç ão e m anut enção.

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- V erif ic ar s e há v az am ent os de óleo.

M anut enç ão m ens al:

- V erif ic ar graxas dos manc ais; t roc ar ou c ompl et ar, s e nec ess ário.
- V erif ic ar f rei o de acionam ent o.
- V erif ic ar el ét ric a e m ec anic ament e t odas as c hav es f i ns de c urs o.
- V erif ic ar as c él ul as de c arga.

M anut enç ão s em est ral :

- V erif ic ar nív el de óleo no redu t or e c omplet ar, s e nec ess ári o.


No ta 11: Ap ó s i n stal ação , tr ocar ól eo com 50 ho r as tr ab al h ad as.

A l ém das indi c adas em s eç ão 7. 2. 1, as i ns peç ões peri ódi c as dev em abra nger, no
mí nim o, as part es do equi pam en t o, i ndic adas a s egui r, c onst at ando:
a. F i xaç ão e apert o de paraf us os (V er T abel a 02);

P araf us o Cabeç a Cilí ndri c a – M étri c o DI N 912/IS O 4762


T orque [ N. m]
F erro F erro F undi do A ç o c/ A lumí nio c/
B it ol a P ass o Aço A l umí ni o
F undi do c/ arruela arruela arruel a
M3 0, 5 1 2 0, 3 2 2 2
M4 0, 7 3 4 1 4 4 4
M5 0, 8 6 7 2 8 8 8
M6 1 11 13 3 13 13 13
M8 1, 25 26 30 6 33 33 32
M 10 1, 5 50 58 12 64 64 62
M 12 1, 75 86 100 21 112 112 106
M 14 2 136 158 34 179 179 168
M 16 2 199 232 50 265 265 246
M 18 2, 5 287 335 72 383 383 355
M 20 2, 5 389 453 97 518 518 481
M 22 2, 5 511 597 128 682 682 633
M 24 3 672 784 168 896 896 831
M 27 3 943 1100 236 1257 1257 1167
M 30 3, 5 1301 1518 320 1735 1735 1609
M 33 3, 5 1713 1998 428 2284 2284 2119
M 36 4 2235 2608 559 2980 2980 2765

P araf us o Cabeç a Chat a – M ét ric o DI N 7991/IS O 10642


T orque [ N. m]

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F erro F erro F undi do c/ Aço c/ A l umí ni o c/


B it ol a P ass o Aço A l umí ni o
F undi do arruela arruela arruel a
M4 0, 7 3 3 3 - - -
M5 0, 8 7 7 5 - - -
M6 1 12 12 9 - - -
M8 1, 25 29 29 22 - - -
M 10 1, 5 57 57 43 - - -
M 12 1, 75 100 100 74 - - -
M 16 2 240 240 144 - - -
M 20 2, 5 462 462 242 - - -
T ab el a 02: T abel a d e tor qu e p ar a ap er to d e p ar afu so s

Im port ant e:
A pl ic ar nos paraf us os c ol a t rav a ros c a c onform e i ndicaç ão abai xo:
A t é M 20: loct it e 242 torque m édio;
A c ima de M20: l oct it e 275 t orque al t o.
b. Des gast e de t am bores e poli as;
c. Des gast e exc essiv o, c orros ão, def ormaç ão ou ru pt ura de el em ent os
t ais c omo: rol am ent os, ei xos , engrenagens , pinos, gram pos;
d. Des gast e exc ess iv o dos c om ponent es do mec anis mo de f rei o;
e. Des gast e exc essiv o, c orros ão, def orm ação, ou rupt uras parciai s do
c abo de aço;
f. E st ado do ganc ho: pel o m enos um a v ez por ano o ga nc ho dev e s er
i ns pecionado c om lí quido penet rant e, ou out ro m ei o apro pri ado, v is ando
det ermi nar a i nexist ênc i a de t ri nc as ou desc ont inuidades ;
g. E st ado da porc a ou t rav a do ganc ho e dos el em ent os do m oi t ão, t ais
c omo: f i xaç ão, anéis de ret enç ão, pi nos, s ol das ou rebi t es;
h. Reapert os, des gas t es anorm ai s ou det er i oraç ão do s c om ponent es
elét ric os, em es pec ial c ont at ores, c hav es f i m de c urs o, bot oeira de
c omando (rádi o c ont rol e) e i nv ersores de f reqüênc i a;
i . E st ado do t rol e, em es pec ial das rodas, ei xos, paraf us os de f i xaç ão
e/ ou f ec ham ent o, ané i s e m ec ani sm os de ac i onam entos.
j . E st ado das es t rut uras s uport e, m onov i a e s eus c om pl ement os e dos
elem ent os de f ixaç ão;
k. E st ado das li nhas de ali m ent aç ão e do qu e p oss a i nfl ui r na
operac i onal i dade do equipam e nt o e na s egura nç a do pes s oal, tai s c omo a
l i mpez a geral e, e m es pec i al das bot oei ras e dem ai s mecani s m os de
c ont rol e, mant endo os sím bol os legí v eis.

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A s def ic i ênc i as dev em s er c ui dados am ent e exam i nada s e c orri gi das, e eli minadas as
s uas c aus as.
P rot oc ol os m ens ai s das i ns peç ões ef et uadas, c om dest aque pa ra as part e s c rític as
rel ac i onad as c om a s eguranç a, t ais c om o f rei os, ganc ho e c abo de aç o, dev em s er
elabor ados ass i nados pel os res pons áv eis , fi c ando f ac il m ent e ac essí v eis.

6. 2. DETA LHA ME NTO DA MANUTE NÇÃ O

A i ns peç ão e ma nut enç ão d as v i as s ão i m port antíss im as para a c ons ervaç ão em


perf ei t as condi ç ões das rodas de t rans l aç ão, dos mecani s m os e da est rut ura.
A l ém das ins peç ões que rec om endam o s c omo regul ar es , dev e-s e exami nar o
c ami nho de rol am ent o i m edi at am ent e após qual quer i ndíc i o de t repidaç ão, ou quan do
haj a um des gast e excess iv o dos aros ou fl anges das rodas .

Q uando as pi st as f orem m ont adas em l oc ai s provis óri os, as i nspeç ões dev erão t er
m ai or f reqüênc ia.

6. 2. 1 CA BO DE A ÇO

E st rut ura

O c abo de aç o é f orm ado por t rês el em ent os básic os e apes ar do númer o reduz i do
de elem en t os, el es apres ent am c om plexi dade e c onf i guraç ões v ari áv ei s, produz i ndo
c abos c om us os e c aract erístic as bem def ini dos .
Os t rês el ement os bás ic os de um c abo de aç o norm al s ão:
O s aram es que f orm am as pernas;
A s pernas;
A alm a

FI G URA 19 – Fo rm ação d o cabo d e aço

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S enti do e torç ão dos c abos

FI G URA 20 – S en ti do e To r ção d o s Cab o s


E x ist em duas c ons i deraç ões relac i onadas c om a t orç ão do c ab o. A prim ei ra del as
diz res peit o, es pec if ic am ent e, ao s ent i do da t orç ão, ou s eja, s e o c abo está c ons t it uí do
por uma hél ic e para a di rei t a ou uma para a es querda.
Q uando as pernas s ão t orci das da es que rda pa ra a di rei t a, diz que o cabo é de
t orç ão à di rei t a (Z ).
Q uando as pern as s ão t orc i das da direit a para a es querda, di z -s e que o c abo é de
t orç ão à esquer da (S ).
A s egunda c onsi deraç ão é uma d esc riç ão d a pos i ç ão relat iv a dos aram es na perna e
das perna s no c abo . Na deno m inada t or ç ão Regul ar, os aram es de c ada perna s ão
t orc idos em s ent i do opos t o à torç ão das pró pri as pern as (em c ruz ). Na denom i nada
t orç ão Lang, os arames de cada perna s ão t orc idos no m es m o s ent ido qu e o das
própri as pernas .
Os c abos de t orç ão Regul ar s ã o es t áv eis, pos s uem boa res ist ênc i a ao des gaste
i nt erno e t orç ão e s ão f ác eis de m anus ear. T am bém poss uem c ons i deráv el res ist ênc i a a
amass ament os e def orm aç ões dev i do ao curt o c omprim ent o dos arames expos t os.
Os c abos de t orç ão Lang t êm um c om prim ent o de expos i ç ão m ai or qu e na t orç ão
Regulas , por es s e mot iv o, apre s ent am uma m ai or res ist ênc ia à abras ão. S ão t am bém
m ai s f l exíveis e possuem m ai or res ist ênc ia à f adi ga. Est ão m ais s uj eit os ao des gas te
i nt erno, dist orç ões e def orm aç ões e poss uem bai xa re s is t ênc i a aos amass am ent os. T em
v ari as l imitaç ões para s eu us o, princ i pal ment e um a f ort e t endênc i a a di st orcerem, s endo
nec ess ári o t rabal har s em pre c om c argas gui adas (que po ss am gi rar). As novas
c onst ruç ões es pec i ais de c abos faz em c om que es s e t ipo d e t orç ão s ej a c ada v ez m enos
ut i liz ado.
E xc et o em c ert as inst al aç ões es pec if ic as, os c abos de t orç ão Regul ar di rei t a s ão o
padrão m undi alm ent e ac eit os.

No ta 12: O cab o d e aço u til iz ado n as T al has CS M Mo vi m en tação tem a s eg ui n te


cl assi fi cação / esp eci fi cação :
Cab o s d e aço com di âm etr o até 9, 5mm :

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6x37 War r in g ton (W), alm a d e fi b r a (AF ), to r ção r egul ar , pr efor m ad o, IPS.
Cab o s d e aço com di âm etr o m ai or d e 9, 5mm :
6x41 War r i n gton -S eal e (WS ), alm a d e fib r a (AF ), to r ção r eg ul ar , pr efo rm ado ,
IP S.

I ns peç ão

A i ns peç ão em c abos de aç o é d e grande i m port ânc i a para garant i r a s eguranç a dos


us uários e a l ongev i dade do equ i pam ent o.

I ns peç ão vi s ual di ári a


O us uári o dev e c ada di a de t rab al ho, v erif ic ar t odas as part es v isív eis do c abo de
aç o em operaç ão c om o i nt uit o de det ect ar s i nais de det eri oraç ão e def ormaç ão.

I ns peç ão peri ódi c a

A i ns peç ão peri ódic a dev e s er exec ut ada por um a pes s oa t rei nad a e prep ar ada pa ra
t al f i nal i dade.
S ua f requenc ia pode s er est abel ec i da por:

a. O s requi s itos prev ist os em l ei nac i onal;


b. O t i po de equi pame nt o e as c ondi ç ões am bi ent ais a qu al o mesm o está
expos t o;
c. Res ult ados de i ns peções ant eri ores;
d. T em po de s erviç o do c abo.

No ta 13: Q u an do o cab o d e aço esti ver p ró xi mo de su a tr o ca, d eve-s e r ed uzir o


in ter val o d e tem po en tr e as i nsp eçõ es.
P ont os a serem abran gi dos pel a i ns peç ão

A s eguir, pont os que dev em s er anal i s ados c om m aior at enç ão na i ns peç ão


peri ódi c a:
o E xt rem i dades de c abos m óv eis e est átic os;
o P art e do cabo que pass a at rav és do moit ão ou s obre pol i as;
o P art e do cabo que est iv er s obre a pol i a de c ompens ação;
o Q ualquer part e do c abo qu e poss a est ar s uj eit a a abr as ão por f at ores
ext ernos ;
o Q ualquer part e do c abo expost a a alt a t em perat ura;

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o Á rea próxi m a a ac ess óri o ou t e rmi nai s, poi s é nes s a área c rít ica que s e dá
ini ci o à f adiga e a c orros ão;
o T ant o pres il has c omo t erm inais dev em s er ins peci onados a f im de se
det ec t ar t rinc as ou esc orregam e nt o do m esm o.

M anus ei o e I nst al aç ão

Os it ens a s egui r dev em s er lev ados em c ont a para nã o prej udi c ar o s eu


des em penh o ou m esmo c ondenar s ua aplic aç ão na t al ha:

a) M anus ei o do c abo de aç o:

O pri nc i pal c ui dado que s e dev e t er é de não prov oc ar t orç ões no c abo quan do é
des enrolado (V er F i g. 21 e F ig. 22)

FI G URA 21 - M an u seio do cab o d e aço

FI G URA 22 - M an u seio do cabo d e aço

b) I nst al aç ão – t am bor ranhurad o si mpl es

A o pass ar o c abo de aç o de uma bobi na para o ut ra, ou de um a bobi na par a o t am bor


ranhurad o da t alha, dev e-s e t omar os s egui nt es c ui dados :
M ant er o sent i do da c urv at ura, ou s ej a, s e o c abo s ai por c i m a, f aç a
que ent re por c im a, e v ic e-v ers a (V er F i g. 23);
M ant er o c abo de aç o s ob t ens ão, c ont endo s uav em ent e a b obi na
que f ornece o c abo ao s ist em a;

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FI G URA 23 - S en tid o d e enr ol am en to

c) I nst al aç ão – t am bor ranhurad o dupl o

Cert os equipam ent os poderão s er f ornec i dos c om doi s t ambores ran hurados na
t al ha, onde o enrol am ent o do c abo s e dá em duas pont as. O proc edi m ento c orret o para
s ubst it uiç ão do c abo é o s egui nt e:

Di s poni bi l iz ar a bobi na 1 c om a quan t i dade de c abo de aç o


es pec if ic ada para o equi pam ent o;
T ransf eri r para a bobi na 2 (v az ia) a m et ade do c om pri m ent o do c abo
di s ponív el na bobi na 1, c ui dando para que o c abo mant enha o m esm o s ent i do
de t ransf erênc i a e t ens ão de t orção (V er Fi g. 24).

FI G URA 24 - Tr an sferên ci a d e cab o d a bobi n a 1 p ara bo bin a 2

E x em pl o de enrol am ent o para t rans f erênc ia:


B obina 1 (F i g. 25) – O c abo est á enrol a do da es querda para di reita.
B obina 2 (F i g. 26) – O c abo dev e s er enrol a do da di rei t a para es querd a.

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FI G URA 25 - Bo bi n a 1 FI G URA 26 - Bobi n a 2


E nrol amento da es querda para di rei t a E nrol ament o da di reit a para
es querda

A pós execut ar a div isão da quan t i dade do c abo de aç o ent re as


bobi nas , girar 180° a bobi na 1, conf orme F ig. 27;

FI G URA 27 - Ro tação e po si cion am en to da bo bin a 1

O bs erv ar as m arc aç ões em v erm el ho das abas l at erai s das bobinas ;


P os ic i onar a bobi na 3 (v azi a), fi xar o mei o do c abo na m esma, e
t ransf eri r com pl et am ent e o c abo de aç o das bobi nas 1 e 2 (V er Fig. 28);

FI G URA 28 - Tr an sferên ci a do cab o par a bo bin a 3


Dest a f orma, t erem os duas pont as nas ext rem i dades da bobi na 3;

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P os ic i onar a bobin a 3 a um a c ert a di s t ânc i a dos t ambores


ranhurados da t al ha, onde um opera dor pe gará em um a das pont as do c abo de
aç o (P ont a A ), e passará pela poli a do m oi t ão (P os iç ão 1). S imul t aneam ent e, o
out ro oper ador pega r á a out ra pont a do cabo de aç o (P ont a B ), e pass ará pela
out ra poli a do m oit ão (P os iç ão 2).
(V er F i g. 29);
F i xar ambas as pont as do c abo de aç o (P ont as A e B) aos t ambores
ranhurados , at rav és das c ast anhas de f i xaç ão;
A c i onar a t ec l a de subi da da b ot oeira de c omando para enrol ar o
c abo de aç o nos t am bores ranhur ados , m ant endo-os t enci onados para um a
perf ei t a acom odaç ão;

FI G URA 29 - Tr an sferên ci a do cab o p ar a os tamb or es r anh ur ad o s

A o t érmi no da t ransf erênc i a, pos ic i onar o c abo de aç o na pol ia


c om pens adora (P osição 3) locali z ada na est rut ura do c arro guinc ho (V er
F ig. 30);

FI G URA 30 - Po si ção fi n al d o cab o d e aço so b r e a poli a com p en sad o r a

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d) Col oc aç ão c orret a de gram pos

O núm ero de grampos e a di s t ânc i a que e st es dev em s er f i xados no c abo , dependem


do s eu di âmet ro, c onform e m ost ra a t abel a abaixo:

Di âm et ro do Cabo Núm ero Míni mo de Es paç am ent o E nt re


(pol eg adas ) G ram pos G ram pos (m m )
3/ 16” 2 29
1/ 4” 2 38
5/ 16” 2 49
3/ 8” 2 57
7/ 16” 2 67
1/ 2” 3 76
5/ 8” 3 95
3/ 4” 4 144
7/ 8” 4 133
1” 5 152
T ab el a 03 – T ab el a par a colo cação cor r eta do s g r amp o s

A t enç ão para a c orret a f ixaç ão dos grampos:

FI G URA 31 – Fi xação d o s Gr amp o s


S ubstit uiç ão

M esm o qu e um c abo t rabal he em ót i m as c ondi ç ões, c hega u m m om ento em qu e,


após at i ngir s ua vi da út i l norm al, nec ess it a s er s ubst it uí do em virt ude de s eu des gas te,
de aram es rom pidos , etc.
O CLI E NTE dev e est ar at ent o a i m port ant es proc edi m ent os ant es de exec ut ar a
s ubst it uiç ão do c abo de aç o.

A s egui r, um res um o a s er apl icado para a s ubst it uição de c abos de aç o:

Número de arames rompi dos


A rupt ura de aram es normal mente oc orre por abras ão ou por f adi ga de f l exão. Dev e-
s e anot ar o número de aram es rom pi dos e loc aliz ação da rupt ura em um pas s o ou em
um c om pri m ent o equi v al ent e a sei s v ez es o diâm et ro do c abo. O bs erv ar se as rupt uras

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est ão di st ri buí das unif orm em ente ou s e e st ão c onc ent radas em um a ou duas per nas
apenas .
A t abel a a s egui r i ndi c a a quant i dade m áxi m a acei t áv el de arames rom pi dos ao
l ongo de u m pont o anal i s ado n o c abo de aç o. Cas o a quant i dade de ara m es rompidos
exc eda o desc rit o, dev e-s e s ubst it ui r o c abo de aç o im edi at am ent e.

Desc riç ão do c abo Loc al anal is ado Q uant i dade m áxima


de f ios rompi dos
Cl ass e 6x37 E m um pass o 12
Cl ass e 6x37 Em um a perna de um pas s o 4
T ab el a 04 – Tab el a de qu an ti d ad e m áxim a d e ar am es r om pid os
A ram es gast os por Abras ão
O des gast e por abra s ão, nos arames ext ernos é c aus ado pel o at rit o do cabo, s ob
pres s ão, com os c anai s das pol i as e do t am bor e pod e s er ac ele rado por d ef ic i ênc i as de
l ubri f ic aç ão. M esm o que os ara mes não cheguem a s e rom per, o s eu desgas t e reduz a
res ist ênc i a do c abo atrav és da reduç ão da área met álica, t ornando s eu us o peri gos o.
Um a f orma de av al iar o des gast e por abras ão de um c abo de aç o é at rav és da
m edi ç ão do s eu di âmet ro. O bs erv e f igura abaixo:

CO RRE TO I NCO RRE TO


FI G URA 32 - V eri fi cação do di âm etro do cab o d e aço

No ta 14: Ap oi ar a aba do p aquím etr o n a cri sta d a p er n a.

Corros ão
A c orros ão di m inui a res i st ênci a à t raç ão at rav és da reduç ão da área m et álic a do
c abo, al em de ac el erar a f adi ga. P ode s er ext erna, det ect ada v is ual m ente ou i nt erna ,
m ai s difíc il de s er detect ada, porém alguns indí c i os podem indic ar s ua existênc i a:
o V ari aç ão no di âm et ro do c abo: nos pont os em que o c abo dobra nas
pol i as, geral ment e oc orre a reduç ão do di âm et ro dev i do ao aum ent o da
oxi daç ão.
o P erda de af ast am ent o ent re as pernas : f reque nt em ent e c ombi nada
c om aram es rom pidos nos v al es das pernas.

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Dev e-s e v erif ic ar v is ivel m ent e o ní v el de c orros ão ext erna pres e nt e no c abo de aç o.
O af ast ament o dos a ram es dev ido à c orro s ão/ perda de aç o i mpede s ua c ont i nui dade na
operaç ão, dev endo s er des c artado. S e houv er s us pei t a de c orros ão i nt erna, rec om enda-
s e que o cabo s ej a i ns peci onado i nt ernam ent e por uma pess oa qual i f ic ada.

Reduç ão no di âm et ro
A reduç ão no di âmet ro do c abo de aç o adm it i da é de 5% em relaç ão ao s eu diâm et ro
nom i nal ou a 1/ 3 no diâm et ro dos aram es ex t ernos das pernas .
O diâm et ro nom inal de um c abo de aç o é aquele pel o qual ele é des i gnado, é o que
s e enc ont ra nas t abel as, c om a c orres pondent e t ol erânc ia. O bs erv e a fi gura abai xo.

Di st orç ão

Di st orç ões m ai s c om uns:

a. Com eç o de um nó
Nunc a s e dev e permi t i r que um c abo t ome f orm a de um l aç o, c om o dem on st rado na
f i gura abai xo. P orém, s e o laç o for desf eit o im edi at ament e um nó poderá s er ev it ado.

Com o l aç o f ec hado, o dano j á est á f eit o. O v al or da res ist ênc i a do c abo está
reduz ido ao mí nim o, est ando o m esm o c om pl et am ent e est ragado.

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O res ult ado: mesm o que os aram es i ndivi duai s não t enham s ido prej udi c ados, o
c abo perde u a f orm a c orret a. Com os aram es e as pernas f ora da pos iç ão, est a part e do
c abo es t á s uj eit a à t ens ão des i gual (c aus ando des gas te exc ess iv o às pernas
des l oc adas).

b. A m ass am ent o
O am ass am ent o no c abo de aç o nor m al m ent e é oc as i onado p el o enrol am ent o
des ordena do no t am bor.

c. G ai ola de pas s ari nho


E st a def orm aç ão é tí pic a em cabo de aç o c om alma de aç o nas s it uações onde
oc orre um ali vi o repent i no de t ens ão.

d. A lma s alt ada

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É uma c aract erí stic a c aus ada pelo al i v i o repent i no de t ens ão do c abo e prov oc a um
des equi lí bri o de t ens ão ent re as pern as do c abo, im pedi ndo d es t a f orm a a c onti nui dade
do us o do c abo.

e. Dobra ou nó
É c aract eriz ado por uma desc ont i nuidade no s ent ido longi t udi nal do c abo que em
c as os ext ernos dimi nui a res ist ênc i a à t ração do c abo. Norm al ment e c aus ada por
m anus ei o ou i nst al ação i nadequada do c abo s e aç o.

No ta 15: O m anu seio e i n stalaçõ es d efici en tes d o cab o, d an do lu g ar a to r çõ es


o u di stor çõ es d o m esm o. E stes d efei to s são gr aves, ob rig an do a su b sti tui ção
im edi ata do cab o d e aço .

M ont agem do G ui a de Cabo

1. Lubrif ic ar c om graxa “CG F ” a r osc a do gui a de c abo e s ua ranhura pa ra o


anel pres sionador, ass im c om o a s uperfí c ie i nt erna do anel pres sionador.
2. P os ic i onar o c abo s us pens o que s ai da c arc aç a, diagon al m ent e s obre as
v olt as de cabo j á enrol adas (f i g. 33).
3. I nt roduz i r por bai xo a m et ade do guia de c abo c oloc ando s ua p ar t e f i let ada
ent re o t am bor e a a bert ura da c arc aç a na ranh ura m ai s próxi ma ao l ado do c abo
já enrolado .
4. P os ic i onar o c abo s us pens o f ora do t am bor na ranh ura c orres pond ent e e
c onti nuar em purra nd o para bai xo o gui a de c abo at é que s eu prim ei ro segm ent o
apar eç a na part e s uperior do t am bor. I nt roduz i r o c abo na r anhu ra do últ imo
s egment o do gui a de c abo (f i g. 34).
5. Col oc ar o anel pres s ionador c o m os gui as v ol t ados para o l ado da f i xaç ão
do c abo, na ran hura do s egm en t o do gui a de c abo e em purrá -l o t ot alm ent e (fi g.
35 e 36).

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6. I nt roduz i r o ganc ho c urt o da m ol a de traç ão na abert ura “ D” do an el


pres s i onador. P rende r o ganc ho l ongo da m ola na ranhura da c hav e t ens ora.
A poi ar o t ope da c hav e t ens ora po r b aixo do res s al t o do an el pres s i onador (f i g.
36).
7. Ret i rar a chav e t ens ora e i nt roduz i r o gui a de c abo (f ig. 38)
8. F i xar, m edi ant e os paraf us os e arruel as el ásticas, o gui a l at eral no
s egment o s uperi or do gui a de c abo (f ig. 38).
9. F i xar os ress alt os da c hav e t ens ora nos f uros lat erai s do pri m ei ro e do
úl t im o s egm ent o do gui a de c abo (f i g. 38)
10. Ret i rar a chav e t ens ora e c om prov ar o apert o de t odos os paraf us os.
O guia lat eral d ev e ter c ert o jogo na aber t ura da c arc aç a (f i g. 39) e o gui a de
c abo não dev e est ar apert ado em dem asi a no t am bor.

Durant e s eu movi ment o girat óri o, o anel press ionador do gui a d e c abo assegura um
ajust e apert ado e c ont í nuo do c a bo n as ranhuras do t am bor. A gui a lat eral conduz o gui a
de c abo ao l argo da abert ura d a c arc aç a do t ambor ass im c om o o c abo po r s ua ranh ura,
enquant o que o gui a de c abo, c uj a part e f ilet ada desc ans a nas ranhuras do t am bor,
m ov e o anel pres s ionad or do c abo de um ext remo ao out ro do t am bor no s enti do
hori z ont al, dev ido a o giro des t e ult im o. Depoi s s e põe a t alha e m m ovim ent o e s e el ev a
o ganc ho at é a s ua pos iç ão mai s el ev ada, obs erv ando o m ov im ent o do gui a de c abo
ass i m c omo o enrol am ent o do c abo. No c as o de t orç ão no c abo durant e o s eu
enrol am ent o no t ambor, é prec iso f az er desc er o ganc ho at é apoi ar no s ol o, reti rando a
c unha de f ixaç ão do corpo e endi rei t ando est e, v olt a-se a f ix ar o ext remo do c abo c om a
c unha. E m s egui da s e f az desc er o ganc ho at é s ua pos iç ão m ais bai xa e s e c om prov a s e
as prim ei ras v olt as permanec e m enrol adas e apert adas no tam bor. Q uando s e faz
nec ess ári o, dev em -s e s olt ar as t rês garras de f i xaç ão, v olt ando a f i xá-l as ef ic az m ent e
depoi s de hav er t ensionad o f ortem ent e o ext rem o do c abo. E m s eguida de v e-s e regul ar
nov am ent e os t opes que s e enc ont ram na régua d o i nterrupt or f i nal . A regul agem c orret a
dos t opes da c hav e f im de c urs o é de gran de i mport ânc ia na m anut enç ão, poi s, em cas o
c ont rari o, a t alha f icari a expos t a a danos e não exi sti ri a nenhum a prot eç ão c ont ra
ac ident es. A nov a dev e ef et uar-s e i gual m ent e depoi s de c ada m odi f ic aç ão no
c ompri ment o do c abo ou n o perc urs o do ga nc ho. Com o no v o c abo d ev e s e el ev ar
pri m eiro uma c arga reduz i da que s e aum ent ará grad ual m ent e at é alc anç ar a m áxim a. É
prec i s o f az er pas s ar o c abo ent re as pos iç ões ext rem as do g anc ho pa r a qu e p os sa
dil at ar-s e progr es sivam ent e a s e adapt ar c orret ament e ao t ambor. Com o c ons equênc i a
da di l at aç ão do nov o c abo durant e c ert o tem po de func i onam ent o, v olt ar a apert ar os
paraf us os de f ixaç ão das garra s do c abo e c om provar as pos iç ões dos topes da c hav e
f im de c urso.

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ELEVAÇÃO

Fi gu r a 33 Fi gu r a 34

Fi gu r a 35 Fi gu r a 36

Fi gu r a 37 Fi gu ra 38

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ELEVAÇÃO

Fi gu r a 39

Lubri f ic aç ão

P odem os diz er que as v ári as aç ões des trut iv as a que es t ão suj eit os os c abos de
aç o, pri nc ipalm ent e o at rit o, abras ão, des gast e, f adi ga, c orros ão e rom pi m ent o dos f i os
dev i do à d et erioraç ão da al m a só po dem s er at enu ad os pela ef i c ient e apl ic aç ão de um
l ubri f ic ant e adequad o.
A lubri f ic aç ão apl i c ada durant e a f abric aç ão do c abo de aç o, é adeq ua da par a o
perí odo de arm az en am ent o e i ni c i o das operaç ões. P ara uma boa c ons erv aç ão e
des em penh o do c abo, rec om enda -s e a l ubrifi c aç ão periódic a.
S e não ho uv er um pl ano de lubri f ic aç ão adequ ado, o c abo d e aç o poderá apres ent ar
algumas c aract eríst ic as i ndes ej adas , ent re elas:
O xidaç ão c om poros idade, proporc ionando perda de área m et ál ic a e
c ons equent em ent e c apac i dade de c arga.
F ragi l idade dos aram es t ornando-s e quebradiç os.
A um ent o do des gas t e i nt erno e ext erno prom ov i do pel o at ri t o ent re aram e s,
pern as e o c ont at o do c abo c om part es do equi pam ent o (pol i a e tam bor).
Nunc a s e dev e ut i lizar ól eo qu ei m ado para t al operaç ão, apenas os l ubri f ic ant es
es pec i alm ent e des envol v idos para es s e f im. O ól eo quei mado é u m m at erial ác i do, que
em v ez de prot eger ac el era o pr oc ess o de c orros ão e norm al m ent e apres ent a part í c ul as
que ac abam aum ent ando o des gast e do c abo por abras ão.
É rec omendáv el , para uma m elhor l ubri f i caç ão, que o c abo nã o es t ej a t rac i onado
perm i t i ndo des t a f orma, uma m elhor penet raç ão do l ubri f ic ant e na al m a do c abo.
E x ist em di v ers as f orm as de lubri f ic aç ão, mas a mai s efic i ent e é real i z ada por
got ej am ento ou pul v eriz aç ão, c om o l ubri f ic ant e s endo apl i c ado na regi ão do c abo q ue
pas s a pel as pol i as e t am bores .

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Com pi nc el Com est opa Got ejam ent o ou pulv eriz aç ão

A nt es de real iz ar nova l ubri f ic aç ão, o c abo de aç o d ev e s e li m po, c uidado s am ent e


c om esc ovas met ál icas para el i m i nar o l ubri f ic ant e v el hoe c rost as c ont endo part ícul as
abras iv as (aderênc ias de po ei ra, c orpos es t ranhos , etc. ). Nunc a ut iliz ar s olv ent es, poi s
rem ov em a l ubri f ic aç ão i nt erna, al ém de de t eri orar a al m a de f i bra. Logo ap ós a li m peza
o c abo deve s er relubri f ic ado.
O pont o es c ol hi do par a apl i c aç ão do lubri f i c ant e dev e s er pref erenc i al m ente onde o
c abo para por pol i as e t am bor, m oment o em que oc orre um a mai or a bert u ra e nt re a s
pernas na part e s uperi or do c abo, f av orec endo a s ua penet raç ão .
A CS M M ov im ent aç ão i ndi c a os s egui nt es fornec edor es e t ipos de l ubri f i c ant es para
c abos de aç o:

F abri c ant e E s pecif ic aç ão P ropri edad es F ornec edor


Lubrif ic ante para c abo
I nt erl ubri Lubri f ic ant es
WR401 de aç o t emp. -20 à 180 -
Es peciais
ºC.
S emif l ui da c om
IT W Chem ic al
Roc ol Lubr i fic ant es * RO CO L RD – biss ulf et o de
Es peciais 105 mol i bdêni o
(11) 4785 -2660
T em p: -30º à 100º C
T ab el a 05 – Lu bri fi can tes CS M M o vi m en tação
* Lubri f ic ant e hom ologado pela CIMA F

No ta 16: P ar a n ão in fl u en ci ar n eg ativam en te n o d esem p en ho d a g r axa, o


CLIE NTE não d e ve mi stur ar ou dil uir a m esm a com o utr o s lu br ifi can tes.

No ta 17: Q u an tid ade d e l u bri fi can te n ecessár i a: 1 kg l ub r i fica en tr e 50 e 60 m


d e cabo de 1” d e diâm etr o.

6. 2. 2. PO LIA S E TA MB O RE S

É prim ordial par a a v i da do c abo de aç o que o perf il das gargan t as das pol i as e das
ranhuras dos t am bores est eja s em pre em bom est ado.
P or ist o dev em s er i ns peci ona das peri odi c am ent e est as partes, t omando-s e as
m edi das nec ess árias s e f orem obs erv ados si nai s de des gas t e exc ess iv o ou d ef ei t os
c aus ados pel os c abos.

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T ambém é de grande i m port ânc i a o c orret o enrol a m ent o do c abo de aç o nos


t am bores, para ev it ar danos prem at uros dos c abos, el i mi nando-s e a t endênc i a de s e
enrol ar i ncorret ament e.
Norm as de i ns peç ão

- I ns pec ionar a f orm a que os cabos de a ç o s e enro l am nos t am bores ao l ongo de


t odo o c urso.
- S e o enrol am ent o t ende a s er des ordenad o, v erif i que c uidados am ent e o mot iv o.
- I ns pec i onar os grampos dos c abos nos t am bores .
- I ns pec i onar as ranhuras dos t am bores .
- O bs erv ar s e f oram produz idos des ga st es ent re as ranhu ras e, ne st e c as o,
es meri lhar para dar-lh es rai os s uav es.
- A ss egurar-s e que as ra nhur as não t êm aument ado de p rof undi dade
exc essiv am ent e.
- I ns pec i onar as gargant as das pol i as.
- V erif ic ar os ruí dos e a t emperat ura dos rol am ent os das poli as.
- I ns pec i onar para v er s e há s i nai s de f endas c api l ares nas pol ias e nos tam bores .
S e houv erem, reparar por s ol da conf orm e espec if ic aç ões.

P roc edi m ent os para des m ont ar o m oit ão

- A pri m ei ra operaç ão a s er real iz ada é ret irar os c abos de aç o.


- Dev e-s e ter c uidado ao apoi ar o m oit ão para des m ont ar, para que o pes o de ei xos
e pol i as não s e t ransm it a aos prot et ores das pol i as.
- S us pender a c ai xa de ganc h o c ol oc ando o m oit ão em pé, apoiado pel as c hapas
l at erais e s egur am ent e t rav ado, de f orm a que as prot eç ões das pol i as f iquem l iv res.
- Ret i rar os paraf us os para li berar a prot eç ão l at eral da poli a, logo ret i rar as polias
ext ernas com s eus rol am ent os c orres ponde nt es.
- Ret i rar a t ampa de prot eç ão pos ic i onada n a part e c ent ral do m oi t ão, rem ov er o
eix o, para que des t a f orm a pos sa s er ret iradas as pol ias c ent rais.
- Cas o nec ess ári o, ut il iz ar ext rat ores para des mont ar pol i as e rolam ent os.
- Cont rolar o est ado dos rol am ent os e t roc ar os que est iv erem dani f ic ados.
- A nt es da m ont agem, li mpar os rol am ent os, eixos e pol i as, as s eguran do-s e que
f i quem is ent os de poei ra. A pós l ubrif ic ar as s uperf íc i es de c ont at o e proc ede r a
m ont agem de t odos os el ement os at rav és de l i gei ros gol pes (re s peit ar a seqüê nc i a de
des m ont agem ).

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- Cas o necess ário a t roc a do rolam ent o do ganc ho, dev e-s e remov er o pi no de t rav a
da porc a, de m an ei r a a l i berar o giro da m es m a. Remov er o g anc ho, s ubst it ui r o
rol am ent o e m ont ar a porc a res pei t ando a seqüê nc i a de des m ontagem .

6. 2. 3. RO DAS

Regularm ent e, a c ada s eis m es es, i ns pec i onar o des gast e, marc as e t rinc as nos
f l anges.

Norm as de I ns peç ão

- E x ec ut ar um exam e v is ual dos aros das rodas para ver s e exist e f endas capi l ares .
- S e houv er al gum a s e dev e anot ar s eu t am anh o. O bs ervar s ua t endênc i a a
aum ent ar ent re ins peções , e em c as o nec es s ári o dev e-s e s ubst it ui r a roda.
- As rodas m ot riz es dev em m anter s eus di âmet ros i guai s, dev endo-s e t roc ar as duas
m esm o que s oment e um a delas nec essit e s er s ubstit uí da.
- V eri fic ar s e os aros das ro das es t ão dev i dament e i s ent os de ól eo. Os aros das
rodas dev em est ar is ent os de ól eo, o que f aria que estas pat i nass em.
- E x am i nar o des gaste dos aros das rodas.

Como os aros das rodas s e des gast am lent am ent e, c as o f or obs erv ado des gaste
prem at uro, v erif ic ar ali nhament o dos el ement os do s ist em a (t ri l hos, ei xos, etc. ).
Não dev erá s er m ai or que 0, 2% a dif erenç a ent re di âmet ros das rodas m ot riz es.
O des gast e do ar o ext eri or de c ada roda dev e s er 3% da es pess ura de origem do
aro ou 12 m m no diâm et ro. O menor dos doi s v erif ic ados .

6. 2. 4. RE DUT O RE S

O redut or dev e s er oper ado dent ro das c arac t eríst ic as, li mites e c ondi ç ões de
t rabal ho p ara as quai s f oi projet ado. A s uperaç ão dest es l i mites i m plic a c om prom et er
m ec ânic a e t erm ic am ent e o e qui pam ent o, por c on s egui nt e danif ic ar s eus elem ent os.
Cabe rec ordar q ue as exi g ênc ias aci m a dos l im it es est abel ec idos reduz em
c onsi derav el m ent e a v ida út il do equi pam ent o.
A nt es de começ ar a v erif ic aç ão do redut or para manut enç ão dev em -s e i nspec i onar
c uidados am ent e as engr enagens e os redut ores de v el oci dade, s empre que s e not e
algum ruí do es t ranho ou quand o s e obs erv e aum ent o de t emperat ura s i gni f ic at iv o,
i ndepe nd ent em ent e dos perí odos regul ares de i ns peção.

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Rec om enda-s e, ao abrir os pl ugs dos redut ores de v el oc i dade, onde nã o haj a m ui t a
poei ra. Dev e-s e m ont ar os plugs em s eus l ugares l ogo após a ins peç ão. Dev e-se
ut i liz ar c omo j anela para i ns peç ão o f uro de i ns t al ação d o r es pi ro, dev i do ao m o del o e
t am anho dos redut ores.
O lubrif ic ant e a s er em pregad o dev e s er o es pec if ic ado na pl ani lha de l ubri f ic ant es.
Cuidados es peci ais dev erão s er t om ados quant o ao au ment o de t em perat ura do ól eo
nos redut ores de v eloc i dade e engr enage m, um a v ez que est e c ont rol e t érm ic o é vi t al
para a v ida út i l de engrena gens hel ic oi dais.

T i po de Lubri f ic aç ão

Nest e s istem a as engrenage ns fic am l ubri fic adas por i m ers ão parc i al no ól eo e os
rol am ent os m edi ant e s al pic o que as eng renagens prov oc am em s ua rot aç ão. Dest a
m aneira t o das as s uperf íc i es em c ont at o, c om movi m ent o rel at iv o (eng renagens e
rol am ent os), s ão al canç ados por um am pl o f l uxo de ól eo e m c onst ant e renov ação.
A pl ic a-s e a t odos os redut ores .

T roc a de óleo

Dev erá s er s em est ral a t roc a de ól eo v erif ic ar no m anual do redutor.


O ól eo ut il iz ado para os redut ores é SA E 90 ou s im i lar (v er pl ani l ha de l ubr if ic antes,
ITE M 7. 5) e c omo ól eo l av ador pode-s e ut il iz ar o ól eo n° 8.
P ara t roc ar ou r enov ar o ól eo, s e dev erá t er em c ont a as i nst ruç ões que s e dá a
res peit o.
Nos des enhos de c onj unt o dos redut ores est ão i ndic ados os l ugares de drenagem e
i nt roduç ão de ól e o. Um a v ez drenado c om pl et ament e o re dut or, é c onv eni ent e l av ar seu
i nt eri or c om um ól eo l av ador, ant es de enc hê-l o novam ent e, para ret i rar i m purez as que
aderem às pared es . F az er o redut or f unc ionar S EM CA RG A durant e al gu ns mi nut os.
Drenar o ól eo l av ador e enc her c om o ól eo es pec ific ado para f unc i onam ento n orm al, at é
o ní v el i ndi c ado.
P ara t roc a de engrena gens dev e-s e s ubstit ui r em parel ha, s i m ult aneam ent e o pi nhão
e a c oroa c orres pondent e e, ant es de entrar em s erv iç o, dev e-s e f az er f unc ionar s em
c arga e com aum ent o gradual da c arga, obs erv ando-s e t ant o ruí dos , t em perat ura, a
c ondi ç ão do dent ado e a perf ei ção do engr enam ent o.
A CS M Mov im ent aç ão ut il iz a atual m ent e nos s eus equi pam en t os t rês model os de
redut or que v ari am conf orme espec if ic aç ões de proj et o ou s ol icitaç ão do CLIE NTE.

a) Redut or P lanet ári o:

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F abri c ant e: B REVI NI RI DUTTO RI S. p.A .


T i po: Pl anet ári o de engre nagens c ilí ndric as de dent es ret os .
Lubri f ic aç ão: B anho de ól eo.
A pl ic aç ão: T al ha, Carro G ui nc ho e P ont e/ P órt ic o Rolant e.
A c ionam ent o: M ot of rei o E l ét ric o.
P ont os de lubri f ic aç ão c onf orm e F i g. 19.

FI G URA 41 - Po n to s d e lu bri fi cação - Redu to r Br e vi ni

Conf orme M anual de I nst al aç ão e M an ut enç ão B REV I NI, a m anut enç ão d o redut or
pode s er de “rot ina” ou “ext raordinári a”.

M anut enç ão de Rot i na


A m anut enç ão de rot ina é de c ompet ênc i a do opera do r, c om as segui nt es at iv idades :

A pós de um perí odo de f unc i onam ent o de aproxi madam ent e 100 horas , t roc ar o
óleo do redut or c onf orm e proc edim ent o que s egue:
Drenar o ól eo v i a buj ão de dren agem do ól eo. P ara fac i lit ar o esc oam ent o do
l ubri f ic ant e, f az er c om o redut or a quent e;
Ef et uar um a l av agem i nt erna do redut or c om lí quido det erge nt e adequado e
rec om enda do pel o f abri c ant e dos l ubrif ic antes;
F ec har o bujão de d r enag em do ól eo e ut il iz ar o buj ão de abast ec i m ent o para
abas t ec er o redut or;
Es pecif ic aç ão do lubri fic ant e: Óleo M i neral IS O VG 220;
Nest e c as o de m ont agem hori z ont al do re dut or, o ní v el para g arant i r um a boa
l ubri f ic aç ão es t á c oloc ado na l i nha c ent ral , est a v eri f ic aç ão pode s er reali z ada at rav és
do bujão de ní v el do ól eo;
Não m ist urar ól eos diferent es ;
As t roc as de ól eo s uc ess ivas oc orrerão a c ad a 2000 a 250 0 h oras de
f unci onam ent o ou uma v ez por ano;
V erif ic ar o nív el de ól eo periodi c am ent e (ap roxi m adam ent e um a vez por mês) e
c ompl et ar c as o nec ess ári o;

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V erif ic ar vaz am ent os e repara-l os i m ediatam ent e quando det ect ados.

M anut enç ão E xt raordi nári a

A BRE VI NI RI DUT TORI S. p. A. proí be a abert ura do redut or par a qual q uer operaç ão
que não s ej a c om preendi da na m anut enç ão de rot i na. A B REV I NI RI DUTT O RI S. p.A . não
ass um e nenhum a res pons abi li dade p el as oper aç ões ef et uadas não c ompreendi das na
m anut enç ão de rot i na que c ausem danos a bens ou pes s oas. Em c as o de nec es s idade,
ent rar em c ont at o c om o Cent ro d e A ss ist ênc ia B RE VI NI ou c om a A ssist ênc ia T éc ni c a
CSM M ov im ent aç ão.

No ta 18: Co n sul tar o M an ual BRE VI NI an tes d e execu tar q u alq u er ti po d e


m anu ten ção n o comp on en te.

b) Redut or S em -F im Coroa

F abri c ant e: MA CO PEMA


T i po: S em f im e Coroa
Lubri f ic aç ão: B anho de ól eo ou graxa s int ét ic a
A pl ic aç ão: T rol e, Carro G uinc ho e P ont e/P órt ic o Rol ant e.
A c ionam ent o: M ot or El ét ric o.
P ont os de lubri f ic aç ão c onf orm e F i g. 20.

Bujão de Abastecimento
e de respiro

Bujão/Visor de Nível

Bujão de drenagem

FI G URA 42: Po n to s de l ub ri fi cação - Red uto r M acopem a

Conf orme M anual de I nst ruç ões, M anut enção e S erv iç os MA COP EMA, a manut enç ão
e t roc a de ól eo m i neral do redutor dev e s er exec ut ada da s egui nte f orm a:

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Depoi s de um p erí odo de f unc i onam ent o de a proxim ada m ent e 50 0 h oras
(rodagem ), t roc ar o óleo do redu t or c onf orm e proc edim ent o que s egue:
Drenar o ól eo do r edut or v i a bujão de drena gem do ól eo. P ara f acil it ar o
esc oam ento do l ubrif ic ant e, f az er c om o redut or a quent e;
E f et uar um a l av agem i nt erna do redut or c om ól eo f ino da m es m a f orm ulaç ão do
óleo l ubri f ic ant e ou água raz ;
A bast ec iment o do redut or c om o ól eo es pec if ic ado pel a MA CO PE MA ;
E s pecif ic aç ão do l ubri fic ant e: Óleo Mi neral V isc os idade IS O 680;
F az er a v eri f ic aç ão da quant i dade i deal at rav és do buj ão/ v is or de nív el do óleo;
Não m ist urar ól eos dif erent es ;
As t roc as de ól eo s uc ess ivas oc orrerão a c ada 1500 a 2000 horas de
f unci onam ent o ou uma v ez por ano;
V erif ic ar o nív el de ól eo peri odic am ent e (aprox im adament e uma v ez por mês ) e
c ompl et ar c as o nec ess ári o;
V erif ic ar vaz ament os e repará-l os i m edi atam ent e quando det ect ados;
O s m anc ais de rolam ent os e v edaç ões que requere m rel ubri f ic aç ões por graxa,
dev em s er abas t ec i dos at rav és dos ni pl es de lubri fi c aç ão. Util iz ar s om ent e graxas a
bas e de s abão de l ít io, apropri a do p ara rol am ent os. Rel ubrif ic ar c om apro xi m adam ent e
10 a 20 cm ³ de graxa em i nt erv al os de t rês m es es (c onsult ar MA COP EMA para
i ns t ruç ões es pecí f ic as);

No ta 19: Co n sul tar o M an u al MACO PEM A an tes d e execu t ar q u al quer ti po d e


m anu ten ção n o comp on en te.

c ) Redut or T rem de E ngrenagens :

1. Redut or CK
F abri c ant e: CS M Mov im ent aç ão.
T i po: Trem de engren agens c i lí ndri c as de dent es ret os de ei xos paral el os .
Lubri f ic aç ão: B anho de ól eo.
A pl ic aç ão: T al ha e Carro G ui nc ho.
A c ionam ent o: M ot of rei o E l ét ric o.
P ont os de lubri f ic aç ão c onf orm e F i g. 21.

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FI G URA 43: P o n to s de l ub ri fi cação - Rr edu to r CK

2. Redut or CI – E l ev aç ão
F abri c ant e: CS M Mov im ent aç ão.
T i po: Trem de engren agens c i lí ndri c as de dent es hel icoi dai s de ei xos paral el os.
Lubri f ic aç ão: B anho de ól eo.
A pl ic aç ão: T al ha e Carro G ui nc ho.
A c ionam ent o: M ot of rei o E l ét ric o.

FI G URA 44: Redu to r CI – El evação

Redut or CI – Transl ação


F abri c ant e: CS M Mov im ent aç ão.
T i po: Trem de engren agens c i lí ndri c as de dent es hel icoi dai s de ei xos paral el os.
Lubri f ic aç ão: B anho de ól eo.
A pl ic aç ão: T al ha e Carro G ui nc ho.
A c ionam ent o: M ot of rei o E l ét ric o.

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FI G URA 45 – Red u to r CI – Tr ansl ação

M anut enç ão de Rot i na

A m anut enç ão de rot ina é de c ompet ênc i a do opera do r, c om as segui nt es at iv idades :

A pós de um perí odo de f unc i onam ent o de aproxi madam ent e 100 horas , t roc ar o
óleo do redut or c onf orm e proc edim ent o que s egue:
Drenar o ól eo v i a buj ão de dren agem do ól eo. P ara fac i lit ar o esc oam ent o do
l ubri f ic ant e, f az er c om o redut or a quent e;
Ef et uar um a l av agem i nt erna do redut or c om lí quido det erge nt e adequado e
rec om enda do pel o f abri c ant e dos l ubrif ic antes;
F ec har o bujão de d r enag em do ól eo e ut il iz ar o buj ão de abast ec i m ent o para
abas t ec er o redut or;
Es pecif ic aç ão do lubri fic ant e: Óleo M i neral IS O VG 220;
O nív el para g ara nt ir um a boa l ubri f ic aç ão pode s er v erificado at rav és do
buj ão/ v is or de nív el do óleo;
Não m ist urar ól eos diferent es ;
As t roc as de ól eo s uc ess ivas oc orrerão a c ad a 2000 a 250 0 h oras de
f unci onam ent o ou uma v ez por ano;
V erif ic ar o nív el de ól eo periodi c am ent e (ap roxi m adam ent e um a vez por mês) e
c ompl et ar c as o nec ess ári o;
V erif ic ar vaz am ent os e repara-l os i m ediatam ent e quando det ect ados.

F alhas c om uns em redut ores

- F alhas por s uperaqu ec im ent o


V erif ic ar:
a) S e há s obrec arga na uni dad e.
b) Nív el, est ado e grau do ól eo.

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c ) Rolam ent os. Est es não dev em est ar t rav ados. Todos os ei xos devem gi rar
l iv rem ent e ao s e c onect ar a c arga.
d) Ret ent ores de ól eo. Os ret ent ores dev em s er engraxados , apl ic ar, des de o
ext eri or, peque nas quant i dade s de graxa em t odas as bordas dos m es m os.
e) A l i nham ent o dos ac opl am ent os, quando apli c ável .

- Rupt ura do ei xo
V erif ic ar:
a) A li nham ento dos ac opl am ent os quand o apl ic áv el.
b) S e a uni dade est á s obrec arreg ada.
c) S e o m ancal de s uport e quando apl i c áv el est á des al i nhado.
- F alhas em rolam entos
V erif ic ar:
a) S e a uni dade não f oi s obrec arregada.
b) A li nham ento dos ac opl am ent os quand o apl ic áv el.
c) Rolam ent os c orret ament e aj ust ados e l ubrifi c ados.
d) F orm aç ão de f errugem.
e) S e a uni dade não f oi arm az enad a ou prot egi da i nc orret am ent e em paradas
l ongas .

- V az amentos de óleo
V erif ic ar:
a) Nív el de óleo
b) O res piro dev e est ar abert o e l impo.
c) O des gaste dos ret e nt ores. P equen as per das s ão norm ai s para m i nim iz ar o
c alor e o at rit o.
d) E xc ess iv a lubri f ic aç ão nos rol ament os.
e) Drenagens , nív eis e ac ess óri os . Reapert ar e/ ou apl i c ar v edaj unt as,
l i mpando-s e prev iam ent e as s uperf íc i es.
f) A s j unt as a c om pressão dev em est as aj ustadas perf eit am ent e.

- Des gast e de engrenagens


V erif ic ar:
a) Nív el, est ado e grau do ól eo.
b) A li nham ento dos ac opl am ent os quand o apl ic áv el.
c) A j ust e dos rol am ent os.
d) S obrec arga na uni dade.
e) F orm aç ão de f errugem.

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f) P ara des gast es exc ess iv os e f alha dos den t es, ruí dos, etc., real iz ar análi se
c onj unt ament e c om o f ornec edor.

O bs erv ar o s om das engr enag ens em v az i o e c om c arga. S e houv er al gum ruí do


est ranho, ins pec i onar os dent es das engrenagens , os paraf us os de uni ão e f ix aç ão dos
redut ores de v el oc i dade e os rol am ent os. E xami nar também a lubri f ic aç ão.
E x ami nar a t em perat ura do ól eo. A t emperat ura máxi m a dev e s er 60º C. P ara
ens ai os aproxi mados nos redut ores v eri fic ar c om o t ato.
Comprov ar o ní v el de ól eo c onf orm e estabel ec i do pelo f abri cant e e ex am inar a
l i mpez a dest e.

- E v it ar as f ugas de óleo
a) P roc urand o não enc her exc ess ivam ent e de ól eo.
b) I ns pec i onando os ret ent ores de ól eo e t roc á-l os quan do s uas bordas
est iv erem dani f ic adas.
c) Res pi ros e f ilt ros devem s er mant i dos l i mpos (c as o exis t am ).

- I ns pec i onar os dent es das engrenagens


a) Des gast e dos dent es da roda dent ada e pi nh ão na es pes sura. Lim ite
adm i ssív el de 10 % da es pess ura origi nal .
b) V erif ic ar s e exist e alguns s inai s anorm ais , t ais c om o t ri nc as, dent es e ranhuras
nos dent es das engrenage ns .
c ) I ns pec ionar os paraf us os de f ix aç ão dos redut ores os quais devem est ar
apert ados de m anei ra adequada.
T roc a de engrenagens e rol am ent os

P ara a t roc a de engrenagem ou rol am ent os dos redut ores bi part i dos, proceder da
s egui nt e maneira:
- Ret i rar os paraf usos dos f langes de u nião do c orpo do r edut or e t odos os
paraf us os das t am pas dos rol ament os.
- Ret i rar a part e s uperi or da c arc aç a bi parti da.
- No c as o de t roc a de engr enagens ou rol am ent os, ret i rar o c onj unt o c om plet o
(pi nhã o, c oroa, rol ament os ) e proc eder a des m ont agem m edi ant e ext rat or.
P ost eriorment e para a mont agem des t es el ement os, l im par o ei xo, lubri f ic ar as
s uperfíc i es de c ont at o e m ont ar com prens a.
No c as o de n ão s e p oss ui r est as f erram en t as, prot eger as f ac es l at erai s do ei xo e
prov oc ar o des l oc am ent o das peç as at rav és de l igei ros gol pes.

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- Uma v ez m ont adas t odas as peç as do redut or, apl i c ar v eda-junt a (ao redor do
f l ange) e m ont ar a p art e s uperi or da c arc aç a. Col ocar as t ampas dos rol am ent os e f ixá-
l as c om os paraf us os c orres pondent es.
- A j ust ar os paraf us os de uni ão dos fl ange s c om o t orque adequ ado.
- No c aso dos redut ores das el ev aç ões , dev e-se pri m ei ram ent e des mont ar o
c onj unt o da c arc aç a e pos t eri orm ent e remov er a t ampa. A pós a rem oç ão da t am pa é
pos sí v el ac ess ar as engrenag ens e rol ament os e c as o nec ess ári a, al guma t roc a de
engrenagem, dev e-s e s ubst it ui r o par en gr enad o e, no c as o de s ubstit uiç ão de rol am ent o
dev e-s e proc eder a des m ont agem do ei xo c om rem oç ão e t roc a do rolam ent o.

6. 2. 5. RO LAME NTOS

Os rol am ent os s ão uns dos el ement os de m áqui na de mai or duraç ão, es pec i al m ent e
s e es t ão bem m ont ados e l ubri f ic ados.
O manus eio c orret o na m ont agem e des mont agem i m plic a l i mpez a, prec is ão,
prot egê-los de um i dade e v erif ic ar s em pre a l ubrif ic aç ão.
Os rolam ent os dev em s er s empre v eri fic ados quant o a ruí dos est ranhos e elev aç ões
de t em perat ura, al ém das i ns peç ões norm ai s prev i st as nes t as i nst ruç ões de
m anut enç ão.
P ara exame dos rol am ent os, evi t ar s ua expos iç ão à poei ra.
Dev em -s e ut i liz ar s om ent e l ubri f ic ant es adequa dos , de ac ordo c om as i nst ruç ões de
l ubri f ic aç ão c om c ui dado para n ão c ol oc ar exc ess o de grax a, o que p ode prov oc ar um a
elev aç ão anorm al da tem perat ura.
I ns peç ões

- E x am i nar o ruí do d os rol am ent os. S e não f or s om habi t ual v eri f ic ar l ubri f ic aç ão e
ali nham ent o ent re f uros e as s uperf í c i es de em puxo.
- E xam i nar pel o t ato a t emperat ura dos rol am ent os e, s e houv er aqu ec i m ent o
anorm al dev e-s e us ar t erm ôm et ro ( 50º C). Cont rol ar a l ubrif ic aç ão.
- V erif i que s e não há v az ament os de ól eo at rav és de obt uraç ões def eituos as ou
t am pas m al apert ada.

P reparat ivos para m ont agem e des m ont agem

- O rol am ent o " c orret o"

O m ont ador, ant es de ini c i ar a m ont age m, dev e cert if ic ar-s e que a denom i naç ão
abrev iada m arc ada nos i nv ól uc ros c oinc i da c om as i ndi c aç ões do des enho e l i st a de

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peç as. P ara t al, s eria c onv eni ent e que es te es t ej a habi t uado c om a s eguint e ordem que
s e s egue na denom i naç ão de rolam ent os.
Os rolam ent os s e des i gnam c om as denom i naç ões abrev i adas i ndi c adas nas normas
DI N e nos c at ál ogos de r olam ent os. Est as denom i naç ões abrev i adas cons t am de um
grupo de n úm eros ou de l et ras e núm eros . O pri m eiro grupo indica o t i po de rol ament o e
a s éri e de larguras . O s egundo gru po é f orm ado pe lo núm ero c aract erí st ic o do f uro,
c ompreend i da ent re 20 e 480 m m. O di âmet ro do f uro é obt i do m ul ti pl ic ado es t e número
por 5.
S e as c ondiç ões de serv iç o exi gi r um a exec uç ão es pec i al do rol ament o, ac om panha
a denom i naç ão abrev iada um a séri e de s i nais adic i onai s.

P rograma de t rabal ho

A nt es da m ont agem ou des mont agem de rol am ent os dev em-s e f az er t odos os
preparat i v os nec ess ári os para um t rabal ho c ontí nuo.
Com aj uda do des enho de m on t agem s eria c onv eni ent e est udar a c onst ruç ão e a
ordem a s egui r para a m ont agem das di ferent es peç as. A nt es de i ni c i ar a m ont agem
dev e-s e prepar ar um es quem a dos dis t i nt os proc ess os de t rabalho, def i nindo-s e a qual
t em perat ura dev erá s e es quen t ar, qual a m agni t ude das f orç as para m ont ar ou
des m ont ar os rol am ent os e quant a graxa s erá nec ess ári a.
S e durant e a m ont agem ou a d es m ont agem dos rol am ent os f or nec ess ário t om ar
m edi das es pec i ais, i nst ruç ões det al hadas dev erão s er f ornec i das ao m ontador,
es pec ific ando as part ic ul ari dade s da mont agem : m ét odos de t rans port e, dis posit iv os de
m ont agem , i nst rument os de m edi ç ão, i nstruç ões de aquec im ent o, t i po e quant i dade de
l ubri f ic ant e, etc.
T rat am ent o dos rol ament os ant es da mont agem

Os rol am ent os s ão c ons erv ados em s eus inv óluc ros ori gi nai s com ól eo ant ic orrosiv o.
A o s erem m ont ados não é nec ess ári o l av ar est e ól eo. Est e s e c ombi na, durant e o
s erviç o, c om o l ubri f ic ant e, garant i ndo u m a l ubri f icaç ão s uf ic ient e ant es do i ní ci o da
l ubri f ic aç ão por c i rc ulaç ão.

S uperfíc i es de as s ento e c ont ato dev erão s er l i mpas de ól e o an t ic orrosiv o ant es da


m ont agem .
Os rol am ent os ut i liz ados s e es ti v erem s ujos, s erão l av ados c uidados amen t e ant es
da m ont agem e im ediat am ent e lubri f ic ados.

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Os rol ament os não dev em s er us inados c om s ulc os ou c hanf ros para l ubri f i c aç ão, o
que p ode ri a c aus ar des bal an c eament o ou c onc ent raç ões de t ens ão nos anéi s do
rol am ent o. A l ém disto, exi st e o ri s c o de pe net raç ão de c av ac os, l i malha ou poe i ra
abras iv a.

Lim pez a durant e a mont agem

Os rol am ent os dev em s er protegi dos c ont ra umi dade e s uj ei ra, um a v ez que a m enor
part íc ul a que p enet rar no rolam ent o pode danif ic ar a s s uperf íc ies de rol am ent o. P or es t e
m ot iv o, o loc al de m ont agem dev e perm anec er l i m po e s ec o. Não d ev e s er próx im o a
m áquinas de us i nage m. Dev e-se ev i t ar o us o de ar c omprimi do. P eç as fundidas d ev erão
est ar li m pas de arei a de m odel agem .

P eç as anexas

É nec ess ári o c ont rol ar a exat i dão das m edidas e f ormas de t odas as peç as a s erem
m ont adas em um a apl ic aç ão de rol ament os.
Dest a f orm a ass entos de rol am ent os us inados f ora da t ol erânc i a, aloj am ent os e
eix os excênt ri c os ou ov al iz ados, s uperfíc ies de apoi o i nc l inadas , et c. reperc ut em
des f av oravelm ent e no gi ro c orret o de um rol ament o e origi nam um est rago prem at uro.
M ui t as v ez es é dif íc il av eri guar que t ai s erros f oram c aus a de um a av ari a, um a v ez que
est a s e hav i a produz ido. A o s e bus c ar a ori gem dest as c aus as, perd e-s e mui t o t em po.

A j ust es

P ara s e cons egui r que um rol am ent o gi re em perf eit as c ondi ç ões, é i m port ant e
obs erv ar que os aj ustes de am bos os aros est ejam de ac ordo c om o des enho.

Os aj ust es c orret os s erão os adapt ados às c ondiç ões de s ervi ç o da m áqui na e à


c onst ruç ão do c onj unt o. Com o regra geral c abe diz er que os aros dev em apoi ar-s e o
m el hor pos sí v el, bem porq ue as s im s e s impl if ic a a mont agem o u a des m ont agem , bem
porque o aro dos rol ament os liv res poderá des l iz ar c om f acil i dade.
O apert o o rigi nado por aj us t es f ort es prod uz um a dil at aç ão do aro i nt eri or ou uma
c ont raç ão do aro ext erior e as si m um a dim i nui ç ão da f olga ra di al i nt erna. A ss im, a f ol ga
radi al i nt erna dev erá est ar adapt ada aos ajust es es pec ific ados.
O m ont ador dev erá cont rol ar as t ol erânc i as do ei xo e do al oj a ment o. S e o aj ust e
t iv er um a demas i ada f ol ga, o aro gi rar á com rel aç ão ao ei xo e i st o poderi a dani f ic ar o
aro e o ei x o, al ém de di mi nui r a prec i s ão da m áqui na e a dur aç ão à f adi ga das pi st as de

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rol am ent o que f ic a menor p or n ão es t ar s uf ic i ent ement e apoi a do. P or out ro l ado, um
ajust e demas iadam ent e f ort e poderá c aus a t ens ões ou s obreaq uec i m ent o.
Dev ido às pared es relat iv ament e del gadas dos aros dos rol ament os, os erros de
f orma do eixo e do aloj am ent o, s e t ransm it em as pi st as de rol am ent o. Dest a f orma é
nec ess ári o c ont rol ar não s om ent e as t olerânc i as dos di âm et ros das superf í c i es de
ass ent o ass im c om o t am bém a ov al iz aç ão, que n ão dev erá ul t rapas s ar a m et ade d a
t ol erânc i a prev is t a para os diâmet ros.

6. 2. 6. RETE NT O RES DE Ó LE O

A m ai ori a das f al has em ret ent ores s ão c aus adas por m ont agem desc ui dada, o que
res ul t a em dan os t ant o nos própri os ret ent ores quant o nos eixos. Dest a forma dev e -s e
ut i liz ar ól eo nov o e l im par bem as peç as ant es da m ont agem .
S e des ej ar obt er bo ns res ult ados é s um ament e i m portant e pres t ar a m áxim a at enç ão
às s eguintes regras :
- A nt es de s e c ol oc ar o ret ent or, eli m i nar t otal m ent e a poei ra ou areia, l av ando c om
paraf i na l im pa e f ri a. Li mpar c om um pano umedec i do c om óleo lim po.
- Unt ar as bord as de obt uraç ão c om l ubrifi c ant e l i m po, e onde houv er um a m ol a ,
v erif ic ar s e est a est á pos ic i onada c orret ament e.
- No m oment o da m ont agem , veri f ic ar s e a bor da d e operaç ão es t á dani fic ada de
algum m od o e, ao s e pres s i onar o ret ent or para c ol oc á-lo em s eu al oj am en t o v eri fic ar a
m ol a.
- E xami nar o ei xo e o al oj am ent o para s e as s egurar da aus ên c i a de rebarbas e
as perez as.
- I m peç a que o r et ent or rec eba pes o al gum durant e um a f ase i nc om pl et a de s ua
c oloc aç ão.
- A o s e pass ar um ret ent or ao l ongo d e um eix o, pode-s e f ac i lit ar a oper aç ão
m edi ant e um li gei ro mov i m ent o de rot aç ão.
- A o s e c oloc ar ret entores em du as m et ades , c ol oc ar a ranhur a na p art e s uperi or do
aloj am ent o. S e f orem c ol oc ados dois ret ent ores em duas m et ades, pos ic ione a ranhu r a a
15º de ambos os l ados do pont o s uperi or.

A rm az enam ent o

Dev e-s e cons erv ar os ret ent ores de ól eo arm az enados em at m osf era i s ent a de
poei ra, f ri a, esc ura e s ec a, c om um a t em perat ura de 10º C a 22º C.
Q uando u m ret ent or est iv er dem as i adam ent e rí gi do ou duro, apl i c ar um banho de
óleo mi ner al l i m po e quent e du rant e um t empo de 0 a 15 m i nut os ant es de proc eder a
s ua c ol oc aç ão. A t emperat ura não dev erá exc eder a 40º C.

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Os ret ent ores dev erão s er arm az enados não agrupan do u ns aos out ros c om c ordas,
aram es ou ganc hos , para não da ni f ic a-los.

6. 2. 7. ES TRUT URA S

- A c ada s eis m es es dev e-s e ins pec i onar a es t rut ura p ara v eri fic ar s e há alg um a
def ormaç ão ou rom pim ent o dest a.
- I ns peci onar as j unt a s s oldadas par a s e c om prov ar que nã o h á i ndí c i os de t ri nc as
c api l ares.
- V erif ic ar o ajust e dos paraf us os de uni ão.
- P i nt ar nov am ent e as part es es t rut urai s ant es que se oxi dem em 10% da s uperfíc i e
pint ada, ou ant es, que s e f orm em bol has.

6. 2. 8 MO TO RES

A m anut enç ão abrange:

O bs erv aç ão do est ado geral em que s e enc ont ram os m anc ais;
Lubrif ic aç ão e l i m peza;
E xam e m i nuc ios o dos rolam ent os.

Lubri f ic aç ão e Limpeza

Os m ot ores dev em s er m ant i dos li m pos, is ent os de poei ra, det rit os e ól eos. P ara
l i mpá-l os, dev em-s e ut i liz ar escov as ou panos l im pos de algodão. S e a poei ra não f or
abras iv a, dev e-s e ut il iz ar o j at eam ent o de ar c om pri mi do, s oprando a poei ra d a t am pa
def l et ora e el im i nando t oda a a c um ul aç ão de pó c ont i da nas pás do v ent i l ador e nas
alet as de ref rigeraç ão.
O c ont rol e de t em perat ura num m anc al t am bém f az part e da m anut enç ão de r ot i na.
S endo o m anc al lubri fi c ado c om graxa i ndi c ada na pl a c a de i dent i fic aç ão. O s rol am ent os
dev em s er l ubrif ic ados para ev itar o c ont ato m et ál ic o ent re os c orpos rol antes e t am bém
para prot eger os m esmos c ont ra a c orros ão e o des gast e.
A s propri edades dos lubri f ic ant es det eri oram -s e em vi rt ude de env el hec i m ent o e
t rabal ho m ec âni c o, além di ss o, todos os l ubrif ic ant es s of rem c ont am inaç ão em s erv iço,
raz ão pel a qual dev em s er c ompl et ados ou t roc ados peri odic am ent e.

Q ual i dade e Q uant idade de G raxa

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É im port ant e que s eja f eit a um a lubri f ic aç ão c orret a, ist o é, aplicar a grax a c orret a e
em quant idade ad equad a, poi s um a lubri f ic aç ão def i ci ente, t ant o quant o u ma
l ubri f ic aç ão ex c essiva, t raz em ef eit os prejudic i ais. A l ubrif icaç ão em exc es s o pode
ac arret ar el ev aç ão de t em perat ura, do m anc al , devido a um aum ent o d a res i st ênc ia
t érmic a de t ransf erênc ia de c al or, prej udi c ando as c aract eríst ic as da grax a de
l ubri f ic aç ão. Ist o po de pr ov ocar v az am ent o da graxa p ara o i nt eri or do m ot or c om
depos i t o sobre as bo bi nas ou o ut ras part es do m ot or. G raxas de bas es dif erent es nu nc a
dev erão s er mist uradas.

I nst ruç ões para Lubri f i c aç ão

A l ubrif ic aç ão ideal aos rol am ent os s eri a obt i da i njet ando t oda a qua nt i dade de
graxa nec ess ári a, c om o m ot or em opera ç ão. I st o garant iri a u m a m el hor dist ri bui ç ão e
aprov ei t ament o da no v a graxa. No ent ant o c om o ist o não é pos sív el em al guns l oc ais
dev i do a ques it os de s eguranç a, rec omendamos:
Depoi s de para do o mot or, adic i one 50% da graxa;
Col oque o m ot or em operaç ão po r aproxi m adament e um m i nut o;
P are o motor nov am ent e;
A dic i one 50% rest ante da graxa, e rec ol oque o m ot or em operação;
No ta 20: An tes d e q ual qu er l ubri fi cação, limp e o pi n o gr axei r o com um p an o d e
al go d ão. Caso o mo to r n ão p ossu a mai s a pr o teção d o pi no g r axei ro, apó s a
r elu bri fi cação , é r ec om end ad o d ei xar um ap equ en a q u an tid ad e d e g r axa so b r e o
pi no gr axei r o, com o in tui to d e p ro teg er co n tr a a en tr ad a d e co n tamin an tes.
S ubstit uiç ão de Rolament os

A des mont agem de um m ot or para t roc ar um rolam ento s om ent e dev erá s er f eit a por
pes s oal qual i fic ado.
A f im de e v it ar dano s aos núc leos , s erá nec ess ári o, após a r et i rada da t am pa do
m anc al, cal ç ar o ent ref erro ent re o rot or e o es t at or, c om c art oli na de es pes s ura
c orres pondent e.
A des m ontagem dos rol am ent os não é di f í c il, des de que s ejam us adas f erram ent as
adequad as (ext rat or de rol am entos – fi gura x).

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Fi gu r a 46 – E xtr ato r d e Rol am en to s

A s garras do ext rat or dev erão s er apl ic adas s obre a f ac e l at eral do a nel i nt erno a
s er des m ont ado, ou s obre uma peç a adj ac ent e.
É ess enc ial que a mont agem dos rol am ent os s ej a ef et uada em condi ç ões de ri goros a
l i mpez a, para ass egurar um bom f unci onament o e evitar dani f ic aç ões.
Rolam ent os nov os soment e poderã o s er ret irados da em bal ag em no m om ent o de
s erem m ont ados.
A nt es da col oc aç ão do rol ament o nov o, s e f az nec ess ári o v erif ic ar s e o e nc ai xe no
eix o, não apres ent a s inai s de re barba ou s i nais de pan c adas. Os rol am ent os não podem
rec eber g ol pes diret os durant e a mont agem. O apoi o para pr en s ar ou b at er o rol am ent o
dev e s er apl ic ado s obre o anel i nt erno.
A pós a l impez a, proteger as peç as apl ic ando um a f ina c am ada de ól eo pr ot etiv o nas
part es usinadas a f i m de ev it ar oxi daç ão.
T omar c ui dado q uant o às bati das e/ ou am ass am ent os dos enc ai xes das t ampas e da
c arc aç a e na ret i rada da c ai xa de l i gaç ão, ev it ando quebras ou rac hadur as na c arc aç a.
Durant e a rem oç ão dos rol am ent os, os m esmos podem s e danif ic ar. Dest a m anei ra, não
é rec omendada a reu t il iz aç ão dos rol am ent os no process o de manut enç ão.

A s egui r, tabelas de c arc aç as e s eus res pect iv os rol am ent os :


Carc aç a Rol ament os
Di ant eiro T ras ei ro
63 6201 Z Z 6201 Z Z
71 6203 Z Z 6202 Z Z
80 6204 Z Z 6203 Z Z
90 S 6205 Z Z 6204 Z Z
90 L 6205 Z Z 6204 Z Z
100 L 6206 Z Z 6205 Z Z
112 M 6307 Z Z 6206 Z Z
132 S 6308 Z Z 6307 Z Z
132 M 6308 Z Z 6307 Z Z
160 M 6309-C3 6309-Z C3
160 L 6309-C3 6309-Z C3

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180 M 6311-C3 6311-Z C3


180 L 6311-C3 6311-Z C3
200 L 6312-C3 6312-Z C3
200 M 6312-C3 6312-Z C3
225 S /M 6314-C3 6314 -C3
250 S /M 6314-C3 6314 -C3
280 S /M 6314 -C3* 6314 -C3
6316-C3 6316 -C3
315 S /M 6314 -C3* 6314 -C3
6319-C3 6316 -C3
355 M/ L 6314 -C3* 6314 -C3
6322-C3 6319 -C3
T ab el a 06 – Car caça/ Rol am en to – Mo tor es WE G

Carc aç a Rol ament os


L.A. L. O .A.
63 6201 Z Z 6202 Z Z
71 6203 Z Z 6203 Z Z
80 6204 Z Z 6204 Z Z
90 S 6205 Z Z 6205 Z Z
90 L 6205 Z Z 6205 Z Z
100 L 6206 Z Z 6206 Z Z
112 M 6307 Z Z 6206 Z Z
132 S 6308 Z Z 6308 Z Z
132 M 6308 Z Z 6308 Z Z
160 M 6309Z Z C3 6309Z Z C3
160 L 6309Z Z C3 6309Z Z C3
180 M 6311-C3 6311 -Z C3
180 L 6311-C3 6311 -Z C3
200 L 6312-C3 6312 -Z C3
200 M 6312-C3 6312 -Z C3
T ab el a 07 – Car caça/ Rol am en to – Mo tor es ME T ALCO RTE

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Fi gu r a 47 – Mo tor WEG

6. 2. 9 FRE IOS

Q uando do f orneci m ent o da t al ha CS M Movi m ent aç ão, o f rei o do m ot or est á regula do


para o m í ni m o des l oc am ent o do rot or qu e é ap roxi m adament e 1, 5m m. À medi da que s e
des gast a a l ona do f rei o, est e des l oc am ento pas s a para 3, 5 at é 4, 5m m, at é que s ej a
l i mit ado po r um an el el ást ic o. Nest e pont o não exi s t e m ai s c ondi ç ão de f renagem e o
f reio dev e s er regul ado nov am ent e.
É ext remam ent e im port ant e que o f rei o s ej a regul ado at rav és da m anut enç ão
peri ódi c a, ant es de ati ngi r o des loc am ent o máxi m o perm issív el.

Os m ot of rei os apl ic ados nos equi pam ent o CS M M ov im ent aç ão s ão f abri cados pel a
WEG Mot ores S .A. e pel a ME TALCO RTE Mot ores, que f ornec em est e c om ponent e c om
c onfi guraç ões dis ti ntas em rel aç ão ao t ipo de f reio i nst al ado:
M ot of rei o = 25cv – c arc aç a 160L = f abric aç ão WE G M otores S .A.
M ot of rei o = 30cv – c arc aç a 180M = f abric ação Lenz e/I nt orq.
M ot of rei os ME TA LCORTE ut il iz am t odos os f rei os padrão.

A apl ic ação do f rei o Lenz e/ Int orq numa f ai xa de pot ênc ia abai xo da ac i ma
rel ac i onad a é pos sív el s e def i nido pel a en genhari a de pr oj et os que o m ot of rei o
nec ess it a de um t orque de f renag em mai or que o f ornec i do pel os f rei os WEG . O
f abri c ant e LE NZE é parc ei ro WEG no fornec i m ento de f reio s c om alto t orque de
f renagem .

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M anut enç ão do F rei o

P or s erem de c onst ruç ão s im pl es, os m ot of reios prat ic ament e di s pens am


m anut enç ão, a não s er a aj us t agem peri ódi c a do ent ref erro.
Rec om enda-s e proc eder a um a l i m pez a i nterna, quando houv er penet raç ão de água,
poei ras , etc. , ou por oc asi ão da m anut enção peri ódi c a do m ot or.

A j ust agem do E nt ref erro

O f rei o dev erá ope rar c om o ent ref erro i ni c i al, ou s eja, a s eparaç ão ent re a
arm adura e a c arc aça c om o f rei o apl i c ado, aj ust ado em s eu v al or mí ni m o i ndi c ado nas
t abel as a s egui r:

a) F reios WEG

E NTRE FERRO
Carc aç a I nic i al Máxi m o
(AB NT ) (mm ) (mm )
71 0, 2-0, 3 0, 6
80 0, 2-0, 3 0, 6
90S -90L 0, 2-0, 3 0, 6
100L 0, 2-0, 3 0, 6
112M 0, 2-0, 3 0, 6
132S -132M 0, 3-0, 4 0, 8
160M -16 0L 0, 3-0, 4 0, 8

T ab el a 08: Aj u ste do entr efer r o – Mo to fr eio com fr eio WE G

b) F reio Lenze/ I nt orq

E NT RE FERRO
P ot ênc i a/ Carc aç a/ F reio I nic i al (m m) M áxi m o (mm )
=30c v/ 180M/ LE NZE 0, 45 - 0, 60 0, 75
T ab el a 09: Aju ste do en tr efer r o – Mo to fr ei o com fr ei o L enz e/I n to rq .

Com rel ação ao des gas t e do di sc o de f renagem , c onf orm e pode s er v erif ic ada no
m anual L enz e/ I nt orq c ol una “Rot or T hick nes s ”, o mesm o dev erá s er s ubst ituí do por o ut ro
nov o s em pre que s ua es pess ura at i ngi r o v al or m í nim o de 15, 50mm. Cons iderand o qu e a
es pess ura de um di s c o nov o é de 2 0, 00m m, pode hav er um des gaste máxi m o de
4, 50m m.

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c ) F reios MET A LCO RTE

E NT RE FERRO
Carc aç a I nic i al Máxi m o
(AB NT ) (m m) (mm )
63 0, 2-0, 3 0, 6
71 0, 2-0, 3 0, 6
80 0, 2-0, 3 0, 6
90 0, 2-0, 3 0, 6
100 0, 4-0, 5 0, 8
112 0, 4-0, 5 0, 8
132 0, 4-0, 5 0, 8
160 0, 4-0, 5 0, 8
200 0, 4-0, 5 0, 8
T ab el a 10: Aju ste do en tr efer r o – Mo to fr ei o com fr ei o MET ALCO RTE .

I mport ant e:
O CLIE NTE pode i de nt if ic ar qual o m odel o de c arc aç a apl i c ado ao mot of rei o el ét ri c o
c ons ult ando a P lac a de I dent if ic aç ão do mesm o.

Com o d es gast e natural d as pas t i lhas , o ent ref erro aum ent a gradat iv ament e, não
af et ando o bom f unc ionament o do f rei o at é que ele at i nj a o v al or m áxi mo i ndi c ado nas
t abel as aci m a. P ara reaj us t ar o ent ref erro a s eus val ores i nici ai s, proc ede-s e c omo
s egue: (v er f i guras x, xx, xxx)
a) Ret i rar os paraf us os de f ix aç ão e remov er a t am pa def let ora.
b) Remov er a c i nt a de f ixaç ão.
c) M edi r o e nt ref erro em t rês pont os, próxi m os aos paraf us os de aj ust agem , a
qual é f eit a c om um j ogo de l âm inas padrão (es pi ão).
d) S e a m edi da enc ont rada f or m ai or ou i g ual ao v al or máxi m o i ndi cado, ou s e
as t rês l ei t uras f orem di f erentes ent re s i, pross egui r a aju st agem da s eguint e
m anei ra:
1. S olt ar as cont raporc as e os paraf us os de ajust agem .
2. A j ust ar o ent ref erro ao s eu v al or i ni ci al i ndic ado em um a das t abel as
ac im a, apert ando p or i gual os t rês parafus os de aj ust agem. O v al or do
ent ref erro dev e s er uni f orm e nos t rês pont os de mediç ão e s er de t al
f orma, que a l âmi na pa drão c orres pondent e ao l im it e i nt erior, penet re
l iv rem ent e em t oda a v olt a, e a l âm i na corres ponde nt e ao li m it e s uperi or
não pos s a s er int roduz ida em nenhum pont o.
3. A pert ar os paraf us os de t rav am ent o at é que s ua ponta f ique apoi ada
na t am pa do mot or. Não apert ar em dem as ia.
4. A pert ar f irm ement e as c ont raporc as .

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5. F az er v erif ic aç ão f inal do ent ref erro, proc edend o as m edi ç ões


c onf orme o it em 2.
6. Rec ol her a c i nt a de prot eç ão.
7. Rec ol oc ar a t am pa def l et ora, f ixando c om os paraf usos.

FI G URA 48 - Mo to fr eio WE G

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FI G URA 49 - Mo to fr eio ME T AL CO RTE

FI G URA 50 - Fr ei o L enz e/In tor q

O i nt erv alo de t em po ent re a s aj ust agens peri ódi c as do ent ref erro, ou s ej a, o
núm ero de oper aç ões de f renag ens at é que o des gast e das lonas l ev e o ent ref erro ao
s eu v al or m áxi mo, depende da c arga, da s c ondiç ões de s erv iç o, das i m purez as do
ambi ent e de t rabal ho, etc.
O int erv al o i deal pod erá s er det erm i nado pe l a equi pe d e manut enç ão, obs erv ando-s e
o c om portam ent o prát ic o do m ot of rei o nos prim eiros mes es de f unc ionam ent o, nas
c ondi ç ões reai s de t rabal ho.

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6.2.10. LUBRIFICANTES

ÓLEO - NEW STAR – STAR OIL E90 (ISO 320)


REDUTORES EM GERAL
- ROCOL SAPHIRE HI-TORQUE 220

- NEW STAR NS 23 (BISSULFETO DE


CABOS DE AÇO
MOLIBIDÊNIO)
(ÁREA NÃO POLUENTE
GRAXA
ABRIGADA) - MOLICOTE BR-2
- ROCOL RD 105
- SHELL – ALVANIA R-2

CABOS DE AÇO
- NEW STAR NS 20 (GRAFITADO E
(ÁREA DESCOBERTA E GRAXA
SILICONADO)
POLUENTE)

- NEW STAR MS 24 BETUMINOSA


ENGRENAGENS DE RODAS E GRAXA
ENGRENAGENS EXPOSTAS - CASTROL – MOLUB ALLOY 936 SSH LONG
TIME PD-02 (BETUMINOSA)
GRAXA - SHELL – ALVANIA R-2
FUSOS E ENGRENAGENS
LEVES - MOLICOTE BR-2
- MOLICOTE BR-2
VARETAS FIM DE CURSO GRAXA
- SHELL – ALVANIA R-2

6. 2. 11. P LA NO DE MA NUTE NÇÃ O P REVENTIVA


Primeira
Manutenção Após
depois de: cada cada
Controle 3 12 12 4
I
tem diário Meses Meses Trabalho de Manutenção meses anos

Verificar o funcionamento dos freios e efetuar a


regulagem caso haja escorregamento da carga.
Verificar percurso de freagem; caso necessário regular.

Verificar funcionamento das chaves fim de curso.

Verificar cabo de sustentação da botoeira, cabo de


comando e botoeira quanto a eventuais danos.

Inspecionar cabo de aço quanto a danos e quebras dos


arames.

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Limpar e lubrificar a régua da chave fim de curso.

Verificar a fixação do cabo de aço e guia de cabo.

Lubrificar o cabo de aço e o guia de cabo.

Verificar o nível de óleo dos redutores, caso


necessário completar.

Verificar fixações (parafusos, cordões de solda,


rebites, etc.).

Verificar todos os batedores freio de


estacionamento se houver.

Inspecionar o abastecimento de força: carro coletor,


escovas, isoladores, condutores, entrada de força e
fixação dos suportes. Para abastecimento com funis e
anti-funis (inter-toques), verificar os desníveis, folgas e
alinhamentos.

Inspecionar os ganchos de carga com respeito a


fissuras e deformações devido a esforços mecânicos.

Verificar o conjunto do acoplamento e os redutores


da talha e translação do carro quanto a ruídos

Verificar acionamento de translação, especialmente


situação dos flanges das rodas e blindagem dos
rolamentos.

Antes de por em Verificar equipamento e instalação elétrica Mensalmente


funcionamento

Trocar o óleo de todos os redutores

Trocar a graxa do redutor de translação do trole da


talha e das calotas de proteção das rodas acionadas.

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7. I NS T RUÇÕ ES DE SEG URA NÇA

O CLIENTE dev e adot ar t odas as m edi das nec ess ári as para prev enç ão de ac ident es
no l oc al de t rabal ho, c onf orm e as ori entaç ões c onti das nest e m anual e as ref eri das
norm as de s eguranç a, dent re el as a NR11.

M edi das de S eguranç a

1. A nt es de ini c i ar os t rabal hos c om equi pam ent os de el ev aç ão e t rans port e,


dev em -s e obs erv ar a c apac i dade de c arga do equi pam ent o, a c apac i dade de
c arga dos ac ess óri os e o pes o da c arga a ser ergui da ou t rans port ada.
2. E st eja f amil i ariz ado c om os c om andos , proc edim ent os e adv ert ênci as de
oper aç ão dos equi pa ment os.
3. Dev e s er f eit a uma av ali aç ão v is ual do es t ado do equi pament o e
ac ess óri os, t ais c om o: c abos de aç o, ci nt as, c orrent es , rol danas, ganc hos , f rei o e
bot ão de em ergênc i a.
4. E st ude o m el hor t rajet o a s er perc orri do pel a c arga e prep are prev i am ente
o l oc al onde el a s erá c ol oc ada.
5. E st eja c erto de que a t rav a de s eguranç a do ga nc ho, s e ut iliz ada, está
f ec hada e que apói a qual quer part e da c arga.
6. T enha os pés f i rmes no c hão, quando operar o equi pa ment o.
7. E st eja c erto de que o des l oc ament o do ga nc ho est á oc orrendo na m es m a
di reç ão indi c ada nos c ont rol es.
8. E v it e a osci l aç ão da carga ou do ganc ho.
9. A at enç ão para a carga e a área d e t rabal ho n ão dev e s er desv i ada
enqu ant o est iv er operando o equi pam ent o.
10. Q uando o equi pame nt o s e m ov im ent a s em c arga, o ganc ho d ev e s er
el ev ado até próxi mo do fi m de curs o.
11. Não f az er im prov is aç ões nos equi pam ent os e ac ess órios.
12. Não p erm i ti r que pes soas perm a neç am embaixo o u n as proxi m idades
de c arga sus pens a.
13. Ci l i ndros de gas es i nf l am áv eis não dev em s er t rans port ados por
equi pam en t os de el evaç ão.
14. Cert if i que-s e de que a c arga est á c orret ament e am arrada a nt es de
lev ant á-la.
15. Nunc a ut i liz e o equi p am ent o par a arras t ar a c arga. Ev it e que a c arga
enros que-s e em algum l ugar. Não subm et a o equi pam ent o a esf orç os
des nec ess ári os .

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16. Não erguer a c arga s em al inhar a t alha no s ent i do v ert ic al com a


c arga obedec endo a o c ent ro de grav i dade, c ert if ique-s e de qu e o p es o da c arga
est á uni f orm ement e di st ri buí do. Lev ant ar a c arga a al guns c entím et ros e verif ic ar
s e a c arg a es t á f i rm e e na pos iç ão a dequ ada. S e a c arga i nc l i nar, dev e-s e
abai xá-l a e posic i oná-l a nov am ent e.
17. Durant e o t raj et o, não el ev ar a c arga e m ovi m ent á-la
s im ult aneam ent e.
18. A s c argas não dev em s er t rans port adas a m ai s de 30 cm do s olo.
19. M ov iment e a c arga c om c ui dado, ac eleraç ões e des ac el eraç ões
f ort es dev em s er ev it adas , pois prov oc am o aum ent o das t ens ões nas perna s das
li ngas, devi do às f orç as dinâm ic as que são adi c ionadas nes tas c ondi ç ões. O s
c om andos dev em s er mov i dos s uav e e gradat i v am ent e afi m de ev it ar t am bém,
danos aos c om ponent es el ét ric os e m ov im ent o pendul ar da c arga.
20. P rot ej a o c abo de aç o de res pi ngos de s ol da e out ros materiais
c ont ami nant es e prej udi c i ais .
21. Não us e a t al ha c om c abo de aç o t orc i do, enrol ad o, dani f ic ado ou
des gast ado.
22. Não el ev e a c arga a não s er q ue o c abo d e aç o es t eja perf eit am ente
ass ent ado na pol i a.
23. Não us e o c abo de aço c om o es li nga ou para " am arrar" a c arga.
24. Não pe rm i ti r que p es s oas s ej am t rans port adas por equi pam en t os de
mov im ent aç ão nem f iquem em ci m a de c argas s us pens as.
25. E v it e permanec er ent re a c arga s us pens a e paredes ou m at eri ai s que
im peç am o s eu rápi do af as t am ent o num a s ituaç ão de emergênc i a.
26. Não deixa r a c arga s us pens a e aband onad a, s alv o na f alta de
ener gi a elét ric a. Nest e c as o deve-s e bl oquear a passagem próxi ma à m es ma.
27. S e houv er i nt errupç ões ines peradas de e nergi a el ét ric a, t odos os
c ont rol es dev em s er des l i gados i m edi at am ent e. Cas o a c arga t enha f ic ado
s us pens a, proc eder c onf orm e it em ant eri or.
28. A pós ut i l izar o equi pam ent o não dei xar o ganc ho de gui nd ar e
t rans port ar no mei o de pass agens ou áreas de c arga e desc arga.
29. Não reali zar c ons ertos nos equi pam ent os de gui ndar e t rans port ar,
c om unic ar i medi at am ent e a s eç ão s obre qual quer anorm a li dade enc ont rada,
des l igar a c hav e geral e c ol oc ar a pl ac a de av is o.

Res pons abi l i dade do O perador

M ant er os equi pam e nt os c ons erv ados e operá-l os de f orma s egura;

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Conhec er as l im it aç ões dest es equi pam en t os;


I ns pec i ona-l os ant es de i nic i ar a m ov im ent aç ão;
T est ar os cont rol es ant es de i niciar a operaç ão;
F ic ar at ent o à c apac i dade de c arga do e qu ipament o e do pes o real da peç a
a s er t ransport ada;
I nf ormar ao pess oal da m anut enç ão, pos sív eis f al has ou def eitos;
I nf ormar ao operador s egui nt e as irregul aridades do equi pa ment o, s e
exi st i r;
S egui r t odos os procedi m ent os de s egura nç a est abelec i do pel a em pres a,
pri nc i pal ment e, não perm i t i r que pes s oas pas s em ou perm aneç am s ob as c argas
s us pens as.

I nst ruç ões de S eguranç a na M ont agem e Des mont agem

O s t rabal hos de m ont agem e des mont agem s ó poderão s er real iz ados por
t éc nic os espec ial iz ados.
Os t rabal hos de m ont agem e des mont agem dev em s er di sc ut i dos
res pons avel ment e ent re o exec ut ant e e o us uári o.
A z ona de t rabal ho e de peri go tem de s er del i mit ada.
A i nst alação t em de s er l i be rada at en dend o às di s pos iç ões el ét ricas
pert inent es.
A s dis posiç ões es pecíf ic as do cli ent e t êm de s er res pei t adas.
S ó podem s er ut il izados apar elhos e f erram ent as adeq uad os , t est ados e
c al i brados.

I nst ruç ões de S eguranç a na O peraç ão

A nt es de coloc ar o eq ui pam ent o em oper aç ão d ev e s er v eri fic ado que nin gu ém c orre
peri go em f unç ão do f unc i onam ent o dest a. S e o operador pe rc eber que exi st em pess oas
que c orrem risc o, dev erá int errom per i m edi at am ent e a operaç ão do equi pam en t o e
s oment e ret oma-l o quando j á não exist am m ai s quaisquer peri g os.
E m c as o de def eit os que c om prom et am a s egura nç a operac i onal o eq ui pam ent o
dev erá s er des at iv ado im edi at ament e. Def eit os nest e sent ido s ão, por exempl o:
Danos no equi pam ent o el ét ric o, na fi aç ão e em part es da is ol aç ão;
F unç ão defeit uos a ou a f alha de f reios e dos dis posit ivos de s eguranç a;
F alt a das cobert uras de prot eç ão ou de peç as do equi pam ent o;
A v ari as no c abo ou nas peç as de s us pens ão;
A v ari as no aloj am ent o do c abo ou na s us pens ão do mes mo.

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I nst ruç ões de S eguranç a na M anut enç ão

Os s erv iç os de m anutenç ão, i nspeç ão e c ons ert os dev em s er real iz ados por pes s oal
qual if ic ado dev idament e aut ori zado. P ess oas est ranhas ao s er v iç o não p odem ef et uar
qual qu er t ipo de s erv iç o no equi pam ent o.
Dev e est ar garant i do que:
O equi pam ent o es t eja ef et iv ament e des l i gado, ev ent ualm ent e c om prov ar
c om um v olt ím et ro e em c as os espec i ais estej a c urt o-c irc uit ado;
O equi pa m ent o est eja para do (s em nenhum m ovi ment o) e nã o pos s a s er
ac i onado;
O equipam ent o não poss a ent rar em m ovi ment o durant e a m anutenç ão;
A ali m ent aç ão elét rica não pos s a s er rel i gada s em s uperv is ão durant e a
manut enç ão;
P eç as s ubst it uí das e mat eri ais auxi li ares poss am s er des c art ados de f orm a
c orret a.

NR 11

A Norm a Regul am ent adora nº 11 q ue t rat a de T rans po rt e, Mov im ent aç ão,


A rm az enagem e M anus ei o de M at eri ais, dev e s er t om ada c omo ref ere nc i a para a
elabor aç ão de qualquer at ivi dade prev ent iva ao us o de v eíc ul os i ndus t riais.
A baixo al guns it ens da norm a:

“11. 1. 3 – O s equi pam ent os uti li z ados na m ov im ent aç ão de m at eri ais, t ais
c om o ascens ores , el ev adores de c arga, gui ndast es, m ont a-c argas , pont es
rol ant es, tal has , em pi lhadeiras , gui nc hos , est ei ras rolant es, t rans port adores de
di f erent es t i pos, s erão c al c ul ados e c onst ruí dos de m aneira que of ereç am as
nec ess árias garant ias de resist ênci a e segur anç a e c ons ervados em perf ei t as
c ondi ç ões de t rabalho. ”
“1. 1. 3. 1 – Es peci al atenç ão s erá dada aos c abos de aç o, c ordas, c orrent es,
rol danas e ga nc hos que d ev erão s er i ns peci onados , perm ane nt em ent e,
s ubstit ui ndo-s e as duas part es def eit uos as. ”
“11. 1. 3. 2 – Em t odo o equi pam ent o s erá i ndi c ada, em l ugar v isível , a c arga
máxi m a de t rabal ho perm i ti da. ”
“11. 1. 5 – Nos equi pam ent os de t rans port e, c om f orç a m ot riz própri a, o
oper ador dev erá rec eber um t rei nam ent o es pecífic o, dado pel a em pres a, que o
habi l i t ará ness a f unç ão. ”

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POM-006
MANUAL DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E PEÇAS
EQUIPAMENTOS DE TRANSLAÇÃO, DIREÇÃO E Revisão: 00
ELEVAÇÃO

“11. 1. 6 – Os operadores de equi pam ent os de trans port e m ot oriz ado


dev erão ser habi l i t ados e s ó pode rão di ri gi r s e durant e o horári o de t rabal ho
port ar um c art ão de ident i fic aç ão, c om o nome e f ot ograf ia, em l ugar v isí vel . ”
“11. 1. 6. 1 – O c art ão terá v al i dade d e 1 (um ) an o, s alvo i m prev i st o, e, para
a rev al i daç ão, o empregado dev erá pas sar por exam e de s aúde c om pleto, por
c ont a do empregad or. ”
“11. 1. 7 – O s equipament os de t rans port e m ot ori z ados dev erão po ss ui r si nal
de adv ert ênc i a s onor a (buz i na).”
“11. 1. 8 – T odos os t rans port adores i ndust ri ais s erão permanent em ent e
ins peci ona dos e as peç as def eituos as, ou que apres e nt arem def ic i ênc i as, dev erão
s er i m edi at am ent e s ubst it uí das . ”

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CERTIFICADO DE GARANTIA

Pelo presente CERTIFICADO fornecido de comprador original garantimos a/o:


Cliente: Consorcio Porto Rio (Venezuela Pórtico A)
Endereço: Rua da Gamboa, s/n – Gamboa
20220-325 – Rio de Janeiro - RJ

Este produto tem garantia total contra quaisquer defeitos de material ou fabricação por um
período de 12 (dose) meses, a partir da data de aquisição.
Durante este período, qualquer defeito detectado neste produto, será prontamente
reparado em nossa rede de assistência técnica ou substituído por outro igual ou similar, sem ônus
para o cliente usuário.
Esta garantia não se aplica à avarias por uso indevido, acidentes, instalações incorretas,
ligações em voltagem errada ou caso o produto seja desmontado por pessoas não autorizadas
pelo fabricante.
As despesas de frete e embalagem até o assistente técnico autorizado correrão por conta
e risco do usuário. Esta garantia só será válida quando, apresentada ao assistente técnico
autorizado, acompanhada pela nota fiscal do produto.
A remoção ou qualquer alteração dos números de série, originalmente colocados nas
diversas partes do produto, torna sem efeito a presente garantia.
O presente substitui qualquer outra garantia, implícita ou explícita bem como toda e
qualquer obrigação ou responsabilidade de nossa empresa, relativo ao produto acima referido.

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9. P ROJE TO ME CÂ NI CO

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10. P ROJE TO E LÉ TRI CO

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