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12/2019
SUMÁRIO
Atletismo .........................................................................................................03
Atletismo no
Brasil.............................................................................................04
Dimensões do atletismo..................................................................................06
As provas do atletismo....................................................................................15
Salto em altura.................................................................................................29
Salto triplo........................................................................................................32
Salto em distância...........................................................................................33
Lançamento de dardo......................................................................................34
Arremesso peso...............................................................................................37
Lançamento de disco.......................................................................................40
Lançamento de martelo...................................................................................43
Conclusão........................................................................................................47
Referência Bibliográficas.................................................................................48
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O Atletismo
O Atletismo é chamado de esporte-base, pois sua prática corresponde aos movimentos
naturais do homem. Falar de sua origem, portanto, é contar um pouco da história humana no
planeta. De alguma forma, as competições nasceram das habilidades desenvolvidas por nossos
ancestrais há milhares de anos. Afinal, antes de fabricar suas primeiras flechas, de aprender a
nadar ou de montar em cavalos, o homem já corria, saltava obstáculos e lançava objetos. Era a
dura luta pela sobrevivência. Também a simplicidade das regras explica a universalidade do
Atletismo. Os resultados das competições são dados por medidas de tempo e distância. É
campeão o mais rápido, quem dá o maior salto ou lança mais longe. Quando o homem começou
a contar sua história, primeiro com a pintura rupestre nas cavernas, e depois com a escrita,
apareceram às primeiras referências às competições. Há registros de disputas que remontam há,
pelo menos, cinco mil anos. Na Grécia Antiga, os Jogos esportivos existiam três mil anos atrás, e
quase sempre tinham base religiosa.
Havia quatro Jogos Pan-Helênicos que abrangiam todo o mundo grego: Jogos Olímpicos,
Jogos Píticos, Jogos Nemeus e Jogos Ístmicos. Os mais famosos e importantes eram os Jogos
Olímpicos, realizados na cidade de Olímpia. A primeira edição olímpica registrada é a de 776
a.C., quando uma única prova era disputada: uma corrida de cerca de 200 m, que os gregos
chamavam de stadium. Nesse ano, a vitória foi de Koroebus, representante da cidade de Elis, e
primeiro campeão olímpico conhecido da história. Outras provas atléticas lançamento do disco,
lançamento do dardo, salto em distância e pentatlo entraram em seguida no programa. Bem mais
tarde começaram as disputas de luta e disputas equestres. Durante séculos apenas homens das
cidades gregas competiam. Com a dominação romana, estes também passaram a competir. E o
gosto romano passou a prevalecer. E as provas atléticas perderam a primazia para as lutas e as
disputas equestres. Já em nossa era, com a oficialização do cristianismo como a religião do
Império por Constantino, os Jogos Olímpicos foram considerados uma festa pagã. Nessa época
(século IV D.C.), o prestígio do evento caíra muito. Assim, a história praticamente não registra
reação quando os Jogos foram proibidos por um decreto do imperador Teodósio, em 393 da
nossa era.
O próprio Império Romano vivia seus últimos tempos no Ocidente. Já a prática esportiva,
sem a organização de antes, continuou de maneira esparsa no período medieval. Com o
Renascimento, no século XV, voltou o interesse pela cultura greco-romana. Surgem, então, as
sociedades de ensino e prática esportiva. Mas é apenas no século XIX que o esporte assume um
lugar de destaque na sociedade moderna. A maioria das modalidades – caso do Atletismo –
ganhou seu formato atual na Inglaterra.
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É nesse ambiente que nasce em 1863, na França Pierre de Fredy – que entrou na história
como Barão de Coubertin. Filho de família rica, ligada às artes, ele tornou-se pedagogo e recebeu
do Governo francês a incumbência de desenvolver um programa para as escolas do país. O
jovem educador teve conhecimento do trabalho de Ernst Curtius e das ideias de Thomas Arnold,
que sugeria: “É preciso instruir e educar, mas sobretudo é importante treinar o corpo e o espírito.”
Coubertin visitou a Inglaterra e os Estados Unidos, em busca de diferentes modelos de ensino.
Antenado à educação e ao esporte, Coubertin viu florescerem as corridas de campo (cross
country) e eventos de pista e campo: corridas, saltos e lançamentos, inclusive com disputas
profissionais. Ele conheceu também organizadores de festivais olímpicos, como William P.
Brookes, na Inglaterra, e Evangelis Zappas, na própria Grécia. Por isso, não surpreende que
tenha se tornado o grande animador pela retomada do Movimento Olímpico.
O Movimento Olímpico e seu principal articulador Pierre de Coubertin chegam a um grande
momento em 1894, quando, com delegados de vários países, é um dos fundadores do Comitê
Olímpico Internacional (COI). O Congresso ainda elegeu Atenas como sede dos Jogos da
Primeira Olimpíada Moderna, e definiu a competição para 1896. A escolha da capital da Grécia
estava carregada de simbolismo, pois a retomada dos Jogos aconteceria na pátria-mãe dos Jogos
Antigos. O encontro de 1894 aconteceu no prédio da Sorbonne, sede da Universidade de Paris.
Coubertin foi escolhido secretário-geral e a presidência ficou para o grego Dimitrios Bikelas.
O mundo evidentemente mudou em 15 séculos, da proibição dos Jogos Antigos por
Teodósio em 393 até 1896, ano da Primeira Olimpíada Moderna. O homem mudou, assim como o
seu jeito de fazer esporte. Uma situação, porém, permaneceu: a hegemonia do Atletismo,
confirmado como o esporte olímpico número 1. Afinal, quase um terço dos 313 atletas que
participaram dos Jogos de Atenas competiu no torneio de Atletismo. Dois fatos destes Jogos de
1896 corroboram a visão sobre a hegemonia dos eventos atléticos:
1. Assim como o primeiro campeão conhecido dos Jogos Antigos (Koroebus) era um nome
do Atletismo, também o primeiro campeão de 1896 era um atleta: Jimmy Connolly, dos
Estados Unidos, ganhador do salto triplo (prova que meio século depois daria ao Brasil
suas maiores glórias olímpicas). Mais tarde, Connolly foi um importante jornalista e escritor
premiado em seu país.
2. O primeiro herói olímpico moderno foi o grego Spiridon Louis, campeão da maratona em
1896. A prova entrou no programa em homenagem ao feito do soldado Feidípides, que no
século V aC teria corrido da localidade de Maratona até Atenas, para avisar da vitória
grega sobre os persas. Diz a lenda que Feidípedes caiu morto após avisar: “Vencemos”.
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Foram nomes do Atletismo, aliás, que dominaram os corações e mentes dos esportistas
que acompanharam as adições dos Jogos antes da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O
norte-americano (filho de índios) Jim Thorpe ganhou o pentatlo e o decatlo em Estocolmo 1912.
Na premiação ganhou do rei da Suécia o elogio: “O senhor é o maior atleta do mundo”. Acusado
de profissionalismo, Thorpe perdeu suas medalhas, que apenas em 1972 foram devolvidas a seus
descendentes. O finlandês Paavo Nurmi dominou os pódios dos Jogos de Antuérpia 1920, Paris
1924 e Amsterdã 1928. Em sua carreira, ele ganhou nove medalhas de ouro em Olimpíadas e
bateu 29 recordes mundiais em todas as distâncias, dos 1.500 m aos 10.000 m. Finalmente, o
negro Jesse Owens, dos Estados Unidos, ganhou quatro medalhas de ouro nos Jogos de Berlim
1936, desmontando o mito da superioridade ariana.
O Atletismo moderno ganhou muitos adeptos na Inglaterra, seu país de origem, nos
Estados Unidos e na maioria das nações da Europa. Aos poucos, sua pátria chegou a todos os
continentes. No século XIX havia competições regulares, com atletas amadores e profissionais. A
volta dos Jogos, no entanto, fez prevalecer o estatuto amador que dominou o ambiente oficial dos
esportes olímpicos boa parte do século XX.
De Atenas 1896 a Londres 2012, o número de atletas pulou de 313 para 10 mil. No
Atletismo são com cerca de dois mil participantes. As mulheres estrearam nos Jogos de Amsterdã
1928 e agora milênio passam de 40 % do total. Tudo isso fez o COI decidir que o Atletismo é a
modalidade número 1 dos Jogos e que as Olimpíadas podem ser feitas apenas com ele, nunca
sem ele.
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O ATLETISMO NO BRASIL
No Brasil, o Atletismo começa nas últimas décadas do século 19. Nos anos 1880, o Jornal
do Comércio, do Rio de Janeiro, anunciava resultados de competições na cidade. Nas três
primeiras décadas do século 20, a prática atlética foi consolidada no País. Em 1914, a
Confederação Brasileira de Desportos (CBD) filiou-se à IAAF. Em 1924, o País participou pela
primeira vez do torneio olímpico, ao mandar uma equipe aos Jogos de Paris, na França. No ano
seguinte, em 1925, foi instituído o Campeonato Brasileiro.
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Claudinei é o único brasileiro a ganhar quatro medalhas em uma mesma edição dos
Jogos: em Winnipeg em 1999, no Canadá, quando ganhou ouro nos 200 m e no 4x100 m, prata
no 4x400 m e bronze nos 100 m. Em Santo Domingo, em 2003, ganhou ouro no 4x100 m,
Maurren Maggi foi a primeira mulher brasileira campeã olímpica em esportes individuais. Venceu
o salto em distância nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008.
Thiago Braz deu ao Brasil a medalha de ouro no salto com vara nos Jogos do Rio, em
2016, na primeira Olimpíada realizada na América do Sul.
Claudinei Quirino
Maurren Maggi
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TRÊS DIMENSÕES DO ATLETISMO
Essas três dimensões estão diretamente ligadas, pois são fases essenciais a qual o
aluno/atleta deve seguir. Pois todas elas se conectam do pedagógico ao escolar do escolar ao
rendimento e vise versa. Dentro da dimensão pedagógica está o mini atletismo, no âmbito escolar
está o atletismo adaptado, crescimento e desenvolvimento, princípios gerais das corridas, saltos,
arremessos e lançamentos. Já no rendimento que são trabalhadas de forma mais efetiva o
desenvolvimento das capacidades físicas dentro de um programa de periodização.
Mini Atletismo
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Um grande número de crianças pode estar ativos ao mesmo tempo:
Objetivos
Os objetivos contidos nos eventos do “MINI ATLETISMO IAAF” são de interação social é
um fator comprovado de integração de crianças em uma experiência social. Os eventos por
equipe, em que todos contribuem para o jogo, são a oportunidade para que as crianças vivenciem
e aceitem suas diferenças. A simplicidade das regras e a natureza inofensiva dos eventos
oferecidos permitem às crianças desempenhar o papel de árbitros e técnicos das equipes como
um todo. Estas responsabilidades eles realmente tomarão em momentos especiais quando eles
puderem vivenciar a cidadania.
Caráter de aventura
Para serem estimuladas, as crianças precisarão perceber que podem realmente vencer a
prova em que tomarão parte. A fórmula escolhida (equipe, provas, organização) planeja conduzir
a atividade de forma imprevisível até a última atividade. Este é um elemento que conduzirá a
motivação das crianças.
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Grupos de Idade e programas de atividades do mini atletismo IAAF ocorre com três grupos
etários:
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Materiais e equipamentos
Espaço e duração
Os requisitos de espaço para realização do “MINI ATLETISMO IAAF” são simples. Uma
área plana (por exemplo, piso natural, grama ou asfalto de 60m x 40m) é suficiente. A atividade se
desenvolve dentro de um limite de tempo definido e uma estrutura mínima. Especificamente, todo
a atividade (= 9 equipes com 10 membros cada) pode ser realizada em cerca de 2 horas,
incluindo a distribuição oficial dos resultados. Dentro deste programa principal, eventos mais
curtos podem ser conduzidos com a combinação de 6 equipes e 7 provas (3 eventos de corridas,
2 de saltos e 2 de arremessos). Neste caso, a duração da atividade não poderá ser superior a
1h15m, incluindo a cerimônia de premiação.
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Provas do Mini Atletismo
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Sistema de Pontuação
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AS PROVAS DO ATLETISMO
MARCHA ATLÉTICA e CORRIDAS
A marcha e a corrida são as formas mais comuns de deslocamento do ser humano. São
considerados movimentos naturais e fazem parte das ações técnicas realizadas na maioria dos
esportes. Atividades fáceis de serem praticadas, não necessitam de equipamentos especiais, não
exigem dos praticantes muitas medidas complementares e são acessíveis a quase todas as
pessoas. As corridas, por serem atividades utilitárias por excelência, de rápido emprego, de fácil
realização e de grandes e profundos efeitos gerais sobre o organismo, são sempre
recomendáveis em se tratando de atividade física de lazer, para a saúde ou como treinamento. A
corrida realizada de forma regular e sistemática é uma das formas de exercício físico que melhor
satisfaz, no geral, as necessidades do organismo. A sua prática melhora as condições de
funcionamento dos sistemas respiratório, cardíaco e circulatório, exercitando um grande número
de músculos. No contexto do Atletismo, a marcha e a corrida são entendidas como práticas
esportivas específicas, apresentando algumas normatizações e técnicas.
Andar: não há interrupção do contato do corpo com o chão – um dos pés está sempre
realizando este contato, havendo, inclusive, um momento de duplo apoio com a superfície. Correr:
nesta ação somente um dos pés estará em contato com o solo, sendo que, em função da
intensidade do impulso, aparece a fase aérea (momento em que os dois pés não têm contato com
o solo). Portanto, a diferença essencial entre a marcha e a corrida é a ausência de um período de
duplo apoio e a presença de um período de vôo no qual nenhum dos pés está em contato com o
solo. Por essa razão, a corrida pode ser descrita como uma sucessão de saltos nos quais o corpo
se apóia alternadamente. Contudo, para se obter uma maior velocidade característica da corrida
deve-se exercer uma força muito maior na direção horizontal. A força vertical também aumenta,
mas não numa proporção tão grande. (RASCH e BURKE, 1987)
Passo e Passada
Os termos passo e passada têm sido usados por diferentes profissionais para dizer a
mesma coisa. Contudo, a passada deve ser entendida como o ciclo do contato do pé até o
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contato do mesmo pé, ou seja, intervalo entre os sucessivos contatos do mesmo pé. O passo, por
sua vez, é a unidade que consiste de dois contatos consecutivos de pés diferentes, sendo,
portanto, a metade de uma passada.
Padrão de Caminhada
Marcha Atlética
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50km Marcha (rua) 3h34:14 Denis Nizhegorodov 11/05/2008
A Corrida
A corrida pode ser considerada como um prolongamento natural da caminhada. Esta forma
de locomoção humana caracteriza-se pela alternância de uma fase de apoio e uma fase de vôo
ou aérea em cada passo, na qual o corpo fica sem contato com a superfície de apoio. Esta fase
de vôo é o que distingue mais prontamente a caminhada da corrida. Cada passo da corrida
consiste de três fases: apoio (contato), impulso e vôo (recuperação).
Mecânica da corrida
Embora pareça um ato simples, pois todos correm desde pequenos sem que se tenha a
preocupação com o “como” está correndo, a corrida tem princípios mecânicos básicos que,
quando observados, contribuem para um melhor desempenho. O padrão bem desenvolvido da
corrida é fundamental para a participação bem sucedida em muitas atividades esportivas. A fim
de facilitar a análise da mecânica da corrida, serão apresentados alguns de seus movimentos por
partes, ressaltando, porém, que a corrida é uma ação sincronizada de todo o corpo. Apoio
Acontece ao se realizar o contato com o solo, em função do movimento descendente da perna. O
pé dianteiro desce para apoiar-se no solo (sendo o contato do pé feito segundo a velocidade
desenvolvida pelo atleta), ao tempo que se flexiona o joelho ligeiramente (“amortecimento”)
preparando o impulso; enquanto que o joelho oposto avança flexionando-se consideravelmente
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(também em função da rapidez da ação da corrida), para ultrapassar a perna de apoio e
continuando o movimento para frente durante este período em que a perna de apoio passa a ter a
tarefa do impulso. Em uma corrida de curta distância, na qual a velocidade é intensa, o contato
dos pés com o solo é realizado com a parte anterior do pé por um período de tempo muito curto,
enquanto que, em uma corrida de longa distância, onde a velocidade é muito menor, o contato é
feito com um ligeiro predomínio inicial do calcanhar e, sendo assim, com uma maior duração do
contato. A ação dos braços também modifica seu sentido depois de um momento de máximo
relaxamento em que ambos coincidem nos lados do corpo, enquanto que a cabeça deverá
acompanhar a linha do tronco com o olhar dirigido para frente e ligeiramente para baixo.
Impulso
Fase do vôo
A projeção para frente provocada pelo impulso se manifesta na parábola descrita pelo CG
uma vez terminado o contato com o solo, sendo esta fase de perda de velocidade. Na fase de
vôo, verifica-se o início da recuperação da perna que executou o impulso. O pé de impulso se
eleva para trás, enquanto a outra perna se estende à frente, começando sua descida com uma
tração ativa sobre o solo, à medida que a perna atrasada se flexiona cada vez mais e os braços
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iniciam seu balanceio em direção contrária. Todo este ciclo pode ser considerado como de
relaxamento durante o vôo e constitui o maior deslocamento.
Corrida de Competição
A corrida de competição requer por parte do atleta o domínio de gestos técnicos apurados
com a finalidade de proporcionar um ótimo desempenho em relação aos aspectos mecânicos e
energéticos.
Fatores básicos
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aumento do comprimento do passo (cp) e do aumento da frequência dos passos (fp). Contudo,
verifica-se que o cp apresenta uma tendência em alcançar um platô em altas velocidades. A fp,
consequentemente, tende a apresentar uma maior contribuição em altas velocidades. Portanto,
em relação a esta análise, pode-se observar que a frequência é, também, um fator determinante
do desempenho do corredor de velocidade. Considerações para a corrida em velocidade elevada
(com esforço máximo) Durante o impulso devem ocorrer uma potente contração dos músculos
extensores do quadril, joelho e tornozelo (flexão plantar), e no seu limite possível, ficando,
portanto, totalmente estendida, isto visando obter um comprimento ótimo do passo. Já na fase de
vôo ou recuperação, o corredor flexiona o joelho para que o calcanhar da perna em recuperação
chegue muito próximo da nádega. A seguir, o joelho é projetado para frente até que a coxa fique
praticamente paralela com a superfície da corrida. Essa posição alta da perna livre é alcançada
normalmente no momento em que o pé de apoio está deixando a superfície. Enquanto o corpo
está no ar, o joelho da perna da frente é estendido, permitindo ao pé descer na direção da
superfície da corrida. O corredor não coloca o pé muito adiante de seu CG a ponto de produzir um
efeito de frenagem. Em relação a este último aspecto, no instante em que o pé tocar o solo, o CG
do corredor deverá estar posicionado acima deste, permitindo que o mesmo execute a ação de
empurrar o solo para trás e não puxar o solo para trás, o que diminuiria o movimento eficiente do
CG para frente (CARNAVAL, 2000). Os braços trabalham com os cotovelos flexionados em 90º e
desenvolvem uma vigorosa ação de “bombeamento” no sentido anteroposterior do corpo, sendo
ligeiramente direcionados para a linha média, porém, sem atravessá-la, favorecendo o momento
(momentum) para frente. Na movimentação anterior, ou seja, na flexão do ombro, a mão atingirá a
altura dos ombros, podendo ultrapassá-lo um pouco, alcançando a altura da boca. Na
movimentação posterior, extensão do ombro, ao estar na posição mais atrasada, a mão atingirá a
altura do quadril. Carnaval (2000) cita que no início de uma prova de velocidade, o atleta inclina
seu tronco muito à frente devido à reação do solo às forças imprimidas por ele no bloco de
partida. À medida que a corrida avança o atleta não tem mais condições de imprimir grandes
forças no solo, como no momento da largada e, por isso, diminui a inclinação do tronco à frente.
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Quadro sinóptico das características técnicas básicas das corridas
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exercício, a pessoa sadia deve respirar da maneira que parece mais natural.” (MAcARDLE,
KATCH & KATCH, 1998).
• 100 m rasos
• 200 m rasos
• 400 m rasos
• 800 m rasos
• 1.000 m rasos
• 1.500 m rasos
• 1 milha (1.609 m)
• 2.000 m rasos
• 3.000 m rasos
• 5.000 m rasos
• 10.000 m rasos
• Revezamento 4x100 m
• Revezamento 4x400 m
• Maratona (42.195 m)
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Classificações das Corridas
Local de realização
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Participação na prova
Balizamento
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SALTO COM VARA
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A VARA
Empunhadura;
Corrida de balanço ou de aproximação;
Encaixe;
Impulsão e pêndulo;
Giro e vôo;
Transposição e queda.
EMPUNHADURDA
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CORRIDA DE BALANÇO OU APROXIMAÇÃO
ENCAIXE
ÁREA DE QUEDA
Após o largar da vara com a mão direita, os pés passam a fasquia. Então o
corpo adquire uma posição curvada ou angular. Esta posição de navalha
possibilita o deslocamento dos centros de gravidade das diferentes partes do
corpo. A queda dá-se sobre as costas.
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REGRAS
A pista deve medir no mínimo 45m, ao fim dela se encontra o obstáculo, uma
barra horizontal de 4,5 m de comprimento, 2,260 kg de peso máximo,
sustentada por duas traves laterais que a elevam e apoiam à determinada
altura, Área de queda (colchão) para salto com vara conforme especificações
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da CBAt e a IAAF mede: 8,00 x 6,00 x 0,80cm. A vara utilizada para impulso é
de material, comprimento e diâmetro à escolha do atleta; Atualmente, os
saltadores usam vara de fibra de vidro, por sua grande resistência e
flexibilidade, com peso e comprimento que variam em razão das características
físicas do próprio atleta.
SALTO EM ALTURA
ESTILOS DE SALTOS:
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Vantagens da corrida em curva
OBJETIVOS:
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:
O joelho da perna livre é lançado para cima até que a coxa esteja
paralela ao chão, GRIF após o impulso, o centro de gravidade segue um
caminho fixo (parábola), para alcançar o pico máximo de altura sobre o sarrafo.
REGRAS
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A fasquia sobe no mínimo entre (2cm a 5cm) entre cada altura, e
depois de definido este intervalo, tem que manter até o final da
prova;
Para cada altura o atleta dispõe de 3 tentativas;
Se falhar nas 3 tentativas estará excluído da prova;
Marca o melhor dos 3 saltos;
Para fins de desempate, o vencedor será aquele que transpassar
a maior altura com menor número de tentativa;
Durante a corrida o atleta pode abortar o salto, mas terá um
minuto para voltar a fazer a corrida novamente, caso não
aconteça o salto será invalidado;
A zona de queda terá um colchão de 5 metros de comprimento e
de largura;
O salto é considerado nulo quando a fasquia cair dos suportes
por ação do atleta durante o salto.
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SALTO TRIPLO
REGRAS
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É considerado falho o salto em que o competidor, enquanto
estiver saltando, tocar o solo com a perna "inativa".
Conta-se como válido o toque mais próximo da tábua de
impulsão.
A pista deve ter uma largura mínima de 1,22m e seu
comprimento é ilimitado, devendo ter, no mínimo 40m.
Caso o atleta dê seu último toque no solo antes do salto após a
linha-limite, esse salto será invalidado.
SALTO EM DISTÂNCIA
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Corrida: A atleta acelera pela pista, alcançando a máxima velocidade
antes da região de salto. Salto: A atleta se impulsiona com um pé, com os
braços para cima para alcançar altura. Fase aérea: Corpo estendido para
manter equilíbrio e preparar a aterrissagem. Aterrissagem: Pernas e braços à
frente para alcançar a máxima distância possível.
LANÇAMENTO DE DARDO
Desde 1906, essa prática tem sido umas das atrações do atletismo em
olimpíadas, com o objetivo de fazer o lançamento do dardo mais longe possível
onde o dardo tem que cair numa espécie de cone com um vértice de 26 graus.
Arremesso de dardo exige velocidade e ritmo da abordagem, assim como a
força. O dardo é uma arma de lançamento, com ponta de ferro ou pedra
talhada, semelhante a uma lança. A principal diferença entre os dois é que a
lança é mais pesada, com pontas mais largas e afiada, com o objetivo de ferir
um adversário. Já o dardo é mais leve, e utilizado no esporte, com arremessos
de atletas.
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Com origem na pré-história, esse tipo de atividade foi inicialmente
utilizado na caça e, posteriormente na guerra, como arma de combate. É uma
das provas mais antigas do atletismo, sendo disputada nos Jogos Olímpicos da
velha Grécia. Nos Jogos Olímpicos da era moderna, a primeira menção que se
tem do dardo data de 1886, quando o sueco A.Winger estabeleceu o primeiro
recorde mundial, com a marca de 33.81metros. Em 1906 o lançamento de
dardos foi dado como esporte internacional durante os Jogos de Atenas, com o
vencedor Eric Kleinning, num arremesso de 53,89 metros. Depois surgindo
verdadeiros campeões, como Eino Pentila e Matti Jarnineu. Bud Helder foi o
primeiro norte americano a estabelecer um recorde mundial, em 1953, com
80,41 metros. Ele e seu irmão Dicck em 1952 desenharam um dardo com 27%
de comprimento a mais, com relação ao sueco, o qual dava um maior
deslizamento. Hoje também os soviéticos se destacam, além dos americanos.
Tanto isto é verdade que o dardo foi lançado por um russo há mais de 104,00
metros, um feito realmente fantástico ainda mais se considerando que a marca
dos 100 metros não seria atingida ainda neste século.
O dardo
Empunhadura
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E existem três tipos mais comuns de empunhaduras: Finlandesas,
Empunhadura Americana e Empunhadura em “V” ou tenaz, onde o dardo é
seguro entre o dedo indicador e o médio.
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REGRAS
ARREMEÇO DE PESO
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DESLIZAMENTO: O lançador flecte a perna de apoio e lança a perna
livre para trás de forma explosiva, ficando a perna de apoio em extensão sobre
o calcanhar que se mantém em contato com o solo durante a maior parte do
deslizamento. O tronco continua inclinado para frente com os ombros paralelos
à antepara, sempre voltados para o ponto de partida. É fundamental que este
deslizamento não se realize de forma brusca ou demasiado rápida. Tem de
haver o cuidado de iniciar o movimento de forma lenta e procurar que o ritmo
seja progressivo.
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REGRAS
O peso tem de ser lançado do pescoço apenas com uma mão. Na fase
de preparação em que o atleta toma posição no círculo para iniciar o
lançamento, o peso tem de estar colocado junto ao pescoço, entre a orelha e o
queixo e a mão não poderá deslocar-se para baixo dessa posição durante o
ensaio. Durante o lançamento o atleta não pode tocar com qualquer parte do
seu corpo fora do círculo de lançamento ou no cimo da antepara, caso tal
aconteça o ensaio é considerado nulo.
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LANÇAMENTO DE DISCO
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FASESE DO LANÇAMENTO DE DISCO
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POSIÇÃO DE LANÇAMENTO Após o giro, o peso do corpo estará
sobre perna direita. O pé direito estará no centro do círculo 100º a 150º com a
direção de lançamento. Pés afastados com o pé esquerdo ainda na parte
posterior do círculo de lançamento na direção de lançamento. O disco
permanece recuado ainda com 270º por percorrer até o lançamento. Linha reta
entre o pé esquerdo, o quadril esquerdo e o ombro esquerdo. A torção iniciada
com o balanço preliminar é mantida até o final da posição de lançamento.
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LANÇAMENTO DE MARTELO
Fases do Lançamento
1. Balanço e Molinete;
2. Giro;
3. Lançamento.
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BALANÇO e MOLINETE
GIRO
LANÇAMENTO
EMPUNHADURA
O PROCESSO DE REVERSÃO
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Com a finalidade de não transpor o limite do círculo de lançamento, o
atleta absorve o impacto, através de uma inversão da posição das pernas. A
esquerda é retirada para trás enquanto alguns flexionam a direita. Outros
continuam girando sobre a perna direita, levando o pé esquerdo para o centro
do círculo.
REGRAS
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ao meio. A medição do lançamento é feita desde a marca deixada pelo
implemento mais próximo do círculo, até à margem interna do aro que delimita
o círculo, ao longo de uma linha reta que passe pelo centro do círculo.
CONCLUSÃO
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De acordo com os dados apresentados temos uma visão geral do que é,
e como é composto o atletismo, dentro de suas diversas modalidades.
Observamos também a importância de se trabalhar o atletismo nas fases
iniciais, onde é fundamental obter um ótimo trabalho de consciência corporal e
desenvolvimento motor e através do atletismo e de suas diversas modalidades
contando com um amplo repertorio de movimentos proporciona estas
vivências.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
47
Associação Internacional de Federações de Atletismo. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o_Internacional_de_Federa
%C3%A7%C3%B5es_de_Atletismo
https://www.worldathletics.org/
48