Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
•
TEORIA TEORIA
1.1 - 1º caso
Q=mv Se os carros possuem mesma direção e mesmo sentido.
Note que quantidade de movimento é uma grandeza veto- A B
rial, portanto, necessita de módulo, direção e sentido.
• Módulo: Q = m.v
® ®
• Direção: a direção de Q é a mesma de V .
® ® QA = mA . VA QB = mB . VB
• Sentido: o sentido de Q é a mesmo de V .
A unidade de medida no SI é: Então, a quantidade de movimento do sistema (total) será:]
uu
r uu
r uu r uu
r
Kg . m/s Q TOTAL = Q A + QB Q TOTAL = 2, 0 x 104 Kg. m / s
Exemplo:
Um carro de 800 Kg se move em uma estrada retilínea com
1.2 - 2º caso
uma velocidade de 20 m/s como mostra a figura. Determine o
módulo, a direção e o sentido do vetor quantidade de movimento. Se os carros possuem mesma direção e sentido opostos.
A B
V
Q De maneira geral, para um sistema de n partículas, a quan-
tidade de movimento pode ser expressa por:
uu
r uu
r uu r uu r uu
r
Q = Q 1 + Q 2 + Q 3 + ... + Q n
Q = m. v
Q = 800. 20
Q = 1,6 x 104 Kg.m/s
É importante saber que ao trabalharmos com a quantidade Um carro tem 900 Kg de massa e parte do repouso
de movimento de um sistema é preciso delimitar quais são os com uma aceleração igual a 2,0 m/s2. Determine as
características do vetor quantidade de movimento
corpos que fazem parte desse sistema. Isso definirá quais são
desse corpo no instante de tempo igual a 15 s.
as forças internas e externas que agem sobre ele.
Considere um sistema constituído de dois carros idênticos com
massa de 1000 Kg em movimento com a mesma velocidade,
10 m/s. A quantidade de movimento desses carros será dada pelo
produto da massa e da velocidade como vimos anteriormente.
27
2
Os clássicos Mythbusters analisam uma das maiores A intensidade de uma força horizontal aplicada sobre um
dúvidas que surge quando se estuda colisões e corpo de massa igual a 35 Kg, inicialmente em repouso,
está representada no gráfico a seguir. A partir dessas in-
quantidade de movimento: é pior colidir com um
formações, determine o valor do impulso aplicado nesse
carro em movimento ou com uma parede?
corpo durante 6,0 s.
Assista em:
http://youtu.be/r8E5dUnLmh4 F (N)
20
2 - Impulso
10
Para alterar a velocidade de um corpo, e consequentemente
variar sua quantidade de movimento, é necessário aplicar sobre
ele uma força. Essa força, de acordo com a 2ª Lei de Newton 0 4 6 t (s)
cria no sistema uma aceleração. Quando essa força age sobre
a partícula durante um intervalo de tempo, dizemos que o corpo
sofreu um impulso. Assim:
3
Por exemplo, considere um sistema de partículas constituído O Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento
pelas bolas branca e preta em uma mesa de sinuca. Dando-se mostra que, para que a quantidade de movimento do sistema
uma tacada na bola branca, estará atuando, no sistema, uma se conserve, é necessário que esteja isolado. Dizemos que um
força externa. Se a bola branca colidir com a bola preta, as sistema está isolado de forças externas nas seguintes ocasiões:
forças que uma exerce na outra serão forças internas. Mas, • Não atuam forças externas sobre o sistema;
se a bola branca colidir com a bola vermelha, a força que ela • A resultante das forças externas que atuam sobre o
receberia da bola vermelha será uma força externa, já que o sistema é zero;
sistema era constituído apenas pelas bolas branca e preta. • A resultante das forças externas atuantes no sistema,
apesar de não nula, possui valor pequeno quando
comparado com o valor das forças internas que atuam
6 - Forças Internas não Provocam no sistema, assim, podem ser desprezadas;
Variação em Q • Só atuam forças internas sobre o sistema.
Considere um sistema de várias partículas, dentre elas as Para cada uma dessas situações mostradas:
partículas A e B. Se A exerce uma força em B, pela 3ª Lei de
Newton, a partícula B reage e também exerce uma força em A de
mesma intensidade, porém contrária. Essas forças, como vimos,
FEXT = 0 → IEXT = 0 → ∆Q = 0 → QANTES = QDEPOIS
podem ser consideradas forças internas ao sistema. Em virtude
dessa interação, A recebe um impulso IA e B recebe um impulso Cuidado:
IB. Como as força que atuam em A e B são iguais e contrárias, os
Devemos observar que as condições para a conservação da
impulsos provocados por elas também serão iguais e contrários
quantidade de movimento são mais amplas do que as condições
e atuarão durante o mesmo intervalo de tempo. para a conservação da energia mecânica vista no capítulo ante-
Portanto: rior. A energia mecânica se conserva quando as forças dissipati-
r r vas são desprezadas. Entretanto, a quantidade de movimento se
IA = -IB
conserva mesmo que estejam atuando forças dissipativas, como
Pelo Teorema do Impulso visto anteriormente temos: o atrito, desde que sejam forças internas ao sistema.
r uu
r r uu
r
IA = DQ A e IB = DQB Exemplos:
1) Dois blocos de massa mA = 1,0 kg e mB = 2,0 kg estão
Logo:
uu
r uu
r unidos por uma mola ideal e presos por um barbante que de
D Q A = - D QB repente é rompido. Ao serem soltos os dois blocos entram em
movimento, sendo A para a esquerda e B para a direita. Saben-
Assim, sempre que atuarem forças internas, elas provocarão do que a velocidade de A é de 4,0 m/s determine a velocidade
variações iguais e contrárias nas quantidades de movimento das de B. Despreze os atritos.
partículas do sistema. Como consequência, as forças internas
não provocam variação na quantidade de movimento total QTOTAL
do sistema. Portanto, chegamos à seguinte conclusão: B
A
Resolução:
7 - Conservação da Quantidade de Inicialmente o sistema está em repouso, portanto a quan-
Movimento tidade de movimento inicial é nula:
Como vimos, as forças internas não provocam variação na Qinicial = 0
quantidade de movimento total (QTOTAL) de um sistema. Por- Quando é retirada a força externa F, o bloco A se desloca
tanto, qualquer variação em QTOTAL só poderá ser causada por com VA e o bloco B com velocidade VB. A quantidade de
forças externas. Dessa forma, se num dado sistema as forças movimento final é:
externas, ou a resultante das forças externas atuantes for nula, Qfinal = mA VA – mB VB
não poderá haver variação em QTOTAL, isto é, a quantidade de Como só atuam forças internas, a quantidade de movimento
movimento do sistema permanecerá constante. se conserva. Logo:
Qinicial = Qfinal
Se for nula a resultante das forças externas que atuam 0 = mA VA – mB VB
em um sistema de partículas, a quantidade de mo-
mA VA = mB VB
vimento total desse sistema se conserva.
1,0 . 4,0 = 2,0 VB VB = 2,0 m/s
4
29
2) Um garoto de massa igual a 50 kg corre com uma veloci- 8.1.2 - Colisão Inelástica
dade de 6,0 m/s e pula sobre um skate de massa igual a 10 Na colisão inelástica, a quantidade de movimento se con-
kg que estava inicialmente em repouso. Supondo que o garoto serva (como em toda colisão), mas a energia cinética não se
se agarre ao skate, determine a velocidade do conjunto (garoto conserva, parte dela é perdida durante a colisão.
= skate) imediatamente após o pulo.
Logo:
QANTES = QDEPOIS
EC ANTES > ECDEPOIS
5
30
•
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS
Questões Propostas Impulso e Quantidade 6. (UF/GO) Quatro esferas rígidas idênticas de massa m
estão dispostas, como mostra a figura. Suspendendo a
de Movimento
primeira das esferas e largando-a em seguida, ela atinge
a segunda esfera com velocidade igual a v. Sabendo-
-se que a energia cinética se conserva, verifica-se que
1. (UERJ/RJ) Um vendedor, antes de fazer um embrulho,
depois da colisão
enrola cada uma das extremidades de um pedaço de
barbante em cada uma das mãos e, em seguida, as afasta
tentando romper o barbante. Para o mesmo tipo de bar-
bante, é mais fácil conseguir o rompimento com um mo-
vimento brusco do que com um movimento progressivo.
Isso se deve à variação, em um intervalo de tempo muito
curto, da seguinte grandeza física associada às mãos:
v
F) energia.
G) velocidade. A) a última esfera move-se com velocidade v/4.
H) aceleração. B) a última esfera move-se com velocidade v.
I) momento linear (quantidade de movimento). C) as três últimas esferas movem-se com velocidade v/3.
D) todas as esferas movem-se com velocidade v/4.
2. A quantidade de movimento de um corpo se mantém E) todas as esferas movem-se com velocidade v.
constante num certo intervalo de tempo. O módulo da
força resultante que age sobre o corpo, nesse intervalo
de tempo, necessariamente: 7. (UFF/RJ) Duas partículas colidem. Durante a colisão, as
únicas forças que atuam sobre elas são as de interação
A) É constante e não nulo. mútua. Considere as seguintes afirmações:
B) É nulo. I- O momento linear (quantidade de movimento) do
C) Aumenta linearmente com o tempo. sistema formado pelas duas partículas se conserva.
D) Diminui linearmente com o tempo. II- A energia cinética do sistema formado pelas duas
E) Aumenta com o quadrado do tempo. partículas se conserva.
III- A energia cinética de cada partícula se conserva se
3. (CESCEA) O impulso de uma força mede o choque for elástico.
A) a variação da velocidade. Dessas afirmações, é(são) sempre VERDADEIRA(S)
B) a variação da energia. apenas a(s) de número(s):
316
9. (FATEC) Uma pequena esfera de massa 0,10kg abandona- A) Aproximadamente 1,06 m/s subindo o rio.
da do repouso, em queda livre, atinge o solo horizontal com B) Aproximadamente 0,87 m/s subindo o rio.
uma velocidade de módulo igual a 4,0m/s. Imediatamente
C) Aproximadamente 2 m/s descendo o rio.
após a colisão, a esfera tem uma velocidade vertical de
D) Aproximadamente 1,10 m/s descendo o rio.
módulo 3,0 m/s. O módulo da variação da quantidade de mo-
vimento da esfera, na colisão com o solo, em kg . m/s, é de E) Aproximadamente 1 m/s descendo o rio.
A) 0,30.
14. (ITA/SP) Um automóvel pára quase que instantanea-
B) 0,40. mente ao bater frontalmente numa árvore. A proteção
oferecida pelo air-bag, comparativamente ao carro que
C) 0,70.
dele não dispõe, advém do fato de que a transferência
D) 1,25 . para o carro de parte do momentum do motorista se dá
E) 3,40. em condição de:
A) Menor força em maior período de tempo.
10. (ESAL) Um objeto de massa 5,0kg movimentando-se a B) Menor velocidade, com mesma aceleração.
uma velocidade de módulo 10m/s, choca-se frontalmente
C) Menor energia, numa distância menor.
com um segundo objeto de massa 20kg, parado. O pri-
meiro objeto, após o choque, recua uma velocidade de D) Menor velocidade e maior desaceleração.
módulo igual a 2,0m/s. Desprezando-se o atrito, a velo- E) Mesmo tempo, com força menor.
cidade do segundo, após o choque, tem módulo igual a:
A) 10m/s. B) 0,8m/s.
C) 2,5 m/s. D) 5,0m/s.
Dado: aceleração da gravidade = 10 m/s2
7
17. (FUVEST) Sobre uma superfície horizontal e sem atrito, 20. (PUC) A mola da figura abaixo tem massa desprezível e
um objeto, inicialmente em repouso, explode em três é comprimida por dois carrinhos de massas MA = 2 kg e
partes idênticas. Qual das figuras a seguir melhor re- MB= 4 kg, inicialmente em repouso. Quando abandona-
presenta o fenômeno após a explosão? dos, B adquire velocidade de 0,5 m/s. A velocidade de
A, em m/s, será:
A) B)
A) 0,5
C) D)
B) 1,0
V=0
C) 1,5
V=0
D) 2,0
E) 2,5
E)
V=0 21. (PUC)Dois carros, A e B, de massas iguais, movem-se em
uma estrada retilínea e horizontal, em sentidos opostos,
com velocidades de mesmo módulo. Após se chocarem
V=0 frontalmente, ambos param imediatamente devido à
colisão. Pode-se afirmar que, no sistema, em relação à
situação descrita:
8
23. (CEFET -MG)Um homem, de massa m, está em pé e O intervalo de tempo gasto para o balão esvaziar-se é de
parado na extremidade de uma canoa, de massa M, que 0,4 s e a velocidade adquirida pelo carrinho é de 20 m/s.
flutua em repouso em relação à água parada. De repente, A intensidade da força média de impulsão, em newtons, é:
o homem move-se em direção à extremidade A) 2,0. B) 2,8. C) 4,0.
oposta da embarcação, com uma velocidade v, relativa D) 8,8. E) 10,0.
à água. Desprezando-se o atrito entre a água e a canoa,
o módulo da velocidade V desta, em relação à água, é
dado por: 26. (UECE 2016) Em um dado jogo de sinuca, duas das
bolas se chocam uma contra a outra. Considere que o
choque é elástico, a colisão é frontal, sem rolamento, e
despreze os atritos. No sistema composto pelas duas
bolas há conservação de
A) momento linear e energia cinética.
B) momento linear e força.
C) energia cinética e força.
D) calor e momento linear.
A) V=m/M.v B) V=M/m.v
C) V=v.m/(M+m) D) v=v.(M+m)/m
27. (FATEC-SP) Uma esfera se move sobre uma superficie
E) v.(M-m)/m horizontal sem atrito. Em dado instante, sua energia ciné-
tica vale 20 J e sua quantidade de movimento tem módulo
20 N/s. Nessas condições, é correto afirmar que sua:
24. (UFPI) Na figura a seguir, o peixe maior, de massa
M = 5,0 kg, nada para a direita a uma velocidade A) velocidade vale 1,0 m/s.
v = 1,0 m/s e o peixe menor, de massa m = 1,0 kg, B) velocidade vale 10 m/s.
se aproxima dele a uma velocidade U = 8,0 m/s, para
C) massa é de 10 kg.
a esquerda.
D) velocidade vale 5,0 m/s.
E) massa é de 1,0 kg.
0 1 2 3 4 5 t(s)
A) 4 J B) 12 J
C) 20 J D) 8 J
E) 16 J
9
30. (FATEC-SP) Uma moeda é lançada horizontalmente, com Qual é o valor da velocidade escalar adquirida
velocidade inicial de 10 m/s, sobre uma superfície áspera, pelo cosmonauta, em relação à estação, após o
horizontal. Sabendo que a moeda atinge o repouso 10 s após o empurrão?
lançamento, o coeficiente de atrito dinâmico entre a superfície A) 0,05 m/s
e a moeda vale: (Dado: g =10 m/s2 .)
B) 0,20 m/s
A) 0,50 C) 0,40 m/s
B) 0,25 D) 0,50 m/s
C) 0,10 E) 0,80 m/s
D) 0,40
E) 0,20
3. (ENEM 2014) O pêndulo de Newton pode ser
constituído por cinco pêndulos idênticos suspen-
Questões ENEM de Impulso e Quantidade de sos em um mesmo suporte. Em um dado instante,
Movimento as esferas de três pêndulos são deslocadas para
a esquerda e liberadas, deslocando-se para a
direita e colidindo elasticamente com as outras
1. (ENEM 2014) Para entender os movimentos dos corpos, duas esferas, que inicialmente estavam paradas.
Galileu discutiu o movimento de uma esfera de metal em dois
planos inclinados sem atritos e com a possibilidade de se
alterarem os ângulos de inclinação,conforme mostra a figura.
Na descrição do experimento, quando a esfera de metal é
abandonada para descer um plano inclinado de um determina-
do nível, ela sempre atinge, no plano ascendente, no máximo,
um nível igual àquele em que foi abandonada.
A)
10
GABARITO
•
TO
B A B C B B D D C 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
D B C E E B A E C B
20 21 22 23 24 25 26 27
C C D A A C E B 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
D C B A C C B E B B
33 34 35 36 37 38 39 40
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
A C A C D D C C
E B A A E C C A B C
Propostas de Energia
Questões Propostas de Equilíbrio de Cor-
po Extenso
5 6 7 8 9 10 11
B E B E B D A
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
B B C C A B D B C D B B
16 17 18 19 20 21 22
D A D C C C C
13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
B A A D D E C D D B A C
27 28 29 30 31 32 33
B B E D B C C
25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
D D B A C B C A D A C
37 38 39 40 41 42
A A A D C E
Questões Propostas de Equilíbrio de Cor-
po Extenso
s ENEM de Energia
1 2 3
A E D
4 5 6 7 8 9 10
11
E
•
•
TEORIA TEORIA
d
D)
Linha de Ação
da Força A
É fácil perceber que a barra vai girar no sentido horário.
O F
Chama-se momento de uma força F aplicada num ponto
P, em relação a um ponto O, denominado pólo, o produto da 0,6 m
intensidade F da força pela distância do ponto O à linha de
ação da força que recebe o nome de braço (d). Nos casos a e b, as distâncias d do ponto O às linhas de ação
das forças são nulas. Portanto, nulos são os momentos da força
M O= ± F. d F em relação ao ponto O. Note, nessas duas situações, que a
força F não tende a produzir rotação da barra OA em torno de O.
Por convenção, adota-se o sinal positivo para o momento Observe, no caso c, que F tende a produzir rotação em torno
em que a força tende a produzir em torno do polo, rotação no de O no sentido anti-horário. Portanto:
sentido anti-horário e negativo no sentido horário.
MO = + F . d
A unidade de momento no Sistema Internacional é o Sendo F = 20 N e d = 0,3 m, temos
newton . metro (N . m).
MO = + 20 . 0,3 ∴ MO = 6N . m
Para podermos interpretar fisicamente o momento de uma
força, considere uma barra AO situada num plano vertical
No caso d, d = 0,6 m, portanto:
e que pode girar em torno do ponto O. Vamos determinar o
momento da força F , de intensidade F = 20 N, em relação MO = + F . d ⇒ MO = + 20 . 0,6 ∴ MO = 12 N . m
ao ponto O, nos quatro casos mostrados.
Nos casos c e d, a força F tende a produzir rotação da barra
A) em torno de O, e os momentos não são nulos. Na situação d,
em que o momento é maior, torna-se mais fácil girar a barra.
A
F Desse modo, concluímos que:
O
Momento é uma grandeza que mede a eficiência
de uma força em produzir rotação.
B)
F Comentários
A 1. O conceito de momento de uma força é usado, mesmo
intuitivamente, com grande frequência em nossa vida diária.
O
É o caso, por exemplo, de uma pessoa que fecha uma porta.
Se ela aplicar uma força F no ponto médio da porta obterá um
efeito de rotação menor do que se aplicar a mesma força F na
36
12
extremidade da porta (como se faz normalmente). Nessa última C) FP
situação, a distância da força ao eixo de rotação é maior e,
portanto, maior será o momento dessa força, isto é, maior será FR
A
o efeito de rotação que ela produz.
FR
FP
Dobradiças
F F
D)
Quanto maior for a distância da linha de ação da força ao
eixo de rotação, maior será o torque que ela produz. FP
B)
FP
d
A chave de roda é um dispositivo usado para aplicar um
FR
torque ao parafuso de fixação da roda.
A
3.
A)
C)
FP
FP
FR
FR
FP
A
FR
1.1 - Binário
B) Binário é um sistema de duas forças de mesma intensi-
FP dade, sentidos opostos e cujas O
linhas de ação são retas parale- b1 b2
FR
A
las não-coincidentes. Portanto, a
força resultante desse sistema é
F F
FR nula. A distância entre as linhas
FP de ação dessas forças é o braço
do binário.
d
13
Determinemos o módulo M do momento do binário em relação
a um ponto O situado em seu plano:
M = F . d1 + F . d2 = F . d1 + d2 ⇒
A
Portanto, o momento do binário não depende da posição do
ponto O, mas apenas de F e d. FP
M = F.d
FR
14
38
Determinemos o módulo M do momento do binário em relação
a um ponto O situado em seu plano:
M = F . d1 + F . d2 = F . d1 + d2 ⇒
A
Portanto, o momento do binário não depende da posição do
ponto O, mas apenas de F e d. FP
M = F.d
FR
15
38
Exemplos Resolvidos
1 - Para sustentar uma pedra de 400 N de peso, uma pessoa
utiliza uma tábua como alavanca. CALCULE a força que a pes-
soa deve aplicar na tábua para manter o sistema em equilíbrio.
A B
Despreze o peso da barra. O
2m x
Resolução:
Isolando a barra, temos:
N
2m 0,4 m
O
Resolução:
Inicialmente, precisamos escolher um corpo do sistema para 2m x
escrever as equações do equilíbrio. Nesse sistema, a tábua é
PA = 800N PB = 600N
um corpo que interage com todos os outros. Para ela, vamos
escrever as equações de equilíbrio. Como a barra está em equilíbrio,
MR = 0
MPA = MPB
PA . dA = PB . dB
800 . 2,0 = 400 . dB
F1 1600
dB = dB =4, 0m
400
F2
C.G.
2 - A figura a seguir representa dois indivíduos sentados numa
gangorra. O peso de A é PA = 800 N, e o de B é 400 N. Qual é
a reação R do ponto de apoio (Fulcro) e qual é a distância X, na
situação de equilíbrio? P
16
O centro de gravidade (CG.) de um corpo é o ponto onde
podemos considerar aplicado o seu peso.
Para os corpos homogêneos, de forma geométrica definida,
o centro de gravidade estará no centro de simetria do corpo.
Na figura, estão mostrados os centros de gravidade de alguns
corpos homogêneos, de forma geométrica conhecida.
C.G.
C.G.
Bloco
C.G.
Peso
C.G.
Bloco
C.G.
C.G.
Peso
C.G.
O Bloco Tomba
C.G.
C.G.
Quando suspendemos um corpo pelo seu centro de gravi-
dade, ele fica em equilíbrio de translação e de rotação, pois
estamos aplicando nele uma força igual, de sentido contrário
e na mesma linha de ação de seu peso.
Região A
Peso
N
N
50 C.G. 50
Bloco
C.G.
Peso
Bloco Para não tombar, é preciso que a reta vertical (passando por
C.G. CG) intercepte a região de apoio ou a região A definida pelos
Peso pontos de apoio (ver figuras anteriores).
O Bloco Tomba
17
40 – x
CG 10 cm 15 cm x
CG O
Peso A B
Peso
+ –
YO
Região A Q1 = 50 N P = 10 N Q2 = 10 N
Solução:
Vamos isolar a barra AB. Observe que, impondo soma al-
Uma pessoa não pode ficar em equilíbrio nessa posição
gébrica dos momentos nula em relação ao ponto O, tiramos x.
porque a vertical, que passa pelo CG, não intercepta a região Note que o momento de y0 em relação a O é nulo.
em que ela se apoia no chão. Note que, em relação ao CG, o
MR = O
momento do peso é nulo e o momento da força normal é anti-
horário, o que faz a pessoa tombar. MQ1 = MQ2 + MP
Q1 . d1 = Q2 . d2 + P . dP
50 . 10 = 10 (40 – x) + 10 . 15
500 = 400 – 10x + 150
CG CG
10x = 50 x = 5 cm
Fn
2 - Na figura a seguir está representada uma barra homogê-
P
Chão Chão nea de comprimento 3,0 m e peso 60 N em equilíbrio devido à
carga P. Determine o peso da carga P.
Solução:
r
As forças que atuam sobre a barra são: o peso P , a reação
r r
de apoio N e o próprio peso B da barra. Como a barra é
CG homogénea, o centro de gravidade (CG) está localizado no
r
ponto médio, ponto de aplicação de B . Veja a figura:
Exemplos Resolvidos P O
1 - Uma barra homogênea AB de peso P = 10 N e compri- CG
mento l = 50 cm está apoiada num ponto O a 10 cm de A. De
A pende um corpo de peso Q1 = 50 N. A que distância x de
B deve ser colocado um corpo de peso Q2 = 10 N para que a P B
barra fique em equilíbrio na horizontal?
Como a barra está em equilíbrio
x MR = O
O B
A MP = MB
P . dP = PB . dB
P . 0,50 = 60 . 0,50
Q1
Q2 P = 60 N
18
41
EXERCÍCIOS •
EXERCÍCiOS
Questões Propostas de Equilíbrio de 3. (UFMG) A figura mostra duas cargas positivas, Q e QX,
de massas desprezíveis, colocadas sobre os braços de
Corpo Extenso
mesmo comprimento de uma balança nas distâncias
indicadas. A balança está em uma região onde existe
1. Na figura a seguir suponha que o menino esteja empur- um campo elétrico uniforme û na direção mostrada.
rando a porta com uma força F1=5N, atuando a uma
distância d1= 2 metros das dobradiças (eixo de rotação) e 24 cm 8,0 cm
que o homem exerça uma força F2 = 80N a uma distância
de 10 cm do eixo de rotação. E
Q Qx
60cm 5 cm 10 cm
10cm
10 g
C
Um “designer” projeta um móbile usando três hastes rí-
gidas de pesos desprezíveis, interligadas por fios ideais,
e quatro bonequinhos, conforme a figura anterior. Cada
haste tem 15cm de comprimento. Para que o conjunto
permaneça em equilíbrio, com as hastes na horizontal,
A B
a massa do bonequinho X deverá ser
Adote g = 10 m/s e despreze os pesos dos ganchos.
2
A) 360 g.
A) A, um corpo de 1,5 kg.
B) 240 g.
B) A, um corpo de 1,0 kg.
C) 180 g.
C) A, um corpo de 0,5 kg.
D) 30 g.
D) B, um corpo de 1,0 kg.
E) 20 g.
E) B, um corpo de 1,5 kg.
19
5. (UFMG/2003) Para carregar quatro baldes idênticos, Nivaldo 7. Usado no antigo Egito para retirar água do rio Nilo, o
pendura-os em uma barra, como mostrado na figura adiante. “shaduf” pode ser visto como um ancestral do guindaste.
Consistia de uma haste de madeira onde, em uma das
Essa barra é homogênea e possui suportes para os
extremidades, era amarrado um balde, enquanto na outra,
baldes, igualmente espaçados entre si, representados,
uma grande pedra fazia o papel de contra-peso. A haste
na figura pelos pontos escuros. Para manter uma barra
horizontal apoiava-se em outra verticalmente disposta,
em equilíbrio, na horizontal, Nivaldo a apoia, pelo ponto
e o operador, com suas mãos entre o extremo contendo
médio, no ombro.
o balde e o apoio (ponto P), exercia uma pequena força
Nivaldo, então, removeu um dos baldes e rearranjou adicional para dar ao mecanismo sua mobilidade.
os demais de forma a manter a barra em equilíbrio, na
horizontal, ainda apoiada pelo seu ponto médio. 1,5 m 0,5 m 1,0 m
Assinale a alternativa que apresenta um arranjo
P
POSSÍVEL para manter os baldes em equilíbrio nessa
nova situação.
Dados:
Peso do balde e sua corda .................... 200 N
A) Peso da pedra e sua corda .................... 350 N
Para o esquema apresentado, a força vertical que uma
pessoa deve exercer sobre o ponto P, para que o “sha-
duf” fique horizontalmente em equilíbrio, tem sentido
A) para baixo e intensidade de 100 N.
B) B) para baixo e intensidade de 50 N.
C) para cima e intensidade de 150 N.
D) para cima e intensidade de 100 N.
E) para cima e intensidade de 50 N.
C)
8. Para demonstrar as condições de equilíbrio de um corpo
extenso, foi montado o experimento na figura 1, em que
uma régua, graduada de A a M, permanece em equilíbrio
horizontal, apoiada no pino de uma haste vertical.Um corpo
de massa 60g é colocado no ponto A e um corpo de massa
D) 40g é colocado no ponto I, conforme ilustrado na figura 2.
A B C D E F G H I J K L M
Régua
Pino
A B C D E F G H I J K L M
Régua
25 30 50 40 30 Kg
60g 40g ?
20
43
9. (UFMG/2010) Para pintar uma parede, Miguel está sobre 12. (FCMMG 2004) A figura 1 mostra o músculo do braço
um andaime suspenso por duas cordas. Em certo ins- (bíceps), exercendo força para manter o antebraço na
tante, ele está mais próximo da extremidade direita do posição horizontal, enquanto sustenta uma esfera.
andaime, como mostrado nesta figura:
Sejam TE e TD os módulos das tensões nas cordas, A figura 2 mostra uma montagem que simula o braço da
respectivamente, da esquerda e da direita e P o módulo figura 1. A mola representa o bíceps. A massa da haste
da soma do peso do andaime com o peso de Miguel. Ana- horizontal é de 700g e pode girar em torno de um eixo O.
lisando-se essas informações, é CORRETO afirmar que
A) TE = TD e TE + TD = P.
B) TE = TD e TE + TD > P.
C) TE < TD e TE + TD = P.
D) TE < TD e TE + TD > P.
90 Kg 1,5 Kg
x 40 cm
A) 240 cm. B) 120 cm. C) 1,5 cm. D)2/3 cm. A) 8,0N B) 36N
C) 64N D) 80N
A)
B)
A prancha permanece praticamente horizontal quando
um saltador está sobre sua extremidade livre. A fixação,
no ponto P, é capaz de resistir a um torque máximo de
3.600N.m sem se romper. Assim, o trampolim se romperá
C)
quando for utilizado por um saltador de massa superior a:
A) 72kg
B) 120kg
C) 144kg
D)
D) 180kg
E) 108kg
21
14. (PUC-99) A figura mostra uma régua de massa despre- 17. (UF-RS) Uma barra homogênea de peso P e comprimento
zível, suspensa pelo seu ponto médio O. Os blocos de 4,0 m é articulada no ponto O, conforme a figura. Para se
massas m1 e m2 estão situados, respectivamente, sobre manter a barra em equilíbrio, é necessário exercer uma força
os pontos A e B. Assinale a única alternativa que contém F = 80 N na extremidade livre. O peso da barra, em N, será:
valores de m1 e m2, NESSA ORDEM, compatíveis com
a situação de equilíbrio do sistema:
A) 20
B) 40
A) 60 g e 40 g
C) 60
B) 40 g e 60 g
D) 100
C) 60 g e 60 g
E) 160
D) 120 g e 60 g
E) 60 g e 120 g
18. (UERJ) Para abrir uma porta, você aplica sobre a maçane-
ta, colocada a uma distância d da dobradiça, conforme a
15. (FATEC) O sistema da figura está em equilíbrio e os pe- figura abaixo, uma força de módulo F perpendicular à porta.
sos da barra e das polias podem ser ignorados. A razão
entre as massas M/m é:
A) P1= P2
A) 800 B) 533 B) P1> P2
C) 480 D) 320 C) P1= 2 P2
E) 160 D) P1< P2
22
45
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
20. (FCMMG 2012) A figura mostra uma barra rígida, homo-
gênea, quadriculada, de peso P, que está apoiada a uma
distância X de uma de suas extremidades e encontra-se
em equilíbrio na horizontal. Uma esfera de peso P está
pendurada na extremidade direita da barra e na esquerda
está preso um fio fino, que passa por 3 roldanas de atrito
desprezível, até fixar-se no teto. Um bloco de peso p está
pendurado na roldana móvel.
23
46
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
24. Uma balança, composta por dois braços Sustentam os
pratos A B, é usada em um laboratório Um dos braços
dessa balança é maior do que o outro.
para medir 420 gramas de um determinado produto quí-
mico, um estudante um peso calibrado de 21 0 gramas no
prato A, que equilibra uma porção X do produto químico
no prato B, conforme ilustra a figura abaixo.
24
47
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
29. “E isso porque a atenção dos telespectadores ficava toda
concentrada no espetáculo de judô, alavancas. ponto de
apoio, equilíbrios, desequilíbrios, centro de gravidade, afli-
tos ante a possibilidade de que os dois caíssem no chão”
ALVES, 2014.2015, p. 70.
A) N1 = 450 N ; N2 = 450 N;
Uma pessoa leva marmitas para trabalhadores. Para isso,
ela amarra lenços em dois pontos de um cabo de 1,60 m B) N1 = 600 N ; N2 = 300 N;
de comprimento. O primeiro lenço, com 10 marmitas, é C) N1 = 300 N ; N2 = 600 N;
amarrado numa extremidade do cabo. O outro é amarrado D) N1 = 100 N ; N2 = 800 N;
a 30 cm da outra extremidade. carregando N marmitas.
E) N1 = 800 N ; N2 = 100 N.
Em seguida, a pessoa coloca o cabo exatamente com o
seu centro de gravidade apoiado no ombro. Considere
todas as marmitas idênticas e o cabo em equilíbrio. 32. Em uma experiência, a barra homogênea, de secção reta
constante e peso 100 N, é suspensa pelo seu ponto C,
por um fio ideal, e mantida em equilíbrio como mostra
a figura. Nas extremidades da barra, são colocados os
corpos A e B. Sabe-se que o peso do corpo B é 80 N. A
tração no fio que sustenta essa barra tem intensidade:
A) x = 1,5 m B) x = 1,8 m
C) x = 2 m D) x = 2,4 m
E) x = 2,5 m
31. (FEPECS DF/2012) Uma barra rígida homogênea, de A) força resultante sobre o andaime é diferente de zero
peso de módulo 900N e 4,0m de comprimento, está na e a tensão na corda Y é maior que na corda X.
horizontal, apoiada em dois suportes que exercem forças B) força resultante sobre o andaime é igual a zero e a
verticais para cima N1 e N2 sobre a barra, como mostra a tensão na corda Y é maior que na corda X.
figura a seguir : Levando em conta que o primeiro suporte C) força resultante sobre o andaime é diferente de zero
está na extremidade esquerda da barra e o segundo e a tensão na corda X é maior que na corda Y.
está a 1,0 m da extremidade direita, concluímos que os
D) força resultante sobre o andaime é igual a zero e a
módulos dessas força são dados respectivamente por:
tensão na corda X é maior que na corda Y.
25
48
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
34. Vejamos a figura abaixo. Na figura temos dois blocos cujas 2. (ENEM 2015) Em um experimento, um professor levou
massas são, respectivamente, 4 kg e 6 kg. A fim de manter para a sala de aula um saco de arroz, um pedaço de
a barra em equilíbrio, determine a que distância x o ponto de madeira triangular e uma barra de ferro cilíndrica e ho-
apoio deve ser colocado. Suponha que inicialmente o ponto mogênea. Ele propôs que fizessem a medição da massa
de apoio esteja a 40 cm da extremidade direita da barra. da barra utilizando esses objetos. Para isso, os alunos
fizeram marcações na barra, dividindo-a em 8 partes
iguais, em seguida apoiaram-na sobre a base triangular,
com o saco de arroz pendurado em uma das suas extre-
midades, até atingir a situação de equilíbrio.
A) x = 60 cm B) x = 20 cm C) x = 50 cm
D) x = 30 cm E) x = 40 cm
E)
Caso um garoto se dependure no portão pela extremidade
livre, e supondo que as reações máximas suportadas
pelas dobradiças sejam iguais:
A) é mais provável que a dobradiça A arrebente primeiro
que a B.
B) é mais provável que a dobradiça B arrebente primeiro
que a A.
C) seguramente as dobradiças A e B arrebentarão
simultaneamente.
D) nenhuma delas sofrerá qualquer esforço.
E) o portão quebraria ao meio, ou nada sofreria.
26
49
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
postas de Potência e Trabalho Questões Propostas Impulso e Quantidade
de Movimento
6
B
7
A
8
B
9
C
10
B
11
B
12
D
13
D
14
C 1 2 3 4
GABARITO 5 6 7 8 9 10
D B C E E B A E C B
19 20 21 22 23 24 25 26 27
A C C D A A C E B 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
D C B A C C B E B B
32 33 34 35 36 37 38 39 40
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
D A C A C D D C C
E B A A E C C A B C
s Propostas de Energia
Questões
QuestõesPropostas dede
Propostas Equilíbrio dedos
Equilíbrio Cor-
po Extenso
Corpos Extensos
4 5 6 7 8 9 10 11
C B E B E B D A
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
B B C C A B D B C D B B
15 16 17 18 19 20 21 22
A D A D C C C C
13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
B A A D D E C D D B A C
26 27 28 29 30 31 32 33
B B B E D B C C
25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
D D B A C B C A D A C
36 37 38 39 40 41 42
A E D
4 5 6 7 8 9 10
E A C A D B D
50
27
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
EXERCÍCIOS
Questões Propostas
Equilíbrio de Ponto Material
A) 20 B) 40 C) 50 D) 80 E) 100
28
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
6. Um bloco de massa m = 24 kg é mantido suspenso em 9. (UFNJ-2005) A figura a seguir mostra um atleta de ginásti-
equilíbrio pelas cordas L e Q, inextensíveis e de massas ca olímpica no aparelho de argolas. O ginasta encontra-se
desprezíveis, conforme figura abaixo. A corda L forma parado na posição mostrada.
um ângulo de 90° com a parede e a corda Q forma um Assinale qual dentre as altemati\as a seguir a que melhor
ângulo de 37° com o teto. Considerando a aceleração representa as forças que atuam sobre ele, desprezando-
da gravidade igual a 10m /s2, o valor da força de tração se as forças do ar.
que a corda L exerce na parede é de:
Dados: cos 37° = 0,8 e sen 37° = 0,6
A)
B)
D)
29
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
10. Um objeto de peso 50 N é equilibrado por duas cordas, 13. (PUCCAMP/SP) Num ponto P atuam três forças coplana-
que formam 30o com a horizontal. res em equilíbrio, de módulos F1 = 3 N e F2 = 4 N.
A) 150 N
B) 160 N
C) 180 N
D) 190 N
A) 60 B) 80 C) 100
E) 200 N
D) 140 E) 200
30
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
C D C D C E D D A B A E B D C
31
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
•
EXERCÍCIOS
EXERCICIOS
Questões de Revisão
CINEMÁTICA - LEIS DE NEWTON - ENERGIA
QUANTIDADE DE MOVIMENTO - MOMENTO DE UMA FORÇA
1. Ao trafegar por um trecho retilíneo de rodovia, um moto- percorrer toda a extensão da Marginal Pinheiros pela
rista passa pelos pontos A, B e C, associados aos marcos pista expressa, nas velocidades máximas permitidas,
quilométricos indicados na figura. será de, aproximadamente,
A) 1 minuto e 7 segundos.
B) 4 minutos e 33 segundos.
C) 3 minutos e 45 segundos.
D) 3 minutos e 33 segundos.
E) 4 minutos e 17 segundos.
32
1
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
7. Em uma rua retilínea, um automóvel parte do repouso Analisando o gráfico, é correto afirmar que:
após a abertura de um semáforo. Depois de deslocar-se A) em algum instante entre t1 e t3, o corpo parou.
por 300 m, para novamente no próximo semáforo verme-
B) no instante t3, o corpo está em movimento retardado.
lho. Entre os dois semáforos, a velocidade escalar ( v )
do automóvel variou, em função do tempo ( t ), conforme C) no instante t2, o corpo está parado.
representado no gráfico. D) nos instantes t1 e t2, o módulo da velocidade escalar
do corpo está aumentando.
E) nos instantes t1 e t3, o corpo se move em sentidos
opostos sobre a circunferência.
33
2
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
13. Um adulto brinca com uma criança segurando-a pelos dade escalar média (v) dessas duas pessoas, quando
braços, fazendo-a girar de modo que seu centro de massa analisadas sob a perspectiva do referido observador?
(CM) descreve um movimento circular e uniforme em uma A) ωA = ωB e vA = vB B) ωA < ωB e vA < vB
circunferência de centro C e raio R = 2 m contida em um
C) ωA = ωB e vA < vB D) ωA > ωB e vA = vB
plano h orizontal. Os braços do adulto e os da criança estão
alinhados em uma direção que faz com a vertical um ângulo
θ, tal que sen θ = 0,780 e cos θ = 0,624.
16. Para serrar ossos e carnes congeladas, um açougueiro
utiliza uma serra de fita que possui três polias e um motor.
O equipamento pode ser montado de duas formas dife-
rentes, P e Q. Por questão de segurança, é necessário
que a serra possua menor velocidade linear
334
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
18. Uma bola rola sobre uma bancada horizontal e a abandona, com velocidade V , caindo até o chão. As figuras representam
0
a visão de cima e a visão de frente desse movimento, mostrando a bola em instantes diferentes durante sua queda, até o
momento em que ela toca o solo.
A) 2,4 m/s. B) 0,6 m/s. C) 1,2 m/s. D) 4,8 m/s. E) 3,6 m/s.
19.
O GOL QUE PELÉ NÃO FEZ
Na copa de 1970, na partida entre Brasil e Tchecoslováquia, Pelé pega a bola um pouco antes do meio de campo, vê o
goleiro tcheco adiantado, e arrisca um chute que entrou para a história do futebol brasileiro. No início do lance, a bola
parte do solo com velocidade de 108 km/h (30 m/s), e três segundos depois toca novamente o solo atrás da linha de
fundo, depois de descrever uma parábola no ar e passar rente à trave, para alívio do assustado goleiro.
Na figura vemos uma simulação do chute de Pelé.
Considerando que o vetor velocidade inicial da bola após o chute de Pelé fazia um ângulo de 30 o com a horizontal
(sen30 o = 0,50 e cos30 o = 0,85) e desconsiderando a resistência do ar e a rotação da bola, pode-se afirmar que a
distância horizontal entre o ponto de onde a bola partiu do solo depois do chute e o ponto onde ela tocou o solo atrás
da linha de fundo era, em metros, um valor mais próximo de
20. Em uma competição de salto em distância, um atleta dá um salto com uma velocidade inicial de módulo V 0 = 10 m/s, formando
um ângulo θ com a horizontal, tal que sen θ = 0,3 e cos θ = 0,9. A linha azul, indicada na figura, representa a trajetória do
centro de massa do atleta durante o salto.
A) 10,8 m. B) 2,8 m.
C) 5,4 m. D) 8,0 m.
E) 6,5 m.
4
35
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
21. Uma caixa apoiada sobre um plano inclinado sem 22. Para entender os movimentos dos corpos, Galileu discutiu o
atrito está ligada a duas molas ideais, A e B, que movimento de uma esfera de metal em dois planos inclinados
têm suas extremidades fixas ao plano. sem atritos e com a possibilidade de se alterarem os ângulos
de inclinação, conforme mostra a figura. Na descrição do expe-
rimento, quando a esfera de metal é abandonada para descer
um plano inclinado de um determinado nível, ela sempre atinge,
no plano ascendente, no máximo, um nível igual àquele em
que foi abandonada.
Sabendo que nessa situação a mola A está comprimi- Se o ângulo de inclinação do plano de subida for reduzido a
da, a mola B está esticada e que não há resistência zero, a esfera
do ar, o diagrama das forças que atuam sobre a caixa
A) manterá sua velocidade constante, pois o impulso resul-
está corretamente representado, fora de escala, por
tante sobre ela será nulo.
B) manterá sua velocidade constante, pois o impulso da des-
cida continuará a empurrá-la.
C) diminuirá gradativamente a sua velocidade, pois não haverá
mais impulso para empurrá-la.
D) diminuirá gradativamente a sua velocidade, pois o impulso
resultante será contrário ao seu movimento.
E) aumentará gradativamente a sua velocidade, pois não
haverá nenhum impulso contrário ao seu movimento.
A) 8 B) 10 C) 12 D) 15
36
5
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
24. Um lustre está pendurado no teto de uma sala por meio de
dois fios inextensíveis, de mesmo comprimento e de massas
desprezíveis, como mostra a figura 1, onde o ângulo que cada
fio faz com a vertical é 30o. As forças de tensão nos fios têm
a mesma intensidade.
26. A figura 1 mostra um objeto de massa M preso à extremidade Quando o ângulo θ1 é tal que sen θ1 = 0,60 e cos θ1 = 0,80, o
de uma mola de massa desprezível. A outra extremidade da valor mínimo da intensidade da força F é 200 N. Se o ângulo
mola está presa a uma barra horizontal. A figura 2 mostra for aumentado para um valor θ2, de modo que sen θ2 = 0,80
o mesmo objeto sustentado por duas molas idênticas à da e cos θ2 = 0,60, o valor mínimo da intensidade da força F
figura 1, ambas igualmente distendidas e também presas a passa a ser de
uma barra horizontal. A) 400 N B) 350 N C) 800 N D) 270 N E) 500 N
37
6
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
29. Em uma operação de resgate, um helicóptero sobrevoa 31. O cabo-de-guerra é uma atividade esportiva na qual duas
horizontalmente uma região levando pendurado um equipes, A e B, puxam uma corda pelas extremidades
recipiente de 200 kg com mantimentos e materiais de opostas, conforme representa a figura a seguir.
primeiros socorros. O recipiente é transportado em mo-
vimento retilíneo e uniforme, sujeito às forças peso P ,
( ) (F ) (T)
P ( ) ( () ) ( )( ) ( )
de resistência do ar horizontalP F e tração
F T T , exercida
pelo cabo inextensível que o prende ao helicóptero.
38
7
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
34. A tirolesa é uma prática recreativa na qual uma pessoa, presa a um sistema de roldanas que permite o controle da velocida-
de, desliza por um cabo tensionado. A figura mostra uma pessoa praticando tirolesa e quatro possíveis direções e sentidos
da força resultante sobre ela.
Supondo que, em dado instante, a pessoa desce em movimento acelerado, a força resultante sobre ela tem
A) Aintensidade nula.
B) direção e sentido indicados pela seta 3.
C) direção e sentido indicados pela seta 1.
D) direção e sentido indicados pela seta 4.
E) direção e sentido indicados pela seta 2.
35. Num jato que se desloca sobre uma pista horizontal, em movimento retilíneo uniformemente acelerado, um passageiro
decide estimar a aceleração do avião. Para isto, improvisa um pêndulo que, quando suspenso, seu fio fica aproximada-
mente estável, formando um ângulo θ = 25º com a vertical e em repouso em relação ao avião. Considere que o valor da
aceleração da gravidade no local vale 10 m/s 2, e que sen 25º ≅ 0,42; cos 25º ≅ 0,90; tan 25º ≅ 0,47. Das alternativas,
qual fornece o módulo aproximado da aceleração do avião e melhor representa a inclinação do pêndulo?
39
8
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
36. Objetos em queda sofrem os efeitos da resistência do A fim de evidenciar a dificuldade de realizar tal medida,
uma pessoa, utilizando as dimensões da tabela, verificou
ar, a qual exerce uma força que se opõe ao movimento
desses objetos,de tal modo que, após um certo tempo, que a ordem de grandeza da força gravitacional sobre
eles passam a se mover com velocidade constante.Para uma das esferas, vale, em N,
uma partícula de poeira no ar, caindo verticalmente, A) 10–8 B) 10–10 C) 10–12
essa força pode ser aproximada por F a = − b v, Fsendo
a = −b
vv v D) 10–14 E) 10–16
a velocidade da partícula de poeira e b uma constante
positiva. O gráfico mostra o comportamento do módulo
da força resultante sobre a partícula, FR , como função 38. O peso de um elevador juntamente com os passageiros é
de 17.000 N e, em determinado instante, a força de tração
F a = de
de v, o módulo − b v. v no cabo de sustentação desse elevador tem intensidade
15.300 N. Considerando a aceleração da gravidade igual
a 10 m/s2 e sabendo que nesse momento as forças que
agem no elevador são apenas a força peso e a força
aplicada pelo cabo de sustentação, o valor da aceleração
do elevador, em m/s2, e seu sentido são
A) 1,0 para baixo.
B) 3,0 para baixo.
C) 1,0 para cima.
D) 3,0 para cima.
E) 2,0 para cima.
O valor da constante b, em unidades de N . s/m, é
A) 1,0 x 10–14 B) 1,5 x 10–14
C) 3,0 x 10–14 D) 1,0 x 10–10 39. Partindo do repouso, um carro de Fórmula 1 atingiu a
velocidade de 180 km/h após percorrer 120 m em uma
E) 3,0 x 10–10 pista plana e horizontal. Considerando que a massa do
carro era 720 kg, a intensidade média da força resultante
37. Realizado no fim do século XVIII, o experimento de que atuou sobre o carro nesse movimento foi de
Cavendish é uma das experiências mais importantes da
A) 7,5 × 101 N.
história da gravitação universal, pois mediu a constante
B) 1,5 × 104 N.
gravitacional G (pela primeira vez na história da ciência).
Para isso, o físico experimental criou uma balança de C) 1,5 × 102 N.
torção, representada na figura. D) 3,7 × 103 N.
E) 7,5 × 103 N.
(Disponível: http://www.oba.org.br/cursos/astronomia/fundamen-
toshistastro_arquivos/image099.jpg. Acesso: 03 set. 2017.)
40
9
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
41. Uma criança empurra uma caixa de 2 kg sobre um piso força horizontal, no sentido do movimento, de até 500
horizontal, sem atrito. Ela exerce uma força constante, N. Para mover o bloco, com velocidade constante, são
de intensidade igual a 30 N, para baixo, como mostra necessários X homens. Considerando g = 10 m/s2, o
a figura, fazendo um ângulo de 30o com a horizontal, e menor valor possível para X é:
comprime o bloco contra o piso. Nessa situação, a força
normal que o piso exerce sobre o bloco terá módulo, em A) 1 B) 3 C) 5 D) 7 E) 9
N, igual a
45. Dois amigos, Caio e André, estão tentando arrastar jun-
tos uma caixa de 400 kg, inicialmente em repouso sobre
uma superfície plana e horizontal. O coeficiente de atrito
estático entre a caixa e o solo vale 0,4. Caio puxa a caixa
para a esquerda, com uma força horizontal constante de
500 N. Ao mesmo tempo, André empurra a caixa também
para a esquerda, com uma força também horizontal.
Dado: g = 10 m/s2
A) 15 B) 20 C) 25 D) 30 E) 35
41
10
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
47. C) as roldanas móveis facilitam ainda mais o trabalho por
A MÁQUINA DE ATWOOD nos permitirem usar uma força menor que o peso que
temos de levantar. Dessa forma, para cada polia móvel
A máquina de Atwood é um dispositivo simples, que
presente na máquina utilizada para o exercício, o valor
consiste de uma polia por onde passa uma corda na qual
da força mínima para erguer o peso cai pela metade.
estão penduradas às suas extremidades duas massas
diferentes m1 e m2. No caso ideal, assume-se que a D) as roldanas móveis facilitam ainda mais o trabalho por
corda é inextensível, de massa desprezível e que não nos permitirem usar uma força menor que o peso que
há atrito entre a polia e a corda nem entre a polia e seu temos de levantar. Dessa forma, para cada polia móvel
eixo de rotação. presente na máquina utilizada para o exercício, o valor
Figura e texto modificado: http://laplace.us.es da força mínima para erguer o peso cai para um quarto.
Acesso em: 6 de março de 2016. E) E) as roldanas móveis facilitam ainda mais o trabalho
Tal máquina, como mostra a figura a seguir, é utilizada por nos permitirem usar uma força menor que o peso
para aferir a aceleração de queda livre a partir das acele- que temos de levantar. Dessa forma, para cada polia
rações dos blocos. Considerando a aceleração da gravi- móvel presente na máquina utilizada para o exercício,
dade g, a tração T nos cabos que interligam os blocos é o valor da força mínima para erguer o peso cai para
um oitavo.
42
11
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
51. Dois blocos, 1 e 2, são arranjados de duas maneiras 54.
distintas e empurrados sobre uma superfície sem atrito, O FLAGELO BACTERIANO
por uma mesma força horizontal F. As situações estão Há vários tipos de flagelos (do latim, “açoite”), mas é
representadas nas figuras I e II a seguir. provável que o bacteriano seja o mais estudado. Preso à
parede celular da bactéria, o agelo gira, permitindo que
o microrganismo vá para frente, para trás, pare e mude
de direção. Acredita-se que metade de todas as bactérias
conhecidas possui variações de flagelos.
O DNA das bactérias ou de outros microrganismos con-
Considerando que a massa do bloco 1 é m1 e que a massa tém o “projeto” do flagelo e de sua unidade propulsora.
do bloco 2 é m2 = 3 m1, a opção que indica corretamente O inteiro sistema é composto por cerca de 40 proteínas,
a intensidade da força que atua entre os blocos, nas que podem ser comparadas a peças de um motor. Sur-
situações I e II, é, respectivamente, preendentemente, ele se monta em apenas 20 minutos!
Disponível em: http://wol.jw.org/. Acesso em: 25 de março de 2015
A) F/4 e F/4
B) F/4 e 3F/4
C) F/2 e F/2
D) 3F/4 e F/4.
43
12
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
57. Numa experiência realizada em laboratório, a posição x de 59. Um corpo de 10 kg parte do repouso do ponto A e, após percor-
um objeto, cuja massa é constante, foi medida em função rer a pista ondulada representada na figura, passa pelo ponto
do tempo t. Com isso, construiu-se o gráfico ao lado. Sabe- D com energia cinética de 500 J. O atrito entre a superfície da
-se que o referencial adotado para realizar as medidas é pista e a superfície do corpo é desprezível em todo o trajeto,
inercial e que o objeto move-se ao longo de uma linha reta. com exceção do trecho BC. Nesse trecho, por causa do atrito,
o corpo perde 20% de sua energia mecânica.
Com base no gráfico, considere as seguintes afirmativas: Considerando desprezível a resistência do ar e g = 10 m/s2,
é correto afirmar que a altura do ponto A, em relação ao nível
1. A energia cinética do objeto é constante entre os ins-
horizontal do ponto D, é
tantes t = 20 e t = 30 s.
2. A força resultante sobre o objeto em t = 15 s é nula. A) 6,75 m B) 6,25 m C) 5,25 m D) 7,25 m E) 5,75 m
44
13
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
62. Helena, cuja massa é 50 kg, pratica o esporte radical bungee jumping. Em um treino, ela se solta da beirada de um viaduto,
com velocidade inicial nula, presa a uma faixa elástica de comprimento natural L0 = 15 m e constante elástica k = 250 N/m.
Quando a faixa está esticada10 m além de seu comprimento natural, o módulo da velocidade de Helena é
A) 0 m/s B) 5 m/s C) 10 m/s D) 15 m/s E) 20 m/s
63. A figura representa, em corte, parte de uma instalação utilizada para demonstrações de experimentos. Um corpo de dimen-
sões desprezíveis escorrega pela superfície inclinada e atinge o ponto A com velocidade escalar igual a 10 m/s. Considere
o atrito e a resistência do ar desprezíveis e g = 10 m/s2.
Em relação ao nível de referência indicado na figura, a altura, na superfície inclinada, em que a energia cinética do corpo é
igual ao triplo de sua energia potencial gravitacional é
A) 1,25 m B) 1,00 m C) 2,00 m D) 1,50 m E) 1,75 m
Durante esse movimento, o ciclista tentou manter constante a velocidade de sua bicicleta sempre usando os freios, mas
chegou ao final desse percurso a uma velocidade maior do que aquela que tinha ao iniciar seu movimento no alto da rampa.
É correto afirmar que, ao final desse movimento de descida, sua energia
A) mecânica foi totalmente transformada em calor.
B) mecânica aumentou em relação à inicial.
C) potencial gravitacional diminuiu em relação à inicial.
D) potencial gravitacional foi transformada integralmente em cinética.
E) cinética aumentou tanto quanto diminuiu a potencial gravitacional.
65. Segundo as regras de futebol de salão, a bola deverá ter massa entre 400 e 440 gramas e, quando solta a uma altura de
2,0 metros, deverá quicar no chão, subindo em seguida a uma altura de 50 a 65 centímetros.
Confederação Brasileira de Futebol de Salão.
Livro Nacional de Regras 2012.
De acordo com as regras e considerando a aceleração gravitacional igual a 10 m/s2, a quantidade de energia mecânica, em
joules, que uma bola de futebol de salão com massa 400 gramas, solta de uma altura de 2,0 m, deve dissipar para, após
quicar no solo, atingir a altura de 50 cm, é igual a
A) 5,4 B) 6,0 C) 2,6 D) 2,0 E) 8,0.
45
14
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
66. Para efetuar um saque, um tenista lançou a bola, de 68. Em um supermercado, uma pessoa empurra seu carrinho
massa 58 g, verticalmente para cima e a golpeou no de compras com velocidade de 1 m/s por um corredor
ponto mais alto de sua trajetória – instante em que a retilíneo.
velocidade é nula –, imprimindo-lhe uma velocidade de
50 m/s. A intensidade do impulso, em N·s, que a raquete
imprimiu à bola foi de
A) 1,16 B) 2,90
C) 1,45 D) 4,80
E) 0,86.
67. Batendo com a marreta em um dos extremos da pequena Para mover o carrinho mais rápido, a pessoa dá sobre
gangorra, um disco guiado por uma canaleta e apoiado ele dois impulsos consecutivos de 0,5 s de duração
no outro extremo da gangorra é impelido verticalmente cada um, exercendo uma força horizontal na mesma
para cima. O disco sobe paralelamente a uma escala direção e no mesmo sentido do movimento do carrinho,
que tem no topo uma sineta. Quem fizer soar a sineta é
cuja intensidade varia, em função do tempo, de acordo
forte mesmo!
com o gráfico.
46
15
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
70. Leia esta tirinha. 72. Uma granada é lançada obliquamente e atinge o ponto
mais alto de sua trajetória parabólica com velocidade v.
Exatamente nesse ponto, ela explode e fragmenta-se
em dois pedaços idênticos, A e B. Imediatamente após a
explosão, o fragmento B é arremessado para frente com
velocidade de módulo 3v, conforme a figura.
47
16
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
75. Dois blocos, A e B, de massas iguais a 4 kg e 6 kg, respectivamente, têm adesivos presos em suas superfícies, de modo
que, se houver uma colisão entre eles, os blocos passam a se mover unidos, como um único corpo. Considere uma colisão
frontal entre os blocos, em que antes da colisão, o bloco A se mova para direita com velocidade de módulo 1 m/s e B se
mova para esquerda, com velocidade de módulo 2 m/s, conforme a figura.
76. Para soltar os parafusos que prendem os pneus de uma van, uma pessoa colocou um cano na chave de rodas, aumentando
a distância entre a força aplicada e o parafuso a ser solto.
77. Retirar a roda de um carro é uma tarefa facilitada por algumas características da ferramenta utilizada, habitualmente deno-
minada chave de roda. As figuras representam alguns modelos de chaves de roda:
Em condições usuais, qual desses modelos permite a retirada da roda com mais facilidade?
A) 1, em função de o momento da força ser menor.
B) 1, em função da ação de um binário de forças.
C) 2, em função de o braço da força aplicada ser maior.
D) 3, em função de o braço da força aplicada poder variar.
E) 3, em função de o momento da força produzida ser maior.
48
17
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
78. Em um experimento, um professor levou para a sala de 80. Em uma academia, um atleta com massa de 64 kg execu-
aula um saco de arroz, um pedaço de madeira triangular ta um conhecido exercício, o apoio de frente. Tal atividade
e uma barra de ferro cilíndrica e homogênea. Ele propôs consiste em flexionar os braços até, praticamente, atingir
que fizessem a medição da massa da barra utilizando o peito no solo e subir novamente. A figura a seguir ilustra
esses objetos. Para isso, os ulunos fizeram marcações a posição inicial do exercício. De acordo com a figura,
na barra, dividindo-a em oito partes iguais, e em seguida a força de contato de superfície sobre cada mão, consi-
apoiaram-na sobre a base triangular, com o saco de arroz derando o atleta em repouso, valerá, aproximadamente,
pendurado em uma de suas extremidades, até atingir a
situação de equilíbrio.
49
18
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com
•
GABARITO
GABARITO
Gabarito Revisão
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
B D E D E D E E B C E E A A C A E D C C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
A A A B E E C E C E B B B E A E C A E D
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
E D B C D A A C E A E A C C A D B C B A
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
B A A C B B D B D E B D C E D B E C A
50
Licensed to Cleyton Souza - Email: cleytonsrodrigues@hotmail.com