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Aprendizagem
4ª edição
Rio de Janeiro
UVA
2016
Leila de Carvalho Mendes
Luiza Alves Ferreira Portes
Psicologia da
Aprendizagem
4ª edição
Rio de Janeiro
UVA
2016
Copyright © UVA 2014
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer
meio sem a prévia autorização desta instituição.
ISBN: 978-85-65812-34-4
Autoria do Conteúdo
Leila de Carvalho Mendes
Luiza Alves Ferreira Portes
Design Instrucional
Diana Ferreira de Melo
Projeto Gráfico
UVA
Diagramação
Raphaela Saules
Revisão
Tássia Braga
Janaina Vieira
Considerações finais........................................................75
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APRESENTAÇÃO
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SOBRE AS AUTORAS
Leila de Carvalho Mendes é mestre em Educação pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (2004) com a dissertação “A Repre-
sentação do professor sobre a inteligência: possíveis implicações na
prática pedagógica”; é também psicopedagoga e professora de Língua
Portuguesa. Possui experiência de mais de 30 anos como docente e
coordenadora na Educação Básica e desde 2000 atua como docente em
cursos de graduação e pós-graduação, tendo se dedicado também a
produzir conteúdos para EAD. Atualmente, atua no grupo de pesquisa
do CNPq: Cognição, Linguagens e Construção da Leitura, e coordena
um segmento de uma instituição da rede privada.
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Desenvolvimento e aprendizagem na escola 9
CAPÍTULO 1
PRINCIPAIS CORRENTES TEÓRICAS
DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
E O CONTEXTO ESCOLAR
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10 Principais correntes teóricas do desenvolvimento humano e o contexto escolar
DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
NA ESCOLA
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Desenvolvimento e aprendizagem na escola 11
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12 Principais correntes teóricas do desenvolvimento humano e o contexto escolar
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Desenvolvimento e aprendizagem na escola 13
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14 Principais correntes teóricas do desenvolvimento humano e o contexto escolar
CORRENTES TEÓRICAS DO
DESENVOLVIMENTO E DA
APRENDIZAGEM E SUAS CONTRIBUIÇÕES
PARA A PRÁTICA ESCOLAR
Inatismo
Também conhecida como apriorista ou nativista, a aborda-
gem inatista, inspirada nas ideias da filosofia racionalista,
fundamenta-se na crença de que as capacidades básicas de
todo ser humano (personalidade, comportamento, poten-
cial, formas de pensar e de conhecer) são inatas, isto é, já
se encontram prontas ao nascer, ou estão potencialmente
determinadas, dependendo apenas do amadurecimento do
indivíduo para se manifestar. Desse modo, são definidores
da constituição do ser humano e do seu processo de co-
nhecimento os fatores maturacionais e hereditários. Con-
sequentemente, essa corrente desconsidera as interações
socioculturais na formação das estruturas comportamen-
tais e cognitivas do sujeito, sendo o desenvolvimento pré-
-requisito para o aprendizado e para o desenvolvimento
mental e cognitivo desde o nascimento.
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Correntes teóricas do desenvolvimento e da aprendizagem e suas contribuições para a 15
prática escolar
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16 Principais correntes teóricas do desenvolvimento humano e o contexto escolar
Comportamentalismo
A filosofia positivista de base empirista fundamenta a cor-
rente denominada comportamentalista, behaviorista ou
ambientalista, e postula que a constituição das caracterís-
ticas humanas é de responsabilidade exclusiva do ambien-
te e destaca a experiência social como fonte exclusiva de
conhecimento e de formação de hábitos de comportamen-
to. Sendo assim, as características individuais são deter-
minadas por fatores externos ao indivíduo; de acordo com
essa concepção, portanto, por meio das relações que o in-
divíduo estabelece socialmente, desenvolvimento e apren-
dizagem ocorrem simultaneamente.
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Correntes teóricas do desenvolvimento e da aprendizagem e suas contribuições para a 17
prática escolar
1
Se um estímulo qualquer, como o som de uma campainha, fosse emitido
junto com a carne a um cão com fome, o animal salivava. Com o tempo,
o animal passava a salivar diante do som mesmo na ausência da carne.
Pavlov intitulou resposta condicionada a esse tipo de salivação controlada
por um estímulo que antes era neutro – o som da campanhia – a esse som,
então, intitulou estímulo condicionado. (CUNHA. 2002, p. 48-50)
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18 Principais correntes teóricas do desenvolvimento humano e o contexto escolar
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Burrhus Skinner, psicólogo norte-americano, nascido em 1904 e falecido
em 1990 (DAVIDOFF, p. 175).
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Correntes teóricas do desenvolvimento e da aprendizagem e suas contribuições para a 19
prática escolar
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20 Principais correntes teóricas do desenvolvimento humano e o contexto escolar
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Correntes teóricas do desenvolvimento e da aprendizagem e suas contribuições para a 21
prática escolar
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22 Principais correntes teóricas do desenvolvimento humano e o contexto escolar
Interacionismo
Tanto Piaget quanto Vygotsky podem ser compreendidos
como autores interacionistas, o conhecimento se dá por
meio da interação, embora cada qual resguarde suas espe-
cificidades.
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Correntes teóricas do desenvolvimento e da aprendizagem e suas contribuições para a 23
prática escolar
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24 Principais correntes teóricas do desenvolvimento humano e o contexto escolar
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As teorias do desenvolvimento e da aprendizagem e a dinâmica escolar 25
AS TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO E DA
APRENDIZAGEM E A DINÂMICA ESCOLAR
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26 Principais correntes teóricas do desenvolvimento humano e o contexto escolar
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As teorias do desenvolvimento e da aprendizagem e a dinâmica escolar 27
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28 Principais correntes teóricas do desenvolvimento humano e o contexto escolar
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As teorias do desenvolvimento e da aprendizagem e a dinâmica escolar 29
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30 Principais correntes teóricas do desenvolvimento humano e o contexto escolar
REFERÊNCIAS
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A aprendizagem e o desenvolvimento em Piaget 31
CAPÍTULO 2
TEORIA PSICOGENÉTICA DE
JEAN PIAGET
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32 Teoria Psicogenética de Jean Piaget
A APRENDIZAGEM E O
DESENVOLVIMENTO EM PIAGET
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A aprendizagem e o desenvolvimento em Piaget 33
Desenvolvimento e aprendizagem
Para Piaget (1985), o desenvolvimento é uma evolução e a
inteligência [...] constitui o estado de equilíbrio no sentido a
que tendem todas as adaptações sucessivas […] (1983:21).
Em uma palavra, para Piaget, inteligência é adaptação.
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34 Teoria Psicogenética de Jean Piaget
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A aprendizagem e o desenvolvimento em Piaget 35
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36 Teoria Psicogenética de Jean Piaget
ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO
COGNITIVO EM PIAGET
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Etapas do desenvolvimento cognitivo em Piaget 37
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38 Teoria Psicogenética de Jean Piaget
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Etapas do desenvolvimento cognitivo em Piaget 39
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40 Teoria Psicogenética de Jean Piaget
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Contribuições à dinâmica escolar 41
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42 Teoria Psicogenética de Jean Piaget
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REFERÊNCIAS
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Introdução à teoria sociocultural. Conceitos básicos. Desenvolvimento e aprendizado 45
CAPÍTULO 3
A PERSPECTIVA SOCIOCULTURAL
DE LEV VYGOTSKY
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46 A perspectiva sociocultural de Lev Vygotsky
INTRODUÇÃO À TEORIA
SOCIOCULTURAL. CONCEITOS BÁSICOS.
DESENVOLVIMENTO E APRENDIZADO.
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Introdução à teoria sociocultural. Conceitos básicos. Desenvolvimento e aprendizado 47
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48 A perspectiva sociocultural de Lev Vygotsky
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Pensamento e linguagem 49
PENSAMENTO E LINGUAGEM
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50 A perspectiva sociocultural de Lev Vygotsky
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Pensamento e linguagem 51
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52 A perspectiva sociocultural de Lev Vygotsky
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ZDP e contribuições à dinâmica escolar 53
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Resumo baseado segundo a leitura dos livros de VYGOTSKY, Lingua-
gem, desenvolvimento e aprendizagem, 2001, e de WADSWORTH, In-
teligência e afetividade da criança na teoria de Piaget, 1997, p. 22-32.
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54 A perspectiva sociocultural de Lev Vygotsky
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ZDP e contribuições à dinâmica escolar 55
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56 A perspectiva sociocultural de Lev Vygotsky
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REFERÊNCIAS
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A afetividade em Wallon 59
CAPÍTULO 4
A AFETIVIDADE EM HENRY
WALLON E A TEORIA DAS
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS DE H.
GARDNER
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60 A afetividade em Henry Wallon e a teoria das Inteligências Múltiplas de H. Gardner
A AFETIVIDADE EM WALLON
• Impulsivo-emocional.
• Sensório-motor e projetivo.
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A afetividade em Wallon 61
• Personalismo.
• Categorial.
• Puberdade e adolescência.
Esse estudo, como já citado anteriormente, foi centrado
na criança em seu contexto, em que o ritmo das etapas do
desenvolvimento ocorre de maneira descontínua, marcado
por rupturas, retrocessos e reviravoltas, provocando em
cada etapa profundas mudanças nas anteriores.
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62 A afetividade em Henry Wallon e a teoria das Inteligências Múltiplas de H. Gardner
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A afetividade em Wallon 63
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64 A afetividade em Henry Wallon e a teoria das Inteligências Múltiplas de H. Gardner
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A afetividade em Wallon 65
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66 A afetividade em Henry Wallon e a teoria das Inteligências Múltiplas de H. Gardner
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A teoria das Inteligências Múltiplas de Gardner 67
Inteligência linguística
Essa inteligência envolve facilidade no uso da linguagem. É
a inteligência de tradutores, escritores, argumentadores etc.
Inteligência lógico-matemática
Divide-se, como o nome indica, em duas classes relaciona-
das, mas separáveis, a lógica e a matemática. É a inteligên-
cia dos gerentes financeiros (matemática) e dos planejado-
res peritos (lógica).
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68 A afetividade em Henry Wallon e a teoria das Inteligências Múltiplas de H. Gardner
Inteligência musical
A pessoa apresenta habilidade para percepção e produção
musical.
Inteligência espacial
Quarta forma de representação mental, a inteligência es-
pacial é a capacidade de criar mentalmente representações
espaciais e operar sobre elas de modos variados. Os na-
vegadores, pilotos de avião, cientistas espaciais exemplifi-
cam um tipo de inteligência espacial. Jogadores de xadrez,
escultores, pintores, desenhistas apresentam uma forma
complementar de inteligência espacial.
Inteligência naturalista
Descoberta após Gardner ter publicado a teoria original, a
inteligência naturalista envolve a capacidade de fazer dis-
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A teoria das Inteligências Múltiplas de Gardner 69
3. As inteligências pessoais
Terceiro grupo de inteligências, a inteligência pessoal en-
volve a capacidade de conhecer os seres humanos e se di-
vide em duas: a interpessoal e a intrapessoal. Utilizamos
nossa inteligência interpessoal para discriminar uma pes-
soa de outra, compreender suas motivações. A inteligência
intrapessoal é dirigida para dentro de nós.
4. Inteligência existencial
Última das inteligências descritas por Gardner, a inteligên-
cia existencial envolve capacidades de formular e exami-
nar as perguntas mais importantes: “Quem somos nós? Por
que estamos aqui?”
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70 A afetividade em Henry Wallon e a teoria das Inteligências Múltiplas de H. Gardner
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Contribuições à dinâmica escolar 71
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72 A afetividade em Henry Wallon e a teoria das Inteligências Múltiplas de H. Gardner
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Contribuições à dinâmica escolar 73
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74 A afetividade em Henry Wallon e a teoria das Inteligências Múltiplas de H. Gardner
REFERÊNCIAS
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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