A Face Oculta de Gaia

A Face Oculta de Gaia Copyrigth @ Vasco Vasconcellos
Copyright @ Vasco Vasconcellos – Direitos Reservados

EDITORA SPACE.COM
Revisão: Cláudia de Souza Machado, Cesar de Souza Machado e J. Pascale

Ilustrações e capa: Gabriel Alves
Copyright © comercial da capa e ilustrações Vasco Vasconcellos
Supervisão: Sérgio Barros e André Luís Vasconcellos Barros
Direção Geral: Vasco Vasconcellos
Editoração Eletrônica:
ISBN 978-85-908267-0-5
Registrado na Biblioteca Nacional sob o número 404.772 livro 754 folha 432
É expressamente proibida a reprodução parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer
meio eletrônico, mecânico, ou por processo xerográfico sem a devida permissão de quem de
direito (Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998).
NOTA EXPLICATIVA
A primeira parte deste livro é composta de vários
capítulos do livro “Experimentos Fora do Corpo”.
Em caso de dúvida o leitor deve ler antes o capí-
lo que corresponde ao que está sendo abordado
no livro “A Face Oculta de Gaia.”
EDITORA SPACE.COM
Santos – São Paulo
Publicado no Brasil – Printed in Brazil

SUMÁRIO
Atualizado em 25Set2012
SUMÁRIO PG 3
AGRADECIMENTOS 4
PREFÁCIO 5
PARTE I
1. O EPISÓDIO DO AVIÃO 8
2. O RETORNO 9
3. RASTREAMENTO DE PESSOA DESAPARECIDA 11
4. O FOGO ETERNO 13
5. EM SÃO FRANCISCO 14
6. REMODELAGEM DE PSICOSSOMA 15
7. SUBJUGAÇÃO 16
8. INDUÇÃO À MORTE 17
9. MISSÃO RESGATE 18
10. NO EDIFÍCIO JOELMA 20
11. UMA ABORDAGEM NECESSÁRIA 21
12. ENCONTRO COM SUICÍDA 22
13. AUXILIANDO UMA VÍTIMA DE EXPLOSÃO 24
14. AUXILIANDO NA PRIMEIRA MORTE 25
15. SÍNDROME DO PÂNICO 27
16. MANIFESTAÇÃO DA ENERGIA KUNDALINI 28
17. MOVIMENTANDO UMA PORTA COM BIOENERGIA 30
18. UTILIZANDO O TERCEIRO OLHO 32
19. IDENTIFICAÇÃO E ESTUDO DO CORDÃO DE PRATA 33
20. DEMONSTRANDO A PROJEÇÃO PELO PSICOSSOMA 34
21. APRENDENDO SOBRE O CORPO MENTAL 35
22. PROJEÇÃO DA CONSCIÊNCIA E A DROGA 37
23. PROPOSTA DE SEXO EXTRAFÍSICO 39
24. APREDENDO COM OS ELMENTOS DA NATUREZA 40
25. CONSCIÊNCIA CÓSMICA EXTRAFÍSICA 41
26. NA PRAÇA DA INDEPENDÊNCIA 42
27. FORMAÇÃO DO CAMPO 43
28. NEM TUDO É CARMA 44
29. NA SERRA DO MAR 45
30. CONHECENDO UM SERENÃO 46
31. OS CONDICIONAMENTOS DEVEM SER SUPERADOS 48
32. NO INTERIOR DE UM ESTABELECIMENTO DE ENSINO 49
33. DIÁLOGO TRANSMENTAL 50
34. ENERGIA PRIMORDIAL 52
35. INFLUÊNCIAS INDESEJÁVEIS 53
36. O VALE DA MORTE 53
37. NO INTERIOR DE UM CASSINO 56
38. LOCAL INABORDÁVEL PARA O PSICOSSOMA 57
39. DESTRUINDO APARELHOS EXTRAFÍSICOS 58
40. ONDE SE PLANEJAM AS DESGRAÇAS 59
41. AFASTAMENTO DE PROJETORES 61
42. ENTRE GANGSTERS JAPONESES 63
43. TELECINESIA EXTRAFÍSICA 63
44. CONGRESSUS SUBTILIS 64
45. ANDRÓIDE EXTRAFÍSICO 66
46. TESTEMUNHA EXTRAFÍSICA 67

47. O PRIMEIRO RAPTO DE CRIANÇA 68
48. OUTRO PRETO 69
49. UM EXPERIMENTO INVOLUNTÁRIO 71
50. AVALIANDO MINHA PARANORMALIDADE 72
51. FORMAS PENSAMENTOS 73
52. LASTREAMENTO PROJETIVO 76
53. VISITANDO UMA COLÔNIA DE CRIANÇAS 78
54. CONHECENTO UM NOVO PLANETA 79
55. A EXPANSÃO DO UNIVERSO 80
56. NA VIA LÁCTEA 82
57. UM EXPERIMENTO MUITO RARO 83
PARTE II
58. DIFERENÇAS ENTRE SONHOS E PROJEÇÕES 88
CONSCIENTES
PARTE III
59. A MENTE SOBERANA DO REI 90
60. AS JUNOS 91
61. BERÇÁRIOS DE ENERGIA 95
62. TOPOGRAFIA DO PLANO EXTRAFÍSICO 98

A) SUAS CARACTERÍSTICAS 98
B) REGIÕES PROFUNDAS 100
C) REGIÕES AREJADAS 101
63 MEIO AMBIENTE 103

A) FAUNA 103
B) FLORA 104
64. OS HABITANTES COM FORMAS HUMANÓIDES 106

A) SUAS SOCIEDADES 106
B) COSTUMES 106
C) HÁBITOS E ESPÉCIEIS 107
D) VIDA AFETIVA 116
65. PLANO MENTAL 117

A) AS CARACTERÍSTICAS 117
B) HABITANTES 117
66. CANAIS ENERGÉTICOS 124

A) FLUXO E REFLUXO 124
67. TEMPO 128

A) PRESENTE; PASSADO E FUTURO 128
B) PLANO EXTRFÍSICO: TEMPO SIMULTÂNEO 138
CONCLUSÃO 133
PERGUNTAS 134
GLOSSÁRIO 138
ENTREVISTA 139

AGRADECIMENTOS
Aos meus filhos Sérgio Luís e André Luís Vasconcellos Barros que me acompanham por
várias vidas intrafísicas. Meus grandes amigos de quem muito me orgulho. Agradeço a Natureza
por ter permitido mais uma vez que nós nos encontrássemos para vivermos em comunhão familiar.
Para Rejane Nogueira o meu carinho e reconhecimento por ajudar–me em meu trabalho senão
tudo seria muito mais difícil. Também por ser uma pessoa que, em sua vida diária, não mede
esforços em orientar seus alunos quanto aos mistérios e à formação de nosso planeta.
A Cristina Barone de Moura o meu sincero agradecimento pelos desenhos preliminares sem
os quais o livro perderia muito de seu brilho inicial. Também, por ter elaborado as perguntas que,
tenho certeza, irão sanar dúvidas das pessoas que buscam explicações no seu aprendizado.
Ao Roberto Ribeiro da Silva que por graças a sua colaboração, tenho recebido fotos com
maior perfeição e riqueza de detalhes. Ele é uma dessas raras pessoas que encontramos em nossa
vida que possui a satisfação e a dedicação em buscar a perfeição em tudo que faz. A você Roberto,
o meu obrigado.
Para Adalberto Miraglia de Castro o meu agradecimento por ser a primeira pessoa em Santos
a divulgar meu trabalho por meio da mídia, um profissional que através de seu programa na Rádio
Guarujá não mede esforços em atender aqueles que buscam palavras de atenção e conforto
espiritual.
Meu agradecimento a Cesar de Souza Machado que é meu agente literário que sempre se
disponibiliza a apresentar sugestões e cooperação na ordem natural de um empreendimento.
A Claudia de Souza Machado por revisar o livro com toda atenção, mesmo sacrificando suas
horas de folga junto aos seus. São pessoas assim que nos confortam e que nos permitem valorizá–
las ainda mais.

PREFÁCIO
Assim que finalizei o livro “Experimentos Fora do Corpo”, senti a necessidade de escrever um
volume que explicasse com detalhes parte de experimentos narrados naquele livro. Bem como
focalizasse o plano extrafísico com novas informações para facilitar o desempenho de indivíduo
projetado.
Naquele volume, por ser um diário de vivência extrafísica, não foi possível abordar com
profundidade alguns temas que gostaria de narrar. Eu estava preso à forma da abordagem.
Agora mais solto e com mais liberdade, tenho a chance de analisar, junto com você leitor,
alguns experimentos daquele livro considerados úteis que sem dúvida o auxiliarão em suas viagens
ao longo do tempo. Também para mim tal avaliação terá muita importância, pois no geral, no
somatório, todos serão beneficiados.
O assunto a esse respeito é muito vasto.
Até a presente época; nunca houve uma abertura tão grande na arte de projetar-se. Um dia
todos terão acesso a esse meio de evolução. Economizarão muito tempo em suas vidas diárias. O
momento atual nos indica que esta fase promissora irá prosseguir. Que todos em um futuro não
muito longe conseguirão atingir um elevado grau de desempenho extrafísico. A Consciência
Contínua será o resultado desse desempenho. Não há como sair disso.
Valendo–se da Projeção Consciente, o experimentador terá mais condições de conhecer as leis
que regem o nosso Universo físico e extrafísico. A ciência o auxiliará em suas pesquisas e lhe
proporcionará meios seguros de realizar um bom desempenho extrassensorial.
Há muito que aprender, e o momento atual nos indica que estamos no limiar de uma nova era.
A evolução não para. Quando Sócrates disse:
“Conhece-te a ti mesmo”, ele na verdade nos deixava o maior legado jamais outorgado ao ser
humano. Não adianta tentarmos entender o nosso mundo exterior, sem antes nos conhecermos
interiormente. Não dá para fugir disso.
Devido ao processo de bioenergia que somos portadores, costumeiramente surgem
ocorrências que, de uma forma ou de outra, não sabemos como resolver. Sabemos que essas
energias influenciam em nosso comportamento diário, apresentando momentos de descoincidência
em que costumamos ter vislumbres de outras vidas passadas, ou mesmo a capacidade de prever o
futuro, além de outras manifestações.
Diante disso, é importante esclarecer que o presente volume orienta as pessoas que desejam
saber algo sobre Projeciologia, no sentido que possam entender melhor o que se passa com elas,
orientando–as para serem projetores conscientes.
Em algumas situações, não existe outro recurso a não ser o empirismo para checar um evento
tendo em vista por absoluta dificuldade de acesso pessoal e físico aos locais para comprovação.
Vale o padrão que define a veracidade do experimento.
Há que se acrescentar que algumas palavras empregadas nessa ciência não devem ser
descartadas, pois elas esclarecem o termo consciência que está relacionado com o estado do ser
humano físico ou extrafísico no que diz respeito à projeção consciente. E quando encontrarmos a
palavra consciência, saberemos que ela está relacionada no sentido evolutivo e não no sentido
psicológico. Sendo assim, é importante esclarecer também que a consciência no plano extrafísico é
composta de vários níveis de frequência energética. Portanto, ela é pluridimensional.
Um projetor desperto sabe que a mente é a soma de vários estados da consciência, entre eles,
o pensamento trabalhado e disciplinado, que apresenta uma vontade firme e inquebrantável aliada
ao mais nobre sentimento, procura aperfeiçoar–se ao longo de sua vida intrafísica buscando o seu
bem estar e também daqueles que o cercam em sua rotina diária.
Sabemos muito bem que nossos sentidos captam as manifestações mais sutis da natureza por
meio da vibração ambiente, sendo que esses sentidos, posteriormente, informam–nos por intermédio
da intuição quais caminhos devemos percorrer para nossa evolução, visto que o plano extrafísico é
regido por leis que se encontram à disposição das pessoas que as empregam para sua livre criação.
Portanto, o que existe realmente de positivo é nos livrarmos de todo condicionamento que
possa estar impedindo nossa evolução, seja ele social, racial, político, religioso, etc. O

condicionamento exclui o discernimento com a completa anulação de nosso sentido crítico. Na

verdade, respondemos por nossos atos que se encontram fundamentados no livre arbítrio e
determinismo, sendo que o exercício pleno de nossos direitos, encontram-se distribuídos em igual
proporção aos nossos deveres. Uma mente aberta, receptiva às informações, tem muito a ganhar.
No universo extrafísico não há espaço para tais tipos de bloqueio. Lá a pessoa responde pelo
que pensa.
Nossos atos naquela dimensão mostram o que somos.
As pesquisas na área da Projeciologia estão fundamentadas na qualidade e posteriormente na
quantidade para se estabelecer um padrão de variantes de um experimento, utilizando para isso a
estatística em consonância com as probabilidades surgidas e apresentadas durante o transcurso dos
experimentos. Entretanto, esses possuem o objetivo da comprovação de um fato que pode,
perfeitamente, ser iniciado com a única premissa de se aferir um resultado. Tenha ele surgido
espontaneamente ou não.
Diante da procura por esta disciplina é que procurei traçar neste livro um paralelo saudável
que existe entre a consciência humana, em sua vigília normal, e o estado de supraconsciência, ora
manifestando-se independente de um agente extrafísico, ou criatura extrafísica. Busquei também
apresentar um mapeamento preliminar extrafísico da Terra que poderá ajudar muitos projetores a
conhecer melhor os caminhos por onde se deslocam, pois estamos mais sintonizados ao plano
extrafísico do que podemos imaginar.
Tudo isso conduz a analise do fenômeno em si, incentivando o projetor a prosseguir adiante
sempre procurando alcançar o esclarecimento da ordem dos fatos.
Pensar e formular conceitos têm sido uma constante em mim. Muitas vezes pergunto-me se
Deus não será a sincronicidade do Universo com o ser humano? É evidente que não existe esse ser
místico que as pessoas costumam transvesti-lo, se que cada um exterioriza–O de acordo com sua
alma.
Estamos assistindo à passagem do homem imaturo para o homem consciente, desperto.
O homem do futuro renunciará aos valores que hoje considera como prioridade e não mais
terá a seu favor os recursos que emprega para manter seu poder de influência em um determinado
ambiente social. Ele irá impor-se por seu caráter que o colocará em evidência em relação àqueles
que ainda insistem em permanecer omissos. Seu raciocínio o distinguirá do homem comum, tendo
em vista que ele atingiu o universalismo. Sua forma de pensar, sua ética, difere de seu igual que não
consegue ser objetivo em seus pensamentos.
A rigor, a pessoa mentalmente instável apresenta pouco poder ou nenhum argumento que
possa oferecer às pessoas que tendo ideias confusas e mal delineadas. O corpo mental de tais
pessoas ainda não se encontra desperto. Entorpecido, não consegue sequer assimilar as mudanças
que estão ocorrendo no momento.
Nossa consciência está procurando um conhecimento além do que nos está sendo apresentado
neste momento. Uma mente que define ideias e busca respostas, cria situações desafiadoras para se
superar, procurando com isso remover os obstáculos, buscando sua evolução que já não aceita
outros modos de conduta padronizada para si. Ela sabe que lhe convém e luta por isso.
Alguém que não leva em consideração a busca de novos valores, que deixa que outros lhe
imponham o que deve seguir, na verdade, possui todos os predicados extracorpóreos de outra mais
evoluída, porém sua intangibilidade não lhe permite seu despertar para essas manifestações.
Uma mente livre, desperta, em permanente estado de quietude, trará ao sensitivo um campo
fértil em sua área de atuação, empregará um sistema eficiente de assistência extrafísica na exata
medida de sua consciência, que não permitirá que viva alheia aos acontecimentos, longe de seu
habitat comum.
Interessado e participativo, ele tornar-se-á um eficiente ativista extrafísico.
O ser humano habituado a manifestar-se em diversos níveis de consciência não possui
fronteiras em seu entendimento, sua consciência exige que ele se esforce cada vez mais em suprir
de conhecimento seu ego.
O universo nos abre as portas para suas dimensões conscienciais, basta sabermos aproveitar.

Ao indagarmos, criamos o hábito de buscar respostas e, assim procedendo, nosso corpo

mental não poupará esforços a apresentar-nos o que ainda nem suspeitamos que possa existir. Então
a pessoa dirá:
– Estava aí, na minha frente, e nem me dei conta.
A consciência, então, se tornará mais motivada e o questionamento salutar nos impulsionará
cada vez mais a novas respostas mais consistentes e duradouras.
Sendo o cérebro o instrumento que abriga nossa consciência, é importante que não lhe
sobrecarreguemos com desequilíbrios emocionais. Quando isso ocorre, ele sofre um retardamento
evolutivo que pode lhe pode custar alguns dias, ou mais tempo para recuperar-se e voltar ao que era
antes e continuar a exercer a função que vinha exercendo. A emoção desequilibrada ativa a
desordem mental, esta por sua vez entra em ressonância com os veículos de manifestação
consciencial desequilibrando-os, prejudicando todo um sistema harmoniosamente constituído.
É evidente que nossa saúde extrafísica depende de nossa sintonia.
Uma pessoa traduz sua evolução em pensamentos e atitudes voltados ao bem comum. Procura
o fraternismo. O código natural que possibilita decodificar a mais sutil manifestação da natureza a
nosso favor é um de seus predicados. Além desses recursos naturais ele nos oferece os Estados de
Atenção e Concentração.
A concentração é apontada até o momento como o ponto alto a ser alcançado por uma cabeça
pensante, mas o ideal é que venhamos a atingir o estado de atenção que vai fundo, adentra mais na
questão. A concentração por si só é um estado que exclui a gama de informações que possa estar
vindo até nós. No estado de atenção estamos mais receptivos e prontos para discernirmos o que nos
convém ou não. Nossa mente está receptiva em todos os sentidos para assimilar novas ideias nesse
sentido. E indo mais à frente, por que não o estado de atenção voltado para a concentração?
É também correto que o discernimento e a astúcia constituam armas poderosas ao projetor,
visto que ele irá atuar em vários níveis de planos e subplanos e seu desempenho dependerá de sua
agilidade mental. Sua experiência falará mais alto embora seu silêncio seja sua característica
principal.
A pessoa que procura a Projeciologia para buscar esclarecimento sobre o que está ocorrendo
com o psiquismo humano não necessita conhecer e dispor de meios intelectuais para estabelecer
uma comunicação particular, ou tribal. O importante é saber trabalhar e desenvolver suas
parapercepções no sentido de saber o que está acontecendo consigo. E precisa de uma resposta o
mais rápido possível.
Ser projetor significa antes de tudo acreditar que realmente trabalha para o bem-estar das
pessoas e também saber que ninguém é perfeito o suficiente para não errar. Portanto, a
simplicidade, clareza e a objetividade são instrumentos importantes na comunicação e no
relacionamento entre as pessoas.
Muitos relatos ainda estão por chegar. Novas formas de entendimento nos serão apresentadas
pelos cientistas e, assim, conseguiremos entender um pouco mais os intricados caminhos da
evolução.
Viver assim é bem mais saudável.
Agora no Ano Internacional de Gaia, este livro vem a público para abrir novas perspectivas de
pesquisa nessa área.
É melhor evoluir por satisfação que por obrigação. Pois é bem melhor a pessoa fazer história
na vida do que a vida fazer a história da vida dela.
VASCO VASCONCELLOS
Santos – SP
Novos tempos – Novas Esperanças

1. O EPISÓDIO DO AVIÃO
Cap. 1
“Olha o avião”.
“Olhei para minha mãe e tentei dizer-lhe que sabia perfeitamente o que era um avião. Contudo, minhas
cordas vocais não obedeciam ao meu comando. Eu só tinha dez meses de idade”.
Aqui se trata de um caso de M. E. C. (Memória Extra Cerebral) espontânea, ou seja, a

pessoa convive simultaneamente com a consciência contínua de vidas passadas.
Na recuperação dessa faculdade, o fato mais marcante registrado na memória extrafísica do
paranormal faz com que o discernimento aflore com mais facilidade.
Locais e grupos familiares que tiveram uma participação ativa em relação ao sensitivo
chegam-lhe com clareza, como se estivesse participando novamente desses eventos. Marcas em seu
novo corpo físico costumam surgir apontando, com isso, uma repercussão de vidas pregressas.
A memória extracerebral nada mais é que uma memória funcionando juntamente com a
memória do corpo físico. O sensitivo passa a contar com dois bancos de dados. Recorre a um deles
sempre quando achar necessário que isso se faça. Ele está deslocado no tempo e espaço, sua mente
se locomove entre dois polos.
Passado e presente se tornam um só tempo.
Eis aqui um caso que despertou a atenção do pesquisador F. H. Wood foi o de uma sensitiva
chamada Rosemary que, após exteriorizar sua sensibilidade, comunicava-se com as pessoas falando
em egípcio faraônico e afirmava ter vivido há muito tempo no Egito.
Algumas pessoas conseguem resultados satisfatórios nesse experimento, usando para isso a
hipnose. Entretanto, quando a memória extracerebral se manifesta naturalmente, sem pressão e com
espontaneidade, é que ela costuma evoluir, apresentando também vez, por outra, o Período
Intermissivo, isto é, período em que a pessoa ainda se encontrava na dimensão extrafísica antes de
vir para este plano. Aflora também fatos ocorridos em uma vida passada, marcada com profunda
emoção que pode ter acontecido há milênios. Nesse caso, tempo e espaço se defasam para o
sensitivo. Tudo se transforma em uma onipresença com diferença de culturas.
A diferença na memória extracerebral é que ao se manifestar no paranormal permanece lúcido
em seu corpo físico. Não ocorrendo à mudança de ambientes em que costuma acontecer nas
regressões.
Atualmente esse assunto vem sendo estudado e está conquistando novos espaços entres os
pesquisadores que sentem nesse tipo de manifestação a possibilidade da cura mental de algumas
pessoas.
Esse vai-e-vem no espaço, ocasionado por constantes Estados Diferenciados de Consciência,
realmente pode constituir um desconforto para quem não está familiarizado com ele. Isso porque a
pessoa começa a se apresentar de maneira completamente diferente de então o que pode ser
desconfortante do ponto de vista de relacionamento com a família, ou, um grupo que pode não
entender o que ocorre com a pessoa.
O melhor procedimento nesses casos é deixar que tudo transcorra com a maior naturalidade,
sem permitir que fatos do passado possam se sobrepor-se aos do presente e, com isso, neutralizar a
motivação da vida atual que é a oportunidade reconfortante de um melhor amadurecimento das
ideias.
Com o transcorrer do tempo, tudo pode ser solucionado e o que antes parecia ser um assunto
insolúvel transforma-se em algo comum, corriqueiro. A maturidade dos pensamentos vai ocupar o
seu devido lugar e a pessoa vai entender o que se passa com ela de uma forma não agressiva
consigo mesma ou com outra. Sendo assim, ela vai conviver com essa situação e também pode, no
futuro, auxiliar mais alguém que por ventura encontra-se com o mesmo problema.

2. O RETORNO
Cap. 2
“Estou afundando.
Quando recuperei a consciência, eu estava em um ambiente todo iluminado por uma luz prateada.
Neste momento, uma criatura feminina extrafísica ordenou: volte, volte, volte. E mesmo assim contra minha
vontade tive que retornar ao corpo físico.”
A (E.Q.M.) Experiência da Quase Morte existe desde a antiguidade conforme temos

conhecimento de relatos transcritos em livros existentes. É somente agora que ela vem despertando
maior interesse por parte de pesquisadores tendo em vista que é em hospitais onde ocorre o maior
número desses experimentos.
Algumas pessoas que dão entrada em salas de cirurgia em estado crítico, com a vida já
comprometida por haverem sofrido um desastre brusco ou doença, ao receberem os primeiros
socorros, sentem que estão afastando-se de seus corpos físicos, ganhando com isso uma maior
dilatação de seus sentidos.
Enquanto se encontram na sala de cirurgia elas passam a ouvir de alguns presentes o que diz
respeito a seu estado de saúde. Imediatamente elas voltam o olhar para seus corpos e sentem muitas
vezes gratidão por aquele corpo inerte. Observam atentamente os médicos, assistentes e enfermeiras
lutando para manter o corpo vivo. A equipe médica não pode suspeitar que ali, próximo deles, está
o paciente acompanhando todo o desenrolar dos acontecimentos sem sentir qualquer dor.
Vale acrescentar que também pode ocorrer em alguns casos a transformação do corpo
extrafísico em forma de idade diferenciada do corpo físico.
Na EQM pela qual passei, assim que senti que estava afogando-me, após passar pelo ambiente
escuro, imediatamente minha consciência moldou novamente meu corpo extrafísico, diferente
daquele que uso na dimensão física. Isso ocorreu devido ao fato de que minha consciência já está
habituada a aparência de seu invólucro, ou veículo de manifestação de minha consciência.
Para melhor elucidar os fatos, eis aqui um relato que me chegou às mãos por meio de um
menino que vou chamá-lo de L. F. que vivenciou um desses experimentos.
Ele disse o seguinte:
“– . . . quando eu estava no hospital e entrei na sala de cirurgia, me colocaram em uma
máquina escura. De repente vi uma luz muito clara e um caminho muito longo. Andei bastante e
cheguei a um lugar de dois caminhos. Entre eles, encontrei aquela mulher de branco que eu via no
hospital. Cheguei até ela e coloquei a mão em seu braço quando ela me disse que era para retornar
de onde tinha vindo, que ali não era meu lugar e que minha mãe precisava muito de mim.”
Nesse período, o menino em questão sofreu complicações de saúde e seu estado era crítico.
Na verdade ele passou por uma E. Q. M. e manteve toda a rememoração desse estado.
Essa senhora que ele se refere era uma entidade extrafísica que o acompanhava desde que ele
deu entrada no hospital. No entanto, é comum em crianças que elas apresentem certa dificuldade em
distinguir uma pessoa intrafísica da uma extrafísica. Isso ocorre porque seus centros energéticos
estão acoplados na intermediação entre o corpo físico e extrafísico e elas mantêm-se, a maior parte
do tempo, descoincididas, isto é, vivem as maiores partes do período infantil gravitando entre duas
dimensões.
A máquina escura está relacionada com o túnel tão característico nesses experimentos. O
menino julgara que estava em um túnel. Devido a uma luz muito clara, que conseguia enxergar na
outra extremidade de onde se encontrava. A luz muito clara que ele se referiu realmente é tão
intensa que sugere uma luminosidade prateada.
Os dois caminhos (bifurcação) indicam simbolicamente as múltiplas escolhas em nossas vidas
que de, tempos em tempos temos a necessidade de fazer, principalmente quando entramos na
chamada crise de crescimento, em que os valores, que até então eram imutáveis, tornam-se
questionáveis e novas experiências surgem, exigindo de nós uma tomada de posição que

corresponda com a atual realidade. É evidente que toda Experiência da Quase Morte origina
mudança de caminho.
Foi dito a ele que precisava voltar visto que ali não era seu lugar. Sim é isso mesmo. O
menino não havia cumprido sua etapa de vida intrafísica e precisava retornar para continuar ao lado
de seus pais.
Sem dúvida que relatos iguais a esses existem muitos. Eles são narrados por crianças ou
adultos que desconhecem esse fato, e os pormenores coincidem em alguns pontos fundamentais.
Portanto são confiáveis, uma vez que o padrão e critério de análise que acompanham os
experimentos dessa natureza são idênticos aos narrados por quem os experimenta.
Existem testemunhos afirmando que esse Estado Diferenciado de Consciência facilita
sobremaneira na comunicação no que diz respeito a aquela dimensão, visto que a telepatia com a
voz de outro agente ressoa de maneira intracraniana no experimentador. Ocorre também uma
expansão na percepção total dos ambientes. A pessoa passa a fazer uso de um sentido interior mais
dilatado, bem mais abrangente, ela sente e percebe que seus sentidos se expandiram. Aos poucos vai
se familiarizando com a dimensão que está presente e passa a adotar um procedimento normal em
relação a sua conduta.
Acontece em que são levados em consideração os principais fatos da atual vida que se
repetem a sua visão após o início da EQM e essa que a princípio era um comprovante da
imortalidade da pessoa, agora se torna instrumento de avaliação de caráter.
A Experiência da Quase Morte ocorre no cérebro extrafísico. Mesmo assim a rememoração
dela não é tão difícil. Apesar de o cérebro físico não participar. É possível lembrar-se de quase
todos os detalhes.
Tais experimentos costumam ocorrer quando a pessoa se encontra de psicossoma, visto que a
consciência humana, condicionada da maneira que está e vivendo por mais tempo no corpo físico,
denso e limitado, assim que se libera, procura o abrigo no outro corpo que lhe seja mais a fim, que
lhe ofereça proteção imediata. Daí ser difícil experimentos desta natureza acontecerem de corpo
mental, em que a consciência sai do corpo físico e se aloja naquele veículo caso isso venha a
ocorrer, os relatos serão totalmente opostos ao que estamos acostumados a registrar.
Através de inúmeros casos de EQM pode-se concluir que ela se divide em três fases distintas
e a ocorrência da EQM não se procede por modo totalmente espontâneo projetivo e sim, por
acidentes. Portanto, a EQM não deve ser confundida com Projeção da Consciência.
Esse evento tem um antes, um durante e um depois.
a) O antes é o estado em que a pessoa está em sua vida diária, fazendo ou praticando sua
rotina diária sem se dar conta que está prestes a viver uma ocorrência que irá mudar o rumo de sua
vida.
b) O durante é o estado em que a pessoa está vivenciando a EQM e toma contato com uma
realidade em que até então desconhecia.
c) O depois é a mudança de atitude e a transformação que a EQM provoca na vida da pessoa
acrescentando novos valores ao seu entendimento.
Baseado em testemunhos dessas pessoas que vivenciaram esses experimentos tudo leva a crer
que a morte, ou transição como queira, é indolor. É estar em um plano e após uma fração de tempo
muito diminuto, passar para outra, não dando a menor chance do cérebro físico registrar todo o
processo doloroso da transição.
Muito tem que ser pesquisado a respeito do assunto. O que o ser humano teme na verdade é o
desconhecido. A causa desse temor é a falta de confiança em si próprio.
E isso o apavora.

3. RASTREAMENTO DE PESSOA DESAPARECIDA
Cap. 5
“Sem perda de tempo saí do corpo físico projetado e segui o rastro energético da jovem.”
Aqui está uma das maneiras mais eficazes de trabalho de um projetor. O rastro energético
que todas as pessoas ou seres inanimados possuem é de vital importância no auxílio da localização
o que se procura.
Todas as pessoas ou seres vivos costumam deixar suas marcas registradas por onde transitam,
inconscientemente ou não.
Por isso também vale para o plano extrafísico. Então, mediante isso o candidato à projeção
consciente deve, na medida do possível, observar o ambiente em que se encontra, procurar notar o
local em seus mínimos detalhes. Deve voltar sua atenção para alvenaria até os adornos que por
ventura estejam em suas imediações. E tudo mais e adestrar a mente de que os olhos do corpo físico
estão enxergando apenas uma pequena parcela do mundo que o cerca. Muito ainda há para ser
acrescentado com respeito à outra realidade. Por que está oculta de nossos sentidos físicos.
O plano extrafísico geralmente apresenta outra realidade mais analítica e concreta do que
pensamos.
Com o passar do tempo o candidato começará a sentir, perceber e decifrar os elementos
extrafísicos que até então lhe eram desconhecidos. Sua sensibilidade ficará tão apurada que, num
piscar de olhos, ele terá condições de avaliar todo o contexto da situação em que estiver interagindo.
A psicometria nesse caso irá exercer papel fundamental de auxílio ao projetor na coleta de
informações precisas e preciosas.
Para a pessoa que acredita não possuir esse recurso e está interessada em desenvolvê-lo deve
se esforçar e procurar entender que todos possuem sensibilidade, uns mais que outros, ou que foram
mais exigentes para consigo próprias e outras não se interessam e, por isso, levam mais tempo para
sentirem o que está em seu interior.
Querer é poder.
Para isso basta que a pessoa se lance ao trabalho e a recompensa pelos seus esforços logo
surgirá. Na verdade, somos dotados do mesmo elemento que é a energia. E ela é o combustível
necessário a toda e qualquer tarefa que por ventura estivermos empenhados em realizar.
Existem vários modos de exercitar a sensibilidade. Uma delas é expandir nosso campo
energético até os limites do ambiente em que nos encontramos e mantermos essa situação por
tempo indeterminado, sempre procurando adequar nossa consciência no interior desse campo que
logo se transformará em um campo informacional.
Esse campo, trabalhando e respondendo a nosso favor, checando e enviando todas as
informações de que precisamos, torna-se verdade nosso aliado.
Pensando e manipulando a energia mental para sustentarmos essa ação, logo perceberemos
que está inserido neste contexto e ficará registrado no campo energético ou informacional, não
passando despercebido aquilo que vier a ser acrescentado.
A interação é total.
Fazendo isso constantemente, nossa consciência tomará a iniciativa de expandir o campo sem
que para isso venhamos a fazer qualquer esforço nesse sentido. É bem verdade que qualquer
elemento que não seja bem vindo também será incorporado pelo campo, mas um paranormal bem
treinado, sabendo de seu potencial, saberá livrar-se desse inconveniente.
Com a expansão da própria sensibilidade do projetor, esse começará a notar que passará a
dispensar o auxílio dos Amparadores para algumas missões, liberando-os para que eles possam ser
deslocados para outras frentes de trabalho.

4. O FOGO ETERNO
Cap. 7
“. . . um jovem que se debatia em um suposto fogo (criado e mantido pela sua própria mente) que o
acompanhava sem cessar.”
Assim que consegui localizar esse rapaz, vi que ele mantinha um quadro perturbador. Sua
consciência o culpava por atos que praticara em sua última vida intrafísica.
Isso se deve as influências dominadoras das religiões que, mediante seus dogmas, impõe um
condicionamento tão bem elaborado que chega a conduzir seus fiéis seguidores a um verdadeiro
martírio mental.
Durante o transcorrer do tempo, as pessoas vão absorvendo sem perceber o que estão
digerindo inconscientemente. Com isso, elas perdem as confianças em si mesmas. Passam a
permitir que outras guiem seus passos ao apresentarem a elas um caminho mais seguro a ser
percorrido.
Puro engano!
Elas não notam que estão oferecendo-lhes um condicionamento, talvez muito pior do que
tinham antes e “entram de cabeça,” sem a menor análise, sem o menor critério de avaliação quanto
a sua própria situação no momento.
Esse jovem me fez lembrar de um caso em que trabalhei há algum tempo. Ao socorrer um
senhor da dimensão extrafísica e colocá-lo em meu corpo físico para que ele pudesse desfrutar um
pouco de minhas densas energias, pude avaliar a extensão desse trabalho.
Tal homem já sabendo que estava em definitivo naquela dimensão, após o experimento, disse
que, durante toda sua vida, adorou o crucifixo da igreja do bairro em que morava. Assimilou sem
perceber toda a estrutura dominadora que havia em torno da morte do homem que fora colocado ali
e, fazendo isso, julgava que, ao morrer, iria encontrar a salvação eterna.
Enganou-se, pois assim que se descartou de seu corpo físico deparou-se em um ambiente
totalmente diverso do que vivia anteriormente, percebendo com isso o quanto fora enganado e que
ainda levaria algum tempo para se desfazer de tudo que aprendera, entrou em desespero..
No caso, o jovem que se debatia no fogo criado pela sua mente (forma pensamento) foi
conduzido a uma colônia e internado em uma clínica para tratamento de saúde. Com o transcorrer
do tempo, o processo irá se abrandar e ele voltará a ser uma pessoa normal.
Vale dizer que, sempre no comparecimento aos experimentos com o grupo, anoto em uma
folha de papel alguns casos que necessitam de atendimento e que, dentro de minha análise,
poderiam constituir-se como urgentes. No entanto, assim que me deslocava projetado com o
encarregado do trabalho extrafísico e no transcorrer dos acontecimentos, eu notava que havia outros
casos que necessitam de um atendimento mais rápido ainda.
Somente ao estarmos próximos ao término dos experimentos é que o Amparador acatava
minha sugestão de atendimento a uns dois casos pessoais no máximo. Esses pedidos eram para
atender solicitações de conhecidos que sabiam de minhas atividades extrafísicas e sempre que
podiam, comunicavam-me algum episódio para o trabalho de assistência.
Ocorre também que, no exercício de minha profissão como componente do Corpo de
Bombeiros, desempenhando serviço de salvamento terrestre, aquático, resgate, além de participar de
ocorrências que envolvem incêndios. Ao chegar a minha unidade, costumava fazer uma prece para
aqueles que haviam atendido ainda há pouco em ocorrências de presos em ferragens (acidentes
automobilísticos) imediatamente a pessoa vinha receber aquele pensamento e ficava bem a minha
frente sabendo que estava sendo ajudada.
Vários foram os casos em que ao deixar uma vítima no Pronto Socorro ela não resistia aos
ferimentos, vindo morrer no hospital. No entanto, eu nem precisava ser avisado, pois as pessoas que
morriam dali a minutos vinham até onde estava e agradeciam por ter ajudado.
Devido a minha profissão, pude atender várias pessoas em horas de folga, fato esse que
intensificava ainda mais o meu rapport no serviço de assistência.
E que muitos desses “falecidos” se tornaram meus conhecidos mesmo depois de estarem no
plano extrafísico era comum receber a visita de vários deles.

5. EM SÃO FRANCISCO
Cap. 8
“Reuni minhas energias e comecei a exteriorizá-las na direção da menina. Em instantes seu
corpinho vai desprendendo-se ficando cerca de cinquenta centímetros da base.”
É pela constatação de inúmeros relatos de projetores que narram à participação em

ocorrências dessa natureza, e também de meus próprios experimentos, que conclui que o bilocador
também auxilia no descarte, ou morte do corpo físico, retirando o psicossoma do corpo mais denso
do paciente.
Tais manifestações obedeceram a um critério de padrão comum nesses experimentos, visto
que a grande maioria desses paranormais não se conhecia, muito deles, residiam em lugares
distantes. Daí a conclusão de que os Amparadores extrafísicos na verdade, lançam mão desse
recurso de extrema importância.
Devido ao fato deles já se encontrarem rarefeitos, essas pessoas necessitam de colaboradores
que estejam vivendo intrafisicamente, ou seja, indivíduos que estejam em contato permanente com
um tipo de energia mais física e condensada. Nem tudo para eles é tão simples. Nossos instrutores
também sentem a necessidade de material humano para desenvolverem suas funções. Não é com
um simples estalar de dedos que eles têm a solução em suas mãos. Tudo depende de um bom
planejamento.
O projetor mais lúcido, com melhor desempenho extrafísico, tendo a rememoração de casos
dessa natureza, assimila-a com mais facilidade visto que seu treinamento e ação nessa área já
existem há algum tempo. Entretanto, existem aqueles projetores que encontram dificuldade em
fazer com que a recordação do experimento extrafísico seja absorvida em sua totalidade, ao menos
parcialmente para o cérebro físico, já que o evento ocorreu no cérebro extrafísico.
Alguns permanecem lúcidos naquele plano, sentindo apenas esta deficiência. Outros, assim
que atingem aquela dimensão, já estão completamente sob o efeito de um torpor causado pelo
choque biológico dos corpos. Assim, existe a necessidade de serem conduzidos aos locais onde
serão atendidos e, lá chegando, depois de algum tempo, começam a desenvolver tarefas sob as
ordens diretas dos Amparadores, já que eles carecem de melhor desenvolvimento. O desembaraço
extrafísico se procede por intermédio do interesse, estudo, aplicação e discernimento.
À medida que o projetor vai conseguindo um desempenho satisfatório nas missões em que é
solicitada sua autonomia, esta vai aumentando e sua área de ação se expande, liberando os
benfeitores para outras tarefas.
As anotações dos experimentos representam grande valia. Através delas o paranormal poderá
acompanhar sua evolução. A certeza de que ele não as esquecerá, cairá por terra, visto que, com o
transcorrer do tempo, seus experimentos tornar-se-ão intensos e seu cérebro físico reterá apenas
uma parcela ínfima dos eventos que participou.

6. REMODELAGEM DE PSICOSSOMA
Cap. 11.
“Assim que ganho a dimensão extrafísica, vejo que duas moças, apresentando ferimentos em seus
corpos, achavam–se em companhia de vários Amparadores.”
Esse experimento pode ser considerado uma extensão do anterior. Sem o mínimo de energia
empregada de uma forma direcionada nada podemos fazer.
Um aliado importante no manejo da bioenergia são os centros energéticos. Ativá-los no
momento correto bem como saber sua importância completam o projetor em sua atividade
extrafísica.
Essas moças que me refiro, na época, sofreram um acidente fatal na moto em que estavam.
Eram duas irmãs. Elas ficaram, algumas horas após o acidente, retidas no ambiente do desastre que
as vitimou, porém em espaço-tempo diferenciado do nosso. Posteriormente foram conduzidas pelos
Amparadores até onde eu estava a fim de que pudessem proceder na reorganização de seus
psicossomas.
Sendo duas as vítimas fazia-se necessário um emprego maior de bioenergia. Sendo assim, tive
que lançar mão do recurso de acionar o centro energético básico para potencializar a energia que
normalmente circula em meu corpo. Em seguida, eu as envolvi em um cobertor energético,
abraçando-as, enquanto os Amparadores reconstituíam seus corpos. À medida que eles iam
passando suas mãos próximas dos corpos das moças, notava-se a melhora das meninas.
Como pode acontecer o desenvolvimento de nossos centros energéticos?
Através da energia circulando em nosso físico. Ao respirarmos podemos fazê-la subir de
nossos pés até o alto de nossa cabeça. Quando aspiramos nós fazemos com que ela venha
novamente atingir nossos pés. Quanto mais à energia flui através dos centros energéticos mais eles
expandem, até chegarem ao ponto em que a pessoa saberá dizer com certeza qual é a função de cada
um sem recorrer ao que leu nos livros.
Servindo-se da prática, unindo os centros energéticos um ao outro, o paranormal
potencializará e duplicará a força de seus centros energéticos.
O conhecimento dos demais centros dos corpos físico e psicossoma são fundamentais para
resolver toda e qualquer situação em que o projetor se encontrar. O conhecimento teórico ajuda,
mas não é o suficiente. A prática associada à teoria é importante e completa os requisitos básicos
para o desenvolvimento de um bom trabalho. Sabemos muito bem qual é a prioridade e o
funcionamento de cada centro, mas é no dia-a-dia que iremos exercitá-los e colocá-los em uso.
Os centros energéticos, quando trabalham em conjunto costumam duplicar ou triplicar sua
força e utilidade. Na paraanatomia extrafísica pouco se tem notícia de projetores que utilizam ou
utilizaram desse recurso em larga escala. Daí a importância de que quanto mais abordamos este
assunto mais fácil torna-se a compreensão do funcionamento desses centros energéticos
importantíssimos.
Sem o devido conhecimento dessa parte, o projetor será apenas um espectador do plano
extrafísico. Não poderá influir no andamento dos acontecimentos que ocorrem a sua volta. Ele será
um turista extrafísico, alheio aos acontecimentos ou apenas um espectador. Ao passo que o projetor
paranormal deve ser sempre auto-suficiente. Pois esse já conquistou sua confiança e desfruta do
reconhecimento de um poder de decisão maior entre os Amparadores. A ele sempre caberá missões
de relevo e destaque, pois sabendo livrar-se dos embaraços que normalmente costumam surgir,
conquistará cada vez mais uma posição merecida entre aqueles que comandam um trabalho
extrafísico.

7. SUBJUGAÇÃO
Cap. 12
“Antes de irmos embora, vi que barras de ferro (formas-pensamentos) foram colocadas na janela
impedindo que o pai de W. saísse do apartamento ao projetar-se.”
A fixação mental de uma pessoa na dimensão física reflete pouco o que vem a ser isso no
plano extrafísico. Para fazer uma avaliação correta nesse sentido, somente a projeção consciente nos
apresenta a real situação do que está ocorrendo.
Neste experimento a vítima sobrevive reclusa a um aprisionamento mental durante 24 horas
por dia, isto é, o indivíduo em questão vive no interior de sua residência. Não participa de uma vida
mais amena e saudável igual às demais pessoas. Ele pensa que é um homem livre. No entanto, está
tão envolvido com seus pensamentos que não é capaz de sair de casa para ir ao trabalho e conviver
com outras pessoas que poderiam lhe ajudar a melhorar um pouco mais a sua situação.
Quando estive com esse senhor na cidade de São Paulo, notei o quanto a sua fixação em
moral religiosa o prendeu. Enquanto ele manteve um monólogo, já que ele tomou a palavra e não a
largou mais, rapidamente, notei que seu comportamento e sua maneira de concatenar as ideias, bem
como de expô-las não era normal. Sua abordagem era embaraçosa e confusa.
Além de ter uma grande fixação no evangelho o que sugere que algo anormal ocorre em seu
entendimento a respeito do que costuma ler. Imediatamente, notei que não havia qualquer
argumento que me convencesse de que tudo aquilo era decorado e não vivenciado.
À noite saí projetado e fui ver o que estava ocorrendo com esse senhor.
Ao chegar a sua residência, notei que ele também seria um prisioneiro extrafísico em sua
própria casa, pois havia muitos quadros com passagens bíblicas colocadas na parede do imóvel que
apresentavam todos os argumentos religiosos que se havia referido ainda há pouco. Na verdade, são
formas-pensamentos elaboradas por entidades que sabem muito bem agir naquele plano e ainda
contam com o passado cármico de sua vítima para lhe prender ainda mais no seu problema de
consciência.
O vínculo energético entre eles é intenso. Assediado e assediador estão ali bem próximos.
Não se separam por um instante sequer.
Agravando ainda mais a situação, havia barras de ferro fluídicas colocadas na janela,
impedindo aquele senhor de sair de sua residência quando projetado. Isso, evidentemente,
colaborava ainda mais para um prolongamento da situação.
Uma pessoa defasada energeticamente tanto no físico como no psicossoma não consegue
esboçar a mínima reação para procurar a sua liberdade. Encontra-se totalmente dominada pelo
assediador que lhe suga, através de seus centros energéticos, todas suas energias deixando-a a sua
mercê, mantendo somente o indispensável para a sobrevivência da sua vítima.
Mesmo sabendo das implicações do passado dessas pessoas, desfiz energeticamente a prisão
extrafísica daquele homem. Com um jato de energia direcionada às barras, eu as removi onde se
encontravam. As moléculas que compunham aquele material foram devolvidas ao seu local de
origem. No entanto, a fixação mental entre assediador-assediado continuou e, ao que tudo indica,
ainda irá permanecer por algum tempo. Para que o vínculo venha a se desfazer haverá a necessidade
de mais tempo em que a vítima, separada do grupo do assediador, poder-se-a se recompor e se livrar
do terrível incômodo.

8. INDUÇÃO À MORTE
Cap. 13
“. . . longos fios luminosos que se estendiam por toda a avenida. O Amparador orientou-me, dizendo
que tais fios magnéticos são condutores fixos que induzem os jovens a desastres em seus veículos.”
Vez por outra podemos deparar-nos com algo novo no plano extrafísico.
Esta é uma situação em que não podemos deixar de nos valer da orientação de um Amparador
e se o objetivo é alcançarmos a independência extrafísica, sempre ficará algum assunto que
necessitaremos da orientação dos instrutores daquele plano.
Aparentemente no ambiente físico olhamos para uma rua ou avenida e nada notamos de
anormal, mas é no outro plano que tudo acontece. Aqui é apenas o reflexo, a consequência do que
foi preparada para ser.
Quem poderia imaginar que por trás de uma avenida livre de qualquer suspeita pode
esconder-se uma terrível armadilha?
Os jovens em suas máquinas que se locomovem em cima de duas ou quatro rodas entram em
sintonia com o ambiente invisível, excitante e perturbador e passam a imprimir velocidade acima do
estabelecido para o local, colocando suas vidas em perigo e também de outras pessoas que, por
ventura passem pelas imediações. A velocidade é intensificada cada vez mais devido ao calor da
torcida que assiste as provas e, assim, aumenta o fluxo de adrenalina na corrente sanguínea.
Por um momento eles julgam que atingiram a imortalidade, serão preservados
indefinidamente como modelos de homens que superaram a morte. Assim que acontece o desastre,
esses jovens recuperam as consciências em outro plano em que muitos não possuem a menor ideia
do que ocorreu. Suas mentes tornam-se mais confusas ainda.
É tarde demais para voltar.
Perde-se a existência, tão difícil de cultivar.
Os fios magnéticos invisíveis a que me refiro no experimento número 13 “Indução À Morte”,
no livro “Experimentos Fora do Corpo”, é uma realidade e eles podem existir em qualquer via de
acesso das cidades. E são mantidos pela vontade fixa e estimulante que impele os jovens para os
rachas noturnos de finais de semana. Assim como existem ambientes religiosos preparados
cuidadosamente para o culto, existem esses ambientes que são mantidos pelo vínculo mental e
energético das pessoas que compõem esse todo.
Certamente que esses elementos que induzem as pessoas um dia irão desaparecer. Basta que
para isso se criem condições de lazer em tais áreas, com pessoas indo e vindo a pé ou em bicicletas,
bem como crianças brincando e praticando esportes em tais recantos. Assim, com o transcorrer do
tempo, esses condutores energéticos irão perder sua intensidade e esta indução desaparecerá.
Muita gente não sabe, mas o que prevalece é a maneira como os locais dessa natureza são
iniciados e mantidos pelos pensamentos das pessoas. Esses condutores invisíveis, que conduzem os
jovens à velocidade, realmente representam um real perigo que está oculto e aguarda sua presa. É
muito importante que os amantes do perigo saibam qual a real situação com que estão lidando.
Feita a higiene mental desses corredores da morte, muita coisa irá mudar nas imediações.
Mas ninguém poderá garantir que eles não aparecerão em outro lugar.

9. MISSÃO RESGATE
Cap. 14
“. . . descer mais era impossível. Foi então que me ocorreu que, se eu aumentasse meu lastro, poderia
chegar até ele. Olhei para o solo e vi grande quantidade de parasitas. Rapidamente, enviei bioenergia na
direção deles convidando-os ao banquete.”
Em missões no interior da Terra a densidade é tão intensa que praticamente impossibilita a

livre autonomia do projetor.
É como se lutássemos contra uma parede invisível que nos repele, bem diferente de um local
inabordável para o psicossoma. Quanto mais se avança, mais denso fica o ambiente. A força da
gravidade exerce fator absoluto.
Neste caso em que um jovem daquele plano necessitava ser resgatado, todos os recursos
disponíveis devem ser tentados pelo projetor. Mesmo que seja doloroso para o socorrista, o
emprego da ação a fim de resolver uma situação de alto risco. E essa prerrogativa eu tenho, pois
atuando no plano extrafísico, posso mudar a todo instante o que melhor convém para o
desenvolvimento do trabalho.
A bem do serviço, devemos averiguar anteriormente nossas chances de sucesso ou mesmo de
fracasso. No entanto, é importante saber que é possível ter a nosso favor o que se chama de meios
de fortuna, isto é, recursos que existem em todo ambiente que nos favoreçam de improviso no
desempenho do trabalho que está sendo executado. Sendo assim, o projetor operacional deve estar
sempre atento para esses detalhes.
No presente episódio após tentar chegar ao jovem que seria socorrido, eu baixava cada vez
mais minha volitação. Sentia que não o atingiria, para cada metro que descia subia mais outro.
Parecia um elástico.
A força da gravidade agia em toda plenitude.
Senti que se não buscasse a solução rapidamente, tudo estaria perdido.
Precisava aumentar a qualquer custo meu lastro extrafísico. E tinha que ser rápido.
Partindo desse conceito, notei que o chão se achava repleto de insetos tais como: baratas e
besouros extrafísicos. Isso certamente iria aumentar consideravelmente meu peso e assim, poderia
finalmente chegar à pessoa a ser resgatada.
Imediatamente enviei bioenergia aos insetos e esses vieram em minha direção grudando por
todo meu corpo, tornando-me mais pesado do que estava.
Importante frisar é que minha consciência não registrou aquela situação como negativa ou que
possa ter ocorrido em mim qualquer sentimento de dor, nojo ou repúdio. Na realidade, não foram
sentidos esses tipos de bloqueios.
O sacrifício compensava.
Mergulhado de ponta cabeça, apanhei o jovem pelos punhos e iniciei a volitação de regresso.
A força da gravidade é inversamente proporcional a volitação extrafísica. Quanto mais se
dirige a crosta terrestre extrafísica, mais difícil se torna à locomoção e também a volitação. E
também quanto mais se afasta da crosta em direção ao espaço, mais fácil torna-se a locomoção e
volitação. Esse recurso tende a tornar-se mais fácil em ambientes que não sofram a influência
crosta-a-crosta planetária.
Outro detalhe importante quanto à locomoção do projetor está relacionado à qualidade de seus
pensamentos. Um pensamento voltado ao bem-comum, fraterno e livre de condicionamentos,
constituir-se-á em bom instrumento que impulsionará o sensitivo onde quer que ele queira ir.
O inverso disso é o pensamento rancoroso, revanchista e pesado, esses por si só costumam
reter o projetor onde ele se encontra fixado mentalmente. Seu trabalho estará comprometido e não
lhe trará recompensa alguma. Essa matéria funciona como lastro que reterá o paranormal por tempo
indeterminado onde estiver.

Segundo Newton, a rotação da Terra não atira os corpos ao ar porque esta sofre a ação da
força da gravidade, tendo em vista que o efeito é a aceleração em queda dos corpos e esta é maior
que a força centrífuga do sistema em rotação.
Aí está parte de uma resposta científica pelo que aconteceu neste experimento.
Além disso, reparei que a pressão atmosférica causada pela gravidade causa curvaturas no
espaço, fazendo com que um corpo seja impelido sempre a deslocar-se mais naquela direção do que
em outras.
Um exemplo clássico dessa ação é o caminhar de um homem perdido em uma floresta que
sofre desse inconveniente em seu deslocamento. O sentido do processo é o mesmo de caminhar em
círculos que são a resultante dessa pressão.
A comunicação telepática não sofria qualquer interferência, eu mantinha o diálogo com o
Amparador com naturalidade que por algumas vezes instruía-me. Isso prova que as ondas do
pensamento se sobrepõem a questão da gravidade do universo.
Há que se considerar que na comunicação telepática esse detalhe é relevante, pois nos
comunicávamos sem sofrer a interferência da egrégora imanente. As densas energias não
interferiam em nossa comunicação, tanto que outra pessoa naquele momento poderia receber as
mensagens telepáticas desde que entrasse na frequência de emissão.
O vínculo mental se procede dessa mesma maneira entre pessoas vivendo simultaneamente
em planos diferenciados.
A sintonia com quem está naquela dimensão mais intensa associa-se ao apelo telepático de
quem se encontra nesta dimensão. Em alguns casos a entidade daquele plano, pode ausentar-se de
seu habitat para vir até junto de seu comunicador. Com as energias mais próximas de seus corpos, o
acoplamento se torna mais intenso, intensificando com isso as sensações que podem ser boas ou
ruins, tudo depende da intencionalidade de ambos.
As sensações serão permutadas entre eles e a sintonia se expandirá e com o transcorrer dos
dias já não se saberá quem influência quem. No entanto, uma coisa é certa: a pessoa que souber
cultivar o poder do pensamento agirá de forma mais dominadora sobre o outro. Poderá haver até
uma troca de personalidade onde o mais forte, o mais resistente, sairá em melhor situação.
Nesse caso, deixa de haver a força da gravidade que mantinha um deles em seu lugar
temporariamente, afastado daquele outro que lhe é mais acoplado. As ondas que constituem o
pensamento agem com mais intensidade. Essas ondas nada mais são que uma comunicação
universal, que ao atingirem nosso cérebro são decodificadas por ele, transformando-as em nossa
forma de expressar para que possamos entendê-las.
Já os animais domésticos entendem nossa comunicação que é transmitida a eles baseada na
emissão vocal-energética-sonora. Eles captam nossa mensagem através de estímulos energéticos
que lhes impressionam a sensibilidade corretiva de distorções.

10. NO EDIFÍCIO JOELMA
Cap. 18
“Várias pessoas encontradas por mim no estado de Psicose Post Mortem ainda julgavam que estavam
vivenciando aquela situação cármica. Não sabiam que tudo havia terminado, que tal procedimento seria
consequência de suas mentes fixas em um passado psicológico.”
O Estado de Psicose Post Mortem não só atinge uma pessoa isoladamente, como também
várias outras que se encontram no mesmo processo de resgate cármico.
Esse caso pode ser considerado exemplo típico do que ocorre após a saída definitiva de
pessoas de seus corpos físicos.
Aconteceu o resgate daqueles que estavam receptivos. Entretanto, o drama continuou no
plano extrafísico para aqueles que ainda se encontravam, fixos em seus problemas diários. O quadro
não evolui para as pessoas que lá se encontram o caso ainda não teve um desfecho. Tudo continua
como no momento em que estava acontecendo. Suas mentes fixaram a tragédia e congelaram a
imagem.
O tempo para eles parou no dia 2 de Fevereiro de 1974, ocasião do incêndio do Edifício
Joelma. No entanto, julgam que ainda estão vivenciando o desastre.
Aqueles que se encontravam mais receptivos e mais lúcidos foram resgatados pelos
encarregados da expedição. Aqueles que não imaginavam encontrar-se em uma situação dessas,
acreditando que a vida se encerra com a morte do corpo físico, ainda se achavam vivendo o
momento final.
No caso dessas pessoas acima citadas, elas estão colocadas em uma situação de tempo e
espaço diferente da nossa. A densidade de algumas impede que os Amparadores não sejam notados
o que poderia facilitar o trabalho dos socorristas.
Serão resgatados?
Sim, quanto a isso não resta a menor dúvida. Sendo que dependerá primeiramente de uma
tomada de posição com relação àquele quadro, eles por si só irão perceber que algo diferente
daquela situação não se ajusta com a ordem dos fatos e começarão a desconfiar que alguma coisa
está errada. Surgirá à dúvida, a incerteza, e logo seus pensamentos alcançarão outras esferas
extrafísicas mais sutis, que encaminharão até eles seus mensageiros.
Um caso parecido com esse aconteceu no início da década de 80, eu quando participava de
um experimento em São Carlos - SP, conduto deixei de narrar em meu livro “Experimentos Fora do
Corpo”. Naquela ocasião fui com um Amparador até um determinado lugar do Oceano Pacífico.
Volitando na horizontal e próximo ao mar, eu sentia o frescor da água e, ao nos aproximarmos do
nosso alvo, comecei a ouvir vozes. Rapidamente estacionamos próximo de um grupo de soldados
americanos que haviam participado da segunda guerra. Eles estavam ali, presos, fixados em seu
drama. Olhavam para seus corpos horrorizados, mutilados, devido a ataques de tubarões.
Encontravam-se abraçados em um só grupo.
A cena impressionava devido ao estado de horror das vítimas próximas aos seus corpos. Eles,
na contagem de tempo relativo a nossa dimensão, ficaram décadas naquela situação onde suas
mentes congelaram o momento fatídico. Mas no plano que se encontravam, não vivenciam o
presente não perceberam o transcorrer do tempo cronológico, ficaram no tempo psicológico.
Através do emprego de bioenergia fui sendo orientado pelo Amparador da melhor maneira de
proceder ao resgate. E eles foram devidamente encaminhados para uma colônia extrafísica que
providenciou o recolhimento das vítimas.
Com o passar do tempo, situar-se-ão melhor na nova vida e serão felizes.

11. UMA ABORDAGEM NECESSÁRIA
Cap.19
“. . . vim recuperar a consciência em um local em que me encontrava à frente de um policial
conhecido que portava um revólver.”
Um projetor voltado ao trabalho de assistência pode deparar-se com uma situação dessas a
qualquer momento e é importante saber qual atitude tomar.
Com o transcorrer do tempo sua área de ação se irá intensificando e se expandirá por toda
uma cidade e permitindo que pressinta quando algo de muito grave está para ocorrer dentro desses
limites.
No presente caso, senti uma sonolência que me colocou a nocaute. Esse estado fez com que
me deitasse em minha cama com roupa e tudo, logo após o almoço.
O que leva uma pessoa a uma situação assim?
É a sua interação com o meio ambiente em que atua.
Assim que adormeci, recuperei a consciência ao lado de um policial colega meu que, na
época, portava um revólver. Eu dizia a ele que evitasse o conflito, as consequências após a
consumação do fato não seriam boas.
Sendo poucos segundos, para uma rápida avaliação, devo dizer que estava conseguindo fazer
com que ele pensasse a respeito das consequências. Mas logo notei que ele, num gesto rápido, como
se estivesse desviando de alguma coisa e agindo em prosseguimento a ação, detonou sua arma. Isso
possivelmente em um gesto rápido de defesa.
O projétil disparado pelo revólver atravessou minha barriga, provocando em mim uma
desagradável repercussão que me trouxe de volta ao corpo físico.
Em uma ocasião desta, torna-se necessária a intervenção de um projetor, pois o policial estava
para receber um tiro. No entanto, é também importante que o projetor tente resolver a situação
sempre sugerindo que a paz seja o melhor caminho. Principalmente, quando um deles está com uma
arma de fogo ou se encontra ao volante de algum veículo, dirigindo em alta velocidade.
A pessoa tomada pela surpresa de se deparar com um projetor projetado pode ocasionar um
sobressalto que certamente contribuirá com o acionamento do gatilho da arma ou a perda do volante
em que se encontra.
Prudência nunca é demais.

12. ENCONTRO COM UM SUICIDA
Cap.25
“Procedo sua psicometrização por meio do quadro mental que transparece à minha vista. Ele suicidou-
se com uma corda naquele alojamento.”
Este encontro ocorreu sem que eu pudesse imaginar que se tratava desse assunto.
Primeiramente o que me intrigaram foi as constantes batidas nos armários que ouvia no
alojamento da unidade do Corpo de Bombeiros em que trabalhava no Guarujá – SP, sem que
naquele momento, pudesse haver mais alguém além de mim no recinto. Era como se fosse para
despertar minha atenção em torno do assunto.
Quando entrava no alojamento sentia que havia mais uma pessoa ali. A presença energética de
um ser humano não deixava dúvida alguma.
Diante disso não me restou outra coisa a fazer senão de prontificar-me para trabalhar no caso.
Na noite desse mesmo dia, recolhi-me mais cedo para o descanso, procurando certificar-me de que
não havia mais ninguém no alojamento. Deitei-me na posição de decúbito dorsal e logo procedi à
saída do corpo físico.
O desprendimento total aconteceu por volta de uns dez minutos aproximadamente. Assim que
saí, vi que havia mais alguém além de mim nas dependências do alojamento. Aproximei-me
lentamente da pessoa e constatei que se tratava do suicida que usara uma corda para obter seu
intento. Além disso, notei que ele trajava um uniforme igual ao que eu estava usando.
A resultante dessa situação é que a pessoa tende a permanecer por algum tempo nas
imediações de onde ocorreu o fato, não conseguindo sair devido a sua fixação mental em seu
derradeiro momento nesta vida. É importante salientar que o duplo etérico se constitui em um
elemento que age também como um lastro. Suas densas energias não permitem que ele se ausente
das imediações de onde ocorreu o episódio até que as energias desse apêndice não tenham se
esgotado por completo.
Posteriormente pode começar a ocorrer manifestações de efeitos físicos, devido à
condensação energética do ambiente que sofrerá a influência do fluido gravitante, tão comum em
lugares onde tenha ocorrido morte violenta de alguma pessoa, seja ela por motivo premeditado ou
não. Em situações iguais a essa é importante que o projetor procure manter o senso crítico e analisar
fora do corpo às condições de resolver da melhor maneira possível todo o contexto em favor do
suplicante sempre, procurando colocar-se na condição de socorrista.
Em muitos episódios iguais a esse em que acontecerá o socorro, os Amparadores encontram–
se a postos para uma possível intervenção no sentido de conduzir o assistido a uma colônia
especializada para receber todos os cuidados de que necessita.
O sensitivo nesse caso é solicitado para colaborar devido a sua densidade energética que
permite um rapport mais acentuado.
Diante disso, não restava mais dúvida de que precisava colaborar no pronto restabelecimento
do ex-colega. Aproximei-me dele e procedi exteriorizações de energia por todo seu corpo. À
medida que ele recebia as emissões notei que elas eram bem-vindas para o seu pronto
restabelecimento.
Assim que tudo terminou, regressei ao meu corpo físico e adormeci.
Com o passar dos dias notei que as batidas nos armários e o andar de pessoa no alojamento
haviam desaparecido. Saí várias vezes procurando encontrá-lo pelo local e, conforme suspeitava,
ele realmente havia partido.
A confirmação desse fato que ocorreu naquela cidade foi transmitida para mim em 1995, por
outro colega, sendo que até a presente data eu desconhecia por completo o que havia acontecido
naquele alojamento.
Nesse caso, concluí que esse rapaz possivelmente, após a exteriorização de energia, partiu
para alguma colônia extrafísica para tratamento. Na doação da energia senti que seu lastro
energético se desfez e isso possibilitou a decolagem rumo à colônia.
Também é preciso levar em consideração que a permanência dessas pessoas nas imediações
onde ocorreu o fato deve-se ao fortíssimo vínculo energético de difícil dissipação.

13. AUXILIANDO UMA VÍTIMA DE EXPLOSÃO
Cap. 27
“Não havia uma forma humanóide coordenada e mantida pelo seu corpo mental que manifestava uma
Psicose Post Mortem, provocada por sua morte repentina e prematura devido a uma explosão.”
Há um ditado popular que diz que ninguém morre na véspera. O que tenho visto fora do
corpo é justamente o contrário.
Nem tudo é cumprido à risca como está programado, muita gente morre mesmo antes do
momento estipulado para o descarte final que é à saída da consciência definitiva do corpo humano
mais conhecida como morte.
Um ser humano ao passar para outra realidade, vítima ou não de algum acidente, logo se vê
em uma incômoda situação de acomodação energética. Quando da morte prematura, seu sistema
energético foi programado para durar um determinado período de tempo. Porém, da mesma maneira
que a energia nos ajuda, ela pode causar inconvenientes, quanto a sua acomodação. Uma pessoa
retirada repentinamente de seu corpo físico, e transferida abruptamente para outra dimensão, sente
os efeitos dessa acomodação ao ambiente.
Existe, ainda, a questão entrópica que vence o corpo físico. E também o programa
estabelecido pela consciência em cumprir o tempo determinado em que essa está unida ao corpo
físico.
É importante saber que nos processos mais brandos também costuma ocorrer um curto
período de Psicose Post Mortem.
Na questão que sugere o título do experimento acima, existe grande dificuldade na pessoa em
recompor seu psicossoma. Sua instabilidade emocional lhe afeta a mente, causando em si uma
repercussão sem limites. Seu segundo corpo, o psicossoma, passa a ficar composto de pontos
brilhantes que se unem e se afastam a todo o momento, não definindo com precisão a forma da
pessoa em questão. Sabe-se apenas que ali está uma criatura que habitou um corpo.
A forma humanóide precisa ser recomposta, mesmo que isso venha há durar algum tempo.
Entretanto, para que isso venha a ocorrer é necessário que os Amparadores utilizem um projetor no
sentido de que esse venha a cooperar, fornecendo bioenergia para as acomodações das moléculas da
pessoa que está sendo assistida. Sendo assim, com o tempo a forma do corpo físico do assistido
voltará à aparência que desfrutava antes do acidente.

14. AUXILIANDO NA PRIMEIRA MORTE
Cap. 28
“Com o desenrolar do atendimento, os Amparadores, desde o início do acidente já estavam a postos,
começaram a receber de mim as pessoas envolvidas no acidente. Minha densa energia auxiliava em muito o
trabalho de soltura dos psicossomas de seus corpos físicos.”
Muitas pessoas me perguntam o que significa a primeira morte.

Primeira morte é a desativação do corpo físico, quando o psicossoma passa a sediar a
consciência. Acontece que após a primeira morte um lastro energético oriundo do Duplo Etérico,
merece atenção especial por parte do projetor paranormal-operacional que deve conhecer o
mecanismo de desativação desse poderoso apêndice que existe entre o corpo físico e o psicossoma.
O duplo etérico não é um veículo de manifestação de consciência que seja capaz de favorecer
o projetor tal qual costuma ocorrer com o psicossoma. A função desse instrumento energético é
somente fornecer energia ao corpo físico e psicossoma, tão logo venha a ocorrer à desativação do
corpo mais denso por motivo de idade física que se expirou, seguindo todo o trâmite intrafísico.
Esse apêndice, com o passar do tempo, sofre gradativamente uma queda de vitalidade em sua
constituição parabiológica.
Esse é o curso natural da vida cronológica em nosso corpo físico. É importante salientar que
ao ocorrer à desativação violenta desse corpo é importante que o projetor paranormal saiba como
interferir nessa ocasião, visto que o duplo etérico tem como função apresentar a característica de ser
uma âncora extrafísica da pessoa que desativou seu corpo físico. Nesse caso o projetor deve dirigir
sua atenção ao duplo, proceder à circulação de suas energias. Em seguida estender as mãos à frente
por meio da união conjugada da energia que, contida em seu peito, desprender-se-á do duplo que
estará à sua frente se mexendo, respondendo a reflexos puramente energéticos de suas ligações
nervosas.
Alguns pesquisadores do assunto afirmam que o duplo costuma ficar em volta do psicossoma
quando esse se projeta. Na verdade, essa energia que envolve o psicossoma não é em si o duplo
etérico, ela é energia radiante, resultado da dispersão bioenergética da pessoa. Não tem relação
alguma com a aura e nem mesmo com o campo.
O projetor quando sai do corpo mesmo muito energizado, pode apresentar um estado de
sonolência causada pelo fator energético do duplo etérico. À medida que vai desempenhando seu
trabalho, torna-se mais lúcido devido ao dispêndio de energia. Ele perde em doação de energia e
ganha em lucidez extrafísica.
Normalmente o duplo apresenta coloração acinzentada. Em alguns casos especiais na sua
soltura, adquire a aparência humanóide de seu dono, imitando-o em todos seus gestos. Mesmo
tendo a aparência humanóide, o duplo etérico não costuma articular palavras o que o caracteriza
apenas como um ser inanimado de consciência, sendo que essa situação sugere que ele seja apenas
um apêndice mecânico. Para exemplificar melhor, vale a pena abordar um caso clássico como
exemplo que é o da professora italiana Emile Sageé.
Sendo educadora, costumava escrever no quadro negro e imediatamente seu corpo físico
ficava estático e pálido. Em seguida, seu duplo se projetava e começava a copiar todos os
movimentos que ela fazia na sala de aula. Isso trazia pavor aos alunos que saiam da sala em
disparada. Ocorrências dessa natureza trouxeram problemas a jovem professora que constantemente
perdia o emprego.
A rigor ainda não se chegou a um consenso final ou a uma universalidade que esclareça esse
assunto em sua profundidade. No entanto, se possuímos três veículos de manifestação de
consciência, é natural que tenhamos três corpos para sediar esses veículos.
Voltando ao centro da questão além de todo esse conhecimento que o projetor deve possuir, é
importante saber como agir nas situações em que é solicitado pelos Amparadores a colaborar em
casos que requeiram sua especial colaboração. Principalmente nas ações que são provocadas por
desativações psicossomáticas grupais geralmente em acidentes aéreos, desastres automobilísticos e
episódios desse gênero.
Na maioria desses acontecimentos, os Amparadores costumam conduzir o projetor para o

local do sinistro logo após o acontecimento, a fim de poupar que o paranormal venha sentir o
impacto com a cena. Em outros casos, o projetor, sendo veterano no assunto, tem autonomia para
chegar ao local antes do evento acontecer. Assim que o desenlace grupal se inicia, imediatamente
começa a proceder à retirada dos psicossomas já libertados definitivamente do corpo físico.
Servindo-se da energia exteriorizada e direcionada o projetor, poupará trabalho dos
Amparadores no que diz respeito aos afazeres diversos.
Devido às ocorrências dessa natureza, as vítimas sairão de seus corpos em aparente
sonambulismo, não percebendo o ambiente que se encontra, precisando ser atendidas pelo
Amparadores que o conduzirão para as várias colônias extrafísicas.

15. SÍNDROME DO PÂNICO
Cap. 30
“Durante dois dias, permaneci acoplado a essa manifestação e pude sentir a perturbação que causa nos
pacientes.”
Hoje a síndrome do pânico é um fato comprovado pelos especialistas que não poupam
esforços a fim de dispensar maiores atenções a seus pacientes acometidos por esse distúrbio.
Muito se tem comentado a respeito, mas especialistas no assunto dizem que a síndrome do
pânico é causada justamente por um distúrbio de ansiedade. O meu desejo é apresentar aqui o lado
oculto dessa enfermidade que acomete as pessoas, causando nos portadores sintomas de
incompatibilidade nos locais que se encontram, não restando a eles outra saída senão a de se
confinarem em suas casas.
Na ocasião desse experimento, eu não possuía qualquer ponto de referência ou ponto de
partida que pudesse embasar uma avaliação a respeito da síndrome. Sabia que algo estava
acontecendo e que precisava ser averiguado. Foi então que me apareceu à oportunidade de visitar
um rapaz, casado e pai de um filho, que trabalhava em uma indústria na cidade de São Carlos - SP
apresentava na ocasião sintomas de estar vivenciando essa crise de comportamento.
Trabalhando somente durante o dia, sem a obrigação de revezar por turnos, o paciente, assim
que cumpria mais uma jornada de trabalho, retornava à sua residência sem deter-se no caminho,
pois o pavor da noite lhe assombrava. Chegando ao lar, a tranquilidade caseira lhe acalmava e aos
poucos ia entrando na rotina do lar.
Fui informado desse caso. Ao visitá-lo, sugeri que fosse feito um trabalho bioenergético para
a reposição de energia que consistia em cinco sessões por semana, com duração de trinta minutos
cada uma. O trabalho durou alguns meses e, depois que ele apresentou uma acentuada melhora,
afastei-me do caso. Entretanto, havia em mim a intenção de saber qual a natureza da síndrome para
poder proceder a uma melhor avaliação. Eu precisava experimentar a intensidade dessa sensação
que causava nas pessoas esse horror.
Sem que ninguém soubesse, procurei, durante alguns dias, sintonizar-me com as ondas
energéticas que causam esse mal. Programei-me para entrar nas energias do paciente e receber todas
as influências que lhe perturbavam o psiquismo.
Assim que aconteceu nosso acoplamento, senti a força com que as ondas ressonantes
invadiam meu corpo. Por dois dias, fiquei imantado à energia que demonstrava para mim a
capacidade de persistência no sentido de dominar o seu hospedeiro. Isso me possibilitou que eu
fizesse avaliação do que sentia o rapaz que sobrevivia apenas das reservas energéticas que
dispunha.
Para ele se tornava ainda mais difícil o rompimento dessas ondas que lhe dominavam a
vontade e a capacidade de discernir. Posteriormente, por meio de minha vontade, pude novamente
voltar ao meu padrão vibratório.

16. MANIFESTAÇÃO DA ENERGIA KUNDALINI
Cap. 32
“Era a manifestação energética atingindo seu ponto mais alto e intenso.”
Pelos nossos centros energéticos fluem todos os tipos de energia que temos conhecimento.
Esses centros que são inúmeros quando trabalham harmoniosamente, às vezes sob o comando
consciente do sensitivo, constituem a base ou ponto principal de todo paranormal.
A mente, que os controla a seu serviço e que possui pleno domínio sobre eles, atingiu um
elevado grau de trânsito livre e independente em todas as esferas extrafísicas que conhecemos.
Acontece que seu emprego não está sendo difundido para todos aqueles que se interessam
pelo assunto. A Energia Kundalini é colocada por algumas pessoas como algo que deve ficar
restrito a um grupo privilegiado e que somente ele possui acesso ao segredo. Como os gurus e
iniciados.
Por quê?
Pelo simples fato de poder, com isso, formar um conceito de que essa manifestação energética
somente deve ser estimulada e orientada por um instrutor altamente especializado no assunto que
conduzirá o processo com segurança. Esquecem eles que a própria natureza se encarrega de
conduzir o processo quando esse é exigido. Sendo assim, entrará um tipo de relacionamento que
poderá colocar o principiante em uma situação de conflito, ainda pior do que se encontrava
anteriormente. A influência do instrutor se estabelecerá sem que haja, por parte do interessado e
calouro, um discernimento que lhe indicará o caminho correto a ser seguido.
Colocar a Energia Kundalini como algo que pode levar o homem ao desastre, se essa energia
descer ao invés de subir, é no mínimo improcedente. Não devemos esquecer que as tendências
pessoais de cada um tendem a evoluir, não a regredir. A natureza não cria algo para nos prejudicar.
O que vale é o emprego do que fazemos e do que recebemos.
O sexo é o ato pelo qual a vida se manifesta. Usar a energia sexual procurando sempre a
evolução do ser humano ou mesmo nossa satisfação própria é gratificante Ela se encontra no centro
de força básico ou sexual e algumas culturas opinam que tal pratica não deve ser estimulada.
O estímulo dessa energia, em sua jornada até o Centro Energético Coronário que criará
condições de desenvolver os demais centros para um desempenho satisfatório.
Tais centros, acionados por essa energia, conduzirão o sensitivo a uma performance muito
mais segura e atuante onde estiver. Ele será seu próprio instrutor e vai desenvolver um trabalho de
acordo com suas possibilidades.
O conhecimento deve ser transmitido a todos que dele queiram fazer uso.
Quando ele é baseado em um conceito dominador que sonega informações importantes em
detrimento de alguém que necessita saber a razão da evolução, é no mínimo prejudicial para essa
pessoa. Como não poderia deixar de ser por pensamentos desse nível que o mundo se encontra
fragmentado, dividido, ditatorialmente orientado pelo reducionismo da dominação patriarcal.
Muito misticismo foi acrescentado em torno do assunto. As pessoas necessitam desse
conhecimento para poder empregá-la em seu benefício e consequentemente prestar uma melhor
ajuda aos seus semelhantes.
Diversos autores colocam a energia que emana do centro básico como sendo um fato que
pode gerar consequências danosas para quem a emprega de forma indevida. Quem a manipula para
suas ambições pessoais não atingirá pleno desenvolvimento, somente pelo fato de que seu horizonte
se restringirá. Ele irá entrar em um processo de entropia e seus instrutores físicos e extrafísicos, bem
intencionados afastar-se-ão, deixando-o só e isolado. Isso sem contar com outras fontes de energia
que também não conseguirão acoplar-se a dele, pois essas energias, tais como a energia da própria
natureza necessita de uma ressonância que esteja em seu próprio nível vibratório.
Isso é lógico.
A partir de então, a pessoa terá maior lucidez nas dimensões em que atuar, saberá recorrer aos
vários recursos que essa energia proporciona ao sensitivo.

A moral certamente influência decisivamente a favor do paranormal. Acontece que a moral,

que me refiro não é a moral social, religiosa, política, etc. a qual estamos habituados a conviver. A
moral que estou abordando é a Moral Cósmica sendo um de seus atributos o fato de é que o homem
não é um ser que possa viver isoladamente, ocultando para si seus conhecimentos.
Essa moral coloca o ser humano como um ser participativo em todo um contexto, dentro de
um universo que também evolui com ele e divide o que possui, apresentando-o em uma linguagem
simples que é a linguagem do Universalismo. Diante disso, torna-se importante que o paranormal
cultive o hábito do pensamento fraterno e leal para com seus semelhantes. Isso acontecendo, não há
como temer, pois ele estará em harmonia com as forças superiores do Universo que lhe sustentarão
fornecendo o devido apoio, que necessitar.

17. MOVIMENTANDO UMA PORTA COM BIOENERGIA
Cap. 34
“. . . eu já me encontrava ao seu lado e ocorreu a ideia de direcioná-la para a porta que estava aberta.
Potencializei minha reserva bioenergética e lancei-a em direção à porta que, ao receber a carga, veio
a bater.”
Um sensitivo eficiente, que age e interage em seu ambiente de trabalho, sabe de antemão
que, sem o campo trabalhando a seu favor, não conseguirá o resultado esperado.
O campo atuante se submete à vontade do paranormal, apresentando resultados que se espera
de um experimento. Exemplo disso é o caso das materializações em que são apresentadas aos
presentes flores de um determinado país que não existem onde se realiza o experimento, ou de outra
localidade muito distante em que se realiza o experimento.
Em alguns casos, as flores chegam há durar alguns dias e depois desaparecem
misteriosamente. Não há dúvida de que o campo atuante fornece os elementos necessários aos
experimentos dessa natureza que se encontra em perfeita sintonia com um espaço tempo
diferenciado daquele plano.
No que diz respeito à paranormalidade, sabe-se que o campo bioenergético possui uma
película que avança por todo o ambiente. Existe algo para ser acrescentado que sugere que a
película se submete a consciência do sensitivo a qual se expande conforme a sugestão do
paranormal, empregando para isso a energia consciencial. O paranormal de efeito físico, que
conhece e sabe da real importância desse fator, sabe que tudo se tornará mais fácil e seu trabalho
ganhará novo impulso, permitindo-o progredir em sua atividade.
Deve-se também contar com uma equipe de sustentação energética a fim de atuar na
manutenção do campo para lhe proporcionar melhor consistência e durabilidade.
Quanto à formação e expansão do campo, o local de desempenho pode variar, tendo em vista
que o projetor exerce a tarefa independentemente de qualquer situação. A condição de ativista
extrafísico que ele exerce confere-lhe independência de local.
O domínio dos centros energéticos de seu corpo, conhecendo-os na teoria e na prática, indica
que a conjugação e união das energias que compõem esses fulcros de força exercem importância
vital para todo o nosso organismo, seja ele físico ou extrafísico. O domínio mental de determinada
situação é o elemento primordial para que o experimento obtenha sucesso.
O campo atuante sofre a influência da gravidade. Quanto maior a densidade, maior a pressão
energética. O projetor paranormal precisará conhecer esses detalhes que são de grande importância
para o seu desempenho.
Quanto ao interior do campo, podem ocorrer evidências que sugerem manifestações de
ectoplasma ou materializações, telecinesia, levitação, parapirogênia (combustão espontânea dos
corpos), projeção consciente, vidência, cura, psicometria e demais ocorrências fundamentadas no
animismo do sensitivo, ou seja, em sua própria força e capacidade interior, não dependendo de um
outro agente extrafísico para provocá-la, que no caso seria uma entidade.
E foi justamente isso que ocorreu naquela tarde, quando me preparava para colaborar nos
experimentos de Efeitos Físicos no laboratório do Waldo. Antes que a Graciema encerrasse a
checagem de meu estado de saúde, senti que iria ocorrer algo relevante naquele dia e antes que ela
saísse da sala já me encontrava projetado ao seu lado. Quando a médica virou as costas para meu
corpo físico e começou a andar em direção à porta para sair eu já sabia o que iria fazer. Assim que
ela transpôs o ambiente, imprimi uma forte dose de energia na porta que fez com que essa se
movimentasse e viesse a bater violentamente.
Esta foi a minha intenção deliberada naquele momento. É bom acrescentar que,
primeiramente, havia checado que as janelas que compõem o imóvel estavam devidamente
fechadas, somente o ar condicionado estava funcionando. E mesmo em atividade, o aparelho não é
capaz de provocar uma corrente de ar que possa movimentar uma porta e fazê-la bater contra o
batente.
É evidente que nada, absolutamente nada relacionado ao plano físico interferiu no

experimento.
Também acrescento que para que o efeito apresentasse o resultado desejado, busquei trazer
energia física de meu corpo, que se encontrava deitado, através do cordão de prata que funcionou
como um condutor energético.
Na análise deste experimento, é fácil concluir que o campo atuante precisa ser muito
pesquisado. Sua importância é vital e dele depende todo paranormal.

18. UTILIZANDO O TERCEIRO OLHO
Cap. 35
“Prosseguindo no experimento, passei a notar um tubo energético que, saindo de minha testa, possuía
em sua extremidade um olho extrafísico que visualizava em todas as direções.”
Antes de atingirmos um experimento devemos iniciar o progresso de saturação e agilização

energética em nosso corpo, criando condições para iniciarmos o estado vibracional do ambiente.
Posteriormente o centro de força, que será solicitado a operar, entrará em ação sem que
façamos qualquer esforço nesse sentido.
A vidência, ou clarividência, se manifesta de várias formas. Ela pode mudar sem que a
vontade do experimentador seja acionada. Possui seus próprios caminhos e escolhe o que lhe é mais
favorável.
Existe a vidência que o sensitivo observa apenas algum detalhe que está sintonizado. Ela não
apresenta o que está em seu derredor. Anula os centros periféricos, apresentando o que interessa e
dispensa os detalhes. Entretanto, a vidência, seja qual for, está relacionada com o Estado
Diferenciado de Consciência do sensitivo. Sem esse estado nada se consegue.
Costuma-se dizer que a clarividência vai mais à frente que a vidência comum, mas o que
ocorre é que a clarividência pode estar associada às mini projeções consciências lúcidas as quais o
experimentador não percebe que saiu do corpo físico. Ele se desprendeu e voltou rápido que seu
cérebro físico não registrou o afastamento.
O espaço de tempo que ele ficou projetado foi muito reduzido.
Apenas a passagem da consciência para a dimensão 3½ produz um Estado Diferenciado de
Consciência que facilita uma pequena vidência que impulsiona a uma dinamização mais acentuada
da energia. O resultado é uma melhor descoincidência.
Sendo nosso sentido físico muito denso para tais vibrações, que são mais sutis ao nosso
sentido comum, as vidências não ocorrem na nossa visão dos olhos físicos. Nossos olhos não
conseguem captá-las por estarem justamente associados ao plano físico. O que acontece na vidência
é que a imagem se forma por via intracraneana.
A capacidade mental do sensitivo exerce fator indispensável à visão extrafísica. Com seu
pleno domínio o paranormal enxerga quando quer em relação ao extrafísico. Ele possui a habilidade
suficiente que lhe confere o acesso e a permanência naquele plano.
Por meio de seu domínio ele pode alterar, ao seu prazer, o tipo de vidência de que necessita,
desde a mais comum, até o tubo extrafísico, em que sua consciência permanece fixa no cérebro
físico. O sensitivo acompanha o desenvolvimento do tubo por um apêndice em sua extremidade que
se parece mais com o olho que se movimenta em todas as direções. Mesmo que se encontre
sintonizado em um alvo à sua frente, ele possui um raio de ação que possibilita uma visão mais
abrangente que a comum.
Ou então pela autoscopia, pode penetrar na matéria física ou extrafísica mais sólida, aumentar
por dezenas de vezes o tamanho original do alvo que deseja observar e concluir sua investigação.

19. IDENTIFICAÇÃO E ESTUDO DO CORDÃO DE PRATA
Cap. 43
“. . . levei a mão direita à nuca e trouxe o cordão até minha frente.”
O cordão de prata sem dúvida alguma é um importante apêndice que possuímos. Ele liga o
corpo físico ao psicossoma. É composto de vários filamentos que o torna compacto, sendo que esses
filamentos saem da nuca do psicossoma indo até a cabeça do corpo físico, mantendo assim a vida
nesses corpos.
Possuindo vários outros pequenos fios, esses cordões energéticos desempenham a tarefa de
fazer com que a vitalidade mantenha a perfeita atividade dos demais corpos do projetor.
Sem ele não acontece à junção dos corpos. Nada se encaixa.
À medida que o projetor se afasta de seu primeiro corpo, o cordão começa a se afinar,
adequando-se à necessidade presente até que o mesmo fique em uma determinada espessura,
permanecendo assim até onde o projetor estiver projetado. Para ele não existe distância a ser
vencida. A fácil adaptação ao ambiente que se encontra também é um de seus atributos.
Com o passar do tempo à idade cronológica da pessoa começa a influir decisivamente na
rotina diária. Sendo assim, o cordão de prata começa a perder vitalidade, chegando ao ponto em que
o mesmo não consegue manter os corpos perfeitamente encaixados e então, ocorre o descarte do
corpo físico.
Na verdade, a morte da pessoa acontece quando essa entra no estado que chamamos de Crise
da Morte, em que a consciência da pessoa fica menos tempo no corpo físico do que no psicossoma.
Aí então, a pessoa começa há ficar várias horas no plano extrafísico projetada, ao retornar, narra aos
presentes os locais por onde passou e com quem estava.
Normalmente seus acompanhantes extrafísicos são pessoas que já descartaram do corpo físico
e a esperam em outro plano dimensional.

20. DEMONSTRANDO A PROJEÇÃO PELO PSICOSSOMA
Cap. 44
“Saio do corpo físico, caminho alguns passos à frente e novamente procedo à interiorização sem,
contudo, vir a manifestar esse desejo.”
Projetores vivendo atualmente intrafisicamente estão sendo empregados no sentido de

colaborarem com os Amparadores em demonstrações, visando o aperfeiçoamento de entidades para
exercer a mesma função quando estiverem vivendo neste plano.
Essas demonstrações podem ocorrer em uma reunião para experimentos, ou na residência do
paranormal que deixa seu corpo físico, devidamente acomodado em uma cama, projetando-se de
psicossoma, ou mesmo de corpo mental.
Acontece também de haverem demonstrações a entidades em locais públicos, tais como nas
ruas e praças onde a aglomeração de pessoas projetadas é intensa.
Quando a projeção ocorre nesses locais, é comum o projetor volitar na posição vertical, em
que os centros energéticos dos pés assumem um desempenho importante já que eles também
possuem a função de impulsionarem o projetor para o alto. Às vezes o sensitivo, em seu
deslocamento de psicossoma, pode escutar o ruído da vibração que esses centros causam, seria
como se ouvisse uma nave espacial ganhando altura.
Exemplo disso é o caso de atletas com grande mobilidade de impulsão que possuíam esses
centros ativados e bem desenvolvidos. Tais como: Pelé, Garrincha, João Carlos de Oliveira, Carl
Lewis, Gilmar dos Santos Neves, Baltazar, Jairzinho, Pepe, Zito e outros mais.
O tempo irá favorecer sobremaneira a saída fora do corpo e essa modalidade será muito
comum entre todos, visto que enquanto o corpo físico evolui a consciência também busca e alcança
novos níveis de sintonia de que possibilitara a retomada de valores que a impulsionará na busca de
novas respostas. A tendência dessa aptidão é evoluir cada vez mais.
É cada vez maior o número de pessoas que se interessa por este assunto e muitas delas
afirmam que já passaram por esse Estado Diferenciado da Consciência, mesmo que nunca tenham
lido sobre isso.
Em indivíduos desprovidos de qualquer condicionamento, torna-se mais fácil checar a
veracidade dessas informações, pois eles se encontram isentos de qualquer sugestionamento que
possa prejudicar o evento, ou mesmo ofuscar o experimento com possíveis manifestações de
onirismo.
Outro detalhe que também costuma apresentar resultados dos mais satisfatórios é quando o
experimento tenha sido narrado por crianças. As crianças, em sua espontaneidade tão natural,
cultivam hábito de fazer colocações com muito realismo e fidelidade, o que contribui com uma
checagem com menos erros e distorção.
Aproveitar qualquer informação de alguma pessoa nesse sentido, por mais corriqueira que
seja, constitui-se um dos atributos mais importantes do pesquisador. Através de colocações
aparentemente corriqueiras que se desvenda um grande mistério. Portanto, cada detalhe nesse
sentido é importante.

21. APRENDENDO SOBRE O CORPO MENTAL
Cap. 45
“. . .em seguida, manifestado o desejo de saber como seriam as demais dependências da colônia que eu
visitava. Instantaneamente, vem a mim o restante dos alojamentos, um após outro, isso sem que fosse preciso
que me deslocasse até cada um deles.”
O Corpo Mental, sem dúvida, alguma é o ponto alto de nosso veículo de manifestação
consciencial. Tal qual ao psicossoma, ele também possui a facilidade de manifestar-se em vários
planos e subplanos.
Diferindo totalmente de nosso segundo corpo, acha-se conectado ao psicossoma através do
Cordão de Ouro que também não tem nada de parecido com o cordão de prata, pois ele é imantando
ao Corpo Mental e invisível.
A saída do corpo físico usando o corpo mental, para um projetor veterano patrocinado por um
Amparador, processa-se da mesma maneira como a saída do corpo pelo psicossoma, isto é,
mediante de muita prática se cria o hábito de sair desse veículo quando se deseja. Entretanto, sem
que para isso a pessoa tenha que utilizar técnicas relacionadas para sair de corpo mental, ou seja,
projetar alguma idéia alvo em direção ao objetivo a ser atingido, mantendo o psicossoma no interior
do corpo físico. No entanto, existem técnicas que podem ajudar o sensitivo no desenvolvimento
desse estado, isto é, técnicas que o projetor projeta a energia consciencial que se manifesta por sua
mente.
Uma delas seria o pensamento firme, direcionado ao plano das ideias. O interessado deve
pensar, sistematicamente, em alcançar aquele estado consciencial. Essa técnica se tornará tão
desenvolvida na mente do projetor que ele, em um dia qualquer, irá recuperar a consciência naquele
plano. Então, por intermédio de seus sentidos mais abrangentes, perceberá que se encontra sem a
sua costumeira aparência humanóide tão comum quando se projeta de psicossoma. Seu corpo
extrafísico cederá lugar a um foco de energia pensante e sem forma que assimilará todo o conteúdo
que uma consciência necessita quando está naquele plano.
A rigor pouco se sabe desse processo evolutivo que a consciência utiliza para abreviar suas
experiências. No entanto, ela favorece sobremaneira o corpo mental que passará a encontrar
respostas melhor elaboradas para descomplicar o dia-a-dia da pessoa no plano físico.
Quando a consciência se transfere para esse veículo de manifestação consciencial e se
locomove por ele sua velocidade nas imediações da Terra chega a ser instantânea. Porém, saindo
das redondezas de nosso planeta, notamos que ele costuma atingir velocidade fora do comum, mas
estará sujeito a locomoção que pode ser observada pelo projetor.
Sua matéria, ou elemento necessário, que compõe e abriga a consciência ainda é
desconhecida. O que se sabe é que ela é retirada daquele plano para que possa manifestar-se. Não
necessita buscar o conhecimento. O aprendizado vem até ele se manifestando mediante uma certeza
intuitiva de que tudo é de seu conhecimento.
Absorve tudo que necessita instantaneamente.
Para que a pessoa possa ter uma melhor ideia do que é o corpo mental, imagine um livro que
ainda não foi lido por ela e o projetor utilize o corpo mental. Imediatamente, esse vem a penetrar
com sua história de uma só vez no cérebro do leitor que o manuseia ou mesmo ainda esteja esse na
prateleira. E se isso não for suficiente, recebe ainda de quebra o nome do autor, seu tipo físico e
seus dados pessoais e tudo quanto pensava quando o escrevia.
Corpo Mental é tudo isso!
No presente experimento, fui conduzido pelo Amparador a uma colônia extrafísica nas
imediações da Terra, onde eu pudesse realizar algumas considerações a esse respeito.
Apesar de o experimento ter ocorrido em nosso planeta, aprendi muito, e este aprendizado
acrescentou-me um considerável conhecimento a respeito do assunto.
Lembro-me que em minha infância quando ia dormir, costumava fechar os olhos e sempre
criava a fantasia que estava no fundo do mar. Projetava minha consciência até o fundo do oceano e
lá me transformava em uma bola, podendo passear com liberdade sem ser visto por ninguém. Na
verdade, isso seria uma maneira de condicionar minha consciência a deslocar-se fora do corpo
físico.
Ainda naquela época, costumava brincar de Superman, eu subia em um quartinho que havia
no quintal de casa em que guardávamos a lenha que seria usada em nosso fogão. No telhado, com
uma toalha amarrada no pescoço, eu me lançava no espaço e caia no chão brincando que um dia iria
voar. Isso posteriormente veio a me favorecer, visto que naquele salto sentia um friozinho em meu
estômago, nada mais sendo que uma pré-dissociação do psicossoma em relação ao corpo físico. Isso
colaborou em minhas saídas fora do corpo quando adulto, nas quais, podia volitar livremente.

22. PROJEÇÃO DA CONSCIÊNCIA E A DROGA
Cap. 55
“Notei, claramente, que as formas-pensamentos daqueles homens que estavam realizando a projeção
consciente usando para isso as drogas. Elas pareciam sem domínio, surgiam de maneira descontrolada.”
A projeção induzida por substância química tal como ocorre na projeção consciente, provoca
o desaparecimento do espaço entre o observador e o observado, a nitidez, as cores adquirem outra
expressão que não condiz com a realidade.
A mobilidade desaparece e a pessoa se torna prisioneira das cenas que surgem a frente de seus
olhos, tornando difícil distinguir o fato em si de uma imagem exteriorizada pela mente do
experimentador. Isso sem contar o fator dependência, tendo em vista que a pessoa jamais consegue
algo por sua livre e espontânea vontade. Vale acrescentar que a consciência nesse caso não costuma
possuir domínio de si própria.
Ao conjunto desses fatores existe o acréscimo do sentimento de incompletude que o
experimentador, sentirá em relação a um seu parceiro que sai fora do corpo físico lúcido pela
determinação de sua vontade. Sempre auxiliando os Amparadores em missões de assistência
extrafísica.
A projeção consciente traz para a pessoa um bem estar incomum e um conforto interior que
somente, alguém que a experimenta poderá fazer uma avaliação nesse sentido.
Várias substâncias químicas produzem o afastamento do psicossoma do corpo físico. Entre
elas o LSD. A rigor é que no EUA essa substância após ter sido liberada, voltou a ser proibida pelo
governo, a pedido de especialistas da área.
Na década de 60, soldados do exército da Inglaterra participaram espontaneamente de testes
sigilosos em que se usava a substância química, LSD. O resultado foi que com o passar do tempo
pelotões de homens bem preparados física e psicologicamente começaram a apresentar distúrbios de
comportamento tais como: risos frequentes associados a uma alienação por completo de seus
afazeres, que os conduziram à incapacidade profissional.
Esses testes, divulgados recentemente pelo governo britânico através de seu ministério da
Defesa acrescentam que tal experimento foi fundamentado pela divisão experimental de defesa
química daquele país.
Em Novembro de 1965, um novo teste. Agora com dois pelotões da Marinha Inglesa que
aceitaram participar do experimento que se resumia em um pelotão adotar a substância química e o
outro não experimentaria o LSD. Sendo assim, a substância foi inserida no primeiro grupo que era
melhor preparado que o segundo que não usaria o LSD. Então no primeiro ingeriram 200
microgramas da droga, que corresponde à milionésima parte de apenas um grama de LSD e após
cinco minutos, constatou-se que eles se encontravam incapacitados de receberem ordens visto que
se achavam sob os efeitos da droga.
Após dois dias que se seguiram ao experimento vários soldados do primeiro pelotão
submetidos ao teste, acrescentaram que sentiram depressão, isso tão logo passou o efeito da
substância química.
Com o passar do tempo os soldados considerados do primeiro pelotão, melhor preparado
deixaram de apresentar desempenho satisfatório de suas funções. A comunicação entre comando e
comandados, atingiu o caos passando a perder pontos em seus prontuários de serviço para aqueles
que não foram submetidos ao experimento. A capacidade deles se tornou comprometedora até que
muitos tiveram que ser encaminhados a psiquiatras para tratamento.
Este experimento objetivou checar a interação entre os que foram drogados propositadamente
e os não drogados. E assim se constatou que os não drogados que correspondia ao segundo pelotão,
passaram a exercer acentuada liderança sobre os drogados que correspondia inicialmente ao pelotão
de elite.
O tóxico, na verdade, libera agentes considerados altamente nocivos à saúde, pois os radicais
livres produzidos da resultante do consumo da droga contribuem para um bloqueio na mobilidade
do psicossoma. Deve-se também ser considerado que a capacidade do agente experimentador sofre
uma reduzida perda de rendimento mental e físico.
Esses são apenas alguns dos resultados de quem consome droga, visando à projeção
consciente, além do projetor se tornar vulnerável à catalepsia projetiva motivada por assédios de
entidades enfermas que formaram acoplamento com o hospedeiro, nutrindo-se das emanações
tóxicas que serão liberadas pelo organismo desse agente.
O pesquisador italiano Ernesto Bozzano em seu livro “Fenômenos de Bilocação”, cita o caso
de uma senhora com 28 anos de idade, dependente de morfina. Apresentava, quando não estava
drogada, comportamento histerioforme que nunca havia manifestado antes. Posteriormente, no dia
seguinte, quando se recolhia ao sono, parecia dormir tranquilamente. E, não conseguia sair do
estado cataléptico que causava o bloqueio dos movimentos de seu corpo físico, impossibilitando-a
de assumir as funções dele.
Essa senhora, ao que tudo, indica, já estava dominada pela droga e isso é um fator
preponderante, que age como lastro energético, retendo a consciência no corpo físico e não
permitindo a sua livre manifestação em outros planos.
Na verdade, existem várias substâncias que provocam a projeção consciente, retardando a
evolução da pessoa, tornado-a mentalmente fraca e impossibilitando-a de exercer suas atividades de
uma maneira satisfatória.
Wade Davis, um etnobiólogo diplomado pela Universidade de Harvard, durante algum tempo
estudou os zumbis haitianos. Em seu livro denominado A Serpente e o Arco Íris, narra que
descobriu que certa dose de um forte veneno ingerido, ou contato com uma ferida aberta no corpo
de uma pessoa. Ou até mesmo na comida era ministrado pelo mago do vodu para lançar mão do
trabalho escravo. Sendo que essa substância em sua forma mais simples apresenta-se, condicionada
em poções em pó, trazendo, em suas composições químicas, elementos que compõem os reinos
animais e vegetais, tais como bufo toxina e tetradoxina que conduzem a vítima a um Estado
Diferenciado de Consciência parecido com a morte.
As reações, após o uso da substância, provocam na pessoa um acentuado mal-estar, tontura,
seguida da perda da sensibilidade dos sentidos. A seguir, ocorre forte salivação e várias
complicações, entre elas fraqueza total. Há descompasso da pressão sanguínea que cai trazendo a
temperatura do corpo para baixo. O pulso se torna fraco e acelerado, indicando que ela irá morrer
dentro em breve. O autor observou que o corpo da pessoa chega a ficar azulado.
Essa pessoa imediatamente é diagnosticada como morta, pois suas funções orgânicas cessam
por completo. Posteriormente é enterrada e depois de algumas horas é desenterrada e reanimada
pelo mago que emprega outra sustância química e a reanima a fim de introduzi-la como servo no
mercado escravo da lavoura. Caso isso não venha a se concretizar, o mago o emprega como seu
escravo pessoal. A identidade da pessoa é substituída por outra e tudo está apagado em sua
memória.
Nesse Estado Diferenciado de Consciência, a vítima não consegue voltar ao corpo físico em
sua plenitude, ficando descoincidida. Sendo assim, ela perde a noção de tempo e espaço físico.
Torna-se dependente de seu senhor, sem manifestar em sua conduta o mais leve sentido de
discernimento e acaba permanecendo assim por toda vida.
Ocorre que um homem submetido a esse tratamento viveu por vários anos nesse estado até
que, subitamente, foi recuperando sua consciência, e aos poucos se encaixando novamente ao corpo
físico.
Essa pessoa fora vítima de um atentado praticado por um mestre vodu, pago por um seu
irmão, que desejava ficar com sua parte na herança de seu pai. Tempos depois a vítima se
apresentou ao etnobiólogo para narrar sua história.
Outro caso foi o de uma senhora que também havia passado pelo mesmo processo. A
substância tóxica ingerida por ela deixou sequelas, modificando por completo seu comportamento.
Os Estados Diferenciados de Consciência podem ter como agentes provocadores vários
indutores, mas o relacionado com a droga é, sem dúvida, o menos indicado.

23. PROPOSTA DE SEXO EXTRAFÍSICO
Cap. 58
“. . . fui abordado por uma senhora, que pediu para que eu a abraçasse demonstrando, claramente,
que desejava o contato sexual comigo.”
Por vezes costuma ocorrer de um projetor projetado ser abordado por uma entidade de outro
plano a fim de um contato sexual.
Essa aproximação, dependendo da natureza do convite, manifesta-se na utilização dos órgãos
sexuais de ambos onde acontece permuta de energias.
Os seres extrafísicos que propõem o ato sexual dessa forma encontram-se com suas ideias
fixas em quadros sexuais compostos por fantasias que se tornaram imprescindíveis do contato
carnal quando se encontravam no plano físico. O ato em si, que era praticado dessa forma, tornou-se
o padrão pelo qual eles assim procediam, constituindo com o tempo único recurso de atingirem o
orgasmo, fonte de prazer que deveria ser conseguido a qualquer custo. O que importa para eles é o
momento de prazer, sem pensar nas consequências.
Enquanto estão neste plano, muitas pessoas associam a falta de definição pessoal em conduzir
o corpo mental para outras áreas de atividades e se fixam apenas no sexo, o que os torna habituados
a permanecer com a ideia fixa em sexo. Esse vínculo mental costuma acarretar repercussões
eletromagnéticas no psicossoma, causando com isso descontrole em que o aparecimento de lesões
emocionais nesse corpo torna-se evidente.
Nesse intercâmbio de desejos patológicos, pouco se aproveita de positivo.
A pessoa não percebe o quanto está envolvida no assunto, já que seu pensamento não permite
de acontecer uma avaliação íntima, conceitual e comportamental. Sendo assim, tudo pode
prolongar-se por determinado tempo ou não, pois isso depende de cada indivíduo.
O sexo extrafísico, quando feito em um padrão energético de boa qualidade, dispensa o
emprego do órgão sexual, pois, na dimensão extrafísica, a fusão de energia acontece em um abraço
do casal. Aí todas as partes do corpo são inundadas por uma sensação de prazer indescritível,
causando uma comunhão de pensamentos e propósitos de grande intensidade em ambos, e
consequentemente o rejuvenescimento celular também será beneficiado.
O sexo extrafísico pode ocorrer entre seres desta dimensão ou de outra. Isso varia de acordo
com o interesse e afinidade de cada interessado. Na verdade, o sexo também evolui, quando o
homem atinge a essência do sentimento mais puro. Esse homem deixa de ser considerado apenas o
macho em questão. Ele ama e faz com que seu corpo e de sua amada se tornem um só corpo, um só
espírito. Aí sim, pode-se dizer que ambos atingiram a plenitude da satisfação definitiva e total.
Sendo assim, o homem não mais necessitará continuar em sua peregrinação solitária.
Seu caminho agora está sendo divido com a parceira que o amará com a mesma intensidade.

24. APRENDENDO COM OS ELEMENTOS DA NATUREZA
Cap. 24
“Uma voz esclarecia-me que, antes de ocorrer qualquer tragédia, tudo na natureza cessa de
manifestar-se.”
Para esse experimento, vou empregar o exemplo da pessoa que vive no sertão e aprendeu,
com seus pais, a experiência contínua dos segredos de conhecer as diversas formas de manifestação
da natureza.
A maneira como o vento muda de direção, a temperatura ambiente, o comportamento dos
pássaros e das formigas tudo isso serve como ponto de referência para possíveis mudanças do
clima, sejam bruscas ou não. Um dos pontos positivos de referência que o sertanejo costuma
observar é o alinhamento da casa da ave popularmente conhecida como João de Barro, pássaro
comum na região rural do Estado de São Paulo. Essa ave costuma posicionar sua casa sempre
colocando a entrada em direção oposta ao horizonte de onde costumam vir grandes tempestades.
Essa estratégia de sucesso atinge a incrível estatística de acerto de 100%. O método em si é
bastante simples, ele utiliza seu eixo de comunicação eletromagnética com a Terra. De alguma
forma, o casal de pássaros possui a capacidade de prever, com muita antecedência, qualquer
fenômeno da natureza com relação a tempestades, de onde elas vêm e para onde se dirigem.
Qual o segredo?
Tudo leva a crer que o campo morfogenético atua nesse sentido, fornecendo elementos
necessários para conduzirem suas delicadas vidas. As impressões conditas nos códigos genéticos
dessas aves são marcantes. E não são apenas eles, são as aves em geral, os golfinhos, as baleias e
muitos outros animais que, de uma forma ou de outra, estão em permanente sintonia com o sistema
de rotação de nosso planeta.

25. CONSCIÊNCIA CÓSMICA EXTRAFÍSICA
Cap. 63
“Olho para cima, a fim de avisar aos Amparadores que estava tudo pronto. Um segundo após, estendo
o dedo indicador de minha mão esquerda na direção do jovem e fico aguardando.”
O corpo físico costuma restringir a capacidade de rememoração das pessoas em uma nova
vida intrafísica.
A rememoração fica bloqueada nos diversos caminhos da mente física, impossibilitando o
afloramento das lembranças de vidas passadas. Levando-se em consideração que, neste plano, esse
aparente bloqueio pode ajudar, em relação ao plano extrafísico faz com que a interferência dos
amigos se torne necessária, a fim de produzir um efeito que causa a rememoração dos
compromissos assumidos pelas pessoas nesta vida.
Além do efeito causado no jovem pela emissão energética, ocorreu a manifestação da
Consciência Cósmica Extrafísica que levou o beneficiado a não se conter por haver recordado de
seu compromisso que havia firmado no período intermissivo.
No presente experimento, recuperei a consciência em um local onde já sabia de antemão o
que iria ocorrer e estava preparado para isso.
A energia que seria lançada pelos Amparadores não poderia chegar primeiramente no jovem.
Ela precisaria passar por uma espécie de estação geradora que o adaptasse ao nosso sistema
intradimensional. Isto é, tornando-a mais aproveitável ao nosso estado humano.
Antes de participar deste experimento, fiz um treinamento, pois, da maneira que me
comportei, tudo indicava que houvera um contato meu com as entidades coordenadoras do evento.
Vale dizer que o centro energético receptor da energia vinda do espaço foi o coronário que a
reciclou e a direcionou ao jovem. Assim que estendi meu dedo indicador de minha mão esquerda
ao jovem, a energia fluiu em sua direção. Esta, ao atingir o rapaz, provocou no mesmo um choque
de tal intensidade que imediatamente lhe aflorou na mente física todo seu trabalho que será
realizado na presente vida. Nada mais seria que a manifestação da Consciência Cósmica Extrafísica.
De agora em diante, tudo será mais fácil para ele, visto que o seu trabalho contará com a
orientação e a supervisão dessas mesmas entidades que lhe patrocinaram tal experimento.

26. NA PRAÇA DA INDEPENDÊNCIA
Cap. 64
“Meu nome é Stil. Meu telefone é 226-8675.”
Neste experimento existem alguns ângulos que merecem uma abordagem mais detalhada.
Primeiramente o Stil estava projetado e forneceu seu nome e número do telefone de sua
residência para mim. Na ocasião ele saiu projetado do Rio de Janeiro para fazer uma palestra
pública na Praça da Independência de Santos, localizada no bairro do Gonzaga. Local em que
costumeiramente ocorre todo e qualquer tipo de comemoração.
Até aí tudo bem. Mas o que levou o Stil a fornecer esses dados de sua vida?
Certamente que foi para confirmar sua vinda aqui em Santos e com isso desejava a
comprovação de sua projeção por parte de um projetor que realmente fosse lúcido fora do corpo
físico quando estivesse projetado.
O que digo de minha parte é que há algum tempo procurava realizar um experimento de
tamanha importância. Na realidade, consegui transpor do cérebro extrafísico para o cérebro físico
essa informação que me fora transmitida em outro plano. Sabemos muito bem, que em projeção,
quem participa do evento é o cérebro extrafísico, visto que a consciência, no momento da projeção,
encontra-se localizada em sua totalidade naquele corpo e não no corpo físico que se encontra vazio,
inerte na cama. O cérebro físico cumpre sua função orgânica, nada mais que isso.
Transportar o nome de uma pessoa para o cérebro físico, fazer com que ele percorra todos os
caminhos necessários até a vigília física, proceder o despertamento do corpo físico com a
rememoração, é por demais trabalhoso. Acontece que, em se tratando de números, o experimento
adquire outra conotação, já que os algarismos escolhidos e a ordem em que estavam poderiam
apresentar milhares de combinações. Agora, colocar esses algarismos na ordem que correspondem e
idênticos ao número do telefone de uma pessoa, isso é muito difícil. A rigor, é importante esclarecer
que todas as pessoas podem atingir um experimento idêntico a este, basta que pratiquem e irão
conseguir.
A técnica que usei foi a de saturação mental, ou seja, durante vários dias fiquei pensando no
assunto, buscando um experimento que houvesse uma combinação de números subsequentes que
proporcionassem para mim a certeza de poder transmitir que a mente é capaz de gravar ordens
numéricas, fossem elas transmitidas por pessoas projetadas ou não. Com o passar dos dias, minha
consciência foi assimilando a ideia e acabou acontecendo o que buscava.
Outro detalhe no experimento refere-se à transferência para o meu cérebro físico do nome do
Stil com as combinações das vogais em perfeita ordem. Segundo ele, esse foi outro detalhe
importante, já que em seu local de trabalho seus colegas costumam confundir quando escrevem seu
nome. Também transmiti para ele seu tipo físico, estatura, cor de cabelos e peso.
Essa projeção serviu para aproximar-me de sua irmã Sônia Maria. Costumeiramente nos
vemos projetados, trabalhando em nossa área de ação, seja ela para assistência, ou mesmo para
estudo.

27. FORMAÇÃO DO CAMPO
Cap. 65
“O campo possuía uma película em sua extremidade que avançava à medida que ele recebia mais
energia.”
Em experimentos de Efeitos Físicos, ou mesmo na área de atuação profissional, qualquer

que seja essa atividade, torna-se necessário à formação do campo energético.
Em vários casos, esse campo se forma de maneira inconsciente pelos presentes, tais como:
praça de esportes, notadamente nos campos de futebol, quadras cobertas de salão ou qualquer
modalidade de esporte praticada dentro dos limites da visão humana em que é possível as pessoas
torcerem pelos seus ídolos.
Nos cultos religiosos, também esse campo é formado por rituais sistemáticos que perduram
assim por longo tempo. Exemplo disso é o ritual da umbanda, candomblé, quimbanda, missa
católica, culto evangélico, sessões espíritas, entre outros. Em campos energéticos formados nos
estádios de esportes, acontece uma interação física entre os presentes (platéia-esportista). Nos
campos energéticos formados em cultos religiosos, ocorre a interação entre habitantes do plano
físico e extrafísico que são comandados por pessoas capacitadas para criarem condições emocionais
visando um maior intercâmbio entre as dimensões físicas e extrafísica.
Nos campos que interagem pessoas do mesmo plano, o vínculo emocional é bem maior e
vence aquele que souber explorar mais os fatores positivos desse campo atuante. Pode acontecer
que nem sempre o favorito consegue manter sua invencibilidade por longo tempo. Ele pode
deparar-se com o fator surpresa, que nada mais é que um melhor preparo da equipe adversária que o
surpreende em seus próprios domínios, onde essa aproveita de forma mais construtiva as energias
formadas e contidas pela torcida.
Em sessões denominadas espírita sejam elas de orientação Kardecista ou Umbandistas, o
campo é formado de forma mais rápida e com maior poder de durabilidade, visto que o número de
participantes é bem menor em relação ao total de espectadores de uma praça de esportes. No
entanto, há que se considerar que muitas pessoas não conseguem sequer imaginar a existência desse
campo, o que torna o trabalho dos Amparadores ainda mais intenso, visto que eles ainda têm que
possuir o desprendimento de cumprir obrigações que seriam da alçada das pessoas presentes no
experimento.
Prova disso é o sensitivo ou médium que se recusa a estudar os mecanismos de sua própria
faculdade, acrescentando a todos que lhe possam ouvir que ele é um médium inconsciente que não
sabe como tudo aquilo acontece com ele.
Com isso, pensa o paranormal que suas comunicações poderão ser encaradas com maior
autenticidade pelos presentes, não deixando dúvida alguma quanto a sua veracidade.
Diante do que as pesquisas apontam, realmente o paranormal que trabalha sabendo que suas
manifestações anímicas ou auxiliadas por Amparadores são conscientes tem considerações mais
produtivas, pois ele estará empregando o seu discernimento de uma maneira mais franca e
abrangente, o que não acontece com aquele que julga estar trabalhando inconsciente.

28. NEM TUDO É CARMA
Cap. 66
“Procurava uma pessoa que se utilizava da doença como disfarce para ajudar e colaborar na evolução
do planeta.”
O conceito de carma está gerando controvérsia no que diz respeito a seu entendimento e
interpretação.
No Brasil esse posicionamento está provocando temor nas pessoas que, em primeira análise,
costumam fechar questão sobre isso e na maioria das vezes não se aprofundam no questionamento
dessas abordagens, deixando que outros lhe imponham suas conclusões. Mas tal qual ocorre aqui,
outra corrente espiritualista do mundo também possui sua visão a esse respeito. No Lankavanara
sutra o carma é a energia do hábito. No Janaísmo ele é o efeito de um ato, sem levar em conta o que
possa existir por trás dele e no Budismo o carma é volição, ou seja, o ato no qual a vontade
determina alguma coisa.
Baseado nesses conceitos é que se chega à conclusão que não existe uma universalidade a
esse respeito. Tudo está relacionado com o condicionamento moral de cada povo que analisa por si
mesmo, independente de checar se o que está afirmando corresponde à realidade ou não na ordem
geral dos acontecimentos.
Em nosso país, está ocorrendo um fato interessante que se observa sem muito esforço. O
carma, da maneira como está sendo transmitido, deixa as pessoas mal informadas e amedrontadas.
Esse receio em assumir o risco natural da vida contribui no sentido de que elas não opinem a favor
ou contra a algo que se analisa, tudo isso com o receio de contrair dívida cármica que a colocará em
desvantagem a outra, e consequentemente, atrasar o seu processo evolutivo.
Esse assunto, se não for discutido em sua extensão, pode gerar entendimento deturpado do
que seria realmente a lei de Causa e Efeito e, se a pessoa não souber administrar sua vida neste
plano, poderá em outra vida intrafísica receber o resultado de seus atos de várias formas de
manifestação.
Em apenas alguns minutos de conversa com uma pessoa, esses opinadores da evolução
humana enxergam no defeito físico em alguém que se locomove com dificuldade, um mal que ele
trás consigo em sua interpretação do que seria a lei do carma.
Qual será o critério de avaliação empregado além desse conceito?
Apenas pelo fato de uma pessoa portar um defeito congênito em seu corpo, na verdade, não
significa que seja devido a algo ruim se passou em um pretérito longínquo ou não.
Nesse experimento que participei, pedia há algum tempo que me fosse apresentada uma
pessoa evoluída o suficiente que empregasse a enfermidade do corpo físico como um disfarce para
se passar despercebida. Essa oportunidade apareceu e, assim que consegui localizar essa senhora,
imediatamente notei que sua evolução espiritual é de tal forma tão transcendente que não me deixou
dúvidas a esse respeito. Portanto, esta e outras situações de controvérsias de interpretação, mais o
testemunho de pessoas que se projetam e encontram com pessoas evoluídas no plano astral, que no
plano físico empregam a enfermidade como uma forma de se “esconder”, não deixam dúvida
alguma que a Lei de Causa e Efeito ainda depende de muito estudo e a constatação deve sobrepor-e
à opinião.

29. NA SERRA DO MAR
Cap. 73
“No entanto, era apenas um treinamento. Os Amparadores montaram um quadro parecido com o que
iria acontecer dentro de alguns dias.”
Um experimento que, na verdade foi dividido em duas partes tendo em vista suas
implicações em ambos planos.
Juntei partes desse trabalho e constatei que, no caso de algum episódio de grande repercussão
nacional ou internacional, os Amparadores costumam antes preparar a população para o que irá
ocorrer. O mais intrigante é que eles são capazes de prever a tragédia com vários dias de
antecedência e se lançam ao trabalho acompanhados também de projetores para auxiliá-los.
No dia seguinte após o primeiro experimento, recupero a consciência onde o cenário havia
mudado e já se encontrava em fase de conclusão. Cada uma das equipes de socorro estava
preparada para uma função específica de trabalho.
Assim que a tempestade no plano extrafísico começou, todos correram em direção às equipes
para orientá-las da melhor maneira, visto que elas iriam enfrentar esse problema no plano físico
dentro de alguns dias.
Às que conseguiam salvar-se, foi-lhes transmitida à necessária tranquilidade no sentido de que
procurassem cooperar o máximo possível com as autoridades assim que a tempestade atingisse a
Serra do Mar. Àqueles que não conseguiriam se salvar, os Amparadores apresentaram todos os
recursos para serem recebidas no plano extrafísico.
Toda a estrutura montada foi colocada em disponibilidade pelos socorristas extrafísicos.
Essas projeções a que me refiro aconteceram nos dias 20 e 21 de Janeiro de 1988. A tragédia
em que parte da Serra do Mar deslizou com as chuvas que caíram naquela época aconteceu no dia
23 do mesmo mês, portanto, dois dias após os experimentos.
Nesse mesmo período, ocorreu um desastre aéreo no bairro do Jabaquara, em São Paulo, que
vitimou quase uma centena de pessoas. O genitor do piloto, um dia antes, teve um sonho que via
perfeitamente um avião caindo e muitas pessoas sendo socorridas.
Tal comunicação reforça ainda mais o que foi narrado acima. É evidente que no plano
extrafísico existe recurso de que os Amparadores lançam mão com o intuito de montar um cenário
típico da região onde acontecerá o evento. Além disso, eles têm por hábito, expandir o cômodo de
alguma habitação no plano extrafísico para um melhor atendimento aos assistidos.
Certamente que estamos longe de sabermos da maneira que eles lançam mão desse recurso.
Um dia teremos condições de chegarmos a entender toda essa sistemática, ganharemos muito em
experiência e tal recurso também facilitará nosso trabalho.
É considerável o número de pessoas que são preparadas para morrer. Em grandes ocorrências
desse porte, toda colaboração de nossa parte torna-se imprescindível. O importante é que nos
coloquemos em disponibilidade para que os Amparadores nos utilizem de qualquer maneira para
que possamos aprender ainda mais como empregar os recursos da projeção consciente. .
Pensar diariamente no assunto que estamos empenhados em resolver contribui para melhor
entender o procedimento, pois não basta somente a formação do rapport. É importante que não
venhamos perder o vínculo mental. Quando sairmos do corpo físico à noite, rapidamente nos
deslocamos ao nosso ponto de pensamento, isto é, o local alvo.

30. CONHECENDO UM SERENÃO
Cap. 74
“Eu, por minha vez, fixei-me para o detalhe energético do menino e constatei a perfeita harmonia e
equilíbrio que desfrutava aquela consciência intrafísica, mesmo achando-se em um corpo tão diminuto.”
Serenão foi o termo que um amigo do Rio de Janeiro empregou para definir consciências
físicas de alta evolução, que colaboram, no anonimato, para a evolução de países de nosso planeta.
Não se sabe ao certo quantas pessoas desse nível existam e possam estar distribuídas em
pontos estratégicos determinados por um plano superior em toda Terra. Certamente que é evidente
que elas existem.
Antes era apenas uma teoria, ou seja, algo que esse amigo buscava e não comentava mesmo
com aqueles que estavam muito próximos dele. Em Janeiro de 1980, utilizando da psicometria,
chequei as ondas sonoras desse amigo que eram emitidas de sua voz e descobri que ele buscava
essas superconsciências. Na época eu já suspeitava que ele preparava a apresentação desses
personagens.
O Serenão é em si uma pessoa bastante discreta. Possui um alto teor energético e emprega
todo esse potencial no intuito de melhorar o curso de uma nação e do planeta, visando o bem estar
de todos. Esse personagem costuma ser discreto, não se envolve em conflitos de qualquer natureza e
por onde passa deixa a marca do progresso.
O primeiro contato consciente que tive com um deles foi em 18 de Fevereiro de 1988,
quando, projetado fui à China com o grupo de colegas da equipe de Projeciologia de São Paulo. Na
ocasião, esse amigo apresentou-nos um deles que contava na época com dois anos de idade
aproximadamente. O menino impressionou-me com seu potencial energético e pelo seu equilíbrio
para resolver toda e qualquer situação de maneira marcante.
Depois disso, continuamos nossas pesquisas. O tempo passou e hoje a China avança a passos
largos para ser a maior potência do mundo.
Será que esse progresso se deve a atuação desse único Serenão, ou existem mais alguns
atuando naquele país. Ao que tudo indica, realmente pode haver mais entidades desse nível, pois o
progresso da China já vinha sendo preparado há muito tempo.
Diante disso, existe a possibilidade desses Serenões se revezarem num incessante ir e vir
intrafísico.
O povo chinês atualmente passa por grande transformação. Foi preciso moldar uma nova
geração para que essa assumisse o seu papel na sociedade chinesa. Modelos antiquados foram
deixados de lado após que resultou em uma expansão que assusta o ocidente.
Tem essa revolução chinesa relação com o trabalho de algum Serenão chinês, ou isso é apenas
o progresso ou a resultante de um povo determinado em trabalhar?
As duas coisas se somam, pois nem mesmo um grupo de Serenões teria sucesso se não
houvesse a cooperação inconsciente, nesse sentido, em buscar a auto-independência de seu país.
Portanto, o trabalho de um é a consequência da realização de outro, eles se mesclaram.
A Argentina também é outro país que atualmente está passando por uma grande fase de
desenvolvimento devido ao trabalho intenso de um deles.
No início desta década, fui visitar Foz de Iguaçu e resolvi ir até Ciudad Del Este, fazer
compras. Ao passar a pé pela Ponte Da Amizade, senti que fui inundado por grande quantidade de
energia que vinha da Argentina. Notei, rapidamente, que estava à frente de algo incomum. Com o
passar dos dias e pensando sempre no assunto, percebi que o trabalho de Projeciologia ia ganhar
novo impulso em Foz de Iguaçu. Hoje esse trabalho é realidade e o Centro de Altos Estudos da
Consciência, naquela cidade encontra-se em fase de conclusão.
No dia 15 de Março deste ano, exatamente às 15h00min quando em minha casa procedia a
anotação de alguns experimentos sobre paranormalidade, vi pela clarividência que esse Serenão se
encontrava no meio da rua em Ciudad Del Este, em frente ao Shopping da Americana,
exteriorizando energia para seu país. Esse homem se encontrava envolvido por uma manifestação
energética intencional, fazendo com que tudo que estava em seu derredor viesse a perder seu brilho,
tal a luminosidade de seu campo energético.
O brilho que essa pessoa irradiava se assemelhava a uma luminosidade prateada e intensa, que
era permanente e total.
Ainda mantive o acoplamento com ele por um bom tempo em que constatei todos estes
pormenores para depois, anotá-los em meu livro de experimentos.
Quanto ao Serenão de Montock Bey, EUA, eu sabia que havia um deles desempenhando
atividades em um pequeno município daquele país. Somente por intermédio desse amigo do Rio de
Janeiro, vim a inteirar-me por completo no que diz respeito ao nome da cidade e suas
características, visto que o único elemento de que dispunha até o momento é que esse Serenão
reside em uma pequena comarca daquele país, sendo que esse lugarejo costuma sofrer as
consequências de vendavais vindos do alto mar.
No dia 10 de Junho de 1996, recuperei a consciência em um plano encontrando-me no interior
de uma residência que é empregada exclusivamente para reuniões dos Serenões que estão vivendo
intrafisicamente na Terra.
Em seu interior, notei que sua construção é discreta, sendo que o imóvel possui um piso térreo
e outro superior. O ambiente estava preparado para uma reunião que seria realizada nas
dependências da casa. Enquanto o encarregado da manutenção do prédio conversava comigo,
observei que havia um estandarte cor vinho com um emblema, sugerindo que as pessoas que iriam
reunir-se no local pertenciam a alguma ordem.
Algum tempo depois, senti que os Serenões chegavam e ficaram parados à frente do portão da
residência. Eles sabiam que eu estava ali e esperavam o melhor momento para entrarem. Senti que
poderia perder a rememoração a qualquer momento e mesmo assim consegui utilizar a vidência de
autoscopia que ultrapassou a parede de pedra. Sendo assim, visualizei perfeitamente esses Serenões
que aguardavam a minha saída do local.
Vale dizer que entre eles havia uma mulher que também fazia parte do grupo.
Em meu íntimo, sei perfeitamente que fui a uma reunião de pessoas evoluídas, porém nada foi
permitido recordar do que fora discutido naquela ocasião.
Não sei dizer o quanto fiquei sem rememoração, mas, assim que ela voltou, me encontrava em
um local devidamente preparado para a exibição de orquestras sinfônicas e duplas de cantores
líricos. Esse teatro devidamente preparado para eventos dessa magnitude, manifestava uma
construção maravilhosa de telhado de vidro que possibilitava aos presentes observarem as estrelas.
As paredes altas com arcos sem portas, o piso de pedra ardósia verde e o gramado verdejante
cercando as imediações do teatro auxiliavam a composição do ambiente que apresentava uma
beleza ímpar, em perfeita harmonia com as canções líricas apresentadas pelos casais.
A música era de rara beleza e deixei-me envolver por ela até que fui despertando no corpo
físico, trazendo ainda em minha lembrança tão encantadora paisagem extrafísica.

31. OS CONDICIONAMENTOS DEVEM SER SUPERADOS
Cap. 75
“A mente é livre e soberana, quando esta deseja manifestar-se em outro ambiente, nada a
detém.”
O ideal é que sempre possamos checar a paranormalidade, procurando com isso um

procedimento fundamentado em uma real avaliação do desempenho físico e extrafísico.
É necessário a constatação do momento adequado para o regresso ao corpo físico, quando a
pessoa se encontra projetada, mantendo o estado de vigília extrafísica para que se possa
acompanhar todos os detalhes quando estiver projetado. E ao despertar no corpo físico, conferir as
horas do relógio da cabeceira da cama e constatar que as horas, correspondem exatamente às que
foram vistas, ainda projetado é por demais importante.
Outro expediente válido no sentido de averiguar a constatação de algum possível objeto,
colocado estrategicamente em alguma parte da residência de algum conhecido, combinando com ele
como se desenvolveria o teste, também é importante para se avaliar a paranormalide. Esse tipo de
experimento pode causar ao iniciante uma apreensão e obrigatoriedade de ser bem sucedido no
caso. Se por ventura não ocorrerem acertos, isso não deve desestimular a pessoa. Ela deve seguir
em frente em seus experimentos sempre insistindo que um dia conseguirá.
Esta nada mais é do que a técnica da saturação mental.
Prosseguindo em nossa análise, indico primeiramente, o teste espontâneo que exclui o
compromisso do experimento, para não inibir a pessoa e deixa-la mais a vontade.
O critério a ser adotado no experimento para o interessado é de seu interesse, sendo que
somente ele poderá avaliar se costuma rememorar melhor números ou palavras. O importante é a
persistência no treinamento.
Procurei fazer este experimento não só pelo simples fato de encontrar algo na casa de uma
pessoa que havíamos combinado previamente. Mas, tendo em vista que alguns pesquisadores no
assunto são de opinião que a posição da cama pode influir no bom andamento da evolução do
estado projetivo do sensitivo. A minha opinião é que se a posição do móvel estiver atrapalhando o
corpo físico quanto ao seu repouso, isto sim, deve ser levado em conta e procurar mudar a formação
do ambiente. Há também que se considerar que uma brisa da madrugada pode constituir-se em uma
armadilha para o paranormal, principalmente se ele sofrer de bronquite ou rinite alérgica. Ou
também de outros distúrbios do gênero que viriam a incomodar o experimentador.
A mente em si não deve se sujeitar a um ou outro caso, em que não haja realmente incomodo
para o corpo físico. Ela é soberana. Quando ela se impõe, nada a detém. Alegar que ondas que se
formam nos cantos de paredes costumam prejudicar o sensitivo é improcedente, pois cada
paranormal reage de uma maneira bastante diferenciada de outro sensitivo, portanto, isso não deve
constituir-se em um padrão para todas as pessoas interessadas em evoluir em experimentos dessa
natureza.
O paranormal bem treinado pode até usá-las a seu favor em seus experimentos sem, contudo,
deixar-se envolver no que seria prejudicial a ele. O seu ambiente de experimentos é de sua inteira
responsabilidade.
É o seu local de poder.

32. NO INTERIOR DE UM ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Cap. 76
“. . . vim recuperar a consciência caminhando pelo pátio de uma instituição de ensino, observando o
movimento extrafísico que, a primeira vista, é muito mais intenso que o movimento do dia-a-dia no plano
físico.”
É de importância fundamental checar o local onde costumamos estudar. Os fatores

energéticos impõem a norma de conduta de um estabelecimento de ensino.
Por mais que se queira ocultar a real finalidade, tratando-se de energia, nada fica oculto aos
olhos de um projetor paranormal. Um estabelecimento de ensino, a primeira vista, ele é igual aos
demais. Possivelmente o mesmo pode estar servindo de pano de fundo para algo muito sério em
relação à negatividade.
Tais instituições normalmente não costumam progredir, tanto no plano físico como também
no plano extrafísico. Elas atingem um determinado nível de produtividade e não avançam mais. A
capacidade de criação voltada para evolução esgotou-se e nada, a partir daí, avança. Tudo então
passa a fazer parte de uma rotina que se estenderá por muito tempo.
Fundamentado em minha vontade de averiguar o que acontece no plano extrafísico das
instituições que frequento é que resolvi averiguar, examinar até onde se estenderia o nível
energético desse estabelecimento de ensino.
Primeiramente me programei usando novamente para isso a técnica da saturação mental. Com
o transcorrer dos dias, recuperei a consciência no campus da universidade.
Observando cuidadosamente, notei que o movimento de alunos projetados é mais intenso que
no plano físico. Centenas de alunos no descanso do corpo físico deixam esse veículo de
manifestação consciencial em suas casas retornam ao campus para continuar seus estudos. No pátio,
a presença de alunos durante o intervalo não é grande, todos preferem continuar nas salas de aulas
aproveitando o tempo que dispõem para estudarem as matérias que dependem de notas. Isso sem
dúvida também é outro detalhe importante, que, aliado ao fator energético, completam todo um
quadro realmente positivo.
A coordenadora extrafísica da entidade me apresentou algumas dependências onde comprovei
que não me enganei a esse respeito, tudo funciona dentro da mais absoluta ordem.
Notei também que a questão da sustentação energética fornecida pelos professores é muito
importante no sentido de manter a harmonia do recinto.
Posteriormente presenciei a manifestação de uma entidade em meu psicossoma, fornecendo
instruções ao líder do campus. Essas orientações costumam ser transmitidas de algum modo por
uma entidade de corpo mental, onipresente, que dirige todo o complexo. Na realidade, o conjunto
estudantil se encontra inserido na matéria pensante da entidade, ou seja, estamos no interior dessa
super consciência, que habita um plano mental evoluído para nossos padrões, sem formas, agindo e
interagindo em um espaço multidimensional consciencial. Na verdade, sabemos pouco sobre seres
evoluídos desse porte.
O corpo mental dessa entidade à medida que se expande, leva consigo o complexo estudantil
que também progride em sua jornada no plano físico.
Situações desse porte devem existir em todo o mundo, mas é evidente que foi permitido que
eu viesse a tomar conhecimento desse fato para poder narrá-lo a quem pudesse se interessar-se.

33. DIÁLOGO TRANSMENTAL
Cap. 83
“Mantínhamos um diálogo transmental sem que os transeuntes que cruzavam com a gente viessem a
perceber alguma coisa nesse sentido.”
Nesse dia, uma quarta-feira de carnaval, um Amparador se aproximou de mim e começamos

a conversar naturalmente sobre os assuntos soterramento e a chamada embriaguez, causada em
mergulhadores que atingem profundidade superior a 40m quando mergulham a trabalho ou mesmo
por esporte.
Esse assunto perdurou até as proximidades de meu serviço, conversamos aproximadamente
por dez quarteirões até chegarmos ao meu trabalho.
Transcorridas algumas horas após essa conversa, percebi que o Amparador havia abordado
esse assunto com o intuito de manter-me sintonizado no trabalho de resgate que estava em
andamento na dimensão extrafísica e que se iria confirmar no plano físico com o soterramento de
centenas de mineiros das minas de carvão. Eu iria atuar na doação de bioenergia para o resgate das
vítimas.
O diálogo transmental raramente é abordado fora dos limites da parapsicologia ou mesmo da
projeciologia. Sempre considerei que o paranormal, sensitivo ou médium como queiram chamar,
independe de um local apropriado para exercer seu trabalho extrafísico. Ele deve estar atento para
colaborar com os Amparadores todas as horas do dia ou da noite, seja esse trabalho de assistência
ou mesmo de esclarecimento. O fato é que o nosso maior templo é o nosso próprio corpo aliado a
um parapsiquismo lúcido, consciente e produtivo. Sendo assim, o tempo será melhor aproveitado
em prol de si mesmo ou de outrem.
O que ocorre na realidade, é que o recurso do diálogo transmental que o sensitivo costuma
empregar em suas manifestações de Estados Diferenciados de Consciência constitui-se em poderoso
recurso de intercâmbio com os Amparadores, tendo em vista que ele dispensa a chamada
incorporação no corpo físico do paranormal pela entidade comunicante.
O uso dessa prerrogativa na comunicação entre as partes envolvidas no assunto pode ser feito
em qualquer dia ou em qualquer horário. Dispensando para isso a costumeira reunião semanal ou
quinzenal em uma casa de assistência, onde todos reunidos ouviriam as orientações do mentor.
A questão da autenticidade tão exigida pelos pesquisadores em relação ao paranormal é
perfeitamente entendida no que diz respeito ao teor das comunicações psicofônicas quanto ao seu
conteúdo e extensão. Um pesquisador bem intencionado saberá identificar uma mensagem autêntica
transmitida ao sensitivo por via telepática. Mesmo que possa acontecer um ou outro caso de
onirismo, é perfeitamente compreendido, pois a mente humana é um complexo de neurônios
cuidadosamente conectados entre si. Portanto, uma ou outra infiltração dessa ordem é perfeitamente
entendida.
O que se tem a fazer, no momento, é incentivar essa modalidade de comunicação, pois, tudo
tende a evoluir, até as comunicações psicofônicas fundamentadas na telepatia pura e simples, que
poupam tempo em sua utilização devem ser incentivadas.

34. ENERGIA PRIMORDIAL
Cap. 88
“. . . vim recuperar a consciência em uma sala em companhia de uma pessoa que me ensinava
o deslocamento da energia primordial ao chegar a Terra.”
Muito se tem falado sobre energia e suas diversas manifestações, tal como a energia
imanente, ou seja, aquela que está em toda à parte.
Ela é primária e a resultante dessa energia que é a energia consciencial é o efeito da
consciência de uma pessoa agindo sobre essa manifestação de energia primária.
Nesse experimento, eu ouvia atentamente as explicações de um Amparador sobre essa fonte
natural de recurso que, adentrando em nosso planeta, tem como origem o espaço sideral como seu
ponto de partida, e aqui se encontra com as demais fontes de energia que são geradas pela Terra.
Essa energia que circula na crosta terrestre deixa então de ser primordial. Ela agora está
contida em uma enorme bolha energética que compõe essa questão energética que simplesmente,
não pode ser criada e nem destruída. Apenas se modifica em relação ao ambiente que se encontra. E
dentre essas formas de energia temos a energia consciencial.
Entende-se por energia consciencial aquela que pode ser capturada pela mente. Ela, em sua
constituição, não é positiva e nem negativa.
A energia consciencial também pode ser entendida sob o ponto de vista da essência e
movimento da matéria que nada mais é que a manifestação da vontade de nossa essência atuando
em um tempo de espaço análogo que se sobrepõe à inércia da matéria.
A mente, por si só, não pode mover a matéria, visto que esta não está preparada para tal fim,
pois a natureza não costuma brindar, ou escolher intermediários para realizar suas manifestações. E
não é a energia por si só que movimenta objetos na dimensão física, ela precisa de transdutores que
canalizem e transformem, de forma didaticamente correta, suas formações a fim de realizar uma
tarefa específica.
Como se processa essa movimentação?
Este processo consiste na fusão molecular, energética e consciencial, entre essência e matéria.
Um objeto sem ser observado por uma consciência está, na verdade, sem o princípio ativo. Na
fusão, ocorre a interação princípio-causa-efeito; tal qual ocorre no corpo físico. Sem essa interação,
o corpo físico também não se movimenta. O que existe, na realidade não é um aprendizado físico, e
sim a formação e interação dessas partes visando o propósito da evolução da consciência sobre a
matéria.
A mente humana física, sintonizada na frequência de elevados padrões, maiores do que se
poderia supor, capta, mas não registra, muitas vezes sob o ponto de vista energético, as
manifestações de correntes de pensamentos que giram em outra frequência e que se encontram além
dos sentidos físicos. Daí a dedução de chamá-las de ondas extrafísicas e sua sensibilidade mais
aguçada de parapsiquismo quanto à energização cerebral destes registros.
Os sentidos comuns não conseguem transpor as barreiras dos intricados caminhos do cérebro
físico no âmbito destas energias sutis e externas. Essas ondas, sutis, são registradas pelo paracérebro
do psicossoma que, por sua vez, já passaram pelo corpo mental da consciência e se encontram a
caminho de acharem uma transdução para o cérebro físico, o que nem sempre ocorre. Então, sendo
elas manifestações restritas àqueles planos, é natural que lá se estabeleçam com solidez e produzam
aqui algum tipo de manifestação sutil, nem sempre registrada ou com ligações conscientes aqui.
Haverá a oportunidade de se acoplarem com todas as suas capacidades de sinapses
energéticas informacionais de todos os veículos de manifestação consciêncial?
Sim, mas não está próximo esse dia. A fusão inter-relacional desses corpos se processará
passo a passo no mecanismo da evolução com a fusão de todos os centros energéticos de nossos
corpos até que não mais será necessário manifestarem–se em dimensões deste nosso universo físico
humano, pois todas as experiências estarão conquistadas.


35. INFLUÊNCIAS INDESEJÁVEIS
Cap. 89
“Compreendi que eu estava lidando com forças ocultas que queriam atingir-me e estavam usando
meu filho como instrumento.”
Raramente um projetor extrafísico fica isento das consequências de suas ações em relação a
seu serviço. Vez por outra, entidades se organizam a fim de criarem obstáculos quanto à área de
atuação do paranormal bem intencionado.
Os mais variados artifícios de persuasão são empregados por entidade que vão desde a mais
leve desconfiança no projetor, acarretando possíveis sabotagens em relação ao seu potencial de
trabalho, até o emprego de outro instrumento de intimidação que é o assédio a seus familiares.
Entretanto, se de um lado acontece esse tipo de procedimento, há também a outra face da questão
que é a guarda e a orientação dos Amparadores extrafísicos que estão vigilantes no sentido de não
permitirem que influências de qualquer natureza venham a comprometer todo um trabalho.
A atenção nos mínimos detalhes como a rotina do dia-a-dia é importante. É por intermédio
das pessoas que se descuidam que eles transmitem pensamentos negativos. E nesse procedimento
eles costumam deixar pistas quando se encontram pelas imediações, ou até mesmo comandando
suas vítimas a distância. Para eles, todo recurso empregado justifica o fim a ser alcançado.
PÁSSARO QUE SE ALIMENTA DE ENERGIA HUMANA
Fonte de referência: livro “Experimentos Fora do Corpo”

Em uma organização criminosa extrafísica existe o chefe que é aquele que busca o resultado a
qualquer preço. Persegue sempre o bem-estar de sua comunidade e sua permanência no posto,
depende do sucesso que alcança em cada missão que é confiada aos seus subordinados.
Mediante o terror mantido à custa dos mais fracos, ele impõe sua vontade que é soberana.
Os que cumprem as tarefas são aqueles que carecem de vontade própria no que diz respeito à
liberdade que poderiam desfrutar. Acreditam que pertencendo a tal organização estarão protegidos
de qualquer mal que possa vir atingi-los. Nesse caso, houve a permuta de interesses comuns. Eles
executam o plano que foi minuciosamente elaborado por uma inteligência que não costuma
aparecer aos olhos de seus subordinados.
Essa entidade extrafísica, inteligente, independente e autônoma é o planejador, ele não
costuma participar de grupos. Trabalha sempre sozinho. Observa seu alvo e elabora um mapa da
vida diária de sua vítima, sendo que analisando os pontos vulneráveis do observado, sugere, tece
comentário e planeja ataques que poderão ser concretizados no assédio puro e simples de sua
vítima.
A partir de então ele se retira de cena. Sua missão chegou ao fim.
O projetor socorrista bem treinado, que auxilia o próximo visando sua total independência,
também conta com a orientação de Amparadores que estarão atentos quanto a essas possíveis
infiltrações e alertarão seu pupilo quanto aos riscos que serão ou que já foram assumidos pelo
agente projetor, deixando sempre para ele a escolha se deseja continuar ou desistir da missão que
abraçou.

36. O VALE DA MORTE
Cap. 36
“. . . existe o lado oculto do Vale. Trata-se de uma parte invisível que comecei a registrar por meio
de um índio que eu vejo sempre no alto de uma montanha praticando um ritual.”
A parte correspondente à sua réplica física desse vale é chamado de lado oculto pelo
impedimento de melhor explicação possível sobre o assunto. Mas, o que corresponde ao lado oculto
de algo que não se enxerga, é na verdade a outra realidade dessa matéria que corresponde ao plano
extrafísico, ou a questão multidimensional, interpenetrada por planos e subplanos.
Dependendo das emanações energéticas que se recebe no plano físico de determinados
ambientes, pode-se proceder a uma avaliação nesse sentido em toda sua extensão. A energia que
envolve as partes costuma estender-se e transpor as barreiras de interpenetração dos planos e, num
processo de fluxo e refluxo, mantém determinado ambiente interligado energeticamente a uma
estreita sintonia, permanecendo assim por muito tempo.
O Vale da Morte, tal qual se apresenta no plano físico, sugere que a vida naquele sistema é
valorizada centímetro por centímetro. As fontes naturais de energia que poderiam suprir as
necessidades de seus habitantes não são das melhores, isso dentro de uma abordagem otimista. Os
animais, por estarem mais próximos do solo, desenvolveram, com o passar dos milhares de séculos,
um cérebro refrigerado que lhes possibilitem adaptar-se melhor às exigências de seu hábitat.
Acontece que no homem tal processo não ocorreu, e o ser humano sente as consequências da falta
dessa refrigeração que poderia proporcionar melhor desenvoltura em ambientes, tal qual é o Vale da
Morte.
O nome por si só diz o que representa passar por aquela região. É relativamente grande o
número de pessoas que tem perdido a vida, tentando atravessar o deserto em provas de iniciação
espiritual, a fim de conseguirem graduar-se na hierarquia ocultista.
A natureza não costuma exigir que alguém faça algo que não está capacitado. Nada é
colocado a uma pessoa que não esteja a seu alcance. Enganam-se aqueles que, para evoluírem,
acreditam que precisam passar por provações de qualquer espécie, excluindo-se de um trabalho
grupal voltado para o bem comum. A ambição costuma possuir várias facetas, e a que se relaciona
com supostos ensinamentos religiosos é sem dúvida um dos processos de fixação mental dos mais
violentos. A forma de conduta de pessoas contaminadas apresenta distorções de comportamento
diário, obrigando-as a não aceitarem nada que não tenha vindo da fonte de orientação que elas estão
habituadas a seguir.
O verdadeiro ensinamento religioso pode ser transmitido sem opiniões particulares sobre o
assunto, deixando que o ouvinte proceda suas próprias conclusões a respeito.
Um ser humano, quando se propõe a dirigir-se para um determinado lugar, como o Vale da
Morte, para participar de provas de iniciação espiritual, perdeu seu sentido de discernimento, seu
objetivo na vida e a sua única meta é transpor os obstáculos na longa caminhada de travessia que
separa a ilusão da real felicidade. Esquece ele que o contato com seres evoluídos independe de
locais privilegiados ou de passagens por provas em lugares impróprios à saúde humana.
Tudo, às vezes, resume-se em um marketing que só interessa a um determinado grupo de
pessoas que não poupam esforços em ludibriar o seu semelhante.

37. NO INTERIOR DE UM CASSINO
Cap. 93
“Aproximei-me de dois senhores que jogavam. Notei que um deles usava de recursos hipnóticos
para subjugar seu oponente que nada percebia.”
O jogo praticado em cassino não deixa de ser altamente prejudicial para quem procura
aquelas casas de divertimento na esperança de encontrar algo de positivo que venha a preencher
uma lacuna aberta na vida desses esperançosos emocionais.
Nesse ambiente, a sorte costuma deixar a pessoa para sempre. Na esperança de conseguirem
lucros exorbitantes à custa de centenas de pessoas, que colocam na mesa de jogo suas esperanças e
economias de décadas de trabalho, eles não consideram em nenhum momento todo o patrimônio de
suas vítimas qual se vai há poucos minutos e que jamais retornará.
Isso é o que presenciamos do ponto de vista da dimensão física. No plano extrafísico a
competição assume proporções incalculáveis.
Habitantes da dimensão extrafísica continuam frequentando essas casas em uma terrível
simbiose mental, corporal e energética. Eles também não conseguem desvencilhar-se dos cassinos,
pois, durante algum período de suas vidas, frequentaram, apostaram, ganharam e perderam tudo que
possuíam. Muitos perderam até suas famílias. Seus pensamentos encontram-se escravizados nesse
vício e eles costumam aceitar de seus algozes a determinação de prosseguirem no jogo, alimentando
sua simbiose de engano e derrota.
Há que se considerar também a batalha mental que é travada entre o visitante e o funcionário
da casa. Esse, por sua vez, é treinado para ganhar sempre, sabendo de antemão qual será o próximo
passo a ser dado pelo apostador. Na realidade, não há como sair de uma situação dessas proporções
a não ser que se faça um esforço supremo. No final, no somatório, quem sempre ganha é o
proprietário do cassino.
Na roleta da vida que se colocou o jogador, esse sabe que possui um impulso irresistível que
se tornou impossível de ser impedido. É como se fosse questão de sobrevivência. O vínculo
energético que o seduz alimenta-o psiquicamente e o escraviza não lhe deixando alternativa senão a
de sempre buscar no próximo lance a chance de ganhar.
O problema se torna grave quando a pessoa calcula que está em seu estado de equilíbrio
perfeito, normalmente ela não aceita sugestões quanto ao seu comportamento e se torna presa fácil
das casas de jogos.
Energeticamente ele está dominado e passa a pagar um preço alto demais para manter esse
estado de conduta. É preciso um esforço muito grande no sentido de que ele venha a se libertar de
uma vez por todas do vício.
No experimento que narro em meu livro Experimentos Fora do Corpo, é fácil notar o quanto
o agente dominado se torna passível de sugestões mentais de seu opositor, revelando a ele suas
intenções de iniciativa em relação ao próximo lance do jogo.

38. LOCAL INABORDÁVEL PARA O PSICOSSOMA
Cap. 38
“Uma grande quantidade de energia circundava a casa, criando um invólucro intransponível. Tentei
furar o bloqueio pela frente, pelos fundos, por cima e por baixo, mas não consegui sucesso. Eu estava à
frente de um local inabordável para o psicossoma.”
Normalmente alguém poderia afirmar que, estando de psicossoma, poderia penetrar em

qualquer matéria.
Puro engano. Em tese isso seria possível. Mas cada caso é um caso.
A única pessoa que abordou esta questão em sua profundidade comigo foi o Waldo Vieira. Os
demais a desconhecem, ou possivelmente já se depararam com ela, mas sentiram que não
conseguiam penetrar onde queriam, julgavam que se tratava de uma deficiência relacionada a eles
próprios.
Mesmo aqueles paranormais imbuídos do mais elevado desejo de servirem ao próximo, já a
enfrentaram, o que prova também que a boa intenção ajuda, mas não é o suficiente. É importante o
conhecimento e saber de antemão como agir em uma situação desse porte.
O fato é que, no local inabordável, uma grande quantidade de energia envolve todo o
ambiente. Ela é bem visível. Parece ser constituída de matéria leitosa, tal qual é a sua densidade em
relação à energia em si própria que impede a entrada do projetor em ambientes dessa natureza.
Em alguns casos, a energia que está no plano extrafísico pode refletir no plano físico,
causando uma atmosfera densa energeticamente e pesada não permitindo que uma pessoa sensível
permaneça por muito tempo no interior da residência. O mal-estar que causa nas pessoas é geral.
O sensitivo que pratica a projeção consciente como instrumento de assistência, ao deparar-se
em ambiente dessa natureza, deve procurar assistir o enfermo em seu corpo físico, no plano físico, a
fim de evitar esses dissabores e algum acidente de percurso.
Enquanto não aparecem novos relatos de outros sensitivos abordando esse assunto, fica difícil
traçar uma linha de pensamento buscando um esclarecimento que possa realmente resolver o
problema. Entretanto, devemos continuar insistindo na busca de uma solução que venha ao encontro
daqueles necessitados que, por um motivo ou por outro, estão impedidos de se locomoverem até um
local onde poderiam receber um pouco mais de conforto.

39. DESTRUINDO APARELHOS EXTRAFÍSICOS
Cap. 97
“Rapidamente, procedi a uma avaliação da situação de como teria que agir. Afastei-me de nosso
conhecido, estendi as mãos para frente e comecei a exteriorizar energia por todo o ambiente.”
Diversos são os recursos que organizações criminosas empregam em suas atividades ilícitas
a fim de obter vantagem.
No experimento anterior narrei apenas uma delas.
Existem vários grupos que, com o transcorrer do tempo, vão surgindo aos olhos do projetor
consciente, visto que o sensitivo quando começa a ampliar sua área de atuação, imediatamente sente
que está entrando em contato com tais sociedades.
No presente episódio, elas conseguiram introduzir aparelhos eletrônicos no interior de um
estabelecimento comercial, sendo que, de longa distância, essas entidades, por meio de tais adornos,
colocavam-os para funcionar, emitindo ondas sonoras que penetravam no cérebro físico de algumas
pessoas que exerciam seus trabalhos naquele local, colocando-as em atrito com os demais parceiros
de serviço.
Assim que dei cumprimento ao que me fora solicitado pelo Amparador, exteriorizei energia
por todo o ambiente, logo se ouvindo barulhos de aparelhos explodindo, pois ao receberem o
impacto energético, não resistiam e se detonavam.
Certa ocasião, eu me deparei com um caso parecido com esse. Uma mãe e uma filha, de uma
família que conheço, estavam passando por um processo de desgaste mental muito grande. Certa
noite, saí de meu corpo indo até a residência dessa senhora. Ao chegar a casa, não foi preciso que
entrasse em seu interior para saber a causa. O agente responsável estava ali mesmo na minha frente.
Tratava-se de um aparelho extrafísico colocado em um tripé que media cerca de 1,50m de altura e
emitia ondas sonoras, imperceptíveis ao ouvido do corpo físico dessa senhora.
Esse aparelho estava programado para emitir ondas intermitentes a cada três segundos e
atingiam diretamente os neurônios das pessoas que residiam na casa. A senhora e sua filha menor,
como eram as mais sensíveis, logo começaram a sentir os efeitos causados pelo aparelho.
Não havia dúvida alguma de que alguma providência no sentido de impedir tal coisa
precisaria ser tomada. Imediatamente lancei energia no artefato e o coloquei fora de ação.

40. ONDE SE PLANEJAM AS DESGRAÇAS
Cap. 100
“Nisso, apareceu minha esposa projetada, descendo por uma escada do ambiente onde está-
vamos. Antes de chegar ao solo, ela deteve sua marcha e iniciou uma série de observações a res-
peito do que iria acontecer ali.”
Sempre considerei que o planejamento constitui o ponto fundamental de todo

empreendimento. Através desse recurso pode-se chegar a uma previsão do sucesso ou fracasso do
trabalho.
Definir funções, distribuir tarefas, tudo isso faz parte desse contexto. Quem planeja, quer
resultados. Mesmo que seja a médio ou longo prazo.
Em colônias da dimensão extrafísica, tal prática também é exercida em sua plenitude, tanto
para o bem como para o mal. Procuram atingir seus próprios interesses, em detrimento do bem estar
comum, independentemente dos métodos que empregam para atingirem seus objetivos.
Nesses aglomerados voltados para seus próprios interesses, o grupo trabalha sob as ordens
diretas de seu líder que é a figura central. Tal figurante não admite contestação ou oposição a sua
autoridade ou ao seu trabalho que sofre sua influência direta. Suas ordens não são contestadas em
hipótese alguma.
Contrapondo a esse pensamento, as colônias voltadas para o bem se preocupam com o bem-
estar de seus componentes. O que importa é que todos sejam beneficiados em sua evolução.
O engrandecimento atinge a todos. Ninguém é excluído desse benefício. Sendo assim, é
natural que, nessas colônias, a participação não só grupal, mas também através de ideias que visam
aperfeiçoar uma metodologia de trabalho, é fundamental e bem vinda, para uma retomada de
posição mais didática e funcional.
Tendo em vista que o experimento que narro acima se refere a uma colônia dominadora, vou
abordar algo sobre ela para que todos possam tirar suas próprias conclusões a esse respeito.
Esse episódio ocorreu em 13 de Junho 1985, após o encerramento de uma reunião na qual me
encontrava projetado com minha ex-esposa e o Waldo.
Após o encerramento da primeira projeção, entrei, por um breve momento, em um estado em
que não me foi possível rememorar o que estava ocorrendo. Não demorou muito tempo para
recuperar a consciência nesse distrito extrafísico.
Assim que minha ex-esposa terminou sua abordagem cedi meu psicossoma ao líder dessa
colônia, pois a forma extraterrestre que ele possuía não permitia que fosse visto por seus
subordinados. Antes vale dizer que uma entidade extrafísica ou física só ocupa nosso psicossoma
com o nosso consentimento, caso contrário, isso não acontece, a não ser que haja, em andamento,
um processo adiantado de franco assédio já devidamente instalado no hospedeiro e esse se encontra
impotente para esboçar qualquer reação em sentido contrário.
O cordão de prata se encarrega de resgatar de volta ao corpo físico, ou então a própria vontade
em retornar age como um poderoso agente regulador, no sentido de fazer o psicossoma percorrer o
caminho inverso.
Acoplado a essa entidade, tomei conhecimento de suas intenções, pois suas ideias e propósitos
chegavam para mim de modo muito claro.
À medida que estava acoplado mentalmente com ele, tomei conhecimento de que as mulheres
na colônia são as únicas que possuem autorização para se ausentarem daquele lugar em experiências
intrafísicas na Terra. O processo é simples, elas se ausentam quando seus corpos descansam no
sono, deixando o corpo físico deitado sobre a cama, elas se projetam, indo até aquele distrito a fim
de buscarem de orientação como agir no plano físico.
Após passarem boa parte da noite nessa colônia sendo instruídas pelos seus orientadores, elas
retornam ao lar e procedem a interiorização no corpo físico. Ao amanhecer, dirigem-se para suas
atividades profissionais, sejam quais forem.

Enquanto isso, os homens são mantidos na colônia como escravos, desempenhando funções
que não lhes permitem ter um contato melhor com os meios que os beneficiariam e os levarem a
evoluir. Eles possuem suas limitações, tanto em seus pensamentos como também em suas
aparências masculinas.
O interessante nisso tudo é que as mulheres dessa colônia conseguem infiltrar-se junto aos
homens que decidem o destino de milhões de pessoas em nosso país. Elas conseguem atingir seus
objetivos por influência direta desse líder que almeja o controle da nação a qualquer preço.
Certamente que, durante a cerimônia, eu percebia o que estava a caminho. Uma fase negra de
nossa história iria começar, trazendo para nosso país a corrupção e o desvio de alimentos, causará a
morte de milhares de pessoas.
Isso sem contar com o tráfico de influência e a impunidade.
Muito se tem comentado que planos dessa natureza são elaborados ainda na dimensão
extrafísica e isso corresponde à verdade. Essas pessoas que manipulam toda fonte de desgraça nada
mais são que ex-entidades extrafísicas que agora, estando no plano físico terrestre, executam da
melhor maneira seu plano macabro que foi idealizado ainda quando eram entidades. Quando são
descobertos pelas forças do bem, consequentemente toda estrutura de imagens criadas por essas
pessoas começa a ruir mostrando que elas não são o que dizem ser e muitos dizem:
– Como foi possível?
– Eu que pensava que ele era honesto, mas não é!
E assim mais um escândalo é descoberto.
Na área da paranormalidade, costumo levar em consideração qualquer detalhe que possa, em
primeira análise, parecer insignificante. Não desprezo nada que é apresentado para mim quando
estou desempenhando algum serviço, ou mesmo em minhas horas de folga. Um olhar, um sorriso,
uma palavra podem colocar-me, por meio da psicometria, frente a frente com um assediador em
potencial e me desvendar um plano em andamento.
Por isso, analiso tudo que posso em sua extensão, procurando sempre ponderar de forma
racional.
Não desprezo nada!
Pelo que estou habituado a presenciar, existem grupos que se confrontam entre si, procurando
defender seus próprios interesses. No entanto, a cada dia que passa, o ser humano evolui e novas
fontes de informação estão chegando até nós, colocando em nossas mãos instrumentos necessários
para que nosso desempenho melhore cada vez mais no sentido de nos precavermos de tais grupos.
Aliando esses recursos, considero que a vigilância a todo o momento também se torna
importante para evitar acidentes de percurso.

41. AFASTAMENTO DE PROJETORES
Cap. 101
“Ao final do encontro do grupo que visitava, aproximei-me do instrutor e lhe perguntei o que eles
achavam dos projetores conscientes. Imediatamente, ele respondeu que todo projetor devia ser afastado desse
grupo.”
Através de métodos que enfocam o controle da mente, ela vai evoluindo e ganhando
proporções fora do comum. Novas práticas são acrescentadas com o intuito de dominar a pessoa
valendo-se de aprisionamentos mentais.
Tenho presenciado várias pessoas entusiasmadas fazendo cursos que lhes prometem uma vida
melhor que a atual, isso no caso de prosseguirem até completar o estágio em que se encontram nos
referidos cursos de controle mental.
E não é isso que acaba acontecendo, pois na realidade os responsáveis por esses cursos foram
preparados para colocar em prática, na mente dos alunos, uma nova maneira de pensar que os levam
a uma total dependência e não independência por novas ideias.
Uma espécie de neurolinguística negativa é implantada na mente da pessoa sem que ela
perceba. Na verdade é uma promessa de liberdade que se transforma em prisão.
O ser humano ainda é muito inseguro e de fácil sugestionamento. Ele sente que necessita de
um orientador que o conduza a um caminho fácil de trilhar. Seus passos são vacilantes. Ele sente
que seu futuro é incerto. Não se acha capaz de planejar a médio ou longo prazo. Sendo assim, não
consegue colocar seus planos dentro de uma ordem subsequente que o satisfaça.
Dentro desse ângulo de incertezas é que aparecem pessoas prometendo maravilhas baseadas
na força da mente.
A verdade é que a princípio quem está inseguro não é capaz sequer de coordenar seus
pensamentos. Dominá-los, pior ainda.
E eles pensam:
O que fazer?
A saída mais provável seria a matrícula em cursos que existem e prometem aos seus
frequentadores o desenvolvimento e o emprego de seus recursos relacionados à paranormalidade de
acordo com sua vontade, sendo que esses necessitam de um estímulo que lhes facilitarão
sobremaneira no atendimento de suas aspirações. Prometem a clarividência, telepatia e outros mais
em pouco tempo de treinamento. E assim, vão esses necessitados à busca incessante de uma solução
rápida para seus anseios e desejos. Esquecendo-se que nada se consegue sem muito trabalho.
Aqueles que não possuem aptidão não são aproveitados, são rapidamente dispensados.
Segundo a visão dessas organizações, essas pessoas certamente irão comprometer a credibilidade do
curso e os mais aplicados poderão ser empregados como pontos de referência no que diz respeito à
eficiência do método de evolução que eles abordam.
E dentro dessa ótica, logo serão rapidamente transformados em missionários altamente
espiritualizados que conduzirão as pessoas a um lugar seguro.
Se tais diretores de organizações de evolução fossem realmente evoluídos como deixam
transparecer, certamente que aqueles a sua volta seriam os primeiros beneficiados com seus
pensamentos. Mas não é isso que ocorre.
No presente caso em que participei, pude notar a alta periculosidade desses cursos. Perguntei
aos instrutores suas opiniões sobre os projetores conscientes e eles disseram que assim que a
projeção consciente se manifesta em seus alunos, eles são rapidamente dispensados. Isso na certeza
de que os bilocadores ficam sabendo o que eles praticam de negativo.
Na verdade, aqueles que já possuem aptidões parapsíquicas de Estados Diferenciados de
Consciência não precisam de tais iniciações em cursos dessa natureza.
Enquanto o homem não entender que ele, somente ele, é o seu melhor instrutor, nada impedirá
que o ser humano continue procurando, batendo de porta em porta de alguém na busca incessante
de evoluir mais rapidamente que seu semelhante. E sua busca se tornará um eterno ir e vir em
lugares que apresentam a salvação eterna.
42. ENTRE GANGSTERS JAPONESES
Cap. 102
“A sala se encontrava repleta de japoneses projetados que, no plano extrafísico, continuavam em seus
trabalhos de ameaças a comerciantes, oferecendo proteção mediante um bom pagamento.”
O vínculo mental não permite que uma pessoa mantenha dois tipos de comportamento.
Na prática comum diária, o pensamento torna-se instrumento dos atos que na vigília
manifestam a vontade em ações. Acontece que, assim que o corpo mais denso inicia seu período de
descanso durante o sono, a consciência logo se liberta desse veículo e se lança ao espaço em busca
dos afazeres que cotidianamente se preocupou durante o dia. Não se consegue ser uma pessoa
durante o dia e outra durante a noite, vindo a assumir atitudes completamente opostas.
A fixação mental, fruto da preocupação humana, é poderosa para libertar quem quer que seja.
Mas existem dois fatores a serem considerados, são os aspectos positivos e negativos. O primeiro
caracteriza-se pelo pensamento voltado ao bem comum da pessoa, seja ela cientista, educador,
bombeiro, etc. O segundo trata-se do pensamento voltado somente para a questão de levar vantagem
em tudo na vida, sem se preocupar em causar prejuízo a terceiros. Em que o importante é o bem
estar de quem lesa e não as consequências do ato em si, pois o perdedor, sob a ótica de quem age
assim, é sempre a vítima ingênua.
Diante desse comportamento é que inúmeros projetores se projetam à noite, durante o sono,
para continuarem agindo tal qual agem no corpo físico. Traçam planos, estipulam valores de taxas
de proteção. Enfim, tramam durante todo o tempo a forma com que irão causar danos a aqueles que
retiram de seu trabalho o sustento para suas famílias. Essas pessoas, trabalhadoras e de boa paz,
tornam-se presas fáceis nas mãos daqueles que impiedosamente exploram.
O sono da noite, instrumento de recuperação energética que serve para abastecer o corpo
físico, também serve para o encontro de componentes de organizações dessa natureza, tendo como
objetivo o planejamento de ações contra aqueles que não desejam, compactuar com essas ações
patrocinadas por entidades dessa natureza. Na realidade, não importa que sejam elas do oriente ou
do ocidente. Os métodos empregados serão sempre os mesmos.

43. TELECINESIA EXTRAFÍSICA
Cap. 103
“. . . e estando fora das imediações da residência, coloquei o artefato no solo e exteriorizei energia que
o detonou sem deixar vestígios.”
A palavra telecinesia (do grego tele + kinesis + ia) o movimento de objetos sem contato com
as mãos de quem pratica esse experimento. Entretanto, tal conceito pode ser válido para o plano
extrafísico onde possa encontrar-se o projetor.
Dependendo da necessidade do momento, o projetor paranormal pode empregar esse recurso
para melhor desempenhar missões que lhe serão designadas. Caberá a ele buscar o momento
adequado para a utilização desse recurso, quando e onde julgar necessário.
A telecinesia, quando utilizada no plano físico não costuma ser detectada pelos aparelhos
existentes, pois não conseguem captar o campo ou a emissão de energia empregada no experimento
a fim de movimentar o objeto em questão. Os olhos físicos registram apenas o movimento do alvo
que sugere a existência de uma força que, interagindo no ambiente, transferiu de um lugar para
outro o objeto em questão. Entretanto, no plano extrafísico, o projetor pode acompanhar a expansão
e a exteriorização da energia além dos limites de seu corpo.
Inicialmente ele sentirá o Efeito Ballonemant, seu corpo se inflará e a temperatura extrafísica
desse corpo começará a aumentar de intensidade. Em seguida, usando da energia direcionada ele
erguerá os braços e, com as palmas das mãos estendidas à frente, exteriorizará energia no objeto,
saturando-o de bioenergia.
Ainda atuando dentro do conceito de energia consciencial, ela necessita ser manipulada pela
vontade do projetor para responder aos estímulos mentais que lhe determinarão o movimento a ser
feito. Sendo assim, o sensitivo, empregando mais determinação em sua vontade, pode emitir outra
onda energética mais intensa e atuante, dissolvendo o objeto físico em questão, fazendo com que ele
não venha a oferecer mais perigo a terceiros.

44. CONGRESSUS SUBTILIS
Cap. 105
“. . . essas pessoas, de uma faixa vibratória diferenciada, iriam penetrar nos psicossomas dos
projetores presentes e participariam de um Congressus Subtilis.”
Essa colônia, a que me refiro em meu livro anterior, encontra-se nas imediações da Terra
gravitando em outra frequência vibratória, invisível aos olhos das pessoas.
Ela é habitada por pessoas de aparência igual a nossa, isto é, apresentam a forma humanóide.
Entretanto, existe um intercâmbio com outros seres extrafísicos de aparência não humana que se
beneficiam desse comportamento corporal extrafísico com o intuito de se entregarem ao sexo
grupal, empregando para isso o psicossoma de projetores projetados que facilitam seus propósitos.
A eles interessa total silêncio sobre o assunto focalizado, tendo em vista que a divulgação de
suas atividades pode comprometer seu trabalho, que não se prende somente no sexo livre, mas a
outras atividades afins com os mais variados propósitos.
Suas ações se estendem em outras áreas, tal como a política, em que procuram influir em
alguns representantes do povo em ações que beneficiam a si próprios, ou a organização que fazem
parte. Infiltra-se também no crime organizado, mais especificamente no sequestro e rapto de
crianças. Aproveitam também de órgãos desses menores para transplantes que são retirados e
comercializados por uma boa soma de dinheiro, comercializando-os para famílias em situação
financeira razoável. Isso sem acrescentar o envolvimento de elementos voltados para rituais de
magia ou vodu, em que empregam as crianças sequestradas.
Essas colônias nada mais são que centros de operação do crime organizado, sendo que é
desses locais que partem orientações aos projetores criminosos que mantém um estreito intercâmbio
com eles, oferecendo, como moeda de troca, regalias a seus filiados pelos seus interesses que
atingem vários setores.
A permuta de favores é intensa. O que lhes interessa para seus negócios é rapidamente
conseguido não importando de qual maneira venham conseguir o resultado.
Muitos dos elementos dessas colônias, que, no momento, encontram-se vivendo
intrafisicamente, bem antes de aqui chegarem, possuíam em mãos toda uma programação específica
de um plano minuciosamente elaborado. Sendo assim, o contato com os demais membros dessa
organização não foi difícil de acontecer e imediatamente o colocam em prática. Tudo isso tendo
uma infra-estrutura que é montada para que tudo se desenvolva como o planejado.
Em seu código de conduta não são admitidas falhas. Qualquer deslize nesse sentido acarreta
severa punição a alguns de seus membros, que se vigiam mutuamente, causando com isso um clima
de desconfiança generalizada.
Acontece que tudo que é ilícito vem à tona.
Recentemente uma representante do Poder Legislativo do Estado de São Paulo denunciou por
meio do jornal À Tribuna de Santos, de 3 de Outubro de 1996, uma rede de tráfico de marginais que
comercializam crianças em nosso país, além de sequestrar e vender suas vítimas ao exterior. Essa
organização também retira órgãos de suas vítimas para comercializarem a fim de serem utilizados
em transplantes.
Pelo que tenho presenciado em meus deslocamentos fora do corpo, quando me dirijo até essas
colônias, existe um revezamento intrafísico no que diz respeito ao trabalho que esses seres
extrafísicos desenvolvem no plano físico. Os que aqui se encontram desempenhando trabalhos que
não levantam a menor suspeita, ao dormir projetam-se e vão até os seus locais de origem em busca
de orientação. A eles é transmitido todo e qualquer programa a ser seguido sob os auspícios dessas
organizações que vivem única e exclusivamente para atender a seus interesses, que são vários em
todas as áreas, sejam elas físicas ou extrafísicas.

45. ANDRÓIDE EXTRAFÍSICO
Cap. 106
“Assim que suas ondas partiram em minha direção, eu respondi imediatamente, não permitindo a ele
qualquer influência em meu campo magnético, acionando, primeiramente, meu centro coronário.”
O s projetores projetados, ou mesmo as entidades extrafísicas que residem na dimensão

extrafísica, sentem os efeitos de tormentas, em que a ação de fenômenos atmosféricos interfere
sobremaneira na dimensão extrafísica.
Esses instrumentos teleguiados, ou robôs, realmente são muito difíceis de encontrar, visto que
eles são construídos com alta tecnologia especialmente para enfrentar tempestades do plano
extrafísico, onde o vento se traduz em poderosa força de energia.
Para isso é que uma ou outra organização criminosa daquele plano constrói os teleguiados
com forma humanóide. Eles saem à caça de suas vítimas em noites com tormentas, procurando por
pessoas que se encontram naquele plano perdidas, depois as dominam por meio de ondas
devidamente preparadas para sintonizarem na frequência vibratória de suas vítimas. Posteriormente
as aprisionam e as conduzem para suas colônias de origem, onde senhores as transformam em seus
escravos, empregando-as no trabalho forçado extrafísico.
Os sensores desses aparelhos autônomos são sensíveis, eles captam a vibração energética de
um ser humano a longa distância. Assim que o encontram, emitem uma onda na direção dessas
pessoas que funciona como um radar, trazendo de volta todos os sentimentos de culpa que possam
estar causando transtorno às suas vítimas.
Esses complexos mentais são então decodificados por essa máquina, o que permite conhecer
os pontos fracos de suas presas. Empregam desse recurso para conquistarem mais adeptos. Assim, o
acoplamento é inevitável.
Quando isso ocorre, não adianta resistir. A força mental que os une é intensa e logo o
andróide conduz sua presa até a colônia para qual trabalha e a entrega a seus instrutores.
O tempo que essas pessoas irão permanecer nessas colônias é indefinido, tudo depende do seu
progresso mental no sentido de que venham a livrar-se desses pensamentos que as atormentam. Pois
eles agem como um lastro, segurando-as, impedindo-as que venham a progredir e possam romper
definitivamente com o sistema que as aprisionou.
É evidente que eles possuem em tais complexos de recolhimento, instrumentos eficazes que
retêm essas pessoas e as mantêm a seu dispor para executarem trabalhos que lhes mais convém.
O procedimento nesses casos é isolar toda e qualquer exteriorização de pensamento a fim de
que as ondas dessas máquinas não venham, com isso, infiltrar-se nos pensamentos dos projetores
projetados que por ventura estejam desempenhando alguma missão no extrafísico.
Também é importante salientar que o pensamento deve ser trabalhado durante todo tempo que
a consciência esteja desperta, seja no corpo físico ou no corpo extrafísico. Um pensamento firme,
bem delineado e definido, não irá, com certeza, oferecer uma porta de entrada a esses caçadores que
necessitam de outros meios para atingirem seus objetivos.
O conhecimento dos centros energéticos que compõem os corpos é de fundamental
importância nas defesas que tanto necessitamos e o aprimoramento desses nos auxiliará ainda mais.
No presente experimento, tive que responder à agressão que sofria, com o objetivo de
proteger-me e não de atacar, empregando meus centros ou vórtices captadores e transmissores de
energia, buscando a elevação de temperatura para poder derreter o andróide. Entretanto, considero
que não seja lícito estimular o instinto agressivo que já se tornou latente no homem em busca de
novos valores de agressividade. O que deve ser feito é aperfeiçoar os métodos de defesa moral para
criarmos instrumentos que nos possibilitem empregar essa energia apenas em nossa defesa.
A agressividade deve ser contida, ela não traz benefício a ninguém.
O instinto vem de nossa mente primária, ele está relacionado com o corpo emocional que age
e interage sufocando e retardando nossa evolução. Raramente o homem, no dia-a-dia, toma
conhecimento de que está realmente consciente, desperto e atento para seus reflexos. Ele age na
maior parte do tempo através de impulsos, não se voltando para seu interior em busca de novos
ideais enobrecedores. O resultado disso é o não contato com uma mente em permanente estado de
quietude que o colocará como um ser que realmente se encontra desperto consciencialmente.

46. TESTEMUNHA EXTRAFÍSICA
Cap. 107
“ . . . após alguns minutos, chegaram os assassinos. Posicionei-me atrás da vítima e fiquei aguardando
o desfecho. O homem que estava acompanhado da mulher disse algumas palavras e atirou. O corpo caiu
para trás.”
Um projetor, sem qualquer apresentação de condicionamento, é, sem dúvida alguma, um

bom colaborador para os Amparadores.
Muitas são as pessoas que sentem vontade de arriscar um trabalho mais ousado, mas sentem
insegurança de tão condicionadas que estão em conceitos filosóficos que lhes foram transmitidos e
assimilados, o que torna difícil uma participação mais ativa por parte delas mesmas.
Compete ao projetor uma melhor análise nesse sentido para que um trabalho devidamente
elaborado pelos Amparadores não venha fracassar devido a uma ideia fixa e cristalizada que altera
todo o estado emocional de um ser humano.
Todos os seres extrafísicos, quando, por um motivo ou por outro, necessitar de colaboração,
mesmo que tenham praticado qualquer delito, merecem nosso atendimento. Onde houver vida, lá
deverá estar um projetor auxiliando no trabalho.
Neste experimento, ao despertar no corpo físico, eu sabia perfeitamente que uma pessoa
chamada Michel Frank seria vítima de um assassinato, e isso ocorreria 48 horas após a manhã
daquele dia. A maneira como vim tomar conhecimento desse fato se deve, única e exclusivamente,
à boa filtragem de informação por ela consegui transpor para o meu cérebro físico o nome da vítima
da ocorrência que iria acontecer dentro de pouco tempo.
Diante disso calculei que meu trabalho deveria ser o de assistir a pessoa, prestar-lhe toda a
assistência necessária para sua transferência definitiva de plano.
Procurando intensificar o contato permanente com a vítima, no sentido de prestar um bom
serviço, não deixei de pensar um só momento no que estava disposto a fazer, evitando também
prestar qualquer informação a alguém que pudesse ser levada para área especulativa e interferir no
trabalho dos Amparadores.
Isso, sem dúvida alguma, repercutiu de modo positivo e a vítima pôde ser socorrida sem
qualquer acidente de percurso.

47. O PRIMEIRO RAPTO DE CRIANÇA
Cap. 108
“Programei-me para colaborar no caso o mais rapidamente possível. Fui à frente do sanitário reservado
a mulheres e acomodei meu físico em uma cadeira, deixando–o bem solto.”
Esse episódio ocorreu no início da década de 1980, na cidade de São Paulo, e causou grande
repercussão em nossa sociedade, pois, na ocasião, foi considerado o primeiro rapto declarado de
criança que acontecia em nosso país.
Eu me encontrava no Terminal Rodoviário do Tietê, aguardando o ônibus que me levaria à
cidade de São Carlos-SP. Através de um jornal que estava em uma banca da rodoviária tomei
conhecimento do caso.
Imediatamente comecei a trabalhar extrafisicamente no sentido de prestar alguma colaboração
à polícia paulista a fim de desvendar o crime o mais rápido possível.
Acomodando meu corpo em uma das cadeiras da rodoviária, projetei-me por volta das
16h00min. Procurando atuar no interior do campo que formei para melhor desenvolver minha ação
contra a delinquente, vi que as pegadas da marginal estavam claras no ambiente. Mesmo que ela
tivesse transitado pelo recinto um dia antes, seu rastro energético estava presente, mantido pelo seu
vínculo mental que abastecia energeticamente suas pegadas.
As energias constituem o elo de ligação que une o sensitivo ao alvo que poderá ser um
humano, ou um objeto qualquer.
Em se tratando de homem, mulher ou mesmo animal, os corpos emitem ondas de calor e essas
ondas em maior ou menor intensidade se sobressaem de um objeto qualquer. O objeto vibra sempre
em frequência diferenciada o que favorece a visualização das pegadas em sua captação. No entanto,
em se tratando de seres humanos, ou mesmo animais fica mais fácil à sintonia com esses, visto que
eles emitem emoções que se constituem um ótimo rapport para o sensitivo.
Quando se inicia um trabalho, seja ele qual for, ocorre uma sintonia entre as partes envolvidas
que passam a emitir e permutar informações entre si, em uma emissão-permuta incessante de
pensamento. Considerando que a energia imanente se subordina à vontade do paranormal, essa
automaticamente responde à sintonia de quem a manipula a seu favor. A emissão vibrando em igual
frequência da onda a ser pesquisada, estimulará a ressonância com a outra força similar que passará
a fornecer informações ao sensitivo.
Utilizando desse recurso em meu benefício, não foi difícil atuar no campo informacional da
fugitiva que logo se apresentou devidamente ajustado ao meu interesse.
No caminho para minha cidade, fui mantendo a psicometrização feita na criminosa e
elaborando um plano que viesse a colaborar com as autoridades nas investigações. O plano deu
certo e, após seis meses, essa pessoa foi ser presa na cidade de Curitiba-PR de onde ela saiu para
cometer o delito em São Paulo.

48. OURO PRETO
Cap. 110
“Imediatamente, começaram vir a vir minha mente, cenas daquela vida que tivera e que a ava-
liação de meus atos ficaria por minha conta.”
Nesse experimento, ocorreu premonição e retrocognição com uma panorâmica de minha

vida pregressa que eu tivera naquela cidade há alguns séculos.
Em nossas reuniões em minha residência, certo dia, saí do corpo físico e, num um período de
tempo curto permaneci inconsciente. A seguir, recuperei a consciência ao lado de meu primeiro
corpo.
Imediatamente começaram a vir a minha lembrança os principais momentos de minha última
vida os quais eram projetados à minha frente como se estivesse assistindo um filme em um cinema.
A sensação é de total passividade enquanto permanece a projeção que acontece em sentido oposto,
ou seja, de trás para frente. O primeiro desenrolar diz respeito aos meus últimos momentos de vida
intrafísica, até chegar ao início em que minha consciência registrou meu primeiro momento de vida,
vivenciando e retendo, pelo meu subconsciente, fatos que ocorreram no passado.
Tudo isso permaneceu arquivado em meu subconsciente, aguardando o momento ideal dessa
manifestação que causou em mim um estado natural de aceitação, pois de nada adiantava lutar no
sentido de inverter a ordem dos fatos. O que estava feito não seria mais possível alterar. O que
restava agora era observar e deixar que minha consciência psicológica fizesse a própria análise da
ordem dos fatos ocorridos em minha via pregressa.
Recordando a vida de tive em Ouro Preto, foi que respondi a minha ex-esposa que, dentro de
cinco minutos aproximadamente de viagem, iríamos deparar com uma placa confirmando o que eu
previra quanto a nossa chegada àquela cidade.
Isso ocorreu devido a um Estado Diferenciado de Consciência Parapsicológico que penetrei,
movido pelas energias que lá estavam e mesmo estando na vigília onde pude prever esse
acontecimento.
As premonições também se desenvolvem quando a pessoa se encontra dormindo. Em
determinado momento, recupera-se a consciência em um plano sem sua livre vontade, em que
costuma assistir futuros eventos que ocorrerão com ela ou mesmo com pessoas famosas.
Outro fato mais recente surgiu quando estava elaborando este capítulo, no mês de Novembro
deste ano, ou seja, em 1996, mais precisamente em um sábado do dia 16 de Outubro. Eu
presenciava uma demonstração da Esquadrilha da Fumaça em Santos, em comemoração a Semana
da Asa.
Os aviões faziam evoluções pela orla marítima e quando um deles, passou defronte a meu
apartamento em voo rasante, adentrei, espontaneamente em um espaço tempo diferenciado a este
que me possibilitou saber, com alguns segundos antes, que um dos aviões iria cair. Minha
consciência, assim que registrou esse pormenor, fez a interiorização para o cérebro físico, mantendo
o que iria acontecer de maneira intacta, sem fragmentações.
Continuei observando o avião com meu binóculo até seu desaparecimento por entre os prédios
do bairro Gonzaga.
Alguns minutos se passaram e posteriormente, vi ao longe os aviões em formação se retirando
da cidade. Desconfiado de que alguma coisa não estava indo bem, eu os contei e vi que faltava um
deles naquela formação, pois quando eles haviam iniciado a apresentação eu os havia contado e
eram em número sete, ao todo. Portanto, um desses aviões estava faltando.
Liguei a TV, e logo em seguida, veio a confirmação de que um avião da Esquadrilha da
Fumaça havia caído na praia do Itararé em São Vicente, que fica a cinco quilômetros de minha
residência.
Nesse episódio, assim que previ a queda do aparelho, também senti um intenso rapport com a
máquina que me trouxe uma sensação não agradável, coisa do tipo acidente grave. E também recebi

a sensação de morte vinda de um banhista que fora atingido por um pedaço da fuselagem da asa do
aparelho que se desprendeu, vindo a morrer no local do acidente.
No livro Espaço Tempo e Além os autores Bob Toben e Fred Alan Wolf, consideram e
confirmam minhas suspeitas de que esses lampejos que vivenciei são exemplos de saltos quânticos
conectando diferentes estados de consciência.
Quanto mais intenso for o rapport, mais nossa consciência se expande.

49. UM EXPERIMENTO INVOLUNTÁRIO
Cap. 111
“Passei a mão pelo colchão para ajustá-lo na posição correta, quando meu centro energético da mão
direita foi, espontaneamente, ativado, abrindo a clarividência para os fatos ocorridos no início da vida do
casal que ora ocupava aquela cama.”
Sendo a psicometria também uma modalidade de vidência ela possui algo que mantém
estreita relação nas questões do processo precognitivo ao retrocognitivo.
O rapport estabelece a união entre o sensitivo e a causa a ser psicometrizada.
A psicometria também interage por intermédio da voz de uma segunda pessoa, conduzindo e
unindo o sensitivo ao agente a ser psicometrizado, mantendo essa situação até que não se faça mais
necessário. Mesmo assim, para que isso possa acontecer, torna-se necessário a emissão de vibração
energética que resulta no acoplamento entre as partes envolvidas no experimento.
Já que ocorre uma interação nesse sentido, seriam as moléculas que compõem o objeto a ser
analisado e também a pessoa, é portadora do fator emoção, as responsáveis que transportam essas
informações até nossos veículos de consciência?
Sendo elas auto-suficientes para reterem no objeto uma fase da vida de alguém e,
posteriormente, encaminhar essas experiências para a pessoa em questão, de que maneira isso se
desenvolve? Pois, todos os objetos transitam durante a sua existência por dezenas de mãos e como
esses registros são conduzidos para as capacidades pessoais?
Acontece também que a psicometria vem a se manifestar antes que o evento possa ocorrer.
O que então produziria tal efeito?
Nesse caso, o projetor paranormal penetra em um Estado Diferenciado de Consciência, que
lhe possibilita ver, com absoluta precisão, o fato que vai acontecer no plano físico, independente de
sua vontade. Esse envolvimento pode acontecer de várias maneiras, tais como: acidentes aéreos,
rodoviários, assassinatos, etc. Agora, dependendo do comportamento do observador, o que pode
estar sendo observado chega-lhe com a ordem invertida, ou no refluxo da energia que é a
antimatéria. Para isso é importante que todo detalhe seja observado e analisado minuciosamente,
nada pode escapar à análise, mesmo que um ou outro detalhe venha sugerir que seja o mais absurdo
possível.
É justamente aí que está a chave do experimento.
A psicometria em si está muito além da vidência. Essa faz com que o vidente seja apenas o
espectador de determinado acontecimento. Vale dizer que na psicometria acontecem diversos
fatores que podem ser checados e analisados pelo paranormal. Entre eles, o recebimento de ondas
sonoras que podem ser empregadas no rastreamento de pessoas desaparecidas, utilizando para isso
experimentos de indução, em que o sensitivo se torna agente passivo à voz empregada pelo
pesquisador. Ou então empregados na checagem geral e irrestrita de um ambiente com diversas
pessoas em seu interior a fim de proceder à avaliação do estado geral dos frequentadores do
ambiente em questão.

50. AVALIANDO MINHA PARANORMALIDADE
Cap. 112
“À medida que ele falava, fui fazendo a psicometria de sua voz.”
É importante avaliar o desempenho do paranormal. Por isso, de vez em quando, devem-se

proceder alguns pequenos testes voltados a identificar o rendimento de uma ou outra aptidão
extracorpórea que todo ser humano possui, é importante sempre estar avaliando seu desempenho.
No presente experimento, que narrei em meu livro Experimentos Fora do Corpo, fui seguindo
as ondas sonoras emitidas pela voz do Samuel de Souza (diretor científico do Instituto Internacional
de Projeciologia) que pedira para eu ir projetado até a casa ver o que ele havia colocado na estante
de sua sala.
Isso provocou o afastamento intencional de meu psicossoma do corpo físico.
Em pouco tempo, já me encontrava projetado na sala da casa dele, vendo que, na segunda
travessa de uma estante da sala, logo acima da televisão há uma fita de vídeo estrategicamente
colocada, para que um ou outro projetor a apontasse de modo favorável em relação ao experimento.
Havia também outro objeto na estante, eram dois.
Conforme combinamos, ficamos de continuar nos experimentos, mas, com o passar do tempo,
tive que assumir outros compromissos e o prosseguimento do atual experimento ficou prejudicado e
tivemos que prorrogá-lo até outra oportunidade. Ao retomar as projeções com essa finalidade, vi na
residência do Samuel uma pirâmide na segunda prateleira da estante de sua sala, sendo
posteriormente confirmado por ele e que era o último teste em questão.
Isso provou que a vontade aliada à busca do alvo em questão contribui decisivamente no
experimento, e não se deve acreditar que um ou outro teste possa ser difícil de ser realizado. O que
vale é a força da mente voltada para a saturação mental, aliada ao desejo de projetar-se
conscientemente sempre pensando de modo positivo.
Os testes de avaliação, sem dúvida alguma, constituem instrumento equilibrado e eficaz no
sentido de que o projetor possa sempre buscar a sua atualização a qual facilitará a desempenhar um
bom trabalho.
Certa vez, ao término de um curso que ministrei para componentes e frequentadores da
Sociedade de Estudos Parapsíquicos de Santos, o grupo atingiu um resultado excepcional, visto que
todos, no total de nove pessoas, conseguiram sair do recinto onde se encontravam seus corpos
físicos e adentraram em outro ambiente onde constataram os objetos que eu havia introduzido
anteriormente no ambiente.
Vale dizer que essa sala foi fechada à chave e esta, única cópia, estava em meu poder. Nesse
experimento, conferi que a margem de acerto de uma sensitiva ultrapassou as expectativas, pois dos
três objetos, que lá estavam, ela conseguiu chegar até eles descrevendo-os com absoluta precisão.
Esse foi um dos grandes trabalhos que dirigi.

51. FORMAS PENSAMENTOS
Cap. 114
“Neste dia, ela me ensinou a coordenar meus pensamentos para que, por meio deles, suas formas
viessem a ganhar maior durabilidade com contornos bem definidos e também identificar outras formas.”
Os mecanismos que envolvem o pensamento em seu contexto, bem como em toda sua forma
de agir na matéria física e extrafísica, são analisados em incessantes pesquisas em que novos
pormenores chegarão à humanidade abordando e apresentando um novo horizonte.
Na ciência experimental de pesquisa, por exemplo, ocorre essa analise do recurso que um
sensitivo emprega para conseguir imprimir uma imagem em um filme de uma máquina fotográfica,
recorrendo para isso à força da mente para obter sucesso. O que ocorre, na verdade, é que o
paranormal atua em dois planos distintos simultaneamente, empregando para isso a energia
consciencial. Na constituição molecular do objeto em questão e esse registra a olhos vistos a
alteração sugerida pelo paranormal.
Segundo a física moderna, isso é possível e dependendo da pessoa que observa algo no plano
físico, o objeto muda realmente sua forma molecular no plano extrafísico.
A partir do momento do acoplamento, o paranormal inicia a expansão do campo atuante, que
logo se transformará em campo informacional, onde o sensitivo irá retirar do ambiente em que se
encontra todo o material que empregará em seu trabalho. Após o término, cessa a expansão
consciencial e, a partir de então, começam a ocorrer as transferências das formas-pensamento
propriamente ditas. Atuando em um universo multidimensional, o sensitivo transfere, em um átimo,
a forma desejada para o filme virgem devidamente ajustado na máquina.
A transposição da imagem é então impressa e ali permanece por tempo indefinido.
Na telepatia acontece justamente a união de dois pensamentos distintos que passam, depois de
determinado momento, a ser somente um, agindo e interagindo na mesma frequência do tempo ou
universo no qual a distância deixa de existir.
Outros casos merecem registros, tais como a telecinesia que é a capacidade de um paranormal
movimentar um objeto à distância de alguns metros. O fato é que a mente começa agora a
apresentar somente uma pequena porcentagem do que é realmente capaz. No entanto, só a título de
esclarecimento a forma pensamento sempre acompanha qualquer emissão telepática.
Aliado a tudo isso, na dimensão extrafísica é onde ocorre todo o processo que antevê o que se
manifesta neste plano. Tudo aqui é uma consequência do que antes planejamos e executamos
naquela dimensão. O reflexo e o resultado são transportados para este plano em que a vida se
manifesta de modo mais apropriado a esta realidade, mas utilizando para isso a forma anterior que
está manifestada no plano extrafísico.
A forma-pensamento é o instrumento que os sensitivos conscientes de seu trabalho, ou não,
empregam em sua área de ação para conseguirem transpor as dificuldades no dia-a-dia de suas
vidas. Os obstáculos podem ser positivos ou negativos.
Na dimensão extrafísica a matéria é moldada pelo pensamento que dispensa o emprego de
instrumentos tão usados na realidade física, ou seja, o uso de ferramentas. A forma plasmada surge
instantaneamente. Não há como evitar que isso aconteça. E assim, torna-se necessário que seu
criador, querendo que a forma pensamento continue a manter sua forma, que empregue sua vontade
e a sustente com sua energia consciencial pelo tempo que achar necessário.
O extrafísico reage ao estímulo mental do ser humano, tanto neste plano como em outro. A
sugestão conduz a vontade mental que, dependendo de sua intensidade, interfere alterando a matéria
extrafísica.
Uma forma pensamento elaborada, trabalhada e empregada por alguém bem intencionado
pode atingir seu objetivo causando uma melhora sensível na pessoa que a recebeu e esta irá
apresentar, a partir de então, uma reação que progride a olhos vistos, chegando a surpreender a
todos.

Esse recurso também vem sendo estimulado por pessoas que a empregam para finalidades
negativas apenas em projetos escusos, tanto no plano físico como no extrafísico.
A extensão do problema se agrava à medida que uma pessoa vive naquela dimensão.
Desfrutando de invisibilidade, emprega esse recurso a fim de beneficiar em seu próprio sentido sua
organização em detrimento de alguém, causando, com isso, o desequilíbrio emocional de terceiros e
acarretando um mal pior.
Pessoas intrafísicas ou extrafísicas que possuem um bom domínio mental e conhecimento de
vibrações energéticas podem direcioná-las ao alvo por meio do corpo mental e podem empregá-las
como uma forma qualquer, para lhes facilitar o serviço.
Certa vez, no dia 17 de Janeiro de 1980, para ser mais preciso, eu conversava com o Waldo a
respeito de formas-pensamento e suas utilidades. Ele estava com alguns experimentos que eu lhe
havia apresentado para uma checagem. Entre eles, havia um que falava sobre uma forma-
pensamento que se manifesta como dardos mentais, rasteiros, que estavam sendo direcionados para
uma pessoa que conheço. E comentamos que são terríveis.
Essa forma-pensamento tem por finalidade penetrar na vítima e desestabiliza-la causando
distúrbios de comportamento com consequências imprevisíveis.
As formas-pensamento são o que eu chamo de cartão de visita extrafísico que possuímos
naquela dimensão. Com ele atraímos para nós o que desejamos. Uma força mental transmitida pelo
emissor faz com que ele, posteriormente, venha a receber outra para si de igual intensidade.
Existem oradores com tal poder de influenciar pessoas que empregam essas forças em larga
escala em suas exposições ao público, sendo que seus ouvintes tornam-se mais vulneráveis à
medida que mantêm um estreito relacionamento com ele. Com o passar do tempo, começam a
abonar suas colocações, mesmo que absurdas em consideração a sua condição de ser humano que
também pode falhar.
Esses expositores empregam as ondas sonoras carregadas de suas formas-pensamentos que,
em ressonância com o desejo de sua plateia em querer ouvir, adentram no corpo emocional dos
presentes, satisfazendo seus anseios e aparentemente lhes fortalecendo. Mas é tudo ilusão
energética.
O expositor, na verdade, retira de sua plateia a energia necessária que o manterá por algum
tempo na condição de orador.
Por outro lado, uma pessoa bem intencionada irá procurar trabalhar com as formas-
pensamento em favor de seu parceiro evolutivo ou alma gêmea perante a moral cósmica.
Sem que o segundo agente saiba, o primeiro lhe enviará constantemente essas formas que
revitalizarão e fornecerão subsídios concretos de uma autovalorização à pessoa necessitada. Essa,
por sua vez, responderá positivamente, acreditando e sabendo que ela, na verdade, está fazendo por
si mesma.
A consequência desse procedimento será o seu crescimento interior que posteriormente atrairá
a atenção de todos quanto ao seu pronto restabelecimento.
As formas-pensamento tanto podem ajudar como causar transtornos. Tudo depende de quem
as emite. Para isso, é importante que se venha distinguir o que sai de nosso interior e também
reconhecer o que não vem de nós. Elas se encontram vagando pelo espaço, estão em toda parte.
Aparecendo e desaparecendo a todo instante, sendo que a sintonia com essa forma de matéria é da
responsabilidade de cada uma das pessoas.
Importante salientar, ainda dentro deste assunto, existência de egrégoras coletivas que
compõem uma cidade. Elas podem ser das mais variadas em conformidade com o pensamento
padrão da coletividade.
Uma pequena comunidade de uma cidade do interior do Estado de São Paulo difere em muito
da capital desse estado devido a imensidão geográfica e populacional. Por exemplo, a Avenida
Paulista nada tem a ver energeticamente com a Avenida Celso Garcia. Enquanto a primeira está
voltada para o mundo financeiro de macros investimentos, a segunda caracteriza-se pelos
investimentos que atendem as necessidades básicas das pessoas, ficando sua economia restrita às
dimensões de seu comércio.
Sendo assim, é evidente que elas atraem matéria pensante de vibração diferenciada, em que
uma transposição e justaposição acontecem no plano extrafísico, porém com sentidos diferentes.
Entretanto, mesmo em cidades do interior, é possível apresentar enorme diferença entre elas. Ou
seja, entre um município cuja economia está fundamentada em torno da agricultura e outro
município que possui fonte de renda voltada ao armamento bélico, nota-se que o contraste
energético é flagrante.
O fluxo energético da primeira cidade segue um ritmo imposto pela massa pensante, voltado
para a ação comunitária, que pode ter como base de apoio as religiões que promovem programas de
assistência aos fiéis com problemas de ordem social ou pessoal. A comunidade decide para si o que
lhe convém dentro de uma ordem de prioridades. No entanto, uma cidade que possui como fonte de
renda o armamento não permite é óbvio, que seus cidadãos venham influir em sua rotina.
O destino dessa cidade é traçado no âmbito federal, devido a sua importância na economia e
na política, não restando à população alternativa senão a de acompanhar as decisões que, na
verdade, não lhes beneficiam em nada.
A egrégora de uma cidade que possui indústrias de armamento bélico se estende por vários
quilômetros além de suas divisas geográficas. Tal cidade age como um poderoso imã que absorve
para o país uma dívida cármica baseada nesse tipo de comércio com consequências imprevisíveis.
Está muito claro que tudo está voltado para as formas-pensamento que dominam o ambiente
não dando a menor chance de melhorá-lo.

52. LASTREAMENTO INVOLUNTÁRIO
Cap. 119
“Mas assim que procuro ganhar o espaço com eles, constatei que me achava lastreado pelo duplo
etérico. Sua ação sobre o psicossoma vem a ser tão intensa que mal consigo andar, quanto mais volitar.”
Da mesma maneira que o duplo etérico nos facilita em nossos trabalhos, auxiliando na
manutenção energética de nossos corpos, ele também causa o inconveniente de trabalhar como
lastro energético, acompanhando-nos no momento que deixamos nossos veículos de manifestação
consciencial.
Sua importância para a sobrevivência do corpo físico é fundamental. Pois é dele que
mantemos nossas reservas energéticas. A função que ele exerce impossibilita provocar projeções
conscienciais lúcidas pois, na saída fora do corpo ele acompanha o psicossoma.
O duplo etérico não possui independência tal qual o corpo físico, ou mesmo o psicossoma. Ele
responde mais precisamente, pela função de absorver energia (em várias formas) e também atua
como intermediário, executando a ligação entre o corpo físico e o psicossoma, ao transmitir a esse,
quando projetado, via cordão de prata, as sensações do primeiro corpo, ou seja, do corpo físico.
Uma das características principais do duplo etérico é a de responder pela saúde de ambos os
veículos conscienciais no que diz respeito ao emprego das energias e suas reservas.
Sua participação em experimentos de efeitos físicos é fundamental, tais como: telecinesia,
materializações, parapirogênia, e pode, também, produzir involuntariamente o seu afastamento do
corpo físico, permanecendo pelas imediações desse, vindo a tomar a forma do corpo físico mais
denso, produzindo gestos idênticos ao que o físico produz no momento. Sua ação é puramente
mecânica e quando isso ocorre, acontece uma defasagem energética no sensitivo que se apresenta
sonolento e distante (mentalmente) do local em que se encontra permanecendo assim até que o
duplo regresse ao primeiro corpo.
Por outro lado, os movimentos desse apêndice se encontram, associados aos do paranormal
quando esse em seu corpo físico, manifestando para isso toda e qualquer dependência de vontade.
Sendo o duplo etérico responsável pela vitalidade e ligação entre nossos veículos de
manifestação consciencial, é natural que ele não possa se afastar de nossas bases físicas e
extrafísicas.
Nos casos de morte súbita violenta, logo após o evento, o duplo etérico interage como agente
que atua nos sentidos do psicossoma, causando a esse veículo torpor, sonolência, indiferença de
ambientes ou mesmo inconsciência que pode permanecer por horas ou dias.
Notadamente há que ser ressaltado que as enfermidades se estabelecem anteriormente no
duplo etérico. Somente depois de estarem localizadas é que elas vêm a ocupar o veículo físico.
O duplo etérico, ao contrário do que pensam alguns teóricos, não se encontra à volta do
psicossoma quando esse está projetado. O que há em volta do psicossoma é apenas a energia natural
daquele corpo irradiando suas emanações, ou seja, Energia Radiante.
É muito diferente entre estudar e participar. Os teóricos, às vezes constituem-se em pessoas
notadamente desprovidas da visão prática para absorver tal procedimento prático e analítico.
A projeção da consciência tem como uma das suas finalidades a possibilidade, de justamente,
proporcionar que a pessoa confira, no local em que está projetada, suas próprias dúvidas e tire suas
próprias conclusões.
O duplo é um corpo cinzento que se encontra interposto entre o físico e o psicossoma, é um
lastro poderoso que não permite a autonomia do projetor. Quando ocorre a projeção do psicossoma
lastreado pelo duplo, é necessário que o projetor retorne ao corpo físico, recoloque o duplo em seu
interior, para só então se lançar ao espaço.
Na morte prematura, o duplo acompanha o psicossoma. Faz-se necessário que os
Amparadores entrem em contato com projetores para dissolvê-lo e também interiorizar o duplo no
psicossoma da pessoa para que ele possa ir se refazendo da sua perda de energia. Posteriormente,
quando acontece a morte de pacientes terminais em leitos de hospitais ou leitos residências que
duram muito tempo, o duplo vai dissipando-se energeticamente até que sua energia não mais
incomode quem está transferindo-se para outro plano.
Mesmo sendo a energia do duplo excessivamente densa e por isso, sugerir–se que ela
acompanha o corpo físico até a sepultura, para só então começar o processo de libertação, isso não
ocorre, pois o duplo etérico é uma matéria relacionada com o plano extrafísico. Tanto que as
entidades não possuem duplo etérico.
Algumas pessoas costumam confundir a emanação de gás metano, que é composto da queima
dos elementos de um cadáver em decomposição, com o duplo etérico. Na realidade não é isso que
acontece, pois como disse acima, sendo o duplo etérico matéria do mundo extrafísico essa por sua
vez não sofre interferência do plano físico. Caso acontecer de no momento da morte parte do duplo
etérico ficar restringida ao corpo físico ela não sofre queima em consonância com o corpo físico,
mas vai se dissipando lentamente até a extinção total.
Vale registrar também que, até o presente momento, não foi registrado qualquer experimento,
em que o sensitivo narre que saiu de duplo etérico e visitou algum distrito extrafísico. Também não
se tem notícia que alguém tenha permanecido projetado com a consciência retida no duplo etérico,
mesmo que tenha ficado próximo ao seu corpo físico.

53. VISITANDO UMA COLÔNIA DE CRIANÇAS
Cap. 120
“A colônia é composta de vários galpões. Alguns servem de berçários, outros são destinados as
crianças que se encontram em fase de adolescência.”
Até o presente momento, não se tem notícia de um projetor consciente que tenha
encontrado, no plano extrafísico, crianças vivendo conjuntamente com adultos.
O motivo dessa separação é para proporcionar um melhor direcionamento na programação de
vida intrafísica das crianças que irão ocupar um novo corpo físico.
À medida que uma pessoa está para retornar ao corpo físico, é encaminhada a uma dessas
colônias a fim de buscar o aprendizado ao novo sistema. Por outro lado, as crianças que viveram
algum tempo no plano físico, ao deixarem seus corpos em definitivo, serão encaminhadas para
outras colônias, a fim de irem voltando à forma extrafísica adulta que mais lhes agrada.
As colônias dedicadas ao trabalho com crianças contam com toda infraestrutura possível para
fornecer ao estagiário, ou pretendente a uma nova vida na Terra, toda retaguarda de que irá
necessitar.
Há que se acrescentar que o fator temperatura do plano físico em relação às diversas regiões
do nosso planeta, em que a melalina exerce função importante na proteção da pele, não atua naquela
dimensão visto que todas as crianças possuem a mesma cor da pele.
No tocante a comunicação verbal que ocorre entre as crianças, as mensagens são transmitidas
por telepatia que produz um som intracraniano em seus cérebros que decodificam a mensagem para
um entendimento natural das mesmas sem problemas de tradução conforme o idioma empregado.
Isso nada mais é que a comunicação universal.
Um dos motivos de não haver preconceito racial entre as crianças, é o seu apego aos
pensamentos de origem extrafísica de igualdade, liberdade e fraternidade. Elas sabem muito bem
que para haver liberdade é preciso antes haver fraternidade. Assim que ao plano físico, continuam
mantendo, por longo tempo, esse comportamento.
Existe também o acréscimo da própria situação crosta-a-crosta da dimensão extrafísica, que
não contribui em nada com o trânsito de menores. Daí a necessidade de manter as crianças em
colônias devidamente preparadas para elas que contam com recursos necessários a seu
desenvolvimento.
Obs. Quanto à questão que eu disse acima de colônias não serem habitadas por crianças, devo
dizer que em viagens extrafísicas no ano de 2011, encontrei várias colônias que haviam famílias
constituídas e com elas muitas crianças vivendo normalmente com os pais.

54. CONHECENDO UM NOVO PLANETA
Cap. 121
“Notei que a fonte de energia que supre aquele mundo não vem de um único lugar. Ela está em
todos os ambientes e apresenta a mesma temperatura sem variações de clima.”
Este experimento trouxe para mim a convicção de que existem mundos parecidos com o
nosso que se encontram em outro estágio evolutivo bem à frente da Terra.
São planetas que superaram suas deficiências sociais e climáticas. Essas transformações
trouxeram evolução orgânica em seus habitantes, diferenciada da nossa, que foram se adaptando ao
novo sistema. Acontece que essas mudanças físicas foram ocorrendo sem sobressaltos, tudo
obedeceu a uma ordem devidamente ajustada da natureza daquele plano.
O avanço tecnológico que eles possuem é muito superior ao nosso. O sistema de distribuição
energético é perfeito. Naquele planeta, a energia é produzida pelos seus próprios meios, sempre
recorrendo a outras fontes naturais. Lá nada se dispersa, principalmente essa fonte tão importante de
abastecimento natural.
Para se ter uma ideia da tecnologia empregada por eles em seu benefício, em nosso planeta há
um desperdício da ordem de 70% da energia que é empregada em uma cidade. A nossa energia
elétrica perde-se no espaço, só aproveitamos cerca de 30% dessa fonte de recurso.
Consciente da necessidade de se reverter esse quadro, o ser humano busca uma forma eficaz
que possa, de alguma maneira, reaproveitar a energia.
Com o transcorrer dos milênios, várias transformações ocorrerão em nosso planeta. Novas
fontes de alimento surgirão vindas do fundo dos oceanos. Nossos corpos adaptar-se-ão a elas.
Novos conceitos de moral social e universal vão ocupar o lugar dos que estamos convivendo até
então.
Mesmo assim, essa sociedade continuará evoluindo. Ela seguirá sempre em sua incessante
busca, acreditando que pode melhorar, cada vez mais, o nível de vida do ser humano.

55. A EXPANSÃO DO UNIVERSO
Cap. 123
“Reduzi a velocidade até determinado ponto em que os sistemas, ao longe, pareciam ser a fronteira
final de universo. Acompanhando a expansão, notei que uma linha criada pelo corpo que se expandia, dividia
a matéria existente que conhecemos em algo que existe, mas que se encontra estático. Não possui sons,
luminosidade ou qualquer forma de manifestação de vida que conhecemos.”
Nesse experimento saí inicialmente de psicossoma. Somente após a Amparadora retirar o

lastro energético localizado em meus punhos é que pude atingir o corpo mental para esta projeção.
Enviei meu corpo energético à base e lancei-me ao espaço já sabendo de antemão o que iria
acontecer.
A velocidade que dispunha no momento, mesmo de corpo mental, não era suficiente para o
que eu pretendia. Dirigi-me buscando o sol de nosso sistema a fim de que viesse, por meio da
energia atômica, triplicar minha velocidade para a viagem que estava iniciando-se. Eu precisava
adquirir mais impulsão. Pois sabia que, para cada expansão de consciência, existe um conjunto de
energia permitida composta por fótons, elétrons e núcleos.
Tão logo penetrei no sol e o atravessei, ganhei mais impulso. A velocidade que adquiri foi de
tal magnitude que não sentia que me locomovia. A impressão é que estava parado e os planetas
atravessavam por dentro de mim.
Essa situação permaneceu por algum tempo durante minha viagem. Notava que as leis que
regem o universo físico não exercem influência em uma consciência projetada de corpo mental.
Esse corpo se encontra sujeito às leis de seu plano extrafísico.
Desnecessário dizer que, neste Estado Diferenciado de Consciência, fica o projetor isento de
qualquer anomalia com vista a possíveis sentimentos de dor, calor, frio e medo. O corpo mental não
assimila qualquer tipo de reflexo ou condicionamento.
Em minha viagem, notava claramente que passava por incontáveis galáxias, umas com formas
compridas e outras espiraladas. Sentia que o universo se expandia em sua plenitude. Na expansão, o
conteúdo que compõe a forma se movimenta serenamente. Também não pude averiguar se a
expansão lateral seria idêntica à expansão frontal, o que se percebe, à primeira vista, é que ele se
expande em todas as direções.
Não notei particularidades apontadas pela Física Moderna, ou do mundo subatômico, minha
consciência estava voltada para o Macrocósmico.
A velocidade que desempenhava, sem dúvida alguma, era muito superior a que o universo
emprega em sua expansão, pois, logo mais à frente, notei que os espaços vagos entre galáxias
aumentavam. Ficava assim comprovada uma fuga espetacular dos astros. E foi intensificando até
que reparei, à frente, somente duas galáxias acompanhando a expansão que trazia em sua esteira
todo o conjunto que conhecemos.
Mais à frente, visualizei uma linha curva provocada pela expansão da luz que divisava o
universo físico que conhecemos de algo também tão imenso que se torna difícil qualquer análise
nesse sentido. Esse algo que existe é composto por uma massa escura portadora de uma espécie de
energia que está estática, sem movimento. Imediatamente notei que ela aguarda o momento para ser
associada ao sistema que já conhecemos. Essa matéria, quando anexada, integra-se no Cosmo e
também passa a se movimentar, contribuindo para intensificar ainda mais o corpo universal.
Essa energia escura quando associada ao universo se espalha por toda a parte do universo não
sendo agora somente energia estática, isso no sentido de não ter movimento e sim, movimenta-se
pelo universo adentro interpenetrando a tudo e a todos. Não sei quanto tempo a física precisará para
explicar essa forma de energia, mas é certo que um dia se chegará a ela e os físicos concluirão que é
importantíssima para a evolução do universo físico.
Será ela responsável pela moldagem do universo?
Ou tem relação com a gravidade quântica?

A verdade é que ela é necessária para o bem estar do universo e também ao nosso bem estar
físico e extrafísico mantendo com isso o equilíbrio da sincronicidade cósmica.
E assim fica evidente que é o presente que se associa ao futuro e que não se torna passado,
pois o universo físico nunca deixa de existir.
Procurar uma explicação em nossas palavras para definir um assunto assim é praticamente
impossível. A teoria do Big Bang preenche todas as lacunas possíveis de que esteja ocorrendo a
expansão do universo. Mas o que acontece com aquela matéria que se encontra além do universo
físico.
Por que não ocorre a resistência relacionada a essa associação?
Afinal de contas ela deixará de ser o que é? E por quem foi criada?
Nesse sistema observável não há uma permanente criação da matéria. Existe isso sim, uma
união de dois sistemas diferenciados que se transformam em um só, ou seja, no universo físico.
O que se encontra além da linha divisória também não seria o vácuo, visto que, posterior ao
universo físico, existe algo que pode ser considerado matéria, embora ela esteja além dos conceitos
relacionados aos estudos de uma dimensão física tridimensional.
Será a fusão de dois espaços-tempos?
Pelo que pude deduzir como sensitivo, essa matéria aguarda por essa incorporação para
ganhar mobilidade, já que, na situação anterior, ela aparentemente está estacionada, sem
movimentos. Está passiva e parece não reagir.
Os Drs. Menas Kafatos e Thalia Kafatou, autores do livro “Consciência e Cosmos” publicado
pela editora Teosófica S/C Brasília, relatam que o “princípio da incerteza de Heisenberg relaciona o
intervalo de tempo com a energia trocada. Um elétron não vive isolado já que ele pode tomar
emprestado energia do vácuo, desde que isso corra em um período vazio”.
Mesmo para um sensitivo projetado de corpo mental, nota-se que a ordem ou a sequencia dos
acontecimentos obedecem, naquele longínquo horizonte aconteça uma sequencia ordenada.
E quem criou essa ordem?
Stephen Hawking físico inglês, em um de seus trabalhos mais recentes, afirma o seguinte:
“É possível prever o modo como o universo surgiu, desde que se leve em conta a teoria da
física quântica.”
Sendo assim, é perfeitamente natural que busquemos, nessa disciplina elementos concretos
que venham a preencher nossas dúvidas a respeito da criação do Universo. Há muito tempo
estávamos necessitando de uma disciplina tal qual a Mecânica Quântica que nos desvendasse os
segredos da criação, e a oportunidade aí está, bem à nossa frente, basta querermos.
Vale acrescentar que, por diversas vezes, Hawking teve a mesma projeção consciente que
julgava tratar-se de um sonho comum no qual ele sabia que iria sacrificar sua vida em benefício da
ciência. No princípio de sua enfermidade, pouca coisa sabia sobre seu futuro. Após o agravamento
da moléstia, ele entendeu perfeitamente o que seu sonho vinha apresentando–lhe. Sendo assim, ele
pôde suportar com mais resignação uma situação que lhe permitia mover apenas um dedo da mão e,
com isso, discutir utilizando-se de um computador novas ideias e propor novas teorias a respeito do
universo.
A projeção consciente também colaborou com Kekulé, que após muito tempo procurando a
fórmula adequada do benzeno, certa vez, estando muito cansado, dormiu e sonhou com uma cobra
mordendo o próprio rabo. Posteriormente ele relacionou as cadeias de átomos de carbono girando a
sua frente, sem uma forma definida, enquanto iam prendendo-se aos átomos de hidrogênio.
Subitamente uma cadeia de átomos se curva, tomando a forma de um anel onde uma das pontas
enganchou-se na outra formando um pequeno hexágono de átomos de carbono.
Essa manifestação consciencial que vem em sonhos tem colaborado com inúmeras pessoas
para conseguirem o que desejam. O fato é que, ao pensarmos insistentemente em algo, criamos em
nós, um imenso desejo de superar o obstáculo que nos impede de darmos um passo a mais na
solução do problema. Nossa mente fica saturada pela ideia. Sem sabermos, estamos empregando a
técnica da saturação mental que nos impulsionará para fora do corpo físico na busca da solução do
problema.


56. NA VIA LÁCTEA
Cap. 124
“Passei a observar que, próximo ao centro da espiral, o intervalo entre corpos celestes seria
bem menor em relação à parte exterior em seu todo.”
Analisando detalhadamente este experimento, nota-se claramente que eu me encontrava bem

próximo do centro de nossa galáxia, posicionado em uma situação privilegiada que possibilitava
observar de todos os ângulos possíveis os movimentos espiralados deste complexo estelar.
Observando atentamente, notei que algo como um imenso ímã atraía os sistemas solares para
o núcleo do corpo celeste, onde havia um intenso brilho devido à proximidade dos corpos que
estavam bem próximos um do outro. A impressão que se tem é a de que olhamos um liquidificador
em pleno funcionamento e o girar de seu conteúdo vai fechando-se cada vez mais.
Tudo indicava que eu vislumbrava um gigantesco Buraco Negro que através do campo
gravitacional que gerava, atraía para seu interior os planetas da Via Láctea.
Segundo as leis da física moderna, um buraco negro é uma região do espaço-tempo da qual
nada pode escapar para o infinito. O horizonte de eventos é o limite do buraco negro, tudo que é
atraído para o seu interior desaparece do universo físico.
Essa matéria emerge posteriormente em universos recém-criados, ou universos bebês que se
desligam do nosso próprio universo físico. Esses universos podem depois se reincorporar ao nosso
próprio universo, em algum outro lugar segundo a Teoria dos Buracos Negros proposta por
Hawking. Seria o mesmo que uma cornucópia que transporta energia.
Para nós existe o Buraco Negro devido a sua invisibilidade. Do outro lado da cornucópia está
o Buraco Branco seria reverso temporal de um buraco negro.
Acontece que a função do Buraco Negro pode sofrer alterações de conceitos no entendimento
das pessoas. É importante salientar que dentro dessa premissa não existe a dualidade positivo e
negativo, pois o que existe é uma interconexão entre ambos que exercem cada um sua função na
transformação da matéria.
Ainda não se tem notícia de algum projetor que tenha vivenciado um experimento abordando
com detalhes, esses pormenores. Quem sabe, em um futuro próximo, chegue ao conhecimento do
público o relato de alguém que se tenha projetado lucidamente e venha a apresentar elementos sobre
esse fato apontado pelos cientistas.
Vale lembrar que pode estar ocorrendo de muitos projetores estarem usando o Buraco Negro
para suas viagens para um Universo paralelo e não estarem percebendo esse fato. Daí o total
desconhecimento por parte dos sensitivos em relação a esse assunto.

57. UM EXPERIMENTO MUITO RARO (OS CAMPOS)
Cap. 131
“Ao conferir as chapas, deparei-me com esta foto que apresentava André Luís projetado ao lado de seu
corpo físico.”
Um experimento que surge de uma maneira espontânea justifica a validade. Mesmo que essa
ocorrência não tenha sido programada e tão pouco executada em laboratório.
O público que se destina tal fato, não é exigente com os rigores da Metodologia Científica,
mesmo sendo essas pessoas conhecedoras, por meio da literatura especializada, do fato de poder
haver vida depois da morte biológica do corpo físico neste plano. Para eles, o resultado do
experimento já é o suficiente. No entanto, o bom senso indica que se deve observar o mínimo
indispensável para o resultado de um experimento.
Na foto em apreço, é perfeitamente visível um corpo luminoso flutuando ao lado do corpo
físico de meu filho André Luís. Na outra foto seguinte, em que é registrada a ausência do sensitivo,
nota-se que o ambiente está perfeitamente normal.
Verificando detalhadamente a fotografia, é possível notar a ausência de sombras projetadas de
pessoas na parede o que poderia estar influindo no ambiente a fim de provocarem a luminosidade,
utilizando-se de aparelhos devidamente preparados para tal fim. Portanto está eliminada a hipótese
que sugere um experimento marcado previamente para a ocorrência desse fato, onde os resultados
seriam conhecidos antes do término do evento.
É também importante esclarecer que, se tivesse ocorrido uma montagem, não seria possível
observar a transparência da foto. Na montagem ocorre o resultado inverso.
É devido ao posicionamento irredutível dos experimentadores mecanicistas que insistem no
argumento de que o paranormal que se encontra participando dos testes deve produzir o fenômeno
toda vez que eles assim o desejarem. Isso realmente é difícil de acontecer, visto que muitos fatores
precisam ser considerados e que o sensitivo não é uma pessoa que está à disposição para os mais
variados testes a qualquer hora do dia, dependendo da vontade de seus patrocinadores. O corpo
humano é muito complexo, é preciso respeitar seus desígnios.
Tudo em relação ao experimento pode apresentar um único resultado em um determinado dia
e hora, isso em algumas décadas de trabalho. É preciso registrar o momento correto, aquele instante
em que a diferença entre o normal e o supranormal torna-se evidente. É nesse exato instante que o
pesquisador deve estar ainda mais atento. Posteriormente à prova de que o objetivo foi alcançado,
ele então será considerado o divisor do antes e depois do fato em si. Será o marco divisório.
Novas informações sobre uma realidade não tão física quanto esta haverão de surgir. Não foi
ainda atingido o universo que delimitará a existência de algo concreto. Com o passar do tempo,
novos instrumentos serão criados pelo ser humano, que facilitarão esse intercâmbio para que haja
uma universalidade a esse respeito.

Para entender muito bem esta questão e preciso analisar várias situações que compõe o campo
e seus efeitos.
Esta questão está relacionada à Física e aos Estados Diferenciados de Consciência, pois não se
pode separar uma questão da outra.
a) Formação do Campo:
É totalmente desconhecida para muitos sensitivos que o formam sem saber de sua
importância.
Eles têm apenas alguma noção de que algo de anormal está acontecendo, mas não possuem o
devido interesse para pesquisar esse assunto e, com isso, perdem o real entendimento e o sentido de
se trabalhar conscientemente.
Qualquer evento de ordem psicológica, ou mesmo transpsicológica, ao acontecer, está
sofrendo a ação desse campo, seja ele expansivo, magnético ou de informação.
No campo em repouso (segundo a Mecânica Newtoniana), temos a energia imanente agindo
em seu ponto mais fraco no sentido de ação exclusiva para toda a fenomenologia em questão.
A construção de um campo não está sujeita somente à questão da paranormalidade. Ela
também pode ser percebida no exato momento da criação de um objeto qualquer pelo ser humano
que antes moldou a forma pensamento necessária para que fosse construída uma cadeira, um carro,
ou até mesmo uma carroça.
Em um trabalho de pesquisa parapsicológica, é comum que o sensitivo faça qualquer
observação sobre algo no ambiente que não lhe agrada. Isso é devido às energias daquele objeto que
não se coadunam com a natureza de campo que ele deseja criar. Daí a necessidade de se retirar o
objeto do ambiente para que ele não continue interferindo no campo.
Existem casos em que pessoas que participam desses experimentos costumam retirar do
ambiente seja conscientemente ou não toda a energia que será destinada ao experimento. Essas
pessoas se nutrem das energias, canalizando para elas todas as atenções dos presentes e, com isso,
suprem suas necessidades básicas, não se importando com as consequências de seus atos, tampouco
com o experimento. São pessoas terrivelmente negativas do ponto de vista da associação da matéria
física que compõe seus corpos. Homens e mulheres com desejos opostos geram pensamentos
instáveis, contribuindo assim para o fracasso de todo e qualquer experimento.
Esse é apenas um dos casos.
Quando o paranormal é consciente dessa situação, costuma vetar a presença de pessoas assim,
ou até mesmo pedir que elas se retirem do ambiente, tal, quando acontecia com Daniel D. Home,
um dos maiores sensitivos que o mundo já viu.
Enfim, é com uma adequada formação do campo que o paranormal pode desenvolver um bom
trabalho e agir no benefício das pessoas, tal qual acontecia com José Pedro de Freitas, o Zé Arigó
(sensitivo) que gerava um campo de tal ordem a sua volta que contagiava todos os presentes que
assistiam as suas apresentações.
Muito tempo se passou até que se começasse a falar novamente nesse campo. Somente no
início da década de 80 do século passado é que nosso grupo começou a trabalhar com experimentos
fundamentados em pesquisa científica em São Paulo. Além disso, ocorreram manifestações de
entidades do plano extrafísico que produziam telecinesia, na qual objetos de metal tais como
relógios, anéis e fivelas de cintos das pessoas atingiam uma temperatura acima do normal o que
sugeria que algo muito intenso na área da energia imanente estava ocorrendo.
Esses experimentos foram todos catalogados e se encontram na sede do Instituto Internacional
de Projeciologia do Rio de Janeiro para que as pessoas que pesquisam possam averiguar a
autenticidade dos mesmos.
b) Campo Magnético:
Esse campo nada mais é que a extensão do campo primordial.
O campo basicamente é formado pelos padrões do magnetismo terrestre, ou seja, ele possui
propriedade relativa ao campo magnético que é gerado pelo núcleo de nosso planeta, acrescentando
também a bioenergia do sensitivo que o compõe e o mantém.
O campo magnético costuma interferir no ambiente e nas pessoas. Há objetos que chegam a
mudar apresentando aumento de temperatura bem mais do que apresentam em estado de repouso,
ou natural.
Essa questão é importante, pois dependendo do experimento, é aconselhável que não se porte
um objeto tal qual um relógio, celular ou uma caneta, para que não haja interferência no ambiente
de experimentos.
Com esse campo em expansão atuando no ambiente e sem o devido conhecimento do
sensitivo, qualquer instrumento que estiver conectado a uma tomada elétrica pode sofrer algum
dano. Pois, tudo estará sofrendo a ação do campo. Por isso, é importante considerar que o
paranormal seja também profundo conhecedor das leis que regem a natureza do planeta e do
Universo.
A ação desse campo nas pessoas que se encontram presentes em um experimento torna-os
mais sensíveis a toda e qualquer ação que seja tocada em seus corpos físicos, tendo em vista que a
sensibilidade desse pessoal terá alcançado níveis que normalmente não está familiarizado a tratar.
Assim, se torna importante saber que qualquer ação no sentido de se locomover nesse ambiente, ou
mesmo até falar, precisa antes ser notificada ao grupo para que algo grave não ocorra e, assim, não
venha a abalar o psiquismo do paranormal.
Na época que fazíamos nossos experimentos em São Paulo e no Rio de Janeiro, o celular
ainda não havia sido inventado. Por isso, não foi possível avaliar o quanto ele pode interferir no
campo eletromagnético com pessoas utilizando bioenergia em larga escala. No campo
eletromagnético que é basicamente formado de energia consciencial.
Assim que está sendo formado o campo eletromagnético, ou este já se formou, é importante
que cada um dos presentes guarde seu próprio lugar visto que as energias do local já se formaram.
Ou então, se tiver que se locomover, o faça com muita atenção, pois esse campo, de uma forma ou
de outra, costuma retrair-se. Isso se deve a ação de uma película na extremidade do campo que
controla as interferências sejam elas de forma negativa ou positiva.
É importante esclarecer que o campo não é a aura de um corpo humano. Pois esta se
manifesta em outro nível de ocorrência.
Há também que se considerar que muita gente confunde a aura da pessoa com o ponto
principal da evolução do indivíduo. No entanto, a aura apresenta somente a realidade exteriorizada
naquele momento, ela é difusa, isto é, propaga-se pelo ambiente e pode intensificar ou diminuir sua
ação à medida que o pensamento do indivíduo determina um esteriótipo de padrão de
comportamento.
A aura exterioriza energia radiante de toda e qualquer pessoa, esteja ela em repouso ou não. Já
o campo é a consequência do trabalho do paranormal no momento que está atuando em um
experimento, seja ele qual for. Sendo assim, é importante conhecer e proceder a estas diferenças
para o bom entendimento dessa questão que é, por sinal, bem complexa.
Esse campo nada mais é que o Efeito Geller e dessa forma essas são algumas considerações
importantes do que estamos analisando.
Por analogia vamos considerar o seguinte:
1 – Em relação à formação do campo, é como se nós estivéssemos debruçados em uma
banheira observando a espuma estática. Vamos considerar que também seja esse o modelo do
Universo em expansão.
2 – Vagarosamente vou introduzindo meu braço começando por fazer movimentos circulares
na água, observando a expansão entrópica de todo conteúdo do recipiente que se expande.
3 – As moléculas, ou bolhas criam outros universos idênticos de espumas à minha frente. E
assim sucessivamente, elas se vão formando e se afastando em uma expansão ordenada entrópica.
Mesmo na entropia existe uma sequencia de eventos.
4 – As bolhas permanecem no estado expandido até que a força primordial se esgote e tudo
comece a voltar ao estado que era antes.
Em relação à formação do Campo em que o paranormal exerce seu trabalho é assim que tudo
acontece. Entretanto, o agente que causa a expansão desse campo é justamente a bioenergia das
demais pessoas envolvidas no recinto e no experimento que forma o campo.
Acontece que existe outro fator que causa implicações interessantes nessa ordem. A
membrana que envolve esse campo sugere que também é dotada de um princípio rudimentar de
consciência visto que, ela se contrai além da nossa vontade. Esse assunto procede, visto que, a
bioenergia tem vida e consequentemente o campo recebe toda essa impressão. No entanto, tal
questão carece de um melhor estudo e análise, visto que o conhecimento sobre o assunto é recente e
não existe nada de definitivo. Em ciência, é preciso considerar que tudo sofre aperfeiçoamentos e
naturalmente novas explicações surgirão com mais detalhes sobre o assunto.
c) Campo Expansivo:
Esse campo é a extensão do campo eletromagnético se for considerar o ponto de vista
consciencial.
No campo expansivo, a consciência do sensitivo acompanha essa expansão e o paranormal se
torna associado ao campo, mesmo que não tenha qualquer conhecimento disso.
Esse campo não só é formado pelas energias das pessoas que estão no ambiente, como
também pelas energias dos objetos que compõem todo o contexto, tais como: cadeiras, mesa,
cortina, tacos, etc. Cada um contribui para a formação do campo que tem em sua expansão o
antecessor do campo informacional.
Estendendo até os limites do recinto em que os trabalhos estão sendo realizados, permanece
como se fosse à fronteira final que o sensitivo não deve ultrapassar, pois todas as energias dos
presentes estão no sistema, inclusive do próprio paranormal.
Enquanto o campo expansivo se infiltra no ambiente, vai deixando no mesmo a impressão do
paranormal que está servindo-se desse campo para o seu trabalho, podendo variar em picos de
extrema lucidez, ou não, dependendo da colaboração dos presentes.
d) Campo Informacional:
O campo informacional é o prestador de contas de tudo que acontece dentro de um
experimento. O seu próprio nome designa sua função.
Esse campo, devido à participação das pessoas no ambiente, é portador das informações
pessoais de cada um no que diz respeito à vida diária, seja no plano físico ou extrafísico. Ele
também exerce importante função em um trabalho visto que são com essas informações contidas no
ambiente que o paranormal vai trabalhar. É coletando essas informações que o sensitivo, quando
estiver em um Estado Diferenciado de Consciência, vai receber e processar todo um arcabouço de

dados para que, extraindo o máximo dessas informações contidas no campo informacional, possa
ajudar as pessoas que lá estão ou então fazer com que o experimento se torne mais dinâmico.
No campo informacional, deve-se utilizar do recurso da psicometria que passa a servir como
instrumento de trabalho. É como se fosse um pseudópodo energético que o sensitivo lança e depois
começa a recolher as impressões deixadas pelos presentes. Assim, tudo fica impresso nesse campo.
Tanto no campo informacional como nos demais campos que são particularmente gerados
pela consciência, concentra-se o sucesso de um experimento. Nada se consegue sem o devido
conhecimento e acesso a esses campos.
e) Campo Atuante:
O campo atuante é o último estágio pelo qual a formação do campo se torna possível.
É nele que o paranormal vai desenvolver todo um trabalho, seja na questão da projeção
consciente assistida com vistas para a assistência a pessoas ou entidade enfermas, seja em
experimentos com o objetivo de auxiliar os pesquisadores a desenvolver alguma teoria, seja no
trabalho de materialização com finalidade científica ou terapêutica, enfim todo um staff que requer
a atenção do sensitivo.
Esse campo, quando o paranormal é desenvolvido em relação às suas percepções ou
parapercepções, pode realizar seus experimentos em sua residência, desde que em ambiente
devidamente preparado para essa finalidade.
O campo atuante, quando formado, fica protegido pelas energias do qual foi criado e esse se
mantém dentro dos requisitos até o término do experimento. Nele, o sensitivo pode se locomover
sem problema de interferência quando está em seu próprio corpo físico, ou então pode projetar-se
para qualquer distrito extrafísico sem que para isso venha a se preocupar com seu físico vai ficar
acomodado. Caso houver necessidade de retornar, ele o fará sem qualquer obstáculo já que estará
ligado pelo cordão de prata.

PARTE II

58. DIFERENÇAS ENTRE SONHO E PROJEÇÃO CONSCIENTE

Uma das questões mais comuns levantadas pelos iniciantes no estudo da projeção consciente é
como diferenciar essa experiência de um sonho comum. Como saber se aquilo o que percebemos
durante uma projeção não passa de uma fantasia mental criada pelo nosso subconsciente?
No quadro demonstrativo apresentado a seguir, elaborado no início dos anos 80 pela Sra.
Sílvia Lúcia Costa para os alunos dos cursos do então recém-fundado Instituto Internacional de
Projeciologia, confrontam–se as principais características do sonho e da projeção consciente,
possibilitando uma fácil diferenciação desses dois estados.
Não há domínio da situação. A consciência dirige e tem o poder de
decisão.
Atividade mental habitual. Mente mais ativa do que na vigília.
O sonho é ilógico, não há A mente raciocina com grande
raciocínio. capacidade.
Não juízo crítico. Aceita-se Juízo crítico sempre presente.
absurdo com Certeza de que o corpo físico está à
naturalidade. distância.
A auto-sugestão não atua. O pensamento cria formas.
Estado de pouca lucidez. Estado de: lucidez mental, expansão
de poder, sensação de liberdade,
permeabilidade aos corpos físicos,
volitação-euforia.
Imagens deformadas irreais e Visualização de imagens. Vivências
fantasiosas. de experimentos que não se deformam.
Meio ambiente definido.
Retenção mais fácil, embora as Imagens mais fortes e retenção
imagens sejam mais fracas. também é mais fácil.
Não há sequência lógica e Sequência lógica e coerente.
coerente.
Estado Vibracional.
Decolagem, saída para fora do corpo
físico.
Visão do próprio corpo físico (nem
sempre ocorre).
Pré-determinação.
Exteriorização de energias.
Retorno físico por toque, choque,
sensação tração pelo cordão de prata.
Auto conhecimento do ato projetivo.

PARTE III

59. A MENTE SOBERANA DO REI
O princípio tem como fundamento o momentum exato em que algo tem origem. É a causa
primária ou elemento predominante na constituição de um corpo seja ele físico (pessoal) ou
cósmico.
O conhecimento das leis da Natureza e do Universo chega ao ser humano de modo empírico
para depois, através da experimentação científica, chegar ao conhecimento humano, sendo que a
intuição nada mais é que a soma desses dois princípios. Na realidade, precisamos aprender a estar
aqui, a entender esse sistema e a desenvolvê-lo no benefício da própria humanidade.
Na formação do Universo físico a ciência comprovou que esse corpo não dispõe da mesma
formação tal qual nós o vemos hoje. Sendo assim, é perfeitamente natural que a essência que rege
toda essa estrutura tenha se modificado com o passar do tempo. E nessa evolução os corpos foram
se distanciando uns dos outros até atingir a dimensão que vemos hoje, mas que corresponde a
bilhões de anos passados. Então o que vemos já não corresponde à realidade tal qual parece ser, é
apenas o reflexo de algo que existiu há tempos.
Sendo assim, será que não estamos caindo no erro da ilusão?
Certamente que não, visto que a ciência conseguiu resolver essa questão de tempo e espaço e
que podemos observar um corpo que pode não mais existir, sabendo de toda sua estrutura no
passado e podendo supor que a Terra passará pelo mesmo processo no futuro.
E qual é a relação entre a Mente Soberana do Rei com o tempo que temos hoje?
Realmente podemos constatar que o comportamento da mente do Soberano também possui
seus estágios de tempo cronológico em que no princípio do Universo o estado rudimentar da
energia imanente moldou formas de vida primárias e à medida que o tempo passou as formas
também evoluíram, moldando-se a novos sistemas de vida com variantes parecidas em sua
constituição genética. De acordo com as leis da evolução a própria Natureza também, encarrega-se
de descartar matrizes que alteram no código genético sem as quais não resistirão por muito tempo.
Então, tem-se aí o processo natural para salvaguardar novas formas, eliminando as que não
conseguirão sucesso no intercurso evolutivo.
As proposições diretoras de uma nova forma fazem com que ela se mescle a novos códigos
genéticos, associando-se a outros sistemas microcósmicos para que possa sobreviver. Exemplo
disso são as Mitocondrias que, associando-se ao núcleo da célula humana não precisaram dispor de
seu próprio código genético, evoluindo mesmo estando em outro corpo celular. Ou então a atual
galáxia de menor porte que no momento está sendo aglutinada pela Via Láctea para que possa
sobreviver, pois se não aceitar essa nova ordem à energia gravitacional que está a sua volta a
destruirá.
Tem-se aí o exemplo de como a natureza se recicla, onde que nada se perde, somente se
transforma. Sendo assim, todo o sistema anterior a essa nova situação, encontra-se subordinado as
variantes apresentando alternâncias de expansão e contração.
Nesse estado de expansão temos o ato de difusão espontânea em que a comunicação
vibracional por ondas, faz-se sentir em que umas buscam as outras de menor ou maior intensidade
para que possam sobreviver ao estado entrópico propriamente dito. Logicamente se o estado
entrópico for mais intenso essas ondas não mais conseguirão estabelecer sua comunicação. Sendo
assim, o caos tomará conta do que hoje conhecemos e, será o fim?
Logicamente que não, pois a expansão será vencida pela ação da gravidade e ocorrerá nova
contração em que o ponto da energia radiante se condensará até um ponto mínimo, acomodando-se
a essa nova ordem para depois acontecer nova expansão através de uma imensa explosão de energia
que resultará em nova expansão.
O desequilíbrio de uma força só é contido com uma força da mesma ordem agindo em sentido
contrário, ou seja, o Universo é regido por duas leis cósmicas, ordem e desordem que agindo e
interagindo de acordo com a circunstância do momento, faz-se melhor sentir.

60. AS JUNOS
As Junos nada mais são que formas minúsculas de consciências extrafísicas que se revelam
primeiramente na questão da presença simultânea e não localizada especificamente em um Universo
físico, mas sim, em vários universos conectados e justapostos.
No momento devido ao estado evolutivo do ser humano não é possível avaliar a Natureza
extrafísica das Junos em seu total ou parcial, restando-nos, portanto a alternativa de ficarmos apenas
na superfície do assunto com alguns conceitos básicos de como elas existem e se manifestam.
Elas captam e transmitem através de ressonância magnética os impulsos elétricos da
consciência que por sua vez, determina o código de comunicação a ser empregado no evento. Elas
quando em movimento, comportam-se como ondas de alta frequência que se movem pelo Cosmos
em sintonia com os estados entrópicos da mente universal. Elas coexistem com os demais
elementos que compõem a estrutura do Universo físico, embora não sendo responsáveis por si sós
pela estrutura universal desse corpo cósmico.
As Junos estão presentes em qualquer ambiente, seja físico ou extrafísico, pois sendo o
universo físico uma projeção mental de um universo extrafísico mental, é natural que possam existir
Junos extrafísicos, comunicando-se entre os universos. Além do mais tudo leva a crer que a
gravidade quântica seja também um dos pilares para se chegar a uma conclusão satisfatória a esse
respeito, embora, sendo ela, o ponto inicial e não conclusivo a respeito da estrutura física do
Universo.
As Junos primeiramente parecem estar sempre em repouso, mas com a presença humana
causando movimentação no ambiente, elas se deslocam pelo espaço, movendo-se e ricocheteando-
se até o infinito. Outra função atribuída as Junos é que elas podem ser capturadas pela consciência,
transformando-as para o sensitivo em recurso intuitivo de percepção e parapercepção de alto
padrão, auxiliando com isso o paranormal que a elas recorre em seus experimentos. Na verdade, é
preciso ser um bom paranormal para saber a leitura do código de comunicação que as Junos
empregam para que elas se façam percebidas.
Nos estados diferenciados de consciência dos quais elas participam existe o intercâmbio de
alta frequência em que ocorrem as expansões de consciência e nas ocorrências de frequência normal
elas estão associadas a Estados Diferenciados de Consciência, relacionados ao animismo do
sensitivo com manifestações diárias corriqueiras. Tanto em manifestações de grande magnitude no
plano mental ou então no plano das formas elas utilizam a comunicação binária.
Nem todas as comunicações telepáticas com as Junos acontecem no tempo real físico
cronológico.
No momento a questão das Junos foi levantada empregando-se para isso experimentos de
expansão e ressonância dos campos informacionais. Não foram ou estão sendo sugeridos conceitos
definitivos a esse respeito. Em primeira instância os elementos sustentadores para a existência das
Junos são: pensamento, telepatia, psicometria, vidência, e formas-pensamentos.
Elas, em sua forma de ser quanto ao intercâmbio com o ser humano, apresentam quatro
aspectos, que são:
a)Receber.
b) Decodificar.
c)Controlar.
d) Distribuir.
Para se aprofundar mais em seu estudo é importante saber que as Junos possibilitam a pessoa
acessar as linhas de programação da Mente Universal.
Em sua locomoção pelo universo elas viajam agrupadas em blocos ou pacotes. Não possuem
consciência definida em um só diapasão. São independentes, associando-se entre si segundo suas
conveniências, mas mantendo sua individualidade.
Devido a sua alta associação com a consciência humana elas influenciam o ser humano em
seus objetivos sejam eles quais forem. Não são ruins e nem boas, tudo depende da sintonia da mente

humana com elas. Importante destacar que elas influenciaram Ghandy, Jesus de Nazaré, Newton,
Darwin, Freud, Francisco de Assis, Agostinho de Tagaste e outros mais.
Em relação a experimentos na antiga União Soviética um grupo de cientistas estava
interessado em pesquisar as manifestações dos Estados Diferenciados de Consciências, entre eles,
Vassiliev precursor da parapsicologia russa. O interesse deles em descobrir a energia que produz a
telepatia era notório. Sendo assim, as pesquisas não conseguiram o resultado satisfatório devido à
metodologia de trabalho empregada por eles em que dividiram as demais ocorrências paranormais
em manifestações isoladas e não as consideraram sequências em que uma manifestação sempre é a
resultante de outra.
Esses cientistas em sua formação de céticos no sentido de não aceitar outra realidade
extrafísica trouxe-lhes para eles enorme transtorno, pois eles não conseguiram avanço em suas
pesquisas. Então aconteceu o fracasso desses experimentos por que eles não examinaram o todo, o
conjunto. Era evidente que eles sequer desconfiavam da existência das Junos no efeito telepático.
As Junos exteriorizam energias através de seus canais que são em número de seis canais
primários e incontáveis canais secundários e terciários, criados e mantidos por filamentos de energia
unidos entre si, que formam uma sequencia uniforme.
Tendo em vista que as Junos desfrutam da capacidade de se manifestarem simultaneamente
em vários planos, a rigor não se sabe se os canais energéticos das Junos também estabelecem o
mesmo sistema. Esses canais exercem a função de pseudópodos energéticos que através de seus
movimentos de exteriorização e retração, examinam todo o ambiente dimensional e fornecem as
informações necessárias as Junos.
Nada pode escapar do controle e da comunicação das Junos, pois as faculdades anímicas de
que dispõe um ser humano em seu trabalho ou até mesmo em seu descanso não transcorre sem a sua
devida participação. É a comunicação entre ambos acontecendo em que a linguagem do Universo se
faz presente, ou seja, a comunicação entre as partes das ressonâncias vibratórias trocando
informações entre si, em que a linguagem verbal de idiomas seja de pessoas vivas para vivas ou
mortos para vivos são compreendidas perfeitamente sem que para isso seja necessário um tradutor.
Esta é a explicação para os eventos em que os chamados médiuns espíritas recebem
comunicações em outras línguas e as decifram automaticamente. Ou para os projetores que vão as
colônias na crosta habitadas por pessoas que falam outras línguas e as entendem. Elas também
atuam na psicometria, cura, vidência e muitas outras situações.
A comunicação se processa intracranianamente via glândula pineal com a decodificação das
Junos para o que se fizer necessário.
Então, essas ondas, comportando-se como receptáculos de eventos que no futuro progridem
para o Estado Entrópico tendo em vista que elas não fogem a sistemática da lei de Ação e Reação
proposta pela física Newtoniana, cumprem sua participação na vida do paranormal.
Em sua estrutura estão contidas partículas mentais de presente, passado e futuro, daí a sua
previsibilidade em ser o aqui agora. É o Estado Quântico se sobrepondo ao evento local com todas
suas alternâncias multidimensionais. E assim, o evento deixa de existir para se tornar o todo aqui
agora universal em sua constante transformação de renovação com destino a perfeição. Mas essa
perfeição está contida em si mesma, pois ela ao se transformar, renova-se. E seu estado mais
evolutivo estando contido em si mesmo, fica, portanto, mais fácil de aproximar de seu ponto mais
evoluído.
Nesse renovar, não acontece a agregação de novos valores a matéria, mas sim, mudando para
novos padrões de frequência, acontece a somatória de novas experiências, pois em seu interior,
existem leis que atuando em conjunto a modifica, adaptando-a a novos conceitos de matéria.
É o encontro da onda consciencial que desceu a seu nível mais profundo para depois subir
para se encontrar com a sua essência. Enfim, não é a energia no seu estado mais claro de
entendimento que desce aos demais planos e subplanos e sim, a Consciência-Energia.
E aí temos a renovação da vida, isto é, o novo se sobrepondo ao antigo.
Eis aí o significado que os religiosos chamam de Santíssima Trindade, ou seja, pai, filho,
Espírito Santo ou a Sagrada Família; pai, mãe e filho que são as três forças da criação e
perpetuação; masculino, feminino e criação.

Na verdade Isaac Newton percebeu isso há muito tempo e foi buscar na Bíblia instrumentos
que fornecessem subsídios para suas conclusões, pois ele havia concluído por cálculos precisos que
Deus (no sentido explicativo e construtivo do Universo) existia. Mas, necessitava saber o porquê,
quando e onde Ele foi criado. Na verdade, a consciência é tão antiga quanto o Universo, pois ela
contém os mesmos princípios básicos de evolução, ou seja: a Consciência-Energia. Digo
consciência–energia porque é a primeira que gera a segunda, pois energia não gera consciência.
Realmente existe no universo um ciclo que forma um triângulo de criação em que tudo se
renova e se conserva, mudando apenas seus estados, mas que por si só já existiam bem antes do
surgimento da expansão do universo.
Sendo assim, é perfeitamente natural que exista outros universos mais evoluídos que esse e
assim por diante.
TRANSPOSIÇÃO
TRANSFORMAÇÃO EXPANSÃO
As Junos se renovam constantemente através desses três princípios básicos que sugerem que
elas sejam onipresentes e já existiam bem antes deste Universo físico existir.
O processo criativo da mente universal que possibilita a transposição das Junos interplanos é a
transformação na expansão. Explicando melhor: o universo quando se expande cria vasos
comunicantes com outros universos formando passagens para as Junos.
Na transposição de um novo universo acontece a transposição da matéria de outros universos
que, concomitantemente atuam no tempo através desses vasos comunicantes. E se não fosse à
energia escura e a gravidade universal os elementos não se retrairiam formando um elo magnético
que os mantém unidos a essa força invisível, eles apenas se reagrupariam em uma enorme bola
cósmica que ficaria sem movimento.
O efeito dessa força invisível também acontece na expansão de consciência em que um
projetor se acopla a uma entidade de alto padrão evolutivo, ou seja, entidade que se manifesta no
plano mental puro.
Essa união mesmo que seja por um breve segundo tem como causa primordial as Junos que se
interligam formando um elo de ligação entre as duas consciências a do projetor e a da entidade
superior.
A expansão de consciência não aconteceria sem a participação efetiva das Junos, pois as
consciências implicadas na expansão de consciência do projetor, habitam planos distintos e de
vibrações energéticas diferenciadas. As Junos devido a sua simultaneidade de presença efetiva em
vários planos, possibilitam essa união entre as partes interessadas. Sendo assim, o equilíbrio é
mantido enquanto acontece a expansão de consciência.
Enquanto acontece a expansão de consciência do projetor a entidade superior direciona a sua
forma suas energias e seu pensamento ao projetor, sendo essas captadas pelas Junos que as
disciplinam para o projetor de acordo com sua capacidade de entendimento. A energia e o
pensamento da entidade de corpo mental, passaria direto pelo projetor e esse nem se daria conta do
que está acontecendo.
Diante desse procedimento padrão das Junos, conclui-se que existe realmente uma relação
íntima entre elas e o projetor para que o evento ocorra. E mesmo que essa relação não seja
definitiva tanto melhor para o projetor que poderá ganhar muito em conhecimento da ordem
universal.
Outra questão de grande importância é a transposição interdimensional das formas. A teoria
dos Campos Morfogenéticos de Rupert Sheldrake serve perfeitamente para este caso. Mesmo sendo
ela adaptada para atuar no micro cosmo, seus padrões de atuação servem para o macro cosmo.
Captação e transformação são processos de sintonia e metamorfose universal, pois na
captação acontece o aproveitamento das várias correntes de pensamento do universo
multidimensional e consequentemente ocorre a criação de um estado único que é o registro

vibracional do sensitivo. Sendo assim, ao conquistar para si o processo consciente da sua
manifestação mental em um plano mental puro a consciência evoluída adentra ao restrito clube dos
criadores universais.
E o processo de transformação acontece sem maiores registros de agravantes criativos. Nesse
processo de criação da matéria em outros mundos ainda não habitados a consciência vai buscar
subsídios ou informações em outros universos já em franco progresso de expansão evolutiva, pois a
consciência sabe que o universo físico onde está localizada é originado de outro universo que
existiu e sempre existirá antes do tempo físico e cronológico que conhecemos.
Daí a definição que os cristãos deram ao Criador do universo físico de que Ele está muito
além do tempo, ou seja, sempre existiu. Essa explicação cristã para algo tão complexo pode ser
entendida como uma conceituação muito simplista. Ao analisar essa questão não é difícil perceber a
total complexidade de algo indecifrável pelo menos, no atual momento.
Sabe-se que a energia não é o principal elemento que rege a estrutura do universo, e sim, a
consciência.
O universo é consciência. E os três estados permanentes do universo são transposição,
expansão e transformação.
Então temos aí a questão da onipotência regendo a mantendo todos os elementos sob-rigoroso
controle. E a onipotência resulta da onipresença sem a qual, a onipotência não poderia manter a
substancialidade universal, ou seja, o seu sincronismo.
A física moderna enxergou esses três princípios básicos que nos apontam as Junos. Esses
estados na abordagem religiosa se manifestam como a Santíssima Trindade em que os estados
temporais e interdimensionais coexistindo simultaneamente entre si evoluem para a perfeição, isto
é, o Mental sem formas, o Extrafísico com formas e o Físico.
O pai no entendimento do cristianismo representa o início, a causa primordial.
O filho a continuidade da obra e o Espírito Santo o princípio divino da perpetuação da espécie
segundo os cristãos.
Recorri a esse exemplo da simultaneidade, criação, expansão e perpetuação do universo para
que as pessoas possam entender um pouco mais a respeito das Junos.
A linguagem de comunicação que as Junos utilizam com os humanos na transmissão da
telepatia entre humanos é a binária que consiste em transmissões de impulsos elétricos oriundos dos
canais energéticos em sua constituição de formação. Os conhecimentos que temos no momento
atual pouco ajudam no entendimento da telepatia e das Junos.
Quando se chegar a uma conclusão satisfatória de como ocorre à telepatia a ciência poderá
estabelecer parâmetros em que uma pessoa usa essa linguagem energética para se comunicar com
outra, mesmo interplanos. Hoje quando duas pessoas conseguem a comunicação mesmo por um
breve momento, são chamadas de paranormais ou sensitivas.
Quanto à questão de o universo físico ser consciência isso se reporta apenas ao universo tal
qual o conhecemos visto que a respeito da matéria escura, ou seja, a energia escura em repouso que
está além do limite que demarca o universo físico, não se sabe nada a respeito dela. E também
quanto ao comportamento das Junos que não se movimentam simultaneamente entre esses dois
estados.

61. BERÇÁRIOS DE ENERGIA
A questão de berçários de energia está diretamente ligada às fontes geradoras de energia que
mantém todo o ecossistema ativo no que diz respeito às novas gerações de criaturas mantidas por
uma espetacular fonte geradora de energia mantenedora da vida.
Tanto nas condições necessárias para o reciclar de alimento quanto nos nutrientes que
compõem a cadeia alimentar de todo o sistema devidamente organizado pelo planeta Terra, pode-se
notar que a vida em tais regiões pulsa de modo mais intenso e organizado, visto que o processo
entrópico está em seu nível mais reduzido e assim todo o sistema se beneficia de seus recursos, tal
qual acontece na Ilha Marion, situada ao sudeste do Cabo da Boa Esperança no Oceano Indico.
Por outro lado temos na região do nordeste brasileiro um ex-berçário de energia que se
esgotou com o tempo e que hoje nada mais é do que um local em que a energia gravitante sequer
por lá transita, pois todos os recursos de permuta energética do meio ambiente acham-se esgotados
em toda sua extensão. No entanto, para se analisar essa questão é necessário que voltemos no
tempo, mais precisamente, na época em que ocorreu a Pangéia, quando o desmembramento dos
continentes possibilitou que a energia se dispersasse para outras regiões e, que, com isso novos
campos fossem colonizados e surgissem berçários de energia que se transformaram em
mantenedores da vida.
Em todos os berçários de energia há que se considerar uma total independência na geração de
energia, pois eles diferem um do outro, o que resulta nas mais diversas formas e fontes energéticas.
Se por um lado nós temos na superfície terrestre um berçário de energia tal qual é o Amazonas ou
Foz do Iguaçu, o planeta Terra, possui berçários de intensa magnitude nas profundezas marinhas
tais quais são os vulcões que, ao entrar em atividade, produzem a modificação geográfica submarina
e também da superfície do mar com incontáveis novas ilhas que funcionam como formidáveis
antenas cósmicas que captam a energia solar e as conduzem para o interior da Terra, formando com
isso canais energéticos por onde fluem energias que podem ser utilizadas pelos projetores em seus
deslocamentos.
A energia gerada por Foz do Iguaçu e outros centros energéticos da Terra, como a Chapada
Diamantina, difere da energia gerada por vulcões submarinos, que são mais intensas e
imprevisíveis, pois são consequências e não causadoras de um processo natural.
Na Chapada Diamantina o centro gerador de energia está no subsolo, que capta a energia do
interior da Terra, transformando-a através de seus minérios, como os diamantes, que enviam parte
dessa energia para o solo terrestre, que a recicla para produzir alimento e, com isso, tem-se a
bioenergia que contém vida. A outra parte de energia, ou seja, o volume maior, fica retido nos
minérios localizados entre o núcleo terrestre e a superfície para posterior utilização.
Tem-se assim o Duplo Etérico Terrestre com suas dimensões energéticas.
Em todos os processos energéticos do planeta existe algo em comum, que é a necessidade de
interação com um meio físico, para produzirem a ressonância necessária para sua manifestação
visível, isto é, a criação de vida.
Nota-se, por exemplo, que o oceano em sua grande parte física é um imenso deserto, assim
como os desertos que compõem a superfície de nosso planeta. Isso se deve à questão da energia que
não tem como interagir com certos ambientes físicos, porque há muito tempo perderam seus
instrumentos de ressonância, que os impossibilita de criar vida ou mantê-la.
Conclusão: a energia transita por essas regiões, mas não se fixa.
Nesses ambientes, marinhos ou terrestres, qualquer fonte de alimento ou espaço que gere
energia para a manutenção da sobrevivência de alguma forma isolada de vida, a competição é
acirrada.
Os governos de vários países inclusive no Brasil estão empregando o recurso de criar recifes
artificiais com o afundamento de navios ou imensos blocos de concreto para atrair vida marinha
para a região costeira de seus países. Com o afundamento desses navios ou armações de concreto,
os peixes são atraídos para essa região e a fixação de algas marinhas se torna mais fácil. Sendo
assim, logo se inicia o ciclo de vida nessa região e a cadeia alimentar se forma com a aproximação

de novos seres para compor esses sistemas. Tem-se aí uma fonte artificial concentradora de energia,
mas de imensa utilidade para todo o sistema planetário.
Em um futuro não muito distante, a ciência também poderá desenvolver um sistema tal qual o
fez para as regiões marinhas para ser utilizado no solo.
A energia solar, que é solicitada em toda sua extensão em algumas regiões do planeta, nessas
regiões marinhas é evitada ao máximo devido ao descompasso que gera ou produz distorções
ambientais. Quando o homem acha que, possuindo o avanço tecnológico que criou, é capaz de
mudar esse curso, provoca condições de antagonismo às leis da natureza que levaram milhões de
anos para moldar um sistema produtivo e promissor, não considerando que isso pode causar um
desastre ambiental de condições irreversíveis. Um exemplo disso foi o desvio de parte de um rio na
Rússia para irrigação.
E mais uma vez, a natureza se manifestou de forma contrária, pois ao longo do tempo, as
águas desse rio foram se salinizando e hoje não servem para a finalidade a que se dispunha no
início.
Isso sem dúvida alguma, pode acontecer com o Rio São Francisco aqui no Brasil, visto que o
processo de reversão de parte das águas desse rio obedeceu em seu planejamento a interesses
políticos e não naturais. E quando o interesse é de ordem da natureza, ela mesma encontra suas
soluções para resolver a questão.
O reverso dessa situação só será sentido após alguns anos de implantação final do projeto. E
tudo leva a crer que, mais uma vez, na história da humanidade, teremos um desastre ambiental de
proporções incalculáveis.
Os berçários de energia espalhados pelo sistema Gaia contam ainda com a importante função
das nuvens, que trabalham no sentido de refrigerar e umedecer os berçários, não permitindo que
eles venham a deixar de exercer sua função de gerar energia saudável para todos nós. Com períodos
de chuvas leves e intermitentes ou prolongadas, os berçários são revitalizados.
Nas chamadas Ilhas de Calor naturais (desertos) ou artificiais (cidades), o fluxo de energia no
solo não é intenso como nas florestas. Não se pode dizer que todas as cidades são iguais, pois as que
são planejadas para o ser humano viver e usufruir da natureza são bem diferentes das que cresceram
sem o planejamento necessário para a interação com o homem. Exemplo disso é Pequim, que se
encontra envolvida por uma couraça energética, que não permite a existência de um sistema de
refrigeração e a troca de energia.
Isso é o que acontecerá no futuro se a Terra continuar recebendo energias da queima de
produtos fósseis como o petróleo, carvão, etc. ou de matéria sintética, como o plástico. Para se ter
uma ideia da questão da decomposição, uma ponta de cigarro leva mais de seis meses para se
dissolver, mas seu produto tóxico continua agindo, prejudicando o meio ambiente até desaparecer
da superfície da Terra. Da maneira como tudo está indo, não demorará muito para nosso planeta
tornar-se incandescente. Isso é o que acontecerá se a energia continuar vindo do espaço e não
houver um sistema que a recicle.
É urgente começar a pensar e a trabalhar no sentido de despertamento de uma Ecologia
Feminina ou Consciência Ecológica para que essa sangria seja estancada e os berçários de energia
sejam protegidos.
As ilhas de calor naturais ou artificiais, em sua maioria, captam energia do refluxo energético
que inunda a atmosfera com matéria imprestável, sugando as reservas energéticas que compõem os
grandes centros. Felizmente, mais uma vez, as nuvens funcionam como depositários e recicladores
de energia. Os pingos de água ionizados substituem os resíduos de energia fabricados pelo homem
que nem sempre é compatível com a Natureza sadia do planeta.
Ao cair no solo, principalmente no asfalto das cidades, liberam íons em grande quantidade
que se encontram compactados no solo e esses são substituídos pelos elétrons necessários ao
abastecimento das reservas de energia. Tem-se, assim, a criação e a manutenção de novos berçários
de energia para a sustentação da vida e do planeta.
Na vida marinha essa questão é mais facilmente observada, visto que esse grande corpo de
água salgada que são os oceanos contribuem para o equilíbrio da atmosfera, sendo suprido a todo
instante por elementos que mantém os berçários. O ciclo de reposição das energias é mais intenso e
duradouro. No entanto, o Sol é o elemento que causa um maior frisson na questão da manutenção
da energia. Enquanto a noite é usada pelo mar para se recompor energeticamente, é durante a manhã
que o oceano recebe toda carga de energia tão necessária à sua própria manutenção para suprir os
berçários. Está bem claro que a Natureza necessita da ausência do homem para se reciclar.
Na sequência dos dias a constante renovação dos berçários de energia vai se fazendo sentir e
pode ser percebida por aqueles mais sensíveis.

62. TOPOGRAFIA DO PLANO EXTRAFÍSICO
a) Suas Características: b) Vales e Abismos: c) Regiões Arejadas.
Antes de mais nada é importante esclarecer que esse segmento tem por objetivo, traçar um
paralelo que possa contribuir para os projetores que trafegam pelo plano extrafísico a fim de ajudar
no rendimento dos mesmos.
Também contei com a contribuição de diversos Amparadores que vendo o meu interesse em
mapear o plano extrafísico da Terra, mesmo que para isso fosse feito algo parcial, não deixaram de
manifestar sua opinião a favor, ajudando-me no que precisei. Pois, além de trafegar com
naturalidade pelo mundo extrafísico também senti a necessidade de conhecer e saber de situações
até então desconhecidas por mim que não pude melhor averiguar no meu livro anterior
“Experimentos Fora do Corpo”, mas que agora será melhor explicado.
a) – SUAS CARACTERÍSTICAS:
Na verdade a dimensão extrafísica possui variações de acordo com sua densidade. É
habitada por pessoas daquele plano que se ajustam perfeitamente a essas múltiplas vibrações.
No Plano Crosta-a-Crosta extrafísico, a topografia apresenta as mais variadas formas
possíveis de relevo. Ele é habitado por indivíduos ou animais típicos daquele ambiente. As pessoas
que habitam tais planos, temporariamente, não conseguem atingir um plano mais evoluído em
razão da evolução mental e psicossomática.
A menor intensidade da gravidade extrafísica é sentida pelo projetor na superfície do nosso
planeta. Isso devido à ação dos átomos na superfície que geram menos gravidade. Em
contrapartida, nas profundezas, acontece justamente o contrário e o psicossoma ganha mais
densidade em razão de estar sujeito ao potencial gravitacional de ampla magnitude da ação dos
elétrons sobre a matéria.
Na superfície planetária extrafísica, não há a luminosidade do sol, pois não acontece a
interação da luz com a superfície. A penumbra permanece sempre a mesma, sendo que essa,
atuando e envolvendo todo o solo não permite que se tenha um dia com luminosidade aceitável.
Isso acontece também devido à densidade de matéria mental que afeta consideravelmente o planeta.
Não se encontra nesse ambiente nada que possa lembrar a dimensão física.
Não existem vegetações, pássaros ou animais. Os clarões no horizonte são visíveis sugerindo
raios com estampidos e são relativamente constantes. Vez por outra, ouvem-se raios ou trovões sem
nuvens atestando que alguma coisa não se encaixa dentro do contexto local.
Como pode a matéria mental afetar de tal modo o plano extrafísico que se justapõe às forças
da Natureza, visto que no plano físico isso não ocorre?
De uma forma ou de outra, a Natureza sofre os impactos da matéria mental do homem em
quaisquer dos planos, seja físico ou extrafísico. Mas, com diferenças entre si, ou seja, no plano
extrafísico, devido às suas leis em que os pensamentos se tornam visíveis, essa matéria mental não
se dissipa com facilidade, sendo constituída de incontáveis formas-pensamentos, que, acomodando-
se umas as outras, formam um ambiente nocivo a quem por lá transita.
Essas matérias de pensamentos, quando estão no plano físico, ecoam por toda região,
formando ambiente propício à devastação ambiental, a indústria bélica e a outras situações de igual
ressonância. São situações diferenciadas, mas que são resultantes do mesmo princípio ativo.
As formas geográficas, em sua maioria, são relativamente planas não havendo acidentes
geográficos de natureza considerável.
Há carência de água saudável ao consumo. Nessa região, praticamente não chove e se isso
ocorre, é por um breve período, o que não permite que a vida se manifeste em sua intensidade.
Qualquer forma de composto energético é produzido nas colônias de que falarei mais adiante.
O solo possui a característica de ser essencialmente coberto por uma forma de elemento
arenoso que compõe a quase totalidade do mesmo. Também não existem limites físicos, isto é, rios
ou mares tal qual ocorre no plano físico, em que uma pessoa caminhando, ao chegar à praia, sabe
perfeitamente que ali é o limite que divisa o solo firme da água, vindo assim a estabelecer o
continente e o mar.
Quanto mais o projetor se desloca em suas andanças, mais o horizonte da terra firme se
estende à sua frente. Para quem não está habituado a tal situação, torna-se até desesperador.
É um caminhar sem fim!
Devido ao condicionamento do ser humano, é comum que se venha a pensar que onde ele se
encontra é a única realidade a ser considerada. No entanto, não é assim. Em um único espaço,
existem cem bilhões de diferentes dimensões movendo-se à velocidade da luz, isso se
considerarmos estudos realizados pelos cosmólogos. Essas dimensões, interconectadas umas as
outras possuem sua própria realidade. Cada dimensão vibra conforme sua frequência, ocupando seu
próprio espaço.
Essas dimensões são de caráter extrafísico e não conscienciais.
É muito difícil alguém assimilar isso, principalmente aquele que ainda não pode comprovar o
que estou falando, pois carece de rememoração quando volta ao corpo físico. São lúcidos quando
projetados, mas não mantêm a rememoração ao fazer a interiorização no corpo físico. Porém, para
aqueles que transitam com relativa desenvoltura no extrafísico, o que estou dizendo é apenas um
detalhe, para eles esse assunto não se constitui novidade.
De um modo geral, a temperatura extrafísica costuma oscilar, apresentando variações à
medida que se vai aprofundando nos vales ou fendas da Terra. São ilhas de calor situadas no
interior do planeta que mantêm temperaturas altas em relação às demais com estabilidades
temporais.
Isso ocorre em razão de que a impermeabilização do solo extrafísico, nessa região, ser
incompatível com o meio ambiente em que está localizada, vindo daí a falta de absorção do calor
extrafísico. Nessa região, acontece somente uma estação do ano que é sempre um eterno verão, não
ocorrendo as demais estações climáticas no interior de Gaia. No entanto, a temperatura muda para
melhor em algumas regiões e mantém-se praticamente estabilizada, o que vem a confundir o
projetor que julga ser esse o único padrão de comportamento da Natureza no plano extrafísico.
Alguns distritos extrafísicos do planeta, de tempos em tempos, são varridos por tormentas
prolongadas e, por onde passam, carregam tudo que encontram pela frente dando a impressão que
nada mais será aproveitado pela Natureza naquele ambiente. Mas essa situação é o reflexo de algo
relacionado com a sincronicidade do Universo, pois nada é totalmente inabitado em nosso mundo,
seja ele físico ou extrafísico.
Essas tempestades têm por finalidade prestar um serviço de limpeza na atmosfera extrafísica
do planeta, não permitindo que a matéria densa se torne uma constante e dificulte uma melhor
higiene. Porém, para um projetor, isso não significa que ele será beneficiado no momento em que
está ocorrendo a tempestade. Ao contrário, é justamente nesse instante que ele deve procurar abrigo
para se livrar das descargas magnéticas que podem afetar o psicossoma.
As perturbações climáticas extrafísicas podem alterar sensivelmente o estado psicológico de
um projetor projetado. As oscilações elétricas provenientes de tempestades exercem influência no
psicossoma com intensidade geométrica em relação ao corpo físico, causando com isso variações
emocionais que podem interferir no parapsiquismo do projetor.
Uma pessoa sensível, terna e meiga sentirá muito mais essas tempestades do que outra
destituída de tais atributos, pois sua constituição delicada tende a captar essas variações extrafísicas
que poderão influir no seu humor na manhã seguinte quando despertar no corpo físico.
Nota-se que existem dois processos evolutivos em sintonia um com o outro, sendo que um
deles se refere aos humanos e demais animais. Outro com a Natureza em que ambientes inóspitos
se sobressaem com mais facilidade. Mesmo na crosta do planeta, ou até mesmo em regiões
profundas, existe um processo de entropia não tão intenso quanto se poderia imaginar tendo em
vista que as circunstâncias de cada local apresentam características diferenciadas, isto é, gravidade
e forças de expansão se encontram em relativo equilíbrio. É possível notar que nessas regiões há
também uma relativa rotina de absoluta calmaria e tormentas.
Algumas características se sobressaem mais do que outras no que diz respeito ao solo do
ambiente extrafísico. Os vegetais e os minerais assimilam o teor negativo produzido pelas
emanações dos habitantes daquele plano. Inclusive toda a atmosfera se encontra permanentemente
mergulhada em um ambiente estático, sem manifestar o surgimento de vida aparente e sem grandes
transformações.
O tempo cronológico, em relação às formas construídas pela Natureza como estamos
acostumados a entender no plano físico, no plano extrafísico, é totalmente diferente. Caso ocorram
transformações, são tão imperceptíveis que torna muito difícil observa–las à primeira vista.
Será que o potencial gravitacional, com variação inercial em que a frequência temporal é
diferente, exerce influência no que diz respeito ao tempo cronológico, presente, passado e futuro?
Esse é um bom assunto para se pesquisar no futuro.
Ainda, com referência à questão do tempo no plano extrafísico, há que se considerar também
que a consciência é a ligação entre os tempos e que ela cria sua própria realidade. Isso pode
confundir o projetor que não está familiarizado com uma situação desse porte. Assim poderá ser
ludibriado por essas nuances da mente, mundos e submundos particulares. Por isso, é muito
importante manter a vigilância no sentido de não se deixar enganar por sua própria imprudência e
desconhecimento pessoal de um plano que difere das leis do plano físico.
Não são poucas as pessoas que buscam a projeção da consciência pensando em resolver
algum assunto que as atormentam no plano físico. Buscam no passado que está lá, a solução
definitiva. Mas é correto agir nesse assunto a fim de altera-lo a favor de alguém?
Isso não pode ser feito devido às consequências que poderiam advir desse gesto, pois os
resultados seriam catastróficos, tendo como resultante o desencadeamento de uma singularidade no
tempo.
Um dos atributos da consciência desperta é a manifestação linear do tempo agindo em nosso
estado consciente. É a consciência que, agindo sem essa alternância de sequencias de fatos
pessoais, pode, a rigor, interferir na ordem natural do refluxo energético (a antimatéria) e tornar o
tempo sequencial uno em um só sentido. Daí a necessidade de se acompanhar também a sequência
temporal dos eventos circunstanciais que pertencem ao seu modo de ser ou natural.
Sendo assim, quando alguém diz que não se pode alterar o destino de uma pessoa porque esse
já está traçado, isto é de certa forma uma realidade, pois, no Universo Quântico, os tempos
presente, passado e futuro já existem por si só, independendo da questão sequencial.
Com referência aos elementos que compõem o solo extrafísico, as rochas apresentam uma
densidade incomum.
Aparentemente estão embutidas energeticamente não irradiando o que recebem. Certamente
que nada na natureza permanece sem movimento, até mesmo aquelas forças que podem sugerir um
comportamento estático. Elas, na verdade, produzem efeitos não perceptivos ao homem, mas, de
uma forma geral, também evoluem mesmo armazenando mais que distribuindo, contribuindo ainda
mais para a densidade do ambiente que se encontram.
Elas são incapazes de esboçar a mínima reação em exteriorizar algo que venha a favorecer
alguém do ponto de vista energético. Se alguém tocar propositadamente em alguma delas, nada
sentirá. Somente um bom sensitivo em psicometria, através de sua sensibilidade, poderá interagir
com algumas daquelas rochas e saber da sua origem e desenvolvimento.
b) – REGIÕES PROFUNDAS – VALES E ABISMOS:

Essas regiões carecem até mesmo de luz e a penumbra é total.
As tormentas, nas profundezas, acontecem permanentemente nas fendas, zonas abissais e
intermináveis vales escuros. Um projetor calouro que visita a crosta, ao descer as zonas profundas,
certamente vai impressionar-se com tudo que estará vendo e, dependendo do caso, não mais visitará
os vales profundos. Existe sempre algo muito pior em relação ao que o antecede. A pessoa
projetada, que esteve lá e conheceu o suficiente, sempre vai encontrar o indescritível.
Não existe o fim!
Nessas regiões, as cavernas constituem o único meio seguro de abrigar-se das intempéries do
ambiente, com relação a fenômenos atmosféricos. Na questão de segurança quanto a habitantes que
lá se encontram, não se pode afirmar o que se pode encontrar.
Por algum tempo, estive pesquisando em algumas cavernas e nas suas imediações. Constatei
que no interior dessas e arredores existem animais peçonhentos tais como besouros, baratas e

aranhas que sugam a energia vital das pessoas que por ali transitam. Alimentam sem, contudo,
executar suas vítimas, para não esgotar sua fonte natural de alimento.
Voltando à questão dos residentes, um morador dessa região que se afastar por algumas
centenas de metros, pode encontrar dificuldades para o retorno à sua moradia visto que tudo ali
acontece ao mesmo tempo em relação a mudanças climáticas e pessoais.
Explicando: o “tudo ali acontece ao mesmo tempo” está relacionado com as transformações
do cenário humano dos visitantes que não param de andar de um lugar para outro, envolvidos que
estão em seus problemas. Com suas formas-pensamento, saturam o ambiente com os quadros
atrozes que surgem e desaparecem ao mesmo tempo. Ou então esses ambientes são varridos por
tormentas de areias que mudam o cenário a todo instante, tal quais as dunas do nordeste brasileiro
ou o deserto do Saara.
Mesmo assim, pesquisando por essas zonas profundas, pude constatar que até nessas regiões
existe um ciclo biogeoquímico que controla todo aquele plano e não permite o descontrole total da
natureza.
Vez por outra, surgem abismos onde menos se espera. A profundidade dessas fendas que
surgem na crosta extrafísica à pequena distância da camada superior é desconhecida. A princípio,
são apenas pequenas aberturas, mas à medida que vai se aprofundando, mais ganha amplitude.
Onde se pensa que seria a fronteira final é apenas o início de algo muito mais profundo e colossal.
Há também colônias de unidades militares que vigiam esses vales montando acampamento
em fendas. Contam com toda infraestrutura para entrar em ação a qualquer momento no caso de
forças das zonas profundas desejarem avançar em direção a crosta do planeta. A rigor, nota-se, no
momento, certa movimentação de pessoas em transmigração, mas as unidades militares estão
atentas.
Um projetor novato que deseja resgatar alguém deve ir a esses lugares sempre acompanhando
da orientação telepática de um Amparador. Se não fizer isso, vai ter problemas.
Nessas zonas profundas, não só acontece o aglomerado de pequenas formas-pensamento
pessoais de cada pessoa, que se incorporam umas as outras e ganham volume, densidade e poder de
locomoção, como também existem formas pensamentos grupais, tal qual uma forma pensamento
gigantesca que atualmente está locomovendo-se nessa região. Ela provém de líderes de países que
desejam explorar a energia nuclear, utilizando para isso a ameaça verbal e testes nucleares, tal qual
acontece no Irã e na Coréia do Norte tendo em vista que essa postura só faz aumentar a força dessa
terrível massa de matéria.
No interior dessa forma pensamento, que já atinge a altura de um prédio de uma centena de
andares, acontece todo momento, descargas elétricas provenientes daqueles países que querem
manter sua hegemonia política e que desafiam o Ocidente. Essa forma-pensamento embora densa
seja transparente, permitindo que se veja, em seu interior, tudo o que está acontecendo. Assim,
pode-se concluir, com absoluta segurança, o conteúdo conflitante que a mantém ativada.
Formas-Pensamento de tal magnitude são as responsáveis pelas guerras que surgiram e que
surgirão em nosso planeta.
c) – REGIÕES AREJADAS:
Apresentam topografia completamente diversa da anterior que possui a característica de ser
plana.
Ventos moderados ou brisas permanentes contrastam com as regiões que acabei de citar há
pouco.
Existe água potável em grande quantidade e pode ser encontrada nas nascentes que são
abastecidas regularmente por chuvas extrafísicas.
Um perfeito equilíbrio mantém o nível dos rios e riachos, não permitindo que haja enchentes
que poderiam causar transtornos aos habitantes ou até mesmo à Natureza extrafísica.
Nos planos acima da crosta, a luminosidade constitui o resultado de um perfeito equilíbrio que
existe entre as forças da natureza no plano extrafísico. Há relativa calmaria naqueles planos que são
os mais procurados pelos Amparadores em busca de paz e tranquilidade para realizarem seus
trabalhos. Ou mesmo para a construção de novas cidades daquele plano em que várias entidades,
em franco progresso evolutivo, participam da construção desses conglomerados que são todos
erguidos com poderosas formas-pensamento que extraem do ambiente todos os elementos

necessários para o trabalho.
Nesse plano, pouco acima da crosta, é perfeitamente notado o manancial de água trazida pelos
rios e riachos com suas corredeiras. Campos e bosques com árvores além dos rios, ocupam
posições estratégicas para a manutenção da circulação do ar por todo o horizonte. Conforme o
visitante se aproxima dos rios, percebe as centenas de árvores que acompanham as corredeiras.
Verdadeiros bosques se vão formando ao longo dos rios e riachos com míni agrupamentos de
pessoas dispostas em vilas que se sobressaem pela passividade e harmonia com a natureza.
Percebe-se uma atmosfera saudável e flora exuberante, preenchendo o ambiente com entidades
saudáveis e felizes.
Nesse plano também nota-se o seguinte: quando duas pessoas projetadas conversam bem
próximas uma da outra, uma terceira pessoa passa entre elas sem esbarra-las o que comprova que as
leis da física clássica, nesse plano, não obedecem às leis do plano físico. A pergunta seria:
Qual é a lei que permite tal acontecimento?
Essa e muitas outras perguntas ainda ficarão um bom tempo sem resposta.
Nesse plano, nota-se que as formas-pensamento têm mais facilidade de serem modeladas e
ganham em consistência, ficando mais tempo retidas junto a quem as projetou.
Quanto à questão social, ela é desempenhada e usufruída por entre as entidades que cooperam
mutuamente, criando novos projetos para melhorar seu ritmo de vida.
Nesses lugarejos, as entidades não cultivam o hábito de mudar de um lugar para outro como
os povos nômades. Elas preferem ficar em seus habitats por longo tempo, aguardando nova
oportunidade de voltarem ao plano físico para novas tarefas evolutivas. A cada experiência no
físico, frequentam antes cursos de preparação para, quando nascerem em uma nova ordem,
desempenharem com mais rigor a nova missão.

63. MEIO AMBIENTE
A) FAUNA; B) FLORA
a) – FAUNA
Os animais do plano extrafísico obedecem ao mesmo critério de ciclo evolutivo do ser
humano.
Mamíferos tais como o cachorro são habitantes comuns da crosta planetária e também
costumam conviver com seres humanos naquele plano. A passagem desses animais pelo ambiente
extrafísico acontece obedecendo a uma rápida transição, devido às leis que regem aquele sistema
no que diz respeito à assistência a animais de todos os gêneros.
Durante o período de suas vidas, eles vivem ao lado do homem no plano físico, procurando
moldarem-se a evolução e se tornarem sociáveis. Acontece que essa relação no plano extrafísico é
relativamente curta se considerarmos o mesmo período em que ele sobrevive no plano físico. Pode-
se dizer, que no plano físico, ele possui uma sobrevida bem mais prolongada comparando-se ao
plano extrafísico.
Quanto à lucidez extrafísica, ela está relacionada com um maior tempo de aproximação com a
vida em comum no lar de seu dono. Um cão que acompanha o dia-a-dia de uma família desfruta de
uma situação extracorpórea em condições de apresentar maior desembaraço quando atua em
relação àquele ambiente na dimensão extrafísica.
Estando no plano físico, ele aprende, entre outras coisas, a exercitar capacidade de reter
determinados detalhes da vida em comum e, quando se projeta, experimenta essa relação com
maior intensidade e naturalidade, seja por breve período ou por um tempo mais prolongado. O seu
conhecimento, a sua convivência entre a civilização o coloca em grande vantagem sobre seu igual
que ainda não foi domesticado.
O cão selvagem, por sua vez, quando desativa seu corpo mais denso, tem ajuda dos
Amparadores que logo o encaminham para outra vida no plano físico. A sua total falta de
despreparo no convívio social é imensa e ele certamente levaria enorme desvantagem em um plano
menos denso.
Seu grau de lucidez se encontra muito rudimentar, está voltado ao seu próprio mundo e
universo, onde somente encontra motivação para sobreviver a qualquer custo. É um caçador nato e
sente que dele depende sua sobrevivência, ao passo que um cão domesticado já passou por essa
escala evolutiva e agora entende perfeitamente que também necessita agradar o seu dono para
poder ser notado e receber recompensas.
Existem equipes de Amparadores especialmente preparadas e designadas para assistirem os
animais em sua passagem para a dimensão extrafísica. Os bois, por exemplo, quando têm os seus
corpos desativados, recebem o auxílio dos Amparadores que orientam projetores especialmente
qualificados para o desempenho desse trabalho.
A atenção e o destino que o animal recebe são os mesmos dispensados aos animais selvagens,
não existindo qualquer distinção entre eles. Para essa criatura há que se considerar o seguinte:
sendo ele animal para abate e que gera lucro financeiro para uma nação, certamente envolve outros
interesses. Sendo assim, a atenção que esses animais recebem dos Amparadores é, sem dúvida
alguma, voltada para a questão evolutiva com mais apreço, pois eles são sacrificados aos milhares
todos os dias.
Nos matadouros municipais ou particulares, dois grupos de entidades extrafísicas lutam pelos
seus interesses. Ou seja, aquelas entidades que permanecem naquele local a fim de se beneficiar das
energias desses animais e Amparadores que, recolhem centenas de almas desses pobres animais
para encaminhá-las a um local que possam receber toda atenção.
Obedecendo ao plano de vidas intrafísicas, existem aves no mundo extrafísico que migram
constantemente em vidas relativamente breves entre ambos os planos. Sua permanência na

dimensão física, em média tal qual aos demais animais, sempre dura mais. Existem aves que são
típicas do plano extratafísico.
Elas habitam somente a dimensão extrafísica. Não costumam migrar para o plano físico. São
aves da crosta terrestre que se alimentam, especificamente, de matéria somente encontrada naquele
plano e que ainda não encontraram meios de reunir elementos para uma breve vida no plano físico.
Isso se deve a fatores genéticos? Não sei, mas é algo bem interessante do ponto de vista de
que existem essas imigrações entre os planos físico e extrafísico para os animais que conhecemos.
Ao passo que esse tipo de ave só vive naquele plano.
Algumas dessas aves se alimentam de fragmentos de formas pensamentos que vieram a perder
sua utilidade e se encontram em decomposição. E os elementos ingeridos por elas formam a base
que supre as reservas energéticas desses pássaros. Há também que ressaltar que as aves são
utilizadas para prestarem auxílio a indivíduos daquela dimensão que as empregam para seus
malefícios, utilizando-as para fins escusos nas mais variadas situações.
Elas, além de se abastecerem de matéria daquele plano, costumam recorrer à vitalidade de
pessoas que se encontram no plano físico, causando várias moléstias que não são detectadas pelos
mais sofisticados aparelhos do plano físico, já que esses são úteis apenas nesta dimensão, tendo em
vista que eles são totalmente impotentes para interagirem no plano extrafísico.
Isso sugere a seguinte questão: sendo elas aves típicas do ambiente extrafísico que não
migram em vidas para o plano físico por não possuírem elementos necessários para tal finalidade
em sua genética, como podem interferir no plano físico?
É algo que ainda vai levar algum tempo para ser respondido.
b) – FAUNA E FLORA:
Na superfície extrafísica inabitada do planeta, não é comum encontrar espécies nativas da
flora que poderiam compor todo aquele contexto. Em termos de zonas profundas, isto é, lugares de
densidades demográfica que apresentam abismos, são ainda pior. A ausência de vegetais é total.
Os vegetais do plano extrafísico, como não poderiam deixar de ser, também seguem o mesmo
padrão evolutivo de seu igual do plano físico que germina, nasce, brota, cresce e se decompõe
seguindo sempre o ciclo natural da vida.
A falta de luminosidade, mais uma vez abordada, contribui para que essa situação perdure por
um tempo indeterminado, haja vista que os vegetais necessitam da luz para a fotossíntese e para se
expandirem, e onde há carência dessa matéria a vida vegetal não tem como se manifestar.
Mesmo que as sementes dos vegetais extrafísicos sejam carregadas pelos ventos das zonas de
alta luminosidade para esses distritos, elas não conseguem evoluir devido à falta de componentes
necessários a sua fixação no solo. Há também que se considerar que o solo é estéril, não se encontra
nele qualquer composto orgânico que venha a contribuir para uma possível fertilização, o que iria
propiciar aos vegetais uma considerável expansão e mudança no clima da região que é hostil as
pessoas.
O abastecimento de composto energético é escasso, quase não se produz nada. Sobrevive-se
com o mínimo possível e a luta por um espaço, por menor que seja, para ser cultivado é valorizado
ao extremo. O pouco alimento energético que é consumido nesses distritos vem com os viajantes
que já trazem em sua bagagem o indispensável para consumirem enquanto estiverem em suas
missões.
Em relação às zonas profundas, a carência de compostos assume proporções incalculáveis.
Pouco é aproveitado. Agora, um mistério em relação ao que acontece a essas pessoas que se
encontram naquele plano é à falta de substâncias necessárias para a manutenção energética do
psicossoma. Eles, ao que tudo indica, acabam por se acostumar com a escassez desse elemento e
retiram de um meio selvagem, alguma substância alternativa-energética que possa mantê-los em
condições enquanto aguardam as equipes socorristas que os conduzirão para uma colônia
extrafísica.
Nas colônias acima da crosta nota-se a predominância de plantas ornamentais que
normalmente não existem no baixo relevo e até no plano abaixo desse. Lá se observa grande
variedade de vegetais que também há no plano físico, porém, em se tratando dos vegetais que

compõe a fauna física do planeta, eles, em sua constituição, apresentam um tamanho e forma bem
reduzida em relação ao seu igual do plano extrafísico.
FLOR DO PLANO EXTRAFÍSICO
De uma simplicidade a toda prova, mas de grande significado para o projetor. No centro há
um receptor que recebe as energias dos canais e a distribui por todo o sistema do vegetal.
A hortênsia é muito comum de ser encontrada naquela região. Ela difere em relação a sua
parceira do plano físico, visto que ela é bem maior e possui também uma coloração mais acentuada.
O azul toma toda sua extensão e o branco se destaca com suave toque que traduz a essa espécie um
charme especial.
Assim, é possível constatar que ambos os planos, físico e extrafísico com suas alternâncias de
planos e subplanos, parecem-se entre si e que a permuta energética realmente existe, contribuindo,
assim, para a formação de campos morfogenéticos e consequente surgimento de nossas espécies de
vegetais.

64. OS HABITANTES COM FORMAS HUMANÓIDES
a) Suas Sociedades: b) Costumes: c) Hábitos Tipos e Espécies: d) Vida Afetiva
a) – SUAS SOCIEDADES:
O ser humano desde a época do Austrolopithecus ramidus, que marcou existência na Etiópia
em uma localidade próxima a Adis Abeba, vem intensificando o uso de recursos tecnológicos a fim
de facilitar sua vida neste planeta.
Estamos vivendo mais precisamente a era da Tecnologia da Informação seguida da
Biotecnologia, os quais colocam o homem frente a frente a tantos recursos que se torna
praticamente impossível absorver tamanha carga de informações que nos chegam a todo o
momento. O que é lançado no mercado neste exato momento, em poucas horas, estará superado.
Para exemplificar melhor como tudo começou, vou abordar um tempo imaginário no qual, no
início de nossa civilização, os Amparadores empregavam a técnica da saturação mental no homem
das cavernas.
Durante o sono comum de nossos ancestrais, eles eram retirados de seus corpos pelos
Amparadores que os instruíam apresentando formas de pedras que facilitariam seus trabalhos e lhes
acrescentariam conhecimento quanto à forma de preparar suas armas para se defenderem dos
animais da época. Isso permaneceu assim até que um deles, na vigília do corpo físico, ao passar
pelo caminho que o conduzia a sua casa, deparou-se com uma pedra que lhe chamou a atenção. Ele
a apanhou e a conduziu para sua caverna, aproveitou conforme havia aprendido a manuseá-la
durante o período que esteve projetado com seus mentores extrafísicos.
Estava concretizado o intercâmbio entre o mais evoluído e aquele que iniciava seus passos à
Consciência Cósmica. As barreiras que impediam esse intercâmbio de experimentos se romperam.
A partir de então, tudo seria mais fácil para o homem.
É evidente que não se pode confirmar tal fato, mas o tempo imaginário é apenas um recurso
para analisar algo que teve início há muito tempo.
Os milênios se passaram e o ser humano evoluiu em todos os sentidos como era de se esperar.
Ele organizou-se em grupos familiares, expandiu e criou sociedades alicerçadas em seus costumes e
hábitos. Criou um código de conduta para ser seguido e foi avante.
Assim também tem sido no plano extrafísico em que existe uma contagem impressionante de
povos nômades que mudam de região para região após o nascimento de novas gerações, tendo com
esse comportamento o objetivo de expandir sua raça e costumes. São entidades que habitam
determinadas esferas, próximas da crosta que se movem em direções opostas umas das outras. Elas
permanecem no lugar apenas o tempo necessário para que outra geração nasça para se mudar
novamente.
Em algumas dessas culturas notei que eles dispõem de veículos padronizados tipo Buguis
movidos por energia de compostos que não pude identificar, devido à urgência da missão que
estava empregado. Mas, de uma maneira geral, pude observar que eles são silenciosos e não
poluem a atmosfera embora sejam sem recursos de conforto.
b) – COSTUMES:
Paralelamente, o extrafísico evoluiu apresentando variedades mais avançadas em algumas
áreas que a dimensão física lhe corresponde. No entanto, em outras há atraso.
No plano crosta-a-crosta em que a movimentação é intensa, as pessoas que transitam naquela
dimensão não possuem um denominador comum de organização em sociedades. Essas estão mais
voltadas a seus planos de trabalho e não se preocupam em manter uma relação de bem estar social
com o seu vizinho. O que importa para eles são seus pontos de vista que são únicos e exclusivos.
Estando nessa situação, as pessoas que ali estão temporariamente não fazem sua hora, ou seja,
esse “fazer” de acontecer com que suas vidas melhorem tal qual pensavam antes quando estavam
no plano físico vivendo com seus familiares. Elas assim que morrem são arremessadas para esse
local e, dependendo de sua sintonia mental, podem ficar ali ou evoluir. Tudo ali parece que não
muda nunca, pois o que se nota principalmente é a falta de objetivo na vida dessas pessoas.
Nessa região, em que se mesclam com situações de poder e domínio, nada é real, nada é
concreto. Tudo são fantasioso e irreal, prevalecendo os sofismos. Tem-se aí o terreno das
conjecturas em que o mundo surrealista prevalece como verdade única e insofismável.
Isso não é uma norma geral, pois, um pouco acima da escala vibracional, em planos mais
evoluídos, pode-se encontrar um acentuado interesse no desenvolvimento de um todo coletivo que
motiva as pessoas a desejarem o melhor para elas. Essas já passaram pela fase de expiação e sabem
agora que a evolução se procede a passos firmes.
Elas são mais comunicativas entre si e essa comunicação se reflete na harmonia de cidades
próximas umas das outras que obedecem praticamente características iguais, tais como: Santos e
Mongaguá, localizadas no litoral do Estado de São Paulo, as quais se encontram interligadas por
uma rodovia extrafísica servida por serviço de coletivo intermunicipal.
O conforto extrafísico, em relação à vida daqueles habitantes, está relacionado à escala
evolutiva a que pertencem. Quanto mais conhecimento, tecnologia, saúde, educação, etc., em
relação aos planos subalternos, mais evoluídos serão.
Há de se ressaltar que logo no ponto de embarque (isso prova que a gravidade ainda exerce
força considerável na crosta, pois, se assim não fosse, eles não se utilizariam de instrumentos para
transportá–los), assim que o projetor deixa a cidade de Mongaguá, com sentido a Santos, existe
uma plantação de bambus que contribui para embelezar ainda mais a rodovia. Esses bambus
também diferem de seu igual no plano físico. As moitas costumam atingir a altura de dez metros.
As folhas desse vegetal são compridas e finas, sendo que algumas delas chegam a tocar no solo,
apresentando uma paisagem bucólica e também sua aparência é muito parecida em relação ao
bambu do plano físico.
A entidade daquele plano, que ainda não aprendeu a volitar, pode aguardar a condução que o
levará para Santos e poderá apreciar a beleza do local.
Tendo em vista que empreguei a volitação para regressar a Santos, não pude notar o intervalo
da passagem de um coletivo para outro em relação ao atendimento das pessoas daquele plano que o
utilizam para se deslocar de uma cidade para outra. O que notei perfeitamente é que o ponto de
recolhimento estava vazio, sem uma pessoa sequer, o que sugere que pelo menos naquele plano, o
transporte coletivo funciona.
c) – HÁBITOS: TIPOS E ESPÉCIES:

Em relação à alimentação, nada é plantado e nada se colhe nesses locais de trânsito livre, ou
seja, terra de ninguém, pois, devido à arenosidade do solo, há carência de alimentos e água. As
reservas de alimento balanceado e energético necessárias aos viajantes que costumam trazer em
suas viagens são armazenadas em suas colônias de origem que abastecem com previsões logísticas
de acordo com suas necessidades.
Assim que eles empreendem uma nova incursão por esses planos, suas colônias os suprem das
reservas energéticas para a viagem. Mas, aquele que se descartou recentemente do corpo físico e se
vê subitamente naquela dimensão, sente dificuldade em se adaptar ao meio ambiente, devido a sua
necessidade física que ainda o atormenta no plano extrafísico em relação à falta de equilíbrio
emocional e energético para compensar o psicossoma.
Com o transcorrer do tempo, ele logo se habituará ao ritmo de vida nessa região e perceberá
que as necessidades básicas que tanto supriram seu corpo físico não mais o atormentam. Sendo
assim, o trabalho de resgate para os Amparadores será mais fácil de ocorrer.
Mesmo na crosta extrafísica, predominam as cidades que, devido à densidade do ambiente,
abrigam em sua quase totalidade pessoas extrafísicas voltadas a seus próprios interesses, com o
trabalho escravo imposto pelos seus líderes àqueles que porventura se encontram temporariamente
vinculados a essas organizações.
Caso aconteça de uma colônia dominadora efetuar o resgate de uma pessoa com problemas de
consciência ela poderá tornar-se num serviçal que trabalhará para saldar sua despesa referente a
encargos de “proteção”. No entanto, caso uma colônia que trabalha com Amparadores bem
intencionados, socorra uma dessas pessoas necessitadas que já se encontram despertas para a sua
recuperação moral, ela será imediatamente recolhida e virá a se constituir, no futuro, em mais um
colaborador espontâneo dessa colônia e poderá, com o tempo, tornar-se mais um de seus
Amparadores.
Executar serviços para colônias dominadoras pode ser vantajoso para aqueles que temem os
perigos da crosta terrestre com suas incontáveis armadilhas. Diante disso, o melhor que eles podem
fazer é manterem-se protegidos pelo sistema que lhes ofereceu abrigo. Somente assim eles se
sentem seguros.
O sistema controla esses aglomerados com um regulamento rígido. As pessoas são
doutrinadas a não prestarem qualquer tipo de informação a estranhos e devem manter um
distanciamento enquanto ganham mais confiança nos visitantes. Elas contam com um corpo de
segurança que patrulha as ruas, mantendo qualquer visitante afastado das imediações,
especialmente se o projetor estiver voltado para outra filosofia de comportamento.
Algumas dessas colônias possuem instalações precárias e oferecem péssimas condições de
vida aos seus habitantes. O fator energético, para suprir as necessidades do psicossoma, é muito
controlado. Pouco líquido com alta concentração energética para abastecer a constituição do
psicossoma chega a ser uma norma embora seja difícil conseguir algo nesse sentido. Também não
existe nenhum meio de transporte para facilitar a rotina diária de seus moradores, no sentido de
atender suas necessidades básicas.
Diante dessa carência de recursos não é difícil perceber a estagnação de conglomerados iguais
a esses. No entanto, alguns chegam a contar com o apoio de outras colônias do plano extrafísico
que são mais estruturadas e a troca de favores para seus interesses é uma constante. São co-irmãs e
a mais poderosa protege a mais fraca.
As que possuem maior infraestrutura auxiliam a sua irmã-menor fornecendo a ela apoio
logístico. Ou então apoio militar com contingentes de ação em sua linha de frente para execução
dos planos de domínio maciço com apurado apoio logístico e mais alguma necessidade básica.
No quadro de efetivo que conta com vários grupos que desempenham funções das mais
diversas, existe um agente que planeja cuidadosamente ações de invasões. Emprega, para isso, um
processo chamado de informação-e-contra-informação para confundir o inimigo.
Ele vigia seus rivais e, quando consegue montar todo um quadro, encaminha-o ao líder que
definirá a melhor estratégia de ataque individual ou coletivo. Vale ressaltar que isso não se refere
apenas a grupos rivais, mas também à ataque a pessoas que vivem no plano físico que
desempenham funções libertadoras e lutam por um ideal humano.
Não existe a convivência de grupos que buscam um propósito evolutivo, participativo e
voltado para o bem comum. Sendo o relacionamento íntimo inexistente é natural que eles, quando
estiverem vivendo intrafisicamente, somente perceberão a realidade que desejam vivenciar. Ficarão
presos aos seus próprios sistemas.
Esse tipo de comportamento difere das demais colônias comandadas por entidades fraternas,
que seguem uma linha de conduta direcionada para o bem comum das pessoas. Essas buscam
apoiar os grupos que lhe são confiados, no sentido de que tudo venha a ocorrer seguindo o
programa estabelecido. Nessas colônias evoluídas, existem cópias perfeitas do corpo humano em
que o interessado poderá buscar conhecimento de como poderá vir a ser seu corpo físico quando
vier a cumprir mais uma etapa na dimensão física. Ele saberá de antemão quais os problemas de
saúde que poderá enfrentar no futuro quando estiver no corpo físico.
Tal recurso facilitará sobremaneira sua programação de vida, pois ele, evidentemente, terá
tempo para assumir e definir compromissos até que os inconvenientes da idade física comecem a
manifestar-se em seu corpo mais denso. Dependendo do grau de evolução, o interessado poderá
escolher em qual grupo familiar desejará viver, permitindo que desempenhe seu trabalho de modo
satisfatório. A programação, quando é extensa, costuma desenvolver-se no ciclo de até três vidas
intrafísicas, ou mais, do interessado.
Existem casos em que um projetor está tão familiarizado em transitar pelos diversos planos
multidimensionais, que tão logo o mesmo venha a sair do corpo físico, rapidamente assume o
comando das reações do psicossoma e, querendo, pode mudar a forma daquele corpo por sua livre
vontade. O seu conhecimento da dimensão extrafísica é imenso. Em questão de poucos dias, estará

perfeitamente adaptado ao ambiente no que diz respeito à atividade extracorpórea, de locomoção e

socialização.
No plano crosta-a-crosta existem colônias de todo tipo que se especializaram em determinado
assunto. Há também os locais chamados de Casas Transitórias, onde os viajantes daquele plano
costumam pernoitar. São enormes alojamentos coletivos com toda infraestrutura necessária aos
seus adeptos. No entanto, nessas estalagens a frequência de entidades ou projetores é muito
diversificada e quase nenhum assunto é abordado entre eles que preferem manter certa distância no
que diz respeito a uma possível aproximação amigável.
A forma de locomoção naquele ambiente costuma ser o simples caminhar a pé. Não se
observa entre eles qualquer tipo de veículo que venha a facilitar o livre trânsito das pessoas.
A volitação é empregada por raríssimas entidades que conhecem esse mecanismo de
transporte. Elas atingem apenas poucos metros do solo, pois sua densidade vibracional, somada a
forte gravidade extrafísica não permite que alcancem outros planos.
Em uma escala inferior de frequência vibratória, no interior do planeta mais propriamente
dito, encontram-se os vales onde ficam as pessoas que cometeram algum delito de natureza grave
contra si próprio e que temporariamente se encontram naquele local extrafísico.
Eles acham-se recolhidos a seu mundo interior, envoltos por pensamentos e não conseguem
reunir forças suficientes para a tão almejada saída. Entretanto, periodicamente os Amparadores
costumam organizar caravanas que resgatam essas entidades atormentadas e os conduzem a outras
colônias para que possam receber todo o amparo possível.
Em cidades localizadas acima da crosta terrestre, a paz é uma característica do local e isso
favorece para que os habitantes das colônias façam seus planejamentos para novas vidas
intrafísicas. São conglomerados extrafísicos que desenvolvem trabalhos voltados ao bem comum de
todos que por ali transitam e fixam residência.
Essas colônias diferem somente em alguns detalhes do plano físico, pois sendo elas
localizadas próximas da crosta não apresentam grandes mudanças em suas arquiteturas, devido a
uma situação quase permanente em uma topografia relativamente estável. Elas possuem uma
infraestrutura que conta com todos os recursos necessários para seu perfeito funcionamento.
A preservação ambiental extrafísica é de suma importância.
Os suprimentos energéticos colhidos pelos encarregados do abastecimento estão isentos de
qualquer agente que possa criar um distúrbio físico em alguma pessoa que resida ou não na colônia.
As cidades costumam possuir uma praça principal, sendo que as ruas principais saem da praça
e se distribuem conseguindo atingir toda a cidade, demonstrando com isso um perfeito
planejamento. Colônias tais como Nosso Lar, localizada em cima da cidade do Rio de Janeiro;
Campo da Paz, Colônia de Santos, que se encontra entre a cidade de Santos e a Ilha das Palmas;
Colônia Infantil da Monróvia; ou então Marduk, que é também uma colônia e está localizada em
cima de cidade de Birigui - São Paulo; Sprairegra, na Lemúria e a colônia Amor Universal,
composta exclusivamente por pessoas de terceira idade que, por estarem ainda próximas da crosta,
sofrem as ressonâncias vibratórias vindas da Terra de ataques mentais para desestabilizar o sistema.

COLÔNIA DE SANTOS

COLÔNIA INFANTIL DA MONRÓVIA – PARTE 1

COLÔNIA INFANTIL DA MONRÒVIA II

Há uma a colônia voltada exclusivamente para a música clássica que está localizada acima da
cidade de Campos de Jordão – Estado de São Paulo.
Nessa colônia, algo me chamou a atenção em especial que é a irradiação da luminosidade azul
que sai de sua psicosfera. Normalmente vemos no plano extrafísico a irradiação de luz prateada. No
entanto, existe a emissão de luz azulada que está em toda parte e que aparentemente não existe em
outro local extrafísico um capacitador capaz de produzir tal efeito.
Será essa luz produzida pelas notas musicais?
Tudo leva a crer que sim. Ainda está longe o dia que teremos, no plano físico, tais
manifestações de valores musicais com manifestação de cor em ambientes. Sabemos que, em
relação ao plano físico, a questão de uma escala musical, é uma sucessão de notas de frequências
crescentes em que as relações têm efeito agradável ao ouvido humano.
COLÔNIA DE CAMPOS DE JORDÃO
Durante todo o tempo sem cessar, a colônia patrocina concertos sinfônicos e apresentação de
óperas, tendo em vista que os postulantes a essas missões na Terra possam desenvolver essa arte. O
ambiente em tais colônias é devidamente preparado para essa finalidade que sugere um local de
extremo capricho para o que é belo. Uma pessoa que se propõe a uma nova experiência no corpo
físico, voltado para o canto lírico e teatro, necessitará com certeza prestar um estágio para
aperfeiçoamento nessas colônias.
Durante o tempo que estive nessa colônia pude observar perfeitamente a construção
transparente com arcos e uma cúpula também transparente em que eu via as estrelas no céu. O piso

era de pedra ardósia verde e o gramado que compõe a parte externa do anfiteatro era banhado pelo
orvalho da noite. Tudo isso contribuía para com o espetáculo a parte.
O ambiente em tais colônias é devidamente preparado para essa finalidade que sugere um
local de extremo capricho para o que é belo. Uma pessoa que se propõe a uma nova experiência no
corpo físico, voltado para o canto lírico e teatro, necessitará, com certeza, prestar um estágio para
aperfeiçoamento nessas colônias.
Há também uma colônia militar localizada próxima a crosta terrestre. Por várias vezes estive
em visita a mesma e pude constatar as instalações de diversos barracões distribuídos
estrategicamente para atender seus habitantes. Essa colônia atende jovens brasileiros em sua
maioria que usam uniforme verde-oliva igual ao de nosso exército. Ela se encontra protegida por
um desfiladeiro, separada por enorme fenda. No entanto, para atingi-la é necessário o emprego de
um teleférico para chegar ao solo de maneira mais rápida. É uma colônia de segurança.
Existe uma cidade da dimensão extrafísica que difere das demais. É denominada de Servos
de Maria e foi descrita no livro “Memórias de Um Suicida” psicografado por Yvonne Pereira,
abrigando pessoas que cometeram suicídio e está localizada em cima de Portugal. Essa colônia, por
ser de extrema vigilância, conta com muros que ultrapassam a primeira dezena de metros. Um
portão estilo medieval bloqueia qualquer acesso a alguém que deseja proceder a mais inocente
visita.
Para que eu conseguisse a permissão para adentrar a colônia, tive que ir projetado até onde
ela se localiza, e, ficando na parte externa do enorme prédio, solicitei autorização para entrar no
complexo em uma visita que se faria em outra ocasião, pois a segurança não permitia meu acesso
sem antes haver passado pela direção da casa que fornece a autorização.
Somente uma semana depois, regressei à colônia e obtive a permissão para visitá-la já que
os internos haviam sido todos recolhidos para que eu pudesse visitar e narrar posteriormente à
rotina da cidade.
Estando em seu interior, notei que ela apresenta um espaçoso jardim com árvores
devidamente plantadas em locais estratégicos para dispor ao paciente melhor recuperação. A grama
cuidadosamente aparada encontra-se em perfeita harmonia com o ambiente de paz absoluta. O azul
do céu se destaca apresentado por uma atmosfera saudável.
A colônia conta também com ruas estreitas por onde transitam as pessoas que caminham
lentamente, procurando refazer-se com as energias do lugar. Os veículos, naquela colônia, existem
apenas para missões de resgates quando eles se dirigem a crosta ou mesmo nas profundezas da
Terra.
Os internos, em seus momentos de folga, são liberados para transitar por esse jardim e
aproveitam para se conhecerem um pouco melhor, tendo em vista que a rotina da cidade não
permite que eles venham a se ausentar de onde se encontram.

COLÔNIA SERVOS DE MARIA

Aos poucos, eles vão integrando-se à rotina diária do complexo com ajuda de seus instrutores
e vão recebendo elementos necessários que lhes servirão no futuro.
Além de amplas cidades com toda a infraestrutura existem lugarejos com casas em locais
privilegiados pela natureza extrafísica, tal qual é Baisreler pronuncia-se “Brassilerrr” a qual está
localizada entre morros e um riacho com águas cristalinas. Essa minicolônia é habitada também por
crianças que compõem o sólido grupo de moradores daquele lugar, preservando, com isso, a cultura
de seu grupo.
Não sei onde esse grupo de pessoas costuma fixar moradia no plano físico, mas o fato é que
eles têm sua própria maneira de pensar e viver.
d) – VIDA AFETIVA:
No plano extrafísico ela varia de acordo com os interesses do grupo que se volta para o
convívio entre si ou, em caso de um longo trabalho, porta-se de uma maneira mais participativa.
Nas colônias dominadoras, não existe o intercâmbio amoroso e afetivo de seus integrantes. Os
habitantes possuem como norma de conduta o acatamento da determinação de seu chefe que
escolhe entre eles os parceiros que irão desempenhar papéis de representação quando estiverem no
plano físico, ou seja, marido e esposa. O interesse da colônia é o que importa.
Não existe a convivência de grupos que buscam um propósito evolutivo, participativo e
voltado para o bem comum. O relacionamento íntimo não acontece e é natural que eles quando
estiverem no plano físico, vivendo em um corpo denso, somente busquem seus interesses, pois
estão condicionados a isso. Viverão só para eles e projetarão em seus filhos aquilo que não
puderam ser, exercendo assim uma forte pressão psicológica na consciência da criança.
Em colônias extrafísicas que seguem uma linha de conduta direcionada e voltada para o bem
comum das pessoas, a direção do complexo tem como norma apoiar os grupos que desenvolvem
projetos voltados para missões que buscam a evolução das pessoas. Dependendo do grau de
evolução do interessado, ele poderá escolher em qual grupo desejará viver. Essa escolha lhe servirá
para vir a desempenhar seu trabalho a contento.
Isso está fundamentado na criatividade e na virtuosidade que levam a pessoa à evolução ou à
salvação, isso porque são elas conquistas do espírito que busca sua evolução.
Especialmente em tarefas de grande envergadura em que será apresentada uma nova norma de
conduta para a sociedade com a mudança total de padrões de comportamento, tais como o
movimento da década de sessenta, esses líderes trouxeram para a Terra o que aprenderam em
colônias evoluídas e também toda gama de colaboradores e simpatizantes que os auxiliaram em
suas vidas quando de sua última passagem pelo plano físico.
A década de sessenta do século passado foi sem dúvida alguma a mais fértil em termos de
propostas evolutivas seja na música, literatura, artes, esporte, política indústria automobilística e
outros.

65. O PLANO MENTAL
a) Características b) Habitantes
a)– CARACTERÍSTICAS:
O plano mental é um plano sem formas moldadas pela Natureza tal qual a conhecemos ou
mesmo por habitantes com aparência humanóide.
Ele se localiza em um espaço-tempo energético consciencial e vibracional de imensa
amplitude, compatível com sua própria frequência energética, invisível até mesmo para a pessoa
mais evoluída dos planos com formas humanóides. Trata-se de um mundo totalmente diferenciado
do plano físico que apresenta formas em que o ser humano está habituado a viver.
O plano mental é regido basicamente por ideias e pensamentos de entidades extrafísicas que o
habitam permanentemente, ou não, aquelas esferas evoluídas.
Esse plano também é composto por incontáveis níveis de frequência energética vibrando cada
uma em seu próprio sistema característico.
As entidades de corpo mental ou mesmo os projetores projetados nesse nível evolutivo
reconhecem-se entre si, graças à sintonia que existe entre eles, mantidas que são pelas ideias dos
projetores ou até mesmo pelas entidades. Simplificando, a energia desenvolvida pelo corpo mental
é o elo de união entre ele e as entidades.
Nos planos superiores, encontram-se entidades que não mais desenvolverão experiências na
Terra, visto que elas já se tornaram, em razão de suas incontáveis vidas intrafísicas na matéria mais
densa, seres onipresentes para os padrões de nosso planeta, ficando também fora de nossos moldes
de entendimento. Mesmo assim, essas entidades evoluídas continuam colaborando com o trabalho
que se dispõe em sua jornada evolutiva, só que habitando esferas inimagináveis que diferem
totalmente de nosso percebimento na vigília comum ordinária. São habitantes permanentes do
plano mental puro.
A expansão de consciência do projetor, que ocorre a nível onipresente, acontece da união dos
fatores relacionados à física e à química que resultam no estado biológico do sensitivo mais o
sentido psicológico que se somam a idealização mental.
Seres que possuem a capacidade de manifestar sua própria vontade no plano físico, através da
elaboração concreta da matéria de suas formas-pensamento atuando em um tempo-espaço que
forma um campo que Sheldrake denominou de Campo Morfogenético. Até agora é a melhor
hipótese que se ajusta a essa questão.
b)– HABITANTES:
Em um plano compatível com o nosso entendimento, nota-se que os habitantes dessa
dimensão, tanto podem pertencer a uma ordem evoluída que ainda necessita de experiências
intrafísicas na Terra ou não, visto que variando a frequência energética é que se pode estabelecer
com segurança quem é quem no plano mental.
Isso se tratando de entidades que vivem no plano mental. Para o projetor projetado de corpo
mental, movendo-se pelo espaço com massa e energia, dependendo da evolução de sua consciência,
ele pode deslocar-se pelo espaço-tempo sem necessitar ser contemplado com o momentum
energético-vibracional para que o impulsione através do tempo e espaço.
Quanto a entidades do nível evolutivo onipresente, não se consegue saber em que tempo elas
estão nem se consegue detectar centros energéticos que compõem o corpo mental das mesmas.
Tudo indica que os centros energéticos se expandiram em igual proporção à consciência
desses, daí ser muito difícil alguém entrar em contato com esses centros, tendo em vista que eles se
encontram também inseridos no campo pensante dessas super-consciências.
Quando um projetor consegue um acoplamento mental com algum desses seres, recebe a
energia em seu todo que o envolve completamente, tornando-o uno com a consciência que o
esclarece sobre caminhos de ordem evolutiva. Daí ser improvável alguém perceber tais detalhes em
entidades desse nível, pois o projetor estará vivendo um experimento único e indescritível em sua
vida.
Há que se ressaltar que o corpo mental de um intrafísico, quando projetado, apresenta uma
membrana energética, composta por uma parte interior e outra exterior onde fluem energias in
natura, ou seja, energia da matéria cósmica ou universal no sentido de fluxo e refluxo em que a
energia segue no sentido fluxo, isto é, presente-futuro segue na direção horário. A energia que
segue no sentido refluxo está associada no sentido presente-passado. Torna-se importante
esclarecer que tal procedimento é tão sutil que para o projetor projetado de corpo mental o tempo
flui simultaneamente em que presente, passado ou futuro representam um só tempo.
Na membrana também acontece a interação dos centros energéticos exteriores que permitem o
fluxo e refluxo das energias entre a superfície do corpo mental e seu interior, agindo e interagindo
nesse veículo de manifestação da consciência projetada. No intervalo da membrana, além da
questão tempo influindo nos deslocamentos do projetor, existe na parede interna dessa variação
inercial e potencial influindo no quantum gravitacional do corpo mental.
O interior do corpo mental apresenta os centros energéticos associados entre si, expandidos
em igual proporção ao corpo mental e formando um único solo vibracional de energia consciencial.
Quanto mais evoluído o projetor, maior a capacidade de radiação energética dessa membrana.
O elo de ligação do cordão de ouro se encontra localizado conforme apresentada a ilustração
abaixo. Porém, vamos primeiramente exibir o corpo mental de um nativo planetário.

CORPO MENTAL DE UM NATIVO PLANETÁRIO
O corpo mental de um nativo planetário, ou seja, aquele que ainda não iniciou suas migrações
pelos sistemas de vidas nos planetas, ainda está em formação e é possuído por emoções
generalizadas e ideias não conservadas.
É formado por membrana não desenvolvida e em seu núcleo não existe a manifestação de
energia radiante.
A consciência propriamente dita não se faz presente e a energia do corpo mental que por sua
vez é exteriorizada pela membrana não chega a se manifestar a olhos vistos.
Considerando o corpo mental de um nativo planetário em relação ao de um projetor veterano
o nativo mantém e porta energias em seu estado mais rudimentar de manifestação, ou seja, não
possuem alcance necessário para se fazer notada.
Ele vive o presente levado pelos acontecimentos devido à falta de afirmação intelectual em
que a tônica geral é o conformismo em aceitar que tudo é “assim mesmo” e que não adianta tentar
mudar. Exteriormente, nota-se que ele não aspira à melhor condição de vida para si ou para outras
pessoas.
A energia captada pelo corpo mental necessária para deslocamentos além de nosso sistema
solar é justamente a energia solar primordial. A priori cada corpo possui um conjunto de energia
utilizada pela consciência que melhor adapta-se a sua natureza.
Pode ser levado em conta que, nas membranas que irradiam energia consciencial, exista, tal
qual no espaço físico e extrafísico, instrumentos capazes de se conectar a minúsculos buracos
negros que podem conduzir a outros universos o projetor projetado.

PARAANATOMIA DO CORPO MENTAL DE UM PROJETOR LÚCIDO
Na impossibilidade de transmitir a cor fiel da energia do Corpo Mental, que sugere ser
prateada, foram utilizadas aqui essas cores para que o leitor tenha uma ideia da constituição do
Corpo Mental e suas funções.
a) Membrana Externa.
b) Membrana Interna.
No intervalo dessas membranas fluem energias in natura, ou seja, energia da matéria
cósmica ou universal que determina o fluxo e refluxo de energia.
Além do mais, existe na parede interna da membrana variação inercial e potencial influindo
no quantum gravitacional do corpo mental, ou seja, o Duplo Etérico do Corpo Mental.

Quanto mais evoluído o projetor, maior a capacidade de radiação energética dessa membrana,
pois ela apresenta um brilho que é a exteriorização visível do total pensante do projetor.
c) Fluxo e Refluxo de energia que determina a noção de tempo.
A energia fluindo no sentido horário determina o movimento da consciência sentido presente-
futuro.
A energia fluindo no sentido anti-horário determina o movimento da consciência sentido
presente-passado.
d) Duplo Etérico do Corpo Mental localizado entre as membranas e o Núcleo do Corpo
Mental. É composto por energia radiante com corpúsculos de energia justapostos e bem definidos
entre si, as quais podem lastrear o Corpo Mental impossibilitando grandes projeções. E assim o
projetor pode recorrer a energia atômica (solar) causada pelas grandes explosões daquele corpo
celeste para alcançar grandes velocidades para realizar varreduras no Universo físico quando
projetado.
e) Corpo Mental propriamente dito com a Sede da Consciência, localizada no corte da esfera
representada pela parte esbranquiçada. Essa determina a evolução do Corpo Mental no sentido de
onipresença.
A Consciência abandona o corpo mental na terceira morte. Por sua vez a Consciência é a
energia da Essência e a Consciência é descartada pela Essência quando não se fizer mais
necessária.
No descarte da Consciência que também é matéria, pois essa retém o tempo com variações de
dimensões, fica somente a Essência que se torna onipresente em todos os sentidos. Contudo, a
Essência já não se ajusta aos moldes de tempo que conhecemos.
A rigor a Consciência Psicológica é abstrata, pois opera com qualidades e relações e não com
a realidade sensível extrafísica.
Abordando novamente a questão da energia captada pelo corpo mental necessária para
deslocamentos além de nosso sistema solar, essa energia é justamente a energia solar primordial.
Sendo que a priori cada corpo possui um conjunto de energia utilizada pela consciência que melhor
se adapta a sua natureza.
É possível que nas membranas que irradiam energia consciencial exista tal qual no espaço
físico e extrafísico, instrumentos capazes de se conectar a minúsculos buracos negros capazes de
conduzir a outros universos o projetor projetado.
É uma questão de ação e refração entre os corpos em que as ondas exteriorizadas da
consciência projetada, ultrapassam a superfície de um minúsculo buraco negro, adentrando-o até
sofrer novamente a ação do campo exterior de outro corpo cósmico ou universo.
Levando-se em consideração que o corpo mental é um veículo de manifestação consciencial,
não seria de estranhar que o mesmo venha necessitar de todos os recursos, que se encontram a
disposição nos demais corpos, pois, ele possui necessidades básicas tal qual ocorre com os demais
corpos.
E quais seriam essas necessidades?
Um melhor conhecimento por parte do projetor que o corpo mental também é lastreado pela
energia intermediadora que existe entre o psicossoma e o corpo mental, que apresenta também
variações em sua estrutura devido às influências emocionais não compatíveis com o perfeito
equilíbrio do projetor. Isso na área do emocional.
No que diz respeito ao corpo mental e a consciência, em algumas situações ele é lastreado
pelas energias do núcleo do corpo mental que é a energia radiante.
Naquela dimensão consciencial a energia não é capturada pela mente como acontece nos
planos inferiores a este. As entidades do plano mental expandiram a tal ponto suas consciências que
elas se encontram inseridas em um todo que é justamente o plano mental.
Interessante dizer isso, pois eles não são criaturas que atingiram a onipotência total, mas
também evoluíram a tal ponto que os torna capaz de nos abrigar em seu interior.
Esses seres costumam migrar para um planeta ainda em formação, no que diz respeito à sua
parte física para colaborarem na evolução das suas formas vegetais, minerais e animais, isto é,
tendo como ponto de referência a Terra. Para cada formação planetária, existem essas super-
consciências, cada uma com sua própria característica. No caso da Terra ocorre a colaboração de
algumas entidades desse nível em que cada uma delas, através da expansão de sua consciência,
criou condições favoráveis quanto às combinações moleculares para a manifestação dos vegetais.
Tudo ocorre obedecendo a um plano cuidadosamente traçado, elaborado para essa finalidade,
seguindo uma ordem bem delineada no que diz respeito à programação de que estão imbuídas.
Existem entidades de corpo mental que atuam de forma onipresente no plano físico,
principalmente em conglomerados educacionais, por exemplo. Essas entidades possuem a incrível
capacidade de abarcar em seu corpo mental pensante universidades, cidades ou países como o
antigo Egito na época dos faraós. Tais unidades educacionais inseridas no plano físico representam
na verdade, a ordem mental evolutiva de uma entidade desse nível.
As ideias inovadoras na área do ensino que serão colocadas em prática pelos executores que
se encontram no plano físico são fixadas no conjunto de pensamentos dos frequentadores do
campus que se acoplam a ela, identificando-se com a mesma, passando então a desempenhar o que
está ali determinado. Ou então, a transmissão pode ocorrer seguindo uma hierarquia descendente
até a pessoa que está nesta dimensão possa colocá-la em prática.
A permuta energética entre seres desse estágio evolutivo com uma pessoa que habita o plano
físico propriamente dito acontece através de projeções de corpo mental, em que o sensitivo se
desloca projetado até aquela dimensão consciencial onde acontece a fusão energética entre seus
corpos.
Ocorre a transferência de conhecimentos do mais evoluído para o menos evoluído, além da
satisfação que conduz o paranormal ao prazer íntimo de imensa amplitude. O projetor ao acoplar-se
com entidades desse nível, sente que acontece a fusão de seus centros energéticos que se unificam e
formam canais emissores de ideias entre Amparador e assistido.
Essa fusão energética acarreta para o projetor a expansão de sua consciência que a partir desse
momento não mais será o mesmo. Ao voltar para o corpo físico, novas ideias surgirão com o
transcorrer dos dias, fixando-se no cérebro pensante dessa pessoa. E assim permanecerá por toda
sua existência.
Certamente que o teor energético, quando da ocorrência envolvendo essas partes, irá, aos
poucos dissipar-se, mas permanecerá a essência do experimento que os envolveu. Cada aptidão,
relacionada com alguma atividade profissional da pessoa, ir-se-á se manifestar com mais
intensidade e originalidade. Sendo assim, acredita-se que milhões de anos de evolução do planeta
foram transferidos para o corpo mental do projetor em virtude da vontade de entidades desse nível
em apenas alguns segundos.
Fundamentado em um experimento dessa natureza, pode-se evoluir por uma vida inteira.
Mesmo o sexo, quando usado devidamente, pode ser uma forma para se alcançar o
conhecimento, empregando, para isso, a energia liberada no orgasmo que é importantíssima e
assume proporção incalculável.
O resultado disso é uma expansão da consciência do projetor que o fará unir-se ainda mais ao
seu ideal evolutivo. O matemático conseguirá resolver equações que até então lhe eram impossíveis
de calcular. Além disso, ele poderá criar novas fórmulas que facilitaram na resolução dos
problemas. O biólogo entenderá o mistério da vida com mais naturalidade com ideias que vão
aflorar em seu cérebro, trazendo a ele uma certeza intuitiva sobre ressonância vibratória que torna
possível o surgimento da vida na matéria. O religioso perceberá melhor os desígnios do Criador. O
músico criará partituras de melodias até então nunca produzidas. E assim por diante.
Através desse acoplamento, em que a expansão de consciência se torna realidade vivida e
sentida pela pessoa, é perceptível a ocorrência da potencialização das faculdades anímicas
presentes no experimentador que posteriormente confirmam que houve uma ascendência rápida,
porém segura, em direção a essa expansão da consciência que se manifestou em sua plenitude,
cheia e total.
Isso está relacionado com o plano mental evoluído em que essas entidades habitam, não
necessitando mais buscar a experiência intrafísica na Terra.
Existem entidades que se manifestam em planos mentais em que a frequência energética está
intimamente relacionada com frequências vibracionais dessas entidades e elas ainda podem,
querendo ou não, experimentar uma ou outra experiência intrafísica neste planeta.

Ocupando corpos com formas humanóides, essas entidades, quando aqui são destacadas para
uma vida intrafísica, logo se destacam em suas atividades devido à precocidade de suas idéias e à
sua alta capacidade de compreensão e ação em determinados momentos de suas vidas.
O cérebro físico de tais entidades suporta toda a matéria pensante que flui entre seus corpos,
fornecendo, assim, elementos que contribuirão para a liderança deles entre os demais membros de
seu grupo, inclusive de sua nação e também para serem reconhecidos como autênticos líderes
internacionais.
É importante salientar que o plano mental não se encontra ocupando uma determinada
localidade fixa no espaço como se poderia pensar.
Esse assunto realmente pode confundir a cabeça de quem não está habituado a estudá-lo,
ainda mais se a pessoa se encontra presa ao condicionamento da vida social em que está inserida,
ou até mesmo a um outro tipo de condicionamento que não foi citado acima. Esse assunto para o
projetor veterano não constitui nenhuma novidade, mas para quem começa a sair do corpo, logo no
início, poderá ocorrer alguma surpresa nesse sentido. Somente com o passar dos experimentos é
que o viajante irá se familiarizando a essa nova vida.

66. CANAIS ENERGÉTICOS
Este assunto merece a mesma atenção dedicada aos demais. Ele é de grande importância,
pois aborda os canais energéticos de fluxo e refluxo.
Esses canais energéticos localizam-se em vários pontos geográficos da Terra, interligando-se
entre si, formando um vai-e-vem por onde fluem energias em seus vários estados, sejam elas de
ordem primária, secundária, terciária, etc. Elas se renovam com a retirada do substrato primordial
que as mantém sempre nesse processo de ação e renovação em que se poderia dizer por analogia
que elas se purificam tal qual o sangue que flui pelo corpo do ser humano se renova, retirando do
ambiente em que vive o oxigênio necessário para manter a vida do seu aparelho físico.
Os canais foram se formando através dos gases e das formações rochosas. Na medida em que
iam ganhando densidade e intensidade foi se solidificando com incrível rapidez, multiplicando-se e
resfriando-se junto com que a formação rochosa de nosso planeta.
A princípio uma aparente entropia se fazia sentir no sentido de uma avaliação mais apressada
quanto a essa expansão, mas o que acontecia realmente é que o poder energético que envolve o
planeta era de tal magnitude que a massa física parecia não resistir a fusão energética que
acontecia. Criou-se então com essa expansão energética várias dimensões que dominam o espaço
terrestre, dimensões essas que os projetores veteranos ou iniciantes costumam utilizar para suas
várias finalidades sem que para isso notem e sintam a importância vital desses canais para sua
própria segurança.
Enquanto acontecia uma explosão de energia do ponto central da Terra em direção ao espaço
sideral, outras correntes de energias que, atuando em conjunto e circulando por todo o universo,
foram sendo atraídas para o núcleo da Terra que aquela altura devido a sua concentração molecular,
captava, reciclava e distribuía novas energias ainda mais potencializadas. É como se fosse algo que
um ser humano pegasse com uma das mãos, trouxesse para si e com a outra mão a distribuísse.
O núcleo terrestre, tornou-se o centro reciclador e bombeador dessa energia primordial e
desse movimento vital para sua vida, pulsa.
Esse pulsar faz com que a energia extrafísica do centro da Terra gire em sentido horário, tal
qual se manifesta o tempo cronológico do Universo físico. Diante desse movimento o núcleo se
transforma em um poderoso imã em que, ao mesmo tempo em que atrai, exterioriza a energia
devidamente substanciada que é a parte energética do corpo terrestre em um constante movimento
de vai-e-vem infinito.
Temos assim no ponto central de nosso planeta um impressionante berçário de energia
composta por magma em sua forma visível e material. Desse magma se desprende matéria invisível
com enormes blocos formados por energia que vão se encaminhando para serem distribuídos pelos
vários canais energéticos da Terra, canais esses que se assemelham a vasos comunicantes
devidamente equilibrados para essa tão importante missão.
a)– FLUXO E REFLUXO:

Devido a essa expansão de energia associada à matéria física da natureza em íntima relação
com uma programação pré-estabelecida, criaram-se os centros energéticos do planeta para uma
melhor otimização do conjunto em si ora distribuídos pelo Sistema Oculto de Gaia.
Há que se acrescentar que esses centros energéticos não são parecidos entre si, pois eles são
recicladores que processam a energia vinda de outros centros. Tais centros, quanto mais próximos
ao núcleo, mais densos se manifestam. E assim temos a questão do fluxo e refluxo de energia.
Classificar e enumerar esses centros com sua formação inicial, processual e atual levaria
muito tempo e desprenderia uma análise minuciosa, além de tomar boa parte deste livro.
Entretanto, vejo que outro volume se faz necessário para explicar detalhadamente esse assunto para
uma abordagem completa e que satisfaça os interessados e estudiosos.
Em algumas regiões de nosso país tais como Brasília existe um canal energético que pode ser
considerado como ponto de referência ao tema deste livro. Trata-se de um canal urbano que se
inicia em algum ponto de um lado da cidade e termina no extremo oposto. Tais canais, com sua
energia vibrando em alta intensidade costumam proteger os centros de decisões de um país, que por
ventura se encontram sob sua guarda. E também interferem em atentados contra a ordem natural da
evolução, além de afastarem toda e qualquer pessoa mal intencionada que esteja ali projetada.
Vários outros canais na superfície terrestre estão intimamente ligados aos centros energéticos
do planeta e fazem o fluxo e refluxo energético desses centros de grande porte e podem ser
encontrados por todo sistema. Nos Estados Unidos existem vários. O Niágara e o Grande Cannyon
são exemplos. Ou então o Triângulo das Bermudas na América Central. Esses são canais
energéticos de fluxo e existem também canais energéticos de refluxo tais como o Vale da Morte
nos Estados Unidos.
Esses canais externos também recebem energia vinda do interior da Terra, porém em menor
quantidade. No entanto, sua fonte principal de abastecimento energético vem do espaço sideral. É
como se fossem centros de captação de energia cósmica, devidamente preparados para essa
finalidade, e a função que desempenham é transformar a energia captada do espaço, distribuindo-a
em escalas menores aos demais centros inferiores do planeta.
Esse procedimento por incrível que pareça contribui também para o desenvolvimento do
parapsiquismo das pessoas, pois a energia eletromagnética desenvolvida pelas correntes biológicas
da natureza, adentra pelos centros receptores das pessoas que por meio das sinapses, estimulam os
órgãos sensoriais e parassensorias dos chamados sensitivos que por sua vez distribuem essa
energia.
Daí vem o tão decantado magnetismo e poder de influência que possuem os paranormais.
Mas, no geral, todos são beneficiados, pois o ser humano possui sistema receptivo em seu
corpo para troca de informações com a Natureza.
O comportamento da energia, ao se propagar pelo espaço em algumas situações, também
deforma o campo gravitacional e a matéria planetária. Quanto maior a intensidade do fluxo
energético, maior é a ação da gravidade que produz o achatamento e consequentemente a
compactação da matéria, tais como o achatamento dos polos.
Além desses centros energéticos de alta intensidade, o planeta recebe algo descomunal de
grande amplitude energética, que através do espaço adentra em nosso sistema terrestre mais
precisamente pela Noruega, passa pela Dinamarca e atinge a Alemanha. A partir daí essa força se
divide em três partes, uma das quais passa pela Itália, segue para a direita, passando sobre o
Marrocos. A segunda avança pelo centro transpondo a Córsega. A terceira, ou a da esquerda, atinge
Roma e Malta, avança pelo oceano e atinge Foz do Iguaçu no Brasil, que a distribui em outros
vários centros energéticos de menor densidade, tais como: o Pantanal do Mato Grosso, a Chapada
Dos Guimarães e o morro do Guaraú em Peruíbe - SP.
Essas forças adentram na Terra, justapostas umas às outras, e se dividem cada uma seguindo
um caminho fixado. Delas derivam outras correntes energéticas que se transformam em canais que
se espalham pela Terra formando um dispositivo energético que mantém a energia circulando por
todo o sistema terrestre interior e exterior, distribuído cuidadosamente e harmoniosamente entre si
em que se nota claramente um alinhamento energético comunicante. São graças a esses canais de
energia que a temperatura da Terra é mantida a um nível aceitável para a manifestação e equilíbrio
do planeta. Caso viesse a ocorrer alguma variação de somente dois graus centígrados na
temperatura, os continentes como conhecemos desapareceriam e a vida estaria seriamente
comprometida.
Importante salientar que os Centros Energéticos da Terra também formam canais que podem
ser sentidos e se comunicam com as pessoas, principalmente por quem deles possa aproximar-se,
tal qual é o caso de Foz do Iguaçu em que um canal rural atua na região distribuindo a energia que
recebe e recicla do espaço. Eles são importantes para a região em que estão localizados, onde atuam
para sanear o ambiente de assédios em massa, de forma que qualquer tentativa nesse sentido pode
resultar em frustração.
Outro canal diferenciado do que citei acima está localizado logo acima da Via Dutra, o qual
possui a finalidade primordial de sanear a área de São José dos Campos, interior do Estado de São
Paulo. Assim que se chega a essa cidade, ou mesmo transitando pela referida rodovia com destino
ao interior do estado, nota-se uma matéria densa extrafísica que se encontra localizada acima
daquela cidade que prossegue por um trecho considerável da rodovia, começando a se dissipar
somente próximo da cidade de Queluz, Estado do Rio de Janeiro, percorrendo uma distância de 200
km aproximadamente.
Esse canal funciona como um emissário, que lança essa matéria extrafísica imprestável e
nociva à saúde mental das pessoas que residem na cidade paulista para bem distante dali. O
amontoado desses dejetos mentais se deve ao fato de São José dos Campos ser uma cidade com
indústrias bélicas que faturam alto. Os armamentos fabricados nessa cidade são em sua maioria
exportados para os países do Oriente Médio em que a indústria da guerra não cessa de ceifar vidas.
Sendo assim, é necessário um canal dessa natureza sobre a cidade. Se não fosse isso, algo de
muito grave já poderia ter ocorrido naquela região.
Somente para se ter uma ideia o Brasil em meados da década de 80 do século passado,
ocupava a sexta posição no ranking maiores países exportadores de armas. Na mesma época um
trabalho foi desenvolvido na área da Educação, constando que nosso país era a nonagésima oitava
nação do mundo em investimentos na área da educação. É, portanto, uma triste prova de inversão
de valores. Os fatores alimento, educação, saúde e segurança pública ainda estão longe de
merecerem uma real atenção por parte daqueles que fazem as leis e por parte dos mesmos que dão
cumprimento a elas.
Há também os canais que são criados e mantidos por pessoas durante muito tempo. Esses
pertences a outra categoria de canal. Homens ou mulheres que conseguiram despertar uma nação
para as ideias que eles defendem e, quando sofrem uma morte acidental, no local onde aconteceu o
acidente, forma-se imediatamente um canal energético que ficará naquele ambiente por muito
tempo. Esses canais podem ser utilizados por projetores como pontos de referência no plano físico.
Exemplo disso é o local onde vitimou Juscelino K. de Oliveira.
Esse canal tende a desaparecer com o tempo à medida que o nome desse estadista for sendo
esquecido.
Canais energéticos que foram criados por motivos religiosos ainda tendem a permanecer no
plano extrafísico por muito tempo. É o caso do canal formado por romeiros que se dirigem à
Aparecida do Norte, interior do Estado de São Paulo com a finalidade de cumprirem promessas.
Esse tende a permanecer enquanto durar aquelas peregrinações.
Canais dessa origem são utilizados também como ótimos escoadouros cármicos, onde
centenas de pessoas em todo o mundo podem saldar seus débitos.
Os canais de resgate existem, mas não devem ser confundidos com os que se caracterizam por
fluxo e refluxo de energia que nada mais são do que energias da natureza circulando e que
desempenham outra finalidade.
Os subcanais energéticos são mantidos por energia consciencial.
No sentido de refluxo de energia e seus canais o Canal do Buraco Azul está localizado no
centro do atol Lighthouse Reef, a cerca de 23 Km de Belize City no Caribe. O local originalmente
era uma caverna que, com as transformações do relevo, recebeu água do mar juntamente com a
formação do recife daquela região há aproximadamente dez mil anos. Com uma formação de um
grande círculo de 33 km de diâmetro e profundidade de 135 metros desempenha função de retirar
das profundezas da Terra as energias que emanam do interior do núcleo terrestre, completando
assim um refluxo de energia em que a mesma é novamente devolvida ao espaço interestrelar.
Esse centro energético recebe as energias das profundezas da Terra como um poderoso
escoadouro em que recicla as energias e as devolve para o espaço sideral formando um notável
fluxo e refluxo de energia que abastece o planeta. A mesma finalidade tem o sistema do Vale da
Morte no deserto americano de Monjave na Califórnia. Localizado a 86 metros abaixo do nível do
mar ele possui depressões ou fendas por onde são expelidas as energias que compõem o sistema de
refluxo energético do sistema refrigerador da Terra.
A temperatura naquele sistema atinge cerca de 56 graus centígrados de forma que não é nada
fácil para alguém se aventurar por aquele sistema. Além disso, o projetor pode se deparar com
entidades portadoras de patologia perturbadora quanto ao seu parapsiquismo. Convém se afastar
daquele local o quanto antes.
O fluxo energético extrafísico vem sendo utilizado pelos Amparadores e pelos projetores
conscientes lúcidos há muito tempo. O fluxo nada mais é do que uma corrente de tráfego de mão

única que um projetor ou Amparador utiliza a fim de chegar a um determinado ponto, evitando,
com isso, os acidentes de percurso tão comuns em deslocamentos na crosta planetária.
Geralmente ele conduz o viajante a uma estação geradora de energia, em que o mesmo pode
se abastecer da energia que utilizou em seu deslocamento durante assistências realizadas.
O refluxo tem por função disciplinar inversamente o meio ambiente em outro sentido ao fluxo
e apresenta a mesma segurança de seu antecessor. Isso vale para os projetores ainda em treinamento
ou para os “acadêmicos”, pois um projetor veterano pode dispensar esse recurso e utilizar os meios
e instrumentos que mais lhe dizem respeito.
Esses fluxos energéticos funcionam magnificamente bem. Um projetor que os utiliza pode
economizar muito tempo em seus deslocamentos pelos intricados caminhos da projeção consciente.

67. TEMPO
A)– PLANO FÍSICO: PRESENTE, PASSADO E FUTURO B)– PLANO EXTRAFÍSICO: TEMPO
SIMULTÂNEO
a)- PRESENTE: A questão do tempo é por demais complicada para o entendimento das
pessoas. Entretanto, vou procurar simplificar o máximo que puder.
Muitas pessoas associam o tempo à questão das horas do relógio. Ocorre que o tempo é muito
mais complexo. Nada fácil de entender.
Os físicos cosmólogos relacionam o tempo ao movimento da matéria e dos astros como
períodos de complementação em sua trajetória a um determinado astro de primeira grandeza, ou em
outras questões tais como o tempo de trajetória de um objeto de um ponto ao outro.
Os biólogos têm a noção de tempo relacionada ao estudo de um princípio vital em relação ao
seu ponto máximo de crescimento. Ou a mudança em sua estrutura física. E assim por diante.
Cada um entende essa questão segundo seus referenciais.
Em relação ao plano físico, é importante analisar o seguinte: o tempo psicológico, quando mal
interpretado, costuma acarretar sérios problemas para a consciência e o tempo cronológico, isto é, o
dia-a-dia da pessoa que, em geral, transcorre de forma independente da vontade.
É também importante esclarecer que se entende por consciência a questão evolutiva e não a
psicológica, visto que a questão do tempo está intimamente ligada às funções da mente.
Para melhor compreender as distintas épocas em que a humanidade viveu e experienciou, foi
criado o antes e o depois: antes ou depois de Cristo, Idade Média, Era Atômica, Era da Informática,
Era da Biotecnologia, etc. Tudo isso para buscarmos uma localização dos períodos mais rápida e
dinâmica. À medida que aparecem as facilidades para se resolver problemas de difícil solução,
surge na mente humana à questão do tempo psicológico que se sobrepõe à questão do tempo
cronológico em que o homem nota que o avanço da tecnologia está encurtando cada vez mais o
tempo cronológico em relação às antigas descobertas que demoravam mais para acontecer.
Enfim, o que temos hoje em relação ao tempo cronológico é uma ideia de construção muito
masculina, fundamentada em um passado da humanidade em que o poder patriarcal exercia forte
poder sobre todas as formas de pensamento.
Em relação ao tempo, ele pode também ser entendido de maneira linear ou cíclica.
Linear no sentido que apresenta uma disposição linear que nunca volta. Cíclico considerando
que determinados eventos costumam repetir-se de tempos em tempos. Como por exemplo, a
passagem do cometa Halley pela Terra em que o cientista que empresta seu nome a esse astro
definiu a rota que esse corpo tem no universo. Essa trajetória determina que o cometa volte a passar
próximo da Terra de tempos em tempos. Sendo assim, temos um corpo cósmico que sempre volta
ao presente.
Na vida prática do dia-a-dia é comum ouvir as pessoas dizer que o passado nunca volta. Não é
bem assim que acontece em relação ao tempo.
A verdade é que sem essa construção físico-mental do ser humano sobre o universo ele não
seria o que entendemos por universo físico, pois o ser humano costuma moldar com ela sua
realidade. Hoje a física moderna explica que a forma como olhamos ou observamos uma
determinada singularidade influi e modifica-a, criando novos paradigmas em relação à realidade
física tal qual a humanidade não está habituada a enxergar.
Analisando sob o aspecto popular, esse sentido até que tem razão de ser, pois quando as
pessoas dizem isso, não estão levando em consideração a questão da física moderna que logo irei
abordar, visto que, para começar a falar a respeito do tempo no plano extrafísico, torna-se
importante também falar a respeito do tempo no plano físico. Então, para as pessoas, vale como
questão fundamental de tempo, o hoje, o agora que está acontecendo no momento atual do plano
físico.
Assim, em relação ao tempo focado no presente, temos sempre um fluxo constante ou
continuum que nunca cessa enquanto estamos vivos.
O físico Albert Einstein considerava que para um corpo em movimento, a simultaneidade de

eventos devia ser considerada do ponto de vista de como se mede o tempo. Ou seja, o ponto
específico em que está ocorrendo o evento de acordo com a medição do relógio naquele momento.
Em contrapartida ele considerou que a medição do tempo não pode ser a mesma em relação à
determinada distância do mesmo evento, pois um corpo em movimento pode sofrer alterações em
sua trajetória de deslocamento de região para região.
Essa posição de Einstein em determinar a questão de tempo físico, em que cada corpo possui
o seu próprio sistema de tempo, contrapõe-se ao conceito da física clássica Newtoniana que
apresenta o tempo como absoluto. Newton analisou a questão do tempo no geral, Einstein analisou
o tempo como um componente de um conjunto com particularidade não única e sim diferenciada.
PASSADO: Os registros da história apontam que os homens primitivos já tinham uma ideia de
tempo cronológico como o entendemos no plano físico quando, por exemplo, desenhava no plano
físico, uma criança sendo amparada pela mãe.
Em outros desenhos, um jovem caçando algum animal e, posteriormente, sepultando seus
mortos também faz parte de um contexto relacionado ao tempo em que eles sabiam que a vida
havia cessado para aquela pessoa.
Mesmo tendo uma certeza intuitiva de tempo em sua consciência, necessitavam criar algo que
realmente fosse um padrão para eles além de contar com o relógio biológico de seus corpos
devidamente preparados para as adversidades daquela época.
Com a civilização egípcia houve uma melhor definição do tempo. Eles criaram um calendário
em que o ano contava com 12 meses, sendo que cada mês tinha 30 dias mais cinco dias
acrescentados ao final do último mês.
Com o avanço da humanidade, foram-se acrescentando subsídios para a questão do tempo. O
grego Aristóteles, naquela época, já considerava que o entendimento dessa questão pode ser
fundamental para a descoberta do enigma da criação do Universo. Hoje a teoria mais provável, é
que o universo físico tem aproximadamente dezessete bilhões de anos e que o Sol de acordo com a
NASA, poderá desaparecer daqui a cinco bilhões de anos.
E, para o entendimento da época, foi necessário que se criasse uma disciplina que explicasse a
contento, de uma forma simples, algo tão complexo para que a grande maioria das pessoas pudesse
entender.
Para melhor entendimento do tempo no plano físico, existe a Filosofia que explica a natureza
e o comportamento dessa complexidade, sem que para isso seja necessário recorrer a cálculos de
difícil solução e entendimento. Com a Filosofia a ciência ganhou um novo e grande impulso, pois
todos nós sabemos que não existe ciência sem sustentação filosófica.
Assim, com essa persistência de grandes cavaleiros do saber, as pessoas que fazem ciência de
ponta conseguiram acrescentar novos questionamentos, hipóteses e teorias sobre essa questão.
O tempo em si pode ser entendido de várias maneiras dentre elas, a de que temos que ser
aliados do tempo para não sofrer as consequências de um ato impensado que pode nos levar a uma
questão de difícil solução.
FUTURO: O futuro é na realidade, o tempo que está para acontecer.

O futuro na vida das pessoas está intimamente associado ao que a pessoa está fazendo agora
no presente, em sua vida diária. O futuro também pode ser entendido como a consequência natural
de um estado ou momento psicológico físico-temporal ou definitivo de cada ser humano.
Essa definição psicológica e do tempo cósmico, naturalmente, não é a que analisaremos a
seguir, apresentando uma abordagem puramente da mecânica moderna sobre o tempo, visto que o
projetor projetado ou a consciência da pessoa, quando se desloca para um plano extrafísico, nota
que as leis do comportamento temporal são completamente desassociadas e diferenciadas deste
plano físico.
Em relação ao que consideramos futuro, existe, obviamente, um limite que é imposto pela
sequencia de eventos temporais e físicos, isto é, o início e o fim de um evento ou singularidade.
Certamente cada evento possui um ponto de partida. Um exemplo disso pode ser notado quando um
óvulo é fecundado. Nesse exato momento é determinado o processo de envelhecimento do ser

humano que a partir de então, começará a experimentar todas as sensações e comprovações de um

corpo que modificará a cada dia que passa até atingir a morte.
Quando isso ocorre, termina o efeito da ação do tempo naquela pessoa.
O futuro em relação ao presente e ao passado está separado apenas por uma linha tênue em
que um segundo após o pensamento ser elaborado a pessoa já está experimentando o passado. A
passagem de um estado para outro é tão rápida que distâncias incomensuráveis relacionadas a
problemas da física ou biologia são facilmente vencidas pela consciência, por meio de um insight
que é a ocorrência mais plausível da ideia de tempo cronológico que temos.
b) PLANO EXTRAFÍSICO: TEMPO SIMULTÂNEO

Em relação ao tempo extrafísico, o leitor que já leu a respeito da questão do tempo conseguiu
filtrar alguma coisa para o seu conhecimento, eis que ao chegar ao plano extrafísico a situação se
complica ainda mais.
Segundo os cosmólogos existem cem bilhões de diferentes dimensões justapostas
movimentando-se à velocidade da luz no Universo. Diante disso é improvável querer discernir qual
seria a terceira ou quarta dimensão.
É por esse motivo que prefiro falar em planos e subplanos, eles são mais fáceis de ser
entendidos. É partindo de nossa própria realidade exterior que podemos analisar algo tão complexo.
Em relação ao plano extrafísico, tempo e espaço não são iguais ao plano físico. Seria preciso
uma nova física que explicasse ocorrências até então incompreendidas por todos nós. Será que a
resposta está na gravidade quântica? Não sei, mas um dia essas e outras questões estarão resolvidas
quando o grau de maturidade da humanidade for maior.
Atualmente a física mostra que, no plano físico, um objeto em movimento sofre interferência
do campo gravitacional em que se encontra. Quanto menor o campo, mais lentos são os
movimentos desse objeto.
Um objeto em movimento encurta-se se comparado a um objeto em repouso.
Suas implicações estão associadas ao espaço que também sugere que as leis daquele momento
e as conclusões sobre tempo e espaço, matéria e comportamento, acham-se enquadradas do ponto
de vista do observador e o observado não pode considerar aquele momento único em todas as
situações. Sendo assim, conclui-se que o plano extrafísico é uma própria extensão do plano físico,
porém mais abrangente com suas variantes no que concerne ao espaço na relação entre Universo,
observador e observado.
Mesmo sendo a mesma matéria extrafísica ou corpo no instante em que está sendo observado,
pode apresentar-se sob outro aspecto para outro observador. Assim, ela se molda às várias situações
de comportamento a qual Heisenberg chamou de Princípio de Incerteza na Mecânica Quântica.
Muitas pessoas interessadas em esoterismo falam em mecânica quântica como se fosse uma
disciplina da física que veio para comprovar as ocorrências do plano extrafísico. Essa questão da
física moderna é levada a sério pelos parapsicólogos e projeciólogos. Os espíritas por sua vez
mantém uma relativa reserva quanto a esse assunto devido às questões de ordem doutrinárias, o que
é perfeitamente entendido.
Hoje em dia é modismo falar em mecânica quântica, principalmente por grande número de
esotéricos que desconhecem que a física das partículas é algo muito mais sério do que se pode
imaginar, pois ela dividiu a física em duas eras completamente distintas, ou seja, a Física Clássica e
a Física Moderna.
A mecânica quântica recebeu essa denominação devido às pesquisas do físico Max Planck
que criou a teoria dos Quanta em que a luz se move por pacotes de energia, isto é, por quantas de
energia.
Consta que certa vez Max Planck, ao caminhar com seu filho por um parque, disse a ele que
não podia supor o que seu pai havia descoberto. Era algo tão importante que iria mudar a história
da física. A Física Quântica realmente mudou para sempre esse conceito e foi incorporada no
pensamento científico da humanidade.
Embora sendo a mecânica quântica uma disciplina que trabalha com partículas, ela também,
em algum momento de seu contexto, aborda a consciência e suas implicações. Com isso, analisa,

expõe e explica de forma satisfatória eventos que ocorrem com a consciência humana quando esta
adentra no universo das partículas.
Eventos tais como telepatia, vidência e clarividência, projeções da consciência, psicometria,
levitação, premonição, regressão, e outros mais podem ser assim melhor explicados. Na verdade
todo bom projetor, quando projetado, possui conhecimento e coloca em prática conceitos quânticos
no plano extrafísico para melhorar seu trabalho.
Para se falar desses eventos com sua própria singularidade é aconselhável saber a respeito da
entropia que é uma medida da desorganização de um sistema físico naquele momento. A entropia é
a segunda lei da Termodinâmica elaborada por Shorödinguer e que também foi associada à
mecânica quântica.
Serão esses eventos citados acima que, de uma forma ou de outra, empregando para isso
uma relativa quantidade de energia consciencial produzem Estados Diferenciados de
Consciência nas pessoas tornando-as paranormais?
E no momento em que as pessoas se conectam a um plano mais sutil com suas próprias leis
estão passando por um momento entrópico?
Por que no plano extrafísico as leis quânticas são mais empregadas que no plano físico?
Será pelo simples fato de que elas se ajustam melhor àquele plano?
Tudo indica que sim, porque a energia que penetra pelo corpo da pessoa é potencializada
pelos centros energéticos e esses a distribuem pelo corpo, acionando os pontos mais favoráveis
às manifestações parapsíquicas tais como as citadas acima. Em seguida, acontece o Estado
Vibracional que é um estado em que a pessoa sente seu corpo tremer como se fosse um motor ou
uma usina. Posteriormente acontece o estado Ballonnement em que sente que o corpo está
inflando. Esses estados quando começam a acontecer, indicam que a pessoa já está conectada ao
plano extrafísico.
Tudo isso já era do conhecimento dos místicos há milhares de anos. Somente agora que
temos algo que realmente pode ser estudado do ponto de vista científico e isso foi uma grande
conquista para aqueles que desenvolvem trabalhos nessa área.
O estudo empírico de muitos místicos ou até mesmo de pessoas com formação científica,
mas sem qualquer critério onde, levou-os a deduções que não estabeleciam uma relação real
entre esses assuntos e tudo ficava na especulação pura e simples onde que cada um dava sua
explicação sobre tão delicado assunto.
Na questão de Estados Diferenciados de Consciência relacionada à vidência, ocorre
primeiramente um estado de captação energética acima do normal. Esse estado de intercâmbio
energético entre planos produz o efeito de um estado que desloca a consciência da pessoa para
outro plano em que ele começa a enxergar com seus olhos do psicossoma. Sendo assim, o seu
foco de entendimento de tempo muda.
Nesse estado de pré-visão de outra dimensão, a pessoa inicialmente, se for um bom
1/2
paranormal, pode perceber que está passando pelo estado de dimensão 3 (três e meio) para
depois atingir realmente outro plano em que verá pessoas andando ou até mesmo cidades.
1/
Será que no estado de dimensão 3 2 existe a mesma sequencia temporal do plano físico?
Acredito que não, pois nessa dimensão a consciência da pessoa ganha mais dinamismo ou mais
lucidez.
Já na clarividência viajora a visão da pessoa pode deslocar-se para o presente ou também
para o passado e para o futuro. Nesse estado, a consciência já está totalmente inserida no plano
físico e obedece às suas leis. Sendo assim, a mente da pessoa não mais depende das leis do plano
físico em relação ao tempo, mas agora no plano extrafísico ela comanda as ações. E para
completar, essa visão também pode manifestar-se como uma espécie de tubo com um visor em
sua extremidade externa.
Isso também vale para a projeção da consciência onde o projetor pode deslocar-se no
tempo e perceber outra realidade extrafísica nunca imaginada por ele com suas próprias leis que
sugerem que ela se molde à consciência humana e facilite a criação de formas pensamentos.
Pudemos comprovar através de experimentos de laboratório que realizamos em São Paulo
e Rio de Janeiro, utilizando de padrões que convergiam para esse resultado além de

experimentos realizados no oriente, que o tempo, naquele plano, assemelha-se muito ao presente
do plano físico.
No plano extrafísico passado e o futuro não existem da forma como conhecemos no plano
físico. Os tempos passado e futuro existem simultaneamente com o presente. E isso traz certa
confusão à mente das pessoas que estão condicionadas à vida nesse dia-a-dia em que vivemos.
Isso é natural, pois a consciência do ser humano passa a maior parte do tempo conectada ao
cérebro físico, sendo inevitável que se encontre submetida aos comportamentos deste plano.
Refletindo sobre o assunto, é perfeitamente natural que no mundo invisível de Gaia não se
deve buscar as mesmas leis físicas que temos na Terra, mesmo estando no plano extrafísico.
Pois, à medida que o projetor se conscientiza de que está no universo pensante de Gaia, tudo vai
mudando. Ele passa a se comportar rigorosamente como Gaia. Ou seja, em um plano
quadrimensional. O infinito está em todas as direções e o ponto inicial é o projetor propriamente
dito. Exemplo: a linha norte-sul dos pontos cardeais se inicia exatamente onde está a pessoa e
não se impõe propriamente dita tal qual acontece no plano físico em que a pessoa “tem que
buscar” nesse horizonte de eventos e circunstâncias.
Mesmo no plano extrafísico, as leis que regem aquele plano podem mudar as situações
quando se está no universo pensante de Gaia, e muda com mais frequência do que imaginamos.
O pensamento da pessoa é multifocal em todas as direções também se concentra em um único
ponto sem que se perca a universalidade da expansão de sentidos. Pensar que as mesmas leis que
regem o universo extrafísico regem o comportamento pensante de Gaia é cometer o mesmo erro
que achar que a Terra termina quando a linha de horizonte do mar se finda. Conclusão: no
universo de Gaia não existe um padrão de pensamento único.
Então, o que temos até agora a esse respeito é que ela está acima dos planos e subplanos
físicos e extrafísicos. Seu universo é muito mais abrangente do que se pode imaginar.

CONCLUSÃO
Apresentei aqui uma análise de meu livro anterior intitulado Experimentos Fora do
Corpo. Sendo aquele livro um Diário de Experimentos, não permitia que eu me aprofundasse
mais no assunto.
No livro atual que vocês acabaram de ler, comentei diversos experimentos que compunham
aquele volume, bem como inseri, na segunda parte, a diferença de sonhos e projeções e na
terceira parte as características da dimensão extrafísica e diversidades vibratórias.
Neste volume que nada mais é que a sequencia do livro do anterior, procurei realizar um
relato mais detalhado dos acontecimentos.
Aprimorando a capacidade de nos autoanalisarmos é que estaremos aptos a compreender
toda a estrutura da evolução em todos os níveis, nos quais poderemos aprender mais no que diz
respeito à emoção e a razão.
A emoção oferece um manancial de trabalho em potencial ao projetor sensitivo que por
meio da psicometria pode empregar esse recurso no auxílio às pessoas. Ela abre e cria caminhos
por onde se pode navegar visando solucionar os problemas.
A passividade no sentido de procurar entendê-la e desfrutá-la pode ser avaliada em nosso
entendimento à medida que nós nos colocamos como marco divisório em relação à compreensão
de problemas que já solucionamos ou que ainda se encontram pendentes à espera de uma
solução.
Procurarmos apressar o curso natural da natureza, no sentido do que interessa mais.
Atingirmos o corpo mental diretamente, como querem alguns, em termos evolutivos, para nossa
evolução, é improcedente, visto que a maturidade processa-se no entendimento da ordem dos
fatos. Simplesmente não se pode atropelar a emoção sem entendê-la e desfrutá-la.
Com o avanço da idade física, causado pelo envelhecimento celular, há um declínio
emocional. Por outro lado, acontece um avanço natural psicossomático em que esse corpo
adquire, com o transcorrer das vidas intrafísicas, maior amadurecimento que encurtará o
caminho em direção ao corpo mental.
Deixa de existir, portanto, o envelhecimento psicológico, prematuro.
Para atingirmos o estado de plano mental pleno, devemos, antes de tudo, vivenciar a escala
dos estágios relacionados com a emoção. Sem o devido conhecimento desse processo não
atingiremos aquele plano da maneira que desejamos.
O devido conhecimento da ordem natural evolutiva consiste no completo conhecimento
dos centros energéticos de nossos corpos, físico e extrafísico. Devemos saber suas reais funções
a fim de que, um dia, após vencermos todos esses obstáculos, venhamos a descartar-nos
definitivamente desses veículos, tendo em vista que não haverá a necessidade de retornar a
empregar esse meio de evolução como entendemos. Estaremos ingressando em outra ordem
evolutiva em que o Estado de Consciência Pura ocorre da fusão de todos os nossos Centros
Energéticos.
Enfim, este livro apresentou uma linha de raciocínio, experimentação e comprovação em
que o leitor pode ler o livro e não entender exatamente o que escrevi, mas intuitivamente, ele
saberá o que estou dizendo.

PERGUNTAS ELABORADAS PELA DRA. CRISTINA BARONI DE MOURA A ESSE AUTOR PARA
AJUDAR A TIRAR AS DÚVIDAS DAS PESSOAS QUE, POR VENTURA, VIEREM A LER ESTE LIVRO.
1. Quais os benefícios que se pode obter com a prática da viagem astral?

R. Os benefícios que se podem receber praticando a projeção da consciência são vários, entre
eles: a perda do medo de altura e do pavor que a morte causa nas pessoas, o reconciliamento com
os adversários, a prática da assistência anônima e desinteressada, etc.
2. Existe algum requisito especial para sua prática?
R. Não existe qualquer requisito para a pessoa sair fora do corpo. O que é importante é que
ela esteja motivada por boas ideias.
3. É possível fazer contato com pessoas que já morreram?
R. Sim. Isso é realmente possível. Entretanto, nem sempre costuma ocorrer aquilo que o
projetor deseja, tudo depende da situação em que se encontra a pessoa. Cada caso é um caso e
precisa ser analisado separadamente.
4. Se uma pessoa, quando criança, consegue fazer a projeção de forma espontânea, o que
pode causar bloqueio na idade adulta?
R. A criança costuma fazer a projeção espontaneamente devido ao fato de não possuir
compromisso com o mundo adulto. Isto é, ela ainda não foi contaminada pelas mais variadas
formas de condicionamento da sociedade. Isso influi sobremaneira no bloqueio de várias
manifestações de sensitibilidade no adulto e exerce um fator negativo nos experimentos projetivos,
impedindo que a pessoa continue realizando projeções conscientes tal qual fazia na época em que
era criança.
5. O princípio para fazer a projeção astral é o mesmo usado na regressão?
R. Quando acontece a retroprojeção espontânea empregada pelo projetor, sim, o princípio é o
mesmo. Mas, quando a regressão é obtida por sugestão de terceiros, aí não temos o mesmo
princípio. A projeção consciente auxilia o projetor a obter seu próprio experimento sem o concurso
de outros agentes.
6. Podemos ter experimentos fora do próprio planeta? Isto é, na consciência lúcida e descrevê-
la?
R. Sim, podemos obter vários experimentos além dos limites de nosso planeta, tanto de
psicossoma quanto de corpo mental. Quanto à análise de detalhes, isso fica por conta do grau de
lucidez de cada projetor. Vários deles podem vistoriar o mesmo ambiente, só que os detalhes que
compõe o conjunto estarão a cargo de cada um no tocante as suas limitações projetivas.
7. Durante um trabalho mediúnico, o médium pode projetar-se para fora do corpo, enquanto
seu Amparador está acoplado em seu campo energético?
R. Isso acontece com muita frequência. O projetor paranormal possui essa característica em
um grau muito avançado. Dependendo da performance de desempenho do projetor, esse pode
projetar-se até um distrito extrafísico, recolher alguém que precise acoplar-se a seu corpo físico e
acompanhar a comunicação da entidade, enquanto o Amparador permanece acompanhando o
desenvolvimento do experimento, coordenando o trabalho do projetor no campo informacional.
8. O que vem a ser quando, na tentativa de uma viagem astral, aparece um túnel que começa
estreito e vai abrindo-se no extremo como se fosse um feixe de luz cor violeta?
R. Esse túnel pode ser à entrada do psicossoma pelo cordão de prata. Quanto à luz colorida,
esse detalhe vai da formação de cada projetor e o seu poder de observação.
9. Por que sinto a necessidade de, em algumas noites ou praticamente todas as noites,
recolher-me em determinados horários, pois vem uma sonolência muito forte e o meu corpo parece
flutuar. Deito-me e logo sinto sensações de que estou sendo transportado a outros lugares para
doações de energia e, quando retorno, ao acordar, sinto-me cansado. O que devo fazer?
R. Quando pessoas que estão comprometidas com o trabalho de assistência diário, o corpo
físico sente imediatamente o pedido do psicossoma desejando sair para o trabalho que lhe é afeto.
A flutuação que você diz sentir, nada mais é que testemunho de que você realmente está saindo fora
do corpo. Quanto ao fato de sentir-se cansado após o trabalho de assistência, isso se deve a sua
inexperiência no assunto, assim que você regressar e proceder a interiorização no corpo físico, deve
imediatamente fazer a circulação de energia para a recuperação de suas reservas.
10. Às vezes quando vou dormir, sinto meu corpo inchando, parece que está inflando. O que
vem a ser isso?
R. Esse é o estado denominado Ballonnement em que ocorre a expansão das energias do
sensitivo e que pode interferir no corpo físico causando sua dilatação por alguns centímetros. Isso
nada mais é que o estado pré-projetivo, ou seja, é o estado que antecede a projeção consciente.
11. Podemos ter viagens astrais totalmente conscientes? Tendo certeza de que aqui, agora,
estou conversando com você e me projetando ao mesmo tempo para outro lugar, vendo as duas
cenas que se passam, isto é, aquela onde estou conversando com você e a outra em que estou em
uma praia com outro tipo de pessoa. Hoje tenho certeza que não sou maluca, mas, há algum tempo
pensei até ter perdido conhecimento do que se passava comigo.
R. Sim, é possível que tenhamos viagens conscientes em toda sua extensão. Quando você
diz que pode estar simultaneamente em dois lugares ao mesmo tempo, isso na verdade não está
ocorrendo. O que acontece é que sua consciência se move tão rápido que aparentemente sugere que
está em dois distritos. Acontece que não devemos nos esquecer que, no plano quadridimensional,
não existe o curso de tempo que temos aqui, isso às vezes pode nos confundir. Não existe problema
algum em fazer projeções conscientes quando se está na vigília do plano físico, isso não é sintoma
de loucura.
12. Hoje, principalmente nos meus horários de trabalho, sei que às vezes estou muito longe
(com a maior facilidade) ao lado do paciente. Quando retorno, já me sinto e me vejo com o trabalho
por encerrado. O que seria este tipo de atividade?
R. Isso nada mais é que sua capacidade de bilocar-se e ir dar continuidade a algum trabalho
que você está realizando na dimensão extrafísica e, quando retorna, sente-se surpreendida por
também haver completado sua tarefa nesta dimensão.
13. Em determinados casos, olho as pessoas e vejo como se fosse uma névoa encobrindo ao
seu redor. Às vezes essa névoa tem coloração que vai do branco até ao amarelo. O que vem a ser
essas tonalidades?
R. A névoa branca que você diz que encobre as pessoas, parcialmente ou não, nada mais é
que a energia dessa própria pessoa. Quanto à coloração, ela pode estar sendo plasmada por você
mesma, já que a energia é de fato branca, como você disse antes.
14. Por que, quando alguém vem me acordar, sinto trancos no corpo como se estivesse indo a
um precipício e voltando?
R. Essa sensação de cair que você sente é a sua interiorização violenta em seu corpo físico, a
pessoa que lhe está chamando, ao amanhecer, precisa ser orientada no sentido de que somente deve
despertá-la chamando-a pelo nome, sem tocar. A repercussão costuma influir no humor diário de
quem é despertado dessa maneira.
15. Alguns artigos dizem que sempre nos projetamos com um guia protetor qualquer. Por que,
não me lembro desse fato? Por que nunca vejo esse protetor nas minhas projeções?
R. No início do período projetivo, os Amparadores costumam identificar-se apenas pelo
padrão energético que costuma diferenciar um Amparador do outro. Após algum tempo, com uma
maior participação nos experimentos e um acréscimo do grau de lucidez, é que o projetor consegue
visualizá-los perfeitamente.
16. Por que você não ensina como se projetar e ter maior lucidez em seus livros?
R. Estou ensinando neste livro. Quanto à maneira de sair fora do corpo, cada um deve
estabelecer o que é melhor para si, pois cada pessoa é uma pessoa e isso não pode ser padronizado.
Quanto ao grau de lucidez fora do corpo, seria importante que o indivíduo, durante a vigília, fosse
formulando um pensamento de que iria recuperar a lucidez quando estivesse projetado. Isso
costuma apresentar excelentes resultados.
17. Às vezes eu sinto que saio do corpo e sou um foco de energia que pensa. O que vem a ser
isso?
R. Se você, naquele momento, não possui forma humanóide, então está projetada de corpo
mental. Nesse estado, a pessoa realmente não enxerga o seu segundo veículo de manifestação da
consciência, visto que esse está no interior de seu corpo físico.
18. Qual a diferença que existe entre projetar de psicossoma e de corpo mental?

R. Na projeção de psicossoma, a consciência leva consigo o corpo extrafísico, cópia do

corpo físico. No entanto, esse corpo costuma agir em nosso planeta ou imediações e sua velocidade
é limitada. Para projeções de longa distância é empregado mais o corpo mental que possui uma
velocidade extraordinariamente mais desenvolvida. O corpo mental se caracteriza por não possuir
forma humanóide, é apenas um foco de energia dotado de consciência.
19. Pode-se fazer assistência de corpo mental? De qual tipo?
R. A assistência que costumamos fazer não é possível com o emprego do corpo mental pois
ele é imperceptível para o assistido. O ideal é que venhamos proceder nesse trabalho através do
emprego do psicossoma que é o veículo de manifestação da consciência mais apropriado para a
ocasião.
20. O Duplo Etérico tende a se desintegrar quando do descarte definitivo do corpo físico?
R. Sim, essa é a natureza do Duplo Etérico. Ele consegue transpor parte de suas energias
para o plano físico e essas lastreiam por algum tempo o psicossoma.
É importante salientar que as manifestações que costumam surgir em sepulturas, após alguns
dias da pessoa haver sido sepultada, não se tratam do duplo etérico e sim do gás metano que é
expelido pelo corpo em decomposição.
21. O que é Espírito Puro?
R. Espírito Puro é aquela consciência que já não consegue, por motivo de evolução,
manifestar sua consciência em um veículo de manifestação consciencial nos planos físico ou
extrafísico com formas humanóides. Sua vibração energética é tão sutil que essa já se descartou
definitivamente dessas dimensões, bem mais densas energeticamente.
22. É possível uma consciência se fragmentar?
R. Não, uma consciência não se fragmenta em hipótese alguma.
23. Estando eu projetada posso comunicar-me animicamente em outro corpo?
R. Sim, desde que a consciência que habita o corpo físico não esteja presente no momento.
24. O que vem a ser a técnica de rolamento?
R. É quando você está deitado em sua cama e gira o corpo físico muito rápido para o outro
lado e vice-versa, tem-se então a impressão que o psicossoma fica ainda voltado para o outro lado.
25. Como você desenvolveu a técnica de se projetar de psicossoma e de corpo mental?
R. A técnica de projetar-me de psicossoma surgiu da ideia de eu ver meu corpo deitado na
cama, para isso eu pensava, quando me dirigia para a cama, que estava parado na porta do quarto
olhando meu corpo físico. Isso logo apresentou um resultado positivo e passei a projetar-me
conscientemente. Quanto à projeção de corpo mental quando era pequeno, também ao deitar-me
imaginava que estava no fundo do mar e era uma pedra dotada de pensamento, que via e movia-me
com muita rapidez no oceano sem ser visto pelos seres que lá estavam. Isso também resultou em
um acréscimo positivo que me trouxe a projeção de corpo mental com muita desenvoltura.
26. Certa vez eu estava dormindo e senti que algo me agarrou por dentro, não deixando
mover-me e falar.
R. Este é o estado denominado de Catalepsia Projetiva que não tem nada a ver com a
catalepsia patológica. Ela se caracteriza devido a uma ausência prolongada do projetor fora do
corpo físico que, ao retornar à sua base, o encontra enrijecido.
27. Como se explica o poder de Uri Geller?
R. A física moderna sugere que o pensamento modifica a onda quântica, alterando o mundo
extrafísico. Ele age no universo extrafísico e interage no universo físico. O efeito Geller seria um
exemplo clássico.
28. O que são Estados Diferenciados de Consciência?
R. São estados em que a consciência se desloca parcialmente ou totalmente para fora do
corpo físico e fica sediada no psicossoma ou mesmo no corpo mental.
29. O que é Consciência Cósmica?
R. É o ápice de um determinado Estado Diferenciado de Consciência. A pessoa se une à
Consciência do universo em um momento único e soberano.
30. O que é Moral Cósmica?
R. A Moral Cósmica engloba as normas do plano extrafísico, com isso, ela está acima da
moral convencional física.
31. Poltergeist existe mesmo?

R. Sim, ele costuma manifestar-se em pessoas na puberdade. Notadamente mais em
mulheres. E isso vem se constituindo um padrão.
32. Os alucinógenos podem provocar Estados Diferenciados de Consciência?
R. Devido à composição química eles realmente alteram o estado de vigília comum do
homem. No entanto, esses estados se manifestam de maneira desordenada e sem comando.

GLOSSÁRIO
AMPARADOR: Protetor; guia; benfeitor extrafísico; instrutor.

AURA: Emanação energética dos corpos.
AUTOSCOPIA: Aloscopia; vidência interna de um corpo.
ASSIMILAÇÃO SIMPÁTICA: Absorção de sintomas de doenças, distúrbios de pessoas-pacientes
pelo doador energético de modo consciente ou inconsciente.
AUTO TRANSFIGURAÇÃO: Transformação do psicossoma.
BASE: Onde se encontra o corpo físico ou extrafísico.
CENTROS ENERGÉTICOS: Centros de força; chacras; campos de energia que formam o
psicossoma.
CLARIVIDÊNCIA: Meio de conhecimento extra-sensorial empregado pelo sensitivo para
enxergar a longa distância.
CONSCIÊNCIA EXTRAFÍSICA: Consciência que habita a dimensão extrafísica e não possui o
corpo físico.
CORPO MENTAL: Veículo de manifestação da consciência intrafísica quando esta atua sem o
corpo humano, energético ou psicossoma.
DESCOINCIDÊNCIA: Desencaixe dos veículos de manifestação da consciência; deslocamento
de um dos corpos do estado de consciência.
DUPLO ETÉRICO: Corpo energético; holochacra, intermediador do corpo humano e
psicossoma.
EGREGÓRA: Ambiente que contém o (s) pensamento (s) de uma pessoa ou mais.
ESTADO HIPNAGÓGICO: Fase que antecede o sono.
ESTADO DIFERENCIADO DE CONSCIÊNCIA: Momento em que a consciência humana se encontra
fora de seu padrão habitual.
ESTADO VIBRACIONAL: Meio pelo qual o duplo etérico e o psicossoma aceleram as vibrações a
fim de escaparem do interior do corpo físico.
Sons Intracranianos: Ruídos semelhantes a zumbido, estampido, sensação de motor ligado
que são percebidos na área craniana motivados por fatores energéticos.
Hipnopompia: Fase após o sono que antecede o despertamento total.
Interiorização Física: Relativo a penetrar no corpo físico.
Lastreamento Projetivo: Pesado ou parcialmente imobilizado extrafisicamente.
Local Inabordável Extrafisicamente: Difícil de transpor.
Onírico: Estado Diferenciado de Consciência relacionado a sonhos.
Paracérebro: Parte do psicossoma equivalente ao cérebro.
Projetor: Quem pratica projeção.
Projeciólogo: Estudioso da Projeciologia.
Projeciologia: Ciência que estuda a manifestação da consciência fora do corpo humano.
Psicossoma: Veículo da consciência que atua no plano extrafísico; paracorpo emocional da
consciência. Obs: possui pelo menos 146 denominações próprias.
Psicometria: Conhecimento do tempo ou de personalidade humana por intermédio de objetos
de uso particular das pessoas ou por onde elas tenham transitado. Simplificando, é a leitura das
energias.
Psicose Post Mortem: Estado de desequilíbrio da consciência após a saída definitiva do corpo
físico, em que a pessoa se torna presa a ideias fixas, quadros mentais atormentadores, associados a
experiências anteriores.
Rapport: Relativo a psicometria; contato energético para fins de avaliação do paranormal no
que diz respeito a sua área de atuação.

ENTREVISTA
Entrevista concedida, por este autor em Fevereiro de 2007, a um jornalista que preferiu
manter-se no anonimato.
1 – Como você coloca a questão da primeira, segunda e terceira mortes?

R– Primeiramente devo dizer que analiso essa questão, fundamentado nos veículos de
manifestações de consciência. Sendo assim, a primeira morte está relacionada com o corpo físico.
Ela pode ser definida como o tempo em que a consciência encerrou a permanência neste plano. A
segunda morte está associada ao descarte do psicossoma e a terceira está intimamente ligada ao
corpo mental.
No primeiro caso, além de dissociação da consciência ora sediada no corpo físico, há que se
considerar o avanço entrópico sobre o corpo físico.
A segunda morte não ocorre com o descarte do Duplo Etérico como alguns acreditam
justamente porque esse corpo não é animado consciencialmente. Ele é um corpo inanimado no
sentido consciencial lúcido e independente. Não é portador de consciência.
Também, quando da primeira morte, parte do duplo etérico acompanha o psicossoma. Então
não pode ser considerada a questão da segunda morte ocorrer no duplo, pois algo que continua vivo
não pode morrer duas vezes.
É importante considerar que o psicossoma, ao sair projetado, leva consigo a consciência.
Quando se desloca com o psicossoma, utiliza outros caminhos por meio das sinapses que ocorrem
com variações e influenciam as células gliais que é onde se processa o pensamento. Portanto, a
consciência não utiliza um só caminho, isso também porque nas sinapses ocorrem alternâncias de
variações. Sendo assim, a consciência emprega os recursos que lhe são mais favoráveis.
A terceira morte está relacionada com o descarte do corpo mental, que também é matéria, para
que a individualidade consciencial, após também o descarte da consciência se torne novamente uma
no sentido onipresente, tendo em vista que não é a consciência pura ou essência propriamente dita
que desce aos planos e subplanos inferiores e sim a consciência-energia.
2 – Um projetor projetado trabalhando no plano extrafísico pode melhorar a seu favor o seu
processo cármico?
R – Sem dúvida. Não existem barreiras para a solidariedade humana. Sendo assim, ele pode,
com o trabalho, obter o ressarcimento de sua dívida.
3 – A ocorrência da EQM (Experiência da Quase Morte) pode contribuir no progresso
evolutivo da pessoa?
R – Pode sim. A EQM se divide em três fases distintas:
A primeira é quando acontece o evento em que a pessoa se depara com uma situação até então
inusitada para ela e fica surpresa com o que está acontecendo.
Na segunda, ela avalia o seu estado na escala evolutiva e o que até então estava fazendo para
seu progresso moral e espiritual. Esse estado está intimamente associado ao seu caráter.
Na terceira fase ocorre a consciência de seus atos até então, o que denota sempre uma
retomada positiva em sua vida.
4 – Você já teve alguma EQM?
R – Sim, tive uma com três anos de idade. Ela está em meu livro “Experimentos Fora do
Corpo”.
5 – Você conhece alguém que, passando por uma EQM, manteve as mesmas práticas?
R – Não conheço. Também nunca li nada no sentido de que a EQM não tivesse mudado a
maneira de pensar e agir de uma pessoa que passou por essa experiência EQM. Ela realmente muda
o comportamento da pessoa que a vivência.
6 – E a questão dos Serenões?
R – Veja só. A questão da evolução dos Serenões depende de quem a observa. Segundo a
Teoria dos Serenões proposta pelo Waldo, são entidades que tem poucas vidas intrafísicas para se
livrar das vidas sucessivas na Terra.

Eu não tenho um dado número para estipular quantas vidas eles ainda têm que cumprir na
Terra para romper com o círculo cármico. Acredito que isso não seja relevante, depende da postura
pessoal de cada um deles, visto que, em relação ao trabalho que eles desempenham, é preciso
considerar os atenuantes e agravantes, pois cada um desempenha uma atividade específica que
melhor lhe cabe em cada área de atuação.
Na hierarquia dos Serenões nós temos do Serenão Regional que trabalha em seu próprio
domínio estadual. Depois nós temos em um posto mais elevado o Serenão que trabalha pelo país
influindo na ordem moral, social, econômica, política, etc. Ele não influi em todas essas áreas de
uma só vez e sim, o seu foco de ação acontece individualmente em cada área. Após ele resolver
uma dessas questões ele inicia outra.
Não existe a rigor, um Serenão máximo único e universal. Eles trabalham pelo bem estar do
planeta e o Serenão mais evoluído é o que está mais sintonizado com a mente do planeta, ou seja,
esotericamente falando ele incorpora o espírito do planeta com suas carências e desordens.
Entre eles essa hierarquia não existe no sentido físico, mas existe no sentido evolutivo, o que
é perfeitamente natural. Pois o Serenão máximo não só sente a necessidade do planeta em evoluir,
mas entende a constituição física e o comportamento da estrutura física de todo o Cosmos.
Para entender o comportamento de um Serenão é preciso penetrar em seu pensamento e saber
como ele costuma agir em todas as situações, sejam elas quais forem.
Ao morrer esse Serenão líder dos demais, sua alma, ou seu corpo mental como queiram,
imediatamente se acopla temporariamente ao espírito da Terra em um estrondo impressionante de
luzes e sons tal a sintonia que ele possui com o planeta. A sensação que se tem é que seu
psicossoma também se fragmenta nessa admirável união, mas na verdade ele é deixado pelo
Serenão que, de corpo mental se une ao planeta que muito ajudou.
7 – Você conhece algum deles?
R – Conheço vários, cerca de uns doze.
8 – Pode dizer?
R – Sim, posso. O Serenão que mais me impressionou foi o da China que hoje é um jovem
adolescente. Na época que eu o conheci era ele um bebê que já brincava com seus brinquedinhos.
Eu falo dele no meu livro “Experimentos Fora do Corpo”. Outro que conheci é o da Argentina. Ele
costumava ir a Ciudad Del Este, no Paraguai. Apresentava o hábito de ficar andando pelas
imediações da Avenida San Blast, ou parado em frente ao Shopping Americana do outro lado da
calçada. Ele é alto, magro, moreno, cabelos castanhos escuros. Usa relógio no pulso direito e
roupas escuras.
Essas observações eu as fiz bem antes do Instituto Internacional de Projeciologia ir para Foz
do Iguaçu.
Conheci também o de Montock Bay, nos Estados Unidos, e vários outros espalhados pelo
mundo. Conheci ainda a casa deles em que costumam reunir-se quando projetados.
9 – E a Serenona que está no Nordeste?
R– Essa eu não conheço no plano físico, mas sei que existe uma mulher que faz parte do
grupo. Ela costuma projetar-se junto com eles e participa das reuniões nessa casa que falei. Ela
desenvolve um trabalho mais voltado para o social. Quando projetada, apresenta-se na idade jovial,
tipo físico minhom mais para magra, cabelos até a nuca e castanhos. No entanto, no plano físico
não sei de quem se trata.
Existe outro Serenão no Brasil. O trabalho dele está voltado para uma área mais
abrangente, ou seja, primeiramente ele conseguiu influir na questão de uma nova ordem monetária.
Um real muito valorizado com inflação baixa e sob controle. Agora ele está agindo em uma nova
ordem moral política e social. E os resultados já estão sendo sentidos.
10 – E o Serenão que está no Oriente Médio?
R – Ah, sim. Esse que atua no Oriente Médio está mais particularmente na Faixa de Gaza e
está obtendo resultados satisfatórios do ponto de vista de entendimento entre árabes e judeus. Ele
reside naquela localidade justamente pelo fato de expandir suas energias para todo o oriente e é ali
justamente que situa sua força.
A questão de étnica e territorial é muito complexa, veja só aqui no Brasil o que temos de
complicado para resolver que é a questão indígena. Tratando-se de valores culturais, é preciso
destacar a questão dos índios em que o governo, ao desapropriar grandes áreas indígenas para a
construção de hidrelétricas, transfere os nativos para outra região os quais deixam seus lares, a
selva onde foram criados e seus mortos e vão para um lugar totalmente novo sem qualquer história
de passado para eles e, com isso, sentem-se deslocados na nova situação.
Isso traz, sem dúvida, enorme reflexo no plano extrafísico, mais especificamente nas zonas
profundas, em que seus habitantes recebem toda essa carga mental e se revoltam ainda mais com a
situação planetária.
O complexo Gaia é por demais sensível e qualquer ação em discordância com suas leis atinge
a todos causando um processo de ação e refração de consequências avassaladoras. Isso sem contar
com a questão em que a ocupação humana é degradante para a cultura regional de algum povo, seja
indígena ou civilizado. E também o que está acontecendo atualmente na África em que a atual
divisão territorial das nações foi determinada pela Inglaterra. Esse modelo uniu tribos rivais umas
as outras, daí o atual conflito ser de certa maneira insuperável.
Na verdade, pelo que pude observar quando estive nas Zonas Profundas, quase a totalidade
daquelas entidades que lá estão nutrem um ódio incomensurável das pessoas que se encontram no
plano físico. Elas julgam que sua atual desgraça se deve a diversos fatores, entre eles essa questão
ambiental, territorial, étnica, religiosa e social. São entidades conscientes de sua situação e que, ao
mesmo tempo em que clamam por vingança, pedem que se faça melhor pelo planeta para que os
ajude a sair da atual situação.
Quando me encontrava nas Zonas Profundas ou Zonas Abissais, encontrei-me com várias
dessas entidades as quais me falaram dessa problemática, ou seja, o quanto o plano físico interfere
naquele plano e também o quanto as formas-pensamentos dessas contendas são enviadas para eles,
aumentando ainda mais sua revolta.
É isso que desejamos para o nosso planeta?
11 – O que diferencia um Serenão de uma pessoa comum?
R– São várias as características que diferenciam, eis algumas: O Serenão tem um domínio
quase completo sobre as energias que circundam a atmosfera terrestre, sejam essas energias físicas
ou extrafísicas. A interatividade da consciência de um Serenão com essas energias é total a tal
ponto em que ele as enxerga a sua volta ou se movendo por todo o mundo. Ele prediz as nuances ou
um fato em seu todo através da leitura do comportamento das ondas energéticas que inundam o
planeta.
Diante disso ele age interagindo entre vários mundos com a superposição consciencial
dessas energias por entre as fendas existentes nas dimensões conscienciais.
12 – Um Serenão possui essa consciência de sua capacidade de trabalho desde que nasce?
R – Sim e não.
Digo sim quando ele, ao dormir, sai de seu físico para dar continuidade a seu trabalho, mas
ao voltar ao corpo físico não possui essa consciência em seu estado desperto. Ele apenas sente que
seu fluxo de energia é mais possante que o de outra pessoa, mesmo sendo ele uma criança. Sabe
também que de seu corpo é projetado uma energia que influência de uma forma ou de outra as
pessoas que estão próximas de si em que elas revelam suas mais íntimas confidencias.
Ao chegar a idade adulta é que ele começa realmente a ter consciência de sua capacidade e já
sabe que está fazendo alguma coisa nessa área de comportamento pessoal e coletivo das pessoas.
Um exemplo disso é que eles estão trabalhando na questão das ondas magnéticas dos pensamentos
das pessoas, ou seja, o cérebro humano desenvolverá partes distintas independentes das que
conhecemos até agora. A pessoa vai praticar duas atividades simultaneamente, fisicamente serão
ambidestros, enquanto a parte racional pratica uma atividade científica a outra parte do cérebro
pratica o emocional, desenvolvendo a atividade sentimental.
Para que isso se torne uma prática mais abrangente, um numeroso grupo de Serenões estão
vindo com essas características para estimular ainda mais essa questão de desempenho funcional de
aproveitamento do tempo terrestre.
Mas, voltando à questão do trabalho deles é somente na maturidade física que acontece o
esplendor de sua capacidade de trabalho. Mas tudo isso se resume numa única coisa como já disse
acima, isto é, a leitura de como a Natureza física e extrafísica de nosso planeta se comporta.
13 – Pode fazer uma comparação entre a situação palestina e o nordeste brasileiro?
R – Sim, posso fazer. Estou autorizado a falar sobre esse assunto. Na situação palestina, a
contribuição de todos, no sentido de melhorar a situação política, é universal, ao passo que no
nordeste é nula no sentido de importância regional e universal. E o que é pior, o nordeste foi
dominado, por muito tempo, pelos coronéis e famílias que detinham o poder e isso impediu que o
progresso se instalasse e melhorasse o nível de vida das pessoas. Mas, agora, a situação está
mudando e tende a ficar cada vez mais livre do jugo das pessoas dominadoras.
O nordeste é uma região muito rica. Entretanto, seu veio principal de riqueza ainda não foi
descoberto.
14 – E qual é esse veio tão rico?
R – A água!
Existe um enorme manancial de água que vai da região central do Estado de São Paulo e se
estende até o nordeste espalhando-se por toda a região. É um grande lençol de água subterrâneo que
devido à formação rochosa do solo, que funciona como esponja, recebe e armazena toda água da
superfície, seja das chuvas ou dos rios de superfície, especialmente o Tietê e o Mogi Guassú.
15 – E a respeito da situação política do Brasil? Até quando essa corrupção vai continuar?
R – Vai continuar ainda por um bom tempo.
É preciso que toda essa geração de políticos e homens de negócios não mais exista. E que
quando forem embora, levem também essa energia que está com eles. Sendo assim, tudo tende a
melhorar.
O Brasil foi iniciado no mundo perante as nações por uma questão de exclusão social e moral
ao passo que outras nações foram iniciadas por uma questão de ordem ideológica. Daí a grande
diferença de conceito de valores que nossa nação herdou de seus descobridores e colonizadores.
16 – Não existe uma previsão mais localizada no tempo para que possamos ao menos ter
esperança?
R – Em termos de esperança, eu digo que após 2.020, teremos a vinda de várias entidades do
mais alto grau de discernimento patriótico chegando ao Brasil.
17 – Quem são eles?
R – Alguns deles são os mesmos que fizeram os Estados Unidos serem o país que é hoje.
São os legisladores. Outros se espalharão pelo nosso planeta e logo serão notados como crianças
que, desde a infância, estabelecerão uma nova ordem infantil para continuar executando esse
trabalho na maturidade.
Eles virão em grupos ou colônias vindos de outras esferas. Trazem novas ideias, novas
propostas de evolução. Disporão de carga genética hormonal diferenciada no sentido de resposta
mais rápida no que diz respeito a entendimento. Eles serão imbuídos pelos ideais que postulam.
Entre eles a arte, música, ciências, educadores e humanistas. Os políticos serão notados pela sua
forma de questionar e os cientistas serão notados por serem perspicazes.
Na verdade, todos eles sofrerão profundamente com os problemas da humanidade,
principalmente os humanistas.
18 – E quanto às suas previsões?
R – Minhas previsões quanto ao futuro das pessoas eu não costumo dizer. Somente no caso
do Sr. Michel Frank que contei no meu livro “Experimentos Fora do Corpo”, isso por uma questão
de assistência extrafísica. Mas, no geral, prefiro ficar calado.
Fiquei sabendo também da morte de Ayrton Senna no dia anterior em que ele foi ver o estado
em que se encontrava o Rubinho Barrichelo após sofrer o acidente. Naquele momento estava na
área de serviço de meu apartamento e ali, fiquei sabendo que Ayrton Senna não deveria correr no
dia seguinte. E aconteceu o pior.
Outro grande acidente que fiquei sabendo foi o Tsunami que atingiu a Ásia em 2.005. Eu já
sabia que iria acontecer desde 2 000, mas preferi ficar calado.
19 – Por que não costuma divulgar suas previsões?
R – Não costumo fazer isso devido à razão de que não busco o sensacionalismo e para não
prejudicar o trabalho dos Amparadores. Sou uma boa mão de obra para eles. Sabem disso e me
confidenciam certos acontecimentos isso porque sabem que não divulgo de antemão.
20 – Você se considera um sensitivo, de sucesso?

R – De certa forma, sim. Mas sei muito bem que não posso e ninguém consegue fazer nada
isoladamente. Faço parte de um grande relógio que trabalha com várias peças, algumas importantes
outras nem tanto. No entanto, no meu caso, não dou importância em que parte desse relógio estou
situado, apenas procuro fazer minha parte e sempre o melhor. Nada mais que isso.

DO LIVRO
Vasco Vasconcellos é graduado do Corpo de Bombeiros de São Paulo, especialista em

Salvamento Aquático e Terrestre; Escritor; Parapsicólogo; Projeciólogo; Acadêmico em
Ciências Exatas (física, química e biologia), Pesquisador dos Estados Diferenciados de
Consciência; É um dos fundadores do Instituto Internacional de Projeciologia; Membro da
American Society for Psychical Research de New York.
Na primeira parte uma análise de seus experimentos com explicações a respeito da
realidade que encontrou no plano extrafísico. Na segunda parte esclarece a diferença entre
sonhos e projeções conscientes. Na terceira parte uma panorâmica do plano extrafísico até então
nunca antes abordadas.”
* Copyright da foto escrito no interior da própria foto – Vasco Vasconcellos.
LIVROS ESCRITOS PELO AUTOR
Experimentos Fora do Corpo.

Poesias; Contos e Abordagens.
Somente Os Lírios Brancos Por Testemunha.
Música de Deus.
Afrodite; A Magia do Amor.
Artistas No Mundo dos Espíritos.
Bombeiros; Esses Homens Notáveis.
Novos Contos e Novas Abordagens.
A Face Oculta de Gaia.
Junos.

A Face Oculta de Gaia

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Revisão: Cláudia de Souza Machado, Cesar de Souza Machado e J. Pascale

Santos – São Paulo

Publicado no Brasil – Printed in Brazil

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46. TESTEMUNHA EXTRAFÍSICA 67

61. BERÇÁRIOS DE ENERGIA 95

62. TOPOGRAFIA DO PLANO EXTRAFÍSICO 98

63 MEIO AMBIENTE 103

64. OS HABITANTES COM FORMAS HUMANÓIDES 106

65. PLANO MENTAL 117

66. CANAIS ENERGÉTICOS 124

67. TEMPO 128

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condicionamento exclui o discernimento com a completa anulação de nosso sentido crítico. Na

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Ao indagarmos, criamos o hábito de buscar respostas e, assim procedendo, nosso corpo

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Aqui se trata de um caso de M. E. C. (Memória Extra Cerebral) espontânea, ou seja, a

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A (E.Q.M.) Experiência da Quase Morte existe desde a antiguidade conforme temos

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3. RASTREAMENTO DE PESSOA DESAPARECIDA

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É pela constatação de inúmeros relatos de projetores que narram à participação em

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Em missões no interior da Terra a densidade é tão intensa que praticamente impossibilita a

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10. NO EDIFÍCIO JOELMA

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11. UMA ABORDAGEM NECESSÁRIA

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12. ENCONTRO COM UM SUICIDA

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13. AUXILIANDO UMA VÍTIMA DE EXPLOSÃO

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14. AUXILIANDO NA PRIMEIRA MORTE

Muitas pessoas me perguntam o que significa a primeira morte.

Na maioria desses acontecimentos, os Amparadores costumam conduzir o projetor para o

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15. SÍNDROME DO PÂNICO

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16. MANIFESTAÇÃO DA ENERGIA KUNDALINI

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A moral certamente influência decisivamente a favor do paranormal. Acontece que a moral,

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17. MOVIMENTANDO UMA PORTA COM BIOENERGIA

É evidente que nada, absolutamente nada relacionado ao plano físico interferiu no

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18. UTILIZANDO O TERCEIRO OLHO

Antes de atingirmos um experimento devemos iniciar o progresso de saturação e agilização

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19. IDENTIFICAÇÃO E ESTUDO DO CORDÃO DE PRATA

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20. DEMONSTRANDO A PROJEÇÃO PELO PSICOSSOMA