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Aquilo no qual a mente pensa, ela vé. os 6rgaos dos sentidos — a lingua, nao ha conexao causal entre a mente e os sentidos, mas ha a coincidén pensamento e da manifestacao dos érgaos dos sentidos — Depois disso, um por um, 0 jiva adquire os olhos, 0 nariz, o sentido de tato, etc. Nisso cia do assim como um corvo pousa em uma palmeira e acidentalmente a fruta cai dela e parece que o corvo a derrubou! Assim o primeiro jiva césmico veio a existéncia. RAMA perguntou: Senhor santo, se a ignorancia é realmente inexistente, entao por que alguém deveria se preocupar coma libertacao ou coma investigacao? VASISTHA respondeu: Rama, esse pensamento deve surgir em seu proprio tempo, nao agora! As flores florescem e os frutos amadurecem no seu devido tempo. O jiva césmico profere OM e por pura vontade cria os varios objetos. Assim como o criador Brahm foi materializado, assim também um verme écriado, porque o iiltimo esta preso a impureza, a sua agao ¢ trivial. A dis- tingo é ilus6ria. Na verdade, nao ha criagao e, portanto, nenhuma divisao. A Historia de Karkati VASISTHA continuou: Em relacao a isso, 6 Rama, ha uma lenda antiga que eu agora vou Narrar para vocé, Uma vez, vivia ao norte da montanha Himalaia uma dem6nia terrivel conhecida como Karkati. Ela era enorme, negra e horrivel de olhar. Essa deménia nao conseguia o suficiente para comer, e ela estava sempre faminta. Ela pensou: “Se eu puder comer todas as pessoas que vivem no continen- ‘eJambiidvipa em uma refeigao, entdo a minha fome desapareceré como ma miragem desaparece apés uma chuva forte, Esse rumo de acao nao é Inadequado, pois preservar a propria vida é apropriado. No entanto, visto que 4S pessoas de Jambiidvipa sdo piedosas, caridosas, devotadas a deus e dota~_ das de conhecimento sobre ervas, nao ¢ apropriado perseguir essas pessoas amantes da paz. Eu vou me engajar em peniténcia, pois através da peniténcia “ebtido aquilo que de outro modo seria extremamente dificil de alcangar.” Karkati subiu um dos picos nevados e comegou sua peniténcia, de pé Sobre uma perna 6, Ela ficou tao firme quanto uma estétua de mérmore €nem percebeu que se passaram dias e meses. No decorrer do tempo, ela nha ficado tao magra que parecia que ela era um esqueleto vestido em Pele transparente, Assim ela permaneceu por mil anos. 111:68,69 Depois que mil anos se passaram, 0 ado Brahma aparecey diante dela, satisfeito com sua peniténcia: por peniténcia intensa Pode-se Conseg,: qualquer coisa — até mesmo os vapores encnosog Se extinguem, Ela curvoua ele mentalmente e comegou a imaginar qual béncado deveria ed dele. “Ah, sim”, ela pensou, “eu pedirei que eu me torne um alfine de ago (Sucika), uma encarnagao da doenga. Com essa bengao, eue simultaneamente nos coragées de todos os seres e re; saciarei minha fome”. Quando Brahma lhe disse: “E sua peniténcia, pega uma bencao de sua escolha”, ela BRAHMA disse: “Que assim seja, sutil, vocé infligira tregarem ao modo Pode-se obter alivi alizarei meu des U estou satisfe expressou s vocé também sera Visticika, Permane dor aqueles que comerem 0 aliment« de vida errado, Por entrar no cora (0 pelo uso do seguinte mantra: 11:79 Embora ela fosse extremamente sutil e demoniaca nao sofreu nenhuma mudanga. escolha, mas nao conseguiu realizar sey des Isso porque ela era do tamanho de uma agull no tém presciéncia. Os esforcos violentos d seus objetivos egoistas muitas vezes levam a invisivel, a sua mentalidade Ela ganhou a bencao de sua ‘ejo de devorar todos os seres! ha! Que estranho: os iludidos ‘4 pessoa egoista para alcangar se Outros resultados, assim como uma pessoa é incapaz de ver seu rosto quando ela corre para o espelho bufando e ofegando - 0 seu proprio halito enevoa oespelho. Significativamente, também, a deménia que tinh: abandonou aquele corpo, morreu para ele, se tornar uma agulha; a uma forma enorme Para realizar sua ambigao de até a morte torna-se desejavel quando alguém esta muito interessado em algum ganho egoista e quando se é dominado por anseio excessivo. Visticika era radiante e era tao sutil quanto 0 aroma das flores. Depen- dendo da forga vital de outros, ela se dedicava ao seu proprio trabalho. Com sua forma dupla de Siicika e Visiicika a deménia percorreu o mun- do afligindo todas as pessoas. Por seu proprio desejo ela tinha se tornado pequena: de fato, as pessoas se tornam o que intensamente desejam ser. As pessoas de mente inferior sempre rezam por trivialidades, assim como a deménia rezou para se transformar em uma agulha cruel. A natureza inata de alguém no é facilmente neutralizada nem pela peniténcia. Siicika entrava nos corpos fisicos das pessoas que devido a doencas prévias estavam muito debilitadas, ou que se tornaram obesas, e se trans- formava em Visacika (célera). Siicika entrava até no cora¢ao de uma pessoa saudavel e inteligente, e corrompia o seu intelecto. Em alguns casos, no entanto, ela deixava aquela pessoa quando a ultima se submetia a um tratamento de cura, seja com auxilio do mantra ou com medicamentos. Assim, a deménia percorreu a terra por muitos anos. VASISTHA continuou: Sucika tinha seus numerosos esconderijos. Entre eles estaval © sujeira no chao, dedos (sujos), fios em um pano, dentro do corpo nos Misculos, pele suja coberta de poeira, sulcos impuros nas palmas das ™A0s © em outras partes do corpo (devido a senilidade), lugares onde as ‘oscas abundam, em um corpo sem brilho, em lugares cheios de folhas em decomposicio, em lugares desprovides de drvores saudaveis, em pessoas de roupas sujas, pessoas de habitos nao saudaveis, em tocos de arvores “ausados pelo desmatamento nos quais os insetos se reproduzem, em Pocas de Agua estagnada, em aguas poluidas, em esgotos abertos correndo : poeira at | = ELL ee em meio aestradas, em casas de repouso usadas por viajantes e naquel | | cidades onde ha muitos animais como elefantes, cavalos, etc, a Sendo Sacika (uma agulha de costura), ela usava pedagos sujos de gados nas estradas, costurados juntos: € ela vagava livremente nog cido jo} ‘Assim como uma agulha de costura que foi foi s de pessoas doentes. valfaiate se sente cansada e cai no chao para descansar, ambém se cansou de sua atividade destrutiva, éa fungao natural de uma agulha, a crueldade ‘Assim como a agulha continua engolindo o fio ; corpo: bem usada por um por assim dizer, Sacika t Como costurar (perfurar) era a natureza de Sicika. que passa através dela, Siicika continuava a reivindicar suas vitimas. E visto no mundo que vyeres incitadas 4 piedade qu e miseraveis por um longo t que passava por ela no tecido preocupou. Ela imaginou que esse pano escures tla (como Siicika ou agulha de costura) estava cobrindo 0 seu ro ¢ a cla estava com os olhos vendados. Ela se perguntou: “Como eu rasgarei esse véu?” Ela (a agulha) passou por tecido macio (pessoas boas), como também por tecido duro (as més), pois qual pessoa tola ou perversa dis crimina entre o que é bom e o que nao é? Incélume e ndo provocada por outros, Sucika trabalha para a destruigio ea morte de outros; amarrada por esse fio, ela esta pendurada perigos mente. Conhecida também como Jiva-siicika, ela se move ¢m™ todos 08 seres como a forca vital com a ajuda de prana e apana, sujeitando 0 jN@ ao sofrimento, causando dor terrivelmente aguda (de got reumatism®) que faz alguém perder a cabeca. Ela entra nos pés (como um agulha)* bebe sangue. Como todas as pessoas perversas, elase alegracom triste dos outros. (Enquanto Vasistha estava dizendo isso, 0 sol se pos © 4? dia chege™ ao fim. A assembleia foi interrompida para as preces.) mn.72 VASISTHA continuou: nia Depois de viver dessa maneira por um tempo muito long°>® ee Karkati ficou completamente desiludida e se arrependet 4° ae rs tolo de devorar pessoas, o qual acarretou peniténcia seve? por 0 eaexisténcia degradada como uma agulha (e 0 virus da colera). Ela® até pessoas perversas e cruéis sao algumas ando elas veem outras que sao muito pobres empo. Assim, Siicika vit 0 fio intermindvel (seu proprio karma) em frente a ela. Isso que tinha sido tecido por ade lamer x rtinio aut i : ntou o seu proprio infortinio autoinfligid : : 4 a fort ‘Ai de mim! Onde est o meu corpo montanhoso € onde esta f mi A . 7 i “a uma agulha? As vezes eu caio na lama e na sujeira, eu 508 PSO” a2 pessoas. Ai de mim! eu estou perdida. Eu nao tenho amigos, ninguém tem pena de mim. Eu nao tenho residéncia fixa, nem tenho um corpo digno do nome. Eu cera perdi a cabeca e os meus sentidos! A mente que esta se dirigindo para a calamidade primeiro cria ilusao e maldade, e esses mesmos depois se expandem para inforttinio e tristeza. Eu nunca estou livre, sempre a mercé dos outros. Eu estou nas maos dos outros e fago o que eles me fazem fazer. Eu desejei saciar 0 duende do desejo de devorar a todos, mas isso levou a um remédio pior do que a doenga, e um duende maior surgiu. Sem dtivida, eu sou uma tola desmiolada, por isso eu joguei fora um corpo tao grande e gigantesco e escolhi deliberadamente esse corpo desprezivel de um virus (ou uma agulha). Quem agora vai me libertar dessa existéncia miseravel como um ser menor do que um verme? iosa como eu pode nem O préprio pensamento em uma criatura tao vi mesmo surgir no cora¢ao dos sdbios. Ah, quando eu serei novamente tao grande como uma montanha e beberei o sangue de grandes seres? ... Que eu me torne uma asceta de novo e faga peniténcia como eu fiz antes”. Karkati abandonou imediatamente todo desejo de devorar seres vivos e foi aos Himalaias para fazer peniténcia intensa novamente. Parada como se sobre um pé, ela comecou sua peniténcia. O fogo da peniténcia gerou fumaga do topo de sua cabega, e essa também se tornou outra Sucika, uma ajudante. Sua sombra tornou-se mais uma Sicika, mais uma amiga. Até as arvores e trepadeiras da floresta admiraram a peniténcia de Sucika e irradiaram seus polens para ela comer. Mas ela nao consumiria nada. Ela ficou firme em sua resolucao. O deus do céu também enviou pequenas particulas de carne para onde ela estava, mas elanem sequer permitiu que elas a tocassem. Assim ela permaneceu por sete mil anos, completamente imével, inalterada pelo vento, pela chuva ou pelo fogo da floresta. Todo o ser de Karkati ficou inteiramente purificado por essa peniténcia. Todas as suas tendéncias pecaminosas foram lavadas pela peniténciae ela ganhou a mais alta sabedoria. A energia de sua penitencia incendiou os Himalaias, por assim dizer. Indra, o rei dos céus, soube através do sabio Narada sobre o empreendimento inédito de Karkati. ashi Em resposta ao pedido de Indra, 0 sabio Narada narrou a historia de Karkati: Essa desprezivel duende em uma agulha de metal. Como tal ela e Pecaminosas e afligia seus musculos, suas ausaVv: m3 Karkati tornou-se uma agulha viva incorporada ntrava nos corpos das pessoas articulagées e seu sangue. Ela entrava nesses corpos como o vento, e causava dores agudas ¢ Pungentes. 113 74,75, i sido nutridos com ali Ela infligia essa dor a0s corpos que tinham mentos a infli impuros como carl Ela também ent ne, etc. rava nos corpos de outros. Por caus de entrar na mente pedeiro” fazia. O que é impossivel para alguém a oo vento? No entanto, ja que as vezes ela gostava de alguns seres mais do que ou- mais do que outros (por causa de suas tendéncias tros e de alguns prazeres x impuras), ela se tornava ligada a eles e pairava sobre eles. Ela vagava livre- mente, mas quando havia problemas ela voltava para 0 corpo de agulha, como as pessoas ignorantes fazem em momentos dificeis. No entanto, ela nao estava satisfeita fisicamente. Somente um fator le todos os seres Como abutres, ete, ¢ a do poder de sua peniténcia, el, 10S . devorava os 6 eno coracao de todos, e Participar adquiriu a faculdade de tudo 0 que 0 “hos éinvisivele sutil com existencial pode passar por experiéncias apropriadas; como um corpo inexistente pode sentir satisfagao? Assim insatisfeita, Sticika estava infeliz, Para recuperar seu corpo anterior como um duende gigantesco ela comecou a fazer peniténcia novamente. Ela entrou no corpo de um abutre que voou parao pico dos Himalaias onde o abutre depositou a agulha e foi embora. Usando a agulha sélida como suporte, Siicika comegou sua peniténcia, que continua até agora. © Indra, se vocé nao interromper sua peniténcia, ela pode tentar destruir o mundo pelo poder dessa peniténcia. VASISTHA continuou: Ao ouvir isso, Indra incumbiu Vayu, o deus do vento, de descobrir o local a onde Sacika residia. Vayu atravessou todos os diferentes sistemas Rms do une ane no no plano ee VASISTHA contin Lie ‘cia um deserto arido. Nos Himalaias, Vayu vi . mentanha, Come Spee asceta Siicika parada como outro pic a mente seca. Quando Vayu (0 a it ne nine ie Tepetidasveres.Elatinha eeathnns come em sua boca cla 0 Ot Petmanecid © perdido di ecolhido sua al -abegae lo como uma yo forca vital ao topo de sua ¢ gini perfeita. Ao vé-la, Vayu ficou maravilhad? Ho, Ele néo pode nem falar com ela. Convenid0 Penhada em penitén le admiragao, E| ‘ava em) : ee 1 ond cia suprema, ele voltou ime le relatou a Indra: 14 Entéo, Indra foi a Brahma, e em respos Siicika estava engajada em peniténcia, Enquanto isso, Sacika tinha se tornado ‘a prece dele, Brahma foi aonde dela alcangaram a libertacao final! Nesse momento, ela tinha ganhado conhecimento direto da causa suprema sem causa mheciment to da de todos, pela sua propria andlise da inteligéncia dentro dela, s z Certamente, a investigaco _direta dos movimentos do pensamento em sua propria consciéncia é 0 guru ou preceptor supremo, 6 Rama, e ninguém mais. Brahmi disse aela: “Peca uma bengao” (entretanto, jé que ela nao tinha 6rgaos sensoriais, ela experienciou isso dentro de si mesma). Ela refletiu consigo mesma em resposta a isso: “Eu alcancei a realizagao do absoluto, e nao ha diividas ou desejos em mim. O que eu farei com béncaos? Quando eu era uma garota ignorante eu era assombrada pelo duende de meus desejos, agora, por meio do autoconhecimento, aquele fantasma foi eliminado”. Brahm disse: “A ordem eterna do mundo nao pode ser posta de lado, 6asceta. E ela decreta que vocé deve recuperar 0 seu corpo anterior, viver feliz por um longo tempo e depois alcangar a libertagaio. Vocé vivera uma Vida iluminada, afligindo apenas os perversos ¢ os pecadores, e causando © menor dano ~ e isso também sé para apaziguar a sua fome natural Fi Siicika aceitou o que Brahma tinha dito e logo o seu corpo de agulha tornou-se um corpo montanhoso. VASISTHA continuou: : oe a anterior, Embora ela tivesse recuperado a sua forma demoniaca anterior, iente por um tempo consideravel, des- permaneceu no estado superconsciente Pp z set {acas. Ela permaneceu no mesmo Provida de todas as tendéncias demoniacas. : ies étus de meditagdo. Depois de um periodo lugar, sentada na postura de lotus de m | xterno e de seu de seis meses ela ficou plenamente consciente do ae eruaneen A cor corpo. Imediatamente ela sentiu fome, pois enquanto 0 corps jeito a is fisi i i fome e sede. Sujeito as suas proprias leis fisicas, incluindo J ea agenaniats Karkati refletiu: “O que devo comer? Aquem devo ce ig c ‘o opria vida é nada pel de outros seres vivos para prolongar a propria vida é condenada p 5 10136,77 m7 wanto nao consumindo alimentos proibidos ex eruditos. Por isso, se enq' eu nao vejo nenhum mal nisso, A comida tiver que abandonar esse Corpo, insalubre é venenosa. Além disso, para uma pessoa iluminada como ey, nao ha distingao entre a vida fisica ea morte”. : Enquanto estava refletindo dessa maneira ela ouviu uma voz aéreg dizer: “O Karkati, se aproxime das pessoas ignorantes € iludidas e desperte a sabedoria nelas. Essa, de fato, é a tinica missao dos seres iluminados, Aquele a quem vocé se esforgar dessa maneira para iluminar, mas que nao despertar para a verdade, é apropriado para 0 seu consumo. Vocé nao incorreré em pecado por devorar uma pessoa tao ignorante.” ‘Ao ouvir isso, Karkati levantou-se e desceu da montanha. Ela entrou em uma densa floresta onde tribos das colinas e cacadores moravam, A noite caiu sobre a terra. Naquela regitio, havia um rei dos cagadores conhecido como Vikram, Como era seu costume, esse rei, junto com seu ministro, saiu para a densa escuridao da noite para proteger seus stiditos por subjugar ladrdes e ban- didos. Karkati viu esses dois homens corajosos e aventureiros que estavam justamente oferecendo suas preces aos semideuses tribais da floresta. Ao vé-los Karkati refletiu: “Certamente esses dois homens vieram aqui para saciar a minha fome. Eles sao ignorantes e, portanto, um fardo paraa terra. Essas pessoas ignorantes sofrem aqui e na outra vida, o sofrimento éa tinica missao em sua vida! A morte para eles é uma libertacao bem-vinda de tal sofrimento e é possivel que apés a morte eles despertem e busquem sua salvagao. Ah, mas pode ser que ambos sejam sabios, e eu no gosto de matar homens sabios. Pois, quem quer que queira desfrutar de felicidade genuina, fama e vida longa deve, por todos os meios, honrar e adorar os homens bons por dar a eles tudo o que eles possam desejar ter. Eu vou, portanto, testar 4 sua sabedoria. Se eles forem sdbios eu nao vou feri-los. Os homens sabios os homens bons, sao de fato grandes benfeitores da humanidade.” VASISTHA continuou: Tendo decidido testar o rei e seu ministro, a deménia Karkati soltou um brado penetrante e rugiu, Entao ela gritou: “Ei vocés dois, peque?” vermis i es vagando por essa floresta densa! Quem sao vocés? Digam™™* depressa senao eu vou devord-los,” Orei respondeu: E : 5 esta? Eu 96° ‘0 fantasma, quem é vocé e onde vocé est? Eu 5 ougo, deixe-me ver quem voce 6.” Ao ouvir , i : essa resposta calma e ponderada do rei a deménia sentiu resposta d - ry osta dele era apropriada e se tornou visivel para ele. O rei eo minis" 6 entao viram a sua forma terrivel, e sem ficar minimamente perturbado o ministro disse a ela: “O deménia, por que vocé estd tio zangada? Pro- curar comida é natural para todos 0s seres vivos, e ao realizar as proprias fungoes naturais ndo é preciso ficar mal-humorado, Até objetivos egoistas so alcangados pelos sabios por meios apropriados e comportamento ou acio adequados, depois que eles abandonam a ira e a agitacdo mental e recorrem a equanimidade e a mente clara. Nés vimos milhares de insetos como vocé e lidamos justamente com eles, pois é dever de um rei punir os maus e proteger os bons. Abandone a sua raiva e alcance o seu objetivo_ por recorrer A tranquilidade. Essa de fato 6 uma conduta apropriada - se alguém é capaz. de realizar sua ambigao ou nao, ele deve permanecer pacifico. Pega ands 0 que vocé deseja ter, porque nbs nunca mandamos embora um mendigo de maos vazias.” Karkati admirou muito a coragem e a sabedoria dos dois homens. Ela pensou que eles nao eram seres humanos comuns, mas homens iluminados, pois a propria visdo de seus rostos enchia de paz o seu coracao. Quando dois homens iluminados se encontram, os seus cora¢des se misturam em paz. e bem-aventuranca, assim como as Aguas de dois rios de montanha se misturam em sua confluéncia. Além disso, quem, senao um homem sdbio, pode manter a calma enquanto enfrenta uma morte quase certa? Portanto, ela pensou: “Eu vou aproveitar essa oportunidade para tirar as davidas que esto em minha mente; pois sem dtivida é um tolo aquele que, tendo a companhia de um homem sabio, deixa de esclarecer suas dtividas.” A pedido dela, o ministro informou-lhe a identidade do rei. Karkati tespondeu: “O rei, vocé nao parece ter um ministro sabio! Um bom ministro torna 0 rei sabio, e como € 0 rei assim sao os stiditos dele. O dominio ea visio imparcial advém da ciéncia nobre (do autoconhecimento); aquele que nao possui isso nao 6 nem um bom ministro nem um rei sabio. Se Yocés dois forem homens nao possuidores de autoconhecimento, entio, de acordo com a minha natureza inata, eu devorarei a ambos. Para determinar ~~ cu lhes farei algumas perguntas. Deem-me as respostas certas: essa “atinica coisa que eu Ihes peco.” ADEMONIA perguntout: me . ee que é que é um e ainda é muitos, e no qual milhées deuniversos ) 5, gee mM como ondulacdes em um oceano? O que é que é espaco puro, embo; ae iz 4 a A »0Ta pareca nao ser assim? O que é que € eu em vocé e que é vocé em / im; 0 que é Z nag Be E que se move mas nao se move, que permanece fixo embora Oseja; & 2 + c €}a; © que é que é uma rocha embora consciente e o que faz truques ™maravilhosos no espaco vazio; entanto, brilha eternamente; 0 ainda assim tao perto; que Equenio€osoleaua que aquele dtomo que: que é que é da natureza da c nao é cognoscivel;o que & que é tudo e ainda assim nao. < oque é que, embora seja o proprio eu de todos, évelad. OF eng Patecestarion onscinia poe énenhum dese OPelaignorinciae ntenso eerie Erecuperado aps muitos periodos de vida de esforgo i que € que éatdmicoe anda assim contém uma montenhadene. dele € que transforma os trés mundos em uma folha de Grama; 0 que éque atémico porém é incomensuravel; 0 que é que sem jamais remuncn gus atureza atomica patece ser maior do que a maior montanhaase, & aquele tomo no qual o universo inteito repousa como uma semeas durante a dissolugao eésmica? (Cque € que é responsivel pela fungi de todos os elementos no urine: —80, embora nao faga nada em absoluto; do mesmo modo que omamenar” como braceletes sao feitos de ouro, de que 0 observador o observado sio feitos; a observacioe ‘oque é que velae revela a manifestagio tipla(ou seja, 0 observador, a observagio e 0 observado); no que esti estabele: da aaparente divisio de tempo tripla (0 passado, o presente e o futur), como a drvore esta em uma semente; o que é que vem a manifestacioe deseparece alternadamente, como a drvore sai da semente ea semente sai ca arvore alternadamente? O rei, o que é 0 criador desse universo e por cujo poder vor’ existe age como um rei, protegendo os seus siiditos e punindo os perversos9 que é, vendo o qual a sua propria visio purificada e voc® existe com? aquele apenas sem nenhuma divisio? O rei, para salvar-se de uma morte certa, responda a essas quest Pela luz de sua sabedoria dissipe essa escuridio da divida em mim. N° € um homem sabio aquele que é incapaz, quando questionado, deco™ a propria raiz da ignorancia e da diwvida. Se, no entanto, vocé nio puder arrancar essa ignorincia de responder a essas perguntas, vocé saciaré a minha fome hole © MINISTRO respondeu: js aquilos® Eu certamente responderei as suas perguntas, senhora! Pois a qual todas as suas perguntas se referem & 0 eu supremo nome? Esse eu é mas sui até do que o espago visto que note no “pode ser descrito;e nem a mente nem os sentdos podem slant, é consciénci verso inteiro exist compreendé-lo. Fle é consciéneia pura. O unive tla sementes™® cia que & atémica, como uma rvore existe dent rime entao, 0 universo ex; . ig Ste COMO consciéncia e nao existe i _Essa consciéncia existe, no entani SS evisto que s6 ela é 0 eud. (0, Porque essa é a experiéncia de todos a te ude todos. Como ela existe, tudo mais existe. Esse eu é vazio como o espaco, 7 _ciéncia. Ele é mas porque nao pelos sentidos, ele nao é. (como objeto de experién : Pode ser experimentado pela mente e endo 0 eu de todos, ele nao é experimentado = cia) por ninguém. Embora seja um, ele se reflete nos atomos infinitos da existéncia e, portanto, parece ser muitos. Essa i acelete” é uma aparéncia © Unico que é real. Mas 0 eu nao é irr : eal. Ele naoéum vazio ou nada: porque ele é 0 eu de todos, e ele 60 proprio eu de quem Giz que ele existe ¢ de quem diz (ou pensa) que ele nao existe! Além disso, a sua existéncia pode ser experimentada indiretamente, assim como a existéncia da canfora pode ser sentida pela sua fragrancia. Sé ele é 0 eu de todos como consciéncia; e s6 ele é a substincia que torna possivel a aparéncia de mundo. aparéncia, no entanto, é irreal, assim como 0 “br. imaginaria do ouro, Nesse oceano infinito de consciéncia, os redemoinhos conhecidos como os trés mundos surgem espontaneamente e naturalmente, assim como os redemoinhos sao causados pela propria natureza da agua corrente. Porque essa consciéncia esta além do alcance da mente e dos sentidos, ela parece ‘ser um vazio; mas como ela pode ser conhecida pelo autoconhecimento, ela nao é um vazio. Por causa da indivisibilidade da consciéncia, eu sou vocé e vocé é eu; mas a propria consciéncia indivisivel nao se tornou nem eu nem vocé! Quando as nogées erradas de “voce” e “eu” so abandonadas, surge a consciéncia de que nao ha nem vocé, nem eu, nem tudo; talvez 86 ela seja tudo. Oeu sendo infinito no se move, embora se mova, ¢ também est estabe- lecido para sempre em cada atomo da existéncia. O eu nao vainem nunca —vem: pois espaco e tempo derivam seu significado apenas da consciéncia. oan : i Para onde o eu pode ir quando tudo o que ha est dentro dele? Se mes é a eum _€levado de um lugar para outro, 0 espago dentro dele nao se move lugar para outro, pois tudo esta sempre no espago. O MINISTRO continuou: | O eu que é da natureza da consciéncia pura parece ser inerte € insen sivel quando aparentemente esta associado a inércia. No espago in| nito, essa consciéncia infinita criou objetos infinitos; embora a isso parega uma mera fantasia, nada foi feito. Portanto, ter sido feito, esse efeito sendo : ° 4o fazedor. ele é consciéncia e inércia, 0 fazedor e 0 nao faze: 1190 mst A realidade no fogo é esse eu ou consciéncia: ainda assim, o eu nao queima nem é queimado, pois ele é a realidade em tudo, e infinito. Ele é a luz eterna que brilha no sol, na lua e no fogo, mas independente deles, Ele brilha mesmo quando esses se puseram: ele ilumina tudo a partir de dentro de todos. Sé ele é a inteligéncia que reside até nas arvores, plantas e trepadeiras, e as preserva. Esse eu ou consciéncia infinita é, do ponto de vista comum, 0 criador, 0 protetor e o soberano de todos; porém, do ponto de vista absoluto, na realidade, sendo 0 eu de todos, ele nao tem tais papéis limitados. Nao ha mundo independente dessa consciéncia: portanto, até as mon- tanhas esto no eu atémico. Nele surgem as fantasias de um instante e de uma era, e essas parecem ser escalas de tempo reais, assim como os objetos vistos em um sonho parecem ser reais naquele momento. Num piscar de olhos existe uma era, como uma cidade inteira é refletida em um pequeno espelho, Esse sendo 0 caso, como se pode afirmar a realidade da dualidade ou da nao dualidade? Esse eu atémico ou consciéncia infinita parece ser um momento ou uma era, proximo e distante, e nao ha nada além dele, e esses nao sao mutuamente contraditérios em si mesmos. Enquanto se vé o bracelete como um bracelete, ele nao é visto como ouro; mas quando se vé que “bracelete” é apenas uma palavra e ndo a realidade, entao 0 ouro é visto. Assim, quando se assume que o mundo é real, 0 eu nao é visto; mas quando essa suposicao é descartada, a consci- éncia é percebida. Ela é 0 todo, portanto, real. Ela nao é experimentada, portanto, irreal. O que parece existir é apenas 0 ilusionismo de Maya que cria uma divisdo na consciéncia, em sujeito e objeto. Isso é tao real quanto a cida- de do sonho. Isso nao é real nem irreal, mas uma ilusdo prolongada. Ea Suposi¢ao de divisao que cria diversidade, desde o criador Brahma até 0 __Pequeno inseto. Como em uma tinica semente as diversas caracteristicas da arvore permanecem em todos os momentos, assim essa aparente di- Yersidade existe no eu sempre, ou is mas como consciéncia. KARKATI disse: Eu estou encantada com as respostas de seu ministro, 6 rei. Agora el gostaria de ouvir as suas respostas. O REI disse: As suas perguntas, 6 pura existéncia, como vigilia, 7 6 dama nobre, dizem respeito ao Brahman eterno, (Ue © € conhecido quando a modificagao tripla conhecid4 s ‘onho € sono profundo cessam e quando a substancia mental 20 esta livre de todos os movimentos de pensamento, A extensao e retirada de sua manifesta¢do sao consideradas Popularmente como a criagdo ea dissolugo do universo. Ele é expresso no siléncio quando o conhecido chega ao fim, pois esta além de toda expressao. Ele é 0 meio extremamen- te sutil, entre os dois extremos, e esse meio em si tem dois lados. Todos esses universos so apenas sua projecdo lddica, mas consciente. Como a diversidade desse universo, ele parece estar dividido em si mesmo, mas, realmente, ele é indiviso. Quando esse Brahman deseja, 0 vento surge, embora esse vento nao seja nada além de pura consciéncia. Da mesma forma, quando 0 som é pensado, ha uma proje¢ao fantasiosa do que soa como som, mas que é pura consciéncia; a realidade esta longe do que é pensado como som e como seu significado ou substancia. Esse ser sutil atémico supremo é tudo e nao é nada; eu sou aquilo embora eu nao seja. Sé aquilo é. Por sua onipoténcia tudo isso parece existir, Esse eu pode ser alcancado por cem maneiras e meios, ainda assim, quando ele é alcangado, nada foi alcangado! Ele é 0 eu supremo, porém ele nao é nada, Alguém vagueia nessa floresta de samsara, ou historia repetitiva, até que haja a aurora daquela sabedoria capaz de dissipar a ignorancia-raiz na qual o mundo parece ser real. Assim como 0 ignorante €atraido pela percepgao de agua na miragem, essa aparéncia de mundo atrai o homem ignorante. Mas a verdade é que ela é a consciéncia infinita que percebe o universo dentro de si, através de seu proprio poder conhe- cido como Maya. Aquilo que é visto dentro também aparece fora, como a alucinacao de alguém que esta louco de desejo. Embora o eu seja extremamente sutil e atémico e da natureza essencial © a consciéncia pura, por ele o universo inteiro é totalmente permeado. Esse ser onipresente pela sua propria existéncia inspira a aparéncia de ‘mundo a “dangar as suas miisicas”. Aquilo que é assim mais sutil do que “centésima parte da ponta de um cabelo é também maior do que os ™aiores, por sua onipresenca. OREI continuou: A luzdo autoconhecimento sozinha ilumina todas as experiéncias. Ela britha por sua Propria luz. Qual é a luz pela qual alguém “vé” (conhece), 7 {0das as luzes do mundo do sol em diante se tornam inertes? Somente a ‘Uz interna, Essa luz interna parece estar fora ¢ iluminar objetos externos, * Sutras fontes de luz nao sao, de fato, diferentes da escuridao da igno- "Ancia e s6 parecem brilhar; embora nao haja diferenga essencial entre 12a neblina e muver ambas as quai velam objets), muita ees soy a neblina parece irradia lz, enquanto anuver parece chsewree Iuzimerna da conscénca brilha para sempre denis fords sg’ misteriosamente ela ilumina os efeitos da ignorincia sem removers curidio da ignorincia, Como o sol sempre luminoso tevelasuanannens real com aajuda da noite e do di, asim a luz do eu revela sua natu, real ao revelar a consciéncia e a ignorancia, Dentro do espago atdmico da consciéncia existem tedas as experinciy, assimcomo dentro de uma gota de mel ha as esséncias sutis de flores, folhas e frutos. A partir dessa consciéncia todas as experincias se expandem, pois a experimentacao é o Ginico experimentador (que é a consciéncia, Qualquer que seja a descricéo especifica das experiéncias, todas elas sio abrangidas pela tinica experimentagio da consciéncia. Na verdade, essa todas as maos e olhos sao dela, linica consciéncia infinita é tudo isso: embora sendo extremamente sutil, ela nao tem membros. Num piscar de olhos essa consciéncia infinita vivencia uma era dentro de simesma, como no decorrer de um breve sonho alguém experimenta a juventude, a velhice € até mesmo a morte. Todos esses objetos que aparecem na consciéncia sio de fato ndo diferentes da consciéncia, como uma escultura esculpida em pedra ndo é nada além de peda. Assim como a arvore inteira com todas as suas futuras ramificagbes est na semente, o universo inteiro do pasado, do presente e do futuro est contido no atomo de consciéncia infinita. Portanto, embora 0 eu nao seja nem o fazedor de ages nem © experimentador de experiéncias, ele é 0 fazedor de todas as ages € 0 perimentador de todas as experiéncias: nao ha nada além dele, Dentro do jor so inerentes. ‘itomo de consciéncia infinita o fazedor e o exper ‘© mundo, no entanto, nunca foi realmente criado, ners desaparece:ele_ € Considerado como irreal sé do ponto de vista relativo; do ponto de vista Absolut ele nao é diferente da consciéneia infinita, ~~ OREl continuou: 0s sibios apenas falam do interno e do externo, que sios6 palavrassem \bstancia correspondente: isso é para instruir os ignorantes. O observador, 1419S cle mesmo inobservado, véa si mesmo; eo abservador nunca se torna wim objeto de consciéneia. © observador é a observagio somente, e quando as impresses psiquicas latentes cessaram, 0 observador recupera a sua cexiténcia pura; quando 0 objeto externo é imaginado, um observador foi criado, Se nio hi sujeito, também nao hé objeto: & 0 filhe que torna um hhoriem “pai”. Além disso, é0 sujito que se torna o objeto: nio ha objeto iso) sel jei . ~ (viséo) sem um sujeito (observador), assim como sem um pai nao ha filh um pai nao ha filho. objeto. Isso nao pode ser 0 contrario: 0 objeto nao dé or; i Portanto, s6 0 observador ¢ real, o objeto ae s da origem a0 sujet. obracelete é um{nome euma forma Enquanteduce eo eee ouro puro nao é percebido; enquantoanocio de objeto, ve ee Roc obeevado cock nt jjetos persiste, a divisao acer persiste. Mas, — da consciéncia no bracelete 0 ouro percebe a sua condi¢ao de ouro, 0 sujeito (observador) quese manifesta como 0 objeto (0 observado) percebe a subjetividade (consciéncia). Um ¢ 0 reflexo do outro: nao ha dualidade real. O observador nao vé a si mesmo como ele vé o objeto: o observador vé a si mesmo como 0 objeto e, portanto, nao vé - embora ele seja a realidade, ele parece ser irreal. No entanto, quando surge 0 autoconhecimento eo objeto deixa de existir, o observador (sujeito) é percebido como a tinica realidade. O sujeito existe por causa do objeto, e 0 objeto é apenas um reflexo do sujeito; nao pode haver dualidade se nao hé ninguém, e qual é a necessidade da nocdo de “unidade” se s6 existe um? Quando assim o conhecimento real é obtido por meio de investigagao e compreensio corretas, 56 resta aquilo que nao pode ser expresso em palavras. Dele nao se pode dizer que é um ou que ele é muitos. Ele nao énem observador nem observado, nem sujeito nem objeto, nem isso nem aquilo. Nem unidade nem diversidade podem ser realmente estabelecidas como a verdade, pois toda tese dé origem a ‘um nao € diferente do “outro”, assim como a onda antitese, No entanto, te do ouro. Desse modo, gua eo bracelete nao é diferent nao é diferente da 4 ntradi¢ao da unidade! Toda ess adivisio nao é uma co! e a especulagao sobre unidade e diversidade é apenas para superar a tristeza: tudo isso é a verdade, o eu supremo. VASISTHA continuou: _Depois de ouvir essas sabias pal: e sk ae easua natureza demoniaca a deixou- Ela disse a eles: ‘O homens sabios, rem servidos por vocés dois sao dignos de serem adorados por todos & de sel a 2 : ta comy . Aq tod i ertada pela sua san los. E eu fui totalmente desp' Ps a que desfruta da companhia de homens il assim como alguém que segura uma ve lugar algum, Por favor, me digam 0 q¥e OREI disse: oo essoas sofrem de problemas de “O senhora, em minha cidade muitas P. »m de problem : svrambém hé uma epidemia de cdlera- E para o que est alémde avras do rei, Karkatitornou-se tranquila, juminados nao sofre ne: Ja na mao nao vé a escuridao em pposso fazer por voces”. febre reumitica. Na regia‘ 123 assim como por | ms2 investigar esses e encontrar um remédio para cles que meu minisro¢ mos do palicio essa noite. A minha humilde submissao a voce g esta: nio tire a vida de ninguém do meu povo. (Karkafi imediatamente ‘concordou como pedido do rei.) Agora, por favor, diga-me: como eu dey recompensé-la por sua bondade e apaziguar a sua fome? KARKATI respondeu: ve “Uma vez eu tive a intengao de me engajar em peniténcia nos Hima- Jaias e abandonar o corpo. Mas agora eu desisti dessa ideia. Eu Ihe dareig minha biografia, Uma ver eu fui uma deménia de proporgies gigantescas, Eu queria devorar pessoas e com essa intengao fiz peniténcia, Do criador Brahma eu obtive uma bengio, como resultado da qual eu me tornei uma eu sai agulha (e também o virus da célera); como tal, eu levei miséria inenarrivel as pessoas. Brahma, no entanto, também desenvolveu um mantra pelo qual eu sou controlada. Aprenda esse mantra, e com a ajuda dele vocé pode permitir que as pessoas selivrem dos problemas de febre reumitica, também da leucemia e outras doengas do sangue. Eu costumava espalhar a leucemia de tal forma que ela era passada pelo pai para seus filhos!” ‘Todos os trés foram entéo para a margem do rio onde o rei recebeu 0 ‘mantra de Karkafi; esse mantra se torna eficaz por sua repetigao (apa). OREL, grato, disse a Karka “O senhora gentil, agora vocé tornou-se meu guru e amiga. A amizade " valorizada pelas pessoas boas. Por favor, assuma uma forma bondosa ¢ menor, e venha ao meu palcio e viva como minha convidada. Vocé nao precisa afligr as pessoas boas de modo algum. Mas eu a alimentarei com pecadores e ladries", Karkati concordou. Ela tornou-se uma jovem encantadora ¢ acompa- nhou o rei para viver como sta convidada. Ele confiava ladrées e outros

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