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MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO SPDA

(SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS)

CURITIBA – PR – 2021

Rev. Elab. Data Verif. Data Aprov. Data Observações


00 TB 30/09/21 NZ 30/09/21 TB 30/09/21 Emissão Inicial
01 TB 21/10/21 NZ 21/10/21 TB 21/10/21 Interligação da malha aterramento
02 TB 09/11/21 NZ 10/11/21 TB 10/11/21 Correção descidas sem continuidade
03 TB 16/11/21 NZ 16/11/21 TB 16/11/21 Alteração encaminhamento malha
04 TB 14/12/21 NZ 14/12/21 TB 15/12/21 Revisão projeto aprovado 14/12
05 TB 21/01/22 NZ 21/01/22 TB 21/01/22 Inclusão da ART
ÍNDICE

1 – INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 3
1.1 – A IMPORTÂNCIA DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS SEGURAS ............................................................................... 3
1.2 – OS RISCOS DA REDE ELÉTRICA .......................................................................................................................... 3
1.3 – NBR5419 - SPDA ............................................................................................................................................... 4
2 – OBJETIVO ......................................................................................................................................................... 4
3 – NORMAS APLICÁVEIS....................................................................................................................................... 5
4 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................................................................ 5
4.1 – EQUIPOTENCIALIDADE ..................................................................................................................................... 6
4.2 – RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO...................................................................................................................... 6
4.3 – NÍVEIS DE PROTEÇÃO DO SPDA ........................................................................................................................ 7
5 – JUSTIFICATIVA ................................................................................................................................................. 9
6 – CONCEITO DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS ....................................................................................................11
6.1 – MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS – MPS.......................................................................................... 12
6.2 - INSTALAÇÃO DE DPS ...................................................................................................................................... 13
7 - CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................................................................14
7.1 – RESISTÊNCIA ÔHMICA DE ATERRAMENTO ..................................................................................................... 15
7.2 – OBSERVAÇÕES ............................................................................................................................................... 15
7.3 – MÉTODO DAS MALHAS .................................................................................................................................. 15
8 – APR – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO ............................................................................................................17
8.1 – SENAI CETIQT RJ ............................................................................................................................................. 17
9 – DETALHAMENTO DO PROJETO .......................................................................................................................24
9.1 – SUBSISTEMA DE CAPTAÇÃO ........................................................................................................................... 24
9.2 – SUBSISTEMA DE DESCIDA............................................................................................................................... 26
9.3 – SUBSISTEMA DE ATERRAMENTO ................................................................................................................... 28
10 – MATERIAIS APLICADOS .................................................................................................................................30
11 – CONCLUSÃO .................................................................................................................................................35
12 – ANEXO A – PLACA DE ALERTA .......................................................................................................................36
13 – ANEXO B – ORIENTAÇÕES FIGURA 3 .............................................................................................................37
14 – ANEXO C – ART .............................................................................................................................................38

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1 – INTRODUÇÃO

O presente projeto foi elaborado com as informações obtidas a partir dos


documentos fornecidos, dados coletados no local, elaboração de análise de risco e plantas
executivas da edificação, no que se refere a aterramento, denominada SENAI CETIQT
situado na Avenida Luiz Carlos Prestes, nº230 - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro – RJ.

1.1 – A IMPORTÂNCIA DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS SEGURAS

A segurança de instalações elétricas é um tema de crescente importância na


sociedade e entre profissionais das mais diversas áreas. A norma NBR 5410, que rege as
instalações elétricas de baixa tensão, em vigor desde sua última revisão, chama a atenção
do mercado para a necessidade de se atender aos requisitos da certificação, tanto na
execução de projetos como na fabricação de produtos destinados à área de energia elétrica.
Não há dúvidas de que segurança é fundamental, assim como é clara a evolução do
grau de conhecimento da norma desde sua primeira publicação, em 1980. O uso de
sistemas de aterramento; tomadas com contato de aterramento; dispositivos diferenciais
residuais (DR); dispositivos protetores de surtos (DPS); cabos elétricos retardantes de
chama, com baixa emissão de fumaça, gases tóxicos e corrosivos; e eletroduto
normalizados são alguns exemplos de novas tecnologias que atendem às necessidades de
segurança e consumo de energia elétrica e, cada vez mais, estão presentes nos projetos de
instalação.
Alguns fatores impedem uma maior aplicação dos requisitos da certificação, como o
custo da norma, sua complexidade e tamanho, que inibem o acesso ao texto; a dificuldade
dos profissionais em dispor de tempo e dinheiro para se dedicar ao estudo da norma; a
constante entrada no mercado de novos profissionais que desconhecem a norma, entre
outros itens, não é apenas a desinformação que coloca em risco a segurança nas
instalações elétricas.

1.2 – OS RISCOS DA REDE ELÉTRICA

Trabalhar muito próximo à rede elétrica impõe algumas condições absolutamente


essenciais para esses profissionais, de maneira que a segurança e a prevenção de acidentes
assumam um grau de prioridade tão importante quanto o trabalho bem feito. Normalmente
os acidentes ocorrem por uma sucessão de falhas, aliadas ao desconhecimento dos riscos e
da falta de utilização de equipamentos de proteção individual e coletiva.

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Outra preocupação importante é manter uma distância mínima das redes, para que
não haja nenhum risco de choque elétrico. Deve-se ter muito cuidado e atenção ao
manusear ferramentas e outros dispositivos próximos à rede elétrica, sobretudo os de
metal, mais propensos à condutibilidade elétrica. Essas providências devem ser estudadas
antecipadamente dentro do planejamento de segurança do trabalho, muitas vezes relegado
e não priorizado.
Os riscos são potencializados quando as redes elétricas e sua zona de risco
segurança são invadidas por edificações em construção ou em reforma, pintura e limpeza,
ou por marquises, sacadas, platibandas, placas e painéis, luminosos, andaimes fixos e
móveis, plataformas de proteção e contenção, escadas, cordas de segurança.

1.3 – NBR5419 - SPDA

Desde o final de 2005 o texto da NBR 5419 que visa às instalações dos sistemas de
proteção contra descargas atmosféricas vem sendo revisado, baseado no texto da IEC
62305 – 1 a 4, no sentido de aprimorar a proteção contra intempéries meteorológicas
(raios). Esse trabalho resultou em um texto bastante completo, onde foram acrescentados
vários assuntos até então inexistentes na antiga versão.
A ABNT NBR 5419: 2015 trazem quatro cadernos e mais de trezentas páginas, fruto
do agrupamento de várias normas relacionadas ao assunto Proteção contra Descargas
Atmosféricas, inclusive a proteção de ambientes e equipamentos contra os efeitos indiretos
dos raios, a vida humana, pois cabe também essa preocupação.
Com a nova NBR 5419 e os novos critérios utilizados desde a análise para a
necessidade da existência de proteção até a conservação da mesma, toda documentação
envolvida neste projeto são englobados e analisado neste documento tem a norma vigente
como parâmetro.

2 – OBJETIVO

O objetivo deste documento é fornecer informações referentes ao projeto de Sistema


de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) em atendimento à ABNT NBR
5419/2015 da unidade do SENAI CETIQT efetuando as devidas correções em 4 das 7
descidas estruturais que não promovem continuidade nos testes realizados, conforme
relatórios abaixo.

TESTE DE PLANTA RE-BAR -


CONTINUIDADE RE-BAR.pdf
INFORMAÇÕES LAUDADAS.pdf

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3 – NORMAS APLICÁVEIS

a) NBR 5419-1: Princípios gerais;


b) NBR 5419-2: Gerenciamento de risco;
c) NBR 5419-3: Danos físicos a estrutura e perigos à vida;
d) NBR 5419-4: Sistemas elétricos e eletrônicos interna na estrutura;
e) NBR 15749: Medição de resistência de Aterramento e de Potenciais na Superfície do
Solo em Sistemas de Aterramento;
f) NR-10: Segurança em serviços de eletricidade;
g) NBR 5410:2004: Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
h) NBR 7505-1: Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis;

4 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A fim de se evitar falsas expectativas sobre o sistema de proteção, gostaríamos de


fazer os seguintes esclarecimentos:
● A descarga elétrica atmosférica (raio) é um fenômeno da natureza absolutamente
imprevisível e aleatório, tanto em relação às suas características elétricas
(intensidade de corrente, tempo de duração, etc.), como em relação aos efeitos
destruidores decorrentes de sua incidência sobre as edificações.
● Nada em termos práticos pode ser feito para se impedir a "queda" de uma descarga
em determinada região. Não existe "atração" a longas distâncias, sendo os sistemas
prioritariamente receptores. Assim sendo, as soluções internacionalmente aplicadas
buscam tão somente minimizar os efeitos destruidores a partir da colocação de
pontos preferenciais de captação e condução segura da descarga para a terra.
● A implantação e manutenção de sistemas de proteção (para-raios) e normalizada
internacionalmente pela IEC (International Electrotechnical Commission) e em todos
os países por entidades próprias como a ABNT (Brasil), NFPA (Estados Unidos) e BSI
(Inglaterra).
● Somente os projetos elaborados com base em disposições destas normas podem
assegurar uma instalação dita eficiente e confiável. Entretanto, esta eficiência nunca
atingirá os 100 % estando, mesmo estas instalações, sujeitas a falhas de proteção.
As mais comuns são a destruição de pequenos trechos do revestimento das fachadas
de edifícios ou de quinas da edificação ou ainda de trechos de telhados.
● Não é função do sistema de para-raios proteger equipamentos eletroeletrônicos
(comando de elevadores, interfones, portões eletrônicos, centrais telefônicas,
subestações, etc.), pois mesmo uma descarga captada e conduzida a terra com
segurança, produz forte interferência eletromagnética, capaz de danificar estes

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equipamentos. Para sua proteção, deverá ser contratado um projeto adicional,
específico para instalação de supressores de surto individuais (protetores de linha).
● Os sistemas implantados de acordo com a Norma visam à proteção da estrutura das
edificações contra as descargas que a atinjam de forma direta, tendo a NBR-5419 da
ABNT como norma básica.
● É de fundamental importância que após a instalação haja uma manutenção periódica
anual a fim de se garantir a confiabilidade do sistema. São também recomendadas
vistorias preventivas após reformas que possam alterar o sistema e toda vez que a
edificação for atingida por descarga direta.

4.1 – EQUIPOTENCIALIDADE

Em qualquer projeto, deve ser assegurado que todos os tipos de proteções


necessárias (choque, descargas atmosféricas diretas, sobretensões, equipamentos
eletrônicos, descargas eletrostáticas) se juntem em um único ponto de aterramento,
garantindo, assim, a equipotencialidade.
A equalização de potencial é basicamente conseguida interligando todas as partes
metálicas da edificação e das suas instalações ao sistema de aterramento. Esta interligação
é feita diretamente às ferragens da estrutura da edificação, quando as fundações são
utilizadas como eletrodos naturais, ou ao sistema de aterramento tradicional através de
condutores apropriados de equipotencialização.
Os cabos de energia e outros deverão também estar ligados ao anel ou barra de
equalização por meio de supressores de surto (para-raios de baixa tensão, varistores ou
associação destes), fazendo com que estes componentes façam parte do sistema de
proteção contra descargas atmosféricas.

4.2 – RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO

Com a equipotencialidade assegurada, o valor absoluto da resistência de


aterramento deixa de ser o fator mais importante. No entanto, a NBR 5419/2015
recomenda que caso o subsistema de aterramento seja composto por eletrodos não
naturais, ou seja, com a utilização de hastes de aterramento, estas possuam uma
resistência mais baixa possível.
Para assegurar a dispersão da corrente de descarga atmosférica na terra sem causar
sobretensões perigosas, o arranjo e as dimensões do subsistema de aterramento são mais
importantes que o próprio valor da resistência de aterramento. Entretanto, recomenda-se,
para o caso de eletrodos não naturais, a resistência mais baixa possível, como forma de
reduzir os gradientes de potencial no solo e a probabilidade de centelhamento perigoso.

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4.3 – NÍVEIS DE PROTEÇÃO DO SPDA

Para os efeitos da NBR 5419 são considerados quatro níveis de proteção contra
descargas atmosféricas, de 1 a 4, em que o nível 1 de proteção é o mais rígido. Por
exemplo, é indicado para instalações industriais o nível de proteção 3, no entanto o nível
mais indicado pode ser variar conforme a análise de risco.

Os níveis de proteção, tabela 1, diferem em relação às distâncias entre condutores


que formam os módulos da malha captora, afastamento de condutores de descida e ângulo
de proteção.

Método de proteção
Máximo Distâncias médias
Raio da esfera afastamento dos entre condutores de
Classe do SPDA rolante – R condutores da descida e entre
[m] malha anéis condutores
[m] [m]
I 20 5x5 10
II 30 10 x 10 10
III 45 15 x 15 15
IV 60 20 x 20 20

Tabela 1 – Valores de parâmetros de proteção correspondentes à classe do SPDA

Os ângulos de proteção utilizados no método Franklin. Estes ângulos diferem em


relação ao nível de proteção e a altura em que a proteção é instalada.

Figura 1 – Ângulo de proteção correspondente à classe de SPDA

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De forma resumida, quanto mais próxima de 1 do nível de proteção do SPDA, mais
recursos/materiais deverão ser utilizados, logo, é importante primeiro vermos algumas
definições importantes referentes à eficiência:
✓ Eficiência da interceptação: é a relação entre o número de descargas atmosféricas
recebidas pelo sistema de captores e o número médio esperado de descargas sobre
a área de atração da estrutura;
✓ Eficiência do dimensionamento: é a relação entre o número de descarga captada
pelo sistema e que não provocaram danos e o número de descarga captada pelo
sistema de proteção;
✓ Eficiência global de um sistema de proteção: é a relação entre o número de
descargas que caem sobre o sistema de proteção ou sobre a estrutura e não
produzem danos a ela e o número médio esperado de descargas sobre a área de
proteção da estrutura;
✓ Eficiência pela norma NBR5419;

A.2 Estruturas contendo líquidos ou gases inflamáveis


Nesta seção, o termo “estrutura” aplica-se também a tanques e outros recipientes de
processo externos às edificações, que contenham líquidos ou gases inflamáveis.
A.2.1 Materiais e instalação
Os captores, condutores de descida e o subsistema de aterramento devem atender a
seção 5. Os componentes do SPDA devem ser resistentes ao tipo de corrosão atmosférica
existente no local de instalação.
A.2.1.1 Estruturas e tubulações de chapa de aço utilizadas como captores devem ter
espessura de no mínimo 4 mm. O efeito da corrosão sobre a espessura da chapa deve ser
levado em conta, assim como os riscos advindos da elevação de temperatura no ponto de
impacto.
A.2.2 Volume de proteção
O volume de proteção dos captores para estruturas contendo líquidos ou gases
inflamáveis deve ser determinado pelo modelo eletrogeométrico, segundo o anexo C,
adotando-se com raio da esfera fictícia um comprimento R de 20 m.
A.2.2.1 Para evitar centelhamento perigoso, a distância mínima entre um mastro ou
cabo aéreo e a estrutura a proteger não deve ser inferior a 2 m. Os mastros e cabos aéreos
devem ser aterrados e interligados ao subsistema de aterramento da estrutura a proteger.

B.1 Generalidades
B.1.1 Estruturas especiais com riscos inerentes de explosão, tais como
aquelas contendo gases ou líquidos inflamáveis, requerem geralmente o mais alto nível de
proteção contra descargas atmosféricas. Prescrições complementares para esse tipo de
estrutura são dadas no anexo A.

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5 – JUSTIFICATIVA

Priorizar todas as partes de acordo com a norma as conexões entre as partes da


ABNT NBR 5419 (módulos 1 a 4) são ilustradas abaixo:

Figura 2 – Composição da Norma

Com base no modulo 3, item 7 da norma são apresentados alguns pontos


importantes quando a inspeção, manutenção e documentação:

7.2 Aplicação das inspeções


O objetivo das inspeções é assegurar que:
a) o SPDA esteja de acordo com projeto baseado nesta Norma;
b) todos os componentes do SPDA estão em boas condições e são capazes de
cumprir suas funções; que não apresentem corrosão, e atendam a norma;
c) qualquer nova construção ou reforma que altere as condições iniciais previstas em
projeto além de novas tubulações metálicas, linhas de energia e sinal que adentrem a
estrutura e que estejam incorporados ao SPDA externo e interno se enquadrem nesta
Norma.

7.3 Ordem das inspeções


7.3.1 Inspeções devem ser feitas de acordo com 7.2, como a seguir:
a) durante a construção da estrutura;
b) após a instalação do SPDA, no momento da emissão do documento “as built”;
c) após alterações ou reparos, ou quando houver suspeita de que a estrutura foi
atingida por uma descarga atmosférica;
d) inspeção visual semestral apontando eventuais pontos deteriorados no sistema;

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e) periodicamente, realizada por profissional habilitado e capacitado a exercer esta
atividade, com emissão de documentação pertinente, em intervalos determinados, assim
relacionados:
—— um ano, para estruturas contendo munição ou explosivos, ou em locais expostos
à corrosão atmosférica severa (regiões litorâneas, ambientes industriais com atmosfera
agressiva etc.), ou ainda estruturas pertencentes a fornecedores de serviços considerados
essenciais (energia, água, sinais etc.);
—— três anos, para as demais estruturas.
7.3.2 Durante as inspeções periódicas, é particularmente importante checar os
seguintes itens:
a) deterioração e corrosão dos captores, condutores de descida e conexões;
b) condição das equipotencializações;
c) corrosão dos eletrodos de aterramento;
d) verificação da integridade física dos condutores do eletrodo de aterramento para
os subsistemas de aterramento não naturais.

7.4 Manutenção
7.4.1 A regularidade das inspeções é condição fundamental para a confiabilidade de
um SPDA. O responsável pela estrutura deve ser informado de todas as irregularidades
observadas por meio de relatório técnico emitido após cada inspeção periódica. Cabe ao
profissional emitente da documentação recomendar, baseado nos danos encontrados, o
prazo de manutenção no sistema, que pode variar desde “imediato” a “item de manutenção
preventiva”.

7.5 Documentação
7.5.1 A seguinte documentação técnica deve ser mantida no local, ou em poder dos
responsáveis pela manutenção do SPDA;

a) verificação de necessidade do SPDA (externo e interno), além da seleção do respectivo


nível de proteção para a estrutura;

b) desenhos em escala mostrando as dimensões, os materiais e as posições de todos os


componentes do SPDA externo e interno;

c) quando aplicável, os dados sobre a natureza e a resistividade do solo; constando


detalhes relativos à estratificação do solo, ou seja, o número de camadas, a espessura
e o valor da resistividade de cada uma;

d) registro de ensaios realizados no eletrodo de aterramento e outras medidas tomadas


em relação a prevenção contra as tensões de toque e passo. Verificação da
integridade física do eletrodo (continuidade elétrica dos condutores) e se o emprego
de medidas adicionais no local foi necessário para mitigar tais fenômenos (acréscimo
de materiais isolantes, afastamento do local etc.), descrevendo-o.
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6 – CONCEITO DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

Na figura 3, representa o mapa da região Sudoeste do Brasil, de acordo com a


densidade e incidência de descargas atmosféricas para a terra na região do Rio de Janeiro.
Orientações que constam na figura 3 vide anexo B.

Figura 3 - Densidade de descargas atmosféricas para a terra (Ng). Dados publicados na ABNT NBR
5419-2:2015 Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 2: Gerenciamento de risco

Concentração de raios na cidade/UF: Rio de Janeiro / RJ


Densidade de descargas: 4,43351584809 km²/ano
Ranking densidade nacional: 2232
Ranking densidade estadual: 39

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Conforme dados do ELAT – http://www.inpe.br/webelat/homepage/ em
30/09/2021, obtidos para o valor de NG (densidade de descargas atmosféricas para
região);

O raio, que também pode ser chamado de relâmpago, é um fenômeno natural, é


uma forma de percebermos a energia elétrica sendo manifestada em um efeito visível aos
olhos de forma luminosa. A descarga atmosférica provoca uma corrente elétrica de imensa
intensidade que ao longo do seu percurso ioniza o ar e cria um plasma que emite radiação
eletromagnética, em parte forma de luz, outra parte da grande energia de uma descarga
atmosférica é responsável pela geração de um grande estrondo proveniente da onda de
choque, consequente aquecimento e subsequente expansão supersônica do ar, este efeito
comumente leva o nome de trovão.
A elevação térmica em uma descarga atmosférica consegue alcançar os incríveis
30000ºC em frações de segundo e o local onde a descarga atmosférica atinge o solo e
chamado de ponto de impacto. É importante saber que descarga elétrica atmosférica é um
fenômeno natural absolutamente imprevisível e aleatório e de magnitudes da mesma forma
imprevisíveis, tanto em características elétricas como em efeitos destruidores quando atinge
estruturas, edificações e equipamentos.
Devido a sua natureza devastadora a descarga atmosférica quando tem o ponto de
impacto um ser humano, ou o ser humano esteja nas proximidades de um ponto de
impacto, haverá alta probabilidade de uma pessoa ser eletrocutada devido à passagem de
corrente elétrica no corpo deste indivíduo o que acarretará serias lesões e provável morte
devido as grandes correntes existentes em tais fenômenos naturais.

6.1 – MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS – MPS

Para a redução de danos à instalação e equipamentos internos às edificações e


estruturas devido aos impulsos eletromagnéticos de descargas atmosféricas é previsto a
implantação de medidas de proteção contra surtos - MPS.
MPS e a NBR 5419 não cobre a proteção total contra interferências eletromagnéticas
devido às descargas atmosféricas, que podem causar o incorreto funcionamento de
sistemas internos, porém podem reduzir de forma satisfatória, os danos aos equipamentos

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e também para avaliar tais perturbações. A filosofia de proteção contra surtos consiste em
proporcionar um caminho alternativo para correntes de surto. Dentre as medidas estão:

● Equipotencialização de potencial – é uma medida de proteção efetiva contra


perturbações lentas, de longa duração e grandes energias, perigosas para equipamentos e
pessoas; no entanto pouco eficaz para proteção de equipamentos que não suportam surtos
rápidos.

● Roteamento de condutores – com o roteamento de condutores evita-se o surgimento


de laços de indução.

● Blindagem de condutores – o objetivo da blindagem é proteger linhas de dados


contra interferências e acoplamentos de surtos de tensão através de campos magnéticos.

● Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS)– são equipamentos de impedância


variável. Em casos de sobretensão a impedância do DPS reduz de forma que está sobre
tensão derive para o aterramento, sem que atinja o equipamento. Os DPS são mais eficazes
ao serem utilizados em cascata.

Figura 4 – Exemplo de uso de DPS.

6.2 - INSTALAÇÃO DE DPS

Para a proteção contra surtos de tensão é previsto a instalação de DPS nas


instalações elétricas e de equipamentos. Os DPS são selecionados conforme o nível de
proteção da tensão elétrica e do impulso de corrente elétrica.
Para fins de classificação do DPS, convencionou-se chamar:
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● DPS classe I – ensaiado com onda de corrente de impulso (Iimp) de 10/350 µs.

● DPS classe II – ensaiado com onda de corrente nominal de descarga (In) de


8/20 µs. Para escolher a classe mais adequada de DPS, o projetista levará em
conta o tipo de influência que pode atuar sobre a edificação e suas instalações.

Há 3 tipos de influências externas a que uma edificação poderá estar sujeita:

● AQ 1 – Considera-se que a edificação não está sujeita aos efeitos dos raios.

● AQ 2 – Edificação sujeita a incidência de descargas indiretas, provenientes da


rede aérea.

● AQ 3 – Edificação sujeita a incidência de descargas diretas sobre o SPDA (para-


raios).

DPS Classe I – indicado para as unidades consumidoras isoladas ou de uso coletivo


sujeito à influência AQ3.
DPS Classe II – indicado para as unidades consumidoras isoladas ou de uso coletivo
sujeito à influência AQ2.
DPS Classe III – indicado para proteção de equipamentos e/ou circuitos específicos.
A Suportabilidade a Correntes de Curto-Circuito do DPS deve ser capaz de suportar a
máxima corrente de curto-circuito presumida no ponto em que for instalado.

● Corrente nominal de descarga In Corresponde ao valor de crista de uma corrente


com forma de onda 8/20 µs. Portanto, o DPS Classe II (onda 8/20 µs) deve
suportar uma corrente nominal de descarga mínima de 5 kA.

● Corrente de impulso Iimp Corresponde ao impulso de corrente com que é


ensaiado o DPS Classe I, na forma de onda 10/350 µs. Portanto, o DPS Classe I
(onda 10/350 µs) deve suportar uma corrente de impulso mínima de 12,5 kA.

7 - CONSIDERAÇÕES GERAIS

É recomendada a instalação ou adequação de SPDA para a proteção das edificações


e estruturas, de forma a reduzir os riscos de danos pela incidência de descargas
atmosféricas. Os meios de captação, os condutores de descida e a malha de aterramento
têm a função de captar, conduzir e dissipar a energia destas descargas atmosféricas.

Os DPS são equipamentos que protegem o sistema elétrico contra surtos de tensão
elétrica. Estes surtos podem ter a sua origem por meio de descargas atmosféricas diretas
em linhas de energia aéreas, ou por tensão induzida causada por descargas sobre objetos
próximos aos condutores de energia.

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7.1 – RESISTÊNCIA ÔHMICA DE ATERRAMENTO
As medições devem apontar a continuidade dos sistemas de captação até o
aterramento em acordo com o estabelecido pela NBR 5419/2015. Cabe ressaltar que a nova
revisão da norma não traz valores máximos para resistência de aterramento, todavia deve-
se adotar como parâmetro o menor valor possível.

7.2 – OBSERVAÇÕES

Após intervenções é importante também observar-se as seguintes recomendações:


→ Análise de resistividade do solo.
→ Inspeção visual periódica, para avaliar se o sistema não sofreu avarias, como cabos
rompidos perda de parafusos de conexões, oxidação dos condutores.
→ Todas as conexões devem estar bem fixadas para evitar centelhamento em caso de
descarga, portanto faz se necessário uma manutenção periódica no sistema.
→ Inspeção após qualquer modificação ou reparo no SPDA;
→ Quando for constatado que o sistema for atingido por uma descarga atmosférica,
deverá ser feita uma vistoria visual em todas as conexões e condutores;
→ No caso de queima de equipamentos, verificar com a concessionária se há o registro
de eventos externos que possam ser as causas dos danos, caso não seja possível
identificar a fonte do defeito.

7.3 – MÉTODO DAS MALHAS

O método de proteção por para-raios tipo Gaiola de Faraday consiste em instalar um


sistema de captores formado por condutores horizontais interligados em forma de malha,
formando uma rede modular de condutores envolvendo todos os lados do volume a
proteger (cobertura e fachadas), criando assim uma espécie de "gaiola".
O dimensionamento por este método leva em consideração o nível de proteção para
obter as dimensões máximas das "quadrículas" que serão utilizadas na malha. A norma NBR
5419:2015 estabelece os limites superiores máximos a serem utilizados na Tabela 2 -
Tamanhos máximos das malhas para o método da Gaiola de Faraday.

Tabela 2 – Máximo afastamento das malhas

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A norma estabelece os limites superiores máximos a serem utilizados na Tabela 3 -
Largura do módulo da malha para o método da Gaiola de Faraday.

Tabela 3 – Largura e afastamento das malhas

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8 – APR – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

8.1 – SENAI CETIQT RJ

Dimensões Físicas Consideradas:


Largura: 56,64 m
Comprimento: 24,08 m
Altura: 22,56 m
NG: 4,43 por km²/ano (dado coletado do site do INPE, dia 30/09/2021).

Foram consideradas as seguintes informações para análise de risco:


• SPDA inexistente
• DPSs instalados no sistema elétrico geral de nível 1
• DPSs instalados no sistema elétrico dos painéis de distribuição de nível 2
• Entrada de energia subterrânea em BT, vindo da cabine de transformação;
• Fator de localização: Estrutura cercada por objetos da mesma altura ou mais baixa
• Fator ambiental: suburbano
• Linha de energia e sinais subterrâneos, sem blindagem e conexões indefinidas
• Piso de concreto em todas as zonas
• Nenhuma proteção contra choque por descargas na estrutura e na linha
• Nenhuma blindagem espacial interna
• Tempo de permanência para todas as zonas de 84 h/semana

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Número de zonas consideradas para a análise de risco

04 zonas, número total de pessoas = 300

Zona 01: externa


• Presença de extintores e/ou mangueiras de incêndio manuais
• Nenhum risco de incêndio
• Presença de 6 pessoas

Zona 02: salas de aulas, laboratórios e escritórios


• Presença de equipamentos de prevenção de incêndios automáticos
• Risco de incêndio normal
• Eletrodutos corrugados de PVC embutidos e roteamento por meio de infraestruturas
metálicas e aterradas
• Edifício de ensino (escola)
• Presença de 260 pessoas
Zona 03: áreas comuns, de circulação e técnicas
• Presença de equipamentos de prevenção de incêndios automáticos
• Risco de incêndio baixo
• Eletrodutos corrugados de PVC embutidos e roteamento por meio de infraestruturas
metálicas e aterradas
• Edifício de ensino (escola)
• Presença de 20 pessoas

Zona 04: Biblioteca, almoxarifado, arquivos, recebimento de materiais, laboratório de


flamabilidade
• Presença de equipamentos de prevenção de incêndios automáticos
• Risco de incêndio alto
• Eletrodutos corrugados de PVC embutidos e roteamento por meio de infraestruturas
metálicas e aterradas
• Edifício de ensino (escola)
• Presença de 14 pessoas

18
Valores considerados para os cálculos da análise

Valores Gerais
NG = 4,433
Dimensões da edificação:
• Largura: 56,64 m

• Comprimento: 24,08 m

• Altura: 22,56 m

SPDA inexistente (PB = 1, Tabela B.2)


DPS nível I (PEB = 0,001, Tabela B.7)
Fator de localização: Estrutura cercada por objetos da mesma altura ou mais baixos (C D =
0,5, tabela A.1)
Considera-se o SPDA inexistente, o valor de wm1 é desconsiderado. Logo é utilizado o valor
máximo de 1 para KS1, conforme nota 2 da fórmula B.5 da NBR5419-2, página 44.
Fator ambiental: Suburbano (CE = 0,5, Tabela A.4)
Linha de energia enterrada não blindada, conexão indefinida (C LD = 1 e CLI= 1, Tabela B.4)
Linha de sinais enterrada não blindada, conexão indefinida (C LD = 1 e CLI= 1, Tabela B.4)
Tipo de piso: concreto (rt = 0,01, Tabela C.3)
Em todas as zonas foi considerado o tempo de permanência de 84 h/semana.
Número de total de pessoas na estrutura = 300.

19
Valores Específicos por zona

Zona 01
• Presença de extintores de incêndio manuais (rp = 0,5, Tabela C.4)

• Nenhum risco de incêndio (rf = 0, Tabela C.5)

• Sem perigo especial (hZ = 1, Tabela C.6)

• Parâmetros para risco L1 (Perda de vida humana, Tabela C.2)

◦ D1 – Todos os tipos (LT = 0,01)

◦ D2 – Zona externa, o valor de LF é desconsiderado (LF = 0)

◦ D3 – LO foi desconsiderado, não envolve risco de explosão ou parte de hospital


(LO = 0)

• Nenhuma medida de proteção contra choque (descarga atmosférica na estrutura (P TA


= 1, Tabela B.1)

• Número de pessoas = 6

Zona 02
• Presença de equipamentos de detecção/prevenção de incêndios automáticos (rp =
0,2, Tabela C.4)

• Risco de incêndio normal (rf = 0,01, Tabela C.5)

• Nível de pânico médio (hZ = 5, Tabela C.6)

• Parâmetros para risco L1 (Tabela C.2)

◦ D1 – Todos os tipos (LT = 0,01)

◦ D2 – Escola (LF = 0,1)

◦ D3 – LO foi desconsiderado, não envolve risco de explosão ou parte de hospital


(LO = 0)

• Parâmetros para risco L4 (Tabela C.12)

◦ D1 – Não é considerada a presença de animais com valor monetário, L T é


desconsiderado (LT = 0)

◦ D2 – Escola (LF = 0,2)

◦ D2 – Escola (LO = 0,001)

• Nenhuma medida de proteção contra choque (descarga atmosférica na estrutura (P TA


= 1, Tabela B.1)

• Nenhuma medida de proteção contra choque (descarga atmosférica na linha (PTU =


1, Tabela B.1)

• Linhas de energia não blindadas instalados em eletrodutos metálicos e com DPS


coordenados nível II (KS3 = 0,0001 e PSPD = 0,02, Tabela B.5 e B.3)

20
• Linhas de sinais não blindadas ou sem preocupação com laços e sem coordenação de
DPS (KS3 = 0,0001 e PSPD = 1, Tabela B.5 e B.3)

• Número de pessoas = 260

Zona 03
• Presença de equipamentos de detecção/prevenção de incêndios automáticos (rp =
0,2, Tabela C.4)

• Risco de incêndio baixo (rf = 0,001, Tabela C.5)

• Nível de pânico médio (hZ = 5, Tabela C.6)

• Parâmetros para risco L1 (Tabela C.2)

◦ D1 – Todos os tipos (LT = 0,01)

◦ D2 – Escola (LF = 0,1)

◦ D3 – LO foi desconsiderado, não envolve risco de explosão ou parte de hospital


(LO = 0)

• Parâmetros para risco L4 (Tabela C.12)

◦ D1 – Não é considerada a presença de animais com valor monetário, L T é


desconsiderado (LT = 0)

◦ D2 – Escola (LF = 0,2)

◦ D2 – Escola (LO = 0,001)

• Nenhuma medida de proteção contra choque (descarga atmosférica na estrutura (P TA


= 1, Tabela B.1)

• Nenhuma medida de proteção contra choque (descarga atmosférica na linha (PTU =


1, Tabela B.1)

• Linhas de energia não blindadas instalados em eletrodutos metálicos e com DPS


coordenados nível II (KS3 = 0,0001 e PSPD = 0,02, Tabela B.5 e B.3)

• Linhas de sinais não blindadas ou sem preocupação com laços e sem coordenação de
DPS (KS3 = 0,0001 e PSPD = 1, Tabela B.5 e B.3)

• Número de pessoas = 20

Zona 04
• Presença de equipamentos de detecção/prevenção de incêndios automáticos (rp =
0,2, Tabela C.4)

• Risco de incêndio alto (rf = 0,1, Tabela C.5)

• Nível de pânico médio (hZ = 5, Tabela C.6)

• Parâmetros para risco L1 (Tabela C.2)

◦ D1 – Todos os tipos (LT = 0,01)

◦ D2 – Escola (LF = 0,1)


21
◦ D3 – LO foi desconsiderado, não envolve risco de explosão ou parte de hospital
(LO = 0)

• Parâmetros para risco L4 (Tabela C.12)

◦ D1 – Não é considerada a presença de animais com valor monetário, L T é


desconsiderado (LT = 0)

◦ D2 – Escola (LF = 0,2)

◦ D2 – Escola (LO = 0,001)

• Nenhuma medida de proteção contra choque (descarga atmosférica na estrutura (P TA


= 1, Tabela B.1)

• Nenhuma medida de proteção contra choque (descarga atmosférica na linha (PTU =


1, Tabela B.1)

• Linhas de energia não blindadas instalados em eletrodutos metálicos e com DPS


coordenados nível II (KS3 = 0,0001 e PSPD = 0,02, Tabela B.5 e B.3)

• Linhas de sinais não blindadas ou sem preocupação com laços e sem coordenação de
DPS (KS3 = 0,0001 e PSPD = 1, Tabela B.5 e B.3)

Número de pessoas = 14

22
Análise de Risco conforme NBR 5419/2015

Risco R1 para a estrutura – Perda de vida humana


Tipos de
Símbolo Z1 Z2 Z3 Z4 Estrutura
danos
D1 RA 5,91E-08 2,56E-06 1,97E-07 1,38E-07 2,96E-06
Ferimentos
RU = RU/P
devido a 2,11E-08 1,63E-09 1,14E-09 2,39E-08
+ RU/T
choque
RB 2,56E-05 1,97E-07 1,38E-05 3,96E-05
D2 Danos
RV = RV/P
físicos 2,11E-07 1,63E-09 1,14E-07 3,27E-07
+ RV/T
RC
RM
D3 Falhas RW =
de sistemas RW/P +
internos RW/T
RZ = RZ/P
+ RZ/T
Total 5,91E-08 2,84E-05 3,98E-07 1,41E-05 4,29E-05

R1 > RT: proteção contra descargas atmosféricas é


Tolerável RT = 1E-05
necessária

Valor recomendado por norma para risco de perda humana: 1*10 -5


Valor calculado do risco de vida humana: 4,29 * 10 -5

Risco R4 para a estrutura – Perda de valores econômicos


Tipos de
Símbolo Z1 Z2 Z3 Z4 Estrutura
danos
D1 RA
Ferimentos
RU = RU/P
devido a
+ RU/T
choque
RB 1,21E-05 1,11E-06 5,18E-06 1,83E-05
D2 Danos
RV = RV/P
físicos 9,94E-08 9,14E-09 4,27E-08 1,51E-07
+ RV/T
RC 2,74E-06 1,83E-06 1,52E-07 4,72E-06
RM 1,81E-12 1,21E-12 1,01E-13 3,13E-12
D3 Falhas RW =
de sistemas RW/P + 2,06E-06 1,37E-06 1,14E-07 3,54E-06
internos RW/T
RZ = RZ/P
0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00 0,00E+00
+ RZ/T
Total 0,00E+00 1,70E-05 4,32E-06 5,49E-06 2,68E-05

Tolerável R1 < RT: a estrutura está protegida para este tipo de perda RT = 1E-03

Valor recomendado por norma para risco de valor econômico: 1*10 -3


Valor calculado do risco de serviços públicos 2,68*10 -5

23
9 – DETALHAMENTO DO PROJETO

A Classe de proteção adotada para projeto do SPDA é de nível III e se enquadra pela
referida norma vigente, ou seja, o máximo afastamento dos condutores da malha (hastes) e
de 15x15 m, composto ainda por 15 descidas, das quais 11 são estruturais existentes e em
perfeitas condições e 4 a serem instaladas de forma externa a edificação, estas por sua vez
interligam uma nova malha de aterramento a ser instalada parcial ao redor da edificação e
promover a interligação da malha de aterramento a malha estrutural existente do prédio
pelo BEP do subsolo 2.
Promover também o aterramento das novas edificações, sendo estas oriundas do
BEP do subsolo 1.

9.1 – SUBSISTEMA DE CAPTAÇÃO

A correção do projeto visa atender o nível de proteção III, sistema tipo Gaiola de
Faraday, afastamento da malha 15x15m, onde a superfície condutora eletrizada possui
campo elétrico nulo em seu interior dado que as cargas se distribuem de forma homogênea
nas partes mais externas da superfície condutora assim se utiliza: terminais aéreos, cabos,
fitas metálicas e elementos naturais (telhas termoacústicas) de acordo com o item 5.2.2
Posicionamento representado na figura 5.

Figura 5 – Detalhe sistema de captação.

24
Recomenda-se aterrar todas as estruturas metálicas e demais pontos que estejam
acima ou próximo da edificação, conforme figura 6.

Figura 6 – Detalhe aterramento grade/corrimão e estrutura metálica

5.2.5 Componentes naturais


As seguintes partes de uma estrutura podem ser consideradas como captores
naturais e partes de um SPDA de acordo com 5.1.3:
a) chapas metálicas cobrindo a estrutura a ser protegida, desde que:
—— a continuidade elétrica entre as diversas partes seja feita de forma duradoura (por
exemplo, solda forte, caldeamento, frisamento, costurado, aparafusado ou conectado com
parafuso e porca);
—— a espessura da chapa metálica não seja menor que o valor t fornecido na Tabela 3, se
não for importante que se previna a perfuração da chapa ou se não for importante
considerar a ignição de qualquer material inflamável abaixo da cobertura;
—— a espessura da folha metálica não seja menor que o valor t fornecido na Tabela 3, se
for necessário precauções contra perfuração ou se for necessário considerar os problemas
com pontos quentes;

NOTA: Quando existe a possibilidade de aparecer um ponto quente em uma telha metálica,
provocado por uma descarga atmosférica direta, recomenda-se verificar se o aumento da
temperatura na parte inferior da telha não constitui risco.
Pontos quentes ou problemas de ignição podem ser desconsiderados, quando as
telhas metálicas ficam dentro de uma ZPR0B (Zona de proteção contra raios) ou superior.
b) componentes metálicos da construção da cobertura (treliças, ganchos de ancoragem,
armadura de aço da estrutura etc.), abaixo de cobertura não metálica, desde que esta
possa ser excluída do volume de proteção;
c) partes metálicas, como as ornamentações, grades, tubulações, coberturas de parapeitos
etc., que estejam instaladas de forma permanente, ou seja, que sua retirada desconfigura a
25
característica da estrutura e que tenham seções transversais não inferiores às especificadas
para componentes captores;
d) tubulações metálicas e tanques na cobertura, desde que eles sejam construídos de
material com espessuras e seções transversais de acordo com a Tabela 6.
e) Tubulações metálicas e tanques contendo misturas explosivas ou prontamente
combustíveis, desde que elas sejam construídas de material com espessura não inferior aos
valores apropriados de t fornecidos na Tabela 3 e que a elevação de temperatura da
superfície interna no ponto de impacto não constitua alto grau de risco (ver Anexo D da
norma).
Tanto a tubulação quanto o volume gerado pelos gases emitidos no entorno deste,
considerado potencialmente explosivo, devem ficar dentro do volume de proteção do SPDA
isolado, calculado conforme especificações desta Norma.

NOTA: 1 mm de asfalto, 0,5 mm de PVC ou camada de pintura para proteção contra


corrosão ou com função de acabamento não são considerados como isolante para correntes
impulsivas.

9.2 – SUBSISTEMA DE DESCIDA

Condutores de descida devem ser instalados em linha reta e vertical constituindo o


caminho mais curto e direto para a terra. O número de condutores de descida não pode ser
inferior a dois, mesmo se o valor do cálculo do perímetro dividido pelo espaçamento para o
nível correspondente resultar em valor inferior.
Não é permitida emendas em cabos de descidas, exceto o conector para ensaios, o
qual é obrigatório, a ser instalado próximo do solo (1,5m a partir do piso) de modo a
proporcionar fácil acesso para realização de ensaios. A distância entre os condutores de
descida e entre os anéis condutores para o nível de proteção III é de 15m.
Os materiais, configuração e área de seção mínima dos condutores do subsistema
de descidas devem atender a tabela 4 abaixo.

Tabela 4 - Condutores do subsistema de descidas

26
A fixação dos elementos de descida deve ser de forma que as forças eletrodinâmicas
ou mecânicas acidentais não causem afrouxamento ou quebra de condutores, devendo ser
realizadas na distância máxima de até 1,5m para condutores flexíveis ou rígidos na vertical
ou inclinado.
Os subsistemas de descida adotada no SPDA são compostos por 4 descidas a serem
corrigidas na lateral desprotegida, complementares a 11 estruturais existentes, em barras
de alumínio 7/8x1/8x6m interligadas por cabos de aço cobreado nu 70 mm² pela caixa de
medição na parede, 5.3.3. Posicionamento das descidas para o SPDA isolado, onde os
condutores verticais ou horizontais são instalados protegidos sobre a estrutura. Detalhe na
figura 7.

Figura 7 – Detalhe conexão da fita metálica da malha de captação a malha de descida.

Um condutor de descida deve ser instalado, preferencialmente, em cada canto


saliente da estrutura, além dos demais condutores impostos pela distância de segurança. Os
condutores de descida devem ser posicionados de forma que sua distância de segurança de
0,5m seja observada entre eles e quaisquer portas e janelas.
5.3.5 Componentes naturais
As seguintes partes da estrutura podem ser consideradas como condutores naturais
de descida:
a) as instalações metálicas, desde que:
—— a continuidade elétrica entre as várias partes seja feita de forma durável de acordo
com 5.5.2;

27
9.3 – SUBSISTEMA DE ATERRAMENTO

Deve-se obter a menor resistência de aterramento possível, compatível com o


arranjo do eletrodo, a topologia e a resistividade do solo no local. O arranjo do subsistema
consiste em condutor em anel, externo à estrutura, para perímetros acima de 20m.
O eletrodo de aterramento em anel deve ser enterrado na profundidade de no
mínimo 20 cm e ficar posicionado a uma distância máxima possível ao redor das paredes
externas, este cabo deve estar envolvido em concreto no piso, na região do jardim o
mesmo pode ser instalado direto no solo. Os materiais, configuração e área de seção
mínima dos condutores do subsistema de aterramento devem atender a tabela 5 abaixo.

Tabela 5 - Condutores do subsistema de aterramento

Quando se tratar da dispersão da corrente da descarga atmosférica (comportamento


em alta frequência) para a terra, o método mais importante de minimizar qualquer
sobretensão potencialmente perigosa é estudar e aprimorar a geometria e as dimensões do
subsistema de aterramento. Deve-se obter a menor resistência de aterramento possível,
compatível com o arranjo do eletrodo, a topologia e a resistividade do solo no local.
28
O subsistema de malha de aterramento adotado no SPDA corresponde ao item 5.4
Subsistema de aterramento, onde a malha é composta por cabo de aço cobreado nu 70
mm² ao redor da edificação direto no concreto, onde estão sendo consideradas as descidas
e estas por sua vez são conectadas via solda exotérmica a 6 hastes de aterramento 5/8x3m
normatizadas que serão instalados no jardim a frente da edificação, deve ser previsto pelo
menos uma caixas de inspeção e interligação da nova malha com a malha existente,
Complementado o relatório conforme o item 5.4.1 Geral da norma; Detalhado na figura 9.

Figura 9 – Detalhe da malha direcionada a região de instalação das hastes e interligação das
malhas pelo BEP no subsolo 2.

Detalhado na figura 10, como deverá ser interligado as edificações novas próximas
ao prédio principal, para promover o aterramento das estruturas.

Figura 10 – Detalhe típico interligação da malha a estrutura metálica derivando do BEP.

29
10 – MATERIAIS APLICADOS

Os materiais aplicados na instalação devem ser novos e de boa qualidade, a fim de


garantir uma boa e adequada instalação, as imagens são ilustrativas, a definição de marcas
e modelos fica a critério da equipe executora após aprovação da fiscalização. Em
atendimento a tabela 7 da referida Norma.

Tabela 7 – Material, configuração e dimensões mínimas de eletrodo de aterramento

Todos os componentes do SPDA devem suportar os efeitos eletromagnéticos da


corrente de descarga atmosférica e esforços acidentais previsíveis sem serem danificados.
Devem ser fabricados com os materiais listados na tabela 5 da NBR 5419/2015 ou com
outros tipos de materiais com características de comportamento mecânico, elétrico e
químico (relacionado à corrosão) equivalente. A NBR 5419/2015 parte 3, tabela 5,
apresenta de forma detalhada os materiais para SPDA e condições de utilização, e na tabela
7 da mesma parte, as dimensões mínimas de eletrodo de aterramento.
30
HASTES DE ATERRAMENTO
Haste de Aterramento tipo Copperweld de alta camada. Camada de cobre obtida
através do processo de eletrodeposição anódica. Extremidade pontiaguda. Comprimento
(C): 3,00 m. ØA: 14,3mm efetivo e 5/8" nominal. Aço do núcleo: SAE 1010/1020.
Revestimento: cobre eletrolítico de pureza mínima 99,9% sem traços de zinco. Espessura
do revestimento: 254µ. Norma: NBR 5419-3/2015 NBR 13571/96
Utilização: Sua utilização mais comum é encravada no solo para servir de eletrodo de
aterramento em locais com pouco espaço para malha de aterramento ou onde a
resistividade do solo exigir. Pode ser usada como elemento de captação desde que conste
no projeto de SPDA.

CAIXA DE INSPEÇÃO TIPO SOLO COM TAMPA DE FERRO FUNDIDO


Caixa de inspeção em PVC Ø300 h-300mm com tampa de ferro fundido recomenda
que o tampão de aterramento seja super-reforçado para caixa de inspeção, fabricado em
ferro fundido com acabamento pintado com tinta betuminosa cor preta, diâmetro nominal
340 mm, carga de suportabilidade 1000 kg para instalação direta no solo.
Utilização: A caixa de inspeção tem como função principal facilitar o acesso aos
conectores de inspeção ao mesmo tempo em que os protege contra intempéries. Os
conectores de inspeção unem os cabos provenientes da malha de aterramento e descidas
com os cabos provenientes da malha de captação.

31
DPS (DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTO)
DPS Centelhador DEHNshield ® (Classe I ou II) MONO ou TRIPOLAR Tensão Nominal
= 230V Max. Tensão de Serviço = 255V Nível de Proteção ≤ 1,5KV Corrente de Impulso
(10/350μs) por polo=12,5KA / 37,5KA o conjunto Corrente de descarga max (8/20μs) por
polo=12,5KA / 37,5KA o conjunto Capacidade de Extinção de Corrente de Seguimento =25
KA rms Certificados UL , VDE e KEMA .
Utilização: São indicados para a proteção primária de circuitos 380/220V ou
220/127V onde a corrente de impulso presumida máxima por condutor seja de 12,5 KA
(onda 10/350μs) , em quadros localizados no limite entre a ZPR0-A e ZPR1 ou ZPR2. Seus
principais diferenciais em relação a outras tecnologias de DPS são: elevada capacidade de
dissipação energética sem degradação, baixíssima tensão residual após atuação, nenhuma
interferência no funcionamento do circuito principal e vida útil praticamente ilimitada. São
fornecidos com pré-montagem interna que otimiza sua aplicação em painéis com espaço
reduzido. Sua classificação é I+II, ou seja, são capazes de descarregar parcela significativa
da corrente do raio injetada no circuito e também capazes de desviar correntes de surto de
menor duração causadas por indução e manobras na rede.

CABO DE AÇO COBREADO ENCORDOADO NÚ


Cabo de aço cobreado nu (NBR-6524 - classe 2A), cabo de cobre nu formado por fios
de cobre eletrolítico nu, têmpera meio-dura, encordoamento classe 2A, conforme NBR-
6524.
Utilização: A montagem do cabo de cobre nu no SPDA será em função de sua
aplicação: aterramento, descida, captação, equipotencialização. As situações mais
recorrentes em projetos preveem cabo enterrado no solo, cabos fixados diretamente ou
afastados da estrutura na captação e descidas, sendo também comum em descidas o
embutido na alvenaria, e cabo tubulado ou embutido para equipotencialização.

32
CONEXÕES EXOTÉRMICAS – CABO/CABO E HASTE/CABO
Produtos destinados à instalação de sistemas de proteção contra raios, (SPDA -
PROTEÇÃO CONTRA DESCARAGAS ATMOSFÉRICAS), e estão englobados os materiais
fabricados para atender aos padrões da norma NBR-5419/2015 da ABNT, que classificam
suas utilizações no sistema completo de SPDA, conexões exotérmicas, onde as conexões
acabam sendo feitas via a fusão entre os materiais, com o complemento dos cartuchos que
possuem metais especiais para esta fusão.
As conexões exotérmicas fazem uso de um molde em grafite, que é acionado por um
alicate específico para sua abertura e fechamento, sendo que os moldes em grafite são
fabricados especificamente para cada bitola de cabo, haste ou vergalhão de aço, possuindo
uma imensa variedade de possibilidades de fusão, e para cada tipo de conexão especificada
há um cartucho com quantidade de metal necessário para completar essa fusão de conexão,
estando disponível também nesse grupo de materiais diversos acessórios para limpeza,
fixação, acendimento do cartucho, vedação e outros.

BARRA CHATA EM ALUMÍNIO


Barra chata (fita) de alumínio nu, seção retangular, fabricada com liga 6063 T5.
#7/8” x 1/8” mm. Existe modelo de barra natural, sem furos e sem conformação. As barras
devem ser emendadas através de 2 parafusos de alumínio ou inox e fixadas com parafusos
de aço inoxidável rosca soberba ou rebites ou suporte de colagem
Utilização: A montagem da barra chata de alumínio no SPDA será sempre ao ar livre
em captação, descidas e equipotencializações. Não é permitido seu uso na terra, embutido
diretamente no concreto ou reboco, devido à corrosão. Pode ser destruído por acoplamento
galvânico pelo cobre. Portanto sua fixação e conexão deverá ser sempre com produtos
bimetálico, alumínio, inox, como por exemplo, parafuso MON-501 ou o conector de
cruzamento MON-450.

33
CONECTORES ATERRAMENTO, MEDIÇÃO E OUTROS

Composto de uma linha especial de conectores fabricados em metais nobres como


cobre, latão e alumínio, e em alguns casos são estanhados e com conformações próprias
para uso em SPDA, sendo a linha composta por conectores de medição, conectores para
aterramento e mini GAR, terminais de pressão e de compressão, esticadores para cabos de
cobre, luvas para emenda de hastes, presilhas, conectores Split bolt simples ou com pinos
de rosca mecânica ou soberba, conectores para terminais aéreos e etc..

Os conectores fabricados em alumínio recebem um processo de proteção à base de


estanho, de forma a evitar a criação de par galvânico quando utilizado com cabos de cobre,
garantindo assim grande durabilidade e uma conexão perfeita.

34
11 – CONCLUSÃO

Concluísse que a elaboração do projeto SPDA, com objetivo de correção, para a


instalação da edificação denominada SENAI CETIQT situado na Avenida Luiz Carlos Prestes,
nº230 - Barra da Tijuca na cidade do Rio de Janeiro – RJ, o Risco R2 (Risco de Perde de
Serviço Público) e O Risco R3 (Risco de Perdas de Valor Cultural) não é aplicável neste caso.

Verifica-se após a elaboração do gerenciamento de risco para as instalações da


edificação, os valores de risco não atendem aos valores mínimos exigidos pela NBR 5419 /
2015 referentes ao risco R4 (perda de valores econômicos). No entanto, o risco R1 (perda
de vida humana) se encontra acima do valor mínimo determinado pela norma.

Para redução do valor de R1, é recomendada a implementação e correção do SPDA,


de no mínimo de nível 3, na edificação. Recomenda-se que coloquem avisos de alerta, para
que se mantenha distância das descidas do SPDA, elementos de metálicos que estejam
aterrados em ambiente externo como postes, luminárias e grades, e instruindo para que
evitem circular em ambiente externo em caso de chuva ou raios; (ANEXO A).

O objetivo principal do projeto é corrigir 4 descidas estruturais, as quais não


promovem continuidade até a malha de aterramento deixando uma lateral do prédio
desprotegida, estas instaladas de forma externa. Dessa forma garantindo que as 15
descidas estão em condições de promovera correta proteção com segurança e confiabilidade
na interligação da malha de captação para a malha de aterramento.

DPS nas redes de sinais e energia coordenados com os demais DPS já instalados,
aterrar todas as estruturas metálicas acima da edificação ou próximas (promover a
interligação da malha ao BEP no subsolo 1), como dutos, escadas, partes metálicas ou
quaisquer elementos do gênero mesmo não indicado no projeto, a equipotencialização das
malhas de aterramento (promover a interligação da malha ao BEP no subsolo 2).

Ressaltamos que anualmente deve se realizar as manutenções preventivas (inspeção


e medições do sistema de aterramento), para que o conjunto esteja confiável com os
quesitos da NBR 5419/2015, tornando o SPDA eficiente e seguro.
Anexo C ART nº 2020220009848 do projeto SPDA.

CURITIBA, 21 DE JANEIRO DE 2022

__________________________________
TANIA REGINA BEGHETTO
ENGENHEIRO ELETRICISTA – CREA PR 145521
RESPONSÁVEL TÉCNICO

35
12 – ANEXO A – PLACA DE ALERTA

DIMENSÕES: TAMANHO A5
MATERIAL: A DEFINIR

36
13 – ANEXO B – ORIENTAÇÕES FIGURA 3

37
14 – ANEXO C – ART

38

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