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Quer fazer parte da primeira turma da “Mentoria Do Mil ao Milhão com Dividendos”
com Thiago Nigro com R$ 1.000 OFF?
O curso "Do Mil ao Milhão com Dividendos” é a sua chance de aprender com Thiago
Nigro como montar uma carteira de investimentos focada em dividendos para
receber todos os meses um “segundo salário” em sua conta.
Prepare-se para garantir sua vaga nesta segunda e não perca essa condição
especial!
ROMPENDO BARREIRAS COM OS
INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS
Assim como a grande maioria dos brasileiros, Thiago Nigro, hoje também conhecido
como Primo Rico, teve períodos de altos e baixos na vida. Ele conta que a infância e
a adolescência foram marcadas por uma espécie de “gangorra financeira”.
Uma hora a família estava ganhando bastante dinheiro, e vivia muito bem, viajava
para a Disney, comia em lugares caros. No momento seguinte, os negócios pioravam
e tinha que atrasar a mensalidade de colégio.
Uma delas ocorreu durante a chamada que o professor fazia em sala de aula para
verificar a presença dos alunos.
Chamava nome a nome, em ordem alfabética, para checar quem estava ou não na
sala. Quando chegou no “T" e era hora de chamar “Thiago Nigro”, ele simplesmente
pulou o nome.
Como a mensalidade estava atrasada, era como se ele não existisse naquela sala.
Sem a intenção de “se fazer de coitadinho”, ciente de que muitos brasileiros nunca
estudaram numa escola particular e grato por ter crescido com o carinho dos pais,
ele conta que, dentro da sua realidade, foram algumas situações bem difíceis.
Em 2019, veio a maior crise desde que se tornou influenciador e pessoa pública.
Talvez você já tenha ouvido essa história: a mídia publicou que um imóvel em seu
nome iria a leilão por ordem judicial devido a uma dívida atrasada.
Como eles queriam comprar um apartamento para morar, mas não conseguiam
financiamento bancário, acabou concordando em tomar o empréstimo em seu
nome.
E eles pagariam as prestações. Sabia que isso era errado, mas que a família havia
bancado seus custos até os 20 anos de idade, com bons colégios e faculdade.
Era uma dívida de gratidão com eles e diz não se arrepender por ter tomado o
empréstimo. O arrependimento veio com o que aconteceu depois.
Os tempos de vacas magras voltaram – e a família não teve alternativa a não ser
atrasar as prestações desse empréstimo.
A dívida, que inicialmente era de menos de R$ 400 mil, subiu para R$ 1,7 milhão. O
banco retomou o imóvel e a história vazou para a mídia.
“Como pode haver um imóvel em seu nome sendo retomado pelo banco?”
“Se ele mesmo sempre recomenda que as pessoas economizem para comprar à
vista porque no Brasil os juros são muito altos, como poderia haver uma dívida de R$
1,7 milhão em seu nome?”
E mais: “sendo criador do canal 'O Primo Rico', como poderia não ter dinheiro nem
para pagar um financiamento imobiliário?”
Na avaliação de Nigro, o erro nesta época não foi ter ajudado a família
emprestando o nome. O erro foi ter deixado o banco retomar o imóvel.
A primeira foi ter ficado muito tempo sem fazer grandes investimentos no setor
imobiliário.
Nesta ocasião, tomou a decisão de que queria levar uma vida próspera.
Às vezes, quando queria contar uma história que achava engraçada para a turma,
ficava ensaiando em casa uma semana para deixar a narrativa envolvente. Quando
tomava coragem, ninguém ria. E pior: depois uma pessoa mais popular contava uma
história bem parecida – e todo mundo ria.
A primeira fuga foi começar a jogar videogame durante várias horas ao dia. De certa
forma, enquanto jogava, a cabeça esquecia desses problemas.
Quando 99% das pessoas ainda não tinham percebido o potencial das redes sociais
para expandir um negócio no mercado financeiro, os canais de Thiago Nigro no
YouTube e Instagram já tinham mais de 1 milhão de seguidores cada.
E assim faz até hoje, como vai fazer nesta terceira aula do curso gratuito e online
“Seu Segundo Salário (com Dividendos)”: dividir tudo que considera mais importante
sobre investimentos imobiliários.
Tenha certeza de que você vai aprender várias sacadas interessantes para receber
seu segundo salário com imóveis – e também melhorar de vida.
Os motivos técnicos são que investimentos que geram renda historicamente têm um
rendimento bem maior que a média do mercado. E mesmo assim são mais seguros
que a média do mercado.
Além disso, investimentos geradores de renda fazem com que caia dinheiro em sua
conta todos os meses. E cada vez que cai dinheiro na sua conta fruto de renda
passiva, seu cérebro se enche de dopamina.
Isso faz com que você permaneça mais tempo no mercado financeiro investindo.
Na primeira aula, você também soube sobre os ativos que mais geram renda para os
investidores no mercado financeiro.
Já a segunda aula desse curso foi dedicada à montagem de uma carteira de ações
com foco em dividendos. A gente viu que o mercado acionário pode ser uma
alavanca incrível para quem está em busca de renda passiva.
Cada uma das 15 ações do Ibovespa que pagaram mais de 10% de rendimento em
dividendos no ano passado passaram por uma análise.
Mas a grande lição da aula passada foi que não é possível montar uma carteira
apenas selecionando as ações que mais distribuíram dividendos nos últimos meses.
Não. É preciso ir em busca de dividendos altos e seguros.
Agora, você vai ver como também pode entrar nessa festa dos dividendos com
imóveis. Porque não dá para pensar em segundo salário com renda passiva e não
pensar em imóveis.
Imagine que uma empresa da Bolsa venda R$ 1 bilhão por ano. A maior parte desse
dinheiro é usado para pagar funcionários, impostos, insumos, juros de dívida,
despesas administrativas e outros custos.
No final, daquele R$ 1 bilhão em receita, a empresa vai ter R$ 100 milhões ou R$ 200
milhões em lucro líquido. E vai distribuir uns R$ 50 milhões em dividendos.
Você vai ter que fazer um investimento inicial para comprar um imóvel ou cotas de
um fundo. Mas depois, quase tudo que entra no caixa é distribuído ao investidor.
Por exemplo, imagine que você comprou um imóvel novo por R$ 500 mil e alugou
por R$ 3 mil por mês. Salvo uma ou outra manutenção que você tenha que fazer e o
Imposto de Renda, todo o resto vai para seu bolso.
Com fundos imobiliários é a mesma – e esses fundos ainda são isentos de IR.
O fundo recebe, por exemplo, R$ 1 milhão por mês de seus inquilinos, paga uma ou
outra despesa e depois distribui R$ 950 mil aos cotistas.
No Talmud, que é uma coletânea de livros sagrados dos judeus escritos há milênios,
há um trecho assim:
“Uma pessoa deve sempre dividir seu dinheiro em três: ela deve enterrar um terço no
solo, investir um terço em negócios e manter um terço em sua posse.”
Você já sabe, desde a primeira aula do curso “Seu Segundo Salário (com
Dividendos)”, que os fundos imobiliários são o segundo maior ativo gerador de renda
do mercado brasileiro – perdem somente para os Fiagros em termos de rendimento.
Esse investimento realmente está rendendo muito. Desde meados do ano passado, a
taxa Selic está em 13,75% ao ano. Em 2022, 42 fundos imobiliários garantiram um
retorno em dividendos maiores do que 13,75%.
Tem quem acha que, neste momento de juros tão altos, não há motivo para
inventar. Talvez tenha gente que pense: “Legal, Primo, mas eu vou deixar meu
dinheiro nos fundos de renda fixa, na poupança ou em Tesouro Selic mesmo que já
está muito bom.”
Mas uma coisa que você deve se atentar é que tudo indica que os juros em breve
devem começar a cair. Nesse cenário, seus rendimentos na poupança, em Tesouro
Selic ou nos fundos de renda fixa também devem cair.
Significa que esse pode ser um momento muito interessante para você construir sua
carteira de renda passiva com fundos imobiliários.
COMO FUNCIONAM OS
FUNDOS IMOBILIÁRIOS
O pessoal chama de FIIs os fundos de investimentos imobiliários.
O maior atrativo desse produto é que, ainda que a lei só obrigue os FIIs a distribuir
rendimentos uma vez a cada 6 meses, praticamente todos os fundos imobiliários
fazem distribuições mensais.
Na prática, se você quer ter renda pingando na sua conta todos os meses com
ações, você precisa montar uma carteira com diversas empresas.
O pessoal está com dinheiro na conta, pode almoçar em um lugar mais gostoso,
pode marcar um happy hour, fazer algo no final do dia.
Mais do que o dinheiro na conta em si, o dia do pagamento é uma validação de que
o que você faz é importante. É uma confirmação que você está fazendo o que tem
que fazer direito, que está adicionando valor à empresa.
Ser pago é o motivo que faz muita gente acordar cedo de manhã para trabalhar. E
ser pago também é o motivo para muitos de nós investirmos. Se não fosse pago, não
investiria.
Então, o plano aqui é ver como ser pago pelos fundos imobiliários onde investimos.
Veja essa notificação da Rico informando que o fundo imobiliário ALZR11 havia
pagado R$ 101 mil.
Não tem como não ficar feliz com esse tipo de notificação, não acha?
Pois você vai conhecer a lista dos 42 fundos que distribuíram dividendos maiores que
a Selic.
Os FIIs provavelmente são a forma mais inteligente de você investir em imóveis. Sim,
provavelmente porque tem exceção.
Ou, então, os títulos de crédito comprados começam a pagar juros. E esse dinheiro é
repassado aos donos das cotas dos fundos imobiliários todos os meses.
Quando você olha para a Petrobras, é impossível dizer qual será o lucro do próximo
trimestre. Porque não sabemos qual vai ser o preço do petróleo, qual vai ser a taxa
de câmbio, o valor que a gasolina será vendida no Brasil...
A não ser que haja um evento de crédito e um inquilino fique inadimplente, a gente
sabe quanto ele pagou no mês passado, quanto deve pagar neste mês e quanto vai
pagar no mês que vem.
Ou seja, não existem muitos motivos para as cotas dos FIIs se valorizarem ou
desvalorizarem bruscamente em curtos espaços de tempo.
Os FIIs podem ser um investimento bastante interessante para quem tem um perfil
mais conservador e não gosta de solavancos na Bolsa.
10 X 3: OS PRÓS E OS CONTRAS
DOS FIIs
Quando se fala de investimento no setor imobiliário, uma das perguntas que mais se
faz é:
“Primo, no final das contas o que é melhor: investir em imóveis físicos ou em fundos
imobiliários?”
Em 90% dos casos, os fundos imobiliários vão ser mais interessantes, e tem um
porquê.
O ponto 1 da análise é a rentabilidade. A gente viu nas últimas duas aulas que os
fundos imobiliários apresentaram um retorno médio em dividendos de 11,92% no ano
passado.
O segundo ponto que é muito atrativo no caso dos fundos imobiliários é a isenção de
Imposto de Renda sobre os aluguéis. Quando você recebe R$ 1 mil em rendimentos
de seu FII, paga zero de IR. Já se você aluga seu imóvel, vai ter que pagar até 27,5%
de imposto de Renda.
Ou seja, se receber R$ 1 mil do inquilino, você pode ter de pagar até R$ 275 em IR e
fica só com os outros R$ 725.
Isso significa que, no pior cenário tributário, seu inquilino vai pagar 5,19% ao ano
para alugar seu apartamento, mas você só vai receber 3,76%. Os outros 1,43% vão
ficar para o governo.
Hoje para você comprar um imóvel vai precisar de ao menos uns R$ 100 mil. Isso
quando o imóvel não custa milhões.
Já no caso dos fundos imobiliários, você pode investir a partir de R$ 10. O fundo
imobiliário atrai desde micro investidores com R$ 100 ou R$ 1 mil na conta até
multimilionários.
Não é à toa que mais de 2 milhões de brasileiros investem em FIIs. Eles são
realmente democráticos e acessíveis.
Você pode investir R$ 1 mil em um único FII e passar a ser dono de um pequeno
percentual de mais de 30 imóveis, alugados para mais de 100 empresas. Se um
inquilino deixar de pagar o fundo em determinado mês, talvez você nem perceba.
Há casos em que um investidor vai investir todo seu patrimônio de R$ 500 mil na
compra de um imóvel para locação. E se depois o inquilino fica inadimplente e para
de pagar o aluguel, o investidor fica sem renda.
Quando você compra um imóvel, vai ter de pagar pelos menos uns 3% do valor
dessa propriedade em custos de registro da transação em cartório e também com o
ITBI, que é um imposto municipal pago por compradores de imóveis.
É isso mesmo: corretoras como a XP, a Rico e diversas outras não cobram nada para
você comprar e vender cotas de fundos imobiliários pelo homebroker ou pelo app.
Muita gente demora anos para vender um imóvel. A pessoa tira da própria cabeça o
preço justo de um imóvel e fica anos esperando alguém pagar.
Vamos supor que você decide que só vende seu imóvel por R$ 1 milhão. Se você
vender o imóvel com R$ 100 mil de desconto – por R$ 900 mil – no primeiro dia e
aplicar esse dinheiro num CDB que paga 15% ao ano, vai ganhar mais dinheiro que a
pessoa que fica com o imóvel vazio e depois de um ano recebe R$ 1 milhão como
esperava.
A partir de agora, você só vai investir em fundos imobiliários que negociam ao menos
R$ 1 milhão de por dia. Os relatórios mensais divulgados por cada FII costumam
trazer esta informação.
Tomando um cuidado tão simples quanto esse, é muito provável que você consiga se
desfazer de um investimento de R$ 1 milhão em um FII em no máximo uma semana.
Por esse valor, muito provavelmente já será um prédio não tão moderno, com mais
de 10 anos de uso e alguns problemas que começam a aparecer nas áreas comuns e
em sua unidade.
Você não consegue investir em um imóvel top de linha com esse valor.
Você consegue virar dono de um pequeno percentual de alguns dos prédios mais
modernos da região da Faria Lima.
Caso seu interesse seja por galpões logísticos, você consegue ficar sócio de um
empreendimento bem próximo à cidade de São Paulo, nas rodovias Castello Branco
ou Bandeirantes.
Você compra um galpão bem ali no trecho mais disputado por indústrias, varejistas,
empresas de comércio eletrônico.
Há fundos imobiliários listados na Bolsa que alugam seus imóveis para o Google,
Coca Cola ou a Petrobras.
Quando um contrato como esse é fechado, você concorda que a chance de seu
fundo sofrer com a falta de pagamento pelo inquilino é muito baixa?
Qual é a chance de o Google não ter dinheiro para arcar com seu contrato de
locação?
Já quando você aluga seu imóvel físico, acredito que você vai ser diligente. Você vai
levantar a ficha do potencial inquilino no Serasa. Vai ver se ele costuma pagar suas
dívidas direitinho.
Mas mesmo que você seja diligente e escolha alguém com bom histórico de
pagamentos, essa pessoa pode ser o próximo “Seu Madruga”. Ele pode perder o
emprego e, então, ficar sem dinheiro para pagar o aluguel.
Inquilinos pessoas físicas são muito mais suscetíveis a ficarem inadimplentes que
uma empresa muito lucrativa.
Você não vai ter que arranjar um advogado para entrar com um processo de
despejo se algum inquilino deixar de pagar você. Você não vai ter que se preocupar
com contratos nem ações judiciais.
Não vai ter que executar garantias. Todo trabalho jurídico e burocrático do
investimento em imóveis não será feito por você – mas sim pelo próprio fundo.
O time de gestão tem profissionais capazes de avaliar melhor do que uma pessoa
física sobre o tipo de imóvel que tende a se valorizar mais e ter mais demanda no
futuro. Então, sem dúvida é uma vantagem importante dos FIIs.
Agora, só existem vantagens dos FIIs sobre os imóveis físicos? Na verdade, não.
Acabamos de apontar 10 vantagens dos FIIs. Mas, na avaliação de Nigro, existem
três desvantagens.
Já se você investir R$ 500 mil em FIIs e no futuro vender suas cotas por R$ 1 milhão,
vai pagar 20% de IR sobre o ganho de capital. Nesse caso, o imposto devido será de
R$ 100 mil – ou seja, R$ 25 mil a mais que no exemplo do imóvel físico.
A segunda é a volatilidade.
Isso pode ser uma vantagem se você souber usar a volatilidade a seu favor. Mas,
geralmente, investidores vão ver isso como uma desvantagem.
Na época do auge da pandemia de Covid-19, em 2020, diversos fundos imobiliários
chegaram a ter perdas de mais de 50% no valor de mercado.
Isso pode ser uma grande desvantagem dos FIIs se você é um cara que não controla
bem os nervos. Você poderia entrar em pânico e vender suas cotas na bacia das
almas em meados de 2020.
Já para investidores com sangue frio, a volatilidade pode ser na verdade uma
vantagem. Você também poderia aproveitar o pânico para aumentar sua posição
com um desconto absurdo.
Mas como sei que muita gente não tem estômago para aproveitar essas promoções,
vamos colocar a volatilidade na coluna das desvantagens dos FIIs.
Por último, os fundos imobiliários têm uma grande desvantagem que são as fontes
de financiamento.
Além disso, você não pode usar seu FGTS para comprar cotas de um fundo
imobiliário. Já no caso de imóveis físicos, você pode usar seu FGTS para a compra se
cumprir determinadas regras.
Não dá para dizer que os juros são baixos porque arcar com um custo efetivo de 10%
ao ano para um financiamento imobiliário também não é pechincha.
Mas 10% ao ano é a linha de crédito mais barata para pessoas físicas. E se você
financiar um imóvel e der a sorte de os preços subirem forte, vai ganhar dinheiro de
forma alavancada.
Mas também pode acontecer de o imóvel físico não subir nada e você ficar lá
pagando 10% ao ano para o banco. Só é possível saber se o crédito vai te ajudar ou
atrapalhar no futuro.
Mas aqui vamos considerar que essa é a terceira vantagem dos imóveis físicos sobre
os FIIs, porque no imóvel você tem mais fontes de financiamento.
Colocando os dez prós e os três contras na balança, como investidor, a opção é pelos
fundos imobiliários.
Nigro considera que imóvel físico é só para moradia, para quem quer sacar o FGTS
ou quem tem grande convicção que estamos prestes a ver uma forte valorização no
mercado imobiliário.
É por isso que pode-se considerar provado que, para mais de 90% das pessoas, os
FIIs são a melhor opção.
Então, você tem mesmo que se perguntar se a hora é boa ou não para investir em
fundos imobiliários.
Mas essa pergunta também é muito ruim porque é impossível respondê-la. Ninguém
sabe se nos próximos anos os imóveis vão subir ou cair. O que temos hoje são
indícios.
Todo ciclo imobiliário tem quatro fases: recuperação, expansão, excesso de oferta e
recessão.
Funciona assim.
Imagine que o país acaba de sair de uma recessão. Após uma fase difícil no mercado
imobiliário, a atividade econômica começa a melhorar.
O mercado tem dificuldade de absorver tantas novas áreas para locação que vão
ficando prontas. Os preços param de subir.
Até que a gente volta para a fase de recuperação em que a atividade começa a ser
retomada.
No mercado imobiliário, esse ciclo sempre é observado uma ou duas vezes por
década. É importante você entender que ele sempre se repete.
Porque uma das perguntas mais frequentes sobre fundos imobiliários é se a hora é
boa para investir. E para responder essa pergunta, você precisa saber em qual fase
do ciclo estamos.
Você ainda pode obter retornos em dividendos bem altos porque tem pouca gente
investindo nesse segmento. E você tende a ganhar com a valorização desses imóveis
à medida que mais gente vai percebendo que o ciclo está melhorando.
Para a Colliers, uma das maiores consultorias imobiliárias do mundo, a figura abaixo
retrata o momento atual do mercado imobiliário brasileiro.
No gráfico abaixo, é possível ver que, na cidade de São Paulo, os preços pedidos
para locação se recuperaram lentamente desde a pandemia e estão no maior
patamar dos últimos 5 anos.
Nesse caso, fica bem fácil de perceber que o mercado entrou em recessão, não é
mesmo?
Esses imóveis são grandes galpões localizados, geralmente, às margens das rodovias
mais movimentadas do país.
Esse tipo de imóvel pode ser alugado para uma empresa que quer erguer uma nova
fábrica. Ou pode ser usado por uma varejista para montar seu estoque de produtos
que serão entregues para os consumidores nos grandes centros.
Nesse gráfico fica claro que houve um boom de galpões logísticos no Brasil. A área
total disponível para locação praticamente dobra do começo de 2018 até o final
deste ano.
E mesmo com todo esse novo estoque de imóveis, você vê que a taxa de imóveis
sem inquilino caiu bastante no período.
A explicação para esse boom dos galpões logísticos foi o forte crescimento do
comércio eletrônico no Brasil.
Praticamente todas as varejistas de médio e grande porte precisaram de novos
espaços para armazenar produtos perto dos grandes centros de forma a reduzir seus
prazos de entrega na casa dos consumidores.
O valor de seu investimento em galpões pode chacoalhar mais se o Brasil passar por
uma recessão, por exemplo. Mas no curto prazo ainda parece ser um investimento
interessante.
Ainda mais se vier mesmo a esperada queda nos juros ao longo deste ano, o que
beneficiaria muito o investimento em imóveis de todos os tipos.
Bom, a gente já viu que o momento é bom e que fundos imobiliários são o veículo
mais interessante para você investir em imóveis.
Você viu que há dados para comprovar tudo isso, não é mesmo?
“Como faço para começar a receber meu segundo salário com rendimentos de
fundos imobiliários?”
Ainda que de forma mais simplificada, você vai ter acesso ao método desenvolvido
por Nigro.
Ele costuma comparar a questão da boa localização dos imóveis àquelas taças de
champagne empilhadas em mesas de casamento. O garçom começa a encher as
taças por cima e depois as dos andares abaixo vão se enchendo pouco a pouco, até
que a bebida chegue no primeiro andar.
Os imóveis bem localizados são as primeiras taças, aquelas que ficam lá no topo.
Esses são os primeiros a serem ocupados pelos inquilinos.
Depois que essa região mais nobre começa a ficar sem espaços disponíveis e os
preços sobem, os demais também começam a ficar mais cheios.
Os fundos com os imóveis mais bem localizados são também os que têm menos
áreas sem inquilinos, os mais demandados, os que cobram maiores aluguéis, os que
correm menos risco de crédito. São o topo da pilha de taças de champagne.
E dentro da cidade de São Paulo, essas são as regiões onde as maiores empresas
querem estar: Faria Lima, Itaim Bibi, JK e Vila Olímpia.
De novo: a média de São Paulo é de 23%, mais que o triplo do que verificamos
nessas regiões.
E isso se reflete nos aluguéis. O aluguel do metro quadrado nesses quatro bairros
custa entre R$ 150 e R$ 200 por mês – contra uma média de R$ 95 na cidade de São
Paulo como um todo.
Então, evite investir em fundos que possuem escritórios nos bairros onde as empresas
não querem estar.
Sim, imóveis nos bairros nobres são mais caros e provavelmente o retorno em
dividendos será um pouco menor. Mas o melhor jeito de não ter problemas no futuro
é ficar longe de problemas agora.
Vale resgatar um aprendizado da segunda aula desse curso “Seu Segundo Salário
(com Dividendos)”. Nela, você viu que pode tomar risco uma, duas ou três vezes e se
dar bem. Mas uma hora o risco se materializa em perda e você se arrepende.
Essa regra da excelente localização vale para fundos de qualquer tipo de imóvel:
escritórios, shoppings, galpões logísticos e lojas. Esse é o primeiro filtro para fundos
de tijolo.
Agora os fundos imobiliários que mais têm crescido no Brasil são fundos de crédito –
também chamados de “fundos de papel”.
O “Loan to Value” é a divisão do dinheiro que o fundo imobiliário empresta para uma
empresa pelo valor das garantias que essa empresa cede ao fundo para quem
sejam executadas, caso a dívida não seja paga.
Achou complexo? Imagine, então, que um fundo empresta R$ 500 mil para uma
empresa em troca de juros prefixados de 15% ao ano isentos de IR.
O fundo não sabe se essa empresa vai conseguir pagar os juros e devolver todo
dinheiro emprestado no vencimento.
Por isso, o fundo também exige que a empresa dê como garantia do empréstimo
ativos, como, por exemplo, o próprio imóvel que está sendo construído.
Naquele meu exemplo que o fundo emprestou R$ 500 mil, a empresa também deu
R$ 1 milhão em garantias de pagamento.
O “Loan to Value” dessa operação é dos 500 mil emprestados divididos por 1 milhão
das garantias, que é igual a 50%.
Porque significa que o gestor emprestou pouco dinheiro e tomou diversas garantias
de pagamento.
Mesmo que o devedor não pague, o gestor do fundo pode retomar esses ativos e
depois revendê-los, de forma que o fundo não fique sem receber o que é devido.
Isso é importante porque estamos pensando no que vai acontecer se tudo der
errado.
Na verdade, o bom investidor é aquele que pensa exatamente isso: o que vai
acontecer se tudo der errado.
Quando o “Loan to Value” é baixo, significa que mesmo que tudo dê errado e o
devedor não pague o empréstimo, ainda assim o fundo poderá usar as garantias
para receber o que lhe é devido.
A maioria dos fundos divulga essa informação nos relatórios gerenciais publicados a
cada mês ou a cada trimestre.
O “Loan to Value” é a coluna LTV nessa tabela acima. A recomendação é que você
só invista em fundos de papel com LTV baixo.
Por último, vai um terceiro conselho. Esse não é relacionado à qualidade dos ativos,
mas a preço.
Não invista em fundos imobiliários com P/VP alto. Nesse múltiplo, o “P” do “P/VP” é o
preço da cota de um fundo imobiliário negociada no mercado. E o “VP” é o valor
patrimonial da cota.
A legislação obriga que os FIIs atualizem o valor patrimonial uma vez ao ano. Quem
faz esse estudo é uma consultoria especializada, que faz uma análise de mercado e
emite um laudo com seu cálculo do valor do fundo.
Por exemplo, digamos que uma consultoria fez seu trabalho profissional de
avaliação e emitiu um laudo dizendo que os imóveis de um fundo valem R$ 1 bilhão.
Se muita gente quiser comprar cotas desse fundo na mesma época, essas cotas
podem se valorizar e o fundo pode alcançar R$ 2 bilhões em valor de mercado.
Nesse caso o P/VP será de 2 bilhões do valor de mercado divididos por 1 bilhão do
valor patrimonial que é igual a 2.
Na avaliação de Nigro, o investidor deveria ficar alerta quando o múltiplo P/VP fica
muito acima de 1.
Você vai ouvir mil histórias para justificar porque o P/VP tem que ser alto, que você
está sendo conservador, que vai perder uma oportunidade...
Mas Nigro defende que P/VP alto é um forte indicador que esse fundo está caro. E
diz que dificilmente investiria em um fundo em que o P/VP está acima de 1. Quando
esse múltiplo estiver acima de 1,1, já não compraria suas cotas.
Em sites como Funds Explorer ou Clube FII, você vai encontrar facilmente o valor de
mercado, o valor patrimonial e o P/VP de todos os fundos imobiliários.
A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, que hoje está em 13,75% ao
ano.
Tem muitos brasileiros que têm migrado da renda variável para a renda fixa no
último ano, depois que a Selic aumentou bastante.
Em primeiro lugar, porque os juros devem começar a cair em breve. O que cria um
cenário mais desfavorável para a renda fixa e mais favorável para a renda variável.
Se você quisesse migrar das ações ou fundos imobiliários para a renda fixa, deveria
ter feito isso dois anos atrás. Agora não é mais hora.
Neste momento, seria melhor fazer o inverso, migrar para as ações e fundos
imobiliários, para aproveitar a queda de juros que está por vir.
Além disso, trata-se aqui de uma lista de fundos imobiliários que pagaram mais de
13,75% em dividendos no ano passado. E vários fundos devem continuar batendo a
Selic neste ano, mesmo que ela não caia.
Na lista abaixo, você pode ver os 42 fundos que pagaram mais de 13,75% em
dividendos em 2022.
Você vê que nessa lista aí tem fundos como URPR11, RZAK11 ou RZAT11...
Você também vê que nessa lista tem fundos que pagaram até 18,68% em
dividendos no ano passado.
O Grupo Primo tem uma casa de análise de investimentos chamada Spiti. O Ricardo
Figueiredo é um analista certificado que só acompanha fundos imobiliários. E ele
tem uma carteira recomendada com os fundos imobiliários que mais gosta, com 19
FIIs.
Quatro desses fundos da carteira da Spiti também estão nessa lista dos fundos que
batem a Selic: PORD11, KNIP11, CPTS11 e CVBI11.
Na verdade, ele acha que mesmo só a parte do seu dinheiro que você quer investir
em fundos imobiliários não deveria ser direcionada somente a esses quatro fundos.
E por que não? Porque, segundo ele, esses quatro fundos são muito parecidos e não
vão dar diversificação.
Esses quatro FIIs são fundos de crédito – nenhum é de imóveis físicos. Todos
financiam empresas que estão construindo empreendimentos imobiliários.
Mas o problema de montar uma carteira com esses quatro fundos é que você não
diversifica.
Ao colocar tudo em crédito, seu risco aumenta muito. Neste início de ano, a gente viu
vários eventos de crédito.
É importante você perceber que, quando uma empresa pede recuperação judicial
ou renegocia dívidas, os fundos imobiliários também costumam ser afetados.
A loja de móveis Tok Stok já deixou de pagar aluguel a um fundo imobiliário neste
ano.
E a recuperação judicial da Americanas reduziu os recebimentos de nada menos do
que oito fundos imobiliários.
Enfim, já deu para entender que o momento está ruim para crédito privado.
Não adianta você investir em fundos imobiliários para receber gordos dividendos e
depois não receber.
Algumas conclusões:
Nesta terceira aula do curso online e gratuito “Seu Segundo Salário (com
Dividendos)”, você viu que os fundos imobiliários são o veículo mais inteligente para
investir em imóveis.
E em seguida, teve acesso aos três principais critérios adotados para filtrar os
melhores FIIs e à lista dos 42 fundos imobiliários que distribuíram dividendos maiores
que a Selic no ano passado.
Por último, conheceu quais desses 42 fundos estão também na carteira de fundos
imobiliários recomendados pela casa de análise Spiti, do Grupo Primo.
O próximo passo, agora, é dominar o jeito mais rápido de você receber gordos
dividendos todos os meses.
#DESCONTO ESPECIAL
Quer fazer parte da primeira turma da “Mentoria Do Mil ao Milhão com Dividendos”
com Thiago Nigro com R$ 1.000 OFF?
O curso "Do Mil ao Milhão com Dividendos” é a sua chance de aprender com Thiago
Nigro como montar uma carteira de investimentos focada em dividendos para
receber todos os meses um “segundo salário” em sua conta.
Prepare-se para garantir sua vaga nesta segunda e não perca essa condição
especial!