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Quer fazer parte da primeira turma da “Mentoria Do Mil ao Milhão com


Dividendos” com Thiago Nigro com R$ 1.000 OFF?

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esse desconto especial!

O curso "Do Mil ao Milhão com Dividendos” é a sua chance de aprender


com Thiago Nigro como montar uma carteira de investimentos focada
em dividendos para receber todos os meses um “segundo salário” em sua
conta.

Prepare-se para garantir sua vaga nesta segunda e não perca essa
condição especial!
INVESTIR PODE SER
PRAZEROSO
Com quase 15 anos de trabalho no mercado financeiro, Thiago Nigro diz
não se conformar com alguns hábitos financeiros do brasileiro. E a lista é
grande:

• Por que tanta gente ainda cai em esquemas de pirâmide que prometem
rentabilidades absurdas de 5% ou 10% ao mês – para logo depois verem
todas suas economias evaporarem?
• Por que tanta gente joga na Mega Sena?
• Por que tem R$ 1 trilhão depositados na caderneta de poupança?
• Por que tantas pessoas acham que a poupança é o investimento mais
seguro sendo que até confiscada ela já foi no passado?
• Por que mais da metade dos fundos de previdência perdem para o CDI e
mesmo assim tem mais de meio trilhão de reais em patrimônio?
• Por que na lista das ações em que os brasileiros mais investem,
aparecem tantas empresas ruins?
• Por que 1,3 milhão de brasileiros possuem ações da Oi?
• Por que 450 mil pessoas investem na Via Varejo, a dona das Casas
Bahia?
• Por que 350 mil pessoas físicas investem em IRB?
• Por que tanta gente comprou ações das Lojas Americanas APÓS a
divulgação do rombo bilionário?
• Se o brasileiro pode se associar às melhores empresas do país por meio
da B3, por que ele prefere as mais arriscadas?
• Por que tanta gente faz apostas alavancadas em ativos ou estratégias
em que as probabilidades de perda são muito maiores que as de ganho
– como opções, contratos futuros, day trade ou scalping?
• Por que os brasileiros investem em fundos de uma única ação como
fundos de Vale ou da Petrobras e ficam lá pagando taxa de
administração de 2% ou 3% ao ano para o gestor?
• Por que os brasileiros escolhem um fundo de investimento com base na
rentabilidade do último mês?
• Por que acham que o investimento que mais vai render no próximo ano
é o mesmo que mais rendeu neste ano?
• Por que brasileiros chegaram a pagar mais de US$ 1 milhão por arquivos
jpeg de um macaco entediado?
• Por que tantos brasileiros investem pesado em criptomoedas que
ninguém nem sabe para que servem?
• Por que as pessoas diziam que o bitcoin é o futuro quando ele estava
custando R$ 300 mil, mas não querem nem ouvir falar quando o preço
cai para R$ 100 mil?
• Por que acham que a bolsa é oportunidade quando o Ibovespa estava
em 130 mil pontos, mas fogem das ações quando a bolsa cai para 60 mil
pontos, como aconteceu na pandemia?
• Por que 79% dos brasileiros estão endividados – mesmo com juros tão
altos no Brasil?
• Por que milhões de brasileiros topam pagar juros que superam 10% ou
15% ao mês no rotativo do cartão de crédito?
• Por que tantos brasileiros, principalmente os de mais idade, só querem
investir em terrenos, que não geram caixa?
• Por que as pessoas preferem ganhar 5% ao ano num imóvel físico (que
dá muito trabalho), ao invés de ganharem 12% ao ano em fundos
imobiliários (que não dão quase nenhum trabalho)?
• Por que as pessoas acham que alugar um imóvel é jogar dinheiro fora?
• Por que elas acham caro pagar 5% do valor do imóvel ao ano num
aluguel, mas não acham muito mais caro pagar ao banco 10% ao ano
em juros do financiamento imobiliário?
• Por que as pessoas entram em consórcios?
• Por que elas confiam sua aposentadoria ao governo?
• Se a gente brinca que a sigla INSS significa “Isso Não Será Suficiente” ao
invés de Instituto Nacional do Seguro Social, por que mesmo assim as
pessoas não se preparam financeiramente para a velhice?
• Por que com tanta gente boa ensinando finanças de graça no YouTube,
no Instagram ou em sites e blogs, mesmo assim os brasileiros seguem
repetindo os mesmos erros?

O Thiago Nigro do passado talvez colocasse a culpa por tudo isso em outras
pessoas.

Isso porque, lá atrás, quando era menos maduro, achava que a culpa era dos
bancos, corretoras, fintechs, pastinhas, assessores de investimentos,
piramideiros, golpistas, estelionatários e toda a sorte de gente ruim que
empurra maus produtos financeiros para as pessoas.

No fundo, porque ele também acreditava que uma parte da culpa era das
pessoas, a quem faltava vontade para estudar e tomar as rédeas da sua vida
financeira.
Mais recentemente, no entanto, concluiu que ele mesmo talvez tenha uma
parte dessa culpa ao ensinar o que funcionou para ele. Também funcionou
demais para pessoas que já têm um nível de consciência um pouco mais
elevado em finanças.

É importante entender isso de forma detalhada para ficar bem claro.

Ao observar a figura abaixo como sendo a pirâmide do grau de alfabetização


financeira do brasileiro, na base está a maioria dos brasileiros, que tem baixa
educação financeira. Já no topo, estão os brasileiros com elevado grau de
consciência financeira.

Há muito mais gente na base de pirâmide. E, até hoje, talvez essas pessoas da
base não tenham sido impactadas da forma como deveriam.

O conteúdo ensinado tem servido muito bem para preparar quem já está mais
avançado em finanças.

A carteira pública de investimentos de Thiago Nigro, que ele exibe todos os


meses no YouTube, com todas as movimentações feitas, é um exemplo.
A rentabilidade acumulada desde fevereiro de 2018 foi de 293%, um percentual
seguramente maior do que o obtido por 99% dos fundos de investimentos no
período.

Assim como a performance de sua carteira pública comprova o ótimo


funcionamento do Método ARCA de investimentos, que Nigro desenvolveu, a
pesquisa de satisfação dos alunos, conhecida como NPS, atesta sua
capacidade de transmissão de conhecimento.

Em uma escala de -100 a 100, o NPS das últimas turmas da “Mentoria Do Mil ao
Milhão” têm variado entre +85 e +90. Isso significa que quase todos os alunos
indicariam o curso a amigos e familiares.

Mas onde está, então, a parcela de culpa que Thiago Nigro disse ter para as
pessoas tratarem tão mal o dinheiro?

Apesar de seu método funcionar bem para si próprio e para todos os brasileiros
com determinado grau de conhecimento em finanças, ele avalia que talvez não
funcione tão bem para as pessoas menos letradas do mercado financeiro.

Talvez ele não funcione tão bem para a Maria dona de casa nem para o Carlos
professor de crossfit. Ou até mesmo para o médico Roberto, que está muito
mais preocupado em manter lotado seu consultório.

Para fazer frente a isso, Nigro construiu uma proposta inédita para impactar
muito mais brasileiros. O objetivo é descer alguns degraus na pirâmide de
educação financeira para impactar muito mais gente.

Ele pondera que a proposta de ensino pode não servir para todos os brasileiros,
como para uma criança de 7 anos. Mas seguramente vai funcionar para quem
já trabalha, tem uma fonte de renda e se preocupa com o futuro.

Nesse sentido, o curso gratuito “Seu Segundo Salário (com Dividendos)” é a


melhor resposta, avalia Nigro, para quem quer prosperar ao longo da vida.

Ainda que método infalível não exista, Nigro assegura esse ser o método mais
infalível que já viu.
OS DIVIDENDOS E UM
SEGUNDO SALÁRIO
O curso inédito e gratuito “Seu Segundo Salário (com Dividendos)”
oferece, pela primeira vez, acesso à evolução do método do Thiago Nigro e visa
a permitir a um maior número de investidores a construção de patrimônio ao
longo da vida.

Se a mensagem funcionou até hoje para 50 a cada 100 brasileiros, o plano é


que chegue a 90 em cada 100 com o novo método.

Entre os fatores que podem comprometer os resultados estão:

• falta de maturidade financeira


• ausência de fonte de renda
• interesse único por gastar (e não poupar)

Geralmente, pessoas com essas características nem sabem que têm um


problema. Elas não estão resolvendo suas vidas financeiras – mas também não
estão preocupadas com isso.

O método que prevê recompensas todos os meses vai na contramão disso. É


para quem tem vontade de enriquecer ao longo da vida – sendo possível
validá-lo a cada mês.

No mercado de finanças e investimentos, há cursos que são comparáveis a uma


dieta em que a pessoa recebe a proposta de se alimentar só de alface e água
por 90 dias.

Apesar de ser uma dieta capaz de promover a perda de peso, alguém


consegue comer somente alface por 3 meses seguidos?

Vai ter aquele domingo em que seus amigos vão te convidar para um churrasco.
Você vai ter que ficar ali do lado da churrasqueira sentindo aquele cheiro
gostoso de carne assando – mas vai ficar só na alface mesmo.

Vai ter o dia em que algum amigo vai te convidar para tomar uma cerveja. Mas
você vai ficar só na água.

Vai ter aquela festinha de criança cheia de docinho e salgadinho – mas você
não vai tirar a mão dos bolsos.

Já deu para entender aonde quero chegar, né?


Mesmo que você seja uma pessoa focada e disciplinada como o Bruce Lee,
serão 90 dias torturantes, de privações extremas. E você provavelmente vai
ficar doente porque água e alface não entregam tudo que seu sistema
imunológico precisa.

Ao final dos 90 dias, você estará tão exaurido, tão cansado de tanta submissão
a seu nutricionista ou endocrinologista, que muito provavelmente a primeira
coisa que você vai fazer no nonagésimo primeiro dia é entrar numa confeitaria
e comer um bolo inteiro com quilos de açúcar.

Você vai prometer nunca mais fazer uma dieta como aquela na vida, tampouco
colocar algo verde no seu prato.

E muito provavelmente depois de alguns meses você já vai ter recuperado a


maior parte dos quilos que perdeu ao longo da sua temporada de 90 dias de
tortura com água e alface.

Outro exemplo é com o cigarro. Fumar é um dos vícios mais difíceis de você
largar. Isso porque, para quem já fuma há muitos anos, tudo é gatilho.

Um fumante tomou um cafezinho? Depois do café super cabe um cigarro.

Terminou uma refeição? Hora do cigarro.

Tomou uma cerveja com os amigos? Um cigarro junto combina.

Terminou uma reunião no trabalho? Por que não um cigarrinho rapidinho antes
da próxima atividade?

Fez sexo? Depois da transa vem o cigarro.

Tem gente para quem até acordar é gatilho para fumar.

Esses casos ajudam a entender como funciona o ciclo do hábito.

Todo hábito sempre tem uma deixa, uma rotina e uma recompensa, como na
figura abaixo.
A deixa é o gatilho. É a situação que te faz lembrar do cigarro: terminar uma
refeição, beber um café, tomar uma cerveja, transar, acordar etc.

Em seguida vem a rotina, que é o ato de acender o cigarro. Muitas vezes a


rotina acontece de forma quase inconsciente – parece que foi uma ordem dada
por um terceiro, e não por seu próprio cérebro. Você automaticamente acende
o cigarro assim que termina de almoçar, sem se perguntar se queria fumar
mesmo.

Por último vem a recompensa. A cada baforada seu corpo se enche de nicotina.
E diversas pesquisas provam que a nicotina melhora a cognição, a memória, a
atenção e o humor.

A nicotina também aumenta os níveis de dopamina em partes do cérebro – o


que por sua vez aumenta sua sensação de prazer e gratificação. Além disso, a
nicotina também reduz a ansiedade.

E quem não quer mais prazer e menos ansiedade, não é mesmo?

Em troca dessas sensações de curto prazo, o fumante aceita os malefícios de


longo prazo do cigarro, que também são conhecidos e amplamente
documentados.

O cigarro é mais difícil de largar que outras drogas em primeiro lugar porque,
para o fumante, tudo é gatilho para acender um cigarro.

Também é muito difícil abandonar o tabagismo porque isso exige que você
abra mão dessas recompensas diárias que seu corpo se acostumou a receber
para evitar um câncer de garganta ou de pulmão que você possa vir a ter nos
próximos 10, 20 ou 30 anos.

Assim como a dieta da alface com água, você vai ter que se provar a todo
momento, vai ter que abrir mão do que seu cérebro está pedindo para você
fazer no curto prazo. Mas o benefício só virá lá na frente, no longo prazo.
É por isso que muita gente nunca consegue parar de fumar.

Agora o que tudo isso tem a ver com investimentos?

E mais do que isso: o que tudo isso tem a ver com o método de investimentos
desenvolvido por Nigro e que promete servir mesmo para os brasileiros que já
testaram um ou mais métodos de investimento que não funcionaram?

Tanto na dieta da alface ou de quem quer parar de fumar, se exige muito


sacrifício de curto prazo para um grande benefício de médio e longo prazo.

No mundo dos investimentos é igual: os métodos vendidos para enriquecer


pedem, a todo tempo, sacrifícios de curto prazo em troca de um benefício de
longuíssimo prazo.

Quem já poupa dinheiro deve saber o que é isso. Poupar dinheiro, muitas vezes,
vai exigir que você:

- Fique em casa cozinhando ao invés de sair para comer num restaurante fino;

- Faça compras em supermercados atacadistas para pagar menos pelos


produtos;

- Passe suas férias em lugares bonitos do Brasil ao invés de viajar a Paris ou


Nova York;

- Tenha um carro mais popular ou até ande de Uber ao invés de enterrar


centenas de milhares de reais num carro de luxo;

- Matricule os filhos numa escola de classe média – e não numa escola


internacional que cobra mais de 10 mil reais por mês;

- Viva num imóvel menor do que gostaria;

- Abra mão de ter uma casa na praia;

- Isso quando sua renda não é mais baixa, e você é forçado a abrir mão de
coisas de primeira necessidade....

E na esperança de chegar à velhice com dinheiro suficiente para manter um


padrão de vida confortável, você pode concordar com essas privações.

O que estou dizendo aqui é que praticamente todos os dias você tomará
decisões que vão te ajudar a economizar dinheiro para obter daqui a décadas
sua recompensa – isso se você não der o azar de morrer antes disso.

Além disso, provavelmente nesses cursos você vai aprender a investir também
em ativos de renda variável, cujo preço oscila muito, para baixo e para cima. E
inevitavelmente uma hora uma grave crise virá e você verá seu patrimônio
encolher brutalmente.

Você e suas convicções serão testadas pelo mercado financeiro – e mesmo


pessoas que se consideram conscientes, muitas vezes, vão acabar jogando a
toalha na pior hora.

Até hoje, segundo Nigro, sua estratégia e de todos os influenciadores que


acompanha, sempre foi atacar o problema de reduzir o esforço de poupança
do brasileiro com uma lógica de aumentar sua rentabilidade.

Vale lembrar que o esforço de poupança necessário para garantir um excelente


futuro sempre considerou três fatores:

1) O montante de dinheiro que você consegue poupar;

2) O tempo que seu dinheiro permanece investido;

3) E a rentabilidade que sua carteira de investimentos consegue obter.

Simplificando ao máximo a equação, Nigro te ajudava a:

• Cortar os gastos supérfluos e que não lhe dão prazer – mantendo os que
dão prazer (sim, está mantido o papo “Do mil ao milhão sem cortar o
cafezinho”);
• Começar a poupar o quanto antes para que os juros compostos possam
fazer sua mágica;
• Aumentar a rentabilidade da sua carteira também de forma a reduzir
sua necessidade de esforço de poupança.

Tudo isso está tecnicamente perfeito. Mas Nigro diz sentir falta de um elemento
nessa equação:as recompensas de curto prazo.

Ou seja, de algo que dê prazer ao ato de investir, ou pelo menos que não deixe
a sensação de um esforço exagerado de curto prazo para uma recompensa só
lá no longínquo longo prazo.

O Método ARCA do Nigro funciona muito bem – tanto que ele tem milhares de
alunos com depoimentos gravados, nos quais dizem só terem começado a
enriquecer após aplicá-lo.

Mas e aqueles que não conseguiram enriquecer? O que aconteceu com eles?

São pessoas que talvez não sejam tão focadas e disciplinadas e, possivelmente,
com menor grau de conhecimento financeiro. Por que elas ficaram para trás?
Depois de conversar pessoalmente com milhares de alunos e seguidores, Nigro
diz que a melhor resposta foi que eles não estavam tão dispostos “a abrir mão
de um chocolate hoje para ganhar dois chocolates no futuro”.

O novo método desenvolvido por Nigro foi pensado para cair como uma luva
também para essas pessoas. E com um ingrediente capaz de ajudá-los a
permanecer firmes em seus objetivos: os dividendos.

Dividendo é a parte do lucro de uma empresa que é distribuída a seus


acionistas.

Geralmente, quando alguém fala de dividendos, a maioria das pessoas pensa


em investimentos em ações. E tecnicamente é isso mesmo.

Mas o termo “dividendo” é usado por Nigro para se referir a todo tipo de renda
passiva que é distribuída por seus investimentos.

Porque existem dois tipos de rendas. A primeira é a renda ativa, que é fruto de
seu trabalho.

Todos os dias úteis você trabalha para alguma empresa ou algum cliente e, em
troca, recebe dinheiro. Essa renda não existe se você decidir ficar um ano em
casa, deitado no sofá assistindo à Netflix.

O segundo tipo de renda é a renda passiva. E essa não depende do seu


trabalho. Basicamente você terá renda passiva se tiver ou investir em ativos que
gerem renda.

O investimento em ações que distribuem dividendos não é novidade entre


quem acompanha Nigro.

Mas se você tem um imóvel e aluga para outra pessoa, você tem uma fonte de
renda passiva.

Se você investe em fundos imobiliários, eles também distribuem aluguéis


mensalmente. Se você investe em Fiagros, ajuda a financiar o agronegócio e
recebe dividendos todos os meses. Se você investe em títulos de renda fixa com
cupom, mensalmente ou semestralmente também vai cair dinheiro na sua
conta.

Dividendos, portanto, são todos esses pagamentos que você recebe sem
trabalhar. É todo dinheiro que entra na sua conta quando você faz seu dinheiro
trabalhar por você.

Tem uma diferença muito importante entre as pessoas mais ricas e as mais
pobres. Geralmente, a pessoa que não está bem financeiramente só tem uma
fonte de renda, que é o próprio trabalho. Já a que está bem de vida tem
diversas fontes de renda passiva que vão muito além da renda do trabalho.

Pode reparar. Vai lá conversar com o “Velho da Lancha” ou com o dono do


Porsche no estacionamento do supermercado. Pergunta para ele quantas
fontes de renda ele tem, e você vai entender o que estou falando.

Na conta de um rico pinga dinheiro de 5 ou 10 fontes pagadoras todos os


meses. A pessoa pode ter uma, duas, três fontes de renda com seu trabalho. O
resto são os rendimentos do próprio dinheiro.

Porque ter fontes de renda passiva também é segurança.

Pense nas épocas de vacas magras no seu trabalho ou na sua empresa. Você
vai perder o emprego, sua empresa vai deixar de lucrar, vai vir uma pandemia e
fechar seu negócio....

Mas mesmo assim suas fontes de renda passiva vão te dar a segurança de que
você não vai precisar tirar seus filhos da escola particular, atrasar o aluguel ou
deixar de se divertir nos finais de semana.

Talvez você esteja pensando: “ok, já ouvi falar de dividendos, também já recebi
alguma renda passiva na minha vida, mas por que eles são tão importantes no
novo método de investimentos desenvolvido por Nigro?”

Os dividendos mudam completamente o jogo porque, quando você monta uma


carteira com foco em renda passiva, o benefício de investir não vai ser visto só
daqui a 30 ou 40 anos.

Se você montar uma carteira com diversos ativos que distribuem fartos
dividendos, praticamente todos os meses vai pingar dinheiro na sua conta. Por
exemplo, você vai montar uma carteira de R$ 100 mil em ativos geradores de
renda e todos os meses vai cair R$ 500 ou R$ 1.000 na sua conta.

Todos os meses você vai continuar tomando decisões que implicam, de alguma
maneira, em esforço de poupança. Mas todos os meses você também vai ver na
sua conta o resultado desse esforço na forma de dividendos.

E isso muda tudo.

Agora, você não está mais abrindo mão de diversas coisas no curto prazo em
troca de uma recompensa de longo prazo. Agora você vai fazer seu esforço de
poupança no curto prazo e receber recompensas financeiras também no curto
prazo.
Com o passar do tempo o esforço de poupança que você vai ter que fazer vai
ser cada vez menor – e as recompensas serão cada vez maiores.

O ato de investir vai se tornar cada vez mais prazeroso – até porque depois de
algum tempo seu patrimônio vai estar crescendo de forma acelerada mesmo
que você esteja gastando todo seu salário e só reinvestindo os dividendos
recebidos.

Até o dia que você não vai mais precisar nem trabalhar para pagar todas suas
contas e ainda seguir investindo. Os dividendos recebidos serão mais do que
suficientes para cobrir suas despesas.

Nessa época é provável que você já esteja completamente viciado em


dividendos – e vamos combinar que esse vício é bem melhor que o cigarro ou o
açúcar, por exemplo.

TRANSIÇÃO PARA O
SEGUNDO SALÁRIO
A transição para o momento em que você só vai viver de renda também
vai ser muito mais suave.

Muita gente sonha viver de renda acha que isso acontece de uma hora para
outra.

Por exemplo, a pessoa tem um salário de R$ 10.000 e ao se aposentar sonha


em sustentar esse mesmo nível de renda para manter o padrão de vida. Ela
acha que a renda passiva vai de 0 a R$ 10.000 numa tacada só.

Essa pessoa não entende que, para chegar a essa renda passiva de R$ 10.000
por mês, primeiro ela precisa chegar a R$ 1.000. Depois aos R$ 2.000, depois
aos R$ 5.000 e só mais adiante aos R$ 10.000.

Os dividendos que caem na sua conta todos os meses podem:

1) Validar sua estratégia e mostrar se você está (ou não) no caminho certo;
2) Alertar se sua renda passiva estiver crescendo abaixo do planejado e
deixar claro que é preciso fazer algo diferente;
3) Mostrar a você quando já for possível parar de trabalhar.

Os dividendos ainda vão mantê-lo motivado a investir com muito mais prazer.
Para isso, vale retomar o ciclo do hábito, que a gente viu no exemplo do cigarro.
Ele pressupõe sempre uma deixa, uma rotina e uma recompensa.

Ao adaptar esse fluxograma a uma carteira que prioriza dividendos, a deixa do


investidor ocorre quando ele recebe o salário do mês, por exemplo.

O dinheiro não pode ficar ali parado. Então, isso obriga o investidor a agir. A
rotina é investir esse dinheiro em ativos que pagam dividendos e geram renda.

E a recompensa é quando começa a cair dividendos desses investimentos na


conta, enchendo o cérebro do investidor de dopamina.

Aqui vale uma explicação: a dopamina está diretamente ligada ao sistema de


recompensa do nosso cérebro.

Pense qualquer coisa que você adora: ouvir música, fazer esporte, namorar,
comer, etc. Tudo isso enche você de dopamina.

Para muita gente, ganhar dinheiro é algo muito importante. E sempre que elas
ganharem dinheiro, haverá liberação de dopamina em seus corpos.

A dopamina é produzida na área tegmental ventral de nosso cérebro e depois


se espalha por outras áreas, como o núcleo accumbens, que é conhecido como
“centro do prazer” no cérebro.

A dopamina é conhecida como um dos hormônios da felicidade e, quando


liberada, provoca a sensação de prazer e satisfação.

Agora vem o ponto que mais importa: a dopamina é viciante. Nosso cérebro é
programado para buscar comportamentos e situações que liberam dopamina
em nosso sistema de recompensa.
Então, quando você começar a ver que investir está te levando a receber
dividendos cada vez maiores, você vai querer que eles continuem crescendo.
Você vai sentir prazer quando cair dinheiro na sua conta. Vai reinvestir os
dividendos. E no mês seguinte vai sentir o prazer de receber dividendos ainda
maiores.

Diversos estudos científicos mostram que ganhar dinheiro pode liberar


dopamina igual sexo, nicotina ou chocolate.

Pare para ouvir o que dizem alguns dos maiores bilionários da Bolsa, e você vai
ver que eles sentem prazer quando caem dividendos na conta.

Maior investidor pessoa física da Bolsa, Luiz Barsi fala com orgulho que recebeu
mais de R$ 1 milhão em dividendos por dia em 2021 e algo parecido em 2022.
Ele tem cerca de R$ 4 bilhões em ações, mas diz que o tamanho do patrimônio
dele não importa porque só alimenta o ego.

Para Barsi, o que importa é quanto de dividendos a carteira de investimentos


dele está gerando, porque é isso que enche o bolso.

Lirio Parisotto, outro bilionário da Bolsa, costuma dizer isso aqui: “Eu sou um
caçador de dividendos. O que me interessa é o faz-me rir.”

Já John D. Rockefeller, um dos maiores bilionários de todos os tempos, ficou


marcado por essa frase célebre: “Você sabe a única coisa que me dá prazer? É
ver meus dividendos entrando na conta.”

Eu não sei se você percebeu, mas todos esses figurões estão falando do prazer
que sentem ao receber dividendos. E eles não estão falando no sentido
figurado. Quando cai dividendos na conta deles, o cérebro deles se enche de
dopamina.

Mesmo sem saber se esses bilionários tenham consciência disso, essas frases
deixam claro que eles são tarados por dividendos.

Agora sabe o que é mais legal nisso tudo? É que, quando seu cérebro também
começar a ser movido por dividendos, você não vai desistir. Você vai receber
dividendos e reinvestir. Vai receber mais dividendos e reinvestir de novo. E vai
repetir isso centenas de vezes – até ficar rico.

Mas agora vem o detalhe mais importante.

Como todos os meses você sente o prazer de investir porque tem dinheiro
caindo na sua conta, a tendência é que você permaneça mais tempo
investindo. Talvez você se se torne um investidor para sempre.
E como os juros compostos melhoram exponencialmente os resultados de um
investidor à medida que o tempo passa, o negócio fica cada vez mais
prazeroso. O tempo é a maior alavanca para o enriquecimento.

Warren Buffett demorou 56 anos para ganhar seu primeiro bilhão de dólares.
Mas nos 36 anos seguintes, ele ganhou mais US$ 105 bilhões.

Veja essa outra conta para você ter uma ideia do poder dos juros compostos e
da importância de investir por muitos anos.

Imagine que você conseguiu acumular R$ 100.000 em patrimônio e investe


esse dinheiro para montar uma carteira de dividendos. Agora imagine que você
é um investidor com habilidade suficiente para conseguir um retorno de 15% ao
ano.

É isso aí: você não é o Warren Buffett que conseguiu um retorno de 20% ao ano
por cerca de 60 anos. Mas você também não deixa tudo na poupança
rendendo 6% ao ano.

Se você deixar esses R$ 100.000 investidos a uma taxa de retorno de 15% ao


ano por 10 anos, seu patrimônio vai alcançar R$ 404 mil reais daqui a uma
década. Se investir com o mesmo retorno anual por 20 anos, terá R$ 1,6 milhão.
Investindo por 30 anos, terá R$ 6,6 milhões. Por 40 anos serão R$ 26 milhões. E
por 50 anos, R$ 108 milhões.

Percebeu que os retornos do investidor vão crescendo exponencialmente à


medida que aumenta o tempo do investimento? E percebeu que nos 10 ou 20
primeiros anos talvez você ainda não chegue aonde sempre sonhou? Mas
seguramente daqui a 40 ou 50 anos você vai ter muito mais dinheiro do que
hoje acredita que seja possível acumular!

É o que, de certa forma, vem acontecendo com o Nigro. Há quase 5 anos, ele
mostra tudo que faz na Bolsa em seu canal de YouTube. De lá para cá, o
retorno total da carteira foi de 293%.

O resultado para os dividendos é ainda mais incrível. Veja a evolução no gráfico


abaixo:

Você consegue perceber quão exponencial foi esse crescimento?

No ano passado, foram quase 10 vezes mais dividendos do que em 2019.


Porque, além da rentabilidade, o dinheiro que sobra na conta está sendo usado
para comprar mais ativos.

Aos 32 anos, Nigro diz ficar imaginando qual deverá ser o tamanho da
montanha de dividendos que receberá quando chegar aos 80 ou 90. Será que
receberá tantos dividendos quanto o Barsi recebe hoje? De uma coisa, no
entanto, ele tem certeza: em poucos anos os dividendos já serão suficientes
para cobrir todas as suas despesas.

“Imagina quanta dopamina meu cérebro não vai receber com aqueles alertas
dos apps de corretora ou do Kinvo avisando que caiu dividendo na minha conta
todos os meses?”, diverte-se Nigro.
“Agora, eu estou emagrecendo e estou sentindo prazer. Ou melhor: estou
aumentando meu patrimônio e sentindo prazer ao mesmo tempo. Isso é muito
mais sustentável no longo prazo.”

Os dividendos vão te ajudar a seguir em frente, a não desistir na Bolsa.

Você já reparou que quase todos os perdedores são aquelas pessoas que
compram porque está subindo e vendem quando está caindo.

Quando a Bolsa sobe sem parar, todo mundo é corajoso e topa tomar o risco da
renda variável. Mas quando a Bolsa começa a cair, os corajosos somem e
ninguém quer aproveitar preços em promoção extremamente atrativos.

A Bolsa é o único lugar em que, quanto mais os preços ficam atrativos, menos
interessados aparecem.

O problema é que perdas ativam uma região do cérebro chamada amígdala,


que processa o receio e a ansiedade. Numa crise, quando suas ações começam
a derreter, você sente dor.

Os psicólogos Daniel Kahneman e Amos Tversky, ganhadores do Prêmio Nobel


de Economia, demonstraram que perder US$ 1.000 provoca um golpe
emocional num investidor duas vezes mais forte do que a alegria de ganhar US$
1.000.

A maioria dos investidores não vai conseguir resistir à dor e vai jogar a
toalha. Você pode ser a pessoa que compra na alta e vende na baixa – o
problema é que, com esse comportamento, uma hora seu dinheiro vai acabar.

Agora se estiverem caindo dividendos em sua conta, você pode ser aquele que
vê ações em queda e fica eufórico.

Porque, se você precisa reinvestir os dividendos, o que é melhor:

Comprar ações baratas que te garantem um retorno em dividendos maior ou


comprar ações caras com um retorno em dividendos ridículo?

É lógico que é melhor comprar ações baratas com alto retorno em dividendos.
Isso vai incentivar você a acelerar seus aportes quando as ações estiverem em
promoção. E isso vai aumentar ainda mais suas chances de ter sucesso na Bolsa.
UM FATOR PARA SEUS
INVESTIMENTOS
Para provar que o investimento em dividendos também será, na média,
muito mais rentável do que a média do mercado é preciso introduzir o conceito
de “Factor Investing”.

O “investimento em fatores” nada mais é do que você escolher a estratégia –


ou o fator - que quer adotar no mercado financeiro.

Você pode investir só nas ações das empresas com os maiores retornos sobre o
capital investido. É um investimento orientado à excelente qualidade das
companhias investidas e, por isso, é conhecido como “quality investing”.

Você também pode comprar apenas “small caps”, ou as ações com a menor
capitalização de mercado. Tem investidor que opta unicamente por “small
caps” por acreditar que são essas as ações que têm mais chance de dobrar,
triplicar ou quintuplicar de tamanho em poucos anos.

Outro fator é o “momentum”. Os investidores que têm como estratégia o


“momentum” só compram ações que estão em tendência de alta, subindo há
vários meses.

Entre os vários fatores, há também o “dividend investing”, que é o investimento


orientado a dividendos.

Ou seja, o investidor terá como estratégia investir principalmente nas ações que
pagam os maiores dividendos da Bolsa. Mas investir por si só nas maiores
pagadoras de dividendos já é sinônimo de sucesso?

Não, de jeito nenhum. Mas aumenta muito suas chances.

Porque diversos dados e pesquisas apontam que, com o “dividend investing”,


você vai obter retornos muito maiores que a média do mercado.

O gráfico abaixo mostra o retorno do Ibovespa (em amarelo) contra o retorno


do índice das ações que mais pagam dividendos (em azul).
Desde 2011 o Ibovespa acumulou um retorno de só 72%. Já o IDIV, que é o
índice de dividendos, teve um retorno de 173%.

Um estudo dos professores Orleans Martins e Felipe Pontes, da Universidade


Federal da Paraíba, detalha bem essa performance superior das ações de
dividendos. No livro “O Investidor em Ações de Dividendos”, os dois analisaram o
comportamento das ações de todas as empresas brasileiras que pagaram
dividendos entre 2005 e 2019.

No período, todas as ações negociadas na B3 que pagaram algum dividendo


tiveram um retorno anual total médio de 12% ao ano. Já o retorno em
dividendos médio anual foi de 3,9%.

Os professores então dividiram as ações do estudo em dois grupos: aquelas que


tiveram um retorno em dividendos maior que 3,9% ao ano e as que tiveram um
retorno em dividendos igual ou menor que 3,9%.

O retorno das ações do grupo que paga mais dividendos foi de 21,7% ao ano.
Já o grupo com menores dividendos rendeu apenas 4,6% ao ano. As ações que
pagam bons dividendos renderam quase 5 vezes mais.

A consistência dos retornos superiores também impressiona. O retorno das


ações com os maiores dividendos foi maior que a do grupo com menores
dividendos em 14 dos 15 anos analisados.

Além disso, as ações com maiores dividendos também apresentaram


comportamento mais defensivo, expondo o investidor a menores riscos. As
ações com os maiores dividendos só apresentaram retorno negativo em 2 dos
15 anos analisados.

Já o Ibovespa teve retorno negativo em 5 desses 15 anos.

Talvez você não tenha se convencido que a estratégia de dividendos é a melhor


porque o estudo considera apenas um período de 15 anos no Brasil.

Então, vamos olhar para os dados lá de fora, onde as séries históricas são bem
mais longas.

Autor do livro “Dividend Investing: Strategy for Long-Term Outperformance”, ou


em português “Investindo em Dividendos: Uma Estratégia para Performance
Acima da Média no Longo Prazo”, Michael Clemens fez um estudo comparando
a performance das ações que pagam bons dividendos contra os índices de
ações mais populares. O estudo considerou dados de 1928 até 2011.

Nos EUA, a carteira de ações que pagam bons dividendos rendeu 1,5% ao ano
acima do S&P nesses 83 anos. Já uma carteira de dividendos global rendeu
2,1% ao ano a mais que a média do mercado acionário mundial.

O estudo traz fortes evidências de que, geralmente, o investimento com foco


em dividendos traz resultados superiores em qualquer lugar do mundo.

Minha teoria para explicar esse retorno maior das empresas que distribuem os
maiores dividendos é bem simples. Via de regra as empresas que pagam mais
dividendos são também as mais geram caixa.

E se você só investe nas empresas que mais geram caixa, terá menores chances
de comprar porcaria, investir em companhias que destroem valor no longo
prazo, se associar a empresas que fraudam seus balanços, etc.

É exatamente por isso que só priorizando empresas que pagam bons


dividendos seu retorno já será bem maior que a média!

Até aqui, duas coisas para destacar (e fixar) do nosso conteúdo.

1. Se você priorizar dividendos na montagem de sua carteira, vai sentir


mais prazer ao investir e naturalmente se tornará mais resiliente a
quedas. Você será verdadeiramente um investidor com visão de longo
prazo.
2. Ao priorizar dividendos, suas chances de obter um retorno muito maior
que o Ibovespa serão muito maiores.
Já vimos que, historicamente, isso deu muito certo tanto no Brasil quanto nos
Estados Unidos. E o melhor: você tende a ganhar muito mais dinheiro, correndo
muito menos risco.

Portanto, dá para concluir que o “dividend investing” é uma boa ideia. Mas e
como montar uma carteira de dividendos?”

Essa questão vai ser abordada à exaustão até o final desses encontros. Mas a
ideia é que já neste material você comece a entender como montar sua
carteira com foco em renda passiva.

Primeiro, é preciso explicar quais são os principais ativos geradores de renda


passiva.

Nos ativos não-financeiros, é muito difícil estimar o retorno médio de um


investimento. Por exemplo, você pode comprar uma franquia do McDonald’s e
botar um gerente lá para fazer tudo por você. Você vai ter uma fonte de renda
passiva, que são os lucros distribuídos por essa franquia.

Mas não temos dados públicos sobre a rentabilidade média de uma franquia
do McDonald’s. Não sabemos se o retorno que você vai obter com a operação
supera a taxa Selic. Porque se não superar a Selic, você vai ter que operar uma
loja de segunda a segunda, inclusive algumas lojas funcionam 24 horas. Você
vai ter que investir nessa loja, fazer reforma, contratar pessoas, demitir
pessoas...

Se seu retorno for inferior à Selic, você vai estar trabalhando à toa. Era melhor
deixar o dinheiro num fundo de renda fixa.

Outra alternativa seria você não optar por uma franquia, mas também abrir um
negócio próprio. Você pode abrir uma empresa próxima à sua área de atuação.
E você pode contratar funcionários para tocar a operação – sem que tenha que
se preocupar com o dia a dia.

Mas qual é a rentabilidade esperada para esse negócio? De novo, não sabemos
a priori.

Muitas vezes alguém pode estar querendo te vender algo, como uma
consultoria, uma assessoria de negócios. E vai dizer que esse negócio tem uma
margem de lucro de 40% e que você deve recuperar seu investimento em
somente um ano.

Mas como saber se é verdade dado que não existem dados públicos? E se o
negócio é mesmo assim tão bom e gera tanto dinheiro, por que alguém está
vendendo esse projeto ao invés de ele mesmo aproveitar a oportunidade?
Portanto, o levantamento de Nigro sobre os ativos que mais geram renda no
Brasil desconsiderou todas as alternativas em que não existem dados públicos
confiáveis sobre o retorno do investimento.

Estão valendo tão somente os ativos que se sabe, com segurança, quanto
renderam historicamente. Esse é o caso de ações pagadoras de dividendos no
Brasil, ações de dividendos americanas, fundos imobiliários, REITs, imóveis
comerciais, imóveis residenciais, Fiagros, títulos públicos prefixados com cupom
e títulos públicos indexados à inflação com cupom.

A primeira abordagem será com ações, que são as mais tradicionais pagadoras
de dividendos no Brasil.

Segundo um levantamento feito pela casa de análise Spiti a partir de dados da


Bloomberg, o retorno em dividendos das ações do Ibovespa foi de 8,98% em
2022.

- Yield do Ibovespa 2022: 8,98%

Trata-se de um investimento bem interessante se você considerar que, além


dos dividendos, o investidor também pode obter lucro se suas ações se
valorizarem.

É importante notar que para este e para o próximo ano, os analistas ouvidos
pela Bloomberg esperam que o retorno em dividendos do Ibovespa fique mais
próximo de 7% ao ano – ainda assim uma taxa de respeito.
Agora, uma comparação das ações brasileiras com as americanas.

O retorno em dividendos do S&P, que é o principal índice de ações americanas,


foi de só 1,76% em 2022.

- Yield S&P 2022:

E os analistas ouvidos pela Bloomberg acreditam que o retorno em dividendos


deve ser parecido em 2023 e 2024.

Nesse caso, não parece muito interessante ao investidor – se ele considerar só


os dividendos.

Agora, uma alternativa que gerou um retorno de dois dígitos em 2022: os


fundos imobiliários.

O Ifix, que é o principal índice de fundos imobiliários do Brasil, registrou um


retorno em dividendos de 11,92% no ano passado.
- Yield IFIX 2022:

Trata-se do maior retorno em dividendos dos últimos 6 anos. E vale lembrar que
os dividendos dos fundos imobiliários – assim como os das ações brasileiras –
são isentos de Imposto de Renda.

Considerando o retorno líquido de impostos, os fundos imobiliários já superaram


a taxa Selic, que é a principal referência de investimentos em renda fixa no
Brasil. Além disso, investindo em fundos imobiliários você tem a chance de lucrar
com a valorização de suas cotas no futuro.

Mas o brasileiro tem várias formas de investir em imóveis, e os fundos


imobiliários são uma delas.

Outra alternativa é o investidor comprar um imóvel comercial e colocar para


alugar, por exemplo. Será que ele ganha mais que com fundos imobiliários?

A resposta é um sonoro não!

O retorno em dividendos médio do aluguel residencial foi de 5,90% nos últimos


12 meses, segundo pesquisa do FipeZap.
- Yield Imóveis comerciais 2022:

É menos que a metade dos fundos imobiliários. Vale lembrar que os aluguéis
comerciais estão sujeitos ao pagamento de IR. E que esse dado ainda não
considera eventuais redutores, como vacância de inquilinos e custos com
reformas.

Mas e os imóveis residenciais, será que superam os fundos imobiliários?

Na verdade, o retorno do investidor é ainda pior. Segundo o FipeZap, o aluguel


médio dos imóveis residenciais rendeu só 5,19% nos últimos 12 meses.

- Yield imóveis residenciais 2022:


Há a opção ainda de o investidor investir em imóveis nos Estados Unidos, por
exemplo. Como seriam os resultados?

Não existe nos EUA um índice de fundos imobiliários que seja equivalente ao Ifix
no Brasil.

Como referência, o time de analistas da Spiti levantou o retorno em dividendos


do principal ETF de fundos imobiliários americanos. O ETF VNQ, da Vanguard,
teve um retorno em dividendos de 3,88% no ano passado.

É importante considerar que é um retorno em dólar, logo, se o dólar seguir


subindo, o investidor terá um retorno cada vez maior em reais. Mas, assim como
nas ações americanas, nos fundos imobiliários dos EUA também não
encontramos um retorno excepcional, considerando apenas os dividendos.

Aqui também vale esclarecer que ações e fundos imobiliários americanos são
taxados com Imposto de Renda – o que não acontece com ações e fundos
imobiliários brasileiros.

Tem ainda uma outra aplicação financeira, ainda pouco conhecida no Brasil,
mas que garantiu um retorno em dividendos de 14,58% no ano passado. E um
detalhe: essa aplicação rende mais que a Selic e ainda é isenta de Imposto de
Renda.

Trata-se do Fiagro, que são fundos negociados em Bolsa com características


parecidas com os fundos imobiliários. A diferença principal é que o Fiagro
investe no agronegócio.

O gestor de um Fiagro pode, por exemplo, comprar terras agrícolas e arrendar


a um produtor rural ou financiar algum empresário do agronegócio.

Essa modalidade foi regulamentada em 2021. Portanto, a taxa de retorno em


dividendos média de 14,58% considera apenas os fundos que já existiam em
janeiro de 2022. Para quem está atrás de dividendos elevados, sem dúvida, é
importante conhecer mais sobre Fiagro.

E, por fim, os principais ativos geradores de renda na renda fixa. Há dois títulos
públicos que pagam cupom semestral – ou seja, que pagam uma espécie de
dividendo duas vezes por ano.

O primeiro deles é a NTN-B ou Tesouro IPCA com Juros Semestrais. Esses títulos
oferecem ao investidor a correção pela inflação mais uma taxa fixa de juros
prefixados, por exemplo, inflação IPCA + 6% ao ano.

Parte dessa remuneração é distribuída para os investidores a cada semestre e a


outra parte é incorporada ao valor do título, contribuindo para sua valorização.
Por definição esse título paga 6% ao ano em juros semestrais para os
investidores.

A segunda opção são os títulos públicos prefixados. O título prefixado que paga
juros semestrais na sua conta se chamada NTN-F ou Tesouro Prefixado com
Juros Semestrais. Esses títulos rendem uma taxa prefixada, por exemplo, de
13% ao ano. Mas o investidor recebe uma remuneração, semestralmente, num
total de 10% ao ano.

É importante lembrar que os títulos do Tesouro Direto também pagam Imposto


de Renda.

Portanto, os únicos dividendos isentos em nosso levantamento são os das ações


e dos fundos imobiliários brasileiros.

Portanto, o maior retorno em dividendos é o de Fiagro, seguido pelos fundos


imobiliários brasileiros.

Depois vêm os títulos públicos prefixados com juros semestrais, as ações


brasileiras, os títulos públicos indexados à inflação com juros semestrais, os
imóveis comerciais, os imóveis residenciais, os fundos imobiliários americanos e
as ações americanas.

Agora que você conhece o retorno médio em dividendos das principais classes
de ativos no Brasil, pode estar se perguntando: “Então é só eu investir todo meu
dinheiro em Fiagro ou fundo imobiliário que terei a carteira de geração de
renda ideal, com os maiores retornos em dividendos?”

A resposta é não.

Quem acompanha Nigro há bastante tempo sabe que ele não acredita em
concentração de carteiras. Ou seja, não é porque os Fiagros e os fundos
imobiliários apresentam, hoje, o maior retorno em dividendos que o investidor
deve investir só nisso.

Por exemplo, imagine que você goste de shoppings e decida só vai investir em
fundos imobiliários de shoppings. Você monta uma carteira com um retorno em
dividendos esperado de 9% ao ano. E fica ali coletando seus dividendos,
reinvestindo o dinheiro recebido na compra de cada vez mais cotas.

Agora vamos supor que o comércio eletrônico siga ganhando participação de


mercado no varejo, como vem acontecendo na última década. E vamos supor
que a participação do e-commerce no varejo brasileiro cresça de 12% para
50%.
Para o comércio eletrônico ganhar uma participação tão grande de mercado,
certamente os outros segmentos do varejo vão perder mercado.

Nesse cenário os shoppings reduzem sua participação de 10% para 2% do


varejo. Certamente você estará pagando caro por suas cotas hoje, e elas ainda
valerão bem menos lá na frente. E muito provavelmente o retorno em
dividendos de suas cotas será menor no futuro, já que os shoppings estarão
vendendo menos.

Como não há como saber que ativo vai performar melhor nos próximos anos,
vale a recomendação de carteiras diversificadas. Elas evitam que você destrua
seu patrimônio com uma aposta errada e concentrada.

A diversificação evita que você seja eliminado do jogo, que corra o risco de
ruína. Não vai acontecer de lá na frente, daqui a 40 anos, você descobrir que,
apesar de todo esforço, não tem dinheiro para se aposentar.

A metodologia ARCA, usada por Nigro para a diversificação de carteira,


funciona da seguinte forma.

Você divide seu patrimônio em 4 caixinhas:

- Ações brasileiras

- Real Estate (ou imóveis)

- Cash (ou ativos de renda fixa)

- Ações americanas

Mesmo sabendo que hoje os Fiagros e fundos imobiliários oferecem um retorno


em dividendos maior, dívida sua carteira de dividendos entre essas quatro
caixinhas.

E mesmo sabendo que ações americanas têm um retorno em dividendos muito


baixo, comparativamente às outras classes, coloque uma parte do seu dinheiro
nesses papéis. Até porque você pode investir em ações americanas específicas
que distribuam fartos dividendos.

Essa é uma forma de você reduzir muito o risco de sua carteira dar errado. E
não vai abrir mão de retorno.

Porque se por um lado as ações americanas pagam pouco dividendo, há


diversos estudos que mostram que o investidor consegue obter um rendimento
total de 6% ao ano em dólar e acima da inflação com essas ações.
Há muita literatura mostrando que a diversificação é o único almoço grátis do
mercado financeiro. Ela reduz o risco de seu portfólio ao mesmo tempo em que
pode aumentar seu potencial de retorno.

Nas próximas aulas, Nigro explica em detalhes como você vai construir sua
carteira de dividendos dentro dessa lógica de ter quatro caixinhas do Método
ARCA.

Até o fim do curso online e gratuito “Seu Segundo Salário (com Dividendos)”,
você vai aprofundar muito seus conhecimentos na construção de carteiras com
ações, imóveis e fundos imobiliários. Esses são os ativos mais utilizados pelos
brasileiros para a geração de renda.
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