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Fórum Preparatório do VII CMATIC da Região Sul

18 e 19 de agosto de 2015
Curitiba - Paraná
PROTEÇÕES COLETIVAS
ROBINSON LEME
Diretor de Segurança e Saúde – FETICOM-SP
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Administrador de Empresas
Técnico de Segurança do Trabalho
Especialista em Higiene Ocupacional
robfeticom@terra.com.br
OBJETIVO
• Identificar as principais medidas de proteção
coletiva aplicadas à indústria da construção,
quanto ao risco de quedas de materiais e
pessoas, máquinas e equipamentos e
soterramento.
ACIDENTES DE TRABALHO
BRASIL – 2009/2013

S/CAT
ANO TOTAL TÍPICO TRAJETO DT ÓBITOS
REG.

2009 733.365 424.498 90.180 19.570 199.117 2.560

2010 709.474 417.295 95.321 17.177 179.681 2.753

2011 720.629 426.153 100.897 16.839 176.740 2.938

2012 713.984 426.284 103.040 16.898 167.762 2.768

2013 717.911 432.254 111.601 15.226 158.830 2.797


Morrem 8 trabalhadores/dia no Brasil por Acidente de Trabalho
Taxa de Mortalidade (TM) – Brasil: 6,25 (2010); 6,34 (2011); 5,83 (2012); 5,71 (2013)

Fonte: Previdência Social


ACIDENTES DE TRABALHO
BRASIL – 2009/2013
Indústria da Construção

S/CAT
ANO TOTAL TÍPICO TRAJETO DT ÓBITOS
REG.

2009 55.670 35.265 5.042 1.111 14.252 407

2010 55.920 36.611 5.660 1.052 12.597 456

2011 60.415 39.282 6.335 931 13.867 492

2012 64.161 41.748 6.759 794 14.860 456

2013 61.889 40.465 7.282 762 13.380 451


Taxa de Mortalidade da Indústria da Construção – Brasil
19,09 (2009); 18,17 (2010); 17,89 (2011); 16,20 (2012); 15,60 (2013)
Países Africanos de Baixa Renda: 19,23
Fonte: Previdência Social Em relação ao Brasil foram registrados na IC: 8,62% AT e 16,12% óbitos
ACIDENTES DE TRABALHO
ESTADO DO PARANÁ - 2011/2013

S/CAT
ANO TOTAL TÍPICO TRAJETO DT ÓBITOS
REG.

2011 50.824 33.032 7.008 556 10.228 227

2012 50.009 32.415 6.990 615 9.989 221

2013 52.132 33.523 7.526 879 10.204 270

Taxa de Mortalidade da Indústria da Construção - SP


7,77 (2011); 7,28 (2012); 8,65 (2013)

Fonte: Previdência Social


ACIDENTES DE TRABALHO
ESTADO DO PARANÁ - 2011/2013
Indústria da Construção

S/CAT
ANO TOTAL TÍPICO TRAJETO DT ÓBITOS
REG.

2011 3.263 2.208 368 22 665 26

2012 3.402 2.343 375 19 665 23

2013 3.732 2.678 355 31 668 43

Taxa de Mortalidade da Indústria da Construção - SP


17,80 (2011); 15,19 (2012); 29,22 (2013)
Em relação ao estado foram registrados na IC: 7,16% AT e 15,92% óbitos

Fonte: Previdência Social


COMPARATIVO
Taxa de Mortalidade – Indústria da Construção

2011 2012 2013


BRASIL 17,89 16,10 15,60
MINAS 12,89 11,01 12,30
RIO DE JANEIRO 13,02 14,63 9,00
SÃO PAULO 15,99 12,49 16,26
PARANÁ 17,80 15,19 29,22
SANTA CATARINA 23,44 22,23 17,39
RIO G. DO SUL 17,46 22,44 14,78
ACIDENTES FATAIS NA
CIDADE DE SÃO PAULO NA
INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO
ANO TOTAL QUEDA FUNDAÇÃO CHOQUE
1996 36 16 6 4
1997 32 16 6 3
1998 35 13 6 2
1999 23 9 0 3
2000 29 11 3 4
2001 22 9 5 2
2002 21 9 3 1
2003 15 6 1 3
2004 12 5 2 3
2005 15 3 5 1
2006 15 13 1 0
2007 20 07 08 0
Acidentes Fatais no Município de São Paulo – 1996 /2014

MÁQUINAS
ANO TOTAL QUEDA FUNDAÇÃO
PESADAS
2008 15 05 02 4
2009 22 08 06 3
2010 06 04 01 0
2011 12 02 06 0
2012(*) 13 04 03 2
2013(**) 22 02 02 02
Obs.: Em 2008 80% dos Acidentes Fatais ocorreram em finais de semana,
feriados ou durante à noite.

ACIDENTES FATAIS ANALISADOS PELO MTE EM 2010:


Quedas: 43,6% ocasionaram óbito;
Eletricidade: 62,7%.

(*) 04 por Choque Elétrico


(**) 12 (Desabamento); 02 (Choque Elétrico); 02 (Queda de Materiais e Equipamentos)
Acidentes Fatais no Município de São Paulo – 1996 /2014

QUEDA DE MÁQUINAS
ANO TOTAL QUEDA MATERIAIS E
ESTRUTURAS E EQUIP.

2014 09 04 01 03 *
2015 04** 01 03*** 00

*Máquinas e equipamentos, sendo:


01 – Queda de cabina de elevador;
01 – Queda da estrutura do bate-estacas;
01 – Esmagamento do trabalhador com o cabo de aço de elevador de uso misto.

** Até 15 de julho de 2015.

***Queda de materiais e estruturas:


02 – Desabamento;
01 – Soterramento.
QUEDAS DE ALTURA
• Principal causa de acidentes
fatais no mundo (OIT);

• 40% dos acidentes no Brasil


(MTE);

• 2010: 43,6% de óbitos nos


acidentes com quedas
analisados (SINAIT);

• Principal causa de Acidente


Fatal na Indústria da
Construção.
COPA DO MUNDO

9 mortes, sendo 4 por queda (44%)


AVANÇOS TECNOLÓGICOS
CAUSAS ANTIGAS

Desmontagem de Grua – Maringá/PR Queda de Laje – Tijucas/SC

Queda de Altura – Piracicaba/SP Choque - Teresina/PI


PRINCIPAIS ÁREAS DE RISCO

Escadas, rampas e passarelas

Aberturas no piso e caixa dos elevadores Periferias de lajes


PRINCIPAIS ÁREAS DE RISCO

Ausência de corrimão Montagem de estruturas Andaimes

Ausência de guarda-corpo Andaime e Cadeira Suspensa


PRINCIPAIS ÁREAS DE RISCO

Montagem de andaimes Telhados e Coberturas

PTA
Montagem de torres de elevadores
PRINCIPAIS ÁREAS DE RISCO

Soterramento Máquinas e Equipamentos

Máquinas e Equipamentos Produtos Químicos


Onde se inicia a Gestão de SST na Indústria da
Construção - IC?
Qual é a responsabilidade do projetista em
SST?
CONVENÇÃO 167 DA OIT
Decreto N° 6.271, de 22/11/2007

Art. 9°. As pessoas responsáveis pela concepção


e o planejamento de um projeto de construção
deverão levar em consideração a segurança e a
saúde dos trabalhadores da construção, em
conformidade com a legislação e a prática
nacionais.
Proposta de revisão da NR-18:
18.1.3.1 As pessoas responsáveis pela concepção e o planejamento de um projeto de
construção deverão levar em consideração a segurança e a saúde dos trabalhadores da
construção.
RECOMENTAÇÃO N° 175
Decreto N° 6.271, de 22/11/2007

II – Disposições Gerais
7. As pessoas vinculadas ao design e ao
planejamento de um projeto de construção
deverão levar em conta a segurança e a saúde
dos trabalhadores da obra, obedecendo ao
disposto em legislação, normas e práticas
nacionais.
GESTÃO DA PRODUÇÃO

SEGURANÇA E SAÚDE
DO TRABALHO

NÃO É POSSÍVEL PLANEJAR SST SEM INTEGRÁ-LA AO PROCESSO


DE PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO.
É LEI
 CF/1988;
 Lei Nº 6.514, de 22/12/77 que altera o Capítulo V do Título II
da CLT;
 Portaria Nº 3.214, de 08/06/78, que aprova as Normas
Regulamentadoras;
 Legislação Previdenciária (Decreto Nº 3.048/99 e Lei Nº
8.213/91);
 Lei nº 8.080, de 19/09/90, que dispõe sobre as condições
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a
organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providências;
 Lei Estadual N° 10.083, de 23 de setembro de 1998, que
dispõe sobre o Código Sanitário do Estado;
 Normas Técnicas Nacionais e Internacionais.
HIERARQUIA DAS MEDIDAS DE
PROTEÇÃO
• Medidas necessárias e suficientes para a
eliminação do perigo;
• Medidas de proteção coletiva;
• Medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho;
• Utilização do Equipamento de Proteção
Individual – EPI;
EPI somente nas seguintes
circunstâncias:
a) Sempre que as medidas de ordem geral não
ofereçam completa proteção contra os riscos
de acidentes do trabalho ou de doenças
profissionais e do trabalho;

b) Enquanto as medidas de proteção coletivas


estiverem sendo implementadas; e,

c) Para atender a situações de emergência.


EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA - EPC
EPC é todo sistema, dispositivo, estrutura
e/ou equipamento destinado à proteção
coletiva, com a finalidade de eliminar e/ou
diminuir os riscos de acidentes ou
doenças ocupacionais, como por exemplo:
guarda-corpos, proteções de aberturas no
piso, escoramento de valas, plataformas
de proteção, etc.
PCMAT, quanto aos EPC:
18.3.4. Integram o PCMAT:

b) projeto de execução das proteções coletivas em
conformidade com as etapas de execução da obra;
c) especificação técnica das proteções coletivas e
individuais a serem utilizadas;
d) Cronograma de implantação das medidas
preventivas definidas no PCMAT em conformidade
com as etapas de execução da obra;

O projeto das proteções
coletivas deve:
- Ser elaborado por Profissional Legalmente
Habilitado;
- Possuir memória de cálculo;
- Testes de carga, quando aplicável;
- Esforços (resistência);
- Capacidade máxima de carga;
- Detalhamento da montagem e
desmontagem;
- Especificações das manutenções.
O PCMAT:
“Deve ser mantido no canteiro de obras
devidamente atualizado com relação às
análises de riscos, às especificações e
projetos de proteções coletivas e
individuais, e, obviamente, do
cronograma de implantação das ações
projetadas...”

Fonte: ANTÔNIO, S. Canteiro Legal. Revista CIPA, Ed. 277, pág. 26-42,
2002.
QUEDA DE MATERIAIS E PESSOAS
Peça de concreto da obra da Linha 4 do metrô do Rio cai e
fere pedestre
Segundo hospital, idoso está lúcido e passa por exames.
Idoso foi atingido por uma grade que se deslocou devido à queda da peça. -
22/04/2015 – Fonte: G1 Rio.
TAPUMES E GALERIAS:
• Tapumes:
• Construídos e fixados de forma resistente, e ter
altura mínima de 2,20 m;
• Galerias:
• Obras com mais de 2 pavimentos a partir do
meio-fio;
• Altura mínima de 3 m;
• Bordas de 1 m com inclinação de 45°;
• Sinalização e iluminação noturna quando
construída em via pública.
TAPUMES E GALERIAS
CONTROLE DE ACESSOS AO CANTEIRO
DE OBRAS

Trabalhadores e Visitantes

Veículos e máquinas
Medidas de Proteção Contra Quedas
Aberturas no piso

Importante: As aberturas no piso devem ser fechadas e sinalizadas.


MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
Caixa do Elevador

18.13.3 Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento


provisório de, no mínimo, 1,20m de altura, constituído de material resistente
e seguramente fixado à estrutura, até a colocação definitiva das portas.
Medidas de Proteção Contra Quedas
Caixa do Elevador

Proposta CPR/SP:
• Fechamento completo;
• Forração completa a
cada 2 pavimentos
abaixo da laje a ser
concretada;
• Retirada das telas
metálicas de cima para
baixo.

Fonte: Deogledes Monticuco


Medidas de Proteção Contra Quedas
Proteção de Periferia

18.13.4 É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de proteção contra


queda de trabalhadores e projeção de materiais a partir do início dos serviços
necessários à concretagem da primeira laje.
Medidas de Proteção Contra Quedas
Proteção de Periferia – Formas com guarda-corpo

Fonte: Orman, 2012.


Medidas de Proteção Contra Quedas
Proteção de Periferia – Formas com guarda-corpo

Fonte: Neves, J.
Medidas de Proteção Contra Quedas
Proteção de Periferia

Fonte: Deogledes Monticuco

Fonte: Antônio Pereira – SRTE/SP


Medidas de Proteção Contra Quedas
Proteção de Periferia

• Travessão superior: ter resistência mínima de 150 kgf/ml, no


centro (meio) da estrutura.
Medidas de Proteção Contra Quedas
Proteção de Periferia

• EN 1263-1 – Redes de
seguridad – Parte 1:
Requisitos de
seguridad, métodos de
ensayo;
• EN 1263-2 – Redes de
seguridad – Parte 2:
Requisitos de seguridad
para los limites de
instalación.
PROPOSTA EM DISCUSSÃO NA NR-18
18.20.5 A proteção contra quedas, quando em sistema de guarda-
corpo, deve atender aos seguintes requisitos:
a) ser construída com altura mínima de 1,00 m;
b) ter travessão superior que resista à carga horizontal de 90 kgf
aplicado no seu ponto mais desfavorável;
c) quando vazado, ter vãos horizontais de no máximo 0,50 m, com
travessão intermediário que resista a uma carga horizontal de 66 kgf
aplicado no seu ponto mais desfavorável;
d) quando houver risco de queda de materiais sobre a passagem ou
trabalho de pessoas:
d.1) possuir rodapé com altura mínima de 0,14 m, distante no máximo
0,005m (cinco milímetros) da superfície e que resista a uma carga
horizontal de 22 kgf aplicada no seu ponto mais desfavorável;
d.2) ser preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o
fechamento seguro da abertura, com abertura máxima de 0,02m (dois
centímetros) e que resista a carga horizontal de 66kgf aplicada no seu
ponto mais desfavorável.

18.20.5.1 Pode ser implementada solução alternativa ao sistema de


guarda-corpo e rodapé, nos termos do item18.29.1.
Dimensões da EN-13374 e Resistência da OSHA – USA 29CFR.
ALVENARIA ESTRUTURAL
ALVENARIA ESTRTURAL
ALVENARIA ESTRTURAL
Proposta CPR/SP:

• Atender o item 18.13.5;


• Resistência e ensaios de acordo
com a ABNT NBR 14718:2008;
• Revestimento da plataforma
principal em toda sua extensão e
inclinação com malha de aço ou de
material de resistência e
durabilidade equivalente;
• Instalação das plataformas
secundárias e terciárias opcional;
• Acessos através de galerias com
cobertura revestida de malha de aço
ou de material de resistência e
durabilidade equivalente;
• Colocação da tela fachadeira após a
concretagem da última laje;
• Treinamento dos trabalhadores
envolvidos na montagem,
desmontagem e manutenção.
ALVENARIA ESTRTURAL
Proposta de revisão da NR-18

18.20.6.3.3 Pode ser dispensada a utilização


de plataformas secundárias:
a) nos processos construtivos por alvenaria
estrutural;
b) quando for implementada solução
alternativa, nos termos do item 18.29.1;
c) quando indicado na Análise de Risco, que
deve estabelecer medidas de proteção.
Medidas de Proteção Contra Quedas
Plataformas de Proteção
PLATAFORMAS DE PROTEÇÃO
PLATAFORMAS DE PROTEÇÃO

Fonte: Chuman, 2015.

ECOPLATAFORMA
- Rede com malhas de 4 cm;
- Resistência de 200 kg/m²;
- Sobre as telas são colocadas chapas
de Tetra Pack de 4 mm. Fonte: Orman, 2012.
Medidas de Proteção Contra Quedas
Redes de Proteção

Fonte: Antônio Pereira do Nascimento


ANDAIMES E PLATAFORMAS DE TRABALHO
18.15.18 As torres de andaimes
não podem exceder, em altura,
quatro vezes a menor dimensão
da base de apoio, quando não
estaiadas.

ABNT NBR 6494:1990


4.5.12 Nenhum andaime móvel pode ter a
sua altura maior que quatro vezes a menor
dimensão da base.

Fonte: ANDMAX
CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DE ANDAIMES
Piso e base de apoio

18.15.10 Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base sólida
e nivelada capazes de resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas.
CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DE ANDAIMES
Andaimes móveis
CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DE ANDAIMES
Andaimes móveis
CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DE ANDAIMES
Andaimes móveis
ANDAIMES E PLATAFORMAS DE
TRABALHO

Isolamento
X
Sinalização
ANDAIMES
SUSPENSOS

Catraca?

Fonte: Antônio Pereira do Nascimento


ANDAIME SUSPENSO
18.15.31 O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo paraquedista, ligado ao
trava-quedas de segurança este, ligado a cabo-guia fixado em estrutura
independente da estrutura de fixação e sustentação do andaime suspenso.
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E
PESSOAS

Isolamento e proteção na recepção da carga?


18.14.1 Os equipamentos de transporte vertical de materiais e de pessoas
devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado.
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E
PESSOAS

18.14.22. É proibido o transporte de pessoas nos elevadores de materiais.


18.14.23.2. Fica proibido o transporte simultâneo de carga e passageiros no elevador de
passageiros.
18.14.23.2.4. O transporte de passageiros terá prioridade sobre o de carga ou de materiais.
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS

O elevador de passageiros deve dispor de:


a) interruptor nos fins de curso superior e inferior
monitorado através de interface de segurança;
b) sistema de frenagem automática, a ser acionado em
caso de ruptura do cabo de tração ou, em outras situações
que possam gerar a queda livre da cabine;
c) sistema de segurança situado a dois metros abaixo da
viga superior da torre, monitorado através de interface
de segurança, ou outro sistema com a mesma categoria
de segurança que impeça o choque da cabine com esta
viga;
d) intertravamento das proteções com o sistema elétrico,
através de chaves de segurança com ruptura positiva, que
garantam que só se movimentem quando as portas,
painéis e cancelas estiverem fechadas;
e) cabina metálica com porta;
f) freio manual situado na cabina, interligado ao
interruptor de corrente que quando acionado desligue o
motor.
g) sistema que impeça a movimentação do equipamento
quando a carga ultrapassar a capacidade permitida.

18.14.23.8. Os elevadores para transporte de passageiros


devem ter cabinas dotadas de sistema de indicação de
chamada informando o pavimento (Portaria N° 597, de
07/05/15.
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS
Gruas
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS
Gruas

• Montagem, desmontagem
e manutenções;
– Supervisão do profissional
legalmente habilitado com
vínculo à empresa e emissão
de ART;
– Trabalhadores capacitados;
• Sistemas de segurança
previstos no item
18.14.24.11;
• Plano de Cargas:
– Isolamento.
• Sinaleiro/Amarrador.
Guindaste cai, atinge operários, mata dois e deixa seis feridos em Aracaju.
Acidente ocorreu em obra de condomínio na tarde desta quinta-feira (23).
Polícia Criminalística está investigando o que causou a queda.
23/07/2015 – Fonte: G1/SE
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS
Proposta para Minigruas – Revisão da NR-18

São considerados guinchos de


pequeno porte, os
equipamentos que atendam
simultaneamente às seguintes
características:
• raio máximo de alcance da lança
de 6m (seis metros);
• capacidade de carga máxima
não superior a 500 kg
(quinhentos quilogramas);
• altura máxima da torre de 6m
(seis metros) acima da laje em
construção.
Exceto: Anemômetro, cabine, limitador de
fim de curso e limitador de giro.
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS
Gruas – Proposta de revisão da NR-18

Risco de colisão: procedimentos?

O Plano de Movimentação de Cargas deve conter: medidas preventivas complementares


quando da existência de outro equipamento de guindar com risco de interferência entre
seus movimentos.
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E
PESSOAS
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS

18.14.24.2 É proibida a utilização de gruas para o transporte de pessoas.


MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS
Plataformas de Trabalho Aéreo - PTA

O Operador deverá possuir treinamento


específico no equipamento.
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS
PTA – Proposta de revisão da NR-18

18.11.22.3 A PTA deve possuir:


k) dispositivo antiesmagamento,
quando identificado pela Análise
de risco a possibilidade de
colisão com estruturas aéreas.

18.11.22.4. Capacitação com


carga horária mínima de 8
horas.
Todos os trabalhadores na PTA devem utilizar cinto de segurança tipo para-
quedista ligado ao guarda-corpo do equipamento ou a outro dispositivo
específico previsto pelo fabricante.
Acidente ocorrido no dia 03/03/13 em Sorocaba.
Serviços em Telhados

18.18.1 Para trabalho em telhados e coberturas


devem ser utilizados dispositivos dimensionados
por profissional legalmente habilitado e que
permitam a movimentação segura dos trabalhadores.

18.18.1.1 É obrigatória a instalação de cabo guia ou cabo de segurança para fixação


de mecanismo de ligação por talabarte acoplado ao cinto de segurança tipo paraquedista.
Serviços em Telhados
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Carpintaria
- Piso resistente, nivelado e antiderrapante;
- Lâmpadas protegidas;
- Cobertura.

- Mesa estável;
- Fechamento
Guia de anteriores e
Alinhamento posteriores
das faces;
-Carcaça do
Dispositivo motor
Empurrador aterrada;
- Proteção das
transmissões
mecânicas;
Coifa - Coletor de
Protetora serragem.

Cutelo
Divisor
Trabalhador
Disco: travado, Qualificado
afiado e sem
dentes
quebrados
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Carpintaria

Próprios, Locados ou de
Terceiros?
-Devem estar de acordo
a NR-12 e NR-18.

Fonte: Nascimento, A. P.

Realizar aterramento elétrico com


medição ôhmica a cada 6 meses de
acordo com a NBR 5410 das
instalações elétricas provisórias.

Fonte: Nascimento, A. P.
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Central de Concreto
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Central de Concreto
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Grande Porte

Fonte: Nascimento, A. P.

TRABALHADOR QUALIFICADO PROTEÇÃO: RAIOS SOLARES E INTEMPÉRIES


MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Grande Porte – Revisão da NR-18

Proteção contra:
– capotamento (ROPS);
– Tombamento (TOPS);
– Queda de objetos (FOPS).
Prazo:
36 meses para os novos; e 60
meses para os usados.

Climatização para
equipamentos não compactos
(4.500 kg), sendo:
– Prazo de 36 meses para os
Nascimento, A. P.
novos;
Fonte:

– Usados: não se aplica.


ARMAÇÕES DE AÇO
ARMAÇÕES DE AÇO
 Cobertura resistente;
 Lâmpadas protegidas;
 Colocação de bancadas
resistentes e niveladas;
 Piso: nivelado, resistente e
sem irregularidades.
ESCAVAÇÕES, FUNDAÇÕES E DESMONTE DE ROCHAS

18.6.5 Os taludes instáveis das


escavações com profundidade superior a
1,25m devem ter sua estabilidade
garantida por meio de estruturas
dimensionadas para este fim.

18.6.7 As escavações com mais de


1,25m de profundidade devem dispor de
escadas ou rampas, colocadas próximas
aos postos de trabalho, a fim de permitir,
em caso de emergência, a saída rápida
dos trabalhadores, independentemente
do previsto no subitem 18.6.5.

18.6.8 Os materiais retirados da


escavação devem ser depositados a uma
distância superior à metade da
profundidade, medida a partir da borda do
talude.

18.6.9 Os taludes com altura superior a


1,75m devem ter estabilidade garantida.

Fonte: Sampaio, J. C. A, 1998.


ESCAVAÇÕES, FUNDAÇÕES E DESMONTE DE ROCHAS

Fonte: Nascimento, A. P.
Quatro operários são soterrados em obra de saneamento em Iporá/GO
Um deles foi encontrado morto e os outros três tiveram ferimentos leves.
Bombeiros dizem que buraco onde houve acidente tem 3m de profundidade
12/02/2015 – Fonte: G1/GO
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE MATERIAIS

Manual de SST na IC – SESI, 2008: 41,9% dos trabalhadores avaliados se queixaram de cor na coluna.
MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE MATERIAIS
MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE MATERIAIS
Obrigado.

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