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SUL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
Panambi
2020
BRUNA MORAIS PAZZE
Panambi
2020
BRUNA MORAIS PAZZE
Engenheiro Mecânico.
BANCA EXAMINADORA
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Professor
Dedico este trabalho à minha família: meus pais, Marcos
Roberto e Rosenilda, e minhas irmãs, Laura e Luíza, cujo amor
e compreensão me mantiveram firme mesmo quando tudo
parecia desmoronar ao meu redor.
RESUMO
Energética.
ABSTRACT
The present work aims to propose a air conditioning system sizing in a residential
building, aiming the lower energy consumption. Through a theoretical survey to the
project’s definitions and a search in the literature and norms existents, was estimated
the thermal load of the ambient to be air-conditioned. Starting with the load, was
sizing a VRV system and realizing the energetic analysis of them, obtaining a
Efficiency.
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 10
1.1 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA ...................................................................... 10
1.2 OBJETIVOS ......................................................................................................... 10
1.2.1 Objetivo Geral .................................................................................................... 10
3 METODOLOGIA ............................................................................................. 32
3.1 TÉCNICAS DE PESQUISA ................................................................................. 32
3.2 CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA ..................................................................... 32
3.3 PROJETO NO SOFTWARE AUTOCAD ............................................................. 35
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ..................................................................... 36
4.1 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA VRV ....................................................... 36
4.2 PROJETO ............................................................................................................. 39
4.3 ANÁLISE ENERGÉTICA .................................................................................... 42
5 CONCLUSÃO ................................................................................................... 44
6 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 45
10
1 INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
Figura 1 – Máquina de refrigeração por compressão mecânica de vapor, patenteada por Jacob
Perkins.
2.2.1 Termodinâmica
2.2.1.1 Temperatura
2.2.2.1 Condução
2.2.2.2 Convecção
Diferentemente da condução, a transferência de energia na convecção ocorre
de duas maneiras ao mesmo tempo, através da difusão (movimento das moléculas)
e do movimento macroscópico do fluído. Ou seja, a convecção ocorre quando um
fluído em movimento entra em contato com uma superfície a temperaturas distintas
(BERGMAN, 2015).
Com o escoamento do fluído sobre a superfície forma-se uma camada em
que a velocidade do fluído varia entre zero e um valor infinito, chamada camada
limite hidrodinâmica. Da mesma forma, considerando temperaturas diferentes,
haverá uma região em que a temperatura irá variar da temperatura da superfície até
um valor infinito, a essa região denomina-se como camada limite térmica e seu
tamanho não depende do local em que a velocidade varia. A transferência de calor
irá se dar da temperatura mais alta para a mais baixa, entre fluído e superfície. O
funcionamento do processo pode ser observado na Figura 6 a seguir. (BERGMAN,
2015).
Figura 6 – Camada limite na transferência de calor por convecção.
2.2.2.3 Radiação
O ciclo padrão é o que se chama de ciclo ideal, ou seja, sem perdas, o que se
sabe que não acontece na prática. Portanto, os equipamentos possuem perdas por
atrito, queda de pressão e outros fatores que influenciam na eficiência dos mesmos
(STOECKER; JONES, 1985).
A etapa 4-1 é onde o fluído entra no evaporador como uma mistura com maior
parte líquida, em que ganhará calor a uma pressão constante, o que faz com que o
refrigerante evapore até o estado de vapor saturado. Conforme Figura 13
(STOECKER; JONES, 1985).
Segundo Mendes (1984), carga térmica é a rapidez com que calor sensível e
latente é retirado do ambiente refrigerado, de forma que as condições desejadas de
temperatura e umidade do ar sejam mantidas. Para a estimativa da carga térmica de
um ambiente deve-se considerar o calor externo que penetra, bem como o calor
interior gerado no local. Tais fatores influenciam diretamente no projeto de ar
condicionado, e por essa razão, alguns conceitos serão melhor explorados a seguir.
Esse trabalho é composto por partes distintas, sendo a primeira delas pela
técnica descritiva. A pesquisa descritiva exige do investigador uma série de
informações sobre o que deseja pesquisar. Esse tipo de estudo pretende descrever
os fatos e fenômenos de determinada realidade (TRIVIÑOS, 1987).
O dimensionamento do sistema de ar condicionado se dará a partir da
metodologia de cálculo de carga térmica do ambiente, o qual considera fatores
alheios ao sistema de condicionamento de ar, mas que podem afetar seu
desempenho. O projeto propriamente dito se dará a partir de desenho em cima da
planta civil definida, através do software AutoCad.
A partir dos dados gerados, será desenvolvida uma análise da eficiência
energética dos equipamentos e do sistema projetado.
Resistência Térmica
Material 1/k, U,
m.K/W W/m2.K
Exterior (mistura leve) 150 mm 1,39
Telhado com laje isolante 27,7
Vidro simples 5,9
Fonte: Autora adaptado de Stoecker (2020).
Inverno Verão
Cidade 97,5% bulbo seco [℃] 2,5% bulbo seco / bulbo úmido [℃]
Porto Alegre 4 33/24
Fonte: Autora adaptado de Stoecker (2020).
Por fim, para a consideração da geração interna de calor, considera-se o nível
de atividade dos ocupantes do recinto. Os dados utilizados são listados na Tabela 4.
Repouso 70
Atividade
normal 150
Forte atividade 300-600
Fonte: Autora adaptado de Stoecker (2020).
Capacidade
Zona Térmica Climatizada Modelo Equipamento
[kW]
Zona 1 (Hall de Entrada) FXEQ32AVE 3,6
Zona 3 (Cozinha) FXFQ125AVM 14
Zona 5 (Lavanderia) FXEQ50AVE 5,6
FXFQ50AVM
Zona 6 (Sala de Estar/Jantar) 11,2
FXFQ50AVM
Zona 8 (Estar Íntimo) FXFQ50AVM 5,6
Zona 11 (Suíte 1) FXFQ50AVM 5,6
Zona 14 (Suíte 2) FXEQ32AVE 3,6
Zona 17 (Suíte 3) FXEQ32AVE 3,6
Zona 19 (Dormitório) FXEQ20AVE 2,2
Total 55
Fonte: Autora (2020).
1,8m 7,0m
9,5×15,9 6,4×12,7
UE 9 UE 10
3,7m [1] FXFQ125AVE FXEQ32AVE
9,5×15,9
KHRP26A22T
BERGMAN, Theodore L.; DEWITT, David P.; INCROPERA, Frank P.; LAVINE,
Adrienne S. Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. 7. Ed. Rio de
Janeiro. LTC. 2015.
Local
: Zona 1 (Hall de Entrada)
kcal/h BTU/h
1 Janelas: Insolação 704,80 2.796,65
Cargas Térmicas (kcal/h)
Local
: Zona 3 (Cozinha)
kcal/h BTU/h
1 Janelas: Insolação - -
Cargas Térmicas (kcal/h)
2 Janelas: Transmissão - -
3 Paredes 328,64 1.304,05
4 Teto 158,60 629,32
5 Piso - -
6 Pessoas 600,00 2.380,80
7 Outras Fontes 8.694,00 34.497,79
8 Portas 1.966,50 7.803,07
Total 10.572,97 41.953,54
Sub-total com Fator Geográfico 10.572,97 41.953,54
kcal/h BTU/h
1 Janelas: Insolação 316,80 1.257,06
Cargas Térmicas (kcal/h) 2 Janelas: Transmissão 72,00 285,70
3 Paredes 628,93 2.495,60
4 Teto 94,25 373,98
5 Piso - -
6 Pessoas 150,00 595,20
7 Outras Fontes 3.890,00 15.435,52
8 Portas 264,00 1.047,55
Total 4.874,38 19.341,56
Sub-total com Fator Geográfico 4.874,38 19.341,56
Local
: Zona 6 (Sala de Estar/Jantar)
kcal/h BTU/h
1 Janelas: Insolação 1.615,90 6.411,89
Cargas Térmicas (kcal/h)
kcal/h BTU/h
1 Janelas: Insolação 624,00 2.476,03
Cargas Térmicas (kcal/h)
Local
: Zona 11 (Suíte 1)
kcal/h BTU/h
1 Janelas: Insolação 1.936,00 7.682,05
Cargas Térmicas (kcal/h)
kcal/h BTU/h
1 Janelas: Insolação 663,00 2.630,78
Cargas Térmicas (kcal/h)
Local
: Zona 17 (Suíte 3)
kcal/h BTU/h
1 Janelas: Insolação 968,00 3.841,02
Cargas Térmicas (kcal/h)
kcal/h BTU/h
1 Janelas: Insolação - -
Cargas Térmicas (kcal/h)