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Intelligence:
o guia completo
Growth Intelligence: o guia completo
Redação
Nathalia Curvelo
Edição
Leandro Jardim
Capa e Diagramação
Amanda Pedrosa
Produção editorial
Marketing Cortex
4 Introdução
Essa é uma das muitas estatísticas que comprovam como as companhias que
aprendem a extrair valor dos dados obtêm grandes resultados. Porém, um dos
maiores desafios que as empresas vêm enfrentando nos últimos anos é conseguir
ter sucesso em seus projetos de analytics e big data.
Isso porque, muitas vezes, falta clareza sobre quais informações analisar e,
principalmente, sobre quais são os objetivos por trás dessas análises.
Como vivemos num mundo extremamente volátil, em que mercados se tornam cada
dia mais competitivos, é seguro afirmar que, para conquistar resultados concretos
com analytics, é preciso ir além do uso de dados internos.
Nesse guia, você lerá sobre como basear uma estratégia competitiva em growth
intelligence e suas diferenças para ferramentas tradicionais de BI. Entenda também
como criar uma cultura analítica alinhada aos paradigmas dessa nova era baseada
em dados.
A transformação digital mudou tudo. Não é à toa que das empresas que figuravam
na Fortune 500 em 1955, apenas 10% permaneceram na lista em 2019.
Ou seja, marcas tradicionais que não se atualizaram aos desafios desse novo tempo
ficaram para trás. Por isso, algumas companhias começaram a fazer diferente: para
sair à frente dos competidores, estão investindo em growth intelligence, que é o
uso de big data e ciência de dados para alavancar crescimento em marketing
e vendas.
Mas ter uma estratégia que seja, de fato, eficaz, não é algo trivial.
Hoje, as áreas de negócio têm se beneficiado dessa inovação das seguintes formas:
Quem trabalha com inteligência sabe que os dados são fundamentais para facilitar
a tomada de decisão.
Mas, na prática, é comum que profissionais dessa área pecam muito tempo
com funções operacionais. Isso dificulta que eles consigam transformar dados
em informação.
Isso explica por que entre 60 e 73% das informações das empresas não são usadas
em seus analytics, segundo a Forrester.
Por isso é tão importante, antes de fazer análises de grandes volumes de dados,
orientá-las para os valores da organização.
Manipular informações para “fazer análises”, por si só, não garante uma estratégia
competitiva mais eficaz.
Ao obter insights que orientam ações, torna-se possível criar uma estratégia
competitiva que, de fato, ajude a alterar ponteiros da empresa.
Isso funciona até mesmo em áreas como a de comunicação externa, que encontra
mais dificuldade de comprovar o ROI para o negócio.
Porém, o acesso a dados era um desafio relevante. Isso porque apesar de ser
uma companhia grande, não possuíam uma cultura analítica.
A área de e-commerce apostou, então, no uso de big data e ciência de dados para ter
visibilidade das informações internas e externas, associando-as para criar insights.
Nessa era dos dados, as áreas de negócio de uma companhia devem ser
capazes de tirar valor dos dados para melhor compreender seu ambiente
competitivo.
Uma pesquisa da Gartner revelou que 91% das empresas creem não ter alcançado
ainda um nível de maturidade “transformador” em dados e analytics.
Outra pesquisa, da Forrester, evidenciou que entre 60 a 73% das informações internas
das companhias não são utilizadas em seus analytics.
E, em segundo lugar, com os mercados mais competitivos, ter uma dimensão parcial da
performance do negócio não é mais suficiente. E esse é um risco que se corre quando
se olha somente para dados internos nas ferramentas de BI.
Algumas estatísticas revelam por que as áreas de inteligência têm buscado ir além
das ferramentas de BI para construir soluções de growth intelligence, que permitem
análises não só do negócio mas também do seu ambiente competitivo.
Vejamos a seguir:
Outra análise da Gartner mostrou que, nos últimos anos, dados e analytics se
tornaram a prioridade número 1 para Chief Information Officers (CIOs).
Mas seus recursos ainda são limitados, especialmente para as empresas que
pretendem se tornar mais competitivas a partir do uso de analytics.
Nos próximos tópicos vamos entender quais são essas limitações das ferramentas
de BI e suas diferenças para as soluções de Growth Intelligence.
Um artigo publicado na Sillicon Review revelou que 65% dos analistas de negócio
consideram dados internos mais importantes do que os coletados externamente.
Porém, essa interpretação pode levar uma companhia a cometer erros cruciais.
Hoje, 80% dos dados são gerados nesse formato, segundo o Learning Hub. E
95% das empresas se deparam com algum tipo de necessidade para gerenciar
informações não estruturadas. Nas áreas de comunicação, por exemplo, essa é uma
demanda extremamente relevante, pois lidam com muitas informações qualitativas.
O “real-time analytics” não é somente um plus, mas uma questão primordial para
qualquer organização que deseja ser verdadeiramente data-driven.
Nesse sentido, pode-se se dizer que é preciso ir além das ferramentas de BI, cujas
limitações de funcionalidades na maioria das vezes não permitem a análise de
informações externas e internas em tempo real.
Soluções de Growth Intelligence, por sua vez, são construídas com base na captura,
organização e disseminação de dados em tempo real.
Por fim, outra diferença importante é que algumas soluções de growth intelligence
oferecem a possibilidade de criar fluxos de trabalho na nuvem.
Na prática isso significa, por exemplo, o envio de alertas e lembretes em tempo real
que orientam ações específicas para funções específicas.
Para empresas que vendem ao governo, por exemplo, esse fluxo pode ser útil para
otimizar a distribuição de tarefas e comunicação entre as diversas áreas envolvidas
nesse trabalho.
Por isso, cada vez mais as organizações têm se esforçado para criar uma cultura
analítica e, assim, se sobressair na era dos dados.
Contudo, o fato é que entre 60 e 73% das informações das empresas não são usadas
em seus analytics.
O primeiro dado indica que existe um esforço das empresas em direção a uma
cultura analítica. Em contrapartida, o segundo revela que sua implementação não é
algo trivial.
Ou seja, grande parte das empresas enxerga valor nos dados, mas ainda é uma
minoria que tem maturidade no uso de analytics.
Afinal, não existe cultura analítica se o seu time trabalha com grandes volumes de
dados somente com apoio do Excel ou de ferramentas muito genéricas.
Criar uma cultura analítica não é algo que acontece do dia para a noite nas
organizações. Sua construção depende de uma série de fatores que podem e devem
ser operacionalizados em conjunto.
Por isso, vamos a alguns dos pontos fundamentais para a formação da cultura
analítica.
1. Mudança de mindset
2. Democratizar a informação
Da mesma forma, esse é um fator fundamental para que tenham uma tomada de
decisão mais assertiva, alinhada com os objetivos da companhia.
Engana-se quem pensa que criar uma estrutura com cientistas de dados ou
contratar soluções de analytics é o primeiro passo rumo à cultura analítica.
Antes disso, a empresa precisa ter claros quais são os objetivos que deseja alcançar
com o uso de analytics. Assim é possível definir as métricas certas, e mapear o que
precisa ser feito para acompanhá-las.
4. Tecnologia
Por fim, mas não menos importante, a criação de uma cultura analítica está
diretamente relacionada à incorporação de tecnologias no dia a dia das áreas
de negócio.
Para que ela seja implementada com sucesso nas organizações, alguns
processos e estratégias são fundamentais.
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