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Universidade do Algarve
Autor………Cidália Paço
2023/2023
(cpaco@ualg.pt)
Índice
O Definição de Sistemas de Informação (SI)
O Evolução dos SI
O Fases de Desenvolvimento de um SI
O Concepção de um SI
O Modelo Entidade-Associação
O Modelo Hierárquico
O Modelo em Rede
O Modelo Relacional
O Normalização
O Segurança e Restrições de integridade
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Sistema de Informação:
Definição
O “Sistema capaz de recolher, armazenar, tratar e
fornecer informação”. (genérico)
O Exemplos:
O “conjunto formado por um arquivo suportado em papel, o processo de
recolha, actualização e divulgação usando meios convencionais
(circulação de papel, telefone,...) operado por funcionários
administrativos”
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Fases de Desenvolvimento
de Sistemas de Informação
O Não se pode partir para a criação de um SI sem
uma noção precisa e rigorosa do que se
pretende desenvolver.
O As fases de desenvolvimento de um sistema de
informação são:
O resultado da Fase de Análise e da Fase de
O Análise Desenho é designado por Especificação.
O Desenho
O Realização O conjunto constituído pela Fase de Realização
e pela Fase Implantação é designado por
O Implantação Concepção do SI.
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Modelos e concepção
O Modelo Conceptual: Modelo lógico que descreve a realidade
de forma abstracta.
O Modelo de base de dados: Descrição lógica dos objectos e das
relações entre eles, de modo a poderem ser estruturados
numa BD e como tal, processados informaticamente.
O Necessidade: Transformar o modelo conceptual num modelo
de dados suportado pelo Sistema de Gestão de Base de
Dados (SGBD) a utilizar, isto é, codificar e organizar os dados
de situações reais para estruturas informáticas.
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SGBD:
Definição
Os Sistemas de Base de Dados (SBD) são constituídos por:
O Bases de Dados (BD) e
O Sistema de Gestão de Base de Dados (SGBD).
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Modelos de Dados
Lógico Baseados em Objectos
O Modelo Entidade-Associação ou Entidade-Relação ou
Entidade-Relacionamento (1976 - Chen)
O Modelo Infolog (1983 e 1984 - Sernadas)
O ...
Lógico Baseados em Registos
O Modelo Hierárquico
O Modelo em Rede
O Modelo Relacional (1970 - Codd)
O ... Existem vários modelos de desenho de BD que estão agrupados em 3
grupos:
Modelos de dados físicos
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Modelos Lógicos baseados em
objetos
O São utilizados para descrever dados ao nível conceptual e
aplicacional;
O São caracterizados por fornecerem possibilidades de
estruturação flexíveis e permitir restrições de dados de
forma explícita.
O Modelos mais conhecidos:
O Modelo Entidade-Associação (mais utilizado; será
estudado);
O Modelo Binário;
O Modelo de dados semântico;
O Modelo Infolog;
O Modelo de dados funcional.
Modelo Entidade – Associação (EA)
Modelo Entidade – Relação (ER)
Modelo Entidade – Relacionamento (ER)
Procura criar uma simulação da realidade!!
O Descrevendo a realidade em termos de uma colecção de
objectos (entidades) e das relações entre os objectos
(associações).
O Este modelo baseia-se na Teoria da Normalização e foi proposto
por Chen em 1976.
O Exemplo:
O Numa Universidade temos as entidades: Professores, Alunos,
Disciplinas, ....
O As associações (relações) são estabelecidas por consequência
da vida académica.
O Os atributos descrevem as entidades e as associações
(relações).
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Modelo EA:
Entidades
O Entidades: conjunto de objectos do mesmo tipo acerca dos
quais se pretende recolher e registar informação;
O Representam elementos de natureza física (aluno) ou de
natureza imaterial (conceitos, exames,...)
Entidade: Alunos
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Modelo EA:
Associações / Relações
Representam os relacionamentos existentes entre
os elementos das várias entidades.
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Modelo EA:
Exemplos de Aridade CIDADÃO
n n
Aluno Disciplina
morada
data
ou
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Modelo EA:
Exemplo de Entidade e Atributos
O Atributos da entidade Empregado:
O Nome
O Naturalidade Atributos Dados
O Estado Civil Nome: João da Silva
Naturalidade: Lisboa
O Data Nascimento Estado Civil: Solteiro Atributos Dados
Data Nascimento 12-09-76 Nome: Rute Ramos
O Data de Admissão Data Admissão: 12-09-98 Naturalidade: Faro
Casada
O Vencimento Vencimento 390000 Estado Civil:
Data Nascimento 12-07-65
Data Admissão: 12-09-98
Vencimento 390000
Atributos compostos
O São atributos que podem ser subdivididos em
dois ou mais atributos elementares.
O Exemplo: Nome completo de uma pessoa (nome, apelido, outros
nomes), Morada de um empregado (rua, bloco, código postal,
localidade), …
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Modelo EA:
Atributos identificadores (Chaves)
Atributos identificadores (Chaves)
Cada elemento de uma entidade representa um objecto com uma identificação
própria no mundo real Um objecto identificável.
O conjunto dos atributos definidos para uma entidade deve incluir pelo menos
um atributo que identifique de forma única cada elemento dessa entidade.
Exemplo: entidade EMPREGADOS:
N.º nome
O N.º (único campo que não pode ser duplicado)
O Nome
O Dt Nasc
O Dt Admi Empregados
O Venci
O A relação é de 1:1,
O Cada elemento da entidade Empregados está associado a um elemento
da entidade Associados ao Fundo de Pensões,
O Mas, é imposto que todos os empregados sejam associados e que
todos os associados sejam empregados,
Ambas as entidades são obrigatórias.
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Modelo EA:
Hipóteses da Obrigatoriedade
Hipótese 2:
O Todos os empregados são obrigatoriamente
associados, mas o Fundo é aberto à participação de
não empregados.
1 1
Empregados Associados
O A relação é de 1:1,
O Cada elemento da entidade Empregados está associado a um
elemento da entidade de Associados ao Fundo de Pensões,
O Mas, podem existir associados que não são funcionários da empresa.
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Modelo EA:
Hipóteses da Obrigatoriedade
Hipótese 3:
O A participação no fundo é livre para os empregados e o
Fundo é aberto à participação de não empregados.
1 1
Empregados Associados
O A relação é de 1:1,
O Pode haver elementos da entidade Empregados que não participam na
relação.
O E, podem existir associados que não são funcionários da empresa.
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Modelo EA:
Resumo dos Conceitos associados
Entidades
O Entidade Obrigatória
Relação ou Associação
O Aridade
O Multiplicidade (1:1; 1:n; n:n)
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Modelo EA: Exercícios (1)
1. Num Sistema de Informação para identificação de veículos, são relevantes os
veículos e os proprietários. Um proprietário pode possuir mais do que um veículo e
um veículo pode ser propriedade de mais que um proprietário. Os veículos são
identificados pela respetiva matrícula e são caracterizados pela marca, cor e modelo.
Os proprietários são identificados pelo n.º de contribuinte e possuem ainda nome,
morada, data de nascimento e sexo. Os veículos possuem obrigatoriamente um
motor o qual é identificado pelo nº do motor e é caracterizado ainda pela cilindrada
e tipo de combustível. Desenhe um Modelo EA e apresente separadamente cada
entidade com os respetivos atributos.
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Modelo EA: Exercícios (2)
3. Altere o diagrama obtido no exercício anterior (2.) considerando que:
A instituição bancária em causa possui funcionários caracterizados de forma única
pelo nº de funcionário, e detêm ainda um nome, nº de extensão e nº telefone de
casa;
Os funcionários ocupam escalões salariais que são caracterizados univocamente
pelo nº escalão e têm ainda a descrição e o salário associado;
Os movimentos podem ser da responsabilidade de um funcionário ou então têm
origem em sistemas automáticos ou externos à instituição;
Uma conta pertence a um só agência sendo esta caracterizada pelo código de
balcão e detendo ainda a sua designação;
Um funcionário não trabalha obrigatoriamente numa agência (pode estar destacado
de um departamento central), podendo existir agências que não têm funcionários
associados;
Uma agência é gerida obrigatoriamente por um único gerente (para todos os
efeitos um gerente é um funcionário que exerce essa função...) que não pode ser
gerente de mais nenhum balcão.
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Modelo EA: Exercícios (3)
5. A empresa fictícia Linha e Anzol opera no sector pesqueiro e possui uma frota
constituída por dezenas de barcos. Pretende-se obter o diagrama EA deste sistema
de informação, sabendo que:
É indispensável existir uma relação dos barcos, que são caracterizados univocamente pela
sua matrícula (2 letras + 8 dígitos) e detêm ainda um nome, um peso (em Kg) e um tipo
(alto-mar, costa, ...);
Interessa guardar o nº de funcionário (único), o nome, a morada completa, o nº de
telefone e o salário de cada tripulante;
De entre os tripulantes, existe um que é responsável pelo barco e que é designado por
mestre;
O sistema deve possuir uma relação das espécies de peixe a pescar caracterizados
univocamente pelo nº de espécie e conter a sua denominação (carapau, sardinha,
besugo, bacalhau, ...);
Cada pescaria diz respeito a um único barco e caracteriza-se por um nº identificador único
e deve ainda guardar a data da sua realização;
Em cada pescaria é apanhada uma determinada quantidade (em Kg) de cada espécie que
interessa guardar;
O sistema deve guardar a relação dos tripulantes que são membros do sindicato e os
respectivos dados caracterizados pelo nº de associado e dos quais fazem parte ainda a
data de filiação e a quota mensal.
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Exercícios do Modelo EA
(4)
5 Desenhe o modelo Entidade-Associação que permita implementar um
Sistema de Informação associado a um grupo hoteleiro.
O O grupo deseja registar informação sobre os hotéis, os quartos, os clientes, os empregados e os tipos de
quarto. Sobre os hotéis interessa guardar a designação, a morada, o número de telefone e o número de
estrelas. Cada hotel possui vários quartos e cada quarto pertence a um tipo. Sobre os quartos interessa
guardar a designação e se estão ativos. Sobre os tipos de quarto importa guardar a designação. Num hotel
podem trabalhar vários empregados, mas um empregado pertence apenas a um hotel. Todos os hotéis têm
de ter empregados e todos os empregados têm de estar atribuídos a um hotel. Cada hotel tem um diretor,
escolhido de entre os seus empregados e um diretor apenas pode ser diretor de um hotel. Cada quarto
tem de ser da responsabilidade de um empregado, o qual pode ser responsável por vários quartos. Um
cliente pode reservar vários quartos e um quarto pode ser reservado por vários clientes, mas em datas
diferentes. É necessário guardar a data da dormida e a data da reserva. Para os clientes e empregados
interessa guardar o nome, morada, telefone, data de nascimento e NIF.
O Conceitos principais:
O Arquétipo representante (já inclui as propriedades do representante, ex: aluno);
O Arquétipo relação (associação entre dois representantes (n:n));
O Arquétipo característica (entidade fraca);
O Arquétipo particularização (sub-classe de uma classe ex: aluno de mestrado da classe
alunos) e
O Arquétipo agregação (ex: um monitor é do tipo representante aluno e do tipo representante
professor).
676767 Rute Ramos Pátio da Alegria,15 8000 FARO 345543 José Nunes Rua Nascente, 78 8000 FARO
Nuno Lago
O Desvantagens:
Estrutura mais flexível (um registo do nível também pode estar ligado a um registo do
nível inferior),
Estrutura de dados e realização muito complexa,
Alterações de programas eram tão complicadas que implicavam a elaboração de novos,
Muito complicado manter a coerência dos dados na reorganização dos mesmos.
Nota:
O alunos apenas
estão inscritos nas
Curso de Gestão disciplinas que ainda
2022-2023 - Cidália Paço (cpaco@ualg.pt) não foram aprovados. 32
Modelo Relacional:
Conceitos
No Modelo Relacional, os dados e as relações entre si são
representados ao nível lógico por uma colecção de tabelas de
dupla entrada (linhas e colunas).
Conceitos: Relação / Tabela, Domínio e Atributo.
O Vantagens: Base teórica sólida baseada na teoria matemática das relações
entre conjuntos, estrutura de dados simples, poucos conceitos, independência
lógica e física dos dados, facilidade no desenvolvimento de aplicações,
performance, capacidade de crescimento, suporta base de dados distribuídas,
...
Exemplo: Considere-se o caso de um Aluno, com os atributos Número de Aluno, Nome, Localidade e
Data de Nascimento. Para determinado aluno teremos o conjunto de valores:
(676767,Rute Ramos, 8000 FARO, 12/07/65)
e para outro aluno: (252525,Pedro Silva, 1000 LISBOA, 14/09/70)
Para armazenar e organizar os vários conjuntos de uma entidade será utilizado uma Relação,
também designada por Tabela.
Baseado na Teoria de Conjuntos, surgiu em 1970 sob proposta de Codd.
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Modelo Relacional:
Tabelas / Relações
Uma forma prática de organizar os dados relativos às várias
ocorrências de uma entidade consiste em criar uma tabela.
Estrutura de uma tabela
O Nome: Identifica a entidade a que pertence os dados armazenados .
O Cabeçalho: Constituído pelo nome dos vários atributos .
O Linhas: Contém os valores associados aos atributos de cada elemento da entidade (Registos).
O Colunas: Cada coluna contém os valores de um atributo dos vários elementos que integram a
entidade (Campos).
Campo/Atributo/Coluna
Tabela:ALUNOS
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Modelo Relacional:
Exemplos de Chaves
O I - Sistema de Informação associado a uma empresa.
Distribuem
n n
Fornecedores Produtos
Participações
n n
Jogos Jogadores
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Modelo Relacional:
Restrições de
O Integridade Referencial
Integridade
O Regra: O valor de uma chave externa tem de existir na tabela a que
esse valor faz referência.
O Exemplo: Não se pode encomendar um produto que não existe,
não pode ser registado numa encomenda um cliente que não
existe.
O Integridade de Entidades
O Regra: Nenhuma entidade (tabela) pode apresentar valores nulos
no atributo identificador.
O Exemplo: Um produto não pode ficar sem um número e um cliente
também não pode ficar sem um nºcliente.
Nota: Um valor nulo não significa um valor igual a zero, mas que não foi especificado
valor.
Atenção: Domínio de um atributo, também pode ser
referido como Integridade de domínio.
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Modelo Relacional:
Resumo dos conceitos
O Tabelas / Relações
O Estrutura
O Propriedades
O Grau
O Cardinalidade
O Domínio
O Chaves
O Primárias
O Candidatas
O Externas ou Estrangeiras
O Restrições de Integridade
O Integridade referencial
O Integridade de entidade
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Modelo Relacional:
a teoria e a realização prática
Existem por vezes diferenças entre o modelo teórico e a implementação:
O Para a utilização informática das estruturas de dados é necessário realizar
algumas conversões para se desenvolver a BD associada;
O BD são criadas e mantidas pelos SGBDs que é software utilizado para
efectuar a gestão das BD;
O Um SGBD suporta uma determinada estrutura de dados e a BD tem ser
especificada em termos dessa estrutura de dados;
O É necessário converter o modelo Entidade-Associação ou o Relacional numa
estrutura de dados suportada pelo SGBD. A conversão mais simples é para
os SGBDs que suportam estruturas relacionais: designados por ema de
Gestão de Base de Dados Relacional (SGBDR).
O Será obtido um Modelo de Dados que reflectirá alterações para aplicação
às Bases de Dados Relacionais;
O O modelo Relacional detém uma estrutura próxima da suportada pelos
Sistemas de Gestão de Bases de Dados Relacionais.
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Derivação do Modelo EA
para o Modelo Relacional
Um sistema de informação representado pelo seu modelo Entidade-
Associação não é directamente realizado num SGBDR. É necessário que
se efectue uma derivação utilizando as seguintes regras mestras:
O Salvo em um caso bem definido, uma entidade dá origem a
uma relação/tabela no modelo relacional;
O O critério a aplicar a cada associação depende da sua aridade e
multiplicidade, bem como a obrigatoriedade das entidades
face a essa associação (detalhe nos próximos diapositivos);
O Qualquer associação que detenha atributos deve ser
representada por uma relação/tabela no modelo relacional;
O Cada atributo dá origem a um atributo/campo no modelo
relacional;
O As chaves das entidades serão chaves nas relações/tabelas no
modelo relacional correspondentes.
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Derivação EA para Relacional:
Associações do tipo 1:1
O Uma associação entre duas entidades é do tipo 1:1 quando cada elemento de uma
entidade está associado (no máximo) com um elemento da outra entidade.
1 1
MÉDICOS ESPECIALIDADES
O Num determinado Centro de Saúde, existem vários Médicos e várias Especialidades. Mas, cada médico é
responsável por uma só especialidade e cada especialidade é da responsabilidade de um só médico. As
entidades Médicos e Especialidades dão origem às seguintes tabelas:
O MÉDICOS (id_medico, nome, idade,...)
O ESPECIALIDADES(especialidade, ...)
O A relação Médicos por Especialidade como se materializa numa tabela no Modelo Relacional dará origem à seguinte tabela:
O RESPONSÁVEL (id_medico, especialidade)
id_medico nome idade id_especialidade observações id_especialidade id_médico
pediatria pediatria 2
1 Rui Varela 34
ortopedia ortopedia 1
2 Luis vaz 45
clínica geral clínica geral 4
3 Figueiredo 36
4 Raquel 35
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Derivação EA para Relacional:
Derivação de associações 1:1
(ambas as entidades obrigatórias)
O Hipótese 1: Cada médico tem obrigatoriamente de ser responsável por
uma especialidade e cada especialidade tem obrigatoriamente de ser
da responsabilidade de um médico diferente existente no Centro.
MÉDICOS 1 1
ESPECIALIDADES
O Como todos os médicos têm uma especialidade e todas as especialidades estão a cargo
dos médicos do centro, não haverá nenhum médico sem especialidade nem nenhuma
especialidade sem médico BASTA UMA TABELA
MÉDICOS (id_medico, nome, idade, ..., especialidade, observações,..)
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Derivação EA para Relacional:
Derivação de associações 1:1
(uma entidade é obrigatória)
O Hipótese 2: Cada médico tem obrigatoriamente de ter uma
especialidade a seu cargo, mas pode haver especialidades que não
estão a cargo de nenhum médico do centro.
MÉDICOS 1 1
ESPECIALIDADES
O Uma vez que todos os médicos têm a seu cargo uma especialidade, a relação
entre médicos e especialidades pode ser assegurada através da inserção de um
atributo especialidade na tabela médicos (entidade obrigatória) . A tabela
especialidades é necessária para registar as especialidades que não estão a
cargo de nenhum médico e a tabela MÉDICOS passaria a ser representada por:
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Derivação EA para Relacional:
Derivação de associações 1:1
(nenhuma entidade é obrigatória)
O Hipótese 3: Um médico não é obrigado a ter a cargo uma especialidade e
uma especialidade não precisa de estar a cargo de um médico do centro.
MÉDICOS 1 1
ESPECIALIDADES
O As entidades Médicos e Especialidades dão origem às seguintes tabelas:
O Neste caso, é necessário a criação de uma tabela própria para representar a relação.
Só dessa forma se pode evitar a ocorrência do nulos na tabela médicos.
O Nulos num atributo significa que esse atributo não é propriedade da entidade
(elemento, pessoa,...) que está a ser registada informação. Por isso deve ser evitado o
uso de atributos que vão conter valores nulos.
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Derivação EA para Relacional:
Associações do tipo 1:n
O Uma relação entre duas entidades é do tipo 1:n quando um elemento de um
entidade está associado a vários elementos de uma segunda entidade, mas um
elemento da segunda entidade pode estar associado (no máximo) com um
elemento da outra entidade.
1 n
MÉDICOS DOENTES
O Num determinado Centro de Saúde, existem vários Médicos e vários Doentes. Cada médico
é responsável por vários doentes, mas cada doente apenas tem um médico de família.
O A relação Médicos por Doentes como se materializa numa tabela no Modelo Relacional
dará origem à seguinte tabela:
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Derivação EA para Relacional:
Derivação de associações 1:n
(ambas as entidades são obrigatórias)
O Hipótese 1: Cada doente tem obrigatoriamente um médico de família,
um médico só pode ser considerado se tiver doentes.
(Ambas as entidades são obrigatórias)
MÉDICOS 1 n
DOENTES
O Como todos os médicos terão pelo menos um doente, e todos os doentes terão um
médico não haverá nulos na tabela DOENTES a associação e a tabela DOENTES pode
ser convertida numa única tabela.
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Derivação EA para Relacional:
Derivação de associações 1:n
(a entidade do lado n é obrigatória)
O Hipótese 3: Todos os doentes têm obrigatoriamente de ter um médico
de família do centro, mas pode haver médicos que não são
responsáveis por nenhum doente do centro. (Uma entidade é
obrigatória)
MÉDICOS 1 n
DOENTES
O Curso de Gestão
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Derivação EA para Relacional:
Derivação de associações 1:n
(nenhuma entidade é obrigatória)
O Hipótese 4: Pode haver doentes que não têm médico de família e pode
haver médicos que não são responsáveis por nenhum doente do centro.
1 n
MÉDICOS
DOENTES
Curso de Gestão
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2022-2023 - Cidália Paço (cpaco@ualg.pt)
Derivação EA para Relacional:
Derivação de associações n:n
(independentemente da obrigatoriedade)
O Uma relação entre duas entidades é do tipo n:n quando um elemento de uma
entidade está associado a vários elementos de uma segunda entidade, e cada
elemento da segunda entidade está associado com vários elementos da primeira
entidade.
n n
MÉDICOS ENFERMEIROS
O Num determinado Centro de Saúde, existem vários Médicos e vários ENFERMEIROS. cada
médico pode utilizar os serviços de vários enfermeiros e cada enfermeiro pode prestar serviço a
vários médicos.
O As associações do tipo n:n obrigam sempre à criação de uma tabela que materializa a
associação.
Curso de Gestão
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2022-2023 - Cidália Paço (cpaco@ualg.pt)
Derivação EA para Relacional:
Derivação de associações de aridade
igual ou a 3
Codd não previu no seu modelo inicial relações de
aridade 3 ou es com multiplicidade diferente de n:n:n.
Contudo, para derivar para o modelo relacional as
associações de aridade igual ou a 3 aplica-se a regra
geral mencionada para relações binárias n:n:
O Uma relação/tabela para cada entidade;
n
Actores
Tabelas resultantes:
Filmes (cod_filme, título, ano_prod, ...)
Realizadores (realizador_id, nome, idade, ...)
Actores (nºactor, nome, anos_exp, ...)
F_R_A (cod_filme, realizador_id, nºactor, ...)
Curso de Gestão / Assessoria - Sistemas de Informação 2022-
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Derivação do MEA para Modelo Relacional:
Resumo das Regras
Associações 1:1
O Ambas as entidades são obrigatórias Uma tabela para representar as duas entidades e a
associação;
O Apenas uma das entidades é obrigatória Acrescentar a chave primária de uma tabela como
chave estrangeira na outra.
O Nenhuma entidade é obrigatória É necessário a terceira tabela para representar a
associação.
Associações 1:n
O As entidades são obrigatórias Acrescentar a chave primária da entidade do lado 1 na tabela
do lado n (basta duas tabelas);
O A entidade do lado 1 é obrigatória Criar a tabela da associação para evitar os valores nulos;
O A entidade do lado n é obrigatória Acrescentar a chave primária da entidade no lado 1 na
tabela do lado n;
O Nenhuma entidade é obrigatória É necessário a terceira tabela para representar a
associação.
Associações n:n
O É sempre obrigatório a criação da tabela referente à relação (3 tabelas).
Curso de Gestão
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2022-2023 - Cidália Paço (cpaco@ualg.pt)
Derivação EA para Relacional:
Exercícios
1. Utilizando as regras de derivação mencionadas
nos diapositivos anteriores obtenha o modelo
relacional para cada um dos Modelos EA obtidos
nos seguintes exercícios:
a) Exercício 1;
b) Exercício 2;
c) Exercício 3;
d) Exercício 4;
e) Exercício 5.
Curso de Gestão / Assessoria - Sistemas de Informação 2022-
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SGBD:
Características e funções
O Características:
O Proporcionar um ambiente eficaz para armazenamento e
consulta da informação;
O Zelar pela segurança da informação;
O Independência entre as aplicações de cada utilizador;
O Garantir informação coerente.
O Responsável por:
O Gestão de ficheiros físicos;
O Garantia da integridade;
O Garantia de segurança;
O Recuperação/ Tolerância a Falhas;
O Controlo da Concorrência.
OCurso de Gestão
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O2022-2023 - Cidália Paço
6
(cpaco@ualg.pt)
SGBD:
Requisitos fundamentais
O Segurança - definição do perfil do utilizador .
O A que parte da informação pode aceder (nível vista);
O De que forma pode aceder aos dados (regras de autorização).
O Recuperação/Tolerância a Falhas,
O Backups: cópias de segurança executadas periodicamente abrangendo toda a BD:
O Transaction Logging: Armazena as transacções realizadas após o último backup.
OCurso de Gestão
O5
O2022-2023 - Cidália Paço
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(cpaco@ualg.pt)
Projecto de base de dados
O projecto de uma base de dados deve ter sempre como
principais objectivos a atingir:
1. Permitir guardar na base de dados todos os dados
relevantes do sistema de informação;
2. Manter o número de tabelas reduzido a um mínimo,
sem detrimento do disposto no objectivo 1.;
3. Eliminar todos os dados redundantes;
4. Normalizar todas as tabelas até à forma normal que
se adeqúe ao projecto.
Nota: Verifica-se que, tal como mencionado anteriormente, os dados
redundantes são eliminados com a normalização. Assim, os pontos 3
e 4 são resolvidos num só.
Curso de Gestão
58
2022-2023 - Cidália Paço (cpaco@ualg.pt)
Projecto de base de dados
O Considerando os objectivos apresentados anteriormente,
pode considerar-se uma boa sequência para o projecto de
uma base de dados:
1. Obtenção do Modelo EA detalhado para o SI;
2. Obtenção do Modelo Relacional correspondente
utilizando as regras de derivação mencionadas
anteriormente;
3. Obtenção da versão final do Modelo Relacional através
da aplicação da normalização.
Nota 1: Verifica-se na prática que quanto mais detalhada e completa for a análise do problema
(obtenção do modelo EA) menor será o grau de normalização necessário.
Nota 2: Por vezes, quando o problema tem um grau de complexidade pequeno, pode obter-se
directamente uma relação/tabela no Modelo Relacional que conte com todos os atributos
importantes para a base de dados. A essa relação/tabela que está na 1FN chama-se relação
universal.
Curso de Gestão / Assessoria - Sistemas de Informação 2022-
59
2023 - Cidália Paço (cpaco@ualg.pt)
Resumo - Fases de
Desenvolvimento de SIs
Não se pode partir para a criação de um SI sem uma noção precisa
e rigorosa do que se pretende desenvolver.
Análise
Identificação dos objectos e representá-los no Modelo Entidade-Associação.
Desenho
Conversão para o Modelo Relacional e aplicação da Normalização às tabelas.
Realização
Desenvolvimento do SGBDR.
Implantação
Colocação do sistema desenvolvido no ambiente real de utilização.
Curso de Gestão
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Projeto SIO
O Os SI são desenvolvidos para produzir informação para:
O Apoio à tomada de decisão,
O Controlo das organizações.
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Projeto de SI
cpaco@ualg.pt - ESGHT
Ciclo de Vida de um SI
Projeto de SI Planeamento (Início)
Manutenção Desenvolvimento
O 1ª Fase: planeamento:
O A) Características do sistema de informação Implementação
(âmbito da informação = Fluxo, Conteúdo e Estrutura da Informação)
O B) Objectivo do sistema de informação
O C) Recolha da informação (Dados de input)
O D) Tratamento da informação recolhida
O E) Armazenamento da informação
O F) Produção de Outputs
O G) Definição da equipa
O H) Selecção do Software a utilizar no desenvolvimento do SI
Fluxo de Informação - Forma e direcção que os dados e o controlo se movem no
sistema.
Ex: Matrículas Inscrições Pautas
cpaco@ualg.pt - ESGHT
Projeto de SI
O 2º Fase: Desenvolvimento
O A) Análise do sistema;
O Definição do diagrama de fluxo de informação;
O Modelação dos dados referentes aos sistema – MEA
O B) Desenho do sistema
O Modelo Relacional e derivação
O C) Realização do sistema
O Elaboração de todas as componentes e funcionalidades do SI
O Entrada de dados;
O Armazenamento de dados;
O Saída de dados.
O Mecanismos para a transformação de dados em informação.
O Definição do comportamento da aplicação - Diagrama de transição de estados ou
Hierarquia de Menus,
O D) Testes e validações do sistema:
O Verifica se os objectivos foram atingidos,
O Se não tem erros de realização ou de concepção, entre outros.
cpaco@ualg.pt - ESGHT 65
Projeto de SI
O 3ª Fase: Exploração
O Instalação do SI no local onde se destina;
O Carregados os dados reais,
O Acções de formação aos técnicos e aos utilizadores do sistema,
O Entrada em funcionamento do SI e serão efectuados os ajustes
finais.
O 4ª Fase: Manutenção
O A) Apoio aos utilizadores;
O B) São efectuadas actualizações e correcção de anomalias que
sejam detectadas no sistema;
O C) Produção de um relatório com a revisão do sistema e com o
que pode ser melhorado ou remodelado, que implicará um novo
planeamento da integração destas alterações no sistema já
existente.
cpaco@ualg.pt - ESGHT 66
Bibliografia
O Carriço, J. A. (1996) Desenho de Bases de Dados – CTI – Centro de
Tecnologias de Informação, Lisboa.
O Gouveia, L.B. (2001) Gestão da Informação, Universidade Fernando Pessoa,
Porto.
O Guerreiro, R. (2001) Sistemas de Informação, Escola Superior de Gestão,
Hotelaria e Turismo - Universidade do Algarve, Faro.
O Laudon, K.C. e Laudon, J.P. (2008) Management Information Systems – 11ª
ed., Pearson Education, Inc.
O Oliveira, A. (1994) O valor da Informação in Sistemas de Informação, nº2, pp.
39-56.
O Rascão, J. (2001) Sistemas de Informação para as Organizações, Edições
Sílabo, Lisboa.
O Ross, M. (2005) Information Systems Technology, Prentice Hall.
O Turban, E.; Rainer, R.K. e Potter, R. (2007) Introduction to Information
Technology, 3ª ed., John Wiley & Sons, Inc.
O Varajão, J, E. Q. (1998) A arquitectura da Gestão de Sistemas de Informação,
FCA - Editora de Informática, Lisboa.
cpaco@ualg.pt - ESGHT 67
Lista de Siglas
O SI - Sistema de Informação
O BD - Base de Dados
O TI - Tecnologia de Informação
O SBD - Sistema de Base de Dados
O SGBD - Sistema de gestão de base de Dados
O SGBDR - Sistema de gestão de base de Dados Relacional
O EA - Modelo Entidade-Associação
O ER - Modelo Entidade-Relação ou Modelo Entidade-
Relacionamento
O 1FN - 1ª Forma Normal
O 2FN - 2ª Forma Normal
O 3FN - 3ª Forma Normal
Curso de Gestão
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Bibliografia
O Principal:
O Tecnologia de Base de Dados
O Desenho de Base de Dados
José Luís Pereira
José António Carriço FCA - Editora
Colecção ISTEC
O Relational Database
C.J. Date
O Secundária: Addison-Wesley Publishing
O Relational Database Design Company
Igor T.Hawryskiewwycz
Prentice Hall O Introdução às Bases de Dados
Relacionais Oracle
Henrique Madeira
O Introdução aos Sistemas e Base de Instituto Pedro Nunes
Dados - Texto de Apoio
Rogério Carapuça
Instituto Técnico
Curso de Gestão
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