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º 5
Grupo I
Na oliveira (Olea europaea), a bactéria Xylella fastidiosa coloniza os vasos do xilema e com-
promete o transporte de água, causando a síndrome do declínio rápido da azeitona. Esta situa-
ção, resultante da perda de capacidade de condução da água, é devida à obstrução de vasos
(embolia), induzida por películas formadas por colónias dessa bactéria. A fim de investigar os fato-
res que podem influenciar a infeção, foram estudadas duas variedades de oliveira: a Leccino, re-
sistente à X. fastidiosa, e a Cellinadi Nardò, suscetível à bactéria. Os resultados da análise do
diâmetro dos vasos de xilema de secções de hastes de oliveiras saudáveis estão representadas
no gráfico da figura 1.
Figura 1. Distribuição do diâmetro dos vasos do xilema observada no caule de Olea europaea, das variedades Leccino
e Cellinadi Nardò.
Baseado emSabella, E. et al. (2019). Xylemcavitationsusceptibilityandrefillingmechanismsin olivetreesinfectedby
Xylella fastidiosa. Scientificreports.9(1), 1-11. DOI:10.1038/s41598-019-46092-0
5. Os elementos dos vasos xilémicos de Olea europaea são constituídos por células ,
alinhadas topo a topo, paredes transversais.
(A) vivas…com
(B) vivas…sem
(C) mortas…com
(D) mortas…sem
6. De acordo com a teoria de tensão-coesão-adesão, o processo que não contribui para a subida
de água da raiz até às folhas da oliveira é
(A) o aumento da pressão de turgescência na raiz.
(B) a contínua difusão de vapor de água através dos estomas.
(C) a forte ligação entre as moléculas de água através de pontes de hidrogénio.
(D) a adesão das moléculas de água às paredes do xilema.
8. A embolia dos vasos, como resultado da infeção por Xylella fastidiosa, afeta o transporte de
seiva , levando da corrente de transpiração.
(A) bruta… à interrupção
(B) bruta… ao aumento
(C) elaborada… à interrupção
(D) elaborada… ao aumento
9. Ordene as afirmações identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência
dos acontecimentos relacionados com a ascensão de seiva xilémica na oliveira, segundo a
teoria da tensão-coesão-adesão.
A. Criação de um défice de água no xilema da raiz.
B. Ascensão de uma coluna contínua de água desde as raízes até à folha.
C. Aumento da pressão osmótica ao nível das células do mesófilo.
D. Difusão do vapor de água através dos estomas foliares.
E. Passagem de moléculas de água do solo para as células das raízes.
Coluna I Coluna II
(a) Teoria que admite a ocorrência de uma pressão negativa, (1) Exsudação
ao nível do mesófilo foliar, promotora da ascensão de sei-
va no caule. (2) Fluxo de massa
(b) Teoria que admite a existência de transporte ativo de (3) Pressão radicular
sacarose para o interior dos tubos crivosos.
(4) Tensão-coesão-adesão
(c) Processo cuja eficácia depende da área radicular.
(5) Transpiração foliar
(6) Absorção
Grupo II
I. No sistema circulatório aberto dos peixes, circula apenas sangue venoso nas duas
cavidades que constituem o coração.
II. Nos animais com circulação simples, o sangue chega aos tecidos com maior pressão do
que nos animais com circulação dupla.
III. Um sistema circulatório fechado e com circulação dupla e incompleta é caracterizado por
um órgão propulsor com três cavidades.
Coluna A Coluna B
Desde 1995 que as palmeiras do território continental português estão a sofrer o ataque do es-
caravelho-vermelho, um coleóptero de nome científico Rhynchophorus ferrugineus. Este inseto
tem provocado a morte de muitos exemplares do Sul da Europa, incluindo milhares de árvores em
Portugal. O animal vive e alimenta-se no interior da base das folhas e dentro do tronco das pal-
meiras. O adulto pode causar alguns danos ao alimentar-se, no entanto, é a larva que, ao escavar
túneis no caule da planta, provoca a morte da planta. Em Portugal, os estragos começaram no
Algarve, onde centenas de plantas foram dizimadas, e a destruição prosseguiu em direção a nor-
te. Contudo, a irradicação poderá estar iminente, devido a um fungo, o Beauveria bassiana, que
mata o escaravelho de forma natural. Os fungos entram nos insetos adultos através das suas cu-
tículas e, uma vez no interior, invadem o seu sistema circulatório e multiplicam-se rapidamente.
Os escaravelhos infetados param de se alimentar e ficam lentos (letárgicos) ou podem morrer
passado pouco tempo.
Baseado emMahmud, A., Farminhao, J.&Viez, E. (2015). Redpalmweevil (RhynchophorusferrugineusOlivier, 1790): threatofpalms.
JournalofBiologicalSciences, 15 (2),56-57. Disponível emhttps://scialert.net/fulltext/?doi=jbs.2015.56.67&org=11 [consul. dez 2020]
3. As células estomáticas das palmeiras cloroplastos e, por isso, a abertura ou fecho dos
estomas faz-se de forma da fotossíntese.
(A) apresentam … independente
(B) apresentam … dependente
(C) não apresentam … dependente
(D) não apresentam … independente
4. Nas raízes da palmeira há captação ativa de sais, um fenómeno que ocorre gradiente
de concentração para o meio do interior da raiz.
(A) a favor do… hipertónico
(B) contra o…hipotónico
(C) contra o… hipertónico
(D) a favor do… hipotónico
5. Os fungos parasitas do escaravelho-vermelho são_____, pelo que não conseguem utilizar
a______para produzir energia química.
(A) autotróficos … matéria orgânica
(B) autotróficos … energia luminosa
(C) heterotróficos …matéria orgânica
(D) heterotróficos …energia luminosa
7. Os insetos que se alimentam de seiva são organismos que pertencem ao nível trófico,
sendo, por isso, considerados consumidores de ordem.
(A) primeiro … primeira
(B) segundo … primeira
(C) primeiro … segunda
(D) segundo … segunda
Para além da água, o metabolismo mitocondrial gera, inevitavelmente, radicais livres de oxigé-
nio, como o ião superóxido (O2-), que é depois convertido em moléculas muito reativas, como
H2O2, OH- e HO2. Estas moléculas são conhecidas como espécies reativas mitocondriais (mROS),
constituindo subprodutos que, em situações normais, são neutralizados por enzimas antioxidantes
e convertidos em H2O. A presença das mROS coloca as células numa situação de stresse oxidati-
vo que pode causar alterações no DNA, oxidação das proteínas e peroxidação dos lípidos. Estas
alterações podem gerar danos celulares graves, que levam ao aparecimento de cancro, à ateros-
clerose ou à perda de visão, entre outras doenças. Em determinadas situações de alteração fisio-
lógica e patológica, os valores de mROS ficam acima do normal, pelo que os mesmos têm sido
amplamente utilizados como sinalizadores de alterações no funcionamento mitocondrial.
Baseado em Choi, T., & Kim, S. (2019). Physiological Functions of Mitochondrial Reactive Oxygen Species. In Das, K. (ed.), Free
Radical Medicine and Biology. Intech Open. DOI: 10.5772/intechopen.88386
Coluna I Coluna II
(a) Ser unicelular que obtém o oxigénio por difusão direta. (1) Peixe
(b) Vertebrado em que as trocas gasosas ocorrem por (2) Crocodilo
mecanismos de contracorrente.
(3) Planária
(c) Organismo multicelular sem sistema circulatório.
(4) Inseto
(5) Ameba
COTAÇÕES
Item
Grupo
Cotação
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
I
5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 50
1 2 3 4 5 6 7 8 9
II
5 5 5 5 5 5 5 5 10 50
1 2 3 4 5 6 7 8 9
III
5 5 5 5 5 5 5 5 10 50
1 2 3 4 5 6 7 8 9
IV
5 5 5 5 5 5 5 5 10 50
TOTAL 200