O poema reflete sobre como as pessoas tendem a se colocar no centro do próprio mundo, focando em suas próprias vidas, realizações e dramas, mas reconhece que isso é natural e não há nada de errado com isso, desde que se cuide também dos outros.
O poema reflete sobre como as pessoas tendem a se colocar no centro do próprio mundo, focando em suas próprias vidas, realizações e dramas, mas reconhece que isso é natural e não há nada de errado com isso, desde que se cuide também dos outros.
O poema reflete sobre como as pessoas tendem a se colocar no centro do próprio mundo, focando em suas próprias vidas, realizações e dramas, mas reconhece que isso é natural e não há nada de errado com isso, desde que se cuide também dos outros.
acaso a felicidade almejada, a paz indomada, não é para atingir aquele estranho segundo em que puxamos o ar vitorioso do finalmente? Esse finalmente para quem é além de nós? Os obstáculos, as tramas, os traumas nossos dramas psicológicos, nossas perdas serão de mais alguém senão de mim? A foto elegante da graduação, a nomeação as viagens, o casamento, os filhos o entretenimento, para quem são? As consultas médicas, as horas em oração, a palavra mágica do livro ou do guru, a conta enorme do terapeuta, o papel de luz, o perfil no facebook, o beijo do instagram, as mensagens de whatsapp, para quem são? Para quem será que Dostoiévski escreveu o “Eterno Marido” ou “Crime e Castigo”, não terá sido para que eu lesse e crescesse ou me entretivesse de pensar em mim? Afinal, por que diabos eu luto, não será porque eu me sinto bem e meu coração diga que isto está certo e neste momento, no centro, não sou eu o mundo? Entretanto, eu penso em mim demasiado agora em que falo para os outros que ninguém é O centro do mundo, E falo isso para cuidar dos meus afazeres, do meu trabalho, dos meus estudos, da minha juventude, da minha saúde, dos meus familiares, do meu namorado, no fundo eu sei que não há nada de errado; Mas, se interrogado, pela consciência, quem dirá que não é o centro do mundo? Eu não estou só.