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F ac uld ade SE NAI C IMAT E C

P rog rama d e P ós -G radu açã o em Mod elagem C ompu tac ion al e T ec nologi a Indu s trial
P rog rama d e P ós -G radu açã o em G es tão e T ec nologi a Ind us trial
II W orks hop d e G es tão, T ec nologi a Indu s trial e Mod elagem C ompu tac ion al.
ISS N 2446 -5372

Otimiz açã o de process os de c on st ruçã o e mon tagem de du tos de


dist ri buiçã o de gás natural.
J oão P edro B raga T eixe ira (Dou torando - MC T I), joaoteixe ira@ bahiagas .c om .br;
V alter de S enn a (Orientado r - MC T I), valterse nn a@ gm ail. c om;
L íli an L efol Nani G uarieiro (C oo rientado r - MC T I), lili an.gu arieiro@ fieb.org.br;
F ac uldade SE NAI C IMAT E C
P ala vras C have: G ás natural, cons trução de gas odutos , pes quis a operacional.

Des ta forma, o objetivo do pres ente traba lho é a


Introdu çã o
elaboração de um modelo matemático do process o
Devido à pers is tente dependên cia do petróleo e aos de cons trução e montage m de dutos de dis tribuição
ins atis fatórios inves timentos em fontes limpas e de G N, no intuito de minimizar o cus to total
renováveis , o gás natural (G N) tem s ido a s olução envolvido (função-objetivo) e determinar os valores
para a s ubs tituição de ene rgéticos tradicionais , pois ótimos dos recurs os ass ociados ao process o
s eus res ervatórios es tão em abundân cia e é o (varáveis de decis ão), obedecendo às res trições
combus tível fóss il de menor impacto ambiental inerentes . P ara iss o, s erá utilizada uma ferramenta
(T E IX E IR A, 2013 ). P orém, ape s ar do cresc ente da pes quis a operacional (como a P L) para obter a
cons umo do G N, ainda s e verifica a utilização de express ão matemática da função-objetivo e s uas
ferramentas ultrapa ss ada s de ges tão na s ua cade ia, variáveis , e das res trições , cujo modelo gené rico
principalmente nos process os de cons trução e tem o s eguinte formato:
montage m de dutos de dis tribuição, gerando cus tos
muito altos e baixa produtividade . Além diss o, Otimizar (minimizar):
obs ervam-s e várias res trições ass ociada s a es tes Z = C 1.X 1 + C 2.X 2 + C 3.X 3 + ... + C n.X n
process os , como requis itos operacionais ,
ambientais e de s aúde , os quais necess itam de S ujeita as s eguintes res trições :
maior aprofundamento para otimizar a execução das A 11 .X 1 + A 12 .X 2 + A 13 .X 3 + ... + A 1n.X n {=, , } B 1
obras ao menor cus to poss ível (BA HIAG ÁS , 2015 ). A 21 .X 1 + A 22 .X 2 + A 23 .X 3 + ... + A 2n.X n {=, , } B 2
Ness e cená rio, a pes quis a operacional tem s e A 31 .X 1 + A 32 .X 2 + A 33 .X 3 + ... + A 3n.X n {=, , } B 3
des tacado, oferecendo ferramentas de modelage m . . . . . .
. . . . . .
matemática, como a programação linea r (P L), . . . . . .
bas tante útil no apoio à ges tão de process os e nas A m1.X 1 + A m2.X 2 + A m3.X 3 + ... + A mn.X n {=, , } B m
tomada s de decis ão. E s ta modelage m permite a C ons iderando:
otimização dos process os , alocando os recurs os
- Z a função-objetivo (C us to total de cons trução e
dis poníveis adequada mente, e ainda obedecendo a
poss íveis res trições , internas ou externas às montagem de gas odutos );
organizações (W OLF et al, 2010 ). - m res trições e n incógnitas (variáveis de decis ão);
A P L é uma metodologia us ada para res olver - X 1, X 2, X 3, ..., X n as variáveis de decis ão;
problemas que podem s er repres entados por
- C 1, C 2, C 3, ..., C n os coeficientes que relacionam a
modelos , que reque rem os s eguintes procedimentos
para s erem cons truídos : definição do problema, função-objetivo às s uas variáveis de decis ão;
identificação das variáveis relevantes (de decis ão), - B 1, B 2, B 3, ..., B m os valores a que as res trições
formulação da função-objetivo, formulação das es tão s ujeitas ;
res trições , aplicação de um método de s olução, e
- A ij os coeficientes que relacionam as res trições as
avaliação da s olução (ANDR ADE , 2009 ). A função-
objetivo (que s e des eja maximizar ou minimizar) é variáveis de decis ão, onde i = 1, 2, 3, ..., m e j = 1, 2,
uma express ão matemática (equa ções ou 3, ..., n.
inequa ções ) compos ta das variáveis de decis ão e
de um conjunto de res trições a s erem obedecidas Após a elaboração do modelo, s erá utilizado um
(MAR E T H et al, 2010 ). s oftware es pecífico para s olucioná-lo, ao mes mo

S em in ário Anu al d e P es qui sa - 2016

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P rog rama d e P ós -G radu açã o em G es tão e T ec nologi a Ind us trial
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tempo em que s e determinam os valores ótimos das P rogramação Linea r Ass ociada à T eoria das
variáveis que o compõem. R es trições na T omada de Decis ão na P rodução de
P or fim, a modelage m s erá validada , aplicando e uma Indús tria de F ertilizantes . In: C ongress o
tes tando a ade rência dos valores das variáveis de Internacional de Adminis tração, Anhangue ra, 2010 .
decis ão encontrada s num process o rea l de
cons trução e montage m de um duto de dis tribuição
de G N.

R es ultado s e Disc ussã o


A pes quis a atualmente encontra-s e em fas e de
levantamento de todas as variáveis de decis ão e
res trições que podem influenciar no cus to de
cons trução de gas odutos , para pos terior
compos ição do modelo. Nes ta fas e, também es tão
s endo pros pectados na literatura outros modelos
com objetivos os mais s emelhantes poss íveis .

C on c lus ões
Após os tes tes de ade rência no es tudo de cas o, o
modelo matemático s erá validado e os res ultados
s erão apres entados à diretoria executiva da
B ahiagá s para apreciação. S endo o modelo
aprovado, pretende -s e depois trans formá-lo num
s oftware de ges tão para process os de cons trução e
montage m de gas odutos , cujas decis ões s ão
orientada s para a redução de cus tos . Depois , a ideia
é torna-lo gene ralizado, de forma que também
poss a s er us ado em outros process os . E s pera-s e
também que os res ultados des ta pes quis a poss am
gerar publicação de artigos em revis tas qualificadas
e eventos científicos .

R eferênc ias
ANDR ADE , E. L. Introdução à P es quis a
Operacional: Métodos e Modelos para Anális e de
Dados . 4.ed. R io de J ane iro: LT C , 2009 . 204p .

BA HIAG ÁS . C OMPA NH IA DE G ÁS DA BA HIA.


P rocedimentos G erais e Ins truções de T raba lho.
S alvador: B ahiagá s , 2015 . 992p .

MAR E T H, T .; PA IM, E . S . E .; P IE NIZ, L. P .;


E R T HAL, F . S . P rogramação Linea r como
F erramenta de Apoio à G es tão de C us tos : Um
E s tudo de C as o em Uma Indús tria de Us inage m. In:
X LII S alão B ras ileiro de P es quis a Operacional,
B ento G onçalves , 2010 .

T E IX E IR A, J oão P edro B raga . Des envolvimento de


um Método para Avaliar a C ompetitividade do G ás
Natural nos S etores R es idencial e C omercial. 2013 .
104 f. Diss ertação (Mes trado em G es tão e
T ecnologia Indus trial) – F aculdade de T ecnologia
SE NAI C IMAT E C , S alvador, 2013 .

W OLF , R .; PA R ADE LL A, W . R .; V IE IR A, D. A.;


S OUZA, C . C .; NE T O, J . F . R . Utilização da

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