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Mario permaneceu em silncio. Maria tem trs filhos. Mario ama Teresa. Leo est triste. Esta rua mede 2 km. (com especificador) Maria traz sempre uma bolsa nos ombros. (dois complementos) A igreja situa-se na praa. Nvens assustadoras negrejam no horizonte. Nara anda preocupada. As corrupes sempre existiram.
O verbo de ao tem, no mnimo, um argumento. Por 'argumento', entende-se a casa vazia aberta pelo verbo, a ser preenchida para completar-lhe o significado (o argumento principal corresponde ao sujeito). Quando tem dois ou trs argumentos, so complementos 'no afetados' pela ao verbal, no apresentam mudana de estado fsico, moral, de condio, de posicionamento no tempo ou espao. Por exemplo: Pedro vai horta. Quando dizemos 'vai', pressupe-se que haja um sujeito - algum vai (Pedro) - um sujeito agente, ativo, fazedor da ao verbal. O verbo, portanto, pediu dois argumentos, abriu duas 'casas vazias' que foram preenchidas para completar-lhe o sentido. Uma dessas 'casas' foi preenchida pelo 'sujeito' e a outra, pelo 'objeto da ao verbal', ou seja, o objeto indireto ( horta). Como dissemos acima, esse complemento exigido pelo verbo ( horta) no afetado pela ao verbal. Percebe-se ento, que a natureza do verbo muito importante para a compreenso da frase. Exemplos de verbos de ao:
- Sair, bater, ir, vir, beber, gritar, etc. - Verbos de dizer (verbos dicendi): dizer, responder, perguntar, falar, discursar, etc. - Verbos de atividade mental: pensar, raciocinar, ajuizar, considerar, pensar, indagar, explorar, repetir, etc.