Você está na página 1de 10

63

AULA 6 – TRADIÇÕES TEOLÓGICAS: Protestantismo


Leitura: “O que é ser um Evangélico?” – Dr. Michael Horton

Estamos em nosso primeiro módulo de teologia sistemática que é uma


introdução à teologia e vimos o que ela significa, as áreas que subdivide e suas fontes.
Vimos que a Bíblia é nossa fonte primária e autoritativa da teologia. Por isso entramos
em Bibliologia para descobrirmos um pouco mais sobre ela.
Vimos o cânon, sua formação, sua inspiração e as corolárias: inerrância,
suficiência, autoridade e canonicidade. Agora que temos um pouco da base de
Bibliologia voltamos para a segunda fonte mais importante da teologia: A TRADIÇÃO,
aquilo que a igreja tem recebido, criado e ensinado no decorrer dos anos.
Quando pensamos em tradição teológica estamos nos referindo a teologia
defendida por vários segmentos do cristianismo. Por mais que algumas pessoas não
aceitem o catolicismo como um representante genuíno do cristianismo, aqui vamos
apresentar os grandes braços do cristianismo no decorrer da história da igreja: O
catolicismo, a igreja ortodoxa, o protestantismo.
A igreja durante séculos era uma igreja una, católica (universal) e apostólica,
preservando e propagando os ensinamentos de Cristo dado aos apóstolos, refutando as
heresias através dos apologistas, concílios e credos. Mas no século VI (553 d.C.) houve
a primeira cisão, os cristãos etíopes romperam com a igreja em uma questão sobre a
natureza de Cristo. Entretanto foi somente em 1054 que houve o considerado o grande
cisma quando um crescente descontentamento e controvérsias sobre a autoridade do
bispo de Roma e a questão da procedência do Espírito Santo (Filioque) provocaram uma
divisão formal e definitiva entre as duas grandes cidades cristãs: Roma e Constantinopla
e suas respectivas alas do cristianismo, o catolicismo e a ortodoxia oriental. A partir daí
a igreja ocidental começou a ser tornar cada vez mais parecida com o catolicismo romano
que temos hoje e isso levou a igreja em 1517 a um cisma ainda maior, o monge alemão
Martinho Lutero pregou 95 teses na porta da catedral de Wittemberg levantando sua voz
contra a prática das indulgências desabrochando mais um ramo da teologia cristã: o
protestantismo. Temos então um panorama dos grandes cismas, no qual a igreja se
dividiu em 3 grandes braços: O catolicismo, os ortodoxos, o protestantismo e finalmente
no início do século XIX, desenvolveu-se uma nova forma de teologia, conhecida por
64

teologia “liberal”. Uma linha que não consideramos nem cristã e muito menos
protestante, mas recebeu o nome de protestantismo liberal.
Então o que é de fato o Protestantismo? O que cremos e o que nos distingue
dos católicos romanos, ortodoxos e liberais? Podemos dizer que a distinção que nos faz
protestantes são os 5 SOLAS da Reforma e o sacerdócio de todos os crentes.
A reforma Protestante teve 5 cinco pilares fundamentais, 5 pontos que colocaram
a igreja de volta nos trilhos da ortodoxia:
 Sola Scriptura;
 Sola Gratia;
 Sola Fide;
 Solus Christus;
 Soli Dei Gloria

1. SOLA SCRIPTURA
Já vimos o conceito, mas vamos relembrar. SOLA SCRIPTURA significa “somente
a Escritura” Por que esse ponto foi importante na Reforma?
O catolicismo romano possui outras fontes de autoridade juntamente com a Bíblia.
Eles se firmam na Tradição, na Bíblia e no magistério (colégio de cardeais e o papa).
Eles submetem a Bíblia à igreja pois afirmam que foi a igreja que compôs as Escrituras
então logo, tem autoridade sobre a mesma. Na época da Reforma o papa promovia
ensinos que não se encontravam nas Escrituras:
 Indulgências
 Relíquias
 Infalibilidade papal

“As Escrituras estão na essência do Evangelicalismo”. R.C.Sproul


“A Bíblia é a suprema norma da autoridade eclesiástica”. M.Lutero
“A Bíblia é nossa única regra de fé e prática”.
2 Tm 3:16; 2 Pe 1:20-21 - Nestes 2 textos atingimos um ponto central na
veracidade das Escrituras: A Bíblia foi inspirada por Deus! Vimos que a Inspiração é
65

ponto chave na doutrina das Escrituras. A partir dela temos as corolárias doutrinas da
inerrância, autoridade, canonicidade e suficiência.
 Inerrância - a Bíblia não contêm erros
 Suficiência – ela é o que precisamos para conhecermos a Deus e servi-lo

 Infalibilidade – ela não falha, tudo que diz é verdade, se cumpriu e cumprirá

 Autoridade – é a palavra de Deus, desobedecer a Bíblia é desobedecer a


Deus

Sola Scriptura é uma das bases da Reforma e ainda hoje norteia nossas igrejas,
por isso qualquer doutrina, ensinamento deve sair das páginas das Escrituras ou pelo
menos ser avaliada pelas Escrituras, ela é o padrão, a medida (o cânon):

“Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo
que faça chover milagres todos os dias”. (Martinho Lutero)

Hoje não tomamos cuidado somente com as doutrinas romanas, mas com muitas
ditas evangélicas. Augusto Nicodemos Lopes em seu livro “O que estão fazendo com a
Igreja?” nos mostra evangélicos com almas católicas:
1. O gosto por bispos e apóstolos – Na igreja Católica, o sistema papal impõe
autoridade de um único homem sobre todo o povo. A distinção entre clérigos
(padres, bispos, cardeais e o papa) e os leigos (povo comum) eleva o
sacerdote católico a um nível superior infundindo respeito e veneração;
2. A ideia de que pastores são mediadores entre Deus e os homens – oração
forte do pastor, do irmão profeta.
3. O misticismo supersticioso no apego a objetos sagrados – relíquias, água
benta...;
4. A separação entre o sagrado e o profano – esse é o centro do pensamento
católico.
O que a declaração de Chicago diz sobre o SOLA SCRIPTURA?
66

2. SOLA GRATIA
SOLAGRATIA, que significa em Latim “somente pela graça”.
Graça é o grande tema do Novo Testamento e por ser tão importante e central
para nossa fé, precisamos entender o assunto. Falamos sobre graça, cantamos sobre a
graça de Deus. A Bíblia diz que Jesus era cheio de graça (Jo 1:16). Muitas das cartas do
Novo Testamento começam e terminam com os escritores expressando seu desejo de
que a graça de Jesus estivesse com o seu povo. As últimas palavras da Bíblia são: “A
graça do Senhor Jesus seja com todos. Amém” (Ap 22:21).
O QUE É GRAÇA? A definição mais comum: Um favor imerecido. Vamos
aproveitar aqui e definir graça:

“Algo que Deus faz por você que não poderíamos fazer por nós mesmos”
(D. J. Bingham)

“Graça é estender favor, bondade para alguém que não merece e que não pode
adquirir”. Despertar da Graça de Charles Swindoll

Entre os protestantes, existe uma conhecida incompreensão e uma distorção do


ensino da Igreja Católica Romana sobre a graça. Às vezes é dito: “Roma ensina que
somos salvos pelas obras, mas os protestantes ensinam que somos salvos pela graça”.
Esta declaração, mesmo sendo comum, não é verdade a respeito da Igreja Católica
Romana. Roma não ensina que alguém é salvo pelas obras à parte da graça de Deus.
Ela, de fato, ensina que uma pessoa é salva pela graça de Deus.
A que, então, Roma objetou no ensino dos reformadores? Onde está a linha que
diferencia Roma da Reforma? Encontra-se em uma única palavra – sola (“somente”). Os
reformadores sustentavam que o pecador é salvo pela graça de Deus, o seu favor
imerecido, somente. Essa doutrina significa que nada que o pecador fizer pode trazer-
lhe o mérito para obter a graça de Deus, e que o pecador não coopera com Deus, a fim
de merecer a sua salvação.
A salvação, do começo ao fim, é o dom soberano de Deus para os indignos e não
merecedores.
67

Os católicos romanos irão fazer a equação graça + obras = salvação. Obras –


sacramentos mediados pela igreja romana, por isso que deixar a igreja romana é terrível
para eles, até que entendem que a equação da salvação é graça + nada = salvação
Por isso que combatemos a ideia de outros evangélicos que fazem a equação
graça + perseverança (obras) = salvação. E se você não perseverar, você perde sua
salvação. A equação vai se completando, graça + nada = Salvação = perseverança =
boas obras.
Para apreciar plenamente a graça de Deus, vamos considerar a partir de Efésios
2:1-10. Nós somos salvos, então, sola gratia – somente pela graça de Deus. Longe de
levar-nos a abraçar uma vida de libertinagem e imprudência moral, a graça de Deus no
evangelho nos leva a buscarmos uma vida de consagração e santidade.
SOLA GRATIA – Afirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus
unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a
Cristo, libertando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual
à vida espiritual
Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos,
técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação.

3. SOLA FIDE
SOLAFIDE, que significa em Latim “somente pela fé”. Vamos aprender o trilho
da salvação. A salvação sempre foi, é e será: pela GRAÇA, mediante a FÉ em CRISTO
JESUS.
Para um melhor esclarecimento temos que definir alguns termos:
 Universalismo – Todas as religiões éticas e morais levam a Deus e todos
serão salvos porque Deus é amor (Orígenes);
 Inclusivismo - Salvação é somente através do sacrifício de Jesus, mas não
precisamos necessariamente ouvir o evangelho e responder com fé.
(Pinnock) Fidelidade e caridade em sua própria religião, naquilo que foi
revelado a você serve por causa do sacrifício de Jesus sobre todos, pois
Deus não quer que ninguém se perca;
68

 Exclusivismo – Salvação é somente através do sacrifício de Jesus através


de uma resposta pessoal e com fé daquele que ouve o evangelho. Ouvir o
evangelho é essencial e responder com fé fundamental.

Quando afirmamos que a salvação é pela graça e mais nada, significa que não
podemos e não temos como adicionar nada para nossa salvação, ela vem de Deus e
não de nós. Não vem de obras, não vem de méritos, nem de nossa vontade (Sl 49:7-8;
Rm 3; Jo3 cf 2Co5).
Mas existe um meio pelo qual recebemos os benefícios dessa graça. Um meio
que recebemos os benefícios do sacrifício substitutivo e expiatório de Jesus na cruz. A
igreja Romana diz que é através dos 7 sacramentos dispensados pela igreja, nós
dizemos que é pela FÉ SOMENTE (sola fide).
A fé sempre tem que estar presente! Caso contrário viraria Universalismo ou
Inclusivismo. É importante afirmarmos que a fé salvífica sempre vem acompanhada de
arrependimento. A fórmula então fica:

GRAÇA + NADA = SALVAÇÃO


FÉ (fé + arrependimento)

Definindo termos. O voltar-se do pecado é chamado de arrependimento


(metanóia, μετανοια – mudança de mente), e o voltar-se para Cristo é chamado de fé.
Esses 2 elementos juntos chamamos de CONVERSÃO que estudaremos em soteriologia
(TS4).
Agora, porque os reformadores levantaram a bandeira do SOLAFIDE? Porque o
papa e a igreja romana estavam ensinando que a salvação é por meio da igreja e das
obras meritórias de cada um. Mas percebe como isso está totalmente contra o que a fé
salvífica é? Não é mencionado o arrependimento, nem a confiança em Cristo. Vamos um
pouco mais além...
Concílio de Trento: "Se alguém disser que o ímpio é justificado somente pela fé .
. . que seja anátema" (Trento, VI, cânon 9). Novamente, "Pela fé, a não ser que a
69

esperança e caridade sejam adicionadas a ela, ela não unirá ninguém perfeitamente com
Cristo nem fará alguém um membro vivo do seu corpo" (Trento, VI, cap. 7).
O Catolicismo romano então afirma que caridade, amor, esperança precisam ser
adicionados à fé para gerar a salvação. Quando você participa dos sacramentos, “a
graça santificadora e as virtudes teológicas (fé, esperança e amor) são dadas por infusão
pelo qual a pessoa se torna um filho aceitável, seu amado amigo e herdeiro da vida
eterna” (Christopher J. Malloy é professor adjunto de teologia da Universidade de Dallas
nos EUA).
Como protestantes abrimos as Escrituras e dizemos SOLAFIDE: recebemos os
benefícios da graça de Deus pela fé

4. SOLUS CHRISTUS
SOLUS CHRISTUS que significa “somente por Cristo”. A igreja romana afirmava
que fora da igreja não há salvação, mas o protestantismo levanta sua voz e diz que não
há salvação fora de Cristo. Nós protestantes afirmamos que a Escritura e sua doutrina
sobre a graça e fé enfatizam que a salvação é solus Christus, “somente por Cristo”, isto
é, Cristo é o único Salvador.
B.B. Warfield escreveu: “O poder salvador da fé reside, portanto, não em si
mesma, mas repousa no Salvador Todo Poderoso”.
A centralidade de Cristo é o fundamento da fé protestante. Martinho Lutero disse
que Jesus Cristo é o “centro e a circunferência da Bíblia” — isso significa que quem ele
é e o que ele fez em sua morte e ressurreição são o conteúdo fundamental da Escritura.
Ulrico Zuínglio disse: “Cristo é o Cabeça de todos os crentes, os quais são o seu corpo
e, sem ele, o corpo está morto”.
Sem Cristo, nada podemos fazer; somente Cristo pode trazer salvação. Mas será
que isso é verdade mesmo? E o que dizer das outras religiões, dos que nunca ouviram?
Nos dias de hoje o mundo quer o universalismo, e muitas pessoas hoje
questionam a crença de que a salvação é somente pela fé em Cristo. Acham o
exclusivismo intolerante e intolerância hoje é um dos grandes vilões sociais. O resultado
é que, atualmente, muitas pessoas, como H.R. Niebuhr disse em sua famosa frase a
respeito do liberalismo — proclamam e adoram “um Deus sem ira, o qual trouxe homens
70

sem pecado para um reino sem julgamento por meio de ministrações de um Cristo sem
a cruz”.
Mas biblicamente a salvação é somente por Cristo? Jo 14:6; At 4:12; 1Tm 2:5; Jo
3:36.

5. SOLI DEO GLORIA


SOLI DEO GLORIA que significa “glória somente a Deus”. Nos dias dos
Reformadores, as mesmas questões estavam fervilhando, mas eram respondidas de
outra forma. De uma maneira geral, as pessoas viviam para a Igreja. Isso aparentemente
era muito bom, pois havia um sentimento religioso e uma busca pelo divino. No entanto,
a Igreja havia tomado o lugar central da vida das pessoas; elas estavam dependentes
da igreja como uma instituição. Definitivamente, o romanismo havia destruído o
catolicismo.
O Império, o governo local, o comércio, o latifúndio, a extração mineral, o
conhecimento, a arte, a filosofia e toda e qualquer outra riqueza estava atrelada à igreja.
Onde está o mal disso? Reside no fato de que a igreja pensava em sua própria glória e
grandiosidade.
Lutero vivia para a Igreja até que descobriu que a igreja não estava mais vivendo
para Cristo e sim para o papado e para si mesma. Os reformadores acreditavam que os
seres humanos - mesmo os canonizados pela Igreja Católica Romana, os papas, e as
autoridades eclesiástica - não eram dignos da glória que lhes foi atribuída.
 O papa era conhecido com o vicário de Cristo – o substituto;
 O papa defendia sua infalibilidade – ex cathedra;
 O papa era reconhecido como o único com a correta interpretação da Bíblia;
 Os santos canonizados recebiam veneração e adoração, principalmente
Maria;
 As autoridades eclesiásticas eram honradas.
A igreja romana se tornou riquíssima e poderosa, controlava nações e influenciava
governos, não para fazer a vontade de Deus, mas para permanecerem na igreja, debaixo
da autoridade, na verdade do controle de Roma.
71

Os reformadores viram como isso chocava com as Escrituras que relatam que
esse tipo de veneração, adoração e controle pertencem somente a Deus – SOLI DEO
GLORIA.
Is 48:11 “Por amor de mim, por amor de mim faço isso. Como seria profanado meu
nome? A minha glória não darei a outrem”.
Is 42:8 “Eu sou o Senhor (Yahweh), este é o meu nome! A minha glória a outrem não
darei, nem o meu louvor às imagens de escultura”.

Mas... o que é a glória de Deus? ‫( כָּבֹוד‬Kabode – KBD) (ca. 200 vezes) LXX
χαβωθ
1. Peso, fardo;
2. a) riquezas Gn 3:11 (‫ עׂשה‬ganhar) Is 10:3 61:6 66:12; b) reputação,
importância;
3. Glória, esplendor (Ex 33:18-23);
4. Distinção, singularidade, honra (‫ ָּקלֹון‬Hc 216, ‫ כְּ ִלמָּ ה‬Sl 43).

A glória de Deus é sua singular e suprema significância. O que é singular, único


em relação a Yahweh em comparação com a criação? Os serafins nos dizem em Is 6:3?
– vemos a glória de Deus e o que os serafins dizem: “Santo, Santo, Santo, é o Senhor
dos exércitos; toda a terra está cheia da sua glória”.
O que distingue a pessoa de Deus é sua santidade, ser santo é ser “separado do
comum”, distinto de outros, e também puro, sem mancha, sem erro, limpo. Assim sendo,
a santidade de Deus é a sua infinita “separação” de tudo o que é comum, sua
exclusividade e sua singularidade. É isso que o faz ser o único infinito. A singularidade
de Deus como sendo o único Deus - Sua “Divindade” - o faz infinitamente valioso e santo.
Então...A glória de Deus é a santidade de Deus colocada em exposição.

A glória de Deus é o resplendor da sua santidade, a irradiação do seu valor


infinito (John Piper).
72

E quando ela flui, é vista como bela e grandiosa. Ela tem tanto a qualidade de ser
infinita quanto a magnitude. Desta forma, podemos definir a glória de Deus como a
beleza e a grandeza da sua multiforme perfeição.
Digo “multiforme perfeição” porque a Bíblia diz que aspectos específicos do ser
de Deus contêm glória. Por exemplo, lemos sobre a “gloriosa graça” (Efésios 1:6) e “a
glória do seu poder” (2 Tessalonicenses 1:9). O próprio Deus é glorioso, pois ele é a
perfeita união de todas as suas multiformes e gloriosas perfeições.

A glória de Deus é o esplendor externo da beleza intrínseca e grandeza da sua


multiforme perfeição. (J.Piper)

Jesus, em toda a sua pessoa e obra, é a encarnação e revelação máxima da glória


de Deus - Hebreus 1:3
O romanismo estava firmado em suas riquezas, poder, influência com seus
tesouros, ouros, catedrais e domínio sob as nações. Os papas eram governantes
riquíssimos e poderosíssimos e os reformadores disseram, NÃO, SOLI DEO GÓRIA, a
glória somente a Deus e assim deve ser a nossa vida hoje.

Você também pode gostar