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M E R S IC U IO PO R V tK S lC U U )
Kusscll N o im a n Q u m p h n , Ph. D.
VO LU M E II
LUCAS
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REIS BOOK’S DIGITAL
EVANGELHO DE LUCAS
ESBOÇO:
Observações Gerais
1. Autoria: U nidade de Lucas-Atos
2. D ata
3. Propósito do Evangelho dc Lucas
4. Fontes
a. Muitas fontes
b. Evangelho dc Marcos
c. Q
d. L '
e. A Influencia dc Paulo
f. Diagram a das Fontes do Evangelho de Lucas
5· Conteúdo
a. Breve esboço ^ .B . Q u a n d o aparecem te x to s p a ra le lo s c m M a te u s e L u c a s . a p rw w n U m o » a
b. Esb0C0 porm enorizado e x p o s iç ã o e m M a te u s ; e m I.u c a n , a c re s c e n ta m o s a p v n a » a lg u m a s n o ta s
עץ su p le m e n ta re s .
c. Material encontrado só em Lucas
6. Bibliografia ***
O mesmo em inente erudito, E rn est R enan, que designou o que consubstanciam a autoria lucana desses dois documentos
evangelho de M a te u s com o «o m a is im p o r ta n te liv ro q u e sagrados.
jamais foi escrito», declarou que o evangelho de Lucas é «o 2. DATA E LU GAR
mais belo livro que jam ais foi escrito». Buckner B. Trawick
(«The New T estam ent as L iterature», Gospels and A cts, pág. Ver o tratam en to m ais com pleto sobre este assunto na
50), acredita que o evangelho de Lucas é o mais am ado dos introdução a A tos, sob o mesmo título.
livros. E é am ado por todos porque seu próprio autor sem pre Ê provável que o livro de A tos tenha sido escrito pouco
demonstrou sinais de ternura. C ontentou-se em perder-se depois do evangelho de Lucas {segundo fica subentendido no
inteiramente em Alguém m aior do que elé. e o seu livro m ostra trechode A tos 1:1-3), além do fato de que realm ente temos nos
que ele am ava à hum anidade com um a afeição genuína. E ra o d o is v o lu m e s u m a ú n ic a o b ra lite r á r ia . P o r ta n to , n ão é
«médico amado» conforme o apóstolo Paulo o chamou (ver provável que o au tor se tenha dem orado em dem asia a escrever
Col. 4:14). a segunda porção de sua obra. Poderíam os supor que o livro dc
1. AUTORIA A tos foi escrito não m uito depois de terem ocorrido os últim os
acontecim entos ali registrados, isto é, quandb alguns dos *
Ver o tratam en to m uito m ais com pleto sobre este assunto apóstolos ainda estavam vivos. Ao m esm o tem po, o evangelho
naThtrodução a A tos, sob o m esm o títu lo . Lá tam bém é dada a de Lucas e o livro de A tos devem te r sido escritos depois do
descrição da pessoa de Lucas no últim o parágrafo. evangelho de M arcos, visto que esta é um a das principais
Unidade de L ucas-A tos — fontes inform ativas—do evangelho de Lucas. Se aceitarm os
os anos de 50 ou 60 D.C. como a d a ta do evangelho de M arcos,
C o n sid e ra d o s ju n ta m e n te , o s liv ro s do e v a n g e lh o de então poríam os o evangelho de Lucas entre os anos 60 e 80
Lucas e dos A to s dos A póstolos representam pouco m ais do D.C. O livro de A tos se situaria no período finai desse cálculo.
que um qu arto do volume do N .T . Isso significa que L ucas A lg u n s c rêe m q u e h á e v id ê n c ia s q u e in d ic a m q u e e sse
contribuiu com m ais m aterial, para o volum e total do N .T ., do evangelho foi escrito após a destruição de Jerusalém , o que
que qualquer outro au to r sagrado, porquanto Lucas-A tos tam bém é verdade quanto ao evangelho de M ateus, o que o
contém m ais m aterial do que as treze epístolas paulinas (se situaria entre 70 e 80 D .C., como d a ta de sua autoria. Todavia,
nào considerarmos como paulina a epístola aos H ebreus). p o d e te r p re c e d id o a e sse a c o n te c im e n to : e, n e sse c a so ,
Ainda q u e n ão h o u v e s s e o u tro m o tiv o além do v o lu m e, poderia ser situado entre 60 e 70 D .C. L ucas teve contactos
L ucas-A tos te r ia de s e r u m a im p o r ta n te c o n s id e ra ç ã o no constantes com M arcos (ver Col. 4:10,14; Filemom 24: A tos
estudo do N.T. A autoria comum desses dois docum entos, e o 12:12,25; 13:13; 15:37,41; II Tim. 4:11-13), pelo que teve
fato de q u e L u c a s foi e s s e a u t o r , é u m f a to ó b v io e. acesso ao seu evangelho, provavelm ente pouco tem po depois
te reconhecido. C onstituem dois volumes do de haver sido completado.
י
כliterário. A passagem de A tos 1:1 m ostra que
m es c o n s titu e m u m a u n id a d e e tê m o rig e m O lugar de sua composição tem de ser deixado na área das
0 ano de 185 D.C. (no livro de Irineu, Contra conjecturas, porquanto não tem os qualquer evidência positiva
14), encontram os um a afirm ação sobre a autoria a esse respeito. A tradição an tig a associa Lucas a A ntioquia
dois livros. O testem unho do Canon M uratoria- da Síria; m as, ainda que essa fosse a verdade, não poderíam os
do sécu lo I I d a e ra c r is tã , c o n firm a e ssa afirm ar que, só por isso, Lucas ali escreveu o seu evangelho.
estem unhos sim ilares são dados por Tertuliano A s c id a d e s d e R o m a, E feso e C o rin to ta m b é m tê m sido
(Marc. IV.2),\OrígenesT Eusébio (H istó ria, V I.25) e Jerônim sugeridas. o Não é im possível, posto que Lucas visitou ta n ta s
(Vir. iliustr. 7). Pplós fins do século II D .C. essa testem era umunhasa oculares dos m uitos acontecim entos, e, portanto,
tradição com um .rta igreja de Roma. Evidências lingüísticas que ta n ta s viagens fez, que grande p a rte de seu evangelho
comprovam as reivindicações da autoria de Lucas, bem tenha comosido escrita em viagem , e que m ais tarde ele reuniu o
as declarações da tradição citad a acim a. Q uase duas vezes m aterial e o editou.
mais são as palavras peculiares dos livros de Lucas e A tos, no 3. PR O PÓ SITO DO EV A N G ELH O D E LUCAS
N.T., do que nos outros dois evangelhos sinópticos e em A tos; O p ró p rio a u to r d e c la ra p e re m p to ria m e n te um dos
e muitas palavras e expressões características do estilo de propósitos que teve, ao escrever a sua obra, no prefácio deste
Lucas se e n c o n tra m em a m b o s o s d o c u m e n to s . E s s a s evangelho (1:1-4) . M uitas pessoas haviam escrito a respeito de
declarações têm sido desafiadas (como no livro de A .C. Clark, Je su s e sua vida adm irável, talvez de m aneiras incom pletas e
«The Acts of th e A postles», sobre argum entos lingüísticos. quiçá contraditórias; e Lucas desejava suprir um a n arrativa
Mas quase universalm ente esses desafios não são reputados em ordem e digna de confiança p a ra Teófilo (que evidentemen-
convincentes, especialm ente à luz de m u itas provas positivas te era um alto oficial rom ano, possivelm ente recém-convertido
LUCAS
ao cristianism o). T odavia, tam bém é possível que Teófilo não S e n h o r p ro m e te u a m esm a b ê n ção a o s se u s d isc íp u lo s,
fo sse o ú n ic o d e s tin a tá r io p o rq u e L u c a s p o d e t e r tid o o especialm ente após a sua ressurreição. O livro de A tos dá
interesse de su p rir um evangelho em ordem e com pleto para continuação ao mesmo notável porm enor, pois neste livro é
leitores não-juaeus. E Lucas tam bém queria esclarecer, ao que o E spírito Santo recebe m esm o proeminência.
governo im perial de Roma, que os cristãos não eram algum a L u c a s s a lie n to u a vid a de oração d e J e s u s m a is do que
seita sediciosa e subversiva, e nem m era facção do judaísm o; qualquer dos dem ais evangelhos. Vemos isso logo após o seu
pelo contrário, que a sua m ensagem é universal, e, p o r isso batism o, im ediatam ente antes de haver selecionado os doze,
mesmo, im portante para todos os povos. Tam bém desejava quando passou a noite inteira em oração, e por ocasião de sua
apresentar um Salvador universal, um grande e com passivo transfiguração, e a té mesmo no m om ento da morte: «Pai, em
Médico, M estre e Profeta, que viera aliviar os sofrim entos tu as m ãos entrego o meu espírito». A prática da oração, por
hum anos e salvar as alm as dos hom ens. O governo romano conseguinte, tornou-se comum na igreja prim itiva.
havia aprendido a tolerar o judaísm o, quase inteiram ente, por M uitos têm observado que o evangelho de Lucas demonstra
te r a n tig a s e p ro fu n d a s ra íz e s c u ltu r a is . £ v e rd a d e q u e o um m a rc a n te in te r e s s e p elo p a p e l d a s m u lh e re s e a
cristianism o tinha origem recente, m as isso não significava im portância delas na tradição do evangelho. P ortanto, um dos
q u e n ã o tiv e s s e im p o rtâ n c ia u n iv e r s a l, m o tiv o p o r que propósitos de Lucas foi o de m o strar os privilégios do sexo
tam bém deveria usufruir de aceitação por p arte do estado m ais frac o no seio d a ip r e ja . É p o r e s s a ra z ã o q u e ali
ro m a n o . É in te r e s s a n te o b s e rv a rm o s q u e e s te e v a n g e lh o encontram os várias n arrativ as com essa ênfase: M aria, Isabel,
exerceu pouco efeito na situação política, e que as perseguições a profetisa A na, as «filhas de Jerusalém », que lam entavam os
de forma algum a se abrandaram ; de fato, se prolongaram até sofrim entos e a m orte de Je su s, etc. M ulheres tam bém são
os d ia s d e C o n s ta n tin o (300 D .C .). P o r c o n s e g u in te , a destacadas no livro de A tos, como Safira, Priscila, Drusila,
legalidade do cristianism o não foi aceita, nem por causa deste Berenice, M aria (mãe de João M arcos), a criada Rode, Lídia,
evangelho nem em v ista de qualquer outro motivo. D a m a ris d e A te n a s , a s q u a tr o filh a s d e F ilip e , que
Não podem os deixar de notar, igualm ente, que a m ensagem profetizavam , e um a referência incidental de que Paulo tinha
geral dos evangelhos sinópticos, e não apenas a do evangelho uma irm ã (A tos 23:16).
ae Lucas, é que a igreja tinha por intenção suprim ir a sinagoga Lucas procurou com pensar c ertas grandes deficiências do
como o verdadeiro Israel, e que por isso mesmo tinha o direito evangelho de M arcos, como, por exemplo, a falta de menção
de ser reconhecida e a té mesmo de ser protegida pelo estado, das aparições de Je su s após a sua ressurreição. O propósito de
conforme este vinha fazendo com o judaísm o. 0 8 c ristão s—fo- Lucas era fortalecer a fé na história do sepulcro vazio, e as
ram perseguidos—ta n to por Roma como pelos judeus. 08 suas pesquisas preencheram adm iravelm ente essa necessidade.
cristãos gostariam de ver rem ovidos am bos esses fatores, ou
então, pelo menos, de ter obtido, em algum a m edida, algum a 4. FO N TES IN FO R M A TIV A S
proteção rom ana contra as ações m aldosas de determ inados Parece perfeitam ente óbvio que o próprio Lucas não foi uma
elem entos radicais, as autoridades religiosas dos judeus. Je su s testem unha ocular. Existem tradições que declaram que ele foi
com provara ser o M essias das profecias judaicas, sobrenatu- um dos seten ta discípulos especiais enviados por Jesu s, a fim
ralm ente com provado. Som ente a perversão voluntária das de expandir o m inistério dos doze apóstolos (conforme se vê
m assas populares judaicas havia forçado Paulo e B am abé a 8e em E p ifâ n io , H e r. 1 :12). T a lv e z e s s a tr a d iç ã o se ten h a
la n ç a re m em u m a m is s ã o e n tr e os p a g ã o s . Os c r is tã o s , originado da observação de que som ente Lucas registrou o
portanto, em realidade não eram a p ó sta ta s do judaísm o, m as m in is té rio d o s s e te n ta d is c íp u lo s . P o rém , o p re fá c io do
representavam o verdadeiro Israel, porquanto a m assa do e v a n g e lh o d e L u c a s d e ix a —p e r f e ita m e n te c la ro —q u e ele
p o v o te rre n o de Is r a e l se r e c u s a r a o b s tin a d a m e n te a m esm o n ã o e ra te s te m u n h a o c u la r, em b o ra tiv e s s e tid o
reconhecer a m ensagem de Deus, entregue por interm édio do contacto com m uitas delas. E usébio (H istória Eclesiástica,
seu próprio M essias. I I I .4) diz-nos que Lucas era nativo de A ntioquia da Síria, e
que os seus pais eram gentios (conforme tam bém é indicado
A pesar de suas origens judaicas, todavia, o cristianism o por Col. 4:11,14). Provavelm ente se converteu desde cedo ao
d e v e ria s e r r e p u ta d o com o relig iã o u n iv e r s a l, p o rq u e não cristianism o, depois d a inauguração dos prim eiros esforços
reconhecia qualquer lim itação racial ou cultural. 0 evangelho evangelísticos da igreja. A sua história, no livro de A tos, tem
de L u c a s tr a ç a a g e n e a lo g ia de J e s u s a té A d ã o , e não a té ligações iniciais com Paulo, em T rôade (ver A tos 16:10), onde
A b ra ã o ; e e sse fa to , p o r si m e sm o , é e x tre m a m e n te a palavra nós subentende que naquele tem po o escritor era um
significativo, porquanto subentende universalidade. Je su s foi dos com panheiros do apóstolo.
declarado pelo profeta Simeão como «.../uz para revelação aos
gentios, e para glória do teu povo de Israel» (Lucas 2:32). No a. M uita s fontes. A s fontes inform ativas foram m uitas,
e v a n g e lh o de L u c a s, em sè u s e rm ã o in a u g u r a l, J e s u s ta n to escritas como orais: Lucas declara em seu prólogo (Luc.
asseverou que E lias não fora enviado às m uitas viúvas de 1:1-4) que fez um intenso estudo da n arrativ a evangélica a fim
Israel, e, sim , a S arep ta, na te rra de Sidom , ao passo que de ser capaz de escrever um a n arrativ a digna de confiança e
Eliseu não purificou nenhum dos m uitos leprosos que havia em convincente da verdade sobre a grandeza de Jesu s. Consultou
Israel, m as tão-som ente a N aam ã, o sírio. Um sam aritano, e a m uitos dos que tinham tido conhecim ento em prim eira mão
não um judeu, é o herói de um a d a s m ais coloridas parábolas das palavras e das ações de Je su s. È provável que m uitos dos
do evangelho de Lucas. Quando Je s u s curou os dez leprosos, incidentes registrados no evangelho de Lucas (que não se
apenas um, um agradecido sam aritano, regressou para louvar encontram nos evangelhos de M arcos ou de M ateus), tal como
a Deus e dar-lhe graças. Além desses fatos, tam bém devemos o a p a re c im e n to de J e s u s , a p ó s a s u a re s s u rre iç ã o , aos
notar que o próprio evangelho de Lucas prepara o caminho discípulos de E m aús, foram acontecim entos registrados à base
para o livro de A tos, que é, bem definidam ente, um a descrição de apenas um a ou duas testem unhas. U m a delas é designada
sobre a evangelização universal, feita pelos cristãos prim itivos. pelo nome, isto é, Cléopas, sendo provável que ele é quem
E é a ssim q u e o u v im o s P e d ro a p r e g a r : « R econheço p o r te n h a s u p rid o a h is tó r ia . D ev e te r h a v id o m u ita s o u tr a s
verdade que Deus nãó fa z acepção de pessoas; pelo contrário, n a r r a tiv a s e a firm a ç õ e s de J e s u s , s u p r id a s a L u c a s, por
em qualquer nação, aquele que o tem e e faz o que é ju s to lhe é diversas testem unhas oculares diferentes. A s histórias sobre 08
a c e itá v e l» (A to s 1 0 :3 4 ,3 5 ). E é a li, ig u a lm e n te , que últim os dias de Je su s, em Jerusalém , foram narradas por tais
encontram os as palavras de P aulo e B arnabé: «Eu te constitui testem unhas oculares, e gradualm ente assum iram a forma de
para luz dos gentios, a fim de que sejas p ara salvação a té aos um a n arra tiv a contínua. Paulo m enciona quinhentas testem u-
confins da terra » (Atos 13:46,47). P o r conseguinte, pode-se nhas oculares da ressurreição de Je su s, pois viram -no em
ver claram ente oue um dos grandes tem as deste evangelho é determ inada ocasião; M arcos baseia sua crença no descobri-
a —universalidade—da m ensagem cristã. m e n to fe ito p e la s m u lh e re s; M a te u s a c re s c e n ta a isso o
E xistem outros propósitos, além d essas finalidades mais aparecim ento de Je su s aos onze, na Galiléia. A n arrativ a de
latas: Lucas dá proeminência à obra do E spirito S a n tô . H á Lucas contém ainda m ais porm enores, resultantes de suas
dezessete referências ao E spírito, no evangelho de Lucas, em p e s q u is a s p e s s o a is , a o in v é s d e d e p e n d e r d a s tra d iç õ e s
com paração com as seis referências no evangelho de M arcos, e a p r e s e n ta d a s n o s e v a n g e lh o s d e M a rc o s e M a te u s . O u tro
com as doze referências no evangelho de M ateus. A ssim é que, ta n to pode-se dizer a respeito dos capítulos finais do evangelho
já n o s c a p ítu lo s de in tro d u ç ã o , le m o s a in fo rm a ç ã o do d e J o ã o , e ta lv e z ta m b é m do e v a n g e lh o n ã o -c a n õ n ic o de
e n c h im e n to d e J o ã o B a tis ta com o E spirito S anto. M aria Pedro. As diferenças nas versões envolvem , principalm ente,
recebeu a sua m ensagem por agência do E spirito Santo. Jesu s
foi batizado no E spirito S anto. O C risto, que saiu por toda
p a r te faz en d o o b em , e ra g u ia d o p elo E s p ír ito S a n to , e o legitim idade histórica com parativa de cada narrativa.
LUCAS
b. Evangelho de M arcos. Q uase universalm ente se concorda fonte inform ativa «L»).
hoje em dia que ta n to M ateus como L ucas se utilizaram de c. F onte inform ativa «Q». deriva-se do vocábulo germânico
Marcos como esboços históricos básicos de seus respectivos quelle, que significa, fonte. Cerca d e —um q u in to —do m aterial
evangelhos. As razões para essa crença são dadas no artig o da do evangelho de Lucas se deriva da fonte de tradições que se
introdução a e s te c o m e n tá rio , in titu la d o O P ro b le m a tem convencionado cham ar de «(^». Lucas usou esse m aterial
Sinóptico, onde o leitor poderá encontrar porm enores sobre em com um com M a te u s ; m a s e p ro v á v e l q u e m u ita s d a s
essa idéia. As fontes inform ativas do evangelho de M arcos são «declarações» que há no evangelho de Lucas não façam parte
d escritas n a in tro d u ç ã o à q u e le e v a n g e lh o , pelo q u e e s s a s d e sse d o c u m e n to , m a s a n te s , re p re s e n te m o u tr a s fo n te s
fontes, em sentido secundário, tam bém são fontes inform ati- escritas ou orais às quais Lucas teve acesso. Talvez a base de
vás empregadas por M ateus e por Lucas. Lucas om ite maior grande parte desse m aterial fossem os cham ados oráculos do
porção de Marcos do que o fez M ateus (o qual em pregou cerca Senhor, supostam ente obra do apóstolo M ateus; e, em bora
de noventa e três por cento do m aterial de M arcos), ao passo esse docum ento tivesse sido escrito em hebraico, com o que
que Lucas conta com cerca de sessen ta por cento dos seiscentos Papias queria dizer aramaico. não é impossível que tam bem
esessenta e um versículos do evangelho de M arcos, de m istura e x is tis s e u m a tr a d u ç ã o p a ra o g re g o . A fo n te «Q» q u a se
cora seu p ró p rio to ta l de m il, c e n to e q u a r e n ta e o ito certam ente era um docum ento vazado no idioma grego. A
versículos. P ortanto. M arcos contribuiu com cerca d e —um p ro v e n iê n c ia de q u a se to d a a fo n te in fo rm a tiv a «Q»
terço—do conteúdo to tal do evangelho de Lucas. Lucas segue p ro v a v e lm e n te e ra p a le s tin ia n a . Alguns têm s u p o s to q u e
quase exatam ente a ordem de acontecim entos do evangelho de M ateus usou Lucas, ou então que Lucas usou M ateus como
Marcos, desviando-se apenas duas vezes em sua seqüência fo n te in fo rm a tiv a , e q u e , p o r isso m e sm o , a q u ilo q u e se
histórica. No corpo de seu evangelho, Lucas usou cinco blocos chamou de fonte inform ativa «Q» é sim plesm ente um a cópia e
de material do evangelho de M arcos, a saber: 4:31-44; 5:12 · adaptação de m ateriais que já existiam em forma escrita, em
6:16; 8:27· 9:50; 18:15-43 e 19:28 * 22:13. Ju n ta m e n te com um ou o u tro d e s s e s d o is e v a n g e lh o s . P o ré m , o s e ru d ito s
essas porções, Lucas entrem eou combinações dos m ateriais m odernos, em sua maioria, duvidam dessa possibilidade.
«L» e «Q», ou a p e n a s d o m a te r ia l «L ». (V er d is c u s s õ e s a O utros duvidam da própria existência de «Q». De qualquer
respeito dessas outras fontes inform ativas). Os m otivos de m aneira, as nossas declarações sobre «fontes» são tentativas e
Lucas, para om itir o m aterial de M arcos, em con traste com a não dogm áticas.
atitude de M a te u s , q u e o u so u p r a tic a m e n te to d o , ta lv e z d. Fonte inform ativa «L». E s ta é a fonte do evangelho de
sejam 08 seguintes: Lucas, por d etrás dos m ateriais que se encontram som ente
1. Melhorar o estilo e o conteúdo do evangelho de M arcos, nesse evangelho. Sua proveniência (tal como no caso da fonte
substituindo-o por algum outro m aterial. in fo rm a tiv a «Q»X p ro v a v e lm e n te é p a le s tin ia n a . C erca
d e—quarenta por cento—do evangelho de Lucas se deriva
2. Omitir incidentes secundários ou m ateriais considerados dessa fonte inform ativa «L», a qual, mui provavelm ente, em
de relativa im portância. realidade era um a com binação de tradições, tan to escritas
3. Omitir incidentes que não pareciam adap tar-se bem com a quanto orais, algum as das quais certam ente dependiam de
ordem e o propósito de seu evangelho, ta l como a m aldição um a única testem unha ocular qualquer. A fonte inform ativa
contra a figueira (Marc. 11:12-14,20-22). «L» representa as pesquisas pessoais de Lucas nas questões
A mais notável om issão de m aterial de M arcos, por p a rte de . * * J n ־־1 ־־T
Lucas, é o trecho de Marc. 6:45 - 8:26, o que alguns estudiosos _
chamam de A G rande O m issã o . E s s a secção e n c e rra 08 Lucas. Incluso na fonte inform ativa «L» acha-se o docum ento
seguintes in c id e n te s : J e s u s a n d a p o r s o b re a á g u a ; c u ra s de viagem , Luc. 9:51 18:4 י, que descreve como que um a lenta
operadas em Genezaré: controvérsia com os fariseus sobre a viagem da Galiléia até Jerusalém , onde são narrados m uitos
tradição dos anciãos; Je su s e a m ulher siro-fenícia; cura do in c id e n te s d a v id a de J e s u s , com o se tiv e s s e m o co rrid o
surdo-mudo, por meio de saliva; m ultiplicação dos pães para d urante essa viagem. E n tre ta n to , é provável que Lucas não
os quatro mil homens; controvérsia com 08 fariseus acerca de q u is e s s e q u e e s s a secção fo sse a s s im c o m p re e n d id a , m a s -
um sinal do céu; discurso em um a em barcação, quando Je su s e tão-som ente e stav a expandindo o nosso conhecimento sobre a
seus discípulos atravessaram o lago; e cura de um cego por vida terrena de Cristo. Foi provavelm ente por acaso que essa
meio de saliva. A lguns têm postulado um a forma m ais antiga -ee c ç ão foi p o s ta no fim do m a te ria l q u e L u c a s to m o u de
do evangelho de M a rc o s, c h a m a d o d e protom arcos, q u e M arcos por em préstim o, em cujo ponto a jornada a Jerusalém
Lucas teria usado e que não encerrava esses incidentes, m as teve inicio. Tendo usado todo o m aterial histórico de Marcos,
isso não parece provável. É possível que p a rte dessa secção não Lucas ainda tinha m uito a ser d ito , e sim plesm ente pôs tudo
fizesse parte do protom arcos original, isto é, M arc. 8:1-26, em um ú n ic o b lo co , n e sse p o n to , sem in te n ç ã o a lg u m a de
posto que e ssa secção é p a ra le la a 6 :30 7:37 ( ־M a rc o s), e tom á-lo p a rte de um a longa e lenta viagem a Jerusalém . Dessa
ambas comecem com a m ultiplicação m iraculosa de pães e fonte inform ativa «L» tam bém se deriva o tratam en to especial
terminem com a travessia do lago e um a discussão entre Je su s dado por Lucas à sem ana da paixão e às aparições de Jesus,
e os seus discípulos. É possível que am bas tivessem alicerce após a sua ressurreição, que não se encontram nos outros
numa única n a r r a tiv a , ou q u e a m b a s fo ssem re a lm e n te evangelhos. Sua consideração especial para com as mulheres,
variações da mesma tradição, e que um a delas (8:1-26) fosse para com o ladrão penitente, para com a forma como Je su s
uma adição posterior. M as, acerca disso, não podem os ter esc a p o u d a tu r b a , em N a z a ré , a e x tr a o r d in á r ia p esca de
nenhum conhecimento certo; e m esm o que o tivessem os, não Simão, a ressurreição do filho da viúva de Naim, a cura de um a
explicaria as o u tra s p o rç õ e s o n d e L u c a s o m ite e s s a lo n g a m ulher aleijada, a cura de um homem que sofria de hidropsia,
secção. a cura de dez leprosos (com o grato sam aritano que havia entre
A bundam te o ria s s o b re a ra z ã o p e la q u a l o c o rre u e ssa ele s), tu d o isso se d e riv a d e s s a fo n te in fo r m a tiv a . E s s a
omissão, m as em re a lid a d e n a d a s a b e m o s com a b s o lu ta tradição re tra ta Je su s como profeta, m estre e módico, tendo
certeza. Provavelm ente Lucas disp u n h a de ta n to m aterial, afinidades com a profecia judaica e sua literatu ra de sabedoria.
para possív el u so , a p ó s s u a s d iv e r s a s p e s q u is a s , que A fo n te in fo rm a tiv a «L» e ra p a r tic u la r m e n te ric a em
simplesmente teve de deixar de fora certas informações, para p a r á b o la s . E x is te m tre z e p a r á b o la s c o n tid a s a p e n a s no
ue seu evangelho não ficasse dem asiadam ente volum oso, evangelho de Lucas. (Ver a lista na secção seguinte, intitulada
? arte do material de M arcos foi om itido porque Lucas, nessas «Conteúdo», sob o sub títu lo «M aterial encontrado só em
Lucas»).
p assagens, em p re g o u o u tr a s fo n te s q u e a p re s e n ta v a m
conteúdo sim ila r. E s s a s p a s s a g e n s são : M a rc . 1:16-20. a e. A in flu ê n c ia de P a u lo . Ê p o ssív el, q u e c e rta s d a s
chamada de Simão. A ndré, Tiago e Jo ã o (Luc. 5:1-11., da re v e la ç õ e s d a d a s ao a p ó sto lo P a u lo te n h a m in flu e n c ia d o
fonte inform ativa «L»); Marc. 3:19b-3G, a controvérsia sobre algum as expressões e conceitos básicos do evangelho de Lucas
Belzebu (Lucas 11:14-26, da fonte inform ativa «Q»); M arc. (tais como as que encontram os em Efé. 3:3; I Cor. 9:1 e 11:23).
4:26-33, parábolas do crescim ento secreto da sem ente e da P a re c e h a v e r c e rto p a ra le lism o n a s p a la v ra s , e em ta is
semente de m ostarda (Lucas 13:18-21, da fonte «Q»); M arc. com parações como Luc. 10:7 com I Cor. 10:27; Luc. 17:27-29 e
6:1-6, rejeição de Jesu s em N azaré (Lucas 4:16-30, da fonte 21:34,35 com I Tes. 5:2,3,6,7. A lguns tam bém acreditam que
in fo rm ativ a «L»); M arc. 1 0:42-45, a firm a ç õ e s s o b re a
verdadeira grandeza (Luc. 22:15-27, da fonte inform ativa «L»);
3
a escolha de m ateriais, no evangelho de Lucas, especialmente
a p o rç ã o d e riv a d a da fo n te in f o r m a tiv a «L», te n h a sido
Marc. 12:28c-34, indagação sobre o g rande m andam ento, pelo in flu e n c ia d a p e lo s e n s in a m e n to s d e P a u lo , bem com o da
escriba (L uc. 10:25-28, da fo n te in fo rm a tiv a «L»; M arc. associação geral que Lucas teve com Paulo. A lguns eruditos
14:3-9. unção de Jesu s em B etânia (Luc. 7:36-39,44-50, da têm negado essa influência, ou, pelo m enos, têm -na diminuído
4 LUCAS
grandem ente; contudo, não podemos desconsiderá-la inteira- mente.
f. D iagram a das fontes do evangelho de Lucas
5. CONTEÜDO
a. B reve esboço
A organização do m aterial d este evangelho é sim ilar à de f. Sobre os sinais, 11:29-36
M arcos, a saber: Introdução: N ascim ento de Jo ão B a tista e g. D enúncia contra as autoridades, 11:37-54
infância de Je su s - Caps. 1-2; B atism o e tentação de Je su s ■ h. Responsabilidades e privilégios do discipulado.
Caps. 3:1 - 4:13; m inistério na Galiléia - C aps. 4:14 - 9:50; 12:1-13:9
M inistério na Peréia - Caps. 9:51 10:28 ;־M inistério na Judéia i. Ensino na sinagoga no sábado, 13:10-21
- C a p s. 19:28 * 22:38; A p ris io n a m e n to , ju lg a m e n to s , j. Ensino d u ran te a viagem, 13:22-35
crucificação, ressurreição e ascensão de Je s u s ־Caps. 22:39 - k. Cura e ensinos, 14:1-24
24:53. 1. Condições do discipulado, 14:25-35
b. Esboço pormenorizado m .A m or de Deus pelos perdidos, 15:1-32
n. Uso e abuso das riquezas, 16:1-31
1. Prefácio , 1:1-4 0. O perdão, a fé, a graça e a ingratidão, 17:20-37
2. N ascim ento e infância de Je su s, 1:5 2:52 ־ p. O reino e o Filho de homem, 17:1-19
a. Anunciações a Zacarias e a M aria, 1 :5 -2 5 q. Prática da oração, 18:1-14
b. Prom essa a M aria sobre o nascim ento de Je su s, 1:25-56 r. E n tra d a no reino dos céus. 18:15-34
c. N ascim entos de João B a tista e de Je su s 1:57- 2:20 s. Je su s em Jericó, 18:35-19:27
d. Infância e meninice de Je s u s 2:21- 52 6. Ministério de Jesus em Jerusalém, 19:28-24:12
3. Introdução ao ministério público de Jesu s, 3:1 - 4:13 a. E ntrada, 19:28-46
a. M inistério de Jo ão B a tista 3:1-20 b. T en tativ as de incrim inar a Je su s, 19:47-21:4
b. Prelúdio do m inistério de Je su s, com seu batism o, c. O pequeno Apocalipse, 21:5-38
genealogia e ten tação 3:21 4:13 ־ d. A últim a ceia, 22:1-23
4. M inistério Galileu, 4:14 - 9:50 e. D iscursos de despedida. 22:24-38
a. Início, volta à Galiléia, rejeição em N azaré 4:14-30 f. A prisionam ento de Je su s, 22:39-65
g. Condenação de Je su s, 22:66-23:25
b . M in is té rio em C a fa rn a u m e c e rc a n ia s , c u ra do h. O Calvário, 23:26-56
endem oninhado, da sogra de Sim ão, cham ada dos 1. O túm ulo vazio. 24:1-12
prim eiros discípulos, cura de um leproso. 4:31:-5:16
c. C ontrovérsias com as autoridades, cura de um paralí- 7. O Cristo ressurrecto, 24:13-53
tico, cham ada de Levi, parábola dos convidados ao a. Na estrad a de E m aús 24:13-35
casam ento, o u tras parábolas, colheita de grãos no b. A parecim ento de C risto em Jerusalém 24:36-43
sábado, a escolha dos doze. 5:17-6:11 c. M ensagem final aos discípulos 24:44-49
d . G ra n d e se rm ã o , p a ra le lo d o se rm ã o do m o n te de d. A despedida 24:50-53
M ateus. 6:12-49 c. Material encontrado só em Lucas
e. M inistério de curas de Je su s. 7:1-17 Milagres: No e v a n g e lh o de L u c a s são n a rra d o s vinte
f. Relações en tre Je su s e Jo ão B a tista . 7:18-35 m ilagres. Desses, quinze aparecem em M ateus, em Marcos ou
g. Relação de Je su s com um pecador penitente. 7:36-50. em am bos. Um desses m ilagres (a pesca milagrosa) é contado
n. Je s u s como m estre itinerante e operador de m ilagres, e x c lu s iv a m e n te p o r L u c a s e J o ã o . Q u a tro m ila g re s são
parábola do sem eador, da candeia e o u tras, parentesco historiados apenas por Lucas: a ressurreição do filho da viúva
espiritual, acalm ando a tem pestade, o endem oninhado de N au m (7 :ll-1 7 ), a cura da m ulher defeituosa (13-10-17), a
geraseno, a filha de Jairo , a m ulher com hem orragia. c u ra d e um hom em com h id ro p s ia (1 4 :1 -6 ), a c u ra d o s dez
8:1-56 leprosos (17:11-19).
i. Relações en tre Je su s e o s discípulos, m issão dos doze, Parábolas: O evangelho de Lucas é o m elhor recontador das
prim eira m ultiplicação dos pães, confissão de Pedro, parábolas de Je su s. Ali são preservadas trin ta parábolas, da 8
p rim e ira p re d iç ã o d e J e s u s s o b re s u a m o rte , a quais dez são peculiares a esse evangelho: os dois devedores
tr a n s f ig u r a ç ã o , e x o rc ism o de d e m ô n io s, s e g u n d a (7:36-50); o bom sam aritano (10:25-37); o am igo importuno
p re d iç ã o d e J e s u s so b re s u a m o rte , d is p u ta so b re (11:5-10); o rico in s e n s a to (12 :1 6 -2 1 ); a fig u e ira estéril
posições, am or aos discípulos desconhecidos. 9:1-50 (13:6-9); o intruso (14:7-11); o ban q u ete (14:16-24); o cálculo
5. Viagem a Jerusalém , 9:51 19:27 ־ do c u s to : d u a s p a rá b o la s c o n c e rn e n te s ao d iscip u lad o
a. Os sam aritanos hostis, 9:51-56 (1 4 :28-33); a m oeda p e rd id a (1 5 :8 -1 0 ); o filh o pródigo
b. M issão dos seten ta, 10:1-24 (15:11-32); o mordomo desonesto (16:1-9); o rico e Lázaro
c. Controvérsias c p erguntas, 10:25-42 (16:19-31); o a g r ic u lto r e se u se rv o (1 7 :7-10); a viúva
d. Ensino sobre a oração, 11:1-13 p ersistente e o juiz injusto (18:1-8); e o fariseu e o publicano
e. Exorcism o de demônios, 11:14-28 (18:9-14).
LUCAS 5
J PREFACIO, 1:1-4
1:1·
(Quanto a n otas sobre o term o evangelho, ver M at. e Rom. 1:1 1:16.
Q uanto a n o ta s sobre a autoria, data, lugar de escrita,
propósitos, fontes inform ativas, conteúdo d este livro, ver a introdução a este evangelho).
«Visto que m uitos houve que em preenderam um a narração coordenada...» N estas palavras vem os a im portância da base
histórica do cristianism o, bem como a fé dos prim itivos cristãos de que essa base era digna de confiança. G rande p arte do
material que forma este evangelho de Lucas lhe foi transm itida por testem unhas oculares. A indicação é que ele viajou
propositadamente e indagou àqueles que possuíam conhecimento em prim eira mão. Lucas deixou entendido, como tam bém fica
declarado no segundo versículo, que ele m esm o não era testem unha ocular, negando assim aquela tradição que se tem criado em
redor de su a p e s s o a , q u e faz d ele um d o s s e te n ta d is c íp u lo s . (V er Epifânio Haer. 1 :12). H a v ia em c irc u la ç ã o m u ito s
«evangelhos», alguns orais e outros escritos. Ê provável que entre esses figurasse tam bém o evangelho de M arcos, que form a a
base da narrativa histórica deste evangelho. Lucas fez uso de cerca de sessenta por cento daquele docum ento, ou diretam ente, ou
então, como é possível, do protomarcos, em algum a de suas form as. Lucas não era de opinião que o testem unho fora perfeito ou
completamente cum prido, e lançou-se à tarefa de expor um a n arrativ a organizada da vida e do sentido da vida de Je su s, tendo
usado muitas fontes inform ativas e tendo feito pesquisas pessoais para aum entar o valor de seu evangelho. Seu evangelho não é
uma biografia no sentido verdadeiro da p alavra, como os outros evangelhos tam bém não o são, m as aproxim a-se disso mais do
que os demais evangelhos. E n tre os m uitos evangelhos que circulavam , paralelam ente ao evangelho de Marcos, Lucas empregou
a fonte inform ativa «Q», os m ateriais de ensino, talvez baseados nos Oráculos do Senhor, que Papias menciona como m aterial
escrito pelo apóstolo M ateus. A fonte inform ativa denom inada «L» inclui porções das tradições preservadas nos m uitos
evangelhos, além de relatos individuais de diversos cristãos antigos. Provavelm ente se deriva do solo da Palestina. (Quanto a
detalhes sobre as fontes inform ativas do evangelho de Lucas, ver a introdução a este evangelho. No artigo intitulado ·F ontes
Informativas·). * * ★׳
1 \Ε7Γ€1δ7/π€ρ π ο λ λ ο ί €7τ€χ(:φησαν ά ν α τά ξ α υ θ α ι δ ίή γ η σ ιν π ε ρ ί τω ν π ζ π λ η ρ ο φ ο ρ η μ ζ ν ω ν èv ή μ ΐν π ρ α γ μ ά τ ω ν ,
1:1: Visto que muitos tem empreendido fazer uma narração coordenada dos fatos e x e m p lo de e q u ilíb r io r e tó r ic o e d e e s tr u tu r a dos p e río d o s . Seu e s tilo n ã o
quo entre nós se realizaram, p e rd e p a r a o m e lh o r m o d e lo d o g re g o , a o p asso q u e a n a r r a tiv a q u e se segue
é c a r a c te ris tic a m e n tc s e m ític a . N ã o o b s ta n te , L u c a s s u rg e c o m o u m dos
* ...d o s fa to s q u e e n tre n ó s se r e a liz a r a m . . . · f . tra d u ç ã o m e lh o r q u e a de
m e lh o re s a u to re s a n tig o s d o p o n t o d e v is ta d a p o lid e z lit e r á r ia e d o u so d e
algumas versões, as q u a is , ao in vé s d e «se r e a liz a ra m - d iz e m ■׳sã o c r id o s ״.
u m b o m g r e g o k o in é . ( Q u a n t o a u m a d is c u s s ã o a c e r c a d a s d iv e r s a s
Nao é que a lg u m a s coisas e ra m c r id a s a p e n a s ; m a s, nos te m p o s d e L u c a s ,
q u a lid a d e s d e g re g o , e n c o n tra d a s nas p a g in a s d o N . T . , v e r a secção da
certos a c o n te c im e n to s se r e a liz a r a m . N ã o a pe n a s os e v a n g e lh o s , m a s to d o o
in t r o d u ç ã o in t it u la d a «A L in g u a g e m d o N o v o T e s ta m e n to « ).
N .T . p ro c la m a a c o n v ic ç ã o d c q u e . n a pessoa d c Jesus, D e u s e n tr o u na
história h u m a n a de m a n e ira se m p re c e d e n te s , o q u e ja m a is p o d e rá ser É in te re s s a n te o b s e rv a r q u e o p r ó lo g o d c L u c a s se a s s e m e lh a a o p r ó lo g o
ultrapassado. P o r c o n s e g u in te , te m o s a q u i u m a in d ic a ç ã o d a n a tu re z a d e A r ia n o , c m seu A n á b a s is d e A le x a n d r e .
ú n ic a d e J e su s e d a m e n s a g e m d a r e d e n ç ã o c d a t r a n s f o r m a ç ã o d a «Sc a lg u é m in d a g a r p o r q u e . a p ô s ta n to s h is to r ia d o r e s , e s ta o b r a d c
hum anidade, p ro p o rc io n a d a p o r Jesus. O a p ó s to lo P a u lo e x p re s s a a m esm a h is tó r ia ta m b é m 111c o c o rre u , q u a n d o esse a lg u é m h o u v e r lid o e in v e s tig a d o
idéia com o se fosse u m m is té r io , a s a b e r: «O m is té r io q ue e s tiv e ra o c u lto dos t a n t o a q u e la s o b r a s to d a s c o m o t a m b é m e s ta m i n h a , q u e in d a g u e »
séculos e das gerações; a g o ra , to d a v ia , se m a n ife s to u aos seus s a n to s ...■׳ (E u s é b io . H is t. E c c I. X X X . 2 4 ,1 5 ). P o r estas p a la v ra s v e m o s q u e E u s é b io
(C ol. 1:26). Jesus in a u g u ro u u m a n o va e ra , u m n o v o tip o d e c ria ç ã o , u m a c o n s id e ra v a esse p ró lo g o d c L u c a s u m a e s p é c ic d c z o m b a r ia d a s te n ta tiv a s
criação e s p iritu a l. G ra n d e s a c o n te c im e n to s tiv e ra m lu g a r e n tre os c ris tã o s a n te rio re s . M a s esse p o n to d c fo r m a a lg u m a é ó b v io n a s p a la v ra s d o p r ó lo g o
p rim itivo s. L u ca s q u e ria a p re s e n ta r u m a n a r r a tiv a o rg a n iz a d a desses dc Lucas.
acontecim entos, e s p e c ia lm e n te p a ra c o n h e c im e n to d o m u n d o g e n tilic o . Q u a n to à n a tu re z a d o s e v a n g e lh o s a n te rio re s , B ru c e d iz ( in lo c . ) : ·A
conforme som os in fo r m a d o s n o te rc e ir o v e rs íc u lo , p o is e le e screve u a u m e x p re s s ã o s a lie n ta u m a sé rie c o n tín u a d e n a r r a tiv a s , e m a lg u m a o rd e m ,
oficial ro m a n o q ue p ro v a v e lm e n te e ra r e c é m - c o n v c rtid o a o c r is tia n is m o . O q u e r tó p ic a q u e r c r o n o ló g ic a , c n ã o n a fo r m a d e n a r r a tiv a s is o la d a s *.
evangelho d c L u ca s, p o r ta n to , é u m a e spé cie d e a p o lo g ia , b a se a d a nas P lu m m e r d iz : «E le s 'o s o u tr o s a u to r e s ' h a v ia m p r o d u z id o a lg o p o u c o m a is
narrativas d c te s te m u n h a s o c u la re s . d o q u e m e ra s n o ta s o u c o m e n tá rio s ► . Esses d o c u m e n to s , b e m c o m o o de
Quando a lg u m a a n tig a o b ra lit e r á r ia u ltra p a s s a v a os lim ite s fís ic o s d e u m L u c a s , se r e fe r ia m aos a c o n te c im e n to s c o m o o c o rrê n c ia s « re a liz a d a s ·,
único v o lu m e , e ra c o s tu m e e scre ve r u m p re fá c io à o b r a in t e ir a , n o c o m e ç o u s a n d o os te rm o s g re g o s p le re s (c h e io ) c p h e r o ( tr a z e r ) , o q u e d á o s e n tid o
do p rim e iro ro lo o u có d e x, r e c a p itu la n d o -o n o in ic io de c a d a r o lo o u c ó d e x d e c u m p r ir o u e n c h e r. E x e m p lo s dessa p a la v r a , e n c o n tra d o s e m p a p iro s ,
subseqüente. L u c a s a d o ta essa p r á t ic a a q u i. c m seu p ró lo g o , b e m c o m o na fa la m d o té r m in o d e a lg u m a q u e s tã o fin a n c e ir a . D e is s m a n n ( L i g h t f r o m
p auagem de A to s 1 :1 , p o r q u e esses d o is liv ro s c o n s titu e m d o is v o lu m e s d o t h e A n c ie n t E a s t . p á g . 8 6 ) f o r n e c c e x e m p lo s t i r a d o s d o s p a p i r o s e
mesmo e sfo rço lite r á r io . E ste p ró lo g o , a s s im s e n d o , serve ta m b é m de in s c riç õ e s , os q u a is in d ic a m o t é r m in o d e a lg u m a ta r e fa o u o fa to d e q u e a
in tr o d u ç ã o a o l i v r o d c A t o s . U m a d e d ic a ç ã o d a o b r a e s c r it a , a a lg u m m e n te d e a lg u é m fic a r a c o n v ic ta o u s a tis fe ita . O tre c h o d c R o m . 4:21
in d iv íd u o , e r a t a m b é m c o m u m e n t r e os l it e r a t o s , c o s t u m e esse q u e e m p re g a a p a la v ra p a r a in d ic a r a m a is co ta i p e rs u a s ã o . ( V e r ta m b é m R o m .
prevalece até h o je . P o rta n to , esta o b r a d c L u c a s -A to s , q u e c o n s titu i c e rc a 1 4 :5 : H e b . 6 :11 c 1 0 :2 2 ).
de um q u a rto d o v o lu m e to ta l d o N . T . , fo i d e d ic a d a a u m c e rto T e ó filo , O s m u ito s e v a n g e lh o s , n e s te c a s o . n ã o p o d e m s e r os e v a n g e lh o s a p ó c rifo s ,
conform e vem os n o te rc e iro v e rs íc u lo . ( V e r d e ta lh e s s o b re a u n id a d e de q u e só fo r a m e s c rito s m a is ta r d e . e q u e n ã o h a v ia m s id o a in d a in ic ia d o s
Lucas-A tos n a in tr o d u ç ã o a o e v a n g e lh o d c L u c a s ). E s te p r e fá c io é e xc e le n te q u a n d o L u c a s c o m p ilo u as suas fo n te s in fo r m a tiv a s .
2 καθώς 7rapéòooav η μ ϊν oi άττ’ άρχής α ύ τό π τα ι και νπ η ρ ζτα ι γ 6 νομ€νοι το ν λυγ<O V , 2 01...aÜTÓwra( J d 15.27
1: 2: segundo no los fransmilirom os que desde 0 principio foram testemunhas p r ó p r io s a p ó s to lo s . A d is p o s iç ã o d e L u c a s h a v ia d o c u m e n to s e s c rito s e
»cvlares e ministros da palavra, m u it a s d e c la r a ç õ e s v e r b a is . A q u e le s q u e e s c r e v e r a m a n te s d e le
* ...d e s d e 0 p r i n c i p i o . . . t e s te m u n h a s o c u l a r e s ........ A p e s a r d e s e r tin h a m re c e b id o suas in fo rm a ç õ e s o u d ir e ta m e n te , o u d a tr a d iç ã o o r a l q ue
c o n v e n c io n a l, n a q u e le t e m p o a f i r m a r q u e se c o n t a v a c o m m u it a s se d e s e n v o lv e ra e m to r n o d a pessoa d e Jesus. P a u lo m e n c io n a m a is de
a u to rid a de s c m a p o io às o b ra s lite r á r ia s , n ã o te m o s ra z ã o a lg u m a p a ra q u i n h e n t o s ir m ã o s ( v e r I C o r . 1 5 ) q u e e r a m te s t e m u n h a s o c u la r e s d a
d u v id a r desta asseveração de L u c a s . S e n d o — c o m p a n h e iro — d o s a p ó s to lo s , re s s u rre iç ã o , is to é, das a p a riç õ e s d e Jesus a p ó s a sua re s s u rre iç ã o . M u ito s
ele deve te r tid o m a g n ífic a s o p o rtu n id a d e s d c c o n h e c e r pessoas q u e tin h a m d e le s c o n t in u a v a m v iv o s n o s d ia s d e L u c a s , e a lg u n s h a v ia m d a d o
v isto os a c o n te cim e n to s d e s c rito s n e ste e v a n g e lh o , sem fa la r s o b re as m u ita s in fo r m a ç ã o d e v á rio s in c id e n te s q u e e s tã o c o n tid o s n e s te e v a n g e lh o . L u c a s
n a rra tiva s e descrições q ue ele m e s m o deve te r o u v id o d ire ta m e n te dos c o n f ir m a a c re n ç a d c q u e os e v a n g e lh o s q u e te m o s a p re s e n ta m d c m o d o
6 LUCAS
fid e d ig n o a p e sso a h is tó r ic a d e Jesus, e essa é u m a d a s q u e stõ e s d e m a io r liv r o , d c c c rc a de q u a r e n ta a n o s , n ã o d e ix a r a a s u a m e m ó r ia d ifu s a , e que
im p o r tâ n c ia , p a ra nossa c o n s id e ra ç ã o , a o e s tu d a rm o s o s e v a n g e lh o s . P o is p o d e m o s c o n f ia r q u e a a p re s e n ta ç ã o é e s s e n c ia lm e n te v á lid a . Q u a n to maií
q u e re m o s s a b e r se 0 Jesus re a l e ra a q u e le q u e os e va n g e lh o s d e scre v e m , o u v iv id a d e v e te r s id o a im p re s s ã o q u e o in c o m p a rá v e l Jesus c x e rc c u sobre aí
e n tã o sc o Jesus a li a p re s e n ta d o n ã o p assa d c u m ·Je su s te o ló g ic o » , n ã o m e m ó ria s d a q u e le s q u e fin a lm e n te e s c re v e ra m a seu re s p e ifo . Outrossiro.
m u it o s e m e lh a n te a o a u te n tic o Jesus h is tó ric o . A v e rd a d e r e lig io s a p o d e n ã o te m o s r a z ã o p a ra c r c r q u e os p r im e ir o s «evangelhos» tivessem sido
e x is t ir se m o a lic e rc e h is tó r ic o , p o rq u e D e u s n ã o está lim ita d o à s e q ü ê n c ia e s c rito s m u ito s a n o s a p ó s a m o r te de Jesus, a d e s p e ito d o fa to d c que 0ז '
d o s e v e n to s h is tó ric o s p a ra d e c la r a r e r e v e la r a su a v e rd a d e aos h o m e n s . e v a n g e lh o s c o m q u e a tu a lm e n te c o n ta m o s n a s p á g in a s d o N . T . tivessem
N ã o o b s ta n te , 0 c r is tia n is m o c o n ta co m esse b e n e fíc io a d ic io n a l d c te r s id o e s c rito s c o m p a r a tiv a m e n te ta rd e .
e v e n to s h is t ó r i c o s f i d e d i g n o s p o r d e t r á s d o s d o g m a s . J e s u s v iv e u : f o i A lé m d is s o , é im p o r ta n te n o t a r q u e o g ra n d e im p u ls o p a r a escrever, por
i n d i v í d u o d o t a d o d e g r a n d e p o d e r , s i m p a t i a e b o n d a d e , t a l c o m o os si m e s m o se rve d c c o n fir m a ç ã o d a g ra n d c 7a d a pessoa d c Jesus. A g ra n d e u
e v a n g e lh o s nos in f o r m a m . E le m o rre u , m a s ta m b é m re s s u s c ito u d e e n tre os d o M e s tre p ro v o c o u u m a in te n s a a tiv id a d e d e e s c rita s . ( Q u a n to a detalhes
m o rto s . A su a v itó r ia so bre a m o r te fo i d e m o n s tra d a p o r a c o n te c im e n to s s o b re essa q u e s tã o , v e r a secção d a in tr o d u ç ã o ao c o m e n tá r io intitula d a
h is tó ric o s d ig n o s de c o n fia n ç a , os q u a is fo r a m te s te m u n h a d o s p o r m u ita s « H is to ric id a d e » ).
pessoas. A q u e la fo r m a d c c rític a m o d e rn a q u e q u e r le v a r-n o s a c r e r q u e os « ...m in is tr o s d a p a la v r a . . . * P ro v a v e lm e n te te m o s a q u i u m a re fe rcncú
e v a n g e lh o s sc c o m p õ e m d c tra d iç õ e s c o m u n a is n e b u lo s a s , fra g m e n to s d c d ir e ta aos a p ó s to lo s , e m b o ra p ossa ser s u fic ic n tc m c n te a m p la p a ra inclu ir
se rm õe s a cerca de Jesus, im p re ssõ e s e m se g u n d a m ã o , e tc ., n ã o le v a c m o u tro s im p o r ta n te s lid e re s c ris tã o s p r im itiv o s . E ssa p a la v ra é usada com
c o n s id e ra ç ã o os fa to s d e c la ra d o s neste p ró lo g o d o e v a n g e lh o de L u c a s , o re la ç ã o a M a rc o s , n o tre c h o d c A to s 1 3 :5 . O te r m o p a la v r a , neste caso,
q u e c o n s titu i u m a d a s d e c la ra ç õ e s m a is im p o rta n te s d e q u e d is p o m o s sc re fe re à m e n s a g e m e v a n g é lic a , a m e n s a g e m q u e fa la s o b re Jesus, c que j i
a c e rc a d a n a tu re z a fid e d ig n a e d a h is to r ic id a d e d a n ossa fé c ris tã . a s s u m ira u m a fo r m a s is te m á tic a . É e m p re g a d a p e lo a p ó s to lo P a u lo quase
T O D A S as g ra n d e s p e rs o n a lid a d e s p o d e m p ro je ta r-s e tã o p ro fu n d a m e n te e x a ta m e n te c o m o m e s m o s e n tid o , e m I C o r . 1:18. Jo ã o p e rs o n a liz o u 0
n a m e m ó r ia d e s e u s a n iig o s e a d e p to s , q u e u m q u a d r o v i v id o s o b r e as te rm o , fa z e n d o c o m q u e « V e rb o » ( d o v o c á b u lo g re g o «logosO sc tornasse
m esm as p o d e ser r e tid o e t r a n s m it id o m e s m o d e p o is d e m u ito s a n o s . N os u m a re fe rê n c ia p esso a l a o C r is to e n c a r n a d o . ( V e r J o ã o 1 :1 ).
te m p o s m o d e rn o s , te m o s e x e m p lo s d isso n a b io g r a fia d e P h illip s B ro o k s , E s te s e g u n d o v e rs íc u lo , c o n fo r m e te m s id o o b s e rv a d o n o co m en tário
f e i t a p o r W i l l i a m I . a w r e n c c , b is p o d o e s ta d o n o r t e - a m c r i c a n o d e r e la tiv o a o p r im e ir o v e rs íc u lo , s u b e n te n d e q u e L u c a s fig u r a v a e ntre a
M a s s a c h u s e tts . N a in tr o d u ç ã o a o seu liv r o , d e c la ra ele q u e e screveu tu d o de »segunda g e ra ç ã o · de c re n te s , p r o v a v e lm e n te u m d o s p r im e ir o s c o n v e rtid o !
m e m ó ria , m a s q u e o in te r v a lo e n tre o fa le c im e n to de B ro o k s c a e s c rita d o d o s p r im e ir o s e s fo rç o s e v a n g e lís tic o s d a ig re ja de J e ru s a lé m .
Vários copisras, insatisfeitos ante o fa to dc que Lucas não faz q u a lq u e r m enção e xp lícita d c inspiração, cm conexão com o ato dc
escrever seu e v a n g e lh o , a d ic io n a ra m as p a la v ra s , « p a re ce u 'b o m ' a m im e ao Espirito S a n to . . .e s cre ve r u m a n a rra tiva
o rd e ira ...» í i t b־q vg* " ”יg o th ). O sup le m e n to se deriva de A to s 15:28 («parcccu bem ao E s p írito Santo e a nós*)־.
1:3: também a mim, depois de haver investigado tudo cuidodosamente desde 0
começo, pereceu-me bem, ό excelentíssimo Teófilo, escrever-te uma narração em o c o n te ú d o dos c a p ítu lo s 1:5 a 2 :5 2 , o e v a n g e lh o d a in fâ n c ia , h e m c o m o oe
ordem. p r im e ir o s a c o n te c im e n to s n a rra d o s s o b re o m in is té r io a tiv o d c Jesus. Paulo
* ...ig u a lm e n te a m im m e p a re c e u b e m . . , · L u c a s a ch a va -se e s p e c ia lm e n te e m p re g o u a m e s m a p a la v ra e m A to s 2 1 :1 7 , a f im d e d e s ig n a r o in í c io de sua
c a p a z d c m e lh o ra r c e x p a n d ir a o b r a lit e r á r ia d c seus a n te cesso re s. E le v id a e n tre os ju d e u s , a n te s d e s u a c o n v e rs ã o . L u c a s , q u e c o n h e c ia a Tiago
c o n h e c ia p e s s o a lm e n te m u ita s te s te m u n h a s o c u la re s , e c o m a lg u m e s fo rç o ( A to s 2 1 :1 7 ), p ro v a v e lm e n te ta m b é m fic o u c o n h e c e n d o a M a r ia , m ãe de
pôs-sc à c a ta de o u tra s . D e se ja va p r o d u z ir u m a n a r r a tiv a m a is c o m p le ta e Jesus, a lé m d c p e lo m e n e s a lg u n s d c seus irm ã o s . A lg u n s te m c o n je c tu ra d o
s is te m á tic a , e teve e xce le n te s o p o r tu n id a d e s p a ra c o n s e g u ir e x a ta m e n te q u e L u c a s , a o e s c r e v e r a s u a h i s t ó r i a d a n a t iv i d a d e , la n ç o u m ã o da
isso. E r a m é d ic o p o r p ro fis s ã o , e isso lh e d a v a b o a m e d id a d c in s tr u ç ã o , n a r r a tiv a o r ig in a lm e n te re g is tra d a , ta lv e z p r e p a r a d a p o r T ia g o o u por
p e lo m e n o s m a is q u e as pessoas m é d ia s , o q u e lh e p r o p ic ia v a a c a p a c id a d e a lg u m o u t r o d o s irm ã o s d o S e n h o r Jesus, o u e n tã o p o r a lg u m a o u tr a das
de fa z e r b o m u s o das fo n te s in fo r m a tiv a s . O seu g re g o serve d e o u t r a p ro v a p r im itiv a s te s te m u n h a s o c u la re s : o u a in d a , c o m o re s u lta d o d a c o m b in a ç ã o
de ser h o m e m c u lto , s e rv in d o ta m b é m d c teste d a n a tu re z a fid e d ig n a d a de d iv e rs a s n a r r a tiv a s o ra is , d e te s te m u n h a s o c u la re s p r im itiv a s .
o b r a q u e e le p r o d u z i u . A p r e n d e m o s d is s o , b e m c o m o d o f a t o d e q u e * ...e x c e le n tís s im o T e ó filo . ..* O n o m e desse p e rs o n a g e m d esconhecido
d iv e rs o s o u tro s se h a v ia m la n ç a d o n a ta re fa d e p re s e rv a r, e m fo r m a e s c rita , s ig n ific a « aq u e le q u e a m a a D eus» o u a m ig o d e D e u s , m a s a p a la v ra é um
as h is tó r ia s e tra d iç õ e s q u e ro d e a v a m a v id a d e Jesus, q u e a ig re ja p r im itiv a n o m e p r ó p r i o b a s t a n t e c o m u m , o q u e n ã o lh e d á q u a l q u e r in te n ç ã o
n ã o sc c o m p u n h a e x c lu s iv a m e n te d c pessoas s im p le s , p re d is p o s ta s a a c e ita r s im b ó lic a e s p e c ia l n este e v a n g e lh o . A s c o n je c tu ra s a c e rc a d a id e n tid a d e
q u a lq u e r co isa ; p e lo c o n tr á rio , h a v ia c m seu se io e le m e n to s q u e tin h a m desse h o m e m s ã o in te r m in á v e is , m a s s ã o e s s e n c ia lm e n te d e s titu íd a s dc
re s p e ito p o r te s te m u n h o s fid e d ig n o s e p o r e x a tid ã o h is tó ric a . E m u m a v a lo r , p o s t o q u e n a d a s a b e m o s s o b r e s u a v e r d a d e ir a id e n t id a d e .
c o m u n id a d e o n d e m u ito s tiv e r a m — a lg u m a fo r m a — d c c o n ta c to d ir e to c o m T e o fila c to ( m lo c . ) diz. q u e p e r te n c ia à o rd e m d o s se n a d o re s ro m an o s,
J e s u s , o u p e lo m e n o s c o n t a c t o í n t i m o c o m a s te s t e m u n h a s o c u la r e s t a lv e z u m n o b r e o u p r í n c i p e . P r o v a v e lm e n t e c r a g e n t io , e m u it o s tcrn
o r ig in a is , n ã o se ria ta re fa fá c il p a s s a r u m a o b ra fr a u d u le n t a c o m o o b ra c o n je c tu r a d o q u e m o ra v a c m R o m a . O s liv r o s a n tig o s , ta l c o m o ta m b é m
d ig n a d c c o n fia n ç a . D e ve te r h a v id o m u ita s pessoas q u e c u id a v a m em su c c d e nos te m p o s m o d e rn o s , e ra m d e d ic a d o s a a lg u é m , u s u a lm e n te uma
p re s e rv a r, em b o a o rd e m , tu d o q u a n to se s a b ia a re s p e ito d o S e n h o r Jesus. pessoa im p o r ta n te o u b c m -c o n h c c id a , o u m e s m o a lg u m a m ig o espe cia l do
P o r s e m e lh a n te m o d o , n ã o nos d e ve m o s e s q u c c c r q u e , p o r m u ito s a no s. a u t o r ; e o v o lu m e d e L u c a s -A to s fo i d e d ic a d o a esse T e ó filo . À base dessa
c o n tin u a v a m viv o s m u ito s d is c íp u lo s p essoais d c Jesus, os q u a is e ra m tid o s c irc u n s tâ n c ia p o d e m o s c o n jc c tu r a r c o rre ta m e n te q »״o « ra 1 י חוa m ig o ín tim o
e m a lta h o n ra . O te s te m u n h o d ele s c r a s e m p re d is p o n ív e l n o to c a n te a d c L u c a s , e q u e deve te r s id o h o m e m d e c o n s id e rá v e l im p o r tã fR M * ח תm u n d o
q ue stõe s d e fa to s h is tó r ic o s ; e, à base d o p ró lo g o d o e v a n g e lh o d c L u c a s , g c n tílic o . A lé m d is s o , n a d a p o d e m o s a f ir m a r d c d e fin id o . L u c a s c h a m o u -o
q u e a q u i e n c o n tra m o s , nos vss. 1-4 d o p r im e ir o c a p itu lo , fic a m o s sa b e n d o d c « e x c e le n t ís s im o » , c o n o t á v e l a r q u e ó lo g o , S ir W i l l i a m R a m s a v ,
q u e o te s te m u n h o desses d is c íp u lo s fo i c o n v e n ie n te m e n te u s a d o . in fo r m a - n o s q u e esse t í t u lo c r a s e m e lh a n te a o n ossa Vossa E x c e lê n c ia , o
* ...d e p o is d e a c u ra d a in v e s tig a ç ã o ...·, q u e a lg u m a s tra d u ç õ e s d ã o c o m o q u e i n d i c a r i a a lg u m a a lt a p o s iç ã o o f i c i a l , p r o v a v e lm e n t e d a o rd e m
« ...te n d o s e g u id o tu d o b e m d c p e r to ...» E m m u ito s a u to re s q u e e sc re v e ra m e q ü e s tre , f i e m p re g a d o p a r a in d ic a r F é lix , n o tre c h o d c A to s 2 3 :2 6 . bem
c m g r e g o e n c o n t r a m o s c o n s t r u ç õ e s s i m il a r e s a e s ta , p a r a a s s e v e r a r c o m o F e s to , e m A to s 2 6 :2 5 , c esses h o m e n s e ra m p ro c u r a d o r e s ro m a n o s . 0
f a m ilia r id a d e c o m o c u rs o d o s a c o n te c im e n to s . Q u a n to a o v o lu m e de seu tí t u lo a p a re c e c o m fre q ü ê n c ia n a lit e r a t u r a g rc c o - r o m a n a p a r a in d ic a r os
e v a n g e lh o , L u c a s o b te v e essa fa m ilia r id a d e p o r m e io d e p e s q u is a s d ire ta s . a lto s o fic ia is d o g o v e rn o . A p a s s a g e m de A to s 2 3 :8 in d ic a q u e 0 h o m e m nào
O g re g o d iz a q u i, lite r a lm e n te , « ...d e p o is d c s e g u ir c u id a d o s a m e n te ...» e ra d c n a c io n a lid a d e ju d a ic a . O s c a p ítu lo s v in te c sete c v in te e o it o d o liv ro
C e rto a u t o r (G a le n o ) e m p re g o u esse v e rb o p a r a in d ic a r as in v e s tig a ç õ e s dos d c A t o s c o n t a m c o m a n o t a ç õ e s g e o g r á f ic a s c a d a v e z m a is p r e c is a s
s in t o m a s d a s e n f e r m id a d e s . O a d v é r b io a q u i u tiliz a d o , «a k r i b o s » (d e s c re v e n d o a a p r o x im a ç ã o d c P a u lo d a c id a d c d c R o m a e a s u a chegada
( a c u ra d a m e n te ), s ig n ific a d e s c c r a té os m ín im o s d e ta lh e s , p o is sc d e riv a d o a li) , c a lg u n s a c r e d ita m q u e L u c a s a s s im fe z . p e lo m e n o s e m p a r te p o rq u e 0
v o c á b u lo ·a k r o n » , q u e in d ic a o á p ic e d e q u a lq u e r c o is a . seu le ito r , T e ó filo , e s ta ria b e m fa m ilia r iz a d o c o m as área s a li m e n c io n a d a s ,
·....d e s d e su a o r ig e m ... * P a re ce q u e a q u i L u c a s se re fe re às q ue stõe s q u e e q u e d is s o p o d e ria t ir a r a lg u m b c n e fic io . p o s to q u e a p r e c ia r ia as descrições
e stã o lig a d a s ao co m e ç o m e sm o d a v id a c d o m in is té r io d c C ris to , c o m o seja. s o b re sua te r r a n a ta l.
p o rm e n o riz a d o d a v id a e d a im p o r tâ n c ia de Jesus, c a li o le it o r p o d e b u s c a r a p re s e n ta m u m a ú n ic a s e m a n a . E n tr e ta n to , a lg u n s e s tu d io s o s de te m p o s
in fo rm a ç õ e s m a is d e ta lh a d a s . m a is re c e n te s tê m re v is a d o essa o p in iã o , p o s to q u e o e v a n g e lh o d e Jo à o está
M in is té r io d e C ris to : L u c a s se g u iu a o r d e m c ro n o ló g ic a o fe re c id a p e lo s e n d o a tu a lm e n te c o n s id e ra d o c o m o m a is e x a to c im p o r ta n te , h is tó ric a -
8 LUCAS
m e n te fa la n d o , d o q u e m u ito s p e n s a v a m a n te rio r m e n te . E x is te m c e rto s m a is d e t a lh e s a c e r c a d e s s e p o n t o , b e m c o m o a c e r c a d c o u t r a s
in d íc io s , n o e v a n g e lh o de Jo á o , a c o m e ç a r p e lo c a p itu lo d é c im o s e g u n d o , p a r tic u la r id a d e s d o m in is té r io d c Jesus, v e r o a r tig o d a in t r o d u ç ã o in t it u la d o ,
q u e é tr c c h o p a ra le lo d a s secções d o s o u tro s e v a n g e lh o s , m e n c io n a d o s Jesus, V id a . M in is té r io e E n s in o s ). Esse p e río d o d e te m p o , se m im p o r ta r
a c im a , d c q u e esse p e río d o re a lm e n te p e r d u ro u a lg u n s meses. O e v a n g e lh o q u a l te n h a s id o u sua d u ra ç ã o , in c lu iu a e n tr a d a tr iu n f a l e m J e ru s a lé m , a
d e João p re e n c h e m u ito s p o rm e n o re s c s u b e n te n d id o s h is tó ric o s q u e os p u r ific a ç à o d o te m p lo , d iv e rs a s c o n tro v é rs ia s c o m as a u to r id a d e s re lig io s a s
e v a n g e lh o s s in ó p t ic o s n e m m e n c io n a m . E p o r e ssa r a z ã o , m u it o s do s ju d e u s , q u e fin a lm e n te le v a ra m a o seu a p r is io n a m e n to c e x e c u ç à o , a
a tu a lm e n te c rê e m q u e te m o s n o s e va n g e lh o s s in ó p tic o s , a p a r t ir desse p re p a ra ç ã o p a r a a p á s c o a , a p á sco a p r o p r ia m e n te d ita , a c e ia d o S e n h o r, a
p o n to , u m a seleção de a c o n te c im e n to s q u e re a lm e n te c o b r ir a m u m p e río d o c r u c ific a ç ã o , a re s s u rre iç ã o e a ascensão d o S e n h o r Jesus.
de a tiv id a d e m u it o m a is lo n g o d o q u e a n te r io rm e n te sc p e n sa va . ( Q u a n to a
2. N A S C IM E N T O E IN F Â N C IA D E J E S U S 1:5-2:52
a. 1:5 · Narrativada promessa a Zacarias, sobre o nascim ento de João. Som ente Lucas (1:5-25) contém esta h is tó ria , e a fonte
in fo rm a tiv a sem a m enor d ú v id a é «L». (Q u a n to a notas sobre as fontes in fo rm a tiv a s dos evangelhos, ve r o a rtig o da introdução
ao com entá rio in titu la d o . O Problema Sinóptico e tam bém a in tro d u ç ã o a este evangelho). N ão é im possível que originalm ente
essa h is tó ria pertencesse a um gru p o de n a rra tiv a s relacionadas a João fíatista, p ro vavelm ente preservadas em fo rm a escrita. A
evidência éque tem origem p ré -c ris tã . e, p o r isso mesmo, um a d a ta m ais rem ota. J u n ta m e n te com o u tro s itens in tro d u tó rio s da
prim eira p a rte do evangelho de Lucas, esta secção m o stra um ce rto e stilo sem ita, pelo que tam bém alguns têm proposto que
estas n a rra tiv a s tivessem sido o rig in a lm e n te escritas em aram aico, tendo sido p o ste rio rm e n te tra d u z id a s , p ro va ve lm e n te por
o u tra pessoa que não Lucas, posto não te rm o s p ro va a lg u m a de que ele soubesse fa la r o aram aico. O u tro s, contu d o , asseveram
que o p ró p rio Lucas, escrevendo em grego, p ro d u ziu um tip o especial de expressão, im ita n d o o e s tilo das n a rra tiv a s do V .T . Ê
im p o rta n te frisa rm os que, sem im p o rta r as nossas idéias sobre as fontes, neste p a rtic u la r. Lucas dem onstrou considerável
habilidade como a u to r, e ja m a is fo i m eram ente um e d ito r que apenas co m p ilo u m a te ria l já e xiste n te .
5 ' Ε γ ίν ζ τ ο ev τ α ΐς ή μ € ρ α ις ' Η ρ ω δ ο υ β α σ ιλ έ ω ς τ η ς Ί ο ν δ α ία ς íepevç τ ις ό ν ό μ α τι Ζ α χ α ρ ία ς έ ξ έφ η μ ζ ρ ία ς
Ά β ιά , κα ι γ υ ν ή α ύ τ ώ €Κ τώ ν θ υ γ α τέ ρ ω ν ' Λ α ρ ώ ν , κ α ί το ο νο μ α α ν τ η ς 'Ε λ ισ ά β ε τ . 6 ־Α*Α 1 C hr 24.10
1:5: Houve nos dias de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da M a r c . 3 :6 ; «saduceus», M a t. 2 2 :2 3 ; « s in é d rio » , M a t. 2 2 :2 3 ; «essênios», L u c .
turma de Abias; e sua mulher cra descendente de Aròo, e chamava-se Isabel. 1 :8 0 c M a t. 3 :1 : c o m u n id a d e de Q u m r a m , M a t. 3:1 e L u c . 1:80.
E n o c o m e ç o d e ste v e rs íc u lo q u e d e sa p a re ce o g re g o « k o in é * lit e r á r io , c « ...J u d é ia ...* E s te te r m o é e m p re g a d o a q u i. c o m o ta m b é m c m A to s 4:44;
a té o f in a l d o s e g u n d o c a p ítu lo , te m o s a se cção d e ste e v a n g e lh o q u e m a is 6 : 1 7 : 7 :1 7 ; 2 3 : 5 e A t o s 1 0 :3 7 . a f i m d e d e s i g n a r a P a le s t in a e m su a
h e b ra ís m o s (a r a m a ic o ) re fle te . A lg u n s e r u d ito s tê m d e s ta c a d o d ive rsa s i n t e i r e z a . E s te c i c l o d e n a r r a t i v a s p r e s s u p õ e q u e J o à o B a t i s t a e J e s u s
o u tra s secções n a in tro d u ç ã o , q u e sã o p assagens q u e re p re s e n ta m p o rçõ e s te n h a m n a s c id o a n te s d a m o r te de H e ro d e s , o u seja, a n te s d o a n o 4 A .C .
d is tin ta s , d o p o n to d e v is ta d a s fo n te s . E n c o n tr a m o s s im ila r d iv is ã o d e · . . . d o t u r n o d e A b i a s . . . · J o s e fo [ A n t iq . V I I . 1 4 . 7 ) d iz - n o s q u e os
m a te r ia l ( ta lv e z re p re s e n ta n d o o té r m in o d o u so d e c e rto s d o c u m e n to s q ue sa c e rd o te s d o s ju d e u s desde m u it o h a v ia m s id o d iv id id o s c m v in te e q u a tro
L u c a s te r ia e m p re g a d o c o m o m a te r ia l p u ra a su a in tr o d u ç ã o ) e m L u c . 1:80; d iv is õ e s o u - tu r n o s * . C a d a u m desses tu r n o s e ra re s p o n s á v e l p e la a d o ra ç ã o
2 :4 0 c 2 :5 2 . Ê im p o r ta n te o b s e rv a rm o s q u e é a q u i. n e sia s sceçòes, q u e te m o s n o t e m p lo d u r a n t e u m a s e m a n a , e m in te r v a lo s s e m i- a n u a is . Z a c a r ia s
as m a is a n tig a s e v id ê n c ia s , e m fo r m a d e d o c u m e n to s , s o b re as o rig e n s d o p e rte n c ia à d iv is ã o d c A b ia s , o q u e . d c c o n fo r m id a d e c o m a p a s s a g e m d c I
c ris tia n is m o . C r ô . 2 4 : 1 0 , e r a o o it a v o t u r n o . T a m b é m le m o s q u e Is a b e l e r a d c
«.. .H e r o d e s ... * T ra ta -s e d c H e ro d e s o G ra n d e , n o m e a d o re i d a J u d é ia p e lo d e s c e n d ê n c ia s a c e rd o ta l, p ro v a v e lm e n te f ilh a d e a lg u m s a c e rd o te . C a d a u m
s e n a d o r o m a n o , e m 4 0 A . C . M o r r e u c m 4 . A . C . ( Q u a n t o a m e m ó r ia s desses tu r n o s s e rv ia d u r a n te o it o d ia s , d e u m s á b a d o a o o u tr o . O serviço
a rq u e o ló g ic a s so bre e le . v e r o a r tig o d a in t r o d u ç ü o ao c o m e n tá r io in t it u la d o re g u la r d a s e m a n a c r a a in d a s u b d iv id id o e n tr e as d iv e rs a s fa m ília s que
P e r io d o I n t e r t e s t a m e n t a l ) . S a b e -s e q u e A u g u s t o disse a r e s p e it o d e c o n s titu ía m c a d a tu r n o . N o s s á b a d o s , o t u r n o in t e ir o fic a v a a tiv o . N os d ia s
H e ro d e s : « E u p r e fe r ir ia ser u m p o r c o d c H e ro d e s d o q u e seu f i l h o - , já q u e d c fe s ta , q u a lq u e r s a c e rd o te p o d ia u ii r - s e a o s e rv iç o p re s ta d o n o s a n tu á rio .
esse h o m e m v io le n tís s im o m a n d a ra a ssa ssin a r seus p ró p r io s filh o s a í im de C a d a d iv is ã o s e rv ia d u a s vezes p o r a n o . S o m e n te q u a tr o tu r n o s h a v ia m
p ro te g e r a sua h e g e m o n ia . H o u v e m u ito s o u tro s ato s d c v io lê n c ia c ó d io q u e r e to r n a d o d o c a tiv e ir o b a b ilô n ic o ( J e d a ía s , Im e r . P a s u r c H a r im ) ; m a se ste e
a s s in a la ra m a su a c a rr e ira , in c lu in d o o a s s a s s in a to d c su a esposa fa v o r ita , fu r a m p o r su a ve z s u b d iv id id o s nos v in te e q u a t r o tu r n o s o r ig in a is , os q u a is
M a r ia m n e . S u a le m b ra n ç a m a is n o tá v e l c a b á rb a ra m a ta n ç a d o s in o c e n te s rc c c b c ra m o s n o m e s a n tig o s . N o to c a n te aos m o tiv o s d a in s titu iç ã o dos
d c B e lé m . B e m p o u c o te m p o a p ó s essa o c o rrê n c ia , H e ro d e s m o r r ia em tu rn o s , M a im o n id c s d iz { H il c h . C e ie H u m ik d a h , c . 6 . sec. 1 .2 ): * N à o é
J c r ic ó , 11a p r im a v e r a d o a n o 4 A . C . , d c h i d r o p s ia , g a n g r e n a , e u m a possíve l q u e u m h o m e m oferecesse a sua o fe r ta e n ã o e stivesse a o la d o d ela ;
e n fe rm id a d e a v ilta n te . P o u cos d ia s a n te s h a v ia te n ta d o o s u ic íd io , e a pe n a s m as as o fe r ta s e ra m d a c o n g re g a ç ã o c d e to d o o Is r a e l; e n ã o é possíve l que
c in c o d ia s a n te s de s u a p r ó p r ia m o rte o rd e n a ra a e xe cu çã o d c seu filh o , to d o o Is ra e l fic a s s c n o á t r io a o te m p o d o s a c r ifíc io — ra z ã o p o r q u e os
A n típ a tr c . S o m os in fo r m a d o s d c q u e fo i s e p u lta d o c m u m e s q u ifc d e o u ro , a n tig o s p ro fe ta s o rd e n a r a m q u e fo sse m e s c o lh id o s d e n tre Is ra e l h om e n s
in c ru s ta d o d c p e d ra s p re c io s a s , p o r b a ix o d e u m lo n g o p á lio d c p ú r p u r a . a p to s , q u e te m e sse m o p e c a d o , h o m e n s esses q u e fo r a m c h a m a d o s h om e n s
L e va va u m d ia d e m a d e o u ro . N o c o r te jo e s ta v a m seus fa m ilia r e s im e d ia to s , d a e s ta ç ã o . E f o r a m e n tS o d iv i d id o s e m v i n t e c q u a t r o t u r n o s , de
v á rio s re g im e n to s d e s o ld a d o s , e q u in h e n to s se rvos c o n d u z in d o e s p e c ia ria s e c o n fo r m id a d e c o m o n ú m e r o dos tu r n o s d o s s a c e rd o te s e le v ita s : c c m cada
p e rfu m e s . F o i s e p u lta d o n o h e r o d iu m . seu c a s te lo -fo rta le z a , u m a e s tr u tu r a c s ta ç à o u m dele s c ra n o m e a d o s o b re to d o s , s e n d o c h a m a d o c a b e ç a d a
m a g n ific e n te , c u ja s ru ín a s e x is te m a té h o je , a dez q u ilô m e tro s a su le ste de es ta ç ã o ; e a c a d a s e m a n a os h o m e n s d a e s ta ç ã o d a q u e la s e m a n a sc re u n ia m ;
B e lé m . e a q u e le s q u e sc e n c o n tra v a m c m J e ru s a lé m o u p e r to , fr e q ü e n ta v a m 0
( Q u a n to u d e ta lh e s s o b re os v á rio s H e ro d e s d o N . T . , v e r as n o ta s e m L u c . te m p lo , c o m o tu r n o d o s s a c e rd o te s c le v ita s d a q u e la s e m a n a ; e a q u e le s q u e
9 :7 . Q u a n to a in fo rm a ç õ e s s o b re o p a r t id o p o lít ic o q u e a p o ia v a a d in a s tia p e rte n c ia m à e s ta ç ã o , q u e e s ta v a m d is ta n te s , q u a n d o v in h a a estaçáo,
d o s H e ro d e s . v e r n o ta s e m M a r c . 3 :6 . Q u a n to a n o ta s s o b re os d ive rs o s re u n ia m -s e n a s in a g o g a , q u e é o lu g a r d e le s ״. D u r a n te essa s e m a n a , o tu r n o
g ru p o s s o c ia is e re lig io s o s dos te m p o s d e Jesus, ve r as se g u in te s re fe re n c ia s : ta m b é m se e n tre g a v a aos e x e rc íc io s e s p ir itu a is e s p e c ia is d o je ju m , das
P r in c ip a is s a c erd o te s, M a r c . 1 1 :2 7 ; ·e s c rib a s » , M a r c . 3 :2 2 ; « fariseus». o raçõ e s, d a le itu r a c d o e n s in o d a s E s c ritu ra s .
1:7: M ai néo tintam f i t a i , porque Isabel ·ra estéril, e ambos eram avonçodos em B ro w n o b s e rv a ( i n lo c .) : « A q u e le c a s a l t r a n q ü ilo p asso u p o r u m a p ro v a .
1404·. Q u a s e to d o s n ó s te m o s a lg u m p o n t o t o r t o e m n ossa v e re d a : m a s a q u i estava
· . . . e s t é r i l . , . · E s s a d e c la r a ç ã o n ã o f o i f e i t a p a r a i n d i c a r q u a l q u e r u m e lo n a g ra n d e c a d e ia d o s p ro p ó s U o s d iv in o s . T a l c o m o su c e d e u a A b r a ã o
ju lg a m e n to de D e u s c o n tr a e les, p o r m o tiv o d c a lg u m p e c a d o , e m b o r a fosse e S a ra . m u it o a n te s d c Is a q u e te r-lh e s s id o d a d o : o u c o m o su ce d e u a E lc a n a
u m a d e s g r a ç a , e m I s r a e l, q u e u m a m u lh e r c a s a d a n à o tiv e s s e f i l h o s : e A n a . a n te s d e S a m u e l s e r-lh e s p r o m e tid o : o u c o m o su ce d e u a M a n o á e sua
p o rq u a n ׳o g e ra lm e n te os filh o s e ra m re p u ta d o s u m a b ê n ç ã o de D e u s , esposa, a n te s de S a n sào v ir a este m u n d o , a s s im ta m b é m a c o n te c e u a q u i. a
algum as vezes até m e sm o u m s in a l e sp e c ia l d c b ê n ç ã o , se u m ca s a l tivesse Z a c a ria s e Is a b e l, a n te s d o p re c u r s o r d o M e s s ia s te r-lh e s s id o p r o m e tid o ,
m u itos filh o s . D e u s é r e tr a ta d o p o r m a is de u m a vez a in t e r v ir n o p ro c e s s o se m d ú v id a p a r a t o r n a r o p re s e n te a in d a m a is p re c io s o , e a f im d c d e s p e rta r
n a tu ra l das coisas p a ra p r o m e te r filh o s , c o m o n o s casos d e A b r a ã o e S a ra. a c x p e c ta ç à o p e lo m esm o«. O s e s c rito re s is la m ita s B e id a v i c J a ll o ’d in ( n o
Ja còc R a q u e l, Z a c a ria s e Is a b e l, e, m a is e s p e c ífic a e ra d ic a lm e n te , n o caso A lc o r ã o , c. 3 ) d iz e m q u e Z a c a ria s tin h a n o v e n ta c nove a n o s de id a d e c q u e
de M a r ia , m ã e d e Jesus. O tre c h o d e H e b . 11:11 m e n c io n a o ca so d c S a ra e s u a esposa tin h a o ite n ta c n o v e a n o s d e id a d e : m a s n à o c o n ta m o s c o m
isso serve c o m o u m e x e m p lo d a s u p e rio rid a d e c d o p o d e r d a v id a d c fé. re c u rs o s n e m p a r a c o n f ir m a r e n e m p a r a n e g a r essa in fo r m a ç ã o .
1 :8 .9
8 Έ γ ε ν ετο Se εν τω ιε ρ α τ ε ύ ε ιν α υ τό ν €V τη τά ξ ε ι τή ς ε φ η μ ε ρ ία ς α ύ τυ ν έν α ν τι το υ θ ε ο ϋ ,*
* “ » -9 a iriiuor. ο iioue: TR Βυν fite (ΝΕΒ) Ztir Lutli <J*r) (Segl j! η ιχιικ*. <1minar: !!(■'*ΤΤ,ψ'
a minar, <1 minor: A V RV A 8 V R8V j)' o nut>e. !» none: WH
1:S: Ora, estando ele a exorcer 01 fwnções sacerdotais perante Deui, na ordem do sua turma,
9 κ α τά το εθ ο ς τη ς U p a re ί α ς α έλ α χ ε το ν θ ν μ ιά σ α ι ε ισ ε λ θ ώ ν ε ις το ν ναόν το υ κ υ ρ ίο υ , 9 K i 30.7
12 και εταράχθ-η Ζ α χα ρ ία ς ιδών, καί φ όβος €7r€n€acv ε π αυτόν. 1:12: I Zocarins, vendo-o, ficou turbado, · 0 temor o assaltou.
·. ..Z a c a r ia s tu r b o u -s e ... * D iz W . R u s s e ll ( i n lo c .) : ·D e s s e s v e rs íc u lo s d iv in o , v e m c o m o m e n s a g e m tle e n c o r a ja m e n to e de p o d e r...»
e m e rg e u m a d u p la v e rd a d e . E m p r im e ir o lu g a r , h á o re c o n h e c im e n to d o Q u a n d o o m u n d o i n v i s í v e l é d e s v e n d a d o d ia n t e d o s n o s s o s o lh o s ,
fa to d e q u e a s ú b ita to m a d a d c c o n s c iê n c ia d a re a lid a d e d c D e u s p od e in s tin tiv a m e n te n o s re c o lh e m o s e n o s p r o c u r a m o s a fa s ta r, p o rq u a n to
a v a s s a la r u m a a lm a d c e s p a n to . Q u a n d o o a n j o a p a r e c e u a Z a c a r ia s , s a b e m o s q u e n à o sc a s s e m e lh a a o m u n d o c o m o q u a l te m o s fic a d o tào
s o b re v e io -lh e o te m o r. S u a n a tu re z a h u m a n a re c o lh e u -s e a n te a g ló r ia p e r fe ita m e n te h a b itu a d o s . H á m u itís s im a d ife re n ç a e n tr e 0 a lc a n c e dc
d iv in a , ta l c o m o u m h o m e m q u a lq u e r p r o c u r a r ia ta p a r o s o lh o s d ia n te d c nossos s e n tid o s e o a lc a n c e d e nossas a lm a s . O h o m e m in t e ir o , e n tre ta n to ,
u m a lu z o fu s c a n te . Esse m e sm o re c u o in s t in tiv o o c o rre u n o ca so d c o u tro s tre m e q u a n d o a a lm a tra n s c e n d e a s b a r r e ir a s d o te m p o c d o e sp a ço e e otra
h o m e n s t a m b é m . Q u a n d o G a b r i e l a p a r e c e u a M a r i a , e m N a z a r é , e la e m u m c o n t a c t o m a is d i r e t o c o m D e u s . C o m f r c q ü c n c ia , o t e m o r é 0
ta m b é m fic o u ·g ra n d e m e n te p e r t u r b a d a · . Q u a n d o o s p a s to re s , n o s c a m p o s a c o m p a n h a n t e o r d i n á r i o , p e lo m e n o s e m s e u s e s tá g io s i n i c i a i s , das
q u e ro d e a v a m B e lé m , v ira m os e x e rc ita s c e le s tia is , « ...fic a r a m to m a d o s d c e x p e riê n c ia s m ís tic a s : m a s o seu re s u lta d o f in a l é a p u r ific a ç ã o , o p o d e r c 0
g ra n d e te m o r...» Essa m o d a lid a d e d c te m o r te m seu le g itim o lu g a r c m e n c o r a ja m e n t o . E m u it o c o n s o la d o r s a b e r m o s q u e a n o s s a le g í t im a
q u a l q u e r e x p e r iê n c ia r e lig io s a p r o f u n d a . N à o se t r a t a d e u m t e m o r h a b ita ç ã o é a q u e le o u t r o m u n d o o n d e im p e r a o p o d e r e o j ú b ilo , e que
a c o v a r d a d o . P e lo c o n t r á r i o , t r a t a - s c d a c o n s c iê n c ia r e p e n t in a m e n t e a lg u m d ia a nossa a lm a n ã o m a is re tro c e d e rá a n te as suas re a lid a d e s ,
d e s p e rta d a p e la s tre m e n d a s a ltu r a s c p ro fu n d id a d e s e s p ir itu a is d ia n te d a s p o r q u a n to , e m r e a lid a d e , o d e s tin o d o h o m e m é o d c u ltr a p a s s a r os anjos,
q u a is se e n c o n tra s u b ita m e n te a a lm a , p e rc e b e n d o a in f in id a d e d ia n te d a s e n d o e x a ta m e n te o q u e P a u lo e n s in o u n o p r im e ir o c a p ítu lo d a e p ís to la aos
q u a l a s u a p e q u e n e z p a re c e p o d e r re c o n h e c e r o tre m e n d o c o n tra s te e n tre e la E fé s io s e n o o ita v o c a p itu lo d a e p ís to la aos R o m a n o s . E isso p o rq u e serem os
m e sm a e a m a r a v ilh a in s o n d á v c l p e la q u a l está ro d e a d a . v e rd a d e iro s filh o s , le v a d o s à g ló r ia e à p le n itu d e d e C r is to , q u e p re e n c h e a
C o n tu d o , n o e v a n g e lh o de L u c a s , a d e s c riç ã o dessa e x p e riê n c ia n ào tu d o e m to d o s , o q u e ja m a is fo i d it o c o m re s p e ito aos a n jo s . ( V e r as notas
t e r m i n a c o m u m s e n s o d e t e m o r . . . p r i m e i r a m e n t e , c o n f o r m e ta m b é m e m R o m . 8 :2 8 .2 9 c K fc . 1 :2 3 , q u a n to aos p o rm e n o re s dessa d o u tr in a
d e v e ria s e r, h á u m p r o fu n d o a to rd o a m e n to d a a lm a d ia n te d e D e u s , o im p o r ta n tís s im a , q u e é a e s p e ra n ç a p r in c ip a l d o e v a n g e lh o d e C ris to ).
a v ilta m e n to d e nosso o r g u lh o h u m a n o ... c e n tâ o , q u a n d o é d a d o o re c a d o
13 ειπ εν δε προς αυτόν ó ά γ γ ε λ ο ς , Μ η φ οβοϋ, Ζ α χ α ρ ία , διό τι εισηκουσθη ή δεη σ ίς σου, και ή γυ ν ή σου
, Ε λ ισ ά β ετ γεννήσ ει υιόν σοι, και κα λεσ εις το όνομα α ύ τ ο υ Ίω άννην. ! 3 <” * ] om D 1 579
1:13: Mas 0 anjo lhe disse: Não tomas, Zacarias; porqae a tua oração foi ouvida, e d e u J o ã o B a tis ta , c u ja m e m ó ria te m p e r d u r a d o a té os nossos p r ó p r io s d ias.
Isabel, tua mulher; te dará à luz um filho, e lhe porás 0 nome de Joào; F ic a m o s im p a c ie n te s q u a n d o a re s p o s ta dô n osso P a i sc d e m o ra , p o r q u a n to
·. . . n ã o te m a s ...* E e v id e n te q u e nessa o c a s iã o , Z a c a ria s , c o n fo r m e deve te m o s c u r ta v is ã o e s p ir itu a l. N osso D e u s é o D e u s d c Z a c a ria s . A s suas
t e r f e i t o p o r m u it a s o u t r a s v e z e s c m s u a s d e v o ç õ e s p a r t ic u l a r e s , o r o u re s p o s ta s c h e g a m n o t e m p o d e t e r m i n a d o p o r D e u s c s e g u n d o a s u a
p e d in d o u m filh o . N ã o h á q u e d u v id a r q u e Z a c a ria s v in h a o r a n d o s o b re isso o p e ra ç ã o . A s suas c o n s id e ra ç õ e s são m u it o m a is re fin a d a s d o q u e as nossas,
p o r m u i t o t e m p o . A t é a l i o p e d i d o lh e f o r a n e g a d o . E le v a c il o u e e os seus p r o p ó s ito s m u it o m a is p r o fu n d o s .
e n fra q u e c e u n a fé , m a s ja m a is d e ix o u d e e s p e ra r e d e c o n t in u a r o ra n d o . A m e n s a g e m d o a n jo ( v e r os vss. 13 a 17) a s s u m e u m a fo r m a m é tric a
T i n h a p o u c o c o n h e c im e n t o , p o r q u a n t o n ã o p o d ia s a b e r q u e u m a q u a n d o v e r tid a p a r a o h e b ra ic o (s e g u n d o d iz e m a lg u n s e r u d ito s ) , m a s não
e s p e c ia lis s im a re sp o sta esta va s e n d o p re p a ra d a , q u e u ltra p a s s a v a to d a s as passa de p ro s a n o g re g o c nos id io m a s m o d e rn o s . A lg u n s a c r e d ita m que
suas m a is c a ra s e xp ccta çõ e s. S e u f ilh o , e m b o ra ta r d io , n e c e s s a ria m e n te L u c a s p re s e rv o u a q u i (c o n fo rm e ta m b é m se p e n s a n o to c a n te a o p r ó lo g o d o
a d ia d o p e lo re ló g io de D e u s q ue m a rc a v a a v in d a d o M e ssia s, fa z ia p a rte e v a n g e lh o d e J o ã o ) o s h in o s c r i s t ã o s m a is p r i m i t i v o s , o s q u a is ,
in te g r a n te d o d e s tin o d e Z a c a ria s . M a s este n ã o p o d ia te r m e io s p a r a s a b e r p ro v a v e lm e n te , fo r a m e s c rito s c m fo r m a p o é tic a . O n o m e «Joào» s ig n ific a
q u ã o im p o r ta n te se ria esse filh o . C o n h e c ia a p ro m e s s a m e s s iâ n ic a , m a s n e m D e u s é g r a c io s o o u « D e u s m o s tra g r a ç a * , s e n d o u m n o m e s e m ita : m a s n à o é
a o m e no s p o d e ria te r im a g in a d o q u e o seu f ilh o , h á ta n to te m p o s o lic ita d o , p ro v á v e l q u e Z a c a ria s te n h a d a d o q u a lq u e r s ig n ific a ç ã o e s p e c ia l a o n om e ,
se ria o p re c u r s o r d o M e ssia s. D e u s tin h a e m re se rva u m a re s p o s ta e s p e c ia l nessa o p o r tu n id a d e , e m b o r a d e v a te r s id o e s c o lh id o c o m u m p ro p ó s ito
p a ra Z a c a ria s , m a s a d io u -a a té a o te m p o d o a p a re c im e n to d o M e ssia s. Q u e d e f i n i d o , p o r t e r s id o r e v e la d o p e lo a n j o . O — p r e c u r s o r — d o M e s s ia s
im p o r ta n te e n ece ssá ria liç à o a p re n d e m o s desses fa to s ! E m p r im e ir o lu g a r , c h a m a r ia à a te n ç ã o d c to d o s a m a n ife s ta ç ã o e s p e c ia l d a g ra ç a d e D e u s . A o
orações e s p e c ífic a s são re s p o n d id a s c o m re s p o s ta s e s p e c ífic a s . E m se g u n d o r e s p o n d e r à o r a ç ã o d c Z a c a r ia s , D e u s c u m p r i u t a n t o u m a s o lic it a ç ã o
l u g a r , a o r a ç ã o o p e r a d e c o n f o r m i d a d e c o m o q u a d r o m a is a m p lo d a pessoal c o m o u m p ro p ó s tio n a c io n a l: s im , a té m e s m o u m a fin a lid a d e
v o n ta d e d e D e u s , q u e c o n ta c o m m u ita s m in ú c ia s e re fin a m e n to s q u e n e m in te r n a c io n a l, u n iv e r s a l. O s d o is c o n c e ito s n à o sc c o n tr a d iz e m , e p o d e m o s
p o d e m o s im a g in a r . E m te rc e ir o lu g a r , as re sp o sta s p o d e m s e r-n o s d a d a s c h e g a r a o e x tr e m o d c a f ir m a r q u e to d a v id a te m im p o r tâ n c ia c ó s m ic a , e aue
s u b ita m e n te , tra z e n d o c o m ela s b e n e fíc io s s o b re os q u a is n e m p o d e ría m o s os a c o n te c im e n to s d c to d a s as e x is tê n c ia s h u m a n a s d c a lg u m a m a n e ira tem
a n te s im a g in a r . Z a c a ria s te r ia fic a d o s a tis fe ito c o m q u a lq u e r f ilh o . D e u s lh e im p o r tâ n c ia p a r a D e u s .
14 και εσται χαρά σοι και ά γα λλ ία σ ις, και πολλοί επί τγ} γενεσ ει α ντοϋ χαρήσονται·
14 >׳o ׳ío <4 K A B D Y V O a l·, R ] y<׳«־nj<7« f ! f / J 3 3 p m ς
★ ★ *
1:141 e terás alegria 0 regozijo, e muitos se alegrarão com 0 seu nascimento;
» ...h a v e r á p r a z e r e a le g ria .. .» O s m u ito s , q u e h a v e ria m d e p a r t ic ip a r d a Ο v o c á b u lo e m p re g a d o a q u i p a r a a le g r ia sc e n c o n tra a p e n a s n o N .T . e na
a le g ria d e Z a c a ria s , a n te o n a s c im e n to d c seu f ilh o , se m d ú v id a são os L X X c in d ic a e x u lta ç à o e x tr e m a . J o ã o s e ria u m g ra n d e p r o fe ta (d e a c o rd o
h o m e n s , d e to d o s os lu g a re s , q u e fin a lm e n te p a r t ic ip a r ã o d o s b e n e fíc io s d o c o m Jesus, o m a io r d e to d o s ). P a s s a ra -s e lo n g o te m p o desde q u e u m p ro fe ta
m i n i s t é r i o d o M e s s ia s , q u e J o à o , n a q u a l i d a d e d c s e u p r e c u r s o r , v e io g e n u ín o a p a re c e ra e m Is ra e l: e a tu a lm e n te a n a ç ã o passa va p e la d u r a p ro v a
a n u n c ia r . A q u i co m e ç a a m a g n lfic e n tc p r o fe c ia s o b re a s ig n ific a ç ã o da d c e s ta r s e n d o d o m in a d a p e lo p o d e r d c R o m a . O s id e a is d o V . T . v iv e ria m
g ra n d e z a de Jo ã o B a tis ta n a h is t ó r ia d o m u n d o . Essas p a la v ra s ilu s tr a m a n o v a m e n te , c a in flu ê n c ia d c tu d o isso te r ia e fe ito s e x tr a o rd in a r ia m e n te
v e rd a d e ira re s p o sta às o raçõ e s d e Z a c a ria s . E le e s tiv e ra b u s c a n d o a a le g ria a m p lo s , v e rd a d e ira m e n te u n iv e rs a is , s e g u n d o p o d e m o s c o n te m p la r dc
d c m u ito s , a o m e sm o te m p o q u e b u s c a ra a su a p r ó p r ia a le g ria . nosso v a n ta jo s o p o n to n a h is tó r ia .
15 εσ τα ι γά ρ μ ε γ α ς ενώ πιον [ τ ο υ ] κυρίου, και οίνον και σίκερα ού μ ή πίγ}, και π ν εύ μ α το ς α γίου
π λι/σ θήσ ετα ι ε τι εκ κοιλίας μ ή τρ α ς αύτον, 15 0 ? »Ό Ρ ...Γί17 Nu J ׳. U 13.1 1 8π> 1.11 χ.χχ
g ra n d e z a c o m a e te rn id a d e e a d u r a b ilid a d e q u e são c a r a c te rís tic a s dos
1:15: porque ele serò grande diante do Senhor; não beberá vinho, nem bobida fo rte ;
h o m e n s e dos a c o n te c im e n to s q u e sã o d ir ig id o s e p e rm e a d o s p o r D e u s . O
e será cheio do Espirito Santo |á desde 0 ventre de sua mãe;
v a lo r d o h o m e m c o n s is te das m a n ife s ta ç õ e s d o p o d e r d c D e u s q u e n e le se
·...s e r á g ra n d e d ia n te d o S e n h o r .. .t O s v o c á b u lo s q ue a p a re c e m em p a t e n t e i a m , p o r q u a n t o s o m e n t e D e u s te m v a lo r r e a l c f i n a l . A a lm a
a lg u m a s tra d u ç õ e s neste p o n to , «aos o lh o s d o S e n h o r» , s im p le s m e n te p a r t i c i p a d e s s e v a lo r , p o r q u e o h o m e m é c r ia ç ã o e s p e c ia l d e D e u s ,
s ig n ific a m ·s e g u n d o a e s tim a tiv a d e D eus» (v e r G c n . 1 0 :9 ). A g ra n d e z a , aos p o r q u a n to n a a lm a h u m a n a D e u s tc n c io n a d u p lic a r o seu F ilh o , o C r is to , a
o lh o s d o s h o m e n s , d if ic ilm c n t c p o d e se r m e d id a c m te rm o s d o q u e ve m os P a la v ra e tc m a . A q u i, p o is . te m o s o a lic e rc e d a g ra n d e z a a u tê n tic a , e tu d o o
nesta p assa g e m . D c fa to , o m u n d o e m g e ra l c o n s id e ra ria ta is co isa s c o m o m a is n ã o p assa de s u p e r fic ia lid a d e . J a m a is p o d e m o s e s p e ra r q u e u m m u n d o
m e ra s m a n ife s ta ç õ e s d c re lig io s id a d e r a d ic a l, q u a n d o m u it o ; o u e n tã o , p re s o a o m a te r ia iis m o p ossa c o m p r e e n d e r o u c o n f ia r n is s o . A s s im se nd o ,
in c lin a n d o -s e p a r a o q ue lh e p a re c e ria p io r , c o m o se in d ic a s s e m m e n te s João B a tis ta p o d e ser s e g u ra m e n te c a ta lo g a d o p e lo s h o m e n s e m a lg u m a
p e rtu rb a d a s . A lg u n s p s ic ó lo g o s m o d e rn o s e n c o n tra r ia m a q u i b o m m a te r ia l d iv is ã o p s ic o ló g ic a , p a s s a n d o a s e r ig n o r a d o p o r e les. N à o o b s ta n te , «aos
p a ra u m ·e stu d o » d a s p erve rsõ e s o u a b e rra ç õ e s d a p s y c h e h u m a n a , n a v id a o lh o s d c D e u s » , as c o isa s s ã o ju lg a d a s de m a n e ir a in te ir a m e n te d iv e rs a .
c n a p e rs o n a lid a d e d c Jo ã o B a tis ta . P o r isso é q u e sc te m to r n a d o h á b ito , d a ·. ..c h e io d o E s p ír ito S a n to ... * N o V . T . , o E s p ír ito S a n to a p a rc c c c o m o
p a rte d e a lg u n s in d iv íd u o s s á b io s se g u n d o este m u n d o , re fe rire m -s e a to d o s d o m te m p o r á r io , d a d o e x c lu s iv a m e n te a p o u c o s h o m e n s s e le to s. M a s Joào
os s a n to s d e D e u s , o u pessoas e s p e c ia lm e n te c o n s a g ra d a s o u re lig io s a s , h a v e ria d e in ic ia r u m n o v o c ic lo d e e x p e riê n c ia s c o m o E s p ír ito S a n to , o q u e
c o m o in d iv íd u o s a s s a lta d o s p o r p ro b le m a s p s ic ó tic o s . A g ra n d e z a , se g u n d o fo i p le n a m e n te c o n f ir m a d o n o d ia d e P e n te c o s tc . E le s e ria c h e io d o E s p ir ito
a c o n c e p ç ã o d o s h o m e n s , p a re c e e s ta r d e fin id a c m te rm o s de d in h e ir o o u de S a n to n à o te m p o ra r ia m e n te a p e n a s , m a s d e sd e a n te s d o seu n a s c im e n to .
p o d e r s o c ia l. Seus p a d rõ e s são d e fin id a m e n te m a te ria is , e n ã o e s p iritu a is , e Jo à o B a tis ta e ra u m in s tr u m e n to e s p e c ia l, c n ã o te m o s q u a is q u e r in d ic a ç õ e s
o te r m o g r a n d e , q u a n d o a p lic a d o aos p e rs o n a g e n s q u e sc n o t a b iliz a r a m na a q u i q u a n to ü n a tu re z a d o e x e rc íc io d e seu l iv r e - a r b í t r io , a c e ita n d o esse
h i s t ó r i a d o m u n d o , d e f a t o i n d i c a a p e n a s o s m a io r e s d e s t r u id o r e s , p r i v i l e g i o . O t e x t o s a g r a d o s im p le s m e n t e n à o a b o r d a o p r o b le m a d a
assassinos e p e rv e rtid o s . O s h o m e n s ju lg a m a tra v é s d c co isa s im e d ia ta s e in te ra ç ã o d a p re d e s tin a ç ã o c o m o liv r c - a r b í t r io , o q u e . a d e s p e ito d c tu d o
v is ív e is , a o in v é s d e f a z ê - lo p o r m e io d a s c o is a s i n v is í v e is e q u e s e ja m q u a n to se te m d ito s o b re o a s s u n to , c o n tr a c a fa v o r , a in d a p e rm a n e c e
p le n a m e n te r e v e la d a s . P r e c is a m o s o b s e r v a r a q u i q u e D e u s v i n c u l a a u m — d e n s o m is té r io — n a s m e n te s d o s h o m e n s . Q u e D e u s p o d e fa z e r o q u e
LUCAS
aqui c d e s c rito , c q u e re a lm e n te a ssim age , dessa m a n e ira p re p a ra n d o u m n a o n e c e s s a ria m e n te im p lic a r e e n c a m a ç ã o p o r q u e e x is te m m u ita s e sfe ra s de
in s tru m e n to d c « g ló ria * p a ra s i m e s m o , d e s p re z a n d o to ta lm e n te o « liv re · v id a o n d e a a lm a p o d e p a r t ic ip a r n o d r a m a s a g ra d o d a c r ia ç ã o e re d e n ç ã o .
arbítrio», é e v id e n te p e lo c o n te x to d e sta passa g e m . N a tu r a lm e n te q u e isso A id é ia d e p re e x is tê n c ia te m u m a lig a ç ã o n a t u r a l a o c o n c e it o d a
levanta p ro b le m a s te o ló g ic o s p a ra m im , e m b o ra n ã o p a r a D e u s , e s te ja m o s r c c n c a m a ç à o e. p o r esta ra z à o , te m s id o re je ita d a p e la m a io r ia d o s c ris tã o s .
certos disso. ( Q u a n to a u m tr a ta m e n to a ce rca desse p r o b le m a , ver a n o ta T o d a v ia , e n tre as trê s id é ia s , p a re c e a m a is p ro v á v e l. A s E s c r itu r a s n ã o nos
sobre a « p re d e s tin a ç ã o ., c m R o m . 9 :1 5 .1 6 : v e r ta m b é m , liv r e - a r b í t r io em I d ã o q u a lq u e r in fo r m a ç ã o s o b re a o r ig e m d a a lm a , a lé m d o s im p le s fa to de
Tim . 2:4). q u e «vem d c D e u s * . O q u a n d o deste v e m n à o é re v e la d o nas E s c ritu ra s . N o
A te o lo g ia d a p re e x is tê n c ia d a a lm a , de d ive rso s p a is a n tig o s d a ig re ja , caso d c Jesus, o e n s in o c c la r o . E le fo i p re e x is te n te . C p ossíve l q u e ♦os
pode la n ç a r u m a luz. s o b re este p ro b le m a . Se a e n tid a d e , Jo ã o B a tis ta , e ra ir m ã o s · dele ta m b é m o fo r a m .
preexistente, sem d ú v id a , e le j á e ra u m g ig a n te e s p ir itu a l, a n te s d e seu
nascim ento Físico, c p ro v a v e lm e n te u m c o m p a n h e ir o d o C r is to e te m o . N este A lg u n s a c r e d ita m q u e as c o n d iç õ e s a sc é tic a s d a v id a d e J o ã o B a tis ta
caso, q u e e le fo i e s c o lh id o p a ra c u m p r ir u m a m is s ã o im p o r ta n te n a te r r a , in d ic a m q u e e le s e ria u m n a z ir e u , a lg u é m q u e fiz e ra v o to d e d is c ip lin a e
nJo seria n a d a d c s u rp re e n d e n te . Essa e s c o lh a te r ia s id o b a se a d a n a a b s tin ê n c ia , a té o n d e s e ria p e rm is s ív e l p a r a a e x is tê n c ia h u m a n a , a f im de
história d o d e s e n v o lv im e n to e s p ir itu a l d a a lm a d e Jo ào , c n à o te ria s id o sem p o d e r c u m p r ir u m a fu n ç ã o e s p e c ia l c s ig n ific a tiv a c m s u a v id a . d e s lig a d o
sólidas razões. V e r n o ta s s o b re a o r ig e m , n a tu re z a e d e s tin o d a a lm a e m I I d o s e m p e c ilh o s q u e c o m u m e n te a g r ilh o a m os h o m e n s . N ã o s a b e m o s se e le
Cor. 5 :8 . te ria de s e g u ir e s tr ita m e n te as p ro v is õ e s d o v o to d o n a z ire a d o , se g u n d o
Λ o rig e m d a a lm a : Id é ia s p r in c ip a is . 1. C ria c io n is m o : D e u s c r ia , a o le m o s e m N ú m . 6 :3 . Se e le d e v e ria c u m p r ir o fic ia lm e n te o u n à o esse o fíc io ,
nascim ento, o u co n c e p ç ã o , u m a a lm a n o v a . A d if ic u ld a d e d a id é ia : P o d e n ã o im p o r ta . O fa to é q u e e le fo i esse t ip o d c in d iv íd u o .
ser que D eu s c rie u m a a lm a p e c a m in o s a ? O s h o m e n s n a sce m p e c a d o re s , O te r m o g re g o , tr a d u z id o a q u i p o r b e b id a fo r te , in d ic a q u a lq u e r tip o de
segundo suas n a tu re z a s e s p iritu a is , c o n fo rm e a lg u m a s e s c ritu ra s . E s te fa to lic o r in to x ic a n te q u e n à o seja fe ito de u v a s : m a s o u tr a s passa g e ns b íb lic a s
parece in c o m p a tív e l c o m a n o ç ã o d o c r ia c io n is m o . 2. T ra d u c io n is m o : A in d ic a m q u e a su a a b s tin ê n c ia sc a m p lia v a p a r a e n v o lv e r to d a s as b e b id a s
alma, bem c o m o o c o rp o , é o p r o d u to d a p ro c ria ç à o d o s p a is , s e n d o eles a lc o ó lic a s . F o i p r e d ito q u e Jo à o B a tis ta s e ria o q u e S a n são ta m b é m fo r a (v e r
seres físicos e e s p iritu a is . A d if ic u ld a d e d a id é ia : A fa lta d c e v id ê n c ia s , e J u í. 1 3 :4 ), e q u e ta m b é m te r ia a s e m e lh a n ç a d e S a m u e l ( v e r I S a m . 1 :1 1 ).
p r o fu n d o s m is t é r io s q u e d e v e m r e s i d i r n o a to d a p r o c r i a ç ã o . 3 . A P a re c e h a v e r u m a c o n c x ã o i n t im a e n tr e a v id a d o s n a z ire u s e a v id a dos
preexistência d a a lm a : O h o m e m fa z p a r te d a c ria ç à o o r ig in a l d o s a n jo s , p ro fe ta s , o q u e ta m b é m sc e v id c n c ia n o tre c h o d e A m ó s 2 :1 1 ,1 2 . P e lo
p o r ta n to é m u it o a n t ig o , m a s m u i t o a n t ig o m e s m o . E x is t e u m d r a m a e s tu d o d o m is tic is m o s a b e m o s q u e a a u s ê n c ia d e e s tím u lo s in fe r io r e s , c o m o
m grado d a a lm a q u e tra n s c e n d e a m e ra v id a fís ic a d c p o u c o s a n o s . E s ta b e b id a s a lc o ó lic a s , se x o c a te m e s m o g ra n d e a b u n d â n c ia d e a lim e n to s ,
idéia fo i c o m u m n o ju d a ís m o n o te m p o d e Jesus, e fo i a c c ita p o r a lg u n s dos p ro v o c a o e s tím u lo v in d o d o a lto , o e s tim u lo e s p ir itu a l. Jesus e o a p ó s to lo
pais a n tig o s d a ig re ja , e s p e c ia lm e n te a q u e le s d a A le x a n d r ia . O c o n c e ito P a u lo s à o ilu s tra ç õ e s desse p r in c íp o .
17 και αυτός π ρ ο ελευ σ ετα ι 1 ενώπιον αντοΰ εν π νεύμ α τι και δυνά μει Ή λ ιο υ , έ π ισ τ ρ έ ψ α ι κ α ρ δ ία ς
π α τ έ ρ ω ν έ π ί τ έ κ ν α και α πειθείς εν φρονήσει δικαίω ν, έτο ιμ ά σ α ι κυρίω λ α ό ! / κατεσκευασμένον.
17 α£־Γ<Μ ...ΊΙλ<ο׳. ׳Μ ι 17.11-13 ί η σ τ ρ ΐ ψ α ι .. .τ Ι κ ν α Μ»Ι 4.5-6: Sir 48.10 ΐτοιμά οα ι...κ α τι:ιτκ *υα σ( 1 1 ?ον Μη! 3.1
17 | יΛ | τ ρ ο ί λ ίί ο ίτ ο ι אΛ Ιί* D Κ W X Λ Η 11 '1 0 5 3 ׳/ ' W 3:1 5HS i i r m κι · ο Ο η κ β η $ τιp o a t\t< M rt-a t Β * Ο I. / ״ 11( 7 1 * >* ־ ־״► ״ * · ״ $
7OT J«*2 ΙΠ09 11)10 1071' 107« IIU.S 121* 12» 1241 1242 Ι2Μ 1.Μ4 1345 154β r p o T o p tiv tr o .( Μ 57 »»5 (""·« "
1646 214S 217« « ! , 1 U c t» il» ι.·ι.·.ι.γ* ι,.!,.· Vjç Ηγ,ι!η>?ι« ־ ((■!ι!!
Entre ηροελενσβται e 7r ροσελενσεται , a comissão concordou que o contexto parece exigir a prim eira. A form a em
B* C L / ,3 sem dúvida resulta de descuido escribal, originário da freqüência predom inante do verbo προσερχεσΟαι (que ocorre 87
vezes, cm contraste com as 9 ocorrências de πμοερχεσθαι).
1:17: irá adiante dele no espirito e poder de !lias, para converter os coroçáes dos
pois oos filhos, e os rebeldes à pcudênda dos justos, a fim de preparar para 0 Senhor . re a v iv a m e n to d o a m o r n o s e io d a fa m ília » .
um povo apercebido. *...converter os desobedientes...* N este caso, « p r u d ê n c ia · n ã o se d e riv a
·...n o e sp ír ito e p o d e r d e E l i a s . . . · A s passa g e ns d e M a t. 1 1 :1 3 e M a r c . d o v o c á b u lo g re g o q u e in d ic a a s a b e d o ria m a is e x a lta d a — s o fia — e, s im , de
9:13 d ã o a im p re s s ã o d e u m E lia s r e d iv iv o , m a s a q u i a id é ia é s im p le s m e n te u m a p a la v r a q u e in d ic a a in te lig ê n c ia p r á tic a . E ssa p a la v ra fa la d o a tr ib u t o
que Joào B a tis ta s e ria u m g ra n d e p ro fe ta , q u e a tu a r ia n o e s p ír ito c tr a d iç ã o o u re s u lta d o d a v e rd a d e ira s a h id o r ia . A v e rd a d e ira s a b e d o ria p e rte n c e aos
dc um a n tig o e g ra n d e p ro fe ta . E le h a v e ria n ã o s o m e n te de re a liz a r a a n tig a j u s t o s , i s t o é , à q u e le s q u e e s tã o c m b o a s it u a ç ã o d ia n t e d e D e u s , q u e
funçào de u m p ro fe ta , m a s ta m b é m p r e p a r a r ia o p o v o p a ra o g o v e rn o d c c o n h e c e m a o S e n h o r e se tê m « c o n v e rtid o * a o c a m in h o d e D e u s . D e le s é q ue
Deus, q ue fo i u m a d a s p re d iç õ e s d a q u e le m e s m o a n tig o p ro fe ta . E le m e s m o e m a n a u m a s a b e d o r ia p r á t i c a , q u e é p o s t a e m a ç ã o , O s in j u s t o s e
(is to é . Joào B a tis ta ) e ra c u m p r im e n to d c u m a p re d iç à o (v e r M a l. 4 :5 ,6 ) . d e s o b e d ie n te s , p o r o u t r o la d o , d e s c o n h e c e m in te ir a m e n te to d a s essas
H a v e ria d e e x i b i r 0 p o d e r c a a u t o r id a d e d e E l ia s , e is s o i n d i c a r i a , d c q u a lid a d e s ; p o r é m , a o se c o n v e rte re m , p o r m e io d a p re g a ç ã o d o re in o e d o
algum a m a n e ira , a e s ta tu ra d a sua g ra n d e z a . A e x p re s s ã o ,'“« S e n h o r seu a d v e n t o d o M e s s ia s , p o d e r ã o r e t o r n a r à « s a b e d o r ia * o u « p r u d ê n c ia » ,
Deus■■ n à o é u m a re fe rê n c ia c r is tia n iz a d a a Jesus, m a s deve ser a c a ta d a p a r t ic ip a n d o d o c a r á te r e d a d is p o s iç ã o d o s ju s to s , p o r te re m , eles m esm os,
como expressão p r ó p r ia d o V . T . p a ra in d ic a r Jeová d e Is r a e l, a c e rc a de s id o d e c la ra d o s ju s to s . D essa m a n e ir a , J o ã o B a tis ta h a v e ria d e tr a z e r de
quem é d ito q u e e le m e sm o a p a re c e ria c m g ló r ia , n a pessoa d o M e s s ia s v o lta , aos d e s o b e d ie n te s filh o s d e Is ra e l, a s e c u la r ju s t iç a d c seus p a tria rc a s .
d iv in a m e n te c o m is s io n a d o . O s v e rd a d e iro s s ú d ito s d o M e s s ia s s e ria m o O s d e s c e n d e n te s , p o is , h a v e ria m d e t e r p a r tic ip a ç ã o n a s a b e d o ria dos
*povo p re p a ra d o » p a r a o S e n h o r. a n tig o s .
*...para c o n v e r te r o s c o ra ç õ e s d o s p a is a o s f i l h o s . . . · Fssa d e c la ra ç ã o te m ·...para o Senhor u m povo preparado...* E ssas p a la v ra s d e s c re v e m , d c
recebido dive rsa s in te rp re ta ç õ e s : 1. S e n tim e n to d e re la ç ã o p a te r n a l q u e se m a n e ir a g e r a l, ta n to o p r o p ó s ito c o m o — o re s u lta d o — d o m in is té r io d c Jo ão .
esfriara e m m u ito s co ra çõ e s, e m m e io à c o r ru p ç ã o m o ra l c o m u m a Is ra e l. O E le a p re s e n ta ria a C r is to u m p o v o p r e p a r a d o , a r r e p e n d id o , c o n v e r tid o ,
precursor d o M e ssia s h a v e ria d e re v e rte r essa s itu a ç ã o , re s ta u ra n d o o s la ç o s ju s t o e s in c e ro , e esse p o v o s e ria o n ú c le o d o r e in o , e, fin a lm e n te , o n ú c le o
de fa m ília . 2. O u tro s a c re d ita m q u e s ig n ific a q u e e le r e s ta u r a r ia o s filh o s à d a ig r e ja . J o à o B a tis ta fo i a lg u é m e n v ia d o p a r a p r e p a r a r o c a m in h o , c o
disposição devo ta d c seus p ro g e n ito re s , o q u e ta lv e z s ig n ific a s s e o s p a is p o v o p r e p a r a d o s c c o m p õ e d a q u e le s q u e se tê m p o s t o n o c a m in h o d o
antigos, o u , em o u tra s p a la v ra s , a re s ta u ra ç ã o d a fé d o s p a is . n o m e io d e r e to r n o a D e u s , d c c o n fo r m id a d e c o m a s a b e d o ria p o r ele fo r n e c id a . Esse
seus * f ilh o s » , c o m o s e n t id o d e d e s c e n d e n te s . 3 . O u t r o s a t r i b u e m p o v o h a v e ria d c c o m p a r tilh a r das c a ra c te rís tic a s d e J o ã o B a tis ta , n o s e n tid o
interp re ta çõ es « c ris tia n iz a d a s » a essas p a la v ra s , o q u e é m e n o s p ro v á v e l d e q u e ta m b é m h a v e ria d c e x ib i r a q u e la s q u a lid a d e s e s p ir itu a is to ta lm e n te
com o s e n tid o tc n c io n a d o , ao d iz e re m q u e s ig n ific a o re to rn o dos ju d e u s a d e s c o n h e c id a s p e lo h o m e m c o m u m , q u e são o s in c r é d u lo s e in c o n v e rs o s .
C risto, o u a re c o n c ilia ç ã o d c ju d e u s e g e n tio s e m C r is to , n o seio d a ig re ja ★ ★ ★
cristã. A p r im e ira dessas trê s in te rp re ta ç õ e s pare ce ser a m a is a c e rta d a c A q u i e n c o n tra m o s , ig u a lm e n te , a lg u m a in d ic a ç ã o d o t ip o d c g ra n d e z a
irovàvel, e em a p o io à m e sm a d isse R o b e rts o n (in lo c .) . «O a m o r p a te r n a l q u e c a ra c te riz a v a a Jo ã o B a tis ta , p o r q u a n t o e le d o m in a v a a s i m e s m o e
Íenecera. T ra ta -s e este d c u m d o s p r im e ir o s re s u lta d o s d a c o n v c rs à o , o c u m p r iu a s u a m is s à o , e p o r isso f o i g ra n d e aos o lh o s d e D e u s .
* * *
12 LU CAS
10 κ α ι ά π ο κ ρ ιϋ ε ίς ó ά γ γ ε λ ο ς ε ίπ ε ν α ύ τ ώ , 'Κ γ ώ ε ίμ ι Γ α β ρ ιή λ 6 π α ρ εσ τη κώ ς ε ν ώ π ιο ν το υ θ εο ύ , και
ά π εσ τα λ η ν λαλήσαι προς σε καί ε ύ α γ γ ε λ ίο α ο θ α ί σοι τα ύ τα · 19 Γ α Α η ή λ Du 8.1&: !1.21 άτ«στάλ>)» ׳...ταΓ·Γα He i . u
1:19: Ao que lhe respondeu 0 anjo: Ευ ίου Gabriel, que ■ssisto diante de Deui, e fui Ο c o s tu m e d e d a r n o m e aos a n jo s se d e s e n vo lve u d e p o is d o c a tiv e iro na
enviado para te falar e te dar estai boas novas; B a b ilô n ia . C o n tu d o , isso n à o s ig n ific a , n e c e s s a ria m e n te , q u e a p rá tic a
· . . . E u so u G a b r ie l.. .» Essa p a la v r a s ig n ific a ·h o m e m d e D e u s ·. ( V e r te n h a s id o to m a d a de e m p r é s tim o d o p a g a n is m o . E s te a n jo . G a b r ie l, ao dar
D a n . 8 :6 : 9 :2 1 ). S o m e n te d o is a n jo s re ce b e m n o m e n a s E s c ritu ra s , a s a b e r, 0 seu p r ó p r io n o m e . desse m o d o re p re e n d e u a Z a c a ria s p o r ca u s a de sua
G a b r ie l e M ig u e l. ( V e r D a n . 1 0 :1 3 ,2 1 ; J u d . 9 ; A p o . 1 2 :7 ). S e g u n d o a in c r e d u lid a d e . N a tu r a lm e n te q u e m u ita s tra d iç õ e s e m ito s te m apa re cido
tra d iç ã o ju d a ic a . G a b r ie l c ra o g u a r d iã o d o te s o u ro s a g ra d o . M ig u e l e ra o n os e s c rito s ju d a ic o s c c m o u tro s e s c rito s ( in c lu in d o a q u e le s de origem
d e s tr u id o r , a g e n te d c D e u s c o n tra 0 m a l. G a b r ie l c ta m b é m o m e n s a g e iro c r is tã ) , a c e rc a d e d iv e rs o s a n jo s c u jo s n o m e s s ã o d e c la ra d o s c re vere n ciad o s,
d a p a z e d a r e s t a u r a ç ã o . G a b r ie l é u m d o s s e te a r c a n jo s q u e e s tã o n a o q u e n à o te m q u a lq u e r base nas E s c r itu r a s , n a ra z ã o e n a re v e la ç ã o . Os
p r e s e n ç a d e D e u s c o n t in u a m e n t e ( A p o . 1 :4 ; T o b ia s 1 2 : 1 5 ) . N e s s a e s c rito s d o s ju d e u s d ã o os n o m e s d e q u a t r o a n jo s q u e s u p o s ta m e n te rodeiam
q u a lid a d e , as suas p a la v ra s m e re c e m a c e ita ç ã o sem re serva s. Z a c a ria s , n a o tr o n o d c D e u s e q u e são d o ta d o s de p o s iç ã o e p o d e re s e s p e c ia is : M ig u e l.
p o s iç à o d e s a c e r d o tc i n s t r u í d o n a l i t e r a t u r a d o V . T . . d e v e r ia t e r U r ie l, R a fa e l e G a b r ie l. « M ig u e l p õ e m à su a m à o d ir e it a ( is to é, de D eu s), e
c o m p r e e n d id o p e rfe ita m e n te a im p lic a ç ã o d a v is ita dessa p e rs o n a lid a d e U r ic l à s u a m à o e s q u e rd a ; G a b r ie l está c m su a p re s e n ç a ( c o n fo rm e ele diz
a n g e lic a l; s e n d o m e sm o p ro v á v e l q u e desejasse n à o te r d u v id a d o , p o r q u a n to s o b re si m e s m o ), s o b re o r e in o de J u d á , d c M o is é s e d e A a r ã o , q u e estavam
estava lid a n d o c o m u m ser e x a lta d o e p o d e ro s o . P o r c o n s e g u in te . Z a c a ria s n o o rie n te ( d o a c a m p a m e n to d e Is ra e l); e p o r q u e o seu n o m e é ch am a d o
c o m p re e n d e u q u e D e u s re a lm e n te lh e e n v ia ra u m m e n s a g e iro e s p e c ia l, G a b r ie l ( is to é. ·p e r a n te ele » ), a c e rc a d c J u d á está e s c rito , e m I C rô . 5:2,
p o rq u e G a b r ie l é re p re s e n ta d o c o m o u m a das p o u c a s c ria tu r a s q u e te m 'J u d á , n a v e rd a d e , fo i p o d e ro s o e n tre seus ir m ã o s ': e a c c rc a de M o is é s está
a c e s s o d e s im p e d id o à p r e s e n ç a d e D e u s . £ b e m p r o v á v e l q u e o t e m o r e s c rito , em L c v . 1 :1 , "c h a m o u o S e n h o r a M o is é s ': e n q u a n to q u e está e scrito
o r ig in a l d e Z a c a ria s , c r ia d o p e la v is à o d o a n jo , te n h a r e to r n a d o , p o rq u e c m Is a . 9 :6 . 'e o seu n o m e se rá : M a r a v ilh o s o , C o n s e lh e iro . D e u s fo r te , eis!
e n t ã o c o m p r e e n d e u q u e a s u a e x p e r iê n c ia n ã o e r a c o m u m , s e g u n d o G a b r ie l'· ( B e m id b a r B a v v a , sec. 2 . fo i. 1 7 9 .1 ).
q u a lq u e r a q u ila ta ç ã o . « ...b o a s n o v a s . ..· N à o a pe n a s p e s s o a lm e n te a Z a c a ria s , q u e h a v e ria dc
E m b o r a a d o u tr in a das c a te g o ria s o u file ir a s de a n jo s se ja u m a d o u t r in a re c e b ê -la s a d e s p e ito de suas d ú v id a s ; m a s ta m b é m a to d o s , p o r q u a n to as
re la tiv a m e n te p o s te rio r, d e n tro d o s e s c rito s s a g ra d o s. P a u lo ta m b é m b o a s n o v a s d c s a lv a ç ã o fo r a m e n v ia d a s a to d o s os h o m e n s , d e m a n e ir a bem
re c e b e u in d ic a ç õ e s a re s p e ito (c o m o sc vê e m v e rs íc u lo s ta l c o m o C o l. 1 :1 6 ), e s p e c ia l c d e fin id a . T e m o s a q u i a m e s m a p a la v r a ra iz d e o n d e v e m nosso
s e nd o a s s im c o n fir m a d a p e lo N . T . N e m tu d o q u e se d e se n vo lve d a tra d iç à o v o c á b u lo e v a n g e lh o . Q u a n to a u m a n o ta s o b re esse te r m o e s u a s ig n ific a ç ã o
é n e c e s s a ria m e n te fa lso . e e m p re g o , n o N . T . , v e r as n o ta s c m R o m . 1 :1 6 .
20 κ α ι ιδ ο ύ έ σ ι ןσ ιω π ώ ν κ α ι μ ή δ υ ν ά μ ε ν ο ς λ α λ ή σ α ι ά χ ρ ι ή ς η μ έ ρ α ς γ έ ν η τ α ι τ α ΰ τ α , àvÜ ’ ώ ν ο ν κ έ π ίσ τ ε υ σ α ς
τ ο ΐ ς λ ό γ ο ις μ ο υ , ο ΐ τ ιν ε ς π λ η ρ ω θ ή σ ο ν τ α ι ε ις τ ο ν κ α ιρ ό ν α υ τ ώ ν . 20 ova íwíar«u<7ar...afrr«>> u 1 .«
1 : 20 : e eis que ficarós mudo, e nào poderás falar até 0 dia em que estas coisas * * ★
oconteçam; porquanto não creste nas minhas palavras, que a seu tempo hão de
cumprir-se. te r ia s id o s u fic ie n te p a ra a s s e g u ra r essa c o n d iç ã o , a té q u e o a c o n te c im e n to
· . . . f ic a r ó s m u d o . . . · O a n jo o u to rg o u u m s in a l s o b re o p o d e r d c suas d o n a s c im e n to chegasse a re a liz .a r-s e , o q u e , d c a c o rd o c o m a p ró p ria
p a la v ra s , o q u e deve te r e n s in a d o a Z a c a ria s , de m o d o d e fin id o , a c r e r n a p a la v ra d o a n jo , lib e r ta r ia Z a c a ria s d a su g e s tã o . B n jc c ( i n lo c . ) diz.: « ...u m a
n a tu re z a fid e d ig n a d a m e n sa g e m , m a s q u e sc tr a n s fo r m o u em u m m ila g r e leve p e n a lid a d e : n à o a r b it r á r ia , e n tr e ta n to , m a s a n te s , q u a se q u e o efe ito
p u n itiv o . L u c a s p a re ce te r t id o u m in te re sse e sp e c ia l e m ta is m ila g re s , n a tu r a l d e seu e s ta d o m e n ta l, u m a espécie d c e s tu p e fa ç à o p ro lo n g a d a ,
p o r q u a n to re g is tra d ive rso s o u tr o s m ila g re s (v e r A to s 1 :1 8 ; 5 :5 ,1 0 ; 1 2 :2 3 ; r e s u lta n te d e u m a p ro m e s s a p o r d e m a is g ra n d e p a r a s e r c r id a , e m b o ra
1 3 :1 1 ). N à o o b s ta n te , a in c o n v e n iê n c ia d c n ã o ser c a p a z d e f a la r — c o n ti- a p o n ta s s e a u m a b ê n ç à o a p a ix o n a d a m e n te a lm e ja d a » .
n u a v a s e n d o u m a p ro v a d o p o d e r d o a n jo c u m a e v id ê n c ia s u fic ie n te d e que « ...« בq u a is a seu te m p o se c u m p r i r ã o . . . · A p re p o s iç ã o a q u i u s a d a , no
a q u ilo q ue e le p ro n u n c ia ra fa ta lm e n te te r ia o seu c u m p r im e n to . P o d e m o s t e x t o g r e g o o r i g i n a l , i m p l i c a c m e x a t id ã o , a o t é r m i n o d c u m te m p o
b e m a d m it ir , p o r c o n s e g u in te , q u e Z a c a ria s fo i c o n s o la d o em sua a fliç ã o . d e t e r m i n a d o . ( k a ir o n é v o c á b u lo g e r a lm e n t e m a is e s p e c if ic o d o q u e
A lg u n s tc rn c h e g a d o a s u p o r q u e ele fo i a flig id o p o r u m a ta q u e a p o p lé tic o , ·c h ro n o s » ).
m a s isso está in te ira m e n te fo ra d e c o g ita ç ã o , a in d a q u e D e u s te n h a u s a d o C o m o a p lic a ç ã o , d iz A d a m C la r k c ( in lo c .)'. « M u ito s , c e d e n d o lu g a r à
m e io s in te ir a m e n te n a tu ra is p a ra a s s e g u ra r a m u d e z de Z a c a ria s . A s im p le s lin g u a g e m d a in c r e d u lid a d e , tê m p e r d id o a lin g u a g e m d o lo u v o r e d a ação
s u ge stão m e n ta l, fe ita p o r u m a m e n te tã o p o d e ro s a q u a n to a de G a b r ie l, d c !?raças d u r a n te m eses, se n ã o m e s m o d u r a n te anos!»
21 K a i ή ν 6 λ α ό ς π ρ ο σ δ ο κ ώ ν τ ο ν Ζ α χ α ρ ία ν ,κ α ι 2 1 ττροαδοκω ν] ■προσ&*χομ(νος D
έ θ α υ μ α ζ ο ν έν τ ώ χ ρ ο ν ίζ ε ιν εν τ ώ ν α ώ α υ τό ν .
1 :2 1 :0 povo estava esperando Zacarias, · μ admirava da sua demora no santuário. s u s p e ita d o d is s o nesse c a so. A g r a m á tic a d o te x to ·g re g o e n v o lv e u m ve rbo
·...a d m ir a v a - s e d e q u e ta n to se d e m o ra s s e ...· A p ó s te r q u e im a d o o f i n it o c u m p a r t ic í p io , o q u e in d ic a — u m a e s p e ra — p ro lo n g a d a : m o tiv o pelo
in c e n s o , o s a c e r d o te o f i c ia n t e t e r i a d e s a ir d o s a n t u á r i o , a b e n ç o a r o q u a l a lg u m a s tra d u ç õ e s d iz e m ·e s ta v a m e s p e ra n d o ·, a f im d c e x p re s s a r a
s a n tu á r io e a b e n ç o a r os a d o ra d o re s re u n id o s . N o caso d e Z a c a ria s , o p o v o id é ia . O T a l m u d e d iz -n o s q u e c o s tu m e ir a m e n tc o s a c e rd o te sc m a n tin h a no
deve te r s u p o s to q u e o u e le tiv e r a u m a v is ã o o u q u e a lg u m a d e s g ra ç a o s a n tu á r io a p e n a s p o r breve p e río d o . Esse in c id e n te , e m su a in te ire z a ,
a p a n h a r a n o s a n t u á r i o . A l g u n s a c h a m a t u a lm e n t e q u e e r a b e m ilu s tr a q u e o ju d a ís m o c ra . a té c e r to p o n to , u m a r e lig iã o c a ra c te riz a d a pelo
g e n e ra liz a d a a c re n ç a c m q u e o s a c e rd o te re p re s e n ta n te p o d e ria ser fe r id o te m o r , s e m p re p r e p a r a d a p a r a e s p e ra r o ju lg a m e n to d a p a r te d c u m D eus
p o r c a u s a d e a lg u m c r i m c d o p o v o , e q u e o s c i r c u n s t a n t e s p o d e m t e r ir a c u n d o . P assagens n a e p ís to la aos H e b re u s in d ic a m a m e s m a c o is a .
22 έ ζ ε λ θ ώ ν δε ο ύ κ έ δ ύ ν α τ ο λ α λ ή σ α ι α ν τ ο ΐ ς , κ α ι έ π έ γ ν ω σ α ν δ τ ι ο π τ α σ ία ν έ ώ ρ α κ ε ν έν τ ώ ν α ώ ־κ α ι α ύ τ ο ς ήν
δ ια ν ε ύ ω ν α ύ τ ο ΐς , κ α ι δ ιέ μ ε ν ε ν κ ω φ ό ς . 2 2 & r /« v c v ] S tr/tftrív ׳D 1 1 8 1 2 4 5 7 9 α *
1:22: Quando saiu, porém, não lhes podia fator, e perceberam que tivera uma visão m a n ife s ta ç ã o c e le s tia l. A c e rc a d e D a n ie l le m o s q u e e le ta m b é m p c rm a n c c c u
no santuário. I falava-lhes por aceaas, mas permanecia mudo. m u d o d e p o is d e u m a e x p e riê n c ia s o b r e n a tu r a l s im ila r , a té q u e o v is ita n te
·...e n te n d e r a m q u e tiv e ra u m a v is ã o ...» A e x p la n a ç ã o m a is p ro v á v e l e ra a c e le s tia l to c o u e m seus lá b io s e lib e r to u a su a fa la ( v e r D a n . 1 0 :1 5 ,1 6 ). O vs.
c o r r e t a : Z a c a r ia s f o r a d e t id o n o i n t e r i o r d o s a n t u á r i o p o r a lg u m a 6 2 i n d i c a q u e Z a c a r ia s t a m b é m f i c o u s u r d o , e n ã o m e r a m e n t e m u d o .
LUCAS 13
A lguns in té rp re te s vêem n is s o u m a s ig n ific a ç ã o s im b ó lic a : * O u a n d o a voz s u a m e n s a g e m , c o m o q u e s ile n c io u a m e n s a g e m m a is a n tig a e in f e r io r d o
do p re g a d o r ( Is . 4 0 ) é a n u n c ia d a , o s a c e rd ó c io d o V . T . fa z s ilê n c io . A ju d a ís m o . O u a n d o C r is t o fa la , lu d o o m a is fa z s ilê n c io . Ê p ro v á v e l q iíe nào
bênçào le v ític a é s ile n c ia d a q u a n d o a S e m en te ve m . em q u e m ‘ to d a s as s o m e n t e o s g e s to s d e Z a c a r ia s , m a s ta m b é m a s u a m a n e ir a e m g e r a l,
fam ílias d a te rra sã o a b e n ç o a d a s ’ ■■ ( C h e m n itz , c ita d o n o c o m e n tá r io dc te n h a m in d ic a d o q u e e le e sta va sob a in flu ê n c ia d e a lg u m a e n tid a d e d iv in a .
Lange). N a tu ra lm e n te q ue a re fe rê n c ia é a C ris to , o q u a l, p o r in te r m é d io dc
λέγο υσ α
1:24: Depois desses dias Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo:
1:25: Assim me fez o Senhor nos dios em que otentou para mim, a fim de com 0 meu opróbrio diante dos homens. 25 SetiHó* μον Π η 30.23
1:27: ■ «ma virgem desposoda com ura varão cvjo nome era José, da casa de Davi; e c o m ο o u s a d o p r o n u n c ia m e n to d o n a s c im e n to v ir g in a l d c Jesus, q u e a
0 nome da virgem ero Maria. c o n t in u a ç ã o d a n a r r a t i v a d á c la r a m e n t e a e n t e n d e r . E s s e e n s in o f ic a
im p líc ito n o c o m e n tá r io e d ito r ia l s o b re L u c . 3 :2 3 ( « ...c o m o sc c u id a v a ... ·) .
' «...a um a v irg e m d e s p o s a d a ...» O fa to de q u e a d o u t r in a d o n a s c im e n to U m a n tig o m s la tin o , b . o m ite o vs. .34; e a lg u n s tê m p e n s a d o q u e isso é q ue
v irg in a l d c Jesus e v id e n te m e n te n à o fa z ia p a r te d o p r im it iv o k e ry g m a re p re s e n ta fie lm e n te o e v a n g e lh o o r ig in a l de L u c a s ; m a s . m e s m o a s s im , o
(pregação) d c certos setores d a ig re ja p r im it iv a , e s p e c ia lm e n te a qu e les te x to em g e ra l a p ó ia b e m o e n s in o d o n a s c im e n to v ir g in a l. A lg u n s ta m b é m
representados nas e p ís to la s de P a u lo , nas e p ís to la s u n iv e rs a is , n o liv r o dc s u s te n ta m , sem q u a lq u e r e v id ê n c ia te x tu a l, q u e o vs. 2 3 d o c a p . 3 ta m b é m
A tos c nos o u tro s e va n g e lh o s, c o m e xce çã o d o s d e M a te u s c d e L u c a s , te m fo i u m a in te r p o la ç ã o m u it o a n tig a . M a s n o to c a n te a isso s o m o s fo rç a d o s a
provocado sérias re flexõ e s d a p a r te de m u ito s e ru d ito s . E n tr e ta n to , é u m d iz e r q u e f a l t a m e v id ê n c ia s t e x t u a i s e m a p o io a e s s a a s s e v e r a ç ã o , d a
c i t o s u p o r q ue ta is passagens, c o m o as de L u c . 2 :2 7 ,3 3 ,4 1 ,4 3 ,4 8 , se p o r u m m a n e ira m a is a b s o lu ta , c s o m e n te u m p r e c o n c e ito a r r a ig a d o p o d e te n ta r
lad o a pre se n ta m José c o m o p a i d e Jesus, re a lm e n te e s tã o e m c o n tra d iç ã o a r r a n c a r d o ev a n g e lh o d c L u c a s a n a r r a tiv a d o n a s c im e n to v ir g in a l de Jesus.
ו4 LUCAS
A h is t ó r ia d o n a s c im e n to v ir g in a l c e rta m e n te já c ir c u la v a a n te s d a e s c rita C o n s e rv a d o re s :
d o s e v a n g e lh o s d e M a t e u s c d c L u c a s , e e sse s e v a n g e lh o s m e r a m e n te
1. O N . T . te m d e s e r o u n ã o u m a re v e la ç ã o d iv in a , a re g ra d a fé. Se é.
tir a r a m p r o v e ito d e u m a tr a d iç ã o v e rd a d e ira , in c lu in d o - a e n tre os seus
e n tà o as d u a s n a r r a tiv a s q u e e n s in a m c la r a m e n te o n a s c im e n to virginal
re la to s . d e v e m s e r a c e ita s c o m o p a r te dessa re v e la ç ã o .
A s ig n ific a ç ã o m a is p r o fu n d a dessa d o u t r in a é de n a tu r e z a te o ló g ic a .
D e u s e n t r o u n a v id a h u m a n a p o r i n t e r m é d i o d e u m a v ir g e m p u r a , c o 2. N e g a r essa d o u t r in a , c la r a m e n te e n s in a d a em d o is tre c h o s b íb lic o s , pur
d e s c e n d e n te d e la é o C r is to . L u c a s e screveu c m c o n tra s te c o m o p a n o d c p re fe rê n c ia a r b it r á r ia , p e r m ite a o in d iv íd u o n e g a r q u a lq u e r d o u trin a do
fu n d o d o s m e s tre s c is m á tic o s e h e ré tic o s d o tre c h o d e A to s 2 0 :2 8 -3 0 . O s N . T . . s e g u n d o os seus p r ó p r io s c a p ric h o s ; p e lo q u e , to d a a a u to rid a d e na
d o o e tis ta s e n s in a v a m c o n tr a ria m e n te à a u te n tic a h u m a n id a d e d c C r is to , c re v e la ç ã o se p e rd e . o u . p e lo m e n o s , é s itu a d a n u m a base e xtrem am ente
d esde os te m p o s c m q u e fo r a m e s c rito s os e v a n g e lh o s d e M a te u s c L u c a s , in s e g u ra c in d e fe n s á v e l.
c o n tin u a n d o a té aos d ia s de In á c io e os a u to re s d o C re d o d o s A p ó s to lo s , a 3 . N a n a tu re z a e x is te m e x e m p lo s d e p a rto n o g ê n e s is . is to é. «nascimentos
d o u t r in a d o — n a s c im e n to v ir g in a l— de Jesus v in h a s e n d o u s a d a c o m o v irg in a is » , nas o rd e n s m a is in fe r io r e s d a v id a b io ló g ic a . (C o n tu d o , nem
re s po sta aos hereges. E essa re sp o sta é q u e Jesus fo i v e r d a d e ir o h o m e m , to d o s os e s tu d io s o s c o n s e rv a d o re s e m p r e g a r ia m este te r c e ir o a rg u m e n to ).
p o s s u id o r d e h u m a n id a d e a u tê n tic a e p e r fe ita . E m b o r a te n d o n a s c id o dc
4 . A c re n ç a te ís ta r e q u e r a c re n ç a p o s s ív e l n o t r a t o m ir a c u lo s o de Deus
u m a v ir g e m , c o n v in h a q u e J e s u s « . . . e m to d a s a s c o u s a s , se to r n a s s e
c o m os h o m e n s , e essa d o u t r in a é a p e n a s u m a d e n tr e as m u ita s q u e exigem
s e m e lh a n te aos irm ã o s , p a ra s e r m is e ric o rd io s o e f ie l s u m o s a c e rd o te nas
a fé n a in te rv e n ç ã o d e D e u s n a h is t ó r ia d o s h o m e n s . D e fa to , 0 próprio
cousa s re fe re n te s a D e u s , c p a ra fa z e r p r o p ic ia ç ã o p e lo s p e ca d o s d o povo»
c r is tia n is m o é o p r in c ip a l e x e m p lo dessa in te rv e n ç ã o e c o n tr o le d ivin o s.
H e b rc u s 2 :1 7 ). Q u a n to aos p o n to s de v is ta d iv e rs o s a c e rc a dessa d o u t r in a ,
v e r a d is c u ssã o a b a ix o . 5 . P o r q u a l m o tiv o a p e n a s d o is a u to re s m e n c io n a m a d o u t r in a , podemos
A p a la v ra g re g a p a r th e n o s . tr a d u z id a p o r « v irg e m * n este v e rs íc u lo , p e la f r is a r o s e g u in te :
m a io r ia das tra d u ç õ e s , s ig n ific a re a lm e n te « virg e m » , ta n to n o g re g o c lá s s ic o a. A u n id a d e das E s c r itu r a s , c o m o re v e la ç ã o d c D e u s , n ã o e x ig e que seja
c o m o n o g re g o h e le n ís tic o . O u tr o s s a lie n ta m c o m ra z ã o , e n tr e ta n to , q ue a lu d id a p o r m a is d c d u a s vezes, o u m e s m o u m a vez só . p a r a que seja
p o d e s ig n ific a r m e ra m e n te u m a d o n z e la o u m u lh e r jo v e m . A s s im é q u e as v á lid a .
tr a d u ç õ e s W M , G D e P H d iz e m « m a id e n » , « g ir l» . N à o o b s t a n t e , o s
b . É n o tá v e l q u e os d o is ú n ic o s liv r o s d o N . T . q u e e n s in a m q u a lq u e r coisa
c o n te x to s de M a t. 1 :1 8 -2 5 e d c L u c a s 1 :2 7 -2 :7 , e n s in a m in q u e s tio n a -
a c e rc a d a s c ir c u n s tâ n c ia s d o n a s c im e n to d e Jesus, o u n a r r a m a história
v c lm c n te a d o u t r in a d o n a s c im e n to v ir g in a l. P o r c o n s e g u in te , q u a se to d o s
e m q u a lq u e r s e n tid o , s ã o o í m e s m o s d o is liv r o s q u e nos fa la m sobre 0
os e s tu d io s o s , lib e ra is o u c o n s e rv a d o re s , c o n c o rd a m e m q u e ο N . T . , nessas
o seu n a s c im e n to v ir g in a l. N e m M a r c o s c n e m Jo à o r e g is tr a r a m a história
passagens, e n s in a essa d o u t r in a , e m b o ra n e m p o r isso to d o s o s e r u d ito s
d o n a s c im e n to d e Jesus, p e lo q u e ta m b é m n à o se p o d e e s p e ra r q u e falem
c rc ia m q u e essa te n h a s id o a v e rd a d e . P o s to q u e se a d m ite q u e os c o n te x to s
s o b re o n a s c im e n to ·v ir g in a l» .
n os e v a n g e lh o s de M a te u s c L u c a s e n s in a m o n a s c im e n to v ir g in a l, to d a s as
tra d u ç õ e s te ria m s id o m a is e x a ta s se tive ssem tr a d u z id o ·v irg e m » , a o invé s c . A p e s a r d o a p ó s to lo P a u lo n ã o m e n c io n a r d ir e ta m e n te o nascim ento
d c -donzela*■ nesses tre c h o s , sem im p o r t a r o q u e a p a la v ra p ossa s ig n ific a r v i r g i n a l d e J e s u s , c o n t u d o e le d c s c r e v e C r i s t o c o m o p e s s o a d iv in a e
em o u tro s c o n te x to s . p r e e x is t e n t e . ( E m c o n e x ã o c o m is s o e le t a m b é m e n s in a a d o u t r in a d*
O s a rg u m e n to s re fe re n te s a essa d o u t r in a sã o m u ito s e v a rie g a d o s . e e n c a rn a ç ã o . V e r I I C o r . 8 :9 : F i l . 2 :5 -1 1 ; v e r ta m b é m C o l. 1 :1 5 -1 9 e 2:9).
p re e n c h e m m u ita s p á g in a s d c o b ra s te o ló g ic a s c o u tra s , q u e tr a ta m d o N .T . P a u lo c o n h e c e u a L u c a s p e s s o a lm e n te , e c e r t a m e n t e d e v e ter-se
fa m ilia r iz a d o c o m o seu e v a n g e lh o o u suas fo n te s e p o s s iv e lm e n te nào
★ ★ *
s e n tiu m o tiv o s p a r a r e fe rir-s e n o v a m e n te a o n a s c im e n to v ir g in a l d c Jesus.
L ib e r a is : S eja c o m o f o r , nos e s c rito s d e P a u lo o S e n h o r Jesus n ã o a p a re c e menos
n o tá v e l, d iv in o o u s o b re -h u m a n o d o q ue n o s e s c rito s d e L u c a s . O nascim ento
1. E m s e n t id o a lg u m J e s u s f o i u m a p e s s o a d iv i n a . A d o u t r i n a d o v ir g in a l c ra d o u t r in a a c e ita p e lo a p ó s to lo .
n a s c im e n to v ir g in a l fo i u m a d a s d iv e rs a s d o u tr in a s c ria d a s p e la ig re ja a f im
d c e x p lic a r a v id a d c u m h o m e m e x tr a o r d in á r io . Jesus d c N a z a ré . C o n fo rm e as le is ju d a ic a s , o n o iv a d o e q ü iv a lia a u m c a s a m e n to válido.
V e r a s n o ta s e m M a t. 1 :1 8 ,1 9 . O n o iv a d o u s u a lm e n te se p ro lo n g a v a p o r um
2 . T a is e x p lic a ç õ e s s o b re g ra n d e s p e rs o n a g e n s n à o se lim ita v a m a o
a n o . Se a n o iv a se m o s tra s s e in f ie l d u r a n te esse p e r ío d o * a le i re qu e ria,
c ír c u lo d a ig re ja c r is tã . O u trn s p e rs o n a g e n s h is tó ric o s te m s id o a c e ito s c o m o g e ra lm e n te , a p e n a d e m o rte , e isso s e ria , d c fa to , r e a liz a d o , a m e no s que,-
d c s c c n d c n tc s dos deuses, v ir g in a lm e n te n a s c id o s , e tc . T a is e x p lic a ç õ e s n ã o c o m o n o c a s o d e José. fosse e n c o n tr a d a a lg u m a m a n e ir a d e e v ita r essa
são c ie n tífic a s , m a s são fa b ric a d a s p a ra fin a lid a d e s te o ló g ic a s . p r o v i d ê n c i a e x t r e m a . D e s s a f o r m a , a p r o v is ã o d o d i v ó r c i o p o d ia ser
3. A n a r ra tiv a d o n a s c im e n to v ir g in a l e ra u m a le n d a d a ig re ja , c r ia d a le g a lm e n te a p lic a d a ; o u tro s s im , s e g u n d o a c o n d e s c e n d ê n c ia d o n o iv o , isso
p a ra d iv in iz a r o u , p e lo m e n o s , p a r a e le v a r a p essoa d c Jesus a c im a dos p o d ia s e r re a liz a d o s e c re ta m e n te , a f im d c e v ita r o e s c â n d a lo p ú b lic o .
h o m e n s c o m u n s , e m p a r te p o r c a u s a d e su a v id a e x tr a o rd in á r ia , e e m p a rte A lg u n s tê m p e n s a d o q u e a id e n tific a ç ã o d e M a r ia c o m a lin h a g e m de
p a ra c r ia r u m a s ó lid a fig u r a , e m t o m o d a q u a l a fé c r is tã , c m e x p a n s ã o , D a v i, seja, d e fa to , u m e m p r é s tim o d o fa to d e q u e / o jr ^ p e r te n c ia a essa
pudesse te r o seu c e n tro . lin h a g e m ; m a s a tr a d iç à o p a re c e c o m p r o v a r , a o c o n t r á r io d is s o , q u e am bos
4 . Esses fa to s sào ilu s tra d o s p e lo fa to d c q ue s o m e n te M a te u s e L u c a s p e rte n c ia m à lin h a g e m de D a v i. ( V e r ta m b é m L u c . 2 :4 ; 3 :2 3 c M a t . 1:20).
fa z e m q u a lq u e r m e n ç ã o dessa d o u t r in a . N à o é m e n c io n a d a p o r q u a lq u e r José d e s e m p e n h a p a p e l m a is im p o r ta n te n o e v a n g e lh o d e M a te u s , e n q u a n to
d o s d e m a is a u to re s d o N . T . , in c lu in d o os a u to re s d o s o u tro s e va n g e lh o s e o q u e , n o e v a n g e lh o d e L u c a s , M a r ia é q u e m o c u p a p a p e l p ro e m in e n te , por
a p ó s to lo P a u lo , e m q u a lq u e r d a s suas e p ís to la s . P re c is a m o s in f e r ir de tu d o ca u s a d e c e r to a s p e c to m e n c io n a d o n a in t r o d u ç ã o desse e v a n g e lh o , a saber,
is s o q u e a d o u t r i n a n ã o e r a u n iv e r s a lm e n t e i m p o r t a n t e p a r a a ig r e j a q u e v á ria s im p o r ta n te s d e s c riç õ e s e x is te m s o b re c e rta s m u lh e re s nesse
p r im itiv a , e ta lv e z n e m m e s m o fosse u n iv e rs a lm e n te c o n h e c id a p e la ig r e ja , e v a n g e lh o , o q u e g e ra lm e n te n ã o se vê n o s d e m a is e v a n g e lh o s . L u c a s a trib u i
q u a n to m e n o s a c e ita e p ro c la m a d a u n iv e rs a lm e n te . lu g a r m a is im p o r ta n te às m u lh e re s q u e os o u tr o s e s c rito re s sa g ra d o s .
Em bora m uitos testem unhos regularm ente bons (incluindo A C I ) Θ a maioria dos m inúsculos seguidos pelo Tcxtus
Receptus), após oov trazem as palavras — €ν\ 0 Ύημένη σν èv Ύυναιξίν, e provável que copistas inseriam -nas aqui com base
no vs. 42, o nde são firm em ente confirm adas. Se a cláusula fizesse parte do original, não haveria razão adequada para terem sido
omitida«; dc tão diversificado c antigo testem unho (incluindo— ) אB 1, W Ψ f 505 700 1241 8y r pal copea־bo arm geo 0 1 ).
1:28: E, entrando 0 anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciado; 0 Senhor é seus p o d e re s m ir a c u lo s o s ; m a s a c e rc a d is s o d c n a d a p o d e m o s te r a certeza,
contigo. p o is p a re c e p a te n te q u e tu d o n à o p assa d c e x a g e ro s q u e te n d e m a e x a lta r a
« . . . o a n j o d is s e . . . o S e n h o r é c o n t i g o . . . » M a r ia , m à e d e J e s u s , s u a pessoa. A base d o s p r ó p r io s e v a n g e lh o s p o u c a é a in fo r m a ç ã o q u e temos
n a t u r a l m e n t e te m d e o c u p a r u m i m p o r t a n t e l u g a r n a t r a d iç ã o d o s a re s p e ito d c M a r ia . E r a p a re n te , p ro v a v e lm e n te p r im a d c Is a b e l, ta lv e z da
e v a n g e lh o s ; e o m e ro fa to de q u e e la c r a m ã e d e Jesus n o s a u to r iz a a a f ir m a r lin h a g e m d e A a rã o , e d e p o is d a d e D a v i. E v id e n te m e n te tin h a u m a irm à
a lg o a c e rc a d e seu c a rá te r e s p ir itu a l. Is s o s u b e n te n d e u m a p o s iç ã o e s p e c ia l. q u e ta m b é m a te n d ia p e lo n o m e d e M a r ia , d e s ig n a ç ã o essa q u e vera do
o q u e ta m b é m tra n s p a re c e e m to d a esta p assa g e m . E n tr e ta n to , é u m a h e b ra ic o . M a r ia m o u M ir ia m (n o m e d a ir m ã de M o is é s ). E c la r o q ue essa
in s e n s a te z d e p o s it a r fé e m t r a d iç õ e s s u b s e q ü e n t e s , as q u a is a tê m ir m ã c r a e sposa d c C lc o p a s o u C lo p a s ( v e r Jo ào 1 9 :2 5 ). O e sposo d e M a ria ,
g lo r ific a d o , e a té m e s m o e n d e u s a d o . D iv e rs a s le n d a s a p ó c rifa s , c o n tid a s c m d e n o m e J o s é , n ã o e r a h o m e m d e a l t a p o s iç ã o , p o r q u a n t o e r a a p e n a s
e v a n g e lh o s a p ó c rifo s , e s c rito s a p ó s o s é c u lo I I d c nossa e ra (v e r o a r tig o d a c a r p in te ir o d e N a z a ré . T a lv e z fosse m e s m o o ú n ic o d a lo c a lid a d e , p o rq u e
i n t r o d u ç ã o a o c o m e n t á r i o i n t i t u l a d o · O s L iv r o s A p ó c r i f o s e o u t r a N a z a ré c r a v ila e x tre m a m e n te p e q u e n a . O u tr a s tra d iç õ e s a n tig a s , que
L it c r a m r a C r is tã P r im itiv a » , o n d e h á a lg u m a s d e s c riç õ e s ), e stã o re p le ta s d c d escre ve m a fa m ilia c o m o p e rte n c e n te à classe d o s a ld e õ e s , p e rte n c e n te à
d e scriçõ e s re s p la n d e c e n te s s o b re a pessoa d c M a r ia . A l i s o m o s in fo r m a d o s t e r c e ir a c a t e g o r i a , t a m b é m s ã o t r a d iç õ e s s u je it a s a d ú v id a s : m a s as
q u e o n o m e d e s u a p r o g e n it o r a c r a A n a , e q u e M a r i a u lt r a p a s s a v a as c ir c u n s tâ n c ia s in d ic a m d e fin id a m e n te q u e se tra ta v a d c u m a fa m ília dc
d o n z e la s de su a p r ó p r ia id a d e e m s a b e d o ria e e m g ra ç a . T a m b é m a li le m o s p a rc o s re c u rs o s , se m d ú v id a p e rte n c e n te à classe d o s a ld e õ e s . O T a lm u d c
q u e m u ito s h o m e n s p r o c u r a r a m o b te r-lh e a m à o , e q u e , m e d ia n te o m ila g r e r e t r a t a M a r i a c o m o c a b e l e ir e i r a , c u s a e ssa d e s c r iç ã o e m s e n tid o
c s p c c ia l d a flo re s c ê n c ia d e v a ra s ( u m r e fle x o d a e x p e riê n c ia d e A a rã o , n o d e p re c ia tiv o .
V . T . ) , fic o u c la r o q u e e la d e v e ria c o n t r a ir m a tr im ô n io c o m José. H á o u tra s A I g r e j a C a t ó l i c a R o m a n a te m d e s e n v o lv id o u m a o ra ç ã o litú rg ic a
d e s c riç õ e s , a in d a m a is c o lo r id a s , a ce rca d c sua s a b e d o ria , e a té m e s m o d c d e d ic a d a a M a r ia , b as e a d a p r in c ip a lm e n te n este te x to : a s a u d a ç ã o d o anjo,
15
LUCAS
do vers. 2 8 . é
in t it u la d a d c S a u d a ç ã o A n g e lic a l, o u « A v e -M a ria » : e isso • B e n d ita és tu e n tr e a s m u lh e r e s ...·· E ssas p a la v ra s n à o fa z e m p a r te d o
fo rm a a p r im e ir a p o rç ã o d a fa m o s a o ra ç ã o d e d ic a d a a M a r ia : « A v e -M a ria , te x to o r ig in a l de L u c a s , neste p o n to . E n c o n tra m -s e n o s m ss A C D E F G K M S
c h c ia de g ra ç a , o S e n h o r é c o n tig o ...» A se g u n d a p o rç ã o dessa o ra ç ã o é U V X , G a m m a , D e lta , T h c ta , L a m b d a , F a m P i, F a m 13 e nas tra d u ç õ e s
tira d a d a s p a la v ra s de Is a b e l a M a r ia , q u e a p a re c e m n o ve rs. 4 2 deste A C , F , K J e M . T o d a s a s d e m a is t r a d u ç õ e s u s a d a s p a r a e f e it o de
m esm o c a p itu lo : ·B e n d ita és tu e n tre as m u lh e re s e b e n d ito o f r u t o d o teu c o m p a r a ç ã o , n e s te c o m e n t á r i o ( c a t o r z c c m n ú m e r o - v e r a l is t a de
ventre». A isso fo i a c re s c e n ta d a u m a te rc e ira p o rç ã o , n o in í c io d o sé culo a b re v ia ç õ e s n a in tr o d u ç ã o , o n d e h á a id e n tific a ç ã o d a s s ig la s ) o m ite m essas
X V I ( 1 5 0 8 ) , q u e c o n t é m u m a in v o c a ç ã o à v ir g e m M a r i a , e q u e p a la v ra s , s e g u in d o os m ss m a is a n tig o s , A lc p h , B , L , W , F a m 1, 5 6S , 7 00 e
n a tu ra lm e n te é m o tiv o d a o b je ç ã o d c m u ito s : « S anta M a r ia , m ã e d c D e u s , as versões S a h e A r m . E n c o n tra m o s essas m e s m a s p a la v ra s n o ve rs. 4 2 , nas-
ro g a p o r n ó s , o s p e c a d o r e s , a g o r a e n a h o r a d e n o s s a m o r t e . A m é m » . p a la v r a s q u e Is a b e l d i r i g i u a M a r i a ; e n à o h á q u e d u v i d a r q u e f o r a m
Deve-se a d ic io n a r , to d a v ia , q u e as p a la v ra s fin a is dessa o ra ç ã o — · . . . מu ne et to m a d a s desse v e rs íc u lo e p o s ta s a q u i ta m b é m . P o r c o n s e g u in te , essa
in h o ra m o r t is . . . » *(« ...a g o ra e n a h o ra d e nossa m o rte ...» ) sã o u m a a d iç ã o a d iç ã o , ta l c o m o ta n ta s o u tra s q u e se e n c o n tr a m nos e v a n g e lh o s , é u m a
a in d a p o s te rio r, fe ita p o r fra d e s fra n c is c a n o s . O e m p re g o lit ú r g ic o dessa e spécie d c h a r m o n ia c o m d e c la ra ç õ e s a u tê n tic a s j á e x is te n te s , d e cla ra çõ e s
o ração n ão e ra g e n e ra liz a d o n a c r is ta n d a d e senào já b e m ta rd e , is to é. a essas q u e p o s te rio rm e n te fo r a m tr a n s fe r id a s p a r a o u tr o s lu g a re s , p o r
p a r tir d o sé cu lo X I I I D .C . C o n tu d o , a o ra ç ã o se reveste d c c e rta g ra ç a e de c s c rib a s d c s é culo s m a is ta rd io s .
beleza s im p le s : in fe liz m e n te , p o r é m , n à o é d ir ig id a a q u e m d c d ir e ito .
30 και € 1π€ν ó ayyeÀ os ־a v T j j , Mr) φοβοϋ, Μ α ριά μ , ενρες γ α ρ χαριν ηαρα τώ θεώ ׳
q u a lq u e r g ra n d e d e fin iç ã o te o ló g ic a à m e s m a , c o n fo r m e u s u a lm e n te sucede
1:30: D»se-**e entoe 0 anjo: Nòo temas, Maria; poi> acbasle graça <fiant· de Dms.
n o ca so d o e m p re g o d a p a la v r a « gra ça » . O te x to s a g ra d o s im p le s m e n te
·. ..n ã o te m a s ... ·. O v is ita n te c e le s tia l e a sua m e n sa g e m h a v ia m ca u s a d o in d ic a a lg u m f a v o r e s p e c ia l q u e D e u s e s tá p r o p o r c io n a n d o a M a r ia . D e
conste rna çã o. A s e x p e riê n c ia s m ís tic a s p o d e m ser e s p a n to sa s, e sp e c ia lm e n - c o n fo r m id a d e c o m a r a iz d o o r ig in a l g re g o , «graça» é te r m o q u e in d ic a a lg o
tc cm face d a fr a g ilid a d e d a p e rs o n a lid a d e h u m a n a , d e v id o à sua n a tu re z a q u e d á a le g ria o u p ra z e r, a lg o b e lo , q u e d e le ita os s e n tid o s . A s s im é que
física. Sc a e x p e riê n c ia m ís tic a tr a z c m seu se io u m a m e n s a g e m e s p a n to s a , o e n c o n tra m o s nos e s c rito s d e H o m e ro : « A te n a s d e r r a m o u g ra ç a o u beleza
te rro r p od e ser g ra n d e m e n te in te n s ific a d o . M a s ta l e x p e riê n c ia fin a lm e n te m a s c u lin a s o b re ele» (O d is s é ia , 11.12. V e r S a l. 4 5 :3 , n a L X X ; « :...g ra ç a é
p r o d u z p a z e u m a n o v a c o n f ia n ç a , b e m c o m o c e r t a f o r m a d e t o t a l d e r r a m a d a e m te u s lá b io s » . O tr e c h o d e E fé . 4 :2 9 te m q u a s e e x a ta m e n te a
p u rific a ç ã o p s ic o ló g ic a , d e a c o rd o c o m o te s te m u n h o d a q u e le s q u e tê m m e s m a s ig n ific a ç ã o ). Essa p a la v ra é ig u a lm e n te u s a d a c o m o p a r te d e u m a
passado p o r essas e x p e riê n c ia s . F o i p o r is s o q u e o v is ita n te c e le s tia l, após fó r m u la de a ç à o de g ra ç a s a D e u s , n a s passa g e ns d c R o m . 6 :1 7 e I C o r.
te r in fu n d id o o te r r o r n o c o ra ç ã o d c M a r ia , lo g o em s e g u id a p r o f e r iu a 1 5:5 7. N o N . T . ta m b é m re c a i ê n fa s e s o b re a lib e r d a d e d o fa v o r d e D e u s , o
n e c e s s á ria p a la v r a d e c o n s o lo , c o m o t a m b é m J e s u s fe z c o m o s se u s q u e g e ra lm e n te d e n o ta a lo n g a n im id a d c g r a t u it a c e s p o n tâ n e a d e D e u s p a ra
d iscípu lo s, q u a n d o se d e ix a v a m p e r t u r b a r c m fa ce d e a lg u m m ila g r e o u c o m os h o m e n s , o q u e fa z , p o r t a n t o , c o n tr a s te c o m a d ív id a , c o m a le i, c o m
g rande re vela çã o, q u e 0 S e n h o r lh e s d a va . as o b ra s e c o m o p e c a d o . Esse v o c á b u lo te m p o r r a iz o m e s m o v e rb o q u e
A tra d u ç ã o q u e a q u i d iz g ra ç a é le g itim a , c o n ta n to q u e n à o a trib u a m o s s ig n ific a « re g o z ija r-s e » . -
31 και ιδού σνλλήμψτ) €v γ α σ τρ ι και τέξτ) υιόν, και κ α λ έσ α ς το ονομα α ντο ΰ Ιησουν.
3 1 σι>Χλι^μ^ρ..,Ί»?<70ΐ»׳
' Gn lrt.ll; Jd* 13.3; Ia 7.14; Ml 1.21-23
1:31: Eis 9uc conceberá! e darás ό k>1 um filho, ao qual porá» 0 nome de Je*1u .
·u m f i l h o . . . J e s u s · . L u c a s n à o c i t a d ir e t a m e n t e a p r o f e c ia s o b r e o c o n t id a s n o V . T . N o d e c u r s o d e s u a v id a , J e s u s c u m p r i u a s d iv e r s a s
E m a n u e l, q u e a p a re ce e m Is. 7 :1 4 . a e x e m p lo d o q u e sc vê c m M a t . 1 :2 3 ; c o n d iç õ e s e e x ig ê n c ia s das p r o fe c ia s d o V . T . ; e a q u e le s q u e te n ta m d im in u ir
m as é b e m p r o v á v e l q u e a tiv e s s e e m m e n t e . V e r o v s . 2 7 o n d e h á u m a a im p o r tâ n c ia d a v id a te rre n a d e C r is to , a o a f ir m a r q u e e le v e io tã o -s o m e n te
discussão so bre o n a s c im e n to v ir g in a l de Jesus. O a p e la tiv o «Jesus» é a a f im d c m o r r e r c o m o s a c r ifíc io e x p ia tó r io , d e v e ria m d a r a te n ç ã o a esse
fo rm a greg a q u e e q ü iv a le a o n o m e h e b ra ic o Jo su é , o q u a l s ig n ific a «O p o r m e n o r . O s d o is p e rs o n a g e n s d o V . T . q u e ta m b é m s ã o c h a m a d o s de
S e n h o r é S a lv a ç ã o » , o u e x p r e s s ã o s i m i l a r . L u c a s n à o p r o v ê q u a l q u e r J o s u é (J e s u s ), a s a b e r, o f ilh o d e N u m ( o lib e r ta d o r de seu p o v o ) e o
d e f in iç ã o e t i m o l ó g ic a , s e g u n d o fe z M a t e u s ( v e r M a t . 1 :2 1 ) . A n t e s d o s u m o s a c e rd o te ( v e r Z a c . 3 ), p r e f ig u r a m C r is to , ta n to c o m o s a lv a d o r o u
c a t iv e ir o , a f o r m a h e b r a ic a d e sse n o m e e r a J e h o s h u a , m a s o n o m e f o i lib e r ta d o r c o m o n a q u a lid a d e d e s u m o s a c e rd o te . ( V e r a n o ta s o b re a
m o d ific a d o p a ra ·Je sh u a» , a p ó s o c a tiv e ir o . A s s im s e n d o , o s e n tid o dessa h u m a n id a d e d e Jesus C r is to , e m F i l . 2 :7 ) . E s ig n ific a tiv o q u e essa re v e la ç ã o
designaçào é «Jeová é o S a lv a d o r» . D esse m o d o , p o r in te r m é d io desse n o m e . s o b re o n o m e d o m e n in o p r o m e tid o , c o m to d a a su a s ig n ific a ç ã o , te n h a s id o
Jesus, d o N . T . . é d e fin id a m e n te id e n tific a d o c o m as p ro m e s s a s m e s s iâ n ic a s fe ita s e p a ra d a m e n te a M a r ia e a José.
3*2 ouros ־c o to u μ ίγ α ς και υιος υφ ιστου κληθτ!σ£ται, και δώ σ € 1 α ύτώ κύριος ο θέός τον θρόνον Δ α υίδ
του ηα τρος αύτοΰ, 32-33 Ía 7 ״e1 . . . r i \ 0 í 1» 9.7; 2 801 7.12, 13. ιβ vezes, s o m e n te n o liv r o a p ó c r ifo de E c le s iá s tic o . P o r v o lta d o s te m p o s
n e o te s ta m e n tá rio s ,: to rn a ra -s e u m d o s m a is c o m u n s n o m e s d c D e u s , e e ra
1:32: Este será grande e ic rá chamado filho do Altíssimo; 0 Senhor Doas lhe daró o e m p re g a d o n a f ó r m u la d o e x o rc is m o ( v e r L u c . 7 :2 8 e A to s 1 6 :1 7 ). P o r
trono de Davi, seu pai; c o n s e g u in te , Jesus, o F ilh o d o D e u s S u p re m o , a p a re c e a q u i o ú n ic o D eu s
«F ilh o d o A lt í s s im o . . . · Jesus h a v e ria d e sc r o M e ssia s d a v id ic o , s e g u n d o a v e rd a d e iro , s e g u n d o a u tiliz a ç ã o q u e o s ju d e u s d a v a m a essa d e s ig n a ç ã o .
p o p u la r e spe ra n ça d o s ju d e u s . Essas p re d iç õ e s fa z e m -n o s le m b r a r as E s te te x to , n a tu r a lm e n te , n ã o n o s d á u m a d e s c riç ã o s o b re — a filia ç ã o — de
profecias d o tre c h o d c I I S a m . 7 : 13 -1 6 ( v e r ta m b é m S a l. 2 :8 ; 8 9 :2 6 ,2 7 ) e d a Jesus, p o r q u e q u a n to a isso d e p e n d e m o s de o u tr o s te x to s b íb lic o s . V e r as
p a s s a g e m d e Is . 9 : 6 . 7 . J e s u s , o * f i l h o d o A l t í s s im o » , p a la v r a s , n o ta s s o b re Jesus, F ilh o de D e u s . e m M a r c . 1 :1 ; F ilh o d o h o m e m , em M a t.
p o s te rio rm e n te p ro fe rid a s p e lo s d e m o n ía c o s ( v e r M a r c . 5 :7 ). A p r im e ir a 8 :2 0 ; a h u m a n id a d e d e C r is to , e m F il. 2 :7 ; e s o b re a d e id a d e d e C r is to , e m
o c o rrê n c ia desse n o m e fic a c m M a r c . 5 :7 . N a q u a lid a d e de d e s ig n a ç ã o H e b . 1 :3 .
d iv in a , p c rtc n c c a o e s tá g io in ic ia l d a a d o ra ç ã o p a t r ia r c a l d e u m a D e id a d e E S S E Jesus h a v e ria d e s e r re i n o tr o n o d e D a v i, c essas p a la v ra s s u ge re m
S u p re m a . M c lq u is c d c q u c a p a rc c c c o m o s a c e rd o te d o «D eus A ltís s im o » ( v e r q u e M a r i a , t a n t o q u a n t o J o s é . p e r t e n c i a à l in h a g e m d e D a v i ; 0 q u e é
G c n . 1 4 :1 8 ) . F o i e m p r e g a d a p o r B a la à o c o m o p r o f e t a d o m a is a m p lo d e fin id a m e n te a fir m a d o e m o u tr a s passa g e ns. A tr a d iç ã o c r is tã c o m u m é
m ono teísm o s e m ita (v e r N ú m . 2 4 :1 6 ), e ta m b é m p o r M o is é s n o g ra n d e q u e a m b o s e r a m d e s c e n d e n te s d e D a v i. Jesus sc to m o u c o n h e c id o c o m o
salm o q ue e n c o n tra m o s c m D c u t. 3 2 :8 . N os p ro fe ta s e n o s s a lm o s a p a re c e filh o d c D a v i ( v e r M a t. 9 :2 7 ) , o q u e in d ic a a a c e ita ç ã o de Jesus c o m o — o
m is tu r a d a c o m d iv e r s o s o u t r o s n o m e s d e D e u s . P a r e c e q u e e r a u s a d a M e s s ia s — d c I s r a e l, p o r p a r t e d a s m u lt id õ e s . J e s u s f o i a c e it o c o m o
e specialm ente p a ra fr is a r a n a tu re z a ú n ic a d a re v e la ç ã o d a p e rs o n a lid a d e de d c s c c n d c n tc de D a v i ( v e r M a t. 1 2 :2 3 e 1 :2 0 ). E r a c re n ç a c o m u m ( e m b o ra
Deus n o V .T . O a n tig o v o c á b u lo h e b ra ic o , E lio n , e n c o n tro u u m e x c e le n te n ã o e x c lu s iv a ) q u e o M e s s ia s te r ia de ser fis ic a m e n te d e s c e n d e n te de D a v i, e
e qu iva le n te n o te rm o g re g o h y p s is to s , q u e j á fo ra u tiliz a d o c o m o d e s ig n a ç à o n ã o m e ra m e n te em e s p ír ito o u in te n ç ã o . ( V e r M a t. 2 2 :4 2 ,4 3 ,4 5 ; J o ã o 7 :4 2 ).
d iv in a p e lo m enos p o r P in d a ro . A L X X u sa essa d e s ig n a ç à o c o m o n o m e de O N .T . m e n c io n a c e rc a d e q u in z e vezes o fa to d c q u e C r is to e ra «:filho de
Deus, e é p o r esse m o tiv o q u e p asso u a ser c o m u m e n te u s a d o e n tre os ju d e u s D a v i» . ( V e r M a t. 1 :1 :9 :2 7 ; 1 5 :2 2 ; 2 0 :3 0 ,3 1 ; 2 1 :9 ,1 5 ; M a r c . 1 0 :4 7 ,4 8 ; L u c .
h clcnistas, is to é . q ue fa la v a m a lín g u a g re g a . F ig u r a p o r c e rc a d e q u a r e n ta 1 8 :3 8 ,3 9 ; R o m . 1 :3 ; I I T im . 2 :8 ; A p o . 5 :5 e 2 2 :1 6 ). N o to c a n te às d iv e rs a s
16 LUCAS
in t e r p r e t a ç õ e s s o b r e o r e in o d c D e u s o u d o s c é u s , q u e e r a u m t e r m o rc e s ta b e le c im e n to d o r e in o ila v id ic o . v e r as n o ta s e m M a t . 3 :2 .
in tim a m e n te v in c u la d o c c o m fre q ü ê n c ia e ra c o n s id e ra d o e q u iv a le n te a o
33 καί βα σιλενσ ει έπ ί τον οίκον Ι α κ ώ β εις τούς αιώνας, καί. τή ς β α σιλεία ς α ύ το ΰ ούκ εσ τα ι τέλος.
33 M ie 4.7; Dn 7 14
1:33: e reinará eternamente !obre a cota de Jacá, 1 0 M 1 reino não terá fim .
·....e le r e in a r á p a r a s e m p r e .. .· A p ro fe c ia é lo c a l e u n iv e rs a l. O tr o n o ja m a is d im in u i. E sc h á flu x o s m o m e n tâ n e o s d a h is tó r ia q u e a fa s ta m ile le os
d a v id ic o c o n tin u a e s p e ra n d o o seu r e i. o q u a l. a p e sa r d e re je ita d o , r e to rn a r á h o m e n s , a v e rd a d e c q u e e le s e m p re v o lta a o c u p a r o fo c o das a te n ç õ e s . Na
e se a p o s s a rá desse tr o n o te rre n o , q u a n d o d o m ilê n io . P o ré m , a lé m d isso , c h a n c e la r ia d a a b a d ia d c W e s tm in s te r, a c im a .d o lu g a r o n d e g e ra ç ã o após
ele é o S e n h o r d o u n iv e rs o , de c o n fo rm id a d e c o m este te x to , e ta m b é m g e ra ç ã o de re is d a In g la te r r a tê m s id o c o ro a d a s , fo r a m in s c r ita s as seguintes
s e g u n d o a m e nsa g e m ■do p r im e ir o c a p ítu lo d a e p ís to la aos E fé s io s e d o p a la v ra s , e x tra íd a s d o liv r o de A p o c a lip s e : · O re in o rio m u n d o se to rn o u de
p r im e ir o c a p itu lo d a e p ís to la aos C olossenses, a lé m de ser 0 e n s in o d o n osso S e n h o r c d o seu C r is to , e ele r e in a r á p e lo s séculos rios séculos·■ (A p o .
A p o c a lip s e , em m u ito s tre c h o s , e s p e c ia lm e n te o s ca ps. 19 a 2 2 desse liv r o . E 1 1 :1 5 ). O a p ó s to lo P a u lo e n s in a -n o s q u e a p esso a d c C r is t o é o a lv o da
e m b o ra a in d a e s te ja m o s a g u a rd a n d o m u ito s c u m p rim e n to s , d e fa to , C ris to h u m a n id a d e , p o r q u a n to o h o m e m será tr a n s fo r m a d o s e g u n d o a sua p r ó p r ia
j á re in a . C e rta m e n te Jesus n à o e ra o t ip o d e re i q u e a s o b e r b ia h u m a n a im a g e m e s u b s tâ n c ia . ( V e r as n o ta s s o b re esse g ra n d e te m a , e m R o m . 8 :2 9 ).
b u s c a v a , e se p o r u m la d o C r is t o d e c la r o u q u e 0 s e u r e in o n ã o é d e s te D e fa to , a q u ilo q u e sc c o n v e n c io n o u c h a m a r d c « s a lv a ç ã o ·, n a re a lid a d e
m u n d o ( u m a d e c la ra ç ã o q u e n a q u e la o p o r tu n id a d e r e fle t ia a v e rd a d e ), c o n s is te d a p a r tic ip a ç ã o d o h o m e m n a im a g e m c n a e s sên cia d e C r is to ; e 0
c o n tu d o , e le ve m e d ific a n d o u m re in o neste m u n d o . U m h in d u s in c e ro a lv o d e s s a s a lv a ç ã o c a p e r f e iç ã o a b s o lu t a c o p a r t i l h a r c o m p l e t o da
d e c la ro u : ·N ã o h á n in g u é m q u e e ste ja c o n q u is ta n to s e ria m e n te o c o ra ç à o n a tu re z a de C r is to , o q u e o c o rre rá q u a n d o D e u s c o n d u z ir m u ito s filh o s à
d o m u n d o , e x c e to Jesus C ris to . N à o h á n e n h u m o u t r o nesse c a m p o - , (T h e g ló r ia ( V e r p a r tic ip a ç ã o n a d iv in d a d e . I I P e d . 1 :4 ). A s s im s e n d o , o re in o de
C h r is i o f th e I n d ia n R o a d , de E . S ta n le y Jones. N o va Io r q u e : A b in g d o n C r is to v e m s e n d o e r ig id o , até q u e . fin a lm e n te , to rn a r-s e -â u n iv e rs a l. N o que
Press, 1925, p á g . 5 1 ). E a p e s a r dessa d e c la ra ç ã o ser. ta lv e z , e x a g e ra d a , d iz r e s p e it o à r e la ç ã o d a r e s t a u r a ç ã o e n t r e o r e in o u n iv e r s a l e o tr o n o
c o n tu d o p e rm a n e c e de p é a sua v e rd a d e c e n tra l. d a v id ic o . d e v e ría m o s n o ta r q u e 0 s e n h o rio m c d ia to r ia l q u e fo i d e le g a d o a
Se p o r u m la d o a c ris ta n d a d e te m s id o d iv id id a p o r lu ta s e fa cçõ e s, p o r C r is to está im e rs o d e n tr o d a u n id a d e a b s o lu ta d a m o n a r q u ia d e D e u s . A
o u tr o la d o p e rs is te o p o d e r ria a tra ç ã o c x c r c iria p o r C ris to , p o d e r esse q u e p assa g e m d c I C o r. 1 5 :2 4 -2 8 d escreve esse a r r a n jo d iv in o .
35 καί άποκριθείς ο ά γγελ ο ς ειπ εν α ύ τη , ΙΙν εν μ α ά γιο ν έπ ελεν σ ετα ι έπί σ ε, καί Βύναμις ύ φ ίσ το ν επισκιάσει
σοι 8 1 0 ־καί το γεννώ μενονΛ ά γιον κ λ η θ η σ ετα ι, 6 utòç θεοΰ. 36 Πμ«0μα...σοι Μι 1.80
' :15 ׳.· mir.nr: WH HV ASV « ״RSV ΝΕΒ «"׳Τ Τ § >, none: ΤΗ Βον Ncs HF* AV RV *< ״ASV NEB Xúr Lutb !Jcr: Sm
'3 5 ; 14 ‘!ty v jv tv o * אΛ l i C’>J 1 K I. W X ^ 11 ψ y■ !; ״Ji· t.><U ? 1 «* Γ>ιιπι:.*ι·\ιη λ' *!ιννώμΐνον U <701■ C * β / י3:1 12:10 : 1233 ■ךt i ·yύμt ^’0 yι ΠΙί.ι
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l{/,2 !.,tr■ 1(Λ“ ·'·■* יי י 'י יVK" ·׳.Vl'·■'........ · ״l '■' '·' *־Κ··'Ι> Κ«> ■!■!·MiilliiinS יΙ ι ν ι ι ι ι ΐ Μ ΐ * · ׳T e rin lliim 1·· H ip p o ly tu * C1r«,gor,v-T!1itum !1U1rKUi‘ A<1!1-
Ο ηκ »■ ' )׳· ״IV lo i-A lrx iirid riu K w l i i i l yp rh tii ׳- ״·ו«רוrr.antiu-.
· ״׳ ־ ״ ^ י ״A lJiniuiíius
-í y i i J Κμ!ιπ!ι·ιπ D :1xlort> A n tp liilo e lilu * } >״-.Ιι;Ί.1ι Κ ρ ί ρ Ι ϋ ΐ η ι Ί ρ
J c n ix u lfm V|x>l)111:u׳w M piplijn iiii.' Augu-itine t *vril !,««*■h■!! <'h tn n irle .!·■;η׳.- J«*ro1n<· AuRii^tme John-l>.un1i«<-u*
As palavras εκ σου aparentem ente são um a antiga adição derivada do desejo dc obter m aior sim etria após as duas instâncias
anteriores da segunda pessoa do plural. A forma expandida obteve larga aceitação na igreja prim itiva m ediante o Diatessarom dc
Taciano. A forma >:13 (literalm ente, *em ti»), em favor do que Dionísio Barsalibi (falecido em 1171 D .C .) argum entava
vigorosamente em seu com entário sobre Lucas ,1aparece nos mais antigos manuscritos do Peshitta (os manuscritos C uretoniano e
Siríaco Sinaítico não existem q u an to a este ponto), e isso foi adotado no texto da edição crítica dc Pusey e Gwilliam.
1. V e r T j. R a a rd a , « D io n y s io s b a r S a lib i a n d th t! T c x l o f L u k e 1.35», V ig ilia C
t Vh ris tia n a e , x \ ׳i i (19631. pág s. 225-229.
1 :3 5 : Respondeu ·lhe 0 anjo: Virá sobre t i 0 Espirito Sonto, e 0 poder do Altíssim o te
cobrirá com a sua sombra; por isso 0 que há de nascer será chomado santo, Filho de
d e id a d e , d e p e n d e n d o d o c o n te x to c m q u e sc e n c o n tr a , a p a re c e a q u i p a ra
Deus.
in d ic a r u m a re la ç ã o to d a e s p e c ia l c o m D e u s — p r o v a v e lm e n te a p a r tic ip a ç ã o
·...d e s c e rá s a b re 11 o E s p ír ito S a n to ... · D iz B e n g e l. in lo c · O q ue d e n o ta 11a m e s m a e s sên cia — a s s im e n s in a n d o in d ir e ta m e n te a d iv in d a d e d c C ris to .
a o p e ra ç ã o m a is su a ve c g e n til d o p o d e r d iv in o , in d ic a n d o q ue o fo g o d iv in o F o i a tr ib u í d o , s o b d ife re n te s c irc u n s tâ n c ia s a Is ra e l, a re is c a sacerdotes,
n ão c o n s u m ir ia a M a r ia , m a s a to r n a r ia fru tífe ra » . ( V e r la m b e m C x. 3 3 :3 3 c o m o títu lo . E m a lg u m a s re fe rê n c ia s , q u a n d o C r is to e s tá c m fo c o , n ã o há
c M a r c . 9 : 7 ) . O m i t o c lá s s ic o a r e s p e it o d c S c m c lc c J o v c a p r e s e n t a - o ( !u a lq u c r in te n ç ã o d e d e s ta c a r essa re la ç ã o e s p e c ia l c o m D e u s o u c o m a
a p a rc c c n d o a e la co m o m e sm o a s p c c to q u e c ie tin h a n o m a is a lt o cé u , e o n a tu re z a d iv in a de Jesus. Se a c o m p a n h a rm o s o u s o dessa e x p re s s ã o pelas
re s u lta d o fo i q u e e la fo i c o n s u m id a p e lo seu r e lâ m p a g o , c o m to d o s os seus p á g in a s s a g ra d a s , h a v e re m o s d e e n c o n tr a r as s e g u in te s d c e la ra ç õ c s : 1. Jesus
te rro re s c tro v õ e s . M a s a q u i c p r o m e tid a a M a r ia — a g ló r ia — d o r e s p lc n d o r é id e n tific a d o c o m o p e rs o n a g e m p r o f é tic o d o M e s s ia s d a v id ic o d o V . T . 2.
d iv in o , p o re m p a r a e n c o b r ir a M a r ia c s e rv ir-lh e d e c o n s o lo , ta l c o m o u m a R e iv in d ic a u m a re la ç ã o e s p e c ia l, e x is te n te e n tr e Jesus c D e u s P a i. 3 . Às
n u v e m q u e o c u lta os ra io s c o n s u m id o re s d o sol. Λ re fe re n c ia a D e u s P a i, vezes in d ic a a n a tu re z a d iv in a d e Jesus, c a té m e s m o a p e r fe ita u n iã o c o m o
c o m o t it u lo d c «A ltíssim o■·, c re p e tid a n este ca so. V e r a n o ta d e ta lh a d a dc P a i (J o ã o 5 :1 9 ,3 0 : 1 6 :3 2 : H e b . 1 :3 ,4 ). 4 . E m b o r a te n h a s id o in ic ia lm e n te
e x p lic a ç ã o desse te rm o , n o vs. 32. a p lic a d a a o M e s s ia s d a v id ic o , p o s te r io r m e n te a s s u m e q u a lid a d e s tra n s c e n -
· F ilh o d e D e u s ·. E m b o ra esse a p e la tiv o te n h a u m a a p lic a ç ã o m a is a m p la d e n ta is e se to r n a u m tí t u lo d e Jesus C r is to , c o m o in t u i t o d c in d ic a r a sua
d o q u e a pe n a s o n o m e d c ·C ris to ♦ , c ta lv e z n ã o c o n te n h a q u a lq u e r id é ia d c n a tu re z a d iv in a .
•37 |1 ; יηαμά τοΓ tftoí יאl i I) L \V Ξ .WJ .0 rapa r i (>•■2 ■אA C K Pum lutl C hn m iclc . ״ ייαρά ro !' ΛοΓ ׳0t<l ■ v jf I
Λ Η | | ψ tl.VI : /> « ' " » חm il τ ύ ι f ' 2 יH Λ3 * I » #W2 I t t H I 1 0 I I I 1071 1Í171I 1III.» 121A j ,.,«!,· — יk ! . l I i n e o A u K u x tin « ν' rüi Ot<H » ·■ « . - · , .■ וν Γ ι * 1 AmbiuM■
12S0 1241 1242 125.1 1344 t-M.S I.V M 1114* 2 I4 K 217· L r r P · A m lir o t · * -
Já que o term o ρήμα, refletindo o hebraico ך ב ר, pode significar «coisa», tanto q u anto «palavra*, no contexto, a forma
παρά τον Oeov significa «N enhum a palavra (ou promessa) parte de Deus será impossível (falhará), ao passo que a forma
παρά τώ θ*ώ (o u s im p le s m e n te τώ 0ea>,' — s ig n ific a «C om D eu s n ad a sc m o stra rá im p o ssív el* . A p rim e ira fo rm a ,
fortemente apoiada por * אli D I. W Ξ 505. provavelm ente foi alterada para a posterior, cm consonância com o texto da
LXX em G ên. 18:14. μ η άδνι>ατβι π α ρ ά τω θίω ρήμα■
1:37: pon!»· para Deus nada saré impoisivel.
«...p a ra D e u s n ã o h a v e rá im p o s s ív e is ...» A q u i te m o s o te rc e iro e s tá g io d a m ir a c u lo s o ; m a s d iv e rs o s e s tu d o s e a c o n te c im e n to s , n o s te m p o s m o d e rn o s
e x pe riê ncia e s p ir itu a l d c M a r ia , a a p lic a ç ã o d a g ra ç a d iv in a . A s s im s e n d o , ( c o n f o r m e a té u m a le v e o b s c r v a ç à o d e m o n s t r a ) , tê m m o s t r a d o q u e
os q u a tro e stá g io s dessa e x p e riê n c ia sã o: e s p a n to (vs. 2 9), p e r p le x id a d e (v s . os « m ila g re s» n ã o são tã o r a r o * c o m o m u ita s pessoas p e n s a m . D c fa to , os
34). g ra ç a d iv in a (v s . 3 7 ) c . fin a lm e n te , o b e d iê n c ia (v s . 3 8 ). ( V e r as n o ta s d o m ila g r e s c o n t in u a m o c o r r e n d o c o n t in u a m e n t e e n t r e n ó s . B a s ta q u e
vs. 2 9 ). A g r a ç a d iv i n a , c o m p l e t a d a c o m u m s in a l, f o i c o n c e d id a c m la n c e m o s u m o lh a r p a ra a im e n s id a d e d a c r ia ç ã o e p a r a a p r ó p r ia v id a p a ra
resposta à fé s im p le s d c M a r ia : p o rq u e , a p e s a r d e la te r fic a d o p e rp le x a , n ã o q ue fiq u e m o s c o n v ic to s de q u e p a r a D e u s n a d a é im p o s s ív e l, c . ta m b é m ,
d u v id o u , a e x e m p lo d c Z a c a ria s , q u a n d o lh e fo i p r o m e tid o o n a s c im e n to d e q ue d u v id a r é u m e x e rc íc io m e n ta l n e g a tiv o e d e s n e c e s s á rio . O m a io r dc
Joào B a tis ta . A g ra ç a d iv in a p o d e tra n s c e n d e r aos lim ite s d a c x p c c ta ç ã o o u to d o s os m ila g re s se p a te n te ia a n te os nossos p r ó p r io s o lh o s to d o s os d ia s . a
do c o n h e c im e n to h u m a n o , c o n fo rm e fo i o caso a q u i: o u D e u s p o d e te r s a b e r, a p r ó p r ia v id a . E a c e rc a desse m ila g r e a c iê n c ia ja m a is d e u q u a lq u e r
sim ple sm en te u s a d o — c ir c u n s tâ n c ia s e s p e c ífic a s — e m a n ip u la ç õ e s de re s po sta r a c io n a l c o m p le ta . P o r c o n s e g u in te , c o n te m p la m o s as coisas
a c o n te c im e n to s . A c r í t i c a m o d e r n a s e n te h o r r o r p o r t o d o e le m e n t o a tra v é s d o p r is m a d a fé . q u a n d o é ra z o á v e l fa z ê -lo .
38 ( 1π€ν Ó€ Μ αριάμ, 'Ιδού 7) δούλη κυρίου ׳γ ίν ο ιτό μοι κα τά το ρ ή μ α σου. και άπήλθί,ν α π ’ α υ τή ς 6 α γ γ ίλ ο ς .
$8 t tn tv S t . . . ρ η μ α σ ο υ ] 0m b t ( v id e 3 4 ) a n c la n tc . Seu c o ra ç ã o fic o u c h e io d o E s p ir it o S a n to , e o seu c o r p o estava
1:3·: Disse entòo Maria: B i aqui a serva do Sonkor; cumpro-!e em mim segundo a p r e p a r a d o p a r a s c r o s a n tu á r io d o F ilh o de D e u s .
tua polovra. E e anjo aaseatoa-se dela. T O D A V I A , a p e s a r d e fic a rm o s n a tu r a lm e n te im p re s s io n a d o s c o m a
·A q u i está a se r\׳a d o S e n h o r...» . O e s tá g io fin a l d a e x p e riê n c ia e s p ir itu a l d e s c r iç à o s o b r e a b e le z a i n t e r i o r d e M a r i a , d e f o r m a a lg u m a te m o s o
dc M a r ia fo i a o b e d iê n c ia . V e r as n o ta s d o vs. 29 s o b re os q u a t r o e s tá g io s d ir e ito , c o m o a lg u n s tê m fe ito , de fa z e r d e la a r a in h a dos céus. E ssa fo r m a
dessa e x p e riê n c ia . M a r ia a b a n d o n o u -s e nas m à o s d c D e u s . p a ra q u a lq u e r de tr a ta m e n to a M a r ia a p a re c e u p e la p r im e ir a vez n o s e v a n g e lh o s a p ó c rifo s ,
coisa que ele tivesse re s e rv a d o p a ra e la ; e m e s m o sem s a b e r c o m o [) e u s e m a is ta r d e fo i in c o r p o r a d a n a tr a d iç ã o e c le s iá s tic a , a q u a l c o n ü n u o jj a
pod ia re a liz a r o q u e h a v ia p ro m e tid o , e se m s a b e r o q u e e le h a v e ria d e fa z e r, e m b e le z a r e a e la b o r a r , a p o n to d a s d e scriçõ e s tr a d ic io n a is d c sua pessoa
se e n tre g o u , sem c o m p re e n d e r a m a g n itu d e d a p ro m e s s a . A s p a la v ra s de e m m u it o te re m u ltr a p a s s a d o tu d o q u a n to fic a s u b e n te n d id o nos te x to s
M a ria sào as d a a q u ie s c ê n c ia h u m ild e a n te a v o n ta d e d e D e u s . E la fo i n ã o b íb lic o s . N ã o o b s ta n te , v e m o s a q u i u m a b e la d e p e n d ê n c ia , q u e serve de
som ente o b e d ie n te , m a s ta m b é m p a c ie n te , e e x e rc e u u m a c x p c c ta ç ã o liç ã o p a r a o m u n d o in t e ir o .
1:411 Ao ouvir Isabel a saudação da Maria, saltou a criancinha aa sou veatre, o Isabel ficou chaia do Espirito Santo,
18 LUCAS
« ...a c ria n ç a lh e e stre m e ce u n o v e n tr e ... O b eb ê de Is a b e l, e m b o ra n à o e s c re v ia o seu e v a n g e lh o . Esse m a te r ia l fic o u in c lu íd o n a fo n te in fo rm a tiv a
tivesse a in d a n a s c id o , fic o u p ro fe tic a m e n te c o n s c ie n te — d a p re s e n ç a — d o «L» d e s te e v a n g e lh o . ( V e r o v s . 3 9 . o n d e h á u m a r e f e r ê n c ia à s fo n te s
M e s s ia s a in d a p o r n a s c e r, e a su a in s p ir a ç ã o fo i tra n s fe rid a p a ra a s u a m â e . i n f o r m a t i v a s d o s e v a n g e lh o s ) . B r u c e ( m l o c . ) d iz : « O s c o m e n t a r is ta s
A fu t u r a m àe d o p re c u rs o r d o M e s s ia s re c o n h e c e u a fu t u r a m ã e d e C ris to » d is c u te m s o b re a c o n e x ã o e x is te n te e n tr e a e x c ita ç ã o m a te r n a l c o im p u ls o
( in l o c . , s. M a c lc a n G ilm o u r ) . O m a is c e rto é q u e a s a u d a ç ã o tivesse s id o o e s p ir itu a l d a c r ia n ç a - q u a l fo i a c a u s a e q u a l fo i o e fe ito . Q u e isso e to d a s as
f a m ilia r ·P a z s e ja c o n tig o » , o u e n tã o · O S e n h o r é c o n tig o » ; m a s o re s u lta d o q ue stõe s p a ra le la s s e ja m d e ix a d a s e m s ile n c io re sp e ito so » . A lf o r d ( in lo c .)
p ro v e n ie n te d is s o n ã o fo i c o m u m . O q u e fo ra p r e d ito , s o b re o e s ta d o s a n to d iz : * O s c o n h e c id o s m a s m is te rio s o s e fe ito s d a s im p a tia , nesses casos, pelo
d o m e n in o , q u e se ria c h e io d o E s p ír ito S a n to d esde o v e n tre m a te r n o (v s . m e n o s le v a m -n o s a a c r e d ita r q u e p o d e te r h a v id o e fe ito s c o rre s p o n d e n te s , o
15}. e ra a q u i c u m p r id o em sua m ã e , e x a b u n d u n t i. E ssa in fo r m a ç ã o deve q ue o c o rre a té m e s m o n o s casos e m q u e as ca u s a s são d c n a tu re z a que
te r c h e g a d o a o c o n h e c im e n to de L u c a s o u d a b o c a de Is a b e l o u d a b o c a d e u ltra p a s s a m a nossa e x p e riê n c ia c o m u m » . C la r k e ( in lo c . ) : · A m ãe fico u
M a r i a , q u a n d o o e s c r it o r s a g r a d o e n c e t o u a s s u a s d iv e r s i f i c a d a s c h e ia d o E s p ír ito S a n to , c a c r ia n ç a , c m seu v e n tre , fo i s e n s ib iliz a d a pela
in v e s tig a ç õ e s n a re a lid a d e d a base h is tó ric a d a fé c ris tã , a n te s e e n q u a n to in flu ê n c ia d iv in a » .
43 κ α ι π ό θ εν μ ο ι το ϋ το ΐν α έ λ θ η ή μ η τ η ρ τ ο υ κ υ ρ ίο υ μου προς έμ έ;
1 :4 3 : I donde me provém is to , qoo venha visitar-m e a mãe do meu Senhor?
·...v is ita r a m ãe do m eu S e n h o r?· c o m o u m in s tr u m e n to , p o r q u e e la n ã o tin h a m e io s d c c o n h e c e r essas coisas;
n ã o o b s ta n te , a s u a p a r tic ip a ç ã o n o e v e n to fo i p e rfe ita m e n te re a l, e m bo ra
O te r m o m e u S e n h o r te m im p lic a ç õ e s m e s s iâ n ic a s em S a l. 1 10 :1, e lh e tivesse s id o c o n c e d id o p e la m a is p u r a g ra ç a . O seu re c o n h e c im e n to
fo i c o rre ta m e n te e m p re g a d o p o r L u c a s p a ra r e fe rir-s e a o S e n h o r Jesus. a c e rc a d o C r is to f u tu r o , e m b o ra in s ta n tâ n e o , fo i r c a l.O ls h a u s e n ( i n loc.)
Is a b e l n ã o tin h a m a n e ira d c s a b e r q u ã o g ra n d e h a v e ria d c s e r o seu p r ó p r io d iz : « P o r m a is q u e m e d ite m o s , ja m a is e n c o n tra re m o s u m m o tiv o s u fic ie n te
f i l h o , J o ã o B a t i s t a ; m a s , n a q u e le i n s t a n t e , r e c o n h e c e u a p e n a s u m a p a r a a lg u é m c h a m a r u m m e n in o a in d a n ã o n a s c id o d e ‘ m e u S e n h o r’ , a
g r a n d e z a — a d e s e u « S e n h o r» — e is s o f o i c o r r e t a c a p r o p r i a d a m e n t e m e n o s q u e Is a b e l, ta l c o m o os p ro fe ta s a n tig o s , tivesse s id o ilu m in a d a para
re c o n h e c id o . P e lo c o n te x to in t e ir o , p a rc c e -n o s q u e a v o z de Is a b e l fo i u s a d a p e rc e b e r a n a tu re z a d iv in a d o M essias».
44 ιδ ο ύ γαρ ώς έγένζτο η φ ω νή το υ α σ π α σ μ ο ύ σ ο υ ζ ίς τ α ώ τά μ ο υ , έ σ κ ίρ τ η σ ε ν έ ν α γ α λ λ ιά σ ε ι
τ ο β ρ έ φ ο ς έ ν τ η κ ο ιλ ία μ ο υ .
1 :4 4 : Pois logo quo me soou aos ouvidos a vox da t»a sotideção, a criananha sahou b e b ê . Essa in te r p r e ta ç ã o s o b re os m o v im e n to s d o n a s c itu r o fe z p a rte da
de alegrio dontro de mim. ^ in s p ir a ç ã o q u e lh e fo i d a d a n a q u e le m o m e n to . N à o d ife r e g ra n d e m e n te
( V e r os c o m e n tá rio s s o b re o vs. 4 1 , q u e ta m b é m tê m a p lic a ç ã o a q u i) . d is s o a d e c la ra ç ã o d o s ju d e u s , o s q u a is d iz ia m q u e os e m b riõ e s , n o s ventres
Is a b e l e x p lic a a M a r ia p o r q u e a c h a m a d e b e m -a v e n tu ra d a . R e c o n h e c e u , d e suas m ã es, e n to a r a m o c â n tic o à m a rg e m d o m a r V e r m e lh o e lo u v a ra m a
in s tin tiv a m e n te , u m a ra z ã o p o r d e trá s d o s m o v im e n to s u te rin o s d e seu D e u s . ( T a r g u m s o b re S a l. 6 8 :2 7 ).
4 5 κ α ι μ α κ α ρ ία ή π ισ τ ίύ σ α σ α ό τι έσ τα ι τ ^ λ ε ίω σ ις τ ο ϊς λ ε λ α λ η μ έ ν ο ις α υ τ ή π α ρ ά κ υ ρ ί ο υ . 45 μαχαρία.,.κνρίβν Lk 1.20
1 :4 5 : Bem-aventurada oqu«la que creu que se hão de cum prir as coisas que da parto * * *
do Senhor lhe foram d itas.
·B e m ■ a v e n tu ra d a a q u e c r e u . . . · U m a b e m -a v e n tu ra n ç a a d ic io n a l, e q u e E S S A b e m -a v e n tu ra n ç a é s e m e lh a n te à ú lt im a b e m -a v e n tu ra n ç a que
r e c o n h e c e o e x e r c í c io e s p e c ia l d a f é , p o r p a r t e d e M a r i a , o q u e se a p a re c e nos e v a n g e lh o s , d ir ig id a a T o m é a f i m d c d e s e n c o ra ja r a s u a d ú v id a
n o t a b i l iz o u a in d a m a is c m fa c e d o c o n t r a s t e c o m a i n c r e d u li d a d e ( v e r Jo à o 2 0 :2 9 ). Esse c â n tic o d c Is a b e l é p o e s ia tã o re a l c o m o a de M a ria
d e m o n s tra d a p o r Z a c a ria s , m a r id o de Is a b e l. Esse p r o n u n c ia m e n to fo i ( v e r ( « v s s . 4 7 -5 5 ) c a d e Z a c a ria s ( v e r L u c . 1 :6 8 -7 0 ). S ã o o s p r im e ir o s hinos
p r o fe r id o c o m o p a rte d a d e c la ra ç ã o g e ra l d c Is a b e l, fe ita so b ê x ta s e . L a n g e d o N .T . e a lc a n ç a m u m e le v a d ís s im o n ív e l d c b ele za p o é tic a . N a tu ra lm e n te
( i n lo c .) d iz : «E a u to -e v id e n te 0 m o d o c o m o as se nte nça s a b r u p ta s q u e q u e t o d a s e s s a s id é ia s j á a p a r e c ia m n o V . T . , e q u e e s s a s d e c la r a ç õ e s
Is a b e l d e r r a m o u d a p le n itu d e de seu c o ra ç ã o a u m e n ta m a b e le za d e s ta e s p ir itu a is n ã o p r e c is a ra m s e r va z a d a s c m p a la v ra s o u fra se s o r ig in a is ,
p a ssa g e m . U m to m s e m e lh a n te a o d e u m s a lm o , q u e p o d e ser m a is b e m E s te v e rs íc u lo e n fa tiz a a fé , a fé d c M a r ia , O u a n to ar n o ta s q u e ilu s tra m
s e n tid o d o q u e expre sso , p a re c e re sso a r c m suas p a la v ra s , fo r m a n d o u m e s p e c ific a m e n te essa fé , v e r os c o m e n tá rio s s o b re os vss. 3 6 c 3 7 deste
p r e lú d io a o ‘ M a g n ific a t' de M a r ia » . c a p ítu lo .
1 :4 6 ,4 7
Q uem figura como a pessoa que profere o Magnificat? Segundo a preponderância esm agadora da evidência, o q u e envolve todos
os testem unhos gregos e quase todos os testem unhos patrísticos e das versões, foi Maria. Por outro lado, segundo meia dúzia dc
testem unhos, principalm ente latinos, foi Isabel. Esses testem unhos posteriores são três m anuscritos em Latim A ntigo (a saber, o
ms a do sec. IV (E Jisa bet), ms b do séc. V (Elisabcl),o ms 1 * do século VII ou VIII (E lis a b e th ), além de tres escritores patrísticos
(Irincu, em seu C o n tra H eresias IV. VII. 1, conforme a tradução arm ênia e certos manuscritos da tradução latina mas cm III.X .l,
todos os m anuscritos dizem Maria ; N iceta, bispo de Remcsiana, na Dácia, Iugoslávia; e Jcrônim o, em sua tradução da
observação feita por Orige-tes dc que alguns manuscritos gregos de Lucas dizem Isabel, c não Maria).
C o m o essa e v id ê n c ia d ev e ser in te r p r e ta d a ? ( 2 ) H á trê s p o s s ib ilid a d e s ; 1 . ü te x to o rig in a l s im p le s m e n te diz
K a t íZ 7ret ׳, M evaX & m . .
outros, Isabel. (2) O nom e Isabel estava originalm ente presente, m as, devido a considerações doutrinárias, atinentes à veneração
da Virgem, a m aioria dos copistas m odificou o nom e dc Maria. (3) O nom e Maria estava originalm ente presente, mas vários
copistas, supondo q ue o Magnificat foi incluído no tem a d c 6π \ ή σ θ η π ν ε ν μ α τ ο ϊ ά γ ι ο ι / 4 1 ) , e notando o uso dc α ν τ ί } , no vs.
56, modificaram Maria para Isabel.
Em bora sim patizando com a suposição de q ue talvez n enhum dos nomes estivesse no original, a comissão ficou impressionada
pelo peso esm agador da evidência externa, bem como pelo equilíbrio das probabilidades internas, preferindo a forma
Μ α ρ ιά μ c o m o s u j e i t o d e €17T6V. 2 . Q u a n to a u m « p esq u isa b ib lio g rá fic a d o s p rin c ip a is a rg u m e n to s , v e r R . L a u r c n tin em B ib lic a .
1:46: Disse então Merie: A minha olmo engrandece 00 Senhor, x x x v iii (1957). p ág s. 15-23.
LUCAS 19
4 7 ' καί ή γ α λ λ ί α σ ε ν το π νενμ ά fu > υ έπ ί τώ θεώ τώ σ ω τή ρ ί μ ο υ , 1:47: β ο meu espirHo ·χ·Η ■ ·m Devs meu Sdvtdor;
<<4 m in h a a lm a e n g ra n d e c e a o S e n h o r.. . » A v e rsã o la t in a d iz m a g n ific a t, seu p r ó p r io c o ra ç ã o a q u ilo q u e le r a e a p r e n d e r a d a s S a g ra d a s E s c ritu ra s .
co m o tra d u ç ã o d o g re g o n este p o n to , s e n d o a p r im e ir a p a la v ra d a ve rsão ( A q u i e n c o n tra m o s ecos dois S a l. 3 1 :8 . 113 e 126, a lé m das passa g e ns a c im a
la tin a ; r a z io p e la q u a l essa o ra ç ã o d e M a r ia p asso u a se r c o n h e c id a c o m o 0 m e n c io n a d a s ). C a e s a riu s d e A r ie s (5 4 0 D . C : ) f o i o p r im e ir o a in t r o d u z ir
M a g n ific a t. Segue b e m d e p e r t o a o ra ç ã o fe ita p o r A n a . n o tre c h o de I S a m . esses g ra n d e s c â n tic o s , r e g is tra d o s n o e v a n g e lh o d c L u c a s , n a a d o ra ç ã o
2:1-10. O c â n tic o de A n a c o n s t it u iu u m ju b ilo s o lo u v o r a D e u s , d e u m a p ú b lic a ; e desde e n tà o tê m f e ito p a r te dos te s o u ro s d o s h in o !· d a ig re ja
m u lh e r q u e p o r lo n g o te m p o fo r a e s té ril, c q u e s o fre rá o d e s p re z o das o c id e n ta l.
m u lh e re s ju d ia s , em fa ce d e su a e s te rilid a d e , p o s to q u e isso e ra c o n s id e ra d o · . . . m i n h a a lm a .. .m e u e s p ír ito ...» C o m p a r a r c o m H e b . 4 :1 2 . ( V e r n o ta s
com o s in a l d o ju í z o de D e u s c o n tr a a lg u m p e c a d o se cre to . A e s te r ilid a d e e ra s o b re a im o r t a lid a d e d a a lm a , e m M a t . 2 2 :2 2 ,2 3 e 11 C o r. 5 :8 ) . A lg u n s vêem
a trib u íd a in te ira m e n te à m u lh e r , c ja m a is a o h o m e m . E m re s p o s ta à su a c e rta d ife r e n ç a e n tre a ·.a lm a * e o « e s p írito » , ta n to n e s ta c o m o n a s o u tra s
oração a g o n iz a n te , A n a fo i liv r a d a desse e s tig m a . P o r c o n s e g u in te , a passagens m e n c io n a d a s . A d o u t r in a q u e a p re s e n ta o h o m e m c o n s titu íd o d e
situ açã o d c Is a b e l se a sse m e lh a va à d c A n a . E a v e rd a d e é q u e a lg u n s mss trê s p a rte s — c o rp o , a lm a e e s p ír ito — é m u it o a n tig a , e n c o n tr a n d o e x p re s s ã o
do N .T . a tr ib u e m essas p a la v ra s a Is a b e l, c n ã o a M a r ia . A s versões la tin a s j á n o s e s c r it o s d c P la t ã o , e é c o n h e c id a p e lo n o m e d c t r i c o t o m i a , q u e
m a is a n t ig a s ( a , b e 1, c a lg u n s m s s c it a d o s p o r O r í g e n e s , t a m b é m d a s ig n ific a ·d iv is ã o c m tre s p a rte s » . E a d o u t r in a q u e m a n té m q u e e x is te m
tra d iç ã o la tin a ) a ssim d i7 .ia m : T a m b é m é n o tá v e l q u e Ir in e u (d o s fin s d o a pe n a s d u a s p a rte s n o h o m e m — c o r p o e a lm a ( d a q u a l o e s p ír ito é m e ro
século I I D .C .) c ito u dessa fo r m a o v e rs íc u lo , a lé m d c a lg u n s p o u c o s o u tro s s in ô n im o ) é c h a m a d a d c d ic o to m ia , o u se ja « d iv is ã o e m d u a s p a rte s » . S o b a
dos p r im itiv o s p a is d a ig re ja . A g ra n d e m a io r ia d o s m a n u s c rito s e versões, « t r i c o t o m i a » a a lm a i n d i c a 0 p r i n c í p i o d a i n d i v i d u a l i d a d e , a s e d e d a s
e n tre ta n to , a t r ib u i essas p a la v ra s a M a r ia ; c , d o p o n to d c v is ta d a c r ític a , im p re s s õ e s pessoais, d a s e m o çõ e s, a o p a s s o q u e 0 e s p ír ito , q u e s e ria a
perm aneceu a o la d o d o te s te m u n h o p r in c ip a l d o te x to . T a lv e z a o b s e rv a ç ã o p o rç ã o m a is e le v a d a , é a p a r te im o r t a l, a p esso a v e rd a d e ira , o p o n to d c
d e q u e a s s iiiu iç õ c s d c Is a b e le d e A n a s e a s s e m e lh a v a m , te n h a m le v a d o a l- c o n t a c t o e n t r e D e u s c o h o m e m . P a r a o s d ic o t o m i s t a s , a s d u a s
g u n s o c » ib a s a s u b s t it u ir o n o m e de M a r ia p e lo n o m e d c Is a b e l. Uma vez p a la v ra s — a lm a c e s p ir ito — são s im p le s m e n te re fe rê n c ia s p a ra le la s à m e sm a
m ais devem os o b s e rv a r q u e n a d a d e o r ig in a l h á c o m re s p e ito a o m a g n ific a t. co is a , is to é, a p a r te im a t e r ia l d o h o m e m . N a tu r a lm e n te q u e essas p a la v ra s
|n»1q u a n to é u m a c ita ç ã o d c I S a m . 1:11 e 2 :1 -1 0 , o u e n tà o d c expressões p o d e m ser u tiliz a d a s p o e tic a m e n te , p a r a in d ic a r o h o m e m in t e r io r o u
s im ila r e s e n c o n t r a d a s a lg u r e s n o V . T . N o e n t a n t o , as p a la v r a s em oçõ e s, sem q u a lq u e r re fe rê n c ia à p o r ç ã o im a te r ia l d o h o m e m . £ v e rd a d e
p rova ve lm en te fo ra m p ro fe rid a s em e s ta d o de ê xta se , p o r M a r ia , ta l c o m o q u e , n e s ta p a s s a g e m , te m o s u m tre c h o d e p o e s ia h e b ra ic a , q u e se a lic e rç a v a
as declarações fe ita s p o r Is a b e l. n o p a r a le lis m o , o n d e a se g u n d a c lá u s u la r e p e tia o p e n s a m e n to d a p r im e ir a ,
F a la r sob o im p u ls o d c ê xta se , e n tr e ta n to , n à o im p lic a n e c e s s a ria m e n te em lin g u a g e m m o d ific a d a , e m b o ra in d ic a n d o a m e sm a c o is a d e m o d o g e ra l,
em p a la vra s o u expressões o r ig in a is . P lu m m e r n o ta q u a t r o e s tro fe s n o p e lo q u e ta m b é m n ã o é m u it o p ro v á v e l q u e , n e s ta p a s s a g e m , « a lm a * e
jM a g n ific a t d e M a r ia , a s a b e r, 4 6 -4 8 . 4 9 ,5 0 , 5 1 -5 3 e 5 4 ,5 5 . « e s p í r it o te n h a m a in te n ç ã o d e in d ic a r p o rç õ e s d iv e rs a s e se p a ra d a s da
p e rs o n a lid a d e h u m a n a . A d e s p e ito d is s o , a lg u n s e s tu d o s d a p a ra p s ic o lo g ia
W a lte r R usse ll B o w ie ( in lo c . ) d iz : ►A ig re ja p r im it iv a v ia o ,m a g n ific a t' c e rta m e n te in d ic a m q u e o h o m e m é u m ser tr ip a r t id o . O tre c h o d c H c b .
com o expressão s o b re o t ip o d c s a lva çã o q u e D e u s o p e ro u p o r in te r m é d io dc 4 :1 2 p a rc c c in d ic a r a m e s m a c o is a . V e r as n o ta s a li e x is te n te s . A c ic n c ia já
Jesus. T ra ta -s e de u m a s a lv a ç ã o q u e os g ra n d e s d a te rra n ã o sc se n te m u ltra p a s s o u a d ic o to m ia . E x is te m p e lo m e n o s trê s fo rm a s d c e n e rg ia s
dispostos a a b ra ç a r. M a s nessa s a lv a ç ã o h á u m a v e rd a d e ira d in a m ite . V is a d is tin ta s n o s c r h u m a n o .
d e s a fia r a o p o d e r c g o í s t ic o d e s te m u n d o e e x a l t a r a q u e le s q u e s ã o
C o m fre q ü ê n c ia se te m o b s e rv a d o q u e é s ig n ific a tiv o q u e M a r ia c h a m o u a
hum ildes». D e u s d c seu S a lv a d o r, e q u e a s a lv a ç ã o tive sse d c v ir a tra v é s d e seu f ilh o , o
Podem os d iv id ir a e x p re s s ã o in t e ir a e m d iv e rs a s p o rçõ e s: a o n ip o tê n c ia de M e s s ia s . A s a lv a ç ã o te m p o ra l o u liv r a m e n t o p o lít ic o e ra a e x p e c ta ç ã o
Deus, a sua s a n tid a d e , a su a ju s t iç a e a su a fid e lid a d e — tu d o is s o é a li c o m u m d o s j u d e u s d a q u e la é p o c a ; m a s n à o h á q u e d u v i d a r q u e essa
ce lebrado. P arece u m r e fle x o n ã c s o m e n te d o s c â n tic o s de D a v i e d e A n a , e x a lta d a d e c la ra ç ã o n ã o e sta va to m a n d o c m c o n ta q ue stõe s d e o rd e m
m as ta m b é m d c M í r i a m e d e D é b o r a , a in d a q u e r e p r o d u z id o p o lític a .
in d e p e n d c n tc m c n ic n a m e n te d e u m a m u lh e r , q u e h a v ia e n te s o u ra d o c m
4 8 071 έ π έ β λ ε ψ ε ν έ π ί τ ή ν τ α π ε ί ν ι ο σ ι ν τ ή ς δ ο ύ λ η ς αυτού.
ΰ. ιδού γ ά ρ άπυ το ύ νυ ν μακαριοΰσίν μ€ πάσαι αΐ
γ€ν€α1' 48 ér4(3X«^׳«»׳...a6roC I Ηηι 1.11
★ ★ *
1:48: porque atento« na condição humilde d® sua servo. Desde 090« , po», todos a i
geroçòe* me chamarão bem-aventurada, E S T E e os d o is v e rs íc u lo s a n te rio re s fo r m a m a p r im e ir a estrofe, deste
·‘...c o n te m p lo u n a h u m ild a d e d a sua s e r\׳a ...» f i e v id e n te q u e L u c a s c â n tic o , e x p re s s a n d o a a le g ria d a c a n to r a . A s e g u n d a e s tro fe (vss. 4 9 c 5 0 )
tcn cion a va q u e este v e rs íc u lo fizesse re fe rê n c ia a o a n ú n c io d o a n jo a M a r ia , d e c la ra a c a u s a desse j ú b i lo . A te r c e ir a e s tro fe (v s s . 5 1 -5 3 ) d e s c rc v c a o rd e m
sendo esse o ú n ic o v e rs íc u lo q u e está e s p e c ific a m e n te re la c io n a d o à s itu a ç ã o m o r a l n ece ssá ria a o m u n d o q u e D e u s h a v e rá de g o v e rn a r. A ú lt im a e s tro fe
que tem os e n tre as m ã os. O te r m o ·h u m ild a d e » , a q u i u s a d o , c ta m b é m na e sta b ele ce o n a s c im e n to q u e e s ta v a p re s te s a o c o r r e r , e q u e s e rv iria d c
L X X íc m re la çã o à o ra ç ã o d e A n a ; v e r I S a m . 1 :1 1 ) fa la d a a f iiç ã o d e A n a , m e d id a a q u ila ta d o r a d a g ra ç a d iv in a .
q u e e ra u m a r e f e r ê n c ia d ir e t a à s u a « e s t e r ilid a d e * . A q u i r c c c b c u m a A ú lt im a p o rç ã o deste v e rs íc u lo : * ... to d a s as g e ra ç õ e s m e c o n s id e ra rã o
a plica ção g e ra l, q u e G o o d s p e e d tr a d u z c o m o : « P o rq u a n to e le n o to u a sua b e m - a v e n tu r a d a · , p a re c e c o n f ir m a r , d c fo r m a b e m d e fin id a , o fa to q ue
escrava, em sua p o s iç ã o d e h u m ild a d e ·. A id é ia d c e s te r ilid a d e , e n tr e ta n to , M a r ia c q u e m p r o fe r iu ta is p a la v ra s , e n à o Is a b e l. P o is e m b o r a a m ãe de
é i n s t r u t iv a , p o r q u e se 0 m u n d o tiv e s s e d e f i c a r s e m o M e n i n o , 0 J o ã o B a tis ta estivesse o u v in d o ta is p a la v ra s , a re fe rê n c ia a o p r ó p r io C r is to é
C ris to -M e n in o , isso re a lm e n te te ria p ro d u z id o u m e s ta d o d c « a fliç ã o » . p e r f e it a m e n t e c l a r a , e a m ã e d e C r is t o é q u e d e v e r ia s c r c h a m a d a de
P o rta n to , o n a s c im e n to d o M e s s ia s está d e fin id a m e n te v in c u la d o a o s e n tid o b e m -a v e n tu ra d a . S im p le s m e n te 0 c o n te x to a q u i n ã o a p ó ia a e s c o lh a de
desta passagem . M a r ia , a m ã e d o S e n h o r Jesus, sc tivesse p e rm a n e c id o sem I s a b e l, e a s s im f i c a c o n f i r m a d o o q u e d iz o v s . 4 6 — « E n tã o d is s e
filh o , te ria re p re s e n ta d o este m u n d o a f lit o . M a s o fa to q u e c o n c e b e u , M a r ia . . . —·׳a d e s p e ito d e a lg u m a s d ife re n ç a s n o s m a n u s c rito s c nas cita çõe s
re m o v e u essa t r e m e n d a a m e a ç a . O S e n h o r c u id o u d a s it u a ç ã o , te n d o fe ita s p e lo s p a is d a ig re ja . M a r ia , p o r c o n s e g u in te , p r o fe tiz o u a q u i q ue a
c o n te m p la d o a a fliç ã o dos h o m e n s ; e e n v io u o m e n in o -C r is to , q u e v e io s c r o s a u d a ç ã o d e I s a b e l n ã o f o r a d i r i g i d a e x c lu s iv a m e n t e a e la , p o r q u e ,
S alvador u n iv e rs a l. M a r ia e ra a p e n a s a n o iv a d e u m c a r p in te ir o ; c , sc u n iv e rs a lm e n te fa la n d o , os h o m e n s h a v e ria m d c r e le m b r a r c o m o D eu s
p odem os c o n fia r nas fo n te s in fo r m a tiv a s ju d a ic a s , e ra c a b e le ire ira dc a b e n ç o a ra o m u n d o in t e ir o a tra v é s d a h u m ild e p e rs o n a lid a d e d e M a r ia .
p rofissã o . M a s d e la v e io o g r a n d e S e n h o r Jesus C r is to . ( V e r c m L u c . 1 1:27 o c o m e ç o d o c u m p r im e n t o dessa p ro fe c ia ).
49 ότι έποίησέν μοι μ ε γ ά λ α ό δυνατός, καί ά γιον το o vo fia α υ τ ο υ , 49 &y 1 0 t'...ai~r 0 v P* 111.9
1:49: parque ο Poderoso me fe i grandes coisas; 0 santo é 0 seu nome.
E D e u s é r e p u ta d o s a n to p o r q u e as su a s o b ra s são d c u m p a d r ã o m o r a l
·. ..o P o d e ro so m e fe z g ra n d e s c o u s a s ...» . N e sta a lt u r a d e ve m o s c o m p a r a r p e r fe ito . P o r c o n s e g u in te , te m o s a q u i m e s c la d o s , c o m o g e ra lm e n te succdc
as passagens de D e u t. 1 0 :2 1 ; S a l. 1 0 3 :1 7 c 1 1 1 :9 . C la r k e ( in lo c .) d iz : «Na n o V . T . . o s e n h o r io , o p o d e r e a b o n d a d e p u r a d c D e u s . E o S e n h o r
p ro p o rç ã o c m q u e D e u s a c u m u lo u c o m a sua b o n d a d e , e la se e svazio u e m p re g a o seu p o d e r d e m a n e ir a c o e re n te c o m a ju s t iç a c a s a n tid a d e . P o r
p e r a n te e le c m lo u v o r e s ; e , m e r g u l h a n d o e m s u a p r ó p r i a n u l i d a d e , c a u s a d e s s a s q u a lid a d e s é q u e M a r i a a lç o u o s e u l o u v o r . E h o r r í v e l o
confessou q u e so m en te D e u s é tu d o c m todos». A s p a la v ra s g ra n d e s co usa s p e n s a m e n to q u e im a g in a q u e o p o d e r m a is a lto c m a lig n o . E s ta s p a la v ra s
servem d c re fe rê n c ia à e n c a rn a ç ã o d c C ris to e à o b ra p r o m e tid a q u e lhe a f i r m a m q u e esse p o d e r é b o m . D a a r t e d e s s e D e u s , p o d e m o s e s p e r a r
caberia re a liz a r. A o c o rrê n c ia n ã o s e ria c o m u m , e e x ig ir ia g ra n d e p o d e r d a g ra n d e s o b ra s d c b o n d a d e ; c a s s im c o m o c ie d e u C r is to , p a r a b e n e fíc io dc
in te rv e n çã o d iv in a . E la re co n h e ce u a D e u s c o m o P o d e ro so , p o r q u a n to ele to d o s os h o m e n s , a s s im ta m b é m sc p o d e e s p e ra r q u e ele d ese ja e s te n d e r a
fa ria essas coisas p o r m e io d e la . q u e e ra tã o -s o m e n te u m a e s c ra v a . su a g ra ç a a to d o s .
á l Έ π ο ίη σ ε ν κρ ά το ς έ ν β ρ α χ ίο ν ι α ύ τ ο ΰ , δ ιε σ κ ό ρ τ τ ισ ε ν νττερ η φ ά νο υ ς δ ια ν ο ία κ α ρ δ ία ς α υ τώ ν
20 LUCAS
1 :5 1 : Com 0 ( t u braço m a nifesto u po der; dissipou os que eram soberbos nos s o b e r b o s . . . » , G o o d s p e e d t r a d u z c o m o : « . . . d is p e r s o u o s d e m e n te
pensameatos de seui corações; o r g u lh o s a .. .·, o q u e é m a is c o r r e to , d e a c o rd o c o m a e x p re s s ã o id io m á tic a
d o h e b ra ic o . N e ste v e rs íc u lo o p a r a le lis m o se a p r o x im a d o tre c h o de I Sam.
· A g iu c o m o seu b ra ç o v a lo ro s a m e n te ...» D e u s c o n tin u a s e n d o o s u je ito ,
2 :3 . A s e g u n d a p a r te deste v e rs íc u lo , q u e tr a ta d o s ·p e n s a m e n to s » (em
d o v s . S I, 5 5 . E s s e s v e r s íc u lo s te m s id o a lv o d e d u a s in t e r p r e t a ç õ e s
a lg u m a s tra d u ç õ e s esta p a la v ra a p a re c e c o m o « im a g in a ç õ e s » ), a b o rd a a
p r i n c i p a i s : 1. C o m o a n t e c ip a ç õ e s d a re d e n ç ã o q u e a in d a s e r ia
f a c u ld a d e d o p e n s a m e n t o , d a c o m p r e e n s ã o , p r o v a v e lm e n t e v is a n d o
re a liz a d a — v is ta s d o v a n ta jo s o p o n to de v is ta d a c r a m e s s iâ n ic a : 2 . C o m o
c s p c c ia lm c n tc — a c o m p re e n s ã o m o r a l. A lg u n s tê m tr a d u z id o a p a la v ra «no»
e x a lta ç õ e s d o s p o d e ro so s fe ito s d c D e u s n o p assa d o .
p e la p a la v r a p o r , fa z e n d o c o m q u e a d e s tru iç ã o dos s o b e rb o s se ja re a liz a d a
A lin g u a g e m é a d o g re g o d a L X X d o V . T . , o n d e p o d e m sc r e n c o n tra d o s m e d ia n te a a ç ã o e re a ç ã o d e suas p r ó p r ia s im a g in a ç õ e s o rg u lh o s a s . E m
p a ra le lo s d e q u a se c a d a fra se . É p ro v á v e l q u e o a u t o r te n c io n a s s c q ue esses o u tra s p a la v ra s , os s o b e rb o s h a v e rã o d c d e s t r u ir a s i m e s m o s , e D eu s é
v e rs íc u lo s tive ssem a m b o s os s e n tid o s . À base d o V . T . é c la r o q u e as o b ra s q u e m p e r m it ir á q u e a s s im fa ç a m . B e m p o d e h a v e r re fle x o s c ris tã o s nessas
d e D e u s e s tã o s e n d o a q u i e x a lta d a s : m a s M a r ia se o c u p a v a m a is c o m o q u e p a la v ra s , o q u e s ig n ific a q u e C r is to n à o s e ria b e m re c e b id o p e lo s soberbos
D e u s fa z ia p o r in te rm é d io d e la . e essas g ra n d e s co isa s s e ria m re a liz a d a s d e s te m u n d o , m a s q u e is s o f a r i a m p a r a o s e u p r ó p r i o d e t r im e n t o ,
a tra v é s d o F ilh o d c D e u s . A s s im s e n d o . D e u s c o n tin u a r ia a re a liz a r suas p o r q u a n t o o p la n o d c D e u s , r e la t i v o a C r is t o , t e r á d e s e r f in a lm e n t e
o b ra s p o d e ro s a s n a re d e n ç ã o , c to d a s as g era çõ e s h a v e ria m d e c o n te m p la r c u m p r id o .
as o b ra s d o p o d e ro s o D e u s d o V .T .
A s p a la v ra s , « ...d is p e rs o u os q u e n o c o ra ç ã o a lim e n ta v a m p e n s a m e n to s 51 l“B 89.10 buaK Ò pxuJtv inrtptjtp&yovt 2 8 n1 22.2S
52 κ α θ ε ΐλ ε ν δ υ ν ά σ τα ς απ ό θρόνω ν κ α ί υφ ω σ εν τ α π ε ιν ο ύ ς , r»2 κα/9«ίλ«»■ δι>ι־ή<ττα* Job 12.19 ιν ׳«»**·»׳τ α η ι ν ο ί ι Job 5.11
1 :5 4 .5 5
54 ά ν τελ ά β ετο Ισ ρ α ή λ π α ίδ ό ς α υ τ ό ν , μ νη σ θ ή να ΐ ελεο υ ς, 1:54: Auxiliou a Israel, seu servo, lembrando-se de misericórdia
54 Fe 98.3 'Ισ ρ α ή λ ... αύτοΟ Ia il-8
55 κα θ ώ ς έλά λη σ εν π ρος το ύ ς π α τέρ α ς ■ημώ ν, τώ 'Α β ρ α ά μ κ α ι τώ σ π έρ μ α τι α ύ το ΰ ε ις το ν α ιώ ν α .
55 ΜΙ7.20 ־: Gd 17.7: 22.17 5 5 « f « ·־יω ν α ] cwç aiw vos Ψ f / f / J 7 0 0 p m
1:55 1 (como falo» a ■ossos pais! para com Abraão e sua descendência para sempre. d e I s r a e l e r a q u e s t ã o d o m in a n t e n a s m e n te s d o s h o m e n s , e n ã o a sua
*A m p a r o u a Is ra e l, seu s e n o . . . * . « A m p a ro u » é v o c á b u lo q u e s ig n ific a s a lv a ç ã o , p o r q u a n to o C r is to fo ra c r u c if ic a d o e m J e ru s a lé m , e essa cida d e
s e g u ra r c o m a in te n ç ã o d e a ju d a r , « a g a rra r a ju d a d o ra m e n te » . E e m p re g a d o fo r a d e s tru íd a . N à o o b s ta n te , ta is p a la v ra s a c e n a m c o m p e n s a m e n to s de
n a p a s s a g e m d c I T i m . 6 : 2 c o m o s e n t id o d e « p a r t ic i p a r » , c in d i c a re s ta u ra ç ã o , o q u e é a m e n s a g e m d o d é c im o p r im e ir o c a p í tu lo d a e p ís to la
« d e fe n d e r· o u «esposar a c a u s a de». D e u s se o c u p a d a c a u s a d c Is ra e l, te n d o aos R o m a n o s (a re s ta u ra ç ã o n a c io n a l d o p o v o d c Is r a e l) , b e m c o m o d o
e m v is ta a ju d a r esse p o v o , a le v a r a u m a c o n c lu s ã o a c e itá v e l a s u a h is tó r ia . p r im e ir o c a p itu lo d a e p ís to la aos E fé s io s ( a r e s ta u ra ç ã o u n iv e rs a l em
A q u i e n c o n tra m o s o te ís m o e m c o n tra s te c o m o d e ís m o . O te ls m o e n s in a C r is to ) .
q u e D e u s é n à o só o c r ia d o r d e to d a s as co isa s, m a s ta m b é m q u e sc fa z A ú lt im a p o rç à o d o vs. 5 5 c o vs. 5 6 m o s tr a m q u e essa o b r a d e D eu s se
p re s e n te c o n o sco , in t e r v in d o n a h is t ó r ia h u m a n a , re c o m p e n s a n d o o u b a s e ia n a m is e r ic ó r d ia re le m b r a d a , je t r . c o m o n a d e te r m in a ç ã o d iv in a de
p u n in d o . O d e ís m o e n s in a q u e D e u s c r io u , m a s n a o m a is se fa z p re s e n te c m c u m p r ir a p ro m e s s a q ue o S e n h o r fiz e r a a A b r a ã o e a o u tr o s p a tria rc a s .
sua c ria ç ã o , e q u e tu d o q u a n to a co n te ce , d e b o m o u de m a u , ja m a is p od e S im p le s m e n t e n à o h á m a n e ir a d e s s a s p r o m e s s a s d e ix a r e m d e ser
ser a tr ib u í d o a D e u s . c u m p r id a s , p o r q u a n to fa z e m p a r te d o s p r o p ó s ito s d c D e u s . P o r ta n to , q u a n -
N este te x to . Is ra e l é c h a m a d o d c c r ia n ç a , p o is p e lo m e n o s esse é o s e n tid o d o L u c a s escreve u , Is ra e l tin h a re je ita d o d e fo r m a d e fin id a a o seu M e ssia s;
lit e r a l d a p a la v ra a q u i tr a d u z id a c o m o ·s e rv o ·; m a s ta m b é m é b e m p ro v á v e l m a s a s p r o m e s s a s n ã o f o r a m a n u la d a s p o r c a u s a d is s o , p o s t o q u e a
q u e o s e n tid o tc n c io n a d o seja re a lm e n te d c «servo», s ig n ific a d o q u e às vezes p ro m e s s a fe ita a A b r a ã o e a o u tro s s a n to s a n tig o s e ra in c o n d ic io n a l. Essas
te m e s s a p a la v r a . H á n is s o u m a a lu s ã o a o t r e c h o d e I s . 4 1 : 8 . A t é essa p ro m e s s a s e r a m firm e s , a lé m d o q u e D e u s é in f in ita m e n t e m is e ric o rd io s o .
a lt u r a , a o ra ç ã o fo i de c u n h o p ro n u n c ia d a m e n te p e sso a l, m a s d a q u i p o r A s s im s e n d o , v e m os a q u i a a p lic a ç ã o d o e s p ir ito c r is tã o d a m is e ric ó rd ia ,
d ia n t e a a lm a d e M a r i a se i d e n t i f i c a c o m to d o o p o v o d e I s r a e l, e n ã o e x e m p lific a d o e s p e c ia lm e n te n a v id a d o p r ó p r io Jesus, m is e r ic ó r d ia e a m o r
p o d e m o s d e ix a r de c re r q u e o te r m o a q u i vis a in d ic a r a d e s c e n d ê n c ia g e ra l e e te rn o s q u e c o n s titu e m u m a fo rç a im p u ls io n a d o r a q u e n a d a p o d e fazer
e s p ir itu a l d c D e u s , a Ig r e ja , os filh o s d e D e u s c m g e ra l, e m b o r a n ã o fiq u e p a r a r , e m ú lt im a a n á lis e . O m u n d o in t e ir o s e rá fin a lm e n te b e n e fic ia d o .
e x c lu íd o o Is ra e l lit e r a l, is to é , a n a ç â o ju d a ic a . A s n o tá v e is co isa s re a liz a d a s E ssa p a s s a g e m p a re c e r e f le t ir o tre c h o d c M iq . 7 :2 0 . A v e rs ã o A lm e id a
c m fa v o r d e M a r ia , a o m e sm o te m p o e ra m b ê n çà o s n a c io n a is c m e sm o A tu a liz a d a m o s tra -s e c o r r e ta a o v in c u la r a m is e r ic ó r d ia c o m a re fe rê n c ia a
u n iv e rs a is , p o r q u a n to to d o s h a v e ria m d e b e n e fic ia r-s e d e la s. E m u it o A b r a ã o , e m c o n t r a s t e c o m o u t r a s v e r s õ e s , q u e fa z e m d o vs. 5 4 u m a
s ig n ific a tiv o o b s e rv a r q u e q u a n d o L u c a s e screve u essas p a la v ra s , a re je iç ã o d e c la ra ç ã o g e ra l.
5(> Ε μ ε ιν ε v δε Μ α ρ ιά μ αύν α υ τή ώ ς μ ή να ς τ ρ ε ις , κ α ί ύ π έσ τρ εφ εν ε ις το ν ο ίκ ο ν α υ τή ς. ω ί ] om D ó y i t ·a b o ‘ ״
1:56: Ε Maria ficou com ela cerca de três meses; e depois voltou para sua casa. o fic ia lm c n t c — c o m Josc, a n te s d o n a s c im c n to d c Jesus, L u c a s n à o esclarece
· M a r ia p e rm a n e c e u c e rca d e trê s m eses co m Is a b e l...» . A v is ita d e M a r ia a q u i , e m b o r a o t r e c h o d c L u c . 2 : 1 - 7 m o s t r e q u e o c a s a m c n t o fo i
te r m in o u p o u c o d e p o is d o n a s c im c n to d c Jo ão B a tis ta , se g u n d o se vê n o o fic ia liz a d o . T a is p o rm e n o re s n ã o fo r a m r e g is tra d o s c m sua m a io r p a rte , e é
v e rs íc u lo s e g u in te , b e m c o m o m e d ia n te a c o m p a ra ç ã o deste c o m o vs. 36. b e m p os s ív e l q u e L u c a s n à o estivesse c s p c c ia lm c n tc in te re s s a d o p o r eles. O
P o r esse te m p o , c e rta m e n te M a r ia c o n ta v a c o m a m p la c o n firm a ç ã o d o q u e sc s a b e e q u e M a r i a r e g r e s s o u à c id a d e d c N a z a ré , m a s q u e
c u m p r im e n t o d a p ro fe c ia fe ita p e lo a n jo , a c c rc a d c sua p r ó p r ia c o n c c p ç ã o . e v id e n t e m e n t e n ã o f o i t o m a d a d c i m e d i a t o p o r J o s é p a r a a s u a c a s a .
Sc M a r ia v o lto u o u n ã o p a r a su a casa p a te r n a , o u se— c o n tr a iu m a tr im ô n io P o s te rio rm e n te , to d a v ia . José a to m o u c o m o su a esposa, e isso a n te s do
LUCAS 2)
n a s c im c n to d e Jesus. (E ssa s são as im p lic a ç õ e s d c M a t. 1 :1 8 -2 5 , m in ú c ia s d e v e ria a c e itá -la c o m o e spo sa ; esses são ta n to s o u tr o s d e ta lh e s q u e L u c a s
que L u ca s n ã o re g is tra . M a te u s ta m b é m d á in fo rm a ç õ e s c o n c e rn e n te s à lu ta d e ix a d e la d o in t e n c i o n a l m e n t e , o u e n t ã o a c e r c a d o s q u a is n à o t i n h a
q u e se t r a v o u n a a lm a d e J o s é . s u a s d ú v id a s e s u s p e ita s , a lé m d a b e m c o n h e c im e n to a lg u m ).
a c o lh id a m ensagem a n g e lic a l d e q u e M a r ia e sta va in o c e n te , e q u e e le
58 και ήκουσαν οι περίοικοι και οι σ ν γ γ ε ν ίΐς α υ τή ς ότι έμεγι'ιλννεν κύριος r ò έλεος α ντο υ μ ε τ ' α υ τή ς,
και συνέχαιραν αι)τή.
1:58: Ouviram seus vizinhos e porentes que 0 Senhor lhe m u ltip lic a ra a sua
r e g o z ija m : I . Ε u m d e v e r p o r q u e to d o s s o m os m e m b ro s u n s dos o u tro s .
misericórdia, e se alegravam com ela. A q u e le q u e se rego7.ija c o m seu s e m e lh a n te , a u m e n ta a su a fe lic id a d e , e isso
B r u c c ( m /o c .) D iz : «Essa re u n iã o de v iz in h o s e p a re n te s (s u g g e n e is , n o é u m a q u a lid a d e h u m a n a d ig n a d e e n c ô m io s . 2 . A s in c e rid a d e deve fa z e r
grego) representa u m ‘g ra c io s o q u a d r o d a v id a is r a e lit a ' ( G o d e t) ·. E le s p a r t e d e s s e r e g o z ijo , p o is d o c o n t r á r i o o s d e s e jo s e x p r e s s o s n a d a
*m agnific& ram » a m is e ric ó rd ia d e q u e e la fo ra a lv o , is to é. e x a lta r a m o a to s ig n ific a rã o . A a u s c n c ia d c s in c e rid a d e fa z 0 in d iv íd u o s e n tir-s e c iu m e n to e
m isericordioso de D e u s , p a r t ic ip a n d o d a b ê n ç ã o d o S e n h o r e m o s tra n d o -s e in v e jo s o , e esses m o tiv o s sào d e s tru id o re s . 3 . T r a ta - s e de u m a e x p re s s ã o d a
gratos a ele pela sua b o n d a d e , a o se a le g ra re m ju n ta m e n te c o m Is a b e l. O r e lig iã o p u r a , e deve s c r c u m p r id a c o m p ie d a d e . «A s o c ie d a d e dos c re n te s é
anjo predissera q u e m u ito s h a v e ria m d e re g o z ija r-s e p o r o c a s iã o de seu u m ú n ic o c o r p o ; os ta le n to s , e tc ., d c c a d a in d iv íd u o , são p ro v e ito s o s p a r a a
nascim entc. e isso in d ic o u , n a o c a s iã o , m a s ta m b é m d e p o is , q u e a ca u sa de c o m u n id a d e in te ir a ...» P a u lo ta m b é m m e n c io n a esse p re c e ito , a o d iz e r:
tal regozijo seria o seu g ra n d e m in is té r io . A d a m C la r k e ( in lu c . ) fo rn e c e -n o s ·A le g r a i- v o s c o m os q u e se. a le g r a m , c c h o r a i c o m os q u e c h o ra m » ( R o m a n o s
uma extensa n o ta so bre o d e v e r d e n o s r e g o z ija rm o s c o m . a q u e le s q u e se 1 2 :1 5 ).
59 Kai έγένετο eV τ ή ήμέρα τ ή όγδότ) ήλβον π ε ρ ιτε μ ε ΐν τ ό παιδίον, καί έκάλονν αυτό έπί τώ όνόματι τον
πατρος α ι )του Ζ α χα ρία ν. 5a u 2.21 t f . . . r a t i l o r 0 η 17.12: Lv 12.3 50-60 ί κάλου»־. . . *?» ׳*־«*» ! ׳u 1.13
1:59: Sacedeu, pois, no oitavo dia, que vieram arcuncidar o menino; e queriam
dar-lhe 0 nome de seu pai, Zacarias. d c c o n v e r tid o s v in d o s d o ju d a ís m o , q u e c o n tin u a v a m p e n s a n d o q u e o r it o
·...n o o ita v o d ia .. .* . A lg u n s in té rp r e te s a sseve ra m q ue os n o m e s e ra m c r a im p o r ta n te . ( V e r A to s 15 :1, S; 2 1 :2 1 ; G á l. 5 :2 ,3 ) . Jesus, e n tr e ta n to ,
aplicados aos m e n in o s p o r o c a s iã o d c su a c irc u n c is ã o , p o r q u a n to p o r re le m b r o u aos ju d e u s q u e o r it o d a c ir c u n c is ã o e ra a n t e r io r a M o is é s ( v e r
o c a s iã o d a i n s t it u i ç ã o d e s s e r i t o . o s n o m e s d c A b r ã o e S a r a i f o r a m J o ã o 7 : 2 2 ) . A c i r c u n c i s ã o c r a a o m e s m o t e m p o u m s i n a l n a c io n a l e ,
m odificados p a ra A b ra ã o c S a ra , re s p e c tiv a m e n te (v e r G ê n . 1 7 :5 ,1 5 ). e s p ir itu a l. N o d é c im o s é tim o c a p itu lo d c G ê n e s is é id e n tific a d a c o m o p a c to
Assim pensava A lfo r d ( in lo c .) . M a s o u tro s e s tu d io s o s a s s e g u ra m q u e o c s ta b c lc c id o c o m A b r a ú o , e isso c o m a in te n ç ã o de d a r in í c io a u m p o v o
precedente d o V . T i l u s t r a o f a lo q u e os viz.inh o s p a r tic ip a v a m d c d a r n o m e d ife re n te , u m n o v o t ip o d e n a ç ã o , s ig n ific a n d o , dessa m a n e ir a , n ã o a p e n a s
a u m a c r ia n ç a ( v e r N ute. 4 : 1 7 ) ; C q u e n a d a h a v ia c a p a z d c a n t e c ip a r a a re m o ç ã o d o e le m e n to c a r n a l ( s ím b o lo d a s e p a ra ç ã o e n tr e o c re n te e o
c e r im ô n ia p a r a a n te s d o o it a v o d ia . A re fe rê n c ia c m G ê n . 2 1 : 3 , 4 c p e c a d o ), m a s ta m b é m u m a to d c c o n s a g ra ç ã o d o in d iv íd u o , u m a
em pregada p a ra c o n s u b s ta n c ia r a id é ia d c q u e a d o a ç ã o d o n o m e t in h a lu g a r a p r o x im a ç ã o d o h o m e m a D e u s . S e rv ia d c s in a l d a q u e la o p e ra ç ã o d a g ra ç a
p o r o c a s iã o d a c ir c u n c is ã o , e m b o r a e s s a r e f e r ê n c ia n ã o d c c la r c is s o m e d ia n t e a q u a l D e u s s e le c io n a e a s s in a la u m i n d i v í d u o c o m o s u a
c laram ente, l.a n g c o b se rva q u e a a ç ã o d c d a r n o m e a u m a c ria n ç a , n o possessão p a r t ic u la r . Esse r it o o p e ra à b ase d a s a n tid a d e d a fa m ília e d o
s é tim o o u n o o it a v o d ia d e s u a e x is t ê n c i a , c r a u m c o s t u m e a n t ig o , v in c u lo e s p ir itu a l e n tre D e u s . p a i e filh o s . E m R o m . 2 :2 7 , o a p ó s to lo P a u lo
inteira m e nte separade^do r i t o d a c in c u n c is ã o , c q u e o m e s m o c r a p r a tic a d o m o s t r o u q u e é p o s s ív e l a a lg u é m p o s s u i r o s i n a l d o p a c t o e s p i r i t u a l ,
até m esm o ante s d a in s titu iç ã o desse r it o . J o h n G i l l, g ra n d e c o n h e c e d o r d a s e m p o s s u i r a p r ó p r i a r e a l i d a d e e s p i r i t u a l a s s im s i m b o l iz a d a . P o is a
c u ltu ra ju d a ic a , m e n c io n a o c o s tu m c d c d a r n o m e às c ria n ç a s , e n tre os v e rd a d e ira c ir c u n c is ã o é a d o c o ra ç ã o , p r in c íp io esse re c o n h e c id o a té
ju d e u s , p o r o c a s iã o d a c i r c u n c i s ã o , e m b o r a is s o n ã o fo s s e f e i t o c m m e s m o nas p á g in a s d o V . T . ( V e r D e u t. 3 0 :6 c J e r. 9 :2 5 ) .
dependência à le i d iv in a . N ã o o b s ta n te , a e v id ê n c ia p a re c e in d ic a r q u e as O tre c h o d e C o l. 2 :1 1 ,1 2 lig a a c ir c u n c is ã o e o b a tis m o c r is tã o d e m a n e ira
duas coisas o rd in a ria m e n te e ra m re a liz a d a s p a ra le la m e n te . u m ta n to fr o u x a , c o m o r ito s d c s e n tid o e s p ir itu a l u m ta n to s e m e lh a n te .
U sua lm en te a lg u m e le m e n to o fic ia l d a c o m u n id a d e r e lig io s a fa z ia a A lg u n s c ír c u lo s d a c r is ta n d a d e te m e x a g e ra d o essa c o n e x ã o , c r ia n d o a s s im o
o p e ra ç ã o ; c o n t u d o , d c c o n f o r m i d a d e c o m c e r t a s c it a ç õ e s d is p o n í v e is c h a m a d o b a t is m o i n f a n t i l , c o m o p a r a l e lo e s u b s t i t u t o d a c ir c u n c i s ã o
(M a im o n id c s , H ilc h . M ila h , c . 2. scc. 1). q u a lq u e r u m , c o m e xce çã o d e u m in f a n t il. N a tu r a lm e n te q u e o N .T . c m p a r te a lg u m a e n s in a ta l d o u tr in a ,
gentio, tin h a o d ir e ito d c rc a liz á -la . A lg u m a s c ita ç õ e s in d ic a m q u e d e z a in d a q u e p e rm a n e ç a m d e p é c e rta s s im ila r id a d e s de p r o p ó s ito s e n tr e os
testemunhas te ria m d c e s ta r p re s e n te s . ( P ir k e E iie z e r , c . 19). d o is r i t o s . O r i t o d o b a t is m o i n f a n t i l f o i e s t a b e le c id o p e la t r a d iç ã o
0 d écim o s é tim o c a p ítu lo d o liv r o d e G ê n e sis é a ú n ic a n a r r a tiv a b íb lic a e c le s iá s tic a , c n ã o à base d e q u a lq u e r in s tr u ç ã o b íb lic a . S eja c o m o fo r ,
sobre a o r ig e m d a c ir c u n c is ã o e n t r e o s i s r a e l it a s . P o s t e r io r m e n t e f o i n e n h u m a g ra ç a s a lv a d o ra p o d e s e r v in c u la d a q u e r à c irc u n c is ã o q u e r ao
integrada n o siste m a m o s a ic o , em c o n e x ã o co m a p á s c o a (v e r E x . 1 2 :4 4 ). b a t is m o , p o r q u a n t o 0 s i n a l , d e s v in c u la d o d a r e a lid a d e e s p i r i t u a l
Permaneceu c o m o p a r le im p o r ta n te d o ju d a ís m o le g a lis ta d o V . T . , te n d o s i m b o l iz a d a , é t o t a l m e n t e i n ú t i l , c o m o t a m b é m s o m o s i n s t r u í d o s e m
çido tra n s m itid a a té aos te m p o s d o N . T . , n o c r is tia n is m o ju d a is ta . p o r m e io passagens c o m o J e r. 9 :2 5 ; D e u t. 3 0 :6 e R o m . 2 :2 7 .
1 :6 0 ,6 1
60 καί άποκριϋεΐσα ή μ ή τη ρ α ντο υ ειπ εν , Ο ν χί, ά λλα κλη θ ή σ ετα ι 'Ιω άννης.
1:60: Respondeu, porém, sua mãe: De modo nenhum, mas será chamodo João.
fil και είπαν προς αυτή ν οτι Ο νδείς έσ τιν έκ τ ή ς σ υ γγέν εια ς σον ος κ α λ ε ίτα ι τώ όνόματι τοντω .
1:61: Ao que lhe disseram: Ninguém hã na tua parentela que se chame por este sua v id a , c o m o n o ca s o d c A b r ã o . q ue teve seu n o m e m o d ific a d o p a ra
nome. A b r a ã o , o u o d e J a c ó , c u jo n o m e p a s s o u a s e r I s r a e l. E s s e c o s tu m c
·...e le deve s e r c h a m a d o J o ã o , ..· Esse n o m e . Jo ão , n ã o tin h a p re c e d e n te p re v a le c ia a in d a nos te m p o s n c o te s ta m e n tá rio s , o q u e fic a m o s tra d o n o
na fa m ília , p e lo q u e lhes p a re c ia im p r ó p r io d a r à c ria n ç a esse a p e la tiv o . caso d e C e fa s , c u jo n o m e fo i n iu d a d o p a r a P e d ro , o u n o ca s o d e S a u lo , que
S e g u n d o os c o n c e ito s e c o s tu m e s j u d a i c o s , d a r n o m e a u m a c r ia n ç a p a sso u a s c r P a u lo . A a lte ra ç ã o d o n o m e de fa m ília , p o r t a n t o , e ra c o n s i-
significava m u ito m a is d o q u e d a r u m r ó tu lo c a s u a l, c o m o . g e ra lm e n te , d e ra d o a s s u n to m u it o s é rio , q u e n ã o p o d ia s e r fe ita n e g lig e n te m e n te . P o r
suoede m o d e rn a m e n te . C ria -s e q u e o n o m e d e v ia s c r a p r o p r ia d o p a r a o isso é q u e o s p a re n te s de Is a b e l fic a r a m u m ta n to p e rp le x o s , e ta lv e z até
ind ivíd u o, d c a c o rd o co m sua p o s iç ã o s o c ia l, c ir c u n s tâ n c ia s p o ssíve is d c seu m e s m o p e r tu rb a d o s p o r ca u s a d a in t r o d u ç ã o d o n o m e «João» nos a n a is d a
nascim ento, aspira çõ es d c seus p ro g e n ito re s , tr a d iç ã o d a fa m ília , c tc . fa m ília . «João» se d e riv a d o a p e la tiv o h e b ra ic o J e h o c h a n a n o u Y e h o c h a n a n ,
Q uando lem os o V . T . , se m p re e n c o n tra m o s a lg u m a s ig n ific a ç ã o v in c u la d a q u e s ig n ific a «gra ça ( o u m is e r ic ó r d ia ) d c Je ová *. E p o s to q u e esse n o m e fo i
aos nomes das pessoas, c o m o sucede, p o r e x e m p lo , nos casos d e ls a q u e ( G ê n . d a d o p e la o rie n ta ç ã o d o a n jo (v s . 13), e p ro v á v e l q u e a su a s ig n ific a ç ã o seja
21:3,6). Ja có (G ê n . 2 7 :3 6 ) c M o is é s ( E x . 2 :1 0 ). P o r s e m e lh a n te m o d o . d c q u e J o ã o s e ria u m in s tr u m e n to e s p e c ia l p a r a a t r a ir a g ra ç a c e le s tia l a té aos
co nfo rm id a de co m a a n tig a c u lt u r a ju d a ic a , ve m os q u e e ra c o s tu m e ir o h o m e n s ,c o m o ta m b é m o s tre c h o s d c J o à o 1 :2 9 ; 3 :1 6 e M a r c . 1 :4 p a re c e m
alterar o nom e d c a lg u é m p o r ca u sa d e a lg u n i a c o n te c im e n to im p o r ta n te d c i n d i c a r . O f a t o q u e e le d e v e r ia s c r c h a m a d o p e lo n o m e d e J o ã o
22 LUCAS
63 και α ίτησ α ς πινακίδιον Ζγραφζν λ εγω ν , 'Ιω άννης eartv ονομα αύτον. και èθ α ύ μ α σ α ν πάντες.
63 λ ίγ ω ν ] om I ) pc e. *y " Λ a fir m a ç ã o d e q u e ο n o m e d o m e n in o s e ria Jo à o e n c o n tra -s e n o tempo
1:63: E pedindo ele uma tabuinha, escrovcu: Seu nome è Joào. E todo* te odrairaram. p re s e n te n o o r ig in a l g re g o , e isso e m p re s ta m a is ê n fa s e e vivacidade à
· . . . u m a ta b u in h a , e scre ve u : J o ã o é o seu n o m e ...» T a b u in h a é tra d u ç ã o n a r r a t i v a . A l g u n s in t é r p r e t e s a c r e d i t a m q u e o q u e L u c a s h u s c a u
d e u m a p a la v ra g re g a (p in a k id io n , d im in u t iv o d c * p in a k is » ) q u e se p o d e d e m o n s tr a r a q u i é q u e h o u v e u m a c o in c id ê n c ia : a m b o s os p a is disseram 1
e n c o n tr a r p e lo m e no s desde os te m p o s de A r is tó te le s n a lit e r a tu r a g re g a , e m e s m a c o is a , e isso sem q u a lq u e r e n te n d im e n to a n te r io r e n tre eles; por
ta m b é m c m p a p iro s tã o re c e n te s c o m o a lg u n s p e rte n c e n te s aos p r im e ir o s c o n s e g u in te , a lg o d c e x tr a o r d in á r io o u » d iv in o :, tiv e ra lu g a r . A s s im sendo,
s é c u lo s d a c r a c r i s t ã , i n d i c a n d o — u m p e q u e n o b lo c o — d e m a d e ir a , os a m ig o s e p a re n te s d o c a sal fic a r a m s u m a m e n te a d m ir a d o s , is to 6. porque
r e c o b e r t a d e c e r a . A e s c r it a , p o is . e f e t u a d a n e s s a s u p e r f í c ie d c c e ra , a m b o s h a v ia m d i t o a m e s m a c o is a : J o ã o é o s e u n o m e . T o d a v ia , não
p o d ia s c r a p a g a d a , p a ra sc r n o v a m e n te a p lic a d a a c e ra . A m e s m a p a la v ra p o d e m o s t e r c e r te z a q u a n t o a is s o , e m b o r a a i n t e r p r e t a ç ã o n à o seja
e ra u s a d a p a ra in d ic a r a c a d e rn e ta d o s m é d ic o s , o n d e eles to m a v a m as suas im p o s s ív e l. T o d o s os p re s e n te s h a v e ria m d e fic a r a d m ir a d o s d e qualquer
a n o ta ç õ e s. U m p e q u e n o in s tr u m e n to a g u d o e ra u tiliz a d o p a r a fa z e r as m o d o , p o s to q u e o c a s a l r o m p e r a c o m a tr a d iç ã o d a f a m ília n a questào dos
im p re s s õ e s, c seu n o m e e ra «stylo», d o q u e n o s ve m a p a la v ra m o d e rn a n o m e s pesso a is. C o n s id e ra n d o -s e a im p o r tâ n c ia q u e e n tã o se dava a tais
♦ e s tilo ·, q u e in d ic a a m a n e ira o u o c a rá te r d e a lg u m a co is a , b e m c o m o a n o m e s , é 'p ro v á v e l q u e tive ssem r e p u ta d o a o c o rrê n c ia c o m o u m presságio
p a la v r a *e stile te » , q u e é u m in s tr u m e n to u s a d o p a r a c a lc a r im p re s s õ e s . e s p e c ia l.
65 καί €γ 4 ν€Τ0 Ιπ ί π ά ντα ς φόβος το ύς 7τζριοικονντας α ντο νς, καί cv ολ-η τ ή opetvfj τ ή ς Ίονδαίας
δ ΐίλ α λ ζΐτο π ά ν τα τ α ρ ή μ α τα τα ν τα , 65 *ταντα] Om pc
1:65: Então veio temor tobre todot o t te u t v iiW io t; · em leda ■ região montanhosa te m p o d c Jesus, e m sua m a io r ia , n ã o e sta va c o n d ic io n a d o p e lo ceticismo
da Judéia foram divulgadas todas e ilas coitas. ( c o m o sc v e r ific a n o s te m p o s m o d e rn o s ), p e lo q u e ta m b é m o s e n tim e n to ck
·...s e u s v iz in h o s fic a r a m p o s s u íd o s d e t e m o r . . . · L u c a s c o m fre q ü ê n c ia e s p a n to e d e te m o r p o d ia s e r tr a n s fe r id o m a is fa c ilm e n te d c u m a pesseu
o b s e rv a q u e o te m o r c u m a re a ç ã o às m a n ife s ta ç õ e s s o b re n a tu r a is . ( V e r p a r a o u tr a . N a p r o p o r ç ã o e m q u e a s n o tíc ia s se fo r a m p ro p a g a n d o , d c uma
L u c . 1 :1 2 ,3 0 c A to s 5 :5 ) . O te x to p a re c e in d ic a r q u e o c â n tic o d e Z a c a ria s pessoa p a r a o u tr a , a o r e d o r d a s re g iõ e s de H e b r o m , a r e g iã o m o n ta n h o s a da
fo i p r o fe r id o c m e s ta d o d e ê xtase, so b a in flu ê n c ia d o E s p ír ito S a n to , c o m o J u d é ia , o im p a c to e m o c io n a l das te s te m u n h a s o c u la rc s d a ocorrência
t a m b é m j á s u c e d e r a n o c a s o d o s c â n t ic o s d c M a r i a c d c I s a b e l. A su a ta m b é m sc fo i e s p a lh a n d o . A d a m C la r k e d iz ( i n lo c .) : «Os h a b ita n te s de
e lo q ü ê n c ia in c o m u m c a su a b e le z a deve m te r s u r p re e n d id o g r a n d e m e n te os H e b r o m e d a s re g iõ e s c ir c u n v iz in h a s , q u e e s ta v a m fa m ilia r iz a d o s com as
c irc u n s ta n te s , q ue c e rta m e n te c o n h e c ia m a c a p a c id a d e m e n ta l c o m u m de c ir c u n s tâ n c ia s c m q u e v iv ia m Z a c a ria s e Is a b e l, p e rc e b e ra m q u e Deus
Z a c a ria s , a lé m d isso . O u tr o s s im , as e x p e riê n c ia s m ís tic a s o r d in a r ia m e n te a c a b a ra d c v is itá - lo s d e m a n e ir a to d a e s p e c ia l... ( e r a m ) u m p o v o d e coraçào
tê m a lg u m e le m e n to d e te m o r d e m is tu r a , p o r q u a n to o e fe ito p r o d u z id o , h o n e s to , g e n e ro s o , q u e fa c ilm e n te p o d ia m ser le v a d o s a re c o n h e c e r uma
n as m e n te s m o rta is , p e la p re s e n ç a o u p e la p r o x im id a d e d a p re s e n ç a de in te rv e n ç ã o d c D e u s , re g o z ija n d o -s e n o c o n s o lo e n o b e m -e s ta r uns dos
seres s o b re n a tu ra is q u a s e s e m p re é o e s p a n to d a s u rp re s a . O p o v o , a o o u tro s » .
66 καί €0€vto π ά ντες ot άκονσαντ^ς iv τ ή καρδία αυτώ ν, λ άγοντας, Τ ί άρα το παιδίον το ντο €σται; |
καί γα ρ χειρ κνρίον ή ν 6 μ ( τ ’ αντου.
« &6 !Η : χ ά ρ κνρίον f!y ρ‘“ ' אA I I C Κ L W Δ θ Π * 0S3 0130 .0» 2 »»»1 »144 ןI 4S 2174 B » t /..·.·׳ *"׳vg ״vr<,.. , ו״Coplt. t«. a ״n
2S :». דΓίι!Λ 7110 13 1344 1353 1242 1241 1230 »121 1195 1079 1071 1010 09(11 12!«א <reo f X*‘P Kilfiiov D !׳.·, " י ׳,· * י8 ( · ז ץη>- x « ip κνρίον .0
Nao notando que a ú ltim a cláusula do versículo 6 u m a observação feita pelo evangelista (tais observações ocasionais são
características de Lucas; cf. 2:50; 3:15; 7:39; 16:14; 20:20; 23 : 12), vários testem unhos ocidentais (D it‘1*2·!·<!■*■ SVr ) omitem
1ןו/, — assim pondo a cláusula dentro da p ergunta daqueles que ouviam sobre Zacarias («O q ue, pois, será este m enino, pois 2
mão do Senhor está com ele?»)
1: 66: E todos os que delas souberam as guardavam no coração, diiendo: Que virà a e x p re s s ã o «m ão d o S e n h o r* é u m a e x p re s s ã o h e b ra ic a q u e fa la sobre a
ser, então, este menino? Pois a mão do Senhor estava com d e . o rie n ta ç ã o e s p e c ia l e a p re s e n ç a d c D e u s n a v id a d e a lg u é m , c o m o ta m b e n
« ...q u e v irá a se r, p o is . este m e n in o ... ? · D e u m a c ria n ç a n a s c id a s o b ta is e n c o n tra m o s n a s passa g e ns d c J u í. 2 :1 5 ; I I C r ô . 3 0 :1 2 e E s d . 7 :9 . Essa
c irc u n s tâ n c ia s , só se p o d e ria e s p e ra r a g ra n d e z a . A ú lt im a p o rç ã o deste e x p re s s ã o o c o rre s o m e n te n o s e s c rito s d c L u c a s , e m to d o o N .T . C om parar
v e rs íc u lo — « ...e a m à o d o S e n h o r e sta va c o m e le ...« — é u m a e spé cie de c o m A t o s 1 1 :2 1 e 1 3 : 1 1 . O T , H ie r o s . M e g i l l a , f o i . 7 0 .1 i n t e r p r e t a a
re fle x o d o a u to r , s o b re o p r in c íp io d a v id a e d a c a rr e ira s u b s e q ü e n te de João e x p re s s ã o m ã o d o S e n h o r ( c o m e n tá r io s o b re I C r ô . 3 8 :1 9 ) c o m o a presença
B a tis ta . A g ra n d e z a j á e s p e ra d a , c m re a lid a d e , fo i u m fa to c m su a v id a . A d o E s p ír ito S a n to .
׳sa |B I κΐ’ρ ιο ϊ («cr Ρκ 40.H 1.x x ; 105 4n 1.x x ) אA B C I ) K Ι , Λ θ I I ׳*־ I gci‘ lrenaeu8u ' OrigM i1 ״C ypriu n K u p r l i i u * Augusline C y n l ,'< יnml \ ‘>ןV
0 5 3 » ! ״Ο / 1/ " 28 * 3 .«·& 7011 «112 1IM » 1011· 1071 IIU S 1216 1231) 1241 1242 12.13 1:14« ' i f ·״, ׳·׳, ' '׳■י׳nyt· pop*■ Ircnueu* C y p ria u Kuxcbiu*
I3 0 .i 1Λ46 144li 21 4 8 Ϊ Ι 7 4 IS 1 J2 it» · · ״1 · “ ׳ ׳v « * y r · ' 1 1 ···■׳ C0ph* g o l h u í lU
A ausência de ,κίφ toç em vários testem unhos provavelmente resulta dc descuido escribal, ocasionado por hom ocotclcuton.
1:68: Bendito seja 0 Senhor Deus de Israel, porque visitou e remiu 0 seu povo, fa m o s o e r u d ito d a lit e r a tu r a ju d a ic a , a c re d ita v a q u e v in h a s e n d o u s ad a
«.B e n d ito se ja o S e n h o r .. .r e d im iu o seu p o v o . . . · D e u s é lo u v a d o neste d esde os te m p o s d a fo r m a ç ã o d c Is ra e l c o m o n a ç ã o . A p r ó p r ia n aç& o de
p o n t o d e v id o o c u m p r i m e n t o d a s e s p e r a n ç a s m e s s iâ n ic a s . O S e n h o r Is ra e l fo ra s e p a ra d a d a s d e m a is n ações p o r c a u s a d o « b e n d ito S e n h o r·.
le v a n ta ria u m líd e r d e n tre os d e sce n d e n te s d e D a v i. A ju n te -s e a q u i q u e lo u v a r a D e u s n à o e q ü iv a le a in v o c a r u m a b ê n ç à o so bre
B e n d ito . Essa p a la v ra s ig n ific a e s s e n c ia lm e n te lo u v a d o . A s a lv a ç ã o ou e le . e. s im , é re c o n h e c e r a g ra ç a q u e e le te m d e r r a m a d o e n tre os h o m e n s .
redenção a in d a e sta va p a rc ia lm e n te o c u lta 110 fu tu r o , m a s fo i c o n s id e ra d a L u c a s n ã o e x p lic a a p le n itu d e d a re d e n ç ã o d a h u m a n id a d e , p o r ca u s a d o
j á p re s e n te p e la m e n te d a fé . O f r u t o d o a p a r e c im e n t o d o M e s s ia s 6 q u e Z a c a ria s lo u v a ra a D e u s : p a r a e n c o n tr a r ta l e x p lic a ç ã o , p re c is a m o s
s u m a ria d o n o v o c á b u lo « re d im iu » . Esse v e rs íc u lo fa la e s p e c ific a m e n te r e c o rre r aos e s c rito s d o a p ó s to lo P a u lo . ( V e r as n o ta s e m R o m . 8 :2 8 .2 9 e
acerca de Is ra e l, m a s o vs. 79 e s te n d e -o a u m a a p lic a ç ã o u n iv e rs a l. E fé . 1 :1 9 -2 3 ). A s a lv a ç ã o o u re d e n ç ã o é a p a r tic ip a ç ã o fin a l n a p r ó p r ia
Essa m a n e ira d e fa la r ( t a l c o m o o re s ta n te d o c â n tic o ) é p r ó p r ia d o e ssên cia d a n a tu re z a d c Jesus C r is to , m e d ia n te o c o m p a r tilh a r d a sua
h eb ra ico, e as p a la v ra s ·B e n d it o se ja o S e n h o r» sã o u m a f ó r m u la d e o ra ç ã o g ló r ia , d a su a n a tu re z a e d a su a o b r a , p o s iç ã o essa q u e n e m os p ró p r io s
de a n tiq u ís s im a d a ta , c o n fo rm e ve m os ta m b é m n o S a l. 7 2 :1 8 . J o h n G i l l, o a n jo s p o d e m a s p ir a r . V e r I I C o r . 3 :1 8 , E fé . 3 :1 9 .
1 :70.71
70 καθώ ς ελά λη σ εν δ ιά σ τό μ α το ς τω ν α γ ίω ν α π ’ α ιώ ν α ς π ρ ο φ η τώ ν α ύ τ ο ν 6,
‘ 70 |B J r ü v iy iic v á r ' aiu-tm τ ρ ο ^ τ ώ ν a t 70־C p* B 1. Δ 11130 / ״ 1Μβ ll»4ft 214« 2174 H!!s /! * « ·»·. <*! *׳יי׳ »ייV(f ltl1tl A u g u ilin e C y ril
geo Ori*en Kuw biux 7ú r à y iu v απ ' a u ò iw α ΐ τ ο ϊ Trpo$?״rú·*א ־ Pa81‘h al Ohroni>־le .0 à y iu v rp w ín jrJ it ׳αύτοΰ τω ν a r ' aiüivot D 11····׳
W , ייw à y iu v τών à r ' αίώι׳ο$ τραφ ητώ ν a i,το ί ׳A C K B II Ί 1.13> ׳ k l . ! ! ״, - . ! . » ' 1 . « ׳n y r 1· . · . · י “ י: r e p ■״I r e n n c u e 1 ! * · * 1■ 1
־/ ÍS 33 565 700 SV2 1009 1010 1071 1195 1210 125(1 1241 1242 12.V5 1344 13«
Dentre as quatro formas, as mais difíceis são των άγιω ν ά π'αίώ νοτ προφητών αντον e — των άγιω ν ά π ’ ateovos
αντου προφητών, am bas as quais convidam a um aprim oram ento escribal. D entre as duas, a prim eira e a m elhor confirmada.
1:70: ossim como desde os tempos antigos tem anunciado pela boca dos seus santos profetas;
71 σ ω τ η ρ ία ν ε ξ εχθρ ώ ν η μ ώ ν κ α ί εκ π ά ν τω νχ ε ιρ ό ς
τ ώ ν μ ισ ό ν ν τ ω ν η μ ά ς ־ 71 P í lOli.lO
s e m p re a n d a r a m b e m acesos, o liv r a m e n t o — e ra a n s io s a m e n te — e s p e ra d o , e
1:71: para nos livrar doi nossos inimigos e da mão de todos os quo nos odeiam;
o p o v o c r a c o n s ta n te m e n te r e le m b r a d o s o b re as d iv e rs a s p ro fe c ia s q u e lhes
«... co m o p ro m e te ra d e sd e a a n tig u id a d e ...» A m a is a n tig a p assagem in f u n d ia m essa e s p e ra n ç a , q u e h a v ia m s a íd o de lá b io s d c h o m e n s re p u ta d o s
m essiânica d o V . T . , s o b re a q u a l n ã o h á q u a lq u e r d ú v id a q u a n to à sua c o m o s a n to s c e s p e c ia is p r o fe ta s d e D e u s . Essas e s tra n h a s c irc u n s tâ n c ia s ,
natureza, parece ser o d is c u rs o d o p r o fe ta N a tá d ia n te d c D a v i, e m I I S a m . p o r c o n s e g u in te , q u e c e rc a ra m 0 n a s c im e n to d c Jo ã o B a tis ta , c o m o as
7:12-16; mas a id é ia d o M e s s ia s lib e r ta d o r e ra u m c o n c e ito a n tiq ü ís s im o , v is ita ç õ e s a n g e lic a is , a c a b a ra m p o r c o n v e n c e r a m u ito s q u e h a v ia c h e g a d o o
que e xercia g ra n d e in flu ê n c ia a o te m p o d e Jesus. M u it a s re v o lta s tin h a m te m p o e m q u e s e ria m lib e r ta d o s d e to d o s os seus a d v e rs á rio s . E m b o r a essa
tid o lu g a r c o n tra R o m a e c o n tr a o u tro s a d v e rs á rio s p o lític o s , c m n o m e de o r a ç ã o tiv e s s e s id o s i t u a d a e m a l t o n ív e l e s p i r i t u a l , s e u s o u v in t e s
certa fo rm a d c liv ra m e n to m e s s iâ n ic o . A té m e s m o d e p o is d o s d ia s d e Jesus, o r d in a r ia m e n te in te r p r e ta r a m - n a c o m o v a z a d a e m te rm o s m a te r ia lis ta s e
essa i n f lu e n c ia p r o s s e g u iu a té o s t e m p o s d e A d r ia n o ( 1 3 0 D . C . ) . q u e p o lític o s . O p r ó p r io S e n h o r Jesus n u n c a p ô d e m o d ific a r a a titu d e m e n ta l d c
fin a lm e n te a b a fo u to d a s as re v o lta s , re m o v e n d o to ta lm e n te os ju d e u s de Is r a e l a re s p e ito d is s o , c u m d o s m o tiv o s q u e a p re s s o u a s u a q u e d a dc
Jerusalém . Estes n ã o re to r n a r a m , n e m tiv e ra m p e rm is s ã o d c a li e n tr a r, p o p u la r id a d e fo i a s u a rc c u s a c o n tín u a d c a s s u m ir 0 p a p e l d e M essias
senào j á n o p e r í o d o d o i m p e r a d o r C o n s t a n t i n o ( 3 1 0 D . C . ) , q u a n d o p o lít ic o , q u e o p o v o e s p e ra v a d a p a r te d ele . A s a lv a ç ã o re a l dos p e ca d o s só c
Jerusalém passou a ser u m s a n tu á r io c ris tã o . O s s e n tim e n to s m e s s iâ n ic o s m e n c io n a d a a p a r t ir d o vs. 77.
1:72,73
72 π ο ιή σ α ι ε λ ε ο ς μ ετά τώ ν π ά τερ ω ν η μ ώ ν κ α ί μ ν η σ Ο ή ν α ι δ ια θ ή κ η ς α γ ία ς α ύ το ν,
1:72: para usar de misericórdia com nossos pais, e lembrar-se do seu santo poeto
* 74 {C · לίκ XUfiòi ixdfM V אII I, \V '0130 IWR* TÜ1V ΙχΟ ρΰν. / ' / יי1ι·«ι: 2142171 יוH:j: O y ril P «»chili C h n in irli· ( t* χ α ρ ό ι r&v ( w w r t 7òv)
SB5 Si2 ׳it '· ’·״arm n< ״׳Irenaeus*1*' ׳Orim·1 '* ״Vv i>. x tip v i ίχΟ ρΰν jjuà·!· ixQ pú 1 ׳Λμώ! ׳11*''*·'· “ '·׳■״*׳J■·!· ׳1 \( ׳j s y r* !,·1· « י*י·יop^eth jt k x«j0<45
D 3:1 m m *·״Roth Oriflen ,f t \ *eipüv τώι· ίχάρΰ*· ή μ ΰ ν Λ ( ’ Λ Η II 4׳ tu ׳i■ <χ(?ρά׳ι· ήμ<Ιψ K .0 Jk τώμ «χί/χϊιι■ ήμύ»■ cop“ ι>>“ ״
053 1117; 2Η 700 1001* 1(110 1071 1195 151« 12:10 1241 1242 1263 1.144 Ι3·55 154>5׳
A adição de ·ημών e um a expansão natural, particularm ente em face dc (χθρών ημών no vs. 71 . As formas ou τών ou
πάντω ν são obviam ente secundárias.
1:74: de conceder-nos que, libertados do mão do nossos inimigos, 0 servíssemos sem temor,
75 €1' όσ ιότητι καί δικαιοσύνη Ενώπιον α ύ το ν π ά σ α ις τα <S' ήμ έρα ις ημών. 75 Tl. 2.12
ev οις €πισκ€φ€ται ϊ 0 ήμας ανατολή νφονς, 7 8 - 7 9 # τ ισ Λ ׳ί \ ί »׳Γ α ι...ιια < * τ ϊμ ί1 · ο ι$ le 0 .2 : 5S.B : δ Ο .1 -2 : M t 4.14
» 7« |< Ί · אΒ ( I. in i/íé ^ fra i) W Η 0177 8yr· »׳cop·* ׳ ‘ *׳ ! W.ví jt·.·^.!· 1 ׳.·i.t.i.r‘ 1.·!.·> VR *yPV1«1 arm *,th *eo írenim in1*1 Gregory-
KOth «1T«17A:è^a»0 p '" * ■ אA C D K Δ Ξ Ί ׳WS 0130/' / '* íh 33 S&5 700 802 ! Nvxhu C y ril 1 ’iuçrhal Chronicle
100U 10111 1071 11*5 121« 1230 1241 1242 1243 1344 13« 1Λ46 1114(. 214* 2174
O tem po futuro, ίτησκίφεται, é apoiado por certa variedade de testem unhos antigos, e talvez foi alterado para o aoristo, cm
acordo com o vs. 68, assim com eçando e encerrando o cântico com o term o ίπ^σνίφατο.
1:78: groços à wttranhável misericórdia do nosso Deus, pela qual nos há de visitar a B r a s ile ir a , s o in v é s d e «sol n asce n te » d iz a u r o r a . A m a is a n tig a versão de
aurora lá do 0H0 , A lm e id a d iz · o r ie n t e ״. A lg u n s in té r p r e te s sc r e fe re m a o r a ia r d o d ia (com o
n a tr a d u ç ã o d a Im p r e n s a B íb lic a B r a s ile ir a ) , c c b e m p ro v á v e l q u e esse seja
·...g r a ç a s à e n tra n h á v e l m is e r ic ó r d ia d e n o sso D e u s ...» o s e n t id o . A p r ó p r i a p a l a v r a p o d e s i g n i f i c a r q u a l q u e r le v a n te ou
·E n tr a n h á v e l m is e r ic ó r d ia ·, lite r a lm e n te , é e n tra n h a s d e m is e r ic ó r d ia , s o e rg u im e n to . c o c o rre n a L X X c o m o tr a d u ç ã o d c ·ra m o » . E s te versículo
p o r q u a n to a re fe re n c ia é aos in te s tin o s . ( V e r ta m b é m I P e d . 3 :8 c T ia . e n s in a -n o s q u e o m in is té r io d o M e s s ia s nos tr a z u m a n o v a a u r o r a , u m novo
3 :1 1 ). O s a n tig o s p o r m u ita s vezes fa la v a m d o s in te s tin o s c o m o h o je c m d ia d ia , e q u e e sse d ia v a i b r i l h a n d o a p a r t i r d a lu z d a p r e s e n ç a d o D e u i
fa la m o s s o b re o c o ra ç ã o , c o m o sede das a fe içõ e s, das e m o ç õ e s — o h o m e m A l t í s s i m o . E o d ia d e D e u s , a s u a n o v a m a n h ã , a s u a n o v a b r ilh a n t e
in te r n o o u expressões d o s s e n tim e n to s ín tim o s . Essa re fe rê n c ia p ro v a - re v e la ç ã o . T u d o isso é a e x p re s s ã o d a g ra n d e m is e r ic ó r d ia de D e u s . que
v c lm c n tc fo i d e s e n v o lv id a a p r in c íp io p e la o b s e rv a ç ã o d e q u e as em oções d eseja q u e to d o s o s h o m e n s s e ja m s a lv o s e v e n h a m a o c o n h e c im e n to da
a fe ta m g ra n d e m e n te a a çã o e a s c o n d iç ftc s d o s in te s tin o s . O v e rb o q u e sc v e rd a d e . O q u a d r o é d e u m a g ra n d e , b e la e b r ilh a n t e a u r o r a , so bre um ;
d e r iv a d e s s a m e s m a r a i z é u s a d o p a r a i n d i c a r a a ç ã o d e « s e n t ir m u n d o e n e g re c id o p e la m a is e s c u ra d a s n o ite s , a n o ite d a m o r te e s p iritu a l, j
m is e ric ó rd ia » , ·c o m p a ix ã o » o u « s im p a tia » . A lg u m a s vezes o s u b s ta n tiv o A n o ite c a r a c te riz a este m u n d o . A g ra n d e a u r o r a c a r a c te riz a a intervenção ן
p o d e s e r tr a d u z id o s im p le s m e n te p o r « m is e ric ó rd ia » o u *a m o r» . d c D e u s n a h is t ó r ia h u m a n a , p o r in te r m é d io d c C r is to . A e x p re s s ã o está :
« ...n o s v is ita rá o s o l n a s c e n te d a s a ltu ra s » . L ite r a lm e n te , «sol n a s c e n te * é b a s e a d a n a m a n e ir a de fa la r d o V . T . , c o m o ta m b é m sc d á c o m a to ta lid a d e j
« le v a n te ״. A re fe rê n c ia n a tra d u ç ã o p o rtu g u e s a d a A lm e id a A tu a liz a d a , que d o c ü h tic o d e Z a c a ria s , e c o n fo rm e v e m o s p a ra le lo s n a s expressões dc Is.
é a o « s o l» , é u m a i n t e r p r e t a ç ã o , c n ã o u m a t r a d u ç ã o l i t e r a l , e m b o r a 6 0 :1 : · . . . a g ló r ia d o S e n h o r nascc s o b re ti» ; o u de M a l. 4 :2 : « ...n a s c e rá o sol
/a v o r c c id a p o r a lg u n s in té r p re te s . A ú lt im a v e rs ã o d a Im p re n s a B íb lic a d a ju s tiç a ...»
• Lucas faz quatro assertivas: 1. O recenseam ento ocorreu sob César A ugusto, d u ran te o reinado de Herodes; 2. envolve
a volta de todos à terra dos seus antepassados; 3. fez p arte de um arrolam ento m undial (isto é, do império romano); 4. ocorreu
durante o prim eiro term o do governo de Quirínio sobre a província da Síria. A rgum entos longos e complicados têm sido
apresentados por eruditos teológicos e históricos, procurando desacreditar essas declarações. Os autores antigos não apoiam
Lucas, mas desde as pesquisas de Sir W illiam Ram say é agora largam ente adm itido que Lucas teria razão em todas as quatro
assertivas, não podendo ser provado que estivesse equivocado. Tácito . o historiador rom ano, revela que tais arrolam entos eram
impostos a reis subalternos. A s evidências m ostram que, no Egito, tais arrolam entos com freqüência envolviam a volta de cada
indivíduo à terra de seus ancestrais, o que é ilustrado por um edito de G. Vibius M axim us, prefeito do Egito, em d a ta de 104 D.C.
As provas nos papiros, encontradas no E gito, m ostram que ali se fazia um recenseam ento periódico a cada catorze anos. o que
sem dúvida ocorria tam bém por todo o império romano, ficando assim ilustrada a terceira assertiv a de Lucas, a do arrolam ento
universal. Não existem ainda provas conclusivas de que esse recenseam ento teve lugar d u ran te o governo de Quirínio (quarta
assertiva de Lucas), m as as inscrições de Àemüius Secundus m encionam-no em conexão com um recenseam ento, que talvez seja
esse. O problema é que se sabe que o seu governo começou em 6 D .C ., e não algum tem po antes de 6 A .C ., que teria sido o tempo
aproximado desse recenseam ento. Porém , v árias inscrições encontradas p o r Ram say indicam que—de fato—ele governava a
Síria desde a era A .C. Crê-se que ele tin h a autoridade na direção do exercito e na política estrangeira, ao passo que Varus
controlava as questões internas. 2: 1,2
2 Έ γένετο έν τ α ΐς ή μ έρ α ις έκζίναις έξή λθ ίν δ ό γμ α παρά Κ αίσαρος Α ύ γ ο υ σ το ν ά π ο γρά φ ίσ θα ι
πάσαν τη ν οίκονμέιη)ν. (Μι 1.1» 25>
2:1: Naqueles dias saiu em decreto da parte dc Césor Augusto, para que todo 0 mundo fo is e recenscodo.
3 και €πορ€νοντο πάντα·; άττογράφζσθαι, (έκαστος €tç τη ν ia V T O V π ά λ ι ν . 2 : 3 : t todos iam alistar-se, coda um a sua própria cidade.
3 orn * אp c |t70A*v] π α τρ ώ α D 9 8 3 p c d : χ ω ρ ά ν C *
«...io d o s ia m a lis ta r-s e ...» G ra n d e p a rte d a lit e r a tu r a e s p e c ia liz a d a so bre p r o v a v e lm c n t c essa p r á t ic a f o i p o s t a c m e x e c u ç ã o , p o s t o q u e a lg u n s
as E s c ritu ra s te m s id o e s c rita s o b re as d ific u ld a d e s c ro n o ló g ic a s , s e g u n d o p a p iro s , e n c o n tra d o s n o E g ito , tra z e m o t it u lo « re c e n s e a m e n to d a f a m ilia ·.
s30 d is c u tid a s nos ve rs íc u lo s a n te rio re s d este c a p ítu lo : e ta m b é m g ir a em A s s im s e n d o , u m a vez m a is L u c a s é v in d ic a d o . C a d a h o m e m se d ir ig iu à
torno desta a fir m a t iv a , a ce rca d o re c e n s e a m e n to q u e tin h a p o r fin a lid a d e o lo c a lid a d e o n d e e ra c o n s e rv a d o o re g is tr o d c s u a fa m ília p a te rn a . D e a c o rd o
pagam ento de im p o s to s . M u ito s c o m e n ta ris ta s tê m r e je ita d o as v á ria s c o m os c o s tu m e s ro m a n o s , to d o s e s ta v a m o b rig a d o s a isso, a lis ta n d o -s e
tentativas p a ra r e c o n c ilia r as d e c la ra ç õ e s c o m — os fa to s h is tó r ic o s — c o n h e - p a ra o re c e n s e a m e n to , n a lo c a lid a d e d e su a fa m í lia . ( V e r a n o ta g reg a ,
cidos, c s im p le s m e n te d e ix a m a b e rta a q u e s tã o , e s p e ra n d o m a is lu z a ------- e x t r a í d a d e D i o n . H a l . 4 : 1 5 , q u c d e m o n s t r a esse p o n t o ) . O s
respeito. A s n o ta s o fe re c id a s a c im a a ju d a m a ilu m in a r o p ro b le m a a té o c o s tu m e s ju d a ic o s m o d ific a r a m a e x ig ê n c ia le g a l, re q u e re n d o q u e c a d a q u a l
ponto p e r m itid o p ela s e v id ê n c ia s q u e p o s s u ím o s n o m o m e n to . A lg u n s se d ir i g is s e à l o c a l id a d e o n d e e s ta v a r e g i s t r a d o o a n a l r e la t i v o a seu
supõem q ue o te rc e iro v e rs íc u lo in d ic a q u e c a d a fa m ília d e v e ria d ir ig ir - s e à a n c e s tra l, c n ã o a o lo c a l o n d e re s id ia a tu a lm e n te .
localidade de seus a n te p a s s a d o s , a f im d e sc a lis ta re m n o re c e n s e a m e n to , O re c e n s e a m e n to ro m a n o c o n s is tia e s s e n c ia lm e n te d e d u a s p a rte s : 1.
m as, c o m o é n a t u r a l , is s o s e r ia a lg o e x t r e m a m e n t e d i f í c i l d e f a z e r . A D e c la ra ç ã o d o s n o m e s d a s pessoas, sua o c u p a ç ã o , e sposas, filh o s , servos e
verdade é q u e n ã o p o d e m o s te r a c e rte z a s o b re o g r a u e m q u c essa re g ra fo i p ro p rie d a d e s . 2 . D e c la ra ç ã o d o v a lo r d e suas p r o p r ie d a d e s , d o d in h e ir o e
aplicada, e n e m q u a is m o d ific a ç õ e s fo r a m p e rm itid a s . Sem d ú v id a h o u ve o u tro s re c u rs o s c o m q u e e s p e ra v a m c o n t r ib u ir p a r a a m a n u te n ç ã o d o
m u ita s e x c e ç õ e s c m fa c e d a r e g r a g e r a l . M a s . d e f o r m a g e r a l, g o v e rn o , o fo r n e c im e n to de h o m e n s ( p a r a o e x é r c ito ) e d in h e ir o .
7 καί 6t í K€v τον υιόν αυτής τον ■πρωτότοκον καί €σπαργάνωσ€ν αυτόν καί άνέκλινζν αυτόν ev φάτντ!, διότι
Ούκ f) V αύτοίς τόπος €V Τω Καταλύματί. 7 ™ ] * ן ״om i t | τ ο ι ׳ττρ ω το τ.) om W | φ α η -η ] amjAmu» E p ip h 7 ^ « « ^ . t r o w r í W o i · μ» 1.28
2:7: e teve a sea filh o p rim o g ê n ito ; envolveu-o em fa ix a s e 0 deitou em uma N ã o h o u v e la r p a ra a c o lh e r o bercinho,
Manjedoura, porque nòo havia lugor paro eles na estoiagem. H óspedes ia m e v in h a m o nd e d o rm ia o re a l C ris to .
·...a li, c o m p le ta ra m -s e -lh e os d ia s . . . · «C o m a s im p lic id a d e q u e c o m (K c b le )
freqüência a ssin a la 0 seu g e n io lit e r á r io , L u c a s re la ta a h is tó r ia d o h u m ild e * . . . m a n je d o u r a . . . · , p a la v ra e m p re g a d a e x c lu s iv a m e n te p o r L u c a s , a q u i c
nascim ento d c Jesus e m u m a ú n ic a se n te n ça (n o te x to g re g o ). ‘ Seu f ilh o em 1 3 :1 5 , e ra o lu g a r o n d e se p u n h a a ra ç ã o d a d a aos a n im a is . O lu g a r d o
p rim o g ê n ito '. L u c a s (e m 8 :1 9 ) re fe re -s e aos irm à o s d c Jesus. M a r c o s nos n a s c im e n to de Jesus p o d e te r s id o n u m a e spé cie d c b a r r a c a d c u m a p o s e n to
fornece 0 n om e d c q u a tr o dele s, e m e n c io n a p e lo m e n o s a e x is tê n c ia d e d u a s só c o m p a r tilh a d o p o r pessoas c a n im a is . A e v id ê n c ia e x tr a íd a d o s p a is d a
irm ã s ( M a r c . 6 :3 ) » ( S . M a c L e a n G i l m o u r , i n l o c . ) . O v o c á b u lo ig r e ja in d ic a q u c sc tra ta v a d c u m a c a v e rn a . V e r a n o ta te x tu a l s e g u in te :
·p rim o g ê n ito · n ã o im p lic a , n c c e s s a ria m c n tc , q u e M a r ia te n h a t id o o u tro s H a v ia ( c h á a in d a ) m u ita s dessas c a v e rn a s , q u c c o n s is te m d c u m o u m a is
filhos, e m b o ra a lg u n s e s tu d io s o s te n h a m te n ta d o fo r ç a r esse s e n tid o . N ã o a po s e n to s , in c lu in d o u m a c a v e rn a o n d e o g a d o e ra a b rig a d o . A o in v é s d o
obstante, parece p e rfe ita m e n te c la r o , à b ase d e o u tro s tre c h o s b íb lic o s , q u e f a m ilia r v o c á b u lo ·m a n je d o u r a ·, o p a i E p í f io (4 0 0 D .C .) c ita c a v e rn a .
ela realm ente teve o u tro s filh o s , e e m b o m n ú m e ro . ( V e r a n o ta c m M a t. A p e s a r dessa s u b s titu iç ã o n ã o re p re s e n ta r o te x to o r ig in a l d c L u c a s , b e m
12:46,47, onde h á u m a d is c u s s ã o m a is c o m p le ta s o b re o a s s u n to ).
*...e n fa ix o u •0 ... * c « ...fa ix a s . ..» , q u e n o N .T . só se e n c o n tr a a q u i e n o vs.
12 deste m esm o e va n g e lh o , sào p a la v ra s q u c a p a re c e m c m d iv e rs o s a u to re s J u s tin o M á r t i r c o m o O rig e n e s m e n c io n a m essa p o s s ib ilid a d e .
antigos, com fre q ü ê n c ia e n tre te rm o s m é d ic o s . E r a m tira s d c p a n o , u sad a s
Ara beleza dos U nos C ris to nasceu, a lé m -m a r,
para e n ro la r as c ria n ç a s re c é m -n a s c id a s . C om g ra n d e g ló ria e o p o d e r de tra n s fig u ra r.
E n u o lto em Suas fa ix a s d e pano, M o rre u p a ra s a n tific a r-n o s ; m o rra m o s p a ra lib e rta r.
E d eita d o em S u a m a n je d o u ra , E n q u a n to D eu s c o n tin u a a m a rcha r.
A esperança e a g ló ria de. to d a s as te rra s
( J ú lia W a rd H ow e )
Veio a ju d a r a este m u n d o .
28 LUCAS
·. . .p o r q u e n ã o h a v ia lu g a r p a r a eles n a h o s p e d a ria ...» N ã o e x is te m o u tra s a fe iç õ e s h u m a n a s a p re n d e m q u e esta s n ã o s ã o h u m a n a s , a pe n a s, mas
p a la v ra s , d e to d a a n a r ra tiv a d a n a tiv id a d e , c m to m o das q u a is os h o m e n s d iv in a s . O e s p ír ito d e Jesus ve m c e n c o n tr a e spa ço n o recesso d o co raçã o , e
sc te n h a m d e m o ra d o p o r ta n to te m p o , d e m a n e ira m a is m e d ita tiv a e c o m u m a ve7. q u e e le te n h a re a lm e n te e n tr a d o p e la p o r ta q u e lh e é a b e rta , então
m a io r t e r n u r a d o q u e e s ta s . J e s u s n a s c e u o n d e lh e f o i p e r m i t i d o i r , e t u d o q u a n t o é e s t r a n h o a o s e u e s p í r i t o v a i e n c o n t r a n d o d if ic u ld a d e
s o m e n te a li p ó d e n a s c e r. N ã o h a v ia a lo ja m e n to p a ra e le , n e m m e s m o n a c re s c e n te e m h a b ita r a li ta m b é m . ( W a lt e r R u s s e ll B o w ie . in lo c .).
h o s p e d a ria c ru a d a v ila . lu g a r esse q u e h o m e n s d e p o s iç ã o te r ia m e v ita d o
E s te ó o mês. e e s ta é a fe liz m a n h ã
c o m o in d ig n o deles. M u it o s p o e ta s tê m fe ito e c o a r a e s tra n h a m a r a v ilh a
Q u a n do o F ilh o d o R e i E te rn o d o s céus,
e n c e r r a d a n is s o t u d o : o C r is t o n a s c e u e m u m a h u m i l d e m a n je d o u r a ; C oncebido de u m a v irg e m e dela nascido,
a n im a is fo r a m seus a ssiste n te s. C r is to só n asce n a v id a d a q u e le q u c a is s o lh e T ro u x e a nossa g ra n d e redenção d o a lto ;
d á p e rm is s ã o , c u m a vez n a s c id o tr a n s fo r m a os h o m e n s à su a p r ó p r ia P o is a s s im os sábios a n tig o s c a n ta ra m .
im a g e m , s e n d o tr a d ic io n a l q u e o e v a n g e lh o é a c e ito q u a se q u c s o m e n te Que E le liv r a r ia nossos m o rto s p e rd id o s ,
p e lo s p o b re s . « A tra v é s d a p o r t a q u e o a m o r te m a b e rto p e lo la d o d c d e n tr o , E co m o P a i o p e ra ria em nós p a z p e rp é tu a .
C r is to e n t r a v in d o d o la d o d e fo ra . A q u e le s q u e te n ta m d a r b e le z a às suas (J o h n M ilt o n )
8 K a i ποιμενες ήσαν ev rfj χώ ρα τή α υ τή ά γρα υλοΰντες και φυλάσσοντας φ ύλακας τ ή ς νυκτος εττι την
ττοιμνην αυτώ ν. M fh «, 11; »,4. Ι .χ ζ .
2 : 8 : Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam
durante as viglHas da noile 0 seu rebanho. v e r ο a r t i g o d a i n t r o d u ç à o i n t i t u l a d o · O P r o b le m a S i n ó p t i c o », e a
O s a n jo s e o s p a s to r e s ׳. - N o p r in c ip io d o s é c u lo I I I D .C ., ern a lg u n s in t r o d u ç ã o a este e v a n g e lh o ).
c írc u lo s d a ig re ja c ris tà sc c e le b ra v a o a n iv e rs á r io n a ta líc io d c Jesus a 6 de H á u m a n o ta n a M is h n a h q u e in d ic a q u e as o v e lh a s re serva d a s para 0
ja n e ir o . A p a r t ir d o s é c u lo I V , essa d a ta fo i m u d a d a p a r a 25 d c d e z e m b ro , s a c r ifíc io n o te m p lo e ra m p o s ta s a p a s ta r n o s c a m p o s q u e circundavam
d ia q u c d esde lo n g a d a ta a s s in a la v a a o c a s iã o d e u m a fe s tiv id a d e p ag ã B e lé m ; c isso e m p re s ta u m in te re s s e to d o e s p e c ia l a o fa to a q u i n a rra d o , e
a s s o c ia d a a o re n a s c im e n to d c d iv e rs a s d iv in d a d e s s o la re s. E r a a d a ta d o p o d e e x p lic a r, c m p a r te , a fé c a d e v o ç ã o dos p a s to re s , q u e p o d e m te r sido
s o ls tíc io d o in v e rn o , de a c o rd o c o m 0 c a le n d á r io ju lia n o . A — im p lic a ç ã o — h o m e n s e s p e c ia lm e n te n o m e a d o s p a r a essa ta re fa , v is a n d o a o b en e fício da
d a h is tó r ia d c L u c a s é q u e Jesus n asce u em u m p e río d o d o a n o c m q u e as a d o ra ç ã o e fe tu a d a n o te m p lo . P e la p r o v id e n c ia d c D e u s fo i-lh e s p e rm itid o
o v e lh a s a in d a p o d ia m ser co n s e rv a d a s a o re le n to , à n o ite , o q u e só p o d e ria e s ta re m p re s e n te s a o n a s c im c n to d o C o r d e ir o d c D e u s . L e m o s quc, dc
t e r s id o e n t r e a b r i l e n o v e m b r o . T a n t o M a t e u s q u a n t o L u c a s d e ix a m fo r m a g e ra l, os p a s to re s p e r te n c ia m a u m a classe d e s c o n s id e ra d a pelos
e n t e n d i d o q u c o n a s c im e n t o d c J e s u s te v e l u g a r à n o i t e . L u c a s c o m r a b i n o s , e is s o p o r q u e o s p a s t o r e s u s u a lm e n t e sc f a z i a m a u s e n te s das
fre q ü ê n c ia in s is te q u e a re v e la ç ã o d iv in a é c o n fe rid a a in d iv íd u o s h u m ild e s . o b s e rv â n c ia s re lig io s a s , p o r c a u s a d c s u a fo r m a d c a tiv id a d e . A m a n e ira de
( V e r L u c . 1 :5 3 ; 6 :2 0 e 7 :2 2 )» (S . M a c L e a n G ilm o u r . in lo c .) . v iv e r d o s p a s to re s to rn a v a im p o s s ív e l a o b s e rv â n c ia e s trita m e n te legal e
A h is tó ria s o b re os p a s to re s , o q u c ta m b é m se v e r ific a n o to c a n te à m a io r r e lig io s a . N ã o o b s ta n te , re c e b e ra m , p o r o c a s iã o d o n a s c im e n to d c Jesus,
p a rte d o m a te r ia l d o s c a p ítu lo s p r im e ir o e s e g u n d o d o e v a n g e lh o de L u c a s , u m a e x p e r i ê n c i a r e li g io s a d c s i g n i f i c a ç ã o i n c o m u m , c o m o a ltís s im o
s c d e r iv a d a f o n t e i n f o r m a t i v a « L » , p r o v a v e lm e n t e c m r e s u l t a d o d a s p r iv ilé g io .
in v e s tig a ç õ e s c s p c c ia is e d ire ta s d c L u c a s , n a s h is tó r ia s s o b re o n a s c im c n to ·. . . d u r a n t e as v ig ília s d a n o ite . ..» ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re as diversas
d c Jesus. ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re as fo n te s in fo r m a tiv a s d o s e v a n g e lh o s . v ig ília s d a n o ite , v e r M a r c . 6 :4 8 ) .
Por um lado, a form a \׳a t lòob está cm harm onia com o solene estilo d e Lucas, nos capítulos 1 e 2 (onde. iòoi) ocorre por 10
vezes). Por outro lado. porem , e difícil im aginar por que, se . ίδον estivesse originalm ente presente, copistas tê-lo-iam omitido.
A comissão preferiu a forma mais breve, apoiada por boa variedade de autoridades textuais.
2 : 9 : E um anjo do Senhor opareceo-Ries, e a glória do Senhor os cercos de resplendor; v is ita ç õ e s e s p ir itu a is e m ís tic a s . O s e s tu d o s p a ra p s ic o ló g ic o s , e n tre ta n to ,
pelo que se encheram de grande temor. d e m o n s tra m u m a vez m a is a e x is tê n c ia d e fo rç a s in v is ív e is e de personagens
e té re as. N o s a no s fu tu r o s é b e m p o s s ív e l q u c a c iê n c ia se v e ja fo rça d a a
·. . . b r i lh o u a o r e d o r d e le s ...* ( Q u a n to a u m a n o ta d e ta lh a d a s o b re os a c e ita r ta is re a lid a d e s , m e d ia n te as p ro v a s c o lh id a s n o s seus próprios
a n jo s , s u a n a tu re z a e a tu a ç ã o , ver L u c . 4 :1 0 ). O a p a re c im e n to d c q u a lq u e r e s tu d o s . A e x p e r iê n c ia — p a r t ic u la r — d o s p a s to re s dessa h is t ó r ia se m dúvida
p e rs o n a g e m s o b re n a tu ra l, c o m o é c la ro , p r o d u z te m o r; e n este ca s o isso e sta va v in c u la d a à g ló r ia d o re s p le n d o r d c D e u s . a n u v e m b r ilh a n te que
se te r ia v e rific a d o a in d a c o m m a io r im p a c to , p o s to q u e e ra c re n ç a p o p u la r in d ic a v a a p re s e n ç a d o S e n h o r; c n este ca so, a p a re c e u -lh e s a tra v é s de um
q u c a v is ã o d e D e u s o u d e a lg u m a a lta p e rs o n a lid a d e c e le s tia l c a u s a v a a i n t e r m e d i á r i o . ( V e r I R e is 8 :1 0 . 1 1 c I s . 6 : 1 - 3 ) . E s s a n u v e m d e g ló ria
m o rte in s ta n tâ n e a d o o b s e rv a d o r. ( V e r J u í. 1 3 :2 2 ). Essa c re n ç a d c fo r m a a lg u m a s vezes a p a re c ia c o m u m re s p le n d o r in to le r á v e l p a r a 0 h o m e m , e seu
a lg u m a h a v ia d e s a p a re c id o a p ó s o c a tiv e ir o b a b ilo n ic o e b e m p o d e te r s id o e fe ito d c ra re fa ç ã o d a a tm o s fe ra e v id e n te m e n te e x a c e rb a v a as impress&es
in te n s ific a d a p e la m e m ó ria tr a d ic io n a l d o s q u e ru b in s , m u n id o s d c e spa d a s a te rro riz a n te s . O q u e fo r a p r iv ilé g io d c p a tr ia r c a s e d e s a c e rd o te s , aqu i se
fla m e ja n te s , p o s to s à e n tra d a d o j a r d i m d o E d e n . S eja c o m o f o r , ta l te m o r t o r n a a e x p e r iê n c ia d e p a s t o r e s h u m i l d e s , e f o r a m e le s o s p r im e i r o s *
c e rta m e n te é p re fe rív e l n o s h o m e n s , a in d a q u e p ossa e s ta r b a s e a d o c m re c e b e r a p r o c la m a ç ã o q u c a b a lo u o m u n d o in t e ir o , e q u e a té 0 d ia de hoje
s e n tim e n to s u m ta n to s u p e rs tic io s o s , d o q u e o c e tis m o q u e v a rr e o m u n d o c o n tin u a p r o d u z in d o e fe ito s p r o fu n d o s c p e rm a n e n te s n o c o ra ç ã o das
m o d e r n o n o to c a n te à r e a l i d a d e d o s e s p í r it o s e d o s a n jo s , a lé m d a s hom ens.
10 και elnev αυτοις á ά γ γ ελ ο ς , Μ ή φοβ€ 1σθ€, ίδου γα ρ ευ α γγ ε λ ίζ ο μ α ι ύμΐν χαράν μ ε γ ά λ η ν ή τις εσται
π α ντι τω λαώ ,
2:10: 0 anjo porém, lhes disse: Hão tem a» porquanto vos trago novas de grande ★ ★ ★
alegria que 0 será pora todo 0 povo: e v a n g e lh o . E m p o rç ã o a lg u m a d o p e n s a m e n to ju d a ic o e n c o n tra m o s 0
*N ã o te m a is :...tr a g o b o a n o v a d e g r a n d e a le g r ia ... P a ra to d o o p o v o » , M e s s ia s r e p u ta d o c o m o u m s e r d iv in o . T e m o s a q u i u m a m e n s a g e m cristã
q u e o r d in a r ia m e n te s ig n ific a ■»para to d o o Is ra e l» (v e r L u c . 1 :6 8 ,7 7 ), é b e m d i s t i n t i v a , e m b o r a c e r t a m e n t e a lg u m a s p a s s a g e n s d o V . T . p a re ç a m
possíve l q u e a q u i, c o n fo rm e e ra c o s tu m c d c L u c a s , te n h a a in te n ç ã o de a p re s e n tá -la c o m c la re z a , c o m o sc v e r ific a e m Is . 9 :6 . P e lo m e no s podemos
e x p re s s a r a p ro c la m a ç ã o — u n iv e rs a l— d a s «boas novas» d o e v a n g e lh o , d iz e r q u e n ã o e ra p r ó p r io d a te o lo g ia a c e ita e n tre as ju d e u s q u c o Messias
p o r a u a n to o a u t o r s a g ra d o a n s ia v a p o r d e m o n s tr a r a o seu a m ig o g e n tio . fosse u m p e rs o n a g e m d iv in o . A o p o s iç ã o fe ita pela s a u to rid a d e s religiosas
T e ó filo , p a ra q u e m fo i e n d e re ç a d o este e v a n g e lh o , q u c a m e n s a g e m c ris tã dos ju d e u s , a Jesus e às s u a s r e iv in d ic a ç õ e s , c o n fo r m e v e m o s n o N . T . , éum a
n ã o c ra m e ro s u b p r o d u to d o ju d a is m o , e, s im , u m a m e n s a g e m u n iv e rs a l p ro v a s u fic ie n te s o b re isso. O s ju d e u s d ir ia m : · O C r is t o d o S e n h o r» . Mas 0
s o b re a s a lv a ç ã o p ro p o r c io n a d a p o r D e u s , o n d e as c a ra c te rís tic a s ra c ia is c r is tia n is m o d e c la ra q u e C r is to é o S e n h o r.
n à o d e s e m p e n h a m p a p e l a lg u m . D e u s é c h a m a d o a q u i d c S a lv a d o r , E s s a p r o c la m a ç ã o d a s ■·boas n o v a s * t r a r i a « g r a n d e a le g r ia » , n ã o de
se g u n d o o c a s io n a lm e n te v e m o s nas p á g in a s d o V . T . (v e r Is . 4 3 :3 e 4 5 :1 5 ). n a tu re z a c a r n a l, e, s im , e s p ir itu a l; e n ã o fin g id a , m a s re a l; n ã o te m p o rá ria ,
L u c a s a p lic a esse m e sm o tí t u lo a Jesus, n o u tro s tre c h o s , c o m o c m A to s 5 :31 m a s p e rm a n e n te , q u c n in g u é m p o d e r ia fa z e r a p a g a r o u m o d ific a r ; e nJo
c 1 3 :2 3 . * C r is to , 0 S e n h o r*, é u m a c o m b in a ç ã o d e títu lo s q u c re fle te u m a p e q u e n a , m a s g ra n d e , u m a a le g ria in d iz ív e l, c h e ia de g ló r ia ( ״J o h n G ill, in
c ris to lo g ia b e m d e s e n v o lv id a p e lo te m p o e m q u e L u c a s e screve u o seu lo c .) .
A com binaçío Χριστός κίφ tos, q uc não ocorrc cm n en h u m outro trccho do N .T .! parece ter sido usada deliberadam ente por
Lucas, ao invés do m uito mais freqüente Χριστός κνρίον. Seria de esperar que copistas, despertados pela incom um
colocação, viessem a introduzir várias modificações, nenhum a das quais tem significativa confirmação externa.
1. A co m bin a ção o c o rre p o r e rro (no in v é s d e Xp1<77ós κ ν ρ ίο ν ) n a tra d u ç ã o d a L X X d e L a m . 4:20 e em C a n . 17:32.
2:11: É que »05 raiic«! hoje, no cidode de Davi, 0 Solvodor, que é Cristo, 0 Senhor.
· . .. n a s c e u n a c id a d e d e D a v i . . . » . A q u i e n c o n tra m o s o p a r a d o x o d a ta m b é m se c o a d u n a c o m a q u e le s p a r a q u e m v e io m in is tr a r . E le tra ta v a c o m
e n c a r n a r ã o . Q u ã o e s t r a n h a m e n t e se c o m b in a m a s p a la v r a s d e s te s as pessoas e m suas o c u p a ç õ e s o r d in á r ia s , tra b a lh o u c o m o c a r p in te ir o ,
versículos: « ...o S a lv a d o r ...C r is to , o S e n h o r...u m a c ria n ç a e n v o lta c m fa la v a s o b re m u lh e re s q u c te c ia m e a m a s s a v a m a m a s s a , s o b re o s e m e a d o r
faixas c d e ita d a e m m a n je d o u r a ... Essas fra s e s tê m s id o o u v id a s e lid a s tã o e m seu tr a b a lh o d c s e m e a d u ra , e s o b re os p a s to re s q u c v ig ia v a m o s seus
fre q ü e n te m e n te q u c a p r im e ir a im p re s s ã o d e ix a d a p o r e la s j á se e m b o to u re b a n h o s . Jesus cresceu c o m o to d o h o m e m deve c re s c e r, c dese n vo lve u -se
para m u ito s . N ã o o b s ta n te , p o r s i m e s m a s d e ve m te r p a r e c id o a p r in c ip io c o m o to d o h o m e m d e v e ria fa z ê -lo . A p r e n d e u a a n d a r c o m D e u s , e , na
im possíveis e in a c re d itá v e is . S e ria u m a m a n je d o u ra lu g a r p r ó p r io p a ra q u a lid a d e d e h o m e m , d e s e n v o lv e u g ra n d e s p o d e re s e s p ir itu a is . Jesus f o i, ao
aquele q u e fo i e n v ia d o p e lo D e u s a ltís s im o ? U m e s tá b u lo s e ria o lu g a r o n d e m e s m o te m p o , o c a m in h o e 0 in d ic a d o r d o c a m in h o . E d o m o d o c o m o ele
sc e spe ra ria e n c o n tra r o S a lv a d o r re c é m -n a s c id o ? N o e n ta n to , o m is té r io e a a n d o u t a m b é m n o s c o m p e t e a n d a r ; e a s s im c o m o e le c o m p a r t i l h o u
m a ra v ilh a d a e n c a rn a ç ã o se fa z e m p re s e n te s p re c is a m e n te n o fa to q u c essas p le n a m e n te d e nossa n a tu re z a , a s s im ta m b é m h a v e re m o s d e c o m p a r tilh a r
coisas a ssim a c o n te c e ra m . P o is p o r o c a s iã o d o n a s c im e n to d c Jesus, em p le n a m e n t e d a d e le . ( V e r a n o t a s o b r e a h u m a n id a d e d e C r i s t o e s u a
Belém , e em tu d o q u e a v id a d e Jesus h a v e ria d c re v e la r p o s te rio rm e n te , im p o r tâ n c ia p a ra nós, e m F il. 2 :7 , b e m c o m o a tr a n s fo r m a ç ã o de nossa
enco n tra m o s a m e nsa g e m de q u c n à o s o m e n te e x is te D e u s , m a s ta m b é m q u e n a tu re z a n a d e le , c m R o m . 8 :2 9 c E fé . 1 :2 3 ).
Deus se a p ro x im a e x tra o r d in a r ia m e n te de nós. C r c r q u c D e u s está a c im a de * E x is te m a lg u n s tre c h o s , n a s E s c r itu r a s , o n d e as p a la v ra s C r is t o e S e n h o r
nós é u m a co isa . C r c r q u e D e u s é u m a fo rç a s u fic ie n te p a r a n ó s é u m a a p a r e c e m j u n t a s . N o c a p . 2 3 :2 te m o s C r is t o , o R e i, e c m A t o s 2 :3 6
confia n ça in te ira m e n te d ife re n te , in s p ir a d o r a . E c r c r q u e D e u s é n ã o e n c o n tra m o s C r is to e S e n h o r. E n à o v e jo o u t r a m a n e ir a d e c o m p re e n d e r a
somente to d o -p o d e ro s o , m a s ta m b é m sc m o s tra to d o -s u fic ie n te , e é D e u s p a la v r a 'S e n h o r ' s e n ã o c o m o u m p a r a le lo d o te r m o h e b r a ic o J e o v á · ( A lf o r d ,
c o n o s c o . D e u s p r ó x i m o d e n ó s , é a lg o q u e n e m p o d e m o s c o m e ç a r a in l o c . , a p o ia d o p o r o u tro s c o m e n ta ris ta s e in té rp re te s , c o m o W o r d s w o r th ) .
com pre e n de r, e é a m e lh o r de to d a s as coisas» ( W a lt e r R u sse l B o w ic , in A c o n e x ã o e n tr e C r is to e S e n h o r ta m b é m o c o rre c m C o l. 3 :2 4 .
loc.). O p o v o , a o te m p o d o im p é r io r o m a n o , a c o s tu m a ra -s e a in t it u l a r o
N a tu ra lm e n te q u e d eve m o s o b s e rv a r, c m c o m p a n h ia d c q u a s e to d o s os im p e r a d o r d e « S a lv a d o r*: m a s os c r is tã o s a p lic a m esse t í t u lo a Jesus C ris to .
com entaristas das E s c ritu r a s , q u e — a h u m ild a d e d o n a s c im c n to — de Jesus M u it a s d ific u ld a d e s e p e rs e g u iç fte s h o u v e c o n tr a os c ris tã o s , p o r c a u s a dessa
concorda co tn a p o s iç ã o p o r e le o c u p a d a n a v id a . e c o m as suas m a n e ira s . E d o u t r in a .
12 και το ύτο ύμΐν το σ η μ εΐο ν, εύρήσετε βρέφ ος εστταργανο>μενον και κείμενον εν φάτνη.
12 <τημ<ιον Β p c saj το σ η μ . K A D W O t i f ! 3 p l 8y*c ς ; R | και κ«ιμ«νο ►0 ! ׳m R * D pc
2:12: I isto vos seré por sinal: Adtareis ■m menino envolto em.faixas, · deitado em
vma manjedoura. c h e g a a o f im . e c e rta m e n te as a m iz a d e s e a fe iç õ e s q u c sào im p o r ta n te s p a ra
« ...s i n a l : u m a c r i a n ç a . . . · . E in t e r e s s a n t e o b s e r v a r m o s c o m o essa nossas v id a s n ã o te r m in a m p a r a s e m p re . A v id a é u m a a tiv id a d e c o n tín u a , e
personagem c e le s tia l s a b ia a c e rc a d o in fa n te Jesus c o v ig ia v a : c a s s im D e u s tu d o q u a n to é d ig n o re a lm e n te é im p e re c ív e l. A s c o is a s p o d e m a lte ra r-s e
cu m pria os seus p ro p ó s ito s . N a d a de e x tr a o r d in á r io p o d e r ia ser a tr ib u í d o a q u a n t o à f o r m a , e e ssa t r a n s f o r m a ç ã o é p a r a m e lh o r , e j a m a i s e la s se
um bebê re c é m -n a s c id o e n v o lto c m fa ix a s ; e ta m b é m n à o deve te r s id o e x tin g u e m . P re c is a m o s a p re n d e r a a p r o v e ita r nossos m o m e n to s ilu m in a d o s ,
incom um c ria n ç a s n a sce re m e m lu g a re s — tã o h u m ild e s — c o m o m a n je d o u - le m b ra n d o -n o s d e c o n f ia r e m D e u s .
ras. M a s neste caso a v is ta d a d iv in d a d e o b s e rv a a ce n a h u m ild e . Sem P O R isso é q u e fo i d a d o u m s in a l à q u e le s p a s to re s . F o i fe ita a lu s ã o dc
dúvida há a q u i u m a g ra n d e liç ã o p a ra nós, q u c a lg u m a s vezes fic a m o s u m a p a r t ic u la r id a d e c o m u m , a té m e s m o in s ig n ific a n te , m a s q u e n e m p o r
desencorajados e fru s tra d o s p e la v id a d iá r ia , c o m seus m u ito s e n fa d o s , c o m is s o d e ix o u d c s e r v ir - lh e s d e s i n a l . H a v e r ia m d e e n c o n t r a r u m b e b e
sua in s ig n if ic â n c ia c f a l t a d e p r o p ó s it o s . A s c o is a s n à o p o d e m s c r re c é m -n a s c id o , d e ita d o c m u m a m a n je d o u r a , e isso lh e s s e r v ir ia d e s in a l
destituídas dc p ro p ó s ito q u a n d o D e u s está p r ó x im o e se põe a o r ie n ta r . d iv in o . A s s im ta m b é m a c o n te c e c o n o s c o , c m n ossa v id a d iá r ia , q u a n to às
Assim. p ois. c m u m m o m e n to d e tr a n q ü ilid a d e p o d e m o s o u v ir o s u s s u rro p e q u e n a s p a r tic u la r id a d e s d a e x is tê n c ia , c m nossas e s p e ra n ç a s p a ssa g e ira s
das asas d o a n jo , e m b o ra n à o o v e ja m o s ; e e n tã o p o d e re m o s c o m p re e n d e r o c fu g id ia s , q u a n d o p o d e m o s c o n te m p la r a e s p e ra n ç a d a v id a e te rn a , o
desígnio d iv in o q u e p e rm e ia a tu d o . E e n tã o to m a m o s c o ra g e m n o v a . E essa p r o p ó s ito d a v id a . d a ra z ã o q u e h á e m to d a s as c o is a s , d o d e s tin o q u e ng&
nova coragem nos c h e g a p o rq u e sa b e m o s q u e c m re a lid a d e c o is a a lg u m a fo i re s e rv a d o p o r D e u s .
13 καί εξαίφνης εγενετο συν τώ α γγέλα ) πλήθος σ τρ α τιά ς ονρανιον αινονντω ν το ν θεόν καί λεγόντουν,
2:13: Intõo, de repente, opareccu junto 00 an|0 gronde multidão da milícia celestial, in d ic a u m a c o m p a n h ia d c s o ld a d o s . A lg u m a s vezes o te r m o e ra u s a d o p a ra
louvando 0 Deus 0 dizendo: in d ic a r os c o rp o s celestes (a s e s tre la s ), q u c e r a m o b je to s d a a d o ra ç ã o dos
*E s u b ita m e n te a p a r e c e u c o m o a n j o . . . » . A s s im v a i s u b i n d o n u m p a g ã o s ( v e r A to s 7 :4 2 ). M a s neste ca so e s tã o e m fo c o os e x é rc ito s d c seres
c re scen d o a c o m o v e n te d e s c r iç ã o q u c L u c a s n o s f o r n e c e s o b r e as c e le s tia is , c o m o se vê e m I R e is 2 2 :1 9 e I I C rô . 1 8:1 8. A q u i te m o s o g ra n d e
circunstâncias q u c e n v o lv e ra m o n a s c im e n to de Jesus, e c m to d a s e la s G ló r ia in E x c e ls is (c o m o vs. 1 4). q u e é u m a a c la m a ç ã o m e s s iâ n ic a que
encontram os passagens d a m a is b e la lit e r a tu r a c o n h e c id a p e lo s h o m e n s ; a n te c ip a o tr c c h o d e L u c . 1 9 :3 8 (a ce n a d a e n tr a d a t r i u n f a l d e Jesus em
c e le b ra d a s p e lo s p o e ta s e m ú s ic o s , c p a r a s e m p r e e s c u lp id a s n o s J e ru s a lé m , d ia s a n te s d e su a m o r te ) . U m n a s c im e n to h u m ild e re d u n d o u na
pensamentos dos h o m e n s . * A q u i o e x é rc ito a n u n c ia a p a z » (B e n g c l, i n lo c . ). g ló r ia d e D e u s , nos cé us, c in a u g u r o u u m a n o v a e ra à fa c e d a te rra . ( Q u a n to
A traduçào de T y n d a lc d iz « sold a do s ce le stia is» , p o s to q u e o o r ig in a l g re g o a u m a n o ta s o b re os ■!anjos», v e r L u c . 4 :1 0 ).
14 Δόξα εν ύφ ίστοίς θεώ καί επί γ η ς ειρήνη εν άνθρώ ποις ευδοκίας3. 14 Δό£α...«1ρήι·>} I A. 10-38
*14 {1J| *1> ά>ύρωποι< ti‘&0 KÍa\ ־ אA l i* I ) W i t 11 vg ׳*״oop** goth T lm 11n 1;u u rn 1׳s Euiwbiu» Jac0b-Ni»ibi» Baaíl A pcetolic C-onstitutíon*
Orlgeo·'■1*1 O ynl-JeruM lem g άνβρώ ταα « { · f a r t a s S72 i t ■'*■!·'···« * ·* · '־*··״ Cyril-JeruHaletn G rcgory-N 1u 1i&n2u 8 D idym u» EpSpitanius Chrynoetom
i.i.1 ׳vje*' Irenaeus1·'* '*׳Origen AthnnimiuK1· 1 A u g u itin e Ph-Attuiniieiuii C y ril Pnxlufe TheodoMie-Anoyru Ceemos * a i «tôoxia ã j^pw xo iv «yr* f
na· “‘ “»» ׳״ ׳״ ״y « ׳áotfpwiroi* <ΐόοκ»α “אIP K L P Δ β Ξ Ψ 053 / ' / 2 8 ״ u ai iv (M irou íí ío v iq Myr' " ' ׳ ׳, ' יv' ■ir111 p! h o p e to m m eyr* D ia tw w uo n ··
&?.!■ 700 m 1009 1010 1071 107« 1IU4 1210 1230 1241 1242 124S 1344 1365 IS4f. A phriüittw
1·Μ·5 21 is 2174 If.vt t s t f " *vr ' ··'>ן<>־> ׳'־·י ׳arm eth geo O rigen G regory-
A diferença entre a tradução AV, «Glória a Deus nas alturas, e na terra paz e boa vontade para com os homens», e a RSV,
«Glória a Deus nas alturas, e na terra paz en tre os hom ens com quem ele sc agrada!» não é apenas um a questão dc exegese do
significado do grego, mas, antes dc tu d o , é um a questão de crítica textual. O hino angelical term ina com ευδοκία ou ευδοκίας?
O caso genitivo, q ue c a form a mais difícil, é apoiado pelos mais antigos representantes dos grupos dc texto alexandrino e
ocidental. O surgim ento do nom inativo pode ser explicado ou com o m elhoria do sentido ou com o descuido palcográfico (no fim
das linhas, ευδοκίας diferia de ευδοκία som ente pela presença do m enor sigma lunar, pouco mais que um p o nto, com o quc
podia ter sido confundido — assim € γ λ ο κ ι a \ ) . ,
O sentido parece scr, não q uc a paz divina pode ser d ad a som ente onde a boa vontade hum ana já está presente, mas quc
quando do nascimcnto do Salvador a paz dc Deus repousa sobre aqueles quc ele escolhera segundo seu beneplácito .2Antes da
dcscobcrta dos Papiros d o Mar M orto, algum as vezes se argum entava q u e «homens de (de Deus) bom prazer» é um a expressão
incomum c até m e sm o im p o ssív el n o h e b ra ic o . A g o ra , p o ré m , q u c exp ressõ es e q u iv a le n te s te m a p a re c id o no
hebraico,1cm diversos dos hinos dc Q um ran («os filhos de seu (dc Deus) bom prazer», I Q H IV. 32 f.; X I.9; e «os eleitos de
seu (dc Deus) bom prazer»,VIII. 6 .), pode ser ela reputada como legítim a construção sem ita, em um a secção dc Lucas (capts. 1 e
2), caracterizada como ela c por construções hebraicizadas.
LUCAS
30
2 . D eve -se n o ta r q u e a v e rsã o s a id ic a e m pre g a o p ro n o m e po8se88ivo, « E p a z »obre a te r r a e n tre 08 h om e n s d e 8eu desejo (p ra ze r)» .
3. S e g un d o J . A . F ita m y e r, S .J . (Th«oU>gical S tu d ie s , x ix 1958. p ág s. 225-2271, a « xprcss& o « e n tre hom ena de sua boa v o n ta d e » te m sido achada em um
fra g m e n to a ra m a ic o d c Q u m ra n .
2:1 4: d ir ia a Devs nas m a io r·! alteras, · paz na torra eirtre os homens de boa
vontade, D e u s fa v o re c e . N u tu r a lm c n tc q u e o S e n h o r e s te n d e o seu fa v o r a iod o s os
· G ló r ia a D e u s nas m a io re s a ltu r a s , e p a z n a te rra e n tre os h o m e n s , a h o m e n s , e a m e n s a g e m c r is ta é u m a m e n s a g e m u n iv e rs a l, d o ta d a d c efeitos
q u e m ele q u e r bem ». H á u m a im p o r ta n te v a r ia n te d este te x to . A lg u n s m ss, u n iv e r s a is . ( V e r as n o t a s e m I P e d . 3 : 1 8 c 4 : 6 ) . A lé m d is s o . n ã o é má
is to é, E G H K M S U V . G a m m a . D e lta . L a m b d a e a F a m P i. d iz e m : « ...b o a d o u t r in a fa la rm o s s o b re «paz n a te r r a e b o a v o n ta d e p a r a c o m os homens»,
v o n ta d e p a r a c o m os h o m e n s ... ·,v a r ia n te essa s e g u id a p e la s tra d u ç õ e s A C e p o s t o q u e a e n c a r n a ç ã o t r o u x e e x a t a m e n t e is s o a to d a s a s c r ia t u r a s
K J . M a s o te x to o r ig in a l, c o n tid o n o s m ss m a is a n tig o s , is to é . A le p h . B D W , hum anas.
a m a io r ia d o s m ss d a tra d iç ã o la t in a , a m a io r p a rte d o s m ss d a tra d iç ã o A s d u a s tra d u ç õ e s , ·b o a v o n ta d e p a r a c o m os h o m e n s · e ·h o m e n s a quem
s a id ic a . e as c ita ç õ e s q u e a p a re c e m nos e s c rito s d e O ríg e n e s e d e Ir in e u , e le q u e r b e m · ( in te r p r e ta ç ã o d e , « ho m e n s e b o a v o n ta d e ·) p rovavelm ente
q u a n d o tr a d u z id a s lite r a lm e n te , d iz e m « ho m e n s de (s u a ) b o a vo n ta d e » . s ig n ific a m a m e s m a c o is a . P a z v e m s o m e n te aos h o m e n s «a q u e m ele quer
T o d a v ia , e s sa s p a la v r a s tê m s id o i n t e r p r e t a d a s d e d iv e r s o s m o d o s , b em » . M a s q u e m s ilo esses h o m e n s ? O E v a n g e lh o re s p o n d e : ·D e u s am ou 0
p o r q u a n t o c o n t é m u m a e x p r e s s ã o i d i o m á t i c a d o h e b r a i c o . Ê p o r esse m u n d o ·. Ê a p r ó p r ia m e n s a g e m d o E v a n g e lh o q u e D e u s tr a z p a z a todos oe
m o tiv o q u e a tra d u ç ã o A A ( d a d a a c im a ) d iz ·e n tr e os h o m e n s , a q u e m ele h o m e n s p o r q u e to d o s s â o o b je to s d o · q u e r bem » d ele .
q u e r b em » . A tra d u ç ã o p o rtu g u e s a I B tr a d u z m a is lite r a lm e n te — «entre · A p a z e n tre os h o m e n s é o c lím a x d a g r a n d e e s p e ra n ç a d a v id a . e nào 0
o s h o m e n s de b o a v o n ta d e ·. Nesse ca so, a tra d u ç ã o A A é m e lh o r , p o r q u a n to seu in íc io . O c o m e ç o é a a d o ra ç ã o a o p r ó p r io D e u s . N osso m e lh o ra m e n to
s e g u e m a is d e p e r t o o s e n t id o d a e x p r e s s ã o i d i o m á t i c a d o h e b r a i c o , a n ã o p o d e p ro c e d e r d o s e s q u e m a s tra ç a d o s p e lo h o m e m : necessariam ente
tra d u ç ã o A S V d iz ·h o m e n s d e q u e m e le se a g ra d a » , a tra d u ç ã o G D d iz te m d c p r o c e d e r de D e u s · ( W a lt e r K u s s e ll B o w ie , in lo c .).
«ho m e n s a q u e m ele fa v o re c e ·, e a tra d u ç ã o W M d iz ·p a z n a te rr a aos V e r os n o m e s das tra d u ç õ e s u s a d a s neste c o m e n tá r io , p a r a e fe ito de
h o m e n s q u e o a g ra d a m ·. A tra d u ç ã o G D c o n c o rd a e s s e n c ia lm e n te c o m a c o m p a ra ç ã o , so b suas a b r e v ia tu r a s , n a lis ta d c a b re v ia ç õ e s . n a in tro d u ç ã o a
tra d u ç ã o p o rtu g u e s a A A , e essa p a re c e s e r a m e lh o r tra d u ç ã o d o v e rs íc u lo , este c o m e n tá r io . C a to rz e tra d u ç õ e s fo r a m e m p re g a d a s -n o v e em inglcs e
e m b o ra n ã o a m a is lit e r a l. S e m d ú v id a a lg u m a esse é o s e n tid o d a e xp re s s ã o c in c o e m p o rtu g u ê s . V e r a h is tó r ia d a B íb lia c m p o rtu g u ê s , q u e é u m artigo
id io m á tic a d o h e b ra ic o . A s s im s e n d o , a p a z é c o n fe rid a aos h o m e n s a q u e m s e p a ra d o d a in tr o d u ç ã o ) .
16 Κ α ί εγενετο ώς άπήλθον à7 r’ α υτώ ν εις τον ουρανόν •1 5 {l> oi ro q u im אli LV V« Ξ p Μ Λ7 0 0 1071 :1 3 6 5 κ α ί oi! I"*
1 1 '·*·'■ o i n 0 iao .iro vrtK 1 i t » · « י י. *. *. · . ! . »״. ! .·· V j j * y r · ■ ► « * 1 r o p * * - h * u r u i s * ־ 0
οι ά γ γ ελ ο ι, οι ποιμένες* ελάλονν προς α λ λ η λ ο υ ? , Δ ιελθ ω μ εν l)i11l(N111ntn’ ■ יDrn«■«1· ־KitMcbius AuKUHtiqe ( καί oi άνθρωποι oi
δή εως Β η θ λεεμ και ίδω μεν το ρήμ α το ύ το το γεγο νο ς τ ο ι μ · « ί Λ O K 1· ♦ נ ״Χ Μ Ρ ’ 2h 33 8 9 2 100« 1 010 10711 1105 1 2 lft Ι 2 Μ 1M 1
l i » 2 1253 1341 I . U f í 104« 314.·! 2174 H ! /z í , « 4 ~־I t 1 * ·■·■·'־׳o t h $ à r t p u l T O ι κ α ί
Ô 6 κύριος εγνώ ρισεν ήμΐν. oi r o t M t f t r s y r*
Foi d ificílim o decidir se a frase καί oi άνθρωποι , an tes d e oi ποιμένες , c u m a inserção estilista, feita a fim d e aguçar 0
co n traste e n tre h o m en s e anjos, ou se ela foi retirad a por ac id e n te, d e v id o a h o m o c o tc lc u to n ( 01 A f ρ ε λ ο ι ο ΐ Α Ν θ ρ ω τ τ ο ι ο ι τ τ ο ι
M € N € C ). O fato q u c a fo rm a m ais longa te m estilo caracteristicam en tc lucana a rg u m e n ta fo rte m e n te em seu favor. Por
o u tro lad o , p o re m , a evidencia ex tern a cm apoio à fo rm a m ais breve c n o to ria m e n te su p e rio r em a n tig u id a d e , q u alid ad e c
diversidade d e tipos d c texto. D ia n te d c tal e q u ilíb rio d e considerações co n flitan tes, a m aio ria d a com issão p referiu fazer ג
decisão com base na p rep o n d e râ n cia d a confirm ação externa.
* * ★
2:1S: I logo que os anjos se retiraram deles para 0 céu, diziam os pastores ·ns ■os
outros: Vamos jé ■té Belém, · veiamos isso que acontece· e qve 0 Senhor nos dou a e n c o n tra d a s p e lo c a m in h o , n ã o é im p r o v á v e l q u c tiv e s s e m enco n tra d o
conhecer. g r a n d e d i f i c u l d a d e , p o r q u a n t o é d i f í c i l q u c m u it o s b e b ê s h ou ve sse m
«... V a m o s a té B e lé m . . . · E ssa é a lin g u a g e m d a fé , e a a ç ã o fo i im e d ia ta . n a s c id o so b as c o n d iç õ e s q u e im p e r a v a m e m B e lc m . « N o tá v e l s im p lic id a d e e
T u d o isso serve de liç ã o p a ra nós. C o m o s a b ia m e x a ta m e n te p a ra o nd e d e v o ç ã o e fé ! N ã o d is s e r a m : V a m o s v e r se is s o é v e r d a d e , p o r q u e nào
d e v e ria m d ir ig ir - s e , n ã o te m o s m e io s d c s a b e r: m a s m e s m o q u e tive ss e m de tin h a m d ú v id a s ...m a s fo r a m a rre b a ta d o s p e lo s a n jo s , p e la g ló r ia quc 0$
s a ir in d a g a n d o d e c a s a e m c a s a , o u d c f a z e r e m p e r g u n t a s à s p e s s o a s c e rc o u , pela s m e lo d ia s e le v a d a s q u e e n c h ia m o a r · ( B r o w n , in lo c .).
16 κ α ι ήλθον 07τευ0αντες και ανεϋρον τη ν τ ε Μ α ριά μ καί τον *Ιω σ ή φ καί το βρέφ ος κείμενον εν τ ή φάτνι·ן
2:16: Foram, pois, a toda 0 pressa, e acharam Maria e José, e 0 menino deitado na
manjedoura; E v a n g e lh o d a I n f â n c ia , u m liv r o a p ó c r ifo , d escreve q u e essa c e n a teve lugar
·. .. a c h a r a m M a r ia e Jo sé , e a c r ia n ç a .. . · A q u i, ta l c o m o c m o u tr a s e m u m a c a v e rn a n a s p r o x im id a d e s d e B e lé m : e J u s tin o M á r t i r encontra
s e c ç õ e s b í b li c a s , o n o m e d e M a r i a a p a re c e a n te s d o d c J o s é , o q u c n is s o u m c u m p r im e n t o d o tre c h o d e Is . 3 3 :1 6 . s e g u n d o a v e rs ã o L X X : ·Seu
p ro v a v e lm e n te é s ig n ific a tiv o , p o s to q u e isso m o s tra q u e e la d e s e m p e n h a v a lu g a r d c defe sa será u m a e x a lta d a ca vern a » . A q u e la á re a , q u c e sta v a repleta
o p a p e l m a is im p o r ta n te . Essa c e n a te m s id o u m dos te m a s fa v o rito s d a a rte d c c a v e rn a s , n a s p e d ra s c a lc á re a s d a J u d é ia . d á fo ro s d c p r o b a b ilid a d e a
c r i s t ã , j u n t a m e n t e c o m a a d o r a ç ã o d o s p a s t o r e s , e a a le g r ia d e le s a o essa tr a d iç ã o , s e n d o p o ssíve l q u e essa é u m a das o casiõ e s c m q u c o m aterial
e n c o n tra re m a c ria n ç a , e m b o ra a n a r r a tiv a s a g ra d a d e ix e ta is p o rm e n o re s à a p ó c r ifo p o d e a d ic io n a r a lg u m c o n h e c im e n to a o n osso e n te n d im e n to sobre
im a g in a ç ã o d o le ito r . O s acessó rio s c o n v e n c io n a is , ta is c o m o o b o i, o b u r r o os d e ta lh e s d a v id a d e Jesus.
e a lu z b r ilh a n t e q u e se r e fle tia s o b re a m a n je d o u ra , são o u tr a s ta n ta s A fo r m a c o m p o s ta d a p a la v ra a c h a ra m , n o o r ig in a l g re g o , p o d e in d ic a r
m in ú c ia s a c re s c e n ta d a s p e la s le n d a s c o m u n s aos e va n g e lh o s a p ó c rifo s . O u m a busca.
2:17■ 19
18 καί π ά ν τες oi άκούσαντες εθαύμασαν περί τώ ν λα λη θ εντω ν υπό τώ ν ποιμένω ν προς α υ το ύ ς ־
2 :1 ·: e todos os qve a ouviram sa admiravam do que os pastores lhes diziam.
20 κ α ί ύ π ε σ τ ρ ε φ α ν ο ί π ο ιμ έ ν α ς δ ο ^ά ζο ντε? κ α ί α ίν ο ΰ ν τ ε ς τ ο ν θ εό ν ε π ί ττά σ ιν ο ΐς η κ ο ν σ α ν κ α ί ε ιδ ο ν
κ α θ ώ ς ελ α λ ή θ η π ρος α υ το ύ ς. ή ★ ★
2:20: I voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tiidc 0 que tinham
ouvido e visto, como lhes fora (fito. m a r a v ilh a d a , e é ju s ta m e n te essa in d a g a ç ã o m a r a v ilh a d a q u c abre as
·V o lta r a m 03 p a s to re s ..............p re c is a m o s d e a d o r a r c o m o ta lv e z 0 m u n d o m e n te s e o s c o ra ç õ e s p a r a a ve rd a d e » ( W a lt e r R u s s e l B o w ie , in lo c .).
n u n c a n e c e ssito u a n te s. E n tr e nós h á a b u n d â n c ia d e id é ia s , m a s h á g ra n d e O s p a s to re s tiv e r a m su a e x p e riê n c ia e s p a n to s a c e le v a d a , e se apressaram
e s c a s s e z d e s e g u r a n ç a p r o f u n d a . M u l t i p l i c a m - s e e n t r e n ó s a s id é ia s p a r a a n u n c iá - la aos h o m e n s . P o ré m , a p assa g e m d o s d ia s c e rta m en te os
b r ilh a n te s , d e m is tu ra c o m a m b iç õ e s a le g re m e n te c o lo r id a s , s o b re as q u a is tro u x e d c v o lta à te rra , às suas a n tig a s ta re fa s , à q u ie tu d e das c o lin a s onde
s e g u im o s m o n ta d o s c o m o as c ria n ç a s v à o c m c a v a lin h o s d o s p a rq u e s de d a v a m a p a s ta r aos seus re b a n h o s . A e s tra d a d a v o lta será s e m p re a estrada
d iv e rs à o . G o s ta m o s d e m o v im e n to e d e m ú s ic a ; p o ré m , q u a n d o te rm in a m o s d if í c il. M a s a q u e le s p a s to re s le v a v a m c o n s ig o u m n o v o c o n c e ito sobre a
0 n osso p a s se io , d e s c o b rim o s q u e fiz e m o s m u ita s v o lta s n o m e s m o lu g a r , p r o x im id a d e d c D e u s e o d e s íg n io d a v id a . A g o ra o fir m a m e n to n à o estava
se m c h e g a r a p a rte a lg u m a ...p r e c is a m o s a p re n d e r a fic a r q u ie to s , d ia n te m a is ilu m in a d o c o m a p re s e n ç a d o a n jo . m a s o p o d ç r d e D e u s se fazia
d a s vozes q u e nos fa la m s o b re as re a lid a d e s in v is ív e is d a e x is tê n c ia . Essas p re s e n te , n a o o b s ta n te isso. T a lv e z D e u s n à o estivesse fa la n d o através da
vozes p o d e m v ir e m fo rm a s q u e n à o sà o m a is im p re s s io n a n te s d o q u e as vo z d o a n jo , m a s a s u a m e n s a g e m , a p e s a r d is s o , c o n tin u a v a se n d o proferida
vozes d a q u e le s p a s to re s : m a s e la s v ê m . A lg u é m q u e c o n h e c e m o s te m t id o e o u v id a . F in a lm e n te , p o d e m o s n o t a r q u c a m e n s a g e m q u e os pastores
c o n s c iê n c ia — d a p re s e n ç a — d e D e u s . A lg u é m n o s te m d a d o o in c e n tiv o p a r a re c e b e ra m s a lie n ta v a u m a g ra n d e e s p e ra n ç a c u m a s a lv a ç ã o q u e a in d a seria
c re rm o s q u e h á nesta v id a a lg o m a is d o q u e su a a p a rê n c ia d iá r ia , e q u e essa v is ta n o f u t u r o . E a s s im a n ossa e s p e ra n ç a p o d e o lh a r p a r a d ia n te co m toda
p a r te ja m a is p o d e s e r e n te n d id a e n q u a n to n à o f o r in te r p r e ta d a à lu z q u e a c o n fia n ç a , p o is a v id a é u m d r a m a in te r m in á v e l, e o m e lh o r q ue Deus
r a ia s o b re os e s p írito s m a is sensíveis, n a h o ra d c su a c o m u n h ã o c o m o a in d a te m re s e rv a d o p a r a n ó s , e m to d o s os seus p ro p ó s ito s , a in d a haverá de
I n f in it o . A n te s d c ta is m e n s a g e iro s d eve h a v e r p e lo m e n o s a in d a g a ç ã o ser e x p e rim e n ta d o .
21 Κ α ί ό τ ε ε π λ ή σ θ η σ α ν ή μ ε ρ α ι ο κ τ ώ τ ο υ π ε ρ ι τ ε μ ε ι ν α υ τ ό ν , κ α ί ε κ λ ή θ η τ ο ο ν ο μ α α ύ τ ο ν 'Ιη σ ο ύ ς , το
κ λ η θ εν ύπό το ν ά γγελον προ το ν σνλλημφθήναι α υ τό ν εν τή κ ο ιλ ία .
21 ί η ־λ^ ( Γ 0 η < τα ι ׳. . . ? Γ « ρ ι τ ί μ ί ΐ ι ׳ α θ τί/v G d 17.12; Lv 12.3 JxX!7170>717a>׳. . . ’ It7(7oii1[ Mc 1.59 Ικ \ή θ η ... κ ο ι\ϊφ Mc 1.31
2:21: Ovando se completaram 01 ·ito dias para ser cirtuncidado · menino, foi-lhe
dodo 0 nome de Jesus, qae pelo anjo h e fora pe ito ■ates de ser concebido. s e n tid o e d a h is t ó r ia d o r i t o d a c ir c u n c is ã o , v e r as n o ta s c m L u c . 1:59.
·, ..c ir c u n c is a d u o m e n in o , d e ra m - lh e o n o m e J e s u s . ..· U m a ve z m a is ·Jesus». Q u a n to a u m a n o ta s o b re o s e n tid o desse n o m e , v e r L u c . 1:31.
v e m o s q u e u m a c r i a n ç a r e c e b e n o m e p o r o c a s iã o d e s u a c i r c u n c i s ã o . L u c a s teve o c u id a d o d c s a lie n ta r q u e esse n o m e fo i d a d o de a c o rd o com a
Q u a n to a u m a e x p lic a ç ã o c o m p le ta a esse re s p e ito , b e m c o m o a c e rc a d o p r o c la m a ç ã o a n g e lic a l ( 1 :3 1 ).
2 :2 2 ,2 3
22 Κ α ί ό τε επ λή σ θ η σ α ν aí ή μ ερ α ι το ν κ α θ α ρ ισ μ ό ν α υ τώ ν 6 κ α τά το ν νόμον Μ ω νσεω ς, ά νή γα γο ν
α ύ το ν ε ις ' Ιε ρ ο σ ό λ ν μ α π α ρ α σ τ ή σ α ι τ ώ κ υ ρ ίω , 22 α ν ... κα θαρισμοί) \.ν !2,3, β
■ 22 |C I aÍTWP א ׳Λ Β Κ L W X Δ « Η Π '12 «'/ ' / 053 ׳S 33 505 700 » 2 1 Augustioe O y ril ί αύτοδ D 2174* · ז <אcop“ “ * Paachal C hronicle . ייα ί.τίזן
1000 1010 1071 1071· 1195 1216 123(1 1241 1242 1253 1344 lífift 154« 164β 2149 76 jf α ίτ ο Γ <1r a i‘r tfí it - ■·■ ״. · · . · . ’ו׳ ׳.ו. יזv(? § _\{aric v i · " ׳$ om it 435 οομ'“
2174* B yz i t ' syr ‘1*5· י· ־co p·■ *·"*· goth 11rm e lli g«> Origem1 ״C yril-Jeruealcm Ire n a eii*1“ Am phllochiu»
A forma α υ τώ ν, q uc é a form a m u ito m elhor confirm ada, é difícil, pois a lei mosaica não prescrevia qualquer ritual dc
purificação para o m arido. A form a α υ τ ή ς , (que, nas edições dc T hcodorc Beza, jaz por d e tris da AV) é um a correção
posterior feita por algum cscriba m inucioso. A forma ocidental, αυ το ύ , pode ser considerada com o erro de cópia em lugar dc
α υ τώ ν (no grego cursivo, o pronom e cra abreviado para αΰτ com a term inação expressa por um pequeno sinal), ou como
um a modificação deliberada, introduzida depois (vs. 27). Jesus c o objeto da apresentação no tem plo.
2:22: Terminados os dias do purificoção, segundo a lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém, para apresentá-lo 00 Senhor,
b23 κ α θ ώ ς γ ε γ ρ α π τ α ι εν ν ό μ ω κ υ ρ ίο υ ό τ ι Π ά ν ά ρ σ εν δ ια ν ο ΐγ ο ν μ ή τ ρ α ν ά γ ιο ν τ ώ κ υ ρ ίω κ λ η θ ή σ ε τ α ι/
' ** 23 1 יh no d w h t· of pureiw: TR WH Bov Nwi BF* Ixitb Jer 8 Λ tureaí, A jiamw: AV RV A8V 23 ΙΙά ^.-.κ λ τ,Ο ή σ ίτα « Κχ 13.2, 12. 15
RSV אBB T T 8 A dMh. b ilw h : ZOr S «
2:23: (conforme está escrito na lei do Senhor: Todo primogênito será consagrado oo
Senhor!, p e río d o d o te m p o d e s ig n a d o p e la le i, a m ã e o fe re c ia c e rto s s a c rifíc io s no
κ . . p u r ific a ç ã o d e le s ...» A lg u n s m a n u s c rito s , p rin c ip a lm e n te o có d e x te m p lo , e s tip u la d o s p e la le i, d e v id o b sua im p u r e z a , c a s s im e la ficava
B ezae ( D ) d iz e m d e la , re fe rin d o -s e à p u r ific a ç ã o d e M a r ia a p ó s 0 p a r to , e c e r im o n ia l m e n te lim p a .
is s o é s e g u id o p o r a lg u m a s tra d u ç õ e s , ta l c o m o a K J ; m a s essa « Ite ra ç ã o de · . . . p a r a o a p re s e n ta re m a o S e n h o r .» Is s o f o i fe ito d e c o n fo r m id a d e com a
* d e le s » p a r a - d e la * f o i e f e t u a d a a f i m d e f a z e r o t e x t o c o n f o r m a r - s e à e s t ip u la ç â o d e E x . 1 3 : 2 , q u a n d o o p r i m o g ê n i t o c r a c r i a n ç a d o sexo
re g u la m e n ta ç ã o d e L e v . 1 2:6 . A s s im s e n d o , q u a se to d o s os m ss e tra d u ç õ e s m a s c u lin o . O b v ia m e n te e ra u m te s te m u n h o d a id é ia d o s a c e rd ó c io doe
d iz e m «deles». A p ó s o p a r to , a m u lh e r fic a v a c e rim o n ia lm e n te im p u r a p r im o g ê n ito s , c o m o s o b re v iv e n te d a id é ia c m p r á tic a , m e s m o d e p o is das
(s e p a ra d a d a a d o ra ç ã o fo r m a l) d u r a n te q u a r e n ta d ia s . se o f i l h o fosse d o fu n ç õ e s desse s a c e rd ó c io te re m s id o s u p e ra d a s p e lo s a c e rd ó c io d o s filh o s dc
sexo m a s c u lin o , e d u ra n te o ite n ta d ia s . se fosse u m a m e n in a . ( V e r L e v . A a r ã o . O s p r im o g ê n ito s d e c a d a fa m ília a in d a tin h a m p o r o b rig a ç ã o levar
1 2 :1 -8 . o n d e se lêe m esses re g u la m e n to s b íb lic o s ) . A im p u re z a p o d ia ser u m a v id a c o n s a g ra d a e tin h a m d c r e p u ta r - s e pessoas d e d ic a d a s a certos
fís ic a , c e r im o n ia l o u m o r a l. A q u e le q u e p a rtic ip a s s e d a a d o ra ç ã o d e v e ria m is te re s c s p c c ia is . ( V e r H e b . 1 2 :2 3 , q u c in d ic a q u e to d o s os c re n te s devem
s e r fis ic a m e n te p u r o . a lé m d e e s ta r c e r im o n ia lm e n te lim p o (m e d ia n te a p e n s a r s o b re si m e s m o s nesses te rm o s , p o r q u a n t o to d o s o s c re n te s são
o b s e rv â n c ia d e m u ita s le is v a rie g a d a s c o n c e rn e n te s a o q u e p o d ia se r to c a d o , « p rim o g ê n ito s » e * p r im íc ia s * d a h u m a n id a d e , s e g u n d o a p re n d e m o s e m T ia .
c o m id o , e tc .) e m o ra lm e n te lim p o , a tra v é s d a o b s e rv â n c ia d a le i m o r a l, 1 :1 8 ). C o m o e x p re s s ã o fo r m a l dessa o b rig a ç ã o , o p a g a m e n to d e pequena
p r in c ip a lm e n te os d e z m a n d a m e n to s . E p o ssíve l q u e o f lu x o d e s a n g u e , a pó s q u a n tia c m d in h e ir o e ra e s p e ra d o , fe ito a o s a c e rd ó c io a a r ô n ic o ( v e r N úm .
o n a s c im e n to d a c ria n ç a , a ssim to r n a n d o a m ã e s u p o s ta m e n te « fis ic a m e n te 1 8 :1 5 ).
im p u r a » , tivesse d a d o lu g a r a esse r e g u la m e n to c à s u b s e q ü e n te c e r im ô n ia O r it o d a a p re s e n ta ç ã o e ra d ife r e n te d o r i t o d a p u r ific a ç ã o , m a s é patente
d c p u r i f i c a ç ã o d a m ã e . N o N . T . , o e v a n g e lh o e l i m i n o u t a i s le is c o m o q u c os d o is r ito s são m e s c la d o s n e s ta n a r r a tiv a d e L u c a s . A le i p ro v ia a
p r in c íp io s d c a d o ra ç ã o , e m b o r a m u ita s d e la s sã o p ro v e ito s a s c o m o m e d id a s « redenção» dos m e n in o s p r im o g ê n ito s m e d ia n te a o fe r ta d c u m s u b s titu to
d c h ig ie n e . O s ju d e u s a m p lia v a m a g ra n d e s p ro p o rç õ e s as co isa s m a is ( E x . 1 3 : 1 3 ) , m a s L u c a s o m it e q u a l q u e r m e n ç ã o s o b r e is s o . L u c a s
c o m c z in h a s , c a lg u m a s le is , q u c cies m e sm o s re p u ta v a m s e c u n d á ria s , a p re s e n ta — 0 q u a d r o i n t e ir o — c o m o a p re s e n ta ç ã o d o m e n in o Jesus ao
a c e rc a d a im p u re z a , e ra m o b s e rv a d a s c o m o g ra n d e s q u e stõ e s re lig io s a s . s e rv iç o de D e u s . e a h is tó r ia fo i a r r a n ja d a d e a c o rd o c o m a n a r r a tiv a acerca
V e r o t r e c h o d e M a t . 1 5 :2 c o m o u m a i lu s t r a ç ã o s o b r e is s o . N o f i m d o de S a m u e l, q u e e n c o n tra m o s n a p a s s a g e m d e I S a m . 1 :2 4 -2 8 .
24 κ α ί τ ο ύ δ ο ύ ν α ι Ο υ σ ία ν κ α τ ά το ε ίρ η μ ε ν ο ν εν τώ νόμω κ υ ρ ίο υ , ζ ε ύ γ ο ς τρ υ γό νω ν ή
δ ύ ο ν ο σ σ ο ύ ς π ε ρ ισ τ ε ρ ώ ν . 2 4 {■t 07 1
o t . . . T r * / n a r « p â >· Lv 12.8
2:24: e para oferecerem um socriflclo segundo o disposto na lei do Senhor: vm par o fe re c e r u m c o r d e ir o : e m o u tr a s p a la v ra s , c r a o s a c r ifíc io o fe re c id o pelos
de rolas, ou dois pombinhos. p o b re s , o q u e n o s serve p a r a in d ic a r o e s ta d o fin a n c e ir o d a fa m ília d e José.
· . . . p a r a o fe re c e r u m s a c r if í c io . . . · A c ita ç ã o é tir a d a d e L e v . 1 2:8 , e isso O p re ç o d o s p o m b o s s e ria o e q u iv a le n te a a lg u n s p o u c o s c e n ta v o s . De
fa la s o b re o s a c r ifíc io q u e d e v e ria s e r o fe re c id o p e la m ã e p o b r e , in c a p a z de c o n fo r m id a d e c o m o tre c h o d c E x . 1 3 :2 -1 2 , to d o s os p r im o g ê n ito s deveriam
LUCAS 33
ser re d im id o s p o r ta l o fe r ta c o m o — m e m o r ia l— d o f a to q u e as fa m ília s p c c a d o . ( V e r L e v . 1 2 :6 -8 e 5 :7 - 1 1 ) . A s s im s e n d o , v e m o s q u c a fa m ília d o
israelitas fo r a m p o u p a d a s , q u a n d o o a n jo d e s tr u id o r p a sso u p o r c im a d o S e n h o r Jesus c ra p o b re , e m b o r a n ã o vivesse e m p o b re z a a b je ta , p o s to q u c
sangue, d u ra n te a «páscoa». T a m b é m le m o s q u e se d o is p o m b in h o s fossem p r e fe r ir a m a c a te g o ria in t e r m e d iá r ia . ( A v is ita d o s m a g o s , s e g u n d o fic o u
dispendiosos d e m a is p a ra u m a fa m ília , e n tà o p o d e ria s e r o fe re c id a u m a r e g i s t r a d a e x c lu s iv a m e n t e p e l o e v a n g e lh o d c M a t e u s — 2 : 1 - 1 2 — m u i
p o rç ã o d e f a r i n h a d c t r i g o , e m b o r a s e m o s u s u a is a c o m p a n h a m e n t o s p ro v a v e lm e n te a n te c e d e u a essa a ç ã o n o te m p lo . V e r n o ta s s o b re esse
fra g ran tes de a z e ite e in c e n s o , o q u e ta m b é m se d a v a n o ca so d a o fe r ta p e lo p a r t ic u la r n o e v a n g e lh o d c M a te u s ).
d . In fâ n c ia e m e n in ic e d e Je sus: 2 :2 5 -5 2
2:25: Oro, havia em Jerusalém um homem ««(0 nome era Simeão; e este homem, e s p e ra v a a c o n s o la ç ã o d e Is r a e l, o q u e é u m a re fe rê n c ia d ir e ta à p ro m e s s a e
jeito e temente a Deus, esperava a ceasolaçòo de Im M l; e 0 Espirito Sento estorva às p r o fe c ia s m e s s iâ n ic a s . P e lo te x to ta m b é m fic a m o s s a b e n d o q u e ele
tebre ele. re c e b e u u m a re v e la ç ã o e s p e c ia l p a r a e n te n d e r a q u e le a c o n te c im e n to , e q u e
S im e ã o : o c â n t ic o d e S im e ã o . E n c o n t r a m o s a q u i m a is in f o r m a ç õ e s o m e s m o d e v e ria e s ta r b e m p r ó x im o . ( V e r os vss. 3 5 e 3 0 ). O vs. 3 5 in d ic a ,
extraídas d o m a te r ia l «L». ( V e r n o ta s s o b re as fo n te s in fo r m a tiv a s dos ig u a lm e n te , q u e e le p e rc e b e u q u c o s o fr im e n to f a r ia p a r te d o d e s tin o d o
evangelhos n o a r tig o d a in tr o d u ç ã o a o c o m e n tá rio i n t it u la d o O P r o b le m a M e s s ia s , ta n to q u a n to a g ló r ia ; m a s essa g ló r ia f u t u r a d o M e s s ia s n ã o é
S inó p tico , b e m c o m o n a in t r o d u ç ã o a este e v a n g e lh o , o n d e h á discussões o m it id a . Sc S im e ã o e n te n d e u o u n â o p e r fe ita m e n te tu d o q u a n to estava
mais d e ta lh a d a s s o b re as fo n te s in fo r m a tiv a s e s p e c ífic a s d o e v a n g e lh o de e n v o lv id o nessas p r o fe c ia s . n à o s a b e m o s d iz e r : m a s o m a is c e r to é q u e ele
Lucas). n â o p e rc e b ia to d o o seu a lc a n c e . L e m o s , n a h is tó r ia , q u e S im e ã o n à o e ra 0
S im e ã o e r a n o m e b e m c o m u m , e c o m e sse n o m e f i g u r a m d iv e r s o s ú n ic o a e s p e ra r p e lo M e s s ia s , n a q u e le s d ia s , p o is a tra v é s d a le itu r a das
personagens b íb lic o s b e m c o n h e c id o s . A lg u n s tê m p e n s a d o q u e esse S im e ã o p r o f e c ia s d c D a n i e l , t a l c o m o a q u e la e n c o n t r a d a e m D a n . 9 : 2 6 , u m
tivesse s id o f ilh o d o fa m o s o r a b in o H ile l e p a i de G a m a lie l, m e n c io n a d o e m r e m a n e s c e n t e e s p e r a v a o c u m p r i m e n t o d a s p r o m e s s a s m e s s iâ n ic a s
Atos 5 :3 4 , e q u e fo i o m e s tre d e S a u lo d e T a rs o . A c e rc a d is s o n ã o p o s s u ím o s ju s ta m e n te n o te m p o d e Jesus C r is to .
q u a lq ue r in fo r m a ç ã o se g u ra . M a s os p o rm e n o re s c o m q u c c o n ta m o s são A lg u m a s le n d a s sc tê m d e s e n v o lv id o e m t o r n o d a pessoa de S im e ã o , c o m o
s u fic ie n te s e m s i m e s m o s . S im e ã o e r a h o m e m j u s t o , p ie d o s o , d e v o to n o c a s o d e m u it a s o u t r a s h i s t ó r i a s p r e s a s a o A n t i g o o u a o N o v o
(palavra e m p re g a d a so m e n te p o r L u c a s , neste p o n to , e e m p a r te a lg u m a d o T e s ta m e n to s , o n d e re a lm e n te n ã o p o s s u ím o s q u a lq u e r in fo r m a ç ã o s ó lid a
N .T . e n c o n tra d a a lé m d e sta p a s s a g e m ; s ig n ific a te m e n te a D e u s , e os seus q u e e s c la re ç a as id e n tid a d e s . E n tr e ta n to , o e v a n g e lis ta te ve o c u id a d o de
cognatos p o d e m s c r e n c o n tra d o s e m H e b . 4 :5 -7 e 1 2:2 8. Q u a n d o a p lic a d a a t o r n a r c o n h e c id a a i d e n t i d a d e d e s s e h o m e m q u a n t o a o s e u e s ta d o
questões re lig io s a s e n fa tiz a o e le m e n to d a c irc u n s p e c ç ã o , d a c a u te la , d a e s p i r i t u a l , e m b o r a n ã o n o s in f o r m a s s e s o b r e a s s u a s c i r c u n s t â n c i a s
observância c u id a d o s a d o s p re c e ito s d iv in o s , e p o r isso m e s m o e xpre ssa h u m a n a s . A in s c r iç ã o n a lá p id e d c u m s o ld a d o , n o e s ta d o d e V ir g í n ia , nos
m u ito b em a id é ia d a p ie d a d e , s e g u n d o é r e tra ta d a n o V . T . , c o m suas E s ta d o s U n id o s d a A m é r ic a d o N o r te , e x p re s s a a m e s m a id é ia , a o d iz e r:
m u ita s le is e o r d e n a n ç a s . V e r t a m b é m A t o s 2 : 5 ) . E s s e h o m e m , p o is , « Q u e m fo r a m e les, n in g u é m sa b e ; q u e fo r a m e les, to d o s sa be m » .
2 :2 7 ,2 8
27 καί ήλθεν εν τώ π ν εύ μ α τι εις το ιερ ό ν καί εν τώ ε ίσ α γ α γ εΐν τούς γο νείς το παιδίον Ί η σ ο ΰ ν τού
ποιήσαι αυτούς κ α τά το είϋισμενον το ύ νόμου περί α ύτοΰ 2 7 T0VS )ז »׳י < מom 2 4 5
2:27: Assim pelo Espirito foi 00 templo; e quando os pais trouxeram 0 menino Jesus, para fazerem por ele segundo 0 costame da k l,
28 καί αύτός εδεξατο αύτό εις τά ς ά γκ ά λα ς καί εύ λό γη σ εν τον θεόν καί ειπ εν ,
2:28: Simeão 0 tomou em seus braços, e louvo■ a Deus, e disse: c o n h e c im e n t o a c e r c a d is s o . A t r a d i ç ã o t e m - n o f e i t o u m e s s e n io ,
* ...m o v id o p e lo E s p ír ito S a n to ...» . In s p ir a d o p e lo E s p ir it o S a n to , n o re v e re n c ia d o c o m o p o s s u id o r d e d o n s p r o fé tic o s . Esse m e s m o h o m e m te r ia
m om ento e x a to . S im e ã o e n tro u n o te m p lo , e o c o rre u q u e e ra e x a ta m e n te o re p re e n d id o A r q u e la u p o r h a v e r-s e c a s a d o c o m a v iú v a d c seu p r ó p r io
sacerdote e s c o lh id o p a ra re a liz a r o r i t o d a a p re s e n ta ç ã o (o u p e lo m e n o s a g iu ir m ã o , te n d o p r e d ito a sua q u e d a ; m a s n ã o te m o s m e io d c v e r if ic a r se essa
co m o s u b s t it u t o d o s a c e r d o te , n a q u e la o c a s iã o ) , p o r q u a n t o o r i t o d a id e n tific a ç ã o é c o r r e ta .
p u r ific a ç ã o , q u c n ã o d i z i a r e s p e it o à c r i a n ç a , n à o é r e f e r i d o n e s ta A f u n ç ã o d o s a c e rd o te o fic ia n te c o n s i s t i a e m r c c c b e r o d i n h e i r o d a
passagem. O v o c á b u lo tr a d u z id o p o r « te m p lo » ( n o g re g o , n a o s ) re fe re -s e a o re d e n ç ã o c c m o fe re c e r a o ra ç à o d a d e d ic a ç à o . O c o n te x to in d ic a a g ra n d e
p ró p rio te m p lo , o n d e s o m e n te os s a c e rd o te s o rd in a r ia m e n te p o d ia m e n tr a r ; a le g ria d c S im e ã o q u a n d o p e rc e b e u o g ra n d e p r iv ilé g io q u e lh e c o u b e ra , p o r
mas neste caso a p a la v ra o r ig in a l é ie r o n , q u c te m s ig n ific a ç ã o m a is la ta , re c o n h e c e r, v e r. e, fin a lm e n te , a b r a ç a r o C r is t o d e D e u s . · P o r c o n s e g u in te ,
pois in d ic a a q u e la s p o rç ftc s q u e e s ta v a m a b e rta s aos ju d e u s q u c quise sse m c m g ra n d e a r r e b a ta m e n to d e a le g r ia , tir o u - o s dos b ra ç o s dele s p a r a os seus
adorar e q u e p o d e in d ic a r q u a lq u e r lu g a r d e n tro d o r e c in to s a g ra d o . C e rto p r ó p r io s , a b r a ç a n d o o m e n in o c o m to d a a a fe iç ã o e o re s p e ito q u c sc possa
evangelho a p ó c rifo c h a m a S im e ã o d c ·s a c e rd o te » , e m b o ra n à o te n h a m o s im a g in a r» ( J o h n G i l l, in lo c .) .
2 :2 9 .3 0
30 ό τ ι ε ΐ δ ο ν o i ο φ θ α λ μ ο ί μ ο υ ΤΟ σ ω τ ή ρ ι ό ν σ ο υ 2:30: pois os meus olhos já viram a tua salvaçôo, :»<►11. ־I » 40.6 lxx ; 52.10! L k 3.6;T t 2.11
*A gora. S e n h o r, d espede em p a z o te u s e r v o . .,· A v e rsã o la t in a , neste c ip a n d o — a g ra n d e z a d a q u e la c r ia n ç a q u e e ra o M e s s ia s , fa la n d o d c sua
ponto, c o m eça c o m as p a la v ra s אu n e d im i t t is . . . ( A g o r a , d e s p e d e ...)— g ra n d e z a u n iv e rs a l e d a s ig n ific a ç ã o d c s u a e x is tê n c ia te rre n a . A fig u r a de
«Nunc d im itt is s e rv u m tu u m , D o m in e , s e c u n d u m v e rb u m tu u m in p a c e ...» lin g u a g e m a p r e s e n ta d a n o t e r m o « d i m i t t i u s » ( d e s p e d e ) , n o g r e g o ,
A base dessas p a la v ra s te m s id o fo r m u la d o o N u n c d im i t t is , o u seja, o « a p o lu c is *. é a d c u m s e n h o r d e e scrava s a d a r lib e r d a d e a u m e scravo .
cântico de S im e ã o . Esse c â n tic o e ra u s a d o n o p r in c í p io d o s é c u lo V D . C . , na S im e à o se c o n te n to u e m e x p e r im e n ta r essa lib e r ta ç ã o , p o r q u a n to a g o ra ,
litu rg ia c ris tã (C o n s titu iç õ e s A p o s tó lic a s , V I I . 4 ). Se c h c g o u a c ir c u la r n o q u e o u tr a co isa p o d e r ia ele v e r o u fa z e r q u e fosse tã o s ig n ific a tiv a c o m o
seio d a ig r e ja p r i m i t i v a , n a f o r m a d e u m h in o , c o m o s u c c d c u a o c o n t e m p l a r a s a lv a ç ã o d e D e u s , i s t o é . 0 M e s s ia s ? O v o c á b u lo a q u i
«M ag n ificat» e a o «B e ne d ictus» ( v e r n o ta s e m 1 :4 6 e 6 8 ) é im p o s s ív e l ser e m p re g a d o p o r S im e ã o n à o fo i ·S e n h o r» , n o g re g o , u s u a lm e n te K u r io s , c,
d e te r m in a d o . L u c a s e m p r e g a e sse c â n t ic o a f i m d e e x p r e s s a r a s im , «déspota», a p a la v ra u s a d a p a r a in d ic a r g o v e rn a n te s , d ita d o re s c
u nive rsa lid ad e d a m e n sa g e m d o e v a n g e lh o , s e n d o esse u m d o s p r in c ip a is m o n a rc a s , e q u c e n fa tiz a a id é ia d e u m «senhor» d e escravo s, a p re s e n ta d a
propósitos deste e v a n g e lh o . A q u i, p o r t a n t o , v e m o s u m p r o fe ta ju d e u — a n te - n o tr c c h o . ·J á d e s fr u ta r a s u fic ie n te m e n te d a v id a e d e seus s e rviço s, c o
34 LUCAS
p r o p ó s ito d a e x is tê n c ia fo r a c u m p r id o m e d ia n te a m is e ric ó rd ia c o ro a d o ra p r o v a v e lm e n te in d ic a a q u ilo q u e tr a z a s a lv a ç ã o , o a g e n te o u instrum ento
de p o d e r te r a visã o d o C r is to . A m o rte será c o m o o s o n o , p a r a o h o m e m d a s a lv a ç ã o , e a re fe rê n c ia ó b v ia έ fe ita à c r ia n ç a , o a g e n te d a salvação dc
la b o rio s o » ( B r u c e , in lo c .) . D e u s . A s a lv a ç ã o é o C r is t o d o S e n h o r, s e g u n d o d iz o vs. 26. O s tss. 30-32
· . . . v ir a m a lu a s a lv a ç ã o ». O s seus o lh o s v ir a m a s a lv a ç ã o d e D e u s . O c o n tc m v á ria s fra se s d a v e rs ã o d a L X X , d o V . T . , tir a d a s d e passagens como
v o c á b u lo g re g o u s a d o neste p o n t o n ã o é o s u b s ta n tiv o fe m in in o u s u a l, q u e Is . 4 0 :5 ; 5 2 :1 0 ; 4 2 :6 ; 4 9 :6 e 4 6 :3 . A s a lv a ç ã o tr a n s fo r m a a m o rte num»
e x p r e s s a a id é ia a b s t r a t a d a s a lv a ç ã o , e , s im , o a d j e t i v o n e u t r o , q u c tr a n q ü ila c o n te m p la ç ã o .
2 :3 1 ,3 2
3 1 0 ήτο ίμ α σ α ς κα τά πρόσω πον πά ντω ν τώ ν λαώ ν, 2:31*: a qud tu preparaste anta ■ foce d« todcí os povo*;
32 φ ώ ς ε ις ά π ο κ ά λ υ φ ιν εθνώ ν κ α ί δ ό ξα ν λαού σου 'Ι σ ρ α ή λ , y i *01׳a» ]׳om D d φ ώ ι... * & · £ » 4 2 . 6 : 4 9 . 6 »1 ׳δό{«»·.. . ־Ι σ ρ α ή λ i»4uií
2:33: hn por· reveloção oos gentios, e pera glória do tev povo Israel. p o r in te r m é d io d o seu M e s s ia s ; a e s sên cia p u r a d a lu z sc p r o je ta sobre um
« ...a q u a l p re p a ra s te d ia n le d e to d o s o s p o v o s ...» . V e r as re fe rê n c ia s a o m u n d o e n t e n e b r e c id o , p i n t a d o u m p o u c o a n t e s ( 1 : 7 8 , n o c â n t ic o d t
V . T . d e o n d e são tira d a s essas p a la v ra s , n a ú lt im a p o rç ã o d o s c o m e n tá rio s Z a c a ria s ), c o m o u m a g ra n d e a u r o r a . E ssa lu z ilu m in a a to d o s os homens,
s o b re os vss. 3 0 e 3 1 . D e v e m o s v in c u la r as p a la v ra s «a q u a l» c o m a p a la v ra p o r q u a n t o a a u r o r a d o d ia e n v o lv e a te r r a in t e ir a .
·s a lv a ç ã o » , e ta m b é m c o m · l u z » e · g l ó r i a » , d o v s . 3 2 . A t r a d u ç ã o A A · . . . p a r a re v e la ç ã o ...» é u m a tra d u ç ã o c o r r e ta , a p e s a r d c a lg u m a s versOe*
m o s tra -s e c o rr e ta a o tr a d u z ir «povos» (v s . 3 1 ), p o r q u a n to o s u b s ta n tiv o está d iz e re m « p a ra ilu m in a r » . A lu z re v e la , fa z a re v e la ç ã o d o s p ro p ó s ito s de
n o p l u r a l e a r e f e r ê n c ia é à s n a ç õ e s g e n t il i c a s , b e m c o m o a o s ju d e u s , D e u s e d o d e s tin o h u m a n o . A lu z é s a lv a ç ã o , g ló r ia . ( Q u a n to a u m a nota
c o n f o r m e ta m b é m te m o s i n d i c a d o n o v s . 3 2 . N a t u r a l m e n t e q u e is s o s o b re a e x p lic a ç ã o d a d a p e lo a p ó s to lo F a u lo a c e rc a dessas questões, ter
e n fa tiz a , u m a vez m a is — a u n iv e rs a lid a d e — d a m e n s a g e m d o e v a n g e lh o , R o m . 8 :2 9 e E fé . 1 :2 3 ).
q u e é u m d o s te m a s c e n t r a is d e L u c a s , a o e s c r e v e r e le p a r a o r o m a n o * ...g e n tio s ...» D e riv a -s e d a r a iz g re g a e th o , ·e s ta r a c o s tu m a d o » , ou seja,
T e ó f i l o . p a r a q u e m e n d e r e ç o u o s e u e v a n g e lh o c o liv r o d c A to s . ( V e r u m p o v o in t e r lig a d o p o r h á b ito s e c o s tu m e s s im ila re s . D c co nfo rm id a de
ta m b é m L u c . 1 :7 0 ). S im e ã o m o s tra o q u e 0 M e ssia s s ig n ific a ria p a r a o c o m o u s o b í b li c o , a a lu s ã o é a q u a l q u e r p o v o f o r a d c Is ra e l,
m u n d o , d e p o is d c te r d it o o q u e o M e s s ia s s ig n ific a v a p e s s o a lm e n te p a r a ele in t e r lig a d o p o r m e io de c o s tu m e s e s tra n g e iro s , sem a lu z d c D e u s . Esses
m e s m o (2 :2 9 ,3 0 ). · A s a lv a ç ã o p ro c e d e d e Is ra e l p a r a to d o s o s p o v o s , sem p o v o s , s e g u n d o se p e n s a v a , o c u p a v a m u m a p o s iç ã o to ta lm e n te d ife re n te da
d is tin ç ã o , a f i m d c v o lt a r n o v a m e n te a Is ra e l. O sol d a ju s tiç a fa z o m e s m o q u e Is ra e l m a n tin h a d ia n te d c D e u s . p e lo q u c a e x te n s ã o d a salvação aos
c ir c u ito q u e o s o l n a t u r a l, s e g u n d o se vê e m E c l. 1:5» (L a n g e , i n lo c . ) . O vs. g e n t io s e r a r e p u t a d o u m a c o n t e c i m e n t o e x t r a o r d i n á r i o . A d o u trin a
3 2 m e n c io n a a s d u a s g r a n d e s d iv is õ e s e m q u e e s tá s e p a r a d a a n e o te s ta m e n tá ria — d a tr a n s fo r m a ç ã o — d o c re n te s e g u n d o a im ag e m de
h u m a n id a d e — os g e n tio s e os ju d e u s - e a s a lva çã o , a lu z e a g ló r ia fa z e m C r is to é u m a d o u t r in a q u e sc n o t a b iliz a a in d a m a is , c q u e c o n s titu i um dos
u m a jo r n a d a u n iv e rs a l a to d a s as e x tre m id a d e s d a te r r a , e to d o s os h o m e n s g ra n d e s m is té r io s q u c fo r a m d a d o s a c o n h e c e r a o a p ó s to lo P a u lo . ( V e r Efé.
são a fe ta d o s p o r e las. 1 :23 e 3 :1 9 ). A lu z está c s p c c ia lm c n tc v in c u la d a à id é ia d o e v a n g e lh o ser
A p a la v r a lu z , q u e a p a re c c n o vs. 3 2 , n ã o a lu d e a a lg u m a lâ m p a d a , m a s a n u n c ia d o ta m b é m aos g e n tio s , p o s to q u c e ra m c o n s id e ra d o s c o m o povos
tra ta -s e d a p a la v ra g re g a f o s , q u c é u s a d a p a r a in d ic a r a p r ó p r ia lu z . A q u e v iv ia m nas m a is to ta is tre v a s d a ig n o r â n c ia d a s c o isa s d iv in a s . A g ló ria é
p r ó p r ia e s sên cia d a luz. é D e u s , d c u m p o n t o d c v is ta e s p ir itu a l. Ó q u e é d ito lig a d a à re v e la ç ã o d a s a lv a ç ã o a Is r a e l, e essa g ló r ia v e m p o r in te rm é d io do
acerca de D e u s , e m o u tr a s p assa g e ns, é d it o a ce rca d a s a lv a ç ã o d c D e u s , M e s s ia s .
A fim dc resguardar a do u trin a d o nascim cnto virginal d c Jesus, as palavras ò πα τήρ foram substituída por Ιω σ ή φ cm ccrta
variedade de testem unhos, alguns dos quais antigos (Latim A ntigo, G ótico e o Diatessarom). O utros testem unhos adicionaram
αύτοί) a p ó s μήτηρ, o u p a ra e f e ito d e e q u ilíb r io e s tilis ta com ό ■πατήρ αύτοΰ (c o m o * אL 157 al), ou pela
transferência, quan d o ò πα τήρ foi substituído por Ιω σήφ . ------ Alem dc ccrto núm ero de formas singulares, as palavtas
’Ιω σή φ ò πατήρ αύτοΰ και ή μήτηρ αύτοΰ (157 ctí) são um a mcscla óbvia.
2:33: Enquanle isto, sa* pai a sua màa te admiravam das coisa* qaa data ■a diziam. J o s é é e s s e n c ia lm e n t e c h a m a d o a s s im , n o s v s s . 2 7 e 4 1 d e s s e m esrao
·. ..a d m ir a d o s d o q u e d e le se d iz i a . . . · Jo sé, a o invé s de p a i , a p a re c e nos c a p itu lo , o n d e e n c o n tra m o s ■pais», q u e im p lic a e m «pai». L u c a s em pregou
irtss A E G H K M S U V , G a m m a , D e lta , T h e ta , L a m b d a , X i e a s F a m P i e 13 e ta n to «pai» c o m o «pais», se m q u a lq u e r in te n ç ã o d e c o n tr a d iz e r a s u a próp ria
as tra d u ç õ e s A C e K J . O s m ss m a is a n tig o s , is to é, A le p h , B D L W , I , 7 0 0 , a d e c la ra ç ã o e n fá tic a s o b re o n a s c im e n to v ir g in a l d c Jesus. ( V e r n o ta sobre
m a io r p a r te d a s tra d u ç õ e s la tin a s e os m ss m a is im p o r ta n te s d a tr a d iç ã o essa d o u t r in a , c m 1 :2 7 , b e m c o m o s o b re to d a a p assa g e m d c L u c . 1:26-38).
s ir ia c a , is to é, o S i(s ), d iz e m «pai», e to d a s as tra d u ç õ e s , e x c e to A C e K J , N ã o fic a r a m — s u r p r e e n d id o s — c o m as p re d iç õ e s , p o r q u a n t o to d a s elas já
u sa d a s p a r a e fe ito d c c o m p a ra ç ã o n este c o m e n tá rio (c a to rz e a o to d o , nove e ra m c o n h e c id a s , d iz e n d o q u c u m e s tra n h o s u b ita m e n te lh e s fa r ia tais
c m in g le s c c in c o c m p o rtu g u ê s ), d iz e m ·p a i» . A lg u n s e s c rib a s . a n sio s o s p o r a n ú n c io s , e isso d e fo r m a a lg u m a c r a u m a o c o rrê n c ia o r d in á r ia . Alguns
p re s e rv a r a h is t ó r ia d o n a s c im e n to v ir g in a l e te m e ro s o s d c q u c a p a la v ra a c r e d i t a m q u e e s s a s p a la v r a s n ã o se c o n f in a m e x c lu s iv a m e n t e is
p a i. n este ca so. p u d e sse s e r u m re fle x o n e g a tiv o s o b re esse e n s in o , s u b s t it u i- d e c la ra ç õ e s de S im e ã o , m a s in c lu e m a s e q ü ê n c ia in t e ir a d e a con te c im e n to s
ra m p a i p o r Jo sé, m a s n ã o h á q u e d u v id a r q u e «pai» é o te x to o r ig in a l. M a s re cen tes, q u e tã o p r o fu n d a m e n te os d e ix a ra p e rp le x o s .
34 καί εύλόγησ εν α υ τ ο ύ ς Σ υ μ εώ ν
καί είπ εν προς Μ αριάμ τη ν μ η τέρ α α ύ το ΰ , 'Ιδο ύ ουτος κ ειτα ι εις
π τώ σ ιν καί άνάστασιν πολλώ ν εν τώ ’Ισ ρ α ή λ καί εις σ η μ εΐο ν ά ντιλεγόμ ενον
34 π τ ύ σ ιν ...π ο λ λ ώ ν Ιβ 8 .Ι4 ; I Cor 1.23; 1 Pc 2.8
2:34: I Simeão as abaaçooa, a disto a Maria, màa do menino: B i qaa a ita 4 poeto m á x im a in te n s id a d e d c s u a d e v o ç ã o , s e g u in d o -o a té à m o r te ; m a s outras
para queda a para levantamento da muitos am Israal, a para te r alvo da contradição? pessoas só p u d e r a m o d iá - lo . E s ta v a m p e rs u a d id o s q u e n a d a h a v ia d e que 0
· . . . e s t e m e n in o e s tá d e s t in a d o ......... D i z R o b c r t s o n (» « l o c . ) m u i m u n d o n e c e s s ita s s e t a n t o c o m o le v a r J e s u s à m o r t e . P a r a c id a d ã o s
g r a fic a m e n te : « C ris to é o m a g n e to d o s sé cu lo s. E le a t r a i a a lg u n s c re p e le a e m in e n te s , o h o m e m Jesus p a re c ia s im p le s m e n te in to le r á v e l. E le o fe n d ia os
o u t r o s » . P o r esse m o t i v o e q u e v e m o s a lg u n s ·c a íre m » e o u t r o s se p re c o n c e ito s dele s; e le d e s a fia v a as suas co nve n çõ es; ele e s ta b e le c ia padrões
« le v a n ta re m » . A té m e sm o e n tre os p r ó p r io s d is c íp u lo s d c Jesus o p r in c ip io d e d ir e it o c d c e r r a d o q u e d e rr u b a v a p o r te r r a a r e s p e ita b ilid a d e d e le s ...N lo
e m fo c o fu n c io n a y a . P e d ro c a iu , n e g a n d o a o S e n h o r; m a s a rre p e n d e u -s e e se c o m p u n g ir a m e m m a tá - lo . J a m a is s e rá f á c il e n f r e n t a r as im p lic a ç õ e s
to rn o u a le v a n ta r-s e . J u d a s — f in g iu — s a n tid a d e m a s t r a iu a o seu S e n h o r, e re a is d c C r is to . P o ré m , q u e m p o d e r á s u p o r t a r o d ia d e s u a v in d a ? e quem
q u a n d o c a iu , n â o m a is sc le v a n to u . A s s im ta m b é m su ce d e a té os d ia s q ue r e s is tirá q u a n d o e le a p a re c e r? ( M a l. 3 :2 ) . C o n fo r m e Jesus d e c la ro u a seú
c o r r e m , e , c o m o i lu s t r a ç ã o d e u m c a s o e x t r e m o , l e m b r e m o - n o s q u e p r ó p r i o r e s p e i t o : « C o n t u d o , q u a n d o v i e r o F i l h o d o h o m e m , a c h a rá
N ie tz s c h c p e n sa va q u c C r is to c r a u m a m a ld iç ã o d a ra ç a h u m a n a , p o r h a v e r p o rv e n tu r a fé n a te rra ? » ( L u c . 1 8 :8 ).
p o u p a d o aos fra c o s . W a lte r R u s s c ll B o w ic d iz ( in lo c . ) : « Q u a lq u e r pessoa T o d o g r a n d e g ê n io c r ia t iv o e n tr e os h o m e n s s e m p re fa r á c o m q u e eles se
q u c p o r v e n tu ra andasse a o lo n g o d a s e s tra d a s d e B e lé m , p o d e r ia te r o lh a d o d e fr o n te m c o n s ig o m e s m o s c se m o d ifiq u e m o u d e o u t r a m a n e ir a a lte re m
m u i n a tu r a lm e n te p a ra o b e b e n o s b ra ç o s d e M a r ia ; m a s n a tu r a lm e n te de suas v id a s — o u o p o n d o -s e . o d ia n d o e p e rs e g u in d o ta l h o m e m , o u ta lv e z até
f o r m a a lg u m a a lg u é m te ria o lh a d o n a tu r a lm e n te p a r a o F ilh o d o h o m e m , m a ta n d o . Jesus h a v e ria d c s c r u m a p e d ra d e tro p e ç o aos h o m e n s ( v e r Is.
q u c p o s te rio rm e n te s a iu d c N a z a ré . Jesus v e io , s e g u n d o e le m e s m o disse, 8 :1 4 ; M a t. 2 1 :4 2 .4 4 : A to s 4 :1 1 ; K o m . 9 :3 3 e 1 C o r . 1 :2 3 ). P o ré m , m u itos
p a r a la n ç a r a d is c ó rd ia e n tre os h o m e n s . E le v e io im p o r a q u e la g ra n d e fo r a m e c o n tin u a m s e n d o le v a n ta d o s p o r e le ( v e r R o m . 6 :4 ,9 e E fé . 2:6).
s e p a ra ç ã o q u c a m o r a l im p o lu t a e a fo r ç a e s p ir itu a l s e m p re h a v e rá de Jesus se to r n o u o s ím b o lo d a q u ilo q u e h a v e ria d e s e r o d ia d o c z o m b a d o , ou
o p e ra r n a e x is tê n c ia h u m a n a . A lg u m a s pessoas a p re n d e ra m a a m á - lo c o m a se ja , u m « a lv o d c c o n tra d iç ã o » .
35 ( eK a i σ ο ΰ [ δ « ] α ύ τ η ς τ ή ν φ υ χ ή ν δ ι ε λ ε ύ σ ε τ α ι ρ ο μ φ α ί α ) ' , ο π ω ς α ν ά π ο κ α λ υ φ θ ώ σ ιν ε κ π ο λ λ ώ ν κ α ρ δ ιώ ν
δ ια λ ο γ ισ μ ο ί. e'3 S c parto·. < ρ·m e : TR AV Κ 8 ν T T g e r daah: Bot Kea B P Z0r lAith Jer g e c oo <Wua ar n m i : WH RV A8V אEB 8*e
LUCAS 35
2:35: tim , · uma espoda transpaisaré a tua própria alma, que te menrfwteo! 01 c a u s a d a m e n s a g e m c d a a c e it a ç ã o d e s e u f i l h o , é u m a in t e r p r e t a ç ã o
pensamentos de muitos corações. in te ir a m e n te fo r a d e lu g a r , neste ca so. Λ tr is te z a , e m fa c e d o s a p a re n te s
·...u m a e spa d a tra n s p a s s a rá a tu a p r ó p r ia a lm a . . . · O e v a n g e lh o c o n tin u a re tro c e s s o s n a c a r r e ir a d c Jesus, e, e s p e c ia lm e n te , e m fa c e d e sua m o rte ,
p o n d o ê n fa s e c m M a r i a , a o p a s s o q u e p o u c o é d i t o a r e s p e it o d c J o s é . p a re c e s e r a ú n ic a in te r p r e ta ç ã o a c e itá v e l. E q u e g ra n d e liç ã o isso nos
M a rco s n à o e n u m e ro u José, a o m e n c io n a r os m e m b ro s d a fa m ília d e Jesus e n s in a ! Jo ào B a tis ta te ve m o r te h o r r ív e l; e d e p o is d e le , v e io Jesus. E b e m
(M a rc . 6 :3 ), ta lv e z p o rq u e José tivesse m o r r id o lo g o , n ã o e s ta n d o m a is v iv o p as s ív e l q u e Is a b e l j á houvesse fa le c id o , q u a n d o d a m o r te d e Jo ã o B a tis ta ;
q u a n d o M a rc o s escreveu o seu e v a n g e lh o . N e m M a te u s e n e m L u c a s fa z e m m a s M a r ia teve d e s e r te s te m u n h a o c u la r dos s o fr im e n to s d e Jesus. Q u ã o
q u a lq u e r re fe rê n c ia a e le . a p ó s as p assagens in ic ia is . O m a is p ro v á v e l é q u e p o u c o e la deve te r c o m p r e e n d id o tà o h o rro ro s a s p re d iç õ e s , n a o c a s iã o c m
José tivesse fa le c id o a n te s d o in í c io d o m in is té r io p ú b lic o d c Jesus. S o m e n te q u e ela s fo r a m p r o fe rid a s ! E q u ã o b e m a p re n d e u , c m sua e x p e riê n c ia
M a r ia f o i t e s te m u n h a o c u l a r d o s s o f r i m e n t o s d e s e u p r ó p r i o f i l h o , p o s te r io r , a te r r ív e l re a lid a d e e n c e rra d a n e la s .
s o frim e n to s esses tà o g ra n d e s q u e fiz e ra m c o m o q u c u m a g ra n d e e s p a d a P o r c o n s e g u in t e , a v id a h u m a n a p a r e c e n ã o t e r a f e l ic i d a d e ,
tra n s p a s s a r-lh e o c o ra ç ã o e d e s p e d a ç á -lo . E la fo i a M a t e r D o lo r o s a . A n e c e s s a ria m e n te , c o m o o seu a lv o . P e lo c o n tr á r io , o a lv o d a e x is tê n c ia
palavra a q u i e m p re g a d a p a ra in d ic a r « p a d a in d ic a a g ra n d e e la r g a e s p a d a h u m a n a p a re c e s e r o d c c u m p r ir o seu d e s tin o , d e c o n fo r m id a d e c o m a
usada n a T r á c ia . E a m e sm a p a la v ra u s a d a n a L X X p a r a in d ic a r a e spa d a v o n ta d e d e D e u s , e isso é m u it o m a is im p o r ta n te d o q u e a q u ilo . M a s h a v e rá
d e G o lia s ( v c r IS a m . 1 7 :5 1 ). D essa m a n e ira , to rn o u -s e fig u r a s im b ó lic a dos de c h c g a r fin a lm e n te o te m p o e m q u e D e u s tiv e r e s c r ito to d o s os c a p ítu lo s
horrendexs s o frim e n to s c tris te z a s q u e M a r ia s o fre u , a o v e r o seu f i l h o a m a d o d a h i s t ó r i a h u m a n a , a L u z , a G l ó r i a , a A l e g r i a d a p le n a S a lv a ç ã o . O
encravado n a c ru z . D iz Jo ã o 1 9 :2 5 : «E j u n t o à c ru z e sta va m a m ã e de Jesus, p r o b le m a d o m a l é tr a ta d o a q u i d e m o d o a p e n a s in d ir e t o . Q u a n to a u m a
a ir m ã d e la , e M a r ia , m u lh e r d e C lo p a s . e M a r i a M a d a l e n a * . A n o ta s o b re esse p ro b le m a , u m d o s m a is c o m p lic a d o s p a r a a te o lo g ia e p a ra a
in te rp re ta ç ã o de a lg u n s (c o m o A lf o r d . in lo c . ) , d e q u c isso s ig n ific a q u c a filo s o fia , c o m o ta m b e m p a r a a e x p e riê n c ia h u m a n a c o m u m , v e r as n o ta s em
p ró p ria M a r ia e s ta ria e n tre a s pessoas h e s ita n te s , e c u ja a lm a l u t a r ia p o r R o m . 3 :3 - 8 . P o r q u e e x is te o s o frim e n to ?
í:36: Havia também uma p ro fe tiia , Ana, fflba de Fanuel, da tribo de A ie r. Era já * . . . t r i b o d e A s e r . . . * , u m a d a s d e z tr ib o s d e Is ra e l, d iv e rs a s fa m ília s da
avançada em idade, tendo vivido com 0 marido *ete ano» deide a tua virgindade; q u a l r e to r n a r a m te r m in a d o o c a tiv e ir o b a b ilô n ic o ( v e r I I R e is 1 7 :6 ), c
* . . . A n u , f i l h a d e F a n u e l . . . · . O v o c á b u lo p r o f e t i s a sc e n c o n t r a d e s s a f o r m a n ã o se p e r d e u i n t e i r a m e n t e . A l g u n s d e s e u s m e m b r o s
exclu siva m e n te a q u i e em A p o . 2 :2 0 . E ssa m u lh e r , c o m o é e v id e n te , e ra s o b r e v iv e r a m e p r e s e r v a r a m s u a s g e n e a lo g ia s . « E s s a t r i b o t i n h a p o r
conhecida c o m o a lg u é m q u e ta z ia d e c la ra ç õ e s e lo q ü e n te s o u q u c , d e a lg u m t e r r i t ó r i o s e d e a G a l i l é i a : p e l o q u e . e m b o r a o s ju d e u s n e g a s s e m q u c
o u tro m o d o , d e m o n s tra v a p o s s u ir o d o m p r o f é tic o . Q u a n to a isso, p o ré m , q u a l q u e r p r o fe ta p ro c e d e s s e d a li,, c o n t u d o , p a r e c c q u c u m a p ro fe tis a
nada sabem os, ta l c o m o n a d a sa b e m o s a c e rc a d e la a lé m d o q u c a q u i s o m os p ro c c d c u d a li» (J o h n G i l l, in lo c . ) .
in fo rm a d o s , è n o tá v e l q u e o n o m e d e seu p a i c n ã o d e seu esposo, te n h a s id o · . ..v iv e r a c o m seu m a r id o se te a n o s d e sd e q u e se c a s a ra ...» M a s o o r ig in a l
dado; c o n tu d o , é b e m possíve l q u e L u c a s estivesse in te re s s a d o c m ta is g re g o a in d a é m a is e n fá tic o , c o n fo r m e d iz a tra d u ç ã o p o rtu g u e s a A A ,
detalhes. E s ta m u lh e r tr a z o n o m e d o fu n d a d o r d a E s c o la dos P ro fe ta s , « ...d e s d e a su a v ir g in d a d e ... * D iv e rs o s fa to s são a sseverados: c ia c ra v irg e m
idê n tico aos n o m e s q u e as le n d a s dos e va n g e lh o s a p ó c rifo s a tr ib u e m à m ãe q u a n d o s c c a s o u ; v iv e u s e te a n o s c o m s e u m a r id o ; n à o se c a s o u p e la
de M a ria , m à c d c Jesus. T o d a v ia , n o to c a n te à a u te n tic id a d e dessas le n d a s , s e g u n d a ve z; c a r a z ã o d is s o é d a d a n o vs. 3 7 — d e d ic a r-s e à o ra ç à o c às
não p od e m o s te r c o n h e c im e n to s e g u ro . a tiv id a d e s n o te m p lo , c m a d o ra ç ã o a o S e n h o r.
37 καί α ύτη χήρα ecúS ετώ ν όγδοήκοντα τεσ σ ά ρ ω ν / η ούκ ά φ ίσ τα το το υ ίεροΰ νησ τεία ις καί δεήσεσιν
λατρεύουσα νύκτα και ημέραν. 37 0* ή σ (σ ιν ...ή μ ϊρ α ν 1 τ ® 6.5
2:37: e era viéva, de quase oitenta e quatro anos. Mào 1 e afastava do templo,
c c n to e trê s a n o s d c id a d e , te n d o e n v iu v a d o aos deze n o ve a n o s d e id a d e ; e
servindo a Deus noite e d a ·m ( φ η ι e orações.
e n t ã o , a p a r t i r d e s s e t e m p o , t e r i a v i v id o d a m a n e i r a p ie d o s a , d e v o t a ,
·...e r a v iú v a d e o ite n ta e q u a t r o a n o s ...» D iv e rs a s tra d u ç õ e s lh e o u to r g a m d e d ic a d a à o ra ç ã o , c o n fo r m e é d e s c r ito n estes v e rs íc u lo s . N ã o h á q u e
à idade to ta l d e o ite n ta e q u a t r o a n o s , n o q u e sã o a c o m p a n h a d a s p o r m u ito s d u v id a r q u e e ra m u lh e r b e m c o n h e c id a n o te m p lo e a o r e d o r d o m e sm o,
in t é r p r e te s ; m a s e x is t e m o u t r a s t r a d u ç õ e s ( c o m o a t r a d u ç ã o A A , e m re p u ta d a c o m o m u lh e r d e p r o f u n d a p ie d a d e . U m a fa m o s a v iú v a , que
português), q ue a tr ib u e m essa id a d e à d u ra ç ã o d c su a v iu v e z . P e lo te x to a p a re c e nas le n d a s a p ó c r ifa s dos ju d e u s , te r ia v iv id o a té à id a d e d e c e n to c
grego, n ào é c e rto o s e n tid o te n c io n a d o . A le i ju d a ic a m a is a n tig a p e r m itia c in c o a n o s ( v e r J u d itc 1 6 :2 3 ). A lg u m a s tra d u ç õ e s fa z e m a lu s ã o a essa
quc u m a jo v e m sc casasse a p a r t ir d o s d oze a n o s d e id a d e . Nesse c a so, se m u lh e r , d iz e n d o q u c e la te r ia c r ia d o M a r ia , o r ie n ta n d o - a n o p r in c íp io de
Ana era v iú va a o ite n ta e q u a t r o a n o s, e n tã o j á e s ta ria c o m n a d a m e n o s d c sua v id a : m a s a c e rc a d is s o ta m b é m n ã o te m o s q u a lq u e r in fo r m a ç ã o se gu ra .
38 καί α υτή τή ώρα emerrâa α ά νθω μ ολογεΐτο τώ θεώ καί ελάλει 7τερί α ύτο ΰ π ά σ ιν το ΐς προσδεχομενοις
λύτρω σιν ’ Ιερ ο υ σ α λή μ ". 3 8 λ ύ τ ρ ω σ ιν Ί * ρ ο υ σ α λ ή μ 1■ 5 2 .9
A fo rm a ,Ιερουσαλήμ é a q u e m e l h o r e x p l i c a o a p a r e c i m e n t o d a s d e m a i s : a in s e r ç ã o d e ev a l i v i a a a m b ig ü id a d e g r a m a tic a l, e
a s u b s t it u iç ã o d e Ι σ ρ α ή λ a u m e n t a a s i m p l i c a ç õ e s t e o ló g i c a s d a p a s s a g e m .
2:31: Chegando ela ■a mesma hora, de■ groças a Deus, e falo« a respeito do menino
a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém. o rie n te (s e g u n d o está d e s c rito n o s e g u n d o c a p ítu lo d o e v a n g e lh o d c M a te u s ,
*...c h e g a n d o n a q u e la h o ra , d a v a g ra ç a s a D e u s . . . · O te x to in d ic a q u e A n a a in d a q u e essa n a r r a tiv a n ã o p o s s a s c r e n c o n tra d a n o s d e m a is e v a n g e lh o s ),
chegou n o m o m e n to e x a to d a a p re s e n ta ç ã o , e e n tã o , m e d ia n te o e s p ír ito o u p o u c o d e p o is h a v e ria d c r c c c b e r ta is v is ita n te s . C o n s id e ra n d o -s e to d a s
p rofé tico, n ão m e no s a d m irá v e l d o q u e n o caso d c S im e ã o , e a c re s c e n ta n d o essas o c o rrê n c ia s , t u d o isso deve te r s e rv id o d e e x p e riê n c ia e x tre m a m e n te
ainda m a io r m o tiv o d e a d m ira ç ã o p o r p a r te d c to d o s , e la c o m e ç o u a fa la r i n c o m u m e s i g n i f i c a t i v a p a r a J o s é e M a r i a ; m a s a s n o t í c ia s lo g o se
sobre a g ra n d e za d a c ria n ç a q u c e s ta v a n o m e io d e le s, e p asso u a p r o c la m a r p r o p a g a r a m , e m u it o s p a r t i c i p a r a m d a a t m o s f e r a s o b r e n a t u r a l q u e
aos piedosos essas m esm as co isa s. A n a d e u p ro s s e g u im e n to a o te m a , n o a c o m p a n h o u a q u e le s p r i m e i r o s la n c e s d a v id a d e J e s u s . S e os
ponto onde S im e ã o p a ra ra . H a v ia c e rto n ú m e ro d c pessoas q u e a g u a rd a v a a p ro n u n c ia m e n to s o r ig in a is d a id o s a A n a fo r a m fe ito s n o m o m e n to d a
revelação d o M e ssia s, e fo i nessa o p o r tu n id a d e , p a ra essa g e n te q u c v iv ia e m o ra ç à o d iá r ia n o te m p lo , se m d ú v id a e la te r ia c o n ta d o c o m u m a a u d iê n c ia
Jerusalém ou fo r a d a c id a d e , q u c A n a p r o p a lo u ta is n o tíc ia s . O C r is to n a t u r a l p a r a q u e m d i r i g i r a p a la v r a . A lg u n s m a n u s c rito s p o s te rio re s d iz e m
m enino, q u e re ceb e ra ta is h o n ra ria s d a p a r te d e S im e à o c de A n a , p o u c o Is r a e l a o in v é s d e J e ru s a lé m , a m p lia n d o a á re a d a p r o c la m a ç ã o fe ita p e la
antes recebera h o n ra s id ê n tic a s d a p a r te d o s v is ita n te s p ro v e n ie n te s d o p r o fe tis a ; m a s o te x to o r ig in a l se m a m e n o r d ú v id a d iz m e s m o ·J e ru s a lé m » .
39 Καί ώς ετελ*σαν π ά ν τα τ α κα τά τον νόμον κυρίου, επ εσ τρ εφ α ν εις τη ν Γ αλιλαίαν εις πόλιν εαυτώ ν
Ν αζαρεθ. 39 «1 זτ ή ν ... Χ α { α ρ Μ Μ ι 2.23 39 R v p w ü \ om Í1 joo $y*
2:39: Assim que cumpriram tudo sefande · M d · Senhor, voltaram è G«SI41e, para
N A D A e x is te c a p a z d e in d ic a r q u c L u c a s estivesse fa m ilia r iz a d o c o m os
sva cidade de Nazaré.
a c o n te c im e n to s re g is tra d o s n o s e g u n d o c a p ítu lo d o e v a n g e lh o de M a te u s , o
* ...v o lta ra m p a r a a G a lilé ia .. H a z a r é ... » L u c a s re g is tra a p ie d a d e d o s p a ís q u e é c c r ta m c n te u m p ro v a q u a s e p o s itiv a d c q u c L u c a s n à o se u tiliz o u d o
jud e u s d c Jesus e c o m o c u m p r ir a m to d a s as e x ig ê n c ia s n c c c s s á ria s d a le i, n o e v a n g e lh o d c M a te u s c o m o u m a d e s u a s fo n te s in fo r m a tiv a s . T a m b é m n ã o é
tocante ao n a s c im c n to de a lg u m a c r ia n ç a , a lé m d a s d iv e rs a s a n te c ip a ç õ e s p ro v á v e l q u c o a u t o r d o e v a n g e lh o de M a te u s tivesse u s a d o o e v a n g e lh o de
dc s u a g r a n d e z a c o m o o M e s s ia s c I s r a e l; m a s e n c c r r a to d u s a s s u a s L u c a s . P e lo c o n t r á r io , a m b o s os a u to re s la n ç a r a m m à o d o e v a n g e lh o de
anotações s o b re a in fâ n c ia d e Jesus, m e n c io n a n d o s im p le s m e n te a v o lta d a M a r c o s e d c u m a o u t r a fo n te . «Q», q u e in f o r m a r ia a c e rc a d a s d e c la ra ç õ e s
fa m ília a N a za ré . de Jesus, o q u c le v o u os seus e s c rito s se a s s e m e lh a re m e n tr e s i. m e s m o à
36 IÜ C «
p a r t e d c m a t e r ia i s c o m u n s t o m a d o s d e e m p r é s t im o d o e v a n g e lh o d e e x p lic a d o p o r M a te u s ( M a t . 2 :1 3 -2 3 ). L u c a s n a d a nos in fo r m a s o b re a visita
M a rc o s . A lé m d isso , L u c a s c o n to u c o m s u a fo n te in f o r m a tiv a e s p e c ia l, d o s m a g o s ( M a t . 2 :1 -1 2 ). M a te u s n à o c o n ta o in c id e n te h a v id o com 0$
d e n o m in a d a « L » , a o p a s s o q u e M a t e u s te v e s u a f o n t e p a r t i c u l a r d e p a s t o r e s e a s o c o r r ê n c ia s c o m S in ie à o e A n a . A s n a r r a t i r a s são
in fo rm a ç õ e s , a fo n te « M *. s e g u n d o o s e r u d ito s m o d e rn o s as c h a m a m . s u p le m e n ta re s , c n à o c o n t r a d itó r ia s . A s p r ó p r ia s in v e s tig a ç õ e s especiais de
O s d iv e rso s e va n g e lh o s sc s u p le m e n ta m e n tre s i nessas n a rra tiv a s s o b re o L u c a s d e v e m te r - lh e fo r n e c id o p o rm e n o re s a d ic io n a is , in c lu in d o a história
in í c io d a e x is tê n c ia te rre n a d c Jesus. L u c a s n à o re la ta a fu g a p a r a o E g ito , e d c Jesus n o te m p lo , c u ja n a r r a ç ã o te m lu g a r neste m e s m o c a p ítu lo (Luc.
n e m p o r q u a l m o tiv o re g re s s a ra m a N a z a ré , e n à o a B e lé m . M a s isso é 2 :4 1 -5 2 ).
Buscando salvaguardar a d o u trin a d o nascim cn to virg in al, alg u n s poucos copistas e tra d u to re s su b stitu íra m o i y o v e ts α ύ το ν
com os n om es p ró p rio s, 5 ׳r e Ι ω σ ή φ κ α ι η Μ α ρ ι ά , μ (1012 i t · 1־1*( ׳itc>rta ad icio n a m a t e r e iu s
D iafcessaron1·1). (Ver ta m b é m os co m entários sobre os vss. 33 c 43).
2:41: Ora, seus pais iam todos os anos a Jerusalém, è festa da péscoa. A c id a d c d c J e ru s a lé m já e x is tia nos m e a d o s d o s e g u n d o m ilê n io A .C .,
c o n fo r m e m o s tra m -n o s as c a r ta s d e T e ll e l- A m a m a , e e ra c o n tro la d a pelo
· . . . ia m seus p a is a J e ru s a lé m . . . · A h is t ó r ia d o m e n in o Jesus n o m e io dos E g ito , p o s s iv e lm e n te c o m o fo r ta le z a de a lg u m a espé cie . N o liv r o de Gênesis
d o u to re s te m a in te n ç ã o d c nos in f o r m a r q u e fo i n esta o c a s iã o q u c Jesus, e la é c h a m a d a d c «Salém » ( v e r G ê n . 1 4 :2 8 ), c ta m b é m te r r a de M o r iá (ver
c o m o h o m e m , p e rc e b e u , p e la p r im e ir a ve z, c la ra m e n te , p e lo m e n o s , q u c fo i G ê n . 2 2 :2 ) . A «Salém » d e S a l. 7 6 :2 , se m a m e n o r s o m b ra de d ú v id a , é a
c h a m a d o p a ra ser o M e ssia s. N e s ta o ca siã o , Jesus g a n h o u a c o n s c iê n c ia d c m e s m a J e ru s a lé m . N o p e río d o c o b e r to p e lo liv r o d c G ê n e s is , e ra governada
q u c c ra o M e ssia s. A re g ra o r ig in a l é q u c to d o v a rà o estivesse p re s e n te p o r p o r M e lq u is e d c q u c , s a c e rd o te d o ·D e u s A ltís s im o » .
o c a s iã o d a s fe sta s d a p á sco a , d o p c n tc c o s tc e d a fe s ta d o s ta b e rn á c u lo s (v e r Q u a n d o o p o v o d c Is ra e l p e n e tr o u n a te rra d e C a n a à , J e ru s a lé m estava
E x . 2 3 :1 4 -1 7 ; 3 4 :2 3 ; D e u t. 1 6 :1 6 ), p o ré m a la rg a p ro p a g a ç ã o d o p o v o c m p o d e r d e u m a t r ib o s e m ita in d íg e n a , os je b u s e u s , g o v e rn a d a p o r u m rei
is ra e lita to rn o u ta l p r á tic a im p o s s ív e l. O s p a le s tin ia n o s m a is p ie d o s o s de n o m e A d o n iz e d c q u c . J e ru s a lé m n ã o fo i c o n q u is ta d a nessa ocasião,
p ro c u ra v a m a o m e no s e s ta r e m J e ru s a lé m d u ra n te a p á sco a . C o m a id a d e d c p r o v a v e lm e n te p o r ca u s a d c suas d efe sas n a tu r a is , e d u r a n te esse tempo
doze a no s, Jesus, ta l c o m o to d o s os m e n in o s ju d e u s , p a sso u a s e r c o n h e c id o tin h a 0 n o m e de J c b u s . A p ó s a lg u m te m p o , c o m o é e v id e n te , p a rte da
c o m o * filh o d a lei», fic a n d o sob a o b rig a ç ã o d e o b s e rv a r p e s s o a lm e n te as c id a d e f o i o c u p a d a p e lo s is r a e lita s ; m a s , fin a lm e n te , sob o g o v e rn o d c Davi,
o rd e n a n ç a s d a le i m o s a ic a . A s m u lh e re s n ã o e ra m o b rig a d a s a apresentar-se■ o c o rre u a s u a c a p t u r a c a p r o p r i a ç ã o f i n a l p o r p a r t e d e I s r a e l. D a v i
p e s s o a lm e n te , m as vem os q u c , neste ca so. M a r ia ta m b é m fe z a jo r n a d a . e s ta b e le c e u su a p r im e ir a c a p ita l c m H e b r o m ; m a s , p e rc e b e n d o o valor
Q u a n to a u m a n o ta d e ta lh a d a s o b re as fe s tiv id a d e s d a p á sco a e d a s pàes e s tra té g ic o d e J e ru s a lé m , d e v id o à s u a p o s iç ã o c e n tr a l p r iv ile g ia d a , resolveu
a s m o s , v e r M a t. 2 6 :1 7 . Q u a n to a u m a n o ta s o b re a p á sco a c o m o t ip o de c o n q u is tá - la a q u a lq u e r p re ç o . A c id a d c fo i c o n q u is ta d a p o r a ta q u e dc
C r is to , v e r J o à o 1:29. s u rp re s a . ( I I S a m . 5 :6 - 8 ). D a í p o r d ia n te p a sso u a ser c h a m a d a p e lo nome
·J e ru s a lé m -, T ra ta -s e de u m a d a s m a is fa m o s a s c id a d e s d o m u n d o . D a ta d e S iã o . A c id a d e , r e c é m -c o n q u is ta d a , fo i tr a n s fo r m a d a n a c a p ita l israe lita
d o s e g u n d o m ilê n io A . C . , p e lo m e n o s . O s e n tid o d c seu n o m e é in c e r to , m as c e m b e le z a d a , e p o u c o t e m p o d e p o is S a lo m ã o e d i f i c o u a l i o p r im e ir o
a m a io r ia d o s e stu d io s o s c o n c o rd a q u c a p a r te fin a l dessa d e s ig n a ç à o te m p lo .
s ig n ific a « pa z( ״v e r. ig u a lm e n te , H e b . 7 :2 ) , a o p a sso q u c a p r im e ir a p o rç à o G r a n d e p a r te d a h is tó r ia d a c id a d e de J e ru s a lé m , nas p á g in a s d o V .T .,
d a p a la v ra p o d e s ig n ific a r «possessão* o u « fu n d a m e n to » . H á u m a m e n ç à o fa la s o b re g u e rra s e. c o n f lito s , a té q u e , fin a lm e n te , N a b u c o d o n o s o r, re i da
a n t ig a s o b re a c id a d e , m u it o a n te s d e la tc r-s c to rn a d o u m a c id a d e is r a e lita , B a b ilô n ia , d e s tr u iu a c id a d e e o te m p lo , n o a n o d c 5 8 7 A . C . . a té q u c ela
n a s c a r t a s d c T e /.' e l - A m a r n u ( s é c u lo X I V A . C . ) , b e m c o m o e m c e r ta p a s s o u p a r a o d o m í n io p e r s a . A c id a d e c o n t in u o u c m r u í n a s , a té que
in s c riç à o a s s íria , o n d e a p a re c e c o m o n o m e d c U ru s a lé m o u U r s a lim m u , N e e m ia s a re s ta u ro u , n o s é c u lo V A . C . A le x a n d r e , o G r a n d e p ô s fim ao
s e n d o a lta m e n te p ro v á v e l q u e esse n o m e n à o seja d c o rig e m h e b ra ic a . A p o d e r p e r s a , n o f i m d o s é c u lo I V A . C . E a p ó s a s u a m o r t e , u m d c seus
p a la v ra a s s íria c o g n a ta s ig n ific a « cid a d c d a pa7.», c a m a io r ia d o s e r u d ito s g e n e ra is , P to lo m c u , fu n d a d o r d a d in a s tia e g íp c ia q u c te m o seu nom e.
m o d e rn o s a c re d ita q u e essa se ja a o rig e m re a l d o n o m e d a c id a d e . E m sua in c lu iu J e ru s a lé m c m seus d o m ín io s . N o a n o d e 198 A . C . , a c id a d c c a iu nas
f o r m a h c le n iz a d a . a p r i m e i r a p a r t e d o n o m e f o i m o d i f i c a d a p a r a m à o s d e A n tío c o I I I , o re i s e le u c id a d a S ír ia . J u d a s M a c a b e u lid e r o u um a
a p ro x im a r-s e d o v o c á b u lo «hieros», q u e n o g re g o q u e r d iz e r * s a n to ; ״e dessa re v o lta dos ju d e u s c o n tr a os s c lc u c id a s , e, e m 165 A . C . , fo i re c o n s a g ra d o 0
f o r m a o n o m e v e io a a s s u m ir s i g n i f i c a d o m a is o u m e n o s c o m o * s a n ta te m p lo de J e ru s a lé m . Ju d a s M a c a b e u e seus sucessores g r a d u a lm e n te fo ra m
S a le m » , e m b o ra n ã o se tra te d o s e n tid o o u d a fo r m a o r ig in a is d o a p e la tiv o . c o n q u is ta n d o a in d e p e n d ê n c ia d a J u d é ia , e a s s im se fo i fo r m a n d o a d in a s tia
N o tr c c h o d c Is. 5 2:1 a c id a d e é d e s c rita c o m o ·c id a d c s a n ta ·, e esse te rm o h a s m o n e a n a , q u e g o v e rn o u a J u d é ia a té m e a d o s d o s é c u lo I A .C . A fim dc
te m s id o le v a d o a o u so m o d e rn o , s e n d o d e s ig n a ç à o c o m u m d a m o d e rn a p ô r p o n t o fin a l às facções c m lu t a , e n tr e os h a s m o n e a n o s , q u c h a via m
c id a d c d c J e ru s a lé m . im p o s to u m a s itu a ç ã o d e g u e r r a c iv il n a J u d é ia , o n o v o p o d e r m u n d ia l, 0
A c id a d e d e J e ru s a lé m está s itu a d a n o a lto d a s c o lin a s d a J u d é ia , a m a is im p é r io R o m a n o , in te r v e io n a s itu a ç ã o , e J e ru s a lé m p a sso u p a r a a ó rb ita
de c in q ü e n ta q u ilô m e tro s das m a rg e n s d o m a r M e d ite r r â n e o , e a m a is dc r o m a n a (6 3 a 5 4 A . C . ) . P o r d e t e r m i n a ç ã o d e R o m a é q u e H e r o d e s , 0
t r i n t a e tr ê s q u i l ô m e t r o s a o e s te d a e x t r e m id a d e n o r t e d o m a r M o r t o . G r a n d e fo i n o m e a d o re i d a J u d é ia .
D esca n sa e m u m p la tc a u n à o m u it o n iv e la d o , q u e desce s e n s iv e lm e n te c m
d ire ç ã o a su le ste . P a ra leste fic a m as ve rte n te s d o m o n te das O liv e ir a s . O O s ju d e u s se r e v o lta r a m — c o n t r a os ro m a n o s — c m c e rc a d o c o m e ç o do
acesso à c id a d e , p o r to d o s os la d o s , e x c e tu a n d o p e la p a r te n o rte , é im p e d id o a n o d e 6 6 D .C ., e T i t o d e s tr u iu a c id a d e n o a n o d c 70 D .C . O c o r r e u o u tra
p o r p r o fu n d a s ra v in a s , q u c sc u n e m n o v a le de S ilo é , p r ó x im o d o p o ç o dc re v o lta , e, e m c e rc a d c 132 D . C . , A d r ia n o d e s tr u iu u m a vez m a is a cidade,
B i r E y y u b , a su le ste d a c id a d c . O v a le o r ie n ta l é o C e d ro m , e o o c id e n ta l é e x p u ls a n d o d a li a to d o s os ju d e u s . F o i p r o ib id o a o s ju d e u s h a b ita r e m na
a tu a lm e n te d e n o m in a d o d c W a d i a l- B a b a b i, se nd o , m u i p ro v a v e lm e n te o c id a d e , a té q u e C o n s ta n tin o a fe z s a n tu á r io c r is tã o , n o p r im e ir o q u a r te l do
a n tig o v a le de H in o m .E u m tc r c c ir o v a le d iv id e a c id a d e p e lo m e io , a n te s d c s é c u lo I V D .C . F o i n o p e r ío d o d o g o v e rn o d c C o n s ta n tin o q u e se e rig ira m
d ir ig ir - s e p a ra o s u l, s e n d o p ro v a v e lm c n tc , o v a le c h a m a d o T ir o p e a n o o u d iv e rs o s s a n tu á rio s q u c s u p o s ta m e n te a s s in a la m os lo c a is a n tig o s de m a io r
«dos F a b ric a n te s d e Q u e ijo » , d c c o n fo rm id a d e c o m Jo sefo . in te re s s e d a v id a d c C r is to , ta l c o m o a Ig r e ja d o S a n to S e p u lc ro , e tc . M as
LUCAS
38 IUCAS
n ã o h á q u e d u v id a r q u e a m a io r ia dessas in d ic a ç õ e s é e rrô n e a . A n a n ia s , L á z a ro , c m u ito s o u tr o s , c o m os q u a is estão fa m ilia riz a d o s os
N o a n o d e 6 14 D . C . , as p e rsa s d e s tru íra m p a rc ia lm e n te a c id a d c , c c m le ito re s d o N .T . N o to c a n te às d e s c o b e rta s a rq u e o ló g ic a s q u e ilu s tra ra as
6 36 D .C ., o im p e r a d o r b iz a n tin o a re c u p e ro u . E m 6 3 7 D .C ., os is la m ita s a e d ific a ç õ e s d e H e ro d e s , v e r o a r tig o s o b re o P e río d o In te rte s ta m e n ta l iu
c o n q u is ta r a m , e n c a b e ç a d o s p e lo c a lifa A b d . a l- M a lik , e fo i e r ig id a a in t r o d u ç ã o .׳
m e s q u ita d c O m a r . N o sé cu lo X I D . C . , tu rc o s s e m ib á rb a ro s d e s a p o s s a ra m —— O M u r o d a s L a m e n ta ç õ e s t a m b é m f o r n e c e p r o v a s d a mào
os á ra b e s . O s c ru z a d o s , n o a n o d e 1099 D . C . , r e s titu ír a m J e ru s a lé m a m ã o s c o n s tr u to r a d c H e ro d e s . A o n o rte d o te m p lo e x is te m rem anescentes da
c ris tã s . M a s S a la d in o a re c o n q u is to u e m 1187 D . C . , c a c id a d e c a iu em fo r ta le z a d o s M a c a b e u s , q u e e le re c o n s tru iu e d e s ig n o u d c A n tô n ia , cm
m ã o s e g í p c ia s . E m 1 5 1 7 , o s t u r c o s o t o m a n o s a t o m a r a m . E m 1 5 4 2 , 0 m e m ó r ia a M a r c o A n tô n io . H e ro d e s e d ific o u o u tr a s fo rta le z a s e m uralhas
S u ltã o S u le im ã , o M a g n ific e n te , re c o n s tru iu e o rn o u a c id a d e . O s tu rc o s p a r a p ro te ç ã o d a c id a d e , c o n q u is ta n d o a a d m ir a ç ã o d o s p ró p rio s romanos,
o to m a n o s c o n s e rv a ra m a P a le s tin a a té o f i m d a P r im e ir a G ra n d e G u e r r a , q u a n d o e s te s t o m a r a m J e r u s a lé m , e m 7 0 D . C . Ê possível q u e 0 mais
q u a n d o t r o p a s b r it â n i c a s , s o b o c o m a n d o d o g e n e r a l A l l e n b y , a m a g n ific e n te d o s e d ifíc io s c o n s tru íd o s p o r H e ro d e s te n h a s id o o te m p lo de
c o n q u is ta r a m . D c 1917 a 1948 a P a le s tin a esteve d e b a ix o de m a n d a to J e r u s a lé m . G r a n d e n ú m e r o d e a u t o r e s a n t ig o s e x a lt a a b e le z a dessa
b r it â n ic o : e n o a n o d e 1948 a P a le s tin a fo i d iv id id a e n tre á ra b e s e ju d e u s . A e s tr u tu r a , fe ita de m á r m o r e b r a n c o p o lid o , e q u c , n o d iz e r d e Josefo, à
g u e r r a á r a b e - ju d a ic a d c 1 9 6 7 r e s t i t u i u a I s r a e l a c id a d e a n t ig a d e d is t â n c i a se p a r e c ia c o m u m m o n t e d e n e v e . S o m e n te d u a s peças
J e r u s a lé m , e m s u a i n t e i r e z a , b e m c o m o a lg u n s o u t r o s t e r r i t ó r i o s q u e re m a n e s c e n te s d e p e d ra tê m s id o id e n tific a d a s c o m c e rte z a c o m o porções
e s ta v a m nas m ã os dos á rabes. d a q u e le te m p lo . U m a d e la s fo i e n c o n tr a d a e m u m c e m ité r io , e o u tra perto
A b a ix o d a m o s a lg u m a s n o ta s a rq u e o ló g ic a s . d a p o r t a de S a n to E s tê v ã o , N u m a d e la s h á u m a a d v e rtê n c ia g ra v a d a nestes
E x is te m c e rta s lo c a lid a d e s , e m J e ru s a lé m , q u c te m s id o id e n tific a d a s te r m o s : « N e n h u m e s t r a n g e i r o p o d e e n t r a r p a r a a le m d a b a rre ira e da
c o m o lu g a re s a u tê n tic o s , a s so cia d o s à v id a d c C r is to . ( Q u a n to a o C a lv á r io , m u r a lh a a o r e d o r d o te m p lo . Q u e m f o r a p a n h a d o será o ú n ic o responsável
v e r a n o ta e m M a t. 2 7 :3 3 . Q u a n to a o tú m u lo d c C ris to , v e r a n o ta e m M a t. p e la m o r te ( p e n a ) q u e se s e g u ir» . A tu a lm e n te , a á re a d o a n tig o te m p lo jaz
2 7 :6 0 . V e r a n o ta . e m M a t . 2 7 :1 1 , q u a n to à c o n fir m a ç ã o a rq u e o ló g ic a d a d e n tr o d o s a n to r e c in to q u e os is la n iita s p ie d o s o s , q u c v e n e ra m esse local
e x is tê n c ia d e P ila to s . V e r a n o ta , e m L u c . 2 1 :6 , q u a n to à d e s tru iç ã o de c o m o o s e g u n d o e m im p o r tâ n c ia , d e p o is d e M e c a c d c M c d in a , n a A rábia,
J e ru s a lé m ). O u tra s d e s c o b e rta s in c lu c m o s e g u in te : G ra n d e n ú m e ro de d e n o m in a m d e o n o b r e s a n t u á r i o . A c r c d i t a - s c q u e o á t r i o c e n tr a l da
o s s u á rio s (c a ix a s e m p re g a d a s p a r a g u a r d a r ossos d e m o rto s ) fo i e n c o n tra d o , fo rta le z a de A n tô n ia fosse o p a v im e n to d e n o m in a d o G á b a ta (v e r Joio
q u e d a ta m d a c ra d c Jesus, c o m n o m e s g ra v a d o s em h e b ra ic o , a r a m a ic o e 1 9 :1 3 ), o q u a l fo i d e s c o b e rto . F ic a lo c a liz a d o a b a ix o d o a rc o d e E cce Homo.
g re g o . Esses n o m e s ilu s tr a m q u ã o c o m u n s e ra m n om e s c o m o Jesus, J u d a s , p e rte n c e n te à e ra de A d r ia n o ( 1 2 0 D . C . ) .
43 καί reA eta >σάντων τα ς ■ημέρας, ev τώ ύποστρέφ€>.ν αυτούς ύπ έμ € 1ν€ν *Ιησούς ο τταΐς ev 'le p o u o αλήμ,
καί ούκ ϋγνω σαν Ο ι γ 0 ν€1 ς αύτοΰ. ryy. o.yow çH B D W ef/f/J^m e e vg sy ·; RJ ty v w Ιω σήφ κ α ι V μγτη/» A s S flit b o * ς
Tal com o nos vss. 33 e 41, a fim dc resguardar a d outrina do nascim cnto virginal, copistas substituíram oi y oveis ( אΒ I)
L θ 1 13 33 157 1241 al) por Ιω σ ή φ και ή μητήρ ( Α Ο Χ Γ Δ Λ Π Ψ 28 543 505 892 1071 1424).
2 :4 3 : e , term inados aqueles d ia s , ao regressarem , ficou · meniao Jesus em a m a tu r id a d e d e u m r a p a z in h o d c c a to rz e o u q u in z e a n o s , s e g u n d o a nossa
Jerm aitm sem e sofrerem soas pois; c u l t u r a , c q u e p o r is s o m e s m o lh e c r a p e r m i t i d a m a io r a m p lit u d e de
m o v im e n to s . M u it a s o u tr a s o p in iõ e s tê m s id o e s c rita s s o b re essa questão, e
·...t e r m in a d o s os d ia s d a f e s t a . . . · E ssa fe s ta p e rd u ra v a sete d ia s : m a s é p o ssíve l q u c ta lv e z a lg u m a s d e la s , p e lo m e n o s . e x p liq u e m o m o tiv o por
a q u i é b e m p ro v á v e l q u e n ã o e stivesse m c m v is ta to d o s o s sete d ia s . m a s q u e esse in c id e n te o c o rre u .
a pe n a s 0 te r c e iro d ia . a pó s os d o is p r in c ip a is d ia s d a fe s ta . O s p a r tic ip a n te s A lg u m a s tra d u ç õ e s d iz e m a q u i / o j l e s u a m ã e ( ta is c o m o a A C e a KJ),
jo rn a d e a v a m e m c a ra v a n a s , n a c o m p a n h ia d c m u ito s a m ig o s e v iz in h o s , c s e g u in d o os m ss A C E G H K M S U V X , G a m m a , D e lta , L a m b d a e F a m Pi.
os p a is s u p u s e ra m q u e Jesus e stivesse j u n t o c o m eles. T o d a s a s o u t r a s t r a d u ç õ e s u s a d a s p a r a e f e it o d c c o m p a r a ç ã o neste
B ru c e ( in lo c .) d iz q u e fo i a p re o c u p a ç ã o in v o lu n t á r ia q u c m a n te v e Jesus c o m e n tá r io (c a to rz e em n ú m e r o , n o v e c m in g lc s c c in c o e m português)
e m J e ru s a lé m . M u ita s su ge stõe s tê m s id o fe ita s p e lo s in te rp re te s s o b re p o r d iz e m p a is . s e g u in d o os m ss m a is a n tig o s , A le p h , B D W , T h e ta , F a m 1 e
q u e e c o m o is s o t e r i a a c o n t e c id o , t a is c o m o q u e M a r i a j á a p r e n d e r a a F a m 13, a lé m d a s versões la tin a s a , e, V g c S i ( S ) . E ssa v a r ia n te é uma
c o n f ia r n a s a b e d o ria d e Jesus, te n d o c o n fia n ç a n e le . p e lo q u e lh e o u to r g o u r e p e t iç ã o d a s p a la v r a s q u c se e n c o n t r a m e m L u c . 2 : 3 3 , e o s m esm os
g ra n d e m e d id a d c lib e rd a d e d e m o v im e n to s : o u q u c Jesus e sta va c o m e ç a n d o c o m e n tá rio s se a p lic a m à q u e le v e rs íc u lo . ·P a is » , p o r c o n s e g u in te , é o texto
a to m a r a s e rio as q ue stõe s d a fé re lig io s a , d e v id o a o q u e , p o r c a u s a dessa o r ig in a l, s e g u n d o m o s tra m os m ss m a is a n tig o s , e a lg u m e s c rib a p o s te rio r
p re o c u p a ç ã o , s im p le s m e n te n ã o a c o m p a n h o u a o u tr o s ra p a z e s a té seus a lte r o u d e s n c c c s s a ria m c n te o te x to p a r a ·Jo sé e s u a m ãe», a f im d c evitar
re s p e c tiv o s lu g a re s n a c a ra v a n a , m a s d e ix o u -s e a b s o rv e r p e la s a tiv id a d e s d o q u a lq u e r p o ssíve l c o n tr a d iç ã o e m fa c e d a h is t ó r ia d o n a s c im c n to v irg in a l
te m p lo . O u tr o s e s tu d io s o s tê m s u g e rid o q u c n o o rie n te , d e v id o a o a m b ie n te q u e 0 te r m o «pais» p o d e r ia s u g e r ir p a r a a lg u n s . M a s fo i u m a precaução
c a o tre in a m e n to d ife re n te , u m m e n in o d c d o ze anos fa c ilm e n te d e v e ria te r desnecessária.
44 νομισαντβς Se . αύτον eivai ev Tjj συνοδία 7JAθον η μ έρα ς όδον καί άν€ζητουν αύτον ev το ΐς
cnryyeveüoiv καί το ΐς γν ω σ το ΐς, q u a tro c e n ta s c id a d e s . N essa é p o c a , J e ru s a lé m tin h a u m a p o p u la ç ã o de
c e rc a d c c c n to e v in te m il h a b ita n te s . D u r a n te o p e r io d o d a p á sco a sem
2:44: julgando, porém, que estivesse entre os companheiros de viagem, andaram d ú v id a c o n c c n tra v a m -s e b e m m a is d e trê s m ilh õ e s d e pessoas e m Jerusalém .
camMto de um dia, e 0 procuravam entre os parentes e conhecidos; E n c o n t r a r u m m e n in o p e r d id o 11o m e io d c tà o n u m e ro s a m u lt id ã o s e ria uma
·...p e n s a n d o , p o r é m , e s ta r e le e n tr e o s c o m p a n h e iro s d e v ia g e m .. .· O s ta r e fa e x tre m a m e n te d if í c il. U s u a lm e n te as m u lh e re s ia m n a fre n te , e os
c o m p a n h e iro s s e ria m os p a r tic ip a n te s d a c a ra v a n a , g ra n d e n ú m e r o de h o m e n s as s e g u ia m ; p e lo q u c p r o v a v e lm e n te ta n to José c o m o M a r ia devem
p e s s o a s q u e t i n h a m v ia ja d o j u n t a s . J o s e fo n o s i n f o r m a q u c a G a l il é ia te r s u p o s to q u e Jesus e s ta v a n o o u t r o g r u p o . S o m o s in fo r m a d o s d e q u c a
c o n ta v a c o m m a is de q u a tr o m ilh õ e s de h a b ita n te s , e isso s ig n ific a q u e u m c a ra v a n a de N a z a ré e ra m u it o lo n g a , e q u e p o d e te r s id o n ece ssá rio nada
n ú m e r o m u it o m a io r d e c a ra v a n a s se la n ç a v a to d o s os a n o s nessas jo r n a d a s . m e no s de u m d ia p a r a v ê -la p a s s a r d e u m a e x tr e m id a d e à o u tr a . O r a . M a ria
( A o te m p o d e D a v i, a p o p u la ç ã o in t e ir a d c Is ra e l c ra d c c e rc a d e c in c o c José j á h a v ia m v ia ja d o u m d ia in t e ir o , a n te s d c te re m s e n tid o a fa lta dc
m ilh õ e s d e pessoas). N os d ia s de Jesus, a G a lilé ia c o n ta v a c o m m a is de Jesus e d a r e m in íc io à b u s c a .
2:47: I todos os qve ouviam se admiravam da toa inteligência · das soas respostas. as re s p o s ta s às m e sm as. M u i p ro v a v e lm e n te essas c ir c u n s tâ n c ia s ta m b é m
se rve m p a r a m o s tr a r q u e José e M a r ia n à o p e rm a n e c e ra m e m J e ru s a lé m
* ...ir á » d ia s d e p o is o a c h a ra m n o t e m p lo . . . · F o r a u m a lo n g a b u s c a e até
d u r a n te to d o s os sete d ia s de fe s ta , p o r q u a n t o ta is sessões d c p e rg u n ta s e
a li in f r u t ífe r a to ta lm e n te ; a té q u e tiv e ra m u m a s ú b ita id é ia — n o te m p lo !
re s p o s ta s tin h a m a in d a c o n tin u a ç ã o q u a n d o eles c h e g a ra m a o r e c in to d o
Jesus se e n c o n tr a v a a l i to d o a q u e le t e m p o , e se p u s e r a à v o n t a d e
a p re n d e n d o tu d o a ce rca d o te m p lo e d o s r ito s a li o b s e rv a d o s , e to d a a sua t e m p lo . H á a lg o d e t r i s t e q u a n d o n o s a p e r c e b e m o s q u e J e s u s , a in d a
m e n in o , tivesse d e ix a d o a d m ir a d o s à q u e le s m e s tre s , e q u e . n a q u a lid a d e de
s ig n ific a ç ã o . Sem a m e n o r d ú v id a a q u e la c r a a p r im e ir a v is ita d c Jesus a
s e r h u m a n o , os tivesse d e ix a d o a in d a m a is a tô n ito s , m a s q u e , a d e s p e ito
J e r u s a lé m , e m u it í s s im a s c o is a s h a v ia a l i q u c o in t e r e s s a v a m p r o f u n -
d is s o tu d o , fin a lm e n te o a s s a s s in a ra m . É p o ssíve l q u c p e lo m e n o s a lg u n s
d a m e n te . Já o u v ira f a la r m u it o s o b re a a n tig a c id a d e , e e s tu d a ra p o r m u ito s
anos a c e rc a d a te o lo g ia e d o s c o s tu m e s ju d a ic o s . J e ru s a lé m e ra o c e n tr o de d a q u e le s m e s tre s tive ssem v iv id o o b a s ta n te p a r a v e r Jesus j á e m s u a id a d e
tu d o q u a n to viera a in te re s s a r m a is a Jesus, e trê s d ia s e ra p e río d o m u it o a d u lta , te n d o -o c o n d e n a d o Δ m o r te , ju n ta m e n te c o m o u tr o s ju iz e s q u e se
breve p a r a ele fa z e r suas d iv e rs a s in v e s tig a ç õ e s , in c lu in d o a d c in d a g a r e tin h a m r e u n id o a o seu n ú m e r o , nos a no s q u e sc s e g u ira m d esde a q u e la
o u v ir as respo stas dos d o u to re s d a le i. A lg u n s in té rp r e te s a c h a m d if í c il c re r o c a s ià o n o te m p lo .
que José e M a r ia p u d e sse m te r p r o c u r a d o a Jesus p o r trê s d ia s se m te re m P a re c e q u e a ig re ja p r im it iv a n ã o m o s tra v a in te re s s e p e la v id a te rre n a d t
tid o a id é ia d e p r o c u rá - lo n o te m p lo ; e a s s im tê m s u g e rid o q u c u m d ia fo i 0 C r is t o a n te s desse in c id e n te , e , à c x c c ç ã o d e L u c a s , os e v a n g e lis ta s só fa la m
que p a s s a ra m v ia ja n d o desde J e ru s a lé m , o u t r o d ia te r ia s id o p a s s a d o n a d e le q u a n d o s u r g iu p u b lic a m e n te , c n tà o c o m c e rc a d e t r i n t a a no s d c id a d e .
volta a J e ru s a lé m , e o u t r o d ia te r ia s id o g a s to n a p r ó p r ia b u s c a ; c e n tã o , n o E m s é c u lo s p o s te rio re s , e n tr e ta n to , os h o m e n s d e ra m asas à im a g in a ç ã o , e,
fim desse te r c e iro d ia tê -lo -ia m e n c o n tra d o n o s a n tu á rio . N este c a so, a c m c o m p ila ç õ e s ta is c o m o o e v a n g e lh o d c T o m é e o s d e m a is e v a n g e lh o s
p ala vra tr a d u z id a p o r « te m p lo » é o v o c á b u lo g re g o m a is g e ra l, q u c sc re fe re a p ó c rifo s , e n c o n tra m o s m u ita s n a r r a tiv a s s o b re o m a r a v ilh o s o m e n in o
a q u a lq u e r lu g a r d e n tro d o r e c in to d o te m p lo . J e s u s , q u e n e m s e m p r e se m o s t r a v a g e n t i l e m s e u s m ila g r e s , m a s q u e
A lg u n s e stu d io so s tê m c o n je c tu r a d o q u e Jesus— e sta va in te r r o g a n d o — os a lg u m a s vezes a té c h c g o u a c a u s a r a c e g u e ira e m o u tra s c ria n ç a s q u e o
m e m bro s d o s in é d rio , 0 c o r p o g o v e rn a n te m a is e le v a d o d c Is r a e l, ta n to das o fe n d ia m , e tc . N à o p o d e m o s d e p o s ita r c o n fia n ç a e m q u a lq u e r dessas
questões c iv is c o m o d a s q u e stõ e s re lig io s a s . ( V e r n o ta s s o b re esse c o rp o h i s t ó r i a s , e é n a s n a r r a t i v a s d e L u c a s q u c e n c o n t r a m o s a ú n i c a f o n te
legal em M a t. 2 2 :2 3 ; so bre os p r in c ip a is sa ce rd o te s, e m M a r c . 1 1 :2 7 ; s o b re fid e d ig n a d e in fo r m a ç ã o s o b re a m o c id a d e d c Jesus. O e v a n g e lh o a p ó c r ifo
os e s c r ib a s , c m M a r c . 3 : 2 2 ; s o b r e o s f a r is e u s , e m M a r c . 3 : 6 ; s o b r e os d e T o m é p in ta Jesus c o m o a lg u é m q u e in s t n ií a o s ra b in o s (c a p . 19), m as
saduceus, e m M a t. 2 2 :2 3 ; s o b re os h e ro d ia n o s , e m M a r c . 3 :6 ; s o b re os se m a m e n o r s o m b ra d e d ú v id a a q u i e n c o n tra m o s u m g ro s s e iro e x a g e ro .
essênios, em L u c . 1 :8 0 ). N a tu r a lm e n te q u e L u c a s a p re s e n ta u m m e n in o e x tre m a m e n te p re co ce ,
t e n c io n a n d o c o m is s o d e m o n s t r a r q u e a g r a n d e s a b e d o r ia d e J e s u s ,
E ra c o s tu m e desses d o u to re s s a íre m a o te rra ç o d o te m p lo , nos d ia s de e s p e c ia lm e n te n o to c a n te a o c o n h e c im e n to d a le i, c r a re s u lta d o de u m
s á b a d o e nos d ia s f e s t iv o s , p a r a e n s in a r e m n a q u e la a t m o s f e r a le v e , d e s e n v o lv im e n to p re c o c e , q u c a d m ir o u os p r ó p r io s m e lh o re s e r u d ito s d a
in fo rm a l. T a is o casiões fo rn e c ia m m o tiv o p a ra fo r m u la ç ã o d e p e rg u n ta s e época.
ιδ ο ύ ο π α τή ρ σον κ ά γ ώ ό δ υνώ μενο ι έ ζ -η το υ μ ά ν ae. 4 8 *&>» ο · ״σον *ay<*>] om a b β * 1 : & > υ η μ « ς sy®
2:41: Quaade o viram, ficaram maravilhadas, β <flsso-lfce s i m nòo: FHw, par qee
procedeite assim para conosco? Bs qv* to · pai 0 ou oasiosos to procarávamos. in te n s ific a r a à m e d id a c m q u e a b u s c a sc m o s tra v a i n ú t i l . S e n tira m -s c
·. ..f d h o , p o r q u e fiz e s te a s s im c o n o s c o ? ...» N a tu ra lm e n te q u e a q u i te m o s im e n s a m e n t e a li v i a d o s a o e n c o n t r á - l o , m a s ta m b é m f i c a r a m u m
um a re p rim e n d a , e m a is d o q u e s u fic ie n te p a r a u m a m ã e e x tre m a m e n te t a n to — in d ig n a d o s — a n te a a p a re n te f a lta d e re s p o n s a b ilid a d e d o m e n in o .
p reo cu p ad a . N o te -se a q u i o e m p re g o d a p a la v ra «pai». ( V e r n o ta s n o s vss. A p a l a v r a a q u i t r a d u z id a c o m o ■ m a r a v ilh a d o s * é u m t e r m o f o r t e q u c
33 e 4 3 ). L u c a s n ã o te n c io n a v a c o n tr a d iz e r a v e rd a d e d o n a s c im e n to v ir g in a l s ig n ific a , lite r a lm e n te , « b a te r p a r a fo ra » o u « e x p u ls a r dc», o u s e ja , « tir a r dos
de Jesus ( v e r n o ta e m L u c . 1 :2 7 a ce rca desse a s s u n to ), m a s m e ra m e n te u s o u p r ó p r io s s e n tid o s » . E v id e n te m e n te a g ra n d e a d m ir a ç ã o fo i c a u s a d a p o r
term os q u e q u a lq u e r pessoa e s p e ra ria o u v ir . E le s e ra m , le g a lm e n te , os seus te re m e n c o n tr a d o a Jesus n o m e io d o s d o u to re s , b e m c o m o p o r ca u s a da
pais. M a r ia a fir m o u q u e ·v in h a m - n o p ro c u ra n d o » ( p o r q u a n t o o te m p o a tiv id a d e e m q u c o e n c o n tr a r a m s u b m e rs o , e n à o s o m e n te p o r te re m -n o
v e rb a l, n o g r e g o , i n d i c a u m p r o c e s s o c o n t in u o ) , c a a n s ie d a d e se achado.
49 κα ί e fa e v π ρος α υ το ύ ς, Τ ί ο τι 4 ζ η τ € ΐτ € μ € ; ο ύκ ή δ € 1τ € ό τι ev τ ο ΐς το υ π α τρ ό ς μ ο υ δ ς ΐ e lv a í μ € ;
49 τ ο ΐ ϊ το ν r a r p ò i μ ο ν Jn 2.1«
2:49: Responde■-boi 010: Por ψm mo procwévois? Mào lafaiols que eu devia estar 00 ★ ★ ★
caso do awa N i? p o rtu g u e s a A A , n ã o a p a re c e n o te x to g re g o , p e lo q u e as p a la v ra s dessa
·...n ã o s a b le is ... * - E s te v e rs íc u lo fo rn e c e -n o s as p r im e ir a s p a la v ra s c i t a d a t r a d u ç ã o — · e s t a r n a c a s a d e m e u P a i» t a m b é m s ã o u m a
r e g is tr a d a s q u e s a ír a m d o s l á b i o s d c J e s u s . E le d e u i n i c i o à s u a in te r p r e ta ç ã o , e n ã o u m a tra d u ç ã o . A v e rs ã o s iría c a , c o n tu d o , tr a d u z ta l e
m a n ife sta çã o e x tr a o r d in á r ia e n tre 05 h o m e n s q u e a tu a v a m n o te m p lo d e q u a l a tr a d u ç ã o p o rtu g u e s a A A ( A lm e id a A tu a liz a d a ) ; m a s isso p a re c e
D a is , n a c o m p a n h ia d a q u e le s q u e e ra m re p u ta d o s os h o m e n s m a is e r u d ito s e s t r e i t a r o s e n t id o t e n c io n a d o . A p e s a r d o f a t o q u e a lg u n s i n t é r p r e t e s
e santos. F o i u m c o m e ç o d ig n o p a ra a tr a d iç ã o q u c e n v o lv e a Jesus; e, d e fe n d e m esse s e n tid o m a is e s tre ito , a in d ic a ç ã o te x tu a l é a n te s q u c Jesus
mesmo q u a n d o a in d a m e n in o , d e m o n s tro u p o s s u ir a q u e la — g ra n d e e n e rg ia p e rc e b e u q u c seu d e s tin o e p r o p ó s ito n a v id a d e v e ria m c e n tra liz a r-s e c m
m e nta l— q u e s e m p re c a ra c te riz o u a s u a v id a . P o d e m o s c o n tr a s ta r esta to r n o d a s c o is a s d c D e u s , as c o isa s e s p ir itu a is , e q u c c ia s s e rv iria m c o m o
n a rra tiv a s im p le s s o b re o p re c o c e m e n in o Jesus c o m a h is tó r ia d e Josefo, v e rd a d e ira e x p re s s ã o d e s u a e x is tê n c ia te rre n a . A lf o r d tr a d u z a q u i p o r
c o n ta d a p o r e le m e s m o , e q u c o m o s t r a a o s c a t o r z e a n o s d e i d a d e , a o ·e n tr e as q u e s tõ e s d c m e u P a i» , is to é , d a n d o a te n ç ã o aos in te re s s e s de D eu s
to r n a r- s e · f i l h o d a le i» , a d m i r a n d o o s m a is v e lh o s c o m a s u a g r a n d e P a i.
s a b e d o ria e e r u d i ç ã o , d e t a l m o d o q u e a té m e s m o a lg u n s d e n t r e os N a tu r a lm e n te q u e este te x to te m p o r in te n ç ã o e n s in a r a lg o s o b re as
p rin c ip a is sacerd o te s v in h a m c o n s u ltá - lo a c c rc a de p o rm e n o re s d ific e is d a re la ç õ e s e s p e c ia is e x is te n te s e n tr e Jesus e D e u s P a i, a lé m d e d e s ta c a r a lg o
lei. S eja c o m o fo r , isso é in s t r u t iv o , p o r q u a n t o d e m o n s tra q u e a q u e le s s o b re a su a m is s ã o e s p e c ia l. D e v e m o s c o m p re e n d e r q u e Jesus m a n tin h a
d outores p e lo m e n o s se in te re s s a v a m p o r jo v e n s e p ro m is s o re s e ru d ito s , u m a re la ç ã o s e m -p a r c o m D e u s P a i, e m b o ra essa re la ç ã o n ã o te n h a s id o
d ed ica nd o te m p o a c o n v e rs a r c o m e les, e n s in a n d o -o s e e n c o ra ja n d o -o s . d e fin id a neste te x to . ( Q u a n to a n o ta s s o b re essas q u e stõ e s, v e r as s e g u in te s :
E m a lg u m a s tra d u ç õ e s e n c o n tra m o s a q u i as p a la v ra s o c u p a r - m e dos s o b re a h u m a n id a d e d e C r is to , c m F i l . 2 :7 ; s o b re o F ilh o de D e u s , c m M a r c .
negócios d e m e u P a i· , q u c s u b s titu i a tra d u ç ã o m a is lit e r a l «nas c o isa s q u e 1 :1 ; s o b re o F ilh o d o h o m e m , c m M a r c . 2 :7 e M a t . 8 :2 0 ; e s o b re a d e id a d e
são de m eu P ai». A p a la v ra ·c a s a » , s e g u n d o e n c o n tra m o s n a tra d u ç ã o d e C r is to , c m H e b . 1 :3 ).
2 :5 0 , 51
50 κ α ι α ύ το ί ού σ υνήκα ν ΤΟ ρ ή μ α ο €λάλησ€ν α ύ τ ο ΐς . 2:5ο: De*, porém, não entenderem as paiovras que lhas disiera.
3 ' Kv έτει δε π εντεκ α ιδεκ ά τω τ ή ς ηγεμ ο νία ς Τ ιβερίου Κ αίσαρος, ήγεμονεύοντος Π οντίου Π ιλ ά το υ τής
Ίο υ δα ία ς, καί τετρα α ρχοΰντος τή ς Γ αλιλαίος ' Η ρω δου, Φ ιλίπ π ο υ δ ε του αδελφού αύτοΰ
τετρα α ρχοΰντος τή ς Ί το υ ρ α ία ς καί Τ ραχω νίτιδος χώ ρα ς, καί Α υσανίου τή ς ,Α β ιλη ν ή ς τετρααρχοΰντος,
3. 1 f 7r tr p o n tv - D latt Eu»‘״ Ver os com entários sobre Atos 1 3 : 1 .
3 :1 : No décimo quinto ano do reinado de T ib ério César, sendo PSncio P ilo to · II)» u s u a lm e n te d e n o m in a d o F ilip e , o T e tr a r c a , filh o d e H e ro d e s o G randee
governador da Jadéia, Herodes tetrarca da GalléJa, seu irmão Filipe tetnw c· da d e C le ó p a tr a d c J e ru s a lé m , g o v e rn o u as á re a s d e G a u lo n ite , Tra co nite .
região da Itvréia e deTroconites, e Lisânias tetrarca de Abilene, B a ta n é ia c P a n é ia , a leste d a G a lilé ia . ( V e r n o ta s e m L u c . 9 :7 , o n d e é dada
C é s a r A u g u s to fo i o p r im e ir o im p e r a d o r ro m a n o , e n o seu te m p o é q u e a d o s d iv e rs o s H e ro d e s ).
J e s u s n a s c c u . M o r r e u e m 14 D . C . S e u g e n r o c f i l h o a d o t iv o . T i b é r i o , C e rta in s c r iç ã o e n c o n tra d a e m A b ila c o n f ir m a a d e c la ra ç ã o a q u i fe ita por
s u c c d c u - o n o t r o n o , te n d o r e in a d o a té 3 7 D . C . É m e n c io n a d o L u c a s , de q u e L is â n ia s g o v e rn a v a e n tã o c o m o te tr a r c a . E isso ta m b é m te m
e s p e c ific a m e n te p o r n om e , n o N . T . , c m L u c . 3 :1 . m a s é pessoa q u e nos s id o c o n f ir m a d o e x tr a b ib lic a m e n te q u e g o v e r n a v a A b il e n e . área
e v a n g e lh o s é c o n h e c id a p e lo t i t u l o d c ·C é s a r ·, e x c e to e m L u c . 2 :1 . S o b s e p a ra d a d a q u e e ra g o v e rn a d a p o r F ilip e . P o s te rio rm e n te . H e ro d e s Agripa
T i b e r i o . a J u d é ia f o i g o v e r n a d a p o r p r o c u r a d o r e s , e n à o p o r r e is g o v e r n o u a m b a s as r e g iò e s , q u e n e s s e t e m p o e r a m g o v e rn a d a s
s u b a lte rn o s , c o m o su ce d e u c o m os H e ro d e s . P ò n c io P ila to s fo i u m desses s e p a ra d a m e n te p o r F ilip e e L is â n ia s .
p ro c u ra d o re s , e g o v e rn o u de 26 a 3 6 D .C . O s p ro c u ra d o re s o rd in a r ia m e n te ( V e r u m a n o ta m a is e x p a n d id a s o b re os C é sa re s, c m L u c . 2 :1 ).
re s id ia m e m C e sa ré ia , m a s, se n e ce ssá rio , to m a v a m re s id ê n c ia te m p o rá r ia A lé m d is s o , v á ria s re fe re n c ia s e x tr a b ib lic a s , c o m o as de Jo sefo . A n t.
c m J e ru s a lé m . C e rto n ú m e ro d e m o e d a s te m s id o d e s c o b e rto , c o m a e fíg ie X V I I I . 6 . 1 0 ; X I X . 5 . 1 ; X X . 7 .1 ; G u e rra s d o s J u d e u s I I . 1 1 .5 -1 2 .8 ; Corpus
dos p ro c u ra d o re s d a J u d é ia . in c lu in d o a lg u m a s d o s e g u n d o e d o s e x to a n o s In s c r . G ra e c . n o . 4 5 2 1 , e m p re s ta m fo ro s d e p la u s ib ilid a d e à h ip ó te s e de que
de g o v e rn o d c P ô n c io P ila to s . L is â n ia s , c o m o t í t u lo d c te tr a r c a , g o v e rn o u A b ile n e e m a lg u m p e río d o do
C o n fo rm e nos m o s tra este v e rs íc u lo , fo ra d a J u d é ia os H e ro d e s a in d a p r im e ir o sé c u lo d e nossa e ra , a n te s d e 3 7 D . C . , o q u e c o m p ro v a o fa to que
e x e rc ia m a u to rid a d e . H e ro d e s A n tip a s . f ilh o m a is n o v o d e H e ro d e s o L u c a s n ã o p o d e s e r a c u s a d o d e a n a c r o n is m o h is tó r ic o , o u de te r ente nd ido
G r a n d e , g o v e rn o u a G a lilé ia c a P e ré ia . e n q u a n to q u e F ilip e (H e ro d e s F ilip e m a l os e s c rito s d e Jo sefo .
2 επ ί άρχιερεω ς ״Α ννα καί Κ α ϊά φ α , εγέν ετο ρήμ α θεοΰ επί Ίω ά νν η ν τον Ζ α χα ρ ίο υ υιόν εν τ ή ερήμω .
2 Ί«ιιά ν ν η ν .,Λ μ ή μ ψ I.k I.S0 2 Κ α ια φ α ] Κ αιφ α. C D i t Vg8* cl 5a
3:2: tendo Αηάι e Caifás sumos socerdotes, veio a palavra de Deus a João, f i l » de m a s , n o s d ia s d a d o m in a ç ã o ro m a n a , o te r m o d e o fic io e ra lim ita d o , talvez
Zacarias, no deserto. p o r q u e os ro m a n o s te m ia m q u e g ra n d e a u to r id a d e re s id is s e n a m ã o dc um
L u c a s a c re s c e n ta à su a c ro n o lo g ia os se g u in te s d a d o s e c le s iá s tic o s : h o m e m só p o r te m p o d e m a s ia d a m e n te lo n g o , p o r q u a n t o isso p o d e ria criar
* ...s e n d o s u m o s sa ce rd o te s A n á s e C a ifá s . ..» A n á s e ra o s o g ro d e C a ifá s . p r o b le m a s p o lític o s . A n á s fo i d e p o s to p e lo s ro m a n o s , e C a ifá s p asso u a agir
T e v e e le c in c o filh o s , to d o s os q u a is fo r a m s u m o s sa ce rd o te s, su cessi· c o m o s u m o s a c e rd o te e m seu lu g a r ; o s p r ó p r io s ju d e u s , e n tr e ta n to , ja m a is 0
v a m e n te . A n á s fig u r a d c s ta c a d a m c n tc n o ju lg a m e n to d e Jesus, te n d o e s ta d o c o n s id e ra ra m d e p o s to e e m re a lid a d e e le c o n tin u o u s e n d o «o p o d e r por
ta m b é m e n tre as a u to rid a d e s q u c in te r r o g a r a m a P e d ro e Jo ã o , q u a n d o d e trá s d o tro n o » , o q u e ta m b é m é c o n f ir m a d o e m d iv e rs a s passagens das
estes fo r a m a p ris io n a d o s . ( V e r A to s 4 :6 ) . A n á s fo ra s u m o s a c e rd o te d e 6 a E s c r itu r a s . ( V e r J o ã o 1 8 :1 3 ). A p a s s a g e m d e A to s 4 :6 ta m b é m m enciona
15 D .C ., c C a ifá s , seu g e n ro , o c u p o u esse o fíc io d e 18 a 3 6 D .C . E ra p r á t ic a A n á s c o m o q u e m o c u p a v a o c a rg o d e s u m o s a c e rd o te . D e p o is d e le os seus
d o s ju d e u s n o m e a r u m s u m o s a c e rd o te p a ra o c u p a r u m c a rg o v ita lí c io ; filh o s o c u p a ra m o m e s m o o fic io , s e g u n d o j á fo i m e n c io n a d o a c im a .
3 :3 ,4
3 καί ήλϋεν εις πάσαν [τη ν] περίχω ρον το υ Ίο ρδά νο υ κηρύσσω ν β ά π τισ μ α μ ετα νοία ς εις άφεσιν
α μ α ρ τιώ ν , 3 β ά ν τ ισ μ ,α μ ίτ α ν ο ΐα ί Αο 18.24:19.4
3:3: Ε ele percorreu toda a circunviiinharço do Jordào, pregando 0 batismo de arrependimento para remissão de pecados;
4 ώ ς γ ε γρ α π τα ι εν βίβλω λόγω ν Ή σ α ΐο υ το ΰ π ρ ο φ ή το υ, Φ ω ν ή β ο ώ ν τ ο ς έ ν τη έ ρ ή μ ω , , Ε τ ο ιμ ά σ α τ ε τή ν
όδόν κ υ ρ ίο υ , ε ύ θ ε ία ς π ο ιε ίτ ε τ ά ς τ ρ ίβ ο υ ς αύτοΰ.
3:4: como está escrito ao livro dai palavras do profeta Isalas: B a tis ‘ a · 05 e v a n g e lh o s d c M a te u s c L u c a s d ã o in fo r m e s s o b re períodos
. . a n te n o re s a esse, fo rn e c e n d o -n o s os re g is tro s s o b re a in f â n c ia de Jesus,
Vox da que clamo no deserto: g e n e a lo g ia s e d iv e rs a s p ro fe c ia s fe ita s p o r Is a b e l. M a r ia , Z a c a ria s . Sim eão e
prepara! 0 cotimiho do ienhor; endireita! as sua! »ereflas. a j£ m jn ç jd e n te o c o r r id o q u a n d o d a ju v e n tu d e d e Jesus, d e s c rito na
O e v a n g e lh o d c M a rc o s co m e ç a n e ste p o n t o , c o m o m in is té r io d e J o ã o ú lt im a p o r ç ã o d o s e g u n d o c a p itu lo d o e v a n g e lh o d c L u c a s . T a l co m o 0
LUCAS 41
p ro fe ta A m ó s ( 3 :8 ), J o ã o s e n tiu a c o m p u ls ã o d iv in a d e p r o f e tiz a r p o rq u e c a s o . s ig n ific a «o M e s s ia s ·, p e lo q u e a d o u t r in a d c J o ã o B a tis ta , c o m o
D e u s fa la ra , e a s s im s e n d o , Jo ã o B a tis ta é d e s c rito q u a se nos m esm os p re c u rs o r, é v is ta c o m o a lg o c o n s u b s ta n c ia d o p e la s p ro fe c ia s d o V . T . A s
te rm o s em q u e o V . T . descreve os seus p ro fe ta s . E s s e n c ia lm e n te , p ro fe ta é «veredas d e D eus» p assa m a ser e n tã o as ve red a s d o M e s s ia s , o u c o n fo rm e o
a q u e le q u e p r o fe re u m a m e n sa g e m c m lu g a r d e D e u s , sem im p o r ta r se suas te x to d iz « ...a s suas veredas».
d e cla ra çõ e s s e ja m o u n ã o a c o m p a n h a d a s p e lo e le m e n to d a p re d iç ã o . E S T E te x to é p a r a le lo d o tre c h o d e M a t . 3 :1 -1 2 e d e M a r c . 1 :1 -8 , o nd e
· . . . n o d e s e r to ...· R e fe rid o p e lo s trê s e va n g e lh o s s in ó p tic o s (M a te u s , e x is te m v e rs íc u lo s p a ra le lo s d a e x p o s iç ã o q u e p o d e ser e n c o n tra d a em
M a rc o s e L u c a s ), m u i p ro v a v e lm e n te in d ic a a p la n íc ie o u v a le d o J o rd ã o . E l M a te u s , q u e 6 o e v a n g e lh o m a is p e r fe ita m e n te a n o ta d o . O n d e h á v e rs íc u lo s
G h o r. Jo ão B a tis ta m in is tr a v a n a m a rg e m o r ie n ta l d o r i o J o rd ã o (c o n fo rm e em L u c a s , q u e M a te u s n ã o c o n te m , a s a n o ta ç ftc s a p a re c e m n o e v a n g e lh o d c
lem os e m Jo ã o 1 0 :4 0 ), e m b o ra u s u a lm e n te o fizesse n a m a rg e m o c id e n ta l. L u c a s . ( Q u a n to a o b a tis m o d c Jo â o , v e r as n o ta s c m M a t. 3 :6 ; q u a n to a
Lucas in d ic a q u e Jo ão e fe tu o u u m m in is té r io p e r ip a tc tic o . p o r to d a a re g iã o b a tis m o s , v e r Jo ã o 6 :2 3 ; q u a n to a b a tis m o d o E s p ír ito S a n to , v e r I C o r.
cm v o lta d o Jo rd ã o . N o e v a n g e lh o d e M a rc o s a p ro fe c ia se d e riv a d c M a l. 1 2 : 1 3 : e q u a n t o a s e n t id o d o b a t is m o , v e r K o m . 6 : 3 . Q u a n t o a o
3:1 c é s e g u id o 0 te x to d a L X X . L u c a s o m ite essa re fe rê n c ia , m a s d á o trc c h o a r r e p e n d i m e n t o , v e r a s n o t a s c m M a t . 3 :2 e 2 1 : 2 9 ; c q u a n t o a u m a
de Is . 4 0 :3 , q u e ta n to e m L u c a s c o m o e m M a rc o s ta m b é m se b a se ia n a L X X . c o m p le ta a n o ta ç ã o s o b re 0 v e rs íc u lo q u a r t o , v e r as n o ta s c m M a t. 3 :3 ) .
A vo z d o p ro fe ta é v in c u la d a a o m in is té r io n o d e s e rto , e o «S e nh o r», neste
3 :5 .6
π ά σ α φ ά ρ α γ ξ π λ η ρ ω θ ή σ ε τ α ι κ α ί π α ν ό ρ ος κ α ι β ο υ ν ό ς τ α π ε ιν ιο θ ή σ ε τ α ι, κ α ί ε σ τ α ι τ α σ κ ο λ ιά clç 6ύ 0€ ία ν
κ α ί a l τ ρ α χ ε ΐα ι 61ς ό δ ο ύ ς λ ε ία ς·
3:5: Todo *01« se encherá, β 1 · abaixará todo monte 0 outeiro; 0 que έ tortuoso !e endireitará, ® 0* eomlnbos escabroso! se aplonarão;
3:7: João dizia, pois, ès multidões que saíam para ser batiiodas por ele: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira vindoura?
8 7rο ιη σ α τ ί οΰν κ α ρ π ο ύ ς ά ζ ίο υ ς τ η ς μ € τ α ν ο ία ς · κ α ι μ η α ρ ξ η σ θ ε X é y e iv èv ά α υ τ ο ϊς , Γ Ια τ ίρ α € χ ο μ * ν τ ο ν
’Α β ρ α ά μ , λ 4 γ ω γ ά ρ ν μ ιν ο τ ι δ υ ν α τ α ι ο θ€ 0 ς Í k τ ω ν λ ίθ ω ν τ ο ύ τ ω ν i y c i p a i τ ί κ ν α τ ω Α β ρ α ά μ .
8 I l a r i p a . . .'Α β ρ α ά μ Jn S.3Q 8 «1 ׳ía u r o iç ] om la t íy * c s a ( l) Or
3:1: Produii, pois, frotos dignos de orrepemSmento; e não comecei» ■ dixer em vò* mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que até destas pedras Devs
pode suscitar filhos a Abraòo.
O paralelo dc Mat. 3:10 diz κα ρ π ό ν κ α λ ό ν , em bora o 8yr" c Ircn ae u s,atmíl om itam κ α λ ό ν (comparar tam bém o
ensino dc Jesus sobre κα ρ π ό ν κ α λ ό ν , em Mat. 7:19). Podc-se argum entar que aqui (c talvez tam bcm cm Mat. 3:10), a forma
mais breve seja a original, e q ue a m aioria dos testem unhos adicionou κ α λ ό v para acomodar-sc ao dito de João sobre o
ensino dominical, Por outro lado, porem , a omissão de κ α λ ό ν — m elhora a significação (cada árvore infrutífera— não apenas
aquela que não produz bom fruto— será cortada), c o peso esm agador da evidência externa apóia a form a adotada pela m aioria da
comissão.
3:9: Também já e*tà posto 0 machado à rriz das árvores; toda órvore, pois, que não produi bom fru to , é cortada e lançoda no fogo.
Com essas p a la v ra s p a ssa m o s d a p o s s ib ilid a d e p a r a a c e rte z a d a ir a e d o 6 a r r a n c a d a . A á r v o r e fo i p o s te r io r m e n te u m s ím b o lo e m p re g a d o p e lo
ju lg a m e n to . O u tro s s im , tra ta -s e d c u m ju í z o to ta l, p o r q u a n to as á rv o re s S e n h o r Jesus p a r a r e p r e s e n ta r a n a ç ã o ju d a ic a in t e ir a ( v e r L u c . 1 3 :6 ), m as
nào apa re ce m a q u i m e ra m e n te p o d a d a s , n e m a pe n a s c e rto s g a lh o s sã o a í1u * p a re c e in d ic a r m e ro s in d iv íd u o s ,
cortados, m a s o m a c h a d o é la n ç a d o c o n tr a a p r ó p r ia r a iz , c a á rv o re in t e ir a
3 :1 0 -1 5
Os vss. 10 a 15 d e L u c a s s ã o u m a e x p a n s ã o o u i n t c r p o l a ç ã o q u e m i n i s t é r i o d e le . E le p r e g a v a o r e in o d e D e u s , e e v id e n t e m e n t e
ultrapassa os m a te ria is q u e M a te u s e M a rc o s tin h a m p a ra u t iliz a r . Essa c o m p a r tilh a v a d a s id é ia s m a te r ia lis ta s e p o lític a s d o p o v o is r a e lita n o
secção a b o rd a os p re c e ito s m o ra is , e essas p a la v ra s o u se d e riv a m d o p r ó p r io to c a n te à n a tu re z a desse r e in o . E s p e ra v a — o liv r a m e n t o lit e r a l— d o d o m ín io
autor, d e vid o a o c o n h e c im e n to q u e tin h a d a m e n sa g e m d e Jo ã o B a tis ta , q ue ro m a n o , c p e n s a v a q u e essa ta r e fa c a b e r ia a Jesus. O re in o f u t u r o h a v e ria de
ele s u m a ria nesta a lt u r a , o u e n tã o se d e riv a m d e a lg u m a o u t r a fo n te q ue ser p o lít ic o c m a te r ia l: m a s isso s ó o c o rre rá n o m ilê n io , q u a n d o Jesus será 0
n ào o p r o to m a rc o s o u a fo n te in f o r m a tiv a «Q », q u e é a fo n te d c e n s in o s de s o b e ra n o (e m b o r a a lg u n s ta m b é m o in te r p r e te m c o m o u m a re n o v a ç ã o
que d is p u n h a m M a te u s e L u c a s , p o ré m n ã o p o s s u íd a p o r M a rc o s . O m a is e s p ir itu a l, c n ã o c o m o u m r e in o p o lít ic o ) . J o ã o e ra s e g u id o p o r g ra n d e
provável é q ue a fo n te in f o r m a tiv a desse m a te r ia l seja a q u e la d e s ig n a d a p e lo n ú m e r o d c a d e p to s , te n d o -s e to m a d o s ím b o lo d e u m a possíve l re v o lu ç ã o
sím bolo ■L·. c o n tr a o re i H e ro d e s , q u e e ra o re p re s e n ta n te le g a l de R o m a . P o r essa
U m e xam e , a in d a q u e lig e ir o , nesses p re c e ito s m o r a is c e n s in o s é tic o s , ra z ã o , e p o r c a u s a d a d ia t r ib e d c J o ã o c o n t r a a m o r a l d e H e ro d e s ,
ensina-nos q u e d e fo r m a a lg u m a e ra m d c c a rá te r r a d ic a l, c c e rta m e n te n ã o e s p e c ia lm e n t e c m fa c e d e s e u c a s a m e n t o in c e s tu o s o , H e r o d e s v e io a
ia m a lé m d o p e n s a m e n t o r e li g io s o d o j u d a í s m o . N ã o e r a m p r in c í p i o s c o n s id e r a r a J o ã o B a tis ta c o m o u m in im ig o p esso a l e p o lític o , a té q u e ,
violentos ou a r b itr á r io s , e p o r c a u s a dele s ja m a is p o d e ría m o s d e te r m in a r fin a lm e n te , o e lim in o u .
p o r q u a l m o t iv o J o ã o B a t i s t a f o i f i n a l m e n t e e x e c u t a d o . Se q u is e r m o s Esses e n s in o s , p e lo m e n o s , e n fa tiz a m o q u e é c o m fre q ü ê n c ia o lv id a d o n o
descobrir ta l m o tiv o , te re m o s d c e x a m in a r as im p lic a ç õ e s p o lític a s d o m o d e r n o c r is tia n is m o — a n e c e s s id a d e d e c u id a r d o p r ó x im o , e q u e a a ç ã o
42 LUCAS
s o c ia l é v e rd a d e ira m e n te im p o r ta n te p a ra a q u e le q u e re iv in d ic a s e r s e g u id o r a o p r ó p r io c a rá te r, p o r q u a n to sào p o s s u id o re s d a m e s m a n a tu re z a q ie teve
d o M e s s ia s . N a p re g a ç ã o d a fé e de u m a e x p e riê n c ia re lig io s a s u p o s ta m e n te A b r a ã o . O o r g u lh o g e n e a ló g ic o n ã o c o n d u z 0 in d iv íd u o a p a r te a lg u m a , no
e le v a d a , p o d e m o - n o s e s q u e c e r q u e t a n t o o A n t i g o c o m o o N o v o s is te m a d a é tic a v e rd a d e ira , re v e la d a p o r D e u s . ( V e r n o ta s s o b re or lideres
T e s ta m e n to s e stã o re p le to s de ta is p re c e ito s m o ra is , e q u c sem a m e n o r re lig io s o s : ״fa ris e u s » , em M a r c . 3 :6 ; »saduceus», e m M a t. 2 2 :2 3 ; e outros:
d ú v id a , q u a lq u e r pessoa re lig io s a m e n te sé ria re co n h e ce q u e o c u id a d o p e lo ·e s c rib a s » , e m M a r c . 3 :2 2 ; p r in c ip a is sa ce rd o te s e a n c iã o s d o povo, em
r ó x im o é , a o m e sm o te m p o , u m a a ç ã o q u c h o n ra a D e u s . N ós a m a m o s a M a r c . 1 1 :2 7 ; o « s in é d rio » . e m M a t. 2 2 :2 3 ; e os «essênios». e m L ac. 1:80).
Ê ׳eus, e isso im p lic a e m a m o r a o p r ó x im o e c m ações s o c ia is ju s ta s . Ê p o r
esse m o tiv o q u e as d e cla ra çõ e s d c T ia g o s e m p re b r ilh a r ã o c o m o g ra n d e
2. A p o p u la ç ã o em g era l·. O v e rd a d e iro a rre p e n d im e n to , a verdadeira
r e lig iã o c a v e rd a d e ira re la ç ã o p a r a c o m D e u s , são d e m o n s tra d o s pela
v e rd a d e , das q u a is d a m o s as se g u in te s c o m o e x e m p lo s : · A r e lig iã o p u r a e p re o c u p a ç ã o c o m nossos s e m e lh a n te s ( v e r 0 vs. 11). E ssa pfeocupaçào
se m m á c u la p a ra c o m o nosso D e u s c P a i, é e s ta : v is ita r os ó rfã o s e as v iú v a s b u s c a s u p r ir as n ecessidades b á s ic a s d o s o u tro s , e m te rm o s básicos de
nas suas trib u la ç ô c s , e a si m e s m o g u a rd a r-s e in c o n ta m in a d o d o m u n d o » a lim e n to e v e s tu á rio .
( 1 : 2 7 ) . «Se u m i r m ã o o u u m a i r m ã e s tiv e r e m c a r e c id o s d e r o u p a , e 3 . O s p u b i i c a n o s ( v s . 1 2 ) , o s f u n c io n á r io s p ú b l i c o s , o e o le to r e s d e
nec e s s ita d o s d o a lim e n to c o tid ia n o , e q u a lq u e r d e n tre vós lh e s d is s e r: Id e im p o s to s . ( V e r n o ta e m M a t . 9 :9 ; M a r c . 2 :1 3 . q u a n to a in fo rm a ç õ e s sobre
c m p a z . a q u e ce i-vo s c fa r ta i-v o s , sem c o n tu d o , lhe s d a rd e s o n e ce ssá rio p a ra esse g r u p o ) . A v e rd a d e ira re la ç ã o p a r a c o m D e u s deve scr dem onstrada
o c o rp o , q u a l c o p ro v e ito d isso ? A s s im ta m b é m a fé , se n ã o tiv e r o b ra s , p o r p e lo s t a i s m e d ia n t e a ç õ e s f i é is e j u s t a s e m s e u t r a b a lh o ■ c o b ra n d o
si só está m o rta » (2 :1 5 -1 7 ). tã o -s o m e n te a q u a n tia ju s ta . ( V e r o vs. 13).
N e s ta a l t u r a , e x a m in e m o s — d e m o d o b r e v e — o s p r e c e it o s m o r a is 4. O s s o ld a d o s (vs. 14). N o g re g o , o v o c á b u lo s ig n ific a ·so lda d o s cm
p a r tic u la r e s q u e L u c a s p re s e rv o u p a r a nós, e x tra íd o s d o m in is té r io d c Jo ão s e rv iç o ·, a o invé s de s im p le s m e n te s o ld a d o s p ro fis s io n a is . O m a is provável é
B a tis ta . qu e os ta is a u x ilia v s e m aos p u b iic a n o s n a c o lc ta d c im p o s to s , estando
L u c a s é o q u e c o n té m a e x p lic a ç ã o m a is a m p la , c c m m u it o , s o b re o a ssocia d os a estes nos c o s tu m e s m a u s q u c tin h a m n o d e se m p e nh o dc seus
m in is té r io de João B a tis ta . M a rc o s lim ita - s e a u m a d e c la ra ç ã o b re ve c de deveres. T a is h o m e n s c o m fre q ü ê n c ia o b t in h a m d in h e ir o d c fo rm a ilegal,
c a r á te r g e ra l, e n q u a n to q u e M a te u s lim it a os d e ta lh e s à q u e la s coisas q u e a tra v é s d a e x to rs ã o c d o te r r o r , e s ta n d o in s a tis fe ito s c o m o s a lá rio quc lhes
fo r a m d ita s p e lo s fa ris e u s c s a d u c c u s . L u c a s , n o e n ta n to , e n u m e ra os e ra d a d o .
d iv e rs o s g ru p o s q u e v in h a m c o n s u lta r a J o ã o B a tis ta , b e m c o m o as o rd e n s A m e n s a g e m d c Jo ào B a tis ta d e m o n s tra a v e rd a d e q ue g ra n d e parte do
p a r tic u la r e s d a d a s p o r e le . n o to c a n te a o q u c se ria de e s p e ra r, m o ra lm e n te , s e rv iç o q u c p re s ta m o s a D e u s , c o m o e x ib iç ã o de nossas c o rre ta s relaçtes
d c c a d a u m desses g ru p o s . A s s im é q u e te m o s os se g u in te s p o n to s : p a ra c o m ele, b a s c ia -s e e m nossas açôes e re la çõ e s p a r a c o m o u tra s pessoas,
1. Os líd e re s re lig io s o s (vss. 7 -9 e M a t . 3 :7 ). fo r a m os q u c re c c b c ra m o e n ã o s im p le s m e n te c m a tiv id a d e s re lig io s a s e m a lg u m te m p o . A pròpriu
c o m e n tá r io m a is c o n tu n d e n te — «geração de v íb o ra s · (a lu s ã o a u m r é p t il v id a , e m to d o s os seus a sp e c to s , deve ser u m a e x p re s s ã o re lig io s a .
ve ne n o so m u it o c o m u m n a q u e la á re a ), p a ra in d ic a r o seu v e r d a d e iro c a r á te r Q u a n to a d e ta lh e s s o b re a m e n s a g e m d c Jo ão , v e r as n o ta s a b a ix o , sobre
d a n in h o , e m c o n tra s te c o m a s u p o s ta ju s t iç a p r ó p r ia c a p o s iç ã o q u c a si os v e rs íc u lo s q u e a c a b a m o s d c s u m a r ia r :
m esm os d a v a m d e « filh o s d e A b ra ã o » . O s v e rd a d e iro s filh o s d c A b r a ã o o são
11 άποκριθζις δ* lA cyíV α υ τ ο ί ? , ' 0 έχω ν δύο χιτώ να ς μ ^ τα δ ό τω τώ μ η Ζχοντι, και ο έχω ν βρώ μοτα
ομοίω ς π ο ίίίτω .
3:1 1: Respondra-lhes então: Aquele q«e tem duas tvaicas, reparta cora 0 que nào e ra m a is in te r n a e m e n o s n e c e ssá ria. A s s im s e n d o , d e v e m o -n o s preocupar
tem nenhuma, e aquele que tem alimentos, faça 0 meimo. a té c o m a s n cccssid a d es m e n o s u rg e n te s das pessoas, ta n to c o m o com as
A p a la v ra a q u i tra d u z id a p o r tú n ic a s in d ic a u m a p e ça d o v e s tu á rio que necessidades m a io re s .
12 ήλθον Sc και τζλώ ναι βαπτισθτιναι και *ΐπαν ττρός αυτόν, Δ ιδ ά σ κ α λέ, τ ί ποιησω μ€ν; íXA>r...0axr.aWnuU7M
3:12: Chegaram também uns pubiicanos para saram batizados, a perguntaram-lhe: Mestre, que havemos nós de fazer?
14 έπ η ρώ τω ν δ ί αυτό» ׳και στρατ€υόμ€νοι λέγο ντα ς, Τ ί π ο ιή σ ω μ ίν και ημ€Ϊς; και €Ϊπ€ν α ύτο ΐς,
Μ ηδένα διασείσητ€ μ η δ ί συκοφ α ντή σητ*, και ά pKeioOe το ΐς όφωνίοις υμώ ν.
3:14: lntarrogaram-no também w tt soldados: i aés, que faremos? Disse ·lie s : A ta m b é m c o s tu m a v a m a p r e s e n t a r r e la t ó r i o s fa ls o s , f u r t a n d o o e rá rio
nifigaém queirais extorquir coisa alguma; nem deis denúncia falsa; a contentai-vos p ú b lic o , ig u a lm e n te . O s s o ld a d o s a q u i m e n c io n a d o s sc u tiliz a v a m dc
com 0 vosso soldo. a m ea ça s d c v io lê n c ia e d a p r ó p r ia v io lê n c ia e das p u n iç õ e s leg a is, para
e x t o r q u i r e r o u b a r d i n h e i r o d o p ú b l i c o . T a m b é m se u t i li z a v a m da
V ss. 13 c 14
O s in d iv íd u o s e n c a rre g a d o s dos fu n d o s p ú b lic o s são te n ta d o s a o a b u s o e à c h a n ta g e m , c s p c c ia lm c n tc c o n tr a o s ric o s . A s acusações assacadas nessas
in ju s tiç a , a u m e n ta n d o a ta x a d e seus p ro v e n to s . E r a fa to c o n h e c id o q u e os c h a n ta g e n s n ã o e x p re s s a v a m a v e rd a d e , c o n fo r m e é in d ic a d o p e la s palavTas
p u b iic a n o s n ã o só c o b ra v a m ta x a s in ju s ta s e e x c e s s iv a m e n te a lta s , m a s d este v e rs íc u lo .
3:16: respondeu Joio a todos, dizendo: Ia , no verdade, vo» batizo em água, mas /*,«xw .* · u
ve*n ocueto que é moi$ poderoso 40 quc 6*1, d · quem nào sou digno d t d e to lir β e v a n g e lh o d c M a r c o s ( 1! · . 8 ) c d c M a te u s ( 3 :1 1 ). V e r os c o m e n tá rio s sobre 0
corTaia das alparcas; ele vos batizará no Espirita Santo e em fogo. tre c h o d c M a t . 3 :1 1 , q u e fo rn e c e m a e x p o s iç ã o s o b re a d e c la ra ç ã o existente
N e s ta a l t u r a , a n a r r a t i v a d c L u c a s v o lt a a o m a t e r ia l e n c o n t r a d o n o nesse v e rs íc u lo .
17 ου τό πτύον iv τη χαρ'ι αύτοΰ διακαβάραι τη ν άλωνα α ύτο ΰ και σ ννα γα γ€Ϊν τόν σ ΐτο ν €1ς
1UCAS 43
2 0 π ρ ο σ ί θ η κ ^ ν κ α ι τ ο ύ τ ο £ π ί π ά σ ι ν , κ α τ € κ λ € 1σ * ν τ ο ν * ίω ά ν ν η ν èv φ υ λ α κ ή .
3:10: acrescentou · todas eiai ainda · s t · , a d · · 1»c*rrar João no cércer·. (Q u a n to a notas concernentes ao a p risio n a m e n to de João B atista, à p ró p ria
·...m a s Herodes. o tetrarca. . . · Lucas não apresenta a q u i q u a lq u e r versão p risã o e às relações dc João com Herodes, ve ra s notas em M a t. 14:1-12. V er
p o sterior à n a rra tiv a de M a rc o s (ta m b é m re gistrada p o r M a te u s ) acerca da tam bém M a t. 11:1. Q u a n to a um a n o ta sobre o cárcere onde João esteve
execução dc João (v e r M a rc . 6:1 9-2 9), e m b o ra a passagem de L u c. 9 :9 preso, descoberto pela a rq u e o lo g ia , ver a nota em M a t. 4:12. Sobre a
(M a rc . 16:6) assuma que os seus leitores tam bém estão fa m ilia riz a d o s com grandeza dc João B a tista , ver M a t. 11 :9-11).
aquela n a rra tiv a . Esse H erodes é A n tip a s . filh o de H erodes o G ra nde .
★ b . P re lú d io do m in is té r io de Jesus, com seu b a tis m o , genealogia e
tentação: 3:21-4:13
A n a rra tiv a deM ateus neste po nto, é m u ito m ais co m p le ta . (Q u a n to às im p lic a ç õ e s p r ó p r ia s à n a r r a t iv a d c L u c a s , ju n t a m e n te c o m o u tro s
notas sobre esses dois versículos, ver M a t. 3:13-17, que in c lu i todas as porm enores que Lucas não nos forneceu).
21 * E y é v € T 0 6 e è v τ ω β α π τ ισ θ ή ν α ι ά π α ν τ α τ ο ν λ α ό ν κ α ι 'Ι η σ ο ύ β α π τ ισ θ έ ν τ ο ς καί π ρ ο σ ίυ χ ο μ έ ν ο υ
ά ν ίω χ θ ή ν α ι τ ο ν ουρανόν
3:21: Quando tode · povo fora batizado, taad· sido Jasus também batizada, · estando ele a orar, 0 céu 1 · abriu;
A form a ocidental. «Hoje eu te gerei», que se tornou largam ente corrente nos três prim eiros séculos, parece ser secundária,
derivada dc Sal. 2:7. O uso da terceira pessoa (*Este é...em quem ...»), cm algum as poucas passagens c óbvia assimilação à forma
dc Mat. 3:17.
Y.YL: · 0 Espirito Santo desceu sobre ·4e em forma c o rp é r··, como ■ma pomba; e ouviu-s· do céu esta vez: Tu és 0 m · · fillio ·modo; ·m tl me coraprazo.
3 :2 3 -3 8 - A G E N E A L O G I A D E J E S U S . A q u e s t ã o d a g e n e a lo g ia d e J e s u s , d a d a p o r M a t e u s e L u c a s , e s p e c ia lm e n t e p o r q u e
c o n té m a l g u m a s v a s tís s im a s d if e r e n ç a s , t e m d e ix a d o p e r p le x o s a m u i t o s e r u d i t o s , d e s d e o p r i n c í p i o d a i g r e j a p r i m i t i v a . M u i t a s
e x p la n a ç õ e s c o m p lic a d a s e e n g e n h o s a s t ê m s id o e x p o s t a s p a r a e x p l i c a r e s s a s d if e r e n ç a s . Q u a n t o a u m s u m á r i o s o b r e e s s a s
id e ia s , o l e i t o r d e v e c o n s u l t a r a s n o t a s d a d a s e m M a t . 1 :1 . L )e m o d o g e r a l , d o is m é t o d o s t ê m s i d o e m p r e g a d o s p a r a e x p l i c a r as
p r in c ip a is d i f i c u l d a d e s :
1. Lucas teria dado a genealogia de Maria, enquanto que M ateus fornece a de José. E ssa explicação foi pela prim eira vez
proposta por Anio de Viterbo, no ano de 1 4 9 0 , um erudito católico-rom ano. E ssa explicação foi aceita por L utero, e tam bém por
muitos p ro testan tes desde então; porém , não é de modo geral favorecida nem pelos eruditos católicos-rom anos e nem pelos
eruditos p ro testan tes atualm ente. Q uanto m uito, não passa de um a conjectura, que pode ser verdadeira ou não.
2 . J e s u s , legalmente, e r a f i l h o d e J o s é , m a s n ã o d e s c e n d e n t e v e r d a d e i r o , m a s m e s m o a s s im p o d e r ia s e r a p r o p r ia d a m e n t e
c h a m a d o d e f i l h o d e J o s é . A p r ó p r i a a n o t a ç ã o d e L u c a s ( v s . 2 3 ) . « . . . c o m o s e c u i d a v a . . . » , e m r e f e r ê n c ia a J e s u s c o m o f i l h o d e
J o sé , c o n f i r m a o p o n t o d e v i s t a q u e e s p o s a m o s a c im a , e p e lo m e n o s e s s a d i f i c u l d a d e é e s c la r e c id a . O u t r o s p r o b le m a s p o d e m s e r
v is to s a lé m d e s s e s , e o s c o m e n t á r io s o f e r e c id o s a c e r c a d o s m e s m o s p o d e m s e r v i s t o s n a e x p o s iç ã o g e r a l d a g e n e a lo g ia , n o
p r im e ir o c a p i t u l o d o e v a n g e lh o d e M a t e u s , b e m c o m o n o s c o m e n t á r i o s q u e s e s e g u e m , a q u i n o e v a n g e lh o d e L u c a s .
23 Κ α ι α υ τό ς 7] v ’ Ιη σ ο ύ ς άρχόμ€νος to a e i € τώ ν τ ρ ιά κ ο ν τ α , ω ν υ ιο ? , ως € ν ο μ ι ΐ >€ τ ο , Ιω σ ή φ το ύ Η λι
23 ιιίό ι.,,Ί α κ τ ή φ 1Jc 4.22־. Jn (1.42 * 3 αΡΧ°Ρ■] W 7°° Ju ( I r ) ! *PX- τ0 βαπησμα C l : om J.555 * / *>ג * ׳ | το ״ // Λ « ι] om W
et 24-38 vis om W 579 T a t 23 - 3 ■] ία>σηφ του Ιακώ β τ . ΜαΟΟαν τ . Ελιαζαρ etc. ut M t. , std iít tinguhs varians D d
3:23: Ora, J·*«·', ·o c o m ·* * 0 .eu ministério, tiaba cerco d . trin t. anos; ...d o u m a id a d e n a t u r a l, v is to q u e e r a c o s tu m e ju d a ic o , e n tre os le v ita s ou
1 coara s · caidavai fifco d · José filho de B i· s a c e rd o te s , d a r in íc io a o seu p e r ío d o de s e rv iç o c o m essa id a d e , o u , p e lo
׳ ' menos, não antes disso. (V e r N ú m . 4:3 ,47).
O nascimento de Jesus: D » ta . Lucas fornece um a estim a tiv a geral da A s p rin c ip a is diferenças nas genealogias dadas p o r M a teus e Lucas, são
idade de Jesus, q u a n d o d o p rin c ip io de seu m in is té rio . D esviando-se dessa B seguintes-
indicação, 0 monge ro m a n o D io n is io E x ig u u s d o século V I D .C .. ao j Lucas e n file ira cinqüenta e seis nomes, !e tro ce d cn d o até A bra ão, ao
preparar um c a íe n d in o ecMesiástico, caku lo u^qu e Jesus te ria n a s c id o n o ano dos n (, e d J s nomes apresentados p o r M ateus.
?53 da fundação da cidade de R om a; m as o u tro s cálculo s p o d e n a m te r sido ׳, ! . , · _ ·. . . Λ . . ׳־. . .
apresentados, tivesse ele baseado suas datas na in fo rm a ç ã o de L u c. 2:1, \ » « '' aPa ״cc c o m o Pa1 dc ] ° ? ' ao “ ״ » ״ Jacó ( f ° ^ M ateu^ ·
onde se declara, po r conclusão lógica, que ta n to João B a tis ta q u a n to Jesus . 3. H á sete diferentes antepassados im e d ia to s dc Z o ro b a b e l (vss. 26 e 27).
nasceram antes da m o rte de H erodes o G ra n d e , is to é. antes dc 4 A .C . As |*to é. na com paração e n tre os nom es dados p o r Lucas c os nom es dados po r
teorias modernas d e te rm in a m a d a ta d o nascim ento de Jesus c m cerca d c 6 M ateus.
A.C. Que Jesus contava cerca de tr in ta anos de idade, q u ando do com eço dc 4. N e ri, ao invés de Jeconias, aparece co m o p a i de S alatiel (vs. 27).
seu m inistério, parece assegurado pe lo c on hecim e nto de que isso te ria sido 5 . A descendência até Jesus passa p o r Natâ (vs. 31). ao invés de fazê-lo
44 LUCAS
p o r m e io d e S a lo m ã o , c o n fo rm e d iz M a te u s . r e a l (d e M a te u s ), c a o u t r a s im p le s e h u m a n a (o u s a c e rd o ta l, segundo
6 . L u c a s fa z re tro c e d e r a g e n e a lo g ia até A d ã o , p a s s a n d o p o r A b r a ã o , a o a lg u n s c o m e n ta d o re s , d e L u c a s ), p a re c e m te r b o a s ra zõe s. p o r q u itito os
p a s s o q u c M a t e u s r e tr o c e d e s o m e n te a té A b r a ã o . ( E s s a e x te n s ã o f o i nom e s c o n tid o s n a s d u a s g e n e a lo g ia s s à o b a s ta n te d ife re n te s . Tod a via , tudo
p ro v a v e lm e n te a d ic io n a d a a f im de d e m o n s tra r a u n iv e rs a lid a d e d e C r is to , isso s ã o m e ra s te n ta tiv a s p a r a e x p lic a r as d ife re n ç a s , o q u e pare ce preferível
u m d o s p r o p ó s ito s d e L u c a s , a o e scre ve r 0 seu e va n g e lh o ). a d iz e r q u e u m a d e la s é a g e n e a lo g ia d e José e q u e o u tr a é a genealogia de
O d if ic í lim o se g u n d o p o n to é te n ta tiv a m e n te e x p lic a d o c m M a t. 1 :1 6 . A s M a r ia , e m b o ra a lg u n s e r u d ito s c o n tin u e m d e fe n d e n d o essa o p in iã o .
o u tr a s q u e s tõ e s p o d e m s c r e x p lic a d a s p e la te o ria d c q u c a m b o s os a u to re s « ...///A o d e José, f i l h o d e I f e l i . . . · M a te u s fa z José te r p o r p a i a ·Jacó»,
o m it ir a m a lg u n s n o m e s , sem fa z e r q u a lq u e r te n ta tiv a p a ra a p re s e n ta r lis ta s e n q u a n to q u e L u c a s d iz q u e esse p a i 6 « H e li·. ( Q u a n to a u m a possível
a b s o lu ta m e n te c o m p le ta s , m a s tã o -s o m e n te u m a e spé cie d e s u m á r io d a e x p lic a ç ã o a c e rc a dessa d ife re n ç a , v e r as n o ta s e m M a t. 1:1 6 ).
a s c e n d ê n c ia d c Jesus. A q u e le s q u e a c e ita m d u a s lin h a g e n s d ife re n te s , u m a
3 :2 4 -2 7
24 το ΰ Μ αθθάτ το υ Λ tv l το υ Μ ( λ χ 'ι το υ Ία ν ν α ί το υ ’ /6 υ σ 7 ) φ
3:24: Eli de Matate, Matate de Levi, Levi de Melqui, Melqui de Janai, Janai de Joté,
25 το υ Μ α τ τ α θ ίο υ το υ Αμά>ς το ϋ Ν α ο ύ μ. τ ο υ *Ε σ λ Ι το υ Ν α γ γ α 'ι
2:25: Joié de M a tatiei, Matatias de Amós, Amós de Moura, Maura de E1 K, Esli de Nagai,
26 το υ MáaO το υ Μ α τ τ α θ ίο υ το ϋ Σ ζμ ζ tv το υ Ίω σ ή χ το υ ’/α»δά
3:26: Negai de Moete de Matatias, Matatias de Senei, Semei de Joseque, Joseque de Jodé,
27 τ ο υ 'Itoavàv το υ 'Ρ ησα το ϋ Ζ ο ρ ο β α β *Λ το ΰ Σαλαθνηλ το υ Νηρ'ι 27 Ζοροβαβίλ roD Σαλα&^λ 1 013.17 ״: ε« 3.2
3:27: Jodé de Joanã, Joanà de Reia, Reia De Zorobabel, Zorobabel de Salatiel, n ú m e r o d a s pessoas q u e a p a re c e m n a s d u a s g e n e a lo g ia s : c 2. n o vs. 27,
Salatiel de Neri, S a la tie l 6 c h a m a d o d e f ilh o d e N er»; n o e v a n g e lh o d e L u c a s , e n q u a n to que
c m M a te u s seu p a i a p a re c e c o m o J e c o n ia s . A p r im e ir a dessas d ific u ld a d e s é
O s n o m e s d o s in d iv íd u o s m e n c io n a d o s , d c H c li c Z o r o b a b e l (v s . 2 7 ) sào e x p lic a d a ( p e lo m e n o s se te n ta d a r u m a e x p lic a ç ã o ) nas n o ta s so bre o vs. 23.
d e s c o n h e c id o s , e x c e tu a n d o o fa to q u c a q u i sào m e n c io n a d o s . O re s ta n te d a n o ú lt im o p a r á g r a fo , b e m c o m o n o s c o m e n tá rio s r e la tiv o s a M a t. 1:1. Mas a
g e n e a lo g ia p o d e s c r c o m p a r a d a a o t r c c h o d c G c n . S : 3 - 3 2 . N e n h u m a s e g u n d a dessas d ific u ld a d e s c o n ta c o m c e r to n ú m e ro d e m é to d o s , que têm
te n ta tiv a fo i fe ita a fim d c a p re s e n ta r u m a lis t a c o m p le ta . ( V e r a n o ta e m s id o e m p re g a d o s p a r a e x p lic á -la , a s a b e r:
M a t. 1 :1 , o n d e h á m a io re s e x p lic a ç õ e s s o b re esse a s s u n to ). 1. Q u e J e c o n ia s e N e r i fo r a m a m e s m a p e s s o a , e q u c a m b o s os apelativos
M u it a s fa m í lia s , e s p e c ia lm e n te as fa m ília s s a c e rd o ta is , c o n s e rv a v a m se re fe re m a o m e s m o in d iv íd u o . N a tu r a lm e n te q u c isso é possível, mas
e x te n s a s g e n e a lo g ia s . J o se fo tra n s c re v e a su a p r ó p r ia lin h a g e m , a p a r t ir d o p are c e q u e essa te n ta tiv a c o r ta o n ó . a o in v é s d c d e s a tá -lo , porquanto
te m p o d o s H a s m o n e a n o s ( M a c a b e u s ). b a s e a d o nos re g is tro s d o s ta b e liã e s descansa n a m a is p u r a su p o s iç ã o .
p ú b lic o s . ( V e r V id a , c. 1). E ta m b é m d e c la ra q u e n à o s o m e n te n a J u d é ia , 2. O u tr o s te m p e n s a d o q u c o S a la tie l d a s d u a s lis ta s n à o é a mesma
m a s ta m b é m em A le x a n d r ia , n a B a b ilô n ia e em o u tra s c id a d e s , o n d e q u e r pessoa, c q u c , p o r isso m e s m o , tiv e r a m p a is d ife r e n te s . Is s o é a in d a menoe
q u e os ju d e u s se tive ssem e s ta b e le c id o , ta is re g is tro e ra m c o n s e rv a d o s , p ro v á v e l, e n tr e ta n to .
a n o t a n d o o s n a s c im e n to s e o s c a s a m e n to s d e to d o s o s e le m e n to s 3 . N o tre c h o de I C rô . 3 :1 9 , Z o r o b a b e l a p a re c e c o m o f i l h o de Pedaias,
p e rte n c e n te s a o s a c e rd ó c io , a c re s c e n ta n d o q u e c ó p ia s e ra m e n v ia d a s a ir m ã o d c S a la tie l. A lin g u a g e m d c J e r. 2 2 :3 0 s u g e re o p e n s a m e n to dc quc
J e ru s a lé m . O s re g is tro s e v id e n te m e n te re tr o c e d ia m n a d a m e n o s d e d u z e n to s J e c o n ia s fa le c e u se m d e ix a r h e r d e ir o . D essa fo r m a , a lin h a g e m re a l teria
a n o s . O s m e m b ro s d a casa d e D a v i d if ic ilm e n te te r-s e -ia m m o s tra d o m e no s e x p i r a d o e m J e c o n ia s . e . s u b s e q ü e n t e m e n t e , S a la t ie l , f i l h o d e N e ri,
c u id a d o s o s e m p re s e rv a r ta is re g is tro s d o q u e os in d iv íd u o s p e rte n c e n te s à re p re s e n ta n te d a lin h a g e m d c N a tã , to m o u o seu lu g a r n a lin h a g e m da
lin h a g e m d e A a rã o . P e la h is tó r ia a p re n d e m o s q u e H íle l. o fa m o s o e s c rib a h e ra n ç a . A s s im s e n d o , c m c e r to s e n tid o , S a la tie l e ra f i l h o de Jeconias,
d o s te m p o s d e Jesus, e ra c o n h e c id o c o m o in d iv íd u o p e rte n c e n te à lin h a g e m e m b o r a , n o s e n t id o l i t e r a l , fo s s e f i l h o d c N e r i . Is s o p a r e c e s e r uma
d e D a v i. e x p la n a ç ã o m a is ra z o á v e l, e m b o r a te n h a d e c o n t in u a r se m o a p o io de prova
N e s ta ׳s ccçã o. os p ro b le m a s sà o d o is : 1. A s d ife re n ç a s e n tre os n o m e s e n o a lg u m a .
3 :2 8 -3 1
28 το ΰ M eλ χ ι το ΰ ’A SSt το ΰ Κ ω σ α μ το ΰ Έ λμ α δ α μ το ΰ Ή Ρ
3:28: Neri de Melqai, Melqai de Adi, Adi de C01Ò0, Co.àc de flmodã. Ebvodò de Er,
29 το ϋ Ίη σ ο ΰ το ΰ Έ \ ι c£ep το ΰ Ί ω ρ ιμ το ΰ Μ α τθ α τ το ΰ Λ ίυ ι
3:29: Er de Josué, Josué de EBézer, Eliézer de Jorim, Jorim de Matate, Matate de Levi,
30 το ΰ Σ υ μ ίώ ν το ϋ Ιο ύ δ α το ϋ Ιω σ ή φ το ΰ Ίω ν ά μ το ϋ *Ε λ ι α κ Ι μ
3:30: levi de Simeão, Sãaeio d« Judé, Judá de Joié, José de Jonâ, Jonã de EEaquim,
32 τ ο ΰ Ί ί σ σ α ί τ ο ΰ Ί ω β ή δ τ ο ϋ Β όος τ ο ΰ Σ α λ ά 3 τ ο ΰ Ν α α σ σ ώ ν
'3 2 ! l i j - α λ ο p‘ 11 " אH)־r**“ ' e o p "־w * " eth f Σαλμώ ν [t* t M t 1.« 6} H 1/ i 1**1 H - · · ׳-· ·■' r ' ■■·<··* v 1r * y r ' · ׳π>ρ' ״R0th g ro l)i*u !a » *ro n $ Ι'β λ μ Λ κ
יאA 1)*' K L X Δ Η I I Ί 0103 ׳iS 43 MS 700 8$2 1000 11)10 )071 1070 I I«S / ' ( " ;!rm Funchal C liro nicle ( fioluntfm it"1
121·} I2.ÍO 1241 1242 I2.SS 1344 1303 <1546 41/6/ ro í' Σ α \α β α η \: 104* 2148 2174
32 Ι ω β η ί A 3 3 6 ç 3 4 6 a l c ] Ιω β η λ K * R W sy*5 Ω β η δ θ ί ·8 p m ( i t ) V g ς ; R : Ω β η λ D * J
UK.JU 4ג
A form a original parccc ser Σ α λά (p* * אB s y r’ pal cop·*״**־1" *״eth ), — quc copistas posteriores assimilaram a —
Σαλμώνου à forma d o ms Β, Σ αλμάν ( Σ αλμώ ν , m s A). Em face da antiga tradição q u e Lucas era um sírio de A ntioquia
talvez seja significativo quc a form a Σαλά parccc incorporar um a tradição siríaca (a versão Pcshitta dc Rute 4:20 s.
diz
3:32: Davi 4 · J a s ti, J a u * d · O W e , Obada de Boai. Boai à · Soíá. Salá de Hmton,
33 τ ο ϋ Ά μ ιν α δ ά β το ϋ Ά δ μ ίν το ΰ ,Α ρ ν ί1 το ΰ 'Ε σ ρ ώ μ το ΰ Φ ά ρ ες το ΰ *Ι ο ύ δ α 33 Ίο ύ ό α Gn 29.35
•3 3 · ( ' ! τοί· 'λμ ινα ό ά {) το ί ׳Ά ά μ ίι· το ί' ׳Α ρ νί ρ1'" 1 ׳ אL X ( / ' ״A p tji Ά μ ι^ α ό ά μ r o í Ίω ρ ά μ roO Ά ο ά μ 1009 70 אí Ά μ ιρ α ό ά ιϊ roí· Ά ρ ά μ
/ ' ·■ ״:\p v i. r</p < ,70 יΪ 'Λ όάμ r o í \ 6μΙ'■v roí· 'A p 1׳t 1241 · אc o p " ( 701 70v !**,Ρβμ K Δ 4 1 3 4 4 1242 «2: ׳Αμιροδάμ■ '00 1010 llB i 214« 6 '·י*עl- f t í
Ά μ .» α δ ά μ τον Ά ρ ά μ ro í ׳Ά λ α « ' roí- ־A p ri / 0 3 «יadd roí. Ί ω ρ ά μ ι ' י ״1' ־Ι!,>'Γ*' Ά μ ο -α δ ά μ ) Paschal C hronlcle $ r o í Ά μ ׳ ״αάά0 700 Ία>ράμ τοί■
! / " ״Ά μ 1 ι׳α6ά;1 / ·! ״Ά / ׳ιι־α ίά μ »״.׳/ Ί * ρ α μ roí· 4 0 m / ״r Ά ρ .·ί.ι .f roí■ 70' יΔομ<< " > ״ ί Ά μ ^ α δ ά ^ ro í ׳Ά ρ ά μ :«< M t 1.4) A D Π
·A p .w W tf ro í Ά ρ ά μ ro í' Ά β μ ίΐ ׳roí- A p ri Η .. ״η-, * ״. ( ·־r o í Ά μ ״αόά^ 5* 5 < גגΜ2 Ιΐι'ρ ά μ ι -1071 Ά μ . , ^ ά μ : .079 1230 1243 B Vf ' <“ · **■“ ■״ >·'׳
0 ?זΆ ό μ ίι· 70? Ά ρ ά μ 0102 112111 Ά μ ιν α ίά μ . ! ׳1840 2174 ׳u/rf roí■ ־Ιω ράμ) .0 I ״ ״ν Κ Η·ν ' ״K ״lh KC" ‘ ־V 71 ״1 ' 'י,’P* roí- Ά μ ι.-α δ ά μ ro í' Μ « λ χ ί roí■ Ά ρ ά μ
70Ϊ Ά ρ ά μ 70ί> Ά ΐϋ ν α ίά ^ 70Í Ά ρ μ ίι· roí■ Ά ρ ν Ιν e y r - ' g τοί■ \ ro f' ' Α Μ ‘ li4 fi *' 7011 Α ίμ *ν τον ' Λρμ‘ Β '>-νΓ* ' Λ ^ :
D iante dc um a variedade espantosa dc formas, a comissão adotou a que parece m enos insatisfatória, corrcntc na igreja
alexandrina desde um período rem o to .( 1).
1. A o m esm o te m p o , p o ré m , u m a o u o u tr a d n s v a ria n te « q u e tra z e m q u a tro , e nào tré e n om e s, apeear de in fe r io r c o n fin n a ç io e x te rn a p a ra cada fo rm a ta l. é
a tra tiv a d o p o n to d e v is ta das co nsid e raçõ e s in te rn a s . C o m q u a tro nom ee a g en e a lo g ia in te ir a se a d a p ta a u m p a d rà o a rtis tic a m e n te e la b o ra d o , m a is bem p la n e ja d o
que 0 d c M a t. 1:17; a ssim , de A d ã o a A b ra A o , 3 x 7 «ereçOes; d e Is a q u e a D a v i, 2 x7 gerações; d e N a tá a S a la tie l p ré -e x ílio o 3 X 7 gerações; d e Z o ro ba b e l
{p o s t-e x ílic o l a .Jesus. 3 x7 gerações, p e rfa zen d o u m to ta l d e 11x7, o u 77 gerações de A d fto a J e sus.
3:33: Nosom de Aminadabe. Aminodabo do Admim, Admim de À rri, Arni de Esrora, Eirom de Faréi, fa rê s de Judá,
34 το υ , ία κ ώ β το ΰ ’Ισ α ά κ το ΰ ’Α β ρ α ά μ το ΰ θ ά ρ α το ΰ Ν α χ ώ ρ 4 גΙ α κ ώ β 0 η 25.26; 1 c'hr 1.34 *1<radxGD21.3; 1 Chr 1.2R.34
3:34: Judá de Jacó, Jacó de Itoque, Itoque d« Abraão, Abroão da Torá, Tará da Noor, 31-36 Ά /? ρ α ά μ ...Σ > )Μ Gn 11.10-26; 1 Chr 1.24-27
35 το ϋ Σ ερ ο ύ χ το ϋ ’Ρ α γ α ν το ΰ Φ ά λεκ το ϋ "Ε β ερ το ϋ Σ α λ ά
3:35: Noor de Seruque, Seruque de Ragoá, Rogoú de Faleque, Faleque da Eber, Eber da Salá,
38 τοϋ Έ ν ώ ς το ϋ Σ η θ τού Ά δ α μ τοΰ θ^οΰ. 3:38: Cainà de Εβοι, Eaot da Seta, Sete da Adão, e Adão de Deai.
3 :3 3 -3 8
D e A b r a ã o a A d ã o : E s s a s e c ç ã o c p e c u l i a r a o e v a n g e lh o d e L u c a s , E s c r itu r a s o h o m e m n à o é a p re s e n ta d o c o m o p a r te in te g r a n te d o re in o
a lic e rç a d a n o s tre c h o s d e G ê n . 1 1 :1 2 -2 6 e 5 :7 -3 2 , c o n fo rm e a p a re c e m n a a n im a l, m a s, e m s e n tid o to d o e s p e c ia l, f i l h o d e D e u s , e m b o ra n a o n o
x r s J o d a L X X , p e lo q u e e n c o n tra m o s o n o m e C a n a ã , n o vs. 3 6 , n o m e esse s e n tid o e x a to e m q u e Jesus é o F ilh o d c D e u s .
que n i o fig u r a n o s m a n u s c rito s h e b ra ic a s q u e s o b re v iv e ra m a té nós. A lg u n s F e io e x p o s t o , v e r if ic a - s e q u e a r e d e n ç ã o d o h o m e m é q u e s t ã o
estudiosos a c re d ita m q u e a L X X está e q u iv o c a d a a o fa z e r ta l in c lu s ã o ; m a s e x tre m a m e n te im p o r ta n te , p o r q u a n to , n a pessoa d c Jesus C r is to , to d a s os
outros c rê e m q u c o te x to d a I J ( X , neste ca so p a r t ic u la r , 6 p r e fe rív e l aos h o m e n s tê m o p r iv ilé g io d e se rem re s ta u ra d o s à p o s iç à o d c filia ç ã o e s p e c ia l,
textos h e b ra ic o s e x is te n te s , e é b e m p ro v á v e l q u e essa seja a v e rd a d e d a D e fa to , a m e n s a g e m d o e v a n g e lh o e n v o lv e a re d e n ç ã o to ta l, d c ta l m a n e ira
questào. O s m ss h e b ra ic o s e x is te n te s d iz e m «Selá» neste p o n to , a o in v é s d e q u c o h o m e m p a s s a rá , fin a lm e n te , a s e r tr a n s fo r m a d o s e g u n d o a im a g e m e
«CanaS*. a e ssên cia d a n a tu re z a d e C r is to , e dessa fo r m a é q u e D e u s c o n d u z ir á
, . m u ito s filh o s à g ló r ia , p o r in t e r m é d io d e C r is to . ( V e r as n o ta s s o b re essa
E S T A p o rç ã o d a g e n e a lo g ia d c Jesus m u i p r o v a v e lm c n tc fo i a c re s c e n ta d a d o u t r in a , c m R o m . 8 :2 9 e E fé . 1 :2 3 ).
por L u ca s p o r D IV E R S O S M O T I V O S , q u a is s e ja m : Q r a a 0 fa z c r re tro c c < lc r a lin h a g e m d e Jesus C r is to a té D e u s , e n ào
1. L u c a s d e s e ja v a s a li e n t a r o c a r á t e r u n i v e r s a l d e J e s u s C .r is to . E le m e ra m e n te a té A d ã o , L u c a s e n s in a u m a d o u t r in a m a is e le v a d a d o q u c
aparece c o m o f ilh o d c A d à o , o u s e ja , f i l h o d a h o m e m , s a lv a d o r u n iv e r s a l, e m e r a m e n te a d e a f i r m a r o d i r e i t o d e J e s u s a o t r o n o d c D a v i c à s s u a s
n ío m e ra m e n te f i l h o d e A b r a ã o , is to é M e s s ia s ju d a ic o . re iv in d ic a ç õ e s m e s s iâ n ic a s , p o r s e r e le d e s c e n d e n te fís ic o d c D a v i. M a s
2. J e s u s a p a r e c e a s s im c o m o q u e u m s e g u n d o p r o g e n i t o r d a r a ç a L u c a s p e r m i t e q u e o s r a io s d a f i l i a ç ã o d iv i n a t r a n s p a r e ç a m n e s s a
hum a n a — o p r o g e n ito r e s p ir itu a l. Is s o ta m b é m é e n fa tiz a d o p o r P a u lo , n o g e n e a lo g ia , fic a n d o u ltra p a s s a d o s os r a ia s d a filia ç ã o a d â m ic a . Q u a n d o
trecho d o q u in to c a p ítu lo d a e p ís to la aos R o m a n o s . c o m e ç a a b r il h a r o s o l, a lu a n ã o p a rc c c d a r g r a n d e lu z . L u c a s , a s s im se nd o ,
3 . E m s e n t id o to d o e s p e c ia l, A d ã o e J e s u s , e m b o r a n à o d a m e s m a fe z o s o l b r ilh a r : e isso p o r q u e v is a v a o b e n e fic io d a h u m a n id a d e in t e ir a . A
m aneira, e ra m f ilh o s d e D e u s . D essa fo rm a , te m o s a q u i u m a a lu s à o à fü ia ç à o de Jesus a D a v i é u m a n o tá v e l re a lid a d e , m a s to rn a -s e tfto -s o m e n te
filia ç ã o s e m -p a r d c Jesus C r is to . M a s . a fin a l d c c o n ta s , a té m e s m o a o rig e m c o m o a lu z d a lu a , e c lip s a d a p e la lu z in te n s a m e n te b r ilh a n t e d o s o l, ao
terrena de Jesus, c o m o d e re s to a de to d o s os h o m e n s , é d iv in a , p o r q u a n to p e rc e b e rm o s q ue Jesus C r is to , c , s u b s e q ü e n te m e n te , to d o s os in d iv íd u o s
D e u s é q u e m c r i o u o h o m e m n o p r i n c i p i o . E p o r e ssa r a z ã o q u c n u s q u e n e le c o n f ia m , s à o f i l h o s d c D e u s .
★ Captado 4
4:1-13 · Q u a n to aos p a ra le lo s d e s ta n a r r a tiv a d o e v a n g e lh o d e L u c a s , v e r e x tra íd o s d a n a r r a tiv a d o q u a r t o c a p í tu lo d o e v a n g e lh o d c M a te u s . T a is
M a rc. 1 :1 2 ,1 3 e M a t. 4 :1 -1 1 . A c x p o s iç à o p o r m e n o riz a d a d e sta h is tó r ia , a d iç õ e s tê m p o r f im h a r m o n iz a r as d u a s n a rra tiv a s , c fo r a m a d ic io n a d a s
in c lu in d o a das d ife re n ç a s q u c e x is te m n a s n a r ra tiv a s a p re s e n ta d a s p e lo s p o r e s c rib a s p o s te rio re s a o te x to o r ig in a l de L u c a s : e e n tâ o , te n d o s id o
vários e v a n g e lista s, é d a d a c m M a t . 4 :1 -1 1 , o n d e o le it o r p o d e c o n s u lta r as a d ic io n a d a s a a lg u n s t e x to s a n t ig o s d e L u c a s , f o r a m f in a l m e n t e
notas. A q u i o fe re ce m o s a lg u m a s n o ta s m e ra m e n te s u p le m e n ta re s . in c o r p o r a d a s e m a lg u m a s tra d u ç õ e s m a is a n tig a s , q u c seguem o T e x tu s
R e c e p tu s , d e E ra s m o , o p r im e ir o N .T . g re g o im p re s s o .
E ste r e la t o s o b r e a t e n t a ç à o d e J e s u s , s e g u n d o o e n c o n t r a m o s n o
evangelho d c L u c a s , e m a lg u m a s tra d u ç õ e s , c o n ta c o m a lg u n s acrá1rc1mo5, * * *
4 ' ׳Ιησούς πληρης 7 η>€ύματος ά γιο ν νττίστρ^φ ^ν άττο το ΰ Ίο ρδά νο υ, και η γ€ το eV τω πνεύμα τ ι ev
τη €ρημω ΐ Α γ ιο ν ] om b o ' ״A th a n , . . . ^ . . . ·
■׳ Γ , Γ ־ _ o c o r r e r io a tr a v é s de s e v e ro tentaçao p r o v e n ie n te d o p o d e r das tr e v o s . 0
4:1: Josus, poi», cbeio do i ip ir it o Santo, volto« do Jordòo; 0 era levodo polo b p fr ito desenvolvim ento espiritual nâo nos isenta da luta c o ntra forças sinistro s, bem pelo
no ie iw to , contrário, leva-nos a uma confrontoçõo mais d ire ta com as mesmos.
fate varílcalo é essencialmente e d ito ria l em Lucas; mos sem dúvido repousa 0 Espírito Sonto,— dado como influ xo esporádico— e tem porário de energia divina,
scfcre umo— tradição o utê ntica — no tocante 00 ca ráte r da expressão de vido de no A .T ., ogoro fo i dado em plena medido 0 Jesus. Paulo assegura-nos sobre a
Jesw, opós sua unção pelo Espírito Santo. M ateus diz que Jesus fo i «guiodo» pelo presença perm anente do Espírito (v e r Rom. 8:1 s s .); e o que sucedeu a Jesus, em sua
Espírito 00 deserto, mos 0 re la to de luco s é mais colorido. Vê-se um poderoso Jesus, u n ç ã o , e s tá o b e r to a to d o s o s seus d is c íp u lo s . C e rta m e n te is s o é um a liç ã o
«cheio»do Espírito, e. p o rta nto, p ron to para um te ste de seu ca rá te r e poder; e isso «im plícito» na h istória do tentoção. De quão pouco nos valemos da imensidode do
44 LUCAS
poder que nos é oferecido! M os que ninguém pense que 0 poder e spiritu a l genuíno Sem isso. ta l busca é perigosa.
pode ser o btido sem 0 «renunciai*. A vida de Jesus fo i exemplo disso. A unçõo nõo
JESUS FOI TENTADO, à nosso semelhonça. Deus Pai nõo fo cilito u os coisos po׳a
é um a tolho paro a santidade, mos deve resultor de uma vido santificodo. A vida
ele. P ortanto, é c e rto que n õ o o fa rá para nós. (V e r Heb. 4 :1 5 quanto às «tentoções
sonta conduz 00 poder e spiritual. Aqueles que tentam «contornar!» a sontidode
e v itó ria s de Jesus»),
term inarão vitim odos pelos espíritos m alignos, que im itarã o os dons espirituais. Um
poder moligno possuirá, hobitorá ou influenciará um indivíduo profano, o qual. apesar A tentação esteve vinculado 00 botism o M uitos intérpretes têm observado « 0 .
disso, busque 0 poder espiritu a l. M os 0 Espirito Santo não virá sobre ele. 0 requisito 0 crescim ento e spiritual conduz 0 mois te s te s e provas, e nõo para longe delas; mos
·prim ário, pois, na busco dos dons espiritu o is e do poder espiritu a l, é a vida santa. também nos confere a v itó rio sobre essas coisos
2 η μ έρ α ς τεσσαράκοντα πειραζόμενος υπό του δια βόλου, και ούκ έφ α γεν οόδβν ׳èv τ α ΐς ήμ έρα ις έκειναις,
καί συντελεσθέΐσώ ν α υτώ ν €π€1νασ€ν. 4 2 x 1 ׳,»ai־V«»׳os He 4.15 2 δ ιά βο λο υ] σ α τα να D 243« β)·"
4:2: durante quarenta dias, sendo tentado pelo Diabo. t naqueles dias não comeu
coisa atflwaia; e terminados eles, teve fome. m ostrou-se v ito rio so . Isso m ostra 0 elcvodo qualidodc de seu desenvolvimento
0 RELATO DE MATEUS, tomado por si mesmo, indicorio que fo i «após os quarenta e spiritual como homem. E isso também é lição de que podemos vencer, mesmo w b os
dias de jejum«! que a tentação te ve início. Mas Lucas diz especificam ente que 0 mais adversos circunstâncias. 0 evongelho da crença fó cil nado tem 0 dizer scbre
tentoção durou toda esse tempo. Isso é m u ito mais vivido e perturbador. A is s o ; e a m a io r p o r te de n osso s v id o s fa z s ilê n c io no to c a n te 0 esse tipo de
tentoçõo fo i prolongodo e severo. Contudo, Jesus, apesar da tensão e da fome, espiritualidade.
3 Ε1π€ν δέ α ύτώ ό διάβολος, Ε ί υιός ει το υ θεοΰ, ειπ ε τώ λίθω τούτα) iva γ ε ν η τα ι άρτος.
4:3: Disse-lha então ο Diaba: Se tu és RI110 de Deus, manda a esta pedra que se tome m a is e le v a d o s de te n ta ç ã o , 0 m a io ria d o s h om e n s c o n tin u a m e n te lu to contro
e n pão. tentoções ligodas oos a pe tites da corne. E poucos dem onstrom quolquer resistência.
Defendemos 0 verdode de um ser m oligno supremo, olém de m uitos poderes A v itó rio e spiritu a l é o btido quondo renunciamos 0 essos coisas: mos 0 abundáncio de
malignos menores, que ogem como seus títe re s e ouxiliores. (V e r M ore 5 :2 sobre os possessões m ateriais tende por d e s tru ir nosso poder, e a té mesmo nosso desejo, de
«demônios». Ver Luc. 10:1 8 e João 8 :4 4 sobre 0 ״diabo» ou «Satanás»). renuncior 0 m uita coisa em prol das vantagens espirituais.
JESUS FOI TENTADO na área dos a pe tites carnais - 0 que certam ente é a principal « ...F ilh o d e D eu s...» (Esse titu lo é am plamente comentado em More. 1-1). Antes
áreo de froqueza da humonidode. Notemos que Jesus estava realm ente com fom e, e, de tudo é um títu lo messiânico, mas pode subentender 0 divindade de Cristo nejte
p ortanto, em ״necessidade» reol. Os homens folom de suas «necessidodes», como a ponto, como algumas vezes se vê no N.T. Mas 0 que está prim ariom ente em jogo.
do sexq, em busca de certo bem -estar; e isso 6 legítim o, em seu devido lugar, neste ponto, é a reivindicação messiânica de Jesus. Poderio ele comprovar esso
Porém, o té mesmo em profunda «necessidade ״Jesus não cedeu à tentação acerco reivindicação resistindo às form os mais rigorosas dc tentoção? 0 fo to de que ele resis-
dos a pe tites carnais. A m aioria dos homens nunca está em posição de ser tentada por tiu 0 isso foz parte da polêmico da igreja p rim itiv o em favor do volidade de suoí
pensamentos de glória e fa m a , coisas que se aplicavam no coso de Jesus. Nõo reivindicoções. Nosso sucesso contro a te ntoçõo também serve de prova de nc-ssc
estondo sujeitos, devido às circunstâncios re s tritiv o s , a serem te n ta d os por form as discipulodo e de nossa sinceridade na inquirição e spiritual.
1 •1 | II | ΑιΌρωτοι אΗ I. W 1241 nyr* cop“ * ״, ייάνθρωποι ά \ λ ' i v i «. ! וו׳.ו.«« יVg ji á i^fpu.roj « r i r a v - i ρ ή μ α τι <׳ιΓ 0ρ«ι0 μ<»γ M
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A form a mais breve, q u e conta com bom c antigo apoio, deve scr a original; a mais longa foi assim ilada por copistas ao paralelo
dc Mat. 4:4, ou à LXX de D eut. 8:3, ou ao verbatim ou segundo o sentido geral. Se qualquer das form as mais longas do texto
fosse a original, sua omissão dc אB L W 1241 syr* cop״n bo seria inexplicável.
4 :4 : Jm m , por4w, I » respaade■: b té ·*erH e: He» sé da pão viverá 0 homem. torne reois para nós os«conceitos» e os — exigências— da Bíblia. A mera leituro e 0
0 ♦exla de Lucas é mois cu rto , pois os polavras amas de todo palavra que sai do e s tu d o b íb lic o s , nos fa r ã o a v a n ç a r a p e n a s um p o u c o , a m e no s q u e 0 Espírito
boca de Deus», apesar de autênticos em M ateus, fo ra m odicionodas em Lucas por tro n sfo rm e os nossas almas, em consonância com 0 natureza e imogem de Cristo (ver
escribas posteriores. 0 pôo era olim ento comum dos pobres, no época de Jesus; mas, II Cor. 3 :1 8 ).
por mais ú til que fosse, nõo podia so tisfa ze rà verdodeiro fom e do homem, is to é, 0 « ...m a s d e to d a p a la v r a q u e s a i d a b o c a d e D e u s . . . · , e n c o n tra d a nos tnss
fom e de sua natureza espiritu o l, de suo olmo. Jesus friso u 0 fa to . Um homem nõo A D E G H K M S U V W , G a m m a , D e lta . L a m b d a c a fa m ília P i, e ta m b é m nas
pode solucionar seus problemos m ediante 0 bem -esfor físico. Disse Jesus: «A minha tra d u ç õ e s A C , F , K J c M (a s s in a la d a c o m o d u v id o s a n a B R ) . Essas palavras
comida consiste em fazer 0 vontode doquele que me enviou, e reolizar a suo obro״ sSo o m itid a s n a m a io r ia d o s m ss a n tig o s , is to é, A le p h , B . L , W , e pelas
(João 4 :3 4 ). Ao cum prir sua missão, ele mesmo se tornou alim ento e spiritual para os tra d u ç õ e s s iria c a s c c õ p tic a s , b e m c o m o p o r c e rta s tra d u ç õ e s la tin a s . Essa
homens, pois ele mesmo é 0 «Pão do V id a *. (V e r esse mesmo tem a amplamente a d iç à o n â o fo i in c lu id a nas o u tr a s d e z tra d u ç õ e s u sad a s p a r a e fe ito de
comentodo em João 6 :4 8 ). c o m p a r a ç ã o n e s te c o m e n t á r i o , a lé m d a s t r a d u ç õ e s a lis t a d a s a c im a .
Jesvs dava grande im portância às ·E s c ritu ra s ·. M ostrovo ־se sensível para com ( Q u a n to à in fo r m a ç ã o s o b re a id e n tific a ç ã o dessas tra d u ç õ e s — nove em
elos, de to l modo que prontam ente obedecia às mesmas. Faziam p arte de seu in g lê s e c in c o c m p o r tu g u ê s — v e r a lis ta d e a b re v ia ç õ e s n a in tr o d u ç ã o a este
desenvolvim ento espiritu a l, e eram um dos impulsos de suo vido santo. Que papel c o m e n tá r io ) . Essa a d iç à o te m s id o to m a d a p o r e m p r é s tim o de M a t. 4:4,
perm itim os às Escrituras desempenharem em nossos vidos? Dovc haver 0 Espírito que o n d e as p a la v ra s são a u tê n tic a s .
4:6: E disse-lhe: Dar-te-·! toda a autoridade e glória deite■ reina■, porque ma foi NOTEMOS os pronomes enfáticos: ״Eu os darei a ti». Nos escritos rabínicos.
entregue, e a dou a quem ·u quiser; Satanás é comumente referido como ’ Senhor deste m ondo'. Assim é que 0 próprio
Cristo folou de Satonás como «príncipe deste mundo» (João 12:31; 1 4 :3 0 e 16:11).
A versão de Lucas é mais teológico que a de Mateus. Satanás afirma que os Portonto. Sotanás tem gronde poder, mas esse lhe foi «dodo», podendo ser-lhe
reinos lhe pertencem, e que esses lhe foram entregues (por Deus Pai, como poder tirodo, ou restringido, de ocordo com 0 vontade divina Compreendemos que este
mais alto. conforme sem dúvido devemos entender). Portanto, Satanás está sob mundo «coube 0 Satanás ״por causa do pecado, e porque Deus põe em oçõo 0 seu
controle e não pode ir além do que lhe é p e rm itid o , em bora seu poder seja propósito até mesmo através do diabo. Os homens descobrirão que ele é um senhor
extremamente vasto. duríssimo, e eventualmente se voltarão paro Deus
7 συ ovv eàv π ρ ο σ κ ύ ν η σ έ ς ενώπιον Ιμοϋ, (.σται σον πάσα. 4:7: te tu, pois, me adorora», sorá toda tuo
PELO QUE LUTAMOS, e que tip o de preço estam os dispostos 0 pa gor— pelo No Oriento, «prostrar-se!! diante de outrem ero sinal de ·reconhecimento de
sucesso? A maiorio dos homens pode ser comproda. A experiência humano mostra a u torida de m a io r·, e nâo mero a to de odoroçõo. Jesus sobia 0 extenção da
isso cloromente A que preço 0 leitor se tem vendido? Ve!o־se 0 exemplo de Jesus autoridade de Satanás, mos nõo deu quolquer sinol de sujeitar-se pessoalmente a ele.
Ele não pôde ser comprodo, nem mesmo quondo lhe foi oferecido 0 que pertencia, Aquele que vive no pecado, ou que peco em qualauer sent»do, no realidade está
legitimamente, ao Messias Mas 0 - modus operandi - do dooçõo estark) errado. reconhecendo a autoridade dc Satanás sobre sua viao.
Jesus rejeitou 0 princípio pragmático de que um bom resultodo justifica meios C ris to nasceu poro ser re i; mos seu re in o nõo é apenas fís ic o , mas,
disto rcidos Todos concordam os com a a titu d e de Jesus, mas não na p rá tica eminentemente— espintuol (ver João 18:36,37} Portonto. ele nõo podia transigir
freqüente Quantos crentes são desonestos nos suas dedaroções de imposto de rendo, Rejeitou 0 Satonás como oliado. e Satanás tomou-se seu implacável inimigo. Não sõo
poro ganhar pequeno quantia em dinheiro? A vida está repleta de tais pequenas muitos os homens quc têm a Satanás por inimigo.
tentações, às quois os homens cedem u n ive rsalm ente , mesmo com pequenas
vontogens. * ★ ★
9 "Η γαγαν Se αύτον eiç 'íep o vo α λημ και ϊσ τ η σ (ν €πί το π τ ίρ ν γ ιο ν το ν tepov, και ί 1π€ν α ν τώ , Ε ι νιος
€1 το ϋ θϊοϋ, βάλ€ aeaVTO V e V T € ϋθεν κ ά τω · au rto] om L E e | t r r . κ α τω ] κατω «VT. f / J I 4 2 4 f c : κα τω E G H 28 p c : «vr. a c l *y״
4:9: Então o levo* a JerasoMm 0 0 colocou sobre 0 pináculo do templo e Iho diss·: Se telhado do templo (.íaos).
t* is Filho de Deu*, lança-te daqui abaixo; «. Se és Filho do Dows...» Para provar que ele estava em lugar especial na
«. Jerusalém .. » (V e ra s notas sobre esse lugo r em Luc 2 :4 1 , que inclui economia de Deus. isto é, 0 Messias, 0 filho, sendo uma «pessoa impar», em sentido
descobertos arqueológicas feitas ali). metofísico, conforme o Messias deveria ser. í óbvio que mais do que um «ofício»
«...P IN Á C U LO ...» Esso po lo v ro poderia indica r 'm u ra lh a ', 'p a ra p e ito ', ou está em foco. A «estatura do ser» também está envolvida. A igre!a vio a Jesus como 0
mesmo «ponto mais oito». Josefo descreve a imensa altura do claustro real.no lodo C risto , 0 Verbo de Deus, umo pessoa tra nscen den tal quc se — en carna ro.״£
sul do colma do templo, que se elevava altoneiro sobre a profunda ravina. (Ver provável que o termo «Filho de Deus ״seja usodo pelos evangelistos para subentender
Josefo, Antiq XV. 11) . (S. MocLean Gilmour. in loc ). 0 pinóculo nõo pode ser algo assim, e nõo meromente para frisar que Jesus era 0 Messios. conforme este
defimdomente identificado. Poderia ser: 1. 0 oito do pórtico real. conforme se diz term o e ro usualm ente entendido pelos judeus. 0 con ceito judaico era menos
imed!otomente ocima, referido por Josefo. 2. 0 topo do pórtico de Salomõo 3. 0 desenvolvido do que se dava na igreja cristõ.
13 K ai συντελε'σας πά ντα πειρα σμ όν ό διάβολος ά π έσ τη ά π * α ύτού άχρι καιρού. 13 « ™ ■* ״λί*« *... τίιρ α α μ ό · ׳η μ .16
4:13: Assim, tendo 0 Diabo acafaodo toda sorto do tentação, retirou-se dele até lm Luc 22:3, Sotonós volta pora instigor a troiçõo contra Jesus, mas 0 que Lucas
ocasião oportuna. mdica oqui é que 0 próprio Jesus, 0 Santo Filho de Deus. esteve sujeito 0 repetidos
A OBSERVAÇÃO de Lucos, no fim do reloto, é bem diferente da de Mateus. Ele nos ataques satânicos. Todos os crentes, pois, podem esperar isso, de umo mone*־o a
garante que aquilo que disse, foi apenas um — exemplo— do que ocorreu, pois outra. 0 Senhor Jesus, entretanto, venceu, até mesmo sob a tensõo mois espantoso.
Satanás jamois desistiu, pois afastou-se apenas momentaneamente, esperando E poderemos vencer, por igual modo. Cf. isso com Tia. 4:7, que diz: «Su!eifai-vos.
outras oportunidades poro tentar derrotor a Jesus. Lucas nõo menciona 0 ministério portanto, a Deus: mos resisti 00 diabo, e ele fugirá de vós». Ver fombém I Pec
angelical, 0 que Mateus e Marcos incluem. As narrativas sõo suplementares, ־e. em 5:8 ,9, onde se lê: «Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, ando em
questões secundários, sõo c o n tro d itó rio s , 0 que s ig n ific a que nõo foram derredor, como leão que ruge. procurando alguém para devorar,· resisti-lhe firmes na
«harmonizodas» pela igreja prim itivo. Isso nos encorajo a crer em sua historicidode fé, certos de que sofrimentos iguois aos vossos estão-se cumprindo no vosso
essencial, e não no oposto. irmondade espolhada pelo mundo».
4:16: Chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou na sinagoga no dia de sábado, segundo 0 seu costume, e levantou-se para ler.
4 :1 6 -3 0 - E s ta lo n g a se cção . q u e d escre ve a p r im e ir a re je iç ã o d c Jesus, c m a c i r a . e t c . , te n h a m - s e b a s e a d o e m s u a s m e m ó r ia s d a i n f â n c i a , n e ssa
N a z a ré , é d a d a e x c lu s iv a m e n te p o r L u c a s . A p assa g e m d c M a r c . 6 :1 -6 p e q u e n a a ld e ia a g ríc o la . O lo c a l d a s in a g o g a o n d e Jesus fa lo u , te m s id o
d escreve u m a se g u n d a r e jc iç à o , p a r te d a q u a l d e s c riç ã o é s e m e lh a n te a esta a s s in a la d o p e la Ig r e ja d o s G re g o s U n id o s ; m a s a Ig r e ja O r to d o x a G re g a
n a r r a tiv a . O re g is tro fe ito p o r M a rc o s , s o b re a se g u n d a re je iç ã o a Jesus, id e n tific a o lo c a l c o m a p o s iç ã o o n d e fic a v a a Ig r e ja d o s Q u a r e n ta M á r tir e s .
p ro v a v e lm e n te é p a r a le lo a u m r e la to d e n a tu re z a s im ila r , e n c o n tra d o c m T a is id e n tific a ç õ e s , c o n tu d o , s ã o in c e rta s , p o r q u a n t o a s in a g o g a o n d e Jesus
M a t. 1 3 :5 3 -5 8 . Jesus j á h a v ia m in is tr a d o e m o u tr o s lu g a re s e já e sta va - m in is tr o u sem d ú v id a fo i d e s tru íd a p e lo s ro m a n o s , c m c e rc a d e 7 0 D . C . , e
c e rc a d o d e g ra n d e a u r a d c re p u ta ç ã o , m is tu r a n d o seu m in is té r io d c e n s in o m u ita s e s tru tu ra s de o rig e m p o s te r io r e s c o n d e m a s u a lo c a liz a ç ã o e x a ta .
c o m m ila g re s co m p a s s iv o s . E r a c o s tu m e q u e o c h e fe d a s in a g o g a pedisse ·. . . e n t r o u n a s in a g o g a , s e g u n d o o seu c o s tu m e ...» W a lte r R u s s c l B o w ie
que d iv e rs a s pessoas d e c a p a c id a d e re c o n h e c id a fa la s s e m , e a fa m a d e Jesus ( in lo c . ) d iz : « F re q ü ê n c ia à ig r e ja : O e x e m p lo d iv in o . Essas q u a tr o p a la v ra s ,
lhe a b r iu essa p o r ta , e m b o ra p ro v a v e lm e n te n ã o p ossuísse as c re d e n c ia is ,...s e g u n d o o seu c o s tu m e ...’ fo r m a m u m a fra s e n o ta b ilís s im a , e s p e c ia l-
a d q u irid a s n a s escolas ju d a ic a s , q u c o te r ia m q u a lific a d o p a r a essa ta re fa m e n te p o r q u e o c o rre m a p e n a s p o r d u a s vezes neste e v a n g e lh o . A p r im e ir a
aos o lh o s d o s ju d e u s . F. e v id e n te q u e a o rd e m d o c u lto , n a s in a g o g a , c r a a in s tâ n c ia 6 a q u i; a o u t r a a p a re c e j á p e r to d o f im d a v id a d c Jesus, o n d e se
s e g u in te : E m p r im e ir o lu g a r , c e rto n ú m e ro d e pessoas, u s u a lm e n te sete, vê: «E , s a in d o , fo i, c o m o de c o s tu m e , p a r a o M o n te das O liv e ir a s ...» ( L u c .
lia m breves p o rç õ e s d a le i. E m s e g u id a , e ra f e ita — a le it u r a — d c tre c h o s dos 2 2 : 3 9 ) . E m a m b a s a s o c a s iõ e s , o c o s t u m e e s ta v a v i n c u l a d o à o r a ç ã o .
׳ro fe ta s , o q u e e ra s e g u id o p o r u m a m e n sa g e m o u d is c u rs o . E ó b v io q u c a In s tin tiv a c h a b itu a lm e n te Jesus o ra v a , n à o a pe n a s n a s h o ra s s o litá r ia s de
{ csus fo i a tr ib u í d a a ta re fa d c a p re s e n ta r o d is c u rs o . N essa o p o r tu n id a d e fc7
a o usa d a a sseve ra çã o d c q u e e le m e s m o c u m p r ia a m e n s a g e m q u e fo r a lid a
s u a p r ó p r ia c o m u n h ã o , m a s n a a d o ra ç ã o p ú b lic a d o p o v o de D e u s .
V e r te n d o isso c m te rm o s m o d e rn o s , e le t in h a — p o r p r á t ic a — fr e q ü e n ta r a
d c Is . 6 1 :1 ,2 c d c p a r te d c Is . 5 8 :6 . D u r a n te o c u lt o h a v ia a re c ita ç ã o da i g r e j a . . . r e c o n h e c i a q u c a l i h a v ia a s s o c ia ç õ e s d e t e m p o c d c l u g a r q u e
·S h c m a » , u m a o ra ç ã o q ue e ra u m tr c c h o f ix o e x tra íd o d a s p a la v ra s d a le i a s s e g u ra v a m m a is a a p r o x im a ç ã o a D e u s ...O u tr o s s im , a s in a g o g a lig a v a o
(is to é, u m tre c h o f ix o a p r o p r ia d o p a ra c a d a d ia , c o m p e q u e n a s va ria ç õ e s de p re s e n te a o p a s s a d o . A l i, a a d o ra ç ã o d e h o je tin h a c o n tin u id a d e c o m to d o o
s e m a n a p a r a s e m a n a ) , a lé m d e u m a s c lc ç à o e x t r a í d a d o s e s c r it o s d o s r ic o s ig n ific a d o d o lo n g o o n te m d c Is ra e l. A s e s p e ra n ç a s , os dese jo s, as
p ro fe ta s . A isso se lig a v a u m a e x p lic a ç ã o o u c o m e n tá r io . U s u a lm e n te h a v ia n ece ssid ad e s d a v id a im e d ia ta , n ã o p o d ia m m a is p a re c e r a li o c a s io n a is c
u m a b e n ç ã o , p ro n u n c ia d a p o r u m s a c e rd o te o u p o r u m le ig o . N os te m p o s a c id e n ta is . M a s to m a v a m -s e p a r te d o a n e lo e d a p ro m e s s a d c to d a s as
dc Jesus, as E s c ritu ra s e ra m lid a s n o h e b ra ic o , c u m tr a d u d o r passava g e ra ç õ e s ...A c re s c c n tc -s c a isso q u e a s in a g o g a s ig n ific a v a c o m u n h ã o . E e n a
trc c h o a p ó s tre c h o p a r a o a ra m a ic o . P o s to q u e n ã o h a v ia p re g a d o r o u c o m u n h ã o q u c a c h a m a d o e s p ír ito m e lh o r c r e p ita . ..N o caso d c u m a a lm a
*m in is tro » fix o , 0 c o m e n tá r io p o d ia s c r a tr ib u í d o a d iv e rs a s pessoas, a c a d a is o la d a , o fo g o p o d e fe n e c e r, c o m o se a p a g a a c h a m a em u m a b ra s a d e ix a d a
s e m a n a . ( V e r A t o s 1 3 : 1 5 ) . E r a p r á t ic a f i c a r d e p é d u r a n t e a l e i t u r a c s o z in h a ; m a s, q u a n d o sc r e ú n e m as b ra s a s , c a d a q u a l c o n t r ib u i c o m seu
sentar-se p a ra p re g a r. ( V e r o s vss. 2 0 e 2 1 ). b r ilh o e c a lo r ; c a s s im ta m b é m a c o n te c e c o m as a lm a s dos h o m e n s , q u a n d o
«N a z a ré » - Q u a n to a u m a n o ta d e ta lh a d a s o b re essa p e q u e n a a ld e ia , cena se re ú n e m c m a d o r a ç ã o c o le t i v a , p o is a t in g e m a q u e le c a lo r q u c c a d a
da m e n in ic e d e Jesus e de su a a d o le s c ê n c ia , v e r a n o ta s e g u in te . in d iv íd u o , is o la d a m e n te , p ro v a v e lm e n te n ã o e x p e r im e n ta r ia ...E s s e s e ra m
A v i la d e N a z a r é n ã o é m e n c io n a d a n e m u m a v e z s e q u e r n o V . T . , e a lg u n s d o s v a lo re s q u c Jesus d a v a a o seu te s te m u n h o s ile n te e c o n tin u o ,
e m bora 0 h is to r ia d o r ju d e u . Jo sefo , te n h a e n u m e ra d o q u a re n ta c c in c o q u a n d o ia , ·s e g u n d o o seu c o s tu m e » , à s in a g o g a . A q u e le s q u e , c m sua
cidades d a G a lilé ia , n ã o m e n c io n o u N a z a ré . M a s a v id a d c Jesus to m o u c o m p la c ê n c ia , im a g i n a m q u c a a d o r a ç ã o p ú b l i c a n à o se r e v e s te d c
c o n h e c id a , p o r m ilh õ e s d c p e s s o a s d a a t u a li d a d e , u m a t ã o o b s c u r a im p o r tâ n c ia a lg u m a , b e m p o d e r ia m o lh a r p a r a Jesus, c o n s id e ra n d o se ele
lo c a lid a d e . E p ossíve l q u c m u ita s d a s ilu s tra ç õ e s u sa d a s p o r Jesus, ta is o s a p ó ia o u re p re e n d e nessa a titu d e » .
com o a d o s e m e a d o r, a d o v ia jo r c m p ro lo n g a d a jo r n a d a , o v in h o e os o d re s ,
17 και επεδόθη α ύτώ βιβλίον τοϋ προφ 7 )του Ή σ α ΐο υ , και ά να π τύζα ς2 τ ο βιβλίον εύρεν τον τόπον ού ην
γεγρ α μ μ εν ο ν , 70 βίβλων 2 °]om Oy pc ,
17 יÍÜJ à 1׳a?rrt׳£ a í א:!>* ά τ ιτ τ ϊ .ξ α * : I> K Δ Η II Ί 28 « / ' / ■ ׳V-Λ 700 ά ΐΌ ίία « Λ I» L W 2 33 S82 1111.» 12«I 1W " μ ι*■‘ ο ο ρ - »■* « n o e t h * e o ί
1111» 1010 11)71 !07(! 121)1 1230 1242 Ι2Μ 1344 ΙΜΙΙ 164Η 3Ι4Η 2171 H:,z U<1 άνοιξα* Ί η σ ο ίτ * y r ' ־$ ã«׳a 1r r í 0 } ׳í 'lff<roCí Diateesaion
·m »».״m i k » ■ יj j . ··>· ״.·.■· ·■< r.‘ . .·i.r* V(ç H ot li OriRiMi1· ' Kiixrbit» $
Já que cópias do A .T. das sinagogas tinham a form a d c rolo, o uso dc verbo «desenrolar» e m uito apropriado. Em bora copistas
possam ter introduzido άΐ'ατττνξας com o um corrclativo ped an te dc π τ ύ ξ α τ — , no vs. 20 , e mais provável q ue, estando
acostumados a livros cm form a dc códex ou de folhas como os nossos, eles tenham introduzido o verbo freqüentem ente usado,
àvolyetv, «abrir», como substituição explicativa para άναπτνσσειν (quc ocorre som ente aqui no N .T .).
4:17: Fol-lbe entregue 0 livro do profeta Ita ía i; 0 abrindo-o, oebo» 0 lugar ent que
estava eicrito: tivesse s e le c io n a d o ju s ta m e n te essa p a s s a g e m q u c b r ilh a c o m a m ensa g e m
* ...lh e d e ra m o liv r o d o p r o f e ta Is a ía s .. .· E v id e n te m e n te te m o s a q u i a d a m is e r ic ó r d ia c d a c o m p a ix ã o d c D e u s , o q u c , d c fa to , fo i ó tim a d e s c riç ã o
porção d o c u lto c m q u e e ra lid a a seleção liv r e , e x tra íd a d o s e s c rito s dos d o m in is té r io d c Jesus. E ssa s e g u n d a liç ã o , a lic e rç a d a n o s p ro fe ta s , e ra
p ro fe ta s ; e a J e s u s ta m b é m c o u b e a o b r ig a ç ã o d e f a z e r o c o m e n t á r i o c h a m a d a h a p h t a r a h , e a p r i m e i r a l iç ã o , b a s e a d a n a l e i ( e q u e t i n h a
baseado n o te x to . O m a is p ro v á v e l é q u e esse « livro » n à o fosse o c ó d e x de p re c e d id o à p o rç ã o d e s e m p e n h a d a p o r Jesus) e ra c h a m a d a ·p a ra s h a h » ,
p a p iro (e m fo r m a d c liv r o , c o m o h o je e m d ia ), o q u e só p a sso u a s e r u s a d o s e n d o essas, s im p le s m e n te , as p a la v ra s h e b ra ic a s q u e s ig n ific a m « profetas»
tempos d e p o is; m a s c ra a n te s u m r o lo . o r o lo d o p ro fe ta Isa ía s. Jesus a b r iu o c «lei», r c s p c c tiv a m c n tc .
ro lo e 0 le u . A le i c ra s is te m a tic a m e n te lid a . de p r in c í p io a f im , nos c u lto s , O a n tig o m s S in a itic u s , v e r tid o p a r a 0 s iría c o , d iz q u c Jesus « a b riu » 0
d ura n te o p e río d o d e te rm in a d o d e trê s a n o s ; m a s a se le çã o d o s p ro fe ta s era « ro lo » ; m a s se m d ú v id a os m ss A le p h e D e s tã o c o rre to s , n este p o n to , ao
escolhida p e lo p r ó p r io le ito r . E re a lm e n te c a ra c te rís tic o d e Jesus q u e ele d iz e re m q u e Jesus « d e s e n ro lo u » o ro lo .
4 :1 8 ,1 9 .
20 κ α ί π τύ ξα ς το β ιβ λ ίο ν άπ οδούς τώ ύ π η ρ έτγ ) έ κ ά θ ισ ε ν κ α ι π ά ν τω ν 01 ο φ θ α λμ ο ί iv τή σ υ να γω γή
ήσ αν ά τ ε ν ιζ ο ν τ ε ς α ύ τώ .
4:20: I fechando ο livro, devolveu-o οο asiistanto · sentou-se; e os olho* de todos
na ibogoge estavam fitos nele.
a té a ç o ita r os c rim in o s o s . T a m b é m e s ta v a e n c a rre g a d o d a g u a rd a dos rolos
A c c n a é a q u i g r a fic a m e n te r e tr a ta d a . Jesus fe c h a o r o lo (e n r o la -o ) , da s E s c r itu r a s , g u a rd a n d o -o s c m a r m á r io s se gu ro s.
e n tre g a -o d e v o lta a o a u x ilia r ( c u jo d e v e r e ra c u id a r d o m e s m o ), e e n tã o se · . . . t i n h a m o s o lh o s f i t o s n e le * . L e m o s , e m A t o s 6 : 15 c 1 0 :4 . que 0
assenta n a c a d e ira de o n d e h a v e ria d c e n tre g a r a s u a m e n s a g e m , a o invé s de v o c á b u lo g re g o a q u i tr a d u z id o p o r f i t o s , tin h a o s e n tid o d c u m a atmosfera
r e to r n a r a o a s s e n to q u e a n te s o c u p a ra . E ssa e ra a a çào c o s tu m e ir a dos d e su spe n se . E ssa p a la v r a o c o r r e n o N . T . a q u i e e m L u c . 2 2 :5 6 , a lé m de dez
o ra d o re s . A s tre m e n d a s re iv in d ic a ç õ e s d e Jesus h a v ia m a tr a íd o a a te n ç ã o dc vezes n o liv r o de A to s e n o tre c h o d e I I C o r . 3 :7 ,1 3 . O p o v o e m prega tal
t o d o s , m a s a s s u a s m a n e ir a s , a s u a e x p r e s s ã o e as s u a s p a la v r a s q u e te r m o p a r a in d ic a r a c o n te m p la ç ã o a n s io s a d o p o v o , q u e fita v a Moisés
t r a n s m it ia m v id a , ta m b é m c h a m a r a m t a l a te n ç ã o ; e s ta v a m to d o s q u a n d o e le d esce u d o m o n te , a pó s te r p a s s a d o p o r s u a n o tá v e l experiência
fa s c in a d o s , e n c a n ta d o s , a té q u e o c e tic is m o se in s ta u ro u e m suas m e n te s . m ís tic a . A s m a n e ira s d e Jesus, sua fo r m a a u t o r it á r ia d c fa la r , sua atual
A l i esta va a pe n a s o a n tig o c a r p in te ir o d e su a c id a d e , c u jo s fa m ilia r e s g ra n d e re p u ta ç ã o — tu d o c o n t r ib u ía p a r a o b t e r a a te n ç ã o e sp e cia l da parte
c o n tin u a v a m h a b ita n d o c m N a z a ré . E le tin h a irm ã o s e ir m ã s d c c a m c c d o p o v o . P o r u m m o m e n to fic a r a m b o q u ia b e rto s ; m a s lo g o relem braram -se
osso. ( V e r n o ta e m M a t. 1 2 :4 6 ,4 7 q u a n to a u m a d is c u s s ã o a esse re s p e ito ). q u e d ia n te dele s e s ta v a a p e n a s J e sus, o c a r p in te ir o , c u jo s irm ã o s e irmãs
O a u x ilia r d a s in a g o g a e ra u m a espécie d c s u p e rin te n d e n te g e ra l d a c o n h e c ia m m u it o b e m ; Jesus e ra a pe n a s u m d e le s ; v iv e ra a li, crescera ali, e
s in a g o g a , c u jo s deveres c o b ria m u m a va sta g a m a . desde e n s in a r às c ria n ç a s n a d a tin h a d c e s p e c ia l...
21 ή ρ ξα το δε λ έ γ ε ιν π ρος α υ το ύ ς ο τι Σ ή μ ερ ο ν π επ λ ή ρ ω τα ι ή γρ α φ ή α ύ τη εν τ ο ΐς ώ σ ίν υμώ ν.
21 a « m j] om f i j p c ta
4:21: Entào começou a diier-lhes: Ho{· se cumpriu esta eicritura aoi vosios ouvidos. e q ü iv a le a o «ano d o fa v o r d c D e u s » , é u m a re fe rê n c ia d e fin id a a o Messias
· . . . H o je se c u m p r iu a E s c r itu r a q u e a c a b a is d e o u v i r . . . · N a tu r a lm e n te a o seu m in is té r io , q u e h a v e ria d c in a u g u r a r u m n o v o p e río d o das relações
ue essa d e c la ra ç ã o fo i e x tre m a m e n te o u s a d a , e to d o s c o m p re e n d e ra m isso. e n tre D e u s e os h o m e n s . ( V e r c o m e n tá r io s s o b re o vs. 19). E n o tó rio que
S e iv in d ic a r o c u m p r im e n to d e u m a d a s n o tá v e is p ro fe c ia s d o g r a n d e p ro fe ta e s s a f o i a p r i m e i r a p r o c la m a ç ã o p ú b l i c a f e i t a p o r J e s u s , s e g u n d o 0
ls a í a s , e r a u m a d e c la r a ç ã o g ig a n t e s c a . E le h a v ia d e ix a d o a c id a d e , e v a n g e lh o d e L u c a s , e a r m a o p a lc o in t e ir o d o m in is té r io d c Jesus como
c o n h e c id o tã o -s o m e n te c o m o o c a r p in te ir o , m a s a g o ra v o lta v a r e iv in d ic a n d o M e ssia s.
s c r o p r ó p r io M e s s ia s ... O s ju d e u s e s p e ra v a m u m M e ssia s, m a s e n c a ra v a m o A s p a la v ra s d e s te v e rs íc u lo r e p re s e n ta m o u a s u b s tâ n c ia d o com entário
fa to d e m a n e ira b a s ta n te v is io n á ria , c o m o se fo r a u m s o n h o d is ta n te e fe ito p o r Jesus a c e rc a d a p assa g e m d c ls a ía s ( c o n fo rm e p ensa u m bom
in a lc a n ç á v e l. E c o n te m p la r esse s o n h o c o m o a lg o c u m p r id o e ra d e m a is p a ra n ú m e ro d c c o m e n ta ris ta s ), o u e n tã o fo i a d e c la ra ç ã o in ic ia l d o discurso
eles. Jesus a fir m a v a q u e j á c h e g a ra a e ra a ta n to te m p o e s p e ra d a , e q u e a ( c o n fo rm e o u tr o s in t e r p r e ta m ) . P e lo m e n o s , 0 q u e é c e r to é q u e o discurso
n o v a d is p e n s a ç ã o d a g ra ç a d o S e n h o r j á e sta va e n tre eles. O « an o a c eitá ve l» fo i d is tin ta m e n te s u rp re e n d e n te .
22 K a i π ά ν τες εμ α ρ τύ ρ ο υ ν α ύ τώ κ α ί έθ α ύ μ α ζο ν επ ί ro ís λ ό γ ο ις τή ς χ ά ρ ιτ ο ς τ ο ΐς έ κ π ο ρ ε υ ο μ έ ν ο ις εκ το ν
σ τό μ α το ς α υ το ύ , κ α ί έλεγο ν, Ο ύ χ ι υ ιό ς ε σ τ ιν ’Ιω σ ή φ ο υ το ς;
4:2 2: I todos Rte devam testemanhe, e se admiravam das palavras de graça que
saíam de soa boca; · dutam: ín e não é filho de José?
in t im id a d e c o n o s c o . E m g r a u s u p re m o , a m e n s a g e m d e D e u s buscara
·. ..s e m a ra v ilh a v a m d a s p a la v ra s d e g r a ç a ...» N à o tin h a m m a n e ir a dc im p r e s s io n a r os h o m e n s p o r in t e r m é d io d a e n c a rn a ç ã o ; m a s . n o caso de
r e c o n c ilia r as p o d e ro sa s p a la v ra s d c Jesus c o m 0 c o n h e c im e n to q u e tin h a m m u ito s , a ,lu z e ra fo r te d e m a is , c fic a r a m d e s lu m b ra d o s c o m seu fulgor,
d c s u a v id a . d e s e u s c o m c ç o s h u m i l d e s , d e s u a o c u p a ç à o c d c s u a s ra z à o p e la q u a l in d a g a r a m : « N ã o é este o f ilh o de José?» S a b ia m que Jesus
c irc u n s tâ n c ia s . O te x to d iz : « T o d o s lh e d a v a m te s te m u n h o ...» p a la v ra s n ã o r e c e b e r a in s t r u ç ã o r a b í n i c a — n ã o e r a u m d o s · d o u t o r e s · . Suas
essas q u e in d u b ita v e lm e n te in d ic a m as d e c la ra ç õ e s e as reações fa v o rá v e is p o d e r o s a s p a la v r a s , p o r c o n s e g u in t e , c o m e ç a r a m a p e r d e r a sua
q u e tiv e ra m a re s p e ito d c lc . S u b ita m e n te , d e ix a ra m -s e le v a r p e la id é ia de s ig n ific a ç ã o aos o u v id o s d c lc s , e ju lg a r a m q u e a q u e le a d m irá v e l scrmào
q u e Jesus e ra e x tre m a m e n te p r e s u m id o , e o fa v o r d ele s se tr a n s m u to u em deve te r s id o p r e g a d o p o r a lg u m fe n ô m e n o n a t u r a l, p o r ca u s a d e algum
in d ig n a ç ã o ( v s . 2 8 ) e a té m e s m o e m in t e n ç ã o a s s a s s in a , p o r q u a n t o a c id e n te , e m b o r a n ã o se re vestisse d e r e a l s ig n ific a ç ã o .
r e p u ta r a m q u e as p a la v ra s q u e e le p r o f e r ir a , b e m c o m o as q u e disse em · . ..p a la v r a s d e g r a ç a . . . · O v o c á b u lo g r a ç a se d e riv a d a m e s m a ra iz q u e o
s e g u id a , c o m o b la s fê m ia s . ( V e r 0 vs. 2 9 ). O te x to de M a rc o s , q u e fa la s o b re te r m o q u e s ig n ific a « re g o z ija r-s e » . S ig n ific a , p r im a r ia m e n te , a q u ilo que
u m a re je iç ã o p o s te r io r d c Jesus c m N a z a ré , in d ic a u m a a titu d e d c s u s p e ita e in fu n d e a le g r ia o u p ra z e r , is to é, a lg o q u e se ja «belo» e ·a g ra d á v e l» , alg o que
h o s tilid a d e . F ic a ra m p e rp le x o s c o m Jesus, m a s fo i u m a p e rp le x id a d e ·d e le ite » o o u v in te o u a q u e le q u e c o n te m p la . S a l. 4 5 :3 , n a L X X , d iz : «Graça
c r itic a d o r a e a m a rg a . E le d iz ia co isa s e x tr a o rd in á r ia s , m a s p e rm a n e c ia m é d e rra m a d a e m te u s lá b io s . . . · , e isso fa la d c p a la v ra s d e b ele za e deleite.
c é tic o s q u a n to à v e ra c id a d e d c ta is p a la v ra s . P o r u m m o m e n to r e fle t ir a m E s ta re fe rê n c ia n o e v a n g e lh o e m L u c a s e n fa tiz a o c a r á te r ·a g ra d á ve l» , a
s o b re a o rig e m possíve l d a s a b e d o ria e x ib id a p o r Jesus, e n ã o p u d e ra m ·b e le z a ·, a ·a tra ç ã o » d e q u e se re v e s tia m as p a la v ra s d c Jesus ( V e r tam bém
e n c o n tr a r m a n e ira de ju s t if ic á - la . E fé . 4 :2 9 ) . T a m b é m p o d e s ig n ific a r u m b e lo s e n tim e n to expre sso , o u uma
N IS T O tu d o ve m os u m a liç ã o q u e às vezes é d if í c i l d e a c e ita r . A ve rd a d e b o n d a d e d e m o n s t r a d a , c o m o se v ê e m I I C o r . 8 : 6 , 7 ; 9 : 8 e L u c . 1:30.
d e D e u s n ã o te m de c h e g a r n e c e s s a ria m e n te a n ó s nas fo rm a s c o m u m e n te ( Q u a n to a o u tr o s c o m e n tá r io s s o b re o e s ta d o h u m ild e d c Jesus, e sobre
e s p e ra d a s o u se g u n d o m é to d o s tr a d ic io n a lm e n te a p ro v a d o s . A f a m ilia r id a - c o m o os h o m e n s o d e s p re z a v a m p o r is s o , v e r «Jesus, o c a rp in te iro » , em
d e p o d e to m a r- n o s s u rd o s p a ra a lg u m a m e n sa g e m d iv in a , q u e p o d e c h e g a r M a r c . 6 :3 , e ta m b é m v e r a n o ta s o b re os irm à o s c as ir m ã s d e Jesus, em
a n ó s n a s c i r c u n s t â n c i a s d iá r i a s , d a p a r t e d c a lg u é m q u e a n d a e m M a t. 1 2 :4 6 .4 7 ).
25 €77■’ αλήθειας δ ε λ εγ ω ύμ ΐν, π ολλα ι χήρα ι ήσαν ev τ α ΐ ς ήμέραις ’Η λιου ev τώ ’ Ισρα ή λ, οτε
εκλείσθη ό ο ύρ α νό ς €7τί ε τη τρία καί μή να ς εξ, ώ ς εγεν ετο λ ιμ ό ς μ€ γα ς €7τί πά σ α ν τη ν γή ν ,
25 ΊΙλ Ιο υ ...? { .’ω 5.17 U X ti’ο θ η . ,Λ ν * 1 Κ μ 17.1. 7; 18.1
4:25: Em verdode voi digo que muitos viúvas havia ·m lirae l nos dias de Elias, quando ο céu se fechou por trê* anos e usis meies, do sorte que houve grande fome
por toda · terra;
27 και πολλοί λεπροί 7]σαν ev τώ ' Ισρα ήλ ε π ί ' Ε λισαίου το ΰ προφ ήτου, καί ούδείς αύτώ ν εκαθαρίσθη
εί μ ή Ν α ιμά ν ο Σύρος. 27 2 K n 5.1-14
4:27: Também muito* leprosos havia em Israel no tempo do profeta Elisea, mas ta m b é m n o ca so d o m ila g r e d c E lia s , q u e b e n e fic io u u m a v iú v a g e n tia , ta is
nenhum deles foi purificado senão Noamà, 0 sírio. m a r a v i l h a s f o r a m a to s d c m i s e r i c ó r d i a e c o m p a ix ã o e s p e c ia is , c n ã o
· . . . m u it o s le p ro s o s e m Is r a e l...» . A h is tó r ia d e E lis e u sc e n c o n tr a c m I I m ila g re s d c d e s tr u iç ã o ; e. a s s im s e n d o , p r e fig u r a m o e s p ir ito e o m in is té r io
Reis 5 :1 -1 4 . Jesus u s o u 0 n o m e d e o u t r o p ro fe ta b e m c o n h e c id o c a lta m e n te d c C r is to , c u ja c o m p a ix ã o c r a u m a d e suas m a is d is tin tiv a s c a ra c te rís tic a s .
re s p e ita d o , a fim d e p ro v a r o seu p o n to . N o v a m e n te sc vc u m p ro fe ta de T a m b é m se fa z n o t ó r i o q u c esses d o is m ila g r e s tê m s e u s p a r a le lo s n o s
Deus m in is tr a n d o a u m g e n tio . E lis e u n ã o d e u a te n ç ã o a o p o v o q u c m a is p r ó p r io s re g is tro s dos e v a n g e lh o s , n o c a s o d a m u lh e r s ir o - fc n íc ia . q u c fo i
d ire ito s p a re c ia te r a o seu m in is té r io , e o p e ro u m ila g re s e n tre u m p o v o b e n e fic ia d a p o r u m m ila g r e d c c u r a o p e r a d o p o r Jesus ( v e r M a r c . 7 :2 6 ). c
e s tra n g e iro . E in te re s s a n te o b s e rv a r q u e n o caso d o m ila g re d c E lis e u . c o m o n o caso d o f ilh o d o n o b re , q u c fo i c u r a d o em C a fa r n a u m ( v e r J o ã o 4 :4 6 ).
4 :2 8 ,2 9
29 κ α ι άναστάντες εξεβαλον αύτον εξω τή ς π ό λεω ς, καί ή γ α γ ο ν αύτον εως όφρνος το ΰ ορούς εφ ’ ου ή
πόλις ώ κοδόμητο αύτώ ν, ώ σ τε κα τα κρημνίσα ι α υ τό ν
4:29: e, levaatando-se, ·!pulsaram■no do cidode e 0 levaram até 0 despenhodeiro do ó d io e v io lê n c ia . * Q u ã o p o u c o a q u e le s o u v in te s a m a r g u r a d o s p u d e ra m
m ent· ·m q u · a sua cidade esta va e d ific a d a , para d a li 0 p re c ip ita re m . c o m p r e e n d e r q u e f o i p r e c is a m e n t e p o r m e io d a q u e la a ç ã o q u e e le s
c o m p ro v a ra m a ju s tiç a d a r e p r im e n d a q u e tin h a m a c a b a d o de o u v irl»
·...s e e n c h e ra m de ir a . ..» . F o i o rg a n iz a d o u m g r u p o de lin c h a d o re s . na ( L a n g e . in lo c . ) . «Sem s im p a tia d e sd e o p r in c íp io , a q u e le s h a b ita n te s de
p r ó p r ia s in a g o g a , c m d ia d c a d o ra ç ã o p ú b lic a . N à o se ria essa a p r im e ir a vez N a z a ré , a ç o d a d o s p o r a q u e la s re fe rê n c ia s e x tra íd a s d o A n tig o T e s ta m e n to ,
q u c g ra n d e in iq ü id a d e h a v e ria de s e r tra ç a d a e r e a liz a d a e m n o m e d e D e u s . se i n d i g n a r a m . O s p a g ã o s , p a r a n ã o f a l a r m o s s o b r e o s h a b i t a n t e s d e
A a d m ira ç ã o in ic ia l d a q u e la g e n te , d e p r o n t o se tr a n s fo r m o u e m a m a r g u r a , C a fa r n a u m , fo r a m m e lh o re s d o q u e nós? F o r a c o m E le M B r u c c . in lo c .) .
52 LUCAS
· . ..c u m e d o m o n t e . . . · Essa p a la v ra s ig n ific a , lite r a lm e n te , b e ir a d a , e N a z a ré ; n à o o b s ta n te , s u a p o s iç ã o está d c c o n fo r m id a d e c o m a n a rra tiv a .
H o m e r o u tiliz o u -s e d e la p a ra in d ic a r as « so b ra n celh a s► . T a m b é m apa re ce E s ta v a e d ific a d a e m u m m o n te , is to é, c m u m a d c suas v e rte n te s ; m as a
n o s e s c rito s de H o m e ro a fim d e in d ic a r q u a lq u e r p ro e m in ê n c ia , c o m o a b e ir a d a n à o e sta va m a is a b a ix o , e, s im . p o r c im a d o lu g a re jo . E penedias
b e ira d a d e u m a ro c h a q ue se p r o je ta p a r a fo r a . c fo i c o m esse s e n tid o m a is c o m o a q u e a q u i fic a s u b e n te n d id a sào e n c o n tra d a s n a fa c e a b r u p ta de u m a
g e ra l q u e a p a la v ra fo i a q u i e m p re g a d a . Q u a n to à id e n tific a ç ã o dessa ro c h a c a lc á ria c o m c e rc a d e d o z e a q u in z e m e tro s d e a lt u r a , a c im a do
f o r m a ç à o r o c h o s a , A . P . S ta n le y p o d e s c r c i t a d o a q u i ( d e S i n a i a n d c o n v e n to m a r o n ita , n a e x tr e m id a d e s u d o e s te d a c id a d e * . M a s o u tro s têm
P a le s tin e ): « P ro v a v e lm e n te , a m a io r ia d o s le ito re s , c m fa ce dessas p a la v ra s , id e n tific a d o esse c u m e c o m a q u ilo q u e se c h a m o u de M o n te d e P re c ip ita ç ã o ,
i m a g in a u m a c id a d e e d i f i c a d a n o t o p o d e u m m o n t e , d e c u jo c u m e q u e fic a a c e rc a de q u a tr o q u ilô m e tr o s d is ta n te de N a z a ré , e m b o ra esta,
tc n c io n a r a m p r e c ip it a r a o S e n h o r. M a s n ã o é essa a s itu a ç à o g e o g rá fic a de c o m to d a a p r o b a b ilid a d e , se ja u m a id e n tific a ç ã o e rrô n e a .
30 αυτός δε διελθώ ν διά μέσου αυτώ ν επορεύετο. 4 :3 0 : Ele, porém, passando pelo meio deles, seguiu 0 ■eu caminho.
·...J e s u s ...p a s s a n d o p o r e n tr e eles, r e tir o u ■ s e ...· A lg u n s in té rp re te s U m a d a s c a ra c te rís tic a s m a is s ig n ific a tiv a s c o m re s p e ito à n a r r a tiv a sobre
p e n s a m q u e o a u to r te n c io n a v a in d ic a r q u e Jesus e ra m ira c u lo s a m e n te a r e je iç ã o d c J e s u s c m N a z a r é , é q u e s e rv e c o m o p r e l ú d i o d e to d o 0
in v u ln e rá v e l à v io lê n c ia das m u ltid õ e s . T a lv e z n ã o te n h a m o s d c t i r a r esse d o c u m e n t o L u c a s - A t o s , q u e f o i p a r c i a lm e n t e e s c r it o a f i m d c m o s tra r
tip o d e co nclu sõ es dessa n a r r a tiv a s im p le s , m a s o tre c h o d c Jo ã o 7 :3 0 c o m o o c r is tia n is m o e m e rg iu d e u m a fé e s p ir itu a l d e s v in c u la d a d o ju d a ís m o
in d ic a , d c m a n e ira ó b v ia ,------- q u e D e u s tin h a u m d e s tin o d e f in id o p a ra d a é p o c a . V á r ia s p re p a ra ç õ e s p a r a essa n ova fé fo r a m in tr o d u z id a s :
Jesus, e q u e n a d a p o d e ria im p e d i- lo de c u m p r ir esse d e s tin o , p e lo q u e fo i 1. A s p ro fe c ia s d o V. T . s o b re o M e s s ia s , c u m p r id a s e m Jesus.
re s g u a rd a d o d c q u a lq u e r v io lê n c ia fa ta l a n te r io r à c ru z . Q u a n to a isso,
2. A d o ta ç ã o e s p e c ia l d o E s p ír ito S a n to , s o b re Jesus, q u e é o a g e n te a tiv o
to d o s q u a n to s a c e ita m a c rc n ç a te ís ta sà o o b rig a d o s a c o n c o rd a r. O te ís m o
e m s u a v i d a . o q u e e x p l i c a a f o r ç a i m p u l s io n a d o r a p o r d e t r á s d o
e n s in a q u e D e u s c rio u o u n iv e rs o , c q u e c o n tin u a in te re s s a d o p e la s v id a s dos
a p a re c im e n to e v e n tu a l d o c r is tia n is m o .
h o m e n s , e in te rfe re n a h is tó r ia d a h u m a n id a d e , ta n to g a la r d o a n d o c o m o
c a s tig a n d o os a to s dos h o m e n s . O d e is m o , e m c o n tra s te c o m isso, e n s in a 3 . O e v a n g e lh o é a n u n c ia d o aos p o b re s e u m a n o v a e ra , a e ra d a graça,
q u e e x is te u m a d e id a d e o u d e id a d e s , q u e ta lv e z te n h a m c r ia d o o s h o m e n s , fo i a s s im in a u g u ra d a .
m a s q u e n à o se in te re s s a m n e m p o r eles e n e m p e la c ria ç ã o e m g e ra l. A s 4. A h o s tilid a d e dos ju d e u s , q u e fin a lm e n te fo r ç o u a s e p a ra ç ã o e n tre 0
E s c r itu r a s e n s in a m q u e h á u m d e s tin o , e, m a is p a r tic u la r m e n te , q u e D e u s ju d a ís m o e o c r is tia n is m o .
e s tá in t e r e s s a d o n a v id a , n a e x te n s ã o d a v id a , n a m o r t e c n a v id a
a lé m - tú m u lo d c to d o s os h o m e n s , e q u e o S e n h o r é q u e m o rd e n a to d o s os 5 . A m is s ã o aos g e n tio s , q u e p r o p o r c io n o u u n iv e rs a lid a d e à ig re ja .
a c o n te c im e n to s . T e m o s a q u i u m a c o n s o la d o ra d o u t r in a , a q u a l ta m b é m nos 6 . A re je iç ã o de Jesus d e N a z a ré , q u e serve d e p re p a ra ç ã o p a r a 0 le ito r
a ju d a a s o lu c io n a r 0 d if ic í lim o p ro b le m a d a e x is tê n c ia d o m a l, is to é, os e n te n d e r p o r q u e o s in é d r io ta m b é m o r e je ito u , e c o m o , fin a lm e n te , de
m o tiv o s d o s o frim e n to . Se D e u s e m p re g a os s o frim e n to s , e a tra v é s d e le s nos m o d o g e r a l, a n a ç ã o t o d a , c o m e x c e ç ã o d c u m p e q u e n ís s im o
p ro p o rc io n a b e n e fíc io s , fo rta le c im e n to , c p ro m o v e a sua g ló r ia n o fim , re m a n e s c e n te , p a r t ic ip o u desse re p ú d io .
e n tà o os s o frim e n to s p o d e m s c r e n c a ra d o s c o m o p a rte d o b e m , e n à o d o A s s im s e n d o , fic a m o s p re p a ra d o s p a r a a c a ta r as p a la v ra s d e P aulo:
m a l. ( Q u a n to a u m a d iscu ssã o a c e rc a desse p ro b le m a , v e r as n o ta s c m * T o m a i, p o is , c o n h e c im e n to d e q u e esta s a lv a ç ã o de D e u s fo i e n v ia d a aos
R o m . 3 :3 ). g e n tio s . E eles a o u v irã o » ( A to s 2 8 :2 8 ).
32 καί έξεπλήσ σ οντο èni τ ή διδαχή α ύτοϋ, οτι èv εζονσί α ήν 6 λό γο ς α ύτοϋ. aovro...\6 yos aOrov M l 7.28-20: Jn 7.44
4:32: Ε maravilhavam-se da 1 aa doetrina, porque o sua palavra era com autoridade. -
· . . . m u i t o se m a ra v ilh a v a m d a s u a d o u t r in a . . . N o m e io d e to d o s os .
a g ru p a m e n to s , e em fa ce d c to d a s as c irc u n s tâ n c ia s , Jesus d o m in a v a c o m Jesus é d a d a c m M a t . 7 :2 8 ,2 9 . ( Q u a n to a u m a e x p a n s ã o dessa id é ia , v e r as
s u a a u to r id a d e e p o d e r. Q u a n d o e le d a va o rd e m aos e s p írito s im u n d o s , eles n o ta s nessas re fe rê n c ia s ).
lh e o b e d e c ia m . O s n o m e s c os títu lo s p a ra as d ific u ld a d e s d o s h o m e n s M a r c o s re g is tro u a q u i, · . . . e n ã o c o m o o s e s c r ib a s ...», q u e L u c a s o m itiu
p o d e m m o d ific a r-s e , m a s p e rm a n e c e in a lte rá v e l 0 g ra n d e fa to . C o n tin u a a o m a n u s e a r o m a te r ia l p a r a a c o n fe c ç ã o de seu p r ó p r io e v a n g e lh o . ( V e r as
s e n d o c o m a u to rid a d e e p o d e r a u e 0 e s p ír ito d o C r is to v iv o se m a n ife s ta n o n o ta s s o b re os .e s c rib a s * , c m M a r c . 3 :2 2 ; s o b re o s ·fa r is e u s * , e m M a r c . 3 :6 ;
caso d a q u e le s q u e e stà o preso s às g a rra s d o m a l» ( W a lt e r R u sse l B o w ie , in s o b re os «saduceus», c m M a t. 2 2 :2 3 ; s o b re os * h e ro d ia n o s » . c m M a r c . 3 :6 ;
l o c . ) . P o r m e io d e s s a s c i r c u n s t â n c i a s v e m o s q u e a p r e g a ç ã o d e J e s u s s o b re 0 ·s in é d rio » . c m M a t . 2 2 :2 3 : e s o b re os ·essênios», c m L u c . 1 :8 0 ).
33 και èv τ ή σ υνα γω γή 7Jv άνθρωπος εχω ν π νεύμ α δαιμονίου ακαθάρτου, και άνεκραξεν φω νή μεγάιλτ),
33-S4 ά( *׳χ ρ α { ί ( 1 ... ) ׳ρ 0 ϊ Μ ι 8-29; M k 1.23-24: 5.7; Lk 8.28 33 δ α ψ ο π ο υ α * ־ρ το υ ] -ν ιο ν - o r o r Ό ^ 7 9 (co)
4:33: Havia na sragoga um homem que tinha 0 espírrto de um demônio mando; 0
gritou em alta voz: A lg u n s e s tu d io s o s a tê m d a ta d o d c a n te s d a q u e d a de J e ru s a lé m ,q u e o c o rre u
· . . . n a s in a g o g a u m h o m e m p o s s e s s o ...·. N e sta a lt u r a o fe re c e m o s a n o ta n o a n o 70 D . C . , m a s p ro v a v e lm e n te d a ta d o s é c u lo I I D .C . Seu p la n o g era l
d e s te c o m e n t á r i o s o b r e a s in a g o g a . D e v e s e r c o m p a r a d a c o m o u t r a p ro v a v e lm e n te e ra típ ic o a m u ita s d a s s in a g o g a s d o s te m p o s d c Jesus C ris to .
e x p a n s ã o s o b re o m e sm o a s s u n to , q u e a p a re c e n o tre c h o de M a t . 4 :2 3 . ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re os d e m ô n io s , v e r M a r c . 5 :2 ; s o b re a possessão
<4 a r q u e o lo g ia te m d e s e n te rra d o m u ita s s in a g o g a s nas v á ria s a ld e ia s da d e m o n ía c a , v e r M a t . 8 :2 8 . Q u a n to a o u tra s n o ta s re fe re n te s à re a lid a d e d o
G a lilé ia . q u e p ro v a v e lm e n te d a ta m d o s é c u lo I I d c nossa e ra . A p re n d e -s e m u n d o d o s e s p í r it o s , v e r a n o t a s o b r e o s a n j o s , c m L u c . 4 : 1 0 ) . N à o é
p e la h is tó r ia q u e a d e s tru iç ã o d e s in a g o g a s , p e lo s ro m a n o s , d e c e rc a d e 70 s u fic ie n te e x p lic a r a posscssào d e m o n ía c a m e ra m e n te c o m o u m a c re n d ic e
D . C . . e m d ia n t e , to m o u -s e g e n e r a liz a d a . P o s s iv e lm e n t e , a m a is b e m o r ie n ta l g e n e ra liz a d a , p o r q u a n to os m o d e rn o s e s tu d o s d a p a ra p s ic o lo g ia
c o n h e c id a dessas s in a g o g a s fo i a q u e la d e s c o b e rta c m C a fa r n a u m . Essa te n d e m a c o n f ir m a r a re a lid a d e d o m u n d o d o s e s p írito s — ta n to b o n s q u a n to
e s tr u tu r a fo i c o n s tru íd a d c p e d ra c a lc á r ia d c c o r b ra n c a , e fo i re s ta u ra d a m a u s . ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re 0 *e x o rc is m o » , v e r M a t. 1 2 :2 7 ).
pelo s m o n g e s fra n c is c a n o s . T in h a fo r m a re ta n g u la r, e seu i n t e r io r m e d ia · . . . b r a d o u e m a lta v o z ...* S o m e n te o e v a n g e lh o d c L u c a s c o n té m esta
21 m e tro s p o r 15 m e tro s , c o m c o lu n a s em trê s la d o s e u m b a lc ã o p a r a as a d iç ã o , q u e sem d ú v id a a lg u m a se re fe re a o c la m o r in v o lu n t á r io p ro v o c a d o
m u lh e re s . C o n tra r ia m e n te a o c o s tu m e ju d a ic o u s u a l, e ra d e c o ra d a co m n o h o m e m o u a tra v é s d o d e m ô n io , p o r c a u s a d o c o n ta c to s ú b ito c o m Jesus.
v á r ia s f i g u r a s d c a n im a is , a v e s e p e s s o a s . S e g u n d o o c o s t u m e e n t ã o Isso nos in s t r u i q u a n to a o g r a n d e p o d e r e s p ir itu a l e à p o s iç à o e s p ir itu a l de
p re v a le n te . esta va s itu a d a d c fo r m a q u e su a fa c h a d a d ava p a ra J e ru s a lé m . Jesus.
* * *
IUCAS 53
4:34: AHI que temo* nós contigo, Jesus, noioreno? vieste destruir-nos? Bem sei o r ig e m d e Jesus e o p r o p ó s ito d a e n c a rn a ç ã o , já e ra c o n h e c id o n o m u n d o
quem és; 0 Santo de Deus. d o s e s p írito s , o q u a l c r a q u a s e in s tin tiv a m e n te c o m p e lid o a e s trc m c c c r
« ... V ie s te p a r a p e r d e r - n o s ? ...* . T e r ia r in d o C ris to a este m u n d o c o m a q u a n d o re c o n h e c ia o seu f u t u r o c o n q u is ta d o r» (L a n g e , in lo c . ) .
fin a lid a d e d c d e s tru ir? O d e m ô n io fa lo u c o m o sc fo ra p o rta -v o z de to d o o · . . . O S a n to d e D e u s !· E sse n o m e , a p lic a d o a C r is to , o c o rre n o p a ra le lo
re g im e n to d c S a ta n á s. N o ju d a ís m o p o s te rio r, a lib e rta ç ã o d c in d iv íd u o s da c m M a r c . 1 :2 4 , b e m c o m o n o t r c c h o d e J o à o 6 : 6 9 , n o s m e lh o r e s
e s c ra v id ã o a B e lia l o u S a ta n á s, e a d e s tru iç ã o d c e s p írito s m a lig n o s , e ra m a n u s c rito s . P ro v a v e lm e n te teve a s u a o r ig e m n a p assa g e m m e s s iâ n ic a d o
re g u la rm e n te e n c a ra d a c o m o o b ra d o M e ssia s, s e n d o c o n s id e ra d a u m a V . T . q u c a c o n té m , S a l. 1 6:1 0. Seu s e n tid o m a is d e s ta c a d o é «o S a n to , que
p a rte n e ce ssá ria d a m issã o q u e e le h a v e ria de c o m p le ta r. ( V e r T e st. S im e o n D e u s r e p u ta c o m o ta l» , a s a b e r, a q u e le q u c a tin g iu o m a is a lt o g r a u de
6:6 e T e s t. Z e b u lu n 9 :8 ). · O m is té r io o c u lto a o m u n d o dos h o m e n s , s o b re a s a n tid a d e .
35 καί επ ετίμ η σ εν α ντω 6 'Ιη σούς λ έγω ν , Φ ιμ ώ θ η τι και εξελθε ά π ' αύτον. και ρίφαν αυτόν το
δαιμόνιον εις το μέσον εξήλθεν ά π ' αύτον μ η δέν β λά φ α ν αυτόν. 35 70 om
4:35: Mas Jesus 0 repreendeu, dizendo: Cala-te, e sai dele. I 0 demônio, tendo-o j u d e u s a g u a r d a v a m , e se m d ú v id a r e lu t a v a ç m s e r r e c o n h e c id o c o m o
lançado por te rra no meio do povo, saiu dele sem lhe fa z e r mal algum . M e s s ia s , nessas c o n d iç õ e s . P o r o u t r o la d o , é p e r fe ita m e n te c la r o q u e L u c a s
·...c a la - te , e s a i desse h o m e m . . . · L ite r a lm e n te , c a la -te s e ria a m o rd a ç a · n à o re v e la q u a lq u e r id é ia s e m e lh a n te , p o r q u a n to d esde o p r in c íp io , nos
t e . O c o r r c , c o m se u s e n t id o l i t e r a l , e m I C o r. 9 : 9 c I T i m . 5 : 1 8 , e , e s c rito s d e L u c a s . Jesus é p r o c la m a d o M e s s ia s , desde os c â n tic o s a té à sua
m e ta fo ric a m e n te , a q u i c nas passa g e ns de M a r c . 1 :2 5 ; 4 :3 9 e M a t . 2 2 :1 2 . re je iç ã o e m N a z a ré , o n d e Jesus a fir m a te r c u m p r id o c e rta s p ro m e s s a s d c
A lg u n s in té rp re te s a c r e d ita m q ue M a rc o s re ve la q u e , p o r lo n g o te m p o , o Is a ía s . ( V e r n o ta s e m L u c . 4 :1 8 ,1 9 ) . P o r c o n s e g u in te , essa o r d e m p a ra o
c a r á te r m e s s iâ n ic o d e Jesus fic o u o c u lto , e q u e so m e n te m a is ta r d e , e m seu d e m ô n io s ile n c ia r , n ã o p o d e ser a tr ib u í d a a q u a lq u e r d e s e jo d a p a r te de
m in is té r io , essa in fo r m a ç ã o c h e g o u a o c o n h e c im e n to d o p o v o c m g e ra l. E , Jesus, d c e s c o n d e r o seu c a r á te r m e s s iâ n ic o .
na o p in iã o desses m e sm o s in té rp re te s , a o rd e m d a d a p o r Jesus p a ra q u e os · . . . d e p o i s d e o t e r la n ç a d o p o r t e r r a . . . » . E s ta o b s e r v a ç ã o , d c q u c o
d e m ô n io s se ca la sse m , te r ia s e rv id o p a r a im p e d ir q u e essa in fo r m a ç ã o d e m ô n io n ã o lh e fez m a l a lg u m , é u m a c ré s c im o fe ito p o r L u c a s à n a r r a tiv a
c h e g a s s e a o c o n h e c im e n t o d o p o v o . C o n t u d o , esse p r i n c i p i o n ã o é d c M a rc o s , o q u e d e m o n s tra a lg o d c su a s e n s ib ilid a d e c o m o m é d ic o . N ã o fo i
u n iv e rs a lm e n te re c o n h e c id o n o e v a n g e lh o d c M a rc o s , e x c e to q u e p o d e m o s a d ic io n a d a p a r a in t e n s ific a r o senso d o m ir a c u lo s o , c o n fo r m e tê m d ite
d iz e r q u e Jesus n ã o tin h a q u a lq u e r in te n ç ã o d c ser o M e ssia s p o lít ic o q u e os a lg u n s in té rp re te s .
36 και εγεν ετο θάμβος επ ί π ά ν τα ς, και συνελάλονν προς ά λλήλονς λ εγ ο ν τες , Τ ίς ο λό γο ς ο υτος / οτι
εν εξουσία και δυνάμει επ ιτά σ σ ει το ΐς άκαθάρτοις πνευμασιν, και εξέρχο ντα ι ;*
36״ « m in«. 1 qaeiUon: TR (WH1 Bov « אBF* RV··« ASV *״$ « o u«libn. 1 atetement: RV ASV RSV NEB T T Zílr Luih ff c qumtion. 1 exclamatiuo: 84■ f f t cxclamatioo.
/, «tateatent: AV $ 4 excl&mation. 4 exclamnüon: Jer
4:36: E veio ospanto sobre todos, e falavam entre si, perguntando uns aos outros: ★ ★ ★
Que palavra ó esta, pois com auloridade e poder ordena oos espíritos imundos, e eles te r m in o lo g ia u s a d a p o r L u c a s d iz « p a la v ra » , q u c ta n to p o d e r e fe rir-s e à
soem? p a la v ra de o rd e m q u e Jesus p r o f e r iu , p a r a fa z e r o d e m ô n io s a ir , c o m o p od e
<Todos f ic a r a m g ra n d e m e n te a d m ir a d o s . ... M a rc o s re g is tro u : « Q u e ve m r e fe rir-s e a «Q ue v e m a ser isto ?» , e m b o ra e x p re s s o d e fo r m a d iv e rs a ,
a ser is to ? u m a nova d o u trin a !» ( M a r c . 1 :2 7 ). A p a la v ra « d o u tr in a * o u s e g u n d o sc vê e m M a rc o s . O p o d e r de Jesus u ltra p a s s a v a to d o s os lim ite s d o ׳
* e n s in o » , n o u t r o s tr e c h o s s i g n i f i c a a t o t a l id a d e d e u m s is t e m a , o q u e n a t u r a l, c esse é o s ig n ific a d o m a is ó b v io d e s ta p a s s a g e m , e e ra ju s ta m e n te o
in c lu ir ia ta n to a m a n e ira c o m o a s u b s tâ n c ia d o sis te m a e d e s u a d o u t r in a . A q u c L u c a s q u e r ia q u e seus le ito re s o b s e rva sse m .
38 Ά ν α σ τ ά ς δε άπό τή ς σ ννα γο ίγή ς είσήλθεν εις τη ν οικίαν Σ ίμω νος. πενθερά το ν Σ ίμω νος ήν
συνεχόμενη π ν ρ ετω μ ε γ ά λ ω , καί ήρώ τησαν αντον περί α ύτή ς.
4:38: Ora, levantando-se Jesus, saiu da sinagoga e entrou em casa de Simão; e estando a sogra de Simão enferm a com m u ita fe b re , ro garam -lhe por ela.
4 :4 0 ,4 1 - D iv e rs a s c u r a s . H á p a ra le lo s , c o m p e q u e n a s v a ria ç õ e s , em M a t. s o b re as fo n te s in fo r m a tiv a s d o s e v a n g e lh o s . V e r a e x p o s iç ã o e m M a t.
8 :1 6 .1 7 e M a r c . 1 :3 2 -3 4 . A fo n te in f o r m a tiv a é o p ro to m a rc o s . V e r n o ta 8 :1 6 ,1 7 . Q u a n to a n o ta s a c c rc a d a im p o r tâ n c ia e s ig n ific a ç ã o d o s m ila g re s
s o b re os vss. 3 8 .3 9 q u a n to a in d ic a ç õ e s s o b re o n d e e n c o n tr a r in fo rm a ç õ e s d e Jesus, e s p e c ia lm e n te d o s m ila g re s d c c u r a , v e r a n o ta e m L u c . 4 :4 4 .
40 Δ ννοντος 6 ε τοΰ ήλιου ά π α ντες όσοι εΐχο ν άσθενοΰντας νόσοις ποικίλαις ή γ α γ ο ν α ύτούς προς α ύ τό ν
ό δε ενι εκά στω αύτώ ν τ α ? χ εΐρ α ς έπ ιτιθ εις εθεραπευεν αύτονς. 4o dworroç] Awayros U al: Δνααντος 1) O r
4:40: Ao pér-do-sol, todos 01 que tinham enfermos de várias doenças Ibos trariam ; e ele punSa os mãos sobre cada um deles e os curava.
41 εξή ρχετο δε καί δαιμόνια άπό πολλώ ν, κρ[ανγ]άζοντα καί λ έγο ν τα ότι Σ ύ ει ό νιος τοΰ θεοί3.
καί έπ ιτιμ ώ ν ούκ εια α υ τά λα λεΐν, ότι 7/δεισαν τόν Χ ρ ισ τό ν αυτόν είναι.
41 Σύ...0«ο0 Μ ι 8.2«; Mk 3.11; Lk 4.34 ούκ e ta ...tlv a 1 M k 3.12
4:41: Também de muitos saiam demônios, pitando e dheado: Ta és o Flbo de D w s. p odeoss.nalorchopasderaios-x A tuolm ente pooe-se ver to is irrodioções m edionteum
EJe, porém, os repreendia, e não os deixava falar; pois sabiam que ele era 0 Cristo. processo de ro d io g ro fio -fo to g ro fia , chomoda Kirhono, de acordo com 0 nome de seu
C h e g a r . . . o it a . o s ó b o d o te r m in a r a D iv e rs o s re g u la m e n to s n ào m a is se ίηνβη* ° Γ luco s sahenta quão absoluto fo i o poder de Jesus nessa ^ õ o . ^ i f ^ ô s
aplicovom, Jesus estovo livre p<yo tro b o ifx r Marcos d u quc ele curo« ״a mui t os0 . ״J« * · " ז0 * * ״ ״ ״ י י ־ f ״om ,r0 ״d0»· · « ™ 0 ייtc d 0 i■ Nodo pode
Lucas diz especificam ente que ele curou m e d .o n te -« im p o siçõ o de m õos- Estudos “ ™ ir-■ » * *™ pecilho; 0 poder flu iu liv re e em abundância,
modernos têm mostrado que os mâos dos curadores em item uma energia re a l, que Os demônios reconheciam a Jesus com ooFilho de Deus, is to é, o M essias; mas tam -
54 LUCAS
bém com opessootranscendental. (V e r More. 3 :1 1 ,1 2 , de qual versículo, folvez, Jesus curou enfermidades e expulsou demônios. Seu poder é bom poro o corpo e
Lucas fez 0 em préstim o oqui inserido. Ver notos sobre o titu lo «Filho de Deus«, em pora a a ln a
More. 1 :1 ). Troto-se, essencialmente, de um títu lo messiânico, mos, no N .T ., com
freqüência envolve implicações da divindade de C risto. (V e r Heb. 1:3 quanto à noto 0 SEGREDO MESSIÂNICO: Jesus nõo p e rm itiu que 0 demônio 0 idaatWkeise. ou,
de sumário sobre oquele tem a. Ver, em Col. 2 :1 0 . como os remidos chegam 0 pelo menos, ossim parece. I . Isso poderio s ign ifica r que ele sim plesm ente se recusou
participar dessa elevada natureza, já que ele, em sua encornoçõo, participou 0 receber esse tip o dc cré d ito . Seu co rá te r messiânico deverio firm o r-s e sobre
plenamente da oaturezo humana). C risto é divino; e isso nõo é apenas pora ser seus próprios m éritos, sem 0 testem unho de poderes malignos. 2 . Todovio. nos
admirado, pois ele é 0 arquétipo de nossa própria transform oçõo e sp iritu a l, pois, evangelhos, hó 0 ״segredo messiânico». Em outros palavras, aparentem ente, por
finalm ente, haveremos de participar de sua natureza exoltoda (v e r II Cor. 3 :1 8 ). longo tem po, Jesus te ve 0 cuidodo de nõo encorajar que alguém se pronunciosse
Essà é 0 mois poderoso mensagem que 0 evangelho tem pora nós, ultropossando sobre suas reivindicoções messiânicos. Isso, nõo que ele estivesse inseguro de si
imensamente 00 anúncio inicial do perdôo dos pecados e da fu tu ra mudança de mesmo (conform e alguns intérpretes supõem), mas porque d e nõo ero um messios
nos term os da teologio judoica da época, a qual fazia 0 Messias ser pouco mois que
endereço pora os céus.
uma poderosa fig ura política e m ilita r, que liv ro ria Isroel do domínio romano.
JESUS CUROU 0 todos os enfermos com seu ♦oqae Seu toque curo a té hoje, física e P ortanto. Jesus deixou passor olgum tem po, esperando circunstâncios apropriadas
espiritualm ente. Eventualmente, seu toque o tro iró todos os homens 0 si mesmo, de pora anunciar sua missão «messiânico«. Esso ocosiõo nunca chegou, e, finalm ente. 0
algum modo. (Ver Joõo 1 2 :3 2 ). «segredo» fo i liberado. (V e r M arc 7 :3 6 quanto 00 ־segredo messiânico ־, onde 0
Teu toque tem ainda seu poder antigo. tema é m elhor desenvolvido. V er M of. 8 :4 . 9 :3 0 e M arc. 0 :2 6 ). Os trechos de
Nenhuma palavra tuo pode ca ir in fru tífe ra ; More. 12:16,- e 16:2 0 mostram que 0 «seqredou fo i preservodo oté quase 0 fim
Ouve, nesta solene hora da noite, do m inisté rio de Jesus. Apesor desse esforço, m uitos reconheceram nele 0 Messios,
E em rua m isericórdia curo-nos a todos. quase desde 0 começo.
(H enry Twell) 4 :4 2 , 43
43 ó δε ε Í7 7 6 V π ρ ο ς α υ το ύ ς ο τι K a i τ α ϊς έ τ έ ρ α ις π ό λ ε σ ιν ε ύ α γ γ ε λ ισ α σ θ α ί μ ε δ ει τη ν β α σ ιλ ε ία ν το υ θ εοΰ,
ο τι επ ι το ϋ το à π εσ τά λ η ν . <3 K«i...0«oC ׳ι λ 8.1
4:43: 00 , poro«, lhes disso: í aecesiário quo também às otitres eidodei ou anoncie 0 e x p re s s ã o re p re s e n ta g ra n d e c o m p le x id a d e d e id é ia s , e a n o ta e m M a le u s
evangelho do reino de Deus; porque pare isso é que fu i enviado. fo rn e c e u m a d e s c riç ã o g e ra l s o b re o s seus d iv e rs o s s e n tid o s ).
* ...s a iu e f o i p a r a u m lu g a r d e s é ríic o ...» E s ta secção (vss. 4 2 -4 4 ) pare ce L u c a s d iz : * ..p o is p a r a isso é q u e f u i e n v ia d o ·, a o p a s s o q u e M a rc o s
s e r u m a espécie d e n a r r a tiv a s u m a ria d a , e x tra íd a d o tre c h o d c M a r c . re g is tra : « ...p o is p a r a isso é q u e e u v im * . S em d ú v id a a re fe rê n c ia d c L ucas
1 :3 5 -3 9 . fic a n d o d c fo r a a m e n ç ã o p esso a l a P e d ro ( v e r M a r c . 1 :3 6 ); e nos d iz re s p e ito a o se nso q u e Jesus tin h a d c s u a m is s ã o d iv in a , p o r q u a n to estava
m e lh o re s m ss a p a re ce a p a la v ra ·J u d é ia ·, e m lu g a r d c « G a lilé ia » (v e r M a r c . c u m p r in d o o seu d e s tin o em seu m in is té r io . M a s a r c fc r c n c ia d c M a rc o s
1 :3 9 c o m p a ra d o c o m L u c . 4 :4 4 ). ( V e r a n o ta te x tu a l s o b re essa d ific u ld a d e , p a re c e m a is lo c a l; C r is to e sta va c u m p r in d o as n ece ssid ad cs d c seu tra b a lh o
e m L u c . 4 :4 4 ). A fo n te in f o r m a tiv a , p o r t a n t o , m u i p ro v a v e lm e n te é o d iá r io .
·p ro to m a rc o s » . Jesus re tira -s e te m p o ra ria m e n te , a f im de e s c a p a r das M A R C O S ta m b é m fo rn c c c d e s c riç õ e s m a is e x a ta s s o b re o e le m e n to
in s is te n te s d e m a n d a s , p o r p a rte d o s re s id e n te s d e C a fa r n a u m , o n d e Jesus te m p o : « ...T c n d o ־se le v a n ta d o a lta m a d r u g a d a ...» O v o c á b u lo g re g o p r o i,
a lc a n ç a ra tâ o g ra n d e sucesso, e m c o n tra s te c o m a sua re je iç ã o e m N a z a ré . q u e p o d e s e r tr a d u z id o c o m o c e d o ( c o n fo rm e se vê c m a lg u m a s tra d u ç õ e s ,
( V e r n o ta s s o b re L u c . 4 :1 6 -3 0 ). E e s tra n h o q u e L u c a s te n h a o m it id o a neste p o n to ) , fo i e m p re g a d o p o r M a r c o s p a r a in d ic a r a ú lt im a v ig ília da
m e n ç ã o , fe ita p o r M a rc o s , d a in te n ç ã o q u e Jesus tin h a de o r a r ( v e r M a r c . n o i t e , d a s 3 : 0 0 às 6 : 0 0 h o r a s d a m a n h ã . ( Q u a n t o a u m a n o t a s o b r e as
1 :3 5 ), p o s to q u e u s u a lm e n te e le e n fa tiz a v a , a in d a m a is d o q u e os o u tro s d iv e r s a s ■ v ig ília s » d a n o i t e , v e r M a t . 6 : 4 8 ) . A p o p u l a r i d a d e s ú b it a e
e s c r it o r e s s a g r a d o s , o la d o e s p i r i t u a l d a p e r s o n a lid a d e d e J e s u s , g e n e ra liz a d a d e Jesus c r io u a n e c e s s id a d e d c s o lid à o e d e o ra ç ã o , p a r a que
m e n c io n a n d o s e m p re , p o r e x e m p lo , c o m o e le e ra o rie n ta d o p e lo E s p ír ito n à o fosse a rr a s ta d o p e la v a n g lo r ia , s e n d o in d u z id o a p e r d e r d e v is ta a sua
S a n to em tu d o q u a n to fa z ia . m is s à o . T a m b é m p rc c is a v a d c te m p o p a r a p la n e ja r suas e x c u rs õ e s de
A p r in c ip a l in te n ç ã o d c L u c a s fo i m o s tra r c o m o Jesus in te n s ific o u o seu p r e g a ç ã o p e la G a l i l é i a . E ó b v i o q u e P e d r o j u l g a v a q u e J e s u s e s ta v a
m in is té r io , c o m o se d ir ig iu a m u ita s o u tr a s lo c a lid a d e s , e c o m o estava p e r d e n d o p re c io s a s o p o r tu n id a d e s de s e rv iç o a tiv o ; e isso, in fe liz m e n te , é a
a n s io s o p o r m in is tr a r a o p o v o . A p assa g e m d e M a r c . 1 :3 6 a p re s e n ta os a titu d e d e a lg u m a s co n g re g a ç õ e s e v a n g é lic a s a c e rc a de seus re spe ctivo s
d is c íp u lo s a s e g u ire m a Jesus, tr a n s m itin d o - lh e as n o tic ia s s o b re c o m o o p a s to re s , q u e p a re c e m p a s s a r « te m p o d e m a is» a b s o rv id o s e m seus estudos
p o v o o b u s c a v a a n sio so . O tre c h o d c L u c . 4 :4 2 e n fa tiz a a b u s c a fe ita p e lo pesso a is, e m suas m e d ita ç õ e s e em suas o raçõ e s. M a s , seja c o m o fo r , ta l
p r ó p r io p o v o . N o to c a n te a o m in is té r io de Jesus, M a rc o s d iz s im p le s m e n te : m in is tr o e v a n g é lic o é m u it o ra r o , p o r q u a n t o a o p in ià o g e ra l, o u p e lo m enos
« ...a f im d c q u e e u p rc e u c ta m b é m a li, p o is p a ra isso é q u e e u v im » ( M a r c . a p r á tic a p a re c e c o n fir m á - la , é d e q u e a a tiv id a d e deve s e r c r ia d a e m a n tid a
1 :3 8 ). M a s L u c a s d iz : · E n c c c s s á rio q u e e u a n u n c ie o e v a n g e lh o d o re in o de às e xp e n sa s d c tu d o m a is . O p a s to r p re c is a d e te m p o p a r a a p ro fu n d a r-s e e
D e u s ta m b é m às o u tra s c id a d e s , p o is p a r a isso é q u e f u i e n v ia d o » , fic a n d o p a r a ser m a is p r o fu n d o c m seu m in is té r io -m e d ia n te o e s tu d o , a o ra ç ã o e a
a s s im c o m e n ta d o , d c m o d o b re v e , o c o n tc ú d o d a m e n sa g e m . ( V e r a n o ta m e d ita ç ã o - p o r q u a n to a a tiv id a d e e v a n g é lic a , sem ta l a c o m p a n h a m e n to ,
d e ta lh a d a s o b re ·r e in o d o s c é u s · o u « re in o d c D e u s *, c m M a t. 3 :2 . Essa c o rre o p e r ig o d c to rn a r-s e s u p e r fic ia l, e, fin a lm e n te , in s a tis fa tó r ia .
44 κ α ι ήν κηρύσ σ ω ν ε ις τά ς σ υ να γω γά ς τη ς Ί ο υ δ α ία ς 3. 44 Ί ο ιΑ α ία ί M t 4.Í3
'4 4 !11! tis r ó ; r í jt ']o iá a ia f p■'* אB L t t í 8yr*·1, f ίμ I»«■*· M k ».39 t ״K I Λ Κ X Δ β I I 28 3Χ Λ «5 700 100» I01D 1117) 11)7« 11*5 121«
r o í j < n va yw ya tt r i j t ־lou ó a ia f C I. / ' 892 1241 13*s «» ׳׳·''*·ק, «« ייτά \ 1230 1242 11263 α£· τώ»1| »154 1344 זןז־ז ׳J4n 2148 2174 /<Ví *1,' · " יי· *«* " י י
< ז1עי0 ><(״>ך1 זtü 1 v ־Ιοώ αίω ? W /“ f «is r á f a i r a y u y à i ri)v Γ α λ ίλ α ίβ ί it^wr.b.«d.«.1.n>.1.a.r· vg í v ,e.1 « ״COp1■*" ״jpoth w m ? Oth íçeo jf i v 7 a ít
M l 4.2.J: M k I.3V. \> # / ״nnn? *' r a í* σκρ αγίιτγαά זןז־זΓ α λ ιλ α ίο { tr w a y u y a U a v r w p ·te-e M t 4,23;
Em facc da anterior alusão dc Lucas (no vs. 14) ao comcço do m inistério galileu dc Jesus, a form a 77־jç Io ttâaías (p7i אB C
L / ' 892 Lect s y r* 1 al) c obviam ente a mais difícil, e copistas corrigiram -na para τής Γ α λ ιλ α ία * cm acordo com os
paralelos de Mat. 4:23 c Marc. 1:30. O u tra tentativa para evitar a dificuldade foi a substituição dc των Ιουδαίων (YV /'*) .
Q uanto à variação nas preposições, o uso dc e is , neste p o nto, é significativo («Jesus foi p a r a d e n t r o c pregou e m » ) , devendo ser
preferido ao mais com um έν. e x c u rs õ e s p e la G a lilé ia ; m a s 05 e v a n g e lh o s s in ó p tic o s n à o fa z e m q u a lq u e r
4 :4 4: I pregava na» $11109090$ da JvdMa. m e n ç ã o a esse re s p e ito , a m e n o s q u e e s ta re fe rê n c ia a m p la d c L u c a s in c lu a
· E p re g a v a nas sin a g o g a s d a J u d é ia . . . · G a lilé ia . a o in v é s de J u d é ia , se ta l id é ia .
e n c o n tra nos mss m a is re c e n te s , c o m o A D E F G H K M S U V X , G a m m a , E m te rm o s b e m g e ra is c a b re v ia d o s , este v e rs íc u lo d escreve a p rim e ira
D e lta , L a m b d a . F a m P ie nas tra d u ç ó e s A C . A S V . F , K J. B R e M . ·J u d é ia · e x c u rs ã o d e e v a n g c liz a ç à o d c Jesus p e la G a lilé ia , a c e rc a d o q u e pouco
a p a re c e n o s m ss m a is a n tig o s , q u a is se ja m , P (7 5 ), A lc p h , A B C L Q R , F a m s a b e m o s a lé m d o q u e n o s é i n f o r m a d o n e s te s t e r m o s s im p le s , b re v e s ,
1. 1S7, n a v e rs à o S i (s ) c nas tra d u ç õ e s A A , N E , G D . I B . R S V e W M . O e m b o ra to c a n te s . ( V e r ta m b é m a n a r r a tiv a d c M a rc o s ). E e v id e n te que
c ó d c x W d iz «sinagogas ju d a ic a s » . ( Q u a n to à id e n tific a ç ã o d a s tra d u ç õ e s Jesus p e rc o rre u a G a lilé ia p o r trê s vezes. N e sta o c a s iã o fê - lo e m c o m p a n h ia
a q u i re fe rid a s , v e r a lis ta d c «abreviações» n a in tr o d u ç ã o a este c o m e n tá rio ). d o s q u a t r o p e s ca d o res d e n tr e os seus d is c íp u lo s ; m a is ta r d e p e rc o rre u a
A e v id ê n c ia e s m a g a d o r a f a v o r e c e J u d é i a , o q u e p a r e c e c o n t r a d i z e r o G a lilé ia c o m seus d oze d is c íp u lo s , e n v ia n d o -o s à s u a fr e n te e in d o então
v o c á b u lo « G a lilé ia » , q u e a p a re c e n o e v a n g e lh o de M a rc o s . O v o c á b u lo a p ó s e les; fin a lm e n te , Jesus e n v io u os s e te n ta , s e g u in d o a m e sm a m a ne ira
·J u d é ia · te m s id o a lte ra d o p a ra « G a lilé ia » , e m L u c a s , p o r a lg u n s e s crib a s d e p ro c e d e r q u e tiv e ra n o caso dos d o z e . ( Q u a n to a n o ta s e xte n sas sobre o
p o s te rio re s , p a ra h a r m o n iz a r c o m o tre c h o de M a r c . 1 :3 9 . P o r o u tra s m in is té r io de Jesus, v e r a in tr o d u ç ã o d este c o m e n tá r io n a se cção in titu la d a
p assagens d e L u c a s sa b e m o s q u e e le a lg u m a s vezes e m p re g a v a o te r m o ·Je su s, Id e n tific a ç ã o , M in is té r io e E n s in a m e n to s » ).
* J u d e ia » c o m o u m a e s p é c ie d c r c f c r c n c i a g e r a l à P a le s t in a , o q u e . E a s s im é q u e Jesus se la n ç o u e m s u a m is s à o d e m is e r ic ó r d ia , m in is tra n d o
n a tu r a lm e n te , nesse ca so in c lu ir ia a G a lilé ia . ( V e r L u c . 1 :5 ; 6 :1 7 ; 7 :1 7 ; 2 3 :5 a P a la v ra de D e u s e c u r a n d o to d a s as fo r m a s d e e n fe rm id a d e . ( Q u a n to a
e A to s 1 0 :3 7 ). E p ro v á v e l q u e isso é o q u e a c o n te c e u a q u i. L u c a s ta m b é m n o ta s s o b re as c u ra s c a su a s ig n ific a ç ã o n a v id a d c Jesus, v e r M a t. 3 :1 3 ;
p o d e te r a lu d id o a u m — m in is té r io m a is a m p lo — d e Jesus, q u e tin h a p o r 7 :2 1 -2 3 ; 8 : 3 , I S , 1 6 ,2 6 ,3 2 ; 9 :2 ; 9 :3 4 ; 1 4 :1 5 ,2 2 ,3 2 ). E m b o r a Jesus tivesse
e scop o e n v o lv e r a Ju d é ia p r o p r ia m e n te d ita . Jo ã o nos c o n ta , p o rm e n o riz a - n a tu re z a d iv in a , fo i d e s íg n io d a e n c a rn a ç ã o q u e Jesus fic a s s e c s s c n c ia lm c n -
d a m e n t e , a c e r c a d e u m m i n i s t é r i o d e J e s u s n a J u d é ia , a n t e s d e s u a s te lim it a d o a o p o d e r d is p o n ív e l a to d o s os h o m e n s , p o r q u a n to d c o u tro
LUCAS 55
m o d o sua p ro m e ssa d e q u e p o d e m o s o p e ra r as suas o b ra s , e fa z e r m a io re s c o n s c g u in tc , n ã o ·p o s s u ía » m e ra m e n te o p o d e r d o E s p ír ito S a n to , m a s e ra
a in d a , é u m a p ro m e ssa s im p le s m e n te vã. O tre c h o d e F il. 2 :5 -8 e n s in a -n o s s e m p re tr a n s fo r m a d o c o m o h o m e m , d c ta l m a n e ir a q u e a q u ilo q u e fa z ia ,
q u e , q u a n d o d a e n c a rn a ç ã o , Jesus a s i m esm o se esvaziou d e seu p o d e r c d c r c a li z a v a - o c o m o e x p r e s s ã o d e s u a n a t u r e z a h u m a n a , u m a n a t u r e z a
seus d ir e ito s d iv in o s ( n ã o d a n a tu re z a d iv in a ) . N à o o b s ta n te , teve d e c re s c e r h u m a n a tr a n s fo r m a d a p e lo E s p ír ito d c D e u s . Ê isso. ig u a lm e n te , a u e
c m e s ta tu r a d ia n te de D e u s e d o s h o m e n s , c teve d e a p re n d e r a o b e d e c e r, s u cede c o n o s c o . O p o d e r d o E s p ir it o S a n to a tu a p o r n o s s o in te r m é d io , a fim
p o rq u e d e o u tr a m a n e ira n e m a o m e n o s se ria h o m e m . E m s u m a . te ve d e d c r e a liz a r g ra n d e s o b ra s ; m a s a o m e s m o te m p o s o m o s tra n s fo rm a d o s
d e s e n vo lve r-se ta l c o m o nós. s e g u n d o a im a g e m d e C r is to , d c ta l m a n e ir a q u e essas o b ra s se to r n a m u m a
O q u e o c o rre u co m Jesus é q u e e le s e m p re c o n s e rv o u a b e rto o c a n a l de e x p r e s s ã o a u t ê n t ic a d e n o s s a v e r d a d e ir a n a t u r e z a , c o m o h o m e n s
lig a ç ã o c o m o P a i c c o m o E s p ir ito S a n to , c, s u b s e q ü e n te m e n te , p ôd e tr a n s fo r m a d o s . O u tr o s s im , essa n a tu re z a tr a n s fo r m a d a 6 p e rm a n e n te , e
d e s e n v o lv e r p o d e re s e x tr a o rd in á r io s c o m o h o m e m , m e d ia n te a o p e ra ç ã o d o n à o a lg o to m a d o p o r e m p ré s tim o , e o a lv o é a p a r tic ip a ç ã o f in a l e to ta l na
E s p ír ito . Is s o n ã o s ig n ific a m e ra m e n te q u e e le ·to m o u e m p re s ta d o » esse e ssên cia d a n a tu re z a d c C r is to .
p o d e r, c o m o ta m b é m n ã o é a s s im q u e p o d e a c o n te c e r c o n o s c o . A in flu ê n c ia D e ssa m a n e ir a é q u e D e u s c o n d u z i r á m u it o s f i l h o s à g l ó r i a , f i l h o s
d o E s p ír ito S a n to n à o co n s is te m e ra m e n te d e a ju d a r- n o s a re a liz a r g ra n d e s id ê n tic o s a Jesus C r is to , q u a n to à n a tu re z a , p re p a r a d o s p a r a d e s e m p e n h a r
coisa s; m a s c o n s is te a n te s d e u m p o d e r tra n s fo rm a d o r , d e ta l m o d o q u e o seu tr a b a lh o . ( V e r n o ta s s o b re a h u m a n id a d e de C r is to , em F il. 2 :7 , o nd e
s e m p r e q u e a lg u m a g r a n d e o b r a é r e a l i z a d a , a o b r a m a io r é a d a h á m a is e x p la n a ç õ e s ).
tr a n s fo rm a ç ã o d a p e rs o n a lid a d e , p o r m e io d o E s p ir ito S a n to . Jesus, p o r
A Pesca M a ra v ilh o s a Capftuío 5
* 5 :1 -1 1 - E ste tre cho n ã o te m q u a lq u e r p a r a le lo d ir e to , p e lo q u e deve s c r m e n s a g e m a p o s t ó lic a ( v e r A t o s 4 :3 1 e 6 : 2 ) , m a s n a r e a l i d a d e n à o h á
c o n s id e r a d o c o m o p e c u l i a r a L u c a s . Q u a n t o a u m m a t e r ia l s i m i l a r , d is tin ç ã o a lg u m a , p o is a m e n s a g e m é a m e s m a , is to é, as b o a s n ovas d a
e n tr e ta n to , v e r M a t. 4 :1 8 -2 2 ; M a r c . 1 :1 6 -2 0 c J o ã o 2 1 :3 -1 4 . P ro v a v e lm e n te c h e g a d a e d o m in is té r io d o M e s s ia s , q u e é o C r is t o u n iv e r s a l, o F ilh o de
a fo n te in fo r m a tiv a é «L», is to é, m a te r ia l q u e L u c a s teve p a ra u s a r. g ra n d e D e u s , e q u e está c o n d u z in d o m u ito s filh o s à g ló r ia .
p a r te d o m e s m o , re s u lta n te d e suas p e s q u is a s p essoais, e q u e os d e m a is P o r c a u s a das sim ila rid a d e s e n tre a n a r r a tiv a q u e a q u i e n c o n tra m o s , e a
e s c rito re s n ã o d is p u n h a m . L u c a s o m ite a n a r r a tiv a d a d a p o r M a r c o s s o b re a p a s s a g e m d c Jo à o 2 1 :3 -1 4 , a lg u n s tê m c r id o q u e esse m a te r ia l re a lm e n te se
c h a m a d a d c S im à o e s e u s a s s o c ia d o s p a r a o d i s c i p u la d o . ( V e r M a r c . o r i g i n o u n a s a p a r iç õ e s d c J e s u s a p ó s a s u a r e s s u r r e iç ã o , a s s o c ia d a s à
1 :1 6 -2 0 ), m a s a q u i, em u m p o n to p o s te r io r n a s e q ü ê n c ia d e a c o n tc c im c n - r e a b ilita ç ã o d e P e d ro a p ó s s u a d e s g ra ç a d a q u e d a , e n ã o a ssocia d as à sua
to s , in s e re esta in fo rm a ç ã o a d ic io n a l, c d e ix a e n te n d id o q u e a c h a m a d a d e c h a m a d a o r ig in a l. E n tr e ta n to , n a d a h á d c e s tra n h o p o r te r h a v id o d o is o u
P e d ro e d o s o u tro s p r im e ir o s d is c íp u lo s o c o rre u e m sucessivos e stá g io s . E s ta m a is a c o n te c im e n to s s e m e lh a n te s , ro d e a d o s p o r d iv e rs a s c irc u n s tâ n c ia s
n a rra ç ã o n à o fa z q u a lq u e r m e n ç ã o d c A n d r é . L u c a s e m p re g a a e x p re s s ã o h is tó ric a s ; p o r isso m e s m o , p a re c e m e lh o r c o n s id e r a r esses d o is e p is ó d io s
« p a la v ra de D e u s · a f im d e in d ic a r as p re g a ç õ e s d e Jesus. ( V e r ta m b é m c o m o o c o rrê n c ia s s e p a ra d a s ; e c e rta m e n te te m o s a q u i a te n ta tiv a d e L u c a s
8 :1 1 ,2 1 ; 1 1 :2 8 ). N o liv r o d c A to s e le e m p re g a essa e x p re s s ã o p a ra in d ic a r a e m a p re s e n tá -la s c o m o a c o n te c im e n to s se p a ra d o s .
3 εμ β ά ς δε e iς εν τώ ν π λ ο ίω ν , δ ήν Σ ίμ ω ν ο ς , ή ρ ώ τη σ εν α υ τό ν άπ ο τή ς γη ς ε π α ν α γ α γ ε ΐν
4 ώ ς δε έπ α υσ α το λα λώ ν, ε ϊπ ε ν π ρος το ν Σ ίμ ω ν α , *Ε π α ν ά γ α γ ε ε ις το βάθος κ α ι χ α λά σ α τε τα
(J και το ύτο π ο ιη σ α ντες συνέκλεισαν πλήθος Ιχθύω ν 7τολΰ , 81 ״ερρήσ σετο δε τά δ ίκ τυ α αυτώ ν."
נm in o r , a n n j o r : W H N!>* B F * A V Ν Ε Β 'Γ Τ Z i l r L u t b J « r Swe ,V « :n a ia r , a m ln o r : T R H S V $ a i r i k jo r . a m b jn r : B n v :! •1 m ln c r , a m in o r : R V ASV
7 και κατένευσαν τ ο ίς μ ετό χ ο ις εν τώ έτέρω 7τλοίω το ΰ έλθόντας συλλαβέσθαι α ύτο ΐς· καί
)וλθον, και επλησαν ά μφ ότερα τα π λ ο ία ώ στε βυθίζεσθαι αυτά.
7 συλλα,βίσΟαι] β ο τβ π ν I ) la t | α μ ψ ο τ ΐρ α ] -ρ ο ι 9 ^ 3 3 ״ א P c I ω σ 7 ί] <tdd ״αρα τ ι D i t t y : a dd 5 )>ןזC *
5:7: Acenaram então aos companheiros qve estavam ■0 outro barco, para virem
ajudò-los. Eles, pois vieram, e encheram aaibos os barcos, de maneira tal que quase m u d e z sc a po sso u d e Z a c a ria s (s e g u n d o L u c a s d escreve n o p r im e ir o c a p ítu lo
iam a pique. d c seu e v a n g e lh o ). ( V e r ta m b é m E u t im . Z ig a b . e T e o fila c to ) . P o ré m , 0
·...e n c h e r a m a m b o s os b a r c o s ...* . O vs. 10 re v e la q u c h a v ia o u tro s s ó c io s , te x to n à o nos in d ic a c o is a a lg u m a s e m e lh a n te a isso. S em a m e n o r d ú v id a
q u c e s ta v a m c m o u tr a c m b a rc a ç à o , e q u e m e ra m Jo ã o e T ia g o , filh o s d c g r it a v a m c a c e n a v a m , n ã o q u e r e n d o p e r d e r c o is a a lg u m a d a p e s c a
Z c b c d e u . A lg u n s in té rp re te s , s o b re tu d o e n tre os a n tig o s , a c re d ita v a m q u c e x tr a o r d in á r ia . O b a rc o a m e a ç a v a n a u fr a g a r ; c e rta m e n te h o u v e m a is de
os a c e n o s fe ito s aos t r i p u l a n t e s d o o u t r o b a r c o , f o r a m f e i t o s p o r q u e , c e n to e c in q ü e n ta c trê s p eixe s a p a n h a d o s n e s ta o p o r tu n id a d e . A n a rra tiv a
m o m e n ta n e a m e n te , t i n h a m f i c a d o tã o s u r p r e e n d id o s c o m a p e s c a d c J o ã o . s o b re o in c id e n te p o s te r io r , n ã o in c lu i q u a lq u e r n o ta d e p e rig o ,
e x tr a o r d in á r ia q u c n ã o e ra m ca p a ze s d e fa la r , m a is o u m e n o s c o m o a c o m o se vê a q u i.
5 :8 ,9
8 ίδών δε Σ ίμ ω ν Π έτρ ο ς π ρο σ έπ εσεν τ ο ΐς γό να σιν Ι η σ ο ύ λ έγω ν , "Ε ξελθε άττ’ εμού, οτι άνηρ αμαρτω λός
ε ίμ ΐ, κ ύ ρ ιε 8 ׳Σ ι μ . Π . ] (ο VV ί ΐ 3 ) Σ . D W f / j i t s y * \ λ ίγ ω ν ] aàd ■παρακαλώ ע i t S)׳P
5:8: Vendo isso Simào Pedro, prostrou-se oos pés de Jesus, diiendo: Retira-te de mim, Senhor, porque sou ura homem pecador.
10 ομοίω ς δε και ’Ιάκω βον και Ίω ά ννη ν υιούς Ζ εβ εδα ίο υ, 0 Γ ?)σαν κοινωνοί τώ Σ ίμ ω νι. και ειπ εν προς τον
Σ ίμ ω να ό , Ιησούς, Μ ή φοβού· άπό το ΰ νΰν ανθρώ πους εση ζω γρώ ν.
ίο , 11] ησαν δ« κο<να»Ό 4 αντο υ Ι α κ -os κ . /α κ ηνης 1* 0 * Ζ ( β .· ο Sf eurev a v r c * f, d e v re κ α ι μ η y iv r a O f a Á id f ιχΟ νω ν, π ο ιή σ ω γ α ρ ν μ α ς
5 :1 1 : F levando eles os barcos para a te r ra , deixaram tudo e 0 seguiram . d e seu p o d e r p ud e sse im p re s s io n á -lo s , le v a n d o -o s a s s im a sc co nsa g ra rem
·. ..d e ix a n d o tu d o , o s e g u ira m . . . » . ( V c r M a t. 4 :2 2 o n d e se e n c o n tr a a a o s e rv iç o d e D e u s , o q u e s e ria in f in ita m e n t e m a is b c n c fic o aos hom ens,
e x p o s iç ã o s o b re u m a d e c la ra ç ã o q u a s e id ê n tic a ). A ra z ã o d o m ila g r e fe ito ta n to p a r a eles m e s m o s c o m o p a ra os seus s e m e lh a n te s . Pode-se observar,
p o r Jesus sc to m a p a te n te d e im e d ia to . E le n ã o a g iu a s s im tã o -s o m e n te p a ra ig u a l m e n t e , c o m o liç ã o p a r a n ó s . q u e s o m e n te a v is ã o a p r o p r ia d a d o
a ju d á - lo s a a lc a n ç a r s u c e s s o n a f a i n a d a p c s c a , e m b o r a p u d e s s e v e r d a d e ir o c a r á t e r d c J e s u s p o d e f a z e r u m h o m e m a b a n d o n a r tu d o
inte re s s a r-s e a té m e sm o n isso ; m a s re a liz o u o m ila g re a f im d e q u e a fo rç a ( in c lu in d o s u a a n tig a p r o fis s ã o ), a f im d e s e g u ir a Jesus. N a d a e xiste de
LUCAS 57
m a is im p o r ta n te nesta v id a d o q u e b u s c a r ta l vis ã o d e C r is to . P o r ca u sa d a 2. U m a m e nsa g e m o u v id a e re c e b id a d a p a rte d c Jesus (v s . 3 ).
fa lta dessa v is lo é q u e a ig re ja c ris tã in t e ir a está s o fre n d o . 3 . O s u c e s s o t a lv e z p a r e c e s s e i m p r o v á v e l , p o r q u a n t o e r a d ia , c a
O s v s s . 10 e 11 d e s te t r e c h o , n o c ó d c x D c n o m s l a t i n o e , s ã o e x p e riê n c ia a n t e r io r fo r a to ta lm e n te n e g a tiv a .
a pre se n ta do s c m u m a fo r m a u m ta n to a b re v ia d a c p a ra fra s e a d a : «E eles 4 . T i v e r a m d e in t e r n a r - s e e m á g u a s m a is p r o f u n d a s . Is s o i l u s t r a a
e ram s ó cio s d e T ia g o c Jo&o, filh o s d c Z c b c d c u ; c e le lh e s d isse : V in d e a q u i. o u s a d ia c a v o n ta d e d c o b e d e c e r, e. d e fa to . o a to d e o b c d ic n c ia . e m fa ce d o
e n ào sejais p e sca d o res d c p e ix e s , p o is e u vos fa r e i p e sca d o re s d e h o m e n s . E q u e p a re c ia insu ce sso g a r a n tid o . A lg u n s tê m p e n s a d o q u e o m a r. neste
q u a n d o o u v ira m isso d e ix a ra m os seus a p a re lh o s n a p r a ia , e o se g u ia m » . caso. s im b o liz -a o m u n d o g e n t ílic o , e a p r ó p r ia p csca s im b o liz a r ia a m issào
M a s o te x to m a is f a m ilia r é o o r ig in a l d c L u c a s , se g u n d o a g ra n d e m a io r ia e n tre os g e n tio s (o u o p r im e ir o m in is té r io n a G a lilé ia , o u o e v a n g e lh o se n d o
dos m a n u s c rito s ilu s tra . a n u n c ia d o aos g e n tio s e m g e ra l ־vs. 4 ).
E s ta h i s t ó r i a , t a l c o m o o u t r a s d e p e s c a s a d m ir á v e is , te m r e c e b id o 5 . P e d ro sc m o s tro u r e lu ta n te , m a s fin a lm e n te o b e d e c e u : essa é a a titu d e
d iv e r s a s in t e r p r e t a ç õ e s a le g ó r ic a s . A p e s a r d c q u e a lg u m a s d e s s a s de m u ito s , q u e e v e n tu a lm e n te s à o u s a d o s , s o b re tu d o a a titu d e d c a lg u n s dos
in te rp re ta ç õ e s são e x a g e ra d a s , p o r q u a n to p a ra L u c a s os p e ixe s a q u i são c r is t ã o s p r i m i t i v o s , o s q u a i s , p o r c a u s a d e s u a o r ig e m j u d a i c a , n à o
peixes m e s m o , e n ã o c o n v e rtid o s a o c r is tia n is m o , c o n tu d o , o s vss. 10 c 1 1 c o m p re e n d ia m a n a tu re z a d o m in is té r io e n tre os g e n tio s c c o m fre q ü ê n c ia
d e m o n s tra m q u e a n a r ra tiv a te n c io n a v a e n s in a r c e rta s liçõ e s e s p ir itu a is , c h e s ita v a m c m le v a r o e v a n g e lh o aos g e n tio s (v s . 5 ).
nào m e ra m e n te q u e Jesus tin h a g ra n d e p o d e r c c o n h e c im e n to . A lg u n s dos
6 . Essa r e lu tâ n c ia fo i v e n c id a m e d ia n te u m a re v e la ç ã o e s p e c ia l (vss. 5 e
e s lu d iu s o s a n tig o s (s e g u id o s p o r a lg u n s p o u c o s d e n tre os m o d e rn o s ) vêem 6).
nesses v e rs ícu lo s a p ro p a g a ç ã o d o e v a n g e lh o , o u , a in d a m a is p a rtie u la r m e n -
7. O r o m p i m e n t o g r a d u a l d a s re d e s i n d i c a p a r a a lg u n s u m g r a n d e
te, u m c e rto tip o de p ro fe c ia s o b re a n a lu re /.a c o sucesso d a p r im e ir a
sucesso, e m b o ra p a r a o u tr o s in té r p r e te s in d iq u e q u e h a v e ria o ris c o d c
e xcursã o pela G a lilé ia . q u e fo i a in a u g u r a ç ã o d o m in is té r io d e Jesus e de
r u p t u r a n a u n id a d e , n o to c a n te a o m in is té r io e n tr e os g e n tio s .( V e r A to s 10).
seus d is c íp u lo s.
A s s im se nd o , p o d e ría m o s o b s e rv a r os e le m e n to s dessa in te r p r e ts ç à o , q u e
8 . Jesus p ro m e te u q ue d c c c rto s h o m e n s fa r ia p e s c a d o re s d e h o m e n s ,
d a n d o a e n te n d e r q u a l s e ria a m is s ã o d a ig re ja (v s . 10 ).
sào os segu in te s:
9 . A m is s ã o e v a n g é lic a r e q u e r a re n d iç ã o a b s o lu ta d o «׳eu» e o a b a n d o n o
I. C o n ta c to c o m Jesus, n e c e ssá rio p a ra u m a v id a e s p ir itu a l s ig n ific a tiv a e
d c c o is a s d e m e n o r im p o r tâ n c ia (v s . 11 ) .
fr u tífe ra (V s . 3 ).
* * *
* 5 :1 2 -16 · O s p a ra le lo s se e n c o n tra m e m M a r c . 1 :4 0 -4 5 e M a t. 8 :2 - 4 . A d a d a e m M a t. 8 :2 -4 , c o m a lg u m a s p o u c a s a d iç õ e s , a c re s c e n ta d a s a q u i. dc
fo n te in fo r m a tiv a é o · p r o to m a r c o s ·. A e x p o s iç ã o s o b re esta n a r r a tiv a é m a te r ia l n ã o e n c o n tr a d o n o e v a n g e lh o de M a te u s .
5:12: Estando ele numa das cidades, apareceu um homem cheio de lepra que, vendo ■ Jesus, prostrou-so com 0 rosto em terra 0 suplicou-lhe: Senhor, se quiseres, bem
podes tomar-me limpo.
1 14 I minor: TR Β«ν N™ BF* AV RV A8V BflV ΝΕΒ Τ Τ Zürf LuthT Jtc 8eg $' b nooe: WH 14 a ò rin ...< lr* 1 v Mk 7.36; IJc H-5B 3«»{οι ׳...Μ ω ϋ * ί}* Lv 14.2-32
14 f i n . ] a d d M c . 1 . 4 5 ; 2 . t i n i t . (p a r t im v a rta n s ) D d
5 :1 4 : O rdenoa-lhe, on tòo, que a ninguém contasse is to . Mos v a i, d is s · a la , idéio que deveriam te r acerca do Messias Porém. 0 povo nunca o ting iu a idéia certo
mostra-te 00 sacerdote e fo ie a oferta pela tua purificação, conforme Moisés sobre 0 Messios E ossim. eventualm ente, Jesus anunciou seu— ca rá te r messiânico
determinou, para lie s servir de testemunho. Nõo concordamos com certos intérp re te s que supõem que ele nõo fez 0 anúncio
0 ״segredo messiânico» — (v e r M at. 8 4 — ) יé r e ite r o d o
simplesmente
no por nõo estor seguro de si mesmo, se realm ente estava cumprindo
re rro tiv a de Lucas neste ponto (ver Luc. 4 :4 1 ). Jesus refreou-se d c onuncior-se pcpel do Messios predito. íQ uanto ao ·se g re do m essiânico·, ver também Marc
como 0 Messios, esoerando que 0 poder de suo vido impressionasse 0 povo com 0 7 :3 6 ; 8 :2 6 ; M ot 9 :3 0 ; 1 2 :1 6 ; 1 6 :2 0 e 1 7 :9 ).
para servir de testemunho 00 p o vo ...« (ver Luc. 5 :1 4 ; M o t. 8 :4 e Marc assegurodos de quão completa fo ro o cura, 0 fim de que o pobre homem nôo continu-
I 44(. Em outros polovras (conform e alguns intérpretes sugerem): I . Para que os asse sofrendo isolam ento (oto hum anitário, bálsamo odicionodo à curo) 4 . Poro que
sacerd o te s re ce b e sse m p ro v a s da v a lid o d e e g ro n d e z a do p o d e r de C r is to , o povo ficasse convencido que Jesus nõo desconsiderova o lei, embora suo expressão
deixando-se convencer por seu ca ráte r messiânico (ou divindade, segundo olguns e spiritu o l ultrapassasse à m ero le tra . Tudo isso podem ser razões vólidos, mos
dizem, emboro isso nõo seja provável). 2. Paro que as outoridodes vissem que Jesus oorece que a te rce iro é 0 principal.
נ&ףnegligenciava as orovisões da lei. 3. Paro que os sacerdotes e 0 povo fossem
I l i | aiTÒy 17 7 אI, W Ξ « 1p * e th C y ril ,tf aíiroÓJ A C 1> X »1 בי y r» ·'· o * ״p ' ·־g u tli .u m r i !!׳D iatrosaron $ r á v r a t K C y ril { a i-τοt>s 5γΛ*׳γ ο ϊ
Η II Ί ׳/ Sf>5 71» « 2 I1X» 1010 1071 |l)7fl 1195 121« 1230 1J42 33 >21 1' / 1 1353 nyr'*‘ í TOÍÍ à o B tw iv ra i I '■'
Ιβ4β !2141 r o iir o w 1546 « 13 144 יHyz l. t f I K M 2174 ■ ' ' ־ ׳ י' ״1 " - '׳
1A dificuldade da form a apoiada pela massa esm agadora dc cestcmunhos (segundo os quais os inim igos dc Jesus tinham vindo
de cada vila da Galiléia, da Ju d eia e de Jerusalém ) levou alguns copistas a om itirem ο ϊ totalm ente 33 *) א ו, ao passo que outros
substituíram essa palavra por òt .(D itd·' syr·) , dan d o a en te n d er quc os enferm os c q u c vieram dc todos os lugares, para
serem curados.
“,O fato de não perceberem que αυτόν é o sujeito, e não o objeto de r ò ίασΰαι , levou copistas a substituírem -no por uma
forma plural, como αύτοί··? (A C 1) al), 7rá f׳r a ç (K C y ril), aúroús 7r á r r a ç (syr**·1), ou ro í׳s άσθενούντατ (/“ ).
5 :1 7 ! Um dia, quando «1· c ita v a ·nstnandc, ocSavom-ie ali sentodos fariseus · d e t a lh a d o s o b r e c o m o os r a b i n o s d i v i d i a m o t e r r i t ó r i o d e I s r a e l. E le
doutores do l«i, que tinham vindo de todas a i aldeiai da Galiléia e da Judéia, e de m e n c io n a J e ru s a lé m c m s e p a ra d o d a J u d é ia ( e m b o r a fize sse p a rte desta
Jerusalém; e 0 poder do Senhor estava com ele para curar. ú lt im a ) , e isso e ra c o m u m c n tc fe ito ta m b é m p e lo s e s c rito re s ra b in ic o s .
« . . . e s ta v a c o m e le p a r a c u r a r . . . » , c o m o d iz e m a lg u m a s tr a d u ç õ e s ,
- ·...m e s tr e * d a le i...» E x p re s s ã o u s a d a e x c lu s iv a m e n te p o r L u c a rse ea lm e n t e a p a r e c e n o s m e lh o r e s m a n u s c r i t o s , s e n d o s e g u id o p e la s
c m I T im . I : ל, te r m o q ue in d ic a a lg u é m b e m fa m ilia r iz a d o c o m a le i. is to é. tra d u ç ftc s A S V . G D . W M , B R ( Λ Λ ) e o u tr a s , c o m o « ...o p o d e r estava
c o m a l e i d e M o is é s , e n ã o c o m a s le is c i v is . A g r a n d e i n f l u e n c i a d o p re s e n te p a ra q u c ele c u ra s s e ...* Λ a lu s ã o a o p o d e r d c c u r a r , q u e se fazia
m in is té r io d e Jesus é e n fa tiz a d a a q u i. p o s to q u e os líd e re s re lig io s o s d c to d a s p re s e n te c m Jesus. M a s os e n fe rm o s ta m b é m e s ta v a m p re s e n te s : c fo ra m
as lo c a lid a d e s tin h a m v in d o a f im d c o u v i- lo . A n a r ra tiv a d a d a p o r L u c a s a c u ra d o s p e lo p o d e r p e rm a n e n te d e C r is to . ( V e r n o ta s s o b re a G a lilé ia , em
re s p e ito m o s tra sc r c s p c c ia lm c n tc a c u ra d a , m o s tra n d o u m c o n h e c im e n to L u c . 1 :2 6 ; s o b re J e ru s a lé m , e m L u c . 2 :4 1 : e s o b re a J u d é ia , c m M a t . 4:2 5 ).
1H και ιδού άνδρες φέροντας έπ ί κλίνης άνθρωπον ος 1]ν παραλελν μένος, καί έζη το υν αυτόν είσ εν εγκ εΐν καί
θεΐναι [αυτόν] ένώ πιον αυτού. 18 add a ! ™ ׳Β θ pc
5 :1 8 : I eis que uns hom ens, tra ie n d o num le ito om p a ra lític o , procuravam introduzi-lo e pô-k> diante dele.
19 καί μη εύρόντες 7ro 1a ç είσ ενέγκω σ ιν αυτόν διά τόν όχλον άναβάντες έπί τό δώ μα διά τώ ν κεράμων
καθήκαν αυτόν συν τώ κλινιδίω εις τό μ έσ ον έμπροσθεν το ύ 'Ιη σο ύ. 1 ףτ ο ν Ιη σ .] ν α ν τω ν 1 \
5:19: Mas, não achando por onde 0 pudessem introduzir por causa da multidão, ύ ★ ★
subiran· ao eirado e, por entre as tehas, 0 baixaram com 0 leito, para o meio de c i m e n t o , c o m tá b u a s d e p e d r a à g u is a d e r e f o r ç o . E r a m i s t e r u m
todos, diante de Jesus. c o n s id e rá v e l tr a b a lh o p a ra p e r f u r a r u m te lh a d o a s s im . T a m b é m seria
E s te d e ta lh e . so bre a n ece ssid ad e d c p a s s a r p e lo te lh a d o , n ã o se a cha na n e ce ssá rio m u it o tr a b a lh o p a ra r e p a r a r a a b e r tu r a fe ita . A lg u é m teve dc
n a r r a t i v a d c M a t e u s , m a s t a m b é m p o d e s c r l i d o c m M a r c . 2 :4 . N e s te a rc a r c o m o tr a b a lh o e c o m as despesas. É p a te n te q u e a q u i se ten cio n a
p a r t ic u la r . L u c a s segue m a is d e p e r to a n a rr a tiv a d c M a rc o s . O s te lh a d o s e n s in a r u m a liç ã o e s p ir itu a l. Se, m e d ia n te o n osso tr a b a lh o , fo r necessário
u s u a lm e n te n ã o se c o m p u n h a m de te lh a s s im p le s , c o lo c a d a s s o lta s s o b re * a b r ir u m te lh a d o ״, a lg u é m será s u p r id o p a ra a r c a r c o m as despesas para
s u p o r t e s , c o m o e n t r e n ó s . G e r a lm e n t e e r a m s c R u ra s c o m g a n c h o s e ta l e s fo rç o . O s u p r im e n to d c D e u s c u id a r á p a ra q u e se fa ç a ta l tra b a lh o .
20 καί ίδών τη ν π ίσ τιν α ύτώ ν είπ εν, ״Α νθρω π ε, άφ έω νταί σοι αί ά μα ρτία ι σον. 20 d<£«u.'>>7a1...<701. 7.4S
5:20s Ε vendo-lhes a fé , disse ele: Homem, sào-te perdoodos os teus pecodos.
21 καί ηρξαντο δια λογίζεσ θα ι οί γ ρ α μ μ α τε ίς καί οι Φ αρισαίοι λ έγο ν τες, Τ ίς έσ τιν ουτος ος λ α λεΐ
βλα σ φ η μ ία ς; τις δυναται ά μ α ρτία ς άφ εΐναι εί μ η μόνος ό θεός; 21 T í t i 0 T 1r . . . O t ô s ü 13.25: Uc 7.49
5:21: Então 0* escribas 6 os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: Qujm é este que profere blasfêm ias? Quem pode pe rdoa r pecados, senão só Deus?
22 έπ ιγνο γς δε ό 'Ιη σ ο ύ ς τούς δια λογισμ ούς α ύτώ ν άποκριθείς ειπ εν πρός α υ το ύ ς, Τ ί δια λογίζεσ θε εν
τα ΐς καρδίαις υμώ ν; 22 ί:η·ν·׳οί·ί... αύτώ» ׳u βλ.9.47 τί...ΐ·μώ» ׳μ ι 1«λ
5:22: Jesus, porim , percebendo os seuspensomentos, respondeu, e disse-lhes: Por que arrozoais em vossos corações?
23 τ ί έστιν εύκοπώ τερον, είπ ειν , 'Α φ έω ν τα ί σοι α ί ά μ α ρ τία ι σον, η είπ εΐν , "Ε γειρε καί π ε ρ ιπ ά τε ι;
5 :2 3 : Qual έ mais fá c il? d iz e r: São-te perdoados os teus pecados; ou d iz e r: levanta-te, e anda?
24 iva δε είδητε ότι ό υ ιό ς το ύ ανθρώ που εξουσίαν εχει έπί τ ή ς γ ή ς άφιέναι ά μ α ρτία ς — ειπ εν τώ
παραλελυμένω , Σ οι λ έγο ι, έγειρ ε καί άρας τό κλινίδιόν σου πορεύου εις τόν οΐκόν σου.
Ν .Β . Q u a n d o aparecem te x to s p a ra le lo s em M a te u s e L u c a s , a p re s e n ta m o s a
e x p o s iç ã o e m M a te u s : e m L u c a s , a c r e s c e n ta m o s a p e n a s a lg u m a s n o ta s
su p le m e n ta re s.
IÜCAS 59
Sc24: Ora, para qae saibais qac 0 f i l t o do homem t e « sobre a te rra avtoriòode para perdoar pecados :disse 0« p a ra lític o :, a t i te digo: L evanta-te, tom a 0 te« leito e »ai
para t* a casa.
25 κ α ί π α ρ α χρ ή μα ά ν α σ τά ς ε ν ώ π ιο ν α υ τώ ν, άρ ας εφ ' ο κ α τ ε κ ε ιτ ο , ά ττη λ θ εν ε ις τ ο ν ο ίκ ο ν α ύ το ϋ
δ ο ξά ζω ν το ν 25 cφ ο * α τ « * « ιτ ο ] τ η ν κ λ ίν η ν D d t syp *a
θ εό ν.
5:25: Imediatamente se levantou d iante deles, tomou 0 le ito em qu« estivere deitodo e fo i para sua casa, glorrficando a Deus.
2tt καί εκ σ τα σ ις ελαβεν ά π α ντα ς καί εδόξαζον το ν θεόν, καί επλήσθησαν 4>όβου λ εγ ο ν τες οτι Κ ΐδομεν
παράδοξα σήμερον. 26 φ ο β ο ν] θαμβούς ( - β ο ν D * ) D 1 6 ך
5:26: I , tomados de pasmo, todos glorificovom a Deus; e diziam , cheios de tem or;
Hoje vimos coisas e xtraordinárias. n ã o d if e r e g r a n d e m e n t e d a s p a la v r a s u s a d a s n a v e r s ã o d e L u c a s . A
·יH o je v im o s p r o d íg io s * , q u e n o g re g o , c m re a lid a d e é ·c o is a s e s tra n h a s * . n a r r a tiv a d c M a te u s s im p le s m e n te m e n c io n a q u e g lo r ific a r a m a D e u s . p o r
Essa é a p r ó p r ia c o n c lu s ã o d c L u c a s , q u e d ife r e ta n to d a d c M a te u s c o m o d a ca u sa d o p o d e r q u e D e u s p r o p ic ia r a aos h o m e n s . D c m a n e ira g e ra l, te m o s
de M a r c o s . É p a la v r a q u e a d e r iv a d o t e r m o g r e g o · p a r a d o k s a » . q u e n is s o tu d o d c c la ra ç ftc s d c a d m ira ç ã o , p o r q u a n to o p o d e r d c Jesus e ra
s ig n ific a a lg o c o n tr á r io à o p in iã o g e ra lm e n te a c e ita , ou seja. ·e s tr a n h o · . r e a lm e n t e n o t á v e l. ( Q u a n t o a o r e s to d a e x p o s iç ã o , q u e é p a r a l e lo à
M arcos re g is tro u : «Jam ais v im o s co u sa a s s im · ( M a r c . 2 :1 2 ), c u jo s e n tid o n a r r a tiv a d e L u c a s , ver as n o ta s c m M a t . 9 :1 -8 ).
27 Καί μ ε τ ά τα ϋ τα εξήλθεν καί εθεάσατο τελώ νη ν όνόματι Λ ευ ίν καθήμενον επί το τελώ νιον, καί
είπ εν α ύτώ , ' Α κολουθεί μοί. 2 7 Λ 'α χ /« τ α . . . A f v t iv ] ( M c . 2 . 13 » 14 ) Κ α ι <λθων ιταλι»■ ׳παρα τ η ν θα λ α ο ν α ν τον
«■ηα^ολοιΆουντα α υ τω οχλοκ «διδασκο■ κ α ι π αραγω ν t<$tv A t v u το ν τ ο ν Α λ φ α ιο ν D
5:37: Depois disso saiu e , vendo um publkano chamodo Levi, sentodo na co le to ria , disse-lhe: Segue-me.
* 5 :2 9 -3 2 - Jesus co m os p e c a d o re s : O b a n q u e te o fe re c id o p o r M a te u s . ( V e r ·p ro to m a rc o s » . A e x p o s iç ã o sc a c h a c m M a l. 9 :1 0 -1 3 , q ue in c lu i to d o s os
os p a ra le lo s e m M a r c .2 :1 5 -1 ? c M a t. 9 :1 0 -1 3 ). A fo n te in f o r m a tiv a é o e le m e n to s d o te x to d e L u c a s .
:{0 καί ε γ ό γγ υ ζ ο ν οι Φ αρισαίοι καί οι γ ρ α μ μ α τε ίς α ύτώ ν προς τούς μ α θ η τα ς α ύτοϋ λ εγο ν τες, Δ ιά τ ί μ ετά
τώ ν τελω νώ ν καί α μ α ρτω λώ ν εσθίετε και π ίν ετε;
30 01 Φ . κ . ο» γρ . a t/r. Λ Β W a i l a t ; R ] trs p 01 γρ . a. κ . ο ι Φ . Θ f r j 2 2 2 8 1 1 8 a l ς : 01 Φ . κ . 01 γ ρ . K D I <11 í t sa( 3 ) b o 1 ״,
5 :3 0 : M u rm u ro v a m , p o is , os fa ris e a s e seus e s c rib a s c o n tra os d is c íp u lo s , perguntando: Por que corneis e bebeis com publicanos e pe«odores?
31 καί άποκριθείς ό Ίη σ ο ϋ ς είπ εν προς αύτούς, Ού χρεία ν εχουσιν οί νγια ίνοντες ιατρόν αλλά οι
κακώ ς εχο ν τες ״ Λ
5 :3 1 : R e s p o n d e u -lh e s J e su s: N ào n e c e s s ita m de m é d ico os sã o s , mas sim os enfermos;
32 ούκ ελήλυθα καλεσαι δικαίους ά λ λ α α μα ρτω λούς εις μετάνοιαν. 32 αμαρτωλούς] αα(βας · א
5:32: eu nào vim chamar justos, mas pecadores, ao arrependim ento.
* 5 :3 3 -3 5 - A q u e s tã o d o j e j u m : E s ta secção te m p a ra le lo s e m M a t. 9 :1 4 .1 5 desta se cção deve s c r b u s c a d a c m M a t. 9 :1 4 .1 5 . tre c h o q u e in c lu i to d o s os
t e m M a r c . 2 :1 8 -2 0 . A fo n te in fo r m a tiv a c o ·p r o to m a rc o s » . A e x p o s iç ã o e le m e n to s a q u i e n c o n tra d o s .
33 0 1 δε είπ α ν προς αύτόν, Ο ί3 μ α θ η τα ί Ίω ά ννου νηστεύουσιν πυκνά καί δεήσεις ποιούνται, ομοίως
καί οί τώ ν Φ αρισαίω ν, οί δε σοί εσθίουσιν καί πίνουσιν.
‘ 33 |< | ־oi ρ· ■ אU I, \ \ Ξ « HUÍ* 1241 < י* ■·י ~»ן״יit e r i o» ■ י ״ וM k l . is i 121« 113114 1:111 » 12 212« ג:» יΙΜ 11 lAtN 214* 2 lT t /<·« >'·< ' ״ ' י " "
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Copistas q ue se lem bravam da narrativa paralela de Marc. 2:18 transform aram a declaração em um a pcrgunca.
5:33: Disseram-lhe eles: Os discípulos de João jejuem freqüentem ente efazem o ra ç õ e s , com o ta m b é m os dos fa r is e u s , mas os te u s com em e bebem .
34 ó 'Ιη σοϋς είπ εν προς α ύτο ύς, Μ ή δννασθε τούς υιούς το ϋ νυμφώνας εν ω ό νυμφίος μ ε τ '
α ύτώ ν εσ τιν ποιήσαι ν η σ τεϋ σ α ι; 34 M1fr...»1)־tfT<£xra< Jd 3.29
5:34: Respondeu-lhes Je ia s: Podeis, porve n tu ra , fazer jeju a r os coavidodos às núpcias enquanto 0 noivo está com eles?
35 ελεύσονται δε ήμ εραι, καί όταν άπαρθη α π ' α ύτώ ν ο νυμφίος τό τε ιη/στενσουσιν εν εκείναις
τ α ΐς ήμέραις.
5:35: Dias virão , porém, em que lhes será tira do 0 noivo; naquele■ dias, sim, hão de jejuar.
★ ★ *
5 :3 6 - 3 9 - P a r á b o la s d o v e s t id o r a s g a d o e d o s o d r e s . O s p a r a le lo s se e s c r a v iz a r o e s p í r i t o d o h o m e m . A n o v a e c o n o m ia , e n t r e t a n t o ,
e n c o n tr a m e m M a r c . 2 :2 1 . 2 2 e M a t . 9 : 1 6 , 1 7 . A f o n t e i n f o r m a t i v a é o c a ra c tc riz a -s c p e la lib e rd a d e , p e la a d o ra ç ã o e s p ir itu a l, p o r u m a v id a de
« p ro to m a rc o s » . A e x p o s iç ã o s o b re esta secção. deve ser b u s c a d a c m M a t. a le g ria N in g u é m p o d e m is tu r a r d u a s e c o n o m ia s d e n a iu re /.a lã o d iv e rg e n te
9 :1 6 .1 7 . q u e i n c l u i to d o s o s e le m e n to s e n c o n t r a d o s a q u i c m L u c a s , c o m o essas d u a s , c o m o ta m b c m n in g u é m p od e re m e n d a r u m v e s tid o g a s to
e x c e tu a n d o o vs. 39. q u e é u m a a d iç ã o d e L u c a s à p a rá b o la o r ig in a l. M a rc o s u s a n d o u m p a n o n o v o e f o r t e . E s c a lg u é m p u s e s s e v i n h o a in d a p o r
ta m b c m n ã o c o n té m essa d e c la ra ç ã o . · fe r m e n ta r , is to é, v in h o n o v o , e m o d re s v e lh o s , is to é. j á e x p a n d id o s ao
Essas p a rá b o la s fo ra m d a d a s a f im d c ilu s t r a r a d ife re n ç a e x is te n te e n tr e m á x im o , o r e s u lt a d o s e r ia a p e r d a t a n t o d o v i n h o c o m o d o s o d r e s . Sc
a a n tig a e c o n o m ia e a m a n e ira d c t r a ta r d c D e u s . nos te m p o s d o V . T . , c a a lg u é m in s is tir em r e te r a m u lt id à o d e le is e re g u la m e n to s , na a d o ra ç ã o c n o
e co n o m ia in s titu íd a p o r Jesus C ris to . A e c o n o m ia a n tig a e ra c a r a c t c r i/ a d a c u lto q u e c a ra c te riz a v a m a a d o ra ç ã o d o V . T . , de m is tu r a c o m ο N . Γ ., o
p o r r e g r a s t a is c o m o a q u e la s r e fe r e n t e s a o j e j u m ; e r a u m s is te m a d c ú n ic o re s u lta d o será a p e rd a d o * v in h o ״d a a le g ria d a n ova e c o n o m ia . ( V e r a
ob se n ׳â n c ia r íg id a de le is , d e u m a m u lt id ã o de re g ra s , q u e te n d ia m a n o ta em M a t. 9 :1 6 .1 7 , q u a n to a d e ta lh e s e m a io re s e x p lic a ç fte s ).
36 ״Ε λ εγεν δε καί παραβολήν προς αύτούς δτι Ο ύδείς επ ίβ λ η μ α άπο ί μ α τιο ύ καινού σ χίσ α ς επιβά λλει
επί Ιμάτιον π α λ α ιό ν εί δε μ ή γ ε , καί τό καινόν σ χίσ ει καί τώ παλάιώ ού συμφ ω νήσει το
επ ίβ λη μ α τό άπό του καινού.
60 LUCAS
5:36: Propôs-lhes também «ma parábola: Ninguém tira um pedaço de um vestido novo para 0 coser em vestido velho; do contrário, não somente rasgará o novo, mas
também 0 pedoço do novo não condirá com 0 velho.
3S à A A d ο ίν ο ν V€OV €ts* ασκούς κ α ιν ο ύ ς β λ η τ ί ο ν ' 1. 5:38: mas vinho novo deve ser deitado em odres novos.
• 3K : l i ! ■ A ^río i ■א ·רןI 11 / י:1:1 7· וזי. syr1 1241* אιίή λ λ ο ι *א ►וזז \<l!1n1.111׳tú1>‘ 'י ίίά λ λ ο ιΟ Ίΐ* ׳a i άϋψί/.·<0»( rrçp oiW a i ú!v Μ ι s! 17 I)
· י ן ! » ׳, ·יM iirrin f ! , ייrffi.\A tfr01 W 'ייϋ \ η riov vai àuôò rtp o i ο ιντη ρο ΐντΛ ΐ ) »* · , · י !ןייי 1 יי 'י , ià W o f it r vc! ά μ φ ό ’ *ρ ο ι σ ν ν τ η ρ ο ν ν τα ι i l *' ״ י יי1 ·י
1λ·< M l V.17· Λ <■ Κ \ ♦ בII Ψ 4 !יי κνι יK<‘tl1 < זי1י .VA *í!rj ΙΙΙΙΚΙ K llll Hl7l K17U ΙΙΙΙΛ
Ι2:Λ 1J.νι 1242 12.1:1 1:141 UI.A Ι.1Μ HV4K .»lis 217· U'!l / . · ׳/ \ tc 1y r ' u rm (jrsi
O gerúndio (o único adjetivo verbal cm -rêoç quc ocorrc no N .T .) foi substituído, cm alguns poucos testem unhos, por
tfáXXot<׳Ht— ׳, vindo do paralelo de Mat. 9:17, de onde tam bém se derivou a inrcrpolação generalizada καί άμφ 6 τ(ροι συνττ\-
ροΰΐ'τα! (ou τηρούνται).
39 [ κ ־α ι | ο ύ δ ϊ ί ς π ιώ ν π α λ α ιό ν β ί λ α ν ίο ν λ ίγ α γάρ, Ο π α λ α ιό ς χ ρ η σ τ ό ς 6 € σ τ ιν /°
' :*!« I I : ./״· אי/ · ״/ / vi ■:!, r 1<* אΛ I t > ־l \ I, \ \ \ Λ Η I I ' 1 יין ׳/ · ' 2Η :1:1 ιγ.4 ׳. κ 2174 I(·/: l.ti · 1 -21 11··■ ׳v i 1י ׳.' ״י ״<ן···! י·״ יי ייוκ ״ι Ι ιιι-ηι ! י·יון.יי·״״ זי
.v a ;» וווx!1a 1mi■· 1·<1*1 ווו ודייו7 ויn r ! ι?ιυ ו2. ייו1i»1 1212 :ito 1:144 ) w.* ι.Μ·ι IV. ·*׳.>·< ■λι > יΜ ι ·j 17 M k 2 22· l .. .........r י יΜ 11 וזויוי>יו1»· ־׳»·וו;יוי>וH iw ln u
5 A confirm ação externa cm favor da inclusão do versículo é quase esm agadora; sua omissão, de vários testem unhos ocidcntais,
pode dcvcr-sc à influência dc Márciom, q uc rejeitou a declaração por parcccr-lhc conferir autoridade ao A.T.
K O grau comparativo do adjetivo provavelm ente é um a em enda escribal introduzida a fim dc tornar mais evidente a
comparação. Na realidade, porem , o p o n to c q uc a pessoa prejudicada nem r.o menos deseja tentar o quc c novo (o evangelho),
pois está satisfeita com o que c antigo (a lei), quc lhe parccc bom.
5:39: E ninguém, tendo bebido 0 velho, quer 0 novo; porque drx: 0 velho é bom. dessa n a tu re z a te m fu r ta d o a m a is d e u m a pessoa das a b u n d a n te s bênçãos
E s te v e rs íc u lo p o d e scr la c ilm e n ie m a l- e n te n d id o . E m p r im e ir o lu g a r, da v id a e te rn a q u e Jesus C r is to o fe re c e .
c u m p re -n o s o b s e rv a r q u e a p a la v ra m e lh o r, q ue a p a re ce nos m a is a n tig o s O vs. 3 9 é o m it id o n o c ó d e x D . 11a tr a d iç ã o la t in a c m g e ra l, c ta m b e m nos
m s s ( c o m o P ( 4 ) . A le p h . B. W e n a s tr a d u ç õ e s c ó p t ic a s ) , s ig n i f i c a e s c r it o s d o » p a i s d a i g r e j a M á r c io m . Ir in e u c E u s é b io . A lg u n s c d it o r c s
s im p le s m e n te · b o m ·. N a v e rsã o p o rtu g u e s a ( A A ) , essa p a la v ra é tra d u z id a re p u ta m esse v e rs íc u lo c o m o u m a a n tig a in te rp e la ç ã o fe ita n o te x to de
c o m o «excelente«. U s a m a lg u m a p a la v ra c o g n a ta as tra d u ç ftc s A S V , R S V . L u c a s , p o s to q u e n e m M a r c o s e n e m M a te u s o c o n tê m . D essa m a ne ira ,
W M . A C c o u tra s . A s s im se nd o , o q u a d r o é o d c a lg u é m a c o s tu m a d o a u m s e g u n d o essa t e o r ia , e ssa a d iç ã o f o i i n s e r i d a c o m o e x p lic a ç ã o s o b re o
c e rto v in h o , a o q u a l re p u ta h o m . c q u c sc recusa a o m e n o s a e x p e rim e n ta r fra c a s s o r e la tiv o d a m is s ã o c r is tã e n tre as p o p u la ç õ e s ju d a ic a s . O grande
o u tr o , d ife re n te , ta c h a n d o -o d c n o v o . Ê c o m o se dissesse: · O v in h o v e lh o é p e s o d a e v id ê n c ia t e x t u a l d o s m a n u s c r i t o s , e n t r e t a n t o , fa v o r e c e a
b o m ; p a r a q u c e x p e r i m e n t a r o u t r o ? . A s s im s u c e d e à q u e le s q u e p e rm a n ê n c ia desse vs .. in c lu in d o nos m ss P (4 e 7 5 ), A le p h . B e q u a se todo
n e g lig e n c ia m as g ra n d e s bên çã o s q ue nos fo ra m tra z id a s p o r C r is to , àqueles o u t r o te s te m u n h o , e x c e to o c ó d e x D . £ p os s ív e l q u c o p r ó p r io L u c a s tenha
q u c sc a fe r r a m às tra d iç õ e s m ile n a re s d a a n tig a e c o n o m ia . P a ra os ta is . a a c re s c e n ta d o essa e x p a n s ã o a f i m d c e x p lic a r a m e s m a c o is a , o q u c te m sido
a n tig a e c o n o m ia é s u fic ie n te m e n te b o a (c o n fo rm e ta m b é m d i / a tra d u ç ã o a tr ib u í d o à a ç ã o de e s c rib a s p o s te rio re s , q u c c o p ia r a m c m u lt ip lic a r a m os
W M ) . e n à o tê m d ese jo a lg u m d e e x p e r im e n ta r a n o v a . U m p re c o n c e ito m a n u s c rito s d o e v a n g e lh o d c L u c a s .
Capitulo 6
* 6 : 1 - 5 - A q u e s t ã o d o s á b a d o . O s p a r a le lo s sc e n c o n t r a m e m M a r c . Q u a n to às im p lic a ç õ e s desta secção ( L u c . 6 :1 - 5 ). b e m c o m o n o to c a n te k
2 :2 3 -2 8 e M a t. 1 2 :1 -8 . A n a rra tiv a d a d a p o r M a te u s é m u it o m a is c o m p le ta , q u e s tã o d o s á b a d o , v e r as n o ta s e m M a t. 12:1, 6 -8 e R o m . 1 4 :5 ,6 . E m b o ra
c a li os le ito re s p o d e rã o c o n s u lta r as n o ta s , o n d e a p a re c e a e x p o s iç ã o d o Jesus tivesse a p e la d o p a ra o e x e m p lo d c D a v i. d e m o n s tra n d o a s s im q u e os
trc c h o . A fo n te in fo r m a tiv a é o « p ro to m a rc o s » . ( V e r n o ta s s o b re as fo n te s seus d is c íp u lo s n â o h a v ia m f e ito o q u e c in e re n te m e n te m a u . is to é, q u e não
i n f o r m a t i v a s d o s e v a n g e lh o s n a i n t r o d u ç ã o a o c o m e n t á r i o , n o a r t i g o e n v o lv ia tra n s g re s s ã o a lg u m a c o n tr a a le i m o r a l, c o n tu d o , a p r in c ip a l defesa
in t it u la d o ·O P ro b le m a S in ó p tic o ·) . é q u c e le . n a q u a lid a d e d e M e s s ia s , n ã o e s ta v a f o r ç a d o a o b e d e c e r às
A lg u m a s tra d u ç õ e s d iz e m n o p r im e ir o v e rs íc u lo , * . . . n o se g u n d o sá b a d o d iv e rs a s re g ra s a lin e n te s à o b s e rv â n c ia d o d ia de s á b a d o . A a d o ra ç ã o no
d e p o is d o p r im e i r o . . . · Essas p a la v ra s te m d e ix a d o p e rp le x o s a m u ito s te m p lo c o c u lto a li p re s ta d o ta m b é m e s ta v a m is e n to s , p o is d e te rm in a d o s
e r u d i t o s , c a v e r d a d e é q u e n ã o p a r e c e e x i s t i r u m m e io d c c x p li c á - la s tip o s d c la b o r . e tc .. p re c is a v a m s e r re a liz a d o s a li, n a q u e le d ia . A ssim
c o n v e n ie n te m e n te . N ã o a p a re c e m e m n e n h u m d o s m ss a n tig o s , e m u ito s s e n d o , o tr a b a lh o c m d ia d c s á b a d o n ã o é m a u p o r si m e s m o ; tã o -s o m e n te
a c re d ita m q u c n ã o são a u tê n tic a s n o te x to , le n d o re s u lta d o d c a n o taçõ e s D e u s e s ta b e le c e ra c e rta s re g ra s , v is a n d o o b e m -e s ta r fís ic o d o h o m e m (p o s to
fe ita s p o r c s c rib a s . c m m ss p o s te rio re s . ( V e r a n o ta te x tu a l s o b re este q u c o c o r p o p re c is a d c u m d e sca n so p e r ió d ic o ) , b e m c o m o o b e m -e s ta r
v e r s íc u lo , q u a n t o a o s d e t a lh e s ) . U m a e x p lic a ç ã o p o s s ív e l s o b r e a s u a e s p ir itu a l ( v is to q u c o e s p ír ito n e ce ssita d c u m a p a r tic ip a ç ã o o r g a n iz a d a e
e x is tê n c ia é a o b se rva çã o q u c L u c a s m e n c io n a ra as a tiv id a d e s d c Jesus cm e s p e c if ic a n a a d o r a ç ã o e n a o b s e r v â n c ia d o s d it a m e s r e lig io s o s ) . N ã o
o u tro s d ia s d c s á b a d o , ante s desta n a r ra tiv a . ( V e r L u c . 4 :3 1 ,4 1 ). A s s im , o b s ta n te , 0 M e ssia s g o za va d a lib e r d a d e d c ig n o r a r ta is p ro v is õ e s , s e g u n d o
este se ria 0 s e g u n d o sá b a d o m e n c io n a d o p o r L u c a s , a o d e scre ve r as ações d c a o c a s iã o pudesse s u g e rir. E ssa c a base d a is e n ç ã o d o c re n te fa c c às a n tig a s
Jesus. É p ossível, p o is , q u e isso seja tu d o q u a n to está e n v o lv id o n a s p a la v ra s o b s e rv â n c ia s s a b á tic a s . is to é, o c r c n tc p a r t ic ip a d a lib e r d a d e d o M essias,
«no se g u n d o sá b a d o d e p o is d o p r im e ir o · . nesse p a r t ic u la r .
E ssas p a la v ra s a p a re c e m nos m ss A C D E J K M R S U V X T h c ta . F a m P i e T o d a v ia , c o n tin u a s e n d o — n e c e s s á rio — o d e sca n so p a ra o c o r p o e p a ra as
nas tra d u ç õ e s K J. A C e M . T o d a s as d e m a is tra d u ç õ e s d iz e m s im p le s m e n te o b s e rv â n c ia s re lig io s a s , as q u a is c o n tin u a m n ece ssá rias p a ra 0 e s p írito ;
« ...n u m s á b a d o ... ־, o u e x p re s s ã o e q u iv a le n te , s e g u in d o os m ss P<4). P (5 ). a in d a q ue 0 a p e g o a d ia s e s p e c ia is d c g u a rd a n ã o seja m a is o b r ig a tó r io p o r
B W . F a m 1. 69. a lg u m a s versões la tin a s , o S y (p ) e as versões c ó p tic a s . A im p o s iç ã o d a le i. O s c rc n tc s o b s e rv a m o p r im e ir o d ia d a s e m a n a c o m o
e v id ê n c ia te x tu a l fa v o re c e c s m a g a d o ra tn e n te a ve rsão m a is s im p le s . E m e m o ria l da re s s u rre iç ã o d c Jesus, c o c o s tu m e d a ig re ja , p o r c o n s e g u in te ,
p ro v á v e l q ue a lg u m e s c rib a te n h a fe ito essa a d iç ã o , a f im d c d is t in g u ir esse te m s id o o d e fa z e r o d o m in g o u m d ia e s p e c ia l. P o ré m , e m b o ra o d o m in g o
s á b a d o d o s o u tro s d ia s d c s á b a d o , m e n c io n a d o s em n a r ra tiv a s p r ó x im a s . seja 0 d ia d o S e n h o r ( v e r a n o ta c m A p o . i : 10). n à o e q ü iv a le a u m s á b a d o ou
A lg u n s e d ito re s te m d e fe n d id o o te x to m a is lo n g o , s o b re tu d o p o rq u e é o d e sca n so o b r ig a tó r io d c q u a lq u e r e s p é c ie . T o d a v ia , o c re n te c o n s c ie n te nào
te x to m a is d if í c il, p o d e n d o te r s id o d e s c o n tin u a d o d c m a n u s c rito s m a is n e g lig e n c ia rá o s d iv e rs o s c u lto s n a ig re ja , re a liz a d o s nesse d ia , p o r q u a n to é
a n tig o s p a ra e fe ito d c s im p lific a ç ã o d o te x to , p o s to q u c a lg u n s p o d e m te r s u fic ie n te m e n te s á b io p a r a n à o im a g in a r q u c n ã o n e c e s s ita d a c o m u n h ã o e
d e ix a d o d e c o m p re e n d e r o s e n tid o d a o b se rva çã o . d a re n o v a ç ã o e s p ir itu a l ju n t o c o m os irm ã o s n a fé .
6 *Ε γ ί ν € Τ 0 ev σ α β β ά τ ω 1 δ ια 7 T O p e ve a O a t α ν το ν h ià σ π ό ρ ιμ ω ν , κ α ί € 7 ιλ Λ ο ν o t μ α θ η τ α ί α ν τ ο ν καί
η σ θ ιο ν τ ο ύ ς σ τ ά χ ν α ς φ ώ χ ο ν τ € ς τ α ΐ ς χ ί ρ σ ί ν ' 1. 1 6κα*ορά·*οθαι...χ«>σ1ν ι η 28.3α
יI :> ־o a M n r * !«< Μ ι 1 Μ , M k r ' ,v " י' " ·י ׳'י א:::i יי-יייי ί:· ·Ttfiu. r f t x r o y U I4 1.14'. 1114·· 214!■ .־IΤ I />·!: 1· ׳" יי " ·יvg *> ' 11111: י י.'זי׳1ו
W:%1 1' ■ ״1' ■ << יי1 ' ,'*וויו · י־/·■'·■ »••ι:ι1.·^·:.ιν.|ι· r im 17a.*1ía>| 11>71 ״’י ן,ו£ ί Μ '~ΊΙΊ|· ׳-Ν 10.11 IIXII*■ ■ יΊ'|1··ΙΛ · Ν :1X1.111X11* \1ΙιΙ1׳Ίρ ι· ) ' |.ί|.Ιι:.Ι|ΙΙ|> 1.-IMI111
...!· ״ t a . j ! 0 ״à v fai-ftpoxpvrrw Λ <’ Jl Κ \ Λ ♦4 11 ' 1 י ׳/ ״ ·.«.» π » Γ 1 - 1 ' ! וי1 · יΙ 'ιιν Ι ιιιΙ I Ί·ιν·*ιί· ! ' ·יΠι»«ι*|ιΙινΙ:Μ·1 ί m « ·. 1
.. י,.·ו,, τ ί «.!■״ .ν -, ;· ■··יי. 1:1 ׳·״i<1||1 1071 |ι)Γ1· 11· ·־iâ u ! :י ί» ί ו-.‘ *··
I !1! 1ai ήοΟιο 1· r o is ι7 τ 'α χ ι ׳α τ ^ α · χ 0 )τ « ν re i* χ«(1ι?ιι· ρ ‘■ יי ״1י 11·· ־ ·.ρ - μ '־ι! 111 < τ ο ι* ι ״η χ · ׳αν να! ftoihoi· τ α ίι *«( ·יי7!ו
> '· χ * 01τ;»■ (ιΓγλί■ I . 71:1· «!12 12:11» 1241 I 2V I κ . Ι ΐ ί ,<וז יי: זיα τ η χ · ׳α τ * a i »ייr u i · 1ι>71 \ : י ו1 ··»>יו,ז י י מ ז 'י וי יι» 7 η χ < ·π γ *a i &ί> ׳χ ο ι ׳Γ»< ׳α ! ι \toaiv
<;^ז׳ו0 ·ו#1ί·ύ·χοι·Γ*< 70>s χ ©·יי· א ·*>״./.' ro ív V * ייK W \ Λ Η II Ί ' > .י'י '10fU01· I > l* ‘ · י ייו 11 :'״·»זו יו.י ׳ י-י · ο ι ν 9 Γ ά χ ι · α τ ·«1·ύ.·\οι■.« ־ τα < » χ«ρ<7ίι>
_׳s í:í V.-, • • 1:1 1. 11.1 | ί ι ! ־ι Ι Ι Ι 1Λ 1214. 121? ΙΛ Ι4 |:M A 1M il ? |« S :17 4 / í .,. ........ «ai f!<tfí10 r 1*« ·■' ויtr■·!»·'
IU C A S 61
β ' Ε γ ίν ^ το f)è èv Ι τ ίρ ω σ α ββ ά τω (ίσ ζλθ ζϊν αυτόν €1ς τή ν συναγω γήν κα ί δώ άσ κ α ν κα ί ην άνθρω π ος
€Κ€Ϊ κ α ί ή Χ * ίρ α ν το ν ή Ò e Ç ià ήν ζη ρ ά ׳
6 : 6 : Ainda em outro sábado entrou na sinagoga, β pôs ·se a ensinar. Estava ali um envolvendo até mesmo benefícios feito s aos an im ais irra c io n a is . A té parece
homem que tinha a mão direita atrofiada. que as au torida des religiosas tin h a m com eçado a se g u ir os passos de Jesus,
a fim d c c o lig ir e m p ro v a s c o m as q u a is p u d e sse m a c u s á -lo , p a ra quc.
'f o i em um «OUTRO SÁBADO», pois prosseguem os ·episódios de confrovérsio·,
eventualm ente, pudessem le vá-lo ao trib u n a l e con dená -lo à m o rte. (V er
que ilustram como Jesus foi perdendo populoridode, chegondo a ser repelido pelo
M a t. 12:14).
povo, através do influência dos autoridades religiosas. Lucos d 1 ׳que ele «ensinovo״
( 0 que não é mencionado por Marcos ou Mateus). Portonto, nesse tempo, Jesus D uas grandes causas d o ó d io c o n tra Jesus, c q u c provocaram a sua morte,
ainda exercia a autoridade de um rabino visitante. sc p a te n te ia m : 1. Na q u a lid a d e de Messias', ele p re fe riu ig n o ra r os seus tolos
re gulam entos acerca da observância d o sábado: e 2 . a in d a m ais d o que isso.
*...e m o u tro s á b a d o ...- Palavras que não in d ic a m o sábado seguinte, mas
ele a firm a va que p o deria ig n o ra r até m esm o re gulam entos legítim os, se
um a ocorrência, cm o u tro sábado q u a lq u e r, q u a n d o as a tivida des de Jesus
a s s im o e x ig is s e m as c ir c u n s tâ n c ia s . D essa fo r m a , ele a p a re c ia com o
tam bém provocaram a ira dos lideres religiosos dos ju d e u s . A fin a lid a d e da
p r o fa n a d o r e c o m o b la s fc m a d o r da le i s a b á tic a . P o r is s o . p a re c ia às
h is tó ria c e xp lic a r aind a m e lh or as relações dc Jesus para com a observância
au torida des religiosas q u c Jesus dava péssim o exe m plo ao povo. como
do sábado, mas tam bém parece scr u m a n a rra tiv a c u jo s en tido é — ilu s tra r
d e s tru id o r das tradições religiosas. Em segundo lu g a r, através dc suas
mais a in d a — o crescente a fa stam e nto e n tre as au torida des religiosas dos.
reivindicações de m a n te r um a filia ç ã o especial ante Deus P ai. ele parecia
jude us c Jesus, o q u e serve p a ra d a r-n o s in fo r m a ç ã o s o b re p o r q u e ,
tornar-se cu lp a d o de um a fo rm a ag ravada de blasfêm ia, q u c po deria ser
eventualm ente, eles 0 assassinaram . Os lideres religiosos p a lm ilh a v a m em
p u n id a com a m o rte , de c o n fo rm id a d e com as provisões da lei.
terren o extrem am ente escorregadio, ao p ro c u ra re m m o tivos p a ra acusar a
Jesus, aferrados com o estavam ao p o n to sc ele p o d ia ou não c u ra r em d ia dc · . . . ׳não d ir e ita ...· Tem os a q u i u m p o rm e n o r observado somente por
s á b a d o ; c o n fo rm e M a t. 1 2 :9 -1 4 nos m o s tra , a le i d e te rm in a v a c e rta s L u c a s . ־o q u c serve d c o u t r o e x e m p lo da e x a tid ã o n a tu r a l de suas
provisões pa ra que se praticassem atos dc m is e ric ó rd ia cm d ia de sábado. observações, com o m cd ico quc cra.
7 π α ρ ετη ρ ο ν ν το α ντο ν o i γ ρ α μ μ α τ β ΐς κ α ί ο ι Φ α ρ ι σ α í o i €1 è v τ ώ σ α β β ά τω θ α ρ α π ζ ν ζ ι, iv a ζ ϋ ρ ω σ ιν
Κ α τ 7} γ 0 ρ € 1ν α ν το ν . 7 ταρ*τηρονντο...Φ α ρ ισ α ίοι ΙΑ Η.Ι
6:7: Ε os escribas e os fariseas observaram-no, para ver se curaria em dia do sábado, acontecesse. Mos vigiovom-no com olhos críticos, e nõo de odmiroção. Os homens
para adiarem de que 0 acusar. continuam observando a Jesus desse modo: nos escritos sobrados, no história, como
LUCAS (juntamente com Marcos) diz que os escribos e fariseus espiavam 0 Jesus salvodor e em sua igreja. Vigiom 0 fim de criticar, e nâo para ojudor, ou paro
poro ve r se ele c u ra ria ou não. Conheciam sua re puta ção. Esperavam que permitir que ele ajude a outros Aquelo gente tinha oíhos maus, olhos de inveja e ódio.
* 6:12-16 · A escolha dos doze apóstolos e seus nomes. Os paralelos se sccção, os nomes dos apóstolos e info rm açõ es gerais sobre suas vidas e
e n c o n tr a m em M a r c . 3 :1 3 -1 9 c M a t. 1 0 :1 -4 . A fo n te in f o r m a t iv a c o iden tidad es, são oferecidos.
«protom arcos*. A exposição ge ral, in c lu in d o as listas com paradas dos A declaração de L u c. 6:12 é p e c u lia r a Lucas, m e nciona ndo a oraçào
nomes dos apóstolos, sc acha cm M a t. 10:1-4. Está a li in c lu s a um a nota a n te s d e q u a lq u e r d e c is ã o s o b e ra n a na v id a de Jesus, o q u e c u m dos
sobre o ufxtstolado, quc c x p lic a o sentido e o ca rá te r desse o fic io . A pós essa característicos d o e s tilo de Lucas: pois ele frisava a vida e s p iritu a l dc Jesus.
IUCAS 63
destacando as orações e a m e ditação a que costum ava entregar-sc. (S obre a associado a esse material, e até mesmo ao tempo quando foi doda a comissão, é
significação desse fa to . ver as notas em L u c . 4:4 3). «Foi im p o rta n tís s im o apresentoda de modos diferentes nos evangelhos sinópticos. (Ver 0 introdução 0 Luc.
que a escolha dos apóstolos tivesse s id o precedid a p o r u m a no ite in te ira de 1 0 , quanto a «deslocações» similares de material). Mateus produziu um evangelho
oração; e isso pode ser d e n o m in a d o fru to da m ais in tim a c o m u n h ã o d c Deus por «tópicos», com cinco grandes blocos de ensinomentos. Dentro 00 00 redor desses
F ilh o com Deus Pai. O uvim os u m eco dessa oração na sú p lic a que o S enhor blocos ele orruma 0 esboço histórico de Marcos. Lucos segue mois de perto 0 esboço
fe z, dos recessos de seu c o ra ç ã o , em fa v o r de to d o s a q u e le s q u e lh e marcono, sem auolquer plano de «opresentar ensinamentos» que impedisse 0 fluxo da
haviam sido dados pelo P ai. (João 17:6-9)». (Lange , in lo c .). n o rra tiv o . pelo que com frcg ü ê n cio concorda com Morcos na seqüêncio dos
ocontecimentos. Os evongelistos simplesmente nõo se preocupovom com detolhes
0 vs. 12 é impor, pois fala d e -----------------------
assim, segundo fazem os harmonizodores modernos. A historicidode nõo precisa
Jesus a buscar a ' direção divina em oroçõo, antes de escolher 6 /ο υ comissionar oos
incluir acordo a coda ponto, e os «deslocações» de material nõo sõo motivo poro
doze MATEUS liga esso listo com 0 envio dos edoze·, evidentemente quando do
duvidarmos da validade da história envolvida.· (Ver 0 ortigo sobre a »Historicidode
segundo circuito pela Galiléia, 0 tipo de material ochodo em Lucas 10, no tocante oos
dos Evangelhos Sinópticos», na introdução 0 0 comentário. Ver Luc. 6:12 quanto a
«setenta ״, mos nunca usado em relação oos «doze». A seqüência de eventos,
uma lista e breve descrição dos «doze apóstolos ״originais).
1 7 , 1 8 Ιίρουοαλημ . . . τ/λ0ον] αλλωι770 ׳λ(ων (ληλυθ07ων D d \ך /*ρουσαλημ] adi «a* (add της W} Πιραιας ׳ \ \ * אit
6:17: I Jesus, descendo com ele», parou num lugar plano, onde havia não s i grande ןJerusalém, e do litoral de Tiro e de Sidom, qve tinham vindo para ouvi-la e serem
número de seu* discípulos, mas também grande multidão do povo, de toda a Judéia e ' curados das suas doenças;
19 κ α ί π α ς ó ό χ λο ς ε ζ ή το υ ν ά π τε σ θ α ι α ύ το ΰ , ο τ ι δ ύ ν α μ ις π α ρ ' α ύ το ΰ έ ξ ή ρ χ ε τ ο κα ί ίά το π α ν τα ς .
6 :1 9: Ε toda a multidão procurava tocar-lhe; perque saio dele poder que curava a todos.
★ d. G rande Sermão. p a ra le lo do serm ão do m o n te de M a te u s : 6:20-49 co m p le to com um a po rm e n o riza d a in tro d u ç ã o acerca das diferenças entre
6:20-49 - Serm ào da P lanície, segundo Lucas. E q ü iv a le ao S erm ão da M ateus e Lucas neste p a rtic u la r, notas sobre as fontes de info rm açã o e
M o n ta n h a , segundo M ateus. D c m o do ge ral, estes versículos são u m a inform ações acerca dc todos os de talhes que circu n d a va m essas famostsst■
fo r m a c o n d e n s a d a d o m a te r ia l q u e c o n s t it u i M a t. 5 - 7 . E s tu se cçã o " > « declarações de Jesus. A b a ix o expom os u m a re ferê ncia cru zada das
representa essencialm ente o m a te ria l *Q», em bora ha ja c o n trib u iç ã o de declarações dc Jesus, c o n fo rm e fo ra m dadas p o r M a teus, e onde Lucas tem
algu m m a te ria l · L · , c o m o é o caso dos vss. 24-26. os«ais». (V e r notas sobre a *g° 9 UC n ^o esta c o n tid o no evangelho de M ateus:
as fo n te s in fo r m a t iv a s d o s e v a n g e lh o s — n o a rtig o d a in tr o d u ç ã o a o L u c. 6 :2 0 - M a t. 5:3
c o m entá rio in titu la d o ·O P rob le m a S in ó p tic o ·, e na in tro d u ç ã o a este e a o Luc. 6:21 - M a t. 5:4-6
evangelho dc M a rcos). Luc. 6 :2 2 - M a t! 5.Ί0 -11
E s te m a te r ia l fo i in te n s a m e n te a n o ta d o n o p a r a le lo d c M a t. 5 - 7 , Luc. 6:23 - M a t. 5:12
★
0 Sermão da Planlde. em Lucos, é paralelo, em porte, 00 SermÕo do Montonho, decloroçães têm 0 mesmo aplicação ou interpretoção. Contrastar Luc. 6:30 com Mat.
em Moteus. Ambos apresentam, fora òe qualquer dúvida, sumários de materiais, de 5:42; e Luc. 6:45 com Mat. 12:35. Isso mostro, quase certamente, que apesar òe
declarações, etc., não sendo 0 relato de nenhum sermão isolado. Em suo maior Mateus e lucos terem usodo «fontes informativas comuns», Mateus não copiou
porte, pois, a geografia não passa de armação te o tra l ־, embora seja certo que, por diretamente de Lucas, e nem vice-versa,
mais de uma ver. Jesus ensinou em uma colina ou em umo plonície. Nem todas as
20 Κ α ί α ύ το ς επ ά ρ α ς το ύ ς ο φ θ α λμ ο ύ ς α ύ το ΰ εις τ ο ύ ς μ α θ η τ ά ς α ύ το ΰ ε λ ε γ ε ν , Μ α κ ά ρ ιο ι ο ί π τ ω χ ο ί,
ΟΤΙ ύ μ ε τ ε ρ α ε σ τίν ή β α σ ιλ ε ία Τ ο ΰ θ εο ΰ . 20 πτω χοί] add p ) τω η ν ΐν μ α η 3 3 3 !} 1) ©> אώ >t | υμίτ«./>α] αυτώ ν W 3y» sa M cion
6:20: Então, levantando ele os olhos para os seas discípulos, dizia: Bem-aventurados os riquezas se tornam uma borreira quose íntronsponível para quem tem de e n tra no
vé», os pobres, p o rq ·· vosso é 0 reino de Deus. reif>0 (ver 10:23,25 e Luc. 18:24,25). Sendo isso umoverdode, porém, nõo
0 RELATO DE LUCAS abençoa aos pobres, e nâo oos «pobres de espirito·. É devemos im aginar que a pobreza, pa r .1 mesma, é con duto ro à piedade. A
possível que. literalmente, estejam em foco pessoas pobres, com a idéia de que 0 experiência humana demonstra que 0 contrário é 0 verdate. Muitos dos paupémmoí
evangelno semere é exposto oos pobros. oo passo que os ricos ignoram-no e zombam da'*rra « * *d a m aos n.veis dos animais. quanto à moralidade A umeo vontagem do
dele. A idéia, pois.sena paralela à mentalidade de Tio. 5 :1 ss., onde os literalmente Pobreza e que remove a barreiro ^possível da abastança Contudo, impoe um outro
ricos são fortemente denunciados, porque tornam-se tiranos dos Nxnens e cometem empecilho, 0 sober. a preocupação exagerada com os meros requisitos Msicos do
atos graves de iniqü.dode, ao posso que os pobres aprendem 0 depender de Deus, Vldj l í 1s'c0· ηδ0de'x° nd0 tem p0e n,em energ-0 P °ra 0 mqu.r.çooespiritual. É um m׳to
desenvolvendo-se espiritualmente. (Ver T!o. 2:5. onde há umo reminiscêncio dessa a !déio de que 0 probreza e n c o ra ja »esp-ntualidode». Quondo muito, remove olguns
bem-aventuranço). Mo judaísmo— posterior (ver Sal. 9:1 2; 35 :10, etc. 0 termo °Dstocu!os ú mesm0
«pobre ״porece ter sido usodo virtualmente como sinônimo de «pio» ou «santo»; mas, NO ENTANTO, permanece de pé excelente lição e esperança nestetexto, acerca
apesar de pode--se supor que Lucos usou 0 termo desse modo, 0 que nos dario umo dos pobres. Podem ser e tornam-se recebedores dos graças maiores, e em nodo sòo
harmonia fácil com a expressão de Moteus. ״pobres de espírito», é bastante provável impedidos de recebê-los 0 cristionismo nõo é umo religião das elites sociais. Cf. I
que Lucos tenho feito menção literal oos pobres. Cf. os palavras de Jesus sobre como Cor. 1:26 ss.
21 χορτασθ7)0€σθί] ·ησονται 6 * אg i t sy· M cion I yíA aotre] -οονται (-οονσιν W ) e 8y· sa( 2 ) M c io n O r Eu*
6 :2 1 : Bem -aventurados vós, qae agora teades fo m e , porqae sereis f a r t o i . Bem ·aventurados vós, qae agora chorais, porque haveis de Hr.
NESTE CASO TAMBÉM (tal como em Luc. 6:2 0, comporado com Mat. 5:3 ), a em Lucas, to lv e z seja a fo rm a o rig in a l da declaração. E videntem ente, Jesus
h*m-oventurança ochoda em Moteus provavelmente é uma Intarpratação daquilo que, prometeu alguma formo de melhoria social no reino que ele traria, pois proveria
LUCAS 65
alimentos suficientes pora todos. Mas Mateus transforma isso em ·satlsfocõo primitivo viu nisso uma promessa espirituol, aplicando-a oos que lomentam seus
espirituol». Contudo, é muito difícil imaginarmos Jesus a ensinar somente sobre pecados, no «arrependimento», os quais experimentam «consolo espiritual». As duas
alimentos físicos. Provovelmente ele ensinava que essas palavras também se idéias nào sõo contraditórios entre si, pois os pobres que portem chorando, mas
aplicavam às necessidades espirituais. Isso estaria em consonância com sua maneira chegam rin d o no reino de Jesus, só podem chegar a isso m ediante qualidades
de ensinar. Talvez os palavras de Lucos nos dêem 0 forma original da decloroçõo, e s p iritu a is , e nõo o tro v é s do mero m e lh oria das circu n stâ n cia s e x te rn a s . 0
mas Mateus traga 0 interpretoção ou aplicação comum da mesma, de ocordo com 0 sofrimento dos pobres era algo literal e moterial. Seu livramento, contudo, deve ser
prim itivo ensinam ento c ris tã o , o q u a l, n a tu ra lm e n te , ensinova os cre n te s 0 tanto material quanto espirituol. As grandes compensações são espirituais, mas
repousarem sobre o *ospírito de Cristo!*, no que tange a tais questões. Deus não se esquece nem mesmo dos necessidodes corporais, e 0 reino que Jesus
0 diorar, em Lucas, é espiritualizado para 0 lamentar (espiritualmente), em tenciono instaurar incluiria as melhorias moteriais A igreja continua esperando isso,
e em grande escola, poro a — ero áurea, 0 milênio. (Ver as notas sobre 0 Hmilênio»,
Mat. 5:4 0 seu «rir-se» é espiritualizado para 0 «ser consolado» Jesus prometeu
em Apo. 20:6)
melhores condições de vida. que poriam fim ao choro literal dos pobres. A igreja
22 μ α κ ά ρ ιο ί έ σ τ ε 'όταν μ ισ ή σ ω σ ιν υ μ ά ς ο ί ά ν θ ρ ω π ο ι, κ α ι ό τα ν ά φ ο ρ ίσ ω σ ιν υ μ ά ς κ α ι 6 ν ε ι8 ίσ ω σ ιν κ α ι
ε κ β α λ ω σ ιν τ ό ό νο μ α υ μ ώ ν ώ ς πονηρόν έ ν ε κ α τ ο ΰ υ ίο ϋ το υ ά ν θ ρ ω π ο ν 22 jn 15.10: ιβ.2: 1 ρ« 4.14
22 ον<ιδ. κ . trsp D i t C y p r : om ον. κ. Cl
6:321 B em o ventu rod os sereis quando · · hom em vos od ia rem , · quando vos expulsarem da sua companhia, 0 vos injuriarem, 0 rejeitarem 0 vosso nome como
indigno, por causa do Filho do homem.
AS PALAVRAS paralelas de Mat. 5:10,11 sõo muito diferentes - a ponto de sofreriam toda formo de perseguição, se se mostrassem sérios ocerco do discipulado
esperarmos uma fonte informativa «diferente», embora «similar ״, para Mateus e cristão.
poro Lucos. Os discípulos seriam aexcluídos», isto é, da sinogogo, devido à sua
«...Filho do homem...» A expressão figura em Lucas, mos nõo em Mateus, neste
leoWode 0 Cristo. Embora isso se adopte admiravelmente òs circunstâncias da época
ponto. Trata-se de um título messiânico, de natureza profético, pois reflete a
em Que Lucos escreveu tais palavras, não 6 contro a declaração histórica de Jesus. possagem de Dan. 7:13,14, O Messias é 0 Homem vindo dos céus, uma figura
Certomente Jesus poderio ontecipar um «movimento de afostamento do corrente
transcendentol, embora verdodeiromente humano e totalmente identificado com 0
principol» do judaísmo, 0 que provocario a exclusão dos seus seguidores. Já havia humanidade. (Ver Mot. 8 :2 0 sobre esse título. Ver notas adicionais a respeito, em
muitos precedentes para tanto. Consideremos os essênios, que se tinham seporodo
Joõo 1:51).
do judoísmo normal, bem como 0 foto que tonto Jesus quanto Joõo Botista tinham
algum contocto com aquele movimento, e, tolvcz, até um contocto íntimo. Portanto, Ixdusâo A exclusão leve consiste — do perda— do direito de associar-se com
facilm ente ele pode te r antecipado um m ovim ento de « a fa s ta m e n to » , 0 que outros, dentro ou fora da sinagoga, por trinto dias. Durante esse tempo, 0 excluído
provocaria a persegu*çõo contra seus seguidores. nõo podia aproximar-se menos de dois metros de outra pessoa. (Ver Joõo 9:22;
12:42 e 16:2). Naturalmente, havia formos mais severos de exclusõo. (Ver Joõo
•1. vos injuriarem .. ״No original temos um semitismo, que significa ״darem um 9:22 quanto a umo nota mais detolhada sobre a exclusõo no judaísmo; e ver Mat.
mau relatório a vosso respeito ״, (Cf. isso com Tia. 2:7 e l Ped 4 :1 4 ). Jesus avisou
18:15-17 quanto oo seu poralelo cristão).
0 seus seguidores que seriam excluídos, isolados, odiados, caluniados, e que
« seus pais...» Isso se refere oos judeus como se fossem um grupo seporodo dos O grande galardão: Incorremos em erro quondo tomamos um ponto de vista
·m a te ria lista · sobre os golardões. A grande recompenso consistirá de participarmos
d ׳scipulos de Jesus, 0 que mostro que uma autêntica alienação já se desenvolvera até
mesmo durante 0 ministério de Jesus, e muito mais aindo, posteriormente. A da na ture za e da imogem de Cristo, de sua «m odalidade de vido». (V e r isso
destruição de Jerusalém, em 70 D.C., tornou isso um fato consumado, e, de certo comentado em Rom. 8:29 e II Cor. 3:1 8; e cf. com II Ped. 1:4, que fola sobre a nossa
modo, deu nascimento à igreja cristã universal. A perseguição nos traz benefícios. participação na «natureza divino) ״. Ousamos tomar esses conceitos literalmente. É
Esse é um temo religioso bastante comum, embora nos doa somente de refletirmos óbvio que a participoçõo no noturezo divina fará os remidos compartilharem dos
sobre 0 mesmo. Até mesmo ogora os dificuldodes em geral podem ser-nos benéficas, riquezas de Cristo, sem importar qual a natureza das mesmos. (Ver Rom. 8:17
sobretudo se os suportarmos com paciência e constância, visondo 00 bem-estar da quanto ò «porticipoçõo no herança de Cristo». A nota geral sobre as «coroos» figura
olma poro o após vida. Há uma nota geral sobre os «benefícios dos tribuloções e em II Tim. 4 :8 , e oquelas notas oferecem explicoções mais amplos sobre 0 questõo
dificuldades», em Atos 14:22). dos agalordões»).
* ★★
* 6:24-26 ־Os ais do evangelho dc Lucas. Esses ·a is * não tem p a ra le lo no im possível que ele tenha sim plesm ente usado o u tra po rção d o m a te ria l «Q»
evangelho dc M ateus, e são. re alm en te, um a antítese das bem -aventuranças que M ateus não in c lu iu , mas o m ais provável é que represente o m a terial
anteriores. N ão há certeza de que fon te Lucas tiro u esse m a te ria l. N ào é «L», is to é, m a te ria l de q u e som ente Lucas dispu nha .
24 Π λ ή ν ο ύ α ί ύ μ ΐν τ ο ΐς π λ ο υ σ ίο ις , ό τ ι α π έ χ ε τ ε τ η ν π α ρ ά κ λ η σ ιν υ μ ώ ν . 24 oiaí...«·Wíot* Jw 8.1
6:24: Mas ai de vós que sois ricos! porque já recebestes a vossa consolação.
O vs. 24 c a a n títe s e d o vs. 2 0 , c e m p re s ta a lg u m a p o s s ib ilid a d e à tra balha dores que ce ifa ra m os vossos cam pos, e que p o r vós fo i re tid o com
interpretação dc alguns que dizem que Lucas en fa tizo u o va lo r da pobreza fra u d e , está clam a ndo : e os clam ores dos ceifeiros pe netraram até aos
literal e a m a lig n id a d e da riqu eza lite ra l. A n a rra tiv a d e M a te u s fa la nos ouvidos d o S enhor dos exércitos. Tendes v iv id o rcgaladam ente sobre a
pobres de «espirito», mas Lucas m e ram e nte d iz «pobres*, c e n tã o segue-se te rra . Tendes v iv id o no sprazeres. Tendes e n gord ado os vossos corações, em
um ·ai»: ·M a s a i dc vós. os ricos!», 0 que parece re alm en te u m a d ia trib e d ia de m a tança. Tendes condenado e m a tado o ju s to , sem que ele vos faça
contra a classe lite ra lm e n te abastada, 0 que co m b in a m u ito com a a titu d e resistência». (V e r as notas dc exposição nesses versículos, n a epístola de
que sc en contra no tre cho de T ia g o 2:5, onde se lê: O u v i. meus am ados T ia g o ).
irmãos. N ão escolheu Deus os que pa ra o m u n d o são pobres, p a ra serem Pode-se sa lien tar que a p a la vra p o b re , n o ju d a ís m o p o ste rio r (ve r Sal.
ricos cm fé e herdeiros do re in o que ele prom eteu aos que o am am ? Essa 9:12; 35:10, etc.) veio a te r o sentido de p ie d o so , ♦santo»; e, assim sendo, o
referência cm T ia g o pode ser u m a re m iniscên cia d ire ta dessa bem -aventu- vocábulo «rico» pode s ig n ific a r ju s ta m e n te o oposto. M as u m exame fe ito no
rança. A d ia trib e de T ia g o 5 :1 -6 , fo rte m e n te redigida,-expressa ״a m esm a te xto sagrado leva-nos a c re r que. apesar de Lucas ccrta m cn te não ig n o ra r
idéia: «A tendei agora, ricos, c h o ra i lam e n ta n d o , p o r causa das vossas essas significações, estava sc re fe rin d o à pobreza e à abastança lite ra is. O
desventuras, que vos sobrevirão. As vossas riquezas estão c o rru p ta s c as p r ó p r io Jesus f r is a r a a b a r r e ir a q u a s e in s u p e rá v e l q u e as riq u e z a s
vossas roupagens com idas de tra ç a ...» (T ia g o 5 :1 ;2 ). Os vs. 4-6 d o mesmo c o n s titu e m p a ra a e n tr a d a n o r e in o d e D e u s . { V e r n o ta s s o b re esse
c a p itu lo —ex p lic a m as razões dessa condenação: «Eis que o s a lá rio dos p a rtic u la r, en» Lucas 18:24,2S).
25 ο ύ α ί ύ μ ΐν , o i ε μ π ε π λ η σ μ έ ν ο ι νυν, ό τ ι π ε ιν ά σ ε τ ε , ο ύ α ί, ο ί γ ε λ ώ ν τ ε ς νυν, ό τ ι π ε ν θ ή σ ε τε κ α ί κ λ α ύ σ ε τ ε .
25 πα·θ. κ . κ λ . ] κ λ . κ . r r . r s y . 1r. X 21 J : κ λ . 1.}2.f I r H il
· A i de vós, os que ag ora rid e s ! p o rq u e haveis de la m e n ta r e chorar».
6:25: Ai de vás, os que ogora estais fartos? porque tereis fome. Ai de vás, 0· que
O u tro ta n to diz. T ia g o ta m b é m : « A frig i-vo s, la m e n ta i e c h o ra i. C onverta-se o
agora ridesl porque vos lamentarei* e chorarei*.
vosso ris o em p ra n to , e a vossa a leg ria cm tristeza». Esse a i fo rm a a antitese
* .,.A i de vós os q u e e s ta is ag ora f a r t o s ! . . . · A q u i te m o s , n o v a m e n te , a d o que se lê no vs. 23. A a le g ria ou riso que a q u i sc descrcvc, provavelm ente
antítese da be m -aventurança que há no vs. 2 1 , c d á prossegu im en to à idéia serve dc re fle xo da a titu d e descuidada que os «ricos* e os «ímpios» assumem
expressa no vs. 24, c o n tra os ricos. A «fartura» a q u i sub ente ndida é a dos em relação ao pccado, e c u ja vergonha é a sua g ló ria , no d ize r de Paulo.
abusos. A palavra está in tim a m e n te vin c u la d a à «sensualidade· da carne, de (V e r F il. 3:19). Esses se re g o zija m na in iq ü id a d e , e ja m a is esperam 0
que o ap óstolo P a u lo fa la em C ol. 2:23. Trata-se da con dição descrita p o r ju lg a m e n to d iv in o c o n tr a as su a s m ás açõ es. D e m o d o g e r a l, ta m b é m
Tiago, cm 5 :5 de sua ep ístola: «Tendes v iv id o rcgaladam ente sobre a terra. zom bam c sc d ivertem acerca das questões e sp iritu a is sérias, e a m enção das
Tendes v iv id o nos prazeres. Tendes en gordado os vossos corações, cm d ia de realidades dc D eus. das necessidades da a lm a ou d o m u n d o e s p iritu a l é
matança». m o tivo dc zom baria s. pois lhes parece u m a insensatez.
66 LUCAS
26 ο υ α ί ό τ α ν υ μ ά ς κ α λ ώ ς ε ι π ω σ ι ν π ά ν τ ε ς ο ί ά ν θ ρ ω π ο ι* , κ α τ ά τ α α υ τ ά γά ρ έ π ο ίο υ ν το ΐς
φ ε υ δ ο π ρ ο φ ή τ α ις ο ί π α τ έ ρ ε ς α υ τ ώ ν . 26 o ia i...ά τ ρ ω το ι J m 4.4
יC | π ά μ τίί οί άνθρωποι ^ Α Β Κ Ρ Χ Θ Η Π Ψ / 1 (W | 26/ ) ״omií οι «ro BmíI Chryaoatom f oi άνθρωποι r à v r tí אcop~r· ’״ln e n u c u * '· * $ 01
8W 3 3 * ״1 ÍS 3 » Õ J ( 1241 1230 1195 1079 1071 1 0 0 9 ׳r a ) 1 3 Μ 1 6 4 6 1β4β
6ΙΙΛ 7 0 0 Ανθρω iroí D L A 18 Hftí* 10111 1216 124Ϊ 1344 217« « y i ‘״í " ׳m itd v !^ *yr■·»
Byz"' ! * t i ! י■··"״ "····« ™·יייi t « ·** ׳fc.*·.!. ■*״v 1.4| « ״eyH* cop“ ” "’ ROth ann oth Marcion Di&teKsvon Tcrtullian Macariua
E m b o ra copistas possam te r a d ic io n a d o 7r á 1 ׳r f ç a f im d c in te n s ific a r a fo rç a d a declaração, e m a is p ro v á v e l q u e o te rm o
(fa v o rito d c Lucas) f o i o m itid o na c ó p ia , ta lve z p o r se n tir-se scr in c o e re n te c o m o o u tr o m e m b ro da com p ara ção
6:26: Al de v i i , quando todoi os homeni voa 10■varonil porque assim faziam a i m u i
paii 001 fo lia i profetai. tem pos dc E zequias c dc o u tro s reis posteriores dc Judá. (V e r Is. 30:10 e
· . . . A i d e vós, q u a n d o tod osvos lo u v a re m !...» E s te «ai» é a a n títe s e d a Jer. 5 :3 1 ). «Abre-se a q u i u m a p ro fu n d a in te rro g a çã o sobre o va lo r do
b e m -aventurança que sc e n c o n tra n o vs. 22. Esse «ai» ilu s tra o fa to que nüo louvo r, com o teste d o ace rto da c o n d u ta h u m ana , po is eles ‘ os que assim
é necessariamente u m a bênção fic a r liv re das perseguições e d o ó d io dos agem ’ tendem a chegar a um a conclusão in te ira m e n te dc aco rdo com a
h o m e n s ; e q u e esse e s ta d o n ã o é ta l q u e d e v a s e r n e c e s s a ria m e n te m á xim a que d iz ‘ V o x p o p u li. vox D e i'. A verdade, naquelas questões que,
co n g ra tu la d o ou mesmo desejado. E s ta r liv re dessas coisas, na re alidad e, com o a rc lig ià o ou a p o lític a , dependem dos interesses ou dos preconceitos
pode ser mais um a m a ld içã o d o que um a bênção, p o rq u a n to pode ser sinal dos hom ens, a in d a que nem sem pre, mas com fre qüê ncia está d o la d o da
de d e s le a ld a d e p a ra c o m a fé e p a ra c o m o S e n h o r ( c ta lv e z s e ja u m a m in o ria , algu m as vezes d o la d o m esm o daquele que se assemelha a um
referência d ire ta à rejeição d o Messias, Jesus). Essa rejeição da verdade de A th a n a siu s co n tra M u n d u m . P o r o u tro la d o , o lo u v o r ( F il. 4:8 ) e a boa
Deus, segundo é revelada c m Jesus, leva tais pessoas a serem postas na re p u ta ç ã o (! T im . 3:7 ) exercem seus serviços com o testem unhas prestadas
mesma categoria de seus antepassados, que trocavam a m a bilidad es e pelo senso m o ra l dos hom ens, c o n ta n to que este não tenha sido am ortecido
louvores com os falsos profetas. ou p e rv e rtid o pa ra com a beleza da san tidade , o *te stim o n iu m anim ac
A rc fc rc n c ia aos falso s p ro fe ta s provavelm ente tem um a a m p la aplicação, n a tu ra lite r C h ris tia n a e ' sobre a excelência m o ra l dos seguidores de Cristo»
e m b o ra possa h a v e r u m a r e fe r ê n c ia e s p e c ia l à q u e le s q u e v iv e ra m nos (E xcelen te nota. sobre esta passagem, de E llic o tt, in lo c.).
27 ’ /ΙΛ Λ ά ύ μ ΐν λέγω τ ο ΐς ά κ ο ύ α υ σ ιν , α γ α π ά τ ε τ ο ύ ς ε χ θ ρ ο ύ ς υ μ ώ ν , κ α λ ώ ς π ο ι ε ί τ ε τ ο ΐ ς μ ισ ο ΰ σ ιν υ μ ά ς ,
27 à ^a w â
Ν .Β . Quundo
Τ (. ..ν μ ω ν P r 2 5 .2 1 :
aparecem textos paralelos « n M ateus 0 Lucas, apresentamos a
R o 12.20
e x p o s iç ã o em M a te u s ; em L u c a s , a cre s c e n ta m o s apenas a lg u m a s no tas
6:27: Mas a vós que ouvis, digo: Amai « vosios Inimigos, fazei bem < suplementares.
homem é uma criatura decaída, e é mois fácil 0 homem odiar do que amar. Os filhos
« . . . p a r i■ . . . » Talvez c o n tra s ta r com os «ais» ocabados de p ronun ciar. de Belial trouxeram a confusão à torro. Eram homens violentos e Ímpios. Eles
«Amai 0 esses, sejo como fo r*, quis dizer Jesus. Ou então a frose não tinha quofquer conseguiram impor a sua moneiro de viver, mos veio o dilúvio e destruiu 0 todos. Os
conexão, mos foi extraída mecanicamente dc sua fonte informativa. filhos de Belial estão novomente conosco em mossa, e estão conseguindo impor, uma
A VERSÃO de Lucos é quase certamente secundária neste ponto . Mateus fornece vez mais, a sua maneira de viver. A grande tribulação, 0 antiensto, duas guerras
mundiois além das que já houve, e um gigantesco catocíisma dc proporções globais,
0 contraste: ״Vós ouvistes que foi dito (por Moisés), mos eu digo...» (na qualidade
com modificação dos pólos com surgimento de novos continentes e afundamento de
de novo Moisés, de novo legislador). A interpretação inferior de Moisés dizia «Odiai
oos vossos inimigos e amoi oos vossos amigos». Mos Cristo anunciou umo lei muito ontigos, produzirão uma novo onda de total destruição. Por que? Porque os homens
odeiom. Jesus produziu 0 lei do amor, que levo os homens de volta a Deus. mas
mais elevada. Alguém, pensondo sobre a elevadíssima lei do evangelho, observou
poucos homens têm dodo qualquer atenção. Portanto, devem aprender pelo caminho
que Cristo estava aprendendo a «tolerar 0 próximo», e assim, naturalmente, noda
árduo, pois até o julgamento é um dedo do mão amorosa de Deus, 0 fim de que os
sabia sobre omor os inimigos. Mos é nesse ponto que se acho a maioria dos
homens. No entanto, 0 omor é 0 força orientodoro de todo a existência humona, homens oprendom lições que. doutro modo, ignorarão.
contanto que sigamos 0 «ideal em Cristo». (Ver Gól. 5:22 quanto a «o amor como um A lai de amor. ensinada por Jesus, é 0 IDEAL SUPREMO. Seus seguidores deverão,
dos aspectos do fru to do Espírito»). 0 ver׳i 1deiro omor transcende à capocidode do cvenruolmente, cumprir 0 mesmo, embora 0 maior porte desse cumprimento só venha
esforço humono, entrando no terreno do «trabalho espiritual feito na almo». É um 0 ser aprendida nos mundos eternos. 0 omor consiste de fazermos pelos outros 0 que
produto do progresso espirituol, sendo base de todos os demois virtudes espirituais. queremos para nós mesmos, e, no mesmo espírito. 0 que fazemos em nosso próprio
Poulo deixo isso claro em I Coríntios 13. (As notas gerais sobre 0 «amor», com favor. í mais do que mero sentimento, t uma condição de alma, que envolve 0
poemos ilustrativos, são dodas em Gól. 5:2 2; João 14:21 e 15:10). altruísmo, um altruísmo que se torne tão natural quanto 0 egoísmo dos perdidos.
0 ALVO DE JESUS ero 0 perfeição (ver M ot. 5:4 8), e isso se aplico 0 0 estodo do M ateus c o n tra s ta longam ente a d ife re n ça e n tre a mero « ju s tiç a le g a l ״e a
A «perfeição no omor ״requer omor pelos inimigos. Deus «ornou 0 0 mundo
■ lo m o r n , verdodeira «justiça moral». No primeiro coso, amar ero fazer 0 bem a algum judeu, e
de tol maneiro» (João 3:16). Cristo morreu por seus inimigos {ver Rom. 5:6,10). do parte de um compotriota judeu. No segundo caso. 0 amor 6 universal, tol como
Esses conceitos são totalmente além da compreensão ou do experiência, até que, Deus amou ao mundo inteiro, tendo sacrificado 0 seu próprio filho, devido a esse
otravés de muito oprendizodo e experiência, 0 Espírito os torne reois poro nós. 0 amor.
28 ε ύ λ ο γ ε ΐτ ε το ύ ς κ α τα ρ ω μ ένο ν ς ύ μ α ς , π ρ ο σ εύ χ εσ θ ε π ε ρ ί τώ ν έπ η ρ εα ζό ν τω ν ύ μ ά ς.
2 Λ f í ׳X 0 7 « ? r e r o ín K a r a p u p iy o v t ύ μ ά ϊ R o 12.14 igreja. Isso mostra quão elevado ero 0 padrão estabelecido por Jesus, e quanto
6 :2 8 : bendizei a o i que vos m aldizem , e o ra i p e lo i qaa v o i caluniam . temos de avançar a fim de alconç6 ־lo. No tocante à lei do amor em geral, noda disso
ESSA DECLARAÇÃO é extremamente alevoda. sendo umo extensão do ·le i do pode ser fe ito pelo próprio «eu», e nem otravés do mero esforço humono. É mister 0
am or·, que acabara de ser pronunciodo. As coisas ditas oqui sõo virtualmente poder transformador do Espírito— paro atingirmos— esses altos ideais; e até mesmo
impossíveis, exceto para os homens mais espirituais, que já se oproximorom do pequena re alização dos mesmos requererá um flu x o vindo de a lto s cscolòes
expressão espirituol do próprio Cristo. Esses elevadíssimos princípios praticamente espirituais. Porém, à medida em quo a natureza moral de Cristo nos for sendo
nõo se aplicam ò vida humana, conforme a conhecemos agora, dentro ou fora da infundido (ver II Cor. 3:1 8), poderemos ir atingindo algo desse ideal.
29 τ ώ τ ύ π τ ο ν τ ί σ ε ε π ί τ η ν σ ια γ ό ν α π ά ρ ε χ ε κ α ί τ η ν ά λ λ η ν , κ α ι ά π ο τ ο ΰ α ΐρ ο ν τ ό ς σ ο υ τ ο ίμ ά τ ιο ν κα ι
τ ο ν χ ιτ ώ ν α μ η κ ω λ ύ σ η ς . 29 τ φ τ Ο τ τ ο ν η ...Α λ λ η ν )0 1 8 .2 2 -2 3 : A c 23 .3
6:29: Ao que te fe rir auma foca, oferece-lhe também a outra; a a« que te houver oposição.
tirado a capa, nào lhe negues também a túnica. OS EVAGELISTAS falam de alguma violência física sofrido, como um golpe violento
OS PRINCÍPIOS elevadíssimos prosseguem. 0 uso de Lucas, aqui, é um tonto no queixo, e não apenas de um leve tapo no rosto. Que 0 crente suporte os goJoes,
até mesmo violentos; e um depois do outro, mas que não retribua violência com a
diferente do de Motous. Este fala de algumo forma de curso de oção pora obter 0
propriedade alheia. Lucas fala do furto, quando se toma algo pelo forço ou pela violêncio. Se as noções seguissem esse princípio. 0 mundo inteiro se desintegraria
violêncio. Sejo como for, a lei se aplico. Nõo resistamos 0 0 mal, mos demonstremos Contudo, esse é o ideol, em nível pessool e até nacional. Os princípios morais de Jesus
sempre visaram a esse ideal, e nõo 0 0 que ״necessariamente funcionaria« em umo
generosidade, até mesmo para homens extremamente perversos. Isso nos deixa
sociedade de homens depravodos.
totalmente atônitos, mostrando quão longe estamos de observor os ideais ensinados
por Jesus. Naturalmente, em uma sociedode como 0 nosso, tais oções não podem Notemoi a curiosa reversão (ordem contrária) das vestes interna e externo, em
ochor aplicoção, pois os homens aprenderiam mais do que nunca a explorar e roubar, Mateus c Lucas. Em Mat. 5:40, 0 despojodor vai às autoridades civis e obtém, como
0 od׳or e motor, pois nõo encontrariam então qualquer força que lhes fizesse penhor, a veste mais dispensável, a interno (no grego, «chitono»), e recebe, como
LUCAS 67
se fora dádiva de omor, 0 externo, que é a veste mais necessária. Em Lucas, é 0 evangelhos. A maior porte delos resulta de modificações sem desígnio ou deslizes cia
veste externa que é pilhoda; mos 0 homem espiritual dá 0 0 lodrão até mesmo a roupa pena, por porte dos outores sogrodos, que modificaram as fontes informativas do que
interna. Pequenos— discrepâncios— assim nõo põem em perigo 0 historicidode dos dispunbom cm pequeninas questões.
30 π α ν τ ί α ί τ ο ν ν τ ί σ ε 818ο υ , κ α ί ά π ό τ ο ΰ α ίρ ο ν τ ο ς τ α σ ά μ ή à 7τα ίτ ε ι.
6:30! Dó ■ todo ο que te perdir; a ao qaa 0 * * ■ י יqae é teu, nõo Iho redaates. , ״.. .. . . . _ _ . T .
. . . . . . . espirito de queixo, devido 0 um senso de ״obrigaçoo», e nõo de aomor». Tudo isso
MATEUS FALA de alguém que t o n · emprestada: mas Lucas inclui aquele que furta; mostra quõo longe estornos do ideal de «generosidade» ensinodo por Jesus, 0 quol,
ou talvez incluo olguém que opelasse paro 0 justiço dos homens a fim de privor a sjmp|esmenfe. é 0 concretizoçõo da lei do * n o r Além disso, muito» daqueles que
outrem de olgo, 0 que foria Luc. ó:30b concordar com Mor. 5:40 em atitude. «pedem emprestodo» sõo pessoas em necessidade genuína, que trabalhoriam se
É DIFÍCIL a gente ser !«■ «reia com oqueles que costumam tomar emprestado. A pudessem fazê-lo, mas que sõo vítimas de circunstâncias ou dos podrões culturais,
experiência mostra que isso os encorajo a pedir mais e mais de fal maneira que que pouco têm a ver com a educação c quc têm pouco oportunidade de adquirir oquilo
oquele que empresta é explorado. Certo sociedade missionária proibiu a seus dc que precisam. Esses são casos claros dc necessidade. Jesus nos ensina, pois, a
missionários fazerem empréstimos de dinheiro a nocionais, 0 que certomente é sermos «generosos». De groça temos recebido,- de graça demos. Outrossim,
con trário 0 este ensinam ento de Jesus, mas que e s tá de acordo com 0 que é «obtem os de v o lta « , do mesmo modo que dom os. Isso é algo que devemos
«prático». Muitos dos que pedem emprestado sõo pessoas preguiçosos, que não considerar. Precisamos oprender a crer que 0 dar— com generosidade— é uma
querem trabalhar. A experiência demonstra isso omplamente. A té que ponto espécie de seguro que garante que nós nõo teremos de «pedir emprestodo», mos
Jesus gostaria que aplicássemos sua declaração, nõo podemos ter certeza. Mos sempre seremos copozes de ser ״aqueles que dão», e nõo ooqueles que recebem»,
podemos ter certeza de que ele espera quc a mesmo seja aplicado muito mais do que Há umo lei da colheito segundo 0 semeadura (ver Gál. 6 :7 ,8 ), que se aplica a tudo,
é usual entre a vasta maioria dos crentes. A experiência mostro que dificilmente incluindo 0 generosidade nos coisos moteriais. Sabemos de tudo isso, mas somos
olguém se prejudico 0 si mesmo ao em prestar ou dor algo aos que padecem lentos no sua aplicação. É fácil umo pessoa encontrar desculpas poro nõo ser
necessidode,· e além disso, mostro que 0 ״pouco« que faz, comfreqüêncio é fe ito com generoso.
33 καί [γα ρ] εά ν ά γ α θ ο π ο ιή τ ε τ ο ύ ς ά γ α θ ο π ο ιο ΰ ν τ α ς υ μ ά ς , π ο ια ύ μ ΐ ν χ ά ρ ις ε σ τ ί ν ; κ α ί ο ί ά μ α ρ τ ω λ ο ί τ ο
α υ τ ο π ο ιο ΰ σ ιν . 3 3 γαρ אΒ 7 ° ° · 1 om re ll ς , R CRÉDITO teríamos se agíssemos comamente? E nem há reconhecimento
6:33: E so fherdes bem oos que vos faxera bom, quo mérito M abso? Também os divino para tal oção. Alguns homens haverõo de nos elogiar; mos não Deus. Deus
pecadores fazom 0 mesmo. nao nos aprovará a menos que mostremos olgo de Cristo em nossas vidas. Quondo
ESSA É UMA EXPANSÃO da idéia do vs. 32. 0 amor conduz à ação Os piores começormos a imitó-lo, porque nossas almas estõo sendo transformadas segundo ele,
peoodores «fozem coisas» por seus amigos. Portanto, que superioridode morol entõo amaremos e faremos o bem até pelos nossos inimigos? Estamos fazendo isso
mostra alguém, quondo cuida daqueles a quem oma? Deus «fez muito ״pelo mundo ogora? Noturolmente que não! Portanto, quõo longe estamos do ideal de Cristol Se
inteiro de seus inimigos, homens decaídos. Precisamos elevor nossos motivos quisermos obter algum «mérito» diante de Deus, alguma oprovaçõo divina em nossos
espirituais acima dos m o tivos de homens de ־mau c a rá te r» , ou nõo terem os vidos, esforcemo-nos por ser semelhontes a Cristo. Ele cro 0 Filho amado, em quem 0
espiritualidade digno de ser mencionada. Pai se ogrodovo.
35 π λ ή ν α γ α π ά τ ε τ ο ύ ς ε χ θ ρ ο ύ ς υ μ ώ ν κ α ι ά γ α θ ο π ο ιε ΐτ ε κ α ι δ α ν ε ίζ ε τ ε μ η δ έ ν 10 ά π ε λ π ί ζ ο ν τ ε ς · κ α ι έ σ τ α ι ό
μ ισ θ ό ς υ μ ώ ν π ο λ ύ ς , κ α ί έ σ ε σ θ ε ν ίο ί ύ φ ί σ τ ο υ , ο τ ι α υ τ ό ς χ ρ η σ τ ό ς ε σ τ ιν ε π ί τ ο ύ ς ά χ α ρ ίσ τ ο υ ς κ α ί
π ο ν η ρ ο ύ ς. 35 δαι«׳ί{«־τ» μ η δίν à i t t X r l Ç o v m L t 25.3,V-3fl 35 μ η & ν ] μ ηδ *να ז \ \ אp c 8) ׳j Rto
»* 55 Mitftt- A I» I) K L P X ' d H II* ♦ / ' /'■ 28 33 MS 700 «12 1004■ !<•) י.4 «. >ייו.1.« «( יvg i oop“ w (Oth (nrm: geo* Atnbroee S μηΜνα אW X*
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A fo r m a μηδ4να ά π ε λ π ίζ ο ν τ ε τ («desesperando d c n in g u é m » , q u e in tr o d u z n o c o n te x to u m m o tiv o e s tra n h o , parece ter
s u rg id o na c ó p ia , c m re s u lta d o d c d ito g ra fia .
6 : 3 5 : A m a i, p o r é m , a v o s s o s in im ig o s , f a x · ! b e m · e m p r e s t a i , ■ a n c a d e s a n im a n d o ; ·
0 pensomento centrol, neste ponto, é «imitar a Deus», pois ele oge— como Pai. que
g ra n d e s e ré a v o ssa re c o m p e n sa , · s e r e is filh o s d o A ltís s im o ; p o r q u e a l a 4 b e n ig n o
governo toda 0 vido,· e está diretamente vinculoòo ò «generosidode», uma dos
a t é p a r a co m o s in g ra to s a m a u s.
expressões do amor. (Ver também Mat. 5:45 quanto 0 esse fato).
Lucas mistura o que temos em Mat. 5 :4 4 e 5:12, com 5:42. Portanto, temos a SIGNIFICADO do termo ■ p a l p i d x o n t M Os intérpretes nõo concordam 0 respeito:
idéia do «recompenso ״mesclada com 0 idéia da «ne-cessidode de ser generoso», 1. Talvez possa significar «sem esperar retribuição«; mas isso nôo tem paralelo em
juntamente com 0 princípio geral do amor por todos, oté pelos próprios inimigos. Essa qualquer outra literatura conhecido. 2. Outros dizem que 0 sentido é «desesperando
·m is tu r o * serve de «sum ário» dos idéias sobre 0 co n ce ito geral do om or e da de nodo», 0 que talvez significo acerca de como Deus galordoorá aos generosos. É
generosidode. que doli devem provir. com oseaidéio fosse: «Nõo desesperemos jamais. Deus recompensa. Deus vê 0 que
«. s « m e s p e r a r a e a b e m a p o g a .» é a forma que se vê nos mss ABDKLPX Delta estamos fozendo». 3. Ou então: aNunca desesperemos sobre 0 dinheiro». Nesse
Theta Pi Psi Fam 13, maioria dos minúsculos, muitos versões latinos, 0 Cop (sa, coso, 0 sentido seria: «Continuemos 0 ser generosos. Deus providenciará pora que
bo) Gót Ara Geó e Ambrósio. «...desesperando de ninguém...» é a forma que se nado falte». Ou então: «Nõo desesperemos,· nossos devedores, finalmente, pogorôo
lê em Aleph W X Xi Pi E Si (s .p .h .p o l). A p rim e iro form o p rovavelm ente é 0 suas dívidas». Talvez esse seja 0 sígnificodo do declaração, se 0 termo grego
correto. A segundo , provovelmente, é um erro de transcrição, que talvez se originou «medena» fosse 0 objeto correto do sentença. «Nõo desistas de qualquer devedor.
de ditografia. A igreja medieval interpretava 0 injunçõo como um mondomento Deus 0 inspirará 0 pogar de volta». Porém, tal sígnificodo serio contrário à «lei da
contra 0 cobrança de juros nos empréstimos: mos vai mois fundo que isso. Em Lucos, generosidode». que nôo espero paga de volta. A primeiro forma é 0 soJuçõo popular
a declaração pode ser um remonejo editorial de Mot. 5:45, onde vemos que Deus dos tradutores, embora muitos expositores foçam objeção a ela. A segunda e 0
beneficio livremente a todos os homens, dando-lhes 0 sol, 0 chuva, etc., sem que terceira idéias se revestem de bom sentido, mos é possível 0 primeira sob bases
ninguém lhe devolvo os benefícios. Talvez a ordem antecipe oquela generosidode com contextuais. Talvez seja usodo aqui alguma expressõo idiomático obscura, cujo
os inimigos 0 que nos torna amiqos deles. (Ver Rom. 12:20,21 quanto a algo similar). sentido era evidente para os leitores originais, mos difícil para nós.
•
3 6 Γ ίν ε σ θ ε ο ικ τ ίρ μ ο ν ε ς κ α θ ώ ς [ κ α ί ] ό π α τ ή ρ υ μ ώ ν ο ικ τ ίρ μ ω ν ε σ τ ι ν . d
* 3β d וזזaj nr: ΤΗ Βον Ne» ΒΓ> AV RV A8V RSV NFB ΤΤ I.uih Jcr Hi-s .\' יd mir.nr: WH g d 0 *cl#nwtion: Zür
6 :3 6 : S ede m is e ric o r d io s o s , com a ta m b é m v osso P ai é m is e ric o r d io s a .
atos benévolos de misericórdia.
essa é 0 versão lucana de Mat. 5:48, que contém um princípio mais
E v id e n te m e n te
amplo, 0 saber, 0 da obsoluto perfeiçõo moral. Um Pai misericordioso também é A MISERICÓRDIA de Deus é ei mna (ver Sal. 103:17). A misericórdia de Deus é
«generoso» com amigos e inimigos. A misericórdia ultrapassa 0 que alguém sem lim ite s (v e r Sal. 1 0 8 :4 ). Ela prolonga a vido (Lom . 3 :2 2 ) . Encorajo 00
«merece», e opera com base no princípio do «groço». Romanos 11:32 mostra que as orrependimento (ver Rom. 2:4). Está envolvido no perdôo dos pecodos (ver Miq.
oções misericordiosos de Deus têm propósitos remidores por detrás delas. (Ver as 7:10). Possibilita a salvação (ver Tito 3:5 ). Modifica 0 juízo (ver Tia. 2:13). É
bem-oventuranços dos misericordiosos, em Mot. 5:7). A lei geral do omor leva a medioda por meio de Cristo (ver Jud. 21).
■k * ★
L u c. 6 :3 7 - M a t. 7:1,2 M a is P aralelos
L u c. 6:38 - M a t. 7:2 q u a n to à ordem das declarações. N o evangelho d c M a teus os espinhos estào
Neste ú ltim o caso (L u c . 6:38 - M a t. 7:2) o q u a d ro fo rn e c id o p o r Lucas é o v incula dos às uvas (m as n o evangelho de Lucas, com os figos), ao passo que
conteúdo pressionado a p o n to de nào p o d e r c o n te r m ais; m as a id é ia dc que o n o evangelho de M a te u s os a b ro lh o s estào vincula dos aos figos (m as no
grào transbordava, p o r estar tâo c he io o vaso, é p e c u lia r a ele, sendo um a evangelho de Locas, com as uvas). E m am bos os casos, p o rta n to , temos
expansão da idéia que se en contra n o tre c h o de M ateus. um a reversão.
6:39 ־esta p a rá b o la t cita d a em u m c o n te x to in te ira m e n te dife rente, em Luc. 6:45 ־M a t. 12:33-35
M a t. 15:14-16 (o nde o m a te ria l nào faz p a rte do Serm ão da M o n ta n h a ). M a is um a vez, co m o no caso d o vs. 39, os contextos sào vastamente
(V e r as notas a li). Essa questào d o deslocam ento de m a te ria l in fo rm a tiv o é dife rentes. E m M a te u s essa declaração está lig a d a à h is tó ria de com o os
ab orda da na in tro d u ç à o ao S erm ão da M o n ta n h a , n o com eço de M a t. 5. fariseus com entavam sobre o exo rcism o p ra tic a d o p o r Jesus, ju lg a n d o que
ele a s s im a g ia p o r e s ta r e m lig a c o m B e lz e b u ; e em s e g u id a vem a
Luc. 6:41 - M a t. 7:3
r e p ro d u ç ã o d a s im ile d a á r v o re c seus fr u to s , q u e tin h a p o r in te n ç à o
L u c. 6:42 - M a t. 7:4,5
m o s tra r que Jesus agia m o vid o pela rc tid à o dc sua p ró p ria natureza, ao
Luc. 6:4 3, 44 - M a t. 7:16-20 passo que os fariseus, que dem onstravam u m a na ture za p e rv e rtid a , eram os
Neste ú ltim o caso (L u c . 6 :4 3,44 - M a t. 7:16-20), há algu m as diferenças verdadeiros filh o s de Belzebu.
37 K a i μ ή κ ρ ίν ε τ ε , κ α ί ο ύ μ η κ ρ ιθ η τ ε · κ α ί μ η κ α τ α δ ι κ ά ζ ε τ ε , καί ού μή κ α τα δ ικ α σ θ η τε . α π ο λύετε,
κ α ί άπολυθήσ εσ θε · 37 άτο\ί*π. * α ί άπο\νθ^σ·σΰ* Μ ι6.14 37 και ου 1®2״Ι ινα (Α 1 ° ) D W i t s y * Μ άο η
6 :3 7 : N õo j u l g a e b , e n õ o s a r a is ja lg o d o s ; n õ o c o n d e n a is , a n à o s a r a b c o n d e n a d o s ;
tronsgressão da reol lei do amor, é uma invosõo das prerrogotivas divinas. A Deus
p e rd o a i, a s a r a is p e rd o o d o s.
pertencem nõo som ente a vinganço. mos tam bém 0 juízo. E 0 juízo, quando é
Todas essas coisas sõo ospectos do lei do coiheito segundo a semeodura (ver Gól. inevitável, será coridoso, orientado pelo desejo de perdoar, e nõo de condenar. (Cf. I
6 :7 ,8 ) , a qual governa a todos as coisas, a todos as ações humanas, a todo Cor. 13:4. Tki. 4 :1 1.12 ). Hillel dizia: ׳Nõo julgues 0 0 próximo, oté que chegues 00
julgamento e recompenso. (Cf. também II Cor. 5:10). A versão de lucos traz uma seu lugar' (Ewald. História de Israel, V I., pág. 27)». (Plummer. in Toe.).
deciaroção expandido, pois tolvez tenho reunido mais de uma declaração de Jesus,
pelo que sua versão é paralela de Mateus openos em parte. «...essas decloroções sõo exemplores pequenos do sabedoria judaico prático,
comparáveis com muitos dos livros de Provérbios e Elesiõstico». (Gilmour, in loc.).
«TENDO ENSINADO 0 seus discípulos a não nutrir ânimo pessool contra aqueles
que os prejudicassem, ele ogora os adverte contra julgar a outros 0 respeito de 0 v e r s í c u l o alicerça 0 perdão sobre a disposição e oçôo de perdoar 0 0 proximo. tal
qualquer suposta conduta errôneo. Colocar-se na posiçào de 'censurador dos como se lê em Mat 6:14,15. (Ver as notas ali. sobre esse pensamento.Ver Rom.
costum es ׳, de modo g e ra l, nõo é c ris tã o . 0 e s p írito de , censura* é uma 3:25 quanto à nota detalhada sobre 0 «perdôo de pecodos»).
38 δ ίδ ο τ ε , κ α ί δ ο θ ή σ ε τ α ι ύ μ ΐ ν μ έ τ ρ ο ν κ α λ ό ν π ε π ιε σ μ έ ν ο ν σ ε σ α λ ε υ μ ε ν ο ν ύ π ε ρ ε κ χ υ ν ν ό μ ε ν ο ν δ ώ σ ο υ σ ιν εις
τ ο ν κ ό λ π ο ν υν αμ ώ ν ώ <*> γ ά ρ μ ,έ ω 11 μ ε τ ρ ε ΐ τ ε ά ν τ ιμ ε τ ρ η θ ή σ ε τ α ι ύ μ ΐν .
ε ττρρώ 38 φ y à p μ Ι τ ρ φ . . . ύ μ ΐ * Mk 4.24
'· 38 |C | φ y à p μίτρω אI) 1) I. W Ξ 33 *92 1241 i t ' ' '׳׳H yr«1 COp*·״*׳ I »107 |!< ■זIU4Ò 214* 2174 H 1/z L fti it 1 «164 1:145 1344 1242 v(f syr4· goth
leth) Clement Origen1·' *■״KwpIuus AuguaUne f φ ןu ir p u ! t y r H lp- Tertullian , ייτφ ayr<y μ ίτ /ν φ ρ“ "* β / " 700 ÍM it * · ייh . f * . !. * ! * 0 ן-ות
polytu* Origca f φ y à p μ ί τ ρ φ φ ,0 $ τφ y à p μ«7 ρ ψ φ X 121« 1230 TJ1uU!!11.Hrnn Tortullinn
12η:! ί τ φ y à p α ύ τ φ μ ί τ ρψ φ Λ C Κ 1' Δ II Ψ 2η ιμλ κηι» 1010 10711
Α fo rm a a d o ta d a pa ra ο te x to é a p o ia d a p o r rep re se n ta n te s d e te s te m u n h o s m u i d iv e rs ific a d o s . A a d içã o d c α ύ τώ ( 4!com a
mesm a m e d id a c o m q u e m e d ird e s ...* ) parece r e f le tir o desejo d c r e fin a m e n to m in u c io s o , m ais ca ra cte rístico d e copistas d o que
d o eva ng elista .
6 :3 8 : D a i, a s e r - vos - õ d a d o ; b o a m e d i d a , r e e d e a d o , s a c u d i d a e t r a s b o r d a n d o v o s d e i t a r ia n o re g a ç o ; p o rq u e com a a w s m a medido co m q u e m e d is , v o s m e d irã o a v ó s .
LUCAS 69
A VERSA0 0€ LUCAS odomo 0 de Mateus ( ou à fonte informativa usoda por implícito oqui. A promesso serve de encorajamento nõo somente a dar, mos a dar
ombos). A generosidade gera 0 receber do generosidade. As palavras subentendem, com generosidade. Outrossim, isso é uma exigência do amor, inteiramente à porte de
além disso, que 0 «receber ״certamente ultrapassará ao «dar», já que há um Deus qualquer espera por recompenso. (Ver Marc. 4:24, onde a declaroçõo geral tem
que vê tudo e que recompensa abundantemente oos generosos. As leis divinas aplicação diferente daquela que aqui se vê).
governam essos coisas, e nõo m eram ente os leis humanas— isso é 0 que está
39 Ε Ι π ε ν δε κ α ί π α ρ α β ο λ ή ν α ύ τ ο ΐ ς * Μ ή τ ι δ υ ν α τ α ι τ υ φ λ ό ς τυ φ λό ν ό δ η γ ε ΐν ; ο ύ χ ί ά μ φ ό τ ε ρ ο ι ε ις
βόθυνον έ μ π ε σ ο ΰ ν τα ι; 3 9 Μ + π . * ״μ 1Γ *β ·ο ί;» » τα ι Μ ι 15 .14; 23.16,24
6:39: Ε propôs-lhes também uma parábola: Pode porventura am cago guiar oatro
cego? não cairão ambos ao barranco? juiz de outros, ־é uma forma de cegueira. Os homens cujo fé religiosa é intolerante,
MATEUS 15:14-16 tem esto breve parábola inteiramente fora do contexto do dura, sem simpatia humana, por mois ortodoxa que cia seja, tornam-se guias falsos
Sermõo do Montanha. Em Moteus a declaração está ligodo à denúncia contro os dos cegos, sendo eles mesmos cegos.
fa riseus, vinculada à questão do lavar os mãos (p roced im en tos c e rim onia is A cegueira de nosso era consiste, essencialmente, do ’ ceticismo ; ־mos 0 fé ò qual
exagerodos dos líderes religiosos). Aqui, em Lucai. 0 decloroçõo está totalmente folta simpatia se mostra proeminente hoje em dia. É justo criticar 0 ceticismo,· mas é
desvinculodo de suas cercanias contextuais. Suspeitamos que se trate de umo igualmente— correto criticor — 0 fé religiosa que nõo possa de um ódio disfarçodo.
pequeno parcela de material ·flu tu a n te - que Lucos colocou em sua obra mais ou
menos 00 ocaso. 0 uso que Mateus foz do declaroçõo é vitol, e bem pode re fle tir seu OS CÉTICOS e liberais sem dúvido estõo escorregando poro 0 cisterna. Mos estão
contexto original. Tolvcz Lucos quisesse que entendêssemos que há conseqüências igualmente os censuradorcs 0 os santarrões.
desastrosos pora quem julga ao próximo (vinculando a decloroçõo com 0 que precede barranco...» Provavelmente está mais em foco umo «cisterna» do que um
imediatamente, em suo seqDêrvcio de afirm ativas). 0 julgor oos outros tolvez sejo barronco. A Palestina está crivodo de cisternas sem cobertas, dc pedreiros sem
encarado como oção tola, próprio dos líderes cegos, os quais não seguiam vereda cercos, etc. Um homem pode recuperar-se de uma queda de um borranco 0 0 lodo do
certa, mos se inclinovorr por conduzir outros oo precipício. É uma «presunção» ser estroda; mas é duro, e oté fotol coir numa cisterna.
40 ο ύ κ έ σ τ ι ν μ α θ η τ ή ς υ π έ ρ τ ο ν δ ιδ ά σ κ α λ ο ν , κ α τ α ρ τ ισ μ έ ν ο ς δ ε 7râ s ־ε σ τ α ι ώ ς ο δ ιδ ά σ κ α λ ο ς α ύ τ ο ΰ .
•10 Ml 10.24-25: Jn 13.10; 15.20
6:40: Nõo é 0 discípulo mois do que 0 seu *testre; mas todo 0 que fo r bem hutruldo
uma ocasião diferente( ״Plummer, in loc.).
será como 0 seu mastro.
«...todo aquela, porém, que for bem instruído será como 0 seu m estre...» Essas
Essa afirmação de Jesus aparece em diferentes contextos, pelo que deve ter sido p a la vras têm sido entendidos de d ive rso s modos: 1. Tal como nesta versõo
decloroçõo favorita dele, dita em ocasiões vários, com diferentes oplicoções. (Ver portugueso, 0 alvo da reloçõo entre mestre e discípulo é duplicor 0 mestre no
Mot 10:24. João 13:16 e 15:20).
discípulo. 2. Todo discípulo bem instruído eventualmente será tão bem instruído
«ESTA, DE NOVO, é uma dos declarações freqüentes de Cristo. A ligoção aqui quanto 0 mestre que 0 ensino. Esses dois sentidos devem estar corretos 0 0 menos
(em Lucas) parece ser que os discípulos nõo se aproximorõo da verdode mois que o parcialmente. Porém, em adiçõo a isso, a decloroçõo implica em que 0 discípulo não
seu m e stre, pelo que os m estres devem te r 0 cuidado de nõo serem cegos e ultrapassará a seu mestre. Quando muito, conseguirá igualar-se 0 ele. Talvez também
nôo-instruídos, sobretudo no toconte 00 conhecimento do próprio ׳eu ׳. Em Luc. fique implícito, no lodo negativo, que se 0 mestre tem falhos, os discípulos se
22:27 e João 13:16, 0 sentido é que os discípulos nõo devem colocar-se acima de seu inclinarão por im itá-lo nos mesmas. No contexto lucono -ta lv e z 0 afirmativo
mestre. Em Mat. 10:24, 0 ponto é que os discípulos nõo devem esperar melhor subentenda que os pobres discípulos de guias cegos tombém serõo cegos. Esso
trotomento que oquele conferido 0 0 seu mestre. Outro tanto em João 15:20, que foi declaroçõo em Lucos, »01 como oquelo de 6:39, nõo se encaixo bem com 0 contexto.
41 Τ ί δε β λ έ π ε ι ς τ ο κ ά ρ φ ο ς τ ο εν τ ω υ φ θ α λ μ ω τ ο ΰ ά δ ε λ φ ο ΰ σ ο υ , τ ή ν δ ε δοκόν τ ή ν έν τ ω ίδ ιω ό φ θ α λ μ ώ
ού κ α τα ν ο ε ίς ;
6:41: Por que vês ο argueiro no oito do teu irmão, 0 nao reparas na trava que está
no tau próprio olho? deve ser precedido pelo outo-exame e opós a reformo pessoal. Em Lucas, porém, nõo
Os vss. 4 1 e 42, am lacas, não se acham no mesma seqüência de decloroções que há nenhuma conexão vital dos versículos com 0 contexto. Mos tolvez cumpra-nos
figurom em Moteus, e estão desvinculados do contexto geral, conforme se dá com entender que, a fim de nõo coir na situação de ser um mestre ou discípulo cego (0
diversos outros afirmoções de Lucos 6 . Há «deslocoções» de material, em que os pensamento onterior de Lucas), 0 indivíduo deve corrigir-sc e mostrar-se sensível
textos dos vários evangelhos exibem declarações que se vinculam de modos diversos poro com suas p ró p ria s fo lh a s, não se apressando a censurar a outros.^O
com o u tra s declarações ou aco ntecim entos, t bem possível que m u itos dos outoconhecimento e a reformo são essenciais para qualquer mestre que queira
decloroções de Jesus tenham chegado a té nós bem divorciado s dos eve ntos reformar a outros. E esso tentativo de reformar a outros também deve ser efetuodo
originais, e , com fre qüê ncia, de qualquer seqüência comum com o u tra s no espírito de omor.
decloroções. Portonto, os evangelistas monuseoram-nos de modos voriegodos, Quanto ao «ARGUEIRO», isso vem dc um verbo que significa «fixar a atenção».
inserindo-as onde lhes pareceu melhor. (Como ilustroçõo desso atividode, ver a Deve-se entender uma atenção e observação prolongodas e otentos. Somente o
introdução 0 Mateus 5 e a Lucas 10). indivíduo que considero profundamente suas próprias falhas, a fim dc corrigi-los, tem
EM MATEUS, os decloroções dos vss. 41 e 42 seguem de parto 0 problemo do 0 direito de criticor a outros. E mesmo assim, suas críticos devem ser govemodas
julgamento 0 0 próximo. Assim, fica subentendida 0 verdode que toda a crítico útil pela lei do omor e do respeito mútuo.
42 π ώ ς η δ υ ν α σ α ι λ έ γ ε ι ν τ ω αδελφέ!» σ ο υ , יΑ δ ε λ φ έ , ά φ ε ς ε κ β ά λ ω τ ο κ ά ρ φ ο ς τ ό έν τ ώ ό φ θ α λ μ έυ σ ο υ ,
α ύ τ ό ς τ ή ν έν τ ώ ό φ θ α λ μ ώ σ ο υ δ ο κ ό ν ο ύ β λ έ π ω ν ; ύ π ο κ ρ ιτ ά , ε κ β α λ ε π ρ ώ τ ο ν τ ή ν δ ο /còv έ κ τ ο ΰ
ό φ θ α λ μ ο ΰ σ ο ΰ , κ α ί τ ό τ ε δ ια β λ έ φ ε ις τ ό κ ά ρ φ ο ς τ ό έν τ ώ ό φ θ α λ μ έυ τ ο ΰ ά δ ε λ φ ο ΰ σ ο υ έ κ β α λ ε ΐν .
” Κ Ί 42 '"'" קH 5l *-״V v 1 · e ״j <'· '־׳.f SJ rw í !<· ■״MtVI67 .4Κ.4ΙΙ
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42 Α & λ φ ί] om D * 5 7 >t b o ( j)
O c a rá tc r a b r u p to d o te x to , pre serva do c m p7i" B ite ״v s y r* cop?**1"® f o i a liv ia d o , na m a io ria dos te s te m u n h o s , p e la adição
de 7( ןta l c o m o n o p a ra le lo de M a t. 7 :4 ) o u de δ ί ( 8 9 2 ) א, o u de καί (13 65 ai).
6:42: Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tira r 0 argueiro que está no
teu olho, nào vendo tu mesmo a trava que ostá no tea? Hipówhol tira primeiro a mosquito e 0 comclo, em Mat. 23:24).
trave do tea olho; e então verás bem para tira r 0 argueiro que está no oho de teu ״A hipocrisia está na sua pretensão de doer-se tonto, na presenço do mal, que é
constrangido a tentar removê-lo. Cf. Luc. 13:15. Que ele oculta seus próprios
Um reformador cheio de defeitos não passa de um hipócrita, um otor no mundo pecodos nõo é dito,- até certo ponto, ele não tem consciêncio dos mesmos.. .Quando a
espiritual. A fim de frisar 0 ponto, Jesus usou hipérboles, com um toque de humor. a u to -re fo rm o tem lu g a r, e n tã o será possível sober como re fo rm o r a outros»
(Cf. a idéia do camelo e do buraco do agulha, em Luc. 18:25 e Marc. 10:25; e 0 (Plummer. in loc.).
6:43.44
43 Ο ύ γ ά ρ έ σ τ ιν δ έν δ ρ ο ν κ α λ ό ν π ο ιο ύ ν κ α ρ π ό ν σ α π ρ ό ν , ο ύ δ έ π ά λ ιν δ έν δ ρ ο ν σ α π ρ ό ν π ο ιο ΰ ν κ α ρ π ό ν κ α λό ν.
6:43: Porque nõo há árvore boa qae dê mou fre to , nem tampouco árvore má que i i bom fruto.
44 έ κ α σ το ν γ ά ρ δ έ ν δ ρ ο ν έ κ τ ο ΰ ίδ ιο υ κ α ρ π ο ΰ γ ι ν ώ σ κ ε τ α ι ־ο υ γ ά ρ έ ξ ά κ α ν θ ώ ν σ υ λ λ έ γ ο υ σ ιν σΰκα,
ού δέ έ κ β ά τ ο υ σ τ α φ υ λ ή ν τ ρ υ γ ώ σ ι ν . 44 ? « w - τ ο ι ״ ׳. >!>>ώ<Γ«Μ·α* Μ ι 1 2 4 3
4 4 yap ] ” זom D j o o a l i t a y * | γαρ 2 o] om i t 8y " | o׳1 ׳AA׳ry.] βκλίγοντα* D e
6:44: Porque coda árvore se conhece pelo seu próprio fru to ; pois dos espinheir’0* não ׳nas, em Lucos, oos figos; e há uma reversão em ambos os cosos. Naturalmente,
se vindimom uvas. uma dessas duos decloracões não representa o que Jesus dissera originalmente:
Lacas expôe pensamento bem similar ao de Mateus, emboro com— alguma mas. quanto à historicidade, 0 questão é sem importância, posto que 0 mesmo idéia
diferenço na ordem dos declarações. Em Mateus, os espinhos sõo ligodos às uvas,. geral é ensinodo, embora de modo levemente diverso. Sejo como fo r, foi preservodo 0
70 LUCAS
pensamento de Jesus. Um homem bom nõo somente *erá bom sucesso em sua missão, mos também será
UM HOMEM ·«azedou 0 que tem de fa z e r com a «n atureza de seu c a rá te r» . benéfico pora outros, pois píantorá sementes que fruirão 0 bem. Um homem mau
Condenará suo missõo 00 frocasso, se insistir em reter vícios. Precisa escolher entre pode ?er ê x ito aos olhos dos homens, mos ·,·־na avaliação e s p iritu o l au tê n tica
suo missõo e seus vícios. Não pode te r ambas as coisas. Um homem term ino m o strorá o q u e ele re a lm e n te é. Tudo isso requer ve rd a d e iro «conversão» e
conhecido por aquilo que re olm en te é, to l como uma árvore é im ed iotom ente «sontidade ״de vido, |ó que ninguém é bom por si mesmo. 0 «nõo-reformodo!♦, que
identificoda pelo tipo de fruto que ela produz penso ver claramente apenas como reformar 0 outros, e nõo a si próprio, no reolidode
vive plantando dissensões e colhendo espinhos.
6 :4 5: 0 homem bom, do bom tesouro do *eu coração tira 0 bem; e 0 homem mau, do d« Montanha , ου seja, do «Sermão da Planície» de Lucas. Vincula-se frouxamente
teu mau tesouro tiro o mal; pois do que hé em abundância no coração, d in o fala a com os versículos anteriores, sobre como a boa árvore preduz bom fruto, e a árvore
boca. má, fru to ruim. Em Mateus. 0 declaração está ligada 0 0 relato de como os fariseus
0 CONTEXTO onde esso decloroçôo é usada em Lucas é muito diferente doquilo que diziam que os exorcismos de Jesus se derivavam do fa to de estor ele em ligo com
é dito em Mateus: pelo que temos aqui outra ״deslocoção ״de materiol, tão comum Beelzebu, e segue-se após a reprodução da símile da árvore e seus frutos, 0 que viso
em Lucos ó. (V oro introduçõo a Mateus 5 e Lucas 10, quanto a tais ״deslocoções) ״. a m o stra r que Jesus agia com base na natureza justa que possuía: mas que
Muitas dos decloroções de Jesus chegaram aré nós sem suas conexões originais, ou os fariseus, em contros׳e, exibiom umo natureza ímpia, como filhos de Beelzebu que
do ponto de visto histórico ou no que se aplico á seqüência de ofirmoções, conforme eram.
forom originalmente proferidos. O costume de Mateus é 0 de ״reunir» decloroções em - ..(d o m a l) teso uro de co ração...» 6 um a va ria n te e n contrada nos mss
grandes ״blocos» de moíerial Em seu evangelho há cinco desses blocos (ver a A C E H K M S U V X , G a m m a , D e lt a . L a m b d a e F a m P i. b e m c o m o nas
introdução 0 Mateus 5, a respeito). Em torno desses blocos é que ele constrá· 0 traduções A C . KJ c M . Todas as dem ais traduções, usadas p a ra e fe ito de
orcobouço histórico, tomodo por empréstimo essencialmente de Marcos. Lucos nõo com paração neste c o m e n tá rio (ca to rze ao to d o . nove em inglês e cin co em
agrupo ossim suas decloroções, e, até certo ponto, mostra-se menos habilidoso em p o rtug uês - ver a lista d c abreviações na in tro d u ç ã o a este com entário,
suo colocação do que Mateus. Isso certamente se dá com Lucas 6 . (Ve ׳os vss. 39. q u a n to à sua id e n tifica çã o ) o m ite m essas palavras, seguindo os mss mais
41 e 42, como exemplos, aos quais falta qualquer continuidade com 0 contexto em a n tig o s , in c lu in d o P (4 5 ), P (7 5 ) . A lc p h , B D L . e X i. A a d iç ã o é um a
geral). . h a rm o n ia tom ada dc e m p ré stim o do te xto dc M a t. 12:35.
NO QUE TANGE 0 Luc, 6:4 5, 0 decloraçõo se acha entre os afirmotivas do Sermão ★★*
7 'Ε π ειδή επλήρω σεν π ά ν τα τ α ρ ή μ α τα α ύ το ν εις τα ς á/coàç το ν λαον, είσήλθεν είς Κ αφαρναονμ.
7 . I ίττα ϋ η . . . íunj/Vfei ]׳ρ ) κ α ι f / o <׳ro οτ« <7ίλ«<70> τα υ 7 α τ . ρημ. λάλων ηλϋ(ν D i t
7:1: Quondo acabou de proferir todas estas palavras oos oavidos do povo, entrou em
Ccrfornaum. doquele documento. Os evangelhos sinópticos, em sua maior porte, repousam
Lucas nõo liga 0 fim do sermõo com 0 cura do leproso, mos traz uma ordem historicamente sobre 0 esboço de Morcos. Mateus menciono o impressão que os
diferente, pois apresenta imediatamente opôs os alogoi», esso história do centuriõo. palavras de Jesus deixorom sobre a multidão (ver Mat. 7 :2 8 ) e sobre como, em
0 vs. I é editorial e tem 0 propósito de «vincular·» um grupo de decloroções com resultadodisso. umo grande multidão passou a segui-k>(ver Mat. 8 :1 ), detalhes que
eventos históricos. 0 reloto vem de «Qn. tendo nós aqui 0 ·único nota geográfico lucos omite.
.(5 ó 56 'Ι η σ ο ύ ς έ π ο ρ ε ύ ε τ ο σ υ ν α ύ τ ο ΐ ς . ή δ η δ ε α υ τ ο υ ο ύ μ α κ ρ ά ν α π έ χ ο ν τ ο ς ά π ο τ ή ς ο ικ ία ς έ π ε μ φ ε ν
φ ίλ ο υ ς 6 έ κ α τ ο ν τ ά ρ χ η ς λ ε γ ω ν α ύ τ ώ , Κ ύ ρ ιε , μ ή σ κ ύ λ λ ο υ , ο ύ γ ά ρ ικ α ν ό ς ε ί μ ι ΐν α υ π ό τ η ν
σ τ έ γ η ν μ ο υ ε ίσ έ λ θ η ς 6 ׳ο Se Ιησ. «τ. σ. αντ.] cw. St μντ αντωνοίησ. D it *} | *׳a1׳rw ]o w H 00? 0 ״bq vg 8a(1)
7 :6 : Ia , pois, Jesus com e le i; mas, quando já estava pe rto da c a ia , ·n v lo u 0
centurião uns amigos a diier-lhe: Senhor, nào te incomodei; porque não sou digno de de indignidade. Provavelmente ele literalmente teve receio do grande Rabino visitar c
que entres debaixo do meu telhodo; seu lar. e naquele momento teria sacrificado oté mesmo 0 vida de seu escravo, a f.m
7:6-8 · A im pressão g e ra l, o b tid a nesses versículos, 6 que o c e n tu riã o deve dc impedir oquela visito, Isso mostra 0 gronde poder do reputação de Jesus, po s ero
te r o u vid o fa la r extensam ente dc Jesus, antes dessa ocasião. Deve te r tid o ossim temido. Jesus ero 0— gronde Mestre, um— gigante espiritual. 0 centurião se׳r
um a o p in iã o bastante elevada d o p o d e r de Jesus, p o rq u a n to nào somente dúvida sabio que os rabinos judeus nunca entrovom no caso de um gentio, pora nõo
n ã o se d i r i g i u c m pessoa (p e n s a n d o q u e d e le g a d o s p o d e ria m o b te r os serem poluídos. Ele não dispunha de meios paro saber que Jesus ignorava esse
resultados tencionados, 0 que m o stra que não tin h a d ú vid a s sobre a boa preconceito judaico.
vontade dc Jesus c m c u ra r seu servo), mas tam bém pe diu apenas ·,um a Sejo como for, é um erro supormos que devemos— ser dignos— para buscar a o!1do
palavra», o que p a ra cie, parecia sufic ie n te pa ra re a liz a r o m ila g re . A h istó ria de Cristo. Suo ajudo foi especificomente oferecido àqueles que nõo são dignos, jó que
in te ira ilu s tra um a p ro fu n d a fé. E tam bém ilu s tra o fa to dc que Jesus aceita de outro modo ninguém poderio ser sa vo. (Ver Rom. 5 :6 ss. quanto 0 essa verdade,
a té de u m gentio. O u tro ssim , Jesus sc m a ra v ilh o u ante a excelência da fé do apresentada em um arcabouço teológico). «Socrificios agradáveis a Deus sõo 0
cen turião . espírito quebrantado; coração compungido e contrito não 0 desprezarás, ó Deuso
O centurião procurou impedir a visita pessoal de Jesus, devido a esse senso (Sol 51:17).
'1 1 |C α ϊτο ί' p " אII l) 1. \V Ξ 1241 ("·‘ ייit·■··· ' ׳ ··*»·> ·■» ׳v r « y r -■* Δ Η II '15 33 28 ׳/ ייfl.i 7 « &i'2 IIJ10 1071 107fl 1195 1216 1230 1242 12Γ13 1344
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12 ώ ς Se ή γ γ 1a e v τ η π ύ λ η τ ή ς π ό λ ^ ω ς , κ α ί ίό ο ν έ ξ ε κ ο μ ί ζ ί τ ο τ ς θ ν η κ ώ ς μ ο ν ο γ ε ν ή ς ν ιο ς τ ή μ η τ ρ ί α ύ τ ο ν , κα ί
α ύ τ ή ή ν χ ή ρ α , κ α ί ό χ λ ο ς τ ή ς π ό λ β ω ς ικ α ν ό ς ή ν σ υ ν α υ τ ή . 12 μονόν! נ )*׳K » 1 ׳M 7;1.k8.42
74 LUCAS
7:13: Quando chegou perto da porta da cidode, e ii que levavam para fora 1 m d u r a n t e d e te r m in a d o p e río d o de te m p o ) , n ã o e ra p e r m it id o ha ver
defunto, filio único de sua raie, que era viúva; 0 com ela ia «mo gronde muftldào do cem itérios no in te rio r das cidades; e p o r isso os cem itérios sem pre ficavam
cidode. fo ra dos m u ros das cidades ju d a ica s, o que tornava necessário que se fizesse
‘׳...e n te rro do f ilh o único de um a v iú v a ...· E ra a m a io r tra géd ia possível u m co rte jo levan do o cadáver. O sep u lta m e n to usualm ente se verificava no
que po deria acontecer a um a viúva, mãe dc u m ú n ico filh o . *A lam entação mesmo d ia da m o rte. N a im tin h a um a ú n ica e n tra d a , e essa con duzia a
dc um a viúva, pe lo seu filh o ún ico , é o caso extrem o da a fliç à o * (P lu m m e r). u m a p la n íc ie , a tra v é s de u m a d e s c id a b a s ta n te Ín g re m e .
Posto que os cadáveres eram c e rim o n ia lm e n te im p u ro s (is to é, quem quer
★* *
que nesses tocasse nào tin h a perm issão de a d o ra r nos lugares pú blicos
15 κ α ί ά ν€ κ ά θ ισ € ν ο ν ε κ ρ ό ς κ α ί η ρ ξ α τ ο λ α λ ς ιν , κ α ί eàtoKev α ύ τ ο ν τ η μ η τ ρ ί α ύ τ ο ϋ .
15 .a&roD I Kg* 17.23; 2 Km 4.36
ele já d e ixa ra de pertencer a e la · (B en gel, in lo c.).
7:15: 0 que estivera morto sentou-se 0 começo· a falar. Entào Jesus 0 entregou a
sua mãe. U m poeta b ra s ile iro fa la d o h o rro r da m o rte .
·S entou-se...passou a f a la r . , , · U m e s p írito volta d o m u n d o dos espíritos, Volvendo o corpo, os olho s fito s .
p o r q u a n to su a m is s ã o n a te r r a a in d a n ã o se c o m p le ta r a . Se e le tr a z ia As m agras mãos cruzadas sobre o pe ito,
m em órias do que v ira a li. não sabemos dizer, mas isso não é im p o rta n te Vede-o, tão moço, velad or de angústias.
para a n a rra tiv a . Jesus restaurou ao jovem a vida e a saúde: não deixou o Pela a lta n o ite em s o litá rio le ito ...
m ancebo en ferm o; e o devolveu, fin a lm e n te , à sua mãe. C ertam en te ela (C a s im iro dc A b re u , 1837-1860. R io dc Janeiro).
estava a li a tô n ita , olhos secos, e n q u a n to re m oviam as m u ita s faixas e panos Jesus n à o p ô d e s o p it a r suas em o çõ e s a n te a c e n a . m as a p lic o u sua
que envolviam o c o rp o d o jovem . Q ue visão deve te r sido a q u e la ! m ise ricó rd ia e po der, e devolveu a um a mâe b o q u ia b e rta o seu precioso
·É m arcante com o o S alvador, im ed ia ta m e n te após a restauração da filh o . Q ue d ívid a im ensa sc to rn o u a dela e a d o jovem , pela graça de Deus.
vida, m a nifesto u u m cu id a d o visível sobre o m o rto p o r ele ressuscitado. No que veio a u x iliá -lo s dc um a fo rm a tã o especial.
caso da filh a de J a iro , ele ordenou im e d ia ta m e n te que lhe fosse servido Q ua ndo passar este m u n d o passageiro,
a lim e n to ; a L á z a ro ele m a n d o u q u e fosse a liv ia d o dos p a n o s de seu Q u a n d o deitar-se este sol fag ueiro .
sepultam ento* (Lange, in lo c .). «Q uanta m ajestade de m is tu ra com graça Q u a n d o estiverm os com C ris to na g ló ria .
b rilh a m a q u i! E is a R essurreição e a V id a em carne h u m a n a , com um a C o n te m p la n d o da vida fin d a a h istó ria ,
palavra de o rd e m , tra z e n d o de v o lta à v id a u m cadáver, e a C o m p a ixã o E n tã o , Senhor, realm ente saberem os—
E ncarnada exercendo seu poder ab soluto, a fim de en xugar as lá g rim as a M as não antes, o q u a n to te devemos.
um a viú va » (B ro w n . in lo c .). Jesus devolveu 0 jo v e m à sua mãe. « ...p o rq u e ( M ’ Chene)
7:16. 17
19 6 ίρ χ ό μ ιν ο ι 140.7 ;ויM a l 3.1; R e 1.4, 8 ; 4-8 ■9 η β μ φ α τ πρ. τ . Κνρ. λ< γ« , Π 0ρ ίν θ (ν 7 *ς « זזa re αντω D d (<)
Já quc não é provável quc copistas tenham apagado o nome'1ήσουν, e já que KVptosestá dc acordo com o estilo de Lucas, a
comissão preferiu a forma κύριον.
7:19: I Joào, chamando a dois deles, envlon os aa Senhor para pergunte-lhe: És tu
oqaele que havia do vir, 0· havemos de esperar outro? Lucas nõo nos diz diretomente que João estova preso nessa ocosiõo. Ele jó nos dera
Na prisào. Joõo estova deprimido e derrotado, emboro sem abandonar a sua tol informação em Luc. 3:19,20.
«esperança messiânica!*, mos começara a entreter dúvidos sobre a identificoçõo de β aquele que estava poro v ir .,,·· EM OUTRAS PAIAVRAS, 0 Messias e nõo Elios.
Jesus, juntamente com aquela esperança Os evangelistos nõo tentom ocultar 0 fato, (Cf Mat. 1 1 1 4 e João 6 14). Os essênios, com quem Joõo estava ossociodo,
o rdo que olguns intérpretes do N.T. tenham onsiado por fazê-lo Mos, por que tentar pensovam em trê s personagens, e não em umo só, no to co n te òs profecios
fazer de Joõo umo pessoa super-humona? Ele estava sujeito 0 dúvidos em meio 00 messiânicos Joõo parece haver abandonado esse conceito, quando chegou 0 conhecer
sofrimento, tol como quolquer outro pessoo. A té mesmo os pessoas mais espirituois, 0 Jesus. Rejeitomos 0 idéia de— alguns intérpretes— de que somente agora Joõo
em tempos de gronde perdo. tensõo ou desopontomento, sofrem momentos de chegou 0 reconhecer 0 verdode sobre Jesus, enauanio estava na prisào. Isso tornaria
dúvido. A fé, porém, tem umo moneíro de reafirmar-se, olgumos vezes mois forte do em muito as narrativas anteriores ao batismo de Jesus por Joõo. Há muitos provas,
que nunca. nos evongelhos, de um contacto onterior, poro oceitormos essa teoria.
22 και άποκριθείς εϊπ εν α ύ το ΐς, Π ο ρ ευ θ ίν τες α π α γ γ ε ίλ α τε ’Ιω άννη â ε ί 8 ε τε καί ηκούσ ατ« ־τ υ φ λ ο ί
άναβλέπουσιν, χω λοί π ερ ιπ α το ϋ σ ιν , λεπροί καθαρίζονται και κωφοί άκούουσιν, νεκροί εγείρο ντα ι,
π τω χοί ευ α γγελίζο ντα ι * 22 τ ν φ \ o l . . .ti1a y y * X l f o v r a t 1■ 3 5 .5 ; «1.1: Lk 4.182 2 α πα γγα
7:22: Então Ites respondeu: Ide, e contai a Joào 0 que tendes visto e ouvido: os oquilo que ocupa lugar de destaque em João: Jesus nodo disse de «político!· Não
cegos vêem, os coios andam, os leprosos sào purificados, a os surdos ouvem; os prometeu a Joõo que «mais um pouco!· e 0 governo romano coiria; «mois um pouco» e
mortos são rassuscitados, a aos pobres 4 a n a n d a d o 0 evangelho. 0 judaísmo, como inst!tuiçõo religiosa e governamental, seria expurgodo de seus
vícios. Não podemos deixar de crer que Joõo deve ter ficodo desapontado onte 0
JESUS NAO DESPEDIU os enviodos de João com um mero orgumento teológico mensagem trozido de volta por seus enviodos. A ·bem-oventuronça frisoda por
Virom 0 que ele podia fazer; viram 0 poder de sua vido, virom coisas inexplicáveis, a Jesus, umo re prim e nda n o tá ve l co n tro Joõo ou quolquer o u tro que se
nõo ser que Jesus fosse realmente, 0 Messias A experiência serr^re falo mais alto «escandalizasse» em Jesus {ver Mat 11:6 e luc. 7:23). subentende que Jesus
que os discursos. perdeu o paciência com os que duvidavam, os quais só podiam conceber um Messios
A universalidade dos tipos de milogres demonstrou um obundonte e universal político e militar. Nõo se pode ocultar 0 fato que Jesus não cumpriu os expectaçôes
poder. Mas 0 ministério de Cristo também incluía 0 curo do olmo,- e oté os pobres se populares quanto a esse « tip o de messias·· que oguardovam . Joào deve te r
beneficiavam disso, pois a eles foi pregado 0 evangelho. Curiosomente ausente é compartilhado desse descontentamento geral.
* 7:24-29 · O testem unho de Jesus sobre João B a tis ta . O p a ra le lo fic a em ju s tiç a dc Deus a n tra ta r com os hom ens. N cstc caso, envolvia a retid& o do
M at. 11:7· 15, e a li se e n contram as notas expositivas. Λ fo n te deste m a te ria l m in is té rio de JoS oe a necessidade dc arre p e n d im e n to , ta l com o Deus havia
é ·O». A n a rra tiv a de M ateus é u m ta n to m ais com pleta. O vs. 29 dc Lucas, de cla rad o p o r in te rm é d io de Joào B a tista . (V e r a nota cm K o m . 3:24 sobre a
neste Irccho, lhe é p e culiar, servindo com o um a espécie de s u m á rio sobre a «justificação». c o n fo rm e é essa p a la vra o rd in a ria m e n te u tiliz a d a no N .T .
eficácia d o m in is té rio de J030 B atista, isto é. sua eficá cia e n tre as classes Essa nota tam bém dá os diversos usos desse vocábulo).
humildes, quc «justificaram » a Deus, o quc s ig n ific a que reconheceram a A q u i .seguem alguma. !־notas suplementares.
24 *Αιτελθόντων 8 è τώ ν ά γ γ ίλ ω ν Ίω ά νν ο υ η ρ ξ α το λ ίγ € 1ν προς τούς όχλους π€ρί Ίω ά ννο υ , Τί
εξήλθατε εις τη ν ερ η μ ο ν 6 θεάσασθαι;* κάλαμον υπό ά ν ίμ ο υ σαλεύομενον;
76 IUCAS
7:24: I , tendo-se retirado 0« mensageiros de João, Jesus começou 0 d iia r às 1:21, Joõo nego sua identificoçõo pessoal com Elios, mos nõo a identificação com 0
multidões a respeito de Joào: Que saistes a ver no deserto? um coniço agitado pelo missõo daquele Jesus defendeu seu caróter messiânico indiretamente, frisando que 0
vento? ״esperado Elios» (em cujo ministério 0 povo se regozijora) já estivera em ceno e
A «REPRIMENDA INCISIVA» da bem-oventuronço (ver Mat 11:6 e Luc. 7 :2 3 ) é apontara pora Jesus, 0 Messios. Joào é preservodo por Jesus, na mente popular,
suavizodo por um e lo !» notável. Esse louvor, porém, só é vólido no contexto onde como um personagem de respeito, mas ele mesmo como digno da total lealdade de
Joõo é visto como precursor de Jesus, 0 Messias. De outro modo, tol grandeza fica todos. Isso foi uma reofirmoçõo necessária, já que Jesus ocabara de proferir palavras
isolada e sem valor. que poderiom ser interpretodas como ol»omente criticas contro Joõo,· e, de certo
modo. foram isso mesmo. Mos tol crítica sob hipótese olgumo pusera em dúvido 0
ira crença comum de que 0 Mess*as teria um precursor. 0 quol seria Elias. Em Mot.
volidode do missõo de Joõo. e nem 0 foto que ele a realizara bem.
11:13,14. Jesus identifica Joõo com Elias; ele seria 0 Elias redivivo. Em Joõo
25 ά λ λ α tí ε ξ ή λ θ α τεc iÓ e tv ;c άνθρω π ον εν μ α λ α κ ο ΐς ίμ α τ ίο ις ή μ φ ιε σ μ ε ν ο ν ; ιδ ο ύ ο ί iv ίμ α τ ισ μ ώ
ενδ ό ξω κ α ί τρ υ φ ή υ π ά ρ χ ο ντες iv τ ο ΐς β α σ ιλ ε ίο ις ε ίσ ίν .
“ 2S ι noof. r quetlon: TR WH Bov Ne· BF* AV RV A8 V RSV NKH ΓΤ Zflr Lut4 Jer S** / c qucrtion, e Dooe 25 χ η τ α ρ χ ο ν τ ίς \ &oyo»־r<ç D 565 a l Cl
A f im d c in te n s ific a r a de cla ração , cerco n ú m e ro d c te s te m u n h o s (1 ) K ΓΙ 28 1010 צ0 6 צ6 צ a l) su b s titu íra υ π ά ρ χ ο ντά ς
(te rm o lu c a n o fa v o rito ) p o r ό ι ά γ ο ν τ ί ί .
lazer?» (Gilmour, in loc.).
7:35: Mas que saístes a ver? am homem trofodo de vastas laxaosas? Fis que aqueles
«AS CARACTERÍSTICAS que se destacam neste tre ch o sâo 0 in te grida de e 0
que tra ja m roupas preciosas, e vivam em d e líc ia s , estào nos paços re a is .
forço— ele nõo era froco ou suave. As pessoas com freqüência se mostram curiosas
TAL TIPO de pessoo poderio chomar a otençõo dos homens, e poderiom buscar seu acerco de reis. nobres ou nababos, e possom horas procurando entrever 0 reolezo;
favor, mos nunca iriam procurá-lo em um deserto. Portanto, devem ter tido olgumo mos nõo achom tal pessoo no deserto, e nem esperam tal coiso. Achorom algo melhor
outro rozõo para buscá-lo. Jesus ressalto que tinham ótima rozâo paro 0 que fizeram, que um rei; ochoram um profeta. Por todo 0 tempo tinha havido muitos reis e
mois importante do que tolvez tenham percebido. semi-reis em Israel, mos por muitas geroçôes nõo houvera profetas. Jesus ofirma que
oAs perguntas de Jesus foram irônicos e metafóricos. Esperáveis encontrar agora um deles aparecera— outro Elios ou Amós Nõo odmira que 0 povo tenha saldo
algum ribombante servidor do época no deserto? olgum outo-indulgente homem de paro vê 101» (John Knox. in loc.).
26 ά λ λ α τ ί ε ξ ή λ θ α τ ε '1 ίδ ε ΐν ;d π ρ ο φ ή τ η ν f v a i, λ ε γ ω ύ μ ΐν , κ α ί π ε ρ ισ σ ό τ ε ρ ο ν π ρ ο φ ή το υ .
26 χ ροφ ^ην...π ροφ ήτου U |.7β z b fin .\a d d ( 28 ) o n ovSns μ α ζώ ν «v yo·!/. γνν. v ροφητης Ιωανου του βαπηστου (et
om V I. 28 μ * ιζ ω ν . . . ο υ δ α ς ( σ η ν ) D (α ) d
7:26: Mas que saistas a ver? um profeta? Sm, vos digo, a murto mais do que
profeta. povo a registrar maior curios>dade. Jesus mostrou-lhes 0 privilégio elevadíssimo que
Um bom prafata seria algo digno de ser visto, quolquer profeta que genuinamente tiveram por vê-lo, como tomòém umo responsabilidade correspondentemente
tenha descido da parte de Deus. Mos um outro Elias viera. Isso foi algo que levou 0 elevada.
' 2H { C | yui atAcôr {*te Mt 11.11) א ייקΒ K L W X Ξ II / ' 33 5β5 1078 τρ ο ^ή τη ί 1000 1010 1071 119( 121« 1231) 1241 1263 1344 1Π46 2148 Hyi Lrci
12-12 I3C5 ΙΜΓ. 2174 it»·»■ ··· * * י·יyr 1· «* ’ ׳1 ־c o p * ·'" eth ! ) ״ ! ·» !«״ι η! ··'■ ״*» · ·״ i l " · , ·י' · י ו v ({ ( s y r · · 1 h ) g o t h « ro geo M a r c io n :C le m e n t) A m b r c e ia s le r
<► rigiMi,· ייyuveuw* ׳π ρ ο φ ή τη ι Λ (D) ú Η ψ / ' * 2κ7CM) 18<י2 ־γι·»׳α<Λ0ιι ׳Ίαιαι·>׳οι· Atnbrose
0 >
Α fo rm a q u e m e lh o r parecc e x p lic a r o s u rg im e n to das d e m a is é o \ e y 0)\ a ssin d é tico ; sua n a tu re z a a b ru p ta f o i suavizada
m e d ia n te a inserção d e α μ ή ν , áé o u y à p .
7É d if ic í lim o d e c id ir sc π ρ ο φ ή τη ς f o i in s e rid a p o r u m co p is ta p e d a n te , q u e assim desejava e x c lu ir a C ris to d a com p a ra çã o , ou
se o te rm o fo i o m itid o p o r a ssim ila ção ao p a ra le lo d c M a t. 1 1 :1 1 . N o to d o , a e v id ê n c ia e x te rn a parece fa vo re ce r o te x to m ais
breve. toda consistirá de «glorificoçõo», que continuomente fará os homens virem a
7:2$: Pais aa vos digo quo, entre os nascidos de mulher, não b é nenhum maior do qae participar mois e mois do plenitude de Deus, de sua notureza e atributos. Os remidos
Joào; mas aquala que é 0 menor no reina de Deas é m a io r do qaa ala. chegam 0 participar do mesma «formo de vid 0 טque Deus tem (ver Joõo 5:25,26),
« ...■asados de mulher ..» Em outras palovras. ·verdodeiramente humono·, em pelo que serõo seres muito mais elevados que Joõo foi em seu estado mortal
contraste com outras formos de vida. A expressão pode subentender debilidode, o vil Indiretamente, Jesus contrasto 0 quo Joõo trouxe como precursor e aquilo que ele
situoçõo humono. etc., tol como em Jó 14:1, Seja como for, ״geração humono» é mesmo. Jesus, trouxe oos homens em seu evangelho. Joõo foi o maior dos profetos.
contrastada com ageroçõo celestial», tanto no «reino terreno» quanto nos «lugores mos mesmo ossim menor que umo almo remido que foi infundida com a prõoria
celestiais». 0 fato é que 0 regeneração que haveria excederia 0 tudo quonto João naturezo de Cristo, conforme 0 promessa do evongelho. João foi servo em seu ofício
trouxera oos homens, e os que 0 experimentassem seriam seres de estatura mois como precursor. Os remidos tornam-se verdadeiros filhos, e herdom 0 próprio
elevada que 0 do próprio Joõo. (Ver Rom. 8 :2 9 ; Col. 2:1 0,-Efé. 3:1 9; II Cor. 3:18 e herança de Cristo (ver Rom. 8:1 7).
II Ped. 1:4, que demonstro 0 — elevadíssimo estatura— dos remidos). Os remidos Joõo ossinolou um marco na história espiritual humano. Foi 0 último dos grandes
chegam a participar do «notureza divino», tal como Cristo dela desfrutova, embora profetos. Após ele veio a dispensaçõo do próprio Messias, e, com esto, uma mui
em menor «extensão», apesor de nõo em «tipo» diferente. Contudo, a eternidode maior exaltoçõo poro os homens, do que quolquer coisa que antes jõ houvera.
Y29 Κ α ι π α ς ο λ α ό ? ά κ ο ύ σ α ς κ α ί ο ί τ ε λ ώ ν α ι ε δ ικ α ίω σ α ν τ ό ν θ εό ν, β α π τ ι σ θ ε ν τ ε ς τ ο β ά π τ ι σ μ α Ίω ά ννο υ
" 2 9 -3 0 « pum a. r HSV g , daeh, t daab: W H § 6 t n o 1U *hm .־.r perene: T R B o v N m B P 29-30 I.k 3.7, 12: Mt 2132
A V R V A S V N K B T T Z u r L u t h J e r fie g
7:2 9: E todo 0 povo que 0 ouvia, a 0té os publicanos, reconhacoram a justiça da acolheram nem 0 ele e nem a Jesus. 0 próximo versículo começa a desenvolver esse
Deus, recebendo 0 batismo da João. tema.
PROVAVELMENTE temos aqui um camentfeio editorial de Lucas. Moteus nodo tem «. ..p u b lica n o s . .» (V e r M a t. 5 :4 6 ). Os «cobradores de im postos» eram
de parecido. 0 ofício de Joõo, como precursor, foi demonstrado pelo foto de que todos considerados os mois baixos pecodores, dentro do trodiçõo robínico. Eram gananciosos
as classes sociois responderam a seu ap elo, tendo re cebido seu ba tism o de e violentos, e nõo poravom diante de nodo para aumentar suo fortuna por meios
arrependimento. Contudo, oquelçs dotodos de coroçõo duro. como os fariseus, nõo ilegois. Roma jamais viu a maior parte do que eles cobravam do povo, entre ameoços
LUCAS 77
e golpes vis. Erom tidos como feras, e não como seres humanos. Mos 0 ministério de do arrependimento que Joõo requeria, percebendo tratar-se de umo mensagem divino
João Batisto fora suficientemente poderoso paro capturar olguns desses, levando-os que reclamava 0 lealdade deles. (Quanto à noto detolhoda sobre 0 «botismo ״. ve<־
00 arrependimento. Rom. 6:3. Aquele versículo inclui notos sobre seu «sígnificodo místico». Quonto à
coisa específica que era o «botismo de João», ver Mat. 3:13).
«. justificaram a De·« . .» Em outros palovros, reconheceram que o caminho de
Deus, incluindo seu plano de arrependimento, ero «justo». Reconheceram a retidõo * ★ ★
* 7:30-35 · O paralelo desta secção sc en contra em M a t. 11:16-19, onde sao questão in te ira em palavras vigorosas, p o rq u a n to re je ita r a João B a tista e a
oferecidas as notas expositivas. A fonte in fo rm a tiv a é *0 » . O vs. 30 deste Jesus eq ü iva lia a re je ita r os desígnios de Deus. A pa la vra a q u i tra duzida
c a p itu lo c p e c u lia r a Lucas, fornecendo u n ia observação in tro d u tó ria à com o «desígnio· s ig n ific a sim plesm ente «propósito», c o n fo rm e é com um ente
sccção. is to é . p o r q u a l motivo"Jesus p ro fe riu essas pa la vras c o n tra a q u c la tra d u zid a em o u tro s exem plos dc toda a lite ra tu ra grega. O que o versículo
geração ·perversa*. Lucas salien ta que Jesus fa lo u p rin c ip a lm e n te c o n tra as qu e r d ize r é que « fru stra ra m o p ro p ó s ito d c D eus q u a n to a si mesmos». O
a u to rid a d e s re lig io s a s , q u e se re c u s a v a m a re c o n h e c e r a v a lid a d e da p ro p ó sito de Deus seria c u m p rid o , mas aqueles hom ens perversos não
m e nsage m d c Jo ã o B a tis ta , a n e c e s s id a d e de a r r e p e n d im e n to e a receberiam os benefícios disso; pe lo c o n trá rio , ha veriam dc sofrer, po r
necessidade dc aceitarem 0 m in is té rio dc Jesus com o Messias. Jesus vaza a terem re je ita d o os grandiosos propósito s de D eus.
30 o i δβ Φ α ρ ισ α ίο ι κ α ι οί ν ο μ ικ ο ί τ η ν β ο υ λ ή ν τ ο ΰ θ ΐο ϋ η θ 4 τη σ α ν €1ς εα υ το ύ ς, μ η β α π τ ισ θ 4 ν τ € ς ύπי
α ν τ ο ΰ .) * 3° *,S <«υτοι>5] om 1 > אpc $a
7:30: Mas 01 fariseus · os doutores da lei rejeitarem 0 conselho de Deus quanto a si
.em foco os.«escribos», que Lucas chomo de «doutores da le!» paro beneficio de seus
mesmos, não sendo batizados por ele.
leitores gentios, que nõo saberiom o sentido do termo «escribas ״. Erom os que
PROVAVELMENTE este versículo é editorial e serve de término para a secção preservaram e copiavam as Escrituras, mos também eram mestres, e muitos deles
o n te rio r sobre 0 missõo de João B a tis ta , olém de s e rv ir, ap aren tem e nte , de eram foriseus, embora nem todos os fariseus fossem escribas. Os escribos formovom
introdução para 0 secçõo seguinte, uma parábolo contro os que rejeitam a Cristo. umo profissão, e não uma seita religioso. (Hó notas completos sobre eles em Marc
Foram justamente os que deveriam ter sido os primeiros em arrepender-se que nõo 0 3:22).
fizeram, nem onto a mensagem de Joõo e nem onte a mensagem de Jesus.
ESTE VEKSÍCUL0 comprova uma verdode que conhecemos bem, mas sobre a qual
«.. fariseus...» {Ver os notas completas sobre esses líderes religiosos em Marc. devemos ser relembrodos: a religião não basta· A piedade religioso nõo conduz
3:6). Eles formavam a seito mois estrita e profundamente religioso do judaísmo. No necessariamente a Deus. É necessário um reol novo nascimento; e esse só se
entonto, não tinham encontrado a verdade. Pensomento solenel encontra em Jesus Cristo, ministrado pelo Espírito Santo, 0 quol torno fatores
«...Intérpretes d · lei...» Esso expressão é mais umo interpretoçõo do que uma oporantes nos nossos vidos a vido, a morte, o ressurreição e a glorificação de Cristo
tradução. A tradução dirio antes «advogados» ou «juristas». É provável que estejam Jesus duplicando em nós a suo pessoo.
32 ομο ιο ι ε ίσ ιν π α ιδ ίο ις τ ο ΐς i v άγορη. κ α θ η μ εν ο ις κα ί π ρ ο σ φ ω ν ο ΰσ ιν ά λ λ η λ ο ις , α λ ε γ ε ι, Η ύ λ η σ α μ ε ν
ύ μ ΐν κ α ί ο ύκ ώ ρ χ ή σ α σ θ ε ״ εθ ρ η ν η σ α μ εν κ α ί ο ύκ € κ λα ύσ α τ€ . $2 α λ<γ<ι 1 22 yoo pc \ R ] και A e y o tw Α Θ pm
* * ς : A c y o m t D Í 13 i t : * ־ra W 1$ ךpc
7:32: Sio semelhantes aos meninos que, sentados nas praças gritam uns para os
outros: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamos lamentações, · nõo chorastes. Os vss. 33 e 3 4 interpretam a parábolo. A músico fúnebre fala do ministério de
«UM GRUPO desejavo tocar casamentos, e 0 outro ,funerais' ; mas nenhumo dos Joõo, que era austero e ameaçador, pois 0 próprio João era asceta (ver 0 vs. 33). Já
propostas é mutuamente aceitável. A parábola reflete 0 desencorajamento que Jesus a «músico de casamento» fala do ministério de Jesus (ver 0 vs. 34), cheio de alegria e
com freqDêncio experimentou em seu ministério, mas ele 0 ilumino com um toque de esperança, nõo sendo Jesus um osceta. Nõo reagiram bem a nenhuma dessas
humor». (Gilmour, in loc.). formas, entretanto.
«...Tem demônio .» Os o rie n ta is davam grande im p o rtâ n cia ao tem a do PROVAVELMENTE João B o tis to p e rte n ce ra ao grupo dos essênios, os quois
possessõo demoníaca, e alguns deles supunham que todos os formos de «loucura» se rejeitaram o corrente principal do judaísmo de então, por ser apóstata. Os essênios
derivovom de tal invosõo. É verdode que algumas formos se derivam disso, mas nõo haviam desenvolvido um tipo de religião extremamente oscético. Muitos deles eram
todos, naturalmente. Dizer, «Tem demônio ״, poderio ser equivalente a dizer: «Joco vegetarianos, e 0 celibato era comum entre eles. (Quanto oos «essênios ״, ver Luc
Botisto, és um loucoI» (Cf. João 7:20 e 8:48, onde vemos que Jesus também foi 1:80).
37 κ α ί ιδ ο ύ γ ν ν η η τ ι ς ή ν εν τ ή τζόλει α μ α ρ τ ω λ ό ς , κ α ι ε ττ ιγ ν ο ν σ α ο τ ι κ α τ ά κ ε ιτ α ι εν τγ! ο ικ ία το ν
Φ α ρ ισ α ίο ν , κ ο μ ίσ α σ α α λ ά β α σ τ ρ ο ν μ ν ρ ο ν 3 7 Α λ ά β α σ τ ρ ο » ■ μΟρον Μ ι 2 6 .7 ; M k 1 U 3 7 -3 S κομίσασα... μϋρφ J 0 12.3
38 κ α ι σ τ ά σ α ο π ίσ ω τταρα τ ο ύ ς π υ δ α ς α ν τ ο ν κ λ α ίο ν σ α , τ ο ΐ ς δ α κ ρ ν σ ιν ή ρ ξ α τ ο β ρ ε χ ε ιν τ ο ύ ς 7τό6α ς α ν το ν
κ α ί τ α ΐ ς θ ρ ιξ ίν τ ή ς κ ε φ α λ ή ς α ύ τ ή ς ε ξ ε μ α σ σ ε ν , κ α ί κ α τ ε φ ίλ ε ι τ ο ν ς 7 ró ô a ç α ύ τ ο ί ׳κ α ί ή λ ε ιφ ε ν τω
μ ν ρω . fala m d o a m o r quase sem p a ra le lo que aquela m u lh e r d e m onstrou te r pelo
7:38: e estando por detrás, aos seuj ;é s , chorando, começou a regar-lhe os pés com S enhor, de ta l m o d o que podem os rebuscar todo o re g istro dos evangelhos,
lágrimas a os enxugava cam os cabelos da sua cabeça,- e bei|ava-lhe os pés a angio-os sem ja m a is p o d e r e n co n tra r o u tra tà o g ra n d e efusào dc am or, p ro fu n d o e
cora 0 bálsamo. e m otivo, exceto o caso do p ró p rio Jesus.
‘ ...p o r d e trá s ...c h o ra n d o ....... Essas palavras, sim ples mas com oventes. Os convidados rem oviam as sandálias antes da re feição e se reclinavam
LUCAS 79
ίδ ώ ν Sc ό Φ α ρ ισ α ίο ς ο κ α λ ί σ α ς α υ τ ό ν € Ϊπ € ν èv 3 9 c a υ τ ώ λ ί γ ω ν , Ο υ τ ο ς et 7Çv π ρ ο φ ή τ η ς 6, èγ ίν ω σ κ ε ν
α ν τ ι ς κ α ί π ο τ α π η η γ υ ν η η τ ι ς α π τ ί τ α ι α υ τ ο υ , ο τ ι α μ α ρ τ ω λ ό ς èσ τ ι ν .
Κ *ί τροφήπρ κ \ I) κ I. I* W \ Λ Η II Ί 39 ' ׳/ י. *»< ·יו:Μ1Λ 7<ιη 1.1 | 3148 2174 liyz Lrct <■(>ρ··יי,*· gollt a r n ί ό !τροφή7 זרΒ Ξ
ΙΟΙΙΙ 1071 1070 1195 1210 12.10 1241 1242 125:4 1*44 1 3 « Ι 1000 92«·׳.4β 164»
Α inserção d o a rtig o , antes d c π ρ ο φ ή τη ς (e m Β Έ ) é u m a alusã o exe gé tica a «o P ro fe ta *, p r e d ito e m D c u t. 1 8 :1 3 . (C f.
João 1 :2 1 ; 6 :1 4 e 7 :4 0 ).
7:391 Mas, 00 ver isso, 0 fariseu que 0 convidara falava consigo, (fizendo: S« *ste a lg u m a e s p é c ie , d e v id o à sua g e n e ra liz a d a re p u ta ç ã o de o p e ra d o r de
homem fossa profeta, saberia qaan 0 da qaa qiMÜdade t tssa raaher q«e 0 toca, pois m ila g re s ; m as a g o ra , f o i a s s a lta d o p o r d ú v id a s , p o r q u e , s e g u n d o as
é uasa pecador«. aparências. Jesus não percebera o c a rá te r da m u lh e r que o un gia, m ediante
·A o ver isto, o fa r is e u ...· O fariseu, cego pa ra as realidades es p iritu a is, a te le patia ou algu m dom d ivin o . Sem d ú vid a o fariseu tam bém supôs que,
le m b ro u -s e de q u e m e ra a m u lh e r e q u a l a sua re p u ta ç ã o , e n ã o p ô d e além de p o d e r reconhecer a natureza da m u lh e r, u m p ro fe ta verdadeiro
perceber 0 grande a m o r que cia dem onstrava a Jesus. Lcm brou -se de seus haveria de e vita r q u a lq u e r toque p o r p a rte daquela m u lh e r. E nesse caso ele
pecados anteriores, mas não pôde d iv is a r a graça presente, a beleza e 0 ju lg o u segundo os seus p ró p rio s padrões dc ju s tiç a p ró p ria , que não tin h a
am or. E . dessa fo rm a , e x ib iu o que é p e rfeita m ente com um à natureza verdadeiros aliccrccs nas a titu des corretas p a ra com tais pessoas. A h istó ria
hum ana. V iu o m al mas ig n o ro u o bem . A té c e rto p o n to sc u fa n o u dc sua dos ju d e u s m ostra-nos que o povo esperava que o Messias te ria as respostas
suposta sup erioridade m o ra l, c sc regozijou ao com parar-sc com o caráter certas pa ra todas as indagações, bem com o o con hecim e nto dc todos os
a n te rio r da m u lh er. segredos.
L U C A S não nos d iz que a m u lh e r se arrependera de sua vida a n te rio r, O códex B d iz a q u i o p ro fe ta , e isso. provavelm ente, é um a referência ao
mas a p ró p ria n a rra tiv a d á a en tend er essa verdade. P orém , a in d a que m a io r de todos os profetas, o M essias. O texto grego de Nestle im p rim e essa
nunca antes o tivesse fe ito , naquele insta nte ela deve tê -lo fe ito , e a n a rra tiv a inclusã o d o a rtig o d e fin id o , ten tativam ente , com o representação do texto
nào perde coisa algum a de sua graciosa beleza. O fariseu, p o r seu lado , o rig in a l do evangelho de Lucas, em bora ta l varia nte só seja apoiada escassa
provavelm ente co n vid a ra Jesus à sua casa, pensando que ele fosse p ro fe ta dc e inconsistentem ente. O s mss X i e 482 tam bém exibem o a rtig o .
40 καί ά ποκριθϊίς ό Ι η σ ο ύ ς € 1π^ν προς αυτόν, Σ ίμ ω ν , ϋχω σοί τ ι €1π*ΐν. ο Sc, Δ ιδ ά σ κ α λέ, ct7rc, φησίν.
7:40: E respondendo Jesus, disse-lhe: Smào, teabe uma coisa a dizer-te. Respondeu
ola: Dita-a Mostro. o c o rrid o na casa de a lg u m hom em dc nom e S im ão. (V e r tam bcm M a t.
7:40-42 - Tem os a q u i a pequena p a rá b o la que fo i contada p o r Jesus a fim 26:6-13 e seus paralelos).
dc m o s tr a r , a S im ã o , o v e r d a d e iro c a r á te r d o d r a m a q u e a c a b a ra de * ...M e s tre ...* T e rm o que s ig n ific a ·p ro fe s s o r·, que servia de pronom e dc
dcscnrolar-se. O p o n to c e n tra l da h is tó ria é que àquele que m u ito am a. tra ta m e n to q u a n d o alguém se d irig ia aos rabinos. A lg u m a s vezes Lucas
m u ito sc lhe é perdoado; e o p o n to c e n tra l da pa rábo la é que m u ito ama e m p re g a u m a p a la v ra d ife r e n t e (c o m u m aos a u to re s g re g o s ), q u a n d o
aquele a qu em m u ito se lhe é perdoado. pessoas crentes se d irig ia m a Jesus, em bora nossa versão portuguesa não faça
·...S im ã o ...» N om e extrem a m ente c o m u m naquela época, c que nada d istin çã o en tre as duas. tra d u z in d o a am bas pe lo ap e la tivo ·M e s tre ·. M as, a
indica no tocante à ide n tid a d e d o a n fitriã o . (V e r notas no vs. 37). Parecc p a la v ra g re g a a q u i u tiliz a d a é m a is c o m u m q u a n d o u s a d a na b o ca de
uma coincid ência bastante s in g u la r que as duas unções dc Jesus tivessem pessoas nào-crentes. (V e r a nota sobre esse p a rtic u la r, cm L u c. 5:5).
41 δυο χ ρ ξ ο φ ζιλ ίτα ι ήσαν δα νεισ τή τ ίν ι’ ό € 1ς ώ φειλ^ν δηνάρια πβ ντακόσια, ό Òè eτερος πεντη κο ντα .
7:41: Carto crodor tinha dois devedores; ua· lia devia qanhontos danàrios, a 04»1re p a ra q u e p u d e sse se r in te ir a m e n te p a g a . O · c r e d o r · d a h is tó r ia
......................
·...d o is d e v e d o re s :...* Ο d e n á rio era a p rin c ip a l m oeda dc p ra ta rom ana, __
naquela época. E ra re puta da um b o m s a lá rio p o r u m d ia dc tra b a lh o . ju ro s. O ra , e n tre os an tigos, geralm e nte a taxa de ju ro s era e xo rb ita n te , o
E m bora a q u a n tia fosse pequena, c o n tu d o , tin h a m ais v a lo r a q u is itiv o d o que to m a v a d u p la m e n te á rd u o o p ro b le m a de salda r a sua dívid a. A h istó ria
que tão pequena q u a n tia teria hoje em d ia . E posto que u m dos devedores tem alguns traços dc sem elhança com a h is tó ria dos do is devedores, que
devia qu in h e n to s denários, isso s ig n ific a que ele te ria de tra b a lh a r d u ra n te en contram os no tre cho dc M a t. 18:23, nào sendo m esm o im possível que
quase do is anos (se pudesse a m ealha r tu d o q u a n to ganhasse), a fim dc am bas se derivem da mesma fon te, em bora as au a n tia s das dívidas, nos dois
saldar a sua dívid a. P or essas circun stância s, podem os ver que a d ív id a cra casos, sejam extrem am ente dife rentes. Pois facilm e n te Jesus po deria ter
considerável, re querendo grande parcela de esforço, s a c rifíc io e po upança p ro fe rid o palavras sim ilares, em ocasiões diversas.
42 μ ή èχόvτω v α ύτώ ν άποδοΰναι άμφ οτ£ροις εχα ρίσ α το. τ ις ουν αύτώ ν πλ^Ιον α γα π ή σ ει αύτόν9;
* •42 |C | νλ«Γον ά-γατήσιι αντάν א ‘ ״* ’ יקΒ I , W Ξ t S92 1241 syr* · ־י/ ״2H ΜΛ ־119S 1079 1071 1010 1009 00 1211( 1230 1242· 1344 1365 : 184»"י
<·1)μ~Η<■' {•111 / πλ(ΐοι> α ϊτό ν A y a n ifa u / 1242 *יM2.VJ a irw v יit'·* cop■ ' · ״$ αιτώ»■ 2174 /fi« l. r t i í 8yrh «2 1 1 ·*': ׳golh (arm t l t t v olv r i t w \tio v ) neo S
aC׳Tór vXtiov à y a r y a ii D it»·" *·· ' ׳ * ■ ״ ׳v r e o p —·' ■·· )' tlrt rXtiov 41 n r \ ú o v à y a r f a t i Δ is4e 1648* l "
avròv ά·γαχήσ*ι (A iw i f!yr <ixt Κ Ρ θ Π 079 (X ÍS à y a r ^ a u a ò r ò f j |
E m b o ra é ítté (q u e suaviza o c a rá te r a b r u p to d a p e rg u n ta ) possa te r sid o o m itid a p o r d e s c u id o escribal (cf. o e rrô n e o iiri c m
A ), a e vid ê n cia e x te rn a , e m a p o io a essa p a la vra não e p a rtic u la rm e n te im p re s s io n a n te , p o r p e rte n c e r p r in c ip a lm e n te ao tip o de
texto b iz a n tin o , s e g u id o p e lo T e x tu s R eceptus. T e n ta tiv a s d e m e lh o ria d e e s tilo e x p lic a m várias transposições d c α ύ τ ό ν a
ausência de α ύ τό ν e m Δ 1540 al parece ser a c id e n ta l. C o m base na s u p e rio rid a d e d a c o n firm a ç ã o e xte rn a a
comissão p re fe riu o te x to m a is breve q u e fig u ra ra e m β3·75''*- Κ B L W Ξ '18 1241 892 8γι*···ρ ׳νι *· *· ρ al.
7:42: Nào tendo elos com que pagar, perdoo41 ■ ambos. Qval deles, pois, 0 amará
mais? dois casos insolúveis, sim plesm ente cancelou a dívid a dc am bos. A h istó ria
·...n e n h u m dos dois com que p a g a r, perdoo u-lh es a a m b o s ...· O verbo in te ira ilu s tra o co n ce ito nco te sta m e n tá rio da graça e d o liv re perdão dc
a q u i t r a d u z id o p o r p e r d o a r c c o g n a to d a p a la v ra < g ra ç a ·, e a lg u m a s Deus, o que c um a das im plicações cen trais da mensagem evangélica.
traduções, po r isso mesmo, tra duze m ·p e rd o o u -lh e liv re m e n te ·. Assim ·...Q u a ld e le s ...» Jesus usou o m é to d o soçrático de perguntas c respostas,
sendo, temos um v iv id o q u a d ro sobre a g ra tu ita graça d o perdão d o pecado, p r o v o c a n d o d iv e rs a s re s p o s ta s q u e fo r a m e m s e g u id a u sa d a s c o m o
por parte de Deus, no caso de cada in d iv íd u o . As dívidas fo ra m anuladas, in stru m e n to s p a ra d e rro ta r os oponentes. Jesus não agiu assim p o r m alícia
não à base de q u a lq u e r m é rito , com o tam bém nào fo i im po sta condição (co m o ta m b cm não o fazia Sócrates), mas tão-som ente a fim d c m e lh or
alguma aos devedores. O m o tiv o que provou o perdão fo i o p ró p rio fa to que ilu s tra r a verdade visada. Sc a verdade fo r p ro n u n cia d a pe lo an tagonista, e
nào tin h a m c o m o q u e s a ld a r a s u a d ív id a . E ssa f a lt a de c a p a c id a d e então essa verdade fo r salientada pe lo in q u irid o r , p ro d u z irá a mesma um
provocou a m isericórd ia d o cre d o r, c, cm face d c sua s im p a tia ante aqueles im p a c to m ais d u ra d o u ro aind a.
10 LUCAS
43 άποκριθείς Σ ίμ ω ν είπ εν , ' Υπολαμβάνω οτι ω τό π λεΐο ν έχα ρίσ α το . ο Sè ειπ εν α ύ τώ , Ό ρ θ ώ ς έκρινας.
43 αποκριθ*ις\ om W 0 7 9 fI JOO ty tc
7:43: Respondeu Simuo: suponho que é oquele a quem mais perdoou.Replicou ·»e im ed ia ta m e n te haveria de perceber que os do is devedores sào os símbolos
Jesus: Julgaste bem. d e le m e sm o e d a m u lh e r p e c a d o ra . e nesse c o n fr o n to a p r o s titu ta
• *S uponho que aquele a quem m ais p e rd o o u ». S im ào p ro n u n c io u u m a transparece com o pessoa do tada de m e lh o r caráter, isto é. ela dem onstrara
verdade que m ais tarde provavelm ente gostaria de nào te r d ito . p o rq u a n to possuir u m m ais p ro fu n d o a m o r a D eus d o que S im ào.
7:44-46
4Γ> φ ίλη μ ά μοι ούκ έδω κα ς' α ν τη δε ά φ ' ής είσήλθον ον διέλιπ εν κα τα φ ιλο ύ σ ά μον τούς πόδας.
45 φ Ι\ημ α ..Μ ω κα κ R0 16.16; 1 Cc* 16.20; 2 Cor 13.12: 1 Tb 5.26; 1 IV 5.14 45 /40Ο a d J (1 P et. 5· 4) י αγαττης \ f l j pe | Ο<7τρλ0οι]׳ al la t 8a(4)
7:45: Não me deste ésado; ela, porém, desde que entrei, nào tem cessado de beijor-me os pés.
46 ελαίω τη ν κεφ α λήν μ ο υ ούκ ήλειφ ας· α ν τη δε μ ιφ ω ήλειφ εν το ύς 77־όδα? μον. 46 <λ « ίν ...^ χ * ι^ α ί ρ·23.6
4 6 τ η ν Λτίψαλϊ}»■] 7 0 « ποδας i t » | >*ס> י*סץτονς ποό. μου] om D YV i t
7:46: Nao m« ungiste a cabeça cem óleo; mas esta com bálsamo unglu-me os pés.
• A p lica çã o do d ra m a e da p a rá h o la . « .. .Vês esta m u lh e r? ...י Jesus antes da refeiçào. o quc p o d e ria ter s id o esperado da p a rte dele.
S im ào a estava vendo, mas nào p o d ia reconhecê-la realm ente. Só p o d ia a n fitrià o que era, sob retu do p o rq u e Jesus cra u m hóspede ilu stre , e nào
pensar nela com o aquela m u lh e r que ocasionalm ente v ira a v a d ia r pelas apenas um dos am igos o rd in á rio s de S im ào. Jesus deixou sub e n te n d id o que
esquinas das ruas, ou no m ercado, esperando a p a n h a r algu m hom em com 0 con vite do fariseu e q ü iva lia a po uco m ais d o quc u m m o tivo pa ra a sua
seus encantos, ação essa que repugnava 0 fariseu, ju s to aos seus p ró p rio s p ró p ria osientaçào.
o lh o s . M a s n à o p o d ia v e r a m u lh e r q u e s o fre rá im e n s a m e n te , q u e sc O em prego de diversas palavras p a ra óleo, no vs. 46. representa um a liçào
arrependera p o r causa de seu co n ta c to com Jesus— u m a alm a agora lim p a . notável. O óleo usado na confecção de ungüentos para usar na cabeça com
p u ra , tra nsbo rdan te de santo a m o r pelo Senhor. U m a m u lh e r q u c tivesse a fre qüê ncia era m u ito dispendioso. A m u lh e r u n g ira os pés dc Jesus com um
capacidade de expressar, de fo rm a tào sin g u la r, o seu afeto santo, cra óleo assim ca ro (co n fo rm e o te rm o grego in d ic a a q u i), ao passo quc o fariseu
re a lm e n te r a r a — re a lm e n te , tà o r a ra q u e e la p e rm a n e c e u m e x e m p lo nem ao menos se im p o rta ra em usar u m óleo b a ra to para u n g ir a cabeça dc
inigu alável na n a rra tiv a evangélica, tendo-se tra n s fo rm a d o em s ím b olo dc Jesus. A substância que S im ào po deria te r usado p a ra u n g ir a cabcça dc
devoção a C ris to . Jesus seria a menos dispendiosa, com o o sim ples azeite d c o liv e ira , conform e
O R A . Jesus a g o ra s a lie n ta v a tu d o isso a o d o n o d a casa . o q u a l, em o vocá bulo grego dá a en tend er a q u i. A m u lh e r, p o rta n to , usara u m óleo
contraste com a m u lh e r, nào lhe fizera q u a lq u e r cortesia, nem mesmo caríssim o pa ra u n g ir os pés de Jesus, e n q u a n to S im ão nem ao m enos usara o
aquelas cortesias quc n o rm alm ente u m a n fitrià o fa ria a seus convidados na sim ples azeite de o live ira para u n g ir a cabcça dc Jesus. Isso m o stra um
Palestina. N egligenciara a lavagem dos pés e o ósculo de saudaçào, para vio le n to con traste nas a titu des da m u lh e r c dc S im ão, p a ra com o Senhor
nem fala rm os n o respeitoso ósculo nos pés. T a m b é m não u n g ira a cabeça de Jesus, de ixa n d o transparecer a m e dida dc afeto quc am bos tin h a m p o r ele.
7:47,48
47 ου χάριν, λ έ γ ω σοι, άφ έω νται αί ά μ α ρ τία ι α ύ τ η ς 'α ί π ο λλα ί, ότι ή γά π η σ εν π ο λ ύ ' ω δε ολίγον αφ ιετα ι,
ολίγον α γα π ά . 47 οτί ® ]™·״®'מי ···״׳׳נD d (e)
7:47: Por isso te digo: Perdoados h e sào os pecados, que sào muitos; porque ela muito amou; mas oquele a quem pouco se perdoa, pouco arae.
48 ε ίπ εν δε αύττ), ’ Α φ έω ν τα ι σου α ί ά μ α ρτία ι. 4β - 4» u 5.20-21 7:41: I disse α ela: Perdoodos são os teus pecados.
·...p e rd o a d o s lh e são os seus m u ito s pecados. a q u i q u c vemos com o c a n c e la m e n to de u m a g r a n d e d iv id a d o q u e p o r u m a p e q u e n a d ív id a .
o a m o r « ...cobre m u ltid à o d e p e c a d o s ·(! Ped. 4 :8 ), sem im p o rta r se esse é o O can celam e nto de u m a d ív id a insolúvel provoca u m a h u m ild a d e p ro fu n d a ,
a m o r dc Deus aos homens ou o a m o r dos hom ens a Deus. O a m o r. neste e a p ro fu n d a h u m ild a d e pode p ro d u z ir m u ita s graças e sp iritu a is, in c lu in d o
episódio, aparece com o um a espécie de q u a lific a ç ã o pa ra o p c rd à o d iv in o , u m a rre p e n d im e n to c o n tin u a d o .
a q u ilo quc provoca 0 a to d iv in o . O códex D o m ite as palavras -a qu em p o u co O ra , o fariseu tin h a consciência apenas dos pecados da m u lh e r, quc eram
se p e rd o a , p o u c o a m a » , ju n t a m e n te c o m o a n tig o m s la t in o e : m as c m u itos: mas Jesus m o stro u -lh e q u c ta l consciência deveria ser m o tivo para
im p r o v á v e l q u c a ssim dissesse o o r ig in a l, p o s to q u e to d a s as o u tr a s ele te r m a n ife sta d o sua g ra d d à o c a m o r a Jesus. A lg u n s têm in s is tid o em
autoridades in clu e m tais palavras. Seja com o fo r, o sentido d o en sinam ento to rc e r as palavras d o texto, a fim dc q u c q u e ira m d ize r que o a m o r flu iu da
nào é alte rado . Ventos que o perdào pode ser conseqüência d o a m o r, e que o m u lh e r à base do senso do pe rdão , e nào que o p e rd ã o lhe fo ra o u to rg a d o cm
a m o r tam bém pode ser conseqüência d o perdào. E xiste u m a in te r-re la çà o face d o a m o r quc ela d e m onstrara . E xiste m duas grandes verdades neste
entre a expressão do a m o r d iv in o e a expressão d o a m o r h u m ano , e é nessa texto, con form e sc disse no p rin c íp io d o c o m e n tá rio sobre estes versículos:
ligaçà o que os pccados são perdoados. O u tro s s im . existe d e te rm in a d o há um in te rc â m b io e n tre o a m o re o perdão·, às vezes o a m o r vem p rim e iro , e
v in c u lo entre graus dc perdào c graus de am or. E isso é apenas n a tu ra l, pois às vezes vem p rim e iro o perdão. E esse e o ensino d o texto, sem im p o rta r sc
q u a lq u e r in d iv íd u o c e rta m e n te s e n tir á m a is p r o fu n d a g r a tid ã o p e lo se coaduna com as teologias sistem áticas de algum as pessoas.
49 καί ηρξαντο οί συνανακείμενοι λ έγ ε ιν έν έα ν το ΐς, Τ ίς ούτός έσ τιν ος καί ά μ α ρ τία ς άφ ίησ ιν;
7:49: Mas os que estavam cora ele à mesa começaram a dizer entre sl: Quem é este M e s s ia s . P ilh o d c D e u s , tin h a o d i r e i t o d c a b s o lv e r as pe ssoas d c seus
que ■té perdoa pecodos? pecados. A lg u n s d u vid a m d o fa to quc C ris to re alm en te perdoa os pccados,
A q u e s tã o s o b re a a u to r id a d e de Jesus em p e r d o a r p e c a d o s . Jesus mas isso nào está con form e o ensino n co tc s ta m c n tá n o sobre a sua pessoa,
p ro n u n cio u a absolvição da culpa : e na q u a lid a d e de Messias, esse c ra seu Q ue rcon sid ere m os d o p o n to dc vista dc sua d ivin d a d e o u de seu o fic io como
d ire ito . E le nào p ro n u n c io u tào-som ente a q u ilo que D eus ord e n a ra (e m b o ra Messias (o fic io esse quc deve estar cm foco. nesta passagem ), ele estava
is s o ta m b é m seja a v e rd a d e ), o u s e ja . e le n ã o fo i u m m e ro a g e n te in ve stid o da a u to rid a d e dc pe rd o a r pccados. c isso no sen tido m ais lite ra l
in te r m e d iá r io , p a ra p r o n u n c ia r 0 p a re c e r de D e u s . M a s a n te s , c o m o possível.
r»0 εϊπ εν δε προς τη ν γυ ν α ίκ α , ' Η π ίσ τ ις σου σέσω κέν σ ε ’ πορεύου εις ειρήνην.
50 '11 π ί σ τ α . . . * ιρ ή ν η ν Lk 8.48; 17.10; 18.42 5o t l t « >*> ־ ׳J D )a t
7 :5 0 : Jesus, porém , disse ■ m u lh er: A tu■ t i te sa lvo u ; v a i-te em paz. havia enviado». (E xcelente observação de E llic o tt. in lo c.).
·...t u a f é te salvou; vai-te em p a z ...» ·D o p o n to dc v ista m eram ente da A lice rça d a nesse pe rd ã o , a m u lh e r haveria dc e n tra r cm u m estado dc
controvérsia, essas palavras têm o v a lo r de a tr ib u ir a ju s tific a ç ã o ou salvação tra n q ü ilid a d e , de reconciliação. O grego lite ra l d iz a q u i en tra na p a z. ou
dessa m u lh e r à sua fé. e não ao seu a m o r. Aqueles quc se a p ro fu n d a m m ais seja, naquele estado de tra n q ü ilid a d e e dc re tid ã o quc D eus proporciona ,
d o q u e a m era controvérsia, e n contram nessas palavras a o u tra liç à o de que (V e r I Sam. 1:17) não apenas *em p a z', mas subentendendo o estado
0 a m o r pressupõe a fé. N ão podem os a m a r a quem qu e r que seja -nem m e ntal que ela po deria esperar d a li p o r d ia n te · ( A lfo r d , in lo c .). «Vai em
mesmo Deus- a menos que p rim e ira m e n te confiem os nele com o d ig n o d o paz: de consciência e serenidade m e ntal: nào p e rm itin d o que q u a lq u e r coisa
nosso am or. E la c on fiou que o p ro fe ta de N azaré nào z o m baria de la . e nem te p e rtu rb e : nem m esm o a m e m ória dos pecados passados, que te foram
a re je ita ria : e p o r isso ela o am ou e dem onstrou esse a m o r p o r suas ações. E , perdoados: nem as sugestões de Satanás, que te assaltarão n u m ou n o u tro
ao am á-lo. tam bém am ou. consciente ou inconscientem ente, o P a i. que o m o m ento: nem as trib u la çõ e s e aflições desta vida presente, as quais são
LUCAS 81
vencidas pe lo a m o r; nem as reprim e nda s c censuras dos hom ens de e sp írito p ró p ria geração , e n tra rá s na paz e na a leg ria eternas*. (B e la m e n te expresso
farisaico: vai para a tua casa, e ocupa-te dc teus afazeres, ta n to d ia n te de p o r John G ill, in lo c.).
D eus com o dian te dos hom ens; q u a n d o tiveres fe ito o teu tra b a lh o , cm tua
Ο βφΜ · I
h. J E S U S C O M O M E S T R E i t i n e r a n t e e o p e r a d o r d e m ila g r e s - , p a rá b o la d o sem eador, d a c a n d e ia e o u tra s ; p a re n te sco e s p iritu a l;
a c a lm a n d o a te m p e s ta d e ; o e n d e m o n in h a d o ge ra se n o ; a f ilh a de J a ir o ; a m u lh e r co m h e m o rra g ia . 8 :1 -9 :1 .
8:1 -1 3. A s m u lh e r e s q u e s e r v ia m a J e s u s . E tre c h o sem p a ra le lo e m o u tro s e va n g e lh o s , e fo rn e ce u m b re v e esboço d o seg un do
c ir c u ito de J e su s p e la G a lilé ia , q u a n d o ele e n v io u os doze d is c íp u lo s d e d o is em d o is , e fo i ap ós eles. H o u v e u m te rc e iro c irc u ito ,
ue e n v o lv e u s e te n ta d is c íp u lo s , e qu e fo i re a liz a d o s e g u in d o b e m de p e rto as n o rm a s d o a n te rio r, co m os doze. (Q u a n to a
3 e ta lh e s so b re o m in is té r io de Je s u s , v e r a secção da in tro d u ç ã o ao c o m e n tá rio in titu la d a «Je sus, Id e n tific a ç ã o , M in is té r io
E n s in a m e n to s » . V e r ta m b é m a n o ta d o « re in o d o s céus» o u « re in o de D e u s » , em M a t. 3 :1 . T ra ta -s e de u m te rm o c o m p le x o , e seus
e
8 K a í ç y e v e ro εν τώ κα θ εξή ς κα ί α υ τό ς δ ιώ δ ε ν ε ν κ α τά π ό λ ιν κ α ι κ ώ μ η ν κ η ρ ν σ σ ω ν κ α ί ε ν α γ γ ε λ ιζ ό μ ε ν ο ς
τ η ν β α σ ιλ ε ία ν το ϋ θεον, κ α ί ο ι δώ δεκα σνν α ν τω , 1 a(rr<n... 0to v í k 4.43
8:1: Logo depois disso, andava Jesus de cidado em cidode, β de ddeia em aldeia, pregando e anunciando 0 evangelho do ro in o de D e u i; e iam com ele os doze,
8: 2 : bem como algumas mulheres que haviam sido curadas de espirftos malignos e de sua mãe. Lendas criadas po ste rio rm e n te dizem que ela. em com p a n h ia dc
enfermidades: Marra, chamada Modalena, da qaal tW iom saldo sete dem M os. Lá zaro e M a rta , fo ra m a M a rselha , ten do v iv id o d u ra n te trin ta anos um a
·...M a r ia , cham ada M a d a le n a ...» Seu ap odo sc deriva de sua cid a d c vida de pe nitencia , cm um a caverna p e rto dc A rie s. A fo rm a o rie n ta l dessa
natal, M a g d a la , a q u a l tam bém era conhecida pe lo nom e de T a rich a ca , mesma lend a fá -la te r id o p a ra Efeso, cm com p a n h ia de M a ria , mãe dc
u m a a ld e ia de p e s c a d o re s na b a r r ig a o c id e n ta l d o la g o d a G a lilé ia . O Jesus, e de Joào, o d iscíp u lo am ado, onde c ia te ria supostam ente fale cid o. E
m in is té rio de Jesus a ela, ocasião em quc ele expulsou dem ônios q u c a a p rim e ira lend a, dc orig em o cid e n ta l, id cn tifica -se com M a ria , irm à dc
p o s s u ía m , é m e n c io n a d o n e s te p o n to . ( V e r a n o ta s o b re a p o ssessão M a rta e Lázaro.
dem oníaca, em M a t. 8:2 8). Essa m enção dc seu nome, parece te r a inte nção A c id a d e de M a g d a la e ra a te r r a de M a r ia M a d a le n a o u M a r ia de
dc scr a p rim e ira m enção sobre ela, e disso colhem os um a pequena evidência M a g d a la . ( V e r a n o ta t e x t u a l em M a t. 1 5 :3 9 , o n d e h á in fo rm a ç õ e s
positiva de que essa M a ria não pode ser id e n tific a d a com a m u lh e r pecadora concernentes ao p ro b le m a que envolve o nom e co rre to da localidade. Os
quc aparece em Luc. 7:36-50. (V e r a nota no vs. 37 q u a n to à id en tidad e a rq u e ó lo g o s a te m id e n t if ic a d o te n ta tiv a m e n te , c o m A e jd e l, a c in c o
dessa m u lh e r. Q u a n to a um a nota sobre as diversas M a ria s d o N .T .. ver q u ilô m e tro s a noroeste dc T ib c ría d e s . em bora alguns tenham pensado que
João 11:1. Q u a n to a um a nota sobre as várias lendas que cercam a pessoa de p o d e r ia se r a a ld e ia de T a r iq u c í a , m e n c io n a d a p o r P lín io , o n d e se
M a ria M a dalen a, ver Luc. 7:37. Q u a n to a m ais notas sobre a a lde ia de preservavam peixes, que eram en tão enviados a m u itas regiões do m u ndo
M a gdala , ver M a t. 15:39). A presença dc M a ria M a dalen a, ju n t o com a mãe greco-rom a no. (V e r a nota cm Joào 6:1). A pôs a sua ressurreição, Jesus
dc Jesus, p e rto da cru z (v e r João 19:25), subentende a lg u m laço especial de aparcccu cm p rim e iro lu g a r a essa M a ria , cham ada M a dalen a, a fim dc ser
sim pa tia com Jesus, ou pe lo menos, a lg u m a am izade p ro fu n d a com M a ria . d is tin g u id a das ou tras c in c o M a ria s m encionadas nas páginas do N .T .).
* 8 :4 -1 5 · 0 5 p a r a le lo s se e n c o n tr a m e m M a r c . 4 :1 -2 0 e M a t. 1 3 :1 -9 ;
13:10-23. Q u a n to a um a exposiçào d e talhad a sobre essa secção, ver as notas
em M a t. 13:1-23.
Acrescentamos, aqui, algum as notas m eram ente suplementares.
4 Σ ν ν ιό ν τ ο ς δε όχλον 7 το λλο υ κα ι τώ ν κ α τά π ό λ ιν ε π ιπ ο ρ ε ν ο μ ε ν ώ ν προς α ντο ν ε ιπ ε ν δ ιά
π αραβολής,
8:4: Ora, ajontando-se uma grande muHidòo, e vindo te r com »10 gente de todas as
cidades, disse Jesus por parábola: expressão estereotipado uma vez (ver Luc. 5:3), mos substituiu-o neste ponto por
expressão mais vago, meramente dizendo que 0 povo viera ouvir Jesus, proveniente
Tal como foi mencionado antes, Mateus e Lucas usaram Marcos como esboço, de várias aldeias da região.
sobretudo no parte narrativo. Neste ponto, Lucos reinicia 0 uso do material de
Maltas das poróbolas de Jesus são meras histórias de exemplo. Mos algumos,
Marcos, tendo abandonado 0 mesmo temporariamente, em Luc. 6:17. A ogronde
onde coda detalhe significo algo, sõo verdadeiros alegorias, como oquelas que
omissão» consiste de Marc. 6:45 - 8:26, e as menores sáo More. 6 :1 - 6 e 6 : 17-29.
começam oqui. Segundo a d e fin içã o m oderno, uma parábola tem apenas um
0 QUARTO VERSÍCULO é editorial, e tenciona introduzir 0 parábola do semeador, enslnomento central, ou, talvez, uns poucos, e nem todo detalhe é significativo.
tm Marcos, Jesus ensinava «à beira-mar», mas, devido à pressõo do multidão, foi Umo a le g o ria usuolm enre tem um s ig n ific a d o para cada d e ta lh e . Jesus usou
forçado 0 ensinar de um barco, um pouco a fa s ta d o da p ra io . Lucas usou essa poróbolas e alegorias autênticas, segundo a definição moderna.
12 LUCAS
5 Έ ξ η λ θ ε ν 6 σ π ε ιρ ώ ν τ ο ν σ π ε ΐ ρ α ι τ ο ν σ ττό ρον α ύ τ ο ϋ . κ α ί εν τ ω σ π ε ίρ ε ιν α ύ τ ό ν ο μ ε ν ε π ε σ ε ν π α ρ ά
״τ η ν ό δ ό ν , κ α ί κ α τ ε π α τ η θ η κ α ί τ α π ε τ ε ι ν ά τ ο ν ούρανον* κ α τ ε φ α γ ε ν α ν τ ό .
* 5 | II j το υ οϊ'ρανοΟ ρ " אΑ 1$ Κ I. X Δ θ Ξ II Ί2174 | 892 700 65* 33 2 8 “ / ' / ׳/íyz L t t t n··■'.*-׳. '׳Vg syrh ··' e0 p“ ־w goth a n n e th g«> O rigen'*' í
1CNHI 1010 1071 1079 IIUJ 1216 1231) 1241 1242 1253 1344 1305 154« 1646 214(1 emií (»te M t 13.4; M k 4.4) I) W ί μ Μ ι Λ ι . »
A a u s ê n c ia d e το ΰ ovpavov e m v á r io s t e s t e m u n h o s , p r i n c ip a l m e n t e o c id e n . ( D W it» -b-<* ·*·8 ·*״, ·»יy r* ·· ״p), deve-se o u à,
assim ilação escribal aos p a ra le lo s d e M a t. 13 :4 e M arc. 4:4, o u à excisão d e lib e ra d a p o rq u e as p a la vras p a re cia m im p ró p ria s cm
u m a alusão aleg órica ao d ia b o (cf. vs. 12). Seja c o m o fo r , Lucas a d ic io n a το ν ovpavov a r à 7rereivà ( 9 :5 8 :1 3 :1 9 ;
A to s 10:12 e 11 :6).
1:5: Saia 0 semeodor a s e n M r a sva semente. E quando semeava, um · parla da mas, noutros particulares, 0 versículo é iguol em Moteuseem Marcos, lucos, tol como
*em ente caiu à beira do cantinho; a fo i pisada, · as avos do céu a com eram . Moteus e Marcos, preservo 0 explkoçõo do parábola paro mois tarde, e Jesus proveu
Lucai adiciono que a semente foi pisoda -oqueto que caiu à beiro do cominho,· e « a explicoçõo. (Ver os vss. 10 ss.).
9 Έ π η ρ ώ τ ω ν δε α ύ τό ν ο ί μ α θ η τ α ί α ύ το ϋ τ ι ς α ν τ η ε ιη ή π α ρ α β ο λ ή .
★ ★ ★
* :9 : Pergantaram-lhe então seus dsdpetos 0 gue significava assa paréfela. luc0S1 *>״,0 ן$ o significado desto poróbola»? M acos, emboro com um fraseado
EmMateus a pergunta dos discípulos é: ״Por que lhes falas em parábolas»? Mas em . diferento, concorda com Lucas oqui.
10 ο δ6 ε ίπ ε ν , 'Υ μ ι ν δ εδ ο τα ι γν ώ ν α ι τ α μ ν σ τ η ρ ια τ η ς β α σ ιλ ε ία ς τ ο ν θεον, τ ο ΐς δε λ ο ιπ ο ΐς
6V π α ρ α β ο λ α ΐς , ίνα β λ έ π ο ν τ € ς μ ή β λ έ π ω σ ιν κ α ί ά κο ύ ο ντες μ ή σ υ ν ιώ σ ιν . 10β\&οντα...σννι€1σιν1» 6.9-10
ΙΟ γνωναι (trsp pOit θ<ου D ) ] om α | τ α μυνττηρ*α] ro -401 ׳la t t %y | της βασ.] om W 579
8:10: Respondeu d e : Α vós é dodo conhecer os mistérios do reino de Doas; mes aos
outros se fala por parábolas; para q»e vendo, não veiam, · ouvindo, não ·atendam. ad m irá ve l: as parábolas tinham 0 p ro p ó s ito de o c u lto r a v e rd o d e l! Isso.
A versão de Lucas neste ponto é forma abreviado de Marc. 4 :1 1 ,1 2 , nõo tendo naturalmente, pora fazer sentido, deve ser explanado. Rejeitamos cotegoricomente
citado por inteiro a seleção extraída de Isa. 6 :9 .10. Mos Lucos nõo evito a resposta 0 noção calvinista rodical, que inclui a idéia da «reprovaçõo otivo».
όχλον.
8:19: Vieram, então, te r com ele sua mãe e seus irmãos, e não podiam aproximar-se dele por causa da multidão.
23 πλεόντω ν δε α ύτώ ν άφύπνω σεν. και κ α τέβ η λ α ϊλ α φ άνεμου εις τη ν λίμ νη ν, και συνεπληροΰντο καί
εκινδύνευον. conforme se vê ousadamente afirmado em II Ped 1:4. (Ver tombém. sobre esse
8:2 3: Enquanto navegavam, ele adormece«; e desceu ·m a tempcstodo de vento ,em0· ^0 *' ®,Γ ^ 3:19). A natureza impar de Jesus é assim preservado,
sobre 0 lago ; · 0 barco s · enchia d · égua, de s o rte que pe rigava m . porque a participação de um ser crwdo no natureza divino será sempre «finito», oo
0 «FOLCLORE» antigo dizio que 0 influência dos demônios causava têmpora,s g ? 0, « ? " ״1λ ־101* * 5 0 * le * " ׳nf׳n׳ta»■ Entretanto^ nõo hó d.ferenta quanto 00
súbitos ־, como aquele oqui descrito, mas nõo hó qualquer prova, nos evangelhos, de * J · * " · “® ״ י ז ״ \ Y eternidade nos
que isso estó em foco. 0 foto de que Jesus «repreendeu» à tempestade, como se foro ^ ' ,r de toda a plen.tude de Deus ״.- e isso é uma mdicoçoo de
uma pessoa, nõo aprova essa superstiçôo Este é 0 único trecho dos evangelhos que 9 'ό0 ״immagmóvel. t nessa d.reçao que estamos sendo levados pelo evangelho, algo
falo de Jesus 0 dormir. Ele era um verdadeiro homem, e nõo um anjo a desempenhar ' / ," ! ״Τ ’®" ° ™ * *יeV° d° 00 qUG ° ^ peC° d° S 6 ° ,ransfefenc1a P°rQ
um popei. Sendo homem, ele estava sujeito às debilidodes humonos, 00 cansaço e J
a outros p׳Ovos. {Ver Fil. 2:7 quonto ó nota sobre 0 «humanidode de Cristo·♦). A Notemos os tempos dos verbos. 0 temporal de vento caiu subitamente, como num
importância central teológica do humonidode de Cristo é que, ossim como ele ímpeto único, 0 que explica 0 uso do aoristo «sobreveio». Mas o barco se ia enchendo
participou perfeitomente de nossa noturezo. assim também, no plano de redençôo, apenos gradualmente de água, 0 que explico 0 imperfeito. Quanto mais Jesus
participaremos da noturezo dele. 0 que significa a participoçõo na divindade, dorrmo, tanto mais piorava a crise.
25 ειπ εν δε α ντο ΐς, Π ο ύ η π ίσ τις υμώ ν; φ οβηθέντες δε έθαύμασαν, λ εγ ο ν τες προς ά λλήλους, 'Γίς
αρα ουτος εστιν ο τι καί τ ο ΐς άνέμοις επ ιτά σ σ ει καί τώ ΰ δα τι, καί ύπακούονσιν α ύ τώ ;
25 και υπακ. αιττω] om Β γοο
8 :2 5 : Entào lhes pe rgun tou : Onde está a vossa ♦é? Eles, ate m oriza dos, procurado destruir, chamando-o de mito ou produto do imoginoçõo. Mas por que
admiraram ·se, dixondo uns aos oatros: Quem, pois, é este, gue até aos ventos a ό pensoríamos que 0 grande Jesus, cheio do Espírito de Deus, nõo poderia ·er feito tol
ágva manda, a lhe obedecem? prodígio? Todos os homens poderiam fazê-lo, se vivessem perto de Deus como ele
OS DISCÍPULOS tomaram-se - a te u s ou d e ís ta s - temporários, e nõo teístas; * י ״ ״ * ״ ״י
supunham que 0 Mess-as e eles seriam repentinamente destruídos Correram para ™ "°™ °d o ? * dW 'd°
Jesus com um clam or de acusação: «Como podes do rm ir ossim , deixando-nos Γ í ? al guT * T .׳
perecer?!» Foi openos natural um grifo desses em uma emergência daquelas, mas £ 5 ? *״ ׳, í L V Z l t ״ ! ״ Γ ; " 0 ™ ' 1״í * eqU,V° 'e °°f fat°
« . « ״ ״ ־ י ־p ־d. ־ ״m ״dc j l * . p ־i ־fé. e ״a»
As palavras Que homem é este^. nas mãos dos evongel1s»os, renc-onam levoros guma explicação alternativa, para limparem a história do vida de Jesus de seus
leitores 0 responderem: «Nõo é um homem comum, mas dotado de significação «elementos impossíveis». Na verdade, porém, «Tudo é possível poro Deus«, e Deus
cósm ica». Uma ro ra m ajestade hó nesse re la to , que os cétic o s e lib e ra is têm irrompeu no mundo na pessoa de Cristo, e realizou prodígios impossíveis.
* 8:26-34 ־A cura do e n dem o ninh ado geraseno. Os pa ralelo s são M a rc . A b a ix o dam os os com entá rios sobre os porm enores da h is tó ria que a
5:1-14 e M a t. 8:28-33. A fo n te é o «p m to m a rc o s ». Q u a n to à exposição ge ral n a rra tiv a de M a teus nào contém :
desse m a te ria l, ver M a t. 8:28-33.
26 K ai κ α τέπ λευσα ν εις τη ν χώ ραν τώ ν Γ εργεσ ηνώ ν3, η τις έσ τίν ά ντιπ έρα της Γ αλιλαιας.
*26 | D | l'tp~/tor}Vu'V Uiv Η.:(7 אI. X β Ξ / ' 33 700 ÍI24I* Γ tp y te w ú ft Oyril jf Γαόαρηνώ* (ett M t β.28) Λ Κ W Δ» ׳Π Ί585 21 *'/ ׳Η93 100« 1010
12411365 ׳ rop■» arm eth gro T ilus-» 1* tra Cynl f Vtpaorjvúv 1071 107113 1243 » 12 1230 1216 1195 «יΙΜβ 1M« 2MS 217« Βτ,ζ L tct «yr'·■►·'
U rr Mk 5.1: ρn II I) jt·. יז ו ·!■·*■ו ׳·״. .« π VJt syr*n« oop■ ״'♦*״Tercullian goth Lh»U!«־tr<>n·
Dentre as diversas variantes, a maioria da comissão preferiu Γερασηνών com base cm a. confirmação externa superior
(primeiros representantes dos tipôs dc texto alexandrino e ocidental), e b. probabilidade de que Γ αδαρηνών seja uma assinjilação
cscribal ao texto prevalente dc Mat. 8:28, c que ΥερΎεσηνών é uma correção, talvez originalmente proposta por Orígenes (ver
OS c o m e n t á r io s s o b r e M a t . 8 :2 8 ). com paração neste c o m e n tá rio (ca torze em nú m ero , nove cm inglês e cinco
8 :2 6 : A portaram à te rra dos gerasenos, que está d e fro n te da G a lilé ia . em p o rtu g u ê s : v e r lis ta de a b re v ia ç õ e s n a in tr o d u ç ã o , q u a n to à sua
Vs. 26 - «...G ada ren os...* E n co n tra d a nos mss A le p h (4 ) A E G H K M K S — id e n tific a ç ã o ), exceto A C . N E e K J. E sta ú ltim a fo rm a é o texto o rig in a l dc
U V , G a n im a . D e lta , L a m b d a e F a m P i, e nas tra d u ç O e s A C c K J . Lucas, con form e d e m o n stra d o pela m a io ria dos mss an tigos. V e r a nola
«...gergesenos...» aparece nos mss A le p h , C (2 )L P X , e na tra d u ç à o N E . te x tu a l em M a l. 8 :2 8 , q u a n to a u m a d is c u s s ã o s ò b re o p r o b le m a que
«...gerasenos...» aparece nos mss F (7 5 )B C D . ή a m a io ria das versOes la tin a s circu n d a a id e n tific a ç ã o d o lu g a r, onde este m ila g re teve lu g a r. A mesma
e n o S a h . b e m c o m o em to d a s as tra d u ç õ e s u s a d a s p a ra e fe ito d e varia nte aparece no vs. 37.
27 έξελθόντι δε α ύτώ επί τη ν γ η ν ύ π ηντησεν άνηρ τ ις εκ τη ς πόλεω ς έχω ν δα ιμόνια · καί χρόνω ίκανώ*
ούκ ένεδύσατο ίμ ά τιο ν, καί εν οικία ούκ έμενεν αλλ* εν τ ο ΐς μνημασιν.
' 27 |(·| και xpwy iVai-y ·י ־א ״קΚ I, Ξ Μ !241 nyr*"* »· יrop- «·oth ( ΙΜβ 16♦« 2UH 2174 H V1 Ia v 1 ( t ' יייi e χ ρ ό ν ω ν U a v ò v «r|> It■*״■'■··«יי ״"·״
vai χρόνω Γολλψ / ' «rm «0 » f «Λ χρόνων Ικανών *ai יאA K W X Δ H »■ ו י, ייv« *yi'· ·'·וκ,.ι.Ιι 1IV-Athnn11>iu1*: .ί ά χ ό χρόνω ν ϊχανΰιν (λ D it1־
II ψ,π» 2H .802 700 5< אUM» 1010 1071 107« I IVfi 12IIÍ 1230 1242 I2.W 1344 13BS
A frase deve ser c o n s tru íd a c o m o q u e aparece antes («q ue teve d e m ô n io s p o r lo n g o te m p o » ) o u c o m o q u e segue («pois p ò r
lo n g o te m p o ele n i o usara vestes*)? A m a io ria d a com issão fic o u im p re s s io n a d a p e lo te s te m u n h o e x te rn o ( ז ק5 * אb B L Ξ 33 12 41
g y j. 11me.pa 1 c(,p“».b°eth) em apoio à última alternativa.
N .B . Noa casos em que M ateus e Lucas tém textos paralelos, a exposição se
a p re s e n ta em M a te u s ; em L u c a s , e n c o n tra m -s e a p enas a lg u m a s n o ta s
suplementares.
IUCAS ·s
8:27: logo qve saltou em terra, saiu-he 00 encontro am homem da ckiode, possesso curado. Todos os relatos mencionam os túmulos. Os espíritos malignos tendem por
de demônios, que havia muito tempo não vestia roapa, nem morava om casa, mas nos gravitar em tom o de lugares mórbidos bem como em lugares de baixa reputoçõo
stpulcros. moral, como os lupanares. Parece haver certa evidência empírico em favor dessas
A POSSESSÃO DEMONÍACA pode ser tão completo que 0 indivíduo perde sua própria idéias. O «complexo humono de energios» tem umo substâncio semimaterial, 0
personalidode, tornondo-se apenos um porta-voz, por assim dizer, com propósitos veículo da v ita lid a d e , e esse »fantasm a» (nõo 0 e s p írito humono) tende por
sinistros. (Ve ־׳Mat. 8:28 sobre a «possessão demoníaco»). Não há motivo pora permanecer por aqui. depois do morte da pessoa, provendo casos típicos de histórias
duvidarmos da reolidade desse ocontecimento. De foto, os estudos modernos, como de fantasmas. Tol fonrosma tem umo espécie de inteligência mecânico, podendo
os que se fozem no campo da pwapsicologia, confirmam esse fato espantoso. responder o estímulos. Porém, existem espíritos inteligentes, embora maus,
humanos ou pe rte n ce n te s às ordens angelicais, que explicam alguns casos de
Lucas apenos diz que 0 endemoninhado (endemoninhodos) nõo tinha roupas; mos
possessão,
Morcos subentende tal coisa. dizendo-nos que ele apareceu «vestido», ooòs te r sido
28 ί δ ώ ν δ ε το ν Ίη σ ο ν ν ά να κρ ά ξα ς 7τ ρ ο σ ί π ε σ ε ν α ύ τώ κα ι φ ω νη μ εγά λη ε ϊπ ε ν , Τ ί εμο ί κα ι σ ο ι, Ίη σ ο ϋ
ν ίε το ν θεον το ν ν φ ίσ τ ο ν ; δ έ ο μ α ι σ ο ν , μ ή με β α σ α ν ίσ η ς . 28 4*·ακρό$α*...<τοί \ 1t 8 .2· : Mk 1.28-24; 5.7: Lk 4.«
28 om D 5 7 9 a l i e bo»‘ | 70υ <9 <01>] om D 1 1424 pc d l
8:28: Quando ele viu a Jesus, gritoa, prostrou-se diante dele, e com grande vox
exclamou: Que te«1ho eu contigo, Jasus, Filho do Deus Altíssimo? Rogo-te que nào me bem como entre as noções pagãs. Mos também figura no A.T. (Ver Gên 14:20,22).
atormentes. Baloâo usou 0 título (ver Núm. 24:16, ver também Miq. 6 : 6 ). Isaías 0 pôs no boca
Agora 0 demônio fola, pois 0 homem fora transformado em moro títere. Isso do re i do B abilônia (ver Iso. 14:14): Isso tam bém é usado nas proclamações
mostro a profundeza do possessão. 0 homem nõo ero judeu, pois vivia em um lugar .bobilônicos, em Dan. 3:26; 4:24,32, 5 :1 8.21 ; 7:1 8,22,25,27. A jovem possessa
onde erom criados porcos. Nõo contava com «proteção moral», como oquelo provida também 0 usou (ver Atos 16:17). Tem sido encontrodo em inscrições fenícias, pelo
na sociedade judaica, devido à benéfica influência da lei. Notemos que em Efésios 2, que não se confinava à sociedade judaica. É 0 termo que pode te r surgido nos
apesar dos depravaçòes morais de judeus e gentios, como roças, serem referidas socedades ״henoteísticas». 0 ^ e n o te ísm o · é a crença de que apesar de haver
praticamente nos mesmos termos, umo coiso nõo é dita dos judeus, isto é, que estõo muitos divindades, há «somente um Deus pora nós». Ê bem provável que a teologio
sujeitos aos poderes espirituais malignos. (Ver Efé 2:2 e constrastor com Efé. 3:2, judoica original fosse henoteísta. e nõo monoteista. 0 henoteísmo. naturalmente,
00 descrever os gentios, e 3:3, ao descrever os judeus. Uma vido e atmosfera moral tende por tronsformar-se no monoteísmo. «Nosso Deus é o mais oito», diziam eles.
baixos se prestom paro a influência e a possessão demoníocas; e Efé. 2:2 subentende 00 mesmo tempo que odmitiam a possibilidode de haver outros deuses. Mas nosso
que as sociedades pagõs estõo totalmente saturadas de tais influências malignos. «Deus Altíssimo» logo se torna no «Onico Deus», conforme 0 teologia bíblico 0 diz.
Verdodeiramente. Satanós é o deus deste mundo. (Ver II Cor. 4:4). (Ver Atos 17:28 quanto a vórios conceitos teológicos e filosóficos de Deus e suo
H...0 altíssimo Um dos títulos de YAHWEH, comum ao judaísmo helenista. noturezo).
30 ε π η ρ ώ τ η σ ε ν δ ε α ύ τ ο ν ό ’ Ι η σ ο ύ ς , Τ ί σ ο ι όνομά ε σ τ ιν ; 6 δε ε ιπ ε ν , Λ ε γ ιώ ν , ό τι ε ίσ ή λ θ ε ν δ α ιμ ό ν ια
π ολλά ε ις α ντο ν.
8:30: Perguntou-lhe Jesus: Qual é 0 teu nome? Respondeu ele: Legião; porqaa
dem ônios, a fim de que seu c o n tro le assuma u m a natureza com p le ta . Nos
tinham entrado nele maitos demônios.
casos m ais su p e rficia is de possessão dem oníaca, persiste u m a espccie dc
■Q u a l e o teu nom e? ...L e g iã o ...·’ . O p a ra le lo se en contra em M a rc . 5:9. d u p la id e n tid a d e , em que, algum as vezes, d o m in a um a das identidades, c.
Na lite ra tu ra a n tig a a respeito do exorcism o, vemos que a crença c ra que o ·de ou tras vezes, a o u tra , con dição essa quc sc assemelha à esquizofrenia.
exorcista tin h a dc saber 0 nom e do d e m ônio ou dem ônios, a fim dc c o n tro la r A resposta legião, m ostra que esse hom em já perdera a sua iden tidad e
mais pe rfeita m ente ta l e n tidade : ou p e lo menos isso era con sid era do um a pessoal: considerava-se u m a e n tidade m ú ltip la . «Legião■ ־é a p a la vra la tin a
grande ajud a. O m ais c c rto é que Jesus nào necessitava de tais subsídios. E pa ra u m a divisão d o e xé rcito con stante de cerca de seis m il hom ens: mas
bem possível que, através dessa ação. Jesus tam bém estivesse p ro cu ra n d o essa p a la vra passou a fazer p a rte do vo ca b u lá rio aram aico , assum indo o
ajud ar o possesso a estabelecer a sua p ró p ria id e n tid a d e , separando sua s e n tid o d c g r a n d e n ú m e ro , sem lim it e s e s p e c ífic o s . D e a c o rd o co m o
p ró p ria personalidade das entidades que o possuíam . E que em casos dc d iag nóstico p o p u la r da cpoca, a severidade da a fliç ã o era p ro p o rcio n a l ao
possessão d e m o n ía c a e x tr e m a , a p r ó p r ia id e n tid a d e d o possesso é n ú m e ro de dem ônios quc a causavam . V e r tam bém o vs.2. onde sc lê sobre
in te ir a m e n te a b s o rv id a , s e n d o esse. e v id e n te m e n te , o p r o p ó s ito d o s os ·sete» dem ônios que tin h a m a flig id o a M a ria M adalen a.
31 κ α ί π αρεκάλονν α ύ το ν ιν α μ ή ε π ιτ ά ξ η α ύ τ ο ΐς ε ις τ η ν ά β υ σ σ ο ν ά π ε λ θ ε ϊν .
8:31: Ε rogavam-lhe que não os mandasse para 0 abismo.
• R ogavam -llie que 71úo os m a n d a s s e ...·׳. (O p a ra le lo se en contra em M a rc . evangelho dc M a rcos aparece s u b s titu íd o pe lo p e d id o m a is sim ples: «...que
5 :1 0 ). O s e s p írito s m a lig n o s s a b ia m q u e e s ta v a m d e r r o ta d o s , m as os não mandasse para fo ra d o país··.
esperavam o b te r concessão de condições; c neste caso expressaram o seu «Por q u a l m o tivo os dem ônios desejavam e n tra r nos porcos é um a questão
m a io r tem or, o de serem enviados para o ab ism o. Este vocá bulo não in d ic a que nós, até onde podem os p e n e tra r, só podem os responder com a confissão
as águas do lago da G a lilc ia , c. sim . é um a re ferê ncia ao in fe rn o , o lu g a r de da to ta l in com pete ncia dc nossa in te lig ê n cia sobre suas razões misteriosas»
punição, o abism o de quc sc lê em A p o . 9 :1 ,2 ,1 1 . Os dem ônios p re fe ria m (Lange , in lo c .). Lucas o m ite a e stim a tiva fe ita p o r M a rcos sobre 0 núm ero
qu alque r o u tro destino a esse. M as esse apelo dos esp íritos im u n d o s, no dc porcos, que era de ccrca dc dois m il.
34 ίδ ό ν τ ε ς Se o i β ό σ κ ο ν τ ε ς r ò γ ε γ ο ν ό ς ε φ ν γ ο ν κ α ί â7r7ή γ γ ε ιλ α ν ε ις τ η ν π ό λ ιν κ α ι ε ις το υ ς α γρούς.
• :34: Ovando os pastores viram ο ςιιο acontecera, fvgtram, · foram anunciá-lo na cidade e nos campos.
* 8:35-39 ■ O sg e n u e n o s re je ita m a Jesus. M a teus s u m a ria essa seção com ·protom arcos». (V e r notas sobre as fontes in fo rm a tiv a s dos evangelhos, na
u m ú n ico versículo (M a t. 8 :3 4 , que é v irtu a lm e n te o m esm o que Lucas in tro d u ç ã o ao co m e n tá rio , no a rtig o in titu la d o «O P ro b le m a S in ó p tic o », e
8:3 7). O p a ra le lo sc acha em M a rc . 5:1 4-2 0, e as n a rra tiv a s de M a rcos c de nas in tro d u çõ e s aos evangelhos dc M a rc o s e de Lucas).
L u c a s sào e s s e n c ia lm e n te u m a só c o is a . Λ fo n te in f o r m a t iv a c o
35 εξ ή λ θ ο ν δ ε ίδ ε ΐν τ ό γ ε γ ο ν ό ς κ α ί η λ θ ο ν π ρ ο ς τ ό ν Ί η σ ο ν ν , κ α ί ε ν ρ ο ν κ α θ ή μ ε ν ο ν τ ο ν ά ν θ ρ ω π ο ν
ά φ * ο ν τ α δ α ιμ ό ν ια ε ζ η λ θ ε ν ι μ α τ ισ μ ε ν ο ν κ α ί σ ω φ ρ ο ν ο ν ν τ α π α ρ α τ ο ύ ς π ό δ α ς τ ο ν Ί η σ ο ν , κ α ί
εφ οβηθησαν.
8:3 5: Saíram, p o ii, α ver ο qve tinha ocenteódo, a foram te r com Josus, a cujos pis ocosiõo? Vários intérpretes se sentem insatisfeitos com a aleqodo oçõo de Jesus, de
adiaram sentodo, vestido e em porfelto jeito, 0 homem de qaam haviam saldo os ter enviado propositolmente os demônios para os porcos, pois sobia perfeitamente
demônios; 0 10 ateatorizaram. bem que a! resultado_disso seria 0 destruição deles. Muitas têm sido os maneiras de
«...o po vo s a iu ...te r com Jesus...» O c ria d o r dc porcos lhes tro uxera responder a este Segundo problema:
noticias espantosas e p e rtu rb a d o ra s , e m u ita s pessoas viera m ver o quc tin h a 0. A priori, alguns rociocinom que já que Jesus não poderio ter feito isso. 0
acontecido. A lgum a s vezes a re lig iã o assume u m e m o c io n a lis m o nâo só incidente sobre os «porcos» é uma adição apócrifa à histório.
ir r a c io n a l e irre s p o n s á v e l, m a s ta m b é m fa n á tic o ; m a s a q u i sc v iu
exatam ente 0 c o n trá rio . O a n tig o louco fu rio s o estava agora são. tra n q ü ilo , b. Ou também, a priori, a história toda não passo de uma landa, inventada por
v e s tid o , a o p a s s o q u e a n te s o seu c o s tu m e c ra a n d a r d e s p id o . A s homens piedosos poro demonstrar os grandes poderes de Jesus.
testem unhas oculares consubstanciam a h is tó ria dos tra ta d o re s dos porcos, c. Ou então, as coisas ficaram fora de controle. ־Jesus não tencionovo destruir
tendo visto pessoalmente o p o d e r de Jesus. O m ila g re é san cio nad o assim os porcos, mas os circunstâncias 0 envolveram.
ante os ha bitantes do lugarejo.
d. Ou e n tã o , algum a c o i n c i d t n c i v esta va em operoçõo. Jesus expulsou os
«.. .assentado aos pés de J e s u s ...· 6 an otação que só Lucas possui, e a rm a o demônios, c olgo espantou os porcos, de modo que correrom pora a água. Os dois
p a lco p a ra o que aconteceu em seguida q u a n to ao desejo d o hom em de incidentes foram paralelos, e nõo um causodo pelo outro.
seguir c dc p a rtic ip a r d o m in is té rio de Jesus. N aquele m o m ento com eçou a
saber da verdade de Jesus, ta l com o sucede a q u a lq u e r novo c o n v e rtid o , no e. Ou então, a destruição dos porcos, tal como incêndios, terremotos e desastres
m om ento da conversão -a verdade sobre Jesus c o q u c esperar da p a rte dos n a tu ra is , fo i produzida por um a to de Deus 0 que no m om ento en volve um
hom ens. O ex-ende m on inhad o achava-se agora cm a titu d e de arreba tada mistério, de modo que nenhumo explicoção pode ser dada. Deus permite que existom
atenção, con form e vemos que aconteceu c m ou tros casos, q u a n d o Jesus 0 coos e 0 destruição, paro costigo do pecado, mos também por razões que não nos
ensinava a tais lib e rto s (c o m o no caso de M a ria , irm ã de Lá zaro, cm Luc. sõo claros.
10:39). f. Ou então, temos 0 resposta derivoda da soberonio divina: Deus, em Cristo, pode
fazer conforme lhe ogrodor, nõo sendo responsável diante dos homens.
PROBIEMAS NA NARRATIVA, e suos respostos: 1. COMO PODE um ser espiritual
influenciar um ser puramente fisko , sobretudo animais, como porcos? Em primeiro g. Ou então, os guordodores dos porcos eram judeus, e visto que ero contrário à lei
lugar, deve ser dito que é bem evidente, no complexo de energias humanos que 0 que os judeus tivessem tal profissão, receberam— 0 que mereciom, medionte a lei da
espírito age sobre a matéria do corpo, e a matéria sobre 0 espírito. Não sabemos colheita segundo a semeodura.
dizer como mos de algum modo hó certa interoção de energias e transferência dos h. Ou então, finolmente, Jesus nõo considerou 0 caso como de <<maita poria»— 0
mesmas, de um tip o de en ergia paro o u tro . Não precisam os saber «como» se destruição de uma vara de porcos, se com isso um homem ou dois fossem livres do
observa; 0 fato é que tal coisa sucede. Em segundo lugar, há boas evidências para 0possessão demoníoca. Um homem vale mais que 0 rebanho mundial inteiro de porcos.
foto que os animais têm um elemento psíquico em seus seres, e tolvez até alma. O utrossim , 0 ciência tem dem onstrado que os porcos. 0 menos que sejam
Assim , sendo e s p iritu a l, um dem ônio pode ag ir sobre um anim al de modo
devidomente controlodos, em condições higiênicos, na realidade são prejudiciais oos
direto, espírito sobre espirito, por assim dizer. A teoria físico chamada «campos de
homens, sem importar se 0 homem sabe disso ou não. Alguns afirmom que ingerir
força ״nos permite entender que todo a vida é psíquica, e que 0 próprio átomo é umocorne de porco é prejudicial para 0 homem, inteiramente à porte do problemo dos
concentração de energia psíquica. «parasitas». Apesar de que Jesus talvez não tenho pensodo em tais coisas, a
2. resposta pora 0 problema jaz em olgum ponto do que é sugerido nesta letra «h».
COMO PODEMOS justificar a perda de propriedade que Jesus causou nessa
36 α π ή γ γ ε ι λ α ν δ ε α ύ τ ο ΐς o i ίδ ό ν τ ε ς π ώ ς ε σ ώ θ η ό δ α ι/χο ν ισ θ είς.
3 6 o t «50>*r«] om 13 579 *y* I 0 δ ω μ ο « σ ί« 5 ] ο Xtyuoy Ό d : a legione la c : om c sy·*
8:36: Os que tinham visto aquilo contaram-hos como fora carado 0 endemenWmdo.
- Ê passagem p a ralela de M a t. 8:33, que m enciona os gu arda dores novam ente a h is tó ria d o q u c acontecera. V e r cm M a teus as notas sobre esta
dos porcos, quc fo ra m testem unhas oculares d o o c o rrid o ; e a q u i con tam referência.
37 κ α ί η ρ ώ τ η σ ε ν α ύ τ ο ν ά π α ν τ ο π λ ή θ ο ς τ η ς π ε ρ ιχ ώ ρ ο ν τ ώ ν Γ ε ρ γ ε σ η ν ώ vh ά π ε λ θ ε ΐν α π ' α ύ τ ώ ν , ό τ ι
φ ό β ω μ ε γ ά λ ω σ ν ν ε ίχ ο ν το - α ύ τ ό ς δ ε ε μ β ά ς ε ις π λ ο ΐο ν ν π ε σ τ ρ ε φ ε ν .
‘ 37 | D | Γ«ρ?«σιρ·ΰρ 1 W8 . M. *א ׳. י ' ) וl ׳€p>ep 1 ״j»w 1 ; ׳L 1* X t t / ' / '* Γαδαρη»■«» ־···*> ׳M t 8 .2 « ·־אΛ Κ W Δ*■ 11 Ί2 ׳η jmís 8 0 2 iww 1 0 1 0 1117&
33 700 1071 11*5··· 1241 1365 * y r>« ·*״p· ·׳m m eth «00 Tltua-BoHtr» f’ 11115· 1216 1231) 1242 1253 1344 1S40 111411 2141 2174 li ! μ íM; ovr*····1 ׳gutli
U v .\lk 4.1) p " I t C * I ) ·μ .γ '.'.ί.·‘ vk cop“ C y r il g DiiiU·*■»»)!) Huail
V e r os c o m e n tá rio s sobre o vs. 26. - Este versículo é p a ra le lo a M a t. 8 :3 4 . e é nesta ú ltim a passagem que
8:37: Então todo 0 povo da região dos gerasenos rogoa-lbe que ·a retiros»e deles: as notas devem ser consultadas. Lucas acrescenta a m enção d o te m o r quc
porque estavam possuídos de grande modo. Pelo que ele entrou no barco, · voltou. m a n ife sta ra m , mas esse p o rm e n o r não fo i re g istra d o p o r M ateus.
* 8:40-50 · A ressurreição d a f ilh a d e J a iro e a c u ra da m u lh e r he m orrágica . dados na n a rra tiv a segundo M a te u s, c estes são anotados ahaixo. Somente
O s paralelos desta secção se e n contram em M a rc . 5:21-43 e M a t. 9:18-26. A L u c a s a ju n ta q u c a m o c in h a tin h a d o z e a n o s de id a d e , e q u e a m u lh e r
fon te in fo rm a tiv a é 0 «protom arcos». Q u a n to à exposição ge ral deste longo e s tiv e ra e n fe rm a p e lo e sp a ço d c d o ze a n o s, c o in c id ê n c ia essa q u e lhe
trecho, ver M a t. 9:18-26. Lucas acrescenta alguns porm enores que nfto são pareceu suficien tem e nte s ig n ific a tiv a para ser re gistrad a.
40 Έν δα τω ύ ττο σ τρ εφ α ν τό ν Ίησοΰν ά π α δ ά ξ α το α υ τ ό ν ο ό χ λ ο ς , ή σ α ν γ ά ρ π ά ν τ α ς π ρ ο σ δ ο κ ώ ν τα ς
α υ τό ν .
★ ★ ★
#:♦ 0: Quando Jesus v o lto u , ο m u ltid ã o t ro cobou ; porque tod os 0 estovam q ue provavelm ente ficava nas circu n vizin h a n ça s d c C a fa rn a u m . M a rcos é
esperando. m e n o s e x p lí c it o , e M a te u s n à o fo r n e c e q u a lq u e r in tr o d u ç ã o , mas tão·
־Lucas usa as palavras deste versículo com o declaração in ic ia l da som ente lig a a n a rra tiv a à p a rá b o la dos odres novos e velhos, pouco depois
na rrativa que vem a seguir. Jesus re to rn a ra ao seu p o n to de p a rtid a (vs. 22), de te r e n tra d o em co n ta cto com os discípulos dc João.
41 κ α ι Ιδ ο ύ ή λθ α ν ά ν η ρ ω όνομα. Ί ά ϊ ρ ο ς , κ α ί ο ύ τ ο ς α ρ χ ώ ν τ η ς σ υ ν α γ ω γ ή ς ύ π ή ρ χ € ν , κ α ί π α σ ώ ν
π α ρ ά τ ο ύ ς π ό δ α ς [ τ ο ΰ ] Ί η σ ο ΰ π α ρ α κ ά λ α ι α ύ τ ό ν α ίσ α λθα ΐν αίς τ ο ν ο ίκ ο ν α ύ τ ο ΰ ,
8 :4 1 : I eis que veio um homem chamado J a iro , que era chefe da sinagoga; e
prostrando-se aos p is de Jesus, ro!ava-ll 1e que fosse a sua casa; próprios às mesmas. Outros suçerem que o nome surgiu primeiro no reloto de Lucas.
MATEUS deixa de fora 0 nome de Jaíro. e 0 mesmo tombém se faz ausente no Porém, mesmo que isso sejo verdode. Lucas estava em posição— de odicionar— tais
códex Bezoe de Marcos. Alguns eruditos sugerem que isso foi adição posterior oo detalhes, por cousa dos investigoções que ele fez (ver luc. 1:1 4 )־.Supormos que 0
texto da história, já que se tornara popular !!concretizar» narrotivas inserindo nomes nome é genuíno, sem importar se fozio parte ou nôo do fonte original.
43 κ α ί γ υ ν η ο ύ σ α èv ρ ύ σ α ι α ί μ α τ ο ς ά π ο α τώ ν δ ώ δ α κ α , η τ ι ς [ ία τ ρ ο ΐς π ρ ο σ α ν α λ ώ σ α σ α ό λο ν τ ό ν β ί ο ν ] 6
ο ύ κ ίσ χ υ σ α ν α π ’ θύσανός θ α ρ α π α υ θ ή ν α ι,
♦ 13 |1 ) | ιατροί* πρ ο α ο ,να λώ σ α ο α όλοι· τον ,ιϋοι ־Η Λ Κ 1 ,1 ׳W 12311 1253 <"0. ׳׳ifrn «ít ία7ροί׳ί τροσαμαλώ σασα όλοι· rói3! ׳ίο* ׳α ϊ'τ η τ it.»■ ״
Δ * 4 ϊ II / '/ ί * 2► 33 51*5 1700 ατα»·το fo r S ko» 81 1010 «100 2< יItl5 181« (341 '*»·»·■י.■» y g «yr'> יי י ίο μ 1 ״ROth «th $ ρ” B (D ) (it·' h.vi··*"·׳׳
1242 1344 1365 1(146 1648 2141» 2 1 7 4 H 1μ i . t e \ i t * א י' ·׳ 1{ ן » זÍ a r p o t t χροσανα- r o p " n rm ( ׳e o
λώ ααοα ό λ ο ν τ ό ν Μ ο ν Λ \·τ ή « · א י זα ι.τ ή ϊ κ α ί (' X ψ (1071 « a t r e v i !0 7 »
15 κα ί αιπ αν ό Ί η σ ο ϋ ς , Τ ις υ ά φ ά μ α ν ό ς μ ο υ ; ά ρ ν ο υ μ ά ν ω ν Óè π ά ν τ ω ν α ίπ α ν ο Π ά τ ρ ο ς * , ’ Κ π ισ τ ά ιτ α , οί
ό χ λ ο ι σ υ ν ίχ ο υ σ ίν σα κ α ί ά π ο ϋ λ ίβ ο υ σ ιν ν.
* 45 |Β ί Π ίτρ ο ϊ » II 700 107« 1546 syr '■·י · · ׳cop» .*th *PO $ I ltrp o í SM 1 0 1 0 1 2 1 6 1242 1344 13«Λ 1646 2148 2174 H yz ln *»י·** **'■*·' «= ·ייΙ ״Ι «*«■«** $
uai οί σί·ν ( μ Mk 3:11) אΛ C I) L 1' W β Ξ / 1/ 13: ״.s»2 1001« 1071 1195 llir/x)v *:αί οί α ν ν α ν τ φ (στ p t r ' μΟ το ν) it* 1<· ״ ״. ׳■י··' י״ י»'׳v r 8yrp b C0pk·
1230 1241 1253 L te l f l l i r p o t καί οί μ«τ' α ΰτο ί Ι«* Mk 31.. )׳Κ X Δ Ψ 2S goth urin
45 | יC | και άτοΟλίάοιοιί■ ρ1‘ Ν Β I , / 1 1241 1365 »yr»·1 rnp··· ··־arm $ 1283 1344 1546 1646 (2148 Α\<Λ>ι>σο ׳ι 2174 f í y t S.frt ״׳·י·יי>*»ו·(אcopM/‘| ‘־tüth
καί TU μοι. η^α70 (m í M k 5.31) 11171 Γ* 7 ίν ό ã t à m w μον) e th DmUsMuron* , ייκα ι àxoO X iiiovaiv *ai X t^íif, T íç μ ο ν ii^ a ro D '12 ׳S
ji k&I ò r o tiy tfo i a a · καί Xê>'í*«, T lí ò ά ψ ά u tv ó i μοι! A (C ״rÍ Jt»“״.»■!.! Vg
C1 K P W X 4 0 5 II f 1‘ 33 583 711» SI12 1010 107(1 1103 1210 1230 1242
8 ,
8 A adição d c «c aq ue les co m ele» p o d c dever-se à h a rm o n iz a ç ã o e scriba l co m as palavras d e M arco s, κ α ι % \eyov αΰτω oi
μ α θ η τα ί αντοΰ, o u co m a t e n t a t iv a d c fa z e r P e d r o c o m p a r t ilh a r d a c u lp a d c t e r r e p r e e n d id o a J e s u s . S e ja c o m o
f o r , o p e so d o t e s t e m u n h o d c pT!i l i 1« ץ א1» ח־יcop*« c m a p o io à fo rm a m ais breve c p o r d e m a is fo rte pa ra scr p o s to d c
lado.
9 E m b o ra se possa d iz e r q u e a om issão da c lá u s u la «E o u d iz e s , Q u e m m c tocou?» sc d e v e u à prosa e s tilís tic a p o r copistas
a lexa ndrino s, a d iv e rs id a d e d o frasea do , nas diversas fo rm a s d a a d içã o , to rn a p ro vá ve l q u e re p re s e n ta m esforços escribais de
assimilação à n a rra tiv a p a ra le la d c M a rc . 5:3 1.
8:45: Perguntou Jesos: Qvem é que me tocou? Como todos negassem, disse-lhe V s. 45-4( לp a ra le lo c m M a rc . 5 :3 0 -3 2 ); vss. 4 9 ,5 0 (p a ra le lo cm M arcos
Pedro: Mestre, os multidües te apertam e te oprimem. 5 :3 5 .3 6 ); vs. 59 (p a ra le lo cm M a rco s 5:4 1), e vss. 55,56 (p a ra le lo c m M a rc .
L U « .A >
88
5:42,43). Todos csscs versículos são o m itid o s na n a rra tiv a m ais ab reviad a de quondo ela demonstrou fé, mediante discernimento telepático, quando elo se
M ateus, em bora todas essas sccçôcs sejam observadas na exposição fe ita aproximou. Isso, naturalmente, também ero possível paro Jesus. Mas a história
q u a n to ao te xto de M ateus (9 :1 8 -2 6 ). nos dá a entender que 0 poder de Jesus ero tão grande que podia agir até mesmo
A CURA PODE ser efetuoda iam 0 conhecimento doquele quecura, sem quolquerindependente de sua vontade consciente, demonstração cloro da validade de suos
■ato consciente oa vontode. Evidentemente, isso foi 0 que sucedeu oqui. Não fo i 0 reivindicações messiânicas,
coso de Jesus ter sabido da necessidode dela, tendo ogido de ocordo com a mesma,
41» 6 δε * Ιη σ ο ύ ς ε ι π ε ν , " Η φ α τ ό μ ο υ τ ι ς , ε γ ώ γ ά ρ ε γ ν ω ν δ ν ρ α μ ιν ε ξ ε λ η λ ν θ ν ΐα ν ά π * ε μ ο ν .
8:46: Mas diise J e ia c Alguém ma toco«; p e b percebi que de mim toiu podar. ★ * *
Em Lucas, 0 declaroçõo sobre 0 ·virtu de que saiu· é direto, mos em Morcos isso inconscientes podem ter lugor e realmente ocorrem. 0 poder de curo nem sempre é
fico implícito. Alguns intérpretes, que nõo estõo à altura do tema, suDÕem que houve necessariamente controlodo pelo vontode do terapeuta, embora essa seja sua
aqui um pouco de «m ágico», e não umo v e rdade ira «cura pelo fé » . Mos curas maneiro normal de operar.
47 ίδ ο ΰ σ α δ ε ή γ ν ν ή ο τ ι ο ύ κ ε λ α θ ε ν τ ρ ε μ ο ν σ α ή λ θ ε ν κ α ί π ρ ο σ π ε σ ο ν σ α α ύ τ ώ δ ι ’ ήν α ιτ ία ν ή φ α το
α ν τ ο ν ά π η γ γ ε ι λ ε ν ε ν ώ π ιο ν π α ν τ ό ς τ ο ΰ λ α ο ΰ κ α ί ώ ς ίάΟη π α ρ α χ ρ ή μ α .
8:47: Entòo, vendo a mulher que nõo passar· despercebida, aproximou-sa treinando em plena luz do dio com muitas testemunhos oculares. E foi imediato e completo
e, prostrondo-se diante dale, declarou-lbe perante todo a povo a causa par que h e em seu poder. 0 problema da mulher simplesmente desapareceu. Deus cura desso
hovra tocado, 0 como fora imediatamente curada. maneira até hoje. A mulher tremeu. Ela errara, de ocordo com as leis levíticos,
Lucas diz, «quondo a mulher viu que não se podia esconder», em lugar de «sabendo considerando 0 natureza de sua condição. Porém, nõo teve de continuar temendo, j
oque lhe fora feito», que é usado por Morcos. A confissão dela confirmou 0 volidode Jesus deixou de lodo a letra da lei, 0 fim de administrar groço à mulher necessitado, j
do milbgre. Os evangelhos salientom a «natureza pública» do milogre. Isso sucedeu Uma dos mais proeminentes corocterísticas de Jesus é a sua simpatia
48 ο δβ ε ίπ ε ν α ύ τ η , θ νγά τη ρ , η π ίσ τις σ ο ν σ ε σ ω κ ε ν σ ε · π ο ρ ε ν ο ν ε ις ε ιρ ή ν η ν .
• η· '■ ΙΛ * י7-19 | יΗ42־ estava d e m onstrand o com o ο crente deve desenvolver-se, com o deve c u m p rir
8:48: D u ie-ha ale: HUm , a toa fé te salvo«; vai-te em pax o in tu ito dc D eus na criação— o in tu ito que Deus tivera ao c ria r o hom em .
- *C oragem *, pa la v ra q u c sc en contra nos mss A C E G M P R S U V X , Pois o hom em fo i fe ito , p o r u m pouco, in fe rio r aos anjos, mas o seu destino é
G am m a, D e lta . L a m b d a e F a m Pi, bem com o nas traduções A C , B R e K J. ser mais e xa lta d o q u c os anjos, con form e lem os em E fé. 1:23— visto que 0
Todas as dem ais traduções o m ite m essas palavras, seg uindo os mss m ais hom em regenerado deverá elevar-se a cim a dos anjos, n o tocante ao p o d e r e à
antigos, com o P(75), A le p h , B D L , 159, 118, 131, 157, 209, 346, a m a io ria g ló ria , p o rq u e assu m irá a p le n itu d e de C ris to , e essa posição está m u ito
das versões la tin a s, além dc o u tra s versões, com o a s a id ., cóp ticas e o Sy(c). a c im a d o s p o d e re s a n g e lic a is . A tr a n s fo r m a ç ã o d o h o m e m s e g u n d o a
Essa pequena adição faz h a rm o n ia com a n a rra tiv a d c M a teus (9122), onde im a g e m de C r is to (v e r R o m . 8 ) , e n s in a a m e sm a v e rd a d e . C r is to
as palavras são autênticas. dem onstrou, em sua vida terre n a , com o será essa tra nsform açã o, e com o ]
Q u a n to a notas concernentes à ressurreição e ao re to rn o d o e s p írito a o se rá o p ro c e s s o d e tr a n s fo r m a ç ã o . C r is t o o b te v e e m s i m e s m o essa
corpo, segundo é m e ncionado em L u c . 8:55, ver L u c . 7:1 1, q u c fornece tr a n s fo r m a ç ã o , c o m o h o m e m , c esse f o i u m d o s a lto s p r o p ó s ito s da
inform ações a d icio nais, além das q u c são dadas na exposição c m M ateus encarnação.
sobre esta h istó ria. C ris to curava e realizava m u ita s m a ra vilh a s, as qu ais são variegadam ente
Observação sobre os m ilag res especiais de Jesus. e xp lica das pelos céticos, mas que, nao ob stante, fo ra m m anifestações
Jesus re a liz o u d iv e rs o s m ila g re s re a lm e n te n o tá v e is , ta is c o m o a a u tê n tic a s . Ε o p r ó p r io Jesus d is s e q u c essas m a r a v ilh a s nos s e ria m
ressurreição de m ortos, operações sobre as forças da na ture za de diversas possíveis, c o n ta n to q u c tivéssemos fé. T a l com o sucedeu a C ris to , assim
categorias - em c on traste com as meras curas dc en ferm idades. E le tam bém tam bém pode e deve suceder conosco. Podem os usar o p o d e r de Deus. p o r
tra n sfo rm o u a água em v inho . M u ltip lic o u os pães e peixes, e an dou p o r in te rm é d io do E s p írito , mas este tornar-sc-á u m a p a rte dc nossa p ró p ria
sobre a sup erfície da água. Jesus parecia capaz de re a liz a r m a ra vilh a s quc na tureza, dc nosso p ró p rio de senvolvim ento, u m a p a rte dc nós mesmos. E
eram um a espécie de atos cria tiv o s . Sabemos que, q u a n d o da encarnação, possível quc cm seus m ilag res sobre a natureza. Jesus tivesse se u tiliz a d o dc
ele se «esvaziou a s i m esm o» (n ã o dc sua deidade, mas de seus poderes c suas p re rro g a tiva s divin a s, ou tivesse usado os in fin ito s poderes do E s p írito
d ir e ito s dessa n a tu re z a ). E to m o u a fo r m a de u m h o m e m v e r d a d e ir o . S anto , e não os seus p ró p rio s poderes, desenvolvidos com o hom em . Não
d e ix a n d o -s e l i m i t a r aos p o d e re s in e r e n te s à n a tu re z a h u m a n a . N ã o ob stante , o hom em tra n s fo rm a d o à im agem de C ris to terá ta l po der, e este
o b s ta n te , na q u a lid a d e de v e r d a d e ir o h o m e m , d e s e n v o lv e u p o d e re s passará a fazer p a rte in te g ra n te dc sua na ture za, ta l com o sucedia no caso
assombrosos, m ediante a c o m unhã o com o P ai e o E s p írito S anto. E esses dc C ris to . (V e r as notas em M a t. 14:22,13; M a rc . 4:3 5: F il. 2 :6 , q u a n to às
poderes se to m a ra m parte dc sua natureza com o hom em , com o v e rd a d e iro im plicações deste m ila g re no tocante à natureza de C ris to e dos homens. V er
hom em . notas sobre as curas, em M a t. 3:1 3; 7:21-23 : 8 :3 ,1 3 ,1 5 ,1 6 ,2 6 ,3 2 ; 9:2,34;
A lé m disso, Jesus não torpava de e m p ré s tim o essas faculdades, p o rq u a n to M a rc . 1:29 e 3:1 -5).
49 ״Ε τ ι α ύ τ ο ΰ λ α λ ο ΰ ν τ ο ς ε ρ χ ε τ α ί τ ι ς π α ρ ά τ ο ΰ ά ρ γ ι σ ν ν α γ ώ γ ο ν λ ε γ ω ν ο τ ι Τ εθ ν τ)κ εν ή θ ν γ ά τ η ρ σ ο ν ,
μ η κ ε τ ι 10 σ κ ν λ λ ε τ ο ν δ ιδ ά σ κ α λ ο ν .
“ 49 |C | μ η κ ίτ ι ρη אΒ D it<’ 8>. · יו זι λ ·.» ■׳י- ο ο ρ - arm e th Diate«- I 1070 119S 1216 1280 1241 1242 12.V3 I»♦« 1305 ΙΛ46 1640 2148 2174 B y t U c l
wiron '· ״ ׳$ μ ή A C K L I* W X Δ W Ε II Ί 28 ׳/ ' / ״ΙίΟδ 700 Sfl2 1009 1010 1071 | ׳ ' »·'·י" ׳·'■*·«י·'״* *ייνκ nyr‘ ■··' “ ״ ‘·«··י ־cx>p'" jfoth *eo Jolin-Dainancue
A comissão preferiu seguir o peso preponderante da combinação de p7{ א ־Β I) syrh wUh * cop™ Diatessaron'·1 ־״aí, quc
confirmam o termo μ η κ έ τ ι , menos freqüentemente usado (não ocorre em nenhum outro trecho dos escritos de Lucas).
8:49: Enquanto ainda falava, *elo alguém da casa da cfcefa da sinagoga dhando: A « ״ » » ״ ״ ״ ז, u , ״״ι . ι λη ״ ״ ״ * ״a , ; ״a ,
. * . ί^ Ζ Γ ίίίϊΓ ίϊίS £ « T
Jesus tgnorou 0 fato de que a menino estavo morta. A Morte não podio faze-lo
porar; e estando nós nele, também nõo nos pode fazer porar. Morte? Nõo hó morte! ( J0^ n Greenleof W hittier)
★ ★*
51 ε λ θ ώ ν δ ε ε ις τ ή ν ο ικ ία ν ο ύ κ ά φ ή κ ε ν ε ίσ ε λ θ ε ϊν τ ιν α σ ν ν α ν τ ω ε ι μ ή Ι Ι ε τ ρ ο ν κ α ί Ίω ά ν ιη ^ ν κ α ί
יΙά κ ω β ο ν καί το ν π α τέρ α τή ς π α ιδ ό ς καί τή ν μ η τέρ α . $ 1 «η■»׳αυτω] om W ίτ 700 pm ς
51 Ιω . κ. Ιακ. B D \V 6 (χ (13 p m it vgw; R ] Ια κ . κ. Ιω . 76 0 \ . אa l vg1» c> sy ς : Ιακ. V alen fin ian i ap u d I r : Ιω . 1038
8:51: Tendo chegado a caia, a niageéat deixou entrar com ale, senão a Pedro, João, mesmo desenvolvimento no tocante às «experiências·*. Contudo, há muitas coisos de
Ticgo, e 0 pai e a mãe da menina. experiência espiritual que sõo desfrutados em comum por todos os crentes.
Em Marcos. Jesus despede a multidõo antes de chegar em caso. Em Lucos, f 6 -k> à A 0 RDEM usada por Lucos é P e *o , Joõo e Tiago neste ponto, nos melhores
manuscritos, 0 saber P(45) BCDEFHK e muitas versões latinas. Aleph e a maior parte
FAV0RECIMENT0 dos três discípulos: Vê-se isso oqui, quando do transfiguração dos mss gregos posteriores preservam a ordem comum: Pedro, Tiogo e Joõo. Mos
(ver Luc. 9:28) e no jardim do Getsêmani (ver More. 14:33). I»*e 1 trôiogiromeomo isso foz harmonio com versículos como Luc. 5:10,· 6 :1 4 ; 9 :5 4 ; Mat. 4:21,· 10:2;
testemunhas oculares do milogre. Foram espirituolmente fortalecidos, conforme 1 7 :1 , e tc . Um te x to conhecido p o r Irin e u o m itia Joõo neste te x to , mas
Jesus desejovo. A vontode de Deus nõo atribui a todos 0 mesmo missão, e nem 0 provavelmente isso ocorreu por ocidente.
54 α υ τό ς δ ε κ ρ α τ η σ α ς τ ή ς χ ε ιρ ό ς α ύ τ η ς ε φ ω ν η σ ε ν λ ί γ ω ν , Ή 7τ α ΐς , ε γ ε ιρ ε . 54 Ή *·αι*. íy « ρ » u 7.14
8 :5 4: Então · I t , to m a a d o -lh · a mão, exclam ou: M enina, le v a n ta -to . tornasse imundo para a odoraçóo divino, Jesus daixov passar 0 letro da lei, a fim de
usor de groça para com os homens. Espiritualmente falando, Jesus tem deixodo
Somente os que «sia^wtiurvam» com Jesus tiveram permissão de ocompanhó-lo
passar aquilo que poderíamos esperar, poro ogrociar às almas. (Ver como ele também
nesse milogre. Esse é ponto que merece consideração sério. Os céticos se deixam tocou no leproso, em Luc. 5:13).
ficar na esfera das trevas espirituais. Não estõo sujeitos à iluminação, enquanto nõo «Donzala, levanto te■ ׳. Moteus omite a ordem, e Marcos reproduz sua forma
permitem que a fé prepare suas mentes para a revelocõo divina. É melhor crer demois aramaico. A opalavro» realizou 0 milogre, mas esso palavra teria sido totalmente
do que de menos, porquanto a fé com freqüência reflete 0 «tipo de olmo» que está in e fic a z , nõo fo ra 0 vida e a missõo por d e trá s do p a la v ra . (C f. Joõo 11 e a
preporado poro ״receber« algo do porte de Deus. 0 ceticismo consiste de mais do que ressurreição de Lázoro). A ordem dodo oli por Jesus bastou, e em um caso que
de dúvida mental: trota-se dc umo condição espiritual, de um defeito da alma. poderio ter sido reputodo mais difícil ainda, já quc lázaro estava sepultodo há três
JESUS TOCOU no codáver do menina, embora isso, de ocordo com a lei cerimonial, 0 dios.
Capita 10 9
★★ ★
* i. R elações e n tr e Jesus e os d is c íp u lo s ; m is s à o d o s d o z e : p r im e ir a 9 :1 -6 - A s instruções aos doze. T e m p a ralelo s nos trechos de M a rc . 6:7-13
m ultiplicação dos pães, confissão de Pedro; p rim e ira p redição de Jesus c M a t. 10 :1,5-15. A fo n te in fo rm a tiv a é o «protom arcos». A cxposiçàc geral
sobre sua m o rte : a tr a n s fig u r a ç ã o ; e x o rc is m o de d e m ô n io s ; s e g u n d a desta secção é apresentada cm M a t. 10:1,5-15. A lg u m a s notas ad icio nais,
predição de Jesus sobre sua m o rte ; d is p u ta sobre posições; tra ta m e n to ju s to sobre os po ntos dife rentes na n a rra tiv a do evangelho dc Lucas, são dadas
dos discípulos desconhecidos: 9:1-50. abaixo:
Γ,’.ν,ι 1253 1:165 l.wr! 11' Hí 2!4λ> H ( 1t itu ·*י|<ייוK<·'· Mar1־l«>n Ailiimii/itiU» ,וי 2174 11» »"■··*.' V(C nyr■'“ ·‘ <·ορ'>׳ ι» ״ι! <•111 $ ÒübtKA ό ' 1ין1 ז01 זלάτοβτό-
òvòtxa βίτοΓ. h.v1 ·■'· ׳$ μα0η ׳ά ί αί·τοΡ 1212 jjaf/t!rdí λ θ ΐ'5 34β
aúroí ׳l«r< ׳Ml III. I. ('* IQIU Ι21&"* IÍ44 /.η! f" " '׳■׳ '·’ ״׳יזוOiittc^nHixm■····· í
Parccc q u c Lucas a p ro v e ito u d c M a rc . 6 :7 0 a p e lid o p r im it iv o , τ ο ν s υώδεκα, p re se rva d o e m a n tig o s rep re se n ta n te s dos tip o s
dc texto a le x a n d rin o c o c id e n ta l. C o p is ta s p o sterio res o u a d ic io n a ra m o u s u b s titu íra m μ α θ η τ ά τ (c f. o p a ra le lo e m M a t. 10 : 1),
ou a d icio n a ra m ά π ο σ τό λ ο ν ς , c o m o u sem α ντο ν.
9:1: Reunindo os dcie, deu-üies poder e autoridade sobre t«dos as dam8mos, apara , ״ J
eumr·!« doenças; «...caror enfermidades Tombem receberam esse poder. Os milogres de Jesus
... . . .. , . , . ״״ ״ consistiam, em sua moioria, de curos. Hã muitos curadores autênticos hoje em dia.
lacas menciono especificamente que Jesus ·transferiu poder· aos discípulos, para ls s 0 é * [feos para 0 humanidade sofredora A fo to g ra f« Kirliana fem
que pudessem realizar exorcismo. Porém, nem sempre foram bem-sucedidos (ver fotogrofodo a energia da cura, pelo que as curas espirituais envolvem uma autêntica
Marc. 9:18 e Luc. 9:40). A experiência mostro que qualquer ministro do evangelho, tra n s fe rê n c ia de on ergia . T ra ta -se de algo m u ito mais do quc meramente
se sua vido é limpa, pode expelir demônios. Usualmente isso pode ser feito . Algumos
«psicológico«. Naturalmente, grande voriedade de doenças pode ser psicologicamente
vezes 0 força maligno é tõo grande que se torna necessária a oçõo de um exorcista
causodo, e é possível que todas as enfermidades exigem as «condições psicológicas
especial, delegado por Deus com um dom espiritual, poro bem da humanidade. Não certas» para invodirem 0 corpo. Portonto, corrigir a deformoção psicológica pode
nos engonemos a respeito: pessoas especialmente dotados assim existem. Jesus produzir, facilmente, certa variedode de curas, e, dc fato, quase quolquer tipo de
conferiu esse poder 0 seus discípulos, embora nem sempre 0 tenham utilizado de
curo.
modo odequodo.
TEM SIDO DEMONSTRADO, igualmente, que certos pecados propendem para
PR0TEÇA0 c o n tro os maas e s p írito s : Esso quose sempre é adequada, se a
diversos resultados físicas. Ninguém pode odiar e ter pensamentos negotivos sem
qualidade moral da vido do crente se conserva em níveis razoáveis. Espíritos malignos
prejudicar, de algum modo, 0 seu próprio corpo Até a ansiedade pode cousor
vis são atraídos por olmos humanas vis. Queres ser protegido dos espíritos mous?
doenças. Portonto, 0 prcgoçõo do evangelho produz 0 resultado loterol da curo
Pratica a santificação. Os próprios incrédulos, cujos vidas são relativamente puras,
espirituol. pois 0 que é bom paro a alma forçosamente é bom pora 0 corpo. Isso não
estão protegidos da possessão demoníaco. Um espírito mau simplesmente nõo pode
situa as curas espirituais no mesmo nível do expioção, mos oquele que curo 0 olma é
fazer muito contra uma alma superior 0 ele mesmo. (Ver Luc. 10:17 sobre como os
também aquele que cura 0 corpo Nõo seremos curados somente se não
setenta tombém foram dotados com o poder de exorcismo). quisermos. Noturalmente, condições espirituois controlam 0 curo. e as curas nõo
«.. «rtorfdod·...» Isso inclui a idéia do dom de exorcismo, 0 poder delegodo podem ser esperodas em q u alque r caso. Algumos vezes há um — p ropósito
pelo próprio Jesus. espiritual— atrás da enfermidode fisico.
2 και ά π ε σ τ ε ιλ ε ν α ύτο νς κ η ρ ύ σ σ ε ιν τ η ν β α σ ιλ ε ία ν τ ο ΰ θ ε ο ΰ κ α ι ίά σ θ α ι [ τ ο ύ ? α σ θ ε ν ε ίς ] 2,
5 2 j C | ϊ& σθαι ro £ 1 á<r(/*rus אΛ D Ι , Ξ Ψ • 0 2 0 2 Ιά σ α σ Ο α ι! / ' :1 .( 1071 12311 1243 1 2 « 1.344 ]31!.) I. M li 12 1 7 4 « 214 !ו4 )י I f y t l**t l ' T " ' '> " ' * ״1( | 1*' ״? ־
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áoO tyovvrat C K W X Δ θ Π / ” 2H MA 7(11) H'>2 1 (10·! 1010 1079 11114 12115 M n rrio n A iliiin .n itiu »
3 κα ί ε ίπ ε ν π ρό ς α ύ το ύ ς, Μ η δ έ ν α ί ρ ε τ ε ε ις τη ν ο δ ό v, μ ή τε ράβδονμ ή τ ε π ή ρ α ν μ ή τ ε ά ρ το ν μ ή τ ε
ά ρ γ υ ρ ιο ν , μ ή τ ε [à p ׳à ] δ υ ο 3 χ ι τ ώ ν α ς ε χ ε ιν .
' 3 |C | ά*·ά 6(0 Λ C» D Κ W X Δ Θ II '128 « '/ · / ׳ΛΆ Μβ 7110 802 1000 | L*C4 it·' hvV· ί Si.o 1>« יM־k 11,0; M t 1(1. ΚΓ1 15 אC» I, Ξ 0202 1241 / «“ !״·> י.« ' - f
1010 1071 1079 11ν·Λ 12111 1230 1242 1253 1314 131« l.VMi 1646 2 ΜΗ 2174 fí.yz ■ : 610, utíA dl-á H0t tr.pre1>*t*t It»■“ » w · *"■ ׳.M.»1 vk syr׳ gotl» nrm «<·״
A forma com á v á parece ser uma elucidação do sentido implícito no contexto (i.e., não apenas os doze, mas ninguém
deveria ter duas capas); mas foi isso uma adição feita originalmente por Lucas ou por copistas posteriores? Ou escribas
alexandrinos, pensando scr automático que os leitores entenderiam corretamente o trecho, apagaram á v á cm acordo com os
paralelos dc Mat. 10:10 c Marc. 6:9? Para refletir essas possibilidades alternativas, a comissão resolveu incluir a palavra no texto,
mas pondo־a entre colchetes. (Entre as versões, somente it d s y r ' e gót expressam a força de á v á : mas se os outros
meramente omitiram a tradução do termo, ou se se apoiaram sobre um texto grego que não tinha tal vocábulo, é difícil de dizer.
O S y r* diz «e nem ao menos duas capas»).
9 :3 : dixendolw s: Noda lavais para a caminha, ia » bordão, nem atforja, nem põo, algumas dessas exigêncios, provavelmente como uma concessão à prim itiva missõo
nem, dinheiro; nem tenhais duas túnicas. da igreja. A fonte aQ» proibia até a posse de duos túnicas,· Marcos proíbe 0 uso de
É EVIDENTE que 0 documento «Q» se mostrava absoluto em suos exigências que duas túnicas oo mesmo tempo. Lucas nõo menciono os «sandálias», 0 que Morcos
não permitiom «caiado ״. Já a fonte informativo usoda por Marcos modificava permite.
■I κα ι εις ή ν αν ο ικ ία ν ε ίσ ε λ θ η τ ε , ε κ ε ΐ μ ε ν ε τ ε κα ί ε κ ε ΐθ ς ν ε ξ ε ρ χ εσ θ ε . 4 \μ 10.&-7
9 :4 : Eat qaalquer casa em que e n tra rd a s , nela f ic a i, a d a li p e rtire is .
EQÜIVALE às palovros de Mateus: «Nõo vodes de cosa em cosa!». (Ver isso, hospedogem. (Ver Rom. 16:5; I Cor. 16:19; Col. 4:15 e File. 2. quanto a igrejas que
igualmente, nos instruções aos «setenta·. Luc. 10:7). Permanecei numa mesma se reuniam em casos particulares). Esse foi 0 mais antigo método, por razões
caso. «Ali estabelecei umo congregação». E possível que isso foça parte do intuito puramente econômicos, e nõo por ser a única maneiro de agir. Noda hó de errodo com
dessos palavras, bem como 0 proibição de nõo se buscor melhores condições de a ereção de templos. ·
δ κ α ί ό σ ο ι α ν μ η δ ε χ ω ν τ α ι υ μ ά ς , ε ξ ε ρ χ ό μ ε ν ο ι ά π ό τ η ς π ό λ ε ω ς ε κ ε ίν η ς τ ό ν κ ο ν ιο ρ τό ν ά π ό τώ ν ποδώ ν
υ μ ώ ν ά π ο τ ι ν ά σ σ ε τ ε €1ς μ α ρ τ ύ ρ ιο ν επ* α υ τ ο υ ? . 5 Lk 10.10-11: Ac 13Λ1
9:5: Mas, onde quer que nào vos receberem, saindo daquela cidade, sacudi 0 pó dos participaria do «Novo Isroel» (ver Atos 13:51). 0 toque da poeira pogã tornava um
vossos pós, em testemunho contra ales. judeu incapaz da odoroção divino. 0 s que rejeitassem à mensagem cristã tornovom-se
0 «Pô DOS PAGÃOS» era— temido e evitodo— pelos rabinos. Aqueles que nõo inap tos pora as jó ias dadas a tra v é s do evongelho. A to s 13:51 m o stro que os
quisessem acolher aos missionários e à suo mensagem, deveriam ser tidos como p rim itiv o s c ris tã o s tom aram lite ra lm e n te as injunções de ste v e rsícu lo , e
piores que os pogõos, embora judeus. A cidade que rejeitasse 0 evangelho nõo proticavom-nos até mesmo em terras pagãs.
* 9:7 -9 · H erodes e João B a tis ta . Ê tre cho que tem pa ralelo s em M a rc . é dado em detalhes nas passagens m encionadas dos evangelhos de M arcos c
1:14-29 e M a t. 14:1-12. Lucas apresenta u m breve s u m á rio da questào, que M ateus. As notas expositivas sào apresentadas em M a t. 1 4 :1 1 2 .
A q u i seguem algum as notas suplementares.
7 ״Η κ ο υ σ ε ν Sc 'Η ρ ώ δ η ς ό τετρ α ά ρ χ η ς τα γ ιν ό μ ε ν α π ά ν τα , κα ί δ ιη π ό ρ ε ι δ ιά τό λεγεσ θ α ι υπό τ ιν ω ν
ό τι * Ιω ά ν ν η ς ήγερθη εκ νεκρ ώ ν, 7-8 r ó M u « .n : Mk 8 .2«: Lke.in
7 ηγ. [<yr)'/(pra 1 W Q 28 p m ) e1<v tK p .]c x v . α ν *σ τη Ό e d e V e r OS C O m e n tá tlO S S0 b r e A t OS 1 3 :1 .
9:7: Ora, 0 tetrarca Herodes soube de tudo 0 qae sa passava, a ficou muito perplexo, m u ito s o u tro s, ju n ta m e n te com as idéias de que ele po deria ser E lia s ou — um
porque diziaai ans: João ressuidtou dos mortos; dos «antigos profetas», que é a versão das pa la vras m ais sim ples usadas po r
As pa lo vros de Lucos. «H erodas, 0 te tra rc a » , sõo a correção lucona do que M a rcos: «P. p ro fe ta com o u m dos profetas» (M a rc . 6:15). A passagem de
disse Morcos, «Herodes, 0 rei», tombém empregado por Moteus. Lucas empregou 0 M a t. 16:14 tam bém m enciona essas diversas iden tificaçõe s im aginadas
descrição mais exata da autoridode doquele homem. sobre a pessoa de Jesus. (V e r notas a li). V e r as notas exp andid as sobre í»
H erodes d o N .T ., a q u i, em L u c. 9 :7 .
a. .tudo 0 qae se passava...» Uma referência lato que indica tudo quanto Jesus e
seus discípulos vinham realizando em suos atividodes missionários. Os diversos H erodes do Λ'. T . :
Apresentam os a q u i a descrição dos H erodes dos tem pos neotestam entá-
Lucas o m ite o lo n g o parêntesis de M a rc o s e M ateus, que fa la m sobre a
rios, com a lgu m a a b u n d â n cia dc porm enores:
execução de João B a tis ta p o r ordem de Herodes, c evidentem ente deixa que
os leitores tire m essa in fe rê n c ia , po sto que o fa to cra dc c o n hecim e nto geral. 1. H erodes o G ra nde . G ove rna nte dos ju d e u s dc 4 0 a 4 A .C ., nasceu em
Som ente Lucas diz-nos que H erodes fica va p e rplexo . M a rc o s e M ateus cerca de 73 A .C . E ra id u m e u ou e d o m ita , is to é, descendente dc E dom . um
d e ix a m s u b e n te n d id o q u e H e ro d e s ju lg a v a q u e Jesus e ra JoS o B a tis ta po vo co n q u ista d o e levado ao ju d a ís m o p o r Joào H irc a n o . cm cerca de 130
re divivo: mas Lucas in fe re que esse era, igua lm en te, 0 pensam ento de A .C . A ssim sendo, os Herodes, em bora não fossem ju d e u s dc nascim ento.
LUCAS fl
A n tip a s . E ra filh o m a is novo dc H erodes e M a lta c c . Os d is trito s da G a lilé ia
S itam ente eram ju d e u s de re lig iã o . A re lig iã o cra usada, p o rta n to , com o
lo p a ra fo m e n to d o governo secular, is to é, atendendo aos interesses dac da Peréia eram os seus te rritó rio s . E le m b ra d o nos evangelhos p o r haver
fam ília dos Herodes. preso, encarcerado e executado a Joâo B a tista , bem com o p o r causa dc seu
Herodes o G ra n d e fo i nom eado p ro c u ra d o r da Judéia em cerca de 47 A .C . b re v e e n c o n tr o c o m Jesus, q u a n d o d o ju lg a m e n to d e ste ( L u c . 2 3 :7 ).
A G aliléia pouco m ais ta rd e tam bém fic o u d e baixo de seu c o n tro le . A pós o T a m b é m se m ostrou notável c o n s tru to r. E d ific o u a cidade de T ib é rio .
assassínio de César. H erodes d e s fru to u das graças de M a rc o A n tô n io . O D ivo rcio u -se de sua esposa ( filh a d o re i dos nabateus, A retas IV ) , a fim de
títu lo de Herodes. ·re i dos ju d e u s *, fo i-lh e d a d o p o r A n tô n io e O tá vio . casar-se com H c ro d h s , esposa dc seu m e io -irm à o , H erodes F ilip e , cm vista
Opunha-se p o litic a m e n te aos descendentes dos M acabeus, os quais, tendo do qu eJoão B a tis ta .<c fez oposição.. Essa ação fo i, fin a lm e n te , a causa de
por n o m e de f a m í lia o a p e la tiv o H a s m o m , e ra m c h a m a d o s dc sua queda, p o rq u a n to A reta s, usando ta l coisa com o ju s tific a tiv a (talvez
Hasmoncanos. Estes co n tro la v a m Is ra e l antes da do m in a çã o ro m a n a , e se v á lid a , aos o lh o s d e le ), d e c la ro u g u e r r a e d e r r o t o u d e fin itiv a m e n te a
ressentiam d o governo de H erodes. T o d a v ia , H erodes o G ra n d e casou-se Herodes, o T e tra rc a . Esse H erodes te rm in o u os seus dias n o exílio.
com um a m u lh e r pertencente a essa fa m ília , M a ria m n e , neta d o a n tig o 4. H erodes A g ríp a , ch a m ado de re i H erodes, em A to s 12:1. E ra filh o dc
sumo sacerdote H irc a n o I I . e m b o ra essa m e dida nào tivesse po sto fim às A ris tó b u lo c neto de H erodes o G ra n d e . E ra s o b rin h o de H erodes o T e tra rca
suspeitas dos p rin c ip a is H asm oneanos sobreviventes. P o r isso mesmo, e irm à o dc H ero dias. A pós a execução dc seus pais, em 7 A .C ., fo i levado a
Herodes o G ra n d e fo i assassinando u m p o r u m , até que se liv ro u de todos R om a e a li c ria d o . Teve dc a b a n d o n a r R om a p o r causa de pesadas d ivida s, e
eles. in c lu in d o a p ró p ria M a ria m n e , e a té m esm o os filh o s quc teve com ela. subseqüentem ente fo i fa vo re cid o p o r A n tip a s . P or te r o fe n d id o o im p e ra d o r
Esse fo i apenas u m dos' m u itíssim os assassínios com etidos p o r H erodes 0 T i b é r io , f o i e n c a rc e r a d o ; m a is ta r d e , p o ré m , q u a n d o esse im p e r a d o r
Grande. F o i esse H erodes q u c p e rp e tro u a m a tança dos inocentes, cm Belém m o rre u , fo i posto novam ente em lib e rd a d e . M a is ta rd e recebeu os te rritó rio s
da Judéia (ve r M a t. 2), e antes d c seu fa le c im e n to ordeno u que seu p ró p rio do nordeste d a P alestina com o seus do m ín io s, c q u a n d o A n tip a s , seu tio , foi
filho, A n típ a trc , fosse m o rto . O u tro s s im , p ro v id e n c io u p a ra que, após a sua b a n id o , tam bém fic o u com a G a lilé ia e a Peréia. O im p e ra d o r C lá u d io
morte, todos os seus nobres fossem assassinados, p a ra que nào houvesse a u m e n to u u m a vez m ais os seus te rritó rio s , an exand o aos seus do m ín io s a
fa lta de la m c n ta d o re s p o r o c a s iã o d e s u a m o r te . M o r r e u de u m a Judéia e a S am a ria, de ta l m o do que A g rip a fin a lm e n te d o m in o u em um
enferm idade fa ta l d o estôm ago c dos inte stinos. re in o p a ra todos os efeitos eq uivalen te aos do m ín io s de seu avô, H erodes 0
G ra n d e . A g rip a p ro cu ro u o b te r o a p o io dos ju d e u s, e ap arentem ente grande
P or to d a p a r te se to r n o u fa m o s o p o r sua s n o tá v e is a tiv id a d e s c o m o fo i a m e dida de sucesso alcançado. A ssediou aos apóstolos, provavelm ente
edificador. E essas ativida des fo ra m realizadas não só cm seus p ró p rio s p o r essa mesma ra z ã o (A to s 12:2 -e m a to u T ia g o , irm à o de João). Sua m o rte
domínios, mas até m esm o em cidades estrangeiras (p o r exem plo, A tenas). sú b ita e h o rríve l é re g istra d a p o r L u cas em A to s 12:23, sendo a li a trib u íd a
Em seus p ró p rio s te rritó rio s ele re e d ific o u S am a ria (d a n d o -lh e o nom e de ao ju lg a m e n to d ivin o . Seu f ilh o ú n ico , tam bém ch a m ado A g rip a , passou a
Sebastc. em h o n ra ao im p e ra d o r). R eparou a to rre de E s tra to , na costa d o go verna r alguns dos te rritó rio s que ha via m p e rte n c id o a seu p a i. Suas duas
mar M e diterrâne o, fez a li u m p o rto a r tific ia l c o cham ou de C csa réia . M as a filh a s , Berenice (A to s 25:13) c D ru s ila (A to s 24:24), fo ra m ou tras pessoas
sua obra dc a rq u ite tu ra m ais fam osa fo i a crccào de u m m a g n ific c n te te m p lo sobreviventes de sua fa m ília .
em Jerusalém , c o n s tru íd o p a ra u ltra p a s s a r o de S alom ão, ten do conseguido 5. A g rip a , f ilh o de H erodes A g rip a ( n ° 4 , acim a ). E ra jo v e m dem ais para
0 seu in te n to , pe lo m enos em p a rte . Esse te m p lo s u b s titu iu o te m p lo e rig id o
assu m ir a lid e ra n ça , após o fa le c im e n to de seu p a i. M a is ta rd e recebeu o
após o ca tive iro , em bora os ju d e u s considerassem am bos com o u m só.
títu lo dc re i d a p a rte d c C lá u d io , e passou a g o ve rn a r o n o rte c o nordeste da
Alguns escritores antigos d ize m que isso fo i fe ito com o fit o de p a c ific a r os
Palestina. M a is ta rd e N c ro a u m entou os seus te rritó rio s . D c 48 a 6 6 D .C .,
judeus, devido às suas traições c m atanças, q u c envolveram m u ito s líderes, e le c x c rc c u a u to r id a d e d c n o m e a r os s u m o s s a c e rd o te s dos ju d e u s .
incluindo sacerdotes. E n tre ta n to , os ju d e u s ja m a is p u d e ra m -lh e p e rd o a r 0 P r o c u r o u , c o m g r a n d e e m p e n h o , e v it a r o c o n f l it o e n tr e os ju d e u s e os
desaparecimento da fa m ília dos H asm oneanos. rom anos ( 6 6 D .C .), m as fracassou na te n ta tiv a . Perm aneceu fie l a R om a.
2. A rq u e la u , cha m ado de H erodes o etn arca , c m suas m oedas. H erodes o Nas páginas d o N .T . ele é con h e cid o d e vid o ao seu e n c o n tro com o apóstolo
Grande doou o seu re in o a tres de seus filh o s : A Judéia e a S am a ria fic a ra m P a u lo , segundo está re g istra d o em A to s 25:13-26:32. N o trcch o de A tos
com A rçjuclau (M a t. 2 :2 2 ), a G a lilé ia e a Peréia fic a ra m com A n tip a s , c os 26:28, lem os: «Por pouco m c persuades a m c fazer cris tã o *, em bora alguns
territórios d o nordeste c ou bera m a F ilip e (v e r L u c . 3 :1 ). O im p e ra d o r p e n s e m q u e a v e r d a d e ir a tr a d u ç ã o s e ria a lg o c o m o : « C om b e m p o u c a
A u g u s to r a t if ic o u essas d o a ç õ e s . A r q u e la u c r a o f i l h o m a is v e lh o d e persuasão pensas em fazer-m e cristã o ? » (co m o a tra d u çã o A S V ); ou então:
Herodes, p o r sua esposa s a m a rita n a , M a lta c e . H erodes 0 G ra nde teve o seu «Estás apressado a p e rsu a d ir-m e a fazer dc m im u m cristão!» (co m o as
programa dc edificações c o n tin u a d o p o r A rq u e la u , c este p a recia resolvido a traduções G D e W M ), p o rq u a n to H erodes, evidentem ente, p ro fe riu essas
exceder em cru eldad e e im p ie d a d e ao seu p a i. 0 seu governo tornou -sc, palavras cm tom de m u chocho , e nào seriam ente. E le m o rre u sem filh o s, em
finalm ente, in to le rá v e l, e u m a delegação enviada da Judéia e d a S am aria cerca dc 100 D .C .
conseguiu a re m o ç ã o de A r q u e la u . N essa a lt u r a d a h is t ó r ia , a J u d é ia Os herodia nos eram u m p a rtid o p o lític o que favorecia a d in a s tia dos
tornou -se u m a p r o v ín c ia r o m a n a , p a s s a n d o a s c r g o v e rn a d a p o r Herodes, ju lg a n d o -o s preferíveis ao governo ro m a n o d ire to . V e r nota sobre
procuradores nom eados pe lo im p e ra d o r. os ·herodianos» em M a rc . 3:6.
3. Herodes, o T e tra rc a . (V e r L u c . 3 :1 9 c 9 :7 ). T a m b é m c ra c ha m ado ★
8 υπό τ ιν ω ν Sè ό τ ι Ή λ ία ς εφ ά νη , ά λλω ν 8e ό τ ι π ρ ο φ ή τη ς τ ις τώ ν α ρ χ α ίω ν ά ν εσ τη .
9 : · : o a tro t; Eli■« ■pareceu; a o u tro s : Um d · * a n tigos p ro fe ta s se leva n to u .
MALAQUIAS 4:5 e Eclesiástico 48 :10 folam do v o h · de Elias nos últimos dias ,o s requer tal idéia. Neste ponto, Moteus— nõo expõe— qualquer dessos teorias, mos
dios òo Messios e seu reino. Alguns julgavam que Jesus fosse a reencarnoçõo de somente oquelo ocerco de Joõo Batisto, que de algum modo estória operando em
Elios, ou de algum dos outros profetas. Ensinava-se a reencornoçõo nos escolas dos Jesus, como se este último fosse Joõo redivivo. João 7:40,41 distingue o gronde
fariseus e dos essênios, pelo que a crença popular com fa c ilid a d e pode te r ״profeta» de Deut.. 17:15 do Messias, ou seja, de um gronde «profeta dos últimos
identificodo Jesus com um dos grandes profetas do A .T., e nõo diretamente com 0 dios!*, de ocordo com a teologia do época, que surgiria à porte do próprio Messios.
esperanço messiânica. Marcos grofou «um profeta, como um dos profetos antigosn, (Ver Mat. 16:14 quanto à teorio popular de que Jeremias, tonto quanto Elias, se
nõo incluindo, necessariamente, a idéia do reencornoçõo oqui; mos 0 versão de Lucas reencornoriam e teriam um ministério nos últimos dias).
* 9:10-17 - A p rim e ira m u ltip lic a ç ã o de pães. Os paralelos são M a rc . M ateus. Lucas m enciona a q u i m ais a lgu ns m ilagres dc curas efetuados po r
6:30-44; J o à o 6 :l-J 4 e M a teus 14:13-21. T ra ta -se d o ú n ic o m ila g re fe ito p o r Jesus, a n teriores a esse m ila g re , os q u a is nào são a lu d id o s no evangelho dc
Jesus quc fo i re gistrad o p o r todos os q u a tro evangelistas. (Q u a n to a notas M ateus. (V e r notas sobre esse m in is té rio , sua sig n ifica çã o e im p o rtâ n c ia ,
expositivas, ver M a t. 14:13-21). O m ila g re é apresentado em con texto nas referências seguintes: M a t. 3:13; 7:21-23; 8 :3 ,1 7 ; 9 :3 4 ; M a rc . 1:29
diferente, nos evangelhos de M a te u s c Lucas, e essa questào, q u c cria e Luc. 18:22-25).
p ro b le m a s p a ra a h a r m o n ia dos e v a n g e lh o s , é d is c u t id a n a s n o ta s c m
RCBD f 1 I t 3 pm·, R]8a1 ׳A \ t Θ .6 זa l ς TODOS os quatro evangelistas registram esse milagre, 0 único a ser assim trotado.
9:10: Ouando 0* apóslolos voltaram, contaram-11 · h»do 0 qae haviam fe ito . E ele, Joõo indica que isso ocorreu pouco ontes da páscoa, umo circunstância aproprioda
levando-o* c om ig o, re tir o ■ - * · è p a rte para uma cidade chamada B a tta id a . pora seu aensinamento espirituol»— Jesus é 0 Põo do Vido. Esse tema é comentodo
9í LUCAS
longamente em Joõo 6:48. este prodígio, quanto à sua historicidode da parte de mentes céticos q 1>e não têm
entendido a grandeza de Jesus. £m confronto com 0 próprio Jesus, seus milagres
«Ao estender 0 norrativa de Morcos, Lucas tira Jesus e seus discípulos do Galiléia
foram insignificantes, pois 0 próprio Josus é 0 moior das «realidodes». Seus milagres
antes e nõo depois do multiplicoçõo dos pões. Tol redoçõo editorial focilito a omissão do
foram realidades secundários, mos, apesar disso, foram realidodes históricas.
trecho de Marc. 6:45-8:26 entre 9:17 e 18, mos envolve os multidões que seguiram
a Jesus e umo viogem de 16 quilômetros ou mois, olvidado do fo to que 0 relato A nota acerca dc B etsaida é da da a q u i. «B etsaid a » é nom e que sugere casa
seguinte foi originolmente localizado em um lugar solitário (vs. 12)!·. (Gilmour, in de pesca , is to é, dc peixes. E ra a cidad e n a ta l de Pedro, A n d ré e Filipe.
loc.). M u it o s n a tiv o s dessa c id a d e sc d c d ic a v a m à fa in a d a p e sca . A lguns
J0A0 OMITE qualquer instituição eucarística em seu evongelho, mas seu modo de arqueólogos id e n tific a m a cidad c com o local p ró x im o a C a fa rn a u m , talvez 0
abordar este milagre deve ser suo «explanação mística!* daquela instituição. Nos lo cal p rin c ip a l ou «Pescópolis!· dc C a fa rn a u m . A ssim , fic a ria esclarecido por
catacumbas, nos pinturos a fresco, 0 pão e o peixe sõo símbolos da Ceio do Senhor. que Joào d iz que P edro e A n d rc eram d c B etsaida, ao passo que M a rcos diz
(Cf. 0 relato desse milagre com oquele sobre Elias, em II Reis 4:42-44, onde cem que eram de C a fa rn a u m . T a m b é m já sc sugeriu que h a via duas cidades de
homens foram miroculosomente alimentados). Têm sido protetodos dúvidas sobre B etsaida. cada um a de u m la d o d o r io Jordão, em bora com o m esm o nome.
12 Ή δ ε ή μ ε ρ α ή ρ ζ α τ ο κ λ ί ν ε ι ν π ρ ο σ ε λ θ ό ν τ ε ς δ ε ο ί δ ώ δ ε κ α ε ί π α ν α ύ τ ώ , Ά π ά λ ν σ ο ν τ ο ν ό χ λ ο ν , ινα
π ο ρ ε ν θ ε ν τ ε ς ε ις τ α ς κ ύ κ λ ο ) κ ώ μ α ς κ α ί α γ ρ ο ύ ς κ α τ α λ ύ σ ω σ ιν κ α ί ε ν ρ ω σ ιν ε π ι σ ι τ ι σ μ ό ν , ο τ ι
ώ δ ε εν ε ρ ή μ ω τ ό π ω ε σ μ ε ν . olimentos poro o povo. Em João, esso iniciativa é de Jesus (ver João 6 :5 ). Detalhes
9:1 2: Ora, quando ο dia começava α declinar, aproximando-se os doze, dissoram-lhe: como esse, mesmo quando entram em choque, nõo são contrários à historicidode dos
Despede a mahidão, para que, indo ès aldeias e aoi sítios em redor, 1 a hospedem, 0 relatos. De foto, chegam mesmo a fovorecê-lo. pois vemos que 0 igreja prim itivo nõo
achem 0 que comer; porque aqui estamoi em lugar deierto. tentou harmonizar as narrativos do história odmirável. Podemos confiar nos
NOS EVANGELHOS SINÔPTICOS, os doze tomam a iniciativa acerco do obtenção de evangelhos, porque seus autores nõo sc ocuparam de uma «harmonização forçado d.
13 ε ι π ε ν δ ε π ρ ό ς α ύ τ ο ύ ς , Δ ό τ ε α ι ) τ ο ΐς ν μ ε ΐ ς φ α γ ε ΐν . ο ί δ ε ε ί π α ν , Ο ύ κ ε ίσ ίν ή μ ΐ ν π λ ε ΐο ν ή ά ρ τ ο ι π ε ν τ ε
κ α ί ιχ θ ύ ε ς δ ι ί ο , εί μ ή τ ι π ο ρ ε ν θ ε ν τ ε ς η μ ε ί ς ά γ ο ρ ά σ ω μ ε ν ε ις π ά ν τ α τ ό ν λ α ό ν τ ο ΰ τ ο ν β ρ ώ μ α τ α .
9:13: Mas ele lhas disse: Dai-lhes vós de comar. Responderam e la i: Nào tamos Palestina, nos tempos de Jesus, comiam pões de cevada com peixe defumodo ou
senão dnco p ia i e dois peixes; salvo se n6s formos comprar comida paro todo esto salgodo. No evangelho de Joõo, é André que fola sobre o rapozinho com o
povo. que diz, especificamente, que os pães eram de ccvoda. Aquele evangelho mostro-se
' PROVAVELMENTE devemos pensar aqui em p io s da cavada. Os pobres da um pouco mais exato nos detalhes.
14 ή σ α ν γ ά ρ ώ σ εί άνδρες π ε ν τα κ ισ χ ίλ ιο ι. ε ίπ ε ν δε π ρ ό ς το ύ ς μ α θ η τα ς α ύ το ΰ , Κ α τ α κ λ ίν α τ ε α ύ το ύ ς
κ λ ισ ία ς [ ώ σ ε ί] ά ν α π ε ν τ ή κ ο ν τ α . 4 נawc* 2 o] om A W 0 í r (1 3 p l bo ς
desconhecido) não foram incluídos no contagem. É provável que fossem em bem
9:14: Pois aram cerca de cinco mil homens. Intào disse a seus discípulos: Fazw-os
m e iw núrr-ero que 0 dos homens Os demais evangelhos (não lucos) mencionam 0
reclinar-se em grupos da cerca de cinqüenta cada um.
״relvo», e como os grupos se assentaram aqui e ocolá, dondo 0 0 campo a aparêncio
No toconte oos grupos fermodos. Lucas falo em ״cinqüenta em cinqüenta ״, ao de tontos «conteiros de flores». Houve «!cinco ״pões; grupos de «cinqüenta» em codo
passo que Morcos diz «grupos de cem e de cinqüenta». Se os agrupamentos forom companhia; e «cinco mil» homens no total. Mas a repetição de «cinco» provavelmente
feitos de cinqüenta em cinqüenta, então houve cem desses grupinhos. Pensemos na nõo tem qualquer significado especial, mas apenas reflete os «fatos» do acontecido
vastidão do poder de Jesus, que pode produzir olimento suficiente e instantâneo para Lucos registra oqui 0 cálculo do número totol de homens; mos Marcos apresento esso
tõo gronde multidão! Mateus afionça que — mulheres e crianças— (em número estimativo no fim da história.
16 λ α β ώ ν 8 c τ ο ύ ς π ε ν τ ε ά ρ τ ο ν ς κ α ί τ ο ύ ς δ υ ο ίχ θ ύ α ς ά ν α β λ ε φ α ς ε ις τ ό ν ο ύ ρ α ν ό ν ε ύ λ ό γ τ ) σ ε ν α ύ τ ο ύ ς κ α ί
κ α τ ε κ λ α σ ε ν κ α ί ε δ ίδ ο ν τ ο ΐ ς μ α θ η τ α ΐ ς π α ρ α θ ε ΐν α ι τ ώ ό χ λ ω . η>λογ. αχη. κ. *arc*A.] προσηνζατο κα* tvXoy. «■ת
aurowç D d
9:16: I tomando Jesus os cinco pães 0 0( dois peixe*, a olhando para 0 céu, os
abençoou e partiu, e os entragava aos i w i i discípulos para os porem dianto da Cada decloroção envolve uma lição espiritual. A crença antigo dizia que eram
perigosos os fragmentos de pões, pois os demônios vinhom imediatomente habitor
muhidòo.
0 que Jesus fez aqui era— comum— entre os costumes judeus, mos as oções nos mesmos. E 0 idéia continuava dizendo que esses pedaços nõo podiam ser comidos.
empregadas tombém foziom porte do celebroção do Ceia do Senhor, conforme ero 0 faro de que Jesus ordenou que os «pedoços» fossem recolhidos mostra-nos que ele
celebrodo pela igreja primitivo. « 0 ancião ou bispo presidente 'abençoava0 ׳põo, nõo se preocupou com tois superstições. Isso, porém, nõo nega a reolidode da existên-
־portia-o ׳em frogmentos e 'davo־os ׳oos dióconos, para que fossem distribuídos aos cia dos demônios. (Ver More. 5:2 quonto a notas sobre o temo). Os costumes judoicos
fiéis. 0 sacerdote, no igreja ocidental, continua ׳olhando pora 0 céu' 0 0 consagrar os aprovavam esse recolhimento cuidadoso de pedoços de alimentos, como medida de
elementos. Mas os comentários rabínicos mostram que um anfitriõo judeu observava economia. ״Doze cestos» foram recolhidos, o que corresponde oos «doze apóstolos».
gronde porte do mesmo ritual em qualquer refeiçõo comum». (Gilmour, in loc.). É isso outro coincidência numérica, como os «cinco» dos vss. 14-16, ou se reveste
isso de algum sentido? A gronde abundância de pedoços ilustro a realidade do
«0 TALMUDE diz que ׳oquele que desfruto de algo, sem dor groços, é como se milogre. bem como suo grandiosidode. Que codo apóstolo tenha podido recolher um
tivesse roubado a Deus ׳. Provavelmente devemos entender que essa bênçõo é 0 cesto significo que, no quolidade de delegodos de Cristo, podem alimentar os
׳meio ׳do milogre. A maneira do realização do milogre nõo pode ser discernida: é um famintos, administrando-lhes a pessoa de Cristo, 0 qual é 0 Põo do Vida.
cumprimento literal de Marc. 6:3 3. Só Lucos menciona que Jesus ׳abençoou' aos
pães». (Plummer. in loc.). OS DETALHES EXATOS, 0 número de pessoas, 0 número de pões originais, 0 número
dos grupos, 0 número de cestos cheios de pedoços, tudo confirmo que 0 milogre fot
JESUS «CONTINUAVA dondo os pães oos discípulos». 0 imperfeito, usodo aqui na narrado com 0 ajudo de ·testemunhos oculares·. Portanto, fico-nos ossegurodo a suo
narroçõo, em meio oos ooristos 0 0 redor, é bostante gréfko De algum modo, Jesus «autenticidode». Além disso, já que esse prodígio figuro nos evangelhos sinópticos e
pôde continuar a multiplicar os fragmentos, por muitos e muitas vezes, sendo ossim no de Joõo, sabemos que teve mais de umo fonte informativa. Isso subentende que
distribuída uma vasta quantidade. Como Jesus fez isso, conftmde 0 imaginação. seu caráter ímpar levou-o a ser preservado por vórios, e isso é um seguro inerente
HOUVE ABUNDÂNCIA: houve sotisfoção; 0 suprimento foi adoquodo para todos. que valido a sua «historicidode».
9:17: Todos, pois, M M »η e se fartaram; a foram levantados, do que lhes sohajou, doza castos da pedoços.
* 9:18-21 - A confissão de P edro. T e m pa ralelo s em M a rc . 8:27-30 e M a t. confissão, mas M a teus expõe m ais m a te ria l, a o ap resen tar um a versão
16:13-20. A fonte in fo rm a tiv a é 0 p ro to m a rc o s , no que respeita à sim ples exp andid a da n a rra tiv a . V e r as notas expositivas no te xto dc M ateus.
TJ
LUCAS
18 Κ α ί ε γ ε ν ε τ ο ε ν τ ώ ε ίν α ι α ύ τ ο ν 7τ ρ ο σ ε ν χ ό μ ε ν ο ν κ α τ ά μ ό ν α ς σ ν ν ή σ α ν α ύ τ ώ ο ί μ α θ η τ α ί, κ α ί ε π η ρ ώ τ η σ ε ν
α ύ το ν ς λ ίγ ω ν , Τ ίν α μ,ε λ ε ν ο ν σ ιν ο ί ο χ λ ο ι ε ί ν α ι ;
18 avm v ηροσ<υχ.] αντους D d | σΟνησαν] αυιη/ν7ησαν Β* I 5 7 P cf % o í '· αυνηχθησαχ 1424
9 :1 8 : Enquanto · I · estava orando à parte achavam -se com ele som ente seus isso resultou de monuseios editoriais diversos dos materiois e fontes informativas
discípulos; e perguntea-lbes: Ovem dizem as meHidfos <yue ev sou? disponíveis.
Esto história, em Morcos, é de IMPORTÂNCIA CENTRAL, já que a confissão de
«.. .orando ..» È TlPICO do evongelho de Lucos ressaltor a oroçõo. (Quonto à noto
Pedro introduz uma nova secçõo (ver Marc. 8:27-10-52). Essa nova secção mostro
geral sobre a «oroçõo», ver Efé. 6 :1 8 ). Nem Moteus nem Morcos mencionom oqui o
como Jesus, tendo perdido boa parcelo de sua populoridode. agora começo a exibir-se
idéio de oroçõo. Morcos fornece aqui umo noto geográfica. 0 incidente teve lugor em
como 0 Messias e Senre Sofredor, preparando seus discípulos paro 0 fim omorgo, pora
Cesaréia de Filipe. Lucas ignora a googrofio, mos Moteus inclui a idéia.
0 gronde desapontamento, que haveria de preceder à vitória final, lucos obscurece
esse «propósito do esboço à suo frente» (evongelho de Morcos), mos apresenta sua «.. em particular presentes os discípulos... ״Isso nõo mostra que 0 cópia de
■!grande inserção« (luc. 9 :5 1-1 8:4), com sua riquezo de milogres e incidentes que Morcos, usodo por Lucos, fosse 'm utila da' sendo assim produzida uma pequena
separam duos profecios sobre a paixão, retidas em Luc. 9:22,44), de umo terceiro incongruência. As palavras significom apenas que Jesus estova «em particular ״no
(ver Luc. 18:31). lucasfaz 0 otençãodos leitores focalizar-se uma vez mais sobre 0 to co n te às «m ultidõe s», mos estava «acompanhado» no to co n te 0 0 — círculo
ministério público de Jesus, 00 passo que Morcos agoro os prepara poro 0 «fim«. Tudo intimo— de seus discípulos.
19 o i ά π ο κ ρ ιθ ε ν τ ε ς ε ΐπ α ν , Ίω ά ν ν η ν τ ο ν β α π τ ισ τ ή ν , άλλοι δε Η λ ία ν , ά λ λ ο ι δ ε ο τ ι π ρ ο φ ή τ η ς τ ι ς τ ώ ν
α ρ χ α ίω ν α ν ε σ τ η . 19 u 9.7-8
9:19: Responderam eles: Uns diiem : Joõo, 0 Batisto; outros: Elias; e otoda outros, tradição judaico, tanto Elias quanto Jeremias teriam ministérios nos «últimos dios».
que um dos antigos profetas se leveatou. Embora fosse óbvio pora os discípulos imediatos de Jesus que ele era 0 Messios, os
(Cf. Luc. 9 :7 ,8 (em Mot. 14:2) quonto 0 material paralelo). í bem possível que multidões, emboro admirodos pelo poder de sua vida, nõo chegorom necessariamente
essa discussão sobre a «TENTATIVA DE IDENTIFICAR» a Jesus tenha ocorrido por à conclusão de que Jesus era tol. Antes, muitos supunhom que Jeremias, ou algum
vários vezes, pelo que oparece mois de umo vez no relato dos evangelhos. Lucos outro dos profetos do A .T., se reencornaro. Todovta, isso foi imenso cumprimento a
fembém modifico aqui (em contraste com seu uso onterior do trecho de More. 4:10) Jesus, ilustrando sua santidade e seu poder. Nõo são muitos os homens que podem
os oolavros de Marcos, um dos profetos transformando-os em «um dos antigos ser comparados com Jeremias ou com Elias (Ver Mot. 16:14 quanto à «conjectura
profetos ressuscitou», revelando a crença populor da época na reencornoçõo. Na sobre Jeremias»).
20 ε ιπ ε ν δε α ύ τ ο ΐς , ' Υ μ ε ίς δε τ ίν α με λ εγ ετε ε ί ν α ι : Π έ τ ρ ο ς δ ε ά π ο κ ρ ιθ ε ίς ε ιπ ε ν , Τ ο ν Χ ρ ισ τ ό ν τ ο ΰ θ εο ν .
20 'Τ>«ϊ*...0«οΟ Jn e-fiS-M 2 0 Χ ρίστον] add p ) Yiov D (28 p c) i t
9:20: Entào lhes pergaatou: Mas vós, quem dixeis que eu sou? Respondendo Pedro, todo ο Ν .Τ ., de que α suprem acia dos ap ó sto lo s tive sse o in tu ito de ser
disse: O Cristo de Dees. ·transm issível· a quolquer clero profissional ou formal. A possagem dos séculos, e o
desenvolvimento de «sistemos eclesiásticos» concretizou formas de governo
A NARRATIVA DE MATEUS é muito adomoda. e provavelmente é uma «polêmica« eclesiástico. Mas nenhuma dessas formos pode ser cloromente defendido com base
proposital cm favor do supremacio e do posição de liderança de Pedro no igrejo. no p ró p rio N .T ., 0 q u o l, na re o lid a d e . e xibe mois de umo form o de governo
Quondo 0 Sinédrio foi destruído, juntamente com Jerusalém, isso significou 0 «fim ״da eclesiástico em esboço.
autoridade religioso quc era conhecido entre os judeus Os primitivos cristãos judeus
continuaram a aceitar 0 autoridode do Sinédrio, até que 0 igrejo cristã se separou de ESTE VERSÍCULO RESPONDE d ire ta m e n te 0 umo im p o rta n te pergunto: Jesus
vez do judaismo, após a destruição dc Jerusolém. Foi então, muito mais do que ontes, pensou em que a sua própria vido cumpria uma missòo messiânica? È Ôbvio que sim!
que 0 1g ׳cjo teve de estabelecer umo novo autoridode religioso. Vários respostos Pedro é usodo como porto-voz— desso reivindicação. Os próprios evangelhos,
surgiram A do evongelho de Mateus é «Pedro». Ele ogoro se tornou umo outoridode apesar de tentarem provar muitos coisas, foram escritos sobretudo paro demonstrar
essa tese. E, como nos devemos lembrar, se boseoromem narrativas de testemunhas
central, mos 0 cap. 18 modifico isso um tonto, falando mais na oção unido da
igrejo na decisão sobre questões importantes, sobretudo aquelas relacionados à oculares. Deus entrou no vida humana, na pessoa dc Cristo, e 0 missõo de Jesus foi
disciplina e às reloções entre as igrejas. Joõo deu a nova autondode à classe todo dos messiânico e salvadora. Mais que isso, ele se tornou 0 «Homem ideal», cujo natureza,
apóstolos (ver Joõo 20:21 ss.). Jó que 0 próprio N.T não fala de nenhuma formo uma vez glorificodo nos lugares celestiais, deve ser dupllcoda nos homens. {Ver Rom.
final de governo eclesiástico, os anos e séculos subseqüentes virom boa variedade de 8:2 9; Col. 2 :9 ,1 0 ; II Cor. 3 :1 8 : II Ped. 1:4 quanto a esse conceito).
desenvolvimentos nessa área, usualmente acompanhados por decloroções como «0 « ...0 C rlito deD eui...» Morcos diz apenas «0 Cristo«,- e Moteus diz, «0 Cristp, 0
nosso é 0 caminho do N.T. ״. A suprem acia de Pedro, re fle tid o em M oteus, Filho do Deus vivo«. Lucas e Marcos omitem o louvor dado 0 Pedro por suo confissão
naturalmente, nõo foz dele um «papa» Outrossim, nõo há nenhuma indicoçõo, em perceptiva, bem como 0 promesso que lhe fo i fe ita (ver Mat. 16:17-19).
21 ' 0 δε ε π ιτ ιμ ή σ α ς α ύ τ ο ΐς π α ρ ή γ γ ε ιλ ε ν μ η δ ε ν ί λ ε γ ε ιν τ ο ΰ τ ο ,
9:21: Jesus, porém, odvertindo os, mandou que não conlassem isso a ninquém; missõo messiânica. 0 mais provável é que ele sabia que 0 povo entretinho uma idéio
Temos aqui 0 «SEGREDO MESSIÂNICO». Jesus não quis revelar ao público em geral falso do Messias, 0 esperava poder condicionar as multidões oo conceito certo, antes
q i* ele se considerava 0 Messios. Por que? Não openos poro evitor uma fama de fozer tal anúncio. Além disso, há a questão do ״regulogem de tempo apropriado«
indevido, 0 que, provavelmente, foi um dos seus motivos. E nem como «truque no plano divino. (Ver João 6:15 sobro como desejavam vir tomá-lo á forço,para fozer
p5׳cológico«. tencionodo a operar odvefsamente, levando os homens a publicarem 0 dele um «rei-messios», umo figuro político, um herói da luta contra Roma. Ver outros
foto mois ainda. E muito menos ainda porque ele não estivesse seguro de sua própria versículos sobre 0 «segredo messiânico», como Mat. 8:4; 17:9; More. 1:34 e 7:36).
* 9:22- Jesus p re d iz a sua m o rte . T e m pa ralelo s em M a rc . 8:31-33 e M a t. de M ateus e M arcos. A fon te c o «protom arcos». As notas sobre a predição
16:21-23. A versào dc Lucas é um a abreviação do que d ize m os evangelhos feita po r Jesus sc e n co n tra m cm M a t. 16:21-23.
22 είπ ώ ν ο τ ι Δ ε ι τ ό ν v iò v τ ο ΰ ά ν θ ρ ω π ο ν π ο λ λ ά π α θ ε ΐν κ α ί ά π ο δ ο κ ιμ α σ θ ή ν α ι ά π ό τ ώ ν π ρ εσ β ν τερ ο υ ν κ α ί
α ρ χ ιε ρ ε ώ ν καί γρ α μ μ α τέω ν καί ά π ο κτα ν θ ή ν α ι και τη τ ρ ίτ η ή μ ε ρ α ε γ ε ρ θ ή ν α ι.
22 «« ב...<>*ρβή»׳α» M t 16.21: 20.16 - 1(1: Mk 8.31: 10-33 31 22 τ η τρ. ημ (ρα \ μ * θ ημ*ρας τ /κ ιν D üt ( M c io n ) | (γβρθηναι X B W 0 f l j 28 pm ς·,
R] ανα σ τη να ι A D £ τ 5 ^ 5 αΙ
9:22: e disse-lhes: É necessário qae 0 R I» do homem podeça muitas coisas, que seja ★ ★ ★
rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e oscribas, que seja morto, e que
00 terceiro dia ressuscite. geral, para ο «Siaédrlo«, ο mais oito tribunal judeu, civil e religioso. 0 coso de Jesus
«FILHO DO HOMEM ״é expressão usado nos evangelhos sinópticos como sinônimo iria para 0 tribunal superior do país, supostamente o mais piedoso e poderoso. Seus
próximo de Messias Lucos retém 0 título oqui usodo por Marcos, mos Mateus 0 membros haveriam de demonstrar a maldode inerente em suas olmos, ficando ossim
omite. 0 titulo aponto pora 0 importância cósmica de Jesus, em ligação à profecia do demonstrado 0 quonto precisavam do Jesus e sua missõo salvadora, embora 0
Don. 7:13, e inclui 0 idéia da missão encarnada de Cristo, que serio tanto 0 «homem tivessem repelido rude e violentamente.
ideal», que compartilharia de seu destino com outros homens, como 0 homem
«R ejeitado e desprezado, e. no e n ta n to , ero o M essiosl Sim. re je ita d o e
representativo que se identificaria com os outros homens nos sofrimentos comuns desprezado, e, por isso mesmo, ero o Messias! Esse é 0 mistério cristão, no qual
00 «dilema humano». (Quanto 0 notas completos sobre esse título, ver Marc. 2:7;
Jesus agoro se iniciara, e ao qual deveria inicior os seus seguidores« (Monson, in
Mat. 8:20). A idéia de alguns intérpretes, de que Jesus nunca usou esse título loc.). Esso lição deve ter sido muito difícil de aceitor, pois a idéia do «Messias
pessoalmente, mos que lhe foi dodo pela igreja prim itiva, parece sem quolquer
Servo Sofredor( ״conceito de Isaias 53) nunco foi aceita pelo !udaísmo em geral,
fundamento. embora, oqui e ocolá, um rabino tenho recebido oigum discernimento 0 respeito. 0
De acordo com Mateus e Morcos. foi neste ponto que Jesus começou a predizer 0 próprio Pedro protestou contra isso, oté quc Jesus 0 ensinou melhor. De certo ponto
sua morte ogonizante. Mos Lucas não menciona o foto de v is to , 0 N.T. todo é uma longa polêm ico em fa v o r do con ceito do Messios
«...PELOS PRINCIPAIS SACERDOTES e pelos escrjbas. . .» Isso aponto, de modo Servo Sofredor.
* ★★
*9 :2 3 -2 7 - Os paralelos desta secção see n contram em M a rc . 8:34 - 9:1 e p a ra le lo M a t. 10:32,33. Q u a n to às notas expositivas, ver essas referências
M at. 16:24-28. O vs. 26 da n a rra tiv a de Lucas, desta passagem, tem com o cm M ateus. A fo n te in fo rm a tiv a é 0 protom arcos.
23 “Ε λ ε γ ε ν 8ε π ρ ο ς π ά ν τ α ς , E t τ ις θ ελει όπ'ισω μ ο υ ε ρ χ ε σ θ α ι, ά ρνη σ ά σ θ ω εα υ τό ν κ α ι ά ρ ά τω το ν
σ τα υ ρ ό ν α υ το υ κ α θ ' η μ έρ α ν , κ α ι α κ ο λο υθ είτο ) fio i. 23 Κ ϊ π» 0 «λ«...μοι Mt 10.38: 1.k 14.27
23 και αρατω το ν σ τ. aur.J οικ Ό α d ί | καθ ημ(ρα ν] om p} D 28 ú / i t sy*
A ausência dessa clá u su la e m D i t * dJ p ro v a v e lm e n te se deve a d e s c u id o e scrib a l, o ca sio n a d o por h o m o e o á rçto n ( k a i a . . . k a i a :
A frase καθ' ■ημέραν , c o n firm a d a p o r p7i * אA Β K L M R Θ Ξ Π 1 13 3 3 ()9 12 4 131 8 ( זy r c־J>; h wUI1 *
co p . ·<״j^o th a rm (e th ) mss a n tig o s (s e g u n d o J c r ò n im o ) fa lta e m ' ( ' אD E F G I I S U V X Γ Δ A m u ito s m in ú s c u lo s
j(a.b.. !·.!1> ·.* זs v r *.í.m« O ríg e n e s. É m e n o s p ro v á v e l q u e as p a la vras fo ra m in tro d u z id a s p o r escribas, c o m base c m I C o r. 13 :31,
d o q u e fo ra m o m itid a s p o r in flu e n c ia das passagens p a ralela s d e M a t. 1 6 :2 4 e M a rc. 8 :3 4 .
9:23: Em seguida dizia a todo*: Se alguém quer v ir a p ii mim, negue-se יt i mesmo, fim dc que seu ser seja absorvido em Cristo, para que ele se tom« atudo para ti» , tal
tome cada dia a sua cruz, e siga-me. como, eventualmente, ele será «tudo paro todos» (ver Efé. 1:23). Sabes 0 que
significo «viver é Cristo ? ״Para tanto, seu Espírito preciso ossumir 0 controle de teu
JESUS REPETIU, sem dúvida, algumas de suos decloroções favorita«: e oqucla deste
próprio ser. Que poderei fazer para fomentar ainda mois essa «possessão»? Podes
versículo se acho em vários contextos dos evangelhos. (Ver isso em outro contexto a p lic a r os meios do de so n vo lvim e n to e s p iritu a l, como 0 estudo, a oração, a
em Luc. 14:27— porolelo de M at. 10:38). Provavelmente a declaração ocorria meditação, a prática do bem, 0 busca e 0 uso dos dons espirituais, e, sobretudo, a
originalmente no protomarcos. tanto quanto em «Q». (Ver umo discussão sobre os santificação, todos esses meios aprimoram a qualidade espiritual da almo, criando no
«fontes informot vas» dos evangelhos, no artigo na introdução 00 comentário
crente a notureza e a santidade de Cristo, 0 que será finalmente aperfeiçoado nos
intitulado »0 Prob'emo Sinóptico) ״. Lucas acrescenta adioriomente» à a d e m de lugares celestiais. Entende que oquilo para 0 que avanços não é 0 mero perdão de
tomarmos a cruz, com 0 propósito de mostrar que 0 discipulado cristão é uma questão pecodos e a future mudança de endereço para os céus. Antes, 0 grande alvo é 0
continua, ininterrupta. participação na noturezo e no santidode mesmas de Cristo, para que 0 crente sejo
A GRANDE LIÇÃO: Somente umo autêntico renünde tem volor sólido e duradouro transformado segundo suo imogem (ver II Cor. 3 :1 8 ), para porticipor do divindade
no questão do discipulodo cristão: «renunciar» ao mundo, à corne e 00 diabo - umo (ver II Ped. 1:4). Ninguém podc entror no veredo que levo a essa inefável realizoçõo
«decisão de alma ״radical, de deixar a tudo e seguir a Cristo totalmente. Quão sem a renúncia. A renúncia de olmo é 0 portão paro 0 vida eterna. Essa vido é mais
pouco sabemos disso,· mos quão necessário é, se quisermos ser discípulos genuínos de que ״vida interminável». É uma modolidode de vida - a saber, a porticipoção na
C r;sto. A cruz aludia a h o rro r e dureza Os e vo ngelisto s modernos caem na própria vido divina, 0 próprio «tipo de vida» que Deus possui, conforme se vê
arm adilha de p m to r 0 discipu lado c ris tã o como algo fá c il e po tenciolm ente explanado em Joõo 5:25 e 6:57. Visto, pois, que o alvo é prodigiosamente elevado,
provocativo de prosperidode terreno, como meio seguro de evitar-se os problemas teu socrifício também deve ser prodigioso. Ê disso que consiste a «renúncia». 0 que
humonos comuns. NAO É VERDADE! diz 0 evangelho. Queres seguir 0 Jesus? Então 0 estó envolvido nessa renuncio? Antes de tudo, 0 próprio «eu», conforme este
cominho a seguir é 0 cominho do cruz! Queres seguir a Jesus? Então entende que hó versículo deixo claro A infusão do in fin ito no finito nõo poderá ter lugor enquanto
um custo tremendo nisso envolvido— tua própria vido, diariamente e para sempre, a fizermos do próprio «eu« um deus.
24 ος γ ά ρ αν θ ε λ η τ η ν ψ υ χ ή ν α υ τ ο υ σ ώ σ α ι, ά 77·ο λ € σ €1 α υ τ ή ν δ ς δ * α ν ά π ο λ ε σ η τ η ν ψ υ χ ή ν α υ τ ο υ ε ν ε κ ε ν
εμ ο ύ , ο υτο ς σ ώ σ ει α υ τή ν . 24 Mt 1&50: ιλ 17.33: Ja 12.·.»
9:24: Pois quem quiser salvar a $im vida, perdê-la-á; mos quem perder ■ sua vida por quonto a uma noto completo sobro 0 «imortalidade»), Jesus queria que fixássemos os
amor de mim, esse a salvará. olhos no que é e te rn o , poro o p rim orarm os ag ora as nossos alm as, no m eio do
ESTA DECLARAÇÁO está tonto no protomorcos quanto em «Q» (ver Luc. 17:33 c temporal desta vida. (Cf. com 0 que Poulo diz a respeito, em II Cor. 4:16*5:1).
Mat 10:39). Originalmente, o versículo tinha 0 martírio literal em foco, como algo HÁ VÁRIAS FORMAS de morrer: Uma delas é ser morto fisicomeote por outro
possível no experiência dos discípulos de Cristo. A perda da próprio vida, como pessoa, ou em um acidente, ou devido a uma enfermidode. Outra forma é perder 0
mártir cristão, certamente conduz à salvação no mundo vindouro. Naturolmente, os sentido da vido; e esta pede levar à morte eterno, r*a quol a alma não alconço 0
evongelistos queriom que entedêssemos isso como principio geral, pois é possível 0 «vido em Cristo», a despeito dc quaisquer outros benefícios que lhe forem advindos
alguém ״viver 0 vida de m ártir ״, enáo somente morrer como mórtir. (Ver II Cor. 5:8 do missão de Cristo a este mundo.
25 τί γά ρ ω φ ε λ ε ίτ α ι άνθρω πος κ ε ρ 8η σ α ς τ ο ν κ ό σ μ ο ν δ λ ο ν ε α υ τ ό ν 8ε ά π ο λ ε σ α ς ή ζ η μ ι ω θ ε ί ς ;
9:25: Pois, que aproveita ao homem ganhar 0 mundo inteiro, e perder-se, ou eventualmente, no desenrolar das eros eternas. Cristo tornor-se-á «tudo poro
prejudicor-se a si mesmo? todos», de maneira que noda viverá que nõo encontre em Cristo a «razão de suo
Dificilmente hoveró um homem que nõo se interesse por vantagens Aqui, pois, existência», Ele beneficiará a todos, e tudo estaró centrolizodo em torno dele (ver,
temos 0 maior de todos os vantogens. a participação na vido celeste. Se um homem especialmente, Efé. 1:10,23). Devemos dor valor 0 essa revelação, e sob hipótese
estiver convencido do ״verdadeiro valor ״de decloroções como estos, então 0 alguma diminuí-lo. Contudo, os não-eleitos, sem importar 0 que Cristo fizer por eles,
«renúncia» tornor-se-ó questão simples e até rotineiro Mos os homens, em sua porqunnto tombém será tudo para eles, sofrerão umo— «perda infinito», pois nõo
maioria, apesor dc reconhecerem 0 sabedoria dos ensinomentos dc Jesus, não levam terão o b tid o 0 «vontagem in f in it a ״da vido e te rn a em C ris to , que en volve a
muito 0 sério 0 «senlido eterno ״dos mesmos Existe tal coiso como uma «perda participação em suo própria natureza e santidode, além do porticipoção na noturezo
ntinito», e 0 texte diante de nós enfoca isso. ifé s ׳os 1 mostra-nos cloromente que, divina (ver II Ped. 1:4; Col. 2:10 e Efé. 3:19).
2
‘7 λ ε γ ω 8ε ύ μ ΐ ν α λ η θ ώ ς , ε ισ ίν τ ιν ε ς τ ώ ν α ύ τ ο ϋ έ σ τ η κ ό τ ω ν ο ί' ο ύ μ ή γ ε ύ σ ω ν τ α ι Θ α νά του ε ω ς α ν ΐ8ω σ ιν τη ν
β α σ ιλ ε ία ν τ ο ΰ θ ε ο ΰ . 2 7 τη ν βασ. τ . 0 .] ρ ) 7αν Υιον το ν ανθρώπου (ρχομ«νον tv τη δο£η avrov D d ( iy ״, C l) O r
4:27: Mas em verdode vos digo: Alguns há, dos que estão aqui, que de modo nenhum
provarão a morte oté que vejom 0 reino de Deus. como oqui. ele fa a do mesmo como um ׳cschaton ׳um evento dos últimos dias
Ver Mot. 16:28 sobre o sgnificodo desro deckyoçõo Ver 0 reino em Mot. 3:2. T° n ,° Jesus ^uan,° 0 '9rei0 primitiva criam que Deus inauguraria seu governo dentro
(Quanto à nota geral sobre 0 «reino dc Dous·· ou ״reino dos céus ״, ve ׳Mar 3 :2 ). ?° Ρ6 1 1 0 »10 & ־Vld? terrena de alguns dos ouvintes de Jesus. As palavras de Marcos.
Conforme diz Gilmour (in loc ): ■Certos ocosiões, em suas instruções, Jesus declarou vindo com poder . sõo om!ridos».
que 0 ־reino de Deus' jó é um foto na experiência humana. Noutras oportunidodes,0 PENTECOSTE. em certo sentido, cumpriu a profecio. tal como a tronsfiguroção.
LUCAS 95
mas sem duvida Jesus folovo da pareesia. e nõo meramente de olgum evento que usou esso portícula ofirmativo com menor freqüência que os outros dois. (Isso é
irouxe olgo de novo em Cristo ao mundo. com entado em João 1 :5 1 ). Lucos usa aqui uma p o rtíc u lo d ife re n te , embora
0 termo omém (em verdade figuro em Mateus e Marcos, mas nõo em Lucas, o quol praticamente com o mesmo significado.
* 9:28-36 · A tra n sfig u ra çã o de Jesus. O s paralelos se e n contram c m M a rc . p o rm e n o riza d a , e a exposição se e n c o n tra a li. A fo n te in fo rm a tiv a é o
9:2 -8 c M a t. 1 7 :1 -8 . A n a r r a t iv a d o e v a n g e lh o de M a te u s é m a is ־p ro to m a rco s*. A q u i seguem algum as nota.*) suplementares.
9:2»: Cerca de oito dios depois de te r proferido essos palavras, tomo« Jesus consigo aplicado; mos isso é puro especuloçõo. Morcos 9 :9 (ver também Luc. 9:36b) 1>ôo
• Pedro, a Joõo e a Trago, e subiu 00 monte pora orar. pode tomado como mero afirmaçòo de que 0 histório era desconhecida antes do
Nõo se pode duvidar de que 0 idéia dos evangelistas sobre 0 tronsfiguraçõo é que ressurreição.
0 ״׳esmo representou umo confirmação divina do coróter messiânico de Jesus Em um A VEZ MAIS. em contraste com Mateus e Marcos, l.c a s friso 0 oroçõo. Essa
certo sentido os evongelhos. e. de fato 0 N.T. inteiro. confirmam ou servem de é umQ dQS anota, ^ eva(>9e|h0 de loc0s. (C f. lu c . 9 , ) 0 , outro ocorrência
polèmco errfavor^dam. ssõo mess.ãn.co de Jesus, emboro. como é obvio, no N T ele d ( J i0 Ver Efé 6 : 18 quonto 0 umo noto detolhodo sobre 0 ״oroçõo.».
setoo Senhor do Gloria e nao openos um Messios terreno. Pouco antes, no texto. M .
Jesus oceitoro a confirmação de Pedro sobre seu coróter messiânico. Agoro 0 Poi ״cerca de oito dios depois . Marcos (seguido por Moteus) diz «seis dios» (ver
afirma 0 mesmo coisa. De modo geral, as «obras ״de Jesus confirmam seu caráter More 9 2). Lucos diz «cerca de», pelo que não hó nenhuma diferenço aparente Sejo
messiânico, sendo esso a «provo ״mois freqüente a respeito como for, mesmo umo discrepância real sobre esso questão de natureza secundária
.. . . .. , . . .. . . . . ן. Λ nodo seria contro a historicidade (Ver 0 artigo sobre esse tema na introdução 00
Alguns poucos dos Íntimos omigos de Jesus tiveram permissão de vislumbrar 0 que comentário)
Jesus será. quondo vier na suo p o r o a s i a e glória celestial. Esse vislumbre foi mais que ' יl" ‘
edequado paro convencê-los de que necessariamente seriam seus discípulos e «...m onte . ״Isso pode ser comparodo ao «monte santo», aludido em II Ped.
defensores da fé ensinoda por ele. Paro nós. a narrativa é historicamente certo. Foi > ' 8 , que aborda 0 questão da transfiguroçõo. 0 monte HERMOM é a mais provável
experiência mística de elevoda ordem, e vários indicações no corpo do próprio histório localização geográfico. Em umo semana poder-sc-ia chegar oli. partindo de Cesaréia
0 demonstrom. Alguns intérpretes têm pensado trotor-se, realmente, de umo de Filipe, onde t-nham estado. A1<״io e charroaode ״principal monte», que é visível de
narrativo sobre umo dos aparições de Cristo ressurrecto que foi deslocado e mal muitos pontos estrotégicos no Palestina.
29 και εγενετο εν τώ προσεύχεσθα ι αύτον το είδος το ΰ προσώ που α ύτο ΰ ετερον και ο ιμ α τισ μ ό ς
αύτοΰ λευκός εξ α σ τρ ά π τω ν. 29 νροσ<υχ. rell ς; R] προσΐνξαοΰαι ρ«*Η* 7
9 :2 9 : la q a a n to e le o r a v a , m a d o a -s e a a p a rê a c ia d o s o a r o s to , 0a su a ro u p a sobre 0 «resplendor ״do rosto de Jesus, que é odiçõo de Moteus. Todcs os três
to r n o a - s e b r a a c a e r e s p la n d e c e n t e . evangelhos sinópticos mencionam 0 alvor ofuscante de suas vestes Lucos evito 0
LUCAS REFORMULA suo fonte informativa no froseodo, mos não no sentido do vocábulo m e t e m o r p b o t h o . que. para leitores gentílicos, poderia indicar umo
histório. Por isso diz, «o aparência do seu rosto se tronsfigurou»; mos nodo fola «metamorfose» de alguma divindode secundária ou pagã.
30 κα ι ιδ ο ύ α ν δ ρ ε ς δ υ ο σ υ ν ε λ ά λ ο υ ν α ύ τ ώ , ο ΐτ ιν ε ς η σ α ν Μ ω ϋ σ ή ς και Ί Ιλ ία ς ,
30 συνίλαλοι !׳«׳a 1׳rAcAowr«ç ρ ״ pc sy'c
9 :3 0 : I a is q v e e s ta v a m fa la n d o c o m e lo d o is v a r ò o s , q u e e r a m M o is é s 0 D ia s , IMORTALIDADE. 0 fato de que Moisés, que morrera, estovoali, éatirmoçõo direta
0 poder de reconhecer os dois profetos do A.T. veio do mesma fonte que o poder do « s o b r e v i v ê n c i a do almao. ante 0 morte biológico. Tol tema ocupa popel de
qu« lhes permitiu ter a visão. ILUMINAÇÃO quose sempre foz porte dos experiências desfoque no presente comentário. (Ver a noto gerol sobre 0 mesmo em II Cor. 5:8,
místicas elevados. Assim é que Paulo reconheceu Anonios em uma visão, emboro olém de vários ortigos atinentes. na introdução 0 0 comentário, na secção sobre a
nunca 0 tivesse visto pessoalmente (ver Atos 9:1 2). «imortalidade»).
32 6 δε Π έτρ ο ς και o i συν α ύ τώ 7Jσαν βεβαρημενοι ύπνω ־δ ια γρ η γο ρ ή σ α ν τες δε εϊδον τη ν δόξαν
αύτοΰ και το ύς δύο άνδρας τούς σ υν εσ τώ τα ς αύτώ . »2 «M or... αύτοΟ Jn 1. u : 2 Pb 1.t 6
9 :3 2 : O ra, P e d ro e o s q u e e s ta v a m co m e la s a h a v ia m d e ix o d o v e n c e r p o lo s o n o ; CRISTO, MOISÉS E ELIAS. Os evangelistas querem dizer que Cristo cumpriu, em si
d e s p e rta n d o , p o ré m , v ira m a s a a g ló ria a a s d o is v a r õ e s q a e e s ta v a m cem e lo . mesmo, 0 revelação do A.T., c, sem dúvida, olém disso, que ele tronscende à antigo
Essa observação tcanbém é PECULIAR A LUCAS Ele diz-nos oqu- que 0 incidente T 00^ ׳ y õ s tic a s o y igw negavam 0 vdhfade * A J j m o I L L . apesar
teve lugor « i * f · e que, devido a sono pesodo, os três discípulos, quose nõo de ultrapassar 0 0 A.T., tombém c o n f i r m a e valida sua mensagem espiritual,
puderam acompanhar 0 fenômeno. Mas a glória fni gronde demais, e despertou-os. A REVELAÇÃO de Deus é 0 0 mesmo tempo ־progressivo e cumulativa ־e os nomes
Eles lutaram contra a «sonolência», e foi-lhes doda I n t e n s a iluminoçõo. Por certo há de Moisés, Elias e Cristo, nessa ordem, afirmam isso. Em Cristo hó 0 reveloçõo
umo lição moral e espiritual em tudo isso. (Ver I Tes. 5:2-8, que tem 0 mesma lição, infinito,- mos ninguém atinge a esse nlvel se não vier 0 ser cheio pelo infinito, através
no contexto da «porousia»). de todo a eternidade.
33 κ α ι εγενετο εν τώ διαχω ρίζεσθαι α ύ το ύ ς.Α π ' α ύτο ΰ ειπ εν 6 Π έτρ ο ς προς τον Ί η σ ο ΰ ν , ’ Ε π ισ τά τα ,
καλόν εσ τιν η μ ά ς ώ δε είναι, και ποιή σ ω μ εν σκηνας τρ ε ις , μ ία ν σοι και μ ία ν Μ ω ν σ εΐ και μίαν
Ί Ι λ ία , μ η ειδώ ς δ λ εγ ε ι. 33 Ενιστατα] Αιδασκαλ! p4iX 157
9 :3 3 : i , q u a n to e s te s s a a p a r ta v a m d e le , d b s e P e d ro a J e s u s : M o s tro , b o m i valioso. Ele quis «ser de algumo utilidade», preservondo 0 experiência para outros,
e s ta rm o s n ó s a q u i; f a ç a m o s , p o is , t r f o c a b a n a s , a m a p a r a t i , a m a p a r a M o is é s , 0um a Mas Lucas e Marcos mostrom que seu comentário foi «inepto», pois seres celestes
p a ra B ia s , n õ o s a b e n d o 0 q a e d iz ia . nõo podem ser detidos meromente porque um homem lhes edifico alguma morodio.
0 QUE Pedro quis dizer? Ele desejou p ro lo n g a r 0 experiêncio, que reputou tõo Contudo, os intenções de Pedro foram boas.
34 τα ΰτα δε α ύτοΰ λ εγο ν το ς εγενετο νεφελη και επ εσ κία ζεν αι)τούς- εφοβηθησαν δε εν τώ εισελθεΐν
αύτούς εις τη ν νεφελην. 3+ a1׳ro״ç HBpc-, R] «μικμ* *ισ<λθ. p4sA DWG £r {13 pl ς
9 :3 4 : E n q u a n t o 010 a i a d a f a l a v a , v a i o u m a a a v a m q u e o s c o b r i a ; · · e a te m o r iz a ra m «nuvem» oporecesse no período messiânico (ver I Mocobeus 2 :8 ). Aqui, como é
00 e n tra ra m n a n u v e m . óbvio, devemos entender que 0 nuvem envolveu 0 eles. Foi uma atmosfera
Esso NUVEM provavelmente é 0 ihefcinah, parte da própria experiência místico, e carregada, na qual chegou bem perto deles. A nuvem pode ter envolvido ou não oos
nõo uma nuvem de partículas de água. Desse modo também devemos compreender a discípulos, juntomente com Moisés, Elias e Cristo. 0 texto nõo esclarece 0 ponto. Seja
«nuvem do ascensõo»(ver Atos 1:9), bem como os «nuvens da porousia« (ver I Tes. como fo r , 0 que é d ito aqui bo sto, mesmo que não tenhom sido os discípulos
4:17 e Apo. 1:7; cf. txo. 24:15-18; 40 :38 e I Reis 8:1 0). Esperavo-se que tol pessoalmente envolvidos na nuvem.
35 κ ai φωνη εγεν ετο εκ τ ή ς νεφ ελης λ εγο υ σ α , Ο ΰτός εσ τιν ό υιός μ ο υ ό ε κ λ ε λ ε γ μ ένος6, α ύτο ΰ α κούετε.
96 LUCAS
1 35 J li <*λι\«>μ«»«0 זρ ■ “ 1 ( אI. Ξ w!j 1241 f U \tK 7 ò f H P IMS lte m S I *yi*·'··"‘·' noth kco M arriun D íateeaaron C lem eni IVrr.nlIian KpiphumuH .í
> ׳.At\f(i1 iw 1 ... ú .W r õ i ! ו, '■ ״ι dvr«1·"* ··' ^>ןו>! ״rm »' à y a r i j - i n !st! à y a r r jr ò t lt> φ tiiò u r jo a U t t M l 17.51C* D 4״»<> ׳.·«»» , , ·,« “ ·*"»יי·«»·יי
M k 7 יי: Ι Λ :1 22 V ( ■· K \ יוΥ \ ± I I / ' ׳in $3 5β4 700 100« 1010 10*1 1079 I יי»«'·«* ״ " י:» " ״. !· ״ ״it« c o p * ·" '
II!»12 ,׳III 12 12 ־1 124.׳V< l.‘U 1Μ·Ι U H 2 ■־׳U* 2171 LtCl it1· ' « ־ ׳ ״v*
35 O v tc h .. .h iX tX t y f i iv o t P» 2.7; U 42.1; M t 3.17; 12.18; M k 1.11; Lk 3.22; 2 Pe 1.17
A fo rm a o rig in a l d c Lucas sem d ú v id a c έκ λ ε λ ε ^ μ έ ν ο ς , q u e o co rre e m s e n tid o quase té c n ic o apenas a q u i n o N . T . A s outras
fo rm a s , q u e e n v o lv e m expressões m ais usu ais, se d e ve m à assim ila ção e scriba l (Εκλεκτός, 2 3 .3 5 ; ά γ α π η τ ό ς , M k 9 .7 ; L k 3 .2 2 ;
ά ^ α ττη r ó ç , εν ώ ευδόκησα. M t 17 .5);
9 :35: t da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é 0 meu Fil»o, 0 meu eleito; a ele ouvi.
״meu eleito...» é 0 formo que conta com 0 apoio dos mss P(45) Aleph B Theta e dos manuscritos envolvidos. A voz disse «eleito» ου «omodo»? Pequeno discrepâncio
fom 1 (embora. nestes do s últimos, sejo usado um termo diferente, oinda que assim nado é contra a historicidode da narrativo. A lição do versículo é: «Doi ouvidos
smônin־o do que aqu! é Lsodo! Mas— omado— ê a formo de AOW Fam 13 28 0 moior Aquele que é 0 eleito β o omodo». Podemos obscurecer isso exigindo demasiodamente
p a rte dos mss la tin o s . M órciom e C lem ente. Esta ú ltim o fo rm o , porém , mui ° harm onia, quer defendendo-o a quolquer c u sto , a té mesmo oo preço do
provavelmente foi tentativa de harmonização com os paralelos de M at. 17:5 e Marc honestidade, quer otacando-a, enchendo a questão do espírito do ceticismo, que é
9 7. «Amado» também é 0 forma na deciaroçõo similar quando do ·«botismo». Sejo uma doenço do olmo. 0 ceticismo é 0 doença do liberalismo. A harmonia a quoiquer
como for, 0 primeiro forma é melhor confirmado, considerondo־se os datas e 0 valor preço é 0 doença da bibliolotrio.
36 κ α ί έν τ ω γ ε ν έ σ θ α ι τ η ν φ ω ν ή ν ε ύ ρ έ θ η ’ Ι η σ ο ύ ς μ ό ν ο ς , κ α ι α υ τ ο ί έ σ ί γ η σ α ν κα ι ο ύδενι α π ή γ γ ε ιλ α ν
εν έ κ ε ίν α ις τ α ι ς ή μ ε ρ α ις ο υ δ ^ ώ ν έ ώ ρ α κ α ν . 36 ουδο ]׳om p 4iD
9:36: Ao soar «sta vox, Jesus foi achado sozinho; e eles caloram-se, 0 por aqueles A FONTE usodo por Marcos (ver Marc. 9 :9 ), determino 0 silêncio, outro exemplo
dias nõo contarom a ninguém ncdu do que tinham visto. ^ «segredo messiânico». (Ver notas a respeito em Luc. 9 :2 1 — em M ot. 16:20).
LUCAS REDUZIU drostfcomente sua fonte informativo neste ponto. Deixou de Alguns eruditos julgam que essas palavras indicam que a história da transfiguração,
foro 0 ordem de Jesus pora «nada contarem» sobre a ocorrência oté depois do de fato, só veio à existência após 0 ressurreição, tendo sido uma «história de
ressurreição, e meramente confirmo que. de fato. nada disseram 0 respeito até aparição de Cristo ressurrecto» que fo i deslocada e mal aplicada. Mas isso é mero
então. E também eliminou a indagação sobre a ressurreição e o disputo sobre a volta especuloçõo Menos provável ainda é a idéia de aue toda a questão é pura «invenção»,
de Elias pora restaurar 0 tudo», discussões essos que naturolmente teriom sido segundo alguns intérpretes têm pensado. Os milagres e incidentes da vida de Jesus
provocodas pela expe ׳êncio da transfiguração, 0 que tomomos como ocomponhamen- são insignificantes em comparoção com suo própria pessoa, pelo que nõo nos é difícil
tos históricos genuínos acreditar em sua historicidode.
★ * ★
* 9:37-43 · A cu ra de um jo v e m possesso. Os paralelos sc e n c o n tra m c m cm M a t. 8:2 8). «O com passivo c u ra d o r, n o vale d o s o frim e n to , tom a o luga r
M a rc . 9:14-29 c M a t. 1 1 4 - 2 1 : ל. A fo n te in fo rm a tiv a c o «protom arcos*. As t>o C ris to tra n s fig u ra d o a pouco, n o m o nte santo. A o b ra -p rim a dc Rafael
n otasexpositivas SObre esta secção são apresentadas em M a t. 17:14-21. (V e r tem im o rta liz a d o esse contraste» (S . M a cL e a n G ilm o u r, in lo c .).
notas sobre os -dem ônios», c m M a rc . S:2; c sobre a «posscssào dem oníaca», Acnjscentamoa. aqui. algum as nota« meramente suplementar«».
38 κ α ί ίδ ο ν ά ν ή ρ ά π ό τ ο ΰ ό χ λ ο υ έ β ό η σ ε ν λ έ γ ω ν , Δ ι δ ά σ κ α λ ε , δ έ ο μ α ι σ ο υ έ π ιβ λ έ ψ α ι έ π ι τ ο ν υ ιό ν μ ο υ , ο τ ι
μ ο ν ο γ ε ν ή ς μ ο ί ε σ τ ιν ,
9:38: Ε eis que um homem dentre 0 multidão clamo·, dliondo: Mestre, peço-te que que a ״possessão infantiUé coisa rara. Pode suceder, porém, quando os pois abrem
olhes para mea filho, porque é 0 único que tenho; os portas òs influências negotivas. por seus vkios ou desinteresse espiritual. Pode
Lucos folo em um ·filh o único·. 0 que é mois que uma adição sentimental,por ser haver ainda outros razões. Sejo como fo r, se alguém deseja proteger seus filhos das
fato histórico, desvendado pelas investigoçães de lucos. «Olho para ele!» isto é, influências demoníocos, de qualquer origem que elas sejam, convém que sua vida
«Considera-o compassivamente», pois um espirito maligno 0 moltrota. 0 que terio pessoal seja pura. Há três coisos que um pai deve a seus filhos: ·!« ■ p io ... exemplo
feito oquele poi para permitir que 0 demônio atormentasse seu filho? Lembremo-nos ...exemplo
39 κ α ι ιδ ο ύ π ν ε ΰ μ α λ α μ β ά ν ε ι α ύ τ ό ν , κ α ι έ ξ α ίφ ν η ς κ ρ ά ζ ε ι, κ α ι σ π α ρ ά σ σ ε ι α ύ τ ό ν μ ε τ ά ά φ ρ ο ΰ κ α ι μ ό γ ι ς
α π ο χ ω ρ ε ΐ ά π ' α ύ τ ο ΰ σ υ ν τ ρ ιβ ο ν α ύ τ ό ν 39 B W 6 fzpt 157 7°° “I Pc] ΚΑΙ) f z j 28 5( 5 Ρ* ς> R
9:39: Pois um espirito se apodera dele, faiendo-o gritar subitamente, convulslonao
a té escumar e , mesmo depois de 0 te r qaebra nta do, d ific ilm e n te 0 la rg a . maligno; convulsionavo e espumavo pelo boco, sendo constantemente atacodo (ver
AS TRÈS NARRATIVAS diferem no descrição dos sintomas, 0 que pode indicar 0 Lucos). Tudo oponta pora um caso extremomente severo de possessão, quose
manuseio editorial do fonte original. Todos os descrições são gráficas e horrendos. 0 impossível para os meios humonos. Normalmente, qualquer ministro da Polovra (sem
espírito convulstonavo 0 menino e este espumavo pela boca. rilhando os dentes. E importar denominoção) pode expelir um espírito maligno, contanto que suo vido
ossim a criança io se debilitando, quose não podendo sobreviver (ver Morcos). Ero pessoal sejo pura. Em coso contrário, provavelmente será apenas zombodo'em seus
muito ossediodo 0 menino, e com freqüência caía no ãguo ou no fogo, ou em outros esforços. Porém, algumas vezes, tol como se vê nesto narrativo, é dificílimo expelir
perigos, por causa dos atoques. Parecio louco (ver Moteus). Ero «apanhado pelo um espírito maligno, quando se apossa de uma pessoa. (Ver notos expositivas sobre
espíritos, egritavo de medo e dor. Era lonçodo por terra subitamente pelo espírito os «demônios», em Marc. 5:2; e sobre o possessão demonioca em Mat. 8:28).
41 α π ο κ ρ ιθ ε ις δ έ ό *Ι η σ ο ύ ς ε ί π ε ν , ΤΩ γ ε ν ε ά ά π ι σ τ ο ς κ α ι δ ιε σ τ ρ α μ μ έ ν η , έ ω ς π ό τ ε έ σ ο μ α ι π ρ ό ς υ μ ά ς
κ α ι α ν ε ξ ο μ α ι υ μ ώ ν ; π ρ ο σ ά γ α γ ε ώ δ ε τ ό ν υ ιό ν σ ο υ . 4 > « · ״κ. &κστρ.] trsp sy *״b o ( 1 ) : om κ. Sicarp. a e μ M c io n T c r t
9:41: Respondeu Jesas: ó geração incrédulo a perversal oté quando estarei convosco « se se n tia chocado a n te 0 esta do e s p iritu a l o rd in á rio dos homens. (C f. essa
e vos sofrerei? Traie-me cé 0 teu filio . reprimenda de Jesus com os queixas de Deus, em Núm. 14:27 e Isa. 65:2).
JESUS PARECE ter incluído os discípulos em suo áspero reprimenda, pois, devido à N* V0Z ? E * * Ç*fCebe 0 ״cansaço■, ante o-continu oção— do homem no
«ausêncio de desenvolvimento espirituol», nõo podiom manuseor casos realmente pecodo, tendo-se desviodo paro seu egoísmo e vicios. o que desgasto a própria mente
difíceis. Ainda faziom parte doquelo gerocõo «incrédula e parvarsa», embora jó d1v1na■Jes ״5 ׳em su0 ·« » m o ç ã o , mesmo assim trazia em seu ser 0 noturezo dtvino;
tivessem avonçodo muito, desde seu primeiro encontro com Jesus. Há certos e « s im podio contemplar os homens de um ponto superior e celeste, observando 0
versículos que refletem 0 odmiróvel espiritualidade de Jesus, quando ele pareceu « » 0 0 0 degrododo e vil dos mesmos.
surpreso e to ta lm e n te desconcertado que os homens fossem seres tã o A fé poderia ter feito 0 que os discípulos nõo puderam fozer. (Ver Heb. 11:1
espiritualmente boixos. Cristo vivio continuamente, por ossim dizer, em dois mundos, quonto 0 notas expositivas completas sobre 0 fé , com poemas ilustrativos).
LUCAS 17
42 ε τ ι δ ε π ρ ο σ ε ρ χ ο μ ε ν ο υ α ύ τ ο ν ε ρ ρ η ξ ε ν α ν τ ο ν τ ο δ α ιμ ό ν ιο ν κ α ι σ υ ν ε σ 7τά ρ α ξεν - ε π ε τ ί μ η σ ε ν δ ε 6 ,Ι η σ ο ύ ς τ ώ
π ν εν μ α τι τώ ά κ α θ ά ρ τ ω , κ α ι Ι ά σ α τ ο τ ο ν π α ΐδ α κ α ι ά π ε δ ω κ ε ν α ν τ ο ν τ ώ π α τ ρ ι α ύ τ ο ΰ .
4 2 ιααατο ro v !« ״δα] αφηκ(ν αντον d e b o (r)D Jesus. Ο que foro tõo difícil, e oté mesmo impossível, para os ״discípulos seletos»,
9:42: Aiada quando ■le viaba dragando, o d o n& ilo 0 darriboa β 0 convalsiono41: mas tornou-se outro caso simples poro Jesus. A histório ensina-nos que nenhum caso é
Jesus repreendeu 0 e s p irito Im uado, curou 0 menino · 0 entrego■ יaeu p a i. difícil demais para Cristo. A salvoçõo é grátis pora todos, e é ao mesmo tempo
O pd aproiiawu 0 menino de Jesus; e o demônio que estava no menino percebeu obundante e eficaz em suas operoções.
que estava em dificuldade. Portanto, opdou pora 0 pouco de violência que aindo lhe A REpREENSÂO contra 0 ogente de Satanás foi 0 cura, ou então, além da expulsõo,
restava. Mas imediatamente teve de atender à ordem dado pelo poderoso Senhor fo i mister tombém 0 curo. Seja como for, 0 menino recebeu tudo que precisava.
43 ε ξ ε π λ ή σ σ ο ν τ ο δ ε π ά ν τ ε ς ε π ί τ η μ ε γ α λ ε ι ό τ η τ ι τ ο ΰ Θεοΰ. Π ά ν τ ω ν δ ε θ α ν μ α ζ ό ν τ ω ν ε π ί π ά σ ιν ο ΐς
ε π ο ίε ι ε Ιπ ε ν προς το ύ ς μ α θ η τά ς α ντο ΰ , indogoçõo dos discípulos sobre a razão por que não tinham podido expelir 0 demônio.
9:43: E todoi ia maravifcavam da majestade de Deai. I admirando-se todos de tudo « . . . · 0 entregoa 0 seu p a i...» é uma odiçõo lucono. 0 pai agora recebe seu filho
0 que Jesus fazia, disse ele a seus dlsdpalos: totalmente curado. 0 menino estivero ausente, por ossim dizer, em horrendo e
LUCAS CONDENSA novamente sua fonte marcara Diz openos como 0 povo se tenebrosa experiência;estivero louco e esmagado pelos forças do mundo espiritual da
odmirou ante 0 notável poder de Deus, exercido em Jesus. Deixa de lodo 0 ordem de maldode. Mas Jesus « d e vo lve u -o 0 ״seu po i. Assim sernpre sucede aos filh o s
Jesus de que 0 pai tivesse fé (ver Marc. 9 :2 3 ), bem como 0 pedido emocional do pai, desviodos. Em Cristo, não sõo apenas reconciliados com Deus, mas também são
pedindo ajudo, apesar de suo aparente incredulidade. Também não fala sobre a restaurodos a seus pois. Isso é algo lindo dc se ver e experimentar.
* 9:44,45 - O u tra p re d iç ã o de Jesus sob re a sua m o rte , que sc av izin h a va . Ê notas expositivas sào apresentadas. A fon te in fo rm a tiv a é o «p rotom arcos·.
passagem quc tem pa ralelo s em M a rc . 9:3 0-3 2 c M a t. 17:22,23, on de as
44 Θ ε σ θ ε υ μ ε ί ς ε ις τ α ώ τ α υ μ ώ ν τ ο ύ ς λ ό γ ο υ ς τ ο ν τ ο ν ς , ό γ α ρ ν ιο ς τ ο ΰ ά ν θ ρ ώ π ο ν μ ε λ λ ε ι π α ρ α δ ίδ ο σ θ α ι
ε ις χ ε ΐ ρ α ς ά ν θ ρ ο η τω ν . 4 4 Λ > d p . . . A » ^ * ׳ ) » ־L k 18.32
9:44: Ponde vós estos palavras em vosses ouvidos; pois 0 Filho do homem esté para sot5re cssc fext0)·
ser entregue nas mãos dos baatens. Que essas decloroções «mergulhem em vossos ouvidos. Não deis atenção a todos
TEMOS AQUI 0 segunda predição do paixão. Lucas omite 0 mençõo que Morcos faz esses ־ohs' e ־ahs ׳das multidões. Que vossos ouvidos oprendom umo lição árdua,
do retorno clandestino de Jesus com seus discípulos poro a Galiléia, e constrói sua Lembrai-vos que vos disse todas essas coisos. Nõo sou 0 Messios-sefvo,sofredor por
própria introdução à segundo predição. As «multidões continuavam atônitos», mos o c id e n te , ou fo ro da vontade dc Deus. P re cisa is te r certeza disso algum dia.
«Jesus continuava odvertindo» sobre um desostre iminente. «Não permiti que essa Lembrai-vos de que eu vô-lo disse ״.
oduloçõo das multidões vos enganem, logo elas se transformarão em matilhas de ^S PREDIÇÕESde Jesus sobre sua morte, suo aceitação da mesma, mos seu triunfo
coes. que se fecham sobre suo vít.mo para matar ״, dizn ele em efeito, conforme em e s p írif0 e m is s õ 0 demonstrarom u vaMade de suos reivindicoções messiânicos.
Lucos expõe tal aviso. mesmo que ele fosse 0 Servo Sofredor. Essas predições, pois, sõo ·!polêmicas» em suo
«.. Filho do boatem...» (Ver Marc. 2 :7 e M ot. 8:20 quanto a notas expositivas notureza.
★ ★ ★
40 oi δε η γ ν ό ο ν ν τ ο ρ ή μ α . ״τ ο ΰ τ ο , κ α ί ή ν π α ρ α κ ε κ α λ υ μ μ ε ν ο ν ά π ’ α ύ τ ώ ν ιν α μ ή α ΐσ θ ω ν τ α ι α ύ τ ό , κ α ί
ε φ ο β ο ν ν το ε ρ ω τ ή σ α ι α ύ τ ο ν π ε ρ ί τ ο ΰ ρ ή μ α τ ο ς τ ο ν τ ο υ . 4 5 M k 9,32: L k 18.34
9:45: Eles, porém, aàe entendiam essa pd ?v 1a , « Ί * ·n ítid o Iras era encoberte vefd 0(j e J hes « " ™ ׳ י ״ » י0 ־u™° « 1'C?0 feifa P«* ־-«*os. f °'vez pora indicor que a
para aue não 0 com preendessem ; e tem iam la te rro g ó -lo a esse re s p e ito . vontode dm na noo hovia permitido que eles entendessem todo 0 alcance das palovros
r י de Jesus Mateus diz-nos quoo «tristes» eles ficaram, 0 que mostra que devem ter
Nõo entenderom entõo e talvez nem quisessem entender; mos a realidode é que a entendido algo do que Jesus lhes dizia.
18 κα ί ε ιπ ε ν α ύ τ ο ΐ ς , "Ο ς α ν δ ε ξ η τ α ι τ ο ΰ τ ο τ ό π α ιδ ίο ν ε π ί τ ώ ό ν ό μ α τ ί μ ο ν ε μ ε δ ε χ ε τ α ι , κ α ί δ ς ά ν ε μ ε
δ ε ξ η τα ι δ ε χ ε τ α ι τ ο ν ά π ο σ τ ε ί λ α ν τ ά με■ ο γ ά ρ μ ικ ρ ό τ ε ρ ο ς εν π ά σ ιν ύ μ ΐ ν υ π ά ρ χ ω ν ο ύ τ ό ς ε σ τ ιν μ ε γ α ς .
48 “Ο ί άν « { n r e t . -.μ» Μ ί 10.40.1.k 10.16, j 0 13.20 £ IMPOSSÍVEL fris a r em dem asia 0 porçõo é tic a de nossa fé . II Tes. 2 :1 3
9:48: c disse-Ries: Qualquer que receber esta criorça em meu nome, 0 mim me mostra-nos que 0 salvoçõo nõo é possível sem 0 sontificoçõo. Nenhuma conversão
recebe; e quolquer que me receber a mim, recebe aquele que me envioa; pois oquele seró autêntica, a menos que contida e aperfeiçoado no santificação. Assim, a divisão
que entre t is todos é 0 menor, esse é grande. popular que há no sistema cristão de «prática» e «doutrina», é a rtificia l; e isso
ft IUCAS
porque o «prático» (ou ético) é importantíssima «doutrina». A ético cristã opera por coisos que umo pessoa rica jamais pensaria em fazer pessoalmente. Dinheiro e poder
meio do abnegação, do espírito de altruísmo, no negoção do orgulho. As crianças, em são armas nas mãos de homens carnais, embora essas coisas não sejam más por si
suo a titu d e , ilu s tra m essa c a ra c te rís tic a . Era p ró p rio de Jesus « re v e rte r» os mesmas. Nos mãos de homens carnais, era natural que a perversão se estabelecesse.
conceitos éticos populares, e isso em parte alguma se evidencia melhor do que Jesus procurou transmitir-nos as realidodes espirituois básicas que as condições
noquilo que ele disse: «0 menor entre vás, será 0 moior». Aquele que serve é 0 prevalentes de nossos vidos têm obscurecido. Concordamos com ele que «servir é 0
verdadeiro rei da vida, e nõo oquele que é servido; e sobretudo oquele que é servido que engrandeceu oo homem,· porém, em nossos vidas diários, contentomo-nos em ser
porque possui dinheiro ou poder, que usualmente é o rozõo por que alguns homens sõo servidos, transformando 0 próprio «eu» em um deus.
servidos, desde 0 rei oté àdona-de-cosa que possui uma criado. Um sábio exigia de «Os rabinos nunca se cansovom de pregar a humildade e sua grandeza... Mas a
seus seguidores que não obrigassem a ninguém a fazer qualquer coisa que eles combinoção de humildode com ׳serviço ׳...fo i característica especid do ensinomento
mesmos não quisessem fazer. Mas dinheiro é usado pora forçar outros a fozerem de Jesus, e umo coiso novo, quando 0 pregou». (Montefiore, in loc.).
49 Ά π ο κ ρ ιθ ε ις δε Ι ω ά ν ν η ς ε ί π ε ν , יΕ π ι σ τ ά τ α , ε ιδ ο μ ε ν τ ιν α εν τ ώ ο ν ό μ α τ ί σ ο υ ε κ β ά λ λ ο ν τ α
δ α ιμ ό ν ια , κ α ι εκω λύο μ εν α υτό ν ο τι ούκ α κ ο λο υθ εί μ εθ * ημώ ν.
4 9 £ * ״σ τα τα ]/> )/ίιδ α σ κ α λ « ρ 150 · Ι , Ξ 757 Ρ6 I (χω λυο μ ΐν ΚΒ pc i t ; R] «*ωλυσαμο· A D W 0 f l f j ־J p l la t ς
9 :4 9 : D lsse-lbe João: M e s tre , vim o * ara homem qee om «au no ra · ·x p u ls a v a demônios; 0 Ibo proibimos, porque não soguo conosco.
50 ε ιπ ε ν δ ε π ρ ο ς α υ τ ό ν ο יΙ η σ ο ύ ς , Μ ή κ ω λ ύ ε τ ε , ο ς γ ά ρ ο ύ κ ε σ τ ι ν κ α θ ' υ μ ώ ν υ π έ ρ υ μ ώ ν ε σ τ ιν .
50 &ς yàp οΟκ ίσ τ ιν .,Λ α τι» ΙΑ 11.23 μ η κ ω λ ικ τ ίJ add ου γαρ tcrrtv καθ υμων L J J a l b o : add ου γ. «. κ. υμ. ονδ< υπtp νμχνν et om 05 γαρ . , . tu r iv ρ 4ε
9:50: Respondee-lfce Jesus: Nõo Iho prcibais; porque quem não é contra vós é por
vós. inform ações sobre essas questões, ver as notas em M a rc . 5 :2 c M a t. 8:28). £
*...v im o s c erto hom em que em te u no m e exp elia de m ô n io s...» . O hom em im p o rta n te observarm os a q u i que Jesus pensava ser suficie n te que esse
não era u m discíp ulo conhecido, mas apesar disso respeitava o nom e de « e s tra n h o » e stiv e s s e a g in d o c m seu n o m e , c o m o q u e m u ito s não
Jesus, e sem d ú v id a m u it o h a v ia a p r e n d id o a c e rc a d e le . N ã o se s a b e , c o n c o r d a r ia m h o je e m d ia . «N osso S e n h o r d e c la ro u a a b s o lu ta
con tudo , até que p o n to o seu tra b a lh o era p a ra le lo ao de Jesus e de seus ig u a ld a d e d c to d o s q u a n to são e n v ia d o s c m seu n o m e , e q u e se
discípulos. O que c notável 6 que essas palavras vêm após 0 ensino de Jesus houver a lg u m a dife rença , essa depende de u m a p ro fu n d a re núncia p ró p ria .
sobre o sentido verdade iro da grandeza. A preocupação com a p ró p ria Levantou-se na m ente d o ardoro so filh o de Zebedeu a d ig n id a d e exclusiva e
im p o rtâ n c ia , com a p ró p ria re tid ã o , com a p ró p ria posição d o u trin á ria p e c u lia r daqueles que são assim enviados, os apóstolos: c ele n a rra o que
in e rra n te , e a a titu d e de c ritic a p a ra com os ou tros, que p o rv e n tu ra d iv iija m fizera com o prova dc sua plen a apreciação sobre essa d ig n id a d e exclusiva»
um pouco d o com um ente aceito, são sinais de que o in d iv íd u o está in cha do (A lfo r d , in lo c .). Esse tip o de a titu d e fo i re p re e n d id a p o r Jesus. «Temos aqui
de orgulho . Ê estranho quantas pessoas pensam que são g u ardiã s especiais u m lam entável espécime do p a rtid a ris m o estreito c d o o rg u lh o de posição,
das bênçãos de Deus, o lh a n d o os o u tro s com estranheza. João in c o rre u no até m esm o n o caso do discíp u lo am ado, u m dos filh o s do tro vão. O homem
grande e rro de id e n tific a r 0 seu p ró p rio m in ú s c u lo g ru p o , ou c írc u lo dc estava faze ndo o tra b a lh o do S enhor e em nom e d o S enhor, e tam bém com o
d is c íp u lo s , c o m a to t a lid a d e d o r e in o d c D e u s ; e é a d m ir á v e l q u a n to s po d e r do S enhor, em bora não andasse na c o m p a n h ia dos doze*. (R obertson.
grupos, hoje em d ia . se to rn a m culpa dos d o mesmo tip o dc m e n ta lid a d e . in lo c .).
Nem todos dizem que sào os únicos a d e s fru ta r d o fa v o r d iv in o , mas deixam E sta passagem é belam ente ilu s tra d a na h is tó ria de M oisés e E ld a d c e
e n te n d id o que eles, acim a dc todas as ou tras pessoas, são objetos d o fa vo r M e ldade, em N ú m . 11:27-29: ·E n tã o c o rre u u m m oço, e o anunciou a
especial de D eus, nem que seja p o r questões d c ín fim a im p o rtâ n c ia . M oisés, e disse: E ld a d c c M e ld ade p ro fe tiz a m n o a rra ia l. E Josué, filh o de
A s s im s e n d o , ne ste te x to , te m o s u m a r e p r im e n d u c o n tr a to d a essa N u m , servid or de M oisés, u m dc seus m ancebos escolhidos, respondeu, e
atitu de, c dc q u a n to precisam os d a r atenção a essa repreensão hoje em d ia ! disse: S enhor m eu, M oisés, p ro íb e -lh o . Porém M oisés lhe disse: T e ns tu
Tem os a q u i u m conselho, d a d o aos crentes, que não pusessem em pecilhos ciúm es p o r m im ? O xa lá que to d o o povo d o S enhor fosse p ro fe ta , e que 0
no ca m in h o daqueles que p ra tic a m o exo rcism o no nom e de Jesus. Pelas S enhor lhes desse o seu e sp írito!» A ssim sendo, nesse caso M oisés fo i m aior
páginas da h is tó ria aprendem os que m u ito s grupos c in d iv íd u o s (in c lu in d o d o que Joào. Sem d ú vid a a lgu m a o jo v e m que vie ra co rre n d o com as notícias
as escolas farisaieas), p ra tic a v a m o exorcism o. Essa p rá tic a tam bém cra terríveis e chocantes, pensou em e sta r fazendo a M oisés u m g ra n d e fa vo r, e
m u ito com um e n tre as c u ltu ra s pagãs, com o até os dias cm que vivem os, e ,até m esm o Josué sc deixou le va r p o r esse e s p irito errôneo. E m nosso meio
abundam evidências sobre o fa to que esse exo rcism o c p ra tic a d o com algu m temos m u ito s ou tros jovens e Josués, em n ú m e ro bem m a io r d o que outros
sucesso. Os dem ônios va ria m grandem ente q u a n to ao seu po der, com o M o is é s , e to d o s esses p e n s a n d o q u e p re s ta m u m s e rv iç o a D e u s p o r
sucede no caso dos hom ens, c cm alguns casos, um d e m ô n io ou energia c ritic a re m a terceiros.
m ental dc m e n o r envergadura, po dc scr exp ulso m ediante o sim ples po der O p a ra le lo d o evangelho d c M a rcos tem u m versículo a d icio n a l neste
da vontade h u m ana , sem o em prego dc q u a lq u e r nom e re lig ioso ou d ivin o , e p o n to : «P orquanto, aquele que vos de r de be ber u m cop o dc água, em meu
sem o uso dc q u a lq u e r fó rm u la religiosa. n o m e , p o r q u e sois d e C r is to , e m verdade vos d ig o q u e d c m o d o a lg u m
P edro e P aulo usaram o nom e de Jesus a fim dc expulsarem dem ônios, perderá o seu ga la rd ã o *. Jesus in d ic o u , p o r conseguinte, que até m esm o 0
con form e se vê em A tos 3:6-8 e 16:16-18. e com notável succsso;mas ner. serviço m enos im p o rta n te p ro d u z irá u m a recom pensa da p a rte dele, tal
se m p re esse sucesso e ra a lc a n ç a d o , c o m o sc ve n a p a s s a g e m d c A to s com o no caso daquele d is c íp u lo desconhecido, que agia em nom e de Jesus.
19:13-17. O p a p iro M á g ic o de P aris, ou 574, e s c rito no E g ito cm ccrca dc Essa m esm a declaração, usada n o evangelho dc M a rcos c o m o repreensão ao
300 D .C ., c ita u m a v e rs ã o p o s te r io r , u t iliz a d a p e lo s e x o rc is ta s , que sectarism o, e usada em M a t. 10:42 cm o u tra conexão -o d is c ip u la d o e o
provavelm ente não tem orig em nem ju d a ic a c nem cristã : «Eu tc cscon ju ro tra ta m e n to a p ro p ria d o aos servos de D eus. E videntem ente temos nisso uma
p o r Jesus, o deus dos hebreus» (lin h a s 3018-3020). Podemos s u p o r que essa declaração fa v o rita de Jesus, que ele em pregava cm ocasiões diversas e sob
fo rm a de exorcism o ocasionalm ente o b tin h a succsso. (Q u a n to a notas sobre d ife rentes circu n stâ n cia s. (V e r notas em M a t. 10:42, onde há maiores
os ·d e m ô n io s » e a *possessã o d e m o n ía c a » , b e m c o m o s o b re o u tra s explicações).
5. V I A G E M A J E R U S A L É M : 9 :5 1 -1 9 :2 7 * * *
a. Os sam aritanos hostis: 9:5 1-56
A h is tó r ia d o s sam aritanos hostis: E s ta n a r r a tiv a só se e n c o n tra n o e v a n g e lh o de L u c a s , e p ro v a v e lm e n te se d e riv a d a fo n te
in fo rm a tiv a « L » . (V e r n o ta s so b re as fo n te s in fo r m a tiv a s dos e v a n g e lh o s n a in tro d u ç ã o ao c o m e n tá rio , n a secção in tit u la d a «O
P ro b le m a S in ó p tic o » , e n a s in tro d u ç õ e s aos e va n g e lh o s de M a rc o s e L u c a s ). O tre c h o d e J o ã o 4 :1 -4 2 ta m b é m r e g is tr a um a
tra d iç ã o de q u e Je su s e n s in o u em S a m a ria . J o s e fo in fo rm a -n o s s o b re — c e rta c o lis ã o — qu e h o u v e e n tre p e re g rin o s g a liie u s e
s a m a r it a n o s h o s t is (c e rc a d e 5 0 d . C ) , o q u e c a u s o u m u it a s te n s õ e s e a d ic io n o u m a io r n e c e s s id a d e , p a r a 03
qu e v ia ja v a m a J e ru s a lé m , de u s a re m u m d e s v io , a f im de e v ita r a p a ssag em p e la S a m a ria . N ã o o b s ta n te , J o se fo deixa
p e rfe ita m e n te c la ro , n a m e sm a p a ssa g e m , q u e a ro ta s a m a rita n a era a r o ta c o m u m , p e lo qu e sabem os q u e m u ito s nã o se
in c o m o d a v a m em e v ita r a p a ssag em p e la S a m a ria (J o s e fo , A n t. X X . 6 .1 ).
52 κ α ί ά π ε σ τ ε ι λ ε ν α γ γ έ λ ο υ ς π ρ ο π ρ ο σ ώ π ο υ α ύ τ ο ΰ . κ α ι π ο ρ ε υ θ ε ν τ ε ς ε ίσ ή λ θ ο ν ε ίς κ ώ μ η ν Σ α μ α ρ ιτ ώ ν , ώ ς
ε τ ο ιμ ά σ α ι α ύ τ ώ ·5 2 « ω μ ψ ] «τολ5 4 4 2 8 1 3 ) ♦ א ׳ ״ k»*
9:52: Enviou, pois, mensogeiros adianto de si. lado eles, entraram numa aldeia de
Mmaritanos para lhe prepararem pousada. B e n ja m im d o c a tiv e ir o , p r o c u r a r a m s c r a d m itid o s c o m o e le m e n to s
«...enviou mensageiros.......Jesus enviou agentes de a n tem ã o a S am aria, pertencentes à mesma re lig iã o , c o m p a rtilh a n d o com eles da re construção do
conform e já fizera nas cidades da G a lilé ia . (V e r tam bém 2 2 :7:13 ). E notável te m p lo , a f im de o b te re m , dessa fo r m a , id ê n tic o s p r iv ilé g io s c o m o
quc as p a la v ra s S a m a ria e « s a m a rita n o s * n ã o o c o rra m nem u m a vez n o adoradores em seus átrios. M as essa re ivin d ica çã o fo i re je ita d a , e p o r sua
evangelho de M arcos, c q u c só aparecem p o r um a vez em M a te u s (1 0:5). vez, cm 409 A .C ., orie ntad os p o r Man&ssés, sacerdote que fo ra excluído dc
Lucas, e n tre ta n to , levou as suas pesquisas até esse pais e descobriu (de J e ru s a lé m p o r N e e m ia s , p o r te r-s e c a s a d o ile g a lm e n te c o m a f ilh a de
c o n fo rm id a d e c o m o e v a n g e lh o de J o à o , s e g u n d o é m e n c io n a d o na S am b alate, o h o ro n ita (ve r N cc. 13:28), o b tive ra m perm issão d o rei persa,
introdução d o vs. 51) que Jesus tam bém teve u m m in is té rio a li. D a rio N oto , dc e r ig ir u m te m p lo no m o n te G e riz im . Deve-se acrescentar que
A cidade dc S am a ria (m o d e rn a m e n te S ebastienh) aparece nos registros Josefo (A n t. X I . 7) situa toda essa h is tó ria em d a ta bem p o ste rio r, no tem po
sagrados pe la p rim e ira vez ao scr c d ific a d a p o r O n ri, a fim de servir dc de D a rio N o to c de A le xa n d re o G ra n d e . U m a vez in ic ia d a essa adoração,
capital d o re in o dc Isra el (ve r I Reis 16:23,24), ten do c o n tin u a d o a ocu par im e d ia ta m e n te fic a ra m em posição dc riv a lid a d e , com o seita cism ática , e
essa p o s iç ã o a té à s u a c a p tu r a , p o r S a lm a n e s e r, c m 721 A .C . A p ó s a sua h is tó ria p o s te rio r apresenta as ca racterísticas usuais de ta l antagonism o.
deportação das dez trib o s . E s a r-H a d o m (E sd . 4 :2 ,1 0 ), seguindo o costum e Recusavam toda e q u a lq u e r h o sp ita lid a d e aos peregrinos a ca m in h o de
dos monarcas o rie n ta is , levou u m m is to dc povos da B a b ilô n ia , de C u tá , de Jerusalém , assaltando-ose m a ltra ta n d o -o s no decurso da jo rn a d a - (E llic o tt,
Ava, de H am a te e d c S cfarva im (ve r I I R e is-17:24), a fim d c o c u p a r essa in lo c.).
re g iã o , q u e fo r a d e ix a d a q u a s e in te ir a m e n te d e s p o v o a d a . O r a . os A isso poderíam os a d ic io n a r que eles provocavam p ro posita dam ente as
sam aritanos eram os descendentes desses povos, com a lgu m a leve m is tu ra h o s tilid a d e s , m e d ia n te a to s de p r o fa n a ç ã o em J e ru s a lé m , c o m o , p o r
de sangue ju d a ic o . Por conseguinte, eram u m a espécie de raça aparentada exem plo, e sp alhar ossos dc m o rto s no p a v im e n to sagrado do tem plo, além
dos ju d e u s , e os h a b ita n te s d a J u d é ia re fe ria m -s e a eles p e lo n o m e de dc o u tro s u ltra je s sem elhantes. A re lig iã o s a m a rita n a , e n tre ta n to , tam bém
cuteanos. esperava o Messias. (Q u a n to a o u tra s notas sobre essas coisas, ver S am a ria,
. Sob a in flu ê n c ia de c e rto sacerdote de Is ra e l, e n via do p e lo re i da A ssíria, em A to s 8 :5 e L u c. 10:30, além das notas em João 4:4 -9). A v ila p a rtic u la r a
tornaram-se adoradores d e J e o v á (II Reis 17:41). e q u a n d o da v o lta d e J u d á c que che gara m os discíp ulos, nu nca pôde scr id e n tific a d a .
As adições a este ve rsícu lo (κα ί ε ιπ ε ν . Ούκ ο ΐδ α τε ποιον π ν ε ύ μ α τό ς ε σ τε ) e ao vs. 6( צό y à p u tò s ro D άνθρω πον ούκ ηλθεν
ψυχάς ανθρώ πω ν ά π ο λ έ σ α ι ά λ λ α σ ώ σ α ι) são u m ta n to m e n o s c o n firm a d a s d o q u c a a d içã o ao vs. 54 (ve r os c o m e n tá rio s
sobre o vs. 4 )צ. A ad içã o ao vs. 36 é re fle x o d c L u c. 19 :1 0 (c f. J o ã o 3 :1 7 ).
9:55: De porém, vottaado-sa, repreendea-os, (e dUse: Vás a io sabeis de qae espirito sois.)
56a κα ι έ π ο ρ ε ύ θ η σ α ν ε ις ε τ ε ρ α ν κ ώ μ η ν . 9 :5 6 : (PoJs o Filho do Homem não veio para destruir as vidas dos bemens, mas para
sdvA-las.) I foram para aatra aldeia.
100 LUCAS
•Je su s , p o r é m , v o lta n d o - s e o s re p re e n d e u » . E q u a s e c e r to q u e esta acordo com a m e n ta lid a d e p ró p ria ao V .T ., seria c o n trá rio ao gênio da
pequena p a rte do vs. 55 é a sua ú n ic a po rvão au têntica , e que o restante dispensação evangélica, c totalm en te inco m p a tíve l ao e s p irito de Jesus.
tenha sido acrescentado p o r escribas subseqüentes, a fim de e x p a n d ir o P O U C O antes Jesus re preendera Joâo p o r causa de sua a titu d e estreita e
texto, in c lu in d o o que sup unha m que Jesus dissera, com o p a rte d c sua eivada dc preconceitos co n tra um o b re iro desconhecido, que tra balha va no
repreensão. P or sem elhante m odo, a ú n ic a p a rte a u te n tic a d o vs. 56 c a que re in o d c Deus (vss. 49 e 50 ); e a q u i, u m a vc7. m ais, p ro c u ra c o r rig ir a sua
d iz : «...e seguiram para o u tra a ld e ia ...» (Q u a n to a evidencias sobre essa a titu d e d e a m a rg o r co n tra os sam aritanos, em bora tivessem razões para tais
va ria n te te xtu a l, ver as anotações abaixo): sentim entos, segundo os padróes hu m anos e suas reações na tu ra is. A lição
·...e disse: N ão sabeis de que m a neira de e s p irito sois vós: p o is o F ilh o do b á s ic a p a re c e ser q u e o v e r d a d e ir o d e s e n v o lv im e n to e s p ir it u a l e a
hom em não veio p a ra d e s tru ir as vidas dos hom ens, mas p a ra s a lv á -lo s ...· m a tu rid a d e d o cre nte devem re fle tir-s c cm a titu d e s externas pa ra com os
T a is palavras se encontram nos mss D , T h e ta , Fam Pi, Fam 1, F a m 13 e na seguidores dc C ris to . Aqueles que dem oastram e s p irito sectá rio e ódio,
m a io ria das versões latina s, além do SHc) e de m a io ria dos mss gregos exibem u m desenvolvim ento e s p iritu a l in su ficie n te . E certam e nte àqueles
posteriores. Essa adição se en contra nas seguintes traduções: A C , F , K J, M que apelam para a violên cia, p reten den do ser hom ens a serviço de Deus,
(em A A é assinalada com o duvidosa). E m algum as traduções é posta com o fa lta ig u a lm e n te a m a tu rid a d e e s p iritu a l.
nota dc rodapé (co m o na IB ). T o d a s as dem ais traduções o m ite m essa ★★ ★
adição, seguindo a esm agadora evidência dos mss P(45), P (75), A le p h ,
O im o rta l poem a dc W a lt W h itm a m . ·A H u b fo r th c U n ive rse ·, ilu s tra a
A B C L W , algum as versões latina s, o Si(s) (o m e lh o r m a n u s c rito das versões
necessidade de sim p a tia :
siriacas), e as versões saidicas. T a is palavras, p o r conseguinte, nào fazem
p a r te d o te x to o r ig in a l, m a s fo r a m a d ic io n a d a s p o r m e io de e x p a n s ã o E u dissera que a a lm a não é m a is d o que o corpo,
n a tu ra l p o r escribas posteriores, in c lu in d o a id é ia da m isericord io sa missào E eu dissera que o corpo não é m a is do que a alm a,
de Jesus, c o m o se ve em L u c . 1 9 :1 0 . N a tu r a lm e n te q u e essas p a la v ra s E que nada, nem Deus, é m a io r que a p r ó p ria pessoa,
re fletem a verdadeira a titu d e de Jesus a respeito da vio lê n c ia , com o ele é o E quem an da um a m ilh a , sem s im p a tia , vai em seu fu n e ra l,
S alvador dos homens, e nào u m d e s tru id o r. Esse ato de vio lê n c ia , talvez de Vestido em sua p r ó p ria m o rta lh a ...
* 9:57-62 · A p ro v a do d is c ip u la d o : O p a ra le lo se e n c o n tra n o tre c h o de sido o m itid a s : e p o r isso, 0 m ais provável é que a fo n te in fo rm a tiv a seja · L · .
M a t. 8 :1 8 -2 2 . e a fo n te in f o r m a t iv a p r in c ip a l é · O · . O s vss. 6 1 ,6 2 , (Q u a n to a notas sobre as fontes in fo rm a tiv a s dos evangelhos, ver o a rtig o da
e n tre ta n to , sào peculiares a Lucas, e a fo n te in fo rm a tiv a tem de ser ou «L··, in tro d u ç ã o ao co m e n tá rio in titu la d o O P ro b le m a S in ó p tic o , e as introduções
ou talvez pa rte de «Q ·, que o a u to r d o evangelho de M a te u s sim plesm ente aos evangelhos dc M a rcos e Lucas). Q u a n to à exposiçào dos vss. 57-60. ver
o m itiu . Palavras tã o e x tra o rd in á ria s , e n tre ta n to , d ific ilm e n te p o d e ria m ter as notas cm M a t. 8:18-22. Os vss. 61,62 são explanados a q u i:
9:57-58
57 K a i π ο ρ ε ν ο μ ε ν ω ν α υ τ ώ ν èv τ η ό δ φ ε ι π ε ν τ ι ς π ρ ο ς α ύ τ ό ν , ’Α κ ο λ ο υ θ ή σ ω σ ο ι ο π ο ν ε ά ν ά π ε ρ χ η .
57 α” «ΡΧηJ νααγης ρ 46 : -y « ç D I f í
9 :5 7 : Ovando iam pelo caminho, (fisselhe ura horaam: Sefuir-te-ei para onde quer que fores.
58 κ α ι ε ϊπ ε ν α ύ τ ώ ό Ί η σ ο ν ς , A l ά λ ώ π ε κ ε ς φ ω λ ε ο ύ ς ε χ ο ν σ ιν κ α ι τ α π ε τ ε ιν α τ ο υ ουρανου
κ α τ α σ κ η ν 0)0 ε ις , ο δ ϊ υ ιό ς τ ο ν ά ν θ ρ ω π ο ν ο ύ κ ε χ ε ι 7το ν τ η ν κ ε φ α λ ή ν κ λ ίν η .
“ S8 Ο» Iwatú.K ef μ τ μ nvmhtr tr* fovttvAt S.
Respondeu-lie Jesus: As rapoias tara covis, · as avet do céa têm ninhos;
9 :5 8 : n ai
0 Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça. tempo do fim , um homem pode seguir a Jesus apenas aparentemente por longo
tempo, embora nõo sejo discípulo legítimo, simplesmente porque os circunstâncias
NOTEMOS QUE MATEUS e Lucas re g is tro m esses incide ntes de «d iscípulos״ nõo 0 forçam o «sacrificar0 ״própria vido por causo do Senhor Mas oquele que nõo
presumidos em contextos históricos totolmente diversos. Sabemos que Moteus nôo se socrifka em «outonegoção», no questão da— sontificoção— e serviço por outros,
ten tou c o n s tru ir um «evangelho cronológico» com cuidado,· a n te s , como seu no realidade está «habitando com lazer em Sião», nõo sendo autêntico discípulo de
propósito, compilou um ־evangelho por tóp icos'. Assim, em seu livro hó cinco Cristo. Portanto, os palavras diante de nós têm uma oplicoção eterno, até mesmo
grandes Mocos de ensinamentos,· e 00 redor desses blocos ele ajusta 0 esboço pora períodos tranqüilos. As histórias ilustram autonegação ׳e «renúncia». Nõo há
histórico de Marcos, com algumas adições extraídos da fonte «0». (Ver 0 artigo discípulos verdadeiros de Cristo que nõo tenhom renunciado oo mundo, embora, nos
existente na introdução oo comentário intitulodo • 0 Problema Sinóptico·, que igrejas onde se ensina 0 «crenço fácil«, hojo muitos «discípulos».
descreve as supostos fontes informativos de Marcos, Mateus e Lucos. Esse método
0S DEFEITOS da intenção deste homem: I , Nôo poroce ter sentido que nõo estavo
de Mateus causou várias ״deslocoções» de material, em confronto com 0 esboço
fazendo nenhumo oferta ״magnificente ״. Mas 0 renuncio no discipulado cristõo exiçe
histórico de Marcos, que é seguido mais de perto por lucos, em suo moior porte.
0 que há de «melhor» em um homem. Que ninguém venha 0 Cristo, se nõo encaro 00
Portanto, nõo nos devemos surpreender por achar um pouco de «Q» (como nesta
discipulado cristão desse modo. 2 Ouvira 0 Jesus e ficara impressionodo Mas isso
passogem) localizado em lugares totolmente diferentes, no tocante oo ministério de
não basta. A verdadeira fé consiste do «outorga do própria alma a Cristo», sendo uma
Jesus. Seja como for, no que tange a Marcos, Popias informo-nos que ele nôo
«tronsoção da alma», e não mera imoressõo intelectual. (Ver Heb. 11:1 quonto a
re g is tro u os eventos necessariam ente na ordem em que sucederam . Todo 0
notos completos sobre a «fé», onde há poemas ilustrativos). 3. Ele agiu em um
re co n stitu içã o da «ordem» dos e v e n to s , po is, será um ta n to a r tific ia l,
' ־momento de entusiasmo. Noda há de errodo com 0 entusiasmo, mos oinda nào é
necessariamente. arrependimento e conversão Os «reavivamentos ״e «ocampomentos» excitom muitos
ESSAS CONDIÇÕES noda diminuem do historiddode das narrativas, pois os relatos conversões falsos, bem como discipulodos mol firmados, porquonto com freqüência
são verozes, sem importar 0 que sucedeu no começo do ministério de Jesus (Moteus) criam mero entusiasmo. Os sentimentos humanos estõo sujeitos a olteroções. quando
ou bem mais tarde (Lucas). 0 tom do passogem indica que Lucos está correto, 00 argumentos e opelos emocionais pressionam a mente. Mos isso pode nodo ter 0 ver
s itu a r mais tarde esses aco ntecim entos. Pois, por esse tem po, Jesus já fo ro com «conversão ״. Nisso se vê o vicio de usar meios artificiais pora aumentar a
realmente expulso da sinagoga e nõo tinha «onde reclinor 0 cabeço». Por esso razõo «excitação», como música agitoòa, espetáculos de mágico, teotrinhos, etc., 0 fim de
é que Jesus exigia que os homens «coicukissem 0 preço do discipulodo». ontes de se criar uma atmosfera fácil, onde os homens pensam ser «otrativon aceitar 0 Cristo.
lançarem oo mesmo, paro que nem desperdiçassem 0 tempo de Jesus e nem se Jesus nunca fez essa oceitaçõo parecer atrativa. Ele folava em solidão e perseguição,
fizessem tolos Hoje, nesta trégua que hó antes da perseguição que assinalará 0 em dificuldades e sacrifícios.
lil Ε ιπ εν 8 ε και ετερος, 'Α κο λο υθ ή σ ω σοι, κύριε' πρώ τον δε επ ΐτρεφ ό ν μοι ά π ο τά ζα σ θ α ι τ ο ΐς εις τον
O IK O V μου. 61 τρ ά το *...μ ο ι ׳I Κκ» 19.20
9:61: Disse ainda oatro: Senhor, ea te seguirei; mas deixa-me primeiro despedir-me
dos qae estào em miafaa casa. dos o u tro s. P odc isso in d ic a r que esse d iscíp u lo q u e ria p ô r cm o rd e m os seus
·...d e s p e d ir-m e dos de casa...» N ão sabemos se a in ic ia tiv a procedeu de negócios, além dc despedir-se fo rm a lm e n te dos seus parentes. T a m b cm é
Jesus ou d o d is c íp u lo em fo rm a ç ã o . T a m b é m não sabemos o que estaria possível <juc ele tivesse proprie dad es e desejasse vendê-las, passando adiante
envolvido nesse a to de despedida: mas o certo é que Jesus não v iu nisso um esse negócio. N ào podem os d e ix a r de pensar que se os m otivos daquele
mero a to de cortesia, e. sim , um a tática pro cra stin a d o ra . hom em fo ra m sinceros, e se sim plesm ente não estava pondo obstáculos ao
No grego clássico, a p a la vra grega a q u i tra d u z id a p o r ·de sped ir-se·, seu ten cio n a d o d iscip u la d o , que Jesus não te ria fe ito ob je ção algum a.
significa separar-se de um a in cu m b ê n c ia , com o q u a n d o um solda do deixa M e d ia n te essas circu n stâ n cia s apreendem os que as intenções do hom em não
seu p o s to o u u m o f ic ia l la rg a a sua p a te n te ; e p o s te r io r m e n te v e io a eram re alm en te sinceras. E le estava inde ciso, hesitante, e p o r isso mesmo
s ig n ific a r «dcsengajar· soldados. P or conseguinte, s ig n ific a «despedir* uns vacilou. Jesus percebeu o seu estado de e sp írito , e p o r isso o rcprccna.*u.
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10:3: E dizia-lhes: Na verdode, a seara i grande, ntai os trabalhadores sõo poucos; estariam «dispostos 0 ouvir». A maior dificuldode serio ochor pregadores quolificodos
rogai, pois, ao Senhor da seara que mande tra balha dores para a m a soara. e bem-dispostos, que levossem 0 mensagem, com sacrifício próprio.
10:2 · V er notas em M a t. 9 :3 7 ,3 8 . (V e r tam bém Joào 4:3 5). Da c o B i o i t a vem riquezas e bem-estar. Quonto mois será ossim no caso do colheito
espiritualI Jesus nõo pede que— trabalhemos— em troca de nodo. Ele nos promete
ESSA DECLARAÇÃO evidentemente ero uma das favoritas de Jesus, pelo que a resultados dignos e satisfatórios. Ao revelar-nos que a colheita «esperava», ele
temos em Lucas nesta referêncio. havendo paralelos similores diretos em Joõo 4:35 e deixou entendido que necessoriomente «teremos resultodos satisfatórios». Isso
Mat. 9:3 7,38 . A declaroçâo. pois, é posto em diferentes contextos históricos. Em serve de encoroiomento 0 0 trabalho. Ver algo de tipo similar, mesmo que nõo quanto
.Mateus, antes do envio formol dos doze, no segundo circuito galileu; em Lucas antes 00 fraseado, no exortoçõo de Paulo, em I Cor. 15:58: «Portanto, meus amados
da envio dos setento,— no terceiro circuito; e em Joõo, sem reloção com Q uolquer icmôoy. sê firmes, inabaláveis, e sempre abundantes no obro do Senhor, sabendo
desses acontecim entos, fm todos os cosos, Jesus subentende que os homens que, no Senhor, 0 vosso trabalho nõo é võo».
10:3 ■ Ver notas em M a l. 10:16. chamamento, tendo preporado seus primeiros seguidores paro os mesmos» (John
EM MATEUS, 0 declaração é m u ito mais elaborada Lucas m eram ente fo r 0 Knox, in loc.). O «conhecimento especial» de Jesus sobre isso (sua previsôo dos
declaroçõo seca de que os missionários são enviados como ovelhos poro 0 meio de circunstâncios) mostraria aos discípulos que «nado sucedia por ocaso», e que «0
lobos, nôo incluindo qualquer conselho especial sobre 0 sobedorio necessária. Há um sofrimento e a perseguição têm um propósito em meio 00 coos». É importante que
propósito polêmico no ofirmativa, olém de um fim informativo: «Os missionários sejam os lem brados disso, em m eio 0 uma geraçõo p e rv e rtid a e d is to rc id o . 0
aistõos. que estariom possondo por perseguições em décadas posteriores, seriam conhecimento especial de Jesus convenceria oos discípulos da legitimidode dos
consolados ante 0 pensam ento que Jesus antecipara os p e rigos de seu reivindicoções messiôncios de Jesus.
10:4: Não leveis bolsa, nem olforge, nem alparcas; · a ninguém saudois pelo «0 TALMUOE determinava que 'ninguém' podio subir 0 0 monte do templo com
caminho. cojodo, sopotos, olforge ou dinheiro em suo bolso. Os mensageiros de Cristo teriam
10:4 - Ver notas em M a t. 10:9,10. O re gistro sobre as saudações pelo de portir com 0 mesmo atitude com que subiam pora odorar no templo, evitando todos
c a m in h o n à o sc e n c o n tr a em M a te u s . A s sa u d a ç õ e s o r ie n ta is e ra m os distrações». (Plummer, in loc., referindo-se 0 uma obro de Edershein, «0 Templo»,
cerim oniosas e d e m o ra d a s , c a n e c e s s id a d e de p re s s a j u s t i f i c a r i a a sua pág. 42).
a u s ê n c ia p e la s estradas. Jesus exortou a seus discípulos paro que nõo levassem qualquer coisa que os
As REGRAS DE VIAGEM, em Moteus. sõo mois elaboradas Lucos deixa fora a via ja n te s no rm alm ente pensam ser indispensáveis para as viage ns; mas que
aprendessem a depender do suprimento divino.
menção direta 00 dinheiro (ver Mat. 10:9). a túnica extra proibida e os «cajodos» e a
declaroçõo de que «digno é 0 trabalhador de seu salário», 0 que é adiado até oo « . . . · ningaém saadois pelo caminho...» Trata-se de uma odiçõo de Lucas. As
sétimo versículo. Só Lucos uso a palavra— «bolsa»— (usodo somente oqui e em Luc. saudoções orientais eram cerimoniosas e consumiam tempo, e a necessidade de
22:35-36, em todo 0 N .T.). Mateus emprega a polavro «cinto», onde moedas podiam presso justificaria a negligência a essos «etiquetos sociais». As palavras mostram a
ser guardados em suas dobros, mas alguns trodutores preferem troduzir tal vocábulo necessidade de total devoção à missão; e isso concordo com todos os ordens
por «bolso». registradas no contexto geral.
6 και εάν ε κ ε ΐ ή υιός ειρήνης, επ α ν α π α ή σ ετα ι ε π ' αυτόν ή ειρήνη υμώ ν' ει δε μ ή γ ε , εφ ' υμάς
άνακάμφει.
10 : 6 : I se afi houver vm filho da pa i, repousará sobro ele a vossa paz; ■ so nõo, De fato, nõo poderia mesmo aproveitar de vosso bênção, e vossa paz reverterá a
voltoró para vós.
vós. {Quanto à expressão «filho de», um hebroísmo que reflete os idiomas semitas,
«. filho do paz. ..»Um hebraísmo que nõo é duplicado em Moteus, o qual diz: «se que não opreciam odjetivos atributivos, ver também Mat. 23 :15; Joõo 17:12 e Efé.
a coso fo r digna» Provavelmente 0 expressão oqui usodo significo ״alguém tendente 3:2 e 5:6). Cf. a mensogem deste versículo com a decloroção de Hilel: «Sé tu dos
à paz» ou en tão, no s en tido eva ngélico , oquem e s tiv e r disp o sto a a c e ita r a discípulos de Aarõo. que ame a paz e a busque». (Ver Efé. 2:14, onde Cristo aparece
mensagem de paz». 0 saber, 0 evongelho, que estabelece a paz entre Deus e 0 como «a nossa paz»; e ver Efé. 4:3, onde a unidade da igreja é preservado pelo
homem, bem como entre homem e homem (ver Rom. 5 :1 ). Quondo ochardes 0 dono Espírito Santo no «vínculo da paz»). Existe uma «harmonia estabelecida por Deus»,
de uma cosa que acolhe 0 mensogem e 0 missão cristã, então abençoai oquele lar com que contribui paro 0 propagação e fruiçõo do evongelho. (Ver 0 paz como um dos
0 paz que Deus vos deu. Porém , se e n tro rd e s numa caso e ali aspectos do «fruto do Espírito», uma quolidode moral divina, em Gál. 5:2 2. Ver Joõo
cchordes— contenção— e oposção. tal caso nõo merecerá bênção de vosso porte. 14:27 quanto à noto gerol acerco da ·!paz»).
10:7: Ficai nossa casa, comendo 0 bebendo do que elos tiverem; pois digno é 0
trabalhador do seu salário. Nõo andeis de casa em casa. permanecessem, nõo se sentindo envergonhados em oceitar 0 que lhes fosse dodo.
como se foro uma esmolo. Não parece haver oqui qualquer injunção de noceitar
NOTEMOS que 0 ordem de declarações é diferente em Mateus e Lucas. Aquela que
alimento pagão0 . ״que, ofinol, nõo serio mesmo aceito em *círculos judaicos'. t
diz respeito à paz é paralelo de Mat. 10:13, mas a ordem de ficar na cosa e nõo
provável que os missionários cristãos fizessem isso em territórios gentílicos, mos
vegueor de lugar para lugor, antecede a isso em Moteus. 00 posso que em Lucos a
estamos trotando oqui com umo missõo judoica.
ordem de permonecer segue-se à ordem de bendizer com paz. A odiçáo de Lucos, «co-
ודer e beber 0 que proverem», dá una sigestõo do motivo pelo qual os missionários «. digno é 0 trobolhodor do seu salário .» Isso eqüivale 00 que diz em Mat.
deveriom permanecer no cosa Não deveriam buscar o luxo. indo de cosa em caso. em 1 0 : 1 0 . «...digno é 0 trobolhodor do seu alim ento,..» lucos diz— «salário», em lugar
busca de melhores refe ções e obrigo. Além disso, a mudonço dc obrigo serio uma perdo de «alimento», mos está em foco a mesmo idéia. Essa é umo das poucas declarações
de tempo. Ma!s que isso, 0 lugor onde permanecessem poderio obrigor umo igreja de Jesus que Paulo citou. (Ver. I Cor. 9:7 .14 e I Tim. 5:18). Naturolmente, 0 idéia já
*utura. e isso se* ׳a encorajado pelo presença continua. Os missionários, tombém é se achova no A . T.. e Paulo poderio e s ta r fazendo da li um em p ré stim o , e nõo
evidente, deveriom sentir-se como se fossem membros dignos da fomília onde diretamente de Jesus. (Ver Deut. 25 :4).
10:8.9
b και εις ήν άν πάλιν είσερχτ/σθε καί δεχω ντα ι υμάς, εσ θ ίετε τα π α ρα τιθ εμ ενα ύμ ΐν, 8 1001*7*...ύμΐν 1 cor 10.27
10:8: Também, em qualquer cidade om que entrardes, a vos receberem, comei do que puserem diante de vós.
104 LUCAS
9 κ α ι θερα πεύετε το ύς εν α ύ τη άσθενεΐς, και λ έ γ ε τ ε α ύ το ΐς, ״Η γ γ ικ ε ν εφ* υμά ς 7} β α σιλεία το ΰ θεοΰ.
9 α ιτο » ί] om 1424 I *y “ | «φ υ μ α ί) om Γ 34& < M c io n
10:9: Curai os enfermos que nela houver, · dizei-lhes: ! chegado a vòs 0 reino de ״׳ ״. 1 ״- ״ ״, . ״κ ,,· , · ״. * « , A■..,
9 com os c o n fo rto s externos» ( E llic o ti. m lo c . ). A lg u n s a c re d ita m que tambcm
Ê passagem q u e a p a re c e s o m e n te n o e v a n g e lh o de L u c a s : in c lu ía a p o ssib ilid a d e dc q u c p o d e ria m hospedar-se em casas de pessou
*...c o m e i d o q u e v o s fo r o fe re c id o ... * T ra ta -s e d e u m a re p e tiç ã o d o vs. 10:7a, p a g ís . o n d e haveria ce rta s variedades d c alim en to s q u e os ju d e u s , dc outra
d o e v a n g e lh o de L u c a s , d e s c re v e n d o c o m m a io re s m in ú c ia s c o m o os m a neira , ja m a is c o n s u m iria m . Esse m a ndam ento , p o r conseguinte, seria
m is s io n á r io s d e v e r ia m c o n d u z ir - s e , c o m o h a v e r ia m d e d a r e r e c e b e r equivalente a «P onde dc lad o os escrú p u lo s j u da i c os ״. ׳Essas orientaçdcs
hosp italid ad e. As co rtesias q u e d everiam se r o m itid as (p o r consum irem podem p arecer m ecânicas, com o lu g ares c o n u .n s. m as to d o m estre de jovens
m u ito tem po) pela estrada, d u ra n te a jo rn a d a , deveriam , e n tre ta n to , ser pregadores sabe quào necessárias elas são. P or isso é que fo ra m dadas tanto
o b s e rv a d a s nos lu g a re s o n d e se a lo ja s s e m . A o s m e n s a g e iro s s e ria aos doze com o aos setenta» (R o b c rts o n . in lo c .).
pro vid e n cia d o o a lim e n to , com o p a rte do sa lá rio a tin e n te ao seu m in is té rio , * C u r a i os e n fe rm o s . . . a n u n c i a i. . . e s tá p r ó x im o o r e in o d e D e u s ... ·
em bora nào devessem e x ig ir is to ou a q u ilo . As mesmas pa la vras, em I C o r. Im ita n d o o q u c Jesus c os doze já haviam fe ito . Tem os a q u i u m m in is té rio de
10:27, sào aplicadas p o r P a u lo a um a situação in te ira m e n te diversa, sendo com p a ixã o aco m pan han do o a n ú n c io d o re in o de D eus. (Q u a n to a notas
im prováve l que P a u lo tivesse esta s e c ç lo do evangelho de Lucas em m ira . sobre as curas, sua im p o rtâ n c ia e sua sig n ifica çã o na vida dc Jesus, ver as
q u a n d o escreveu as palavras daquele versículo. -O s pregadores evangelistas notas nos trechos seguintes: M a t. 3:13: 7:21-23; 8 :1 3 ,1 7 ; 9:34; 14:19,22;
deveriam ace itar q u a lq u e r coisa q u c lhes fosse oferecida pelos seus a n fitriõ e s M a rc . 1:29; Luc. 18:22-25. Q u a n to a um a nota sobre a com plexa expressão
vo lu n tá rio s, a fim dc evitarem até m esm o a aparência de sc preocuparem ·re in o dos céus!■ ou «reino de D eus*, ver M a t. 3:2).
10 εις ην δ* αν πόλιν εισ έλθ η τε και μ η δέχω ντα ι υμάς, έξελθόντες είς τά ς π λ α τεία ς α ύ τη ς ε ίπ α τ ε , 10-11 um
10:10! Mas em qualquer cidade em qae entrardes, e vos não receberam, saindo pelas ruas, dizei:
' 0:>u ,5*'j ° " W0* q1JC noque*e ,1* ״9®״ ■ * « »י ■ *׳·׳ י ■ * יpam Sodoma,doquepara verdadeiro destino humano, que é o de compartilhar do natureza e da imogem mesmos
] *יי.“ * ־ de Cristo Jesus (ver Col. 2:10; Rom. 8:2 9. II Cor. 3 :1 8 e II Ped. 1:4). Sem importar
10:12 · V er notas em M a t. 10:1 0 צque um homem venha 0 ganhar, mediante 0 groça de Deus, ogoro ou na eternidade.
Lucas fala apenos de Sodoma, 0 0 passo que Mateus tombem envolve Gomorra. No que ^ u v e r perdido a participação na modalidade de vido que Cristo tem (ver
mais, os duos narrativos sõo essencialmente idênticos. Mateus diz especificamente, João 5 2 5 ,26 e 6 :5 7 ), terá sofrido uma perda infinita. Existe um principio divino do
־no dia do juizo — 0 que Lucas deixa implícito. !!dever proporcional■■, que é determinado pela proporção da— oportunidade— recebi-
0 EVANGELHO CONFRONTA os homens com escolhas sérias e a lte rn a tiv a s do; e isso desempenhará importante popel no juízo. (Ver Apo. 14:11 quanto à noto
exigentes. Essa é uma das principais tarefas da igreja e do pregodor. Há uma vida geral sobre 0 «julgamento»),
etema 0 ser obtido; mos essa, na realidode, pode ser perdida. 0 que envolve 0
15 καί σύ, Κ αφ αρναούμ, μ η έως ούρανοΟ ύψωθήσγ]; έως τοΰ όίδου κ α τα β ή σ η 3. 1« «*״... *αταβιβαοθήο!, u 14.13.15
15 י KaratfitíavfKwn Γ א ״Λ Ο Κ L \V X Λ Η Ξ 11 ׳*־ΟΠδ/ י/ י יϊ. '·״י'·י. י׳·■־ יνκ κ,νι‘·■* .·.!f>···'■· golli | 'י1>! | י0 >ז1>· עז>ן*ו.· Μ ι 11.23; In 14.15:
33 5 « 7011 s»2 11009 «αταό*Λβ<τίϊήο«׳ι 1 1011) 10*1 1U7V 1111Λ 1214 1210 12*1 |l [) !1· 1,v 1'>*.artn et)115*0 l)L>te*uuon'
1242 1253 1344 13« 1Ó4* Ιβ4φ (2148 *a7a}í1Jao0úoa 21; I «j(í Lt.fi it· »■· ׳
P. d ifí c il d e c id ir e n tre os m é rito s d c κ α τα β ή σ η e κ α τ α β ιβ α σ θ ή σ rj. O s copisras in te n s ific a ra m o s e n tid o d a declaração,
s u b s titu in d o a p r im e ira p e la ú ltim a pala vra? o u s u b s titu íra m o v e rb o m ais ra ro ( κ α τ α β ιβ ά ξ ε σ θ α ι } p e lo v e rb o b e m m ais co m u m
( κα τα β α 'ινειν), — a s s im a s s im ila n d o t a m b é m a c ita ç ã o a o t e x t o d a L X X ? A m a io r ia d a c o m is s ã o , im p r e s s io n a d a p e lo
te s te m u n h o e x te rn o s u p e rio r de — 71 ין, B D aL a d o to u κ α τ α β ή σ η . (V e r ta m b é m os c o m e n tá rio s sobre M a t. 11 :2 3 ).
10:15: Etu , Cafarnaum, porventura serás elevada até 0 céu? até 0 hadas descerás. 10:15 - Ver notas cm M a t. 11:23.24.
IUCAS 105
Jesus fez seu QUARTEL-GENERAL em Cafamamn,- mos mesmo 01! foi expulso do Aleph B e D, 0 que é uma forte evidêrtcia. Naturalmente, os manuscritos originais não
sinogoga. Não somente 0 pecodo, mas também os tradições religiosos, endureceram traziom sinais de pontuação, pelo que tais sinois, nos próprios manuscritos 0 0 nos
os coroções contra ele. Homens em vestes pomposos proferiam as exigências da lei, e troduções, tornam-se uma questão de interpretoção.
um comércio ativo deu alto grau de prosperidode 0 certos classes. Cafarnaum se NOTEMOS A ABREVIAÇÃO de Lucas quonto a esso decloroçõo Ele noda ocrescenta
elevava como uma forre de Bobei oté o í céus. Mos logo ser:o precipitodo no hodes 0 aqui sobre Sodomo— ou terio Mateus odornado 0 decloroçõo originol?
erro prin cip a l de Cofarnaum era 0 orgulho e isso incluio 0 orgulho re lig io s o ,
certamente 0 pior ripo de oltivez que existe. «. oo inferno...» Provavelmente estô aqui em foco um juízo temporol; e umo
declaroçõo proverbial ocerca do hodes foi usoda 0 fim dc frisar 0 terror do juízo
ESTA LINGUAGEM se boseio e m "orá :ulcs" post-exilicos contra Nabucodonosor. vindouro. (Ver sobre 0 ״hades»— pois esse é o termo usodo no grego— em Mot.
(ver Isa 14:13.14). Porém, emboro 0 oróculo fosso ontiqüíssmo, nem teve aplicação 16:18; Atos 2:3 1; e sobre 0 «julgamento ״, em Apo. 14:11). 0 céu é 0 clímax do
a homens orgulhosos e cornois. pois, opesar do evongelho. a notureza humano glória, e 0 hodes é 0 abismo mais profundo da vergonha. Assim, oqueles que se
(excetuondo-se uns poucos cosos) tem cerrroneciòo em seu horroroso controste exaltam 0 si mesmos e abandonam 0 Deus em suos vidas, finalmente se precipitam no
■׳ elevar te-as. porventura, até ao céu0 . . » 0 forma riterrogotivo figura em P(45) abismo do opróbrio eterno.
I(► '0 ά κ ο ν ω ν υ μ ώ ν ε μ ο υ ά κ ο ύ ε ι, κ α ί ό ά θ ε τ ώ ν υ μ ά ς ε μ ε α θ ε τ ε ί· ό àè ε μ ε ά θ ε τ ώ ν ά θ ε τ ε ι το ν
ά π ο σ τ ε ίλ α ν τ ά μ ε . 1« M l 10.40; Jn 4.23; 14.23 16 ο 5c . . . a»r. μ ί] ο Se ΐ μ ο ν α κ ο υ ω ν α κ υ υ α τ ο υ αττο -ντο ς / κ D i t : add
eadtm θ f l 3 it *>זז ׳
10:16: Quem vos ouve, a mim me ouve; e quem vos rejeita, a mim me rejeita; 0 relativo oos doze, tal como termina 0 discurso relotivo oos setenta, em Lucos. Sem
quem a mim me rejeita, rejeita oquele que me enviou. dúvida, 0 documento ״β» trazia um fim similar neste material.
1 0 :1 6 - Q u a s e e q u iv a le n te a M a t . 1 0 :4 0 . ( V e r ta m b é m M a t. 1 8 :5 ). A MATEMÁTICA CELESTIAL: Scmclhonte atroi semelhante. Rejeitar a Cristo atrai
·...q u e m . po rém , m c re je ita r, re je ita aquele que me enviou». Isso fo i d ito a suo rejeição; ocolher otrai suo aceitaçôe. (Cf. um sentimento similor, em I Cor.
fim dc m o s tr a r , m a is a in d a , q u ã o g ra v e é o p e c a d o da r e je iç ã o a u m 1:21). Os «sábios», como os líderes dos cscolos teológicos e guardiões da «fé»
verdadeiro m in is tro dc C ris to , e tam bém a fim de fre ia r os hom ens dc ta l (escribos. fariseus e soduceus), forom oqueles que forom pesados e achodos em
ação. p o rq u a n to , cm ú ltim a análise, a rejeição aos discíp ulos não te rm in a fa lt a . Trata-se de um pensam ento solene, a ser considerado por todos os
nesse p o n to , mas envolve a rejeição ao p ró p rio C risto , c. fin a lm e n te , ao ״religiosos». Os 'bebés'. humildes seguidores da »novo fé» (conforme a primitiva
p ró p rio Deus P ai. ׳...os setenta, em bora não estivessem investidos d o o fic io polêmica cristõ querio que enrenaêssemos} sõo aqueles que exercem confionço no
apostólico, não ob stante viram -se. d u ra n te a lg u m tem po, ocupados em um a «Messias», 0 qual é 0 Senhor de todos, os quois lambem obtêm o favor de Deus.
a tiv id a d e a p o s tó lic a p e s a d ís s im a : e p o r isso, n ã o p o d e m o s f ic a r
LUCAS LIGA esto decloroçõo com 0 volta dos setenta; Moteus, com os «ais»
s u rp re e n d id o s q u e o S a lv a d o r lh e s d e u in s tr u ç õ e s m u it o s e m e lh a n te s
proferidos sobre os três cidcdes. Com freqüência se vê «deslocoções ״como essas. 0
àquelas que dera, qu ando e n via ra os d a /e . em M a t. 10:40.» (L a n g e , in loc. ).
foto é que os evongelistas nâo tiveram sempre 0 cuidado de situar os declarações
M ateus apresenta apenas 0 la d o p o s itiv o dessa questão, ao passo que Lucas
dentro de seus primitivos orcobouços históricos. Em alguns casos, isso se perdeu
dá ênfase, s o b re tu d o ao la d o negativo.
totalmente Além disso, Popios informo-nos que Marcos nõo registrou os eventos
* ★*
da vido de Jesus necessariomente na ordem em que riveram lugar, Isso significa que
«Este versículo vincula a obro de Cristo com a obra de seus discípulos (ver Atos muitas das decloroções chegaram a nós sem 0 lacalizoção certo em seus contextos
9 4). Formo uma solene conclusão ao discurso fe ito oos setenta. Aqueles que históricos. Portanto, os evongelistas situam-nos onde lhes poreceu melhor, ־e os
rejeitassem a mensogem deles participariam da sorte dos que rejeitassem a Cristo: escolhos que fize ׳am, algumas vezes diferiram de um paro outro Outrossim, Moteus
pois tonto uns quanto outros teriam rejeitado a Deus. (Cf. Mat. 10:40; João 13:20; I escreveu um ״evongelho por tópicos», arrumando os dedaroções de Jesus em cinco
Tes 4 8 e I Sam 8 7) Os setenta deveriam esforçar-se ao máximo para impedir tão grandes blocos, e ossim. muitas vezes ignorou a seqüência dos eventos. Esse foi seu
miserável resultado em seus labores». (Plummer, in loc.) plano, 0 quol foi realizado com capricho. Cronologia simplesmente nõo lhe porecio
ESTA 0ECLARAÇA0, em Moteus, com mais dois versículos, termina 0. discurso importante, conforme parece sê-lo paro alguns harmonistas modernos.
17 ' Υπόστρεψ αν &ε o i éj3 δ ομ 7]κοντα [ δνο I 1 μ ε τ ά χα ρά ς λ εγο ν τες, Κ ύριε, καί τα δαιμόνια υποτά σσ ετα ι
ή μ ΐν εν τώ ονόματί σου.
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'11׳. · ) ין- א Λ I Κ I, \\ X Α ♦4 Ξ I I Ψ <11ΙΛ Γ1 / , ' ׳Κ W 7 0 0 HV2 ΙΙΑΙΗ 1010
10:18: Respondeu-lhes e lo : iu via Satanás, como ra io , c a ir do céu. Sem im p o rta r o te rm o e m preg ado acerca desse scr. em todas as descrições
bíb lica s estã em vista um ser real, vivo. e não m eram ente u m sím b olo do
' . . . E u v ia a S a ta n á s c a in d o d o c é u . . . · A q u i a p re s e n ta m o s a n o ta m a l. E videntem ente fo i um dos e sp íritos criados p o r D eus (ve r Eze. 1:5 e
d e ta lh a d a s o b re S a ta n á s , q u e d e s c re v e a sua o r ig e m , q u e d a , m a u s 28:12-14). O cup ava posição extrem a m ente exa lta d a , c m u itos acreditam
propósitos, ju lg a m e n to g ra d u a l e destino fin a l. (V e r nota a d ic io n a l cm M a t. que o seu p o d e r só en co n tra m a io r n o p r ó p rio Deus. (V e r Eze. 28:11-15).
10:25. sobre o u tro títu lo dc Satanás, Belzebu). Essa mesma passagem in d ic a que, o rig in a lm e n te , Satanás não era um ser
*Satanás·. U m a palavra he braica que s ig n ific a ad versário. T a m b é m é p e rve rtid o , mas p e rfe ito em sua persona lidade c cm suas obras.
chamado pe lo nom e de ״d ia b o *, que s ig n ific a ·־acusador» ou c a lu n ia d o r, e É notável c tocantc a observação de que Satanás, obviam ente in cha do dc
ta m b c m B e lz e b u o u B a a lz e b u . q u e s ig n ific a s e n h o r das m o s c a s , u m a o r g u lh o , p o r ca u sa das p c r fc iç ô e s e b e le z a s de seu s e r. a le m d c sua
rcfcrcncia ao deus de E cro m (ve r I I Reis 1:1-6.16). A lg u n s a c re d ita m que o vastíssim a in te lig ê n cia , deve te r re alm en te c rid o ser possível cxaltar-se
nome *B elzebu■· p o d e s e r u m a a lte r a ç ã o h e b ra ic a d o n o m e c a n a n e u a c im a d o p r ó p r io D e u s , e s ta b e le c e n d o a s i m e s m o c o m o a a u to r id a d e
«Baalzebu■׳, s e n h o r dos luga res a lto s. O N .T . a p lic a o te rm o ao ·p rín c ip e * ou suprem a do universo. (V e r Is. 14:13,14). O seu p la n o era ousado, astucioso,
chcfc dos dem ônios. (V e r M a t. 12:24-29). A passagem de Is. 14:12 in titu la in críve l. E m tu d o isso transparece que o m u n d o dos anjos, in c lu in d o o
Satanás de L ú c ife r. is to é. «estrela d o dia· ׳, o filh o da m a nhã, e a alusão p ró p rio L ü c ife r. fo ra d o ta d o dc liv re -a rb ítrio p e rfe ito q u a n to às suas aç&es. e
especial é ao d o m ín io que ele exerce neste m u n d o , especialm ente através de que ne nhum an jo estava fo rça d o a se rvir e a a d o ra r a Deus, a não ser pelos
interm ediários. N o trecho de A p o . 12:3 ele é c ha m ado de d ra g ã o , um a laços da razão, d o a m o r e d o senso de correção m o ra l. A elevada posição de
referencia á sua astúcia, m a lig n id a d e c veneno. A p o . 12:9 é passagem que se Satanás nos céus é ilu s tra d a p e lo fa to que cie deve te r c rid o que tin h a bons
refere ao ·dragão■ ׳com o a a n tig a serpente, um a referência à sua astúcia, m otivos para esperar o b te r 0 sucesso no m a is ousado dc todos os feitos
m isturada com a sua natureza d e s tru id o ra . ja m a is tentados— a de rrub ada do p ró p rio D eus. Λ sua revolta com eçou onde
10* LUCAS
ele se encontrava, na presença de anjos que tam bém são aceitos com o seres escolher e re alm en te preferem o bem , faze ndo -o pela escolha inte lig e n te , e
d o ta d o s d c g r a n d e p o d e r e in te lig ê n c ia . O tr c c h o d e A p o . 1 2 :4 p a re c e nào p o r coação.
in d ic a r o g ra u d o seu ê xito , e esse ê x ito fo i re alm en te re tu m b a n te : m e diante
seu p o d e r e astúcia, tro uxe p a ra de baixo d c sua in flu ê n c ia u m a terça pa rte O eterno p la n o de salvação, tra ça d o p o r Deus, p o r in te rm é d io de C risto ,
do re in o celeste. N ada poderia in d ic a r com m a io r clareza o p o d e r de Satanás era u m p ro p ó s ito d iv in o que an teced ia à queda de Satanás, nào ten do sido
do quc essa declaração sim ples. Q ua is promessas devem te r sido feitas aos a rru in a d o p o r essa queda, p o rq u a n to a expiaçào, fe ita p o r m e io de C ris ta
ou tros anjos, c quais pensamentos devem te r atravessado as suas m entes, só era o u tra provisão pa ra levar a d ia nte os seus propósito s, sendo tam bém um
podem os c o n je c tu ra r: m as tam bém devem te r c o m p a rtilh a d o da id é ia dc m eio dc c u id a r dos péssim os resultados da re beldia satânica. D eus queria,
Satanás dc que Deus po deria ser de rrub ado . através dessa rebelião, p ro d u z ir u m a nova ordem d c seres, filh o s de Deus,
A re b e ld ia e o p la n o audaz d o d ia b o não se lim ito u ao re in o celestial, tra n sfo rm a d o s à im agem de C ris to , seu F ilh o am ado. Essa ordem de seres,
p o rq u a n to nem bem D eus re alizou a c riaçã o terren a e eis quc Satanás fo i no p rin c ip io , fo i fe ita u m po uco m e n o r d o que os anjos (o Sal. 8 :5 se aplica
capaz de p ro p a g a r sua re beldia à face da te rra , m e diante a sua astú cia. E aos hom ens em ge ral: H eb. 2:6-9 a p lic a essas palavras ta n to aos homens
em bora nossos progenitores o rig in a is tivessem s id o alvos da redenção d ivin a . com o a C risto ). N ao ob stante , cm vários trechos b íb lico s descobrim os que o
Satanás tem p o d id o alcan çar m u ito m a io r porcentagem dc sucesso e n tre os d e stino d o hom em crente é m u ito m a is e xa ltado d o quc o dos anjos. (V e r
homens do que entre os anjos. N ão obstante, nem m esm o à sup erfície da E fé. 1:18-23; R om . 8:2 8-3 9: I João 3 :1 ,2 ) - serão tra nsform ad os à imagem
terra o d ia b o tem p o d id o p ro v a r que 0 governo de D eus nào seja ju s to , e nem dc C ris to , e isso ja m a is fo i d ito com respeito aos anjos. A ssim sendo, o
que u m ser do tado d c vontade liv re não possa p re fe rir o bem , ao invés do hom em é a o b ra -p rim a da criaçã o de Deus.
m a l. U m de seus argum entos, desde o p rin c íp io , deve te r sido que o governo P A R A ta n to , tornava-se necessária a redenção p o r in te rm é d io da cru z de
de D eus não é in te ira m e n te ju s to e b o m . T a m b é m deve te r sido u m de seus Jesus C ris to . A to ta l id e n tific a ç ã o de C ris to com os hom ens, na encarnação,
argum entos, desde o p rin c íp io , que u m a c ria tu ra d o ta d a de vontade liv re e a nossa f u t u r a to t a l id e n tific a ç ã o c o m C r is to , e m su a re s s u rre iç ã o e
nã o p r e fe r e os c a m in h o s d e D e u s , a in d a q u e ta is c a m in h o s se ja m g lo r ific a ç ã o , são la d o s d a m e sm a m o e d a q u e se c o m p le ta m . O ra . a
com provadam ente verídicos. T a m b é m deve ser verdade que o p ró p rio realização desse p la n o envolve o ju lg a m e n to g ra d u a l dc Satanás. E le já
Satanás estava con victo da verdade dc suas p ró p ria s op in iões, c quc disso perdeu sua g ló ria e sua posição an teriores no céu, m as co n tin u a ten do acesso
con tínua con victo. T a m b é m é possível que no m o m ento, e m b o ra — tenha ao tro n o d c D eus. (E m A p o . 12:10 ele aparece com o o acusador de nossos
so frid o — algum as de rrotas, em face d c alguns notáveis sucessos p o r ele irm ãos). A exp ia ção lim ito u m ais a in d a o seu poder, con form e é c la ro pela
ob tidos, aind a acredite q u e u m a v itó ria eventual lhe será possível. Dessa p a ssa g e m d c C o l. 2 :1 4 ,1 5 : p o r is s o , m e s m o , a re fe rê n c ia de L u c .
fo rm a , fic a salientada o u tra p a rtic u la rid a d e ou re alidade que é im p o rta n te 10:18— «...eu via a Satanás c a in d o d o cé.u...» — pode referir-se à a u torida de
observar. Aqueles que se resolvem a c rc r na m e n tira , sofrem ilusão , e isso é dada aos hom ens sobre a te rra , bem com o à o b ra da expiação, efetuada na
igua lm en te ve rdade iro ta n to e n tre os anjos com o entre os hom ens. A ssim cru z, que provocará a fu tu ra queda fin a l d c Satanás, qu ando fo r expulso do
sendo, p a ra uns e o u tro s a verdade deve pa rc c c r ab surda , e o pa pel fe ito à céu e fo r la nça do na geena.
in te lig ê n c ia d e le s tã o -s o m e n te a p r o fu n d a a ilu s ã o e m q u e e stã o M as p o r e n q u a n to Satanás c o n tin u a exercendo g ra n d e po der, em bora
m ergulhados. lim ita d o . A sua astúcia c o n tin u a sendo a responsável pe la destruição das
A h is tó ria de com o D eus tem tra ta d o dessa re belião é, essencialm ente, a vidas c do testem un ho dos C ristãos. Porém , no in íc io da grande trib u la çã o .
h is tó r ia d o u n iv e rs o . ------ .D eus não te m u t iliz a d o d c seus p o d e re s será in te rro m p id o o acesso dc Satanás ao tro n o de Deus (v e r A p o . 12:7-12).
in fin ita m e n te superiores pa ra s u b ju g a r re pentin am e nte essa re b e ld ia . Isso S o m e n te a p a r t i r desse p o n to é q u e o d ia b o c o m e ç a rá re a lm e n te a
tão-som ente d e m onstraria q u c D eus é m a is poderoso, e não necessariamente com pree nde r que a sua re b e ld ia está condenada ao fracasso, pe lo que se
que ele é m ais ju s to , m e lh o r e m a is in te lig e n te . D eus nào sc assemelha ao a tira rá c o n tra os hom ens da te rra , com g ra n d e ira e s e n tim e n to de vingança.
m ito ló g ico Zeus dos gregos, que em pregava o seu ra io pa ra a b a fa r q u a lq u e r M as isso servirá, m a is a in d a , pa ra sa lie n ta r, perante a cria çã o in te ira , a
re b e liã o . C o m fr c q ü c n c ia se p e r g u n ta p o r q u c D e u s n â o e s m a g o u m a lig n id a d e dos cam inhos dc Satanás, a insensatez d c scgui- 10, a lo u cu ra dc.
insta ntan eam ente a re beldia de Satanás: e u m a indagação a p aren tad a se n e gligen cia r a verdade de D eus, a juste za de todas as obras de Deus, e o
ouve com insistência: p o r que D eus não põe fim ao m a l, mas p e rm ite a sua accrto de todas as suas relações com os hom ens, reulizadas de con fo rm id a d e
c o n tin u a ç ã o ? p o r q u c p ro s s e g u e o s o fr im e n t o , a té m e s m o de pe ssoas com a m ais p e rfe ita ra zão. Será q u a n d o de sua expulsão d o céu que Satanás
supostam ente inocentes? com eçará a revelar-se con form e ele re alm en te é, em bora os hom ens, cegados
P e lo m e n o s u m a re s p o s ta p o d e s c r d a d a a is s o . O m a l é p e r m it id o p o r u m a ilu sã o ge nera lizada, não se arrependerão.
c o n tin u a r— q u e r esse m a l seja n a tu ra l (c o m o o s o frim e n to causado pelos Q ua ndo da segunda vinda de C ris to , Satanás será a p risio n a d o pe lo espaço
terrem otos, incêndios, etc., quc são coisas fo ra d o c o n tro le da vontade de m il anos, d u ra n te o períod o in te iro d o m ilê n io (ve r A p o . 20 :2). Depois
h u m ana ), qu e r esse m a l seja m o ra l (m ales provocados pela vontade m a lig n a disso, será m iste r que seja novam ente solto, a fim de d e m o n stra r a sua
do ho m em )— a fim de que D eus possa d e m o n s tra r, em u m lo n g o pe ríod o dc insensatez e m a ldade (ve r A p o . 2 0 :3 ,7 ,8 ), o quc será a de m onstração fin a l e
te m p o , à c r ia ç ã o i n t e ir a , q u c o c a m in h o p r o p o s to p o r S a ta n á s é m a l, con clu siva d a sua c s tu ltic ia e re belião. T o d o s os olhos verão, ta n to nos céus
co n d u zin d o a resultados m aus, in c lu in d o 0 s o frim e n to . A c riaçã o cm geral com o na te rra , essa grande e m ile n a r verdade. O d ia b o será fin a lm e n te
ja m a is p o d e ria te r p le n a c e rte z a s o b re isso a m e n o s q u e D e u s tivesse la nça do n o lago d o fogo, sua m o ra d ia ete rna , (v e r A p o . 20:10). Somente
dem onstrado, n o decurso d a h is tó ria , que a sua vontade, o seu ca m in h o , então re to rn a rá o estado de paz, a n te rio r à re belião de Satanás: a criação
tu d o é efetuado em to ta l bondade, in te lig ê n c ia e m is e ric ó rd ia . E le precisa te rm in a d a dos «filhos dc D eus ״se c o m p le ta rá , e todos que adoram c servem
d e m o n stra r que a re beldia dc Satanás tem p ro d u z id o resultados desastrosos, a D e u s a t in g ir ã o esse a lv o p o r m e io d c seu liv re -a rb ítrio e sua e sco lh a
ta n to nos céus com o sobre a te rra . E ta m b é m precisa d e m o n s tra r q u c as inte lig e n te , e isso d e m onstrará q u ã o retos são os cam in hos de D eus, bem
c ria tu ra s , celestiais ou terrenas, que são agentes livre s com pletos, podem com o quão in te lig e n te é a sua previsão e sua ju s tiç a perfeitas.
19 ιδ ο ύ δ έ δ ω κ α ύ μ ΐ ν τ η ν ε ξ ο υ σ ία ν τ ο ΰ π α τ ε ΐ ν ε π ά ν ω ο φ ε ω ν κ α ι σ κ ο ρ π ιώ ν , κ α ι ε π ί π ά σ α ν τ η ν δ ύ ν α μ ιν
τ ο ΰ έ χ θ ρ ο ΰ , κ α ι ο ύ δ έ ν υ μ ά ς ο ύ μ ή άδικ'ησ'Τ). 19 τ<Λ κατ!ΐν...6φ*ων Gn 3.15: Ρβ 01.13: Mk 16.18 0i - ô i» ...à i1x W v Mk 16.18
10:19: Eis que vos dei autoridode para pisar serpentes e escorpiões, a sobra todo 0 isso parece tra nspa recer n o p ró p rio versículo, p o rq u a n to tais atos são
poder do inimigo; e nada vos faró dano algam. situados no m esm o nível da expulsão de dem ônios, c parece que estamos
• . . . vos d e i a u to rid a d e ...· Neste versículo encontram os u m eco de S al. a b o rd a n d o condições sim ila re s à natureza dessa expulsão.
91:13, bem com o um a re ferê ncia ao vs. 9 deste c a p itu lo , com o tam bém , A ú ltim a po rção d o versículo, «...nad a, absolutam ente, wm causará
quiçá, ao vs. 1. Tem os u m a v irtu a l d u p lic a ç ã o d o tre cho de M a rc . 16:18, d a n o ...·, parccc c o n firm a r essa idéia , p o rq u a n to parece ser um a referência,
referência essa que não faz p a rte a u tê n tic a d o evangelho de M a rcos. (V e r p rin c ip a lm e n te , à promessa dc que eles seriam — preservados— da m orte,
n o ta s c m M a r c . 1 6 :9 , a c e rc a desse p r o b le m a ) . B a s e a d o s c m c e rta s dos m aus efeitos da m o rte física, e de q u a lq u e r im p lic a ç ã o d o m a l que se
evidencias an tigas, alguns estudiosos a c re d ita m que serpentes c escorpiões p o d e ria subentender do fa to quc e sta ria m in v a d in d o 0 m u n d o dos espíritos
eram reputados m eio-dem oníacos: c se esse con ceito é v e rdade iro ou não, m alignos. Essa cláusu la, p o rta n to , é p a ra le la à grande passagem p a u lin a
p e lo m e nos esses a n im a is se to r n a m , ne ste pa sso b íb lic o , s ím b o lo s de que se acha na passagem dc R om . 8:3 5-3 9, onde sc lê: «Quem nos separará
agentes de struidores, na tu ra is ou sob rena tura is, que podem pe rseguir as d o a m o r dc C risto? Será trib u la ç ã o , ou an g ú stia , ou perseguição, ou fom e,
v id a s dos d is c íp u lo s d o r e in o . V e m o s u m c u m p r im e n to li t e r a l dessa ou nudez, ou p e rig o , ou espada?* N ão, p o rq u a n to em todas essas coisas
promessa no fa to que P aulo escapou dos efeitos fatais dc veneno da víbora «...somos m ais que vencedores, p o r m e io daquele q u c nos a m o u ...» (vs. 37).
quc lhe m ordeu a mão, segundo está re gistrad o acerca dc sua v is ita à ilh a de P or essa ra zão é que ·...n e m m o rte , nem vida, nem anjos, nem p rin cip a d o s,
M a lta (ve r A tos 28:3). E n tre ta n to , a com paração com Sal. 91 :13 leva-nos a nem cousas d o presente, nem d o p o rv ir, nem poderes, nem a ltu ra , nem
crer quc o s ig n ific a d o p rin c ip a l dessas palavras é s im b ó lic o , is to é, as p ro fu n d id a d e , nem q u a lq u e r o u tra c ria tu ra poderá separar-nos tio a m o r de
serpentes e os escorpiões são sím bolos de poderes e s p iritu a is maldosos. E D eus, que está cm C ris to Jesus, nosso Senhor» (vss. 38 e 39).
20 π λ η ν έν τ ο ύ τ ω μ η χ α ί ρ ε τ ε ο τ ι τ α π ν ε ύ μ α τ α ύ μ ΐν ύ π ο τ ά σ σ ε τ α ι , χ α ί ρ ε τ ε δ ε ο τ ι τα ο νό μ α τα ύμώ ν
ε γ γ ε γ ρ α π τ α ί εν τ ο ΐ ς ο υ ρ α ν ο ΐς . 20 7τν4ν μ α τ α ...\ ) π ο τ ά .σ σ * τ α ι Μι 7.22 τ ά ό ν ύ μ α τ α .,.ο ύ ρ α ν ο ΐ ι Ε* 32-32: Ft11> t.3; Ue 3.5
10:20: Contudo, não vos alegreis porque se vos svbmetem os espíritos,- alegrai-vos am igas, sc conservavam os registros de seus ha bitantes. O ra , te r o p ró p rio
antes por estarem os vossos nomes escritos nos céu*. nom e re g istra d o 110 céu certam e nte é causa re a l de re gozijo. (V e r F il. 4:3 ). O
V .T . apresenta u m be lo sím b olo, e m b o ra h u m a n o , sobre as relações entre
·...a le g ra i-v o s ...· Este deve ser o verdade iro m o tiv o da nossa a leg ria, Deus c os hom ens. E le é p in ta d o com o o ete rno , com u m liv ro na m ão, 0
porque fa la de u m a v itó ria g lo riosa e perm anente, sobre todos os inim ig o s re g is tra r os nomes de todos os seus am ados, dc to d o o seu povo, daqueles
da alm a , não envolvendo apenas o co rp o físico c te m p o ra l. O re gozijo mais que são dignos de serem cidadãos daquelas habitações celestiais. (V e r Ex.
p r o fu n d o é o e x e rc íc io d a a lm a , q u a n d o sc dá c o n ta de s u a p r ó p r ia 32:32.33 c M a l. 3:16). Essas coisas são sím bolos, p o rq u a n to não se lê sobre
eternidade e de sua v itó ria eve ntua l. (Q u a n to a referências às idéias contidas q u a lq u e r liv ro real, em bora o sen tido ten cio n a d o seja p e rfe ita m e n te real.
neste versículo, ver Ê x. 32 :32.33: S al. 69 :28: D a n . 12:1; A p o . 3:5 c E noque Jesus sc re gozijou , ju n ta m e n te com os seus discíp ulos, p o rq u a n to tin h a m a
104:1). O céu con ta com u m re g is tro de m em bros, ta l com o, nas cidades certcza dc que existe u m D eus quc via o seu serviço fie l c q u e tom ava conta
LUCAS Ι·7
deles, e q u e e v e n tu a lm e n te lh e s p r o p o r c io n a r ia a c id a d a n ia d o s céu s. e n tr e ta n to , d á -n o s a q u i a c e rte z a d c q u e is s o n a o a c o n te c e n o l iv r o d o
(Q u a n to às im plicações dessas verdades, ver as notas em R om . 8 :2 8 ,2 9 e re g istro dos cidadãos da cidad e celestial. (Q u a n to a esse costum e de apagar
Efé. 1:23). Nos re gistros pú b lic o s das cidades an tigas, q u a n d o alguém nomes, ver F.x. 31 :32; A p o . 3 :5 : D c u t. 9 :1 4 ; 25:19: 29 :30; I I Reis 1 4 :2 7 e
(a lc c ia o u c o m e tia a lg u m c r im e g ra v e , seu n o m e e ra a p a g a d o , o q u e Sal. 69:28).
dem onstrava que n30 era m a is considerado cid a d ã o dessa cidade. Jesus,
* 10:21-24 - E sta secção é p a ra le la à passagem dc M a t. 11:25-27, em bora notas expositivas sobre esses versículos em M a t.
estejam em conexões bastante diferentes. A fo n te in fo rm a tiv a é «Q». V e r as A crescentam os, aqui, algum a« notas m eram ente suplem entares.
21 *Ev a v r fj τ η (Lpq. η γ α λ λ ι ά σ α τ ο [ ε ν ] τ ώ π ν ε ύ μ α τ ι τ ώ ά γ ί ω 6 κ α ί ε ί π ε ν , Ε ξ ο μ ο λ ο γ ο ύ μ α ι σ ο ι, π ά τ ε ρ ,
κ ν ρ ιε τ ο ν ο ύ ρ α ν ο ΰ κ α ί τ η ς γ η ς , ο τ ι ά π ε κ ρ ν φ α ς τα ν -τα ά π ό σ ο φ ώ ν κ α ί σ υ ν ε τ ώ ν , κ α ι ά π ε κ ά λ ν φ α ς
α υ τ ά ν η π ίο ις · ν α ι, 6 7τ α τ ή ρ , ο τ ι ό ν τ ω ς ε ύ δ ο κ ία ε γ ε ν ε τ ο ε μ π ρ ο σ θ ε ν σ ο ν . 21 & χίκρ^α% ...νη ττίοι1 1 0 ο τ 1.2β-2β
* 21 |C | iv τ φ 1η·ίύματι τώ (ρ" Η omit in ;׳Κ D Ξ 1241 »»·.►■*·‘ ■י 1210 1242 1344 131» 1D411 1640 217 4 B y t L tC t f * · ■ " . « " ·״. m ׳־ ׳, ״n · ״ ׳ )! ן, » * עτ φ )
( it ■ " v g om\'t iv ) ieyr·■' iv τ φ (or τφ ) 1τ η ϋ μ α τ ι) c o p * 1 **׳$ iv τ φ irv tip a n goth Clement Bnsil # τψ 7 φ ά γ ίφ & Ί ψ η ΰ ι C Κ 11ρ 1079 12301**י
* η ϋ μ α τι
pa S & ’ It/ffovt τφ irv tip a ri / " 214.S (,( '״ייeyr1· ) “"״ínnn add ά·γίψ) $ τφ eyrh cop**" ״ί Ò ΊιρτοΓ* i« ׳r«p * η ύ μ α τ ι τφ ά -γ ίψ L X 33 ( θ 1071 '1253
ννή<μα7ι 6 Ί η σ ο ΐχ Λ VV d ψ (0115 Β92 1 עτφ ΐ 28 5Β5 700 1009 1010 1195 omil iv: 0 )ן,»·.«*.‘׳ ) יזןiv τφ (1ir τφ) 1rνΗ'ματι) βορ*·***"
22 Π α ν τ α 0 μ ο ι π α ρ ε δ ό θ η υ π ό τ ο ΰ π α τ ρ ό ς μ ο υ , κ α ι ο ν δ ε ίς γ ιν ώ σ κ ε ι τ ι ς ε σ τ ιν ό ν ιο ς ε ί μ η ό π α τ ή ρ ,
και τ ίς ε σ τ ιν ο π α τ ή ρ ε ί μ η ο u tò s' κ α ί ω εά ν β ο ν λ η τ α ι 6 ν ιο ς ά π ο κ α λ ν φ α ι.
‘ 22 IΒ | κ ά ν τ α (« μ M t 11.27) ρ**·η ^ L Ξ II 0124 Ρ / ' · 33 700 8 0 2 θ 40115) ׳trrpafcct δ ί ) 28 5*5 1000 1010 (1071 11146 2174 MeOtfrdí αίτοΰ)
1079 1216* (1214"·* * íirtv 6 κ ύ ρ ιο ι, IU t ׳rà a l b tg in m n g o f ItcXion) 1241 1195•1230 1242 12Λ3 1344 1365 2148 tíy z i I1*'·1 (it* ‘׳·«·־־μα βητά Λ αύτοΐ>> »yr»·‘
1546 U / i / ו "·***י1י-··' ׳ "יd■··' \·Κ a yi4·‘ cof*“ ·' ״arm e th ro o Euaeliiw» $ çop'־. “״gatb Dwtcwaixm f iX ty t το ΐ זΛκοΧοι׳Λ)£ν71ρ ׳αύ7 φ l irn'
καί σ τ ρ α φ ι ί ι v p ò t το ν ! μ α # η r à i d tr tv , Ι Ι ώ τ α (« 10.23 )ז׳יA C K \V X Δ 22 Πά*׳Γα...μοι> Jn $.3Λ οΜ ιίί.,.μ ή ò viós Jn 10.15
A fo rm a και σ τρ α φ ε ίς πρός τούς μ α θ η τα ς ε ϊπ ε ν sem d ú v id a e s e cu n d á ria , d e riv a d a d o vs. 23 e in tr o d u z id a p o r copistas
a f im d c su a viza re m a a b ru p ta tra n s iç ã o d a oração d c Jesus (vs. 21 ) p a ra sua declaração aos d is c íp u lo s (vs. 2 2 ). N ã o só ta l m ecâ nica
rep etiçã o é e stran ha ao e s tilo d c Lucas, mas ta m b é m n in g u é m sc v o lta p a ra a m esm a pessoa p o r duas vezes (a presença de
κ α τ’ ιδία ν n o vs. 23 n ã o fa z d if e r e n ç a s i g n if ic a t iv a q u a n t o a o s e n t id o d c σ τ ρ α φ ε ί ς , p o is a fra s e p r e p o s ic io n a l
p ro v a v e lm e n te deve scr e n te n d id a c o m είττεν).
★ ★★
1 0 : 2 2 : T o d a s ■ s c o i s a s a*e f o r a a i e n t r e f a e s p o r ■ m * P a i ; a ■ f c u a é a i c a a t a c a q a a a i i
e P ai saad a 0 F ilh o , a a q a e la a qaem 0 F ilh o 0 q u is e r re v e la r.
um asp ecto nega a veracidade do o u tro asp ecto. Todas as verdades— mais
eievodas— estõo sujeitas a alguma folta de entendimento, má interpretação e
(Cf. Joõo 1 0 : 15a, que diz: «...ossim como 0 Pai me conhece a mim e eu conheço 0
porodoxo às limitações de nossa mente.■
P ai...*). Algum «10G0N» de Jesus foi preservodo em Joõo e em ■β». Jesus refere-se
0 Deus como um ser transcendente, que se oculto do conhecimento humano, mas nõo 0 EVANGELHO é ■ · a i s do que umo filosofia: é uma reveloçõo. Os homens chegom
do seu Messios. E, em suo 'missõo messiânico', 0 Deus transcendente foi revelado oos a conhecer as coisas: 1. através da percepção dos sentidos; 2. através da razão,- 3.
homens (ver Joõo 1:18). Sem dúvida isso é 0 que está implícito oqui. E embora isso através da intuição,- 4. otravés da reveloçõo. As verdades mois elevadas chegam até
pareça umo decloroçõo «joanina», sua presença em «Q» garante que estamos nós somente pela reveloçõo, 0 dom de Deos. No N.T., todas as revelações que
abordando uma declaração a u tê n tic a ae Jesus. Estes versículos têm um tom visom 0 «verdode religiosa», nos chegam por melo de Cristo, direta ou indiretamente.
definidamente— calvinista. Mas, por que isso nos deveria surpreender? Ninguém Hó outras «maneiros» de conhecer a Deus, como ■através das coisas cr iodas ». Mas
poderó chegor à verdode, 0 menos que sejo divinamente ajudodo. Porém, a cru! os verdodes mais elevodos, incluindo 0 «cominho da salvação» e 0 conhecimento de
promete a ojuda divina a todos(ver Joõo 1 2 : 3 2 ) . Nõo pretendemos poder reconciliar 0 Deus (ou ilum in ação; ve r Efé. 1 :1 8 ), só nos chegam a tra v é s da reveloçõo. A
determinismo divino com 0 livre-orbitrio humano. Preferimos afirmar que ambos as reveloçõo nos confere um conhecimento «ímpar» e extremamente importante,
coisas são verdadeiras; e que em algum ponto do progresso de nossas almas, talvez transcendendo oo meio inferior de tom or as coisas conhecidas. Ninguém pode dizer
somente jó nos mundos celestiais, seremos copazes de compreender como essos «Jesus é Senhor», sem a ajuda divina (ver I Cor. 12:3). E essa ajudo nos chega
verdades fazem parte de uma verdade ainda superior, isto é, sõo dois aspectos de através de alguma espécie ae revelação ou iluminaçõo, sem dúvido por operação do
uma verdode maior. Fazemos à verdode um desserviço ao afirmar que a veracidade de Espírito, neste mundo de trevas espirituais.
23 K a i σ τ ρ α φ ε ίς π ρ ο ς τ ο ν ς μ α θ η τ ά ς κ α τ ' ιδ ία ν ε ίπ ε ν , Μ α κ ά ρ ιο ι ο ί ο φ θ α λ μ ο ί ο ι β λ έ π ο ν τ ε ς â β λ ε π ε τ ε .
23 Μ α κά ρ ιο ι. ..|3λίτ£Γ( Mt 13.16 2$ κ α τ ι&α»·] om D /x r la t $y*c
10:23: E v o lta n d o -s a p a r a o s d b c ip u lo s , d i i s e - h e i e m p a r tic u la r: B e m -a v a a ta ro d o s ★ ★ *
01 o d i e i q ae vêem 0 qaa vós vedes. discípulos viviam no novo ero do governo de Deus. Lucas chama atenção para 0 fato
(Quonto a outras instâncias do «segredo messiânico», ver Marc. 1:24 ,25; 7:36 que esso interpretoçõo sobre 0 ministério de Jesus nõo era 0 0 conhecimento gerol.
e Mat. 8:4). Jesus a — transmitira— em particular aos seus mais íntimos seguidores». Isso,
(Em Mat. 13:16,17). Diz John Knox, in loc.: «Os ATOS PODEROSOS de Jesus e suos naturalmente, fazia parte do «segredo messiânico». Jesus não revelou seu coráter
polavras g r a c i o s a s evidenciavam que a antigo esperança messiânico se cumprira. Os messiânico 0 todos e prontamente.
c. C ontrovérsias e p e rg u n ta s : 1 0 :2 5 -4 2 . (N o ta s p r in c ip a is , v e r M a t.
22:25-30).
1 0 :2 5 -2 8 ■ E s ta sccçS o é p a ra le la a o m a te r ia l e n c o n tr a d o e m M a t. m a is , u m ta n to d ife r e n te , p o is n o e v a n g e lh o de L u c a s a n a r r a t iv a é
22:25-30, em bora, ta l com o na seoçào a n te rio r, a concxão seja, u m a vez apresentada m u ito m ais cedo, n o m in is té rio de Jesus, d o que n o evangelho
10« IUCAS
de M ateus. Neste ú ltim o , está re la ciona da aos incidentes da controvérsia in fe rirm o s disso, e n tre ta n to , que a resposta de Jesus não fo i séria.
sobre os dias fin a is da vida terrena de Jesus. O tre cho de M a rc . 12:28-34 Λ decla raçã o d o vs. 28 é m u ito e n fá tica : * ..,fa z » is to , e v iv e rá s ...· Kssa
tam bém lhe é p a ralelo , e p o r isso a fo n te in fo rm a tiv a é o p ro to m a rc o s . resposta aparentem ente contradiz, a d o u trin a p a u lin a tfa ju s tific a ç ã o pela fé,
E m M a te u s , a q u e s tã o g ir a c m to r n o d o p r im e ir o e m a io r dos p o rq u a n to parece in d ic a r quc a observância dos m a ndam entos é a maneira
m a n d a m e n to s . E m L u c a s a q u e s tã o q u c p ro v o c a a d is c u s s à o s o b re o do hom em h e rd a r a vida eterna. N o N .T . não existe o u tro p ro b le m a mais
p rim e iro c m a io r dos m andam entos é aquela re la ciona da à obtenção ou sério d o que esse. (N o tocante a u m tra ta m e n to sobre esse p ro b le m a , 0 leitor
po$sessão da vida eterna. O vs. 25 deste c a p ítu lo d o evangelho de Lucas, pode co n s u lta r as notas em M a t. 19:16-22, ·onde é levantada umaMndagaçào
m o s tra q u c o h o m e m tã o -s o m e n te e x p e r im e n to u a Je su s, p ro c u ra n d o s im ila r pe lo jovem rico , e onde sc lc a resposta que lhe fo i dada pe lo penhor.
testar os seus conhecim entos, e que, p o r isso mesmo, não era au te n tico A p e rg u n ta desse jo ve m fo i fe ita sinceram e nte e não há ra zão algum a cm
in te re s s a d o nas cois a s d o r e in o de D e u s . N ã o h á ra z ã o a lg u m a p a ra sup or que a resposta dc Jesus fo i m enos sincera).
*25 Κ α ι ιδ ο ύ ν ο μ ικ ό ς τ ις ά ν εσ ττ) ε κ π ε ιρ ά ζ ω ν α υ τό ν λ ίγ ω ν , Δ ιδ ά σ κ α λ ε , τ ί π ο ιή σ α ς ζω ήν α ιώ ν ιο ν
κληρονομήσω ; 25 νομικοί...a in õv Mt 22.35 Αώάσκαλ*...κληρονομήσω Mt 19.16: Mk 10.1־/ ; Lk 18.18 4 $ d(5a0K 0A r] om D d (M c io n f)
10:25: I m i q u e M levantou certo doator d a l d i , p a ri a experimentar, disse: Patriarcas·, Issocor 5:2; 7 :5 ; e tombém em Dan. 5:3. E supomos que a combinoçôo
Mestre, que farei para herdar a vida eterno? era bem conhecida nos dias de Jesus, tolvez comum entre os robinos. lucos diz que 0
Este re la to fig u ra em TODOS OS TRÊS evangelhos sin ó p tic o s , com algumas homem veio com a finalidade de «tentar a Jesus». Morcos noda deixa implícito,
diferenços. 0 mestre da lei combinou os trechos de Deut. 6:4 (a Shema) e Lev. exceto que 0 homem era um interessodo sério e sincero. Lucas tem uma observação
19:18, para sumariar 0 lei. Fm Marcos e Moteus é 0 próprio Jesus quem faz esse interpretativa. A apresentoção geral de Marcos controdiz essa interpretação.
sumário. A mesmo combinação também se acho no livro ·Testamentos dos Doze ★ ★ ★
26 ó Se ε ίπ ε ν π ρ ο ς α υ τ ό ν , ’ Ε ν τ ω ν ό μ ο ) τ ί γ ε γ ρ α π τ α ι; πώ ς ά ν α γ ιν ώ α κ ε ις ;
aplicoçôo do groço à vida do indivíduo. A groço sempre pressupõe a presença e 0
1 0 :2 6 : P argantoa-lha Jesus: Qve está e s c rito na le i? Cemo lês ta?
poder do Espirito na vido, e nõo contempla quolquer ״programa divino» que nâo
0 TEXTO MOS EXPÕE 0 problemo "da groço e das obras' em suos mútuas reloções. produza resultados na vida humano. 0 evangelho transformo-nos segundo a imagem
Na reolidode, nõo hó qualquer controdiçõo entre a groço e as obras, se forem de Cristo (ver II Cor. 3:18 e Rom 8 :2 9 ), de modo que chegamos a participar da
corretamente entendidos. Quando os obras se tornam em «mérito humono ״, entõo, naturezo divino (ver II Ped. 1:4 e Col. 2:1 0). Onde isso nõo ocorre, nenhumo groça
sim, isso controdiz a agraça divina». Mas quondo os obras indicam 0 ״que o Espírito fo i op lica d o i pois se tra ta de uma fo rça v iv a e poderoso. A lei d iz : «Deves
de Deus opera em nós, com resultados óbvios e visíveis na vida», elas sõo openos 0 tronsformor-te pora a santidade». A groça diz: «Posso operar essa transformação em
«groça am oçào*. (Ver Efé. 2:8 quonto a uma declaroçõo mais detalhoda sobre esse. ti». Mos homens corruptos pensam que, de alguma moneiro, podem atingir a solvoçõo
co n ce ito ). Tal idéia pode ser v is to na linguagem pa ulina, em Fil. 2 : 12b, 13: sem 0 sontificoçõo, praticando 0 bem. II Tes. 2:13 mostro-nos que isso é impossível.
«...desenvolvei 0 vossa solvoçõo com temor e tremor,· porque Deus é quem efetua em A próprio salvoçõo opera umediantea santificoçõo». (Ver também Heb. 12:14. Ver
vós tanto 0 querer como 0 reolizar, segundo a sua boa vontode». Rom. 3:25 quanto à próprio justiça de Deus, que no's é infundida). A justiça de Deus
A contribviçòo do «legalismo» consistiu em dizer-nos claramente que «DEVEMOS nos é infundido? Sim, infundido, pois ela se torna parte de nossa próprio natureza. A
fazer olgo». Pois 0 fé religiosa preciso transformar-se e manifestar-se na vida justiça nos é «imputado ״, É nesse ponto que começa toda a questão. Mos tombém nos
prótico. 0 vício do legalismo consiste em incluir 0 «mérito humano» no quodro, é «infundido ״de modo que realmente chegomos a possuir 0 que é judicialmente
diminuindo a operaçõo do Espirito. A virtude do groça consiste em mostrar que 0 dedarodo como nosso. Não importa que termos aplicamos a tudo isso, como, por
homem noda é e nem pode ser noda sem a operoçõo do Espírito. A corrupção do exemplo, «justificação« à imputoçõo, e— santificação— à infusõo. A despeito dos
groça. pelo— crença fácil— medionte 0 que os homens se olvidam que precisam do termos empregados, ombos os coisos sõo verdadeiras em nosso coso, pois, de outro
poder tronsformodor do Espírito, oculto 0 foto de que assim nõo haveró verdodeira modo, não haveró salvoçõo final.
29 ό δε Θ ε λ ω ν δ ικ α ιώ σ α ι εα υ τό ν ε ϊπ ε ν πρός τό ν Ίη σ ο υ ν , Κ α ι τ ίς ε σ τ ίν μου π λ η σ ίο ν ;
10:29: Ela, porém, querendo justificar-se, porguntoa a Je*us: E qaeat é 0 meu im p lic a ç ã o , re q u e r a m o r ao p ró x im o , e a h is tó ria que vem a seguir, sobre 0
próximo?
b o m sa m aritan o, quc fo i re gistrad a exclusivam ente p o r Lucas, c quc é uma
LUCAS 0A PROSSEGUIMENTO ogora à sua idéio de quc esse homem nõo ero slacera mensagem dc grande v a lo r h u m a n itá rio . £ p e rfe ita m e n te possível quc a
(ver Luc. 10:25), pois ogora tentou «justificar-se ״por hover ficodo «oquém» do h is tó ria d o bom sa m a rita n o fosse o rig in a lm e n te independente da na rrativa
podrõo exposto por Jesus Morcos ignora totalmente tal interpretação de Lucos. quc a antcccdc, c q u c as duas n a rra tiv a s fo ra m re unida s pe la ha bilidade
Ali, 0 homem é elogiodo por Jesus pelo discernimento e bondode que tinha. Lucos se e d ito ria l dc Lucas, ou en tão, já se en co n tra va m nessa posição, na fonte
aproveito do história pora introduzir 0 episódio do «bom somaritano», como ilustroçõo in fo rm a tiv a «L», p o r ele u tiliz a d a . Seja com o fo r, a ilu stra çã o sobre os
dc quem é 0 «próximo ״. cuida dos am orosos pa ra com o p ró x im o , apresentada na h is tó ria que se
*...q u e re n d o ju s tific a r -s e ...·. Este versículo serve dc elem ento dc ligação segue, é excelente, e ligad a com a questão a n te rio r, c o n s titu i um a lição de
en tre a secçào a n te rio r, sobre o grande m a ndam ento da le i, o q u a l, p o r grande v a lo r pa ra todos nós.
10:30-42- E S T A S E C Ç À O d a s E s c ritu ra s fo i re g is tra d a tã o -s o m e n te p o r L u c a s . A s s im se n d o , e s b a rra m o s n o v a m e n te com
a lg u m m a te ria l qu e L u c a s d e s c o b riu n o p ro cesso de suas in v e s tig a ç õ e s , m a te ria l esse q u e n ã o e ste ve d is p o n ív e l o u que, pelo
m enos, nã o fo i u tiliz a d o pelos d e m a is e v a n g e lis ta s . E sse m a te ria l é ch a m a d o de fo n te in fo r m a t iv a « L » . (Q u a n to às fo n te s
in fo rm a tiv a s d o s e va n g e lh o s, v e r o a r tig o da in tro d u ç ã o ao c o m e n tá rio in titu la d o «O Problem a Sinóptico», be m co m o as
in tro d u ç õ e s aos e va n g e lh o s de M a rc o s e L u c a s ).
A parábola do bom samaritano fo i d a d a a f im de ilu s t r a r o im p o r ta n tís s im o m a n d a m e n to d a le i: «A m a rá s ao te u p r ó x im o com o
a t i m esm o». P od em -se faze r as s e g u in te s o b serva ções a re s p e ito :
1. Je su s e n sin a a q u i u m im p o r ta n te p r in c ip io d a é tic a h u m a n itá r ia . O « p ró x im o » p o d e s e r u m a pessoa in te ira m e n te
descon he cida .
2 . O « p ró x im o » po d e ser de u m a raça d ife re n te , e a té m e sm o desprezada.
LÜCAS 109
3 . O « p ró x im o » p o d e ser pessoa de o u tra re lig iã o , a té m e sm o co n h e c id a com o h e ré tic a .
4 . C o n tu d o , os c u id a d o s de D e u s p o r to d a a h u m a n id a d e d e vem m a n ife s ta r-s e nas v id a s de to d o s q u a n to s são ch a m a d o s pe lo
nom e.
É m u ito in s t r u t iv o qu e Je s u s te n h a e s c o lh id o u m sam aritano p a ra a sua ilu s tra ç ã o . S a m a ria , c a p ita l do re in o is ra e lita do
n o rte , c a iu a n te o im p é rio a s s írio em 722 A .C . E m b o ra o re m a n e sce n te , qu e fic o u na te r ra de Is ra e l, te n h a e n v id a d o o esfo rço de
d a r c o n tin u a ç ã o à a d o ra çã o o rd in á r ia , c o n tu d o , a m is tu r a g ra d u a l co m p o v o s c o lo n iza d o re s e n v ia d o s de v á ria s p a rte s d o im p é rio
a ssírio , fo i a lte ra n d o p a u la tin a m e n te a a titu d e e a a d o ra çã o d o p o v o , a le m de t e r c ria d o u m a ra ç a m is ta . A s c o n q u is ta s efe tu a d a s
pelos g re g o s, séculos m a is ta rd e , a u m e n ta ra m a in d a m a is essa fu s ã o de raça s. A op o siçã o qu e se in s ta u ro u e n tre os ju d e u s de
J e ru s iü é m e os s a m a rita n o s , parece t e r t id o n a tu re z a quase in te ira m e n te p o lític a , a té o sécu lo V A . C . Ε o a d v e n to de Esdras e
Neemias, com a n o v a ênfase s o b re a p u re z a ra c ia l, a u m e n to u a in d a m a is a bre cha e n tre ess#s c o m u n id a d e s . O s s a m a rita n o s
h a v ia m e rig id o u m te m p lo no m o n te G e riz im , e a c e ita v a m a le i de M o is é s , m as nã o os e s c rito s d o s p ro fe ta s , co m o porções
in te g ra n te s d a s E s c ritu ra s . A s s im sendo, fo ra m -s e a la rg a n d o ca d a v e z m a is as d ife re n cia çõ e s re lig io s a s . L e m o s q u e , d u ra n te o
te m p o d o s M a c a b e u s , d e b a ix o d a p re s s ã o d e e le m e n to s p a g ã o s , o t e m p lo d e S a m a r ia f o i d e d ic a d o a o deus X ê n io s . O s
Hasm oneanos (no m e de fa m ília d o s M a ca b e u s) a d q u irira m g ra n d e a u to rid a d e e p o p u la rid a d e em Is ra e l, co m o ta m b é m a
ascendência so b re a c o m u n id a d e re lig io s a p a sso u p a ra as m ã o s dos ju d e u s qu e p ro c la m a v a m J e ru s a lé m com o o c e n tro da
a d ora ção a J e o v á . ★★★
E m 63 A .C ., Pom peu separou S am a ria e a anexou à nova p ro vín cia da um a sím ile d e talhad a, um a n a rra tiv a ilu s tra tiv a , u m a h is tó ria e xe m plar, ou
S íria. Subseqüentem ente, a cidad c se to rn o u u m lu g a r fa v o rito nos do m ínios até m esm o u m a alegoria. P or o u tro lado , o te rm o ·pa ráb ola», con form e é
de H erodes o G ra nde , quc lhe deu o novo nom e de Sebaste, em h o n ra a u t iliz a d o nos e v a n g e lh o s s in ó p tic o s , d e scre ve u m a lc a n c e s im ila r dc
A ugusto. Os sam aritanos tam bém sofreram sob a repressão ro m ana , e, em declarações fig u ra d a s, em bora , n o uso com um , sc re s trin ja a tres tipos:
6 6 D .C ., Sebaste fo i in c c n d ia d a até os alicerces. ·s ím ile ·, «p aráb ola na rrativa » c ·h is tó ria cx c m p lific a d o ra *. N o p rim e iro c no
A s divergências religiosas e n tre os ju d e u s d c Jerusalém c os sam aritan os segundo casos, a p a rá b o la ensina p o r an alogia ; c no terceiro caso. p o r um
g iravam , essencialmente, em to rn o d o lu g a r dc adoração, ao m esm o tem po exe m plo d ire to , quc deve scr im ita d o ou evitado. ·H is tó ria s e xe m plificad o-
quc os sam aritanos não aceitavam com o E s c ritu ra s os escritos dos profeta s e ra s * só p o d e m s c r e n c o n tr a d a s na tr a d iç ã o e s p e c ia l d c L u c a s , c . a lé m
esperavam que Moisés v o lta ria com o u m a espécie de Messias (o que nos daquela o ra cm discussão(a p a rá b o la d o b o m sam aritan o), tem os tam bém a
m ostra que o con ceito m essiânico tam bém d ife ria entre os dois povos). O p a rá b o la do ric o inscnsaTrf, do ric o c Lá zaro c d o fariseu e o publicano».
tem plo sa m aritan o de G e riz im era o fu lc ro p rin c ip a l do an tago nism o, mas a (S .M a cL ca n G ilm o u r, in lo c .).
m is tu r a r a c ia l d o s s a m a rita n o s c ra m e n o s p re z a d a p e lo s ju d e u s de Parece que Lucas tin h a um interesse especial nos sam aritanos, fazendo
Jerusalém . (V e r o u tra s notas em L u c . 9 :5 2 c A to s 8 :5 ). Jesus d e m o n s tr a r u m a a titu d e fa v o rá v e l p a ra c o m eles. A lg u n s tê m
Jesus escolheu de p ro p ó s ito os desprezados sam aritanos p a ra ilu s tra r o im ag inad o, à base disso, que Lucas pode te r usado aqui um sam aritan o, no
correto tra ta m e n to que se deve d a r ao p ró x im o . N em m esm o o a lta m e n te lu g a r de a lg u m sim ples ju d e u leigo, que po deria fig u ra r na h is tó ria o rig in a l,
reverenciado le vita (ve r o vs. 32) dem onstrou possuir o desenvolvim ento e que po deria te r sido usado p a ra m o stra r a fa lta de com paixão de um
e sp iritu a l c a graça p a ra a c u d ir a u m sem elhante seu cm necessidade. Isso, sacerdote, em con traste com um «leigo·. M as acerca disso não tem os prova
ju n ta m e n te com a mesma a titu d e e x ib id a p o r u m sacerdote (ve r o vs. 31), a lgu m a, e tem os de depender de siniple s con jecturas. O conceito do bom
deve te r sido c spccialm cntc con tund ente pa ra os ju d e u s quc ou via m a Jesus. s a m a r ita n o n ã o d e v e ria ser ja m a is e s q u e c id o p e lo m u n d o em g e ra l,
O vocábulo grego tra d u z id o cm po rtuguês p o r p a rá b o la , fo i usado pelos p o rq u a n to se tra ta de um a das m ais nobres parábolas dos evangelhos,
tra dud ores da L X X para tra d u z ir u m su b s ta n tiv o he braico , m a s h a l. que se e x ib in d o u m a ética de gentileza fra te rn a l de que o m u n d o in te iro necessita
deriva de u m verbo que s ig n ific a » a sscm clh a r-sc. ·N a lite ra tu ra he braica. desesperadamente. A q u e le a quem posso a ju d a r a q u a lq u e r m om ento, um
u m ·m ashal» po deria ser q u a lq u e r tip o d c im agem verbal: u m enigm a, um ser. h u m a n o com o eu, e meu p ró x im o , sem im p o rta r as diferenças raciais,
provérb io, u m a zom baria , um a sím ile, u m a m e táfora, u m o rá c u lo p ro fé tic o . religiosas ou de posição social.
30 ύ π ο λ α β ώ ν 6 Ί η σ ο ΰ ς ε ί π ε ν , ״Α ν θ ρ ω π ό ς τ ι ς κ α τ έ β α ιν ε ν ά π ό 'Ι ε ρ ο υ σ α λ ή μ ε ίς ’ Ι ε ρ ιχ ώ κ α ι λ -η σ τα ΐς
π ε ρ ιέ π ε σ ε ν , ο Γ κ α ι έ κ δ υ σ α ν τ ε ς α υ τ ό ν κ α ι π λ η γ ά ς έ π ιθ έ ν τ ε ς ά π ή λ θ ο ν ά φ έ ν τ ε ς η μ ιθ α ν ή .
10:30: Jesus, prosseguindo, disie: Um boatem desdo de Jemuriém a Jericó, e caiu Pequenas peças de m a deira , usadas p a ra suste ntar o m u ro dc u m a torre,
nai mãos de «dfeodorcs, os quais 0 duspojoram · , espancando-o, so re 1 l׳x re * 1, descobertas em Jericó, eram de sicô m o ro , c o n fo rm e fo i dem onstrado pela
deixando-o meto morto. E scola de Flo resta m ento de Yale.
·...d e s c ia de J e ru s a lé m p a r a J e r ic ó . . . . ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re A estrada dc Jerusalém a Jcricó tin h a cerca de v in te e sete qu ilô m e tro s, e
Jerusalém, ver L u c . 2:4 1). descia u m to ta l dc cerca dc m il c q u a re n ta m etros. Josefo diz-nos que essa
·Je ricó ·. H erodes usava essa c idad e com o sua c a p ita l de in v e rn o .F o ra e s tra d a c ra d e s o la d a c p e d re g o s a . ( V e r G u e rra s dos J u d e u s , I V . 8 .3 ).
ornam entada com estruturas de e stilo helenista, p o r H erodes o G ra n d e c p o r J c r ô n im o a ju n ta q u c tà o ta r d e c o m o n o s seus d ia s í s é c u lo I V D . C . )
seu filh o , A rq u e la u . A cidade contava com u m p a lá c io de inverno, u m co n tin u a va infe stada dc assaltantes beduínos. (V e r Jer. 1:50). P arte desses
te a tro , u m a fo r ta le z a e u m h ip ó d r o m o . O s a r q u e ó lo g o s tê m p o d id o assaltos tin h a origem p o lític a (co m o nos tem pos de Jesus), conform e explica
desenterrar alguns in d ício s das atividades realizadas nesse p a lá cio de a in tro d u ç ã o ao vs. 30, mas o u tra p a rte dos assaltos a li verificados se devia.
H e ro d e s . A a r q u it e t u r a d a J c r ic ó d o N . T . e ra de e s tilo ro m a n o , e , sim plesm ente, à cobiça dos assaltantes, quc tin h a m pouco ou nenhum
diferentem ente das aldeias dc orig em cananéia e ju d a ic a , mais parecia um a respeito pela decência c pela v id a hu m ana . Nos dias de Jerônim o , essa
vila ro m ana . Jericó cra o rnam e ntad a com árvores com o o sicôm oro, que se estrada cra conhecida pe lo nom e dc ·c a m in h o s a n g ü in á rio , p o r causa da
desenvolve apenas no vale do rio Jordão e nas costas do m a r M e d ite rrâ n e o . a lta in cid ê n cia dc crim cs ho rren dos, a li com etidos.
32 ο μ ο ίω ς και Α ε υ ίτη ς [γ ε ν ό μ ε ν ο ς ] κ α τ ά τ ό ν τ ό π ο ν έ λ θ ώ ν κ α ι Ιδ ώ ν ά ν τ ιπ α ρ ή λ θ ε ν .
3 * κα τα τ . το«·. tÁOutv 3 [ אί ι γοο pc i t c o ; R ) γ π ο μ ΐν ο ς κ . r . ro ■n. p ״D a l la t »y*c : γ*ν. κ . r . 7 . {κ . τη ν oiov 38 ) tXQiuv A V V 0 ÍX J 28 pm q ς
33 Σ α μ α ρ ίτ η ς 8 c τ ι ς ό δ ε ν ω ν ή λ θ ε ν κ α τ ' α ύ τ ό ν κ α ι ίδ ώ ν ε σ π λ α γ χ ν ίσ θ η ,
10:33: M t* 0 » la w aHt ano, qaa ia d · *iayM■, d ia jo a parto d « k · , vondoa,
m d n a -10 da compaixée; adversários de Jesus te ria m fica d o p e rtu rb a d o s a in d a m esm o que Jesus
·...s a m a rita n o ...v e n d o -o , com padeceu-se d e le ...» (Q u a n to às notas que tivesse usado u m «leigo· com o con traste a u m «sacerdote», que pusesse este
m ostram a im p o rtâ n c ia do uso dc u m s a m a rita n o nesta h is tó ria , e q u a l a sua sob u m a lu z desfavorável; q u a n to m a is q u a n d o esse con traste fo i fo m ccid o
s ig n ific a ç ã o p a ra a h is t ó r ia , v e r as n o ta s in t r o d u t ó r ia s a o vs. 3 0 ). O p o r u m o d ia d o « s a m a rita n o » . Acrescente-se a isso o f a t o q u e o h o m e m
sam aritan o, desprezado pelos ju d e u s p o r causa de sua raça, re p u ta d o po r assaltado pelos ladrões quase certam ente seria u m ju d e u . E assim vemos que
eles com o u m herético re lig ioso, u m pagão, u m b á rb a ro , fo i ju s ta m e n te u m s a m a rita n o é que a ju d o u a u m ju d e u l ·E le nào estava p e rto de sua casa,
aquele que se m ostrou com passivo e que p a ro u p a ra socorrer a v itim a . O c o m o n o caso dos o u tr o s , p a ra o n d e p o d e r ia t r a n s p o r t a r a v it im a que
fa to de u m sa m a rita n o te r sido usado com o exe m plo de a m o r fra te rn a l, seria p a d e c ia . A l i e s ta v a u m s e n tim e n to h u m a n o le g itim o , q u e e n v o lv ia
especialm ente am argo p a ra os jude us. A m era m enção de ta l in d iv íd u o , sob e x te rn a m e n te h e re s ia e c is m a ; m a s n o sso S e n h o r d e s ta c a isso c o m o
u m a lu z favorável, p o r parte de Jesus, era o su fic ie n te p a ra p ô r os ouvintes in fin ita m e n te preferível a um a fo rm a de piedade externa, desacom panhada
em a titu d e d c an tago nism o, especialm ente no caso d o m estre da le i ou de seus e fe ito s· ( E llic o tt, in lo c ). «Que sagrado se n tim e n to o im p e d iu de
«escriba» que fizera a indagação que provocara a h is tó ria da p a rte dc Jesus. c o n tin u a r ca m in h o , em bora te n ta d o pelos seus p ró p rio s afazeres e pelo
( Q u a n to a u m a n o ta s o b re o te r m o c o m p a ix ã o , v e r M a t. 9 :3 6 ) . O s desejo de e v ita r d ificu ld a d e s e a pe rda de te m p o · (B ru ce . in lo c.).
34 κ α ι π ρ ο σ ελθώ v κ α τεδ η σ εν τ α τ ρ α ύ μ α τ α α ύ τ ο ϋ ε π ιχ ε ω ν ε λ α ιο ν κ α ι ο ίν ο ν , ε π ιβ ιβ ά σ α ς δ ε α ύ τ ό ν
ε π ί τ ο Γ δ ιο ι ׳κ τ ή ν ο ς η γ α γ ε ν α ύ τ ό ν ε ις π α ν δ ο χ ε ΐο ν κ α ί ε π ε μ ε λ η θ η α ύ τ ο ϋ .
10:34: · aprixbeeedo···, atoo-lfaa a* faridaa, deitando nela· axaita a Ί ·
pando-· o b r a a * u · cavalgoduro, lavau-o para uma e ita la g e m a cuidou da la . sido aventadas, em bora nada disso fosse a in te nção d o e scrito r sagrado,
.a p lica ndo -lhes óleo e v in h o ...·. Pelos escritos dos ra binos, sabc-sc que e m b o ra s e ja m v e rd a d e s d ig n a s de se re m m e n c io n a d a s , a p e s a r de nào
óleo e vin h o eram u tiliz a d o s com o agentes curativos. «Todo te m o r d o risco fazerem p a rte d ire ta da h is tó ria b ib lic a .
de ser s u rpree ndid o pelos assaltante, ou pela p o lic ia ro m ana , que po deria ·...h o s p e d a ria ...» E n tre os autores d o N .T ., esse vo cá b u lo se encontra
pensar que ele fosse 0 assaltante, fo i po sto de lado . O óleo e 0 vin h o , que ele apenas nesta passagem. V em das p a la v ra s p a n (to dos) c de ch o m a i (receber).
tro uxera p a ra 0 seu p ró p rio con sum o e be m -estar fo i usado larg am e nte, P o rta n to , tratava-se dc u m lu g a r onde todos e ra m bem recebidos. H á duas
segundo a c iru rg ia p rim itiv a da época, o ú ltim o pa ra lim p a r os fe rim e n to s, e ruínas de hospedarias, encontradas na estrada e n tre Jerusalém e Jericó.
o p rim e iro p a ra a liv ia r a infla m a çã o . D esistiu de sua p ró p ria m o n ta ria ...e U m a dessas ru ínas fic a acerca, d c po uco m ais de q u ilô m e tro e m e io de
prosseguiu viagem a pé...» ( E llic o tt, in lo c .). Betânia, c a o u tra , u m pouco m a is a d ia nte, fic a na po rção m ais perigosa da
Esta passagem in te ira tem sido su je ita ao processo dc tra n s fo rm á -la em estrada. A li sc podem ver grandes ru ínas, cham adas K h a n e l A lm a h , as
um a m era a leg oria , con form e tem sucedido a tantas das n a rra tiv a s dos quais fic a m situadas n o tò p o de u m a íngrem e penedia. N ào tem os m aneira
evangelhos. O v in h o sc tra n s fo rm a en tão no sangue dc C ris to ; o óleo é o dc a ve rigua r sc esse lo cal representa a possivel localiza ção d a hospedaria
E s p irito S anto; a hospedaria é a ig re ja : e m u ita s ou tras inte rpretações têm existente nas tem pos dc Jesus.
35 κ α ί ε π ί ·' τ η ν α ύ ρ ιο νε κ β ο λ ώ ν ε δ ω κ ε ν δ ύ ο δ η ν ά ρ ια τ ώ π α ν δ ο χ ε ι κ α ι ε ιπ ε ν , Κ π ιμ ε λ η θ η τ ι α ύ το ϋ , κα ί õ
τ ι α ν π ρ ο σ δ α π α ίτ η σ έ ς ε γ ώ εν τ φ ε π α ν ε ρ χ ε σ θ α ί μ ε α π ο δ ώ σ ω σ ο ι.
1013 S : N o d h ! · « · f a i t a t i r o · d o k d w ó r i a i , d « a -01 a o b o a p o d a i r o · d h t o - l i e : C a i á a le rid o , sem esperar q u a lq u e r recom pensa p o r isso. e prom eteu que pagaria
d e i· ,·· t u d o · q ■ · g a * t a r e s a « « I · , 0· t o p a g a r · ! querida v o l t a r . além d a q u ilo que já dera, se necessário fosse.
·...d o is de nário s...» À base d o tre c h o dc M a t. 20:2, aprendem os que o G ro tiu s (in lo c .) in d ic a a seguinte seqüência na bondade dem onstrada
salário o rd in á rio de u m tra b a lh a d o r era de um d e n á rio p o r d ia . Se tom arm os pe lo sa m aritan o: 1. O coração com passivo; 2. o soco rro prestado; 3. 0
p o r base o c á lc u lo existente no tre c h o de M a rc . 6:3 7, veremos que era cansaço d o tra n sp o rte d o fe rid o ; e 4. as provisões posteriores, em anadas de
suficiente pa ra pa gar a refeição de v in te e c in c o hom ens. O que o s a m a rita n o u m coração ve rdade iro (is to é, a promessa de pa gar todas as despesas que
deu. p o rta n to , nào era m eram ente suficien te, mas em re alidad e fo i um a aind a tivessem de ser feitas).
o fe rta bastante lib e ra l. Porém , além dos dois denários. deu tam bém «carta E xistem o u tra s inte rpretações alegóricas sobre o incid e n te . (V e r as notas
branca», p o rq u a n to prom eteu pa gar q u a is q u e r despesas a d ic io n a is que n o vs. 3 4 , s o b re as in te r p r e ta ç õ e s im a g in a d a s s o b re as qu estõe s
p o rve n tu ra tivessem de ser feita s com a v itim a , d u ra n te sua pe rm an ência na an teriores). O s denários seriam as provisões d o evangelho, ou. ainda, o
hospedaria. Assim sendo, verifica m os os sucessivos estágios dos sentim entos A n t ig o e o N o v o T e s ta m e n to s ( a lg u n s c h e g a m m e s m o a c o m p a r a r os
hu m a n itá rio s daquele sam aritan o. A n te o s o frim e n to hu m ano , in te rro m p e u denários com as duas ordenanças da ig re ja , o b a tism o e a ceia d o Senhor),
a sua viagem . E m pregou provisões de boca que tro u x e ra p a ra seu p ró p rio ou as dons d o E s p írito Santo. O p ro p rie tá rio d a hospedaria representaria os
uso e co n fo rto . C o n tin u o u a v ia ja r a pé, a fim dc que o fe rid o pudesse seguir m in istro s do evangelho. E m b o ra nem todas essas idéias estejam d e n tro das
m o n ta d o n o a n im a l. C o rr e u o r is c o de s c r a s s a lta d o e fe r id o p e lo s verdadeiras intenções desta n a rra tiv a , p o r serem verdades, são dignas dc
assaltantes. C o n trib u iu liv re m e n te com seu d in h e iro p a ra as despesas do m enção neste ponto.
10:36,37
37 6 δε ε ΐπ ε ν , ' 0 π ο ιη σ α ς τ ο ε λ ε ο ς μ ε τ ' α ύ τ ο ϋ . ε ί π ε ν δε α ύ τ ώ 6 Ί η σ ο ϋ ς , Γ Ιο ρ ε ν ο ν κ α ί σ ύ π ο ιε ί ο μ ο ίω ς.
10:37: ItMpondMf · doutor da Μ : Aqvolo qoo um o do nisoricórdfai poro com 010 . D iua-Jb·, p o i·‘ Jatos: Vai, 0 taxa to 0 moimo.
UICAS 111
C o n c lu s ã o d a n a r r a t iv a : O a m o r a o p r ó x im o ío r a d e f in id o , e o o u vim o -la p o r m u ita s e m u ita s vezes n o S erm ão da M o n ta n h a , onde somos
in te rlo c u to r de Jesus teve de confessar que o s a m a rita n o fo i o v e rdade iro in stru íd o s a a m a r aos nossos in im ig o s , a a n darm os com ele a segunda m ilh a ,
·próxim o» . W o rd s w o rth ( in lo c .) d iz : «Observemos a pa la v ra ‘ genom enai’ e a d a r-lh e tam bém a nossa tú n ica . M u ita s das pa rábo las fazem soar essa
(grega), ,to rn a r-se ’ p ró x im o . Os ju d e u s p ró x im o s to m a ra m -s e estranhos, nota, com o q u a n d o o p a trã o paga aos seus tra b a lh a d o re s o sa lá rio com pleto,
mas o estranh o s a m a rita n o se to rn o u p ró x im o do v ia jo r fe rid o . N ão é u m em bora alguns deles tivessem la b u ta d o apenas p o r um a h o ra ; ou como
luga r, mas o a m o r, que to rn a alguém p ró x im o dc ou tro» . E R obe rtson (in q u a n d o u m p a i recom pensa com grandes presentes, c u m a grande festa, a
lo c.), escreve: «Aquele m estre ju d e u da le i a g iria com o p ró x im o de um u m filh o to ta lm e n te in d ig n o . A ssim ta m b é m , u m a vez m ais. encontram os
sam aritano? K sta p a rá b o la do b o m s a m a rita n o tem c o n s tru íd o os ho spitais a q u i o g ra n d e sinal ca ra cte rístico de Jesus: o fa to quc o p ró x im o era tão
do m u n d o , e, se fo r com p re e n d id a e posta em p rá tic a , haverá de rem over os com pletam ente u m estranho, p o r ser, a cim a dc tu d o , u m sam aritan o; a
preconceitos raciais, os ódios nacionais, a g u e rra c as lu ta s de classes*. ·E s ta extravagância dc sua c o m p a ix ã o .. .o b o m s a m a rita n o não estava p ro cu ra n d o
h is tó ria ilu s tra adm irave lm ente bem a q u a lid a d e dessa boa vontade. O a m o r c u m p rir u m dever seu...nào tin h a necessidade a lgu m a de c u m p rir um
ao p ró x im o nào sc m o stra c a lc u lis ta e m e squinh o, com o se fo ra m eram ente o de ve r...m a s am ou o seu p ró x im o co m o a si mesmo». (B elam ente com entado
d e v e r de a lg u é m ; m as ta m b é m se m o s tr a , e qu ase p o d e ría m o s d iz e r , :p o r John K n o x , in lo c .). (Q u a n to a o u tra s observações accrca do significa do
tola m ente extravag ante e a b u n d a n te . A q u i está um a nota constante dos !te n cio n a d o desta p a rá b o la , ver as observações in tro d u tó ria s ao vs. 30).
ensinam entos éticos dc Jesus, que provavelm ente é a n o ta m a is constante.
10:38-42- A H I S T Ó R I A D E M A R T A E M A R I A . E s ta secção ta m b é m é p e c u lia r ao e v a n g e lh o de L u c a s ,e re p re s e n ta a fonte
inform ativa « L » . (Q u a n to a n o ta s s o b re as fo n te s d o s e v a n g e lh o s , o a r tig o in tr o d u tó r io a e ste c o m e n tá rio , in titu la d o , O
P m blem a Sinóptico, be m co m o as in tro d u ç õ e s aos e va n g e lh o s de M a rc o s e L u c a s ).
N o e v a n g e lh o de L u c a s , a a ld e ia o n d e esse in c id e n te te v e lu g a r n ã o é d e fin id a p e lo no m e , m a s o e v a n g e lh o de J o ã o in fo rm a -n o s
q u e M a r t a e M a r ia r e s id ia m e m B e tã n ia ( v e r J o ã o 1 1 :1 e 1 2 :1 - 3 ) , e m o s t r a q u e a m u lh e r q u e u n g iu a J e s u s , p a r a o seu
s e p u lta m e n to , e ra M a r ia . E la s ta m b é m são id e n tific a d a s co m o irm ã s de L á z a ro . A lg u n s e s tu d io s o s tê m id e n tific a d o essa M a ria
com a m u lh e r p e c a d o ra de L u c . 7 :3 6 -5 0 , p o rq u a n to a li e n c o n tra m o s a n a rra ç ã o de u m a u n çã o s im ila r. M a s acerca dessa
id e n tific a ç ã o nã o te m o s q u a lq u e r e v id ê n c ia . (Q u a n to a n o ta s so b re esse a s s u n to , v e r L u c .7 :3 7 e 8 :2 ). A lg u n s o u tro s id e n tific a m
M a ria M a d a le n a c o m M a r ia de B e tâ n ia (e o u tro s , a in d a , fa ze m to d a s as trê s pessoas serem u m a s ó — a sab er, a m u lh e r pe cad ora
do s é tim o c a p ítu lo de L u c a s , M a r ia M a d a le n a , de L u c . 8 :2 , e M a r ia B e tâ n ia , d e s ta secção e d o s c a p ítu lo s on ze e doze do
e va n g . de J o ã o . P o ré m , a s im p le s o b s e rv a ç ã o de qu e u m a d a s M a ria s é de B e tâ n ia e q u e a o u tra é de M a g d a la (de o n d e lh e p ro v é m
o ap o d o M adalena ) ,a rr u in a to d o esse a rg u m e n to . Parece m e lh o r co m p re e n d e r qu e e ra m trê s m u lh e re s d ife re n te s .
Parece qu e M a r ta era c o n s id e ra d a a d o n a d a casa, p o r ser, p ro v a v e lm e n te , a irm ã m a is id o s a . A c o n je c tu ra de qu e ela era
esposa de S im ã o , o le p ro so , n ã o go za de q u a lq u e r e v id e n c ia s ó lid a . M a r t a e s ta v a ocupada, u ra v e rb o qu e lite ra lm e n te s ig n ific a
- p u x a r ao re d o r —is to é, — d is tra íd a (v e r a tra d u ç ã o A S V ) , d is tra ç ã o essa q u e tin h a m o tiv o s in te rn o s e e x te rn o s . E m c o n tra s te
c o m isso , a a te n ç ã o de M a r ia e s ta v a c e n tra liz a d a em Je su s, e p o r isso fo i in te ira m e n te p o u p a d a de q u a is q u e r d is tra ç õ e s . M a rta
e sta va «a nsiosa» , o q u e p ro v a v e lm e n te d e n o ta a sua in tr a n q ü ilid a d e no ín tim o . «P re o cu p a d a » é p a la v ra qu e fa la d a con fusão
e x te rn a qu e a a c o m p a n h a v a . P o ré m , u m a ú n ic a co isa se fa z ia «n ece ssária », u m a só co isa e ra in d is p e n s á v e l— a c o m u n h ã o com
Jesu s, o a p re n d e r aos seus pés, a a d o ra ç ã o a ele, o d e s e n v o lv im e n to e s p ir itu a l do h o m e m in te r io r . O u tro s s im , essa é a boa parte,
e isso ilu s tr a c la ra m e n te q u e essa p a r te é c o n s id e ra d a m u itís s im o m a is im p o r ta n te d o qu e as a tiv id a d e s e x te rio re s , a d e s p e ito do
fa to qu e isso é ra ris s im a m e n te re c o n h e c id o h o je em d ia n o seio d a ig re ja . O m in is té r io in te ir o t ir a r ia p ro v e ito de u m a p ro fu n d a
con sid e ra çã o s o b re essa m e n sa g e m s im p le s .
V s. 38 e 39
ZS 'E v Sè τω πορενεσθαt αι)τούς αντός είσηλθεν εί ς κώ μ η ν τιν ά ' γ ν ν ή δε τ ις ονόματι Μ άρθα
ύ π εδέζα Τ Ο α υ τ ό ν 38-39 .7׳ Μ α ρ ιά μ Jn 11.1: 12.2-5
| אג יC j airá»· r “ ’* B cop*· g ai-ròv t l t TJJ* ׳o U ia v p> י ־ א C * ·א!׳C* I 1230 1241 12« I2S3 1344 I3«5 154« 1646 2148 2174 l i y i ImyI **" ׳. »·״. »- ··«״.»··ז.
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N e n h u m a razão sc vê p a ra te r s id o ap agada a frase « rc c c b c u -o na casa dela*, se a m e sm a estivesse pre sen te n o o rig in a l. P or
o u tro la d o , o ou sad o e fra n c o ύττεδέξατο α ύτό ν p a rccc e x ig ir a lg u m a ad içã o a p ro p ria d a , q u c cop istas s u p rira m d e vários
m o d o s, a lg u n s in tr o d u z in d o ο ικία ν , o u tro s ο ίκ ο ν , e cada q u a l c o m o u sem α ύ τη ς, èavTvs, o u α ύτο ΐς.
10:31! Ora, qaando iam 69 caminho, eatrou J a tu t numa akW a; a caria mulher, por n04a· M arta, 0 recebeu em sva cata.
40 ή δε Μ άρθα π ερ ιεσ π ά το περί π ο λλή ν δια κ ο νία ν έπ ισ τά σ α δε είπ εν , Κ ύριε, ον μ έλ ει σοι ότι ή
άδελφή μον μόνην μ ε κ α τέλ ιπ εν δια κο νεΐν; είπ ε ονν αντί} ινα μ ο ι σ ννα ντιλά β η τα ι.
10:40: Marta, porém, andava praocapada com m a it· sanriço; 0 aproximando-1· , é. a Jesas. E le era u m hóspede ilu s tre , e talvez aquela tivesse sido a sua
disse: Senhor, não te te dá que minha Irmã rae teaha deixado a te rv ir sozinha? p rim e ira v is ita àquela casa, ou. pelo menos, M a rta a in d a não aprendera a
Dize-lhe, p o ii, que ate ajude. lic a r à vontade em sua presença. T a lvez ele se mostrasse disposto a c ritic a r,
* ...M a rta agitava-se M a rta , a dona da casa, estava d is tra íd a pe lo segundo ela pensava, e p o r isso esfoiçava-se p o r p re p a ra r a m e lh o r refeiçào
m u ito servir, e assim c u m p riu a observação d o apóstolo P a u lo de que a possível, ao passo que a sua irm â lh e parecia preguiçosa, negligente de suas
m ulher casada «...se preocupa com as cousas d o m u ndo, dc com o ag ra d a r responsabilidades na a ju d a da arru m a çã o da casa. M a rta não se d irig iu
ao m arido» ( I C o rin tio s 7:34). M a rta não estava fazendo q u a lq u e r coisa d ire ta m e n te à sua irm ã , provavelm ente sabendo que não co n scq u iria dem o-
m a ld o s a , ta l c o m o · p r o c u r a r c o n q u is ta r o S e n h o r c o m o seu p a rc e iro » vê-la de sua con tem p la ção, fazendo^a v ir a ju d á -la nos afazeres de casa;'
(conform e diz Lange, in lo c .), mas sim plesm ente estava fru s tra d a com as a p e lo u p a ra Jesus, a fim de in t e r r o m p e r u m a c o n v e rs a q u e re p u ta v a
atividades norm ais dc seu la r. E stava p ro c u ra n d o ag ra d a r ao con vid ado , isto re la tivam e nte in ú til, ou, pe lo menos, que deveria scr adiada sem q u alque r
,״ LUCAS
g ra n d e d e tr im e n to . Ê que M a r ta e s ta v a «o cupad a»', o q u e n o g re g o ccn tra liza r-sc em Jesus,era a tra íd a para cá e p a ra lá». (V irtc c n t, in loc.).
s im p le s m e n te s ig n ific a d is tr a íd a . * A a te n ç ã o dc M a r t a , a o in v é s de
Vs. 41 e 42.
41 αποκριθεις δ« είπ εν avrfj ό κύ ρ ιο ί, Μ άρθα Μ άρθα, μ εριμνά ς καί θορυβάζη περί π ο λλά ,
10:41: Respondoulte ο Senhor: Marta, Marte, e itá i aatioso · p«rturboda com m uftat c o iia i;
42 ενός δε εστιν χρεία*· Μ α ρια μ γ ά ρ τη ν α γα θήν μερίδα εξελεξα το η τ ις ούκ ά φ α ιρεθησ ετα ι αύτης.
*41 42 |( | μ*ρ*μνά\ καί &ορι\Éíafp x t p i πολλά. tvó% &i ί σ τ ι ν xp e ia nyi'··· ·יcop" ί μ * ρ ιμ ν φ ! «ai Oop 1üàÇ $ 1r*pi 1r o \ \ á . õXÍyu» 1 ׳ò i hr71y
p 4t . n (■· ι· ץ\ ··׳η lictxil f μ ιρ ιμ ν α ! «ai ri.piíàfj) η ρ 'ι το λ λ ά , iv õ t ò i t a r iv X P tia 7! p׳ · אי o m ít x p t i a 1 H( ׳d x p t i a i<J7ív> C > 1. / ' 3.1 * v r ' ״ ' ׳
χ ρ ι ία Λ κ 1 ׳Δ 11 4 ׳/ " ϊ* ·ΜίΛ 1)1)10 2!)# 00 ־ΙΟΚΙ 1071 1117» ΙΙΙΙ& 121123 ליÚ cop‘·« ׳״th () י'ית*וארוBjwíI Jerom e C yril í ·.ai ΰορι·3άξ!) π tp i
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Clement Mikvimiih C h rvjw io n i A iitU x IuiH John-DiimiiMiv) i μ<ριμν$.ί ιΜριμν$% x a i OopwSàffl 5r<pl πολλά i t ' j 60p v fià (j} rep i :τολλά iC lrm eiit
καί ífepidàfjt (nr ri>pf)à(j}. n tp i τ ο λ λ ά . M t ò* i471v χ ρ ι ί α it*‘· ' ·׳v r AuftMrtine $ βοριιβά{!) D it* $ 0»ri< 1 1 ■··' ■ ׳r * י׳ ·י ׳yi* Amlirm« l ’1»*idiu*
O v e rb o ra ro , θο ρ νβ ά ξεσ θα ι (p 3·**■'6 אB C D L W β / ״al· p a rccc te r d a d o tra b a lh o aos cop istas, q u e s u b s titu íra m -n o
p e lo v e rb o m a is fre q ü e n te m e n te usa do , τ ν ρ β ά ξ ε tv (A Κ Ρ Δ Π Ψ f ‘3 al). A m a io r p a rte das o u tra s variações parece
te r s u rg id o d o fa to de ter-se e n te n d id o ivò s c o m o se se referisse apenas às provisões q u e M a rta p re p a ra va p a ra a re fe içã o ; o
s e n tid o a b s o lu to de évòs f o i s u a v iz a d o s u b s titu in d o -s e o m e s m o p o r ô \ í ׳ya>1׳ (p re se rva d o h o je s o m e n te e m 38 c várias
versões); e, fin a lm e n te , e m a lg u n s te s te m u n h o s ( in c lu in d o p* אB L / ' 33 ), osd o is verb os fo ra m c o m b in a d o s , e m b o ra com
resu ltad os desastrosos p a ra o s e n tid o . A om issão d c am bas as clá usu las (c o m o ta m b é m d c — y à p após Μ α ρ ιά μ ) — cm
ita .b .e .flí.j. 1,11 ay!·« ( D r e t é m s o m e n te θορυβάξ] ) ךp r o v a v e lm e n t e r e p r e s e n ta u m a e x c is ã o d e lib e r a d a d c u m a p a ssa g e m
in c o m p re e n s ív e l, sc nã o f o i u m p u ro a c id e n te , ta lve z o ca sio n a d o p o r h o m o c o á rc to n .
10:42: entretanto pooca 1 tão necettãriat, ou metiao unra >6; · Maria escoltou a boa aprendem os accrca da c o n tin u id a d e da vida. aquela vida a lé m -tú m u lo , a
parto, a qual não lhe taré tirada. vida eterna. F o r isso tam bém é que o hom em nào pode viver exclusivam ente
------ Esses versículos co n ta m com diversas variantes nos m a nuscritos de pão te rre n o . Poucas coisas se fazem re alm en te necessárias p a ra uma
antigos, com o segue: existência h u m ana c feliz, e, e n tre essas coisas, a m a io r e m ais necessária é a
in stru çã o da a lm a . M a ria com preendeu isso in s tin tiv a m e n te . M a rta , p o r seu
Os representantes d o texto o c id e n ta l (m a n u s c rito s copiados no ocidente),
tu rn o , prestou u m b o m serviço m a te ria l, que sem d ú vid a Jesus notou e
tais com o o códex I ) , a m a io ria das versões la tin a s e o S><sc), o m ite m todas
recebeu agradecido; mas o serviço— po r ela prestad o— ja m a is po deria scr
as palavras entre ·M a rta ! M a rta !» e «M aria» no vs. 42, fic a n d o o m itid a s,
considerado o alvo da vida. e certam ente nao tào im p o rta n te com o a q uilo
pois: «andas in q u ie ta e te preocupas com m u ita s cousas; e n tre ta n to , po uco é
que nào pôde a fa sta r M a ria da festa da a lm a em que se encontrava aos pés
necessário, ou mesmo um a só coisa...»)· A lg u n s editores têm a d o ta d o isso
com o representante d o texto o rig in a l de Lucas, p o r ser o te x to m ais c u rto , e de Jesus.
tam bém p o r po der ser considerado um a n ã o-inte rpo lação o c id e n ta l, a saber, E ste te xto tem estado s u je ito a algu m as inte rpretações errôneas, ta l como
que os mss ocidentais, neste p o n to , nào in c lu íra m um a in te rp o la ç â o que se aquela que a firm a que a in te nção de Lucas cra ilu s tra r a d ife rença entre
to rn a ra com um nas dem ais tradições te xtu a is dos mss d o N .T . A lg u n s u m a c ris tã ju d ia e um a c ris tã p a u lin a , isto é. M a rta re prese ntaria a form a
m anuscritos dizem sim plesm ente, «uma só coisa é necessária* (d e ix a n d o de legal c a g rilh o a d a d o c ris tia n is m o , e n q u a n to que M a ria representaria a
lado ·o u mesmo um a só cousa»), is to é, P(45) e a grande m a io ria de todos os fo rm a p a u lin a . m ais de sim ped ida e liv re . N ào devemos re buscar qualquer
mss gregos e das versões. A adição, ·m e sm o u m a só cousa» se en contra nos dessas sutilezas ocu ltas. O sen tido da passagem ja z à p r ó p ria superfície. A
mss A le p h . B . F a m 1 e n o Sy (h m g ), ju n t a m e n te c o m to d o s os te x to s adoraçàoao S enh or é u m a necessidade; o a p re n d e r aos pés dc Jesus é o u tra
rcgulares, o que resulta n o te x to que d iz : «pouco é necessário, ou mesmo necessidade; e a tra n q ü ilid a d e de e s p irito , pa ra le la m e n te à busca e sp iritu a l
um a só cousa». A versão siría ca p e s h itta c a lgu ns poucos a lia d o s (c o m o o o u fe s ta e s p ir it u a l, é o u tr a n e c e s s id a d e . E ssas c o is a s , to d a s as q u a is
C op(bo) dizem : ·ou tra s c o is a s são necessárias·. expressam a busca e s p iritu a l po r p a rte d o crente, sào m ais im p o rta n te s do
que q u a isq u e r ativida des frenéticas, qu e r se tra te dos deveres domésticos,
★★★ q u e r sc tra te das atividades na igre ja. O cre scim ento e o desenvolvim ento
A A (A lm c id a A tu a liz a d a ) segue esse texto dc A le p h e B , e que vários especiais da a lm a ocupa o p rim e iro lu g a r, na escala dc p rio rid a d e s do
editores o aceitam com o a u te n tic o , e m b o ra seja u m ta n to esquisito. A S enhor Jesus.
tra duçã o portuguesa IB tam bém tem a mesma tradução. O u tra s traduções, Essas duas irm ã s — M a rta c M a ria — tem sido re puta das com o sím bolos
todavia, dizem «U m a coisa é necessária· (c o m o R S V , K J, A C e N E ), c dos dois lados da vida re lig iosa: a p a rte ativa e a pa rte co n te m p la tiva . Essa
em bora essa v a ria n te goze do ap oio e m a nuscrito s posteriores, con form e sc m a neira de ver é ju s tific a d a pe lo ensino ten cionad o no texto, a despeito do
sabe atu alm en te, tam bém é a v a ria n te que aparece cm P(45), o que tem fa to que o serviço prestado p o r M a rta cra in te ira m e n te te rre n o , de natureza
elevado a sua a u torida de. N ão ob stante, pode ser um a fo rm a ab reviad a do n ã o - r e lig io s a . O te x to ta m b é m p a rc c c e n s in a r q u e h á n e c e s s id a d e de
que se pensava ser um te x to u m ta n to esquisito. ·singeleza de c o ra çà o ·, verdade essa que tam bém lem os expressa em T ia .
A tradução inglesa de W illia m s , seguindo 0 texto dos mss A le p h e B. dá o 1:8. A busca e s p iritu a l é a q u i en carada com o algo im p o rta n tís s im o , ou
sentido dessa passagem com o: « M a rta . M a rta , que estás preocupada e m esm o c o m o a p a rte m ais im p o rta n te da existência hu m ana , e essa busca
in q u ie ta accrca dc m u itas coisas. M as só há necessidade re a l de poucas deve ser encarada sob esse p rism a . Isso re q u e r u m e s p irito sincero, maneiras
coisas, realm ente, apenas dc u m a s ó ...M a ria escolheu a boa p o rç ã o ·. O ra , intensas e aplicação d ilig e n te . M a rta , pois, serve dc sím b o lo de alguém que.
essa parte boa, que é tào im p o rta n te nas questões e s p iritu a is , é o lado em bora re lig ioso, se ressente d a fa lta de sinceridade c d c ap lica ção diligente
e s p iritu a l da v id a , o aprend er dc Jesus, o assentar-se m e d ita tiv a m e n te aos aos a s p e c to s m a is n o tá v e is d a v id a e s p ir it u a l. A s s im s e n d o , Jesus nào
seus pés. O Senhor Jesus não q u e ria que M a rta aprendesse a acolhe-lo condena a q u i a a tivid a d e , a d ilig ê n c ia , q u e r dc na ture za religiosa ou não;
correta m ente, com o hóspede, com o tam bém nào fazia objeção a tg um a que mas m e ram e nte condenou a q uela a tivid a d e que fu rta o devido lu g a r da
ela se ocupasse do tra b a lh o necessário dc casa. M as ele sim plesm ente devoção e d o de senvolvim ento e s p iritu a l. Essa é u m a liç à o p a ra a igreja
en fa tizo u que a vida não consiste dc ta l fo rm a dc serviço, p o rq u a n to a vida in te ira , a q u a l. a exe m plo de M a rta , anda a ta refa da cm v o lta de m uitos
tam bém tem um la d o m u ito s u p e rio r a isso. afazeres dc m e n o r im p o rtâ n c ia , ao passo que a ve rdade ira saúde da alm a
nà o a p r e o c u p a . P o r c o n s e g u in te , ve m o s q u e a lg u m a s pessoas fa ze m
A p a la v ra de D eus. saída dos láb io sd e Jesus, é o pão d o céu, e esse pão é
grandes e elaboradas preparações para o seu be m -estar, na vida presente,
mais im p o rta n te d o que a preparação de q u a lq u e r a lim e n to tcrr^Qo. 0 que
mas po uco ou nada fazem visand o ao bem da p ró p ria alm a.
Jesus desejava ensinar, p o rta n to , é que deve haver u m a co lh im e n to e um
interesse sinceros p o r essa p a rte d a existê ncia h u m a n a ; pois é en tão que ★ ★ ★
Cafhvto 11
d . 11:1-4- E nsino sobre a oração. E s ta secção te m p a ra le lo n o tre c h o de M a t. 6 :9 -1 3 , o n d e se e n c o n tra m as n o ta s e x p o s itiv a s , que
in c lu e m c o m e n tá rio s e co m p ara ções s o b re as d ife re n ç a s e n tre os d o is p a ra le lo s . A fo n te in fo r m a t iv a é «Q ». (V e r n o ta s s o b re as
fo n te s in fo rm a tiv a s dos e v a n g e lh o s , no a r tig o in tr o d u tó r io a este c o m e n tá rio in tit u la d o O Problem a Sinóptico, be m co m o nas
in tr o d u ç õ e s a o s e v a n g e lh o s d e M a r c o s e L u c a s ) . O t e x t o d e L u c a s te m s id o m o d if ic a d o p o r e s c r ib a s p o s t e r io r e s , p a ra
assem elhar-se m a is ao de M a te u s , co m d iv e rs a s adições. A b a ix o d a m o s n o ta s so b re essa p a rtic u la rid a d e :
2 είττεν 8 è α ύ το ΐς, "Ο ταν η ρο σ εύχη σ θ ε, λ έ γ ε τ ε , Π ά τ ε ρ 1, ά για σ θ ή τω τό όνομά σ ο ν έλθέτω ή β α σιλεία σου *‘9
' 2 |A | ir&Ttp pn אB p 700 it" ״vg ayi* Murcion T ertullian Origen 1241 12« 1253 1344 1 345 <184* νμών< 1046 2 1 4 8 2 1 7 4 t í y t L tr t ί·* ’" ׳*·‘ *׳.
C yril $ r á r tp ■/)μάν L nrm }' rá r< p ■))μύν b Í p 701% o õ p a w â (*!■* M t e.») nr» ·י *Vr1 1 . · ׳cut»·· '·· e th ״אזןDmtrsuuiron Ortgen
A C D K 1' \V X Δ θ II Ψ / ״Μ ·V65 S92 100» 1010 1071 1079 1195 121« 1230
* 2 {U | íAWr&s ή iia e iX tía σ ο ν («M Mt fl. 105 A Η K L X Η II Ί ״ip1« *"־rò * » ά μ α σ ο ν rò &yu)p t y f o â t k a I i a â a p i o á r u f o â t (162) 700 M airion
« C l ״W Δ Λ* 1241 i \ e á r u ) P 28 33 <565 12S3 <»m t σ ο ν\ S92 1009 1010 1071 Cirrgury-Nynsa !Maximue o m it .ty 1}μβϊ) $ t y ' ήμάί iXH& w σο ν ή £α<7ιλ«<α
1079 1IB S 1219 1230 1242 1344 1365 1546 1Λ46 3Ι4Η 2174 B y z L t H /"־ “ " ■ ״ D i t ' *־í omit geo*
“ *" ״it··*«·**··'■ ■י.·.«.·.*' vg eyr'··»‘׳ urm g e o ' ״Origen i ίΧΘΙτω
*2 |A} σον' fo o tn o it t ) p* B L / ' vg »yi*·· am i M airíon P W Δ Θ 892 1079 1195 <“ omi( rüt: f 1· iS 33 (565 omit σον( 700 1009 1010
Tertullien Orig«!n Aiiguntin«· C yril ί σ ο ν ytytjÔTf7 u r ò θ *\η μ& σ ο ν, it* omü σον arui 1230( 1216 1071 ז$ (ז1241 1242 1253 1344 1365 1546 1646 2148
vg ״- cop-·*· “ ״gr ! ׳jt σ ο ν ytvr)(Htrw rò θ ίλ η μ ά σ ο ν &« i* ׳οΐ'ρανψ «ai H»* L t t í 2174 ! - * - . · * · ״. um - ,< יeth iwi
iwi rip ■yijí. (»«· M t β. 10 ( 0 * אC7 u κ α ί iwi y íjt; · אK X I I יI א > ׳Ά C D r iit y v t or i r i yijt> Dintnwnron Titue-Boetra
A p ó s Xé7 e r e — , o códex Bezae c o n tin u a c o m u m a ó b v ia in te rp o la ç ã o , d e riv a d a d e M a t. 6 :7 : μη 6ατταλογητ* a>s ο* λο*πο*■
. δοκοικην γ α ρ 7 ιν<ς ο τι rv τ η π ο λ υ λ ο γ ία αχττων *ισα κ ονοΰη σοντα ι· α λ λα προσ*νχομ<νο*
E m face d o uso litú r g ic o d a fo rm a d c M a te u s d o Pai N o sso , é n o tá v e l q u e tà o g ra n d e va rie d a d e d c a n tig o s te s te m u n h o s
co n se g u iu re s is tir ao q u c deve te r s id o fo rtís s im a te n ta çã o d e a s s im ila r o te x to lu c a n o à fo rm a b e m m a is c o m u m d e M ateu s. N ã o e
d c s u rp re e n d e r, p o is , q u e a g ra n d e m a io ria dos te stcçn u n h o s d ig a Ϊ Ι ά τ ε ρ ήμώ ν ò iv to is oòpavois, ta l c o m o c m M a t. 6 :9 .
2A m ais in te ressa nte v a ria n te da fo r m a lu ca n a d o Pai N osso é a p e tiç ã o : « V e n h a sobre nós o te u E s p írito S a n to e nos lim p e » ,
preservada s u b s ta n c ia lm e n te c o m o m e s m o frasea do c m d o is m a n u s c rito s m in ú s c u lo s (ίλθέτω τό πνεύμα σου — rò á y ιον Ι φ ’
ήμάτκαι καθαρισάτω ή ματ, 7 0 0 d o s é c u lo X I D . C . ; m s . 1 6 2 , d a t a d o d e 1 1 5 3 D . C . , c o n c o r d a e x c e to c o m a seqüência
σου τό πνεύμα c a om issão d c εφ ’ ήμάί)Λ Q u c a m esm a fo rm a era c o rre n te e m cóp ia s d o e v a n g e lh o d e Lucas, d u ra n te os
séculos I V c V D . C . sc p ro v a pelas citações d a p e tiç ã o nos escritos d e G re g ó rio d e N issa, n a C a p a d ó c ia , e d e M á x im o d e T u r im . O
p rim e iro , c m u m a d c suas h o m ília s so b re o Pai N o sso, d e cla ra exp ressa m ente q u e , ao in vé s d a p e tiç ã o co n c e rn e n te à v in d a d o
r e in o , L u c a s d i z ia έλθέτω τό áyiov πνεύμα σου k<t>' ήματ καί καθαρισάτω ημάς. Ο t e s t e m u n h o d e G r e g ó r io é
c o n firm a d o p o r M á x im o , 0 q u a l, c o m e n ta n d o so b re M a t. 6 :1 0 , observa q u e o q u e M a te u s a lu d e c o m o « re in o», o u tro dos
evangelistas ch a m a d e « E s p írito S anto». E m p ro v a d c ta l e q u iv a lê n c ia , M á x im o c ita (ta lv e z d c G re g ó rio ) ελθέτω σου τό πνεύ-
μα τό á y ιον και καθαρισάτω ήμά$.
Ο traço m ais a n tig o d c ta l p e tiç ã o é pre serva do p o r T e r tu lia n o q u e , ao c o m e n ta r d e passagem so b re c in c o das p e tiçõe s d o Pai
Nosso, c m Lucas (o u se g u n d o seu p r ó p r io te x to , o u s e g u n d o o de M á rc io m , o u a m b o s, é in c e rto ), p r im e ir o coloca, após a
invocação ao P ai, u m a p e tiç ã o p e lo E s p írito S an to, se g u id a p o r u m a p e tiç ã o p e lo re in o d e D e u s . U m a n tig o te x to o c id e n ta l (de
M á rcio m e /o u d e T e r tu lia n o ) , p o is, de ve te r e n ce rra d o a f o r m a c ita d a p o r G re g ó rio (o u , p e lo m e n o s , a p r im e ira p a rte d a m esm a ),
mas deve fig u r a r e m lu g a r d e άγιασθήτω τό όνομά σου. F in a lm e n t e , o c ó d e x B e z a e , s e g u n d o sc ju lg a , p re s e rv a u m
rem anescente d a p e tiç ã o p e lo E s p írito , p o rq u e , nesse m a n u s c rito , a p e tiç ã o άγιασθήτω όνομά σου(sic) é s e g u id a p o r .— εφ'
ήμâs Ιλθέτω σου ή βασιλεία.
C o m o se p o d e a v a iia r esse te s te m u n h o ? E m p r im e ir o lu g a r, d c fo rm a a lg u m a é c e rto q u e εφ ’ ημάς , n o c ó d e x Bezae, de ve scr
con sid erad o c o m o e v id ê n c ia d c u m a m a is a n tig a p e tiç ã o p e lo E s p írito S a n to ; o ra r q u e o n o m e d e D e u s seja s a n tific a d o sobre nós é
114 IUCAS
in te ira m e n te c o n g ru e n te c o m as referê ncias d o A . T . , q u e s o lic ita m q u e o d iv in o « n o m e h a b ite a li* (c. g. D c u t. 1 2 :1 1 ; 14:23;
1 6 :6 ,1 1 , o n d e a L X X tra d u z «para m e u n o m e ser in v o c a d o a li* ) . O u tro s s im , a e v id ê n c ia d e riv a d a d e T e r tu lia n o sc d e riv a d e u m
tra b a lh o e s c rito d u ra n te seu p e río d o n o m o n ta n is m o , q u a n d o e le sc in c lin a v a e s p e c ia lm e n te p o r te x to s a lusivo s ao E s p írito S anto;
c m sua m a is a n tig a exposição sobre o P a i N osso, e le n ã o d e ix a e n tre v e r c o n h e c im e n to so b re essa p e tiçã o .
A p a re n te m e n te , p o is, a v a ria n te c u m a adaptação 1litú r g ic a d a fo rm a o r ig in a l d o P ai N o sso , ta lv e z usada q u a n d o se celeb ravam
os rito s d o b a tis m o o u d a im p o s iç ã o d c m ãos. A descida p u rifle a d o r a d o E s p írito S a n to c tã o d e fin id a m e n te u m c o n c e ito cristão
eclesiástico q u e nã o sc p o d e e n te n d e r p o r q u e , se fa z ia p a rte d a oração o r ig in a l, d e v e ria scr s u p la n ta d a n a esm a ga dora m a io ria dos
te s te m u n h o s p o r u m c o n c e ito q u e p a rccc m u it o m a is ju d a ic o c m sua p ie d a d e o rig in a l.
3 A p ó s -σ ο υ (2) a g ra n d e m a io ria d o s te s te m u n h o s in tc rp o la γενηθ^τω τό θέλημά σου, <I>s kv ovpavcp καί ίπ ί της y í j s - ,
co m base c m M a t. 6 :1 0 . Sc o te x to lu c a n o f o i o rig in a lm e n te c o n tid o nessas pa la vras, n e n h u m a bo a razão sc p o d c s u g e rir que
e x p liq u e sua ausência d c tã o v a rie g a d o te s te m u n h o c o m o ק7 לB L / ' v g s y r c· ״a rm al.
l.C o m p a ra ra o ra ç io e im ila rn a fo n n a g r e g a d o A to s d e T o m á 8 27, i \ 0 t rò h y io v χ ν εΰ μ α κα ί κα ΰά ρισ ον τούς ν ίφ ρ ο ν ς α ύ τώ ν κ α ί τ η ν καρόϊαν
α ύ τώ ν ' (B onnet’8 ed.. pág. 143, lin h a 2). * * *
11:2: Ao qua elo I 1« s d it1· : Quando orard«(,dlxei: P d, *aatWicedo sofa a toa ■oom;
vaafca 0 tae reino; represe ntom o sim ples «Pai» em Lucas. M as, se Deus é nosso P ai, nenhum
« ...W ...» (Quonto a Deus como «Pai», ver as notos em Rom. 8:1 5). Esse tema tratamento poderia ser mais eloqüente e significativo,
domina 0 p rim e iro gronde co p ltu lo d a E fé s Io » ,« com bose nisso ve m o sq u e as ״ ^ ^ ״Em LüCOS olflünJ * ״ ™ ״, * ο * , em lugar dessa segunda
promessas e benefioos do evongelho sõo redizodos no reloçôo de Ραι-F.lho - n o petiçQo, dizem: «Venho te« Espirito Sonto sobre r>6s e nos limpe». Assim dizem 0 mss
quol os ■filho*» chegam 0 port^.por do noturezo e 0 possuir 0 heronço <k> ·Filho». !6 2 700 e 0 poi Greg (Nyss) Porém, é provável que isso sejo apenas uma antigo
Solvoçôo é filioçõo Filw çfc é a porticipoção reol nanoturezod.v.no (v w l l Ped 1:4), ,nterpretoçõo, que fez a «vindo do reino» eqüivaler 00 odvento do Pentecoste. «Scfcre
conforme 0 mesma foi exfcida no F.lho ver Rom. 8 :2 9 ) 0 A T tem 0 1dé.a de Deus nó4, (teu rein0 venho sobre nós), em D, provavelmente foi tomodo por empréstimo
β°,Γ
Salomão 2 :1 6-1 4:3).
™ "°* υβ0Γβ* ( ° 22 ’ ' 4; 51110; * dessa vorionte. A forma «Poi. é ornodo poro tornor-se como em Mateus («que estás
nos céu s»), em CDThetoltSi(c) e m u itos m o nuscritos gregos p o steriores,
AS ELABORADAS PALAVRAS de M a teus, «nosso P ai, que estás nos céus», principalmente da tradição bizantina.
4 καί άφε s ־η μ ΐν rd ç α μ α ρτία ς η μ ώ ν, καί γ ά ρ αυτοί άφ ίομ εν π α ν τί οφ είλοντι η μ ΐ ν καί μ η είσ ενεγκη ς
η μ ά ς ε ις π ε ιρ α σ μ ό ν *.
* 4 (A | η ι ρ α σ μ ό ν · * א *יקΒ 1, ρ 700 vg eyr* cop** ׳1‘ ־arm κ«:0 M arclon 10(111 1010 1071 107II 1195 1216 W 8 I) 1241 1242 1253 134« 136» (1 4 4 0 ύ μ ά ϊ )
Tertulliiin Ortgen A uguítinc Cyril Jf ΐίΐρ α β μ ό ι ׳Αλλά (JCaai 1)μάν άτύ 1640 214 « 2174 l i y i U t i ί* ־״ i t**'■ ♦' ’■׳.'.», .'·'·י׳ייי cop’·*“*׳
τ ο ν ν ο ν η ρ ο ϊ {*te M l β .1 3 ) ( W ) Λ C D Κ W Χ Δ β Π Ψ / 1' » « * 8 » « * צ leth! Diuteeearon
4 τα ς αμ. . . . ημα>] p ) τ α οφ αληματα ημω ν ως κ α ι η μ ΐΐς αφ ι. το ις οφ*ιλπχχις ημω ν D i t | «<7005^? ׳. ] יà f â s ημ■ «זיτα>β·χβη»0Α M c io n |
M á rc io m a p a re n te m e n te άλίμ-ϊ! άφ ής ημ ά ς είσ εν εχ θ η ν α ι (*Nâo nos perm itas ser levados à ten ta ção» ) u m m e lh o ra m e n to
te o ló g ic o d a fo rm a u s u a l d a p e tiç ã o .
C e r ta v a r ie d a d e d c e x c e le n te s t e s t e m u n h o s , (p 76 “ · * אB L / * 7 0 0 v g s y r* c o p ,a bo a r m geo al) r e s is t iu à t e n ta ç ã o d c
c o n fo rm a r o te x to à fo rm a p re v a lc n tc e m M a te u s da oração d o Pai N osso (M a t. 6 :1 3 ).
11:4: · perdoa-no* 0« aauos paca4 » , pob taadtém nét pardoaaa. a todo aqaal« ^ ^ evongelho requer mudança m0rol pero ser válido,
qaa nos de va; a n io ■os d a l i · · e n tra r ·n i te n ta ç io , (ai■■ liv ra -n o s d · m a l.)
. . . . 0 termo é ombíguo no grego, tol como nos idiomas modernos,
Moteus diz «divide·», mos Lucos prefere pecodos. Moteus pode ser uma significor «tentoçõo 0 0 pecodo» ou apenas olgum tipo de teste ou
interpretoçõo do decloroçõo original, mos é possível que se!o a interpretoçõo correto. BSOf r imento». Vários intérpretes entendem «CIRCUNSTÂNCIAS DIFlCEIS que fazem a
Quolquer pecodo cria um a-espécie de divida, que eventuolmente terá de ser paga, ^ je r vJtima f4 d | ^ A!guns
conforme é exigido no lei do colheita segundo a semeodwo. (Ver Gál. 6 :7 ,8 sobre p0u c05 monuscritos em Latim Antigo, alteram 0 texto para «Não nos permitas cair em
isso). Eclesiástico 28:2 diz algo similar: «Perdoa de teu próximo os seus erros, ־entoo tentoçõo», 0 que é uma glosa suavizodora, pois permite é mais suove do que
teus pecados te serõo perdoodos, quando orares». «conduz». Esses escribos sentiom que a providência divina era posto em mó luz, se
TEMOS AQUI 0 ·ensino de que só podemos esperar 0 perdão de nossos pecodos, se entendêssemos que a mesma pode «conduzir» alguém à tentoçõo ao pecado. Contudo,
tivermos um espírito inclinodoaa perdia. De outro modo, nossos «dívidosde pecodon pode não «impedir» a vinda dessos tentações, quando os músculos espirituais do
nada forõo senõo ocumular-se e coçar-nos. (Ver Mot. 6 :1 4,15 , onde 0 tema é crente devem ser exercidos. Portanto, 0 providência divina podia ״permitir«que
desenvolvido, e onde foz parte doquele evonoelho, sem qualquer dúvida). Alguns viessem as tentoções 00 pecodo, embora não conduzisse diretamente às mesmos,
ochan oqui um problema teológico.- mos nõo hó nenhum problema assim, senõo pora Trata-se de boa teologia, embora nõo seja 0 que é diretamente dito no texto.
A p a rá b o la do a m ig o im p o rtu n o : 11:5-8. E S T A P A S S A G E M se e n c o n tra e x c lu s iv a m e n te n o e v a n g e lh o de L u c a s .
5 K a i ε ι π ε ν π ρ ό ς α ύ τ ο υ ς , Τ ις ε ξ υ μ ώ ν ε ζ ε ι φ ίλ ο ν κ α ι π ο ρ ε υ σ ε τ α ι π ρ ό ς α υ τ ό ν μ ε σ ο ν υ κ τ ίο υ κ α ί ε ι π η
α ύ τ ώ , Φ ίλ ε , χ ρ η σ ό ν μ ο ι τ ρ ε ι ς ά ρ τ ο υ ς , ? 5 νΡ°* αν«»*] 0m l) c á Mcion
V ss. 5,6
11:5: DUse-IH·! também: Sa ·m de vós tiver um amigo, a · · fo r pracuré-lo è meia-noite e h e diiser: Amigo, empresta-me tr f ii pãec,
7 κάκεΐνος έσω θεν άποκριθείς εΐπτ), Μ ή μοι κόπους πάρεχε- ήδη η θύρα κ έκ λ εισ τα ι, καί τ α παιδία
μον μ ε τ ' έμοΰ εις τη ν κοίτην ε ίσ ίν ον δύναμαι ά να στά ς δουν αί σοι. 7 M$.1״ráp«x*Mt2e.10;Lk «Λ: 0*6.17
11:71 · 1 · ele, de dentro, responder: Nào me incomode»; já e ité ■ porto fechada, · mesmo aposento, e n q u a n to que as crian ças m enores estavam de itadas na
01 m e u filhos estão comigo na cama; não posso levantar-me para te atender; mesma cam a com os pais. em bora o te xto grego, lite ra lm e n te , in d iq u e que a
«... N ão m e im p o rtu n e s ...״. E n c o n tra m o s a q u i alguns interessantes fa m ilia in te ira estava d e itada em u m ú n ic o le ito , co n fo rm e tam bém algum as
d e ta lh e s s o b re a v id a d o m é s tic a . A p o r ta n ã o e s ta v a a p e n a s fe c h a d a traduções d izem . (V e r A C e K J. que tra zem essa espécie dc tra duçã o). A
ou trancada, mas tam bém já tin h a sido posta a b a rra tra nsversal ou tra nca, p a la vra a q u i tra d u /id a p o r cam a pode in d ic a r u m a cspécic dc divã ou
c te r ia dc h a v e r a lg u m e s fo rç o p a ra a b r i- la . p o r q u a n to as fe c h a d u ra s p la ta fo rm a elevada, que com fre qüê ncia tom ava o espaço dc quase a m etade
orientais não eram fáceis dc scr abertas. O bvia m ente a ilu s tra ç ã o foca liza a de u m aposento, cm um a h a b ita çã o ju d a ic a ou o rie n ta l. E ra u m le ito cm
casa dc u n i hom em po bre, posto q u c a fa m ília in te ira aparece re co lh id a no ta m a n h o gigante.
9 κ ά γ ώ ύ μ ΐν λ έ γ ω , α ι τ ε ί τ ε , καί δο θήσ ετα ι ύ μ ΐν ζ η τ ε ίτ ε , καί εν ρ ή σ ετε· κρο ύετε, καί άνοιγήσ ετα ι
ύ μ ΐν .
11:9: Pelo que e · vos digo: Pedi, · dar-se-vos-á; buscai, e achareis, batei, e 17:23 quanto α vários idéias teológicos e filosóficos sobre a natureza de Deus e seu
ebrir-so-vos-é; relocionomento com os homens. Ver Rom. 1:20 quanto a provas sobre a «existência
TRÊS PALAVRAS, que nos trazem à mente ações físicos, ogem como metáforas, de Deus) ״.
poro expressar umo gronde verdode relotiva à oroçõo, 0 apersisténcia»: ■■pedfr», JESUS ASSEVEROU de modo definido que nossas oroções serõo respondidos.
«buscar», «bater». No grego, estõo no imperativo presente, indicando que devemos Naturalmente, a oração é um ato de exploração, entre outras coisos. Busca entender
con tinuar pedindo e botendo. Jesus deixa de lodo todos os · s e s · e ·m a s · a Deus e a sua vontade, fazendo essa vontade ser a força controladora de tudo. Jornais
relocionodos à oração, e ossegura-nos que aquilo que pode verdadeiramente ser pode servir de meio para forçor Deus a fazer algo contra a suo vontode. Tiogo 1: 6 - 8 e
chamodo de ■!oração» deve ter resultodos seguros. Isso é «teismon puro. 0 teísmo 4:3 falam daquele tipo de oração que nõo merece 0 nome. Tal tipo de oroçõo é servir
supõe que há um Deus que se foz presente e intervém 00 curso da vida humana. ao p ró p rio « e u » , não merecendo qualquer re sposta , a nõo ser a ne g a tiva . A
0 — deísmo, em contraste, supõe que apesar de tolvez existir um deus ou força verdodeira oração deve estar «sintonizada» com Deus. E esse é 0 tipo de oroçõo que
sobrenatural, isso rodo tem 0 ver com a existência humana, pois nõo haveria sempre obtém resposta. Naturalmente, oté umo «oroçoo verdadeiro» pode receber
«intervenções divinos* diretos. As «leis noturais», dizem-nos seus mentores, é que resposto negativa. Deus sabe 0 que é melhor para nós, e tombém sobe 0 que pode
governam 0 0 mundo. Mos 0 N.T. é altamente «teísta», e jamais adeista». (Ver Atos confiar a nós. (Ver Efé 6:18, quanto à noto geral sobre a «oração»).
11 τ ίν α 6 ε ε ξ ύ μ ώ ν α ιτ ή σ ε ι τ ο ν π α τ έ ρ α ο ν ιο ς ίχ θ ύ ν 6, κ α ί ά ν τ ί ιχ θ ύ ο ς ' δ φ ιν α ν τ ω έ π ι δ ώ σ ε ι ; α
• II {Cf ϊχβύρ *>“ ( ‘יקΐ ν χ ύ π I) 1241 it"'·■·1 *yr· c o p · « וזוזMnrcion Δ β I I Ί 107 1071 1010 1009 ׳/ · ־/ ״U 1195 12)11 (1230 125:1 r .a i i i J ׳J 1311Λ !.'■411
Orijçeo Epiphanius g ά ρ τ ο ν μ ή \ U k y i r t i ú a u a v r y ; )׳ix % v 2 ,) אs 33 2174 «v* ({ & "· ״x r« . j f * '·■׳
700 S92 1344 2148 /“ ·>* it*■*'»> «·' ·׳. י' ׳Vg ro p , ״geo jj ip r o » μ ή \iffo v i í fo r f!) e th A dam untius í ά ρ το ν μ ή λίθο»· έ τ ιίώ σ ίι α ίτ φ ; r, * a i ϊά *
4 1 rt ò ú ia ti α ι τ ώ ; τ! κ α ί Ι χ θ ί ν ( m « M t 7.0: ׳A <·’ ( 1 ) " α ύ τ ψ t r 16ó><rti> K W X α ΐτή σ γι Ι χ θ ύ ν ׳.«et M t 7.8) 1242
' I I |C | και á»׳τ ί Ιχβϊνι I) oojy— Μιικ-ϊηη KpíphiiniuK f μ ή ãvri l ( 1 ״. » ״f ״. «· * ״ ״itM».1....d.r « > .,.! ■1.H v g s y r " ·■* ·יי c ״p*> ;u m κι·!■ ( ) r iR i ' ״ 0
ÍX& iot אA C D K L W X Δ Η II :Ί ׳ro& ίχΛ 'οτ 1/ ' p ’ '2* 3.» 7011 #112 1000 I μή *a< á r r i Ιχβύοτ Γ 1 0 1 2 ί μή 1344 cop'·'' ״
1010 1071 107» 1195 1216 12-50 1241 1212 1253 l.ilift 1541Í 214$ 2174 H>,z !<■ ״
11* LUCAS
" 11-12 a quMíioo. o QueMion: TR WH Bov Ne· BF* AV RV A3V TT Luth i r r 8ew u' a mimir. a oueetion: RSV NKB Zur
1 1 δ<] γ α ρ p 11 v g (2 ) 8yp E p i p h | τ ο ν n a r . α ι τ . o w o s Θ f l J p m ς ; R ] τ . π . ο υ. α ι τ . D W a l ·. τ . π . α ι τ . אa l : 71. α ιτ . v . p 4s f ז: α ι τ . 7 . π . o l׳. Β |
X Δ θ 11 Ί ׳Ρ /·* 28 :1:1 M i 7 י*י1י<ו1 יΙΟΙ» 11171 1071· 1111.Λ 1 2 1 1 . 12«· ΙΪ41 1242 | **·' 1· י־ יνκ «Μ»'" Ι־״η1 Κ·χ*
É fá c il ve r p o r q u e a m a io ria dos copistas in s e riu μή, assim a le rta n d o o le it o r para o fa to q u e as palavras se g u in te s d e ve m ser
e n te n d id a s c o m o u m a p e rg u n ta .
1 1 1 1 2 : Ou, se pedir um ovo, fce daré um escorpião? 11:11^12
A salvação, em seu processo é uma reloçõo entre «Pai e filho»♦ Isso jó foi visto OBJETOS DO PEDIDO: Os melhores textos de lucos falom em peixe e serpente e
, cloramente no tratamento que há na oroçõo do Pai nosso. (Ver as notas cm Mat. aovo e escorpião!* como os c o rre la tiv o s . M oteus diz «pão e pedra», «peixe e
’ 6:9 e Rom. 8:15 sobre isso). Portanto, a resposta à oroçõo é assegurada, pois hó um serpente». Pequenos discrepâncias como essas nado sõo contro a historicidode dos
«Poi» que dorá coisos boas oos filhos que lhas pedirem. E como poderia ser diferente relofos sagrados. É impossível determinor aqui 0 que dizia 0 fonte «Q», ou qual fosse
com nosso Pai celeste? a natureza exata da decloroçõo originol. Mas 0 «significado ״do decloroçõo è
obsolutomente transparente; e isso é 0 que importa.
13 ei ovv ν μ ζΐς πονηροί ν π ά ρ χ ο ν τίς οιδατ€ δό μ α τα αγαθά διδόναι το ΐς τ4κν.ρις υμώ ν, πόσω μάλλον 6
π α τή ρ [ ό ] έξ ουρανού 9 δώ σα πνβνμα ά γιο ν 10 το ΐς αίτοΰσιν α ύ τό ν .'י
1| 13 | )׳ό 4ξ w p a m í ' יייי׳Μι 7.11 Λ li ( ' J> Κ W Λ W II / ' p ' z * r.«.»־ I it*1׳·׳ ' ίζ οίρανρΰ tf* אI. X 41» 14: ׳ί ל«י1 1211· !יי
■יי ·׳·'ייΛ יνκ s y r··י
70U IM W Ι··1 0 1071» ΙΙΜ Λ 12:10 1241 1242 12A3 l . lf if t 1» 4 0 1*411 2 1 4 * 217 4 H>μ J C o p * · 1 ' ־a r m fc0«1 $ Ò o i - p ã v i o i f ' ' ' 1' 1| 11| ^ '>* ' ״ 1׳Í 1. 111 Í . 1> t \ 1־i t · ' 1 1 · ' ׳. ׳
l.tc t 1V” »·' ״ · ״ s v r 1· ■ '· A n t lo e h ii H ίμ ώ ν ó i í ó íp a v o v ·/ ״יי om ÍI ò <
“ 13 | ti 1 χ ν ιν μ α ã y io v y * אA li C K \V X Δ II Ψ / 2 «·'·. »יΜ &lií 700 à y a õ ò v δόμα l í i l »■·י ’־*׳.·· **··· '■ יOrigcii A1nl>lt1!<1 ׳ms.·■·" יי — ·׳·■י ■יi i> a a 7 a
892 100W 1010 1071 107!· 1195 1210 1241 !242 Π0Λ l.VK. 2I4H 2174 H/jz àyaO a O i*"·11' " D>11l«t-*uu>11 ■ '> יá y a t f ò v ΰόμο x v ti/μ α τ ο ι ã y i a v <•11! 4'י
ft»*■ !יי«״ ׳·״.!:«!( ן ״.·» Hyr ·! »■יי ׳t!|> ··'■ ״neu T m u llia n KpiphufihiM $ »*«׳νμ α àyaO á i * v M t 7.11· syr· nrm
àyaOót■ pu L 1230 I2Ó.1 Ιβ«β |< יי.» . " » ■ «·נ.* ״־. ‘! ״it·■ ׳׳v r sy r'־׳- Cyril f
* 13 ò itaior: WH Bov V « BF1 Sm g b ouíttion: TR AV RV ASV HSV ·״tf h exclamalinr,; R5V·״ NKB TT Zur í.uth Jer
14 Κ α ί ήν Ík β ά λλω v δαιμόνιον[, καί αυτό ήν J11 κωφόν· eyeWro δ 6 το ν δαιμόνιου έξελθόντος €λάλ·ησ€ν ό
κωφός, καί έθανμασαν οί ό χλο ι ·
14 | ״D .κ α ί α ν τό ήν Α* C Κ W X Δ θ II Ί 2 ׳/ ״S 365 •700*’" avrúi; H:t: t.,r l 1 t‘: * !.»1 ·..■»π Vft ,«·!.· Dlate!)!u1roO .í o m it «·“ ►
ן
1071 1010 ·1001 ·00 לI07H I ΙΙ·Λ 1210 ΙϊΗΟ 1242 Ι2Μ ΙΠΜ 1.W0 1640 2141 י2174 | אΛ* Η I , / ' 33 ■*>02 1241 « > ρ * ,Μ ;>rm fth
P o r u m l a d o , a e x p re s s ã o και α υ τό ήν κωφόν p a re c e s e r u m s e m it is m o n o e s t ilo lu c a n o . P o r o u t r o l a d o . a e v id ê n c ia e x t e r n a c m
a p o io à f o r m a m a is b r e v e é e x t r e m a m e n t e i m p o r t a n t e . A f i m d e r e f l e t i r essas c o n s id e r a ç õ e s c o n f l it a n t e s , a c o m is s ã o d e c i d i u i n c l u i r
as p a la v r a s n o t e x t o , m a s p ô - la s d e n t r o d e c o lc h e te s .
11:14: Estava Jesus expulsando um demônio, qae eramddo; e aconteceu que, saindo A DIFICULDADE D0 CASO: «A com binação de mudez, cegueira e possessão
0 demônio, 0 mudo falo■; « ·s multidões se odmiraram. demoníaca fê -lo s supor que nenhnm e xo rcista o b te ria sucesso em to l coso.
Mateus toma por base a narrativa de Morcos, ampliondo-a com material derivodo Provavelmente 0 homem também era surdo, pelo que parecia nõo hover ovenida
de Ό ׳. Lucas omite 0 narrativa marcana no ponto em que normalmente a deveria ter otravés da qual um exorcista pudesse comunicar-se com a vítima, que nõo podia nem
incluído (opós Luc. 6:16), e ogora abre um lugar paro 0 versão 'Q '. vê-lo, nem ouvi-lo e nem responder às suas manipulações ״. (Plummer, in loc.).
15 τιν € ς Sc iÇ α ύ τ ώ ν €1π α ν , ’Ε ν ΰ € € λ ζ € β ο ν λ τ ώ ά ρ χ ο ν τ ι τ ώ ν δ α ιμ ό ν ιω ν 4κ β ά λ λ ί 1 τ α δ α ιμ ό ν ια ·
15 Λ π α ρ .,.& α ιμ Α ν ια Mt «.34 15, 1 8 , i ç Β ( ( ζ .( β ο ν λ Κ Β 20ç] β ί ί λ ζ - p 44A I ) W 0 ÍX {13 p l sa (b o ) Ç ; R : - lz c b u b C Vg sy
LUCAS 117
11:15: Mas alguns deles diiseram: t por Boizebw, · príncipe dos demônios, que ela dados 0 Satanás: mos, nos dios de Jesus, supõe-se que assim sucedia. Em um
expuiia os demônios. incidente similar, Mateus diz apenas «príncipe dos demônios» (ver Mat. 9:34), mas,
LUCASÉ INDEFINIDO «.. alguns dentre eles...» é que teriam dito essa blasfêmia. no parolelo direto diz Belzebu. As formas «Belzebu» e «BelzebuU se derivom do
Morcos diz «escribos», e Mateus diz «foriseus». Detalhes como esses, mesmo quando texto hebraico de II Reis 1:2.3. «Belzebu» (Senhor das moscas) evidentemente é umo
envoivem discrepâncios. não são importantes paro a historicidode dos narrativas. O distorção zombeteira de «Belzebul» (Senhor do templo), e ambos os formos, provável-
fato é que Jesus era exorcista incomparável; mos seus detratores acusarom-no de mente sem qualquer alusão consciente à questão de sua origem, figuram no N,T
obter seu poder do própria fonte de todo 0 poder maligno. Isso ilustra até onde seus «B oolzebul ״e ro 0 nome do deus de Ecrom, p re stan do-se 0 in te rp re ta çõ e s
inimigos foram, a fim de I0 nç6 -k> no descrédito. A histório se situo dentro dos derrogotórios como «senhor do excremento■! . devido à sua corruptela em !!senhor
secçôes de «controvérsia!!. que mostram como Jesus coiu nq descrédito diante do das moscas!!. Alguns intérpretes crêem que a própria polavra pode significar ״senhor
povo. e, como, eventualmente, foi crucificado. do excremento». Portanto, Plummer (in loc.), diz: «A ortograf*a, 0 etimologia e 0
!!. Belzebu.. » Esse nome não se ocha na literatura judaica como um dos nomes aplicoçõo do nome sõo incertas»,
★ ★ *
Ift έτεροι δέ πειρά ζο ντες σ η μ εΐο ν έξ ονρανοΰ έζητονν παρ' α ντο ν. 1« n »־t p à f 0 » T t ç . . . a Í T 0 C M t 12.38; 16.1 M k 8 .1 1 ; 1 Cor 1.22
17 αντός δέ είδώ ς αντώ ν τά δια νο ή μ α τα είπ εν α ν το ΐς, Π ά σ α βασιλεία εφ* έα ντη ν διαμερισθεϊσα
έρ η μ ο ΰ τα ι / καί οίκος έπί οΐκον π ίπ τ ε ι.
Λ 1 7 ί m in o r : W H Β ο ν N e» ΒΗ > R V " * A S V " « H 8 V T T Z ú r L u t h J « r 8 « ιι ,$ e m a jo r : ( T R : A V R V A8V N E B T T ««
11:17: Ile , porém, conhecendo ·Ite * 01 pensamentos, disse-hes: Todo reino dividido Moteus e Morcos. Essa expressão poderia significar «é desolodo» (conforme é d!to
contra si mesmo será assotoòo, a cata sobre casa cairá. acerca do «reino»), embora expressa de modo diverso. Alguns conjecturom acoso
«...CASA SOBRE CASA...» é declaração difícil de entender. Alguns estudiosos após cosa iria caindo», fazendo muitas famílias serem envolvidas na dissolução e no
ocreditam que Lucos pensa sobre uma casa literal, e não sobre umo família,· ou então desunião Mateus também falo em «cidades» que assim cairiam. 0 que Lucos omitiu;
ele usou 0 termo concreto pora indicar famiBa. que certamente é 0 sentido em ou talvez a adição de Mateus é um adorno da declaroçõo original
20 ει δ ε εν δ α κ τ ν λ ω θ εο ΰ [ έ γ ώ ] έ κ β ά λ λ ω τα δ α ιμ ό ν ια , ά ρ α έ φ θ α σ ε ν έ φ ' ν μ ά ς 7? β α σ ιλ ε ία το ν θεοί λ
20 δαΑτύλφ 0 «ον Γ.χ S.lí Γ )θ p c : Om p ״H * A \ V fx pm ς
2 0 ty tu Β f j j a l ; R ] t i ip pOit
11:20: Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, logo é diegodo a sistemo que foz de Deus umo figura distante. Os «deístos» (em contraste com os
vós 0 reino de Deus, «teístas») fazem isso mediante «dogmo», isto é, mediante preceitos religiosos. Mos,
« pelo dedo de Deus ..» é expressão lucana, tomodo por empréstimo do A T. mu ׳tos pessoos que sõo teístas quonto à sua doutrino, sõo deístos ou oteus no
|Ver Êxo 8:19 e Deut 9:10). Mateus d-z Espírito de Deus. É difícil dizer quol teria prótico, pois nõo permitem que «0 dedo de Deus» opere em suos vidos. Recusam-se 0
sido 0 formo 0 ' ginaimente empregada por Jesus. Se «dedo» é formo originol, então oplicar os «meios espirituais» de crescimento, como 0 estudo, o oroçõo, o meditoçòo,
provavelmente Jesus quis dizer «Por intervenção divino é que eu expulso os espíritos 0 prático ativo do bem, 0 santidade. 0 transformação de suas vidos. Esses são «oteus
maus, e nõo por encantam entos ou a rte s m ágicos, conform e 0 fozem olguns práticos!■, sem importar a noturezo de seu «credo».
exorcistos judeus!!. 0 — dedo de Deus—-opera com focilidode, 0 0 posso que «vossos Nesta mundo, toda pessoo intensamente religiosa é considerado 'anormal ־. Na
f!:bos» possom por muitos lamentações e contorsões, 0 fim de chegar 0 0 mesmo re a lid a d e , elo é supemormal. D escobriu um meio de tra nscen der ao que é
resultodo Sabe-se bem. ofinal, que os métodos de Jesus no exorcismo nõo tinhom os meramente físico. 0 dedo de Deus opera em sua vido.
cruezas próprios do época em que ele viveu; e além de qualquer dúvido, seu imenso
poder tornovo desnecessário que ele passasse por ritos e contorsões, como faziom Onde 0 dedo de Deus estiver, aí terá chegodo também— o reino de Deus. Não se
judeus e pogõos iguoi mente trata de um reino literal, político e militar, que muitos buscam: mos. não obstante,
trata-se de uma real manifestação do reino d f Deus. 0 qual, se fo r nutrida, pode
LUCAS TOMOU 0 operoçõo desse dedo como um «sinal dos céus» por si mesmo, que fazer chegar 0 reino literal de Deus. As outor-dades religiosas dos dios de Jesus,
certos indivíduos buscavam com avidez Usualmente, nos evangelhos, os ״obras» entretanto, não tinham tempo e nem boa disposição pora nutrir a vindo do reino, nos
odnvróveis feitas por Jesus eram usadas como sinois. e entre essas se deve alinhar 0 termos descritos por Jesus.
exorcismo. Além disso, inerente na história está a polêmico em prol do caráter
messiân co de Jesus, pois esperavo-se que 0 Messias fosse grande operador de 0 CONTRASTE. Notemos como Jesus contrastou 0 reino de Deus (anotodo em Mot
miOgres, dotodo de auto« ׳dode sobre os espíritos imundos 3 :2 )eo «rein o de Satanás!!.ao quol olguns pensavam que Jesus pertencia. «Acaba de
oco rre r a m a nifesta ção de um re in o ; mos rtào doquele reino que, em vossa
0 DEDO DE DEUS NA VIDA: A pior de todos os heresios é aquele pensamento ou perversidade, estais supondo».
21 ό τα ν ό ισχνράς καθω π λισμ ένος φνλάσστ) τη ν έα ντοΰ ανλην, έν είρήντ) έσ τιν τά νπ ά ρχοντα α ν το ΰ ״
2 1 -2 2 Ρ» 801 Λ.4
1 1 : 2 1 : Quando ο valente quorda, armodo, α sua casa, em segurança estõo os seus bens;
11· LUCAS
22 επαν ισχυροτερος α ύτοΰ εττελθών νικηετη αυτόν, τη ν πανοπλίαν α ύ το ΰ α ΐρει εφ* η επ επ ο ιθ ει,
κ α ί τ α σ κ ΰ λ α α ύ τ ο ΰ 8 ια 8ίδ ω σ ιν . 1 1 : 2 1 .2 2
1 1 : 2 2 : nos, sobrevindo ovtro mois valente do qwe ele, e vencendo-o, tin i-lie toda a
armoduro era que confiava, e reparta o» sei» deipofo*. vitimas humanos de Satonós como ׳seus bens' e 'seus despojos ׳, ao posso que os
Diz John Knox (in lo c .): «Em Morcos e em M a teus, o homem fo r te desto demônios sõo ׳sua armodura'». (Cf. Is 49:24-26, que é bastante similar). Nesta
pçróbola é um ׳poi de fam ilia', e 0 situoçôo é de fu rto violento. Em Lucos, 0 ׳homem parábola, SEM IMPORTAR 0 que se pense de seus detalhes, Jesus ossevera que ele,
fo rte ׳é um príncipe cujo ׳palácio ׳é capturodo por ossalto armado. Em ombos os na qualidode de Cristo, quebrantoa 0 poder de Satanás e libertou os cativos. Nele, 0
formas do história 0 ponto é que agora Satonós achavo-se impotente. A alegoria nõo «dedo de Deus» operava maravilhas. (Ver Isa 52:10). Deus desnuda 0 seu braço
somente identifico a Jesus como '0 mais forte que ele ׳, mas também identifica as santo oos olhos dos noções e traz salvoçõo até às extremidodes da terra.
23 ό μ η ώ ν μ c r ’ ε μ ο ΰ κ α τ ε μ ο ΰ ε σ τ ι ν , κ α ί ό μ η σ υ ν ά γ ω ν μ ε τ ' ε μ ο ΰ σ κ ο ρ π ίζ ε ι12.
“ 23 | Α | OKopxíÇti 1 κμ M t 12.80) ρ■‘ <ρ" σ κ ο ρ π ί α α ; · אΛ Β C* I) Κ ί κ«ο Diateiwaion י 'י μ* ·י ‘ א0 יL β Ψ Λ3 sii? 10 0 0 10*1 (H>׳r·!
\V X Δ U 0 0 ' 2« Β11Λ 71MÍ 11)1(1 1070 1104 121« 12:11) 1241 1212 I2.W IMS IS4& COp^Cl 11
164« 2MS 217« B y t l . t f l !.« י י1.·!. *׳Vr s yr י ־‘ ־c<1j>“ ulTO '23 ò μ ή ΰ ν μ * τ ’ ί μ ο ν . , . ί σ τ ι ΐ ' Mk 0.40; I.k 0.50
A ad içã o de — με após σ κ ο ρ π ίζ ε ι é tão d if í c il q u a n to sem s e n tid o ; de ve te r s id o u m e q u ív o c o escribal.
11:23 ־fee a. ·éo é comigo, é « a tr a - * n ; · '.e m comigo nào ajaata. espalho. 0| א>ץיQque,e qu<! v ||jp e n d io r Q0 Mom# seu nome perecerá ; e quem nõo 0
Um gronde conflito está tendo lugar, e nõo há lugar paro neutros. Polemicamente, aumentor, diminuirá» (Hilel).
isso nos falo do foto de que 0 homem deve escolher seu senhor; e sem dúvida esse ero .,!n rnwEI . 0 , n. . . Μ .:״Μ «Λ
seu uso original igualmente: «Dizeis que expulso aos demônios pelo poder de Satonós . ÍJ .9 CONFLITO oqui com Luc 9:50b. Aquele homem, emboro nao estivesse
Digo-o que faço isso pelo poder 30 E spírito de Deus. C orreis b pe rigo de to ta l »rob° lh° ndo R etam ente em companhia dos doze. certamente estova !untondo com
destruição, fomentondo tais atitudes. Escolhei hoje a quem servireis-, Mos 0 Cristo. A controd^oa é imogmária. e nao real. Ambos os decloroções sem duvidas soo
versículo também expressa um princípio bem geral. Todos os homens, ou juntam ou autenticas. ç r js t 0
espalham, com suas atitudes, palavras ou ações. Os falsos «pastores» espalham 0 , c. ■■■ ... η , ״ . r _. .
rebanho, para ver a ruína das ovelhas. Os falsos segadores espalham 0 cereal, pora l Sl9n־f,c 0 ^ e c o n c ih a d o com Deus, e praticante do evangelho de Cr.sto, ro
ver 0 vento levá-lo. Os homens agem ossim, espiritualmente falando, mos 0 juizo virá renuncio ao munao.
sobre todo indivíduo, e cada quol prestoró contas de si mesmo. (Ver Gól. 6 .7 .0 ). 2 Sl0n'fk a ser P ^ticonte da lei do omor. 0 amor é a prova do espiritualidade Ver
I Joào 4:7.
* 11:24-26 - O p a ra le lo se en contra em M a t. 12:43-45. Λ fo n te in fo rm a tiv a é
a fonte ־־Q». A q u i seguem algum as notas suplementares.
24 mΟ τα ν τ ό α κ ά θ α ρ το ν π ν ε ΰ μ α ε ξ ε λ θ η ά π ό τ ο ΰ α ν θ ρ ώ π ο υ , 8 ιε ρ χ ε τ α ι 81' άνι>8ρ ω ν τ ό π ω ν ζ η τ ο ΰ ν
ά ν ά π α υ σ ιν ,α κ α ί μ η ε ύ ρ ίσ κ ο ν Λ [ τ ό τ ε ] λ ε γ ε ι 13, ' Υ π ο σ τ ρ έ φ ω ε ίς τ ό ν ο ΐκ ό ν μ ο υ ο θ εν εξη λθ ο ν-
2 ״λ λ*γ*ι ρ * · אΛ C 1> Κ W Δ 11 Ί ׳/* / " 28 345 700 10110 1010 ''·״■' ** ןvg 8y 1‘ * *■arm κ<·0 j(|C ró7 t [ett M t 12.44) p's י אH l, .\ Η Ξ 0124
1070 1196 121* 1230 1242 1 2 « 138i 1440 1H4* 2 UH 2174 fíi/z I s t t u · 3 | . ״ ·׳. ׳. · י:l gg2 1071 1211 /“ ·'*» it1·1 s y r' e n p - ^ cr,h 0 ״κ<׳η :*'
** 24 d m in o r , d i w m : ( T R ) W H B o r N e · B F » ( A V ) < R V ) ( R S V ! ( N E B ) ( T T ) ( Z ü r ) ( J e r ) \8 e s ) § d n o n r. d m * jo r : W H « ״L u th β d m in o r . d m in o r : A S V
25 κ α ί ελ θ ο ν ε υ ρ ίσ κ ε ι σ ε σ α ρ ω μ ε ν ο ν 14 κ α ί κ ε κ ο σ μ η μ έ ν ο ν .
" 2S |Β } σκταρωα♦« ׳״ρΆ Ν* Α D Κ W X Δ β 11 012-1 28 465 1009 (.0־ : μ ίν ο ν ׳ אH C L Ξ 433 “ / ׳/ יál'2 110* )230 2174 it'·1 ׳ th O iírpíi1·' ·י
1010 1071 107« 1210 12»1 1242 1n46 1fi«1i 214>1 B \jz U t t W **' *1 >.» ׳·*" ·· 'יי'■»··י ׳״çtvapw kvov <xxo\á{־oyra 110 12-1 34õ rpo* ί
σχολά{־ο»τα καί trtra p u -
vg Ayr|'* ׳, h 1־np*· urm g«H>' .s' σχολάζοντα 1:m $ σχολάζοντα a t 4 a(K1>- μίνον 1253 «yr* *׳í,h *
A fo rm a o r ig in a l da n a rra tiv a e c la ra m e n te a q u e la preservada e m p7i א+ D Θ 700 , m a io r p a rte d o L a tim A n tig o , d o Siríaco
A n tig o , a l. C o p ista s nã o p u d e ra m re s is tir à te n ta çã o de in tr o d u z ir , c o m base n o p a ra le lo d c M a t. 1 2 :4 4 . o te rm o σ χ ο λ ά ^ τ α ,
antes o u d e p o is d e σεσα ρω μένον, c o m o u sem καί.
11:25: E chegando, acha-a varrida e adomoda.
A 0 CASA VAZIA» foi im pa e arrumoda. mas continuava vazio. Portanto, está queremos que qualquer passante possa entrar nela Mas os homens, ao tratarem com
sujeita 0 ser «possuída!·. Nenhuma verdadeira sontidade existe oli poro borrar 0 seus próprios seres, deixam os portas escancarados para as más influências. De fato
porta,· nenhuma espiritualidade positiva existe para guardar 0 portõo. A reformo é convidam propositolmente os más influências a ossaitá-los, pelo que lêem, ossistem
superficial, sujeito 0 reversão imedioto. A cosa, em seu vazio, «atrai» os demônios na televisão, ou pelo que sõo em sua condição espiritual. Temem intrusos »físicos« em
que passam. A porta está aberta; a entrada é fácil. Em nossas casas de madeiro ou dc suo coso de m adeiro ou de tijo lo s ; mas sõo to lo s em não tem er que intrusos
tijolos,— temos fechoduros; e em chegando a noite, trancamos a caso, pois nõo -espirituois invodam a casa de seus próprios seres.
27 ’Ε γ ε ν ε τ ο 8ε εν τ ω λ ε γ ε ι ν α υ τ ό ν τ α ΰ τ α ε π ά ρ α σ ά τ ι ς φ ω ν ή ν γ υ ν ή ε κ τ ο ΰ ό χ λ ο υ ε ί π ε ν α ύ τ ώ , Μ α κ α ρ ία η
κ ο ιλ ία ή β α σ τ ά σ α σ ά σ ε κ α ί μ α σ τ ο ί ο ΰ ς ε θ ή λ α σ α ς . 27 Ma«apia...«ré 1j2b, 42.48
Ν .Β . Quando aparecem textoe paralelos em M ateus e Lucas, upresentamoa a suplementares,
e xp o siç ã o em M a te u s ; em L u c a s , a c re s c e n ta m o s apenas a lg u m a s n o ta s
IU C A S m
32 άνδρα ς Ν ιν α υ ϊτ α ι ά ν α σ τ ή σ ο ν τ α ι èv ττ} κ ρ ίσ α ι μ α τ ά τ ή ς γα ν α ά ς τ α ύ τ η ς κ α ι κ α τ α κ ρ ιν ο ΰ σ ιν α ύ τ η ν ό τ ι
μ α τα ν ό η σ α ν €1ς τ ό κ ή ρ υ γ μ α ' Ιω ν ά , κ α ι ιδ ο ύ π λ α ιο ν 'Ι ω ν ά ώ δα. ג2 4!׳δρ«...Ίω»·ά J00 3.8. 10 3* D Λ יז
1 1 :3 2 : 0s bemeas do N iaive so lo v a a ta rio ao faixo com esta geração, a a
condenarão; porqae se a rre p e n d e m ceai a pregação de Jonas; 0 ais aqui quem á moderno temem, conforme supõe a maioria dos intérpretes,
anior do qae Jonas. «..,qaeai á a ia io r.,. ״Melhor tradução serio «algo maior», porque em Moteus e
LUCAS E MATEUS usam ambos a história de Nínive e do rainha da sal, mos em Lucos e usodo um odjetivo neutro. Esse «algo» seria 0 ministério e apresença do
ordem reversa. A ordem usodo por Mateus é mois naturoi, jó que 0 declaroçõo próprio Messias,em contraste com Jonas e Salomão, figuras e poderesmuito
concernente a Nínive naturolmente deverio seguir-se 0 0 «sinol de Jonos». Ambos os menores,
outores sagrodos fris a m quõo « in d ife re n te » fo i Is ro e l, nos dias de Jesus, em
contraste com 0 interesse de Nínive, uma cidode pogã, ou com 0 interesse do rainha CONTRASTES EXISTENTES N0 TEXTO!
do sul pelo sabedoria de Salomõo. Aqueles dotodos de «menor oporfunidode» haviam ן. a rainha pa«« (interessada), é contrastodo com Israel (desinteressoda).
correspondidoà mensogem divino,-e isso ilustro 0 durezo especial de Iwoel quanto à ״. .. . . . ... .. .
suo rejeição 00 Messias Jesus ministrou durante três longos anos, fazendo muitos * ־A £ iSOa 'nt£ e.ss0<J<? foro 0■qu? é « * ״ ™ י10 ,» יחיο*
milagres e ensinondo poderosamente, no entanto, com tõoparcos resultados. Mos 0 sób,os ״, ״mens» · י * ״ * יque nõo atingiram à sobedor.o de uma mero mulher,
visito feito por umo roinho pogõa Salomõo bastou paro convencê-lo de tudo quonto 3. Os «confias da terra», uma terro paga distante, sõo controstodos com Isroel, 0
ouvira dizer sobre 0 sabedoria de Salomõo E poucos dios de pregoçõo do porte de pátria da lei e dos profetas. Aquelas produziram sobedorio; esto. resistência.
Jonos forom suficientes para lançor de joelhos umo gronde cidode pogõ. 4 Salomõo e Jonas são ·c o n tra s ta d o s · com Jesus, 0 pregodor m a io r do
«. ..de sul .» Isto é. «Sabá» (ver I Reis 10:1-13), no sudoeste do Aróbia, 0 orrependimento, 0 qual foi ressuscitodo dentre os mortos.
3 6 64 οΰν τό σώ μά σου ολον φ ω τεινόν, μ η εχον μέρος τ ι σκοτεινόν, ta ra i φ ω τεινόν δλον ώ ς όταν ό
λύ-χνος τη ά σ τρ α π η φ ω τιζη σε. 3 6 μ*ρο 5] μ ιλ ο ς ρ 46
1 1 :3 6 : S o , p o is , to d o 0 te o c o r p o e s t i v e r i l u m i n a d o , s o m t e r p e r t o o tg w m o e m t r o v e s , o u tro lu g a r, a fim de p ro ve r lu z pa ra a casa to d a ). O ensino tencionado.
s e r é in te ira r ■ · n t o lo m in o s o , c o m o q u o n d o a c a n d e ia t o a la m io c o m 0 s e u r e s p la a d o r. p o rta n to , é que o co rp o in te iro deve ser re p le to de lu z , sem q u a lq u e r ponto
־Este versículo é um a pe quen a expansão lucan a dos versículos escuro ou lu g a r secreto que a b rig u e a lgu m a escuridào. Som ente nessas
anteriores, que sào paralelos a M a teus. (V e r as referências cm 11:34,35). O condições é que o crente pode re alm en te se rvir de lu z aos ou tros homens.
có d e x B e z a e (U ), e a lg u n s mss la tin o s a n tig o s e o S i(c ) o o m ite m . Nesse caso. o cre nte se to rn a um a lu z ao c o m p a rtilh a r d o ca rá te r da L u z do
P ro v a v e lm e n te essa o m is s ã o n ã o é o r ig in a l n o te x to d c L u c a s , m as fo i m u n d o , a verdade ira lu z , que é Jesus.
re sultado da observação de a lg u m escriba de que esse versículo realm ente 11:35,36 ־Estes versículos tem sido exp andid os p o r a lgu ns m anuscritos
n a d a a c re s c e n ta a o q u e j á fo r a d it o , m as é m e ra re d u n d â n c ia . A lg u n s ocidentais, da seguinte m a neira : ··P ortanto, se a luz que há em ti é trevas,
e s tu d io s o s a c r e d ita m q u e a p o rç ã o d o v e r s íc u lo q u c d iz «será to d o quãogrand es sào essas tre vas·. O ms D e m u ita s versões la tin a s assim dizem ,
resplandecente·, realm ente representa o aram aico . quc s ig n ific a ria : »então to m a n d o essas p a la v ra s d c e m p r é s tim o de M a t. 6 :2 3 . M a s o u tro s
tu d o a te u re s p e ito será lu z * . N esse c a s o , esse v e r s íc u lo a s s e v e ra ria 0 testem unhos d izem : «C uida, pois, p a ra que a lu z que está em ti não seja
seguinte: ·O in d iv íd u o que é plen o de lu z , ilu m in a o m u n d o ao seu redor»; c trevas. Se o co ro que está em ti nào tem lâ m p a d a a b r ilh a r, é escuro para ti:
isso co n corda ria com a idéia de u m candeeiro q u c ilu m in a a sala in te ira . q u a n to m ais q u a n d o a lu z que b r ilh a te ilu m in a » . A ssim dizem as versões
(A referência provável é à cabana dos pobres, dc u m ú n ic o aposento, que la tin a s f e q , bem com o 0 Si< s). Esses textos nào sào o rig in a is a o evangelho
certam ente contava com um ú n ic o candeeiro, posto sobre um a mesa ou de Lucas, e nenhum a ira d u çà o os segue.
38 ό δί Φ αρισαίος ίδών εθαύμασεν δτι ού πρώ το ν εβ α π τίσ θ η προ το ΰ άρίστου. 3H ο ύ .,.ά ρ ί σ τ ο ν Mt 15.2
3 8 »5ων (θανμασ<ν] ηρζατο 8 (ακ/κνομ€νο! < ν < α ι׳τα > D pc la t (sy*, M c io n ) | ίβα π τισ ϋ η] ΐβ α η η σ α το JOO 5a
1 1 :3 8 : 0 f a r i s a u a d m ir o u - s o , v e n d o q a · •1 0 n õ o s o la v a r a · a t a s d e a lm o ç a r . 15:1-20 con tam com um a longa secção de rivada d o «protom arcos», que
- A i abluções ritu a is , observadas antes das refeições, não fo ra m aborda esse p ro b le m a , o m itid o p o r Lucas na co m p ila çã o dc seu m a terial.
p r e s c rita s p o r q u a lq u e r r e g u la m e n to de le i m o s a ic a , m as e ra m ( V e r as n o ta s em M a t. 1 5 :2 .3 .1 9 .2 0 s o b re as im p lic a ç õ e s dessas leis
elaboradam ente observadas pelos fariseus, em ob ediên cia à legislação oral ritu a lis ta s . bem com o a exposição da passagem in te ira , quc ilu m in a este
c ria d a pelos escrib as(ve r M a rc . 7 :3 .4 ). A s passagens de M a rc . 7:1 •23 e M a t. versículo de Lucas).
* 11:39.40 · O p a ra le lo se en contra em M a t. 13:25,26, onde o le ito r'd e v e
co n su lta r as notas expositivas. A fo n te in fo rm a tiv a é ·Q ·.
39 ειπ εν δε ό κύριος προς αυτόν, Ν ΰ ν ύ μ εΐς οί Φ αρισαίοι τό έξω θεν τοΰ πο τη ριο ύ και τοΰ
πίνακος κα θ α ρίζετε, τό δε εσω θεν υμώ ν γ ε μ ε ι α ρ π α γή ς και πονηριάς.
1 1 : 3 9 : A o q · · 0 S e n h o r Ih o d i s s o : O r a v ó s , o s f a r i s « « s , l i m p a i s 0 e x te rio r d o co p o ·
d o p r a to ; m o s 0 v o s s o in ta r ie r e s t á c h e io d e ra p in a · m o ld a d o . ׳extorsão ׳e da 'iniqüidade'. Provavelmente, uma interpretoçõo do •1. em Mateus,
« 0 ·cuidado escrupuloso· dos fariseus, paro asseguror 0 pureza cerimonial dos onde 0 contraste é entre a pureza externa e 0 impureza interna do 'copo' ou 'prato'».
protos, é contrastado com sou fracasso em expurgor seus próprios coroções do (Gilmour, in loc.).
41 πλη ν τά ενόντα δότε ελεημ οσύνην, καί ιδού πά ντα καθαρά ύ μ ΐν εστιν.
1 1 :4 1 : D a i, p o r é m , d o · s m o l a · q ·· · s t á d e n tro d o co p o · do p n rto , 0 · i s q u e to d o s Este versículo c p e cu lia r a Lucas. Representa u m d ific ílim o trcch o do
· s c o is o s *•1 s e r i o lim p a s . o rig in a l grego, quc parece p re c á rio na tradução. ·In s o lu v c lm e n tc obscuro
IUCAS 121
no grego», d i 7.S . M a cLean G ilm o u r(//! lo c .). A lg u n s p c n s a m q u e re p rcse n ta o Este versículo parccc in d ic a r que a verdade ira santidade nâo consiste de
original aram aico, que s ig n ific a ria : ·P u rific a i aquelas coisas que estão fo rm a s exte riore s, sem im p o rta r se se tra ta de dife rentes tipo s de p u rifica çã o
d e n tro ...·, mas isso depende da suposiç&o precária de que um tra d u to r do ou de esm olas, mas antes, é a expressão de u m sincero hom em in te rio r, que
grego (dás fontes aram aicas p o r detrás de «Q» ou o u tra fo n te in fo rm a tiv a ) ésa nto e p le n o de boas obras e bo ndad e p a ra com o seus sem elhantes. D isso
confundiu 0 verbo a ra m aico que s ig n ific a « p urificar» com o u tro verbo que consiste a verdadeira pureza e o v e rd a d e iro d a r esm olas. A lfo rd pensava que
significa «dar esmolas». A tra d u ç ã o inglesa R S V tra duz com o segue: -M a s este v e r s íc u lo , e s s e n c ia lm e n te , é u m a repreensão c o n tr a a c o b iç a dos
dai com o esmolas aquelas coisas que estilo d e n tro ; e c u id a i p a ra que tudo fariseus. Porém , o sentido parece m ais ser que Jesus in sistia na necessidade
esteja lim p o e m v ó s * . O s e n tid o te n c io n a d o , nesse c a s o . s e ria q u e o dc re tid ã o n o ín tim o , cm con traste com o e x tc rn a lis m o dos fariseus. G odet
verdadeiro ato dc d a r esm olas consiste em alguém entregar-se às ações ( in lo c.) diz: «Pensais que é suficie n te la va r as mãos antes dc com er? H á um a
santas, e isso, po r si mesmo, p u rific a ou é evidencia de pureza no ín tim o . m a neira m ais segura. P e rm iti que algu m p o b re c o m p a rtilh e de vossas
N atu ralm e nte que isso pe rfaz um a boa d o u trin a c faz bom sentido, mas nao refeições e dc vossos vinhos». (A ssim tam bém pensavam B cngel e M eyer).
podemos ter a certeza de que essa é a sig n ifica çã o dessas palavras.
* 11:42 ־O p a ralelo sc en contra cm M a t. 23:23. A fo n te in fo rm a tiv a é «O».
As notas expositivas sc e n contram na rcfcrcn cia de M ateus.
4:1 o u c u ύ μ ΐν τ ο ΐς Φ α ρ ισ α ίο ις , ο τι ά γ α π ά τα τη ν π ρ ω τ ο κ α θ α δ ρ ία ν èv τ α ΐς σ υ ν α γ ω γ α ΐς κα ί το ν ς
47 ούαί ν μ ιν , ο τ ι ο ίκ ο δ ο μ α ΐτ α τ ά μ ν η μ α ΐα τ ώ ν π ρ ο φ η τ ώ ν , ο ί δα π α τ ά ρ α ς ν μ ώ ν ά π ά κ τ α ιν α ν α ύ τ ο ύ ς
11:47: Ai de v ásl porqua o d ific a i* as túm alos d o · p r o fe ta ·, a vossos p a ii ·s superioridade sobre seus antepassados ; no reolidode, porém, repetiam os seus
mataram. erros, e faziam coisas oindo piores, pois moltrotoram e, finalmente, mataram 00
OS TÚMULOS dos profetos. no monte dos Oliveiras, continuam sendo um enigma próprio Messios. Que vantogem havia em edificar túmulos aos profetas ontigos, oos
poro viojontes e ontiquários, mas muitos estudiosos não crêem que se tratam dos quois seus pais tinhom assassinodo? Em lugar disso, deveriom edificar seu próprio
sepulcros oqui aludidos. Falsos pretendentes religiosos se orgulhavam de sua caráter moral e espirituol.
48 זיC | o U o ò o m ir t א ‘יקB D L 1241 it* ,,·· י'■י יayr· <*<>>■*ייןΛ $ oi*ο- μ ν η μ ΰ α α ν τ ΰ ν 1 0 0 0 1010 ί” * íCbryeoelomi ί ο ϊκ ο δ ο μ ΰ η ro tt 7&401*
io t j í i r t α ϊτώ ν 7 Λ μ ν η μ ί ια Α C Κ W X Δ θ II Ψ 28 Μ Γ·«4 700 Μ2 1071 α ί'τ ώ ν Ρ LuWfer ί τον{ τ βψοιΛ α ϊτ ώ ν 01* 0ό0μ ΰ 7 < / ” arm geo ,\ יψ η ι nrr lhe
1079 t l «5 1 2 Ift 12: 10 1242 12Í3 13-14 13« 154* 1 β«β 2148 2174 H!!z l.ecl I«01U o ftitote murdtrer* («* M t 23.a1) «yr״
fw ׳״. ·י ·?ווו ·י ·ויi(tur.«,r,a VK j,yr 1..h « , p w » e th L u rífer jf οϊκο& ομΰτή 70 י
Já que οίκοδομεΐν c u s u a lm e n t e t r a n s i t i v o , q u a s e t o d o s o s c s c rib a s a d ic io n a r a m u m o b j e t o a p r o p r i a d o , e x t r a í d o d o vs . 4 7 .
1 M 8 : Assim sou testemunhas e aprovou a i obre* d · vossos pai»; porqixmto •16( 01 profetos e cdificor-lhes túmulos» ero umo atividode digna doqueles hipócritas, em
matarom, · vos lhes editicais o t tamulois. que Q% p0lS f|ze!rom 0 prjmeiro oçôo, e seus filhos faziam a última. Mas omboe
Écomo se Jesus tivesse dito: «Tois pois, tois filhos, apesar de vosso fingimento«. estovom envolvidos no mesmo tip o de horrenda a tiv id a d e . Lucas deixo
NOTEMOS como Moteus e Lucos diferem no apresentação desse materiol. Algum completamente de fora 0 joctâncio doquela gente de que «nâo teriom morto oos
trabalho ·d iio ria l provavelmente está envolvido nisso, pois tolvez ombos modificaram profetas», segundo tinham feito seus pois, se tivessem vivido no tempo em que isso
um pouco a fonte informativa «Q». Na versão lucona, Jesus friso que «matar oos sucedera.
* 11:49-51 · O paralelo se acha cm M a t.23:34-30, onde se vêem as notas
expositivas. A fonte in fo rm a tiv a c -Q».
49 δ ια το ΰτο καί ή σοφία το υ θεον είπ εν , Ά π ο σ τ ε λ ώ είς α υτούς π ρ ο φ η τα ς καί αποσ τόλους, καί εξ
α ύτώ ν ά ποκτενοΰσιν καί διώ ξονσιν, 49 και η τ. θ. «π« ]׳om D b d
1 1 :4 9 : Por isso d ii tam bém a sabedoria de Deus: P ro fe ta s · apóstolos lhes declaroçõo. substituindo !!sábios» ou escribas. ou mesmo alguma outra designoçõo
mandarei; · eles matarão . יי. , e perseguiria 041tras; d<J um^ jnis, r0 re|ig10s01 ^ «apóstotoi ״.
A VERSÃO DE MATEUS c e rta m e n te re fle te a p ró p ria m o rte d e J e s u s (p o r nc « r a m io A c . . « * « ״ ״.k« e«׳. ״... ״, ־r t 10 רr ״,
crucificoçõo) e a missão primitivo e os perseguições sofridos pela igreja. Lucas dá CITAÇÔfS DE ESCRITURAS que ηδο $β ocham nos Escrituras. C f. jooo / : 38, Cor.
umo v J L · m a is primitivo excetuando seu u m da palavra -apóstolos-, 0 que reflete J ;.9 * Efé, 5J ,4 Na° « * m * p í S lK iT fí? ? £
dios definidamente neotestomentários. Outrossim, porece que ele personificou 0 D ific.^e n te hó oqu! olusooa trechos do A T. como Pro. 1:20-31; II Crô. 24:20-22 e
«Sabedoria de Deus», com umo olusõo 00 próprio Cristo. Alguns estudiosos, porém, 36:14-21.
imoginonvque algum livro opócrifo judaico, intitulodo «Sabedoria de Doas» estava «.. profetos apóstolos . . ״Os dois. um do Antigo e outro do Novo Testomentos,
sendo citado. Mas isso é menos provável. Seja como for, nõo existe tol documento estavam envolvidos em uma causa comum, em uma missõo comum. Esso é umo dos
hoje em dia. Alguns preferem 0 tradução: «Deus, em suo sobedorio» Talvez seja polêmicas ao N.T. Os «pais» doqi^les indivíduos superficiois haviam perseguido aos
a rnoneiro mois correto de entender a questòo Lucas p3de ter ״cristionizodo» 0 primeiros: e seus filhos perseguiom ogora oos últimos.
11:53,54 ־E S T A S E C Ç À O ae encontra exclusivamente no evangelho de Lucas, mas não difere grandemente de outras
passagens, nos evangelhos sinópticos, que descrevem como as autoridades religiosas testaram a paciência de Jesus. Pela história
judaica sabemos que se cria que o Messias seria capaz de responder a qualquer modalidade de pergunta, até mesmo a indagações
difíceis, sobre questões nebulosas. Por conseguinte, testavam Jesus, para verificar que tip o de conhecimento era o dele,
provavelmente não para testar honestamente as suas reivindicações messiânicas, mas particularm ente visando a derrotá-lo, e
assim declararem que ele não era o Messias, por não poder e xib ir as qualificações necessárias, que os judeus imaginavam que
seriam uma possessão natural do Messias.
53 Κ άκεΐθεν εξελθόντος αύτοΰ ήρξαντο oi γ ρ α μ μ α τε ίς καί oi Φ αρισαίοι Βεινώς ενεχειν καί
ά π ο σ το μ α τίζεΐν α ύτόν περί πλεΐόνω ν , 531 5+ νρ(αι'τ0 · · · <ττομ. α ν το υ ] ο ·ωηον nayros τον λαου ηρξαντο ot Φαρ. και ο* νομικοί
Sfivws *X<w και σνμβαλλίΐν αντω ν*ρι πλαονων ( 54) αφορμήν τινα λαβαν αυτόν D ( W 0 , ít, syf, syc)
11:53: Ao sair •1« dali, começaram os escribas e os fariseus a a p a rti-io fortemente, e a iaterrogà-lo ocerca de muitas cabas,
12 *Ev οϊς απισυναχθαισώ ν τώ ν μυριάδω ν το ΰ ό χλο υ, ώ στα κα τα π α τα ιν άλλ7)λους, ■ηρζατο λάγαιν πρός
το ύ ς μ α θ η τά ς α ύ το ν α π ρ ώ το ν ,“ Προσάχατα Ια υ το ις άπό τ ή ς ζύ μ η ς, η τ ις άστίν ύπόκρισις, τώ ν
Φ αρισαίω ν1.
1 1 |C | ή τ ι ! ϊ σ τ ί ν v r ò u p i a t t , τ ΰ ν Φ α ρ ισ α ίω ν ‘יקΒ L >241 i t ' « ιρ * $ 'א איyr ··י»···׳mp1·» arm «*th יי*>אMardcin Diateeearon Tertullinn l.urjfcr
τώ ν Φ αρισαίοι* ή τ ι ! ϊ σ τ ί ν vrÓ Kpuxií ί»« M t Hl.fi; M k S.lft ρ " אΑ C ic r iv vnóxp
D K W X i H I I ♦ / 1 /'» (28 ό η ) 33 MS 700 H92 1000 1010 1079 1105 121« Φαρι<ταί&.־«׳1
1230 12-12 1243 1344 1.Í66 15411 l«4fl 2148 2174 Itiμ /,.·· ׳/ i f · ׳■־hr ·'׳·יי י· ‘׳״ *־
״ ld n a n e , β m in o r : T R WH B o v N ee D F 1 A V RV ASV R8 V N K B T T Z ü r L u t h J«c S e * ξ a i i i i i i o r , 1 ׳n a n e : R V ” « A 8 V “ “ J w “ « S c r " ‘*
12 1 1Ιμ0ί»ίχ<τ«...Ψαρι<7αι<»>ρ ׳Mt Ιβ.β; Mk H.15 1 2 . I cv oiç . . . aM ijAow J ττοΛλωι ׳Se όχλων σνμπΐρκχοντω ν κνκλω
uxrrt αλληλονς σνμττνιγίΐν D (la t sy**) ] πρώτον] om b z \ g sy* (M c io n ?)
Embora seja possível que hábeis escribas alexandrinos tenham transferido a cláusula η τ iç άστιν υπ όκρισή entre f í ׳ju»?s e
τών Φαρισαίων , de form a a p ro du zir a frase concisa e direta, «Cuidado com o ferm ento ( i.c ., com a hipocrisia) dos fariseus* a
maioria da comissão considerou u m tanto mais provável que o próprio Lucas fo i o responsável por essa ordem dc palavras, que
outros alteraram para uma seqüência «mais fácil».
★ ★ ★
1 2 :1 : A ju n ta n d o -s e e n tr e ta n to m a lte s m ilh a re s d e p e sso a s, d · s o rte qae se
atropelavam uns aos outro s, começou Jesus a d h e r prim eiro m s saas discípulos: com o sua p rin c ip a l característica, u m a in flu ê n c ia c o rru p to ra , ta n to pa ra os
Acautelai-vos do ferm ento dos faHseas, que é a hipocrisia. que ensinavam com o para os que o ou via m .
O p rim e iro versículo deste c a p ítu lo é um a in tro d u ç ã o e d ito ria l. Serve para μ mirlodes de p e s s o a s .U m a provável— hipérbole, mos que indica verazmente
ligar o m a te ria l que se segue com as denúncias que antecederam esta secção 0 gronde interesse despertado pelo ministério de Jesus. (Ver Atos 21:20 quanto 0 um
(cap. 11). No trecho de M a rc . 8:1 5, p a rte de um a long a secção que Lucas uso similor). Esse é 0 maneiro do outor sogrodo introduzir umo série de decloroções
om itiu, aparece um a advertência s im ila r, concernente ao fe rm e n to dos de Jesus. «Grondes ״multidões se reuniam a fim de o u v i-lo . Jesus e x o rto u à
fariseus c ao fe rm e n to de Herodes, que tam bém aparece cm M a t. 16:6. sinceridode corajosa, uma qualidade que falta até mesmo na maioria dos líderes
O ♦fermento · c em pregado p o r todas as páginas das E s c ritu ra s com o religiosos. «Pessoas às dezenas de milhares·* vinham ouvir o Jesus; e até hoje muitos
sím b o lo d o m a l, c o m a exce ç& o d a pa ssa g e m de M a t. 1 3 : 3 3 . 0 uso de pessoos. em número respeitável, se aliam à igreja crista. Mos isso nôo significo que 0
fermento era p ro ib id o d u ra n te 0 p e río d o da páscoa (v e r E x. 23 :18 e 34 :35). a «reação in tim o » é igua lm en te im pression ante , pois m uitos sõo s u p e rficio is
fim de re le m b ra r o povo de Israel de sua s ú b ita p a rtid a d o E g ito , q u a n d o meio-crentes.
nào tiveram tem po dc p re p a ra r a massa com fe rm en to. A fermentação
«. hipocrisia .» Ou seja, «desempenhar um papel teatral». 0 termo provém do
subentende desintegração e corrupção, e pa ra a m ente dos hebreus. tu d o
costum e que os a to re s tinh am de ״re sponder uns aos outros!♦, em suos
q u a n to desse a e n te n d e r d e c a d ê n c ia ta m b é m s u g e ria im p u r e z a . Jesus
emprega 0 ferm ento, no caso cm foco. com o s ím b olo do estado in tim o dc opresentoções. A igreja, com freqüência, se tem transmutodo em um «espetáculo«.
h ip o c ris ia , que é 0 e le m e n to d o c a r á te r h u m a n o q u e c o r ro m p e to d a a Além disso, em suas vidos particulares, muitos pessoas religiosas sõo meramente
personalidade de um in d iv íd u o q u a lq u e r. N o evangelho de M a rcos, a pretenciosas. Os fariseus eram especialmente talentosos atores religiosos. Cuidodol
rcfcrcncia tam bém envolve Herodes (M a rc . 8:1 5), c a li a ap lica ção é aind a odveríiu Jesus. Nodo tendes a oprender deles. Hó um valor supremo na verdode. Os
mais la ta . im p lic a n d o a c o r r u p ç ã o in t im a d o c a r á te r , e n ã o a p e n a s a fariseus, porém, se tinhom olvidado disso.
hipocrisia. O u tro ta n to é d ito com referência aos saduccus, no tre ch o dc A AUTODISCIPUNA, 0 verdode. 0 fidelidode, o intensidade, sõo qualidades
M at. 16:6. A passagem de M a t. 16:12 in te rp re ta o fe rm e n to com o um a pouco conhecidos pelos atores religiosos. Cultivemos essos virtudes, e escaparemos
rcfcrcncia à doutrina dos fariseus e dos saduceus— aquele ensino que tin h a . do farisaísmo.
12:2-10 - O paralelo se en contra cm M a t. 10:26-33 (c p a rc ia lm e n te . mas. esscncialm cntc. a fo n te «Q ·.
também, em M a rc . 4 :2 2 ). As fontes in fo rm a tiv a s são o «protom arcos», ★ * * Acrescentamos, aqui. algum as notas meramente suplementares.
2 oύδέν 8è σ νγκ εκ α λνμ μ έν ο ν έσ τιν ο ούκ ά π ο κα λνφ θ ή σ ετα ι, καί κ ρ υ π τό ν ο ου γν ω σ θ ή σ ετα ι.
2 M t 10.26; Mk 4.22; U 8.17 2 8«] p ) γαρ D a d Vg* jy * * : om אf r j pc
1252: M ot noda hó encoberto, que nõo ha(a de ser deicoberlo; nem oculto, que nào haja de te r conhecido.
3 άνθ' ών όσα έν τ ή σ κ ο τία ε ίπ α τε ev τω φ ω τί ά κ ο νσθ ησετα ι, και δ προς το ούς έλα λ ή σ α τε ev τοΐς
τα μ ειο ις κη ρ υ χΰ η σ ετα ι επί τώ ν δω μάτω ν.
12:3: Porquanto tudo 0 qae em trevas dissostes, à luz seró ouvido; a a qae falostes
ao ouvido no gabinete, dot eirodot terá apragoodo. eventualmente desvendará ο hipocrisia.
A liçào que Jesus tencionava e n sin ar, ao m e nciona r a q u i o ferm ento, 0 próximo versículo mostra quõo inútil é para quolquer discípulo de Jesus
conform e é esclarecido na nota acim a, 6 q u c o caráter hipócrita dos homens esconder a sua fé. A versào de Moteus determina a pleno reveloçõo do mensogem de
Jesus, por porte dos discípulos.
não pode fic a r o c u lto para sem pre, mas q u c fin a lm e n te será c o m p ic ta m cn tc
revelado. P. interessante observar quc as declarações a q u i encontradas sào HHel disse olgo similar a esta afirm ativo de Jesus, em alguma dc suas possíveis
aplicadas, de m odo bastante diverso, no evangelho de M a teus (1 0 :2 6 ). A li a aplicações: «Em nodo penses que nõo possas ser focilmente ouvido; pois. no fim , serás
aplicação envolve a revelação fin a l dos ensinam entos de C ris to . Ê provável necessariamente ouvido··.
quc Jesus tivesse usado m u itas dessas declarações, p o r re petida s vezes, c a. no interior da cata ...» Em um recinto fedmdo. um lugor onde coisas duvidosas
algum as vezes com aplicações diferentes. poderiam ser feitos e ditas. ·!Despensa ״, que poderio ser a indicoçõo oqui, 00 oriente
Naturalmente, algumas vezes os diferenças de uso e aplicação das decloroções de ero freqüentemente chamado de «cámoro interior», pois no oriente os lodrões com
Jesus são uma «interpretação editorial». Em outros palavras, um dos evongelistas freqüência ingressavam numa casa orrombondo uma dos paredes. As despensas eram
via, em uma declaroçõo qualquer, uma lição diferente do que outro vio na mesmo. invioláveis por estarem afastadas da parede que dava paro 0 exterior. Mas as coisas
0 SIGNIFICADO das parábolas estava oculto (ver Marc. 4:2 2); mas isso ero ditos no despensa serão, finalmente, publicados.
apenas temporário, dependendo da condição da dureza de coração do indivíduo. Mas «. eirodo!...» No oriente, 0 pótio do cobertura de umo coso era lugar conveniente
oos discípulos especiois foi ordenado que fossem «reveladores», c nõo ocultodores do pora d a li se fa ze r proclam ar uma mensagem . Essa m e tá fo ra alude ò larga
verdade. A proclomoçõo pública dos ensinamentos de Jesus, entre outras coisos, distribuição, bem como à «total publicidade ״.
12:4,5
4 Λ έγω δε ύμΐν τ ο ΐς φ ίλοις μ ο υ , μ η φ ο β η θ ή τε άπό τώ ν άποκτεινόντω ν το σ ώ μ α και μ ε τ ά τα ν τα μ η
έχόντω ν περισσότερόν τ ι ποιήσαι. 4 Φοβηθψΐ] rrro»><Vep4i 7 0 0
12:4: Digo-vos, amigos meus: Hão temais as que matam 0 corpo, e depois disso noda mais podem faxer.
5 υποδείξω δε ύ μ ΐν τίνα φ οβηθ ήτε· φ ο βήθ ητε τόν μ ε τ ά τό ά π ο κ τεΐνα ι εχοντα εξουσίαν εμβαλεΐν
είς τη ν γεεννα ν · ναι, λ έ γ ω ύμ ΐν, το ύτο ν φ οβήθητε. 5 φοβήθηη ι ° ] om 6 ( 1 אç 1 $ ךJ το ι ηον φ°β■] τοντ. φοβηθηναι p 4 s S)* ׳
12:5: Mas eu vos mostrarei a quem é que devais temer; temei aqaele que, depois de 0 partipação no próprio natureza e heronça de Cristo, a porticipaçõo na ··natureza
m a ta r, tem poder pora lança r no in fe rn o ; sim , vos digo , a esse te m e i. divino» (ver II Ped. 1:4), tal como 0 Filho dclo participo (ver Col. 2:10 e II Cor.
OS HIPÓCRITAS, falsos lideres religiosos, também ser>am «perseguidores». Os 3 :1 8 ). Os pe rdido s, apesor dos benefícios que C ris to lhes dê. em sua missõo
missionários de Cristo encontrarão tais homens e sofrerão. Parece haver oqui um universal como Cabeço de todos, nõo obterão esso— infinito— vido eterno, 0 própro
reflexo histórico do missão evangélico do igreja primitivo. forma de vida de Deus (ver Joõo 5:25,26 e 6:57). Qualquer que seja a «formo de
vida» que tenham, porém, seró certamente dotocc do potencial de bendizer e servir 0
Ista afirmação, naturalmente, é umo doquclos em que Jesus postulo 0 existência e
Cristo, pois 0 vontode de Deus, a longo prazo, requer tol coisa. Noda pode ficar foro
o sobrevivência do alma. Vários ortigos, na introdução 00 comentário, se dedicam a
do poder de Deus. pois, em um sentido real, tendo sido Cristo levantado na cruz.
esse temo. Aquele que crê no existêncio do olmo deu um passo gigantesco no direção
de Deus, pois pouquíssimos ateus ocreditam na alma, e poucos sõo oqueles que crêem atrai a si todos os homens.
na existência do olmo e, 00 mesmo tempo, sõo ateus. « ..INFERNO. אTemos oqui a ageana», ou seja, 0 ·V ale de Hinom·, umo ravina 0
0 MARTÍRIO, pois, nõo prejudica almas: mos nõo se pode dizer 0 mesmo sobre 0 oeste e sul de Jerusalém, usodo como monturo do cidode, cena de chomos contínuos,
juízo de Deus. (Ver Apo. 14:11 sobre 0 tema gerol do «juízo»). Passagens como I que consumiam 0 lixo. Esse vole tornou-se símbolo do «lodo mau» do hodes, 0 luga*
de sofrimento dos perdidos. 0 «fogo» é figurado, naturolmente, tal como também 0 é
Ped. 3 :1 8 -2 0 ; 4 :6 e Efésios 1, considerodos como um to d o , m ostrom que a
0 ··verme» (ver Marc. 9:4 4). Mas isso nõo foz 0 juízo tornar-se menos «real». A
misericórdia temperará 00 juízo, e que um dos fins específicos do juízo é levor os
palavra «geena» é freqüentemente usoda em Mateus e Marcos, mos no histório de
homens a Cristo, fozendo-o ocupar posição central, 0 fim de que. por fim. ele seja
«tudo poro todos», conforme Efé. 1:23 poderio scr traduzido. Isso não significa que Lucas-Atos, é empregoda somente aqui.
todos os homens serõo ” salvos" no sentido evonqélico; mos significo que 0 juízo seró ״...lançar no inferno ..» Lucas evita a difícil expressão de Mateus, ־corpo e
nõo apenos «retributivo». Tombém será «restaurador» em um grou que dê sentido à olmo’ . Moteus deve referir-se 00 ■»corpo ressurrecto», pois nenhum ensinomento do
vido, até mesmo paro os perdidos; e nessa proporção, até eles serão servos de N.T. contempla homens mortais, com corpos físicos, sendo lonçodos ali. Ou entôo a
Cristo, encontrondo seu propósito no serviço prestado a ele. I Pedro 4:6 subentende expressão de Mateus significa, apenas. 0 homem completo, jó quc falamos do
isso, e Efé. 1:10, que folo sobre 0— mistério do vontode de Deus, 0 gorante. (Ver homem como um com plexo de «alm a e corpo», sem quolquer olusõo 00 corpo
os notos nesses lugares). Nõo obstante, 0 juízo seró, paro os perdidos, umo «perda ressurrecto. * * ★
infinita», porquonto não terão obtido um «gonho infinito». 0 que há para ser ganho é
f> ούχί π έν τε στρονθία πω λοννται άσσαρίω ν δύο; καί εν εξ α ύτώ ν ούκ εσ τιν έπ ιλελησμ ένο ν
ενώ πιον τον θεον.
«.. dois assas...» Ο texto é curioso aqui. Mateus dizia que dois pardois eram
1 2 :6 : Nâo se vendem cinco passarinhos por dois asses? I nenham deles está vendidos por um osse. Lucos diz que cinco pardois erom vendidos por dois ossos. Eles
esquecido diante de Deus. preservaram praticomente o mesmo volor. Provavelmente ambas as decloroções
0 CONTEXTO CONTINUA a falar aos mártires em potencial. Não importa que refletem condições do mercado para a vendo desses passarinhos. Nõo sabemos
alguém tenha «morrido pela causo». Seu ״verdodeiro eu·· não pode morrer, pois a qual dessas decloroções (ou ambas) representa 0 original, feita por Jesus. Um edito,
morte não mota Outrossim. um discípulo autêntico tem volor infinito. Deus cuido até expedido pelo imperador Diodeciano (fins do século III D.C.) estabeleceu 0 preço
mesmo dos pardois Sendo assim, seu omor nõo envolveria os homens? 0 grande valor máximo de sete centavos para dez pardois. Sem dúvida os pobres, que comiom tais
do homem é ga׳ontio de que. sob circunstância olgumo. seró elo obondonodo. possarinhos, eram explorados. A moeda oqui mencionada é 0 assarion que tinha 0
Naturolmente, essa é uma dos muitas provos possíveis do sobrevivência da olma. 0 valor (voriegodo) entre 1 /1 0 e 1/16 do denário, que ero o salário diório de um
volor inerente do homem torno-o ser imortal. Tombém significa que 0 homem nõo vive trabalhodor broçal. Portonto. um homem tinho de trabalhar por cerca de umo horo.
em vão. e que Deus cuidará dele, até mesmo otrovés dos mois severas perseguições. para adquirir um desses passarinhos, o que ero coríssimo. realmente, poro os pobres.
UMA DAS GRANDES REVELAÇÕES do N.T. é a que se acha neste versículo e no » ..DIANTE DE DEUS...» Os olhos de Deus contemplam continuamente até os
contexto em gerol— 0 volor infinito do indivíduo. 0 versículo imediatamente passarinhos, os quais praticamente nõo têm volor, segundo os podrões humanos.
anterior busco lonçar 0 terror cm nossos coroções. Temei a Deus! Ele julgarál Seu Pode hover olguma dúvida, pois, que ele contemplo os homens que servem a Cristo e
juizo seró severo! Mas. imediaromente em seguido, ouvimos: «Tendes valor infinito cuido deles? ״A crença na minuciosidode do cuidado divino ero fo rte entre os judeus»
poro Deusl» 0 juízo certomentc será openas um dedo da mão amoroso de Deus. 0 (Plummer, in loc.). Mas isso nõo é razão pora não ser tol ensmo uma verdode
amor pode punir severamente, mos nõo sem propósito. Cremos no mesmo.
7 α λ λ ά και a i τρ ίχ ες τ ή ς κεφ αλής νμω ν πά σ α ι ήρίθμη ντα ι. μ η φ ο β εΐσ θ ε * πολλώ ν στρονθίω ν διαφέρετε.
7 αί...φοβ*־ισθ( Lk 2 1 .1 8 ; Α< 27.34 πολλών... 61a<í>iptrt I.k 12.24 ηριθμηρΎαι] -μημχναχ p 4 i C l: -μ η μ ο ·α ι <ισ4ι 1 >׳Θ a l | troMa»»·] ττόλλα» 241 pc <>
' V ,0 1 I0 ®*ί4 ° ז° ^ 0" » יto d o s . Nào temais, pois Portanto, quando um pardal cai por terra ou é oponhado em uma armodilho. Deus vê e
mais vaieis vós do que muitos passarinhos. se interessa. «Seu olho está sobre os pordais, é sei que ele cuido de mim».
0 orgumento do menor para 0 maior tem um impocto óbvio Somos tão bem «Notemos que 0 volor do indivíduo, oos olhos de Deus, é olgo final e obsoluto, nado
conhecidos por Deus que ele sobe oté 0 número de cobelos que temos no cobeça. é dito aqui de que 0 homem é valioso por causo da contribuição que ele pode dor à
LUCAS 125
sociedode t valioso simplesmente como objeto do omor de Deus. Sem importar 0 mesmo e para os outros. 00 ocupar-se— dos obros eternos— de Deus, tornondo
base em que outros 0 valorizem, temos oqui a base cristõ pora resistir a todos os Cristo conhecido de outros homens, o que foz porte do obra do crente individual,
c־׳ueldodes e tiranias, no igrefa ou no estado». (John Knox, in loc.). conforme Efé, 1:23 deixo entendido. A igrejo é 0 ״plenitude de Cristo», servindo
ossim dc instrumento para fazer Cristo ser «tudo poro todos». Sem dúvido é umo obra
0 VALOR DO HOMEM depende de seu destino tencionodo, 0 qual transcende
infinitamente ao seu atual estodo decaído. Ele pode tornar-se filho, à semelhanço do etemo.
Filho (ver II Cor. 3:1 8). Isso dó ó pessoo um valor e uma jtilidode infinitos, paro si ★ ★ ★
11 ο τα ν δ€ αίσ φ άρω σ ιν υ μ ά ς α π ί r à ç σ υ ν α γ ω γ ά ς κ α ί τ ά ς ά ρ χ α ς κ α ί τ ά ς ε ξ ο υ σ ία ς , μ η μ α ρ ιμ ν ή σ η τα π ο ?
η τ ι 2 ά π ο λογη σ η σ θα η τ ι α ΐπ η τα - 11-12 Mk 13.11; 14 21 .18-16
' 11 {C5 5τώ5 מr í ρώ \ א ״׳·"׳li K L W X Δ Η II Ψ 0191 / , / 12 יκ 33 arm κ<··> l*anil ί ז »זיD it·י·■«·*־.·.»*.« ·- ·־s y r ״cop* oih C lcm rnt Origen
S65 70(1 Μ·2 10!» I01U 1071 1079 llltf 1216 1230 1241 1212 1243 1344 13*5 164* ןCyril-J<־r 11*!1len1 rt it1 ׳syr·
1846 2I4H 2174 ΰ !/1 U r i f ■· ״ · ־ ״;״״ " ־״1"r '־ ־it*'■ '· ׳vrK vr1 " ·׳r op—־*·<*״״ |
E m bora η τ ι possa scr u m a in te rp o lação d erivada d o p aralelo d e M at. 10:19. em face d o fo rte ap o io e x tern o a m aio ria d a
comissão p referiu in cluir as palavras, exp lican d o su a ausência d e vários te ste m u n h o s o cid en ta is co m o u m re fin a m e n to escribal.
12:11: Ovando, pois, vos levarem às sinogogas, oos magistrados e às autoridades, nòo estejais solícitos de como ou do que bovei 5 de responder, nem do que tarefe de
13 Ε ιπ ε ν δ έ τ ις έ κ τ ο ΰ ο χ λο ν α ν τω , Δ ιδ ά σ κ α λ ε , ε ίπ ε τω ά δελφ ω μ ο ν μ ερ ίσ α σ θ α ι μ ε τ ' ε μ ο ΰ τ η ν
κλη ρο νο μ ιά ν.
12:13: Μ * μ · Ι μ atgafaa dentre α nuttidèa: Maatra, áze a awa Ιπ*40 qaa n y t ■ éticas e c rim in a is . E ra com um fazcrcm -se apelos sobre questões relativas à
tn n iijn · heraaça. pro p rie d a d e ou ao m a trim ô n io . N ão estamos in fo rm a d a s sobre as m inúcias
12Í13-15 - Esta secçào se encontra exclusivam ente no evangelho dc Lucas, que rodearam o caso, mas é possivel que sc tratasse dc u m i r m i o m ais novo,
e a fo n te provável é «L». (V e r notas em L u c . 12:2 q u a n to a referências às que nào estava satisfe ito com sua p a rtilh a na herança. O irm ã o — mais
notas sobre as fontes in fo rm a tiv a s dos evangelhos). O p e d id o im p lic o u no velho— usualm ente recebia d u p la porção, de co n fo rm id a d c com a legislação
reconhecim ento de que Jesus era cscriba e ra b in o . Os ra binos eram técnicos legal. (V e r D e u t. 21:17). P or conseguinte, é possível que ele aspirasse a uma
nos regulam entos civis da le i, bem com o n o tocante às ordenanças religiosas. nova fo rm a d c aju sta m e n to : m as não podem os te r oerteza sobre essas coisas.
15 ε ίπ ε ν δ έ π ρ ο ς α ν τ ο ν ς , *Ο ρ α τέ κα ι φ ν λ ά σ σ ε σ θ ε ά π ό π ά σ η ς π λ ε ο ν εξ ία ς , ο τ ι ο ύ κ έν τ ω π ε ρ ισ σ ε ν ε ιν τινι
η ζω ή α ντον έ σ τ ιν έ κ τ ώ ν νπ α ρ χόντω ν α ντω . i s Όράτ*...π\*ο»*ζΐα1 1 Tm β^-10
12:15: Ε « S M ao p m » AcaataM-vos · «aar4tf-*a* 4a ta4a e ip M e 4a cabiça; pertence, sem im portar q u ã o ric o possa se r.. Essa é u m a m a neira chocante
aaraaa a «Ma 40 baiaeai ■ 4 · c o e .lit e aa afcaadêacla das c o U a i qae p o s ta l. de d iz e r a mesma verdade. ·N à o da posse de m u ito s bens. mas d a vontade de
D e u s , q u e a lo n g a o u c n c u r ta o f io d a v id a , é q u e d e p e n d e sc a lg u é m
Este versículo serve de vínculo, ta n to n o tocante ao inc id e n te perm anecerá lo n g a e calm a m en te nesta vida ou n à o -(L a n g c . in lo c .). Mas
a n te rio r, com o p a ra servir dc in tro d u ç ã o à breve p a rá b o la que se segue. esse c o m e n tá rio a b o rd a tão-som ente a pa rte física da existência h u m ana . Λ
Vem os, p o rta n to , que Jesus sentiu a cob iça do hom em que q u e ria que ele existê ncia de u m hom em , cm sua in te ire za , depende exclusivam ente de
agisse com o m e diado r na sua d is p u ta de fa m ília : e b a s ta ria essa razão p a ra D eus, e isso in c lu i tam bém a vida d a a lm a . Λ possessão de bens m a te ria is de
que Jesus não quisesse ocupar-se do caso. D a i Jesus passou a descrever u m m a neira a lgu m a pode servir d c m o stra do de senvolvim ento e progresso
caso a in d a mais intenso de cob iça , fazendo advertências a respeito. e s p iritu a l da alm a de quem q u e r quc seja. A cobiça e a ga nância , e tam bém
Este versículo antecipa.a moral da p a rá b o la que vem a seguir: « ...a vida a preocupação dem asiada pelo d in h e iro , entravam o progresso da a lm a na
d e u m h o m e m n à o c o n s is te n a a b u n d â n c ia dos b e n s q u e e le p o s s u i. . . · senda e s p iritu a l. ■A v id a d o hom em depende de D eus, e nào dos b e n s ...·
Goodspeed tra d u z essas p a la vras com o segue: · A vida de u m hom em nâo lhe (A lfo r d , in lo c .).
12:16-21· A P A R Á B O L A do rico insensato. Temos aqui uma ·h is tó ria exem plificadora·, que é uma das modalidades de
«parábolas» , no N .T . (Ver a nota em Luc. 10:29, acerca dos diversos tipos de paraboIas. Quanto a informações adicionais sobre
as parábolas, ver as notas em M at. 13:1). A fonte desta parábola é «L», fonte essa que nos fornece m uitas parábolas, no
evangelho de Lucas, que é o escritor sagrado que mais parábolas empregou, dentre todos os escritores dos evangelhos. (Quanto a
uma informação sobre as fontes inform ativas aos evangelhos, ver as notas em Luc. 12:2). E sta h istória exemplificadora enfatiza
o fato que uma vida devotada ao acúmulo de riquezas m ateriais é uma vida que só demonstra «insensatez». Certa passagem de
Eclesiásticos (11:18,19), ensina a mesma liçâo.
18 και εΐπ εν , Τ ούτο ποιήσω · καθελώ μ ο ν r à ç άποθήκας καί μείζονας οικοδομήσω , και σννάξω έκ εΐ
π ά ντα τον σ ίτ ο ν κα ί τά άγαθά μον, 18 μ*ιζ. ouro&] ποιήσω avras μ«*{. D i q I παντα ν.οιτ. κ. το
αγ. μον |>45v,dB f j f / J 1 5 7 β /} R ] »· νβ γττηματα μου * אD i t (e y**): π. ra γ*ν. μ. και τ α αγ. μον Α (Λ Υ )Θ pm vg ς
12:11: D ina então: Fwa· ■ata: demberei e i m a n caleira« a edrticarei aatras m esm o assim, não em seu p r ó p rio eu. mas tão-som ente no in v ó lu c ro físico
■aaiarea, a a i recolherei t04aa 0« m m caraaa a oa rnaai beat; qUe eje considerava ser ele mesmo.
·...arrazoava consigo A o seu d csco ntcnta m cnto . o ric o a ju n to u P rovavelm cntc tin h a u m a d o u trin a da a lm a , is to é, pode te r c rid o na alm a
ansiedade e p e rplexid ade, po sto q u c não sabia com o g e rir e a u m e n ta r m ais e na existência após o tú m u lo , mas não tinha tem po de desenvolver m u ito
ainda o seus tesouros. Q u c ele p o d e ria em preg ar os seus bens a fim de idéias ab strata s c nã o-pragm áticas. Sabia tão-só quc as riquezas produzem
ayudar a a lim e n ta r os pobres, ou dc o u tra m a neira q u a lq u e r a g ir de fo rm a co n fo rto , segurança c prazer, c pensava q u c essas coisas são a súm ula dc
h u m a n itá ria , n e m a o m e n o s a tra v e s s o u a s u a m e n te . M u it o s a n o s de tu d o q u a n to tem valor. A sua ganância ro u b o u ta n to a si m esm o com o o
egoísmo haviam tre in a d o a sua m e nte a pensar som ente em si m esm o: e va lo r quc a sua vida terren a po deria ter. P or q u a tro vezes, nos raciocínios
UJCAS 1*7
òesse hom em , en contram os o a d je tiv o possessivo m e u (c m grego, m o u ) . Essa «frutos», que uparece em algu m as traduções, representa u m te rm o grego
é a nota chave da m e ntalida de desse ho m em . O m o nólog o dem onstrou que que po dc s ig n ific a r colheitas de todas as variedades. «Os ricos são cheios de
ele só pensava em term os de arm azéns m aiores e em term os de v id a fa rta , desígnios sobre esta v id a . mas em geral nào m e d ita m sobre a ete rnida de, até
«come. bebe e alegra-te» (v e r E c l. 8 :1 5 ; T o b ite 7:10). E le considerava que que os seus bens e as suas vidas lhes sejam arrebatadas» (A d a m C la rke , in
abrir novos horizontes na vida con sistia c m d e rru b a r seus a n tigos arm azéns lo c .). ·E le a tr ib u iu a m u lt ip lic a ç ã o d e su a s riq u e z a s a e le m e sm o ,
e em e rig ir ou tros, m aiores, p o r serem, em blem as dc riquezas. reputa ndo -as suas p ró p ria s aquisições, c o m o se tu d o se devesse in te ira m e n te
O vocábulo grego tra d u z id o a q u i p o r c e le ir o s tem u m s en tido bastante à sua d ilig ê n c ia e in d ú s tria ; p o r isso m esm o cham ou-as de meus fru to s c
amplo, podendo in c lu ir arm azéns c depósitos de todos os tipos. A tra duçã o m e us b e n s ...s e m q u a lq u e r n o ç ã o s o b e as b o a s c o is a s , e te rn a s c
A A , nesse po nto, «produto», é um a boa tra duçã o, posto que a palavra e s p iritu a is ...· (John G ill, in loc.).
19 K a i cρώ ττ} ψ υχή μου, Ψ υ χ ή , αχαις π ο λλά ά γα θά κείμ ενα αίς ατη π ο λ λά ‘ άναπαύου, φ ά γα , πια,
αύφραίνου. 19-20 81τ 11.19 1 9 Ψνχη ג° ] /δου *y·*: em i t bo( 4 ) C l | 4c«yM1 ״a . . . ™ * ] o a jD it
12:19: o d h l è ■ M m · I m : JU m , to■ «0« fa p M ta ■ M ito ·b o m para ■ a lto ·■ m ·; riquezas e pe lo a p ra zim e n to das coisas deste m u n d o po dem re s u lta r ta n to da
dotcMM, come, bofc·, rofala-to. exp ectativa dc viver longos anos com o d a e xp ectativa de m o rre r cedo. A
*...direi à minha a lm a...· «A sua insensatez é quádrupla: esqueceu-se do cita çã o d c P a u lo re flete esta ú ltim a exp ectativa . Essa e ra , ig u a lm e n te , a
doador (m eus fru to s , meus bens), reservou cobiçosam ente tu d o p a ra si lingu age m co rre n te entre os epicureus. A p rim e ira posição parece te r sido
mesmo; im a g in o u que coisas c o m o essas p o d e ria m s e rv ir de a lim e n to para um a ca ra cte rística m ais p ró p ria d o ju d a ís m o c o rru p to . (V e r ta m b é m T ia .
sua alm a; e se esqueceu da m o rte , que é possível todos os dias» (S tie r, in 4:1 3). «A o a g ir dessa m a neira , o ju d e u , com as vistas volta das p a ra longe, ao
loc.). Observam os que ao seu c o n tin u o de scontentam ento, o ric o agora mesm o te m p o que sonhava sobre o fu tu ro , ia se a fu n d a n d o até o nível do
acrescenta a a u to -ilu s ã o e a m ais falsa de todas as esperanças. Pensava que p a g a n is m o d is s o lu to , q u e se c o n te n ta c m v iv e r e x c lu s iv a m e n te p a ra o
o contentam ento da a lm a re s u lta ria de suas egoisticas acum ulações de presente» ( E llic o tt, in loc.).
riq u e z a s . A o m esm o tem po, m e d ia n te ta is a m b iç õ e s , c o n fe s s a v a
Com o Tempo
in d ir e ta m e n te q u e a té a q u e le p o n to , e m b o ra as sua s riq u e z a s fosse m
Com o tempo, o prado seco reverdece,
grandes, nada fizera re alm en te p a ra o b te r c o n te n ta m e n to e satisfação reais. Com o tempo cm a foüui ao bosque umbroso,
Espojar-se nos excessos se to m o u o idea l daquele insensato, p o rq u a n to era o Com o tempo pára o rio caudaloso,
grande alvo re to rc id o da sua vida. Com o tempo o campo pobre se enriquece.
Esta secção é interessante em u m p o n to que pode fa c ilm e n te escapar da Com o tempo um louro morre, outro floresce,
nossa atenç&o, e que é o seguinte: h á u m a ó b via re ferê ncia ao tre cho de Com o tempo um é sereno, outro invernoso,
Siraque 11:17-19, u m liv ro a p ó c rifo d o V .T ., acerca d o q u a l Lange d iz (in Com o tempo foge o mal duro e penoso,
loc.): *Ê quase im possível de ser despercebido». P o rta n to , pe lo m enos neste Com o tempo toma o bem j á quando esquece.
caso, parece que Jesus fez alusão a este liv r ç a p ó c rifo do V .T ., ------------- Com o tempo fax mudança a sorte avara,
retirando d a li u m a idéia. Com o tempo se aniquila um grande estado,
ESSAS palavras fazem -nos le m b ra r d o que P a u lo re g is tro u : «Se os m ortos Com o tempo toma de ser mais eminente.
n io re s s u s c ita m , com am os e b eba m os, q u e a m a n h ã m o rre re m o s » ( I Com o tempo, tudo anda, e tudo pára,
C orintios 15:32); e pa ra o ap óstolo essa era a a titu d e dc hom ens que nào Mas só oquele tempo que é passado,
esperam q u a lq u e r existência após a m o rte , o u que, p e lo menos, nào fazem Com o tempo se náo fax tempo presente.
disso a fo rça p ro p u ls o ra de suas vidas terrenas. O s extrem os d o desejo pelas Lu la V m daCam Õ M , 1624-80 Liaboa
20 αϊπαν δ6 α ύτώ ό θαός, "Α φ ρ ω ν , τ α ύ τ η τ η νυκτι τη ν ψ υχήν σου ά π α ιτο ΰσ ιν άπο σου4· α δα η το ίμ α σ α ς,
τίνι α σ τα ι;
* 2 · |D | rif* ψνχψ> σον άταιτοΐνι* άτό σον Μ Λ Κ \ \ ' Χ Δ Θ Π Ψ αΐτονσι* ά τό σον ρ1* Β L 070"' 33 $ nfc■ ψνχήρ σου άταιτονσυτ (οτ
ρ /Μ 28 5Μ 700 81« 100!» 1010 107« 1| 1230 1216 5< יΙ2«Ι 1242 1253 1:Μ4 1305
αΐτονοιτ) α τ ό σον ajrr·**·* / άτα«τοί׳σ ο ׳τή* ψυχή* σον ά τ ό σον D 1071
154« ΙΜ6 2148 Bys U c t it*■— ■1 <'·'·'···־ν κ (nrm) Marcion C k m c n t (Ter-
ί ״it»·« '·■* cop·» ®**־eth rco Irenaeus1»* (Clement) Origen Cyprian /
(ulUaa) Ongen«··1** Cyprian linsil Augustinc Anttochu* g τή* ^׳ι׳χ4*· σον àvanowfLv ά τ ό σον τή* ψυχή* σου Μ it ׳Origen·1· “ ׳Antiochux
É quase impossível fazer uma escolha confiante entre ά ττα ιτο υ σ ιν c α ΐτ ο ν σ ιν nesta passagem. A p rim eiro ocorre noutros
trechos do N .T . apenas cm Luc. 6:30 e como variante, I Ped. 3:15. Já que άπό σου ocorre no contexto, copistas podem ter
favorecido o verbo simples, e não o composto. Por outro lado, o verbo composto pode ter sido o preferido daqueles que viram
nele implicações concernentes à origem da alm a(cf. fo i-lh e requerido devolver a alma que lhe fo i emprestada*, Sab. Sal. 15:8). A
maioria da comissão decidiu seguir o que fo i reputado a combinação mais forte da evidência (in clu in d o אA D W Θ / 1/** quase
todos os minúsculos, Márciom, Clem ente, Oiígenes).
12:20: M m Deus Rm disse: b i w i i t o , · t i a rxxte te patttri» a tua ahna; · 0 que toas propor ade, p a r· q · * * t«ré?
2 Ε ι π ε ν δ έ τ τ ρ ό ς τ ο ύ ς μ α θ η τ ά ς [ α ύ τ ο ΰ ] β, Δ ι ά το ΰ το X eyoj ύ μ ΐν , μ η μ ε ρ ιμ ν ά τ ε τ ή ψ ν χ ή τ ί φ ά γ η τ ε , μ η δ έ τω
σ ώ μ α τι τ ί ένδνσησθε. σω μαη p ‘ &K A D \ V e / 118 700 pm la t ς ] add ναων B frp * f / j 28 al a c o ; R
* 2 2 μ α θ η τ& ί י"«*ק, > יli 1 2 « 1 ir-· ■C. μα#1)7άι α ίτο ί \ אI) l\ I. U 1211' !>.44> י־: י וΠΗ.ί r.u i 11■«·) _>u> If.iz 1 1 '־״׳‘·'·יי ' ׳v*j>v1·■״ ! ׳
X Δ H 11 Ψ U70 / · / 1 . 1 : ״2 א-MiS Tiyi .SH2 IWI!· 101« 11171 K171I l l íi i l I 2 l l i 12.Kl ; ■1J>111111 · ־ ' ·־Κ ' Ί
Em acordo com o uso lu c a n o , a m a io ria da com issão p re fe riu a d o ta r αντον. apo ia da co m o é pela esmagadora
preponderância da evidência externa, mas incluí-la entre colchetes, cm facc dc sua ausência de vários importantes testemunhos
antigos (p46" J 76 B ).
12:22: I disse oos seus discípulos: Por isso vos digo: Nõo estejais ansiosos quanto à * * ★
vossa vida, pelo qae haveis d t c o im t, nem quanto ao corpo. p«io qoe haveis de ,ndependente do coDiça t um sentimento de desossossego. sobre a provisôo dià-ia,
» . , . . , j devido õ fo lta de fé em Deus. A cobiço é 0 formo extrema dessa onsiedade.
(Quonto a questoo de deslocaçoo de moteriol. isto e, os evangelistas usarom os ־ . . . . .
mesmos decloroções EM DIFERENTES CONTEXTOS e situoções históricos, ver a Mesmo que 0 onsiedode nao se tronsmute em cobiça na rwlidade e uma servidão
introduçã o 0 lu co s 12). Nos vss. 22 -31 tem os declarações p ro v e n ie n te s do 0 « ״amam·, 0 deus do *goismo, 0 contrário do omor. Os egoístas nõo podem herdo׳
«sermão», 0 que, de fato, é um desses cinco blocos. Lucas encerra uma percentagem 0 reino de Deus (ver Gál. 5:2 0). Um numero muito grande de nossas supostos
relativamente pequeno de decloroções neste bloco, e essas estão dispersos por seu ·*aqueM S » (que tõo foc.lmente se tornam desculpos). na realidode consiste de
evongelho. (Isso é comentodo na introdução 0 Moteus 5). VICI0S e det0l,0s <י° ° lína·
JESUS LAMENTOU a atitude de ansiedade Isso podia ocorrer aos pobres ou aos ·N ão andeis ansioso צ... - n50 s ig n ific a q u c não devemos p ro ve r sabiamente
ricos. mos. em ambos os casos. troto-se de umo «preocupação exogeroda» com para os nossos fa m ilia re s a q u ilo d c quc necessitam, mas visa a evita r a
coisas materiais, permitindo que 0 amanhã coce 00 dio de hoje. assim furtondo-o de preocupação excessiva e a ocupação com as coisas m a te ria is. O fan tasm a do
seu uso e volor. Essa onsiedode pode ser devida 00 não à cobiça. Pode existir am anhã persegue a m u ito s de nós.
23 ή γά ρ φνχη π λ ε ΐό ν έ σ τ ιν τή ς τρ ο φ ή ς κα ί το σ ώ μ α το ΰ ενδύμ α το ς. 23 y a p ] 0« p * * A \V a lç
12:23: Pois α vida é mais do que 0 alimento, e 0 corpo mois do que 0 vestuário.
A VERDADEIRA VIDA transcende às ·provisões do corpo·; mas muitas pessoas Sem DÚVIDA 0 vida é maior que 0 alimento! Deus nos deu 0 vido. Portonto, por
oqem como se cressem que seus corpos sõo idênticos oos seus próprios seres. qual razão pensaríamos que ele nos negaria os coisos menores?
2 .'> τ ί ς δέ ε ξ ν μ ώ ν μ ε ρ ι μ ν ώ ν ό ν ν α τ α ι έ π ί τ ή ν η λ ι κ ί α ν α ύ τ ο ν π ρ ο σ Ο ε ΐν α ι π ή χ ν ν ; 25 μ<ρ1μ»·ω*] o m O p c d
31 π λ ή ν ζ η τ ε ίτ ε τή ν β α σ ιλ ε ία ν α ύ τ ο ν s, κ α ι τ α ΰ τ α π ρ ο σ τ ε θ ή σ ε τ α ι ύ μ ΐν .
31 י αΰτοΐ א ׳Η lj* *·־I, 4 ׳η't i il* ' οι[»··'· ׳AiluimiMiis g roO 0(01 ׳l \« ··' ►yi* ׳- ,· , ···<« וווו« יM 1 1 · !·■n U 1:1 u n -i1n ׳n 4Ί(·ηι<·ιιΐ“ 70 \אϋ ιο ί *ai
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É mais provável que αύτον foi substituído por τον θεου (conform e dc fato sucedeu no códcx Bezac), do que vice-versa. A
forma τού θεοί' και τήν δικαιοσύνην αυτουי é um a in tro d u ç ã o com base no p a ra le lo de M a t. 6 :3 3 . U m a das
idiossincrasias do escriba de p : ·'׳ c sua tendência de o m itir pronomes pessoais.1
1. C o n fo rm e E .C . C o lw e ll. « S c rib a l H a b ita in E a r ly P a p r i: A S tu d y in th e C o r r u p tio n o f th e T e x t» . in T h e B i b l e i n M o d e r n S c h o l a r s k i p . ed. p o r J .
Philip H y a tt IN aahviile. 1966), p i« . 385, que a firm a que o eeeriba de P I76I -re tira mais de uma dúzia de pronomes pessoais e adiciona um ».
12 31 Buscai a n t1 ׳s 0 ib u re in o e estos coisas vos serão acrescentadas As palavras ״seu reino ״certamente mostram a fo־ma original em Lucas «Reino de
’ ’ ׳ ' Deus» (hormonizando com 0 que diz Mateus) é o formo dc Pf45). Theta e a maior
Devemos nas ansiar por qualquer coisa? Então ansiemos por aquilo que realmente J J J ^ Z o ^ í ^ r ^ ^ D e í s ^ M a H 5?’ Íq0ÍSS־m° h0rnV>nÍ0 (Vef
importa Muito labutamos e nos preocupamos acerco das necessidades diários, e, n o ,o j completas sobre 0 «remo de Deus», em Mot. 3:2).
quando temos tempo, por coisas luxuosos. Agimos como os pagõos que nunca «Enchei vossos corações com um cuidado reolmente grande: esforçai-vos pelo reino
ouviram de Deus. Queremos ogir comavcrdodeiros isroelitas, e mostrar 0 validode de de Deus,· luto! pela vitório do bem no mundo, buscai o reahzoçôo pessoal, então oquilo
nosso ufanio de que somos especiais poro Deus? Então busquemos 0 Deus e oo seu que oté então vos oprimia vos parecera tolo e negligenciável».(Johonnes Weiss,
reino, com toda 0 ansiedade que ontes desgostávamos em busca das coisas terrenas «Die Schriften des Neuen Testaments», I, 273).
32 Μ ή φ ο β ο ΰ , τ ο μ ι κ ρ ό ν π ο ί μ ν ι ο ν , ό τ ι ε ύ δ ό κ η σ ε ν ό π α τ ή ρ ύ μ ώ ν δ ο ύ ν α ι ύ μ ΐ ν τ ή ν β α σ ι λ ε ί α ν .
32 8ασι\*1α>· Lk 22 20 Re ι.β Jesus « ‘ » « ** c dizen do: ·E s te sistem a te rre n o cm breve será ultrapassado
1 4 ,··, ή Dotou, a «o.to Pai ■aradou «iar «η! o pe ,a o r d c m c e le s tia l de c o is a s : e e n tà o de q u e vos s e r v ir i o as vossas
12.32. Nao temas, 0 pequeno r·.banho, porque a vosso Pai agradou dar-vos 0 remo. possessões, tà o d ific ilm e n te a d q u irid a s , posto que todas as coisas serão
Este versículo fig u ra exclusivam ente no evangelho de Lucas, ten do sido rem anejadas?·.
posto 11a secção que tra ta dos excessos concernentes às possessões m a te ria is. P orém , mesmo íi p a rle da p ro n ta in a u g u ra çã o d o ·׳re in o dc D eus ·׳ou
Um fa to r que con trab alança 0 desejo de passar a vida in te ira na te n ta tiva de *re in o dos céus· (ve r n o ta cm M a t. 3:2 ). faz p a rte da ética dc Jesus m a n te r
a d q u irir possessões m ateriais, é 0 fa to r da existência v in d o u ra . A q u e le que sem pre um a a titu d e e s p iritu a l pa ra com as possessões m a teriais, p o rq u a n to
realmente crê que as verdadeiras riquezas süo aquelas do re in o celestial. se r * r ic o p a ra c o m D e u s * e a v e r d a d e ir a a titu d e q u e os c re n te s de vem
ja m a is se d e ix a rá a r r a s ta r p e la p re o c u p a ç ã o d e m a s ia d a p e lo s lu c ro s m a n te r. O conselho d a d o p o r Jesus, de a ju n ta rm o s ■tesouros n o c é u ·.
terrenos. M u ito s inté rpre tes têm pensado que Jesus esperava a v in d a d o depende, de fo rm a bem d e fin id a , da crença na v id a v in d o u ra , e nào na
reino em seus pró p rio s dias, e certam ente isso parece fazer p a rte de seus im e d ia ta in a u g u ra çã o dc a lg u m re in o p o lític o que se ca ra cte riza ria p o r um
ensinamentos escatolófiicos, e a mesma coisa transparece a b unda nte m ente governo ju s to . (V e r as extensas notas no vs. 21. que se a p lica m tam bcm
nos pronunciam entos feitos po r Joào B atista. A ssim sendo, era com o se a q u i).
130 LUCAS
CONFORME esfe versículo fo· usodo. provavelmente fazio porte da passagem usodo pequeno grupo de pessoos que buscava seriomente ser discípulos òe Jesus, opesor
poro consolor a umo igreja que sofria. A 1gre!a primitivo esperava o volto imediato dos oposições internos e externos.
de Cristo. Portonto. perseguições epnvoções pouco significavam. (Ver. I Cor. 15:50
Os dUcfpvioi de Cristo seriam beneficiodos cspcciois do bem no novo ero. A
quonto à expectação do igrejo primitivo sobre 0 ־segundo odvento ־. Ver Apo. 19:11
״igreja» era 0 ״núcleo» de homens espirituais, que ocuporiom posição especial de
quanto à «segundo vinda ; ״e ver I Tes. 4:15 quanto ao «arrebotamento»).
a u torida de e bênção, quando 0 re in o , fin o lm e n te , viesse à e x is tê n cia . Na
0 «PEQUENINO REBANHO», nas mãos doevongelista, é o «igreja■!, e isso é 0 que o terminologio de décodos posteriores, a «igrejo» tornou-se sinônimo de «reino de
expressão queria dizer quondo foi escrito pela primeira vez, como parte do evongelho Deus ״, emboro nõo fosse esse 0 sentido original do vocábulo «reino». A igrejo, em
de Lucas. Porém, no declaroçõo original, em «0» ou ■l» (ver sobre os «fontes qualquer época, é apertos um pedacinho do «reino de Deus entre os homens». Se
informativos« dos evongelhos sinópticos no artigo existente no introdução 00 ossim nõo for, 0 sociedode que recebe 0 nome de Igreja é falsamente intitulado tol.
comentário, intitulado «0 Problema Sinóptico»), esse «rebanho» significo oquele
33 ΓΊω λήσατε τα υπά ρχοντα υμώ ν καί όότε ελεη μ ο σ ύ ν η ν π ο ιή σ α τε έα υ το ΐς β α λλά ντια μ ή παλαιούμενα,
θησαυρόν α νέκλειπ το ν έν το ΐς ούρανοΐς, όπου κ λ έ π τη ς ούκ έ γ γ ίζ ε ι ούδέ σ ή ς διαφθείρεί'
33 1Ιι*>λ^σατ«...«λί>>μο<7ι!·ι׳ηι· Nlt 19.21; Mk 10.21; IJc 19.22
1 2 :3 3 : Vendei 0 que possuis, · dai esm olas. Fazei para vós bolsas qae não oqui condenoçâo contro a posse de riquezas, conforme os ebionitos pensavam. Mas
envelheçam; tesouro nos cévs qae jamais acabe, aonde não chega lodrào e a traça nào há o condenoçâo contra a ansiedade ocerca das possessões moteriois, juntamente
rói. com 0 recusa de «dividir» essos riquezas com outros, sobretudo com os pobres. 0
12:33 · O paralelo fica c m M a t. 6 :1 9 . As notas expositivas sc en contram cristionismo prim itivo sentiria 0 impacto de tais decloroções, jó que os «esmolas»
nessa referência de M a teus. A fonte in fo rm a tiv a é «O». eram um fator muito ressaltado. Nossa «falto de preocupoçõo humanitária» quonto às
EM LUGAR do que diz Mateus, «Não junteis pora vós tesouros na terra», Lucas diz: coisas físicas, embota esses preceitos no nosso coso. 0 cristianismo prim itivo se
«Vende! os vossos bens. e doi esmolo». No teologia !udoico e cristã prim itiva, dar oos preocupava com a solidariedade com a humanidade nas coisas materiais. Nossa
pobres— certamente— ero um modo de juntor tesouros nos céus. Temos diminuído de ênfose sobre 0 evangelismo quase apogou esse interesse
tol modo 0 importância dos «boas obros», em nossos dias. devido à nossa ênfose 1. Os céus nõo podem ser com prados a dinheiro,- mas podem sê -lo pelas
sobre 0 groça divina. Mas, no realidode, nõo hò diferença entre a «groça» e as «esmoiasn ou pelo «amor».
«obros», contanto que ambas sejam corretomente entendidos. As boas obras nõo
devem ser «medidos do esforço e do mérito humanos». Antes, devem ser «operodas 2. 0 tesouro infalível Nisto coincidem Mateus e Lucos. embora 0 fraseado seja
diferente. É bom possuir «tesouros»; mas hó somente um digno de nossos esforços.
pelo Espírito», pois são aspectos voriegodos de seu fruto (ver Gál. 5 :2 2 ,2 3 ). As boos
Somente um tesouro deveria fazer-nos «ansiar», 0 saber, as «riquezas da olma».
obros são 0 groço em ação. sõo 0 groça produzindo fruto. Essas «obras» 'sõo 0
substância mesma' da salvoçõo. pois são «Deus operondo em nós segundo seu Veremos isso logo depois de perdermos o corpo, ocerca do qual, ogora, estamos tão
interessados Feliz é o homem que chega a crer e a praticar esso idéia própria do
benepJócito*·. (Ver Efé. 2:8 quanto ό nota completa sobre 0 «groça», no qual também
obordamos a questão das ״obras» Ver Atos 3:2 quonto à «importância dos esmolas» outro mundo, antes da morte.
no ·greja primitivo. Ver Fil. 2 :1 2,13 quanto a como 0 groço e os obros. 0 divino e 0 3 . Lucas aborda fro u xa m e n te 0 questão sobre 0 ladrão. M ateus alude 00
humono. se encontram no questão do solvoçõo). escavodor, pois, no Palestino, os lodrões escavovom as paredes de borro, a fim de
penetrarem nos casos. Sejo como for, 0 mesma verdode é ensinada. As riquezas
«. fa io i poro vós outras bolsas— que nõo desgastem, tesouro inextinguivel nos
céus, onde nâo chego o ladrão nem 0 troça consome...» Pode-se ver que a conclusão humonos estõo sujeitos a perda total mediante 0 furto, ao posso que as riquezas
divinos, compartilhados com os remidos, jamais se poderão dilapidar. Como posso
de Lucas é— diferente— da de Mateus, emboro não quonto à substância Porece que
obter tais riquezas? Dando tudo quonto sou e tenho pelo bem de outros.
Lucos ornou a declaroçõo original, dividindo-o em mais porticuloridodes: 1. Os
teso^os terrenos podem envelhecer enferrujar e dilapidar-se. 0 tesouro celestial 4 0 tesouro celestial nõo está sujeito oos estragos cousodos pelo traça.
nõo sofre isso Alguém pode ter suo «bolso» cheio de dinheiro, mos a eternidode Tapetes, vestes, etc., faziam parte dos tesouros orientais. Eventualmente, tudo
ultrapassará a tudo em duroçõo. Porém, se dermos livremente do próprio bolsa, serio reduzido a noda. pela velhice e pelos insetos. Nõo sucederia assim oos adornos
nossas moedas tornor-se-ão em ״ouro» imperecíve! na recompenso celestial. Nõo hó celestiais, oos lucras celestiais.
35 "Ε στω σαν υμώ ν α ί όσφύες π εριεζω σμ ένα ι καί οί λύχνοι καιόμενοι,
35 ν * ρ α {ω σ μ ϊι> α ι Κ* 12.11: 1 Km IM S; 2 Κω 4.29; 0.1; Job 38.3; «0.7; Pr 31.17; J r 1.17; Epli 8.14; 1 Ρβ 1.13 ΧΟχνοι κα!όμ*νοι Μ ι 24.1. 7
1 2 :3 5 : itto ja m cingidos os v o s io s lom b oi β ■cosas as vossas candeias; acesas a n o ite i n t e ir a , p o rq u e a q u a lq u e r m o m e n to o S e n h o r poderá
·...cingidos estejum os vo\sos co rp o s...· As vestes o rie n ta is , longas com o re to m a r. O tem po tod o, antes da chegada d o re in o , pode scr com parado ao
e ra m . s e rv ia m d c e m p e c ilh o aos m o v im e n to s r á p id o s , c tin h a m de sc r p e río d o da no ite, p o rq u a n to ao che gar o re in o haverá d c ra ia r a m adrugada
am arradas à a ltu ra da c in tu ra , qu ando alguém desejava go zar dc m a io r dc u m novo grande d ia . (Q u a n to a notas que expressam porm enorizada·
liberdad e de m ovim entos. Essa açüo d c c in g ir sc, pois. to m o u -s c u m sím b olo m e n te essa id é ia , v e r L u c . 1 :7 8 .7 9 ). « ...lo m b o s c in g id o s p a ra 0
de preparação . (V e r I Reis 18:46: I I Reis 1:8: João 13:4 c I Ped. 1:13). serviço...candeias acesas p a ra receber ao senhor, c u ja chegada é esperada
As candeias, neste caso. são as mesmas lâm padas de M a l. S :15. quc os d u ra n te a no ite. Na esfera e s p iritu a l, os lom b os cingidos m o stram um nobre
vigilantes seguram em suas mãos. O re in o é o ·s u m m u m b o n u m ·, e ninguém p ro p ó sito na v id a . e n q u a n to que a candeia acesa é o e s p irito de esperança·
pode de sperd içar preparação para isso. A s lâm padas devem ser m a ntidas (B ru cc, in loc.).
36 καί υ μ είς ομοιοι άνθρώ ποις προσδεχομένοις τον κύριον εαυτώ ν π ό τε άναλύση έκ τώ ν γά μ ω ν , ινα
έλθόντος καί κρούσαντος εύθέω ς άνοίζω σιν αύτώ . s e ά ν θ ρ ώ τ ο ι% ...α ύ τ $ M k 1 3 λ » -3 7 π ό τ 4 . . . α ύ τ φ Μ ι 2 5 .6
12:36: e sode semelhantes α homens ' · יosporana 0 s«ν lenfeor, quando boavor de «...Sede v ó t sem elhantes aos hom ens...........Ê possível que Lucase os crentes
v o lta r das bodas, paro q u ·, quando v ie r t b a te r, logo possa« a b rir-lh e . p rim itiv o s costum avam e q u ip a ra r a festa dc casam ento com a permanência
IUCAS ונו
de C risto nos céus, após a ressurreição, depois d o que v irá e ba terá à p o rta , galardoados p o r um a o u tra festa de celebração, p o r causa da volta do
retornando na qu a lid a d e de F ilh o d o hom em . O u tro s trechos b íb lico s fazem senhor; e essa segunda festa servirá p a ra h o n ra r aos servos, q u a n d o 0 senhor
a festa de casam ento o c o rre r com o cena das celebrações, q u a n d o d o re to m o sc to r n a s e rvo d e le s. N a tu r a lm e n te q u e n à o p o d e m o s p r e s s io n a r
de C risto a esta te rra , um a festa da q u a l p a rtic ip a rá a ig re ja toda. (V e r A po. do gm atica m en te cada cara cte rística desta h is tó ria : m as os sím bolos são
19 e M a t. 25:1-13). E ncon tram os u m q u a d ro s im b ó lic o de C ris to a b a te r na p e rfe ita m e n te óbvios, expressando um a g lo riosa bênção e s p iritu a l que está
porta, em A n o . 3:20, mas no tre c h o dc M a t. 25:11, sào as virgens insensatas reservada p a ra aqueles que a g u a rd a m o S enhor e fo re m encontrados prontos
que batem à p o rta , as qu ais fic a m excluídas da festa, p o r causa de sua p a ra a parousia. A p a la vra «vo ltar ״, neste caso, é d e rivada da ação dos
n e g lig ê n c ia . N e ste v e r s íc u lo , o M e s s ia s é re p re s e n ta d o c o m o u m m a rin h e iro s que fazem a viagem dc regresso ao p o rto de onde velejaram
proprie tário , rodeado— de m u ito s a m ig os— e convidados, a celeb rar o seu in icia lm e n te . O verbo era usado p a ra s o lta r as a m a rra s dc u m ba rco, e
casamento: um a vez te rm in a d o o banquete, ele re to rn a à sua m ansão e algum as vezes para in d ic a r o p re p a ro de u m cam po para a plan tação . A q u i
coroa os servos fiéis com h o n ra e a leg ria, p o r terem sc co n d u z id o com o é se in te rro m p e a festa de casam ento, a n te cip a n d o a p a rtid a d o N oivo para a
próprio , du ra n te a sua ausência, bem com o p o r terem tid o o b o m senso de sua a n tig a ha bitação . (Q u a n to a notas a d icio n a is sobre os costum es dos
esperarem v igilan tem e nte p e lo seu re to rn o , p o n d o tu d o cm ordem na casa, casam entos e n tre os jude us, ver a secção de M a t. 22:1-14).
d u ra n te a s u a a u s ê n c ia . A q u e le s q u e e s p e ra m c o m p a c iê n c ia são
37 μ α κ ά ρ ιο ι ο ί δ ο ΰ λ ο ι ε κ ε ίν ο ι, οΰς ελθ ώ ν 6 κ ύ ρ ιο ς εύ ρ ή σ ει γ ρ η γ ο ρ ο ϋ ν τα ς- α μ ή ν λ έ γ ω ύ μ ΐν ο τ ι π ε ρ ιζ ώ σ ε τ α ι
κ α ι ά ν α κ λ ιν ε ΐ α υ το ύ ς κ α ί 7τα ρ ελθ ώ ν 81 α κ ο ν ή σ ε ι α ύ τ ο ΐς . 37 1rtp1fá><7ír«H...e*roís Lk 17.7-8: Jn 13.4
12:37: Bem-avonl ■rodos aqaeles servos, 00« qeais 0 senhor, quando
vigiaadol
vigiandol Em verdade vos digo qae q se c la g lrá , e os fa r á re c lin a r-s e à mesa e, estado quase in te ira m e n te esquecida na igre ja cris tã m o dern a. N ào está cm
chegando-se, os servirá. foco o que possuirem os (e m b o ra isso faça p a rte de nossa herança), e, sim , o
·Bem-aventurados aqueles servos... * (Q u a n to a um a nota d e talhad a sobre que seremos, is to é^-filhos de D eus, con duzido s à g ló ria , tra n sfo rm a d o s cm
o term o *bem -aventurados», ver M a t. 5 :3 ). Na vida o rd in á ria , sem pre são os seres m u ito m a is exaltados d o que os anjos, verdadeiros filh o s d c Deus
servos q u e s e rv e m seu s e n h o r, m a s a q u i é e x p o s ta a id é ia ju s ta m e n te (p a rtic ip a n d o na d ivin d a d e , I I Ped. 1:4), com o C ris to c o F ilh o de Deus.
con trária . Sem d ú v id a a lgu m a en contram os a q u i a idéia das «recompensas», (Q u a n to a detalhes acerca dessa id é ia , ver R o m . 8:29 e. E fé. 3:19. Q u a n to
que nào devem ser re puta das com o pequenas coroas, mansões ou outras a notas sobre os galardões ou recompensas, ver I C or. 3:14). A espantosa
possessões m a te ria is, c, sim . as bênçãos e as capacidades e s p iritu a is que inversão d c serviços, e n tre 0 senhor c seus servos, nesta alegoria, torna-sc
Deus d á p a ra a ju d a r à q u e le s q u e as re c e b e m , p a ra q u e o seu s e rv iç o u m v iv id q s ím b o lo d a e x a lta d a re c o m p e n s a e d a g ló r ia q u e e s p e ra os
esp iritual seja— grandem ente— in te n s ific a d o . Esse serviço e s p iritu a l tam - verdadeiros discípulos. V em os o m esm o tip o de sim b o lism o n o p a sto r e no
bém re quer a tra nsform açã o d o ser, c essa tra nsform açã o sem pre segue o r e b a n h o . O p a s to r se rve a o r e b a n h o . T a m b é m vem os ta l v e rd a d e nos
m o d e lo , q a e é Jesus C r is to , o q u a l é o a lv o de to d a a e x is tê n c ia . exem plos tira d o s da h is tó ria a n tig a , e m que o a n fitriã o de u m ba nquete com
Eventualm ente seremos to ta lm e n te tra n sfo rm a d o s em sua p ró p ria im agem , fre qüê ncia sc ocupava de tra b a lh o s m a nuais em fa vo r de seus convidados.
e com partilh are m os d c sua essência ou substância, ta n to q u a n to de sua (V e r João 13:4,5 c Lucas 17:8), e essa po rçào da alegoria em prega essa açào
obra. Deus está d u p lic a n d o C ris to nos hom ens, e essa c a m ais elevada e para sa lie n ta r a idéia dos galardões. (H o rá c io . c m S at. b . v . l. 107 contém
inspiradora mensagem do evangelho, mas que, lam entavelm ente, tem um a rc fc rc n c ia sem elhante).
38 καν iv τγ! δευτέρα καν iv τ ή τ ρ ίτ η φ υλα κή ελθη καί εύρη ο ύτω ς, μ α κά ριο ί είσιν εκείνοι.
38 καν €ν τη Sem. . . . owrais] και «αν €λ&η τη « m fp u ij ψνλακη και (νρηαα, όντως π α η σ ίΐ, και eav cv τη Scirr. κ α ι τ η τρίτη D (£τ, i t , sy®, I r 1* ‘ )
12:38: Quer venha no segando vigília, quer na terceira, bem-aventurados serão eles,
se assim os achar. m e rg u lh a d o em trevas. (V e r nota em L u c. 1:78,79, accrca dessa fig u ra dc
·Q uer ele venha...» Este versículo contém um a advertência dc que a lingu age m ). E sem im p o rta r sc esse a co ntecim e nto fo i ta rd io ou adia ntad o,
·pa rou sia · o u segunda v in d a do N o iv o po dc scr a d ia da. N o tre c h o de M a rc. im e d ia to ou p ro cra stin a d o , os d iscíp ulos d o re in o têm a re sponsa bilidad e de
13:35, a no ite é d iv id id a segundo o costu m c ro m ano , a saber, em q u a tro estarem perenem ente preparado s, esperando ta l oco rrên cia. E videntem ente
vigílias. De co n fo rm id a d e com 0 c õ m p u to ju d a ic o , a segunda v ig ília cra das é desígnio do N .T . en sin a r a cxpccta ção da breve segunda vin d a de C risto , e
22:00 horas às 2 :0 0 horas da m a d ru g a d a ; c a tc rc c ira era das 2 :0 0 horas da a h is tó ria dem onstra que a ig re ja p r im itiv a esperava ta l fa to p a ra os seus
m adrugada às 6:00 horas da m a nhã. (Q u a n to a ou tras inform ações acerca p r ó p r io s d ia s . N ã o h á q u e d u v id a r q u e essa é a v o n ta d e d c D e u s com
das vigílias da no ite, ver a nota em M a rc . 6:4 8). ( Ê provável que Lucas tenha r e s p e ito a to d a s as g e ra ç õ e s d c c r c n tc s , p o r q u a n to tr a ta - s e dc u m a
e m p re g a d o n e s te p o n to a d iv is ã o ju d a ic a das v ig ília s , e m b o ra a lg u n s esperança p u rific a d o ra . (V e r notas sobre essa questão em A p o . 10:10: I Tes.
com entaristas discordem disso). M a s, sem im p o rta r se a ■«parousia· vie r a 4 :1 5 ( o a r r e b a ta m e n to d a ig r e ja ) c I J o ã o 3 :3 , a c e rc a d a e s p c ra q ç a
ocorrer cedo ou tarde, a verdade é que fa rá ra ia r a a u ro ra neste m u n d o p u rific a d o ra ).
40 καί ύμαΐς γίνεσ θε έτο ιμ ο ι, δ τ ι fj ώρφ. ού δ ο κ εΐτε 6 υιός τ ο ΰ άνθρώ που έρχετα ι. ^ovs.omfz
12:40: Estai vós tombém apercebidos; porque, numa hera eai qae não penseis, virá 0
Filho do homem. « ...0 que hora havia dc vir 0 lodrõo...» Uma metóforo que mostra um evento
12:39.40 ■ O paralelo desta secção sc en contra em M a t. 24 :43,44, e as inesperodo, bom ou mou. (Ver I Tes. 4 :2 ; II Ped. 3:10; Apo. 3:3 e 16:15).
notas expositivas são dadas nessa rc fc rc n c ia . A fo n te in fo rm a tiv a é ♦Q*. «...FILHO D0 HOMEM...» (Ver notas completas sobre esse título, em Mat. 8:20).
NOTEMOS A DES10CAÇÂ0. A secção à nossa frente ocompanha o moteriol dado em «0 Messios voltará«— é 0 que dizem estes versículos. (Ver notas sobre a oparousia«,
Moteus, no sermão do monte. (Ver as notas, em Luc. 12:1, quanto às diferentes em I Tes. 4 :1 5 e Apo. 1 9 :1 1 . Q uanto à segunda vindo como «esperança
locolizoções das afirmoções de Jesus, pelos evongelistos). purificadora», ver I Joõo 3:3). Embora a decloroçõo sobre 0 «parousia», neste
«Estes versículos continuam a frisar a importância do vigilância, mos sem o uso de versículo, tenho sido empregoda pelos evangelistas em apoio à esperança que tinha a
olegorias. Diferentemente do descuidado 'dono de cosa', a q<jem 0 lodrõo apanhou de igrejo de que Cristo voltaria prontamente, não hó rozõo poro duvidarmos de que 0
surpreso, os fiéis devem estor prontos pora a volta do ׳Filho do homem’ , embora não próprio Jesus, em suos decloroções proféticas, tenha ensinodo acerco de suo segunda
saibam dizer 0 'hora' (cf. I Tes. 5:2; II Ped. 3:10 e Apo. 3:3)». (Gilmour. in loc.). vinda.
* 42 b ηno«: Bo* N e ΒΓ* (RV) (ASV) (RSV) (NKB> (TT) (2111■) (Luth) <J«r> (Se*> g b minor: WH RV · ״ASV*« /} «liffrjent t«1 t: TR AV
12:42: Raspoadau 0 Saabor: Qual é, pois, 0 mordomo fiel · prudeata, qae 0 Senhor editorial, uma espécie de interpretação, baseoda no fato que esse «escravo!» também
poré *obre os seus servos, para lhas dar ■ tempo a ração? era um administrador. Mas a palavra «escravo» é instrutivo aqui. Esse administrador,
LUCAS situo esto parábola mois cedo no ministério de Jesus Moteus a tomo porte do se fo r fiel. submergir-se-ó totalmente no personolidade de seu «Senhor». Nesso
·pequeno A p o c a lip s e ·, bem no fim do m in is té rio de Jesus. (V e r as notas imersão, mostrar-se-ó totalmente fiel 00 seu Senhor. A liçõo espiritual é óbvia. (Vei*
introdutórias a Lucos 12, quonto às várias «deslocoções» de material que podem ser Rom. 1:1 quonto a lições espirituais residentes no uso do palavra «escravo», no caso
observadas neste capítulo. Ver as notos em Mat. 10:26). de um crente). Esto poróbolo é iniciodo por uma— pergunta retórica, olgo bostante
comum nesso forma literária de ensino.
OBSERVEMOS que Lucas usa mordoma, em lugar de servo, que foi termo usado por
Mateus. 0 mordomo é o «odministrodor» de umo caso. Algumas vezes «eserovos» « ...o sustento0 seu tempo?...» «Essas roções, nos propriedodes romonas, eram
atingiam tõo elevado posição Tolvez 0 termo empregodo por Lucos sejo um toque servidas diária, semonol ou mensalmente». (Plummer. in loc.).
45 εάν 8 ε ε ιπ η ό δούλος εκείνος εν τ η καρδία αύτον, Χ ρο νίζει 6 κύριός μ ο ν ερχεσθα ι, και α ρξητα ι
τ ύ π τε ι ν το ύς π α ΐδ α ς και τα ς π α ιδίσ κα ς, εσθίειν τε και πίνειν και μεθύσ κεσθ α ι,
12:43: Mi aquele servo disser em coração: 0 meu senhor tarda am vir; e
começar a cor 01 criados e as crk , · a comer, 0 bobar a a embriagar-se,
pelo que está implícito no juizo vindouro», que seguir-se-á à parousia. A experiência
Ele ADIAVA a volta de seu senhor. Em outras palovros, oté onde lhe dizia respeito, mostro que a «piedade prático» (tema desta parábola) nõo depende dos refinamentos
ele preferia que seu senhor— não voltosse; outrossim, ele não tinha lugar, em seus no crença sobre os questões escotológicos. Contudo, todos os crentes deveriam
pensamentos e em suo prático diária, para 0 consideroçõo do que signíficarío poro ele deixar-se influenciar pelo esperonça puríficodoro do «parousia» (ver I Joõo 3 :3 ); e
0 retorno do seu senhor. Se tivesse poder paro tonto, teria real e ativamente querido nos convém ser alertodos pelo foto de que, de fato, nossos dias sõo os últimos dias, e
impedir que seu senhor regressasse que 0 tempo urge: 0 Mestre estó às portos. (Ver I Tes. 4:15 sobre 0 questão do
ESTE VERSlCULO tem sido errone am e nte usado por aqueles que crêem no «arrebatomento». Ver 0 artigo na introdução 00 comentário, intitulodo «A Trodiçõo
arrebatomento pré-tribulacional, que assim buscam provar 0 lógico necessária de Profético e 0 nosso Tempo», que tenta mostrar 0 lógico do crenço que a volta de
suo posição Admitimos que essa posição se opega a um possível retorno iminoiite, o Cristo realmente está próximo).
que nõo pode ser d ito do o rre b a ta m e n fo a p o s t-trib u la c io n a l» . C ontudo, os 0 REFERIDO SERVO tomou-se um tirano e um beberrõo, porque nõo sentio 0
post-tribulacionistas podem gozar da influência do «retomo breve do Senhor» em seus obrigação de obedecer 00 Senhor, tendo preferido endeusor oo próprio «eu». Incorreu
corações e vidos, tanto quanto os outros. 0 adiamento da vinda de Cristo é a no equívoco fatal de substituir a lei do omor pelo egoísmo. Um homem egoísta nõo
«desconsideração das reivindicações de Cristo» no vida. aliodo à «desconsideração pode ascender oos lugares celestiais. Isso só é possível oo longo da vereda do amor.
46 ηξει ό κύριος το ν δούλον εκείνον εν ή μ ερα $ ού προσδοκφ και εν ώ ρα fj ον γιν ώ σ κ ει, και
διχο το μ ή σ ει αύτόν και το μέρος α ύ το ν μ ε τ ά τώ ν α π ίσ τω ν θήσει.
12:46: virá ο senhor dessa servo aom <Sa am que não 0 espera, e numa bora de que olcance, certamente mó será 0 nosso barganha.
nõo sa b e , e c o rtá -lo -á pelo m eio, a lhe d a rá a sa a p a rte com os ia fié is.
SUA PORÇÃO seria junto com os hipócrita· (ver Moteus), pois ele mesmo ero
hipócrita. Suo porção seria junto com os incrédulos, pois ero 0 pior deles. Gozaro de
A PAROUSIA é ao mesmo tem po im p revisível e im e d io to . Esso é a liçõo «posiçõo», sob os ordens do Senhor, mos abusaro do mesma, tendo preferido seguir 0
·escatológica· deste versículo. Suo lição prático é que essa «segunda vindo» de lei do egoísmo e do ódio, e nõo 00 Senhor e sua regro de omor.
Cristo resultará no juízo, para 0 que 0 homem tem de preparar-se. 0 juizo seró severo
paro os fingidos, os quais, 0 tempo todo, eram piores que os incrédulos declarodos. «...porçõo...» em outras palovros, seu tipo de juízo e seu lugor de julgamento,
ou sejo, 0 «hades», 0 juízo dos ímpios e incrédulos. (Ver Apo. 14:11 quonto 00
Serão «despedaçados», umo metáfora que ilustro 0 juízo de modo nõo literal, embora
mostre sua severidade e inexorabilidode. Que ninguém se equivoque a respeito, pois «julgamento»).
0 lei da colheito segundo a semeoduro é absoluto em suas operoções. (Ver Gál. 6:7,8 Os dois versículos seg uintes, re la ciona dos á parábola a n te rio r, se ocham
quanto 0 essa lei). Se troçarmos um círculo prematuro, sem importor o lucro 0 longo exclusivamente no evongelho de lucos.
LUCAS
133
1 2 :4 7 .4 8
47 έκεΐνος δέ ο δούλος 6 γνο ύς rò θ έλημα το ν κνρίον α ντον κα ι μ ή ετο ιμ α σ α ς ■η ποιησας προς το
θέλημα α ύτοΰ δα ρή σ ετα ι π ο λλά ς · 47 J « 4.17
47 «το«/*· ־» ?יot. ; ס אR ] (τοιμ. W f 13 i t ty : rroi. p 4sD 69 d M c io n I r U t O r : ετο*μ. μη 6< noi. A Q f I 28 f l f v g ς
12:47: 0 servo que soabe a vantodo do teu senhor, e n õ o s e aprontou, nem fox conforme a sua vontade, seró castigado com maitos açoites;
50 β ά π τισ μ α δε εχω β α π τισ θ ή ν α ι, καί π ώ ς συνέχομα ι έω ς δτο υ τ ε λ ε σ θ η .c 50 β & ■ χ τ u r μ a ...β a r τ tσ ΰ η ^ 'a ι Mk 10.38-30
50 (ττλ«ο01).];)
12:50: Há um batismo em quo bel de ser batizada; e como me angustio até qae venba
fé ou re lig iã o , a in c e n d ia r os crentes de en tusiasm o e a c ria r u m ardente
a cumprir-se!
an tagonism o da pa rte dos incré dulo s; deplorável, mas ine vitá ve l* (B ru c c , in
*Eu vim paru lançar fogo sobre a terra...» Essas declarações fica ra m loc.).
registradas apenas no evangelho de Lucas, mas estão de c o n fo rm id a d e com O batism o, quc aparece no vs. 50. fa la das profundas águas da paixão e
outras asseverações, tal com o a que se en contra em M a t. 3:12, onde ouvim os da m o rte. Nesse sentido en contram os tam bém a pa la vra «b a tism o · ser usada
a voz do servo João B atista. T a m b é m é provável que Lucas acrescentou essas n o tre cho de M a rc . 10:38,39. Jesus sabia q u a l o fim de João B a tista e os seus
declarações de Jesus, baseado na fon te in fo rm a tiv a «L». poderes de co n hecim e nto p ré vio e ra m grandes, pe lo que tam bém sabia
E ncontram os a q u i reflexos sobre o p ro p ó s ito e a na ture za d o m in is té rio dc q u a l a natureza dc sua m o rte , e com o o seu te m p o já se ap ro xim a va . A
Jesus. O fogo pode s ig n ific a r o d ia dc ju íz o ou o ju lg a m e n to em g e ra l. O im agem m e ntal é a d c im ersão. A pessoa é in te ira m e n te im ersa p o r ocasião
trecho de Luc. 3 :1 6.17 expressa a mesma coisa quc aparece n o te xto dc do b a tism o , e assim tam bém , o ser in te iro d c Jesus haveria de sofrer, sendo
M ateus, e as notas expositivas devem scr con sultada s em M a t. 3:1 2, q u a n to en volvido p o r todos os lados p e lo so frim e n to c pela m o rte. A fim dc chcgar a
a esse aspecto do m in is té rio de Jesus. T a l com o o fogo do E s p irito S anto (ver esse s o frim e n to , e o b te r os resultados que isso d a ria pa ra todos, Jesus se
Atos 2:3 ), vemos nisso u m agente p u rific a d o r, e esse fogo, q u c p ro d u z o «angustiava·, segundo in d ic a a tra d u ç ã o portug uesa A A . O mesmo verbo
arrependim ento, haverá de p re p a ra r o ca m in h o para o esta belecim ento do tão s ig n ific a tiv o é u tiliz a d o p o r P a u lo , em F il. 1:23, q u a n d o ele an tecipava a
reino de Deus. A luz. da mensagem dos vss. 51-53 deste m esm o c a p itu lo , é sua m o rte c sua subseqüente u n iã o com C ris to .
evidente que Lucas q u e ria m o s tra r que esse m in is té rio de Jesus p ro vocaria as Ά atração da cru z estava sobre Jesus n o in sta n te em quc cie p ro fe riu essas
chamas d o c o n flito , quc c o m p e liria m os hom ens a se a lin h a re m com aliados palavras. Conseguim os v is lu m b ra r a q u i a tre m en da p a ix ã o dc sua a lm a , que
ou adversários d o Messias. H á predições sobre contendas c divisões, até o im p u ls io n a v a · (R o b e rtso n , in loc.). A lg u n s estudiosos (co m o M eyer)
m esm o d e n tr o d c fa m ília s a n te r io r m e n te u n id a s . E sse c o n f l it o fo i ju lg a m que Jesus sc sentia ·o p rim id o pe lo te m o r e pela ansiedade·, mas nào
exe m plificad o du ra n te os ú ltim o s meses d o m in is té rio dc Jesus, em sua parece ser esse o sentido deste passo b íb lico . Pelo c o n trá rio , o S enhor sc
m orte; e tam bém nas trib ulaçõe s da ig re ja p rim itiv a , em seus c o n flito s com sentia pressionado, p o r todos os lados, pe lo intenso desejo de c u m p rir a sua
R oma e com o ju d a is m o . A igre ja a n tig a esteve v itim a d a dc u m a ameaça missão, em bora isso envolvesse, necessariam ente, as p ro fu n d a s águas da
constante de perseguição. A passagem dc I Ped. 4:12 fa la d o ·fo g o ardente m o rte e d o s o frim e n to (n a o p in iã o d a m a io ria dos in té rp re te s). N ão podemos
que surge no m eio d c vós. de stinado a p rovar-vos·. «Da mesma m a neira que, negar e nem d u v id a r que Jesus sofreu as ansiedades c perturbaçOes dc
po r um lado, o fo g o tem um a q u a lid a d e calorosa e p u rific a d o ra , em bora, dc e sp írito com uns aos homens quc deverão e n fre n ta r m o rte vio le n ta , e é
o u tro lado, possua u m poder d issolvid or c d e s tru id o r, assim tam bém se dá ju sta m e n te isso q u c este versículo q u e r d a r a e n tend er, po is certam ente ele
com a m a n ife s ta ç ã o d c C r is to , a c e rc a d a q u a l 0 e v a n g e lh o p re s ta sofreu ju sta m e n te isso nas agonias no ja r d im d o G etsêm ani. Isso serve de
testem unho. A divisão já sc efetivara pe lo advento d o S alvado r; c o n tu d o , as in d ica çã o sobre sua h u m a n id a d e a u tê n tica , u m a d o u trin a professada na
chamas não haveriam dc a tin g ir o seu m ais pleno poder, e n q u a n to não igre ja, mas quase in te ira m e n te ig n o ra d a q u a n to às suas im plicações. (V e r
ocorresse a m o rte e a exaltação de le ·. (L angc, in loc . ). «O fogo dc um a nova notas sobre a hum anidade de Jesus, cm F il. 2:7).
52 έσονται γα ρ άπό το ϋ νΰν π έ ν τε έν ένί οΐκω δια μεμερισ μ ένοι, τρ εις έπ ί δυσίν καί δυο έπ ί τρ ισ ίν ,ά
** 52-53 Α minor, d ιιοοβ: WH {ZArl ׳:Luth: β Λ major, Λ minor: RV ASV RSV i t t jj i non·, ·í minor: Bov Nm BI( *״NEB) TT (Sm) § dltfe««1t test: TR AV
134 IUCAS
12:52: poi» daqui era d en ta estarão cinco pessoas * n a casa divididas, três contra fo rm a p ro fé tic a , ensina essencialm ente a mesma coisa, e o seu fraseado sc
duas, · doas contra três; assemelha extrem am ente com a passagem de L u c. 12:53.
Tem os a q u i um a pequena expansão d o m a te ria l « 0 ״. que M a teus lam b ém
0 TRECHO tombém ilustro 0 definida consciência ■ ι ι ι Ι Μ μ de Jesus,· em outros
usou nesta sccção. onde fica salie n ta d o o p a d rã o dc divisão que a mensagem
dc Jesus C ris to haveria dc provocar no la r. D o is sc v o lta ria m c o n tra três. palovros, ele se considerovo 0 Messias, e proclomou 0 fato, mostrando quais
poderiom ser 05 resultodos de suos reivindicoções messiânicas. Em certo sentido, 0
nu m a casa dc cin co m em bros, o que provavelm ente s ig n ific a algo com o o pai
próprio Ν.Γ., e não apenas os evangelhos, sõo defesos extensas dos reivindicoções
e a mãe dc u m dos lados, e a filh a , o filh o c a esposa d o filh o d o o u tro lado ,
messiânicos de Jesus.
ou o u tra divisão s im ila r. (V e r o vs. 53, que expressa isso cm term os mais
com pletos). Os vínculos mais sagrados ha veriam dc ro m pcr-sc pe lo m eio, t r f · contro dois, e dois contra trê s ...» Trato-se de umo noto lucona, 0 qual
in c lu in d o a ligação entre mãe c filh o s . ·S om e nte q u ando o S alvado r aparccc nõo se acho em Moteus. Provavelmente ele quis indicar pai e mãe, de um lodo, e três
com o o P rin cip c da Pa/, c que po dc haver h a rm o n ia e n tre os trê s ...e os filhos de outro lodo; os jovens contro os mais idosos. Mos tombém poderia ser pai e
do: ..p e rd u ra n d o para sem pre· ( Lange. in loc.). O tre cho dc M iq . 7 :6 , cm mõe contro filho, filho e 0 esposo do filho, conforme Luc. 12:53 poderio indicor.
53 δια μερισ θήσ οντα ι '1 π α τή ρ ε π ί υιώ και υ Ιό ς έπ ί π α τ ρ ί, μ ή τη ρ επί τη ν θ υ γα τέρ α και θυ γά τη ρ έπ ΐ τή ν
μ η τ έ ρ α , πενθερά επ ί τη ν νύμφ ην α υ τή ς και ν ύ μ φ η έπ ί τή ν π ενθεράν. 53 mío 7.6
12:53: osfaréo dividWos; pai ceatra fflh o , a fflbo contra p a i; a iio contra fifc a , 0 fflha 12:53 · O paralelo está cm M a t. 10:35. onde o le ito r deve co n su lta r as
contro nò»; *o g r· ceatra nora, e nora ceatra sogra. notas expositivas. A fo n te in fo rm a tiv a é ·Q » .
b i ' Ε λ εγεν δε και το ΐς οχλοις, ״Ο ταν ϊδη τε [τη ν ] νεφελην άνατέλλουσαν επί δυσμώ ν, εύθεω ς λ εγ ε τί
ο τι ״Ο μβρος ερ χ ετα ι, καί γ ίν ε τα ι ούτω ς· 54-5β μ» ιβ.2-3
54 η φ ίλη ρ אΑ Β f i f / j γο ο a l ; RJ την p ״D W 0 28 pm ς \ *m Κ Β p c ; Κ ] avo p t t A D W 0 f ι { 1 3 p l ς
12:54: Dizia também ás amhidéos: (tomado vodos saèir uaa aavaai do ocMonta, I090 dhais: U voai d a n a ; a assi■ sacado;
56 υπ ο κριτα ι, το προσω πον τή ς γ ή ς καί τοΰ ούρανοΰ ο ίδα τε δο κιμά ζειν, τον καιρόν δ ε τούτον π ώ ς ούκ
ο ιδα τε δο κ ιμ ά ζειν10;
״Μ | 0 | τ ώ ϊ ούκ ο ίίβ τ * δ ο * ιμ ά ζ ιιν Μ I) I, Η J3 802 1241 ·y r **1 1071 107» 1195 12111 1231) 1242 12Α3 IM« I3AS 1546 1*4« 2148 2174 B !/t
cop■*·1*· eth Diatanaroa* $ oim oí&ar· Ά ο κ ιμ ά ζ π ν (it·*■·) (syr*j ro!/■*"“ 1**,” י i t · “ '· '■ *׳ν κ « y r ‘■ 1' n r m κ «·υ f v&t ocw o U a u 60κιμάζ*τ·χι | —60 ί 1μ ά ( «־τ « |
M amou g nwt οί■ όο*ιμά{4η Λ K W Δ I I Ψ / 7 15» »2 י/ ייιμ> hmiíi 1010 1»70 í o i & ׳ο κ ιμ ά ζ * τ* I ) it * « - * · · '· , * יy !»
Embora seja possível que copistas inseriam οίδατε , em conform idade com a cláusula anterior, 6 mais provável que om itiram a
palavra a fim dc reforçar a condenação imposta por Jesus («Por que nao sabeis como interpretar...?» que im plica cm falta dc
conhecimento; «Por que não interpretais...?» im plica a falta de vontade dc usar o próprio conhecimento).
12:56: Hipócritas, sabeis discernir 0 faca da torra a do céa; como nõo sabois eatão Mos a sabedoria deles quonto às condições do tempo mostro que poderiam ser
discernir esto tempo? suficientemente inteligentes, quando seus interesses mundanos estavam envolvidos■.
(Plummer. in loc.).
12:56 - O paralelo fica em M a t. 16:3, onde o le ito r deve c o n s u lta r as notas
expositivas. A fonte in fo rm a tiv a é ·Q ·. OS DOIS evangelistas manuseiam diferentemente a fonte Q, de modo que nos
«Os homens deveriom saber que a ero do governo divino estova próximo— ou já palavras *0 aspecto do firmamento» e «tempo», temos quose os únicos palavras
começara— . para que se governassem de ocordo com isso. É concebível que Jesus comuns aos dois. Ou entõo conforme é sugerido ocimo, mais de uma declaroçõo de
também tivesse isso em mente. 0 reino de Deus estava invadindo a histório. mas os Jesus está envolvida nos dois relatos.
homens, tã o cônscios para com as condições a tm o s fé ric o s , perm oneciom a ... época...» Uma ·época profético ·, quando Deus faró certo intervenção na
espiritualmente insensíveis». (Gilmour, in loc.). história humono. (Ver Atos 1:7 sobre esse conceito). Jesus afirmava te r sido a
«Professavam-se incapazes de interpretar os sinais, como 0 nascimento, 0 intervenção divino no dilema humono, em sua missõo messiânica,
pregoçõo e 0 morte de Joõo Batista, e tombém a pregoçõo e os milagres de Jesus. a...hipócritas .,» (Ver as notas sobre esse termo, em Mot 6:2).
57 11 δε και αφ εαυτώ ν ου κρίνετε το δίκαιον; 1 2 :5 7 : E por que n io julgais tam bém po r vés mesmos 0 qae é josto?
A q u i temos u n ia nota peculiar a Lucas, um c o m e n tá rio e d ito ria l que fa/. a tin h a m mentes cegas p a ra as questões e s p iritu a is , que re alm en te im p o rta m .
transição d o m a le ria l a n te rio r p a ra o que segue. A q u i en contram os um E s ta v a m d e s titu íd o s a té m e sm o de u m d is c e r n im e n to m o ra l m a is
con vite fe ito p o r Jesus, às a u torida des religiosas, pa ra que observassem os com ezinho, c o n fo rm e os versículos que se seguem querem in d ic a r. A té
sinais dos tem pos, e não m eram ente fossem prognosticadores das condições mesmo sem as declarações expressas dos profeta s, de veriam p o ssuir m u ito
a tm o s fé r ic a s . Esses h o m e n s ju lg a v a m d c fo r m a in ju s t a e c h e ia de m a io r percepção e s p iritu a l do que aquela que exe rciam . Seus próprios
preconceitos aqueles que recebiam o m in is té rio e o b a tis m o de João B atista e instin to s n o rm ais seriam suficien tes p a ra prover-lhes a lg u m conhecim ento, e
de Jesus, bem com o o a rre p e n d im e n to que fazia p a rte da mensagem de is s o é e x p re s s o nas p a la v ra s « . . . p o r vós m e s m o s ...» Q u a n to m a is que
am bos. N ão viam nada de s ig n ific a tiv o cm Jesus, em bora os seus m ilagres contavam agora com o p ró p rio Messias p a ra in s tru i-lo s . (P a u lo declara algo
fossem abundantes. T in h a m olhos pa ra ver nuvens c ventos ressecantes. mas s im ila r, em R om . 1:20).
★ ★ *
12:58.59 - O paralelo fic a em M a t. 5 :2 5.26 . um a sccção d o Serm ão da
M o n ta n h a . V e r notas expositivas a li. A fo n te in fo rm a tiv a é «Q».
58 ώ ς γά ρ υ π ά γεις μ ε τ ά τού ά ντιδίκου σου ε π ’ ά ρχο ντα / εν τ ή ό δ ώ ' δος εργα σία ν ά π η λλά χθ α ι ά π ’
α ύτού, μ ή π ο τε κα τα σύρη σε προς τον κ ρ ιτή ν, και ό κ ρ ιτή ς σε παραδώ σει τώ π ρ ά κ το ρ ι, καί ό
πρά κτω ρ σε β α λεΐ εις φυλακήν. 5» « miftor, * nane: ΤΗ WH Bor Nca BF* RV A8V H8V NKB TT Zur Lut>1 Jw 8cc S * uone.
« mino» f r minor, 4 mino»; AV
rendos, ou algum o u tro « o fic io l do fis c o » . A m a io ria dos in té rp re te s pensa,
12:51: Quando, pois, vais com 0 teu adversário ao magistrado, proevra foior as
entretanto, que a palavra pode ter sentido mois geral do que isso, como umo espécie
paios com 010 no caminho; para qwo nào sacada qaa 010 ta arraste 00 |ai 1, a o jaix to
de subjuiz, que poderia ter 0 função de cuidor do encorceromento de um devedor.
eatrogao oo meirinho, 0 0 moirmko ta lance no prisdo.
Moteus tem a palovro geral paro «juiz». (Cf. «proktor», Lucos, com «krites».
mogistrodo . . » 0 termo grego, oqui em Lucas, parece indicar um coletor de Moteus).
IUCAS 35ן
UMA LIÇÃO MORAL DA DECLARAÇÃO: ■Tal como numa querela terreno, convém (tudo 0 que é ilustrodo em Luc. 12:54-57), para que nõo tenhamos mois tribuloçôes
reconciliar-se com o odversário (estando tu errodo), antes de entrares no tribunal; no vido do que é necessário
oss״m tombém entre tu e Deus, arrepende-te ontes de sobrevir 0 juizo». (Montefiore, ^ ^ ; A hurtt\doto de espírito pode tirar-nos dos encrencas, oté
■Synopítc Gospels», II, 498). quQnd0 cstomos mQdoi
Ovtm 1(40: Cuidodo com a cegueira de coroçõo, com 0 teimosia e com 0 orgulho
C a p ta * 1 )
O D É C I M O T E R C E I R O c a p i t u l o d o e v a n g e lh o d e L u c a s é c o n s t i t u í d o p o r d iv e r s o s t i p o s d e m a t e r i a i s , a m a io r i a d o s q u a is
se m v in c u lo e n tr e s i, s e m o a u x ilio d e q u a is q u e r c ir c u n s tâ n c ia s h is tó r ic a s q u e c im e n te m u m a o o u t r o . A s fo n te s in f o r m a t iv a s s ã o
q u a s e i n t e ir a m e n t e a s f o n t e s <«Q» e « L » , c o m e x c e ç ã o d o s v s s . 1 8 e 1 9 , q u e c o n t a m c o m a b a s e d o « p ro to m a rc o s « ► . ( V e r n o t a s
s o b re a s f o n t e s d o s e v a n g e lh o s , n o a r t i g o i n t r o d u t ó r i o a e s t e c o m e n t á r i o i n t i t u l a d o O P r o b l e m a S i n ó p ti c o , b e m c o m o a s
in tr o d u ç õ e s a o s e v a n g e lh o s d e M a rc o s eL u c a s ) . C o n fo rm e te m o s n o ta d o n o s c a p ítu lo s a n te r io r e s d e L u c a s , 0 8 m a te r ia is
e x p o s to s n o s d iv e r s o s e v a n g e lh o s n ã o t ê m t o d a s a s m e s m a s c o n e x õ e s h i s t ó r i c a s o u t e x t u a i s , p e lo q u e t a m b é m h á a lg u m
d e s lo c a m e n to d e m a t e r i a l . A t a b e la a b a i x o U u s t r a is s o q u a n t o a o d é c im o t e r c e i r o c a p í t u l o d o e v a n g e lh o d e L u c a s :
LU C A S 13 M ATEUS LU C A S 13 M A TE U S
I-5 (L u c a s som ente) 24 7:13,14
6-9 (L u c a s som ente) 25-27 7:21,23 e25:11.12
II - 1 7 (L u c a s som ente) 28-29 8 :1 1,12 (co m reversSo dc seqüência
18.19 13:31.32 * m a te ria l)
20,21 13:33 *־O 19:30; 20 :16 c M a r. 10:31
22,23 (L ucas somente) 31-33 (L u ca s som ente)
34 .35 23:37-39
Assim vemos quc. neste c a p itu lo , p o r detrás da fo n te in fo rm a tiv a ·L » e h is to ric id a d e dos evangelhos, ver as notas nos trechos seguintes: M a t. 5:1;
dos com entários e d ito ria is d o a u to r, fo ra m em pregadas partes d a fo n te ·Q >. 6:9 -15 ; 8 :1 ; 8 :2 0 ; 9 :1 ; 20:29; L u c. 10:1. V e r tam bém o a rtig o da in tro d u çã o
quc no evangelho dc M ateus sào em pregadas em sete dife rentes cap ítulos, ao c o m e n tá rio in titu la d o Historicidade dos Evangelhos, quc aborda esses
algumas vezes cm dife rentes conexòes histó ricas e lite rá ria s . (Q u a n to aos p ro blem as com m a io r p ro fu n d id a d e ),
p ro b le m a s q u c is s o le v a n ta n o to c a n te às q u e s tõ e s d a h a r m o n ia e d a
* * *
1 3 :1 -5 - Jesus dá c o n tin u a ç ã o às sua s v á r ia s a d v e rtê n c ia s s o b re o pessoas sào piores pecadores d o que o u tra s: mas servem p a ra alertar-nos
ju lg a m e n to , s o b re a n e c e s s id a d e de j u l g a r c o r r e ta m e n te os s in a is dos sobre 0 fa to que ta n to os galileus, com o os ju d e u s , c o m o q u a lq u e r outra
tempos, sobre a necessidade d o a rre p e n d im e n to , que ele ilu s tra ra nos p e ssoa, p re c is a m de a r r e p e n d im e n to . O a r re p e n d im e n to c o r r e to é o
m ateriais que encontram os no décim o segundo c a p itu lo do evangelho de im e d ia to , e som ente ta l a rre p e n d im e n to pode desviar o grande desastre do
L u ca s. M o s tr a o S e n h o r q u e v á r io s d e s a s tre s , q u e s u r p re e n d e m d ia d o ju ízo ,
repentinam ente diversos in d iv íd u o s , nào provam necessariamente que tais
Vss. 2 e 3
2 και αποκριθεις ειπ εν α ύ το ΐς, Δ ο κ ε ΐτε ότι οί Γ α λιλα ΐο ι ούτοι αμαρτω λοί παρά π ά ντα ς το ύς Γ αλιλαίους
εγεν ο ν το , ο τ ι τ α ΰ τ α π ε π ό ν θ α σ ιν ; 2 Δοκ«τ*...χ*νΜ ασι* J0 9.2
13:2: Respondoa-lltos Jasas: Pensais vás que esios fonun maiores pecadores do qao todos 01 gafiloas, por tarara padecido ta b coisas?
3 ουχι, λ εγω ύμ ΐν, ά λ λ * εάν μ ή μ ετα ν ο η τε π ά ν τες ομοίω ς άπολεΐσθε. 3 ω»׳..'. άιτοΧΰσβ» ρ»7.12
1 3 . 3 wa*T«s] 0m j f * l r lv ,d r | יομοίως] ωσαχηως A W 28 565 00 ךal ς
13:3: Mão, 0« vos d ijo ; ■■tes, te aão *01 arrependardes, todo« da iawal modo * · ״ . . , ,
peretereis. s o frim e n to , que é u m dos m aiores p ro blem as ta n to da filo s o fia com o da
teologia. Esse é o cha m ado problem a do m al. que é d iv id id o c m «males
«...Pensais que esses g alileus...* Jesus parccc repudiar a q u i a teo ria n a tu ra is ·, com o os desastres que sobrevêm em re sultado dos d is tú rb io s da
p o p u la r , g e n e ra liz a d a em Is r a e l, d c q u c o s o fr im e n t o se m p re e ra natureza, com o os terrem otos, os incêndios, e tc ., e os «males m o ra is-, que
conseqüência do pecado. T o d a v ia , ele nào ab orda a q u i o p ro b le m a d o sào ocorrências más. resultantes da vontade p e rve rtid a dos hom ens, quc se
136 LUCAS
m ostram desumanos n o tra ta m e n to que d ã o uns aos outros. (Q u a n to a uma Jesus não nos e xp lico u po r q u a l m o tiv o os tira n o s recebem rédeas soltas
discussão sobre esse problem a do s o frim e n to , ver as notas em R om . 3:3-8. pa ra a g ir, ou p o r q u a l ra /à o as torres caem sobre os incautos. A resposta só
o n d e P a u lo o a b o rd a ). N e ste p o n to , e n tr e ta n to , Jesus re p o rta v a -s e pode scr e n contrada p o r in te rm é d io de o u tra p e rg u n ta : «Por que me foi
exclusivam ente à questão d o a rrepe ndim ento , fris a n d o que a ameaça dc dada a vida? * bem com o na ré plica com o aquela que K eats sugeriu: ··Chama
ju lg a m e n to (a té m esm o dc ju lg a m e n to súb ito), não está lim ita d a àqueles ao m u n d o , sc o q u is e re s . d e vale da fo r m a ç ã o da a lm a . E n tà o é que
que são reputados pccadorcs em pedernidos, mas sim . que todos os homens descobrirás pa ra que serve o m u n d o * (E m um a ca rta a G eorge e G corgiana
precisam chegar ao arrependim ento. N ingu ém deve ufanar-se com o se nâo K eats. em 28 de a b ril dc 1819). «M as ta l era a urgência d o evangelho para
precisasse de C risto . 0 Messias, bem com o dc ace itar ta n to a ele mesmo Jesus, que ele m esm o nào nos forneceu resposta: pôs pa ra um lado até
com o ao seu reino. mesmo um a questão tào vasta com o o sentido da dor«· (B u ttric k , in loc).
·Jesus cortou no m eio a crença corrente: ־N à o ...e u vo-lo a firm o '. Foi um (Q u a n to a notas sobre o « a rrep end im ento״, ver M a t. 3 :2 ; 21:29: sobre o
golpe ru t/te a /. M as Jesus era u m realista. E n fre n to u fro n ta lm e n te a verdade «julgamento*·. ver A p o . 14:11; sobre o ju lg a m e n to dos crentes, ver I I Cor.
que a calam idade nào respeita a n ing uém , a in d a que ta l verdade d u p liq u e as 5:10: e sobre «Pilatos», ver M a t. 27:11).
interrogações dos corações:
Riachos não se desviam de seu leito, P era nte os olhos de Jesus, todos os galileus realm ente c o rria m o perigo de
Ainda que o ju sto seja sepultado. serem levados ao trib u n a l d o ju lg a m e n to d ivin o , p o rq u a n to o re je itavam ; e,
S em os relâmpagos perdem o seu direito a fim de d e m o n stra r que os ha b ita n te s da Judéia nào estavam m ais seguros
Como se o homem fora justificado. do que os galileus. ad icio nou as palavras dos versículos seguintes.
(M a tth c w A rn o ld ) ★* ★
Vss. 4 e 5
I η ακαΐνοι oi δεκα οκτώ έ φ ’ ονς h τασαν ο π ύ ρ γο ς èv τω Σ ιλ ω ά μ και άπακταιναν α ύτο ύς, δοκαΐτα
οτι αύτοι όφαιλάται èyèvovTO παρά π ά ντα ς τούς ανθρώ πους το ύς κα τοικονντα ς *Ιερουσαλήμ;
13:4: Ου pensais que aqueles dezoito, sobre 01 quais caiu a torre de Siloé e os matou, foram mais culpodos do que todos os outros habitantes de Jerusalém?
δ ο ύχί, λάγω ύμΐν, άλλ* èàv μ ή ματανοητα πάντας ω σαύτω ς άπολαΐσθα. 5 ίά *׳...άπχ>λίϊ<70ί 1*» 7.12
ζ ■navrtç] om j f 7 1 1 ay*c 110( 2) | ωσαύτως] ομοίως A D W 0 f r j 28 pl ς
13:5: Nào, eu vos digo; antes, se nõo vos arrepertdcrdes, todos de igual modo aldeia d o mesmo nome. Recebeu esse a p elativo, que s ig n ific a ־׳enviado»,
perecerei*. porque a água p ro d u z id a pelo m a nancia l era a rtific ia lm e n te conduzida
·,..dezoito, sobre os quais desabou a torre de S ilo é ...· Esse acidente fa ta l, através das rochas. Josefo descreve a cidad e a n tig a , mas os arqueólogos
q u e tiv e r a lu g a r na á re a im e d ia ta d c J e ru s a lé m , e q u e e n v o lv e u c e rto s c o n tin u a m d iv id id o s accrca da sua lo caliza ção exata. (Q u a n to ao sentido
judeus, fo i acrescentado a fim dc m o s tra r que não eram somente os galileus destes versículos ver as notas nos vss. 2 c 3).
que sofriam desastres que p o d e ria m ser a trib u íd o s a ju lg a m e n to s especiais N Ã O é impossível que a to rre em questão, n o p a rá g ra fo a n te rio r, fizesse
de Deus c o n tra o pecado. A torre de Siloé fazia parte das fortific a ç õ e s dc p a rte das e d ific a ç õ e s q u e P ila to s p la n e ja r a e e x e c u ta r a ao m enos
Jerusalém , p ró xim a da im p o rta n te fo n te e reservatório do m esm o nom e. p a r c ia lm e n te , in c lu in d o a c o n s tru ç ã o de u m a q u e d u to . e c o m a q u a l
Tratava-se da mesma fon te, provavelm ente, que a passagem d c Ncc: 3:15 fin a lid a d e se a p r o p r ia r a de p a r te d o te s o u ro s a g ra d o d o te m p lo de
cham a dc açude de Hasselá, que era u m poço que ficava nas pro xim id a d e s Jerusalém . Seü colapso fin a l provavelm ente fo i en carado pelos judeus
da p o rta da fonte, fora dc Jerusalém , n o vale d o C edrom , que D a v i, ou devotos com o u m ju lg a m e n to de D eus, p o r causa d o uso ilega l que Pilatos
algum de seus sucessores, provavelm ente escavara. P erto d a li havia um a fizera dos fundos d o tem plo, para a sua ereção.
13:6: Ε passou α narrar esta parábola: Certo homem tinha uma figueira Rlantoda na u m p riv ilé g io , um a vinha en so la ra d a ... o p riv ilé g io , porém im p o rta va em
sua vinha; e indo procaror fruto nela, nào 0 ochou. responsabilidade, com o sem pre... O p ro p ó s ito da fig u e ira é p ro d u z ir figos.
É óbvio q u e Jesus fa z ia a lu s ã o à n a ç ã o ju d a ic a , a q u a l. ta l c o m o a Folhas e som bra nào servem com o sub stitu to s dos figos. T o d a v ia . Israel
figu eira, tivera tem po mais d o que sufic ie n te para p ro d u z ir fru to s c todos os andava à cata de folh as— buscava riquezas e era ávida p o r p o d e r com o qual
benefícios que deveriam te r encoraja do ta l produçã o. *K lc disse que Israel pudesse c o n fu n d ir os seus adversários♦ (B u ttric k . in loc.).
cra p rivile g ia d a , ta l com o um a fig u e ira em u m vinhedo. T in h a um a elevação P o r fru to devemos en tend er o desenvolvimento da alma. a realidade
ensolarada e se elevava bem a cim a das vinhas: o firm a m e n to lh e pe rten cia e s p iritu a l, o c a rá te r fo rm a d o , e isso, no caso d c Israel, po deria ter sido
to d o . P a ra a v is ã o m a te r ia l, a h is tó r ia de Is ra e l e ra u m a suce ssão dc dem onstrado pelo reconhecim ento e aceitação dc seu Messias. O fa to que
desastres, mas as verdadeiras bênçãos não consistem da prosperidade eles re je ita ra m ao p ró p rio Messias, era u m a prova, «ipso facto». de que nada
m a te ria l— Israel tin h a o pa cto firm a d o com Deus, a lin h a g e m dos profetas c p o d ia m e x ib ir senão ·fo lh a s ־pretenciosas. supondo-se representantes da
a com issão de to rn a r conhecido em toda a terra 0 ca m in h o dc Deus. Isso cra econom ia de D eus sobre a te rra , mas sem nenhum fu n d o dc realidade.
7 αίπαν δα πρός τον άμπαλουργόν, ’Ιδού τρία ατη ά φ יού αρχομαι ζη τώ ν καρπόν èv τη σ υκ η τα ύ τη και ούχ
αύρίσκω. ακκοψον [ 0 & 1[ ׳ α ύ τ η ν ινάτι και τη ν γ η ν κ α τα ρ γα ΐ; «>ρι«κω| add <f>epeτην αξινην D d \ την γην] το» ׳ταπον Β ·
1 7 ;ο ! }*κοψον 019 A I, X h Ψ 070 / 3 3 ״H!I2 UM» 1071 1194 1230217* Jf(/z I a í I i r ' syr * ׳‘ ־e» DiuUt8>ur<>n Origen Peter-Alexinulim U11* il
1233 HitO i t · *'·'·׳״, " '· ·· י ‘ יvi; 8\׳rh (8yr· bi) ι־η[1“ ·>» urm 1*t)1 f'ÍXKσψ-oy (C yril 1
אB 1) K \V Λ || /· 2Λ M>5 70U ÍIIIO 1079 1210 12-1) 1242 1341 1304 l.Vtti 2I4H
A fim de re fle tir o e qu ilíb rio da evidência externa cm prol e contra a inclusão de oüt ׳, bem como a ausência dc qualquer
razão compelidora relativa a probabilidades intrínsecas c dc cópia, a comissão sentiu-se obrigada a reter o term o no texto, mas
pô-lo entre colchetes, indicando certa dúvida quanto a seu d ire ito dc aqui ficar.
13:7: Disse então oo viticuítor: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta árvore fo ra p la n ta d a três anos antes, e que ag ora já deveria estar produzin do
figueira, e não 0 oebo; corta-β; para que ocupa ela aiada a torra inutilmente? fr u t o . e. s im . q u e 'd e s d e q u e c h e g a ra o te m p o d c e s p e ra r n o v a m e n te a
produçã o de fru to , nenhum fr u to a in d a aparecera d u ra n te três anos cm
»...Há três a n o s...· ·...três a n o s...”, segundo alguns têm pensado, seria s e g u id a . Λ n a ç ã o ju d a ic a e stá e v id e n te m e n te s e n d o fo c a liz a d a nesta
um a alusão ao pe ríod o do m in is té rio terren o de C ris to , d u ra n te o qual ele p a rá b o la ; os jude us, à sem elhança da fig u e ira desta p a rá b o la , já tinham
procuro u fazer Israel p ro d u z ir bom fru to . A idéia de três anos nào é que a lid o a m p la o p o rtu n id a d e de p ro d u z ir fru to s. Os vss. 8 c 9 , todavia, indicam
LUCAS 137
A gora, após tantas ou tras o p o rtu n id a d e s quc lhes fo ra m proporcionadas
que lhes seriam a in d a dadas m ais op o rtu n id a d e s. Isso teve p a ra le lo nos fatos
históricos da relaçào e n tre a vida e o m in is té rio de C ris to pa ra com aquela com o nação, ele mesmo fazia a inspeção; c, no e n ta n to , a vin h a aind a não
nação. M as a h is tó ria provou que a nova dem onstração d c paciência e de p ro d u z ira fru to algu m . A sua v in d a in d ica va q u c u m novo com eço fo ra
cuidados, p o r parte do S enhor, de nada a d ia n to u . in ic ia d o , p o rq u a n to esse será sem pre u m dos grandes elem entos da graça dc
O julgam ento v inha sendo ad ia do n o caso de Israel, em con traste com a Deus. U m passo in fru tífe ro pode ser tra n s fo rm a d o em u m fu tu ro fru tífe ro .
Os hom ens, m ediante um ato de fé, podem ser m udados, mas Deus «...não
s ú b ita d e s tru iç ã o de d e te rm in a d o s g a lile u s e ju d e u s , os q u a is sào
mencionados nos vss. 1-S. O grego, neste caso, lite ra lm e n te tra d u z id o seria repreende perpetuam ente, nem conserva para sem pre a sua ira» (Salm os
103:9).
« ...contin uo v in d o ...» , o que in d ic a a lo n g a n im id a d c dc D eus pa ra com a
«...ocupando inutilm ente a terra?· O verbo grego, a q u i tra d u z id o p o r
na ção de Is r a e l, e n v ia n d o -lh e p r o fe ta s e m e s tre s , c a té m e s m o ju íz o s
tem porais; mas tu d o sem o b te r q u a is q u e r resultados sólidos. A questào ocupar, sig n ifica m ais do que o fa to quc a fig u e ira era 0 que denom inam os
mais perplexa de nossa vida não é que o desastre acaba sob revind o c o n tra as de um a carga in ú til, ou tra m b o lh o , mas im p lic a em d a n o p o sitivo . *Nào
som ente a fig u e ira não p ro d u z ia fru to , co m o tam bém re tira v a de outras
nossas tra n s g re s s ó e s , e , s im . q u e o d e s a s tre s e ja tã o lo n g a m e n te
árvores, p o r m eio de som bra e absorção, o c a lo r c a seiva que elas poderiam
procrastinado
estar recebendo, se aquela árvore nào estivesse ocu pand o aquele lu g a r*
O v itic u lto r, isto é. aquele que cuida va da vinha , cra Jesus, o Messias. (L ange , in loc.).
13:8.9
8 6 8è α π ο κ ρ ιθ ε ις λ ε γ ε ι α ν τ ω , Κ ύ ρ ιε , ά φ ες α ν τ η ν κ α ι τ ο ΰ τ ο τ ο ε τ ο ς , εω ς ο το ν σ κ ά φ ω π ε ρ ί α ν τ η ν κ α ι
βάλω κοπριά 8 & ׳φ4Λ...Ιτο* 2 IV 3.«. 15 8 κοπροχ] κ ο ^ ν ο * ׳κοπριών D i t Ο γ
13:1: R ospom ta-lw ele: Senhor, deixa-a · s t · ano ainda, oté qae eu cave em derredor, · I w deite ·itru m e ;
9 καν μ ε ν π ο ίη σ η κα ρ π ό ν ε ίς τ ο μ έ λ λ ο ν — ε ί 8 ε μ ή γ ε 2, ε κ κ ό φ ε ις α ντη ν.
* 9 [C | * ii rò piM ov — t i &i μή~τ* p * אB L ( 0'0 piXXof άφΊ)<rt» ) 1253 1344 13«& 1 8 « ΙΜβ 2148 B w Leci It·■*“ · ·י ׳.·«.·.׳.*, .M.« vjc eyr*···«·* ־
3 3 - ' 882 1 2 1 6 1241 2174 cop·»·* ״Cyril $ 41 !W μψγ*, «it rò μ ί \ \ 0 * p*** ״ nrm Reo DinUswttron* Peler-Alexandria
A D K W X Δ β Π Ί 5 28 ׳/ י/ י יβΑ 700 1009 1010 1071 107» 11»* I2Í0 1242I
Α f o r m a m a is d i f í c i l ( c o n f i r m a d a p o r ק74 א B L al ) , q u c e n v o lv e a p o s io p e s is ( s ú b i t a i n t e r r u p ç ã o c m m e io a u m a s e n te n ç a ) ,
f o i m e lh o r a d a n a m a io r i a d o s t e s t e m u n h o s p o r tr a n s p o s iç ã o , p a r a d i z e r ε ί δ ε μ η γ ε , e is τ ό μ έ λ λ ο ν .
1 3 :9 : · *e no fa ta ro d e r f ru to , bam ; ma», ·a nõo, e o rtá -la -é s . a d ia n to u ; a árvore perm aneceu in fru tífe ra . O ra , se um a árvore é arrancada.
·...deixa-a ainda este ano...* O u tro ano de graça lhe fo i ou to rg a d o , o o u tra será p la n ta d a em seu lu g a r. (V e r 0 apóstolo P aulo em sua mensagem
ju lg a m e n to fo i a d ia do, em bora não tivesse sido c o n torn ado . Jesus precisava so b re isso, n o d é c im o p r im e ir o c a p it u lo d a e p ís to la aos R o m a n o s ). O
te rm in a r o seu m in is té rio . A igre ja haveria de d a r com eço ao seu p ró p rio ju lg a m e n to sobreveio n o ano 70 D .C ., q u a n d o da de stru içã o de Jerusalém e
m inisté rio; mas. fin a lm e n te . P aulo de clarou: Iremos para os gentios. de grande pa rte das cidades de Isra el, pelos rom anos, sob as ordens de T ito .
M E D ID A S urgentes c especiais fo ra m tom adas, visando a p rovocar a (V e r notas em M a t. 24:2). N ovam ente sobreveio o destruição, pelas mãos do
p ro d u ç ã o de fr u to s : « ...a té q u c e u escave a o r e d o r d e la e lh e p o n h a im p e ra d o r H a d ria n o . em cerca de 132 D .C . E m seguida a nação de Israel fo i
estrum e...» O testem unho de Jesus cra poderosíssim o, e a sua ressurreição dispersa, e nenhum ju d e u tin h a perm issão dc h a b ita r em Jerusalém , até que
com provou esse testem unho. Os apóstolos fa la ra m com palavras de fogo. e o C o n sta n tin o . já nos começos do século IV D .C ., tra n s fo rm o u Jerusalém em
E s p ír ito S a n to f o i d e rra m a d o c m m e d id a tr a n s b o r d a n te — e Is ra e l u m s a n tu á rio cristão. C o n tu d o , tais ju ízo s fo ra m meros sím bolos do d ia do
contem plou tu d o isso, p o rq u a n to nada fo i fe ito às ocu ltas. P orém , nada ju lg a m e n to . (V e r notas em A p o . 14:11).
i. E N S IN O N A S IN A G O G A NO S Á B A D O : 13:10-21 ★* ★
13:10-17■ Uma cura na sinagoga, em d ia de sábado. Esta narra tiva é contada apenas por Lucas e representa o m aterial «L».
(Ver notas sobre as fontes inform ativas dos evangelhos no a rtig o intro du tó rio ao comentário in titu la d o , O problema Sinóptico,
bem como nas introduções aos evangelhos de M arcos e Lucas). O conteúdo desta passagem é extremamente semelhante ao que 8e
encontra em Luc. 6:6-11; 14:1-6 e Marc. 3:1-6 (que também aparece em M at. 12:9-14), onde o le ito r deve consultar as notas,
acerça de mais informações sobre o mesmo problema. Não há que duvida r que a igreja p rim itiv a , ta l como a igreia moderna, teve
grandes dificuldades com a comunidade judaica, a respeito da questão da observância do dia de sábado e das muitas leis e
ordenanças que cercavam essa observância e que os p rim itiv o s cristãos, gradualmente, foram abandonando. Esta narra tiva (e
outras semelhantes), serviu para—ilu stra r, para a igreja p rim itiv a , qual deve ser a atitude dos crentes para com o sábado. Por
isso é que ela foi incluída nos prim eiros documentos cristãos (tais como 08 evangelhos). A principal passagem dos evangelhos,
acerca desse problema, é o texto de M a t. 12:1-8 (M arc. 2:23-28), onde o le ito r deve consultar as notas. (Ver também a nota que
aborda particularm ente esse problema, em Rom. 14:5,6).
10 r H v 8 ε 818ά σ κ ω ν εν μ ια τ ώ ν σ ν ν α γ ω γ ώ ν εν τ ο ΐς σ ά β β α σ ιν . 13:10: Jesus estava ensinando ■ama das sinogogas no sdbado.
·...ensinava Jesus no sá b a d o ...· (V e r a nota sobre as sinagogas , c m M a t. sinagogas, ver L u c. 4 :1 6 ). A p a la vra que a q u i é tra d u z id a com o «sábado»,
4:23 e L u c. 4:33. E q u a n to ao costum c dc Jesus i r aos ·c u lto s religiosos», a no o rig in a l grego está no p lu ra l, con form e era com um , naqueles tempos,
fim de a d o ra r e de ensinar, ver o ú ltim o p a rá g ra fo da n o ta sobre L u c . 4:16). q u a n d o sc usava o p lu ra l em lu g a r d o sin g u la r, o quc provavelm ente se fazia
Não tem os q u aisque r indício s sobre a localização ou sobre o tem po da p o r a n a logia ao nom e p lu ra l das diversas festas religiosas. (Q u a n to a um a
o c o rrê n c ia d e s te m ila g r e . ( Q u a n to a o t ip o d e a d o ra ç ã o r e a liz a d o nas n ota sobre esse costum c. ver Luc. 4 :3 1 , n o ú ltim o p a rá g ra fo , c M a t. 28:1).
13 κ α ι επ ε θ η κ εν α ύ τ 7 ןτ ά ς χ ε ΐρ α ς · κ α ι π α ρ α χ ρ ή μ α ά ν ω ρ θ ώ θ η , κ α ι ε δ ό ξ α ζ ε ν τ ο ν θεόν.
13:13: a irapõs-lhe α ι mãos ο iaiediatameete eia ao endireitou, a glerMlcava a Deai. sendo re je ita d o — não ob stante , fazia-se presente às reuniões. O Senhor
·...V e n d o - a J e s u s ...» O m ila g r e fo i su r p r e e n d e n te , te n d o s id o pôs-se a observar o povo. e n q u a n to en trava . P rovavelm ente ele cra novo a li,
graficam ente ilu s tra d o m e diante o uso de algum as poucas palavras, o que é pois de o u tro m o do a sua com p a ixã o já te ria in te rfe rid o c m fa vo r daquela
um toque d o gênio lite rá rio de Lucas, d e m onstrado no seu evangelho, o q u a l m u lh e r em ocasião a n te rio r. V iu a p o b re e idcxsa m u lh e r, ale ija d a pelo
tem s id o o c a s io n a lm e n te d e n o m in a d o de «O l iv r o m a is b e lo q u e j á se espaço de dezoito anos. N ào ag uard ou a perm issão de qu em qu e r quc seja;
escreveu». Podemos ver Jesus naquela sinagoga. P or esse tem po ele já v in h a ' sua co m p a ixã o com oveu-o p ro fu n d a m e n te . O po der dc c u ra r, quc lhe cra
138 LUCAS
n a tu ra l, ten do sido desenvolvido agudam ente p o r m eio de inte nso con tacto cabeça com liberdad e, espontaneam ente, e com eçou a p ro fe rir palavras de
com o E s p irito de Deus, en chia-o de ta l m odo que nenhum a e n ferm id ade louvor a Deus. Nâo precisava ser in s tru íd a q u a n to à ú n ica origem possivel
p o deria te r re sistid o à sua p a la vra dc ordem . daquele p o d e r cu ra d o r; in s tin tiv a m e n te percebeu que somente o poder de
E fo i assim, sub itam ente, no m eio da reunião, p a ra surpresa d c todos os D eus po deria tê-la lib e rta d o . Seus g rito s de lo u vo r reboavam pe lo salão. Foi
presentes, que ele p ro fe riu a sua ordem . U m a assustada m u lh e r é cham ada um a cena tocante, em bora o chefe da sinagoga, de vid o um a inteligência
para p e rto dele, mas não havia q u a lq u e r tra ç o de dú vid a em suas m aneiras. p e rvertid a, nào se mostrasse de aco rdo com o acontecido. (Q u a n to a notas
Jesus lhe im pô e suas mãos tão poderosas, e entào ocorre a tra n sfe rê n cia dc sobre as «curas·, ver as notas em M a t. 3:13; 7:21-23; 8 :3 ,1 3 ,1 7 ; 9:3 4; Luc.
energia cu ra d o ra . A m u lh e r sc e n d ire ita . A g o ra sua esp in ha do rsal e seus 18:22-25. E sobre o sentido da p a la vra «compaixão», ver M a t. 9:3 6).
m úsculos d o pescoço estavam revigorados, e ela passou a m o v im e n ta r a
13:16: E não devia *ar solta dasta prisão, no (fia da sé bodo, esto qaa é filho do «...ο Senhor: Hipócritas...* (V e r a nota sobre o te rm o ·hipócrita », cm
Abraão, a qual hé dezerto ano* Satanã* tinha prata? M a t. 6 :2 ). E m re alidad e o hom em po uco se im p o rta v a com a lei c a sua
O a r g u m e n to u s a d o p o r Jesus tin h a trê s p o n ta s de la n ç a : 1. U m ser in te rp re ta çà o ; o que dem onstrava era ó d io c o n tra Jesus, talvez provocado
hu m ano merece m ais consideração d o que u m b o i ou o u tro a n im a l, que pelo ciúm e , bem com o pela in fo rm a ç ã o envenenada que recebera accrca de
ninguém he sitaria cm a ju d a r em d ia de sábado; 2 . a q uela m u lh e r, em Jesus. Jesus salientou que ele ou q u a lq u e r o u tra pessoa ha veriam dc re alizar
adiçào a isso, era u m a ju d ia , u m a filh a de A b ra ã o , pelo que tam bém nào cra os atos de m ise ricó rd ia necessários p a ra a te n d e r a q u a lq u e r a n im a l, cm dia
de a d m ira r que D eus quisesse a ju d a r u m a pessoa assim, sem im p o rta r que de sábado, e o p ró p rio chefe da sinagoga sabia que a mesma le i p e rm itia
isso viesse a o co rre r em d ia dc sábado; e 3. a m u lh e r era idosa e enferm a, essas exceções.
pe lo que seria d e s titu íd o de compaixão aquele que nào se apiedasse dela. •Hipócrita », no sin g u la r, aparece nos mss D V X , e tam bém n o a n tig o ms
O chefe da sinagoga é apresentado nesta passagem com o quem p rocura va P(45). M as o m e lh o r texto, neste caso. está no p lu ra l, ·h ip ó crita s» , seguindo
e v ita r fa z e r q u a lq u e r c r í t ic a d ir e ta a Jesus, p o r q u a n to se d i r i g i u à os m ais a n tigos mss, a saber, A le p h , A B E F G H K L M S T U . G a m m a , D e lta ,
congregação, utiliz a n d o -s e das pa la vras de D e u t. 5:13. E que in te rp re to u o L a m b d a e Fam P i. E scribas antigos a lte ra ra m a pa la vra pa ra que sc aplicasse
ato de m ise ric ó rd ia dc Jesus com o um trabalho. C onhecia a re puta ção dc ao chefe da sinagoga tão-som ente. Ê ó b v io que as palavras do chefe da
Jesus, e, a ju lg a r pelas circu n stâ n cia s da h is tó ria , sabia que Jesus ou estava sinagoga provocaram alguns sinais dc aprovação, alguns assentim entos com
naquela sinagoga pela p rim e ira vez. ou en tão era um a pessoa que só fo ra a li a caboça, p o r p a rte dc alguns presentes. E é óbvio que Jesus se d irig iu a
p o u c a s vezes. E n ã o a p re c io u a p re s e n ç a de Jesus, e m b o ra o S e n h o r todos esses, repreendendo a todos severamente.
houvesse sido con vid ado a fa la r (segundo nos m ostra o vs. 10). T o d a via , o Jesus c om paro u a soltura de u m a m u lh e r, d c um a p ro lo n g a d a a fliçã o , sob
chefe da sinagoga suspeitava das açóes de Jesus e co m p a rtilh a v a , ju n to com o tacào de Satanás, à ·soltu ra» dc a lg u m a n im a l dc sua canga, a fim de que
as demais autoridades religiosas, de dú vid as acerca do po der que h a via p o r pudesse dessedentar-se, u m a to em certos casos menos misericordioso do
detrás das ações d c Jesus. P o r isso é que nào pôde m a ntcr-sc c alad o qu ando que o de tir a r u m a n im a l dc u m a a rm a d ilh a em que p o rve n tu ra houvesse
Jesus re alizou esse notável a to de m is e ric ó rd ia . O chefe d a sinagoga fazia caído. A legislação ju d a ic a , c o n fo rm e era in te rp re ta d a nos dias de Jesus,
parte do m o vim e n to c o n trá rio a Jesus, e fez o que estava ao seu alcance para ja m a is te ria p e rm itid o a Jesus re a liz a r aquele m ila g re em d ia de sábado; mas
ab alar a in flu e n c ia de Jesus ante o povo. Jesus evidentem ente dava m a is p rio rid a d e a u m a necessidade hu m ana do
N o que respeita à ob ra dos m édicos e às curas em d ia de sábado, notam os que às exigências ritu a lis tic a s ; c a ig re ja p r im itiv a (segundo é evidenciado
que esses profissiona is tin h a m a perm issão de exercer a sua profissão, cm pela in clu sà o de tais na rrativa s nos evangelhos), concordava com essa
casos de emergência, até m esm o cm d ia de sábado, em bora nâo pudesse avaliaçào. Jesus ilu s tro u o caso fazendo u m apelo à razão. Q u a l q u e r ser
atender a casos crônicos, c o n fo rm e vemos nesta o p o rtu n id a d e . O chefe da h u m a n o tem m ais va lo r d o que u m a n im a l dom éstico; mas, além disso,
sinagoga provavelm ente conhecia bem essa tra dição. Jesus e n tre ta n to , aquela m u lh e r era filh a de A b ra ã o ; ou trossim , estava na a rm a d ilh a dc sua
igno rou totalm en te a tra d iç ã o , p o rq u e provavelm ente não a a ce ita ria com o h o rríve l co n d içã o física já pe lo espaço de d e zoito anos. U m a n im a l auc está
a p lic á v e l a s i. p o s to q u e a sua a tu a ç ã o , a tra v é s d o E s p ir it o S a n to , sedento, o que é u m a con dição re petida e te m p o rá ria , era co n d u zid o à água,
d ific ilm e n te po deria ser c o m para da com a d c u m m édico c o m u m , que lança até m esm o em d ia dc sábado. Q u a n to m ais deveria u m a filh a de A b ra ã o scr
m ão de diversos m edicam entos. (Q u a n to a u m a nota sobre os diversos alvo da m is e ric ó rd ia d iv in a , em q u a lq u e r d ia , in c lu in d o o sábado, a fim dc
oficia is das sinagogas, ver M a t. 4 :2 3 ). O chcfc da sinagoga— e John GUI que pudesse ser libertada e levada a u m estado de boa saúde? A declaraçào
in s is te q u e só h a v ia u m desses d ir ig e n te s c m c a d a s in a g o g a — t in h a a que se lê e m M a t. 12:11,12 é u m a instâ n cia s im ila r de c u ra efe tuad a cm dia
responsabilidade de c u id a r d o lado espiritual do tra b a lh o da sinagoga, da de sábado, e contém o m esm o a rg u m e n to . (V e r notas a li, onde há maiores
ordem d o cu lto , da escolha dos oradores, etc. detalhes).
18 ״Ε λ εγεν οδν, Τίνι όμοια èarív ή βασιλεία το ΰ θαον , καί τίνι ομοιώ σω α ν τή ν;
13:18: Ba, pois, dliia: Α qaa é temei beate 0 reino da Doas, a a qaa 0 compararei?
19 ό μ ο ια ε σ τ ι ν κ ό κ κ ω σ ιν ά π ε ω ς , ο ν λ α β ώ ν ά ν θ ρ ω π ο ς ε β α λ ε ν ε ις κ ή π ο ν ε α υ τ ο ύ , κ α ί η ν ξ η σ ε ν καί εγενετο ε ις
δ ε ν δ ρ ο ι^ , καί τά π ε τ ε ιν ά το ΰ ονρανον κ α τεσ κ ή νω σ εν èv τ ο ΐ ς κ λ ά δ ο ι ς αύτοίλΙχ«τ«»׳ά...αδτο0 d« 4.12,21: ε * 17Λ : 31.6
LUCAS 13*
1 19 |C | eit &*yifx>y p " אI) L 070 1241 it" Cop* ״f birúpov I) it···* , ■י■·־i á β I I Ψ / " 2 H 3.1 8 «,700 « ־ÍOOÜ « 0 1 0 1071 107« ll» i 1 2 1 0 1230 1242 12A3 1 J 44
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/· it ׳··״·׳xyr·■ e th f uit b í r i p o v mÓ “< *<׳S *it ò i v ò p o v μίτγα p** A K W X |
Embora copistas talvez tenham apagado μέ-γa para harm onizar Lucas com o texto prevalente dc Mat. 13:32, é m u ito mais
provável que, querendo intensificar o contraste entre um a semente dc mostarda c uma árvore, fo i adicionada a palavra ,— μεγα
(tal como fo i ela adicionada tam bém cm alguns poucos testemunhos, no paralelo de Mateus (syrP ״m8C> cop“ e th geoB).
con tudo , cre scio e se tro n sfo rm o vo em a rb u sto tõ o grande que oves podiam
13:19: É SMM*1a n tt ■ ·m g r i· de mosfm-da que um banem tomou 0 lançe· na suo
berta; cresce«, · ftz-« e árvere, · em >M< ra m ·( se aniaberam ·s aves do céu. 'abrigar-se' sob ele ...Assim, Jesus diz-nos oqui que a semente do reino, nele e em
seus primeiros seguidores, é plontio de Deus, e que ninguém pode destruí-la. Suo
Notemos 0 costume de Mateus EM AGRUPAR declarações, por causa do que ele
origem é pequeno— um homem 0 ensinar a um punhodo de seguidores sobre como
produziu cinco grandes blocos dos ensinamentos de Jesus. Lucos, por nõo te r seguido
orar, tendo ele mesmo morrido numo cruz— , mos seu resultodo final seró poderoso:
esse costume, «deslocou» tol moteriol, quando há paralelos entre os dois, sobretudo
um lar para todas as noções. Somos tentodos a desesperar da igrejo, e não menos em
da fonte «Q». Isso significa que Lucos coloco muitas decloroções de Jesus em
tempos de ceticismo e guerro. Serio mais sábio nos lembrarmos do foto que todo
molduros diversas, no tocante às obras de Jesus, e com freqüência em períodos bem aldeia de algum tamanho exibe algum sinal de Jesus e seus seguidores. Teria crido 0
diversos do ministério de Jesus. Nodo disso laboro contra a «historicidade« dos
discípulo João, embora Jesus lhe tivesse narrado a parábola da semente de mostarda,
relatos, já que temos confiança que Jesus disse 0 que os evangelistas afirmam que na possibilidode que n C atedralde Sõo Joõo Divino, fosse edificada na moior cidode
ele disse, e fez 0 que eles afirmom que ele fez. A «harmonia», nos moldes como
americana? A cruz que era ontes um potlbulo, é ogora o sinol salvador defronte da
alguns intérpretes a vêem, simplesmente é impossível de ser estabelecido; mos isso
linha de edifícios da «erra». (Buttrick, in loc.).
nõo é importante. (Quanto a detalhes quonto 0 esse problema, ver os introduções a
Lucas 10,11 e 12, onde listas de materiais ilustram 0 que sucedeu). ■...TERRA...»EmMateus, lê-se conpe. Ha Galiléia, a mostarda era plantada nos
campos. Crescio oté 0 olturo de 3 m ou 3 ,5 m. (Ver comoo«reino»é retratado como
« ...reino de D e u ...» (Ver notas completas sobre esse tema, em M at. 3:2).
uma «árvore», em Eze. 17:22,23; 31 :1-6 e Dan. 4:10-12,20-22). Tois referências
«0S ANTIGOS nõo sabiam explicar 0 crescimento. Provocavo-lhes a odmiraçõo: veterotestomentárias sem dúvida estõo por detrás do simbolismo oqui usodo. A
...a semente germinasse e crescesse, nõo sabendo ele » m o (More. 4 :2 7 ). Mos «extensão» do poder do «árvore» (reino) é mostrpda pelo fa to que os «ovos» vieram
esse mistério e maravilha nõo sõo a verdode central desta porábolo. A ênfose recai aninhar-se em seus !amos. Mui provavelmente, isso significo, do ponto de vista
claramente sobre 0 controste: pequenos começos produzem grandes resultodosPro- simbólico, que os agentios» serão recolhidos dentro do reino. E hoverá outros
verbialmente, embora nõo no realidode, a mostarda era a menor das sementes; significodos ainda.
★ 13:20,21 - O paralelo é M a t. 13:33.
20 Κ α ί π ά λιν είπ εν , Τίνι όμοιώ σω τη ν β α σιλεία ν το ΰ θεοϋ ; 13:20: Ε disse oirtra vex: Α qae comporarel 0 refao de Deu·?
21 όμοια εσ τιν ζύμτ), r/v λαβοΰσα γν ν η [εν]εκρυψεν εις αλεύρου σ ά τα τρ ία εω ς οΰ εζυμώ θη δλον.
13:21: É temei ba*te oo formeato que uma mulher tomou · misturou com trfe para umo única fomodo. Sem dúvida essa «grande quantidade» é significativa. Na
medidai d · farínba, até ficar toda ela levedada. Palestino, os mulheres é que molom 0 trigo, e também 0 coziom.
ESSES VERSÍCULOS são editorial· em Lucos, um método de introduzir alguma nova
porábolo. Lucas uso uma pergunta retórico. Moteus uso uma simples decloroçõo. « ...ferm ento...» Em todo 0 resto do N.T., é símbolo do «mol». (Ver Luc. 12:1;
Essas diferenças editoriais (é certo que Jesus nõo falou de ambos os modos, 00 Mat. 16:7,11,- More. 8 :1 5 ; I Cor. 5:6-8 e Gál. 5:9).
narrar umo único parábola) nõo sõo importantes para 0 «historicidode». (Ver notas 0 DESENVOLVIMENTO do reino, internamente, devido a poderes inerentes e à
completas sobre 0 «reino», em Mot. 3:2. Notar a «deslocoçõo de material» que há suo irresistível vitalidode, é ilustrado pelo fermento. A parábola da semente de
aqui. Ver as notas sobre esse problem o, em M o t. 1 3 :3 1 , onde Luc. 1 3 :1 8 é mostarda, em contraste com isso, pode te r querido ilustrar 0 «desenvolvimento
comentado. As notos sobre lucos incluem discussão sobre a questão). A parábola nõo externo» do reino.
se achava nas coletâneas recolhidas por Marcos, 0 quol preservou pouquíssimo dos «.. .ίτββ...» A lgw s estudiosos pensam oqui numa alegoria: corpo, olmo e espirito,·
ensinamentos de Jesus. A fonte informativa é «0». (Ver informoções sobre os ou entõo: a lei, os profetos e os escritos. Mos tal número provavelmente nõo é
«fontes informativos» de Moteus, Morcos e Lucas, no artigo existente na introdução importante, sendo apenas um detalhe que adiciona certa exatidão à descrição. Muitos
00 comentário intitulodo «0 Problemo Sinóptico»).
são os «meios» que causam desenvolvimento, e muitas são as localizações desse
ESTA PARÁBOLA é companheira da parábola sobre 0 grão de mostarda. Aqui 0 desenvolvimento.
fermento nõo é símbolo do mol, conforme é normal na literatura bíblica. Seu poder de .0 JUDAÍSMO, quanto oos seus contactos sociois, mantinha-se distante do mundo
■crescimento» e «exponsõo» é que é frisado. No dizer de Gilmour (in loc.): «Não se gentflico. A igreja cristõ, em contraste com isso, visa 0 colocar todo 0 humonidode
duvide de que Lucos e seus leitores interpretoriom a mesma como wna predição ocerca
eleito em um único redil, tõo gronde é seu poder de crescimento e extensão. 0
do propagoçõo do evongelho e— do desenvolvimento— da igrejo. Em suo aplicação * fermentò é ocultado no mossa e, finalmente, triunfará. Efésios I ensina-nos que 0
originol, provavelmente ilustrava 0 mesma verdode que suo gêmea a parábola do
poder de Cristo envolverá a «tudo», eventuolmente, tol como ele foi o criador de
semente de mostarda: Deus jó está impondo seu senhorio, e as poderosíssimas
«tudo«. (Ver Efé. 1:10, sobre 0 «mistério da vontode de Deus»; e ver também Col.
conseqOêncios de tol fa to logo tornar-se-õo evidentes». 1:16. Cf. Joõo 12:32). Esses trechos bíblicos sõo importontes, por serem um aspecto
« .. .tr í* medidas...» Cerca de 40 litros, 0 que seria enorme quantidade de farinha do interpretação desta porábola.
* j . Ensino durante a viagem. 13:22-35.
22 Κ α ϊ διεπ ορεύετο κα τά ττόλεις και κώ μα ς διδάσκω ν και πορείαν ποιούμενος είς ' Ιερο σ ό λυμ α .
13:22: Aisim pontHilo Jesus as d M i i e as aldeias, ensinando, β cm W w id o para Jerasaiém.
24 Ά γ ω ν ίζ ε σ θ ε είσ ελθ εΐν διά τ η ς σ τεν ή ς θύρας, δτι πολλο ί, λ εγ ω ύ μ ΐν , ζη τή σ ο υσ ιν είσ ελθ εΐν καί
ούκ ίσχύσουσίν.* 24 ״β major: TR Bov Nta BF* AV RV ASV RSV ΝΕΒ ΤΤ Ζώ Γ L uti Jer *Sc8 § α mit>or: WH RV“ « A8 V«·!
24 ·Α ·γ ω ν 1 ϊ* σ ΰ '...θ ύ ρ α τ I Tm 6.12; Mk 10.26 2 4 («τχνσοΜη»-.] , R m)
1 3 :2 4 : Porflal por e n tra r p ela p o rta e s tr e i ta ; porqae e u vos digo q ee m uitos Jesus, em parte são postas em Mateus no começo desse ministério. Algumos vezes,
procuraria entrar, e uèe poderão. tois deslocoções podem dever-se ao uso das mesmas declarações de Jesus, feitos
0 vs. 24 parece ser essencialmente editorial, » ■dilw ida duos decloroções que em d ife re n te s op ortunidades e circu n stâ n cia s h istó rico s de seu m in is té rio .
oporecem separadas em Mateus. Há certo diferenço no «manuseio editorial» da fonte Entretanto, nõo se duvide que com freqOêncio se devem 00 monuseio diverso de uma
informativo Q, segundo jó notamos por várias vezes. Além disso, notemos que hó única fonte informativa, por parte dos evangelistas. Mateus tendeu por «ogrupar» 05
certo «deslocoçõo» de material. As decloroções que Lucas põe no fim do ministério de declarações de Jesus, pelo que produziu cinco grandes blocos das mesmos, 00 passo
140 lüCAS
que Lucos «dispersou ״as mesmos. (Ver isso comentado nas notas de introdução a na medida em que cederam a Cristo, tendo-o como Senhor (ver Fil. 2:10,11), serõo
Mateus 5. Ver sobre a questão dos ״dcslocoções» nos introduções 0 Lucos 10,11 e levodos o uma vido de utilidode, para 0 glório de Deus (ver I Ped. 4:6 ). Efésios I
12, onde são elos ilustrados). Nodo disso labora contro o historicidodo dos relatos requer a restouroçõo de tudo em Cristo, tornando-o centro dc tudo, pora que ele sejo
sogrodos, pois os próprios evongelistos nõo estavam preocupodos com a «harmonia» «tudo paro todos» (ver Efé. 1:23). (Ver Efé. 1:10 quanto 0 notos sobre 0 «mistério
absoluta de suos narrotivos, como se preocupom alguns eruditos modernos. (Ver 0 do vontade de Deus», que envolve 0 ״restauroçõo de tudo* em torno de Cristo),
artigo sobre 0 «historicidade», na introdução ao comentário). Cristo criou «tudo», e tudo voltará a ele! (Ver Col. 1:16). Isso nõo significo, porém,
0 VS 24 diz que 0 número dos ele ito s será pequeno. Assim será porque ?üe ,(**°s os homens venham a participar da vida infinitomente elevoda dos eleitos,
porticiporõo do noturezo divino (ver II Ped. 1:4), possuidores do imagem e do (Ver *P0 · *obre 0 ·*lulgamento», onde esses conceitos sõo debatidos. Vera
noturezo de Cristo (ver Col. 2:1 0). transformados em suo imagem pelo poder do a9r°Ç0 e 0 poder dc Cristo», oté mesmo no hodes, em I Ped. 3:18).
Espirito (ver II Cor. 3:18 e Rom. 8:2 9). Trota-se de algo elevodíssimo, e 0 maiorio APESAR do que Deus fizer em prol dos nõo-eleitos. por meio de Cristo, eles
dos homens jamais chegará lá. Os eleitos participarão da mesma formo de vido que sofrerão «perda infinita», nõo tonto pelo que tiverem de sofrer, pagando por seus
Deus tem íver Joõo 5:25,26). Tudo isso transcende infinitamente 00 anuncio normal pectfdos (e sofrerão), mas devido à perda do «gonho infinito», que negligenciaram,
do evangelho, que fala openos de perdão e de mudança futuro para os céus. Essos Porém, é absurdo supor que 0 poder de Cristo pode sofrer quaisquer limitoções. E
bênçãos são openas o início do inquirição eterno em busco do perfeição, do perfeição assim elo seró 0 Senhor c Salvador de todos, cventuolmente, embora nào do mesmo
divino, que é infinita. Já que há umo infinitude com que seremos cheios, também modo. A «solvoção» dos eleitos é sem iguol,— algo infinito. O bem que será feito oos
hoverá um preenchimento— infinito. Os «não-eleitos» nõo estarão envolvidos nisso. nõo-eleitos. e cremos que será gronde e mognificente, por moior que sejo, nõo se
Contudo, a graça dc Deus, por meio de Cristo, muito foró por eles,- e eventualmente, pode comparar com 0 gonho infinito dos eleitos.
★ ★ ★
13:25-27 ־Os paralelos desta sccvào sSo M a t. 7:21-23 e 25:11.12. Lucas registradas cm dois lugares diversos. A s notas expositivas fo ra m dadas na
com b in o u as duas afirm ações dc Jesus, que no evangelho de M a teus sào re ferê ncia dc M a teus. A fonte in fo rm a tiv a é «O»·
25 ά φ ’ ού ã y eyepejj 6 οίκοδασττότης καί άποκλαίση τη ν θύραν, καί άρζησθα αξω αστάναι καί
κρούαιν τη ν Θνραν λ άγοντας, Κύρια, ανοιξον η μ ΐ ν καί άποκριθαίς èpai ν μ ιν , Ο ύκ οΐδα υμάς πόθαν
α ο τα . 25 á * 01c\eí(7p ... 4(7 r« Mt 2 Λ.1&-12 2 J cyíp&j ο οι*.] ο 04*. «ισ<λβη D d: ησ*Χθη ο 01 *. f l j la t
20 τότα άρξασθα λάγαιν, Έ φ ά γ ο μ α ν άνώπιόν σον καί απίομαν, καί αν τ α ΐς πλα τα ία ις ημ ώ ν εδίδαξας״
1 3 :2 6 : en tão c o m .ç .r t i l a d iie r : C m e .n o . e bebem os na te a p re se n ç a , e t . ofirmarõo: Eu 0 conhecia« ; ־ENSINEI A RESPEITO DÍLE-; «Respeitei 0 seu nome»; «Eu
ensinaste nos nossas roa* freqüentava 0 igrejo»·; «Fiz obras de caridade»; etc. Mas nenhumo dessas coisas,
OS HOMENS, que se tornarão mois sábios com 0 possagem do tempo, verão quão «"b ora boas por si mesmas, farão qualquer coisa em favor de umo olmo que nunca
gronde ♦oi seu privilégio de conhecer 0 Jesus. No ,uizo.lnuitos tentorão opresentar 0 rAeolm* n! * “ νο ״ου Ρ° Γ0 ele ׳med,onte 0 <é (ver Heb' Π : 1 ) * ° ° ״epend.me ״to ( ״׳ י
seguinte argumento: «Eu 0 conheci pessoalmente. De certo feito ele oté comeu em Aros 2:38>■
minho caso». Mos isso noda será poro a alma. O paralelo de Mateus 7 mostra que «Quando a tentativa de forçar 0 porto tiver falhado, começareis 0 usar esse apelo,־
«falsos mestres» reivindicarão ter feito milagres «em seu nome». Mas a reolizoção mas este será interrompido pela resposto: ,Nunca vos conheci0 . ׳apelo é quose
de um milagre nada será paro umo alma não-convertida e rebeldo. Essos coisas têm grotesco em sua insuficiência. Ter conhecido a Cristo segundo a carne, nõo dó 0
oplicoçõos modernos, sobretudo para oqueles que se chomam «cristãos». Muitos direito de admissão ao reino ״ÍPIummer, in loc ).
27 καί èpat λάγω ν ύ μ ΐν 4, Ούκ οΐδα [υμάς] 7τόθανcore'5· άττόστητα α π ’ αμον, ττάντας άργάται αδικίας.
'2 7 | \ ' | i p t l \ t y u v ί μ ί ν ρ·ν II J8 8ν2 1071 12:10 I.VSft oz/iil ΐ'μΐ»·! . ’יj syr· “·' ,í ip»í £׳#m■ אΙΟΙ» 11)79 12111 *'■»1 .1. 0 ' ״' · · ״.!יז.n %·κ eyr«e cop**·'־־
«peí, Aiyw C׳juò· ρ™' A I) Κ I. W X i H 11 Ψ 0 7 0 / ' / “ Sli· 7 0 ׳C· !!»,.1 1241 יroo Dintoj-íaron·■1■· L u d frr f ip 1í m s rop·""”
!242 I2.VI 13HS IM« 2141 2174 L n i it'1 !·yr' arm g Α μ ή ν λ ׳γω ν μ ιν 27 à x ó t r n ) 7 t...& S 1x i a 1 Γ& 6.8
•2 7 ( '! oi« οΐδα 1Vuá5 rõ& y i o 7 t אA K W X Δ W ΓΙ Ί ׳f* /'» 2s I .·vnron Origen H ot* οίδα x ò ttw i o r i p'* li I, 070 1241 a * '"1·■·1 Lucifer g
ΛΛ101 2!» 1׳. :>*׳IU 1010 1071 1070 )196 121« 1230 1212 1253 ISM 1540 1Ü4I1 2148 ■ oW tTore «ίίοι· ΰ׳μ ό ι Γ) it4 '׳f o i * o lò a ύμ δί 50 01 71 201 692 cop**"" Cyrii
2174 b! v< i t » ' ׳ ׳״ '·־׳·׳׳«·*יvn ny1' '■ ’*'**>!>« י·״arm eth? κ«> Diute»-
4A forma adotada pela comissão, embora pouco confirmada, parece explicar m elhor a origem das outras formas. O desajeitado
do particípio Xáycov ( que provavelmente representa aconstrução do in fin itiv o absoluto no hebraico: «ele de fato vos dirá») terá
im pelido copistas ou a alterarem-no para o indicativo (λ έ γ ω ) ou o m iti-lo como supérfluo.
5A m ultiplicida de dc variantes dessas palavras, no vs. 27, contrasta com a fidelidade com que foram transmitidas no vs. 25
(onde só Márciom parece ter o m itid o vpâs). A form a ούδάποτα elòov νμας , dc D , surgiu por causa da influencia do
paralelo dc Mateus ( ονδέποτβ cyvoiv újuâs , 7:23). A ausência de πόβ*ν kark , em vários manuscritos minúsculos (56
61 71 291 692) parece ter resultado de descuido escribal, devido a homoeoteleuton com ο άπ&στητα seguinte. Já que tanto a
evidencia externa como as probabilidades internas alusivas à presença ou ausência de vpâs
comissão resolveu reter a palavra no texto, mas dentro de colchetes.
13:27: e ele vo* respondera: Nõo sei donde sois; apartai-vos de mim, vòstodos os mesmo quando op rim orodo pela re lig iã o , pela filo s o fia , pela ciência ou pela
que praticai* a iniqüidade. p sico lo g ia . Essa é uma im p o rto n te lição a ser op rend ida. E lição que pode ser
ESTE VERSÍCULO mostra claramente a d.ferenço entre 0 avaliação divina do vindo ^ « ׳amente aplicado 0 nós emboro afirmemos «conhecer a Cristo». (Ver Joõo 3:3
de um homem, do avaliação humano Aquelas pessoos são conhecidos ou discípulos 0 ׳£ *׳ S0. ^ 00 d«veh S* r, 7 x 0t0 « ״volve
de C ris to , pelo menos su p e rfic ia lm e n te A lguns deles são a té seu, supostos ^ 0* { יorrepeod1mento <" ״
ministros Nào se duvide de que forom «muito respeitados» pelos homens Contudo, de m״dan«0 r0d1c0' d0 ser m0f01 ־ver Atos 2 :3 8 >·
alguma maneiro, suos vidos estavam em falto aos olhos de Deus. Sim, mois do que A NAÇÃO JUDAICA como um todo, emboro aprimorada pelo presença da lei, não se
isso; erom corruptos. 0 coração humano, sem conversão, é realmente corrupto, «converteu» como noçõo. Assim tombém sucede a cada indivíduo.
28 άκαΐ ασται 6 κλαυθμός καί 6 β ρ υγμ ό ς τώ ν όδόντω ν, όταν υψασθα *Α β ρ α ά μ καί 'Ισ α ά κ καί יΙα κώ β
καί η ά ντα ς το ύς ττροφήτας èv τ η βασιλαιη. το ν θαον, νμάς δα èκβaλλoμávoυς αξω. 28-29 n u s.11-12
29 και ηξουσιν άπό άνατολώ ν και δυσμώ ν και άπό βορρά καί νότου καί άνακλιθησονται εν τί} βασιλεία
το ΰ θεού. 29 ή ξ ο ν σ ιν .. . ν ό τ ο υ Ρι 107.3 & ν α κ \ι(ϋ )σ ο ν 7 α ι . .β ιο ύ U 14.1$
13:29: MaHos virão do oriente · do ocidente, do nerta · d · m l, e reclinar *e-ββ è «xpectoçães judaicoí: No verdode. porém, um judeu nào-convertido não pode ter
m e ia no reino de Deys. odmissão ao reino somente por ser descendente físico de Abroõo. Isso é liçõo difícil
OS REMIDOS VIRÂO de todos os direções. Isso significa que muitos dos odiodos paro os judeus. Certamente nõo quiserom oprendê-la de Jesus ou do igrejo cristõ
«gentios« serõo odmitidos 00 reino, 00 passo que muitos judeus ficarão de foro. primitiva. Continuaram em trevos, 0 fim de preservarem 0— conforto mental: mos
Sentimentos como esse, expressos nos evangelhos, devem ter deixado irados a isso é perigoso, olém de ser um exercício inútil. Mos os remidos virão dos quatro
judeus, quando teve início a igrejo cristã. Mas hó subentendidos idênticos em vórias cantos do terro. (Ver Sal. 107:3; I Cro. 9:2 4). Mateus diz apenos «do ocidente e do
possogens do A .T., pois, de fato, este versículo provovelmente repousa sobre oriente m.
trechos do A .T., como Isa. 45:6 e 49 :12; Jer. 3:18 e Mol. 1:11). 0 BANQUETE do reino messiânico. (Ver esso idéia que também figura em Luc.
Que g e ntios fossem a d m itid o s , e judeus excluídos, ero 0 op osto e xo to das 14:15 e Apo 19:9).
30 κ α ι ιδού είσίν έσ χα το ι ο ΐ εσονται π ρ ώ το ι, και είσίν π ρ ώ το ι οι εσονται έσ χα το ι. .0 וμ ι 10.30;2 0 .1 6 ; Mk 10.31
1 3 :3 0 : Pois há últim o» que sereu p rim e iro s , · prim e iro s que seréo ú ltim o s . aqueles ο quem sentenciou na te rro , líde res do governo e do com ércio serõo
Oeve ter sido essa uma afirmoçõo comem de Jesus. Lucos adiciona-a oo material governodos por qqueles que despedirom como 'homens apenos comuns", e o pregodor
onterior, mos Moteus não 0 fez. fVer tombém Marc. 10:31. paralelo de M at. 19:30; seró barrado na porta, enquonto olgum homem turbulento, com um omor oculto por
e ver Mot. 20:16). Foi preservoaa no «protomarcos!* e em β . Só Lucas a traz em um Oeus, será aco lh ido. 0 aviso do vs. 2 4 , po is, se to rn o urgente em tro vões e
con texto que n a tu ra lm e n te in c lu i judeus e g e ntios; mas 0 p ró p ria decloroçõo relâmpogos: um homem precisa agonizar, 0 fim de entrar pelo porta estreito,
subentende 0 rejeiçõo de Isroel e 0 oceitoção dos gentios em seu lugar; pois nisso os contando tudo mais como perda, poro odquirir 0 alegria do reino. Por igual modo, a
«primeiros» se tornarão «últimos»; e os «últimos», «primeiros». A leitura das questão do vs. 23 é respondida: 0 número dos eleitos não foi ·orbitroriom ente·
re ferê ncios dadas, m orm ente M a t. 1 9 :3 0 , ilu s tra os sen tidos possíveis do predeterminado, nem 0 judeu escolhido é 0 único candidato. Mos todos os homens
declaração. podem vir, aceitando o Cristo. As desigualdodes da terra nõo precisam afligir-nos
CERTAMENTE, nem todos os julgamentos terrenos serõo revertidos; mos as demais ou entravar nosso testemunho; existe uma dimensão em torno de nosso terra
lúgubre, e um trono que julgará todos os nossos moles e disparidades,'remodelando
reversões serão espontosas em seu impacto. Consideremos: «Nõo só— gentios
os pedaços do terro para formar sua própria verdode». (Buttridc, in loc ). (Ver sobre
desprezados, tendo crido na luz de Cristo, tomarão 0 lugor de judeus escolhidos, mos
0 «eleição ״, em Efé. 1:4; esobre 0 «livre-orbítrio», em I Tim. 2 : 4 ).
0 publkano seró justificado, enquanto 0 fariseu será deixodo desconsolado (ver Luc.
18:10-14), e os simples receberão os segredos de Oeus, enquanto os eruditos «A RESPOSTA PRÁTICA do pergunta do vs. 23 permanece ־Qualquer que se!a 0
brilhantes ficarão apalpando nas trevas (ver Luc. 10:21). Oessos instâncias, dados número dos que estõo no caminho da salvoçõo, 0 que te deve importar é que, sem
pelo próprio Jesus, podemos deduzir outros. 0 juiz, porventura, será julgodo por demora, obtenhas lugar entre eles'». (Plummer, in loc.).
13:31-33- ESSE IN C ID E N T E é registrado apenas por Lucas («L» é a fonte inform ativa; ver as notas em Luc. 13:10, onde há
referências sobre os diversos m ateriais e as fontes de informação usadas pelos escritores dos evangelhos), mas nâo há certeza
sobre qual seqüência cronológica o incidente pertence. Provavelmente ocorreu na Galiléia ou na Peréia. Com freqüência tem sido
associado a M arc. 6:14.15 (Luc. 9:7-9), mas não existe qualquer indicação, no texto, sobre o desejo que Herodes tinha de m atar a
Jesus. Assim sendo, é provável que o incidente tenha tido lugar mais tarde, quando Jesus entrou na Peréia, que também era
território governado por Herodes, juntam ente cora a Galiléia.
31 Έ ν αύτί) t t } ώρα προσήλθάν τινες Φ αρισαίοι λ εγ ο ν τες α ύτώ , "Ε ξελθε και πορεύου εντεύθεν, οτι
' Η ρώ δης θελει σε ά π ο κτεΐνα ι. 3 יωρα אAB*D *3(5); R1 WO aSpmUt m(i) b o ç
13:31: Naquele mesma hora chagorara alguns fariseu■ qee h e «fisseram: Sal, 0 realm ente enviara esses fariseus, na te n ta tiva de assustar a Jesus, a fim dc
retira-te daqui, porqae Herodes quer meter-te. que ele nào fosse mais um a ameaça ao tro n o . A a titu d e dc h o m icíd io sc
O vs. 31 nào in d ica q u a lq u e r atitude hostil p o r p a rte daqueles fariseus, os coa duna m ais com o c a rá te r de Herodes. pe lo quc tam bém esta ú ltim a
q u a is , p e lo m e nos nessa o c a s iã o , n ã o fo r a m c o n tr á r io s e q u e , in te rp re ta çã o nào é tào provável com o a a n te rio rm e n te apresentada. Este c
provavelm ente, apresentaram a Jesus u m conselho sincero. É possível que Herodes. o te tra rca . (Q u a n to a um a n o ta sobre os H erodes d o N .T ., ver o
p o r essa a ltu r a d o m in is t é r io de Jesus. H erodes já estivesse a te m ê -lo , tre cho de Luc. 9:7 ).
conform e havia tem ido a Joao B atista, especialm ente em face d o fa to que « D IA · c a p a la vra quc aparece nos mss B (3 ) E G K M S T U V . G am m a,
Jesus assum ira exatam ente a posição de João B atista no con ceito do povo e D e lta , L a m b d a c F a m P i. s e g u id o s p e la s tra d u ç õ e s A C , F , K J . e M .
em po pularidade , c tam bém p o rq u e m u ito s q u e ria m fazer de Jesus u m rei. o E n tre ta n to , «hora» está de aco rdo com o texto o rig in a l do evangelho de
que, na tura lm ente , te ria s ig n ific a d o o fim do d o m ín io de Herodes. T a l com o Lucas, segundo os mss m ais an tigos, a saber. P(45). P (75), A le p h , A B ( I)
sucedera no caso dc Joào B a tis ta . H erodes agia im p u ls io n a d o pe lo tem or, D L R X , Fam 1, F a m 13 c todas as traduções, excetuando as m encionadas
p e lo c iú m e c p e la c o b iç a . A lg u n s in té r p r e te s a c r e d ita m q u e H erodes acim a.
32 και είπ εν α ύ το ΐς, Π ο ρευθεντες ε ίπ α τε τί} ά λώ π εκι τα ύ ττן, Ι δ ο ύ εκβάλλω δαιμόνια και ιάσεις άποτελώ
σήμερον καί αύριον, καί τί) τρίτγ) τελειο ΰμ α ι.
d o fa to que ο m in is té rio c u ra d o r dc Jesus te ria dc scr com p le ta d o . O utros,
13:33: Responde» lhe 1 Jeses: Ide e dhei a essa raposa: Bs qwe vee expakando
po rém , a cre d ita m q u c é um a re fcrcn cia ao fa to quc ele haveria dc viver todo
demônios e tateado curas, hoje e amanhã, e no terceire dia serei consumado.
o te m p o que lhe estava d e te rm in a d o nos desígnios dc D eus. A lguns pensam
*...dizer a essa raposa... ■׳Raposa era um a m e táfora co m u m e n tre os tra ta r-se de um a alusão à sua m o rte eventual c subseqüente pcrfeiçào,
judeus c os gregos para in d ic a r u m hom em astucioso; mas com fre qüê ncia, q u a n d o de sua ressurreição. E n tre ta n to , parccc quc está cm vista que a
na lite ra tu ra ra b in ic a , sim plesm ente s ignifica va um in d iv íd u o d e s titu íd o de h u m anid ade assum ida p o r Jesus seria levada à pcrfeiçào. A passagem de
im po rtân cia, sendo usado com o te rm o de menosprezo. O que Jesus qu eria H eb. 2:10 ensina exatam ente isso. Jesus te ria de tra b a lh a r *hoje. am anhã e
dizer é que era independente ta n to dos esquemas de H erodes com o dos no te rce iro dia», o que in d ic a que ele te ria dc viver até atravessar to d o o
planos dos fariseus, e quc o seu d e stino nào p o d ia ser d e te rm in a d o p o r processo te n cio n a d o e os seus labores nesta existência terrena. U m a vez que
qualquer plan o de Herodes, p o r m ais cru el quc fosse. tivesse fe ito isso, a sua missào terrena c a sua natureza hum ana - o seu
*...No terceiro dia term inarei...» Os expositores va ria m im ensam ente de senvolvim ento e s p iritu a l, com o hom em - a tin g iria m a pcrfe içà o e o seu
sobre o que estas palavras tcncio nam tra n s m itir. A lg u n s crccm quc se tra ta devido cu m p rim e n to .
LUCAS
142
33 π λή ν hal μα σήμαρον και avptov και rfj αχομάνη πορανασθαι, ο τι ονκ αν&άχαται π ρ ο φ ή τη ν άπολάσβαι
αζ(ι>
a ç to ιΙαρονσαλημ.
αρονσαλημ. 33 <χομ*νη]
33 ρ χ - ΧΏ
<χομίνη] ((ρχ- K D 6ç ç 157 Ρ*η dibbo
pm o 6 !57
13:33: Iraporta, contvdo, caminhar hoje, ■nanhà, e no dia s e ta n te ; porqvo ■ée Jerusalcm » (R o b c rts o n , in loc.). H erodes m a ndara m a ta r Joào B atista na
convim que morra um profeta fora do Jerusalém. P e ré ia , e u m a a m e a ça v in d a dessa d ire ç ã o d e v e ria te r p e rtu r b a d o
Jesus se encontrava na Peréia, nessa ocasião (a c a m in h o de Jerusalém ). E grandem ente Jesus. M as Jesus só se preocupava cm te rm in a r a sua obra, 0
o b s e rv o u q u e n ã o c o n v in h a q u e u m p r o fe ta fosse a s s a s s in a d o fo r a de seu d e s tin o , c c o n fia v a na m ã o d a p r o v id ê n c ia d iv in a , q u e h a v e ria de
Jerusalém , fazendo assim um a observação tre m endam ente irô n ic a sobre preservá-lo até esse alvo haver sido a tin g id o . D iz B rucc (in loc.): *Com
aquela cidade. e fe ito, é c o m o sc ele tivesse d ito : N ão serei exp ulso da G a lilé ia pela força de
■‘Q u a n to ao re sto , os p r ó p r io s fa ris e u s p o d e ria m a g o ra j u l g a r q u ã o ameaças. M as c o n tin u a re i tra b a lh a n d o até che gar a h o ra . N ão obstante,
in sig n ifica n te , aos olhos d o S enhor, c ra ...u m a ameaça casual e passageira tra n q ü ilize m -se , p rin cip cs c fariseus! N ão de m o ra rá p a ra eu te r dc en fren tar
com o aquela de Herodes». (L a n g e , in loc.). «A som bra da c ru z chcgou à a sorte que cabe aos p rofeta s, e nào a q u i. T e re i de c n frc n tá -la n o luga r
P c rc ia . o n d e e n tã o Jesus sc e n c o n tr a v a , e de o n d e p a r t ia c m d ir e ç ã o a a p ro p ria d o , e m b o ra não porque tem o a q u a lq u e r dc vós».
13:34,35 ■ Ê tre cho paralelo a M a t. 23:37-39. A fonte in fo rm a tiv a é «0». acrescentamos, neste p o n to , algu m as varia ntes te xtu a is no evangelho de
A s n o ta s e x p o s itiv a s se a c h a m na r e fe rê n c ia em M a te u s . A isso Lucas:
A raridade da construção dc ora com o subjuntivo (Blass-Dcbrunncr-Funk, § 383 (2)), bem como a tentação de assimilação
ao paralelo dc Mat. 23:39), parccc ter im p elid o m uitos copistas a o m itirem ηξαι Òrt, e, em alguns casos ( Θ 1241 al ),
prefixar άττ' άρτι. (Δ mescla as formas de Mateus e Lucas). A pane do problema subsidiário que envolve a variação na
presença ou ausência dc âv após ecos (com a mudança correspondente de para cm Φ / 1'5 8 5 7(X) a i), a
base nos manuscritos para a form a «até ao tem po (ou dia)q u an do vierdes a d iz e r..» inclui A D W Ψ P 28 i t ״ |
' wltb * M a rcio n al.
v g syrc·*·1
contexto de «Q», bem como 0 contexto histórico.
13:35: Ds ai, ak ide λ a vossa ׳ I «1 vos <£«0 *m n&o me varais
que venha 0 tem ■ala que vem em noaie do Sod MINISTÉRIO DC JESUS em Jerusalém: Os evangelhos sinópticos praticamente
noda dizem sobre 0 ministério 00 ministérios de Jesos em Jerusofém, senõo iá nos
·D eserta·, à palavra que se e n c o n tra nos mss D E G H M U X . D e lta , Fam dias fin a is de suo v id o . 0 evangelho de João descreve, p rin c ip a lm e n te , tois
P i, em algum as versões la tin a s , n o S i(c), sendo seguidos pelas traduções ministérios, oo passo que pouquíssimo falo de suas atividades na Galiléia. Lucas
A A , A C , B R , F, K J. M e 1B, dc u m a ou de o u tra fo rm a . Essa p a la vra é 4:44, nos melhores manuscritos, descreve um ministério em Jerusalém, emboro 0
o m itid a nos mss m ais antigos, com o P (45), P (75), A le p h , A B W , Fam 1, 69, faço em term os bem gerais e vaaos. 0 «lam ento sobre Jerusolém » pode
565, algum as versões latina s c n o S i(s). Essa om issão representa o texto deixor— implícito— tol ministério, realizado na óreo de Jerusolém. Vórios eruditos
o rig in a l deste versículo, con form e o de m onstra a m a io ria dos m anuscritos modernos de nomeado têm chegado à conclusão de que João estó c o rre to ao
antigos. Todas as traduções, cxc e to a s a cim a alu d id a s, o m ite m ta l vocábulo, transmitir 0 *déio de que Jesus fez muitas coisas em Jerusalém e suas cercanias, a
e o sentido se to rn a a lg o com o: «A gora vos d e ix o entregues a vós mesmos» despeito do quose total silêncio dos evangelhos sinópticos.
(G oodspccd). W illia m s d iz : ·«Agora vossa casa está abando nad a à sua 0 SIMBOLISMO do · v · . Ver Deut 32 :11,1 2; Sal 3 6 :7 ; Isa. 31:5 quanto 00
p ró p ria sorte». Essa palavra, «deserta■־, fo i um a adição fe ita p o r escribas símbolo de comouma ave mãe cuidade suo ninhoda, 0 que ilustra os cuidodos de Deus
posteriores, com o in tu ito de e x p lic a r o s en tido, que não está longe do que por seu povo.
Lucas evidentem ente desejava dizer. A mesma v a ria n te oco rre na passagem «...O QUE VEM...n Teremos oqui olusõo à entrodo triunfal? Nõo, não pode ser
paralela do evangelho de M a t. 23:38. mas, com menores provas q u a n to à isso, exceto como possível símbok» da «poroosio ״. A segundo vinda de Cristo é que
om issão dessa pa la v ra — «deserta«— apesar de c o n tin u a r p re fe rid a a om issão estó diretamente em foco. (Ver Apo. 19:11 e I Tes. 4:15 quonto a esse evento).
pela m a io ria dos editores m odernos.
«A té ch eg a r o te m p o q u a n d o » sào p a la v ra s q u e a p a re c e m nos mss «.. .Bemfito 0 que vem em nome do Senhor... ״Isroel converter-se-ó. As Escrituras
A D E G H S U V , D e lta . L a m b d a , Fam Pi, bem com o nas traduções A C , N E , predizem isso. (Ver Rom. 11:26}. Outro tanto dizem os místicos contemporâneos. As
F . KJ e P H . Essas palavras são o m itid a s pelos mss P(45). P (75 ), A le p h , guerras entre árabes e israelenses prosseguirão. A Rússia ocuporá todo 0 território
B K L M R X , T h c ta . Fam 1, Fam 13 e nas traduções A S V , B R . G D , R S V , dos combotentes. A federoção de dez nações, encabeçada pelo onticristo, 0 qual
W M e W Y . O a c ré s c im o f o i f e it o p o r a lg u m e s c rib a 7 a f im dj:. t o r n a r 0 terá centro em Romo, resolverá liberar aquelas terros. Isso provocará um otaque
sentido um ta n to mais claro. atômico do Rússia contra os Estodos Unidos e cidodes européias. Disso resultará, como
·re to lia çã o ·, 0 Terceiro Guerra Mundial. A própria existência de ly o e l correrá
Notemos que 0 colocoção deste moterial em Lucos é muito diferente da de Mateus, pe rigo. Mos en tão ver-se-á 0 « sina l do Filho do homem» no firm o m e n to , que
considerando-se 0 moterial acomponhonte. Temos visto com freqüência essos consistirá de gigantesco cruz luminosa, e Jesus será visto corporalmente entre os
·d e s lo c o ç õ e s · nos evangelhos sin ó p tic o s . M a teus compôs um evongelho por soldados isroelenses. Isso será uma tremendo— intervenção divino,· e Israel, vendo
»tópicos«, reunindo 0 maior porte dos afirmativos de Jesus em cinco grandes que Deus fez intervenção em fovor dela, tal como antigamente 0 fizero no mar
«blocos» de moterial. Essas decloroções nõo forom assim manuseados por Lucas, mos Vermelho, se converterá em massa a Cristo. As forços russos serão totolmente
forom «espolhodas« entre muitos circunstâncias históricas. Normolmente, Lucos aniquiladas no Palestino, mas somente a um custo tremendo para 0 mundo inteiro.
segue 0 esboço h is tó ric o de Marcos m ois de p e rto , quanto à seqüência dos Isso deixorá somente a Chino pora opor-se 00 onticristo. Tudo sucederá pelos fins do
ocontecimentos, mas Moteus geralmente altera isso, devido 00 seu plano por nosso século XX. Mais torde um pouco, 0 China terá a mesma sorte na Palestina,
«tópicos«, nõo sendo um evongelho estritamente «cronológico». Outrossim, Papias embora somente após muitos anos de vastas conquistas. Deus forá intervenção e
nos diz que Morcos registrou os eventos «nõo necessariamente na ordem em que destruirá 0 onticristo. Então virá 0 ora iaroa. e Isroel tornar-se-á cabeço das
tiveram lugar». Isso significa que muitos das «conexões« entre os eventos e os noções. Cristo será seu Senhor, finalmentel Então é que 0 chamarão de Bendito!
decloroções se perderam. Portanto, nesse aspecto, quolquer coiso como uma
«Temos oqui um quodro do triunfo final do propósito de Deus. Nenhuma Jerusolém
«hormonio« perfeito [amais poderá ser reconstituído. Porém, isso nõo é vital poro a
terrena e obstinodo poderá distorcer sua sonto vontade. 0 vs. 35b pode referir-se à
questõo do «historicidode». Cremos que Jesus disse 0 que os evangelistas afirmom
entrado triunfal em Jerusolém, ou então (como se vê em Mateus), à segunda vinda de
que ele disse, e fez 0 que eles afirmam que ele fez,- e bosta isso poro a edificoçõo da
Cristo, ou à vitória do reino messiânico. Sem importar qual a interpretoçõo exato,
vido espiritual. Incoerências de cronologia dificilmente importam pora a inquirição
significará a vitória de Deus». (Buttrick, in loc.).
espirituol. (Ver, na introdução oo comentário, 0 ortigo sobre 0 «historicidode dos
evonoelhos sinópticos»). ESTES VERSÍCULOS predizem 0 ·destruição de Jerusolém♦, 0 que ocorreu no ano 70
A CüNEXAO de Lucas parece dever-se à ocorrência ocasionol da paiavro Jerasaiém, D.C. Mos isso fo i openos umo preliboçôo dos agonios do tribuloção. Somente quondo
em um material que ele adicionou de « l» em seu evongelho. (Ver luc. 13:31 -33, que Jerusolém estiver realmente desolado, e tão desolodo que parecerá estar se dirigindo
termina com 0 palovro «Jerusalém». Ver Luc. 2:41 quonto 0 uma noto detolhodo (e bem brevemente) paro a oniquiloção total e final, é que a noção de Isroel se
sobre «Jerusalém»), Portanto, Lucos situou a declaroçõo no começo do ministério de converterá oo Senhor. Somente entôo Isroel dependerá totolmente de Cristo. Mos
Jesus, enquonto Moteus 0 situo mais tarde. Mateus provavelmente preservou 0 essa dependência, nos horos mois negros do terro, livrará e solvorá.
lUCAS 143
O fh v to 14
OS VSS. 1 a 24 deste capítulo apresentam a conversa que Jesus teve à mesa, na casa do fariseu que o convidara, o
milagre da cura de um homem hidrópico, e as parábolas sobre o hóspede ambicioso e sobre a grande ceia, tudo o que foi
provocado pelos acontecimentos ocorridos nessa oportunidade. A fonte inform ativa é «Q», com algum a m istura com o
«protomarcos». quanto aos vss. 1-5.
14 Κ α ί εγενετο iv τώ ελθεΐν αντον είς οΐκόν τίνος τώ ν αρχόντω ν [τ ών] Φ αρισαίω ν σ α ββ α τω φ α γεΐν
άρτον και αντοι ήοαν παρατηρούμενοι αύτόν. 1 h . . . ά ρ τ ο ν U 11.87 ο> τ ω ] 0 » f x j i t |των 0 m p 44K B e a / c
14:1: Tendo Jesus eatrado, num sábodo, era caia de ■*1 doi chefes do! fariseus para «saduceus», em M a t.22:23: sobre o ·sin é d rio » . cm M a t. 22:23; sobre as
comer pão, eles 0 estavam observando. -h e ro d ia n o s·. cm M a rc . 3 :6 ; sobre os ·p rin c ip a is saccrdotcs», cm M a rc.
·...n u m sá b a d o ...·. E videntem ente Jesus disp u n h a dc am igos entre a 11:27; sobre os «essênios», cm L u c. 1:80; sobre os ·saccrdotcs», cm Luc.
classe eclesiástica, segundo fica d e m onstrado na passagem dc L u c. 7:36, 1:S,8.9; e sobre os ·levitas», cm L u c . 10:31,32).
bem com o em Joào 12:42. que nos d iz . bem d is tin ta m e n te , quc ele contava A s fe s ta s le v a d a s a e fe ito em d ia d e s á b a d o n ã o re p re s e n ta v a m u m a
com seguidores entre as altas a u torida des d o povo. O trc c h o dc que Luc. q u e b ra d o s re g u la m e n to s re fe re n te s a esse d ia d e g u a r d a , p o s to q u e o
11:37 é o u tra instâ ncia onde Jesus é p in ta d o a com er cm c o m p a n h ia dc um a lim e n to c r a p r e p a r a d o n o d ia a n t e r io r , e m a n tid o a q u e c id o p a ra o
desses hom ens. (V e r notas sobre os ·fa ris e u s ·, cm M a rc . 3 :6 ; sobre os m o m ento da refeiçào.
2 κ α ι ιδ ο ύ άνθρωπός τ ις ήν ύ&ρωπικος εμπροσθεν αύτον. 14:2: Achava-se ali dianto dele certo homem hidrópico.
·...u m hom em hidrópico...· Tem os a q u i um a palavra grega dc origem O chefe ou era u m dos m e m bros do sin é d rio , ou, talvez, fosse o presidente
ta rd ia , um te rm o m édico, d e riv a d o d o vocá bulo que representa água. In d ica de a lg u m a sinagoga lo ca l, ou en tào. a descrição do p rim e iro versículo deste
um a con dição de excesso de tum ores aquosos no o rg anism o d o doente. ca p ítu lo sim plesm ente in d ic a u m hom em quc sc d is tin g u ira p o r m o tiv o de
A lg u n s a cre d ita m que o hom em fo i p ro p o s ita lm c n te posto a li pelos fariseus, sua e ru d iç ã o su p e rio r, ou que era a d m ira d o p o r causa dc seu ca rá te r m o ral.
ou p o r esse chefe dos fariseus, mas não parece haver razão nessa con je ctura .
14:3-4
3 και άποκριθείς ό Ίη σονς είπ εν προς το ύς νομικούς και Φ αρισαίονς λ εγω ν , *Ε ξ εσ τιν τώ σαββάτω
θ ε ρ α π ε ν σ α ί 7 ןο ν * * 3-4 α numbw 4, <1 no numher: TR«1 WHT Bor «אBF* AV RV ASV R8V NBB? TT Zür l/jth Jer 8wt β 0 no numfor, a numbw 4: TR *׳WH
NEBT 3 ’ In<roOr...o&Lk ô.fl 3 λίγων] om D í t sy | η ου] om p ״A W 7 0 0 1424 pm la t Ç
14:3: E Jesus, tomando a palavra, falou aos dowtores da lei e aas fariseus, a pergunto«: É licito curar no idbodo, ou nõo?
5 και προς α ύ το ύ ς ε ίπ ε ν , Τίνος υμώ ν υιός ·ί) βοΰς' είς φρέαρ π ε σ ε ιτ α ι, και ούκ εύθεω ς άνασπάσει αύτόν
εν ήμερα τοΰ σ α β β ά το υ; 5 M t 12 . 11 : L k 13.15
'5 | li| M t ή Vovt *“ »׳A B W Δ 28 «15 700 1000 1010 1105 1215 1242 1546 I™ it· ״ '· ‘· ׳‘ ״, *׳·'··יvg nyr**1 cop ׳· '■«׳n n n g Òpcn I«־cl ή β ο ΐη 892 g 0011
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Cyril í &>0T $ 0OW אΚ I. X Π ψ P /»· 33 1071 107A 1230 1241 1253 1540 irpôôar ok 130 תDt I) itd
A form a mais antiga, preservada nos manuscritos, parccc scr uiòs ή βονς. Por causa da colocação dasduas palavras, que
parccc scr um tanto incongruente, copistas alteraram uíós ou para ôvos (cf. 13:15) ou para πρόβατον (cf. Mat.12:11).
Vários testemunhos (Θ 2174 syr0) mesclam todas as três palavras.
14:5: Efftòo lhes pergunto»: Oval de vás, se h e cair m b i poço vai filho, ou vm boi, nèo 0 tirará logo, mesmo om dia de s&odo?
14:11: Porque todo 0 qve a si mesmo se exaltar sará hwnilbodo, e aquele que a si Gospels: C a m b rid g e U n iv e rs ity Press, 1937, pág. 207). Q u à o poucas pessoas
mesmo se hvmilher sará exaltado. sà o liv r e s d o t o lo c o n v e n c im e n to ! Q u a n to s se re s s e n te m , lo g o q u e sua
«...o que se exalta será hum ilh a d o ...· Q u a n to a esta p ro fu n d a lição, ver I 'd ig n id a d e ' é ferida!» (B u ttric k , in loc.).
Ped. 5 :5 ,6 e as notas expositivas a li. A declaração ocorre novam ente em A declaração, con form e é da da no evangelho de Lucas, tem um sabor
Luc. 18:4, e tam bém pode ser lid a em M a t. 23:12, onde fo i com entada. cscatológico. com o tam bém o de m onstra o vs. 15. C ris to pensava sobre 0
«J. R. D u m m elow fala sobre o 'R a b in o S im eão bem S hetah, que. ao ser fu tu ro re in o dc D eus c sobre a nova o rd e m quc a li prevalecerá, onde os
convidado a u m alm oço pe lo rei Jancu, colocou-se e n tre o re i e a ra in h a , hu m ild e s serão exaltados c os soberbos serão rebaixados.
d iz e n d o : E x a lta à s a b e d o ria e e la te e x a lt a r á , e te fa r á s e n ta r-s e e n tre A lm a de hum ilde tem asas;
p rín cip e s· (A Commentary on the Holy Bible, N ova Io rq u e : T h e M a c m ílla n De ambicioso, rasteja.
C o., 1909). B. T .D . S m ith relem bra-nos que L u c ia n o deu u m a a lfin e ta d a
O incenso morre nas brasas
e s c a rn in h a em c e r to o r g u lh o e g ré g io d c seus d ia s , f a la n d o s o b re a
E perfum a toda a igreja.
indig naçã o de H craclcs ao de scobrir que A sclépio, o « d ro g u is ta ·. ocupava
um lu g a r mais elevado à mesa dos deuses. (T he Parables o f the Synoptic (A u g u s to G il, Lisboa, 1879).
14: 12,13
13 ά λ λ ’ ό τα ν δοχήν π ο ιί} ς , κ ά λ ε ι π τ ω χ ο ύ ς , ά ν α π ε ίρ ο υ ς , χ ω λ ο ύ ς , τυ φ λ ο ύ ς ·
14:13: M a· qvando deres um banquete, convida os pobre·, os oieiiodos, 0· manco· 0
pensamentos referentes à h u m ild a d e e às graças sociais, mas que, ao mesmo
0· cegos; tem po, revela-nos algo sobre a co m p a ixã o dc Jesus, que deve ser im ita d a por
* ...n ã o co n vid es os teu s a m i g o s ...’·. O ja n t a r e ra u m d e s je ju m ao todos os crentes. T e m sua base no fa to que D eus, 0 m ais e xa ltado de todos
m e io -dia . um lanche. A ceia c ra a p rin c ip a l refeiçào, usualm ente tom ada à os a n fitriõ e s celestes, con vid a todos p a ra o seu ba nquete, e tra diciona lm ente
ta rd in h a . os pobres são aqueles que m ais interesse d e m onstram pe lo re in o d? Deus.
E ncon tram os u m p a ra le lo quase exato cm Faedro, 233, de P latào : «E, cm razão pela q u a l são os m ais com um en te encontrados com o hóspedes de
ge ral, qu ando deres u m banquete, não convides os teus amigos, mas os Deus, na mesa d o ba nquete dos céus. A lei m osaica de term in ava aos pobres
esm olcrcs c as alm as vazias, p o rq u e te a m a rã o c te s ervirão e v irã o às tuas e necessitados um lu g a r nas mesas dos banquetes. (V e r D eut. 14:28,29;
portas e s c aleg rarão m u ito em v ir, c serão extrem a m ente gratos, e invocarão 16:11; 26:11-13). Jesus ilu s tra a graça de Deus, que é estendida a todos, sem
bênçãos sobre a tua cabeça·. a p o ssib ilid a d e dos homens poderem r e trib u ir de m o do adequado; e esse
Essa é um a espécie dc parábola secundária, quc ilu s tra aind a m ais os p r in c ip io d e v e ria p e rm e a r to d a s as nossas re la ç õ e s co m os nossos
LUCAS
145
sem elhantes. A lg u n s estudiosos tem pensado que a orig em do *ágape» dos de m onstrada c desenvolvida p o r in te rm é d io de C ris to , ja m a is p o deria m ser
cristãos, ou festa de a m o r, po dc te r sido os preceitos dados neste p o n to po r d ig n a s d o fa v o r de D e u s . F o r c o n s e g u in te , D e u s d& lib e r a lm e n te . A s
Jesus. palavras o rig in a is de Jesus, apesar dc conterem aplioaçôes esp irituais,
O F A T O q u e m u ita s das aç&es h u m a n a s se d e riv a m d c m o tiv o s tam bém visam a serem aceitas lite ra lm e n te . E le ensinou que os m em bros
in te ir a m e n te e g o ístic o s é s a lie n ta d o e re p re e n d id o . O s is te m a é tic o m a is a fo r tu n a d o s d a s o c ie d a d e h u m a n a d e ve m c u id a r dos m e nos
in titu la d o egoísmo assevera que o hom em nada faz exceto q u a n d o espera de a fo rtu n a d o s, que deve haver a d is trib u iç ã o e q u ita tiv a das riquezas. As
suas ações a lgu m a espécie de recom pensa ou algum a fo rm a de be neficio institu içõ es m odernas que fazem tais provisões estão d c acordo com esse
nara si mesmo. Esse p rin c ip io se pa tenteia no m u ndo, e, in fe lizm e n te , p r in c í p io e x a ra d o p o r Jesus. E m nossas p r ó p r ia s a titu d e s pe sso a is,
governa a existência da m a io r p a rte daqueles que costu m am freqQ entar as e n tre ta n to , geralm ente fazemos exatam ente o que fez o fariseu— convidou
igrejas cristã s. Jesus, e n tre ta n to , ensinou que D eus não é assim , e que o os seus am igos e ou tras pessoas im p o rta n te s. Λ passagem in te ira m ostra
d is c ip u lo verdade iro d o re in o tam bém não pode deixar-se caracterizar-se com o. m u ito mais do que nós. Jesus era u m h u m a n itá rio , pe lo que tam bém
p o r tais a titu des. Jesus não ag ia desse m o do, e ele é o v e rd a d e iro hom em , em sc m ostrou u m ser h u m a n o e xe m p la r. U m a das fin a lid a d e s desta existência,
c u ja im a g e m e s ta m o s s e n d o tra n s fo r m a d o s , e n s in a m e n to esse q u e é a c da q u a l nos e s q u e ce m o s fa c ilm e n te , p r e f e r in d o e n v o lv e r- n o s em
mensagem m ais exa ltada d o evangelho. (V e r notas sobre esse p a rtic u la r em considerações d o u trin á ria s e teóricas, consiste em ap re n d e r com o a m a r ao
R om . 8:29 e E fé. 1:23). p ró x im o com o a si m esmo, dem onstrand o esse a m o r e co m p a ixã o p o r m eio
·...pobres...aleijados, coxos, c eg o s...· Sào tipo s dc pessoas que têm pouca de ações p ráticas de bondade e m ise ricó rd ia . T ia g o tam bém nos ensina isso
capacidade para ajudarem -se a si mesmas, servindo com o bons símbolos de cm T ia . 2:15.16. onde devem ser con sultada s as notas.
todos os homens, os qu ais, sc nào fo ra a graça dc D eus, con form e ela é ★ ★ *
14 καί μακάριος eo y, οτι ούκ αχονσιν άνταποδοΰναί σοι , άνταποδοθήσαται γά ρ σοι rfj άναστάσαι τώ ν
δικαίω ν. 14 á r t u r r á a t i τώ»· im a U o y J ο 5.29
natureza dc seu ser e de sua m o ral.
14:14: · serás bem-aventurado; porqae ·ias nào tim com que te retribuir; pois
retribuído ta será im ressurreição dos justos. *...ressurreiçõo dos ju s to s ...· A passagem dc A tos 24:15 m cnciona a
·...b em -a ven tu ra d o ...·. Tem os a q u i u m a nova he m -aventurança. em bora ressurreição dos justo s e dos injusto s. Lucas, à sem elhança dc P a u lo (e m I
alicerçada em p rin c íp io s antigos. U m in d iv íd u o é b e m -ave nturado qu ando Tes. 4:16 e I C o r. 15:23), e o liv ro dc A poca lip se (2 0 :5 ,6 ), fazem distin çã o
age m o tiv a d o p o r p u r a g r a ç a , sem q u a lq u e r p e n s a m e n to e nem entre a p rim e ira c a segunda ressurreições. (V e r tam bém Luc. 20:34-36).
possibilidade de ser recom pensado p o r isso. p o rq u a n to , ao assim a g ir. está P aulo c o a u to r d o liv ro dc A p o ca lip se in d ic a ra m algo sobre a natureza do
no processo dc tornar-se m ais p a recido com Deus Pai e com Deus F ilh o . in te rva lo entre esses dois aspectos, m as Lucas m enciona-os sem d e ta lh a r
R ealm ente, é um a bênção e x tra o rd in á ria p o d e r alguém ser m ais sem elhante q u a is q u e r d is tin ç õ e s . Jesus n ã o n e g o u , e, s im , c o n fir m o u , a d o u tr in a
a Jesus, porque esse é o grande alvo, não som ente desta vida, mas até mesmo ju d a ic a da re trib u iç ã o d iv in a , c essa d o u trin a fig u ra tam bém no N .T ., não
da existência v in d o u ra . D eus está co n d u z in d o m u itos filh o s à g ló ria , no que estando lim ita d a às dcscriçôcs ju d a ica s. (V e r notas sobre essa d o u trin a em I
real e lite ra lm e n te d u p lic a a essência de C ris to em nós. o que in c lu i a p ró p ria C or. 3:14).
★* *
16 o 8 k (I 7r€v α ύ τώ , Α νθρω πός τ ις €7r 0 U 1 δεΐπ νον μ ά γα , καί ακάλασίν πολλούς, 16 μ*γα] °'η X e Mcion
14:16: Jesas, porém, Rte d bse: Certo homem dava uma grande cota, a convidou a
muitos. % ge ntilicas, com o o de m onstra o vs. 23. Lucas ilu s tra um a vez m ais, neste
O ·rei·, que ofereceu o ba nque te, é D eus. Os יservos· sào os profeta s e os p o n to , um dos m ais destacados desígnios dc seu evangelho, a saber, m o stra r
a p ó s to lo s , aos q u a is a n a ç ã o ju d a ic a h a v ia o u h a v e ria d c m a lt r a t a r e que a mensagem c ristã é um a mensagem un ive rsal, cuja base se firm a no
assassinar. A destruição daqueles assassinos e o in c ê n d io d c sua c a p ita l, sem V .T ., a in d a que sem preconceitos, p o r scr um a re lig iã o verdadeiram ente
dúvida é um a alusão à de struição de Jerusalém , n o ano 70 D .C '.. e isso universal. A igre ja estava sofrend o perseguições q u a n d o Lucas escrevcji, cm
re fle te a in te r p r e ta ç ã o c r is tà de q u e ta l o c o rrê n c ia s o b re v e io c o m o parte p o rq u e 0 c ris tia n is m o era re p u ta d o u m a — seita perigosa— pelas
ju lg a m e n to de Deus, especialm ente p o r causa da rejeição ao Messias, po r au torida des rom anas, com o se fo ra um a espécie de heresia d o ju d a ísm o . O
parte da naçào dc Is ra e l. O vs. 23 é u m re fle x o da m issão c ris tã e n tre os ju d a ísm o merecia algu m respeito da p a rte de R om a sim plesm ente p o r ser
povos gentílicos, após o evangelho com eçar a ser-lhcs an u n cia d o , p o r causa u m a r e lig iã o a n tig a , e lh e p a re c ia q u e tin h a de s c r t r a ta d o c o m o u m a
da oposição constante e ob stin a d a dos israe litas à mensagem c ris tã . O vs. 24 in s titu iç ã o já firm e m e n te estabelecida. O ra . ao c ris tia n is m o falta va essa
tem ce rto sabor messiânico, p e lo que a festa do re in o dc Deus, ao mesmo fo rm a dc au tentica çào. e Lucas p ro cu ro u d e m onstrar, em seu evangelho,
tem po, é a festa do Messias e seu povo. as bodas do C o rd e iro , que são m ais que o c ris tia n is m o tam bém deve ser respeitado, p o rq u a n to as suas raizes são
p a rticu la rm e n te descritas na passagem d o d é cim o nono c a p itu lo d o liv ro de a n tiq u ís s im a s , em bora nào o fosse a q u e la su a e x p re s s ã o p a r t ic u la r ;
Apocalipse. ou trossim , deveria ser o c ris tia n is m o con sid era do um a fé un ive rsal, algo que
·...g r a n d e c e ia ... · ( Q u a n to a este s im b o lis m o , o d o r e in o d c D e u s , d ific ilm e n t e se p o d e ria a t r i b u i r a o ju d a ís m o , p o r ra z ã o de seus fo r te s
p in ta d o com o um a grande ceia. ver as notas cm Luc. 14:15 e as referências ensinam entos nacionalistas e p o r causa d o desdém que os ju d e u s votavam a
a li fornecidas), ·...convidou a m u ito s...·, isto é, ta n to Israel com o as nações todos os estrangeiros.
17 καί άπβ στα λα ν τον 8 σΰλον αύτοΰ τύ} ώρςι το ΰ δαίπνον €1 παΐν τ ο ΐς κακλημάνοις, "Ερχασθα, οτι ήδη .
ίτο ιμ α αστιν .
1 17 | C | ί τ ο ι α ά t v n r p * * " ' l i a * " " , ■, } י · יJ τ ο ιμ ά ’ א׳I.β $ 2174 H yz Ia y í it**' ׳׳1· י ׳ ׳vg *yr* <>op*,b»' goth arm eih geo D111U-*AT1>n
ίτ ιχ μ ά tc r iv τ á r r a : « · אW Λ Κ Γ W X Λ II Ί 28 ׳/< / ״ Μ δ 700 892 Ha*il ί ràvra ΙΐΜμά km»· 1 )·1 1 » ·■·׳yr*···1»1» ייcop»( ***״Euaebiue)
1009 11)10 11171 107» 1195 1214 1230 1241 1242 1253 1344 1 3 « IS I6 1)146 2148
τ ά ^ τ α , — ou após έστιν ou antes dc έτο ιμ α . Entre έστιν e είσίν, o peso preponderante dos testemunhos dá apoio
à prim eira palavra.
14:17: EA hera do ceia maadee 0 sm sorvo dhor 1 1 convidados: Vindo, porqae tudo agente do con vite de Deus •05 p rofeta s, Joào B a tista , os apóstolos, ou ate
esto preparado. mesmo a mensagem do c ris tia n is m o c e n tra liza d a em C ris to . Essa palavra,
·...e n v i o u o seu servo p a ra a v is a r ...· U m a se g u n d a c o n v o c a ç ã o é servo, nào sig n ifica coletiva m en te ·os servos», mas fa la p a rtic u la rm e n te do
m encionada a q u i, e lemos que esse era o costum e en tre os povos daquela tra nsm issor d o convite, o vocator, ou seja, aquele c u jo o fíc io consistia em
r e g ià o e n a q u e la é p o c a ; ta m b é m sa b e m o s q u e ig n o r a r o u r e je it a r ta is fa z e r ta is a n ú n c io s em fa v o r d o re i o u d c q u a lq u e r o u t r o o f i c i a l q u e 0
convocações era re p u ta d o um grave in s u lto , e, sob certas circun stância s, e n v ia s s e . D e u s te m fa la d o p a r tic u la r m e n te cm seu F ilh o , c o n fo rm e
po dia mesmo ser m o tivo de declaração de gu erra. T a l costum e até hoje aprendem os no p rim e iro c a p itu lo da epístola aos H ebrcus; mas todos t»
prevalece no oriente. O «servo·, a q u i a lu d id o , serve de s ím b olo de q u a lq u e r mensageiros d c D eus sào a q u i sim bo lizados.
20 κ α ι έτερο ς είπ εν , Γ υνα ίκα έ γ η μ α και διά το ΰ το ού δύναμαι έλθεΐν. 20 l W 1«a...iX0<1 ׳״Cor 7.33
14:20: Ainda oatro disse: Casei-me a portanto aão posso ·r. D e u s p o ssa m o s v e r a lu z (v e r S a l. 3 6 :9 ) . A s d e s c u lp a s d e s ta n a r r a tiv a
- ·C asei-m e...· ·M a s o quc se casou c u id a das cousas d o m u ndo, de parecem razoáveis p o r si mesmas. O m u n d o m a nifesta m ente precisa dc
com o ag ra d a r à esposa» ( I C o r. 7:3 3). Esse co n v id a d o é q u c tin h a a m e lh or p la n ta ç õ e s c b o is , p a ra p r o v e r a lim e n to e ve ste s, a lé m d c la re s pa ra
desculpa, p o rq u a n to até m esm o o V .T . (e m D e u t. 24:S), fazia algum a p ro v e re m a b r ig o c a fe to . M a s to d a s essas c o is a s , sc n ã o fo re m
pro v isã o p a ra os rc c é m -c a s a d o s , n o to c a n te a d e te rm in a d o s d e veres c acom panhadas pe la h o n ra que procede dc D eus. são cisternas sem água.
obrigações. P or exem plo, ficava m dispensados d o serviço m ilita r , em bora Isso todos os três hom ens com p re e n d ia m . P or essa razão, as suas escusas
alguns estudiosos insistam quc nào ficava m isentos das obrigações sociais. são m eram ente m e n tira s plausíveis».
H eró doto , ao descrever um a situa ção u m ta n to p a recida , refere-se ao filh o E m o u tro lu g a r, com e n ta n d o a respeito da mesma coisa, diz B u ttric k :
de Creso: «Nào fales m ais sobre meu filh o i r c on tigo; isso nào pode scr, dc « N a d a fra c a s s a ta n to q u a n to o su c c s s o . C a d a u m d a q u e le s h o m ens
form a algum a. E le acaba de casar-se, c está bastante o c u pado nisso» (1.36). e n controu o seu próprio sucesso, m as, a o sc rccusarcm a p a rtic ip a r da festa,
Nào obstante, a desculpa desse co n v id a d o ilu s tra tam bém algo quc abafa a p o r essa mesma razào fracassaram , p o r nào terem o b tid o a verdadeira
palavra pregada (L u c . 8 : 1 4 ) .......deleites da v id a ...·. b ê n ç à o . Os sucessos de m u ita s pe ssoas c m r e a lid a d e sà o seus g ra n d e s
C o m o ilu s tr a ç ã o d e s ta secçà o, tra n s c re v e m o s a q u i as e x c e le n te s fracassos, porque se tra n s fo rm a m cm elem entos que as afastam de Deus. ao
observações dc B u ttr ic k (in loc.): «Escusas. Essa p a la vra se de riva de ex invés de a p ro xim á -la s dele . £ ó b vio que um hom em não pode viv e r sem
causa: liv re da obrigação, isto é. ao sabermos que podem os ser acusados de D eus. Sim , nada fracassa ta n to q u a n to o sucesso, c o n fo rm e a nossa própria
algum a falh a, apresentam os evidências fic tíc ia s pelas qu ais esperam os scr geração tem descoberto. E m nossa p ró p ria natureza im põe-se um a grande
ind u lta d o s. A psicologia cham a a isso de ra cio nalizaçã o. M ilto n tom ou dc necessidade: devemos fa la r a verdade, devemos a m a r e devemos a d o ra r: pois
e m p réstim o um a frase de A ristófa nes, c descreveu Satanás com o alguém de o u tro m o do, o nosso c o n tro le sobre a na ture za não passará de su icíd io . E
que tem um a líng ua que ‘ D eixa c a ir o m aná, podendo fazer o p io r pareccr tam bém há o u tra necessidade, o banquete de D eus. S eria p a ra nós m otivo
te r melhores razões, deixa ndo perplexos e vencidos os conselhos m ais de regozijo, se ao m enos pudéssemos perceber isso. D u ra n te as guerras
m a d u ro s '(P a ra ís o P erd id o, U v . I I , 1.112). m u n d ia is os sinos das igrejas têm sido tra n sfo rm a d o s cm canhões para
* T o d o s nós c o s tu m a m o s la n ç a r u m a te la f in a e n tre nós m e sm o s e a despejar a m o rte , porque o m u n d o nào q u is d a r ou vid os ao seu ba dalar,
realidade. A vida é u m processo de rem oção das telas, p a ra que. na lu z de con cla m an do os hom ens à adoração».
23 καί είπ εν ó κύριος προς το ν δοΰλον, ״Ε ξελθε είς τά ς όδούς καί φ ρ α γμ ο ύ ς καί άνάγκασον είσ ελθ εΐν, ινα
γεμίσθτ} μου Ó οίκος' 2 3 a ia y *a o o 1 ]׳πο*ησον ρ45 157 *y*
14:23: Raspando« e seabar ao sorvo: Sai palas caminhos o vaiado«, 0 obriga-os a dc fic a r satisfe ito e n quan to o salào d o ba nquete não ficassc repleto ao
entrar, para que a minha casa sa e a d n . m á x im o dc sua capacidade. A q u i sào m encionados «vaiados» e «caminhos»,
c, p o r sim b o lism o , e stâ oem foco as gentios. (V e r a nota n o vs. 21, onde isso
·...ainda há lugar...·. A n a rra tiv a dc M ateus fala -nos tão-som ente do é e x p lic a d o ) . A m is s à o e n tre os g e n tio s e n c h e rá o s a là o d o b a n q u e te ,
segundo convite, mas a q u i tem os até m esm o um terceiro con vite, e vazado p o rq u a n to serão conquistadas p a ra C ris to pessoas dc todas as línguas e
em term os aind a m ais positivos d o q u c os dois p rim e iro s . O re i nào haveria nações. U m a vez mais Lucas salien ta a unive rsalida de da mensagem cristà.
IUCAS 147
em contraste com a mensagem p ro v in c ia l do ju d a is m o . (V e r notas em Luc. scr o b rig a d o s a r e t o r n a r à I g r e ja C a tó lic a . M a s o q u e este v e rs íc u lo
14:16 acerca dc exem plos sobre essa idéia , um a das mais im p o rta n te s que se realm ente e n fatiza é que para que o salão d o ba nquete do re in o de Deus
deve observar no evangelho de Lucas). fiq u e re pleto, re alm en te che io dc gente, terào de ser feitos esforços intensos e
O vs. 23 te m s id o a lv o de a b u s o s p o r p a r te de m u ito s in té r p r e te s , e x a u s tiv o s e n tr e os g e n tio s , e q u e os servos te r â o de s e r g ra n d e m e n te
s o b re tu d o n o q u e d iz re s p e ito às p a la v ra s « o b rig a a to d o s a e n tra r » . am biciosos e tra balhadores.
A d m itim o s que a lingu age m a q u i usada é fo rtíssim a ; c o n tu d o sig n ifica O m esm o versículo tam bém tem so frid o o u tro s abusos históricos. Na
«Nào em p re g a r a força, e. sim . con stran ger os convidados, c o n tra a sua h is tó ria descobrim os que alguns tem sido com pelido s pela violên cia física e
re lu tâ n cia , que tão pobres c ria tu ra s s e n tiria m em a c e ita r o con vite fe ito p o r pelas ameaças, para que aceitem a fé c ris tã . «Para nós parece quase u m
tão grande senhor». (V in c e n t. in loc.). A g o s tin h o apelava erroneam ente tru ísm o d ize r que ta is meios p o d e m p ro d u 7 .ir prosélitos e h ip ó crita s, m a s
para essas palavras, cm ap oio ao seu arg u m e n to que os do natista s deveriam nào con vertido s reais» (E llic o tt. in loc.).
24 λ ά γ ω γά ρ ύ μ ΐν ο τ ι ο ύ δ α ις τ ώ ν ά ν δ ρ ώ ν α κ α ίν ω ν τ ώ ν κ α κ λ η μ ά ν ω ν γ α ν σ α τ α ί μ ο υ τ ο υ δ α ίπ ν ο ν .
24 fin .] add p ) πολλοί γαρ (totν κλητοί, ολιyo* &* <κλ*κτ ο ι G H 579
14:24: Ροή 041 ν ο ι digo que acabam doquelei homem qae foram convidados provará nào ensina que Isra el será fin a l e ab solutam ente re je itada , p o rq u a n to o
a minho ceia. núcleo da igre ja p rim itiv a se co m punh a de ju d e u s co n ve rtid o s .O u tro s s im ,
·,..declaro que nenhum daqueles h o m e n s...·. A ap lica ção da parábola, vemos que «...tam b ém agora, no tem po de hoje, sobrevive u m remanescente
segundo a eleição da g ra ç a · (R o m . 1 l.S ). F in a lm e n te , ·...to d o o Israel será
um a vez m ais, é a Israel com o nação. M e d ia n te diversas desculpas sem
fu n d a m e n to , q u e se to r n a r a m m e io s p a ra a b a fa r a p a la v ra p re g a d a , salvo...·, e isso ocorrerá d u ra n te e após 0 períod o da trib u la ç ã o , p o rq u a n to
re je itara m ao ba nquete celestial, ao regozijo e as bênçãos es p iritu a is. Nào Israel, com o naçào, fin a lm e n te se converterá, e a g ló ria de S alom ão será
o b s ta n te , os a le ija d o s h u m ild e s , cegos, e tc . . os g e n tio s , os q u e se re p ro d u zid a em escala m u ito m a io r d u ra n te 0 m ilê n io . (V e r a passagem de
encontravam fo ra da C idade S anta, pelos cam inhos, descansando à som bra R o m . 1 1 :2 6 e o tr a ta m e n to d a d o a o c a p ítu lo in t e ir o , q u e nos fo rn e c e
dos vaiados, esses é que reccbcrào as bênçãos, p o r terem v in d o à festa. inform ações especificas sobre 0 p ro b le m a das promessas de Deus a A bra ão,
a re jciçà o dc Israel pe lo Messias, mas a salvação fin a l da nação de Israel).
N atu ra lm e n te que isso tam bém tem um a ap lica ção geral a todas as pessoas.
O décimo primeiro c a p ítu lo da epístola aos rom anos é a ab orda gem dc A preocupação dc u m in d iv íd u o com o m u n d o pode a b a fa r nele o am or
Paulo ao p roblem a, o qu al. p o r si m esmo, é um m is té rio de Deus. O texto pe lo que é perm anente
14:25-27 - O vs. 25 é uma c o n v e n ç ã o e d it o r i a l , que introduz estas palavras a respeito do discipulado. Esta secçãoé paralela a
M at. 10:37-39, com várias adaptações e pequenas variações. A prim eira porção se deriva da fonte «Q»(Luc. 14:26),mas a ú ltim a
porção se baseia na fonte do p r o t o m a r c o s , embora seja perfeitamente possível que a fonte in fo rm a tiva «Q» também contivesse
declaração sim ilar. (Ver Marc. 8:34-37, que é paralelo e que, de algum a maneira, éo trecho mais completo do que aparece aqui em
Lucas. Ver referências às fontes inform ativas dos evangelhos, na introdução a este capítulo).
14:26: Sa alguém vier ■ mira, · nèo aborrecer a pai a mão, a atulhar a fib a s , a linguagem mais fo rte d o que a nossa, visand o a d a r ênfase ao que d izia m .
irm ãos · irm ã s, a ainda tam bém à própria v id a , não podo sar mau discípulo. Essa é a lingu age m d o contraste, pe lo que tam bém os term os que d e finem as
«... nào aborrece...· Tem os a q u i u m a p a la vra vigorosa que s ig n ific a o d ia r, em o çõ e s s ã o c o m p a r a tiv o s . A liç ã o é q u e n e m os a fe to s c n e m os la ç o s
detestar. O te x to de M a t. 15:4 ensina c la ra m e n te que Jesus não po dc estar hum anos de q u a lq u e r tip o devem n u b la r ou servir de em pecilho ao a m o r de
ensinando isso em sentido ab so lu to . Os o rie ntais te n d ia m a em p re g a r um a D eus. que é o m o tivo do ve rdade iro d is c ip u la d o a Jesus C risto .
27 δ σ τ ι ς ο ύ β α σ τ ά ζ α ι τ ο ν σ τ α υ ρ ό ν ά α ν τ ο ν κ α ι α ρ χ α τ α ι ό π ίσ ω μον ού δ νν α τα ι α ιν α ί μ ο ν μ α θ η τή ς.
27 Mt 10.38. 16.24; Mk 8.34; Lk 9.23 2 γ VS. 0m 69 544 »> *׳vg ( 0 M 0
Mediante homoeoteleuton, o versículo inteiro fo i acidentalm cntc o m itid o cm M ' R Γ ------29 47 57 60 69 71 213 245 482
544 659 692 1279 1574 syr ״copb°m‘ \
14:27: Ovam nâo lova a soa c n n 0 não mo saçuo, nõo poda sar moa discípulo. com o sc deu com o p ró p rio Jesus e com todos os seus apóstolos im ediatos,
A c ru z e ra u m m é to d o r o m a n o d e e x e c u ç ã o , e o c o n d e n a d o tin h a dc b e m c o m o co m m u ito s de seus p r im e ir o s d is c íp u lo s . O v e r d a d e iro
tra n s p o rta r pu b lica m e n te a sua c ru z até o lo cal da sua execução. O seguidor discip u la d o é um a questão seríssima. (V e r 0 tre cho de M a t. 27:35 onde há
de Jesus C ris to terá de levar avante conspicuam ente 0 seu d is c ip u la d o , e um a nota que a b o rd a os detalhes da m o rte p o r cru cifica çã o . Q u a n to a notas
d e n tro disso en contrará os meios de a u to m o rtific a ç à o e de separação com mais porm en oriza das sobre a mensagem c o n tid a nestas declarações, ver as
este m u ndo. E m alguns casos, a m o rte física lite ra l po dc re s u lta r disso. notas em M a t. 10:37-39. V e r tam bém M a rc . 8:34-38).
* ★ *
14:28-33 - Parábola do construtor da torre e do rei que se preparava para fin a lid a d e , c o n fo rm e tam bém sc vê no vs. 33. Os po ntos básicos sào os
a guerra. A fonte in fo rm a tiv a é «L». p o rq u a n to som ente o evangelho dc seguintes:
Lucas contém esta pa rábola. Essas pa rábo las provavelm ente fo ra m postas 1. Só se deve a b r a ç a r o d is c ip u la d o a p ó s a d e vid a d elib era çã o ,
a q u i c o m o a d v e rtê n c ia c o n tr a o d is c ip u la d o f r o u x o , a f im de r e fo r ç a r considerando as perdas possíveis, os sacrifícios c a capacidade dc atravessar
tam bém a declaração que sc lê no vs. 27. U m c rim in o s o a tra n s p o rta r a sua a tu d o im pavidam ente.
cruz até ao local de sua execução deve te r sido u m a cena fa m ilia r no m u ndo 2. Essa deliberação reconhece que se faz necessário u m auto-sacriflcio
antigo, e que in fu n d ia — te rro r— aos corações dos hom ens, p o rq u a n to
a u tê n tico p a ra que sc tenha u m d is c ip u la d o co m p le to e bem -sucedido.
se tra tava de um a m a neira h o rrív e l c desum ana dc execução. (O im p e ra d o r
3. O a u to -sa crifício deve scr total. O m esm o p rin c íp io aparece n o vs. 27.
C onstantino , fin a lm e n te , a b o liu essa fo rm a dc e x c c u ç íò no im p é rio rom ano,
O c r u c if ic a d o n à o p o d ia e x p e r im e n ta r m e ia c r u c if ic a ç ã o . N ã o p o d ia
no p rin c ip io d o século IV D .C .). Esse s ím b olo deve te r sido especialm ente
e n fre n ta r a sua agonia dc fo rm a despreocupada. N âo po dia esconder a sua
s ig n ific a tiv o p a ra os p r im e ir o s d is c íp u lo s d c Jesus, p o r q u a n to a lg u n s
situação. E xistem m u ito s cristãos, p o r isso m esmo, que ja m a is avançam
c h e g a ria m a v e r o p r ó p r io S e n h o r Jesus le v a n d o a sua c r u z p a ra ser
além do la n ça m e n to dos alicerces da to rre . Esses só servem p a ra alvo de
executado, ao passo que m u itos ou tros já te ria m visto ou tras pessoas fazer o
zom barías, e realm ente o m u n d o (c tam bém os ou tros cristãos) não se
mesmo. M u ito s crentes, depois dc Jesus, sofreram m ortes idên ticas. O
dem ora a m a n ife sta r esse menosprezo.
d is c ip u la d o . p o r c o n s e g u in te , n à o é a lg o q u e sc a c e ite de m a n e ira
sup e rficia l, p o rq u a n to , q u ando Lucas escreveu, m u itos viv ia m d ia ria m e n te E picteto, o filó so fo estóico. em Discursos, I I I . 15.1, pro fe re palavras
sob a ameaça de m o rre r na cru z. Para ilu s tra r aind a m ais a seriedade do s e m e lh a n te s às q u e a q u i e n c o n tr a m o s s o b re as r e s p o n s a b ilid a d e s d o
d is c ip u la d o . e c o m o só deve s e r a c e ito a p ó s r c fle x à o s é ria e in te n s a d iscip u la d o : «Em to d o negócio considera 0 que antecede e o que vem em
m editação e determ inação, Lucas ilu s tra essas verdades com as duas breves seguida, e en tào a tira -te em sua execução. D e o u tra m a neira começarás
parábolas que estamos considerando. (Q u a n to a notas sobre as parábolas, m u ito a n im a d o ; p o ré m , não te n d o pensado adredem enie nas conseqüên־
cias. q u a n d o a lgu m a delas s u rg ir, Ijaverás de d e s is tir en vergonhado...C onsi-
ver M a t. 13:1 e Luc. 10:29).
Hera p rim e iro , hom em , q u a l é a questão, e o que a tua natureza é capaz de
A p a rá b o la da to rre se en contra nos vss. 31-33; e a p a rábo la d o re i que se
suportar».
preparava para a gu erra, está n o vs. 33. A m ba s as pa rábo las têm u m a só
14:28-30
28 τ ί ς γά ρ αζ υ μ ώ ν θ ά λω ν π ύ ρ γ ο ν ο ίκ ο δ ο μ ή σ α ι ο ύ χ ι π ρ ώ το ν κ α θ ισ α ς φ η φ ιζ α ι τη ν■ δαπανην, αι αχαι α ις
ά π α ρ τισ μ ό ν ;
148 LUCAS
14:28: Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não *e senta primeiro · calcular as despesas, para ver se tem com qae a «abar?
$ 0 Λέ γ ο ν τε ς ο τ ι Ο υ τ ο ς 6 ά ν θ ρ ω π ο ς η ρ ξ α τ ο ο ίκ ο δ ο μ ε ΐν κ α ί ο ύ κ ίσ χ υ σ ε ν έ κ τ ε λ έ σ α ι.
1 4 :3 0 : dixendo: Este hemem começo■ a e d ific a r e n io pôde acabar.
·'..to rre ...» O vocáculo grego pode s ig n ific a r um a e d ific a ç ã o d c bom piadas e do rid íc u lo , sím b olo de u m personagem estú pido.
tam anho, com o tam bém um a sim ples torre dc vigia, mas os tra duto res, O fra c a s s o d o h o m e m e ra o seu p r ó p r io o p r ó b r io . C o n te m p la n d o 0
a p a re n te m e n te , s e m p re tê m p r e fe r id o t r a d u z ir p o r «to rre ·־. A lg u n s com eço da to rre , exclam ava: Sou um fracasso: E le mesmo considerava 0
inté rpre tes, todavia, favorecem a idéia de u m e d ifíc io . N in g u é m deveria nem caso com seriedade, mas os ou tros se ria m d clc, c d izia m : «fcstes alicerces
mesmo la n ça r os alicerces de um a to rre , a m enos quc p rim e ira m e n te fizesse são a prova de que o p la n o fo i u m fracasso*. A ssim acontece no caso do
c o n s id e ra ç õ e s c u id a d o s a s , v e r if ic a n d o se tin h a ou n à o os re c u rs o s d iscip u la d o que é ab raçad o, mas quc m ais a d ia n te é abandonado. «Aquela
necessários para c o n s tru ir a mesma. A to rre m e ncionada no tre c h o d c Luc. fo i u m a h o ra d e to r r e s n ã o te r m in a d a s . O p r ó p r io H e ro d e s fo r a um
13:4 evidentem ente fazia parte de a lgu m a con struçã o que P ila to s com eçara c o n s tru to r fre nético . Pensava, ju n ta m e n te com m u ito s governantes de seus
a levan tar, mas que nào fo ra capaz de te rm in a r. Esse em pre e n d im e n to dias. quc a g ló ria reside nos palácios* (B u ttr ic k , in loc.). E novamente:
in c lu ía a ereçào de um a q uedu to, p a ra o que se a p ro p ria ra dc p a rte do «Não há a q u i algu m ap elo ao te m o r d o fracasso: Jesus cuida va ternam ente
tesouro do tem plo; mas nem assim fo ra capaz de c o m p le ta r as edificações. dos casos dc fracasso...m as vemos a q u i u m a severa advertência co n tra um
P ila to s fez m a te ria lm e n te 0 q u e Jesus a q u i c o n d e n o u n o te r re n o d o d is c ip u la d o fro u x o c co n tra um a lealdade m e ram e nte im pu lsiva».
d is c ip u la d o e s p iritu a l, e o caso dele se to rn o u larg am e nte conhecido, c bem «U m a to rre que não haveria dc scr te rm in a d a em um a grande casa dotada
pode te r estado na m e m ória de Jesus, q u a n d o ele p ro fe riu estas palavras. de um a to rre . Sem dú vid a, segundo Bengel observa. 0 c ristia n ism o c um
T a m bé m é possível, p o r sem elhante m o do, quc a h is tó ria d a torre de grande e á rd u o em pree ndim ento , sendo ap tam e nte co m para do ,cum rebus
Babel estivesse na m ente dc Jesus qu ando ele p ro fe riu tais palavras. A li os m a g n is et a r d u is '. C o n tu d o , a g r a n d io s id a d e d o e m p re e n d im e n to é
homens daquela época tiveram planos arrojad os, em bora não tivessem suficien tem e nte representada na segunda p a rá b o la : o p rim e iro em blema
encontrado meios para re a liz a r c om pletam ente o seu in tu ito . O u tro ssim , pôde ser menos a m bicioso c m ais d e n tro d o alcance dos m o rta is comuns:
aquela to rre ilu s tra m u i a d m irave lm ente a ru ín a e s p iritu a l que representa o um a torre dc obscrvaçào cm u m a vinha (ve r M a t. 21:33), ou para servir de
d is c ip u la d o in c o m p le to . «Se p o r u m la d o a v id a d e c id id a m e n te c ris tà re fú g io ante o pe rigo, ou para se rvir de orn a m e n to cm um ja rd im , pode estar
constrange o m u n d o a u m respeito in v o lu n tá rio , o m e io -c ris iia n is m o provoca em fo c o a q u i* ( B r u c e , in lo c .). E sobre o fa to q u c o h o m e m fo i
o m u n d o a um a z o m baria que nào é d e s n a tu ra l· (Lange . in loc.). rid ic u la riz a d o , d iz o m esm o a u to r: «Neste p a rtic u la r. Jesus apela, com tato
O vs. 30 apresenta os zom badores a sc re fe rire m ao c o n s tru to r na terceira c a r a c te r ís tic o , p a ra u m dos s e n tim e n to s m a is se n síve is d a n a tu re z a
pessoa d o sin g u la r, pe lo que não zom bavam d clc cm sua presença, mas, hu m ana— o te m o r ao rid íc u lo . Q ue m g o sta ria dc fic a r conhecido, p o r toda a
conform e usualm ente sucede, pelas costas. E le se to rn a ra cm m o tivo dc vida. com o o hom em quc com eçou a e d ific a r, mas não pôde term inar?»
33 ο ύ τ ω ς ο ύ ν π ά ς έ ξ υ μ ώ ν ôç ούκ ά π ο τά σ σ ετα ι π ά σ ιν τ ο ΐς έα υ το ΰ ύ π ά ρ χ ο υ σ ιν ού δ υ ν α τα ι ε ίν α ί μ ο υ
μ α θ η τή ς. 33 ° Η 0>η w 7*3 pc sy** bo*1״
14:33: Assim, pois, todo aqeele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, ha veriam dc fu g ir q u a n d o 0 c o n flito se tornasse m ais en carniça do; mas
nào pode sor meu discípulo. convidava a cruzados, p o rq u a n to ele m esm o ja m a is os a b ando naria no meio
·...n à o renuncia a tudo quanto tem. nào pode ser m eu discípulo ...» q u e r o da lu ta . O vs. 33 m o stra q u a l a a titu d e de Jesus: era u m con vite, e nào uma
d iscip u la d o seja dc homens com uns, que precisam con sid era r os seus parcos m era advertência■· (B u ttric k , in loc.).
recursos m a te ria is antes de darem in ic io a um a to rre , ou dc soberanos q u c sc N otam os que Jesus nào nos convoca pa ra u m m e ro s a c rifíc io ou para um
aventurem a um grande em pree ndim ento a rm a d o , requcr-sc a m ais to ta l serviço lite ra l, mas convoca-nos p a ra a re núncia to ta l, a fim de quc a nossa
resignação. As p ro b a b ilid a d e s c o n trá ria s sào esm agadoras, c o c a n d id a to ao ca rre ira no d is c ip u la d o seja bem -sucedida. A autonegação nâo é apenas
d iscip u la d o cris tã o precisa la n ç a r m ào de todos os recursos possíveis. P aulo desejável; é sim plesm ente inevitá vel. «Na p a la vra renuncia sc encontra a
in fo rm a -n o s com o isso é possível, n o sexto c a p ítu lo dc sua epístola aos chave da passagem in te ira * (T rc n c h ). «O d is c ip u la d o cristã o sc alicerça na
Efésios, ao fa la r sobre a a rm a d u ra dc D eus. (V e r E fé. 6:10-18). ·...Je su s nào abnegaçào* (V in c c n t, in loc.).
estava de fo rm a a lgu m a aconselhando quc sc abandonasse o c a m p o de «No c o n flito , cada um de vós terá dc com bate r com o m eu d iscíp ulo, sem
b a talha antes da b a ta lh a com eçar, p o r m o tiv o dc te m o r às pro b a b ilid a d e s su b e stim a r a fo rça d o adversário, p o rq u a n to as chances vos sào con trária s: c
adversas (esse ja m a is seria o conselho daquele que arrosto u a c ru z ), mas fa ríc is b c m em p ro v id e n c ia r p a ra quc. a despeito de q u a lq u e r desvantagem,
corajosam ente nos a d vertia accrca dc p ro b a b ilid a d e s adversas e aparente- aind a tereis com 0 que re sistir c g a n h a r o dia, po is de o u tra m aneira nem ao
m ente insuperáveis, mas q u c ele mesmo estava disposto a e n fre n ta r. N ão m e n o s c o m e ç a re is ; m a s p r o c u r a i s a ir-v o s d a m e lh o r m a n e ira , em tào
q u e ria scr seguido p o r u m b a n d o dc m ercenários, p o rq u a n to os m ercenários trem endas circun stância s*. (B ro w n . in Inc.).
LUCAS 149
14:34,35 * Os paralelos desta secção, que encerram um a declaração dc M a t. 11:15: 13:9: 13:43; M a rc . 4 :9 ,2 3 : L u c. 8 :8 : 14:35; A p o . 2:7,11,17.29:
Jesus, se e n contram nos trechos dc M a t. 5:13 e M a rc . 9 :4 9,50 . A fonte 3:6 .13.22. q u a n to a ou tras ocorrências sobre a mesma declaração). Q u a n to
in fo rm a tiv a é o «protomarcos». O le ito r deve c o n s u lta r as notas expositivas a um a nota sobre essa declaração, ver M a t. 11:15. O bservam os que ela
sobre esta seoçào c m M a t. 5 :1 3 . A p o rç ã o f in a l d e s ta d e c la ra ç ã o , fo i tam bcm ocorre na lite ra tu ra ju d a ic a . T ra ta -sc dc um a cha m ada a um a
acrescentada p o r Lucas à base dc o u tra fo n te , sendo u p ia declaração co m u m solene consideração sobre o que sc acabara de dizer,
de Jesus, que pode scr e n contrada c m diversos lugares. (V e r os trechos de Acrescentamos, aqui. algum as notas m eram ente suplementara*).
3 5 6 otrre α ι ς γ η ν o u re a íS κ ο π ρ ι ά ν α ν ϋ α τ ό ν α σ τ ι ν α ζω β ά λ λ ο υ σ ιν α ν τό . ό ά χ ω ν ώ τ α ά κ ο ν α ιν ά κ ο ν ά τ ω .
:«Γ» ό...άκουίτω Mt 11.15 13.8: 13.43; Mk 4.U. 33: I.k Μ
14:35: Nào presto nem para tarra, nem para oduto; lançam-no fora. Quem tem «A SÍMILE referente 00 sol provavelmente foi usoda por mais de umo vez, e de
ouvidos para ouvir, onça. mois de umo moneiro. (Cf. 5:13 e More. 9 :5 0 ). 0 sol é 0 ·ou to-socrifício·, referido
. ' em Luc. 14:26,27.33. A figuro simbólico do sol nõo se acho no A.T., mos cf. Jó
Observemos 0 vasta DESL0CAÇA0 destas decloroções, oo comparor um evongelho (Plummer, in loc.).
com outro Mateus Traz o material no começo do ministério de Jesus, mos Lucos 0 . ' ' , , . » .
coloco quase no fim do mesmo Mateus construiu um evangelho «por tópicos ״, e -■ ■ te rra , monturo. * Comento Plummer (in loc.): « t võodiscutir quais sentidos
nõo «cronológico». Em outros palovros.ele ogrupouos declarações de Jesus em cinco J f vem ser Otnbuldoe à terro e 00 monturo. Nao simbolizam coisa olgumo.
grondes blocos de m o te ria l Lucas, por nõo ha ver seguido esse plano, fez as Muitos co!sas que se deterioraram soo uteis como adubo, ou podem ser misturadas
declarações de Jesus se espalharem por todo 0 seu liv ro , e nõo em conjunçõo com adubo 0 sol ms.pido noo serve nem pora isso: e discípulos sem 0 espirito de
necessária com os mesmos eventos históricos que 0 faz Mateus, e nem nos mesmos outodevoçõo sõo como tol sol Esse e o sentido todo dessas palovros Se essa
períodos do ministério de Jesus (Ver as introduções a Lucos 10.11 e 12. quanto 0 dedoroçao #0. proferida apenas uma vez. preferimos esta conexão (em Lucas), e nao
ílustroções dessos deslocações de material). Isso nõo é vital para a ·.historicidade», de" tr0 d0 * * " * > do Monte Até esse ponto, Morcos concordo com Lucos. situando-a
porquanto 0 coróter fidedigno do que Jesus fez e disse nào depende de fatores °P6s 0 ״ansfiguraçao. Mas todos os tres arran|0s podem estar certos»,
«cronológicos». Afinol de contas— nenhuma harmonia estrita— pode ser reconstituí- «Alguns intérpretes oceitom a sugestão de que 'paro 0 terro' é umo troduçõo errônea
da entre os evangelhos. Mos isso não nos impede de crer que os evongelistas nos de um original oramoíco, que signifkorio 'poro solgar'. Nõo servirio nem para solgar e
transmitiram registros ocurodos sobre 0 vido e os decloroções de Jesus. (Ver 0 artigo nem como odubo». (Gilmour, in loc.).
que vérsa sobre 0 «historicidode» dos evangelhos sinópticos. no introdução ao «...quem TEM OUVIDOS pora ouvir, ouça...» Esso declaroçõo é vinculada por
comentário). Lucos à «decloroçõo sobre 0 sal», 0 que nõo é fe ito pelos outros evangelistas. (Ver a
«.. sal...» No dizer de Gilmour (in loc.): «0 sal ero umo necessidade que com mesmo em Luc. 8:8 e Marc. 4 :9 ). É freqüente no Apocalipse. (Ver Apo. 2:7,11,29;
freqüência era altamente taxado nos tempos antigos. Por muitos vezes ero vendido 3:6,13,22 e 13:9). No primeira dessos referências domos uma exposiçõo detolhoda
em forma odulterodo, que diminuío seu poder preservodor». sobre seu sígnificodo).
Capít» 10 IS
m. A M O R D E D E U S PELO S P E R D ID O S : 16:1-32
O m aterial deste décimo quinto capitulo do evangelho de Lucas é extraído quase inteiram ente da fonte inform a tiva «L»,
embora os vss. 1 e 2 estejam contidos e sejam bem ilustrados ta nto na fonte «O» como no protom arcos.. A parábola da ovelha
perdida (vss. 3 e 4) tem um paralelo sim ila r em M at. 18:10· 14; mas devido as diferenças, ta nto na própria narra tiva como
também devido ao fato de que o evangelho de M ateus náo contém a parábola conjunta da moeda perdida, parece que as fontes
in fo rm a tiv a s de onde e x tra iu a sua n a r r a tiv a eram d ife re n te s . A s s im sendo, a fo n te in fo r m a tiv a usada p o r M a te u s
provavelmente foi «M», neste ponto, ao passo que a de Lucas foi «L», embora em ambos os documentos houvesse m aterial
sim ilar entre si. A parábola do filho perdido, que co nstitu i o resto do capitulo, se deriva definidam ente da fonte inform ativa «L».
(quanto a notas sobre as fontes inform ativas, ver o artigo in tro d u tó rio ao comentário in titu la d o «O Problema Sinópticos, bem
como as introduções aos evangelhos de Marcos e Lucas). J5 { 3
& και ευρώ ν έ π ιτ ίθ η σ ίν έπί το ύς ώ μους α ύ το ΰ χ α ίρ ω ν , 1 5 :5 :1 achando-a, pàe-ae sohro as w fcre s, cheio de |áM e;
7 λέγω ύ μ ΐν ο τι ο ύτω ς χαρά έν τω ούρανώ εσ τα ι έπί ένι ά μ α ρ τω λω μ ετα νο ο ΰντι η επί ένενή κ ο ντα
έννέα 81 κ α ί ο ι ς ο ΐ τ ι ν ε ς ού χ ρ ε ία ν έ χ ο υ σ ιν μ ε τα ν ο ία ς .
15:7: Digo-vos qve assim haverá maior alegria ao cta por am pecador qve se dc u m a a lm a a n te rio rm e n te p e rd id a . Esses ensinos fo rm a m con traste com a
arrepende, do que por noventa e ■ove justos qae nào aacessHam de arrepeadimento. a titu d e d o m u ndo, que só e n co n tra va lo r nos grandes e nos socialm ente
*...Achando-a. põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo...» Somente a proem inentes, nos ricos, nas au to rid a d e s, nos benévolos, nos bem -cducados
n a rra tiv a dc Lucas fornece-nos esta nota de re gozijo especial. ·O p a sto r fez c nos dc m aneiras fina s. E fa z con traste , p a rtic u la rm e n te , com a a titu d e dos
tu d o pessoalmente, em afe to exu bera nte , p o rq u a n to a po bre ovelha era fariseus, os q u ais desprezavam aqueles a q u e m Jesus a m a va .T o d a via , o céu
im potente». (R o b crtso n , in loc.). «Não houve q u a lq u e r re p rim e n d a c o n tra a está observando sem pre tudo. Os céus se entristecem a n te o e rro, quando
ovelha que sc desviara, nem houve q u a lq u e r m u rm u ra ç ã o p o r causa das não c u m p rim o s os nossos destinos, q u a n d o as nossas m entes sc deixam
d ificuld ade s enfrentadas». (Plum m er). »Não vemos a q u i o m e ro interesse a rra sta r pelos interesses m a te ria is, q u a n d o negligenciam os a D eus c às
p ró p rio , mas a q u i transparece o a m o r...a ovelha estava exausta de ta n to nossas p ró p ria s alm as, q u ando a jo rn a d a d o bom P astor neste m u n d o não é
vaguear; c o p a s to r deu-lhe descanso. V e r M a t. 9:31 e 11:28». ( A lfo r d . in ju s t if ic a d a p e lo s h o m e n s , e q u a n d o os h o m e n s n à o e s tã o sen do
loc.). «Essa cara c te rís tic a ...é p ró p ria das coisas es p iritu a is . T a l era a tra nsform ad os segundo a im agem e o m o delo de Jesus C ris to .
condição da massa dos ju d e u s , nos tem pos de C ris to ...‘ q u a n d o nós aind a A conclusão de M ateus m enciona o fa to que D eus não q u e r que pereça
éram os fracos‘ (R o m . 5:6)» (B ru c e , in loc.). E m ais a d ia nte, d iz este mesmo q u a lq u e r u m desses pequeninos. A conclusão que há n o evangelho de Lucas
a u to r: «£ m u ito inad equ ado o pa stor que não carrega que fic a pa rado , é mais universal, p o rq u a n to in c lu i a h u m anid ade in te ira . A ssim sendo, nào
incapaz dc locomover-se». Essa açào p a rtic u la r d o pa stor tem sido um dos p o d e m o s n e g a r q u e 0 s im b o lis m o d a «o ve lh a » é u m a re p re s e n ta ç ã o da
temas m ais populares entre os a rtistas e escultores da crista ndad e. T e m sido h u m anid ade tod a. E um a verdade quc os eleitos ja m a is perecerào. mas a
re petidam ente representadas nas catacum bas e em ou tros esconderijos dos mensagem q u c é dada neste evangelho c m a is a m p la . Sem a m e n o r d ú vid a o
p rim itiv o s cristãos, com o tam bém cm m u ito s m onum entos. T e rtu lia n o te x to ilu s t r a a in te n ç ã o d o P a i, c m c o n d u z ir to d o s os h o m e n s a té ele
diz-nos que era com fre qüê ncia u tiliz a d o com o tem a o rn a m e n ta l nos cálices. m e s m o .N à o te m o s a b o rd a d o a q u i as q u e s tõ e s d a p r e d e s tin a ç ã o , d o
T a m bé m tem sido e n contrado em telhados, m uros, tetos c câm aras de d e te rm in is m o ou d o liv r e -a rb ítr io e nem m esm o da segurança dos crentes. O
sepulcros, com freqüência ru dem e nte gravado em la je s tu m u la re s .o u então texto em foco sim plesm ente subentende a capacidade de todos os homens de
m a is c u id a d o s a m e n te e s c u lp id o em s a rc ó fa g o s ; te m s id o e n c o n tr a d o sc a c h e g a re m a C r is to , de p a r t ic ip a r e m d a su a g ló r ia , d c serem
gravado em to d o tip o dc m o n u m e n to c ris tà o q u e tem chegado a te os nossos tra nsform ad os segundo a sua im agem . (P a u lo tra ta da mesma questão cm I
p ró p rio s dias. Talvez os homens sentissem, in s tin tiv a m e n te , o g ra n d e valor T im . 2 :4 ). (Q u a n to a notas sobre a ·ele içà o c predestinação*, e os problem as
dessa re p re s e n ta ç ã o s im b ó lic a , p o r q u a n to m o s tra tã o c la ra m e n te a levantados p o r essas d o u trin a s, ver R om . 9 :1 5,16 e E fé. 1:4 ,5; sobre a
ne ce ssid a d e d c u m a h u m a n id a d e im p o te n te . · F o i s e le c io n a d a essa «segurança do c re n tc-, ver R om . 8 :3 9 ): A lite ra tu ra dos ra binos revela a
representação po rque expressa a s ú m ula to ta l c a susbtância da dispensação c re n ç a de q u c os h o m e n s de n ív e l m o r a l in f e r io r , c o m o c ra o c a s o dos
cristã». (V in c e n t, in loc.). coletores de im postos ou pu b iica n o s, estavam além d o alcance da cham ada
E m seguida transcrevemos um a n o ta de V in c e n t (in loc.), que expressa a p a ra o a r r e p e n d im e n to , is to é , n à o tin h a m p o s s ib ilid a d e s de — se
mensagem da sim p a tia de C ris to pela hu m anid ade , cm fo rm a de contraste: a p ro xim a re m dc Deus. Jesus, e n tre ta n to , en sin ou a salvação dos tais não
«Um be lo espécime se encontra n o m ausoléu de G a lla P la c id ia . em Ravena. a p e n a s c o m o a lg o p o s s ív e l, m a s c o m o a lg o q u e , a o s e r re a liz a d o , e ra
e rig id o cm cerca de 450 D .C . T ra ta -s e de u m m osaico cm verde e o u ro . A observado atentam ente pelos céus, causando intensa a leg ria a li. (Q u a n to a
g ra vu ra é bela. jovem q u a n to à fis io n o m ia e às form as, c o n fo rm e era com um notas m ais detalhadas sobre essa questão, ver M a t. 18:14).
nos p rim itiv o s mosaicos, rodeada d c suas ovelhas. S obre o a lta r, aparece * .,.p e r d id a ... é u m v o c á b u lo q u e m o s tra a tra g é d ia d a e x is tê n c ia
de fron te a fo rm a representativa dc C ris to , sentado ao la d o d c u m a espécie h u m a n a . T a lv e z Jesus te n h a e m p re g a d o a p a la v ra « p e r d id a ״, e n ã o
de fo rn a lh a , no o u tro la d o da q u a l há u m pequeno ro lo ab e rto . E le está pecadora. e, m u ito menos a in d a , condenada. N ão ob stante , a palavra
ocupado a la n ç a r livro s heréticos no fogo. S eriam esses, realm ente, os , p e c a d o r ' fic a a q u i s u b e n te n d id a , p o is 0 h o m e m na sce c o m o c r ia t u r a
m e sm o s— o C r is to p a s to r dos e v a n g e lh o s e o C r is to p o lê m ic o dos responsável; c ‘ condenação’ , c m seu sentido o rig in a l dc perda ou dano. está
eclesiásticos?» Ousam os responder a essa p e rg u n ta ne gativam ente. N ào, não in e q u iv o c a m e n te e n v o lv id a . « P e rd id a » , p o r ta n to , fa la d o e s ta d o de
são os mesmos. E tris te que o m u ndo, e até m esm o a igre ja, a in d a não tenha m is e r a b ilid a d e d a o v e lh a q u c sc d e s v ia ra e d o te r n o a m o r d o
realm ente com p re e n d id o este grande a m o r c a com p a ix ã o de C ris to p o r toda p a sto r...*B u sca r' fa la d o a m o r dc D eus, que não ab ando na o h o m e m ...A
a hum anidade. A fa lta de com preensão tem c o n trib u íd o p a ra a fa lta de expressão *a busca de D eus pe lo h o m e m ' é u m a irre a lid a d e , p o rq u a n to
p a r tic ip a ç ã o nessa c o m p a ix ã o , p e lo q u e a ê n fa s e , c o m d e m a s ia d a n ing uém busca a Deus e n q u a n to nào tiv e r p rim e ira m e n te o u vid o a cham ada
freqüência, na igre ja m oderna, recai sobre o ju lg a m e n to , sobre o fogo, sobre d o Pastor...Jesus c o sinal encarnado: nào podem os esquecê-lo, porque
a p u nição e sobre o tem or. sem pre nos segue. N ingu ém o elevou d c seu n icho o b scuro na h is tó ria ; a
Este versículo salienta a a leg ria d o p ró p rio pa stor. O vs. 6 fris a o jú b ilo dc verdade, pelo c o n trá rio , é que os hom ens têm p ro cu ra d o apagá-lo na cru z, e
seus amigos. O vs. 7 destaca a a leg ria quc há nos céus p o r causa da salvação em seguida e n te rrá -lo d e fin itiv a m e n te n o sepulcro. M as D eus o ressuscitou.
LUCAS 1S1
E le está s e m p re a n d a n d o p e lo s e s p in h e ir o s d c n o s s o m u n d o — a expresso p o r B u ttric k . in loc.).
p r o c u ra r-n o s . ‘ A té * fa la d a in c a n s á v e l p e rs is tê n c ia d o a m o r de « .. .d o q u e p o r n o v e n ta e n o ve ju s to s q u e n a o n e c e s s ita m de
D e u s...4A le g ria ' é 0 clím a x do d ra m a .A nossa te rra é v ig ia d a p o r um reino a rre p e n d im e n to ...» E sta sentença tem sido variegadam ente in te rp re ta d a : 1.
que a c e r c a ...e eles n ã o sc d e ix a m e x c ita r q u a n d o u m h o m e m é b e m - C ertam en te 1130 serve p a ra in d ic a r que os fariseus a quem Jesus falava nào
s u c e d id o , o u q u a n d o o ra p a ra s e r s a lv o d a e n fe r m id a d e o u da precisavam de a rre p e n d im e n to ; 2. Q ue existem esferas de seres que nào
m o rte ... P oderia fic a r m ais nobre se a m o rte o levasse m ais p e rto de nossa necessitam de a rre p e n d im e n to . (A vsim pensa A lfo r d ) . P rovavelm ente este
pá tria . M as seguem com intensa preocupação a ovelha que se desvia, bem segundo p o n to é verdade iro, is to é , que existem re alm en te tais m undos; mas
como a busca am orosa encetada pelo Pastor. E d izem : ,A q u e le hom em está o m ais ce rto é que nâo é esse o sen tido d a sentença. 3. O m ais provável é que
triste p o r haver fracassado. Sente pesar. A g o ra está pensando a respeito de essa sentença m eram ente saliente que nem todos os homens sào ovelhas
Jesus. A gora, a sua cabeça se eleva pa ra o a lto . Fui encontrado!’ E en tão pe rdidas, p o rq u a n to alguns já se e n co n tra m em segurança no re d il, ao passo
todos os sinos dos céus repicam n u m to n itro a r de alegria». (B elam ente que o u tro s não são ovelhas, e, sim , lobos.
* ★ *
15:8-10· A parábola da dracma perdida. Tem os a q u i a p a rá b o la gêmea da in fo rm a ç ã o sobre as fontes in fo rm a tiv a s dos evangelhos na in tro d u ç ã o a
que descreve o en contro da ovelha p e rd id a , e serve p a ra ilu s tra r m ais a in d a a L u c .). A tra d içã o dos evangelhos com fre qüê ncia m o stra que Jesus usava
natureza d o m in is té rio de Jesus pa ra os cobradores de im postos e pecadores, pa rábo las aos pares. E sta p a rá b o la visa ao m esm o p o n to e tem a mesma
isto é, as classes hu m ild e s e desprezadas da sociedade ju d a ic a , m in is té rio aplicação geral que a p a rá b o la da ovelha p e rd id a . T a l com o se ve rific a nesta
esse que era m o tivo de a b o rre c im e n to pa ra as a u torida des religiosas de instâ n cia , no caso de parábolas gêmeas, a p rim e ira usu alm en te envolve um
Israel. (Q u a n to a notas que expandem essa idéia , a defesa d o m in is té rio de hom em , ao passo que a segunda envolve u m a m u lh e r. (V e r tam bém Luc.
Jesus entre essa gente, ver L u c . 15:1). A fo n te in fo rm a tiv a é «L*. (V e r a 13:18-20 e 17:34.35).
8 "Η τ ις γυνή δραχμας αχούσα δάκα, ià v ά π θλάση οραχμην μ ια ν , ονχι α τττα ι λύχνον καί σ α ρ ο ΐ τη ν
ο ικ ία ν και ζη τα ΐ € 7τ ι μ α λ ώ ς αω ς ον ανρη; 8 δραχμήν] οIII I ) !5 7 6y*c co
15:8: Ου qual é ■ mulher qae, tendo dez dracmas e perdendo uma dracma, nào
acende a candeia, β nào varre a caia, baseando com diligência até encontró Ia? m ulheres casadas, com o sucede naquelas regiões até 0 d ia de hoje. A lguns
·...d e z dracm as...perder um a...» A dracm a grega era um a m oeda dc tê m s u g ç r id o q u e a p r e s e rv a ç ã o d a u n id a d e d o o r n a m e n to p o d ia se r
prata que tin h a pra tica m e n te o m esm o v a lo r d o d e n á rio ro m a n o . O denário re p u ta d a c o m o s ím b o lo da fid e lid a d e d a m u lh e r a o seu m a r id o . Essa
(e, po r conseguinte, a d ra c m a ) c ra re p u ta d o u m bom s a lário p o r u m d ia dc in te rp re ta çã o é possível; mas e m ais provável que o q u a d ro vise unicam ente
trabalho. U m a «dracm a d u p la * é m encionada no tre cho dc M a t. 17:24, a u m a m u lh e r po bre, cujas d ifíce is circu n stâ n cia s fazia m com que a perda
c o m o o im po sto a n u a l po r cabeça que to d o hom em ju d e u tin h a de pagar ao a té m e sm o de u m a p e q u e n a m o e d a fosse m o tiv o p a ra tà o g ra n d e
tesouro do tem plo. C onsiderando-se a extrem a probre za em que vivia m os consternação.
habitantes da Palestina naquela época, essas dez dracm as provavelm ente « .. . c a n d e ia . . . » E la teve de a c e n d e r u m a lâ m p a d a p o rq u e as casas
representavam as econom ias daquela m u lh e r, d u ra n te toda a sua v id a ú til: e pequenas da Palestina, das classes m a is hu m ild e s, usualm ente nào tin h a m
por isso mesmo, a pe rda ao menos de um a ú n ic a m oeda, representava dez jane las, e a ú n ica m a neira da lu z e n tra r no aposento era m e diante a p o rta .
por cento desse to ta l, o que s ignifica va u m p re ju íz o sério. O v a lo r dessa P orta n to , fo i necessário acender um a lâ m p ada a fim de p o s s ib ilita r um a
m oeda s e ria m a is a u m e n ta d o a in d a se p o r v e n tu r a fiz e s s e p a r te de u m busca mais com pleta. O chão provavelm ente cra cob erto dc po eira; pelo
ornam ento pa ra cabelos, e x ig in d o que não se perdesse nenhum a poça. para que, dc jo e lh o s e mãos no chão, rebuscando no m eio da p o e ira , ela procuro u
que pu desse f u n c io n a r c o m o t a l. Esses ornam e ntos e ra m u s a d o s p e la s a sua preciosa m oeda pe rdida .
15:11-32· E S T A longuissima parábola do «filho pródigo » se encontra exclusivamente no evangelho de Lucas, baseada na fonte
inform ativa «L». (Ver as fontes inform ativas dos evangelhos no a rtig o intro du tó rio do comentário in titu la d o O Problema
Sinóptico, bem como nas introduções aos evangelhos de Marcos e Lucas). Jesus continuava ilustrando o amor de Deus pelo
pecador. Este aparece como a ovelha desviada, como a moeda perdida (ver notas em Luc. 15:1-10), e agora aparece como o filho
perdido, um filho rebelde que, finalm ente, percebeu o valor da casa de seu progenitor e vo lta à casa paterna. Esta parábola
consta de duas porções: Os vss. 11-24 constituem a prim eira secção, que ilustra como Deus acolhe o pecador arrependido; essa
secção é completa em si mesma, ilustrando a mesma mensagem que as duas parábolas anteriores ilustraram , e quase da mesma
maneira. A segunda secção (vss. 25:32) consiste de uma repreensão contra as críticas farisaicas a respeito dessa interpretação
sobre o amor e a misericórdia de Deus, críticas essas feitas por pessoas supostamente retas, que aparentemente não necessitavam
1S 2 LUCAS
A V O L T A D O F IL H O P R Ó D IG O
LUCAS 153
de arrependimento. Os intérpretes usualmente pensam que o filho mais velho serve de símbolo do farisaísmo, ou até mesmo do
cristianismo judaico. Lucas não nos fornece qualquer interpretação própria, mas tão-somente perm ite que a secção inteira fale
por si mesma. (Quanto a notas sobre as parábolas, ver M a t. 13:1 e Luc. 10:29).
Vss. 11 e 12
11 Ε ίπ εν δέ, ' Α νθρίοπός τ ις εΐχ εν δνο υιούς. 1 5 :lls Disse-lte mais: Certo homem tinha dois filhos.
12 και είπ εν 6 νεώ τερος α ύτώ ν τώ π α τρ ί, Π ά τε ρ , δός μοι το €7τιβάλλον μέρος τ η ς ουσίας.
δ ιίΓ λ ίΡ ׳α ύ το ί? τον βίον. d is tr ib u i as tuas propriedades».
15:12: 0 mais moço deiei disse ao pai: Pai, dé-ato · parto dos bons que ato toca.
· . , .h a v e r e s . .. ·. G re g o , b io s, q u e s ig n if ic a « vid a » , m as e sta p a la v ra
tam bém pode te r a idéia de possessões, propriedades, meio de susteno.
Repartiu-lhes, pois, 0« ■aai havarai.
·...dois filh o s...·. D e co n fo rm id a d e com o tre cho de D e u t. 21:17, o filh o Esta pa rábo la, p o r conseguinte, e n fa tiza , neste p o n to , o p o d e r d o livre -
mais jovem tin h a d ire ito a um terço da herança pa tern a. O p a i co n tin u o u arbítrio d o hom em , ta n to pa ra escolher o bem com o para p re fe rir o m a l. O
desfrutando da p roduçã o da porção que deveria ser a trib u íd a ao filh o m ais filh o m ais moço tin h a o d ire ito de fazer o que quisesse com sua terça parte
v e lh o , p e lo q u c g o z a v a d c c e r ta s e g u ra n ç a q u a n to a essa p a r te . da herança, mas nào tin h a q u a lq u e r d ire ito legal de e x ig ir sua p a rte na
E videntem ente essa ação só seria possível se u m p a i dc fa m ília concordasse herança, e n q u a n to seu p a i continuasse vivo. Essa pa rte da herança poderia
em d iv id ir a sua herança antes de seu fa le cim e n to , em bora Jesus ben Sira ser-lhe dada pela graça e pela vontade liv re de seu p a i, e o filh o só poderia
tenha fe ito u m a advertência c o n tra isso. (V c rE c le s ià s tic o 3 3 :1 9 -2 3 ). p e d ir isso co m o u m fa v o r e nào com o a lg o q u c lhe fosse devido p o r le i. «Esta
·A um filh o ou esposa, a u m irm à o ou am ig o, não entregues p o d e r sobre ti p a rábo la m u ito h u m ana p in ta a q u i a im p a ciê n cia p ro d u z id a pcias restrições
mesmo e n quan to viveres, e nào dês o teu d in h e iro a quem qu e r quc seja, dom ésticas e as am bições otim ista s da juventude« (R agg, inloc.). « ...o m a is
para que nào m udes de pensar c não tenhas de p e d i-lo de v o lta ...Q u a n d o os jovem , com certa a p tid ã o , desem penhou o papel de to lo . A posiçào do filh o
dias de tua existência chegarem ao seu fim , p o r ocasião de tu a m o rte, então m ais velho apresenta m ais m o tivos pa ra a constância» (B ru c e , in loc.).
13 καί μ ε τ ' ού πολλά ς ημ έρα ς σ υνα γα γώ ν α7ταντα ο νεώ τερος υιός ά π εδή μ η σ εν είς χώ ραν μ α κρά ν, καί έ κ ε ΐ
διεσκόρπισεν τη ν ουσίαν α υτού ζών άσώ τω ς. 13 &1ίσκόρτι«*ν...άσ 6?τω1 Ρτ 20.3
IJ μ « τ ου] ου μ ( 7 α D !5 7 la t 8a | την ουσίαν αυτου] «αντου τον βιον D
15:13: Poucos (fias depoii, · filho mais moço, ajuntaado tudo, partiu para am pais e nada sabia do grande alvo para o q u a l fo ra cria d o . N ada sabia sobre
distante, « ali desperdiçoa 0( seus bons, vivendo disioiutamente. C ris to : nada sabia d o que s ig n ific a ser tra n s fo rm a d o segundo a im agem de
·...partiu para uma terra d ista n te ...·. E le p a rtiu p a ra A le x a n d ria , R om a. C ris to . C uidava só dos prazeres. mas se olvida va dc D eus e da sua p ró p ria
C orin to. B a b ilô n ia , ou a lg u m o u tro lu g a r ig u a lm e n te d is ta n te e a tra tiv o . O alm a.
filh o converteu em d in h e iro toda a porção da herança que lhe coube. A o ·A s im agens dc am bas as pa rábo las a n teriores sào reunidas a q u i: p a rtiu
chegar no lu g a r escolhido, e n controu am plas o p o rtu n id a d e s p a ra um a vida p a ra u m a terra dista n te , e isso nos faz le m b ra r da ovelha quc sc desviou: o
frouxa (tra d u ç ã o da R S V ), ou pa ra viver dissolutamente (tra d u ç ã o da seu estado de m iséria, no país lo n g ín q u o , faz-nos le m b ra r d o d in h e iro
A lm e id a A tu a liz a d a ),p o is a pa la v ra grega o rig in a l nào fig u ra em q u a lq u e r p e rd id o . M as neste caso (n a a tu a l p a rá b o la ), a busca tin h a dc scr efetuada
o u tra p o rç ã o d o N . T . (e nem m e s m o n a L X X ) , te n d o o s e n tid o de dentro d c lc — en contram o-nos agora em te rre n o m ais elevado do quc nas
·desbragadam ente·, is to é , em prazeres da dissolução. O vs. 30 m ostra que ou tras duas parábo las. Regio longínqua est oblivio Dei (A g o s tin h o )· .
o irm à o m ais velho entendeu essas ações com o u m desperdício insensato de ( A lfo r d , in loc.).
d inh eiro com as m eretrizes. E le jogava, gastava larg am e nte no jo g o , e as « ...u m p e rd u lá rio , u m hom em abandonado, u m gastador, u m pródigo,
prostitutas reconheciam , de im e d ato, quc ele cra u m jo v e m in te rio ra n o , ele e xp erim e ntou o m á xim o dos excessos pecaminosos» (R o b e rtso n , in loc.)
inexperiente, que po dia pe rd e r fa c ilm e n te o seu d in h e iro , p o rq u a n to todos
quantos sc m ostravam tào am igos para com cie. dc fa to eram seus in im ig o s e C o n fo rm e d iz ο poem a de K ip lin g . ele com o quc d izia :
dilapidadores. D em onstrava sua p re c ip ita ç ã o ç insensatez, p o r causa de sua ★* ★
juventude, p o rq u a n to os seus poucos anos dc vida a in d a não lh e haviam
ensinado a face cru el do m u ndo. Nunca fui muito refinado, como vedes.
D o p o n to de v is ta p u ra m e n te e s p ir it u a l, esse t ip o de d e s p e rd íc io (e· isso pesa na mente de meu irmão).
Mas que opróbrio há entre os porcos?
re p re s e n ta a e xa ta c o ndição d o p e c a d o r, a n te s d e le « d e s c o b rir-s e a si O máximo é também ser um tanto porco.
mesmo». O desperdício im pensado dos dotes, talentos e capacidades é cm Por isso, gosto a rodo « não meço despesas,
coisas sem o m e nor v a lo r. O v ia ja r para um país d ista nte, para longe de E como um pão extremamente misturado com palha.
Deus, levou o jo v e m para longe dc si m esmo, im p e d in d o -o de c u m p rir o seu Mas a glória é que muito me divirto com tudo,
destino, pois não sabia c nem sc im p o rta v a em saber p o r q u a l razão existia; E não r* por isso que vou deixar de viver.
14 δαπανήσαντος δε α υτού -πάντα έγέν ετο λιμ ό ς ισχυρά κ α τά τη ν χώ ραν έκείνην, καί α υτός ηρξατο
ύστερεΐσθαι.
15:14: E, havendo ele dissipodo tudo, houve naquela terra uma grande fome, a passageiros d o m u ndo.
começou a passar necessidades. ESSA fom e se assemelhava ao p a sto r a bu scar a ovelha desviada ou entào
·...consum ido tudo...com eçou a passar necessidade...* H a v ia fom e na à m u lh e r, quc v a rria a sua casa a fim de e n co n tra r a sua m oeda pe rdida .
terra, fom e no filh o m ais jovem , fom e cm seus recursos. E isso nos expõe S e n tir esse vazio da alm a pode ser um a con dição que ou antecede à mais
um a v iv id a te la d o m u n d o , d o p e c a d o r e d e seus re c u rs o s e s p ir itu a is to ta l e c o m p le ta desistência, ou q u c pode ser causa do a rre pe ndim ento
ausentes. O filh o m ais novo, em sua insensatez, nào conscrvou as suas e v e n tu a l; e as e x p e riê n c ia s h u m a n a s ilu s t r a m a m b a s essas re ações.
riquezas, « ...o processo de desperdício enlo uqu ecido, as rédeas soltas para «Segundo a in te rp re ta çã o in d iv id u a l dessa p a rá b o la , aquela grande fom e é o
toda e q u a lq u e r paixão, deve te r prosseguim ento até nada m a is re star. £ a a n e lo d o d e s e jo n ã o s a tis fe ito d a a lm a , a a u s ê n c ia d c seu v e r d a d e iro
isso que chega a lib e rd a d e nào d is c ip lin a d a ·. (B ru c e , in loc.). F o i som ente alim e n to , ou en tào ‘ o pào quc só d o céu pode dcsccr’ ... E m seu alcance mais
quando chegou nesse p o n to que o jovem sen tiu a perversidade do am biente a m p lo , é a b u s c a in g e n te d a h u m a n id a d e , p o r a q u ilo q u c n ã o p o d e
em q u c v iv ia ; p o r q u a n to a n te s v iv ia s u n tu o s a m e n te c m to d a s as e n co n tra r, q u a n d o os seus apetites não sào satisfeitos, q u a n d o te rm in a o seu
modalidades de prazer m u n d a n o . Os seus sentidos tin h a m fic a d o totalm en te s u p rim e n to usual, e q u a n d o se in sta u ra fom e e sede. nào dc pào ou dc água,
am ortecidos, e pensava que tu d o c o rria bem com ele mesmo e com o m u ndo. m as d e o u v ir a P a la v ra d o S e n h o r. ( V e r A m ó s 8 : 1 1). f · a a u s ê n c ia da
Mas agora pôde reconhecer a verdade, p o rq u a n to a pobreza c o vazio do mensagem enviada pe lo P ai ete rno , a fim de suste ntar a vida dc seus filh o s ·.
mundo perverso, que até a li v inha u s u fru in d o com ta n ta inte nsidad e, eram (E llic o tt, in loc.). «O pecado desnuda o hom em dc tu d o q u a n to é bom c
sentidos agudam ente po r ele. Essa pobreza se fizera presente o te m p o todo, v a lio s o ; da im a g e m de D e u s , d o c o n h e c im e n to das coisa s d iv in a s , da
mas ele perdera 0 sentido necessário pa ra aperceber-se disso. Temos a q u i santidade n a tu ra l, da rc tid à o m o ra l c da capacidade dc re a liz a r o bem
um notável q u a d ro d o engano d o pecado e da péssima busca pelos prazeres m o ra l...» (Jo hn G ill, in loc.).
15 καί πορευθείς έκολλήθη ένί τώ ν π ο λιτώ ν τη ς χώ ρας εκείνης, καί έ π εμ φ εν αυτόν είς το ύς αγρούς
αυτού βόσκειν χοίρους·
15:15: Então foi encostar-se a u n dos cidadéos doquele pais, 0 qual 0 mandou para parte d clc a in d a sobrevivia, mas ele m o rre u quase todo» (The Vampire,
os seus campos a apascentar porcos. poem a de R u d ya rd K ip lin g ) . P o rta n to , vemos neste caso u m descendente de
·...e guardar p o rc o s...· F in a lm e n te o jo ve m p ro c u ro u em prego, o que A b ra à o quc tin h a dc depender da ab u n d â n cia de um colega, e este. c ria d o r
antes ele só te ria pensado ser de gradante para a sua pessoa; a rra n jo u , pois. dc porcos. «Está mais dc aco rdo com a verdade dos fa to s ... ver no ‘ cidad ão’
uma ocupação que te ria chocado a sen sib ilid ade da consciência ju d a ic a , de daquela c id a d c u m representante d a sabedoria, d o con hecim e nto c da
seu orgulho e de seu au to-respeito. Os jude us re puta vam a c riaçã o de porcos experiência do m u n d o , ou seja, p rin c íp io s éticos desvinculados da re lig iã o
como a ocupação mais degradante que sc p o d e ria im a g in a r. C e rto p ro vé rb io revelada, o que, p o r a lg u m tem po, sustenta a a lm a e ‘ ab afa o fio fa m in to do
d o T a lm u d e declara: «M aldito seja o hom em quc c ria porcos, bem com o o a p e tite im p e d in d o a alm a de a fu n d a r de vez. apesar de d e ix a r in ta c ta a sua
homem que ensina a seu filh o a sabedoria dos gregos!» A q u e le jovem caíra m iséria, e de não satisfazer aos seus anseios» (E llic o tt. in loc.).
tanto que tin h a 'in v e ja até mesmo d o a b unda nte s u p rim e n to de c om id a que ׳ N otam os, nos escritos de H e ró d o to . quc até mesmo fo ra das fro n te ira s de
os porcos desfrutavam . O pecado o levara à m ais com p le ta m e ndicân cia, Isra el, a profissão de c ria d o r de porcos cra considerada um a ocupação
desesperoe tristeza. ·O to lo fo i despido dc sua capa dc to lic e ... A ssim , um a extrem am ente v il. N o E g ito , segundo ele nos in fo rm a , os criadores de porcos
LU IA >
154
n à o tin h u m p e rm is s ã o de m is tu r a r - s e c o m a s o c ie d a d e c i v i l , n e m de miseráveis dos egípcios, nào q u e ria m te r q u a lq u e r laço m a trim o n ia l com
c o m p a re c e re m à a d o ra ç ã o p ú b lic a aos d e uses, c o m o as cla s s e s m a is eles. (V e r H e r ó d o t o , L I V . ii. cap. 47).
lt i καί εττεθνμει χορτασθήναι εκ 1 τώ ν κερατίω ν ών ησθιον οί χοίροι, καί ούδείς έδίδου αντω .
1 ·*> ί 'ΐ χ ο ρ 7 ασθί!ναι »« ρ א ״Ei D L / 1241) י/ ״χο ρτα σ & η ν α ι áirój 1344 13115 1&411 Ιβ 4 β 2 Ι4 Η 2174 % ί b r ( j f · : v w .h .c .r» ...1 . . Η V(Ç s y r» p .l 1 c u p fc·
(»η ! · ׳■ןsyr '·*> ' ׳rn p “ guih «th $ ftp ia a i rij» «onXtai ׳α ύ το ΰ àrò Λ K nrm Düitetwttm(■ IW hryw w txitn Jcrom o jf >«μ«ται τη ν κ ο ιλ ία ν καί
I1 X Δ β II Ί 1253 1242 1230 1216 1195 « ׳38 565 700 892 1009 11( 10 1071 10־ χ ο ρ τ α σ ϋ η ν α ι άηό W
Com base na antiguidade e diversidade do tip o de texto dos testemunhos, a comissão preferiu a form a χορτασθήναι εκ.
15:16: I des4jave encher 0 estômogo com •1 ■Harrobai que o* porcos comiem; e à fo g u e ira ete rn a ( S h a k e s p c a rc . M a c b e th , a to I I , c e n a 3 ). T o d a v ia , a
ninguém lhe dava nada. au to co n fia n ça sem pre sc to m a cega. e o jovem provavelm ente pensou quc
* ...fa r ta r -se das a lfa rro b a s q u e os p o rc o s c o m i a m ...· O v o c á b u lo p o deria e n c o n tra r u m ca m in h o onde ou tros se tivessem p e rd id o . A atitude
alfarrobas, que só é usado nesta passagem do N .T ., tem raízes na palavra vo lu n ta rio sa destrói os lares, o com ércio, a a rte de go verna r; e só tem uma
« ch ifre·, quc é um a referência às vagens da a lfa rro b e ira , que têm a fo rm a de fo rm a dc te rm in a r— n o país d ista nte, assim cha m ado p o rq u e é longe dc
um c h ifre c até hoje são extrem a m ente com uns na P alestina. N o seu in te rio r casa... ele sc desviara dc Deus. pe lo que a vida in te ira se vo lta ra con tra 0
há um a substância gelatinosa, d o ta d a de u m sab or adocicado, que era e p ró d ig o ... ‘ ninguém lhe dava n a d a ’ ... Os seus am igos o abando naram no
c o n tin u a sendo usada para a lim e n ta r porcos, em bora os menos a fo rtun ado s tem po de m a io r necessidade, p o rq u a n to tam bém costum avam an dar de
entre o povo tam bém a consum am . A lg u m a s vezes tam bém se cha m a de mãos vazias. A té o p ró p rio cidad ão quc o valeu, nào queria saber dele.
«pào de São Joào». devido à noção dc que os «g afanhotos· quc serviam dc um re alm en te· (B u ttr ic k . in loc.).
dos ite n s d a a lim e n ta ç ã o d c Jo ã o B a tis ta e ra a m e s m a c o is a q u e as «Sua e n tr a n h a n te fo m e fís ic a era c o m p a n h e ira de su a t o t a l fom e
a lfa rrob as; mas a verdade é quc João B a tis ta se a lim e ntava de gafanhotos e s p iritu a l, pela q u a l passava. Seu p a trã o lhe dava bem pouco, p o rq u a n to só
lite ra is, com o algum as pessoas até hoje fazem . As vagens da a lfa rro b e ira sào recebia rações de fom e. p o rq u a n to a te rra in te ira sofria fom e. Nem comida
freqüentem ente m cncionadas na lite ra tu ra ra b in ic a , com o raçào de a n im a is nem a m o r abundavam naquele país״. (B ru ce, in loc.). V em o -lo agora na
dom ésticos; po rém , cm períodos dc grande necessidade, tam bém eram profun deza de sua m iséria, cm q u c o pe cador c o lh ia as conseqüências de seu
consum idas pelos hom ens, ou q u a n d o havia extrem a pobreza. «Ele com eçou p e c a d o , em to t a l o p r ó b r io e e x tr e m is m o s de n e ce ssid a d e . Somos
volun tario sam e nte. N ão cra m au a p rin c íp io , mas resolvera viver a sua re le m b r a d o s na pa ssa g e m dc J e r. 3 0 :1 4 : « T o d o s os te u s a m a n te s se
p ró p ria v id a ... não po dia a firm a r que era ig n o ra n te a respeito da vida: esqueceram dc ti. c nào p e rg u n ta m p o r ti; p o rq u e te fe ri com ferida dc
m u ito s o u tro s , a n te s d e le , h a v ia m e s c o lh id o , a v e re d a de p r im o la s da in im ig o e com castigo dc cru e l, pela grandeza da tua m a ldade e m u ltid à o de
a lia n ça ' (Shakespeare. H am let, a to 1. cena 3), e descobriu que isso conduz teus pccados».
17 €1? έαντόν δε έλθώ ν έφ η , Π όσοι μίσθιοι το ΰ 7τατρός μ ο υ περισσεύονται άρτω ν, εγώ δε λιμώ ώδε
α π ο λλνμ α ΐ. 1 70/ ךσ0»] /7a»ç 0 4 X 2 8 6ç a l | λ ι/ιω 0Ãt WBpc; R] <0St λ . D0 f.I f 13 pm: om toSc AW a l ς
15:17: Caindo, porém, em t i, disse: Quantos empregados d« meu pai têm abundincia é d ire ito , p o rq u a n to ta l con hecim e nto in c lu ir ia a percepção de que sempre é
de péo, e eu oqui pereço de fome! m e lh or fazer o que é d ire ito , porque o d ire ito em re alidad e é sempre mais
* .. . c a i n d o e m s i . . . · Essas palavras deixam e n te n d id o que o desperdício vantajoso. A psicolo gia m oderna ensina-nos que o hom em nem sempre faz
p e c a m in o s o , d a v id a — c a r a c te r iz a d a — p e lo p e c a d o , é u m a fo r m a de um a coisa p o r saber que isso é o m e lh o r que ele tem a fazer. N ão obstante. 0
in s a n i d a d e , c quc a restauração d o in d iv íd u o a u 'a m e n t e sà é que p ro d u z o p rin c ip io ético perm anece de pé: esse p ró d ig o caiu em si mesmo, reconheceu
arrepe ndim ento . E m u ito interessante observarm os q u c P la tà o se u tiliz o u da ao seu p ró p rio e u . viu os seus p ró p rio s m ales, e percebeu clara m en te que os
mesma cxpressào para d a r a entender a *redenção», com o se a volta sobre si seus males h a via m -n o con d u zid o àquelas miseráveis circun stância s. E esse
mesmo ou a reflexão sobre as p ró p ria s condições (a q u e la po rção sensitiva reconhecim ento operou nele o a rrepe ndim ento .
para com D eus) constituísse a rcdcnçào. ·A q u e le que ordena a um hom em E d e r s h e i m c ita u m a d e c la ra ç ã o ju d a ic a q u e ilu s t r a a v e rd a d e que
quc conheça a si mesmo, deseja que ele conheça a sua a lm a · ( A l c i b i u d e s , encontram os a q u i: «O uando Israel é re d u zid a às a lfa rro b e ira s, entào se
i.13 9). T a m b c m lemos na ob ra R e pú blica (611): V ê -la (à alm a ), conform e arrepende». O u tro p ro v é rb io ta lm ú d ic o re le m b ra a tris te sorte do filho
e la re a lm e n te é. e n à o c o m o a g o ra a c o n te m p la m o s , m a n c h a d a p e la pródigo : ·O u a n d o um filh o (q u e saiu de casa) tem d c a n d a r descalço (por
com unhà o com o corpo e com ou tras m isérias, é co n te m p lá -la com os olhos causa da pobreza), en tão re le m bra quào bem v in h a sendo tra ta d o na casa de
da razão, em sua pureza o rig in a l; e en tão a sua beleza c descoberta, c a sua seu p a i» . O f i l h o m a is n o v o a d q u ir iu c o n s id e rá v e l e x p e riê n c ia e
im a g e m ju s ta p o d e ser c o n te m p la d a m a is c la r a m e n te , ao p a sso q u c a a m adurecim e nto naqueles poucos dias, ta n to física com o m entalm ente. Nào
in ju stiça , e todas as coisas que temos d e s c rito ... a alm a é ... de sfigura da po r era mais o jovem to lo c inexp erie nte quc fo ra . E stivera fo ra de si mesmo,
dez m il males: mas nào para isso. G la u c o m , não é p a ra isso quc devemos c o m o e s tiv e ra fo r a d c ca sa . Esse c u m d o s e n s in a m e n to s bá sico s do
olhar». Essas palavras, n a tu ra lm e n te , se baseiam na idéia socrática do e xistencialism o. Λ au to-a lie naçã o q u c dá orig em a ta n to da m iséria dos
inte le ctuaü sm o é tic o ,0 q u a l ensina que o verdade iro c o n hecim e nto do quc é homens. O in d iv íd u o a lien ado ta n to dc D eus com o dos seus semelhantes,
certo e do que é erra d o au to m a tica m e n te le varia o hom em a faze r a q u ilo quc tem u m a alm a solitá ria .
18 ά να στά ς πορενσομαι προς τον π α τέρ α μου καί έρώ α ύ τώ , Π ά τε ρ , ημ α ρτο ν είς τον ούρανόν καί
ένώ πΐόν σον, 18 ή μ α ρ τ ο ν .,.σ ο ν 51.4 יוו
15:18: levantor-me-ai, irei te r com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra 0 céu 4 dire çã o ao seu la r ju n to ao p a i. N isto tem os u m a ilu stra çã o da conversão
diante d4 ti; evangélica.
·L e v a n ta r - m e - e i e ir e i ... · ã. M as a h is tó ria não te rm in a neste p o n to . U m pai esperasa que podia
A N o b r e I n te n ç ã o d a r nova v id a . nova posição, cu ra d o passado.
1. S em d ú v id a , ele p e n s a v a dos c o n fo r to s n a casa d o p a i e le . M a s . 6 . O p o n to a lto do dram a talvez seja o d e talhe que o p a i encontrou este
naquele m o m ento, ele qu is m u ito m ais sossego de a lm a . filh o m iserável no ca m in h o . G ra n d e o a m o r de Deus!
2. E le já experim entava todas as lo ucu ras d o m u n d o . c. com o o a n tig o
filó ls o fo , achou tu d o vão. V in d e , p e c a d o r e s , p o b r e s e n e c e s s ita d o s ,
3 .E le e n fre n to u , a fin a l, a sua m iséria c reconheceu a causa da mesma. F r a c o s e fe r id o s , e n f e r m o s e a lq u e b r a d o s !
Ele levantou a voz c fa lo u : N ã o n a s c i p a r a e s t e o p r ó b r i o ! J e s u s e s tá p r o n to s e m p r e a o o s s a lv a r .
P U n o d e p ie d a d e , a m o r e g r a n d e p o d e r :
4. N e s te re c o n h e c im e n to , c se le v a n to u , e d e u o p r im e ir o p a sso c m E l e p o d e — n ã o p e ç a is m a i s — i s e u q u e r e r .
líl ούκέτι είμ ϊ άξιος κληθηναι νιός σ ον · ποίησόν μ ε ώ ς ένα τώ ν μισθίω ν σον.
15:19: jé nõo sou digno de ser chanodo tea filho; trata-m e como um dos tevs A ssim vemos quc um secreto poder sob rena tura l m o d ifica o coração
empregados. pecam inoso, havendo um a p ro fu n d a a lte ração nas a titu des e disposições do
· . . . n ã o s o u d i g n o . . . * A a tu a ç ã o d c D e u s fo i p r o f u n d a , c o jo v e m in d iv íd u o . E le tin h a in c o rrid o em pecado. H á um a confissão s im ila r cm
abom inou-se a si mesmo, e então pcrccbe o qu ão cego fo ra antes, vendo sua um a ca rta , escrita cm p a p iro , de u m certo A n to n iu s Longus à sua mãe,
p ró p ria ju s tiç a com o trapos im u n d o s, re d u z id o a um a m iséria hu m ana , p o r escrita cm F a vum ( E g i t o ) , no século I I D .C : «Escrevo-te de quc estou nu. c
causa dos m aliciosos resultados do pecado, que havia de gradado o seu corpo peço-te. m àc. quc te reconcilies com ig o. O u tro ssim , sei o que eu a tra i contra
e a sua m ente. N ão obstante, con tin u a v a cha m and o de p a i ao seu p a i, a m im mesmo. T e n h o sido castigado, con form e é d ire ito e ju s to . Sei quc tenho
relaçào f ilia l aind a persistia, em bora nào fizesse q u a lq u e r re ivin dicação pecado·. (E x tra íd o do liv ro de A d o lf D eissm ann, · L i g h t f r o m t h e A n c ie n t
nesse p a rtic u la r. ·A n te s fo ra , ‘ q u a lq u e r lu g a r, menos 0 la r’ . A g o ra , q u e m E a s t »: Nova Io rq u e : G eorge H . D o ra n C o ., 1927, pág. 188). Dessa forma
d e r a o l a r ! Se ao menos eu pudesse ousar te r a esperança de que a p o rta nào vemos quc o filh o p ró d ig o , qu ando m u ito , esperava receber m isericórdia,
sc fecharia para m im , qu ào alegrem ente eu to m a ria q u a lq u e r lu g a r a li e me sem ousar pensar em q u a lq u e r p o ssib ilid a d e da generosidade ou do am or dc
p o ria a tra b a lh a r, fe liz p o r estar de v olta , a fin a l!» (B ro w n . in l o c .) . seu pai.
20 καί άναστάς ήλθεν π ρος τον π α τέρ α έαντοΰ. έ τι δέ α ύτο ΰ μακράν ά π έχο ντο ς εϊδεν αύτον ό πατήρ
α ύτοΰ καί έσ π λα γχν ίσ θ η καί δραμώ ν έ π έ π ε σ ε ν έπί τον τρ ά χη λο ν α ύτοΰ καί κα τεφ ίλη σ εν αύτόν.
20 όραμό>ν...αΙ>τοΰ Tob 11.9 20 ίπ ίτ τ ίσ ίν ] tT tto e v W 1 69 a l : tvtutaev D
15:20: I 4 vant44-s4 , pois, 4 fo i para sa· pai. Estando 414 ainda longe, s4u pai 0 viu, encheu se de c 4 m paixdo 4 , corrend o, lanço u-a a-lhe ao pescoço 4 4 beijou.
LUCAS 15S
*...seu pai o avistou e. compadecido dele... * (Q u a n to a um a nota sobre a envergonhado c dc lá g rim a s a esco rrer-lhe pe lo rosto. A ssim tam bcm sucede
palavra compaixão, que a q u i fig u ra , ver o trc c h o dc M a t. 9 :3 6 ). E x iste u m com Deus, p o rq u a n to ele reconhece ao pecador, à sua h u m anid ade , porque
p o e m a , de a u to r d e s c o n h e c id o , q u e e x p re s s a a liç ã o e s p ir it u a l a q u i te m a m o r a to d o s os h o m e n s , a c a d a in d iv í d u o d a h u m a n id a d e , a
tencionada: despeito dc toda a sua desfiguração. Pode um hom em algu m d ia apagar a
Quem se chega a Deus um passo, ainda que duvidando. im agem d iv in a que existe cm si mesmo? Essa é um a p e rg u n ta que nào
Deus o fa z avançar mais. sua luz multiplicando. p o d e m o s re s p o n d e r p le n a m e n te . T a lv e z I P ed. 3 :1 8 e 4 :6 nos dê em a
E um p ro v é rb io o rie n ta l tra n s m ite mensagem s im ila r: «Quem sc a p ro xim a resposta. (V e r as notas expositivas a li).
dc m im (D eus), ao menos um a polegada, eu o fa re i a p roxim a r-se um a Segundo a g ra m á tica grega in d ic a , o p a i beijava ao seu filh o re petida e
braça: e quem a n d a r na m in h a direção, eu d a re i u m salto para i r ao seu fervorosam ente. ·H o u ve o co n ta cto dc sua alm a com a presença d ivin a , que
encontro». ·Jesus nos deixou um a g a ra n tia a in d a m u ito mais m a ravilho sa: c o rre s p o n d e aos ó s c u lo s d a q u e le p a i» . ( E l l i c o t t , in lo c .). O p a i de sta
disse que e n q u a n to um hom em aind a está a grande dis tâ n c ia de Deus, sem pa rábo la c d ia ria m e n te apresentado a esperar ansiosam ente pela volta dc
outra ap roxim ação além de u m fugaz pensam ento de v o lta r p a ra casa a seu f ilh o , p o n d o -s c a v ig ia r n o c o m e ç o d a e s tra d a , d e ta lh e esse que
cré dito dele. Deus o vê. reconhece-o com o seu p ró p rio filh o , e corre estrada in te n sifica a im pressão de com p a ixã o e de a m o r perenes d o p a i pelo seu filh o
abaixo ao seu encontro». (B u ttr ic k . in loc.). p e rd id o . A a leg ria da v o lta d o filh o é vivid a m e n te de scrita nos q u a tro toques
E mais adiante, diz o m esm o a u to r: «Não é a pessoa mesma de Jesus esse gráficos: I . E le aguardava o seu filh o , o que evidentem ente era u m h á b ito de
c o r re r de D e u s p e la e s tra d a d a te r r a a b a ix o ? » ·M a s D e u s p r o v a o seu. longos anos: 2 . a visão d o filh o m a ltra p ilh o im ed ia ta m e n te acendeu um a
p ró p rio a m o r p a ra conosco, pe lo fa to de te r C ris to m o rrid o p o r nós, sendo grande compaixão no coração d o p a i; 3. o p a i correu ao e n co n tro d o seu
nós aind a pecadores» (R o m . 5:8). filh o , ignorando a dig n id a d e o rie n ta l com um e o c a m in h a r le n to p ró p rio aos
homens idosos: 4. o p a i b e ijo u o filh o . T u d o isso ilu s tra um am or que estava
N E S T A p a rá b o la é n o tá v e l q u e o p a i re c o n h ec eu o f i l h o , a in d a à d is p o s to a fa z e r q u a lq u e r c o is a p a ra r e c u p e r a r o f i l h o p e rd id o ,
distância, a despeito de sua desfiguração, de seus trapos, de sua condição p ro cu ra n d o -o até às extrem ida des da te rra . ·P o rq u e Deus am ou ao m u ndo
e m a c ia d a , de sua im u n d íc ia , de s u a a b je ç à o , de sua ca b e ç a b a ix a . de ta l m a neira que...»
2 2 * Ιπ ζν δ ί ό π α τή ρ πρός το ύς δ ο ύ λ ο ι» ? α ύ το ν , Ταχύ Ιξ ϊν ίγ κ α τ* σ το λή ν τη ν π ρ ώ τη ν κ α ι € ν δ ιí a a r c
α ύ τό ν , κ α ι δ ό τ€ δ α κ τύ λ ιο ν € 1ς τη ν χ € 1ρ α α ύ το ν και υπ ο δ ή μ α τα < ις τ ο ύ ς πόδα ς, Ταχύ] om A W e f x 28 pm ς
15:22: Mas 0 pai disse oos seus servos: Trazei deprasia a melhor roupa, · vesti-Rw, especial de seu p a i; e neste caso in d ic a o a m o r p a te rn a l. ·A n íb a l, após a
e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas ■0 pés; b a ta lh a dc Canae, enviou, com o grande tro fé u de C artago, três m edidas de
·...trazei depressa a melhor roupa...» F o ra m -lh e tira d o s os a n drajo s e foi anéis de o u ro , tira d o s dos dedos de cavaleiros rom anos, m ortos em batalha».
vestido na m e lh o r veste, que no o rig in a l grego fa la de u m tra je m u ito fin o e ( V in c e n t. sobre T ia . 2:2). Os escravos nào usavam anéis, e certam e nte m u ito
principesco, que se estende até aos pés, o tip o de veste usada pelos hóspedes menos a in d a anéis de ou ro . Esses anéis de o u ro eram u m d is tin tiv o de
distinguidos c pelas pessoas de im p o rtâ n c ia , em ocasiões especiais. P ara os d istin çã o e de riqu eza. (V e r G ên. 41:42).
filhos de Deus nào há coisas secundárias, p o r melhores que elas sejam . A E ra considerado u m gesto e fe m in a d o usar anéis na m ão d ire ita , mas os
veste significa h o n ra , reconhecim ento, exaltação. Somos re le m brado s de que hom ens, em tem pos an tigos, usavam -nos na m ão esquerda. A lg u m a s vezes
a veste de ju s tiç a que é p ro v id a p o r in te rm é d io de C ris to , o tra je dos santos, eram dc o u ro ou dc p ra ta , ou mesmo dc fe rro in c ru s ta d o de o u ro . Tam bém
sim boliza a san tidade e a exaltação. T ra ta -s c da mesma veste de louvor havia ancis dc â m b a r, dc m a rfim ou dc porcelan a. A p rá tic a de usar anéis
(ver Is. 61:3): é a vestidura da ju s tiç a , da nova vida de im o rta lid a d e , da fo i c o n tin u a d a pelos p rim itiv o s cristãos, e m u ito s deles haviam adornados
p a rticipação na vida e na g ló ria de C ris to , cm que os crentes assumem a com sím bolos cristã os, tais com o a ân cora, a cru z ou o m o nogram a de
posição dc reis c sacerdotes, filh o s dc Deus con duzido s à g ló ria . T u d o isso C risto . E n tre os anéis descobertos nas catacum bas existem a lgu ns com um a
faz contraste com os seus tra pos com que chegara, sím bolos dc seu estado chavc. e ou tros com um a chave e u m selo, e serviam ta n to para fechar com o
anterior, qu ando aind a representava a hu m a n id a d e p e rd id a , ju s ta aos pa ra selar algu m escrínio.
próprios olhos, que é o hom em isolad o dc D eus. sem redenção. Essas vestes ·..ja n d à lia s ...· O jo ve m chegara em casa descalço, com o sc fo ra um
sim bolizam , p o r sem elhante m odo, um a ocasião festiva ,·pe lo q u e-ta m bcm a escravo, pois os escravos o rd in a ria m e n te não usavam sapatos. M a s agora ele
questão da alegria é sim bo lizada. O estado e xa lta d o dc filh o dc D eus p ro d u z era re conhecido com o hom em livre. A ssim sendo, en contram os a q u i o
regozijo. tríp lic e sím b olo de lib e rd a d e e h o n ra · as vestes, o anel e as sandálias - tu d o
·...anel...» O anel dc ouro. dado a um filh o , c ra sinal d e favor ou afeto 0 que era fru to de p e rfe ita reconciliação.
24 οτι οντος ό υιό ς μ ο ν νεκρός ήν καί άνεζησεν, ήν â7roAaíAa>s· καί εύρεθη. καί ήρξαντο εύφραίνεσθαι.
24 Ε ι Λ 2 .1 . 5 ; 6.1 4
p á ra de b a te r, ο hom em está m o rto . M as o N .T . insiste perenem ente em um
15;241 porque este meu filho estiva morto, e reviveu; tinha-se perdido, 0 foi sen tido m u ito m ais p ro fu n d o : <Qucm ouve a m in h a p a la v ra ... passou da
achado. E começarem a regozijar-s·. m o rte pa ra a vida> (João 5 :2 4 ). O fo r tim d o co rp o po dc ser facilmente
con quistad o: um a espada ou u m germ e pode c o n q u is ta r essa v itó ria . Mas a
·...filh o estava morto e reviveu ...» Os term os fa la m que o jovem estivera cidad ela da vida. a in d a que o fo r tim seja tom ado , perm anece intacta. A
esp iritu a lm e n te m o rto , mas que agora viv ia , con form e tam bém se vê em verdade ira m o rte só ocorre q u a n d o a a lm a sc perde*.
Luc. 9 :6 0 c 19:10. A p rim e ira p a rte deste versículo c re petida no vs. 32. O em prego que fazem os dos term os vida e morte é m u ito superficial.
com o a conclusão da mensagem da p a rá b o la in te ira . No N .T ., estar p e rd id o Falam os dc alguém que m o rre u , c sentim os p ro fu n d a sim p a tia po r tal
eqüivale a estar m o rto . E ser achado ou salvo, s ig n ific a estar vivo. O trecho pessoa; m as, na re alidad e, ta l pessoa acaba de d a r in íc io a o u tra existência,
dc N úm . 11:34 fala dos «sepulcros da concupiscência», e n q u a n to o apóstolo e n q u a n to que nós estamos a in d a na te rra dos m ortos. O cham ado «morto»,
P aulo escreveu: « ...e n tre ta n to , a que sc entrega aos prazeres. mesmo viva, está ap rend end o o real s ig n ific a d o do que é a vida e de tu d o q u a n to nela está
está m orta» ( I T im . 5:6). envolvido.
E existem o u tra s passagens b íb lica s que tra n s m ite m a mesma mensagem: U m a vez m a is . ta l c o m o nas p a rá b o la s a n te rio r e s , a a le g ria é a
«...estando vós m ortos em vossos de lito s e pecados» (E fé . 2:1 ); « ...a vós característica fin a l. A le g ria p o r causa d o pecador que sc arrepende, em
o u tro s , q u e e s tá v e is m o rto s p e la s vossas tra n s g re s s & e s ... vos d e u v id a contraste com a a titu d e dos fariseus, q u e consideravam m u ito s indivíduos
ju n ta m e n te com ele...» (C o l. 2:13); «...S c nã ocom e rde s a carne d o F ilh o do fo ra do alcance da cha m ada ao arre p e n d im e n to , p ro ib ia m o m in isté rio de
hom em c não beberdes 0 seu sangue, não tendes vida em vós m esm os· (João Jesus p a ra com os tais. e desconheciam q u a lq u e r se n tim e n to dc sim patia
6 :5 3 ); «O h o m e m q u e se d e s v ia d o c a m in h o d o e n te n d im e n to , na para com aqueles que re puta vam pecadores vis, sem ja m a is se im portarem
c o n g re g a ç ã o dos m o rto s re p o u s a rá » ( P r o . 2 1 :1 6 ). N as E s c r itu r a s em le v á -lo s ao a r r e p e n d im e n to . ( Q u a n to a n o ta s e x p o s itiv a s que
aprendem os que Deus é a origem de toda vida. e que estar a lien ado de Deus desenvolvem o tem a da alegria, em face do arre p e n d im e n to , ver os vss. 5-7 e
eqüivale à m o rte e s p iritu a l. D iz B u ttric k (in loc.): « ...Q u a n d o o coração 10 deste c a p ítu lo ).
Vss. 25 e 26
25 rH v δε 6 υιός αύτοϋ 6 πρεσ β ντερο ς èv ά γρ ώ ' καί ώ ς ε'ρχόμενος ή γγισ € ν rfj οικία, ήκονσεν α ν τ ω ν ί α ς
καί χορώ ν,
1 5 :2 5 : O ra, ο seu filh o mais velho e ita v a no cam po; e quando v o lta v a , ao aproximar ie de caia, ouviu a música e a i danças;
27 6 δε είπ εν α ύτώ õ r t Ό αδελφ ός σου ήκει, καί εθυσεν 6 π α τή ρ σου τον μ ό σ χο ν τον σ ιτε υ τό ν , οτι
ύγιαίνοντα αύτον άπελαβεν.
15:27: Respondeu-lhe este: Chegou teu irmão; e teu pai matou 0 bezerro cevodo, porque 0 recebeu são e talvo.
28 ώ ργίσθη δε καί ούκ ήθελεν εισελθεΐν. ο π α τή ρ α ύτο ϋ èξελθώ v πα ρεκά λει αύτόν.
15:28: Mas ele se indignou e nõo queria entrar. Saiu então 0 pai e instova com ele.
*...Veio teu irm ão ...» F o i-lh e contada a h is tó ria cm palavras breves mas a titu d e dos líderes religiosos dos ju d e u s , que fazia m objeção ao m inisté rio
compreensíveis, mas nào pôde c o m p a rtilh a r da a leg ria ge ral, p o rq u a n to era do S enhor Jesus para com os pobres, para com as p ro s titu ta s e para com os
soberbo, insensível, legalista, odioso, desprezador. ju s to aos p ró p rio s olhos, pu blicano s ou cobradores dc im postos, ao mesmo te m p o que aparentemente
totalm en te de stitu íd o de s im p a tia h u m a n a com um . E le se desin cum b ia de negligenciava a eles, que form ava m a elite. C ertam en te que os adversários
suas tarefas bem c po ntu a lm e n te , e sc o rgulha va de sua sup erioridade sobre de Jesus devem ter sentido fo rte fe rro a d a ante essas palavras de Jesus.
os outros. N inguém po dia m a c u la r a sua reputação, p o r causa dc q u a lq u e r «O filh o m ais velho punha de lado o amor, e com o que através dc um
declaração sua ou escândalo, p o rq u a n to tais coisas estavam a b aixo dele; ju lg a m e n to ju s to , fic o u posto de la d o q u a n to ao am or». (E llic o tt. in loc.). O
con tudo , não conhecia coisa a lgu m a accrca d o a m o r c da graça, e o seu p a i da fa m ília c o n tin u o u a e x o rtá -lo p a ra que se abrandasse, p a ra que viesse
coração andava re pleto dc ó d io . E ra u m desviado no coração, em bora não o p a rtic ip a r das festividades, mas ele só tin h a d ó de si mesmo, c pensava que o
soubesse, c ja m a is sentira q u a lq u e r necessidade dc fazer um auto-exame ou seu tra b a lh o fie l nào fo ra no tado e nem recom pensado. A g o ra o filh o mais
dc chegar ao arrependim ento. v e lh o c r a o f i l h o « p e rd id o » , p o r q u a n to p e r c o r r e r a a q u e la m ilh a sem
E s ta v a in d ig n a d o , o te r m o g re g o o r ig in a l a q u i u s a d o in d ic a n ã o s im p a tia , c tã o -s o m e n te se a p r o x im a r a m a is d c sua s e p u ltu r a . H a v ia
m eram ente um a s úb ita explosão de ira , e. sim , um a disposição perm anente, p e r d id o os s e n tim e n to s f il i a i s , e a g o ra d e m o n s tra v a a h ip o c r is ia que
profun dam e nte a rraiga da. Sua a titu d e , com o é óbvio, era um a alusão à abrigava no pe ito.
29 ό δε άποκριθείς είπ εν τώ π α τρ ί α ύτοϋ, ’Ιδού το σ α ϋ τα ετη δουλεύω σοι καί ούδεποτε εντολήν σον
παρήλθον, καί èμoί ούδεποτε εδω κας εριφον ϊνα μ ε τ ά τώ ν φ ίλω ν μ ο ν εύφρανθώ '
29 «ρι^οι ]׳tp. (ξ αιγων D d : (ριφ<ον Β | «ι ·φραι-θω] aptenjew D
15:29: Ele, porém, respondeu ao pai: Eis que há tantos anos te sirvo, e nunca dctcrm inaçftes legais, mas desconhecia to ta lm e n te o sentido verdadeiro
transgredi im mandamento teu; eonludo nunca me deste um cabrito paro eu me desses preceitos, p o rq u a n to a v e rd a d e iro mensagem ria lei é que devemos
regozijar com os meus amigos; a m a r a Deus de to d o o nosso ser, bem com o ao p ró x im o com o a nós mesmas.
N o e n ta n to , os fariseus e o u tra s a u torida des religiosas am avam a si mesmos
·...n u n c a m e deste um cabrito sequer. . . » O filh o m ais ve lho e n controu sua c a b orre ciam ao p ró x im o . A ssim ta m b é m , o filh o mais ve lho nào se m ostrou
grande o p o rtu n id a d e p a ra queixar-se, e aproveito u ao m á x im o a deixa. cauteloso cm suas palavras, pois se re fe riu ao cabrito que nào lhe fora
D eixou sa ir d o ín tim o a ra iva c o descontentam ento que v inha sen tindo p o r sacrifica do, q u a n to menos o n o vilh o cevado. Este ú ltim o cra sím bolo de
m uitos anos. P rofe riu palavras du ras e ofensivas, e d e ixo u subentendido concupiscência, p o r ser u m a n im a l de qu a lid a d e in fe rio r. F. 0 filh o mais
que. em bora fosse he rdeiro dc dois terços da p roprie dad e toda dc seu pa i, v e lh o d e ix o u e n te n d id o q u e os seus s e rv iç o s , p re s ta d o s a seu p a i, nào
vinha sendo negligenciado c os seus serviços não eram galardoarios. H avia p a ssa va m de a lg o sem v a lo r , q u e n e m fo r a a o m e n o s n o ta d o ou
o b s e rv a d o co m e s m e ro c a d a o rd e m d a d a p o r seu p r o g e n ito r , m as no recom pensado. E assim revelou ele o seu verdade iro in te rio r, deixando
coração, não era um verdade iro filh o . E assim vemos, um a vez m ais, o descarregar a sua iiy u s ta in d ig n a çã o co n tra seu bondoso p a i, a quem devia
q u a d ro dos fariseus legalistas, os religiosos dos dias de Jesus. Esforçava-se toda a sua posição de bem -estar.♦ D irigiu-se a seu p a i, e no e n ta n to a terna
na o b e d iê n c ia , m as e ra fa lto s o q u a n to a o a m o r. E r a in te n s o q u a n to à palavra pai, usada pe lo filh o m ais jo ve m , nem passou pelos seus lábios. Por
s o b e rb a , m as fa lta v a - lh e h u m ild a d e . E ra e s m e ra d o nas o b s c rv â n c ia s o u tro lado , lem brou-se tão-som ente a sua o b cd icn cia c os seus serviços
religiosas, mas isento de bondade hum ana. E ra m inucioso no c u m p rim e n to externos, que m ereciam a lgu m a recom pensa, c isso sem a m e n o r modéstia».
dos d e ve re s, m as n a d a p r o v in h a d o seu c o ra ç à o . A p re n d e r a as le is c (L ange . in loc.). .
30 δτε δε 6 υιός σου οδτος 6 κ α τα φ α γώ ν σου τον βίον μ ε τ ά πορνών ήλθεν, έΟυσας α ύ τώ τον σ ιτευτό ν
μοσχον. fa la de um a m a lig n id a d c c o n ce n tra d a n o coração d o filh o m ais velho»
15:30: vindo, porém, oste teu filh o , que desperdiçou os teus bens com as ( E l l i c o t t , in lo c .). O f i l h o m a is v e lh o p a sso u 0 ju í z o m a is d u r o e sem
ntretrizes, motaste-lhe 0 bezerro cevado. m ise ricó rd ia que se possa im a g in a r, c nos term os m ais insultuosos. «O irm ã o
·...desperdiçou os teus bens... *O filh o m ais velho deu prosseguim ento à m ais velho haveria de la n ç a r m ào d c o u tro m é todo com 0 filh o mais jovem :
sua tira d a , e nào pôde re s is tir a ata car a m á reputação a n te rio r dc seu irm ã o tê-lo-ia a ço itado violen tam e nte com varas... tê -lo -ia m a ndad o tra b a lh a r nos
mais novo, ao mesmo tem po quc nào qu is n o ta r o seu a rre p e n d im e n to . Para cam p o s... não te ria m u d a d o os seus a n drajo s, nem teria m a ndad o calçá-lo,
cie. o a rre p e n d im e n to ja m a is po deria e n c o b rir a má re puta ção q u a n to ao e nào lhe te ria ofe recido nem sequer um pedaço dc pào. até que merecesse
passado. M e nciono u o seu irm ã o , mas nào qu is reconhecer q u a lq u e r laço dc tu d o issó p o r suas ações- (Jo hn G ill, in loc.).
parentesco com ele. cha m and o-o dc ·te u filho» (d e n o ta n d o a relaçào dc seu ►O filh o m ais velho m ostra-se extrem am ente antipático — na pa rábo la.
pai com esse filh o , mas e v ita n d o usar a p a la vra «irm ão»). · ‘T e u filh o , teus N à o p a r e c ia a n t ip á t ic o a n te a s o c ie d a d e , e te m m u ito s d e sc e n d e n te s .
bens': um irm à o nào som ente desconhece o o u tro , mas ta m b é m lança-o A lg u m a s vezes esses descendentes o cu p a m posições o fic ia is nas igrejas, são
sobre as costas de seu p a i, com o quc a dizer: *Se tais sào as emoções q u c a lideres dc grupos re fo rm ista s, são a lg u m ‘cidad ão chave ׳... F ric d ric h W .
sua volta te desperta, fic a com ele c te alegra com ele!'» (B ro w n , in loc.)■ K ru m m a c h e r tem esse honesto e p e netrante co m e n tá rio . U m in q u irid o r
Dessa m aneira ele in s u lto u ao seu p a i. além de d e m o n s tra r ó d io p o r seu p e rg u n to u -lh e a o p in iã o que fazia sobre a id e n tid a d e do filh o mais velho. E
irm ã o . -O senso de d e s c o n te n ta m e n to se tr a n s m u to u c m z o m b a r ia c ele r e p lic o u : 'A p r e n d i s o b re is s o s o m e n te o n te m .. . sou eu m e s m o '» .
am argor. O pecado do filh o antes p e rd id o é p in ta d o im e d ia ta m e n te com as ( C o n fo r m e é c ita d o p o r J . M a r s h a ll L a n g . n o ·P u lp it C o m m en ta ry» ),
cores mais negras e violentas. A p ró p ria fo rm a da frase: *...esse teu filh o ...' (B u ttric k , in loc.).
Vss. 31 e 32
31 ο δε είπ εν α ύ τώ , Τέκνον, σύ π ά ν το τε μ ε τ ' εμοΰ ε ΐ, καί. π ά ν τα τά εμά σ ά ε σ τ ι ν πάντα τά ίμά σ& ianv jc π λ ο
15:31: Replicea lhe ο pai: RI*o, tu sempre estás comigo, a tudo 0 que i meu i t#g;
:{2 εύφρανθηναι δε καί χα prjvai έδει, ά τι ό άδελφός σου ουτος νεκρός ήν καί έζη σ εν, καί άπολω λώ ς καί
εύρέθη.
15:32: era justo, porém, regozitarmo-nos e alegrarmo-nos, porque este teu irmão um a observação verdade ira: e o c o m e n tá rio acerca das fontes in fo rm a tiva s
estova morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi adiado. d o evangelho de Lucas, na in tro d u ç ã o deste evangelho, discute o fa to quc
Estes dois versículos encerram a resposta às queixas do filh o m ais velho. u m a das ·fo n te s in fo r m a tiv a s » d o m e s m o é a in flu ê n c ia p a u lin a na
O vs. 31 re s p o n d e à p r im e ir a p a r te (s o b re a q u e ix a d e n ã o v i r s e n d o apresentação dos conceitos. N ão ob stante, essa idéia pode ser levada a
apropriadam ente recom pensado), c o vs. 32 responde à segunda p a rte e x tre m o s e x a g e ra d o s , c s p c c ia lm c n tc sc o e s tu d io s o p e n s a r q u e ta is
(acerca da v id a licenciosa d c seu irm ã o m ais novo). Q u a n to à p rim e ira p a rá b o la s fo r a m a p re s e n ta d a s p a r t ic u la r m e n t e a fim dc d e rro ta r o
acusaçào. o pai. pa cientem ente, sem palavras durasT defende a sua p ró p ria c ris tia n is m o judaico (co m o aquele c o n tra o q u a l P aulo teve de se opor, nas
generosidade. Q u a n to à segunda, ele salien ta que é a restauração de seu suas epístolas aos Rom anos c aos G á la ta s). E m u ito mais provável q u c as
irm à o quc ele estava celebrando, de ixa n d o cla ro que essa rcsta ura çào era p a rábo las em foco visassem aos fariseus, u m a das patentes da h ie ra rq u ia
diRna dc scr celebrada, especialm ente em face d o fa to dc quc o estado r e lig io s a d o ju d a is m o dos d ia s d c Jesus. N a tu r a lm e n te q u e há c e rta
nào-restaurado representa a m o rte e s p iritu a l. aplicaçào ao legalism o q u c ca m p cia na ig re ja , em bora isso talvez não seja o
O pai da fa m ília repreendeu suavem ente o filh o m ais velho, com um a lvo p a rtic u la r que Lucas tin h a cm m ente, nesta p a rte de sua o b ra .
afetuoso «teknon» (filh o ), e p ro c u ro u re c o n d u z i-lo a um estado m e ntal dc A p a rá b o la deste c a p ítu lo ilu s tra a m ise ricó rd ia .
razoabilidadc. N o vs. 32 o o rig in a l grego expressa necessidade m o rah e nào
mera a titu d e a p ro p ria d a — «...era preciso q u c nos regozijássem os...» E com o ★* ★
se ele tivesse d ito : -Nào p o d e ria ser dc o u tro m o do-. O in tu ito geral da Parábola do filho pródigo e a arte cristã. A dissipação d o filh o p ró d ig o
parábola se parece e x tra o rd in a ria m e n te com as duas pa rábo las anteriores. tem servido de tem a a um q u a d ro p in ta d o p o r T e niers. que existe na galeria
Em bora 0 filh o m ais novo tivesse levado um a vida vergonhosa e pecaminosa, do Louvre, em P aris, onde ele c visto a banquetear-se em com p a n h ia de duas
tendo desperdiçado os seus bens, apesar de quc deveria ter agido de form a m eretrizes ao mesmo tem po, quc, a li p o r p e rto , um a idosa m u lh e r pedia
totalm ente dife rente, a sua restauração fo i causa dc grande e genuíno esmolas, em bora sem ser o u vid a . H o lb c in apresenta-o a festejar com sua
re g o z ijo , ta n to n o c o ra ç ã o d o p a i c o m o n o â n im o d c to d o s os d e m a is am ante, d ia n te da mesa de jo g o , e m p ilh a d a bem a lto com o seu d in h e iro .
fam iliares, exceto n o caso d o filh o m ais v elho . A m u dança fo i genuína Jordaens expôe a sua vida entre os porcos, cm u m q u a d ro que se achà na
16 'Ε λ ε γ ε ν δ ε κ α ι π ρ ό ς τ ο ύ ς μ α θ η τά ς, ״Α ν θ ρ ω π ό ς τ ις ή ν π λ ο ύ σ ιο ς δ ς ε ι χ ε ν ο ίκ ο ν ό μ ο ν , κ α ι ο ν τ ο ς δ ιε β λ ή θ η
α ύ τώ ώς δ ια σ κ ο ρ π ίζ ω ν τα νπ ά ρ χο ντα α ντο ΰ.
16:1: Dizia Jesus também ■0 1 1 ·■ · diteipuies: Harta certo homem rico, que tinha uni
---------- Α fra u d e p ra tic a d a p e lo a d m in is tra d o r pe lo espaço d c tantos
mordom o; · o *to fo i ■cucado perante • 1■ de e s ta r dissipando «s soas bens.
meses, c talvez até mesmo dc tan tos anos, fo i fin a lm e n te descoberta. E
( Q u a n to a u m a n o ta s o b re o a d m in is t r a d o r o u m o r d o m o , v e r a n o ta possível que neste versículo h a ja u m a alusão in d ire ta aos fariseus e outras
acim a, na in tro d u ç ã o à p a rá b o la )........ denunciado...· A p a la vra grega que au torida des religiosas dos ju d e u s, que e ra m os «adm inistradores» d o tem plo
a q u i é tr a d u z id a d e s te m o d o , c o m fr e q ü ê n c ia te m o s e n tid o de u m a c da teocracia, e que acusavam os «pecadores· e coletores de im postos de
acusação falsa, c a lu n ia d o ra ; o vo cá b u lo de onde se de riva ·d ia b o · vem dessa p ráticas m aldosas nas questões dc d in h e iro (bem com o em o u tra s), ao
mesma palavra, ·d ia b o lo s ·. Satanás, p o r sua vez. s ig n ific a acusador. Neste m esm o tem po que eles mesmos e ra m culpados de fra ude s m u ito m aiores e
texto, e n tre ta n to , não há q u a lq u e r ind ic a ç ã o que as acusações eram falsas. m ais sérias, na área da m o rd o m ia .
4 εγνω ν τ ί ποιήσω , Γ»׳α όταν μ ε τα σ τα θ ώ (Κ τή ς οικονομίας δ εξω ντα ί μ ε εις τούς οικονς εαντώ ν.
16:4: Agora sei 0 que vou fazer, para qae, quando fo r desapossodo da mordomia, me enganar nos fundos, posto que aquela redução p o d e ria e x p lic a r, pe lo menos
recebam em suas casas. cm p a rte , o m e n o r índ ice de lucro s que levara 0 p a trã o a de sco n fia r dele.
A mensagem geral dos vss. 4-7 é com o segue: O a d m in is tra d o r, sabendo T a m b é m c possível que, assim a g in do, fosse capaz dc e q u ip a ra r mais de
que em breve haveria de ser despedido de sua posiçào, e que fic a ria sem la r, p e rto as c ifra s que a n te rio rm e n te apresentara a seu p a trã o , com o lu cro em
e, pe lo menos tem porariam ente , sem em prego, sentiu que deveria tra ç a r um p o te n c ia l d o s n e g ó c io s . P o r o u t r o la d o , os d e v e d o re s e n v o lv id o s
p la n o que lhe d a ria algu m lu g a r onde ser aco lh id o e a lim e n ta d o , pe lo menos possivelm ente pensassem que o a d m in is tra d o r fizera aquelas reduções por
d u ra n te algu m tem po m ais, até que pudesse e n c o n tra r algo m e lh o r. Assim te r in d u z id o o seu p a trã o a ser m ais condescendente com os devedores. E
pensando, d irig iu -s e a cada u m dos devedores de seu p a trà e (e e n tre esses mesmo que assim não fosse, p e lo menos apreciavam essa redução, a in d a que
talvez estivessem aqueles mesmos que o haviam de nuncia do ao seu p a trã o às expensas d o seu cre dor. Seja com o fo r, e sta riam en dividad os ante ele.
com o desonesto). E ntão , ve rific a n d o com e x a tidão q u a l a d ív id a dc cada Seu p la n o fa lh o u , p o rq u a n to seu p a trã o acabou de scobrin do o que ele
u m , p a sso u a r e g is tr a r u m a n o v a c o n ta , s o m e n te q u e f r a u d u le n ta , planejava.
s im p le s m e n te a lte r a n d o as c ifr a s d c c a d a c o n ta a n tig a , r e d u z in d o V s . 8 . É e v id e n te , p e la s p a la v ra s d e ste v e r s íc u lo , q u e o p la n o do
consideravelm ente a q u a n tia que era devida p o r cada u m . S upu nha ele que a d m in is tra d o r fa lh o u , p o rq u a n to se u p a trã o acabou de scobrin do o que ele
c m vista dele scr o a d m in is tra d o r, que sempre sc o cu para das questões fizera. C o n tu d o , o p a trà o reconheceu a astú cia d o a d m in is tra d o r, embora
fina nceira s dc seu pa trà o . que este ja m a is haveria dc descobrir o logro, isto este o tivesse de frau dad o.
c. a redução das dívidas diversas; e dessa m a neira o p a trã o po deria mesmo A baixo particularizamos alguns detalhes nos versículos abaixo comen·
c h e g a r a p e n s a r q u e sc e q u iv o c a r a , a o a c u s a r o seu a d m in is tr a d o r de tados:
7 €7τειτα c r έρω ειπ εν , Σ ύ δέ 7τόσον ο φ είλεις; ό δέ εΐπ εν , Ε κ α τ ό ν κόρους σίτου, λ έγ ε ι α ύ τώ , Δ έξα ι σον
τα γ ρ ά μ μ α τα και γράφ ον όγδοηκοντα.
★★ ★
16:7: Perguntou «topow a outro: E tu , quanto devei? Respondeu elo: Com coro! de
trigo. E disse-lhe: T o m a tua conta · escreve oitenta. m a io r capacidade e n tre os hebreus, excetuando o caso d o ôm er, que valia
*...cem coros de trigo ...» Isso e q ü iv a le ria a cerca de m ais d c trin ta e seis dez b a to s . A p a r e n te m e n te o b a to e q ü iv a lia à «efa», c o m 2 8 ,5 lit r o s de
m il litro s . N o vs. 6 vemos quc a m e d id a h e b ra ic a é 0 ·ba to», e n q u a n to que capacidade. O «coro» era evidentem ente ig u a l ao «ôm er·, ou seja. eq ü iva lia a
a q u i te m o s o «coro». A p r im e ir a p r o v a v e lm e n te e ra u m a m e d id a p a ra dez «batos», e era usado ta n to pa ra m e d ir p ro d u to s socos com o líq u id o s.
líqu id os, e n q u a n to que esta ú ltim a e ra p a ra secos. O bato c ra a m e dida de (V e r o vs. 6 , q u a n to à ap lica çã o e s p iritu a l deste versículo).
8 και έπήνεσεν ό κύριος τόν οίκονόμον τη ς αδικίας ότι* φρονίμω ς έττοίησεν ότι οί υιοί το ν αίώνος
τούτου φ ρονιμώ τεροι υπέρ το ύς υιούς τοΰ φ ω τός είς τη ν γενεάν τη ν εαυτώ ν εισιν.
* 8 ־λ Indiroct: WH? Bov! N a? B»*í Zãr Luth Seti S b « ״eil TR? AV ItV ASV RSV NBB 'ΓΓ Jer Λ μΐούί τ ο ν ^ « r ó s ΚχιΚ 5.8; 1 Th 5.5
1 6 :8 : E louvou aquela senhor ao in ju s to mordom o por ha ver procedida com com entários de Jesus sobre a h is tó ria , e n quan to que a segunda po rção c um a
sagocidade; porque os füboi deste mundo s io atais sogazes para com a sua goraçâo citaçã o d ire ta de suas palavras. A declaraçào de Jesus, a q u i re gistrad a, c um
do qae os filhos da krx. ta n to eq uivalente àquela o u tra que diz: «...sede, p o rta n to , pruden tes com o
*...E elogiou o senhor 0 adm inistrador infiel...» O ♦senhor», neste caso. as serpentes e sím plices com o as pombas» (M a t. 10:16), onde ele tam bém
pode s ig n ific a r ·Jesus»; mas isso parece fo rç a r-lh e o sen tido; razão pela em pregou u m sím b olo da m a ldade e da astúcia (a serpente), c recom endou a
q u a l, a m a io r ia d o s e s tu d io s o s p e n s a q u e se tr a t a d o h o m e m rico . o em ulação, não d o m a l. mas de u m a p ru d ê n c ia astu ta cm todas as questões.
p ro p rie tá rio . A astuciosa ação d o a d m in is tra d o r mereccu u m a a d m iraçã o Os filh o s da luz é um a referência aos verdadeiros d iscíp ulos d o re in o, e
re lu ta n te ,' não p o r causa d o que ele fiz e ra , mas d e vid o à ó b via energia podem os e n c o n tra r expressões sim ila re s nos trechos dc João 12:36: E fé. 5:8
m ental em pregada no tra ç a d o de tão fra u d u le n to p la n o . O p ro p rie tá rio c I Tes. 5 :5 . Os m undanos são m ais astutos, em sua expressào dc sabedoria
pôde perceber a desonestidade d o seu a d m in is tra d o r, mas a d m iro u a sua m u n d a n a , d o q u e os « filh o s d a lu z » sà o a s tu to s c m sua e x p re s s ã o de
a s tú c ia . A p r im e ir a p o rç ã o d o v e r s íc u lo é u m a r e fe rê n c ia in d ir e t a aos sabedoria e s p iritu a l.
10 ό ■πιστός έν έλα χίσ τω καί έν πολλώ π ισ τό ς έσ τιν , καί ο έν έλα χίσ τω άδικος καί έν πο λλώ άδικός
εστιν. 1 0 - 1 2 Μ ι 2 5 .2 Ι> -3 0 ; L k 1 9 .1 7 -2 9
16:10: Quem 6 fiel na paaco, também é fie i no maito; quem 6 injusto no paaca, tombém é injusto aa maito.
13 Ο ύδείς οίκε'της δνναται δνσι κνρίοις δ ο ν λεν ειν ή γά ρ τον iv a μ ισ ή σ ει και τον ετερον α γ α π ή σ ει, 7)
ενός άνθεζεται και το ΰ ετερον καταφρονήσει. ού δννασθε θεώ δονλενειν και μαμω νά. β.24 13 μ ι
16:13: Nenhum servo pode servir dois senhores; porqee oa hé de odiar a um e amar am puta ção s o frid a pe lo corpo. N o e n ta n to , m u ita s pessoas ten tam viver
ao oatro, ou M de dedicar-se a um 0 desprexor 0 oatro. Nào podeis servir 0 Deus a às n u m a d u p la le a ld a d e . T ê m u m D e u s n o d o m in g o , e o u t r o D e u s na
riqwezas. seg unda -fe ira— o P ai de Jesus C ris to , q u a n d o .o ra m , e m am om quando
tra b a lh a m ou se d ive rte m . Pouco ou nada percebem que estào con vid and o a
E s te v e r s íc u lo c q u iv a lc a o tr c c h o d c M a t. 6 :2 4 . o n d e o le it o r deve p io r e sp é cie de e s q u iz o fr e n ia . Se as a lte r n a t iv a s fo r e m c la ra m e n te
co n su lta r as notas expositivas. D criva-sc da fon te in fo rm a tiv a «Q», c é declaradas e honestam ente con fro n ta d a s, não pode re sta r q u a lq u e r dúvida
acrescentado a q u i com o m ais um a ap lica ção d o sentido tcn c io n a d o dessa q u a n to à escolha ccrta . M a m o m envenena fin a lm e n te até o p ró p rio corpo, e
parábola. sem pre deixa o e s p írito fa m in to e sedento; mas Deus, sendo Deus, preenche
*A psicologia fala-nos sobre a dupla personalidade. U m a alm a d iv id id a é d c p r o n to q u a lq u e r le a ld a d e s e c u n d á r ia , se essas fo re m re u n id a s na
um a alm a en ferm a, fu rta d a dc seu po der de concentração, assaltada p o r h ie ra rq u ia da sua graça» ( B u ttr ic k in lo c.). (V e r a nota sobre 0 significa do
apreensões, d is tra íd a . U m a brecha assim é fe rid a p io r d o que q u a lq u e r dc m am om , cm M a t. 6:2 4).
15 και εϊπ εν α ν το ΐς, ' Υ μ είς εσ τε οί δικα ιονντες εαυτούς ενώ πιον τώ ν άνθρώ πω ν, ό δε θεός γινώ σκει
rà s ־καρδίας νμώ ν· ότι τό εν άνθρώ ποις υψηλόν β δ ε λ υ γ μ α ενώ πιον το ν θεοϋ.
15 <Α..Λνθρώτων Mt 23.28: Lk I8.&-14 θ(Μ...υμών Pr 24.12 l x x 1 5 του β »ου ] Κυρίου Β
16:15: E ele lhes disse: Vés seis as qaa vos justificais a v6s mesmas diante dos m a m om , isto é, ο serviço re a liza d o p o r interesse d o d in h e iro , ou con tra a
homens, mas Daus conhece as vossos coreçòes; porqee 0 qae entre os homens 6 pretensão de que as riquezas m a te ria is evide nciam as bênçãos de Deus. por
elevado, peraata Deus é ahomi noçéo. c a u s a de seu re c o n h e c im e n to d a c o r r e ta n a tu re z a e s p ir it u a l e do
A declaração co n tid a neste versículo visa a soberba ju sta aos seus p ró p rio s de senvolvim ento e s p iritu a l. Os fariseus ensinavam que as riquezas eram
olhos, e Lucas a em pregou p a ra desfechar o u tra acusação c o n tra o serviço a provas de sua ju s tiç a , e os saduceus a in d a fazia m questão de fris a r mais
LUCAS 161
intensam ente essa idéia. M as Jesus ensina a q u i quc o ve re d icto de D eusé r e a liz a d a c o m ta n ta o s te n ta ç ã o p e lo s fa r is e u s , e q u c eles p e n sa va m
in te ira m e n te d ife re n te d o veredicto h u m a n o . P o rta n to , a mensagem deste revestir-se de ta n to valor, na re alidad e, devido à h ip o crisia nisso envolvida,
versículo é s im ila r à do Serm ão da M o n ta n h a , segundo sc v e rific a em M a t. era um a ·abom inaçào» para Deus. A mensagem do vs. IS é vazada cm
5 :3 ; 6:19-21,25-34. onde Jesus apresenta o seu grande manifesto contra o term os gerais, d e fin id a m e n te vin cu la d a a questões de d in h e iro e d c riq u e /a s
muterialismo. terrenas; e é provável que as conexões apresentadas com as passagens d o
A s pa la vras registradas p o r Lucas: Bem aventurados vós os pobres, sem evangelho de M a teus são aquelas lencionadas, se notarm os os detalhes
nenhum a q u alificação , tal com o «pobres dc espírito■·, tra n s m ite m a mesma d e fin id o s d a m e n s a g e m te n c io n a d a . A s n o ta s e x p o s itiv a s d e ve m ser
mensagem graficam e nte, com o a posse dc bens m a te ria is, pode ser um a con sultada s nesses lugares. A passagem de M a t. 6 :5 -8 ilu s tra , igua lm en te, a
a b o m in a ç ã o n o c o n c e ito de D e u s . A lg u n s in té r p r e te s c re e m q u e a q u i hip o crisia e a ostentação dos fariseus. Jesus ensinou que os valores m orais
tam bém há um a referência à soberbia presente nas esm olas dadas pelos convencionais da sociedade h u m ana , com grande fre qüê ncia são o oposto da
fariseus, con form e é d e scrito n o tre c h o de M a t. 6 :2 -4 . e que essa ação. verdade.
18 Π ά ς ο ά π ο λ ύ ω ν τ η ν γ υ ν α ίκ α α ύ τ ο ΰ κ α ί γ α μ ώ ν έ τ έ ρ α ν μ ο ιχ ε ύ ε ι , κ α ί ό ά π ο λ ε λ υ μ έ ν η ν ά π ό ά ν δ ρ ο ς γ α μ ώ ν
μ ο ιχ ε ύ ε ι. 18 Mt 5.32; 19.»: Mk 10.11-12; 1 C or7.10-11 18 α π ο totipot] 0m Ό 28 d ty
16:18: Todo aquele que repudia sua mulher e cota com oatra, comete adultério; e odicionodo por Moteus. Provavelmente Lucos traz 0 decloroçõo original de Jesus,
quem c a ia com a que fo i repudiada pelo m a rid o , tam bém com eto a d u lté rio . Jesus frisou 0 motrimônio «ideal■*— divinomente instituído. Todos os exceções
U m a vez mais Lucas apresenta u m a versão m ais curta d o que sc en contra apontom pora 0 que é prático em meio à corrupção humana do instituição divino,
no evangelho dc M ateus (19-9· 12 e 5 :3 1 ,3 2 ). que essencialmente sc baseia na Nenhum dos evangelhos sinópticos antecipo o exceçôo poulino de I Cor . 7:12 ss. A
16:19 - P A R Á B O L A DO R IC O E L Á Z A R O : Alguns fazem objeção ao vocábulo «parábola«, quando aplicado a esta narrativa;
porém, posto que as parábolas são usadas como símbolos de realidades espirituais, na realidade pouca diferença faz se usarmos
ou não egte term o no caso em foco. Não haveríamos de dizer que as palavras de Jesus, revestidas na forma de parábolas, são
reflexos menos reais das realidades espirituais do que aquelas suas afirmações feitas sem ta l simbolismo.
0 M A T E R IA L aqui exposto se encontra somente no evangelho de Lucas, eprovavelmente 8ealicerça na fonte inform ativa
«L». (Ver notas sobre as fontes inform ativas dos evangelhos, conforme referência em Luc. 6:14). E sta parábola também não tem
igual nos evangelhos, por causa de sua colorida descrição sobre o estado dos homens após a m orte física, descrição essa que só
pode ser equiparada com as descrições dos evangelhos apócrifos, segundo se vê, por exemplo, no evangelho apócrifo de
Nicodemos, nos capítulos décimo quinto a décimo nono. A narra tiva encerra dois temas d istin to s, ainda que relacionados entre
si: Os vss. 19-26 declaram que haverá uma reversão de valores na vida vindoura, quando 08 pobres encontrarão recompensa e
consolo, ao passo que os ricos serão castigados. Encontramos aqui um tema sim ilar ao da passagem de Luc. 6:20,24, que diz:
«Bem-aventurados vó 9 os pobres,porque vosso é o reino de Deus...Masai de vós,os ricos) porque tendes a vossa consolação». A
secção final, que consiste dos vss. 27*31, assevera que o rico im penitente teve ampla oportunidade de arrepender-se, que não se
torna m ister qualquer m ilagre de aparecimento de algum m orto para que haja arrependimento, v is to que Moisés e os profetas são
as colunas da verdade, avisando a todos do julgam ento ou da bem-aventurança da outra vida, além do fato que sua mensagem
tem sido universalmente propagada. ★ ★*
Provavelmente fo i o honor vacui que im p eliu mais de um copista a prover um nome para o anônim o rico. N o Egito, a tradição
de que seu nome era N ínive, fo i incorporada na versão saidica, o que tam bém parece refletir-se no manuscrito p75, — que diz
πλούσιος όνόματι Κενής (provavelmente um erro escribal para Nos séculos III e IV ------------- era corrente
uma tradição no ocidente dc quc o nome do rico cra Fineias. O tratado pseudo-cipriânico, De pascha computus , quc fo i escrito
cm 242/3, na África ou cm Roma, declara (cap. 17): Ommbus peccatortbus a deo ignis est praeparatus, in cutus flamma uri ille
Finaeus dtves at tpso dei filio est demomtratus («Fogo tem sido preparado por Deus para todos os pecadores, na chama do qual,
conforme foi indicado pelo próprio F ilho de Deus, foi queim ado o rico Finéias»). A mesma tradição sc repete já no fim do século
IV D .C ., no ú ltim o dentre onze tratados anônimos que sãocostumeiramente atribuídos a Priscilo, um rico e bem-educado leigo,
que sc tornou fundador de uma seita gnóstica no sul da Espanha. A q u i o nome c grafado Finces (no único manuscrito restante do
Tract ix o nome c soletrado Fineet, com o «t» cortado c recoberto por um «5»)· A razão pela qual o nome Fineias fo i dado ao rico
talvc7.se deva ao fato quc. no A .T . (N ú m . 25:7,11), Eleazar (cf. Lázaro) e Finéias aparecem associados. Uma nota m arginal, em
um manuscrito do século X III D .C ., que traz o poema «Aurora», uma Bíblia versificada escrita no século X II D .C . por Pedro de
Riga, afirma Amonofis dicitur esse nomen d ivitis («O nome do rico se diz scr Am onofis (i.e ., Amenófis»).
16:19: Oro, havia Mm homem rk o quc se vaslia de púrpura e d · linho finíssimo, e re prese ntariam os ju d e u s, ao passo que Lá zaro, o po bre, representaria a
todo* os diai se regalava esplendidamente. com u n id a d e cris tã perseguida e desprezada. O vs. 30 parece m esm o in d ic a r
fi possível que esta ú ltim a secção pressuponha o conflito do c ris tia n is m o tal coisa, pois a questão da ressurreição é frisa da com a asseveração dc quc
p rim itiv o com o ju d a ís m o o rto d o x o , em q u c o ric o c seus irm ã o s incré dulo s nem m esm o um aco ntecim e nto tã o convincente com o a volta de u m m o rto
142 LUCAS
a o m u n d o dos v iv o s p o d e ria c o n v e n c e r u m a c o m u n id a d e re lig io s a dc so frim e n to s. E la tam bém m o stra dc qu ào po uco va lo r sào os atos d«
em pedernida, sobre as realidades e s p iritu a is , com o a com u n id a d e dos ostentação d ia n te dos hom ens, sob pretensão dc piedade, ao mesmo tempo
judeus. T a m b é m é possível que tenham os a q u i um a re p rim e n d a especial que se é desaprovado d ia n te de Deus.
co n tra os sa d u c e u s, q u e re p re s e n ta v a m a a r is t o c r a c ia ju d a ic a , e que A lg u n s in té r p r e te s tê m a b u s a d o d a m e n s a g e m a q u i tc n c io n a d a ,
negavam abertam ente a existência d o m u n d o dos esp íritos e da ressurreição, a firm a n d o quc as riquezas, p o r si mesmas, autom aticam ente condenam a
b a s e a n d o seus a r g u m e n to s n o fa t o de q u e ta is d o u tr in a s n à o sào um hom em , e quc a probre za; ipso fa cto , é algo desejável e promove a
declaradam ente ensinadas n o P entateuco, livro s esses (G ênesis. Ê xodo, piedade; c nisso ju s tific a m os seus votos de pobreza, quc algum as ordens
N úm eros, LevJtico c D c u tc ro n ô m io ) quc eram os ú n ico s quc eles aceitavam religiosas in c lu c m : «O in tu ito da p a rá b o la , p o rta n to , n â o é fornecer alguma
com o canônicos. E as declarações existentes nos salm os e nos profeta s, sobre in s tr u ç ã o e s p e c ia l a c e rc a d a r e t r ib u iç ã o f u t u r a , e m b o ra aceitem os
a re s s u rre iç ã o e a e x is tê n c ia a p ó s - tú m u lo , e ra ig n o ra d a s p o r n ã o se a g ra d e c id o s os ra io s de lu z q u e in c id e m s o b re is s o ta m b é m ; to d a v ia ,
e n c o n tr a re m em m a te r ia l c a n ô n ic o , c o n fo r m e eles s u p u n h a m . P o r torna-se im ed ia ta m e n te ó b vio quc a p a rá b o la in te ira está velada nas vestes
conseguinte, parece-nos que a segunda pa rte desta p a rá b o la -vss. 27-31 ~ da escatologia ju d a ic a — mas é p ro c la m a r a grande verdade que se alguém
representa um a repreensão c o n tra o m a te ria lis m o dos saduceus. Porém , n e g lig e n cia r na ap lica ção das riqu ezas p a ra propósito s beneficentes, essa
além disso, precisam os ver que a mensagem se destina a in d iv íd u o s isolados, fa lh a haverá de tornar-se em m o tivo de calam idad e ete rna . A té este ponto,
e nào é m eram ente um a repreensào c o n tra um a classe. esta p a rá b o la é o oposto da a n te rio r, c fig u ra c m conexão n a tu ra l com ela».
E X IS T E M ou tras n a rrativa s sem elhantes sobre o m undo do além , c há (Lange , in loc.).
um a a n tig a versão ju d a ic a , de um c o n to egípcio, re g is tra d o cm p a p iro , « ... certo h o m e m rico. q u e se vestia de p ú r p u r a . . . O r ic o te m sido
pcrtcnccnte ao século I D .C .. que é extrem a m ente pa recido. Essa h is tó ria cha m ado de Dives, que se deriva da tra d u çã o da L X X para o term o grego
p in ta o e lab ora do e riq u ís s im o sep u lta m e n to dc u m ric o , qu ando m u itos se ·rico » . A versão saidica cha m a-0 de Nínive. T a m b é m tem sido cham ado de
fiz e r a m p re s e n te s e lh e teceram louvores. A o m e s m o te m p o n a r r a o ·F in e s ·, na lite ra tu ra que c irc u lo u pe lo século I I I D .C .
s e p u lta m e n to de u m h o m e m p o b re , c u jo c o r p o s e g u ia p a ra o s e p u lc ro «... púrpura ...» O rig in a lm e n te é u m ser m a rin h o d o q u a l se e xtra i essa
c o b e rto a p e n a s p o r u m c o lc h ã o , sem n e n h u m a c o m p a n h a m e n to . U m cor. e depois passou a de signar a p ró p ria cor. Na lite ra tu ra a n tiga, esse
observador da cena com ento u sobre a grande vantagem dc alguém ser rico, nom e cra a p lic a d o a tres cores d is tin ta s : 1 . vio le ta p ro fu n d o , com uma
m as s u b s e q ü e n te m e n te te v e o c a s ià o de c o n te m p la r cen as d a v id a coloração negra ou fu lig in o sa , usada p o r H o m e ro pa ra in d ic a r o m ar; 2.
a lc m -tú m u lo . e a li v iu o po bre vestido em trajes dc lin h o d o ric o , postado em e s c a rla te o u c a r m e s im p r o fu n d o , q u c e ra a p ú r p u r a de T i r o ; 3. azul
um lu g a r dc ho nra, ao mesmo te m p o que o e x -ric o s o fria torm en tos p o r p ro fu n d o , d o m a r M e d ite rrâ n e o . A tin ta e ra perm an ente . A q u i a palavra se
cau sa d c suas m ás ações. E ssa n a r r a t iv a c h e g a à sua c o n c lu s ã o c o m a refere à c o r da veste m ais exte rna d o rico.
seguinte aplicação m o ra l: ·A q u e le que é b o m na te rra , passa bem n o m u n d o Plutarco de clarou q u c A le x a n d re e n controu no p a lá cio real dc Susã vestes
dos m o rto s ; c a q u e le q u c é m a u n a te r r a , passa m a l· . ( U m e la b o ra d o quc preservaram seu estado dc novo c sua c o r através dc u m pe riodo dc
m o nógrafo sobre esta p a rábo la, p u b lic a d o em 1918 p o r H u g o G re sm an , da quase duzentos anos. (A declaração q u c há cm Is. 1:18; « ...a in d a quc os
U niversidade dc B e rlim , contém essa n a rra tiv a ; e a o p in iã o desse a u to r é vossos p e c a d o s sào c o m o a e s c a rla te , eles sc to r n a r ã o b ra n c o s com o a
que esta n a rra tiv a d o evangelho d c Lucas teve sua orig em nessa h is tó ria neve...», con tém o vocá bulo e n c o n tra d o neste texto).
egípcia). O ·linho fin íssim o · é o byssus, u m lin h o egipeio que era ven dido po r duas
P arccc haver nesta n a rra tiv a um a ten tativa de refutar a crença dc alguns vezes 0 seu peso em o u ro , e era usado com o veste m ais in te rn a . ·Certos
dc q u c precisam os de visões especiais ou de mensageiros vindos d o m u ndo linho s egipeios eram tão fin o s que e ra m cham ados de ‘ a r tecid o’ * (V incent,
dos e s p írito s a fim de in fo r m a r - n o s s o b re as c o n d iç õ e s a li e x is te n te s , in lo c.). A o tato, com parava-se com a seda, e autores gregos posteriores
p o rq u a n to os escritos de M oisés e dos profeta s nos fo rn cccm inform ações passaram a usar essa p a la vra pa ra in d ic a r ta n to tecidos de algodão como de
suficientes sobre esse assunto. Pelo menos poderíam os observar q u c as seda. O m a te ria l era tre m en dam e nte caro, con form e é in d ic a d o acim a, e era
d o u trin a s concernentes à existência v in d o u ra não precisam depender dessas sím b olo d o estado de abastança do rico nesta p a rá b o la .
ou dc q u aisque r ou tras revelações extras. *...todos os dias se regalava esplendidam ente...·. L ite ra lm e n te , seria:
Esta parábola, cm face de te r sido re gistrad a em ín tim a p ro x im id a d e com «...alcgrava-sc s u n tu o sa m e n te ...· E le em pregava as suas riquezas para
o ensino referente ao c o rre to uso das riquezas, nos versículos im ed iatam ente prover p a ra si m esm o o m ais cxccIcntc e n tre te n im e n to , e todos os dias havia
anteriores, tam bém serve pa ra e la b o ra r u m pouco m ais esse ensino. U m algum a diversão suntuosa, cm m e io aos prazeres e ao lu x o . ·N à o lhe faltava
hom em bom e sábio será recebido nas ·ha bitaçõ es e te rna s·, onde re in a a coisa a lgu m a quc seus apetites anclasscm , quc seus gostos fantasiassem e
alegria. M as o ric o to lo fo i tra g a d o pe lo «hades·. onde e n tro u em u m estado que o d in h e iro pudesse a d q u ir ir · (B ro w n , in loc.).
25 είπ εν δε *Α β ρ α ά μ , Τεκνον, μ ν ή σ θ η τι ότι ά π ελα βες τα αγαθά σον εν τ ή ζω ή σον, και Λ άζαρος
ομοίως τ α κα κά ' ννν 6ε ώδε π α ρ α κ α λεΐτα ι σύ 6ε òSvvãoai.
25 ojioiw s} om .{83 e #v׳p C y p r A p lir E p h r ωδ«] o 8c (1 pc M c io n
16:25: D iue, porém, Abraão: Rlho, lembra-te de gue em tua vida recebeite 01 teai
bens, e lá ia ro de igual modo os males; ogora, portai, ele aqui é consolado, e tu d o is in d iv íd u o s fo r a m p a ra e s ta d o s f in a is tào d ive rso s e n tr e s i: m as
atormentado. tã o -s o m e n te , e m te rm o s g e ra is , as sua s re s p e c tiv a s e x is tê n c ia s . N ào
·...recebeste os teus b e n s ...· A q u i en contram os u m tem a com um no p re c is a m o s s u p o r q u e o r ic o c ra h o m e m p a r tic u la r m e n te in íq u o : m as
evangelho dc Lucas, o q u a l podc ser visto cm Luc. 6:2 0.24 . que é p a ra le lo a de ve m o s c o m p re e n d e r q u e e le v iv ia na te r r a a fa s ta d o d c D e u s , sem
declarações sim ilares dc Jesus, encontradas no S erm ão da M o n ta n h a , d e m o n s tr a r r e s p e ito o u c u id a d o p a ra c o m os seus s e m e lh a n te s ,
segundo o evangelho dc M ateus. (Q u a n to à mensagem tencionada. bem características essas que os evangelhos a trib u e m estar sem pre vincula das aos
como à a titu d e de Jesus para com os ricos e os pobres, ver M a t. 5 :3 : 6:19-21 ricos. ·A reversão da sorte, n o estado após a m o rte, é u m fa to in fle xíve l, mas
e 25:34, onde Jesus apresenta o seu m a nifesto c o n tra o m a te ria lis m o ). Este é equivalente. A base fin a l dessa reversão— o c a rá te r— nào é a q u i re fe rid a : é
versículo nào entra em questões teológicas q u a n to aos m o tivos p o r que os m era questão de e q u iva lê n cia ou ju s tiç a p o é tica ·׳. (B ru c e . in loc.).
28 έ χ ω γ α ρ π έ ν τ ε α δ ε λ φ ο ύ ς , ό π ω ς δ ια μ α ρ τ ύ ρ η τ α ι α ύ τ ο ΐς , ιν α μ η κ α ι α ύ τ ο ί έ λ θ ω σ ιν ε ίς τ ο ν τ ό π ο ν
το ύ το ν τη ς ρ α σ άα ν οουv..
β
16:21: porque tenho cinco irmão»; par■ qve lhes dê testemunho, a fim de qve nõo rico con tin u a va c o n ta n d o com a s im p a tia d c lc ·. Parccc pe rfeita m ente claro,
venham eles também para este lugar de tormento. e n tre ta n to , que 0 a u to r tencionava d e m o n stra r quc a a n tig a dependência
·...o mandes a minha casa p a tern a ...·. O ric o assum iu um a a titu d e dos jude us ao fa to de descenderem dc A b ra à o . com o m é rito suficiente para
e va n g e liza d o ra . Esse s im b o lis m o p r o v a v e lm e n te f o i p r o v o c a d o p e la g a ra n tir o paraíso ao in d iv íd u o , c negada especificam ente nesta passagem.
observação da igreja p rim itiv a sobre a ob stinação da c o m u n id a d e ju d a ic a , ·A q u i tem os o cre r e o tre m e r dc T ia g o 2:1 9. A gora os seus olhos se tinham
em sua recusa de a c e ita ra m issào messiânica de Jesus, tão ab unda nte m ente ab erto para a verdade: e nào a d m ira quc as suas sim pa tias n a tura is tivessem
c o n fir m a d a , p e lo te m p o e m q u e este e v a n g e lh o de L u c a s fo i e s c r ito , sido despertadas em p ro l de seus irm àos». (A lfo r d . in loc.).
in c lu in d o a n a rra tiv a da ressurreição de C risto . N ào existe q u a lq u e r sig n ifica çã o especial que se deva v in c u la r ao número
Não podem os con corda r com os com entá rios feitos p o r alguns inté rpre tes, cinco. com o. p o r exem plo «cinco vezes do is é igua l a dez— ou seja. as dc/
a q u i. quc acre d ita m quc não temos nestas palavras um pedido genuíno dc trib o s de Israel. O n ú m e ro c in c o fo i escolhido p o r acaso, com o bom número
ajuda a seus irm àos. mas apenas ·u m a am arga reprimenda c o n tra D eus c a re prese ntativo do n ú m e ro d c filh o s que se esperaria que houvesse cm uma
an tiga econom ia. t>or não lhe terem a d v e rtid o dc m a neira suficie n te ·. fa m ília , além dc scr u m n ú m e ro su ficie n te para merecer a m isericórdia dc
(B ro w n . in loc.). E m ais acertado dizerm os ju n ta m e n te com E llic o tt (in A b ra ã o , p o rq u a n to o destino de c in c o a ln ia s não é questão sem im portância.
loc.): N ào há nenhum desafio rebelde, nenhum a execração blasfem a, tal Os irm ã os do rico tin h a m tid o ocasião de ver 0 e sm olcr caíd o à porta da
com o a quc os homens tem p in ta d o pa ra si mesmos, a reverbe rar para mansão d o rico. Sc pudessem c o n te m p lá -lo tra n sfo rm a d o c a in d a existente,
sem pre nos reinos das trevas. A b ra ã o c o n tin u a sendo p a i dos sofredores, e o talvez viessem a arrepender-se e a cre r. e assim seriam salvos.
29 λ έ γ ε ι δε *Α β ρ α ά μ , Ε χονσι Μ ω ν σ έα κ α ί το ύ ς π ρ ο φ ή τα ς· ά κ ο υ σ ά τω σ α ν α ύ τώ ν .
16:29: Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçom-nos.
·...eles têm Moisés e os p ro fe ta s,..·. A q u i temos um a das declarações do A mensagem cris ta d o a rre p e n d im e n to c da vida ete rna , p o r conseguinte,
N .T . que procura clara m en te in d ic a r quc não existe q u a lq u e r co n tra d içã o cra a mesma mensagem que fo i pregada p o r M oisés e pelos profetas. Moisés
básica entre o ju d a ís m o p u ro — a mensagem correta m ente in te rp re ta d a de c os profeta s já tin h a m ensinado q u c na v id a v in d o u ra haverá recompensas
M o is é s c d o s p r o fe ta s — e o c r is t ia n is m o b íb lic o . L u c a s te n to u , p o r ou punições. Aqueles que nào quisessem ate nde r às tradições das Escrituras
conseguinte, d e m o n s tra r a universalidade d o c ris tia n is m o , sendo esse um nào p o d e ria m , certam ente, d a r ouvidos à h is tó ria dc q u a lq u e r ressurreição,
dos temas cen trais de seu evangelho. E le a n d a v a que os seus leitores cressem p o rq u a n to sem d ú vid a haveriam dc d e scobrir a lgu m a cxp lica çà o racional e
que o c ris tia n is m o não é m eram ente u m a seita c ism ática d o ju d a ís m o , mas ־natural» p a ra esse fenôm eno. Este versículo, p o rta n to , ensina que rejeitar a
antes, que o ju d a ís m o de seus dias. na re alidad e, era um a facção apóstata. C ris to c, ipso fa cio . re je ita r a M oisés c aos profetas.
Vss. 30 e 31
30 ό δ έ ε ίπ ε ν , Ο ύ χ ί, π ά τ ε ρ יΑ β ρ α ά μ , ά λ λ ’ έ ά ν τ ι ς ά π ό ν ε κ ρ ώ ν π ο ρ ε ν θ ή π ρ ο ς α ύ τ ο ύ ς μ ε τ α ν ο ή σ ο υ σ ιν .
16:30: Respondeu ele: Nõo! pai Abraào; mas, se alguém dentre os mortos fo r ter com eles, hão de se arrepender.
L U C A S 17 M ATEUS LU C A S 17 M ATEU S
1-2 18:6; ( M a r. 9:42) 26-27 24:37.38
3-5 18:21,23 28-30 (L ucas som ente)
6 17:20 (c m fo rm a u m ta n to dife- 31 24 :17,18; (M a rc . 13:15,16)
rente cm M a rc . 6:22)
32 (e d ito ria l em Lucas)
7-21 (L ucas somente)
33 (L u ca s 9:24) 10:39; (M a rc . 8:35)
22 (e d ito ria l cm Lucas)
34-36 24:39-42
23-24 24 :23,30; (M a rc . 13:21,26)
37 24:27,28
25 16:21; 17:22; (M a rc . 8:21;
★★ ★
L u c . 9:22)
Podc־sc ver, p o r conseguinte, que Lucas, em com paraçào com os ou tros im p o rtâ n c ia secundária ou m esm o sem a m e nor im p o rtâ n c ia p a ra esses
e v a n g e lh o s , e m p re g a este m a te r ia l em u m a c o m b in a ç ã o d c fo r m a aptores. (Q u a n to aos problem as que isso c ria , n o tocante à h a rm o n ia e à
d is s e m e lh a n te d o u s o e n c o n tr a d o em o u tro s liv r o s d o N . T . V a r ia m as h isto ricid a d e dos evangelhos, ve ra s notas existentes nos trechos abaixo, que
conexões históricas e lite rá ria s . Isso ilu s tra , um a vez m ais, que cada a u to r exp lica m m e lh o ra situação: M a t. 6:9 -15 ; 8 :1 ,2 ; 8 :2 0,25 ; 20:29; L u c. 10:1:
empregou o seu m a te ria l para servir aos seus p ró p rio s alvos c propósitos, e 11: 1).
que a s e q ü ê n c ia e a c o n e x ã o h is tó r ic a s g e ra lm e n te são q u e s tò e s de
17:1-6 - O s pa ralelo s se e n contram c m M a t. 18 :6,15,21,22; 17:20b; M a rc. pode ser lig a d o ao ensino a n te rio r sobre o p e rd ã o a u m irm ã o que e rra, que
9:42; 11:23. As fontes in fo rm a tiv a s são o «protom arcos· e «Q*. ( V e r as nào deve scr lim ita d o q u a n to ao n ú m e ro dc vezes; mas tam bém pode scr
notas sobre esses versículos nas referências d o evangelho de M a teus. São, v in c u la d o à ■■parábola» que se segue, sobre o g rã o dc m o stard a, que ilu s tra o
essencialmente, asscvcraçftcs desvinculadas entre si. mas re unida s a q u i c a rá te r da fé que cresce.
form an do u m a ccrta seqüência. O vs. 5 é e d ito ria l, e o p e d id o de fé crescente
ον ε ρ χ ε τα ι 4
esta declaroçõo com aquela que a antecede, pensom que 0 espirito não perdoodor se
17:1: Disse Jesus a seus discípulos: £ impossível que não venham tropeços, mas ai
daquele por quem vierem I torne um meio comum de fazer outros tropeçarem. Mas outros pensam que isso é um
argumento 'à fo rtio ri ׳. Se devemos evitar fazer 0 mal a outros, muito mois
A UTILIDADE do perdão humano. Isso pode levar um homem a umo correta reloção
devemos pe rd o a r o mal que eles fazem 0 nós. Um m e lh or v in c u lo se acha na
com Deus, onde ele será s u je ito ao fa v o r d iv in o , bem como ao perdão d ivino . severidade dos vss. 1 e 2, 'quando pecores contra outro ׳, e a ternura dos vss. 3 e 4,
Outrossim, 0 não querer perdoar tomo impossível 0 perdôo divino para «aquele que se ■quando o u tro s pecarem c o n tra t i, ..(re p re e n d e ־o ) . . . ' Esso te rn u ra nõo é
recusa 0 perdoar«. Isso é perfeitamente cloro em Mot. 6:14,15. dem onstração de fra q u e z a . A fa lto não deve passor sem ser observado ( le v .
N0CONTEXTO LUCANO, conforme comento Plummer (in loc.): ״Aqueles que ligom 19:17)n. (Plummer, in loc.).
2 AuaireAc? a ύτώ ει λίθος μ ν λικ ό ς π ερ ίκ ειτα ι π ερ ί τον τρά χηλον αύτον καί ερ ρ ιπ τα ι εις τη ν θάλασσαν
η ΐνα σκανδαλίση τώ ν μικρώ ν το ύτω ν ενα. 17. 2 Χι0ος μυλικο! Κ Β Ι ) Θ (1 Í13 al (μ. λ Mcion); RJ ρ) μνλος 0* * 0?
Α 2 8 prn ς : Χι$. ον W J57־
17:2: Melhor lhe for■ que se lhe pendurasse oo peicoço uma pedra de moinho e fosse lançado ao mar, do que faxer tropeçar um destes pequeninos.
V e r notas em M a t. 18:6.
3 προσεχετε εα ντοΐς. εάν ά μ ά ρ τη 6 αδελφός σον επ ιτίμ η σ ο ν α ύ τώ , καί εάν μ ετα ν ο η σ η άφες αύτώ '
17:3: Tende cuidado de ν ό ι mesmos; se teu Irmão pecar, repre«nd«-o; e se ele se arrepender, perdoa-üie. M t 18.15
6 εϊπεν δε ό κύριος, Ε ί ε χ ε τε π ίσ τιν ώ ς κόκκον σινά πεω ς, ε λ ε γ ε τε άν τ η σνκα μ ίνω [τα ντη ],
Έ κ ρ ιζ ώ θ η η καί φ ν τεύ θ η τι εν τ η θα λά σσ η ־καί νπ ή κο νσ εν αν ν μ ιν . 6 Mt 17.20.21.21
6 ί χ ί τ ί ] «χ€Τ€ D 5·/ / la t ς | τη συκαμινω] pracn! ρ ) τ ω ορη τοντω , Μ ΐταβα α ׳τ«־ι.#€ν και μ*τ*β0ί·ν*ν, και Ό d (1y c) | ταιηη] im 0 א/>c 8y c bo
166 LUCAS
17:6: Respondeu 0 Senhor: S« tivésseis fé como um grão de mostarda, «firiei! ■ esta com pleta exposiçíio da a firm a ç ã o tra n s c rita a q u i, c devem ser consultados
amoreira: Desarraiga-tt, · planto ·te no mar; · 61■ voi obodeceria. pe lo le ito r.
M ateus d iz *montanha·, ao invés dc sicôm oro, com o o o b je to que po deria
scr lança do ao m a r, m ediante a operação dc um a fé poderosa. O sicôm o ro é Cf. Mot 17:20 (Mateus e Lucas trazem contextos lotalmeote diversos . cue
a nossa a m o re ir a p r e ta . Jesus n à o e s ta v a c o n v o c a n d o os c re n te s a se circundam 0 afirmoção de Jesus. Ver tombém Mar 21:21, que é 0 mesma declaro;óo
to rn a re m mágicos, con ju rad orcs ou ou tros tipo s de operadores de m ilagres sem 0 referência à semente de mostarda Ver, ainda, More. 11:22,23) í prováve
ou dc m ísticos; pelo c o n trá rio , convoca-os para serem heróis da fé. com o que uma decloroçõo assim fosse favorita de Jesus, e que tenho sido repelido em
aqueles que sào ilu stra d o s n o décim o p rim e iro c a p ítu lo da epístola a o s ' d>versos ocasiões e sobd ׳versas formos
H ebreus. Os paralelos e as notas indica dos n o evangelho de M a teus, suprem
17:7-10 - P A R Á B O L A do proprietário e seu escravo. Esta parábola se encontra somente no evangelho de Lucas, baseada na
fonte inform ativa «L». (Ver notas sobre as fontes inform ativas dos evangelhos na introdução a este capítulo). Não há qualquer
conexão aparente entre esta parábola e os versículos anteriores, e nem com o m aterial que se segue, que inclui uma notável cura
operada por Jesus. Jesus extraia seu m aterial ilu s tra tiv o da vida diária na Palestina, tencionando m ostrar como o elemento do
dever, no serviço cristão, precisa ser reconhecido; e também que o melhor serviço, prestado segundo os ditames do dever, nào
pode ser considerado como uma grande demonstração da fpandeza do próprio servo. Provavelmente Jesus desejava contradizer
ou contrabalançar os ensinos existentes em seus dias, alicerçados em noções rabínicas de um Deus que necessariamente dá
recompensas às menores coisas que fazemos, coisas essas que poderiam ser reputadas como expressões da justiça pessoal de
quem quer que seja.Pelo contrário, ele queria ensinar algo sobre a independência de Deus e - a dependência—dos homens, a
importância de Deus e o estado hum ilde aos homens. Ele atacava essencialmente o orgulho humano. «A ênfase excessivae as
elaborações da doutrina da retribuição era um dos pontos fracos do judaism o rabínico». (M ontefiore. Synoptic Gospeis, I I , pág.
543). Lucas enfatiza aqui, uma vez mais, o principio da graça. O que temos recebido da parte de Deus continua tendo sua
explicação em sua graça, ainda que ele realmente nos tenha prom etido recompensar pelo serviço que lhe possamos prestar.
7 T is δέ £Ç υμώ ν δοΰλον έχω ν άροτριώ ντα η π ο ιμ α ίνο ν τα , os €1 σ ελθόντι έκ το ΰ άγροΰ έ ρ ίϊ αύτώ ,"
Ε υθέω ς" παρελθώ ν ά νά πεσε, • « 7 *m inor. α ηηοβ: WH Βον Ν » HF* HV ASV KSY ΝΚΗ TT Ztir 1.11(11 Jer Sr« $ η rvnnr. λ ׳ninor TH AV
7 αγρού] add μ η D ic sy,c bo | Ευ0«υς] om X 213 i t syn»t
17:7: Qual do vós, tendo um servo 0 lavrar ou a apascentar godo, lhe dirá, 00 voltar
· I · do campo: Oiega-te já, e reclina-te è mesa? ordens, pressionando-o com a necessidade de esforçar-se aind a mais para
*...servo ocupado na lavoura. . . · A p a la vra servo vem d o te rm o grego que s a tis fa z e r às n e ce ssid a d e s d a casa o u m e s m o p a ra s a tis fa z e r os meros
sig n ifica escraw . Jesus fazia pe rgun tas que de veriam te r respostas óbvias cm cap richos dc seu senhor. *Esta severa parábola parccc quase d u ra cm suas
um a sociedade afe ita à in s titu iç ã o da escravatura. H om ens eram dom inados exigências. O u a n d o um escravo chega dc v o lta à casa. cansado dc trabalhar
e estrita m e n te governados p o r o u tro s hom ens, e os escravos nào tin h a m no a ra d o , é servido fa rta m e n te na mesa dc seu senhor? N ão cra. pelo menos
vontade p ró p ria , nem d ire ito a preferências, nem q u a lq u e r posiçào na n a q u e le s d ia s ! N à o p o d ia fa la r em m ú s c u lo s d o lo r id o s , m as. por
fa m ília ou na sociedade. E ram tào-som ente propriedades d c seu senhor, necessidade, tin h a de ataviar-se para servir um a refeição ao seu senhor.
sendo úte is com o um cavalo poderia ser ú til. P oderia tra b a lh a r arduam ente S o m e n te d e p o is d is s o é q u e o e s c ra v o p o d e ria c o m e r, e s o m e n te então
o dia in te iro no cam po, e n ing uém ja m a is pensaria que isso era m o tiv o dc p o d e ria ir-s e a r r a s ta n d o p a ra d a r d e s c a n s o a seu c o r p o e x a u rid o .
lo u vo r, p o rq u a n to isso era ju s ta m e n te o que po deria esperar-se d clc c. mais S e m e lh a n te m e n te , vós.'* ( B u t t r i c k . in lo c .) . O s e scra vo s tin h a m por
d o que isso a in d a , era o que era e x ig id o dele. O u a n d o o escravo chcgava. incu m b ê n cia servir às necessidades de seus senhores, e nào satisfazerem às
exausto e suado, ja m a is po deria esperar que 0 seu senhor dissesse: ·V e m c suas p ró p ria s necessidades. Q u a n d o o tra b a lh o no cam po term inava , entào
ja n ta com ig o em m in h a mesa*. Bem pe lo c o n trá rio , d a r-lh e -ia a in d a m ais o escravo tin h a dc ocupar-sc dc certas incum bên cias domésticas.
1 7 :t: Néo lhe «firá antes: Prepara-me a ceia, e cmge-te, e serve-me, até qve eu discíp ulos tam bém é apresentado nesses mesmos term os. Na passagem de
Luc. 12:3 לlemos sobre o a d m irá ve l q u a d ro m e ntal do m estre a cin^ir-se.
tenha comido e bebido, e depois comerés tu e beberás?
preparando-se para servir um a refeiçào aos escravos, p o rq u a n to esse será 0
*...Prepara-me a ceia...*. O escravo tin h a dc re a liz a r o seu tra b a lh o sem g a la rd à o em vista de um serviço fie l. E m o u tra s palavras, o próprio Jesus . na
queixumes e sem re lu tâ n cia . O repouso só v in h a depois dc to d o o serviço, c q u a lid a d e de s e n h o r, h a v e rá de s e r v ir aos seus d is c íp u lo s . ( V e r notas
para isso nào havia pressa. O senhor de escravos era p rim e iro cm tudo. e o expositivas naquela referência d o evangelho d c Lucas). Assim também
escravo nem ao menos era secundário, se é quc ao menos c ra considerado Jesus, o g r a n d e S e n h o r, m a s ta m b é m o g r a n d e S e rv o , ilu s t r a q u a l é 0
a lg u m a c o is a . O s e n h o r ta lv e z to m a s s e u m a re fe iç ã o le n ta m e n te , v e rdade iro e a u tê n tico serviço cristã o , p ro cu ra n d o d e m o n stra r a atitu de dc
conversando com seus am igos, entretendo-se, dem orando-sc nisso u m longo interesse pelos ou tros, que deve ser m a n tid a com o um a cxprcssào espiritual
tem po. D u ra n te todo esse tem po o escravo deveria esperar com toda a da personalidade c ris tã . U m o u tro aspecto da verdade d o serviço espiritual
paciência, pois nào tin h a d ire ito algu m d c m ostrar-sc im p a cie n te . T in h a a cristã o transparece nas palavras de Jesus: · . . .sc alguém o u v ir a m inha voz e
ob rigaçã o de cingir-se, isto é, a m a rra r a c o m p rid a veste exte rna o rie n ta l, cm a b rir a p o rta , e n tra re i em sua casa. c cearei com ele c ele comigo» (Apo.
to rn o da c in tu ra , a fim de que essas roupas fro uxas nào viessem a servir dc 3:2()). Esta p a rá b o la , no e n ta n to , e n fatiza a necessidade dc um a absoluta
em pecilho em seu serviço. fid e lid a d e , cria d a à base d o reconhecim ento d o dever para com nosso mestre
N ào podem os d e ix a r dc re le m b ra r que o serviço prestado p o r Jesus aos seus superior.
Não há razão adequada para cxplicar a omissão dc αντω ou dc ού δοκώ, se qualquer dessas palavras estivesse presente
no original; ao passo quc a replica ouôoKwparcça scr um comentário m arginal que achou caminho ao tcx.ocidental e mais de um
escriba sc inclinaria a vincular αύτώ a τ ά δια τα χθέΐ'τα , o que parece exigir tal com plem ento.
17:9: Porventura agradecerá ao sorvo, porque este fox 0 qve lhe foi mandodo?
JE SU S , p o r conseguinte, repreendia a q u i o veneno s u til da ju s tiç a pró-
·...terá de agradecer ao servo .......O escravo que m eram ente c u m p re as p ria . q u c havia tã o co m pletam ente envenenado a re lig ià o farisaica. tendo
ordens em anadas dc seu senhor, nào a d q u iriu q u a lq u e r m e recim ento e nem chcgado a in tc c ta r o p ró p rio c írc u lo m ais Ín tim o dos discípulos, os quais
d ire ito aos agradecim entos daquele, e q u a lq u e r pessoa acostum ada com a haviam com eçado a inda gar: «Quem de nós será o m a io r no re in o dos céus?>
in s titu iç ã o da escravatura esperaria u m re sultado dife rente desse. £ com o se estivesse p e rg u n ta n d o : «O que ganharem os com isso?» (ver Mat.
Todo escravo estava na o b rigaçã o de fazer tu d o q u a n to o seu senhor lhe 19:19); ou com o se estivesse e x ig in d o altos postos em seu re in o. (V e r Mat.
ordenasse, e. ao assim fazer, nào ganhava q u a lq u e r p rom oçã o ou lo u v o r, em 20 : 21 ).
vista de sua obediência; mas estava m eram ente c u m p rin d o com os seus As palavras Creio que nào, quc aparecem nas traduções A C . KJ e nas
deveres, sem q u a lq u e r coisa de especial cm si mesmo. N o que d iz respeito a traduções m ais an tigas, aparecem nos mss A D E F G H K M S U V . Gamma.
q u a lq u e r coisa que ele não fosse com o escravo, era p e rfeita m ente inútil, D e lta . L a m b d a c Fam Pi, em bora sejam o m itid a s pelos mss mais antigos
con form e se lê no vs. 10 deste c a p ítu lo , sendo essa a tra d u ç ã o lite ra l do com o A le p h , B L X , Fam 1. algu m as versões latina s, e tam bém pelo SKsc).
te rm o grego o rig in a l. O e s p írito de p ro n tid ã o , nos crentes, com o servos dc Essas palavras nào fazem p a rte d o te xto o rig in a l d o evangelho dc Lucas mas
C ris to , não lhes ob tém q u a lq u e r fa v o r especial. C ris to espera m ais a in d a da sào um a leve expansão fe ita p o r escribas. a fim dc in te rp re ta r ou enfatizar
parte dos seus seguidores: certam ente espera isso da p a rte deles, mas m u ito a in d a m ais o ensino que este versículo ten ciona tra n s m itir. A pergunta feita
m ais aind a sc faz. m ister. E le espera dos crentes a a titu d e de dedicação que neste versículo an tecipa um a resposta negativa, c alguns escribas posteriores
reflete mais d o quc as sensibilidades e as a titu d e s de um m ero escravo. sim plesm ente acrescentaram essa resposta antecipada ao versículo.
LUCAS
167
13 κ α ι α υ το ί ήραν φω νήν λεγο ν τες, Ίησοϋ ε π ισ τά τα , ελεησον ημάς. 13 Ί η σ ο ν .,.^ μ ^ Μ1 9.27:15-22: u 18,38
1 7 :1 3 : e levantaram a voz, dizendo: Jesus, M e s tre , tem com paixão de a is l te rm o respeitoso que re fle tia o con hecim e nto que tin h a m d a re puta ção dc
*...ficaram de longe e lhe gritaram ...* O lim ite legal de separação entre Jesus com o m estre c c u ra d o r. (Q u a n to a u m a nota sobre o te rm o compaixão.
os le p ro s o s e u m a pessoa sã e ra de cem pa ssos, c é b e m p r o v á v e l q u e e seu em preg o no N . T . , ver M a t. 9 :3 6 ). Sendo ju d e u s, na c o m p a n h ia de um
tivessem observado esse lim ite . C h a m a ra m Jesus dc «mestre» ou rabino, um sa m a rita n o , vemos que a m iséria cm que estavam re u n ira a todos num
1 *8 IUCAS
bloco; e assim levan tara m a voz, p o rq u a n to precisavam todos d a cu ra . E isso s o c ie d a d e , e q u e só a g u a rd a o g r it o q u e a c e ita am is e r ic ó rd ia quc é
se to rn a sim b o lo da necessidade universal de cu ra pa ra a a lm a , que se oferecida,
estende a todos os tipo s de hom ens, a todas as raças, a todas as classes da
14 κ α ι ίδ ώ ν ε ί π ε ν α ύ τ ο ΐ ς , Π ο ρ ε υ θ έ ν τ ε ς έ π ι δ ε ί ξ α τ ε ε α υ τ ο ύ ς τ ο ΐ ς ιε ρ ε ΰ σ ιν . και εγενετο έν τώ ύ π ά γ ε ιν α ύ το ύ ς
έ κ α θ α ρ ίσ θ η σ α ν . 14 n o p * v e ív T t1 . . . l t p t f o 1v l▼ u.2 -3 :L k 5.1*
17:14: El«, logo q»e 0$ viu, disse-lhes: Ido, · mostrai-vos · o t sacerdotes. I tre m en do te ste d e f é . P r o fe r iu as sua s p a la v ra s à d is tâ n c ia , c não se
aconteceu que, onguMto iam, ficaram limpos. a p r o x im o u d e le s d e fo r m a a lg u m a . E e n q u a n to s e g u ia m c o n fia n te s a
·...Id e , e mostrai-vos aos sacerdotes ....... E m con traste com u m a cura ca m in h a d a , sub itam en te 0 po der de cura tocou neles. A alegria invad iu os
s im ila r, de scrita cm Luc. 5:14. a ordem de se m o strarem aos sacerdotes, a seus corações, em bora estes não houvessem sido p a rtic u la rm e n te tocados
fim de serem pronun ciado s lim pos, precedeu o m ila g re real d a cu ra . Os pela g ra tid ã o . O u , pe lo menos, sua m em ória m ostrou-se m u ito curta,
leprosos jude us, segundo lhes cra re q u e rid o , tin h a m de apresentar-se a p o rq u a n to naqueles instantes d c grande exaltação de e sp írito , apenas um
algu m sacerdote, no te m p lo d c Jerusalém ou em a lg u m o u tro lo cal onde dos dez leprosos curadas re lcm b ro u -sc da fonte dc seu re gozijo— Jesus
residisse algu m sacerdote, cm a lg u m a a lde ia p ró x im a . Ê bem possível que a C ris to . O sim b o lism o desta n a rra tiv a , pois, é pe rfeitam ente c la ro — os judeus
legislação dos sam aritanos contasse com a lgu m a provisão similar, posto que não reconheceram a a leg ria dc suas esperanças religiosas e de sua existência
a re lig iã o dos sam aritanos tin h a raízes n o ju d a ís m o . (V e r a nota em Luc. e s p iritu a l, o Messias, p ro fe tiz a d o p o r tantos profetas antigos; mas este foi
9:5 2, q u c exp lica essa questão). Jesus subm eteu aqueles hom ens a um re je ita d o pelos filh o s dos profetas.
Iti κ a i επεσεν έπί πρόσω πον παρά το ύς πόδας α ύ το ΰ ε ύ χ α ρ ισ τ ώ ν α ύ τώ ' και α ύ τό ς ήν Σ α μ α ρ ίτη ς .
16 « 7* w/xxr.! om A 6g 482 J f 1 1 geo
17:16: 0 prostrou-se com 0 rosto om torra oos p i* do Jesus, dando-he grapis,- 0 d c to d a s as fé s. m e n o s p r o v in c ia l e m a is u n iv e r s a lm e n te a d a p ta d a às
necessidades da raça hu m ana p e rd id a , em sua inteireza.
osto era samaritano.
·...prostrou-secom o rosto em terra...* T a l com o no caso da p a rá b o la do Esse ex-leproso cra u m *sa m a rita n o * ou *estrangeiro», p o rq u a n to 0
b o m s a m a r ita n o , L u c a s se u t i l i z a d e s te m ila g r e a fim de m o s tr a r a vocá bulo «sa m arita no. com fre qüê ncia era usado cora esse sentido. Nào era
universalidade da mensagem c ris tã , a q u a l não fo i an unciad a cxclusivam cn- u m c id a d à o dc Is r a e l, m as e ra s e g u id o r de u m a r e lig iã o h e ré tic a , nào
te aos jude us, mas até mesmo aos desprezados sam aritanos. P or estar podendo p a rtic ip a r da adoração fo rm a l dos jude us. N ào obstante, fo i
escrevendo a u m o fic ia l ro m ano , a quem fo i dedicada a sua o b ra Lucas-A tos curado, ten do sido o ú n ico dos dez leprosos curados a de m onstrar a sua
(ve r L u c. 1:3 onde há nota exp ositiva sobre essa p a rtic u la rid a d e ). Lucas g ra tid à o ao S enhor Jesus. Os ou tros nove, quc presum ive lm ente seriam
desejava m o s tra r quc o c ris tia n is m o tem um a base un ive rsal, sendo aplicável todos jude us, não sen tiram q u a lq u e r g ra tid à o ; ou. pe lo menos. esta fo i tào
a todos os homens, nào sendo apenas um rebento h e rético do ju d a ís m o ; e, s u p e rfic ia l que nào os im p u ls io n o u a re to m a re m a Jesus, csforçando-sc por
isso. p o r sua vez, tornava o c ris tia n is m o m ais digno de respeito p o r p a rte das expressar ta l ag rade cim en to. E assim , de quem menos se p o d e ria esperar,
autoridades rom anas. A ap ologia dc Lucas nào fo i re conhecida de im e d ia to , desse m esm o é que Jesus recebeu a dem onstração de g ra tid à o . E daqueles de
e os cristãos c o n tin u a ra m a scr perseguidos; po rém , apesar dos p rim e iro s q u e m m u it o sc p o d e ria e s p e ra r, d a p a rte desses n à o h o u v e q u a lq u e r
recuos e das d ific u ld a d e s in ic ia is , a fé c ris tã sc tem to m a d o a m ais universal m anifestação dc gratidão .
Vss. 17 e 18
17:19: E disse-lhe: Levanta-te, 0 vai; a toa fé to sdvou. «É provável que a palavra salvou s ig n ific a quc ele fo i curado m ais do que
«...a lua f é te salvo u ...· D ife re n te m e n te dos o u tro s nove ex-leprosos, esse m eram ente da lepra. Na o b ra dc S holcm A sch. The Sazarene. existe um
hom em não fo i c u ra d o apenas fisicam e nte. Sua alma tam bém fo i curada. evangelho im a g in á rio que m o stra os coxos c os cegos a sc a p ro xim a re m de
R e ce b e u p u r ific a ç ã o e s p ir it u a l, e fic o u re a lm e n te sào em toda a sua Jesus, não a fim de serem curados, c, sim , a fim dc ‘ verem um a coisa nova'.
personalidade. M as um deles em p a rtic u la r, zo m band o da probre za do ra b in o da G aliléia .
c la m a v a , * M é d ic o , c u r a - te a t i m e s m o !* E e n tà o . r e v e rte n d o a sua
LUCAS
169
costum eira m ise ricó rd ia , Jesus com o que lhe disse: ‘Tu, ό cego, perm anece p ró p ria e n ferm id ade física. M as o sa m a rita n o , p o r te r volta do a louva r ao
entre os cegosV Podemos d u v id a r que Jesus pudesse a g ir dessa m a n e ira ; mas Senhor, fic o u re alm en te são, ta n to na a lm a com o no co rp o , ta n to para toda
talvez possamos d u v id a r aind a com m aiores razões que os nove leprosos sc a ete rnida de com o pa ra o te m p o ·. (B u ttr ic k , in loc.). V e r a nota sobre Luc.
to m a ra m homens melhores p o r haverem s id o curados. N ào fic a ra m piores 7:50, onde há um a a firm a çã o sem elhante à que se e n co n tra neste versículo.
ainda, cm face dc sua in g ra tid ã o ? A in g ra tid ã o era um a lepra p io r d o que a
★★ ★
p. O R E IN O e o Filho do homem: 17:20-37.
17:20,21 · Estes versículos figuram exclusivamente no evangelho de Lucas, embora alguns estudiosos acreditem que ele
fizessem parte da fonte inform ativa «Q», como introdução à m atéria que Lucas está agora prestes a apresentar, isto é.
informação sobre 0 reino de Deus, sobre os sinais dos tempos, sobre a segunda vinda de C risto e sobre o reino eterno que haverá
de ser estabelecido. Se essa conjectura não é correta, então essas afirmações m ui provavelmente faziam parte do documento «L».
(Quanto a notas sobre as fontes inform ativas dos evangelhos, ver as notas de introdução a este capitulo. Quanto aos diversos e
complexos aspectos do ensino referente ao reino de Deus (ou reino dos céus), ver a nota em M a t. 3:2).
20 Ε περω τη θ εις δε υπό τώ ν Φ αρισαίω ν π ό τε ερ χετα ι η β α σιλεία το ν θεον ά πεκρίθη α ν το ΐς και εϊπ εν,
Ο ύ κ ερ χετα ι η β α σίλεια το ν θεον μ ε τ ά π α ρα τηρήσ εω ν, 20 θ θ * . . . π α ρ α τ η ρ 7)σ*ω { Jn3.3: 18.3«
17:20: Sondo Jeivs mlerrogodo pelos fariseus sobre quando viria 0 reino de Devs, respondeu-lhes: 0 reino de Deus não ve n com aparência exterior;
21 ούδε ερονσιν, Ιδον ώ δε ״η , *Ε κ ε ϊ ׳ιδού y à p η β α σιλεία το ν Θεον εντός νμώ ν εστιν. 21 Ί3 0 ΐ> ...Έ μ » μ k 1:1.21 :
17:21: nem dirão: B-lo aqail 0*1: H-lo 0HI pois 0 reiae da Daas está dontre do v is . E m vista d o exposto, sem d ú vid a Jesus nào q u is d ize r que o re in o de Deus
Jesus enfatizava a q u i o aspecto d o re in o de D eus que se rela ciona com a estava n o in tim o dos «fariseus», p a ra quem ele se d irig ia p rim a ria m e n te :
in flu e n c ia crescente da piedade, em m e io aos hom ens deste m u n d o , em mas m eram ente a firm a v a que a natureza da m a nifesta ção d o re in o seria no
contraste com o governo lite ra l de Deus, que será a in d a fu tu ro , e que só terá ín tim o dos hom ens. A idéia d o re in o com o u m novo estado d o ser hum ano,
verdade iro c u m p rim e n to p o r ocasião d o m ilê n io . Na q u a lid a d e dc re in o ao invés de u m novo estado p o lític o exte rno , é s im ila r a o con ceito existente
lite ra l naauele tem po, vemos que o re in o de D eus não se m a n ife sto u du ra n te no evangelho de João, n o terceiro c a p itu lo , onde sc lê que n ing uém podc
a perm anencia de Jesus neste m u ndo, tendo isso sido im p e d id o p o r Deus. £ e n tra r no re in o de D eus sem o con curso do novo nascim ento. Nesse caso,
justam ente p o r essa razão que Jesus esclareceu: «M eu re in o não é deste p o rta n to , em bora nào seja d ito no evangelho dc João que 0 re in o é um a
m u ndo...» N ão obstante, o fu tu ro revelará u m re in o p e rfeita m ente lite ra l; e con dição in te rn a , isso re q u e r u m a con dição tra n sfo rm a d a p a ra que alguém
então esse re in o será deste m u n d o , p o rq u e Jesus será o seu re i— lite ra l. O seja a li a d m itid o . O con ceito jo a n in o da vida eterna é s im ila r ao con ceito do
reino, du ra n te toda esta dispensaçào, terá de m anifestar-se exclusivam ente reino no ín tim o dos crentes.
nos corações dos homens. E posto que as graças desse re in o fa z ia m parte É verdade que c m n e nhum a o u tra porçào dos evangelhos sinópticos
bem inte gran te da persona lidade e da na ture za e s p iritu a l dc Jesus, e que (M a te u s , M a rcos c Lucas) a vu lta esse con ceito; mas isso não s ig n ific a ria
o u tro ta n to , até certo p o n to , se dava no caso dos apóstolos, o re in o estava necessariam cntc que nào po deria te r pe netrado no evangelho de Lucas,
·dentro» ou «no meio« dos hom ens, nas pessoas dc Jesus e dc seus apóstolos. especialm ente q u a n d o nos le m b ram os que os conceitos p a u lin o s tiveram ,
A lguns bons expositores insistem no ace rto da tra d u ç ã o ·d e n tro » , ao invés p ro v a v e lm e n te , n o tá v e l in f lu e n c ia nesse e v a n g e lh o . N os e v a n g e lh o s
de «no m e io » . T o d a v ia , e x is te m e x e m p lo s q u e m o s tra m q u e a m b o s os s in ó p tic o s . p o is , o r e in o é u m c o n c e ito l i t e r a l , o u q u e d e v e ria ser
sentidos são possíveis, com o traduções dessa pa la vra. O re in o tam bém está im ed ia ta m e n te recebido, ou que é p ro fe tiz a d o p a ra o fu tu ro .
·dentro» de certos ind iv íd u o s , no sentido e xp la nad o acim a. T r a d u z ir no meio de vós, com 0 se n tid o que o re in o fu tu ro (re in o lite ra l,
Esse tip o de re in o, p o r conseguinte, nào pode ser m o tiv o de observação c o m im p lic a ç õ e s p o lí tic a s ) , jâ se a c h a v a p re s e n te n a pessoa d c c e rto s
o u , c o m o d iz nossa tra d u ç ã o em p o rtu g u ê s , n ã o vem c o m ·v is ív e l representantes (a saber, Jesus e os seus d iscíp ulos), rem ove essa d ificu ld a d e
ap arên cia·, o que, no o rig in a l grego, é u m vocábulo usado pelos médicos ao e leva Lucas a ensinar a q u i o con ceito o rd in á rio sobre o re in o dc Deus.
fazerem um diagnóstico, ou en tào em pregado pelos astrônom os, q u a n d o A lg u n s inté rpre tes tam bém têm chegado a sup or que Jesus q u e ria dizer que
faz.iam suas observações celestiais. A s in to nizaçâo e s p iritu a l é gradua l, a nova era chegaria tào re pentin am e nte, com ta n ta d ra m a ticid a d e , que os
pessoal, na a lm a , passando despercebida p o r m u ito s , sem faze r ccrta m cn tc hom ens nào te ria m nem tem po e nem o p o rtu n id a d e de observarem a sua
grande espetaculosidade externa, c o n fo rm e os fariseus erroneam ente c h e g a d a . Is s o ta m b c m e x p re s s a c e r ta v e rd a d e , p o r q u a n to o s e g u n d o
esperavam no tocante à chegada d o reino. a d v e n to de C r is to o c o rre r á p r e c is a m e n te dessa fo r m a p a ra a m a i o r i í
Portanto, alem dc ser u m co n ce ito p o lític o , pode ser algo in te ira m e n te e s m a g a d o ra dos h o m e n s ; c os v e rs íc u lo s q u e s e g u e m fa la m s o b re esse
e sp iritu a l. Os crcn tcs tem o re in o em seu in te rio r, is to é, sua natureza d ra m á tic o acontecim ento. T o d a v ia , o te xto sim ple s destes d o is versículos
e s p ir itu a l é n a s c id a d a p a rte d e D e u s , e D e u s lh e s g o v e rn a o í n t im o . nào parccc sub ente nde r ta l aspecto d o re in o . A m bo s os conceitos, dentro c
A lgum as traduções re fletem esse p o n to de vista com a p a la vra dentro. (V e r no m eio, são verdadeiros; ra zão pela q u a l é tã o d ifíc il d e cid irm o s q u a l o
as traduções K J c R S V , cm nota m a rg in a l). Isso corresponde ao em prego sen tido tcncio nado neste caso, a in d a que a m a io ria dos in té rp re te s pense
m a is n o r m a l d a p a la v ra g re g a , 0 q u e s ig n ific a q u e o r e in o é u m n o vo que ·n o meio» é a idéia a q u i ten cionad a. M e ye r d iz que o re in o com o ·u m a
p rin cíp io e s p iritu a l que opera nas vidas dos hom ens. P a u lo se re fe riu ao c o n d iç à o é tic a d a a lm a » n à o é u m a id é ia b í b lic o - h is t ó r ic a , m a s s im ,
reino nesse sentido, na passagem de R om . 14:17: «Porque 0 re in o de Deus *m o d e rn a ·. M as as referências nos escritos de P a u lo con tra d ize m essa
não é com id a nem b e bida, mas ju s tiç a , e paz, e alegria no E s p írito Santo». o p in iã o . (V e r I C or. 4 :2 0 ; R om . 14:17 e C ol. 1:13).
Ia<< i t '* v * " ״f iÒoi ׳w i t f! «*«» /*· 2148 it1 (cop " · ‘ ») ( “־rm ί-ττ »« ׳/» r ú?5*i 1 ιχ ιϊ & Χ ρ ι β τ ύ ϊ Κ II W* 107S 1216 1 3 « IS46 1217« ώδί ή· «yr" *■״ * ί iòoν
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X Η II ψ <Μ3 28 Γ111Λ 700 802 1000 1010 1078 1103 1230 1241 1253 1344 1385 μή li ru |1" *< '״־f μ ή 01 ώ{«Γ* > " / “ um» jf μ ή άτίλύητ* *yr» f μή
164Β 2148 W.V* ! * d It*·*" *···*■·■' *,.·.l.«.»·.· vg * y i* ·11 cop*" goth e th 1544 | ικστΐνσητ* /'
23 Ί00ύ...<Μ« Mk 13.21; Lk 17.21 μ ή . . . 6ιώ ξ η τ* Lk 21.8
2A grande variedade dc formas quc sc originou cm parte da circunstância quc no grego posterior €1 , η, e 1 vieram a ser
pronunciadas do mesmo modo, assim facilitando a alteração do texto, e em pane devido à confusão originária da desatenção por
parte dc co pistas. O u tro s s im , a le m b ra n ça da seqüência q u e há em M arcos ( . . . εκεΐ, 1 3:21) ta m b é m pod e ter
influenciado os copistas. A comissão preferiu a form a confirm ada por p 75 — c B como a mais antiga form a preservada nos
te ste m u nh os e xisten tes; mas, em face da ausência dc ή cm testemunhos tão variados como I) * r K W X l í 2H 33 7(X)
892 it M * · ‘ · ׳1· ״vg syrCí p h with ״, julgou-se apropriado in c lu ir o vocábulo entre colchetes.
3A omissão de άπέλθητε μηδε de ρ74 B / ״ al fo i julgada pela comissão como resultado da poda do texto (por editores
alexandrinos?) de detalhes supérfluos. A form a τ ισ τε ΐσ η τε (/*) vem dos paralelos de Mat. 24:23 c Marc. 13:21.
17:23: Dir-vos-òo: 0-1· alil aa: Ei■10 oquil nào vedes, r m o i ■igaii;
homem». Suo vindo será universal e tõo inequívoco como um 'relâmpago'. (Ver os
LUCAS TEM UMA VAGA VERSÃO de Mot. 24:23. «E vos dirõo: Ei-lo oquil ou : Lá
notos opresentodos, in loc., em Luc. 17:22, quonto a comentários adicionais).
está! Nõo vodes nem 0 sigais...» Presumivelmente, isso significo: «Aqui estó 0
Cristol» Lucos menciona apenas aos dias do Filho do homem», 0 que. segundo Lucos 1 7 :2 0 .2 1 , que fa la d o re in o no in tim o e que não vem com sinais
supomos, significa «quondo ele voltar». A perplexidade do igreja prim itiva, quonto à ··observáveis», nõo controdiz 0 que se lê oqui, emboro ossim pareça ser, à primeira
demora da volta de Cristo, que eles esperovom para breve (ver I Cor. 15:51), é visto. Pois 0 parousia seró visível a rodos, mas isso seró um ocontecimento oindo
refletido na narrativa de Lucas (ver luc. 17:22,23). Muitos desejarão ver os adias do futuro. É provável que lucos, 00 compilar polavras ׳proféticas ־de Jesus, que,
Filho do homem»,— 0 cumprimento— das promessos do reino. Porém, em sua n a tu ro lm e n te , obordovam questões d ive rso s sobre 0 «re in o » , tenha reunido
ansiedade, nõo deverão permitir que os falsos mestres os levem para um «falso decloroções que aludem 0 aspectos diferentes do mesmo Portonto, parece haver
reino» e para um afolso cristo». No dizer de Gilmour (in loc.): «Os discípulos não co n tra d içã o , mas não hó ta l coiso, no re alidad e. Os assuntos obordados são
devem dor quolquer atenção aos rumores sobre algum odvento locol do Filho do simplesmente diversos entre si.
27 ήσθιον, έπινον, έγά μουν, έγα μ ίζο ν το , άχρι ής ήμ έρα ς είσήλθεν Ν ώ ε είς τή ν κιβ ω τό ν, καί ήλθεν ό
κ α τα κλυσ μός και ά πώ λεσεν πά ντα ς. 27 ( 1<7 ή \ θ ι ν . . . 1τάρτα% (ΐη 7.9-23
17:27: Comiam, habiam, casavam e davam-se em ca 1 emento, até 0 dia em que Noé
entrou na arca, e veio 0 dilúvio e os destrviu a tadas. súbito e inesperodamente. (Ver. Gên. 6:5-8 e 7:6 -2 4 ).· Notar os imperfeitos:
«.. estovom comendo, estovom bebendo...» etc. Continuaram no mesmo podrõo de
־O p a r a le l o fic a em M a l. 24:38,39, onde o le ito r pode co n s u lta r vida em meio a um período de tremenda crise. Isso mostro quão insensíveis erom,
as notas expositivas. Λ fonte in fo rm a tiv a é «O »· espiritualmente folondo. Estavam totalmente entregues às «coisas terrenos» Acabo
AS VERSÕES de Moteus e lucos sõo essencialmente iguais Ambos dizem que a de ouvir sobre uma !ovem que estó prestes a casar-se. — Elo obrigou 0 seu noivo
«porousio», tol como 0 dilúvio de Noé, oponhorá os homens em espirito descuidado. 0 concordar que, na caso futuro deles, haveró um quarto dedicodo exclusivamente 0
LUCAS
171
oração, meditoçõo e— inquiriç80 espiritual. Isso mostro interesse pelos realidodes enfermidode, o incêndio, as tempestades e 0 roubo— e escrevemos testamentos
de outro mundo, bem como certo desligamento das coisos e exigêncios terrenos. mediante 0 que nossas famílias sõo protegidos no evento de nosso morte. Mos,
Podemos estar certos de que os desobedientes, dos dias de Noé, nôo se preocupavam estamos prontos poro Deus? Não. vivemos como nos dias de Noé. Mos nosso troto
com salos de oroçõo e meditoçõo. Antes, se interessavam por salas de prazer e primário é com Deus, de quem viemos, e em cujos mãos cairemos, finolmente. Ele
recreoçâo e confortos físicos.- disso podemos estar certos. folo em cada mudança, e na mudanço chamodo morte— em codo crise da história, e
«Temos cem formos diferentes de seguros, com as quais nos preparamos pora 0 em seu clímax». (Buttrick, in loc.).
17:28-30
28 ομοίω ς καθώ ς iycvcro εν τα ΐς ή μ ερα ις Λ ώ τ · 0 ήσθιον, επινον, ήγόραζον, επώ λουν, εφ ύτευον, ω κοδόμ ουν
<’*’ 20-29 ί major, c m»>or: TR WH Bov N<a BF* AV RV A8 V TT Zür Lutb Jer Sec iv c dMh. c dmih: RSV | c najor. ׳daah: NKB *> ׳...Λ ώ τ Gn 18-20-21: 19.1-14
17:28: Cora« também da » ·(m a forma acontece* no* dia! de U : cora*ara, bebi■«, compravam, vendiam, plantavam β edificavam;
29 fj δε ημάρα εξήλθεν Λ ώ τ άπό Σ οδόμω ν, εβρεξεν πυρ και θειον ά π ' ουρανού και ά πώ λεσεν π ά ν τ α ς .‘
29 Οη 19.15-29 2$ Se] om D α d e s 8a ( 1 ) b o ** I * a t Otiov] om 4 75 · i t 1y c Ir E u *
17:29: mas no dia cra qoe Ló *ai« d· Sodoraa choveu do c ia fogo a enxofre, a 0* de*trwiv a todos;
Ο verbo περιποιείσθαι, que ocorre somente aqui nos evangelhos, fo i alterado por alguns copistas para o termo bem mais
fam iliar, σώξειν (cf. 9:24), e por outros copistas (na tradição ocidental, para f iooyovetv, que ocorre noutros trechos dos
evangelhos apenas na segunda metade deste mesmo versículo. N B N0, ״m M ״ ״ ״ ־, ,.uc^ ״ . ־Ipo!liçS״
17:33: Qaalquer que procarar preservar a sua vida, pordf-lo-é, a quaiquar qaa · a p re s e n ta em M a te u s ; em L u c a s , e n c o n tra m -s e apenas a lg u m a s n o ta s
pardor, coniervá-la-á. suplementares.
172 IUCAS
• V e r as n o ta s c m L u c . 9 :2 4 e M a t. 1 0 :3 9 , o n d e e s ta m e sm0a USO DESSA DECLARAÇÃO, no , pequeno Apocalipse·, provavelmente indico que 0
a firm a çã o tam bém pode scr e n contrada . O trc c h o de M a rc . 8 :3 5 tam bém a próprio Lucas, e nõo suo fonte informativo, fez tol colocoçõo Moteus e Morcos
contém , sendo provável quc aparecia ta n to na fo n te in fo rm a tiv a «0 » com o omitem-na em suas descrições apocalípticos.
no <protom arcos ». «Nos dias rotineiros do vido, os escolhos finois r>õo porecem importontes ■pois
PELO USO desto declaroçõo, Lucos empresto à narrotivo anterior umo aplicaçôo então 0 homem que foz a escolha certa é tentado 0 pensar quc se furtou 0 si mesmo
espirituol. Certos atitudes conduzem à destruição; outros, à vido. A escolha é dos alegrias do vido, e oquele que foz a escolha crrodo pode consolar-se com 0
nosso. Em contextos bem diversos, as deciarações se acham noutros lugares, onde pensamento que tem muito tempo para voltar 00 caminho certo. Porém, 00 coriscar 0
sõo am plam ente com entodas. (V e r Luc. 9 :2 4 ; M o t. 1 0 :3 9 e M ore. 8 :3 5 ). A relâmpago, o cominho é iluminado, e também é iluminodo 0 portôo que estó lá no fim
decloroçõo (e seu contexto) ilustro 0 ranúncia absoluta, a «tomodo do cruz». A distante do cominho. Entôo os seguidores leais de Jesus podem dizer 'Por suo groço.
m aioria p re fe re a codeiro do em balo à cru z; mas isso nâo conduz ao reino estou no caminho'. Mos 0 outro homem, que por suo própria vontode repudiou 0
celestial. Lucas indica que os rigores dos últimos dios exigiram renúncia completo, se cominho mois oito, deverá dizer: ׳Por minha loucura teimoso, apesor de todos os
0 vitória houver de ser obtida. (Ver notos sobre 0 «fé», em Hob. 11:1, onde se vê apelos, estou opanhado nos e s p in h e iro s .' 0 dia de juízo põe a verdade em
que a fé consiste do «outorgo da alma» a Cristo, uma completo entrega 00 outro foco— esso é 0 razão porque os evangelhos põem umo verdode anterior em um
mundo, com seus ideois e alvos). dramático (apocalíptico) contexto ״. (Buttrick, in loc.).
, , 7134 ־36
34 λ έ γ ω ύ μ ΐν , τα ύτη τη ν υ κ τ ί ε σ ο ν τα ι δ ύ ο ε π ί κ λ ίν η ς μ ια ς , 6 ε ίς π α ρ α λ η μ φ θ ή σ ζ τ α ι κ α ί 6 έ τε ρ ο ς
α φ ε ϋ η σ ε τ α ι 34 ׳ί « « ] om Β c g a t v g (2 )
17:34: Digo-vos: Naquele n o itt estará· dois numa com ·; um sará tenodo, 0 0 outro será deixado.
♦ | Π | owiif ι-m«· M p1· אA 1$ K L W X Δ Η I I < 2 8 óóo ío w r a i ir 7«J> &yp$... rpooaiprjdnatTat) (ÍAti ir τφ àypifi
' / 063 » ׳SM
893 1000 IUtO !0711 ll»$ 121« 1242 130S H y t Ουρ**' ״gutí» elli linail ■ ״: Vj , p y r#.»■!.! ״ ׳r m K,.( l D i n t e t u m r o n * · '· · A m lw u s « ■
Mnximiis lVChryeiMtnm $ iuclutlr eerje 86 6(<0 ir à y p ã i' « U trapa* A iiiíihIhk· $ $ix> Íc70!7 ׳a1 ir Γψ á-ypy *15 ιταραλ^μψ Μ αίΓαί >) f>i tripa
\ 7 0 1 »17 ןיגא>«*ןיKai & ír tp o 5 άι(χθήσ< ται. 1*1·r M t 24.4(1· 1) TOO 1071 12:10 ã $ t & r ) a t 7 a t . (x/r M t 24,401/״
1241 2174 · 125:4 1344 òio io o r r a i «» ׳riji à y p f l (1640 Aw> fcVovrail (2I 4H
E m bora seja possível q u e o vs. 56, Ôvo èv à y p à eU τταρα\ημφθήσ(ται καί ò erepos άφεθήσί r a t , foi
a c id e n ta lm e n te o m itid o d e v id o a homoeoteleuton (a c id e n te o c o rrid o n o vs. 35 em * א c cm a lg u n s poucos outros
testemunhos), em face da im portante autoridade dos manuscritos que apôiam a form a mais breve ( ק74 אΛ B L W Δ Θ Ψ , ί 1
28 33 565) — é mais provável quc copistas tenham assimilado a passagem ao trccho de M at. 24:40.
★ ★ ★
17:34-36 - O paralelo se en contra em M a t. 24:39-42. onde o le ito r deve esta passagem nào ensina o a rre b a ta m e n to , c. sim . descreve as condições
con sultar as notas expositivas. A fo n te in fo rm a tiv a é *O *. Lucas p re fix a , sua que p re v a le c e rã o d u r a n te o f u t u r o p e río d o d a g ra n d e trib u la ç ã o ,
n a rra tiv a , com «dois na cam a·, ad icio n a n d o essas palavras ao m a terial im e d ia ta m e n te a n te s da v o lta d o S e n h o r. ( V e r a n o ta sob re 0
e n c o n tr a d o n o e v a n g e lh o d c M a te u s , e a s s im ilu s t r a u m e x e m p lo de *arre b a ta m e n to da igreja», em 1 Tes. 4 :1 5 : e sobre a «grande tribulação». em
com panh eirism o aind a mais ín tim o . A po. 7:14).
Estes versículos tem sido tre m endam ente m al com preendidos pelos A lg u n s inté rpre tes a cre d ita m que a p a la vra tirado s ig n ific a ·tirado do
mestres. O ser «tirado» tem sido aceito com o o a rre b a ta m e n to da igre ja, julgam ento », e que a p a la vra «deixado » s ig n ific a ·d e ix a d o p a ra ser ju lg a d o ·.
p o r q u a n to essas p a la v ra s p a re c e m a ju s ta r-s e p e r fe ita m e n te à q u e le M a s, apesar disso, 0 sentido do te xto não é a lte ra d o .
acontecim ento fu tu ro . E n tre ta n to , devemos n o ta r quc o q u c está em foco é o 17:36 · Este versículo é conservado nos mss D U , Fam 13 e cm algumas
ju lg a m e n to , e não 0 a rre b a ta m e n to da ig re ja , e que 0 ser «tirado» é do versões la tin a s e siríacas e isso é seguido pelas traduções A A . A C , F , K J .M e
mesmo tip o do que ocorreu d u ra n te 0 d ilú v io . O tre cho de M a t. 24:39 d iz BR (q u e 0 assinala com o duvidoso). To das as dem ais traduções, usadas para
que veio o d ilú v io e «...os levou a todos...» O ju lg a m e n to , p o r sem elhante e fe ito de c o m p a ra ç ã o n e ste c o m e n tá r io (n o v e em in g lê s e c in c o cm
m odo, chegará re pentin am e nte, c atacará o ra a q u i, ora a li. de ixa n d o alguns po rtug uês— ver a lis ta de id e n tific a ç ã o das mesmas, na in tro d u ç ã o ao
intocáveis, mas fe rin d o m o rta lm e n te a ou tros. Q uc isso representa a correta c o m e n tá rio , na lis ta de abreviações) o m ite m este versículo, seguindo os mss
inte rpre tação pode ser dem onstrado pe lo c o m e n tá rio existente no vs. 37. A m ais a n tigos, isto é. P(75). A le p h , A B E G H K L M Q R S V X . G a m o u , D d tâ ,
pergunta é fe ita a li: «Onde será isso?* Serão tira d o s p a ra o céu, porventura? La m bda e Fam Pi. A adição não faz p a rte do evangelho o rig in a l de Lucas,
A resposta é não— mas serão re tira d o s da cena da c a rn ific in a , onde as mas fo i acrescentada p o r algu m escrib a, à base dc M a t. 24 :40, p a ra efe ito de
águias ou abutres se a lim e n ta m dc cotpos m ortos. N ada disso in d ic a que o ha rm on ização . T o d a via ,‘ c au tê n tica a re fere ncia n o evangelho de Mateus.
arreba tam e nto não re flita u m a d o u trin a verdadeira, mas tão-som ente que
1 8 ,Ε λ ε γ ε ν
' δε π α ρ α β ο λ ή ν α ύ το ίς π ρ ο ς το δ ε ΐν π ά ν το τε π ρ ο σ εύ χεσ θ α ι α ύ το ύ ς κα ί μ ή ε γ κ α κ ε ιν ,
18 I τό...ν/χχχίύχ(<τϋαι αύτού* Ro 12.12; Col 4,2; 1 Th 5.17 1 8 . 1 α υ το υ ϊ] om D f l 28 γοο al sa ac ς
11:1: Conlov-lhei também «ma parábola sobre 0 dever de orar sempre, · nunca
desfalecer, aparece no c a p ítu lo a n te rio r.
E s te v e r s íc u lo é a in tr o d u ç ã o e d ito r ia l, q u e a p lic a a p a r á b o la à ·...n u n c a esmorecer...» são pa la vras tra d u zid a s dc u m vocá bulo grego
persistência ge ral na oração. £ provável que a q u i encontrem os o uso o rig in a l que, lite ra lm e n te , s ig n ific a «ceder ao mal», o que não in d ic a q u a lq u e r m al
da p a rábo la, e assim sendo é— p a rá b o la gêm ea— da do am ig o im p o rtu n o m o ra l, m as, pe lo c o n trá rio , a idéia dc acovardar-se, dc p e rd e r o ân im o ou de
(L u c . 11:5-8). A aplicação desta p a rá b o la às questões atinentes à «parousia· com portar-se de m a neira ind e vid a . *D e sa n im a r, d e sistir p o r causa do poder
ou segunda vinda de Jesus é notável n o vs. 8 , sendo m u ito s ig n ific a tiv o que de u m m al circun dan te». ( A lfo r d . in loc.). (V e r tam bém 0 tre cho de I I C or.
esta p a rá b o la está vin c u la d a ao m a te ria l <10 «pequeno A pocalipse», que 4 :1 ,16, onde é em pregado o mesmo verbo).
2 λ ίγ ω ν , Κ ρ ιτ ή ς r tç ή ν εν τ ιν ι π ό λ ε ι το ν θ εό ν μ η φ ο β ο ύ μ εν ο ς κ α ί ά ν θ ρ ω π ο ν μ η εντρ επ ό μ εν ο ς.
ζ λ ίγ ω ν ] om O iíp c d ty
11:2: <fizeodo: Havia em certa ridade ■m jatz qae m o temia a De■(, nem respeitava
01 homens. pequenas, e m b o ra nào fosse p rá tic a recom endada na lite ra tu ra ju d a ica .
·...u m ju iz...n ã o temia a D e u s...·. N ão sabemos m u ita coisa acerca do (V e r M aim on. Hilch. Sanhedrin, c. 1. sec. 3 e 4 ; tam bém c .2, sec. 10 e 11).
sistema ju d ic ia l que vigorava nas aldeias da Palestina, mas esta p a rábo la De c o n fo rm id a d e com M aim onides, as qu alificaçõe s daquele que deveria
indica que, em certos casos, as vilas m enores p o d ia m ser c o n tro la d a s p o r um a g ir com o ju iz e ra m : «...sabe doria , m a n sid ã o (o u m odéstia), te m o r (is to é,
único in d iv íd u o , e que a ju s tiç a o u a in ju s tiç a p o d e ria m depender das dc D eus) e ó d io a m a m om (o u d in h e iro ), a m o r à verdade, a m o r ao gênero
disposições desse ú n ico hom em . E m q u a lq u e r cid a d c de a lg u m a dim ensão h u m a n o , e ser senhor dc um b o m nome». Parece te r sido um a a firm a tiv a
havia u m c o n c ilio ou sinéd rio. E m Jerusalém operava o grande s inéd rio, que p ro v e rb ia l, e n tre os gregos e os rom anos, com o tam bém e n tre os ju d e u s, que
c o n s is tia de s e te n ta e u m m e m b ro s , c a lg u n s a c r e d ita m q u e h a v ia , o in d iv íd u o especialm ente ím p io era ca ra cte riza d o pela fa lta dc te m o r a
igualm ente, um corpo de ju ris ta s separado, que considerava nào as questões D eus (aos deuses), c pela desconsideração pa ra com os seus sem elhantes.
religiosas, e. sim , as civis. John G ill assevera que toda a cidade que contava P or isso é que D io n Cassius disse acerca d o in íq u o V itc lio , que «...ele não
com um a po pulaçã o de cen to c v in te homens ou m ais, era d irig id a p o r um respeita nem aos deuses c nem aos homens». Nos escritores clássicos isso
grupo governante dc vinte e três hom ens. Nas cidades onde h a via m enos de a p a re c e c o m o a d e s c riç ã o de in d iv íd u o s in te ir a m e n te d e s titu íd o s de
cento c v in te homens, três juiz e s eram nomeados, p o rq u e , nesses casos, não p rin c íp io s m orais. «O c a rá te r do ju iz , a q u i delineado, é de ta l tip o que ele sc
h a v ia o c o r p o g o v e rn a n te de v in te e trê s e le m e n to s . V á r ia s c ita ç õ e s , p e rm itia , com a m ais to ta l in d ife re n ç a , scr c o n tro la d o pelo egoísmo mais
en treta nto, ilu s tra m que era possível que o ju lg a m e n to fosse po sto nas mãos desavergonhado». (L ange , in loc.). «Sua consciência estava m o rta , e não
de um ú n ico in d iv íd u o (ve r Lev. 19:15, passagem que era em pregada com o h a v ia a m o r às c o is a s a p ro v a d a s , e n e m te m o r de c u lp a p a ra s u p r ir a*
base b íb lic a para essa p rá tic a ). Esse ju iz único era possível nas aldeias ausência daquela». (E llic o tt, in loc.).
a te n ç ã o à ca u s a de seus e le ito s q u a n d o eles o im p o r tu n a m d c fo r m á coisas só aparecem em suas m a is claras perspectivas p a ra aqueles que as
extrem a: po rém , m ediante o em prego desta ·h is tó ria ex e m p lific a d o ra » (de desejam a cim a dc tu d o . e quc n a o aceitam recusa às suas orações.
a lgu m a fo rm a , um exem plo negativo, em bora a mensagem c e n tra l seja 5 . Ê possível que som ente p o r m e io de um a busca tã o apaixonada assim é
p o sitiva , is to é , que devemos se g u ir o exe m plo de ixa do pela m u lh e r, orando
de m a neira incessante), aprendem os a lição d ifíc il que a resposta às nossas
1
3 Έ Β — ״.- ■ ־
orações pode ser adiada, c que talvez isso re q u e ira um a entrega ab soluta e a da paciência, acrescentada à fé. torna-se um a força poderosa. Podemos
d e term inação de o b te r respostas p a ra as nossas orações. E as razões para c o b iç a r re s p o s ta s im e d ia ta s , fá c e is e b a ra ta s , q u e n a d a te n h a m cm si
ta n to são alistadas abaixo: mesmas senão a lgu m a vantagem ou c o n fo rto egoísticos, q u e r pa ra a mente,
1. O m o tiv o dessa dem ora não é quc D eus deixe de entender-nos, ou quc qu e r p a ra o corpo. A vida, e n tre ta n to , é um a escola, e m u ita s lições de amor
re lu te em responder-nos. A dem ora não visa ao benefício de D eus, e, sim , o e de so frim e n to precisam ser a p rend idas a in d a . O s o frim e n to to rn a a alma
nosso, segundo o p o n to seguinte deixa ilu s tra d o . m ais p ro fu n d a , e 0 p ro p ó s ito c e n tra l desta existência terren a 6 justam ente
2. A oraçào disciplina é, p o r si só, u m ó tim o e d ific a d o r d o c a rá te r cristão, a p ro fu n d a r a a lm a . T a lvez desejamos u sa r a oração com o se fo ra a chamada
q u e nos e n s in a a b u s c a r o m u n d o lá d o a lt o , q u e só se p re o c u p a em ·lâ m p a d a de A la d im * . mas D eus cstabcleceu o u tra s regras p a ra a resposta
conservar o c on tacto com as coisas div in a s , cm um a existência te rre n a de na oração.
o u tra fo rm a dolorosa. A p rá tic a d a oração deve ser c o m plem e ntad a pela 6 . E m seguida volta m os a atenção p a ra os resultados da oraçào. e vemos
p rá tica da m editação, p o rq u a n to esses dois exercícios se c o m p le ta m , e que assim com o o la r se to rn a m ais q u e rid o qu ando a viagem dc volta ao
fo rm a m os lados da ·expressividade ·־c da *atenção», de um m esm o exercício m esm o é m ais longa e acidentada, assim tam bém o re sultado fin a l da oração
e s p iritu a l. Espera-se que, d u ra n te a m editação. D eus em pregue nossas é m ais precioso q u a n d o sofrem os a fim de o b tê -lo . O p ró p rio so frim ento nos
fa c u ld a d e s in t u it iv a s a f im d c in fo r m a r - n o s s o b re a re s p o s ta q u c tra n sfo rm a em pessoas dife rentes, m ais capazes de bu scar c dc ob te r alvos
procuram os, no hom em in te rio r. A lg u m a s pessoas chegam a passar po r digno«. M as eis que en tão nos le m b ram os da oraçào de Jesus, fe ita no horto
experiências místicas nesse exercício, c recebem respostas m ais vividas do do G etsêm ani, p o r três vezes re petida e p ro fe rid a em a g onia— mas negada!
que a in tu iç ã o geralm ente lhes p ro p ic ia . . O u tro ssim , precisam os ap re n d e r a in d a u m a o u tra liç ã o m u ito d ifíc il: a
3. D eus ad ia as respostas às nossas orações a fim dc quc nossos motivos e oração nem sem pre é re spond ida, a despeito d a d ilig ê n c ia de nossa busca.
alvos sejam p u rific a d o s . N ada recebemos p o rq u e pedim os e rra d a m e n te , p o r C o n tu d o , se a alm a se desenvolveu nesse processo, isso. p o r si só, já é uma
m otivos egoísticos, dc fo rm a ig n o ra n te ou estú p id a . «G alileu d irig iu -s e ao resposta aceitável, e então podem os de ixa r o resto nas màos de Deus. E
tú m u lo dc Santo A n tô n io ten cio n a n d o o ra r p a ra p e d ir d in h e iro pa ra si assim podem os perceber a m ão dc D eus a proteger-nos, bem com o os seus
mesmo, saúde para seus filh o s e idad e m a d u ra p a ra sua p ro g e n ito ra : mas propósitos a g u ia r-n os perenem ente. E n tã o somos prostra dos, mas nào
a c a b o u p e d in d o , e n q u a n to m e d ita v a s o b re a v id a d a q u e le s a n to , p o r de struíd o!* ficam os exaustos, mas não to ta lm e n te vencidos: falham os, e
ilu m in a ç ã o de m e n te , a fim d c q u c p u d e s s e c o n f e r ir a lg u m n o v o apesar disso os desígnios c propósito s dc D eus para as nossas vidas sio
conhecim ento à h u m a n id a d e ·. (B u ttric k , in loc.). c u m p rid o s .T o d a v ia , a nossa fé ja m a is fa lh a , porque crem os que, apesar de
4. D e u s d e m o ra c m re s p o n d e r-n o s a f im de q u c o n o s s o d e s e jo seja tu d o . cm ú ltim a análise, nos sob revirá o bem.
in te n sific a d o , c e n tã o , c o m 0 d e s e jo in te n s ific a d o , a b u s c a se to r n a
a u to m a tica m c n tc m ais intensa, e assim , o re s u lta d o fin a l pode ser m u ito ·...m olestar...* E ste é u m vo cá b u lo que se deriva de *ferir debaixo do
m ais co m p lc to e s a tis fa tó rio d o que de o u tra m a neira . Q u a n d o lia acerca do o lh o ·, q u e ta m b é m é u s a d o p o r P a u lo e m I C o r. 9 :2 7 , o n d e lem os
e scu ltor R a n d o lp h (em The M agnificent Obsession e no Doctor H udson's « e s m u rro » , n a tr a d u ç ã o p o rtu g u e s a q u e e s ta m o s u t iliz a n d o neste
Secret Journal, de L lo y d D oug las), c e rto h o m em s o lic ito u ser in fo rm a d o c o m e n tá rio . P aulo q u e ria d ize r que m a n tin h a o seu p ró p rio corpo sob
sobre o p ro p ó s ito secreto da v id a : e então lhe fo i dada a seguinte resposta: co n tro le . A lg u n s crccm que o ju iz iry u s to desta p a rá b o la pode te r chegado a
«Quer o senhor realm ente saber, mais do que qualquer outra coisa quc tem er sofrer violên cia física da p a rte da viú va , tã o g ra n d e era a persistência
desejava saber antes?* A ssim tam bém acontece no caso da oração. T ra ta -sc que ela dem onstrava. Porém , snm im p o rta r se isso seja ou nào verdade, o
de um a d is c ip lin a ; é um a m a neira de ob te r u m novo v is lu m b re do destino c que é c la ro é quc a m u lh e r sc m o strou de ta l m o do insistente quc a sua
do p ro p ó sito da existência, em bora seja u m ca m in h o á rd u o , p o rq u a n to essas p ró p ria insistência sc to rn o u o sup rem o fa to r persuasivo.
, Vss. ó e 7 ׳
6 Ε ιπ εν δέ 6 κύριος, ’Α κ ο ύ σ α τε r i 6 κ ρ ιτή ς τη ς αδικίας λέγει 6 K 1׳/«os] Ιψ 70vs 7 J J 8>*׳
6 Α κ ο ν σ α τ * ] Η κ ο ν σ - 1$ ךp c e : o m Κ · Α *
18:6: P roH C ftiv 0 Senhor: Ouvi 0 que diz n u juiz injusto.
7 ó 86 θεός ού μ η πο ίη σ η τη ν έκδίκη σιν τώ ν εκ λεκ τώ ν α ν το ν τώ ν βοώ ντω ν α ύτώ ημ έρα ς και ννκτός,
και μακροθν!ιει ε π ' α υ το ις; ךμαχροβυμ«] -$υμων W ί! 3 28565 yoopmç
19:7: i nào fará D ·κ ι justiça oos seus escolhidos, qve dia · noite domam ■ ele, |é
qve · longânimo par* com eles? « A lg u n s inté rpre tes acre d ita m que essa cláusu la, e talvez 0 parágrafo
« ... C onsiderai. ..e s te j u iz in íq u o ...» . T e m o s a q u i u m a a p lic a ç ã o in te iro , fo i in flu e n c ia d a p o r ce rta passagem do liv ro a p ó c rifo de Eclesiástico.
especializada desta p a rábo la, que vai além da ap lica ção geral dada no Nesse caso. tem os a q u i u m a alusão aos liv ro s ap ó crifo s d o V .T .. O trecho de
p rim e iro versículo, sobre a necessidade de oração incessante, nas vidas dos E clesiástico 35:18 contem a oração de alguém q u c fo i p re ju d ic a d o por
discípulos do re in o. Estes versículos pressupõem u m pe ríod o dc aguda o u tre m , a sú p lica d o ó rfã o c a q u e ixa da viú va , c o n fo rm e declara Jesus ben
perseguição, e neles somos relem brados d o c la m o r dos m á rtire s , sobre o que S ira:
lemos em A po. 6 :10: ·A té q u a n d o , ó Soberano Senhor, santo c verdadeiro,
O Senhor não se demorará.
não ju lg a s nem vingas o nosso sangue dos que h a b ita m sobre a terra?»
N em será tardio para com eles,
O versículo sétim o é de d ific ílim a inte rpre tação , c m u ita s e variadas
A té que tenha esmagado os lom bos dos sem misericórdia.
interpretações têm sido oferecidas. N ão é cla ro sc o o b je to da sentença são os E se vingue dos pagãos.
perseguidores dos eleitos ou os p ró p rio s eleitos. C o n tu d o , parece m e lh or
pensarm os que sejam os p ró p rio s eleitos. (T ra d u ç ã o de Goodspeed, agora v e rtid a p a ra o português).
*...demorado...* pode s ig n ific a r refreado ou tardio, e pode referir-se ou à A ssim sendo, nesta passagem, Lucas faz u m a alusão à desesperadora
dem ora d iv in a em p u n ir aos perseguidores, ou então à dem ora cm m o stra r con dição em que vivia m a lgu ns dos cristãos prim itivos: m u ito s estavam
sim p a tia ou socorro aos eleitos. A tra d u ç ã o inglesa A S V ad ota a p rim e ira sendo m o rto s, ou pelos rom anos ou pelos ju d e u s . R om a declarava quc o
po ssib ilid ade ao tra d u z ir: «E ele é le n to em p u n ir cm fa v o r deles·. M as c ris tia n is m o e ra a lta tra iç ã o p o lític a , porque os cristã os se recusavam a
existem ou tros estudiosos que pensam que essa passagem s ig n ific a ·...e le se reconhecer os deuses pagãos que e ra m tido s com o p ro te to re s d o estado. Os
dem ora cm sa ir cm ajud a deles...», con form e dizem algum as traduções, em cristã os tam bém não aceitavam p a rtic ip a r d o c u lto ao deus-imperador, isto
seu sentido ge ral. Sem d ú v id a am bos os lados podem expressar a verdade, é, a d o ra r ao im p e ra d o r com o deus, d o q u a l n o im p é rio ro m a n o sc pensava
mas a d ú vid a reside cm saber 0 que está exatam ente cm foco neste versículo. possuir um a divin d a d e especial o rie n ta d o ra , quc h a b ita ria nele. c tu d o isso
E xa m in a n d o o versículo o ita vo e considerando o con texto in te iro , parece que p a ra o b e m d o e s ta d o . T a is a titu d e s p r o v o c a r a m m u ita s e severas
a p rim e ira po ssib ilid ade é a que goza de m a io r ap oio. E essa in te rp re ta çã o perseguições, m ortes, roubos de p roprie dad es e encarceram entos. Os
perm ite-nos conservar o p a ra le lo ten cionad o. en tre D eus c o ju iz in ju s to . O cristàos, p o r isso m esmo, o lha vam p a ra D eus p e d in d o ju s tiç a e livra m e n to , e
ju iz in íq u o adiava a vingança co n tra aqueles que haviam p re ju d ic a d o à viúva os vss. 6-8 re fletem a con fiança que Deus fin a lm e n te ju lg a ria a causa dc seus
pobre, p o r m o tivo dc sua in d ife re n ç a na ad m in is tra ç ã o da jus tiç a . M as Deus filh o s . Sem a m e nor d ú vid a , a de struição d c Jerusalém , no ano 70 D .C ., foi
se d e m o ra a fim de te s ta r a nossa fé . a fim de e n s in a r-n o » m e lh o r no considerada com o p a rte desse ju lg a m e n to p ro m e tid o . A nação dc Israel foi
discipu lado: c. além disso, de aco rdo com o elem ento tem po, ele sabe o ju lg a d a p o r h a v e r m o r to ao M e s s ia s c p o r la n ç a r-s e . em s e g u id a , na
m om ento m ais vantajoso pa ra nós, sem im p o rta r sc sabemos disso o u não. perseguição c o n tra os discípulos de C risto .
8 λ έγω ύμΐν οτι ποιήσει τη ν έκδίκη σιν α υτώ ν έν τ ά χ α . π λη ν ο νιος το ΰ ανθρώ που έλθώ ν άρα ενρήσ^ι
ττ)ν πχστιν έπί τ η ς γ η ς ; vinda . E n co n tra m o s a q u i u m re fle xo do décim o terceiro ca p ítu lo de Marcos
18:8: Digo-vos qve depressa hes faro justiça. Contudo quando vier 0 R ito do c do vigésim o q u a rto c a p ítu lo de M ateus, onde se e n co n tra o ensino do
bomem, porventura adiará fé na terra? re to rn o dc C ris to com o ju iz . Não será m ais Deus, mas antes, o F ilh o do
«Digo-vos que depressg lhes fa rá ju stiça...» Este versículo a m p lia m ais hom em , que haverá de ju lg a r (o que tam bém se nota em Luc. 17:26,30).
aind a a in te rpre tação especializada c o n tid a nos vss. 6 e 7. Essa ju s tiç a , que Deus v in d ic a rá os seus eleitos e castig ará aos ím p io s e aos desarrazoados. os
será a d m in is tra d a aos in im ig o s c perseguidores dos eleitos, apesar de que qu ais m o stra ra m ser assassinos e de stru id o re s: e m a n ife sta rá partieula rm e n-
provavelm ente ten ciona in d ic a r o ju lg a m e n to em g e ra l, o quc pode o c o rre r te esse ju lg a m e n to q u a n d o da segunda v in d a de C risto .
no d ia a d ia , ta m b é m s ig n if ic a u m ju lg a m e n t o a p o c a líp t ic o , is to é, o O d é cim o nono c a p ítu lo do A p o ca lip se serve com o extenso com entário
ju lg a m e n to que C ris to tra rá , com o F ilh o do hom em , q u a n d o dc sua segunda sobre essa idéia . T a m b é m devemos le m b ra r quc os cristàos prim itivos
LUCAS I7S
aguardavam que esse a c o ntecim e nto tivesse lu g a r d u ra n te sua existência O utrossim , devemos observar que aquela m u lh e r exerceu um a fé tào
te r re n a , p o rq u e n ã o fa z ia m n e n h u m a id é ia d o lo n « o in t e r v a lo e n tre o p ro fu n d a que essa q u a lid a d e de fé será ra ra q u a n d o Jesus re to rn a r. Esta
m in is té rio terren o dc C ris to c a sua v o lta em g ló ria , f. p o r esse m o tiv o que p o rç ã o d a p a r á b o la s u b e n te n d e o s u r g im e n to d a a p o s ta s ia (c o n fo r m e
esperavam que D eus haverá dc v in d ic á -lo s *im ediatam ente► , o u . com o d iz o tam bém se vê em I T im . 4 :1 ,2 ) que haverá dc anteceder à segunda vinda de
trecho: «...depressa lhes fa rá ju s tiç a ...» . C ris to , e que se pensava já estar presente, cm seus estágios p re lim in a re s, até
A Q U I vemos 0 Filho do hom em na posição de ju iz , sendo esse u m dos mesmo nos p ró p rio s dias dos apóstolos, q u a n d o o N .T . a in d a estava em
asp e cto s d o c a r á te r desse p e rs o n a g e m . ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re a form ação.
expressão * F ilh o do homem», bem com o seus usos no N .T ., ver as notas
expositivas dc M a rc . 2:7 e M a t. 8 :2 0 . Q u a n to a notas sobre a segunda vinda A p a la vra fé, neste caso, podc a ssu m ir dois sentidos, c bons inté rpre tes
de C risto , ver A p o . 19:11; q u a n to ao « ju lg a m e n to ·, ver M a t. 25:33; A po. podem scr achados a defender um ou o u tro la d o dessa questão. Em p rim e iro
14:11; I I C o r. 5:10. E q u a n to a notas sobre a de struição dc Jerusalém , lu g a r, podc haver a q u i u m a re ferê ncia ao corpo inteiro das verdades cristãs;
ju lg a m e n to esse que c a lu d id o nesta passagem, ver M a t. 24:2). ou e n tã o podc estar cm foco o exercido da fé pessoal, da co n fia n ça cm Deus.
A aplicação geral desta p a rá b o la é que tem os o dever de exercer aquele £ ju sta m e n te a segunda variedade de fé que avu ltava p o r detrás das petições
mesmo tip o dc fc e de oração persistente da viú va po bre. E la não ficou incansáveis da viú va pobre.
desanim ada ante a dem ora, mas voltava cada vez com m a io r insistência, Na p ró p ria p a rá b o la en contram os precedente para aceitarm os am bas as
so licita n d o q u e sc reconhecesse o d ire ito de sua causa c que se tomasse ação idéias, as quais, realm ente, não sc cxclu cm m u tuam ente . A fé, com o corpo
ju s ta a respeito. E a persistência dela fo i tão intensa que até m esm o u m ju iz das verdades cristãs pode estar sendo fo ca liza d a a q u i, posto que temos o
in d ife re n te e to ta lm e n te sem escrúpulos não fo i capaz dc re s is tir às suas q u a d ro do F ilh o do hom em a re to rn a r a este m u n d o , a fim dc ju lg a r às
solicitações. D eus tam bém pode dem orar-se cm s u p rir-n o s a resposta, sem gerações in cré d u la s e desobedientes, no processo d o que haverá dc e n co n tra r
esperar que esta seja vazada em term os gerais, a saber, concernente a todos casos rarissim os de fé a u tê n tica . T o d a v ia , a con fiança pessoal tam bcm é
os acontecim entos de nossas vidas, ou seja vazada cm term os específicos, ilu stra d a nesta p a rábo la, e essa fc c a base da vida constante dc oração. Os
fazendo ju s tiç a cm casos de perseguição c o n tra nós. O que é c e rto é que os crentes verdadeiros po ssuirão ambas as m o dalida des de fé, c am bas as
adiam entos dc D eus são efetuados de acordo com a sabedoria, p o rq u a n to há v a rie d a d e s se rã o m u it o ra r a s q u a n d o d o s e g u n d o a d v e n to dc C r is to .
um m o m ento azado p a ra todas as coisas. O soco rro eventual de Deus, ( Q u a n to à a p lic a ç ã o g e ra l dos s e n tid o s d e s ta p a r á b o la , v e r as n o ta s
e n tre ta n to , c algo que nos está ab solutam ente assegurado. expositivas sobre os vss. 4 e 5).
18:9-14 - P A R Á B O L A do fariseu e do publicano: Esta parábola é mais uma das «histórias exemplificadoras», conforme
também é o caso da parábola do bom samaritano, que se acha em Lucas 10:30-37. (Quanto a uma nota acerca dos diversos tipos
de parábolas que podem ser encontrados nas páginas do N .T ., ver o trecho de Luc. 10:29, bem como uma nota geral, sobre o
mesmo assunto, em M a t. 13:1).
A literatura talmúdica demonstra que, apesar do N .T . quase sempre apresentar os fariseus como uma classe de aspectos
negativos, nem todos os fariseus pertenciam a essa classificação. A lg un s fariseus eram indivíduos de humildade exemplar, ainda
que a oração feita por certo rabino, em cerca do ano 70 D .C ., que aparece citada em Berokoth 28b, concorda com 0 que diz esta
parábola, que nos põe frente a frente com um fariseu inchado ae orgulho espiritual. D iz o seguinte essa oração farisaica:
«Agradeço-te, ó Senhor, meu Deus, que me tenhas proporcionado um lug ar entre aqueles que se assentam na Casa de Estudos, e
não entre aqueles que se assentam nas esquinas das ruas; porquanto eu me levanto cedo, como eles se levantam cedo. porém,
levanto-me cedo para estudar as palavras da lei, e eles se levantam cedo para se ocuparem de coisas inúteis. Eu trabalho, e eles
também trabalham , porém, trabalho e recebo uma recompensa, e eles traDalham e não recebem recompensa alguma. Eu v iv o e
eles vivem também, porém, eu vivo para a vida do mundo vindouro, e eles vivem para o abismo da destruição».
M ediante o emprego de uma história exemplificadora. Lucas procurou m ostrar a a titud e de Jesus para com o orgulho
espiritual, bem como de que modo o Senhor considerava as classes mais humildes. A mensagem é sim ila r à da parábola do credor
e seus dois devedores, em Luc. 7:41-50, à declaração de Luc. 7:34,35, e também à parábola do bom samaritano, posto que em
todos os três episódios Lucas explica e defende o m inistério que Jesus desenvolvia entre os pecadores e os desprezados, ênfase
essa que pode ser especialmente observada no evangelho de Lucas. Não há que duvidar que Jesus foi intensamente criticado em
vida, por m otivo dessas associações. ★★ *
A mensagem da p a rá b o la a tu a l se fa z m ais enfática s ob retu do qu ando o ra r a D eus e ser o u vid o, en tão não há exceções para o p o d e r salvador da
notam os que o contraste é entre u m fariseu e u m p u b lic a n o . A ceitava-se que graça de Deus.
um fariseu era a mais elevada fo rm a de expressão da piedade re lig iosa, e que Esta p a rá b o la fig u ra som ente no evangelho dc Lucas c representa a fonte
um p u b lic a n o c ra a sua fo rm a m ais in fe rio r. A lite ra tu ra ta lm ú d ic a m ostra in fo rm a tiv a «L», que in c lu i o m a te ria l que som ente Lucas disp u n h a para
que m u ita s au torida des religiosas pensavam que os pu b lic a n o s estavam usar e que nào estava na posse dos dem ais evangelistas. P arte desse m a terial
além de q u a lq u e r po ssib ilid ade de a rre p e n d im e n to c da posse da vida «L» fo i c o lh id o pe lo p ró p rio Lucas, em suas pesquisas especiais que d izia m
e te rn a . L u c a s , ne ste p o n to , ta m b é m d e m o n s tra a u n iv e r s a lid a d e do respeito à v id a dc Jesus.
evangelho (o u tro dc seus tem as especiais), po rque , sc u m p u b lic a n o pode
9 Ε ίπ ε v δε καί πρός τινας τούς π εποιθότα ς εφ* €av7־o?s ־οτι εισιν δίκαιοι καί εξουθενοϋντας τούς λοιπούς
τή ν παραβολήν τούτην■ 9 ׳►?יי τούτην] om D 472 d
18:9: Propôs também esta parábolo a uns qae confiavam em si mesmoi, crendo que tem um a a m p la ap lica ção aos nossos tem pos c aos nossos p ró p rio s círculos
eram pstos, e desprezavam 01 outros: religiosos.
·...alguns confiavam em si m esm os...». Lucas apresenta a ap lica ção geral A pa la vra · desprezavam », neste caso, s ig n ific a lite ra lm e n te -reputavam
da p a rá b o la q u a n d o c o m c ç a a n a r r á - la , o q u e ta m b c m fe z n o caso da com o nada». Lucas em pregou esse vocá bulo com exclusividade, pois os
p a rá b o la a n te r io r (v e r L u c . 1 8 :1 ), o q u e e ra u m a fo r m a in c o m u m na dem ais evangelistas não 0 fize ra m . P aulo, e n tre ta n to , usou esse te rm o cm
narrativa de parábolas. Esses do is casos, com o é evidente, ab rem um a diversas op o rtu n id a d e s, com o R om . 14:3,10 c I C or. 16:11. « ...q u ã o fá d l é
exceção q u a n to a esse p a rtic u la r, cm to d o o N .T . T a n to o p rim e iro com o o para os homens c as m ulheres, às sociedades c às ordens religiosas, se
nono versículos são e d ito ria is , e m b o ra , com o seja provável, ten ham bases desviarem para c o rg u lh o e s p iritu a l (desprezando aos o u tro s), mas quão
históricas nos acontecim entos da v id a te rre n a de Jesus. Essa p a rá b o la foi d ifíc il é estabelecer q u aisque r lim ite s à m o n o m a n ia d o egoísm o— acim a de
enunciada d ia n te de «alguns», que c o n fia v a m em suas p ró p ria s realizações tud o, d o egoísm o religioso. Esse o rg u lh o ja m a is se m a nifesto u, talvez, em
re lig io s a s m as d e s p re z a v a m aos o u tr o s . Essa p re p o s iç ã o p o d e r ia scr fo rm a m ais repulsiva do que q u a n d o os fariseus se re fe ria m à grande massa
tra d u z id a c o m o co n tra o u e n tã o c o m o *c o m re s p e ito a», e m b o ra o uso de seus p ró p rio s irm ã os, israelitas, com o 0 povo b ru to , o ‘ povo da te rra ’ »
costum eiro de Lucas favoreça a tra d u ç ã o *a», con form e vemos na tra duçã o (E llic o tt, in loc.).
portuguesa A A . As traduções cm po rtug uês A C e IB c on corda m com isso.
Não obstante, a p a rábo la surte o efe ito de ser ·con tra» d e te rm in a d a classe dc A p a la vra outros, em re alidad e, n o grego, e «os outros», o que eqüivale a
h ip ó c r ita s religiosos, que a r re g a la v a m os o lh o s p a ra as suas p r ó p r ia s •0 resto», con form e tam bém a tra d u çã o R V d iz , ·to d o s os o u tro s ·. E ram
supostas perfeiçôes, mas que só tin h a m pensam entos de ó d io c o n tra os que exclusivistas religiosos, ju lg a n d o que e ra m possuidores dc todo o tesouro de
necessitavam da m is e ric ó rd ia c da graça de Deus. Essa a titu d e nào sc faz conhecim entos de Deus, ou, p e lo menos, que e ra m superiores a todos os
totalm ente ausente na igre ja c ris tã a tu a l, pe lo que tam bém esta pa rábo la d e m a is .
10 *Ανθρωποι δυο άνεβησαν εις τό ιερόν προσεύξασθαι, ο εΐς Φ αρισαίος καί 6 ετερος τελώ νης.
10 o «Tfpoç] <íç
re alidad
D i t e, não a tin ava com a necessidade dc sua p ró p ria a lm a . (Q u a n to a
18:10: Dois homens subiram ao templo para orar; em fariseu, 0 0 outro publicano. um a nota sobre os ·fariseus», ver M a rc . 3 :6 ; sobre os «saduceus», ver M a t.
·...D o is h o m e n s su b ira m ao t e m p l o . .. ·. E ra m as duas classes m a is 22:23: sobre o ·s in é d rio ·, ver M a t. 22:23; sobre os *h e ro d ia n o s-, ver M a rc.
contrárias e n tre si que se p o d e ria im a g in a r. O fariseu se apresentava com os 3 :6 ; sobre os «essênios», ver L u c. 1:80 e M a t. 3 :1 ; sobre os ·e scrib a s·. ver
seus c o n h e c im e n to s e c o m a s u a p r á tic a p a r t ic u la r d a le i, c o m as suas M a r c . 3 :2 2 : s o b re os p r in c ip a is s a c e rd o te s , v e r M a r c . 1 1 :2 7 ; s o b re os
doutrinas accrca da lei e com a sua fre qüê ncia constante aos c u lto s no «saccrdotcs». ver Luc. 1 :5 ,8.9 ; e sobre os «levitas. ver Luc. 10:31,32).
tem plo e nas sinagogas, com seus je ju n s e com as suas orações diárias. «Publicano· é p a la vra que s ig n ific a *co le to r de impostos», conform e é
Todavia, o seu coração não se m ostrava sensível para com D eus. E ra sensível usual nas páginas do N .T .. em bora tam bém possa envolver um a significação
p a ra co m a r e lig iã o e p a ra c o m as sua s e xp re ssõ e s e x te rn a s , m a s, em m ais la ta , qu ando então tem o sen tido de q u a lq u e r fu n c io n á rio pú b lico .
176 » *A S
Pela h is tó ria sabemos quc grande porcentagem dos cobradores de im postos «Ursos c leões nas m ontanhas, e p u b iica n o s e calun iado res nas cidades*.
cra desonesta, ta n to para com o p ú b lic o com o p a ra o governo, c o b ra n d o O Talm ude (v e r nota cm M a t. 7:28 c M a rc . 7 :3 ) classificava os pubiicanos
taxas exo rb ita n te s d o povo e re gistran do re colhim e ntos a b aixo do que era com o ladrões, assassinos e o u tro s elem entos envilecidos da sociedade,
n o rm a l. E ra fre qüe nte usarem de cha ntag em , dc suborno, ou m esm o da de cla ra n d o que os mesmos estavam além d o alcance do a rre p e n d im e n to c da
violência, a fim dc sc to rn a re m ricos. A ssassinato e v iolên cia caracterizavam vida ete rna . P o rta n to , a q u i en contram os u m hom em dessa espécie ím p ia ,
as suas vidas. H avia duas classes de coletores dc im postos. A p rim e ira confessando fra ncam ente sua vida de m iséria, mas quc a despeito dc tudo
pe rten cia à ordem ro m ana eqüestres, os quais ag ia m com o dire tore s do aind a sabia bu scar a Deus.
sistem a. A o u tra sc c o m punh a de em pregados con trata dos, usualm ente A s palavras »subiram ao templo» se e xp lica m ante o fa to que o tem plo
aproveitados da população da lo calid ade. M ateus, com o é óbvio, pe rten cia a ficava no a lto do m onte M o riá . elevando-se bem acim a dos dem ais edifícios
esta ú ltim a classe. (V e r M a t. 9 :9 ). Q u a n d o T c ó c rito fo i in te rro g a d o sobre dc Jerusalém .
quais feras deveriam ser reputadas m ais cruéis e selvagens, sua resposta foi:
II 6 Φ αρισαίος σταθείς προς εαυτόν τα u r a 1 π ρ ο σ η ύ χετο , ' Ο θεός, ευ χα ρ ισ τώ σοι ό τι ούκ είμ ΐ ώσττερ οι
λοιποί τώ ν ανθρώ πω ν, α ρ π α γές, άδικοι, μ ο ιχο ί, ή και ώς ουτος ό τελώ νης-
11 11 | )יτρ ό ϊ ί'αι-τί» ־r a i r a Α Κ W X Δ II 0 6 3 28 * '/ צJ 5 1‘'־η5 700 Μ »ν\\ Τ Η ־4124
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A evidência externa Β θ Ψ / ' H92 O rigen) favorece a form a τα ύτα ττρός εαυτόν, mas internamente a seqüência
mais d ifíc il parece ser 7rpòs Ιαυτόν τα υ τα. Esta ú ltim a fo i melhorada para dizer καθ' εαυτόν τα ΰ τα ( D i t d geo8), «dc
pc por si mesmo...» Por causa da dificuldade dc construir ττρός εαυτόν (especialmente quando as palavras figuram próxim o a
σταθείς)} — vários testemunhos (1'· * א/ ״·»·׳^! **׳8·, ·, ·* יcop*‘*־ach eth geo‘ D iatessaron"·‘) — om ite m inteiram ente a frase.
1. S egundo C.C. T orroy, Our Translated Gospels, P ág. 79, e M. Black, Aramaic Approach, 3* ed ., p ág . 103, a s palavras vpòí taVTÒV logo ap ó s o raO tít .
devem se r entendidas como o d ativ o ético aram aico, que significa «O fariseu, tom ando posição, orava..,».
18:11: 0 fariieu, de pé, ossim orava comigo nesmo: Ó Deus, graças te dou que nõo fariseus. (V e r M a t. 23:25; L u c. 11:39).
*041 como os demais homens, roubodores, injustos, adúlteros, nem ainda como este Aquele fariseu tam bém estava p e rfe ita m e n te cônscio dc quc nâo cra como
publicano. os ou tros hom ens, e m u ito se o rg u lh a va desse fa to . E ncon tram os a q u i um
·...O fariseu, posto em pé. o ra v a ...·. Q u a n d o u m hom em o ra sozinho, re flexo de ce rta a titu d e dos ra b in o s, que in s tru ía os ra b in o s a agradcccrcm a
revela o seu ca rá te r, pois en tào nada tem p a ra o c u lta r aos seus sem elhantes. D eus, todos os dias, p o r não haverem sido criad os com o u m ge ntio, um
Nessas op ortu n id a d e s ele é leal consigo m esmo, sem im p o rta r se o seu «eu» é plebeu ou um a m u lh e r. T a m b é m não se considerava a d ú lte ro , is to é , nào cra
bom ou m au. O ra , o te m p lo era em pregado pa ra propósito s de oração c o rro m p id o na m o ra l, p o rq u a n to c u m p ria p e rfe ita m e n te os preceitos da lei
p a rtic u la r e de m editação, bem com o servia de lu g a r da adoração p ú b lica , que governa a ética sexual. Todos os males p o r ele m encionados sào ofensas
em ocasiões fixas, com o tam bém vemos em Luc. 1:10 e em A to s 3 :1 . O sérias co n tra a le i ju d a ic a , mas ele se re puta va lim p o no que respeita a
fariseu desta p a rábo la s ub ia p a ra a li com fre qüê ncia, mesmo q u a n d o não q u a lq u e r p o lu iç ã o o u m a n c h a de in iq ü id a d e . P o r isso m e s m o , n à o sc
era necessário e nem era q u a lq u e r ocasiào especial. E ra hom em dedicado à e q u iparava ao p u b lic a n o q u c estava p o r p e rto : e a expressào existente neste
o ra ç ã o . L e v a n ta v a -s e e o r a v a , o q u e e ra u m a p o s iç à o c o m u m e n tr e os versículo, « ...n e m a in d a com o este p u b lic a n o ...» , provavelm ente in d ic a quc
ju d e u s , em c o n tr a s te c o m a p o s iç ã o d e jo e lh o s , q u e se to r n o u tà o ele estava pensando no p u b lic a n o o te m p o to d o . E m con traste com ele,
com um no seio d o c ris tia n is m o . E assim orava o ta ris c u , sem presunções e aquele p u b lic a n o cra «injusto , · extorsivo* e a d ú lte ro , ta n to nas questões
fin g im e n to s, com o geralm e nte fa z ia cm p ú b lic o . D cscrcvcu a si mesmo m o netá rias com o fisicam ente.
d ia n te de D eus, e m ostrou p a ra si m esm o q u à o re to c ra . dc acordo com «Ter s id o preservado dc in iq ü id a d e s grosseiras, sem d ú v id a algum a era
todos os testes que havia im a g in a d o . P or m u itas vezes re p e tiu o cgoístico c a u s a ju s ta de ações d c g ra ç a s a D e u s : p o ré m , a o in v é s d a a titu d e
*eu » . N ã o e ra «in ju s to « ·, c o m o os h o m e n s q u c c o b ra v a m im p o s to s d e v o ta m e n te h u m ild e q u c is s o d e v e ria i n s p i r a r n e le , {s e m d ú v id a )
e x o r b ita n te s e ile g a is , q u c e n g a n a v a m a o g o v e rn o c o m os seus fa ls o s a r r o g a n te m e n te ele se s e p a ro u d o re s to d a h u m a n id a d e e d o p o b re
re la tório s. N ão tin h a m ancha dc in ju s tiç a q u c o levasse a desejar ro u b a r a p u b lic a n o , agradeceu a Deus quc estava longe de scr sem elhante a ele. 0
terceiros. P raticava a lei m o ra l e c e rim o n ia l com pe rfeiçào , aos seus p ró p rio s q u a l p e ndia á cabeça com o um a p la n tin h a c b a tia no pe ito. O fariseu só
o lh o s , c n e n h u m p c c a d o p o d ia ser p o s to n a sua c o n ta . L e m o s q u e a e x ib ia as suas excelências m o rais. Seus m é ritos religiosos com pletava m a sua
expressão «seis pu biicano s é m eia d ú zia de homens extorsivos* havia se base dc au tocon gra tulaçào ». (B ro w n , in lo c.). P ara o fariseu a palavra
to rn a d o u m p ro v é rb io pelos tem pos dc Jesus. A q u e le fariseu, e n tre ta n to , chavc fo i ‘c u ‘ : re p e tiu -a com fre q ü ê n cia ...A g ra d e ce u a D eus, mas, cm
ignorava a «extorsão· e s p iritu a l, quc Jesus condenou com o p rá tic a entre os re alidad e, os seu pensam entos se ocupavam consigo mesmo.
12 νηστεύω δις τού σ α β β ά το υ, ά πο δεκα τώ πά ντα όσα κ τώ μ α ι. 12 ά>τοΑ<Λ’α7ώ...ΚΓώμα1 <5n 14.20; Ml 23.23
1 8 :1 2 : Jejuo duas vezes na semana, e dou 0 dízimo de tudo quanto ganho.
*...jejuo duas vezes p o r sem ana...» A le i ju d a ic a re q u e ria apenas u m Os fariseus haviam -se to rn a d o extremistas q u a n to a essas questões, e 0
je ju m p o r a n o (n o d ia da expiação; ver Lev. 16:29-31). mas o u tro s je ju n s Talm ude con ta a h is tó ria de ce rto ju m e n to , dc u m ra b in o , que fo ra tào bem
m em oriais fo ra m acrescentados, após o ca tive iro b a b ilô n ic o , a fim de tre in a d o p o r seu dono que se recusava a com er fo rra g e m que não tivesse
com em orar certas calam idades ou livra m e n to s nacionais. Os fariseus, sido d izim a d a a in d a . Os fariseus e ra m exte rna lista s, is to é, as questões
en treta nto, forçavam essa fo rm a dc ascetism o, re p e tin d o -a duas vezes por externas eram de grande im p o rtâ n c ia p a ra eles, ao passo que as questões
semana -nas segundas e nas q u in ta s -fe ira s , d u ra n te as sem anas e n tre a m a is p r o fu n d a s d a v id a e s p ir it u a l e ra m to t a lm e n te n e g lig e n c ia d a s .
páscoa c o pcntecoste, e tam bém e n tre a festa dos tab crná culos c a festa que Ign ora vam a ju s tiç a , a m ise ricó rd ia e a fé, mas' m ostravam -se meticulosos
com em orava a dedicação do te m p lo . (V e r notas sobre o je ju m , cm M a t. 4:2 acerca dos d ízim os. «Ele c ito u as suas tendências ju sta s, c re lem brou que
e 6:16). nas questões d o d ízim o c do je ju m vinha fazendo m ais d o q u c a lei requeria.
Os fariseus tam bém caíam q u a n to à questão do d íz im o , chegando a d a r os E ra p a trio ta e ju s to , c provavelm ente presiden te ta n to da sociedade dc
dízim os até mesmo da m e nta, d o a n iz e do co m in h o . A m enta era um a m e m ó ria aos antepassados com o do fu n d o de carid ade s d o tesouro. Sc isso
p la n ta dc a ro m a suave, que algum as vezes cra espalhada nos soalhos das cra la to . servia de base dc sua oraçào«. (B u ttr ic k . in loc.).
casas c das s in a g o g a s a f im de d a r seu a ro m a s u a v e , p ro v e n d o u m a Ê interessante observar que os cristã os legalistas c zelosos têm dado
atm osfera m ais agradável. T a m b é m era usada com o c o n d im e n to , ao passo co n tin u a çã o a certas p rá tica s farisaicas. O Didache (ensino), n o trecho de
quc o an iz c o co m in h o (q u e eram sementes a ro m á tica s) eram usadas com o L u c. 8 :1 , rcvcla-nos que je ju a v a m duas vezes p o r sem ana, mas que haviam
tem pero, ou. no utra s vezes, com o m e dicam e nto. A lei o rig in a l e xig ia que tra n s fe rid o os dias de je ju m p a ra q u a rta e s c x ta -fc ira , ao invés de segunda e
som ente os p ro d u to s agrícolas fossem diz im a d o s (ver D e u t. 14:22,23). q u in ta -fe ira .
13 ό δε τελώ νη ς μακρόθεν εσ τώ ς ούκ ηθελεν ούδε το ύς οφθαλμούς επάραι είς τον ουρανόν, ά λ λ ’ ετυτττεν
τό στήθος α ύτοΰ λ εγω ν , ' 0 θεός, ιλά σ θ η τί μοι τώ α μα ρτω λώ . η í*wr«»> τ0 στήθα 1.k 23.48 Ό ίΛ ...ά μ α ρ τω λ φ η ιδ ί.ι
!3 αι 70 ׳υ] rav- Β pc: om i i
18:13: Mas 0 publicano, estando em pé do longe, nem ainda queria levantar os ol>os ao céu, mas b a tia no p e ito , dizendo: Ó Deus, sê propicio a mim , 0 pecador!
«... O publicano.. lo n g e...·. Os adoradores, en tre os jude us, usualm ente a v a lia r correta m ente a sua v id a pecam inosa, nâo fez d ia trib e c o n tra quem
elevavam os olhos, mas aquele p u b lic a n o sentiu pejo de ser tào ousado na q u e r que seja, e nem mesmo co n tra o fariseu, quc era ju s to aos próprios
presença de Deus. E ra não m eram ente «um pecador*, com o d izem algum as o lh o s e m u it o p io r d o q u e e le . A s s im , c a d a u m desses h o m e n s , ta lve z
traduções, mas era o pecador, u m p cca dor dc cspccic v iru lc n ta , e isso ele inconscientem ente, fa lo u do quc pensava sobre os seus semelhantes, como
sabia p e rfeita m ente bem. tam bém do que pensava sobre si mesmo. «Todos os nossos preconceitos de
E interessante observar que o fariseu e o p u b lic a n o m a n ife sta ra m um a raça c elasse aparecem no p rim e iro desses hom ens, a indiferença para com a
a titu d e d ife re n te para com os seus sem elhantes, e não m eram ente um a m iséria generalizada, pela q u a l provocam os a revolta. As pessoas contentes
a titu d e d ife re n te p a ra consigo mesmos. O fariseu pensava m u ito a respeito consigo mesmas nào se im p o rta m em com o as o u tra s pessoas do m undo
de le m e s m o , m as d e s p re z a v a a to d o s os o u tro s , e s p e c ia lm e n te à q u e le estão vivendo, pelo que tam bém essa negligência se tra n sm u ta cm uma
p u b lic a n o . O códcx Bezae d iz , no vs. 11, o a tra tiv o texto: «O fariseu pôs-se cru eldad e am arga . O fariseu louvava a si mesmo, condenando a outros, ao
sozinho, e o ra v a ...*S im , ele se elevava acima dos seus sem elhantes, longe do passo quc deveria te r pensado acerca d o pecador: * A li, sc nào fo ra a graça dc
g ru p o p rin c ip a l dc adoradores, e assim p ro c u ro u d is tin g u ir-s e deles. O D eus, e sta ria e u '. M a s o p u b lic a n o d iz ia : Ά c u lp a toda reside cm m im
p u b lic a n o , p o r o u tro lado . ao m esm o tem po que depreciava a si mesmo, p o r m esm o’ . O fariseu po deria ter-se m o stra d o m u ito gracioso sc tivesse vivido
IUCAS 177
hu m ild e m e n te ; o p u b lic a n o dem onstrou h u m ild a d e de a lm a . e p o r isso converteu m e diante u m a oração p ró p ria de u m in fa n te , e esse recebeu
mesmo os seus pecados fo ra m perdoados». (B u ttric k . in loc.). entrada».
A lé m dessas o b s e rv a ç õ e s , sc s e g u irm o s u m p o u c o m a is as id é ia s de O publicano b a tia no p r ó p rio pe ito, u m a to de tristeza extre m a , que
B u ttr ic k (in loc.), vemos que cada q u a l ta m b c m revelou o que pensava dem onstrava a sua sinceridade na oração. L cm bram o-n os que aqueles que
acerca d e D e u s. O fa r is e u p e n s a v a c m D e u s c m te rm o s c a p it a lis ta s , c o n te m p la ra m a cena da c ru c ific a ç ã o dc Jesus safrani ba tend o no pe ito. (V e r
pensando que havia m cro cid o , p o r suas ações, grande consideração po r Luc. 23 :48). E m b o ra as pa la vras «...sê p ro p ic io a m im , pe cador...», possam
p a rte dc D eus, tendo o b tid o la rg o a c ú m u lo de recompensas n o céu, pelo que in d ic a r algu m con hecim e nto, p o r p a rte daquele p u b lic a n o , sobre o sa crifício
«julgava que a q u a lq u e r m o m ento p o d e ria ser co n vid a d o a to rn a r-se um de sangue p o r causa d o pecado, e em bora talvez se lhe tivesse atravessado na
d ire to r*. P or sua ve7 ״o p u b lic a n o con tem p la va a santidade de D eus, e m ente o pensam ento do s a c rifíc io designado a p u rific á -lo d o pecado, parece
tào-som ente pedia p u rific a ç ã o , dc c o n fo rm id a d e com a graça d iv in a . ·A ssim m e lh o r a c e ita r essas palavras sim plesm ente com o expressão d o desejo de
sendo, o fariseu c ra com o um a c o lin a fria , onde não m e drava m flores, pe rdfto . baseado na m is e ric ó rd ia dc Deus, e nào no sistem a d c hoiocaustos.
en quanto que o p u b lic a n o era com o u m vale s uficien tem e nte b a ix o no C o n tu d o , pensar que ele com p re e n d ia acerca do C o rd e iro dc Deus, 0 C risto ,
tocante ao pccado, de m o do a con ter o ria c h o flue nte da m is e ric ó rd ia de com o esse sa crifício , eqüivale a d e sco b rir nessa p a rá b o la m u ito m ais do que
Deus. N ão encontram os a q u i u m a n a rra tiv a sobre 0 dom que a b re os portões o a u to r tencionava que com preendêssemos. *Sê p ro p íc io a m im », neste caso,
do céu? O p rim e iro dom fo i u m a gota de sangue p a trio ta , mas o p o rtã o não s ig n ific a sim plesm ente. -T e m m is e ric ó rd ia de m im », c o n fo rm e a tra duçã o
se a b riu , o segundo fo i o suspiro de um am ante , e o p o rtã o tam bém não sc portuguesa A C d iz . o que faz con traste com a tra duçà o A A , que exibe um a
a b riu ; e o te rc e iro fo i a lá g rim a p e nitente de um hom em m a d u ro que sc tra d u ç ã o lite ra l.
11 λ εγω ύ μ ΐν , κ α τεβ η οντος δεδικαιω μενος εις τον οίκον α ύ το ν ■παρ' ε κ ε ίν ο ν οτι π α ς ο υφών εαντον
τα πεινω θ ή σ ετα ι, ο S è τα π εινώ ν εαντον νφ ω θήσ ετα ι. 14 τ £ ϊ...£ ν ί· « ^ « τ α ιΜ ι23.12;Lk 14.11
14 παρ *Ktivov אΗ f / vg 8y*c] μάλλον 1r. ttc. τον Φαρισαίον D i t 8)·ρ : η ( « t i o í W O 69 ς ; R : ηη<ρ (<־AT7j-t ־wup f ) -νος 1 $ ך:
η γαρ -vos Α f / J 2 8 p m : im tp -vov D o ro th
★ * ★
18:14: Digo-vos que este desceu justificado paro sua casa, · nõo oquele; porque
todo 0 que a si mesmo se exaltar será humilhado; mos 0 que a si mesmo se humilhar expressam a mesma id é ia , a in d a que de variegadas form as. (Q u a n to a uma
será exaltado. nota sobre a justificação . ver R om . 3:2 4; sobre o «arrependim ento», ver
--------- ------------- Esta declaração tam bcm é com um na fon te M a t. 3 :2 e 21:29; q u a n to à «retidão», ver R om . 3:20). E sta declaração sobre
in fo rm a tiv a «Q», e 0 m ais provável é que se pudesse ach ar em diversas a necessidade dc h u m ild a d e ta m b é m se encontra em M a t. 23:12, onde o
fontes. T a m b é m aparece em L u c . 14:11. O c o rre , igua lm e n te , em ou tras le ito r pode co n s u lta r as notas expositivas. Na passagem dc M a t. 23:11 é
passagens d o N .T ., com o em I Ped. 5 :5 . O tre cho d c T ia . 4 :9 ,1 0 ta m b é m é exposta um a p ro lo n g a d a anotação que tcncio na ilu s tra r c esclarecer, 0 mais
um eco da mesma; e tam bém é verdade que diversas passagens d o T a lm u d c com pletam ente possível, os p rin c íp io s a q u i envolvidos.
* r. E n tra d a no re in o dos céus: 18:15-34
18:15- Todas as secções seguintes deste d é cim o o ita vo c a p ítu lo têm paralelos, po rém , é e d ito ria l, em bora ta m b cm sc alicerce num trecho do
paralelos ta n to em M ateus com o em M a rcos, c todos sc baseiam na fon te ·protom arco s» (d c u m a passagem com diferentes conexões). A b a ix o damos
in fo rm a tiv a cham ada «protom arcos». O vs. 34, que não sc en contra nos os paralelos:
LU C AS M A T E U S /M A R C O S LU CAS M A T E U S /M A R C O S
Vss. 15· 17 M a t. 19:13-15; M a rc . 10:13-16 (o vs. 17 é igua l Vss. 31-34 M a t. 20:17-19; M a rcos 10:32-34. O vs. 34 é
a M a t. 18:3. As notas expositivas se acham e d ito ria l, mas baseado em M a rc . 9:32. (As
em M a teus). notas expositivas aparecem em M ateus).
Vss. 18-30 M a t. 19:16-30; M a rcos 10:17-31 (as notas Vss. 35-43 M a t. 20:29*34; M a rcos 10:46-52 (A s notas
expositivas aparecem em M ateus). expositivas aparecem em M a te u s).
Acrescentam os, aq ui. algum as notas m eram ente suplementares.
15Π ροσεφερον δε α ύτώ και τα βρέφ η ίνα α ύτώ ν ά π τη τα ι- ίδ ό ι ׳τ€5 δέ οι μ α θ η τα ί επ ετίμ ω ν αύτοΐς.
18:15:Traziam-lte também as crianças, para que as tocasse;mas osdiscípulos,
veado Uso, os repreendiam. material se derivou de fontes nõo usados por Morcos e Moteus. tendo sido posta em
Notemos 0 deslocoçõo de m a te rio l em Lucas. Em M ateus e M arcos, esse uma longa secção por Lucas (Ver as notas de explanação sobre esso «inserção», em
moreriol antecede ao «pequeno apocalipieu. Em Lucos, segue-o. (Quonto à questão Luc 9:51)
de tais «deslocações», e como isso afeto questões de «hormonio», ver as notos de
« * o s crianças... ·יEm nosso versão portuguesa, Mateus e Lucas usam 0 mesmo
introdução a Moteus 5 e luc. 10,11, e 12. Ver 0 artigo no introdução ao comentário
vocábulo, «crianças*·. Mas no grego temos «paidia» e «brefe», respectivamente, isto
sobre a ״historicidode■· dos evangelhos sinópticos). Apesar de certos problemas de é, «crionças ״e «infantes«. Presumimos que Jesus obençoou a ambos. Isso seria
harmonia, por reais que sejam, defendemos a historicidade e o caráter fidedigno das notural. As mulheres não pensariam que a idade exato é importante. Buscam 0
narrativas do evongelho.
mfluéncia do poder espirituol de Jesus sobre seus filhos. Nõo cra olgo trivial. Elas e
NOTEMOS que a protongodlssima inserção de Lucas começou em 9 :5 1 , e agora Jesus sobiom disso. Mas os discípulos de Jesus presumiram que 0 ato ero umo
terminou. Agora começa seu paralelo do relato de Marcos, de que tombém participo triviolidode. e tentaram !!proteger» 0 Jesus do mesmo. Nõo há razõo para supormos
Mateus. Ele narrou muitos eventos e deu muitos decloroções (algumas paralelas, e que tois bênçãos nõo podem exercer influência e poder reais na vida dos pessoas
outros não de Moteus). em suo «longa viagem a Jerusolém ״. A maior parte desse abençoadas, e muitas dessas bênçãos transferem o energia espiritual benéfica.
16 ó Ίη σ ο ν ς προ σ εκα λεσ α το α ν τα λ εγω ν , 'Ά φ ε τ ε τα παιδία ερχεσθαι πρός μ ε και μ η κω λύετε α υ τά , τώ ν
γά ρ τοιοντω ν εσ τιν η β α σιλεία το ν θεον. 1 6 α ν τα 1 ] ״om Β
18:16: Jesus, porém, chamando-as para si, disie: Deixai «ir a mim as crianças, e não
as impeçais, porque de tais é 0 reino de Deus. norraçõode Morcos? É verdode, seja como for, que em algumas secções do moderno
MATEUS E LUCAS om item a declaração de M orcos de que Jesus fic o u m u ito igreja evangélico, a tentativo de destacar 0 divindade de Jesus tem resultado no
coKtrafeito com a ação dos discípulos, 00 tentarem impedir essa bênção. Outrossim, negligencio ó sua verdodeira humanidade. Esso última verdade é professado em
os detalhes em Marcos, ocerco de como Jesus abraçou os crioncinhas, está faltando. palavras, mas. quonto à interpretoçõo real, quose nada é deixado para ser atribuído à
0 relato de Morcos é mois agradável, mais vivo. Porventura os evangelistas evitaram humanidade dc Jesus. (Quanto a esse importonte temo, e suas aplicoções, ver Fil.
propositalmente atribuir emoções humanas a Jesus, e assim cortaram parte da 2:7).
PESADAS EXPLICAÇÕES teológicos sobre este texto: Muitos estudiosos antigos e sendo «Filho ״, disse: 0 ״Filho nodo pode fazer de si mesmo, senõo somente oquilo
modernos caem na armodilho de supor que Jesus estó tentando ensinor sua divindade que vir fazer 0 Pai,· porque tudo 0 que este fizer, o Filho também semelhontemente 0
medionte esso pergunto. «Jó que me chamos 'ham ', e nõo há ninguém bom olém de faz...Pois assim como 0 Poi ressuscito e vivifica os mortos, assim também 0 Filho
Deus, estás me chamando de Deus e tens razõo ״. Praticamente nõo há qualquer vivifico oqueles 0 quem q u e r...* (Joõo 5 :1 9 .2 1 ). Sem dúvido esse é 0 espírito do
chance de que esse foi 0 intuito de Jesus. Isso teria sido totolmente ininteligível paro decloroçõo deste versículo.
0 jovem; e importo observor que 0 decloroçõo de Jesus visavo a ensinor algo prático e BUSCAS A BONDADE? Acho-se exclusivamente em Deus. 0 N.T. esclarece isso
importante. Jesus também nõo estava tentando dizer: «Sou mau, porque sou homem; 0 fim de mostrar que toda a verdodeira bondade vem de Deus. e quo os remidos
e nõo tens 0 direito de chamar-me bom«. Isso seria um absurdo. Jesus nõo estava buscom e, finalmente, obtêm 0 próprio retidão e os perfeições de Deus. (Ver Rom.
procurando ensinar qualquer coisa a respeito de sua pessoa neste ponto, quonto à sua 3:21 e Mot. 5:48). 0 olvo é 0 perfeição absoluta. Mas jó que Deus é infinitamente
noturezo ou qualidade moral. Antes, ele se aproveitou do decloroçõo do homem paro bom. sua bondade, embora seja realmente comportilhoda por nós, jornais poderó
ressoltor 0 «fonte último do bondade», 0 saber, 0 próprio Deus, 0 doodor do lei, na sê-lo de modo total. Jó que hà uma infinitude com que seremos cheios, haverá umo
qual oquele homem confiova. (Ver as notas sobre a «divindode de Cristo», em Heb. infinitude de preenchimento. Portanto, poro sempre e eternamente os remidos
1:3). estorõo no processo de porticipor do conquisto dos perfeições divinas. É disso que
O DEFEITO doquele homem, o que é comum oos homens, é que ele dova excessivo consiste 0 vida, tanto aqui como no outro lodo da existência. O que os remidos
valor a si mesmo: e quando pensava na «vido eterno», projetava 0 próprio «eu» possuem, porém, é 0 bondade de Deus. que lhes é infundido,· nõo se tro to de umo
dentro do quadro, de maneiro exageroda. Jesus dizio, em realidade: «Quando imitação meramente humono. 0 divino estó infumfida nos crentes, aindo que de modo
pensores ocerco da bondade e da vida eterna, deverás colocar a Deus no centro, έ finito . (Ver II Ped. 1:4 sobre esse conceito). Isso vem através do participação na
dele que provêm 0 vido e a bondode. Qual é a tua reloçõo paro com ele? Como a tua própria solvoção; consiste dc tornar-se aquilo que Cristo é e de vir 0 possuir suos
vido moral demonstra esse relacionamento? Como vês a ti mesmo como frocosso, possessões infinitas.
quondo contemplas a Deus?» O próprio Jesus ilustrou esse princípio quando, emboro
★★ ★
20 τ ά ς eVroAàç ο ΐδ α ς · Μ ή μ ο ιχ ε ύ σ η ς , Μ ή φ ο ν ε ύ σ η ς , Μ ή κ λ έ ψ η ς , Μ ή ψ ε υ δ ο μ α ρ τυ ρ ή ο η ς , Τ ίμ α τ ό ν
π α τέ ρ α σου κ α ί τ ή ν μ η τ έ ρ α . 20 Μ* μοιχί0σχα..ψ'ν6ομαρτνρήσν% Ε ί 20.13-18 (Dl 5.17 20ו Τ ίμ α ... μητίρα Εχ 20.12 <Dt5.16)
18:30: Sabes os mandamentos: Não edaherarés; m o nortorás; não furtarés; não que α sua vido moral reflete a «lei escrito no coroçõo», e nõo meramente expressa
dlràs falso testemunho; honra a teu pai t ■ tua mãe. por meio de atos que sejam encorodos como feitos que obtêm mérito humono. Por
«CONTINUEMOS 0 falor sobre 0 bondode. Temos determinodo que somente Deus é conseguinte, «0 groça sem os obras», ou a «fé sem obros», é uma forso. tal como
bom. Mos ele projeta no mundo a suo bondode, por meio da lei. Como estás vivendo Tiago 0 declaro. Nõo nos enganemos a esse respeito: «Tendes de ser transformodos;
de ocordo com a mesma? É ponto pacífico que paro obteres 0 vida eterno, terás de precisois ser santificados,· tendes de praticar atos de bondode: deveis ser umo forço
possuir a bondode absoluta. A lei te esclarece sobre esso bondode. Portanto, cumpre positivo. Do contrário, a groço de Deus nunco se aproximou de vós«. (Ver Efé. 2:8
0 lei». quonto 0 notos completas sobre a graça, onde se observa melhor que groça e obros.
A ESTRANHA RESPOSTA de Jesus: É como se ele houvesse dito: «Gaarda a lal, e quondo corretamente entendidas, sõo apenas sinônimos).
vive eternamente». Naturolmente, isso era uma comum resposto judaica. Talvez SOLENIDADE DA RESPOSTA de Jesus: Esso resposta, doda com seriedade, destrói
aquele jovem pensasse que «olgo deverio ser odicionodo a isso». Nesse caso, deve ter
totalmente 0 «crença fácil·* tõo prevolente no igrejo otual. Muitos têm confessado 0
ficado terrivelmente desapontado. Cristo, na igreja, medionte alguma cerimônia. Lcvontoram as mõos. foram à frente,
COMO RECONCILIAR Jesus com Paulo? É patente que uma resposto como esso repetiram umo oroçõo após 0 pregodor, etc. Mos, realmente se «converteram»?
porece estor em conflito com os ensinamentos de Paulo sobre a «fé» e a «groço». Arrependeram-se, realmente? Exerceram fé (outorga do próprio olmo a Cristo)?
Verbalmente, tal como portes do livro de Tiago, que fala do mesmo modo no tocante Renunciaram oo mundo, à carne e 00 diabo? Em caso negativo, qual 0 valor do
à justificação, Paulo e Jesus estõo em choque. Paulo jomals teria dado resposto como confissõo que fizeram? Caro amigo, só há umo confissõo válido. 0 saber a «confissõo
a que temos neste texto. Contudo, quanto o fatos espirituais e reais, nõo há qualquer da vido».e nõo a dos lábios apenas. Nenhuma mera «confissõo verbal» obriga Deus
contradição. Jesus teria insistido que 0 observõncio do lei. para a «vida eterna», a fazer quolquer coisa. Nõo poderós ser salvo sem a sontificoçõo (ver II Tes.
no reolidode é uma «obra do Espírito sobre b almo»; e nunca algo aliado ao amérito 2:1 3), sem a «santidode» (ver Heb. 12:14). E essa deve ser insuflada em tua
humono», 0 que é a posiçõo do legolismo, conforme esse termo é normalmente pessoa, e nõo meramente atribuída como tua. A solvoção consiste de como estamos
entendido. Paulo diz algo similor 00 que temos oqui, em Fil. 2:12: «...desenvolvei sendo transformodos segundo a imagem e a natureza de Cristo. Tudo quonto fica
(levai 0 bom termo) a vosso salvaçõo com temor e tremor». Um homem deve nogir», aquém disso é puro ilusão, c nõo a salvação neotestamentária. As solenes polovras
no tocante à «salvação»; deve «fazer olgo», conforme Tiogo insiste por repetidos de Jesus frisam 0 fato. Os desvios teológicos nõo podem modificar isso.
,vezes. Mos esse «agir», esse «ser olgo», é operação de Deus, e nõo resultodo do A CONVERSÃO (notos no ponto terceiro da exposição sobre o novo noscimento ,
esfo rço humano de sossistido, que dó « m é rito » ao indivíd uo (le g a lis m o ). Nõo em João 3 :3 ) consiste da «fé» (ver notas em Heb. 11:1) e do «arrependimento» (ver
obstante, para tanto é mister a «reoçõo humana favorável», 0 submissão da vontade
notos em A to s 2 :3 8 ). (V er A to s 2 0 :2 1 quonto 0 esse fa to ) . Tens repetide
humono, olém do exercício da «fé», que consiste da outorga da almo aos cuidodos de continuamente os teus pecodos, e vives no vicio? Nenhum viciado poderá entrar nc
Cristo: de outro maneira, a fé jamois frutificaró. Assim é que na passagem de
reino de Deus (ver Efé. 5 :5 ,6 ). Solvoção sem transformoçõo do se«, no santidode, é
Filipenses, que ocobomos de citor, seguem-se de imediato as palovros: «...porque
contradição de termos: pois, em certo sentido, solvoção é sontificoçõo, solvoção é
Deus é quem efetua em vós tanto 0 querer como o realizar, segundo a suo boo transformoçõo moral.
vontode». Alguns dos rabinos mais espirituais certamente entendiam isso. Portanto,
vê-se que «groça» e «obros» não sõo contraditórias entre si. Longe disso, sõo aJESUS RESSALTA ante seu interlocutor as oídgêacsai do decálogo. 0 coroçõo da lei
autênticos «sinônimos». A graça nõo é um programo divino de doações. Antes, é moral. A ordem de Lucas, quonto oos mandamentos sexto e sétimo, difere da de
«0 meio divino do transformoçõo». Medionte 0 «princípio da groça», os homens sõo Marcos, mos sõo citodos de modo similar em Rom. 13:9 e Tia. 2:11, talvez devido 0
transformados segundo 0 imagem de Cristo, e assim chegam 0 porticipor de sua alguma corrente prático litúrgica. Tanto Moteus quanto Lucos omitem os palavras de
noturezo e de seu caráter moral (Ver Rom. 8:29; II Cor. 3:18; Col. 2:10 e II Ped. Marcos, ־nõo defraudes’ , que nõo aparecem entre os mandamentos, em txo.
1:4). Assim opero 0 «graça», e 0 indivíduo torna-se «semelhonte 0 Cristo». Tol 20:12-16 ou Deut. 5:16-20. Nenhuma explicoçõo é evidente quanto à posiçõo do
indivíduo goza do cumprimento do santo princípio do lei, na realidade, de tal modo quinto mandamento, no fim do listo·». (Gilmour, in k x .).
21 6 8è € 177־et-׳, Τ α ΰ τ α π ά ν τα (φ ν λ α ζ α €K ν εό τη το ς. 18:21: Replicou a baanen: Tudo bso taitho guardodo desde a minha javeatude.
PODEM PARECER umo |a c lÍM ia estos polovras, mos sõo antes uma expressõo de judoico comum que um homem podia cumprir a lei com perfeição. Moisés. Abraão.
insatisfação. 0 jovem veio 00 gronde rabino Jesus, desejondo ouvir algo de novo, mas Aorõo, etc., eram retrotodos como quem conseguira fazê-lo. 0 rabino R. Chonino
recebeu a mesmo resposto que sempre ouvira na sinagoga. Suo resposto foi sincero, mostrou-se ousado bastante em dizer 00 onjo da morte: «Traz-me o livro da lei, e
mos e xib iu sua gronde ignorância sobre 0 v e rdode iro estodo do homem, seu verifica se há ali qualquer coisa escrita que eu nõo observei». (Schoettg. i., pógs.
elevodíssimo dever e seu tremendo ofastomento da perfeição. Contudo, era teologia 160,161).
22 ά κ ο ύ σ α ς δ ε ό Ί η σ ο ΰ ς ε ιπ ε ν α ύ τ ώ , " Ε τ ι ε ν σ ο ι λ ε ίπ ε ι· π ά ν τ α ό σ α € χ ε ις π ώ λ η σ ο ν κ α ί δ ιά δ ο ς π τ ω χ ο ΐς ,
κ α ι ε ζ ε ις θησαυρόν iv [ r ó i s ]־ ο ύ ρ α ν ο ΐς , κ α ι δ ε ΰ ρ ο ά κ ο λ ο ύ θ ε ι μ ο ι. 22 Η μ . . . ο ύ ρ α ν ο ΐ ί Μ ι*.20: 81r2e.it
22 StaSos] ρ ) 805 ם \ ״ א Í1 al ta
dc seporor 0 jovem de suas riquezos materiois. Tudo quonto ele fizera no campo do
18:22: Ovando Jesus ouvia isso, dsse-lbe: Ainda te falta ama coisa; vaada tudo inquirição espirituol, nõo 0 separara dessas riquezos e do dependência às mesmos. 0
quanto taas a reparte -0 palas pobres, a terás חייtesouro no céa; a vem, segue-me. jovem queria ser um discípulo ricoço. Nõo tinho coragem de tomar lugar entre os
CERTAMENTE ISSO põe 0 dedo sobre 0 nervo do egoísmo A lei exige altruísmo, em pobres pescadores golileus. A renúncia é sempre uma dos condições do discipulodo, e
sua alta recomendoção oo amor. Mos nenhuma obediência àqueles preceitos haveria isso poderio envolver pobreza santa.
‘23 ό δ6 ά κ ο ύ σ α ς τ α ΰ τ α π ε ρ ίλ υ π ο ς ε γ ε ν ή θ η , ή ν γ ά ρ π λ ο ύ σ ιο ς σ φ ό δ ρ α .
1 8 :2 3 : M as, ouvindo ale Isso, encheu-se de tris ta x a ; porqua ara m u ito ric o .
«0 apelo de Jesus foi 0*1 vão 0 'rico ׳percebeu que 0 discipulodo lhe custorio substitui pelos pseudo-obros. 0 socromentalismo 0 substitui pelo pseudomógico. Nós
demais». (Gilmour, in loc.). De muitos modos, 0 discipulodo requer «renúncio», nos 0 substituímos pelo que.
campos morol, espirituol e moterial. Poucos estõo preparados pora seus rigores. A Esse homem se acovardou, oo ouvir do «gronde preço» do verdodeiro discipulodo
igreja do «crença fácil» substitui a renúncia por umo pseudofé. 0 legalismo a Sua olmo nõo pode escapar 00 juízo necessário.
24 Ί δ ώ ν δ ε α υ τ ό ν ό ’ Ιη σ ο ΰ ς [π ε ρ ίλ υ π ο ν γ ι ν ό μ ε ν ο ν ] ε ίπ ε ν 2, Π ώ ς δ υσ κό λω ? 04 τ α χ ρ ή μ α τα εχ ο ν τες εις
τή ν β α σ ιλ ε ία ν τ ο ΰ θ εο ΰ ε ισ π ο ρ ε ύ ο ν τ α ι׳
IUCAS
ו79
* 24 | D i αύτό* ό Ίησοί/t wtpiXvmv ytvòfiitvi’ A Κ P W X D»nl«*aron· f at׳ró* ׳ò ' 1ז>ןז0£( א ·«>*?» זB omtl ύ: l. f· 1241 · y r '*1 pop®‘·״
>צθ II Ψ 078 / 2 ״S 33··* 565 1242 1230 »121 1194 1079 1071 1010 1009 92» 00־ geo / a i t i v rtpi\vnov -γί\>6μ*\>ον *twtv ò 'Iija o w I) i t b·'·4 (·».«,.·■ י׳ י/
12*8 1244 13BS lS4e 1*4« 2148 2174 B y t L tc l It·■·“ "> ״׳vg syr* goth nrm e th ό Ί η σ ο ΐη α ύ τό * 1r«p1 X1׳ro*· γ«-όμ«<0 »· t í r t v nyr■׳«·׳
For um ladw, a excelente confirmação cm favor do texto mais breve ( אB L / 1 1241 ai) e a variedade de posições das
palavras π 6ρί\νττον yevòpevov sugerem que tais te rm o s fo ra m in tro d u z id o s p o r co pista s, ta lvez com base no vs. 23
(περίλνπος tyfvrjfrq). Por outro lado, cm facc do pendor de Lucas por repetir uma palavra ou frase cm passagens adjacentes? isso
pode ter sc operado aqui, levando a comissão a não se sentir na liberdade dc o m itir a frase inteiram ente, mas antes, deixá-la entre
colchetes.
2. Ver H .J . C adbury. ■Four Feature» o f Lucan S tylc», Studies in LuMe-Acts, ed. po r L«andcr E. Keck e J . LouLs M a rty n (N ova Iorque. 1966). págs. 87-102.
1 * J«sus, vendo 0 assim, rin s ·: Ουοο dificilmente entrarão no reino de Deus os proferidos. Só em Marc. 10:24 é registrada 0 consternação que excitou os discípulos,
que tem riquezas! quanto Cristo as repetiu. Provavelmente, foi mais por cousa de Judas que essas duros
«LUCAS OMITE 0 partida do jovem, que teve lugor antes dessas palavras serem palovros sobre os perigos das riquezas foram ditas a eles». (Plummer, in loc.).
25 ε ύ κ ο π ώ π ρ ο ν γ ά ρ ε σ τ ιν κ ά μ η λ ο ν ò ià τ ρ ή μ α τ ο ς β ε λ ό ν η ς δ ιε λ θ ε ΐν η π λ ο ύ σ ιο ν ε ις τη ν β α σ ιλ ε ία ν το ΰ
Θε0ΰ ε ίσ ζ λ θ ε ΐν . 25 χαμηλοί'] καμιλον S pc \ τρή μα τος K B D *5 7 » R ] Ρ) τρ ν π η μ α το ί θ p c : τρνμαλιας A W f l { 2 8 p l Ç, |
β<λοντ)ϊ K B D G (1 { !3 ; R ] ρ ) ραφιδος A W 2 8 00 ךp m ς | «ισ«λ0 «2° ]׳ ״ο»: Ψ 579 ·* זy*
Na tentativa de suavizar o rigor da declaração, a palavra καμιλον («corda» ou «espia dc navio») substituiu o termo
κάμηλον em vários te ste m u n h o s p o ste rio re s (S 13 59 124 130 437 472 543 ara g c ó ). A m o d ific a ç ã o fo i fa c ilita d a pela
circunstância que 1 e η vieram a scr pronunciadas do mesmo m odo no grego posterior (ambas as palavras eram
pronunciadas *cámilon*).
18:25: Pois é mais fácil um camelo passar pelo fundo dama ogulho, do que entrar um * * *
rico no reino de Deus. cidode de Jerusalém, ou que 'camelo' é um erro para 0 texto grego deum vocábulo
HÁ LITERATURA que tem procurado anfroquecaro rigor das palavras de Jesus. 00 que significa 'corda ׳ou 'cabo'. Nenhuma dessas sugestões convence-
dize ׳que 0 'buraco do ogulho' ero 0 nome de um pequeno portão nos murolhos do
26 ε ίπ α ν δέ ot ά κ ο ύ σ α ν τες, Και τ ίς δ ύ να τα ι σ ω θ ή ν α ι;
1 8 :2 6 : Entào os que ouviram is io disseram : Quem pode, e n tã o , ser salva? própria vontade é impuro. 0 homem, sozinho, nõo pode erigir diques suficientemente
JESUS NAO EVITOU o uso de hipérboles Sua declaroçõo, embora pareça exagerada, fortes pora conter 0 dilúvio de poder demoníaco que, de repente, lhe assalta 0 vido.
tornou-se inesquecível. ״Este versículo diz 0 que significa— as riquezas, ou quaisquer Sozinho, 0 homem— não pode vencer— os tentoções dos riquezas. Aquilo 0 quc
outros tentoções. sõo um ontogonismo forte demais para 0 mero poder humano chamomos progresso, não é progresso, pois é manifesto Que envolve novos omeoços
Jesus disse isso incisivamente, e exigiu que enfrentássemos o fato. A réplica dos e desastres piores, como se vê. por exemplo, no poder atômico. Sozinho, 0 homem é
discípulos foi correto e oproprioda. Pois todo homem deve indagar, de sua impotência debilidade: mentes reolistas nõo se desviarão dos fotos claros. Mos esso confissão
humono: 'Então, quem pode ser salvo?' 0 homem, sozinho, não pode limpar 0 possado nõo reduz 0 homem a uma palho na correnteza. Assinalo que ele é umo criatura que,
ou ■lerrotor 0 morte Sozinho. 0 homem nõo dese!a viver em motivos puros: suo por sua própria natureza, deve viver juntamente com Deus ■!. (Buttrick. in loc.).
27 o 8è ε ίπ ε ν , Τ ά ά δ ύ ν α τ α π α ρ ά ά ν θ ρ ώ π ο ις δ υ ν α τ ά π α ρ ά τ ω θ ε ώ έ σ τ ιν . 17 Td Mk 14.38
11:27: Respondeu-lhes: As coisas que sio impossíveis aos homens * ia possíveis a V » f 0£, d«'e 0 «'®*®·׳י ° r°- 0 quc é impossível oos homens, é possível poro
De ״$ Deus. Zoqueu provou isso, e ele tinho 0 mesmo problemo em potencial do |0vem r»co.
(Ver. Luc. 19:1-10). Deus quebro 0 enconfo dos vícios, incluindo 0 dos riquezos.
JESUS FALOU em termos absolutos Um homem deixodo só, com seus vícios, suas (Quanto oo foto que 0 poder de Deus foz 0 impossível, cf. Gên. 18:4, Jer32:17,27
froquezas. jamais poderio vencer e achar a vida É mister 0 «milogre da graça«, 0 e Zoc. 8 :6 ).
28 Ε ίπ ε ν δέ ο Π έτρ ο ς, ’ Ιδ ο ύ η μ ε ίς ά φ έντες τ ά ΐδ ια η κ ο λ ο υ θ η σ α μ έ ν σ ο ι.
1 8 :2 ·: Disse-lhe Pedro: lis qae nós deixemos tu d o , a te seguim os. um homem ossim lucre infinitamente. Esso é umo profunda verdode, embora ela sejo
PEDRO è 0 porla-vo*. como ero usuol. Neste caso ele nõo folou com orgulho, mos ^ Perce^>l^a e oprecioda. enquanto nõo se segue 0 bom exemplo de Pedro,
fez uma observoçõo justo, conforme 0 resposta de Jesus certamente 0 indica. Pedro Pedro implorou que a onipotência divina 0 o!udosse 0 entrar na vido. Somente oqui
deve scr contrastado oqui com 0 !ovem rico. Ê verdode que Simõo nõo tinho «muito 0 um0 P«ss00 Pode realizar tao gigantesco feito.
perder«, materialmente folondo, como ero 0 coso do jovem rico. Contudo, ele tinho Heroicamente, tinham socrificado seus bens e deixodo seus lores, paro seguirem
«muito 0 dor«, como pessoo. como almo. Aquilo 0 quc podki renunciar, renunciou; e 0 a Jesus. Nosso confortável discipulado nõo impressiono, em confronto com isso
quc pod« dor. deu. A lei da colheito segundo 0 semeadura (ver Gál. 6 :7 ,8 ) exige que
18:29.30
29 ό δ έ € 1π εν α ύ τ ο ΐς , ' Α μ η ν λ έ γ ω ύ μ ΐν ο τι ο ύ δ ε ίς έ σ τ ιν ος ά φ ηκεν ο ικ ία ν η γ ν ν α ΐκ α ή άδελφ ούς η
γ ο ν ε ίς η τέκ ν α ένεκεν τη ς β α σ ιλ ε ία ς το ΰ θεοΰ , 2 9 ο τ ι] om la t J τ<κνα] add o> τω καιρω τοντω D d
11:29: Respondeu-lhes Jesus: Im verdade vos digo que ninguém há que tenha deixodo casa, 0· mulher, ou irmãos, ou pais, ou filhos, par amar do reino da Deus,
30 ôç ούχι μη \ά π ο ]λ ά β η π ο λ λ α π λ α σ ίο ν α έν τω κ α ιρ ω τ ο ν τ ω κ α ι έ ν τ ω α ίώ ν ι τ ω έ ρ χ ο μ έ ν ω ζ ω η ν α ιώ ν ιο ν .
30 77ολλατ7λασι0ι׳α] €ττταπλ- D i t syhm8:: p ) €κα τοντα πλχ241 8y1c
18:30: que aioh aio de receber no presairte maito mais, e 1w mando vindouro a vida de le . Nesse caso. 0 recompensa tem porol se rio 0 «odiçõo do ig re jo » às
eterna. declarações, que nõo forio parte do afirmação original de Jesus. Mos nõo hó muito
SÓ LUCAS diz esposa ria listo, sendo isso, provavelmente, umo odiçõo editoriol. que recomende esso posiçõo. Todovio, mostro umo das maneiros como 0 promessa de
Porém, Lucos omite «irmãs* e «ferros». As listas dados pelos três evongelistas sõo Jesus serio cumprido.
sr־p£ss s w í
ninguém « é v ־r * * i ,0 disCp.. ־S ־m ־, ־ ״ ״ ״ ־, ־. ״ ״ ״ ־i ci o.
nrי ״;׳:srst ar ״־׳־־״,tr
GALARDÃO TEMPORAL e golordõo eterno: Jesus prometeu ambas as coisas. olém do sepulcro. «Os céus estõo ao nosso derredorn. diz Froncis Thompson. Codo
Lembremo-nos da histório de Jó. Fisicamente, ele perdeu tudo, pora ganhar 0 dobro, polavro e ato reolizodo oqui está prenhe de implicoções do nosso destino eterno. Só
mois to rd e . Jesus nõo nos prom ete isso, mos 0 que ele dá 0 en tend er é que, dizê-lo nõo impressiona a ninguém. Êpreciso estarmos suficientemente desenvolvidos
fisicomente, teremos 0 bastante, pora nosso trabalho e poro os necessidodes de no espírito poro ״senti-lo em nossas olmos!*.
“ < * ״Í,h0S " * * * 90" * י° ^ SEM DÚVIDA, na igreja primitiva, declarações assim eram usados poro consolar
0 que perdemos nos famílias, recuperamos na 1gre|0 . oos desvolidos> áqueles que finhom Sld0 cx p u !sos de seus |are^ e de JeüJ
«. com p e r s e g a iç ã e s .Sá Marcos ocrescento essa observoçõo, tõo de ocordo fomiliares, tendo sido deserdodos em alguns casos, por parentes sem simpotio pora
com 0 experiência do igrejo no tempo em que ele escreveu essas palovros. com 0 igreja cristõ. Isso se dava em Isroel, como também em ferros pagãs por onde
ALGUNS INTÉRPRETES vêem na promessa de recompensa material uma olusõo à Μ Pf °P°90n<*0 0 cristianismo,
prático de comunidade de bens que hovia no igreja primitiva. 0 livro de Atos NESTE LUGAR, Lucos omite 0 declaroçõo de Jesus, provavelmente muitos vezes
mostro que muitos socrificorom tudo e lançaram seus recirsos em um fundo comum. usodo: «Mos muitos dos primeiros serõo os últimos e os últimos, primeiros». Os dois
Aquele que não tinho nodo, nõo sofreu necessidade, porque 0 fundo comum cuidava outros evangelhos sinópticos 0 retêm, usando-a como conclusão deste porógrofo.
18:31: Torneado Jesus consigo as doze, dUse-lhes: Eis qaa subiam a Jenisalim a sa (vs. 31). (Cf. Luc. 9:510; 22:37 e 24 :26, 27,44-46, onde Lucos tombém bosew os
c um prirá no Filho do homem tvd a a sue paios p ro fa ta s fo i a s c rito ; acontecimentos sobre 0 vontode de Deus (em alguns casos), sobre 0 que diz 0
A PREDIÇÂO de Lucos sobre a paixão (poralela da terceiro predtçõo em Morcos), p ro fe cia bíb lico . Lucos nâo fris a tõo fre q ü e n te m e n te quonto 0 fa z Moteus 0
tem olgum os dife re n ça s em c o n fro n to com os o u tro s sin ó p tic o s . Em Lucas, a cumprimento dos predições veterotestomentários no vido de Jesus, mos inclui 0
«terceira» estó seporodo dos outros duas por sua «grande inserção» do longo secçõo mesmo senso de «destino na missõo messiânico» que 0 faz Moteus.
nõo-marcono. Luc. 9:51 18:4 ־. Além dos poralelos oo originol de Morcos, Lucas tem «...FILHO DO HOMEM...» (Ver Mot. 8:20 quonto a notas completas sobre esse
outras decloroções de noturezo similar. (Ver luc. !2:50,-13:33 e 1 7 :3 5 ,0 que dá um titulo messiânico de Jesus). Em sua poixõo, Jesus hoverio de participar do desgraço
totol de seis predições assim em Lucos. Neste ponto, Lucos— abrevia— 0 narroção, e humana, até à morte, 0 fim de salvar oos homens dessa sorte miserável.
adiciona a declaroçõo de que os eventos da paixão hoviom sido preditos nos Escrituras
33 καί μ α σ τιγώ σ α ν τες άποκτενονσιν αύτόν, καί ττ} ήμερα τ η τ ρ ίτ η ά να στήσ ετα ι.
1 1 :3 3 : a depois da ο a ç o ita ra m , ο m a ta rã o ; ο ao te rc e ira dia re s s u rg irá . defesa do conceito do Messias como Servo Sofredor. Presumimos que essos predições
Lucos diz «ao terceiro dia». Marcos diz ·depois de três dios·. Morcos talvez tenha forom feitas a fim de «consolor« aos discípulos, olém de servirem de outenticoçõo em
queridodor 0 entender, «no começo do terceiro dia». Com freqüência, 0 N.T. diz «ao potencial do caráter messiânico de Jesus. «Se» os discípulos relembrassem as
terceiro dia ״, e, medionte um «cômputo inclusivo», 0 sexto-feira poderio ser 0 dia da mesmas, seriam consolados, e sua fé em Jesus, 0 Cristo, aumentaria. (Quanto às
crucificação, se 0 domingo foi 0 do ressurreiçõo, já que temos de incluir 0 sexta-feira predições neotestomentórias sobre a ressurreiçõo «00 terceiro dia», ver Marc.
no contogem. 0 costume antigo era 0 cômputo inclusivo. Se uma série fosse aludida, 9:31; 10:34; Mot. 16:21; 1 7 :2 3 :2 0 :1 9 ; Luc. 9:22; 18:33; 24:7,46 e I Cor 15:4).
seria «incluído» 0 dia em que essa série tiv e s s e in íc io . P o rto n to , trê s dias: a Notemos como na discussão post-ressurreiçôo que houve, 0 «terceiro» dia foi
sexto-feira, 0 sábado e 0 domingo. Que Jesus sobio quondo serio crucificado, e que ofirmodo como 0 dia em que Jesus ressuscitou (Luc. 24 :21). Portanto, se 0 domingo
predisse suo ressurreiçõo de ontemõo, deve ter aumentado grandemente 0 confiança foi 0 dio da ressurreiçõo. 0 dia da crucificoçõo só pode ter sido a sexta-feiro.
dos discípulos de que suas reivindicoções messiânicos erom vólidos, opesar do fato Conform e se aprende em Luc. 2 4 :1 , a «caminhada a té Emaús», te ve lugar no
que a nação de Israel em geral, e tolvez os próprios discípulos, nõo esperassem um domingo.
Messias que também fosse 0 «Servo Sofredor». Em certo sentido, 0 N.T. é umo Ver as notos sobre Marcos 15:42.
34 καί αύτοί ούδεν το ύτω ν σννηκαν, καί ήν τ ο ρ ήμ α το ντο κεκρνμμένον απ αύτώ ν, καί ονκ
εγίνω σκον τα λεγάμ ενα. 34 Μ k 0.32
★ * ★
18:341 Mas eles aão entenderam noda disso; essas palavras hes erasn obscuras, a
não percebiam 0 que se lhes dizia. é doda 0 ninguém 0 troco de nodo. Além disso, Deus tem um cronogroma paro os
reveloçôes pessoais e universais, que tronscendem oos fatores humanos
É POR COMENTÁRIO 'EDITORIAL' que Lucos acrescenta e s to nota sobre 0
OS DISCÍPULOS nõo creram no ressurreição somente porque ״esperavam *t-la »
ignorância dos discípulos. Os outros evangelistas não trazem tol nota. Porém, é
provável que a declaroçõo tenha sido emprestoda de Marc. 9:3 2, a «segundo suceder. Nõo operou nenhum cumprimento de desejo psicológico oqui. Creram porque
as evidêncios forom esmogodoros. Uma dos razões por que nõo lhes foi permitido
prediçõo» em Marcos. Em vários lugares, este último assedia amargamente os discípu-
entender tais predições é que nâo deveriam estor «condicionodos à ressurreiçõo ״.
los por cousa da falta de entendimento que manifestaram, mas nisso deve haver em
operoçõo um propósito divino. Lucas deixa isso entendido ao afirmar que « ...0 para que nõo inventassem olgo, devido 0 desejo que tivessem de que isso sucedesse.
sentido destos palavras era-lhes encoberto...» Portonto, nisso não estava envolvida A autenticidode de seus «relatos« sobre 0 ressurreiçõo se baseia sobre fatos
mera ignorância n o rm ol. 0 p ro p ó s ito d iv in o estava operando. A re ve la çã o do comprovados, estejamos certos. 'i
conhecim ento é gradua l, e isso tem sua fin a lid a d e , no rm alm ente re la tiv a ao Quando Jesus ressuscitou, expôs para eles 0 significado dos Escrituras sobre 0 sua
desenvolvimento espirituol, para que 0 indivíduo seja «capaz ״de receber novo pessoa. (Ver Luc. 24:44-46). Até entào, 0 conhecimento deles sofrio de grandes
conhecimento e nova iluminoção. Com freq&êncio esso oapocidode é «adquirida». Nõo hiatos.
35 Έ γ έ ν ε τ ο δε εν τώ έ γ γ ίζ ε ιν αύτον εις ’Ιερ ιχώ τνφ λός tís ' έκάθητο παρά τή ν οδόν επαιτώ ν.
18:35: Ora, quando ele ia chegaado a Jericó, estava um cega sentado junto do nõo pode ver os perigos. Mas tolvez 0 pior infortúnio é que ele nõo pode ver os
caminho, mendigando.
alegrias— os moravilhos do mundo de Deus. os rostos de seus amigos. Nõo é de se
QUANTO AO PROBLEMA de harmonia que há aqui. deve-se dizer que 0 próprio
estranhar que a cegueira conquisto a nossa simpotia; mos é duplamente estranho que
fato de que tais norrotivos como esto nõo forom «onronjodos» pelo igrejo, fazendo-os a cegueira da almo nos deixo inabalodos. Nõo vemos os perigos: poucos homens
concordarem entre si em todos os pontos, evidencia sua historicidode. Apesar de
percebiam 0 perigo que se ocultava por debaixo da civilização vitoriana; e menor
pequenas diferenças, que chegom 0 ser discrepâncias. confiomos que Jesus fez 0 que
oinda é 0 número dos que percebem que devastações produz 0 egoísmo. Nõo vemos as
os evangelistas afirmam que ele fez, e disse 0 que afirmam que ele disse. Poderíamos olegrios: é evidente que havia alegria em Francisco de Assis, mas 0 maiorio dos
suspeitor do contrário, se os narrativas tivessem sido artificialmente «harmonizados» homens está cega paro isso, emboro esteja mais próxima que seus cotovelos. Quanto
entre si. A fé não requer mois do que isso. Mas alguns harmonizodores têm uma 0 umo provo de cegueira sobre 0 que é importonte, há uma enciclopédia (de meu
mentalidade que exige «harmonia a qualquer preço», e esse preço é a «honestidade».
conhecimento),.que contém 4 1 /2 páginas sobre Jesus, 10 páginas sobre jóios, I I
(Quanto a um estudo completo sobre a «historicidade», 0 que isso é ou não é, ver 0 páginas sobre laços e 17 páginas sobre canhões A trogéd*o dessa cegueira é que
artigo existente na introdução do comentário que versa sobre 0 assunto). Julgomos usualmente nunco pode ser curodo. 0 imperodor Hodriano por ocidente atirou em um
que esse milagre teve lugor uma semona antes do paixão de Cristo.
servo nos olhos, ־entristecido, ofereceu 00 homem qualquer compensação, mos 0
«A MAIORIA DAS PESSOAS está pronta 0 ajudar um cego 0 atravessar a rua. Este homem só podio dizer: 'Gostaria de ter de volta os meus olhos'». {Buttrick, in loc.).
38 καί έβόησεν λ έγω ν , Ί η σ ο ν , νιε Δ α νίδ, έλέησόν μ ε. 3» ‘ΐηαον ...μ* μ» 9.27:15.22: Lk 17.13
18:38: Entào ele se p<s e d a n a r, diienda: Jesus, FHho de Davi, tem compaixão de único incidente, em Morcos e Lucas, onde Jesus recebe esse título messiânico
miml particulor. More. 12:35, porém, faz idêntico afirmoçõo, emboro não que olguém se
«...FILHO DE DAVI...» é um dos títulos atessiêaicos de Jesus, 0 qual tombém d irig isse d ire ta m e n te a Jesus. (V e r tam bém M a t. 1 :1 ; 9 :2 7; 12; 2 3 ; 15 :22:
ossevera ser ele descendente de Davi. (Quanto a esse temo, ver Rom. 1:3). Este é 0 20:30,31; 2 1 :9 , 15 e 22:42, quanto a outros instâncias desse título, olgumos dos
N .B . Nos casos em que M ateus e Lucas t£m textos paralelos, a cxposiçéo se suplementares.
a p re s e n ta em M a te u s ; em L u c a s , e n c o n tra m -s e apenas a lg u m a s n o ta s
IUCAS III
quais envolvem alguém quc se dirigiu diretomente 0 Jesus). É claro que muitos tinhom A despeito dos empecilhos
a Jesus como 0 M essias. A idéio sem dúvido e ro ge nera lizada, pelo que nõo pi despeito dos empecilhos (ele era homem cego na alma 0 fisicomente) ele exarca·
precisam os d u vid ar do o u te n tic id o d e desse tra ta m e n to . A te Joao B a tis ta fo i 0 ״Messios ('Filho de Dovi ׳ero um título messiânico). As suos duvidas não 0
considerado por olguns como 0 Messios. Como poderio ser diferente, no coso de venceram naquela horo porque 0 sua necessidode ero grande demais para permitir
Jesus? uma derrota. Às vezes, 0 esperonça prospera por couso do impossibilidade.
39 καί oi π ρο ά γο ντες έπ ετίμ ω ν α ύτώ ινα σ ιγ ή σ 7 · ןa y r ò ç δέ πο λλώ μάλλον έκραζαν, Υ ιέ Δ α υ ίδ , έλέησόν με.
39 ιτολλα»] om D c d sy*c sa a rm j Y««] pratm p ) l -ησου אi i Í13 pc
11:39: E 1 1 qv« i m à frente rãpraaadiam-no, para qúa m cal a t i · ; ·Ia , paréia, oté os melhores crentes «repreendem» 0 outros quc buscom 0 Cristo, usualmente com
clamava aiada mab- n h o da Davi, tem compaixão d · miml ' ' ' palavras ásperas, atitudes mãs, egoísmo, negligência e «mau exemplo■·. Devemos
«...O REPREENDIAM . . . Sem dúvido. nôo porque nõo queriam conferir 0 Jesus umo três coisas oos que vivem 00 nosso derredor, a fim de podermos o tra l-k» poro Cristo,
publicidade messiânica prematura. Simplesmente se enervoram porque oquele e nao ofastá-los dele: exemplo, exemplo, exemplo.
*peste» se mostravo ousodo. Porém, mudaram de otitude e «chamaram» 0 homem 0 ..a persistência do homem evidenciovo suo fé , 0 que Cristo reconheceu» (Plummer,
Jesus, depois que viram que 0 Senhor fario algo em favor dele. Quõo freqOentemente, in loc.).
40 σταθείς δέ ό ’Ιησούς έκέλευσεν αύτόν άχθηναι ττρός αύτόν. έ γ γίσ α ν το ς δέ α ύτο ΰ έτη φ ώ τη σ εν αύτόν,
4 0 προς αντο► ]׳om D f χ i t sy*c
11:40: Parou, pois, Josas, a mandou ava Rio trouxessem. Taado ala chagado, ... ...
!!»!!guina Ih i empecilho paro 0 encontro, 0 quol lhe era extremamente vital,- e ossim deveria
LUCAS DEIXA de lodo, mediante abravloçèo alguns dos detolhes y ó fic o s de sucedef " ° coso * fodos 05 homens
Marcos. Ali, vê-se que vários dirigiram palavras de consolo 00 homem, convidondo-o Jesus fe z com que aqueles que tinh om re pree ndid o ao homem fossem os
0 vir a Jesus; ouvindo isso, 0 cego se levantou, lançando paro um lodo sua copo, e mensogeiros do recado esperançoso. Quantos vezes isso sucede na experiência
aproximou-se de Jesus, tropeçando pelo caminho. Ele não deu volor a nenhum humana, e quõo gronde é 0 reversõo do condiçõo anteriorI
42 καί ό Ί η σ ο ΰ ς εΐττζν α ύ τώ , יΑ νά β λεφ ον ׳η π ίσ τ ις σου σ έσ ω κέν σε. 42 ) 1ríar«...<r«Lk 7* 0: 17.19
18:42: Disse-Rw Jesus: Vê; · tua fé ta salvo·. «...A TUA FÉ TE SALVOU...» Essos palovros figuram em Marcos, mos não em
«O cego esm oler desejava re alm en te a cura, e ag arro u-se à oportu nidad e Mateus. (Quanto à mesmo expressõo, ver Luc. 7:50; 8:48 e 17:19). A fé consiste da
possogeira. 0 poemo de Mosefield é uma transcrição do júbilo que qualquer homem outoqp da ah■· a Cristo, em total dependência 0 ele, paro fozer 0 que é mister para
internomente cego pode encontrar em Cristo. a própria salvação e poro 0 vida diária; e, ocosionolmente, a mesma coisa se aplica,
״ . . ״, , , de modo especial, ao mundo físico. (Ver Heb. 11:1 quanto a notos completos sobre a
OS SANTOS sao pecadores que oraram padiado hn...Trocoram seus grandes ..fé», onde 0 tema é ilustrado com poesias). Esse homem confiavo no poder operador
volumes de Braille por um minúsculo l.v r o - a sempre viva história de Jesus^ Houve ^ de Je5üS> pora fozer 0 impossível, e todos os suos ações demonstraram
um homem que argumentou pora si mesmo que se podio pressionar um botõo paro isi0 Jews requer a mesma coisa dc nós 090f0 e ^ sempre A fé é wm0 avjrtude
tocor umo compoinho. nõo precisaria de mais do que pressionor um botõo poro espirituol», criado no Íntimo, por oçõo do Espírito Sonto. (Ver isso em Gál. 5:22). A
ocender umo lômpodo elétrico. Assim, simplesmente transferiu os fios, somente poro f éé «.qualidade do olmo» e nõo mera atitude mental. Hó um «dom do fé», mediante
descobrir que é preciso quinhentos vezes mais energia para acender uma lâmpada do 0 qya, 0!guns ^ dotodos de poder poro realizar obros admiráveis. (Ver I Cor. 12.9
que para tocor umo campainha. Muito mois fácil é fozer barulho {.sto é, com umo sobre iss0) N0 N T . ׳Q fé pode ser «subjetiva ou «objetivo». A fé é obtetivo quando
bomba) do que criar luzl Este ultimo feito exige mais do que 0 poder humano». ^ 0 ae<k> _ em que se crê, ou mesmo 0 cristianismo, em contraste
(m ittnck, in loc.). com QS ^ re|>giões falsas. Esse uso estó limitado quase inteiramente às epístolos
FM LUCAS. Jesus apenas profere uma palavra, β 0 milogre tem lugar. Marcas postorois e universais. Nos demois livros do N.T., a fé é «subjetiva», ou seja, a
concorda com isso. Mas em Mateus lemos que Jesus tombém tocou nos olhos do cego. confionço de olma em Cristo. A fé do presente contexto é 0 subjetiva.
43 καί πα ρ α χρ η μ α άνέβλεφζν, καί ηκολούθει α ύτώ δοξάζω ν τον θεόν. καί π α ς ό λαός Ιδών έδωκ€ν
αίνον τώ θεώ. 43 ‘ 8ων] om Π 047 pc Mcion * ★*
Ί ; 43: 1 - ^ ■ ^ " ' « ™ ? * « Τ « ™ 9 ו. , »״° 10' » ״ω· . !!«H fta * ״. . Dewi. f seuso|hos> de que c0 ״, empl(lv(lm 0(lmlf6 ״eis otra ״és de su0 tris t ־K li A
todo 0 povo, vendo isso, dava louvores a Daas
igreja, com todos os seus manifestos frocossos, om seu meio conta com umo fonte de
״.,. TODO 0 POVO. vendo isto, dava loHvoras 0 Deus...» Diz Buttrick (in loc.): aSe alegria. Conservo a fé , quando o mundo se desespero, e espera na segurança que é
isso é com entá rio de Lucas, re fle te a a le g ria do ig re jo p rim itiv o . Eles tinhom melhor que a esperança, quando os outros homens nõo têm senõo pressentimentos, e
ocomponhado 0 tudo, arriscando-se 00 mòrtírio. Tinhom seguido tudo entre lógrimas, pode contemplor um mundo paro além do nosso mundo, quando 0$ multidões podem
ou 0 que 0 mundo 00 redor chamovo de lógrimos,· mas os lógrimos tinham limpado ver apenos as sombras se juntando».
C a p ita l· 19
ESTE D É C IM O NONO C A P lT U L O apresenta grande complexidade de m aterial, parte do qual se fundamenta na fonte «L»,
ou talvez, em variações do «protomarcos» ou de «Q», em form a especial, apresentada por Lucas; porém, a começar pela história
da entrada triu n fa l de Jesus em Jerusalém, Lucas retorna ao seu esboço baseado no evangelho de Marcos, ainda que a p a rtir do
capitulo nono se tivesse desviado do esboço histórico provido por M arcos. Esse desvio fo i efetuado principalm ente com o
ropósito de incorporar em seu evangelho um grande bloco de parábolas que representam determinados ensinamentos de Jesus.
S*s acontecimentos que acompanham esses ensinamentos procedem de m uitos episódios da vida de Jesus, que são expostos por
M a te u s e M a rco s, que são s itu a d o s em conexões às vezes in te ria m e n te d iv e rs a s d a q u e la s e m p re s ta d a s p o r L u ca s, em
circunstâncias e ocasiões que não foram observadas p o r Lucas. Ê óbvio que tais considerações não eram im portantes para Lucas;
-o u tro ssim , P apias, d is c íp u lo de Jo ão , re v e la -n o s que nem m esm o M a rc o s , ao e scre ver a v id a de Jesus, re g is tro u os
acontecimentos segundo uma ordem expressamente cronológica. Assim sendo, pode3־e ver uma vez mais que uma harmonia
estrita é impossível de ser obtida, e aqueles que tentam essa harmonia preocupam-se mais com detalhes de tempo e lugar do que
os próprios autores dos evangelhos. (Quanto a uma discussão sobre o problema que isso levanta, acerca da «historicidade» e da
«harmonia» dos evangelhos, o le ito r deveria consultar as passagens seguintes: M at. 6:9-15; 8:1,2,20; 20:29; Luc. 10:1 e l 1:1.
Além disso, o artigo na introdução ao comentário in titu la d o «A Historicidade dos Evangelhos », deveria ser lido).
O s m a te r ia is d e s te d é c im o n o n o c a p it u lo , co m os seus re s p e c tiv o s
paralelos, sâo os seguintes:
LU C A S 19 M A T E U S e /o u M A R C O S. JO À O L U C A S 19 M A T E U S e /o u M A R C O S. JO À O
Vss. 1-10 Lucas som ente, ou talvez um a v a ria n te de M a rc . 25:14-30, sendo u m a v a ria n te do mesmo
2:12-17, que tam bém é Luc. 5:27-32 e M a t. 9 :9 · m a te ria l baseado na fo n te L.
11. A fo n te é L ou protomarcos). Vss. 28-40 E n tra d a tr iu n fa l cm Jerusalém , com paralelos
Vss. 11-27 Lucas som ente , ou talvez u m p a ra le lo de M a t. cm todos os q u a tro evangelhos: M a t. 21:1-11;
! 8ג LUCAS
2 και Ιδού <11νήρ όνόματι καλούμενος Ζ α κ χ α ίο ς, και α υ τό ? ήν άρχιτελώ ντ)ς και a u rò ç πλούσιος.
1 9 . 2 ονοματι] om (1 3 *a I *־αλου μ οΌ ί] om D G 892 al la t
19:2: Havia ali um homem chamado Zoqueu, 0 qual era cliefe de publicanos, · ·ro im p o rta n te s produtos, in c lu in d o o bálsam o, e era um a próspera cidade
rico. c o m e r c ia l, nos te m p o s d e Je su s. D is p u n h a de u m c e n tr o de c o le ta dc
·...atravessava Jesus a cidade...Z aqueu...* E ra m u ito c o m u m que árvores im postos, e Zaqueu era d ire to r desse lu c ra tiv o o fício , e. na tura lm ente , cra
ladeassem as estradas, ao sc a p ro x im a re m das cidadcs c aldeias orie n ta is, m u ito rico.
mas ra ram e nte m edravam ao long o de suas estreitíssim as ruas. a in d a que P ro v a v e lm e n te Jesus v ia ja r a p e lo la d o o r ie n ta l d o r i o J o rd ã o , tendo
J e ric ó p a re c e q u e fo r m a v a c x c c ç ã o a essa re g ra . J e r ic ó c ra u s a d a p o r atravessado esse rio p e rto de Jericó. Essa cidade fo i o ú ltim o estágio de sua
H e ro d e s c o m o sua c a p ita l d c in v e r n o , te n d o s id o o r n a m e n ta d a p o r jo rn a d a , antes d a e n tra d a tr iu n fa l em Jerusalém . F o i cm Jericó q u e 0 Senhor
estru tu ra s tip ic a m e n te gregas ou rom anas (helenísticas). p o r H erodes e por a b r iu os o lh o s aos d o is ceg os, q u a n d o e n tã o p r o c la m a r a m - n o com o 0
seu f ilh o . A r q u e la u , d c ta l m o d o q u e n à o tin h a a a p a rê n c ia t íp ic a das Messias. V e r L u c. 18. A po rção m ais a n tig a da cid a d c cra d c tempos m u ito ׳
cidadcs da Palestina. rem otos, provavelm ente te n d o sido o rig in a lm e n te e rig id a pelos cananeus.
E M 7 « ׳rr c ó a a r q u e o lo g ia te m d c s c n c a v a d o o p a lá c io d c in v e r n o dc Foi d e stru íd a p o r Josuc. (V e r Jos. 6:26). H erodes o G ra n d e rcconstruiu-a e
Herodes, u m te a tro , u m a fo rtaleza e um h ip ó d ro m o . D e m a n e ira ge ral, a em belezou-a. P or volta do século X I I de nossa era, não restava qualquer
a r q u ite t u r a d a c id a d c c ra ro m a n a , e a c id a d c esta va o r n a m e n ta d a dc evidência da existência dessa cid a d c. A tu a lm e n te , um a a ld e ia miserável está
árvores, in c lu in d o sicôm oros. que só m edravam no vale do rio Jordão c nas lo c a liz a d a n o lo c a l d e n o m in a d o R ic h a o u E r ic h a , n u m a á re a que foi
áreas c o s te ira s d o m a r M e d ite r r â n e o . P e q u e n a s peças de m a d e ira , desnudada de todas as suas pa lm eira s. O c lim a é quente e d o entio. T a l como
em pregadas para escorar um m u ro e um a to rre , descobertas em Jericó, no caso ld etan taso utra s localidades, lem b ram o-n os de Jericó não tanto por
segundo ficou dem onstrado pe la Escola de F lo re sta m cn to d a U n iv ersidade seu pa pel na h is tó ria d o m u n d o , mas p o rq u e , de certa fe ita , Jesus andou por
de Y alc, fo ra m feitas de sicôm oro. aquela região, e a li m in is tro u e n tre os pecadores.
Jericó ficava situada nos vaus d o rio Jordão, fazendo fro n te ira com a Zaqueu é nom e que corresponde ao ap e la tivo h e braico Zacai (com o em
Peréia, situada na pla n ície m ais ric a da P alestina. Ficava acerca dc v in te e E sd. 2 :9 e Nee. 7:1 4). S ig n ific a puro ou «reto», e m b o ra não ha ja qualquer
q u a tro q u ilô m e tro s a nordeste de Jerusalém , a m il m etros de a ltitu d e , o que evidência que Lucas tivesse q u e rid o ilu s tra r q u a lq u e r coisa puramente à
fazia um notável contraste com a c a p ita l. A arqueo logia tem m o strad o que base de u m detalhe tão c ircu n sta n cia l. Segundo o testem unho das Homüias
havia duas cidadcs cham adas Jericó— a m ais recente, que era u m a extensão Clem entinas (111.63), po ste rio rm e n te Z a q u e u tornou-sc b ispo dc Cesaréia,
da m a is a n tig a , m e n c io n a d a n o V . T . C o n ta v a c o m c e r to n ú m e ro de em bora nào tenham os m a n e ira de c o n firm a r isso.
και έζή τει ίδεΐν τόν Ίη σ ο ν ν τις εσ τιν, και ονκ ήδύνατο άπό το ν ό χλο ν ό τι τ ή ή λ ικ ία μικρός ήν.
19:3: Este procurava ver quem era Jesus, · nõo podra, per couta da multidão, porque que re alm en te deve ser a busca dc todos os hom ens, a in d a que alguns 0
era d« pequeno eitatura. façam inconscientem ente, com g ra n d e d e b ilid a d e . N o décim o terceiro
·...procurava ver quem era J esu s...·. A fam a dc Jcsusjá chegara há m u ito ca p ítu lo d o evangelho de M a teus, a p a rá b o la d o tesouro perdido ilustra a
tem po em Jericó, c as n a rra tiv a s sobre suas curas m ilagrosas e ra m cridas mesma verdade, com o tam bém a p a rá b o la do hom em que procura va pérolas
com regozijo pe lo povo com um , em bora as classes do m inan tes as aceitassem de grande va lo r. (V e r notas sobre esses trechos). A significa çào da vida é a
com re lu tâ n cia . Herodes tam bém e x ib ira desejo de ver a Jesus, c tin h a a busca da alm a p o r D eus, que é 0 la r d a alm a , o alvo da vida humana, o
esperança de c o n te m p la r algu m fe ito pro d ig io so , operado p o r ele. destino do hom em . A p ró p ria cidad e de Jericó cra u m paraíso de beleza, e
A P E S A R dc que os m otivos de Zaque u e ra m p rin c ip a lm e n te os m ovidos le m o s q u e M a r c o A n tô n io a p r e p a r o u c o m o p re s e n te p a ra C le ó p a tra ,
pela curiosidade, não é im possível que, em bora fosse u m grande pecador, ju n ta m e n te com a A rá b ia , e tam bém que H erodes o G ra nde falecera ali,
algo tivesse sido tocado d e n tro dele, q u a n d o se pôs a escutar a n a rra çã o das ocasião q u a n d o , já em seus ú ltim o s suspiros, ordeno u a m o rte dos cidadàos
m aravilhosas obras dc Jesus. T in h a tu d o de q u a n to necessitava n o tocante às m ais proem inentes da loca lid a d e . P orém , a despeito de ser um lu g a r de
necessidades m a teriais, mas a sua alm a se s en tia seca e vazia. N ào tin h a grande beleza e de tantas tradições. Za que u a li vivia com a a lm a vazia.
q u a lq u e r esperança real de o b te r q u a lq u e r coisa revestida de grande valor, A tu a lm e n te Je ricó é u m deserto, quente, d o e n tio e feio. E isso serve de
mas sentiu aquela im ensa com pulsão dc pe lo menos desejar ver qu em e ra o e x c e le n te q u a d ro i lu s t r a t iv o d o e s ta d o d e a lm a de Z a q u e u , a n te s dele
fa m o s o Jesus. O u t r o s s im , p r o v a v e lm e n te j á o u v ir a d iz e r q u e Jesus sc haver-se encontrado com Jesus. E m b o ra as cercanias fossem tã o belas, a
m ostrava am ig o dos pecadores, alguém que ajud ava, e não que de struía , a lm a d c Z a q u e u n ã o fo i a p r im o r a d a p o r ca u sa d is s o . «A m ente é 0 seu
pelo que tam bém c ra u m personagem que fa z ia grande con traste com os p ró p rio lu g a r, c. d e n tro de si m esm a, pode fazer de u m céu, u m inferno, e,
líderes religiosos com uns. Isso deve te r sido m u ito a tra tiv o p a ra Z a que u. de u m in fe rn o , u m céu». ( M ilto n , Paraíso Perdido, L iv . 1). Zaqueu era um
T o davia, Za que u era dc pequena estatura, pelo que teve de e n v id a r esforços hom em que possuía m u ito d in h e iro , d o ta d o de a u to rid a d e p ú b lica ; e, no
especiais para po der ver a Jesus. Essa c irc u n s tâ n c ia , c o n tu d o , la b o ro u em e n ta n to , v iv ia longe de D eus, descontente consigo mesmo. «U m a vez, a todo
seu favo r, aind a que talvez nu nca o tivesse im a g in a d o , posto que isso o pôs hom em c nação, chega o m o m ento dc resolver o c o n flito e n tre a verdade e a
em um a posição cm que pôde ser visto p o r Jesus, e n tra n d o em co n ta cto com falsidade, p a ra to m a r 0 la d o do bem o u d o mal». (James Russel Low ell, The
ele, 0 que, de o u tro m odo, te ria sido quase impossível. Present Crisis, st. v .). E m b o ra Za que u não o soubesse, aquele fo i o seu dia
A n a rra tiv a , neste p o n to , ilu s tra o caso d c u m hom em que busca a Deus, de decisão.
4 και προδραμώ ν εις τό έμπροσ θεν άνέβη επ ί σνκομορέαν ΐνα ΐδγ) αύτόν, ότι εκείνης ή μ ελλεν διέρχεσθαι.
4 ■ηροδραμων] ιτρολαβων D d
19:4: Ε correndo adiante, tubiu α um sicSmoro ■ fim de vê-lo, porque havia de pasear | por ali.
IUCAS 113
·...subiu a um spcômoro...» Essa á rv o re fr u tí fe r a , e m b o ra d e q u a lid a d e s e m p re p r ó x im o , a d e s p e ito d a a lie n a ç ã o p o r m o tiv o d o p e c a d o , c a p e s a r de
in f e r io r , p r o d u z u m f r u t o q u e se a s s e m e lh a a o fig o . P r o d u z d iv e rs a s sa fra s q u e o h o m e m , n a su a c o r r u p ç ã o , te m a r r u in a d o a p e rs o n a lid a d e h u m a n a .
p o r a n o , m a s , c o m o seu f r u t o e ra d e q u a lid a d e in f e r io r , e ra c o n s u m id o A lg u n s — a n tig o s c o m e n tá rio s — o b s e rv a m q u e a q u e le s ic ô m o ro p r o d u z iu u m
g e ra lm e n te p e la s classes m a is p o b re s d a p o p u la ç ã o d a P a le s tin a . E r a , f r u t o p r e c io s o n a q u e le d i a . o q u e , f i g u r a d a m e n t e , é u m a d e c la r a ç ã o
re a lm e n te , u m tip o d e fig u e ir a b r a v a . ( V e r A m ó s 7 :1 4 ). S ó m e d ra v a n o va le v e rd a d e ira . Z a q u e u d ese ja va v e r a Jesus, c o n h e c ê -lo m a is d o q u e a tra v é s d o
d o r io J o rd ã o c n a s á re a s c o s te ira s d o m a r M e d ite r râ n e o . P e q u e n a s p eças de s im p le s o u v ir d iz e r. A rris c o u -s e a s e r c o n s id e ra d o u m to lo , e s u b iu n a
m a d e ir a , u s a d a s p a ra e s c a la r u m m u r o e u m a t o r r e , d e s c o b e r ta s p o r á rv o re . E ssa p o rç ã o d a n a r r a tiv a a d ic io n a u m to q u e d c h u m o r à h is tó r ia , e
a r q u e ó lo g o s , c m J e r ic ó , s e g u n d o f i c o u d e m o n s t r a d o p e la E s c o la d e te m -s e to m a d o u m e p is ó d io f a v o r it o d a s c ria n ç a s , o q u e p o d c s e r fa c ilm e n te
F lo re s ta m c n to d a U n iv e rs id a d e d e Y a le , nos E s ta d o s U n id o s d a A m é r ic a , c o m p re e n d id o p o r e la s , q u e ta n to g o s ta m d e s u b ir e m á rv o re s . L e m o s q u e os
fo ra m fe ita s d e s ic ô m o ro . g a lh o s dessa á rv o re c o m e ç a v a m e m u m n ív e l a in d a p r ó x im o d o s o lo c q u e
E s te v e r s í c u lo d á p r o s e g u im e n t o à h is t ó r i a d e u m h o m e m q u e e ra m ·b a s ta n te « rosso s; e, a s s im s e n d o , a ta r e fa de Z a q u e u n ã o fo i d if í c il
inconscientemente b u sca va a D e u s . U ltra p a s s o u o o b s tá c u lo q u e o b s tr u ía o d e m a is ; e d o s ic ô m o ro p ô d e c o n te m p la r a a p r o x im a ç ã o d e Jesus, c e rta m e n te
seu c a m in h o , e o b te ve o v is lu m b re d o d iv in o F ilh o d c D e u s . D e u s o rd e n o u s e n ta d o e m u m d o s g a lh o s .
q ue as a lm a s o b u sca sse m , e a a lm a s a b e , in s tin tiv a m e n te , q u e D e u s está ★ * ★
6 καί σ π ε ν σ α ς κ α τ ε β η , κα ι ν ν ε δ ε ζ α τ ο α ύ το ν χ α ιρ ω ν . 1 9 : 6 : D e s c e u , p o i s , α t o d a α p r e s s a , ο ο r e c e b e u c o m ■ k g r í a .
·...desceu... o recebeu com alegria...* A g o ra a a lm a s a b ia q u e e sta v a na s e g u iu v ia g e m . ( V e r N ú m . 1 0 :2 9 ,3 0 ; J u í. 1 :1 6 e I S a m . 1 5 :6 ).
tr ilh a c e rta , e u m g ra n d e j ú b i l o ir r o m p e u n o c o ra ç ã o d c Z a q u e u . Jesus n à o A S S IM s e n d o , ve m os q u e é necessário m a is d o q u e u m a m e ra p ro m e ssa
fez p rom e ssa a lg u m a , m a s o seu n o m e e s tá in v e s tid o d e p o d e r. T e m o s c a íd o , p a r a a t r a i r a a lm a . Ê m i s t e r a c o m p r e e n s ã o d e u m a r e b r i l h a n t e
com excessiva fr e q ü ê n c ia , n o h á b ito d e re c o m e n d a r o c r is tia n is m o p o r ca u s a p o s s ib ilid a d e d a v is ã o c e le s tia l. P o r isso é q u e h o u v e , n o c o ra ç ã o d e u m m e ro
dos seus m u ito s b e n e fíc io s , e sq u e c e n d o -n o s q u e a b u s c a d a a lm a p o r D e u s p u b l i c a n o , a q u e le e s t o u r a r s ú b i t o d e r e g o z i jo . A g o r a c o n h e c ia J e s u s
não é fá c il, c ta m b é m q u e , g e ra lm e n te fa la n d o , os s o frim e n to s sào m a is p e s s o a lm e n te , e p a sso u a d e s fr u ta r d e s u a c o m p a n h ia , e n ã o d a c o m p a n h ia
ben é fico s d o q u e as a le g ria s p a ra o d e s e n v o lv im e n to d a a lm a . D e c e rta fe ita d o s fa ris e u s . A lg u m t ip o d c re v o lu ç ã o in te r n a e s ta v a c o m e ç a n d o a o c o rre r.
disse M o is é s a H o b a b c : « ...v e m c o n o s c o , e te fa re m o s b e m ...» H o b a b e se A a lm a d e v e p r o c u r a r a lg o m a io r d o q u e e la m e s m a , e a v is ã o d e D e u s ,
recusou, se n d o essa a titu d e típ ic a d a n a tu re z a h u m a n a , q u e te m o je riz a p o r a in d a q u e p á l i d a , e e sse a lg o m a io r . « A a le g r ia é s i g n i f i c a t i v a p o r q u e
q u a lq u e r id é ia n o v a o u n o v a i n q u i r i ç ã o , o u n o v a v ia g e m o u n o v a s u b e n te n d e u m a n e lo a n t e r io r , 0 d e s e jo d c c o m u n ic a r-s e c o m o n o v o M e s tre ,
r e s p o n s a b ilid a d e , q u a n d o a a lm a e s tr e m e c e a n te o p e n s a m e n t o d a a v o n ta d e d c s e n ta r-s e aos seus p é s ,s o rv e n d o -lh e as p a la v ra s d e v id a ete rn a» .
im e n s id a d e d a jo rn a d a . M a s , fin a lm e n te , H o b a b c r e u n iu os seus p e rte n c e s e ( E llic o t t , in loc.).
10 ή λ θ ε ν γά ρ ό ν ιο ς το ν άνθρώ
ω π ου ζη τή σ α ι κ α ί σ ώ σ α ι rò άπ ολω λός. 10 f » j 7 í J 1 r a 1 . . . à t r ο λ ω λ ά ϊ Χ κ 34. 1U; Lk 15. 4, 6. 9
13 κ α λ έσ α ς 8ε δ έ κ α δο ύ λο υς ε α υ τό ν έ8 ω κεν α ύ το ΐς 8 έκ α μ ν α ς κα ί ε ιπ ε ν π ρ ο ς α υ το ύ ς , Π ρ α γ μ α τ ε ύ σ α σ θ ε
εν ω έ ρ χ ο μ α ι.
★ ★ ★
19:13: I chamando dez servos !eus, deu-hes dez minas, e disso ■lhes: Negociai até
O s im b o lis m o , e n tr e ta n to , é o m e s m o , e q u a n to à in te r p r e ta ç ã o d o m e s m o , o
E s te v e rs íc u lo é p a ra le lo a M a t. 2 5 :1 4 ,1 5 , e x c e tu a n d o m o d ific a ç õ e s le ito r deve c o n s u lta r as n o ta s e m M a t . 2 5 :1 4 ,1 5 . A p e q u e n a s o m a q ue
q u a n to a d e ta lh e s s e c u n d á rio s . Q u a n to à s ig n ific a ç ã o d o m e s m o , as n o ta s a p a re c e n o e v a n g e lh o d c L u c a s ilu s tr a m e lh o r u m dos p o n to s p r in c ip a is da
e x p o s itiv a s d eve m ser c o n s u lta d a s nessa re fe rê n c ia c m M a te u s . O s « talentos» p a rá b o la , q u c c a fid e lid a d e n a s p e q u e n a s c o is a s , o q u c c o n d u z a m a io r
q u c fig u r a m n o e va n g e lh o d e M a te u s , a p a rc c c m c o m o m e ra s « m inas», 110 re c o m p e n s a c re s p o n s a b ilid a d e , e m c o is a s de m a io r v u lto .
e v a n g e lh o d e L u ca s. A m in a e ra , n a re a lid a d e , u m a m e d id a de p eso , co m * N e g o c ia i» , a ue a p a re c e neste v e rs íc u lo , s ig n ific a « fazei u so de». E s ta
c c rc a de tre z e n to s e c in q ü e n ta e c in c o g ra m a s , c u jo v a lo r e ra de c e rc a de oem tra d u ç ã o ta m b é m a p a re c e n a tra d u ç ã o in g le s a A S V — «trade». A tra d u ç ã o
d ia s d e s a lá rio (e e m d e n á rio s ). E ssa q u a n tia é ir r is ó r ia , e m c o m p a ra ç ã o c o m o c u p a i-v o s , c o n fo rm e c e rta s tra d u ç õ e s , re fe re -s e a o e m p re g o d o d in h e ir o n o
o ta le n to q u e a p a re ce 11a v e rsã o d c M a te u s , o q u a l tin h a 0 v a lo r de seis m il c o m é rc io , n o c â m b io , e tc ., o b te n d o lu c r o a tra v é s d a m o v im e n ta ç ã o b a n c á ria
d e n á r io s . N o e v a n g e lh o d e M a t e u s , o s e s c ra v o s re c e b e m q u a n t id a d e s ou m e d ia n te o c o m é rc io .
v a riá v e is de ta le n to s . 0 q u e re p re s e n ta a p ro p rie d a d e in t e ir a d o s e n h o r, a o E n c o n t r a m o s a q u i a i lu s t r a ç ã o d o e m p r e g o d a lib e r d a d e e da
m e s m o te m p o q u e a q u i os e scravos te r ia m re c e b id o a m e s m a q u a n tia em r e s p o n s a b ilid a d e , o q u c é u m d o s g r a n d e s d e p ó s ito s q u c D e u s te m
c a d a caso, a in d a q u e q u a n tia s m u it o m e n o re s q u e n o e v a n g e lh o d e M a te u s . o u to rg a d o a o s h om e n s.
I I οί δέ π ο λ ΐτ α ι α ν το υ έμ ίσ ο υ ν α ύ τό ν, κα ί ά π έ σ τ ε ιλ α ν π ρ ε σ β εία ν ό π ίσ ω α ύ το ν λ έ γ ο ν τ ε ς , Ο ύ θ έλο μ εν
το ύ τ ο ν β α σ ιλ ε ϋ σ α ι έ φ ' η μ ά ς.
19:14: M ai os seus concidadãos odiavam-no, e enviaram após ele uma embaixodo,
o p o s iç ã o n ã o p o d e ria p a s s a r d e s p e rc e b id a , e q u c ta l o p o s iç ã o n ã o p o d e ria
dizendo: Não queremos que este homem reine sobre nó*.
d e m o ra r-s e p a r a s e m p re , c o m o ta m b é m n à o p o d e r ia im p e d ir 0 regresso do
E s te v e rs íc u lo fig u r a e x c lu s iv a m e n te em L u c a s , e o b v ia m e n te r e fle te a R ei, a fim de e s ta b e le c e r o seu r e in o e ju lg a r à q u e le s q u e se m o s tra v a m
h o s tilid a d e d o s ju d e u s in c ré d u lo s e d o s ro m a n o s p e rs e g u id o re s , os q u a is n e g lig e n te s e lh e m o v ia m o p o s iç ã o . « H is to ric a m e n te (p e lo s c id a d ã o s ) os
fa z ia m o p o s iç ã o à m e nsa g e m c r is tã e d e s p re z a v a m a o R e i. 0 q u a l é a q u i ju d e u s , c o m o n a ç ã o , estã o a q u i c m fo c o , o s q u a is p e r te n c ia m a C r is to p o r
d e c la ra d o a u se n te c m u m p a is d is ta n te , a fim d e re c e b e r u m re in o , m a s q u c s c r e le '0 re i d o s ju d e u s ’ , m a s q u c e x p re s s a m e n te o r e p u d ia r a m , nesse
h a v e ria d c re g re ssa r. ( H is to r ic a m e n te fa la n d o , isso p o d e r e f le t ir a o p o s iç ã o c a r á t e r , d e c la r a n d o : ‘ N à o te m o s r e i, s e n ã o C é s a r ! ’ ( J o ã o 1 9 : 1 5 ) . M a s
d a e m b a ix a d a ju d a ic a d c c in q ü e n ta h o m e n s , e n v ia d o s a p e r s u a d ir C é s a r a g e ra lm e n te , b e m c o m o n a c r is ta n d a d c , essa c lasse c o m p re e n d e to d o s os
n ã o p r o p o r c io n a r o re in o d c H e ro d e s o G ra n d e a o f ilh o d e ste , A r q u e la u . V e r in c ré d u lo s , o s q u e re je ita m a b e rta m e n te a C r is to e a o c ris tia n is m o , cm
as n o ta s in tr o d u tó r ia s a o vs. 11). L u c a s d ese ja va t o r n a r c o n h e c id o q u c essa d is tin ç ã o aos c re n te s p rofe ssos» . ( B r o w n , in lo c .) .
lõ Κ α ί έ γ έ ν ε τ ο έν τ ω έ π α ν ε λ θ εΐν α ύ το ν λα β ό ν τα τ ή ν β α σ ιλ ε ία ν κ α ί ε ίπ ε ν φ ω ν η θ ή ν α ι α ύ τώ τ ο ύ ς δούλους
τ ο ύ τ ο υ ς ο ϊς δ εδ ώ κ ει το α ρ γ ν ρ ιο ν , ινα γ ν ο ΐ τ ί δ ιε π ρ α γ μ α τ ε ύ σ α ν τ ο 1.
1 ΙΛ | <" | τ ί Ò H T rp a y u a rtio a y ro א X I) 1, Ψ i c' · » * y r 214 . ־ ׳ ·' “ ׳ ״י | ן, ו4 <ו1114·«־ U m L >vV i t · · » · ״ ·! " ׳ · יי י v# *> ·!* « · · ׳n r ,I! a r m \י
1*111 « ► < ״ י וfÍK (׳n ri Ò \tx 0 a ~ rp a rtv < ra 7 o 1M7 ,\ יr i s r i í « T / 1a > >־o r < 1 ״ ׳a r o nv ri « ir p a Y iJ a r ílV a r o \V 1Λ r p a y u a r t ia a r o í IUT1 121(. · 1H0.V ί τ ρ η -
Λ Κ < »־I I Μ Μ . Γ / ״- *' ־Μ ·>"יע '·" ■׳ WX I 1< ·אוΙΟ ΙΙΙ I07U Ι Ι Μ 123« 1242 Ι2 Λ 3 1 3 *4 > u a > 7 * ; ׳a a r o · ו ׳. ׳/ ״ ״. · א r il .0 ז1 זδ < « π / ) α γ μ α τ ί 1ν β Γ 0 1241
A form a r is τ ί ò ι(π ρ a y μ a τε v σ a τo (A Κ θ II 003 / ' /'* , maioria dos minúsculos, seguidos pelo Textus Receptus (AV
«quanto cada qual ganhara negociando») parece resultar dc esforços escribais por tornar a narrativa mais exata. A forma de
W Δ al. — que envolve a form a sim ples do verbo ( èirpaypaTevaaTo ), deriva*se do vs. 13.
19:15: I sucedeu que, ao veltar elo, depois de te r tomado posse do reino, mandou as n o ta s e x p o s itiv a s . A ú n ic a d ife r e n ç a é q u e a n a r r a tiv a d e L u c a s p in ta o
chamar aqueles servos a quem entregara 0 dinheiro, a fim de saber como cada em «nobre» c o m o q u e m j á r e to r n o u , a p ó s te r re c e b id o o seu re in o ; a o passo quc.
havia negociado. n o e v a n g e lh o d e M a t e u s , «o h o m e m » s im p le s m e n t e v o lt a a p ó s « m u ito
V s . 15. E s te v e rs íc u lo c id ê n tic o a M a t. 2 5 :1 9 . o n d e d e ve m s c r c o n s u lta d a s te m p o *.
16 π α ρ ε γ έ ν ε τ ο δε ό π ρ ώ το ς λ έ γ ω ν , Κ ύ ρ ιε , ή μ ν ά σ ου δ έκ α π ρ ο σ η ρ γ ά σ α το μνα ς.
19:16: Apresentou-se, pois, ο primeiro, · disse: Senhor, a tva mina rendeu dez
*««ימי. _ lu c r o , n o e v a n g e lh o d c L u c a s , é d e z vezes m a io r , a o p asso q u e c m M a te u s é
E s te v e rs íc u lo e q ü iv a le a M a t. 2 5 :2 0 . e x c c to q u e a p r o p o rç ã o d o a pe n a s d c c c m p o r c e n to . ( V e r as n o ta s e x p o s itiv a s n a n a r r a tiv a d c M a te u s ).
18 κα ί ήλθ εν ó δ εύ τερ ο ς λ ε γ ω ν , ' Η μνά σου, κ ύ ρ ιε , ε π ο ίη σ ε ν π εντε μνας. 18 Rv/»«] om γ ιδ 1241f f * ana
1 9 :1 1 : V eie ο !a g u a d o , d iz e n d o : S e n h o r, a tu a m ia a ro n d o u c in c o m in a s .
E s te v e rs íc u lo c id ê n tic o a M a t. 2 5 :2 2 ( o n d e as n o ta s e x p o s itiv a s E m M a t e u s o l u c r o é d e c e m p o r c e n to , e n q u a n to q u e em L u c a s é dc
devem ser c o n s u lta d a s ), c o m as m e sm a s d ife re n ç a s m e n c io n a d a s n o vs. 17. q u in h e n to s p o r c e n to .
20 κ α ι 6 ε τ ε ρ ο ς ή λ θ ε ν λ ε γ ω ν , Κ ύ ρ ιε , ιδ ο ύ ή μ ν ά σ ο υ ή ν ε ϊχ ο ν ά π ο κ ε ιμ ε ν η ν εν σ ο ν δ α ρ ίω ■
19:20: Ε veio o u tro , dizendo: Soabor, 011 aqui a tu a m ina, quo guardei num loaço;
E s te v e r s í c u lo é e q u i v a le n t e a M a t . 2 5 : 2 4 , 2 S ( o n d e a s n o t a s assemelho ao homem que se satisfaz com uma vida «m oral», mos nõo p ratico 0 bem
expositivas d eve m ser c o n s u lta d a s ), e x c e to a u e e m L u c a s a m in a é e n v o lta positivo pelo próxim o; assemelha-se 00 ex-betoerrõo que penso que ating iu 00 clímox
em u m p ed a ço d c p a n o (s e n d o u m a q u a n tia e x tre m a m e n te ir r is ó r ia ) , a o da virtu de sim plesm ente porque nõo bebe m ois. É como o m embro de igreja que se
passo q ue 0 v o lu m o s o ta le n to , c o n fo rm e o e v a n g e lh o d e M a te u s , é e n te r ra d o ufano de suo freqüência à igre ja. Diz ele. em se« orgulho: «Nôo fo lte i um só domingo
no chão. de cu lto ου dio de oroçõo o ano in te iro !» Porém , quonto bem p ositivo ele proticou em
0 HOMEM que surge oqui pensava que tinha fe ito um bom !e n rica Nõo estava prol de outras pessoas? Quantas almos ele trouxe a C risto? Quanto ele p roticoudo lei
confessando umo fo lta (o té onde lhe dizia respeito, segundo sua m entalidade), mas do om or? Quanto esforço desenvolveu para descobrir e desenvolver asuo missão»
exibio umo suposto virtu d e . «Senhor! Senhor! Noda perdi doquilo que me co nfio ste, e ntre os homens? Pois todos os homens têm uma missõo sem igual. (V e r as notos a
mas preservei -0 cuidadosam ente!» Ele se m ostrou ■»cauteloso» demais. Esse se esse re spe ito , em Apo. 2 :1 7 ).
19:23: por quo, pois, .4 0 pwsesto 0 meu dtehoiro no banco? 0 ^ 4 0 , v i.d e oa, 0 te ria V s . 2 3 . E s te v e r s í c u lo é e q u i v a le n t e a M a t . 2 5 : 2 7 , o n d e a s n o ta s
retirado com 0· juro». e x p o s itiv a s d e v e m s e r c o n s u lta d a s .
1 * 2 4 : Ε disse ao* qoo estavam a fl: Tirai-lhe a m iaa, 0 dai-« 00 quo tom « dez V s . 2 4 . E s te v e r s ic u l o é e q u i v a le n t e a M a t . 2 5 : 2 8 , o n d e as n o ta s
■*"■*· e x p o s itiv a s d e v e m ser c o n s u lta d a s .
25 — κ α ί ε ίπ α ν α ύ τ ώ , Κ ύ ρ ι ε , εχ ει δεκα μνας 2
' 25 | C| ineUu/e irrut * א יΛ Β Κ I- Δ β I I Ί ׳063 / ' / י י28 33 » הμ! 2 I *" “· י * · יa- ׳,·, · · י' יv * * yr *· ‘ «·1>p« w ~ * n th n rm gn> / o>ntt rrr»r 45
100» 1010 '1071 10711 Ι1Ι1Λ 1214 1241 1242 1.14« Ι3ΒΛ IBM !«4« 214Λ H! /1 Ρ»··»“ · \ <«·.■ M l 25.ÍK1 I ) W .5*5 1231) 1253 W »yr י ״cop'*‘ L u rife r C y n l
É difícil dccidir sc o vs. 25 foi u m com entário m arginal inserido subseqüentem ente por copistas no texto (em bora, nesse caso, o
sujeito de tíirav — provavelm ente não seria deixado a m b íg u o - são eles os circunstantes do vs. 24, ou são aqueles a quem
Jesus contava a parábola?), ou se vários testem unhos (D W 565 sy r'· ״cop** ״al) om itiram as palavras, ou (a) por
assimilaçio ao paralelo de M at. 25:28,29, o u (b) p o r razões dc estilo, assim m elhorando a conexão entre os vss. 24 e 26. A maioria
da comissão considerou q u e, em face do equilíbrio, tan to a confirm ação externa como as probabilidades dc cópia favorecem a
retençJo das palavras no texto.
19:25: fto 1p m d i(a ra -fto 01*0: Son**or, 010 tom dez m in a i. m á s ta m b é m é p o s s ív e l, n a tu r a lm e n te , q u e o te s te m u n h o o c id e n ta l te n h a
Este p e q u e no v e rs ic u lo é o m it id o p o r a lg u n s im p o rta n te s te s te m u n h o s d o o m it id o o q u e p a re c ia s e r u m a a d iç ã o s u p é r flu a , q u e a n a r r a tiv a d e M a te u s
texto greg o o r ig in a l d e L u ca s, neste p o n to , a s a b e r, p o r D W , 6 9 , q u a s e to d o s n a o in c lu iu .
os mss (U tra d iç ã o la tin a , e p e lo s d o is te s te m u n h o s m a is im p o rta n te s d a E s te v e rs ic u lo s im p le s m e n te in d ic a q u e os d e m a is e s cravo s in d a g a ra m ,
versão s ir la c a , o S i( s c ) . T e m o s a q u i , c o m o é p r o v á v e l, o c a s o d e u m a a d m ir a d o s , p o r q u a l m o tiv o se d a r ia m a is u m a m in a a o e s c ra v o q u e já
·in te rp o ia ç ã o o c id e n ta l» , o u seja. o n d e o te x to o c id e n ta l ( m a n u s c r ito s q u e se p o s s u ía d e z . S e ja c o m o f o r . o v s . 2 6 fo r n e c e - n o s a r e s p o s t a p a r a essa
o rig in a ra m n a q u e la á rea g e o g rá fic a , c o m o I t á l i a c c e rta s p o rç õ e s d q n o rte q u e s t ã o . A s t r a d u ç õ e s u t i l i z a d a s n e s te c o m e n t á r i o , p a r a e f e it o d e
da A fric a ) co n té m o te x to a u te n tic o , a o p asso q u e os m a n u s c rito s q u e v ie ra m c o m p a ra ç ã o , re tê m este v e rs íc u lo : p o r é m , o m a is c e rto , c o n fo rm e é a q u i
de o u tra s regiões g e o g rá fic a s , in c lu in d o o s te x to s g re g o s o r ig in a is m a is d e c la ra d o , é q u e o m e s m o n â o fa z ia p a r te d o e v a n g e lh o o r ig in a l d e L u c a s ,
antigos que p o ssu ím os, a c re s c e n ta ra m a lg u m a b re ve d e c la ra ç ã o , a s s im ( Q u a n to a u m a in fo r m a ç ã o g e ra l s o b re o s m a n u s c rito s d o N . T . , v e r o a r tig o
e xp a n d in d o o te x to o r ig in a l. O m a is p ro v á v e l é q u e esse te x to e s te ja c o r r e to , in t r o d u t ó r io a o c o m e n tá r io in t it u la d o O s M a n u s c r ito s d o N o v o T e s ta m e n to ).
26 λ ε γ ω ν μ ιν ο τι πα ν τί τω εχ ο ν τι δ ο θ η σ ε τ α ι, ά π ό δ ε τ ο ΰ μ η ε χ ο ν τ ο ς κ α ί δ ε χ ε ι ά ρ θ η σ ε τ α ι.
1 · παντΙ...& ρ& φτ*ταί M t 13.12; M k 4.26; Lk 8.18 2 6 8o0 i?<7ct<i1] ιτρ ο σ τιβ ίτα ι D d t y * : &οθ. κα ι v t p t a a t ν θ ησ*τα c ( 1 3 5 7 9 7 o 0 B>'c I
1 9 : 2 « : P o i» o u v o * 4 i f 0 q o o a t o d o 0quo te m , d a r - s e - lh a -4 ; m a t ■0 q u o m o to m , o té ן | ( | > q 6g pc íy C M c i o n
aq a B o q *0 t o m · o r - h o - 4 t i r a d o . A A r
118 LUCAS
V s . 26. E ste v e rs íc u lo e ç u iV a /« a M a t. 2 5 :2 9 , o n d e d e ve m s e r c o n s u lta d a s P ra ta -se d e u m a c x p rc s s à o p r o v e r b ia l d c Jesus, q u e re c e b e a p lic a ç ô e (
as n o ta s e x p o s itiv a s . V e r ta m b é m L u c . 8 :1 8 e M a r c . 4 :2 5 , q u e são p a ra le lo s . d iv e rs a s e m lu g a re s d ife re n te s d a s E s c r itu r a s d o N .T .
6. M IN IST É R IO D E JE S U S EM JE R U S A L É M : 19:28-24:12
a. E n t r a d a :
19:28-40 · E n tra d a triunfal em Jeru salém . Os paralelos se encontram em M at. 21:1-11; M arc. 11:1-11 e Joào 12:12-19. As
notas expositivas foram dadas no tex to de M ateus. A fonte inform ativa é o «protom arcos». (Ver as notas sobre as fontes
inform ativas dos evangelhos no artigo in trodutório ao com entário intitulado, O P r o b l e m a S i n ó p t i c o , bem como nas introduções
aos evangelhos de M arcos e Lucas). ★* *
31 κα ί έάν τ ις υ μ ά ς έ ρ ω τά , Δ ιά τ ί λ ύ ε τ ε ; ο ύ τω ς έ ρ ε ΐτε 0 T1 f Ό κ ύρ ιο ς α ύ το ΰ χ ρ ε ία ν έ χ ε ι.
« 3 1 r d ir e r t : T R ’ W H B F ' R V A S V H H V N E B T T Z O r L u th J e r S < * ,$ c c m m I : T R ? B o v N * A V 3 ! A a τ ι Á v e re ] om ρ ) I ) i t | ( o r t O ] 0 7 c o , it e m V i . 3+ )
1 9:3 1: S« alguém vos perguntar: Por que 0 desprendeis? respondereb assim : 0 Senhor precisa dele.
1 9:3 2: P artiram , pois, os que tinham sido enviodos, e acharam conforme lh e i dissera.
33 λυ ό ν τω ν α ύ τώ ν τό ν π ώ λο ν ε ίπ α ν οί κ ύρ ιο ι α ύ το ΰ π ρ ο ς α ύ το ύ ς , Τ ί λ ύ ε τ ε τ ο ν π ώ λ ο ν ;
1 9 :3 3 : Enquanto desprendiam ο jum entinho, os seus donos Ries perguntaram : Por que desprendeu 0 jum entinho?
34 o t Sè ε ίπ α ν ά τι* Ό κύρ ιο ς α ύ το ν χ ρ εία ν έ χ ε ι. Λ34 íd iw t: w h b f* r v àbv rsv neb t t &!1■>״uth Jer s«« ,í -*ו»!״״ Bov n«« $
1 9:3 4: Responderam eles: 0 Senhor precisa dele. «itffereot te s t: TR AV
35 κ α ί η γ α γ ο ν α ύ τό ν π ρ ο ς το ν Ί η σ ο ΰ ν , κα ί έ π ιρ ίφ α ν τε ς α ύ τώ ν τ ά ίμ ά τ ια έ π ί το ν π ώ λ ο ν έ π εβ ίβ α σ α ν το ν
’ Ιη σο ΰν. 3 יVYaY°ν · · · ״ωλοι ]׳αγαγον7 « 70» ׳πολαν crrepptiftav τα «. αντ. (π αντον κακ Τ>d e
1 9 :3 5 : Trouxeram ·no, pois, a Jesus e , lançando os seus mantos sobre 0 jum entinho, fizeram que Jesus montasse.
37 ’Ε γ γ ίζ ο ν τ ο ς δε α ύ το ΰ η δ η π ρ ο ς τ η κ α τα β ά σ ε ι τ ο ΰ *Ο ρους τώ ν 'Ε λ α ιώ ν η ρ ξ α ν το ά π α ν το π λ ή θ ο ς τώ ν
μ α θ η τ ώ ν χ α ίρ ο ν τε ς α ίν εΐν το ν θεόν φ ω νη μ ε γ ά λ η π ε ρ ί π α σ ώ ν ώ ν είδ ο ν δυ νά μ εω ν,
3 7 φω \·η μ< 7׳α λ η ] om D d l v g ( l) b o ( l ) | π<ρι π α σώ ν . . . δ υ ν α μ ΐω ν ] 7τ(/η π ά ντω ν . . . γ ιν ο μ α >jv Ό d r x : π. ν α α ω ν . . . γ ιν . δνν. Θ : n tp i
Λ transmissão da forma lucana da saudação c complexa. A m aioria dos testem unhos ( יאA K L Δ '1' / ' / w al)d i z — ò
ερχόμενος βασιλεύ* («Bendito a q u e l e q u e v e m c o m o r e i , cm nom e do Senhor»). O utros (W 1216a í om item òβ ασιλεύς ,
assim harm onizando a citação com o original d o A .T. (Sal. 118:26), bem com o com os paralelos sinópticos (Mat. 21:9 e Marc.
IUCAS 189
11:10). A omissão dc ό Ερχόμενος 1 א וO rígenes a l ) provavelm ente se pode explicar com o um descuido de cópia,
ocasionado p o r hom ocotclcuton {-μένος . . . -μένος).. O texto ocidental (J> it a־c־d·1'·'·*)»·״, quiçá s o b a influencia de Marc.
ll:1 0 c jo ã o 12:13, repete ευλογημένος e transpõe ò βασιλεύς para qu e corra suavem ente: εvλoyημέvoς ò ερχόμενος —-
h ονοματι κιφίου, εύλοΊναένος ό β α σιλείς. Α form a ο Ερχόμενος ò βασιλεύς (Β sir ( c ,s ,p ) , p o r scr a m ais
difícil, é a q u e m elhor explica a origem das outras.
19:38: dizendo: Bendito 0 Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu, e glória nos alturas.
39 καί τινες τώ ν Φ αρισαίω ν άπό το ΰ όχλου ε ίπ α ν προς αυτόν, Δ ιδ ά σ κ α λε, επ ιτίμ η σ ο ν το ΐς μ α θ η τα ΐς σου.
19:39: Nisso, disseram -lhe alguns dos fa ris e u s d e n tre a m u ltild à o : M e s tre ,
repreende os teus discípulos.
11►καί άποκριθείς εϊπ εν , Λ ε γ ω ύμ ΐν, εάν οϋτοι σ ιω π ήσουσ ιν, oi λίθοι κράξουσιν.
19:40: Ao que ele respondeu: D iao-vos que. se estes se calorem . os cedros
clamarão. p a r tic u la r m e n te a p assa g e m d c M a t. 2 1 :1 5 ). A re fe rê n c ia , n o e v a n g e lh o d c
Os vss. 39 e 4 0 a p a re c e m e x c lu s iv a m e n te c m L u c a s , e m b o ra s e ja m u m Jo ão , à o p o s iç à o le v a n ta d a p e lo s lid e re s re lig io s o s , é v in c u la d a à e n tra d a
reflexo d e o c o rrê n c ia s s im ila re s , e xpre ssa s e m te rm o s p a re c id o s , n o s tre c h o s tr iu n f a l d e Jesus c m J c ru s a lc m , ta l c o m o neste e v a n g e lh o d e L u c a s . Is s o c
de João 12:14 e M a t. 2 1 :1 5 . E m M a te u s , a d e c la ra ç ã o a p a re c e v in c u la d a in te re s s a n te p o r q u e p a rc c c d a r a p o io à te o r ia s o b re a d if í c il q u e s tã o q ue
com a p u r i f i c a ç ã o d o t e m p lo p o r p a r t e d c J e s u s , b e m c o m o c o m 0 e n v o lv e as fo n te s in fo r m a tiv a s u tiliz a d a s p e lo e v a n g e lh o d c J o ã o . a q u a l
subseqüente m in is té r io d e e n s in o a li le v a d o a e fe ito , c o m o q u e o s fa ris e u s e s u s te n ta q u e . d e n tre os e v a n g e lh o s s in ó p tic o s . o d e L u c a s fo i o q u e m a io r
as d e m a is a u to rid a d e s re lig io s a s sc in s u r g ir a m . ( V e r as n o ta s e x p o s itiv a s in flu ê n c ia e x e rc e u n o c o n te ú d o d o e v a n g e lh o d e Jo ão . A q u e s tã o s o b re as
sobre a h is tó ria in t e ir a d a e n tra d a t r iu n f a l, q u e in c lu i os v e rs íc u lo s e m L u c a s fo n te s in fo r m a tiv a s d o e v a n g e lh o d e J o à o é m u it o c o m p le x a , e p a r a ta n to o
que não se e n c o n tra m em M a te u s : c q u a n to a o s e n tid o d o s vss. 3 9 e 4 0 . v e r le ito r deve c o n s u lta r as n o ta s in t r o d u tó r ia s re fe re n te s a o e v a n g e lh o d c Jo ão .
42 ׳λεγω ν *οτι E i εγνω ς εν τη ή μ ερα τ α ύ τ η και σύ* τα πρός ειρήνην 5 — νυν δε εκρύβη από οφθαλμώ ν
σου. 42 Ρ.ι ί> »ω τ...σ οι> DX 3 2 .» ννν 6 Í ίκ ρΟ β η.,.σο ν 1« 6.9-10; M t 13.14; MU 4.12; Lk 8 .10; Ao 28.26-27; Ro 11.8. 10
• 42 { ( ': «1 ׳ri} ήμίρι/. ra ü rtf «ai σι א ׳Η L 893 !1241 καί 7« i f ) OriReti g 1071 10111 11Mi 121« 1242 1344 IMS 1546 1646 2174 B y i U t ( !!*· ׳ν κ eyr*־k
* a i <71! ( 1· rfj 1)μ ίρμ ταΟτη 1> H f.q. ויוoop·■·»* geo OriRen1 ״jf * a t ai■ g o tli D m t««nnun (K im elifu t) (BahíI'1 ,tf a i * a i 7 « «»׳ מ oov ז01ןךזי
*ai γ * r fi ijuipt,1 raurj! Λ Ψ / ‘ SftS 100» 1230 I2.M 214H :( ״om il 7«> í1*1 j ’ j|W.b.í.r».<11.1 )י ׳ ״r m 1D iiita m iro ii**'’ .tf * a i 7 « iv 7 עή μ ίρφ r a t - r j *yr·־״
* a i σ ι ׳cai 7 « iv 79 ήμίρςι a o ■ 1 r a f r f l K W Λ I I 063 / 1010 700 * ״28 33 ״
*4 2 |C t éipf<vr)» N I t 1/ H *yr“ '" c<!ן/ · D iiitcw nron·* ״Irenaeus «yr »«׳יי יי · ·״1* '־cop*· » it h unn n h *< >!׳D intcawiron O rigcn E u íc Iiíu * K w il
O rixrn $ tlprjm v σου A K W Δ Π Ί 3* 0 ׳Ρ 2H S6S 700 8 « 1009 1010 1071 C y ril ,« ייípijwj»70» ׳, D / ' * I3M it*' * ' · · ׳ ·״.י» ׳.■ ' »*■ ·· '׳v * OriRcn'“ Euwbiue
107» 1105 1216 123(1 1241 1242 1253 1344 184« )646 2148 2174 B l/t Is-ct it*
4A inserção dc και γ ε antes de εν τί j ήμερς, dá à frase um a força cspccial, que a comissão reputou como um provável
desenvolvimento secundário (noutros trechos do N .T ., καί *γε ocorre som ente cm Atos 2:18, em um a citação). A form a και
συ iv τί} ήμέρςι ταντγ! (]) Θ al) parece ser um a adaptação coloquial de εν τ9! ήμέρςιταύτ'η καί σΰ ( אΒ I* 892 O rigen).
6É mai^ provável que copistas tenham inserido σον (ou σοι ) d o que a tenham apagado.
19:42: dizendo: Ah! se tu conhecesses, oo menos neste dia, 0 que te poderia tra ie r a
pai! mos ogora isso está encoberto aos teus olhos. d e s tru iç ã o dessa c id a d e , n a fo r m a e n a lo c a liz a ç ã o e m q u e e la sc e n c o n tra , é
19:41-44 · Kstes v e rs íc u lo s , q u e re fle te m a la m e n ta ç ã o d c Jesus s o b re p e c u l i a r a o e v a n g e lh o d e L u c a s ; c o n t u d o , e n c o n t r a m o s in f o r m a ç õ e s
J e ru s a lé m , p o r c a u s a d e s e u c l a r o c o n h e c im e n t o a c e r c a d a v i n d o u r a s im ila re s n o s tre c h o s d e L u c a s . 1 5 :3 4 , 3 5 e M a t . 2 3 :3 7 -3 9 .
43 õ rt ηξουσιν ήμερα ι επ ί σε καί πα ρεμβ α λουσ ιν οί εχθροί σου χά ρα κα σοι καί περικυκλώ σο υσ ίν σε
καί συνε'ζουσίν σε πάντοθεν, +3 *״״ot]ow D £5 ־s>׳K vg(1)
19:43: Porque dias virào sobre t i em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras,
e te sitiarào, e te apertarão de todos os Iodos, c o r t a r a s r o ta s d e a c e s s o à c id a d e , a s s im le v a n d o o s s e u s d e fe n s o r e s à
O vs. 43 sem d ú v id a é u m re fle x o h is tó r ic o d o q u e a c o n te c e u q u a n d o d a in a n iç ã o e à c o n s e q ü e n te re n d iç ã o . ( V e r Jo se fo , « G u e rra s dos J u d e u s ·,
destruição d a c id a d c d c J e ru s a lé m , c n o v a m e n te d e m o n s tra q u e L u c a s V . 6 . 2 ). Essas b a r r e ir a s , c o n tu d o , m o s tr a r a m s.er in s u fic ie n te s , p e lo q u e T it o
escreveu 0 seu e v a n g e lh o d e p o is dessa o c o rrê n c ia , q u e teve lu g a r c m c c r c a d o as s u p le m e n to u c o m u m a m u r a lh a de p e d ra ( ib id , V . 1 2 .1 ,2 ). E ssa m u r a lh a
ano 70 D . C . A p r e d iç ã o d e J e s u s , s o b r e a d e s t r u iç ã o d e J e r u s a lé m , s u r tiu 0 d e s e ja d o e fe ito de c o r ta r a c h e g a d a à c id a d c d c to d o e q u a lq u e r
e ntre ta nto, fo i u m a p ro fe c ia v e rd a d e ira , a q u a l ta m b é m fig u r a n o e v a n g e lh o s u p r im e n to de b o c a ; e le m o s q u e a lg u m a s d a s m u lh e re s q u e h a b ita v a m n a
mais p r im itiv o , is to é. 0 de M a rc o s , o q u a l. m u i p ro v a v e lm e n te , fo i e s c rito c id a d e c h e g a ra m a o e x tr e m o d c d e v o ra re m os seus p r ó p r io s filh o s , tà o
cm cerca de 5 5 a 6 0 D . C . , b e m a n te s desse a c o n te c im e n to c a ta s tr ó fic o . g r a n d e f o i a fo m e q u e a l i s c e s ta b e le c e u . ( Q u a n t o a u m a n o t a s o b r e
p o rta n to . ( V e r M a rc . 1 3 :1 .2 ). E s te m e sm o v e rs íc u lo d escreve as ações d e J e r u s a lé m , v e r L u c . 2 : 4 1 , c q u a n t o a u m a n o t a d e t a lh a d a a c e r c a d a
T ito . o q u a l. ante s de tu d o . la n ç o u u m a espécie d e a te rro s e m v o lta d a d e s tru iç ã o d c J e ru s a lé m , v e r as n o ta s e m M a t. 2 4 :2 ). O vs. 4 4 é e q u iv a le n te a
cidadc. c e rc a n d o essas e le va çõ es d e te rr a c o m m a d e ira , n a e s p e ra n ç a d e este v e rs íc u lo d c M a te u s , e a h is t ó r ia é c o m e n ta d a a li.
44 καί εδαφιοϋσίν σε καί τά τέκνα σου εν &οί, καί ούκ άφ 7]σουσιν λίθον ε π ί λίθον εν σοι, άνθ* ών ούκ
εγνως τον καιρόν τη ς επ ισ κ ο π ή ς σου. 44 « α ^ α > ^ ι . 7 0 >... ׳ι ·Ι*. 137.9 ούκ ά φ ή σ ο ν σ ιν .,.σ ο ί Μ ι 24.2; M k 13.2: Lk 21.6* a 1pó»׳...o-ot Lk 1.68
4+ σοι t° J om D Τ2 ή d O r 4 4 « ׳σ ο ι 2 V] 0 0 ׳X1} σο 1 D ( 0 ) f r it. | το» ׳κα ιρόν 7 ης] « ç κ. D
Captada 20
povo. Mois toròe, opelarom pora 0 violêncio. Nenhum òos evangelistas nos diz com aquele elem ento humilde de Nazoré os desacreditasse d ionte do povo.
certeza que empregarom assassinos pora executá-lo. 0 trecho de M a t. 2 6 :4 pode ״PODE-SE REPUTAR oquele como 0 ú ltim o dio de trabalho do m inisté rio òe C risto, 0
indicar isso. Tolvez seus vá rio s conluios poro se livrarem de Jesus se bosearom u ltim o de seu ensinam ento público, 0 ú ltim o òe suo atividade no tem plo, 0 ú ltim o dia
sobre m o n ip u la çã o a p o lític a e ju d ic ia l» , e n õ o s o b re c o m p lô s p a r tic u la r e s de òe instruçõo 00 povo e òe a dve rtên cw oos seus líòeres. 'Ê um quadro com genuíno
ossossinato. Eles teriom instodo ante a m ultidão poro praticarem to l oçõo (ve r Luc. colorido local o rie n ta l. Vemos Jesus assentoòo, cercodo por umo m ultiòõo em
4:29; Jo õo 8 :5 9 e 1 0 :3 1 ). É provável que 0 complô oqui mencionado te ve lugor dois silêncio, devido à odm iroção. Todos estovam devotam ente m editondo sobre a grande
diosopós a entrodo triu n fo l, que olguns chamom de te rç o -fe iro . 4 de o b ril, ou sejo, questão messiânico. Vez por outra , um em issário enviodo por seus oponentes, se
12 de NUd. que também fo i chamodo, form alm ente, «dia dos perguntos». odionto o té ele, com solenidade e cerim ônio o rie n ta is , propondo-lhe algum a questõo
AS PERGUNTAS fo ra m sobre os seguintes questões: 1 Sobre a autoridade: 2 sobre bem consiòeroòa As m ultiòões ouvem ansiosam ente a resposto dodo por Jesus.
as contro-indagaçôes de Jesus sobre Joõo; 3 . sobre os impostos, por p orte òos Segue-se. novam ente, um período òe m e d ita tiv o silêncio, to l como ontes, oté que.
foriseus e herodianos, 4. sobre 0 mulher com sete maridos, por p orte dos saduceus; finalm ente, 0 próprio Jesus apresenta um discurso bem vinculado( ׳H ousrat, N.T.
5. sobre 0 ״p rim eiro mandamento ״, por p orte de um escribo; 6. sobre 0 Salmo 1 10, Times. I I . , póg 2 5 0 )» . (Plum m er, in lo c .).
por parte de C risto, t possível que a controvérsia acerca do mulher apanhado em A CRONOLOGIA: Morcos é mais detolhodo. Ele fa la em trê s dias. desde 0 dio do
odultério tenho ocorrido nessa oportunidode, que alguns intérp re te s têm pensodo que entrodo triu n fo l, levando-nos até ό te rç a -fe ira . Lucas m ostro-se vogo. M uitos
sucedeu p ouco o n te s do d e te n ç ã o de C ris to , te n d o s id o uma de su o s c a u s a s . estudiosos jó chegaram à conclusôo de que a cronologia da semana do paixão é um
(Conforme dizia Renon). Porém, isso nõo possa·de uma conjectura, afina l. a rtifíc io lite rá rio . Esses ocreditam que os «últim os dias» de Jesus em Jerusalém no
realidode cobriram um período òe vá rio s meses e nào openos sete dias. 0 ev de João.
Os tipos de perguntos. Seguindo-se a lis to ocima, vê-se as seguintes modalidoòes: em suos histórias sobre oqueles dias, pode d o r alaum re fo rç o 0 essa idéio. Seja como
I. Umo pergunto pessoal: Quem és ta, Jesus? 2 . Uma pergunta política. 3. Uma fo r, se quiserm os encontrar oqui umo cronologio estrita, ficorem os desapontados.
pergunto d o u tr in á r ia . 4 . Umo p e rg u n ta é tic a . 5 . Uma pergunto s o b re q u e s tã o A COMISSÃO enviodo pelo Sinédrio. Tinham fe ito a mesmo coiso no caso de João
disciplinar. Se tudo isso sucedeu em— um só dio— conform e os evangelistos parecem B otisto (v e r João 1:1 9 ).
indicor, esse é 0 mois totolm ente historiado dos dias da vido de Jesus. Foi um dia
crítico,- os tr e v a s e s ta v o m se ju n to n d o ra p id a m e n te : a te m p e s ta d e em b re v e «...0 e va n g e liza r...» Esso é 0 descrição de Lucos, adicionodo à fo n te o rig ino l. (Ver
desabaria. Jesus respondeu com extrem o hobilidode; mos 0 próprio fo to derrubou־o 0 ״evongelho ״explicoòo em Rom. 1 :1 6 ).
erndo com maior prontidão. Os grandes de Jerusolém nõo haveriam de p e rm itir que
20:2: · falaram-lhe deste moòo: Dne -nos, com qae autoridade fazes tv estas coisas? a suas zom beteiras inòogoções, é como se dissessem: «Quem te fez Messios»?
Ou, qasm é 0 que te d ·· esta ovtorMod·?
״SUPÔE-SE que és um gronde m estre. Entre nós. os gronòes m estres precisam te r
A intenção deles ero fozer Jesus «confessar» ou «negam 0 rumor sobre os suos
'credenciais'. De quem recebesteas tu a s credenciais? C ertam ente nâo foi de nós, e
reivindicoções messiânicos. Nenhum homem comum podio fozer os coisas que ele
nós somos 0 tribunal fin ol de apelo». Assim devem te r rociocinodo oqueles líòeres
fozio. p e rtu rb o n d o 0 c o m é rc io no te m p lo , re u n in d o g ro n d e s m u ltid õ e s a o seu
religiosos.
derredor. Jesus terio de fozer algum a afirm oção d ire to sobre 0 suo— o uto riò o de — 0
que sem dúvida significaria alguma espécie de indkoçõo ocerca do que ele pensovo «Pois nõo havio princípio mais firm e m en te estabelecido por consenso universal de
ocerca de sua próprio missõo. Era impossível paro oqueles homens cre r que o Messias que poro haver ensinam ento ,autorizodo' era m iste r autorização prévio, já que todo
pudesse vir da Galiléia, e òe localidade tõ o sem im portância quonto Nazoré. M ediante ta l ensinom ento ero tra d icio n al!*. (Edersheim, Life and Times o f Jesus, II, póg. 3 81 ).
2 0 :3 ,4
4 70 β ά π τ ισ μ α Ί ω ά ν ν ο υ εξ ούρανοΰ ή ν ή ε ξ α ν θ ρ ώ π ω ν ;
2 0 4 β & χ τ ισ μ α *Iw ã w o u M t 3.6. I t ; Mk 1.4. 5. 8; l k 3.3. 16; Jn 1.28-26; Ac 1.22; 10.37; 13.24; 18.25; 19.3, 4
7 καί ά π εκρίθη σα ν μή είδενα ι π όθ εν. 20:7: Responderam, pois, que 40 יsabiam deade ara.
«Aquelo vergonhosa e desonesto confissão fo i ultrapassada por o utra pior dentro decidir se tinho qualquer comissõo divina, olguém que desde alguns anos fo ra
demois olguns dias, quando disseram a P ilatos: 'Nõo temos rei senõo César' (Joõo reconhecido pelo noçõo como um p ro fe to . Ora, se nõo eram com petentes paro julgor
19:15)...Aqueles professos m estres de Israel (ve r Joõo 3 :1 0 ), que zombavam dos ao B otisto, menos oinda eram com petentes poro julgar 00 C risto». (Plum m er, in loc.).
multidões ignorantes (ve r Joõo 7 :4 9 ), confessaram que ainòa nõo tinhom podido
12 κα ί π ρ ο σ ε θ ε το τ ρ ίτ ο ν π ε μ φ α ι- ο ί δε κ α ί το ύ τ ο ν τ ρ α υ μ α τ ίσ α ν τ ε ς εξεβ α λ ο ν.
20:12: Εmondou ainda um terceiro; mas feriram também a este · lançaram-no fora. do que «despacharam vazio* Assim , nem todos os p ro fe to s fo ra m tro to d o s com 0
É CLARO que Lucos queria que entendêssemos que 0 tro ta m e n to fo i piorando. mesmo maligmdode. Alguns fo ro m m eram ente insultodos. outros fo ra m fisicamente
P ortonto, « fe rire m ״, é pior do que ״esponcorom e ultrajo ro m » ; e »expulsaram ״é pio·־ esponcodos. e outros fo ro m m ortos.
13 ε ίπ ε ν δε ό κύριο ς τ ο ΰ ά μ π ε λ ώ ν ο ς , Τ ί π ο ιή σ ω ; π ε μ φ ω τό ν υιόν μ ο υ τό ν α γ α π η τ ό ν ίσ ω ς το ύ το ν
εν τρ α π η σ ο ν τα ι. !3 σω5] τνχον D
20:13: Disse entéo ο senhor davinho: Ove farei? Mandarei 0 meufilho amado; o ele profecias: porém , umo ro çõo mergulhada no opostosio e em uma form o de legolismo
tolvez respeitarão. p erve rtid o , perdero 0 poder de p ro tic a r 0 reverência. 0 « P roprietário» exibiu notável
lucos om ite as p a lo v ro s -Muitos otrtros .», que forom voriegodom ente trotados, pociêncio e m isericórdia. Na vida re a l, os espancomentos e m ortes feriam side
como «feridos na cabeça* , «espancados*, «m ortos», e tc ., pelo que. de modo gerol, prontom ente vingados. Nesta porábolo, não-realisticam ente. isso nõo sucede, mos
ele sim plifico 0 n o rro tiva . Morcos diz ocerca d o — filh o — que ele era abenvam odo*, e to l toque nõo -re o lista é necessário, para que 0 sentido do porábolo transpareça bem
luco s tem 0 cuidado de recroduzir 0 detalhe, porque, além de quolquer duvido, ele fo i 0 imenso am or, a paciência e 0 m isericórdia de Deus sõo ilustrados desse modo. Nõo
0 «últim o 0 ser enviado*, e 0 olusõo é 0 C risto, 0 amodo Filho do Poi. A reverência poderíamos esperar que um m ero homem m ostrasse to l am or e paciência, pois essas
exig irio que 0 «Filho ״do «P roprietário» fosse bem ocolhido, por ser ele 0 Messios dos sõo v irtu de s divinos.
14 ίδ ό ν τες δε α υ τό ν o i γ ε ω ρ γ ο ί δ ιε λ ο γ ίζ ο ν το π ρ ό ς ά λ λ ή λ ο υ ς λ ε γ ο ν τ ε ς , Ο υ τό ς ε σ τ ιν ό κ λη ρ ο ν ό μ ο ς *
ά π ο κ τε ίν ω μ ε ν α ύ τό ν , ινα η μ ώ ν γ ε ν η τ α ι η κλη ρ ο νο μ ιά .
20:14: Mas quando os lavrodores 0 viram, arrazoaram entre si, dizendo: Este é 0
herdeiro; matemo-lo, para que a herança seja nossa. Messios, por homens religiosos, que «folavam bem ״do Messias, enquonto fosse
0 IMPIO «raciocínio ״dos a gricu lto res tombém é «con trário à realidode» Notemos apenas um personogem do profe cia , e nõo estivesse «entre os homens», fo i um oro
0 «orrozoovom ״, em Lucas. M orcos diz apenos «diziam e ntre si», o que tombém imensamente estúpido e ilógico. Mos as falsas religiões geralm ente levam os homens
oporece em M ateus É impossível que olguém pensosse que herdaria olgo tom ondo-se 0 ta is extrem os. Na h istório é. comum que os homens «matem por cousa da religião*,
assassino do ״filh o ״do propr׳e tá rio , e isso de modo aberto e b ruta l. É o u tro togue com 0 m entalidode n otavelm ente estúpido de que, 00 ossim fazerem , estão «servindo 0
״nõo-reolista». necessáriopora fris o ro sentido tenoonodo. Uma relig iã o p e rve rtid o D eus». Os h om e n s tê m f e i t o 0 p r ó p r ia te o lo g ia s e r 0 « ra z ã o » p o r d e trá s do
pode c re r em quolquer coisa, emboro co ntrá ria à rozôo. Assim, o assassínio do perseguição e do homicídio
20:16: Virá c destruirá eises lavradores, e dará a vinha a outros. Ouvindo eles isso, tem po, o té que 0 propósito do igre ja possa te r lugor.
disseram: Tal nào aconteça! «AO OUVIREM ISSO, disseram : Tol nõo o c o n te ç o l...» Somente Lucas m ostro essa
A QUESTA0 retórica introduz 0 «solene conclusão» da h istó ria em todos os trê s reoçâo dos o uvintes. O que quiserom dizer com isso? Os estudiosos nõo concordam
sinópticos. «Que fo rá 0 prop rie tá rio do vinha?» Em M o t. ״os circunstantes sõo os que e ntre si. 1. Tolvez protestassem contro 0 «juízo» p red ito , ignorando todo a exigência
fornecem a resposta: «Fará perecer h orrivelm ente 0 estes malvados, e arrendará a de arrependim ento, sabendo quo 0 parábola fo ra d irigida contro eles 2. Ou quiçá
wnhao outros lavradores...» Lucas dó a resposto sem a ajudo dos o uvintes, como se protestassem c o ntra 0 idéia in te ira do parábolo, pois ninguém serio tõ o estúpido para
simplesmente fizesse parte do n a rro tivo , no que segue de p erto 0 fo n te inform a tivo fazer o que fo ro descrito , vindo a s o fre r ta l juízo. 3 . Talvez tenham entendido que a
marcono porábola fo ra d ito contro Isroel om gera l, e também contro eles (como líderes
«.. a oatros...» Os opóstolos, ou to lvez, 0 igrejo em geral, tornaram -se os novos religiosos) em p articu la r, pelo que p rotestaram contra um ensino que dava a
guardiões do vinho de Deus. Alguns in té rp re te s vêem oqui 0 destruição de Jerusalém, entender que chegariam a tõo mau fim . m ediante tõ o crassa estupidez. Essa terceira
primeiramente por Tito , em cerco de 70 D .C .; e então por Hodriano, em cerca de 130 id é ia p a re c e s e r 0 m o is p r o v á v e l. A p r o fe c ia , p a ro s u s te n ta r 0 q ue fo r o d it o ,
D.C. Na última dessa invosões, todos os judeus fo ro m deportodos de suos fe rro s e subentende esto terceira interp re to çõ o. Apesar dos p rote sto s deles, tudo
nerVium deles voltou oté 00 tem po de C onstontino. Não é provável que isso este ja em sucederio exoto m en te conform e fo ra dito.
foco oqui; mos ta is eventos ilu stra m 0 fo to que Isroel fo i posto de iodo por algum
17 6 δε ε μ β λ έ φ α ς α ύ τ ο ΐς ε ίπ ε ν , Τ ί οδν ε σ τ ιν τ ό γ ε γ ρ α μ μ έ ν ο ν τ ο ΰ τ ο * Λ ίθ ο ν δ ν ά ττεδο κ ίμ α σ α ν 01
ο ίκ ο δ ο μ ο ΰ ν τ ε ς, ο ΰ τ ο ς έ γ ε ν ή θ η ε ις κ ε φ α λ ή ν γ ω ν ί α ς ; 17 λ !:&>· ׳... ־, wWa * ι1» 118.22
20:17: Mas Jesus, olhando para eles, disse: Pois, que quer dizer isto qaa está
·strHo: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular? 8 :1 1 ). «Como podereis explicar e s to profecia» indagou Jesus, «se 0 que eu disse nõo
puder cum prir-se? A profecia m o stra nõo somente que pode suceder, mas que ossim
A CITAÇÃO oqui usodo, Sol. 1 1 8 :2 2 , ero m essianicomente interp re to ò a, to n to no
sucederá».
,·jdoíyno helenista como no cristianism o p rim itivo . C f. A tos 4 :11 e I Ped. 2 :4 - 7 . Só
Lacas diz como «ele olhou» com severidade paro eles, antes de c ita r 0 profecia. A PEDRA: Em Justino M á rtir tem os »lithos» com o um nome de C risto (ver Try.
Diziom: «Que obsurdo acobos de p ro fe rir» . E Ele: «Nõo disse nenhum absurdo» os X X X IV e X X X V I). A p rim itiv a pregoçõo c ris tã ossim entendia a questõo. (C f. Rom.
orofetas já vos tinham descrito bem. O que eu disse se cum prirá». 9 :3 3 , onde são dodas notas que aum entorõo 0 entendim ento sobre 0 passogem. Ver
0 olhar de severidode. C f. com 0 olhar fix o de Eliseu sobre Hazael (v e r II Reis também I Cor. 1 0 :4 ).
19 K ai * ζ ή τη σ α ν οί γ ρ α μ μ α τ ε ίς και ο ί α ρ χ ιε ρ ε ίς ε π ίβ α λ ε ΐν ε π ’ α υ τό ν r à s χ ε ΐρ α ς εν α ν τ η τ ή ώ ρφ , και
εφ ο β ήθησ α ν τό ν λ α ό ν έ γ ν ω σ α ν γ α ρ ό τ ι π ρ ό ς α ύ το ύ ς ε ίπ ε ν τ ή ν π α ρ α β ο λ ή ν τ α ν τ η ν .
19 Ιζ ή τ η σ α ν ...\α ό χ ׳M t 21.46; Mk 12.12; 14.1-2: Lk 10.47-48; 22.2; Jn 3.18; 7-50 i q 70ν λαόν] τ . ο χλο κ W p c : om G 5<*5 7° ° αI
20 19: Ainda na mesma hora os escribas e os principais sacerdotes, percebendo que
Α hierarquia reconheceu que ο párobolo fo i dirig id a contra eles; e isso fê -los tem er
caatra eles proferira essa parábola, procuraram dertor-B1e as mãos, mas temeram 0
o povo, que tombém ouvira a porábola. — 1--------- Em M oteus, 0 «tem or» é
ligodo só à intenção dos autoridades de ò ete rem a Jesus, e não tom bém 00 fa to que 0
kNAQUELA MESMA HORA» é a expressão exoto usodo por Lucas, e que nôo fig ura m ultidão ouvira a porábola, como se esta m ostrasse 0 seu desprazer contra oqueles
nos outros evangelhos sinópticos. A reoçâo 0 essa austera porábola fo i Im ediato. homens folsos. A n o rro tiva de Marcos concordo com a de Mateus nesse particu lo r,
Lucos diz que os «escribas» conspiraram ju n to com os «principais sacerdotes». p e lo que Lucas é que m a lte r o u a fo n te in f o r m a tiv a , d a n d o -lh e in te r p r e to ç ã o
M oteus diz «foriseus!♦ , em lu g o r de « e s c rib o s » , e M a rc o s n õo tr a z q u a lq u e r d ife re n te . Notemos que Lucas inclui 0 rozõo de te m o r que oparece em Marcos, mos
desigroçõo porticu lo r, usando o vago te rm o «eles». am plia a questõo, incluindo 0 o u tro tip o de te m o r, oqui mencionado.
22 ε ξ ε σ τ ιν η μ ά ς Κ α ίσ α ρ ι φόρον δ ού να ι η ού; 22 <t>6pov δούναι Ro 13.0-7 20:22: é-aas Bcito dor tributo a Céiar, ou nõo? *
«...tríbwto Uma taxa anual, coligida pelos romanos de todo 0 varão o dulto na Tibério. que tombém estó em foco neste versículo, era enteodo de César Augusto.
Judéia, opõs a deposição de Arquelau, em 6 D.C. Esse im posto ero m u ito impopular, 0 qual fo i relutantem ente odotodo como seu herdalre. quando se perdeu toda 0
pois fo i interpretodo como sinol de sujeição dos judeus a um novo estrangeiro. A esperança de uma sucessão n atural e d ire ta . Quando Augusto m orreu, em 14 D.C .
questão fo i vozoda de modo a stu to . Se Jesus desse resposto a firm a tiv o — alienar-se- Tibério com 56 onos de idade, assumiu 0 co ntro le . 0 Senado tra n s fe riu para ele 0
ίο de todos os noclonalistos fervorosos. Se respondesse ׳Não־, e sta ria sujeito à poder de Augusto, reconhecendo que o ascendência «de factOH de Augusto era agoro
ocusoçõo de troiçõo (c f. 2 3 :2 )» . um instrum ento indispensável do estado rom ono Por 23 anos Tibério continuou as
«...CÉSAR...» Os «Césores» (im perodores romonos) re feridos no N .T. sõo os normas políticas de Augusto, e, devido à sua fa lta de imaginação e inovação,
seguintes: Em Luc. 251, Augusto,· em todos as demois porções dos evongelhos, groduolm ente caiu em desfavor. Finalmente re tiro u -s e amargurado para C apri, onde
Tibério. No liv ro dc A tos 9:28.- 1 7 :7 e 1 8 :2 , Cláudio. Todos os demois referências, permaneceu o té à m orte.
no N .T ., não alistados antes, são os de Nero.
20:23: Mos Jesus, percebendo · oitéda <Μ·ι, disse-lhes: mocdo violo vo as leis judaicos c o ntra os imagens. e ossim irrito v o os sensibilidodes
CONHECIMENTO ESPECIAL. Os evangelhos sinópticos frisom oqui 0 «conhecimento judaicas. As moedas cunhadas na Judéio, pelos procurodores, eram fe ita s de bronze
e s p e c ia l» de J e su s, 0 q u e e ro c o n s id e ra d o (e co m ra z ã o ) um de seus s in a is ou cobre, e eram estampadas com fig uro s inofensivas, como ramas de oliveiras,
messiânicos. P ortonto, uma «polêmico» sublinha a n a rra tiva . Jesus, sob otaque. palm eiras, etc.
continuava mostrando suas qualidades messiânicas. 0 próprio N .T .. em ce rto sentido
0 fo to de que os imperodores romanos tinhom sido deificodos fizeram as moedcs
im portante, é umo defeso prolongoda do co rá te r messiânico de Jesus.
suos imogens ainda mois repelentes poro os judeus, do que te ria sido de o utro modo.
«. ardil...» Assim Lucas substitui habitualm ente a palavra «hipocrisia», usado por 2 0 :2 3 ־ ·...Por que me tentais?...» sâo p a la v ra s q u e f ig u r a m nos mss
Marcos. Eram mois do que h ipócritas; eram hipócritas de m uita astúcia. A C D E G H K M P S U V , G a m m a . D e lia . L a m b d a . F a m P i e n a s tra d u ç õ e s A C ,
«...moodo ..» Era 0 denório de p ra to , a moeda romana que valia dez asses de F e K J . b s s a s p a la v ra s sào o m itid a s p e lo s m ss A le p h . B . L . 1, 116. 118, 131,
cobre, e que equivolio 00 salário de um dia de um a g ricu lto r fV e r 2 0 :1 -4 ) Em Apo. 1 5 7 , 2 0 9 , n a s v e rs õ e s c ó p t ic a s c a r a m a ic a s . e e m to d a s a s tr a d u ç õ e s
6 :6 era — uma medida de trig o por um denório,· trê s medidos de cevada por um u tiliz a d a s p o r este c o m e n tá r io , e x c e to a q u e la s m e n c io n a d a s a c im a . A frase
denório— 0 que indica preços de fom e. Esso moedo, cunhoda pelos romonos. tra zia a fo i a d ic io n a d a p o r a lg u m e s c rib a p o s te r io r , à base d o tre c h o d e M a t. 22:18.
efígie de inscriçãode Augusto e Tibério. A reprodução da cabeço do im perador sobre o v is a n d o h a r m o n iz a r a s d u a s n a rra tiv a s .
24 Δ ε ίξ α τ ε μ ο ι δ η ν ά ρ ιο ν τίν ο ς έ χ ε ι εικό να κ α ί ε π ιγ ρ α φ ή ν ; ο ί δε ε ίπ α ν , Κ α ίσ α ρ ο ς.
2 + δηνάριο»]׳ p) τ ο ν ό μ ισ μ α D d
20:241 M0 ftrai-me um denéric. De quem é a imagem · 0 inscrição que ele tom? efíg ie ..?» 'Po!s então se dê 0 ele 0 que é devido? Isso poro os fariseus. Mas Jesus
Responderam: De César. prosseguiu, mois do que quolquer pessoo lhe perguntoro sobre 0 ponto. Tinham-se
NAO HÁ EVASÃO AQUI. Jesus entrou na arm odilho deles com olhos a be rtos, e se possodo mois de doz anos desde que 0 senaoo romano v o ta ra honros divinos a César
a b r iu fr a n c a m e n te em a m bo s os c a s o s . No o n tig u id a d e , a a u to rid o d e de um Augusto, desde sua m o rte Por toda 0 p orte eram edificodos tem plos em honra a ele
governante supostamente se estendia a té onde ia 0 circuloção de suos moedas. A Noda tenhais com isso, como que respondeu Jesus. Essas polovras se d irig irio m aos
própria cunhagem ero considerado como propriedode do governante. 'De quem é esta soduceus.
A m inoria da comissão considerou a form a 67rtXadiaOat τον ρήματος ( אB L S92 Γ241) --------- com o original, pois
αυτοί' foi inserida p o r copistas lem brados de -Ιπ ιΧ ά β ω ν τα ι αντου \ò y o v , do vs. 20. Porém , a m aioria, im pressionada pela
diversidade da evidência (A (! Κ P \V Δ II Ψ /* f u 83 .r>l>5 70(! it* 8y 1׳c p'h goth al), — preferiu a form a ίπ ιλ α β ϊσ θ α ι
αύτον /5)וματοτ.
20:26: I ■io poderom apanhá-lo em palavra algama diaate do pova; a admirados da Variante te x tu a l- «...apegaram -se à (sua) p a lo v ra ...» sõo polavros que aparecem
suo resposta, caiaram-se. nos mss Aleph. B L 892 1241 com o te rm o s ta subentendido. Os mss ACKPW Deito Pi
ISSO FOI a eloboroção Lucana do simples «odmiravam-se dele», usodo por Marcos. P siFam (13) 3 3 565 700 lt(e )S i(c ,p ,h ) trazem soe inserido no te x to . Normalmente, 0
M oteus tombém odorna, odicionando «deixorom -no, e forom seu caminho». Todos os form o mois breve é 0 c o rreta, pois era mais natu rol que os escribos adicionassem ou
trê s evangelhos sinópticos re gistra m a «odmiraçõo» dos adversários de Jesus, mas odornassem do que obreviassem e sim plificassem . Alguns sugerem que 0 odição
Lucas chamo atenção especiol paro a v itó ria de Jesus no debote Tinham subestimodo repouso sobre a m em ória do que diz 0 vs. 20. onde 0 polovro «suo» se faz presente,
m iseravelm ente 0 P ro fe to do in te rio r do pois. Contudo, 0 v itó ria fo i bem tem porário em expressão quase idêntica. A evidência o bje tiva favorece 0 fo rm a mois breve, pc;s
Em um tem po notavelm ente c u rto , foram copozes de lançar a Jesus no descrédito, a m aioria dos m anuscritos antigos assim 0 diz. Outrossim , fe rio sido natural que
levando-o à suo execução ignominioso, como se e le fosse um dos mais vis criminosos. escribas subseqüentes adicionassem 0 «suo» esclorecedor.
27 Π ρ ο σ ε λ θ ό ν τε ς δε τ ιν ε ς τ ώ ν Σ α δ δ ο υ κ α ίω ν ,ο ί [ ά ν τ ι ]λ ε γ ο ν τε ς * ά ν ά σ τα σ ιν μ η ε ίν α ι, ε π η ρ ώ τη σ α ν α ύ το ν
• 27 |C!| oi à fT iX iyo vret A K 1' W à Π / " 700 lOOfl 1010 1079 1195 1365 Letí i t *1' ׳·׳β)·γ*··» οομ“ “*׳got-h eth Diaiessaron f oC rcm λ ίγ ο ικ το ׳
1218 1242 1344 1*48 1644 2I4S 2174 B Vx ie■··1. י< י״ י · ״vg eyrh arm geo / )»> M k 1118) ,i ׳i «
27 2aM o v* a L ú r...« lra 1 Ac 23.8
oí X iy o f r« t <«« M t 22.23) אB C D L θ Ρ M 564 8»í 1071 1230 1241 1253
LUCAS 195
Por um lado, a confirmação externa em favor d e o í XiyovTts 6 fortíssim a, incluindo bons representantes dos tipos de texto
alexandrino, ocidental c cesareano. Por outro lado, porém , essa form a pode ter surgido por assimilação escribal ao paralelo dc
Mat. 22:23. O utrossim , c a form a mais fácil, pois evita a d u p la negativa envolvida em ávTtXiyovTts . . . μή. Porem , com base
em probabilidades de cópia, a comissão preferiu ám X éyovres, mas, devido a diferença por um a confirmação externa bem
superior, em apoio a Xèyovrts, julgou-se m elhor p ô r àvTt entre colchetes. A form a o m m Xéyovaiv e obviam ente um a
correção escribal para o particípio nom inativo pendente.
» :2 7 : Chagaram então algum dos soduceus, que dizem a ia havor raisurraiçêo, · e n v o lv e r ã o em « d ife r e n te s re fin a m e n to s » da q u a lid a d e e s p ir itu a l d o c o rp o
pargu■taram-lhe: ressurrecto. Os de qualidode superior poderiam habitar em níveis espiritu a is mois
elevados. E é provável que isso seja umo verdode. Tombém é provável que, à medida
Lucos menciono os saducaus somente oqui em todo 0 seu livro , emboro em A tos ele em que form os sendo transform odos segundo a imagem de C risto, que nossos corpos
foço olgumos alusões 0 eles (V e r A tos 4 :1 ,-5 :1 7 ; 2 3 :6 -8 ). Marcos também menciona espirituais võo sendo progressivam ente espiritualizodos. Isso tombém fo i ensinodo
os soduceus somente oqui. M ateus olude 0 eles em M a t. 3 :7 ; 1 6 :1 ,6 ,1 1 ,1 2 e por olguns dos pais do igrejo: 6, apesor de ser pura especulação, é olgo totolm ente
2 2:23,24. lógico e provável. Nosso progresso, no porticipoção no imagem e noturezo de C risto,
ACEITAVAM OU NÃO os E s c ritu ra s d o A . T . . o lé m d o P e n to te u c o ? Os p a is será eterno e in fin ito , já que 0 ser de C risto é in fin ito e será sempre 0 olvo de todo 0
־ertuliono, Orígenes, H ipólito, Jerõnim o—·e outros a firm om que oceitovom só 0 inquirição e s p iritu a l. Já que há uma infin itu d e com que seremos cheios (ver Efé.
Pentoteuco, mos outros eruditos supõem que isso nõo diz a verdode, e que os 3 :1 9 ; e a próprio «plenitude divina«, medioda em C risto, Col. 2 :1 0 ), também deve
soduceus foram confundidos com os sam oritonos, os quois, no realidode, tinham tal hover um enchim ento in fin ito .
tipo de «cânon». Porém, se oceitovom outros livro s, fo ra do Pentateuco, 0 c e rto é
RESTAURAÇÃO da in te ira personalidade humaaa. A grande contribuição trazido 00
que não lhes davam ·id ê n tic o v o lo r·, pelo que repeliam uma doutrino como 0 do
p e n s o m e n to r e lig io s o p e lo c o n c e ito da re s s u r r e iç ã o , le v a -n o s a o f a t o que
ressurreição, a quol nõo é abordado com clorezo no pentateuco. Assim, os livro s de
0— in te iro — com plexo de energias humanas. 0 homem todo, estó destinodo a ser
«menor outoridade» - nõo lhes poreciom suficientes como confirm oçâo de certos
restourodo. 0 homem é um complexode energias :corpo (um tip o de energia), mente
doutrinos Ao responder oos soduceus, Jesus baseou seu orgumento sobre 0 liv ro de
ou vita lid a de (o u tro tip o ), e e spírito (0 tip o mais o ito ). A ressurreição restaurará 00
Ixodo, um liv ro que oceitovom o brigatoriam ente. Seja como fo r, é ce rto que os
homem um veículo— nõo igual em substância ao corpo físico , emboro iguol quonto à
soduceus nõo oceitovom os tradições «orais« como a u to ritá rio s, os quais, porém,
« fu n ç ã o » — u m a « fo rm a de v id a n p re p a ra d a p a ro n ív e l m u ito m a is e le v o d o da
erom oceitas pelos fariseus.
e x is tê n c ia . D esse m o do , 0 h om em não s e rá d e ix a d o d e s p id o , um « e s p írito
A ressurreição no A .T -S om ente Danial é «bem claro« sobre 0 tem a. Nõo hà alusão incorpóreo», antes, te rá esse novo corpo. 0 term o «corpo», porém, perderá seu
mequívoca à mesmo no Pentateuco, opesar desse ensino poder ser subentendido de sentido de «m aterialidade», embora venha a re te r seu sentido como uma função. A
certas possogens. Por exemplo, a própria passogem usada por Jesus, que Deus é filo s o fia grega fris o v o fo rte m e n te a «im ortalidade da olmo·*, oque é doutrina verídica
Deus de vivos, 6 nôo de m ortos (v e r Êxo. 3 :6 ). Isso também poderia ensinar a idéia e preciosa (ve r os notas e II C or.5 :8 ) . De fa to , a cu ltura grega ensinou ta l doutrino
do ·sobrevivência da alm a ־, e não ta n to a ressurreiçõo do corpo Os soduceus bem ontes da c u ltu ro hebréio. No toconte a esse ensino, Platão ultropossou 0 Moisés.
tombém nõo criam nesso verdode. Assim, sem im po rto r como apliquemos esse E v e n tu a lm e n te , p o ré m , 0 c u lt u r a h e b ré io u ltra p a s s o u à g re g a q u a n to à
versiculo do Pentateuco, os soduceus sõo repreendidos. 0 ceticism o é umo doenço da «sobrevivência do almo··, por meio da ressurreiçõo. A doutrino judaico posterior
olmo, e não apenas umo o titu d e m entol. Os que permanecem céticos, criticondo e combinava as idéias do ressurreição e do sobrevivência do olmo, 0 que fo» herdado
desfazendo, não podem ser espiritualm ente iluminodos. A «fé» é 0 solo onde a pelo cristianismo P ortonto, o cristianism o defende 0 «sobrevivência da pessoa
iluminoçõo pode medrar e expressar-se. É m elhor, porém , cre r demois do que pouco to ta l» e nâo apenas de umo alma sem corpo. Isso é um gronde ovonço no entendim ento
demois. Naturolm ente. 0 «fé» é umo o titu d e mental, exibindo a «soúde» do olmo, e e s p ir itu o l, que n u n ca f o i a n te c ip a d o no p e n s a m e n to g re g o . A « p e sso a to d o » ,
nõo openos 0 aceitoção de certos o rtigo s de um credo. naturalm ente, umo vez ressurrecta, seró um ser m uito mois exoltodo, quonto à
OUTRAS DECLARAÇÕES do A .T ., além dos do liv ro de Daniel, subentendem a «essência e s piritu a l» ou « tipo de vida!·, do que 0 presente homem m o rta l. De fo to , os
doutrina do ressurreição, como: Jó 1 9 :2 6 : Sal. 1 6 :9 ,1 1 e Iso. 2 6 :1 9 . Porém, rem idos, umo vez restaurados, virão a p articip a r do próprio « tipo de vido» de Deus {0
tarrbém há trechos que parecem lonçor dúvidas sobre esse tem a, no A.T. (V e r Sal. que é com entodo em Joõo 5 :2 5 ,2 6 e 6 :5 7 ) .Terão 0 próprio «plenitude de Deus»,
6:5, 8 8 :1 0 ,1 1 ; 1 15 :17 : Ecl. 9 : 4 1 0 ־e Iso. 3 8 :1 8 ,1 9 ). (V e r Dan. 1 2 :2 ,3 quonto a segundo está sendo v is to no Deus-homem exaltado na gló ria (v e r Efé. 3 :1 9 e Col.
um ensino claro sobre 0 «ressurreição», no A .T .). Vários rabinos tinham idéias cruos 2 :1 0 ). Ora, Deus é in fin ito , pelo que os rem idos, posto que participantes de sua
sobre a re s s u rre iç ã o , e is s o p od e t e r sid o um f o t o r que le v o u v á r io s ju d e u s 0 noturezo, sempre 0 fa rã o em term os « fin ito s » ; apesar do olvo ser in fin ito , e apesor
reieitorem-na totolm ente. do progressão eterna no porticipoção na naturezo, nos a trib u to s e no obra de C risto.
Esse é 0 próp rio ím o g o do evangelho, na direção do que aponta e se m ovim enta todo
Em I Cor. 1 5 :2 0 ,3 5 .4 0 tem os procurodo descrever 0 «corpo ressurrecto». I Cor.
a espiritualidade.
15:50 mostro que nõo pode co nsistir do m a té ria , conforme ogora a conhecemos, se é
que se pode chamar de «m oterial». Serio impossível paro a m otéria hob ita r um «nível OS SADUCEUS, em seu ceticism o e em botam ento e s p iritu o l, ignorovom esses
esoiritual» da existência. Serio to to lm e nte consumido no «mundo celeste» 0 corpo elevados pensamentos, estrem ecendo a té mesmo onte 0 idéio do ressurreiçõo,
ressurrectô deve ser de «noturezo espiritu a l» , bem d ifere n te do m otério que quonto mois onte quolquer pensomento mais elevodo. 0 prodigioso destino prom etido
conhecemos Será 0 veicule do olmo, ta l como 0 corpo m ateriol é 0 veículo do olmo no evangelho ofusco-nos 0 m ente. Só a tro vé s do ilum inoçõo e spiritu o l podemos
nesto esfera te rre na Vários dos pais do igreja criom que os «graus de glória» nos apreender suo imensidade.
28 Λέγο ντζς, Δ ιδά σ κ α λε, Μ ω ϋσης έγρα φ εν η μ ΐν , έάν τίνος ά δ ίλ φός άποθάνη έχω ν γυ ν α ίκ α , και οΰτος
άτεκνος 7J, ΐνα λά βη ό αδελφός α ύτού τη ν γυ να ίκ α καί έξα να σ τη ση σ τ τέρμα τω άδελφω αύτού.
2» t & v . . . á i* \ < t x f α ύ τ ο ν D t 2 5 .5 ; < ίη 3S.B 28 γνν. κ. ουτ. ατ. ]ןדα τικ ν. ιχ . γν ν . O d e
20:31: Mestre, Moisés nos deixou oscrito qaa t a marrar alguém, tendo mulher mat
nào tendo filhos, a iratãc dele cote com a viuva, a tascJla descendência 00 irmão. praticada nos dias de Jesus, pelo menos de modo gerol. Mas os soduceus pensavam
«.. olguém . c a s a d o ...filh o s ...irm õ o ...» Eles folovom de relações terrenos, e que podiam, por meio dele, reduzir 00 absurdo 0 idéia da ressurreiçõo. É possível que
supunham que no eéu apenas hoverá a restauração dessos condições. «Tal como no esso lei p a rtic u la r se tivesse iniciolm ente baseado na odoroção oos ontepossodos,
te rra , o s s im no cé u ? » A re s p o s ta d ad a p e lo v e rd o d e e s p ir itu a l é « N ã o l» M os emboro nõo hoja evidêncios disso nos tem pos bíblicos.
oquelos mentes enegrecidos ochavam que assim deve se r. Boseodos em premissas fo i- «Belo te rro de lugor a a a b a m ! Almos im ateriaís a flutu o rem » , corpos erguidos do
sos, tiroram conclusões falsos e obsurdas A crueza dos ensinamentos farisoicos sobre sepulcro e novamente unidos às almas fugidias. Tudo nõo passo de absurdos! Voltoi
0 ressurreiçõo, sobretudo 00 dizerem que 0 corpo ressurrecto seria iguol, em tudo, 00 ao Pentoteuco. Quanto disse M oisés sobre idéias assim? Noda! Essa é a resposta.
corpo físico, sendo o té mesmo m ate ria l, sem dúvido nõo podiam ser «engolido» pelos Recusomo-nos a ser levodos por essas 'inovoções e absurdos'. Que creia nela quem
soduceus. quiser. Somos intelig en te s demois pora isso». Era mais ou menos assim que os
A LEI 0 0 CASAMENTO le viro to , em D eut. 2 5 :5 ,6 , nõo porece que continuova sendo soduceus rociocinavom , e ridiculorizavom dos foriseus, sobre esse particu la r.
2 0 :2 9 -3 2
31 καί 6 τρ ίτο ς έλαβεν α ύτη ν, ώ σαύτω ς δε καί οί ί π τ α ού κ α τέλιπ ο ν τέκ ν α καί άπέθανον.
20:31: e attim todos as ta la , a marraram, iam deixar füKot.
OS SADUCEUS disseram isso com senso de humor? Podemos imogirtor focilm ente certam ente desde há m uito vinhom apresentando oos foriseus,· e certom ente estes
que usaram de «humor borato», procurondo lonçor no ridículo 00 P rofeta vindo do tinham várias respostos preparados. M os, serio capaz disso 0 P ro fe ta interiorano? 0
interior. A iegisloçõo mosaica, pensovam eles, em sua aplicoçõo lógica. derriA o vo argum ento deles era coduco e desgastodo. Mos usaram-no, de quolquer modo, pois
0 p o s s ib ilid a d e da re s s u rre iç õ o ■ 0 « p ro b le m a » p o r e le s o p re s e n ta d o o g o ra não tinham m u ito respeito pela copacidode de debate de Jesus.
36 ούδε γά ρ ά π ο θ α ν ε ΐν έ τ ι δ ν ν α ν τ α ι, ίσ ά γ γ ε λ ο ι γά ρ ε ισ ιν , κ α ι υ ιο ί ε ίσ ιν θεον, τή ς ά ν α σ τά σ εω ς ν ιο ι
20:31: Oro, ele m o é Doos do mortos, meu do vivos; porque paro 010 todo* vivem. fe ito adm irável pelo poder divino, evidencia que fo i fe ito para sobreviver à m orte
biológica, continuando sua existência de maneira sign ifica tiva. (Q uonto a vários
0 ARGUMENTO baseado no *silêncio» fo i demolido quondo Jesus m ostrou que 0
argum entos em favor do sobrevivência humano, ante a m orte biológica, ver a nota
Pentateuco, de fo to , não era silente, exceto pora quem nõo 0 queria ouvir.
gerol sobre 0 «im ortalidade», em II Cor. 5 :8 ).
«£oisos mortas podem te r um Criador, um Possuidor, um Governonte. Somente os
vivos podem te r um Deus. Se Abroão, ou qualquer dos p atriarcas, tivesse deixodo de O vs. 3 8 d iz · . ..p o r q u e p a r a e le to d o s v iv e m . . . · , r a / ã o p e la q u a l o le ito r
existir 00 m orrer. Deus te ria deixado de ser seu Deus. ׳Eu sou 0 Deus de A braõo ׳, n à o d e v e s u p o r q u e s o m e n t e o s g r a n d e s p a t r ia r c a s s à o p o s s u id o r e s d a
suoentende que Abraõo ainda vivio«. (Plum mer, in lo c .).
i m o r t a l i d a d e . T r a t a - s e e s ta d e u m d o m u n iv e r s a l d a g r a ç a d e D e ú s , e
ARGUMENTO baseodo na probabilidode. Este te x to é sim ilar 00 orgum ento s im p le s m e n te d escreve a p e rs o n a lid a d e h u m a n a c o n fo r m e e la re a lm e n te é,
filosófico boseodo na probobilidade. Esse argum ento supõe que nõo é provà»ol que is to é, im o r t a l; e essa im o r t a lid a d e flo re s c e p a r a a v id a n e c e s s á ria , a sa be r,
Deus viesse a criar um ser tõo com plexo, capaz de gestos nobres, como é 0 homem, e a q u e la v id a q u e n ã o p o d e te r f im , q u e é in d e p e n d e n te c m s i m e s m a , q u a n d o
só lhe tenha dado um período infin ita m e nte pequeno de tem po de vido, como sào seus os r e d im id o s h o u v e re m d c p a r t ic ip a r d a e ssência d a n a tu re z a d e C r is to , p o r
tradicionais 6 0 ou 7 0 anos, em comparação com as expansões da eternidade passodo m o tiv o d c te re m s id o tra n s fo r m a d o s s e g u n d o a s u a im a g e m . ( Q u a n to a u m a
e futuro Se Deus tivesse fe ito os coisas ossim , isso m ostrorio haver nele ce rta n o ta e x p a n d id a s o b re a im o r t a lid a d e , v e r I I C o r. 5 :8 . Q u a n to a n o ta s so bre
frivolicode e desperdício caprichoso. A própria odmirável naturezo humana é 0 «céu► e o «estado e te r n o ·, v e r A p o . 2 1 :3 ; e s o b re os ·lu g a re s c e le s tia is » , ver
índicoçõo de que 0 homem deve sobreviver à m orte física . 0 fa to de que 0 homem fo i E fé . 2 :6 ).
★ * *
39 ά π ο κ ρ ιθ ίν τ ε ς Se τ ιν ε ς τ ώ ν γ ρ α μ μ α τ ίω ν € 17ταν, Δ ιδ ά σ κ α λ ε , κ α λ ώ ς εϊττα ς'
20:39: Responderam alguns dos escribos: Mostro, dissosto bom.
P rofeta vindo do in te rio r.
«...ENTÀO DISSERAM alguns dos escribos: M e stre , respondeste b e m ...» Esses
escribos que provavelm ente eram fariseus, criam to n to na sobrevivência da olmo Marcos tombém nõo nos fa la do "c u m p rim e n to " prestodo pelos escribas, mos
como na ressurreição do corpo. Apreciavam 0 modo como Jesus cuidoro dos soduceus. term ina sua n a rra tivo com os palavras severos: «Estais em grande erro» , repetição
e, opesor do ódio que lhe votavom , tive rom de lhe reconhecer os m éritos. de declaroçõo quose idêntico (tom bém não em M ateus e Lucas), em M arc. 1 2:2 4, na
mesma n arra tiva .
MATEUS nõo nos diz que olguns deles cum prim entaram 0 Jesus, mos openas que
a «multidão» fic o u a d m ira d a a n te seu e n s in o : nõo ta n to p e lo q u e e le d is s e , Alguns acreditam que os vss. 39 e 4 0 , da h istó rio de Lucos, são e d ito ria is , e que 0
certamente, mas pelo modo o stu to com que se expressou, confundindo os membros vs. 3 9 s e r ia r e fle x o de M o re . 1 2 :3 2 , a o p a s s o que 0 v s . 4 0 r e f l e t ir i a M a rc .
do Sinédrio, os quais, supostam ente, com focilidode poderiam vencer em debote 00 1 2 :2 8 .3 4 ,
41 E in e v π ρ ο ς α ν τ ο ν ς , Γ Ιώ ς λ ε γ ο ν σ ιν τ ο ν Χ ρ ισ τ ό ν e iv a i Δ α ν ιδ ν ΐό ν ;
20:41: Jesus, porém, lhes perguntou: Como dizem quc 0 Cristo é filho do Davi? que todos os homens, eventuolm ente, te rã o de responder. De fa to , Efé. 1 ensina-nos
A ESPERANÇA messiânico dos judeus centrolizavo-se no restauroção do tro n o de que C risto seró 0 centro da fu tu ra restauroção universal, porquanto será «tudo paro
Dovi. com todas os suos glórios. P ortonto, crè ־se que o Messios viria do linhagem todos» (conform e olguns troduzem 1 :2 3 ). Eventualmente, codo ser humono te rá em
físico de Davi Isso se vê desde II Sam. 7 :1 2 -1 6 . Os profe to s continhom essa C risto 0 «razão de sua existência». Isso nõo significa que todos venham a pertencer à
doutrino, e alguns documentos judoicohelem stos favoreciom -na fo rte m e n te . Mas nos c lo s s e d o s e le ito s , e , s im , que to d o s s e rõ o a tr a íd o s a C r is to , de a lg u m m odo
tempos dos Mocobeus essa crença algumas vezes fo i substituída por uma eloboroda s ig n ifica tivo , desde que ele fo i lovaatado !:ver Joào 1 2 :3 2 ). í uma obra de Deus, e é
figura chamada «Filho do homem», o quol serio um— vice-regente— de Deus e que, m aravilhoso oos nossos olhos. P o rta n to , jornais poderá su rgir indagação mais v ito l e
de modo miroculoso, irou g u raria uma nova ero. Esso fig u ro serio «sobrenatural» em urgente do que «Que pensais vós do Cristo?» Todo a vida e existência dependem de
suo pessoa, pois seria entidade altam ente m etafísica. 0 mois a n tig o «Messios nossos a titu d es a seu respeito. Se esso pergunta fo r respondido erroneom ente «com 0
davidico», e n tre ta n to , fo i um conceito que se m anteve popular e ntre m uitos m estres vida» (pois as nossas vidas sõo as nossas respostas a essa pergunto), haverá umo
doA.T. (V e r Salmos de Solomõo 17-18. e scrito nos meados do século I A .C . C f. M a t. perda in fin ita de nossa p a rte , pois é possível perder 0 lucro in fin ito que se ocha em
9:27; 1 2:2 3; 1 5 :2 2 ; 2 1 :9 .1 5 . M arc. 1 0 :4 7 .4 8 e Joõo 7 :4 2 ). Jesus usou esse C risto, por ser ele 0 arquétipo da espiritualidade e da vida eterna humanas, pois 0
ensinamento a fim de apresentar uma d ificílim a pergunta fe ito por ele mesmo, e que homem rem ido hoverá de a dquirir a «form a de vida» que ele te m , conform e fo r sendo
visovo a «elevar a visão» e compreensão doqueles ensinomentos populares acerco do transform ado segundo a sua imagem (v e r II Cor. 3 :1 8 ).
«Messtas». Ver notas com pletos sobre 0 tem o deste versículo em M o t. 2 2 :4 5 . «., lhes...»E m Lucas, tem os os escribas no vs. 39. Em Marcos. 0 mençõo é à
A VERDADEIRA QUESTA0 do te xto : «Que pensais * 6 · do Cristo?» Essa é a pergunto m ultidão que havia nos á trio s do tem plo.
42 α ν τό ς γ ά ρ Δ α ν ιδ λε'γει εν β ίβ λ ω φ αλμώ ν, Ε ϊπ ε ν κ ύ ρ ιο ς τ ω κ υ ρ ίω μ ο υ , Κ ά θ ο υ έ κ δ ε ξ ιώ ν μ ου
4 2 -4 3 E lrtf...ro h € )v σου Ρ* 1 10.1 φΖ a trr o ç y a / > ] και a irro ç A D W f / J p m ς | E w t v ] A r y f i D i t
20:42: Pois a próprio Davi diz no ivro dos Salmos: Disso 0 Senhor ao meu Senhor:
Assoato-to ò minha direita, ★ ★ ★
A CITAÇÃO fo i extraída dos Sabaat, popularm ente otribuW os a Davi, m u ito antes re c o n h e c e r 0 p o r te d e D a v i no e s c r it o d o s S a lm o s, n õ o p o d e s e r to m o d a com o
dos te m p o s d o N .T . A to s uso S al. 1 1 0 :1 co m o tre c h o p r o f é tic o da ascensão ·declaroçõo e s p e c ífic a ·, como se Davi tivesse e scrito a todos eles. Seja como fo r,
(2 :3 4 ,3 5 ), e não se pode duvidar de que esse Salmo era um dos « te xto s de prova» esta passogem é tõ o gerol que tem pouco uso no questão do controvérsio sobre á
compilados (do A .T .. os atestemunhos»). usados pela p rim itiva igreja cristõ . a u t o r ia d o s S a lm o s. E nem d e c la ra ç õ e s de to l n a tu re z a se p re s ta m p o ro esso
investigação, se quiséssemos saber a verdode sobre tois questões. A fin a l de contos,
«. .no liv ro dos Salm os...» Em lugor disso, Morcos diz «pelo Espírito Santo»; e
a crítica te xtu a l do A.T. estó fo ra do escopo deste com entário, e se Dovi escreveu
Moteus diz «pelo Espírito».
todos os Salmos ou apenas uma p a rte , incluindo 0 Solmo 110. deve ser decidido
CONTROVÉRSIA sobre a auto rio dos Salmos: A alusão fe ito por Jesus, opesor de olgures, por alguém com petente nos estudos sobre 0 A.T.
43 ίω ς α ν θ ώ τ ο ύ ς έ χ θ ρ ο ύ ς σ ο υ ύ π ο π ό δ ιο ν τ ώ ν π ο δ ώ ν σ ο υ .
2 0 :4 3 : a t é que ·■ ponha o t te n s inimigos por ·* cab alo do* te u s p é · . Eles sabiam pouco do natureza o transcendental»; mas, apesar de professarm os qve
QUE DEUS viesse a levor os seus imniyos aos pés do M essias, e que 0 Senhor ele é 0 Senhor e é divino, em nossos credos, qua n to sabemos de sua soberania em
chamoria 0 Messias de Senhor, erom implicações que ultrapassavam aos conceitos nossas vidos? Tal como hó «ateus práticos·· que, teoricam ente, oceitam a crença em
robínicos. Jesus nõo negava que 0 Messias serio do linhogem de D avi. Mos a firm ava Deus, ossim tam bém há chomados cristôos que nõo fazem de Jesus 0 Senhor de suas
antes que serio m uito mais que isso. Adm irom o-nos onte a ״escassa compreensão» vidos. Sõo ״incrédulos práticos», mesmo que creiam em um credo quolquer. (Ver
dos foriseus sobre C risto e as Escrituros p ro fé ticas. Mos, no verdode, todos os nossos Rom. 1:4 quanto ao «!senhorio de C risto»; e ver como Rom. 10 :9 ensino que ninguém
próprios problemas se originam desses conceitos deficie n te s, de suo pessoa, e, mois pode te r a Jesus como Solvodor, se nõo o te m como Senhor. V e r, em II Tes 2 :1 3 , como
particularm ente ainda, de nossa— escasso experiência— com ele, em nossos vidas. nõo pode haver solvoçõo. sob hipótese olgumo, sem 0 sontificoçõo).
44 Z la iu S οΰν κ ύ ρ ιο ν α υ τό ν κ α λ ε ΐ, κ α ι π ώ ς α ύ το ΰ υ ιό ς ε σ τ ιν ; 44 o w ] om D a c d e j f * i 8.1 ( 1) C y r
2 0 :4 4 : Logo Davi lha cham a Seahor com o, p o l·, é · I · ··u filho? conhecem todo 0 verdade, e que oouco ou mesmo noda lhes re sta oprender. E
qualquer coisa que d iv irja de suas idéias torn o -se , outom aticom ente, «nõo-ortodoxa».
A IDÉIA do ·M e ssios como Filho de D a v i· nõo fazia justiça 00 o ito conceito de Jesus tinha corogem suficiente para contradizer os crenças populares, mesmo
Jesus sobre sua missõo messiânico. Suo próprio experiência, em comunhão com 0 Pai, duronte suo semana c rític a , quondo a m orte 0 ameaçava, na esperonça de que
’ bem como m ilogres adm iráveis, tinhom dem onstrodo que olgo de rodicalm ente errodo pudesse e levar outros em sua compreensão e spiritual. A verdode sempre te ve de
hovio com 0 conceito popular do Messias, conform e era ensinodo nos sinogogas. Mos lu t a r a rd u a m e n te c o n t r a a s tr a d iç õ e s ; o s tr o d iç õ e s q u a se s e m p re v e n c e m os
ele não lhes podio ensinar que estavam equivocados em qualquer coisa espiritual «batolhos 0 c u rto prazo». Eventualmente, porém , a verdode se vê vencedoro. 0
im p o r ta n te . Há a q u e le s q u e tê m p re c o n c e ito s r e lig io s o s e que p en sa m q u e já tem po estó 00 lodo da verdode.
45 ’Α κ ο ύ ο ν το ς δ έ π α ν τό ς το ΰ λα οΰ ε ίπ ε ν τ ο ΐς μ α θ η τ α ΐς [ α ύ τ ο ΰ ] 5,
• 45 jC;■ τ ο ΐ ϊ μ α 0 ί? Γ α ΐί αύτοδ íh-v M t 2 3 . י ו אA Κ Ι. I ' W Δ « I I Ί ׳ g o lh geo ff 7 ο ίϊ μα& ηταΐί Β D i t 1 ׳״a rm f ro c t ía t׳roC * ׳la fffjra lf Γ 235
0 6 3 / ' / ' * 33 i* 5 7 0 0 8 9 2 1009 1010 1071 107« 1 105 1 2 lrt 12.10 1241 1242 1243 L tti ü τ ρ ικ afrrofe Q
1 3 (« 18HS 1 5 46 1H 4* 2 M S 217 4 B v* i t *· ' ־··■· ’ יי ׳ · '■*· “ ״ vr * y r יי■ ׳■ · ״r r i p ” ·*“
A tendência geral parece ter sido dcscontinuar αύτον ------ após os leitores terem vindo a considerar οί μαθηταί como
palavras quc não precisam de q u alq u er p ronom e possessivo identificador; neste caso, porem , aquilo q u c na base parece ser um a
form a posterior, é apoiado pela im p o rtan te com binação de B e D . A fim de refletir essas considerações conflitantes, a comissão
resolveu incluir αντον ------ no texto, mas d en tro d e colchetes.
2 0 :4 5 : Enquanto t«do 0 povo 0 o av ia, d l · · · J o t a i a o · · a u · discípulo·: P ortanto, esto e outras decloroções parecidas fo ro m preservodas em mois de uma
«OUVINDO-O todo 0 povo. recomendou Jesus 0 seus d iscíp u lo s...« e ssa é a form o fo n te in f o r m a tiv a . ( V e r L uc. 1 1 :3 9 - 5 2 q u o n to a e s s o s o u tr o s fo n te s e suos
ed ito ria l co m q u e L uca s in tr o d u z sua fo n te m a rc a n o . A in tr o d u ç ã o d e M o rc o s decloroções sim ilores).
subentende que ele expunha apenas um sum ário, « ...e m seu ensino, d iz ia ...» M ateus «FOI DITO isso aos ouvidos do m ultidão que ocaboro de testem unhar, no contexto, 0
tem umo longo série de decloroções e denúncias sim ilores, seguindo seu costume de d e rro ta tõ o assinaloda dos escribos,· Jesus profe re sua condenoçâo fin o l contro eles.
agrupar em abiocos» os decloroções e 0 m a te ria l histórico. Antes disso, em Luc. Cf. a condenoçâo sim ilar em 1 2 :1 ...C f. tam bém 0 passogem um to n to paralelo de
1 1:4 3, Lucas já tinha usado a substância do vs. 4 6 , provavelm ente extra íd a de «Q». Eze. 2 2 :2 5 » . (P lum m er, in loc.).
τ α ΐς ά γ ο ρ α ΐς κ α ι π ρ ω τ ο κ α θ ε δ ρ ία ς έν τ α ΐς σ υ ν α γ ω γ α ΐς κ α ι π ρ ω τ ο κ λ ισ ία ς έν τ ο ΐς δ ε ίπ ν ο ις ,*
4 1 46-47 b minor, b inajor: W H Bov Ne* BF* AV RV ASV RSV T T Zür Luth J « ί * * β ò major. 6 minor: NEB b major, 6 major: T R 4 6 <rroAa4ç ] orocuç eytc
20:46: Gwardai-vos do· escribas, qae querem andar com vastos compridas, e gostam
da» saadaçies no* praça·, dos primeiros assento! nas rinafofas, e dos primeiros apoio doquela ELITE RELIGIOSA e ntre seu próp rio povo; mos jornais 00 preço da
transigência com os hipócritas pretensões daqueles que erom mais vocois e n tre eles.
Jesus fris a a ostentação deles, bem como sua ganância e hipocrisia, e assim Um fa riseu de foriseus, d en tro em breve seria o principal a ro u to do evangelho. Neste
m ostro que 0 espirituolidode deles era um m ito. V e r notos com pletos em M a t. 2 3 :6 . caso, a acusação fris a v a trê s p ontos...O stentoçõo, gonâncio e hipocrisia são os
«Erom expressões de indignoçõo e dó, como olguém d irio : Coitados dos escribas e form os assumidas comumente pelo mal, quando te n ta ocultar-se sob a capa de
fo ris e u s ... Por detrás delos pode-se sentir 0 fa to de que Jesus aceitaria de bom grado 0 piedode». (Scberer. in loc.).
47 o t κ α τ ε σ θ ίο υ σ ιν τα ? ο ικ ία ς τ ώ ν χ η ρ ώ ν κ α ι π ρ ο φ ά σ ε ι μ α κ ρ ά π ρ ο σ ε ύ χ ο ν τ α ι- ״ ο ύ τ ο ι λ η μ φ ο ν τ α ι π ε ρ ισ σ ό τ ε ρ ο ν
κ ρ ίμ α .
20:47: qae devoraai as casas das viúva», fazendo, por pretexto, longos orações; X V II.2 .4 ; 1 8 :3 .5 ; X X .2 .5 e X V II.2 .4 , que m ostram que a esposo de Feroras, irmõo
estas b ào d e receber maior condenação. de Herodes 0 Gronde, pagou os m uitos de m ilhares de fariseus que tinhom sido
AS V IÚ V A S lh e s e ra m p re s a s e s p e c io is , e 0 f o t o q u e se o p ro v e ita v o m dos m ultados por se recusarem a p re s ta r leoldode a César. No Tolmude, Sota Hieros. f.
indefesos ogrovavo 0 culpo deles. ---------------- Vários escritore s judeus 20.1, Schoettg. 1.199, tem os claro evidência de p ilhogem e abuso de viOvos por parte
mencionam como os líderes religiosos exploravam os mulheres. V er Josefo, A nt. de hipócritas religiosos.
C a p h v to 21
O C A PÍTU LO vigésim o prim eiro do evangelho de Lucas ap resen ta g ran d e complexidade de m aterial, extraído das fontes
inform ativas «Q», «L!» e «protom arcos». O quadro abaixo ilu stra a sua natureza:
LUC AS M A T E U S e /o u M A R C O S LUCAS M A T E U S e /o u M A R C O S
V ss. 1-4 M a r c . 1 2 :4 1 -4 4 (p ro to m a r c o s ) V s . 22 E d it o r ia l e m L u c a s , d e v id o à s u a fa m ilia r id a d e
V ss. 5 .6 M a t. 2 4 :1 ,2 ; M a r c . 1 3 :1 ,2 ( p ro to m a r c o s ) c o m o s a c o n te c im e n to s q u e e n v o lv e ra m a
V s. 7 M a t. 2 4 :3 ; M a r c . 1 3 :4 (p ro to m a rc o s ) d e s tru tç à o d e J e ru s a lé m
V s. 8 M a t. 2 4 :5 ,6 ; M a r c . 1 3:S ,6 (p ro to m a rc o s ) V s . 23 M a t . 2 4 :1 9 ; M a r c . 1 3 :1 7 {p r o to m a r c o s )
V s s . 9 ,1 0 M a t. 2 4 :7 ,8 ; M a r c . 1 3 :7 ,8 (p ro to m a rc o s ) V s . 24 E x p a n s ã o e d ito r ia l d e L u c a s
V s . 11 M a t . 2 4 :7 ; M a r c . 1 3 :8 ( p ro to m a r c o s ) V s s . 2 5 ,2 6 M a t . 2 4 :2 9 : M a r c . 1 3 :2 4 ,2 5 , c o m a lg u m a s
e la b o ra ç õ e s fe ita s p o r L u c a s ( p r o to m a r c o s )
V ss. 1 2 ,1 3 M a t . 2 4 :9 ,1 0 : M a r c . 1 3 :9
V ss. 2 7 .2 8 M a t . 2 4 :3 0 -3 4 ; M a r c . 1 3 :2 6 -3 0 . L u c a s d á u m a
V ss. 1 4 ,1 5 M a t . 1 0 :1 8 -2 0 ; M a r c . 13:11 (p ro to m a r c o s , p o ré m .
a b re v ia ç ã o d a fo n te d o p r o t o m a r c o s .
ta m b é m , c o m o é p ro v á v e l, p a r te d e Q )
V s . 16 M a t . 1 0 :2 1 ; M a r c . 1 3 :1 2 (p r o to m a rc o s , p o ré m , V ss. 2 9 -3 3 M a t . 2 4 :3 2 -3 5 ; M a r c . 1 3 :2 8 ,2 9 ( p r o to m a r c o s )
ta m b é m , c o m o é p ro v á v e l, p a r te d e Q ) V s s . 3 4 -3 6 S u b s ta n c ia lm e n te te m p a r a le lo e m M a t . 2 4 :4 8 -5 0
e ta m b é m h á id é ia s p a ra le la s e m Is . 2 4 :1 7 e
V s . 17 M a t. 1 0 :2 2 ; M a r c . 1 3 :1 3 (p r o to m a rc o s )
I T e s . 5 :1 -1 0 ( e d ito r ia l e m L u c a s , o u d e riv a d o
V ss. 1 8 ,1 9 L u c a s d á u m a e spé cie d c p a rá fra s e d c M a t . 1 0 :2 2 ,3 0
d a fo n te in f o r m a tiv a Q )
e de M a r c . 1 3 :1 3 b (p r o to m a rc o s )
V s s . 3 7 .3 8 M a t . 2 1 :1 7 ,1 8 ; M a r c . 1 1 :1 1 ,1 2 ( p r o to m a r c o s ,
V ss. 20,2 1 M a t . 2 4 :1 5 -1 8 ; M a r c . 1 3 :1 4 -1 6 (p ro to m a rc o s )
^ a in d a q u e c m c o n te x to s le v e m e n te d ife re n te s )
Q u a s e to d a s e s s a s p a s s a g e n s f o r a m a m p la m e n t e c o m e n t a d a s n a s 1 4 ,1 5 ,1 7 ,1 8 ,1 9 ,3 7 ,3 8 são e x e m p lo s d is s o . ( Q u a n to a o p r o b le m a q u e isso
re fe rê n c ia s d o e v a n g e lh o d e M a te u s . A s secções q u e n ã o fo r a m c o m e n ta d a s le v a n ta a c e rc a d a h is to r ic id a d e e d a h a r m o n ia d o s e v a n g e lh o s , v e r as n ota s
e m M a te u s , sã o c o m e n ta d a s a q u i. P o d e r-s e -á v e r q u e este tre c h o d e L u c a s e x is te n te s n o a r tig o d a in t r o d u ç ã o a o c o m e n tá r io i n t it u la d o A H is to ric id a d e
c o n ta c o m a lg u m d e s lo c a m e n to d c m a te r ia l, is to é. L u c a s a p re s e n ta as dos E v a n g e lh o s , b e m c o m o n a s re fe rê n c ia s s e g u in te s : M a t . 6 :9 -1 5 ; M a t.
m e s m a s d e c la ra ç õ e s c o m o se tive ssem s id o p ro fe rid a s c m co n e xõ e s h is tó ric a s 8 :1 ,2 ,2 0 .2 5 ; M a t. 2 0 :2 9 ; L u c . 10:1 e 1 1 :1 ).
d iv e r s a s d a q u e la s q u e s à o d a d a s p o r o u t r o s e v a n g e lh o s . O s v s s .
LUCAS m
21:1-4: A O F E R E N D A da viúva ao tesouro do templo : O paralelo se encontra em M ar. 12:41-44, e a fonte inform ativa é o
«protomarcos».Poder-se-á observar que as conexões históricas não 8ão diferentes em Lucas e M arcos. M arcos ajuntou a história
à sua coletânea de n arrativ as sobre as controvérsias havidas e n tre Je su s e os seus oponentes, em Jerusalém , provavelm ente
porque a referência às 'casas d as v iú v as ׳e como 03 líderes religiosos costum avam defraudar às viúvas, im ediatam ente a precede è
por isso mesm o provocou um a história acerca de certa «viúva», que deu um a oferta ao tesouro do tem plo. T anto em M arcos como
em Lucas, essa história antecede o m aterial do «pequeno Apocalipse». Não obstante, a divisão em capítulos, no evangelho de
Lucas, foi m uito infeliz, posto que essa história nada tem a ver com o m aterial apocalíptico que se segue, o qual deveria ter sido
arrumado como p a rte do capitulo vigésim o, como se dá com o evangelho de M arcos, onde faz p a rte da últim a porção do
décimo secundo capítulo, an tes do início do décimo terceiro capitulo, que é o pequeno A pocalipse de M arcos. E ssa história,
conforme e apresen tad a por Lucas, é um excelente exemplo de como L ucas abreviou certas porções do m aterial do protomarcos,
omitindo os semi tis mos de M arcos, e, de m aneira geral, m elhorando o seu estilo.
★ * ★
Z1 Ά ν α β λ έφ α ς δε εΐδεν τούς βά λλοντα ς εις το γα ζοφ νλά κιον τα δ ώ ρ α αντώ ν πλονσίονς.
21:1: Jascs, levantando os olbos, viu os ricos frita r« « as suas ofartas no cofre;
TALVEZ 0 m e nçõ o a n t e r io r — às viúvo s, e co m o o s h ip ó c rita s re lig io s o s os a lg u n s m in u to s . A o m e n o s d a q u e la vez a cha va -se e le m e ra m e n te a ssen tad o ,
roubovom, sugeriu 0 Marcos, a fo n te original do secçõo à nosso fre n te , 0 histório do a o b s e rv a r a m u lt id ã o q u e sa ía e e n tra v a n o te m p lo , d u r a n te a q u e le perSodo
«moeda do viúva». A generosidode dela, com 0 pouco que possuía, foz delo um vivid o fe s tiv o . E m u m p e q u e n o in c id e n te , q u e p o u q u ís s im o s d e v e m te r n o ta d o , ele
contraste com 0 ganância dos fariseus. p e rc e b e u u m a im p o r ta n te liç ã o c tic a .
O g a z o filá c io p ro v a v e lm e n te e ra u m a s a la q u e h a v ia e m u m d o s p ó rtic o s
«Esta possogem é excelente ilustroçõo da— prática lucana— de abre via r 0 Marcos,
d o á t r io d a s m u lh e re s . T re z e re c e p tá c u lo s e m fo r m a d e tr o m b e ta h a v ia m
omitindo seus semitism os e melhorando seu e stilo . N arrativos com umo moral sim ilar s id o p o s to s a l i . p a r a r e c e b e r a s d o a ç õ e s , e e sses e r a m g u a r d a d o s e
eram comuns no lite ra tu ra judoico, grega, indiano (e budista)». (G ilm our, in loc.). s u p e rv is io n a d o s p e lo s s a c e rd o te s . O d o a d o r e sta va o b r ig a d o a d e c la r a r a
0 incidente 'n õ o fo i registrodo* por M ateus, por m otivos desconhecidos. s o m a q u e e sta va p reste s a o fe re c e r, e ta m b é m d e v e ria e s ta b e le c e r o r it u a l
e s p e c ia l p a r a c u jo p r o p ó s ito a o fe r ta e s ta v a s e n d o fe ita . Is s o s ig n ific a v a q u e
O s r f e a s depositavam grondes quantios, segundo a e stim ativa dos pobres. Mas
q u a lq u e r pessoa q u e estivesse a u m a d is tâ n c ia c o n v e n ie n te , p o d e ria sa be r
d e p o s ita r 0 q ue lhe s « s o b ra v a » e ra a lg o q ue n ad a lh e s c u s ta v a , p e lo q u e , no q u a l a q u a n tia d a s o fe rta s . Is s o , p o r 9i m e s m o , deve te r s id o u m m o tiv o de
reolidode, nõo lhes servia de cré dito , t somente quando os nossas dádivos nos custam e m b a r a ç o p a r a a q u e la p o b r e v i ú v a , q u e p o u c o t i n h a p a r a c o n t r i b u i r .
olguma coiso que podemos ufonor-nos de nosso generosidode 0 «dar» nõo-socrificial T a m b é m a q u e la e ra u m a o c a s iã o q u e os c id a d ã o s a b a s ta d o s e x p lo ra v a m ,
tende por ser fe ito como espetáculo ou dever, e deixo mau gosto em nossos bocas, p o r q u a n t o d e c la r a v a m c m a l t a v o z a « g r a n d e e g e n e r o s a » q u a n t i a q u e
bem como depressão em nossos corações. 0 princípio de amor deve governar todos as e s ta v a m d a n d o , e a s s im o b tin h a m c e rta g ló r ia nessa sua o s te n ta ç ã o . O s
nossos oções, e até mesmo os dons e sp irih io is, exercidos sem esse principio, tre ze re c e p tá c u lo s e s ta v a m a s s in a la d o s p o r le tra s d o a lfa b e to h e b ra ic o , e
tornam-se meros ruídos. (I Cor. 13). 0 om or é perdulário, deixo suo a ritm é tic a em a c h a v a m -s e a li p a ra re c o lh e r as d o a çõ e s p a r a u m a m u lt id ã o d c d ife re n te s
coso, está sempre 'e m d é b ito '. E Deus é am or (Rom. 8 :3 2 ). p r o p ó s ito s , ta n to re lig io s o s c o m o s o c ia is .
« . . . v iu o s r ic o s la n ç a r e m s u a s o f e r t a s . . . * M a r c o s a p r e s e n t a e ssa S e g u n d o o e v a n g e lh o d e L u c a s , e r a m o s ric o s q u e e s ta v a m la n ç a n d o as
o co rrê n c ia c o m o sc tivesse a c o n te c id o im e d ia ta m e n te a pó s as d iv e rs a s suas o fe rta s , q u e n o o r ig in a l g re g o é u m a p a la v r a g e ra l p a r a d o a ç ã o ; m a s a
co ntro vérsia s d c Jesus c o m a s a u to rid a d e s re lig io s a s , n a á re a d o te m p lo , re fe rê n c ia , nesse caso é a d in h e ir o . N o e v a n g e lh o de M a rc o s , e s tã o e m fo c o
q u a n d o Jesus os d e n u n c io u e m te rm o s fo rte s . E essa deve te r s id o a co n e x ã o as «pessoas·, ta n to o s p o b re s c o m o os ric o s , q u e la n ç a v a m as suas «moedas»,
h is tó ric a a u tê n tic a . A g ra n d e te n sã o d a s in d a g a ç õ e s e d a c o n tro v é rs ia se d c m e ta l o u d c c o b re . O s ric o s la n ç a v a m « m u ita s » m o e d a s : e os p o b re s
relaxa p o r a lg u n s m o m e n to s . U m c a n s a d o Jesus a ssen ta·se e d e sca n sa p o r d e ita v a m «po u ca s», n o g a z o filá c io .
3 και είπ εν , ’Α ληθώ ς λ έγ ω ύ μ ΐν οτι ή χήρα α ν τη ή π τ ω χ ή π λεΐο ν πά ντω ν έβαλεν 3-4 2 Cor 8.13
21:3: a dista: fan verdode vos (figa que este pobre viíva deu mais da que todas;
·...e s ta v iú v a p o b r e d e u m a is ....... N este caso, a p a la v ra tr a d u z id a p o r m a is a b s o lu ta p o b re z a . D e u s ju lg a e m p ro p o r ç ã o aos m e io s ( I I C o r . 8 :1 2 ), e
pob re é a m e sm a q u e fo i e m p re g a d a p o r M a rc o s , s e g u n d o fo i d e s c rito n o n ã o de c o n fo r m id a d e c o m a q u a n tia e x a ta d a d a . E le ju lg a d e a c o rd o c o m as
segundo v e rs íc u lo deste c a p itu lo , e seu u s o , a q u i, p o d e s u g e rir-q u e a sua in te n ç õ e s d o c o ra ç ã o e c o m a p u re z a d o d o m e d o s e rv iç o , e n ã o e m fa ce d o
pobreza c ra e x tre m a , c h e g a n d o a o p o n to d e fo r ç á - la a e s m o la r. A s s im c o m o r e s u lta d o re a l d a d o a ç ã o . O s h o m e n s p o d e m v e r tã o -s o m e n te a e x ib iç ã o
um e s m o lc r c o m fre q ü ê n c ia n ã o sabe c o m o lh e será p r o v id a a p r ó x im a e x te rn a , m a s isso n ã o é o e le m e n to m a is im p o r ta n te n a é tic a d iv in a . O q u e
refeição, n ã o te n d o d in h e ir o b a s ta n te p a ra essa s im p le s c m a is b á s ic a d a s te m im p o r tâ n c ia p a r a D e u s é o e s ta d o de a lm a , e n ã o a o s te n ta ç ã o p ú b lic a
p ro v is õ e s , a s s im ta m b é m a q u e la v iu v a , t e n d o c o n t r i b u í d o c o m d u a s q u e g e ra lm e n te a c o m p a n h a ta is a to s d e c a rid a d e . « N ã o e m q u a n tid a d e 'e la
pequenas m o ed a s, q u e c o n s titu ía m to d a a su a fo r tu n a , fic a r a re d u z id a à c o n t r ib u iu ’ , m a s e m p r o p o r ç ã o à sua c a p a c id a d e » (J o h n G U I, in lo c .).
As palavras του θεου parcccm scr u m a explanação escribal adicionada a δώρα em benefício dos leitores gentílicos que nunca
tinham visto ο ,γαζοφυΧάκίον (vs. 1), no tem plo dc Jerusalém .
1 3 ^ r ׳־ « ...d a s u a p o b re z a , d e u tu d o ...» . « N ã o é a q u a n tia d a d o a ç ã o q u e lhe
2 1 :4 : p a r q u e t o d o s a q u e l a s d e i —1 d a q u i l o q a a R te s s o b r a v a ; m a s e s t a , d a s u a e m p re s ta v a lo r , aos o lh o s de D e u s , e s im a g e n e ro s id a d e q u e im p o r ta e m
p ah rex a, d a a ta d a 0 q a a tia b a p a ra a s a a s a s te a to . s a c r ifíc io . ‘ T u d o q u a n t o e la tin h a p a r a o seu s u s te n to ': to d o o d in h e ir o q u e
200 LUCAS
M o ed a s d a B ib lia
• ·
L e p to n (b ro ru e i m oeda d a v iú v a . M a rc o s 12:42
• ·
K o d ru n te s (co bre ) M a t. 6 :26
D e n a riu s (p ra ta ) L u ca s 10:36
M o ed a d e p r a ta d e S im ã o M a ca b e u . A .C . 145
M o e d a d e p r a ta d e S im à o B a r-C o o h a b
T a m a n h o » e x a to s
IUCAS 201
7 ο τα ν μ ίλ λ η τ . y iv .] p ) τ η ς σης (X(va(a>s D d
« ...P e rg u n ta ra m -lh e ... עLucas su bstitu i por umo expressõo indefinida oquilo que
31:7: Perguntaram-lhe então: M estre, quando, pois, sucederão estas coisas? E qae
sinal haverá, quando elas estiverem pora se cumprir? fo i usodo por M orcos, «Pedro, Tiago, Joõo e André».
«Tal co m o L u co s— o m it e — 0 f a t o de q u e 0 o b s e rv a ç ã o a c e rc a das g ra n d e s
Ao norra r os sinois do fim próximo, Lucos DIFERE em detalhes da fo n te «sreana,· construções fo i fe ita quondo Jesus deixava 0 tem plo (vs. 5 ), ossim om ite tombém 0
mos isso pode ser otribu ído a correções e d ito ria is, e não a uma fo n te separado de fa to que essa pergunto fo i fe ito estando Jesus sentodo no m onte das O liveiras.
material. Em Lucas, os palovros seguintes estão localizadas nos á trio s do tem plo: mos M ateus diz que os discípulos é que fize ram 0 indagação,- mos 0 in té rp re te de Pedro
em Morcos, a cena do discurso é 0 monte das O liveiras. Lucos sim plesm ente ignorou 0 sabia que os inquiridores tinham sido Pedro, Tiogo, Joõo e André. Ambos decloram
irwdonça de cenário que aporece em Marcos. que a pergunto fo ra fe ita Kat idian (em p a rtic u la r) ״. (Plum m er, in lo c .)
8 ò δε ε ίπ ε ν , Β λ ε π ε τ ε μ η π λ α ν η θ ή τ ε ״π ο λ λ ο ί γ α ρ ε λ ε ν σ ο ν τα ι επ ί τω ό ν ό μ α τί μ ο ν λ ε γ ο ν τ ε ς , ’Ε γ ώ
ε ί μ ι ״κ α ί, Ό κα ιρό ς η γ γ ι κ ε ν μ ή π ο ρ ε ν θ ή τε ό π ίσ ω α ύ τώ ν . η ,ο κα«ρά* Q y y u itv Dn 7.22: P h p 4 i
J l : 8: Respondeu entào ele: Acovtolai-vos; não se|aís enganados; porque virão
re to rno do Filho do homem (vss. 2 5 -2 8 ). O re g is tro da predição, em M ateus e em
muitos em meu nome, dízondo: Sou eu; e: O tempo é chegodo; nào vades opôs eles.
Marcos, fo i sim ilarm ente arranjodo. M os, em todos os trê s registros, os esboços dos
«UMA ADVERTÊNCIA contra os folsos messios e todas as suposições sobre quão
dois eventos principois, com seus sinois, nem sempre podem ser desembaraçados.
im nente estova 0 fim . luco s re fo rça a advertência atribu in do 0 proclomoçõo de '0 Algumas das afirm ações apontam claram ente pora a destruiçõo de Jerusalém ; e
tempo estó próxim o 0 , ׳pseudocristos«. (Gilm our, in loc.). outros opontom , com igual clorezo, poro 0 vo lto de C risto. Mas há outras coisas que
«As tribuloções que se seguiriam à portida de C risto -fa lsos cristo s, guerros, podem ser oplicodas poro umo ou o u tro o u poro ambos essos ocorrêncios». (Plummer.
perseguições (vss. 8 -1 9 ); 0 destruiçõo de Jerusalém (vss. 2 0 -2 4 ); os sinois do in loc.).
* M e e ״é ri0 ,em P°s * * ״ · « » » · ״posteriores. (V e r Tác. H ist 1.2.1). 0 homem, sem Deus. com
que prime.ro «onteçam essas coisas, mas 0 fim nao será logo. freqüêncio é pouco mais que um anim ol intelig en te , porquanto se corocter.zo pelo
AS PREDIÇÕES constantes neste versículo sempre têm caracterizado a h istório do violência, quase sempre alicerçado sobre 0 egoísmo. Isso caracterizará os homens,
homem. Josefo e TácHo nos dão detalhes de m uitos guerros e levontes de povos, de n ã o a pe n a s no « fim d o s te m p o s ·*, e m b o ro as p r o fe c io s m o s tre m q u e is s o se
202 LUCAS
intensificorá trem endam ente, aumentando prodigiosam ente a destruição re sulta n te . que ele realm ente é. Que destrua oos seus sem elhontes; que leve a humanidade à
A T e rce ira e a Quarta Guerras M undiais, que esperamos para antes de 2 .0 2 5 - e a beira mesma do aniquilam ento. Em algum ponto 00 longo do cominho, ve r-je ó
terceira v irá antes do fim de nosso século X X · serõo guerras atômicos. Os homens, fugazm ente a si mesmo, e, horrorizodo, v irá correndo pora C risto. Efé. 1 deixa Jorç
dessa m oneiro, aprenderão 0 que significo v iv e r sem Deus e sem os valores do que essa será 0 experiência de todos os homens, pois C risto, finalm ente, será ttxfc
evangelho de Jesus C risto. p a ra to d o s (E fé . 1 :2 3 ) . Is s o não fa r á to d o s o s h om e n s se rem e le ito » , rr-3s
0 homem se em purra para a destruição aniquilante, promovendo folsos idéias e significará que todos os homens, eventualm ente, terõo a C risto como 0 c e itro de
esperanças, coloridos e corrompidas por falsos propósitos e falsas crenças. Isso é 0 suos vidos e existêncio, adquirindo valor dentro do plono de Deus. embora para
homem sem C risto, e essa é 0 suo vido. m u ito s , a té m esm o p o ro 0 m a io r ia , o q u ilo q u e co n h e c e m o s co m o salvação
(porticipoção na próp rio natureza e nos a trib u to s de C risto, e , p orta nto, em suos
« ...É NECESSÁRIO que p rim eiro oconteçam estas cousas...» Como e por que? o b ra s - v e r II C o r. 3 : 1 8 e C o l. 2 : 1 0 ) n õ o v e n h o ja m a is a fo z e r p a r te dos seus
Porque 0 vontode de Deus incorpora ta is eventos como métodos de costigo e meios de
destinos.
instrução. Os homens persistem em suas trevas: p o rta nto, que fiq u e dem onstrodo 0
2 1 :1 0 : E n t ã o l h e s d i s s e : L e v a n t o r - 1e - á n o ç õ o c o n t r a n o ç õ o , e r e i n o c o n t r a r e i n o ;
NÃO DEVEMOS te n ta r ide n tifica r tudo isso no h istória , pois a decloroçõo é geral. (R om . 8 : 2 0 , 2 1 ) . 0 hom em c a iu — tõ o lo n g e — d e D eu s que só um desastre
Quose que a história i n t e i r a do homem ilu s tro esse ponto. Um homem odeio 0 o u tro , e gigontesco, que lhe infunda te rro r, poderá fazer sua m ente v o lta r-s e para Deus. Decs
0 fe re , desgraça e m ato. Umo cidode odeio a o u tra , e uma noçõo 0 o utro noçõo, e um nos negorá a rronqüilidode, mas nos dará a gló ria, se buscarmos a ele em meio a esse
grupo de noções odeio a o utro grupo, e disso resultam m últiplos guerras. Isso mostro c o n flito . P ortonto, «É na vosso perseverança que ganhoreis os vossos almas». «Se
0 homem e a próprio h istória , pois a h istó ria é pouco mais que uma crônico de vos m ostrardes perseverantes, te re is uma olma digna de ser possuído! A pociêncio è
c o n tin u a s g u e rra s . Essa é a h is t ó r ia d o hom em d e c a id o . C ris to v e io 0 fim de 0 viogem: 0 descobrimento, é uma olm ol Velejai! Continuoi velejondo!» (Scherer, h
tro n sfo rm o r tudo isso, mas p erm itirá prim e iro que 0 coos opere os seus propósitos loc.).
11 σ ε ισ μ ο ί τ ε μ ε γ ά λ ο ι κ α ι κ α τ ά τ ό π ο υ ς λ ιμ ο ί κ α ί λ ο ιμ ο ί ε σ ο ν τ α ι, φ ό β η τρ ά τε καί α π ’ ούρανοΰ
σ η μ ε ία μ ε γ ά λ α ε σ τ α ι3.
• 11 | D | « a i i r ' o iip a v o t · ο η μ * ϊα μ « γ ά λ α J k r r a i B / ' c o p * · '1 '· ־f * a « ά χ ' 04'pavov Ισ τ α ι אL ( /” «<70»׳rac,· 33 8»2 1071 1241 cop“ ” ' ״nrm ,0 á r ’
ση μ*ϊα ά ν ' oi<pavov μ * γ ά λ α t o r a ι Α Κ YV X Δ θ Π 401 043 ׳ι>2 <'4β5 otparoD καί <π)μ«ία a< ya\a ίσ τ α ι D it■1···1 vg geo» \geo’ om it « a i) jf à r '
ίαοντ 04 1 ?00 1009 1010 107« 1IH4 1216 1230 1242 1253 1344 1304 144« 1111(. oipavoi· καί ο η μ ΰ α μ ί^ ά λ α ϊσ τ β ι * a i χ« μ ώ *·« 1012 It■4*’ ·Μ ,Λ **■‘·??* י' י
214« 2174··* B y i L tcl eyr1'·*^ c o p * ? " ״T crU iIlia n ,{ καί σ η μ ιία μ« γάλα jy!·;«.·.p'.»'·* !«·th; I ) 1uU*t111r 011 ÍO ngen1“ :
Entre a variedade de formas q u e têm pouquíssim a p robabilidade interna de se recom endarem acima de outras, a comissão
contentou-se cm seguir o texto de B cuja ordem de palavras podc ter levado copistas a reform ularem as palavras em outras
seqüências.
2 1 :1 1 : 0 h a v e r á e m v á r io s Iw g a r» ! g ra n d o s te r r e m o t o s , · p e s t e s e f o n e s ; h a v e r á desistim os: é 0 ponto onde realm ente começamos.
to m b é m c o is a s e s p a n t o s a , e g r a n d e s s in a is d o c á · .
QUATRO perturboções da noturezo: te rre m oto s, fom es, pestilências e terríveis
CERTAMENTE temos oqui símbolos apocalípticos comuns, mos nõo há rozõo poro fenômenos no firm om ento. Só Lucas menciona especificam ente as ·p e s tilê n c ia s · e 01
duvidarmos de que os fin s dos tempos trarão desastres de dimensões mundiais e ·g rondes sinais no c é u ·. Josefo fa la-n o s de tais prodígios, que antecederam ó
cósmicas. Tempos de te rro r levarão alguns homens 0 Deus: A vida nunco é tôo capturo de Jerusalém. (V e r Josefo, Guerras dos Judeus V I . 5 .3 ). C f. Tácito, Hist.
inseguro como quondo nos apegamos a elo,· e nunca é tõo seguro quondo a deixomos 5 .1 3 . Mos aquilo fo i apenas pequeno preliboção do que tra rã o os verdodeiros ·fins
nas mãos de Deus. Esse momento é um m omento de crioçõo. Nõo é ponto onde 0 dos temposn.
1‘2 π ρ ο δε τ ο ύ τω ν π ά ν τ ω ν ε π ιβ α λ ο ΰ σ ιν εφ ' υ μ ά ς τ ά ς χ ε ίρ α ς α ύ τ ώ ν κ α ί δ ιώ ξ ο υ σ ιν , π α ρ α δ ιδ ό ν τ ε ς ε ις rà s
σ υ ν α γ ω γ α ς κ α ί φ υ λ α κ ά ς, ά π α γ ο μ ε ν ο υ ς ε π ί β α σ ιλ ε ίς κ α ί η γ ε μ ό ν α ς ενεκεν τ ο ΰ ό νό ^ ια τό ς μ ο υ '
12 ν α ρ α ίΜ ν Ύ α . .. ^ Ί * μ & > > α { M t 1 0 .1 8 ; L k 12.11
21112: M as o n te s d · to d a s · s s a s c o is a s v o s h ã o d a p re n d a r a p e rs e g u ir,
a n tra g a n d a v o s á s s in a g o g a s 0 aos c á rc e re s , a c a a d a x ia d o v a s è p re s e n ç a d e r e is e religiosas, e esperamos que isso venha a suceder antes do fim do século X X . Tambár
g o v e rn a d o re s, p o r c a u sa d o aw a n o m e. hó poucos dúvidas de que a igrejo c ris tõ atravessoró esses ocontecim entos, longe úe
e s c o p o r d o s m e sm os. ( V e r I Tes. 4 : 1 5 q u a n to a n o ta s o c e rc a d o « q u e s tõ o do
AS CALAMIDADES nõo pouparão aos crentes. Haverá perseguições 6 traições
orrebatam ento»). V er notas com pletas sobre 0 o n tic ris to em II Tes. 2 :3 .
generalizados. M a t o v s friso os perseguições m ovidos pelos gentios. M arcos fala
ocercodos judeus. Jesus predisse ta is perseguições (ve r Joõo 1 5 :1 8-2 1 e 1 6 :2 ,3 ). 0 * . . .por cousa do meu n o m e ...n Isso m ostra que os «cristãos» estõo em foco eir
liv ro de Atos serve de ilustroção abundante de como isso sucedeu no p rim eiro século. todos essos ocorrências, e nõo os supostos ״santos judeus datrib u loçõ o » . Notemos
Este versiculo pode ser um re fle xo histórico (em Lucas) do que sucedera 0 homens como Jesus folou oos seus discípulos. Eles perseguirão a ■vós», disse ele. Isso teró
como Estêvão, Pedro e Paulo. Mos não há razão para duvidorm os que fo i uma lugor nas sinagogas e nos trib un a is c iv is , bem como na sociedade em geral. Será umo
outêntico predição de Jesus, registrada por M arcos, ontes da mesma suceder. perseguição ״c iv il» e «·religiosa», mas s o fre rã o todo devido à sua leoldode a Cristo,
Outrossim , to l como por todo 0 re s to desta passogem, supomos que olude 0 condições porquanto trazem o «seu nome», is to é, estão identificados com suo cousa, 0 saber. 0
dos «tempos do fim » . 0 o r l i c r i s t o prom overá a m aior de todas os perseguições «causo cristõ ».
13 ά π ο β η σ ε τ α ι ύ μ ΐν ε ις μ α ρ τυ ρ ιο ν. 2 1 :1 3 : Is s o v o s o c o n te c o rá p a r e q u e d e is te s te m u n h o .
« 0 evongelho de Jesus C risto sempre fo i um evangelho p e rtu rb a d or. Os privilegiodos nos será de oportunidade de dar testem unho c ris tõ o . Testemunho ocerca do que? Nôo
encaram-no com suspeito. 0 poder contem plo-o com senho carregodo e arregoça os acerco do «inocência dos perseguidos», pois não é esse 0 ponto: serõo comumente
mongas. 0 SINÉDRIO ficou abalodo e irodo. P ilotos entravo e soía, inqaleto Roma condenodos como culpodos, Tolvez, «testem unho de sua leoldode 0 C risto» (c f. Fil.
d e c la ro u -o ile g a l. 0 re b e ld e co n d e de A q u itã n ia , c e rc o d o de seus g u a rd iõ e s , 1:19). M ais provavelm ente oinda: testem unho do verocidode do evongelho
desafiou-o; então, sob os olhos penetrantes de Bernardo de C loirvoux, quando 0
monge se encaminhava em suo direção com 0 sacramento, ele estremeceu e se «...ANTES, porém, de todas estas c o uso s...» Ou seja, ontes desses te rríve is e
prostrou no chão fr io do nove. Lutero. em W orm s, p rofe riu os palovros que socudirom fin ais acontecim entos do fim . A igreja será perseguida 00 longo do caminho, mas to
a igrejo medieval em seas alicerces: ׳Deus o!udando-me, nõo poderei fazer outra p e rs e g u iç ã o a u m e n ta rá de in te n s id a d e a o a p ro x im a r-s e 0 f im . Locas o m ite a
coisa'. Joana d 'A rc , diante de seus inquisidores, falou sobre as vozes que o uvira . menção — m arcono— da pregoçõo do evangelho por todo 0 mundo (ve r M a rc. 1 3 : 1 0 ) .
Berggrov, bispo de Noruega, dionte de Q uisling, durante a Segundo Guerra Mundial. ta lv e z p o rq u e e le e s p e ra s s e 0 fim p o ro tã o b re v e , q ue fic a v a e x c lu íd o ta
Gritou 0 irocundo usurpador: 'Você deveria ser d eco p tito d o l' E 0 bispo respondeu possibilidode Porém, sempre e onde q uer que a igreja s o fra , em tudo 0 resultodo
c a lm a m e n te !' Pois bem, estou oqui ». (Scherer, in lo c.). será um firm e testem unho sobre a verocidode do evongelho. 0 sangue dos mártires
« ... e is to vos oconteceró pora que deis te ste m u n ho ...» Emoutros palavras: tudo sempre fo i 0 semente do igrejo.
14 θ ετε ουν εν τ α ΐς κ α ρ δ ία ις υ μ ώ ν μ η π ρ ο μ ε λ ε τ ά ν ά π ο λ ο γ η θ η ν α ι, 1 4 -1 5 M t 1 0 .1 » ; L k 1 2 .1 1 -1 2
2 1 :1 4 : P r o p o n d e , p a i s , o m * o s s o s c o r a ç õ e s n ã o p r e m e d H e r c o m o S o v e i« d e f o i o r a
v assa d efesa; grego á tic o , indicondo ο «preparoção para um discurso». A re tó ric a nõo nos ajudoró.
LUCAS PARAFRASEIA M arc. 1 3 :1 1 : C f. a vo rio n te disso, evidentem ente derivada Devemos depender da inspiroção divina. C risto, que está conosco, será 0 orodor.
de Q, em Luc. 1 2 :1 1 ,1 2 . Notemos 0 uso que M orcos faz oqui do te rm o clássico que indica meditoçõo
« ...n ã o vos preocupardes...» Trota-se de uma espécie de expressão técnico no «prom erim nam », em lugor de «prom eletan».
A c re s c e n ta m o s , a q u i. a lg u m a s n o ta s m e ra m e n te su p ie m e n ta re e .
IUCAS 203
15 εγ ώ γ α ρ δ ώ σ ω ύ μ ΐν σ τ ό μ α καί σ ο φ ία ν 1Ç ο ύ δ υ ν η σ ο ν τ α ι ά ν τ ισ τ η ν α ι ή ά ν τ ε ιπ ε ΐν α π α ντες οί
ά ν τ ίκ ε ίμ ε ν ο ί ύ μ ΐν . IS Αοβ.ίΟ IS a m u r r . ■η a y ro n . Κ Β 1 5 7 0 *0 «a boP> O r ; R ] a m a r . D i t *V b o ( 1 ) : a»t í i i t . d :
o v r « 1r. ουδ» a v ru rr. A W 0 i l f r j p l ς | a n a rrts B pc] n a v rrs K A D W 6 f x f / J p l ς ; f t : om St
31115: porque eu vos darei boca e sabedoria, a que nenhum dos vossos adversário! N .B. 0 ênfose: Eu pessoalm ente cuidarei de fudo isso, é 0 promesso divina. M uitos
podará resistir nem contradizer. m á rtires têm jogodo suas olmos sobre esta promesso. Ver os gorontias paralelos de
« . . . b o c a isto é ,— 0 poder de fa la r (v e r Êxo. 4 :1 1 ,1 2 ) . Mofemos como 0 M o t. 1 0 :2 0 e M a rc . 1 3 :1 1 que incluem a ajuda do Espirito Sonto. C o m p o ro r os
próprio Lucas ilu stro 0 cum prim ento dessa prom essa, em A tos 6 :1 0 , onde vemos promessas de M o t. 2 9 :1 9 ,2 0 .
Estêvão falando com »poder» 6 «sobedorio».
19 εν τ η ύ π ο μ ο ν η ύ μ ώ ν κ τ η σ α σ θ ε 4 τ ά ς φ υ χ ά ς ύ μ ώ ν.
• 19 | D | κτήο&αβ* Κ D Κ L W X Δ I I Ψ 043 / 1010 1009 892 700 י A Β Θ / 83 ייUBS (126.1 P“ It*· ׳···י·*י״·״ ' ׳, · יV f . »yí"·»'·*·»»־״
1071 1079 121» 1230 1241 1242 1344 1365 1*4« 11146 214« 2174 Η\/ι Lrrt 1«״י cop·*-* · “״■־׳arm ־eth g e o M arcion T e rtu llla n O ríg e n M a rnriu e f a ú o t n
it* ·‘ copw “ * Baeil Apastolic C on*titutk>1u Miu-anuo C y ril j κτήο*οθ* M arcion
O im perativo aoristo, confirm ado por אD K L W X Δ Ψ f 1 al, parccc scr levem ente preferível, pois copistas talvez sc
inclinassem mais p o r conform á-lo ao tem po futuro, usado p o r diversas vezes no contexto prévio.
21:1·» vossa perseverança ganhar eis as a in d a q u e lh e s s o b re v e n h a a m o rte » . (R o b e r ts o n , in lo c . . c o n c o rd a n d o a s s im
c o m esta in te rp re ta ç ã o ).
As p a la v ra s q u e a p a re c e m e m L u c a s , * . . . n a vossa p e rs e v e ra n ç a é q u t A lg u m a s tra d u ç õ e s tê m p a c iê n c ia , n e s te p o n to , c o m o o e le m e n to q u e
ganhareis as vossas a lm a s . . . · e v id e n te m e n te é u m a p a rá fra s e d e M a r c . *
13:13b ( M a t. 1 0 :2 2 ), o n d e se lê : « ...a q u e le , p o ré m , q u e p e rs e v e ra r a té a o
fim , esse será s a lv o ·. O s e n tid o tc n c io n a d o é o m e s m o . P o d e e s ta r e m v is ta a tra d u ç & o in f e r io r « p a c iê n c ia » , c o m o ta m b é m sc n o ta n a tr a d u ç ã o in g le s a
s a lv a ç ã o t e m p o r a l , is to .é , a q u e le s q u e v ie r e m a p a r t i c i p a r d a g r a n d e K J ). ( Q u a n to a u m a c o m p le ta e x p lic a ç ã o s o b re o s e n tid o d a d e c la ra ç ã o , ver
tr ib u la ç lo , m e d ia n te ações c u id a d o s a s , p o d e rã o p re s e rv a r suas v id a s fis ic a s ; as n o ta s e m M a t . 1 0 :2 2 ). Q u a n to à e x p o s iç ã o d o s v e rs íc u lo s q u e c ir c u n d a m
m as, a r e f e r ê n c ia m a is i m p o r t a n t e é a o a s p e c t o e s p i r i t u a l , a s a b e r , a a q u e le s q u e L u c a s re g is tr o u c m f o r m a le v e m e n te a lte r a d a , v e r o te x to d o
preservação e a s a lva çã o d a a lm a , a h e ra n ç a d a v id a e te rn a , q u e é d a d o aos e v a n g e lh o de M a te u s , s e g u n d o as re fe rê n c ia s d a d a s n a in tr o d u ç & o a este
discípulos fié is q u e p assa m p e la p e rs e g u iç ã o . « G a n h a rã o as suas a lm a s c a p itu lo .
* 2 1 : 2 0 , 2 1 · O s p a r a le lo s s à o M a t . 2 4 : 1 5 - 1 8 ; M a r c . 1 3 : 1 4 - 1 6 . V e r a
e x p o s iç ã o n a re fe rê n c ia e m M a te u s .
20 *Ο τα ν δε ΐδ η τ ε κυκλουμενην υπό σ τ ρ α τ ο π έ δ ω ν Ιε ρ ο υ σ α λ ή μ , τ ό τ ε γ ν ώ τ ε ό τ ι η γ γ ικ ε ν η ε ρ ή μ ω σ ις
α ύ τη ς.
21:20: Mas, qaando virdes Jerusalém cercada Ia exércitos, sabol entéo que 4
r im ada a soa leseiaçào. exércitos gentflicos invadirão a Palestino para liberá-la das tropos russas de
LUCAS FALA no cerco de Jerusolém por e xé rcito s( ־alusão d ire to à invosõo ocupoçõo. A federoçõo de dez reinos do o n tic ris to e s ta rá envolvida nessa liberação,
romono em 7 0 D .C :), em lugar de «abomirtoção do desoloçãoH de que fa la M arcos. A Terceira G uerro M undiol, que envolverá 0 uso de arm as atôm icas, te rá lugor. (Ver
Provavelmente isso é um re fle xo histórico. Lucos lembrou os e xércitos que tinham 0 a rtig o sobre os predições dos tem pos do fim , na introdução 00 com entário),
destruído Jerusolém. A prediçõo original dizia respeito oo o n ticristo . No fu tu ro , OS DISCÍPULOS vinhom esperando umo im ediata glorificação de Jerusolém , para
tanto 0 a atkfto ta como os e xércitos invasores figurorõo nas dores da tribuloçõo, e s e r a sede d o r e in o m e s s iâ n ic o . M a s a d e s o la ç ã o d e J e ru s a lé m é q ue e s ta v a
ombas as coisas fa rã o da Palestina um lugar quose impossível de ser hobitodo. Os próxim o.
2 1 :2 1 .2 2
21 τό τε ο ί εν τ fj Υ ο υ δ α ια φ εν γ ετω σ α ν ε ίς τά ορ η , κ α ι ο ι εν μ εσ ω α ύ τη ς ε κ χ ω ρ ε ίτ ω σ α ν , κ α ί ο ί εν τ α ίς
χ ώ ρ α ις μ η ε ίσ ε ρ χ ε σ θ ω σ α ν ε ίς α ύ τη ν , 21 < *χ ω ρ .) p ra e m μ η D á v g p *
21:21: Então, os que eitiverem na Judéia fujam para o t montes; os que eitivorcm dentro da cidade; saiam; e os que estiverem nos campos não entrem neta.
21:22: Porque dias d· vingança são estes, para que se cumpram todas as cotsas qae judeus em vingança de Tiago. 0 Justo, que era irm õo de Jesus, que é chomodj 0
estõo escritas. Cristo. Pois os judeus 0 m otaram , emboro fosse homem re to » . Essos palavras,
A FUGA DOS MONTES é detalhe re tid o por lu co s, mos 0 re sto do versículo, e n tre ta n to , nõo se ocham nos m anuscritos de Josefo que chegarom a té nós, e muto
juntam ente com o vs. 22, é peculiar a Lucas, provavelm ente devido o com entário ou se parecem com umo «gloso c ris tã ״qualquer. No e nta nto, sõo verdodeiras, «mbcro
monuseio e d ito ria l. Lucos diz que 0 povo abaadaaari 0 cidode invadida, e oviso que oquilo que sucedera 0 Jerusalém se deveu a m uitos pecados, pois suo histório fo i de
os de fo ra desistam do idéia de nelo e n tra r. A m orte espera; 0 motanço e sta rá tendo rebeldia, incluindo os acontecim entos em to m o de Jesus C risto.
suo grande doto. Aqueles serõo «dias de vingança!., preditos no A .T . (V e r Osé. 9 :7 ; «A HISTÓRIA é um dram a religioso, e nõo apenas um processo genético. Visto de
Jer 5 :2 9 e 4 6 :1 0 ). boixo, Jerusalém , com suas m ultidões tu rb u le n to s, e ro um espinho para 0 poder
A FUGA p a ro Pala ilu s tr a essa p re d iç õ o , e m b o ra não te n h a m o s d e lim ita r r o m a n o ; v is ta do a lt o , a p ro x im a v a -s e o te m p o q ua n d o t e r ia de p o g a r por suo
advertência tõo gerol 0 um único incidente- desobediência e dasvlo (2 0 :9 -1 6 ). 'p ara que se cumpra tudo quonto está escrito ׳.
EUSÉBIO, em H . l. 11.23, alude à questão, e, ta l como Orígenes. ontes dele, citou A través de todo ο A .T ., o sino continuavo tocando: e tombém a través de todoo
supostamente das palavras de Josefo, 0 seguinte: «Essos coisos sucederam aos N .T .». (Scherer, in lo c .).
21 κ α ί π ε σ ο ϋ ν τ α ι σ τ ό μ α τ ι μ α χ α ίρ η ς κ α ί α ίχ μ α λ ω τ ισ θ ή σ ο ν τ α ι ε ίς τά εθ νη ττά ντα , κ α ί Ίε ρ ο ν σ α λ ή μ εσ τα ι
21:24: i cairão fio da espada, e para todas as naçdes se rio levados cativos; ·
em M a t . 2 4 :2 ; s o b re J e ru s a lé m , c m L u c a s 2 :4 1 ; s o b re a ·g r a n d e trib u la ç ã o * ,
Jerusalém será pisodo pelos gentios, a té que os t e npos destes se completam.
em A p o . 7 :1 4 ; e s o b re o A r m a g e d o m , c m A p o . 1 9 :1 1 ).
T e m o s a q u i u m a e la b o ra ç ã o e d ito r ia l, p re p a ra d a p o r L u c a s , s o b re os
e v e n to s q u e s o b re v ie ra m à c id a d e d e J e ru s a lé m , q u a n d o d e s u a d e s tru iç ã o . «CAIRA0 00 fio da espada e serão levodos cativos paro todos os noções,· e até que
A p a ssa g e m , de m a n e ira g e ra l, re fle te u m c o n h e c im e n to h is tó r ic o , c n ã o os tempos dos gentios se com pletem , Jerusalém seró pisodo por e le s ...» Isso foi
m e ra m e n te p r o fé tic o , d a q u e le s a c o n te c im e n to s ; e isso m o s tra q u e L u c a s odicionodo edito ria lm e n te por Lucas 00 «pequeno Apocalipse», mas 0 que ele diz
deve te r e s c rito o seu e v a n g e lh o a p ó s a d e s tru iç ã o d c J e ru s a lé m , is to 6 , repouso sobre ־predições genuínas ־de Jesus e de o u tro s . Lucas descobre a sorte de
d e p o is d o a n o 7 0 D . C . A s p ro fe c ia s re fe re n te s à d e s tru iç ã o d e J e ru s a lé m , Jerusalém.
e n t r e t a n t o , e r a m p r o f e c ia s v e r d a d e ir a s d e J e s u s , p o r q u a n t o f o r a m 0 Tempo Já Chegou
r e g is t r a d a s n o e v a n g e lh o d c M a r c o s , o q u a l f o i e s c r it o a n t e s d o s 1. C ertam ente, nos nossos tem pos, a grande trib ulo çã o se realizará. V er notas
a c o n te c im e n to s a q u i d e s c rito s . ( V e r M a r c . 1 3). A d e s tru iç ã o fo i v a s tís s im a . com pletas sobre isto em Apo. 7 :1 4 .
Josefo rc la ta -n o s q u e p e re c e ra m u m m ilh ã o e ce m m il ju d e u s , e q u e n o v e n ta 2. Acreditom os que a tribulação durará 4 0 anos. 0 número bíblico e místico de
e sete m il dele s fo r a m to m a d o s c o m o p ris io n e iro s , d u r a n te to d o o d e c o rre r p ro v a ç ã o . Os s e te a no s tr a d ic io n a is c o n s titu ir ã o um o p o r te d e s te p e río d o ,
d o c o n f lit o (G u e rra s d o s J u d e u s , V I . 9 .3 ). provavelm ente de noturezo crític a para 0 Isroel.
A e x p re s s ã o te m p o s d o s g e n tio s p a re c e in d ic a r o te m p o d u ra n te o q u a l os 3. A igreja escapará a tribuloçõo? V er notas sobre este ossunto em I Tes. 4:15.
n tio s te rã o a o p o rtu n id a d e d e se a rre p e n d e re m e d e a c h a re m a s a lv a ç ã o de
K :us, q u a n d o Is ra e l h o u v e r d e s e r te m p o ra ria m e n te p o s ta d e la d o , c o m o ALGUNS ESTUDIOSOS pensam que esse ·te m p o · alude (quanto à sua duroçõo), 00
que teve início no co tiv e iro de Judá, sob Nobucodonosor (v e r II Crô. 3 6 :1 -21 ).
n a ç ã o , p o r m o tiv o d e su a in c re d u lid a d e . (E ssa é, ig u a lm e n te , a m e n sa g e m
d o d é c im o p r im e ir o c a p ítu lo d a e p ís to la aos R o m a n o s ). T a m b é m p a re c e Quanto 00 fu tu ro , 0 expressõo provavelm ente se aplique diretam ente ô ocupoção
in d ic a r o p e r io d o q u e D e u s e sta b e le ce u p a ra c a s tig a r Is ra e l c o m o n a ç ã o . o . russo do Palestino, que esperamos que te rá lugor por vo lta de 1905. 0 anticristo
q u c será o u tr a c a ra c te rís tic a d a q u e le s te m p o s . Isso é e n s in a d o n o s tre c h o s expelirá as tropos russos da te rra , mas isso provocará a Terceira Guerra M unditf,
d c D a n . 8 :1 3 ,1 4 ; 1 2 :7 ,1 1 ,1 2 . A lg u n s a r g u m e n ta m q u e 0 c o m e ç o d o s p erto do fim do século XX.
·te m p o s d o s g e n tio s» n ã o sc lim it a r ia , n e c e s s a ria m c n te . a pe n a s a o s te m p o s Em cerca de 132 D .C ., 0 im perodor Hodriano tro u xe destruiçõo ainda mais severo
d a s a lv a ç ã o d o s g e n tio s , m a s ta m b é m e s ta ria v in c u la d o a o s o e rg u im e n to d e c o n tr a Is r a e l, te n d o e x ila d o to d o s o s ju d e u s de J e ru s a lé m . S o m en te quando
p o tê n c ia s g e n tílic a s c o n tr a Is ra e l, o q u e m o s tr a r ia q u c ta is te m p o s tiv e ra m C onstantino se tornou im perodor, olgum judeu recebeu permissão de re to m a r. E
c o m e ç o q u a n d o d o c a tiv e iro d e J u d á n a B a b ilô n ia , so b N a b u c o d o n o s o r ( v e r o pe n a s r e c e n te m e n te , n o fim do S egunda G u e rra M u n d ia l, o s ju d e u s tiv e ra m
I I C rô . 3 6 :1 -2 1 ), p o s t o q u e d e s d e a q u e le t e m p o J e r u s a lé m te m e s ta d o permissão de estobelecer-se novam ente como uma noção. Assim pois, os gentios tèm
d e b a ix o d o c o n tr o le g c n tílic o . pisodo a te rra , e provavelm ente continuarão a fo zê -lo , o té aos tem pos da volto de
A s p ro fe c ia s q u e a q u i a p a re c e m , e q u e sã o e x p la n a d a s p le n a m e n te n o C risto. As predições que tem os oqui provavelm ente deveriam ser entendidos nesse
p a ra le lo d c M a t . 24 (o n d e 0 le it o r p o d e c o n s u lta r as n o ta s , p a ra te r u m a lo to sentido. E um dos resultados do Terceira Guerra M undial será a conversão de
e x p o s iç ã o g e ra l s o b re esse m a te r ia l) , são, a o m e s m o te m p o , im e d ia ta s e Israel, como noçõo, 0 C risto. V erõo, na v itó ria o b tid o (em boro a custo trem endo paro
f u t u r a s . A d e s t r u iç ã o d e J e r u s a lé m , n o a n o 7 0 D . C . , b e m c o m o o s toda a hum anidade), umo «intervenção divina« em fa v o r de Isra e l, ta l como sucedeu
a c o n te c im e n to s q u e e n v o lv e ra m essa o c o rrê n c ia , sã o m e ra m e n te q u a d ro s no M or Verm elho, no ontiguidade. (Quanto a umo pesquisa sobre *A Trodiçõo
d a s d e s t r u iç õ e s c d o s s o f r im e n t o s m a is in t e n s o s q u e a in d a ja z e m n o P rofética e Nossos T e m p o s ', ver 0 a rtig o e xisten te na introdução do comentário que
f u t u r o — * g r a n d e tr ib u la ç ã o . ( V e r as n o ta s s o b re a d e s tru iç ã o d c J e ru s a lé m . versa sobre esse assunto).
δ υ ν ά μ ε ις τώ ν ούρανώ ν σ α λ ε ν θ ή σ ο ν τ α ι. 26 6* ·α μ Μ . . . σ α \ * ι# ή ο ο ι· 7 α ι m ; . « . 2»
2 1 :2 6 : os hom ens d e s fa le c e rã o de te r ro r , e pela ex p ectaç ão das c o isa i que «. po ׳s os poderes dos céus serõo abalados.. « Assim Lucas resume suo fonte
sobre virão ao mundo; porquanto os poderes do céu serõo abalodos. marcono. Estõo em foco os— corpos celestes— lite ra is , e nõo olguma hierorquio de
NOTEMOS como 0 julgam ento, começando por Jerusalém , to rn o r-se -á universol. poderes humanos ou angelicais, em linguagem m etafórica É impossível paro nós
Isso m ostra que as profecias sòo òe «longo alcance», nõo podendo ser aplicodos 0 sabermos 0 que isso incluirá. Poderò haver vastas quedas de m e teoritos. Tolvez
Is ro e l a p e n a s . As p a la v ra s « h o v e ró h om e n s que d e s m a irã o de te r r o r e p e lo cornetos ot.ngirão a te rre . Há umo prediçõo contemporânea co sentido que um
expectotivo dos cousos que sobrevirão 00 mundo», fo ra m odicionados por luco s. cometa se chocoró c o ntro a te rra no ano de 1985
Essos palovros se tornaram umo citoçõo fa m ilia r nos pregações ocerco tribuloções e « H o v e ró um o h o r o — aa m e ia - n o ite , q ua n d o to d o s o s hom ens s e rõ o
levantes próprios do ״fim dos tempos». desmascarados ״. (Soren Kierkegaard).
★ * *
21:27,28■ O s p a ra le lo s se e n c o n tr a m em M a t. 2 4 :3 0 -3 4 c M a r c . 1 3:2 6-3 0 .
A v e rsã o d e L u c a s é u m ta n to a b re v ia d a . A s n o ta s e x p o s itiv a s s à o d .id a s c m
M a te u s . A q u i seguem a lg u m a s n o ta s s u p le m e n ta re s .
21:27: Entào verão vir 0 Filho do homem em uma nuvem, com poder e grande glória. de sua vinda, incluindo 0 grarvde gló ria C e r to n w te nõo se deve pensor numa nuvem
« . . . 0 FILHO 0 0 HOMEM vindo numo nuvem, com poder e grande g ló rio ...H 0 sinol lit e r a l. (V e r I Te s. 4 :1 7 q u o n to à ״n uve m « d o s v is õ e s e d o s a c o n te c im e n to s
do Filho do homem provavelm ente será umo imenso cruz luminoso, no firm o m en to . espirituais poderosos).
Jesus será v is to corporalmente e ntre os soldados israelenses Ele operaró umo d>vino «...SE VERÁ...» E possível que. em Lucos. isso oluda às testem unhos do quedo de
intervenção em fa v o r de Israel. Suo presença seró— sentida e reconhecido Mas suo Jerusolém , e tc ., e isso serio um re fle x o de umo comum e antiga c/ença cristõ. de que
vindo ocuporó, provovelm ente, umo «série» de eventos, e nõo openos umo ocorrêncio 0 fim d o s te m p o s s e ria c o n te m p la d o p o r o q u e le s que v iv io m n o s te m p o s dos
isolodo. Esses eventos levarão 0 mundo 0 põr-se de !oelhos. 0 próprio Armogedom, apóstolos. (V e r I Tes 4 :1 7 quonto a notos sobre esso expectoçõo) Na reohdode,
que provovelm ente incluirá 0 Terceira e 0 Q uarto Guerras mundiais, fo ró p orte desso oqueles que tive re m possado pelos te rro re s de oinda fu tu ra tribuloçõo, serõo oqueles
vindo. Suo presença renovoda no mundo, 0 quol. segundo olquns. será lite ra l, mos, que tombém verão as glórias do lib e ra ç ã o . A tribuloçõo te rá duroçóo llm itoda
segundo outro s, seró espiritu o l, levoró 0 mundo à suo era áureo. 0 ״m ilênio», Acreditam os que a tribuloçõo durará 4 0 anos, o núm ero bíblico e místico de provoçòo.
«...nu ve m ..» P ro vo ve lm e n te . a nuvem m ístico das visões, os «cercanias visuais» Os sete anos tradicionais c o nstitu irã o u n a p orte deste tem po V er sobre Apo. 7 :1 4 .
28 ά ρ χ ο μ ε ν ω ν δε το ύ τω ν γ ίν ε σ θ α ι ά να κ νφ α τε κ α ι επ ά ρ α τε τά ς κεφ α λά ς ν μ ώ ν , δ ιό τ ι ε γ γ ίζ ε ι ή
ά π ο λ ύ τ ρ ω σ ις νμ ώ ν. 28 Κο 1s. 11: Κ αΑ ΐ.2 28 β ρ χ ο μ ο ν ]׳!״c p * D p c ‘ η γ γ ικ < \· 1 I 3 3 4 & l m r l ty *a M c io n
21:28: Ora, quando estas coisas começarem a ocontecer, exultai · levantai as
vossas cabeças, porque a vossa redenção se aproxima. neotestom entória. que é um sinônimo aproxim ado òe «salvação». É uma «libertoçõo
״.. .O r a , 00 co m e ça re m e s to s co u so s 0 s u c e d e r, e x u lta i β e rg u e i o s v o s s a s do pecodo». uma «compra», de modo que 0 ind vlduo se terno posse de C risto,
cobeços; porque 0 vosso redenção se o pro xim o ...» Este versículo confirm o os e m b o ro tu d o co n d u za a um a n o v a e s p é c ie d e — fo r m o de v id o , 0 s o b e r,
cbservoções re fe ren tes ao versículo a n te rio r, que explicam como a igreja p rim itiv o 0 - -p orticip o ção — na própria imagem e natureza de C risto, ou sejo. no divindade (ver
esperavo 0 ·p a ro u s ia · pora seus próprios dias. Quando lu c a s escreveu, sem dúvido II Ped. 1 :4 ). (V e r II Cor 3 :1 8 e Col 2 :1 0 quanto a notos com pletos sobre esse ponro
tencionava que tudo se desse com oqueles pora quem escrevia, pois nõo esperovo de v is ta da significoção da «solvoção«. Ver tom bém 0 noto sobre 0 «solvoção», em
umo longa «era do igreja», pois pensovo que o «redençõo» sobre a qual fo lava , Heb. 2 :3 ). A redenção, neste coso, é verdodeirom ente 0 «vido soído do morte!·,
associada à v o lta de C r is to , p o d e ria su ce d e r e n q u a n to m u ito s de seus embora venha a ser 0 vida espiritual transcendental, 0 porticipoção no próprio formo
contemporâneos viviam . de v id a q u e Deus te m ( v e r Joõo 5 : 2 5 , 2 6 ) . Esso é a v e rd o d e iro m enso g e m do
e v o n g e lh o . qoe v o i— in f in ita m e n t e o lé m — d o s s im p le s id é ia s d e p e rd ô o dos
«EM CONTRASTE com os gentios dos vss. 2 5 b -2 6 0 , os crentes poderão ontecipar pecados e fu tu ro mudança de endereço para os céus
esses últim os eventos com esperança e confiança. Lucos substitu i 0 descrição de
« ...e x u lta i e erguei as vossas ca be ça s...» Isso porque to l esperanço vem do
Marcos, sobre a colheita dos ele ito s, por parte dos a n jo s (v e r M arc. 1 3 :2 7 ), por estos
a lto . Nõo poderó ser ochada nas circunstâncias circundantes. E isso será to n to maior
potovras Redençõo: temos oqui a único ocorrência do vocábulo nos evangelhos. Aqui
verdode quondo e ntra rm o s na tribuloçõo, Pois é do o ito que C risto viró. e ele é 0
estó em associação á segunda vindo de C risto, e nõo com sua m orte, como se vê nos fonte de nos$a redenção. (V e r Apo 19:11 quonto ã «segunda vinda de O is to » . Ver I
escritos de Paulo» (Gilmour, in loc ).
João 3 :2 quanto 0 como a parousia nos tra rá 0 fru ição do solvoçõo. e notemos que
REDCNÇA0: No grego é apoluptroiis. que originalm ente significava «com pror de is s o s e ró re a liz a d o p o r m e io da filio ç õ o . Oe f a t o , « fllio ç õ o « é s in ô n im o
volta«, como 0 um co tivo ou escrovo, embora comumente fosse usodo no sentido òe neotestom entório de «solvoção«). Tudo quanto Deus foz por nós, transform ando-
«soltar», «dor liberdode». P o rta n to , Lucas poderia querer dor 0 entender oqui nos segundo a imagem de C risto (v e r Rom. 8 :2 9 ). por meio do que com partilham os de
openos que 0 segunda vinda de C risto os ״liberaria» dos horrores do tribuloçõo. suo «natureza«, da mesma «substância» do seu ser. estó envolvido noquele fo to oue
P orém , é m o is p ro v á v e l que d e v e m o s p e n s o r em te rm o s da « re d e n ç õ o « 0 Pai tra rá filho s à glória» (V e r isso onotodo em Heb. 2 :1 0 ).
* 2 1 :2 9 -3 3 · O s p a ra le lo s sc a c h a m e m M a t . 2 4 :3 2 -3 5 e M a r c . 1 3 :2 8 .2 9 . A s
n o ta s e x p o s itiv a s a p a re c e m e m M a te u s .
A q u i seguem a lg u m a s n o ta s 8 u p le m e n ta rv s .
29 K a i ε ίπ ε ν π α ρ α β ολή ν α ν τ ο ις ׳ " Ιδ ε τ ε τή ν σ νκή ν κ α ί π ά ν τα τα δένδρα '
21:29: Propõs-lhei então uma parábola: Olhai para a figueira, · para todos as
irvores; M arcos, to l como já o fiz e ra M ateus.
« ., A ind a lh e s p ro p ô s u m a p o rá b o la , d iz e n d o : V e d e 0 fig u e ir a e to d o s os LUCAS ADICIONA os palavras *e todas as á rv o re s ', que é «uma generolizoçõo
árvores...» LUCAS PROVÉ breve introdução e dito ria l ó porábola que achou no fo n te bastante pedante» (G ilm our, in lo c .). Mas M arcos diz apenas «a figueira» A figueira
marcono. Em Marcos. 0 porábola introduz uma nova série de declarações sobre o fo i devidam ente escolhida, porque sua inflorescêncio anunciava a chegada do verão. £
segundo odvento, mois ou menos no fo rm o de um apêndice, t provável que esso possível que a adição de Lucas te ve o p ropósito de to rn a r mais compreensiva a
porábola, originalm ente, nõo fig ura va ju n to com 0 re sto do m aterial do «pequeno «ilustroçõo da árvore», já que m uitos gentios haveriam de le r este evangelho,
Apocolipse», mos se odaptovo bem 00 que tem os oqui. Lucas odotou 0 te x to —-de vivendo eles em lugores onde 0 fig ue ira nõo era árvore nativo.
31 ό ν τ ω ς κ α ί ν μ ε ΐς , ό τ α ν ΐδ η τ ε τ α ν τ α γ ιν ό μ ε ν α , γ ιν ώ σ κ ε τ ε ό τι εγγύς ε σ τ ιν ή β α σ ιλ ε ία τ ο ν θεοϋ.
2h31! Assim também vés, quando vir d.» acontecerem estas coisas, safei qao 0 p ró x im o » . M o rc o s d ó a e n te n d e r a v in d o do F ilh o d o h om e m (v s . 2 7 ) , mos.
reino d<: Deus está proximo. tradicionalm ente, isso inauguroró 0 ״reino», pelo que, na realidode, não há qualquer
MARCOS DIZ «estó próxim o ״. Pode ser a «paroasla«, ou pode ser «0 Filho do d ife r e n ç a . ( V e r n o ta s c o m p le ta s s o b re 0 « r e in o ״, em se u s m u ito s conceitos
homem ״que está próxim o. Lucos deixo a questão d efinida, 0 «reino de Deus ostó n cotestam entários, em M a t. 3 :2 ).
32 α μ ή ν λ έ γ ω ύ μ ΐν ό τ ι ου μ η π α ρ έ λ θ η η γ ε ν ε ά α ν τ η εω ς α ν π ά ν τ α γ έ ν η τ α ι.
2 1 !3 2 ! 1י * י ·״יי ’ י ״, " י0* ׳י° יΡ« * ״4 · ״1 י9 ™ * ° · * " ז · · י · י° “ * * י י como que uma reencornoçõo de tudo de mal que havia nos a nte rio re s. A profecia.
« jm pra. _ ,_ ΐΛ .... ossim podemos observar, pode ser v á lid a , mesmo quando c e rta s declarações que
«Uma solene gorontio de que— os eventos opocallpticos TERAO LUGAR EM teriom ^ «ορ ״εοςδο histórico lite ra l» , nõo ocorrer 0 וחdesse modo. Do mesmo
FUTURO PRÓXIMO: M uitos intérp re te s suspeitam que isso form ova 0 conclusão d o e n fre n ta r ossim 0 problem o constituído por este versículo. As
apocalipse ong in ol jud o ko (sobre 0 que alguns supõem que baseou 0 «pequeno palovros, . esto geroção» indicam, com o é óbvio, na m ente do a u to r, «em seu próprio
Apocalipse» dos evangelhos). Mos 0 decloroçõo é essenciolmente a mesmo que tempo». De c e rto modo,«oquelo geração» v iu 0 que fo ra profe tizad o , a saber. 0
oquela creditada a Jesus em M arc. 9 1 ־e lu c . 9 :2 7 . Quando 0 igre jo p osterior o!ustou destruiçõo de Jerusalém . Mos «0 geroção» que veró tudo oquilo ser cumprido, no
seu modo de pensor 0 uma continuoçoo indefinida da ordem h istórica, as palavras to c a n te à ־p a r o u s i a ', a in d a e s tó n o f u t u r o , e m b o ra a n osso p ró p r ia geraçõo
«esto geraçõo» passaram 0 ser interp re ta d as como a roço do humanidade ou a (m ediante alguns poucos representantes), provavelm ente contem ple 0 segjndo
comppnhia dos fie is '» (G ilm ow , in lo c .). odvento. (Quonto a razões por que se cr.ê ser isso uma verdode, v e r, na introdução 00
C f. 0 ESPÍRITO d e s te v e rs íc u lo co m A p o . 1 7 : 9 - 1 1 . 0 v id e n te Jo ã o e s ta v o com entário, 0 a rtig o intitulo d o «A Tradição P rofético e os Nossos Tempos) ״,
convencido de que 0 im pério romono te rm ina ria com mais dois imperodores apenos,«...ESTAGERAÇÃO... ״A própria geroção de Lucas to rn o -se uma «controporte* da
além daqueles que ele mesmo conhecera, perfazendo um to ta l de apenos o ito «geroção dos tem pos do fim » . Essa geroção viu a destruição de Jerusalém, e serviu
im perodores. Sem dúvido ele esperava ver esses dois, e então 0 fim do poder rom ono, de previsão da geroçõo que contem plará às destruições próprios do tribuloção futuro,
e 0 v o lta de C risto, em seu próp rio período de vido terreno. N oturalm ente, o im pério os quais introd u zirão 0 «parousia» e o «reino». A destruiçõo de Jerusolém, pois, foi
continuou por mais alguns séculos, e as predições d e Joõo, embora verdodeiros, não um « tip o ״do ׳fim da e ro ', que term inará em m eio a horrorosas destruições.
tive rom oplicoçõo oos seus próprios dios, conform e clé pensava erroneom ente que Em um sentido «histórico», a «geroçõo» dos dias de Lucos nõo v iu a culminação do
teriom . Em um sentido secundário, porém , elas se aplicavam ó sua próp ria época, e ra, 0 que fo i p re d ito nesta secção. Porém , sim bolicam ente, v iu essa culminoção.
pois ele escreveu 0 uma igrejo o flito , no qual se cumpriam, d e c e rto modô, os coisos Esse tip o de circunstância é comum nas deckirações p rofé ticas. Era comum oos
gerais sobre as quais ele escrevera. Mas 0— visão p ro fé tico — 0 «longo prazo» deu p rofe ta s do «reto rn o do exílio», nos tem pos do A .T ., suporem que «suo volta■
às predições de João sobre 0 «fim dos tempos» uma aplicoçõo que nem mesmo ele significava 0 «início do reino». Nisso, estavam equivocados, mos, simbolicamente'
onte vira . P ortanto, seus « o ito reis» nõo têm de ser m onarcas lite ra is e históricos, e, fokm do, diziom umo verdode. Deus haverá de re u n ir novam ente 0 seo povo, e haveró
sim , 0 ciclo com pleto dos poderes te rre no s, e 0 o ita vo em ergirá desse poder pagõo, um reino, quando 0 relógio de Deus levar 0 processo histórico 00 ponto certo.
33 ό ού ρ α νός κ α ί η γ η π α ρ ε λ ε ν σ ο ν τ α ι, ο ί δ ε λ ό γ ο ι μ ο ν ο ν μ η π α ρ ε λ ε ν σ ο ν τα ι. 33 Lk 16.17
34 Π ρ ο σ έ χ ε τ ε δέ έ α ι/τ ο ΐς μ ή π ο τ ε β α ρ η θ ώ σ ιν ύ μ ώ ν α ί κ α ρ δ ία ι i v κ ρ α ιπ ά λ η κ α ί μ έ θ η κ α ί μ ε ρ ίμ ν α ις
β ιω τ ικ α ΐς , κ α ί έ π ισ τ ή έφ* ν μ ά ς α ιφ ν ίδ ιο ς ή η μ έρ α €κ ε ίν η - 34 .να 24.«$ 80; Lk 17.27 í x i a v f . . . *« 1 לי׳״Th 4.3
21:34: O · » por vós mosmos; não aconteça que os vossos coroçãas se carrepiem da
glutonaria, da embrioguox, a dos cuidados da vida, a aquele dia vos sobrevenha da £ m u i t o p r o v á v e l q u e o q u e t e m o s e m L u c a s , n e s te p o n t o , é
Improviso coma um laço. u m a f o r m a a b r e v ia d a c e d i t a d a d a q u e la p a s s a g e m , p o s t o q u e a m b a s
E s ta secção, q u c a d v e rte os c re n te s q u c tiv e re m d e p a r t ic ip ã r d o p e río d o a p a re c e m n a secção d o p e q u e n o A p o c a lip s e . O vs. 3 4 c o m q u a se absoluta
d a tr ib u la ç ã o , o u , p e lo m e n o s, aos d is c íp u lo s d o re in o q u e c o n te m p la r ã o c e rte z a é u m a v e rs ã o d o tre c h o d c M a t. 2 4 :4 8 -5 0 . S o m o s a d v e rtid o s a nào
a q u e la é poca d c g ra n d e a fliç ã o n o m u n d o in t e ir o ( o q u e é p r e fig u r a d o p e lo s i m it a r à q u e le s q u e s e rã o a p a n h a d o s d c s u rp re s a p e la v in d a d o F ilh o do
a c o n te c im e n to s q u c e n v o lv e ra m a d e s tru iç ã o d a c id a d e d e J e ru s a lé m ), h o m e m , v iv e n d o , a n te s , n a e x p e c ta ç ã o desse a c o n te c im e n to , fa z e n d o com
a visa -o s c o n tr a a v id a d e la s s id à o , c o n tr a a p re o c u p a ç ã o c o m as co isa s q u e a nossa c o n d u ta c o n c o rd e c o m a c o n s c iê n c ia d a p o s s ib ilid a d e d a volta
m a te ria is , d c fo r m a m u it o s e m e lh a n te aos te rm o s e m p re g a d o s p o r Jesus, e m im e d ia ta d e C r is to . ( V e r as n o ta s e x p o s itiv a s q u e h á c m M a t . 2 4 :4 8 -5 0 , onde
d iv e rs a s d a s suas p a rá b o la s , e s p e c ia lm e n te n o s te rm o s d a p a fá b o la d o s ê rv o se vê u m a e x p a n s ã o d e s ta s i d é i a s ) . A p a s s a g e m d c M a t . 2 4 :2 7 - 3 9 em
f ie l e s á b io , q u c v ig ia e a g u a rd a a v o lta d e seu s e n h o r, c o n fo r m e v e m o s n o re a lid a d e é ta m b é m u m p a r a le lo , s e n d o a h is t ó r ia r e fe re n te aos d ia s d c Noé,
e v a n g e lh o d e M a te u s , e v ita n d o as m á s ações d o s servos in íq u o s , os q u a is , n a e c o m o s o b re v e io a d e s tru iç ã o s o b re a q u e le s q u e n e m a e s p e ra v a m . ( V e r as
a u s ê n c ia d o S e n h o r, se e m b e b e d a m e e s p a n c a m os seus co n se rvo s. ( V e r n o t a s a l i t a m b é m , o n d e h á u m a e x p a n s ã o d a s id é ia s e x p o s t a s n estes
M a t. 2 4 :4 5 -5 1 ). v e rs íc u lo s ).
35 ώ ς π α γ ίς έ π ε ισ ε λ ε ν σ ε τ α ι γ ά ρ ύ ε π ί π ά ν τ α ς τ ο ύ ς κ α θ η μ έ ν ο ν ς ε π ί π ρ ό σ ω π ο ν π ά σ η ς τ ή ς γ η ς . 35 u 24.17
Λ 35 wv x a y u y à p iiríX tO a tra i A C K \V Χ Δ Η Π '11:1: ” / '/ ׳ (eth) geo D iuU w w ron Irenueue'·1 Ku» BuhíI f | ( ' | ώ ϊ » α γ ίν . ix tio t-
5(15 7011 M12 100» 10111 1071 107!» 119 5 121« 1230 11241 1242 2 1 4 8 ΐ\ < ν σ * τ α ι \ t i a t 7a 1 y à p 1» .1 · א! *אr «. W׳ff<7a11 B D 0171) i t *·■׳··י4 ■*"·״.·. ·ו,.,,ן,״.·״י
1253 1:144 I3T>5 15411 I t o t , 2 174 H ffl U ft * · ■ ·׳׳M -. % ri VR 8V I ״.» ,..h .,« 1 ״rm M i i i r i u r i T e i 1 u l l i . u 1 M e Ü i a d i i k ' Jeixiriu ׳C y r il
As palavras ws 7ra7ís pertencem ao fim da cláusula anterior, ou ao começo da cláusula seguinte? A prim eira alternativa
parece ser preferível,em face de (a) a forte com binação de evidência alexandrina e ocidental ( אB D Latim A n tig o ), em apoio
à seqüência de yàp —
após o verbo; e (b) a m aior possibilidade que copistas, lem brando-se dc Isa. 24:17, teriam transposto
y à p — , vinculando-o a cos irayís , q u e se segue, e não vice-versa.
2 1 :3 5 : Porqt!« há ek vir sobra todos os ςυβ habitam na foca da ♦arra. tir a d a d o s e s c rito s p a u lin o s , c o m o R o m . 1 1 :9 ; I T im . 3 :7 ; I I T im . 2:25.
D e v e m o s n o t a r , p o r s e m e lh a n t e m o d o , q u c e s te s v e r s íc u lo s s ã o S o m e n te L u c a s e P a u lo , c m t o d o ο N . T . , e m p r e g a m e sses te rm o s
re m in is c e n te s d a te rm in o lo g ia d o a p ó s to lo P a u lo , c o m o a q u c sc lc c m I T e s . ju n ta m e n te , s e g u n d o o s e n c o n tra m o s a q u i— « ...e m b r ia g u e z ...» ( R o m . 1:13;
5 :1 -1 0 . O V s . 3 5 p o d e , e m re a lid a d e , se r u m a e spé cie d c c ita ç ã o in d ir e to , G á l. 5 :2 1 ) ; « ...p re o c u p a ç õ e s d e s te m u n d o .. .* ( I C o r . 6 :3 ,4 ) c «...rep e n tina ■
IUCAS 207
m e n te ...* ( I Tes. 5 :3 ). q u e , de a lg u m a m a n e ira , P a u lo se ja u m a d a s fo n te s d o e v a n g e lh o d e L u c a s ,
Ê n e s ta ú lt im a p assagem q u e p ro v a v e lm e n te te m o s u m a d e c la ra ç ã o d e p o r q u a n to e le in flu e n c io u a e x p re s s ã o d e id é ia s d e L u c a s ; e é ju s ta m e n te
P a u lo q u e in flu e n c io u o c o n te ú d o deste e v a n g e lh o . D e v e m o -n o s le m b r a r q u e u m a p a ssa g e m c o m o e s ta , e m m e io a o u tr a s , q u e c o n f ir m a essa id é ia . A
as p r im e ir a s e p ís to la s p a u lin a s p a s s a ra m a c ir c u la r a n te s de L u c a s te r in tr o d u ç ã o a o e v a n g e lh o d e L u c a s ta m b é m e x p re s s a essa id é ia , e a li o le ito r
e s c rito o e v a n g e lh o q u e tra z o seu n o m e , e q u e esse e v a n g e lh o se d e s ta c a p o r p o d c e x a m in a r o m a te r ia l s o b re as « fo n te s in fo rm a tiv a s » , q u e e xp õ e u m
u m d is t in t o c a rá te r p a u lin o q u e fa lta aos o u tro s e v a n g e lh o s : e isso se ria d ia g r a m a d a s fo n te s d e in fo r m a ç ã o q u e h a v ia p o r d e tr& s d o e v a n g e lh o de
p e r fe ita m e n te n a tu r a l e m fa ce d o fa to d e q u e L u c a s d e s fru to u d a c o m p a n h ia L u c a s . O te m a g e r a l é o p e r í o d o d a g r a n d e t r i b u l a ç ã o , b e m c o m o os
d c P a u lo c m suas v ia g e n s m is s io n & ria s . T e m s id o c o n je c tu ra d o p o r a lg u n s ju lg a m e n to s su b s e q ü e n te s a o s e g u n d o a d v e n to d o S e n h o r Jesus C r is to .
37 rH v 8 è τ ά ς η μ έ ρ α ς ev τ ώ lepui δ ιδ ά σ κ ω ν , τ ά ς δε ν ύ κ τ α ς 4 ξ€ ρ χ 6 μ € ν ο ς η ύ λ ίζ € τ ο etç τ ο όρ ος τ ο
κ α λ0νμ€ν0ν Έ λ α ΐώ ν · »7 , Η ρ .,.Μ ά ν κ ω ρ Lk 19.47 τ ά ϊ Ν . , . Έ λ α ι« » ׳Lk 22.39
37 ΤΟ κα λ. Ε λ α ίω ν ] τ ο κ α λ . tXauZv Ε θ p l Ç j R : ro rv *λ. ÍZ p c
3 1 :3 7 : Ο το , d e d fr e m lo o v a n o to a ip la , t à ■0H 0, t o l a d e , p o o « o v o a e w o a t o Hi — do d o * O C v e ira s .
Após αύτον , oito manuscritos pcrtenccntcs à fam ília 13 (a saber, 13, 69, 124, 346, 543, 788, 826, 983) adicionam a
narrativa da m u lh er apanhada em adultério (João 7:53 8:11 )־. A inserção sem dúvida foi sugerida pelo paralelo entre a situação
subentendida em João 8:1,2 e aquela aqui descrita. (Ver tam bém os com entários sobre João 7:53-8:11).
21:38: E todo 0 povo ia te r ceai 010 no toapto, do awafcã codo, para 0 oavir. ★ * ★
2 1 : 3 7 , 3 8 - E s te s v e r s íc u lo s s ã o p a r a le lo s a M a t . 2 1 : 1 7 , 1 8 e M a r c . o n d e e le p e rm a n e c ia c o m os seus a m ig o s , e a c id a d e d e J e ru s a lé m , o n d e ,
1 1:1 1,12 , e m b o ra p o sto s c m u m a d ife r e n te s e q ü ê n c ia d c a c o n te c im e n to s d o d u r a n te o d ia , ele c u ra v a , e n s in a v a e re p re e n d ia . B e tâ n ia fic a v a s itu a d a nas
que a q u e la q u e lh e s é a tr ib u í d a e m o u tr o s e v a n g e lh o s . ( Q u a n to a u m a n o ta v e rte n te s d o m o n te d a s O liv e ir a s . A lg u n s tê m c o n je c tu r a d o q u e L u c a s
sobre o m o n te d a s O liv e ir a s , v e r M a t . 2 4 :3 ). D u r a n te a q u e la s e m a n a tà o o m i t i u o n o m e e s p e c if ic o d a l o c a l id a d e e x a t a o n d e J e s u s c o s tu r r ía v a
r e p le ta d e d r a m a s , p o u c o a n te s d e s u a m o r t e , J e s u s , c o m o é e v id e n t e , p e rm a n e c e r, p o r q u e isso c e rta m e n te te r ia p o u c o in te re s s e p a r a os seus
a lte rn o u as suas n o ite s e os seus d ia s e n tre o m o n te d a s O liv e ir a s ( B e tâ n ia ) , le ito re s g e n tio s .
22
d. A Ü L T I M A C E IA : 22:1-23.
Quanto a este caplt. vig é sim o segundo, é p ro v á v e l, segundo concordam m u ito s com entadores, que as n a rra tiv a s sobre a
semana da pa ixã o, se tenham d e riva d o de fontes in fo rm a tiv a s dive rsa s, e que eesas fontes apresentam m a te ria is sim ilares com
diferenças tão-som ente nas m in ú cia s. A s s im sendo, o protomarcos é um a das fontes, sendo mesm o um a das p rin c ip a is fontes
p ro v á v e is d e s ta secção , ao m e s m o te m p o q u e o e sboco h is tó r ic o , c o n fo rm e é a p re s e n ta d o p e lo e v a n g e lh o de M a rc o s , é
apresentado bem de p e rto neste c a p ítu lo ao evangelho ae Lucas.
08 vss. 24-27 fo ram postos em um a d ife re n te conexão h is tó ric a , e esses versículos m u i p ro v a v e lm e n te tê m , p o r detrá s deles
uma fo n te in fo rm a tiv a sem elhante, ainda que d is tin ta ; ou então, pelo menos, Lucas não seguiu o protomarcos exatam ente,
tendo fe ito peauenas alterações no m a te ria l, ou p o r m o tiv o de seu conhecim ento pessoal sobre os acontecim entos a q u i descritos,
ou então p o r haver fe ito em préstim os de o u tra fo n te in fo rm a tiv a separada. Os vss. 28-30 ta m b é m contam com m a te ria l
levemente deslocado, segundo o p o n to de v is ta dã seqüência h is tó ric a , tendo sido, p ro va ve lm e n te , baseados nas fontes
in form ativas «Q» ou «L». O trecho de M a t. 19:28, que é o seu pa ra le lo m ais p ró x im o , p o rta n to , se d e riv a ou da fo n te «Q» (no que
concorda com Lucas), ou da fon te «M » . Os vss. 36-38, que fig u ra m exclu siva m e n te no evangelho de Lu ca s, p ro va velm en te tem
por origem a fo n te «L». O re sta n te do c a p itu lo segue a fo n te do «protom arcos» de m aneira be m a p ro xim a d a , em bora, de m odo
geral, vejam os que as n a rra tiv a s de Lucas fo rm a m um a versão ab re via d a , ou. a in d a , pode te r h a v id o alg u m a tra d iç ã o separada
por detras da apresentação fe ita p o r Lucas. A b a ix o 4emos u m su m á rio dos paralelos e de suas fontes in fo rm a tiv a s :
LU C AS 22 M A T E U S e /o u M A R C O S L U C A S 22 M A T E U S e /o u M A R C O S
Vss. 1 ,2 A b re v ia ç à o d c M a t . 2 6 :2 -5 ; M a r c . 1 4 :1 ,2 (p r o t o - V ss. 2 4 -2 7 M a t. 2 0 :2 0 -2 8 ; M a r c . 1 0 :4 2 -4 5 ( p r o to m a r c o s o u
m a rc o s ) L , c o n te n d o m a te r ia l s im ila r , o u e n tà o a lg u m a
Vss. 3 -6 M a t. 26:14■ 16; M a r c . 1 4 :1 0 ,1 1 . C o m a lg u m a fo n te d e s c o n h e c id a )
e d iç ã o p o r L u c a s , e s p e c ia lm e n te p e q u e n a s V s s . 2 8 -3 0 M a t. 1 9 :2 8 ; A p o . 3 :2 1 ( M . L o u Q , o u a té m e s m o
e xp a n sõ e s ( p ro to m a r c o s ) a lg u m a fo n te d e s c o n h e c id a )
Vss. 7 -13 M a t. 2 6 : 1 7 1 9 ; M a r c . 1 4 :1 2 -1 6 . A v e rsã o de V ss. 3 1 -3 4 M a t. 2 6 :3 3 -3 5 ; M a r c . 1 4 :2 9 -3 1 ; Jo à o 2 1 :1 5 -1 7 ;
M a te u s é le v e m e n te a b re v ia d a a q u i, m a s o Jo ã o 1 7 :9 ,1 1 .1 5 (c o m fo n te s d iv e rs a s , p r o to m a r c o s ,
c o n te ú d o in t e ir o d a s passa g e ns 6 a p o ia d o p e la s Q o u L , o u a lg u m a fo n te d e s c o n h e c id a )
n o ta s d a d a s em M a te u s (p ro to m a rc o s ) V ss. 3 5 -3 8 (L u c a s s o m e n te , L )
Vss. 1 4 1 8 M a t. 2 6 :1 7 -1 9 ; M a r c . 1 4 :1 7 ; Jo ã o 13. C o m v a r ia · V s s . 3 9 -4 6 M a t. 2 6 :3 6 ; M a r c . 1 4 :3 2 -4 2 ;; Jo ào 1 8:1 . (E sse n-
çôes d c d e ta lh e c r o n o ló g ic o e m L u c a s , c o m e n ta d a s d a l m e n te o p r o to m a r c o s , m a s d e m is tu r a c o m
nas n o ta s a b a ix o (p r o to m a rc o s ) o u tr a s fo n te s , ta lv e z L )
Vss. 19.2 0 M a t . 2 0 :2 6 -2 9 ; M a rc o s 1 4 :2 2 ,2 3 ( p ro to m a r c o s ) V ss. 4 7 -5 3 M a t. 2 6 :4 7 -5 6 ; M a r c . 1 4 :4 3 -5 0 ; Jo à o 1 8 :3 · 11.
Vss. 21-23 M a t . 2 6 :2 1 -2 5 ; M a r c . 1 4 :1 8 -2 1 ; Jo à o 1 3 :1 8 -3 0 A n a r r a tiv a d e L u c a s é , c s s e n c ia lm e n te , u m a
( p r o to m a rc o s ) v e rs ã o a b re v ia d a d o p ro to m a r c o s .
20« LUCAS
L U C A S 22 M A T E U S e /o u M A R C O S L U C A S 22 M A T E U S e /o u M A R C O S
V ss . 5 4 -6 2 M a t. 2 6 :5 7 ,6 9 -7 5 : M a r c . 1 4 :5 3 .5 4 ,6 6 -7 2 : J o à o V s s . 6 3 -6 5 M a t. 2 6 :6 7 -6 8 : M a r c . 1 4 :6 5 : Jo ào 1 8 :2 2 .2 3
1 8 :1 2 ,1 5 -1 8 ,2 5 -2 7 . (L u c a s e x p õ e u m a ve rsão (p ro to m a r c o s )
m u it o a b re v ia d a d o p r o to m a r c o s . o u to m o u V s s . 66-7 1 M a t. 2 6 :S 9 -6 8 ; M a r c . 1 4 :5 5 -6 5 ; Jo ão 1 8 :1 9 ,2 4 .
d c e m p ré s tim o d c a lg u m a o u t r a fo n te , m a is b re v e ). (L u c a s a b re v io u o p r o to m a r c o s c a d ic io n o u
★ ★ ★ a lg u m c o m e n tá r io e d ito r ia l)
‘2 κ α ι ε ζ η το υ ν ot ά ρ χ ιε ρ ε ΐς κ α ί o i γ ρ α μ μ α τ ε ίς τ ο π ώ ς ά ν ε λ ω σ ιν α ύ τό ν , εφ ο β ο ΰ ν το γ ά ρ τ ο ν λα όν.
2 ίζητον* ’...λαό»' M t 21.4«: M k 12.12; 14.1-2; Lk 19.47-48; 20.19; Jn 5.18; 7.30
22:2: Ε 01 principais sacerdotes · 0» escribas andavam procurando ■ai medo òe 0 principais socerdotes e os escribos queriom ־m a ta r' a Jesus antes do começo do
m atar; pois temiam 0 pavo. fe sto . Segundo Lucos, fo i 0 populoridode de Jesus e n tre '0 povo' que lhe deu certo
No processo de ABREVIAR a M orcos, Lucos emita 0 nota interessante de que os medido de proteção (c f .0 vs. 6).
* 2 2 :3 -6 · A s n o ta s e x p o s itiv a s s ã o d a d a s e m M a t . 2 6 :1 4 · 16.
3 Ε ίσ ή λ θ ε ν δε Σ α τ α ν ά ς ε ις ,Ιο ύ δ α ν τ ο ν κ α λ ο ύ μ εν ο ν Ί σ κ α ρ ιώ τ η ν , ό ν τ α ε κ τ ο ΰ ά ρ ιθ μ ο ΰ τ ώ ν δ ώ δ ε κ α ־
3 Jn 13.2, 27 Ιο ύ δ α » ... δώδ«κα Ac 1*17 2 2 . 3 Γατα»Ό 5] ο Γ . θ 1$5 7 9 ךd i
22:3: Introw ontèo Satanás em Judas, qve tiaba por sobrenome Iscariotes, qae ara
am 4a· doze; X IX , Thomos de Quincey te n to u tra n sfo rm a r Judas em uma pessoa de notável
JOÃO DIZ-NOS que Satanás estava a tiv o , sugerindo 0 Judos Iscoriotes 0 que ele in tele cto , cujo m o tiv o de fo rç o r Jesus 0 declaror-se, visava 0 m o stró -lo como 0
d e v e ria fa z e r , is t o é . tin flu e n c ia v a - o » em sua d e c is ã o (c o n fo rm e 1 3 : 2 ) . Messias, para que assim apressasse a inouguroçõo do reino. Similares bons re tra to s de
A — possessão re a l, no evangelho de João, é reservoda paro 0 m omento em que Judas têm aparecido em olguns escritos, mas contradizem 0 testem unho daqueles que
Judos saiu do ceio, 0 fim de cum prir seu a to de tra ição (Joào 1 3 :2 7 ). Lucos situa a «virom os ocontecim entos», e nõo podem ser tom ados a sério. Se tivesse havido
«possessão» para um pouco antes, e fo z todas os oções dele dependerem desse fa to . q u a lq u e r o s p e c to ram idor nos o to s d e J u d o s , é p ro v á v e l que um ou o u tr o dos
Nenhuma «possessão», e n tre ta n to , poderia te r tid o lugar se Judos, gradualm ente, evangelistas tivesse re gistra d o ta l coisa. Lucas e Joõo ressaltam a influência satânica
por longo tem po, m ediante seus pensamentos, ato s e decisões, nõo a tivesse s o b re J u d a s ; M a te u s e M a rc o s fr is a m sua a m b iç ã o . Sem d ú v id a a m ba s sõo
encorojodo Ele ero mau, mas fo i de mau a pio r. tom ando-se irreversível a sua observações verídicos. 0 fa to que M oteus re gistro u 0 «rem orso» eventual de Judas,
moldode. í isso que sucede 00 homem que se recusa 0 p e rm itir que a inquirição pelo que fiz e ro (v e r M a t. 2 7 :3 -5 ), que Lucas o m ite , nõo é favorável ò idéia que
e spiritual tenha centro em C risto, mas a bre sua alma a poderes estranhos. A té algum M ateus tencionava apresentar uma «apologia» em fa v o r de Judas. Ele simplesmente
ponto, esso é o h istó ria de todos os «incrédulos». re g istro u 0 que reolm ente sucedeu, mas sem deixar entendido qualquer idéia de
AS SUGESTÕES modernas que dizem que «Judas» é apenos um uso m e ta fó rico , para «redenção» em to l rem orso. 0 evongelho de João preocupo-se com os ospectos
personificar 0 povo judeu, não sõo convincentes. Na tradição evangélico. Judos é m etafísicos do que Judos pratico u . « 0 juízo ou conhecim ento prévio de Jesus folhou?
frisodo como 0 verdadeiro tra id o r de Jesus. É altam ente im provável que a igrejo 0 o uto r sagrado (Joõo) procura e v ita r ta l mal entendido oo salientar que Jesus tinha
p r im itiv a p ud e sse t e r c ria d o um a h is t ó r io co m o e s s a . J u lg a m o -lo to to lm e n te c o n s c iê n c ia d o f o to d e sd e 0 c o m e ç o ( v e r Jo ã o 6 : 7 0 , 7 1 ) » . ( G ilm o u r , in lo c .).
histórica, e, outrossim , cremos na possessão demoníaca e diabólica como fo to s. (V er N aturalm ente, tendo d ito isso, ele nado declarou que soluciono— 0 dilema— do
M a t. 8 :2 8 quonto 0 notos sobre a «possessão demoníoca) ״. predestinoçõo versus liv re -o rbítrio.(S o bre esse problem a, v e r os notos em I Tim. 2:4
NOTEMOS qu«, neste ponto, Mateus e Marcos deixam de fo ra a p orte de Satanás e R o m .9:1 6, onde sõo obordodos vá rio s especuloções e declarações sobre esse
em todo 0 acontecido, 00 passo que essa p orte é frisodo por Lucas e Joõo. No século tem o).
4 κ α ι ά π ελ θ ώ ν σ υ νελ ά λ η σ εν τ ο ΐς ά ρ χ ιε ρ ε ΰ σ ιν κ α ι σ τ ρ α τ η γ ό tç τ ο π ώ ς α ύ τ ο ΐς π α ρ α δ ώ α ύτόν.
4 αρχ&ρ. .. . στρατ.K A B W fx f ! 3 pm ζ ; R ] αρχ. και to íç γρ α μ μ α τίυσ ιν . . . στρα τ. τα υ irpov C *yp : αρχ. . . . στρα τ. το ν κ ρ ο υ θ : αρχ.
D d : αρχ. . . . γρα μμ. i t *y*c
22:4: a foi ale tratar com os priacipais socerdotes e com os capitães de como h o 0 QUE JUDAS ATRAIÇOOU?
1 .A locolizoçõo de Jesus, pora que pudesse este ser d etid o , pois é evidente que
Lucos nos fo lo dos principais socerdotes (ta l como M ateus e M a rcos), mas se ocultora.
odiciono tombém os «capitães». Os prim eiros erom membros do Sinédrio, e os
2. Nõo o segredo messiânico. É verdode que, por m u ito tem po, Jesus relutou em
segundos, eram— oficia is— do tem plo, erom policiais. (V e r novomente os mesmos,
re vela r publicam ente sua próprio convicção de que era ele «0 Messios». (Ver
no vs. 52. C f. A tos 4:1 e 5 :2 4 ,2 6 ). Plummer, in loc., diz-nos que erom líderes dos
M a t.8 :4 ; 1 6 :2 0 ; M arc. 7 :3 6 ; 8 :2 6 ,3 0 ). Porém, bem antes disso, 0 decloroçõo jó
corpos de levita s, que montinham guarda dentro e fo ra do tem plo. 0 vs. 52 nos dá
fo ro fe ita , e Jesus estavo em dificuldades especificam ente por esso couso. As
seu títu lo com pleto, «capitães do tem plo ״. Esses o ficiais teriam de ser consultodos,
referências dodas abordam as razões do «segredo».
pois 0 ta re fa deles era prover os músculos pora 0 a to de detenção de Jesus.
«...com o lhes entre ga ria 0 Jesus...»A ssim , Judas reteve sempre 0 títu lo merecido 3 . Não as intenções supostam ente políticas e revolucionárias de Jesus, e que
de tra M a r (V e r Luc. 6 :1 6 ). Provavelm ente nunca se julgou copaz de com eter um dos Judas julgou que conduziriam 0 um desostre, e do que não quis fazer parte. Os
piores e mais depravados crim es do h istória . Pora si mesmo, sem dúvido ele ero um evangelhos re je ita m essa te o ria . Alguns eruditos modernos têm tomodo essa pos^âo
homem bom, e o té e spiritual. 0 coroçõo humano reolm ente é engonoso sobre os 0 sério, e pensam que os evangelhos «orronjarom » as n o n o tiv o s 0 fim de eliminar 0
coisas. Oh, a profundidode de mol que se oculta em nossos natw ezas decoidos! Quem aspecto político da vido de Jesus. Pelo c o n trá rio , Jesus parece te r sido umo figuro
reolm ente se conhece 0 si próprio? quose «apolítico».
6 κ α ι έ ξ ω μ ο λ ό γ η σ ε ν , κ α ι έ ζ ή τ ε ι ευ κ α ιρ ία ν τ ο ΰ π α ρ α δ ο ΰ ν α ι α υ τό ν ά τε ρ ό χ λ ο υ α ύ τ ο ΐς .
22:6! Ε ·I· concordou, 0 buscava ocasião poro Ibe ontrogor tem ·Ivoroço. Jesus. V er M o*. 2 6 :5 sobre 0 preocupoçõo dos— autoridades religiosas— em evitar
MARCOS DIZ openos que procuravam d e tê -lo convenientemente M oteus folo choques com as m ultidões, em suo fe n to tiv a de derrubar 0 Jesus. 1 provável que os
sobre como buscavam «oportunidode» de prendê-lo. Lucas expande a fo n te e diz que principais sacerdotes originolm ente tivessem planejado deixar passar 0 tempo do
queriam c e rtifica r-se de que a detenção te rio lugar «longe das m ultidões»; pois sem Páscoo, antes de tentarem livra r-se de Jesus; mas a oportuno tra ição de Judos
dúvida pensavam que estos in te rfe riria m em suos intenções,devido à popularidade de levou-os a agirem com m oior presteza do que imaginavam.
* 2 2 :7 -1 3 ־A s n o ta s e x p o s itiv a s sâo d a d a s e m M a t. 2 6 :1 7 -1 9 .
7 * Η λ θ ε ν δε η ή μ ε ρ α τ ώ ν ά ζυ μ ω ν , [ c v ] έδ ει θ ύ εσ θ α ι τ ό π α σ χ α . 7 1j ή μ ίρ α . , . τ ά σ χ α E t I2 .Ô . 1 4 ,1 5
7 τ ω ν ά ζ υ μ ω ν ] το υ π α σ χα D i t sy**
22:7: Ora, chego■ 0 dio do* põe* t o n o s , om q■· 10 devia imolar a páscoo;
(Quonto 00 problema de harmonia que circunda os narro tivo s do evongelho sobre 0 nosso a tu a l conhecim ento. Mos 0 d ifk u ld o d e se combino oo dio do mês. Todas os
dio particular do mês (1 4 ou 15 de Nisõ), em que Jesus fo i crucificado, v e r Joõo q uotro n arra tivo s concordam com 0 crença geralm ente oceito de que Jesus foi
18:28, M o t. 26:1 e Mc. 1 4 :1 ). Esse problema é d ifíc il, mos nõo se reveste de gronde crucificodo numo se x ta -fe ira . Nos — evangelhos s׳nópticos, essa s e x ta -fe iro parece
im portância, pois nõo se pode estobelecer uma horm onia e s trita e ntre os evangelhos, ser o d ia 15 de Nisõ. M asJoõo 1 3 :1 ,2 9 ; 1 8:28 e 19:14,31 deixam cloro que fo i no
conforme se vê m edionte o estudo de versículo por versículo. (V e r as notos de dia 14; e provavelm ente estamos co rretos 00 firm o r-no s nessa decloroçõo, a fim de
introdução oos capítulos dez e onze de Lucas, onde se demonstra esse fa to ). Seja ver se os outros evangelhos podem ser postos em harmonia com elo. Tolvez isso se!o
como fo r , se os evongelhos concordassem e ntre si em todos os pontos, poderíomos fe ito mois facilm ente considerando-se. de acordo c o m o côm puto !udaico, que 0 torde
suspeitar de que haviam sido harmonizados propositolm ente, o fim de elim inor as do dio 13 fo i 0 começo do dia 14. P o rto n to , tudo quonto é d ito te r tido lugor ׳no
naturais discrepôncios humanos. 0 fa to de que nõo fo ra m ossim ״o ju sto d o s" é um p r im e ir o d ia d o s p ãe s a s m o s ', pode t e r tid o lu g o r após o p ô r - d o ־sol d o que
p o n to em p ro l de suo h is to r ic id a d e , já q u e m o s tra que e s ta m o s m a n u s e a n d o c h a m a ría m o s d e d ia 1 3 . P a re c e im p ro v á v e l q ue os s a c e rd o te s 6 seus o fic ia is
documentos honestos, e nõo o rtificio lm e n te manuseados. quisessem d ete r a Jesus nos momentos mesmos em que 0 noçõo in te iro estova
EM ADIÇÃO às notas ocimo mencionodos (onde vá rio s reconcilioções foram celebrondo a refeição da Páscoo. É mois fó c il c re r que Jesus celebrou esso refeiçõo
incluídos), domos abaixo 0 com entário de Plum m er (in lo c.), que ilu stra umo te n to tiv o antes do tem po usuol, a sober. no dia 14 do mês !udaico, mos antes da m eio-noite,
de solucionar 0 problem a: «A bem conhecida dificuldode quanto à ocasião do últim o cerco de v in te horas antes da ocasiõo usuol do abate dos cordeiros, pois, nesso
Ceia e do m orte de nosso Senhor, nõo pode ser resolvida de modo concludente com ocosiâo, ele estavo m orrendo ou jó estovo m o rto sobre 0 cruz».
10 ό δε ε ΐπ ε ν α υ τ ο ΐς , ’ Ιδ ο ύ ε ίσ ε λ θ ό ν τω ν ν μ ώ ν ε ις τ η ν π ό λ ιν σ υ ν α ν τ ή σ ε ι ύ μ ΐν ά νθ ρ ω π ο ς κ ε ρ ά μ ιο ν
ν δ α τ ο ς β α σ τ ά ζ ω ν α κ ο λ ο υ θ ή σ α τ ε α ύ τ ώ ε ις τ η ν ο ικ ία ν ε ις η ν ε ίσ π ο ρ ε ύ ε τ α ι.
22:10: Respondov-ltes: Qaondo entrardes ·a cidode, sair-vos-é oo encontro um capacidades humanas, por maiores que estas sejam.
homem, levando um ciataro de égwa; segui-0 a té a casa om qoo 010 entrar. 0 AMIGO desconhecido: A s te n ta tiv a s de «personalizar» este re lo to , identificando
0 TRECHO é essencialmente paraáolo 0 M ore. 1 4:1 3, mos é o m itid o por Moteus. seus p articipantes, fracassam . Jesus tinho am igos «desconhecidos», cujos nomes não
Jesus sabia 0 quem encontrariam no cominho, m ostrando 0 seu «conhecimento fo ro m r e g is tr a d o s , m as q ue lh e p r e s ta ro m o lg u m s e rv iç o e c o n f o r to . Em bora
especial», conform e se esperava que o Messias te ria ; e assim, incidentalm ente, e de desconhecidos por nome. 0 re g is tro bíblico os im ortalizou, por terem entrodo em
modo n â o -p o lê m ic o , su a s r e iv in d ic a ç õ e s m e s s iâ n ic a s re ce b e m um a tr a n q ü ilo breve contocto com Jesus, reogindo favora velm e nte a ele. Em m inioturo, disso é que
confirmoçào. Nõo se duvide que Jesus, na qualidode de Messios, tin h a poderes c o n s is te a v id a h u m a n a . Seu to q u e tr a n s fo r m a d o r im o r to liz o a té m esm o os
«psíquicos» e «espirituais» que tronscendiam ao que se pode esperor dos meros desconhecidos, transform ando-os em seres im ortois.
« .. m a M a d o . .»Provovelm ente isso aponta paro os apetrechos necessários paro 0 refeiçõo e sua observância gera l, como os le ito s , os vasos. e fc .
22:13: Foram, pois, β acharam tudo como lhas dissera e prepararam a páscoa. disso — 0 conhecim ento de Jesus ultrapassava a esses tipos simples de fenômenos. Os
enviodos de Jesus sobiom onde 0 refeiçõo serio tom ado. Os outros dez discípulos,
OS EVANGELISTAS indicam 0 conhecim ento especiol do Messios. Ele sobio 0 que incluindo Judas, fo ra m deixados no ignorância do fo to .
eles ochariam,· conhecia 0 arranjo do cenóculo e suo mobília. Aqui e a li os evangelhos « ...e prepararam 0 páscoa... »Talvez indique 0 compra e 0 obote do c o r d a l r a , 0
deixam tronsporecer 0 conhecimento especial de Jesus, como umo das m uitos provas ossodo e os pães asmos, com ervas amargos e vinho. Se essa fo i apenas uma refeiçõo
de q ue Je sus e ra 0 M e s s io s . E, d e f a t o , e m b o ro to d o s os h om e n s p osse m p o r prelim inar, então menos ainda e s tó ria envolvido. {V e r 0 problema de horm onio, no
experiências telepáticas e clorivide n te s— pois a personalidode humano é capaz v s j l de Luc. 2 2 , e em M a t. 2 6:1 e M a rc. 1 4 :1 ).
* 2 2 :1 4 -1 8 : O s p a ra le lo s sã o M a t. 2 6 :1 7 -1 9 ; M a r c . 14:1 7 e J o ã o 13. A s e v a n g e lh o s c o n c o r d a m q u e J e s u s m o r r e u n u m a s e x t a - f e i r a . M a s de
n o ta s e x p o s it iv a s se e n c o n t r a m n a r e f e r ê n c ia e m M a t e u s , e a q u i c o n f o r m i d a d e c o m o e v a n g e lh o d c J o ã o , a im p r e s s ã o é q u c J e s u s fo i
a d ic io n a m o s 0 s e g u in te : E s t a p a s s a g e m a p r e s e n ta u m dos m a is b e m · c r u c ific a d o a o m e s m o te m p o c m q u c o c o r d e ir o p a s c a l e ra m o r to ; to d a v ia ,
c o n h e c id o s p r o b le m a s d c h a rm o n iz a ç ã o q u c h á n o N . T . , a s a b e r, o a p a re n te se g u n d o os e v a n g e lh o s s in ó p tic o s , o c o r d e ir o p a s c a l e ra m o r to n o d ia antes
c o n f lito e n tr e o re la to d o s e v a n g e lh o s s in ó p tic o s e o re la to a p re s e n ta d o n o da c r u c ific a ç ã o . V e r as n o ta s c m M a te u s .
e v a n g e lh o d e Jo ã o . s o b re o d ia d o m e s e m q u e essa ce ia teve lu g a r . T o d o s os Sobre este problem o, ver notos com pletas em M o t. 2 6 :1 ,
14 K a i Õt€ εγ ε ν ε τ ο η ώ ρ α , ά ν ε π ε σ ε ν κ α ί ο ί ά π ό σ τ ο λ ο ι συν α ύ τώ .
14 απ οσ το λο ι * אΒ D i t ; R ] ρ ) SaiSc«a K eL a l : δω δ. α π οσ τ. A W 0 f I ί r j a l f ς v g M e io »״ς : μ α θ η τ α ί α ν το ν ay*
22:14: Ε, chagada α hora, pôs-ia Jasus à m ata, a com ·Ia a t apóstolos. 3. A ênfose principal recai sobre a ceio como umo fe s ta ontecipoda (vss. 16 e
18). Gilm our (in lo c .), com ento: «Os discípulos relem broram que, durante a último
LUCAS, neste parágrafo, a fasta-se da fo n te morcana. As dificuldades te xtu a is, refeiçõo de Jesus com oles, ele fa la ra solenem ente ocerca de sua m orte iminente,
causa d a s p e lo a r ra n jo p e c u lia r d o s in c id e n te s , são d e b a tid o s em Luc. 2 2 : 1 7, mos também predissera confiantem ente uma reunião em to m o de uma mesa de
incorporadas nas notos que se seguem. Nõo há certezo absoluta sobre o fo n te original bonquete, já no reino dc Deus. C aracterísticos semelhantes podem ser notodas nos
usado por Lucas, mos oquelas notas fornecem .sugestões. regulam entos poro a celebroçõo da eucaristia no Didache 9 :1 - 3 , um liv ro de disciplina
Se 0 n arra tiva lucana vem do umo fo n te d ista n te , e nâo de Marcos (que ele c ris tã pertencente 00 começo do século II D.C.
reform ulou consideravelm ente), então temos TRÊS FONTES inform a tiva s separodos 4 - ־fm Lucos. no te x to mais longo, fig ura m dois cálices, um antes e o u tro depois
poro 0 h istório da ú ltim a Caia. Sõo elos I Cor. 1 1 :1 7 -3 4 ; Luc. 2 2 :1 4 -2 3 e M arc. d o p a rtir do pão. 0 segundo desses cálices estó associado à instituiçã o do Novo
1 4 : 1 7 - 2 6 . Jo õ o fa la p o u co d o s o c o n te c im e n to s , m a s s u p re u m a « e x p la n a ç ã o Testam ento ou Novo Poeto.
místico« dos mesmos em seu se xto copítulo. Se os cultos m isteriosos contemporâneos S. N enhum o h a rm o n ia é p o s s ív e l, m a s 0 p ro b le m o , e m b o ra c u rio s o , não é
tinhom suos «refeições socromentoisM, nõo há qualquer probabilidade na idéia de que
im portante.
a igrejo p rim itiv a tomou por em préstim o tois rito s . Esse rito dependia to ta lm e n te do
obsérvâncio pascol do judaísmo. Porém, nos mõos de Jesus, tornou-se algo d is tin to , a
sober, 0 comemoração da últim a Ceia de Jesus com seus discípulos, um símbolo de ★ * *
sua m orte expiatório.
A MAIORIA dos eruditos supõe que os n a rra tiva s poulina e de M arcos-M ateus (que LUCAS TRAZ 0 te rm o mais im pressionante, apóstolos, em vez do simples «os
tê m m u ito em comum), sõo a n t e r i o r e s à de Lucas. Mos alguns osseveram que suo doze», usado por M arcos, 0 que sem dúvida é uma m odificação e d ito ria l. Ou, mais
provavelm ente ainda, Lucos openos seguiu umo fo n te d ife re n te nessa história.
norroção pode depender de uma trodiçõo mais a ntig o , embora tenha sido reduzido à
« . . .pôs-se Jesus à m e s a . E r o costum eiro que o «chefe do coso», 00 odministror
form o escrita só mais tard e . Aboixo damos as variações que figuram na n arra tivo
lucano:
0 re fe içõ o , ficasse «de pé». Mos esse costum e fo ra obondonodo, ou, pelo menos,
nem sempre era observado. (V e r Êxo. 12:11). Em im itação às feições dos gregos e
1. 0 p rim eiro cálice fo i servido ontes do põo. romonos, a Páscoa ero observoda, em olguns lugores, com os comensois reclinodos
2. 0 prim eiro cálice nõo é especialm ente associado 00 estobelecim ento do novo sobre colchões. A seleção do cordeiro, com dez dios de antecedêncio, era outro
poeto. costume que jó fo ra entõo abandonado.
15 κ α ί ε ίπ ε ν π ρ ο ς α ύ τ ο ύ ς , *Ε π ιθ υ μ ία ε π ε θ ύ μ η σ α τ ο ΰ τ ο τ ο πάσχα φ α γ ε ΐν μ ε θ ’ υ μ ώ ν π ρ ο τ ο ΰ μ ε π α θ εΐν'
2 2 :1 5 : Ε d i s s a - h e s : T e n h o d a s a |e d o a r d e n t e m e n t e com er ceav esco e s ta páscoa, sempre pareceram im portontes para os evangelistos. (V e r as introduções oos
a n t a s d a n im b a p a ix ã o ; capítulos dez e onze de Lucos, quanto a evidências sobre isso).
ESTE VERSlCULO id e n tifico 0 refeiçõo com 0 P á s c o a e parece querer dar a ESTE VERSlCULO, em Lucos, lhe é peculiar, devido à « fo n te d is tin ta » que ele usou,
entender que Jesus participou do mesma no horá rio regular, e nõo um dia ontes, 0 levondo-o 0 d ife rir do esboço m arcono. Jesus jó sobia a intensidade de seus próximos
que é sugerido por Joõo. Mas alguns inté rp re te s frisam que, em «símbolo», ero a sofrim entos, mas isso nõo elim inou seu a rdente desejo de in s titu ir a Ceia como
contrapartida da Páscoa, embora nõo tivesse sido celebrodo— no mesmo dia — do memorial e te rn o de seu amor.
Páscoo judaica. (V e r Joõo 1:29 ocerca de C risto como «0 C ordeiro»). Seja como fo r, Jesus e s ta v o se d e s p e d in d o . Os d is c íp u lo s s a b ia m d is s o , m as n õ o puderam
nõo é de estranhar que, nos evongelhos sinópticos, 0 Páscoa e 0 ú ltim o Ceia tenham oprecior, na ocasião, o quanto estovo envolvido nisso. Como poderiom eles sober que
sido identificados, oté mesmo quonto 00 dio do semono, embora, cronologicam ente, estovo sendo instituíd o algo que havia de eclipsor a própria Páscoa? E como poderiom
não tivesse sido esse o coso. Pois 0 verdade é que os questões de cronologia nem te r sabido que isso to m a r-s e -ia sinol de um novo e eterno poeto?
Parccc q u c copistas inseriram ουκέτι a fim d c a liv ia r u m a a firm a tiv a dc o u tro m o d o a b ru p ta (cf. o te x to p re fe ríve l de Marc.
14:25). Sc o te rm o estivesse no o rig in a l, n 20 haveria explicação satisfatória para e xp lica r sua ausência d c pTS' lrf אA B L Θ / 1
it“ cop“ -bo a l .
2 2 : 1 6 : p o is v o s d ig o q v e a à a a c o m · r e i m a is a t é q u e · i a s o c u m p r a n o r a i a · d a D a v s .
uma noto de sum ário sobre 0 que isso significa, nos páginas do N .T ., de ocordo com 0
C risto participará M v m a a a t a do Ceia, no reino de Deus. Que significo isso?
uso de d ife re n te s outores, ver M a t 3 :2 ) .
Vejomos:
VARIANTE TEXTUAL:— ■nunco o com erei de novo» sõo palavras que figuram em 0
1. Que a eucaristia cristã su bstitu iria à Póscoo no comunidode c ris tã , e que Jesus
e na m aioria dos mss Koiné. Mos P (7 5 ) (v id ) Aleph ABL Theto Fam 1 lt(a ) Cop(so,bo)
se unirá conosco (espiritualm ente falondo), de coda vez que 0 celebrarmos, e assim
om item a palavra ·a k a ti. que provavelm ente fo i inserido por escribos posteriores
nos acompanhará no «presente reino de Deus», conform e ogora ele se concretizo no
pora o liv io r 0 <*1e parecia uma decloroçõo abrupto. Se Jesus disse «Eu vos digo que
igrejo sobre a te rra .
nõo 0 com erei», isso poderia ser tom ado como decloroçõo de que ele nem te rio tempo
2 . M e lh o r a in d o , n o m undo v in d o u ro q u o n d o d e sua v o lt o , e le se u n irá
de p articip a r do refeiçõo do páscoo, tõ o im inente seria sua m orte. Alguns intérpretes
novomente com 0 igreja, em ta l comunhão. A idéio do fe s to messiânico no ■ova era
se ogarram a isso (0 que é d iretam ente im plicodo em Joõo) paro fris a r que Jesus não
fazia porte do m aterial opocaliptico judaico, e parece que esse elem ento se foz
comeu a Páscoa, mas apenas umo re fe içõ o p relim in a r. 0 mais provável, porém, é que
presente oqui. Pode aludir a algum lite ra l «reino sobre 0 te rra » , quando 0 Messias
essa declaroçõo fo i— apenos a bru p to , mos sem 0 fito de indicar que Jesus não
vie r inaugurar 0 «era áurea», e nõo aludir à comunhão nos ■mundos celestiois». Sejo
p articip a ria do re fe içõ o pascal. 0 que se segue parece ser a participoçâo nesso
como fo r , tra to -se de algo «escatológico», definidam ente associado à «parousia».
refeiçõo. Podemos entender as palovros «de novo», como inseridas no te x to paro fins
3 . 0 re in o de Deus (e u fe m is tic a m e n te ch a m a d o de « re in o d o s c é u s » , no de m oior clareza, 6 alguns escribas suprirom -nas no te x to grego exatam ente com
evangelho de M ateus), é um te rm o usodo de m uitos modos diversos. (N o que tange a esso finolidode.
17 κ α ι δ ε ξά μ ε ν ο ς π ο τ η ρ ιο ν ε ύ χ α ρ ισ τ η σ α ς ε ίπ ε ν , Λ ά β ε τ ε τ ο ΰ τ ο κ α ι δ ια μ ε ρ ίσ α τ ε ε ίς ε α υ τ ο ύ ς 2
19 ,18 ,17 1 17-20 יα (omiUing I9b-g0: rò inrip i/μ ά ν . ίκ χυν - « ir in r c o g PtTÃtJi 19α ( κ α ι λ α β ώ ν ...σ ώ μ ά μ ο υ ), 17, 18 i t * - ״g 19, 17, 18
νύμο>ον\ I ) it-« « ו י יv r . j r j C } /71 JS /t( * ) , א «׳λ B C Κ L T ' ־׳W « y r* t v t n t t 19, 90 I " « y r« · c o p * · * *״jf i * 7 « m 19. tO a ( u t r à tò δ & τ ρ ή σ α t> ,
X Δ θ Π Ψ 083 Ρ f » 4 6 5 700 8 » 2 1009 1010 1071 1079 1195 1216 1 23 0 1241 17, tO b ί τ ο Ο τ ό μ ο ν r ò α ίμ α ή * a m | δ ια θ ή κ η ), 18 a y i ·
1242 12S3 1344 13U4 154« 1U« 2148 . 7 4 ״B y t Lrct it· י׳■*■׳ ׳vj: 8 y r~ ' c o p - 1 7 π ο τη ρ ιο ν] τ ο π ο τ. A D W 0 jy ; al
IUCAS 211
A narrativa lucana da Ú ltim a Ceia foi transm itida sob duas form as principais: 1. a mais longa, ou tradicional, cujo texto mostra
0 cálicc-pão-cálice, em todos os m anuscritos gregos, exceto em D e a m aioria das antigas versões e escritos dos pais da igreja; 2. a
forma mais breve, ou texto ocidental (em 1) <1 >2 זU ) q Ue om ite os vss. 19b -20 ( r ò vrrèp ύμών . . . €κχυννομ&νον ),
que apresenta a seqüência cálice-pão? Q u atro formas interm ediárias de texto, q u e parecem ser transigências entre as duas formas
principais, são as seguintes: a. dois m anuscritos cm Latim A ntigo (it')*·׳ , que m odificam a form a mais breve, sendo o vs.
19a antes do vs. 17, g arantindo assim a ordem costum eira do pão-cálice; b. o siríaco C urctoniano diz a m esma coisa, mas expande
0 fraseado dc I Cor. 11:24, adicionado ao vs. 19a; c. O Siríaco Sinaítico que expande ainda m ais sua form a, principalm ente pela
inserção de «depois dc haverem ceado», no começo d o vs. 17, e «este c o m eu sangue, a nova aliança» (vs. 20b), entre vss. 17 c 18;
c d . ao S iríaco P e s h itto fa lta m (ta lv e z d e v id o a h o m o e o te le u to n ) os vss. 17 e 18, c o m o ta m b c m su c e d e ao ln , dois
manuscritos saídicos c um m anuscrito boárico. Para conveniência de comparação, as seis formas do texto aparecem em colunas
paralelas.
É óbvio qu e o principal problem a diz respeito aos m éritos das duas principais formas do texto, já que cada um a das outras pode
scr explicada, dc m odo mais ou m enos satisfatório, com o modificações da form a mais longa ou da mais breve.
Considerações em favor da originalidade do texto mais longo, incluem os pontos seguintes, a. A evidência externa em apoio à
forma mais breve representa apenas p arte d o tipo dc texto ocidental, ao passo que-os dem ais representantes do texto ocidental
unem-se a testem unhos pertencentes a outros antigos tipos dc texto (proto-alexandrino, alexandrino, proto-ccsarcano, ccsareano,
sírio ou antioqueano)em apoio à form a mais longa. b. É mais fácil supor que o editor do códcx Bczae, perplexo ante a seqüência
cálicc-pão-cálice, elim inou a segunda m enção ao cáliceysem im portar-sc com a ordem inversa d a instituição q u e assim foi
produzida, d o que o editor da versão mais longa, a fim dc retificar a ordem inversa, derivou de Paulo a segunda menção ao cálicc,
deixando de pé a prim eira menção, c. O aparecim ento da versão mais breve pode ser explicado em term os d a teoria da disciplina
arcaina, i.c., a fim de proteger a eucaristia de profanação, um a ou mais cópias do evangelho de Lucas, preparado para circulação
entre leitores não-cristãos, om itiu a fórm ula sacramental após as palavras iniciais.
Considerações em prol da originalidade do texto mais breve, incluem os pontos seguintes: a. G eralm ente, na crítica textual do
N .T ., a form a mais breve c a preferida, b. Já q ue as palavras, nos vss. 19b, 20 são suspeitam ente similares à declaração de Paulo,
cm I Cor. 11:24b-25, parece q ue esta ú ltim a passagem foi a origem dc sua interpolação no texto mais longo. c. Os vss. 1 9 b 2 0 ־
contêm várias características lingüísticas q ue não são próprias de Lucas.
O peso dessas considerações foi aquilatado d iferentem ente por diferentes m em bros d a comissão. A m inoria preferiu a forma
mais breve, com o um a não-interpolação ocidental (vera nota seguinte, em 24:53). A m aioria, por o u tro lado, im pressionada pela
esmagadora preponderância da evidência externa em apoio à form a mais longa, explicou a origem da form a mais breve como
devida a algum acidcntc ou falta de com preensão escribal.2 A sim ilaridade entre os vss. 19b-20 c I Cor. ll:2 4 b -2 5 surge da
familiaridade do evangelista com a prática litúrgica entre as igrejas paulinas, circunstância q u e tam bcm explica a presença dc
expressões não-lucanas nos vss. 19b-20.
Tabela de seis formas do texto de Luc. 22:17-20, reproduzida (com pequenas modificações) do capítulo «The Textual Data»,
por Sir F.G . Kenyon e S.C.E.Lcgg, cm The Minisiry and the Sacraments, cd. por Roderic D unkerley (Londres, 1937), págs. 284
s. Por «Texto da Maioria», no alto da prim eira coluna, se enten d e o consenso de אA B C K L T ‘ *״׳W X Δ Θ II Ψ
063 P /'* aparentem ente todos os m inúsculos itCQ־rl vg sy rp“‘ cop*a bo a rm geo. Devc-se en ten d er q u e a forma
grega dada às versões e incerta em alguns detalhes.
M ajo rity Text· D it·1·1·1®·1״־ i t b ·״ syr* sy r״ 3yr־״
17 . κ α ί ό«£άμ«·οι 1 7 . καί δ«ζάμ€νο* 1 9 . K a i λα/9ώ»> &p- 19. κ α ί Χαβώ ν &p- 1 9 . κ α ί λαβώι» 4ρ- 1 9 . καί \α β ώ ν fip-
1τοτήρ<ον ( ύ χ α ρ ισ τ ή - τ ύ π ο τή ριο ν «ί׳χαρ 1- το ν ίΟ χ α ρ ισ τ ή σ α ι t- το ν * ν χ α ρ κ ττ ή σ α τ «- το*« ׳ύχαρΜ Γτήσαϊ t- το ν ct׳xa#H(rrn<ra1 í -
σα% i l x t v , \ά β * τ * σ τ ή σ α ί t l r t v , \ ά β * η κ Χ α σ ίν κ α ί Wwk«v a i׳- x X a irc r K ai Ιόωκ«* aO- 1cXaatv καί iòiOKtv a!>-
x X a o tv κ α ί ?δω* « ׳0 6 ־
το ν το καί δι α μ ίρ ύ τ α τ * το ν το , δι αμ«ρΰτατ« r o ít λ ίγ α )*׳, T oírró r o tí κ α ι ϊλ«γ«ι», Ύ ο ν τό ro tt κ α ί tX ty tv , Ύοντό r o í r καί t X t y t v , T ovrò
« ίϊ ia v r o í t. ja1>ro<t. ί σ τ ι ν rò σώ μά μο ν. Ι σ η ν rò σ ώ μ ά μον i o n v rò σώ μα μον i e n v r ò σ ώ μ ά μον rò
1 8 . λ ίγ ω y à p ύμΐν, 1 8 . Xé>« 7 ά ρ ύ μ ΐν 17. καί δ*£άμ*νοτ rò ύ χ ΐρ ύ μ ώ ν τοντο rò ί»τίρ νμών διδόμί- v x i p νμώ ν 61δ ό μ ν ο ν
[ΰτι] ού μ ή ιτίω ά χ ό ά χ ό roi; ννν ού μ ή rò ν ο τή ρ ιο ν ίύ χ α ρ ι- x o i t i r t t l i τ ή ν Ιμ ή ν νο ν rovro x o itlre «it ro v r o x o n i r t e lt τή ν
τοΰ ννν άιτό τοΰ γ«ν$- r iu ןάιτό τοΰ γ* νή μ α - σ τ ή σ α τ «!τ«»׳, \ ά β * τ ( ά ν ά μ ν η σ ιν . τήν Ιμήν άνάμνησιν. ίμ ή ι ׳ά ν ά μ ν η σ ιν .
μ α το ί τ ή ι ά μ τ ίλ ο ι׳ ror τή ί. ά μ χ ίΧ ο υ (ro v ro , o m . β ) διαμ(- 17. κα ί δ*£όμίνοί 2 0 *. Kai μ«τά rò 2 0 . καί ώσαύτωι
íw t 05 ή βα<n X t ia τον οί· ή β α σ ιΧ ίΙα p ic a r € tU ία ν τ ο ύ ΐ. τ ό χ ο τή ρ ιο ν «ύ χ α ρ ι - διιττνήσαι, « a i r ò χοτήριον μ ιτά
θ<ον 1 \9 ןך. το ν θ*οϊι. 1 8 . λί>< >״γ ά ρ ύ μ ΐν στήσα% λά β * τί 1 7 . δίξάμβνοι rò rò δ α χν η σ α ι, λ ίγω ν,
1 9 . κ β ’ λα β ώ ν άρ- 19 . καί λαβώμ άρ - ( δ η , o m . β ) ά τ ό ro v το ν το , δ ια μ ιρ ίσ ατ« «iç χοτήριον (ύ χ α ρ ισ τή - T o u ro τ ό «־o r ήριον 1}
τον ίύ χ α ρ ισ τ ή σ α ι ίκ- το ν ίύ χ α ρ ισ τ ή σ α τ ϊκ - ννν ού μ ή xltti ά χ ό τον ία υ τ ο ί'ϊ. oat tlx tv , Λ άβίτ* και?)) διαθήκη iv τ φ
Xaaev κ α ί ϊβωχ«ν αν- X a a tv καί ίίωκν» ׳α£>- -/* νή ματο ι ( Ί ־το ίχ ο υ 18. λ ίγ ω ν μ ιν δ η rovro, διαμ *ρίσατt «it α ίμ α τ ί μον r ò ύ χ ΐρ
τ ο ϊ ι λ ίγ ω ν , Ύ ο ν τό ia - τ ο ίϊ λ ίγω ν, Ύ ο ντό b ) τ ή τ ά μ ιτ ίλ ο υ ( 4 ־ &χό το ΰ ννν ού μ ή «a1>roüj. ύμών ίκχνννόμ*νον.
τ ιν τό σώ μά μον τ ό i o n p τό σ ώ μ ά μου. τα ύτη ι b ) ίο « οί χίω ά χ ό το ν y *νήμα- 2 0 b. roDró Ι σ η ν rò
v x ip νμών διδόμ*νον ν .θ ο ή β α σ ιΧ ίία τον τ ο ί το ύ το ν τή χ ά μ κ ί- a Ιμά μον διαθήκη ή
τούτο x o i t i r t « it τ ή ν θ*οΰ. λου ?« זον Ϊλ 0 ρ ^ καινή.
Ιμ ή ν ά νά μνη σιν. β α σ ι \ ( ί α το ν θίον. 1 8 . Χ ίγω γ ά ρ νμιν
2 0 . κ α ί rò χο τή ρ ιο ν δ η άχό τον rDv ού
ü x ra ú rw t μ ( τ ά τό ò tir - μή 1rto> άπό το ν γ*νή-
ν ή σ α ι, λ ίγ ω ν , T o D t o uarox τούτον ϊω Γ ου
rò το τή ρ ιο ν ή κ α ινή tfacriX tía rov
διαθήκη iv r<J α ϊμ α τ ΐ θ*ον.
μον, τό ν τ ί ρ νμών
Ικχι/ννόμινον.
1. Α m osm a eoqQència ta m b é m o co rro em D id a c h e ix .2 -3 ; c í. ta m b é m I C o r. 10:16.
2. K e n y o n e Ix ig g , que p re fe re m a fo rm u m a is lo n g a , e x p lic a m a o rig e m das d e m a is fo rm a s co m o segue: « A d ific u ld a d e in te ir a » u rg iu , em noeea o p in iã o , d a fa lta
de compreens&o »obre a ve rsôo m a is lo n g a . O p rim e iro cá lice , d ad o aos d is c íp u lo s , q ue »«!ria d iv id id o e n tre elee, d e v e ria s e r to m a d o em conexfto c o m o v e rs ic u lo
a n te rio r (vs. 16), a lu s iv o ao co m er a páscoa co m olce, na re u n ià o c e le s tia l. Is s o é s e g u id o p d a in s titu iç ã o d o s a c ra m e n to , a ser c o n tin u a m e n te re p e tid o n a te rra , em
memória de C ris to . Is s o d á u m s e n tid o in te lig ív e l ao to d o . ao m esm o te m p o q u e é fá c ü de v e r que o c a s io n o u d ific u ld a d e « d e in te rp re ta ç ã o , o q u e o rig in o u te n ta tiv a s
de revisão q u e aparecem em v á ria s fo rm a s d a v e rsã o m a is breve » (S ir K re d e ric k G . K e n y o n e S .C .E . L e g g . e m T h e M in is t r y a n d T h e S a c ra m e n ts . ed. p o r R o d e ric
D un ke rle y L o n d re s , 1937, p á g s. 286 s .).
212 LUCAS
22:17: iRtão havendo recebido um cálice, 0 tendo dado graças, disse: Tomai-o, e Fofa do comunhão especial com 0 Filho de Deus, na fe sta celeste do salvação
reparti -0 entre vós; 0 ״cálice» original. No r ifo da Páscoa, originolm ente havia quatro toças. t comtm,
«... um cálice ..» « 0 cálice tombém é mencionado ontes do p a rtir 0 pão, em I Cor. e ntre os intérp re te s, considerar 0 cálice deste versículo como 0 p rim eiro ou segundo
10:16,21. Nos refeições das casos judaicas, 0 costume ero 0 dono da cosa bendizer 0 dos mesmos, 00 passo que 0 segundo cálice, aludido por lu c o s , é que é identificado
cálice de vinho, beber do mesmo, e então d istrib u í-lo a coda membro do grupo, um com a expiação de C risto e com 0 novo pacto (ve r 0 vs. 2 0 ), com 0 terceiro ou quarto
por vez. 0 fraseodo de Luc. nos vss. 17b-18, subentende que só os discípulos do rito poscol dos judeus. Porém, a Páscoo, nos tempos de Jesus, continuava sendo
beberam do vinho. 0 vs. 18 concorda dc p e rto com M ore. 14:25, mas. opesor disso, celebrado com q ua tro toças ou cálices? f Jesus observou esse costume de moda
pode te r sido extroído da tradição especiol usada por Lucos». (Gilm our, in loc.). e s trito (mesmo que 0 mesmo persistisse), ou d is trib u iu e le somente dois cálices?
0 c ü lc e Simbolizo: 1 . P rim ariam ente, a expiação de C risto, 0 que é com entodo em M oteus e Morcos falam em openos— um cálice. Esses problem as tornam-se ainda
Rom. 5:11 2 Fala do «expiação pelo sangue», 0 que é com entodo em Rom.3:25. m ais d ifíceis de re solve r, devido 00 fo to que o te x to d e Lucos é ince rto neste ponto.
19 κ α ι λ α β ώ ν ά ρ το ν ε ύ χ α ρ ισ τ η σ α ς ε κ λ α σ ε ν κ α ι εδ ω κ ε ν α ύ τ ο ΐς λ ε γ ω ν , Τ ο ΰ τ ό ε σ τ ιν τ ο σ ώ μ ά μ ο υ το
ύ π ερ υ μ ώ ν δ ιδ ό μ ε ν ο ν τ ο ΰ τ ο π ο ιε ίτ ε ε ίς τ ή ν ε μ ή ν ά ν ά μ ν η σ ιν .2 19 X0,־to»׳...a<׳T0ííLk 24.30: ,*0 27.35
19 , 20 τ ο tmep ν μ δ ι δ . . . < κ χ 1Ψ«>μ€1׳ο ι ·1 om Ό a b d e β * i I (») ; ) ' *׳R m : ta ce n t l ib r i lic u r g ic i a n tiq u io r e »
22:19: I tomando pão, e havendo dado graças, partia-o e dou-lho, dizendo: Isto é 0 chegamos a p articip a r de sua divindade de modo fin ito , mos por toda a eterndode
meu corpo, quc é dodo por vós; fazei isto em memória do mim. irem os odquirindo m aior porção da mesma, pelo que a ״glorificação» será, 00 mesmo
-te m p o , contínua e eterna. (V e r Rom 8 :3 0 sobre a ״glorificação»), Jó que há uitw
Os vss. 190,20 sõo paralelos da fo n te marcana, sendo om itidos pelo te x to infin itu d e com a qual seremos cheios, também haverá um preenchim ento infinito. È
ocidental (Códex D e seusaliodos), pelo que algumas autoridodes te xtu a is presumem disso que consistirá a glorificação
quc tem os aqui umo interpolaçõo inserida no te x to mais breve (0 ocid e n ta l). Outros Esso tra n s u b s ta n c ia ç ã o m ís t ic a , p o is , é fr is a d o n o C e io , em boro nõo
supõem que esse ta n to de m a te ria l fo i o m itid o por escribos ocidentois a fim de antecipemos oqui 0 recebim ento, em nossos corpos físicos, de olgumo «essência» do
elim inorem 0 segundo cálice, já que só Lucos fa la sobre «dois cálices«*. Nõo hó próprio corpo e do sangue de C risto. Esso dou trin a é umo grosseira superstição,
m aneira seguro de resolver esse problema te x tu a l. {V e r os notas no vs. 17, que 0 embora vazada em linguagem a ris to té lic a . Não obstante, dc modo cru, aponta po0 3׳
aclaram ). mais a lto verdade d o evangelho, a «transubstancioçõo m ístico», na qual chegamos 0
«...ISTO É 0 MEU CORPO.» Pouco im porto, de um modo ou de o u tro . quc. no participar do próprio natureza de C risto, sendo obsorvidos em seu tip o òe vid3. Hó
oramaico, 0 verbo ser tenha sido o m itido, pelo que Jesus poderio te r d ito : «Isto m u ito s fo rm o s d e v id a , 0 c o m e ç a r p e la s p ro te ín a s u n ic e lu la r e s , que poderr
simboliza 0 meu corpo». 0 fo to é que 0 verbo «ser» fig ura no grego. Mas essa duplicar-se. Hó os insetos, os anim ais inferiores e os superiores. Há form os físicas e
decloração pode igualmente significar: « Isto simboliza 0 meu corpo». Ele também hó form os espiritu a is. Oeus é. 00 mesmo tem po, 0 mais elevoda «form a de vido» e 0
disse: «Eu sou a porta », mos isso de modo algum pode ser entendido dc modo lite ra l. fo n te originária de todas as o utras. É visando à participação em sua form o de vido
P ortanto, inclu ir ou o m itir 0 palovro «é» está fo ro de cogitação como um argum ento que 0 redenção em C risto nos fo i dada.
válido.
TODAS AS EXPERIÊNCIAS, em nosso andar e s p iritu o l, incluindo os rito s do !grejo
0 PROBLEMA da transubstandaçòo: Damos extensa nota sobre Jesus como «o pão
(com o é o caso da euca ristia ), fazem parte dessa transform ação de nossos seres
do v id o » , em Joõo 6 :4 8 , e a li, a lé m de expor 0 « s e n tid o e s p ir itu a l» g e ra l da
espirituais, segundo a natureza e a imagem de C risto. É nesse ponto que a eucaristia
eucaristia, também apresentomos umo discussào sobre 0 doutrino rom anista da
d e ix a de s e r a p e n a s um ״s ím b o lo » . A n te s , é um e le m e n to d e p o rtic ip o ç õ o no
«transubstancioçõo». As notos no te x to dc M ateus, que acompanharam esta, dão
«transform ação» que experim entam os, pelo que faz p orte da adm inistração de Cristo
uma discussão mois obrevioda.
a nós , infundindo-nos a suo natureza. Todcrvia, isso nõo é fe ito de maneiro mógico,
A MAIOR VERDADE de todos: 0 trecho que tem os à fre n te alude, m isticam ente, à
mos a tra vé s da operoçõo do Espirito Santo, 0 qual «espiritualizo» os nossos seres,
moior de todos as verdodes. Existe to l coisa como uma «transubstancioçõo m ístico»,
fo rm a n d o C r is to em n ós. 0 E s p írito uso m u ito s m e io s n e s s e p roce sso de
no qual a naturezo de C risto se forno nosso, na quol somos identificados com ele quan-
espirituolizoçõo. Um deles é a euca ristia . Mas a experiência eucarística deveria ser
to 00 « tipo de ser» e chegamos a nos tornar « filh o s de Deus» que estõo sendo
algo d iá rio , contínuo, e nõo m eram ente quando participam os dos elementos do pôo e
conduzidos à glória. A sua natureza nos é ainfundida» pela operoçõo do Espirito
do vinho. Quero dizer que os operações do Espirito transcendem ao que é meramente
Santo. (V e r II Cor. 2 :1 8 sobre isso). Somos transform ados em sua «imagem» de
físico, como form os e rito s , embora coincidam com 0 uso dessas coisas.
«glória em glória», a través da operoçõo do Espírito. II Ped. 1:4 a firm a ousodomente
«...fazei isto...» Alguns intérp re te s têm procurodover oqui 0 realização repetda
quc chegamos a p articip a r da— natureza divina. Isso quer dizer que tem os a mesma
do ׳sacrifício ׳de C risto, como é o caso da ׳missa ׳cotólico-rom ana.e segundo alguns
natureza do Pai, 0 que nos é mediado por meio do Filho. Isso também é d ito em Joõo
Protestantes entendem 0 Ceia. Pensam que essos palavras significom:«Oferecei
5 :2 5 ,2 6 e 6 :5 7 , onde vemos que 0 Filho com partilha conosco de sua próprio fo rm a de
(novom ente) este sa crifício,na missa» ״Porém, só um profundo preconceito pode ve*
vida, a qual, por sua vez, é a própria «form a de vida» que tem Deus P oi...T odovia,
to l sentido nessas palavras. Jesus sim plesm ente exigiu 0 continuação da Ceia d3
Pai e Filho participam infin ito m e nte desso ·fo rm o de v id o ·, mas os filh o s, de form a
Senhor como um m em orial, e nõo como um ״sacrifício 0 ״ser continuam ente repetido.
fin ita , ainda que de fo rm a «real». A eternidode todo estaró envolvido no crescim ento
crescente da natureza divino em nós. Porém, nõo nos enganemos acerca disso, 1 . Os pais gregos, que entendiom seu próprio idiom a, viam nessas palovros
tra ta -s e do «mesmo tip o de vida». (V e r Rom. 8 :2 9 sobre esse conceito). 0 a lvo de somente a idéio de realizar 0 m em orial.
nossa redenção é v ir a participor do «imogem do Filho, de suo naturezo, dc seu tipo 2. De modo algum podemos fazer 0 verbo grego <׳poW a» (fa z e r) ossumir esse
d evid a , e, p orta nto, de suo herança, como filhos legítim os. (Ver Rom. 8 :1 7 sobre a sentido elaborado e oculto.
«heranço»). Tudo isso transcende imensamente ao «perdôo dos pecodos». 00 que 0 3 . As antigas liturg ias nõo tran sfo rm a ra m «poiein» em «sacrifício».
evangelho é geralm ente reduzido na m oderna igre jo cvongélico, como sinônimo de
4 . A Septuoginta nõo confunde «poiein» com «prospherein», «oferecer».
«salvação». (V e r Heb. 2 :3 sobre 0 noto de sumário acerco do «solvoçõo»). Ora, essa
porticipoçõo na «naturezo divina» é uma espécie de transubstanciação m ístico, 5. Os evongelistas poderiam te r usado os verbos «prospherein» ou «anapherein»,
m e d ia n te 0 q u a l a n a tu re z o de C ris to é in s u flo d a em n o sso s s e re s , 0 quo l v o i se tivessem desejado dor a idéia de «sacrifício» ou de a oferta».
substituindo a antigo form o de «vida humono». Em outras palovros, uma «espécie Jesus nõo disse: «Oferecei este pâo»; ou: ״Fozei este sacrifício». Mos tõo-só
totalm ente novo» é crioda pelo poder do Espírito: C risto é duplicado. Somos C risto em -R ea lizo i este a to , esta «ccrim ônia», a fim de lem brorem 0 m orte dele em favor
fo rm a ç ã o , em s e n tid o bem re a l e lit e r a l . Ele é in fin ito m e n te d iv in o e nós deles.
20 κ α ι τ ο π ο τ η ρ ιο ν ώ σ α ύ τ ω ς μ ε τ ά τ ο δ ε ιπ ν ή σ α ι, λ ε γ ω ν , Τ ο ΰ τ ο τ ό π ο τ η ρ ιο ν ή κ α ιν ή δ ια θ ή κ η
εν τ ω α ΐμ α τ ί μ ο υ , τ ο ύ π ερ υ μ ώ ν εκ χ υ ν ν ό μ εν ο ν . * 20 « « .π *...β ί μ β τ . ε . 24.8: J r 31j i : 32.40; z ״h #.11 20 om M c io n
22:20: Semefcantemente, depois da caia, tomoa 0 cóRce, diiendo: Esta c d k e é 0 0 vs. 2 0 , oqui em Lucas, é— quase verbatim — com M arcos, tendo sido nser.do
novo pacto em meu sangue, que 6 derramado por vós. por em préstim o daquela fo n te , por escribas subseqüentes, ou tendo sido usodo umo
(Quanto a notas sobre 0 «NOVO TESTAMENTO» ou «novo poeto», ver I Cor. 1 1:25 e fo n te , por p orte de Lucos, que coincidia com 0 m oteriol m arcono, neste ponto
Heb. 9 :1 5 . Quonto a Jesus como «garantio de melhor aliança», ver Heb. 7 :2 2 ). Jesus «A ro tificoçõ o de um pacto era comumente assoc oda 00 derram am ento de sangue,
m ostra oqui a sua «consciêncio de ser sacrifício e xp ia tó rio ״. Sua m orte nõo fo i apenas e 0 que era e s c rito em sangue, era c rid o c o m o indelével» ÍPlum m er. in loc.).
0 s a c r ifíc io de um m á r tir . ( V e r s o b re 0 « e x p ia ç ã o » , em R om , 5 : 1 1 , e s o b re 0
«expiação pelo sangue», em Rom. 3 :2 5 ).
* 2 2 :2 1 -2 3 - A s n o ta s e x p o s itiv a s se a c h a m c m M a t. 2 6 :2 1 -2 5 .
* e. D is c u rs o s d e d e s p e d id a : 2 2 :2 4 -3 8 ־A s n o ta s e x p o s itiv a s sc a c h a m c m M a t . 2 0 :2 0 -2 8 .
A q u i s e g u e m a lg u m a s n o te » s u p le m e n ta r e s .
22:23: Intõo eles começaram a perguntar entre si quol deles terio 0 qae ia fazer des íg n io . Ε ο m e n te de Jesus ta m b é m p e n e tro nos nosso s desíg n io s. Em que nos
isso. m o s tra m o s h ip ó c rita s ? Em que 0 nossa v id o e s p iritu o l é ope nos u m e s p e tá c u lo para
IODOS 0 $ DOZE c o ira m e m s é rio s m o m e n to s d e e x a m e p ró p rio . Só M a te u s diz que o u tro s ? A i d o hom em que é ape nas um h ip ó c r ito l Seu ju íz o c e rta m e n te 0 a v o s s a la ró . 0
J id o s indogou e s p e c ific a m e n te : «Sou eu?» É p ro v á v e l q u e , p o r sua v e z . to d o s os que é que fo z de nós co v o rd e s e h ip ó c rita s ? É 0 a m b iç ã o , 0 o rg u lh o , a concu piscência?
demais p e rg u n ta ro m 0 m esm o P o rece q u e ninguém s u s p e ito u de Judg£.E Ie n õ o e ro L e m b r e m o - n o s d o im p e r a t iv o d o e v a n g e lh o : e le r e q u e r a s a n t id a d e ; b u s c a c
ooenos um tro id o r , m os e ra m u ito a s tu to ta m b é m . A m e n te d e Jesus p e n e tro u em seu sin ce rid o d e , ־ob o m in a a fo ls id a d e .
22:24: Levantou-se tombém entre ele* contenda, sobre quoí'deles parecia «er 0
s e r « i n t e r e s s e ir o s » e m e x t r e m o . A s s im ta m b é m o s h o m e n s a t u o is e x ib e m - s e
«EDITORIAL: No v e rs õ o d e M o rc o s . a s p a lo v ro s d c Jesus fo ro m e n d e ra ç a d a s aos p re g a n d o , ens in a n d o e sendo líd e re s do ig re jo . Os p re g a d o re s to rn a m -s e h o m e n s
dez discípu los, apó s te r re sp o n d id o ao ped ido dos filh o s de Z e b e d e u , que q u e ria m do p a lc o ·, e o ig re ja é re d u z id a a um te a tr o .
lugores p re fe re n c io is na nova e ra » (G ilm o u r, in lo c .). N O rE M O S a d c s lo c o ç õ o d e m a te ria l. M a te u s e M o rc o s tra z e m e s te in c id e n te antes
«QUEM É 0 M AIO R ? Um antigo d e b a te , n o v a m e n te tro z íd o a lu m e . ta lv e z pelo da e n tro d o tr iu n f o l. Lucos 0 s itu a apó s a ú ltim a C e ia. N a tu ro lm e n te . é possível
ir<*dente re g is tro d o nos vss 2 1 : 2 3 . ta lv e z p e lo p r ó p r io Judos. 0 fim de e n c o b rir seu supo rm os que os d o is in c id e n te s e s te ja m e n v o lv id o s , m os isso pod e s e r e m p re g o de
senso de culpa ou de v e rg o n h a , o o le v a n ta r-s e de seu lu g o r ò m esa e d e s a p a re c e r nos um ״a n tig o tru q u e dos h a rm o n is ta s » . que q u a s e s e m p re c rio m dois in cid e n te s
trevo s da n o ite » (S cherer, in lo c ). quando há d iv e rs o s e le m e n to s nos r e la to s q u e pa re c e m s u g e rir o lg u m o m udança ou
As in te rv e n ç õ e s do e g o : É isso que a b a fo a le i do a m o r. Todos nós sabem os com o a d a p to ç ã o da fo n te o rig in a l, p o r p a rte de um a u to r sa g ra d o . H ó a lg o p ro fu n d a m e n te
sco elos. É p re c is o v iv e r p o r m u ito te m p o p a ra co m e ça rm o s a v iv e r de m odo a ltr u ís ta . e n tris te c e d o r no in c id e n te c o lo c o d o dep ois da ú ltim a C e ia, por Lucos. É po ssíve l que
Jesus d e ix o u -n o s 0 g ra n d e id e a l. « E stou e n tr e v ó s c o m o que m s e rv e » , d is s e e le . s o m e n te Lucas te n h o p re s e rv o d o 0 ״lo c a l» o rig in a l ond e 0 a c o n te c im e n to te v e lu g o r.
c c rccte riza n d o sua v id o in te ir a 0 m e lh o r c re n te é que m segue m e lh o r a esse id e a l. Os o u tro s e v a n g e lis to s re m o v e ra m -n o do ״lu g a r s a c ro » , conh ecendo quõ o o b su rd o fo i
As — in te rv e n ç õ e s do e g o — d isso lv e m os id e a is e as le oldo des c ris tã o s Quõo q u e , na « ú ltim a C eia», aqu eles disc íp u lo s se tiv e s s e m m o s tra d o tõ o « in te re s s e iro s ee
fre q ü e n te m e n te esso e xa lta ç ã o d o e g o se d is fa rç o nas v e s te s d c um «cruzado » que ego ís ta s » .
defende a f é , to m a d o de ju s to indignoção? Se ״DOIS INCIDENTES» e s tã o em fo c o , é d ifíc il e x p lic a r dois fo to r e s : 1. P or que
A DISPUTA, de acordo com Lucas, te v e lu g a r d u ro n te 0 c e ia . Isso nos d e v e ria dar Lucos re g is tro u apenas 0 segundo, e nõo a q u e le que o c o rre u a n te s da e n tro d o
rozõo p a ra fo z e r um o pou so. No p ró p rio lu g o r, e sob c irc u n s tâ n c ia s q u e d e v e rio m tr iu n fo l? 2 . P o r que M a rc o s e M a te u s s o m e n te r e g is tra m 0 ״d is p u to » a n te s da
provocar 0 a m o r. 0 s im p o tio e a c o m p o ix ã o , o q u e le s «hom ens de Deus» m o s tra v o m e n tro d o tr iu n f o l, e nõo a q u e la q u o n d o do ú ltim a C eia?
30 ΐνa εσθητε και π ίνητ€ επ ί τ ή ς τρ α π εζη ς μου εν 7 ןךβ α σιλεία μου, καί καθήσεσθε επί θρόνων
τ α ? δώ δεκα φυλάς κρίνοντες το ΰ ’ Ισ ρ α ή λ . 3 0 « a O ia tc O t...Ι σ ρ α ή λ μ ι 1η.2«
22:30: para que comaii β bebais à minha meie ■0 me« reino, a vei senteis !obre n a s im p lic a ç õ e s d o t e r m o ·־r e in o d c D e u s ״o u « r e in o d o s c é u s · , e nos
tronos, julgando ■s doza tribos de Israel. a p re s e n ta 0 re in o a p o c a líp tic o , o q u a l fo i o fe re c id o aos ju d e u s , m a s que ,
2 2 :2 8 -3 0 - L u c a s a cre sce n ta essas b reve s d e c la ra ç õ e s c o n c e rn e n te s aos te n d o s id o r e je ita d o , fo i a d ia d o a té a o s e g u n d o a d v e n to de C r is to . Nessa
a p ó s to lo s c o m o fu tu r o s g o v e rn a n te s d a s d o ze trib o s , à secção q u e vem o p o r t u n i d a d e é q u e s e r á r e s t a b e le c id o o t r o n o d e D a v i , q u a n d o Is r a e l
im e d ia ta m e n te a p ó s as c o n s id e ra ç õ e s s o b re a v e rd a d e ira g ra n d e z a . E le to r n a r ■se ·á c a b e ç a d a s n açò cs, q u a n d o os d oze a p ó s to lo s h a v e rã o d e receber
e n c o n tra a q u i u m c o n te x to n a t u r a l p a ra o seu m a te r ia l, p o s to q u c o re in o d o m ín io e s p e c ia l, q u a n d o a te rra fís ic a s e ria re n o v a d a e re s ta u ra d a a o seu
q u e v in h a se n d o d e fin id a m e n te e s p e ra d o , f o i a d ia d o ; e , e m b o ra as m e nte s p r im it iv o e s ta d o d c j a r d i m d o Ê d e n . O m ilê n io s e rá , p o r c o n s e g u in te , um
h u m a n a s n ã o o tive ssem e n te n d id o , o p la n o d iv in o e x ig ia u m lo n g o in te r v a lo p e río d o d c p re p a ra ç ã o p a r a o e s ta d o f in a l e e te rn o . ( Q u a n to a u m a n o la
d e te m p o a n te s d a m a te ria liz a ç ã o te rre n a d o re in o d e D e u s . O s d is c íp u lo s g e ra l s o b re esse a s s u n to , v e r A p o . 2 0 :5 ,6 ).
e s p e c ia is , q u c e ra m os a p ó s to lo s , v in h a m s e g u in d o Jesus a tra v é s das m u ita s Jesus n ã o s u b e s tim o u o s e rv iç o p re s ta d o p e lo s a p ó s to lo s , c p ro m e te u -lh e s
v is s ic itu d c s , testes c s o frim e n to s d c seu m in is té r io . Jesus re v e lo u -lh e s q u e esses p riv ilé g io s e sp e cia is, se q u ise sse m p e rm a n e c e r c o m e le , em suas
lh e s e spe ra va u m fu t u r o e s p e c ia l, u m d e s tin o e s p e c ia l, a in d a q u fijg s te jazesse p ro v a ç õ e s , o q u c , n este caso, se m d ú v id a é u m a re fe re n c ia e s p e c ia l à sua
n o fu t u r o r e m o to . N a tu ra lm e n te q u c isso e n s in a , e m b o ra in d ir e ta m e n te , a m o rte , q u c já se a v iz in h a v a , b e m c o m o a tu d o q u a n to a c o m p a n h a ria tal
s o b re v iv ê n c ia d a p e rs o n a lid a d e h u m a n a , p o rq u e os a p ó s to lo s te ria m de o c o r r ê n c ia . «O p o b r e N a z a r e n o , q u e n ã o d e ix o u d c h e r a n ç a a o s seus
s o b re v iv e r, a f im de q u e neles pud e sse ser c u m p r id a essa p ro m e s s a , a q u a l d is c íp u lo s n e m u m to s tà o , e c u ja s vestes, d e n tr o d c p o u c a s h o ra s h a v e ria m
lhe s fo i fe ita p a ra s e rv ir-lh e s d e fa r o l o r ie n ta d o r e m su a e x is tê n c ia te rre n a . d e ser ra s g a d a s d ia n te de seus o lh o s , n a c r u z , d á p o r h e ra n ç a aos seus
E m t e r m o s s i m il a r e s , p o d e m o s d e s c r e v e r t o d o o d e s t in o h u m a n o , a m ig o s , neste p o n to , c o m o re c o m p e n s a p e la s u a in a b a lá v e l fid e lid a d e , um a
p o r q u a n to o p la n o d iv in o se e s te n d e a to d o s os re m id o s . O d e s tin o , e a nossa h e ra n ç a m u it o m a is d o q u e re a l, e c o m isso c h c g a a re m o v e r a d is p a rid a d e
p a r t ic i p a ç ã o n o m e s m o , p r o v ê u m c o n s o lo e m to d a s a s n o s s a s q u e a té e n tá o h a v ia e n tre e le e e les. N is s o re s id e u m a c o in c id ê n c ia d ig n a dc
c ir c u n s t â n c ia s , p o is s a b e m o s q u e , e m ú l t i m a a n á lis e , r e c e b e r e m o s o n o ta . e m b o ra seja p o u c o o b s e rv a d a , e n tr e essa a fir m a t iv a e a d e sua oraçà o
c u m p r im e n to d a s p ro m e ssa s q u e nos fo r a m fe ita s , se g u n d o a in te n ç ã o d c in te rc e s s ó ria (e m Jo ã o 1 7 :2 2 ), q u c serve d e u m a n o v a p ro v a d a u n id a d e m ais
D e u s . Jesus p r o f e r iu ta is p ro fe c ia s p a ra os a p ó s to lo s ,p e lo m e n o s e m p a r te , e le v a d a e n tre o C r is to d o s e v a n g e lh o s s in ó p tic o s e o d o e v a n g e lh o jo a n in o ·.
c o m o in t u it o d c c o n s o lá -lo s . O vs. 28 in d ic a q u e s o fre r as te n ta çõ e s, p ro v a s (E x c e le n te c o m e n tá rio d c L a n g e , in lo c .) .
e s o frim e n to s d c Jesus traz. c o n s ig o a g ra n d e p ro m e ssa s o b re o fu tu r o . P a u lo O vs. .10 a p re s e n ta o b e m c o n h e c id o e m u it o u tiliz a d o s im b o lis m o ju d a ic o
e x p r e s s o u a m e s m a id é ia c m R o m . 8 : 1 7 : « O r a , se s o m o s f i l h o s , s o m o s d a c o m u n h ã o n o r e in o , o q u e é a p r e s e n t a d o p e la p a r t ic i p a ç ã o e m um
ta m b é m h e rd e iro s , h e rd e iro s d e D e u s e c o -h e rd e iro s c o m C r is to : sc c o m ele b a n q u e te , q u a n d o o c o n v id a d o d e s fr u ta r á d o s a lim e n to s m a is sa b o ro so s, de
s o fre rm o s , p a ra q u e ta m b é m c o m e le se ja m o s g lo r ific a d o s ·־. ó tim a c o m p a n h ia e de c irc u n s tâ n c ia s e x tre m a m e n te fa v o rá v e is . N a tu ra l·
A p a s s a g e m d e M a t. 1 9 :2 8 é u m a v a r ia n t e d a m e s m a d e c la r a ç ã o e m e n te q u e essas expressões s ã o to d a s s im b ó lic a s . Jesus d e ix o u e n te n d id o
p r o m e s s a d e J e s u s ; e a p a s s a g e m d c A p o . 3 :2 1 p a r e c e s e r a in d a o u t r a q u e 0 r e in o s e rá u m l u g a r d e r e g o z i jo c d c r e s t a u r a ç ã o , u m l u g a r de
v a ria n te d a m e sm a d e c la ra ç ã o , e m b o ra a li a a fir m a t iv a in c lu a to d o s os in q u e b r a n t á v e l c o m p a n h e i r i s m o , u m l u g a r d c a lt o s p r o p ó s i t o s e de
·v e n c e d o re s *. O g o v e rn o f u t u r o q u c será d a d o aos ve n ce d o re s, d u ra n te o a p r a z im e n to . O s c o n v iv a s s e rã o h ó sp e d e s c s p c c ia is e h o n ra d o s nessa mesa
p e río d o d o m ilê n io p e lo m e n o s, ta m b é m é u m a p ro m e s s a d e A p o . 2 0 :4 -6 ; e d o b a n q u e te d o r e in o d e D e u s , e Jesus será o d o n o d a fe s ta . A l i. n e n h u m
a li é e s te n d id a a f im d c in c l u ir to d o s os q u e tiv e re m p a rte n a ·p r im e ir a in im ig o a s s e d ia rá , e os h o m e n s v io le n to s n à o te r ã o q u a lq u e r p o d e r io c nem
r e s s u r r e iç ã o » . P o r c o n s e g u in te , e ssa p r o m e s s a , c o n s id e r a d a e m s u a a d m is s ã o a li. Q u a n to a m a io re s d e s e n v o lv im e n to s das id é ia s a q u i expostas,
in te ire z a , é m u it o a m p la . ( Q u a n to a u m a n o ta c o m p le ta s o b re o s e n tid o d a e s p c c ia lm c n te 110 q u e sc r e la c io n a a o g o v e rn o d o s a p ó s to lo s s o b re os doze
c o m p le x a id é ia p o r d e trá s d o te rm o ·r e in o de D eu s» o u ·r e it to d o s céus», v e r tro n o s c m Is ra e l, v e r as n o ta s e m M a t . 1 9 :2 8 . q u e , n a re a lid a d e c u m trc c h o
a n o ta c m M a t. 3 :2 ) . A id é ia d o re in o m ile n a r é u m d o s c o n c e ito s in c lu s o s p a r a le lo a esta p assagem de L u c a s .
22:31*34: OS P A R A L E L O S desta secção sào M a t. 26:33-35; M a rc . 14:29-31; João 21:15-27 e Joõo 17:9,11,15, que tê m alguns
pensamentos semelhantes. 0 8 vss.31 e 32 representam um a expansão fe ita p o r Lucas à n a rra tiv a , a qual pode te r caráter
e d ito ria l, ou então ta lve z represente um a fo n te in fo rm a tiv a separada, que era um ta n to m ais co m p le ta . N o v s .31, Satanás é visto
em um papel que não difere grandem ente daquele que lhe é a trib u íd o no liv r o de Jó . E le é o p ro ta g o n is ta , o ad ve rsá rio da alm a, o
d e s tru id o r dos homens. (Q uanto a n o ta s sobre a personalidade de Satanás, ve r as notas em L u c . 10:18 e M a t. 10:25. A s notas
sobre os dem ônios aparecem em M a rc. 5:2.)
31 Σ ίμ ω ν Σ ίμ ω ν , ιδού ό Σ α τα ν ά ς ε ξ ^ τ ή σ α τ ο υ μ ά ς το ΰ σινιά σ α ι ώ ς τον σ ί τ ο ν
31 Σ α τα ι·δ < ...ύ μ ά τ 3 Òor 2.11 σ ιν ιά σ α ι...σ ίτ ο ν Am U.9 3 1 Σ ιμ ώ ν Β p c »y* CO; R ] p rae m € 1 1 7 0 5 «׳o K v p io s K A D W 0 t i f l j p l la t »)* ζ
22:31: Simào, Simào, eis qae Satanás vos pedia para voi cirandar como trigo;
22:35-38: DECLA RA ÇÃ O de Je su s sobre a necessidade de comprar uma espada: E ste pequeno incidente, em bora tenha
alguns elem entos sim ilares, que aparecem em outros evangelhos (vs. 35), é dado exclusivam ente por Lucas, e pode te r sido parte
da fonte inform ativa «L». (Ver as n otas sobre as fontes inform ativas dos evangelhos no artig o introdutório ao com entário,
intitulado O Problema Sinóptico, bem como nas introduções aos evangelhos de M arcos e Lucas.).
3.') K a i ε ίπ ε ν α υ τ ο ΐς , Ο τε ά π ε σ τ ε ιλ α υμά ς ά τερ β α λ λ α ν τ ίο υ κ α ι π ήρας κ α ι υ π ο δ η μ ά τω ν , μ 7') τ ίν ο ς
υ σ τερ ή σ α τε; οι δε ε ΐτ ία ν , Ο υθενός. 35 Ό τ< ...Ιχ ο ό η μ ά το ίν M t ll).#-ll>; Mk β.8־$; I.k Μ : 10.·!
22:35: Ε perguntou ■lhes: Quondo vos mandei sem bolso, alforje, 041 alporcas S e n h o r s a b ia c o m o p r o v e r , c m te m p o s d e n e c e s s id a d e , q u a n d o as
faltou-vos porventura alguma coisa? Oes responderam: Noda. c ir c u n s tâ n c ia s fo sse m a d v e rs a s , q u a n d o os d ia s fossem lo n g o s , e q u a n d o as
p r o v a ç õ e s se m u lt ip l ic a s s e m . A g o r a e s ta v a m p r e s te s a e n t r a r c m u m a
O vs. 3 5 é e x tra íd o d a n a r r a tiv a c m q u e Jesus e n v io u doze d is c íp u lo s , e, p ro v a ç ã o m a is á rd u a , p o is em b re v e Jesus h a v e ria d e s e r tr a íd o e e n tre g u e
m a is ta rd e , o u tro s se te n ta d is c íp u lo s , co m in s tru ç õ e s e s p e c ia is a c e rc a d o q u e n a s m ã o s d e h o m e n s ím p io s e d e s a rra z o a d o s , de ser z o m b a d o , a ç o ita d o ,
p o d ia m o u n ã o p o d ia m le v a r c o n s ig o . E le e x ig iu d a p a rte d ele s o bse rva çõ es e s p a n c a d o e v e rg o n h o s a m e n te m o r to . T o d o s os seus d is c íp u lo s , de v á ria s
e x tre m a m e n te severas, n ã o lh e s p e r m itin d o le v a r q u a lq u e r p ro v is ã o p a r a o m a n e ira s , h a v e ria m d e s o fr e r p ro v a ç õ e s s im ila re s , ta n to a o m e s m o te m p o
d ia s e g u in te , e d e ix a n d o -o s le v a re m a pe n a s 0 m ín im o d c v e s tu á rio e d c o u t r o q u e e le c o m o ta m b é m m a is ta rd e , q u a n d o e stivesse m in te ir a m e n te s o z in h o s .
tip o d c e q u ip a m e n to . T e n c io n a v a , dessa m a n e ira , e n s in a r-lh e s a g ra n d e P o r ta n to , d e v e ria m o lh a r p a r a o p a s s a d o e r e le m b r a r c o m o o S e n h o r lhe s
liç ã o d c d c p c n d c n c ia a c ie m e s m o , u m a liç ã o d c fé , a ssim e lim in a n d o as p ro u v e ra d u r a n te a q u e la o p o r tu n id a d e , m e m ó ria essa q u e s e ria fo r ta le c id a ,
coisas q u e lhe s s e rv iria m d e c o n f o r to d u ra n te a jo r n a d a . ( Q u a n to a n o ta s e a s s im a su a fé s e ria re n o v a d a . Jesus h a v ia p r o v id e n c ia d o p a r a as suas
d e ta lh a d a s s o b re essas in s tru ç õ e s , v e r M a t. 1 0 :9 · 10. O d é c im o c a p itu lo d o n ece ssid ad e s, tin h a -o s p r o te g id o , d u r a n te o seu m in is té r io g a lile u in ic ia l.
e v a n g e lh o d c L u c a s te m in s tru ç õ e s s im ila r e s , d a d a s aos s e te n ta ). Essas H a v e r ia d c c o n t i n u a r s e n d o s e m p r e o m e s m o S e n h o r . E a e le s c a b ia
in s tru ç õ e s fo r a m p ro fe rid a s p o r Jesus p a ra le m b r a r os d is c íp u lo s q u e o re le m b ra re m -s c dessa re a lid a d e .
37 λ έ γ ω γ ά ρ ύ μ ΐν ο τι το ύ το το γ ς γ ρ α μ μ έ ν ο ν &€Í τ€ λ ίσ θ ή ν α ι €ν έμ ο ί, τ ο Κ α ί μ ε τ ά α ν ό μ ω ν έ λ ο γ ίσ θ η ·
και γ ά ρ το πβρι έ μ ο ΰ τέ λ ο ς €χ€1. 3 7 K a i . . , i \ o y L o 0 r t 1 · 43.12 (Lk 12.50) 37 ν α 9 ] ־0 ” יD lt 89(+) M O
22:37: Porquanto voi digo que importa que !e cumpra em mim isto que está escrito: T u d o q u a n to esta va e s c rito a c c rc a d o M e s s ia s , h a v e ria d e te r seu m ais
E com os malfeitores foi contodo. Pois 0 que me diz respeito tem seu cumprimento. c o m p le to c u m p r im e n to , c isso s ó p o d e r ia s e r fe ito q u a n d o essa d e c la ra ção ,
* .. . im p o r t a q u e se c u m p r a em m im o q u e está e s c rito ...» . Jesus c ito u a q u e ta m b é m , e m c e r to s e n tid o , c o ro a 0 a n ú n c io p r o fé tic o in t e ir o s o b re a
passagem d c Is. 5 3 :1 2 n este p o n to , e p ro v a v e lm c n tc q u is d a r a e n te n d e r q u e p a ix ã o , fosse re a lid a d e nele e s o b re ele». ( L a n g e , in lo c .).
a m e nsa g e m d e suas p a la v ra s e d a ce na in t e ir a se a p lic a v a a e le m e s m o . Λ P o r isso c q u e Jesus fa la s o b re o seu d e s tin o c m te rm o s tà o o u s a d o s , posto
passagem d c Isa ía s é a q u e la q u e se n o ta b iliz o u p o r re fe rir-s e a o S e rvo q u c c r ia q u c esta va a s s e g u ra d a a s u a v itó r ia fin a l. E sse d e s tin o n a o era
s o fre d o r, p in ta n d o a e x p ia ç à o d e C ris to . A ig re ja c ris tà , tra d ic io n a lm e n te , lu m in o s o d o p r in c íp io a o f im , p o is n a q u e le e x a to m o m e n to e s ta v a sendo
te m u s a d o essa p assagem p a r a f r is a r q u e os s o frim e n to s d e Jesus fo r a m a m e a ç a d o c m s u a g ra n d e c ris e , p o r p r o fu n d a s a g o n ia s , p o r q u e te r ia de levar
e x p e rim e n ta d o s e m c o n s o n â n c ia c o m as p ro fe c ia s m c s s iâ n ic a s s o b re a sua s o b re si m e s m o o p e c a d o d o m u n d o . H a v e ria d c e x p e r im e n ta r a fe rro a d a dc
p r im e ir a v in d a . A q u i, p o r su a s p ró p r ia s p a la v ra s , Jesus c o n f ir m a essa h o m e n s v io le n to s , o ó d io d a p a r te d e to d o s , c a s im p a tia d e p o u c o s . Mas
v e rd a d e . tu d o isso fa z ia p a r te d o d e s tin o q u e D e u s p r o je ta r a p a r a e le . F in a lm e n te ,
O vs. d é c im o se g u n d o dessa p assa g e m d c Isa ía s se re veste d e in te re s s e e n tr e ta n to , h a v e ria d e o u v ir o g r it o d a v itó r ia . E h o je e m d ia , re a lm e n te ,
to d o e s p e c ia l p o rq u e a sse g u ra a v itó r ia fin a l: «P e lo q u e lh e d a re i a p a r te d c a in d a o u v im o s esse g r it o . o q u a l, p a r a to d o s os h o m e n s , te m se to r n a d o 0
m u ito s , e c o m os p o d e ro so s r e p a r tir á e le o d e s p o jo : p o r q u a n to d e r ra m o u a b r a d o d e e s p e ra n ç a . P o is o m a io r d c to d o s os m a le s — a m o r te — n à o seria
sua a lm a n a m o rte c fo i c o n ta d o c o m o s tra n s g re s s o re s : m a s e le le vo u s o b re c a p a z de v e n c ê -lo . E le v o lto u d e e n tre os m o rto s , e a in d a h a v e rá d c d iv id ir os
si o p e c a d o d c m u ito s , c p e lo s tra n s g re s s o re s in te rc e d e « . Essa é a m e nsa g e m de s p o jo s , c o n q u is ta d o s p o r seus a to s , ju n ta m e n te c o m os p o d e ro s o s . Nisso
m e s s iâ n ic a n o q u c ta n g e a m is s à o d e J e s u s , e i n c l u i to d o s o s g r a n d e s vem os u m a lin g u a g e m s im b ó lic a de s u a g lo r ific a ç ã o , q u e te ve in íc io q ua n d o
e le m e n to s d a te o lo g ia p a u lin a s o b re a q u e s tã o . Jesus d e rr a m o u a su a a lm a de s u a re s s u rre iç ã o , fo i in te n s ific a d a p e la sua a s cen sã o . m a s q u c só terá
n a m o r te : m a s isso n à o s ig n ific o u 0 f im , p o r q u a n to lh e está a ss e g u ra d o que c u m p r i m e n t o q u a n d o r e c e b e r a ig r e ja n o e s ta d o e t e r n o . D e u s , a lm a ,
h a v e rá d c c o m p a r tilh a r d o d e s p o jo , ju n t o c o m os p o d e ro s o s . F in a lm e n te , d e s t in o , t r i u n f o — e s s a s s à o a s p a la v r a s q u e a s s in a la m a n a t u r e z a da
Jesus h a v e rá d c c o n t in u a r in te rc e d e n d o p e lo s tra n s g re s s o re s , e, e m te rm o s e x is tê n c ia h u m a n a c m C r is to . E essas s i o p a la v ra s q u e n o s p ro p o rc io n a m
m a is a m p lo s , P a u lo e n s in a -n o s a m e sm a co is a , nos c a p ítu lo s te r c e ir o a u m p r o f u n d o c o n s o lo .
o ita v o d a su a e p ís to la aos R o m a n o s . O h , c o n tu d o , c o n fia m o s q u e d e a lg u m b o m m o d o .
N e sta p a r tic u la r id a d e é q u c a ig r e ja p r im i t i v a e n c o n tra v a a s ig n ific a ç ã o S e rá o a lv o f i n a l d o m a l,
d a m o r te de Jesus, a q u a l. d c o u t r a s o rte , só p o d e ria ser c o n s id e ra d a u m a D a s d o re s d a n a tu re z a , d o s p e c a d o s d a v o n ta d e ,
e v id ê n c ia d e g ra n d e fra c a s s o c d e s a s tre . ♦Ê in d u b itá v e l q u e N osso S e n h o r, D o s d e fe ito s d a D ú v id a , e d a s m a n c h a s d e s a n g u e .
a q u i , d e c la r a a b a s e d e s u a e s p e r a n ç a q u e 0 le v a v a a e s p e r a r , p a r a e le
(T e n n y s o n )
m e s m o , n a d a m e n o s d o q u c o c u m p r im e n to ta m b é m d o tre c h o d c Is . 5 3 :1 2 .
41 και αντος απ€σπάσΟ״η απ' α ύτώ ν ώ σει λίθον βολήν, καί θεις τ ά γό ν α τα π ροσ ηνχετο
22:41: E aportou-se deles cerca de um tiro d« podre,- a pondo-se de joefcos ״orava,
Lucos om ite 0 ite m marcono de que Pedro, Tiogo e Joõo acompanharam a Jesus um « . . . DE JOELHOS.. . η M arcos diz «caiu no chão». M oteus é mais vivido aindo: *caiu
pouco mais adiante do que os o utros. Além disso, os polavros de profunda melancolio, ro sto em te rra ». A n arra tiva lucana, a té 0 cena do «suor sangrento!!, relatada
«Minha olma está tris te , a té à m orte» (v e r M arc 1 4 :3 3 ,3 4 ), nõo se ocham no somente por ele (se é que faz parte genuína do evangelho original de Lucas), é menos
n a rra tiva lucono. M ateus segue de p erto a fo n te m arcara. dram ática.
N .B . N o s casos c m q u e M a te u s e L u c a s tê m te x to s p a ra le lo s , a e x p o s iç ã o 90
a p r e s e n ta e m M a t e u s ; e m L u c a s , e n c o n tr a m - s e a p e n a s a lg u m a s n o ta s
su p le m e n ta re s.
LUCAS 217
Λ auscncia desses versículos cm testem unhos antigos e largam ente diversificados com o — “ אΛ Β T W s y r* co p **־bo
arm ״״geo , M árciom , C le m e n te , O rígenes al , bem com o o fa to de serem assinalados com asteriscos ou o b e íi (d a ndo a
entender u m caráter espúrio) em outros testem unhos (Δ Γ 1 IC 8 9 2 ° in m* 1079 1195 121G copbom” ) e sua transferência
para o evangelho de Níateus (após 26 :3 9 ) pela fa m ília 13 c vários lecionários (estes ú ltim o s ta m b é m transferem o vs.45a) sugere
fortemente que não fazem parte d o te x to o rig in a l d c Lucas. Sua presença cm m u ito s m anuscritos, alguns antigos, com o tam bcm
em sua citação nos escritos dc J u s tin o , Ir in c u , H ip ó lito , Eusébio e m u ito s outros pais da ig re ja , é prova da a n tig u id a d e da
narrativa. C om base cm p ro b a b ilid a d e s d c cópia, c m enos provável q u e os versículos fo ra m apagados cm várias áreas diferentes da
igreja, por aqueles que sentiam q u e um a n arrativa de Jesus m aculada p o r fraqueza hum ana é in c o m p a tív e l com a idéia de que ele
compartilha da d iv in a o nip o tê n cia do Pai, do que o fa to q u e fo ra m adicionados com base c m a lg u m a fo n te a ntiga, oral ou
escrita, como tradições extra-canônicas atinentes à vida c à paixão d c Jesus. N o e n ta n to , apesar de reconhecer que a passagem é
uma adição posterior ao te x to , cm facc dc sua evidente a n tig u id a d e e sua im p o rtâ n c ia para a tradição te x tu a l, a m a ioria da
comissão d ecidiu reter essas palavras no te xto , mas entre colchetes.
SÓ LUCAS (se é que 0 vs. 4 3 é genuíno 00 o rig ino l; v e r a nota te xtu a l ocim o) nos cristão.
fda do visitante angelical. Alguns eruditos n o is liberois naturalm ente supõem que ★ * *
isso é uma odiçõo apócrifa à n a rra tivo , emboro tenho sido originalm ente registroda
SE TAIS AFIRMATIVAS sõo genuínas, 0 suor de Jesus realm ente ficou m isturodo
pe!o próprio Lucas. Porém, de .wdo adianto duvidar do m inisté rio dos anjos, e em
com sangue? As palovros ‘ como gotos de sangue* poderiam indicar que os suor,
irosso. (Ver Heb 1 :14 quonto 0 uma nota sobre 0 «m inistério dos anjos*).
caindo em obundância sobre 0 chõo, dava 0 oporência de ser gotas de sangue, como
Apesor de defenderm os a realidade do m inisté rio dos anjos, e nos valerm os do se estivesse saindo de um fe rim e n to abe rto. Um suor m uito «profuso» estaria entãó
texto presente pora to n to , deve-se o d m itir que os vss. 43 e 44 (a ceno do m inistério em foco, olgo bem incomum e ro ro . Esse suor profuso re sulta ria de grande agitação
dos anjos e do suor sangrento) nõo se encontram na m aioria dos m onuscritos antigos. in te rio r, afliçã o , e sem dúvida, profundo te m o r, conforme o te x to de Marcos nos
Fot imente poderiom te r sido umo odiçõo ó narroçõo originolm ente dodo por Lucas. As inform a que sucedia. Todavia, olguns in té rp re te s — insistem — sobre a realidade do
evidêncios sõo os seguintes: «suor sangrento», e oferecem incidentes h istórico s, em que songue fo i v is to a exudar
APESAR de que 0 maioria dos crítico s te xtu a is sente que a n a rra tivo sobre 0 dos poros de olguém. Diz-se que Carlos IX. da França, nos «Duos últim as semanas de
visitante ongelical e sobre 0 suor sangrento nâo fazem porte do te x to originol de suo vida (m oio de 1574) suo co nstituição física fe z esforços inauditos, songue
locas, olggns deles crêem que esses versículos, a despeito disso, norrom uma esguKhou de todos os oberturos de seu corpo, a té mesmo dos poros do pele; de tal
·rrodiçõo genuíno·, embora não tenho sido originalm ente descrito por nenhum dos modo que, em umo ocasiõo, viram -no molhado de suor sangrento» (decloroçõo de De
quatro evangelistas Isso é possível. Alguns livro s extracanônicos e decloroções M e z a ra y ). V á rio s tr a ta d o s tê m s id o e s c r ito s em d e fe s a do re o lid a d e d o su or
isolodos certom ente re flete m ocontecim entos genuínos e declarações fe ita s d urante a sangrento. Pelo menos, noda pode ser decidido na base de meros polovras, como se
vida de Jesus, e os vss. 43 e 44 pertencem 0 essa categoria. Tais palovros, se sõo vê no te x to à nosso fre n te , e não se pode chegor a umo conclusão ce rto . Contudo,
genuínos, re flete m fo rte m e n te 0 autêntica humanidade de Jesus, bem como a essa conclusão não é de m uita im portância. A n a rra tiv a , com sangue real ou nõo,
intensidade de seus sofrim entos, ambos as coisas im portantes pora o pensamento ilustro igualm ente 0 profundo s o frim en to por que possou 0 Senhor Jesus.
4Γ> και άναστός άπό τ η ς π ροσ ενχή ς ελθών πρός το ύς μ α θ η τα ς ενρεν κοιμω μενονς α υτούς άπό τ ή ς λ ύ π η ς,
22:45: Depois, lavantando sa da oroçõo, vaio para os saus discípulos, a achou os energias e spiritu a is dos discípulos, deixando-os exaustos e sonolentos. É próprio de
dormindo da tristeza; m uitos pessoos dorm irem quando em profundo tris te z o . Sabemos hoje em dia que os
sonhos, por aliviorem as experiências troum óticas. são capazes de 01iv ia r 0 tris te z a e
LUCAS CONDENSA m uito a h istória . Ele diz que Jesus chegou 0 ״seus discípulos» e as crises As pessoas, mesmo que nõo saibam disso, naturalm ente buscam dorm ir em
os ochou dormindo de triste zo (0 que os outros evangelistas nõo dizem ), e Jesus os meio às suos triste za s, emboro 0 foçam re lu ta n te m e nte e em meio a emoções
repreende por uma único vez. Morcos (seguido por M oteus), diz que Jesus se d irig iu a agi todos
Ped ׳o. tendo-o repreendido por nõo poder «vigiar por umo hora ״. Entõo Marcos possa
LUCAS. 00 odicionar essa idéio de tris te z a , uma vez mais poupa aos «doze«,
a descrever duas outros «voltas» e «repreensões» de Jesus, e M oteus segue esse
m itigando-lhes a culpa. (V e r o u tro caso de ta l oçõo em Luc. 2 2 :3 1 , onde a culpo de
estoço bem de perto. Lucas simplesmente abrevio 0 h istório . e perm ite apenas uma
Pedro foi m itigada, m ostrondo-se que ele fo ra cruelm ente provodo, pelo que negou
*־oito e omo repreensão bem geral.
00 seu Senhor). Os demois evangelistas, e n tre ta n to , não se im portom em suovizor a
« de tristeza...» Lucos deve te r querido dizer que 0 peso da tris te z a drenou os culpo dos opóstolos.
46 καί ειπ εν α ύτο ΐς, Τ ί κ α θ εύ δ ετε; άνα στά ντες π ρ ο σ εύ χ εσ θ ε,1* ΐνα μ η εισέλθητε εις πειρασμόν.
' 46 h tninor: TR WH Bov Ne■ BK1 AV RV A8 V TT 55õr7 LiUb Jer St« β 6 rvon»: RSV NKB 46 x p o o tv \to O * ...irt» ρασμόν IJt 22.404 6 77] om D
22:46: « disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantal-vos, a oral, para que não
entreis em tentação. CONTA-SE A HISTÓRIA de um soldado que ouviu um sermão sobre 0 juízo fin a l. Saiu
do igreja «sem gostar nado» do que o uviro . Paro ele noda hovia de real noquilo. Após
Esto sim ples re p rim e n d o to m o 0 lu g o r d o re s to do h is t ó r ia de M o rc o s (e de jan ta r noquela n oite , deitou-se poro dorm ir, e teve um sonho m uito vivido. Viu uma
Moteus), qoe inclui mois dois períodos de oroçõo, duos vo ltas de Jesus e duos fig u ra espantoso à sua fre n te , e todo a sua vida fo i repassada dionte dele. Fntão os
׳epreensões. Nesso oportunidode, os discípulos, 00 buscarem re fú g io no sono. olhos de m uitos a quem conhecera e tin b a enganado ou desprezado, ou para quem
EVITARAM a luto. Sem dúvida, posteriorm ente, relem braram -se disso por m uitos nado fiz e ra , mas para quem poderia te r fe ito olgo, fixaram -se sobre ele. Os olhos
*־ezes. com um sentim ento de dor. 0 Solvador agiu como um Consolador poro eles, por tris te s de suo esposa se fixa ram sobre ele. Todos os olhos estavam tristo n h os. Ele
׳w i' 0s vezes. Eles oceitoram de bom grodo e alegremente 0 seu m inisté rio. Em suo te ve umo horrível sensoçõo de te r fdbado. Entõo a fig ura espantosa disse apenos
ojon!o no !ordim do Getsêmoni, e n tre ta n to , quem precisava de consolador ero 0 umo palovro: «Então?» Nôo será fó cil responder quondo Deus nos indagar com seu
crópro Solvodor. Mos não tive ram sucesso nisso. inquisidor «Entõo?» Há um hino despertodor que contém 0 apelo de Deus: «Nâo te
218 IUCAS
le m b re s dos anos p a s s a d o s !!· M o s Deus le m b ra , e o ju íz o c o n s is te d e nos lembrodo disso, depois. Mois tord e , os discípulos nõo mois falharam e«n sua missõo. E
encontrarm os conosco mesmo, já que coda qual seró julgodo de ocordo com suos que dizer sobre nós mesmos?
obros. Eles decepcionaram a Jesus desto vez. Quão freqüentem ente devem te r-se
22:47: i Mtanòo ·Ιβ ainda a falar, ais que surgiu u n a multidão; · aquele que 1a chamava Jadai, ara doi doze, 1■ ■diante dal■, · chafoa-ia a Jesus para 0 beijar.
48 ’Ιη σ ο ύ ς δε ε ίπ ε ν α ύ τώ , ’ Ιο ύ δ α , φ ιλ ή μ α τ ι το ν υιόν τ ο ϋ α νθ ρ ώ π ο υ π α ρ α δ ίδ ω ς ;
22:48: Jesws, porém, lha <fisse: Judas, cora ura beqo trais ο Mho do bomara? . . . .... . . . .... . . . . .
rtc e u A w rc iu rv c c m A D T irA c .** ״ - j a . - j 1 1 · «...FALAVA E li AINDA, .umo m ultidõo. ..um dos doze, 0 chamodo Judas.. . יTodos
«OS EVANGELHOS SINÓPTICOS dão a impressão 1de que a detençoo de Jesus fo i obro M trê s evangelhos sinópticos contêm essos te rrív e is palavras «Foi Judos, um dos
de umo m ultidõo m o» ou menos desorganizada. Com toda a probabilidade, fo i doze, quem 0 tra iu» . São te rríve is o té de mencioncr. M ateus e Marcos aludem 09
efetuado por um destacamento da policia do tem plo, que ogiu w b instruções do b ^i| 0 ; mas Jóõo 0 o m itê ; Lucos porece indicar que Jesus e vitou ser osculado mediante
Sinédrio. No re la to de M arcos, Judos osculou a Jesus para ide n ticó -lo como quem omo pergunto
d e v e rio s e r d e tid o . De a c o rd o co m L uca s, su a s in te n ç õ e s fo ro m antecipodos e .. . . . . .
frustradas pela pergunta de Jesus». (G ilm our, in lo c .). M ateus apresenta Jesus 0 p e r^ m ta r a Judas «por que» ele viero 00 jardim . Lucos
. . , .. , . re gistro 0 repreensão: «Judos, com um beijo tro is 0 Filho do homem?» A narrativo
0 episódio ensina que Jesus se entregou vahm trafam oalo Ele sabia que serio m uito 18:1) ™ ™ » ןss) é bastonte d ife re n te , nõo tendo ósculo e pintando Jesus 0 e nfrente־
d ifícil ocultar-se, e. afina l seu tem po havia chegado. P ortonto, nõo fugiu. Sabia que 0 m ü | f id õ o . a lé m d e r e g is tr a r v ó r io s ite n s de c o n v e rs a que n õ o o p o re ce m nos
a turbo vinha prendê-lo. Suo agonia no jardim restaurara suo com postura; a v itó ria sinópticos
sobre o medo fo ra obtido. «No m omento exato ele nõo impediu de ca ir nos mãos dos . ״. ״ ״- , ,
homens» (Orígenes. Celsus ii. 1 0). Celso hovio zombodo. dizendo que Jesus se . N0 ^ L A T O LUCANO, « Je s u s n ao d iz : tr a is a m im ? e , s im : t r o i s 0 Filho do
re tira ra para 0 jardim a fim de «ocultar-se desgroçodomente e assim escapar». Algum homem. Ele relem bra 0 Judas que ele era 0 Messias, 00 qual Judos tra ta va òe
dia Celso te rá de re v e rte r essas palavras, quondo tiv e r de reconhecer a Jesus como maneiro vilm e n te tra içoe ira ». (Plum m er, in lo c .).
Senhor (v e r Fil. 2 :9 -1 1 ). Mas nossas vidas às vezes lançam insultos oinda piores «. F1M10 da benara . . ״Um títu lo messiânico nos evongelhos. (V e r as notas 0
contro C risto. respeito, em M a t. 8 :2 0 ).
49 Ιδόντες δε ot π ε ρ ί α υ τό ν τ ο εσ ό μ ενο ν ε ίπ α ν . Κ ύ ρ ιε , ει π α τ ά ξ ο μ ε ν εν μ α χ α ίρ η ;
49 r ατάξομο■ it- μ α χ α ίρ τ! I.k 22.38 49 >«׳νομ- D 0 1 7 1 d J f * r l b 0
22:49: (haado os qve astavara com ela viram a que ia sacedet^JU seram : Senhor, A fo n te inform a tiva usada por Joõo presumimos te r sido d ife re n te , e mois rico em
farl-los-eatos a aspada? detalhes.
MÁRCIOM odm ítiu em seu cânon dos Escrituras somente 0 evangelho de Lucos e m r1 r
várias dos epístolos paulinas. Mas m utilou 0 Lucas, a fim de odaptar-se às suos idéias .״ ·״׳»״õo o **«;nnHn Nno hó r^ v m e tn m m Uw> um r tr lr - n «n m
do C risto. Om itiu os narra tivo s do nascim ento, e. e ntre outras passagens, a cena £ ! % £ ' O ^ í h n T ÍS
é morcano. sendo seguido por Moteus e por Lu?os, emboro Lucos a abrevie um to n to . * 0 יVS ־3 6 ׳° " * hÓ um f>w60r0f0 ° 6550 quesfoo)·
2 2 :5 0 ,5 1
52 ε ίπ ε ν δ έ ’ Ιη σ ο ΰ ς 4 π ρ ο ς το ύ ς π α ρ α γ ε ν ο μ εν ο υ ς ε π ’ α ύ τό ν α ρ χ ιε ρ ε ίς κα ί σ τ ρ α τ η γ ο ύ ς τ ο ΰ ίεροΰ καί
π ρ ε σ β υ τε ρ ο υ ς , 'Ω ς ε π ί λ η σ τ η ν ε ξ ή λ θ α τε μ ε τ ά μ α χ α ιρ ώ ν κα ί ξ ύ λ ω ν ; 6 5 2 ’íít...i{4 \0 a r« Lk 22.37
«52 |C I ρη אA B T 8 / Í ' 1ז>ןז00 זK L YV X Δ Π Ψ / 28 ״ j 164a 214« 2174 ZJy* U c I Origen / Ίιρ το ν τ or ύ Ίη σ ο ν ι vg
δββ 700 892 1009 1010 1071 1079 1198 121» 1*30 1241 1242 1243 1J44 134$ 1S48 | *yf► ·· cop“ ·1 ״geo f omil D / 1 H*«*·· '·'־e y i* * w m
' 5 2 f q u M tic m : T R W H B o v N « B F » A V R V A S V R S V N E B T T J t t f f c » t t t o m e n t : 7.Ur L u t h S<« tv ]n p 0 í K * G »8X 37 700 a l \ r o v t « p o ] ״r o w λ α ο ι» ( e x τ ο ν v a o v f ) D d : 0 m V g ( l ) I
A com issío reputou λ presença d e Ιησούς, no vs. 52 · ׳vcf. vs. 51, onde aparece o m esm o nom e) com o algo deliberado da
parte do evangelista —pois a repetição o b tém u m a leve interrupçSo, um a nuance que nao foi apreciada por alguns copistas, quc
om itiram o nom e (D / ' it,b־d·«·'·' syr*·*. O artigo talvez teria mais probabilidade de ser adicionado do quc dc ser
descontinuado. ★★ ★
22:52: latão disse Jesas oos principais sacerdotes, oficiais do teraplo e anciãos, φΜ . . .
tMiam ido contra ele- U 1I11 como a ma latteador cara esoodas e varaaous? 0 se fazerem presentes» (Plum m er, in loc ). Jooo inform o-nos que tomòem havia
LUCAS A D IO O N A «os p ^ c i p a i s s o c e rd o te s , c a ^ õ e T V ^ n c i õ o ^ 7 f o ״t e s o ld a d o s ro m a n o s co m seu o f ic ia l ( v e r Joõo 1 8 : 3 , 1 2 ) . Je sus d irig iu -s e às
m orcono), como quem esteve envolvido no detenção de Jesus. Talvez isso visasse 0 «autaridodes l ״da««׳s», sem duvjdo sent.ncto que eram elas os responsáveis por suo
e fe ito dram ático, mos nõo é de todo impossível que 0 SMdHo tivesse enviodo olguns b e n ç ã o , embora outros se tenham tornodo instrum entos seus.
de seus próprios membros para g a ra n tir a eficácia da detenção. C ertom ente isso ero ■. capitães . . ״. is to é, o fic ia is da p olicio do tem plo, conform e já fo ra visto em
im portonte pora eles. «A onsiedode acerco do detenção, que poderio ser fru stra d o se lu c . 2 2 :4 . Erom os líderes do destacam ento de le v ita s , que montavam guardo dentro
nõo colculassem bem 0 tempo, ou pek> povo, ou por um m ilogre, deve tê -lo s induzido e 00 redor do tem plo.
* 2 2 : 5 4 - 6 2 - A s n o t a s e x p o s it iv a s r e f e r e n t e s a e s ta s e c ç ã o d e v e m s e r
e x a m in a d a s em M a t . 2 6 :5 7 ,6 9 -7 5 . U m a ve z m a is , L u c a s n o s d á u m a vers&o
a b re v ia d a , o u e n ta o sc u tiliz o u d e u m a fo n te in f o r m a tiv a m a is b re v e .
A q u i seguem a lg u m a s n o te s s u p le m e n ta re s .
54 Σ υλλαβόντες δε αύτον ή γα γο ν και εισ ή γα γο ν εις τη ν οικίαν του ά ρχιερέω ς ׳ό òe Π έτρ ο ς ήκολούθει
μακρόθεν. 54 Π«τρο*...μακρ<50ί► ׳Lk 22.33 Ç4 «at «<njγαγον] omρ) D9 .579 l»t 8y״c 8a(t)
22:34: Entào, prendendo-o, 0 favor— e 0 introduziram na ema de swno *acerdote; e Pedro seguia 0 d· longe.
.»5 περιαφάντω ν δε ■πυρ èv μέσ ω τή ς αυλής και σ υγκα θισ ά ντω ν έκάθητο ό Π έτρ ο ς μ έσ ο ς αύτώ ν.
22:55: I tendo eles ocendldo fogo no m io do pétio 0 havendo·*· sentodo à roda,
sento·■*· Pedro ·n tre e le*. g ron d e utiltd o d e. E nem Jo õ o 0 fo i ( ver Joõo 1 8 :1 5 ) ...O i demois. fo ra m oinda menos
Jesus, após seu di*K> p rotesto, fo i levodo. Lucos «poupa oos d o « . , umo vez m ois ü te is ( *׳יM ° rc 1 4 :*? > · 0 C alvário d ific ilm e n te serio 0 C alvário, nõo fossem os
(cf. Luc. 2 2 :3 1 ,4 5 ), om itindo os palovros que figuram em M arcos. «e todos 0 pessoos què ficam olhando rua obo.xo, rua ocim o, que contemplam os m ultidões e
òbondonoram e fugiram ». E n tretanto, Lucos não o m itiu a história de Pedro, seguindo « n,oo vòo pe ante ρύ pora fechar 0 p orto e trancõ-lo. Ou não fossem oqueles outros
ogrupo à distôncio, e nem sua negoçõo subseqüente do Senhor, apesar de te r o m itido ^o e ficam oo redor, observando (ver 2 3 :3 5 ). E melhor ser como Joõo! Ele fo i melhor
0— veemência— com que 0 fe z, conform e se vê no n arro tivo de M orcos. 04 outr<* ׳,« a ,é ™׳,* 0 , »* < יPedro! . . .Sempre hoveró oqueles que verõo os
j a , s .,» % promessas ,de longe' (ve r Heb. 1 1 :1 3 ), o que os fez permanecer firm e s. Mos
« casa do sumo sacerdote. ..» L u ca s aludia a caso de Anos (ve r Joao 1 8 :1 3 ), ou a também sempre houve aqueles cujos pés os levorom ׳pora longe' (v e r Isa. 2 3 :7 ). A
de C aifos ( v e r M o f. 2 6 : 5 7 ) . S upom os q u e e le a lu d iu a caso de C o ifá s , d e mej0 camjnn0 est00 oqueles que 'seguem '— à distôncio! Ora, quem não foz ossim.
conformidode com os outros evongelhos sinopticos. m esm o q u a n d o e s tó s e g u in d o ? M o s se m p re há u m a vo z que c la m a : ׳Nõo
«DE LONGE— Pedro seguio. Esse ta n to deve ser d ito em seu fa vo r. Nõo fo i de te m a is ...p o is ...e u vos salvarei de longe' (Jer. 3 0 :1 0 )» . (Scherer, in lo c .).
56 ίδοΰσα òe αύτόν π α ιδίσ κ η τ ις καθήμενον πρός το φώς και ά τενίσα σ α α ύτώ ειπ εν , K ai οδτος
συν αύτώ ή ν
22:56: Uma criada, vendo-o tentado oo lume, fixou os olhos nele · duse: E*»e . . . ,, · ■_! j
também estava com · ! · - to to lm e nte e ntre si. e nem isso e im portonte para a «histonctdode». (V e r o a rtig o , na
LUCAS VARIA de Mcrcos quanto a pequenos minúcios. Ele fa la em uma crioda, mois ·ntroduçõo oo com entário, sobre 0 «Historicidode dos Evangelhos», onde se discute
odionte de «outro» (pessoo, vs. 5 8 ), e entõ o oindo de «outra» (vs. 5 9). Mas alude 0 «>bre » que é e 0 que nõo e a h istoricidode).
openos duas, e ombos são chamodos «criodos». As notas do te x to de M o f. olu d e o NÃO FOI PILATOS, nem qualquer dos membros d o Sinédrio, e nem 0 tu rb o de
TWteriais sobre 0 questão da «hormonio». Não é possível quolquer solução p e rfe ita , soldodos. mos umo m era crioda (uma escravo) quem ossustou 00 opóstolo tõo
׳nas nõo existe harmonização que conseguirá fo ze r as n orra tivo s concordarem confiante em si mesmo, levondo-o 0 negar a seu M estre-
58 και μ ε τά β ρα χύ έτερος ιδών αυτόν εφ η , Κ α ί σ ύ έξ αύτώ ν εί- 6 δε Π έτρ ο ς έφγ), *Α νθρω π ε, ούκ
ε ιμ ι. ς8 *φ η . . . < ! ] « »»׳לτ ο αυ τό D d ί)Λ
22:51: Dai ο p a a c·, o u tr · · vá», e d iis e : Tu também és um deles. Mas Pedro d is s ·: Marcos poder-se ־io entender «outro m ulher», ou, to lvez, a «crioda ״a n te rio r. Lucos
Homem, nao soa. só deixa entendido que a segunda negoçõo te v e lugor quose depois da p rim erio. Joõo
«.. ·a tr o ...» Um homem , conform e diz 0próp rio versiculo, 00 posso que em foz a «m ultidão» estor envolvida no to rm e n to de Pedro (Joõo 1 8 :2 5 ).
59 καί διαστάσης ώ σεί ώ ρας μ ια ς άλλος τ ις δι ϊσ χ υ ρ ίζετο λ έγω ν , Ε π ' αλήθειας καί οΰτος μ ε τ ' αι)τοΰ
ήν, Καί γα ρ 1 α λ ίλ α ΐο ς ε σ τ ι ν 59 ׳Siacrratrrçj] -σ τη σ α σ η ί W 0 pc: -ο-τησαί D | λ ίγω ν Εττ αληθ.] Ε π α. λ (γ ω D d
22:59: Ε, tend· passodo qoase uma hara, outro afirmava, dizendo: cartomante este
também estava com aia, pois i gofiieu. « ...to m b ém é g a lile u ...» Souberom-no por seu sotaque. Diz-se que os galileus
« ..tendo possodo cerca de uma h o ro ...» Essos palavras são usodos 00 invés de m isturovom seus sons g utu rais, olém de te re m um vocabulário umta n to peculior»
'após um pouco ׳, que Mateus usa, pois este segue de p erto 0 fo n te morcana. Além disso, olguns daqueles acusadores podem te r v is to Jesus
Marcos prefere oqui 0 indefinido «eles», 00 apontar poro os atorm entodores de com Pedro e o u tro s , durante os eventos da semono do paixão. 0 trecho de More.
Pedro, mos Lucas usa «outro». Conforme 0 m ostra a gram ático grega, era um varõo, 14:7 0 menciono especificam ente o problem a do pronúncia. M o t. 2 6 :7 3 segue a fonte
e Joõo diz que ero parente de M alco. M ateus segue 0 indefinido «eles», de M arcos. morcana nesse item .
60 ειπεν δε ό Π έτρ ο ς, ' ׳Α νθρω π ε, ούκ οΐδα ο λ έγεις, καί π α ρ α χρ ή μ α έ τ ι λαλοΰντος α ύτοΰ
εφώνησεν αλέκτω ρ.
22:60: Mas Pedro respond·«: Homem, n io sei 0 queefize*. Ehnvdiatament· estando á terceira negoçõo. Lucos tra z seu vocábulo fa v o rito , 'porochrem a( ׳im ediatam ente),
·I· ·ioda a falar, conto« 0 gala. e Morcos seu fa v o rito ׳euth us'. C f. com 5:25,· 8 :4 4 ,5 5 e 1 8 :4 3 . Mos 0 gráfica
«TODOS OS QUATRO evongelhos notam quõo rapidam ente 0 conto do galo seguiu-se descrição ׳enquanto oindo fa la v a ', é dado somente por luco s» . (Plum m er, in loc.).
61 καί στραφ είς 6 κύριος ένέβλεφεν τώ Π έτρ ω , καί ύπεμιη]σθη ό Π έτρ ο ς το ΰ ρ ή μ α το ς το ΰ κυρίου ώς
εϊπεν αύτώ ότι Π ριν άλέκτορα φω νήσαι σήμερον ά παρνήση μ ε τρις-
βΐ Ilpí* ׳...Tpit Lk 22.34 61 λογον AOWQ (1 Í1 3 pm ς] ρ) ρήματος א13>ג/; R
22:61: Viranda-s· a Senhor, oihoa para Pedro; a Pedro lambrou-se da palavra do inquirições, quando Jesus passou por onde Pedro estava assentado, mos, seja como
Senhor, como lhe havia (fito: Ha|a, antes que 0 galo canta, três vezes me negaré*. fo r, tomamos o incidente como a u tê n tico , embora só Lucos 0 tenho registrado. Foi
0 FATO do Senhor ter-se vo ltod o pora olhar Pedro é umo drom ótico odiçõo lucano, olgo que Pedro jamais pôde olvid a r, e ce rto m en te ele mesmo narrou 0 fa to mais
que nõoaporece no originol de M orcos. Jesus ta lve z fosse visível o través da p o rta , tard e . 0 próp rio Pedro, pois, fo i 0 fo n te in fo rm a tiv a desse incidente, e ta lvez do
estando Pedro do lodo de foro. Embora provavelm ente ele nõo tivesse ouvido a episódio in te iro , em bora detalhes outros possam te r sido contribuição de outros,
Pedro, sabia 0 que tinho ocontecido, 0 que explica seu— olhar pesaroso. 0 olhor de conform e os q ua tro n orra tivo s 0 dem onstram . M orcos foz esse canto do golo ser 0
tristezo poderio te r tido lugor quondo ele era introduzido ou tira d o da sola de «segundo ״. Lucas ignora 0 detolho, no que é seguido por M ateus.
Embora seja possível q ue o versículo ten h a en trad o no texto lucano da passagem paralela dc M at. 26:75, a m aioria da comissão
considerou mais provável q u e essas palavras tenham sido acidentalm ente om itidas cm vários testem unhos (0171 *i4 it ‘ ·6·«·1'·״1·‘·1)״
220 LUCAS
— do quc tenham sido adicionadas sem variação substancial (som ente as palavras ό IIí7־pos são acrescentadas em
vários testem unhos, após 6ξω ) em todos os outros testem unhos.
2 2 :6 2 : E, havendo soido, chorou amoVgamente. com «chorou am argam ente», e Lucos tam bém diz ossim. Joõo om ite 0 memória d»
Marcos diz apenos chorou, ao m editar sobre 0 que sucedera M ateus adorno isso Pedro sobre a odvertêncio e sobre 0 choro amorgo.
* 2 2 :6 3 -6 5 ■ A s n o ta s e x p o s itiv a s s o b re esta sc c ç â o s à o d a d a s c m M a t. 2 6 :6 7 ,6 8 .
61 κ ac περικα λνφ α ντες αυτόν έπηρώ τω ν λ εγο ν τες, Π ροφ ήτευσ ον, τ ις εσ τιν 6 π α ίσ α ς σ ε;
22:64: e, vendendo-lhe os olhos, perguntavam, dizendo: Profetiza, quem foi qu« tepostam -se juntos, enquonto Lucos opresenta vá rio s m odificações, omissões <
bateu? adições, olgumos e d ito ria is e o u tro s baseados em fontes separodos. Notemos
« . . .P ro fe tiz a -n o s q u e m é o q u e te bateu...)» Assim diz Lucos. em consonância com também a deslocoçõo de m ate ria l. 0 re la to de Lucas sobre os espancamentos e
M ateus e— contro M arcos, que nõo tro z ta l a firm a tiv o . Nas questões que circundam zombarios vem totalm ente depois das negoções dc Pedro, enquanto M oteus misturo
0 fim do m inistério de Jesus, e que 0 conduziram à cruclficoçõo, M ateus e Morcos os do!s opisódios, incluindo também 0 julgam ento perante Coifás.
65 καί ετερα πολλά β λα σ φ η μ ο υντές ελεγον είς αυτόν. 22:65: Ε, blasfemando, diziam muitas outros coisas contra ele.
LUCAS OMITE os cusparadai, e olude vagam ente às «m uitos outras coisas» que exclusivo de Lucos. Desse modo, Lucas m ostra que os insultos verbais forom difíceis
fizeram , blasfem amente, contro Jesus, em suas zombarios. Este versículo, pois. é de su po rtor, ta lvez mais difíce is do que os obusos físicos.
66 K ai ώς εγενετο ■ήμερα, συνήχθη τό πρεσ βυτεριον το ΰ λα οΰ, α ρ χιερ είς τ ε καί γ ρ α μ μ α τε ίς , καί
ά π ή γα γο ν αυτόν ׳είς τό σννεδριον αύτώ ν,
22:66: Logo que amanheceu reuniu-se a assembléia dos anciãos do povo, tanto os 0Λ . . ,
principais socerdotes como os escribas, . 0 conduziram ao sinédrio deles, onde f t e « m 0 que se sobe do modo de proceder nos trib un a is ,udoicos.
disseram: 2 . 0 ju lg a m e n to , te n d o s id o e fe tu a d o à n o ite , c p o r o u tr o s ra z õ e s , foi
Presum ivelmente começou oqui 0 te rce iro julgomento , fazendo com que 0 simplesmente ile g a l, e 0 n a rro tiv a de Marcos é exota.
julgam ento peronte Caifás, registro d o por M arcos, fosse apenas prelim inar Este 3 0 !! ״gom ento fo i prelim inar, rendo 0 propósito de preporar os ocusoções que
julgamento, p orta nto, legdízaria os oções tomados d urante 0 p rim eiro. 0 trecho de seriom assacados contro Jesus no dio seguinte. Considerondo-se todos as coisos.
Luc. 2 2 :6 6 -7 1 poderia ser v is to como umo exponsõo de M a t. 2 7 :1 . Mos olguns bons essQ te rce jra conjectura porece ser a melhor,
e ruditos insistem que. opesor das «discrepâncios cronológicas», 0 julgam ento norrado . . . . .
oqui por Lucas fo i apenos umo revisõo e o b rcvo çâ o do !ulgomento perante Caifás. ·_ ־e o conduziram oo Sinédr-o ״A cena mudo do pátio do sumo socerdote po3׳
contodo por Morcos 0 comora d0 concilio. 0 Sala d e Pedras Lovrados ao longo de um dos a trio s interiores
do tem plo, de ocordo com os tradições robínicas: um á trio na esquina sudoeste d 3
QUE DIZER sobre osdiscrepancias e n tre 0 re la to de Morcos. e o que se sobe sobre ^ ^ tefnp!0 ^ QC0fd0 ^ Josefo (GuerfOS ^ s Judeus v 4 2 ),
a conduto nos tribunais judaicos? Gilmour (in lo c .), sumaria as posstbilidodes: (V e r sobre 0 sinédrio , em M ar. 2 2 :2 3 ; sobre os ״feriseus», em M arc. 3:6.
1. 0 c o m p o re c im e n to de Je su s p e ro n te 0 S in é d rio (M o re . 1 4 :5 3 s s ) fo i um sobre os ״escribas ״. em M arc. 3 :2 2 ; sobre os ״saduceus», em M a t. 2 2 :2 3 ). Os
julgamento fo rm a l, e nõo prelim inar, mas 0 evangelho 0 registra de modo por demais «principais sacerdotes» eram os m embros do Sinédrio. Os três componentes do
fragm entar pora dar-nos 0 quadro com pleto, 0 que explica os aparentes discrepâncios Sinédrio se reuniram , os «principais sacerdotes ״, os ״anciãos ״e os nescribas».
2 2 :6 7 .6 8
6 7 d λεγο ντες, uE i σύ ε ί ό Χ ρ ισ τό ς, ειπόν ή μ ΐν. dειπ εν δέ α ύ το ΐς, *Ε ά ν ύ μ ΐν ε ί πω ού μ ή π ιστενσητε ·
J ■66 ' ׳ י-fi7 d numhcr 1)7. rf no numbw, d no oumber: TK*a WH! Bov N<e BF* N1ÍB? TT Zür Luth Jer Sou $ d rm number, <׳nutnber 07. <f rm number: TR·· WH? AV RV
ASV K8 V NED?j f doa numbtr. d no oiunlier. d numlxr 67: TR<^ NEB? β7 Κί...Χρ 4στόί... 1?μΐι ׳Jn 10.2« Έ ά ν . . . * ι σ η { > σ η τ * 10
69 α π ό το ν νυν δέ έσ τα ι Ò υ ιό ς τ ο ΰ α ν θ ρ ώ π ο υ κ α θ ή μ β ν ο ς έκ δ β ξ ιώ ν τ η ς δ υ ν ά μ ε ω ς τ ο ΰ θ ε ο ΰ .
IUCAS 221
22:69: Mas desde agora estaré assentado o Filho do homem è mão direita do poder pora seus leitores gentios, mudo isso pora a expressão mais fá c il de ser entendida,
d· D«us. «poder de Deus».
fSTE VERSÍCULO é essencialmente equivolente a More. 14 6 2 , mos Lucos deixo de Jesus alude à — suo glorificoção— como algo tõo certo que já tinho começodo. Suo
mencionor 0 vinda (parousia?) nas nuvens Marcos tem «mão d ire ito de poder» (to l gló rio extraordinário provaria suos reivindicoções Nõo precisava defender-se, pois
como Moteus), mos Lucos diz «do poder de Deus« Morcos usa 0 palovro «Poder» em suo defeso serio repelida por homens que, propositolm ente, prefe ria m fico r em suos
« n tid o absoluto e eufem ístico, paro indicar a presença do poder de Deus. ou mesmo trevos espirituais
0 próprio Deus (Ver as notos em M o t. 2 6 :6 4 quanto a esse uso). Lucas, escrevendo
22:70: Ao que perguntaram todos: Logo, tu és 0 Filho da D«us? Respondeu·lies: Vós participarm os do próprio noturezo d ivina (conform e diz claram ente II Ped. 1:4).
dnais que eu sou. Nosso destino é p a rtic ip a r da notureza de C risto e a té de sua próprio divindode (Col.
Lucos dó ogora a segunda metode do pergunta de M arcos: 0 qual fo ro vinculada 2 :9 ,1 0 , que também a firm o essa verdade; ver tombém II Cor. 3 :1 8 , ocerca do
roquelo fonte à prim eiro indogoção: « ts tu 0 Cristo?» «És tu 0 Filho de Deus?» Isso ״processo» que conduz 0 esso m aravilhosa p arftopoção no notureza de Deus Pai.
deve ter envolvido que Jesus querio dar a entender suo ·reivin d ico çã o de d ivin d o d e ·. a trovés da missão de seu filh o ). N aturolm ente, Pai e Filho possuem esso noturezo em
eos judeus devem te r entendido desse modo as suas palavras, pois 0 simples uso de sentido absoluto e in fin ito , 00 posso que nós sempre 0 possuiremos em lim ites fin itos.
tol título não seria suficiente para condenar a Jesus. Ele nõo quis d iz e r: Sou um Nõo obstonte, seró 0 mesmo natureza, e toda a eternidode será passada na obtençõo
rooino, pelo que estou no lugar de Deus, e, ossim , sou seu «filh o » . (V e r M ore. 1:1 d o m esm o em m o io r e m a io r g r a u , in c lu in d o seus p ro d ig io s o s a tr ib u t o s . A
quanto ó noto sobre esse títu lo , «Filho de Deus»). Ero um títu lo messiânico, mas, no glorificação, p orta nto, seró algo in fin ito e interm inável, jó que a perfeição jamais
VI . quose sempre fo lo ocerca do divindode de C risto. (V e r Heb 1:3 quonto à nota será realizoda no que é fin ito . Já que Deus é 0 nosso o lvo. assim também 0 será
de sumário sobre esse temo). sempre. Col. 1 :1 6 ossevera que ossim é, pondo 0 Filho como olvo, em lugor do Poi;
mos 0 idéia é a mesmo. P ortanto, 0 «divindade de C risto» é uma doutrina im portante
NAQUELES DIAS, nodo hovia de— extro o rd in ório — em reivindicarem os homens
focos de divindode, como se fossem filho s de deuses ou deusas; pelo que noda houve poro explicoçõo de nosso própria salvação, pois envolve 0 fo to de que somos filh o s que
estão sendo «conduzidos à g lória», que vão participando da fo rm o divina de vida, bem
de extraordinário nos polovros de Jesus. Os líderes religiosos evidentem ente se
como do herança divino. Este versículo, naturolm ente, não fris o esto últim a verdode,
sot sfizerom pensando que, no reolidode, Jesus fize ra to l reivindicação. P ortonto.
mas é um fa to r im portante que se relaciono à divindade de C risto.
segjndo entendiam, ele era culpodo de blosfêm io. Suas mentes jornais poderiom
entender que ele dissera a puro verdode. M u itos, oté hoje, tropeçom nessa doutrina, «...VÓSDIZEIS QUE EU SOU...» Isso tom bém se acha em M a t. 2 6 :6 4 Já ocorrera
*odovio. ela é im portantíssim a poro nós, nõo m eram ente que «admiremos sua em M a t. 2 6 :2 5 . Julgamo-lo uma sim ples o firm a tiv a . e ■ia umo evasão. A evosão nôo
״wjestode». por ser ele «divino», mas porque, por ser e le 0 nosso alva, nos guia oté seria próprio em Jesus, mesmo sob as mois difíce is circunstôncios.
N .B . N o s casos em que M a te u s e L u c a s tê m te x to s p a ra le lo s , a e x p o s iç ã o se
a p r e s e n ta em M a te u s , e m L u c a s , e n c o n tr a m - s e a p e n a s a lg u m a s n o ta s
su p le m e n ta re s.
23:1-5: OS PA R A LELO S sáo M at. 27:2,11-14; M arc. 15:1-15; João 18:28-38, m as com o seguinte m aterial adicional,
acrescentado por Lucas: A expansão d as acusações, em que diversas dessas acusações são especificam ente m encionadas, ao
invés da declaração geral que aparece ta n to em M ateus como em M arcos, de que «m uitas» coisas foram d itas contra Je su s. O
vs.5 pertence à m esma natureza. O V s.4 encerra a prim eira declaração de Pilatos sobre a inocência de Jesus.
222 LUCAS
N e s ta p a ssa g e m g e ra l, os vss. 1*25 (c u jo s p a ra le lo s sào M a r c . 1 5 :1 -1 5 e a u s c n c ia d e m o tiv o s p o r d e trá s d a e x ig ê n c ia q u e B a rra b á s fo sse s o lto , exceto
M a t. 2 7 :1 -2 7 ) c o n ta m c o m as va ria ç õ e s s e g u in te s : A s acusações c o n tr a a te n ta tiv a d e d e s c o n tin u a ç à o d a s itu a ç à o d e im p a s s e , q u a n d o Pilatos
Jesus, e m fo r m a e x p a n d id a , vss. 2 e 5 . U m tr ip lic e p ro te s to d e P ila to s a cerca s o lic ito u q u c o p o v o escolhesse e n tr e B a rra b á s e Jesus. O m a te r ia l n io
d a in o c ê n c ia d e Jesus. A te n ta tiv a d e P ila to s d c liv r a r-s e d a re s p o n s a b ilid a d e e x is te n te n o e v a n g e lh o de M a r c o s s a lie n ta q u e a c u lp a p e la m o r te de Jesus
d c ju lg a r o caso, e n v ia n d o Jesus a H e ro d e s A n tip a s , q u e tin h a ju r is d iç ã o c o u b e aos ju d e u s , p a re c e n d o te n ta r s u a v iz a r o p a p e l d e s e m p e n h a d o pelos
s o b re a G a lilé ia . A z o m b a ria d c H e ro d e s e seus s o ld a d o s c o n tr a Jesus. A ro m a n o s . A fo n te in f o r m a tiv a b á s ic a c o n tin u a s e n d o o « p ro to m a rc o s ·.
2 ή ρ ξ α ν τ ο δ έ κ α τ ή γ ο ρ ε ΐν α ύ τ ο ΰ λ ε γ ο ν τ ε ς , Τ ο ύ τ ο ν ε ύ ρ α μ ε ν 81α σ τ ρ έ φ ο ν τ α τ ο έθ ν ο ς ή μ ώ ν κ α ι κ ω λ ύ ο ν τ α
φ ό ρ ο υ ς Κ α ίσ α ρ ι δ ιδ ό ν α ι κ α ί λ έ γ ο ν τ α ε α υ τ ό ν Χ ρ ισ τ ό ν β α σ ιλ έ α ε ί ν α ι . 1 φόροι* Καίσαρ* Lk 20.25
2 η μ ω r ] om W 0 I a l : a d d ( M t . J . 17 ) κ α ι κ α τα λ υ ο ν τα το ν νομον (a d d η μ ω ν b e ) κα ι το υ ς π ρ ο φ η τα ς i t M c io n
Segundo Epifânio (c. Marc. 316), após διαστρέφοντα tò fflvos ήμών Márciom adicionou καί καταλνοντα τόν νόμον
και τον s προφήτας («e abolindo a lei e os profetas», cf. M at. 5:17), um a interpolaçâo q u e sobreviveu cm sete manuscritos do
Latim A ntigo (jt>» c . < ־. f r * . t . 1 .« 1) bem com o em diversos m anuscritos da Vulgata. (Ver tam bém os com entários sobre o vs. 5).
2 3 :2 : i c o m · ça ra ra a o c u t á -Ιβ , d iz e n d o : A d ta m o · a « te b e a ta « p e rv e rte n d o ■ a e ts a m a n e ir a g e r a l , J e s u s f o i e x p o s t o c o m o u m a t i v i s t a p o l i t i c o , q u c tin h a
n o ç ã o , p ro ib in d o d a r o t r l b a t o a C é s a r , · d iz e n d o s e r a l a m e s m e C r i s ta , r e i. e s p e ra n ç a s em o b te r a d e r r u b a d a d o d o m ín io r o m a n o , fa z e n d o -s e , cm
E s te v e r s í c u lo e x p a n d e a s p a la v r a s s im p le s d e M a r c o s : · E n t à o o s s e g u id a , re i d o s ju d e u s . O r a , m u ito s já h a v ia m s id o e x e c u ta d o s , a té mesmo
p r in c ip a is s a c e rd o te s o a c u s a v a m d e m u ita s c o u s a s ...» L u c a s fa z o u t r o ta n to nos d ia s d e Jesus, p o r m o tiv o d e su a s a tiv id a d e s p o lític a s c o n tr a R o m a , e ce
e d ito r ia lm e n te , a lic e rç a d o n o c o n h e c im e n to q u c t in h a d a s c irc u n s tâ n c ia s d a ju d e u s a p re s e n ta v a m acusações q u e to rn a v a m q u a s e im p o s s ív e l Pilatos
h is t ó r i a d a c r u c if ic a ç ã o . S e m a m e n o r d ú v i d a , m u it a s in f o r m a ç õ e s ig n o rá -la s ; e o re s u lta d o n a tu r a l d e tu d o isso fo i a m o r te d e Jesus.
c ir c u la v a m n o se io d a ig re ja c r is tã p r im it iv a , c o n c e rn e n te às a cusações q ue P a ra R o m a — p o u c o im p o r ta v a — q u e as acusa çõ e s fo sse m fa ls a s . Pois era
f o r a m f e i t a s c o n t r a J e s u s ; e esse v e r s í c u lo , j u n t a m e n t e c o m o v s . 5 , fa to p a te n te q u e Jesus re a lm e n te a g ita r a a n a ç ã o in t e ir a , e m b o ra isso tivesse
fo rn e c e -n o s u m a espécie de s u m á r io dessas acusações. Jesus fo i a c u s a d o dc s id o f e i t o , p r in c i p a l m e n t e , p o r s u a p r é d i c a i n s i s t e n t e d a m o r a l e da
a tiv id a d e s s e d icio sa s, p o r c o n s e lh o s e d e c la ra ç õ e s . C o n fo rm e sc p o d e ver n e c e ssid ad e d e r e fo r m a re lig io s a . N a r e a lid a d e , o ó d io d a s a u to rid a d e s e das
fa c ilm e n te , as acusações fo r a m , de m o d o g e ra l, d e n a tu re z a p o lít ic a ; e isso m u ltid õ e s fo r a p a r c ia lm e n te c r ia d o p e lo fa to de q u e Jesus n a o aceitava a
fo i v e rd a d e , n ã o p o r q u e n à o houvesse ta m b é m a cusações re lig io s a s , m as n a t u r e z a p o l i t i c a q u e q u e r i a m a t r i b u i r a e le . J e s u s n ã o q u is ja m a is
p o rq u e as a u to rid a d e s ro m a n a s só to m a r ia m c o n h e c im e n to d c acusa çõ e s d c e n c a b e ç a r u m m o v im e n to r e v o lu c io n á r io : e , p o r ca u sa d is s o , m u ito s 0
o r d e m p o l í t ic a o u s o c ia l. J e s u s f o i c a u s a d e i n t r a n q ü i l i d a d e s o c ia l o u o d ia v a m . E le a d v o g a v a p a g a r im p o s to s a R o m a , p o s to q u e a im a g e m de
p o lític a ? S im , re s p o n d ia m eles, e c ita v a m d ive rsa s coisas q u e e le te r ia fe ito . C é s a r a p a re c ia nas m o e d a s d c u s o c o r r e n te , e a lg u m a s a u to rid a d e s religiosas
c o m o p ro v a d a a cu sa çã o q u e lh e fa z ia m . A te o lo g ia , n a q u e le m o m e n to , p e n s a v a m q u c e ra u m a b la s fc m ia a u m ju d e u p a g a r im p o s to s ( c o m o d in h e iro
p e rd ia to d a a su a im p o r tâ n c ia p a r a a q u e le s a cu sa d o re s. de D e u s ) a u m g o v e rn o p a g ã o . P o r c o n s e g u in te , p a s s a ra m a o d ia r Jesus por
M á r c io m ( 1 5 0 D . C . ) c i t a o u t r a a c u s a ç ã o , a o c i t a r o v e rs íc u lo c in c o : ca u sa d e su a p o s iç ã o avessa às q u e s tõ e s p o lític a s , p o r q u a n t o parecia-lhes
.. . . . .
·...d e s v ia n d o m u lh e re s e c ria n ç a s ...» N e n h u m m a n u s c r ito g re g o , e n tr e ta n ·
to , p o s s u i essa a d iç ã o , e ta m b é m n e n h u m a tra d u ç ã o a se gu e , e m b o ra seja
p e r f e it a m e n t e p o s s ív e l q u e e ssa t e n h a s id o u m a d a s m u it a s a c u s a ç õ e s
2
ca pa ze s de ta n to , re s o lv e ra m e s m a g a r Jesus, q u e se re c u s a ra a a ju d á -lo s a
la n ç a d a s c o n tr a Jesus, q u e e ra b e m c o n h e c id a p e la ig r e ja p r im it iv a . D e e s m a g a r os ro m a n o s .
3 Ο 8ε Π ιλ ά τ ο ς ή ρ ώ τ η σ ε ν α ύ τ ό ν λέγω ν, Σ ύ ε ΐ ό β α σ ιλ ε ύ ς τ ώ ν * Ι ο ύ δ α ίω ν ; ο 8 ε α π ο κ ρ ιθ ε ις α υ τ ώ εφτ),
Σ ύ λ έ γ ε ις . 3 - ״a e U l e i D f i i i : T R W H Β ο » Ν β » Β Κ » AV RV AHV ίω ν N K B r r Z d r L u t h J e r 8 « * í e q u M r t i o ״: W H” < J l T m M S 3 ( A « y « r . ] ;)
Segundo Epifânio (c. Marc. 316) após ώδε , Márciom adicionou κ α ι ά τ τ ο σ τ ρ ε φ ο ν τ α τ ά ': y v v a t K a s κ α ί τα. τέ κ ν α , preservado
em caráter expandido, em dois m anuscritos do Latim A ntigo: códex C olbertinus (ifc) diz: e t f ilio s nostros e t uxores avertit a
nobis, n o n e n im b a p tiz a tu r s ic u t nos («e ele aliena nossos filhos e esposas dc nós, pois ele não é batizado com o nós o somos►);
códex Palatinus (11*) q u e diz a m esm a coisa até n o b is, mas então prossegue: n o n e n im b a p tiz a n tu r s ic u t e t nos, nec se m undant
(«pois não são batizados com o nós o somos, e nem eles se purificam*). (Ver tam bém os com entários sobre o vs. 2).
2 3 :S : I l e s , p o ré m , in s is tia m a i n d a m a i s , d iz e n d o : A lv o ro ç a 0 p o v e e a s ia a n d a p a r d e s c re v e ra m , e m te rm o s b re ve s, d ia n te d e P ila to s , c o m o Jesus, desde tempos
to d a a J u d e ia , c o m e ç a n d o d e s d e a G a U é ia a t e a q u i. a trá s , c o m e ç a n d o p e la G a lilé ia , d e r a in í c io a o seu m o v im e n to revolucioná-
r io . E le e s te n d e ra as suas a tiv id a d e s p e la G a lilé ia in t e ir a , c fin a lm e n te
E s te v e rs íc u lo serve p a ra m o s tra r a g ra n d e in s is tê n c ia d a s a u to rid a d e s
p e r m e a r a a té m e s m o to d a a J u d é ia c o m as s u a s d o u t r in a s d c r e v o lta .
r e lig io s a s d o s j u d e u s , o s q u a is n ã o q u e r i a m d a r o u v id o s à r a z ã o , n e m
D e s e ja v a m , dessa m a n e ira , a p re s e n ta r a u n iv e rs a lid a d e d a s a tiv id a d e s de
a c e it a r a m o p a r e c e r d e P ila t o s s o b r e J e s u s . E is s o m o s t r a q u e e ssas
Jesus, a f im d e a s s u s ta re m P ila to s , p a r a q u e e le c o n c o rd a s s e co m eles que
a u to rid a d e s tin h a m a b r ig a d o o ó d io n o c o ra ç ã o e e s ta v a m se d e n ta s de
Jesus e ra p assíve l d a s e n te n ç a d c m o rte .
s a n g u e . A d e c la ra ç ã o de P ila to s n à o a g ra d o u os ju d e u s ; p e lo c o n tr á r io ,
a p a n h o u -o s in te ir a m e n te — d e s u rp re s a , p o r q u a n to s u p u n h a m q u e h a v ia m M a s P ila t o s se a g a r r o u à m e n ç ã o d a p r o v í n c ia d a G a l il é ia co m o
a p re s e n ta d o u m caso ra z o á v e l, q u e P ila to s n à o s e ria c a p a z d e r e s is tir aos o p o r tu n id a d e n o v a p a r a te n ta r lib e r t a r a Jesus, p o s to q u e e ra Herodes
seus a rg u m e n to s , te m e n d o p e r m it ir a s c ltu r a de u m a tiv is ta p o lít ic o c o m o A n tip a s q u e m tin h a ju r is d iç ã o s o b re a q u e le te r r itó r io , a o passo q u c Pilatos
eles fiz e ra m Jesus p a re c e r. P o r isso, o u v in d o a d e c la re ç à o d o p a re c e r d e e ra g o v e rn a d o r r o m a n o d a J u d é ia . A s s im s e n d o , P ila to s e n v io u Jesus a
in o c ê n c ia , fe ita p o r P ila to s , e n c h e ra m -s e d e in d ig n a ç ã o e se m o s tra ra m H e ro d e s , a lg o q u e n o s é d it o e x c lu s iv a m e n te n o e v a n g e lh o d e L uca s, e que,
a in d a m a is in s is te n te s e m suas e x ig ê n c ia s de c o n d e n a ç ã o c o n tr a Jesus. E p ro v a v e lm e n te , fo i m a is u m a p e q u e n a in fo r m a ç ã o a d q u ir id a p o r L ucas no
LUCAS 223
decurso d c suas inve stig a çõe s e m t o m o d a s q u e stõ e s q u e e n v o lv e ra m a v id a ju d e u s c ita r a m o n o m e d a G a lilé ia , p o s to q u e o ó d io d o p r o c u r a d o r ro m a n o
terrena d c J e sus,.co m o ta m b é m e le n o s d iz q u e fe z , n o p r ó lo g o d o e v a n g e lh o ( P ila to s ) , c o n tr a 05 g a lile u s e c o n tr a H e ro d e s . lh e s e ra fa to b e m c o n h e c id o ;
que tem o seu n om e . ( L u c . 1 :1 -4 ). c o m isso e s p e ra v a m o b te r m a is d c seu a p o io c o n tr a o S a lv a d o r, p o r ser u m
«Pilatos, e n tre ta n to , a fu n d a v a -s e c a d a vez m a is em su a p e rp le x id a d e , e g a lile u » . ( L a n g e , in lo c . ) . ( Q u a n to a o u tr a s n o ta s s o b re as a cusações fe ita s
assim, lo g o q u e ouve fa la r n a G a W é ia , a p ro v e ita isso c o m o o p o r tu n id a d e de c o n tr a Jesus, v e r o tre c h o d c M a t . 2 6 :5 3 ).
liv r a r - s e d a g r a n d e d i f i c u l d a d e . N a o f o r a sem in te n ç õ e s h o s tis q u e o s
23:6-12: JU L G A M E N T O D E JE S U S diante de Herodes·. E sta s inform ações nos são fornecidas exclusivam ente por Lucas,
derivadas do docum ento inform ativo «L». A8 próprias investigações especiais de Lucas, nessas questões, que envolvem a vida
terrena de Jesu s, em especial as suas en trev istas com testem unhas oculares dos fatos, que habitavam em Jerusalém e na área de
Antioquia, deram -lhe bom tesouro de m aterial inform ativo; e foi dessas fontes, de natureza independente, que ele recolheu e
preservou para nós certo m aterial que, de o u tra m aneira, ter-se-ia perdido para sem pre. O volum e dessas informações,
pessoalmente colhidas, provavelm ente con stitu i quarenta por cento da totalidade do evangelho de Lucas.
Lem os q u e H e ro d e s se e n c o n tra v a e m J e ru s a lé m , p o r o c a s iã o d a q u e le s (s e n d o esse u m d o s e v a n g e lh o s a p ó c rifo s ; v e r o a r tig o d a in tr o d u ç ã o ao
dias festivos, p e lo q u e ta m b é m n ã o fo i d if í c il e n t r a r c m c o n ta c to c o m e le , c o m e n t á r i o i n t i t u l a d o L i v r o s A p ó c r i f o s d o N o v o T e s ta m e n to e o u t r a
embora a sua ju r is d iç ã o o r d in a ria m e n te c o b ris s e a G a lilé ia , c n ã o a J u d é ia . L it e r a t u r a C r is tã P r im it iv a , o n d e h á c o m p le ta s in fo rm a ç õ e s s o b re esse tip o
E m d e te r m in a d o s c í r c u lo s d a ig r e ja c r i s t ã , o t r c c h o d e S a l. 2 :2 e ra d c lit e r a tu r a ) , e q u e d a ta d a p r im e ir a m e ta d e d o s é c u lo I I D .C ., fr is a o p a p e l
in te rp re ta d o c o m o u m a p r e d iç ã o d e q u e H e ro d e s A n tip a s e P ila to s h a v e ria m d e s e m p e n h a d o p o r H e ro d e s e d im in u i o p a p e l d e P ila to s n o c r im e c o m e tid o
de a g ir de c o m u m a c o rd o c o n tr a Jesus (v e r A to s 4 :2 7 ,2 8 ). O fr a g m e n to c o n tr a Jesus.
existente d o c h a m a d o e v a n g e lh o d e P e d ro , q u e ve rsa s o b re a p a ix ã o d e Jesus
V ss. 6 e 7
7 και έπιγνούς ο τι ck τή ς έξ ουσίας ' Η ρω δου έστίν άνέπ€μφ*ν αύτον προς Ή ρ ώ δ η ν , όντα και αυτόν
èv 'ΐ€ροσολύμοις èv τα ύ τα ις τ α ΐς ήμέραις. 7 Ικ.,.Ή ρ ψ όον ΙΑ 3.1
23:7: a, quando soube que era d■ jurisdição de Heradas, ramataa-o a Harodes, qaa
também naqueles dias estava ata Jerusalém. in fo rm a ç õ e s s o b re Jesus, p a r a q u e tivesse p le n o c o n h e c im e n to d a n a tu re z a
Pilatos se a p ro v e ito u d a c ir c u n s tâ n c ia q u e Jesus c ra g a lile u a f i m de d o ca s o q u e e s ta v a s e n d o a p re s e n ta d o a o g o v e rn o ro m a n o . N e sta secção,
livrar-se d a re s p o n s a b ilid a d e de j u l g a r o seu ca so, p o r q u a n to H e ro d e s P ila to s , q u e a n te s fo r a — a rd e n te a d v e rs á rio — d e H e ro d e s , fa z -lh e u m gesto
A n tip a s , a s s a s s in o d e J o ã o B a t i s t a , é q u e m e x c r c ia j u r i s d i ç ã o s o b r e a de c u m p r im e n to , p o r re c o n h e c e r a im p o r tâ n c ia d e H e ro d e s e p r o c u r a r a lg o
G a lilé ia . ( Q u a n t o a u m a n o t a ׳$ o b r e o s H e ro d e s d o N . T . , v e r L u c . 9 : 7 . d a p a r te d ele , o q u e deve te r s e rv id o p a r a fo m e n ta r o o r g u lh o de H e ro d e s . Ê
Q uanto a n o ta s so bre P ila to s , v c t M a t. 2 7 :2 , e s p e c ia lm e n te M a t . 2 7 :1 1 , q u e e v id e n te q u e H e ro d e s m a n tin h a u m a c o rte em J e ru s a lé m , c o n ta n d o c o m o
in clu i p rova s a rq u e o ló g ic a s d e seu g o v e rn o s o b re a J u d é ia , e a c c rc a d c su a a p o io d o s c h a m a d o s ra b in o s h e ro d ia n o s ( v e r M a r c . 3 :6 e 1 2 :1 3 ) e de tro p a s
p ró p ria pessoa). a r m a d a s ( v s . 1 1 ) . A t é a q u e le p o n t o e le se m a n t iv e r a n u m a e s p é c ie de
M A S ta m b é m é p o s s ív e l, s e g u n d o a c re d ita m a lg u n s o u tro s in té rp re te s , re c lu s ã o s ile n c io s a e ta c itu r n a , e n e n h u m a c o rte s ia v is ív e l fo r a tro c a d a e n tre
que P ila to s d e s e ja v a o b t e r u m v e re d ic to f a v o r á v e l a J e s u s , c o m o u t r a e le e P i la t o s . T o d a v ia , a a ç ã o t o m a d a p o r P ila í o s n ã o d e i x a r a d e t e r
declaração ( p o r p a rte de H e ro d e s ) de q u e Jesus e ra in o c e n te , p o is a s s im se ria p re c e d e n te s n o s h á b ito s ro m a n o s . L e m o s q u e V e s p a s ia n o . a o ju lg a r os
capaz dc s o ltá -lo c o m u m a base m a is a m p la d e a u to r id a d e . T a m b é m é h a b ita n te s d e T a r iq u é ia ( v e r Jo sefo . G u e rra s d o s J u d e u s , I I I . 1 0 .1 0 ) p e r m itiu
possível q u e . m e d ia n te esse re c u rs o , e sp e ra va re c e b e r m a is c o m p le ta s q u e A g r ip a ju lg a s s e os q u e e ra m h a b ita n te s d c seu te r r itó r io .
8 6 δ ί ,Η ρώ δης ίδών τον Ίη σ ο ΰ ν έχάρη λίαν, ήν γ ά ρ έξ ικανώ ν χρόνω ν θέλω ν íòetv αυτόν διά το
άκου€ 1ν לrepi α ύτοϋ, καί ή λ π ιζέν τ ι σημ€Ϊον íõeiv ύ π ’ α ύτοϋ γινομ€νον. 8 !}*׳.״ u 0.9
23:1: Ora, quanda Herodes via a Jesus, olegrou-se muito,· pois da laaga tempo p r ó p r i o H e r o d e s e r a f i l h o d e u m j u d e u e u m p r o s é l i t o d o ju d a ís m o , e,
desejava vê-lo, por tar ouvido fd a r a seu respeito; a esperava ver algum sinal feito e m b o ra fosse h o m e m e x tre m a m e n te ím p io , deve te r t id o a lg u m s e n tim e n tó
por ele; re lig io s o . A p r in c íp io tre m e ra a n te as n o tíc ia s so bre os n o tá v e is p o d e re s de
* ...H e ro d e s ...s o b re m a n e ira se a le g r o u . . . · . E n c o n tra m o s o u tra s in d ic a - Jesus; m a s a g o ra se s e n tia u m ta n to m a is à v o n ta d e , ta lv e z te n d o a s s u m id o
çôes d o interesse de H e ro d e s p o r Jesus, n a s p assagens de L u c . 9 :7 -9 e 1 3:3 1. a té m e s m o u m a a titu d e z o m b e te ira , p o rq u e a g o ra Jesus e s ta v a d e b a ix o d o
Herodes já o u v ira m u ito s ru m o re s a c c rc a d c Jesus, e ch e g a va m e s m o a te m e r p o d e r d a s a u t o r id a d e s , e n e n h u m a r e v o lt a se m a t e r ia l iz a r a . H e r o d e s
que ele fosse Jo ã o B a tis ta r e d iv iv o . F ic a ra p ro fu n d a m e n te im p re s s io n a d o s o b re m a n e ira s e a le g ro u , n ã o p o r p e n s a r q u e d e r iv a r ia a lg u m p ro v e ito
com as conversas a ce rca d o s g ra n d e s p o d e re s q u e a tu a v a m c m Jesus, c o m os e s p i r i t u a l d e s e u c o n t a c t o c o m J e s u s , p o is a v e r d a d e é q u e n ã o lh e
p ro d íg io s q u e e le v in h a fa z e n d o p o r to d o s o s t e r r i t ó r i o s d e I s r a e l, e in te re s s a v a ta l p r o v e ito ; m a s a n te s , fic o u e x c ita d o p o r e s p e ra r a lg u m a
com preendia q u e n a rra tiv a s in s is te n te s s o b re tã o g ra n d e s m ila g re s n ã o m o d a lid a d e de d iv e rs ã o , d ia n te d e u m e s p e rto r e v o lu c io n á r io , q u e p o d e ria
p odiam te r o rig e m n o lu d ib r io , n a fr a u d e o u n a im a g in a ç ã o dos h o m e n s . O r e a liz a r a lg u n s tr u q u e s em su a p re s e n ç a .
Com base na antiguidade dc יזזקe na dificuldade dc en ten d er a força de καί no contexto, a form a καί ò ,Η /κράρ
podc ser preferível. Ao m esm o tem po, po r causa da com binaçãodeB D ״r Θ m a io r p a rte d o L atim A n tig o , em a p o io à forma
ò ΊΙρώδης, — a maioria da comissão julgou certo deixar καί entre colchetes.
23:11: Herodes, porém, com ·s *ev* toldados, desprezou -0 0, escarnecendo dele,
vestiu-o com ama roupo resplandecente e tomou ■ ·nvié-lo ■ Pilatos. de d e s ig n á -lo . à m a n e ira d o s ro m a n o s , c o m o c a n d id a to p a r a a lg u m a elevada
* ...H e ro d e s . ju n ta m e n te c o m os d a s u a g u a r d a ... . · O q u e M a rc o s h o n r a r ia o u s e rv iç o ; o u p o d e m tê - lo e n v o lto em a lg u m a v e s tim e n ta re a l, ou
re g is tro u c o m o ações d o s s o ld a d o s ro m a n o s , L u c a s a p re s e n ta a q u i, c o m o m e s m o a lg u m tr a je s im ila r , d c s ig n ific a ç ã o m ilit a r , c o m o a q u e le q u e 08
a to s d e H e ro d e s e seus a u x ilia re s . ( V e r M a r c . IS : 16-2 0 e M a t. 2 7 :2 7 -3 1 ). g e n e ra is ro m a n o s c o s tu m a v a m u s a r. E a s s im ve m os (c o m p a ra n d o -s e 0 vs.
T u d o isso fo i p ra tic a d o , n ã o ta n to p o r c a u s a d a s acusações assaca d a s c o n tra 15). q u e esse *re i» fo i e n c a ra d o c o m o u m v is io n á rio r a d ic a l, e n ã o c o m o uma
Jesus p o r seus in im ig o s , p o r q u a n to o vs. 15 m o s tra q u e H e ro d e s n ã o to m o u a m e a ç a r e a l a o d o m í n io r o m a n o . F o i v i li p e n d i a d o e m v i r t u d e d e sua
m u it o a s e rio essas acusações, c o m o ta m b é m n à o p r o f e r iu u m a só p a la v r a d e a p a re n te in s e n s a te z , e m b o ra n à o tive sse de ser m o r to p o r m o tiv o d c traição
ju lg a m e n to a d v e rs o c o n tr a o M e s tr e . M a s essa z o m b a r ia f o i. p r in c i- c o n t r a o g o v e r n o . Is s o p a r e c e t e r s id o a o p i n i ã o d e P ila t o s ta m b é m , e
p a lm e n te , a — re a çà o e m o c io n a l— de H e ro d e s . q u e fic o u a m a rg a m e n te fin a lm e n te 'fo i o c o n c e ito d e H e ro d e s s o b re Jesus. O tr a je c r a u m m anto
d e s a p o n ta d o e m su a e n tre v is ta c o m Jesus, e s p e c ia lm e n te e m fa ce d o fa to a p a ra to s o , p ro v a v e lm e n te fe ito d e lin h o fin o . o u ta lv e z b o r d a d o a prata ,
q u e p o r m u it o te m p o v in h a a g u a rd a n d o u m a o p o r tu n id a d e a s s im . P o r isso, e m b o ra n ã o p ossa m o s te r c e rte z a a c e rc a desses p o rm e n o re s . F o i u m traje
tir o u p r o v e ito d a o c a s iã o p a ra d e s c a rre g a r s o b re Jesus u m a n o v a ig n o m ín ia , s im ila r q u e H e ro d e s A g r ip a , a lg u n s a n o s m a is ta rd e , d e v e te r u sad o , no
e s c a rn e c e n d o e s p e c ia lm e n te d a s s u p o s ta s p re te n sõ e s d c Jesus, d c s e r u m re i. in c id e n te re g is tra d o n a p a ssa g e m d e A to s 12:21 (q u e J o s e fo ta m b é m alude,
P u se ra m s o b re os o m b ro s de Jesus u m a v e s tid u ra b ra n c a c r e b r ilh a n te , a fim c m An t i q . 4 § 19: 8) ״, q u a n d o m o r r e u d c m o r te s ú b ita c h o r r ív e l.
Apesar do q ue parece ser um uso helenista (ver o com entário final sobre Fil. 3:21), a m inoria da comissão preferiu fortem ente 0
uso da aspiração dura em avTovs.
23:12: Nesse mesmo dia Pilatos e Herodes tornaram-se amigos; pois aatas andavam
em inimizade um com 0 outro. T o d a v ia , te m o s o u tra s re fe rê n c ia s a isso, a té m e s m o à p a r te d o evangelho
·...S a q u e ie m e sm o d ia H e ro d e s e P ila to s se re c o n c ilia r a m ...» N a d a a p ó c r ifo d e P e d ro . J u s tin o M á r t i r m e n c io n o u o fa to em s u a o b r a D ia l. cum
sabe m o s, à base d c q u a lq u e r o u t r a fo n te , s o b re — a lg u m a in im iz a d e — e n tre T r ip h . , n o c a p itu lo 103. P o r s e m e lh a n te m o d o . n o ta m o s q u e esse in c id e n te é
H e ro d e s e P ila to s , e n ã o te m o s m e io a lg u m d c s a b e r q u a l fo i a ca u s a da r e fe r id o n o p r im e ir o h in o q ue se c o n h e c e , c o m p o s to p e la ig re ja p rim itiv a
m e s m a . Ê p o ssíve l, e n tr e ta n to , q u e o m a ssa cre d o s g a lile u s , m e n c io n a d o n o
tre c h o de L u c . 1 3 :1 , te n h a s id o a ra z à o desse c o n f lito , p o r te r H e ro d e s 3
(v e r A to s 4 :2 7 ). H e ro d e s p r e f e r iu , nesse c a so, n ã o p r o f e r ir s e n te n ç a , ainda
* . ... ~ ־ ■· ־׳ ׳־ -
p e n s a d o q u e P ila to s u ltra p a s s a ra a sua p r ó p r ia a u to rid a d e de j u l g a r o s seus .
s ú d it o s g a lile u s . M a s m u it a s p o d e m t e r s id o a s r a z õ e s p o r q u e v iv ia m re s p e ita n d o a s u a ju r is d iç ã o . F o i tu d o isso u m c u m p r im e n to a o seu «ego·, e
b rig a d o s , p o is ta m b é m a in v e ja , e n tre a q u e le s g o v e rn a n te s a n tig o s , n à o p o r isso d e ix o u q u e to d o o ju lg a m e n to fo sse e n tre g u e a P ila to s .,E s s a ação
s e n tim e n to r a r o . A lg u n s in té rp re te s , to d a v ia , tê m p e n s a d o q u e o in c id e n te c r i o u u m la ç o . e m b o r a t e m p o r á r i o , e n t r e o s d o is g o v e r n a n t e s , c sem
in t e ir o fo i d a la v ra in v e n tiv a d e L u c a s (o u d a fo n te p o r ele u tiliz a d a ) , a fim i m p o r t a r o s in s u l t o s q u e tiv e s s e m la n ç a d o u m c o n t r a o o u t r o , fo ra m
d c fa z e r Jesus c o m p a re c e r p e ra n te m a is d e u m tr ib u n a l d e ju lg a m e n to . te m p o ra ria m e n te e sq u e c id o s .
★ ★ ★
2 3 :1 3 -2 5 - O s p a ra le lo s sc a c h a m c m M a t. 2 7 :1 5 -2 6 ; M a r c . 1 5 :6 -1 5 ; Joào o u tr o s e v a n g e lh o s . L u c a s n à o p re p a ra a a titu d e de seus le ito re s p ara ג
1 8 :3 9 .4 0 . O te x to , se g u n d o é a p re s e n ta d o p o r L u c a s , c o n s is te de u m a q u e s t ã o d e u m p r i s i o n e i r o p r e s te s a s e r l i b e r t o , m a s e n t r a n o a s s u n to
re v is ã o g e r a l c liv re d o p ro to m a rc o s , co m a lg u n s d e ta lh e s a d ic io n a is , ta lv e z a b r u p ta m e n te , sem q u a lq u e r in tr o d u ç ã o . Isso é u m a fo r m a d e condensação
de n a tu re z a e d ito r ia l, c o m o n o s vss. 14 e 15. T ra ta -s e d e u m a co n d e n s a ç ã o d o m a te r ia l d o p r o to m a r c o s . N e s ta a lt u r a . M a te u s s o m e n te m e ncio n a a
de m a te r ia l. ( Q u a n to a n o ta s g e ra is s o b re esta secção, v e r a re fe rê n c ia em q u e s tà o d o s o n h o d a esposa d e P ila to s . o u t r a a fir m a ç ã o q u e c o n firm a a
M a t e u s ) . A s d if e r e n ç a s n a s n a r r a t i v a s d e M a te u s e d e L u c a s s à o as in o c ê n c ia d o S e n h o r Jesus. L u c a s o m ite a h is t ó r ia d o v ilip e n d io e dos maus·
s e g u in te s : O s vss. 13-15 e x p õ e m a se g u n d a d e c la ra ç ã o de P ila to s s o b re a tr a to s c o n fe rid o s p e lo s s o ld a d o s a Jesus, j á te n d o d e s c rito essa p o rç ã o dus
in o c ê n c ia d c Jesus. A s o u tra s d e cla ra çõ e s se e n c o n tra m n o s vss. 4 e 2 2 deste a c o n te c im e n to s , e m te rm o s g e ra is , n o caso de H e ro d e s e seus auxilia re s.
m e s m o c a p itu lo . L u c a s se m o s tra m a is e n fá tic o q u e os e s c rito re s d o s d e m a is L u c a s segue essa secção c o m a h is tó r ia a re s p e ito d a s m u lh e re s q u e seguiam
e v a n g e lh o s , s o b re este p o n to , e este v e rs íc u lo a p re s e n ta a se g u n d a a firm a ç ã o a Jesus e se la m e n ta v a m , n a r r a tiv a essa q u e os d e m a is e v a n g e lh o s nào
s o b re a in o c ê n c ia de Jesus, b a s e a d a n o re s u lta d o d o ju lg a m e n to d e Jesus re g is tra ra m .
p e ra n te H e ro d e s , o q u e é u m a im p o r ta n te in fo r m a ç ã o , n ã o c o n tid a nos
13 Π ιλά το ς 86 συγκαλ€σάμ€νος τούς α ρχιερείς καί τους άρχοντας καί τον λαόν
23:13: Entõo Pilatos convocou os priadpais sacerdotes, as aatoridadat a 0 povo,
« .. principais sacerdotes, autoridades Isto é. os m embros do Sinédrio. que
A NARRATIVA IUCANA é oqui mois completa, e provovelm ente repouso sobre obra
tinham engendrado toda a ceno da detenção de Jesus c que agora lhe ameaçava! ׳
edito ria l, mos também de informações odvindos de outras fontes fo ro de Morcos.
tira r a vido. (Ver os notos sobre 0 S nédrio, em M o t. 2 2 :2 3 , sobre os «fariseus«, e r
Lucos explico mais plenomente por quol rozõo Pilatos tentou lib e rta r 0 Jesus,
M arc. 3 :6 ; sobre os «saduceus», em M a t. 2 2 :2 3 ; e sobre os «escribas«. em Marc
a p ro v e ito n d o -s e d o c o s tu m e de d a r lib e rd a d e 0 um p r is io n e ir o (u m a to de
3 :2 2 ).
m isericórdia) 00 tem po do Póscoa. Esse fa to particular ele menciono no vs. 17 como
que incidentolm ente, quose como um pensomento secundário, tão gronde era seu Lucas nos fornecera uma descrição de um julgam ento perante Herodes. poteo
in tu ito de m ostrar os m otivos psicológicos por detrás das te n to tivo s de Pilotos. Os antes, 0 que nõo oparece em nenhum dos demois evangelistas. Ele apresenta Pi a ־os
m o tiv o s d e s te e s ta v a m firm a d o s s o b re sua c o n d iç ã o do in o c è n c io de J e s u s , e o tom ar a zom beteira despedida de Jesus, por parte de Herodes. como eguivaiente a
do— invejo e ódio— dos lideres religiosos contra Jesus. 0 que os levou 0 ogirem como uma decloroçõo de inocência; porém, P ilotos nõo ero homem de convicções firmes, e
0 fizeram . Assim. 0 evongelho de Lucos nos fornece 0 mais veem ente decloroçõo da p refe ria os expedientes políticos à justiço que deverio ser fe ito em favor de um »
inocência de Jesus, o trovés dos ofirm oções de Pilatos. homem
14 εϊπ εν προς αύτούς, Π ρ ο σ η ν εγκ α τε μοι τον άνθρωπον τούτον ώ ς ά π ο σ τρεφ ο ντα τόν λαόν, καί ιδού
€γώ ένώπιον ύμώ ν άνακρίνας ούθέν εύρον èv τώ άνθρώ πω το ύτω α ίτιο ν ών κ α τη γ ο ρ είτε κα τ' αυτόν,
23:14: e disse-hes: Apresentastes-me este homem como pervortedor do povo; · e is
que, interrogando-o diante de vós, ■ào achei nele nenhuma culpa, das de que 0 de q u e Jesus n ã o e ra u m p o lít ic o r a d ic a l, m a s tã o -s o m e n te u m estranho
acusais; v is io n á rio . ★ * *
15 άλλ' ούδέ 'Η ρώ δης- ά νέπ εμ φ εν γά ρ αύτον προς η μ ά ς2“ και ιδού ούδέν άξιον θανάτου εστιν
πεπραγμενον α υ τω .
יIS | C | ά ή π · μ ψ ι ν > d p e í .־7 òv 1r/)<Jí ή μ ά κ Κ 14 K L Τ Η I I ! 0124 ά ν ι π ι μ ψ ί ν , l* ! i y i χ ι μ ψ α m u i ;jtfás יi t ‘ 1·■, · '־· '· 'י1 · יו.·!.·* ν (ζ * y !·!· tç th l D iiilt* -
μ «^<·» 0 ^ 0 * ׳ι B'J2 1071 107» 1210 1241 154( lf.411 217« i t ·· ** ׳ ־r*1|>·· '·· ,ί ά ν ΐ τ ί μ ψ smon i ά ν ίχ ιμ ψ α y dtp aOràv rp ò i a ir è v 274 11253 μ ώ ' νμων x p ò t atrò»> ׳
y à p aifjòv rp ó t νμαχ / ״ f
ά νίν*μψ α y à p ί·μα % זזρσχ αύτόν Λ l> W X Δ Ί ׳ C " Hyi 1’ *· · ׳urm g «1 DluteMíciirun* v ,í á v ir í ji ^ a ■yãp α ΰτύτ trpôí νμάχ 71■
2Η 565 700 10011 10111 I IV» 12:10 1242 1.144 ΙίΟΛ 2Ι4Η H/ιζ Lrrt · / 068 י/'·־ 24* 7*8 l* · H y r*··‘ * f ά ν ί τ η μ ψ α ϋμβν r p ò t a i ׳r41 3411 230 174 124 ׳
Na transmissão desta cláusula, copistas ficaram irrem ediavelm ente confusos, produzindo declarações ou inteiram ente banais,
como άνέπεμψα y à p υμάς 7rpòs αυτόν (A D W X Δ Ψ P, seguidos pelo Textus Reccptus), ou totalm ente sem sentido,
como άνέπεμψα y à p αύτόν (Herodes!) irpòs vpas (71 248 788 at). A form a m elhor confirm ada (p75 אΒ K L Τ Θ al)
também é a mais apropriada ao contexto.
23:15: m a i tampouco Herodes, pois no■10 tomo41 a e nvia r; 0 eis que nào tem fe ito c ristia n ism o '. Ambos estavam empenhodos em dor liberdade a Jesus. 0 que se vê
•1« celsa algema digne de a to fle . oqui, porém , é umo ontecipaçõo do que nõo sucedio infreq&entem ente duronte os três
«...N em tõo pouco H e ro d e s...« ״P ortonto, a amizade e ntre Herodes e prim eiros séculos, 0 saber, que m ultidões de judeus incitavam os pagõos contra as
Pilotos dificilm ente serve de 'tip o ׳de judaísmo e pogonismo em liga pora esmogar 0 cristãos». (Plum m er, in lo c .).
O caráter secundário d o versículo sc desvenda não só p o r sua om issão d c te ste m u n h o s an tig o s co m o p74 A B it.“ cop *״al, mas-
também p o r sua inserção, em m oldes le v em e n te d iferen tes, o u aq u i o u ap ó s o vs. 19 (o n d e o C ó d ex Bezae concorda em fraseado
com a form a d e θ Ψ ). E m b o ra u m h o m o eo árcto n (A N α[ ־κ η ν . . . α ν € κ ρ a | ־o n ) possa ex p licar a om issão e m u m a fam ília d e
testem unhos, tal teoria n ão p o d e explicar su a om issão g en e raliz ad a e su a presença em do is trech o s d iferen tes. O versículo é u m a
glosa, ev id e n te m e n te b aseada sobre M at. 27:15 e M a rc . 15:6.
LUCAS DCIX0U que seus leito re s entendessem a «base·* sobre 0 qual Pilatos considerando Jesus como culpado, mas p e rm itir-lh e escapar do costigo merecido. Em
poderia ser ajudodo em sua te n ta tiva de dar liberdade a Jesus. Um dos costumes dos outras palavras, poderiam salvar os aparências. Porém, os judeus nõo estavam
judeus era 0 de p e r m itir t a l a to de «misericórdia!♦, o té m esm o no ca so de um interessados nisso. 0 ódio que votavom a Jesus levou-os a com eter 0 crim e que já
erminoso «culpado». P ortonto, os judeus, se ossim 0 quisessem, poderiam continuar afagavam nos coroções.
19 õa7־ts ־ην διά σ τά σ ιν τινά γενομ ενη ν έν τ η πόλει και φόνον β ληθ είς εν τη φ υλακή.
19 βληθα ς Β p c ; R ] om * א: βιβλιομανής A D W 0 f I f13 fl
23:19: Ora, Barrabás fora lançado na prisio por causa de u n a sedição feita na
(idode, e de um homicídio. Beauchamp dirigiom um 00 o u tro , opós fe re m exam inado o insignificante pedoço de
A SOLTURA DE BARRABÁS: «N ão é de a d m iro r que esse in c id e n te te n h o vida barrenta que restova no mundo, no lugar dele». (Londres: Champman H oll,
impressionado de ta l modo os seguidores de Jesus, que ficou registro d o por todos os 1889, pág. 506).
quatro evongelistas. A troca de Jesus por Barrabás d ificilm en te poderia te r deixodo
de sugerir, embora de modo rem oto, mos com intensidade dram ática. 0 ׳resgate por ASSIM TAMBÉM, em lugar de Jesus, ficou Barrabás. Mos ele representava, em
muitos' {ver M a t. 2 0 :2 8 ) ...que fo i pogo em carne e sangue por Jesus, filh o de M ario toda 0 sua maldode e fo lta de va lo r, 0 mundo perdido que Jesus ve io soerguer
e Rho do homem». (Scherer, in lo c.). Luc. 2 3 :1 9
No histório de George M e red ith , ·Beouchom p's C a re e r·, lemos sobre 0 herói da LUCAS SEGUE MARCOS bem de p e rto oqui. B4vrahés ero um p olítico radical, e
rcro t.vo , Nevil Beauchamp, um jovem sem joça, a risto cra ta , mos compeão do povo. com etera um homicídio em suos ativid a d es revolucionárias. Tois homens geralm ente
oquol. duronte seu breve periodo de vido. procurou co rrig ir m uitos dos e rros antigos. mesclom 0 ombiçõo pessool com ato s revolucionários, e m afom e roubam em nome do
Ccriorme sucedeu o fin o l, ele mergulhou nas óguos do p orto a fim de solvar a um «justiço social», no te n ta tiv o de «derrubar 0 regim e antigo». Supomos que Borrobós
infeliz que se estavo ofogando. Nessa te n ta tiv o , salvou 0 menino « in ú til» , mos era esse tip o de indivíduo.
perdeu 0 própria vido: «A mõe do menino resgatado soluçou...e arrostou 0 infeliz M oteus lim ito suas observoções sobre Barrabás à simples descriçõo de que era um
para os pés de Lord R om frey...Todas os lu ze s...fo ra m focodos sobre 0 cabeça «prisioneiro notável», provavelm ente umo abreviaçõo e dito ria l propositol.
da pequeno e humilhada crio tu ra . Isso é 0 que temos em lugor de Beauchamp! Isso « ...n a c id o d e ...» , is to é , Jerusalém. Somente Lucas localizo a cena das atividades
nõo fo! d ito , m os e ra v is ív e l no o lh a r v a z io q ue o s d o is h om e n s q ue a m ova m crim inosas de Barrabás.
21 οί δε έπεφώ νονν λ εγ ο ν τες , Σ τα ύ ρ ο ν, σ τα νρο ν αύτόν. 2 3 :2 1 : Β·*, porém , bradavam , to a n d o : C re c ffk a -o l c ra d fic a -01
CONTINUAVAM gritando paro ele, 'Gam afaant' (m s .f), 'proclom obant( ׳m s .o ), 0 exigência do crucificoçôo só fo i fe ita depois que Pilatos propôs a soltura de Jesus
'su cclam obanf ( V u lg ) . No N .T ,, o v e rb o é p e c u lia ra Lucas. (V e r A tos 1 2 :2 2 ; 2 1 :3 4 p o r co u sa d a fe s to . Lucos e Jo ão a p re s e n ta m 0 d u p lo c la m o r : 'C ru c ific o -o ,
e 3 3 :2 4 , ׳epephonoun'), mas é te rm o clássico. Segundo todos os q ua tro evangelhos, c ru cifica -o · ׳
22 ο δ6 τρ ίτο ν ε ιπ ε ν πρός α ύ το νς, Τ ί γα ρ κακόν έπ οιησεν ο ΰτο ς; ονδεν α ίτιο ν θανάτον ενρον εν αύτώ '
παιδευσας ονν αύτόν άπολνσω .
2 3 :2 2 : Μ - Ι ι μ , « ! t i o , pala to rte im voz: Μ · , <fM m al fa x e k ? N io achai nele
μ
j . _ a rte c a a t U - la · · ! o o i! · o ■ o lta r·! realm ente tir o r a vida de Jesus. Ele entendio 0 ódio deles. De alguma moneiro,
^ sempre subestimamos os vis poixães dos homens, to n to dos outros como de nó»
«...PELA TERCEIRA VEZ...» Lucas fris a a fú til insistência de P ilatos, dizendo-nos mesmos, e sofrem os conseqüências adversos, por causo dessa fa lto de percepção,
que por trê s vezes ele renovo« seu apelo. Os demois evangelhos nõo trazem esse Em sua fraqueza , Pilatos começou a a d m itir: ,Bem, talvez ele seja culpodo de
detalhe. Lucas também m ostro que Pilatos aludiu por várias vezes 0 fla g e lo ç io como algo; mos nõo culpado de ofenso c a pita l ׳. Começou 0 dizer que Herodes nõo 0 ochoro
substituta do crucificoçôo. Queria oferecer 0 m áxim o de songue 00 povo, sem digno de m orte. Agora ele mesmo diz isso.
23 οί έπέκειντο φ ω ναΐς μ ε γ ά λ α ις α ίτονμενοι αύτόν στανρω θηναι, και κα τίσ χνο ν α ί φω ναί αύτώ ν4.
4 23 |C } αϋτώ β ρ " אΒ L 0124 I 2 i l l H> it» *1■ ״····<* ״־ν κ cop*··1“ f r â ןά ρ χ ο ν τ α ) 1344 1386 1540 Ι64Β 2148 2174 B y t Lecl it ‘ ״1·׳ cop*“׳״
dpxu piotv eth $ a i ׳râ>v κα ί τών á p x u p io iv A D K 1’ W X Δ θ Π ♦ 0β 3 a r m ro o D ia te a sa ro n
02i0 / ' / 2 8 ״WS 700 892 100« 1010 1071 107« 1195 1216 1230 1242 (1253 τών
A c o m is s ã o j u l g o u q u e a o m is s ã o d a s p a l a v r a s κ α ί τ ώ ν ά ρ χ ι ε ρ έ ω ν m e d i a n t e h o m o e o t c l e u t o n é m e n o s p r o v á v e l q u e s u a a d iç ã o
p o r c o p i s t a s q u e d e s e ja s s e m e s p e c i f i c a r m a i s p a r t i c u l a r m e n t e a i d e n t i d a d e d a q u e l e s q u e e x i g i r a m a c r u c if ic a ç ã o d e J e s u s .
2 3 :2 3 : Mas eles instavam com grandes brados, pwfindo que fosse crucHicado. i anciãos antes ta n to tinham tem ldol Em fa v o r, um govem odor romano, testando os
prevaleceram 01 seus clam ores. ventos com 0 dedo, para descobrir em que direção soprovo. 'Fora do palco ׳: covardia
0 que há de notável neste versículo é que m ostra que os líderes do Sinédrio se (ve r M arc. 1 4 :5 0 ); indiferença (vs. 3 5 ); im potência (vs. 4Θ). Com Deus por detrás
reduziram 0 meros colegas da m ultidão. Eles lideravam os gritos,· eram líderes de um da cena: E com que incrível seqüela? Em todos os pontos da cena, d e rro ta i ־Suos
bondo de lobos, que perseguiam a Jesus. Não lhes restou nenhuma dignidade. vozes prevaleceram . E em coda pon to do linha, v itó rio » (Scherer, in lo c .).
Avançarom, irocundos. contra 0 sua vítim a , como uma m otilho de cães persegue a « ׳ELES PREVALECERAM ׳, mas não antes de Pilatos te r tentodo ver se a ׳flageloçõo'
uma única e indefesa roposa. os s a tis fa ria (ver João 19:1 ). M oteus e Marcos ligam a floigeloçõo à crucificoçôo.
JESUS os tinho desapontodo. As m ultidões agora viam que ele jamais seria um porque usuolmente antecedia a esso puniçõo do lei romana. (V e r Josefo, Guerras das
«messias», conform e entendiam ta l ofício . É como se tivessem g rito d o : «Im postor, Judeus II. 1 4.9 : V . l l . l ; Cícero, em V e rr. V .6 2 .1 6 2 ). A puniçõo capital de qualquer
blasfem odor. Ele nos deixou em mous lençóis. Deu-nos falsas esperanças. Olhai pora e s p é c ie , de a c o rd o com o s c o s tu m e s ro m a n o s , g e ro lm e n te e ra p re c e d id a por
e le ogorol Ele.o Messias? Absurdol» e s p a n c a m e n to s . Era e x tre m a m e n te im p r o v á v e l q u e P ila to s p e r m itis s e que 0
« .. .a página fo i virada e chegou ao ro l de chomada mois doloroso do h istória . ׳No flogelação fosse repe tid o , Ele m eram ente a separara do crucificoçôo, no esperanço de
polco': C ontrários, presentes -as m ultidões nõo m u ito indefesos que os escribas e que esto ú ltim o nõo lhe fosse exigido ״. (Plum m er, in lo c .).
24 κ α ί Π ιλ ά το ς επέκρίνεν γενέσθαι τό α ίτη μ α αύτών- 23:24: Emâo Pilatoi resolveu atender-lhes 0 pedido;
25 άπέλί/σεν δε τόν δ ια σ τά σ ιν καί φονον β εβ λημενον εις φ νλα κην ον ■ητοΰντο, τόν δε Ί η σ ο ν ν παρεδωκίΐ■
τώ θελημαΤΙ αντώ ν. 2$ δια ατασχν και ^οΐ'ον] tvtKa φονον D d
2 3 :2 5 : · salto u -lh es ο quo fo ra lançado aa prisão por can sa de 1e d i( io 0 do V e r a e x p o s iç ã o s o b re M a t . 2 7 :2 6 . q u e é o tre c h o p a ra le lo ,
homicídio, qae ara 0 que ele* podiam; n o s enlrogou Jesus à vontode dele«. n . B . N oe casos c m q u e M a te u s e L u c a s tê m te x to s p a rn lc lo e , a oxpoeiçfto 9e
* l 1 ״/ יí_ - יי,׳׳ ׳ a p r e s e n ta e m M a te u s ; e m L u c a s , e n c o n tr a m - s e a p e n a s a lg u m a s notes
* h . O C a tv á n o : 2 3 :2 6 -5 6 . s u p le m e n ta re s . I
27 ’Η κολονθει δε α ύ τώ πολύ πλήθος το ΰ λαον και γννα ικώ ν α ? εκ ό π το ντο και έθρηνονν αύτόν.
t j a ir r « ιτο λυ π Α .] α ν τω ιτλ . η . Í I 3 7-Γ3 α : α υ τω 7τλ. i o j l i t 8y * c 8a a r m : r o η־λ . α ν τω D
« « . ·ι. . ... a c o n te c im e n to s , s e g u n d o L u c a s os c o n h e c ia . N u m e ro s a m u ltid ã o seguia 0
laaisntovm ii ' * * q'* H* 0 P ™ « *a va m a c o r te jo a té à c e n a d a c r u c ific a ç ã o , m o v id a p o r m e ra c u rio s id a d e : porem,
e n tre a tu r b a , h a v ia c e r to n ú m e r o d c m u lh e re s v in d o d e to d o o Isra e l, as
O s c a p ítu lo s in ic ia is deste e v a n g e lh o d c L u c a s , p o r se r e fe rire m a M a r ia , q u a is se s e n tia m in tim a m e n te d e v a s ta d a s e m fa c e d o s a c o n te c im e n to s que
m ã e d e Jesus, a Is a b e l e a A n a (e ta m b c m , c m L u c . 8 :2 ,3 , às m u lh e re s q u e re s u lta v a m d a s tc n d c n c ia s c ru é is , d e s u m a n a s e v io le n ta s d o s hom ens, que
c o n tr ib u ía m m o n e ta ria m e n te p a ra as nece ssid ad e s fis ic a s d e Jesus e d e seus c h o c a v a m as suas c a r a c te rís tic a s n a tu r a lm e n te fe m in in a s . «Nos evangelhos
d is c íp u lo s ), sà o o u tro s ta n to s in c id c n tc s dessa ê n fa se d a d a p o r L u c a s . ( V e r a n ã o e n c o n tra m o s q u a lq u e r in s tâ n c ia e m q u e a lg u m a m u lh e r sc m ostrou
in tr o d u ç ã o a este e v a n g e lh o , o n d e h á o bse rva çõ es c o n c e rn e n te s a essa h o s til p a r a c o m C ris to » . ( P lu m m e r , íh lo c . ) . « O e v a n g e lh o d c L u c a s tem sido
p a r tic u la r id a d e d o e v a n g e lh o d c L u c a s ). m u i a p r o p r i a d a m e n t e c h a m a d o d e 0 e v a n g e lh o d a f e m i n i l id a d e (L u c .
O vs. 2 7 co n siste e m u m a o b s e rv a ç ã o e d ito r ia l d e c a r á te r g e r a l, ta lv e z 1 :3 9 -5 6 ; 2 :3 6 -3 8 : 7 :1 1 -1 5 ; 7 :3 7 -5 0 ; 8 :1 - 3 ; 1 0 :3 8 -4 2 ; 1 1:2 7; 11:11-16)·.
s u g e rid a p e la p assagem d e Z a c . 1 2 :1 0 -1 4 , b e m c o m o p e la o rd e m n a t u r a l d e ( R o b c r ts o n , in lo c .) .
LUCAS 217
* . . . b a t ia m n o p e i t o e o l a m e n t a v a m . . . » « C o n fo r m e e r a u s u a l, n a s g o v e rn a n te s » .
execuções p ú b lic a s , a ssim ta m b é m a c o n te c e u nesta o c a s iã o — u m a g ra n d e A s s im , p o r t a n t o , L u c a s n o s f o r n e c e u e s s e i n c i d e n t e < ju c d e ix a v e r a
m u ltid ã o se a ju n ia r a ; e, e n tre essa g e n te , ta m b é m h a v ia c e rta s m u lh e re s dc c o m p a ix ã o h u m a n a , o q u e c o n t r ib u iu e m a lg o p a r a s u a v iz a r 0 senso dc
Jerusalém . L u c a s , e m c u jo e v a n g e lh o sc fa z a d e s c riç ã o d a h is t ó r ia d a d e s o la ç ã o d a ú lt im a c a m in h a d a d e Jesus. T o d a v ia , essa c o m p a ix ã o fo i p o r
m a io ria das m u lh e re s q u e teve q u a lq u e r v in c u la ç à o c o m Jesus, re la ta -n o s , e le re p re e n d id a p o r u m a g e n til r e p r im e n d a , p o r q u a n to n à o e a c o m p a ix ã o
por se m elhante m o d o . c o m o a c o m p a ix ã o dela s o fe re ce u a n osso S e n h o r q u e e le r e q u e r d e n o s s a p a r t e . O q u e J e s u s q u e r ia é q u e a q u e la g e n te
um a ú ltim a flo r . c m su a ve re d a e s p in h o s a . Esse fe n ô m e n o se fe z ta n to m a is recon h e cesse a c o n d e n a ç ã o q u e p a ira v a s o b re eles, e n a q u e le m o m e n to
notável p o rq u e , p e lo m e n o s de c o n fo r m id a d e c o m c e rta tr a d iç ã o ju d a ic a d e ix o u e s c a p a r u m a p r o fe c ia s o b re a d e s tru iç ã o a q u e fic a r ia m s u je ito s . P o r
poste rio r, e ra c o n s id e ra d o in te ira m e n te ile g a l c o n f e r ir a u m m a lf e ito r , q ue esse m o t i v o , p a r e c e q u e , n a v e r d a d e , a V ia D o lo r o s a n ã o f o i a p e n a s a
estivesse sendo c o n d u z id o a o lu g a r de su a e xe cu çã o , q u a lq u e r d e m o n s tra ç ã o jo r n a d a d o lo ro s a d e C r is to à c e n a d o C a lv á r io , m a s ta m b é m a p r ó p r ia
de c o m p a ix ã o ... n ào tin h a m v in h o e n e m m ir r a , m a s tã o -s o m e n te as suas p e re g rin a ç ã o d o h o m e m . Q u iç á a q u i se ja e n s in a d o a o h o m e m , e m te rm o s
lá g r im a s , c o m as q u a is u m e d e c ia m o c a m in h o p a r a a c r u z ; t o d a v ia , a m a is c o m p re e n s iv o s , q u a l seja a s u a v id a e o seu d e s tin o . É n ece ssá rio q ue
since rida d e d c su a s im p a tia se to r n o u , p a ra n osso S e n h o r, u m a u tê n tic o c a d a q u a l a p re n d a q u e e n o rm e d e s e rto é p r o d u z id o p e la v io lê n c ia , p e lo ó d io
re frig é rio , c m sua c a m in h a d a d o lo ro s a , e a q u e le q u e d ia n te d e u m fr ív o lo e p e lo p e c a d o . C a d a q u a l te r á d e p a lm ilh a r p o r essa v e re d a d if ic í lim a e
H erodes g u a rd a ra o m a is a b s o lu to s ilê n c io , a g o ra , d ia n te d a q u e la s m u lh e re s u m e d e c id a d c lá g rim a s . E e n tà o . q u a n d o c a d a u m d e nós p u d e r p e rc e b e r o
tão triste s, fa z ia o u v ir suas p o d e ro sa s a dm oestações». (L a n g e . in lo c . ) . N o la d o p io r d o c o ra ç ã o h u m a n o , ta lv e z p r o c u r e v o lt a r os p r ó p r io s o lh o s p a ra a
tocante à im p ro p r ie d a d e d c a lg u é m la m e n ta r-s e p o r ca u sa d c u m h o m e m b o n d a d e d c D eus.
condenado, B ru c e d iz ( in lo c . ) : « ...m a s a tris te z a p r o fu n d a n ã o d á o u v id o s a
28 στραφείς δε ττρός a u r a s [ ־ο ] 'Ιη σ ο ύ ς εΐπ εν , Θ υ γα τερ ες ’Ιερο υσ α λή μ , μ η κ λ α ίετε ε π ' εμ ε' π λ η ν εφ'
εαυτός κ λα ίετε και ε π ί τα τέκνα υμώ ν, 28 add μηδ< * o ■θητ* D d
23:2·: Jesus, porem, voltaado- 1e poro eles, disse: Filhe» de Jerusalém, nâo choreis por mim; chorai antes por «és nesm as, e por vossos fülhos.
29 õrt ιδού έρχονται ήμ ερα ι εν αΐς εροΰσιν, Μ ακάριαι αί σ τεΐρ α ι και α ί κοιλίαι α ΐ ούκ εγεννησαν και
μ α σ τοί οι ούκ εθρεφαν. η Μακά^αι...**/»«*« ׳u 21.23 29 »80 ]״om D frj it sy*«
23:29: Porque dias hão de vir em que 1c dirá: Bem-avenfurodas as estéreis, e os
s o ld a d o s tã o e n d u re c id o s c o m o os m ilita r e s ro m a n o s s e n tia m asco d c v e r a
ventres qee nõo geraram, e os peitos qeo não onam eataram I
cc n a d c c o rp o s in f a n t is m e io c o m id o s o u m e io c o z in h a d o s . A c re s c e n te -s e a
2 3 :2 8 ,2 9 - E s ta p a s s a g e m , i n c l u i n d o t a m b é m o v s . 31 d e s te m e s m o isso o fa to de q u e a m à c c o m seus filh o s s e ria im p e d id a d e f u g ir d a c id a d e .
c a p ítu lo , é s im ila r a o tre c h o d e L u c . 1 9 :4 1 -4 4 . T ra ta -s e d e u m a d e c la ra ç ã o E m fa c e d e s s a s c e n a s d a n t e s c a s , J e s u s d e v e t e r d e ix a d o e n t r e v e r u m
p ro fé tic a q u c p rc v c g ra n d e d e sa stre , se nd o , se m a m e n o r s o m b ra d c d ú v id a , ju lg a m e n to a in d a m a is severo, a s a b e r, o ju lg a m e n to e s p ir itu a l; m a s a
um a p ro fe c ia a re s p e ito d a d e s tru iç ã o d a c id a d e d c J e ru s a lé m , o q u c teve p r in c ip a l re fe rê n c ia é à d e s tru iç à o d a c id a d e d e J e ru s a lé m p e la s tro p a s
c u m p rim e n to n o a n o 70 D . C . . c o m u m a d e va sta çã o a in d a m a is se vera , dessa ro m a n a s .
cidade, p o r m a n d o d o im p e r a d o r H a d ria n o , n o a n o 132 D .C . A p assagem M u i t o n o s im p r e s s io n a a m e m ó r ia d o f a t o d c q u c m u it o s d o s q u e
in te ira p od e ser e xpre ssa nos te rm o s d a s m e m ó ria s so bre a c a tá s tro fe d o a n o l a m e n t a r a m a J e s u s , q u a n d o d e s u a c r u c if ic a ç ã o , c h e g a r a m a v iv e r o
0 לD .C ., q u a n d o f i t o , o g e n e ra l d a s tro p a s ro m a n a s (q u e p o s te rio rm e n te fo i b a s ta n te p a r a p e re c e r n a h e c a to m b e q u e s o b re v e io a J e ru s a lé m . A s m u lh e re s
g u in d a d o à p o s iç ã o d c im p e r a d o r d c R o m a , p o r s c r f i l h o d c V c s p a s ia n o ), qu e n o s d ia s d e C r is to fo sse m jo v e n s esposas, n à o p o d e r ia m te r m a is de
d e s tru iu a c id a d c d c J e ru s a lé m tã o c o m p le ta m e n te q u c , p o s te rio rm e n te , sessenta a no s d e id a d e , q u a n d o a c id a d e f o i d e s tru id a . N à o c h o ra s s e m , p o is ,
quando a lg u é m sc a d e n tra v a n a c id a d c , quase n ão p o d ia a c r e d ita r q u c p o r J e s u s , e , s im , p e la m i s é r i a q u e o h o m e m a t r a i c o n t r a s i m e s m o .
algum d ia fo ra h a b ita d a . ( Q u a n to a u m a n o ta q u c d escreve essas m is é ria s d a C h o ra s s e m p e la s ações d c h o m e n s ím p io s e d e s v a ira d o s ; c h o ra s s e m p o r
d estru içã o de J e ru s a lé m , v e r o tre c h o de M a t. 2 4 :2 , e q u a n to a u m a n o ta c a u s a d a c r u e ld a d e e d a v i o l ê n c ia h u m a n a s ; c h o r a s s e m p e lo p r ó p r i o
geral so bre J e ru s a lé m , ve r L u c . 2 :4 1 ). h o m e m , q u e só t ã o le n t a m e n t e a p r e n d e as s u a s liç õ e s . ( Q u a n t o a essa
A d e scriçã o fo i tã o h o rro ro s a p o r q u e a m a te rn id a d e , n a q u e le s d ia s . a fir m a ç ã o de Jesus, c o m p a r a r c o m o n o n o c a p ítu lo d o liv r o d e OséiaS,
to rn o u -s e u m a v e r d a d e ir a m a ld i ç ã o , e n ã o u m a b ê n ç à o , s e g u n d o é e s p e c ia lm e n te os vss. 12-16 desse c a p itu lo ) . E m ta is p e río d o s de s o frim e n to ,
u sualm ente c o n s id e ra d a . A s m ã es fo ra m fo rç a d a s a v e r os seus filh in h o s o m a io r r e g o z i jo d a m a t e r n i d a d e , q u e s ã o o s f i l h o s , s e t r a n s m u t a e m
inocentes se rem b r u ta lm e n te assassin a do s, o u m o rto s p o r in a n iç ã o . L e m o s m is é ria . S e m p re será v e rd a d e q u e , e m te m p o s d c g u e rra , q u a n d o e x é rc ito s
quc certas m u lh e re s , p o r ca u sa d a fo m e ca u s a d a p e la m u ra lh a c o m q u c T it o e s tra n g e iro s d o m in a m os seus in im ig o s , as m u lh e re s e as c r ia n ç a s in o c e n te s
cercou a c id a d c , c h c g a ra m a c o m e r os seus p ró p rio s filh o s , c a té m e s m o sào o s q u c m a is p a d e c e m . «
‘ 34 |C | ό 6 i ‘ 11)000( ΪΧ«7 «»’, íla r ifp , άφ*\ a ü ro ít, ού ·yàp oiòattiv r l Irenaeu»' ״C lcm e n t Ongen1*‘ Ps-Clem ent E u ie b iu* E im b ia n Carum*
irouHKr ׳ ״. H*■' A C <K tlw tv /o r }λ»γ«»·Ι 1 ׳N| Π Ψ 0117 «2A0 Ambroeíuster H ü a ry B u itl Apoxtolic C on xtitu tiu n x A m b ro w C h r y m to m
/> ( / ייomit &i) 28 33 i* 5 700 892 ;100» 7r0 iú 0 1 V, /0 1 0 1071 1079 (1198 Jerorae Au|tuet.me Theodorel Jabn-D iuniutru* f include ό δ«'.. .T o to iV itv
& /or rl) 1216 (1230 I2S3 Ί η σ ο ίΐ ioravpcouivot iXtyn■) 1242 11(44 u ith a*tm*ks E / o m il p " *א, < יΒ D * W β 0124 1241 it*·* 8yr* cop*·■"' “'׳
1 3 « IS48 ΙΜβ 2148 2174 f ij/ r U t t H -*■ ״.· t.f *·.1.1» V|? eyr 1.1.*.1h.»1«! .»״ C y ril
cop' ■ ”*־־arm eth Hegeeippua Man-ion I>iaU!searon·· ··*·״"*־Jutain I
A ausência dessas p a la v ra s, d c te s te m u n h o s a n tig o s e div erso s co m o p7!' B D * W Θ ita,<1 s y r‘ <־ορ ־*״Ικ,η'“ é m uito
im pressionante, c dificilm ente pode ser explicada por excisão deliberada da parte de copistas q ue, considerando a queda dc
Jcrusalcm com o prova dc que D eus não perdoara aos judeus, nâo podiam perm itir que parecesse que a oração de Jesus ficara sem
resposta. Ao m esm o tem po, a declaração, em bora provavelm ente n ío fizesse p a n e do original evangelho de Lucas, se reveste de
indícios auto-evidentes dc sua origem dom inical, c foi retida, den tro dc colchetes duplos, em seu lugar tradicional, onde foi
incorporada por copistas desconhecidos, relativam ente cedo na transmissão do tcrcciro evangelho.
23:34: Jesus, porém, dixia: Pai, perdoa-lhes; porque não sabom 0 que fazem. Entõo
A lg u n s te m p e n s a d o q u e a ig r e ja c r is tà p e rs e g u id a , a lg u n s m e m b ro s da
repartiram as vestes dele, deitando sortes sobre elas.
q u a l fic a r a m a m a rg u ra d o s p o r ca usa d o s h o rro re s q u e tin h a m presenciado,
• * ... P a i, p e rd o a -lh e s , p o r q u e n ã o sa be m o q u e f a z e m . . . · Hssa
n a o p e r m itiu q u e essa d e c la ra ç ã o fosse p e rp e tu a d a n o s m a n u s c rito s que
d e c la ra ç ã o de Jesus, e s ta n d o a o p é d a c ru z , te m s id o tr a d ic io n a lm e n te a c e ita tin h a m s o b 0 seu c o n tro le . M a s o u tr o s a c r e d ita m q ue a p e s a r d c n à o fazer
c o m o a p r im e i r a d e n t r e s e te d e c la r a ç õ e s q u e e le fe z n a c r u z , e m b o r a p a r t e d o e v a n g e lh o o r i g i n a l d e L u c a s , f o i a d i c io n a d a m a is ta rd e .
n e n h u m a c e r te z a e x is t a q u a n t o à o r d e m d e s s a s d e c la r a ç õ e s . M u i p o r — r e f le t ir — o e s p ir ito p e r d o a d o r q u e se sabe te r tid o Jesus. A s s im sendo,
c u rio s a m e n te . M a rc o s (b a s e a d o n a fo n te d o p ro to m a r c o s ) , q u e fo i s e g u id o te m -s e d it o q u e se tr a ta de u m a d a s m a is c ris tã s d e c la ra ç ã o * d o N .T . Pode
p o r M a te u s , em seu e v a n g e lh o , re g is tr a a pe n a s u m a dessas d e cla ra çõ e s , a t e r s id o a c r e s c e n ta d a , ig u a l m e n t e , a tr a v é s d a i n f l u e n c i a de a lg u m a
s a b e r , 0 g r i t o d e is o la m e n t o : D e u s m e u , D e u s m e u , p o r q u e m e d e c la ra ç ã o d e n a tu re z a s im ila r , c o m o a d c E s te v ã o , p o r o c a s ià o de seu
a b a n d o n a s te ? D e n tre essas sete d e cla ra çõ e s, 0 e v a n g e lh o de L u c a s c o n ta m a r tír io , s e n d o e n c o n tra d a n o tre c h o d c A to s 7 :6 0 . P o ré m , ta m b é m pode
c o m trê s q u e n à o fig u r a m nos d e m a is e v a n g e lh o s . E s ta d e c la ra ç ã o , d o vs. te r s id o u m a c ré s c im o fe ito à base d a p assa g e m d e Is . 5 3 :1 2 , q u e fa la da
34: a p ro m e s s a fe ita a o la d rã o p e n ite n te , n o vs. 4 3 d este m e sm o c a p ítu lo ; e o in te rc e s s â o de C r is to p e lo s p e c a d o re s . O s a rg u m e n to s , ta n to os favoráveis
c la m o r d e e n tre g a d o p r ó p r io e s p ír ito às m ã o s d o P a i, n o vs. 4 6 , sâo essas c o m o os c o n tr á rio s a essa in c lu s ã o n o te x to d o e v a n g e lh o de L u c a s , tê m suas
trê s d e c la ra ç õ e s . ( N o to c a n te a u m a lis ta c o m p le ta d a s d e c la ra ç õ e s fe ita s n a ra zõe s p e c u lia re s : e p o r isso m e s m o sc tr a ta d e u m a q u e s tã o e x tre m am e iu e
c ru z , e sua lo c a liz a ç ã o , v e r as n o ta s e m M a t . 2 7 :5 0 ). d e lic a d a , s e n d o d if ic í lim o c h c g a rm o s a u m a d e c is ã o s o b re 0 assunto. Se
In fe liz m e n te , essa b e lís s im a d e c la ra ç ã o n â o se e n c o n tra n o s m a n u s c rito s tiv e rm o s d c d e p e n d e r e x c lu s iv a m e n te das e v id ê n c ia s o b je tiv a s , teremos
m a is a n tig o s d o e v a n g e lh o d e L u c a s , e o m a is p ro v á v e l é q u e n à o fa ç a p a rte e n tã o d c a d m it ir a sua o m is s ã o . O m a n u s c r ito re c e n te m e n te d e sco b e rto , que
d o m a n u s c r ito o r i g i n a l d e s s e e v a n g e lh o . N à o o b s t a n t e , p o d c s c r u m a rc c c b c u o n o m e d c P ( 7 5 ) ( o m a n u s c r ito m a is a n tig o d o e v a n g e lh o de Lucas de
d e c la ra ç ã o a u te n tic a , q u e p o s te rio rm e n te fo i in s e rid a nesse e v a n g e lh o , p o r q u e d is p o m o s , c q u e d a t a d c c e r c a d o a n o 1 7 5 D . C . ) , n ã o c o n té m essa
a lg u m e s c r ib a p o s t e r io r . A s e v id ê n c ia s fa v o r á v e is à s u a i n c lu s ã o o u d e c la ra ç ã o . A s tra d u ç õ e s q u e a tra z e m são A A , A C , A S V , B R , N L . F KJ.
a d m is s ã o , sào as se g u in te s: E c o n tid a e m A l e p h ( l ) , A C L , F a m P i, F a in 1, Μ . P H , R S V e W Y . C e rta s tra d u ç õ e s (c o m o a IB . em P o rtu g u ê s ), trazem
F a m 13, nas versões la tin a s C e E , b e m c o m o n a v e rsã o s iría c a S i(c ). O s p a is u m a espécie d e n o ta de ro d a p é , e x p lic a n d o a d ific u ld a d e . A s tra d u çõ e s em
d a ig r e ja M á r c io m , I r i n e u , C le m e n t e e O r í g e n e s t a m b é m c i t a m essa in g lê s C D e W M , o m ite m essa d e c la ra ç ã o . N ã o é im p o s s ív e l, c n tre ia m o .
d e c la ra ç ã o . T o d a v ia , é e la o m it id a n o s m ss P (4 5 ). A lc p h ( 2 ) . B I) ( 1 ) W , T h e ta q u e e m b o ra a d e c la ra ç ã o n à o fosse p a r te o r ig in a l d o e v a n g e lh o dc Lucas,
nas versões la tin a s a e b , c o m o ta m b é m n o m a n u s c rito m a is im p o r ta n te d a c o n tu d o , fo i a c re s c e n ta d a p o r a lg u m e s c rib a de te m p o s b e m re m o to s, que
tra d iç ã o s iría c a , o S i(s ), a lé m d o s m ss d a s versões c ó p tic a e s a íd ic a , c o m o , te r ia re g is tra d o a q u i u m a d e c la ra ç ã o g e n u in a de Jesus. ( A b a ix o oferecemos
ig u a lm e n te , em p a rte d a tr a d iç ã o b o á ric a d o c ó p tic o . P o r c o n s e g u in te , a e x p o s iç ã o de seu s ig n ific a d o ) :
vem os q u e a e v id ê n c ia o b je tiv a m a is v ig o ro s a fa v o re c e a o m is s ã o dessa Jesus a t r ib u iu a ra z ã o d a ig n o r â n c ia aos m o tiv o s d o s q ue o c ru c ific a v a m , o
d e c la ra ç ã o d o e v a n g e lh o d e L u c a s ; a d e s p e ito de tu d o isso, a lg u n s b o n s q u e . p o r si m e s m o , d á -n o s a lg u m a e s p e ra n ç a n o to c a n te à h u m a n ida d e ,
in té rp re te s e c r ític o s te x tu a is p re fe re m r e tê -la . A defe sa o r d in á r ia d e sua p o r q u a n to , sc u n i a to c o m o a q u e le , c o m e tid o p o r m o tiv o de ignorância,
r e te n ç ã o c o n s is te d a e x p lic a ç ã o q u e a lg u m e s c r ib a a n t ig o o m i t i u essa p ô d e s e r p e r d o a d o , e n t ã o r e s ta u m a g r a n d e e s p e r a n ç a p a r a to d o s os
d e c la ra ç ã o d e suas c ó p ia s , p o r ca u sa d e s e n tim e n to s a n ti-s e m ita s , p o rq u e os h o m e n s , b e m c o m o p e rd ã o p a r a to d o s o s seus p eca d o s. A ig n o râ n c ia dos
e v a n g e lh o s d e s c a rre g a m a c u lp a d a m o rte d e Jesus d ire ta m e n te s o b re os s o ld a d o s fo i c ir c u n s ta n c ia l, p o r q u a n to fo r a m e n v o lv id o s em acontecim entos
ju d e u s . q u e n à o h a v ia m o ro v o c a d o c q u e n à o p o d ia m c o n t r o la r . A ig n o râ n c ia dos
LUCAS 221
jud e u s, e n tre ta n to , fo i j u d i c ia l , p o r q u a n to h a v ia m fe c h a d o os p r ó p rio s o lh o s n â o la n ç a n o o lv id o o e r r o fe ito c o n tr a n ós, m a s q u c o e q u ip a r a c o m a lg o q u e
à re alida d e d e Jesus, p o r m e io d e s u p o s ta s e xig ê n c ia s d c sua p r ó p r ia le i, e m j a z m u i t o a le m , d o o u t r o la d o d a b a la n ç a , d a q u i l o q u e p e n s a m o s s< r
facc das q u a is a tr ib u í a m s e n tid o b la s fe m o às d e c la ra ç õ e s d e Jesus. ,p e rd ã o ’ , a tin g in d o u m m u n d o p e r d id o a tra v é s d o s p r ó p r io s d ilú v io s q u e nos
Os ju d e u s ig n o ra v a m a - n a t u r e z a v e r d a d e ir a - d e seu p r ó p r io M e s s ia s , c *í m a v a s s a la d o , c n a d a e s p e r a n d o v i r d e q u e m q u e r q u e s e ja , q u e r n o
é p o r essa ra z & o q u e j u l g a r a m q u c J e s u s n ã o p a s s a v a d e u m i m p o s t o r . m u n d o d e D e u s , q u e r n o m u n d o d o s h o m e n s .» ( P a u l S c h e re r, m lo c .) .
Tod a via , m a s c a ra v a m a sua p r ó p r ia ig n o râ n c ia c o m o sc fo r a c o n h e c im e n to , O s in té r p r e te s se e q u iv o c a m q u a n d o te n ta m lim i t a r as a p lic a ç õ e s dessa
pelo q u e ta m b é m a tra g é d ia sc to rn o u a in d a m a is p r o fu n d a . *J a m a is n o s d e c la ra ç ã o , d iz e n d o ·n ã o P ila to s » , e n e m o s ·e s c rib a s c fa r is e u s ., e tc ., p o r
devemos o lv id a r q u c o p e rd à o , a q u i r e fe r id o p o r Jesus, se rá s e m p re o p e rd à o te re m p e c a d o c o n tr a o c o n h e c im e n to c a lu z . S u a in te n ç ã o é te r n a tu r e 7a
c ria tiv o . N a d a m a is p o d e ria e n c o b r ir os fa to s . J a m a is sc tr a ta r á d a q u e s tã o u n iv e rs a l, p o is . d c c o n fo r m id a d e c o m a d o u t r in a n e o te s ta m e n tá ria , to d o s
de d is fa rç a r c d c d e ix a r p a s s a r o q u e j á p a sso u : fa z e n d o concessões aos os h o m e n s c o m p a r tilh a r a m d a m o r te d c C r is to , p o s to q u e e le m o r r e u p elo s
homens, d e s c u lp a n d o -o s p o r is to o u p o r a q u ilo , e s q u e c e n d o as fa lta s dele s. p c c a d o s d c to d o s . O p e rd ã o , p o r t a n t o , é tà o la r g o c p r o fu n d o q u a n to o
0 v a lo r n u n c a p e n e tra e m seus c á lc u lo s . E n tre g a -s e à n ece ssid ad e h u m a n a : p e c a d a . O p e c a d o te m s id o u n iv e r s a l, c o p e rd à o o fe re c id o ta m b é m te m s id o
que d e n tre o caos p o d e s a ir a o r d e m , q u e d e n tre a m a ld a d e p o d e s a ir o b e m : u n iv e rs a l.
não im p o r ta o q u a n to a lg u é m possa fa z e r d a n o . nesse p ro ce sso : sua ju s t iç a , A p o rç ã o f in a l deste v e rs íc u lo , q u e a lu d e à s o rte la n ç a d a a re s p e ito d a
tA o e ivad a de a m o r c o m o o b is t u r i de u m c ir u r g iã o está e iv a d o d e s a ú d e ... O tú n ic a de Jesus, é p a ra le la a o tre c h o de M a t . 2 7 :3 5 , o n d e o le it o r deve
fa to fin a l d a r e lig iã o c ris tã é q u e te m o s de t r a t a r c o m u m D e u s a s s im ... q u e c o n s u lta r as n o ta s e x p o s itiv a s .
* ★ ★
2 3 :3 5 -3 7 · V e r . M a t. 2 7 :3 4 -4 4
35 καί εισ τήκει 6 λαός θ ε ω ρ ώ ν , έ ξ ε μ υ χ τ ή ρ ιζ ο ν Sc καί ol άρχοντες λ εγ ο ν τες , "Α λλονς εσω σεν, σω σά τω
εαυτόν, ei οδτός εστιν ο Χ ρ ισ τ ό ς 1 το ΰ θεοΰ b ό εκ λεκ τό ς. »» 36 ״ לο! !״. 0 ״0«»׳: Βον κ » b f> τ τ zor 8e« ί b 00«»«. t- mino»: w h
RV ASV RSV NBB Jer 4' >j niincr. A non·: Luth // dlfferent t « t : TR AV 35-36 ( Ισ τ 1)Κ(1 ...σ τ ρ α 7 ιίύ τ α ι 1*» 22.7-8 3Ç θ<ωρων] ο ρων D
35 ta c u o tv . . . Θ ίο υ ] ta a ja a s a ra v ro v otooov, d y . t t r . Θ ., t i X p . * I D (c ) d
23:35: E 0 povo estava ali a olhar. E a t própria» autoridade« zombavam dele, diiondo: Aos outros salvou; salve-se a si mesmo, se é o Cristo, 0 escolhido do Devs.
3« ενέπαιξαν 6 ε αντω καί οί σ τρ α τιώ τα ι προσ ερχόμενοι, όζος προσ φ εροντες α ντω 36 δξα... α0τφ ρ» w.21
23:36: Os soldados também 0 escarneciam, chegando-se a ele, oferecendo-lho vinagre,
23:39-43: AS PA SSA G E N S de M at. 27:44 e M arc. 15:32, que são parcialm ente paralelas a esta secção, m encionam como
ambos os ladrões, que foram crucificados ao m esm o tem po que Je su s, se ju n ta ra m aos circunstantes e aos m em bros do sinédrio,
a zombar de Je su s. É possível que Lucas, à base de su as investigações pessoais, que talvez tenham envolvido conversas com
alguns indivíduos que se p ostaram p erto da cruz, que se tom aram pessoalm ente conhecidos por ele, tenha distinguido um ladrão
do outro. O v s.39 e um a espécie de forma m uito abreviada d a passagem de M at. 27:37-44, que fornece diversas observações
encaminhas, proferidas contra Je su s, e onde o leitor pode consultar a s notas expositivas, que fornecem os detalhes relativos a
essa questão. O evangelho de Lucas, neste ponto, é m uito abreviado, m as ele se apressa por acrescentar a informação referente ao
ladrão penitente.
Alguns eruditos m ais liberais têm negado a b ase histórica desta narrativa: «O dram ático incidente dado por Lucas não pode
reivindicar historicidade.» (M ontefore, Synoptic Gospels, 11.627). «É difícil a rg u m e n ta rem favor de grande base histórica, no
que diz respeito a esta secção.» (13.S. E asto n , The Gospel According ta Luke, Pág. 350.) Todavia, é m ais aconselhável seguir a
declaração feita por J .A . Findlay: «A m aior contribuição de Lucas, à n arrativ a d a paixão, é esta, sem im portar se o seu
informante foi Sim ão, o cireneu, o centuriâo, ou Paulo.» {Luke, em A bingdon Bible C om m entary, pág. 1057).
23:39-43
39 Εις δ ί τώ ν κρεμασθεντω ν κακουργώ ν εβλα σ φ η μ ει αύτόν λ εγω ν , Ο ύχι σν ε ΐ ό Χ ρ ισ τό ς ; σώσον σεαυτόν
και ημ ά ς. 39 κρ*μασ θαητω ν] om D</bo(1) | ουχι . . . ημάς] o m O d e
23:39: Então um dos malfeitores que estavam pendurados, blasfemava dele, dizendo: Não és tu 0 Cristo? salva-t« a ti mesmo e a nós.
II καί η μ είς μεν δικαία>ς, αξια γ ά ρ ών επρά ξα μεν ά π ο λα μ β ά ν ο μ εν ουτος δε ούδεν ατοπον επραξεν.
ל30 LUCAS
23:41: E »41, na verdode, com justiça; parqve racafcaaias a que es nossas faftoi de Jesus, e a té m e s m o n o e s ta b e le c im e n to d o re in o p o r C r is to p ro m e tid o , o
merecem; mas arta nenhum mal faz. q u e , n a q u e le s m o m e n to s , deve te r p a re c id o a lg o e x tre m a m e n te re m o to .
·. ..N e m ao m e n o s te m e s a D e u s .. .· A ig n o m in io s a c o n d e n a ç ã o à c ru z . A s p a la v ra s * ...n e n h u m m a l. ..» , e m re a lid a d e fo r m a m u m a expressão
b e m c o m o o r e c o n h e c im e n t o d c c u lp a , d e m e s c la c o m o s e n s o d a m a is su a v e q u e a p a la v r a ·m a l» p o d e r ia in d ic a r . S ig n ific a ·n a d a e rra d o » , ou
p r o x im id a d e d o ju lg a m e n to , le v a ra m a q u e le la d rã o c o n d e n a d o a ccssa r c m « n a d a fo r a d c seu lu g a r» , o u a in d a ·n a d a e s tra n h o » , « n a d a e x c ê n tric o » . N o
seus v ilip e n d ie s , p o rq u a n to c o m p rc c n d e u q u e tin h a p e ca d o s a p a g a r, c q u e , t r c c h o d c I I T e s . 3 : 2 , e s s a m e s m a p a la v r a é t r a d u z id a , e m a lg u m a s
de c o n fo rm id a d e co m os d ita m e s m a is s im p le s d a ju s tiç a , e ra -lh e fo rç o s o tra d u ç õ e s , p o r ·d e s a rra z o a d o s » . «A e x p re s s ã o m a is suave d e n o ta fo rte m e n te
a re a r c o m a p e n a . A s s im s e n d o , te m e u a D e u s c re c o n h e c e u q u e s o fria co m a id é ia d c in o c ê n c ia » . ( M c y c r , in lo c .).
j u s t i ç a . Ê b e m p o s s ív e l q u e tiv e s s e a s s a s s in a d o a lg u é m , p o is ta lv e z J o h n N e w to n r e la to u sua p r ó p r ia h is tó r ia d e c o n v e rs ã o e a rre p e n d im e n to .
pertencesse a o g ru p o d e b a n d o le iro s e n c a b e ç a d o p o r B a rra b á s , q u e h a v ia A sua v id a , ta l c o m o a d o la d r ã o p e n ite n te , d e m o n s tro u o m is té r io d a reação
a s s a lta d o c p r a tic a d o h o m ic íd io s . F o ra h o m e m ím p io e d ese sp e rad o , m as h u m a n a a n te as m ã o s e s te n d id a s d e C r is to , e n c ra v a d a s n a c r u z . A u rg ê n c ia
s o b ra ra -lh e s u fic ie n te senso m o ra l p a ra re c o n h e c e r q u e m e re c ia o c a s tig o d e m o n s tra d a p o r a q u e le s b ra ç o s a b e rto s , desce d a c r u z e p e n e tra n a s nossas
q u e a g o r a lh e s o b r e v in h a . E m — c o n t r a s t e — c o m is s o . p e r c e b e u e p r ó p r ia s a lm a s . J o h n N e w to n d ir ig ia u m n a v io n e g re iro q u e tr a fic a v a na
c o m p re e n d e u a in o c ê n c ia de Jesus. O r a , isso p re ssu p õ e q u e ele tin h a a lg u m A f r i c a , m a s p o u c o a p o u c o f o i a p r e n d e n d o a o d i a r o s e u p r ó p r i o ser
c o n h e c im e n to p ré v io d o caso de Jesus, s e n d o m u it o p ro v á v e l q u e a in te n ç ã o m a ld o s o . U m a rr e p e n d im e n to a u tê n tic o , fin a lm e n te , se a p o sso u de sua
d c L u c a s c r a d e ix a r a im p re s s ã o q ue o la d r ã o p e n ite n te re c o n h e c e ra c o m o a lm a . V in t e e u m a no s d e p o is d e le te r-s e to m a d o e c le s iá s tic o d a igre ja
verazes as re iv in d ic a ç õ e s m e s s iâ n ic a s fe ita s p o r Jesus. E le c r e ria e m Jesus a n g lic a n a , e screveu o seu h in o : Q u à o d o c e é o n o m e d e J e sus, a lé m d e ·V e m ,
s e g u n d o o q u e e le d is s e r a , e a g o r a n ã o p u n h a m a is e m d ú v id a essa m in h a a lm a . p r e p a ra tu a s vestes». J o h n N e w to n e screve u o seu p ró p rio
re a lid a d e , a d e s p e ito de suas c irc u n s tâ n c ia s adve rsa s. e p itá fio , q u e é u m a solene c o n fis s ã o :
Ê e s tra n h o n o ta r q u e . a p e s a r d e m u ita s vozes se e le v a re m c o n tr a Jesus,
n a q u e le m o m e n to , q u a n d o os d is c íp u lo s , q u e p o d e ria m fa la r e m seu fa v o r, J o h n N ew ton, servo,
h a v ia m f u g id o , q u e tivesse s id o d a d o u m te s te m u n h o fa v o rá v e l d e u m a Que antes foi um incrédulo e um libertino,
Um servo de escravos, na Africa.
o rig e m tã o im p re v is ív e l: u m m o r ib u n d o , u m a ssassin o q u e e sta va p a d e c e n d o
Pela rica misericórdia de nosso Senhor e Salvador,
as a g o n ia s d a c ru c ific a ç ã o . A fé d o la d r ã o p e n ite n te , p o r t a n t o , f o i n o tá v e l, Je su s Cristo,
p o rq u e lh e fa lta v a to d a s as bases o r d in á r ia s q u e os h o m e n s re q u e re m p a ra Foi preservado, restaurado, perdoado
q u e c re ia m . O p r ó p r io S e n h o r, n a q u e le in s ta n te , e sta va se n d o c ru c ific a d o . Ê E nomeado para pregar a fé que p or ta n to tem po
e v id e n te , p o r ta n to , q ue o la d r ã o p e n ite n te deve te r c r id o n a v itó r ia e v e n tu a l S e esforçara p o r destruir.
Α fantasia piedosa mostrou-sc especialm ente ativa q u a n to à história do ladrão penitente. A fim de assegurar que o leitor
so u b esse a q u a l d o s d o is la d rõ e s sc d irig ia m as p a la v ra s d e J e s u s , o có dcx B czac in se re a p ó s αύτω — as palavras
τω εττλησοντι q ue são corrigidas para έπιπλήσσοντι («disse à q u e le que reprovara*). O m e sm o m a n u s c rito continua
substituindo θάρσει («Tem coragem!») p o r Α μ ή ν σοι λ« 7 ω. O códex C olbertinus (itc) traz a inserção homilctica dc
credis antes de amem (provavelm ente devendo scr com preendida com o um a pergunta: «Tu crcs? V erdadeiram ente, cu tc
digo...»). Ao invés dc iv τω ταραδε'ισω, o Siríaco C urctoniano c o Diatessarom árabe dizem «no Jardim do Éden». O Siríaco
C urctoniano rcarranja a ordem das palavras, vinculando σήμερον, não com — μ ε τ' εμον εσγ) , mas com 'Αμήν σοι λ<γω
(«Em verdade eu tc digo hoje, q u e com igo tu estarás...*).
23:43: Respofidea-lfce Jaias: im verdode te digo qaa boje estarás comigo no parabo. to r n a rã o a v iv e r d e p o is d e s u a re s s u rre iç ã o .
· E m v e rd a d e te d ig o q ue h o je e sta rá s c o m ig o n o p a r a í s o . . . · H á c e rta P o s to q u e os m a n u s c rito s o r ig in a is d o N .T . n à o tin h a m p o n tu a ç ã o , e cm
c o n tro v é rs ia , q u e re a lm e n te se a r ra s ta d esde te m p o s a n tig o s , q u e g ir a cm fa ce d o fa to q u e o g re g o c lá s s ic o ( in c lu in d o o g re g o k o in é , n o q u a l fo i escrito
to r n o d a p o n tu a ç ã o c o r re ta deste v e rs íc u lo . A m a io r ia d o s in te rp re te s o N . T . ) g o za va d e a m p la lib e r d a d e n o to c a n te à o rd e m d a s palavras, é
(s e g u n d o a p a re c e n a tra d u ç ã o A A , a c im a ), a c re d ita q u e a p a la v ra «noje», im p o s s ív e l, à base d o p r ó p r io te x to g re g o , p r o v a r u m la d o o u o u tr o dessas
c o m o a d v é rb io , está v in c u la d a a o te r m o *esta rá s» , e q u e , p o r isso m e s m o , id é ia s c o n tr a d itó r ia s . P o ré m , a p e s a r d a p r ó p r ia lin g u a g e m grega nada
J e s u s t e r ia p r o m e t i d o a o l a d r à o p e n it e n t e q u e e le h a v e r ia d e e n t r a r , p o d e r p r o v a r , se v in c u la rm o s «hoje» c o m «digo», a fra s e re a lm e n te ficará
im e d ia ta m e n te , em u m e s ta d o in f in ita m e n t e m e lh o r q u e o deste m u n d o , c o m p o u c o s e n tid o , p o is e n f a tiz a r ia d e s m e s u ra d a m e n te q u e Jesus fa/ia
o n d e a s u a a lm a h a v e r ia d e v iv e r n a c o n s c iê n c ia d c u m a m b ie n t e m a is a q u e la d e c la ra ç ã o ·h o je » . P o is é p e r fe ita m e n te ó b v io q u e Jesus proferia
e x c e le n te . E n tr e ta n to , se g u n d o c e rto s e s tu d io s o s , q u e c o lo c a m u m a v írg u la a q u e la s p a la v r a s n a q u e le d ia , q u e c r a « h o je » . S e r ia d e s c a b id a , p o r
após o v o c á b u lo «hoje» e ste ja v in c u la d o a « d ig n o » , e n ã o c o m «estarás».. c o n s e g u in te , u m a d e c la ra ç ã o dessas, s a íd a d o s lá b io s de Jesus. D ific ilm e n te
Jesus te r ia s im p le s m e n te fe ito u m a p ro m e s s a , n a q u e le m e s m o d ia , d e q ue Jesus p o d e r ia te r d it o «ontem » o u ·a m a n h ã » . P o r isso. a vin c u la ç ã o do
a lg u m d ia , ta lv e z e m fu t u r o d is ta n te (a p ó s a re s s u rre iç ã o d o s c o rp o s ), a q u e le v o c á b u lo «hoje» à p a la v ra « dig n o» , n ã o te m s e n tid o , e é perfeitam ente
h o m e m fin a lm e n te e s ta ria e m c o m p a n h ia de Jesus, e m seu re in o . E s ta s u p é rflu a .
ú lt im a in te r p r e ta ç ã o n à o é n o v a , m a s te m s id o a d v o g a d a p o r m u ito s q u e tê m T O D A V I A , a fra s e a ssum e p r o f u n d o s e n tid o sc a c e ita rm o s q u e hoje está
p r o c u r a d o s u s te n ta r a c re n ç a d e q ue a a lm a d o rm e ( o q u e é c o n t r á r io à v in c u la d a a e s ta rá s . P o r q u a n to o la d r à o p e n ite n te tiv e ra a penas a esperança
d o u t r in a d a im o r ta lid a d e d a a lm a ) e q u e os h o m e n s q u e fa le c e ra m , só d c a lg u m lu g a r o b s c u ro n o re in o d c D e u s , ·a lg u m te m p o , e m a lg u m lugar»,
1UCAS 231
talvez no fu tu r o d is ta n te , após a re s s u rre iç ã o . Is s o e ra tu d o q u a n to ele d e s titu íd o s de c o r p o le v a r ia m u m a e x is tê n c ia p r ó x im a à n & o -e x is tê n c ia ,
esperava: m a s re ceb e u m u itts s im o m a is d o q u e a n te c ip a ra . P o is Jesus lh e m u it o n e b u lo s a , o u o n d e η δ ο te r ia m e x is tê n c ia a lg u m a , d e p e n d e n d o d a
disse: « ...h o je e sta rá s c o m ig o n o p a ra ís o ...» , is to é, n o re in o c e le s tia l d o r e s s u rre iç ã o c d o ju lg a m e n to fin a l.
Senhor. A p a la v ra ·h o je » , q u e n este ca so te r ia s id o u sa d a p o r q u e s tà o de A n oçS o g re g a d o h a d e s , e m s u a fo r m a m a is a n tig a , c o n fo rm e é v is ta nos
ê n fa se , te m u m s e n t id o m u i t o i m p o r t a n t e , e p e r f u m a a a t m o s f e r a d o e s c rito s d e H o m e ro , n S o se d ife re n c ia v a n o ta v e lm e n te d o p o n to d c v is ta d o
sentim ento de e s p e ra n ç a . D essa m a n e ira , Jesus q u is d e m o n s tr a r o g ra n d e ·s e o l» , d o s h e b re u s a n tig o s , p o r q u a n to em H o m e ro a p e n a s a lg u n s p ou co s
poder d o a rre p e n d im e n to , c o m o ta m b é m as re a lid a d e s d a v id a e te rn a e da d o s m o r to s re a lm e n te re c e b ia m o p o d e r d e a u to c o n s c ie n c ia . e d e raz& o, ao
im o rta lid a d e d a a lm a . Essa p assagem te m s id o u tiliz a d a p a ra c o m b a te r a p asso q u e os re s ta n te s le v a ria m u m a e x is tê n c ia d c s o m b ra s , q u e d ific ilm e n te
d o u trin a fa lsa d o p u r g a tó r io , p o rq u a n to , n a q u e le m e s m o d ia . o la d r ã o p o d e r ia re c e b e r o n o m e d c e x is tê n c ia . A s s im s e n d o , o te r m o ·p a ra ís o » v e io a
penitente h a v e ria d c e s ta r n a c o m p a n h ia d c seu S e n h o r. N a tu r a lm e n te isso ser u s a d o e m c o n tra s te c o m o te r m o ״geena», q u c s e ria o lu g a r d e to rm e n to ,
eqüivale a a c e ita r q u c o «paraiso» n a d a te m d a s p ro p rie d a d e s c o m u m e n te a o p asso q u e o p a ra is o s e ria o lu g a r d c b e m -a v e n tu ra n ç a .
a tribu ída s ao s u p o s to p u r g a tó r io , c essa s u p o s iç ã o te m d e ser p ro v a d a à base O a p ó s to lo P a u lo sc u tiliz o u desse te r m o , ·p a r a is o ·, c o m o e q u iv a le n te ao
de o u tra s c o n sid e ra çõ e s, p o r q u a n to este v e rs íc u lo n e m a fir m a e n e m n eg a ta l « tc rc c iro céu», e n q u a n to a te o lo g ia ju d a ic a n ã o a s socia va o p a ra ís o c o m a
possibilidade. p re s e n ç a d e D e u s , e n e m h a v e ria d c p e n s a r q u e o « te rc e iro céu» e q ü iv a le a
Esta passagem ilu s tr a d iv e rs a s ve rd a d e s im p o rta n te s , a lé m d a q u e la s q u e esse lu g a r e x a lta d o . P a rc c c m a is p ro v á v e l, p o r ta n to , q u e o te r m o é u sa d o
têm sido d is c u tid a s a té este p o n t o , a s a b e r: p a ra in d ic a r u m e s ta d o o u lu g a r in te r m e d iá r io , u m lu g a r de b e m -a v e n -
1. O sono d a a lm a é u m a d o u t r in a fa ls a , p o r q u a n to a a lm a é im o r t a l, tu ra n ç a c b ê n ç à o , m a s n ã o . n e c e s s a ria m e n te , o lu g a r d a p re s e n ç a im e d ia ta
sendo p ere n e m e n te c a p a z d c s e n tir c d c e x is tir c m o u t r a d im e n s ã o . ( Q u a n to d c D e u s . ( V e r m a is n o ta s s o b re isso e m I I C o r. 1 2 :4 ).
a um a n o ta s o b re a im o r ta lid a d e d a a lm a , v e r I I C o r. 5 :8 ). T o d a v ia , o tre c h o d e A p o . 2 :7 p a re c e u s a r esse te r m o p a r a in d ic a r cé u.
2. A d o u tr in a d» ju s t if ic a ç ã o p e la f é fic a d e m o n s tra d a , b e m c o m o o v a lo r C o n tu d o , 0 te r m o »céu» ta m b é m e s tá s u je ito a d iv e rs a s in te rp re ta ç õ e s , e
da fé dc m is tu ra c o m o a rre p e n d im e n to . ( V e r n o ta s o b re a « ju s tific a ç ã o » , cm P a u lo se r e fe r iu aos ·lu g a re s c e le s tia is ·, d a n d o a e n te n d e r q u c o c é u n à o
Rom. 3 :2 4 ). p o d e ser im a g in a d o c o m o u m lu g a r s ó , c o m u m tr o n o p o s ta d o n o m e io .
3. F ic a a q u i d e m o n s tra d o q u c e x is te u m v e rd a d e iro e sta d o e s p ir itu a l p a ra ( Q u a n to a n o ta s s o b re ·c é u » e s o b re « lu g a res c e le stia is» , q u e p ro c u ra m
onde vào as a lm a s d o s re m id o s , in t it u la d o p a ra ís o , cé u , e tc . la n ç a r lu z s o b re a q u e s tà o . v e r as passa g e ns d c A p o . 2 1 :3 e E fé . 1 :3 ). è
4. F ic a d e m o n s tra d o a q u i, a c im a de tu d o , q u e Jesus é o S a lv a d o r, e s ta n d o in e g á v e l, n ã o o b s ta n te , q u e o te r m o ·p a r a ís o * é liv re m e n te u s a d o , nos
dotado de a u to rid a d e p a ra p r o n u n c ia r u m a p a la v ra q u e g a ra n te a s a lv a ç ã o te m p o s m o d e rn o s , c o m o e q u iv a le n te a ·c é u » ; m a s se e ra isso q u e L u c a s
eterna da a lm a d o p e c a d o r a rre p e n d id o . q u e ria d a r a e n te n d e r aos seus le ito re s , j á é o u t r a q u e s tà o . M a s m e sm o
a s s im , o p a ra ís o , c o m o lu g a r d c b e m -a v e n tu ra n ç a e d e b ê n ç ã o , p o d e ria
5 . F ic a d e m o n s t r a d o q u c a s o r d e n a n ç a s h u m a n a s , e a té m e s m o as
r e a lm e n t e s e r c h a m a d o d e u m a p a r t e d o s « lu g a r e s c e le s tia is » , q u e ,
ordenanças d iv in a s , c o m o a d o b a tis m o e a d a C e iu d o S e n h o r, n ã o sào
c o le t iv a m e n t e f a l a n d o , tê m r e c e b id o o n o m e g e n é r ic o d e « c é u * . P o r
necessárias p a r a c o n d u z ir a a lm a d o h o m e m a o céu.
c o n s e g u in te , nesse s e n tid o , a o la d r à o p e n ite n te fo i p r o m e tid o q u e . n a q u e le
·...p a r a ís o ... · A q u i te m o s u m a p a la v ra d o ta d a d c m u ita s s ig n ific a ç õ e s e
m e s m o d ia , h a v e ria d c e n c o n tra r-s e n o ·c é u » , n a c o m p a n h ia d e Jesus. A s s im
de um a lo n g a h is tó r ia d e d e s e n v o lv im e n to . O r ig in a lm e n te sc d e riv o u d e u m
e n te n d e m o s q u e & g r a n d e fe lic id a d e , p r o m e tid a à q u e le h o m e m , n à o h a v e ria
vocábulo p e rsa q u e in d ic a u m « p a rq u e fe ch a d o » , u m p a r q u e d e p ra z e re s .
d e ser a d ia d a até a lg u m d ia d is ta n te , o d ia d a re s s u rre iç ã o . M a s h a v e ria de
X enofonte e m p re g o u essa p a la v r a p a ra in d ic a r o s p a rq u e s q ue o s re is d a
te r in ic io a in d a n a q u e le d ia . ( V e r n o ta s a d ic io n a is s o b re o ·p a ra ís o » , e m
Pérsia e seus n o b re s c o s tu m a v a m te r. ( V e r A n â b a s is 1 .2 .7 : ii. 4 , 1 4 ) . N a L X X
L u c . 1 6 :2 3 ).
(em G ê n . 2 :8 ), é p a la v ra u s a d a p a ra in d ic a r o j a r d im d o E d e n .
C a ra c te rís tic a s d a tr a d iç à o o c id e n ta l d e m a n u s c rito s d o e v a n g e lh o de
A te o lo g ia j u d a i c a g r a d u a lm e n t e f o i a c e it a n d o c e r t a d o u t r i n a d e L u c a s , sào as p a rá fra s e s q ue a p a re c e m n o c ó d e x D (B e z a e ), nos vss. 4 2 , e
im o rta lid a d e (0 q u e sem d ú v id a j á esta va b e m d e s e n v o lv id a p e lo s d ia s d e 4 3 , c o m o segue: «E v o lta n d o -s e p a r a 0 S e n h o r, d is s e -lh e : L c m b r a - tc d c m im
Jesus), o nd e as a lm a s , im o r ta is , h a v e ria m d c i r p a r a o h a d e s — q u e r p a r a o n o d ia de tu a v in d a . E Jesus lh e re s p o n d e u , e disse : A n im a - tc , h o je e sta rá s
lu g a r d e p u n iç ã o , q u e r p a r a a p o r ç à o d c b e m - a v e n t u r a n ç a i n t i t u l a d a c o m ig o n o p a ra is o » . O te x to f a m ilia r c o n ta c o m a a u to r id a d e d c to d o s os
«paraíso», «seio d c A b ra à o » , c o u tr o s e p íte to s s e m e lh a n te s . Essa d o u t r in a d e m a is t e s t e m u n h o s , s e n d o , n à o h á q u e d u v i d a r , o t e x t o o r i g i n a l d o
g r a d u a lm e n te d e s lo c o u o c o n c e i t o m a is a n t ig o d o s e o l, o n d e e s p í r it o s e v a n g e lh o d e L u c a s .
* 2 3 :4 4 ,4 5 - A s n o ta s e x p o s itiv a s sc c n c o n tr a m e m M a t. 2 7 :4 5 .5 1 , onde o
le ito r p o d e fa z e r as c o n s u lta s s o b re esta secçào p a ra le la .
44 Kai ήν ήδη ώ σεί ώρα έ κ τη καί σκότος εγεν ετο εφ ' ολην τη ν γη ν εω ς ώρας ένατης
44-45 ώ <Γ«ΐ...έ«λιτ6ν τ 0Ι Am Ϊ.9
23:44: Er« já qaaia a hora sexta, · houve trev■* em todo a terra até a hora nona,
pm 0 101 1· etcerocera; P ilatos em cerco da hora sexta, ou seja, m eio-dia, se é que ele usovo 0 método
judoico de côm puto das horas. Norm alm ente, no evangelho de Joõo, é empregado
A VERSÀO DE LUCAS é igual à de M ateus. «Lucas om ite a observoçõo aw rco na de esse m é to d o . Isso e s to r io em c o n f lit o — com o s e v a n g e lh o s s in ó p tic o s , que
que Jesus fo i crucificado às 9 :0 0 horas (M arc. 1 5 :2 5 ), mas reproduz o declaroçõo descrevem 0 crucificoçõo como algo que o corria por esse tem po. Se, neste ponto,
que 'havia trevas sobre toda a te rra ', desde 0 m eio-dia o té às quinze horas, sem Joõo usovo 0 côm puto romano, ossim situando 0 inte rro g a tó rio de Jesus por Pilatos
dúvido poro sim bolizar a natureza cósmico do trogédia que ocorria». (G ilm our, in às seis horas do manhõ, isso parece ser cedo demais. Além disso, um «uso romano»,
loc.). n e s te p o n to , s e ria c o n tra o s n o rm a is c ô m p u to s ju d a ic o s que a p a re c e m nos
Os cômputos do tempo. Joõo 19:1 4 fo lo do comparecimento de Jesus perante evongelho». (Há uma discussão sobre 0 problem a em Joõo 1 9 :1 4 ).
45 τό κ α τ α π ίτ α σ μ α το ν ναον Εχ 2β.3Ι36.35 .33־ *σχινθη , . . μϊσον] om D4> d et 46 *ξ«τη*νσ(ν] add και το καταπ. τ . ναον
( σχισθη Ό Ψ d
As palavras κ α ι έσκοτίσθη ò («ο sol sc escureceu») p arecem ser a fo rm a m ais fácil, s u b stitu íd a p o r copistas em lu g ar de
του ή \ίο ν í k Xlttòvtos [ou ίκλ είπ ο ν το ς ], — q u c p o d e significar ou « falhou a luz d o sol» o u « en tro u o sol e m eclipse».
13:45: · rasgou-te aa maio 0 * ia do santuário. fenômeno fo i «sobrenatural», e te ve lugar 0 fim de m ostror 0 desprozer do natureza.
lucos vinculo 0 rasgodo do véu com os trevos do sol, 0 que os outros evangelistos Ao redor do le ito do filó s o fo , em A tenos, observando 0 homem m orrer oos centíme-
ηδο fozem. Marcos (seguido por M oteus) ligo esse evento com 0 véu, com 0 g rito tro s , quando tudo term inou, todos estavam certos de que 0 mundo estava mois pobre
,'inol de Jesus na cruz. E isso parece ser localizoçõo m elhor que o de Lucas,pois entõo n a q u e la h o ra . A m o rte c u id a ro de S ó c ra te s . A m o rte no C o lv ó rio , p o ré m ,
houve 0 zênite da agonia de Jesus, o que assinalaria a a be rtura do Santo Lugor, dondo cuidou dq pecodo, e os homens que se tinhom postodo à distância, contemplando 0
0 entender que dali por diante estova abe rto, oos homens, 0 acesso a Deus. m o rte de Jesus, saíram 00 mundo a proclam ar ousodamente que 0 mundo estova
• 0 evongelho de P e d ro ·, obra apó crifo , declaro que «m uitos andavam 00 redor eternam ente mois rico por causo disso. Não e xiste parolelo desso h istória : onde 0
can lâmpadas, supondo que chegara 0 noite», e que isso perdurou o té Jesus ser m orrer tem sido comum, 0 m o rte doquele homem sempre seró um re fú g io para longe
retirodo da cruz, quando entõo te ve lugar 0 te rre m oto . A té os próprios evangelhos daquilo que sempre tem a flig id o os vidos humanos quase além de sua resistência-
sinópticos nõo preservom a mesmo ordem em todos os ocontecim entos narrodos, e Asth■ fam Mffl, de algum modo iguolm ente inexplicável. 0 cruz ficou ligodo 00
muito menos poderíamos esperar de evangelhos apócrifos. m is té r io e te r n o e tr iu n f a n t e da c e rte z a h u m a n o , em fa c e das a d v e rs id a d e s
0 HISTORIADOR pogõo, Talos, explicou as tre va s que houve entõo como um · d p M empilhodos contro ela. Escreveu George M otheson, 'ó cruz, que levantas o minho
do sol. mos ogora sabemos que isso nõo ero possível noquela ocasiõo Júlio, 0 cabeço'. Se jó houve lugar nesta te rro verde, onde 0 cobeça de um homem deverio
Africano (200 D .C .), em suas «Crônicas ״, critico u Tolos por causo desso explanoçõo, inclinor-se. é 0 C olvório. Mas também é 0 lugor onde 0 homem recebe 0 d ire ito de
eccm toda a razão. Os Atos de Pilotos A .X I, m ostram que os judeus ofereceram erguê-lo!
similares e xp ko çõ e s «naturais■■ para essas tre va s, procurando livra r-se de sua ALÉM DISSO, hó o m istério da reoçào humono favo rá vel. A cruz ficou relocionoda
sgnificoçõo inequívoco. Mas mesmo que tenho s>do olgo «naturol», 0 momento do 0 isso...T odo 0 estranho urgência que estendeu seus braços no Calvário de olgum
232 LUCAS
2 3 :4 6 -4 9 ־O s p a ra le lo s sã o M a t . 2 7 :5 0 -5 4 ; M a r c . 1 5 :3 7 -3 9 e J o ã o 1 9:3 0.
A s n o ta s e x p o s itiv a s a p a re c e m n a r c fc r c n c ia d c M a te u s . O s vss. 46
c 4 8 sào
d e t a lh e s f o r n e c id o s s o m e n t e p o r L u c a s , e a e x p o s iç ã o d o s m e s m o s é
o fe re c id a a b a ix o .
ντηστ/Ηψον] a d d (E v g . P c t r i 2 . ךς) d ic e n te e : V a e n o b is , q u a c fa c ta a u n t h o d ie p r o p t e r p e c c a ta n o s tr a ; a p p r o p in q u a v ic e n im d e w la c io
H ic ru s a lc m g l (sy*c)
A fim dc intensificar a narrativa, diversos testem unhos incluem várias interpolaçõcs. Após rà στήθη o códex Bezae
adiciona και τα μέτω πα («batendo seus peitos e suas testas*). O siríaco A ntigo (s y r · )״diz: «E aqueles que sucederam
estar ali e viram o que sucedera, batiam cm seus peitos e diziam : A i de nós\ O que nos sucederá? A i de nós, por nossos pecados!*
Um m anuscrito d o Latim A ntigo {it*) adiciona no fim do versículo, dicentes vae vobis (a ser corrigida para nobis) quae facta
sunt hodie propter peccata nostra\ adpropinquavit enim desolatio Hierusalem («dizendo: Ai de nós, por causa de nossos pecados
que com etem os hoje! Pois a desolação de Jerusalém sc aproximou»)■
Referências similares a lam entação, an te a m orte dc Jesus, são citadas no com entário dc Efracm sobre o Diatessarom (XX, 28 da
versão arm ênia, ed. Leloir), «Ai dc tu d o isso, dc nós ; esse era o Filho de D eus*...Eis, eles chegaram , os juízos da desolacSo dc
Jerusalém chegaram!» Cf. tam bcm o evangelho apócrifo d c Pedro, §7 (25)ήρζαντο κόπτεσθαι καί Xèyetv.Oòai τα ts άμαρ-
T t a i s ημώ ν riyyiaev ή κρίσις καί τ ό réXos ,λερουσαΧήμ («Começaram a lam entar e a dizer: Ai dc nossos pecados; 0
julgam ento c o fim de Jerusalém se aproximaram»).
c h e g a ra a li p o r m e ra c u rio s id a d e . E ssa c u r io s id a d e — se tra n s fo rm o u —era
23:48: E todas as muhidòes que presenciaram este espetáculo, vendo 0 que havia
h o r r o r , q u a n d o c o m e ç a ra m a p e rc c b c r a lg o d o h o rre n d o c rim e d o qual
acontecido, voltavam batendo 0 peito.
h a v ia m s id o p a r tic ip a n te s . S eus p e n s a m e n to s , p o r a lg u n s momentos,
«re tir a r a m - s e a la m e n ta r , b a te n d o nos p e ito s ...» L u c a s fo rn e c e -n o s a lg u n s tra n s c e n d e ra m sua sede de s a n g u e , c m s u a s m e n te s p a s s a ra m d a zom baria
p e q u e n o s p o rm e n o re s s o b re as a titu d e s d a m u lt id ã o , o q u e n ã o n o s fo i p a r a 0 h o r r o r , p a r a o te m o r; c eles c o m e ç a ra m a b a te r e m seus próprios
p r o v id o p e lo s d e m a is e v a n g e lis ta s . F o i u m e s p e tá c u lo d e a tu rd im e n to s , p e ito s , a ssu s ta d o s . A g o ra se e n c o n tr a m c m a titu d e in te ira m e n te difereote
a c o m p a n h a d o de tre va s e s tra n h a s , d o d e s p ra z e r d a n a tu re z a , d o s c la m o re s d a q u e la c o m q u e h a v ia m a li c h e g a d o . O u v ia m suas p r ó p r ia s consciências,
d c Jesus; e tu d o isso e x e rc ia u m e s tra n h o e fe ito s o b re a q u e la m u lt id ã o q u e q u e o s a c u s a v a m d e u m c r i m c s e m p a r a l e lo n a h is t ó r i a h u m a n a , e até
LUCAS 333
mesmo 0 e s p írito h u m a n o m a is fo r te n e c e s s a ria m e n te se nte a v e rg o n h a e o g ra n d io s a s q u e p r o f e r ir a , e a g o ra e x p re s s a v a m u m a tris te z a q u e s 6 s u rg ira
ultra je d c u m fe ito p e r p e tra d o n a p a ix ã o e n o ó d io m a is d e s a b rid o . O ta rd e d e m a is . N à o o b s ta n te , é p ro v á v e l q u e essa re a ç ã o fo i ju s ta m e n te
assassínio d o M e ssia s fo r a u m fe ito de in to x ic a ç ã o e a tu r d im e n to n a c io n a is , a q u ilo q u c a ju d o u a P e d ro c m seu n o tá v e l sucesso n o d ia d e P e n te c o s te , n ã o
após 0 q u c te ria d c s c g u ir-s c u m a h o ra de d e s p e rta m e n to . R e le m b ra v a m -s e m u ito s d ia s d e p o is , q u a n d o , m e d ia n te o seu p o d e ro s o s e rm ã o , n a d a m enos
d c to d o o b e m q u c e le f i z e r a , d o s m ila g r e s q u e o p e r a r a , d a s p a la v r a s d c tre s m il pessoas fo r a m a c re s c e n ta d a s Δ ig r e ja dos re m id o s .
49 είστήκεισαν δε π ά ντες οί γνω σ το ί αύτώ άπό μακρόθεν, καί γυ να ίκ ες αί σννακολουθοϋσαι α ύτώ από τή ς
Γαλίλαίας, όρώσαί τα ΰ τα . 49 ύ σ ττ)Μ 1 σαν...μαχ(ίόθ*ν 1*38.11; SS.S ? w a (K « f . . . Γ α λ ιλ α ία ϊ Lk 8.2:23.05 « a t] a d d a t B p c sa
23:49! Entrttento, todo· 01 conlMddei de Je ia s, · « ■mAerei *m · haviam nbém 24:10■
fambém 2410־
A m u h id io ficou consternado a n te ta is eventos, mos sem dúvida nõo houve
" י0 * ״ · ׳ ״ * * י י1״ < * " " · י י " * * ״ · י י · « * « « * · “״״ arrependim ento permanente (ve r lu c . 2 3 :4 8 , in lo c .. onde hó algum m aterial lucano
PROVAVELMENTE Lucas pensou que isso incluía seus discípulos, pois o m itira 0 independente). Em co ntro ste c o m o ·m u ltid õ o ·, que entõo regressou, cada qual ό sua
comentário a nte rio r de Morcos de que todos 0 tinham abandonado e fugido (v e r M arc. coso, os poucos fié is , embora tem erosos discípulos, ficaram à distância, observando
14:50). Sal. 38:11 e 8 8 :8 a podem te r influenciodo a composição deste versículo. A ainda a cena. Apesar de que isso nõo m ostrava necessariamente 0 «fé» deles,
listo morcono de mulheres fié is (ve r M arc. 1 5:4 0b ) é om itida, talvez porque Lucos já contudo seu profundo in fo rtú n io ainda serio re v e rtid o . Havia apenas tris te z a , de
hovio mencionado por nome um grupo um ta n to d ifere n te (v e r Luc. 8 :2 b -3 ) c f. mescla com um re sto de lealdode.
★ ★ ★
23:50-56 · V e r os p a r a le lo s d e sta seoçào, q u e se e n c o n tr a m c m M a t. s e p u lc ro d e José: e e n ta o , in fo r m a d a s d a lo c a liz a ç ã o d o s e p u lc ro , s o u b e ra m
27:57-61: M a r c . 1 5 :4 2 -4 7 c J o ã o 1 9 :3 8 -4 2 . ( A s n o ta s e x p o s itiv a s g e ra is são o n d e d e v e ria m i r a f im d e p re s ta re m a o S e n h o r o seu ú lt im o s e rv iç o de
dadas n a re fe rê n c ia d c M a te u s ). L u c a s a d ic io n a a lg u n s d e ta lh e s s o b re as a f e t o . O t r e c h o d e M a r c . 1 6 :1 d iz - n o s q u e a s m u lh e r e s c o m p r a r a m
atividades das m u lh e re s , n o s vss. 5 4 -5 6 deste m e sm o c a p ítu lo . O vs. 5 4 e s p e c ia ria s o u p e rfa m e s , a p ó s o s á b a d o , c o m esse p r o p ó s ito , o q u e , n o vs.
id e n tific a d e fin id a m e n te , o d ia d a c ru c ific a ç ã o , c o m o u m a s e x ta -fe ira . 5 6 . é d i t o c o m o sc tiv e s s e o c o r r i d o a n t e s d o d ia d c s á b a d o , ( b q u e ta is
(Q u a n to a u m a d iscu ssã o s o b re a c o n tro v é rs ia q u c g ir a c m to r n o d o d ia p o rm e n o re s n ã o são tà o im p o r ta n te s p a r a os e s c rito re s s a g ra d o s dos d iv e rs o s
exato d a c r u c ific a ç ã o d e Jesus, v e r as n o ta s d e ta lh a d a s d e M a t . 2 7 :1 ). L u c a s , e v a n g e lh o s c o m o o s à o p a r a os h a rm o n is ta s m o d e rn o s , os q u a is re q u e re m
a g in d o d e a c o r d o c o m s u a ê n fa s e c o s t u m e ir a , d iz - n o s a lg o s o b r e a h a r m o n ia a q u a lq u e r p re ç o , e n tr e as n a r r a tiv a s s a g ra d a s , a té m e s m o às
im p o rtâ n c ia d o e le m e n to fe m in in o n a tr a d iç ã o e v a n g é lic a : e a q u i. u m a vez c u s ta s d a v e rd a d e ). A p assa g e m d e M a r c . 1 6 :4 7 d iz os n o m e s das m u lh e re s
m a is . fo r n e c e - n o s a lg u m a s m in ú c ia s q u e o s o u t r o s e v a n g e lis ta s n ã o q u c o b s e rv a ra m o n d e fo r a p o s to o c o r p o d e Jesus, d iz e n d o -n o s q u e « M a ria
re g is tra ra m . ( Q u a n to a n o ta s s o b re essa q u e s tã o , is to é, s o b re a im p o r tâ n c ia M a d a le n a c M a r ia , m àe d c José, o b s e rv a ra m o n d e e le fo i p osto ». Ó tre c h o de
a t r ib u í d a p o r L u c a s à s m u lh e r e s c r c n t e s , e m s e u e v a n g e lh o , v e r L u c . M a t. 27:6 1 re g is tra a m e sm a o c o rrê n c ia . ( Q u a n to a u m a d e s c riç ã o g e ra l da
23:27-32. A l i são d a d a s re fe rê n c ia s , c m o u tra s secções, o n d e ta m b é m n a r r a tiv a , v e r o tr c c h o d e M a t . 2 6 :5 7 -6 1 , q u e in c lu i a lg u m m a te r ia l q u e
transparece essa ênfa se lu c a n a ). A s m u lh e re s , p o is . s e g u ira m a José d c L u c a s n ã o c o n té m ).
A rim a té ia e a N ic o d e m o s , os q u a is le v a ra m o c o r p o d e Jesus e o p u s e ra m n o
Vários testem unhos (in c lu in d o U 13 69 124 348 1043 1194 131689 )צצa d icio n a m , com base nos paralelos de M a t. 2 7:60 e
Marc. 15:46 a declaração κ α ι π ρ ο σ ε κ ν λ ι σ ε ν λ ί θ ο ν μ έ ^ / α ν ε π ί τ ή ν θ ί φ α ν τ ο ν μ ν η μ ε ί ο υ . O u tro ssim , ο códex Bezae
expande ο texto com um a característica interpolação: κ α ι θ έ ν τ ο ϊ α ν τ ο ν ε π ε θ η κ ε ν τ ω μ ν η μ ε ί ω λ ί θ ο ν δ ν p ^ y is ε ί κ ο σ ι —
kbXiov — («e depois de ter sido posto a li ele [José dc A rim a té ia ] pôs sobre o tú m u lo u m a pedra q u e v in te hom ens quase não
puderam ro la r*). A mesma expansão ou s im ila r sc acha no i t c (et cum positus esset in m onum ento , posuerunt lapidem quem
vix viginti vclvebant c na versão saidica («c q u a n d o eles o tin h a m posto, puseram um a pedra d c en co n tro à boca d o sepulcro; a
qual d ific ilm e n te v in te hom ens serão capazes de rolar»).
23:53: e tirando-o da cru i, envolveu-o num pano de linho, 0 ρδ-lo num sepulcro . ™,k׳ ״ a ״, . · c . ״
. . . . » 1. . ״, j . «; ״ ״.lím knuú· ·!An r n . t í י ״ ״tu m u lo escovooo na rocha . Onde ninfluém ... fo ra posto . Estos palavras figuram
roena, wioe n . n g u . m h a v .a si< jo posto. somente em Lucas. C f. a noto sim ilar em 1 0 :3 0 e M arc. 1 1 :2 ... 0 com entário
aOS ROMANOS nõo tinham escrúpulos em deixor um codóver pendurado em umo m orcono de que uma pedra fo i rolado para 0 entrodo do túm ulo é o m itid o , mos 0
cruz. a noite in te ira , mas isso era uma transgressão contro os leis judaicas (v e r D eut. detalhe fic a subentendido em 2 4 :2 » . (G ilm our, in lo c .).
21:23). ׳Um túm ulo covado na rocha: 0 grego pode indicar 'u m túm ulo fe ito de 0 APÓCRIFO evongelho de Pedro apresento José a v ir ׳a nte s' de Jesus te r sido
pedras', mas sem dúvida Lucas estovo openos parafraseando as palavras de M arcos, m o rto , além de dizer que Pilatos enviou recado a Herodes, requerendo que 0 corpo de
234 UKAS
Jesus fosse entregue. Herodes, supostam ente, fe ria replicado: «Irm ão P ila to s, panos de linho com esse fim , dondo a entender que isso fo i fe ito noquele mesnto dio.
mesmo que alguém não 0 tivesse pedido, tencionóvam os sepultó-lo. ..a n te s do Isso pode ser um sinal, e n tre vá rio s, de que 0 fe sta da Páscoa nõo com eçario senõo à
p rim eiro dia dos pões osmos». noitinha, pois do c o n trá rio te ria sido ilegal esse a to de José. (Quanto oos problemas
0 evangelho de Pedro também apresenta 0 José como quem lavou 0 corpo de Jesus de harmonio ocerca do d ia do tra içõo e do crucificoçôo, no que se relaciona 00 dio do
antes do sepultam ento, algo que é extrem am ente provável. começo do Páscoa, ver M a t. 2 6 :2 ,1 7 ,1 0 ).
Jesus fo i «envolto em panos de linho». M arc. 15:4 6 diz que José é que trouxe os
24:1-5: AQ U I ENCONTRAM OS um a revisão livre e um a abreviação da fonte inform ativa do protomarcos. Os evangelhos de
M ateus e M arcos (16:1-8), seguiram ,essencialm ente,este esboço. (Ver as referências às fontes inform ativas dos evangelhos, nas
notas de introdução a este capitulo ).
24 7 7} μ ια τώ ν σαββάτω ν όρθρον βαθέω ς erri το μ ν ή μ α ήλθον φ4ρονσαι α ήτοίμ α σα ν αρώ ματα.
24 I r f j ò i...σ α β β ά τω ν Jn 20.18; Ac 20.7:1 Cor 16.2 2 4 . I α ρ ώ μ α τα K B p t Ia * ןR ] <m D i t · y » *״a : a d d κ α ι τ w t f a w « u ra x f A W Ç i l 0 3
p m i t ζ : a d d κ , r t v . σ. a . ־ίλ ο γ ιζ ο ν τ ο δ< «v *curra is, Τ ις opq, α ττο κ νλ ισ η τ ο ν λίθον D 0 1 2 4 c ta
Entre os vss. 1 c 2, o códcx Bczac, seguido p o r 0124 it.c e cop“״, expandem a narrativa com um a interpolação parcialmente
derivada da narrativa paralela dc Marc. 16:3 èXoyLÇovro ôè èv èavrais, T ís άμα άποκυΧισει τόν λίθον. èXOovaai ôè evpov .
(«E elas as m ulheres ponderavam entre si mesmas: Q u em rolará a pedra? E qu an d o chegaram descobriram ...»).
2 4 : 1 : Ma» f á m p r i m e i r o A a 4 a comaaa, b a a i 4 0 n a d r u g a d a , f o r a m o i a s a o s o p a k r a ,
l e v a w d e o s w p e c í o r w i t j u e tif tH o w p r e p a r a d o .
últim o capítulo de Lucas é quase independente do ú ltim o capitulo do liv ro de Marcos.
Por esse m o tiv o , a exposiçõo de Lucas aparece em Lucos.
0 TEXTO 0E LUCAS, quanto oos eventos re la tivo s ó ressurreição tra z lances, oqui
★ ★★
e o li, da fo n te etortaae, que serviu de principal esboço histórico para Lucas. Porém,
0 m aterial e x tro é ta n to , e ta n ta s sõo as m odificações do m aterial m arcano, que 0 0 trecho de Luc. 2 4 :1 -5 é uma espécie de revisão livre e abrevioçõo do que diz
IUCAS 23J
Morcos. Os vss. 6 b -11 representam uma odiçõo àquela fo n te in fo rm a tiva , talvez de 3 . lu c o s noda nos inform a sobre guardos postados d iante do túm ulo.
noturezo e d ito ria l. Lucos 2 4 :6 tra z a nota de sumário sobre as «teorias» acerco do 4 Lucas descreve dois homens em vestes resplendentes, que sem dúvido eram
modo da ressurreiçõo de C risto. onjos. Marcos menciona apenas ״um jovem*· d e n tro d o túm ulo, com uma longo veste
PRINCIPAIS DlFÊRENÇAS.na h istó ria da ressurreição, norrodo por Lucos: bronco. Os dois homens re feridos por Lucas também aporecem d en tro do sepulcro,
1. Quando os mulheres chegam 00 túm ulo, poro ungir 0 corpo de Jesus, descobrem mos parecem m o te rio li*a r-se do noda, pois porece que os m ulheres, 00 e ntrarem , nõo
que 0 pedra já fo ro re tira d o . Nõo há «histó ria de onjosn para explicar como a pedra os virom de imediato
foro retirado. 5. De modo gero l, 0 Lucas fa lto 0 e fe ito dram ático do n arro tivo de M oteus, e
2. Nõo há nenhum te rre m o to ,0 ־que é peculiar a M oteus. Morcos nôo m odifico um to n to os detalhes constantes em Marcos. As diferenças, em Lucas, são
oíude 0 quolquer te rre m oto . bostonte pronunciados para sugerir a possibilidade de uma fo n te nõo-morcano
* ★ ★ independente.
A minoria da comissão preferiu a form a mais breve, apoiada por D i 1;־'·׳:1 ■*"!·*׳.'· Euscbio (1/2) (ver a nota sobre as
não-interpolações ocidentais após 24:53). A m aioria, por outro lado, im pressionada pelo peso de א ז ' קA B C W f) P f l* 33
505 700 al, — c o n s id e ro u a fo rm a d e D co m o in f lu e n c ia d a p e lo vs. 2 3 , e a o m issã o d c κυρίου , cm a lg u n s poucos
testemunhos, com o assimilação a Mat. 27:58 e Marc. 15:43. A expressão «o Senhor Jesus» e usada acerca do Senhor ressurrecto em
Atos 1:21; 4>33 e 8:16.
24:3 : Entrando, porém, m o odiaram 0 corpo do Saabor Jau».
A m inoria da comissão preferiu seguir a evidência de 1) !t*.!>·<··1».2. 1״. ז׳ΚοοΒ e om itir as palavras ούκ laTtv ωδε, ά λ λ ά ή-
γίρθη com o um a interpolação (ver a nota seguinte, cm 24:53), derivada dc M at. 28:6 e ou Marc. 16:6, p o n d o ־a em forma
a n tite tic a (. . . ά λ λ ά . . .). A m a io ria d a c o m issã o , p o r o u tro la d o , in te r p r e to u a a n títe s e co m o evidência da
independência da form ulação lucana da de M ateus e Marcos (às quais falta ά λ λ ά ). Seja com o for, a form a de C ״al é
obviamente um a assimilação escribal aos paralelos sinópticos.
24:6: Ile não a itá aqai, m a i re s ia rg lu . lem brai-vo» de como v o i fa lo u , estando um «sumário» extroido dos o u tro s evongelhos, e não 0 fim original do evangelho de
a in d ano Galiléia, Marcos. Por exem plo, um breve versículo -M rc. 1 6 :1 2 - sumario a história de Luc.
Nesse tr c c h o te m p ro s s e g u im e n to a a b re v ia d a n a r r a tiv a d c L u c a s a c c rc a 2 4 :1 3 -3 5 , que conta a aparição de Jesus na estrada paro Emaús.
dos a c o n te c im e n to s . N e ste p o n to as m u lh e re s e n tr a m n o s e p u lc ro , so m e n te UM PROBLEMA notoriam ente d ifíc il 6 a harmonia e ntre os narra tivo s dos o p a r i ç õ e !
de Jesus ressurrecto, e nenhumo harmonio pode ser arqu ite ta d o com absoluta
p ara d e s c o b rir q u e Jesus n à o se a c h a v a m a is a li: e fo i nessa o p o rtu n id a d e
que v ir a m os d o is a n jo s . N o e v a n g e lh o de M a te u s , ta m b é m fig u r a u m só certezo. Porém, isso nada significo contra 0 historicidode. De fa to , a té 0 fovorece.
Todas as n orro tivo s a firm am a validade do re lo ro do ressurreiçõo, e nõo houve
a n jo , o q u e o c o r r e , ig u a l m e n t e , n o e v a n g e lh o d e M a r c o s ; c f o i e le ,
e v id e n te m e n te , q u e m g u io u as m u lh e re s a o in t e r io r d o tú m u lo , d e c la ra n d o ״ajustam entos» por p orte do igreja p rim itiv a , forçondo essas norra tivo s 0 se
harmonizarem e ntre si. Se todas elas se ajustassem perfe itam e n te , poderíamos
que Jesus j á n a o e sta va m a is a li, m a s re s s u s c ita ra . T o d a essa p assa g e m é
suspeitar de algum manuseio. Mas 0 fo to de que isso não sucede, m ostro-nos que os
anotada c o m m in ú c ia s n o p a r a le lo d c M a te u s , o n d e s i o o b se rva d a s as v á ria s
d iferenças e n tre as n a r ra tiv a s d o s e v a n g e lh o s , e o n d e são fo rn e c id a s as re gistro s originais não fo ra m mexidos. Sem dúvida é verdode que os prim eiras
histórias do ressurreição de C risto fo ra m fragm entares e numerosas. As norrotivas
explicações. ( V e r as n o ta s c m M a t. 2 8 :1 -6 ).
finalm ente escritos, p o rto nto. chegaram o té nós sem certos detalhes cronológicos, e
luc. 2 4 :5 ,6
nenhum dos evangelhos inclui gronde porção do número to ta l dos aparições de Jesus.
ESTES VERSÍCULOS sõo quase iguais 0 M arc. 1 6 :6 ,7 , duplicados bem de perto , Aqueles que virom a Jesus, depo«s que ele se levantou dentre os m o rto s, ficaram
também, em M o t. 2 8 :5 -7 . lu c . 2 4 :6 b , todavia, introduz uma odiçõo, os vss. 7 -1 1 , assoberbados polo narureza repentina e inesperado de suos v is ita s , e nõo pensaram
ήυβ incorporam decloroções de Jesus que predisseram os circunstâncias de suo m orte em «organizar seu m ate ria l!·, 0 serviço dos modernos «hormonizodores». Eles
e ressurreiçõo. (V e r esses versículos, in loc., em Lucas). conSeciom 0 «gronde fa to » e narraram 0 mesmo, nõo se preocupondo em contar umo
UMA GRANDE DIFERENÇA, porém , surge em Lucos, mesmo nos versículos que são « h is tó r ia bem e q u ilib r a d a » . C o n tu d o , e ssos n a r r a tiv o s e s tõ o e n tr e o s m ois
semelhantes. Marcos conta como Jesus instruiu os mulheres para que enviossem os comoventes e poderosos que hó, como também entre os m ais verídicos.
discípulos ó Galiléia, onde se encontrorio com eles. M a t o u s duplica a inform oçõo. Mas 0 APÓCRIFO evangelho dc Pedro serve poro dem onstror 0 manuseio apócrifo da
lucos - ignora a ordem, e centralizo as oporições de Jesus na órea de Jerusalém. histório: as m ulheres que vigiovam , virom dois homens descendo do céu. Esses ״dois
Nem M a rc o s ( t e x t o o r ig in o l) e nem M a te u s r e g is tr a m q u a lq u e r a p a riç ã o em jovens ״entram no sepulcro. Mos os m ulheres, observando a ceno. vêem ״trê s
Jerusalém, exceto aquela originolm ente fe ita às mulheres. Só na Goliléio (segundo homens ״saírem do túmulo. Entôo, um o u fro «homem» desce do céu e tombém entro
dizem) é que Jesus apareceu oos discípulos. Mos, em Lucos e Joõo, sõo incluídas no túm ulo. As m ulheres, em seguida, se aproxim am do sepulcro e descobrem mais um
oporições de Jesus em Jerusalém . Nõo hó razõo paro duvidarm os da validode dessas «jovem» sentado no mesmo, 0 qual lhes dirige 0 palavra.
aparições em Jerusalém, apesor de ser d ifícil de explicar por qual razão 0 evongelho (Em M o t. 2 8 :1 6 ) ־De acordo com M ateus (mos nõo im plícito em M arcos). Jesus
de Marcos nõo as contém. É óbvio que 0 «adição a Marcos» (0 térm ino longo,- ver a apareceu 0 seus discípulos p rim eiro (e som ente) no Galiléia. Em co ntro ste com isso,
nota te xtu a l sobre M ore. 1 6 :9 ) inclui essas aparições, mas isso quase ce rto m en te é olém dos oporições de Jesus na estroda paro Emaús (ve r Luc. 2 4 3 - 3 5 ) ול, temos 0
236 LUCAS
prim eiro oparição de Jesus aos onze discípulos na área de Jerusalém (v e r lu c . q u c o e s p i r i t o h u m a n o d e J e s u s t i n h a o p o d e r d e fa z e r - s e v is ív e l e
2 4 :3 6 -4 3 ). Jomois conjecturariam os. — com base em Lucas, que houve olçuma c o m p re e n d id o . A s n a rra tiv a s dos e v a n g e lh o s , c o n tu d o , n e g a m essa te o ria ,
oparição no Galiléia. Depo<s desso apariçõo, Lucas possa im ediatom ente a h istoria r a p o r q u a n to d iv e rs o s d o s d is c íp u lo s «tocaram«■ n e le . o q u c sem a m e n o r d ú v id a
cena em Betânia 0 oscensõo, como se nenhum in te rva lo de tempo tivesse separodo a in d ic a q u c Jesus a p a re c e u c m fo r m a c o rp ó re a . A lé m d is s o , o p r ó p r io Jesus,
ressurreição e seus eventos im ediatos da ascenção. M ateus nõo narro nenhuma q u e r e n d o d a r a e n t e n d e r a s u a r e s s u r r e iç ã o f í s ic a , e n à o o s e u m e ro
história do ascensão e nem o foz 0 liv ro original de Marcos. Já pudemos n ota r que a p a re c im e n to e m e s p ir ito , n o tre c h o de L u c . 2 4 :3 6 -4 3 , a lé m d e d a r sobejas
nenhuma hormonizoçôo convincente pode ser construída ocerca dos ocontecimentos p ro v a s d e q u e tin h a c o rp o e p o d ia fa z e r o q u e os c o rp o s fa z e m (s e r a p a lp a d o ,
fin ais do vido terreno de Jesus, mos tombém já demonstramos que a «historicidode» c o m e r, e tc .) , d e c la ro u a n te os d is c íp u lo s e s p a n ta d o s : « V e de as m in h a s m à os e
dos evangelhos ηδο depende de rol harmonio. (V e r os notos sobre esse pensamento, o s m e u s pés, q u c sou e u m e s m o ; a p a lp a i- m e e v e r if ic a i, p o r q u e u m e s p írito
em M ot. 28 6 , bem como as notos sobre lu c . 2 4 :5 ,6 , onde está locoiizoda aquela n à o te m c a rn c n e m ossos, c o m o vedes q u e e u te n h o » (v s . 3 9 ). V e r a s n o ta s em
referêncio). L u c . 2 4 :3 6 -4 3 . A p e s a r d e q u e e s ta te o ria d o a p a re c im e n to m e d iú n ic o de
2 4 :6 - M u ita s te o ria s e e spe cu laçõ e s g ir a m e m v o lta d a n a r r a tiv a da Jesus a d m ite , p e lo m e n o s , a s o b re v iv ê n c ia d a a lm a . c o n tu d o , as n a rra tiv a s
re s s u rre iç ã o d c Jesus, as q u a is p o d e m ser e n u m e ra d a s c o m o se m o s tra dos e v a n g e lh o s n à o lh e p re s ta m a p o io a lg u m . O s e p u lc ro e s ta v a v a z io ; e as
a b a ix o ( v e r c o m e n tá rio s a d ic io n a is c m M a t. 2 8 :1 0 ). c ic a triz e s p u d e ra m ser v is ta s e a p a lp a d a s n a s m à os e n o la d o d e Jesus.
1. Jesus n ã o te ria , re a lm e n te , re s s u s c ita d o d e n tre os m o rto s — m a s os seus 5. E x p lic a ç ã o p s ic o ló g ic a :C o n fo r m e essa te o ria , a re s s u rre iç ã o d c Jesus
s e g u id o r e s t e r i a m f u r t a d o o s e u c o r p o , c o n f o r m e t a m b é m o s ju d e u s te r ia s id o . n a r e a lid a d e , u m a im p re s s ü o in te r n a . ín tim a , c m c c r to n ú m e ro dc
d e c la r a r a m : e a s s im o s d is c í p u l o s d e r a m a e n t e n d e r q u e h o u v e r a pessoas, e n à o u m a re a lid a d e e x te r io r . T e r ia s id o u m tip o d c m e c a n is m o do
re s s u rre iç ã o . A n a r ra tiv a in t e ir a d o s e v a n g e lh o s , e n tr e ta n to , la b o ra c o n tr a c u m p r i m e n t o d e u m « d e s e jo » , p o d e n d o t e r e n v o lv id o e le m e n to s d o s
es s a n o ç ã o , n à o s e n d o p r o v á v e l q u e o s a p ó s t o lo s tiv e s s e m c r i a d o u m a . fe n ô m e n o s s im ila re s a o h ip n o tis m o e m m a ssa. Essas c o n d iç õ e s p s ic o ló g ic a s
r e s s u r r e iç ã o s im u la d a , p a ra e m s e g u id a te r e m s id o p e r s e g u id o s e, te r ia m s id o p ro v o c a d a s p e lo tre m e n d o d e se jo , d o s s e g u id o re s ín tim o s dc
fin a lm e n te , m o rto s de m a n e ira v e rg o n h o s a , e m defe sa d e a lg o q u c s a b ia m , o Jesus, c m v ê -lo v iv o n o v a m e n te . E essa e n e rg ia m e n ta l, c r ia d a d e n tro das
te m p o to d o . fo ra in v e n ta d o p o r eles. S o m e n te as c o n vicçõ e s d c h o m e n s e s tru tu ra s d c p e n s a m e n to d c ta n ta s pessoas, p o s s ib ilito u o a p a re c im e n to de
c o le tiv a m e n te d e s v a ira d o s p o d e ria m tê -lo s fe ito s o fre r ta n to , p r o d u z in d o e v e n to s p r o fu n d a m e n te a n c la d o s , e m b o ra n ã o tive ssem e co n o m u n d o das
fr u to s tã o n o tá v e is , se n à o estivessem e scu d a d o s n a re a lid a d e . re a lid a d e s m a te r ia is . P o ré m , essa id é ia se to r n a e x tre m a m e n te fra c a e
2. A s n a rra tiv a s a ce rca desses a c o n te c im e n to s sào re la to s d e e n tu s ia s ta s , in s u s te n tá v e l q u a n d o nos le m b ra m o s d o n ú m e r o de pessoas e n v o lv id a s — na·
n ã o p o d e n d o ser c o n s id e ra d a s c o m o d ig n a s d e g r a n d e v a lo r. A s m esm as d a m e no s d c q u in h e n to s in d iv íd u o s q u e , de u m a só vez. fo r a m te s te m u n h a s
objeções o fe re c id a s c o n tr a 0 p r im e ir o a rg u m e n to , se a p lic a m a q u i ta m b é m . o c u la re s d a p rese n ça fís ic a d o C r is t o re s s u rre c to , a lé m d o fa to d a s d ive rsa s
O u tro s s im , pod e -se o b s e rv a r q u e as o u tra s q u in h e n ta s te s te m u n h a s o c u la re s a p a riç õ e s d o S e n h o r Jesus, n o p roce sso d e q u a r e n ta d ia s . N à o é p ro v á v e l
d o C r js to re s s u rre c to ta m b é m d e v e ria m te r s id o e n tu s ia s ta s d e s v a ira d o s , q u e ta l e s ta d o p s ic o ló g ic o p ud e sse te r s id o m a n tid o p o r ta n to te m p o , e e ntre
p a ra e x p lic a r u m a ilu s à o c o le tiv a dessa e n v e rg a d u ra . S e g u n d o a p re n d e m o s ta n t a s p e s s o a s , s e m o f u n d a m e n t o d a r e a lid a d e e x t e r n a . A s p es s o a s
pelo s e s c rito s d c P a u lo , em seus d ia s , a m a io r ia desses q u in h e n to s irm à o s s im p le s m e n t e n à o p o d e m e n g a n a r a s i m e s m a s p o r t a n t o t e m p o , e em
a in d a v i v ia , e a h is t ó r i a p o d e r ia s e r f a c i lm e n t e v e r if ic a d a e m s u a m assa, c o m o nesse c a so. R e la to s , c o m o o caso o c o r r id o c o m T o m é , q u e pôde
a u te n tic id a d e ; s e n d o a lta m e n te im p ro v á v e l q u e tã o g ra n d e n ú m e r o de to c a r n o c o r p o fís ic o d e Jesus, ta m b é m la b o ra c o n tr a essa id é ia de um a
pessoas pudesse te r c a íd o n a q u ilo q u e , d c o u tr a m a n e ira , se ria re p u ta d o u m ilu s à o p s ic o ló g ic a em m assa s o b re a re s s u rre iç ã o de Jesus. C h e g a m e sm o a
p o n to d c fé e x tre m a m e n te d if í c il d e d e fe n d e r. s c r im p o s s ív e l c re rm o s q u e ta n ta s pessoas tive ssem c r ia d o u m m u n d o de
3 . A t e o r ia d o d e s m a io : E s s a t e o r ia a f i r m a q u e J e s u s r e a lm e n t e n ã o fa n ta s ia s p o r ta n to s d ia s , m a n te n d o -s e , d ig a m o s a s s im , em u m e s ta d o de
m o rre u n a c r u z , m a s q u e tà o -s o m e n te e n tro u e m u m e s ta d o c o m a to s o . s o n h o p e rm a n e n te .
Q u a n d o fo i p o s to e m u m tú m u lo fr io , re c u p e ro u o s s e n tid o s . E ssa te o ria te m
s id o s u s te n ta d a p o r m u ito s e le m e n to s lib e ra is , m a s está s u je ita a o bjeções ó . S e g u n d o c c rto s e s tu d io s o s , a re s s u rre iç ã o s e ria m e ra m e n te a e x is tê n c ia
fa ta is . E m p r im e ir o lu g a r, é a lta m e n te im p ro v á v e l q u c u m d e b ilita d o Jesus, d o e s p ír ito p e re n e m e n te v iv o de Jesus, is to é , a in flu ê n c ia d c Jesus n o m u n d o
q u e quase c h e g a ra às p o rta s d a m o rte , c q u c re a lm e n te fo r a c o n s id e ra d o e s o b re as v id a s dos h o m e n s , e m b o ra n à o tivesse s id o u m a re a lid a d e física .
m o r t o p o r to d o s o s c ir c u n s t a n t e s . p u d e s s e t e r c u m p r i d o a s a ç õ e s d o A té c e r to p o n to isso e xpre ssa p a r te d a v e rd a d e , p o r q u a n to o e s p ir ito dc
v iv ís s im o Jesus q u c é r e tra ta d o a p ó s a re s s u rre iç ã o . E m s e g u n d o lu g a r , ta l C r is to c o n tin u a p e rfe ita m e n te v iv o e m m u ita s pessoas; m a s . u m a vez m ais.
Jesus n ã o te r ia s id o u m h o m e m e x tr a o rd in á r io , e, s im , u m h o m e m a b a ix o d o isso n à o c o n c o rd a p le n a m e n te c o m os fa to s d o ca so c m fo c o . p o rq u a n to
n o r m a l, d u r a n te u m p e rio d o m u it o lo n g o . N a d a d is s o se c o a d u n a c o m o r e q u e r a n eg a ç ã o d a re a lid a d e dos a p a re c im e n to s d c Jesus aos d is c íp u lo s , o
q u a d r o a p r e s e n ta d o a c c r c a d c s u a s a p a r iç õ e s a p ó s a r e s s u r r e iç ã o . O s m a n u s e io de Jesus p o r p a r te de c e rto s , e a re a lid a d e de suas conversas
d is c íp u lo s c to d a s as d e m a is te s te m u n h a s o c u la re s dos fa to s d e ve m te r s id o a u d ív e is c o m d iv e rs a s pessoas.
pessoas e x tre m a m e n te e s tú p id a s c in f a n t is , p a ra c re re m q u e ele re a lm e n te 7. A re a lid a d e d a re s s u rre iç ã o lit e r a l c c o r p o r a l d c Jesus. Jesus ressuscitou
re s s u s c ita ra . O u tr o s s im . to p a m o s c o m o p ro b le m a d a fie l d e d ic a ç ã o d e suas a o seu p r ó p r io c o rp o , tra n s fo r m a d o , m a s a in d a d o ta d o de p ro p rie d a d e s
vid a s a o S e n h o r Jesus, p o r m o tiv o q u e v iv e ra m s o b tre m e n d a p e rs e g u iç à o a té fís ic a s . Jesus e s p ir itu a liz o u a o seu p r ó p r io c o r p o . E sse fo i o seu ú lt im o e
q u e t iv e r a m f i m v c r R o n h o s o - t u d o p o r c a u s a d o h o m e m q u e e s ta r ia m a io r m i la g r e t e r r e n o , c a in t e n ç ã o d o s e s c r it o r e s d o s e v a n g e lh o s é
s e m im o r to . q u c c o n tin u a r ia m u tila d o , q u e tà o só p e rd e ra a c o n s c iê n c ia na ju s ta m e n te a d c tr a n s m itir - n o s o fa to . H o u v e m u ita s te s te m u n h a s ocula re s
c ru z m a s q u c re c o b ra ra os s e n tid o s a o s e r c o lo c a d o n o tú m u lo . T u d o isso dessa re a lid a d e . ( V e r a n o ta e x is te n te e m M a t . 2 8 :9 . s o b re os a p a re c im e n to s
pre s s u p õ e e x tre m a o b tu s id a d e p o r p a rte d c m a is d e q u in h e n ta s te s te m u n h a s d c Jesus a p ó s a sua re s s u rre iç ã o ). Q u a n d o d a ascen sà o e g lo r ific a ç à o de
o c u la re s d o C r is to re s s u rre c to , o q u e é im p o s s ív e l d e ser a c e ito . A d ic io n e -s e C r is to , c p e r fe ita m e n te p ossíve l, s e n d o f a to m u it o p ro v á v e l, q u e Jesus tenha
a isso, a in d a , q u e Jesus, q u c n à o te r ia m o r r id o , m a s q u e m e ra m e n te te ria s id o a in d a m a is p o d e ro s a m e n te tr a n s fo r m a d o n o id e a l d a c ria ç ã o de Deus.
p e r d id o os s e n tid o s , fin a lm e n te deve te r m o r r id o — d e s tru in d o a s s im to d a a tc n d o -s c to r n a d o o m o d e lo d e D e u s , p a r a c o n d u z ir m u ito s filh o s à g ló r ia — 0
c o n f ia n ç a q u c f o r a d e p o s it a d a n e le . U m a v e z m a is a h i s t ó r i a n ã o p a d r à o p a ra a tra n s fo r m a ç ã o f in a l d o s c re n te s . ( V e r o tre c h o de R o m . 8 :2 9 e
c o n s u b s ta n c ia essa te o ria . O u tro s s im , acresce n te -se a isso 0 te s te m u n h o E fé s. 3 :1 9 , s o b re d e ta lh e s dessa v e rd a d e . V e r ta m b é m as n o ta s g e ra is sobre
in c o n s c ie n te m a s im p o r ta n te d e Jo à o . a ce rca d a s c irc u n s tâ n c ia s d a m o rte d c a ·re s s u rre iç ã o ., n o tre c h o d c I C o r. 1 5 :2 0 ).
Jesus. O tre c h o de Joào 19:3 4 re v e la q u e o fe r im e n to fe ito a la n ç a , n o la d o dc O v s . 6 d e s ta s e c ç ã o c o n t é m , ig u a l m e n t e , u m a i m p o r t a n t e v a r ia n te
J e s u s , fe z s a ir « ... s a n g u e e á g u a . . . * , o q u e . c o n f o r m e a m e d ic in a te m te x tu a l, c o m o segue: «E le n ã o está a q u i. m a s re s s u s c ito u ». Q u a s e to d o s os
a p re n d id o p e la o bse rva çà o, é s in a l de u m c o ra ç ã o r o m p id o . ( V e r a n o ta m a n u s c rita s c o n te m essas p a la v ra s , s e n d o s e g u id o s p e la s tra d u ç õ e s A A . A C ,
e x is te n te em M a t. 2 7 :5 0 ). U m c o ra ç ã o ro m p id o se m a m e n o r s o m b ra d c A S V . B R . I B . F . K J . P H . M . W M e W Y . T o d a v ia , t a i s p a la v r a s sào
d ú v id a é u m a o c o rrê n c ia m é d ic a fa ta l. E . se e m ú lt im o lu g a r, a d m itir m o s a o m itid a s p e lo c ó d e x D e p e la m a io r ia das versões la tin a s ; e esses m a n u s c rito s
e v id ê n c ia d a d a p e lo s u d á rio de T u r im (v e r a n o ta e m M a t. 2 8 :6 ), ve rem o s d a tr a d iç ã o -o c id e n ta l♦ são s e g u id o s p e la s tra d u ç õ e s N E . G D e R S V . Ê
q ue as p ro v a s q u ím ic a s d e m o n s tra m q ue o c o r p o q u c a q u e la peça d c lin h o p o s s ív e l q u c te n h a m o s a q u i u m a · n ã o - i n t e r p o l a ç à o o c id e n t a l« , o que
u m d ia co n te v e , re a lm e n te m o rr e u , e m b o ra n ã o tivesse p e rm a n e c id o e n v o lto s ig n ific a q u c . n este caso. o g r u p o o c id e n ta l d c m a n u s c rito s d o N .T . é que
n o p a n o p o r te m p o s u f ic ie n t e m e n t e l o n g o p a r a b o r r a r as im a g e n s re tiv e ra m o te x to c o r r e to ( o r ig in a l) d o s e v a n g e lh o d e L u c a s , o n d e outros
p r o d u z id a s p e lo s agentes q u ím ic o s d e u m c o r p o q u c p a d c c c u h o rro re s , o m a n u s c rito s in s e rira m essas p a la v ra s , a fim de o b te r h a r m o n ia c o m os
q u e , d e o u tr o m o d o , te ria fic a d o irre c o n h e c ív e l p e la c o n tin u a ç ã o d a s reações d e m a is e va n g e lh o s . F o ra m in s e rid a s essas p a la v ra s à base d a passagem de
q u ím ic a s d e u m c o rp o em p u tre fa c ç à o . M a r c . 1 6:6 , o n d e são a u tê n tic a s . O te x to d e L u c a s e n s in a , c la ra m e n te , a
4. A id é ia d a re s s u rre iç ã o c m te rm o s «m e d iú n ic o s »: E s ta te o ria p od e re s s u rre iç ã o de Jesus, sem a n e c e ssid ad e dessas p a la v ra s : p e lo q u e tam bém
a s s u m ir m u ita s fo rm a s v a rie g a d a s , m a s d iz . e s s e n c ia lm e n te , q u e Jesus n ã o te m o s a q u i q u e in d a g a r se L u c a s in c lu iu o u n ã o essas p a la v ra s em sua
a p a re c e u aos seus se g u id o re s, a p ó s a m o rte , e m b o ra ta is a p a re c im e n to s n a r r a tiv a , neste p o n to p a r t ic u la r . A m a io r ia dos e r u d ito s , to d a v ia , re je ita o
fossem a penas de seu e s p ir ito d e s lig a d o d o c o rp o . Isso e q ü iv a le a a fir m a r te x to o c id e n ta l c o m o o r ig in a l n esta p a ssa g e m .
και ττ} τρίτη] ήμερα άναστηναΐ. 7 τ6 » Μ » ...ά ν α σ τ ρ α * M t 1131; 17.22-23; 20.18-19. M k 8.31; 8.31; 10.33-34; Lk9.22; 17.25; 18.32-33; Ac 17J
״σμορτΐχ>λω ν] o m D it
24:7: dizendo; Importa que 0 Fího do homem seta entregue uai mão! de homem pecadores, t sejo crucificado, e ao terceiro dia ressarja.
8 κ α ι εμ νη σ θη σ α ν τώ ν ρ η μ ά τω ν α ν το ν , 8 ίμ ϊή σ θ η σ α ? .. .αύτοΰ Jn 2.22
24:1: lembraram- 1e, entào, das suos palavras; ta is p ro fe c ia s tivessem s id o m a is fr e q ü e n te m e n te e n u n c ia d a s d o q u c o nú-
O vs. 7 é u m re fle x o d a s d iv e rs a s p re d iç õ e s de Jesus s o b re a su a m o rte c m e ro d c vezes q u c fo r a m re g is tra d a s . Jesus p r e v iu e a c e ito u os seus p ró p rio s
r e s s u r r e iç ã o , q u c e n c o n t r a m o s p e lo m e n o s p o r c i n c o v e z e s , n a f o n te s o frim e n to s , e ta m b é m s a b ia q u e h a v e ria d e re s s u rg ir de e n tre os m ortos.
i n f o r m a t i v a o r i g i n a l d o p r o to m a rc o s . a s a b e r , e m M a r c . 8 : 3 1 ; 9 :3 1 : E m b o ra esse te m a deva te r-s e re p e tid o p o r m u ita s vezes, d u r a n te os meves
1 0 :3 2 -3 4 : 1 4:8 c 1 4 :2 1 ). O e v a n g e lh o d e L u c a s e n c e rra p a ra le lo s a essas fin a is d e sua v id a te rre n a , em c o n v e rs a c o m os seus d is c íp u lo s , e a in d a quc
p re d iç õ e s nos tre ch o s d c L u c . 9 :2 2 .4 4 e 2 2 :2 2 . É p e rfe ita m e n te p ossíve l q u c tivesse p ro v o c a d o s e n tim e n to s d e p r o fu n d a m e la n c o lia nos corações deles.
IUCAS 237
nào há q u a lq u e r in d ic a ç ã o d c q u e eles re a lm e n te te n h a m c o m p re e n d id o o p c r m i t i r - n o s s a b e r c o m o o s d is c í p u l o s t i v e r a m 0 s e u e n t e n d im e n t o
que ele lhes d iz ia . P e lo c o n tr á rio , c o n tin u a v a m a p e g a d o s à e s p e ra n ç a , a té os im e d ia ja m e n te escla re cid o ·, c p o r d e trá s desse fa to , deve m te r s e n tid o u m
m o m en to s fin a is , q u e o re in o se ria e s ta b e le c id o , e q u e s e ria m g lo rific a d o s j ú b i lo in e x p r im ív e l, p o r q u a n to a g o ra , a q u e la s g ra n d io s a s p a la v ra s h a v ia m
com Jesus, em seu re in o . E ssa e spé cie d e m e n ta lid a d e le v o u -o s a fic a re m s id o l i t e r a l e m a r a v ilh o s a m e n t e c u m p r i d a s . O s d is c í p u lo s d e v e m t e r
desp re p ara d o s p a ra os h o rro re s d a c ru z . e q u a lq u e r e x p la n a ç ã o o u m e s m o re c o n h e c id o , u m a ve z m a is , a g ra n d e z a d a p e rs o n a lid a d e de Jesus.
p r e v is ã o s o b re a r e s s u r r e iç ã o d e J e s u s , d e n t r e o s m o r t o s , p a s s a v a « F a z e i a m e n te v o lt a r - s e a o p a s s a d o , a o in v é s d e d e m o r a r - s e n a s
in te ira m e n te d e s p e rc e b id a p o r eles. E n tr e ta n to , u m a vez q u e c o n te m p la r a m desolações d o p re s e n te , o u a o in v é s d e c o n s u m ir-s e d ia n te d o m e la n c ó lic o
todos esses a c o n te c im e n to s , a o S e n h o r re s s u rre c to . a o t ú m u lo v a z io , e n tã o p ro s p e c to de u m fu t u r o d e s c o n h e c id o ; v e r o s a no s n o v a m e n te , se g u n d o
todas as c o nve rsa s q ue tin h a m tid o c o m Jesus v o lta r a m - lh e s à m e m ó r ia , e C r is to os v iu , re p le to s d o s p r o p ó s ito s d e D e u s . e c o m a ‘ re m o ç ã o d a q u e la s
assim p u d e ra m e n te n d e r a su a p ro fu n d ís s im a s ig n ific a ç ã o . c o isa s q ue p o d e m s c r a b a la d a s ...a f im de q u e p e rm a n e ç a m a q u e la s coisas
L u c a s r e g is t r o u e s s a s o c o r r ê n c ia s , e m se u e v a n g e lh o , a f i m de in a b a lá v e is ’ ( v e r H e b . 1 2 :2 7 ), e e n tã o p r o c la m á -la s ·. ( P a u l S c h e re r. in lo c .) .
• 10 (C | $<τβ»· δ* ψη אU L X Δ 8 0124 Ρ * 2Μ 33 56» 700 «02 !00« 1071 V(t c o p - ' - " " C y ril i om it Λ D W 1010 1104* 1216 1241 1242* l.r r t it·*·׳
1079 1195"· 1230 12421 1546 1344 1253 ׳U48 214S H y t i t ׳nyr» k « ת«ז» “··»י<ןי e y r' ·.» · ίΛ ־eth
geo (l>iat<!!*ar<>nj Kuseliiux J $ r i i Κ Π Ί 2174 «136 ' / ׳it» " ׳M .»‘ .·.«.»'
A omissão de ή σ α ν δ έ (A D W i t d ־e 8 y r ־״ ׳h wUh * al) parccc scr um a tentativa para m elhorar a sintaxe. A form a 171׳ δε ,
preservada em Κ Π Ψ / ' al. destaca Maria M adalena com u m a m enção especial.
24:10: I eram Maria Madalena, a Joana, a Maria, mèa da Tiago; tamMm a i outras
qae estavam com alas relataram estas coisas oos apéstolos.
t r e c h o s d c M a t . 2 7 :6 1 e 2 8 : 1 . E s s a M a r i a , p o s s iv e lm e n te , c ra
*E ra m M a r ia M a d a le n a , J o a n a , M a r ia , m ã e d e T ia g o . ..· . É p a te n te q ue esposa d e C lo p a s ( v e r Jo à o 1 9 :2 5 ). q u e c ra ir m ã o d c Josc. m a r id o de M a r ia ,
se tra ta v a d e u m g r u p o b a s ta n te n u m e ro s o d e m u lh e re s , a lg u m a s das q u a is m àe d e Jesus: e, a s s im se nd o , e la e ra tia d c Jesus. E ssa in fo r m a ç ã o n o s é
têm 0 seu n o m e d e c la ra d o p o r L u c a s , n o m e s esses q u e se d e s ta c a m c o m o tr a n s m itid a p o r H e g c s ip o . p a i d a ig r e ja , c m 180 D .C . E ra d is c íp u la de
m o n u m e n to s à v e rd a d e d a s n a rra tiv a s b íb lic a s d a re s s u rre iç ã o . M a rc o s Jesus, n a G a lilé ia . e sc fe z p re s e n te à c r u c ific a ç ã o e à re s s u rre iç ã o de JesuS.
a p re se n ta u m a lis ta s im ila r , e m b o ra u m ta n to d ife re n te , c m M a r c . 1 6:1 . ( Q u a n to a n o ta s s o b re as M a r ia s d o N . T . , q ue sào seis, v e r as n o ta s e m Joào
A lg u n s desses n om e s a p a re c e m a ssocia d os a Jesus, desde o s p rim e ir o s 1 1 :1 ). O e v a n g e lh o d c L u c a s s a lie n ta a im p o r tâ n c ia das m u lh e re s c re n te s na
m o v im e n to s d o seu m in is té r io . A p assa g e m d e L u c a s 8 :2 ,3 fo rn e c e -n o s os tr a d iç à o e v a n g é lic a , n ã o a pe n a s n e s ta p a s s a g e m , m a s ta m b é m e m m u ita s
n o m e s d e M a r ia M a d a le n a . J o a n a e S u z a n a , c o m o m u lh e r e s q u e o u t r a s , d e t a l m o d o q u e is s o te m c h a m a d o a a te n ç ã o d e m e s tr e s e
a c o m p a n h a ra m desde o p r in c ip io a Jesus, p ro v e n d o suas n ecessidades c o m e n ta ris ta s , q u e m o s tra m s c r u m a d a s c a ra c te rís tic a s desse e v a n g e lh o .
fin a n c e ira s . ( Q u a n to a n o ta s s o b re M a r ia M a d a le n a c J o a n a , c o n s u lta r ( N o to c a n te a n o ta s s o b re essa q u e s tã o , v e r L u c . 2 3 :2 7 ,2 8 , s e g u in d o as
aqu e la p assagem deste e v a n g e lh o ). re fe rê n c ia s b íb lic a s a li p ro v id a s . Λ in t r o d u ç ã o deste e v a n g e lh o ta m b é m
* ... M a r ia , m ã e d e T ia g o ...··. P ro v a v e lm e n te é a m e sm a o u t r a M a r ia , dos fo rn e c e a o |e ito r re fe rê n c ia s às passa g e ns q u e c o n tê m essa ê nfa se).
versículos em João como devido à possibilidade q ue am bos os evangelistas se basearam n um a única tradição com um .
24:12: Mo» Pedro, levantando-te, correu oo sepolcro; e, ■haixondo-:e, viu somwrte l>or q u a l m o tiv o , a lg u n s e s c rib a s . te r ia m o m it id o este v e rs íc u lo , sc é q u e ele
os panos d« linho; e rotirou-sc, admirando consigo 0 que havia ■conteddo. fa z ia p a r t e d o m a n u s c r i t o o r i g i n a l d o e v a n g c l h o d e L u c a s . E possível
- E s te v e rs íc u lo fig u r a e m q u a se to d o s os m a n u s c rito s d o e v a n g eqlhu oc te n h a m o s a q u i u m a in te r p o la ç à o , fe ita c o m p r o p ó s ito s d c h a rm o n iz a -
d e L u c a s , se n d o s e g u id o s p e la s tra d u ç õ e s A A , A C , A S V . B R . F . IB . K J , M . ç ã o , à base d a p assa g e m d e Jo ào 2 0 :3 -1 0 , c o m o a b re v ia ç ã o dessa passagem .
P H . W Y c W M (q u e o a s s in a la c o m o d u v id o s o ). A s tra d u ç õ e s R S V , N E e ---------------------- A m a io r ia d o e r u d ito s , to d a v ia , r e je ita o te x to o c id e n ta l neste
G D o m ite m - n o . s e g u in d o os m ss có d e x D , b e m c o m o a m a io r p a rte da tre c h o , t c v e rd a d e q u e este te x to te m p e r d id o p r e s tíg io e n tr e o s e stu d io so s
t r a d iç à o l a t i n a . Ê p o s s ív e l q u c a q u i e n c o n t r e m o s o u t r a n â o - i n t e r p o - nos a n o s rc c e n ts . V e r J o ã o 2 0 :3 -1 0 p a r a a h is t ó r ia c o m p le ta , m e n c io n a d a
fa ç ã o o c id e n ta l, is to é. u m lu g a r o n d e os m a n u s c rito s o c id e n ta is d o N . T . n ã o tà o b re v e m e n te a q u i p o r L u c a s .
c o n t ê m p a la v r a s in t e r p o l a d a s n o t e x t o o r i g i n a l , a p e s a r d o s o u t r o s
m a n u s c rito s as c o n te re m . S im p le s m e n te n ã o e n c o n tra m o s m e io s d e e x p lic a r
A variante εκατόν εξήκοντα ( אΚ* Θ Π 8>׳γρλΙ arm ) parccc ter surgido em conexão com a idcntificação patrística de
Emaús com ‘Amwâs (m od. Nicópolis), ccrca de vinte e duas m ilhas rom anas (176 estádios) d c Jerusalém (conform e Eusébio,
Jerônim o, D ozom en, em bora não m encionem a distância). Isso, porém , é longe dem ais para ser percorrido nu m a m esm a noite
(vs. 33). O «7* do it e sem dúvida se deve a um equívoco escribal.
24:13: Nesse mesmo dia, iam dois deles para uma aldeia chamada Ema«·, q*e
s u s te n ta d a p o r o u tr o s ; re a lm e n te , n ã o h á m e io a lg u m d c d e te rm in a rm o s a
distava de Jerwsatóm sessenta estádios;
- «N a q u e le m e s m o d i a . . . » L u c a s d e ix a e n t e n d i d o q u e esses v e r d a d e a c c r c a d e s s a q u e s t ã o . T r a d iç õ e s c r i s t ã s p o s t e r io r e s ta m b é m
a s s e g u ra m q u e esses d o is d is c íp u lo s , q u e se e n c o n tr a r a m c o m Jesus no
a c o n te c im e n to s teve lu g a r , ig u a lm e n te , n o d o m in g o d a re s s u rre iç ã o , o q u e
c a m in h o d e E m a ú s , e r a m m e m b r o s d o g r u p o e s p e c ia l d e s e te n ta
se v e r ific a , p o r s e m e lh a n te m o d o , c o m to d a s as o c o rrê n c ia s re g is tra d a s neste
m is s io n á rio s , e n v ia d o s p o r Jesus, c o n fo r m e te m o s r e g is tr a d o n o d écim o
c a p itu lo , c o m cx c e ç ã o d a h is tó r ia d a ascen sã o d e Jesus, o q u e , n a tu ra lm e n te
c a p ítu lo d o e v a n g e lh o d c L u c a s . A p ro e m in ê n c ia d a d a a o n o m e d e C léopas,
teve lu g a r c m o c a siã o d ife r e n te , e q u e fig u r a a q u i a f im d e p r e p a r a r o le ito r
d o e v a n g e lh o d e L u c a s p a r a o o u t r o v o lu m e d o m e sm o a u t o r — A to s dos n o vs. 18 deste c a p itu lo , s u g e re -n o s q u e e le e q u c fo i o in f o r m a n te d c Lucas
s o b re esta n a r r a tiv a .
A p ó s to lo s — e q u e te m in ic io c o m o m e s m o a c o n te c im e n to .
· . . . d o is 'deles... » U m d ele s tin h a p o r n o m e C lé o p a s . d c c o n fo r m id a d e c o m * . . . E m a ú s . . . · . P e rm a n e c e m a lg u m a s d ú v id a s c o m re s p e ito à lo c a liz a ç ã o
o vs. 18 d este m e s m o c a p itu lo , e m b o ra n ã o se s a ib a d iz e r o n o m e d o o u t r o e x a t a c à id e n t i d a d e d e s s a a ld e i a , e m b o r a t e n h a m s id o e s b o ç a d a s as
s e g u in te s o p in iõ e s :
d is c íp u lo . T ra d iç õ e s c ris tã s p o s te rio re s , re g is tra d a s p o r E u s é b io , o g ra n d e
h is to r ia d o r d a ig re ja d o s te m p o s in ic ia is ( H is tó r ia E c le s iá s tic a , I I I . 1 1 .1 ), 1. J o s e fo a lu d e à c x is tc n c ia de u m a c id a d c d c E m a ú s , lo c a liz a d a acerca
a fir m a m q u c o o u t r o d is c íp u lo a te n d ia p e lo n o m e d c S im ã o , e ra f ilh o de d c sete q u ilô m e tr o s c m e io d e J e ru s a lé m , c q u e te r ia s id o s e le c io n a d a p o r
C lé o p a s . c m a is ta rd e fo i e le ito s u p e rin te n d e n te d a ig re ja c m J e ru s a lé m , e m V c s p a s ia n o c o m o lo c a l d c u m a c o lô n ia d c s o ld a d o s ro m a n o s , a p ó s o a n o 70
s u b s titu iç ã o a o m a r tir iz a d o T ia g o , ir m à o c a r n a l d o S e n h o r. E ssa tra d iç à o D .C . ( V e r G u e rra s d o s J u d e u s , V I I . 6 .6 ).
d a ta d o te rc e iro s é c u lo d e nossa e ra . e p o r isso m e s m o é e x tre m a m e n te d if í c il 2 . T a m b é m te m s id o id e n tific a d a c o m a m o d e rn a Q a lo n iy e h , à b ase da
v e r ific a r a s u a e x a tid ã o . h ip ó te s e q u e este ú lt im o n o m e é c o r r u p te la d a p a la v r a la t in a «colônia».
C lé o p a s é u m a fo r m a a b re v ia d a d o n o m e C le ó p a tro , e p o s s iv e lm e n te te m 3 . N o te m p o d o s M a c a b e u s , a lo c a lid a d e d e A m w a s , q u e fic a v a a c e rc a de
a m e sm a d e riv a ç ã o d c ♦ C lo p a s ·. A s s im s e n d o , p o d e ria tr a ta r-s e d o m e s m o v in te e q u a t r o q u ilô m e tr o s d is ta n te d c J e ru s a lé m , n a e s tra d a p a r a Jo pe , era
C lo p a s q u e a p a re c e n o tre c h o de J o ã o 1 9:2 5, m a r id o d e M a r ia , m ãe de c o n h e c id a p e lo n o m e E m a ú s , p o s te rio rm e n te te n d o re c e b id o o n o m e de
T ia g o , m e n c io n a d a n o vs. 10 deste m e s m o c a p ítu lo . Se isso e xp re ss a a N ic ó p o lis .
v e rd a d e , c sc essa é a m e sm a ♦ o u tra M a r ia · , das p assagens d e M a t. 2 7 :6 1 e 4 . T a m b é m h a v ia u m a E m a ú s n a G a lilé ia , q u e se to m o u fa m o s a por
2 8 :1 , c . a in d a , se essa o u tr a M a r ia e ra ♦ irm à » d c M a r ia , m ã e d e Jesus, e n tã o ca u sa d e suas fo n te s te rm a is e m e d ic in a is . ( V e r Jo se fo , A n t iq . X V II I.2 § 3 ) .
é p ossíve l q u e C lé o p a s fosse tio d e Jesus. ( V e r as n o ta s , n o vs. 10, a c c rc a Essa lo c a lid a d e e sta va s itu a d a a c e rc a d e p o u c o m a is d e q u ilô m e t r o e m eio
dessa M a r ia ) . Essa id e n tific a ç ã o d e C lé o p a s , q u c a p a re c e nes^e c a p ítu lo , d c T ib e ría d e s . E p ro v á v e l, n o e n ta n to , q u c a E m a ú s m e n c io n a d a nesta
c o m o C lo p a s d e J o ã o 1 9 : 2 5 , te m s id o n e g a d a p o r a lg u n s e r u d i t o s c p assa g e m d o e v a n g e lh o d c L u c a s fica sse p e r to d a á re a g e ra l d e Jerusalém .
2 4 :1 4 ,1 5
14 και αύτοι ώ μίλουν προς άλλήλους περί πά ντω ν τώ ν σ υμ β εβ η κό τω ν το ύτω ν.
24:14: e iam comentando entre sl tudo oquilo qae havia seceddo.
15 κ ai εγενετο εν τώ όμ ιλεΐν αύτούς και σ υ ζ η τε ΐν και a trrò ç ’Ιησούς ε γ γ ίσ α ς συνεπορεύετο α ύτο ΐς,
15 M t 18.20; M k 18.12 15 יκ α ι a t/ro s ] α ντο νς l i * : κ α ι D α υ τό ς i t sy1 ״: om t e sy*c sa
24:15: Enquanto assim comentavam a discetiam, 0 próprio Jesus se aproximou, e ia f a m i l i a r i z a d o s , c q u a n t o a n o t a s s o b r e o s o u t r o s f i n a i s d e s s e m e sm o
com alas; e v a n g e lh o , v e r as n o ta s e m M a r c . 1 6 :9 ). O té r m in o c o m o q u a l estamos
* ... ia m c o n v e rs a n d o ...» . O s h o rro re s d a s cenas d a c r u c ific a ç ã o a in d a a fe ito s e m M a rc o s , p a re c e s e r u m s u m á r io d o q u c se e n c o n tr a n o s outros
e s ta v a m b e m fr e s c a s e m s u a m e m ó r ia , e a p a s s a g e m d e t e m p o , d a e v a n g e lh o s , p e lo q u e t a m b é m e s ta n a r r a t i v a d o e v a n g e lh o d e L u c a s é
s e x t a - f e i r a p a r a 0 d o m in g o d c f o r m a a lg u m a d e ix a r a n e b u lo s a s as m e n c io n a d a a pe n a s d e p a ssa g e m .
tr e m e n d a s le m b r a n ç a s d o s h o r r e n d o s a c o n t e c im e n t o s d a q u e le s d ia s N ã o p o d e m o s te r c e rte z a s o b re 0 s e n tid o d a s p a la v ra s o u t r a f o r m a , mas
re cen tes. Se os d o is d is c íp u lo s , e ra m , re a lm e n te , m e m b ro s d o g r u p o e sp e c ia l n à o h á q u e d u v id a r q u c s ig n ific a m a is d o q u e m e ra m u d a n ç a de tra jes, ou
dos s e te n ta , se g u n d o é s u g e rid o p o r tra d iç õ e s c ris tã s de te m p o s p o s te rio re s , m e n o s tra ç o s dos s o frim e n to s p a s s a d o s n a c r u z , e tc . P ro v a v e lm e n te in d ica
m e lh o r a in d a p o d e m o s e n te n d e r c o m o os seus c o ra çõ e s e s ta v a m tr is to n h o s e a lg u m a espécie d e m u ta ç ã o m e ta fís ic a , n a pessoa ( e , p o r ta n to , n a p ró p ria
p e rp le x o s , p o s to q u e e sta va m a c o s tu m a d o s a u m c o n ta c to í n tim o c o m o a p a rê n c ia ) d e Jesus C r is to , tr a n s fo r m a ç ã o essa d e v id a à s u a g lo rific a ç ã o
S e n h o r Jesus. A p e rd a d c Jesus, p o r c o n s e g u in te , deve te r s id o s e n tid a m a is g r a d u a l, em q u e e le p assa va p a r a o e s ta d o im o r t a l q u e se c o m p le to u por
a g u d a m e n te p o r eles d o q u e p o r m u ito s o u tr o s d is c íp u lo s . o c a s iã o d e sua a sce n sã o e e n tr a d a n o s cé us, te n d o a s s im re c e b id o a sua
O tre c h o d c M a r c . 1 6 :1 2 é u m b re v e s u m á rio d e sta lo n g a h is tó r ia , q u c g lo r ific a ç ã o d a s m ã o s d c D e u s P a i. E ssa e x p re s s ã o , p o r isso m e sm o, nos
a pa re ce n o c v a n ç e lh o de L u c a s , c q u c in d ic a a lg u m a csp é cic de m u ta ç ã o na p r o v ê u m in t e r e s s a n t e — d i s c e r n im e n t o — q u a n t o à n a t u r e z a d o C r is to
♦ fo rm a · o u a p a rc n c ia d e Jesus, q u a n d o esse e n c o n tr o teve lu g a r . ( Q u a n to a o im o r t a l. O s d o is d is c íp u lo s , p o r essa ra z à o , n à o re c o n h e c e ra m a Jesus, por
p ro b le m a q u c g ir a e m t o m o d c fo n te s in fo r m a tiv a s c d a a u te n tic id a d e dos m o tiv o d a a lte ra ç ã o d c s u a a p a rê n c ia , c este r e la to p a re c e in d ic a r que os
v e r s íc u lo s f i n a i s d o e v a n g e lh o d e M a r c o s , c o m o s q u a is e s ta m o s seus s e n tid o s e s p ir itu a is e s ta v a m e m b o ta d o s d e ta l m o d o q u e n ã o p uderam
LUCAS 239
recon h e cer u m a fo r m a e s p ir itu a l. Isso nos le v a à q u e la o u tr a c o n c lu s ã o , d e o e n s in o d o tú m u lo v a z io , q u e n o s in f o r m a s o b re a re s s u rre iç ã o lit e r a l d o
quc é e rrô n e a a o p in iã o d c d e te rm in a d o s in te rp r e te s q u e d iz e m q u e esta c o r p o de Jesus.
n a rra tiv a , o rig in a lm e n te se p a ra d a d a s n a r ra tiv a s s o b re o t ú m u lo v a z io , n ào T a m b c m é t o l ic e p e n s a r m o s q u e a s n a r r r a t i v a s p a u l i n a s s o b r e a
co n c o rd a o u n à o to m a c m c o n s id e ra ç ã o a h is tó r ia d o s e p u lc ro v a z io , e q u e se re s s u rc iç ã o d e Jesus n ã o a c e ita m o u n i o le v a m e m c o n s id e ra ç ã o a h is tó r ia d o
tra ta va a pe n a s d e u m t ip o d e a p a riç ã o n à o -fís ic a , q u e L u c a s e n tre m e o u n o s e p u lc ro v a z io , m a s sc a p e g a m s o m e n te à a p a riç ã o d o e s p ír ito re s s u rre c to d c
seu m a te ria l, a fim d c d a r m a io r a p o io à h is tó r ia d o t ú m u lo v a z io . M a s esse Jesus, e n à o d o h o m e m Jesus, re a lm e n te re s s u s c ita d o , q u e s a iu v iv o d o
a p a re c im e n to d c Jesus só p o d e r ia te r s id o « nã o -físico » n o s e n tid o q u c a li s e p u lc ro , c o m u m c o r p o tr a n s fo r m a d o .
estava 0 Jesus im o r t a l e m a is g lo r ific a d o ; m a s isso d c fo r m a a lg u m a e x c lu ir ia
16 ot 8 ε ο φ θ α λμ ο ί α ύ τώ ν ε κ ρ α το ΰ ν το τ ο ΰ μ η ε π ιγ ν ώ ν α ι α ύτό ν.
2 4 :1 6 : m at os olhos deles e sta v a m como q ae fe c h a d e s , de so rte q ae aão 0 a sse ve ra r q u c essa fa lta d e c o n h e c im e n to f o i c a u s a d a p e la « fo rm a » e x te rn a
d ife r e n te d c Jesus, m a s q u e is s o n ã o fo i o m o tiv o n c c c s s á rio q u e os le v o u a
«05 seus o lh o s , p o r é m . . . * . O s in té rp r e te s d is c o rd a m e n tre si q u a n to à nS o re c o n h c c c re m a o S e n h o r. O m a is p ro v á v e l é q u c este v e rs íc u lo c o n s is te
n a tu re z a dessa fa lta d e r e c o n h e c im e n to p o r p a rte d o s a p ó s to lo s . A lg u n s u n ic a m e n te d c u m a n a r r a tiv a d o q u e a c o n te c e u , is to 6, as c irc u n s tâ n c ia s q u c
deles, c o m o A lf o r d e M e y e r, p e n s a m te r s id o u m e fe ito s o b r e n a tu r a l so bre e n v o lv e r a m o c a s o . J e s u s a p a r e c e u - lh e s s o b f o r m a d if e r e n t e , e e le s ,
eles, p r o p o s ita l, c o m a fin a lid a d e d e e n s in a r-lh e s u m a liç ã o e d e in t e n s ific a r a p re o c u p a d o s c o m a c o n v e rs a , n ã o o re c o n h e c e ra m , te n d o s id o isso u m
v a lid a d e dessa a p a riç ã o p r ó p r ia d a re s s u rre iç ã o . A s s im , p o is , escreveu r e s u l t a d o n a t u r a l d a s c i r c u n s t â n c i a s e n v o lv id a s . O s in t é r p r e t e s e s tã o
A lfo r d ( in lo c . ) : « ...s e u s o lh o s fo r a m s o b re n a tu ra lm e n te in flu e n c ia d o s , de d i v i d i d o s q u a n t o a e s s a q u e s t ã o , e m b o r a p a r e ç a q u e a m a io r i a d e le s
ta l m a n e ira q u c n ã o 0 p u d e ra m re co n h e ce r» . O u tr o s v in c u la m essa f a lta de f a v o r e ç a a lg u m a e s p é c ie d c a ç ã o s o b r e n a t u r a l q u e lh e s im p e d iu de
re c o n h e c im e n to , s o b r e n a tu r a lm e n te p ro v o c a d a , à f o r m a d ife r e n te c o m q u e re c o n h e c e re m a Jesus. O S e n h o r a p a re c e u -lh e s a f i m d e d a r s u b s tâ n c ia à
ele a p a re c e u a eles. Is s o p o d e s e r v e rd a d e , m a s n à o se d eve im a g in a r , desse c o n v e rs a e m q u e e s ta v a m e n v o lv id o s , a f im d c m o s tra r-lh e s q u c n a d a se
fítfo , q u e te r ia h a v id o a lg u m a a g ê n c ia d iv in a e s p e c ia l q u e te ria r e tir a d o a p e rd e ra ; m a s , b e m p e lo c o n tr á r io , q u c g ra n d e e in e s p e ra d a v itó r ia fo ra
c a p a c id a d e d o s a p ó s t o lo s r e c o n h e c e r a m a J e s u s . P a r e c e - n o s m e lh o r a lc a n ç a d a .
17 ε ίπ ε ν 8ε π ρ ο ς α ύ το ύ ς , Τ ιν ες ο ί λ ό γ ο ι ο υ το ι οΰς ά ν τ ιβ ά λ λ ε τ ε π ρ ο ς ά λ λ η λ ο υ ς π ε ρ ιπ α τ ο ΰ ν τ ε ς ; καί
ε σ τά θ η σ αν σ κ υ θ ρ ω π ο ί. ι γ ; κ α ι *ο τ α θ . σκυβρ. Η Α * Β 0 1 2 4 p c e c o \ R ] κα4 c < m ο κ .; Λ 4\ν θ ( 1 Í1 3 f> l l a t ( * y ) ς : σ κυθ ρ.; D O r
34:17: Entào ele lhes perguntou: Qve palavras são essas qve, aawiahaado, trocais
eatre v is? Hes então pararam tristes. p e rg u n ta fe ita p e lo d e s c o n h e c id o fê -lo s p a r a r , e e s ta c a ra m c m s ilê n c io ,
* Q u e é is s o q u e vo s p r e o c u p a . . . * . C e r t o — t o q u e d e a g o n ia — m e n t a l p r o c u r a n d o as p a la v ra s p a r a n a r r a r a e x c r u d a n te h is t ó r ia d a p e rs e g u iç ã o
h u m a n a e n vo lve este v e rs íc u lo , tã o p r ó p r ia d a n a tu re z a h u m a n a , o q u c serve m o v id a c o n tr a Jesus e a su a m o r te ; e a s s im c o n tin u a r a m u s a n d o p a la v ra s ,
d e s in a l d a a u t e n t ic i d a d e d a n a r r a t i v a , e v id e n c ia n d o 0 f a t o q u e f o i e s p e r a n d o n o i n t i m o q u e . d c a lg u m m o d o , a d is c u s s ã o s o b r e a q u e la s
tr a n s m itid a p o r m e io d e te s te m u n h a s o c u la re s . C a m in h a v a m e s to n te a d o s q ue stòe s p ud e sse m e lim in á - la s , o u , p e lo m e n o s , a liv ia r a su a a n g ú s tia
p e lo h o r r o r d o s a c o n t e c im e n t o s o c o r r i d o s n a q u e le s d ia s r e c e n t e s , e m e n ta l. E s ta v a m « e n tris te c id o s » . N o o r ig in a l g re g o , isso re p re s e n ta u m
co n ve rsa va m a f im d e a liv ia r a p re ssã o m e n ta l a q u c e s ta v a m s u je ito s . E v o c á b u lo q u c é u tiliz a d o , c m to d o o N T . , s o m e n te neste v e rs íc u lo e n o tre c h o
q u a n d o o e s t r a n h o , q u e s c r e u n i r a a e le s n a j o r n a d a , in d a g o u tã o de M a t . 6 :1 6 . O seu s e n tid o é m e la n c ó lic o , in d ic a n d o o a r a b a tid o d e u m a
in c ls iv iim c n tc a ra z ã o d e su a c o n v e rs a la m e n to s a , p asso u p o r eles u m a nova p r o fu n d a tris te z a , a c o m p a n h a d a d e d o r c d e d e s p ra z e r. N o g re g o c lássico ,
o nd a d i tris te z a , e p e rd e ra m a c a p a c id a d e fís ic a d c c o n t in u a r a n d a n d o . A a lg u m a s vezes e ra e m p re g a d o p a r a in d ic a r « m a u h u m o r» .
18 ά π ο κ ρ ιθ είς 8ε ε ΐς ό ν ό μ α τι Κ λ ε ο π ά ς ε ίπ ε ν
π ρ ο ς α ύ τό ν , Σ ύ μό νο ς π α ρ ο ικ ε ίς ״Ιε ρ ο υ σ α λ ή μ κα ι ούκ
εγ ν ω ς τ α γ ε ν ό μ ε ν α εν αύττ} εν τ α ΐ ς ή μ ε ρ α ις τ α ύ τ α ις ;
Uma glosa à m argem docódexS (quc d ata de 949 D .C .) declara ò μετά του ΚΧ6ω7τα πορενόμενος Σίμων ήν, ούχ ό Π ετ-
pos, ά λ λ ’ό ertpos(«A quele q ue viajava com Cléopas era Simão, não Pedro, mas o outro (Simão). O códex V (quc data do século
IX D .C .) traz a nota m arginal: ò μ ετά Κ λ« ο π α Ναθαναήλ ήν, ώς εν Ilavapíois Ò μέ*γαs εφη Έ πιφάνιος. Κ λ ίο π ά ί
άνέψιος ήν τού σωτήρος, δεύτεροs ^7τ־ίσκ07Γ05 Ίερ. («Aquele com Cléopas era N atanael, com o diz o grande Epifânio cm seu
Panariom (XXIII 6) Cléopas era prim o d o Salvador, o segundo bispo de Jerusalém»).
24:18: I um deles, chamado Cléopas, raspaadee-he: És ta 0 ánico peregrino em
Jerusalém qae nào soube das coisas que ■ela tim sucedido aestes dias? ·m o r a n d o s o z in h o » , e q u e , p o r esse m o tiv o , e sta va fo ra de c o n ta c to c o m as
·U m ...c h a m a d o C lé o p as. r e s p o n d e u ...* . E s te v e rs íc u lo , c o m o é p a te n te , o c o rrê n c ia s , se g u n d o p ensa R o b c r ts o n , a o tr a d u z ir : «Tens e s ta d o a h a b ita r
id c n tific a o in f o r m a n te d a h is t o r ia c o m C lé o p a s , d e q u e m L u c a s deve te r s o z in h o (s e m o u t r a c o m p a n h ia )? » . T o d a v ia , a m a io r ia d o s tra d u to re s c dos
o b tid o os in fo rm e s s o b re a n a r r a tiv a . ( Q u a n to a u m a d is c u s s ã o s o b re a sua i n t e r p r e t e s p r e f e r e m p e r m a n e c e r a o la d o d a q u e le s q u e a c e it a m q u e o
id e n tid a d e , v e r as n o ta s n o vs. 13 deste c a p itu lo e nas n o ta s d c in tr o d u ç ã o a s e n tid o dessas p a la v ra s é q u e só e x is tia u m a pessoa (a lg u é m fo r a s te iro em
esta n a r r a tiv a ) . C lé o p a s p e n sa va q u e Jesus fosse u m e s tra n h o q u a lq u e r , J e r u s a lé m ) , q u c d e a lg u m a m a n e ir a n ã o r e c e b e r a a in d a q u a lq u e r
p o r q u a n to m u ita g e n te s u b ir a à fe s ta d a p ásco a , v in d o s d e to d a s as p a rte s d a in fo r m a ç ã o s o b re as o c o rrê n c ia s te n e b ro s a s d a q u e le s ú lt im o s p o u c o s d ia s .
J u d e ia , e m u ito s deles e s ta v a m d e ix a n d o a c a p ita l e re g re s s a n d o às suas «O ú n ic o E s tr a n h o : ‘T e n s v iv id o s o z in h o p o r estas re giõ e s, sem o u tr a
c id a d c s e a ld e ia s . M a s sem d ú v id a a té m e s m o u m fo ra s te iro d e v e ria e s ta r c o m p a n h ia , a p o n to de n ã o s a b e re s ...? ' ( c o n f. H e b . 1 1 :9 ). S em a m e n o r
bem c o n s c ie n te d o q u e o c o rre ra , p o r q u a n to o a s s u n to c o r r ia d e b o c a c m s o m b ra d e d ú v id a n u n c a h o u v e o u t r a v id a q u c p a re c ia m a is s o litá r ia e m a is
b o c a e e r a m o t iv o d a p r e o c u p a ç ã o d e to d o s . A s p a la v r a s d e C lé o p a s , a lie n a d a d o s o u tr o s d o q u e a v id a d e Jesus. E la se m a n ife s ta v a p o r m e io d c
p o rta n to , re fle te m u m a p it a d a d c e s p a n to , m is tu ra d o c o m im p a c iê n c ia , em o u tr a lin g u a g e m ( v e r M a t. 5 :3 ) , c a p a re c ia c m nossas ru a s c o m as m a rc a s de
face de a lg u é m q u c se m o s tra v a tà o ig n o r a n te s o b re os a c o n te c im e n to s h á b ito s d ife re n te s e m e lh o re s ( v e r M a r c . 9 :3 8 - 4 1 ) . N ã o o b s ta n te , de q u e m é
c o r r e n te s , o q u c i n d i c a q u c sc fo s s e p o s s ív e l a a lg u é m m a n t e r - s e n a a v id a s o litá r ia c a lie n a d a , e m u m m u n d o p e rte n c e n te a D e u s — a d e Jesus o u
ig n o râ n c ia desses a c o n te c im e n to s , s o m e n te a q u e le h o m e m p o d e r ia s c r esse a nossa? E d c q u e m sã o tã o e s tra n h o s co s tu m e s ? E b e m possíve l q u c ja m a is
ig n o ra n te — u m in d iv íd u o to ta lm e n te d ife re n te d c to d o s o s o u tro s . nos s e n tire m o s à v o n ta d e , e n q u a n to n ã o a p re n d e rm o s a re s p e ito deles!»
M a s o u tro s e stu d io so s p e n s a m q u e a fra s e in d ic a q u e o e s tra n h o e s tiv e ra ( P a u l S c h e rc r, i n lo c .) .
20 οπω ς τ ε παρεδω καν αύτον oi α ρχιερείς και οί άρχοντες ■ημών εις κρίμ α θανάτου και έσταύρω σαν αύτόν.
24:20: β como os principais sacerdotes e as nossas autoridades 0 entregaram para a p a re c ia m as a u to rid a d e s ro m a n a s . O s e v a n g e lh o s a p ó c rifo s a in d a v ã o m a is
ser condenado à m orte, e 0 crucificaram. lo n g e d o q u e isso, e o liv r o in t it u la d o Atos
de Pilatos fa z desse h o m e m c ru e l
« ...a s principais sacerdotes ...» . A c u lp a d a m o rte d e Jesus f o i la n ç a d a e fr a c o u m s a n to ; e, c m a lg u n s c írc u lo s d a ig r e ja e x is te n te a in d a h á q u e m se
s o b re — as a u to rid a d e s re lig io s a s — d o s ju d e u s , e isso a c o m p a n h a o p la n o d o a p e g u e a esse m ito , em suas o b s e rv â n c ia s re lig io s a s , o n d e P ila to s é h o n ra d o .
e v a n g e lh o , q u e p r o c u ra s u a v iz a r o p a p e l d e s e m p e n h a d o p e lo s ro m a n o s n o · O m e lh o r d o s h o m e n s fo i c o n s id e ra d o c o m o o p io r , p e lo s q u e a si m e s m o se
d r a m a d a c ru z , e m b o r a s o m e n te R o m a , n a r e a lid a d e , p u d e sse a u t o r iz a r a re p u ta v a m — b o n s» . (B ru c e . in loc.). P o s t e r io r m e n t e , o a p ó s t o lo
p u n iç ã o c a p i t a l . A s a u t o r id a d e s r e lig io s a s d o s ju d e u s é q u e e r a m o s P e d ro a c u s o u o s in é d r io ju d a ic o desse m e s m o c r im e , c o n fo r m e sc vê c m A to s
re spo n sá veis p r im á r io s ; e m s e g u id a , o p o v o ju d a ic o ; c s o m e n te p o r ú lt im o 4 :1 0 , s e n d o essa. ig u a lm e n te , a in te n ç ã o g e ra l d e L u c a s , e m seus e s c rito s .
21 r/μ εΐς δε ή λπ ίζο μ εν οτι a u r ó s ־εστιν ό μ έλλω ν λυτροϋσθαι τον Ι σ ρ α ή λ · α λ λ ά γ ε και συν π ά σ ιν το ύτο ις
τ ρ ίτ η v τα ύ τη ν ■ημέραν άγει ά φ ’ ου τ α ΰ τ α έγένετο . 21 & μ ί \ \ ω ν . . . 'Ισ ρ α ή λ L k 1.68: 2.38 a v r η . ro trr.J i t sy A u g
24:21: Ora. nós esperávamos que fosse ele quem havia de remir Israel; · , além de d ia e m q u e a lg o s u c e d ia e ra r e p u ta d o s e m p re c o m o o p r im e ir o d a sé rie . P o r
tudo isso, é já hoje 0 terceiro dia desde que essas coisas oconteceram. is s o , a e x p r e s s ã o « t e r c e ir o d ia » é u m a fr a s e q u e r e q u e r q u e o d ia d a
·...esperávamos que fosse ele ........ A s e s p e r a n ç a s d o r e in o p o l í t i c o c r u c ific a ç ã o se ja in c lu íd o n o c á lc u lo . D essa m a n e ira , p o is , te m o s os três
m e s s iâ n ic o , c o m a re s ta u ra ç ã o d o tr o n o d e D a v i, se e s p a tifa ra m d c e n c o n tro d ia s : primeiro dia. a sexta-feira: s e g u n d o d ia , o s á b a d o ; e te r c e ir o d ia . 0
à r o c h a d o s e p u lc r o , p o r q u a n t o a q u e le s d is c í p u lo s a in d a n ã o p o d ia m d o m in g o . E ssa é a ú n ic a m a n e ira d e c o m p re e n d e rm o s essas p a la v ra s , e
e n x e rg a r o d e s íg n io d iv in o p a r a os a c o n te c im e n to s d a q u e le s p o u c o s d ia s . m u ito s e x e m p lo s desse tip o d e c ô m p u to d a p a s s a g e m d o s d ia s a b u n d a m na
E s te v e r s í c u lo r e f l e t e , c o m o t a m b c m a c o n te c e c m m u it o s o u t r o s , a lit e r a tu r a d o s te m p o s a n tig o s . A s s im s e n d o , v e m o s a q u i, u m a vez m a is , u m a
c o m p re e n s ã o d o s p r im itiv o s d is c íp u lo s a c c rc a d a m is s ã o d e Jesus C ris to , p r o v a d c q u e a « s e x t a - fe ir a » f o i , r e a lm e n t e , o d ia e m q u e se d e u a
c o m p re e n s ã o essa q u e n ã o fo i m u it o a le m d o e n te n d im e n to c o m u m a Is ra e l, c r u c ific a ç ã o de Jesus, o q u e v e m s e n d o tr a d ic io n a lm e n te a c e ito p e la ig re ja , a
e q u e se m p re esteve e n v o lv id a c m te rm o s p o lític o s e te rre n o s . ( O u a n to a d e s p e ito d a s te n ta tiv a s , ta n to a n tig a s c o m o m o d e rn a s , d e fa z e r c o m q u e a
u m a n o ta s o b re o c o n c e ito d o re in o d e D e u s , n a s E s c r itu ra s , v e r as n o ta s c m c r u c ific a ç ã o te n h a o c o r r id o n a q u a r t a o u n a q u in ta - fe ir a . T o d a s essas
M a t. 3 :2 ) . A p assagem d c tã o p o u c o s d ia s a in d a n ã o p e r m itir a q u e as suas t e n t a t i v a s tê m p o r m o t i v o f a z e r c o m q u e J e s u s tiv e s s e d e s c a n s a d o n o
m e nte s sc re c u p e ra s s e m d o q u e p e n sa va m te r s id o u m a p e rd a irre p a rá v e l. s e p u lc ro d u r a n te trê s d ia s in te ir o s c trê s n o ite s c o m p le ta s , o q u e n à o é
O d ia e m q u e e ssa s p a la v r a s f o r a r o p r o f e r i d a s e r a o terceiro
d ia ; e n e c e s s á rio a n te essa e x p re s s ã o a n tig a , q u e p o d ia in d ic a r porções d iv e rs a s de
sa b e m o s, e s p e c ific a m e n te , p e la n a r r a tiv a s a g ra d a , q u e c o r r ia o d ia de trê s d ia s , e n ã o , n e c e s s a ria m e n te , tre s d ia s in te ir o s , o u s e te n ta c d u a s horas.
d o m in g o . O s a n tig o s (h e b re u s . g re g o s e ro m a n o s ) c o n ta v a m inclusivamente ( Q u a n to a u m a n o ta e s p e c ia liz a d a s o b re o d ia d a c r u c ific a ç ã o d c Jesus, ver
a p assagem dos d ia s , de ta l m o d o q u e s e m p re q u e se c o m p u ta v a m o s d ia s . o M a t. 2 7 :1 . N essa n o ta te m o s e x p o s to u m e s tu d o s o b re o p r o b le m a ) .
2 4 :2 5 ,2 6 ^
25 και αύτός ειπ εν πρός α ύτο ύς, Ώ ανόητοι καί β ρα δείς τ ή καρδία το ν π ισ τε ύ ειν επ ί π ά σ ιν οΐς
έλάλησαν OI π ρ ο φ ή τα ί 25 ־χ ά σ ι ν . , . τ ρ ο ^ τ α ί Lk 24.44
24:25: Então ele lhes disse: Ó néscios, e tardos do coroçõo para crerdes fa d o 0 qae os profetas disseram!
26 ούχ ί τα ΰ τα έδει παθεΐν τον Χ ρ ισ τό ν καί είσ ελθ εϊν εις τή ν δόξαν α ύ το ΰ ;
26 r a D r a .. .Χ ρ ισ τ ό ! ׳M t 16.21; Mk 8.31; l i 0.22; 17.25; Αο 17.3 Α σ * \β * ϊ 9.. . 9.ύτον Jn 7.36; 12.16,23; 13.31-32; 17.1,6; Ac 3.13
24:26: Porventara não importava que 0 Cristo padecesse essas coisas e entrasse na q u e im p lic a a lg o q u e u ltra p a s s a o s e n tid o d a v is ã o , a p e rc e p ç ã o d a mente,
sua glóno? p o r c o n s e g u in te , e q ü iv a le a o embotamento da mente, c o m o im p e d im e n to
«ú néscios e tardos de coração Jesus n à o c h a m o u a q u e le s d is c íp u lo s d a p e rc e p ç ã o . T i n h a m l i d o o s p r o f e t a s , m a s p e r c e b ia m a p e n a s m u i
dc insensatos, c o n f o r m e d iz e m a lg u m a s tr a d u ç & e s , sc t i v e r m o s d e p a r c ia lm e n te , o s e n tid o a li te n c io n a d o . S eus o lh o s tr a n s m itia m inform a çõ e s
c o m p re e n d e r essa p a la v ra s e g u n d o e la c c o m u m e n te e m p re g a d a . E s te a o seu c é re b ro , m a s este e s ta v a c m e s ta d o n e b u lo s o d e c o m p re c n s à o . Essa
v o c á b u lo sc d e riv a d a p a r tíc u la n e g a tiv a d o g re g o «a», e d a p a la v r a «noeo», r e p r im e n d a d iz re s p e ito a o e n te n d im e n to ; m a s a re p rim e n d a seguinte—
LUCAS 241
*..ta rd o s d e c o ra ç ã o . . . · — a in d a e m a is p r o fu n d a . E s ta ú lt im a c o n te m p la a d e s í g n io e d e s t in o n a n o s s a e x is t ê n c ia ? E m ca so n e g a tiv o , e n t à o n o s
re già o d o s s e n tim e n to s e d a s s u s c e p tib ilid a d e s m o ra is . E q u a se e q u iv a le n te à a c h a re m o s c o m o a q u e le s d is c íp u lo s , a q u e m fa lta v a e n te n d im e n to e c u jo
·d u re z a d e co ra çã o » q u c sc lê n o tre c h o d e M a r c . 1 6 :1 4 , o q u c in d ic a a lg o in t e r io r esta va e m b o ta d o e n e b u lo s o . A d e s p e ito d is s o , d e v e m o s c o n tin u a r
b a s ic a m e n te e rra d o (e m b o ra te m p o ra ria m e n te ) n o q u c d iz re s p e ito aos a m p a r a d o s p e la e s p e r a n ç a , e is s o é c e r t a m e n t e i n d i c a d o n e s te t e x t o ,
se ntid o s e s p ir itu a is b á sico s e à s e n s ib ilid a d e d o scr. p o r q u a n t o C r is t o s o fr e u , c o s e u d e s t in o c r a s o f r e r ; m a s o r e s u lt a d o
O q u e Jesus q u e ria e n s in a r-lh e s é q u e ta n to a p a ix ã o c o m o a re s s u rre iç ã o i n e v it á v e l d is s o f o i a g ló r i a e t e r n a q u c se s e g u iu . 0 c l a m o r d a v id a
do M e ssia s e ra m o c o rrê n c ia s d e a c o rd o c o m a m e n s a g e m d o s p ro fe ta s d o a tra v e s s o u o a r, e n e n h u m tú m u lo fo i c a p a z d e re tê -lo . C r is to s a iu v iv o , e
V .T . É u m a a ju d a te r a lg u é m u m in te le c to a le r ta : m a s é a in d a m u it o m a is isso p a r a s e m p re , p o r q u a n to fo i 0 p r im e ir o h o m e m im o r t a l c r ia d o p o r D e u s .
i m p o r t a n t e p o s s u ir a lg u é m u m a a lm a s e n s ív e l p a r a c o m a s c o is a s Sem a m e n o r d ú v id a 0 te x to e n s in a -n o s q u e , fin a lm e n te , o b e m c h e g o u p a ra
e s p iritu a is , q u a n d o e n tà o o E s p ír ito de D e u s p o d e tr a n s m it ir , n a s h o ra s d e to d o s , a d e s p e it o d o h o r r o r d a a p a r e n t e d e r r o t a , d o o p r ó b r io e d o
tr a n q ü ilid a d e , os seus im p u ls o s , a o m e s m o te m p o e m q u e a a lm a m e d ita e d e s e n c o ra ja m e n to .
o ra . O r a , é ju s ta m e n te nessas o p o rtu n id a d e s q u c o c o n h e c im e n to ·in te r io r » , » ...n ã o c o n v in h a q u e o C r is to p a d e c e s s e ...» · . . . o s e n tid o p r e c is o ...é q u e ,
que n ào p o d e sc r m e d id o e m te rm o s d e ·p ro p o s iç õ e s d o u trin á ria s » o u de n a o rd e m e x te rn a d a s coisa s, c n o c u m p r im e n t o d o s c o n s c lh o s e te rn o s de
ite n s c a te g o riz a d o s d e c o n h e c im e n to , está passíve l d c d e s e n v o lv im e n to . Esse D e u s . c o n fo r m e são e xpre sso s n a s p r o fe c ia s , e ra e s s e n c ia lm e n te a p r o p r ia d o
c o n h e c im e n to « in te r io r · é, re a lm e n te , u m a fo r m a d c d e s e n v o lv im e n to e q u c C r is to s o fre s s e ·. ( V in c e n t. in lo c . ). M a s o s e n tid o n â o p o d e ser lim ita d o
e x p e riê n c ia e s p iritu a is . T ra ta -s e d o c re s c im e n to d a a lm a . e x c lu s iv a m e n te c o m re s p e ito aos s o frim e n to s d e C r is to , p o r q u a n to a sua
g ló r ia ta m b é m e s tá v in c u la d a c o m esse d e s íg n io n e c e s s á rio ; c o u t r o ta n to se
O ra , à q u e le s d is c íp u lo s fa lta v a m a m b o s os la d o s desse c o n h e c im e n to c v e r ific a c o n o s c o , q u c e sta m o s d e s tin a d o s p a r a re c e b e r a g ló r ia , ju n ta m e n te
e x p e riê n c ia e s p iritu a is . ·Q u e c lcs h a v ia m c r id o e m a lg o , n à o é p o s to c m c o m ele.
d ú v id a p o r e le ; m a s a fé d ele s fo r a u n ila te r a l, e p o r isso n à o fo r a c a p a z de O h . C r is to re s s u rre c to , d a P áscoa a f l o r !
acender lu z a lg u m a n a s tre v a s d a n o ite d a a lm a » . (L a n g e , in lo c . ) . E s te
Q u ã o q u e r id a te ih c re s c id o a tu a g ra ç a .'
c o m e n tá rio d e L a n g e é e x c c lc n te , p o r q u a n to nos e n c o n tra o n d e e sta m o s.
D e le s te a o e s te é c o n h e c id o o S a lv a d o r.
T a lv e z a nossa fé se m o s tre v ig o ro s a q u a n d o tu d o c o rre b e m ; e q u a n d o tu d o
co rre de m a n e ira a p a re n te m e n te e rra d a ? E q u e d iz e r q u a n d o fa lh a m to d a s D e n tr e o s h o m e n s te m lib e r t o a to d a ra ç a .
as e spe ra n ças, q u a n d o a e s c u ra n o ite d a a lm a se esta b ele ce p ro fu n d a m e n te ? ( P h illip s B ro o k s )
Nessas ocasiões c o n s o lo e m C ris to ? V e m o s , nessas o p o rtu n id a d e s , q u a lq u e r
27 κ α ί ά ρ ζά μενο ς άπ ό Μ ω ϋ σ εω ς κ α ί άπ ό π ά ν τω ν τώ ν π ρ ο φ η τώ ν δ ιε ρ μ η ν ε ν σ ε ν α ύ τ ο ΐς ev π ά σ α ις
τ α ΐς γ ρ α φ α ΐς τα π ερ ί εα υ τό ν. 27 D1 18.15; ρ» :,·.,.ί 18.1« 53: Lk 24.4«2 7 a v ro ts ] a d d τ ι η ν 9 אf τ p c » ןa<r<uç] o m K D b o ( 1)
24:27: E, começando por Moisé·, · por todos 01 profetas, explicou-lhes 0 que dele 1·
■chova em todas as Escritoras. sa b e m o s , p e la h is tó r ia a n tig a , q u c a ig r e ja p r im it iv a ta m b é m a c e ita v a o liv r o
« ...£ , c o m e ç a n d o p o r M o is é s ...» . A q u i te m o s a a p o lo g é tic a c r is tã e m sua d o s S a lm o s , p o is . n a re a lid a d e , os S a lm o s s à o os m a is c ita d o s d e to d o s os
fo rm a m a is p r im itiv a . O M e s s ia s v ie ra , m a s Is ra e l o c r u c ific a r a . N a d a d is s o , liv ro s d o V . T . nas p á g in a s d o N . T . , e m u ita s p ro fe c ia s m e s s iâ n ic a s p o d e m
e n tre ta n to , e ra su rp re s a p a r a os d e síg n io s d e D e u s ; p o r q u e a g ló r ia se s e g u iu ser e n c o n tra d a s a li. ( V e r o vs. 4 4 . o n d e os s a lm o s sào m e n c io n a d o s ).
a essas o c o rrê n c ia s . A s s im s e n d o . C r is to se to r n a o o b je to p r in c ip a l e o J e s u s « e x p u n h a - lh e s » o u i n t e r p r e t a v a c o m p le t a m e n t e , r e p a s s a n d o
gran d e te m a d o V . T . , e p o d e se r v is to e m to d a s as suas p á g in a s , ta n to n o p assagem a p ó s p a ssa g e m , e d e m o n s tra n d o o v e rd a d e iro s e n tid o d e m u ita s
P e n ta te u c o c o m o nos e s c rito s d o s p ro fe ta s . A q u i ta m b é m e n c o n tra m o s u m a passa g e ns; e tu d o deve te r-lh e s p a r e c id o c o m o se D e u s estivesse a d a r-lh e s
in d ic a ç à o s o b re o c â n o n d o V . T . , c o n fo rm e e ra a c e ito p e la ig re ja p r im it iv a , u m a n ova re v e la ç ã o , tà o n o vo s e v iv id o s e ra m os s ig n ific a d o s q u e d a v a
p o r q u a m o o s sa du ce u s. c o n fo r m e d eve m o s e s ta r le m b ra d o s , só a c e ita v a m os à q u e la s d iv e rs a s passagens.
c in c o p r im e ir o s liv ro s d o V . T . c o m o a u tê n tic o s , is to é. d a d o s p o r in s p ira ç à o N ossa p a la v ra p o rtu g u e s a , ·h e r m e n ê u tic a » , sc d e riv a d o te r m o a q u i
d iv in a . £ p o r e ssa r a z ã o q u e o s s a d u c e u s n à o c r i a m n a e x is t ê n c ia d o s tr a d u z id o p o r ·e x p u n h a -lh e s » , c e ste, o r ig in a lm e n te , se d e riv a v a d e H e rm e s .
e s p írito s c n a re s s u rre iç ã o , p o r q u a n to essas d o u trin a s n ã o fo ra m c la ra m e n te o m e n s a g e iro d o s deuses (s e n d o ele m e s m o u m d e u s , n a c o n c e p ç ã o d o s
e nsinadas nos e s c rito s d c M o is é s . Essas d o u t r in a s fo ra m e x p o s ta s p e lo s a n tig o s ), s e g u n d o ta m b é m os h a b ita n te s d e L is tr a p e n s a ra m q u e P a u lo se ria
p ro fe ta s ; m a s. sc os e s c rito s d o s p ro fe ta s n ã o e ra m re p u ta d o s c a n ô n ic o s , (v e r A to s 1 4 :1 2 ). Jesus se to r n o u o m e n s a g e iro e s p e c ia l de D e u s . c o n fo rm e a
e n tà o n à o c ra a c e ita d e c la ra ç ã o a lg u m a q u c eles fiz e ra m c o m o se fosse c o m p re e n s ã o d e seus d is c íp u lo s . Jesus e x p ô s v á ria s p a s sa g e ns, e m b o r a a l-
in d is c u tív e l. P o r o u tr o la d o , os fa ris e u s a c e ita v a m ta n to os s a lm o s c o m o os g u n s e r u d ito s , c o m o A lf o r d . p e n s e m q u c este vs. s ig n ific a a to ta lid a d e das
e scritos dos p ro fe ta s c o m o E s c r itu ra s d iv in a m e n te in s p ira d a s , a lé m d o E s c r itu r a s d o V . T . , c o m o te s te m u n h o a c e rc a d c C r is t o , c n à o a p e n a s
p r ó p r io P e n ta te u c o . a lg u m a s passagens is o la d a s . D iv e rs o s c o m e n ta d o r e s ( /« lo c . ) la m e n ta m λ
E ste v e rs íc u lo m e n c io n a o P e n ta te u c o e os e s c rito s d o s p ro fe ta s c o m o f a t o q u e o d is c u r s o d e J e s u s n à o f o i p r e s e r v a d o , p o is , n e s s e c a s o ,
E s c ritu ra s , as q u a is tin h a m v in c u la ç ã o c o m a v in d a d o M e ssia s, e c u ja s s a b e ría m o s , c o m m a io r c la re z a , p o r q u a l m o tiv o os c o ra ç õ e s d a q u e le s
p ro fe c ia s e ra m c o n s id e ra d a s v á lid a s . O s s a lm o s n â o são m e n c io n a d o s , m a s d is c íp u la s a r d ia m d e n tr o dele s.
28 Κ α ι η γ γ ισ α ν ε ίς τή ν κ ώ μ η ν ον επ ο ρ εν ο ν το , κ α ί α ν τό ς π ρ ο σ ε π ο ιη σ α τ ο π ο ρ ρ ώ τερ ο ν π ο ρ ε ν ε σ θ α ι.
24:28: Quando se aproximaram da aldeia para onde iam, 010 fox como qvem ia para s e m p re a lg o m a is n a v id a o n d e a in d a n in g u é m h a v ia a tin g id o , p a ra o q u e ele
d ese ja va c o n v id a r. N â o m e d ia n te o « p re p a ro » d a casa p a r a a s u a v in d a : o nd e
* ...Q u a n d o se a p ro x im a v a m d a a ld e ia ...» . N o g re g o , as p a la v ra s « m en çã o q u e r q u e e le e n tre , 'a c e ita as c o isa s s e g u n d o as e n c o n tr a ': m a s to m a -a s em
de p a s s a r·, são tra d u ç ã o d c u m v e rb o q u e s ig n ific a f i n g i r o u c o n fo rm a r-s e suas p r ó p r ia s m â o s c ria d o ra s » . ( P a u l S c h e re r, i n lo c . ) . O s d is c íp u lo s fo ra m
c o m . c sc e n c o n tra so m e n te n esta p assagem d o N . T . . Seu s e n tid o o r ig in a l s u b m e tid o s n o v a m e n te a u m te ste . H a v e ria m eles d c p e r m it ir q u c a q u e le
cra « a d ic io n a r a» o u ·lig a r-s e a ·, o u se ja , fic a r c o m a lg o q u e é d e o u tr e m ; c e x t r a o r d i n á r i o m e s tr e , q u e lh e s d e s v e n d a r a c o m t a n t a m a e s t r ia as
d a í, f i n a l m e n t e , a d q u i r i u 0 s e n t id o d e · f i n g i r » . · E r a a e s t r a t é g ia d o E s c r itu r a s , p a s s a r a d ia n te se m s c r m e lh o r c o n h e c id o , o u h a v e ria m eles, c o m
a m o r? — P a re c ia q u e ele ir ia a in d a m a is a d ia n te . S e rá p o rq u e h a v ia o u tra s c o ra ç õ e s a rd e n d o , d c c o n s tra n g c -lo s a p e rm a n e c e r c o m eles u m p o u c o m a is .
pessoas s o litá r ia s e desesp e rad a s? A n ó s p a re ce q u e a ú n ic a m a n e ir a de p a r a q u c p u d e s s e m o u v ir m a is a in d a ? P e r m it ir ia m eles a in te r r u p ç ã o d e seus
re tê -lo é a c o m p a n h á -lo ! O u e n tã o p a re c e q u e q u a n d o e le e s ta v a p re s te s a e n s in o s , fic a r ia m eles c o n te n te s c o m o q u e tin h a m o u v id o ? Jesus p ro v o u -o s a
re tira r-s e , h a v ia se m p re u m a a tiv id a d e u m p o u c o m a is a d ia n te , h a v ia f im d e o b s e rv a r ju s ta m e n te isso. ׳Jesus d ese ja va s e r c o n v id a d o p a r a f i c a r · .
sem pre m a is a lg u m a v e rd a d e d o q u e a q u e la a q u c j á h a v ia m c h e g a d o , h a v ia ( B r u c e , in lo c .) .
31 α ύ τώ ν δε δ ιη ν ο ιχ β η σ α ν o i ο φ θ α λμ ο ί κ α ί εττέγνω σ α ν α ύ τ ό ν κα ί α ύ τό ς ά φ α ν το ς .ε γ ε ν ε τ ο ά π * α ύ τώ ν .
3 1 α ν τω ν δ* Scrçi׳. ο* οφθ.] λαβον 7 ω ν 5« α ν τω ν το ν ά ρ το ν α π α υ τό ν ψ Ό ίγ η σ α ν 01 οφβ. α ιη ω ν Π c de (O r)
24:31: Àbrirum-se-lhes entõo 01 ofcos, · 0 reconheceram; nisto ale desapareceu de e s c la re c e r este v e rs íc u lo . N o s vss. 4 2 e 4 3 v e rific a m o s q u e e le c o m e u , e isso
p o d c in d ic a r a lg u m a e spé cie d e s u b s tâ n c ia fís ic a . D is s o c o n c lu ím o s q u e ele
«...mas tomando...pão....... N a tu ra lm e n te q u e re c o n h e c e m o s q u e as esta va tr a n s fo r m a d o , e ra a g o ra im o r t a l, te n d o e n tr a d o e m u m n ív e l m ais
ações— a q u i d e s c rita s — fo r a m as m e s m a s e m p re g a d a s p o r Jesus, tà o p o u c o s e le v a d o d a e x is t ê n c ia , e m b o r a t a m b c m lh e fo s s e p o s s ív e l e n t r a r
d ia s a n te s , d u r a n te a c e le b ra ç ã o d a ú lt im a ce ia , q u e se to m o u u m a das e m c o m u n ic a ç ã o c o m o n ív e l te rre n o . E essa c o m u n ic a ç ã o a s s u m iu diversas
o rd e n a n ç a s o u r itu a is d a ig r e ja c ris tà . A lin g u a g e m a q u i e m p re g a d a c p o r fo rm a s e s tra n h a s , a in d a q u e p e r fe ita m e n te tangíveis.
d e m a is solene p a ra ser c o m p re e n d id a c o m o a d e s c riç ã o d e u m a re fe iç ã o N ã o n e c e s s ita m o s p o s tu la r d u a s tra d iç õ e s s o b re a re s s u rre iç à o ״um a
o r d in á r ia , e m b o ra a o c a s iã o d o p a r t ir d o p à o te n h a c o m e ç a d o s im p le s m e n te c o rp ó rc a , e a o u t r a to ta lm e n te e s p ir itu a l— a f im d e e x p lic a r esses d ife re n te s
c o m o ta l, e n a d a m a is . M a s Jesus tir o u p ro v e ito d a o p o r tu n id a d e p a ra fa z e r tip o s d e a p a r iç ã o p o r p a r te d e Jesus. Sc s o u b é sse m os q u a l a v e rd a d e ira
d a o c a s iã o m u it o m a is d o q u e isso, p o r m e io d e su a p re s e n ç a e d e suas ações. n a tu re z a d e s u a re s s u rre iç ã o fís ic a , s a b e ría m o s q u a l a re s p o s ta p a ra a
A d e s p e ito d a a u s ê n c ia d c v in h o , b e m c o m o d e o u tra s c o n d iç õ e s , o C r is to q u e s tã o dessas d iv e rs a s e v a rie g a d a s a p a riç õ e s d o S e n h o r. ( V e r as n o ta s , cm
re s s u rre c to fo i o a n f it r iã o d a q u e le s d o is d is c íp u lo s n a e u c a ris tia . O h ó s p e d e M a t. 2 8 :9 . a c e rc a d a s d iv e rs a s a p a riç õ e s d c Jesus, a pó s a sua re s s u rre iç ã o ).
a s s u m iu 0 p a p e l d e a n f it r ià o . e m casa a lh e ia . C o m m a n e ira s e s tra n h a s , e E ra z o á v e l p e n s a rm o s q u e Jesus e n tr o u c m estágios diversos de g lo rific a ç ã o ,
p r e fe rin d o as b ê n çà o s q u e a c o m p a n h a ra m a re fe iç ã o , e le se fo i id e n tific a n d o c u jo p o n to m a is a lto fo i a su a ascen sã o à p re s e n ç a d e D e u s P a i. E-nas
le n ta m e n te p a ra eles. F ic a r a m a o b s e rv á -lo c o m o lh o s ansio so s, p o is as suas im p o s s ív e l p e n s a r q u e n e n h u m a o u t r a tr a n s fo r m a ç ã o te v e lu g a r d e p o is disso,
m a n e ira s lh e s p a re c ia m fa m ilia r e s , c o m o ta m b é m a su a o ra ç ã o , a s u a v o z ,· p o is e n tã o é q u e e le fo i v e rd a d e ira m e n te g lo r ific a d o . A s u a n a tu re z a tem
os seus m o d o s , g ra c io s o s . E e n tà o . r e p e n tin a m e n te , re c o n h e c e ra m -n o ! E r a o a s s u m id o e xpre ssõ e s m a g n ific e n te s e p ro p o rç õ e s c e le s tia is e m g r a u e x tre m o ,
S e n h o r. U m m ilh a r de p e n s a m e n to s se a v o lu m a e m suas m e n te s ; p e n s a m n a e será d c a c o rd o c o m essa n a tu re z a f in a l q u e se rem o s tr a n s fo rm a d o s . ( V e r as
h is tó r ia d a s m u lh e re s e d o tú m u lo va z io ; le m b ra m -s e d a h is tó r ia d e P e d ro e n o ta s c m R o m . 8 :2 9 e E fé . 3 :1 9 ) . D e q u e m a n e ir a essa n a tu re z a d iv in a do
João, e de c o m o e n c o n tra ra m a pe n a s fa ix a s de p a n o va zia s, n o s e p u lc ro , n ã o S e n h o r Jesus, re s s u s c ita d o , d ife r e d a n a tu re z a d c D e u s P a i, n ã o te m o s m eios
p o d e n d o v e r Jesus. E a ssim se nd o , fix a r a m os seus o lh o s c m Jesus, e dessa de s a b e r. M a s h a v e re m o s de c o m p a r tilh a r p le n a m e n te d a n a tu re z a do
m a n e ira p u d e ra m re c o n h e c ê -lo , p o r q u a n to n in g u é m h a v ia s e m e lh a n te a ele. S e n h o r re s s u rre c to . e essa é a m e n s a g e m m a is p r o fu n d a c m a is e le v a d a do
E q u a n d o e sta va m p reste s a a b ra ç á -lo , o u d e o u t r a m a n e ir a se a p ro n ta v a m e v a n g e lh o . P o r q u a n to o e v a n g e lh o n à o c o n s is te m e ra m e n te d a m e n s a g e m do
p a ra e x p re s s a r seu re c o n h e c im e n to c a m o r , s u b ita m e n te e le d e sa p a re ce u de p e rd ã o d o s p e c a d o s c d a m u d a n ç a d e e n d e re ç o p a r a o c é u . M a s consiste,
suas v is ta s . E le n ã o p a r t iu , m a s s im p le s m e n te d e s a p a re c e u . D e s a p a re c e u , p r in c ip a lm e n te , d e u m a p r o f u n d a a lte ra ç ã o n a n a tu re z a d o r e d im id o , em
sem te r-s e r e tir a d o dele s; m a s fic o u in s ta n ta n e a m e n te in v is ív e l, e fo i-s e . q u e e le h a v e r á d e c o m p a r t i l h a r e d e p a r t i c i p a r d a v i d a d iv i n a , p o r
Só p o d e m o s fa z e r c o iy c tu ra s a re s p e ito d a n a tu re z a d c seu se r q u a n d o in te r m é d io d e Jesus C r is to . V e r I I P e d . 1:4.
c o m p re e n d e m o s q u e e le p o s s u ía ta is p o d e re s . O s vvs. 3 9 e 4 0 m o s tra m « ...n ã o p a r a d a r a e n te n d e r q u e e le se to m o u in v is ív e l p a r a e les, m a s para
q u e e le p o s s u ía a lg u m a espécie d e fo r m a corpórea, m a s à b ase d is s o n ão d a r a e n te n d e r, a lé m desse d e s a p a re c im e n to s o b r e n a tu r a l, u m a re m oção
p o d e m o s o b t e r q u a is q u e r p o r m e n o r e s i n f o r m a t i v o s q u e n o s a ju d e m a re a l e o b je tiv a p a r a lo n g e deles». ( A l f o r d , in loc.).
δ ΐη ν ο ίγ ε ν η μ ΐν τά ς γρ α φ ά ς ; * 0*0/* 0 * « ]ןרα λ υ μ μ ο η D d {c j. H e b . 12 . 18 ) : c x c c c a tu m c : o p tu s u m / : e x te r m in a tu m e : g ra v a tu m ly
* 32 |<‘ | iv ή μ ίν òn i \ à \ u ήμΐν ( אΛ ίλά.\η<τ«■/ (Κ ίΧάΧη) I. I* \ \ I *yi »■« ' “י '·־״־μ«·1■· nrm e th IJiiUfssaiun O iie ^ n " ,tf
ώ ϊ έ λ ά λ « >)μΐ» ־r* 1J D
X Λ » I I Ψ 011וי1/ י/ ' * 2 אΜ 505 7U0 892 1011)"« 1071 107» 11« 121« 1230 1241 יtt ־1 »! ·<־OrÍKCii tf' iv ήμιν Cn iX àX ti it * ״Vg ,í iv ή μ ιν l ״il·■ * " , '· *׳$ outit
1242 1253 134-1 13115 )5411 10411 214« 2174 liift U r i (<«<" ־νμ ϊν...ναϊ») i t ' it ^ · ׳V l"
A palavra καιομένη parccc ter d ad o dificuldades aos copistas. A form a dc D gr ην ήμών κεκαλυμμένη («Nosso coração nâo
estava velado...?») parece ter-sc derivado dc II Cor. 3:14-16, As antigas versões oferecem grande variedade d e formas: entre os
manuscritos em Latim A ntigo, excaecatum (itc) c optusum ( it1) parecem subentender πεττηρωμένη («ccgado» ou 7rεττωρωμένη
—«endurecido»); m enos óbvia q u an to à sua origem é a form a do it* , exterminatum («destruídos»), em bora possa tratar-se dc
um erro escribal para exterritum («aterrorizado»).
O Siríaco A ntigo (Sinaítico c C urctoniano) c a versão P cshitto dizem «Nosso coração nâo estava pesado... ?»(1) com o tam bcm 0
faz a vcrsâo arm ênia, as harm onias árabe e persa c u m m anuscrito da versão saídica. Essa form a parece subentender βραδεία no
grego, provavelm ente com base no vs. 25, ώ ανόητοι καί βραδείς τη Kupòíç. του ττιστεύειν. Os dem ais manuscritos saidicos
dizem , «Não é então q u e nossos corações estavam cobertos para nós...?» Mas c a idéia d c «qucimar-sc», confirm ado pela
esmagadora m aioria dos testem unhos, c o term o q u e m elhor sc coaduna com o contexto.
Embora ρ75 B D geó O rígcncs sc unam em apoio à form a mais breve, a comissão relutou em om itir inteiram ente as
palavras έν ή μ ΐν , cm face da possibilidade de copistas terem -nas apagado com o supérfluas ao contexto. Julgou-se m elhor, pois
retê-las no texto, mas entre colchetes, indicando dúvidas q u an to a seu direito de pcrm ancccr aqui.
1. N o s iría c o , a d ife re n ç a e n tre as p a la v ra s «pesado» o « q u e im a n d o » é a penas a q u e s tfto d a p osiçà o d e u m p o n to ; a p rim e ir a é i m ! e a s e gu n d a, ט ״ ג.
24:32: E disseram am para 0 oatro: Porventura nâo sa nos atrasava 0 coroçõo, d c s o f r e r a f i m d e r e c e b e r a g l ó r i a r e s u l t a n t e ) . A d ú v i d a d e le s , e sua
qvando pelo caminho nos foiava, e qvando nos abria as Escrituras? re m o ç ã o , fo i e x p e riê n c ia c o m u m à c o m u n id a d e c r is tã in t e ir a , e é p o r esse
* ...P o r v e n tu r a n ã o n o s a r d ia 0 c o r a ç ã o ...? ·. A tra d u ç ã o e m p o rtu g u ê s m o tiv o q ue a h is t ó r ia fo i n a r r a d a c o m ta n to c u id a d o » . ( B ru c e , in loc.).
A A , c m c o n tra s te c o m o u tra s , n este p o n to , n à o ig n o r a o te m p o im p e r fe ito ·S e a lg u é m in d a g a s s e d o s d is c í p u l o s d e E m a ú s se e le s h a v ia m
d o o r ig in a l g re g o . E le s fa la v a m d e a lg o q u e esta va e m p ro ce sso . P o r isso é e x p e r im e n t a d o u m affectusgaudii ( d c a le g r ia ) , spei ( d e e s p e ra n ç a ).
q u e e n c o n tra m o s n e sta p assagem trê s v e rb o s n o te m p o im p e r fe ito - * ־ar<fta, desisderii ( d e s e jo o u a n e lo ) o u amoris ( d c a m o r ) , e m t o r n o d o q u e os
·fa la v a » e « e x p u n h a » . V e m o s 0 u s o dessa m e s m a m e tá fo ra e m S a l. 3 9 :3 e Je r. e x p o s ito re s tê m d is p u ta d o , p ro v a v e lm e n te n à o p o d e r ia m te r d a d o um a
2 0 :9 . · . . . o c o ra ç à o lh e s a r d ia é b e la e x p re s s ã o d o e fe ito e m o c io n a l d a n ova re s p o s ta s a tis fa tó r ia . O q u e n o s b a s ta é q u e te r ia m e x p re s s a d o u m sentido
v e r d a d e q u e lh e s r a ia v a n a m e n t e . . . O s s e u s c o r a ç õ e s c o m e ç a r a m a d o m in a n te e in d e fin iv c l, n o c a m in h o , q u a n d o r c c c b ia m as in s tru ç õ e s do
r e q u e im a r , e n q u a n t o o e s t r a n h o lh e s e x p u n h a as E s c r i t u r a s , e e le s s e n h o r ; e q u e d e v e r ia m t e r r e c o n h e c id o a o S e n h o r e m fa c e dessas
c o n tin u a v a m a rd e n d o , e m c h a m a s c a d a vez m a is v iv id a s , a o m e s m o te m p o e x p la n a ç õ e s , d e ta l m a n e ir a q u e a g o ra se m d ú v id a lh e s p a re c ia fe n ô m e n o in-
q u e e le p ro s s e g u ia ...e ra o c o ra ç ã o , re s s e q u id o p e la tr ib u la ç â o . q u e a s s im c o m p re e n s ív e l q u e n ã o tive ssem a b e r to os o lh o s p a r a essa re a lid a d e naquela
a r d ia . Esse r e q u e im a r d o c o ra ç ã o , e x p e r im e n ta d o p e lo s d o is d is c íp u lo s , fo i o c a s iã o . F o i u m b o m s in a l d c seu d e s e n v o lv im e n to e s p ir itu a l a m e m ó ria que
típ ic o d a e x p e riê n c ia d a ig re ja p r im it iv a in t e ir a , q u a n d o c o m p re e n d e u a lh e s v e io à m e n te n a q u e le m o m e n to — n à o 0 p a r t ir d o p à o , m a s a explicação
ch a v e d o s s o frim e n to s d e Jesus ( is to é , q u a n d o c o m p re e n d e u q u e Jesus teve d a s E s c ritu ra s » . ( L a n g e , in loc.).
LUCAS 243
* . . . is s o m c f o i n o c o r a ç à o c o m o fo g o a r d e n t e , e n c e r r a d o n o s m e u s a q u e c e ra m e a r d e r a m d e n tr o d e le s ; to rn a ra m -s e fe rv o ro s o s d e e s p írito , c
ossos...· (J e r. 2 0 :9 ). ·E s b ra s e o u -s e -m e n o p e ito o c o ra ç à o ; e n q u a n to eu seus a fe to s fo r a m e le v a d o s e a q u e c id o s ; e n c o n tr a r a m a p a la v ra q u c lhes
m e d ita v a a te o u -s e o f o g o . . . » ( S a l. 3 9 : 3 ) . · E as p a la v r a s d e le f o r a m p a re c ia u m fo g o a rd e n te c m seu p e ito ; e a g o ra s a b ia m u m p o u c o o q u e
p ro fe rid a s c o m ta l e v id ê n c ia , p o d e r e d o ç u ra , q u e se d e ix a ra m a r r e b a ta r p o r s ig n ific a ser b a tiz a d o c o m fo g o . q u e p e rte n c e p e c u lia r m e n te a C r is to , q u e é
elas: suas m e nte s fic a ra m irr a d ia d a s d e ra io s d e lu z d iv in a ; seus co ra çõ e s se q u e m a d m in is tr a ta l b a tis m o » . ( J o h n G i l l . in lo c .) .
2 4 :3 3 .3 4
34 λ έγ ο ν τα ς ο τ ι ״ό ν τω ς ή γ ερ θ η 6 κ ύ ρ ιο ς κ α ι ώ φ θ η Σ ίμ ω ν ι. 31 · ·( ׳Indirect: WH Bor Nw? BF* TT $ *dlruet: TR N<6’ AV RV ASV RSV NEB
7m I.u tb .Iw S **
3« 1 Cnr ΙΑ.*-5
Quem são aqueles quc deram a notícia: «O Senhor aparcccu deveras, c aparcccu a Simão!*? Segundo a form a λέ-γοντας,
confirm ad a p o r to d o s os te s te m u n h o s , e x c e to o có d e x B ezae, fo ra m os o n z e c a q u e le s q u c e sta v a m com
eles [tovs ενδεκα καί τούτ συν αύτοΐς, \éyovras . . .). M as, p o r u m e rro d c tra n sc riç ã o , D d iz \ é 701 ׳t 6s, o q u e
concorda com o sujeito de ευρον, i.e ., os dois viajantes quc tinham acabado de regressar dc Emaús.
24:34: os quais (filiam: Realmente o Senhor ressurgiu, e apareceu a Simào. ^ _. , · ^ _ t _ ^ ,י . ■ _ .
·...le v a n ta n d o -s e v o lta ra m p a r a J e r u s a lé m ...* C e rta m e n te a g o ra já e ra e s p a lh a d o a n o tíc ia desse e n c o n tr o , c o m to d o s os seus d e ta lh e s . M a s n à o .
bem ta rd e . p o s to q u e o e n c o n tro d o s d is c íp u lo s de E m a ú s c o m o S e n h o r p o is a f ir m a r q u c ele e sta va re a lm e n te re s s u rre c to e ra b a s ta n te , c P e d ro teve
Jesus teve lu g a r q u a n d o já e s c u re c ia . P o ré m , a p e sa r d isso , v ia ja r a m c e rc a de a v id a i n t e i r a p a r a p r o v a r a s u a p r o f u n d a c o n v ic ç ã o d a v e r d a d e d e ssa
onze a do/.e q u ilô m e tro s de v o lta a J e ru s a lé m , a nsiosos p o r n a r r a r a sua d e c la r a ç ã o . N a s h o r a s n e g r a s , c m o u t r o s m o m c r .to s d c d e s e s p e r o e de
experiência e x tre m a m e n te in c o m u m . A o c h e g a re m , sem d ú v id a o u v ir a m a p e rig o , e n a h o ra d e s u a e x c r u c ia n tc m o r te p o r c ru c ific a ç ã o , a m e m ó ria
h istó ria d o a p a re c im e n to d c Jesus a P e d ro , d a b o ca d o p r ó p r io P e d ro ; c d a q u e le a p a re c im e n to d o S e n h o r re s s u rre c to deve te r s e rv id o de g ra n d e
assim n ào tro u x e ra m q u a is q u e r n o tíc ia s n o va s n o to c a n te a o a p a re c im e n to c o n s o lo e u m m o t iv o d e f o r ç a p a r a P e d r o . H o u v e a in d a u m o u t r o
de Jesus aos a p ó s to lo s . C o n t u d o , t i n h a m a s u a p r ó p r i a h is t ó r i a d c a p a re c im e n to d e Jesus a P e d ro , q u e fo i m u it o s ig n ific a tiv o , e m b o ra ele
apa re cim en to de Jesus, d o ta d a d c u m c n c a n to to d o e s p e c ia l; c a n e la v a m p o r estivesse n a p re s e n ç a d o s d e m a is a p ó s to lo s . Isso o c o rre u às m a rg e n s d o la g o
que todos ouvissem a n a rra tiv a . de T ib e ría d e s . e a li fo i n o v a m e n te in v e s tid o e m seus p o d e re s a p o s tó lic o s e
O vs. 34 re fle te a m e sm a tr a d iç à o q u e e n c o n tra m o s em I C o r . 1 5 :5 . q u e é e m s u a m is s à o a p o s t ó lic a . S o b r e is s o o a p ó s t o lo J o ã o f a la n o c a p í t u l o
um re fle x o d c u m d o s p r im e iro s c ô m p u to s d o s a p a re c im e n to s de Jesus, após v ig é s im o p r im e ir o d o e v a n g e lh o q u e te m o seu n om e .
a sua re s s u rre iç ã o , p o s to q u c os p r im e ir o s e s c rito s d o a p ó s to lo P a u lo sào D e u s n o s leva fa c c a fa c c c o m a v id a e te rn a , p o r q u a n to d e v e m o s e n te n d e r
mais a n tig o s q u c os e v a n g e lh o s e m c irc u la ç ã o , r e fle tin d o a tra d iç ã o c ris tã q u c sc o S e n h o r J e s u s p ô d e s o b r e v iv e r à m o r t e , e n t à o o u t r o s h o m e n s
antiga em suas fo rm a s m a is p r im itiv a s . ta m b c m tê m esse d e s tin o . Jesus m o s tro u -s e , d a n d o m u ita s p ro v a s p o s itiv a s
·O que a c o n te ce u n a P a le s tin a , n a q u e la n o ite d e p ásco a , fo i o selo d e d e q u c e s ta v a n o v a m e n te v iv o , a m u it a s p e s s o a s . E le d e m o n s t r o u a
Deus em tu d o q u e o c o rre ra desde B e lé m até o C a lv á r io : é o s in a l d e u m lá p is im o r ta lid a d e c m su a p r ó p r ia pessoa, d c c la ra n d o -s c o a u t o r dessa v id a n o
a z u l (a c a n c e la r t u d o q u a n t o n ã o e s tiv e s s e d e c o n f o r m i d a d e c o m as caso d c to d o s os h om e n s.
re a lid a d e s e s p i r i t u a is ) . D e u s e s ta v a e d i t a n d o a s u a p r ó p r i a h is t ó r i a ,
totalm ente a n o ta d a , d ig a m o s a ssim , c o m obse rva çõ es fe ita s !)e las suas D e ix e o p re s e n te aos cães e a o s m a c a c o s .1
próprias m ã os! O e v a n g e lh o c r ls tfto ja m a is e n ch e a b o c a d e p ó . A p ó s a O h o m e m , te m a e te rn id a d e .
P rim e ira G ra n d e G u e rr a , pessoas d o ta d a s d c s a b e d o ria rira m ·s e d o m o d o ( R o b c r t B r o w n in g )
como C le m c n c e a u e L lo y d G e o rg e fiz e ra m 0 p re s id e n te W ils o n p a re c e r u m
A M e n s a g e m D a R e s s u rre iç ã o
to lo c m V e r s a lh e s . M a s n ã o f o i e s s a a d i f i c u l d a d e d c V e r s a lh e s . A
d ific u ld a d e o c o rrid a em V e rs a lh e s fo i a m e sm a d if ic u ld a d c q u c os h o m e n s 1. S ig n ific a a nossa u n iã o e s p ir itu a l c o m C r is to , u m a s p e c to d a d o u tr in a
e n c o n tra ra m n o C a lv á rio . O s h o m e n s te n ta ra m fa z e r D e u s p a rc c c r u m to lo ! d o b a tis m o e s p ir itu a l. V e r n o ta s c o m p le ta s c m R o m . 6 :3 s o b re este a s s u n to .
0 m o v im e n to d a v id a c o rre e m d ire ç à o a o e v a n g e lh o , e n ã o p a ra lo n g e d e le , 2. A re s s u rre iç ã o te m p r o fu n d a s im p lic a ç õ e s é tic a s . V e r C o l. 3 :1 e ss.
até m esm o q u a n d o a h u m a n id a d e lh e v o lta as co sta s. O p ro p ó s ito s a lv a d o r 3 . S o b re a n a tu re z a d o c o r p o re s s u rre c to . v e r I C o r . 15:20.
de Deus p a ira p o r c im a de to d o os caos q u e nós m esm os e stabelecem os». * * *
(Paul S cherer, in lo c .) .
O S e n h o r Jesus a p a rc c c u a P e d ro (o q u c n o s é re la ta d o e x c lu s iv a m e n te p o r U m a ilu s tr a ç ã o s o b re o q u c p o d e a c o n tc c c r, q u a n d o os h o m e n s a b rig a m
Lucas e p o r P a u lo ) , e v id e n t e m e n t e o p r i m e i r o h o m e m a v ê - lo a p ó s a n a p r ó p r ia a lm a a g ra n d e z a d c D e u s c o ,p a r a s e m p re ', e a s s im v iv e m , nos é
ressurreição, e m b o ra a lg u m a s m u lh e re s tive ssem re c e b id o a n te s d c lc esse fo rn e c id a p e la c x p c r iê n c ia d c u m c a p itã o d a m a r in h a h o la n d e s a , q u e p o r
notável p riv ilé g io . D o m in a d o p e lo m e d o , P e d ro sc o c u lta ra . F o i im p e lid o a a caso tin h a seu n a v io a n c o ra d o n o p o r t o d c N o v a Io r q u e q u a n d o a c id a d e de
isso p e lo t e m o r , p e lo d e s e s p e ro . P r o v a v e lm c n t c v a g u e a r a p e la c id a d e , K o te rd à fo i b o m b a rd e a d a p e la a v ia ç ã o d c H it ic r c fo i d e ix a d a c m ru ín a s
desesperado, e sm a g a d o in te r n a m e n te , p r o c u r a n d o u m lu g a r s o litá r io , q u c o c o m p le ta s . A fa m ília desse c a p itã o sc e n c o n tra v a nessa c id a d c . F a la n d o a
ajudasse a a ju s ta r-s e às h o rre n d a s c irc u n s tâ n c ia s d a q u e le s d ia s n e g ro s . Ê u m m in is tr o d o e v a n g e lh o a p ó s c e rta re u n iã o , a o c o n ta r a h is tó r ia , c a iu c m
possível q u c e le tivesse v is ita d o a lo c a lid a d c d o s e p u lc ro p o r m a is d c u m a u m m o n ó lo g o c o m ele m e s m o , e fo i o u v id o a s u s s u rra r: ·D e u s . a ju d a - m c a
vez, e p ro v a v e lm e n te esta va v o lta n d o d e u m a dessas v is ita s . ( V e r o vs. 12 n à o o d ia r . D á a tu a o rie n ta ç ã o à q u e le s q u e g o v e rn a m . V e n h a o te u re in o .
deste c a p itu lo d o e v a n g e lh o de L u c a s , p a ra le lo a o tre c h o de Jo à o 2 0 :2 · 10). Já C u id a d e m in h a e s p o s a e d e m e u m e n in o , ·\ n t e s d e s e r e m m e u s . j á
ouvira a h is tó ria d o tú m u lo v a z io , e a g o ra in d a g a v a de si m e s m o o q u e te ria p e r te n c ia m a t i . E s tà o e m tu a s m ã o s . S eja fe ita a tu a v o n ta d e ·. E e n tà o ,
acontecido a Jesus. E s ta ria e le re a lm e n te re ssu scita d o ? as m u lh e re s e s ta ria m f a l a n d o c o m m a is v a g a r e d e ix a n d o s a ir c a d a s e n t e n ç a e m v e r d a d e ir a
h is té ric a s ? c m q u e p o d e r ia a lg u é m a c r e d i t a r , n a q u e le s in s t a n t e s de a g o n ia , c o n tin u o u : « O ro e m fa v o r d c H it le r . E le exerce g ra n d e p o d e r so bre
tu rb ilh ã o m e n ta l? D u r a n te essa o ca siã o , o u p o u c o d e p o is , re p e n tin a m e n te , as v id a s d o s h o m e n s . G u ia - o . A ju d a - m e a n à o o d iá - lo . E a ju d a -m e a ser
tal co m o su ced e ra n o caso das m u lh e re s , o S e n h o r ta m b é m a p a re c e u a s in c e ro n is s o , D e u s . A m é m » . A h is t ó r ia d a re s s u rre iç ã o d e C r is to , e a v id a
Pedro. q u c e la n o s tr a n s m ite , c q u c p o s s ib ilita tã o g r a n d : tr a n s fo rm a ç ã o n a a lm a . a
O que a con tece u nessa o ca siã o , c o q u c fo i d ito e n tre os d o is , n in g u é m p o n to d c u m h o m e m o r a r c m p r o l d c u m o d io s o d e s tr u id o r d c vida s? S im , 0
pode saber; c o n tu d o , n à o p o d e m o s d e ix a r d c c r c r q u c h o u ve a lg u m d e p ó s ito h o m e m <juc p o s s u i o p a r a s e m p re c n c h c o m u n d o d e e s p e ra n ç a n o to c a n te ao
sagrado, d a d o a P e d ro p e lo S e n h o r, p o is d e o u t r o m o d o c e rta m e n te e le te ria t r iu n f o f in a l d o b e m .
24:35: Intèa ·s dois contar·■! o que acontecera no comi a 11e, e coma se h á s fhera n ã o p assa d c u m c o n to , q u e é n a r r a d o e n o v a m e n te c o n ta d o , m a s a o q u e
ceahecer na partir do pão. f a lta u m a e x p e riê n c ia p o s itiv a e a p r ó p r ia v id a . M a s a q u e le s c re n te s h a v ia m
·...c o n ta r a m o q u e lh e s a c o n te c e r a ...· A g o ra c h e g a ra a vez dos d is c íp u lo s v is to c tin h a m c o n v e rs a d o c o m o C r is to v iv o , h o m e m q a e h á b e m p o u ca s
contarem a sua p r ó p r ia h is tó ria . P e d ro j á re la ta ra o q u e tin h a a c o n te c id o h o ra s v e n c e ra a m o r te e a g o ra a n d a v a c m u m a n o v a v id a , te n d o s id o fe ito o
com ele m e sm o; to d o s j á tin h a m o u v id o a n a r ra tiv a c o n ta d a p e la s m u lh e re s . p r im e ir o h o m e m im o r t a l d e D e u s . A q u e le s c re n te s h a v ia m p a ssa d o p o r u m a
A a tm o sfe ra estava c a rre g a d a d e in te n s a e m o ç ã o e de a le g ria . T o d o s d a v a m e x p e riê n c ia q u e p o d ia s o lu c io n a r os p ro b le m a s d a d ú v id a e d o p e c a d o . Jesus
a m á x im a a te n ç ã o a c a d a p a la v ra q u e a li se p r o fe ria . R e la ta ra m a s u a a g o ra e sta va re v e s tid o d c u m a n o v a v id a , p a r t ic ip a n d o d a v id a d o a lto , a
p ró p ria e x p e r iê n c ia ..., c o n fo rm e d iz a tra d u ç ã o d e M o ffa t. N ã o se tra ta v a q u a l, e v e n tu a lm e n te , h a v e rá d c c o n q u is ta r as d ú v id a s e e lim in a r to d o o
óe u m a q u e s tà o d e b e la s p a la v ra s , e m b o ra ta m b é m houvesse desse t ip o de pecado.
b e le za . T a m b é m n à o se t r a t a v a m e r a m e n te d e u m a a p r e s e n ta ç ã o d e O s filó s o fo s e m o ra lis ta s p o d e m p r o c u r a r d is p u ta r a n a tu re z a d o p e c a d o e
argum entos b e m p e n sa d os, e m b o ra estes d e v a m te r o seu d e v id o lu g a r nas d a a lie n a ç ã o e n tre o h o m e m e D e u s . o u sc D e u s e x is te m e s m o o u n à o ; m a ,
conversas. P o r s e m e lh a n te m o d o . n ã o e ra q u e s tà o d e r e p e tir c e rto c re d o o u n in g u é m p o d e d is p u ta r a n e c e s s id a d e d c v itó r ia , de e s p e ra n ç a e d e c e rto
de d e m o n s tra r le a ld a d e a d e te r m in a d a tr a d iç à o e c le s iá s tic a . N à o e sta v a m senso d e d e s tin o . O S e n h o r Jesus tro u x e -n o s a v itó r ia , a e s p e ra n ç a e esse
seguindo c e g a m e n te tra d iç à o a lg u m a , ju d a ic a , c a tó lic a o u p ro te s ta n te , sem s e n s o d e d e s t in o . A q u e le s d is c í p u l o s , p o is , h a v ia m e x p e r im e n t a d o
in v e s tig a ç io e sem in te lig ê n c ia s o b re a m a té ria . M a s c r a a e x p e riê n c ia deles. ju s ta m e n te isso, n a q u e le s m o m e n to s ; c essa c o n tin u a se n d o a nossa g ra n d e
T in h a m e n tra d o em c o n ta c to c o m u m C ris to viv o · c é ju s ta m e n te esse n ecessidade, a té h o je .
elem ento q u e se fa z tã o h o rro ro s a m e n te a u s e n te c m m u it o d o q u e o c o rre L u c a s e m p r e g o u o t e r m o s e m it é c n ic o , p a r t i r o p ã o , q u c v e io a t e r o
hoje em d ia n o c ris tia n is m o . G ra n d e p a rte d o c ris tia n is m o c o n te m p o râ n e o s e n tid o d o r i t o d a c o m u n h ã o o u d a m e sa d o S e n h o r. É b e m p ossíve l q u c essa
244 LUCAS
s ig n ific a ç ã o j á se tivesse im p o s to q u a n d o L u c a s e screveu o seu e v a n g e lh o .
T a m b é m é m u it o s ig n ific a tiv o q u e o s d is c íp u lo s h ou ve sse m re c o n h e c id o a
ן '
36 Τ α ν τ α Se α ν τώ ν λ α λ ο ύ ν τω ν α υ τό ς έ σ τ η ev μ έ σ ω α υ τώ ν κα ι λ έ γ α . α υ το ΐς , Ε ιρ ή ν η ύ μ ΐν 9.
*3 6 !1); uai λ«γ«ι a iro is , ϋμί*· \λπ· Ji> 2 0 .1 » , 2111 ρ ' Ν Λ II ί> ώ ( ΐμ ι, μ v Q oütlofft Γ 1230 1241 1245 it · “ 1·' ׳ vg η>ύ'· '··** ουρ'**"’־ n rm
Κ I. X Δ β I I Ψ / ' /'» ! 2 8 «Íffíi· / l/r λ ί γ ι ι ΐ 33 Μύ 7U0 Μ *2 I««· 1 0 1 0 1071 e th κ ■''׳D^ιιU»·aron·■ ·■יAmbrose AUftUirtinc jt κ α ί λ«γ«ι ai 70־ís, ‘Εγώ
1071» 1106 1210 1242 1344 134*5 Ι-Μΐί ΙΟΙ» 2 1 IX 2 Ι Ϊ 4 /J.yí /■»■ <־Ρ “► '״׳yr · co p " "י t i j « , ϋή φοβίίσθί «ι'ρήρη ΐ !(tÂy W o m it I ) it*-' !ת · י· ׳.י.‘ ׳
Eusebtus ('hryxijuliint A ugustín« C yiií a' A׳a < λ ί « >׳α ϊτ ο ΐί, Kiprçi ^־WM***'
3β a irrM 1 σ τη ...α 0 τά ν 1 0 » 10.5
37 π το η θ έν τες 8 è κ α ί έ μ φ ο β ο ι γ ε ν ό μ ε ν ο ι έ ό ό κ ο υ ν π ν ε ύ μ α θ ε ω ρ ε ΐν . 37 M t 14.36
37 7 τ τ ο τ ) β ( ν 7 ι$ \ θροη- Β I 2. f i : φ ο β η - אW | ττη υ μ α ] φ ά ν τ α σ μ α D Mcion
Ao invés dc π ν εύ μ α , — que figura na maioria esmagadora dos testemunhos, o códex Bczac diz ό ά ντα σ μ α («pensavam
que viam um fantasma*), forma essa que, segundo Tertuliano, estava no N .T de Márciom.
IUCAS 245
24:37: Mat ehs, espontados · atemorizados, pensavam que viam algum espirito. v e n d o -o p o r si m e s m o s e v e r ific a n d o , a lé m d e q u a lq u e r d ú v id a , q u e se
·...E /e s ...s u rp re s o s e a te m o riz a d o s ...* M á r c io m , a o in vé s d e « esp írito» , tr a ta v a re a lm e n te d ele , q u e ele e s ta v a e fe tiv a m e n te v iv o , q u a n d o e n tà o . e
p r e fe re , n e s te c a s o , f a n t a s m a , 0 q u e . p r o v a v e lm c n t c , é a c o r r e t a s o m e n te e n tà o , p e lo m e n o s p a ra e les. fo r a m d e s tru íd o s to d o s os a rg u m e n to s
in te rp re ta ç ã o d o s e n tid o q u e L u c a s q u e ria d a r . O c ó d e x Bc7.ae ta m b c m d á e m c o n tr á r io . O r a . to d o esse te r r o r é p e r fe ita m e n te h u m a n o . e d e v e m o -n o s
essa p a la v ra . O s d is c íp u lo s e sta va m a te rro riz a d o s . F a la r s o b re a v o lta d c l e m b r a r q u e j a m a i s h a v ia m p a s s a d o p o r q u a l q u e r e x p e r iê n c ia d e s s a
Jesus c ru u m a c o is a ; m a s v ê -lo s u r g ir re p e n tin a m e n te , d e fo r m a m is te rio s a , n a tu re z a a n te s d a q u e la o c a s ià o . N u n c a tin h a m v is to a re s s u rre iç ã o dos
foi dem ais p a ra q u c seus n e rvo s, j á a b a la d o s , p u d e sse m re s is tir. Λ base da m o rto s , e n à o h a v ia c o m o se p r e p a r a r e m p a ra a q u e le a c o n te c im e n to . M a s
n arra tiva d o e va n g e lh o d c Jo à o . p a re c e q u e a a va s s a la d o ra a le g ria dos Jesus a g o ra e sta va n o m e io d e le s , e fic a r a m tra n s id o s d c m e d o . P oucos
discípulos só sc fir m o u q u a n d o e x a m in a ra m c o m o ta to o c o rp o d e Jesus. h o m e n s p o d e ria m ser m e n o s a fe ta d o s p o r u m a a p a ríç à o dessa e n v e rg a d u ra .
Ο vs. 40 foi om itido por certos testemunhos ocidentais (D ita־b· d e ·:τ2·'·'! syr0·* M a m o n ) por parecer supérfluo após o vs.
39? Ou c uma glosa introduzida por copistas cm todos os outros testemunhos, com base cm João 20:20. com uma adaptação
necessária (o trccho deJoão alude às mãos e aolado dc Cristo; esta passagem sc refere às suas mãos e pés)? A minoria da comissão
preferiu omitir o versículo como uma interpolação (vera nota seguinte, cm 24:53); a maioria, porém, opinou quc, se a passagem
tivesse sido intcrpolada da narrativa joanina, copistas provavelmente teriam deixado algum traço de sua origem, re te n d o -----
ζήι■ π λ ε υ ρ ά ν cm lugar dc roús 7róóaç (ou aqui somente, ou também no vs. 39).
as n o ta s c m I C o r . 1 5 :5 0 s o b re o c o r p o e s p ir itu a l, q u c é u m a d iscu ssà o
24:40: i , diiendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés. e s p e c ífic a s o b re ο a s s u n to ).
·...V e d e as m in h a s m ã o s e os m e u s p é s ...» Jesus o fe re c e u -lh e s p ro v a s
N este v e rs íc u lo , d e p a ssa g e m , p o d e m o s ta m b é m o b s e rv a r a a fir m a ç à o d c
viuveis e ta n g ív e is d c sua re s s u rre iç ã o , a q u a l p e rte n c e a a lg u m a espécie de Jesus c m fa v o r d a e x is tê n c ia dos e s p írito s . O te x to p re s s u p õ e a c re n ç a na
re a lid a d e c o r p ò r e a , e m b o r a n à o fa ç a m o s q u a l q u e r id é ia r e a lm e n t e r e a lid a d e d a i m o r t a l i d a d e d a a lm a . b e m c o m o n a r e a lid a d e d o c o r p o
sig n ific a tiv a so bre a n a tu re z a e x a ta d c seu c o rp o re s s u s c ita d o (v e r as n o ta s re s s u s c ita d o . ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re a im o r ta lid a d e d a a lm a , v e r o
em I C o r. 15:5 0). O s a rg u m e n to s a p re s e n ta d o s p e lo S e n h o r Jesus fo r a m tre c h o d e I I C o r . 5 :8 ) . Ê e rrô n e a e s u p e r fic ia l a q u e la in te r p re ta ç ã o q ue
a ntid o cé ticos, is to é. c o n tr á rio s à fa ls a d o u tr in a d c q u c a h u m a n id a d e de
assevera q u e Jesus a pe n a s r e fle t iu a c re n ç a p o p u la r em suas p a la v ra s . A
Jesus n à o e ra a u tê n tic a : m a s q u e , se n d o u m e s p irito a v a n ç a d o , e le tào-
v e rd a d e é q u e e le n à o in d ic o u ta l c o is a , n e m a d e c la ro u . M a s asseverou
so m ente a s s u m iu a a p a r ê n c ia d e h o m e m e n t r e o s h o m e n s , m a s n u n c a d e fin id a m e n te , c e r ta v e rd a d e , s o b re a n a tu re 2a d o s e s p írito s , a s a b e r, q u e os
foi v e rd a d e iro h o m e m . O u tr a s p eças da lit e r a tu r a c r is tà a n tig a ( fo r a dos
e s p írito s n à o tê m c o rp o s de c a rn e e ossos, c o m o ve íc u lo s .
e v a n g e lh o s e d a s e p í s to la s d e J o à o ) ta m b é m a b o r d a m esse te m a . P o r
O u tr a s c o n je c tu ra s , fe ita s c m to r n o deste v e rs íc u lo , ta l c o m o a q u e la q u c
exem plo: Ig n . S m irn a 3 :2 ( o b r a essa e s c rita p o r In á c io , c m c e rc a d e 116
a fir m a q u · o c o r p o re s s u s c ita d o te rá c a rn e c ossos, m a s n à o sa ng u e (q u e é a
D .C .). di7. c o m o segue: ·E q u a n d o e le se a p ro x im o u d o s q u e e s ta v a m co m
v id a d a c a rn e m e ra m e n te a n im a l) , ta m b é m n à o fo r a m e n s in a d a s a q u i,
Pedro, d isse -lhe s: ‘T o m a i- m e , a p a lp a i-m e e vede q u e n à o so u u m d e m ô n io
p o rq u e , n a r e a lid a d e , n à o p a s s a m de u m a exegese m a l a p lic a d a , e s tra n h a s
d estitu íd o d c c o r p o '. E im e d ia ta m e n te to c a ra m nele. e c r e r a m ·.
a o te x to s a g ra d o . A q u i n à o n o s é fo r n e c id a q u a lq u e r e x p lic a ç à o d e ta lh a d a
·M u i p ro v a v e lm e n te os d is c íp u lo s im a g in a ra m q u e se tra ta v a a p e n a s d a
s o b re a n a tu re z a d o c o r p o re s s u s c ita d o : n à o se tr a ta de u m a passagem
alma de nosso b e n d ito S e n h o r q u c e s ta v a m c o n te m p la n d o : m a s a to c o n tin u o
d o g m á tic a . O m a is p ro v á v e l é q u e tra n s fo rm a ç õ e s p o s te rio re s m o d ific a r a m
fica ram c o n v e n c id o s d a id e n tid a d e d c su a pessoa e d a re a lid a d e de sua
a in d a m a is a fo r m a «corp ò re a» de Jesus, e s p ir itu a liz a n d o - a m a is d o q u e já
ressurreição, p o is : 1. v ir a m o seu c o rp o : 2. o u v ir a m - n o fa la r : 3. to c a ra m
fo ra e s p ir itu a liz a d a n o d ia d e s u a re s s u rre iç ã o . ( V e r as n o ta s q u e p re c e d e m ,
nele; e 4. v ir a m - n o c o m e r u m p o u c o d c p e ix e f r i t o e u m fa v o d e m e l. q ue lh e
neste v e rs íc u lo , s o b re esse p o n to , b e m c o m o as n o ta s e x is te n te s a c e rc a d o vs.
tinham d a d o . E ra im p o s s ív e l q u c eles sc tive ssem d e ix a d o e n g a n a r nessas
3 6).
coisas-, ( A d a m C la rk e . in lo c . ) . ׳P e rm a n e ce d c p c o m is té r io (a c e rc a da O vs. 4 0 fig u r a em q u a se to d o s os m a n u s c rito s a n tig o s , se n d o s e g u id o
natureza e x a ta d o c o rp o r e s s u rre c to d c C r is to ) , m a s isso fo i p ro v a , p a r a os p ela s tra d u ç õ e s A A . A C , A S V . B R . I B . K J , F , M . P H c W M (q u e o a s s in a la
discípulos, da id e n tid a d e d o C r is to re s s u rre c to c o m o Jesus d c N a z a ré ·. c o m o d u v id o s o ). M a s as tra d u ç õ e s N E , G D e R S V o m ite m esse v e rs íc u lo ,
(R ob e rtso n . in lo c .) . s e g u in d o o c ô d c x D c a m a io r ia d a s tra d u ç õ e s la tin a s , b e m c o m o as versões
A lg u n s in te rp re te s , c o m o R o b e rts o n . n à o a c re d ita m q u e este v e rs íc u lo s i r ia c a s . £ p o s s í v e l, u m a ve7. m a is ( c o m o n o s v s s . 6 , 1 2 , 3 6 , 5 1 e 5 2 ) ,
tenha p o r in t u it o o fe re c e r p ro v a d a e s tr u tu r a de ־c a rn e e ossos» d e nossos q u e te n h a m o s a q u i a q u ilo q u e os e r u d ito s d e n o m in a m de ·n à o - in te r p o la ç â o
fu tu r o s c o r p o s r e s s u s c ita d o s , p o r q u a n t o ·J e s u s e s ta v a c m e s ta d o d e o c id e n ta l· , a sa be r, q u e se tr a ta d e u m tre c h o o n d e a tr a d iç à o o c id e n ta l
transiçào. e a in d a n à o fo r a g lo n fic a d o ·. Essa d e c la ra ç ã o é c o r r e ta , p e lo o m it iu m a te r ia l q u c a p a re c e e m o u tr a s tra d iç õ e s . S u p o s ta m e n te , estas
m enos em p a r t e , a in d a q u e n à o s e ja o e n s in o te n c io n a d o n e s te t e x t o o u tr a s tra d iç õ e s « in tc r p o la r a m * as p a la v ra s p a r a fin s h a r m o n ís tic o s . E s te
p a r t ic u la r . Je su s d e v e t e r s id o a in d a m u it o m a is p r o f u n d a m e n t e v e rs íc u lo p o d ia te r s id o e m p re s ta d o d a p a s s a g e m d c Jo à o 2 0 :2 0 . A m a io r ia
e s p ir it u a liz a d o , q u a n d o d e su a ascensão c g lo r i f i c a ç ã o , c o e s ta d o d a d o s e r u d ito s , to d a v ia , a tu a lm e n te , r e je ita o te x to o c id e n ta l n este p o n to . V e r
c o m p o s iç à o d e seu c o r p o , n a q u e le m o m e n t o ( n o p r i m e i r o d ia d a as n o ta s te x tu a is , a c im a , s o b re o p ro b le m a .
ressurreiçào). n à o te ria o s e n tid o o b r ig a tó r io de q u c essa se ria a n a tu re z a
perm anente d o c o rp o re s s u rre c to . ( O u a n to a d e ta lh e s s o b re essa q u e s tã o , le r
2 4 :4 1 -4 3
II (71 δε ά π ισ τ ο υ ν τ ω ν α ύ τώ ν ά π ό τ ή ς χ α ρ ά ς κα ί θ α υ μ α ζό ν τω ν ε ιπ ε ν α ύ το ΐς , ״Ε χ ε τ ε τι β ρ ώ σ ιμ ο ν ενθ ά δε;
2 4 :4 1 : Não acreditando eles ainda por causa da ale g ria , e estando adm irados, perguntou ·lhes Jesos: Tendes aqui alguma corsa que comer?
As palavras καί ã7rò μ ε λ ισ σ ώ ν κηρίο ι ou κήριον («e dc favo dc mel») cm m uitos dos m anuscritos
posteriores seguidos pelo Textus Receptus) são uma óbvia interpolação, pois não c provável que tivessem sido tiradas dc tantos
dos melhores representantes dos mais antigos tipos de texto. Já quc cm ccrtas partes da igreja antiga o mel era usado na celebração
da eucarista c na liturgia do batismo, copistas podem ter adicionado aqui a rcfcrência a fim de prover uma sanção bíblica para tal
prática litúrgica.
24:42: Entõo lhe deram um pedaço de peixe assado,
i t : φ α γ. <1׳. a. λαβών 7 a <ττιλοιπα tò o jK tv αυτοις Θ V g : λαβ. ί»׳. α . <φαγ(ν K u i {a d d λαβώ ν 1 3 ךsy1) τ α crrtA. tS . a v ro ts f l j γ ΐ J i y c
c. A M E N S A G E M F I N A L A O S D IS C ÍP U L O S : 24:44-49.
U m a v e i m a is e n c o n tr a m o s in d í c io s d a a p o lo g é tic a c r i s t ã , i s t o é . d a sa lm o s era e m p re g a d o p a ra in d ic a r 08 liv ro s ^ d e S a lm o s . P ro v é rb io « , J6 ♦
ex p lic a ç ã o d o s c ris tã o s p r im itiv o s s o b re 08 s o frim e n to s d o M e ssia s. ( A q u i C a n ta re s de S a lo m ã o : m a s a lg u n s e s tu d io s o s tê m p en sado q ue Je s u s tin h a ero
lem os p o r q u a l m o tiv o o M e ssia s te ria d e s o fre r, sendo isso u m a re pe tiçÀ o v is ta e x c lu s iv a m e n te o liv r o de S a lm o s , se g u n d o 0 co nhecem os, posto que
v ir tu a l d o m a te ria l q uo j á fo i co b e rto neste c a p ítu lo , nos v s s . 25-27, o nd e as fo r a m t ã o la r g a e c o n t in u a m e n t e u s a d o s , p e la i g r e ja p r im i t i v a , em su»
n o ta s e x p o s itiv a s d eve m ser c o n s u lta d a s ). T e m o s a q u i a ú n ica o c o rrê n c ia , em a p o lo g é tic a a n tig a . D e fa to . e n c o n tra m o s nas p á g in a s d o N .T . m a io r númerode
to d o o N .T ., onde 08 sa lm o s são m e ncio n ad o s com o u m a te rc e ira d iv is ã o das cita çõe s d o liv r o d e S a lm o s d o q ue de q u a lq u e r o u tr o liv r o d o V .T . OsSaln.os
E s c ritu ra s d o V . T . . as q u a is , d c c o n fo rm id a d e co m u m a cla ssifica ç ã o m a is fa v o rito s , q u a n to à p a ix ã o de Jesus e ra m o s d e n ú m e ro s 22 e 69; e q u a n to i sua
o rd in á ria , e ram d iv id id a s n a le i de M o isé s c nos e s c rito s dos p ro fe ta s . 0 te rm o re s s u rre iç ã o . 08 de n ú m e ro s 2, 16. e 110.
V ss. 4 4 -4 6
45 τό τε δ η ) ν ο ιζ ε ν α ύ τώ ν το ν νοΰν το ΰ σ υ ν ιέ ν α ι τ ά ς γρα φ ά ς.
·'■' 46-46 d numbtr 41), .( no bumber: TR*1 ־WHT Nm BK* AV RV ASV RSV NKB? TT ZUr Lutfi Jer S.v § Ί >יתr,״mber. rf 1mml*r »לי: TR♦- WH? B<.v NBB?
24:45: Entào l»es abriu 0 entendimento para compreenderem os Escrituras;
ή μ ε ρ η ., ׳46 ׳direct:TR Ν«β*BF* AV RV A8V RSV KKB T T Zúr Luth Jer S*k g t Indlrett: WH B ״v No«’
46 0 f>ru>t...Xp 1<rrò»· U 53 à va o τ ή ν α ι...ή μ ίρ φ Ho Q.2 46 Ο ν τω ς y t'/p . K l J D ^ i c i t ; R ] O v r . c& u » ך p c ( 8y * ) : Ο ν τ . γ * γ ρ . κ α ι όντω ς «iki
A \V 0 f i f l j f m / q z vg ς | ικ κ ρ ω ν ] om D p c d 5a | τ η τρ . η μ * ρ α ] om b j f * l Ir
24:46: e disse-lhes: Assim está escrito qae o Cristo padecesse, e 00 terceiro dia p ro fe c ia s d o V . T . j á h a v ia m p re v is to to d a s essas c o is a s . L u c a s , nesta porção
ressurgisse dentre os mortos; f i n a l d e s e u l i v r o , e n f a t i z a u m a v e z m a is o te m a d a u n iv e r s a lid a d e do
A lg u n s c o m e n ta d o re s são d a o p in iã o q u c o d is c u rs o a q u i re g is tra d o c r is tia n is m o , e p r o c u r a d e m o n s tr a r , ta n to aos o fic ia is d o g o v e rn o romano
c o n té m u m a espécie de s u m á r io d o s d is c u rs o s d c Jesus, fe ito s a po s a s u a c o m o a o m u n d o e m g e ra l, q u e o c r is tia n is m o n ã o deve s c r re p u ta d o como
re s s u rre iç ã o m a s a n te rio re s à s u a ascen sã o , c c u jo s p r in c ip a is e le m e n to s sào m e ra d e riv a ç ã o h e ré tic a d o ju d a ís m o , c , s im , q u e os seus a lice rces históricos
as e x p lic a ç õ e s a ce rca dos s o fr im e n to s d o M e s s ia s s o fre d o r, a u te n tic a d a s p o r d e v e ria m le v a r o g o v e rn o r o m a n o c to d o s os h o m e n s a re s p e ita re m -n o c
c ita ç õ e s de E s c r itu ra s d o V . T . , s e g u in d o -s e , a isso. e s c la re c im e n to s d e q u e o p r o t e g e r e m - n o . ( V e r a i n t r o d u ç ã o a e s te e v a n g e lh o , o n d e se lê uma
M e s s ia s ta m b é m h a v e ria d c s c r g lo r ific a d o , d e p o is d e su a p a ix ã o . P a rte e x p la n a ç ã o s o b re esse te m a d o e v a n g e lh o q u c te m o n o m e d e L ucas),
d e s s a a p o lo g é t ic a a f i r m a q u c o s s e u s d is c í p u l o s h a v e r ia m d e s e r o s M u it o sc te m d e b a tid o a q u e s tà o s o b re a c ro n o lo g ia dessas p ala vra s t
p o r t a d o r e s d e s s a m e n s a g e m , c q u c d is s o r e s u l t a r i a u m a n o v a r e li g iã o desses a c o n te c im e n to s . O te x to , m e d ia n te a s im p le s le itu r a , co nfo rm e 0
re v e la d a , a q u a l se ria u m a fé u n iv e rs a l, q u e se p ro p a g a ria a to d a s as nações. e n c o n tra m o s a q u i, in d ic a q u e to d o s os a p a re c im e n to s e d iscu rsa s d c Jesus.
T u d o isso c a p re s e n ta d o c o m o p a r te in te g r a l d a m e n sa g e m te n c io n a d a n o a p ó s a su a re s s u rre iç ã o , o c o r r e r a m e m u m ú n ic o d ia , a sa be r, n o dom ingo
V . T . . e m b o ra n ã o tivesse s id o c o m p re e n d id a c o m o ta l p e lo s ju d e u s . A d a r e s s u r r e iç ã o , i n c l u i n d o a s u a ascen sã o . L u c a s n à o e x p õ e q u a lq u e r
d e s p e ito dessa ig n o râ n c ia , e n tr e ta n to , a g ra n d e v e rd a d e é q u e a fé c r is tã e c ro n o lo g ia s o b re essa p a r tic u la r id a d e , m a s re serva isso p a ra o liv r o de Atos.
sua a p lic a ç ã o u n iv e rs a l n ã o fo r a m p e n s a m e n to s p o s te rio re s o u d e riv a d o s d a p o r q u a n to a c o le ç ã o L u c a s -A to s c o n s titu i a a p re s e n ta ç ã o , e m dois volumes,
p a r t e d e D e u s ; m a s a n t e s , n o p la n o d e D e u s , n o M e s s ia s , c o n f o r m e s o b re a v id a e as p a la v ra s d c Jesus e seus a p ó s to lo s . A s s im sendo, de nada
c o rre ta m e n te a p lic a d a , essa v e rd a d e s e ria re a liz a d a , p o r q u a n to a s p r ó p r ia s nos a d ia n ta p r o c u r a r in fo rm e s c ro n o ló g ic o s nos e van g e lh o s. 110 tocante a
LUCAS 247
esses a c o n t e c im e n t o s f i n a i s . Ê 0 l i v r o d c A t o s q u e n o s fo r n e c e e s s a P e n ie c o s te {q u e se d e riv a d o v o c á b u lo g re g o q u e s ig n ific a c in q ü e n ta ) , o
c r o n o lo g ia , e a li a p r e n d e m o s q u e q u a r e n t a d ia s se p a s s a r a m e n t r e a E s p ír ito S a n to fo i e n v ia d o p a ra d a r aos d is c íp u lo s o p o d e r d e e s p a lh a re m a
ressurreição e a ascensão d c C r is to , e q u e o S e n h o r a p a re ce u aos d is c íp u lo s n o v a fé . T a m b é m é u n ia p e c u lia r id a d e d a n a r r a tiv a s a g ra d a n este p o n to ,
p o r diversas vezes, te n d o -lh e s d a d o d ive rsa s in s tru ç õ e s . A p ó s esses q u a r e n ta q u e n e n h u m d o s a p a re c im e n to s d c Jesus n a G a lilé ia é re la ta d o . ( Q u a n to aos
dias ele fo i a ssu m o a o c c u (a a sce n sã o ); c e n tã o , m a is d e z d ia s , n o d ia de d ia s d a c ru c ific a ç ã o e d a re s s u rre iç ã o , v e r as n o ta s e m M a t . 2 7 :1 c 2 8 :1 ).
" 47 {C | ύρ^άμ«»«! אH C ״ LX 33 1230 1253 co[»“ ·1״ n rm eth geo» g B!!z I a *í f IM>" e y r * ·· ···«·' I)íut<9011ron g άρ<ώμ*»· ϊ H 2174 2148 0 16461546
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* *
d . A D E S P E D I D A : 24:50-53.
£ e v id e n te q u e u a ld e ia d e B o t& n iu fic a v a a le s te d o m o n te d a s O liv e ira s . rem anescentes q ue re m o n ta m aos te m p o s p ré -c ris tà o s . D e n tro d o s seus lim ites
A s s in a la n d o as v iz in h a n ç a s d a a n tig a cid a d e , fic a a a tu a l v ila d e n o m in a d a e s ta v a m loca liza d a s as habitaçòc#* do M a r lu e M a ria , o ta m b é m a de Sim &o. As
L u g a r dt> lA z a r o . A l i te m sid o m a rca d o o s itio d o tú m u lo d e L á z a ro , desde o c irc u n s tâ n c ia s a q u i d e s c rita s h a v ia m s id o a n te c ip a d a s desde 0 tre c h o de Luc
ano de 300 D .C .. e, e m 3 8 0 D .C ., fo i a li e rig id o u m te m p lo . O s e p u lc ro e s ta v a 9:6 1 , a té q u e 0 u u to r s a g ra d o chega a este tre c h o , o nd e a firm a a ve rda d e de
s itu a d o em u m d o s lad o s d a c o lin a , c h a m a d o R a s esh S h iy a h . C o n fo rm e fic o u ascensão ae J e s u s , q ue é o u tr o d o s g ra n d e s c a ra c te rís tic o » d a fé c ris tft.
c o m p r o v a d o p e la s d e s c o b e rta s a r q u e o ló g ic a s , a a ld e ia a l i e x is t e n t e te m * * ★
2 4:5 0.51
50 Έ ξ - η γ α γ € ν Se α ύ τ ο ύ ς [£ £ ω ] €ω ς π ρ ο ς Β η θ α ν ία ν , κ α ι € π ά ρ α ς τ ά ς χ € 1ρ α ς α ύ τ ο ϋ evX óy-qaev α ύ τ ο ύ ς .
5ο «ωχ נ א3 1 1$ ך pc α e j RJ praem (ξω A P W 0 Í13 p l la t ς
24:50: Entào os levou fora, até Betânia; e levantando as mãos, os abençoou.
» 5 3 | H | $ió». r ” אC* I) I. W Π* P 83 1079 1305* L e tt /" * ״it■··“ · I 1344 I3«S» 1540 1045 2148 2174 B » t / »· »*״»׳.יי.י״״י.» ייu n v* *yr»''־
u 1 ·,<יו. !!■וnyr*»·1 cop**-'" nrm *w>' A ugustine $ $4όν ά μ ή ν A B C* Κ X I cop *“"״״e th Uiateeenron ». ,
Δ « Π* ♦ 0* 1/ 892 00; 505 28 ייΙΟΟ» 1010 1071 1195 121« 1230 1241 1242 1253 ' 0 ~ 0 .l / ΙΛΛΓ
“As formas αίνοΐντες καϊ εν\ 0 Ύ0 νντε% (Λ C* Κ VV X Δ θ Φ / ' / " 33) e εvλoyovvτεs και αινονντες (eth) sem
dúvida alguma são mesclas, originárias de combinações de « ύ λ ο γ ο υ ι / τ « ( p 76 אB C * L syr*׳pal cop■“*·10 ׳geo) c αίνονντες
(1) it“ ·״ ♦ ·יי, ·'·r1 Agostinho). Ê mais difícil decidir entre as duas primeiras formas. Por um lado, já que tòXoytivé
termo favorito dc Lucas (ocorre doze outras vezes no terceiro evangelho, ao passo quc αινείv ocorre em apenas três outros
trechos), pode-se argumentar que provavelmcntc c original aqui. Por outro lado, já que no grego patr׳íst.íúX 0 7 *Tí ׳vei0 a scr um
termo distintivamente cristão, usado para louvar a Deus (em contraste com o uso pagão de αίνεΐν), copistas tenderiam por
substituir as ocorrências deste último verbo, pelo primeiro. Considerações relativas ao contexto são, por igual modo, indecisas.
Podc-se argumentar quc a presença dc ενλογεΐν, vss. 50 e 5 1. impeliu copistas a introduzirem o mesmo verbo no vs. 53; ou então,
julgando mais próprio quc a atividade dos discípulos deveria ser diferenciada da atividade dc seu Senhor ressurrecto, por motivo
dc rcvcrência copistas podem ter alterado εύλογοΟντες para αίνονντες. Diante dessas considerações conflitantes, a maioria
da comissão preferiu tomar decisão com base na confirmação externa, pelo que escolheu ίύλογοΰι׳τ€$, apoiada como é pelos
mais antigos e diversificados testemunhos. י
lpA palavra άμήν , que se faz ausente nos melhores c mais antigos representantes dos tipos dc texto alexandrino e ocidental,
é uma adição litúrgica introduzida por copistas.
24:53: 0 estavam conti 11*«mente 00 templo, bendiendo a Deus. in t e ir a , e em to d o s os século». ( R o b e rts o n , in lo c .) .
• « . . . £ e sta va m s e m p re n o te m p lo , lo u v a n d o a D e u s ...» A lg u n O
s s d is c í p u lo s t a m b é m p e r m a n e c ia m c o n s t a n t e m e n t e n o te m p lo ,
m a n u s c r it o s d iz e m : « . . . lo u v a n d o e b e n d iz e n d o a D e u s . . . » , a s a b e r , c u m p r i n d o a s o r d e n s e m a n a d a s d o S e n h o r , n a G r a n d e C o m is s à o ,
A C X 2 ) F J K M S U V X , G a m m a . D e lta , T h e ta . L a m b d a , F a m P i. F a m 1 e F a m e x p re s s a n d o u m a n o v a m o d a lid a d e d e a le g ria , q u e se d e riv a d o co n ta cto
13, te x to esse s e g u id o p e la s tra d u ç õ e s A C , F , Μ , P H e K J . « ... lo u v a n d o .. .·, c o m o s o b re n a tu ra l. O s d is c íp u lo s ia m a o te m p lo « ...n a h o r a d a adoraçào
ta o -s o m e n te ,e n c o n tra -s e n o c ó d e x B cza e c nas versões la tin a s . A s tra d u ç õ e s p ú b lic a , n a s h o ra s d e o ra ç ã o , o u p a r a os c u lto s p ú b lic o s ; e ta lv e z sempre
N E , W M e B R se gu e m esse te x to , m a s a tra d u ç à o B R , c o m o é ó b v io , segue a e stivesse m re u n id o s n o c e n á c u lo , o n d e , ju n ta m e n te c o m o u tr o s , sc re u n ia m
p a la v ra g re g a q u e s ig n ific a « bênção», e m b o ra a tr a d u z in d o c o m a p a la v r a c o m f r e q ü ê n c ia , e a s s im c o n t in u a v a m , a c o r d e s e n t r e s i. e m o r a ç ilo e
·lo u v a n d o » , d e c la ra n d o q u e esse v o c á b u lo in d ic a u m a e le va d a o rd e m de s ú p lic a ...u m a p r á t ic a d ig n a de ser im it a d a p o r nós». (J o h n G i l l, i n lo c .).
lo u v o r, ·...b e n d iz e n d o ...» , c o m e x c lu s iv id a d e (s e m o a c o m p a n h a n te ,
·lo u v a n d o » ) é o q u e a p a rc c c n o te x to dos m ss P (7 5 ), A le p h , B C (1 ) e L , b e m G lo rio s o à o s o l a m e io d a c a rre ira ;
c o m o n a v e rsã o S i(s ), o m a is a n tig o m a n u s c r ito d a tra d iç ã o s iría c a . Is s o c G lo rio s a s parecem as ch am a s rv u n id a s ;
s e g u id o p e la s t r a d u ç õ e s G D , A S V , R S V e W Y . M u i p r o v a v e lm e n t e G lo rio s a é a e s te ira de u m co m eta ;
e n c o n t r a m o s a q u i o t e x t o o r i g i n a l d o e v a n g e lh o d e L u c a s . A p r im e i r a G lo rio s o s são a tro m b e ta e o a la rm a ;
v a ria n te m e n c io n a d a (lo u v a n d o e b e n d iz e n d o ) é u m a c o m b in a ç ã o d a s o u tra s G lo rio s o é o braço d o T o d o -p o d ero so ;
G lo rio s o é o oceano a rre b a ta d o .
d u a s . A se g u n d a v a ria n te m e n c io n a d a se b a se ia n a tr a d iç ã o d e m a n u s c rito s
o c id e n ta is . E a ú lt im a v a ria n te m e n c io n a d a c o n ta c o m o te s te m u n h o dos G lo rio s a 4 a lu z q ue ve m d o n o rte ;
m a n u s c rito s maus a n tig o s , in c lu in d o o a n tiq ü ís s im o P (7 5 ). G lo rio s o è o c â n tic o c u jo te m a é D e u s ;
G lo rio s o é o r u g id o d o tro v ã o ;
L u c a s , à s e m e lh a n ç a d e P a u lo , e n c e rra o seu e v a n g e lh o c o m u m a espécie G lo rio s o s são os hosanas d a c a v e rn a ;
d e d o x o lo g ia ( v e r R o m . 1 1 : 3 6 ) , e n e sse c a s o , c o m o t a m b é m c m o u t r a s G lo rio s o ύ o u n iv e rs a l A m é m ;
p a r t ic u l a r id a d e s , v e m o s a i n f l u ê n c i a e x e r c id a p o r P a u lo s o b r e e s te G lo rio s o é o p a tíb u lo d o m á r tir .
e v a n g e lh o de L u c a s . ( Q u a n to a n o ta s s o b re essa q u e s tã o , v e r a in tr o d u ç ã o ao G lo rio s a —m a is a in d a —6 a coroa
e v a n g e lh o d e L u c a s e as n o ta s s o b re as fo n te s in fo r m a tiv a s d o s e v a n g e lh o s ). D a q u e le q ue nos tro u x e a salvação.
O s d is c íp u lo s fo r a m a rre b a ta d o s p o r m u i in te n s a a le g ria . « A a le g ria se P o r h u m ild a d e c h a m a d o de P ilh o :
to m o u a n o ta d e v itó r ia , ta l c o m o su ced e a té h o je . N e n h u m a o u t r a n o ta T u que creste em verdades estupendas,
p o d e c o n q u i s t a r v i t ó r ia s p a r a C r is t o . O s s in o s r e p i c a r a m n o s c é u s , E a g o ra o b tiv e s te fe ito s in ig u a lá v e is ,
R E S O L U T O , O U S A D O 0 C U M P R ID O .
a n u n c ia n d o 0 g ra n d e re to m o d e Jesus p a ra as a ltu r a s ; m a s D e u s ta m b é m fez
os c a rrilh õ e s d o jú b i lo re p ic a re m n a te rr a , n o s co ra çõ e s h u m a n o s d a te rra (C h ris to p h e r S m a rtl.
* * *
O N O V O TESTAMENTO INTERPRETADO
VERSlCULO POR VtKSlCUU)
VOLUME II
L UCAS
JOAO
! ( i r r i t o * |κ ιπ 1 11 p u h lir a c à o
;n a lin g u a |) 0 ruu;uet>u :u i 1| u i r i 110!« u u i
.M1LFJMUM D is trib u id o r a C u ltu r a l L u la
TH : )011( .־i7 0 -6 l .׳i3 ~ S49-79:16
Sào l ״״ulo - Hraüil ״C tíC 47.* 10.37« )׳HK( 1-27
EVANGELHO DE JOÃO
E S B O Ç O :
O b s e rv a ç õ e s g e r a is
1. Data
2. Autor
3. Procedência c Destino
4. Fontes Informativas
5. Relação com o Pensamento Religioso
e Filosófico Contemporâneo
6. Influencia do Antigo Testamento e de
outra Literatura Crista Primitiva
7. Propósitos deste Evangelho
8. Unidade deste Evangelho
9· Relação deste Evangelho com as
Epístolas de João e o Apocalipse
10. Conteúdo * ★*
11. B i b li o g r a f ia
d. Alexandria. Sabemos que este evangelho de João exerceu Algumas dessas passagens são as seguintes: João 1:19-34 com
poderosa atração sobre os gnósticos de Alexandria, e que o Marc. 1:7-10 (João Batista); Joào 2:13-22 com Marc. 11:15-19
mesmo tem marcantes afinidades com certos pensamentos e a (a purificação do templo); João 6:1-15 com Marc. 6:31-44 (a
linguagem que se encontram nos escritos herméticos (um tipo multiplicação de pães para a multidão; ver também Marc.
de m istic is m o e s p e c u la tiv o que prevaleceu no E g ito e em 8:1-10); João 6:15:21 com Marc. 6:45-52 (andando sobre 0
outros lugares do mundo antigo, que supostamente teria sido m ar); Jo ão 12:1-8 com M arc. 14:3-9 (a unção de Je su s em
dado por um sábio endeusado, chamado Hermes Trism egisto, Betânia); João 12:12-19 com Marc. 11:1-10 (a entrada triunfal
isto e. « três vezes o m aior»). E ste evangelho tam bém em Jerusalém; João 13:21 com M arc. 14:18 (a traição é
demonstra similaridades com os escritos neoplatônicos de Filo predita); João 13:38 com Marc. 14:30 (a negação de Pedro é
de Alexandria. Não obstante, não há qualquer tradição sólida predita); João 18:3-10 com Marc. 14:43-50 (o aprisionamento
que vincule este evangelho com Alexandria, como, por outro de Jesu s); Jo ã o 18:15*18, 25-27 com M arc. 14:54,66-72 Ia
lado. se verifica com Êfeso: e essa é a razão por que a teoria não negação de Pedro); João 18:33 com Marc. 15:2 (a pergunta de
tem alcançado aceitação generalizada. Pilatos); João 18:37 com Marc. 15:2 (a resposta de Jesus);
DESTINO: João 18:39.40 com Marc. 16:6-15 (Barrabás); João 19:2,3 com
O conteúdo do próprio evangelho de João indica para quem Marc. 16:16-20 (a zombaria contra Jesus); João 19:17-24 com
foi o mesmo escrito: a. Trata-se de uma apologia cristã de Marc. 15:22-27 (a crucificação); João 19:38-42 com Marc.
caráter geral, e o trecho de João 20:31 ilustra para quem foi 15:43-46 (o sepultamento); João 20:1,2 com Marc. 16:1-8 (0
escrito, onde se lê: «Estes, porém, foram registrados para que túmulo vazio).
creiais que Je su s é o C risto , o Filho de D eus, e para que, b. D e p e n d ê n c ia de Jo ã o em relação aos evangelhos
crendo, tenhais vida em seu nome». Sim. este livro foi escrito sinópticos —L u c a s . O problem a, q u an to ao evangelho de
para todos os que crêem, para outorgar-lhes a certeza da fé; L ucas, é m uito m ais debil do que no caso do evangelho de
porém, também tem finalidades evangelísticas, para servir de Marcos. O argumento mois forte em seu favor é que o trecho de
instrumento para convicção dos ímpios, b. Seu capítulo inicial, João 11:1,2 não somente se refere a João 12:1-3, mas também
que dá ênfase especial à doutrina do Logos, tem por intuito su b en ten d e o conhecim ento do trecho de Luc. 10:38.39.
com bater to d as as form as de gnosticism o. especialm ente Também parece que a narrativa da unção, apresentada por
prevalentes nas igrejas gentílicas, e, que, mui provavelmente, João, é uma espécie de fusão das narrativas de Marcos e de
se m ostravam m ais v iru len tas nas ig reja s c ris tã s da Ásia Lucas, e que fica inteiramente diferente da narração do mesmo
JOÃO 255
evento, segundo se lê em Luc. 7:36-50. Essa refutação é extremamente vigorosa, e parece apreaen-
A refutação da dependência do evangelho de João em relação tar a verdade sobre a questão.
aos sinópticos tem sido apresentada por certos eruditos, como c. O u tro s e v a n g e lh o s, o u tra s tra d iç õ e s, que não foram
P. Gardner-Smith (Saint John and the S yn o p tic Gospels), os usadas pelos evangelhos sinópticos:
quais têm exposto as seguintes idéias: Sabe-se que o evangelho de Jo ão tem alguns po ntos de
1. As seções que supostamente dependem dos evangelhos sem elhança com o papiro E g erto n 2, do M useu B ritânico
sinópticos, e que possuem determinadas similaridades, até (informações acerca do qual foram publicadas na'obra de H.
mesmo na questão da formação de palavras, etc.. também são Idris Bell eT .C . Skeat, «Fragm ents o f an U nknown Gospel»,
igualmente diferentes, nas mesmas modalidades das partícula- Londres: Oxford University Press). Alguns têm pensado que
ridades. esse evangelho desconhecido simplesmente tomou de emprésti-
2. Ba9icamente, o evangelho de João é realmente diferente, mo algum material do evangelho de João e dos evangelhos
porquanto reflete outras tradições. Por exemplo, João situa a sinópticos. (Assim diz a maioria dos eruditos). Mas existem
purificação do tem plo no começo do m in istério do Senhor o u tro s que e stã o convencidos, após exam e com pleto do
Jesus, ao passo que os evangelhos sinópticos põem-na no fim. material, mediante comparação do mesmo com o evangelho de
Em João, o ministério de Jesus se prolonga pelo espaço de três Joào, que este evangelho em foco não fez empréstimos do de
anos. mas nos sinópticos parece ter durado apenas um ano. João, e. sim, que ambos fizeram empréstimos de alguma outra
A história do ch am am ento dos prim eiros discípulos é tão fonte informativa, atualmente desconhecida e desaparecida,
inteiram ente d iferen te que chega a su g erir que jam ais se que data de um período anterior a ambos. Essa é a idéia de G.
poderá fazer reconciliação adequada entre os dois. A história Mayeda, autor aa obra mais completa sobre essa obra apócrifa,
do m inistério de Jo ào B a tis ta , no evangelho de Jo ã o , é intitulada Das Leben-Jesu’F ragm cnt Papyrus E gerton 2 und
radicalm ente d ife r e n te , e isso nos sugere um a fonte Seine Stellung in der urchristlichen Literaturgerschichte,
informativa distinta. João escreveu numa época em que os (Berna. Paul Haupt, 1946 , págs. 69:75). Qualquer que seja a
ensinamentos acerca do nascimento de Jesus (a localização, o verdade a respeito disso, parece perfeitamente certo, porém,
nascimento virginal, etc.), ainda não estavam estabelecidos; e. a té m esm o à base do prefácio do evangelho de L ucas, que
por isso mesmo, não encontramos ali qualquer alusão a esses existiam então m uitos evangelhos escritos e orais; e, em face
aspectos; e isso serve para demonstrar, igualmente, que se o disso, podemos meramente afirmar que o autor do evangelho
autor estivesse familiarizado com os sinópticos, mesmo assim de João teve acesso a certo material de que os evangelhos
não lançou mão deles como fontes informativas, porquanto, de sinópticos não dispunham.
outra m aneira, sem dú v ida algum a te ria incluído m ais do No caso do evangelho de M arcos, podem os supor com
material dos mesmos. O fato é que menos de dez por cento do seg u ran ça que houve um a tra d iç ã o ce n tral por d e trá s do
material que figura nos evangelhos sinópticos também aparece mesmo—a tradição preservada pela comunidade cristã de
no evangelho de João. Outrossim, as narrativas acerca dos Roma. Todavia, no caso do evangelho de João, na realidade
dias finais de J e s u s contêm elem entos sim ilares; m as, no não podemos afirmar de onde vieram tais tradições. Não passa
entanto, se d istin g u e m m ais em v ista de seus elem entos de p u ra c o n jetu ra alguém afirm a r que e ssa s trad içõ es se
diferentes. escudam p rim aria m e n te na com unidade c ristã de Êfeso,
embora seja mais segura tal conjetura do que pensar que a
3. De modo geral, diríamos que não há dependência real de base das mesmas tenha sido qualquer outra comunidade cristã
Joào em relação aos evangelhos sinópticos, e as passagens primitiva. Todavia, é conjetura ainda mais sem base alguém
aparentemente similares, não passam de meros reflexos de dizer que as tradições que são refletidas pelo evangelho de
duas tradições distintas, posto que similares. Essas tradições João foram tomadas de empréstimo da coletânea de fatos
diversas podem ter sido m esm o p re serv ad a s na form a de pertencente aos essênios, ao zoroastrismo ou ao neoplatonis־
palavras ou de p rin cíp io s g ra m a tic a is especiais, em bora mo. Concorda-se de maneira quase universal, entretanto,
tivessem chegado ao conhecim ento de Jo ão do forma que, no caso da cena da paixão de Jesus, João contava com
totalmente d iv ersa do que chegaram ao conhecim ento de uma fonte antiqüíssima e fidedigna, provavelmente de origem
Marcos e Lucas. O fato que João conta com menos de dez por p a le s tin ia n a , o que nos tem fornecido d etalh es que não
cento de m aterial sim ilar ao dos evangelhos sinópticos conhecíamos através dos autores dos evangelhos sinópticos.
comprova, virtualmente, essa idéia; pois é quase impossível Não obstante, algumas idéias e expressões foram tomadas de
crermos que ele tivesse tido acesso aos mesmos, para então em p réstim o da filosofia n eo p latô n ica e do m isticism o. O
usar deles tão pequena porção. Assim sendo, ele teve acesso a capitulo vigésimo primeiro do evangelho de João parece ser um
tradições paralelas às tradições similares empregadas por epjlogo de natureza editorial.
Marcos e Lucas, mas que não podem ser identificadas com
essas últimas. È por puro acaso que cerca de dez por cento do
evangelho de João se assemelha aos registros dos evangelhos ★ * *
sinópticos.
d. Diagrama das fontes inform ativas do evangelho de João:
O testemunho ocular e o O trabalho editorial dos
trabalho editorial de Joào discípulos de João
Fontes similares ao «protomarcos», \ j Diversas tradições orais e escritas,
embora distintas. Proveniência des- \ / provavelmente preservadas pela
conhecida. Cerca de dez por cento \ / comunidade cristà de Èfeso
deste evangelho _ \
EVANGELHO DE J 0 A 0
90- 100 D.C.
mente a doutrina do Logos estava associada ao estoicismo (e cultura que também produziu os escritos herméticos.
pode ser feita retro ced er a té H eráclito , com algum a
ju stific açã o , ou seja, a té o ano 600 A .C .); to d av ia, essa Outras religiões misteriosas, por semelhante modo, enfatiza·
doutrinado «Ix>gos», na filosofia posterior à aristotélica, ficou ram elem entos com uns ao evangelho de Jo ão , ta is como 0
ligada ao neoplatonismo, por motivo de fusão. Filo se referiu m ilagre do grão de trig o que cai no solo, p a ra em seguida
ocasionalm ente ao «logos». alg u m as vezes de m aneira morrer e viver de novo, assim produzindo fruto, e também os
impessoal, como se fora a força inteligente do mundo, a força ritos da purificação, do batismo, a doutrina do renascimento, e
criativa, a inteligência divina; mas, noutras ocasiões, também a aproximação a Deus através da vereda mística da luz e da
se referiu ao mesmo pessoalmente, como se fora o «anjo do verdade. Os capítulos terceiro e sexto do evangelho de João são
Senhor», m ais ou m enos como o «dem iurgo» de P la tão , especialm ente sim ilares, q u an to às idéias b ásicas, aos
somente que personalizado. Não foi necessário um passo muito ensinamentos dessas religiões.
grande, para o autor do evangelho de João, personalizar ainda A SEMELHANÇA que existe entre o evangelho de João e
mais o conceito, assim fazendo do Logos (o Verbo ou Palavra), os e sc rito s dos g n ó s tic o s tem sido o b serv ad a com grande
o Messias do V.T., o Cristo transcendental, o Filho de Deus, freqüência. Mais ou menos na época em que o cristianismo veio
encarnado na forma de Jesus de Nazaré. à ex istên cia, já havia no m undo h elen ista um a estranha
Nos escritos de Filo. o logos é também aquele que revela a m istura de conceitos religiosos do judaismo com a filosofia
Deus; e outro tanto é dito acerca de Jesus Cristo, no N.T.. grega, especialmente com o neoplatonismo. Havia diversas
Cristo aparece, no N .T .,com oa personificação da sabedoria especulações cosm ológicas, trad içõ es a stro ló g ica s e uma
divina. O monoteísmo hebraico havia destacado a transcendên· demonologia mágica, tudo proveniente da Babilônia. Mais ou
cia de Deus; e isso se transformou, ou quase, numa expressão menos pelos meados do século II D.C., a igreja cristã já fora
daquilo que hoje em dia é chamado, na filosofia religiosa, de to talm e n te in v ad id a por esses elem entos. T odavia, antes
«deísmo sobrenatural», o qual assevera que apesar de Deus mesmo dessa ocasião, tais elementos já se faziam presentes, e
ser usualmente transcendente, ocasionalmente ele intervém na encontramos uma parte da literatura neotestamentária que foi
h istó ria hum ana, p ara a lte ra r o seu curso, para realizar escrita com o propósito de combater tais tendências, assim
algum milagre, etc. como as epístolas paulinas aos Efésios e aos Colossenses, como
também o evangelho de João e as três epístolas de João. Todo
Ora, a doutrina do «Logos» oferecia, à comunidade cristã, o o esforço, nossa literatura bíblica, foi enviado para exaltar a
instrum ento necessário para conservar a transcendência como pessoa de Jesus Cristo, a fim de provar que ele não pertencia
um ensino acerca de D eus, ao m esm o tem po que lhe m eram ente à ordem dos anjos, seg u n d o os gnósticos
emprestava uma forma de imanência. Deus veio ao mundo na asseveravam, mas que elo é perfeitamente divino. Por outro
pessoa do «Logos», do «Verbo». De fato parece adaptar-se lado, também houve evidente esforço em refutar os conceitos
maravilhosamente à mensagem inteira sobre Cristo, que é a antinominianos e os conceitos ascéticos, próprios de determi·
manifestação especial de Deus neste mundo, a força criadora, o nadas variações do gnosticismo.
elo vinculador, a sabedoria divina, que tomou carne com o Por esse motivo é que o livro de Apo. também faz alusão
propósito de iluminar aos homens. Ao mesmo tempo. João, àqueles que «...não têm essa doutrina e que não conheceram,
bem como a comunidade cristã em geral, evitaram o ensino
panteísta do neoplatonismo. Seria um grande erro crermos como eles dizem, as cousas profundas de Satanás...» (Apo.
que o autor deste evangelho de João foi um estudioso de Filo 2:24). o que, evidentemente, é um ataque contra as idéias do
ou de sua filosofia em geral; contudo, o conceito tinha larga gnosticismo, espalhadas pela Ásia Menor. (Ver, igualmente,
circulação no mundo greco-romano, e o autor desse evangelho as passagens de I Joào 2:22 e 4:2,3). O gnosticismo negava a
m eram ente ap ro v eito u a o p o rtu n id ad e de u tilizá-lo como encarnação verdadeira de Jesus Cristo, e, em seu docetismo,
in stru m en to p ara e x p re ssa r m elhor a m ensagem c ristã . afirmava que a sua natureza humana era tão-somente uma
«Embora ele tivesse tom ado de em préstim o o conceito, não fez ilusão. E alguns gnósticos também negavam essa verdadeira
empréstimos do m esm o». (James Denny). encarnação de Jesus Cristo de outra forma, isto é, afirmando
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b. A s religiões m isteriosas e o gnosticism o. Até mesmo um י
exam e su p erficial do evangelho de Jo ão é suficiente para te abandonado, quando de sua morte na cruz; e dessa idéia
convencer-nos sobre as inclinações m ísticas de seu autor. Essa concluíam q u e, em C risto , na re alid ad e, havia duas
circunstância tem encorajado a alguns estudiosos a examina- personalidades distintas.
rem v ária s m odalidades do m isticism o o rien ta l, a fim de
averiguarem quais paralelos podem ser encontrados entre o E assim, se por um lado, alguns dos termos favoritos do
evangelho de João e essas religiões misteriosas, e para verificar gnosticism o ten h am sido «conhecim ento», «fé», «saber·*,
quais dessas idéias teriam exercido influência sobre o citado «crer», «sabedoria» e «verdade», por o utro lado, esses
evangelho. vocábulos também foram constantem ente usados pelo autor do
evangelho de Jo ã o . E , a p e s a r de ser historicam ente
Durante o século passado se deu grande importância aos demonstrável que certos grupos gnósticos de Alexandria e de
chamados escritos herm éticos, uma coletânea de tratados que Efeso apreciaram especialmente o evangelho de João, contudo,
consiste em especulações religiosas e filosóficas e em instruções não existe qualquer conexão vital entre os dois; parece certo
que supostamente foram transm itidas por um sábio endeusado bastante que, na realidade, o evangelho de João foi escrito
chamado Hermes Trismegistus (que significa «três vezes o como refutação das idéias gnósticas básicas, ao invés de ter
maior»). P arte desse material dem onstra estranhas similarida- sido um reflexo das mesmas.
des com alguns elementos do evangelho de João. Os dois mais c. M andeism o. Alguns eruditos alemães, durante a década
importantes desses tratados são o primeiro e o décimo terceiro. de 1920, provocaram alguma agitação quando chamaram a
O primeirodeles temo título de Poim indres, isto é, «Pastor de atenção do público para certa literatura pouco conhecida,
Homens», mas que o próprio autor define como «A Razão do preserv ad a por um a se ita o b scu ra que ain d a sobrevive
Senhorio». Contém certo mito sobre 9 criação, sem dúvida em com unidades nos baixos rios E u fra te s e Tigre. Os
algum a alicerçada na cosm ogonia do livro de G ênesis. A m andaeanos (nom e p ro v e n ie n te do vocábulo aramaico
segunda parte contém material sobre como Deus ilumina aos manda, que significa conhecimento secreto da vida) podem,
homens, e também fala sobre a aproximação mística a Deus. O realmente, ser considerados uma parte intejp*ante do grande
arrependimento é um elemento centjpl, e inclui o evitar os movimento gnóstico; e em seu «cânon» de literatura existem
cam inhos da m orte, a ignorância, o erro, o alcoolism o, a os seg u in tes livros: a C inza ou T e s o u r o , o qual tam bém é
corrupção, além dos aspectos positivos de entrar no caminho cham ado de O G rande L iv r o ; o L ivro de Jo ã o (B atista); a
da luz, do conhecim ento, da verdade, da sobriedade e da Qolasta (Quintessência); um livro de liturgias para o festival
salvação. J á o décimo terceiro tratado é um estudo sobre a batismal de todos os anos; e um livro para culto aos mortos.
regeneração. Nesse estudo, as características de uma pessoa Em cerca de 1875, Thoodor Noldeke publicou uma gramática
nova e renascida são a verdade, o bem, a luz e a vida; e o corpo mandaeana, e isso pavimentou o caminho para um exame
da razão é, lite ralm en te, o corpo do L o g o s . A com posição mais completo dessa literatura, que se pensou ter alguma
desses escrito s tev e lu g a r m uito depois de h av er sido conexão bem definida com o evangelho de João. Parte dessa
registrado o evangelho de João; mas alguns têm pensado que literatura é de caráter antijudâico, m as também anticristão, e
ta n to esses tra ta d o s como o ev an g elh o de Jo ã o tira ra m com freqüência alude a Cristo como «o mentiroso». Posto que a
subsídios de fontes informativas similares, ou, pelo menos, que data da publicação desse material se verificou após o ano de
se pode perceber que um vocabulário religioso distintivo foi 651 D .C ., isto e, após a s c o n q u istas m uçulm anas, tem-se
posto à disposição do autor do evangelho de João, através da exercido m uita cautela na aceitação da obra, posto terem9־e
JOÃO 257
desenvolve uma cristologia notavelmente similar à do primeiro rejeitad o ao M essias, d em o n stran d o que as autoridades
capítulo do evangelho de João. Assim sendo, verificamos que religiosas dos ju d e u s foram a s resp o n sáv eis d ire ta s pelo
João não assum iu a posição de um in v en to r ou inovador, assassínio do Messias.
porquanto a sua doutrina do «Logos» já estava plenamente 2. R e fu ta r a h eresia que dizia que Jo ã o B a tista fora
estabelecida na igreja cristã; mas meramente João aumentou o realmente o Messias, e procurar definir as relações entre João
número de termos mediante os quais esses conceitos poderiam B atista e Jesus. Lembremo-nos que os seguidores de João
ser expressos, tendo chamado a esse Cristo transcendental e B a tista deram inicio a um a s e ita que p ro sseg u iu até bem
preexistente, que se encarnou entre os homens, pelo titulo de d e n tro da era c ris tã (ver A tos 19), e que nem todos os
«Logos», o Verbo de Deus. seguidores de João se tornaram discípulos de Jesus. (Ver Joào
Em prova do que acabamos de dizer, citamos aqui o trecho 3:28-30).
de S abedoria de S alom ão (7:26), que diz: «Pois ela (a 3. Estabelecer o fato de que o cristianismo é mais do que
Sabedoria) é um resp len dor da luz e te rn a , bem como um alguma filosofia religiosa e especulativa (segundo os gnósticos,
espelho sem mácula das operações de Deus, e uma imagem de em geral, explicavam ), e que C risto é m ais do que um
sua bondade». O ra, essas p a la v ra s são v irtu a lm e n te as «princípio divino» a b s tra to . J e s u s foi um ser humano
mesmas de Heb. 1:3. A expressão «a Sabedoria» de Deus é verdadeiro, que passou por tristezas e sofrimentos, e, nessa
iden tificad a em I Cor. 1:30, pelo que parece ser um a idéia qualidade, ele se tom ou o Salvador dos homens.
similar, se não mesmo diretamente tomada de empréstimo, de
alguns autores mais antigos. João, por conseguinte, meramen- 4. O evangelho de João não foi escrito como mera biografia,
te seguiu a mesma tradição, e o seu prólogo imortal reúne tanto como também não o foram os evangelhos sinópticos. Como
o sentido como as expressões verbais de autores mais antigos, biografia, a julgar pelos padrões modernos, seria uma biografia
os quais haviam procurado explicar certos conceitos altamente extremamente abreviada. Trata-se, antes, de tratado teológl·
metafísicos, como aqueles que dizem respeito a Deus, à sua co, que incorpora em seu bojo alg u n s acontecim entos
sabedoria, à sua criação e às su a s m anifestações e n tre os históricos da vida de Jesus, mas que, ao mesmo tempo, narra
homens. esses eventos como acontecimentos verdadeiramente históri-
cos. O seu p ro p ó sito , por co n se g u in te , é teológico, e nào
7. PROPÓSITOS DO EVANGELHO DE JOÀO biográfico.
Até mesmo sem as claras afirmações dos trechos de João Nosevangelhos sinópticos, a percepção de sua missão divina
20:30,31 e de Jo ão 21:24, com fa c ilid a d e poderíam os parece ter raiado gradualmente para Jesus; mas, no evangelho
eompreender por qual razão este evangelho foi escrito. Jesus de João, essa consciência já se fazia presente antes mesmo de
operou inúmeros milagres e teve uma vida terrena incompará- chegarmos ao final do primeiro capítulo. No evangelho de
vel, e essas coisas foram realizadas e ficaram re g istra d a s João, a frase «...aquele que me enviou...» ocorre por vinte e
«...para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus. e seis vezes: e o u tra s expressões sinônim as tam bém são
para que, crendo, tenhais vida em seu nome». Jesus é, tanto freq ü en tes. D essa m aneira, aq u ela glória divina que não
histo ricam en te como em sen tid o hum ano, um verdadeiro resplandece claramente, na possoa de Jesus, senão quando de
homem, como também, em sentido cósmico, é preexistente, sua tra n sfig u ra ç ã o , conform e a n a rra tiv a dos evangelhos
divino. Ele é o Filho de Deus sem igual (conformo também o sinópticos, já pode ser vista claramente desde a primeira linha
primeiro capítulo do evangelho de João tanto se esforça por do evangelho de Jo ão , onde Deus em ana a su a revelação e
demonstrar). Ora. nessa qualidade de Filho único, ele foi a presença através do «Verbo» ou «Logos» encarnado: «E 0
força criad o ra. E sse C risto , ao m esm o tem po histórico e Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de
cósmico, deve ser identificado com o Messias do V.T., pelo que verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai»
também ele é a culminação da esperança messiânica, bem como (João 1:14).
o grande elo de ligação entre a antiga e a nova dispensações.
Isso serve de a ta q u e ta n to c o n tra a rejeição com que os 8. UNIDADE DO EVANGELHO DE JOÃO
ju d eu s —desp rezaram —a J e s u s , 0 C risto , como c o n tra as
idéias aviltantes que os gnósticos formavam a respeito dele. Por essa unidade se entende: o evangelho de João, em sua
Jesus não foi um mero fantasma, segundo eles ensinavam, e inteireza, te ria sido esc rito por u m ún ico autor? Teria ele
nem foi meramente Jesus de Nazaré por algum tempo possuído reunido diversas fontes informativas, em diferentes ocasiões,
pelo espírito de Cristo, que teria entrado nele por ocasião de tendo assim agido, pelo menos parcialmente, como um editor?
seu batismo, e que ter-se-ia afastado dele quando de sua morte Teria havido mais ae um autor?
na cruz. ocasião esta em que a sua missão ter-se-ia completado. a. Teoria de um único autor
Pelo contrário, a entidade chamada pelo nome de Jesus, era a Nesse caso, haveria uma perfeita unidade literária. Alguns
m esma en tid ad e e tão p re ex iste n te e d iv in a como 0 C risto têm asseverado que o evangelho de João reflete uma unidade
profetizado. Por ocasião de sua en carnação, C risto se fez perfeita, uma «túnica inconsútil». Mas outros estão convictos
verdadeiro hom em , tendo vivido e sofrido como o u tro s que se tr a ta de um a o b ra feita de re ta lh o s, c o stu ra d a por
homens, e cumpriu a sua missão. Ele morreu, mas ressuscitou, seções, tendo sido escrita por diversos autores diferentes.
e assim pôde trazer-nos a dádiva da salvação. Por conseguinte, Q uatro te o ria s p rin cip a is podem ser aqui m encionadas e
faz-se necessária a fé para que recebamos essa salvação. su m ariad as: I. U nidade (ou unidade au a se perfeita); II.
D essa m aneira vem os que o g ran d e p ro p ó sito deste paredes divisórias; III. redação; e IV. deslocamento. Essas
evangelho de João era parcialmente polêmico, tendo servido toorias são discutidas minuciosamente nos apêndices C e D do
como uma espécie de defesa de certa cristologia. em combate «The Fourth fíospel in Ilecent Criticism and Interpretation»,
co n tra os ju d e u s e c o n tra os pagãos; m as tam bém foi Londres, Epworth Press, 1945.
parcialmente evangelistico, porquanto esse Cristo oferece a C onsiderações lin g ü ístic a s parecem p e sa r em favor da
salvação aos homens. unidade essencial do evangelho de João. Não encontramos
O epilogo do evangelho de João, que mui provavelmente foi quaisquer transições chocantes de estilo, de vocabulário ou de
uma adição feita por algum autor ou autores posteriores—pos· expressão, como se verifica, por exemplo, entre Marc. 16:8 e
to que o capitulo vigésimo realmente forma uma conclusão Marc. 16:9 em diante. (Ver as discussões ali existentes). Pelo
deste evangelho, e que o capítulo vigésimo primeiro forma contrário, o estilo é simples, quase infantil, embora majestoso
outra conclusão, também polêmica—serve de afirmação da e profundo. Não obstante, a maioria dos eruditos de hoje em
grande verdade do evangelho e dá pro sseg u im en to ao dia, até mesmo aqueles que concordam com a unidade essencial
sentim ento polêm ico, ao dizer: « E ste e o discípulo que dá do livro de João, consideram o capítulo vigésimo primeiro
testem unho a resp eito d estas cousas, e que as escreveu; e como um epílogo editorial. O trecho de João 20:30,31 quase
sabem os que o seu testem u n h o é verdadeiro». É feita a ce rtam en te é a conclusão do evangelho original de João.
te n ta tiv a p ara fazer este evangelho repousar em alicerces Alguns acreditam que o capítulo vigésimo primeiro seja uma
apostólicos, e tam bém para afirm ar a veracidade do adição, feita pelo próprio autor; e essa teoria não é impossível
testemunho daquele apóstolo, a saber, o apóstolo João. Dessa se considerarm os ap en as as evidências lin g ü ístic a s. Pelo
forma vemos que este evangelho é ao mesmo tempo polêmico e menos os versículos vigésimo quarto e vigésimo quinto são
evangelistico. uma inserção feita por alguma mão posterior, ou pelo menos
Além desses alvos primários, podem os observar alguns
feita por ed ito re s m ais recentes, com o com provação da
outros propósitos: veracidade do evangelho de Jo ão , com provação essa que
poderia te r sido fe ita após o falecim ento do autor,
1. C o m b a te r 0 ju d aísm o ortodoxo da época, que havia especificamente para estabelecer o evangelho mais claramente
em alicerces apostólicos, p osto que o apóstolo Jo ã o é ali outrossim, poderia ter sido inteiramente editorial ou mesmo
identificado como o autor, embora o seu nome jamais apareça produto da imaginação, como criação literária, como, para
diretam ente m encionado no evangelho de Jo ã o . (Ver a exem plificar, a re ab ilitaç ão de P edro, seg u n d o lem os no
discussão sobre o problema de autoria, em um item anterior capitulo vigésimo primeiro. Esse mesmo redator ou editor, ao
desta introdução). Alguns estudiosos têm conjecturado que ajuntar os diversos tipos de material, teria criado certo caos na
este capitulo vigésim o prim eiro, bem com o algum outro ordem dos acontecimentos.
material, poderiam ter sido acrescentados por membros do Segundo essa mesma teoria, também é possível que tivesse
circulo joanino, ou por membros do círculo de discípulos ou havido mais de um redator. Algumas das adições teológicas
mesmo de algum discípulo proeminente do apóstolo João. Esse seriam as seguintes: João 1:22-24,26,33; 3:5; 3:24; 4:2,22;
epílogo evidentemente também tem por propósito assegurar, à 5:28,29; 6:27; 7:20,21,38,39; 10:34-36; 11:2; 12:17,18; 18:32;
comunidade c ris tã , que Pedro ap ó sto lo , a tu a lm e n te uma 19:34,35; 20:9. Rudolph Bultmann foi o grande campeão dessa
coluna autorizada da igreja cristã, fora perdoado depois de ter teoria (D a s E v a n g e liu m d es J o h a n n e s , G o ttin g en :
negado a Jesus. Ora, esse fato não foi claramente exposto pelos Vandenhoeck and lluprecht, 1941; M eyer's Commentary).
evangelhos sinópticos, sendo um detalhe que requeria maiores B ultm ann tam bém procurou re c o n s titu ir esse evangelho
esclarecimentos. segundo sua ordem original, isto é, cronológica e literária,
b. Teoria das paredes divisórias antes dos redatores supostos terem efetuado o seu manuseio.
Essa teoria assevera essencialmente que este evangelho de Uma vez mais, entretanto, as evidências lingüísticas são
João na realidade é obra de mais de um autor, podendo ser co n trá ria s a ta is «em préstim os», tira d o s de fontes infor-
«dividido» ׳entre diversos autores; e também afirma que vários mativas tão diversas, a menos, naturalmente, que um único
níveis do material literário podem ser descobertos. Essa teoria redator tivesse trabalhado, reagrupando e reescrevendo todas
tem estado associada a nomes tais como Wellhausen, Schwartz as fontes informativas que empregou. Porém, não é muito
e B.W Bacon; porém, o seu expositor mais habilidoso tem grande a possibilidade dessa obra editorial, especialmente nos
sido, provavelm ente, J .C .B . M ohr, de T ub in g en , na Ale* tempos antigos, quando os autores tomavam de empréstimo
manha, que publicou dois livros de E m anuel H irsch, D as em larga escala, sem pejo, de outros escritores, sem lhes darem
vierte Evangelium in seiner ursprunglichen G elstalt . e Studien qualquer crédito. Outrossim. poucos eruditos têm favorecido
zum vierten Evangelium . Para Hirsch, o evangelho original de essa teoria. Além disso, tal como no caso da teoria das paredes
João co n sistiria em sete seções, cada qual com cinco divisórias, existem talvez alguns elementos verdadeiros nesta;
subdivisões; e Hirsch então conjecturou que a parte escrita por m as. a u n id ad e essencial ain d a assim fica p reserv ad a,
Joào teria sido preparada por um comerciante, que viajava em demonstrando ter havido essencialmente um autor.
visita a Jerusalém, e que, ali estando, ajuntou algum colorido d. Teoria dos deslocamentos
local, que as gerações sucessivas equivocadamente teriam
imaginado ser provas de que o evangelho era proveniente de Essa teoria assegura essencialmente que a ordem original do
Jerusalém . P o sterio rm en te, esse sim ples esboço de um evangelho foi perturbada, talvez por mero acidente, e que a
evangelho teria caído nas mãos de um eclesiástico qualquer, o subseqüente junção das seções diversas de papiros criou um
qual teria acrescentado o capítulo vigésimo primeiro, tendo evangelho ex trem am en te d iferente, q u a n to à ordem dos
também adicionado, noutros trechos, algumas alusões ao acontecim entos, do que aparecia no orig in al. E ssa teoria
apóstolo Jo ã o . a fim de em p re sta r ao livro aparências de repousa em especulações acerca das dimensões dos pedaços de
alicerce apostólico. Por semelhante modo, o livro teria sido papiro, e, mediante um novo arranjo, uma suposta melhor
enriqueciao por citações tiradas do V.T., além de passagens simetria teria sido conseguida e restaurada. O arranjo feito por
contra o gnosticismo. Alegorias de natureza teológica também F .H . H oare (T h e O rig in a l O rder a n d C h a p te rs o f J o h n 's
teriam sido acrescentadas, tais como a do Bom Pastor, para Gospel), embora seja um dos representantes mais destacados
fazer o contraste entre o superintendente cristão e o herege dessa teo ria, e n tra em g ran d e d iscó rd ia com o u tra s
gnóstico. Um exemplo de supostas adições, feitas pelo segundo restaurações semelhantes, feitas por autores como Friedrich
suposto autor, seria o seguinte: João 1:15,24; 2:13,17,25; Spitta. F.W . Lewis, Jam es Moffatt, J.H . Bernard e G.H.Ç.
3:5,7.11.14.15.24.31; 32; 4:2.22,23.36*38.44.45; 5:22-24.29.30, Macgregor, as quais têm alguma coisa de comum entre si.
34,39,43; 6;8.22,28*30,35.36,39.40,44.45.51,53-56,64; 67*71; Escritores recentes, tais como E.C. Hoskyns, C.II. Dodd,
7:38,39; 8:23',24,36,46; 10:9,11*13.16,25,26.28,29,34.35; C.K, Barrett, além de outros, não têm descoberto qualquer
11:13.22,42,52; 12:14-15.26.42.43.50; 13:2,3,10,11,17-20.23, necessidade para tais teorias.
27-29,34-38; 14:3,8.11,13,14,18-25; 15:1-3,6,10-12,14,16, Apesar de talvez surgirem alguns elementos de verdade,
20-27; 16:1.23,25,26.29*32.33; 17:3,11,12,16.20,21,23; 18:1,5, aqui e ali, nessas várias teorias, nenhuma teoria parece ser tão
6.9,14.20.24,32.39.40; 19:4*6.14,26-28,35-37; 20:2,11; 21:1*25. facilmente demonstrável como aquela que dá apoio à unidade
Contra e ssa te o ria , podem os o b serv ar que p a rte desse essencial do livro, que diz que somente um autor escreveu este
complexo exame e minuciosa divisão do evangelho de João não evangelho, com a possível exceção do capítulo vigésimo pri-
passa de ficção da imaginação, e a taxa de probabilidade de que meiro do mesmo.
isso realmente represente a verdade, quanto à composição 9. RELAÇÀO ENTRE O EVANGELHO DE JOAO E AS
desse evangelho, é extremamente baixa. Outrossim, a unidade EPÍSTOLAS JOANINAS Ε O APOCALIPSE:
lingüística do evangelho de João simplesmente não permite a Essa questão é muito antiga, sendo um problema que tem
existência de tantos níveis diferentes de composição. Também atraído bastante atenção de escritore9 tanto antigos como
podemos observar que aqueles que apresentam e9sa e outras m odernos. Pelos m eados do século I I I D .C ., Dionísio de
teorias similares estão em grande conflito, entre si, sobre como Alexandria preparou alguma boa evidência para mostrar que
esse evangelho deve ser dividido. Não é mesmo impossível que este evangelho de João e a epístola de I João foram escritos
algum trabalho editorial tenha sido efetuado, e que o capítulo pelo m esm o a u to r, em bora tiv e sse negado que o livro de
vigésimo prim eiro seja um desses acréscim os ed ito riais; A p o c a lip se pudesse te r sido esc rito pelo m esm o a u to r. O
todavia, a unidade essencial do livro tem mais sentido do que historiador eclesiástico Eusébio confirmou esse parecer, e,
essa teoria, e pode ser d em o n strad a com m uito m aior diferentemente de muitos pareceres antigos, esse pensamento
facilidade. vem sendo preservado, até os nossos próprios dias, sem sofrer
c. Teoria da redação gran d es asséd io s. E ssa s d ú v id as têm sido lev an tad as
Essa teoria diz essencialmente que um editor reuniu, em um essencialmente à base de questões como o conteúdo, o estilo e o
todo completo, diversas fontes informativas extremamente vocabulário (isto é. considerações dc ordem lingüística). Assim
divergentes entre si, muitas das quais nem ao monos eram é que A.E. Brooke comparou m uitas passagens do evangelho
evangelhos primitivos, orais ou escritos. Assim é que haveria, de João com as epístolas joaninas. (Ver a sua obra Criticai and
como uma dessas fontes, os discursos reveladores, e, como E xegetical Com m entary on the Johannine Epistles , Nova
outra fonte, a «fonte informativa de sinais». A fonte reveladora Iorque, Charles Scribner's sons, 1912. Inter. Critic. Commen-
proveria 0 prólogo e as declarações de Cristo sobre o «eu sou». tary, págs. 129*135). E as suas conclusões são favoráveis a
E a fonte informativa de sinais (por exemplo, João 20:30,31) essa posição. Por sua vez, C.H. Dodd («The First E pistle o f
provavelmente seria um tradição separada. Além disso, o John and the Fourth Gospel», no Bulletin of the John Kylands
autor, por motivos de interesse teológico, adicionou deter- Library, Vol. XXI. 1937, págs. 129*156), encontrou evidências
minado m aterial p a ra em prego eclesiástico , como, por suficientes para dar apoio à idéia de uma comum autoria para
exemplo, o sexto capítulo, que provê um caráter eucarístico ao esses dois livros.
discurso feito na sinagoga de Cafarnaum. Parte desse material, T odavia, existem m uitos estu d io so s que acham ser
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preferível crerm os que e stá m ais próxim o da verdade acontecim entos. No evangelho de Jo ã o não há qualqaer
aceitarmos que as epístolas joaninas foram escritas por algum pequeno Apocalipse ou bloco de asseveraçôes proféticas, e nem
outro autor, que não o autor do evangelho de João, como, por m esm o m u ita s d essas asseveraçôes, segundo se vê nos
exem plo, algum d is c íp u lo in tim o do a u to r do q u arto evangelhos sinópticos. Nestes evangelhos, a última ceia é
evançelho. Essas conclusões se fundamentam em diferenças comida no dia da páscoa; já no evangelho de João isso sucede
lingüísticas e de conteúdo. Algumas diferenças doutrinárias na noite anterior. João não registra qualquer narrativa sobre a
têm sido alistadas, conforme se vê abaixo: ascensão. E assim sucede que m enos de dez por cento do
1. A epístola de I João está mais próxima da doutrina cristã m aterial dos evangelhos sinópticos en c o n tra paralelo no
em geral do que o evangelho de João. evangelho de João; mas este depende igualmente de fontes
informativas válidas, embora diferentes. Os eruditos modernos
2. A influência do gnosticismo se mostra mais aguda nas se têm sentido especialmente impressionados com a narrativa
epístolas do que no evangelho. dada por João acerca dos últimos dias de Jesus na face da terra
3. No evangelho, o julgamento é exposto como um processo (que atualmente, segundo se pensa, cobriram alguns mesesl,
presente. Já. nas epístolas, trata-se mais de uma manifestação em seu m inistério final em Jeru sa lém , incluindo os seus
escatológica, futura. julgamentos, os seus sofrimentos e a sua morte, e acreditam
4. Nas e p ísto las, a m orte de C risto é a p re se n ta d a como aue João possuía fontes antiqüíssimas e fidedignas a respeito
expiação e remoção da barreira que impede a nossa comunhão desses dias finais, muito mais completas e satisfatórias do que
com Deus. Mas, no evangelho de João, essa morte se limita à as fontes in fo rm ativ as de que aisp u n h am os evangelhos
questão da remoção do pecado do mundo. (Não obstante, uma sinópticos.
comparação entre João 1:29 e 3:16, por um lado, e I João 2:2; João registra apenas oito dos muitos milagres operados por
3:5 e 4:9,10, por o u tro lado, d em o n stra que o conceito J e s u s , e q u a tro desses não podem ser en co n trad o s nos
subjacente é o mesmo). evangelhos sinópticos. Esses quatro são: a água transformada
5. No evangelho de João, o Espírito Santo é uma pessoa; nas em vinho (João 2:1-11); cura do paralítico de Betesda (João
epístolas joaninas é mais uma inspiração profética. 5:1-16); o cego de nascença (João 9:1-38); e, o mais importante
de todos, a re ssu rreiçã o de Lázaro (Jo ão 11:1-44). João
Quanto a esses argumentos, além de outros semelhantes, tam bém om ite as m u ita s n a rra tiv a s so b re exorcism os de
pode-se observar que, na realidade, são bastante superficiais , e dem ônios, que os sin ó p tico s re g is tra ra m . A seleção de
que qualquer leitor que conheça bem tanto o evangelho de João milagres, feita pelo autor do evangelho de João. foi altamente
como as epístolas de João, não encontra grande dificuldade em seletiva, calculando apresentar o poder sem-par do Senhor
derrubar por terra essas teorias, uma vez aue seja ajudado pela Jesus. João também não apreeenta parábolas, conforme fazem
observação de que diferentes oportunidades e circunstâncias, os evangelhos sinópticos; por outro lado, expõe discurs09
bem como audiências diversas, facilmente podem explicar tais a ltam en te desenvolvidos, como aqueles sobre o «pão», 0
diferenças. «vinho», o «Bom P a sto r» , a «luz», a «oração sum o sacer-
Apesar da segunda e da terceira epístolas de João serem dotal», o «Consolador», etc.
muito breves, o que nào nos permite qualquer análise literária Abaixo apresentamos um esboço do conteúdo do evangelho
mais extensa, por outro lado, estão vinculadas à primeira de João. E embora muitos outros esboços igualmente válidos
ep ístola de Jo ã o por d iv ersas sim ilarid a d es, ta n to em possam ser apresentados, este evangelho, mui naturalmente,
pensamento como na linguagem. Por exemplo, a passagem de se divide em dez porções:
II João 7 parece fazer alusão aos falsos mestres da primeira
ep ísto la de Jo ã o , os q u ais negavam a v erd ad e cardeal da I. Prólogo: A P a la v ra , o L o g o s , o C risto preexistente.
encarnação, o que, naturalmente, é também um dos temas A encarnação—João 1:1-18.
mais salientes do evangelho de João.
II. João B a tista e suas relações para com Jesu s—João
Entretanto, é perfeitamente evidente para aualquer pessoa 1:19-51.
? ue está afeita a ler o N.T. grego, que o autor do evangelho de
oão nâo p o d e ter sido, igualm ente, o a u to r do livro de I I I . Revelação de J e su s na Judéia, na Galiléia e na
Sam aria—João 2:1 4:54 ־.
Apocalipse. O grego do evangelho de João é um grego koiné
simples, embora literário. J á o grego do livro de Apocalipse, 1. O casamento em Caná (2:1-11)
em contraste, fica muito a desejar gramaticalmente, diferen- 2. A purificação do Templo (2:12-22)
ciando-se de qualquer outro grego usado no N.T. Por essas 3. A primeira páscoa (2:23-25)
razões é que alguns estudiosos asseveram que certo discípulo,
conhecido pelo nome de João, o ancião, tenha sido o autor do 4. Nicodemos e o novo nascimento (3:1-21)
livro de Apocalipse. E outros intérpretes asseveram que o 5. O testemunho de João B atista (3:22-30)
au to r era in teiram en te desconhecido, tam bém cham ado 6. O testemunho do alto (3:31-36)
«João», embora não possa ser exatamente identificado. Essa 7. Jesus e a mulher sam aritana (4:1-26)
foi essen cialm en te a conclusão a que chegou D ionísio de . 8. Jesus e os samaritanos (4:27-42)
Alexandria, sendo geralmente apoiada pelos eruditos moder-
nos. (Quanto a uma discussão mais ampla sobre esse assunto, 9. Jesus e os galileus—o filho do oficial (4:43-54).
ver a introdução ao livro de Apocalipse, no item intitulado IV. D iversos Sinais e Controvérsias (5:1-9:41)
Autor).
1. Cura de um aleijado e a controvérsia sobre o sábado
(5:1-18)
10. CONTEÜDO 2. Unidade do Pai e do Filho: O Filho dá vida (5:19-47)
Existem muitas diferenças genuínas de conteúdo, no quarto 3. O pão da vida: a multidão é alimentada (6:1-15)
evangelho, quando confrontado com os evangelhos sinópticos. 4. Jesus anda sobre o mar (6:16-21)
Verifica-se notável diferença quanto à ordem e a localização 5. Em Cafarnaum: discurso na sinagoga (6:22-59)
dos acontecimentos. Os evangelhos sinópticos apresentam o 6. A prova da fé (6:60-71)
ministério de Jesus quase inteiramente confinado à Galiléia,
com apenas alguns dias finais em Jerusalém, já perto de sua 7. A festa dos Tabernáculos (7:1-14)
morte e ressurreição. Por outro lado. o evangelho de João 8. Mais controvérsias (7:15-24)
apresenta o ministério de Jesus como se tivesse ocorrido auase 9. Tentativa para aprisionar a Jesus (7:32-36)
inteiramente em Jerusalém ou nas cercanias dessa cidade. O 10. Jesus e a mulher adúltera (7:53-8:11)
evangelho de Jo ão (ao m encionar fe stiv id ad e s ju d aicas
especificas) dá-nos a idéia de que o ministério de Jesus se 11. Jesus é a Luz do mundo (8:12-20)
prolongou por trê s anos. M as os evangelhos sinópticos, 12. Controvérsia sobre a autoridade de Jesus (8:21-59(
mediante menções similares das festividades religiosas dos 13. Cura do cego (9:1-41)
judeus, parecem falar apenas de um ano de ministério para
Jesus. João não nos presenteia com qualquer narrativa sobre o
nascimento, o batismo, o sofrimento no jardim do Getsêmani, V. Prelúdio ao Fim do Ministério Público de Jesu s—
ou mesmo sobre qualquer tentação sofrida por Jesus da parte João 10:1 - 11:57
de S atan ás, seg u n ao salien tam os o u tro s evangelhos, 1. O bom Pastor (10:1-18)
so b retu d o os de M ateus e de L ucas, que enfatizam esses 2. A festa da Dedicação (10:19-40)
JOÀO 261
3. A r e s s u r r e iç ã o d e L á z a r o ( 1 1 :1 -5 7 ) 1 . O a p r is io n a m e n to (1 8 :1 -1 1 )
VIII. Oroçõo Sumo Sacerdotal— João 17:1-26 B־״k־״r B.. Th* N .w r ״ ״. . , ™ ־ ״ ״w G o .p ,a * d Λ « .,
IX . Do G etsêm ani ao Calvário— J o ã o 1 8 :1 -1 9 : 4 2 N Y .: B a m e a a n d N o b le . 1964.
O ln te r p r e te r 's B ib le está u tiliz a d o neste c o m e n tá rio p e la g e n til p e rm is s ã o da
A b iiig d o n C o k e s b u r y Press, N a s h v ille . D e s ta o b ra . sâo c ita d o s , em Jo áo ,
W ilb e r t F . H o w a rd e A r t h u r J o h n G o ssip.
Capftulo 1
Q u a n to a n o ta s s o b re evangelho , b e m c o m o s o b r e s e u s v á r i o s s e n t i d o s e u s o s , v e r a s n o t a s e x i s t e n t e s e m R o m . 1 :1 6 .
Q u a n t o à s n o t a s s o b r e a d a t a d o e v a n g e l h o d e J o ã o , s o b r e s e u a u t o r , p r o v e n i ê n c i a , d e s t i n o , f o n t e s i n f o r m a t i v a s , r e la ç ã o p a r a
co m o p e n s a m e n t o c o n t e m p o r â n e o r e lig io s o e f ilo s ó f ic o , in f lu ê n c ia e x e r c id a p e lo V . T . e p o r o u t r a l it e r a t u r a c r i s t ã p r im i t i v a ,
p r o p ó s ito s , u n id a d e , r e la ç ã o p a r a c o m a s e p í s t o la s j o a n i n a s e p a r a c o m o l i v r o d e A p o c a lip s e , e t a m b é m q u a n t o a o e s b o ç o g e r a l
d o c o n t e ú d o , v e r a s e c ç ã o i n t r o d u t ó r i a a e s te e v a n g e lh o .
E S TR O FE S V E R S ÍC U L O S N O P R IM E IR O C A P tT U L O
1 la ,b
2 lc ,2
3 3 a ,b
4 4 a ,b
5 5 a ,b
(com entário em prosa) 6 -10a
6 1 0 b ,c
” 1 1 a ,b
( comentário em prosa) 1 2 ,1 3
8 1 4 a ,b
9 1 4 c ,d
10 1 4e , 16a
( comentário em prosa ) 1 6 b , 15
11 1 7 a ,b
(comentário em prosa) 18
n r n ’ : ׳μ * r* * fc ׳í * i
fÁ , ή ν « ־1/ / 4 ׳ r - í K - A U f i .■
Ç T T T ' ־i . , ■J ▼ ־
* ! * * β * Y C 1 'f * .f $ 1 r * Y \ r r > 1 .’p i p e * n *1
JiM<ry2 fc^> ,',ai ) ׳v .·/ί ( Q z
fS S S Jhi· A ' a ]» ' ׳f 4 / ►< .·>־,·. רΥ λ j / ϊ ι λ 'φ ?g^ * ־
u £ j* r < f c á r ׳/.x . *״j p c x Q i 4 A u * tN ^ \if\h \
1 . ׳Y ! ; ״/ , « . '/ ? · · Λ n ' ׳vb y y
* t y j κ ! ־, * · Λ · * ι Â f i f j üt A y f c y t ^
r * · > !״יf μ 4 r α * y t u c t i t * -
y . . .W a ? /K # M h W . ,
W J ^ f - A A * V -Λ , v * f i r K M t 1י י
· V \ Λ . · י
, r . '. , , : , 1c i a H x w r í i f
* · * * י. »
C ó d e x W , S é c u lo V , p r im e ir a p á g in a d o E v a n g e lh o d e J o â o , — C o r t e s ia ,
S m ith s o n ia n In s t it u t io n , F re e r G a lle ry o f A r t , W a s h in g to n , D .C .
JOÃO 263
O «Logos» trouxe vida e revelação da parte de Deus e por conseguinte, somos forçados a rejeitar declarações como aquela feita
por Harnack (Z eitschrift F. T. u n d Κ ., 2nd Jah r., pág. 230): «O prólogo não é a chave para a compreensão deste evangelho, mas
tem antes a intenção de preparar o leitor helenístico para fazer o exame do mesmo». E stá mais perto da verdade a afirmação que
diz que a doutrina do Logos tem por desígnio preparar toda a humanidade para compreender a revelação de Deus na pessoa de
Cristo. Lange (Introduction to J o h n , pág. 51 do Lange’s Commentary), acerta mais em cheio o alvo quando diz: «A doutrina do
Logos. até mesmo de forma subentendida, percorre todos os escritos de João II João 1:1: Apo. 19:13): mas, em substância,
permeia o Novo Testamento em sua inteireza, especialmente nos escritos de Paulo (ver Col. 1:15-19; Heb. 1:3; Nlat. 11:19 e Luc.
11:49)».
1:1: No principie ·ro 0 Verbo, · 0 Verbo estava com Deu!, e 0 Verbo era Deut. 3 . O ríg e n e s p en sa va q u e se tr a ta d e s a b e d o ria d iv in a , e q u c essa s a b e d o ria
é C r is to . ( V e r e m J o a n n e m I V . , p á g s . 19 e 2 0).
* * *
4 . T e o d o r o d c M o p s u é s tia e o u tr o s ju lg a v a m tra ta r-s e d a e te rn id a d e .
· N o p r i n c i p i o e r a o V e r b o . . . » T e m o s a q u i u m a ó b v ia r e f e r ê n c i a às 5 . O s s o c in io s ( c ta m b c m a lg u n s u n i t á r i o s m o d e r n o s ) , im a g in a v a m
ialavras in ic ia is d o V . T . , q u e d e scre ve m a c ria ç ã o o r ig in a l. E ssa a lu s ã o a o
Í iv ro d e G ênesis, q u e p e rte n c e a o V . T . , se to rn a a in d a m a is p a te n te q u a n d o
tra ta r-s e d o e v a n g e lh o .
E M B O R A h a ja d iv e rs a s m a n e ira s d c a lg u c m c h e g a r à m e sm a c o n c lu s ã o ,
nos le m b ra m o s q ue q u a lq u e r ju d e u p o d ia fa la r c o n s ta n te m e n te d o liv r o d e
is to é. m e d ia n te d ife re n te s in te rp re ta ç õ e s d o v o c á b u lo a rc h e , c o n tu d o , a
Gênesis, e c itá -lo . c o m o * b e re s h ith * . is to é, c o m o N o p r in c ip io . . . À base
m a io r i a d o s i n t é r p r e t e s s e m p r e c h e g a m à m e s m a c o n c lu s ã o — a q u i é
dessa o b se rva çã o , a lg u n s in té rp re te s tê m in s is tid o q u e a fra se e m p re g a d a
e n s in a d a a e te rn id a d e d o V e r b o d c D e u s . E n e n h u m a o u tr a in te rp re ta ç ã o é
pelo a p ó s to lo Joào^é m e ra m e n te u m a re fe rê n c ia à c ria ç ã o o r ig in a l. Se a s s im
p ossíve l q u a n d o nos le m b ra m o s d a a n tig a n o ç ã o a c e rc a d a n a tu re z a d o
fosse, essa fra se e n s in a ria m e ra m e n te a p re e x is tê n c ia d o L o g o s . m a s n à o .
*Lo g o s». Q u a lq u e r o u t r a in te r p r e ta ç ã o s e ria u m e s c á rn io d e sé culo s de
necessariam ente, a su a e te rn id a d e . D e ve m o s o b s e rv a r, e n tr e ta n to , q u e este
filo s o fia e s p e c u la tiv a , a q u a l d e s e n v o lv e u a d o u t r in a d o ·L o g o s ·. e q u e o
versículo n ào d iz «N o p r in c íp io o L o g o s se to m o u , fo i c ria d o » , e tc .. e, s im .
a u t o r d e s te e v a n g e lh o d e s c o b riu ser tà o a p r o p r ia d o c o m o v e íc u lo de seus
que ele já e ra . A s s im s e n d o , a in d a q u e essa fra s e n a d a m a is se ja d o q u c u m a
e s fo rç o s a o e n s in a r a lg o s o b re a n a tu re z a d o C r is to e te rn o .
referência a o p o n to , n o te m p o , e m q u e o c o rre u a c ria ç ã o o p e ra d a p o r D e u s ,
já e n c o n tra m o s a li o ·L o g o s » e m e x is tê n c ia , e isso c la ra m e n te é a n t e r io r a o « ...J o ã o eleva essa fra s e , d c su a re fe re n c ia a u m p o n to n o te m p o — o
ponto d c te m p o q u c a s s in a lo u 0 co m e ç o d a c ria ç ã o . N a tu ra lm e n te q u c isso c o m e ç o d a c ria ç ã o — p a r a o te m p o d c p re e x is tê n c ia a b s o lu ta , a nte s de
nâo re q u e r q u c o * L o g o s * se ja e te rn o , m a s tà o -s o m e n te q u c j á e x is tia a n te s q u a l q u e r a t o d e c r ia ç ã o , o q u c n ã o é m e n c io n a d o s e n ã o j á n o t e r c e ír o
da c ria ç ã o , c o n fo rm e a c o n h e ce m o s. P o ré m , q u a lq u e r in d iv íd u o q u e te n h a v e rs íc u lo d o p ró lo g o . Esse p r in c ip io n ã o te ve c o m e ç o ( c o m p a r a r o vs. 3 c o m
estudado o e n s in o s o b re o « L o g o s״, a c o m e ç a r p o r H e r á c lito , a tra v é s d o Jo ã o 1 ? :5 : I J o à o 1 :1 ; E fé . 1 :4 : P ro . 8 :2 3 e S a l. 4 0 :2 ). Essa e le va çã o d o
estoicism o. n o n e o p la to n is m o . c s p c c ia lm c n tc c o n fo rm e c ie é e xp re s s o p o r c o n c e it o , e n t r e t a n t o , a p a r e c c n ã o t a n t o c m a r c h e ( p r i n c í p i o ) , q u e
F ilo. o filó s o fo ju d e u n c o p la tô n ic o (v iv e u a té 5 0 D . C . ) , p o d e rá a f ir m a r q u c s im p le s m e n te a b re e spa ço p a r a o m e s m o , m a s a p a re c e p r in c ip a lm e n te na
crer q ue o L o g o s p o d e ria te r tid o u m co m e ço , o u q u c p o d e ria fa z e r p a r te d a p a la v ra ‘ c in ‘ ( c r a ) . q u c d e n o ta e x is tê n c ia a b s o lu ta . ( C o m p a r a r 0 v o c á b u lo
criação, seja c o m o fo r , é a lg o to ta lm e n te c o n t r á r io a q u a lq u e r n o ç ã o q u c já e i m i — e u so u — c m J o ã o 7 :5 8 ). Is s o a o invé s d e ‘ e g e n e to ’ ( v e io à e x is tê n c ia ,
foi p ro fe rid a n o m u n d o a n tig o a c c rc a d a n a tu re z a d o « L o g o s ·. U m ·I x ig o s · o u c o m e ç o u a s c r), v e rb o esse q u c é e m p re g a d o nos v e rs íc u lo s te r c e ir o e
quc tivesse tid o c o m c ç o n à o c o «Logos» d a a n tig u id a d e , e, s im , a lg u m a d é c im o q u a r t o , c q u c s c r e fe r e à c r ia ç ã o q u e v e io a e x i s t i r e a o V e r b o
estranha c ria ç ã o d c m e n te s e iv a d a s d e p re c o n c e ito s , as q u a is c r ia m u m (·L o g o s ► ). q u a n d o sc to r n o u c a m c ·. ( V in c e n t, 1,1 lo c .) .
C risto se gundo a im a g e m d c suas p ró p ria s e spe cu laçõ e s, a f i m de a d a p tá -lo « E m G ê n e s is 1 : 1 0 h i s t o r i a d o r s a g r a d o c o m e ç a d o p r i n c í p i o e v a i
a um siste m a te o ló g ic o a d re d e m e n te e r ig id o . N à o se p o d e e n c o n tr a r , em d e s c e n d o , a s s im m a n te n d o -n o s a v e re d a d o te m p o . M a s n este ca so. Joào
parte a lg u m a d o p e n s a m e n to a n tig o , u m a ú n ic a lin h a q u e re c o m e n d e a c o m e ç a n o m e s m o p o n to c v a i s u b in d o , c o n d u z in d o -n o s , dessa m a n e ira , à
teoria dc u m ·L o g o s · q u c n à o se ja e te m o . A s s im s e n d o , a e xp re ssã o « ...n o e te rn id a d e q u c a n te c e d e u o te m p o « . ( M illig a n a n d M o u t to n ) .
p r in c ip io ... ·, e m b o ra fa ç a a lu s à o à c ria ç ã o o r ig in a l, é u tiliz a d a n o e v a n g e lh o · O L o g o s n à o estava m e ra m e n te em e x is tê n c ia , p o ré m , n o p r in c íp io . M a s
de Jo à o c o m o e q u iv a le n t e à « e t e r n id a d e p a s s a d a » , n à o h a v e n d o n is s o o *a rc h e ' ( p r in c ip io ) , em si m e s m o c e m suas o p e ra ç õ e s , n e g ro , c a ó tic o , é
q u a lq u e r id é ia d c c s t a b c le c e r u m p o n t o d i s t i n t o , n o t e m p o , q u a n d o o q u e já h a v ia , e a sua id é ia e o seu c o m e ç o sào c o m p r im id o s c m u m a ú n ic a
*Logos» t e r ia t i d o c o m e ç o . D e s d e a e t e r n id a d e p a s s a d a q u e o « L o g o s » p a la v ra lu m in o s a , q u c é a p a la v r a 'L o g o s '. P o r ta n to , q u a n d o se d iz q u e o
sempre e x is tiu . *L o g o s ’ e sta va n o p r in c íp io , j á n is s o fic a e xpre ssa a s u a e x is tê n c ia e fe rn a , e
A p a la v ra q u c é u s a d a n o o r ig in a l g re g o , a rc h e (·׳p r in c íp io » ), e ra u s ad a ta m b é m já fic a in d ic a d a a s s im a s u a p o s iç ã o e te rn a n a d e id a d e * . (I.a n g e , in
com 0 p ro p ó s ito d c fa z e r re fe rê n c ia à g e ra ç à o p r im á r ia o u a o s u r g im e n to de lo c . ).
todas as coisas c a in d a q u c esse v o c á b u lo te n h a s id o u s a d o d e sta m a n e ira ·P o r o ito vezes, n a n a r r a tiv a d a c r ia ç ã o ( n o liv r o d c G ê n e s is ), o c o rre m ,
aqui, não há in d ic a ç ã o a lg u m a d e q u e isso q u e ira d iz e r q u e o «Lo g o s* teve c o m o se fo r a o r e fr ã o d e u m h in o . as p a la v ra s : \ . . c disse D e u s ...’ . João
comcço nessa o ca siã o ; p e lo c o n tr á rio , ele é v is to c o m o j á e m e x is tê n c ia nessa re ú n e to d a s essas d e c la ra ç õ e s d c D e u s c m u m a ú n ic a d c e la ra ç ã o , v iv a e
ocasião. d o ta d a de a tiv id a d e e in te lig ê n c ia , d c o n d e e m a n a m to d a s as o rd e n s d iv in a s :
P latào sc u tiliz o u dessa p a la v ra p a ra in d ic a r a fo r ç a g e ra d o ra , a fo rç a e le d e s c o b re , c o m o base de to d a s as p a la v ra s p r o fe rid a s , a P a la v ra q ue
o riginadora o u a q u e le q u c « com e ça *, q u e g era . P o r essa m e sm a ra z ã o é q u e fa la v a » . (G o d e *, i n :o c .) .
Jesus C ris to , n a p assagem d e A p o . 3 :1 4 , é re fe rid o c o m o o « p rin c íp io da
+ * *
c ria ç ã o d c D e u s » , p a la v r a s e s s a s a u e s i g n i f i c a m q u e C r i s t o é o a g e n te
p rim á rio , o · in ic ia d o r · d a c ria ç ã o , a to rç a o u e n e rg ia c ria d o r a , e ja m a is q u e · . . . e r a o V e rb o ...» A q u i te m o s a d o u t r in a d o L o g o s .
ele fo i a p r im e i r a c r i a t u r a a s e r c r i a d a . E s s e u s o t a m b é m a p a r e c e n o
a. H e r á c lito . N ossos in d íc io s m a is a n tig o s s o b re a d o u tr in a d o « Lo gos» sc
evangelho a p ó c rifo d e N ic o d e m o s , o n d e S a ta n á s é in t it u la d o de «arche» e n c o n tra m nos e s c rito s de, H e r á c lito (600 A .C .) , e m b o ra seja ve rd a d e que a
(comcço o u in ic ia d o r ) d a in iq ü id a d e . Isso s ig n ific a , c la ra m e n te , q u e e le é o p ró p ria p a la v ra «Lo g o s·· ia m a is te n h a s id o e m p re g a da p o r ele. N ão o b s ta n te , o
personagem q u e tro u x e o m a l à e x is tê n c ia , o o r ig in a d o r d o m a l. s e n tid o se fa z p rese n te . K e m bo ra n o s e s c rito s de H o m e ro , e m esm o no g re g ^
M u ita s in te rp re ta ç õ e s tê m s id o a tr ib u íd a s à p a la v ra a rc h e , neste te x to ; e doe d ia s de H e rá c lito . eese te rm o s ig n ific a s *(! « d is c u rs o » , e n sin o , o u . ta lv e z ,
« sabedoria», e. a s s im sendo, não pudesse ser u tiliz a d o p a ra e xpre ssa r a elevada
abaixo d am o s a lg u n s e x e m p lo s d a s m esm as: idé ia m e ta fís ic a d o « Lo g o s», c o n tu d o , já e s ta v a d e lin e a d a a d o u trin a , em bora
1. O p r in c ip io se ria D e u s P a i, p e lo q u c o V e rb o te r ia e s ta d o e te rn a m e n te não expressa p o r essa p a la v ra . H e rá c lito se re fe ria »0 p rin c íp io o rie n ta d o r de
eele. ( C ir ilo d c A le x a n d ria ). »eu m u n d o em flu x o , o n d e n in g u é m podo p is a r p o r d u a s vezes no m esm o rio .
Essa le i d e tra n s fo rm a ç õ e s produz, o c a rá te r o rd e iro d a s tra n s fo rm a ç õ e s que
2. O s g n ó stico s v a le n tin ia n o s (d e c o n fo rm id a d e c o m o q u c d iz Ir in c u c o n s titu e m o processo a este m u n d o ; e isso fo i c h a m a d o p o r H e rá c lito do u m a
1.8,5) in te rp re ta v a m -n a c o m o u m a h ip ó s ta s e d iv in a d is t in ta , e n tre o P a i e o espécie de «sabedoria», in e re n te ao « *to fo d este m u n d o . K s ta c a ra c te rís tic a ,
·Logos·. p ró p ria das m a n ife sta çõ e s d a n a tu re z a in te ir a , é q u e c o n tro la ria o p a d rã o e a
JOÀO
264
re g ra d e c o n d u ta co m un s a to d a s as coisas, c a ra c te rís tic a essa e x ib id a em tu d o β ju d a ic o s ; e e sses e m a n a m d e D e u s , e m a n a ç ã o e s s a q u e ta m b é m p o d r ser
em to d a s as p a rte s , c é se m pre u m a m a n ife sta çã o d a razão. M a s essa le i de e x pre ssa d a d e n tro d a e s tr u tu r a d a d o u tr in a d o * L o g o s » . p o rq u a n to a h tanbém
tra n s fo rm a ç õ e s ja m a is so fre a lte ra ç ã o . «O sá b io é so m e n te u m ...q u e ira o u nào
q u e ira s e r c h a m a d o p e lo nom e d o zeus». (F ra g m e n to 6 5 . c o n fo rm e d a d o p o r Ε
te m o s c c r t a m o d a lid a d e d e p a n t e í s m o . s e g u n d o se v o n o e s to ic is m o . F ilo
■·· - - -
B u rn e t, p á g . 65). « E 0 p en sa m e nto m e d ia n te o q u a l to d a s as coisas são g u ia d a s H P JH H R H I
a tra v é s de to d a s as coisas». (F ra g m e n t 19, o p . c it.) . m a is co m P la tã o a fa la r em h e b ra ic o . S eja co m o fo r, essa filo s o fia acaba p o r .sw
b. Os e stóicos. Esses, que to m a ra m d e e m p ré a tim o de H e rá c lito 08 seus m a is g r e g a ( m a is b a s e a d a e m P la tã o e n o e s t o ic is m o l d o q u e ser puro
co nce ito s m e ta físico s, e x p a n d ira m a idé ia dessa razão u n iv e rs a l e dessa le i de m o n o te is m o e m e ta fís ic a h e b ra icos. N o s e s c rito s d e F ilo . o ״L ogos» i a razão
tra n s fo rm a ç ã o , q uo p o r sua vez n ã o s o fre a lte ra çã o , e e v id e n te m e n te fo ra m o s d iv in a e u n iv e rs a l, a ra zão im a n e n te . q u e c o n té m d e n tro d e 8i m e srre 0 ideal
p r im e ir o s a e m p r e g a r o v o c á b u lo L o g o s c o m o i n t u i t o d e e x p r e s s a r esso u n iv e rs a l, m a s que , a o m esm o te m p o , 6 a p a la v ra e xp re s s a , que p ־ocede da
p rin c íp io . P ara cies, o « L o g o s» se ria a ra zão u n iv e rs a l, a fo rç a c ria d o ra e te rn a , a p a rte d c D eu s e q ue se m a n ife s ta neste m u n d o em tu d o q u a n to η ς υ ϊ existe.
e n e rg ia s u s te n ta d o ra c o rie n ta d o ra , a « a lm a do m u n d o » . T u d o isso são o u tra s S e ria a m a n ife s ta ç ã o q u e D e u s fa z de si m esm o n e s te m u n d o . P o r conseguinte,
ta n ta s expressões d o « L o g o s ; ״e dessa fo rm a fo i c ria d o u m tip o de p a n te ís m o , p a ra F ilo , o « Lo gos» se ria a s ú m u la to ta l d o liv r e e x e rc ic io d a s energias divinas.
com em anação 0 absorção fin a l. O « Ijo g o s ״seria o m u n d o (n a re a lid a d e u m a Dessa m a n e ira . ao re v e la r a si m e sm o. D eu s p o d e ria ser c h a m a d o d e «I.ogos>·; 1!
su b s tâ n c ia m a te ria l, a saber, o «fo g o» ). T ra ta r-s e -ia d o u n iv e rs o c o m o um a o « Lo g o s», n a q u a lid a d e de a g e n te re v e la d o r de I>eus. p o d e ria « r chamado
razão m u n d ia l a tiv a e c ria d o ra , e as suas m a nife staçõ e s fo ra m ch am a d a s de D eus.
« logoi s p e rm a tik o i» , o u so ja , «sem entes d a razão». T o d a s as fo rm a s e x is te n te s g . A d o u tr in a d o « I m k o s » n o e v a n g e lh o de J o ã o . Q u a lq u e r pessoa q u e leia oe
n o m u n d o , bem co m o to d a s as le is que a tu a m neste m u n d o , s e ria m ■log o i co n c e ito s e x p o s to s a c im a , s o b re a n a tu re z a d o « L o g o s ״. p o d e rá perceber, de
s p e rm a tik o i» o u m a n ife sta çõ e s d o « Lo g o s». A s s im , p o is, o « L o g o s» se ria a im e d ia to , q ue o c o n c e ito d o e v a n g e lh o de Jo ào so bre o « Lo g o s« n e lm c n te tera
o rg a n iza çã o d e to d a s as m in a d e s d e fo rm a s e de leia q u e e m p re s ta m n a tu re za s e m u ito s e le m e n to s s im ila re s , e que , n a re a lid a d e , o a u to r desse evangelho se
nom es aos o b je to s in d iv id u a is e in s p ira m e g o v e rn a m as suas a tiv id a d e s . P o r a p ro v e ito u d e u m a idé ia c o rre n te e bem c o nh e cida no m u n d o h e le n ista . a fim de
isso m esm o, o « L o g o s ״se ria u m a fo rça m a te ria l, có sm ico , im p e sso a l, e não u m a e x p re s s a r u m a p ro fu n d u v e rd a d e co nce rn e nte u pessoa d o C ris to encarnado.
pessoa. N ão o b s ta n te , a lg u m a s de suas c a ra c te rís tic a s e a tiv id a d e s são aquelas Q u e rasa d o u tr in a nào fo i c ria d a n o v á c u o , e q ue nào era in tc ir a m e ite o rig in a l a
a trib u id a s ao « Lo gos» pessoal, p e rte n ce n te ao p e n sa m e n to c ris tã o . P oe to que J o à o (e m b o r» em seus e s c rito s e x is ta m e lem entos d ife re n te s ), 0 fa to que não
o s e s tó ic o s e n s in a v a m u m a m o d a lid a d e d c p a n t e í s m o , o « L o g o s » é m u i d e v e c a u s a r s u r p r e s a a q u e m q u e r q u e s e ja , e n e m d e v e esse f a t o r ser
n a tu ra lm e n te re p u ta d o d iv in o . co n sid e ra d o co m o a lg o q u e la b o ra c o n tra a v e ra c id a d e dessa d o u trin a bíblica.
c. N o A n tig o T e s ta m e n to : N o e v a n g e lh o d c Jo à o . o « L o g o s » aparece co m o:
1. A P a la v ra , q u c c o rp o rific a a v o n ta d e d iv in a , é p e rso n a liza d a na poesiu 1. U m a fo rç a c ria d o ra
h eb ra ica. A s s im e que a tr ib u to s d iv in o s lh e süo c o n fe rid o s, v is to ser um a 2. U m a fo rç a c o n tro la d o ra
c o n tín u a revelaçào cie D eus. A P a la v ra è u m c u ra d o r (v o r S a l. 107:27); u m 3. U m a p e js o a . q ue e m b o ra d e v a ser id e n tific a d a co m D e u s . nào obstante é
m e nsa g e iro (v e r S a l. 147:15), e o a g e n te d o s d ecre tos d iv in o s (v e r I s . 55:1 1). pessoa d is t in ta d e D eu s « P a i« . E dessa m a n e ira Jo ào e v ita o co n ce ito panteísta.
(V e r ta m b é m S a l. 3 2 :4 ; Is . 4 0:8 e S a l. 119:1051. e lan ça o a lice rce p a ra o c o n c e ito d a T r in d a d e d iv in a .
2 . A P a la v r a é a s a b e d o ria p e r s o n if ic a d a . ( V e r J ó . 2 8 :1 2 ; P ro . 8 :9 1 . A 4. U m a p e rs o n a lid a d e , de n a tu re z a d iv in a , e m bo ra se tiv e s s e encarnado como
s a b e d o ria e s tá o c u lt a d o s h o g ie n s , p o r q u a n t o D e u s é a f o n te d e to d a a h om e m . E , ao m esm o te m p o , D eu s e h o m e m , is to !'!. o D eu s-h cm e m .
sa bedoria. A té m esm o a m o rto , que desve n d a ta n to s segredos, conhece a
sabedoria apenas co m o u m ru m o r. (V e r o vs. 22). M a s D eus p ossu ía a sabe d o ria O ríg e n e s f o i o p r im e ir o a d e c la r a r t a l v e r d a d e , a o q u e se s a ib a , nessus
desde o começo d e seus d ia s (is to é, desde to d a a e te rn id a d e — fo rm a s p o é tic a s p a la v ra s , ao e m p re g a r o v o c á b u lo g re g o th e a n th ro p o s . 0 8 teó lo g o s d o concilio
em te rm o s c o ncre tos). N ã o o b s ta n te , D ou s re vela a su a sa be d o ria , que e a fo n te de N ic é ia d e fin ira m a n a tu re z a de C ris to co m o « D e u s de D eu s» , «gerado, mas
da sa lvação p a ra 08 hom ens. A sa be d o ria e n v o lv e to d a s as revelações fe ita s p o r nào fe ito » . Ir in e u e n s in a v a q ue « D e u s se to rn o u h om e m , p a ra que o homem
D eu s, sendo esse o g ra n d e a tr ib u t o que c o m b in a to d o s 08 d e m a is a trib u to s p ud e sse to rn a r-s e D e u s » , e c o n s id e ra v a a enca rn a ção co m o a base d a esperança
d iv in o s . da im o rta lid a d e . O ra . tu d o isso re fu ta v a a heresia de Á r io , q u c ensinava que
« houve te m p o em q u c ele. C ris to , n ã o e x is tia » , pelo q ue ta m b é m , na heresia
M u ito 8 a c e ita m esta passagem co m o tre c h o m e ssiâ n ico ; e. se a s s im fo r,
a ria n a , C ris to era v is to co m o p a rte da c ria ç ã o de D eu s. V e r a nossa participação
v e rd a d e ira m e n te , e ntão te rá v in c u la ç ã o especial p a ra co m a nossa passagem de na d iv in d a d e de C ris to , I I Ped. 1:4.
J o à o 1:1.
O « L o g o s ״era re p u ta d o co m o c o n s u b s ta n c ia i co m o P a i. e era negado, na
3. A P a la v ra é o / l ׳v'o de J e o v á . A lg u m a s vezes esse m e nsa g e iro c d is tin g u id o
ig re ja crLstà p r im itiv a , oue o e s p irito d o «Ix>gos» m e ra m e n te v e io possuir 0
do p ró p rio D eu s, e d e o u tra s vezes é a lu sã o ao p ró p rio D eu s. (V e r G ê n . 16:7-13;
c o rp o fis ic o d e Je s u s de N azaré, p o r ocasião d e seu b a tis m o , te n d o abandonado
32:24-28; Osé. 12:4 ,5 ; Ê x . 2 3:2 0.21 e M a l. 3 :1 ). Podo-se v e r. p o r ta n to , q u e o
esse c o rp o p o r ocasião d e sua m o rte . P elo c o n trá rio , a ve rd a d e é q u e Jesus foi a
e n s in a m e n to c e n tra l d a d o u tr in a d a P a la v ra (ou L o g o s ) 8c e vid e n cia n o V .T ..
encarnaçfto d o «Ix>gos ״e te rn o , não h a v e n d o n is s o o e n v o lv im e n to de duas
em bora a h ja m a is se ja d e s e n v o lv id o com o u m co n ce ito filo s ó fic o , segundo
e n tid a d e s sepa ra d as, m as, pelo c o n trá rio , u m a ú n ic a pessoa.
sucedeu na G récia.
5. U m d o s m a is co nsp ícuo s e n s in a m e n to s de Jo à o so bre o ■■Logos» é que ele è
d. Uso nos liv ro s a p ó c rifo s . A d o u tr in a d a P a la v ra ta m b é m pode ser v is ta nos
q ue m re ve la a D e u s , s e rv in d o d c e lo d c conexão e n tre D eu s e nos, m o tiv o prio
liv ro s a p ó c rifo s d o V .T .. 08 q u a is , d e fo rm a g e ra l, co n tê m a id é ia d o p ró p rio
q u a l lhe c o n v in h a c o m p a r tilh a r d a s n a tu re z a s d iv in a e h u m a n a .
V .T .. em bora co m m o d ifica çõ e s, e sp e cia lm e n te n a d ire çã o d o p a n te is m o . N o
l i v r o S a b e d o ria d e S a lo m ã o ( e s c r it o e m c e rc a d e 100 A . C . I , a s a b e d o r ia é 6. O L o g o s v e io a fim d e a p r o x im a r D e u s d o s h om e n s, e, fin a lm e n te , a firo de
encarada co m o u m o u tr o te rm o q u e in d ic a a n a tu re z a d iv in a in te ir a . E ssa e n tre g a r os hom ens d e v o lta a D eu s. ao p o n to em q u e o s h om e n s viessem a
sabe d o ria nào é m e ssiâ n ica , m a s procede essen cia lm e n te d a p a rto d e D eu s, p a r tic ip a r d a essência d iv in a , c o n fo rm e e la se m a n ife s to u n o « L o g o s ״, na pessoa
sendo u m a v e rd a d e ira im a g e m de D e u s. E m S a b ed o ria de S a lo m ã o 7 :2 2 sc pode a o F i l n o , n o C r is t o , p o r q u a n t o f in a lm e n t e to d o s s e re m o s in te ira m e n te
le r: « E la é 0 h á lito d o p o d e r de D eu s. e u m a in flu ê n c ia p u ra que f lu i da g ló n a do tra n s fo rm a d o s em sua im a g e m . E ssa é a g ra n d e m ensugem de P a u lo , segundo
T o d o -p o d ero so ; p o rta n to , nada de c o n ta m in a d o pode e n tr a r nela. P o is e la é o so vê no tre c h o de R om . 8 :2 9 (onde n o ta s e x p o s itiv a s m a is e x te n sas podem ser
re sple n do r da lu z e te rn a , o e spe lh o sem m á cu la d o p o d e r de D eu s, e a im a g e m de lid a s so bre esse e m p o lg a n te a s s u n to ), o u ta m b é m em E fé . 3 :1 9 : 001. 2:10; I I
sua b e n ig n id a d e ״. A som elhança dessa passagem co m o tre c h o de H e b . 1:3 (u m C o r. 3 :1 8 . (o nd e as n o tu s e x p o s itiv a s ta m b é m d e v e m s c r c o n s u lta d a s (. Essa é í
tre c h o c n s to ló g ic o c e n tra l) é n o tá v e l, e. m u i p ro v a v e lm e n te , nào fo i co nse g u id a d o u t r in a m a is e le v a d a d o s is te m a c r is t ã o b í b lic o , e m b o r a v e n h a sendo
p o r p u ro a cid e n te . (V e r ta m b é m S a b ed o ria d e S ira q u e . c a p ítu lo s p rim e iro e v ir t u a lr a o n t e ig n o r a d a p e la i g r e j a , q u c s ó v o lt a a s v i s t a s p a r a quostãe»
v ig é s im o q u a rto ; o B a ru q u e . c a p itu lo s te rc e iro e 4 :1 -4 ). c o m p a ra tiv a m e n te in ic ia is d o perd ã o dos pecados e d a m u d a n ç a de endereço
p a ra o céu. O e va n g e lh o , to d a v ia , e n v o lv e m u ito m a is d o q u o isso. e a doutrina
c. Uso p o s te rio r no h e b ra ic o . Os co m e n tá rio s e as exposições d o V . T . , bem
d o «I>ogos« fa z-n o s le m b ra r q u a l ó o e n s in a m e n to c e n tra l d o evangelho de
com o a te o lo g ia ju d a ic a , p e rs o n a liz a v a m o co n ce ito da P a la v ra , e, sob o te rm o C r is to , a sa be r, a tra n s fo rm a ç ã o d o s cre nte s se g u n d o a p ró p ria imagem de
« te o fa n ia » , fo i c r ia d o u m a g e n te d e D e u s , c o m o se fo r a a u n iã o d o se u s
C ris to .
a trib u to s , s e g u n d o eles sào re ve la d o s aos hom ens. Is s o era d e sig n a d o co m o o
p r in c ip io to d o in c lu s iv o d o M e n ra (P a la v ra o u « L o g o s » ) de J e o vá . O s e ru d ito s 7. O u tr o s s im , o L o g o s é a e x p r e s s ã o d e D e u s n a c r ia ç ã o in t e ir a , e nfio
ju d a ic o s in tro d u z ira m essa id é ia nos T a rg u n s . o u seja, nas p a rá fra se s in se rida s m e ra m e n te p a ra o h o m e m , p o is ele se m pre e x is tiu , dosde a e te rn id a d e passada,
no V .T ., e s c rita s n o id io m a a ra m a ico . A s s im se nd o , p a ra fra s e a ra m n o tre c h o d c e te m e id o a m a n ifa s ta ç à o d e D e u s p a ra to d a s as d e m a is c ria tu ra s inteligentes.
G ên. 3 9:2 1: « A M o n ra e s ta v a o om José, na p ris à o » . A « M e n ra » ta m b é m te ria E le é a L u z de D e u s , e, nessa q u a lid a d e , ilu m in u u c ria ç ã o em sua totalidade,
s id o o a n jo q u e d e s t r u iu 08 p r im o g ê n it o s d o E g it o , e ta m b é m t e r ia s id o a in c lu in d o os h om e n s, d e m a n e ira bem e special. P o rta n to , em o u tra s palavras,
« M e n ra ״que m c o n d u z iu Is ra e l, na n u ve m d e fogo. cie é a m ensagem de D eu s, a P a la v ra do D eu s.
* * 3 a major, a dom: WH BF» RV «״ASV■ ·״RSV «■״NEB TT Jer R*«"·* g μ dodí. a major: (TR) WH « ־Bov Nm AV RV A8V RSV NEB( «״Zúr) fLoth) J « 8 » «<״
3 W..J 0.1; Jn 1.10: I Cor 8 4 . Col I.IK-17 ti· 1.2
As palavras S y é y ονεν devem scr unidas ao quc vem antes ou ao que vem depois? Os mais antigos manusc. (pM■7** ♦ אa B)
nio têm pontuação aqui; mas, seja como for a presença de pontuação cm manuscritos gregos, bem como nas fontes patrísticas,
nio pode ser reputada senão mero reflexo dc opiniões excgéticas então correntes accrca dos trechos sob exame.
A maioria da comissão ficou impressionada pelo consenso dos escritores antc-niccnos (ortodoxos c heréticos igualmente) quc
pensavam que 6 Ύ ^γο νεν deve ser entendido com o que segue. Porém, quando, no século IV D .C ., hereges arianos c ־
maccdònios começaram a apelar para a passagem para provar que o Espirito Santo deve ser tido como um dos seres criados, os
escritores ortodoxos preferiram tomar Ô *γεΎονεν com a sentença anterior.
A pontuação adotada para o texto, pois, concorda com o que a maioria reputou ser o equilíbrio rítmico dos versículos iniciais
do prólogo, onde o paralelismo em «escadaria», que leva gradualmente a um zênite o que parece exigir que o fim de uma linha
eqüivalha ao começo da próxima linha. (1).
Por outro lado, porém, nenhum desses argumentos é conclusivo, c outras considerações favorecem a idéia dc tomar-sc
Ò *γέΎονεν juntam ente com a sentença prévia. Assim, contra a consideração do chamado equilíbrio rítmico (o que, afinal, se
J64 JOÀO
destaca em apenas uma porçio do prólogo, n 20 envolvendo 6 y é y o v e v necessariamente), pode-se aventar o gosto que Joio
tinha p o r i n i c i a r u m a sentença ou cláusula com a palavra h e um pronom e demonstrativo (cf. 13:33; 13:8; 16:26; 1Joào 2:3-5;
3:10,16,19,24; 4:2, etc.)· Era natural que os gnósticos, que buscavam apoio no quarto evangelho para sua doutrina da origem
das ogdoad, entendessem 6 y í y o v t v juntam ente com a sentença seguinte («Aquilo que foi feito nele era a vida»— sem
importar o que isso possa significar). (2) É mais coerente com o estilo repetitivo de Joao, bem como com a doutrina joanina (cf.
5:26,39 e 6:53), para nada dizermos sobre o sentido do trecho, pontuar com um ponto após 6 y e y o v e r . B.M.M.
Q u a n to a u m e s tu d o re cen te em a p o io a to m a r δ y i y o v t v co m o q u e segue, v e r K . A la n d . « U b e r d ie B e d e u tu n g eines P u n c te s . <E ine U n te ro u c h u n g r u Joh.
1. 3 /4 1 » e m Studiea in the H iatory and T e x t o f the New Teatam ent in Honor o f K enneth Willis Clark, e d . p o r B o y d L . D a n ie ls e M . J a c k S uggs
( ■ Studiea and Documenta. x x ix ; S a K L a k e C it y , 1967(. p á g s. 161-187; u m a fo rm a e x p a n d id a d o e e tu d o apareceu n o Z e ita c h r ift f ü r d ie neuU scam entliche
W is e e n s c h a ft. l i x (1968), p ág s. 174-209. a tra v é s d a p a la v r a , p e lo e x e rc íc io d a v o n ta d e d e D e u s . V e r H e b . 11:3 sobre
1:3: Todas os coisas foram feitas por intermédio dek>, 0 som 01« noda do qae foi feito a c ria ç ã o e x - n ih ilo .
se foi. O s p r o p ó s ito s d a c ria ç ã o :
1. P r e p a r a r o p a lc o p a r a a c ria ç ã o e s p ir itu a l, a p a r tic ip a ç ã o n a vida
·T o d a s as cousa s f o r a m f e it a s p o r in te r m é d io d e le ,...··. O s vss. p r im e ir o e
d iv in a . V e r I C o r. 8 :6 . V e r ta m b é m I I P e d . 1 :4 .
se g u n d o fa la m s o b re as re la çõ e s e n tre o V e r b o e D e u s P a i, a d e id a d e : m a s
a q u i c o m e ç a a se r s a lie n ta d a a re la ç ã o d o V e r b o p a ra c o m o m u n d o . Essa 2. P a ra a g ló r ia d c C r is to (e s p e c ia lm e n te n o f a to d a filia ç ã o ). V e r Col.
d e c la ra ç ã o c a p re s e n ta d a e m d u a s p a rte s , u m a p o s itiv a c o u t r a n e g a tiv a , a 1 :1 6 . M a s ta m b é m p a r a c u m p r ir a g ló r ia d o F ilh o e m escala unive rsa l.
f im de in d ic a r u m a u n iv e rs a lid a d e a b s o lu ta d a fu n ç ã o c r ia t iv a d o V e r b o , o C o m p a r a r A p o . 4 :1 1 .
q u a l é o c r i a d o r d e s te m u n d o , b e m c o m o d e to d o s o s o u t r o s m u n d o s , 3 . N . Β : o vs. 4 d e s te c a p ítu lo (J o ã o 1). A v id a to rn a -s e lu z . D a criação
c o n h e c id o s c d e s c o n h e c id o s . S e m a m e n o r d ú v i d a , e s te v e r s í c u lo é fís ic a é q u e sc d e s e n vo lve a c ria ç ã o e s p ir itu a l.
p a r c ia lm e n t e p o l ê m ic o . A t a c a a n o ç à o e r r ô n e a d o s g n ó s t ic o s s o b r e a G ê nesis, c ria ç ã o e e v o lu ç ã o :
n a tu re z a e s s e n c ia lm e n te m á d a m a té ria , o q u e e x ig ia , se g u n d o e les, q u e 1 . O e s c r it o r d c G ê n e s is n à o c o n s id e r o u e ssa p o s s i b i li d a d e , p o is 0
D e u s in te rp u se sse u m a lo n g a sé rie d o s c h a m a d o s a e o n s o u in te r m e d iá r io s , c o n c e ito e s ta y a fo ra d o c s c o p o de s u a c u lt u r a . D e n t r o d a c u lt u r a grega,
e n tre ele m e sm o c a c ria ç ã o , a f im d c q u e e le 1)20 viesse a ser c o r r o m p id o : e M ile to (5 4 6 A . C . ) e n s in o u ta l c o n c e ito .
ta m b é m a s s e d ia a id é ia d e q u e esse ■ ·L o g o s · t e r i a s id o o c r i a d o r d e s te 2. O e n s in o s o b re as espécies é c o n t r a d itó r io a essa n o ç ã o , c nenhum
m u n d o , se n d o o seu D e u s , a o passo q u e e x is tir ia m m u ito s o u tro s m u n d o s , e s fo rç o p o d e h a r m o n iz a r os c o n c e ito s d o s h e b re u s c o m as te o ria s m odernas
n o u n iv e rs o , c o m m u ito s o u tr o s deuses s u b o rd in a d o s , o u seres e s p ir itu a is s o b re o d e s e n v o lv im e n to d a v id a .
po d e ro so s, q ue s e ria m os deuses, os q u a is , p o r su a vez. s e ria m os c ria d o re s
3 . Q u a lq u e r e n s in o s o b r e a id é ia d a e v o lu ç ã o , n e c e s s a r ia m e n te sc
dessas o u tra s c ria ç õ e s . N este caso, a in te n ç ã o e d e c la ra r q u e to d a s as co isa s,
d e s e n vo lve d c m o d o in d e p e n d e n te d a te o lo g ia d o A . T .
s e m u m a ú n ic a e x c e ç ã o , f o r a m f e it a s p o r a q u e le q u e , d e s d e to d a a
4 . E ra s g e o ló g ic a s ? O e n s in o m o d e r n o q u e e sta b ele ce u m g ra n d e hiato
e te rn id a d e , e sta va c o m D e u s.
e n tre G ê n . 1:1 e 2, a f im d c d a r e spa ço às e ra s g e o ló g ic a s , é p u r o e ng a n o. A
1. Ê i n ú t i l a t e n u a r a f u n ç ã o c r i a d o r a d o L o g o s ( o F ilh o ) . A c r ia ç ã o c r o n o lo g ia d e G ê n e s is n ã o d e ix a e spaço p a ra as d e s c riç õ e s a v e n ta d a s pela
fo i re a liz a d a p o r in te r m é d io d e le , m a s H e b . 2 :1 0 usa a m e sm a e xp re s s ã o c iê n c ia m o d e rn a . A s n a r r a tiv a s c o n tê m os g ra n d e s fa to s d a c ria ç ã o , e não
a cerca d a fu n ç ã o c r ia d o ra d o P a i. E m a m b o s os ca sos é u s a d a a p a la v ra d e s criçõ e s. £ i n ú t i l e s p e ra r m a is q u e isso.
g re g a « d ia ( ״a tra v é s ).
E ssa o b r a d a c r ia ç ã o é a tr ib u í d a , n a s E s c r itu r a s , a to d a s as trê s pessoas
2. C o l. 1 :6 usa as trê s p re p o s iç õ e s : a. ♦em» ( o F ilh o c o m o e s fe ra , im p u ls o
d a d e id a d e . É a tr ib u í d a a D e u s P a i. c o m o n o s tre c h o s d e G ê n . 1:1: Is.
in e re n te d a c ria ç ã o ): b . *p o r» ( o F ilh o c o m o a causa d a c ria ç ã o ); c. «para« (o
4 4 :2 4 : S a l. 3 3 :6 ; H e b . 2 :1 0 e 1 1 :3 . E a tr ib u í d a a D e u s F ilh o , c o m o nos
F ilh o c o m o o a lv o d a c ria ç ã o ).
tre c h o s d c Jo ão 1 :3 ,1 0 ; C o l. 1 :1 6 c H e b . 1 :1 0 -1 2 . E é a tr ib u í d a a D euí
3 . O L o g o s c r io u o ·p a n ta » (s e m a r tig o d e fin id o ) , is to é, a to ta lid a d e das
E s p ir ito S a n to , c o m o nos tre c h o s d c G c n . 1:2 e J ó 2 6 :1 3 . D e c la ra ç õ e s como
coisa s. Isso c o n d e n a a in te r p re ta ç ã o d e G a u s tu s S o c in u s , o q u a l p e n sa v a no
a q u e la q u e sc a c h a e m E fé . 4 :6 : « ...u m só D e u s e P a i d e to d o s , o q u a l é sobre
·tu d o » c o m o m e ra c ria ç ã o é tic a ( o F ilh o c o m o a fo n te d a m o ra lid a d e ) .
to d o s , age p o r m e io de to d o s e está c m to d o s ...» , in d ic a m q u e D eus «
E s p e c u la ç õ e s s o b re o te m p o d a c ria ç ã o (q u e e s ta ria fa z e n d o D e u s ante s m a n té m c m re la ç ã o ta n to d e tra n s c e n d ê n c ia c o m o d e im a n ê n c ia p a ra com a
d o a to c r ia tiv o ? ) o rd e m d a s coisas c ria d a s . N o fa to d c q ue e le é ·a c im a d e to d o s · c ·sobre
1. O rig e n e s : A c ria ç ã o te r ia s id o u m a to e te rn o d e D e u s , se m c o m e ç o todos» ( v e r E fé . 1 :2 2 ) ve m os q u e e le é tra n s c e n d e n ta l, e q u e c r io u tudo
d e n tro d o te m p o . m e d ia n te u m a to d c s u a v o n ta d e s o b e ra n a . P o ré m , ta m b é m le m o s q u e ele se
2. A b e la r d o : A c ria ç ã o s e m p re te r ia e x is tid o c o m o c o n c e ito e te r n o n a m a n ife s ta « p o r m e io d c to d o s e e m to d o s · (s e m d ú v id a p o r in te r m é d io d c sca
m e n te d c D e u s . E s p í r i t o ) ; c v i s t o q u e p o r o c a s iã o d a e n c a r n a ç ã o o « L o g o s » v e io a este
3. F iló s o fo s g re g o s, m ó rm o n s , e tc .: A m a té r ia s e ria e te r n a . A c ria ç ã o m u n d o , p a ra v iv e r e n tre os h o m e n s , e le p a sso u a ser im a n e n te . P o rém , sc
te r ia s id o a p e n a s a o rg a n iz a ç ã o d a m a té r ia . D e u s é i m a n e n t e . p o r o u t r o la d o t a m b é m é d i s t i n t o d e s u a c ria ç ã o ,
4. C ria ç ã o e x - n ih ilo : Esse é o e n s in o d a m a io r ia dos te ó lo g o s . A c ria ç ã o p o r q u a n t o as E s c r i t u r a s e m p a r t e a lg u m a e n s in a m h a v e r q u a lq u e r
f o i fe ita d o n a d a , o u (c o n fo rm e a a d a p ta ç ã o m o d e rn a ) d a e n e rg ia d iv in a , m o d a lid a d e d c p a n te is m o , o q u a l assevera q u e D e u s é tu d o e tu d o é Deus.
4 èv1 α ν τ ω ζ ω ή ή ν , κ α ί ή ζ ω ή ή ν τ ο φ ώ ς τώ ν α νθ ρώ πω ν
M | Λ | >51 ׳ímv fo o tw u I : ρ*' ״A B C K L X Δ θ I ! ♦ M0 οορ“ '-*>■ N a ju w ii » ** יי ״,· ׳si«■»*» T h rn d o tu «■'" · — ״ ־>״V alentinians **· *י
0234 P y ' 2K 33 â«i 700 802 1009 1010 1071 1079 1195 1210 1230 1241 1242 1S63 ״׳ו...׳.. Diatceenron- IV iv itrn i “ · • " "י51··'« ! ·״mniieus*’-1»' Clem ent1·* m<·»*’׳
1344 1:1« 1.V16 1!Ηβ 2l4s H 'jt Lecl vg syr ׳, יי■״cnp'·» nrm geo Theodotun“ * “ C ypria n A m b rw ia ete r Victonmus-Ilnm«· H ilu ry Augustioe $Λ0/101
u>cubmm DiateaMron !re n a ei» ‘*' d e m e n t''1 O rigcn C'y 1״ lan Eu-wbius .
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Chiyãbetom Nopnu* C y ril Thcodoret $ ia71y אI ) it* ·" ״ '·'■·· ׳·׳r 8 !׳·־yr*
7 ο δ το ς ή λθέν e tç μ α ρ τ υ ρ ία ν , ΐν α μ α ρ τυ ρ η σ η π € ρ ι τ ο ΰ φ ω τ ό ς , ΐν α π ά ν τ € ς π ισ τ € υ σ ω σ ιν δ ι ’ α υ τ ο ί ׳.
1:7: Este veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos
cressom por meio dele.
* ★ *
1 : 8 : KW n ã o e r a a l u x , m a s t a l o p a r a d a r t e s t e m a n l i o d a l a z .
B a tis ta n â o c ra o M e s s ia s , m a s tã o -s o m e n te u m a lu z s e c u n d á ria , u m reflexo
·E le n à o e ra a l u z . . . · . E n c o n tra m o s a q u i a c o n tin u a ç ã o d a p o lê m ic a q u e d a g ra n d e L u z q u e ilu m in a a to d o in d iv íd u o q u e v e m a este m u n d o . No
p r o c u r a d e s c re v e r o lu g a r o c u p a d o p o r J o ã o B a tis ta , n o e s q u e m a da o r ig in a l g re g o e n c o n tra m o s u m a c o n s tru ç à o g r a m a tic a l e n fá tic a , q ue ilu stra
re d e n ç ã o . ( V e r as n o ta s s o b re essa q u e s tã o , q u a n to aos d e ta lh e s , n o vs. 6 ). o c a r á tc r p o lê m ic o d este s v e rs íc u lo s . O a r t ig o d e f in id o fo i p o s to antes da
P re c is a m o s c o m p r c c n d c r, a d e s p e ito d a g ra n d e in flu ê n c ia e x e rc id a p o r João p a la v r a /u z . J o ã o n ã o e r a ·a lu z * , e, s im . a p e n a s u m a te s te m u n h a dessa luz.
B a tis ta , a d e s p e ito d o fa to d c q ue a lg u n s p e n s a ra m s c r ele o M e s s ia s , e a N a tu r a lm e n te , n à o d eve m o s p e n s a r q u e isso fo i d it o a pe n a s c o m rcfcrcn cia
d e s p e ito d o fa to d c q u e seu e s p ir ito p o litic a m e n te m ilita n te e sta va m a is de aos d is c íp u lo s in c r é d u lo s d e Jo à o B a tis ta , q u e se re c u s a ra m a ju n ta r-s e ao
c o n fo rm id a d e c o m as noções ju d a ic a s s o b re o M e ssia s, q u e o p r ó p r io João m o v im e n to c r is tã o , p o r q u a n to ta l d e c la ra ç ã o c e rta m e n te ta m b c m aponta
J0 A 0 249
p a r a to d o s o s ju d e u s in c r é d u lo s , e , e m ú l t i m o l u g a r , p a r a to d o s o s c h e g a ra m m e s m o a a c r e d ita r q u c e le fosse a re c n e a m a ç ã o d c E lia s . João
in c ré d u lo s em g e ra l. ·P o r ta n to , a té o n d e fic a s u b e n te n d id o q u e m u ito s , a té B a tis ta a fe to u — to d a s as classes— s o c ia is , te n d o c h c g a d o a a b a la r a té m e sm o
m esm o d e n tre os lid e re s , fa z ia m d e Jo ã o B a tis ta u m o b s tá c u lo , e n à o u m o s q u a s e i n t o c á v e is f a r is e u s e s a d u c e u s . « E n tã o s a ia m a t e r c o m e le
a u x ilio à fé , essas p a la v ra s fo r a m e s c rita s a té m e s m o c o n tra o s d is c íp u lo s de J e ru s a lé m , to d a a J u d é ia c to d a a c ir c u n v iz in h a n ç a d o J o rd ã o c e ra m p o r ele
Joào·. (L a n g e , in lo c .). b a tiz a d o s n o r io J o rd ã o , c o n fe s s a n d o os seus p e c a d o s ( ״M a t . 3 :5 ,6 ; v e r as
D u r a n te q u a tro c e n to s a no s o p o v o de Is ra e l n à o co n h e c e ra q u a lq u e r n o ta s e x p o s itiv a s a li) . P o ré m , a p e s a r d e to d a a su a g ra n d e z a e in flu ê n c ia .
irtestre n o tá v e l e g ra n d e . O s a c o n te c im e n to s q u e c ir c u n d a r a m o n a s c im e n to , Jo à o B a tis ta n à o e ra a L u z d o m u n d o , e a h is t ó r ia h u m a n a su b s e q ü e n te
a v id a e o m in is té r io d e Jo à o B a tis ta h a v ia m a tr a íd o m u ita a te n ç ã o . E le e s ta b c lc c c u a re s p e c tiv a e a p r o p r ia d a re la ç ã o e n tre o C r is to e Jo ã o B a tis ta ,
tr a z ia u m a m e n s a g e m o u s a d a e f a la v a n o e s p i r i t o d e E l ia s ; e a lg u n s seu p re c u rs o r.
9 τΗ ν το φ ω ς rò α λ η θ ιν ό ν , 6 ο φ ω τ ίζ ε ι π ά ν τα ά ν θ ρ ω π ο ν ε ρ χ ό μ ε ν ο ν ε ίς το ν κόσ μον.
· · 9 e minor, t oolow: Bov N » BF* RV (RV—1) ASV (ASV■1· ( )״RSV) ÍNEB) <TT) (ZOr) íJ*»-*1) (8m ) í c n ״nc. c oom־: WH ^ r minor. í 000*: T R AV
RV *«״־ABV·«* אEB «·״Lutb Jer1 9 *“ »»8 *»1 ״Jn 2.8 9 (a νθρ., c p * .] άνθρωπον tp/χ. Θ l a t t *y *a ( 2) b o fa C l ς ; R m)
1 : 9 : P o is a v a r d o d o i r a l a z , q a e a l u m i a a t o d a h o m e m , e s l a v a c h a g a n d o a a m a n d o
to d o s os sé c u lo s , p a ra to d o s os seres, e n ã o a pe n a s p a r a os h o m e n s : p o is , em
« ...a v e rd a d e ira l u z . . . ilu m in a a to d o h o m e m ...» Jesus C ris to v e io a este seu e s ta d o a n t e r io r à e n c a rn a ç ã o , ele ilu m in a v a a c ria ç ã o . C r is to é a R a z à o
in u n d o c o m o a v e r d a d e ir a L u z ; c , n e s s a c a p a c id a d e , a s u a f u n ç à o u n iv e rs a l, a M e n te u n iv e rs a l, a L u z u n iv e rs a l. Q u a n d o d e su a c n c a rn a ç à o
ilu m i n a d o r a n à o te v e c o m c ç o q u a n d o d c s u a c n c a r n a ç à o — e m s u a c ie se to r n o u , e m fo r m a m a is a tiv a e ta n g ív e l, o ilu m in a d o r d o s h o m e n s .
e n ca rn a ção a su a e sfe ra d c a tiv id a d e fo i m o d ific a d a ; o u ta lv e z devêssem os E s te v e rs íc u lo , p o r t a n t o , e n s in a q u e essa ilu m in a ç ã o f o i e é u n iv e r s a l, p o s to
d iz e r q u c se a lt e r o u a á re a d e s u a a t i v id a d e , p o i s a n te s m e s m o d e s u a q u c c a d a in d iv íd u o sc b e n e fic ia desse fa to , n u m s e n tid o o u e m o u tr o . A s s im
enca rn a ção Jesus j á ilu m in a v a aos h o m e n s . A s s im é q u c d iz A d a m G a r k e s e n d o , te m o s a q u i a m e s m a d o u t r in a e n s in a d a n o s tre c h o s de I P e d . 3 :1 8 e
(w lo c .) : « D a m e sm a m a n e ira q u e C r is to é a fo n te e a o rig e m de to d a a 4 :6 — q u e a v in d a d c C r is to e x e rc e u e fe ito s u n iv e rs a is , e isso in c lu i a té m e s m o
sa bedoria, a s sim ta m b é m a s a b e d o ria q u e h á nos h o m e n s se d e riv a d e le ; o o s e s p í r it o s n o H a d e s . P o r c o n s e g u in t e , o « L o g o s · e le v o u o n iv e l d a
in te le c to h u m a n o é a p e n a s u m r a io d o re s p le n d o r d e le ; e a p r ó p r ia ra z à o se e x is tê n c ia d e to d o s os h o m e n s , e e s p e c ia lm e n te , d a q u e le s q u e c rê e m . Is s o é
o rig in a ness e lx ig o s , a ra z à o e te rn a . A lg u n s d o s ra b in o s m a is e m in e n te s tê m u m d o u tr in a im e n s a , e m b o ra seja d o u t r in a a re s p e ito d a q u a l n ã o p o s s u ím o s
c o m p re e n d id o a p assagem d e Is. 6 0 :1 : 'D is p õ e - te . re s p la n d e c e , p o rq u e ve m s e n ã o e s c a s s a i n f o r m a ç ã o . ( Q u a n t o a o u t r a s n o t a s s o b r e o q u c f ic a
גtu a l u z . . . ' c o m o u m a a lu s à o a o M e s s ia s , o q u a l h a v e ria d e ilu m in a r a s u b e n te n d id o em tu d o is s o , v e r a n o ta s e x is te n te s n o s tre c h o s d e I P e d . 3 :1 8
Israel, e q u e , c o n fo rm e c r ia m , fo r a r e fe r id o n a q u e la p a la v ra d e G ê n . 1 :3 , e 4 :6 ) .
que d iz : 'D is s e D e u s : H a ja lu z ; e h o u v e l u z '· . U tiliz a n d o - s e deste v e rs íc u lo , os p a is g re g o s d a ig re ja e n s in a v a m q ue
C o m as p a la v ra s deste v e rs íc u lo tê m p ro s s e g u im e n to o « h in o · o u « p o e m a · D e u s ilu m in a v a aos p ag ã o s d c d iv e rs a s m a n e ira s , in c lu in d o as suas p ró p r ia s
ao *L o g o s ·, a p ó s 0 c o m e n tá r io p a re n té tic o , v a z a d o e m fo r m a d e p ro s a (vss. v a rie g a d a s filo s o fia s , c , c m e s p e c ia l, os e n s in o s d e filó s o fo s c o m o S ó crate s,
6-8). A g o ra o « L o g o s · a p a re c e n a fo r m a d e lu z ; ele é e te rn o , esta va c o m P la tã o c A r is tó te le s , os q u a is s e ria m a g e n te s d o «Logos», c o n d u z in d o os
D c u s (is to é , d is tin g u e -s e d c D e u s , e m b o ra e m c o m u n h ã o p e rfe ita c o m e le ), h o m e n s , fin a lm e n te , a C r is to , o « L o g o s · e n c a rn a d o . O s q u a c re s , p o r sua
e era D eu s (o u seja. é d iv in o ). C r is to é a d iv in a L u z , e. nessa c a p a c id a d e , vez, u s a m este v e rs íc u lo p a r a e n s in a r a ilu m in a ç ã o d iv in a u n iv e rs a l, nas
enco rp o ra a lu z de D e u s . a s u a n a tu re z a m o r a l e m e ta fís ic a , q u e , p o r si m e n te s d o s h o m e n s . ( A m b a s e ssas id é ia s c o n t ê m a lg u m e le m e n to de
mesma, é a re ve la çã o d a m a is e le va d a v e rd a d e p o ssíve l p a r a os h o m e n s . A v e rd a d e ; m a s n ã o a v e rd a d e c m s u a p u re z a ).
rid a está e s s e n c ia lm e n te v in c u la d a à lu z o u às tre v a s , a o b e m o u a o m a l, ao N o ca s o dos le ito re s in te re s s a d o s p e lo p o n to r e la c io n a d o d a g ra m á tic a
sucesso o u a o fra c a s s o ; c esse sucesso o u fra c a s s o , c m te rm o s b íb lic o s , g r e g a , q u e b r i l h a p o r d e t r á s d a s d iv e r s a s in t e r p r e t a ç õ e s d a d a s a q u i,
depende dos h o m e n s c o n s e g u ire m c n c o n tra r-s c o u n ã o c o m D e u s . E m a is p o d e m o s o b s e rv a r o s e g u in te : T e m o s a q u i d u a s fo rm a s v e rb a is , e ra , c v in d a ;
espe cifica m en te a in d a , n o s e s c rito s jo a n in o s e p a u lin o s , ta l sucesso o u essas fo rm a s p o d e m s c r c o n s id e ra d a s ju n ta s o u s e p a ra d a m e n te . O p a r tic íp io
fracasso d e p e n d e d o s h o m e n s e n tra re m n o c o n h e c im e n to d e C r is to e serem «vinda» p o d e s c r r e p u ta d o c o m o v in c u la d o o u à p a la v ra «hom em » o u à
tra n s fo rm a d o s s e g u n d o a su a im a g e m . ( V e r a n o ta s o b re essa q u e s tà o , n o p a la v ra « lu z ·. Se e s tiv e r v in c u la d o à p a la v ra h o m e m , e n tã o o s e n tid o será
trecho de R o m . 8 :2 9 ). A v e rd a d e ira L u z ilu m in a aos h o m e n s ; e, m e d ia n te q u e C r is to v e io p a r a ilu m in a r a * to d o h o m e m q u e ve m a o m u n d o » ; m a s , se
essa ilu m in a ç ã o , os h o m e n s sã o tr a n s fo rm a d o s s e g u n d o a im a g e m d a q u e le e s tiv e r v in c u la d o à p a la v ra lu z , e n tà o a re fe rê n c ia será à e n c a rn a ç ã o d o
que é a p r ó p r ia L u z ; e isso fa la d e u m a m o d ific a ç ã o lit e r a l d a n a tu re z a da «Logos». s e g u n d o é m e lh o r e s c la re c id o n o vs. 14. P a rece m e lh o r c o n s id e ra r
substância o u d o ser e sse n cia l d o s h o m e n s . D essa m a n e ira é q ue os cre n te s ju n ta m e n te as d u a s fo r m a s v e rb a is , e q u e o te r m o « vin d a » e s te ja v in c u la d o à
$e to rn a m seres d e n a tu re z a s u p re m a m e n te e le va d a , p o is , n a r e a lid a d e , p a la v ra ·lu z » , p o s to s e r essa. e s s e n c ia lm e n te , a in te r p r e ta ç ã o g r a m a tic a l q u e
passam a p a r t ic ip a r d a d iv in a essên cia , c o n fo rm e e la está n a pessoa de e s c u d a a te rc e ira p o s iç à o , d a d a a c im a . A p r im e ir a p o s iç ã o se pa ra as d u a s
C risto, 0 F ilh o de D e u s , p o s to q u e eles sào filh o s d e D e u s . c o n d u z id o s à fo r m a s v e rb a is , fa z e n d o c o m q ue «era ״e s te ja lig a d o à «luz», e q u e « v in d a ·
glória. ( V e r ta m b é m E fé . 1 :2 3 ). e s te ja v in c u la d o a o *h o m e m » . M a s a te rc e ira p o s iç ã o a c e ita *esta va v in d o ·
O n o n o v e rs íc u lo p o d e ser in te rp r e ta d o , e s s e n c ia lm e n te , d c trê s m a n e ira s (a m b a s as fo rm a s ), c o r y u n ta m e n te , c o m o u m a re fe rê n c ia à «luz».
diversas, d e p e n d e n d o d c c o m o sc c o m p re e n d e r a c o n s tru ç ã o g r a m a tic a l d o N o q u e d iz re s p e ito à n a iu r e z a dessa ilu m in a ç ã o , p o d e m o s d iz e r q u e ela
o rig ina l g reg o , q u e é u m ta n to a m b íg u a neste ca so, c q u c , p o r isso m e s m o , ilu m in a ta n to a ra z à o c o m o a in te lig ê n c ia ; e é a o m e s m o te m p o m o r a l e
adm ite m a is d e u m a in te rp re ta ç ã o : m e ta fís ic a . S o m o s ilu m in a d o s n ã o s im p le s m e n te c m s e n tid o m o r a l e na
1. M e d ia n te a tra d u ç ã o ·...e s s a e ra a v e rd a d e ira lu z , q u e ilu m in a a to d o in te lig ê n c ia , m a s ta m b é m s o m os tra n s fo r m a d o s p o r essa ilu m in a ç ã o , até
homem q u e vem a o m u n d o . . . · (s e g u n d o as tra d u ç õ e s K J e A C ) . E m fa v o r n o s to r n a rm o s s e m e lh a n te s a C r is to , c m nossas n a tu re z a s e sse n cia is, até
dessa in te rp re ta ç ã o , p o d e m o s d e s ta c a r q u c as p a la v ra s « ...to d o h o m e m q u e s e rm o s ta m b é m v e rd a d e ira s lu z e s , filh o s a u tê n tic o s d e D e u s . E s ta ú lt im a
vem ao m u n d o ...» fa z e m p a rte d e u m a e x p re s s ã o m u it o c o m u m n o s e s c rito s c o n s id e r a ç ã o c o m e x c e s s iv a f r e q ü ê n c ia é m e n o s p r e z a d a o u m e s m o
rabínicos, e q u e e ra e q u iv a le n te o u s in o n im o de « h o m e m ·. C o n tr a essa to ta lm e n te ig n o ra d a n o s e io d a ig re ja , ta n to n o q u e ta n g e às e x p lic a ç õ e s
interp re ta çã o pod e -se a sseve ra r q u e isso s e ria u m u so s in g u la r d o a u t o r deste s o b re essa passa g e m , c o m o n a in te r p r e ta ç ã o d e p assagens s im ila re s . E s te
evangelho; e ta m b é m q u e e x ig ir ia , n a c o n s tru ç ã o g r a m a tic a l g re g a . 0 a r tig o v e rs íc u lo , p o is , c p a r a le lo d c tre c h o s c o m o R o m . 8 :2 9 e E fé . 1 :2 3 , o n d e o
d efinido a nte s d o v o c á b u lo tr a d u z id o p o r «que vem ». N o e n ta n to , n ã o d iz le ito r deve c o n s u lta r as n o ta s e x p o s itiv a s . O q u a r t o v e rs íc u lo deste c a p itu lo
assim 0 o r ig in a l g re g o . d o e v a n g e lh o d e J o ã o ta m b é m te m a lg u n s e x te n s o s c o m e n tá rio s s o b re as
2. O u tr a in te rp re ta ç ã o d iz o q ue segue: · A l i esta va a v e rd a d e ira lu z , v in d a im p lic a ç õ e s dessa q u e s tã o , e o n d e o le it o r ta m b é m p o d e c o n s u lta r as n o ta s .
ao m undo, a lu z q u e ilu m in a a to d o h o m e m . . . · (A s s im d iz a v e rsã o in g le s a C r is to é a v e rd a d e ira L u z ! E isso in d ic a a lu z d iv in a , p u r a c re a l, em
revisada). O le it o r p o d e o b s e rv a r q u c a d ife re n ç a , n este caso. d e p e n d e m u it o c o n tra s te c o m as lu z e s fa ls a s o u c o m as lu z e s s e c u n d á ria s . S ó e x is te u m a
da ordem das p a la v ra s , fa z e n d o c o m q u e « v in d a a o m u n d o » se r e fir a n à o aos re a lm e n te v e rd a d e ira lu z , c essa é o «Logos». P o ré m , a g ra n d e m e nsa g e m d o
homens, m a s a o L o g o s , q u c é a v e rd a d e ira lu z . P o d e ría m o s t r a d u z ir p o r e v a n g e lh o é a q u e la q u c a n u n c ia q u e D e u s está fa z e n d o o u tr a s v e rd a d e ira s
·...a o v ir ao m u n d o ...» , fa z e n d o c o m q u c o p a r t ic í p io « vin d a » se re vestisse de lu z e s , q u e p a r t ic ip a m d a m e s m a n a tu re z a e sse n cia l d o « L o g o s ·. F o i à base
uma id é ia c a u s a i; e isso s ig n ific a ria q u e o « L o g o s ·, m e d ia n te a su a v in d a ao d c expressões dessa o r d e m q u e os p a is d a ig r e ja , c o m o n o caso d o c o n c ilio de
m u n d o , is t o é , p o r m e io d a s u a e n c a r n a ç ã o , i l u m i n o u a to d o h o m e m . N ic é ia . d e c la ra ra m C r is to ·v e r o D e u s d o D e u s v e ro ·.
N atura lm e nte, isso e xpre ssa c c rta v e rd a d e , a q u a l está s u b e n te n d id a n o
A lg u n s t r a d u t o r e s p r e f e r e m a q u i a t r a d u ç ã o v e r a z , a o in v é s d e
texto, e ta m b é m n este v e rs íc u lo . N ã o o b s ta n te , n ã o p o d e ría m o s t r a d u z ir
« v e r d a d e ir o » . Ê q u e o v o c á b u lo g r e g o a q u i u t i l i z a d o n à o é a p a la v r a
· . ..q u a n d o e le v e io a o m u n d o . . . » , p o r a u e is s o s u b e n t e n d e r ia q u e a
o r d i n á r i a q u e s i g n i f i c a « v e r d a d e ir o » , q u c é a le t h e s , a q u a l , m u i
ilu m in a ç ã o se d e v e u à e x is t ê n c ia d a i n f â n c i a d e J e s u s ; o u e n t à o , se
p ro v a v e lm e n te in d ic a « v e rd a d e iro » e m c o n tra s te c o m « fa ls o ·. P e lo c o n tr á r io
aplicássemos essa m e sm a fra s e aos h o m e n s , p o d e ría m o s c h e g a r à id é ia de
o v o c á b u lo a q u i u s a d o n o o r ig in a l g re g o é « a le th in o s » , q u c s ig n ific a «veraz»,
quc a ilu m in a ç ã o e s p ir itu a l é d a d a aos bebês.
e q u e te m o s e n tid o d c « re a l·, « p e rfe ito » , « s u b s ta n c ia l* , c m c o n tra s te c o m
3. P arccc p re fe rív e l t r a d u z ir essa se n te n ça c o m o segue: · A v e rd a d e ira lu z , fa n ta s io s o , v a g o , s im u la d o , o u m e ra m e n te s im b ó lic o . A s s im s e n d o , D e u s é
que ilu m in a a to d o h o m e m , e sta va v in d o ao m u n d o ·. (A s s im d iz e m as c h a m a d o d c * a le th e s ·, e m fa c e d o fa to d e n ã o p o d e r m e n t ir ( v e r Jo à o 3 :3 3 ),
traduções R S V , A A e IB . e m fo rm a s v a rie g a d a s ). Isso c o n c o rd a c o m o uso m a s é c h a m a d o d e « a l e t h i n o s · , a o s e r d i s t i n g u i d o d o s id o lo s q u e n à o
joanino, o nd e o im p e r fe ito p e r ifr á s tic o é c a ra c te rís tic o d o g re g o p o r ele p o s s u e m e s s ê n c ia d iv i n a e n e m r e a l i d a d e . ( V e r I T e s . 1 :9 ) . A s s im
usado. ( V e r ta m b é m Jo ào 1 :2 8 ; 2 :6 ; 3 :2 3 ; 1 0 :4 0 ; 1 1 :1 ; 1 3 :2 3 ; 1 8 :1 8 ,2 5 ). e x p re s s a ra m os p o e ta s :
Algurcs o S e n h o r Jesus ta m b é m é d e s c rito c o m o a q u e le q u c v e io a o m u n d o .
N o sso s peq u e no s s is te m a s tê m s u a época;
(Ver Joào 6 :1 4 ; 9 :3 9 ; 1 1 :2 7 ; 1 1 :2 7 e 1 6 :2 8 ). P o r c o n s e g u in te , te m o s a q u i T ê m sua época, m a s lo g o desaparecem :
subentendido o e s ta d o p re e x is te n te de C r is to , b e m c o m o a su a e n c a rn a ç ã o ; São m eras lâ m p a d a s q u e b ra d a s d e T i,
e, p o r o u t r o la d o , e n t e n d e m o s q u c o p r o p ó s i t o d a c n c a r n a ç à o f o i a E T u , ó S e n ho r, és m a is d o q u e eles.
ilum inação d o c o ra ç à o d c to d o h o m e m . O L o g o s é a e xp re ssã o d e D e u s em (in m e m o ria m , T e n n y s o n )
10 ε ν τ ω κό σ μ ω ή ν, κ α ι ό κό σ μ ο ς 8 1' α υ το ύ εγ εν ετο , κ α ι ό κό σ μ ο ς α υ τό ν ο ύ κ εγνω .
10 tv τ φ κόσμψ ήν Jn 1.14 ύ κόσμο זί * ׳... k y iv * r o Jn 1.3; 1 Cor 8.6; Cot. 1.16; Ha 1.2 i κόσμο* αύτόν σύκ t y r w Jn 17.25
270 J0 A 0
13 ot ot)*3 ε ξ α ι μ ά τ ω ν ο ύ δ ε ε κ θ ε λ ή μ α τ ο ς σ α ρ κ ό ς ο ύ δ ε ε κ θ ε λ ή μ α τ ο ς ά ν δ ρ ό ς ά λ λ ’ ε κ θ εο ΰ ε γ ε ν ν τ/θ η σ α ν }
; 13 | A | o i oU ...t*ttvvr)(h!oaP’. ρ* אB1 C D* K L W , » ״X Π Ψ 0B3 E u w b itu llilu r y Athanasiu& C yríl-Jeru8al«m Chryaoetom C y r il Theoduret j
!!> * ׳A II* Λ ■2 * 11)71 13ΒΓ1 i y t r r f a a a r ! /» / ” 33 SOS 7011 602 1000 1010 I07H o i« í...iy w r fir ) 0 av. D * it* ,' יfn i t b (8yr* 0 “ *׳«׳V (rfe|)
live 121« 123η 1241 1242 1253 1344 1440 1046 2Ι4Η"* « ג ע/.>· *־׳I " " ‘ i t - ' *·״. ' , ··י ln*niu-iih1· ' T e rtu lhu u Orlgen’( ״Am brcee) {Sulp!e 1u») Auguetine P.v
v g |! y ·! ן.ν 1« ו.! |, r m Kf.0 V n l o r t t i n in n s * '· “ ( C l r mAelhiiniixÍli»’
n t ) O r i R c r r"1
·'
1:1): · t quais não nasceram do son9 «e, nem da vontode da carne, nem da vontade id é ia p o d e e s te n d e r-s e a p o n to d e i n c lu ir q u a lq u e r in s titu iç ã o h u m a n a ou
do varão, mat de Devs. m é r ito to m a d o d c e m p r é s tim o , q u e r in s t it u c io n a l, r e lig io s o o u a n c e s tra l,
is to é, q u a lq u e r v a n ta g e m q u c sc o r ig in e d c ta is c o ne xõ e s, as q u a is , de fo r m a
V is to q u c essas e xpre ssõ e s p o d e m re v e s tir-s e d c d ife re n te s im p lic a ç õ e s
a lg u m a , p o d e m a d q ir t r ir m é r ito d ia n te de D e u s , e n e m p o d e m p r o d u z ir
históricas, e s p e c ia lm e n te n o q u c re s p e ita às v á ria s c re n ça s d o h o m e m a n tig o
a q u e le re n a s c im e n to c e le s tia l q u e é n e c e s s á rio p a r a q u e o p e c a d o r v e n h a a
no quc tan g e a o p roce sso d a re p ro d u ç ã o , e x is te m m u ita s c v a rie g a d a s
p a r t ic ip a r d a s a lv a ç ã o de D e u s .
interpretações a cerca d o s e n tid o p ossíve l dessas frases.
A p a la v ra · . . . s a n g u e . . . · , n e s ta p a s s a g e m , lite r a lm e n te tr a d u z id a se ria o
· . . . n i o n a sce ra m d o s a n g u e ...» A m a io r ia dos e ru d ito s a c e ita q u c essas p l u r a l , * . . . s a n g u e s . . . * — « . . . n ã o n a s c e r a m d o s s a n g u e s ... » . D iv e r s o s
palavras s im p le s m e n te são u m a a lu s ã o à g e ra ç à o n a t u r a l, c p e n s a q u c sc in té r p r e te s te n ta r a m e s c la re c e r a q u e s tã o d c v a rie g a d a s fo rm a s :
refere à n o çâ o ju d a ic a d e q u e o m e ro fa to fís ic o d e a lg u é m sc r ju d e u c ra a. A d a m C la r k e escreve u : «A u n iã o d e p a i e m ã e . o u de u m a lin h a g e m
suficiente p a ra o u to r g a r a u m in d iv íd u o , a u to m a tic a m e n te , o m é r ito d a ilu s tr e e d is tin g u id a d e a n c e s tra is ; p o r q u a n to a lin g u a g e m h e b ra ic a fa z uso
salvação. Essa m e sm a id é ia p o d e m o s e n c o n tra r m a is a d ia n te , n e ste m e s m o d o p lu r a l p a r a s a lie n ta r a d ig n id a d e o u e x c e lê n c ia d c a lg u m a c o is a : e é
evangelho de J o à o ( o ila v o c a p itu lo ) , o n d e Jesus p r o c u ra m o s tra r, aos ju d e u s , m u it o p r o v á v e l q u e , a o u s a r a q u i o p l u r a l , o e v a n g e lis ta te n c io n a s s e
quc D eus p o d e ria s u s c ita r filh o s a té m e s m o d a s p e d ra s ; e q u e d e s c e n d ê n c ia m o s tr a r , aos seus c o m p a trio ta s , q u e o fa to d e te re m A b r a ã o c S a ra p o r seus
hum ana, ape sa r d is s o c o n c e d e r c e rto s p riv ilé g io s , até m e sm o de o rd e m p r im e ir o s p r o g e n ito re s n à o os c a p a c ita v a , p o r s i só. a re c e b e re m as bên çà o s
relijíiosa, n à o c c a p a z , e n tr e ta n to , d e p r o p ic ia r q u a lq u e r d ir e it o e s p ir itu a l a d o n o v o p a c t o » . ( I n l o c . ) . A p e s a r d e e s ta r e m d e c o n f o r m i d a d e c o m o
quem q u e r q u e seja, p o s to q u c a s a lv a ç ã o é u m a q u e s tà o e x c lu s iv a m e n te a rg u m e n to g e ra l, a q u i e x p o s to , a lg u n s in té n > re te s p ò c m em d ú v id a se isso
pessoal. P o r e x te n s à o dessa id é ia , p o d e m o s e n s in a r q u e p a is c re n te s n à o e xpre ssa a v e rd a d e , e m fa to d o p lu r a l te r s id o u s a d o a q u i.
r e p ro d u z e m , n e c e s s a r ia m e n te , f i l h o s c r e n t e s ; e n e m u m p a s s a d o d e b . W e s t c o t t d iz : · O e m p r e g o d o p l u r a l p a r e c e e n f a t i z a r a id é ia d o
constante fre q ü ê n c ia aos c u lto s d e u m a ig r e ja p ro d u z e m ta is re s u lta d o s . T a l e le m e n to d o q u a l sc fo r m a m as d iv e rs a s m e d id a s d o c o r p o ·.
272 JOÃO
14 K a i 6 λ ό γ ο ς σ α ρ ξ èyíVcTO κ α ι έ σ κ ή v w a e v èv η μ ΐ ν , κ α ί εθ α α σ ά μ ζ θ α τ η ν δ ό ξ α ν α ύ τ ο ν , δ ό ξ α ν ώ ς
μ ο ν ο γ ε ν ο ύ ς π α ρ ά π α τ ρ ό ς , π λ ή ρ η ς χ ά ρ ι τ ο ς κ α ι α λ ή θ ε ια ς . 14 6 \ 6yos.,,iyi1׳ero Pi 301 7.0! Ro 1.3: G» 4.4: Pbp 2 .7 ;נ
Tm 3.16: He 2.14; 1 Jn 4.2 Μ τα .α ά μ ·θ α ...α Ιιτο ν Ia 60.1-2: ΙΛ 0.32; Jn 2.11
Jesus s o fre u as tris te z a s h u m a n a s c teve u m a m o r te v e rg o n h o s a . T u d o isso
1:14: E 0 Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e s e ria im p o s s ív e l, caso fo sse m v e rd a d e iro s os e n s in a m e n to s dos g nó stico s. 0
vimos e i v a glória, como a glória òo unigênito <k> Poi. a p ó s to lo P a u lo a fir m a a m e sm a v e rd a d e e m R o m . 8 :3 . A lg u n s gnósticos
· £ o V e rb o se fe z c a rn e ...» . O m a jc s tá tic o p ró lo g o fo i d e s e n v o lv e n d o e n s in a v a m q u e o C r is to E s p ír ito ( o «Logos») t e r ia d e s c id o s o b re 0 hom em
im p a c to a té este p o n to , d e m o n s tra n d o a h is tó r ia d o L o g o s a n te s d c sua J e s u s , p o r o c a s iã o d e s e u b a t is m o , te n d o - s e a f a s t a d o d e le q u a n d o da
e n c a rn a ç ã o , a su a e te rn id a d e e sse n cia l, a s u a d iv in d a d e , a s u a fu n ç ã o c ru c ific a ç ã o , p o r q u a n to o v e rd a d e iro « L o g o s *, n a o p in iã o dele s, n ã o poderia
c ria d o r a ; e a g o ra é e x p o s ta a q u e la c a ra c te rís tic a d is t in tiv a d a d o u t r in a n e m n a s c e r c o m o h o m e m e n e m m o r r e r . D e s s a m a n e ir a , os g n ó s tic o s
jo a n in a d o *L o g o s» , q u e fa z c o n tra s te c o m a d o u t r in a d a p r im it iv a filo s o fia ju lg a v a m q u e o v e rs íc u lo c a to rz e d o p r im e ir o c a p ítu lo d o e v a n g e lh o de João
g reg a , d a te o lo g ia h e b ra ic a , d o s p e n s a m e n to s d o n e o p la to n is m o , c o m o se re fe ria a o b a tis m o de Jesus, c n ã o a o seu n a s c im e n to . N ã o o b s ta n te , os
a qu e les q u e fo r a m e sposados p o r F ilo . ( Q u a n to a u m a c o m p le ta d iscu s s ã o vss. 3 2 -3 4 desse m e s m o p r im e ir o c a p ítu lo m o s tra m , m u i c la ra m e n te , que foi
a cerca d a d o u t r in a d o «Logos» e seu d e s e n v o lv im e n to , v e r as n o ta s e x is te n te s o E s p ír ito S a n to q u e desceu s o b re o S e n h o r, p o r o c a s iã o d e seu b a tis m o , e
nos vss. 1-3 deste m e sm o c a p ítu lo ) . n ã o o « L o jjo s *.
· O vs. 14 c o n te m a id é ia c e n tr a l d o p r ó lo g o — o e v a n g e lh o c o sistem a do
E s te vs. 14 fa z p a r te in te g r a l d a seção q u e c o b re os vss. c a to rz e a d e z o ito ,
c r is tia n is m o — s im , a te m e s m o a id é ia c e n tr a l d a h is tó r ia in t e ir a d o m undo.
e q u e serve d e c o ro a d a d o u t r in a d o L o g o s , p a rte essa q u e c o n té m a m e sm a
P o is a h is tó r ia a n tig a , a n t e r io r à e n c a rn a ç ã o , fo i u m a p re p a ra ç ã o p ara a
m ensa g e m essen cia l d o e va n g e lh o in t e ir o d e Jo ão . A d e c la ra ç ã o · Ε o V e r b o
v in d a d e C r is to , c o m o c u m p r im e n to d c to d o s os tip o s s im b ó lic o s , p rofe cia s e
se fe z c a rn e ...» é u m re p ú d io d e fin id o c o n tr a to d o e q u a lq u e r e n s in a m e n to
m a is n o b re s a s p ira ç õ e s d o s h o m e n s ; c a h is tó r ia , a p ó s esse a c o n te c im e n to , é
g n ó s tic o , ta n to n o q u e ta n g e à n a tu re z a d o «Logos», c o m o n o q u e sc re fe re
s u b s e rv ie n te à p ro p a g a ç ã o e a o t r iu n f o d o c r is tia n is m o , a té q u e C ris to venha
ao re p ú d io à n a tu re z a fís ic a h u m a n a . O s g n ó s tic o s e n s in a v a m q u e o c o r p o é
a ser tu d o e m to d o s . A te o lo g ia jo a n in a é c ris to ló g ic a d o p r in c íp io ao fim
a re s id ê n c ia d o p r in c ip io d o m a l, e ta m b é m d iz ia m q u e a q u ilo q u e fa ze m o s
( c o m p a r a r c o m I J o ã o 4 : 2 , 3 ) ; a t e o lo g ia d e P a u lo , n a s e p ís to la s aos
c o m os nossos c o rp o s p o u c a d ife re n ç a fa z p a ra as nossas a lm a s : e q u e é p o r
R o m a n o s e aos G á la ta s é a n tr o p o ló g ic a c s o tc rio ló g ic a , m a s . nas epístolas
o casiã o d a m o r te q u e o e s p írito Fica lib e r to desse p r in c íp io m a l. N o e n ta n to ,
aos C olossenses e aos F ilip e n s e s é, p o r s e m e lh a n te m o d o . c ris to ló g ic a , ao
ο N .T . , a p e s a r d c e n c o n tra r m u it o m a io r v a lo r n o e s p írito h u m a n o d o que
passo q u e n o tre c h o d e I T im . 3 :1 6 0 a p ó s to lo P a u lo fa z d a e n c a rn a ç ã o ò fato
n o c o rp o d o h o m e m , n ã o d e c la ra q u e este c o n te n h a o p r in c í p io d o m a l; q u e
c e n tra l d c nossa r e lig iã o . C o n tu d o , a id é ia d a e n c a rn a ç ã o , 0 grandioso
seja u m o b s tá c u lo , está c e rto , m a s n à o q u e seja in e re n te m e n te p e rv e rs o . O
m is té rio d a p ie d a d e , n à o deve ser c o n fin a d a a o m e ro n a s c im e n to de C risto,
c o r p o n à o p o d c m e s m o s e r in e r e n t e m e n t e m a l, p o r q u a n t o o p r ó p r i o
m a s deve s c r e s te n d id a a to d a a su a v id a d iv in o -h u m a n a . à su a m o rte e à sua
«Logos», 0 m a is e le v a d o d e to d o s os seres e s p iritu a is , p ô d e m a n ife s ta r-s e c m
re s s u rre iç ã o ; tra ta -s e d e D e u s m a n ife s ta d o n a ca rne » . ( P h ilip S c h a ff. in lo c .
c a rn e , is to é, e m u m a v e rd a d e ira e n c a rn a ç ã o . O r a . u m a d a s m a is b e m
n o L a n g c 's C o m m e n ta r y ) .
s a lie n ta d a s d o u t r in a s d e s te e v a n g e lh o d c J o ã o e ju s t a m e n t e e s ta — a
e n c a rn a ç ã o fo i re a l, Jesus fo i u m h o m e m a u tê n tic o , c n ã o u m fa n ta s m a ; C o n s id e ra ç õ e s :
JOÀO ל73
1. E le p a r t i c i p o u d e n o s s a n a t u r e z a p a r a d e s t r u i r a s f o r ç a s d o m a l «Logos», o n d e a p re n d e m o s q u c a té o s n ív e is e s p ir itu a is m a is in fe r io r e s fo r a m
(q u a n d o d c s u a m o r te ), H e b . 2 :1 4 . s o e rg u id o s p o r essa v is ita ç à o d c D e u s n a pessoa d o « Logos*.
2. E le a s s u m iu n ossa n a tu re z a p a r a q u c , p o r n ossa vez, p u d é s s e m o s D a n te , n o s é tim o c a n to d e seu p o e m a P a ra ís o ; fa la s o b re o «Logos» e a
a s s u m ir a s u a n a tu re z a , F i l . 2 :7 e C o l. 2 :9 , 10. e n c a rn a ç ã o c o m o segue:
3. E le p a r t ic ip o u d a nossa m is é ria , p a r a q u e p u d é sse m o s p a r t ic ip a r d e ...a espécie h u m a n a , lâ em b a ix o
sua p le n itu d e , E fé . 1 :2 3 e 3 :1 9 . Jaz enferm a p o r m u ito s séculos, em grande erro,
4. E le a n d o u c m nossas tre v a s , p a r a q u c p u d é sse m o s p a r t ic ip a r d e sua A té que ao V e rb o d e D eu s a g ra d o u descer
lu z . Jo ão 1 :9 c C o l. 1 :1 3 . A t é o nd e a n a tu re z a , d e seu p r ó p r io C ria d o r
Se a lie n a ra . E le se u n iu a E le , em pessoa.
5. E le é o C a m in h o (J o à o 1 4 :6 ), m a s ta m b é m é o P io n e iro , o p r im e ir o a
P or ato exclusivo de Seu eterno amor.
a n d a r p o r esse c a m in h o , H e b . 5 :9 .
6. E le e x p e rim e n to u nossas fra q u e z a s , p a r a q u e p u d é sse m o s p a r t ic ip a r * ... v im o s a s u a g ló r i a . . . · ,
de sua v id a e te rn a , R o m . 8 :3 c H e b . 2 :9 . N o v a m e n te v e m os a q u i u m a a lu s ã o às m a n ife s ta ç õ e s d e D e u s nas p á g in a s
d o V . T . A l i le m o s q u c D e u s se m a n ife s to u d c m a n e ira s q u e p u d e s s e m ser
O T R E C H O de R o m . 8 :3 fo rn e c e -n o s u m a im p o r ta n te d e fin iç ã o a c e rc a
p e rc e b id a s e c o m p re e n d id a s pelo s h o m e n s . ( V e r Ê x . 1 6 :1 0 ; 2 4 :1 6 : I R eis
da n a tu re z a d a e n c a rn a ç ã o : « P o rq u a n to o q u e fo r a im p o s s ív e l à le i. n o q u e
8 :1 1 ; Is . 6 :3 e E z c . 1 :2 8 ). E n tr e ta n to , o c a s io n a lm e n te — re s p la n d e c ia — u m a
estava e n fe rm a p e la c a rn e , isso fe z D e u s , e n v ia n d o o seu p r ó p r io F ilh o , em
g ló r ia m a io r d o q u c a c o m u m , n a pessoa de C r is to , a p o n to m e s m o dos
se m elh a nça de c a rn e p e c a m in o s a , e, n o to c a n te a o p e c a d o ; e. c o m e fe ito ,
h o m e n s te re m d if ic u ld a d e e m s u p o r ta r ta is m a n ife s ta ç õ e s . Isso sc v e r ific o u
co n d e n o u D e u s , n a c a rn e , o p eca d o ». Is s o d e m o n s tra , d c fo r m a c o n c lu s iv a ,
p a r tic u la r m e n te q u a n d o d a tr a n s fig u r a ç ã o d c Jesus. ( C o m p a r a r L u c . 9 :31
que a «carne» q u e Jesus to m o u p a ra si m e s m o e ra id ê n tic a à d e to d o s os
c o m I I P ed. 1 :1 6 ,1 7 ). E m a lg u n s d o s m ila g re s o p e ra d o s p o r C r is to essa
o u t r o s h o m e n s , i s t o é, e le c r a u m h o m e m r e a l, c n ã o u m a i m it a ç ã o d e
g ló r ia se e v id e n c io u d c m o d o to d o e s p e c ia l. ( V e r Jo ã o 2 :1 1 : 1 1 :4 ,4 ()). Essa
hom e m o u u m a re p re s e n ta ç ã o h u m a n a p a r c ia l. D essa fo r m a , as c o n je c tu ra s
g ló r ia sc m a n ife s to u , e m b o ra c o m m e n o r re s p le n d o r, n a v id a e n o c a r á tc r
que asseveram q u e e le n à o tin h a a lm a h u m a n a (P ra z c a s , K o s tlin , Z e lle r e
p e rfe ito s d c Jesus, is to é, c m seu c u m p r im e n t o d a ir ic ia a b s o lu ta d o q u c seja
o u tro s ) são to d a s fa lsa s. O u tro s s im , c u m p re -n o s r e je ita r id é ia s s e m e lh a n te s
u m v e rd a d e iro h o m e m .
às d o g n o s tic is m o . q u e d iz e m q u e a p e s a r d e le ser h u m a n o , c o n tu d o , e m sua
P h ilip S c h a ff ( 1/1 lo c . , n o L a n g e 's C o m m e n ta ry ) d is tin g u e q u a tr o e stá g io s
h u m a n id a d e , e le c ra u m a espécie d c s u p e r-h o m e m , e q u c . nessa q u a lid a d e ,
ele fo i e x a lta d o a c im a d a s lim ita ç õ e s m a te ria is d o s h o m e n s (c o n fo rm e nessa g ló r ia d c C r is to :
e nsin a va o s is te m a v a le n tin ia n o ). 1. A g ló r ia d o e s ta d o a n t e r io r à e n c a rn a ç ã o , n a p re e x is tê n c ia , q u c o
O L o g o s se to r n o u c a rn e , e a cerca d is s o d e c la ro u E w a ld (s e g u n d o fo i «Logos» d e s fru ta v a j u n t o a o P a i. ( V e r J o à o 1 7 :5 ).
c ita d o n o L a n g e 's C o m m e n ta ry ): « D e to d a s as p a la v ra s q u e e x p re s s a m a 2 . A m a n if e s t a ç ã o s i m b ó l ic a e p r e p a r a t ó r ia d e s s a g ló r i a , n o V . T . ,
n atu reza h u m a n a , Jo ã o se le c io n o u as m a is v is c m a is d e sp re zíve is, is to é, a c o n fo rm e v is ta p e lo o lh o p r o fé tic o , c o m o n o tre c h o d c Is . 12:41.
c a r n e ׳. v o c á b u lo esse q u c , n o V . T . , d e n o t a a p o r ç ã o m a is i n f e r i o r , 3. Sua re v e la ç ã o v is ív e l, n a fo r m a h u m a n a , n a v id a e n a o b ra d o V e rb o
p c rc c c d o ra , c o rr u p tív e l d o h o m e m ; p o ré m , n e m m e s m o o « L o g o s · d e sp re z o u e n c a rn a d o , q u c re s p la n d e c ia e m c a d a m ila g r e , c o n fo rm e se vê, p o r e x e m p lo ,
a « c a rn e ·, e p o r isso e le sc to r n o u h o m e m n o s e n tid o m a is a b s o lu to d o te rm o . n o tre c h o d c J o ã o 2 :1 1 .
A e xpressão u tiliz a d a p e lo a p ó s to lo P a u lo , ׳c a rn e p c c a m in o s a -, se rve p a r a 4 . A m a n if e s t a ç ã o f i n a l c p e r f e it a d e s u a g l ó r i a d iv i n o - h u m a n a , n a
d esta car esse p a r t ic u la r . C r is t o n à o p e c o u , e n o e n ta n to to m o u s o b re si e te rn id a d e , e d a q u a l to d o s os c re n te s h a v e rà o d c c o m p a r tilh a r , s e g u n d o se
a qu e la n a tu re z a h u m a n a q u e se d e ix a ra e n v o lv e r d e m a s ia d a m e n te n o lê e m Jo ã o 1 7:2 4.
p rin c íp io d o m a l, e a ssim fic a r a d e b ilita d a , a f im d c q u c a p ud e sse e le v a r a té · . . . g ló r ia c o m o d o u n ig è n ito d o P a i...» E s te o u t r o a c ré s c im o n a re a lid a d e
aos lu g a re s c e le s tia is . ( Q u a n to a v e rs íc u lo s q u c fa la m s o b re a a lm a d e serve d c e x p lic a ç ã o s o b re a m e n ç ã o d a « g ló ria » d o *L o g o s » , im e d ia ta m e n te
C ris to , v e r Jo ão 1 1 :3 3 ; 1 3 :2 1 ; 1 9 :3 0 ). a n t e r i o r . E x is t e m d if e r e n ç a s d c o p i n i ã o s o b r e o s e n t id o d o t e r m o
·. ..h a b it o u e n tre n ó s ....... Essas p a la v ra s im p lic a m c m m a is d o q u e a « u n ig è n ito » , s e g u n d o é a q u i u s a d o :
tra d u ç ã o em p o rtu g u ê s p a rc c c in d ic a r . A p a la v r a g re g a tr a d u z id a p o r a. A lg u n s a tr ib u e m o v o c á b u lo a o n a s c im c n to /í n c o d c C r is to , e n s in a n d o
*h a b ito u » , n este caso, se d e r iv a d o s u b s ta n tiv o q u e s ig n ific a *te n d a » ; e é b e m q u e isso s ig n ific a q u c Jesus, e m seu n a s c im e n to , fo i o ·u n ig è n ito » d e D e u s .
p r o v á v e l q u c a p e s a r d e s s e v o c á b u lo s e r u s a d o n o s im p le s s e n t id o d e P o rta n to , a re fe re n c ia d ir i a re s p e ito , p r in c ip a lm e n te , a o n a s c im c n to v ir g in a l
«ha b ita r», sem q u a lq u e r re fe rê n c ia à su a e tim o lo g ia , c o n tu d o , o m ís tic o de Jesus, a p a r t ir d a o c a s iã o e m q u e ele te r ia p a s s a d o a s c r c h a m a d o de
a u to r deste e v a n g e lh o ta lv e z te n h a q u e r id o fa z e r u m a d e fin id a a lu s ã o ao « u n ig è n ito » d e D e u s . A s s im e screve u A d a m C la r k e ( in lo c .) : * Is to é, o ú n ic o
ta b e m á c u lo , a r m a d o n o d e s e rto , o n d e o S e n h o r v ie ra h a b ita r n o m e io d o seu f ilh o n a s c id o d c u m a m u lh e r , c u ja n a tu re z a h u m a n a n à o sc d e riv a v a d o
povo. ( V e r Ê x o . 2 5 :8 ,9 c 4 0 :3 4 ). E s ta m o s le m b ra d o s d a s m a n ife s ta ç õ e s m o d o o r d in á r io d e g e ra ç à o ; p o r q u e c r a m a is u m a c ria ç à o , o p e ra d a n o v e n tre
visíveis d a p re se n ça d e D e u s , c o m o n o ca so d a c o lu n a d e fo g o c n u v e m , q ue d a v irg e m , m e d ia n te a e n e rg ia d o E s p ír ito S a n to ». N à o o b s ta n te , a m a io r ia
p a ira v a p o r c im a d a te n d a d a c o n g re g a ç ã o ; e isso s e rv ia d c s in a l e x te r n o de d o s in té rp re te s re je ita essa in te r p r e ta ç ã o c o m o e x p lic a ç ã o a d e q u a d a p a r a o
que D e u s , c m fo r m a p e rfe ita m e n te re a l, h a b ita v a c o m o seu p o v o a n tig o . te r m o * u n ig è n ito » .
A p re s e n ç a d e D e u s , d c a c o rd o c o m 0 u s o ju d a ic o p o s te rio r , v e io a ser b . O u tr o s v in c u la m esse v o c á b u lo — u n ig è n ito — à re s s u rre iç ã o de C ris to ,
designada c o m o a « sh ckin a » , q u e p o d e r ia s u g e rir, aos ju d e u s b ilín g ü e s , o d iz e n d o q u c sc re fe re à o c a s iã o em q u e e le fo i g e ra d o p o r D e u s p a r a u m a
v o cá b u lo g re g o d c p r o n ú n c ia s e m e lh a n te , s k e n e , is to é, * te n d a » . D essa e x is t ê n c ia m a is e le v a d a . Is s o e x p r e s s a c e r t a v e r d a d e : m a s o t e r m o
m a n e ira , a p re s e n ç a d c D e u s , n e ste v e rs íc u lo , é s a lie n ta d a ; c essa p re s e n ç a « u n ig è n ito · n à o fa z a lu s à o a lg u m a a essa o c o rrê n c ia , c a p a rc c c e m d ive rso s
sc to m a r a a g o ra vis ív e l p o r in te r m é d io d o «Logos» n a c a rn e , a s a b e r. Jesus tre c h o s b íb lic o s d c fo r m a c o m p le ta m e n te d e s v in c u la d a d c q u a lq u e r e n s in o
C risto. A s s im s e n d o , D e u s c o n ta v a c o m 3eu ta b e rn á c u lo e n tr e o s h o m e n s . s o b re a re s s u rre iç ã o . J o h n G i l l ( i n lo c . ) o b s e rv a q u c m u ito s m ilh ò c s de
(V e r L e v . 2 7 :1 1 ; I I S a m . 7 :6 ; S a l. 7 8 :6 7 e E z é . 3 7 :2 7 ). N a s p á g in a s d o V . T . . c r ia tu r a s h u m a n a s c o m p a r tilh a r ã o dessa re s s u rre iç ã o , e q u e , p o r isso
0 ta b e rn á c u lo e ra ta n to o lu g a r d a h a b ita ç ã o d e D e u s c o m o o lu g a r d c m e s m o , d if ic ilm e n te C r is to p o d e r ia s e r c h a m a d o d e « filh o u n ig è n ito » , sc a
e n c o n tro e n tre D e u s e os h o m e n s . A s s im ta m b é m o «Logos» v e io te r c o m os re s s u rre iç ã o estivesse e m v is ta a q u i.
hom ens, to rn o u -s e h o m e m , e, a o m e s m o te m p o , e ra D e u s m a n ife s ta d o aos c . O u t r o s e s tu d io s o s s ã o d a o p i n i ã o d c q u c C r i s t o se t o r n o u o * f i l h o
h o m e n s . O t e r m o « ta b e r n á c u lo » t a m b é m p o d e d a r a e n t e n d e r u m a u n ig è n ito - d e D e u s p o r m e io d e u m a a d o ç ã o e s p e c ia l c o m o filh o , p o r p a rte
p e r m a n ê n c ia a p e n a s t e m p o r á r i a ; e is s o e x p r e s s a a v e r d a d e , e m c e r to d c D e u s P a i. A s s im ta m b é m p e n s a v a m os g n ó s tic o s . P o ré m , to rn a r-s e « filh o
sentido, p o r q u a n to o «Logos» d esde h á m u it o p a sso u p a ra u m a d im e n s ã o u n ig è n ito » n à o é a m e s m a c o is a q u e ser a d o ta d o . E ssas s ã o d u a s id é ia s
m ais e le v a d a , e e stá c m u m e s ta d o d e g ló r ia . N ã o o b s ta n te , o ta b e m á c u lo de d is tin ta s e n tre s i. A c re s ç a -s e a isso o fa to d e q u e n in g u é m p o d e d e m o n s tr a r a
Deus, d e o u tr a s fo rm a s , e stá s e m p re e n tre os h o m e n s , c o m o ta m b é m é id é ia d a a d o ç ã o , a p lic a d a a C r is to , p o r m e io d a s E s c r itu r a s . A q u i te m o s a
in d ic a d o p e la p assa g e m d c A p o . 2 1 :3 , q u e d iz : « ...E is o ta b e r n á c u lo d e D eu s p e rv e rs ã o g n ó s tic a d a c ris to lo g ia .
com os h o m e n s. D e u s h a b ita r á c o m e les. E le s s e rã o p o v o s d c D e u s e D e u s d . O s s o c ín io s e u n itá r io s fic a m m u it o a q u é m d a v e rd a d e ira s ig n ific a ç ã o
mesmo e s ta rá c o m eles». ( V e r ta m b é m o tre c h o de A p o . 7 :1 5 ). d o te r m o q u a n d o asseve ra m q u c isso s im p le s m e n te q u e r d iz e r b e m -a m a d o ,
· . . . e n t r e n ó s . . . · In d u b ita v e lm e n te te m o s a q u i u m a a lu s ã o d e u m c o n ta c to e x p r e s s a n d o a lg u m f a v o r e s p e c ia l d c q u c J e s u s d e s f r u t a v a ( a c im a de
face a fa c c c o m o ·L o g o s » . * D e a c o rd o c o m o o e s p e tá c u lo se a p re s e n ta v a q u a lq u e r o u t r o h o m e m ), p o r m o tiv o d c su a p u re z a d c v id a e s p e c ia l.
ante a m e n te d o e v a n g e lis ta , e c o n s id e ra n d o c o m o a m e m ó ria m a is pessoal e . B e m a o c o n t r á r i o d e s s a i d é i a , o c r e d o n ic e n o , a c o m p a n h a d o p o r
as p a la v ra s ‘e n tre n ó s’ , isso se to m o u p a r a c ie o o b je to d e u n ia d e le ito s a m u itís s im o s in té rp re te s , e s c la re c e 0 te r m o d a s e g u in te m a n e ir a : * O F ilh o
co nte m pla ção » . (G o d e t, in lo c .) . u n ig è n ito d c D e u s . g e ra d o p o r seu P a i a n te s d e to d o s o s m u n d o s * . A s s im
R e fe rê n c ia s e m e lh a n te , e m b o r a m a is c o m p le ta , é -n o s o fe re c id a p o r esse s e n d o , ta l d e s ig n a ç ã o a lu d e a o e s ta d o d e e x is tê n c ia p re e n c a rn a d a de C r is to ,
mesmo a u to r s a g ra d o , c m I J o ã o 1 :1 ,2 , o n d e e le d iz : · O q u c c ra desde 0 s a lie n ta n d o a lg u m a c s p é c ic d c re la ç ã o q u e h a v ia e n tr e D e u s P a i e D eu s
p rin c íp io , o q u e te m o s o u v id o , o q u c te m o s v is to c o m os nossos p ró p r ia s P ilh o . Esse e n s in o e q ü iv a le à q u ilo q u e os te ó lo g o s tê m c h a m a d o d e g e ra ç ã o
olhos, o q u c c o n te m p la m o s e as nossas m à o s a p a lp a ra m , c o m re s p e ito ao e te rn a d o F ilh o .
V erbo d a v id a , c a v id a se m a n ife s to u , c n ó s a te m o s v is to , e d e la d a m o s
O t e r m o · u n i g è n i t o », q u a n d o a p l i c a d o a C r is t o , n o s e v a n g e lh o s se
te ste m u n ho.......
e n c o n tra e x c lu s iv a m e n te neste e v a n g e lh o d c Jo ã o . V e r Jo à o 1 :1 8 e 3 :1 6 ,1 8 .
A p e sar d e q u e isso a lu d e , d e fo r m a d e f in id a , a o te s te m u n h o o c u la r de V e r ta m b é m I Jo ã o 4 :9 . A lé m dessas o c o rrê n c ia s d o te r m o , e n c o n tra m o -lo s
Joào, q u e p ô d e c o n te m p la r a o L o g o s e à su a g ló r ia , c o m os seus p ró p r io s p o r q u a t r o o u tr a s ve7.es nas p á g in a s d o N . T . , c s e m p re p a r a in d ic a r u m f ilh o
olhos, p o r e x te n s ã o , isso s ig n ific a q u e o ·L o g o s » h a b ito u e n tre os h o m e n s . 111· ú n ic o . ( V e r L u c . 7 :1 2 ; 8 :4 2 ; 9 :3 8 e H e b . 1 1 :1 7 ). T a l v o c á b u lo n à o d á a
m eio d a h u m a n id a d e c m g e r a l ; e a s s im e le p ô d e s c r c o n t e m p la d o , e n te n d e r nem p o s te r io r id a d e e n e m in fe r io r id a d e , c, s im , u m a m o d a lid a d e
p o rq u a nto a qu e les q u c o v ir a m p e s s o a lm e n te h a v e ria m d c s c r te s te m u n h a s to d a e s p e c ia l de re la ç ã o . O tre c h o d c C o l. 1:15 diz. * p r im o g ê n ito d c to d a a
oculares dessa v is ã o , te n d o d c s c r ito a m e sm a , b e m c o m o a sua im p o r tâ n c ia , c r ia ç à o ״. P a ra D e u s . C r is to é o * u n ig è n ito » ( o ú n ic o q u c p a r t ic ip a , desde
para to d o s os h o m e n s . P o r isso m e sm o c o m p re e n d e m o s q u c essa re ve la ç ã o to d a a e te rn id a d e p a s s a d a , d a n a tu re z a d iv in a ) . P a ra a c ria ç à o , e n tr e ta n to .
visava to d o s os h o m e n s , a h u m a n id a d e in t e ir a , e c e rta m e n te os e fe ito s dessa C r is t o é o ׳p r im o g ê n i t o « , p o r q u a n t o n e le r e s id e o p r i n c í p i o d o n o v o
revelação tê m p o r in te n ç ã o se r a p lic a d o s a to d o s os h o m e n s d c to d o s os n a s c im e n to , a re g e n e ra ç ã o d a c ria ç à o in t e ir a , e s p e c ia lm e n te n o q u e d iz
lugares d a te rra . O s tre c h o s d c I P e d . 3 :1 8 ,1 9 e 4 :6 e n s in a m o s e fe ito s r e s p e it o a o s h o m e n s , o s q u a is h a v e r à o d e , u m a v e z r e d i m i d o s , s e re m
universais d a c n c a rn a ç à o , d a m o rte , d a re s s u rre iç ã o e d a g lo r ific a ç ã o d o tra n s fo rm a d o s s e g u n d o a sua im a g e m . ( Q u a n to a p r im o g ê n ito , v e r ta m b é m
274 JOÀO
as n o ta s re fe re n te s a R o m . 8 :2 9 ; A p o . 1 :5 ; H e b . 1 :6 ; 1 1 :2 8 e 1 2 :2 3 ). c o n c e n tra d a s e m C r is to . E ju s ta m e n te n is s o c o n s is te a sua g ió r ia , p o rq u a n to
O u so fe ito p o r P a u lo desse te r m o a s s in a la a re la ç ã o e te r n a e x is te n te e n tre a g r a ç a e a v e r d a d e s à o o s p r i n c i p a i s a t r i b u t o s d c J e o v á n o A n t ig o
C r is to e o u n iv e rs o o u c ria ç ã o . J o ã o d e s ta c a a re la ç ã o s e m -p a r e x is te n te e n tre T e s ta m e n to , p o s to q u e o e s p ir ito m e s s iâ n ic o rc c o n h c c ia -o , p ro e m in e n te ·
I V u s F ilh o e D e u s P a i. O F ilh o ·e ra » , e n ã o ·to rn o u -s e » . E le é a lg u é m m e n te , c o m o o D e u s d a r e d e n ç ã o ...C r is to , c o m o re d e n ç ã o a b s o lu ta , era
e te rn a m e n te g e ra d o , p o r q u a n to n ã o te ve c o m e ç o n o te m p o . E ssa re la ç ã o p u r a g ra ç a ; e. c o m o re v e la ç ã o a b s o lu ta , e ra p u r a v e rd a d e ·. (L a n g e , in lo c .).
n à o é r e tr a ta d a c o m o a lg o q ue te r ia o c o r r id o m e d ia n te a lg u m a r e fo r m a A m i s e r i c ó r d i a p o d e e x p r e s s a r a — c o m p a ix ã o d i v i n a — p a r a c o m os
m o r a l, a d o ç ã o o u g e ra ç ã o m o ra l, p o r q u a n to j á e x is tia o u *era » d e sd e o
h o m e n s c m e r r o . A g ra ç a e xpre ssa a in ic ia t iv a de D e u s ao s a tis fa z e r essa
p r in c íp io .
n e c e ssid ad e de re d e n ç ã o p o r p a r te d o h o m e m , n e c e ssid ad e essa provocada
* A d e c la ra ç ã o é d c n a tu re z a a n tr o p o m ó r fic a ( a t r ib u in d o fo r m a h u m a n a e p e la n a t u r e z a p e c a m in o s a d o h o m e m . M a s a g r a ç a e a v e r d a d e sSo
m a n e ira s h u m a n a s d c a tiv id a d e a D e u s , c o m o q u a n d o fa la m o s d e ,m ã o s ’ , p r in c í p i o s d a s o t e r io l o g i a , i s t o é . n e s s a s v i r t u d e s c o n te m p la m o s ,
‘ fa c e ’ , 'o lh o * d c D e u s , e tc ., o u c o m o q u a n d o le m o s d c *g e ra ç ã o ', c o m o vem os c la ra m e n te , o e s q u e m a d a re d e n ç ã o . C n s t o c a g ra ç a d c D e u s m a n ife s ta . O
a q u i ) , e p o r is s o m e s m o n ã o p o d e e x p r e s s a r p le n a m e n t e a r e la ç ã o m in is té r io in t e ir o d a e n c a rn a ç ã o c u m a d e s c riç ã o g ra n d io s a dessa g raça . Por
m e ta fís ic a » . ( V in c e n t, in lo c . ) . P o s to q u e a e xp re ssã o é a n tr o p o m ó r fic a , n ã o s u a vez, a v e rd a d e fa la s o b re C r is to c o m o a re v e la ç ã o d c D e u s . E s ta p ala vra ,
p o d e m o s p r e s s io n á - la d e m a s ia d a m e n t e , e x ig i n d o u m a e x p lic a ç ã o d a ·v e rd a d e » , é u tiliz a d a p o r c e rc a d e t r in t a vezes n o N . T . , e tr a z c o nsig o o
m e sm a, c a p a z d c d e scre ve r a p ro p ria d a m e n te a re la ç ã o q u e h á e n tr e D e u s s e n tid o e s s e n c ia l q u e é c o n fe r id o , n o V . T . . a te rm o s c o m o «fidelidade»,
P a i e D e u s F ilh o . « d ig n id a d e » , · r e a liz a ç ã o » e « c e r t e z a * . N o g r e g o d o N . T . , e n t r e ta n t o ,
O q u e se d e p re e n d e d c tu d o isso é q u e C r is to é o p r in c íp io d e to d o s os u s u a lm e n te se reveste a id é ia d e v e rd a d e c m c o n tra s te c o m a ·fa ls id a d e » ; ou
d e m a is n a s c im e n to s c re g e n e raçõ e s. «O v o c á b u lo se re fe re aos te k n a dc a id é ia d e ·r e a lid a d e * , e m o p o s iç ã o à m e ra » a p a rê n c ia ·׳.
D e u s , q u e a p a re ce n o vs. 12, e d e te rm in a a d ife re n ç a e n tre C r is to e os · A q u i a p a s s a g e m p o d e s e r in te r p r e ta d a c o m o se q u is e s s e d iz e r que ,
c re n te s : 1. E le é F ilh o u n ig ê n ito n o s e n tid o q u e n ã o h á o u t r o q ue se lh e p a r t i n d o d a v i d a d c D e u s , q u e é 0 ú n i c o r e v e s t id o d e r e a lid a d e c dc
co m p a re ; m a s eles são m u ito s . 2 . E le é o F ilh o d e D e u s de sd e a e te rn id a d e ·, p e rm a n ê n c ia , c e rta a tiv id a d e d o a m o r e n tro u n a h is tó r ia h u m a n a c tro u x e 0
eles se to r n a m filh o s d e n tro d o te m p o . 3 . E le é o F ilh o d e D e u s p o r n a tu re z a ·, d o m d a v id a e te rn a p a ra o p re s e n te » . ( W ilb e r t F . H o w a r d , in lo c .) .
ele s são fe ito s filh o s , m e d ia n te a g ra ç a c a a d o ç ã o . 4 . E le te m a m e s m a O vs. 17 d e m o n s tra q u e o a u t o r s a g ra d o q u e r ia q u e com preendêssem os
essência d o P a i; eles são d c s u b s tâ n c ia d ife re n te . ( A p e s a r d is s o d e m o n s tr a r a q u e J e s u s C r is t o n o s t r o u x e u m a r e v e la ç ã o m u i t o m a io r d a g r a ç a e da
v e rd a d e p e lo m o m e n to , o d e s íg n io d o e v a n g e lh o é q u e , e v e n tu a lm e n te , os v e rd a d e . 110 «Logos» ( o u n o c r is tia n is m o ) , d o q u e s u c e d e ra nos e scritos dc
filh o s a d o ta d o s v e n h a m a c o m p a r tilh a r d a n a tu re z a essen cia l d o L og o s)» . M o is é s e n a s d e m a is re vela çõ es ju d a ic a s ; o u ta lv e z fosse m a is a c e rta d o dizer
(P h ilip S c h a ff, in lo c . , n o L a n g e 's C o m m e n ta ry ). L u te r o disse ( in lo c . ) : q u e a c o m p le ta re v e la ç ã o d c D e u s fo i c o n s e g u id a nas a tiv id a d e s d o *Logos·.
«D eus te m m u ito s filh o s , m a s a p e n a s u m F ilh o u n ig ê n ito , p o r m e io d e q u e m N o to c a n te a este m u n d o , q u e re je ito u tã o n o tá v e l m a n ife s ta ç ã o d o am or
são fe ita s to d a s as co isa s e to d o s os o u tro s filh o s ·. d c D e u s , p o r in te r m é d io de C r is to , N o v a tis escreveu este b e lís s im o poema:
* ...c h e io d e g ra ç a e d e v e rd a d e ..» . E n c o n tra m o s a q u i u m a c o m b in a ç ã o de
v irtu d e s b a s ta n te c o m u m nas p á g in a s d o V . T . ( V e r G ê n . 2 4 :2 7 ,4 9 ; 3 2 :1 0 ; P o d e ria ou p r a n te a r n o ite e m a nh ã
E x . 3 4 :6 ; S a l. 4 0 :1 0 ,1 1 ; e 6 1 :7 ) . N essas p a la v ra s está s u m a r ia d o o c a rá te r d a D e que m o rre s te ; 1■ n o e n ta n to .
re v e la ç ã o d iv in a . W e s tc o tt, se g u n d o c ita d o ( i o lo c .) p o r V in c c n t, d iz : · A T ã o p o u co s o u v irã o a T u a a d v e rtê n c ia .
E ta n to s de T i .·<·· esquecem .
aça c o rre s p o n d e à id é ia d a re v e la ç ã o d e D e u s n a q u a lid a d e d c a m o r ( I
K ào 4 :8 ,1 6 ) , p o r m e io d a q u e le q u e é a v id a ; e a v e rd a d e c o rre s p o n d e à
O h, a m o ro s o e d o ta d o d e v e rd a d e iro co raçã o ,
Q u a n to fiz e s te T u p o r n ó s !
re v e la ç ã o d e D e u s c o m o lu z ( I Jo ã o 1 :5 ), p o r m e io d a q u e le q u e c a lu z .·. «N ão P o ré m . 'i\ta fa m a se e s v a i,
so m e n te e le v iu to d a g ra ç a c v e rd a d e , m a s g ra ç a e v e rd a d e p a re c e m e s ta r E n e n h u m d e nós a co n s id e ra agora.
d 15 Ιω ά ν ν η ς μ α ρ τυ ρ εί n e p i α ύ το ν κ α ί κ€ κρ α γ€ ν λ ίγ ω ν , Ο ν το ς ήν ον ε ΐπ ο ν , Ό 077־ί σ ω μ ο υ
ερ χό μ ενο ς* Ζ μ π ρ ο υ θ ίν μ ο υ γ ίγ ο ν ζ ν , ο τι π ρ ώ το ς μ ο υ ή ν .α
4 15 |Α} λ ίγω ν , Ο ίτο ϊ ήν i r «ί«׳ον, ' 0 faria« μ ο ν ί ρ χ ό μ β χ η ρ*( | » ׳·’״ii ־׳od<i δϊ'ι vg01 eyi1*· י “‘ * ·״οορ* ״'׳arm geo Orlgen Nonnu* f X ty o ir , Ο Ιτο τ
<p ■'״à ΐβιβ* ò »ίσω ) ■יאΛ B* (C* δν 'iX tyo vi <1>· o m it λίγω » )׳Κ L β Π Μ׳ ί,ν t i -πον ύμΐν, ‘Ο δτίσ ω μο ν ίρ χ ό μ ιν ο τ CDb 0 »1t< λίγω *( )׳W·· *״a d d 6t )
043 / יΡ * 128 t i x t y ) 33 SM 700 «»2 1001■ 1010 11171 1U7» 1103 1216 12:10 1241 χ jt · vg* ״־e th $ λ ίγ ω ν . 0&TW ò <Ιχώ»0 ' , ׳ό χ ίσ ω μ ο υ ίρχόμ«ν0 ז
1i»2 123) 13*4 1365 IS46 164^ 214«· *·׳H uz Ltcx t t »·■■ ״ · ׳, ·■< יitb o m tt λ ίγω ν ) \ 4·-. ·!! אC* O iigen $ O íro* ήν ò ό τίσ ω μου ίρ χ ό μ ίν ο ί & N*
* * 18 i d DO i o t » : TR Bov N r. AV RV ASV NEB TT Zur Lutl. J«r Sm g d p w i , i perene WH RSV
18 θεόν ο ύ δ ε ίς ε ώ ρ α κ ε ν π ώ π ο τ ε - μ ο ν ο γ ε ν ή ς θεός* 6 ώ ν ε ις τ ο ν κ ό λ π ο ν τ ο ΰ π α τ ρ ό ς . ε κ ε ίν ο ς ε ξ η γ η σ α τ ο .
‘ 18 ( B | μοκ>γ«μήί י א “ ןB C L (<< ל10«*0 ז(ל׳»ץ׳âeòs p33 ׳ א ״I Ltd vg eyr*1■·■*1 nrm eth» «·יאIrermeu1‘“« ’'־Clement'״
rop* ) ״nyr»·‘ " * eth™ Theodolue·*· ·®0,' “ ·* יValcntinians**'- ' · « | <■ “ · “··*׳·׳T ertullian (H ippolyius) AlexAmier K uírilius Ambrxmüutter Victorínus-
c i·» ·! ·״,tulerny Dlfttee#nron* llc m d e o n Irenseu»1·‘ " 1 C lem ent** ürig e n *1■'* ׳ Rum« H ilary Athamixiu* T 1 tu*-Bc«tra Basil Grejíory-NnxianxuR Chry&oe-
A nus“ *· ' ·■*··* ' ׳ י « ״H ila ry Hasil A pastulic C ooetitutíon» D id y itiu · Gregory j tom Syiieeiua Tbcodore K onnus Proclus Theodoxet Fulffentius Cacsariuii j
Nyesa KpiphuniiM Syneel us*® ·» ״ « ‘ י י ז* ־Jerorae C y ril Px-IgnuUuü .f μονο~/*νήί fltoO i t a (eop*·' (?tik: Iren/teua1*’ Origen ( ò μονο·γ*νχ)1
ò M oroyevit Utn A C> K W - ·<״X Δ θ Π Ψ 0 « / ' / ' * 26 M.5 700 692 ίου» v g "1 O iateivaron Ortgen Jaoob-Niiubi* V ictorinus-Rome E phracm Cyril-
1011) 1071 1079 1195 1216 1230 1241 1242 )263 1344 13βΛ 184« 1β*־β 2148 U y t I Jerusalém Ambroee Eplph&nius N onnus N cetoríi» lV lunuiíua
18 9 *ò v ...rú > n o rt Et «.2 0 ; Jn Μ β: 1 Tra 6.1«. 1 Jn 4.12 W v o y tv ri 1 . . . i & y f a a r o Ml ll.27;L k 10.22
Com a aquisição dc p (6 6) c p (75), ambos os quais dizem θεός, o apoio externo a essa forma foi notavelmente fortalecido. A
maioria da comissão considerou a forma μ ο ν ο γενή ς 1nós, que sem dúvida c mais fácil que μονο γενής θεός, como resultado
de assimilação escribal a João 3:16,18 e I João 4:9· O uso anartro de θεός (cf. 1:1) parccc scr mais primitivo. Não há razão por
que o artigo teria sido apagado, c quando ulóç suplantou θεός certamente teria sido acrescentado. A forma mais breve,
ό μ ο ν ο γ ε ν ή ς , apesar dc atrativa, devido a considerações internas, c pouco confirmada para scr accita como parte do texto.
Alguns comentadores modernos (1) pensam que μ ο ν ο γενή ς é um substantivo, c o pontuam dc modo a fazer três designações
distintas daquele que revelou Deus (μ ο ν ο γεν ή ς, θεός, ό ών εις τό ν κ ό λπ ο ν το ν π α τρ ό ς . . .).
( ΐ duvidoso que ο autor tenha escrito μ ο ν ο γεν ή ς θεός, o que podc scr um erro primitivo de cópia na tradição alexandrina
(y c /Ô c ). Deveria scr preferível aqui uma decisão marcada como «D». A.W .).
1. E .g . E .A . A b b o t t, J o h a n n in e G ra m m a r (L o n d re s , 1906), p á g . 42: J . H . B e m a rd , A C r it ic a i a n d E x e g e tic a l C o m m e n ta ry o n th e G o s p e l A c c o r d in g to St.
J o h n , I (N o v a Io rq u e , 1929), p á g . 31: J o h n M a rs h . T h e G o sp e l o f S t. J o h n (P e n g u in B o o k s , 1969), p á g . 112: e (neese s e n tid o ) R a y m o n d E . B ro w n , The
G o sp e l A c c o rd in g to J o h n , I (N o v a Io rq u e , 1966), p á g . 17.
fa m o s a v a r ia n te te x tu a l. A o in v é s d c * D e u s u n ig ê n ito » , a m a io r ia dos mss
1 : 1 8 : M n g s á m } a m a i■ v i■ ■ D e u s . 0 D e v i · ■ » g è n i t o , q u e · i t é ■ · s e i o d o P a i , · ■ s e 0 g re g o s e d a s versõe s, s e g u id a p e la m a io r ia d a s tra d u ç õ e s m o d e rn a s , diz
deu a conhecer. · F i l h o u n i g ê n i t o ־־, p r o v a v e lm e n t e p o r c a u s a d a i n f l u ê n c i a d a m e sm a
C o m o D e u s se re v e lo u n o A . T . ? d e c la ra ç ã o q ue se e n c o n tr a nos tre c h o s d c J o à o 3 :1 6 ,1 8 e I Jo ã o 4 :9 . « Filho
1. N ã o v i s iv e lm e n t e e e m s u a v e r d a d e ir a e s s ê n c ia , p o is is s o s e r ia u n ig ê n ito · é a d c c ia ra ç ã o q u e a p a re c e nos m ss A C ( 3 ) E F G H K M S U -V .
c o m p le ta m e n te im p o s s ív e l. G a m m a , D e lta , T h c ta . L a n ib d a e F a m P i, b e m c o m o nas tra d u ç õ e s A C .
2 . E le se re ve la va p o r m e io d e visões, c o m o nas te o fa n ia s , o u n a fo r m a dc A S V , B R , N E , F , K J , M , R S V e W Y . « D e u s u n ig ê n ito ·■ é a v a r ia n te q ue se
u m a n jo , o u c m visões s im b ó lic a s . e n c o n tr a n o s m ss P (6 6 ,7 5 ), A le p h B C L e n o S><p); c essa v a r ia n te é c ita d a
3. P ro v a v e lm e n te o L o g o s d iv in o se re v e lo u d e d ive rsa s m a n e ira s nos dessa m a n e ira p e lo s p a is d a ig re ja p r im it iv a C le m e n te , I r in c u c O rig e n e s . As
tra d u ç õ e s A A , 1B , G D . P H e W M a s s im tr a d u z ir a m , e m b o ra d c fo rm a
te m p o s d o A . T .
v a rie g a d a . P o d e m o s p e rc e b e r, p e la s e v id ê n c ia s a p re s e n ta d a s , q u e a v a ria n te
4 . D c s o rte q u e . o L o g o s , q u e r nos d ia s d o A . T . , q u e r n o s d ia s d o N . T . , é o
D e u s u n ig ê n ito é a ú n ic a q u e se p o d e e n c o n tr a r nos m a n u s c rito s a n te rio re s
re v e la d o r d c D e u s . e se te m re v e la d o d e m o d o s v a ria d o s . H á u m a v is ã o d c
a o s é c u lo I V D .C ., c q u e a o u t r a v a r ia n te fo i g a n h a n d o fo rç a após esse
D e u s , m a s n ã o d c sua essência, sem q u a lq u e r m e d ia ç ã o .
s é c u lo , a té 0 p o n to d e c h e g a r a s e r a m a is c o m u m d a s d u a s . A s s im sendo, a
J o à o e Jesus: v a r ia n te «D eus u n ig ê n ito » é a m a is a n tig a das d u a s , e. m u i p ro v a v e lm e n te , a
1. O te x to d e ix a p a te n te q u e J o ã o n ã o c o n h e c ia p e s s o a lm e n te a Jesus, o u , q u e e xpre ssa o o r ig in a l d o e v a n g e lh o d e Jo ã o . A m o d ific a ç ã o d c «D eus» para
p e lo m e n o s . a n te s d e s s a o c a s iã o , n a d a s a b ia a c c r c a d e s u a m is s à o « F ilh o » , m u i p r o v a v e lm e n te fo i o c a s io n a d a p o r d u a s c irc u n s tâ n c ia s : Em
m e s s iâ n ic a . V e r ta m b é m os vss. 31 e 33. p r im e ir o lu g a r , fo i fe ita s e g u n d o a a n a lo g ia c o m as p assagens d c J o io
2. Jo ão c o m p re e n d ia m a is q u e q u a lq u e r r a b in o o r d in á r io , p o is c r a o 3 :1 6 ,1 8 e I J o à o 4 :9 , q u e d iz e m « F ilh o u n ig ê n ito » ; e, e m s e g u n d o lu g a r, a
P re c u rs o r; m a s a g o ra , p e la in s p ira ç ã o d o E s p ir ito , c o m e ç o u a e n te n d e r as d o u t r in a d e u m D e u s « u n i g ê n i t o · p a r e c e e s t r a n h a à p r i m e i r a v is ta . A
e x ig ê n c ia s d o m e ssia d o d e Jesus. tra d u ç ã o in g le s a d e W illia m s , e n tr e ta n to , d e m o n s tra isso p o r u m a qucst&o
3. Sem d ú v id a , e n te n d ia a lg o s o b re as im p lic a ç õ e s d e tre c h o s d o Λ . Τ . , d e m e ra p o n tu a ç ã o , e n fa tiz a n d o o fa to de q u e o v o c á b u lo ·D e u s » , q ua n d o
c o m o ls a í a s 5 3 , p o is , d e o u t r o m o d o , n ã o t e r i a e m p r e g a d o o t i t u l o d e s a c o m p a n h a d o d o a r tig o d e fin id o , s ig n ific a a essência d a d iv in d a d e . Por
« C o rd e iro ·. isso, a s s im d iz a c ita d a tra d u ç ã o . ·N in g u é m ja m a is v iu a D e u s ; o F ilh o
A P o lê m ic a C ris tã ú n ic o , d iv in d a d e e le m e s m o , q u e ja z n o s e io d o P a i, o to r n o u conhecido»
1. U m d o s te m a s c o n s ta n te s d o E v a n g e lh o d e J o à o , é a p o lê m ic a c r is tã em ( tr a d u ç ã o a g o ra v e r tid a p a r a o p o rtu g u ê s ). U m a tr a d u ç ã o s im ila r tra n s m ite
fa v o r d o m e s s ia d o de Jesus. D e ta lh a d a m e n te , e c u id a d o s a m e n te , este a m e s m a m e n s a g e m : ·A q u e le q u e está n o s e io d o P a i. u n ig ê n ito , d iv in o ·.
e v a n g e lh o c o n s tró i u m a r g u m e n to p a ra p ro v a r q u e Jesus fo i o M e s s ia s . U m ( W ilb e r t F . H o w a r d . in lo c .) .
e le m e n to d c s tc a rg u m e n to é q u e Jesus, c o m o o F ilh o d e D e u s , tro u x e u m a A s s im se nd o , o ·L o g o s « é o ·u n ig ê n ito » ( o a d je tiv o a c o m p a n h a o s u je ito da
re v e la ç ã o s u p e rio r à re v e la ç ã o d o ju d a ís m o . s e n te n ç a , e n à o a p a la v r a ·»Deus»), e ta m b é m é « d iv in o ·. D essa m a ne ira ,
2 . A d e c la r a ç ã o d o p r e s e n te v e r s í c u lo é b a s t a n t e o u s a d a . O L o g o s , «divino«· é a in te r p r e ta ç ã o d o v o c á b u lo ·D e u s » , s e n d o to m a d o c o m o um a
e n c a rn a d o e m Jesus, a n te s d c seu m in is té r io te rre s tre , t in h a c o m u n h ã o d e s c riç ã o a b s tr a ta d o « l.ogos», c n ã o c o m o 0 s u b s ta n tiv o q u e é m o d ific a d o
e s p e c ia l c o m o P a i, e n a e n c a rn a ç ã o , o s b e n e fíc io s d e s ta c o m u n h ã o fo r a m p e la e x p re s s ã o ·u n ig ê n ito » . Isso q u e r d iz e r q u e o « L o g o s · é a o m e s m o tem po
tr a n s m itid o s aos h o m e n s. · u n ig ê n it o · c « d iv in o ·. U m a s im p le s a lte ra ç ã o n a p o n tu a ç ã o leva -n o s a
3 . V e r u m s u m á r io d a p o lê m ic a c r is tã c m fa v o r d o m e s s ia d o d c Jesus em c o m p r c c jid e r m e lh o r esse a s p e c to . E , p o s to q u e o m a n u s c r ito o r ig in a l nào
Jo ã o 2 0 :3 1 . c o n tin h a s in a is d c p o n tu a ç ã o , essa é u m a m a n e ira p e rfe ita m e n te le g ítim a de
m a n u s e a r m o s o t e x t o s a g r a d o , q u e n o s p e r m i t e r e t e r a v a r ia n t e m a is
· A v is ã o d e D e u s a q u i re fe r id a , ------- n ã o é a v is ã o c o r p o r a l... m a s é 0 a n tig a — D e u s — , a o invé s d c ·F ilh o » , a o m e s m o te m p o q u e n ã o c r ia um a
c o n h e c im e n to i n t u it iv o e. in f a lív e l, q u e c a p a c ita a q u e le q u e a re c e b e a d if ic u ld a d e te o ló g ic a c o m a d e c la ra ç ã o d e q u e D e u s é « u n ig ê n ito ·. Por
d e c la r a r a n a tu re z a e a v o n ta d e de D e u s . ( V e r I T im . 6 :1 6 ; J o ã o 3 :1 1 : 6 :4 6 e
c o n s e g u in te , « u n ig ê n ito · é te r m o q u e se re fe re à filia ç ã o d o «Logos■· (a idéia
1 4 :7 ) ·. ( A lf o r d , in lo c . ) . S o m e n te o « L o g o s ·, q u e e ra p re e x is te n te , e q u e
d e filia ç ã o está c o n tid a n a p a la v r a « u n ig ê n ito » , e m b o r a ta l filia ç ã o n ã o seja
d esde a e te rn id a d e d e s fru ta v a d c c o m u n h ã o c o m D e u s P a i, p o d e ria g o z a r de
e s p e c if ic a m e n t e m e n c i o n a d a ) ; ־c a p a la v r a ·D e u s » s e rv e d e r e fe r ê n c ia
ta l v is ã o : e so m e n te C r is to ( c n ã o M o is é s ) p o d e ria a p re s e n ta r-n o s u m a
s e p a ra d a q u e n o v a m e n te a f ir m a a d iv in d a d e d o «Logos», o q u e , d e re s to , já
c o m p le ta re ve la çã o d e D e u s P a i, p o r q u a n to s o m e n te e le é c a p a z d e c o n h e c e r
fo r a d e c la ra d o n o p r im e ir o v e rs ic u lo d este m e s m o c a p itu lo .
e d c d e s fr u ta r c o m u n h ã o c o m ta l visão .
« ...o D e u s u n ig ê n ito .. . é q u e m o r e v e lo u . . . · A q u i e n c o n tra m o s u m a · . . . é q u e m o r e v e lo u . . . · E s ta c lá u s u la c o rre s p o n d e a d o is v o c á b u lo s do
ovor
LLl
JERUSAI.fiM — Cortesia. Mataon Photo Service
271 JOAO
À R E A DO TE M P LO - C o rte s ia . M a ta o n P h o to S e n ׳ice
J0A0 279
o rig in a l g re g o . U m dele s é o p ro n o m e e n fá tic o — ·...e s s e é a q u e le . . . · — q u e p a ra s e m p re p e rm a n e c e rá c o m o o re v e la d o r d o P a i. E s te e v a n g e lh o de João
r e v e lo u o P a i, o q u c n o s fa z l e m b r a r d c s u a p o s iç ã o s e m i g u a l c o m o n ã o n a r r a a h is tó r ia d a ascen sã o d c C r is to , p o r é m , passa g e ns ta is c o m o esta
in té rp re te c re v e la d o r d o P a i, p o s iç ã o essa q u e ia m a is p o d e ria te r s id o e a d e J o ã o 6 : 6 2 . f a z e m a lu s õ e s á ascen sã o , o q u c d e m o n s t r a s e r u m a
o c u p a d a q u e r p o r M o is é s , q u e r p e la le i. O v e rb o (q u e é o o u t r o v o c á b u lo ) d o u t r in a c o n h e c id a p e lo a u t o r s a g ra d o . A m b a s as in te r p r e ta ç õ e s e x p re s s a m
c o rre s p o n d e a o s u b s ta n tiv o ·׳exeg e ta » , e m p re g a d o p a ra in d ic a r 0 in té r p r e te v e rd a d e s , e ta lv e z a m b a s e s te ja m s u b e n te n d id a s n o te x to .
o fic ia l de a lg u m o rá c u lo d iv in o , d e u m s o n h o , o u m e s m o d a le i ju d a ic a . Is s o
tu d o fa z -n o s le m b r a r d a p assa g e m d e E c le s iá s tic o 4 3 :3 1 : ·Q u e m v iu a ele A e x p re s s ã o ·n o s e io · te m p o r in t u it o e x p re s s a r u m a re la ç ã o e te rn a d e
(D e u s ), p a r a q u e possa d e c la rá -lo ? » M a s o L o g o s . em su a e n c a rn a ç ã o , é o c o m u n h ã o ; a fig u r a s im b ó lic a a q u i u s a d a é a de m a r id o e m u lh e r , e m D e u t.
in té rp re te o fic ia l d o D e u s q u e , de o u tr a fo r m a , c o n tin u a r ia in v is ív e l e 1 3 :6 , o u a d c u m p a i e seu f ilh o in fa n te , e m N ú m . 1 1 :1 2 ; c ta m b é m é u s a d a a
d e s c o n h e c id o . O s g n ó s tic o s se u fa n a v a m d e seu e sp e c ia l c o n h e c im e n to fig u r a s im b ó lic a d o e s ta d o in t e r m e d iá r io dos ju d e u s , d o q u c o tre c h o d c
e so té rico , b e m c o m o de m e io s, ta is c o m o visõe s, q u e te r ia m , e q u c lhe s L u c . 1 6 :2 3 é u m re fle x o . D essa fo r m a , o «Logos» a p a rc c c c o m o o in té r p r e te
a d q u ir ia m esses c o n h e c im e n to s ; e os ju d e u s p e n s a v a m q u c n ã o p o d e ria o fic ia l d e D e u s P a i, o ú n ic o q u a lific a d o p a r a is s o , c m fa c e d c s u a lo n g a
h ave r m a is e le va d a re v e la ç ã o d a m e n te de D e u s d o q u e a q u e la q u c fo r a d a d a ( e te rn a ) p e rm a n ê n c ia c m c o m p a n h ia c c o m u n h ã o c o m o P a í. S o m e n te
na l e i , p o r i n t e r m é d i o d e M o is é s . O s g n ó s t ic o s e n s in a v a m q u c o C r is to c o n h c c c a v e rd a d e ira n a tu re z a , a e x p re s s ã o c a v o n ta d e d c D e u s P a i.
c o n h e c im e n to q u e p o s s u ía m p o d e ria t o r n a r os seus d is c íp u lo s sá b io s p a r a a N a t u r a l m e n t e is s o é u m a a s s e r t iv a e x t r e m a m e n t e o u s a d a c m f a v o r d a
salvação. M a s a v e rd a d e é q u e essa fu n ç à o p e rte n c e e x c lu s iv a m e n te a o n a tu re z a se m ig u a l d o c r is tia n is m o . P la tã o , c m R e p ú b lic a I V . 4 2 7 , u sou
V e rb o e n c a rn a d o d e D e u s , q u e é. p e s s o a lm e n te , a re v e la ç ã o v iv a d c D e u s . e te c n ic a m e n te a m e s m a p a la v ra q u c é e m p re g a d a n este v e rs ie u lo , p a ra
c u ja fu n ç à o é e x tre m a m e n te s u p e rio r às a tr ib u iç õ e s d a le i. in d ic a r o A p o io d e D e lfo s , q u e c ra o e x p o s ito r n a c io n a l.
D essa m a n e ira 0 p r ó lo g o deste e v a n g e lh o te r m in a s a lie n ta n d o u m a das
O ·L o g o s » é d e s c rito c o m o a q u e le q u c está * . . . n o s e io .. .· d c D e u s P a i; e
p r in c ip a is id é ia s , d e ix a d a s a e n te n d e r n o p r im e ir o v e rs íc u lo , is to é. q u e o
isso fo i e x p re s so n o te m p o p re s e n te . Is s o p o d e ria s c r e x p lic a d o d e d u a s
« L o g o s · é o r e v e la d o r d o P a i; e e ssa r e v e la ç ã o se b a s e ia n o f a t o d c s u a
m a ne ira s:
c o m u n h ã o e te r n a c o m D e u s P a i, i d é i a e s s a i g u a lm e n t e d e c la r a d a n o
1. C o m o u m p re s e n te d e s lig a d o d o te m p o , q u c e xp re ssa a in e r e n te e p r im e ir o v e rs íc u lo . O vs. 18. p o r s e m e lh a n te m o d o . d e c la ra a d iv in d a d e d o
eterna re la ç ã o e x is te n te e n tre D e u s P a i c D e u s F ilh o ( o q u c tr a r ia , c ra s i, a L o g o s ; p o r t a n t o , vê-se q u e to d o s os trê s p r in c ip a is e le m e n to s d o p r im e ir o
idé ia d c q u c o F ilh o ta m b é m é o e te rn o re v e la d o r d o P a i, a té m e s m o nas v e r s í c u lo s ã o r e it e r a d o s n o d é c im o o it a v o . A s s im s e n d o , o p r ó lo g o , d o
d im e n sõ es c c lcste s, c o m o 0 fo i neste m u n d o ). e v a n g e lh o d e J o ã o c o m c ç a e te r m in a c o m as m e s m a s d e c la ra ç õ e s , e m b o ra
2. O u p o d e r ia ser c o n s id e ra d o c o m o u m a e x p re s s à o d o fa to d a v o lta de te r m in e c o m a ê n fa s e e s p e c ia l d e q u e o ·L o g o s » é o re v e la d o r e x c lu s iv o de
C ris to à g ló r ia d o P a i, a p ó s a sua a sccnsà o ; e isso, p o r su a ve7., s ig n ific a r ia D e u s aos h o m e n s . E , p o s to q u e este v e rs íc u lo e s tá v in c u la d o ao vs. 14,
q u e a g o r a C r is t o é o r e v e la d o r d o P a i, t a l c o m o o f o i d u r a n t e a s u a d e v e m o s e n te n d e r q u e essa re v e la ç ã o é d a d a e s p e c ia lm e n te p o r m e io d a
e n c a rn a ç ã o neste m u n d o . e n c a r n a ç ã o d o · L o g o s » . D e s s a m a n e ir a , e m a p e n a s a lg u m a s p o u c a s
A p r im e ir a in te r p re ta ç ã o fr is a a n a tu re z a a b s o lu ta d e D e u s F ilh o c o m o d e c la ra ç õ e s , o p r ó lo g o d o e v a n g e lh o d e J o ã o c o n té m as ve rd a d e s e ssenciais
re v e la d o r d e D e u s P a i, a o p a sso q u e a se g u n d a d e sta ca o a to h is tó r ic o o u d o s is te m a d o c r is tia n is m o c m su a in te ire z a .
re v e la d o r, a lé m d o fa to d a a scen sã o , e d a g ló r ia s u b s e q ü e n te d o F ilh o , q u c + * *
19 K a i α ν τ η έ σ τ ιν ■η μ α ρ τυ ρ ία τ ο ν Ιω ά ννου, o r e ά π έ σ τ ε ιλ α ν [π ρ ο ς α υ τό ν ] οί ' Ιο υ δ α ίο ι εξ
Ιε ρ ο σ ο λ ύ μ ω ν ιε ρ ε ίς κ α ί Λ ε ν ίτ α ς ινα έρ ω τη σ ω σ ιν α ύ τό ν , Σ ν τ ίς ε ΐ ;
1:19: Ε este fo i ο testemunho de João, quando 01 jvòeui lhe enviaram de Jerusalém
p e n s a v a m q u e e le fosse a rc c n c a rn a ç à o d c a lg u m d o s n o tá v e is p ro fe ta s d o
sacerdote! · lev ita i para qve Rte perguntassem: Quem és t■?
A n tig o T e s ta m e n to .
A p a la v ra ju d e u s p o d e s ig n ific a r d ive rsa s co isa s, c o m o : 1. A lg u m a s vezes · O B a tis ta , c o m s u a re q u e im a n te s in c e rid a d e , c o m a su a c o ra g e m , c o m a
s ig n ific a o s g a l i le u s , e s p e c ia lm e n t e q u a n d o e s tã o e m c o n s id e r a ç ã o as s u a p r o fu n d a in d ig n a ç à o c o n tr a o p e c a d o , h a v ia c o n s e g u id o p a s s a r p e lo s
observ â ncia s ju d a ic a s ; 2 . d e o u tra s vezes in d ic a os h a b ita n te s d e J e ru s a lé m e g u a rd a s d a n a ç â o . e c o n s e g u ira f e r ir d e m a n e ir a ra z o á v e l as c o n s c iê n c ia s
da J u d é ia ; 3 . m a s c o m fre q ü ê n c ia serve de re fe rê n c ia (à s vezes h o s til) às p o p u la re s . E as m u ltid õ e s se a ju n ta v a m a f im d e o u v i- lo : o u v ia m -n o , m u it o
a u to rid a de s re lig io s a s d o s in é d rio , e m u i p ro v a v e lm c n tc a ssim é e m p re g a d o c o m o v id o s e de a lm a p e rp le x a ; s a b ia m q u c e le d iz ia a v e rd a d e ; fic a r a m
0 v o c á b u lo a q u i. ( V e r ta m b é m J o à o S :1 5 -1 8 ; 7 :1 3 ; 9 :2 2 e 1 8 :1 2 ). N o s d ia s d c e n o ja d o s d e si m e s m o s , e a n s ia v a m p o r s e r in te ir a m e n te d ife re n te s d o q ue
Jesus, o p a r t i d o d o s s a d u c e u s ( q u c sc c o m p u n h a d o s e le m e n to s m a is e r a m e m s i m e s m o s . E , e m s i n a l d is s o , r e u n ia m - s e c m m a g o te s ,
a ris to c rá tic o s d c Is r a e l) co n s e rv a v a as ré de a s d o p o d e r p o lític o , c o n d u z id o s a n s io s a m e n te , p a r a se rem b a tiz a d o s , v e n d o a q u e le q u a d r o v iv id o m e d ia n te
que e ram p e la fa m ília s u m o s a c e rd o ta l d c A n á s . P ro v a v e lm e n te esse g r u p o 0 q u a l u m i n d i v í d u o q u c v iv e r a a té a l i , u m a v e z m e r g u lh a d o n a á g u a ,
d is tin tiv o te n h a e n v ia d o s a c c rd o tc s c le v ita s p a ra fa la re m c o m Jo à o B a tis ta . d e s a p a re c ia p a r a s e m p re — essa c r a a id é ia — e q u c d a li se e rg u ia u m n ovo
Ê possível q u c o vs. 24 d escre va o u tr a c o m is s à o d is t in ta , d e sta vez e n v ia d a h o m e m , a n im a d o p o r n o v o s m o tiv o s , p a r a d a r c o m e ç o a u m n o v o p r in c ip io ,
pelo p a r tid o r e lig io s o d o s fa ris e u s . A in d a g a ç ã o « Q u e m és tu?» n ã o e ra c o m u m a n o v a m o d a lid a d e d c v id a » . ( A r t h u r J o h n G o s s ip , in lo c . ) . ( Q u a n to
m eram ente u m a p e rg u n ta c u rio s a a ce rca d a id e n tid a d e d e J o à o B a tis ta , m as a n o t a s s o b r e o s p r i n c i p a i s s a c e r d o te s , v e r M a r c . 1 1 : 2 7 ; s o b r e os
tin h a p o r cs c o p o d e s c o b r ir à base d e q u e a u to r id a d e Jo ào B a tis ta o p e ra v a , ·s a c e rd o te s » , v e r L u c . 1 :5 ,8 ,9 : s o b re bs «le vita s» , v e r L u c . 1 0 :3 1 .3 2 ; s o b re os
qual cra a sua p o s iç à o o fic ia l, e q u e a u to rid a d e lh e te ria s id o e n tre g u e . O ·e s c rib a s » , v e r M a r c . 3 :2 2 ; s o b re os ·fa ris e u s » , v e r M a r c . 3 :6 ; s o b re os
h is to ria d o r Josefo rc v e la -n o s q u e J o ã o B a tis ta e x e rc ia g ra n d e p o d e r e n tre 0 ·s a d u c e u s *. v e r M a t. 2 2 :2 3 ; s o b re os ·h e r o d ia n o s ·, v e r M a r c . 3 :6 : s o b re o
povo c o m u m , e q u e as m u ltid õ e s se r e u n ia m a fim d e o u v i- lo p re g a r n o ·s in é d r io * . v e r M a t. 2 2 :2 3 . C o m u m e n te se a c r e d ita q u e Jo ão B a tis ta te n h a
deserto. M u ito s o c o n s id e ra v a m o p r ó p r io M e ssia s, a o p a sso q u e o u tro s s id o m e m b r o d a s e ita d o s essênios. Q u a n to a u m a n o ta s o b re esse g ru p o , v e r
210 JOÃO
L u c . 1:8 0 e M a t. 3 :1 . Q u a n to a u m a n o ta s o b re a « c o m u n id a d e d e Q u m r a n » , re fe rê n c ia ),
v e r L u c . 1 :8 0 : s o b r e o s « P a p ir o s d o M a r M o r t o * , v e r ta m b é m essa
2 0 κ α ι ώ ^ιο λό γη σ εν κα ί ο ύκ ή ρ ν η σ α το , κ α ι ώ μ ο λ ό γ η σ ε ν ο τι Έ γ ώ ο ύκ ε ιμ ι ο Χ ρ ίσ τ ο ς . 20 Jn .3.28
2 0 κ α ι ω μ ο λ. 2 o] om אe l $y
1:20: E l«, poi», confeiiou e não negou; · in , confessou: Ev aão sou 0 Cristo. re v o lta c o n tr a R o m a , p o r s i m e s m a , já e ra u m a g ig a n te s c a ta re fa a scr
re a liz a d a .
·■...nào sou o C ris to ...» Essas e ra m as id é ia s m a is c o m u n s n o to c a n te a
id e n tid a d e d e João B a tis ta , c u jo m in is té r io e ra tã o g ra n d e q u e m u ito s A d o u t r i n a e x p o s t a p o r J o ã o B a t i s t a r c c o n h e c ia a n e c e s s id a d e de
p e n s a v a m q u e D e u s. se m a m e n o r d ú v id a , h a v ia v is ita d o n o v a m e n te o seu re n o v a ç ã o e s p ir itu a l, a f im de m o d ific a r a s o c ic d a d e e os in d iv íd u o s dessa
p o v o , e n v ia n d o u m d o s a n tig o s p ro fe ta s , a f im de e n c a rre g a r-s e d e u m a s o c ic d a d c . O m é to d o d e a p r o x im a ç ã o , u tiliz a d o p e lo S e n h o r Jesus, a in d a
a tiv id a d e re n o v a d a n a te rra d c Is ra e l. J o ã o B a tis ta , e m seu a r d o r p o lític o , c r a m a is e le v a d o e e s p ir itu a l; e, a p e s a r d c lc n à o te r d e ix a d o in te ir a m e n te dc
e m seu ze lo p o r d e r r u b a r as e x is te n te s a u to rid a d e s p o lític a s e re lig io s a s , c la d o as tra n s fo rm a ç õ e s s o c ia is , p o lític a s c re lig io s a s , e le a b o rd a v a essas
e m su a in s is tê n c ia d c q u c o R e in o d e D e u s e sta va p r ó x im o , e q u e o p r ó p r io q u e s tõ e s p a r t in d o d e u m n ív e l a in d a m a is e le v a d o d o q u e a q u e le e x p lo ra d o
M essia s e sta va p re ste s a e x p u r g a r a sua e ira , s e p a ra n d o a p a lh a d o tr ig o , c ra p o r J o à o B a t i s t a . O r e in o a n u n c i a d o p o r J e s u s e r a m u i t o m a is
u m a fig u r a m u it o p o p u la r c o m o M e s s ia s . P o is a re a lid a d e é q u e e le sc tra n s c e n d e n ta l d o q u e o de Jo à o , c m e n o s te r r e n o . N o e n ta n to , a ê n fa s e dada
a d a p ta v a m u i t o m e lh o r a esse q u a d r o m e s s iâ n ic o d o q u e o p e r e n e c p o r J o ã o B a t i s t a a o q u e é e s p i r i t u a l , v ia o a r r e p e n d i m e n t o , a in d a era
p o litic a m e n te in d ife r e n te Jesus, c o n fo rm e o c o n c e ito c o m u m , p o p u la r , dc d e m a s ia d a p a ra a q u e la s a u to rid a d e s re lig io s a s : e q u a n to m a is e xce ssivo lhes
c o m o v ir ia o M e ssia s. deve te r p a re c id o o m é to d o d c Jesus, c u ja a b o rd a g e m a in d a c r a m u it o m ais
Is ra e l esta va m a d u ro p a ra a re v o lta c o n tr a R o m a , e a lg u n s le v a n te s já e s p ir itu a l! ( Q u a n to às n o ta s q u c c x p lic a m os d iv e rs o s a s p e c to s d a d o u trin a
h a v ia n i s id o te n ta d o s : e n ã o é m e s m o im p o s s ív e l q u e a lg u n s d o s líd e re s a c e rc a d o re in o d o s céus (o u d c D e u s ), n o N . T . , v e r M a t . 3 :2 ) .
re lig io s o s , p e lo m e n o s a lg u n s d e n tre os fa ris e u s , se n à o m e s m o e n tre os V E M O S , p o is , q u e J o à o r e je i t o u o t í t u l o d e M e s s ia s , e m b o r a o seu
sadu ce u s (q u e d a v a m p re fe rê n c ia a o « s ta tu s q u o » , q u e lh e s p r o te g ia as m in is té r io estivesse re v e s tid o d c s ig n ific a ç ã o e s c a to ló g ic a e x tre m a m e n te
r iq u e z a s ) , e s tiv e s s e m p r e p a r a d o s p a r a r e c e b e r f a v o r a v e lm e n t e u m a v in c u la d a à v in d a d o M e s s ia s . O a u t o r d este q u a r to e v a n g e lh o a p re s e n ta em
p e r s o n a g e m a fo g u e a d a q u a l q u e r , c o n t a n t o q u e p u d e s s e d a r s ó lid a s p r im e ir o lu g a r a n à o -re iv in d ic a ç ã o d c Jo ã o , le m b r a n d o a sua p o lê m ic a
g a ra n tia s d e sucesso n u m a re v o lta c o n tr a os ro m a n o s . E n tr e ta n to , d e v e m te r c o n tra o m o v im e n to d o s s e g u id o re s d c lc . ( Q u a n to a n o ta s s o b re isso, v e r os
fic a d o p e rp le x o s c in d ig n a d o s c o m a m e n sa g e m tã o d iv e rs a d c Jo ã o B a tis ta , vss. 6 -8 deste c a p itu lo , b e m c o m o a in tr o d u ç ã o a este v e rs íc u lo ). A passagem
is to é. u m a m e nsa g e m q u c c o n c la m a v a a o a rr e p e n d im e n to n a c io n a l, c o m o d e L u c . 3 :1 5 ta m b é m le v a n ta a q u e s tã o d e Jo ã o B a tis ta s c r o u n à o o M essias:
m o d o d c p r e p a r a r o c a m in h o p a ra a v in d a d o r e in o d o M e s s ia s . P a ra e les, ta l m a s isso fa z à base d c u m a fo n te in f o r m a tiv a d ife r e n te , o q u c d e m o n s tra que
m e nsa g e m deve te r p a re c id o c o m o u m excesso d e b a g a g e m , p o s to q u c a essa e s p e c u la ç ã o e ra la rg a m e n te d e b a tid a .
21 σ ύ : 'H M as...< iju( Mt 11.14; 17.11-13; Mk 9.13 Ό ν ρ ο φ + τ η ί <1 σ ν Dt 18.18,18; Jn 6.14; 7.40 , At 3.22; 7.37
Confrontada com a multiplicidade dc variantes cm competição, a comissão escolheu o texto com base na antiguidade e
diversidade da evidência apoiadora. a p re s e n ta d a nas p á g in a s d o N . T . , e p re c is a s c r c o m p ro v a d a in te ira m e n te à
1:21: Ao que lho perguntaram: Pois quê? b tu Elias? Respondeu ele: Nõo sou. És tu 0 p a rte d o N o v o T e s ta m e n to . S e ja c o m o f o r , o fa to é q u c J o ã o B a tis ta negou
profeta? E respondeu: Mõo. q u a lq u e r c o n s c iê n c ia d e ser o e s p ír ito lit e r a l d e E lia s , c o m o se e le tivesse
a s s u m id o o u t r a e x is t ê n c ia h u m a n a , a f i m d e c u m p r i r a lg u m a m is s à o
« ...E lia s ?* A v in d a d c E lia s e sta va p r e d ita c m c o n e x ã o c o m o m in is té r io
p a r t ic u la r .
d o M e s s ia s , n a p assa g e m d c M a l. 4 :5 , e a secção de M a t. 1 7 :1 0 -1 3 a b o rd a
e s p e c if ic a m e n t e esse p r o b l e m a , o n d e o l e i t o r d e v e c o n s u l t a r a s n o t a s « ...o p r o f e ta ...» T e m o s a q u i u m a a lu s ã o à p assa g e m d e D e u t. 18:15, que
e x p o s it iv a s , p a r a q u c o b t e n h a m a io r e s in f o r m a ç õ e s a r e s p e it o . A fa la s o b re o u t r o G r a n d e P ro fe ta q u e v ir ia , o q u a l, q u a n to à sua posiçào
re e n c a rn a ç ã o e ra u m a d o u t r in a e x tre m a m e n te g e n e ra liz a d a e n tre os a n tig o s o fic ia l, sc a s s e m e lh a ria a M o is é s . (E s s a re fe re n c ia é re p e tid a neste evangelho
ju d e u s , c e ra a b e rta m e n te e n s in a d a nas escolas d ir ig id a s p e lo s fa ris e u s : e d c Jo ã o e m 1 :2 5 ; 6 :1 4 c 7 :4 0 , m a s n ã o p o d e s c r e n c o n tr a d a nos evangelhos
se ria a pe n a s n a tu r a l q u c os ju d e u s e s p e cu la sse m a c c rc a d a p o s s ib ilid a d e d o s in ó p tic o s ). λ base d o s tre c h o s d e A to s 3 :2 2 e 7 :3 7 , fic a m o s sa b e n d o q u c a
e s p írito d e E lia s te r a s s u m id o o u t r o c o rp o , a s a b e r, o d e J o ã o B a tis ta . Jesus, p r im it iv a c o m u n id a d e c r is tã p e n s a v a q u e essa p r o fe c ia se c u m p r ir a na
n a p a r t e d o d é c im o s é t im o c a p i t u l o d o e v a n g e lh o d e M a t e u s , a c im a pessoa d e Jesus C r is to . A s re fe re n c ia s r a b ín ic a s à p a s s a g e m d e D e u t. 18:IS
m e n c io n a d a , i d e n t i f i c o u o m i n i s t é r i o d e J o à o B a t i s t a c o m o d c E l ia s , sà o ra ra s , e p a rc c c d if í c il p r o v a r , p o r in t e r m é d io d e la s , q u a lq u e r id e n tid a d e
c o n ta n to q u e a n a ç ã o d c Is ra e l estivesse d is p o s ta a a c e itá -lo c o m o ta l; e s p e c ia l. P o ré m , a p r ó p r ia c irc u n s tâ n c ia q u c ta l re fe rê n c ia fig u r a neste
e n tr e ta n to , d iv e rsa s passagens b íb lic a s m o s tra m q ue a in d a h a v e rá u m e v a n g e lh o p o r trê s vezes, in d ic a q u e a lg u m a s id e n tific a ç õ e s p o p u la re s desse
m in is té r io de E lia s , o u n a pessoa d o p r ó p r io E lia s , o u 11a pessoa d c a lg u m a « p ro fe ta » s e m e lh a n te a M o is é s , d e v e ria m e s ta r c ir c u la n d o nos d ia s d c Jesus.
o u tr a p e rs o n a g e m , q u c h a v e rá d e c u m p r ir as p ro fe c ia s re la c io n a d a s ao A s e s p e c u la ç õ e s p o p u la r e s f a la v a m s o b r e a r e e n c a r n a ç ã o d o p r o fe ta
m in is té r io dos ú ltim o s d ia s de ta l p e rs o n a g e m , a n te s d o se g u n d o a d v e n to de J e re m ia s ( v e r M a t. 1 6 :1 4 ), e a lg u n s c h e g a ra m a id e n tific a r Jesus c o m ele. ou
C r is t o . O s q u c d e f e n d e m a d o u t r i n a d a r e e n c a r n a ç ã o a p o n t a m p a r a c o m a lg u m o u tr o p r o fe ta a n tig o q u a lq u e r.
a s d e c la r a ç õ e s d c M a t . 1 6 : 1 4 , a lé m d c o u t r o s tr e c h o s , o n d e J e s u s é
J o h n G i l l (m /o c .) d e ix o u in d ic a d o q u c o p r o f e ta d e D e u t. 18:1 5 c ra . por
v a rie g a d a m e n te id e n tific a d o c o m J e re m ia s . E lia s , c tc . , p r e te n d e n d o , c o m
a lg u n s , id e n tific a d o c o m J e re m ia s , e q u c sc s u p u n h a q u e e le te n h a tid o
is s o , m o s t r a r q u e o N . T . c o n t é m essa d o u t r i n a . Q u c e s s a s s à o a lu s õ e s
d iv e rs o s m in is té r io s e m v á ria s e n c a rn a ç õ e s , c q u e te r ia o u t r o m in is té rio ,
v e rd a d e ira s à re e n c a rn a ç ã o n à o sc p o d e d u v id a r (e a té m e s m o os essênios
ante s d a v in d a d o M e s s ia s . ( J o h n G i l l c ita H a ll H a t t n r im . e m D e u t. 17:15,
e n s in a v a m essa d o u tr in a ) : p o ré m , n à o h á q u a lq u e r te n ta tiv a d c re a lm e n te
p a r a a s s im d iz e r). O fa to de q u c J o h n G i l l, o g ra n d e e r u d ito d o hebraico,
e n s in a r ta l d o u t r in a , c m to d o o N .T .
te n h a a p re s e n ta d o a p e n a s u m a r c fe r c n c ia s o b re essa q u e s tã o serve d c prova
E m b o ra sc te n h a im a g in a d o q u c essa d o u t r in a sc o r ig in o u c o m o p r o d u to s o b re a r e la tiv a ra r id a d e d e c o m e n tá rio s s o b re este v e rs íc u lo , n a lite ra tu ra
da s re lig iõ e s o r ie n ta is , a lg o in te ira m e n te e s tra n h o a o c r is tia n is m o , a lg u n s r a b ín ic a . P e lo m e n o s fic a p a te n te a d o q u c a tr a d iç ã o c r is tã p r im itiv a fa zia do
fa m o s o s e le m e n to s c ris tã o s d o o c id e n te a tê m e spo sa d b, c o m o T h o m a s trc c h o d c D e u t. I IS u m a p r o fe c ia m e s s iâ n ic a . ( V e r A to s 3 :2 2 c 7 :3 7 ). Joào
H u x le y . A lb e r to S c h w e itz e r, T h o m a s E d is o n . W a lt W h itm a n , H e n r y D a v id B a tis ta r e je ito u a n o ç ã o d e q u c e le fo sse o p r o fe ta p r o fe tiz a d o nesse versículo
T h o r c a u , A r t h u r S c h o p c n h a u e r, a lé m d e o u tr o s . A lg u n s tê m c r id o q u c a d o l i v r o d c D e u t . A s t r a d iç õ e s j u d a i c a s e v id e n t e m e n t e f a z ia m c e rta
re d e n ç ã o c ris tà e a re e n c a rn a ç ã o se ja m os d o is la d o s de u m a m e sm a m o e d a , d is tin ç ã o e n tr e esse « p ro fe ta * e o p r ó p r io M e s s ia s , c o n fo rm e in d ic a o trecho
e q u c a re d e n ç ã o p o r m e io d c C ris to seja e q u iv a le n te a o r o m p e r d o p a d rà o d c Jo ã o 7 :4 0 .4 1 : c o n tu d o . 080 d is p o m o s d e p o rm e n o re s s u fic ie n te s sobre tal
d o « C a rm a » . N à o o b s ta n te , sc a re e n c a rn a ç ã o é u m a v e rd a d e , n à o c c ia tr a d iç ã o , p o s to q u e as e v id ê n c ia s sào escassas.
22 ε ίπ α ν ουν α ύ τώ , Τ ίς ε ΐ ; iva ά π ό κ ρ ισ ιν δ ώ μ εν τ ο ΐ ς π ε μ φ α σ ιν η μ ά ς ־τ ί λ έ γ ε ι ς π ε ρ ί σ ε α υ τ ο ΰ ; .
1:22: Disseram-lhe, pois: Ouooi 41? pora podemos dor resposta oos que nos q u a lq u e r g ra n d e p o s iç à o , e isso. n a tu r a lm e n te , p a r a as fin a lid a d e s d o a u to r
envioram; que diies de ti mosmo? deste e v a n g e lh o , s e rv ia d e c o m b u s tív e l p a r a a su a p o lê m ic a c o n tra a seita
d o s s e g u id o re s d e J o ã o B a tis ta , s e ita essa q u c sc a d e n tro u p e la c r a c ris tã p o r
A r e s p o s ta d e J o ã o B a t i s t a é a m e s m a q u c a p a r e c e n o s e v a n g e lh o s b a s ta n te te m p o a in d a . ( Q u a n to a n o ta s s o b re esse a s s u n to , v e r o trc c h o de
sin ó p tic o s , c o m a n o tá v e l e xce çã o de q u e n à o h á c h a m a m e n to a lg u m p a r a o J o à o 1 :6 -8 ,1 5 ). J o ã o B a tis ta c r a tà o -s o m e n te u m a vo z, ι ό * c la m a n tis in
a r r e p e n d im e n to n a c io n a l, e n e m q u a lq u e r a lu s à o a o r e in o de D e u s . ( Q u a n to d e s e rto , a o passo q u e Jesus c ra o L o g o s , e é ju s ta m e n te n isso q u c reside 0
a n o ta s a c e rc a dessa c ita ç ã o e x tr a íd a d o liv r o d c Isa ía s, b e m c o m o a c c rc a d o g ig a n t e s c o c o n t r a s t e e n t r e o s d o is . J o à o B a t i s t a e ra u m m e r o h o m e m ,
s e n tid o g e ra l desses v e rs íc u lo s , v e r a e x p o s iç ã o d a d a c m M a t. 3 :2 ,3 . O u tr a s tã o -s o m e n te u m a v o z : c m e s m o essa vo z n ã o se fa z ia o u v ir pelo s c ira d o s de
re fe rê n c ia s a re s p e ito sà o M a r c . 1 :3 ,7 ,8 c L u c . 3 :4 ,1 6 ). T o d o s os q u a tr o J e ru s a lé m o u e m a lg u m o u tr o c c n tr o p o lít ic o e d e c u lt u r a . P e lo c o n trá rio , 0
e v a n g e l' os c ita m as p a la v ra s in ic ia is d o g ra n d e p ro fe ta e v a n g é lic o d o e x ílio , c la m o r p a r t ia d e u m d e s e rto . O *Lo g o s», p o r o u t r o la d o . p ro c e d ia d o p ró p rio
is to é. Is . 4 0 .3 : m a s este e v a n g e lh o d c Jo à o é o ú n ic o q u e re g is tra as p a la v ra s se io d e D e u s P a i. e isso a tra v é s d c to d a s as e ra s d a e te rn id a d e . D e n tre os
de Joào B a tis ta , a o d iz e r: « E u sou a v o z d o q u c c la m a n o d e se rto » . D essa q u a t r o e v a n g e lh o s , s o m e n te o d c J o ã o é q u e fa z s i lê n c io n o to c a n te ao
m a n e ira , p o is , vem os q u c Jo ào B a tis ta n à o re iv in d ic a v a p a ra si m e s m o b a tis m o d e Jesus, n ã o fa z e n d o q u a lq u e r m e n ç ã o a cerca desse p a rtic u la r.
JOÀO 281
J u nta m en te c o m o u tra s d ife re n ç a s q u e p o d e m ser o b se rva d a s n o te x to , ·E le s s e m p re lh e p e rg u n ta v a m a c e rc a d c su a pessoa: e s e m p re fa z ia -lh e s
algum as das q u a is já fo r a m m e n c io n a d a s n a s a n o ta çõ e s, te m o s n is to , u m a v o l t a r a a t e n ç ã o p a r a o s e u o f i c i o . N ã o c r a n in g u é m — e r a u m a v o z
vez m a is , p r o v a s d c q u e o a u t o r d o e v a n g e lh o d e J o ã o e s c re v e u tã o -s o m e n te . A o b r a de D e u s , o te s te m u n h o d c C r is to , é q u e c r a tu d o . A s s im
ind e p en d e ntem e n te dos e van g e lh o s s in ó p tic o s , te n d o -se e s trib a d o c m fo n te s ta m b é m os fo r m a lis ta s das ig re ja s a té h o je p e r g u n ta m : Q u e m é ele? A o
separadas, p o s to q u e s im ila re s , a o e scre ve r s o b re te m a s q u e ta m b é m p o d e m p asso q u e o te s te m u n h o c m p r o l d c C r is to s o m e n te e x a lta c so m e n te se
ser lid o s n o s e v a n g e lh o s s in ó p t ic o s . ( Q u a n t o a n o t a s s o b r e a s f o n t e s p re o c u p a c o m a o b r a d e C ris to » . ( A l f o r d , in lo c .) . · E le e ra c o m o u m a voz,
in fo rm a tiv a s deste q u a r to e v a n g e lh o , v e r o tr a ta m e n to d a d o à q u e s tã o na n ã o p a r a s c r in te r r o g a d o , e. s im , p a r a s e r o u v id o . E le s a g ia m c o m o h o m e n s
in t r o d u ç ã o . Q u a n t o às f o n te s i n f o r m a t i v a s u s a d a s p e lo s e v a n g e lh o s q u e fa z .c m p e r g u n t a s a c e r c a d o m e n s a g e ir o d e u m g r a n d e r e i q u e e s tá
s in ó p tic o s , v e r o a r t i g o i n t r o d u t ó r i o a e s te c o m e n t á r i o , i n t i t u l a d o O p reste s a c h c g a r, a o in v é s d e se a p re s s a re m e de e n v id a re m to d o s os e sfo rço s
P roblem a S in ó p tic o . Q u a n to a in fo rm a ç õ e s s o b re as fo n te s in fo r m a tiv a s p a ra se p re p a ra re m p a r a a c h e g a d a d o m o n a rc a * . ( E llic o t t , i n lo c .) .
mais p rim itiv a s , u tiliz a d a s p e lo s e v a n g e lh o s , v e r a in t r o d u ç ã o a o e v a n g e lh o
dc M a rcos). ★ * ★
23 εφ η, ’ Ε γ ώ φ ω ν ή β ο ώ ν τ ο ς έ ν x fj έ ρ ή μ ιο , Ε ύ θ ύ ν α τ € τ ή ν ό δό ν κ υ ρ ίο υ , κα θ ώ ς ε ίπ ε ν Η σ α ια ς ο π ρ ο φ η τη ς .
23 I* 40 3 (Mt 3 .3 : Mk \ Λ . I k 3 .4 )
1 : 2 3 : R e s p o n d e u « I « : Eu s o u a v o z d o q u e c l a m a n o d e s e r t o : E n d i r e i t a i 0 c a m in h o do V e r os c o m e n tá r io s s o b re M a t . 3 :3 .
S e n h o r, c o m o d i s s e 0 p ro fe ta ls a ía s .
1 :2 4 : Ε o s q a e tin h a m s id o e n v ia d o s e r a m d o s f a r i s e u s .
O tempo perfeito, tâo freqüentemente empregado com tons teológicos pelo quarto evangelista, empresta uma força especial
aqui (algo como, «há Um que tem tomado posição entre vós»), uma força que nJo foi devidam ente apreciada por vários
testemunhos gregos(B L F(l)Orígcncs Cirilo) bem como por boa variedade de testemunhos latinos, siríacos e coptas it (a,b,c,e,ff
(2), l,q) sir (c,s,p,h,pal) cop (sa.bo), todos os quais preferem o tempo presente, mais sintaticamente apropriado. Outras formas
(0 imperfeito, έστήκει. , e o mais-que-perfeito, είστήκει), alem dc scrcm impróprias dentro do contexto, quase não tem
apoio nos manuscritos. (Quanto a outras formas de στήκω ver Blass-Dcbrunncr-Funk, § 73)..
1:26: R e s p o n d e u ■ lh e s J o à o : Eu b a t i z o e m é g u a ; n o m e i o de v ó s e s t á u m a q u e m v i s V e r os c o m c n tá rio s s o b re vs. 25.
nõo c o n b e c e i s .
לי ל JOÀO
27 ό ο π ίσ ω μ ο υ (ρ χ ό μ ^ ν ο ς , ο ύ ο ύ κ €1μ Ι [eya>] ά ξ ιο ς tva λ ύ σ ω α ύ το ΰ το ν ιμ ά ν τ α τ ο ΰ υ π ο δ ή μ α τ ο ς .
27 ò όπισω μον ίρ χ ό μ β κ π Jn 1.15 ό 61τΙσ ω ...ΰ 1 το6τ)ματοχ Λ« 13.26 2 J ο p ^ C W O U a l\ R ] om p c : α ν το ς « r r t v ο Λ U 3 p m ς \ (ρ χ ο μ ,] add
os tfin p o o â c v μ ο ν γ β γ ο ν α τ Α ( θ ) U 3 p m ■ ς : a d d ον f . μ . γ . ο τι n p w r o ! μ ο ν η ν 28
1:27: aquele que vem depois de mim, de quem eu nào sou digno de desatar a correia
da alparca.
28 Mt 3.13; J b 10.40
A forma mais antiga c mais largamente confirmada é Βηβανίφ . Origenes, que em suas viagens nâo pôde localizar uma
Betânia à margem do rio Jordão, adotou a forma Brçθαβαρά, que ele evidentemente encontrou cm algumas poucas cópias
correntes em sua época (ele declara que tíijOavíç. é a forma de «quase todos os manuscritos»), e à qual ele foi atraído por causa
do quc julgava ser um étim o edificante: «O étimo do nome (Bctabara) corresponde ao batismo aquele que preparou para o
Senhor um povo preparado para ele; pois tem o sentido dc ‘Casa dc Preparação’ (2), ao passo que Betânia quer dizer ‘Casa da
Obediência'. Onde mais seria próprio que ele imergisse, tendo sido enviado como mensageiro ante a face de Cristo, a fim dc
preparar-lhe caminho, senão na ,Casa dc Preparação’?* (3) João Crisóstomo, talvez seguindo Origenes, também declara que, ao
invés de Betânia, «as cópias mais exatas» diziam Bctabara; porque, segundo ele explica, «Betânia nem fica além do Jordão e nem
no deserto, mas fica algures, próxima de Jerusalém». A maioria da comissão favoreceu ϋηθανίφ. com base nas־seguintes razões:
a. antiguidade c distribuição das evidências, e b. a consideração quc sc Βηθαβαρφ fosse a forma original, não haveria razâo
adequada para sua alteração para ϋ η θ α ν ίφ .
2. O rig en e s e s ta v a m a l in fo rm a d o ; n a re a lid a d e , o s e n tid o d e B e ta b & ra parece s e r «Casa o u L u g a r d o P a ssa r p o r C im a » .
31 κ α γ ώ ο ύκ ή δ ε ιν α ύ τό ν, α λ λ ’ ΐν α φ α ν ερ ω ϋ τ} τω Ι σ ρ α ή λ δ ια τ ο ύ τ ο ήλθον εγ ώ εν ύ δ α τι β α π τ ίζ ω ν .
1:31: Εν nõo ο conhecia; mas, para que ele fosse manrfostodo a Isroel, i que vim
botiundo cm óciwn. c a p itu lo d o e v a n g e lh o d e Jo ão . Q u a n to a o b a tis m o d o F is p irito S a n to , v e r I
C o r . 1 2 :1 3 . Q u a n to a o s e n tid o c a o m o d o d o b a tis m o c r is tã o , v e r R o m . 6 :3 ).
Os vss. 3 0 e 31 fa z e m p a rte d a p o lê m ic a c o n tr a a s e ita d o s s e g u id o re s de O fa to d c q u e J o ã o B a tis ta d e s c o n h e c ia a Jesus, o q u e é e n fa tic a m e n te
Joào B a tis ta , q u e c o n t in u o u a té b e m d e n t r o d a e ra c r i s t ã , a lg u n s d e c la ra d o n o s vss. 3 1 e 33. p o d e rc fe r ir - s c a u m a fa m ilia r id a d e pessoal c o m
representantes d a q u a l a sseve ra va m q u e Jo à o B a tis ta e ra o M e ssia s. ( Q u a n to e le , q u e p o d c te r s id o s u p e r fic ia l o u in te ir a m e n te a u s e n te : to d a v ia , m u ito s
a notas sobre essa q u e s tã o , v e r os vss. 6 -8 e 16, b e m c o m o a e x p o s iç ã o a li in té rp re te s p re fe re m p e n s a r n a p o s s ib ilid a d e d e q u e Jo ão B a tis ta sc re fe r iu
provida). A ú lt im a p a rte d o vs. 31 re p e te a m e n ç ã o d o b a tis m o d c J o à o . e m a o seu c o n h c c im c n to s o b re o o fíc io m e s s iâ n ic o de Jesus, e a s s im a c re d ita m
seu te n cio n a do p r o p ó s ito d c s c r u m s in a l p r e p a r a tó r io p a ra o a d v e n to d o q u e J o à o B a tis ta e Jesus j á se c o n h e c ia m de ocasiões a n te rio re s .
Messias, o q u a l h a v e ria d c e fe tu a r 0 v e rd a d e iro e x p u rg o c a re g e n e ra ç ã o « ... u m s i n a l e s p e c ia l lh e f o i o u t o r g a d o , m e d ia n t e o q u a l p o d e r ia
espiritual. A p a rte fin a l d o vs. 3 3 m e n c io n a , e s p e c ific a m c n tc , essa fu n ç ã o d o re c o n h c c c -lo c o m o o M e s s ia s ; e n q u a n to esse s in a l n ã o fo i c o n fe rid o , ta l
Messias, em te rm o s d e u m b a tis m o e s p ir itu a l. (T o d a s essas q ue stõe s fo r a m c o m o o re s ta n te d o p o v o , e le ‘Jo ão B a tis ta ' n ã o p o d e ria tê -lo re c o n h e c id o
comentadas nos tre ch o s d e M a t. 3 :2 ,3 ,1 1 e 12, b e m c o m o n o vs. 2 6 deste co m a b s o lu ta s e g u ra n ç a * . ( A lf o r d , in lo c . ) . D e W e tte assevera o u t r o ta n to
284 JOÀO
( in lo c . ) : «Esse te s te m u n h o n ã o re p o u s a s o b re a m in h a lo n g a fa m ilia r id a d e p a s s a r a m a d e s f r u t a r d e u m a t r a n q O i li d a d e d e c o n s c iê n c ia que
p esso a l c o m e le ( C r is to ) , m as s o b re o q u e su ce d e u d u ra n te m in h a o b r a d e s c o n h e c ia m a n te s de se a c h e g a re m a o C a lv á r io , to m a n d o -s e pessoas
b a tiz a d o ra » . m e lh o re s c m a is v ig o ro s a s , p o r q u a n to C r is t o tir o u d e la s a q u ilo q u e as
m a c u la v a c lh e s s e rv ia d c o p r ó b r io . T u d o isso c u s to u u m p re ç o trem endo
A s s im se nd o , este q u a r to e v a n g e lh o fo rn e c e -n o s e x p lic a ç õ e s s o b re o
p a r a e le , o q u a l n e m a o m e n o s p o d e m o s c o m e ç a r u c a lc u l a r , m a s c u jo
m i n i s t é r i o d e J o ã o B a t i s t a , s o b r e o se u b a t is m o , e s o b r e a s u a t a r e f a
p e n s a m e n to , p e lo m e n o s o c a s io n a lm e n te , c o m o v e -n o s a té à p r ó p r ia alma.
p r e p a r a d o r a p a ra o m in is té r io d o L o g o s e n c a rn a d o , o q u a l, c m fo r m a
‘ ...a q u e le q u e m e a m o u , c a s i m e s m o sc e n tr e g o u p o r m i m . . . ' N à o obstante,
h u m a n a , tra z e n d o a u tê n tic a n a tu re z a h u m a n a , sc to m o u o C o r d e ir o de
h á o p o r t u n i d a d e s c m q u e a c e ita m o s t u d o q u a n t o e le fe z d e fo rm a
D e u s , e e n tà o , c m h u m ilh a ç ã o , a té m e s m o c m d e g ra d a ç ã o , le v o u s o b re si
p e r f e it a m e n t e c a s u í s t ic a . N o s s a s a lv a ç ã o 6 g r a n d i o s a , e p a r a n ó s fo i
m e s m o os p cc a d o s d o m u n d o in t e ir o ; e isso fe z a f im d e q u e os h o m e n s , u m a
c o n q u is ta d a e m tro c a d e u m va s to p ro ç o p a r a o S a lv a d o r» . ( A r t h u r Johr.
vez re c o n c ilia d o s c o m D e u s , p o r in te r m é d io d e seu s a n g u e , p u d e ss e m
G o s s ip , in lo c .) . ( Q u a n to a u m c o m e n tá r io s o b re essa p assa g e m in te ir a , ver
e n c e ta r a lo n g a c a m in h a d a d c v o lta a té à p re se n ça d c D e u s ; e a s s im , u m a
as n o ta s e x p o s itiv a s r e la tiv a s a o tre c h o d e A p o . 5 :6 ,1 1 - 1 4 ) .
vez n a presença d c D e u s , p u d e s s e m ser fin a lm e n te tra n s fo rm a d o s s e g u n d o a
im a g e m m o ra l e m e ta fís ic a d o F ilh o de D e u s , e xpre ssa n a pessoa d o «Logos» M a s n e n h u m d o s re m id o s ja m a is re c o n h e c e u
e n c a rn a d o . Q u ã o p r o fu n d a s f o r a m as á g u a s atrave ssad a s,
«E x is te m m u ltid õ e s q u e , c m v is ta d e le ( C r is to ) te r e n s in a d o , v iv id o e N e m q u ã o n e g ra f o i a n o ite q u e o S e n h o r p a s s o u ,
m o r r id o , p u d e ra m lib e rta r-s e d a in d ig n id a d e q u e sc a p e g a va p e rm a n e n te - A n te s d e e n c o n tr a r as o v e lh a s p e rd id a s .
m e nte a eles, a lg u m a s vezes c o m u m a fa c ilid a d e rid íc u la , dessa fo r m a
( E liz a b e th C le p h a n e , T h e Ijo s t S h e e p ).
c lc v a n d o -s c b e m a c im a d o q u e fo ra p a rte in e re n te d e su a p e rs o n a lid a d e ,
34 κ ά γ ώ ε ώ ρ α κ α , κ α ί μ ε / ι α ρ τ ν ρ η κ α ο τ ι ο υ τ ό ς ε σ τ ιν o v lò ç το ΰ θεοΰ.
» Μ ; 11| ό κίόϊ Κ Λ II C Κ I. I’ \ \ ··■·'■ X Δ Η II Ί ׳0» 118:1 / ' / ״ ChryiMwtom <‘yn l , & ייtA.\«nrõí f “"* 1 ■״■··ייזן · אnyr ·■״Ainlimse jj ó «>:Xe*rói
2.Κ 3 3 SI15 7(1« m 1009 1010 1071 1070 Ι Ι 0 Λ 121 6 133 0 1241 1 2 *2 1253 1 3 « » *« mot it· *yr·· < *·<ןו>־,' ל> יμ ο ν ι Λ ό $ syr·״
1 4 * 6 Ι Μ 1 2 14 8 2174 Μ ι,ι / , ·· < ״ί* Λ •1 ν χ ■*) Γ‘■'■ « ι ρ ' · ־n r m g e o O r ig e n
JOÀO 285
34 o&r©f...0«ot ׳Mt 3 . 1 5 4 7? :17.5 ; ־Mk 9.7; 15.39; I.k 9.35; .20-31 ;פ יAr 9.20
Ao invés dc «o Filho dc Deus», vários testemunhos, principalmente ocidentais (o códex Bezae é defeituoso neste ponto)
dizem «o escolhido d c D eus (ק5" * אitb c,ffí syr*·* Ambrose) , c alguns poucos dizem «o escolhido Filho dc Deus»
( i t " d y r p*|m” cop■·). Com base na antiguidade c diversidade dos testemunhos, a maioria da comissão preferiu a forma
ò vlós. quc também sc harmoniza com a terminologia teológica do quarto evangelista.
1:34: Eu mesmo v i · já vos dei testenviibo de que este i 0 filho de Deus.
·...F ilh o d e D e u s .. .· ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re esse t í t u lo de Jesus, o o u tr a s versões la tin a s , c o m o a, b . s. c ta m b é m nas versões s a íd ic a s . A lg u n s
Messias, v e r M a r c . 1 :1 . Q u a n to à d iv in d a d e d c C ris to , v e r H e b . 1 :3 .Q u a n to e x p o s ito re s tê m a c e ito essa v a ria n te c o m o re p re s e n ta n te d o te x to o r ig in a l,
à sua h u m a n id a d e , v e r F i l . 2 :7 . Q u a n to a o t í t u lo « F ilh o d o h o m e m ·, ver c r e n d o q u e se t r a t a d e u m a s u t i l s u g e s tã o , p o r p a r t e d o a u t o r d e s te
M at. 8 :2 0 ). N a ta n a c i e m p re g o u esse te r m o c o m o u m t í t u lo m e s s iâ n ic o (v e r e v a n g e lh o , q u e J o ã o B a tis ta fo i in c a p a z d c p e rc e b e r a to ta l s ig n ific a ç ã o d a
Joào 1:49), c o m o ta m b é m o fi/.c ra m M a r t a (v e r J o ã o 1 1 :2 7 ) e C a ifá s (v e r m is s ã o d o M e s s ia s , s e g u n d o é i n d i c a d o p o r esse t i t u l o . N e s s e c a s o , a
M a t. 2 6 :6 3 ). P o ré m , o te r m o u ltra p a s s a c m m u it o a o s e n tid o q u e lh e é e x p re s s ã o · o E le ito d e D e u s * s e ria u m a in d ic a ç ã o e s p e c ia l a c e rc a d a m is s ã o
conferido n o V . T e s ta m e n to , e , p e lo te m p o e m q u e este q u a r t o e v a n g e lh o fo i m e s s iâ n ic a d e Jesus. E n tr e ta n to , c o n tr a ria m e n te a essa id é ia , p o d e m o s
escrito, era quase u m s in ô n im o d o te r m o ·d iv in o » . Jesus a p a re c e a q u i c o m o o b s e rv a r q u e o E le ito d e D e u s n ã o é u m a e x p re s s ã o jo a n in a , p o is , a in d a q u e
0 hom em re p re s e n ta tiv o , o R e i-M e s s ia s , d o ta d o d c u m a re la ç ã o e sp e c ia l fosse g e n u ín a , s o m e n te n este caso p o d e ria s c r e n c o n tra d a . P o r o u t r o la d o . a
para co m 0 P a i, p o r ser d iv in o . Essas são as id é ia s c c n tra is , e n v o lv id a s nesse e x p re s s ã o · F il h o d e D e u s · é c o m u m a este q u a r to e v a n g e lh o ; e p o s to q u e isso
term o. ( Q u a n to a u m a e x p a n s ã o d e s s a s id é ia s , c o m s u a s r e s p e c t iv a s é a p o ia d o p e lo s d e m a is m a n u s c rito s , in c lu in d o os m ss P (6 6 ) e P ( 7 5 ). b e m
referências b íb lic a s , v e r as n o ta s e x is te n te s a c c rc a de M a r c . 1 :1 ). c o m o os m a is a n tig o s m a n u s c rito s e s c rito s c m v c lu m , e m c a ra c te re s u n c ia is ,
E sst titu lo , c o n fo rm e fo i u s a d o p e lo a u t o r d o e v a n g e lh o de Jo ào . neste c o m o B ,C e D , a lé m d a g ra n d e m a io r ia d c to d o s os o u tro s m a n u s c rito s , o
lu g a r, c o m p le ta o s a r g u m e n t o s p o lê m ic o s c o n t r a o m o v im e n t o d o s m a is p ro v á v e l é q u e essa se ja a e x p re s s ã o o r ig in a l.
seguidores de Jo à o B a tis ta , q u e e rra d a m e n te a c e ita v a -0 c o m o o M e s s ia s ; c A e x p re s s ã o «o E le ito d c D e u s ״m u i p ro v a v e lm e n te sc o r ig in o u c o m o
ta m b é m d á o t o q u e f i n a l à s d e s c r iç õ e s j o a n i n a s s o b r e a g r a n d e z a c a in te r p r e ta ç ã o d o s ig n ific a d o de · F il h o d e D eu s» , neste v e rs íc u lo , o u d o q u e
autoridade de Jesus, c u jo m in is té r io de g ra ç a e p o d e r ele sc p re p a ra v a p a ra a lg u n s e s c rib a s p e n s a v a m ser a id é ia c e n tr a l d a e x p re s s ã o « F ilh o d e D e u s ·,
descrever, nas p a rte s s u b s e q ü e n te s de seu e v a n g e lh o . q u a n d o o c o rre n e s ta p assa g e m p a r t ic u la r . N à o o b s ta n te , a e x p re s s à o «o
V a ria n te te x tu a l. A o in vé s de F ilh o d e D e u s , a lg u n s m a n u s c rito s a n tig o s E le ito d c D e u s · c o n ta c o m a lg u m te s te m u n h o im p o r ta n te e im p re s s io n a n te ,
d izem 0 E le ito d e D e u s . A s s im d iz e m os m ss A le p h . P (4 5 ) (s e g u n d o p a rc c c ). p e lo q u c n à o p o d e m o s e l i m i n á - l a c o m p le t a m e n t e d o t e r r e n o d a s
A s v m õ e s la tin a s e f f (2 ) , e o S i (s c ). A s p a la v ra s e le c tu s f i l i u s se e n c o n tra c m p o s s ib ilid a d e s .
35 7 f j ε π α ύ ρ ιο ν π α λ ιν ε ίσ τ η κ ε ι ο Ιω ά ν ν η ς κ α ι εκ τώ ν μ α θ η τώ ν α ύ το ν δυο,
1:35: Ho d i a s e g v in to J o i o e s to v a o u tr a v o i a li, com dois dos seus d i s c í p u l o s
1:35-42 · E s ta se cçào nos fo m e c c u m a e x p lic a ç ã o d c c o m o Jesus o b te v e a m b o s . A lg u n s e s tu d io s o s tê m s u g e rid o q u e a p ro e m in ê n c ia q u e lh e s é
seus p rim e iro s d is c íp u lo s ·, e p o r m e io d e la a p re n d e m o s q u c o s d is c íp u lo s c o n fe r id a nos e v a n g e lh o s s in ó p tic o s fo i a b a fa d a neste q u a r t o e v a n g e lh o em
originais fo r a m se le cio n a d o s d e n tre 0 c ír c u lo d o s d is c íp u lo s d c Jo ã o B a tis ta . fa c c d o f a to d c J o ã o te r s id o o seu a u to r , o q u a l te r ia a g id o dessa m a n e ira
Nos evangelhos s in ó p tic o s ( v e r M a r c . 11:16-20 e M a t . 4 :1 8 -2 2 ), som os p o r m o d é s tia . M a s o u tr o s s u g e re m q u e isso fo i fe ito p r o p o s ita l m e n te p e lo
inform a d o s a cerca de d o is irm ã o s q u e a c e r to in s ta n te fo r a m c h a m a d o s à a u t o r deste q u a r t o e v a n g e lh o , q u e n a re a lid a d e n ã o te r ia s id o o a p ó s to lo
b e ira d o m a r d a G a lilé ia . q u a n d o se o c u p a v a m d e seus m is te re s d a p esca , a Jo ã o , c o m o a r t if í c io s u til, p a r a s u g e r ir q u c J o ã o fo i o seu a u to r . ( V e r a
fim d c q u e s e g u is s e m a o S e n h o r J e s u s , a p e lo e sse a cjue o b e d e c e r a m in tr o d u ç ã o a o q u a r to e v a n g e lh o , n o to c a n te à q u e s tà o d c su a a u to r ia ) .
im e d ia ta m e n te . Essa o b e d iê n c ia sem d iscu ssõ e s, m u i p ro v a v e lm c n tc , A c o m p a ra ç ã o d e s ta n a r r a tiv a s o b re a c h a m a d a d o s d is c íp u lo s o r ig in a is
nào f o i m o t iv a d a p o r a q u e le p r i m e i r o e b r e v e c o n t a c t o c o m d e J e s u s c o m a t r a d iç à o d o s e v a n g e lh o s s in ó p t i c o s é s u f i c ie n t e p a r a
Jesus, q u e a n te s s e r - lh e s - ia u m c o m p l e t o e s t r a n h o ; p o is é m u it o c o n v e n c e r·n o s , a in d a m a is , q u e o s s in ó p tic o s n ã o fig u r a r a m e n tr e as fo n te s
provável q u c esta n a r r a tiv a d o e v a n g e lh o d e Jo ã o se ja u m in c id e n te q u e in fo r m a tiv a s u tiliz a d a s p e lo a u t o r d o e v a n g e lh o d e Jo à o , e q u e , q u a n d o
antcccdc à n a r ra tiv a d a d a p e lo s e va n g e lh o s sissóp tico s; e is s o sem d ú v id a a p a re c e m m a te ria is de n a tu re z a s im ila r , isso p a te n te ia o fa to d e q u e ta n to os
e v id e n c ia o f a t o d e q e e a q e e le s p r i m e i r o s d is c í p u l o s j á t i n h a m a lg u m e v a n g e lh o s s in ó p tic o s c o m o o e v a n g e lh o d e J o ã o se fu n d a m e n ta r a m em
conhecim ento p esso a l c o m Jesus, e isso p o r m e io d e J o ã o B a tis ta , q u e te r ia fo n te s in fo r m a tiv a s s im ila r e s , e m b o ra d is tin ta s . M e n o s d e d e z p o r c e n to d p
servido de in te r m e d iá r io . A tra d iç ã o u tiliz a d a p o r M a rc o s in d ic a o fa to de m a te r ia l d o e v a n g e lh o d e J o ã o a p a re c e n o s e v a n g e lh o s s in ó p tic o s . e isso
que os q u a tro p r im e ir o s d is c íp u lo s , c o n v o c a d o s p a r a o d is c ip u la d o d c Jesus, s e rv e d e p r o v a d o f a t o d e q u e J o ã o n ã o la n ç o u m ã o d e s te s ú lt im o s ,
fo ra m os q u a t r o p e s c a d o r e s d e n o m e A n d r é ( o p r i m e i r o d e to d o s os p o r q u a n t o é im p o s s í v e l p e n s a r m o s q u e . se e le tiv e s s e c o n t a d o c o m os
discípulos), P e d ro , q ue c ra seu ir m ã o . e . e m s e g u id a . T ia g o e Jo ão , estes m e s m o s c o m o f o n t e s i n f o r m a t i v a s , n ã o h a v e r ia s c u t i l i z a d o d e le s em
últim o s filh o s d e Z e b e d e u . O vs. 3 5 deste c a p itu lo m e n c io n a d o is d is c íp u lo s . m a io r escala . A lé m d is s o , 0 a u t o r d o q u a r t o e v a n g e lh o e x p õ e a v id a e o
0 vs. 40 dest». m e sm o c a p itu lo d á o n o m e d e u m d ele s— A n d ré — , e , em m in is té r io d e Jesus d e m a n e ira tã o d ife r e n te d o q u e fa z e m os e v a n g e lh o s
s e g u id a r e v e la - n o s q u e e le s a iu à p r o c u r a d e s e u i r m à o , P e d ro ; e is s o s in ó p tic o s . e m ta n ta s q ue stõe s d iv e rs a s .
significa q u e o o u t r o d is c íp u lo d o vs. 3 5 . c u jo n o m e n ã o nos é fo r n e c id o , n à o
D iv e rs a s in d ic a ç õ e s d c te m p o s à o fo r n e c id a s n este p r im e ir o c a p ítu lo . O s
cra Pedro. O c a p itu lo d e ix a sem id e n tific a ç ã o esse d is c íp u lo c u jo n o m e n à o é
v s s . 2 9 - 3 4 d e s c r e v e m a c o n t e c im e n t o s o c o r r i d o s n o d ia s e g u in te a o d o
dad o . m a s . c o n f r o n t a n d o a n a r r a t i v a j o a n i n a c o m a d o s e v a n g e lh o s
a n ú n c io fe ito e m B e tâ n ia . O s vss. 3 5 -4 2 d e scre ve m 0 d ia s e g u in te , o u seja, o
s in ó p tic o s , p o d e m o s c o n c l u i r q u e esse d is c í p u l o e r a J o ã o , o q u a l .
te rc e iro d ia (s e g u n d o o c ô m p u to ju d a ic o ) a pó s o a n ú n c io fe ito e m B e ta n ia .
subseqüentem ente, c a e x e m p lo d o q u e j á fiz e ra A n d ré , s a iu à p ro c u r a de
a c e rc a d o c a r á te r m e s s iâ n ic o d e Jesus ( v e r o vs. 2 9 ). E os vss. 43-5 1 c o b re m
seu irm à o , T ia g o . O m a is p ro v á v e l, p o r c o n s e g u in te , c q u c os d o is d is c íp u lo s
os a c o n te c im e n to s d e u m q u a r to d ia a p ó s a q u e le .
originais tive ssem s id o A n d r é e Jo ã o , os q u a is , sem ta rd a n ç a tr o u x e ra m a
· A c o n v o c a ç ã o d o s p r im e ir o s d is c íp u lo s d c Jesus, vss. 3 5 -5 2 . O s h u m ild e s
Jesus os s e u s r e s p e c t iv o s ir m à o s . P e d r o c T i a g o . E s s e s q u a t r o , p o is .
c o m c ç o s d c p o d e ro s o s re s u lta d o s . O b e rç o d a ig re ja c ris tã . E ssa c h a m a d a na
fo rm a ram o n ú c le o o r ig in a l d e d is c íp u lo s , te n d o s id o , a n te rio rm e n te ,
J u d e ia , às m a r g e n s d o r i o J o r d ã o , f o i m e r a m e n te u m a o p o r t u n i d a d e
seguidores d e J o à o B a tis ta .
p r e lim in a r d c fa m ilia r id a d e , q u c Jo à o s u p r iu à base d e su a e x p e riê n c ia
Ê d c e s t r a n h a r q u e . a p e s a r d e T i a g o e J o ã o d e s e m p e n h a r e m tà o p e s s o a l, a o p a s s o q u c a c h a m a d a f i n a l , a o d is c i p u la d o p e r m a n e n t e ,
im p o rta n te p a p e l, s e g u n d o a n a r r a tiv a d o s e va n g e lh o s s in ó p tic o s , — ja m a is c o n f o r m e c n a r r a d a p e lo s e v a n g e lh o s s i n ó p t i c o s , te v e l u g a r e m d a ta
sejam m e n c io n a d o s neste q u a r t o e v a n g e lh o se n ã o j á n o tre c h o d c J o à o 2 1 :2 p o s te rio r, n a G a lilé ia · . ( P h ilip S c h a ff, n o l.a n g e 's C o m m e n ta ry ).
ide fo rm a d e fin id a ) , e q u e ja m a is se le ia q u a lq u e r a lu s ã o a S a lo m é , m à c de
:ifi κ α ι εμ β λεφ α ς τώ ' Ιη σ ο ύ π ε ρ ιπ α τ ο ΰ ν τ ι λ έ γ ε ι, Ί 8ε 6 α μ νό ς το ν θ εοΰ. 3« ■jn 1 הי
1:36: e, olhando paro Jesus, que passava, disse: lis 0 Cordeiro de Deus!
F.stc v e rs íc u lo é u m a re p e tiç à o d o vs. 29. o n d e as n o ta s e x p o s itiv a s d eve m pud e sse te r o seu c o m e ç o . * E is o C o r d e ir o d e D e u s '.. E ssa b re v e re p e tiç à o
scr co nsu lta d as. O s c o m e n ta d o re s s u p õ e m q u e J o à o B a tis ta , c Jesus, a p ó s a d a q u e la m a ra v ilh o s a p ro c la m a ç ã o , c m te rm o s id ê n tic o s c sem q u a lq u e r
declaração d o p r im e ir o a ce rca d o c a rá te r m e s s iâ n ic o d c Jesus, c h c g a ra m a p a la v ra a d ic io n a l, te r ia p o r in t u i t o s e r v ir de g e n til im p u ls o p a ra q u e os
unia espécie d e a c o rd o q u a n to à o rie n ta ç ã o q u c im p r im ir ia m aos seus d is c íp u lo s seguissem a C r is to fix a n d o a lu z so b a q u a l d e v e ria c o n s id e rá -lo .
m in is té r io s c o m p le m e n t a r e s . e m b o r a d i s t i n t o s . E a s s e v e r a m q u e m u i E isso s u r tiu os e fe ito s d e se ja d o s, c o n fo r m e p a ssa m o s a o u v ir (n o s v e rs íc u lo s
provavelm ente esse a c o rd o in c lu ir ia a q u e s tà o d a tra n s fe rê n c ia d e d is c íp u lo s se g u in te s)» . ( B r o u n , in lo c . ) a re p e tiç ã o d a d e c la ra ç ã o serve, neste caso,
de Joào p a ra Jesus, d c ta l m o d o q u c o m in is té r io m e s s iâ n ic o e m Is ra e l de s in a l p a r a os d is c íp u lo s p a s s a re m a s e g u ir a J e s u s ·. ( A lf o r d . in lo c .) .
38 σ τ ρ α φ ε ίς δ6 6 Ίη σ ο ν ς κ α ί θ εα σ ά μ ενο ς α ύ το ύ ς ά κ ο λ ο ν θ ο ν ν τα ς *λ έ γ ε ι α ύ τ ο ΐς , * T i ζ η τ ε ίτ ε ; ο ί 8ε ε ίπ α ν
α ύ τώ , ' Ρ α β β ί (ο λ έγ ετα ι μ εθ ερ μ η νενό μ ενο ν Δ ιδ ά σ κ α λ ε ) , π ού μ έ ν ε ις ;
' · ■ 3H—12 · 11■ 11 uiiU-r, « ; ״n m!l<r. t * number •111, 1 n ia n lv *I: ΤΗ' ״׳VII Βην Kcso BF* AV RV ASV RSV NEB TT Zur Luth .1« S«!k ,(·'» no numl*?,
t 1r .n n l* - r 3 9 . t n 11m l:<-r 4 0 . t n u m S er * I . ־4.’ ׳: TR 1 . < )׳ruim *«•1 ;!·. t no numVwr. e numbeo■ 40. r number 41, < number ♦2: TH 4 .18 ) ( 71 38 1· ) ׳Τ ιν α Θ 1 3 pc
286 JOÃO
★ ★ ★
D is c ip lin a e D ilig ê n c ia
Q u e 1Vossa D ilig ê n c ia S e ja C o n h e c id a D e T o d o s
Ü»™ Nonmu» f Ίω κ ά Λ li* Κ X Δ I I !< ' 1 ׳p » 2H MS ' / 003 700 892 1009 1010 C y ril ί' Ί « α <׳1׳β W ÍI241 'lu ia r a l 2148 v r * " 0 «ו111!«»ו1 ·י | ״ייוí' Barvma 1
I.V40 1646 2174 íitjz L rxi i t 1345 1344 1253 1242 1230 1210 »119 1079 1071'<־' ־־ tr.« ״g f m l t r A infame i t ·
A maioria da comissão considerou Ί ω ν a (que aparece cm A Β* Δ / ' / 13 c a maioria dos testemunhos gregos posteriores)
como uma assimilação escribal ao Bar-Jona de Mat. 16:17. A forma Ί ω ά ν (ν )α reflete ainda maior confusão escribal com o
nome de uma mulher mencionada apenas por Lucas (ver Luc. 8:3 e 24:10).
218 JOÀO
1:42: E 0 levou a Jesus, fixando nele 0 olhar, ditsc: Tu é i Simão, filho de Joào; tu
serái chamado Cefai (que quer dizer Pedro:׳.
1 :4 1 .4 2
« ...a c h o u p r im e ir o a o seu p r ó p r io ir m ã o . ..» ( Q u a n to à e x p o s iç ã o e às tre c h o s d e Jo ào 4 :2 5 ; 5 :2 ; 9 :7 ; 1 1 :1 6 ; 1 9 :1 3 .1 7 c 2 0 :1 6 ). C e fa s ta m b é m *
im p lic a ç õ e s d e sta d e c la ra ç ã o , v e r as n o ta s a n te rio re s , n o vs. 4 0 ). A n d r é é u m n o m e a ra m a ic o , a p e la tiv o esse q u e ta m b é m í o i u s a d o p o r P a u lo e Pedro,
a q u i d e s c rito c o m o ir m ã o d e P e d ro , se m d ú v id a p o r ca u sa d a d is tin ç ã o m a is e q u e a p a rc c c n a s e p ís to la s d c I C o r in tio s e d e G á la ta s p o r n a d a m enos de
a v ilta d a de P e d ro n a n a r ra tiv a e v a n g é lic a ; m a s n ã o p a re c e h a v e r m a rg e n s o ito vezes, e m b o ra e m m a is n e n h u m a o u t r a p o r ç ã o d o N . T . , se m c o n ta r com
p a ra d ú v id a s de q ue A n d ré e xe rce u in flu ê n c ia ta n to so bre P e d ro c o m o s o b re a deste v e rs ic u lo . ·P e d ro » s ig n ific a h o m e m d e ro c h a , e a p a re c e n a lis ta dos
J o ã o , e m b o r a le ia m o s q u e e le p r o c u r o u a s e u i r m ã o e a e le p r o c la m o u doze , n o e v a n g e lh o d e M a rc o s (3 :1 6 ). ( Q u a n to a n o ta s c o m p le ta s de Pedro
c o n f ia n t c m c n t c o c a r á t e r m e s s iâ n ic o d c J e s u s . « E le ( A n d r é ) a p a r e c e c o m o u m a r o c h a , v e r a e x p o s iç ã o r e la t i v a a M a t . 1 6 : 1 8 . Q u a n to a
n o v a m e n te c o m o m e d ia d o r e p io n e iro , c m J o à o 1 2:22». (L a n g e . i n l o c . ) . C o m in fo rm a ç õ e s p e r tin e n te s a P e d ro e aos o u tr o s a p ó s to lo s , v e r as n o ta s em Luc.
base n o p r ó p r io te x to s a g ra d o , n à o p o d e m o s d e te r m in a r q u a n d o o c o rre u 6 :1 2 . A s n o ta s e x p o s itiv a s re fe re n te s a M a t. 10:1 fo rn e c e m -n o s informaçOes
esse le v a r d c P e d ro , p o r p a rte de A n d ré , à p re s e n ç a d e Jesus; p ro v a v e lm e n te s o b r e as l is t a s d o s d o z e , e n c o n t r a d a s n a s p á g in a s d o N . T . , b e m com o
te ria a c o n te c id o n o m e s m o d ia em q u e P e d ro co n h e c e u a Jesus, e m b o r a o in fo rm a ç õ e s s o b re 0 a p o s to la d o ).
m a is p ro v á v e l seja q u e o te n h a fe ito n o d ia s e g u in te . S eja c o m o f o r , n o tíc ia s · A l é m d e s s e s t a m b é m h a v ia P e d r o , u m d o s p e r s o n a g e n s mais
tã o im p o rta n te s c o m o a q u e la s, p a r a os o u v id o s ju d e u s , n ã o p o d e ria m te r v iv id a m e n te r e tr a ta d o s n a lit e r a t u r a ; in te n s a m e n te h u m a n o em todas as
fic a d o a d o rm e c id a s p o r lo n g o te m p o . A lg u n s in té rp re te s (c o m o M c y c r) ocasiões, c d ig n o d e a fe iç ã o a té m e s m o c m seus p io re s e q u ív o c o s — e esses
s u p õ e m q u e Jo à o ta m b é m a g iu d a m e sm a m a n e ira q u e A n d ré , is to c, q u e fo r a m m u ito s — tin h a c o m o ,s in a l e s p e c ia l, c o m o h o m e m ', a su a estranha
n ã o se d e m o r o u c m t r a z e r a J e s u s C r is t o o s e u p r ó p r i o i r m â o . T ia g o , i n c o n s t â n c ia . E r a t ã o r e p e n t i n o e s u r p r e e n d e n t e , n a s o n d a s d e seus
e m b o ra s o b re isso a n a rra tiv a d o s e va n g e lh o s fa ç a o m a is to ta l s ilê n c io . s e n tim e n to s in te r io r e s , c o m o 0 m a r d a G a lilé ia , o n d e , se m q u a lq u e r aviso,
H á u m a v a r ia n te te x tu a l a q u i, e m to r n o d o v o c á b u lo ·p r i m e i r o . Essa os v e n to s s o p ra m d a s c o lin a s c ir c u n d a n te s e. c m u m m o m e n to , agitam
v a ria n te é e n tre p r o to s (n o s m ss A le p h , L c W , b e m c o m o n a m a io r ia d o s fu rio s a m e n te o la g o ; n ã o o b s ta n te , q u a s e q u e n o m o m e n to s e g u in te , podc
m a n u s c rito s greg o s p o s te rio re s ), o q u e p ro v a v e lm e n te in d ic a r ia q u e e le , fic a r n o v a m e n te c a lm o c o m o a m o r te . O r a , C r is to o lh o u p a r a ele e disse com
a nte s d e Jo ão , tro u x e o seu p r ó p r io ir m ã o a Jesus, fic a n d o s u b e n te n d id o q ue to d a a c o n fia n ç a : ‘ S e rás u m h o m e m fo r te c o m o u m a ro c h a , s o b re o qual
Jo ào m a is ta rd e fe z o u t r o ta n to , tra z e n d o a Jesus o seu ir m ã o . T ia g o . N ã o p o d e re i c d if ic a r a m in h a ig r e ja ’ . Λ p r im e ir a v is ta n ã o p a re c ia a s s im , e m uito
o b s ta n te , 0 te x to m a is b e m c o m p ro v a d o , é ·p r o t o n * (n o s m ss P (6 6 ), P (7 5 ), d e m o ro u p a ra q u e e le n is s o sc to rn a s s e . E h o u v e nesse ín te r im dolorosas
B A , T h e ta , F a m 1. F a m 13 e n a m a io r ia d a s versões la tin a s ). A lg u m a s desvio s. M a s , fin a lm e n te , a s s im a c o n te c e u . A s p o s s ib ilid a d e s q u e somente
a n tig a s versões tê m tr a d u z id o essa p a la v ra c o m o «pela m a n h ã » (a s s im d iz e m C r is to p e rc e b e u n o h o m e m e s ta v a m p re s e n te s , c se tr a n s fo r m a r a m em um
a v e r s à o l a t i n a b e o S i( s ) . O u t a lv e z is s o s i g n i f i q u e q u e A n d r é t e n h a fa to . E C r is to p r o m e te u q u e p o d e m o s d e s e n v o lv e r-n o s s e g u n d o a sua própria
p r o c u r a d o a seu ir m ã o a n te s d e q u a lq u e r o u t r a c o is a , fic a n d o s u b e n te n d id a im a g e m . T u d o a in d a n o s p a re c e m u it o d is ta n te ; e ta lv e z n o s pare ça tio
a p r io r i d a d e d e s s a a ç ã o . M u i p r o v a v e lm e n t e esse é o s e n t id o a q u i im p o s s ív e l c o m o s e m p re . N à o o b s ta n te , n o d iz e r d e P a u lo , n e n h u m dos que
te n c io n a d o . T e m o s , p o is , a q u i, o ·p re c e d e n te e va n g é lico » . E ste e n s in a -n o s c o n fia m e m C r is to ja m a is será d e s a p o n ta d o . ( V e r R o m . 1 0 :1 1 , tra d u çS o de
q u e , a n te s d e q u a lq u e r o u tr a c o is a , é nossa re s p o n s a b ilid a d e c o n d u z ir os M o f f a t t ) . Se C r is to a s s im d e c la ro u , c e rta m e n te p o d e r e a liz á - lo , c assim fará.
h o m e n s a C r is to , n ã o d e m a n e ira s u p e r fic ia l o u «m ág ica », e n s in a n d o -lh e s E a s s im , u m d ia . tu d o será u m a re a lid a d e , c o s o n h o se m a te ria liz a rá » .
o raçõ e s e e n c a n ta n d o os s im p lis ta s , c o m o se essas co isa s tive sse m o m á g ic o ( A r t h u r J o h n G o s s ip . in lo c .) .
e fe ito de c o n v e rte r a q u e le s q u e os p ro fe re m , m a s d c u m a m a n e ira ta l q u e H á c e rta v a r ia n te te x tu a l c m t o m o d o n o m e d o p a i d e P e d ro . Alguns
lhe s m o s tre q u e C r is t o é o a lv o m e sm o d e to d a a e x is tê n c ia h u m a n a , e q u e m a n u s c r it o s ( a m a io r i a d o s p o s t e r io r e s , i n c l u i n d o o s m s s A B (3 )
e le é 0 c a m in h o d c v o lta p a ra 0 P a i. e q u e p o r in te r m é d io d e seu E s p ír ito E F G H K M S U V X , G a m m a , D e lta e F a m P i) d iz e m J o n a s . T h e ta assim
serem os tra n s fo rm a d o s se g u n d o a im a g e m d e C ris to . E a s s im d a re m o s aos t a m b é m d iz , e m b o r a c o m v a r ia ç ã o n a f o r m a e s c r it a . T o d a v ia , os
h o m e n s u m a m e lh o r c o m p re e n s ã o s o b re as ra zõe s e s o b re o d e s tin o d a m a n u s c rito s m a is a n tig o s . P (6 6 ). P (7 5 ). A le p h , B L e a m a io r ia d a s antigas
e x is tê n c ia h u m a n a . versões la tin a s , d iz e m J o ã o . N à o p a re c e h a v e r d ú v id a s q u e esse seja 0 texto
« ...M e s s ia s ...q u e q u e r d iz e r C ris to ...» . O u tr a tra d u ç ã o , ta l c o m o j á se v ir a c o r r e to neste e v a n g e lh o d e Jo ào . P o ré m , o te x to c o r r e to c m M a t. 16:17. é
n o vs. 38, 0 q u e n o v a m e n te d e m o n s tra q u e este q u a r t o e v a n g e lh o fo i e s c rito J o n a s . O a p ó c r ifo e v a n g e lh o s e g u n d o aos H e b re u s d iz ·J o ã o *. A passagem
a ra a lg u m a c o m u n id a d e n ã o ju d a ic a , p ro v a v e lm e n te a ig re ja c r is tã d e d c J o ã o 2 1 :1 5 ,1 7 , u m a ve z m a is . fo rn e c e -n o s o n o m e d c «João» c o m o 0 pai
P feso. ( V e r a in tr o d u ç ã o a este e v a n g e lh o , so b os títu lo s d e P ro v e n iê n c ia e d e P e d ro . D iv e rs a s te n ta tiv a s tê m s id o fe ita s p a r a e x p lic a r q u e ·João·
D e s tin o ). ( Q u a n to a o s e n tid o d a p a la v ra ·C ris to » , v e r as n o ta s e x is te n te s e m re a lm e n te s u r g iu c o m o m o d ific a ç ã o d c ♦Jonas». (P o d e m s e r c o n s u lta d a s as
M a t . 1 :1 6 . E q u a n t o à v id a e a o s e n t id o d e J e s u s , o C r i s t o , v e r a p a r t e d iscu ssõ e s a esse re s p e ito , nas n o ta s e x p o s itiv a s r e la tiv a s a M a t. 16:17,
in t r o d u tó r ia a o c o m e n tá rio , in t it u la d a ·Je su s, Id c n tific a ç ã o , M in is té r io j u n t a m e n t e c o m o u t r o s d e t a lh e s c o n c e r n e n t e s a o p r o b le m a ) . A lg u n s
c E n s in a m e n to s ·). e r u d ito s a c r e d ita m q u e « Joã o · s u r g iu , c o m o n o m e d o p r o g e n ito r d e Pedro,
« ...tu se rás c h a m a d o C e /a s ...·. O u tr a tra d u ç ã o a in d a a p a rc c c a q u i, a ta n to neste e v a n g e lh o d e J o à o c o m o c m o u tr a s tr a d iç õ e s , p o r causa da
te rc e ira d este c a p ítu lo . ( V e r as n o ta s re fe re n te s a o p a rá g r a fo a n te r io r , h e le n iz a ç ã o d o a p e la tiv o h e b ra ic o ·J o n a s *. o u e n tã o p o r s im p le s e rro dc
q u a n to a o s e n tid o d isso . O u tr a s in s tâ n c ia s dessa p r á t ic a d o a u t o r e x is te m , o id e n tific a ç ã o d o s d o is n o m e s, p o r s e re m tà o s e m e lh a n te s e n tr e s i.
q u e m o s tra q u e e le e screve u p a ra u m a c o m u n id a d e n à o -ju d a ic a : v e r os
43 Tf} επαύριον ηθελησεν εξελθειν εις τ η ν Γ α λ ιλ α ία ν / και ευρίσκει Φ ίλιπ π ο ν .f και λ εγ ε ι α ντω 6
'Ιησούς, ’ Ακολουθεί μ ο ι . t t 43 / mlnor. / major: Bov Ne* BK* RV A8V T T ΊΛr 8e* f f j majnr. / nont: TR WH RSV NEB Jm ,í / m in«. / mlnor:
AV f! f nono, / 1תx1 0 : I/itb
1:43: No dia seguinte Jesus resolveu partir para a Gallála, e adiando a Filipe
disse-lhe: Segue-me.
48 λ ε γ ε ι α ύ τώ Ν α θ α ν α ή λ , Π ό θ εν μ ε γ ιν ώ σ κ ε ις ; ά π ε κ ρ ίθ η ' Ιη σ ο ύ ς κ α ί ε ίπ ε ν α ύ τώ , Π ρ ο τ ο υ σ ε Φ ίλιππον
φ ω νήσ α ι ό ντα υ π ό τ ή ν σ υ κ ή ν είδ ό ν σε.
1 : 4 8 : P e rg u n to ti-I) « N a ta n a e l: D o n d e m e c o n h e c e s ? R e s p o n d e u - lh e J e s u s : A n te s q u e 1 . O s p o vo s d a a n tig u id a d e tin h a m a te n d ê n c ia de a c r e d ita r q u e poderes
F ilip e t e c h a m a s s e , e u t e v i , q u a n d o e s t a v a s d e b a i x o d a fig u e ira . d e c o n h e c im e n to e s p e c ia l, c o m o p ré -c o g n iç ã o e a te le p a tia p e rte n c ia m
s o m e n te aos deuses, o u aos p ro fe ta s d o s deuses.
·. ..d o n d e m e c o n h e c e s ? ...» . S tr a c k e B ille r b e c k ( K o m m e n t a r z u m N .T . , 2 . 0 s e s tu d o s m o d e rn o s s o b re estes a s s u n to s tê m d e m o n s tra d o , a lé m dc
a u s T u lr n u d u n d M i d r a s c h , I I , p á g . 3 7 1 ) , c i t a m d iv e r s a s r e f e r ê n c ia s q u a lq u e r d ú v id a , q u e ta is p o d e re s , c m u ito s o u tr o s a m a is , p e rte n c e m à
ra b in ic a s a o fa to q u e u m a sse n to , p o s to d e b a ix o d e u m a fig u e ir a , é o lu g a r p e r s o n a lid a d e h u m a n a , e p o d e m s e r d e s e n v o lv id o s c o m e x e r c í c io s e u
c e rto p a r a o e s tu d o d a T o r a h ( a to ta lid a d e d a lit e r a t u r a r e lig io s a d o s ju d e u s , p r á tic a .
in c lu in d o as E s c ritu r a s d o V . T . e os c o m e n tá rio s e as le is b a se a d a s nas 3. T a i s p o d e r e s , e m r e la ç ã o a J e s u s , s e g u n d o o p o n t o d c v is ta dos
E s c ritu ra s , ta is c o m o o T a lm u d e , p o r e x e m p lo , q u e e stá fo r m a d o p o r d u a s E v a n g e lis ta s , e ra m «sinais» d a a u to r id a d e m e s s iâ n ic a d e le . O s e ru d ito s
p a rte s , a M is h n a . q u e é te x to , e a G e m a ra , q u e é o c o m e n tá r io ) . ( V e r as ju d a ic o s e s p e ra v a m u m m essias d o ta d o d e g ra n d e s p o d e re s , in c lu s iv e aquele
n o ta s s o b re o — T a lm u d e — ( M is h n a e G e m a ra ), c m M a t . 1 5 :2 ). A s s im d o c o n h e c im e n to e s p e c ia l. O s E v a n g e lis ta s d e m o n s tra m q u e Jesus c u m p riu
s e n d o , o m a is p r o v á v e l é q u e a r e f e r ê n c ia d e Jesus à f i g u e i r a f o i , n a esta e s p e ra n ç a e c o n d iç ã o .
r e a lid a d e , u m a f o r m a d e l o u v o r a N a t a n a e l, c o m o i n d i v í d u o q u e
Jesus to m o u s o b re s i. d e fo r m a p e r fe ita , a nossa p r ó p r ia n a tu re z a , para
v e rd a d e ira m e n te e x a m in a v a as E s c ritu ra s , c q u e , d ife re n te m e n te d e ce rta s
q u e e v e n tu a lm e n te , a tra v é s d a re s s u rre iç ã o c d a g lo r ific a ç ã o , pudéssemos
pessoas, q u e a in d a s e ria m m e n c io n a d a s n este m e s m o e v a n g e lh o d e Jo ào
r e v e s t ir - n o s d a s u a n a t u r e z a . E s s e f o i e x a t a m e n t e o p r o p ó s it o da
(5 :3 9 ,4 6 ,4 7 ), h a v e ria d e re c o n h e c e r o M e ssia s, p a ra q u e m as E s c ritu r a s
e n c a rn a ç ã o , a h u m ilh a ç ã o d o Io g a s . P o r c o n s e g u in te , Jesus e x c rc c u grandes
a p o n ta m . A re a ç ã o fa v o rá v e l d e N a ta n a e l (J o ã o 1 :4 9 ) ju s t if ic o u o c o m e n tá r io
p o d e re s , m e n ta is e fís ic o s , q u e fo r a m p o s to s à d is p o s iç ã o d e to d o s os homens
de Jesus a c c rc a dele e a c o n fia n ç a q u e n e le d e p o s ito u .
r e m id o s , p o r q u a n t o o p r ó p r io Jesus p ro m e te u q u e , m e d ia n te a fé , essa
Jesus d e m o n s tro u p o s s u ir p o d e re s m e n ta is a lta m e n te d e s e n v o lv id o s , v e re d a está a b e rta p a r a to d o s . N a tu r a lm e n te , is s o n ã o e x c lu i a o p e ra ç ã o do
p o r q u a n t o c o n h e c ia a c o n t e c im e n t o s à d is t â n c i a , q u e s e u s s e n t id o s E s p ír ito S a n to s o b re essas q u e stõ e s, p o is a v e rd a d e é q u e ta l o pe ra çã o é
o r d in á r io s ja m a is te r ia m t id o o p o r tu n id a d e d e p e rc e b e r. In c o r re m o s e m e r r o
im p re s c in d ív e l; to d a v ia , essa o p e ra ç ã o n ã o é m e ra q u e s tã o d e fo n te de
q u a n d o a tr ib u ím o s ta is p o d e re s e x c lu s iv a m e n te à s u a d iv in d a d e , p o is a p e s a r p o d e r , p o is é t a m b é m u m a f o n t e d e t r a n s f o r m a ç ã o , a f i m d e q u e us
d c a lg u m a s vezes se rm o s ju s tific a d o s a o fa z e r ta l a s s e rtiv a , n a m a io r ia das c a p a c id a d e s e s p ir itu a is q u e p u d e rm o s d e s e n v o lv e r sc fa ç a m expressões
vezes e s q u e c e m o -n o s q u e , n a e n c a rn a ç ã o , o «Logos» sc e s va zio u d e suas
p e rm a n e n te s d e nossas n a tu re z a s tr a n s fo r m a d a s . ( O u a n to a n o ta s s o b re essa
e x p r e s s õ e s d iv in a s , e m b o r a n ã o d e s u a n a t u r e z a ( o q u e t e r i a s id o
q u e s tã o d a e n c a rn a ç ã o , d e su a n a tu re z a e d e seus p ro p ó s ito s , b e m com o
im p o s s ív e l), a s a b e r, a q u e la s m a n ife s ta ç õ e s q u e sã o e xpre ssõ e s d a n a tu re z a s o b re a q u e s tã o d a fo n te d o s p o d e re s q u e Jesus p o s s u ía c o m o h o m e m , ver as
d iv i n a . O L o g o s a s s im fe z a f i m d e q u e p u d e s s e d e s e n v o lv e r - s e c o m o
n o ta s a q u i d is c r im in a d a s : s o b re a ♦ h u m a n id a d e d e C r is to * , F il. 2 :7 ; so bre as
h o m e m , fís ic a e m e n ta lm e n te , te n d o a p re n d id o a o b c d c c c r a liç õ e s h u m a n a s
« cura s d e C ris to » , M a t . 3 :1 3 ; 7 :2 1 -2 3 ; 9 :3 4 ; s o b re os « m ila gre s» , M a t. 8:27;
n a q u a lid a d e d e h o m e m , p a r a q u e p u d e s s e s c r o p i o n e ir o d o c a m in h o
s o b re a d e fe s a d a h is to r ic id a d e d o s m ila g re s . M a L 1 4 :1 3 -2 1 ; 1 7:9 ; e sobre a
e s p i r i t u a l p e lo q u a l c o n v é m q u e o s r e m id o s a n d e m ; p o is s e n d o a s s im d iv in d a d e d c C r is to , H e b . 1 :3 ).
p io n e ir o , p o d e g u ia r a to d o s q u a n to s q u e ir a m s e g u i-lo .
O c o n h e c im e n to e s p e c ia l d o M e s s ia s : ( v e r ta m b é m , M a t. 9 :4 e 1 2 :2 5 ).
49 ά π εκ ρ ίθ η α ύ τώ Ν α θ α ν α ή λ , 'Ρ α β β ί , σ ν ε ί ο ν ιο ς τ ο ν θ ε ο ν , σ ν β α σ ιλ ε ύ ς ε ί τ ο ν *Ι σ ρ α ή λ .
49 σ ύ ...θ ΐ0 ν Ρι 2.7; Mt 3.J7; 14.33; Ιβ.10; Mk 1.11: 3.11; Lk 3.22; 4.41 Jn 1157: Ae 13Λ3 0<urtX«í*...'Ι σ ρ α ή λ Zph 3.15; Mt 27.42; Mk 18.32; Jb 12.18
1 :4 9 : Respondeu-llie N a t a n a e l : R a b i , fc» é s 0 F ilh o d e D e a s , t u á s R e i d e I s r a e l .
O u tr o s p ro fe ta s h a v ia m e x e rc id o p o d e re s a in d a m a is a d m irá v e is d o q u e p e r ío d o d e c o n d ic io n a m e n to a n te s d e s ta o p o r tu n id a d e , p o r q u a n to A n d ré
a qu e les q u e Jesus j á tiv e ra o c a s iã o d e d e m o n s tra r aos seus d is c íp u lo s , a té p a s s a ra a s e g u ir a Jesus, v is to q u e . c o m o d is c íp u lo d e J o à o B a tis ta , havia
a q u e le p o n to ; m a s n e n h u m desses p ro fe ta s , p o r c a u s a d isso , fo r a ja m a is c o m p r e e n d id o q u e Jesus e ra o M e s s ia s . P e d ro s e g u ira as ind ic a ç õ e s dc
re c o n h e c id o c o m o o M e s s ia s . P o ré m , d e v e m o -n o s le m b r a r q u e h o u v e u m A n d r é . F ilip e a n u n c ia r a e s p e c ific a m e n te a N a ta n a e l q u e as p ro fe c ia s dc
JOÃO M l
M oisés tin h a m tid o c u m p rim e n to , e q u e Jesus, o N a z a re n o , c u m p r ia a q u e la s « ...o R e i d e Is r a e l... * . N e n h u m a e s p e ra n ç a e ra tã o a tr a tiv a p a r a os ju d e u s
profecias q ue sc re fe ria m a o M e ssia s. P o r ra zõe s a s s im e q u e N a ta n a e l se dos d ia s d c Jesus c o m o essa. O M e s s ia s s e ria u m m o n a r c a , c h a v e ria d e ser
a p ro x im a ra d c Jesus e n v o lto e m d ive rsa s e x p e c ta ç ô c s , c sem d ú v id a e spe ra va c s ta b c lc c id o u m r e in o p o lític o à fa c e d a te r r a , e a in flu ê n c ia desse re in o seria
ver algo de especial nele. N a o b se rva çã o q u e fe z s o b re os p o d e re s te le p á tic o s u n iv e rs a l, p o r q u a n to a s s im d is s e ra m os p ro fe ta s d o V . T . Jo ão B a tis ta
de Jesus, ele p c rc c b e u a lg o d e e sp e cia l. E n tr e ta n to , Jesus re d u z iu o ca s o a a n u n c ia r a q u e o re in o de D e u s e s ta v a p r ó x im o , e q u e Jesus c r a o seu r e i. O
proporções m ín im a s , c o n fo rm e ve m os nos vss. 5 0 c 5 1 , p ro v a v e lm e n te p o v o d c I s r a e l l u t a v a c o n t r a o s s e u s d o m in a d o r e s r o m a n o s , c a c o lh e u
querendo d a r a e n te n d e r q u e ta l p o d e r d if ic ilm e n te c o m p ro v a r ia s e r ele o p ra z e iro s a m e n te a id é ia ; e n tr e ta n to . Jesus lh e s p a re c ia d e m a s ia d a m e n te
M essias; m a s q ue se s e g u iria m fe n ô m e n o s q u e v e rd a d e ira m e n te co n ve n c e - e s p ir itu a l e m s u a o rie n ta ç ã o , e x ig in d o re g e n e ra ç ã o m o r a l e e s p ir itu a l c o m o
ria m a todos d a v e ra c id a d e d a s re iv in d ic a ç õ e s m e s s iâ n ic a s d e Jesus. D e c o n d iç ã o im p r e s c i n d í v e l p a r a o e s t a b e le c im e n t o d o r e in o . O r a , f o i
co n fo rm id a d e co m as tra d iç õ e s ju d a ic a s , espe ra va -se q u e 0 M e s s ia s soubesse ju s ta m e n te is s o q u e Is ra e l n u n c a c o n s e g u iu p e rc e b e r c n e m re c e b e r; e a s s im ,
dc tu d o , e s p e c ia lm e n te respo stas a p ro b le m a s te o ló g ic o s d ifíc e is : fo i p o r esse o p o v o , ir a d o e fr u s tr a d o , m a to u a o h e r d e ir o d o tr o n o , Jesus, p o s to q u e lhes
m otivo, e n tre o u tro s , q u e p o s te rio rm e n te Jesus fo i tã o v a rie g a d a m e n te fosse im p o s s ív e l d e s t r u ir R o m a . a ca u s a v e rd a d e ira dessa fru s tr a ç ã o . O
in t e r r o g a d o s o b re d iv e r s a s q u e s tõ e s d a l e i , p o r p a r t e d a s a u t o r id a d e s s e g u n d o s a lm o c o n té m ta n to o tí t u lo de F ilh o d c D e u s c o m o o t í t u lo d e re i,
religiosas. F. a s a b e d o ria d e m o n s tra d a n a s suas re sp o sta s se rv iu d e m a is u m a a p lic a d o s a m b o s a o M e s s ia s ; e esses d o is títu lo s e v id e n te m e n te c o r r ia m
prova da v e ra cid a d e d a s re iv in d ic a ç õ e s d c Jesus. p a ra le lo s , n o p e n s a m e n to e nas e x p e c ta ç ô c s m e s s iâ n ic a s . ( Q u a n to a u m a
>Um r a b in o v ia ja n te .' E le é o M e s s ia s . D c N a z a ré é q u e ve m o S u m o B e m ! n o ta s o b re as v á ria s s ig n ific a ç õ e s d o te r m o * r e in o d c D eus» ( o u r e in o dos
A quele e n c o n tro , p o is . n ã o fo i o p r im e ir o . H a v ia u m a p re se n ça m e s s iâ n ic a cé u s ), n o N . T . , v e r a e x p o s iç ã o r e la tiv a a M a t . 3 :2 ) . T a n to o r e in o c o m o o
bem real nos p e n sa m e n to s ín tim o s d c N a ta n a e l. M a s a g o ra este e sta va s e u r e i f o r a m r e je it a d o s , m a s a i g r e j a te m p r e s e r v a d o e s s a d o u t r i n a e
perplexo, e in d a g o u : 4D e o n d e m e co n h e ce s? ' J a m a is sc tin h a m a v is ta d o e s p e ra n ç a e m seu e n s in o m ile n a r , e te m tr a n s fe r id o a s u a re a liz a ç ã o p a ra
a nte s d a q u e la o c a s iã o . P o r é m , n o s e n t id o m a is p r o f u n d o , o M e s s ia s u m a d a ta a in d a fu tu r a , q u a n d o D e u s h o u v e r d c in t e r f e r ir d ire ta m e n te na
achava-sc a li p resente ■...eu te v i. q u a n d o estavas d e b a ix o d a f ig u e ir a . . . · O s o c ie d a d e h u m a n a , ta l c o m o ele fe z nos d ia s d c Jesus. A q u e le s q u e n ã o
recon h e cim e n to g e ro u re c o n h e c im e n to . A q u e la e s tra n h a p re s e n ç a , q u e e n s in a m q u a lq u e r m o d a lid a d e d c d o u t r in a m ile n a r , c o n tu d o p re s e rv a m a
Natanael s e n tira c o m o u m p o d e r e s p ir itu a l r c v iv if ic a d o r d a e s p e ra n ç a e d o id é ia e s s e n c ia l d o re in a d o d e Jesus, n a re n o v a ç ã o u n iv e rs a l d a te r r a e n o
p e n s a m e n to , f a z e n d o as p a la v r a s d o s p r o f e t a s s e re m v e r d a d e s v iv a s , g o v e rn o d e D e u s p o r in te r m é d io d c C r is to , j á n o e s ta d o e te rn o .
enchendo de v e rd a d e ira s ig n ific a ç ã o as cre n ç a s e n tà o p re v a le n te s a ce rc a d o «A s p a la v ra s sã o u m e co d o te s te m u n h o d e Jo ã o B a tis ta . N a d a p o d c s c r
Messias— s im , ela a g o ra o a tra ve ssa va d c u m la d o p a ra o o u tr o . E s ta v a a li. à m a is n a tu r a l d o q u e s u p o rm o s q u e a lin g u a g e m e m p re g a d a p o r Jo ào B a tis ta
sua fre n te : ·:M e stre , tu és o F ilh o d c D e u s , tu és o R e i de Is ra e l» . ( E llic o t t . in c r ia r a e s tra n h a s in d a g a ç õ e s nos c o ra ç õ e s d c a lg u n s q u e a tin h a m o u v id o ; e
loc.). e ra ju s ta m e n te c o m ta is p e n s a m e n to s q u e N a ta n a e l e sta va o c u p a d o , q u a n d o
N atan a e l u tiliz o u c o m o p ro n o m e de tr a ta m e n to o m u i s ig n ific a tiv o tí t u lo 0 S e n h o r o * v ir a ’ . Se a s s im e fe tiv a m e n te a c o n te c e u , e n tã o a c o n fis s ã o de
dc M e s tr e ( n o o r i g i n a l , * R a b i* ) . ( Q u a n to a n o ta s c o m p le t a s s o b r e a N a ta n a e l p o d e te r s id o a re s p o s ta p a r a as suas p r ó p r ia s d ú v id a s * . (W e s tc o tt,
sign ifica ção desse te rm o , e sua h is tó r ia c o m o p r o n o m e d c tr a ta m e n to , v e r as in lo c .) .
notas e xisten tes em Jo ã o 1 :3 8 ). J o h n G i l l ( i n l o c . ) d e s ta c a o la d o e s p i r i t u a l d e s s e r e in o , a o d iz e r :
N atanael ta m b é m u so u o te r m o *F ilh o d e D e u s ״, q u e p od e re v e s tir-s e de « N a ta n a e l ta lv e z tivesse c e r to p o n to d e v is ta a re s p e ito , c o lo r id o pelo s
sentidos v a ria d o s . ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re esse t í t u lo d e Jesus, v e r as p re c o n c e ito s n a c io n a is tã o c o m u n s , d e q u e o M e s s ia s s e ria u m p rín c ip e
notas em M a rc . 1 :1 ). N o V . T . c n o s c o m e n tá rio s s o b re a q u e la p a r te d a s t e m p o r a l : c o n t u d o , s e u r e in o n ã o é d e s te m u n d o ! N e m v e m c o m
l.scritu ras, esse te rm o e ra u m a r c fc r c n c ia a o M e ssia s, e n ã o im p lic a v a em m a n ife s ta ç õ e s e x te rn a s ; m a s c d c n a tu re z a e s p ir itu a l; e e le s e ria re i d c Is ra e l
divindade, p o rq u a n to c r a e m p re g a d o até m e s m o c o m re s p e ito aos a n jo s e c m s e n tid o e s p ir itu a l, a s a b e r, m o n a rc a dos s a n to s , sem im p o r ta r sc fossem
a!» hom ens. N à o o b s ta n te , v e io a s c r u m te rm o in d ic a tó r io d a d iv in d a d e de ju d e u s o u g e n tio s : aos q u a is h a v e ria d e c o n q u is ta r p e lo seu p o d e r e de
C risto, ta l c o m o 0 tí tu lo F ilh o d o h o m e m p asso u a s e rv ir p a ra d a r a e n te n d e r g o v e rn a r e m seus c o ra ç õ e s , m e d ia n te o E s p ír ito S a n to e a g ra ç a ; c ta m b é m
a sua a u tê n tic a h u m a n id a d e . ( Q u a n to a d e ta lh e s e e xp a n sõ e s s o b re as id é ia s h a v e ria de p ro te g ê -lo s , d e fe n d e n d o -o s d e to d o s os seus in im ig o s ·׳.
concernentes a esse títu lo , v e r a re fe rê n c ia d a d a a c im a ).
C a p ftu i· 2
2 :1 : Três dias depois, houve um casamento em Canó da Galiléia, e estava a li a mãe m a n e ira , q u c sc p a s s a ra u m d ia in t e ir o d e in te r v a lo e n tr e o m o m e n to da
de Jesus; c h a m a d a d c F i l i p e , e esse c a s a m e n t o e m C a n á . e q u c a g o r a e ra 0
« t e r c e ir o d ia » a p a r t i r d a q u e le a c o n t e c im e n t o . O u . p o r o u t r o la d o ,
*T rês d ia s d e p o is ...» . ( O u e n tã o , c o n fo rm e a lg u m a s tra d u ç õ e s d iz e m m a is p o d e ría m o s d iz e r q u e o c a s a m e n to e m C a n á o c o rre u »no d ia d e p o is de am a·
a c u ra d a m c n tc — A o te rc e iro d ia ) . O s g reg o s, os ro m a n o s e ta m b é m os n h ã * . a c o n ta r d o c h a m a m e n to de F ilip e .
h e b re u s c o m p u ta v a m a p assa g e m d o te m p o s e g u n d o 0 e s tilo « in c lu s iv o ·, d c * .,.c a s a m e n to ,..» . A s fe s ta s d e c a s a m e n to u s u a lm e n te se p ro lo n g a v a m por
m a n e ira q u e q u a lq u e r sé rie q u e in c lu ís s e u m a s e q ü ê n c ia d e te m p o , c r a se te d ia s , e n o v o s c o n v id a d o s c h e g a v a m to d o s os d ia s , e n tr a n d o e saindo,
c o m p u ta d a p e la in c lu s ã o d a h o ra o u d o d ia q u e e n tã o se p assa va . N o ca s o d c a lg u n s d e le s p e rm a n e c e n d o p o r m a is te m p o , c o u tr o s se d e m o ra n d o p o r
d ia s , s e ria a s s im : «H oje» se ria o d ia p r im e ir o , e a m a n h ã s e ria o d ia s e g u n d o , m e n o r p e río d o d c te m p o . D e a c o rd o c o m as in fo rm a ç õ e s d e q u c dispom os
e d e p o is d e a m a n h ã se ria o d ia te rc e iro . · A o te r c e iro d ia * , p o r c o n s e g u in te , a cerca d e ta is a c o n te c im e n to s , o v in h o c r a s e rv id o liv re m e n te . ( V e r S tra c k e
e q ü iv a le a o n o s s o « d e p o is d e a m a n h ã » . Is s o se re v e s te d c g r a n d e B ille r b e c k , K o m m e n t a r z u m N . T . a u s T a lm u d u n d M id r a s c h , I I p á g . 401).
im p o r tâ n c ia , q u a n d o n o s le m b ra m o s d o fa to d e q u c Jesus re s s u s c ito u ■>ao S e r ia m u i t o n a t u r a l , p o r t a n t o , q u e o s u p r i m e n t o d e v in h o a m e a ç a s s e
te rc e iro d ia » , o u se ja , s e g u n d o nossa m a n e ira d e c o m p u ta r a p a ssa g e m d o a c a b a r - s e d u r a n t e as f e s t iv id a d e s , c t a m b é m é m u it o p r o v á v e l q u e , já
te m p o , d o is d ia s a pó s a sua c ru c ific a ç ã o . Is s o re q u e r q u e a c r u c ific a ç ã o p r ó x im o d o f im d a fe s ta , fosse s e rv id o u m v in h o d e q u a lid a d e in fe r io r , em
te n h a o c o r r id o c m u m a s e x ta -fe ira , se a re s s u rre iç ã o re a lm e n te fo i e m u m s u b s titu iç ã o a o v in h o m a is e x c e le n te q u e fo r a u s a d o n o c o m c ç o d a festa,
d o m in g o ; e a s s im o d ia tr a d ic io n a l d a c r u c ific a ç ã o é c o n firm a d o . ( Q u a n to a P o s to q u e as fe s ta s d e c a s a m e n to c o m fre q ü ê n c ia in c lu ía m u m a série de
u m a d is c u s s ã o a c c rc a dessa q u e s tã o , v e r as n o ta s e x is te n te s c m M a t . 27:1 e e n tre te n im e n to s , a p a la v ra q u c as re p re s e n ta , 11o o r ig in a l, g e ra lm e n te se
2 8 : 1 ) . O m a is p r o v á v e l é q u e a q u i a e x p r e s s ã o fa ç a a lu s à o à ú l t i m a e n c o n tra 110 p lu r a l. ( V e r M a t. 2 2 :2 ). D e c o n fo r m id a d e c o m os costum es
o b s e rv a ç ã o so bre o te m p o , q u c se lê e m Jo à o 1 :4 3 , q u c nos in f o r m a , dessa j u d a i c o s , a s v ir g e n s c o m fre q ü ê n c ia ( e m b o r a n e m s e m p r e ) c o n t r a ía m
JOÀO 293
m a tr im ô n io às q u a rta s -fe ira s à ta rd e . o q u a r to d ia d a s e m a n a : to d a v ia , n ã o a in d a n â o fo i id c n tific a d a c o m a b s o lu ta c e rte z a . A lg u n s e s tu d io s o s a tê m
podem os d iz e r e m q u e d ia c h e g a ra m Jesus e os seus d is c íp u lo s , m a s o m a is id e n tific a d o c o m K e f r K e n n a , a c c rc a d e seis q u ilô m e tr o s c m e io a n o rd e s te
p rová ve l é q u e tivessem v in d o p e r to d o f im d a fe sta , p o r q u a n to o v in h o d e N a z a ré , n a e s tra d a p a ra T ib c r ía d c s . Esse lo c a l, o n d e sc te m e fe tu a d o
estava se a c a b a n d o . A s v iú v a s o r d in a r ia m e n te se c a sa va m n o q u in t o d ia da escavações, m u it o p ro v a v e lm e n te fo i o p a lc o d o s a c o n te c im e n to s re g is tra d o s
sem ana. Esse re g u la m e n to fo i e s ta b e le c id o a fim de q u e se surgisse q u a lq u e r e m Jo ão 2 :1 -1 1 . p o r q u a n to p o s s u i a m p la s fo n te s d e á g u a c m u ita s fig u e ira s
d is p u ta a c c rc a d a v irg in d a d e d a n o iv a , o m a r id o a p re s e n ta ria o ca so ao q u e d :10 b a s ta n te s o m b ra . 0 q u e nos é s u g e rid o n a p a s s a g e m d c J o ã o 1:48.
s in é d rio . N as c id a d e s , o s in é d rio se re u n ia n o s e g u n d o e n o q u in to d ia s d c M u ita s o u tra s lo c a lid a d e s m o d e rn a s , e n tr e ta n to , tê m s id o p r e fe rid a s c o m o
cada s e m a n a , c sc u m h o m e m se casasse c m u m q u a r t o d ia d a s e m a n a , e id e n tific a ç ã o d a a n tig a C a n á d a G a lilé ia , c o m o K h ir b e t K a n a . u m a r u ín a , a-
tivesse a lg u m m o tiv o p a ra d u v id a r d a v irg in d a d e d c sua e spo sa , p o d e ria c c rc a de c a to rz e q u ilô m e tr o s c m e io a o n o rte d c N a z a ré , lo c a lid a d e essa q ue
a p re se n ta r o ca so j á n o d ia s e g u in te a o d o c a s a m e n to . a té h o je os á ra b e s d e n o m in a m d e C a n á d a G a lilé ia . N o e n ta n to , o u tro s
·...C a n á d a G a lilé ia ....... A s s im é c h a m a d a essa c id a d e , c o m a fin a lid a d e lo c a is te m s id o s u g e rid o s , c n a o e x is te m m e io s p o s itiv a s p a r a d e c id irm o s
dc d is tin g u i- la d a o u tr a C a n á , n a C o e le -S iria . Esse n o m e se d e riv a d c K a n a , e n tre as id é ia s e m c o n f lito .
que s ig n ific a » lu g a r d e c a n a s ·. T ra ta v a -s e d e u m a a ld e ia g a lilé ia d a s te rra s « ...a c h a n d o -s e a l i a m ã e d e J e s u s ...» . Π fa to c u r io s o q u e a p r o g e n ito r a de
a ltas, a oeste d o la g o d a G a lilé ia e é m e n c io n a d a p o r trê s vezes n o q u a r to Jesus ja m a is seja m e n c io n a d a p e lo n o m e neste q u a r t o e v a n g e lh o , e m b o ra e la
evangelho, e m b o ra n à o seja m c n c io n a d a e m m a is n e n h u m a p a r te d o N .T . seja a lu d id a n o v a m e n te n o vs. 12 d c s tc c a p ítu lo e em J o à o 6 :4 2 e 1 9 :2 5 . José
Neste v e r s íc u lo (e n o vs. 11 d este m e sm o c a p ítu lo ) , C a n á d a G a lilé ia serve de é m e n c io n a d o s o m e n t e c m 1 :4 5 e a m a io r i a d o s i n t é r p r e t e s a c r e d it a
cena a o p r im e ir o m ila g re d c Jesus a fic a r re g is tra d o nas E s c ritu ra s . E ssa é a q ue ele fa lc c c ra q u a n d o a in d a d a m e n in ic e de Jesus, c q u e , p o r isso m e s m o ,
lo c a lid a d e o n d e J e s u s c u r o u o f i l h o d o n o b r e , q u e j a z i a e n f e r m o e m n à o te ve c o n e x ã o a lg u m a c o m Jesus, d u r a n te os anos d e seu m in is té r io
C a fa rn a u m , a o p r o f e r ir u m a ú n ic a p a la v ra ( v e r J o à o 4 :4 6 .5 0 ), e ta m b é m o p ú b lic o .
local o n d e h a b ita v a N a ta n a e l. s e g u n d o ve m os e m J o ã o 2 1 :2 . A lo c a lid a d e
2 έκλή θη Sc κα ί ο Ί η σ ο ΰ ς κα ι οί μ α θ η τ α ί α ύ το ν €1ς το ν γ ά μ ο ν .
2:2: c fo i tam bém convidado Je iu s com seus discípulos para 0 casam ento. m e d ia n te a p r im e ir a e x ib iç à o d e seu p o d e r d iv in o , c a lc u la d o a c o n v e n c e r os
seus ir m ã o s e as s u a s ir m ã s , b e m c o m o os seus a m ig o s , d a re a lid a d e d e sua
«Jesus ta m b é m f o i c o n v id a d o .,.» . D iv e rs a s espe cu laçõ e s c ir c u n d a m a
m is s à o m e s s iâ n ic a , c o n v e rte n d o ·o s a s s im p a r a as suas re la çõ e s e s p ir itu a is ·.
id e n tific a ç ã o d o n o iv o , ta is c o m o q u e ele te r ia s id o o e v a n g e lis ta J o à o . O
( P h ilip S c h a ff, n o L a n g e 's C o m m e n ta r y . in lo c .) .
m u rm u n is m o a c re d ita q u e se tra ta v a d o c a s a m e n to d o p r ó p r io Jesus; m a s
V e m o s c la ra m e n te , c o n fo rm e ta m b é m o p r ó p r io Jesus d eu a e n te n d e r c m
isso sem d ú v id a n à o se a d a p ta à d e s c riç ã o d a d a neste v e rs ic u lo , o n d e Jesus é
o u tra s o p o r tu n id a d e s , q u e e le n ã o leva va a v id a d c u m asceta, a e x e m p lo d c
re fe rid o c o m o u m d o s c o n v iv a s , e ta l id é ia ta m b c m n à o se c o a d u n a c o m
a q u ilo q u e s a b e m o s a c c rc a d a v id a e d o m in is té r io d e Jesus. A q u e s tã o d a J o ã o B a tis ta , e é e v id e n te q u e Jesus n à o e v ita v a as fe s tiv id a d e s lo c a is , m a s
id e n tific a ç ã o d o s n o ivo s c u m a ta re fa v ã , p o is e stá a lé m de to d a a nossa a té m e s m o p a r tic ip a v a d e la s , d e c e rta m a n e ira . A lg u n s c o m e n ta d o re s
p o s s ib ilid a d e d e c o n h e c im e n to . O c o n v ite fe ito a Jesus e aos seus d is c íp u lo s d e s e n v o lv e m e x tr a o r d in a r ia m e n te esse te m a , talvez, c m a lg u n s casos a té ao
p o n to d o e x a g e ro , e n c o n tra n d o nessa a ç à o d c Jesus u m a c o n d e n a ç ã o g e ra l
p rova ve lm en te fo i re s u lta d o d a su a c o n e x ã o c o m M a r ia . U m c o n v ite fe ito a
às o rd e n s re lig io s a s q u e se r e tir a m d a s o c ie d a d e ,· a lé m de u m a sa nçà o à
ela quase c e rta m e n te s e ria e x te n s iv o à f a m ília in te ir a , e, p e lo m e n o s , a
alguns d e seus c o n h e c id o s m a is ín tim o s . Esse g r u p o d e seis pessoas fo rm a v a s a n tid a d e d o m a tr im ô n io . C o n tu d o , n à o é m u it o p ro v á v e l q u e Jesus o u o
a u t o r d este q u a r t o e v a n g e lh o tivesse ta is id é ia s c m m e n te : p o ré m , p a rc c c
0 n ú c le o d a q u e la a s s o c ia ç ã o q u e e m b r e v e h a v e r ia d e f l o r e s c e r c o m o
m o v im e n to d e s ig n ific a ç ã o m u n d ia l. E r a m e le s: Jesus. Jo ão , A n d ré , P e d ro , p e r fe ita m e n te c la r o q u e a o c o rrê n c ia p o d c in d ic a r q u e o c r is tia n is m o n à o
d e v e f u g i r d o m u n d o , e, s im , s e r v ir d c e le m e n t o t r a n s f o r m a d o r c
F ilip e e N a ta n a e l.
in í lu e n c ia d o r neste m u n d o , n ã o s e n d o u m e le m e n to d e a n iq u ila ç à o d a
p ro v á v e l q u e essa fe sta d c c a s a m e n to fosse u m a fe s ta em f a m í l i a , e
o rd e m d a n a tu re z a , m a s a n te s , u m e le m e n to s a n tiíic a d o r dessa o rd e m . O
alguns c rê e m q u e te n h a s e rv id o ta n to c o m o p o n to in ic ia l d o m in is té r io
c r is tia n is m o n ã o deve c a ra c te riz a r-s e p e la m o ro s id a d e d o e s p ír ito , c , s im ,
p ú b lic o d c Jesus, e m seus m ila g re s , c o m o p o n to f in a l d c suas re la çõ e s
p e la a le g ria e p e lo r e g o z ijo , s e rv in d o d e in s tr u m e n to p a r a s e r v ir e p a ra
terrenas c o m os seus fa m ilia re s , c o n fo rm e Jesus co n h e c e ra os m e m b ro s de
a p r im o r a r a s o c ie d a d e , o q u e r e q u e r associações c o m e la . e m b o ra sob
sua f a m í l i a d u r a n t e o s s e u s a n o s d c p r e p a r a ç ã o . ■ ·A g o ra e le e s ta v a
c o n d iç õ e s a c e itá v e is a o s e le v a d o s p a d r õ e s m o r a is d o c r i s t i a n i s m o
a b a n d o n a n d o o is o la m e n to e a o b s c u rid a d e d a v id a d o m é s d e a a f im de
n e o te s ta m e n tá rio .
e n t r a r e m s e u m i n i s t é r i o p ú b l i c o ; c esse e v e n to a s s in a lo u a t r a n s iç ã o
Vários testemunhos ( * אi f . . 1 . b . e * . j . r gyrI,m* e th ) parafraseiam dizendo οίνον ούκ €Ϊχον, ό τ ι συν6τ*λ<:σθη ό olvo·: το ν γ ά -
μ ο ν α τ α («Não tinham vinho, porque fora usado o vinho da festa de casamento; então...») Dois testemunhos cm Latim
Antigo (it (c.l) descrevem a situação como segue: e t fa c tu m est p e r m u lta m turbam vocitorum v in u m consum m an («Sucedeu
que, por causa da grande m ultidão dos convidados, o vinho terminou*). A forma mais breve, adotada para o texto, é confirmada
cm P (66, 7 * א (צe todos os manuscritos unciais c minúsculos conhecidos, bem como todos os testemunhos das versões não
citadas acima.
2:3: I , tendo acabado 0 vinho, a mãe do Jesus Rte disse: Eles não têm vinho. c a s a m e n to , a f i m d e a liv ia r o p r o b le m a d a f a lta d e v in h o . N ã o é m u it o
p ro v á v e l q u e a s s im te n h a s id o , m a s a n te s , p o s to q u e e la esta va p r o c u r a n d o
«T e n d o a c a b a d o o v i n h o . . . ·־. A fe s ta d e c a s a m e n to se p r o lo n g a v a fa z e r p e s s o a lm e n te a lg u m a c o is a p a r a a liv ia r a escassez d c v in h o , a lg u n s tê m
u s ua lm e nte p o rs e te d ia s . c j á p e rto d o f im d a fe s ta é a pe n a s n a t u r a l q u e o s u g e rid o q u e e la p o d e ria ser c o n h e c id a ín tim a dos n o iv o s , c , ta lv e z a té
vinh o estivesse cscasseando, e s p e c ia lm e n te e m fa ce d a c h e g a d a d e sete novos m e s m o , u m a p a re n ta .
convidados, is to é, Jesus, su a m ã e , c os c in c o d is c íp u lo s d e le . Ê fo r a dc 2. C ris ó s to m o e o u tro s a c re d ita v a m q ue Jesus j á h a v ia o p e ra d o a lg u n s
q u a lq u e r d ú v id a q u e a s itu a ç ã o c ra assaz e m b a ra ç o s a , ta n to p a ra a n ià c d c m ila g re s , c q u e M a r ia e s ta v a n a e x p e c ta tiv a d c m a is u m m ila g r e . O u tr o s
Jesus c o m o p a ra o a n f it r iã o . O s c o m e n ta d o re s d ife r e m im e n s a m e n te à e s tu d io s o s te m e la b o r a d o esse te m a , s u p o n d o q u e os m ila g r e s a n te rio re s d c
razão pela q u a l M a r ia se a p r o x im o u d c Jesus c o m esse p ro b le m a , e a lg u n s J e s u s tiv e s s e m s id o f e i t o s e m p e q u e n o s c í r c u l o s f a m i l i a r e s , e n à o
e xplicam q u e e la s im p le s m e n te e sp e ra va q u e de a lg u m a m a n e ira e le pudesse p u b lic a m e n te , c o n fo r m e se v iu n o m in is té r io p ú b lic o d c Jesus.
scr capaz d c p re s ta r a o ca sal a lg u m a a ju d a , e m b o ra n à o esperasse q u a lq u e r
3. E x is te m d iv e rs a s o u tra s e x p lic a ç õ e s te o ló g ic a s , ta is c o m o a q u e la q u e
m ilagre (essa é p ro v a v e lm e n te a e x p lic a ç ã o m a is c e rta ); m a s o u tr o s fa ze m
a fir m a q u e a m is s ã o m e s s iâ n ic a d c Jesus e ra c o n h e c id a d c M a r ia , e q u e ela
deste v e rs ic u lo u m e n s in a m e n to a lta m e n te te o ló g ic o , e n s in a n d o q u e M a r ia
p e rc e b e ra , in tu itiv a m e n te , q u e a s itu a ç ã o q u e a li se o fe re c ia a p re s e n ta v a 0
e s p e ra v a a lg u m a e s p é c ie d e m i la g r e d a p a r t e d e J e s u s , c q u e . p o r is s o
p a lc o c e r to e o te m p o m a is a p r o p r ia d o p a r a Jesus r e v e la r a s u a a u to r id a d e e
mesm o, e x p lic o u a e le a s itu a ç ã o . E v e rd a d e q u e a re sp o sta d c Jesus, n o vs.
o seu p o d e r, o q u e p o d e ria s e r fe ito c o m o u m a fo r m a d c p r im e ir o a n ú n c io
4, parccc s u b e n te n d e r q u e e la e sp e ra va d e le a lg u m a m o d a lid a d e d e s in a l
p ú b lic o d e seu c a r á te r m e s s iâ n ic o ; c q u e , te n d o e la ta l c o n h e c im e n to ,
especial; o u é possível q u e e le soubesse q u e a lg u m s in a l e s p e c ia l se to rn a v a
e x o r t o u - o a a g i r d e c o n f o r m i d a d e c o m is s o . P o r é m , é m a is p r o v á v e l,
n e c e s s á rio n a q u e la c o n j u n t u r a , a f i m d e s a t is f a z e r à n e c e s s id a d e d o
s e g u n d o se vê n o p a r á g r a fo a n t e r io r , q u e M a r ia esperasse q u e Jesus fizesse
m o m en to — in c id e n ta lm e n te , n a q u e le ca so, a d c p r o d u z ir m a is v in h o , a fim
a lg o s o b re a s iU ia ç à o , c m te rm o s in d e fin id o s , is to é, e la n à o s a b ia c o m o ele
de p re s ta r a ju d a a o a n f it r iã o d a fe s ta ; m a s. e s s e n c ia lm e n te , a n e ce ssid a d e de
s o lu c io n a r ia o p ro b le m a , e m b o r a tive sse c o n fia n ç a q u e e le d a r ia s o lu ç ã o a o
co m ple ta r o p la n o q u e e x ig ia q u e , n a q u e la o c a s iã o , e le desse in í c io às
m e s m o . P o r o u t r o la d o , fa z e r d e u m c a s o s im p le s c o m o esse u m a o c o rrê n c ia
m anifestações d a sua g ló ria .
d e g ra n d e e n v e rg a d u ra , c o m o L a m p e , q u e a sseverou q u e o p e d id o d c M a r ia
D iversas o u tra s e xp lica çõ e s tê m s id o d a d a s co m re la ç ã o a este v e rs íc u lo , f o i c o m o u m « m o n u m e n to d e su a fé , d e su a h u m ild a d e e de su a m o d é s tia » , é
com o segue: e x a g e ra r a im p o r tâ n c ia d e u m a n a r r a tiv a s im p le s , e q u e o p r ó p r io a u to r
1. M a r ia e s ta v a s u g e r in d o q u e o s e u g r u p o a b a n d o n a s s e a fe s ta d e s a g ra d o n ã o tin h a in te n ç ã o d e in d ic a r .
2:5: Disse entào sua màe aos serventes: Foxei tudo quanto ele vos disser. te x to , c o m o ilu s tr a ç ã o d c u m a / é in a b a lá v e l, e tê m a p o n ta d o p a r a M a n a
Essas p a la v ra s in d ic a m q u e , a d e s p e ito d a a p a re n te n eg a çã o d o p e d id o de c o m o e x e m p lo m u i a p r o p r ia d o desse t ip o d c fé . E ssa liç à o a d q u ire ainda
M a r ia , a lg u m a fo r m a d e c o n v e rs a tiv e ra lu g a r e n tre Jesus c s u a m ã e , e q ue m a is s ig n ific a ç ã o c v ig o r q u a n d o nos le m b ra m o s q u c e v id e n te m e n te ela fora
d e ix a ra e n te n d id o q u e e le e sta va p r o n t o p a ra c u m p r ir a su a s o lic ita ç ã o p o r s u a v e m e n te r e p re e n d id a , c o m a lg u m a im p lic a ç ã o de q u e o seu p e d id o seria
a lg u m m e io . e m b o ra isso n ã o seja a q u i e s p e c ific a d o . U m a vez m a is , m u ita s u m ta n to ta r d ia m e n te a te n d id o . N ã o o b s ta n te , e la c o n fio u in te ira m e n te em
in te rp re ta ç õ e s tê m s id o o fe re c id a s , em c o n tin u a ç ã o à q u e la s q u e j á fo ra m Jesus c c m seu p o d e r. P o r ta n to , te m o s a q u i u m a e x c e le n te ilu s tra ç ã o da
a p re s e n ta d a s a c im a , q u a is se ja m : o p e r a ç ã o d a fé a u t ê n t ic a , q u e n ã o o lh a a p e n a s p a r a as c ir c u n s tâ n c ia s
1. A lg u n s p e n s a m q u e tu d o q u a n to e stá e n v o lv id o a q u i é q u e Jesus, a o fa v o rá v e is o u a d ve rsa s, m a s q u e m a n te m a c o n fia n ç a n a q u e le q u c p od e fazer
m a n d a r b u s c a r o v i n h o ( u m a m a n e ir a p e r f e it a m e n t e n a t u r a l c to d a s a s c o is a s , a té m e s m o p o r m e io s m ir a c u lo s o s , se is s o to r n a r- s e
n ã o - m ir a c u lo s a d e o b t e r o v in h o ) , t e r i a r e q u e r i d o a a ju d a d o s s e rv o s , n ece ssá rio. «Essas p a la v ra s re v e la m a fé im b a tív e l de M a r ia e m seu filh o ,
p ro v a v e lm e n te c a rre g a n d o o v in h o d c a lg u m d e s tin o p a ra nós d e s c o n h e c id o . c u ja g e n til re p r im e n d a n ã o a d e s e n c o ra jo u , e e la m a n ife s to u c o n fia n te
e x p e c t a t iv a d e a lg u m a a ju d a m i r a c u l o s a , q u e se d a r i a n o te m p o
2. O u tr o s m o d ific a m essa in te rp re ta ç ã o p a r a d a r a e n te n d e r q u e M a r ia
a p ro p r ia a o ...P r e c is a m e n te as m e s m a s p a la v ra s (F a z e i tu d o o q ue e le vot
tin h a c e rta s e xpe cta çò e s, q u e r d e a lg u m a s o lu ç ã o n a tu r a lis tic a p a ra o
d is s e r) fo r a m p r o fe rid a s p o r F a ra ó ( v e r G ê n . 4 1 :5 5 , n a ve rsão d a L X X ) para
p ro b le m a , q u e r d c a lg u m a so lu ç ã o de n a tu re z a s o b re n a tu ra l, c q u e ela
to d o s os e g íp c io s , re fe rin d o -s e e le a José. H c n g s te n b e rg o p in a q u c essa
e xpre sso u essa c o n fia n ç a a o o r d e n a r aos servos q u c a ju d a s s e m a Jesus em
q u a lq u e r c o is a q u c ele p re fe ris s e p a ra re s o lv e r o p ro b le m a . c o in c id ê n c ia d if i c i l m e n t e t e r i a o c o r r i d o p o r a c id e n t e , e m v is ta da
s im ila r id a d e d a o c a s ià o e d o c a r á te r s im b ó lic o d c José ( is to é. José fo i um
״A re s po sta d e le n ã o a re p e lira . E la c o n tin u a v a c re n d o e e s p e ra n d o . A
tip o d c C r is t o ) · . ( P h ilip S c h a ff, n o L a n g c 's C o m m e n ta r y . in lo c .) .
o rd e m q u e e la d eu aos servos c o n fir m a a o p in iã o d e q u e o c a s a m e n to fo i de
a lg u m m e m b r o d a f a m í lia · . ( E llic o t t , in lo c . ) . ·S e m d ú v id a p a re ce ja z e r p o r ·. ..s e r v o s ... ·. N este caso n ã o é tra d u ç ã o d o te r m o g re g o ·d o u lo i» , p alavra
d e b a ix o d e s ta n a r r a t i v a a lg u m i n c i d c n t c q u e n ã o n o s f o i r e la t a d o . essa q u c r e g u la rm e n te se re fe re aos « escra vo s·; m a s o te rm o o rig in a l é
P o rq u a n to n à o so m e n te M a r ia n ã o fo i re p e lid a p e la re sp o sta q u e lh e fo i « d ia k o n o i·, d o q u a l se d e riv a o n osso v o c á b u lo ·d iá c o n o ·, m a s q u e a q u i foi
d a d a . m a s ig u a lm e n te e la e sta va c o n v ic ta q u c o c o rre r ia u m m ila g re ; e e la u s a d o p a ra in d ic a r q u a lq u e r s c rv iç a l. Esse te r m o e ra a p lic a d o ta n to aos
n à o e s ta v a s e m m e io s d e a n t e c ip a r o m é t o d o d e o p e r a ç ã o d o m e s m o . e scravos c o m o aos servos p a g o s . O s a te n d e n te s d a fe s ta e m C a n á d e G a lilé ia
P o rq u a n to d e q u e o u tr a m a n e ira p o d e r ia c ia re q u e re r a a ju d a d o s se rvos, a ( v e r Jo ã o 2 :5 ) ta m b é m a p a re c e m a q u i, c n ã o p o d e m o s te r a ce rte za se eram
m e no s q u e o m ila g re tivesse d c o c o r re r se g u n d o a fo rm a a q u i n a r r a d a ? ·. servos p a g o s o u sc e r a m escravo s. ( Q u a n to à p a la v ra « d iá co n o » , v e r as notas
( A lf o r d , i n l o c . ) . O te x to , n a tu r a lm e n te , n à o im p lic a n e c e s s a ria m e n te n a c m F i l . 1:1 e I r i m . 3 : 8 . 1 2 ) . A p a l a v r a · s e r v o · ta m b é m é u s a d a nas
> rim e ira das d u a s in te rp re ta ç õ e s a c im a , a p e s a r d o c o m e n tá rio d a p o d e ro s a E s c r itu r a s d o N .T . e m s e n tid o m a is la to , d a q u e le q u e serve n o tra b a lh o do
Í é de M a r ia e s ta r p le n a m e n te ju s t if ic a d o . e v a n g e lh o , p ro v a v e lm e n te e m a lg u m a c a p a c id a d e m a te r ia l, c o n fo rm e 0
te rm o é a p lic a d o a Feb e , n o tre c h o d c R o m . 16:1 ).
O s c o m e n ta d o re s e p re g a d o re s se tê m a p e g a d o c o m b o a s ra zõe s a este
G ■?jaav €Κ€Ϊ λιθιναι νδρια ι ( ζ κ α τ ά το ν κ α θ α ρ ισ μ ό ν τ ώ ν Ί ο ν δ α ίω ν κ ά μ ί ν α ι , χ ω ρ ο ν σ α ι ά να μ € τρ η τά ς
δνο η τρ€1ς. β κ α τ ά ... Ί ο ν 6αίω ν Mk 7.3-4; Jn 3.25
JOÀO 295
O texto adotado pela comissão c apoiado por p ' א ־״·״״B L X (W ύδρίαι λίθιναι.) 0141 33 213 1071 eth. Outros
testemunhos ou omitem κάμενα 1 (34 13 * אf*i47 it■·* arm), ou p5em essa palavra após (A Γ Δ θ A II itc־q vg $yr»־״h >>al
ai) ou antes dc Ιέξ (69124 it (1)ou antes de XWtvai it ff (2) e it (b), que tambcm omite t£). Embora sc possa argumentar
que o texto mais breve co original, e que κάμβναι foi acrescentado em vários lugares por diversos copistas, levanta-se a questão
por que nenhum sinônimo de κ ύ μ ιν ai foi jamais adicionado. A forma adotada pela comissão parece explicar mais
satisfatoriamente a origem das outras; pois os copistas, perturbados que κύμ^ναι estava tão separado d e—ήσαν, buscaram dc
vários modos remediar a desajeitada forma.
2:6: Ora, estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e n ú m e r o s e is , a p l i c a n d o e s s a s e s p e c u la ç õ e s , d e a lg u m a f o r m a , a e s ta
em cada uma cabiam duas ou três metretas. p assa g e m . P o r e x e m p lo , te m -s e d it o q u e seis é 0 n ú m e r o d o tr a b a lh o , d o
Isso nos m o s tra q u e a fo n te o r ig in á r ia d a n a r r a tiv a fo i u m a te s te m u n h a e n fa d o e d a n e ce ssid a d e ; q u e seis d ia s a n te s d a d a ta d a p á s c o a . Jesus ch e g o u
ocular: 0 n ú m e ro e as d im e n sõ e s a p ro x im a d a s d a s ta lh a s d c p e d ra fo r a m e m B e tâ n ia , a s s im in ic ia n d o a p e n o s a la b u ta e c o n f lit o , q u e fin a lm e n te
lem brados. ( Q u a n to às fo n te s in fo r m a tiv a s d o e v a n g e lh o d c Jo ã o , v e r a c h e g o u a u m f im fr u tí fe r o . O n ú m e r o s e is c c n to s c sessenta c s e is é o n ú m e ro
d is c u s s ã o s o b r e o t í t u l o F o n te s I n f o r m a t i v a s , n a i n t r o d u ç ã o a e s te d o a n tic r is to , e, p o r c o n s e g u in te , d a d is c ó r d ia e d a m a ld a d e . T a m b c m te r ia
evangelho. Q u a n to às fo n te s in fo r m a tiv a s d o s e v a n g e lh o s s in ó p tic o s , v e r n o s id o o d ia d a c r ia ç ã o d a m u lh e r . O liv r o c a b a lis tic o S o h a r a d v e rte c o n tr a o
a rtig o in t r o d u tó r io a o c o m e n tá rio , in t it u la d o O P ro b le m a S in ó p tic o . E tr í p lic e seis c o m o n ú m e r o d a p u n iç ã o . S e n tid o s a in d a m a is fa n tá s tic o s tê m
q u a n to às fo n te s i n f o r m a t i v a s m a is r e m o t a s d o s e v a n g e lh o s , v e r a s id o a tr ib u íd o s a o n ú m e r o seis·, m a s c a lta m e n te im p ro v á v e l q u e q u a lq u e r
intro d u ç ã o a o e v a n g e lh o d e M a rc o s , so b o t i t u l o ·F o n te s In fo rm a tiv a s » ) · desses s im b o lis m o s , le g ítim o s o u e s p e c u la d o s , te n h a a in te n ç ã o de a p a re c e r
O a u to r s a g ra d o e x p lic a q u e a á g u a a li e x is te n te s e rv ia p a ra as c e rim ô n ia s n esta p assa g e m . C ris ó s to m o o b s e rv o u q u e a escassez d c á g u a , n a P a le s tin a ,
judaicas d c p u r ific a ç ã o , m u i p ro v a v e lm e n te as c e rim ô n ia s d e la v a g e m d e fa z ia n e c e s s á rio q u e sc conservasse a b u n d a n te s u p r im e n to d e á g u a : e essa,
m io s c d c d iv e rso s vasos, c o n fo rm e v e m o s r e fle t id o n o te x to d o s é tim o m u i p ro v a v e lm e n te c a ra z ã o d a p re s e n ç a d e seis g ra n d e s ta lh a s c h e ia s d c
c a pítu lo d o e v a n g e lh o d e M a rc o s (e s p e c ia lm e n te M a r c . 7 :8 ), q u e c p a ra le lo á g u a , e s p e c ia lm e n te n u m a o c a s ià o fe s tiv a c o m o e ra u m m a tr im ô n io , e n à o
ao d é c im o q u i n t o c a p í t u l o d c M a t e u s . ( Q u a n t o a n o t a s a c c r c a d e s s a p re c is a m o s e s p e ra r q u a lq u e r s im b o lis m o m ís tic o neste p a r t ic u la r .
questão, o le ito r deve c o n s u lta r a e x p o s iç ã o e m M a t. 1 5 :1 ,2 b e m c o m o a * ...d u a s o u trê s m e tr e ta s ... - . T e m o s a q u i u m a tr a n s lite r a ç à o lit e r a l da
passagem g e ra l a té o vs. 2 0 desse c a p ítu lo ) . E s te v e rs íc u lo , n a tu r a lm e n te , p a la v ra g re g a m e tre te s , a q u a l fig u r a e x c lu s iv a m e n te a q u i c m to d o ο N . T . ,
serve c o m o m a is u m a in d ic a ç ã o s o b re 0 fa to d e q u e este q u a r t o e v a n g e lh o fo i e m b o ra a p a re ç a c o m fr e q ü ê n c ia nos p a p ir o s ; ta m b é m a L X X e m p re g a esse
escrito p a ra le ito re s n ã o ju d e u s , e a m e lh o r id é ia p a re ce s e r a q u e la q u e v o c á b u lo p a ra t r a d u z ir a p a la v ra h e b ra ic a « b a to ·, m e d id a essa q u e , n o d iz e r
a fir m a q u e e s te é o c h a m a d o e v a n g e lh o « E fé s io » , i s t o é , e s c r it o p a r a a d c Jo sefo ( v e r A n t q . V I I I . 2 .9 ), e q ü iv a lia a c e rc a d e v in te e c in c o litr o s . A o
com un id ad e c r is tã d c í-fe s o , o q u a l, m u i p ro v a v e lm e n te , in c lu iu fo n te s o ra is t o d o , p o r c o n s e g u in t e , h a v ia e m d is p o n i b i l i d a d e c e r c a d c m a is d e
c escritas, p re s e rv a d a s p e lo c e n tro e c le s iá s tic o d a q u e la c id a d e . ( Q u a n to a q u a tro c e n to s lit r o s d c á g u a . Esse fa to a u m e n ta a m a g n itu d e d o m ila g re ,
notas so bre essa q u e stã o , ve r a in tr o d u ç ã o a o e v a n g e lh o , s o b o s títu lo s p o r q u a n to é de s u p o r-s e q u e to d a essa á g u a fo i tr a n s fo r m a d a c m v in h o , e
Procedência e D e s tin o c F o n te s In fo r m a tiv a s ) . isso s e ria q u a n tid a d e p le n a m e n te s u fic ie n te p a r a os d ia s re s ta n te s d a fe s ta .
«... d e p e d r a .. .* . A s ta lh a s e ra m fe ita s desse m a te r ia l p o rq u e se c r ia q u e a P o r c o n s e g u in te , e n c o n tra m o s a q u i u m m ila g r e s o b re a n a tu re z a , a lg o d a
pedra p re s e rv a va a p u re z a e a frie z a d a á g u a . « P o r e s ta r m e n o s s u je ita a m e s m a o rd e m d a m u lt ip lic a ç ã o d o s pãe s, q u e e u m m ila g re m u it o m a io r q u e
im p u r e z a s , ‘ a p e d r a ’ e r a p o r is s o m e s m o p r e s c r i t a p e la s a u t o r id a d e s o das c u ra s , p e lo m e n o s d c a c o rd o c o m o nosso a tu a l c o n h e c im e n to , p o s to
judaicas p a ra as la va g e n s a n te s e d e p o is d a s refe içõ e s» . ( V in c e n t, in lo c .) . q u e as c u ra s são m u it o m a is c o m u n s , a o p a s s o q u e n à o sc o u v e m fa la r de
* ... s e is ta lh a s ...* A lg u n s in té r p r e te s tê m e s p e c u la d o s o b re o m u ito s casos dessa m o d a lid a d e de s in a l.
8 καί \4γ€1 α ύ το ΐς, *Α ντλησατ€ νυν καί φέρ€Τ€ τώ ά ρ χ ιτρ ικ λίν ω ’ οί δβ ην€γκαν.
2:8: In tã o lhes disse: T ira i a g o ra , e le v a i ao m e s tre -s a la . E eles 0 fix a ra m . L e m o s q ue c r a u s u a l, e n tre os g re g o s e os ro m a n o s , c o n f ia r ta is fu n ç õ e s a u m
e s c ra v o o u s e rv o e m p a r t ic u la r . Esse e s c ra v o , a p a re n te m e n te , c o m b in a v a as
E x a ta m e n te q u a n d o c c o m o te ve lu g a r o m ila g re , é o q u e n ã o n o s é d it o , e fu n ç õ e s d c c o p e iro e g a rç ã o , e P e tr ô n io c h a m a -0 d e ·t r ic lin a r c h c s * . A te n e u ,
m uitas e speculações ro d e ia m essa q u e s tã o . A s e x p lic a ç õ e s ra c io n a lis ta s e m su a o b ra ·D e ip n o s o p h is ts » (b a n q u e te d o s S á b io s , liv . I V . c . 7 0 ), in t it u la
in c lu e m 0 a b s u r d o d e q u e o s v a s o s j á c o n t in h a m v in h o , e q u e J e s u s esse s e rv o p o r seu n o m e g re g o , * tra p c d z o k o m o s » ( a r r u m a d o r d e m esas).
m eram ente q u is d a r a a lu sã o d e u m m ila g re . M a s as ta lh a s e s ta v a m c h c ia s U m a das d ific u ld a d e s dessa in te r p r e ta ç ã o é q u e p a re c e n à o h a v e r e v id ê n c ia s
dc água. e n ã o d c v in h o ; a lé m d is s o , u m v in h o ilu s ó r io d if ic ilm e n te te r ia de q u e ta l c o s tu m e p r e v a le c ia e n tr e os ju d e u s . N à o o b s ta n te , m u ito s b o n s
a rrancado d o m e s tre -s a la tã o g r a n d e c u m p r im e n to , e n e m a o c o rrê n c ia te r ia in te rp re te s se tê m a p e g a d o a essa o p in iã o , c o m o C ris ó s to m o , K u in o e l.
tid o m é rito s u fic ie n te p a ra fic a r re g is tra d a e p re s e rv a d a n a s E s c ritu r a s . M c y e r, E l li c o t t c L a n g e .
W estcott e s p e c u la q u e a á gu a tr a n s fo rm a d a e m v in h o n ã o v e io d a s ta lh a s ,
mas da p r ó p r ia fo n te d a á g u a . u m a ve z q u e as ta lh a s fo r a m ch e ia s d c á g u a ; 2. O u tr o s p re fe re m a p o s iç ã o a lte r n a d a , q u e in d ic a q u e o h o m e m e m fo c o
mas isso n ã o fa z s e n tid o , p o is o a u t o r s a g ra d o se e s fo rç a p o r d e s c re v e r as s e ja o s u p e r in t e n d e n t e d o s c o n v iv a s , c n à o u m e s c r a v o ; s e r ia u m d o s
talhas e sua c a p a c id a d e líq u id a a p r o x im a d a . O r a , to d o esse e s fo rç o se ria c o n v id a d o s , e s c o lh id o p e lo s d e m a is c o n v id a d o s , p a r a p r e s id ir à fe s ta , c o m o
descabido se a á g u a tra n s fo r m a d a e m v in h o tivesse v in d o d a fo n te d c á g u a e u m a e spé cic d e m e s tre d c c e rim ô n ia s . E sse c o s tu m e ta m b é m p re v a le c ia
não fosse a á g u a g u a rd a d a nas ta lh a s . R o b e rts o n , p o r su a vez, e s p e c u la q u e e n tre os g re g o s e ro m a n o s , e p a re c e te r t id o a lg u m a in flu ê n c ia s o b re a
a á gu a c o n t in u a v a s e n d o á g u a q u a n d o s a iu d a s t a l h a s ; m a s q u e , a s o c ie d a d e ju d a ic a , c o n fo r m e n o s c in d ic a d o p e lo tre c h o d e E c le s iá s tic o
m e io -c a m in h o (a p ó s te r s id o tir a d a d a s ta lh a s ), a n te s d e c h e g a r aos lá b io s 3 5 : 1 , 2 : ·S e tc f i z e r a m d e m e s tr e , e m u m a fe s t a , n à o te e x a lte s , m a s
doe convivas, teve lu g a r a tra n s fo rm a ç ã o . T o d a v ia , to d a s as espe cu laçõ e s c o n s e r v a - te e n t r e o s r e s t a n t e s ; c u id a d e le s d ilig e n te m e n te , c a s s im te
dessa o rd e m são in ú te is , p o r m a is in te re s s a n te s q ue p a re ç a m . O a u to r a s s e n ta . E , q u a n d o te tiv e r e s d e s i n c u m b i d o d e to d a s a s tu a s fu n ç õ e s ,
sagrado a n s ia va tã o -s o m e n te q u e c o m p re e n d ê s s e m o s q ue o c o rre ra a lg u m a a ssum e o te u lu g a r , p a ra q u e possas r e g o z ija r - te c o m eles, re c e b e n d o a s s im
form a de m ila g r e f í s ic o , fo r m a e s p e c ia l d e m ila g r e essa p a ra in d ic a r- n o s u m a c o ro a , p o r te re s p r e s id id o b e m à m e sa ·־. E n tr e os g re g o s e os ro m a n o s
como Jesus c o m e ç o u a p r o v a r o seu o fíc io m e ssiâ n ico . esse s u p e rin te n d e n te g e ra lm e n te e ra e s c o lh id o p e lo la n ç a r d o s d a d o s . A s s im
-...m e s tr e - s a la ...·. Esse te r m o sc d e riv a d o v o c á b u lo g ie g o ·a rc h o » (s e r é q u e . nos e s c rito s d c H o r á c io , em sua o d e a u m a m ig o , S c s tio , a o m o r a liz a r
chcfe, d ir ig ir ) , s e n d o tra n s lite r a ç ã o d a p a la v r a la t in a t r i c l in i u m , o u seja, s o b re a b re v id a d e d a e x is tê n c ia h u m a n a , d iz : * E m b re v e s e rá te u o l a r d e
u m a s a la d e b a n q u e t e c o m tr ê s d iv ã s , is t o é , o g e r e n te d e u m s a lã o d e P lu tã o , e n ã o m a is la n ç a rá s d a d o s p a r a p r e s id ir e s s o b re o v in h o ·. C o m o
banquete. E ssa p a la v ra fig u r a e x c lu s iv a m e n te a q u i c m to d o ο N . T . , c é r a ra p a r te d o s e n tre te n im e n to s , a lg u m a s vezes e r a m p ro p o s ta s c h a ra d a s , c o
até m e s m o n o s e s c r it o s c lá s s ic o s . P o d e t e r u m o u d o is s e n t id o s , e os s u p e rin te n d e n te p o d ia im p o r m u lta s aos q u e n ã o a ce rta s s e m as so lu çõ e s.
intérpretes e s tã o d iv id id o s a ce rca d o s e n tid o a q u i tc n c io n a d o : P la tã o , c m L e is , 6 4 0 , p re s c re v e c e rta s le is m o ra is p a r a esse o fíc io : «N ão
1. P o d e ria s ig n ific a r o s u p e rin te n d e n te d o s a lã o d e b a n q u e te , u m se rvo d e v e m o s n o m e a r u m h o m e m s ó b r i o c s á b io p a r a s c r n o s s o m e s tr e d c
cujo dever c ra o d e a r r a n ja r os m ó ve is e os p r a to s a se rem s e rv id o s , a lé m d e b a n q u e te s ? P o is se o d ir ig e n te d o s b e b e d o re s f o r jo v e m e b e b e rrã o , e n ã o fo r
provar os a lim e n to s e 0 v in h o , a n te s d e s e re m a p re s e n ta d o s aos c o n v id a d o s . c o m e d id o c m a lto g r a u , s o m e n te p o r a lg u m a b o a s o rte e x tr a o r d in á r ia é que
296 JOÀO
9 ώ ς δε έγεν σ α το 6 ά ρχιτρίκλινος τό ύδωρ οίνον γεγεν η μ έν ο ν , και ούκ ηδει πόθεν έστιν, 01
δε διάκονοι ηδεισαν 01 η ν τλη κ ό τες το υδω ρ, φ ω νε Γ τον νυμφίον ό άρχιτρίκλινος
2:9: Quando 0 mestre-sala provou a égua fornada em vinho, não sabendo donde era, d e peso , a r o m a , a p a rê n c ia o u s a b o r, p o r q u a n to essas c o isa s são meros
se bem que 0 sabiam os s«rventes que tinham tirodo ■ água, chamou 0 mestre-sala 00 « a c id e n te s · d a s u b s tâ n c ia , e n ã o a p r ó p r ia s u b s tâ n c ia . N e s te m ila g re ,
noivo. ? ־ '
P o s to q u c ele n ã o sa b ia q u a l a o rig e m d o v in h o , p o d e m o s c r e r q u e seu
__m
p od e a r g u m e n ta r q ue ta n to a ♦ s u b s tâ n c ia · c o m o os * a c id e n te s * fo ra m
p a re c e r fo i ju s to . O a u to r s a g ra d o q u e r ia d e m o n s tra r a q u a lid a d e d o v in h o ,
tra n s fo rm a d o s ; e é ó b v io q u e isso fo i 0 q u e sucedeu. P o ré m , c o m o p ro v a da
e p a ra ta n to a p o n to u p a r a a ig n o râ n c ia d o m e s tre -s a la q u a n to à o rig e m d o
d o u t r in a d a tr a n s u b s ta n c ia ç ã o , o a r g u m e n to está m a l a lic e rç a d o .
v in h o . O m e s tre -s a la c h a m o u o n o iv o , e v id e n te m e n te p e n s a n d o q u e e le é
q u e , de a lg u m a m a n e ira , h a v ia s u p r id o a q u e le v in h o d c q u a lid a d e s u p e rio r. Q u a lq u e r q u e s e ja o n o s s o e n t e n d i m e n t o s o b r e e s s e p o n t o , p a rc c c
p e rfe ita m e n te c e r to q u c a in te n ç ã o d o a u t o r s a g ra d o fo i sim p le s m e n te
A lg u n s tê m p r o c u ra d o c n c o n tr a r a q u i u m a p ro v a d a tra n s u b s ta n c ia ç ã o ,
c o n s u b s t a n c ia r a r e a l i d a d e d o m i la g r e , a o m o s t r a r q u e a t é m e s m o 0
m a s is s o e q ü iv a le a e n t e n d e r e r r o n e a m e n t e 0 s e n t id o d e a lt e r a ç ã o d a
m e s tre -s a la n ã o s a b ia d a e x is tê n c ia d e q u a lq u e r v in h o d c tã o a lta q u a lid a d e ,
«sub stân cia» , se g u n d o é e n s in a d o p o r essa d o u t r in a , q u e te m p o r base
q u c fo i s e rv id o n o f i m d a fe s ta aos c o n v id a d o s : e. sc o m e s tre -s a la n à o tinha
c o n c e ito s a ris to té lie o s . D e a c o rd o c o m essa d o u t r in a , a « su b stâ n cia » é o
t a l c o n h e c im e n t o , e n t ã o a s u a o r ig e m m ir a c u lo s a sc t o r n a a p r in c i p a l
e le m e n to m ís tic o , n ã o s u je ito aos s e n tid o s , is to é, à p e rc e p ç ã o dos c in c o
e x p lic a ç ã o d a p re s e n ç a d e ta l v in h o .
s e n tid o s . Esse e le m e n to , p o r c o n s e g u in te , n à o p o d e ser d e s c rito c m te rm o s
10 και λ έγ ε ι α ύ τω , Π α ς άνθροητος πρώ το ν τον καλόν οίνον τίθ η σ ιν, καί ότα ν μεθυσθώ σιν τον ελάσσω *
σύ τετή ρ η κ α ς το ν καλόν οίνον έω ς άρτι.
Ο Textus Rcccptus (seguindo ז אΛ X Γ Δ β Λ II c muitos outros testemunhos) perfaz uma forma mais suave
adicionando τότε. A forma mais breve adotada para o texto, e decisivamente apoiada por P (66,75) * אB L 083 0141 57 248
573 579 1010 1279 lm it“·'·1 »‘·'·״syrP“1 cop“ ·60 eth.
2:10: e he disse: Todo homem põe primeiro 0 vinho bom e, quando já têm bebido J e r. 3 1 :2 1 . n a v e rs ã o d a L X X . s ig n ific a s im p le s m e n te e s ta r e m b ria g a d o . No
bem, então 0 inferior; mas tu guardaste até agora 0 bom vinho. g re g o c lá s s ic o , o te r m o e ra m e ta fo r ic a m e n te u s a d o c o m o s e n tid o de «estar
e n c h a r c a d o ·, ·e m p a p a d o e m q u a lq u e r liq u id o » , o u e s ta r «esto ntea d o de
Essas p a la v ra s p o d e m s e r re p u ta d a s c o m o u m c u m p r im e n t o fe ito ao
p a n c a d a s ·. O u s o m e ta fó r ic o desse v o c á b u lo se to r n o u c o m u m c o m o gíria,
n o iv o , o u c o m o u m a e spé cie d e p ro te s to o u re p rim e n d a . P a ra os o lh o s de
in d ic a n d o u m h o m e m e m b ria g a d o , c o m o se e stivesse « e n c h a rc a d o * ou
to d o s , o n o iv o a g iu d e m a n e ir a c o n t r á r i a a o o r d i n á r i o , q u e e r a s e r v ir
* m o lh a d o ·.
p r im e i r a m e n t e o m e lh o r v i n h o . O a p a r e c im e n t o d e s s e v i n h o , e o f a t o
ju b ilo s o d e q u c a g o ra h a v ia v in h o b a s ta n te p a r a os c o n v iv a s , q u e a té a li fo ra O m e s tre -s a la , p o r c o n s e g u in te , s a lie n to u o fa to d c q u e n a q u e la a ltu ra da
m o t iv o d e g r a v e p r e o c u p a ç ã o p a r a o m e s tr e - s a la , p o d e t ê - l o le v a d o a fe s ta , q u a n d o o s c é r e b r o s d o s c o n v id a d o s j á e s ta v a m e m b o ta d o s ,
s e n tir-s e s a tis fe ito c o m o n o iv o , p o is é ó b v io q u c o m e s tre -s a la p e n sa va q u c o u s u a lm e n t e o s a n f it r iõ e s a p r e s e n ta v a m o v i n h o m a is b a r a t o , o v in h o
n o iv o é q u e tin h a p r o v id o o v in h o m a is e x c e le n te . O u , p o r o u t r o la d o . essas m is tu r a d o c o m á g u a , e tc ., p o s to q u e o s c o n v iv a s n ã o m a is p e rc e b e ria m a
p a la v ra s p o d e m te r s id o u m a leve re p re e n s ã o a o n o iv o : p o is e ra c o s tu m e iro d ife re n ç a , c a s s im n ã o se q u e ix a r ia m p o r c a u s a d a m á q u a lid a d e d o vinho.
a p re s e n ta r p r im e ira m e n te o m e lh o r v in h o , q u a n d o os c o n v iv a s a in d a n à o O fa to d o m e s tre -s a la te r c h a m a d o o n o iv o p o d e in d ic a r q u e a festa dc
tiv e s s e m f i c a d o e s to n te a d o s e a in d a p o d ia m a p r e c i a r a s u a s u p e r i o r c a s a m e n to te v e l u g a r n a c a s a d e s te , o q u e t e r i a s id o u m a m e d id a
q u a lid a d e . Q u a n d o os c o n v id a d o s fic a v a m e m b ria g a d o s , o u q u a se , e n tà o j á d if ic ilm e n te c o e re n te c o m os c o s tu m e s d a é po ca . C o n tu d o , n ã o devemos
n ã o d a v a m m u it a a te n ç à o à q u a lid a d e d o v in h o ; e nessa a lt u r a s e ria m a is c o m p re e n d e r c o m isso q u a lq u e r in d ic a ç ã o d e q u e n a re a lid a d e s c tratasse do
a p r o p r ia d o a p re s e n ta r 0 v in h o d e q u a lid a d e in f e r io r , m is tu r a d o c o m á g u a , la r d o n o iv o . P o is o m e s tre -s a la s im p le s m e n te p o d e te r d e s e ja d o expressar 0
o u d c o u tr a fo r m a q u a lq u e r a lte ra d o c m seu s a b o r e p u re z a . seu d e le ite , o u . p o r o u t r o la d o , a sua q u e ix a s o b re a q u e s tà o , p a ra algum
* . . . j á b e b e r a m f a r t a m e n t e . . . · E s s a fr a s e te m p r o d u z i d o m u it a s p e rs o n a g e m im p o r ta n te d o b a n q u e te . E m a is n a t u r a l, e n tr e ta n to , e n ca ra r 0
d ific u ld a d e s p a ra os in té rp re te s , p o r q u a n to a lg u n s n à o d e se ja m a d m i t i r q u c fa to c o m o in d ic a ç ã o d e q u e o n o iv o se ja a p re s e n ta d o c o m o o a n f it r iã o , e. por
s ig n ific a e s ta r e m b ria g a d o . A s s im é q u e J o h n G i l l d iz ( i n lo c . ) : « N ã o em c o n s e g u in te , q u c a fe s ta fo i le v a d a a e fe ito e m s u a p r ó p r ia casa.
excesso, m a s liv re m e n te , a p o n to d e e s ta re m d c e s p ir ito fo lg a z ã o ; e seus B ru c e ( in lo c . ) e s p ir itu a liz a esses v e rs íc u lo s , a o d iz e r : «O q u e C risto
e s p írito s e s ta v a m a le g re s, m a s seus cé re b ro s n ã o e sta va m e m b ria g a d o s ·. in tr o d u z n o m u n d o re s is te à c o m p a ra ç ã o c o m o q u e já e x is te n e le . A graça
O u tr o s c h e g a m a o e x tre m o d e s u g e r ir q u e o v in h o n à o c o n tin h a q u a lq u e r c r is tã deve m a n ife s ta r-s e n ã o e m e x ib ic io n is m o s s a n ta rrô e s e a n tip rá tic o s .
c o n te ú d o u lc o ó lic o . C o n tra isso, e n tre ta n to , d e ve m o s o b s e rv a r q u e e m to d o e, s im , deve s a ir g a n h a n d o n o c o n fr o n to c o m as c ru a s v ir tu d e s naturais,
o u tr o tre c h o d o N .T . c m q u c a p a re c e a e x p re s s ã o « b e b e ra m fa rta m e n te » c o m o a c o ra g e m , a g e n e ro s id a d e e a fo rç a , q u c sã o c o n v o c a d a s nos negócios
(s e g u n d o e la é tr a d u z id a a q u i) , isso s ig n ific a e s ta r e m b ria g a d o . N o tre c h o dc p rá tic o s d a e x is tê n c ia » .
11 1 αν τη ν εποίησεν αρχήν τώ ν σ ημ είω ν ό Ιησούς ' έν Κανά τ η ς T^aAtAaiaç καί έφανέρω σεν τη ν δόξαν αύτον,
και εττιστευσαν είς αύτόν οί μ α θ η τα ί αύτον. 1 1 Τ αύττ ׳Ι ׳...Γ α Χ ιλ α ία » Jn 4Λ4. 20^0 i<t>avipu<j*v τ λ ν ò ò ia v α ύ τ ο ν Lk í.s2
Jn 1.14; 12.41
2:11: Assim deu Jesus início aos seus sinais em Cané da Galiléia, e manifestou a suo g ló r ia , g ló r ia essa p e rte n c e n te p a r t ic u la r m e n te a o M e s s ia s , o agente cspccial
gloria; e os seus discípulos crerara nele. de D e u s , o seu v e rd a d e iro F ilh o .
O singular, εμ ειν εν — , confirmado por A / ( l ) 565 1241 al, parccc scr uma modificação sccundária, introduzida a fim dc
evitar a implicação quc após poucos dias a màe c os irmãos dc Jesus o acompanharam a Jerusalém (vs. 13).
2:12: Depois disso desceu a C afarnaum , · I · , sua m ào, seus irm ã o s , e seus ca so d a h is tó r ia d c D io n is io , 0 d e u s g re g o d o v in h o e d a in s p ir a ç ã o . U m a
discípulos; 0 ficaram ali não muitos dias. n a r r a tiv a s im ila r a essa ( tr a n s fo r m a ç ã o d e á g u a c m v in h o ) se e n c o n tr a nos
e s c rito s d e P lín io ( H is t ó r ia N a t u r a l 11,231; X X X I . 16). Essa o p in iã o p o d e te r
Jesus fez d c C a fa rn a u m o seu c e n tr o d e o p e ra ç õ e s , p a ra os seus la b o re s n a
s id o a té m e s m o s u g e rid a p e la in te r p r e ta ç ã o a le g ó ric a d o V . T . c r ia d a p o r
G a lilé ia . ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re essa c id a d e , v e r as n o ta s s o b re M a t.
F ilo . P o r e x e m p lo , c m sua o b r a , « In te rp re ta ç õ e s A le g ó ric a s * (1 1 1 .2 6 .8 2 ) ele
4 :1 3 . Q u a n t o a n o t a s s o b r e o s ir m à o s e ir m ã s d e J e s u s , b e m c o m o a
a p re s e n ta o «Logos» a o r d e n a r a M e lq u is e d c q u e q u e d ê v in h o , a o in v é s d e
c o n tro v é rs ia q u c c ir c u n d a o a s s u n to , ve r M a t . 1 2 :4 6 .4 7 . Q u a n to a u m
á g u a . e a li o v in h o serve d c s ím b o lo d a « e m b ria g u e z d iv in a , m a is s ó b ria q u e
esboço s o b re o m in is té r io d c Jesus, v e r o a r tig o in t r o d u tó r io a o c o m e n tá rio ,
a p r ó p r ia s o b rie d a d e » .
in titu la d o Jesus, Id e n tific a ç ã o , M in is té r io e E n s in a m e n to s ).
3. In te rp re ta ç õ e s s im b ó lic a s . A n a r r a tiv a n ã o s e ria n e m fic tí c ia e n e m
0 m ila g re d a tra n s fo rm a ç ã o d a á g u a e m v in h o se rve d e fa c h a d a p a r a o h is tó r ic a , m a s c o n te r ia m e ro s s ím b o lo s , ta l c o m o c h e g a ra o te m p o p a ra
íw angelho d e J o ã o : Jesus t i r a r os seus d is c íp u lo s d a «água» d c J o ã o B a tis ta p a ra o v in h o d e seu
«De c e rta fe ita , e m u m g r u p o d e m in is tr o s d o e v a n g e lh o , p a ra m in h a r e in o s u p e r i o r ; o u e n t ã o , d c m o d o g e r a l , q u e o v i n h o é s í m b o lo d a
surpresa d e s c o b ri q u e eu e ra o ú n ic o , d e n tre e les, q u c p re g a v a a c c rc a dos s u p e r io r id a d e d a n o v a r e lig iã o , c m c o m p a ra ç ã o c o m os p r in c íp io s e n s in a d o s
m ilagres, p o r q u e os o u tro s s e n tia m s c r tá tic a a d ve rsa c p s ic o lo g ia d e fic ie n te p o r Jo ã o B a tis ta , o u c o m as d o u tr in a s d o ju d a ís m o d o e s tilo a n tig o . ( V e r
e s c o lh e r p o r a s s u n t o u m te m a q u c t e n d e a f a z e r a lg u n s d o s o u v in t e s J o ã o 1 :2 6 ,3 3 c E fé . 5 :1 8 ).
tro p e ç a re m , fic a n d o a ssim fe c h a d a s as suas m e n te s p a ra q u a lq u e r co isa 4 . In te rp re ta ç õ e s h is tó r ic a s . E x is te m m u ita s e v a rie g a d a s in te rp re ta ç õ e s e
e d ific a d a s o b re o q u e p o d e ria m c o n s id e ra r c o m o fu n d a m e n to in s e g u ro . N o m o d ific a ç õ e s , a . I n t e r p r e t a ç ã o a b s o l u t a : F o i u m m i la g r e f í s ic o , u m a
q ue d iz r e s p e it o a o s m ila g r e s d c c u r a , t a l a t i t u d e , n a t u r a l m e n t e , é in te rv e n ç ã o d iv in a s o b re a n a tu re z a , sem q u a lq u e r a ju d a p o r p a r te de
in t e ir a m e n t e a n t iq u a d a . N ã o é J . A . H a d f i c l d , c o m a s u a im e n s a p roce sso s n a tu r a is . F o i u m m ila g r e sem q u a is q u e r c o n d iç õ e s h u m a n a s de
e xp e riê n cia , q u e nos d iz se ca m e n te : *H o u v e te m p o em q u e as pessoas d iz ia m q u a lq u e r s o rte . b . In te r p r e ta ç ã o c o n d ic io n a l: F o i u m a tra n s fo rm a ç ã o
que m ila g re s n ã o a c o n te c e m ; c a im p lic a ç ã o d isso e ra q u e as n a rra tiv a s p o s s ib ilita d a p o r c o n d iç õ e s . O ls h a u s c n assevera te r h a v id o u m a a c e le ra ç ã o
sobre m ila g re s , e x is te n te s nos e v a n g e lh o s , sã o in v e ríd ic a s . A tu a lm e n te , d o s p roce sso s n a tu r a is , o q u c . n a tu r a lm e n te , n ã o fa z s e n tid o a lg u m . c . T e r ia
porém , p ra tic a m e n te to d o s os m ila g r e s d c c u ra d o N o v o T e s ta m e n to tê m s id o u m a m o d i f i c a ç ã o d o s a c id e n t e s , e m q u e a á g u a , c o m o n o c a s o d e
s id o r e p r o d u z id o s . . . p o r m u it a s c m u it a s v e z e s * . ( P s y c h o lo g y a n d t h e a lg u m a s á g u a s m in e r a is , a ssum e s a b o re s d iv e rs o s . E s te ú lt im o p o n to de
C h u rc h , N o v a Io r q u e : T h e M a c M illa n C o ., 192 5 , p á g . 1 90 ). M u it a s coisa s, v is ta n ã o p e r m ite q u a lq u e r tr a n s fo r m a ç ã o re a l n a « sub s tâ n c ia » d a á g u a ,
p ró p ria s dos e v a n g e lh o s , q u c a n te rio r m e n te s e rv ia m d c m o tiv o d c z o m b a ria , m a s, tã o -s o m e n te , e m c o m o a p c rc c p ç ã o d o s s e n tid o s h u m a n o s a ju lg a v a , d .
p or vozes c o n fia n te s c z o m b e te ira s , a g o ra sã o a c e ita s c o m o a u to -e v id e n te ־ M o d ific a ç ã o s u b s ta n c ia l: A p r ó p r ia « sub s tâ n c ia » d a á g u a fo i tr a n s fo rm a d a ,
m ente verazes, e , d e a lg u m a m a n e ira , a m a r a v ilh a das re a liz a ç õ e s d e C r is to e, ju n ta m e n te c o m is s o , os seus « a c id e ntes» , o u seja. a q u e la s q u a lid a d e s
a p a re n te m e n te ve m se n d o re d u z id a a o s e g u in te , q u e em su a p r ó p r ia p r á tic a s u je ita s à p e rc e p ç ã o d o s s e n tid o s h u m a n o s , ta is c o m o c o r , s a b o r, peso,
e le a n t e c ip o u , p o r c e r c a d e d o is m i l a n o s , a s d e s c o b e r ta s d a c iê n c ia a r o m a , e tc . A p o s iç ã o d a m o d ific a ç ã o s u b s ta n c ia l p o d e ria s c r a lis ta d a sob
m o d e rn a ....... « in te rp re ta ç ã o h is tó r ic a a b s o lu ta » o u so b « in te rp re ta ç ã o c o n d ic io n a l» ; neste
«E d c m o d o u m ta n to s e m e lh a n te q u c o e p is ó d io d o c a s a m e n to c m C a n á ú lt im o ca so, 0 m ila g r e te r ia o c o r r id o a ju d a d o p o r a lg u m a s c o n d iç õ e s . M a s
serve d c fa c h a d a p a ra este e v a n g e lh o , s u m a ria n d o n u m a n a r r a tiv a g r á fic a o o s c o m e n t a d o r e s n ã o te m j a m a i s a p r e s e n t a d o q u a i s q u e r c o n d iç õ e s
que v ir ia a s e g u ir: c o m o n osso S e n h o r s o lu c io n a v a as d ific u ld a d e s d o p o v o ; a p r o p r ia d a s e c o m p rc c n s ív c is . A s c o n d iç õ e s m a is a p ro p ria d a s , co e re n te s
quão in c riv e lm e n te e le s o fria p o r ca u sa d e c a d a d ific u ld a d e ; e. a c im a de c o m o s p r ó p r io s e n s in a m e n to s d e Jesus, s e ria m q u c c ie , c o m o h o m e m ,
tudo, c o m o e le e n riq u e c e u as coisas p a ra nós. O q u e a á g u a e ra p a r a o m e d ia n te o d e s e n v o lv im e n to d a d o p e lo E s p ír ito S a n to , to rn o u -s e u m tip o dc
v in h o , 0 q ue a e m b a ra ç o s a in s u fic iê n c ia e ra p a r a o a lív io q u e e le c o n o e d e u ser h u m a n o q u e , a p e s a r d c c o n t in u a r s e n d o m o r ta l, p o d ia r e a liz a r essas
ao a n fitr ià o d a fe s ta , a ssim ta m b é m se c o m p a ra q u a lq u e r o u tr a v id a c o m a m a r a v ilh a s fís ic a s . Essa id é ia p o d e ria in c l u ir a q u e la a in d a m a is a v a n ç a d a , a
p le n it u d e , c o m o c o lo r i d o , c o m a a v e n t u r a , c o m a r e a liz a ç ã o q u e e le s a b e r, q u e o u tro s h o m e n s , c re n te s e m C r is to , m e d ia n te o m e s m o p ro c e s s o dc
p ro p o rc io n a ... P o ré m , se essa é a liç ã o p r in c ip a l, ta m b é m m u ito s o u tro s d e s e n v o lv im e n to e s p ir itu a l, c m seu c a m in h o d e tr a n s fo rm a ç ã o s e g u n d o a
p ensam entos se e v id e n c ia m e nos a tra e m , a o n o s a p r o x im a rm o s d e la . T e m o s im a g e m d e C r is to , p o d e m r e a liz a r m ila g re s s im ila re s , c o m o e x p re s s ã o dc
aqu i o fa to d c q u e C r is to sc a c h a v a p re s e n te ; q u c ele s m e sm o s d e se ja v a m seus seres e s p ir itu a liz a d o s c m g ra u s d iv e rs o s .
quc ele a li estivesse; q u c eles n à o te m ia m q u c e le sc se n tisse fo r a d c seu C o n s id e re estes fa to s .
c k m c n to , o u n à o conseguisse a d a p ta r-s e , o u q u c d e ixa sse os o u tro s u m
1. O S e n h o r p o s s u i os re c u rs o s p a r a s o lu c io n a r as d ific u ld a d e s d o p o v o .
ta n to e m b a ra ç a d o s , s e g u n d o te r ia o c o r r id o n o ca so d c J o ã o B a tis ta fa z c r-s c
2. S uas s o lu ç õ e s a b a rc a m as d u a s e s fe ra s : a fís ic a (n e c e s s id a d e s te rre n a s )
presente, c o m o seu a s c e tis m o . E p o d e m o s e s ta r c e rto s d c q u c n ã o h o u v e
c a e s p ir itu a l (n e c e s s id a d e s d a a lm a ).
q u a lq u e r s ilê n c io em b, *־a ç o s o n a q u e la p o rç ã o d a m esa o n d e e le e sta va
re c lin a d o . P o is C ris to n ã o se co n s e rv a v a a fa s ta d o d a fe lic id a d e in o c e n te dos 3 . Jesus fe z o q u e o a n f it r iã o n ã o tin h a re c u rs o s p a r a fa z e r. O s h o m e n s
hom ens, fa to esse q u e m u ito s d e n ós, seus s e g u id o re s , te m o s e s q u e c id o , c o m sã o lim ita d o s , m e s m o nas c o isa s d e s ta v id a , e m o rm e n te , n o to c a n te a
resultados s u fic ie n te m e n te trá g ic o s , tr a n s fo r m a n d o a su a re lig iã o e m a lg o q u a lq u e r p ro v is ã o p a r a a v id a n o a lé m .
m u ito m a is a u s te ro d o q u e e le ja m a is te n c io n o u ; e p o r essas c a r ic a tu r a s 4 . O s fe ito s d c Jesus p r o p o r c io n a r a m u m a s o lu ç ã o d e f in itiv a e fe liz .
e spa n ta m o s m u it o s d a q u e le s q u e lh e p e r t e n c e m p o r d i r e i t o n a t u r a l * . 5 . A p r ó p r ia m is s ã o d e C r is to t in h a p o r in t u i t o re s o lv e r a q u ilo q u c os
( A r th u r J o h n G o s s ip , in lo c .) . h o m e n s , p o r s i m e s m o s , n ã o p o d e r ia m re s o lv e r. C o n s id e re a m e n s a g e m dc
In te rp re ta ç õ e s (típ ic a s ) d o s m ila g re s . D iv e rs a s in te rp re ta ç õ e s tê m s id o te x to s c o m o R o m . 5 :1 , E fé . 2 :8 , J o ã o 1 :1 2 e T i t o 3 :5 .
o fe r e c id a s p a r a e x p l i c a r , p a r a e l i m i n a r m e s m o , e s te m i la g r e ; e e ssas S u m á r io e p o lê m ic a .
explanações ta m b é m sà o c o m u m c n tc a p lic a d a s a o u tr a s n a rr a tiv a s s o b re
1. O m in is té r io d e Jesus f o i o d o M e s s ia s ; p o r t a n t o , d c e le v a d ís s im a
m ila g res, nos e v a n g e lh o s. A b a ix o d a m o s u m s u m á r io dessas e x p lic a ç õ e s : e s ta tu ra .
1. E x p lic a ç õ e s n a tu r a is ( d o b a ix o r a c io n a lis m o ). O q u e Jesus fe z fo i
2 . P o r ta n to , a p e s a r d e p o d e ro s o , o m in is té r io d c J o à o fo i s e c u n d á rio e
tã o-som ente u m a b r in c a d e ir a p r ó p r ia p a ra u m a fe sta d e c a s a m e n to : e le p r e p a r a tó r io a p e n a s .
tro u x e ra g ra n d e q u a n tid a d e d e v in h o p a ra a fe s ta , e m is tu r o u o v in h o c o m a
3 . O a n t ig o ju d a ís m o e sta va u ltr a p a s s a d o , c d o ra v a n te te r ia d c b u s c a r seu
á gu a d a s t a lh a s . O u t r o s d a m e s m a e s c o la d iz e m q u e se t r a t o u d c u m
c u m p r im e n t o n o m in is té r io d o M e s s ia s .
presente d c c a s a m e n to , p a ra s u rp re e n d e r os n o iv o s .
4 . A e n c a r n a ç ã o d o L o g o s t r o u x e u m n o v o d ia , o d ia p r o f é t i c o , o
2. E x p lic a ç õ e s m ís tic a s . A n a r r a tiv a n ã o d e v e ria sc r a c e ita c o m o d e u m
c u m p r im e n t o das e s p e ra n ç a s d o s p ro fe ta s . V e r a s n o ta s s o b re 1 :1 4 .
a c o n te c im e n to h is tó ric o , m a s a n te s , c o m o u m a csp é cic d e p o e m a r e lig io s o ,
5 . O M e s s ia s c o m b in a v a , c m si m e s m o , as n a tu re z a s d iv in a e h u m a n a , e
com o le n d a in c o n s c ie n te m e n te (o u c o n s c ic n tc m c n te ) p r o d u z id a , e q u e fo i
h o n e sta m e nte a c re d ita d a p e la ig re ja c ris tã p r im it iv a . A base desse m ila g re tin h a o d ir e ito e o p o d e r d c re v e la r D e u s aos h o m e n s . V e r n o ta s s o b re 1:18.
se e n c o n tra ria n a n a r ra tiv a d o A . T . , q u c c o n ta c o m o as á g u a s a m a rg o s a s se V e r s o b re a h u m a n id a d e d e C r is to e m F i l . 2 :7 , e s o b re s u a d iv in d a d e , e m
H e b . 1:3.
to rn a ra m p o tá v e is ( v e r E x o . 1 5 :2 3 c I I R e is 2 :1 9 ). O u a o rig e m d o m e s m o
p o d e ria scr e n c o n tra d a n a lit e r a tu r a a n tig a dos g re g o s c ro m a n o s , c o m o o ★ ★ ★
senão já no tempo de seu aprisionamento e crucificação» (Vincent, in loc . ). Além dessa festa, João também menciona outras, das
quais os autores dos evangelhos sinópticos evidentemente não tinham conhecimento, a saber: uma visita a outra festa, cujo nome
não é dado, mas que provavelmente foi a festa de Pentecoste ou de Purim (quinto capítulo; ver as notas expositivas, in loc.), a
festa dos Tabernáculos (sétimo capitulo}; e a festa da dedicação (João 10:22). Todos os evangelistas contam, como é natural, 8
festa final da páscoa, durante a qual teve lugar a crucificação de Jesus. Torna-se evidente, portanto, que o esboço do ministério
de Jesus, segundo o evangelho de João, é muito mais extenso quando se levam em conta considerações geográficas e temporais.
A lg u n s eruditos preferem acompanhar a narrativa dos evangelhos sinópticos acerca da vida de Jesus e têm pensado que as
diversas festividades historiadas pelo evangelho de João servem simplesmente de fachada para a narrativa, não refletindo visitas
reais de Jesus a Jerusalém, mas supõem que Jesus permaneceu na Galiléia durante todo o seu ministério terreno, conforme os
evangelhos sinópticos parecem indicar. Mas outros eruditos preferem acompanhar os indícios dados pelo evangelho de João.
pensando que os evangelhos sinópticos são inadequados quanto ao seu esboço cronológico. Outros, ainda, supõem que João
frisou o ministério de Jesus na Judéia, ao passo que os evangelhos sinópticos frisaram a seu ministério na Galiléia. Naturalmente,
isso expressa certa verdade; contudo, não explica por que razão tanto João como os evangelhos sinópticos deixaram de usar cão
grande abundância de material histórico.
Na introdução a este quarto evangelho, ao falarmos sobre as Fontes In fo rm a tiva s , procuramos demonstrar que é altamente
improvável que o autor sagrado tivesse em mãos os evangelhos sinópticos ao compilar seu próprio evangelho; o mais certo é que
se tenha utilizado de fontes informativas comuns à comunidade cristã em Éfeso. Parece melhor supormos que todas as tradiçôee
deixaram de lado consideráveis porções do ministério terreno de Jesus e por isso mesmo, as tradições independentes mui
provavelmente cobriram áreas do ministério de Jesus, que outras tradições omitiram.
Quanto à relação dessas questões para com a narrativa que temos à frente, sobre a primeira visita a Jerusalém, durante 0
ministério público de Jesus, que incluiu o incidente da purificação do templo, diversos pontos de vista têm sido apresentados,
como os seguintes:
1. Alguns acreditam que a purificação do templo, segundo a narrativa do evangelho de João, na primeira parte do ministério de
Jesus, e um acontecimento distinto daquele que é descrito pelos evangelhos sinópticos (ver Mat. 21:12,13: Marc. 11:15-17 e Luc.
19:40,46), o qual aparece ali no fim do ministério de Jesus.
2. Outros crêem que o mesmo acontecimento é descrito em todos os quatro evangelhos e que João tão-somente deslocou a sua
cronologia, talvez propositalmente, querendo salientar desde o princípio (de conformidade com seu plano) a autoridade
messiânica de Jesus, o que sem dúvida ficou demonstrado por esse ato ae ousadia.
3. Ê igualmente possível argum entar que os evangelhos sinópticos é que deslocaram cronologicamente essa ocorrência,
passando-a do princípio do ministério de Jesus para uma ocasião oportuna, na última semana que Jesus passou em Jerusalém. 0
ponto de vista mais popular entre os expositores tem sido o primeiro, acima mencionado. Vários detalhes sobre as duas
descrições diferem entre si; o que, uma vez mais, sugere ou um acontecimento diferente, ou duas fontes informativas diversas,
por detrás do mesmo acontecimento. (Ver as notas expositivas sobre o vs. 14).
13 K a i έ γ γ ύ ς ή ν τ ο π ά σ χ α τ ώ ν Ι ο υ δ α ί ω ν , κ α ι άνέβ7j . e i ç Ίεροσόλνμα 6 Ίησονς. גוtryw../I 01>ía<«»׳jn8.4:11«
2:13: Estando próxima 0 páscoa dos judeus, Jesus subiu a Jerusolém. por cima, com o se n tid o d c - p o u p a r .. E , p o sto q u e os prim ogênitos de Israel
Havia 5 ״. ׳dias em que os ju d e u s n à o p o d iam ingerir p ã o com ferm en to . foran? P ?u P ad o s d o ju lg a m e n to d e D eu s. ju lg a m e n to « s c desfechado contra
do d écim o q u a r to ao vigésim o p rim e iro dia do m es dc L ã (m a rç o -a b ril). « * * P « « . · g o r a e » m eles d ed icad o s a o S enhor. E m b o ra nào h o u « « e
L z ״to־r.
m m &״Vi*״
5 E * a s s ; ־ ״£? r ־י4· ״ ! ״,“ “ τ τ * · r i r “ * ־ r » · ״ צ
qu eim ad o ou d c o u tra form a d estru íd o . A P áscoa c a festa dos Pücs A sm os, * n{l,do dc CXp' açi0 :P! n â ° h& f ? T ־־s,m bol'$m° *
e stritam en te falan d o , eram instituições se p a ra d a s, em b o ra v in cu lad as e n tre C r n to . com o nossa P asco a, inclui essa idéia.
si. visto q u e su a ccleb raçào tin h a lu g ar ao m esm o tem po. Nos tem P°* de ° n tu a l á aP kscoa havia sid o cercad o dc alguns
. , , . a , . . . ., . , o rn a m e n to s, desconhecidos n a cerim o n ia o rig in al. O povo com um sc reunia
no á trio ex terio r d o tem p lo , em g ru p o s, a fim de fazer V a b a te das vitimas da
P áscoa. O s sacerdotes ·Je d isp u n h a m em d u a s fileiras: n u m a d a s fileiras dc
™ n ״ sacerdotes, um hom em se g u rav a u m a b a c ia de ouro: na o u tra fileira, um
·sím
Ϊ bolo ״do! liv ; ram ^ en to
״com
Γ q u e foram livrados do an jo d a m orte, o q u al h o m e.. m__*®« ״urava יu m a b a c ia ״d e■p' r a t a . E s s a s bΛa c i a s e r a m u s»״״.
a d «״Λ״
a s para
« a*
aniqu ilo u todos os prim o g ên ito s d o E gito. (V er Ex. 12:1-13). A Id éia c e n tra l ״K S a iÍ
p o r d e trá s disso, n a tu ra lm e n te , e o liv ram en to ou rcdcnçào. o liv ra m e n to ™*״ ™ י Í Í S S S S K Í ? U 1 3 Í í f t
!.«.״ <״״ t : !״ derra m a v a o sangue so b re o a lta r. Io d a a cerim o n ia era realizada soo 0
Í Í 9^ ״. Z π ΐ c ân tico d o Halel, isto c. os S alm os 1 1 3 - 1 1 8 . (Q u a n to aos simbolismos de
p a ra u m a nova vida. 2. A festividade anual, ce le b ra d a n o d ecim o q u in to d ia , r . . . ״ ״. ! ״j 1 ״.'>o\
do m ês d e N isà, c q u e p ode scr c h a m a d a realm en te de festa d a P á i o a . (V er JcsA uf C n s to COI" ° n «ssa P áscoa, ver as n o tas em Jo ã o 1:29)
N úm . 28:17). 3. P or se m elh an te m odo. d en o tav a a solenidade inteira, q u e , A l* u n “‘ « ״d ' o s o s 1? m P r o c u r a d o d e m o n s t r a r q u e a P a s c o a c uma
dc o u tra fo rm a é d esig n ad a pelo nom e dc festa dos P àcs A sm os, a q u al se ^ a p t a ç i o d e a lg o m u ito m a is a n t i g o q u e o s d i a s d e M o is é s talvez dc
prolongava p o r sete d ias. co n fo rm e foi descrito acim a. algum a c e rim ô n ia de circu n cisão , dc alg u m rito an tid em o n iaco ; cfcniado no
_ , . Λ . . lim iar d a s casas, dc u m a ten tativ a sacrificial dc fo m e n ta r a vitalidade, tanto
O c o s tu m e h e b r a i c o d e d e d i c a r os p r im o g ê n ito s p a r a o s e r v iç o c a d04 reb a n h o s com o dos celeb ran tes, dc u m a festa típica de pastores, ou
ad o raçào e sp iritu a is ( o q u e p o ste rio rm en te foi in co rp o rad o na sc p a ra ç à o de m e s m o C om b a s e c m a lg u m a c s p e c ic d c r i t u a l p r im itiv o d e sacrifícios
u m a t r i b o e s p e c ia l p a r a e s s a a t iv i d a d e , a s a b e r , a t r ib o d e L ev i). h u m an o s, que o rig in a lm en te envolveria 0 sacrifício do filho m ais velho das
e v id e n te m e n te tev e p o r b a s e e s s a e x p c r i c n c i a . O s p r i m o g ê n it o s e r a m fam ílias. D ificilm en te podem os d u v id ar q u e tais rito s e festividades existiam
c o n s a g r a d o s a o S e n h o r c o m o d e m o n s tr a ç ã o dc g r a t i d ã o p e lo g r a n d e ״a s c u ltu ra s a n tig as, in clu in d o a c u ltu ra ju d a ic a ; m as a conexào dessas
livram en to que fora assim efetu ad o . festividades com a origem d a P áscoa ja m a is p ô d e ser dem onstrada, e até
O v o cáb u lo páscoa se deriva de um verbo h eb raico q u e significa passar hoje p crm an ccc com o tem a sujeito a m u ito s debates.
15 κ α ί π ο ιη σ α ς φ ρ α γ έ λ λ ι ο ν 2 Í k σ χ ο ιν ιώ ν π ά ν τ α ς έ ξ έ β α λ ς ν
ck τ ο ν U p o v , τ ά τ€ π ρ ό β α τ α κ α ι τ ο ύ ς βόας,
κ α ι τ ώ ν κ ο λ λ υ β ισ τ ώ ν €%€χ€€ν τ ο κ έ ρ μ α κ α ι τ ά ς τ ρ α π ί ζ α ς ά ν έ τ ρ ζ φ ε ν ,
1 15 1131 Ψοαγέλλιον Η Α Β Κ Ρ Δ Θ Γ Ι Ί 5 1079 1071 ·1001 700 »2 ׳/ ״β5 Μ 2 1010 1241 ΐ»·>*״.·*״Λ.*Μ.β·.ΐ.« vg βνι*·"* >־
1IB4 1216 1230 1242 1243 Ι34Λ 1306 15« 1M6 2148 2174 liyi Uci it1 B>־T‘·״ woti òpayiWtov <'·yril
<«!>** *»■·>** ■rm kco Origcn4 ״f õn <t>f>ayiW10v p·47» L W«*!■■׳X 0162 / ' 33
Vários testemunhos, incluindo os dois mais antigos P (66,7 )צL W (SUP) X 0162 / ( 1 ) 33 565 af) prefixam ws. Se esse termo
estivesse pre:.ente no original, nao haveria bom motivo para sua omissão em outros testemunhos. Por outro lado, é improvável
que copistas tenham introduzido a palavra a fim de suavizar um tanto a ousada declaração de que Jesus fez um açoite de cordas;
«ele fez uma espécie dc açoite dc co׳das».
JOÀO 99ג
2:15: · fendo feito um azorragae de cordas, laaçou todos fora do templo, bem como as ovelhas e os bois; e espalhou 0 dinheiro dos cambistas, · virou-·»es as mesas;
16 κ α ί τ ο ΐ ς τ ά ς π ε ρ ι σ τ ε ρ ά ς π ω λ ο ν σ ιν ε ί π ε ν , ״Α ρ α τ ε τ α ν τ α ε ν τ ε ύ θ ε ν , μ ή π ο ι ε ί τ ε τό ν ο ικ ο ν το ν 7τα τρ ό ς
μ ο ν ΟΙΚΟν ε μ Τ Τ Ο ρ ίΟ ν . 16 rò i ׳οίκο»■ τ ο Ο jra rp ó f μ ο ν Lk 2.49
2:16: e disse oos que vendiam as poaibas: Tirai daqai estos coisas; ■ào façais da casa A n a r r a tiv a d o e v a n g e lh o de Jo à o m e n c io n a q u c Jesus fe z u m a z o rra g u e de
de mea Pai casa de negódo. c o rd a s , is to é, d a s c o rd a s u sa d a s p e lo s n c g o c ia n tc s c o m g a d o . Esse d e ta lh e
n à o é m e n c io n a d o n o s e v a n g e lh o s s in ó p tic o s . V a r a s c o u tr a s a rm a s n à o
2:14-16
e ra m p e r m itid a s n o r e c in to d o le m p lo , c isso ilu s tr a a in d a m e lh o r a o u s a d ia
E s te s v e r s íc u lo s , m e s m o q u e d e s c r e v a m u m a p u r i f i c a ç ã o d if e r e n t e
d a a ç ã o de Jesus. S em a m e n o r d ú v id a isso g a n h o u p a ra e le a re p u ta ç ã o de
d a q u e la q ue é h is to ria d a p e lo s e v a n g e lh o s s in ó p tic o s (v e r M a t. 2 1 :1 2 -1 7 ;
s e r u m e le m e n t o r a d i c a l , e é i n d u b i t á v e l q u e a s s u m iu g r a n d e
M a r c . 1 1 : 1 5 - 1 9 e L u c . 1 9 : 4 5 , 4 6 ) , s à o q u a s e id ê n t ic o s a e s te s ú l t i m o s .
S IG N I F I C A Ç Ã O P O L lT I C A aos o lh o s d o s a d v e rs á rio s de Jesus, desde q u e
(Q u a n to a n o ta s c o m p le ta s so bre essas q u e stõ e s, ve r a e x p o s iç ã o e x is te n te
p asso u a c ir c u la r e n tre as m assas p o p u la re s o r u m o r d e q u e Jesus e ra re i.
cm M a t. 2 1 :1 2 -1 7 . V e r as n o ta s de in tr o d u ç à o s o b re esse e v e n to ; e ta m b é m
N a tu r a lm e n te isso a in d a pôs m a is c m p e r ig o a v id a de Jesus, e x ib in d o - o
M a t. 2 1 :1 2 , o n d e h á n o ta s in t r o d u tó r ia s s o b re a q u e s tà o se h o u v e re a lm e n te
c o m o u m a d v e r s á r io d o s g o v e r n a n t e s , e s p e c ia lm e n t e d o p a r t i d o d o s
ou n ào d u a s p u rific a ç õ e s d o te m p lo , a p r im e ir a n o c o m e ç o d o m in is té r io de
s a d u c e u s . q u e p o litic a m e n te c r a o m a is v ig o ro s o .
Jesus, e a o u tr a j á p e rto d o f im d e seu m in is té r io ).
2:17: Lembraram-se entõo os seus discípulos de que estJ escrito: 0 zelo da taa casa p a r a r e f l e t i r e m a c e r c a d e v á r io s in c id e n t e s d a v i d a t e r r e n a d c J e s u s ,
im devorará. v in c u la n d o -o s c o m tre c h o s d o V . T . , q u e p a re c ia m in d ic a r o casiões e speciais
d a v id a <Je Jesus.
Este v e rs íc u lo , q ue c ita o tre c h o d c S a l. 6 9 :9 , só fig u r a n a n a r r a tiv a d o
evangelho d e Jo ã o s o b re este a c o n te c im e n to . Jo ão fris o u a ir re v e rê n c ia ·־M a s a q u i, p e la p r im e ir a vez, o c o n f lito d o E s p ir ito d e C r is to c o m a
daquele tr á fic o c o m e rc ia l, a o passo q u e os e va n g e lh o s s in ó p tic o s e n fa tiz a m a a titu d e p o p u la r c h e g o u a im p re s s io n á -lo s p r o fu n d a m e n te , a te r r iv e l e v ita l
missào u n iv e rs a l d o ju d a is m o , a s a b e r, a d e a n u n c ia r os p re c e ito s de D e u s a in te n s id a d e d o a p a re c im e n to d e C r is to , q u e a m e a ç a v a p ro v o c a r p e rig o s
to d a s a s n a ç õ e s . N o e n t a n t o , e s s a m is s ã o f o r a c o r r o m p i d a p o r a lg u n s in c a lc u lá v e is p a r a a q u e la a titu d e » . ( L a n g e . in lo c .) . · A a lte ra ç ã o d o te m p o
poucos, q u e fa z ia m d e r ito s e s p ir itu a is de g ra n d e s e rie d a d e u m m o tiv o p a ra v e rb a l, d o p a ssa d o u s a d o p e lo s a lm is ta p a r a o fu tu r o , a q u i e m p re g a d o , é p o r
negócios. O a u to r deste q u a r to e v a n g e lh o , a o c ita r u m a p assa g e m d o liv r o de si m e sm a a lta m e n te s ig n ific a tiv a . A s p a la v ra s r e fle tia m fie lm e n te a c h a m a
Salmos, c o n fo rm e é m e n c io n a d o a c im a , s a lie n ta a e n e rg ia d o m in is té r io de in te r n a q u e c o n s u m ia 0 p ro fe ta -s a c e rd o te . E la s c h c g a ra m a o seu c o ra ç ã o
Jesus, b e m c o m o esse m in is té r io c r io u a su a p r ó p r ia a u ra de a u to rid a d e . O c o m o u m fo g o . c o m u m a v e rd a d e in te ir a m e n te fre s c a e m a is p r o fu n d a , em
Salm o 6 9 é re p u ta d o co m o s a lm o m e s s iâ n ic o n o N . T . . e a p a re c e n o v a m e n te q u e o e s p ír ito de C r is to re q u e im a v a d e ju s t a in d ig n a ç ã o c se a b a tia na m a is
in te n s a tr is te z a ; c o n tu d o , n à o q u e re n d o e v it a r as ta re fa s d o lo ro s a s q u c
em c ita ç ã o n o s tre ch o s d e J o ã o 1 5 :2 5 ; 1 9 :2 9 ; A to s 1 :2 9 ; R o m . 1 1:9 e 1 5:3 . O
d e ix a m suas m a rc a s n o r o s to , c o m o as s o m b ra s de u m a espessa tre v a , a ssim
tem po v e rb a l ( n a c ita ç ã o d e ste v e rs íc u lo ) fo i a lte r a d o d o p a ssa d o p a r a o
ele a g iu . E m s e n tid o a in d a m a is p r o fu n d o , ela s c o n tin u a m presentes».
fu tu ro , e a m e tá fo ra u sa d a p e lo s a lm is ta . q ue fa la de u m a fla m a in te r n a e
c o n s u m id o ra , c h e ia de e n e rg ia , é a lte ra d a p a ra s e rv ir de a n te c ip a ç à o d a ( E llic o t t . in lo c . ) . «O z e lo p e lo s n e g ó c io s d o P a i. q u c p ro v o c a ra m c m Jesus
c o n d e n a ç ã o q u e e s p e ra o M e s s ia s r e f o r m a d o r , c u jo a t a q u e c o n t r a os essa in d ig n a ç ã o e tris te z a , neste p o n to , fin a lm e n te o c o n s u m iu n a s a g o n ia s
interesses d o s p a rtid o s re lig io s o s h a v e ria d e c u s ta r -lh e a v id a . d a c ru z . E le s e n tia ser o F ilh o d e D e u s e m s e n tid o se m ig u a l, d a q u e le q u c
c o n s a g ra ra a q u e le lu g a r c o m o seu te m p lo , e a g o ra e x e rc ia a a u to r id a d e dc
Esse S a lm o 6 9 , a o s c r a p l i c a d o a J e s u s , t a lv e z n ã o te n h a c h a m a d o
F ilh o , c o n tr a as a g ita ç õ e s q u c m a c u la v a m a casa d c seu P a i. . . · (׳W e is s . L ife
especialm ente a a te n ç ã o d o s d is c íp u lo s , c s p c c ia lm c n tc q u a n d o o c o rre ra m
o f J e sus, ii. 6 ) .
esses a c o n te c im e n to s ; m a s só a s s u m iu s e n tid o m a is d e fin id o c a g u d o a p ó s a
ressurreição d e Jesus, q u a n d o os d is c íp u lo s tiv e r a m m a io re s o p o rtu n id a d e s
18 ά π ε κ ρ ίθ η σ α ν ο ν v o l Ί ο ν δ α ΐ ο ι καί ε ίπ α ν α ντω , Ti σ η μ ε ΐο ν δ ε ίκ ν υ α ? ή μ ΐ ν , ο τ ι τ α ν τ α π ο ι ε ί ς ;
2:11: Protestaram, pois, os judeus, pergantando-lha: Que sinal de autoridade nos c o m p a r a n d o - s e c o m a q u e le p r o f e t a , q u c p r e g a r a a m e n s a g e m d e
■ostras, uma vez qae fazes isto? a rr e p e n d im e n to , d e p o is de h a v e r ♦ ressuscitado» d o v e n tre d o g ra n d e p e ix e .
A o usada a titu d e de Jesus, p u r ific a n d o 0 te m p lo dos v e n d ilh õ e s , na A s s im s e n d o , a m is s ã o d e Jesus (m is s ã o essa c o m p ro v a d a s o b re tu d o p e la
realidade fo i u m a a fr o n ta p a ra as a u to rid a d e s c iv is e re lig io s a s , le v a n d o s u a re s s u rre iç ã o ) sc to rn o u u m s in a l a c e rc a d c s u a p r ó p r ia a u to r id a d e . O
alguns a in d a g a re m so bre a a u to r id a d e de Jesus. O m ila g re fe ito e m C a n á d a tr c c h o d c M a t . 2 1 :2 3 re g is tra o u t r a in s tâ n c ia d c p e d id o d c d e m o n s tra ç ã o d c
G a lilé ia fo i c h a m a d o de «sinal♦, e essa p a la v r a fo i u s a d a p e lo a u t o r d o a u to r id a d e , e v id e n te m e n te c o m o re s u lta d o d o s v á rio s e n s in o s e m ila g re s d c
q ua rto e v a n g e lh o p a ra in d ic a r q u a lq u e r m ila g re o u o u t r o e v e n to n o tá v e l e Jesus c m J e ru s a lé m , n a s c ir c u n v iz in h a n ç a s d o te m p lo , d u r a n te a se m an a
e x tra o rd in á rio . E p ro v á v e l q u e o a u t o r s a g ra d o , a p e s a r d e n à o e xp re s s á -lo f in a l d e seu m in is té r io te rre n o . N essa o p o r tu n id a d e , Jesus re c u s o u -s e a
dessa m a n e ira , q u e ria in d ic a r q u e Jesus fo i c o n v o c a d o a c o m p ro v a r a sua d a r-lh e s re s p o s ta , e x c e to q u e r e to r q u iu c o m o u tr a p e rg u n ta , q u e d iz ia
missão m e s s iâ n ica : p o is so m e n te n a q u a lid a d e d e M e ssia s, o u d e o u tr a re s p e ito à a u to r id a d e e m q u e sc e s c u d a ra o m in is té r io d e J o ã o B a tis ta . E
elevada a u to rid a d e re lig io s a é q u e lh e a s s is tiria o d ir e ito d e in t e r r o m p e r o c la r o , p o is . q u c , c m d iv e rs a s ocasiõ e s. Jesus fo i s o lic ita d o a a p re s e n ta r as
p r o g r a m a r e lig io s o d o t e m p lo . É f o r a d e d ú v id a q u e o s v e n d e d o r e s d e suas c re d e n c ia is . O r a , Jesus n ã o re c e b e ra tr e in a m e n to fo r m a l, nas escolas
a n im a is c o s c a m b is ta s d is p u n h a m d e a p r o v a ç ã o o f i c i a l p a r a s u a s d o s r a b i n o s , c , a s s im s e n d o , n à o p o d i a e x i b i r - l h e s e s s a e s p é c ie d c
atividades, c, a ssim se nd o , Jesus d e s a fia ra a o rd e m le g a l d a s co isa s, d e n tro a u to r id a d e . N à o fo ra in v e s tid o d c a u to r id a d e p o r q u a lq u e r o fic ia l re lig io s o
do te m p lo . T a l d e s a fio tin h a de s e r a p o ia d o p o r m a is d o q u e m e ra s o b se rv a - o u c iv il. P o r to d a s essas razões Jesus se re s s e n tia , e s p e c ia lm e n te p o rq u e , p o r
ções m o ra liz a d o ra s c o n tra a é tic a e rr a d a d o c o m é rc io e fe tu a d o n o r e c in to d o causa d e s u a v id a , de seus e n s in a m e n to s e d c suas o b ra s , e le se d esta cava
tem plo. m u it o a c im a das a g ê n c ia s h u m a n a s q u e p o d e ria m te r - lh e c o n fe r id o a lg u m a
m o d a lid a d e de a p ro v a ç à o . (S o b re a q u e s tã o d a a u to rid a d e d e Jesus, v e r as
O u tro s tre c h o s b íb lic o s (n o s e va n g e lh o s s in ó p tic o s ) a lu d e m a p e d id o s
n o ta s c m M a t. 2 1 :2 3 ).
sem elhantes, fe ito s pela s a u to rid a d e s ju d a ic a s . N c s tc q u a r t o e v a n g e lh o , a
♦Os ju d e u s e ra m d o p a r t id o d o s p r in c ip a is s a c e rd o te s , os c o n tro la d o re s
solicitação é re p e tid a (J o à o 6 :3 0 ), c isso, c o m o é ó b v io , o c a s io n a d o p o r
sa d u ce u s dos r e n d im e n to :, d o te m p lo . A g o ra e x ig ia m a p ro v a ç à o p a ra as
algumas das o perações e x tr a o rd in á r ia s d c Jesus, c m c o m b in a ç ã o c o m o q u c ,
para a lg u n s , p a re c ia re iv in d ic a ç õ e s e xa g e ra d a s p o r p a rte d c Jesus, n o ações d c Jesus» ( W i l b c r t F . H o w a r d . in lo c . ) . « N ã o p e rc e b ia m q u c a q u e le a to
tocante à sua p o siçà o , m issã o e a u to r id a d e . A p assa g e m d c M a t . 12:3 8 m a je s to s o e b c m -s u c c d id o s e rv ia d c g ra n d e s in a l m o ra l c tc o c r á tic o , q u c lh e
fo rn e c e -n o s o u t r a in s t â n c i a q u e n ã o e s tá in t im a m e n t e v i n c u l a d a c o m d a v a c r é d ito ; m a s o q u c d e s e ja v a m c r a u m s in a l d c a lg u m a m o d a lid a d e
qua lq ue r o c o rrê n c ia p a r t ic u la r . Jesus re cu so u -se , p o is , a m o s tra r-lh e s m á g ic a . D e v e m o s n o t a r q u c n ã o sc a v e n tu r a r a m a d is p u ta r a p ro p rie d a d e
te o c rá tic a d o p r ó p r io a to » . (L a n g e , in lo c .) .
q u a lq u e r m a n ife s t a ç ã o m i r a c u l o s a , m a s f a l o u s o b r e o s i n a l d c J o n a s ,
19 ά π εκ ρ ίθ η Ί η σ ο ν ς κ α ί ε ι π ε ν α ύ τ ο ΐ ς , Λ ύ σ α τ ε τ ο ν να ό ν τ ο ν τ ο ν κ α ί εν τ ρ ισ ίν ή μ έ ρ α ις ε γ ε ρ ώ α ύ τό ν .
1» M t 2βΛ1; Í7.40; Mk 1 4 1 5 . 2 9 ; Ac β. Μ
2:19: Respondea-lbes Jesas: Derribai este santaério, 0 em três dias 0 levantarei. c o n s id e ra n d o Jesus c o m o h o m e m v io le n to , q u e a m e a ç a v a , c m te rm o s b e m
d e fin id o s , a e s tr u tu r a re lig io s a c p o lít ic a d a s o c ie d a d e d o m in a n te . T a m b é m
Essa fo i o u tr a das d e c la ra çõ e s d c Jesus, se m a m e n o r d ú v id a a u tê n tic a , é p ro v á v e l q u c m u ito s ru m o re s c irc u la s s e m a re s p e ito dessa d e c la ra ç ã o de
quc deve t e r s id o r e p e t id a e m d iv e r s a s o p o r t u n i d a d e s . O s e v a n g e lh o s Jesus, q u iç á c o m o m u ito s o m a to s ; e é fo r a de d ú v id a q u e ta is ru m o re s
sinópticos n à o a re g is tra m , e x c e to d u ra n te o ־p e río d o d o ju lg a m e n to de a s s u m ira m s e n tid o s lite r a lis tic o s e v io le n to s . E p o ssíve l q u e m u ita s pessoas
Jesus, em q u e f o i a s s a c a d a c o n t r a e le p e la s t e s te m u n h a s f a ls a s ; e ju lg a s s e m q u e Jesus e ra c a p a z d e d e s fe c h a r a lg u m a ta q u e c o n tr a o te m p lo ,
novamente, p o u c o m a is ta rd e . q u a n d o z o m b a v a m d e le . j á p e n d u ra d o n a q u e e nca beçasse u m b a n d o d e d e s c o n te n te s p o lític o s c o n tr a o te m p lo ,
cruz. ( V e r M a t. 26:61 e 2 7 :4 0 ). S o m e n te Jo ão o u to rg a a essa d e c la ra ç ã o c h e g a n d o m e s m o à te n ta tiv a d e d e s tr u í- lo fis ic a m e n te , p a r a e m se g u id a ,
a lg u m a fo r m a d e c o n e x ã o h i s t ó r i c a , e a q u i p o d e m o s o b s e r v a r q u e a c o n fo rm e o s seus p r ó p r io s p la n o s , la n ç a r-s e à s u a re c o n s tru ç ã o .
declaração é v in c u la d a à a ção d e Jesus c o n tr a o tr á fic o le v a d o a e fe ito n o
templo. O v s . 21 d e s te c a p í t u l o c o n c e d e - n o s u m a e x p lic a ç ã o d o s e n t id o d a s
Jesus p a re c ia e s ta r a m e a ç a n d o o te m p lo e as suas a u to rid a d e s . O m a is p a la v ra s d c Jesus. T o d a v ia , d e v e m o s -n o s le m b r a r q u e é p ro v á v e l q u e até
p ro v á v e l é q u e m u it o s d e r a m e x c e s s iv a i m p o r t â n c i a a e ssa s p a la v r a s , m e s m o o s c r is t à o s p r i m i t i v o s ( e n q u a n t o n ã o se f a m i l i a r i z a r a m c o m a
300 JOÃO
in te r p r e ta ç ã o d a d a p o r J o à o a essas p a la v ra s ) n à o c o m p re e n d ia m d ir e it o 0 d ia n te , os h o m e n s re m id o s p o d e m p a r t ic ip a r d a v id a necessária e essencial,
q u e Jesus q u is e ra d iz e r. D c m o d o g e ra l, e n tr e ta n to , p o d e -se a sse ve ra r q u e a q u e p e r t e n c e a D e u s , p o r i n t e r m é d i o d e C r is t o . E s s a é. ig u a lm e n te . 1
p o p u la ç à o (c ta m b é m as a u to rid a d e s re lig io s a s d o s ju d e u s ) c o n s id e ra v a m m e nsa g e m d e tre c h o s b íb lic o s c o m o J o à o 5 :2 6 e R o m . 8 :2 9 . o nd e 0 leitor
e ssa d e c la r a ç ã o c o m o i n d í c i o d a s in t e n ç õ e s d e J e s u s , d e m o d i f i c a r a deve c o n s u lta r as n o ta s e x p o s itiv a s . A p a r tic ip a ç à o d o s h o m e n s , na vida
lid e r a n ç a d o te m p lo , a p e la n d o p a ra m e io s v io le n to s , o q u e ta lv e z in c lu is s e e s s e n c ia l d e D e u s . p o r m e io d e C r is t o , é n à o s o m e n te u m s in a l das
até m e s m o a m e d id a e x tre m a d c d e s t r u ir fis ic a m e n te o te m p lo . D e v e te r p ro p o rç õ e s m a is g ig a n te s c a s p ossíve is, m a s é. ig u a lm e n te , o fa to c e n tra l e 1
s e rv id o p a ra d e ix á -lo s a in d a m a is c o n fu s o s a a fir m a ç ã o d c C r is to n o s e n tid o g ra n d e s ig n ific a ç ã o d a e x is tê n c ia h u m a n a , a lé m d e ser o te m a m a is elevado
de q u e u m a vez d e s tru íd o o te m p lo , e le p a s s a ria a r e c d ific á - lo c m trê s d ia s , d o e v a n g e lh o .
c o n fo rm e e n te n d e ra m as suas p a la v ra s , e m b o ra , n a tu ra lm e n te , ta l a s s e rtiv a
«O te m p lo , fe ito d c m a d e ira e p e d ra s , e ra tà o -s o m e n te a representação da
só pudesse p a re c e r-lh e s u m a b s u rd o , to ta lm e n te im p o s s ív e l.
p re s e n ç a d iv in a . E le s n à o tin h a m re v e rê n c ia p e lo p r im e ir o ( o te m p lo físico),
£ n o tá v e l q u c o s in a l q u c Jesus se p ro p ô s a d a r-lh e s fo i a s u a p r ó p r ia
p o is , ta l c o m o s u c e d ia e m seus á tr io s e x te rio re s , fo r a tra n s fo r m a d o cm uma
m o rte e re s s u rre iç ã o , p o s to q u c e le la n ç o u m ã o d a p a la v r a « te m p lo » a pe n a s
c a s a d e n e g ó c io s , e , n a r e a l i d a d e , u m c o v il d e s a lt e a d o r e s . A p ró p ria
em s e n tid o m e ta fó ric o , c o m o a lu s ã o a o seu p r ó p r io c o r p o ; a s s im s e n d o , esse
e x ig ê n c ia deles, p e d in d o d e Jesus u m s in a l e x te rn o , a o passo q u c ao redor
« s in a l· é id ê n tic o à q u e le d a d o e m o u tra s ocasiõ e s, q u a n d o fo i in te r r o g a d o
d eles se m a n ife s ta v a o p o d e r e s p ir itu a l, m o s tra q u c tin h a m p o u c a rcvcrcncia
acerca de sua a u to rid a d e , e m b o ra e le tivesse fa la d o s o b re o s in a l d e ·J o n a s ·,
p e lo s e g u n d o (a p re s e n ç a d iv in a ) . E m b re v e h a v e ria m d c d e s t r u ir o santuário
q u c in c lu ia seu m in is té r io c re s s u rre iç ã o . ( V e r M a t . 1 2 :3 8 ). O g ra n d e s in a l
re a l (Je sus): e o s a n tu á r io d e m a d e ira e p e d ra s ta m b é m s e ria d e s tru íd o , para
q ue se ria o fe re c id o à q u e la g e ra ç ã o , p o r c o n s e g u in te , fo i o c u m p r im e n t o d o
n à o m a is te r de re p re s e n ta r u m a p re s e n ç a q u e n à o se a c h a v a m a is e ntre eles.
m in is té r io d o M e ssia s a n te os seus p r ó p r io s o lh o s , c u m p r im e n t o esse q u e
O p r ó p r io Jesus s o e rg u e ria o te m p lo d e seu c o rp o , a o te rc e iro d ia : c essa
in c lu ia o e s p a n to s o fa to d a re s s u rre iç ã o . N e n h u m m ila g r e q u e Jesus pudesse
re s s u rre iç ã o s e ria a p e d ra fu n d a m e n ta l d o te m p lo e s p ir itu a l d o m u nd o ...·
o p e ra r te r ia s id o tà o e s p a n to s o e s ig n ific a tiv o c o m o o « s in a l· d e su a p r ó p r ia
( E l l i c o t t , i n l o c . ) . ( Q u a n t o à s d iv e r s a s o u t r a s i n t e r p r e t a ç õ e s so bre a
re s s u rre iç ã o , c s p c c ia lm c n tc e m se c o n s id e ra n d o a su a v in c u la ç ã o p a ra c o m a
d e c la r a ç ã o d e s te v e r s í c u lo , q u e n à o s à o r e f e r id a s a q u i , o l e i t o r pode
j u s t i f i c a ç ã o d o s r e m id o s e , e v e n t u a lm e n t e , p a r a c o m a a b s o lu t a
c o n s u lta r as n o ta s re la tiv a s a o vs. 21 deste m e s m o c a p ítu lo ) .
im o r ta lid a d e dele s, e a q u e le g ra n d e f e ito h a v e ria d e p r o d u z ir . D a li p o r
23 Ώ ς 8ε ή ν έν τ ο ΐ ς Ί ε ρ ο σ ο λ ν μ ο ι ς έν τ ω π ά σ χ α εν rfj ε ο ρ τή , π ο λ λ ο ί ε π ίσ τ ε ν σ α ν εις το ο νο μ α α ν τ ο ν ,
θ εω ρ ο ΰντες α ύ το ΰ τ ά σ η μ ε ία ά ε π ο ιε ι· 2S ΓυλΧ οί-..in ü íe i J a 7,31 ί 11.47-48
2:23: Oro. ettando ele em Jervtalém pelo fe tta da páteoo, nw itot, vendo o t tm ait d a s e g u in t e m a n e ir a * . . . e s s a d e c la r a ç ã o d o v s . 19 é v e r d a d e ir a m e n t e
que faiia, creram no teu nome. g r a n d e , e s p lê n d id a c m s e u v a lo r , t e m e r id a d e e fé . Q u e s in a l? E s s e
s in a l— q u e a lg o v e io a o m u n d o q u c n ã o p o d e s e r m o r to o u to r c id o . N in g u é m
3. Λ P r im e ir a P áscoa: 2 :2 3 -2 5 .
p o d e fa z e r o s o l re tro c e d e r c m s u a ó r b ita ; n in g u é m p o d e im p e d ir o p ro g re s s o
O q u c c d e c la ra d o c o m re s p e ito a p o u c o s , n o vs. 22. é a q u i a m p lia d o p a ra in e v itá v e l d a s e s tre la s ; c q u a lq u e r c o is a q u c se possa fa z e r c o n tr a m im ,
in c lu ir a c o m u n id a d e in t e ir a dos d is c íp u lo s p r im itiv o s . Já tiv e m o s o c a s iã o de e m b o ra m e im p e ç a m , fa ç a m o p o s iç ã o a m im , m a te m -m e , n ã o o b s ta n te , e u ,
m e n c io n a r te re m h a v id o m u ito s m ila g re s c s in a is o p e ra d o s p o r Jesus, q ue b e m c o m o a v e rd a d e q u e d e fe n d o , fo rç o s a m e n te v e n c e re m o s .F a ría m o s
nào fo r a m re g is tra d o s e d e s c rito s . ·O vs. 23 serve d c a g u d o le m b re te d e q ue m u it o b e m e m nos le m b r a r m o s d is s o . E s p e c ia lm e n te q u a n d o p a re c e q u e ,
os e v an g e lh o s n à o são b io g r a fia s d e Jesus c m q u a lq u e r s e n tid o , m a s fo r a m p o r a lg u m te m p o , p e río d o s a d v e rs o s se a b a te rã o c o n tr a n ó s ·.
m e ras s e le ç õ e s t ir a d a s d e g r a n d e a c ú m u l o d c m a t e r ia l q u e j a m a i s f o i N ic o d c m o s r c f c r iu ־sc à im e n s a in f lu ê n c ia c x c r c id a p e la v id a de Jesus,
u tiliz a d o . N a d a o u v im o s fa la r s o b re a q u e le s s in a is q u e fo r a m o p e ra d o s e m in c lu in d o suas o b ra s p o d e ro s a s , c o m os s e g u in te s te rm o s : « K a b i, s a be m o s
Jerusalém , q u c sc m o s tr a ra m tã o im p re s s io n a n te s p a ra ta n to s» ( A r t h u r J o h n q u c és M e s tre v in d o d a p a r te d c D e u s ; p o r q u e n in g u é m p o d e fa z e r estes
Gossip. in loc.)■ s in a is q u c tu fa ze s, se D e u s n ã o e s tiv e r c o m E le · . Ê q u e N ic o d e m o s fo r a u m a
N a tu ra lm e n te , essa m e s m a d c c la r a ç à o é e xp re ssa e m fo r m a m a is p o é tic a d a s t e s te m u n h a s d o s « s in a is · o p e r a d o s p o r J e s u s , e , e v e n t u a lm e n t e ,
no trc c h o d c Jo ào 2 1 :2 5 , o n d e le m o s : « H á. p o ré m , a in d a m u ita s o u tra s to rn o u -s e ta m b é m u m d e seus d is c íp u lo s . Esse im p a c to s o b re a c id a d c d c
cousas q u c Jesus fez. Se to d a s ela s fo sse m re la ta d a s u m a p o r u m a , c re io eu J e ru s a lé m , n a tu r a lm e n te , fa z-se c o m p le ta m e n te a u s e n te n a n a r r a tiv a dos
quc nem n o m u n d o in t e ir o c a b e ria m os liv r o s q u e s e ria m e s c rito s ·. O a u to r e v a n g e lh o s s in ó p tic o s . ( Q u a n to a m a io re s in fo rm a ç õ e s a esse re s p e ito , v e r a
sagrado q u is s a lie n ta r q u c h á ra zõe s firm e s p a r a a fé . e q u e m u ito s , te n d o i n t r o d u ç ã o a e s te e v a n g e lh o s o b o s t í t u l o s P r o v e n iê n c ia e . F o n t e s
sido te s te m u n h a s d o s «sinais» fe ito s p o r Jesus, o u v in te s de su a p a la v ra e I n f o r m a t i v a s . V e r ta m b é m o s c o m e n t á r io s , n a i n t r o d u ç ã o , a c e r c a d o
o b s e rv a d o re s d e s u a v id a . e s ta v a m c o n v e n c id o s d e q u e e le e ra C o n te ú d o deste q u a r to e v a n g e lh o .)
v e rd a d e ira m e n te o M e ssia s, o P ro fe ta d c D e u s . o F ilh o d e D e u s ; e q u e , em D iv e r s o s c o m e n t a d o r e s tê m s a li e n t a d o a n a t u r e z a p r o v a v e lm e n t e
C risto. D e u s fiz e ra u m a re v e la ç ã o e sp e c ia l aos h o m e n s , p o is p o r m e io d ele , s u p e r fic ia l dessa fé , c as o bse rva çõ es d c W ilb e r t F . H o w a rd ( in lo c . ) são
poderia ser o b tid a a v id a e te rn a . L u te r o d e n o m in a v a essa fé . a lic e rç a d a em típ ic a s : ·N à o o b s ta n te , a fé deles n ã o c r a p r o fu n d a , m a s tã o -s o m e n te u m a
m ilagres, d c f é de le ite , a f im d c in d ic a r q u c n ã o se tr a ta d a m o d a lid a d e e x c ita ç ã o t r a n s it ó r ia , c a raz.ào o fe re c id a p e lo e v a n g e lis ta a c e rc a d a reserva
mais a lta d c fé, e m b o ra possa d c s c n v o lv c r-s c a té to m a r-s e a lg o m a is d ig n o d e m o n s tra d a p o r Jesus (v s s . 2 4 c 2 5 ) s a lie n ta lu g u b re m e n te a s u a se m an a
dc c o n f ia n ç a . N a t u r a l m e n t e , a q u i e n c o n t r a m o s u m a b o a o b s e r v a ç ã o ; fin a l n a c id a d c , c o c la m o r d a s m u ltid õ e s d c J e ru s a lé m : 'C r u c ific a - o ! ' Isso
co ntu do , ja m a is d e v e ría m o s s u b e s tim a r o v a lo r d o s m ila g re s , p o r q u a n to , se fa z p a r te d o m é to d o d r a m á tic o d c Jo ã o . a n te c ip a n d o ta n to a d e s c o b e rta
nada m ais c p r o d u z id o p o r isso, p e lo m e n o s aos h o m e n s fic a d e m o n s tra d o m e s s iâ n ic a c o m o a tra g é d ia d o C a lv á r io . A in flu ê n c ia dos s in a is , n a c ria ç ã o
que a te o ria m a te ria lis ta d a v id a n à o é s u fic ie n te ; e a s s im os h o m e n s p o d e m d a fé . é u m e le m e n to re c o n h e c id o p o r J o ã o ( 7 :3 1 ; 10:4 2 e 1 4 :1 1 ). m a s is s o é
fic a r até m e sm o c o n v e n c id o s d a re a lid a d e d o e s p ír ito , e n tã o d a a lm a . e, c o n s id e ra d o m u it o m a is c o m o u m e s tá g io r u d im e n ta r d a c re n ç a (J o ã o 2 0 :2 9 ;
fin a lm e n te , d c D e u s. v e r ta m b é m J o ã o 4 :4 8 ) . O d is c e r n im e n to d e n osso S e n h o r, nos p e n s a m e n to s
* ...d u ra n te a fe s ta d a p á s c o a .. .· A q u i é u m a re fe rê n c ia aos sete d ia s q u c e n o c a r á te r dos h o m e n s (J o ã o 1 :4 7 ,4 8 : 5 :4 2 ; 6 :6 1 .6 4 ; 13:11 c 1 6 :3 0 ), é
sc seguiam à p r ó p r ia p á sco a , a s a b e r, a fe s ta d o s Pães A s m o s . ( V e r as n o ta s re p u ta d o , neste e v a n g e lh o , c o m o u m a t r ib u t o d o L o g o s e n c a rn a d o » .
existentes em Jo ão 2 :1 3 , o n d e h á in fo rm a ç õ e s a re s p e ito ). N ã o o b s ta n te , o a u to r s a g ra d o re v e la -n o s e n fa tic a m e n te q u e as o b ra s
E n tre o u tro s s in a is . Jesus o u to rg o u à h u m a n id a d e o s in a l d e su a p r ó p r ia e fe tu a d a s p e lo S e n h o r Jesus p r o d u z ia m fé nos h o m e n s , e q ue esse e ra u m
v itó ria sobre a m o rte :.----------- G o s s ip ( in lo c . ) c o m e n ta s o b re esta p assagem dos re s u lta d o s d ese já veis d c seus la b o re s .
24 a u rò ç 8 ε Ίη σ ο ν *
qvk ε π ίσ τ ε ν ε ν α υ τό ν α ύ τ ο ΐς δ ιά το α ν το ν γινο'ισ κειν π α ν τα ς ,
Apesar do quc parccc scr um uso helenista (ver o comentário final sobre Fil. 3:21), a minoria da comissão preferiu fortemente o
uso da aspiração áspera sobre α ν τ ό ν ( 1 ) .
1:24: Μ ·ι o próprio Jesu* nõo te confiava a eles, porque o t conhecia a todo!,
5
5 <
ί άά ν* ׳.. ,. .. -- ν* ·ί ίΟ
ί · μμ βα ττοο 5τ T t 3.5
3 .5 5 t 1 a * Á 0 < t v « ty ] t Ô « v · אpc z
A lg u n s poucos m anuscritos gregos (1009 472 291 245 * אl * ) c grande gama d c escritas patristicos antigos substituem
το υ Oeov p o r τών ουρανών. E m bora sc possa a rg u m e n ta r q u e a ú ltim a fo rm a seja o rig in a l, e que t o O Oeov fo i in tro d u zid a a
fim d c fazer o trecho harm onizar-se com o vs. 3, a comissão fic o u im pressionada p o r (a) a a n tig u id a d e e diversidade dos
testem unhos que apóiam του Oeov, e (b) a p ro b a b ilid a d e q u e copistas in tro d u z ira m τών ουρανών em im ita ç ã o à express30
que com freqüência ocorre cm M ateus {ά σ ίρχ* σ θ α ι [e1Ve\0€1» ׳l τή ν β α σ ιλ ε ία ν τώ ν ουρανώ ν , que ocorre cm M
5:20; 7:2 1; 18:3 e 19:23), ao passo q u e daeXdeϊν eis τή ν β α σ ιλ εία ν του θεον ocorre som ente u m a vez n o u tro s lugares (Mat.
19:24), ao mesmo te m p o que a com binação de iôetv com τή ν β α σ ιλ εία ν τώ ν ουρανών nâo ocorre em n e n h u m o u tro lugar
(c, p o rta n to , n ío é de surpreender que copistas sc te n h a m refreado de in tro d u z ir τώ ι* ουρανών no vs. 3).
3:5: Jesus respondeu: Em verdade, em verdode te digo qae se a tffu ta nèo ■·»cor da fo ra um a con dição pa ra o estabelecim ento desse re in o , algo p a recido com 0
água e do Espirito, nòo pode entrar no reino de Deus. a r re p e n d im e n to p r e g a d o p o r J o à o , q u e ta n ib é m f o i u m a c o n d iç ã o de
3:3-5: en tra d a . Isso pode ser um a verdade p a rc ia l; e n tre ta n to , parccc m u ito mais
E n c o n tra m o s a q u i a pa ssa g e m c e n tr a l s o b re o n o v o n a s c im e n to . É provável que a d o u trin a tenha sido grande m en te e s p iritu a liz a d a , tendo-se
in d u b itá v c l que a q u i tenham os u m a versào m u ito condensada da conversa to m a d o u m a d o u trin a sobre o o u tro m u n d o , p o rq u a n to essa é a atividade
entre Jesus c Nicodem os. Este terceiro versículo im p lic a em que a conversa característica e geral do a u to r dcstc q u a rto evangelho, que tin h a inclinaçftes
g iro u cm to rn o da d o u trin a d o re in o dc Deus. M ateus usa u m s in ô n im o , a d e fin id a m e n te m ísticas. (Q u a n to a um a com pleta e xp lica ção sobre os
saber, re in o dos céus; mas os dem ais evangelhos dizem re in o de D eus. d iv e rs o s s e n tid o s d o r e in o d e D e u s o u r e in o d o s c é u s . c o n fo rm e os
encontram os no N .T ., ver as notas em M a t. 3:2 ).
João B atista pregara a chegada p ró x im a d o re in o, e isso de spertara o
in te re s s e d o p o v o . e s p e c ia lm e n te d a q u e le s q u e a g u a rd a v a m o fim d o · . . . n a s c e r d e n o v o ...» . M u it o s sâo os e le m e n to s d e ste v e rsicu lo ,
d o m ín io ro m ano , e em balavam esperanças de que houvesse a lgu m a fo rm a ju n t a m e n te co m o vs. 5 , e as e x p lic a ç õ e s sà o m u ita s e va ria d a s.
dc revolução p o lític a . Jesus dera prosseguim ento à mensagem de João O bservarem os essas coisas, u m a p o r um a:
B atista, c a e s p iritu a liz a ra a in d a m a is que o «arrependim ento» an u n cia d o ·...d e η ο \Ό ...·. O te rm o grego pode s ig n ific a r a q u i u m a dentre duas
p o r Joào, com o preparação sub ente ndida p a ra a recepção desse re in o. coisas, a saber: 1 . N ovam ente, isto é, nascer ■!novamente■·, nascer do alto.
A m ba s sào traduções possíveis, e am bas têm sido defendidas pelos eruditos.
C onsidere estes fa to s . T a is significa dos, com o «do alto» {q u a n d o se refere a questões espaciais), se
1. João pregou sobre a v in d a im in e n te d o re in o. O povo se interessava e n contram n o vs. 31 deste m esm o c a p itu lo , onde sc lê: *Q uem vem das
pelo fim d o d o m ín io ro m ano . a ltu ra s certam ente está acim a de to d o s...» .(V e r ta m b cm os trechos de Joào
2. Jesus prom eteu um a lib e rd a d e a in d a m a io r, a salvação da a lm a das 19:11: T ia . 1:17 e 3 :1 5 ,1 7 ). E spacialm ente fa la n d o , podc s ig n ific a r do topo.
conseqüências do pecado, a lib e rta ç ã o d o ser d o p o d e r das trevas. con form e vemos nas passagens de M a t. 27 :51; M a rc . 15:38 c Joào 19:23.
3. N o evangelho de Joào, o re in o , é p ra tic a m e n te s in ô n im o de «vida C ontu d o , ta m b cm pode s ig n ific a r «do p rin cip io ♦ , c o n fo rm e sc 1r■ cm Luc. 1:3
eterna». O re in o , consiste d o que D eus faz n a a lm a , além d a q u ilo que ele e A ta s 26:5. N ovam ente, pois, é tra d u ç à o d e fin id a m e n te correta , no trecho
p re p a ra p a ra a a lm a , na vida do a lé m -tú m u lo . de G á l. 4 :9 . E s s e n c ia lm e n te , n e sta p a s s a g e m , os s e n tid o s p o d e m ser
estreitados a apenas do is: 1 . *novam ente»; 2 . ·d o alto».
4. O re in o p o lític o , na teologia c ris tã , fo i tra n s fe rid o p a ra o fim da era
presente, is to é, p a ra o m ilê n io . V e r notas sobre esse con ceito, em A p o . E m fa vo r da tra d u çà o do a lto , podem os d iz e r que isso corresponderia ao
20:6 . m é todo usual d c Joào ao descrever a o b ra da regeneração e sp iritu a l como
na scim ento vin d o de D eus (co m o em Joào 1:13; I João 3:9; 4:7,'β 5:1,4.8).
5. O evangelho dc João e s p iritu a liz o u o con ceito do re in o. Jerusalém já
E m fa v o r da tra d u ç à o novam ente, podem os d ize r que «do a lto . nâo deseneve
fo ra to ta lm e n te d e s tru íd a q u a n d o este evangelho fo i escrito. Só os m ais
o fa to , mas antes, a natureza d o novo nascim ento. Isso s ig n ific a que 0 novo
ra d ica is co n tin u a va m esperando u m re in o p o lític o . Os olhos dos fiéis se
na scim ento necessariamente tem sua orig em c m D eus, no E s p írito Santo, no
levan tara m p a ra o alto.
o u tro m u ndo, que é o m u n d o celestial. O fa to que sc im p õ e . porém , é que 0
6 . V e r notas com pletas sobre os m u ito s conceitos acerca d o re in o , em
in d iv íd u o nasce ·novam ente».
M a t. 3:2.
Essa idéia é consubstanciada pela observação de que o vs. 4 ׳indica, mui
As referências ao reino são raras n o evangelho de João, e isso em contraste d e fin id a m e n te , que N icodem os com preendeu desse m o dti as palavras dc
com os evangelhos sinópticos, onde sào abundantes. Sào as seguintes: João Jesus. F ic o u p r e o c u p a d o a n te a id é ia d e u m s e g u n d ^ n a s c im c n to , um
3 :3 ,5 e 18:36 (p o r três vezes). Na passagem dc João 18:36 vemos Jesus hom em a e n tra r n o ventre m aterno, p a ra nascer de novo. Nicodemos nao
de cla rar não re iv in d ic a r q u a lq u e r re in o terren o, ou q u a lq u e r in tu ito dc v ir a deveria te r fic a d o su rp re e n d id o a n te u m nascim ento q u e importasse em
scr um m onarca terreno; pe lo c o n trá rio , p ro c la m o u a li que o seu re in o é dc regeneração e s p iritu a l, que tivesse sua o rig e m n o céu. Ouerossim . a versào
o u tro m u n d o : O m eu re in o não é deste m u n d o .......N a tu ra lm e n te isso m ostra siríaca, que tem raízes no século I I de nossa era ( u sirú ic o cra o idiom a
com o a d o u trin a d o re in o tem sido su je ita a várias m o dificaçõe s, ta n to fa la d o p o r C ris to e seus apóstolos), tra d u z essa pa la vra com o de w v o , e nào
q u a n to ao seu conteúdo com o q u a n to à sua ênfase, já no tem po c m que o c o m o «do a lto » . A lé m disso, o v s .5 , q u e d e s c r e v e o n o v o na scim ento ,
apóstolo João escreveu. Nos evangelhos sinópticos a d o u trin a jo a n in a do subentende que se tra ta de u m a e spécie d is tin ta de nascim ento, 4»1 seja, um
reino pode ser notada, mas nào é p a rtic u la rm e n te salientada, exceto no segundo nascim ento. Essas c o n s id e ra ç õ e s . d e v id a m e n te levadas cm conta,
sentido a p o ca líp tic o , a saber, a v inda d o re in o , o governo eventual do e s p e c ia lm e n te a idéia ! d e q u e o v s . 4 f a la d e fin id a m e n te d o segundo
Senhor Jesus sobre a te rra , governo esse tra n s fe rid o pa ra o fu tu ro , po sto que nascim ento, ou de ·na scer d e novo», parece to m a r q u a s e certa a idéia aqui
o re in o te rre stre fo ra re je ita d o p o r Is ra e l. A ssim vemos, p o r exe m plo, no te n c io n a d a — ·n a s c e r d e n o v o * . E n t r e t a n t o , a o u tr a id é ia n à o é
Serm ão d o M o n te (M a t. 5-7), e, novam ente, no tre cho de M a t. 26:64, onde c o n t r a d it ó r ia , e se m d ú v id a i d e n t if ic a c o r re ta m e n te a fo n te d o novo
Jesus tra nsfere, para um fu tu ro in d e fin id o , a g ló ria do re in a d o do Messias, nascim ento, q u e o vs. 5 ta m b é m faz, ao m e n cio n a r o E s p írito Santo. Assim
que João B atista p ro c la m a ra com o p ró x im o , em seus dias. E ntão , nesta sendo, esse nascim ento vem ·d o alto». N ào existe o u tra proposição mais fácil
passagem d o terceiro c a p ítu lo do evangelho de João, o re in o aparece com o de ser d e m onstrada , q u e r no evangelho d c Joào, q u e r nos escritos de Paulo,
algo que nem ao menos pode ser ·visto» , q u a n to m ais os homens e n tra re m e que a re g e n e ra ç ã o ou n o v o na scim ento é um a m o d ifica çã o das condições e
pa rtic ip a re m dele, a menos que sejam feitos novas c ria tu ra s , p o r m e io do do estado m e tafísico d o ser h u m a n o , p a rtin d o da agência divina, isto é. «do
novo nascim ento. A idéia p o lític a do re in o, p o rta n to , fo i essencialm ente a lto » . A m b a s as id é ia s , p o is , são v e r d a d e ira s , e m b o ra 0 vs. 3 fale
s u b stitu íd a pela id é ia so te rio ló g ic a , is to é, o re in o é um a dim ensão celestial, p a r tic u la r m e n te da ncccssidadc d o in d iv íd u o «nascer de novo», ao passo que
ha bitada p o r seres hum anos celestiais, tra nsform ad os, im o rta is (a lé m de o vs. 5 declara de fin id a m e n te a mesma coisa, aind a que nào tenha usado
outros seres celestes p a ra ta n to criados). essa te rm in o lo g ia exata.
A lg u n s têm chegado a s u p o r que esse p ré -re q u is ito d o novo nascim ento, ·...n a s c e r de novo...». M u ita s inte rpretações têm sido atribuíd as a esta
para que alguém possa ver o re in o, refere-se ao governo terren o, com o se passagem, onde os versículos cen trais são o te rce iro e o q u in to , e cujas idéias
305
J0A 0
inte rpre taçõe s, e p o r a lgu m a extensão d c id é ia , a in te rp re ta ç ã o seguinte). nascim ento, mas q u c tam bém in c lu i a p ró p ria ressurreição.
3. C o h v e rs io : O u tro s en caram o novo na scim ento o u regeneração com o Os meios p o r D eus em pregados pa ra e fe tiv a r o novo na scim cnto sào o
conversão, mas isso é m u ito in a d e q u a d o . A conversão, p o r si só. não é aind a E s p irito S anto (Joào 3 :3 ,5 , 6 .8 ) e a P alavra de D eus ( I Ped. 1:23 c T ia . 1:18).
regeneração, mas é tão-som ente p a rte da regeneração. A conversão consiste O n o v o n a s c im e n to g e ra u m a fé e s p e c ia l e u m a n o v a e s p ir itu a lid a d e ,
em u m a m e ia -v o lta na vida. em que a a lm a se v o lta pa ra Deus. Nas páginas levando os con vertido s a u m a m u ito m ais p ro fu n d a consciência da presença
do N .T ., a p a la vra epistrepho é u tiliz a d a pa ra expressar essa id é ia , e é d c C ris to . Fazem os objeção à idéia de que o r ito d o b a tism o pode realizar
ap lica d a ta n to para os desviados, que re to rn a m à sua a n te rio r c o m unhã o p a rte ou a to ta lid a d e da regeneração, e isso é u m p o n to esclarecido nos
com D eus, com o para os incré dulo s, ao se v o lta re m p a ra D eus. ( V e r os com entários an teriores, sob as explicações acerca d o sen tido da palavra
trechos d c Luc. 22:32; A p o . 2 :5 ,16; M a t. 18:3; A tos. 3:19 e 26 :18). A «água·, no vs. 5 deste ca p ítu lo , bem com o sob o su m á rio de idéias encerrado
conversão é de scrita com o u m voltar-se das trevas da id o la tria , do pecado e no titu lo «In terp reta ção assum ida p o r este C om entário», que form a as
d o d o m in io dc Satanás, pa ra a ad oração e o serviço ao v e rdade iro D eus observações fin a is sobre a questão. O b a tis m o serve antes de um vivido
(co nform e sc vc nas passagens dc A to s 14:15; 26:18; I Tes. 1:9) c ao seu sím b olo da regeneração, ta n to d o p o n to de vista da p u rific a ç ã o dos pecados
passados, com o d o p o n to d c vista da con d u çã o a u m a u n iã o especial com
F ilh o , Jesus C ris to (co m o sc vc c m I Ped. 2:2 5).
C ris to , que c u lm in a na p a rtic ip a ç à o da na ture za d iv in a ( I I Ped. 1:4) na
A conversão consiste no exercício d o a rre p e n d im e n to e da fé , elem entos m edida em quc C ris to vai p a rtic ip a n d o da mesma. (Q u a n to a um a nota
esses q u e ta n to o S e n h o r Jesus c o m o o A p ó s to lo P aulo v in c u la m c o m o d e ta lh a d a s o b re o « b a tis m o » , v e r R o m . 6 :3 . E q u a n to a o ·b a tis m o do
sum ários das exigências m o rais d o evangelho. (V e r M a rc . 1:15 e A tos E s p írito S a n to ·, ver I C o r. 12:13).
2 0 :2 1 ). O a rre p e n d im e n to é um a m u dança dc m ente c de coração p a ra com N a re g e n e ra ç ã o , a in i c i a t i v a é a t r ib u í d a a D e u s ( v e r Jo ã o 1:13),
D eus; a fé s ig n ific a a con fiança na P alavra d c D eus c em seu C ris to . A proveniente d o a lto (ve r João 3 :3 ,7 ), efe tuad a pe lo E s p írito S anto (ver JoJo
conversão, pois, encerra am bas essas idéias. 3 :5 ,8 ). (V e r tam béQ i ou tras referências quc deixam subentendidas essas
verdades, c o m o E fé. 2 :4 ,5 ; I Joào 2:29 c 4 :7 , além de T ito 3 :5 ). A passagem
E lem en tos d a conversão. d c J o ã o 3 :8 a d v e rte -n o s q u e h á m u ito s e le m e n to s in e s c r u tá v e is nesse
assunto, pe lo menos pa ra nosso estado presente d c conhecim ento.
1. A conversão é in s p ira d a pela fo rç a das E s c ritu ra s , Sal. 19:7. Podemos d e fin ir a regeneração com o u m a atuação d rá stica d o Espírito
2. E operada pe lo E s p írito , Sal. 51:12. Santo, sobre a natureza h u m ana caída no pecado, q u c con duz o indivíduo
3. G ra va no coração a le i m o ra l de D eus (v e r I I C o r. 3 :3 ), e isso pelo não som ente a u m a nova pe rspectiva e a um a nova natureza psicológica,
po der do E s p irito . mas, fin a lm e n te , à santidade p e rfe ita , à p a rtic ip a ç ã o na natureza divina,
c o n fo rm e C r is t o p a r t ic ip a dessa n a tu r e z a . O re g e n e ra d o , fin a l c
4. E la é ab solutam ente necessária p a ra a salvação, M a t. 18:3.
p e rfeita m ente, nascc dc novo nos lugares celestiais e recebe assim a natureza
5 . P repara o c a m in h o pa ra o serviço e s p iritu a l, L u c . 22:32. m etafísica re a l de C ris to — c dessa m a n e ira um filh o é con d u zid o à glória,
6 . A ta r e fa d a ig r e ja é c o n d u z ir to d o s os h o m e n s à c o n v e rs ã o . T ia . totalm en te tra n s fo rm a d o cm u m novo tip o de ser. extrem a m ente exaltado.
5>19,20. John G ill (< מlo c .) d iz : «...n a scid o de novo, regenerado ou rcvivificadopelo
7. E la é a base d o perdào dos pccados. A to s 3:19. E s p írito dc D eus; renovado no e s p írito de sua m ente; tem C ris to form ado no
8 . E la consiste da fé (n otas em H e b . 11:1) c do a rre p e n d im e n to (n o ta s em seu coração: to rn a r-se p a rtic ip a n te da na ture za divina·, cm tudo foi feito
A to s 20:21 e M a t. 21:29). u m a nova c ria tu ra : fo i do tado de o u tro coração, c m p rin c íp io na prática e na
9. E la p re p a ra a a lm a p a ra a u n iã o e s p iritu a l com C ris to . R om . 6:3. sua con duta , na scid o do a lto (co n fo rm e a p a la vra c tra d u z id a no vs. 31), isto
10. A conversão pode scr g ra d u a l (c o m o n o caso da m a io ria das pessoas), é, m ediante u m p o d e r so b re n a tu ra l, te n d o sido im presso com a imagem
ou d ra m á tic a (co m o n o caso dc S aulo). A ilu m in a ç ã o pode scr p a rc ia l e c e le s tia l; c , te n d o s id o , c h a m a d o co m a v o c a ç ã o c c lc s tia l, com a alta
levar aos poucos à conversão. M u ita s pessoas são p a rc ia lm e n te ilu m in a d a s cha m ada d c D eus. em C ris to Jesus».
(e assim, m e lh ora das), em bora nu nca cheguem a converter-sc. A d a m C la r k e ( in lo c . ) : · O n o v o n a s c im e n to , q u e é a q u i re fe rid o ,
11. A conversão é u m a to d iv in o , mas re q u e r a cooperação d o liv re -a rb ítrio com preende não som ente a q u ilo quc se cha m a de ju s tific a ç ã o ou perdão,
do hom em . P o rta n to , é u m a to d iv in o e h u m a n o , ao m esm o tem po. m as tam bém a q u ilo q u c sc cham a de s a n tifica çã o e consagração. Portanto,
12. A c o n v e rs ã o n e c e s s a ria m e n te re s u lta n a s a n tific a ç ã o , p o is , d o o pecado deve te r sido perdoado, c a im p u re z a desse coração deve ter sido
co n trá rio , não será real. lavada, antes q u c a a lm a possa e n tra r no re in o de D eus. Posto que 0 novo
★★* n a scim ento subentende a renovação d a a lm a in te ira , em re tid ã o e santidade
a u tê n tica , não se tra ta dc u m a questão que possamos desprezar facilmente:
4. A lg u m a s vezes, a regeneração é considerada com o eq u iva le n te aos o céu é u m lu g a r d c san tidade , c na da que lhe seja d ife re n te poderá jamais
vocábulos sa n tificação ou ju s tific a ç ã o . T a l com o n o caso da «conversão», e n tra r ali».
pode-se a fir m a r que a regeneração in c lu i essas coisas, mas. p o r si mesma,
★ ★ *
não é equivalente nem a u m a e nem a o u tra . A regeneração é c o n tín u a , em
ce rto sentido, p o rq u a n to n ing uém é com pletam ente regenerado p o r ocasião N atureza d a regeneração.
da conversão, c essa regeneração c o n tín u a pode ser v ista com o e q uivalen te à
san tificação. (Q u a n to a u m a nota d e talhad a sobre a s a n tific a ç ã o , v e r I Tes. 1. E la com eça na conversão (a rre p e n d im e n to c fé).
4 :3 ). A in d a c o m m e nos ra z ã o p o d e a re g e n e ra ç ã o s c r c o n s id e ra d a 2. E n c o n tra fru iç ã o n a sa n tifica çã o .
e q u iv a le n te à ·ju s tific a ç ã o » , e m b o ra o h o m e m re g e n e ra d o e s te ja , 3. Ê u m na scim ento e s p iritu a l q u c o co rre neste m u ndo.
necessariamente, ju s tific a d o . (Q u a n to a notas sobre a ·ju s tific a ç ã o » , ver o
4. M a s ta m b é m é u m na scim ento e s p iritu a l n o m u n d o eterno, quando os
tre cho dc R om . 3:24). hom ens chegam a p a rtic ip a r da p ró p ria n a tu re za d o Logos (com partilhando
In t e r p r e ta ç ã o d e s te c o m e n tá r io s o b re o ·n o v o n a s c im e n to » ou da fo rm a de v id a d o p r ó p rio P a i), C o l. 2 :9 ,1 0 , R om . 8 :2 9 e I I Ped. 1:4.
·regeneração*: 5. V is to q u c a g lo rific a ç ã o é u m processo ete rno , que vai aumentando
O p ró p rio te rm o «regeneração, sc e n c o n tra apenas p o r duas vezes em to d o sem pre em p o d e r c g ló ria , é im possível im a g in a r-se q u a lq u e r estagnação no
0 N .T . ( M a t. 19:28 c T ito 3 :5 ). Na re ferê ncia d o evangelho dc M a teus, tem desenvolvim ento e s p iritu a l da a lm a que obteve a im agem de Cristo. Os
u m sentido escatológico, re ferind o-sc à restauração de todas as coisas. re g e n e ra d o s p a s s a rã o d c u m e s tá g io a o u t r o d e g ló r ia , p o r toda a
C ertam ente, a renovação d o in d iv íd u o fa z p a rte da restauração un ive rsal. e te rnida de, I I C o r. 3:18.
N a re fe rê n c ia d a e p ís to la a T i t o , te m u m s e n tid o i n d i v i d u a l c fa la da
* * ★
renovação de cada pessoa, bem com o da tra n sfo rm a çã o da persona lidade
hum ana; e o agente dessa tra nsform açã o, segundo é a li de cla rad o, é o A ssim sendo, os homens podem «nascer de no vo. a g o ra , como convertidos
E s p irito Santo. e sa n tificados; mas isso é m eram ente 0 com eço da grande experiência do
N outros trechos bíb lico s, a idéia da regeneração é expressa p o r palavras n o v o n a s c im c n to . A s a n tific a ç ã o c o n tín u a fa z p a r te in te g r a l do novo
que s ig n ifica m «gerar» ou d a r na scim ento a , co m o sc vê em João 1:13; 3:3 -8; n a s c im c n to . A re s s u rre iç ã o ta m b é m fa z p a r te in te g r a l d o mesmo. E,
1 João 2:29; 3:9; 4 :7 ; 5 :1 ,4 ,1 8 e 1 Ped. 3:2 3. Nesta ú ltim a re fere ncia é fin a lm e n te , a g lo r if ic a ç ã o t o t a l ta m b é m é p a r te in te g r a l do novo
em pregado u m te rm o que s ig n ific a «gerar n o vam en te·. O u tra s palavras quc na scim cnto. D a mesma m a neira que tem os n a scim cnto na fa m ília humana,
e x p re s s a m e s s e n c ia lm e n te a m e s m a id é ia ta m b é m sào u s a d a s c o m o m e diante o na scim ento n a tu ra l, assim ta m b é m , p o r m e io do nascimento
·renovação», segundo se vê cm R om . 12:2 e T ito 3 :5 . E m sua fo rm a v e rb a l,׳ so b re n a tu ra l, nascemos na fa m ília celestial. E isso ocorre no sentido mais
essa pa la vra tam bém pode ser e n c o n tra d a nos trechos dc I I C o r. 4 :1 6 c C ol. elevado dc tra nsform açã o to ta l segundo a im agem p e rfe ita de Cristo, na
3:10. A nova criação, quc novam ente expressa a idéia de regeneração, pode essência de sua natureza m etafísica. Na q u a lid a d e de tais criaturas, seremos
ser vista nas passagens dc I I C or. 5:17 e G á l. 6:1 5. E a expressão ·no vo habitantes preparados para os lugares celestiais, onde Deus habita, e assim
h o m e m ·, que tem exatam ente o m esm o s en tido, aparece em E fé. 2:15 c nasceremos em u m novo m u n d o e em u m a nova fa m ília — a fa m ília divino.
4:24. A passagem de E fé. 2:5 fa la em ·d a r v id a ·. E a passagem de C o l. 2:13 (v e r H eb. 2:10,11).
fala de um a tra n sfo rm a çã o que não som ente é tã o d ra m á tic a com o o novo
β rò γεγεννη μ ενο ν εκ τ ή ς σαρκός σάρζ εσ τιν, καί το γεγεννη μ ενο ν εκ του π ν εύ μ α το ς πνεύμα εστιν.
6 ααρζ « m » ]׳a d d ο τ ι í k τ η ς οαρκος < γ ίΜ ) 0 η 1 6 1 · i t v g ( 6 ) 81y * | ■πνκνμα t< m v \ a d d 071 ( κ τ ο υ ■πνίυματος € σ η ν 1 6 1 * : q u ia D e u s ip i
7 μη θαυμάσης ο τ ι ε ίπ ό ν σ ο ι, Δ ε ι υ μ ά ς γ εν ν η θ ή ν α ι ά νω θ εν.
3:7: Não t · admiras da eu te ha ver d ito : N ecessário vos é nascer de novo apresentada pe lo a u to r d o evangelho de Joào.
N icode m os a c e ita v a a re g e n e ra ç ã o in s t i t u c io n a l c o m o u m a d c suas C e rto n ú m e ro dc com entadores m e nciona o fa to de que, neste passo
características d o u trin á ria s (v e r a exposição sobre João 3:3, sob as diversas b íb lico , Jesus d iz 1<׳í5 , ao invés dc »nós devemos nascer dc novo», assim
in te rp re ta ç õ e s ace rca d o n o v o n a s c im e n to ). C e rta m e n te p o d e r ia te r e x c lu in d o a si m esm o nessa necessidade. ״M as parece que a q u ilo que serviu
compreendido um a declaração com o: «Todos os gentios precisam nascer de de pedra de tro peço para N icodem os nào fo i ta n to a teo ria da necessidade do
novo·, e teria pensado que isso s ig n ific a que eles precisavam converter-se ã novo nascim ento, e, sim , a sua ap aren te im p ra tic a b ilid a d e . De m aneira
religião ju d a ica , recebendo os rito s ju d a ic o s e p ra tic a n d o os p rin c íp io s da lei quase irrita n te ele sentiu que C ris to estava p ro fe rin d o palavras fáceis de
judaica. M u itas pessoas com preendem o que está im p lic a d o em u n ir-se a p ro fe rir, mas que na re a lid a d e nada s ig n ifica va m . O hom em era idoso; jâ
uma organização religiosa, em fazer confissào d c fé, ou em passar p o r vários havia p e rd id o o coração; sua lu ta te rm in a ra ; p a ra ele, as coisas se tin h a m
rito s ou c e rim ô n ia s ; e é ju s ta m e n te a isso q u e p o d e m o s c h a m a r de to r n a d o fe r o z e in e x o ra v e lm e n te f ix a s . . . N ã o h a v ia c o m o re g re s s a r ao
·regeneração in stitu cio n a l» . Jesus, po rém , falava da regeneração que passado c viv e r tu d o de novo, dessa vez de m a neira m e lh or. A q u ilo que fo i
consiste cm renovação ou tra nsform açã o e s p iritu a l, em que o in d iv íd u o sc fe ito , nào pode mais ser desfeito. N ão havia com o a p a g a r 0 re gistro da vida.
torna um ser diferente, um scr e s p iritu a liz a d o . Esse conceito, e m b o ra não O q u e fo i fo i e s c r ito , fo i e s c r ito . E a li c o n tin u a de pé, le n ta m e n te ,
fosse inteiram ente desconhecido para Nicodem os, era de n a tu re z a tão in c o n s c ie n te m e n te , in e v ita v e lm e n te , p e d ra p o r p e d ra , a to p o r a to ,
diferente que, suas idéias usuais sobre a regeneração não sc c o m b in a ra m pensam ento p o r pensam ento, a persona lidade que c o n s tru irm o s ...n ã o há
com o que C ris to d izia , c ele ficou pe rplexo . T o d a v ia a situa ção não é m u ito resposta além do som dc nosso p ró p rio c la m o r tão fú til...» ( A r th u r John
diferente do que sucede na igre ja c ris tã m oderna, onde as idéias sobre a G ossip. in lo c .).
regeneração nào sc elevam acim a d o pe rdão de pecados e da m u dança dc Nâo sou o que tenho, e nem o que /a ç o :
endereço para o céu, ao passo que fic a quase in te ira m e n te desconhecida c é M a s o que eu era, eu sou; sou eu mesmo■
rarissimam ente pregada, a tra n sfo rm a çã o real. essencial e m etafísica d o scr (C h ris tin a R ossctti, «The T h re a d o f L ife -).
humano à im agem dc C ris to , dc fo rm a que os rem idos venham a tornar-se
participantes da natureza d iv in a , com o filh o s de Deus, conduzidos à g ló ria . ' ׳E n tre ta n to , esse mesmo a u to r— A r th u r John G ossip— po steriorm en te
Esse. en treta nto, é o evangelho de P aulo, c o n fo rm e fic a dem onstrado no fr is a q u e esse é 0 d e s íg n io d o e v a n g e lh o — r e v e r te r essas s itu a ç õ e s
aparentem ente irreversíveis. V e r a exposição sobre o vs. 16.
tre cho d c R o m . 8 :2 8 -3 0 ( a lé m de E fé . 1 :2 3 ), e essa é a re g e n e ra ç ã o
13 και ovSetç άναβεβηκεν εις τον ουρανόν €1 μ ή ό €κ το ΰ ουρανού κ α τα β ά ς, ό νίός το υ ανθρώ που2.
1.1 J! | à iü p ü m o v p* א ״l< I. \\ * ·ייייII«.! 1:1. 1113• · זאווIUI» l4 1 '.־ 1.1· ״.·I I · ·· *V י׳ י ־ ו ■׳ m í . | I ' » ״ν ׳ί , ν ι .ι I . . ·> ·ו,·,,·< '.......... ״ ״κ ι· . , |> ι! ι 11» · . ״
*-.»«ן 1•· · " ii I )1 ■1■-?-» ״ ״'*׳■■·■■ וOnur i i 1*' A1»1i l i n.1 ׳i> Díilymu» * :ι ι ι ι ι γ · itipiKriytiiH Nov.iti.in > ·.־v c n 1·י Dioiiypius Κ ι ■Ί !■.(11: 11* .): ι ι ί ι Ι ι - N V 1I 11·.
Cyril $ à>#pcüT0 t· o í1>v iv τ^> ο ίρ α ν φ ! «1 :1.18 ״.Λ* ou ! ״ώ» ׳Λ Κ Λ Η Λ | Ί 1Γ .ι;\Ιι··< ΙΙιΙ;ιλ Ι.ιιο ίιτ H ii- il \ n 1| 1)1i . 1- : l 1. 11s I )11 I v 11111.·־ Ι '־.|<·ι ί | ι Ι ι ! ι 1κ ι ι
II ·! וו!« ׳π í «or )>» àvypwxoi■■ y 1* μι.'. 71α! ·<2 יוΐοιιιι מיו1 10:1! 1;יז<י h r v ! m * 11»n 1 N i i i i i i i i s C v r i ! Ί Ί 1« ·ι*!Ιο ιχ ·Ι ' ( 'י ά μ ( / ι χ ί τ 1<:· ו$ זή»· iv τ ^ · ο :·ρ α > ώ
·וו1-׳:»*ו.·! l'.M־J ι.·ν« 1:111 ι:«ιιλ ι.νιιι hvii. 21-js ·j 17* Ht;z f o r t .,' ' "·’· ״ " י ν ι > ' ( 1· ' * י,\י άνύρώττον 6 ω ν is r o í · o i W r o ú 0 1 *1 H1> # v r ·
It! Ο ν τ ω ς γ ά ρ ή γ ά τ τ η σ ε ν ό θ ε ό ς τ ο ν κ ό σ μ ο ν , ώ σ τ ε τ ό ν v lò v τ ο ν μ ο ν ο γ ε ν ή ε ό ω κ ε ν , Ιν α 7τά ς 6
π ισ τ ε ύ ω ν ε ίς α ν τ ο ν μ η α π ό λ η τ α ι <1 λλ יε χ τ) ζ ω ή ν α ιώ ν ιο ν.
Ifi l>r־r«i...¥óü 1Kn■ Itn 8Λ2; I h i ■I.H !0 J>׳a ...a lú 'fí 0 »· ia 3.30: 10.2$; 1 Jn .1.1316 1 *W p M X * B \ V . ; R ] adà αντου r e ll ς
3:16: Porque Dcu$ amou 0 mundo dc tal maneira que deu 0 seu Filho unigènito, para ob je to p a ra nossa con tem p la ção, a d m ira ç ã o e lo u v o r, in c lu in d o os anjos e os
que todo aquele quc nele crê não pereça, mas ten ha a vida e te rn a . homens». (A d a m C la rke , in lo c .).
Chegamos nesta a ltu ra ao versículo que in d u b ita v e lm e n te é 0 m ais bem 1. ·יP orq ue Deus am ou ao m u n d o ...» O versículo p rim e ira m e n te apresenta
conhecido c mais repetidam ente c ita d o da B íb lia in te ira . Lut«*ro cha m ou-o o fo f o de D eus. A existência dc Deus não c u m assunto que a B íb lia tenta
dc «evangelho cm m inia tura ». B d iz A r th u r John Gossip belam ente (in lo c .): p ro va r, mas em todas as suas pá ginas e aceita com o u m fa to . O ensino
«Na P alavra de Deus. em sua in te ire za , devem haver poucos trechos, sc n e o te s ta m e n tá r io a c e rc a de D e u s s u g e re q u e e le é u m a p e ssoa, e n ã o
algum , que tenham a trà íd o tà o irre sistive lm e n te a tantos com o o vs. 16. m eram ente a lg u m a força cósm ica, c quc ele é a base e a orig em da bondade,
A bism o cham a a abism o, nesse versículo: em cada frase se desdobram da in te lig ê n cia e da v id a . N ão podem os descrever D eus com q u a lq u e r grau
p a isa g e n s sem f im , q u e c h e g a m a d if u n d ir - s e nas e x tr e m id a d e s da de p e rfeição ou de m o do nem a p ro xim a d a m e n te com p le to . Pois nem ao
eternidade, que c o n tin u a m chegando d ia n te dos olhos c da m ente dc cada menos sabemos a in d a o que seja a m a té ria , e n o p ró p rio áto m o con tinuam os
um de nós. Q u a lq u e r te n ta tiva de c o m e n tá rio , neste p a rtic u la r, é a au dácia d e sco b rin d o sem pre novos elem entos, e m b o ra tenham os re p u ta d o o átom o
mais suprem a, e um a verdadeira im p e rtin ê n c ia , o que só pode scr ensaiado com o o b loco básico que serve p a ra e d ific a r a natureza tod a. Q u a n to a isso,
com toda a reverência e h u m ild a d e ״. tod avia, nào podem os te r certeza, p o rq u a n to podem e x is tir elem entos aind a
E llic o tt disse (in lo c .): ♦Talvez nào exista o u tro versículo na B íb lia que m a is b á s ic o s d o q u e o á to m o . ( Q u a n t o aos d iv e rs o s c o n c e ito s s o b re a
tenha sido tào c om pletam ente e x p lic a d o com o este; q u içá nào exista o u tro natureza dc Deus, ver as notas existentes em A to s 1 ל: 2 ל. Q u a n to às provas
v e rs íc u lo q u e possa s e r tã o p o u c o e s c la r e c id o . A m a io r ia dos jo v e n s filo s ó fic a s sobre a existência de D eus, ver R om . 1:20). U m a p a rte da
pregadores faz sermões tendo p o r base esse versículo: mas os pregadores de sig nifica ção da vida. e, na re alidad e, o p ro p ó s ito ce n tra l da existência, c o
mais idade aprendem que o seu sentido deve scr s en tido c re fle tid o , e nào crescim ento no co n hecim e nto de Deus, e, em seguida, a p a rtic ip a ç ã o em sua
falado». bondade, em sua natureza ética e m etafísica, p o r m eio de Jesus C ris to . O ra,
W ilb e r t F . H o w a r d a b re u m a im p o r ta n te lin h a de p e n s a m e n to ao no presente, en contram o-nos a in d a em u m estágio de grande im pe rfeiçã o,
asseverar (in /־>«׳.): ■Este fam oso vs. 16. que L u te ro denom in ou de evangelho sendo essa a ra zão pela q u a l o nosso co n hecim e nto acerca da natureza dc
em m in iu tu ru , nào se c on tenta em d e c la ra r a m edida d o a m o r d iv in o ; mas D e u sé tào grande m en te lim ita d o . N ào ob stante , olham os para D eus com o o
tam bém assevera o seu re sultado . 11o p la n o da h is tó ria . C o n tu d o , o re sultado nosso c ria d o r, com o a fo n te da vida c com o o a lv o m esm o da existência. (V e r
da encarnação não é u m 'f i a i ' a r b itrá r io na esfera da rcdcnçào. C o n fro n ta as notas existentes no tre ch o d c I C o r. 8 : 6 , que fa la m sobre essa questào, e
todos os hom ens com u m d ile m a m o ra l. E m facc da a lte rn a tiv a da vida ou que exp ande m a idéia aqui exposta, cm fo rm a to de esboço).
11a perdição, o hom em se to rn a o responsável d ire to dc sua escolha, a q u a l 2. κ ...a m o u ao m u n d o . * Deus, sendo u m ser inte lig e n te , tem consciênc
de term in a o seu destino. A fé é um a a tiv id a d e da persona lidade in te ira . N ão da existência deste m u n d o c am a a todos os hom ens que nele h a b ita m . De
c m eram ente in te le c tu a l, m a sé m o ra l em sua na tureza. A antítese da fé nào alg u m a m a neira , po sto q u c in d e fin id a , exceto c o n fo rm e entendem os as
é a dú vid a , c. s im . a desobediência. (V e r o vs. 36). O p ro p ó s ito de D eus, 11a pessoas. Deus possui qualidades em ociona is. O seu a m o r é a m ais alta
m is s ã o d c seu F ilh o , n à o e ra a c o n d e n a ç ã o , m as a s a lv a ç ã o (v s . 17); fo rm a dc a m o r. a m ais p u ra . ao p o n to dc ser ch a m ado de am o r, con form e
contudo, a reação dos hom ens a essa revelação d a luz c q u c d e te rm in a o fim lemos no trcch o dc I João 4 :8 . Esse p rin c íp io de a m o r, que fa z com quc Deus
deles (vs. 18). p o rq u e c o c a rá te r essencial d o in d iv íd u o q u c será levado a te n h a o d e s tin o p e r fe ito d o h o m e m , a sua fe lic id a d e e a sua u tilid a d e
ju iz o (vs. 19). Ε o teste desse c a rá te r é a a titu d e p a ra com a luz». p e rfe ita e c u m p rim e n to da existência, sem pre perante os seus olhos, e que c
«Este pequeno evangelho, con form e tem sido fre qüe ntem ente ap odado. a fo rça ce n tra l m o tiva d o ra dc todas as suas ações para com os homens,
essa ־palavra consoladora' ( litu r g ia an g lica n a ), apesar de nào ser cita çã o de tam bém c c o m p a rtilh a d o pelo hom em , para ser e xe rcido em direção aos
p a la v ra s dc Jesus (s e n d o c o m e n tá r io fe ito p e lo a u to r ) , é u m a ju s t a e seus sem elhantes. A passagem de I João 4:16 expressa idéia , com o tam bém
adm irável in te rp re ta ç ã o sobre a missào c a mensagem de nosso Senhor». o faz o S erm ão d o M o n te ( M a t. 5-7 c 22 :38,39). Esse a m o r de D eus pelos
(R obertson. in lo c .). homens deve ser re cip ro co — dos hom ens p o r D eus. e. em seguida, po r todos
·Q u e m po deria fa la r ou escrever c on digna m en te sobre ta l versículo? Q uc os hom ens. O a m o r. p o r conseguinte, é a força d in â m ic a de toda a criaçào.
proclam ação d o evangelho tem com ta n ta fre qüê ncia saído dos lábio s dc bem com o a o rig e m dc toda au tê n tica bondade, p o rq u a n to a lei in te ira sc
missionários e pregadores, em todos os scculos, desde q u c fo i p ro fe rid a pela alicerça no am or. con form e tam bém nos ensina 0 tre cho de M a t. 22:40,
p r im e ir a vez — e q u e te m d i f u n d id o tã o e m o c io n a n te s sensações e n tre declaração essa c o n firm a d a p o r P aulo, em R om . 13:9. A grandeza d o am or
milhões da h u m anid ade— com a q u a l são aquecidos os seios frio s c egoístas dc Deus im p e liu o ap óstolo P a u lo a escrever 0 seu soneto im o rta l, o qual
dos m o rtais, pelas cham as d o a m o r quc chega ao au to -s a c rifíc io , cm favor lemos no décim o te rce iro c a p itu lo de sua p rim e ira ep ístola aos C o rin tio s; e
dos homens, com o estas palavras dc tra nspa rente s im p lic id a d e , mas dotadas nenhum a lite ra tu ra s u p e rio r a essa. sob re a questão, fo i ja m a is escrita. E
de um a m ajestade do m inad ora ?» (B ro w n , in lo c .). aind a que esse ap óstolo nada mais houvesse d e ixa do escrito, isso bastaria
para assegurar-lhe 0 lu g a r de u m dos m aiores autores d o m u ndo.
«Tal a m o r, com o aquele que in d u z iu D eus a da r o seu p r ó p rio F ilh o M u ita s pessoas acham d ifíc il a m a r a Deus, p o rq u a n to o conceito de Deus
un ig ènito , pa ra q u c morresse pe lo m u n d o , nào pode ja m a is ser d e s crito ... é tào vasto e cléreo que é d ifíc il fix a r q u a lq u e r em oção h u m a n a no que
ele pôs um a e te rnida de dc s ig n ific a ç ã o na p a rtíc u la 'ouros e deixou-nos um respeita ao Seu ser. M as essa d ific u ld a d e , que certam e nte é co m u m a tantos.
312 JOÃO
segundo sc dcscobrc, nào pe rfaz d ific u ld a d e a lgu m a (is to é, a ob ediên cia à questào, ver o trcch o de João 1:14). Essa relaçào sem -par é a q u i usada a fim
ordem que re q u e r o a m o r re cíproco), q u a n d o nos lem b ram os d o fa to dc que d e s a lie n ta r a in d a m a is a id é ia d o a m o r d c D e u s , q u e d e u o seu F ilh o |
passagens com o M a t. 25:34-45 dizem -nos clara m en te que a m a r aos nossos u n ig ê n ito p a ra a redenção do hom em .
sem elhantes, é, ao mesmo tem po, a m a r a C ris to . A prendem os, pois, que, 5. * ...p a ra que tu d o o que nele crê, não p a re ça ... * A q u i é d e scrita a /é em
para a m a r a Deus, é m iste r aprenderm os a a m a r aos nossos sem elhantes. sua grande za, p o rq u a n to p o r in te rm é d io do hom em Jesus c que vem a
T a m b é m existem o u tro s hom ens que e n contram d ific u ld a d e em d e fin ir o exp eriên cia da regeneração c todos os seus benefícios sc o rig in a m naquilo i
a m or. Porém, a m a r consiste em te r pelos o u tro s a mesma preocupação que que C ris to é e re a lizo u . Esse era o grande lema d o c ris tia n is m o , que foi ]
temos p o r nós mesmos. F á c il nos c a m a r o ·e u ·, c u id a r do «eu», v estir e e le v a d o às m a is e x c c ls a s a ltu r a s p e lo s a p ó s to lo s Joà o e P a u lo . ( V e r a :
a lim e n ta r o »eu», esforçar-se pelo be m -estar d o ·eu>. Isso oco rre conosco de exposição re la tiv a ao q u in to c a p itu lo da ep ístola aos R om anos, bem com o a
m odo n a tu ra l e in s tin tiv o . E m iste r que aprendam os a exercer essa mesma nota especializada sobre a fé, em H eb. 11:1). Λ fé não aparece a q u i como 1
preocupação pelos nossos sem elhantes; e é ju sta m e n te ao aprenderm os isso um a espécie dc novo m é rito , em su b s titu iç ã o ao m é rito d e riv a d o das obras, 3
q u e nos to rn a m o s m a is p a re c id o s c o m o n o sso D .·us q u e a m o u d e ta l ou algu m m é rito que deva ser a d icio n a d o àquele, com o se q u a lq u e r deles ou '
m aneira ao m u ndo; pois, ao am arm o s aos nossos sem elhantes, ao mesmo a co m b in a çã o dos dois im pelisse D eus a te r m ise ricó rd ia dos hom ens. Pelo í
tem po estaremos am ando a Deus. Esse é o grande m a ndam ento , a lição c o n trá rio , a fc 6 aqui encarada com o a expressão da v id a d o in d iv íd u o . E
mais p ro fu n d a e a grande necessidade re querida do hom em ; e nenhum re sultado da regeneração, mas tam bém , ao m esm o tem po, é a q u ilo que faz ]
homem en tra rá ja m a is tia presença de D eus sem que chegue a p o ia d o n o m o v im e n ta r o E s p írito S a n to na d ire çã o d o hom em , levando-o a regenerar o 1
braço de alguém a quem te n h a a ju d a d o . pecador a rre p e n d id o . E m u ito d ific il a trib u irm o s especulações cronológicas
a essa questão, porque estào en volvidas mais diferenças lógicas do que
Por conseguinte, neste ensino sobre Deus, en contram os teísm o, e nào cronológicas.
deism o. O deism o é aquele conceito errône o que ensina que D eus existe, *A f é è a tiv id a d e d a pe rso n a lid a d e in te ira . N ão é m eram ente intelectual, ;
m as q u e , te n d o c r ia d o este m u n d o , a b a n d o n o u ־o d e v e z e n à o m a is se e, sim . m o ra l, em sua na ture za. A antítese da fé nào é a d ú v id a , mas a
in te re s s a p o r c ie . nem p a ra g u iá - lo . n e m p a ra ju lg á - lo c n e m p a ra desobediência (vs. 36)*. ( W ilb c r t F. H o w a rd , in lo c .).
rccom pcnsá-lo. P or o u tro lado . o teísm o é o en sin o que a íirn ia que D eus não A fé. p o r conseguinte, consiste em mais do que confissão dc qualquer
somente crio u , mas tam bém g u ia c tem interesse pela sua c riaçã o, ju lg a n d o co n ju n to de pontos d o u trin á rio s o rtodo xos. Pelo c o n trá rio , c um a expressão I
e recom pensando. da a lm u , u m a fo rm a dc in te rco m u n ica çà o entre D eus e o hom em , de (al ;
* * * fo rm a que 0 hom em assim aprend e a c o n fia r em Deus. a o passo que Deus
3. ·...d e ta l m a n e ira que deu o seu F ilh o u n ig ê n ito ... · Essa frase descreve ap onta p a ra o seu C ris to e declara: ״E le c 0 ca m in h o . E le c a verdade da
a p rofun deza do am o r dc Deus. Sua m a io r expressão, o seu F ilh o bem- existência d o hom em , E le é o d e stino dos hom ens·. E en tào que 0 homem
am ado, 0 -Logos- eterno, o seu c o m p a n h e iro eterno, fo i ju s ta m e n te a quem pode re p lic a r, ao ver a Jesus sob esse p rism a : «E ju s ta m e n te isso que desejo.
Deus deu. cm favo r dc u m a m iserável raça dc homens. E fo ra dc d ú v id a que Q u e ro ser m o ralm e nte com o ele é. Q u e ro c o m p a rtilh a r de sua na tureza, dc
e n contram os a q u i um a alusão à h is tó ria de A b ra ã o e do s a c rifíc io de seu sua e ssê n cia ; q u e ro se r tr a n s fo r m a d o s e g u n d o a su a im a g e m » . Essa
f ilh o q u e r id o , !s a q u e . E n e c e s s á rio q u e o a m o r sc d ifu n d a p r o fu n d a c c o n fis s ã o , p o is , c o n s is te c m m u it o m a is d o q u e o re c o n h e c im e n to de
a m p la m e n te a fim de p o d e r p r o v o c a r essa fo r m a de a ç ã o . T e m o s a q u i qu aisque r declarações d o u trin á ria s , p o rq u a n to reside na expressão da alma.
ilu s tra d o o dom s up rem o e a expressão suprem a do a m o r. «Porém , lu d o A ssim , pois. na pessoa dc C ris to , chegamos a conhecer o p la n o dc Deus
q u a n to o pensam ento h u m a n o já pôde recolher no sentido de le rn u ra . re la tiv o aos hom ens, e é cm C ris to que en contram os o nosso destino. A fc é 0 j
perdão, am or, nas relações e n tre u m pai e seu filh o ú n ic o — tu d o isso. 11a re conhe cim en to e a aceitação de todas essas verdades. V e r a nota completa
d e b ilid a d e d o q u a d r o te r re n o a s s im p in t a d o , serve a p e n a s c o m o u m a sobre fc. H eb. 11:1.
ap roxim a ção da verdadeira idéia d o a m o r de Deus. S im . a verdade ira idéia No vs. 15. a p a la vra *...n e le ...·' está v in cu la d a a «...m as ten ha a vidu
está in fin ita m e n te além de tu d o isso; p o rq u a n to 0 a m o r ao m u n d o deu em e te rn a ...- E m o u tra s palavras, os hom ens e n contram a vida eterna em
s a crifício o a m o r d o F ilh o un ig ênito ». ( E llic o tt, in lo c .). C ris to . Já no vs. 1f», a palavra ·־...n e le ...» está lig a d a ao ve rb o ·...c rê ...► No >
O verdade iro c a rá te r do a m o r consiste em dar-se perenem ente: p o r esse p rim e iro caso. o F ilh o d o hom em aparece co m o a fo n te da vida eterna: no
m o tivo P aulo d iz que o a m o r se m ostra pa cie nte, é bondoso, não inveja , nào segundo, com o o ob je to de nossa fc.
se m ostra a ltiv o , não busca o seu p r ó p rio benefício, nào co n te m p la o m a l; ó. ·...n â o p e re ç a ...·■Tem osaqui a po rção negativa da declaração, porque
mas, pelo c o n trá rio , sup orta tudo, a c re d ita c m tudo, espera tu d o . E m bo ra as E scritu ra s en sin am a re alidad e d o ju lg a m e n to c da recom pensa. Emanuel
possamos e x a lta r as v irtu d e s da fé e da esperança, c o n tu d o , o a m o r é 0 K a n t a lic e r ç a v a a c re n ç a em D e u s c na im o r t a lid a d e da a lm a sob re a
m a io r desses três p rin c íp io s , elevando-sc m u ito acim a dos o u tro s , «...deu n e c e s s id a d e u n iv e r s a l ( p o r q u a n t o a ra z ã o a s s im n o - lo e n s in a ) da
seu F ilh o u n ig ê n ito p o r n ó s ...* Essa é u m a frase que atin ge p ro fu n d a m e n te recompensa e d o ju íz o . Nosso co n ce ito m o ra l re quer que ha ja recompensa e
m u itos corações, especialm ente tia onda das guerras m u n d ia is , com um ju lg a m e n to . N e ste m u n d o é p a te n te q u e a ju s tiç a n ã o é fe ita . Deve. ן׳
sentido co m p le to c incisivo. A lg u m a s das explicações passadas d o evangelho p o rta n to , haver u m ju iz capaz de ju lg a r e dc recom pensar. E esse ju iz é
nâo nos são m u ito úteis agora. A m a io ria dc nós. po r exe m plo, nào se sente Deus, e ele existe. T a m b é m deve haver a im o rta lid a d e hu m ana , para que os
fa m ilia r iz a d o co m o s is te m a de s a c r ifíc io s d o s ju d e u s ; c as m e tá fo ra s homens venham a scr ju lg a d o s ou recom pensados. P or conseguinte, a al/na
baseadas nesse sistem a parecem m ais confusas do que ilu m in a d o ra s . E existe e sobrevive à m o rte física. Essa d o u trin a tem sido sujeitada a muitos !
a lg u m a s das in te rp re ta ç õ e s tã o p o p u la r e s na Id a d e M e d ia , p a ra nós abusos, e alguns têm descrito um Deus que verdade iram ente é mais um
p a re c e m in c r ív e is e a té m e s m o m o n s tru o s a s . P o ré m , m u ito s c o ra ç õ e s m o nstro d o que o S alvador, em todos os séculos; mas. a de speito do exagero
do lo rido s, aind a que orgulhosos, ao m e d ita re m sobre os seus m ortos, podem de alguns, o ju lg a m e n to é um a solene re alidad e. O perecer, cm seu aspecto
e n tra r p ro fu n d a m e n te no e s p irito deste versiculo. sem a necessidade de m ais sério, consiste cm pe rd e r o G R A N D E D E S T IN O que o hom em possui,
qu alque r in te rp re te : c, o u vin do-o. podem o lh a r na direção de Deus, com na pessoa dc C ris to , p o rq u a n to esse d e stino é in fin ita m e n te glorioso: mas
im e d ia ta e in s ta n tâ n e a c o m p re e n s ã o . S e g u n d o D o ra G re c n d isse com s o m e n te os in d iv íd u o s re g e n e ra d o s p o d e m p a r t ic ip a r d c ta l d e s tin o , ·■j
grande proprie dad e: Somente a clara com preensão accrca desse destino é capaz de fazer-nos
«Quando contem plei meu D«־us agonizante e m oribundo, e v o lte i o rosto para se n tir o a g u ilh ã o d o pensam ento que alguns in d ivíd u o s, e. na realidade, a
longe daquela visão que a tra i o m undo. C risto crucificado por nós. a fim de m a io ria deles, ja m a is c o m p a rtilh a rá desse de stino. (Q u a n to a um a completa
olha r para as mais perplexas e entristecedoras contradições, nào me vieram ao exposição da significa ção dc «perecer* e de * ju lg a m e n to ״, ver as notas
encontro, nos contactos com meus semelhantes, pelas frias banalidades que existentesem A p o . 14:11: 1 Ped. 3:1 8,19 e 4 :6 , onde o con ceito do destino do
saem tão facilm ente dos lábios daquele» cujos corações nunca conheceram uma hom em ta m b é m é ve n tila d o ).
dor verdadeira, e cujas vidas ja m a is receberam um golpe m o rta l Não me foi
d it o que tu d o a co n'eee p a ra 0 bem -estar, nem me fo i a s s e g u ra d o que as 7. -...m a s ten ha a vida e te rn a ... - (Q u a n to a um a co m p le ta exposição do
esmagadoras disparidades da vida sfio apenas aparentes: mas fita ra m ·m e os sen tido da vid a ete rna , ver a exposição re la tiv a ao vs. 15 deste capítulo).
olhos e a fronte oaquele que realmente eslava afoito á triste za; e houve entào »U m notável pregad or inglês dc séculos passados de cla rou gravem ente que 0
um olhar de solene reconhecimento, como aquele que pode ocorrer entre amigos C ris to que cu ro u os enferm os, que p u rific o u os leprosos e que ressuscitou a
que têm suportado entre eles algum a tristeza estranha e secreta, e que, por m o rtos, nem um a vez sequer rem oçou a u m velho. ‘ C o m o podc um homem
meio dela. foram unidos por um vin c u lo que ja m a is se poderá p a rtir. IC olloquia nasccr, sendo velho?’ 'Scm cie-se u m pensam ento, e se colherá um a ação.
C ru c ii, I^indres: S trahan and C o.. 1871. págs. 14 e 15).»
Scm cic־sc u m a ação. c sc colhe rá u m h á b ito . Scmeie-se um há bito, e sc
c o lh e rá u m c a r á te r . S c m c ie -s e u m c a r á te r , c sc c o lh e rá u m d e stin o '
Deus tios deu o seu p ró p rio F ilh o , ta n to p a ra viver entre os hom ens, com o (A trib u íd o a C .A . H a ll). Isso é o que te n h o fe ito da vida: e ela não podc scr
para assu m ir a natureza deles, com o p a ra ser o p io n e iro no c a m in h o c o m o d ifica d a a g o ra ... mas. o p o n to ce n tra l d o evangelho é que Deus pode
p ró p rio ca m in h o para a vida c tc m a . com o, fin a lm e n te , para ser a expiação fazer ju s ta m e n te isso, n o caso dc q u a lq u e r u m ; pa ra t i e para m im . E ele
pe lo nosso pccado. Ele fo i in te ira m e n te da do. 11a vida e na m o rte, e tam bcm re a lm e n te o fa z . T e m o - lo v is to a c o n te c e r em o u tr a s v id a s . T e m o -lo
na sua ressurreição, visando o be nefício d o hom em . exp erim e ntad o, c m certa m edida, cm nossa p ró p ria vida». ( A r th u r John
Gossip, in lo c ., co m enta ndo sobre os vss. 3-10 dcstc c a p itu lo ). P ortanto, a
A .« ...filh o u n ig ê n ito ...* Isso expressa a geração ete rna do Logos. em bora promessa do evangelho é que u m a vereda que sc en cam inh e na direção do
nào faça q u a lq u e r idéia q u a n to ao p rin c íp io do tem po; antes, expressa um a d e s tin o da v id a e te r n a , é o p la n o d e D e u s r e la t iv o aos h o m e n s , e o seu
fo rm a p a rtic u la r de com unhã o. Pela an alogia hum ana do a m o r dc u m pai c u m p rim e n to é p e rfeita m ente possível: esse é o a m o r dc Deus.
p o r seu f ilh o ú n ic o , e n te n d e m o s a re la ç ã o q u e é a p re s e n ta d a p o r essa *Nada no m u n d o vive c prospera, senão à som bra do a m o r. C orrei a série
c ircun stância . As E s c ritu ra s ensinam -nos que Jesus C ris to é F ilh o de Deus orgânica in te ira , c c n c o n trá -lo e is p o r toda a pa rte, e p re sid in d o aos destinos
em sentido to d o especial c que ne nhum o u tro scr pode p a rtic ip a r; isso tu d o da v id a ... S u b i às regiões etéreas, onde os astros colossais percorrem , em
está e n volto no p ró p rio con ceito de D eus com o trin d a d e — P ai. F ilh o e ó rb ita s in fin ita s , a rota que a m ão d o C ria d o r lhes im p r im iu , sub i nas asas
E s p írito S anto. C ris to nào é F ilh o u n ig ê n ito p o r m o tiv o de seu nascim ento do pensam ento, c vereis que os m undos não se p re c ip ita m nos abismos
na tu ra l, p o rq u a n to essa relação antecede a esse acontecim ento. E nem é ele, incom cnsurávcis do espaço, p ro d u z in d o a m ais pavorosa das catástrofes,
m eram ente, filh o po r adoção, com o algo que tivesse tid o lu g a r q u a n d o dc antes g ira m ha rm ôn icos e subm issos à lei suprem a da ordem , porque os
seu b a tism o ou ressurreição, p o rq u a n to essa posição sem p a ra le lo tam bcm d irig e u m a força m isteriosa e soberana— a a tra çã o universal, ou tra form a de
antecede a esses eventos. T a l relação é ete rna , e é essencial ao co n ce ito dc am or*.
Deus. (Q u a n to a um a nota que e x p lic a as diversas idéias concernentes a essa (R a m iz G alvà o. D iscurso s. R io G ra n d e do S ul. 1846-1*J39).
«Obteve sucesso quem viveu bem, riu-se com fre qüê ncia c am ou m u ito ; 1> E K IN IÇ 0 E S d e a m o r
quem (oi respeitado p o r homens in te lig e n te s c fo i am ado pelas c rian cinha s; M eu am or é de origem tão ram
quem encheu o sou nicho e re alizou a sua tarefa, sem im p o rta r, sc sc tra to u Que contem pla objetos estranhos e altos;
dc um a p a p o u la m e lh o ra d a , d c u m p o e m a p e r fe ito o u d c u m a a lm a F o i gerado pe lo desespero,
libertada; a quem nunca fa lto u a apreciação pe la beleza da te rra , nem N a im possibilidade.
deixou dc expressá-la; quem co n te m p lo u o que há dc m e lh o r nos ou tros, c Só o magnânim o desespero
lhes deu o m elhor quc possuía; c u ja vida fo i um a inspiração , c cuja m e m ória Pôde m ostrar-m e tão d iv in a coisa,
é uma bênção». (R o b e rt Lo uis Stevenson). Onde a dé bil esperança ja m a is voaria,
M as vãmente ba tia suas asas finas.
Ora. quem c u m p riu esses ideais, com o o fe z Jesus C risto ?
(A nd rew M a rvell)
17 ov γα ρ α π ε σ τ ε ιλ ε ν o θεός το ν υιόν είς τον κ ό σ μ ο ν ινα κρίνη το ν κόσμον, άλλ* ινα σ ω θ ή ό κ ό σ μ ο ς δι*
αντου. 17 Jn 12.-1Γ 0 i1 ...«pivr\ τ ό ν κ ό σ μ ο » Jn 5.2?. 30:8 15-16: Ar 17,St
3:17: Porque Oeus enviou 0 seu Filho ao mundo, não para que julgasse 0 mundo, mai po r causa do exercício do liv re -a rb ítrio . p o r p a rte dos hom ens, d ire ito esse
poro qve 0 mvndo fosse salvo por ele. q u e lh e s fo i p r o p o r c io n a d o p o r D e u s , c q u c to m a c m c o n s id e ra ç ã o a
r e s p o n s a b ilid a d e q u e eles tê m p a ra c o m D e u s e p a ra c o m os seus
sem elhantes. O p ro p ó sito p rim á rio da missào do Logos eterno, en carna do
Neste caso, o m u n d o , é a te r r a in t e ir a h a b itá v e l, a t o t a lid a d e da
em Jesus, fo i o da salvação universal, con d icio n a d o pela fc. Essa salvação
humanidade, e nào m eram ente o m u n d o dos eleitos, ou a lg u m g ru p o ou
tem u m aspecto negativo e o u tro po sitivo . N egativam ente, p o r m e io dela, os
nação p a rticu la r. (Q u a n to aos diversos usos da p a la vra «mundo», no N .T .,
hom ens podem escapar da p u n iç ã o decretada co n tra o pecado, fica n d o
ver a nota existente em Joào 1:10).
tam bém e v ita d o o destino in fin ita m e n te in fe rio r quc espera os hom ens quc
Deus e n v io u o seu F ilh o , o q u c d e ix a e n te n d id a a d o u t r in a da não forem regenerados. P ositivam ente, porque, m e diante essa salvação, os
preexistência dc C risto , p o rq u a n to o F ilh o veio dc um a esfera celeste para
homens recebem a g a ra n tia do perdão do pccado, recebendo a natureza
uma esfera terrestre, c isso con corda com a mensagem dc Joào 1:1-3,14. U m
m o ra l p e rfe ita de Deus, e, na pessoa de C risto , c o m p a rtilh a rã o fin a lm e n te
dos grandes temas deste q u a rto evangelho é a q u i in tro d u z id o , a saber, o Pai
da essê n cia d iv in a , u m a vez q u e se ja m tra n s fo r m a d o s s e g u n d o a sua
enviou o F ilh o ao m undo, com um a m issão específica, isto é, a rcdcnçào da
im agem , no sen tido m ais lite ra l possível. (Q u a n to a u m a nota especializada
humanidade. Isso. com o já dissemos, im p lic a na preexistência d c C ris to (ver
s o b re a s a lv a ç ã o , v e r o tre c h o dc H e b . 2 :3 . Q u a n to a n o ta s s o b re o
as notas cm Joào 1:1), e tam bém cm sua cncarnaçào (ve r as notas em Joào
·julg a m e n to » . bem com o sobre todas as suas im plicações, ver as passagens
1:14), a sua união eterna com o P ai, q u a n to aos alvos, propósito s e obras
de A po. 14:11; I Ped. 3:18,19 c 4 :6 . E q u a n to à ·cncarnaçào». dc C ris to e
(ver as notas em Joào 5:19), e, fin a lm e n te , a sua a u to rid a d e (ver as notas em suas fin a lid a d e s, ver o trcch o dc João 1:14).
Joio 2 :1 8 e M a t. 21:23; q u a n to a o u tro s detalhes, Joà o5:2 2,23 ). C ris to é um
D eus não enviou o seu F ilh o a fim dc condenar, c isso é u m a co n tra d içã o
personagem celestial, que veio a este m u n d o com um p ro p ó s ito d e fin id o ,
ao exclusivism o ju d a ic o , c. dc resto, a q u a lq u e r fo rm a d c cxclusivism o . P or
comissionado pelo Pai. com esse p ro p ó s ito . A ssim sendo, sua d iv in d a d e é
m e io dc Jesus C ris to . D eus estabelccc u m a d ife rença universal no estado dos
indiretamente ensinada aq ui. (V e r H eb. 1:3, onde sc ve n tila esse tem a). O
homens (c o n fo rm e tam bcm sc aprende cm I Ped. 3 :1 8,19 c 4 :6 ), porém ,
tema do Pai. que enviou o F ilh o , é m e nciona do p o r m ais de q u a re n ta vezes
mais p a rtic u la rm e n te , no caso daqueles quc fo ra m regenerados, p o rq u a n to
neste evangelho; a q u i dam os um a seleção de referências a respeito: João
é neles que sc co m p le ta o p la n o to ta l da criação.
M 7 i 4:34; 5:23, 34.36-38; 6 : 2 9 . 3 8 - 4 0 . 4 4 . 5 8 : 1 6 . 1 8 . 2 6 ; 7:16.18.28.29.33 ; ־.
29.42:9:4; 10:36; 12:44,45.4<); 13:16,20; 14:24: 15:21; 16:5; 17:3,18,21,23 Este versícu lo d ccim o sétim o repete p o r tres vezes o vocábulo m u ndo,
25: 20:21. alicerçado com o está no grandio so tem a de Joào 3:16, além de servir de
solene declaração do po te n cia l unive rsal da salvação, cm con traste com o
·...não p a ra que ju lg a s s e ...· E tra d u ç ã o m u ito m e lh o r do quc ·não p a ra
e x c lu s iv is m o d a te o lo g ia ju d a ic a . L 'm d o s e n s in a m e n to s c e n tra is do
que condenasse·, segundo aparece c m algu m as versões. O verbo grego
ju d a is m o é q u c o Messias v iria para ju lg a r, c sc re fe ria m p a rtic u la rm e n te ao
krino. orig inalm e nte significa va ♦separar*. C om esse sentido usou-o H om e ro
m u n d o g e n tilic o . A lg u n s dc seus com entá rios chegavam m esm o a ensinar a
(llia d a , v.501). D a i. tom ou o sentido de «d istin guir», «selecionar«·, «scr da
destruiçào to ta l d o m u n d o dos gentios, c isso cra en fa tiza d o com prazer
opiniào·, «julgar«-, c. fin a lm e n te , fa z e r a lgu m a espécie dc p ro n u n c ia m e n to
m ó rb id o na lite ra tu ra ra b in ic a . O ap óstolo Joào. e n tre ta n to , c o rrig iu a
contrário (ou. cm alguns casos, um p ro n u n c ia m c n to favorável). F o i a essa
ênfase.
idéia, po r fim . quc ficou lig a d o o pensam ento d c p u nição dc a lgu m a fo rm a ,
por causa do ju lg a m e n to fe ito . O ra , o d ire ito do Messias, na qu a lid a d e dc W estcott enche a atm osfera de esperança, com respeito à missào do
Filho do homem, é o priv ilé g io dc ju lg a r, segundo vemos nos trechos dc M a t. Messias, ao d ize r: -A s tristes realidades da exp eriên cia presente não podem
25:3e Joào5:27. C o n tu d o , o p ro p ó s ito p rim o rd ia l da encarnação não fo i dc m o d ific a r a verdade que assim se nos to rn o u conhecida, p o r m enos que
julgar aos homens, c, sim , dc levá-los à ressurreição. O ju lg a m e n to sc im põe sejamos capazes de com pree nde r dc que m a neira tu d o sc realizará» (in lo c .).
3:19. Ε ο julgamento é este: Α luz veio 00 mundo, e os homens amaram antes os caracteriza pela *desobediência». E é ju s ta m e n te isso quc nos diz 0 vs. 36
trevas que a lin , porque suas obras eram mós. deste m esm o ca p ítu lo .
O a u to r sagrado re to rn a ao seu tem a d o con traste e n tre a lu z e as trevas,
Este versículo define a natureza do ju lg a m e n to . U m e s p írito c o n trá rio sc tem a esse q u c lhe é fa v o rito , e q u c é bem an otad o no tre cho de Joào 1:4.5.8,
forma no ín tim o daquele quc v o lu n ta ria m e n te re je ita os conselhos e a onde o le ito r pode co n s u lta r as notas expositivas. O a u to r sagrado volta
orientação dc Deus; esse e s p irito m a lig n o , m a licio so, m anifesta-sc na fo rm a novam ente a esse tem a. em João 8 :12 0 9 :5 , onde as notas tam bém devem scr
da rejeição da oricntaçào dada p o r D eus, e, m ais p a rtic u la rm e n te , desde a consultadas. A lu z é associada com o p r ó p rio Deus, com a sua presença,
encamaçào, na fo rm a dc rebeldia co n tra o F ilh o u n ig è n ito de D eus; c assim, com a sua habitação, com o seu Messias c com a sua re tidão. E a luz especial
por parte de alguns homens, ele é realm ente escarnecido. Dessa m a n e ira os de D eus, e n tre os homens é o Logos cnca rnad o, o q u a l resplandece com
homens permanecem cm estado dc in c re d u lid a d e , e essa in c re d u lid a d e se b r ilh o s u fic ie n te p a ra il u m i n a r a q u a lq u e r c o ra ç ã o q u e n ã o se fa ç a
314 JOÃO
v o lu n ta ria m e n te igno ran te. A im p ie d a d e dos homens podc a fa s ta r a lu z . c a taxa c rim in a l. O pccado c a in iq ü id a d e buscam as trevas no sentido mais
aqueles que evita m a lu z perm anecem nas trevas e s p iritu a is ; c e n q u a n to lite ra l. A bondade nào precisa se a co b e rta r com as trevas da noite. Por essa
p e rm a n e c e re m nessa c o n d iç ã o , ja m a is p o d c rà o s c r s u fic ie n te m e n te razão, os homens que sào con duzido s a relaç&es corretas com Deus. que ve
ilu m in a d o s para en trarem no re in o da lu z . os lugares celestiais, sc quiserm os convertem e que são regenerados, sentem a fin id a d e n a tu ra l com a L u /, que
usar a te rm in o lo g ia d o ap óstolo P aulo. A ilu m in a ç ã o , pois. consiste no c Jesus C ris to . M as os homens que nunca fo ra m regenerados, têm uma
recebim ento da Luz. que c C risto , q u a n d o o in d iv íd u o passa a scr ilu m in a d o a fin id a d e n a tu r a l co m as tre v a s c co m as o b ra s q u e p ro ce d e m dessa
p o r sua personalidade c p o r sua in flu e n c ia pe rm ea dora. ate que foge, dc co n d içã o m o ra l. A ssim sendo, trevas é u m a expressão com um no evangelho
to d o recanto cscuro da persona lidade hum ana, q u a lq u e r resto d c trevas. dc Joào. para in d ic a r o estado dos pecadores pe rdidos. (V e r João 8:21:
N is s o c o n s is te a s a lv a ç ã o d o in d iv íd u o - u m a tr a n s fo r m a ç ã o m o r a l, 12:35,4b: l João 1:6: 2 :8 ,9 .1 1 ). ■O que há de m ais patético em tudo isso é
pa rcia lm e n te m etafísica. A pe rsona lidade assume a natureza m o ra i dc que os hom ens se e n a m o ra m das trevas do pecado e se rebelam con tra a luz.
D eus, q u e é lu z , bem com o a n a tu re z a m etafísica dc C ris to , q u e é a L u z de quais autênticos cidadãos d o subm undo*· (R ob ertso n. in lo c.). Sem dúvida
Deus. Dessa m aneira, os re m idos se to rn a m seres ilu m in a d o s , aptos a a lg u m a o a u to r s a g ra d o t in h a e m m e n te a n a ç ã o d c Is ra e l, e. mais
h a bitare m nas regiftes da lu z eterna. Essa ilu m in a ç ã o co m p le ta é que é a p a r tic u la r m e n te a in d a , os lid e r e s re lig io s o s dos ju d e u s , os quais,
salvação, em bora seja um a m a neira d ife re n te de expressar a mesma bênção. p ro p o s iia lm e n ie . em bora estivessem in s tru íd o s na le tra das Escrituras,
r e je ita r a m a L u z d e D e u s . ra z ã o p e la q u a l m c r c c c m as conseqüências
A guisa de ilu s tra ç ã o , é m u ito in s tru tiv o n o ta rm o s que diversas form as dc
espantosas do ju íz o , que sob revirá aqueles que v o lu n ta ria m e n te preferirem
m aldade são m u i n a tu ra lm e n te atraídas pa ra as trevas; e a p o lic ia tem
h a b ita r nas trevas, as quais podem ser m o ra is ou teológicas.
descoberto que as ruas bem ilu m in a d a s im pedem ou reduzem grandem ente
יjo μ ! ·a i p y a a i ro:· אIt !!.1:»' !:»11 <·־ 11' · 1!' '111. I S » · 1 2 1 2 1 2 ־V • r יI. ai ro■■ ro í·’ •1 ׳υ ■ «:*־.
m » 21-1. יH ; i l . u i , t · ■ !·<< · ■ י ' י,!׳ י..·ן. ■וגו■ ■ ‘ י1!· ׳ r«i ii;ווויי !!ויי׳ ו ־ 11 · י ו11· 1 ׳Γ
ι 1 ·4׳ι ·1,11.1111 יC v r il
Ι ΐ ι Ί Ι Μ , Ί Ι · . 1' 1 >1 a tr e i■ . ' 0 i p y a ρ; \ Κ 1 ןיυ.. ·יIIΙ·:.. ״Ί 1 ׳-
■V.!·. SH2* ΙΙ17!1 ).’,til I Ί ι ׳ν - ιο ί η ΐ ι ι $ r ã ip y a aÍ'T(ú■ A ri τ α ϊη ρ α i n ' 11■ * ,י
21 6 όε ποιώ v την αλήθειαν ερ χετα ι προς το φ ώ ς, ΐνα φανερω θη α ύ το ν rà ip y a οτι εν θεω εσ τιν
ειργασμενα. 21 ό Λ*... 0 λ ί# ״αι· r ״t.
3:21: Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que seja manifesto que as Ο ceticism o .
suos obras são feitas em Deus.
1. N ã o se tra ta de m era d ú v id a m e n ta l, c ra ra m e n te sc caracteriza pela
Estes dois versículos desenvolvem, em m a io r p ro fu n d id a d e , a a n tite w da honestidade.
lu z co m as trevas, in ic ia d a no versiculo décim o nono. A antítese da fé nào é 2. Na re alidad e, é a «vontade de não c re r-, o oposto da fc.
a dú vid a, conform e estes versículos dem onstram c lara m en te, e, sim , a 3. £ u m a doetlça da a lm a . c não m era con dição m e ntal.
desobediência (o que tam bém é a firm a d o no vs. 36). ·O teste do c a rá te r é a 4. É fr u to das trevas. A a lm a cética h a b ita nas trevas, exib in d o sua
sua a titu d e para com a luz. O p ra tic a n te de ações in d ig n a s tem e e e v ita .1 re beldia . E n q u a n to estiver nessa esfera, a alm a é incap az dc conhecer a
luz, po rque tem e ser desm ascarado (vs. 20). *Aquele que p ra tic a a verdade’ é verdade. Som ente na esfera da fé. é que Deus pode ilu m in a r a alma.
um a expressão do A .T ., que s ig n ific a a g ir com respeito à re alidad e, e não
com o pretensão ou e x ib ic io n is m o (ver I João 1:6): esse acolhe a luz. cm face
A tra d u ç ã o p o rtu g u e s a A A estã c o r r e ta ao t r a d u z i r , e m am bos os
da o p o r tu n id a d e q u e te m dc a s s im p r o v a r que os seus fe ito s fo r a m
versículos, pe la pa la vra p ra tic a m , p o rq u a n to está em vista a inclina ção gerai
im pulsionados e produzid os p o r Deus (vs. 21; ver E fé. S: 13)«־. ( W ilb e r t F.
do ca rá te r, e não meras expressões ocasionais de bondade ou de lapsos na
H ow ard, in lo c .).
m aldade. A lg u n s p ra tic a m co n tin u a m e n te o m a l, e o u tro s, o bem. por causa
Tam bém convém que observemos, na mensagem dessa antítese e n tre a luz.
das respectivas inclinações dc seu ca rá tcr. A c ita çã o apresentada no vs. 16 c
ea s trevas, q u e a ve rdade ira ra z ã o p o r de trás d a in c re d u lid a d e , usu alm en te d ig n a de ser r e p e tid a a q u i. s e n d o a p lic á v e l p a ra a m e n s a g e m desses
nào e a m ente carregada de dúvidas honestas, mas antes, a incre d u lid a d e
versículos:
serve dc capa para um e s p irito in íq u o c p e rvertid o. «Não sc interessam pelos
presentes que C ris to tem para oferecer-lhes. O que fa r ia eu com essas *Semeie-se u m pensam ento, e sc co lh e rá um a ação. Semeie-se um a ação,
coisas? indagam , o lha ndo para elas desgos tosa m ente, e e m purrand o-a s, c sc colhcrã u m h á b ito . Scmcie-se u m h á b ito , e se colhe rá um caráter.
im paciente, p a ra u m lado. Porém , é acontecim ento gravíssim o encontrar-se Semeie-se u m c a rá te r, e sc co lh e rá u m d e stin o *. ( A tr ib u íd o a C .A . Hall).
com Jesus C risto. Pois desde en tào ja m a is poderem os ser o que éramos -A q u e le que p ra tic a o m al é to rto e perverso; possui um a lu z que não
antes: m elhores, graças a Deus, m u ito m elhores; tod avia, em caso co n trá rio , segue; conhece a luz. mas a evita e. dessa m a neira , nào há verdade c nem
então certam e nte ficarem os piores. Pois n in g u é m pode e m p u rra r C ris to para singeleza nele; é um hom em em c o n flito consigo mesmo. E ntretanto, 0
um lado ou fin g ir que não o vê. Pelo c o n trá rio , cada qual é im p e lid o a hom em sim ples e singelo é aquele que, con hecendo e a p rovan do a luz. sc
estacar, a o u vir, a to m a r um a resolução, sentindo-se forçado a dar-lhe a p ro x im a dela; c sc a p ro x im a de la p a ra que possa ser levado avante, nesse
algum a resposta qualquer». ( A r th u r John G ossip. in lo c .). e s p irito dc verdade e dc singeleza, p a ra níveis m ais altos da com unhão com
C om o ilustra ção sobre o c o n flito entre a luz c as trevas, a seguinte citação D eus e da sem elhança com ele». ( A lfo r d . in lo c . ). ··O hom em bom procura a
de A ld o u s H u x lc y m o stra que. com fre qüê ncia, a causa da in cre d u lid a d e luz, c busca situ a r suas obras d e n tro da luz. nào p o r um vão am or ao louvor
nào c q u a lq u e r d ú v id a honesta, c. sim . a p re fe rê n c ia espontânea pelas h u m ano , mas devido ao desejo dc com unhã o, na q u a l encontra sua força c
trevas: segurança*. (D c VVettc. in lo c .).
Dessa m aneira se encerra o discurso com N icodem os. acerca do reino de
*E u tin h a m otivos p a ra nã o qu erer que o m u n d o tivesse u m sentido; Deus e da necessidade de regeneração. M u ito s excelentes e ru d ito s acreditam
c o n s e q ü e n te m e n te , to m e i a p o s iç ã o q u e n à o o tin h a , c . sem q u a lq u e r que. a com eçar pe lo versículo d é c im o sexto, o a u to r sagrado expande 0 i
d ificu ld a d e , senti-m e capaz de e n c o n tra r razões satisfa tória s para essa temas sugeridos pelas observações feitas po r Jesus; e que. p rin c ip ia n d o por
suposição. A m a io r p a rte da ig n o râ n c ia é ultra p a ssá vcl...é a vontade que esse versículo, temos um a espécie de c o m e n tá rio sobre as implicações
d e c id e c o m o e s o b re q u a is a s s u n to s a p lic a re m o s a nossa in te lig ê n c ia . d a q u ilo q u e Jesus d is s e ra . T o d o esse m a te r ia l fa z p a rte de ste q u a rto
Aqueles que não percebem q u a lq u e r significa ção no m u ndo, geralm ente o evangelho, e. po r isso mesmo, nào se reveste de grande im p o rtâ n c ia se tudo
fa ze m p o rq u e , p o r u m a ra z ã o o u o u tr a , a d a p ta -s c m e lh o r aos seus fo i p ro fe rid o ou nâo pelos lábios de Jesus. Bons estudiosos se têm enfileirado
s e n tim e n to s que 0 m u n d o n ã o te n h a s e n tid o ...F a z ía m o s o b jc ç à o à de am bos os lados da questào. P orta n to , a regeneração, e, paralelam ente, a
m oralida de porque ela in te rfe ria com a nossa liberdad e sexual». (É n d and en tra d a no re in o celestial, está co n d icio n a d a «1 ob ra e à pessoa de Jesus, bem
M eans. Londres: C hatto a n d W in d u s . 1938, págs. 270.273). com o à con fiança nele. Essa crença nào é a m era aceitação racional de
O apóstolo P aulo lem bra-nos que a tarefa de Satanás consiste em cegar as a lg u m c o n ju n to dc d o u trin a s , mas antes, é a entreg a c a expressão da alma.
mentes dos homens, c ele é tào poderoso nesse sentido que. na re alidad e, é Por in te rm é d io desses meios é que a regeneração sc e fe tua. O começo da
denom inado deus deste m u ndo. (V e r I I C or. 4:4). Pelos in fo rm e s científicos, regeneração c a conversão c esta estã co n d icio n a d a ao *a rre pen dim en to ·־c à
ficam os sabendo que os peixes que vivem cm cavernas subterrâneas ou cm «fé··. A s a n tific a ç ã o é a o p e ra ç ã o c o d e s e n v o lv im e n to d iá rio s da
filetes de água ocultos, e que nunca estiveram expostos à lu z . nào possuem re g e n e ra ç ã o . A re s s u rre iç ã o serã u m p a sso g ig a n te s c o na d ire ç à o da
olhos, mas tà 0 -S0 m en 1e ó rb ita s , onde deveriam estar os olhos. Sem d ú vid a regeneração com pleta, p o rq u a n to , naquele p o n to , a alm a virá a participar
isso ilu s tra a d m irave lm ente bem a natureza dos hom ens, os quais, posto na na ture za de C ris to , e p o rta n to , na na ture za d iv in a , segundo cia sc
ja m a is te re m s id o ilu m in a d o s p e la Luz. d c D e u s . e p o r sc rc c u s a rc m e n c o n tr a em C r is to . F in a lm e n te ', a re g e n e ra ç ã o in c lu i ta m b é m a
volu n ta ria m e n te a ver essa Luz, na re alidad e perderam a capacidade da g lo rific a ç ã o , que consiste na to ta l tra n sfo rm a çã o d o crente segundo a
visão e sp iritu a l. im agem de C ris to , q u a n d o en tào 0 re m id o se to rn a um a «nova c ria tu ra ·, um
sc r — c e le s t ia l. T u d o isso nos vem p o r in te r m é d io dc C r is to , da fé
n e le , d o a n d a r em seus c a m in h o s , c o n fo rm e ele ta m b é m andou,
JOÃO 315
mostrando-nos o c a m in h o , p a rtic ip a n d o de sua ressurreição. c. fin a lm e n te , «hum anidade de C risto *. F il. 2:7; .cn ca rn a çà o dc C ris to «, Joào 1:14:
de sua glorificação. Nas E s c ritu ra s n ã o existe n e nhum tem a s u p e rio r a esse. «regeneração*, João 3:3-5; ·conversão». Joào 3 :3 : «santificação»,! Tes. 4:3;
A b a ix o da m os u m a sé rie de te m a s v in c u la d o s a este . c que d e v e m ser ·salvação״. H eb. 2:3; -vid a eterna». Joào 3:15; *fc», Joào 3:16 e H eb. 11:1:
estudados: ·tra n sfo rm a çã o segundo a im agem dc C risto», R om . 8 :2 9 ; «julgamento»,
*Deus. sua n a tu re z a ». A tos 17:2?; «existência dc D eus*, R om . 1:20; A po. 14:11; I Ped. 3 :1 8.19 e 4:6.
5. O testemunho de João Batista: 3:22-30.
N e s te p o n t o , o a u t o r s a g r a d o i n t r o d u z u m a n o v a s e c ç à o , t e n d o e n c e r r a d o o d is c u r s o s o b r e o n o v o n a s c im e n t o , a fé e o
ju lg a m e n t o . P a s s a e n t ã o a f a l a r s o b r e a l g u n s in c id e n t e s q u e t i v e r a m l u g a r a lg u m t e m p o i n d e f i n i d o , a p ó s o in c i d e n t e d o e n c o n t r o
co m N ic o d e m o s . e a s s im i n t r o d u z e s t a p a r t e c o m u m a v a g a i n d ic a ç ã o d e t e m p o — « . . . d e p o is d i s t o . . . » O m a t e r i a l e n c o n t r a d o n e s ta
secção é p e c u lia r a J o ã o e o s e v a n g e lh o s s i n ó p t i c o s n e m a o m e n o s fa z e m a lu s ã o a o a s s u n t o , p o is e s te s d e ix a m i n t e ir a m e n t e d e
la d o o m i n i s t é r i o i n i c i a l d e J e s u s n a J u d é i a . J o ã o t i n h a e m v i s t a d u a s f i n a li d a d e s a o f o r n e c e r - n o s e s s e s d e t a lh e s : p r im e i r a m e n t e ,
q u e r ia m o s t r a r - n o s q u e J e s u s , à p a r t e d e J o ã o B a t i s t a , t i n h a u m m i n i s t é r i o , q u e h a v e r i a d e p r o d u z i r c e r t o n ú m e r o d e
c o n v e r tid o s ; e e s te s , t a l c o m o n o c a s o d o s c o n v e r t i d o s d e J o ã o B a t i s t a , e r a m i n i c ia d o s p e lo r i t o d o b a t i s m o , a d m i n i s t r a d o o u p e lo
p r ó p r io J e s u s o u p o r s e u s d i s c í p u lo s . E m s e g u n d o l u g a r , a p e s a r d a s e it a d o s s e g u id o r e s d e J o ã o B a t i s t a t e r c o n t i n u a d o ( t o d o s o s
seus p r im e ir o s le i t o r e s c e r t a m e n t e s a b ia m d is s o ) , a v e r d a d e é q u e J o ã o n ã o e r a o M e s s ia s , m a s a n t e s , d e u c r é d i t o e g l ó r i a a J e s u s ,
c o m o o M e s s ia s . P o r is s o é q u e , n o s v s s . 26, 28-30. e n c o n t r a m o s f i r m e s d e c la r a ç õ e s n o s e n t id o d c q u e .Jo ã o B a t i s t a t e v e o g r a n d e
p r iv ilé g io d e a p r e s e n t a r o M e s s ia s a I s r a e l , t e n d o t r a n s f e r i d o p a r a e le v á r io s d e s e u s p r ó p r i o s d is c í p u lo s , f ic a n d o s a l i e n t a d o o
fa to d e q u e a g l ó r i a c a b ia in t e ir a m e n t e a C r i s t o e n ã o a J o ã o B a t i s t a . T u d o is s o d á c o n t i n u a ç ã o a o t e m a t ã o i n t e n s a m e n t e
e n fa tiz a d o e m J o ã o 1:6,15-18.27,30,32-34,36,45. E s s e p r o b le m a t e m r e c e b id o g r a n d e a t e n ç ã o p o r p a r t e d e m u it o s e s t u d io s o s
m o d e rn o s , o s q u a is s a b e m m u i t o b e m , m e d ia n t e o s r e f le x o s h i s t ó r i c o s , q u e a g l ó r i a e a a u t o r i d a d e d e J e s u s e x c e d e r a m
g r a n d e m e n te a g l ó r i a e a a u t o r i d a d e d e J o ã o B a t i s t a . C o n t u d o , q u a n d o f o i e s c r it o e s te e v a n g e lh o , a s e it a d o s s e g u id o r e s d e J o ã o
ainda persistia, e m u it o s c o n t i n u a v a m a s s e v e r a n d o q u e J o ã o f o r a o M e s s ia s .
O e s c r it o r Josefo d iz - n o s q u e J o ã o B a t i s t a c o n t a v a c o m n u m e r o s í s s im o s s e g u id o r e s , e e r a e x t r e m a m e n t e p o p u l a r e n t r e a s
m u lt id õ e s , a s q u a is e s p e r a v a m q u e e le , c o m o f i g u r a p o l í t i c a m i l i t a n t e , v ie s s e l i v r a r I s r a e l d o d o m í n i o r o m a n o . M a s J e s u s , a v e s s o
às q u e s tõ e s p o lí t i c a s , n u n c a o fe r e c e u q u a l q u e r e s p e r a n ç a r e a l d e s s a m o d a lid a d e a o p o v o i s r a e l i t a : p e lo c o n t r á r i o , o S e n h o r s e m p r e
e v ito u q u a is q u e r c o n e x õ e s e c o m p lic a ç õ e s d e s s a n a t u r e z a ; e e s s a f o i, s e m d ú v i d a a lg u m a , u m a d a s p r i n c i p a i s ra z õ e s p e la s q u a is o
p o v o f in a lm e n t e e x i g i u a m o r t e d e J e s u s . P o r o u t r o la d o , o p o v o i n t e i r o d e I s r a e l s e p e r t u r b o u q u a n d o H e r o d e s m a n d o u e x e c u t a r
J o ã o B a t i s t a , e e s s a e x e c u ç ã o f o i o r d e n a d a p o r q u e .J o ã o e r a u m a a m e a ç a p o lí t i c a à o r d e m e s t a b e le c id a d e c o is a s ( c o n f o r m e
ta m b é m J o s e f o n o s i n f o r m a ) . P o d e m o s c o m p r e e n d e r , p o r t a n t o , f u n d a m e n t a d o s n e s s a s c i r c u n s t â n c i a s , p o r q u a l r a z ã o e s te q u a r t o
e v a n g e lh o t a n t o s e a c a u t e la p o r s u b o r d i n a r J o ã o B a t i s t a a J e s u s , p r o c u r a n d o m o s t r a r q u e o p r ó p r i o J o ã o B a t i s t a p r o c la m a r a a
s u p re m a c ia e a m is s ã o m e s s iâ n ic a d e J e s u s . P is ta s e c ç ã o i n t e i r a , p o is , é u m t i p o d e p o lê m ic a c o n t r a o r e m a n e s c e n te d a s e it a d o s
s e g u id o re s d e J o ã o B a t i s t a , e m b o r a i n c o r p o r e in c id e n t e s h i s t ó r i c o s e a s s e v e r a ç ô e s f e i t a s p o r J o ã o B a t i s t a , q u e s e a p lic a m à
s itu a ç ã o e m fo c o .
22 Μ ετά τ α ν τ α ήλθεν ό ' Ιη σ ο ύ ς κα ί οί μ α θ η τ α ί α υ το ύ είς τ η ν Ί ο υ δ α ία ν γ η ν , και ε κ ε ί διε'τμιβεν μ ε τ '
α ύτώ ν κ α ί ε β ά π τ ιζ ε ν . 22 .'η :!.2c: 4.1-2
3:22: Depois disto foi Jesus com seus discípulos poro a terro do Judeia, onde se u p r ó p rio Joào aprovou esses acontecim entos todos. Jesus deve te r passado
demorou com eles e batizovo. algum as semanas ou meses nesse te rritó rio , provavelm ente v isita n d o ao
, . 4 . . . . . . , Lm ׳ r ■* ן d e rre d o r diversas localid ades, c o m o ta m b é m o tre cho de João 4 :3 5 parece
A q u i encontram os um m o r e n o de pregação e d e b a t u m u n a J u d e u i;1(]icar. A base deSsa ref<.rÊ ncia. lM H ge con side ra que isso s ig n ific a que
e fe tuad o p o r Jesus, e q u c fo i u m a e s p e c ic de c o n tin u a ç ã o d e o u ir a » Jcsusco n, i ״uou ag ind o nesse te r ritó r io talvez desde m a rço até no vem bro ou
indicações de um m in is té rio ju d a ic o a n te rio r, con form e somos · ״form ad os d c z c m b r 0 1 is lo ·., p ro v aveln.e ״te m etade de u m ano.
no trecho de Joào 2:13 - 3:2 1. Segundo 1a fo i m e ncionado na in tro d u ç ã o a . . Γ . , י. .
esta seção, os evangelhos sin ó p tic o s nào nos fornecem in d íc io algu m sobre >׳P * * · * « ״de João 4 :2 in fo rm a -n o s q u c o p r o p n o Jesus não ba tizava c
esse m inisté rio de Jesus, mas c o n fin a m tal m in is té rio à G a lilé ia . até os dias » « ?י versículo o u é um a e xp lica çã o ·g e ra l sobre ״b a tism o m in is tra d o
finais das poucas semanas antes dc sua m o rte . A expressão ....te rra da Po r J?,sus· a d m in is tra d o pelos seus discíp ulos, sem q u a lq u e r in fo rm a çã o
Judéia...· é bastante vaga e provavelm ente sc refere a a lgu m a região da específica sobre q u e m re alm en te ha .,a va . au. quem sabe. em alguns casos.
Judéia. a nordeste, p e rto das ro m e ira s de S am a ria . (V e r Joào 4:1-4). Essa °A Ρ» ״Ρ ״ο Jesus batizasse os can didato s. N ào ob stante, a cita d a passagem
localização parece c o n c o rd a r com o lo cal do m in is té rio de Joào B a tis ta , em d e ' xa e n te n d id o q u c o b a tis m o e m a g u a e ra u m o f ic io m in is te r ia l
Enom. perto de S alim . (V e r o v s .25). O a u to r deste evangelho tin h a p o r sub o rd in a d o , c que a ta re fa dc Jesus con sistia cm pregar e o p e ra r m ilagres,
propósito m o strar com o o m in is té rio dc Jesus se desenvolveu com o u m a J c s u s ־. s' u ״m is t é r io te r r e n o i n i c i a l , e v id e n te m e n te e m p re g o u
«pressã ״d is tin ta das ativida des de João B atista, com o co n q u is to u .1 m a io ria essencialm ente os m étodos u tiliz a d o s p o r J o io B atista,
dus discípulos de Joào, com o a g ló ria dcJoão B atista fo i som breada, e com o
24 ουττω γά ρ r jr β ε β λ η μ έ ν ο ς είς τ ή ν φ υ λ α κ ή ν ό 'Ιω ά ννη ς. 2-1 μ ! ·ι μ: 14.3: μι: ι.η . •:..17.1.1: λ .20
3:24: Pois João ainda não fo<o lonçado no cárcere.
Posto quc este evangelho coisa a lgu m a nos in fo rm a com respeito ao evangelho. N a tu ra lm e n te , ta l an otaçã o pode te r saído da pena do p ró p rio
a p ris io n a m e n to e à e x e c u ç à o dc J o à o B a tis ta (u m fa t o c u r io s o p o r si a u to r s a g ra d o , m a s s im p le s m e n te p r e fe r iu n ã o e n tr a r cm q u a lq u e r
mesmo), este v e rs íc u lo , m u i p r o v a v e lm e n te , é u m a p e q u e n a g lo s a . e xp lica ção sobre as d ific u ld a d e s qufe houve e n tre João B a tista e Herodes. po r
p rovavelm ente fe ita p o r a lg u m c o p is ta ou e d it o r s u b s e q ü e n te , o q u a l razòes só p o r ele conhecidas. N ào obstante, essa observação serve p ^ra
conhecia a tradiçào dos evangelhos sinóp ticos acerca do fim in fe liz de Joào in fo rm a r-n o s que esse m in is té rio na Judéia antecedeu ao m in is té rio na
Batista, e que acrescentou essa p a rtíc u la dc in fo rm a ç ã o a fim de re le m b ra r G a lilc ia . de scrito nos evangelhos sinóp ticos. (Q u a n to a notas que descrevem
aos leitores sobre o m a terial in fo rm a tiv o que nào fo i in c lu íd o neste q u a rto o m in is té rio de Joào B atista seu ap risio n a m e n to e m o rte , ver os trechos dc
316 JOÃO
M a l. 3 :1 ; 14:3 0 4:12 (seu a p rís io n a m e n to ): e M a t. 11:7*11 (sua grandeza com eçou depois que João B a tista fo i la nça do na m a sm orra; mas, neste
pessoal). Q u a n to às suas conexões com os essênios. e o c a rá te r desse g ru p o trccho. ficam os in fo rm a d o s que m u i provavelm ente as atividades d o Senhor
religioso, ver L u c . 1:80 e M a t. 3 :1 ; q u a n to à com u n id a d e de Q u m ra n . ver Jesus tiveram com eço seis meses antes dessa ocorrência, c. p o r conseguinte,
tam bém M a t. 3:1. Se contássemos exclusivam ente com a n a rra tiv a dos o m in is té rio de Jesus e de João B a tista chegaram a c o rre r paralelamente
evangelhos sinópticos, poderíam os pensar que o m in is té rio de Jesus só d u ra n te algu m tem po.
25 *Εγενετο ovv ζ η τ η σ ις ε κ τώ ν μ α θ η τώ ν Ίω ά ννο υ μ ε τ ά Ιουδαίον'* 7τερί καθαρισμόν.
' 25 י μ (τά !οπαίοι· ρ ■1 !*■ \ H Is I. U'··**· Λ II ' 1 ■ויאו ׳11י־ו:jn :::ι■4 ' I o i r t a i u . 1· ρ ‘ ■ · אΗ / ' / ״ ΠΙίΛ 1 ) 1 7 1 ן2 8 :1 1 -511.1 ,ו <►·׳1 י״י............ ·'·« ! י ·־ν
CK1 « 1 « llll ( ׳r [■■ווו |י!ז <ו ll!l.·, l.M ii I2:M I 1 ^ 4 1 1 »#2 Π II I f tW Ι « ·׳1Ι L* 1 IS 2 ! , ־1 | | . · · | ........κ<·| }· Ι " · · · ׳l l lt -i n u
l i a: /. ״I hvr ) ■|1 ׳v s u - l ״n 1 S o iiiiU m .ν'
T a n t o Ί ο υ δ α ί ο ι ׳q u a n t o ’ Ι ο υ δ α ί ω ν s ã o fo r m a s a n t ig a s , e o a p o io e x t e r n o e s tá b e m e q u i l i b r a d o . N o t o d o , p o r é m , é m a is
p r o v á v e l q u e o s in g u l a r ( q u e c í m p a r e m J o ã o ) f o i a lt e r a d o p a r a o c o s t u m e i r o p l u r a l , e n ã o v ic e - v c r s a .
3:25: Surgiu entào uma contenda entre os disápulos de Joào e um judeu accrca da p u n h a m em dú vid a o d ire ito que Jesus tin h a dc b a ti/.ar, se não mesmo 0
purificação. d ire ito de João B atista. Desejavam algu rfi esclarecim ento sobre a questão
·.,.s u s c ito u - s e u /n u c o n te n d a com re s p e ito à p u r i f i c a ç ã o . . . · . De in te ira dos batism os c p u rificaçõe s, q u a l a sig n ifica çã o dos mesmos, e quem
con form id ade com o vocá bulo grego o rig in a l, a idéia in d ic a u m a d isp u ta estava a u to riz a d o a re a liza r essas cerim ônias.
m e ticu lo sa . (V e r I T im . 6 :4 ). Essa con tend a s u rg iu entre os discíp ulos de A lg u n s lê m c o n je c tu r a d o q u e a d is p u ta n a r e a lid a d e c ra e n tre os
João B atista e algu m ·ju d e u *■ (s in g u la r, con form e d iz os mss A leph(3), seguidores de João B atista e os novos discípulos dc Jesus; essa conjectura se
A B W , o S i(p ), e a lg u n s o u tr o s ) , o u , p r o v a v e lm e n te , a lg u n s « ju d e u s * baseia na suposição dc que a palavra ju d e u , o rig in a lm e n te era . 11a realidade,
(co nform e dizem o u tro s antigos mss. com o P(66 ), A leph( I ) , T h e ta , Fam 1, Jesus, e que. p o r não parecer fazer sentido n o con texto, po steriorm ente teria
Fam 13. a m a io ria das versões latina s, o S i(c). e as versões cópticas Sa c Bo, sido a lte ra d a pa ra ·■judeu*. T o d a v ia , n e nhum m a n u scrito d iz Jesus e assim
alem de assim te r sido c ita d o 0 trecho nos escritos dc O rigenes). A m a io ria não tem os c o n firm a ç ã o algum a dessa co n je ctu ra . Seja com o fo r. o que é
dos editores prefere o s in g u la r. A lg u m ju d e u ou judeus sc a p ro x im a ra m de p e rfeita m ente evidente e que a d isp u ta gira va cm to rn o das purificações c os
Joào c d c seus d is c íp u lo s , a lte r c a n d o s o b re os b a tis m o s c d iv e rs a s seus respectivos rito s, sobre o que Jesus discursou m a is ta rd e . (V e r Mat.
m odalidades de pu rifica çã o , com o a de vasos, copos c vasos de cobre (ver 1-23: לcom as notas existentes em M a t. 15:1-20, sobre essa questão).
M a rc. 6:4 ). D isputa vam sobre a sig n ifica çã o dc tais rito s , e, evidentem ente
26 και ήλθον 7τρος τον Ίω ά ννην καί, είπ α ν α ντω , 'Ρ α β β ί, ος η ΐ ' μ ε τ ά σον 7τέραν το ν Ίορδάνου, ω συ
μ εμ α ρ τύ ρ η κ α ς, ίδε ούτος β α π τίζει και π ά ντες έρχονται προς αυτόν. 2« 65. . , f l a ir r i f í i J ״:w.·, «1-2
3:26: Εforam ter com João e disserem-lhe: Rafai, aquele que estava contigo além do daqueles cujas vistas sc interessavam pelas possibilidades dc um a revolta
Jordão, do qual tens dodo testemunho, eis que está batizando, e todos vão ter p o lític a . O le ito r deveria co n s u lta r as notas de in tro d u ç ã o do vs. 2 2 , que
com ele. discute esse p roblem a do prosseguim ento d o m in is té rio d c Joào Batista, 0
que, p a ra ccrtos ind ivíd u o s, parecia estar sendo e fe tuad o c m oposiçào ao
N ã o p o d e m o s d e te r m in a r , p o r essas p a la v ra s , q u a l s e ria a queixa
m in is té rio p ú b lic o dc Jesus.
exatam ente; porém , parccc que ou esse «judeu* ou «jud eus· q u e ria m ser
batizados p o r Jesus e in te rro g a ra m os discípulos de Joào, q u a n to à o p in ià o Essa q u e ixa , da p a rte daqueles que viera m fa la r com Joào B atista, incluiu
d e le s: ou ta lv e z d is p u ta s s e m c o m os d is c íp u lo s de J o à o a c e rc a da a observação de que Jesus estava ab sor\׳endo a a n te rio r p o p u la rid a d e de
p r o p rie d a d e do b a tis m o a d m in is tr a d o p o r Jesus, o seu s e n tid o e a sua Joào, hem com o m u itos de seus discíp ulos. A queixa parece ser que Jesus
a u torida de. O texto parece in d ic a r de fin id a m e n te que a lgu ns dos discípulos estava a g in do sem a devida lis u ra , ten do to m a d o p a ra si os louvores que por
de João fica ra m p e rtu rb a d o s ante o fa to dc que Jesus agora tam bém se d ire ito pe rten cia m a João, e agora fu rta v a ־H1e a sua p o p u la rid a d e e os seus
pusera a b a tiz a r, c com o que estava fu rta n d o Joào de seus discípulos. O ra, seguidores. Tais pessoas evidentem ente nào com preenderam o ofteio de
Jesus operava m u itos m ilagres, c, p o r essa razão, o povo passou a ser a tra íd o a r a u to de q u e J o à o B a tis ta fo r a in v e s tid o , e é ó b v io q u e , a té aquele
p o r ele. ao invés de João B a tis ta . Houve a q u i u m ciúme denominacional, m o m e n to , a in d a n à o tin h a m a te n d id o às re iv in d ic a ç õ e s de m issão
entre os discípulos dc Joào c dc Jesus, f i re alm en te de e s tra n h a r que ta n to m essiânica que Jesus fazia.
João B a tista com o Jesus, segundo todas as aparências in d ic a m , tivessem A im p lic a ç ã o do te xto é que esse ju d e u o u ju d e u s , que disp u ta va m com os
c o n tin u a d o a encabeçar m in is té rio s separados, im p lic a ç ã o essa que os discípulos de Joào B a tista , estavam e x a lta n d o a pessoa d c Jesus, ou, pelo
evangelhos sinópticos nào revelam , pois dão a im pressão dc que o m in is té rio menos, d a n d o patente p re ferência a Jesus, sobre João; c en tão isso indignou
p ú b lic o de ־Jesus só com eçou após o ap rísiona m en to dc João. Podemos os discípulos de Joào B atista o ba stante p a ra que viessem fa la r com ele sobre
perceber, facilm e nte, com o fo i criad a a confusào. p o r causa da co n tin u a çã o 0 p roblem a. A inveja desses discíp ulos é re tra ta d a desde o p rin c ip io , pelo
do m in is té rio dc Joào B atista, agora lado a lado com o m in is té rio dc Jesus. fa to de nem ao menos terem fe ito m enção d o nom e dc Jesus, referindo-se a
N atu ra lm e n te sabemos que alguns, e, de fa to , m u itos, davam preferencia a ele m eram ente com o ·aquele».
Joào B atista com o líd e r, em d e trim e n to dc Jesus, especialm ente no caso
27 άπεκρίθη Ιω ά ν ν η ς καί είπ εν, Ο ν δνναται άνθρω πος λαμβάνειν ούδε εν εάν μ η η δεδομενον αύτώ
εκ TOV o v p a v o v . 27 Ο(/...ούρανοΰ )η 1D.I1.1 Oot4.7; He 5.♦ τη Α<ψ£αι «׳ι ]׳add αφ (αντου Θ f / J J J alc ( ί ) 8)׳Ρ | «κ του ot׳p .] add
3:27: Respondeu João: 0 homem nõo pode receber coisa alguma, se nõo lhe for doda do céu. (pratm fjtj) a r o r fe v Θ
Ê com o se João B atista tivesse respondido com o segue: ■>Precisamos 0 exercício d o li v re -a rb itrio p o r p a rte d o hom em , p o rq u a n to essa p e rd u ra c é
contentar-nos com o que Deus nos dá·׳. M a s. ao m esm o tem po, e x ib iu ele igua lm en te ensinada nas E scritu ra s. Porém , com o é que o de term in ism o
certa confiança na providen cia c predestinação de Deus. Isso con corda com d iv in o e 0 liv re -a rb itrio do hom em agem entre si, e coexistem ju n ta m e n te ,
a o p in iào dc m u itos filósofos (e até mesmo cientistas), dc que os p rin c ip a is sem que um destrua o o u tro , é o que nào podem os asseverar definidam ente,
acontecim entos da vida de um hom em (e da p ró p ria h is tó ria u n ive rsa l) estào c o m q u a lq u e r g ra u d c c e rte z a . ( Q u a n to a u m a d is c u s s ã o a c c rc a da
todos adredem ente determ inados, excetuando que, na tc rm in o lo g ja b íb lica , predestinação, ver as notas existentes em R om . 9 :1 5 ,1 6 . Q u a n to aolivre-
trata-se dc u m determinismo divino, e não, m eram ente, dc de te rm in ism o , arbítrio, ver I T im . 2:4). A m ba s as condições existem la d o a lado . am bas sâo
que podc scr e q u ip a ra d o ao fa ta lis m o . A m á xim a a q u i exposta po r João verdadeiras, am bas sào necessárias para a e stru tu ra lógica d o universo. As
B atista serve dc consolo a todos nós. p o rq u a n to assegura-nos que Deus notas acim a m encionadas de lin e ia m as ten tativas dc reconciliação entre os
co n tin u a cm seu tro no, co n tin u a interessado pelas atividades e pe lo destino dois conceitos.
dos homens, e que tu d o está calc u la d o p a ra o bem -estar deles, visando o O te r m o ·....homem...·, n e ste v e r s íc u lo , te m s id o v a rie g a d a m e n te
triu n fo fin a l do bem sobre o m a l. E m dias de males agravados, precisam os in te rp re ta d o : Parece referir-se 1. a Jesus; 2. a Joào B a tis ta ; 3. a Jesus c a
dessa certeza. O apóstolo P aulo e s tip u la o mesmo p rin c íp io clara m en te, em J o à o B a tis ta ; 4. ser u m a declaração geral, n a fo r m a de ro g ra g e ra l ou
I C or. 4:7. m á xim a . Esta ú ltim a p o ssib ilid a d e é a m ais provável de todas, e nessa
Ê interessante observarmos que essa providên cia c o n tro la os decretos direção é que se in c lin a a in te rp re ta çã o da m a io ria sobre este versículo.
d ivino s, mas tam bém atinge as vidas diárias dos hom ens. N ada disso destrói
28 αύτοί ύ μ εΐς μοι* μ α ρ τν ρ ειτε οτι είπον [o rt | Ο νκ είμ ί εγώ ό Χ ρ ισ τό ς, άλλ' ότι ’Α π εσ τα λ μ έν ο ς είμ ι
εμπροσθεν εκείνον.
• '* ! uoi Λ l i I) Κ 2
I . Ν - , μι · H
Λ !·Η
’ ׳11 '1 ׳ο υ Λ ···1 0 8 3 IIHÔ'··* / " 33 700 C y r il , » ייμ ο ι / 1 âfl-S 1 'ί··Λ Λ · ’ > y r " ·*■ ·*׳:!» . » ι · g c * > v f u •1γ " 2 אη 100(1 n a s 1214
η ·ι 2 ! , .·!וו k it ! זזווו Ι ? :« Ι 1241 1242 15*11 1114* l t ! / t > ' Ix rt , ן- ·*.«■ «.·> .! r* .·.., ttr/í · 217 214# 1:144 « 12'■ /»·«*' ■·** ■<* *»■«» »·■«»' ׳׳י « *י·*■׳ It*■ "
V(t s y r r,*: ‘* l'l «■!· >·> *־!ן min 1'יוי>׳.’ Cyprmii Ι Ά ιη ρ Ι μ ι ι λ Ch 1ysiwt<11n
2 Η OOk ■.. Χ ριστόν Jn 1.21) Ά :τ« α τα λμ 4 » Ό ί...ί <׳ίίι0״ΐ ׳Mal 3.1; Μι II. 10 Ml. 1.2
A c o n f ir m a ç ã o e x t e r n a c m a p o io μοι é e x t r e m a m e n t e i m p r e s s io n a n t e ; s u a o m is s ã o d c ρ Τδ 2 8 * א al p o d c t e r s id o a c id e n t a l,
ta lv e z d e r iv a d a d a s u c c s s ã o d e s íla b a s q u e c o m e ç a m p e la m e s m a le tr a .
3:28: Vós mesmos me sois testemunhas de que eu disse: Nõo sou eu 0 Cristo, mos sim plesm ente lem b rou -lhes esses fatos, po is não eram um a novidade,
sou enviado odionte dele. C on tu d o , os seres hum anos precisam ap re n d e r novam ente liçóes passadas.
Tem os a q u i a repetição das declarações dc João 1:23-27,33,34, onde o Por isso é que o a u to r sagrado in tro d u z a q u i, em term os de fin id o s, a sua
le ito r deveria co n su lta r as notas. (V e r tam bcm João 1:8,9). João B atista polêm ica c o n tra a seita dos seguidores de João B atista, a q u a l, pe lo tempo
JOÃO 317
em que foi registrado este evangelho, persistia a in d a e servia de em baraço p ro b le m a , em sua in te ire za , ver as notas in tro d u tó ria s a esta secçào, no vs.
para a c o m u n id a d e c r is tã p r im it iv a , a q u a l, c o m to d a a c o n fia n ç a , 22. Q u a n to a n o ta s s o b re a s ig n ific a ç ã o d o te r m o C r is to , v e r as n o ta s
proclamava a sup erioridade de Jesus sobre Joào B atista, p o rq u a n to João fo i existentes em M a t. 1:16).
tào-som ente o seu p r e c u rs o r. ( Q u a n to a o u tr a d is c u s s ã o s o b re esse
· '0 ,,.'II 1 mlmx. c major, /: mi.-n:r: Bnv Nw BF* ÍNEB"*! !Jer1*<§ !'׳״ n mínnr. n tniijix־, n major TT n miijiir. 11 minor, 1:11 ·,׳mr: TI{ \VK ׳J !>' n minur. !1 mlnor, u majnr:
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D iv e r s a s v a ria ç õ e s e s tã o e n v o lv id a s a q u i . O t e r m o κ α ί c o m i t i d o p e la a u t o r i d a d e e s m a g a d o r a , c p o d c s c r r e je i t a d o d e saíd a.
P o r o u t r o la d o , a o m is s ã o d c το ντο , e m v á r io s t e s t e m u n h o s , c s u f i c i e n t e m e n t e e x p la n a d a c o m o a lg o q u e s c o r i g i n o u d c u m
c c r t o p le o n a s m o d e s n e c e s s á rio . O p r i n c i p a l p r o b l e m a — a p r e s e n ç a o u a u s ê n c ia d c επάνω πάντω ν ε σ τιν c m e n o s f á c i l d c ser
r e s o lv id o . B o a s ra z õ e s p o d e m s c r a v e n ta d a s p a r a e x p lic a r p o r q u e e s c r ib a s a p a g a r a m essas p a la v r a s ( u m a r e d u n d â n c ia a p ó s a p a rte
in ic ia l d o vs. 3 1 ) o u p a r a e x p lic a r s u a a d iç ã o m e c â n ic a a p ó s a s e g u n d a in s t â n c ia d c ερχόμενος p o r p a rte de um e s c rib a
d e s a te n to . E m fa c c d o e q u i l í b r i o d a e v id ê n c ia e x t e r n a c d a s p r o b a b i l id a d e s d e tr a n s c r iç ã o , a c o m is s ã o d e c i d i u r e t e r as p a la v ra s ,
m a s e n t r e c o lc h e te s .
3:31: Aquele que vem de cima é sobre todos; aquele que vem da terra é da terra, e com preender a dcciaração e m foco tam bém cm sentido ge ral, pois aqui
fala da terra. Aquele que vem do céu 0 sobre todos. Jesus, o * L o g o s * e n c a rn a d o , e o M e s tre c e le s te , em c o m p a ra ç ã o com
q u a lq u e r in d iv íd u o (in c lu in d o os rabinos, qüe re je ita ra m a seu C risto ), que
Temos a q u i o re to m o ao tem a d o -Logos» tra nscen den tal, encarnado, a
nào passa de algu m m estre terren o, lim ita d o às fraquezas d o conhecim ento
fim de tr a n s m itir - n o s a m e n te d e D e u s . ( Q u a n to à s ig n ific a ç ã o dessa
p rim e ira a firm a tiv a do versículo, v e r as exposições em Joào 1:14,17,34 c h u m a n o , in ca p a cita d o a fa la r p o r sua p ró p ria a u to rid a d e , sem co n ta r com
q u a lq u e r sanção especial d o céu. Se. p o rve n tu ra , as mensagens de tais
3:3,13. Se houver q u a lq u e r referência p a rtic u la r a q u a lq u e r coisa escrita
in d ivíd u o s forem grandes, isso sc deve à p ró p ria mensagem e àquele (Deus)
antes, provavelm ente c um a repetição dos co m e n tá rio s feitos com relação a
que lhas entregou, c não p o r causa de a lgu m a a u to rid a d e independente ou
Joào 3:1 3. O le ito r tam bém deveria c o n s u lta r os versículos referidos, onde
c on hecim e nto d iv in o que tais ind ivíd u o s possuam. E m con traste com isso. 0
há explicação do s en tido dessas coisas).
c on hecim e nto e x ib id o p o r C ris to era ta n to d iv in o com o independentem ente
N o o rig in a l grego, segundo e re fle tid o nesta traduçào, a frase יda terra« é a u to rita tiv o . 0 trcch o dc João 8 :1 3.14 declara-nos que em bora Cristo
repetida p o r três vezes. Λ referência d iz respeito, p a rtic u la rm e n te , a Joào testificasse sobre si mesmo, co n tu d o , esse testem unho era ve ra /, porquanto
B a tis ta , q u e n à o era um personagem c e le s tia l c ,p r e e x is te n te , mas C ris tu é o tip o de pessoa que com todü a razão pode te s tific a ra si mesmo.
tão-som ente de orig em terren a: p o r con seguin te, não p o d e ria com para r-se N e n h u m m e ro h o m e m , p e rte n c e n te a e sta t e r r a , pode fazer tào a lta
em a u to r id a d e c o m o M e s s ia s , e m b o ra tiv e s s e s id o in v e s tid o de u m a
re ivin d ica çã o sobre si mesmo.
in cum bên cia especial, com o m ensageiro celeste. P rovavelm ente devemos
:{*2 ô εώ ρ α κεν κα ί ήκονσ εν το ντο μ α ρ τ υ ρ ε ί', και τη ν μ α ρ τ ν ρ ία ν α ντο ΰ ο ν δ ε ίς λ α μ β ά ν ε ι.
32 Jn 3.11 Λ . .μ α ρ τ ν ο ί ϊ .111 H.26
3:32: Aquilo que ele tem visto e ouvido, isso testifica; 0 ninguém aceita 0 seu m as é in d u b it á v c l q u e . p e lo m e n o s a q u i, as p a la v ra s d e ve m ser assim
testemunho. aplicadas, posto que a idéia do vs. 31 tem a q u i prosseguim ento, a saber, o
hom em descido d o céu. que é capa/, de fa la r a u to rita tiv a m e n te sobre as
Este versículo é um a re petição v irtu a l de Joào 3:11 (com a mesma idéia
coisas celestiais. E m face do fa to de que o vs. 13 está v in c u la d o ao vs. 11.
p a rcialm e nte exposta c m João 1:18). onde as notas expositivas devem ser
d e fin in d o -o , p o rta n to , parece in d ic a r que esse décim o p rim e iro versículo
c o n s u lta d a s . V e r ta m b é m J o à o 3 :1 2 , q u e e x p a n d e essa id é ia . A lguns
tam bém encerra a idéia d o con hecim e nto p rccn ca rn a d o dc Jesus, c que.
consideram ser duvidoso que o trcch o de João 3:11 se re fira a q u a lq u e r
subseqüentem ente, ele fo i capaz de m in is tra r aos hom ens.
conhecim ento de Jesus q u a n d o a in d a em seu estado a n te rio r à encarnação:
35 6 π α τ ή ρ α γ α π ά r ò ν v ió v , κ ai π ά ν τ α 6 4 Ò o > K € v è v r f j χ ζ t p l α ύ τ ο ν .
3.» ó...vU>y Jn Λ.21); 10.17· 1Λ.ΐ* r n 1׳ra ...a i* ro 1 ' Μ! II.., ל. I.n !1:1.3 !11. :'.".:.ויי
3:35: 0 Poi ama 00 Filho, e todas os coisas entregou nos suas mãos. com D eus. o que im p lic a , segundo a exposição desenvolve a li, a idéia dc
co m unhã o en tre o V e rb o c Deus. O evangelho de M a teus encerra as mesmas
Essa d e c la ra ç ã o re p re s e n ta u m a id é ia c a r a c te r ís tic a de ste q u a r to reivindicações cm p ro l dc C ris to , em M a t. 1 1:2 לe 28:18. e a li o le ito r podc
evangelho, e p o d e s c r lid a ta m b é m em Jo ã o 5 :2 0 : 1 0 :1 7 ; 1 5 :9 .1 0 ; e n c o n tr a r u m a e x p o s iç ã o m a is c o m p le ta s o b re essa id é ia . T u d o isso
17:23,24,26. A idéia dc entrega dc um a to ta l a u to rid a d e nas mãos d o F ilh o m ostra-nos p o r qual m o tivo o C ris to de D eus teria de crescer, ao passo que
de Deus. tam bcm é u m tem a com um a esle evangelho, e pode ser vista em Joào B atista, todos os profetas c todos os homens, devem necessariamente
Joào5: 22, 26. 217: 2, 4, 11, 21 ;14:31 ;12:49 ;6 :3 7 : ל. N a tu ra lm e n te , essa idéia decrescer, qu ando c o n fro n ta d o s com Jesus, p o rq u a n to é nele que todos os
fica subentendida no p ró p rio p rim e iro versículo deste evangelho, na frase rem idos en contram sua p o te n cia lid a d e de um elevadíssimo destino. (V e r a
״...cvm Deus. . . ·־, isto e. o V e rb o estava ·com D eus״, ou seja. ·face a face» exposição do vs. 30 deste m esm o c a p itu lo , que aborda essa mesma questão).
u e p r o v o c o u t r e m e n d a a g it a ç ã o , e , p o r c a u s a d is s o , J e s u s d e c id i u d e i x a r a J u d é ia e p a r t i r p a r a a G a l i l é i a . D a i p o r d ia n te , a
S ! a lilé ia s e t o m o u o c e n t r o d e s u a s a t i v i d a d e s , e m b o r a e le t iv e s s e r e t o r n a d o p o r d iv e r s a s v e z e s a J e r u s a lé m , e u m a b o a p o r ç ã o do
r e s t a n t e d e s t e q u a r t o e v a n g e lh o a b o r d a o s a c o n t e c im e n t o s d e s e u m i n i s t é r i o e m J e r u s a lé m e c i r c u n v i z i n h a n ç a s . È n a t u r a l que
is s o a p r e s e n t a u m q u a d r o c o m p l e t a m e n t e d i f e r e n t e d a q u e le q u e n o s é e x p o s t o n o s e v a n g e lh o s s i n ó p t i c o s , q u e n ã o re g is tr a m
a u a lq u e r m i n i s t é r i o d e J e s u s e m J e r u s a lé m s e n ã o q u a n d o J e s u s s u b i u p a r a a t e n d e r à ú l t i m a f e s t a d a p a s c o a d a q u a l p a r t ic ip o u , e
a u r a n t e a q u a l f o i c r u c if ic a d o . E a s s im v e m o s , u m a v e z m a is , q u e o s d iv e r s o s e v a n g e lh o s j o s s i n ó p t i c o s , e m c o n t r a s t e c o m o de
J o ã o ) e n c a r a m o m i n i s t é r i o d e J e s u s d e v á r io s â n g u lo s . O s e v a n g e lh o s d e M a t e u s , M a r c o s e L u c a s s ã o c h a m a d o s d e e v a n g e lh o s
s i n ó p t i c o s p o r q u e v ê e m juntos, o u c o n c o r d a m e s s e n c ia lm e n t e , e m s u a a p r e s e n t a ç ã o d o c a r á t e r g e r a l d o m i n i s t é r i o d o S e n h o r
J e s u s , a o p a s s o q u e e s t e q u a r t o e v a n g e lh o e x ib e a p e n a s c e r c a d e d e z p o r c e n t o d o m e s m o m a t e r i a l d o s e v a n g e lh o s s in ó p tic o s ,
e n q u a n t o q u e n o v e n t a p o r c e n t o d i f e r e d o d e le s , s e n d o , p r i n c i p a l m e n t e , d e s c r iç õ e s d o m i n i s t é r i o d e J e s u s e m J e r u s a lé m e na
J u d é ia . ( Q u a n t o a n o t a s s o b r e a s f o n t e s i n f o r m a t i v a s d o s e v a n g e lh o s , v e r o a r t i g o d e i n t r o d u ç ã o a e s t e c o m e n t á r i o , i n t i t u l a d o 0
Problema Sinóptico, b e m c o m o a i n t r o d u ç ã o a o e v a n g e lh o d e M a r c o s . Q u a n t o à s f o n t e s i n f o r m a t i v a s e m p r e g a d a s p e lo a u t o r do
e v a n g e lh o d e J o ã o , v e r a i n t r o d u ç ã o a e s t e e v a n g e lh o , s o b e s s e t i t u l o ) . A f o n t e i n f o r m a t i v a m a is b á s ic a d o e v a n g e lh o d e M a rc o s ,
e , p o r c o n s e g u in t e , d o s d e m a is e v a n g e lh o s s in ó p t i c o s , n o q u e d i z r e s p e i t o a o s e u e s b o ç o h i s t ó r i c o e a o s e u c o n te ú d o , fo i a
c o m u n id a d e c r i s t ã e m R o m a . J á a f o n t e b á s ic a i n f o r m a t i v a d o e v a n g e lh o d e J o ã o f o i a c o m u n i d a d e c r i s t ã d e É fe s o ; o u , pe lo
m e n o s , n e n h u m a t e o r i a m a is c o r r e t a d o q u e e s s a f o i a t é o m o m e n t o a p r e s e n t a d a .
È f a t o d i g n o d e o b s e r v a ç ã o q u e a s p a la v r a s Samaria e « s a m a r it a n o » n ã o o c o r r a m n o s e v a n g e lh o s s i n ó p t i c o s , e x c e tu a n d o no
t r e c h o d a h i s t ó r i a d o b o m s a m a r i t a n o , e n a p a s s a g e m d e L u c . 9 : 5 1 - 5 6 e n ó d é c im o c a p i t u l o d o m e s m o l i v r o , o n d e s e v ê q u e J e su s
f o i r e je i t a d o p e lo s s a m a r i t a n o s , c o m o o f o i t a m b é m p e la n a ç ã o d e I s r a e l , d e f o r m a g e r a l, a lé m d a ú n ic a r e f e r ê n c ia a o s s a m a r ita n o s
u e h á n o e v a n g e lh o d e M a t e u s ( 1 0 : 5 ) . J o ã o c o n f i r m a t e r h a v id o u m m i n i s t é r i o d e J e s u s e m S a m a r i a , e é m u i t o p r o v á v e l que
J e s u s t iv e s s e a d m i n i s t r a d o a l i p o r m a is d e u m a v e z , e q u e a s n a r r a t i v a s d e L u c a s e d e J o ã o d e s c r e v a m v i s i t a s d if e r e n t e s . É fo ra
d e d ú v id a , m e d ia n t e t a i s p a s s a g e n s , q u e L u c a s e J o ã o t e n c i o n a v a m e n f a t i z a r a universalidade d o e v a n g e lh o e s e u a lc a n c e , e q u e 0
e v a n g e lh o t e m p o r e s c o p o p r o p a g a r - s e a t o d a s a s p a r t e s d o m u n d o , n ã o b e n d o d e f i c a r r e s t r i t o m e r a m e n t e a I s r a e l . P o r t a n t o . 0
c r i s t i a n i s m o é u m a fé d e c a r á t e r u n iv e r s a l , e n à o p r o v i n c i a l , c o m o e r a o c a s o d o j u d a í s m o , s e g u n d o e r a f o r ç a d o a s e r , d e v id o ao
se u p r ó p r io e x c lu s iv is m o .
P o r c o n s e g u in t e , e s t a s e c ç ã o . q u e d i z r e s p e it o a o c o n t a c t o d a m u l h e r s a m a r i t a n a c o m J e s u s , a lé m d o s e n s in a m e n t o s e s p e c ia is
q u e e m e r g e m d a s p a r t i c u l a r i d a d e s d o p r ó p r i o t e x t o , t e m p o r i n t u i t o d e m o n s t r a r a u n iv e r s a l i d a d e d o c r i s t i a n i s m o , e c o m o J e su s,
u m a v e z m a is , r e v e lo u o s e u c a r á t e r m e s s iâ n ic o p o r m e io s e s p e c ia is , a lé m d e o fe r e c e r a r a z ã o p e la q u a l J e s u s d e ix o u a J u d é ia e
p a r t i u p a r a a G a l i l é i a , a s a b e r , d e v id o à p e r s e g u iç ã o e à o p o s iç ã o m o v id a s p e lo s lid e r e s f a n á t i c o s d e J e r u s a lé m , q u e a l i p u n h a m
e m p e r ig o o s e u b e m - e s t a r f í s ic o . A c e i t a - s e q u e e s s a n a r r a t i v a , j u n t a m e n t e c o m o u t r o s m a t e r i a i s d o s p r im e i r o s c a p í t u l o s d e ste
e v a n g e lh o d e J o ã o , q u e n ã o s e e n c o n t r a m n o s e v a n g e lh o s s i n ó p t i c o s , s e d e r i v o u d a t r a d i ç ã o e c le s iá s t ic a d a c o m u n id a d e c r is t ã de
Ê fe s o . ( V e r a i n t r o d u ç ã o a e s te e v a n g e lh o , s o b o t i t u l o Fontes Informativas).
4 1-2 ϊ!κοι<σαν...αΙη<Α.1η :1.22. 2·1 .4 . ־ο Κύριος ρ ββA B W f i j 28 700 p m / q δ 8y* 83 ς ; R ] ο Ιησονς Κ Π Θ ( χ a l lac 8)׳° · ρ boPm fa
E ntre Ίησους c κύριος a comissão p re fe riu a p rim e ira . Sc Kvpios estivesse presente no o rig in a l, é im provável que u m cscriba ·
a tivesse su b stitu íd o p o r Ί η σ ο ν τ, a q u a l ocorre duas vezes nas cláusulas seguintes. Por o u tro la d o , em acordo com o uso crescente
de κύριος para «Jesus», c p a ra a liv ia r o e stilo desajeitado, a lg u n s e scribas e videntem ente su stitu íra m o p rim e iro Ίη σ ο υ *
Tem -se conjecturado que o rig in a lm e n te o verbo eyvio não contava com u m su je ito expressado, e q u c subseqüentemente,
alguns copistas inseriram ‘Ιη σ ο ύ ς , e outros, κύριος.
4:1: Quando, pois, 0 Senhor soube que 01 fariseus tinham ouvido diier que ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos do que João
2 κ α ίτο ί ye Ι η σ ο ύ ς α ν το ς ο ύκ £ β ά π τιζ ζ ν α λ λ ' ο ί μ α θ η τ α ί α ν το ν
4:2: :ainda que Jesus mesmo não batnava, mas os seus discípulos).
$ ά φ ήκ€ν τ ή ν 'IovÒ aíav κ α ί ά π ή λ θ ίν π ά λ ιν €1 ς τή ν Γ α λιλα ία ν . 3 « ״λ««1׳ om ΑΒ* 2 8 γοο al
Α omissão dc π ά λ ιν d e A Β * Γ Λ Π a i, se não fo i a cid e nta l, pode te r sido ocasionada p e lo desejo de aclarar o sentido
tencionado pe lo evangelista— p o is (A ) Jesus não chegou realm ente à G a lilé ia senão dias mais tarde (vs. 4 3 ), após u m a pausa cm
Samaria; e (B) u m le ito r p o r dem ais m in u cio so poderia pensar que π ά λ ιν significava qu e jesu s retornara pela segunda vez à
G a lilé ia . após te r deixado a Ju d e ia. Γ Ιά / W é co n firm a d a em ק4*· 76 אB *C I ) L M \V Θ 0 0 3 0 8 3 0141 / ' / ,a33 56õ i t “ ■·>·<··'־'*·*·־
v g s y rc ־״pal copea bo a rm e th al.
* * ★
Vss. 1-3
4:3: deixou a Judéia, e foi outra v o i para a Galiléia. b a tism o de Jesus, e esta nota e d ito ria l, do segundo versículo deste capitulo
™κ-.« ( ■ q u a tro d o evangelho de João. lim ita ta l m in is té rio a u m a fo rm a de m inistério
(Q u a n to a u m a nota especial 1^ « * η del egado, que Jesus realizava P ״r in te rm é d io dos seus discíp ulos. Ê bc 1״
3:6. Q u a n to a notas sobre a ( t e m a j se.tas religiosas e n tà o existentes c m .)vc] ^ dc scu m jn is té rio sc 1im itassc aos s‘eus prim ciros
Is ra e l v e r as s e g u in te s n o ta s * ™ se s de ativid a d e , c pode te r sido adotada com o um a form a dc
.sacerdotes.,JLucas 1í 5 A 9 ; «levrtas.. L u c . 1 0 :3 1 .3 2 .-esc ״ba s.. M a rc . 3 22. ‘׳o n tin 1 1 a ç >1 ״d o m in is té r io £ J o à o B aC iata. G ra d u a lm e n te , p o ré m , é
-saduceus», M a t. 22. . «smé ’· ׳ a · * ‘ ־ ' ־: - ‘ ’ provável que ta l m in is té rio ten ha cessado com pletam ente ; isso depreende-sc
·essênios. Luc. l: 8 0 e M a t. 3:1. d a c ir c u n s ta n c ia q u c . se tiv e s s e p r o s s e g u id o c o m o p a rte d e v u lto d 0
deixou a Judéia e p a rtiu p a ra a G a lilé ia ver as notas dc .m ro d u ç à o a esta m 1 n is té rjo dcJcNUS. c c r U m e n te os e v a n g e lh o s s in ó p tic o s te r-n o s -ia m
Q u a n to aos propósito s in fo rm a d o algo a respeito. e o p ró p rio evangelho de J o io en cerra ria mais
pouco m a ״acim a . Q u a n to a u m a n o ta * * * * * * * * * 1 0 “ »*יao as referências quc a li se e n co n tra m a respeito (Joào
M a t. 4.25. Q u a n to a um a n o ta especializada sobre a G a lilé ia . ver Luc. 26. 3 ; 2 5 c 4 ; χ 2) Q b a t is m 0 d is tin tiv o dc Jesus, n50 era o b a tism o de água. e.
Q u a n to a notas sobre d c J o io . ver 3 . 6 - 1 ^ J r t o 1.33. sj ״b a tism o d 0 E s p [ri(0 . ( Q u a n t 0 a c o m p |elas a n o ,açòCs sob?e essa
fo L ״ ״ot » י- ־ ״. ״ ״Ma,. 3:11. ־. > ,״״,» ־m»ioreS £ « . ״,־, v ־r ,0*0 ,:33,.
seguintes).
O utras razões fo r a m dadas p u ra e x p lic a r p o r q u e Jesus não balizava
Os evangelhos sinópticos nào fazem a u a lq u e r re ferê ncia ao m in is té rio de pessoalm ente, e são as seguintes:
JOÀO 321
1. Porque a obra do ensino c ra m u ito m a is im p o rta n te . regeneração ou da salvação, não é m u ito provável que pudesse ser assunto
2. P o rq u e e le te r ia dc b a tiz a r c m seu p r ó p r io n o m e , o q u e ta lv e z se tã o secundário, con form e se depreende de declarações bíb lica s ilesse jaez.
pensasse não scr m u ito a p ro p ria d o . No que d iz respeito à d u ração d o te m p o que Jesus passou na Judéia, antes
3. P orq ue esse b a tis m o e m á g u a só f a r ia o b s c u re c e r o seu p r o p ó s ito de te r c o m e ç a d o o seu a tiv o m in is t é r io g a lile u , p o d e m o s o b s e rv a r as
superior de b a tiz a r no E s p írito Santo. seguintes palavras de B ro w n ( in In c .): *O p e río d o d u ra n te o q u a l nosso
4. P o rq u e se Jesus b a tiz a s s e a a lg u n s , c n ã o a o u tr o s , sem d ú v id a S enhor c o n tin u o u na Judeia, desde o tem po de sua p rim e ira páscoa, parece
surgiriam m otivos dc in ve ja c p a rtid a ris m o , alguns re iv in d ic a n d o para si te r sido, pelo menos. dc o ito meses— pois, c o n fo rm e verem os pelo vs. 35,
mesmo direitos superiores, p o r haverem sido batizados p o r Jesus cm pessoa. falta vam en tão 'q u a tro meses pa ra a ce ifa ', 0 que. segundo usualm ente era
Esta ú ltim a idéia, n a tu ra lm e n te , deve te r s id o tom ada dc e m p réstim o da co m puta do, te ria lu g a r nos dias fin a is d o mês de de zem bro; mas com o isso
declaração p a ulina dc que ele m esm o não costum ava b a tiz a r os convertidos. parece s itu a r a ceifa p a ra d e n tro dc m u ito breve, talvez nosso Senhor nâo
(Ver I C or. 1:14-17). Essa passagem ensina, igua lm en te, a su p e rio rid a d e do tenha p a rtid o senão já no fim dc janeiro».
m inistério dc ensino, c que P aulo, po r scr o p rin c ip a l in d iv íd u o en volvido A lg u n s tem sugerido que Jesus p a rtiu da Judeia po rq u e , m ais ou menos
nesse m inisté rio, evitava b a tiz a r aos convertidos. A questão in te ira , com o é p o r essa época, João B a tista fo ra ap risio n a d o ; e isso servia de indica ção
c la ro , la n ç a a lg u m a lu z s o b re o p r o b le m a d a c h a m a d a re g e n e ra ç ã o sobre a sua posição p re cá ria em Jerusalém , alem de ser um a dem onstração
batismal. Sc o b a tism o fizesse, realm ente, p a rte in te g ra l ou con dição da dc que o u tro s te rritó rio s eram m a is d ig n o s de seu m in is té rio .
4 «δ«( Sè a vrò i δ ί€ ρ χ (σ β α ι ׳S tà rr ]s Σ α μ α ρ ^ ία ς. i Μ · ΐιι,β : U 17.11
4:4: I ero lhe noccssório passar por Semuria. in d u b ita v e lm e n te provocavam a in d ig n a ç ã o ta n to dos ju d e u s com o dos
ge ntios. p o rq u a n to , p o r essa a ltu ra , os sam aritanos se tin h a m tornad o
0 im p e ra tivo d iv in o está c o n tid o nas p a la vras e r a lh e necessário, f. que o ra dicais c violentos. Por essa ra 7.áo, m u ito s povos gentílicos, e nâo somente
ministério dc Jesus te ria dc in c lu ir um aspecto mais universal. os jude us, p rocura vam evitá-los, ten do desenvolvido fortes preconceitos
c o n tra eles.
C onsidere o im p e ra tiv o divino.
1. O E s p irito gu ia . O m in is té rio de Jesus e xig iu que ele visitasse S am a ria. P e la s ra zõ e s a c im a a d u z id a s , p o r d iv e rs a s vezes nos e v a n g e lh o s , os
sam aritan os sào usados com o exem plos de qu ão verdadeiram ente a re lig ião
2. A vontade d iv in a segue u m p la n o d iv in o , ra c io n a l e benéfico.
revelada pode tra n s fo rm a r 0 coração d c u m pecador, fazendo dele um a nova
3. Nào existe a q u ilo que se cha m a »sorte״, e o «caos ״é apenas te m p o rá rio . c ria tu ra . Pois se tal m o d ifica çã o p o d ia oco rrer com os sam aritanos, então
4. A vontade d iv in a ig n o ro u as condições caóticas e im orais c riad as pelos nenhum ju d e u ou g e n tio p o d e ria desacred itar do que o E s p irito S anto pode
homens. O ó d io re lig io so nào fez. Jesus desviar os seus passos. fazer no coração e na vida dc u m ho m em . P or exe m plo, pode-se e xa m inar a
5. Desse m o do ficou dem onstrada a u n ive rsalida de da mensagem de n a rra tiv a d o bom s a m a rita n o , o ve rd a d e iro p ró x im o , que e xe m plificou o
Jesus. a m o r que se deve te r pelos nossos sem elhantes. (V e r o décim o c a p itu lo do
6 . Todos os homens têm u m destino especial e d is tin to , alicerçado sobre o evangelho dc Lucas). O trcch o dc L u c. 17:1 1 tam bém re gistra o fa to de que
caráter in d iv id u a l, A po. 2:17. fo i um leproso sa m aritan o, e não u m ju d e u , que vo lto u pa ra agradecer a
7. O liv ro de A tos m o stra que os p rim e iro s m ission ários cristã o s de ram Jesus C r is to p o r cau sa d c sua c u ra m ir a c u lo s a . E s te p r ó p r io c a p ítu lo
prosseguimento á missào m essiânica. P o rta n to , tam bém operava neles o fornece-nos u m o u tro exe m plo de sa m a rita n o s re alm en te arrependidos e
imperativo divino. c o m o a m e n sa g e m a n u n c ia d a p o r Jesus e ra a p ta p a ra a t in g ir os seus
c o ra ç õ e s . O o ita v o c a p ítu lo d o liv r o de A to s re g is tr a , ig u a lm e n te , a
Os judeus, extrem am ente sensíveis com o eram . evita vam atravessar conversão dc elem entos sam aritan os, po r m e io do m in is té rio da igre ja cristà
a província de S am aria. p re fe rin d o passar pela Peréia: mas m u ito s galileus, p rim itiv a ; c tom am os a posição de que 0 te rre n o para isso fo ra preparado
sendo eles de raça m ista, nào sc prestavam a tais inconveniências. Nào pe lo m in is té rio a n te rio r dc Jesus naquelas regiões.
obstante, os sentim entos se esquentavam , c os assaltos, o assassínio e a í! interessante observarm os que fo i d c S am aria que procedeu Sim ão
violên cia e ra m c o m u n s na S a m a ria . p o r q u a n to b a n d o s de la d rõ e s se M a g o , um dos p rim e iro s a tra z e r c o rru p ç ã o ao c ristia n ism o , m ediante a
aproveitavam dos jude us que su b ia m a Jerusalém para um a festa religiosa mescla com noções pagãs. P orém , tam bém fo i d a li que saiu Justin o M á rtir,
ou o u tra q u a lq u e r . O tr c c h o d c L u c . 9 :5 1 -5 6 ilu s tr a q u a n ta f a lt a dc o fe ro / apologista da fé cristã .
hospitalidade era c o n ferida aos peregrinos religiosos com o esses: e. nesse
A p ó s as deportações, a S am a ria passou a scr o rd in a ria m e n te considerada
caso. ao p ró p rio Jesus c aos seus discípulos. Essa passagem tam bém sc
com o u m a região estrang eira, e os ju d e u s da Judéia referiam -se aos seus
reveste de interesse pe lo fa to dc fris a r novam ente a mensagem dc redenção
ha bitantes pelo nom e dc cutcanos. Sob a in flu ê n c ia de ce rto sacerdote de
universal, anunciada pelo c ris tia n is m o , posto que Jesus re sistiu aos seus
Isra el, en via do pelo rei da A ssíria , tornaram -se os sam aritan os adoradores
discípulos, que desejaram fazer c a ir fogo d o céu c o n tra os sam aritanos. já
de Jeová (ve r II Heis 17:41): c entào , q u a n d o da volta de Judá e B enjam im
que tào odiosas ações seriam m ais perversas e dignas de asco do que as ações
dc seu ca tive iro , p ro c u ra ra m ser aceitos com o c o rre lig io n á rio s dos judeus*,
daqueles que haviam re je itado Jesus.
para p a rtic ip a re m , ju n ta m e n te com estes, da re construção d o tem plo c,
As razões pa ra esses sentim entos em ergem da discussão abaixo, accrca de dessa fo rm a , obterem igua is privilé g io s, com o adoradores em seus átrios.
Samaria e dos sam aritanos: M as essa re ivin dicação lhes fo i negada: e os sam aritanos. em revide, guiados
p o r Manasses (A .C 650), sacerdote que fo ra exp ulso de Jerusalém por
Samaria eos sam aritanos— A q u i re unim o s as notas sobre S am a ria e os
N ccm ias, p o r haver-se casado ilega lm ente com a filh a de S am b alatc, o
seus h a b ita n te s , p a rte das q u a is a p a re c e m em o u tr a s p o rç õ e s de ste
h o ro n ita (v c r Ncc. 13:28), o b tiv e ra m perm issão, d o re i persa, D a rio N oto. dc
comentário, posto scr esta a passagem c e n tra l d o N .T ., acerca do m in is té rio
e rig ir u m te m p lo no m onte G e riz im .
dc Jesus cm S am aria:
Devem os n o ta r que o h is to ria d o r Josefo s itu a toda essa h is tó ria em data
Província de S am aria. O c h a m ado re in o d o N orte, com punha-se dc dez.
m u ito p o ste rio r (ve r A n tiq . X I . 7), no tem po dc D a rio N o to c dc A lexand re o
tribos (após a divisão d o R eino de Isra el) e passou a scr co n h e cid o com o
G ra n d e . U m a vez in ic ia d a essa nova ad oraçã o, isso colocou os sam aritanos.
Samaria. A área incorporava a área c e n tra l da P alestina. Em 63 A .C ., essa
de saída, com o u m a seita riv a l c cism á tica , c a h is tó ria p o s te rio r desse povo
regiàocaiu sob 0 d o m ín io dos rom anos c Pom pcu a in c lu iu na p ro v ín cia da
apresenta as características usuais dc tais antagonism os. Os sam aritanos
S íria. Herodes o G ra n d e , e, s u b s e q ü e n te m e n te . A r q u e la u , seu f ilh o ,
negavam toda e q u a lq u e r h o sp ita lid a d e aos pe regrinos ju d e u s , a ca m in h o de
governaram essa re g iã o . N o a n o 6 D . C . , fo i p o s ta sob u m p r o c u r a d o r
Jerusalém , ou en tão arm avam -lhes cilada s e os m a ltra ta v a m no curso de
romano, sendo essa sua con dição q u a n d o Jesus m in is tro u na re gião. B om
suas jo rn a d a s . Os sam aritanos tam bcm p ra tic a ra m diversos atos com a
número de localidades antigas têm sido id e n tific a d o pelos arqueólogos, tal
fin a lid a d e de provocarem os judeus de Jerusalém , tais com o espalharem ossos
como 0 m u ro e r ig id o em v o lta d a p r in c ip a l c id a d e d a re g iã o (S e b a s te ,
dc m o rtos no p a vim e n to sagrado do te m p lo e de o u tro s lugares sagrados,
moderna Sebastiyeh). Herodes tam bém co n s tru iu um grande te m p lo a li, em
q u e os ju d e u s re p u ta v a m a to s u lt r a ja n t e s e s a c ríle g o s . E ssas d iv e rs a s
honra ao im perador A ugu sto, o q u a l já fo i escavado. U m espaçoso estádio
circu n stâ n cia s é que provocaram o ó d io que surgiu e n tre os ju d e u s e os
também tem sido desenterrado a li.
sam aritanos. c que todos conhecem tà o bem ho je em d ia , p o r causa das
A cidade de S am aria (m odernam ente cham ada S ebastiyeh), chega pela n a rra tiva s do N .T .
primeira vez. ao nosso con hecim e nto ao ser e d ifica d a p o r O n ri, pa ra ser a
E m 63 A .C .. P om pcu separou S am a ria e a anexou à nova pro vín cia da
capital do re in o n o rtis ta de Isra el (v e r 1 Reis 16:23.24) e c o n tin u o u o c u p a n d o
S íria. S ubseqüentem ente, a c id a d c sc to rn o u lu g a r fa v o rito dc governantes
essa posição até te r sido c a p tu ra d a po r Salm ancser, cm 721 A .C . A pós a
con to H erodes 0 G ra n d e , que a re b a tizo u com 0 nome de Sebastc (q u e cm
dcportaçào das dez tr ib o s , E s a ra d o m (v e r E s d . 4 :2 .1 0 ) , s e g u n d o e ra
grego sig n ifica A u g u sto , ou g ra n d e ), cm ho nra ao im p e ra d o r A ugu sto. Os
co stu m e iro e n tre os m o n a rc a s o r ie n ta is , tro u x e u m a ra ç a m is ta da
sam aritan os tam bém sofrera m debaixo da opressão dos rom anos c. cm 66
Babilônia, de C utá, de H am a te e de S efarvaim (ver II Reis 17:24), a fim de
D .C ., a cidade de Sebastc fo i ince n d ia d a ate os alicerces.
ocupar aquela regiào, que fo ra deixada quase in te ira m e n te despovoada. E
assim, os s a m a rita n o s d e s c e n d ia m dessa g e n te , e m b o ra , c o m g ra n d e As divergências religiosas e n tre os ju d e u s de Jerusalém c os sam aritanos
probabilidade, houvesse pesada m is tu ra com o sangue jud a ico . Essas con sistia m , essencialm ente, d o lu g a r a p ro p ria d o para a adoração (ver outras
circunstâncias têm dado orig em a duas interpretações diversas q u a n to à n o ta s s o b re is s o . n o vs. 2 0 d e ste m e s m o c a p ítu lo ) , o fa to de q u e os
raça daquele povo. A m a io ria dos estudiosos a credita que os sam aritanos sam aritanos aceitavam apenas 0 P entateuco com o seu cânon das E scrituras,
eram uma raça m ista, gentios e ju d e u s ; mas há o u tro s que consideram -nos c esperavam que M oisés retornasse a este m u n d o com o um a espécie dc
de pura descendência g e n tílic a , c que, p o steriorm en te, ace ita ra m ccrtas Messias (c, dessa m a neira , em balava m u m d ife re n te conceito sobre as
características religiosas dos ju d e u s , tais com o a c ircun cisão, a adoração a promessas m essiânicas). O te m p lo dos sam aritanos, no m onte G e riz im . era
Jeová e as esperanças messiânicas. Seja com o fo r, o fa to é que e ra m um a o f u lc r o p r in c ip a l d o a n ta g o n is m o re lig io s o , m as a m is tu r a r a c ia l dos
raça mestiça, dotada de u m a c u ltu ra e de um a re lig iã o h íb rid a s . Suas ações sam aritan os era grande m en te depreciada pelos jude us de Jerusalém .
conseqüências, caso fossem desobedecidas. E a h is tó ria das re lig iões serve dc prova suficien te a esse respeito.
A lg u n s m a n u s c rito s lA Ie p h * D iM a .b .c .e .j) c o p jfa y M o m ite m o c o m e n tá rio c o m e n tá rio s 8ào típ ic o s d o e s c rito r d este e v a n g e lh o . A o m is s ã o , M n io fe ita p o r
cxpla n a tó rio . A lg u n s e ru d ito « tê m p en sado (v e r B la s s -D e b ru n n e r-F u n k , p a r. n c a s o , p o d o r e f l e t i r a o p in iã o d e a lg u n s e s c r ib a s q u e a d e c la r a ç ã o n ã o é
193.51 que as p a la v ra s o rig in a lm e n te fo ra m u m a #•09■ na m a rg e m que , a fin a l, lite ra lm e n te e x a ta , e. p o r ta n to , deve ser e lim in a d a .
entrou n o p ró p rio te x to d e d iv e rs o s m a n u s c rito s . E ó b v io , to d a v ia , q ue ta is
* * +
4:9: Dissa-he airtõo a mulher samarita■■: Como, ··■ d o ta judeu, ma podas da bobor
Q u a n to à c ita ç ã o a c im a , v e r a o b ra de R .H . C h a rle s , e d it o r , T h e
0 mim, qve 10 · mulher lamaritana? (Porque 0 ■ judeus ■M sa coraenkam com os
A p o c ry p h a a n d P seudepigrapha o f the O ld Testam ent in E n g lis h , O x fo rd :
samarTtanos ].
C la re n d o n Press. 1913, I. 511. N ào som ente esse a u to r sentia asco. mas nem
Q u a n to às e x p lic a ç õ e s q u e d e m o n s tra m os p r e c o n c e ito s r a c ia is e ao menos h o n ro u aos sam aritanos, aplica ndo -lhes a p a la vra «nação» ou
religiosos, re fletidos neste versículo, ver as notas existentes nos vss. 4 e 8 · A «povo».
mulher reconheceu que Jesus era ju d e u , sem d ú v id a p o r causa da p ro n ú n c ia
O p e d id o de Jesus, sendo ele um ju d e u , deve te r sido considerado pela
das p a la v ra s e p o r cau sa de sua s veste s, as q u a is , s e g u n d o a lg u n s tê m
m u lh e r com o u m a condescendência da p a rte dele. T a lve z ela tenha chegado
sugerido, talvez sc parecessem com as vestes doe ra binos. Pelo menos Jesus
m esm o a observá-lo cuidadosam ente, p a ra ver se ele toca ria em seu balde,
deveria e s ta r u s a n d o as fila c t é r ia s e as b o rd a s c m sua s r o u p a s , q u c
o u , se d c a lg u m a o u tr a m a n e ir a q u a lq u e r , se c o n ta m in a r ia (d e
certamente tê-lo-iam id e n tific a d o com o u m ju d e u . (V e r M a t. 23:5 c as notas
co n fo rm id a d e com as noções ju d a ic a s ), m e diante u m con tacto consciente ou
ali existentes). E dershcim d iz quc as fim b ria s das vestes dos sam aritanos
inconsciente com ela. A situação provavelm ente a d iv e rtiu , p o rq u a n to ela
eram azuis, ao passo quc os ju d e u s usavam -nas de c o r branca. N o que tange
sentia nâo esta r a b a ixo dos altivo s e rid ic u la m e n te orgulhosos judeus. Pelo
às diferenciações lingü ísticas, E llic o tt (m lo c .) salien ta o fa to de que os
c o n trá rio , in da gou p o r q u a l ra zã o ele lhe pe dia de beber, provavelm ente
samaritanos dizia m s ibole th (ta l com o os e fra im ita s ), ao invés de ·s h ib o le th ·
com u m a p o n ta dc h u m o r am argo , interessada com o deveria estar p o r ver
(ver Juí. 12:5,6), e que o p e d id o : ·D ê -m e de be ber-, contém essa mesma
com o ele se ju s tific a ria p o r ta l ação.
dificuldade de p ronún cia.
Uma citação alicerçada no liv ro dc E clesiástico (liv ro a p ó c rifo do A .T .) Os ju d e u s chegavam ao e x tre m o de desencorajar a te n ta tiv a de fazer
in d ica -n o s a p r o fu n d id a d e d o ó d io q u c os ju d e u s v o ta v a m c o n tr a os prosélitos d e n tre os sam aritanos e alguns pensavam que não p a rtic ip a ra m
samaritanos: da ressurreição dos m o rtos. (P irk e , ra b in o E lie ze r, 38). Lem brem o-nos de
Por duas nações m in h a a lm a sente abom inação. quc u m a das am argas acusações o u descom posturas assacadas c o n tra Jesus
Sim. e p o r um a terceira, que não é p o v o ; fo i que ele cra «sam aritano*. N a tu ra lm e n te sabiam que isso não expressava
Os habitantes de S e ir e da F ills tia . a verdade, mas fala vam em escárnio co n tra ele. (V e r o tre ch o de João 8:48).
E aquela nação to la que h a b ita em S iq u é m .
(E clesiástico 50:25,26).
r i o ’ (E c le s iá s tic o 2 4 :3 0 ). F ilo , e m u m a p a s s a g e m q u e se a p r o x im a da tra n s m itin d o -n o s realm ente a sua presença e a sua re alidad e, transform a os
declaração d o C ris to jo a n in o , escreve: Ό hom em que é a p to p a ra c o rre r hom ens à im ag em de C ris to . Nessa tra n s fo rm a ç ã o , a tin g im o s um a nova
ra p id a m e n te em suas tarefas, não pára p a ra to m a r fôlego, mas pressiona espécie de v id a , pa rcia lm e n te agora, mas m ais plenam ente após a morte; e
iara avante, até o elevadíssim o e d iv in o Logos. que é a fo n te da S abedoria, a assim , g radua lm en te, sempre crescendo c a u m e n ta n d o no estado eterno,
f im de que possa tir a r água das correntezas c m flu x o , e, ao invés da m o rte , te rá c o n tin u a ç ã o esse d e s e n v o lv im e n to , a té q u e os re m id o s venham a
en contra a vida com o seu p rê m io ‘ . (S obre a Fuga. X V I II.9 7 ) * . (W U b c rt F. p a rtic ip a r plenam ente da p ró p ria vida c essência de D eus. conform e elas se
H o w a rd , in lo c.). acham na pessoa de Jesus C ris to . Isso é c h a m a d o de vida eterna, e era
· A vida eterna dessedenta perm an ente m en te os anelos hum anos, e está ju sta m e n te isso que C ris to p ro m e tia à m u lh e r sa m a rita n a . O destino do
d e n tro d o hom em , inseparável dele, sem pre a s u b ir à to n a , enérgica e hom em é de p a rtic ip a r dessa m a n e ira da vida de Deus. A alm a humana
renovadamente». (B ru c e , in lo c ., re fe rin d o ao vs. 14). Esses term os são reconhece in s tin tiv a m e n te que esse é o seu elevado destino, e. por isso
m ísticos c dizem respeito às operações d o E s p írito S anto no ín tim o , o q u a l, mesmo, sem pre anela, até que o alcança. (Q u a n to a m ais notas sobre a
gradualm ente, revelando-nos C ris to c (d e aco rdo com a d o u trin a c ris tã ), «água viva», ver a exposição re la tiv a ao vs. 14 deste m esm o capítulo).
Π d ifíc il d e c id ir se ή yvinj c u m a adição n a tu ra l, in tro d u z id a p o r copistas a fim de aclarar o su je ito de λ έ γ ε ι (ta l com o h ( í νη
fo i adicionada em ) * א, ou sc a ausência das palavras, em dois testem unhos alexandrinos P (75) B , aliados a dois testemunhos
nas versões sir (S ) cop (ach ( 2 ) ) , re s u lta d a p o d a d e p a la v ra s d e snecessárias ao te x to . A f i m d c r e f le t ir o e q u ilí b r io das
possibilidades, as palavras fo ra m retidas no te x to , mas postas entre colchetes.
4:11: Disse-lhe a mulher: Senhor, ta nõo tens com que tirá -la , e 0 poço i fundo; exclusivam ente a q u i, cm todo ο N .T .).
donde, pois, tens essa água vivo?
«Ela pressentiu a presença daquele que ensinava com a u torida de, e suas
O u tro exe m plo do tip o de d iálo go que este q u a rto evangelho encerra, p r im e ir a s p a la v r a s : C o m o s e n d o tu j u d e u . . . p a s s a m a u m respeitoso
c o n fo rm e f o i e x p lic a d o n o c o m e ç o d o c o m e n tá r io s o b re o vs. 10. U m a senhor. N ão obstante, co n tin u a va ela sem com pree nde r com o ele poderia
declaração p ro fu n d a m e n te m ística c e s p iritu a l é re tru c a d a p o r um a resposta d a r - lh e d a á g u a v iv a . O n d e p o d e r ia e le o b tê - la ? ( ·־E l l i c o t t , in lo c .). 0
que perde in te ira m e n te a d ire ção; assim é que. neste passo, a m u lh e r sc pronom e dc tra ta m e n to usado pela m u lh e r, ·־senhor», naturalm ente nào
preocupa com 0 fa to de que Jesus, ob viam ente, não possuía c o rd a e balde serve p a ra in d ic a r que ela reconhecera a d ivin d a d e de C risto , conforme
para tir a r água do poço, sem faze r q u a lq u e r id é ia sobre o tip o de água a que algum as vezes esse te rm o dá a entender. (Q u a n to a u m a nota sobre esse
ele fizera alusão, mas com o sc tivesse q u e rid o re fe rir-s c exclusivam ente à pronom e de tra ta m e n to , ver as notas sobre M a t. 8:2). A lg u n s têm sugerido
água do poço de Jacó. que a fa lta de com preensão, da p a rte da m u lh e r, se devia, pelo menos
O o b je to o rd in a ria m e n te usado p a ra e x tra ir água dc u m poço era o balde p a rcia lm e n te , ao fa to dc que as m e táforas usadas pelos profetas, tal como
fe ito de peles de an im a is, com três varetas cruzadas na boca, para m a ntê-lo essa sobre a água viva. d ific ilm e n te seriam conhecidas p o r ela. porquanto os
aberto, que era b a ixa do ao fu n d o d o poço m e diante a a ju d a de u m a corda, sam aritanos re je itavam os liv ro s dos profetas do V .T . com o Escrituras
fe ita de pê lo de c a b ra s , o u d e o u tr o m a te r ia l s im iia r . ( N ã o d e v e m o s Sagradas.
c o n fu n d ir esse balde com o «cântaro», do vs. 28. Essa pa la v ra se e n c o n tra
12 μ ή σ ν μ ε ίζ ω ν ε ΐ τ ο ν ττατρος η μ ώ ν Ι α κ ώ β , ος εδ ω κ εν η μ ΐν το φ ρ έα ρ κα ί α υ τό ς · εξ α ύ το ν επιεν
κ α ι οι νιοι α ύ το ν κα ί τ α θ ρ έ μ μ α τ α α ύ το ν ; 12 μ ή .,.Ία χ ώ β Jn 8.S3
4:12: És tu , porventura, maior do que 0 nosso pai Jocó, que nos deu 0 poço, do qual na cio nal. Sem d ú v id a ufanavam -se nele. com o u m a espécie de santuário
também ele mesmo bebeu, e os seus fifcos, e 0 seu gado? re lig ioso. N o e n ta n to , agora a li estava Jesus, qu eren do d a r a entender que
cra capaz de p ro d u z ir um a água su p e rio r, a lg o que nem 0 p ró p rio patriarca
O p r ó p r io Ja c ó , q u a n d o v in h a t i r a r á g u a d o p o ç o , p a ra 0 seu g a d o ,
Jacó fo ra capaz dc faze r. Se Jesus pudesse fa ze r ta l coisa, sem dúvida teria
e m b o ra tive sse s id o q u e m c a v o u o p o ç o , t in h a d c e m p re g a r os m e io s
dc ser m a io r do que Jacó. Isso pareceu sim plesm ente in críve l para a mulher
a p ropriado s para e x tra ir a água. T a lvez a m u lh e r s a m aritan a continuasse
sa m a rita n a , e assim ela pe rsistiu em suas diversas observações.
respondendo a Jesus com certa dose de h u m o r, e alguns chegam a s u g e rir
que sua resposta fo i p ic a n te . Pelo menos pensava que estava apresentando A in d a g a ç ã o d a s a m a r ita n a p a re c e te r im p lic a d o q u e Jesus estava
um bom a rgum e nto, ao pensar sobre a grandeza de Jacó; e, n o e n ta n to , nem re iv in d ic a n d o p o d e r, com o se fo ra a lg u m p ro fe ta , a lgu m a autoridade
ele po dia re a liz a r 0 fe ito que Jesus parecia esta r s ug erind o ser capaz dc m ística, que Jacó nào possuíra. Isso fe riu o o rg u lh o n a cio nalista da mulher,
c u m p rir. No o rig in a l grego, o pronom e tu é e n fático. E com o se a m u lh e r p o rq u a n to os sam aritanos diziam -se descendentes dc Jacó p o r interm édio dc
tivesse d ito : ·Podes tu fazer isso, q u a n d o nem m esm o Jacó pík*e fazê-lo?» H fra im e José. Ε o e s c rito r ju d e u , Josefo, d iz-n os exatam ente isso (A ntiq.
Por sem elhante m odo, inclusa na resposta, aparece a im p lic a ç ã o que 0 poço V I I I . 14.3; X I . 8 . 6 ).
à b e ira d o q u a l estavam , h a via s a tis fe ito às necessidades da sede d o grande M e y c r (in lo c .) apresenta u m a interessante observação, reconhecendo que
p a tria rc a d o passado; e quem era Jesus, que p o d ia oferecer a ela a lg o m e lh o r a m u lh e r en carara o enigm a que lhe apresentava Jesus com um a pergunta
do que isso? na p o n ta da lín g u a , a in d a q u e fa ls a , e m b o ra o tive sse fe ito ■■mui
O s s a m a rita n o s a s s e v e ra v a m q u e J a c ó e ra p r o g e n ito r d e le s , p o r astuciosam ente, com a fa c ilid a d e fe m in in a de ju n t a r palavras». Quase
in te rm é d io de E fra im e dc José; c aquele poço sc encontrava d e n tro das q u a lq u e r pessoa entende o que ela q u e ria dizer, e até parece que Mcyer
terras que Jacó dera a seu filh o José. O poço. estando d e n tro d o te r ritó r io acertou u m p o n to em cheio.
dos sam aritanos. m u i provavelm ente era p a ra eles u m s ím b olo de o rg u lh o
1;* ά π εκ ρ ίθ η Ί η σ ο ν ς κα ί ε ιπ ε ν α ύ τ ή , Π ά ς ο π ίν ω ν εκ τ ο ν νό α το ς το ύ τ ο ν δ ιφ ή σ ε ι π ά λ ι ν
4:13: Replicoe-lhe Jesus: Todo ο que beber desta água tomará a te r seda;
11 õ ç δ ’ a i' π ίη ε κ τ ο ν νό α το ς ο ν ε γ ώ δώ σ ω α ύ τώ , ού μ ή δ ιφ ή σ ε ι εις τό ν α ιώ να , ά λ λ α 70 νδω ρ ο δώσω
α ύ τώ γ ε ί'ή σ ε τ α ι εν α ύ τώ π η γ ή ν δ α το ς ά λ λ ο μ εν ο ν εις ζω ήν αιώ νιον.
14 ϋτ...α!ώι·α .111 β·35 τό... αΐώηορ 1η 7.3£
4:14: mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a m u ito sábia q u a n to às coisas terrenas, d o ta d a de respostas prontas e de
água que eu Rie der se fará nde uma fonte de água que jorre para a vida eterna. fa cilid a d e de expressão. T o d a v ia , q u a n d o sc tra tava de coisas dc natureza
4:13,14 e s p iritu a l, não encontrava sig n ifica çã o a lg u m a cm frases com o água viva,
que é a ú n ica capaz dc satisfazer à sede da alm a .
A s e g u n d a a fir m a ç ã o e x p a n d e a p r im e ir a ( d o vs. 1 0 ), e isso e s tá de
con fo rm id a d e com a natureza dos diálogos joa n in o s , segundo pudem os A m u lh e r s a m a rita n a , pois. cm sua in c re d u lid a d e , tornou-se um bom tipo
e xp lica r na p rim e ira p a rte do c o m e n tá rio referente ao vs. 1 0 . de todos aqueles que se d e ixa m envolver pelas coisas terrenas, mas cujos
A água física possui o de feito fu n d a m e n ta l de tu d o q u a n to é te rre n o , sem sentidos e s p iritu a is p o r isso m esm o fica m em botados. A exem plo dos peixes
im p o rta r se tra ta de u m prazer, d c um a possessão, dc um a esperança, de '
u m a o b r a , de u m a p r o fis s ã o o u de u m a r e a liz a ç ã o . O p a r t ic ip a n t e , o .
re alizado r, 0 possuidor, e n fim , to rn a m a ■der sede». Pois a satisfação to ta l casta de pessoas e s p iritu a lm e n te insensíveis não possui qualquer visito
ja m a is será conseguida p o r qu em estiver vivendo neste p la n o terren o. A e s p iritu a l, nào podendo en tend er as m e táforas usadas pelos profetas; e
alm a reconhece in s tin tiv a m e n te que está destinada a h a b ita r n u m nível a in d a que o p r ó p rio Jesus pudesse en sin á-la s. com o succdcu à mulher
s u p e rio r e apesar das realizações e dos prazeres dcstc m u n d o poderem ser sam a rita n a . isso em nada as a ju d a ria .
reais e pa rcialm e nte satisfa tório s, som ente na pessoa de Deus é que há E m con traste com isso, no liv ro a p ó c rifo d o V .T ., in titu la d o Sabedoria,
verdadeira satisfação pa ra a alm a h u m a n a . A lé m disso, p o r sem elhante podem os ler: *Aqueles que b e bera m dc m im a S abedoria to rn a rã o a te r sede»
m odo, neste p la n o terreno, os hom ens se interessam m u i intensam ente p o r (2 4:21 ). C om preendem os bem o que isso qu e r dizer, pois a alma sempre
aquelas coisas que visam o c o rp o ; e, nesse interesse terren o, chegam a busca m aiores conhecim entos, e ja m a is fic a realm ente satisfeita. Mas é cm
esquecer-se de suas p ró p ria s alm as. A lg u n s chegam ao e x tre m o de negarem C ris to , que o e sp írito h u m ano tem m itig a d o a sua ·sede», quando a alma
a existência mesma de suas alnias. T a is pessoas não sc elevam m ais a lto que fin a lm e n te , atinge o alvo da g lo rific a ç ã o com p le ta , o que subentende a
essa m u lh e r sam aritan a, apesar de ser m u lh e r bem e xp erim e ntad a 11a vida, busca p o r algo que é ilu sivo , e que na re alidad e, ja m a is é inteiram ente
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possuído. eterna». (L a n g e , in lo c .).
A quilo quc no liv ro a p ó c rifo de S abedoria é d e n o m in a d o ·sed e·, nos N a tu ra lm e n te , Jesus— nào p re te n d ia e n s in a r— que o desejo e s p iritu a l e o
lábios de C risto aparece com o ·fo n te que salta p a ra a vida e te rn a ·, palavras anelo de realização e c u m p rim e n to te rm in a m q u a n d o da conversão, da
essax q u c s u b e n te n d e m u m a b u n d a n te s u p r im e n to p a ra to d a s as sa n tificação e da vida ete rna . O c o m e n tá rio fe ito p o r D ru siu s, conform e é
necesiidadcs hum anas. S em elhante c ra o caso d o poço de Jacó, que era cita d o p o r V in c e n t (in lo c .), ilu s tra bem esse p o n to : *A q u e le quc bebe da
suficiente para s u p rir água pa ra todos os seus fa m ilia re s , e até m esm o para água da sabedoria, tem sede e nào tem sede. T e m sede p o rq u e deseja cada
todos ce seus rebanhos, o quc m o stra que esse poço p ro d u z ia água em vez m a is sofregam ente o que bebe. E não tem sede. p o rq u e fica tão satisfeito
abundância. D a mesma m a neira , a água e s p iritu a l salta em a b u n d â n cia , e. que ja m a is deseja beber de o u tra coisa».
finalmente, tra n s fo rm a a v id a e s p iritu a l m o rta l (a a tu a l experiência da N ã o p o d e m o s im a g in a r q u c o e s ta d o e te r n o c o n s is ta de u m a a p a tia
salvação) em vida im o rta l ou vida eterna. Essa água não repousa en quanto p ro lo n g a d a , ete rna , onde to d o desejo sc faça ausente; pe lo c o n trá rio , tais
nào tiver saltado para a ete rnida de. £ bem possível que essa água tenha sido anclos serão in te ira m e n te e sp iritu a liza d o s; c é ju s ta m e n te nesse sentido que
concebida com o um oceano. Todos os rios e fontes de água eventualm ente quem bebe da água que Jesus dá ja m a is tem sede novam ente, p o rq u a n to não
fluem para 0 oceano, e esse é o seu destino a p ro p ria d o e inevitá vel. D a en co n tra coisa a lgu m a su p e rio r a essa água, q u c lhe cham e a atenção. A
mesma form a, essa fon te de água que salta, e que sim b o liz a as operações do in q u iriç ã o p o r Deus, a sua verdade e a sua p le n itu d e , é u m a in q u iriç ã o
E spirito Santo, só estacará ao chegar à g ló ria . As operações d o E s p írito dc eterna, esse é o verdade iro sen tido da existência h u m a n a , e esse é o destino
Deus só term inam na ete rnida de. · A fonte salta p a ra a v id a e te rn a ... A d o hom em . (Q u a n to a o u tra s notas sobre a questão da ·ág ua da vida» ou da
água. uma vez bebida, tra nsform a-se em u m m a n a n cia l, e o m a n a n cia l sc ·á g u a viva», ver as explicações referentes ao vs. 1 0 deste m esm o c a p itu lo ).
transforma em um a fo n te que f lu i incessantem ente p a ra o occano da vida
4:20: Nossos pais adoraram neste monte, e vós dhers que em Jerusalém é 0 lugar q u a n d o , em fa c e d o s s a m a rita n o s te re m s id o p r e te r id o s n o d ir e ito de
onde se d«vc adorar. cooperarem na re construção d o te m p lo de Jerusalém , subseqüentemente
e d if ic a r a m u m te m p lo r iv a l n o m o n te G e r iz im , so b a o rie n ta ç ã o de
E fo ra de dú vid a que ela estava p ro fu n d a m e n te interessada na o p in iã o dc
S am balate. A lg u n s a cre d ita m q u c o P entateuco s a m a rita n o tem 0 texto
Jesus sobre esse p ro b le m a , posto ser o tem a que provocava o mais am argo
o rig in a l, nessas passagens dc D e u t. 11:29 c 27:12. c q u c os judeus é que
debate entre Israel (os jude us o rd in á rio s , m as. c spccialm cntc. os ha bitantes
fiz e r a m a m o d ific a ç ã o , p o r ca u sa d c seus p r e c o n c e ito s c o n tra os
de Jerusalém ) e os sam aritan os; ta l questão já provocara m u ito a n ta rg o r e
sam aritanos. O u tro ssim . a loca lid a d e dc S iqucm cra um dos sítios mais
ó dio . C hegara mesmo a provocar m ortes, não só p o r m e io dc ó d io e v in d ita ,
veneráveis daquelas regiões, p o r causa dc sua a n te rio r conexão com os
c o m o n o s ca so s em q u e os s a m a rita n o s a s s a s s in a v a m c ro u b a v a m aos
antigos pa tria rca s. A cid a d c dc S ica r ficava entre os m ontes E b a l e Gerizim.
peregrinos que sc d irig ia m a Jerusalém a fim dc a d o ra r, mas até m esm o p o r
Isso s ig n ific a que a m u lh e r, com u m m o vim e n to leve da mão, poderia ter
in te rm é d io dc decretos ofic ia is . Josefo diz-nos ( A n tiq . X I I I . 3 ,4 ) q u c certa
a p o n ta d o p a ra o m o n te c m q u e s tã o , a o p r o f e r ir a q u e la s palavras
d isp u ta sobre esse po nto, dian te dc P tolom cu F ilô m c tro re sultou n a m o rte
indagadoras a Jesus.
(segundo u m acordo po sterior) dc dois advogados sam aritanos, q u c nào
foram capazes dc p ro v a r a sua contenção q u e o m o nte G e riz im c ra o lu g a r João H irc a n o de struíra o te m p lo do m o nte G e riz im no ano de 128 A.C.,
d c a d o ra ç ã o c m s e n tid o o f ic ia l. ( E v id e n te m e n te os p e rd e d o re s fo r a m m u it o te m p o a n te s dos d ia s de Jesus, p o r ta n to , m as o p r ó p r io monte
obrigados a pa gar, com a p ró p ria vida, pela sua incapacidade cm vencer nos co n tin u a va sendo reverenciado e contava com centros de adoração e com
argum entos; c geralm ente sc a rra n ja v a dc an tem ã o quc os de rrotados em altares p o r toda p a rte . Os sam aritanos. além disso, asseveravam que foi
um debate p ú b lic o fossem p u n id o s com a m o rte). sobre aquele m onte que A b ra à o ofercccu seu filh o Isaque, e que também ali
A re lig ião dos sam aritanos estava alicerçada no P entateuco, ce n tra liza d a que A b ra ã o se e n controu com M e lq u iscd cq u c.
em to rn o da adoração efetuada no m o nte G e riz im . o que tem a lgu m a base O pa nora m a quc sc divisa d o a lto do m o nte G e riz im certam e nte c 0 ma»
no A .T . A passagem de D e u t. 27:4 re gistra a ordem d iv in a , b a ixa da para a m p lo e im po nen te d c toda a P alestina, e um a la rg a superfície plana, dc
Israel, que d iz ia que após terem c ru z a d o o rio Jordão, deveriam e r ig ir um rochas, até hoje é re p u ta d a com o sagrada, pelos poucos sam aritanos quc
a lta r de pedras no m onte E b a l, para as ofe rtas queim adas. O Pentateuco a tu a lm e n te re p re s e n ta m a a n tig a ra ç a e seus c o s tu m e s . A q u e le s quc
s a m a rita n o , e n tre ta n to , s u b s titu iu o m o nte E b a l pe lo m o nte G e riz im , à base h a b ita m em N a b lu s ( 5 ('4 uém ) c h a m a m -n o de m onte santo. e. quando oram.
do fa to de que o trecho de D eut. 11:29 e 27:12 declara quc o E b a l é o m onte volta m os seus rostos em sua direção.
das m aldições, e que o G e riz im é o m o nte das bênçãos. O c o n flito com eçou
21 λ ε γ ε ι α ν τ η ο Ιη σ ο ύ ς , Π ίσ τ ε υ ε μ ο ι, γ ύ ν α ι, ο τ ι έ ρ χ ε τα ι ώ ρα ο τε ο ύ τε εν τ ώ ορει τ ο ν τ ω ο ύ τε εν
Ιερ ο σ ο λ ν μ ο ις π ρ ο σ κ ν ν ή σ ε τε τ ώ π α τρ ί.
4:21: Disse-lie Jesus: Mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste monte, nem un ig è n ito .
em Jerusalém odorareis 0 Pai. A ssim sendo, vemos no vs. 21 que Jesus aceitou sem discussão o papel dc
A resposta dada po r Jesus de clarou a ab olição da adoração scctarista, a p ro fe ta , c é d o a lto desse o fíc io que ele fez a g randio sa declaração sobre a
de rrub ada dc bandeiras religiosas, a rem oção de reivindicações riv a is d o un ive rsalida de dc sua mensagem, que im p lic a em m a is do quc meramente
m eio da adoração verdade ira, sem im p o rta r sc essas reivindicaçõcs são u m re in o messiânico. Im p lic a no re in o de D eus, segundo os term os joaninos,
ju d a ica s ou sam aritanas. O v e rdade iro c e n tro dc adoração não é nem um com o se vê na passagem de João 3 :3 ,5 , is to é. a mensagem da redenção por
m onte, c nem u m tem plo, mas sim , um a pessoa— c essa pessoa é o Messias, m e io da regeneraçào, que leva à v id a eterna.
o C ris to , o F ilh o u n ig è n ito do P ai. O a u to r sagrado m u itís s im o sc esforçou O te m p lo que fo ra e rig id o sobre o m o nte G e riz im desde m u ito estava
p o r m o s tra r com o somente o F ilh o u n ig è n ito é quem revela D eus P a i— ele é de struíd o. O te m p lo de Jerusalém haveria dc te r sorte s im ila r, dentro de
«Deus» c estava com Deus P ai. Sua co m unhã o com o P ai é ete rn a ; ele é a Luz cerca dc m ais q u a re n ta anos. As ru ínas d o p rim e iro p o d ia m então ser vistas
dc Deus. (V e r Joào 1:1 ,7,9 ). O u tro s s im , o F ilh o sc encarnou c veio h a b ita r c o m o o lh o fís ic o ; as ru ín a s d o s e g u n d o p o d ia m s c r v is ta s co m a visão
entre os homens (Joào 1:14); fo i nom eado com o re velador cspccial d o Pai p ro fé tic a (e, q u a n d o este q u a rto evangelho fo i escrito, tam bém podia ser
(J o ã o 1 :1 8 ); c n e le sc e n c o n tr a a fo n te d a re g e n e ra ç ã o (J o ã o v isto com os olhos físicos); c isso servia dc sím b olo m u i ap ropriado da
3:3,5,1 2,13 ,15,1 6). P or sem elhante m odo. d o F ilh o u n ig è n ito é que flu i a adoração sectarísta q u c tais ed ifício s representavam , pois com a mesma
á g u a v iv a (J o ã o 4 :1 0 ,1 4 ) . S im . os ju d e u s c o n ta v a m c o m u m te m p lo , e certeza chegaria cm breve o fim daquelas fo rm a s de adoração.
quando m u ito servia dc s ím b olo do quc os homens ha veriam de e n c o n tra r A p a te rn id a d e de D eus só pode ser de vidam ente revelada p o r intermédio
em C risto . Os sam aritanos tam bém possuíam u m m onte santo, que tin h a do F ilh o , e o F ilh o só pode revelar-sc plen am e nte q u a n d o aparece separado
um a h is tó ria ilustre , bem vin c u la d a com os antigos p a tria rc a s . Porém , 0 e a cim a de q u a lq u e r re lig iã o n a cio n a lista . D eus é Pai em v irtu d e da criaçào
c ristia n ism o b íb lic o tem o C ris to , que é 0 c u m p rim e n to de todos os tipo s e e m v ir tu d e dos seus d e s íg n io s . A n te s d e tu d o , o h o m e m fo i c ria d o à
sim bólicos, e a verdadeira S antidade de Deus. im agem de Deus. E m segundo lu g a r, a cria çã o teve p o r alvo específico
Devemos observar tam bém que essa adoração é prestada ao ·P ai». E isso c o n d u z ir os h o m e n s à f ilia ç ã o , em u m s e n tid o m u it o s u p e r io r àquele
subentende tam bém , a u n ive rsalida de c a e lim in a ç ã o d c todas aquelas c o n fe rid o à p ró p ria criaçã o. Essa filia ç à o te ria c u m p rim e n to m ediante uma
b a r r e ir a s q u c os h o m e n s te m e r g u id o p a ra s a tis fa z e r o seu o r g u lh o nova criaçã o, dc ordem e s p iritu a l, um a com p le ta regeneraçào. através da
na cio nalista ou pessoal. D eus é o P ai un ive rsal, D eus c c ria d o r dc todos, c o operação tra n sfo rm a d o ra do E s p írito S anto, m in is tra d a p o r via da obra
seu C ris to ou U n g id o fo i e n via do a este m u n d o a fim de re m ir a todos os re m id o ra d o F ilh o dc Deus. O re sultado fin a l será a verdadeira filiação,
homens. P orque Deus am ou ao m u n d o de ta l m a neira que deu o seu F ilh o q u a n d o os rem idos vierem a p a rtic ip a r da na ture za d iv in a ( I I Ped. 1:4). da
JOÃO 327
mesma m aneira que C ris to dela p a rtic ip a . Essa é a g ra n d e mensagem dc ta n to na criaçã o física com o na criaç& o e s p iritu a l. O ra , isso ascende m u ito
passagens com o R om . 8:29 e E fé. 1:23, onde o le ito r deveria c o n s u lta r as acim a dc q u a lq u e r expressão sectarista da re lig iosidad e hu m ana , p o rq u a n to
notas expositivas. A ssim sendo, D eus aparece verdade iram ente com o Pai a re alidad e dc D eus é unive rsal em seu escopo.