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O N O V O TESTAMENTO INTERPRETADO

M E R S IC U IO PO R V tK S lC U U )

Kusscll N o im a n Q u m p h n , Ph. D.

VO LU M E II

LUCAS
JOAO

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REIS BOOK’S DIGITAL
EVANGELHO DE LUCAS
ESBOÇO:
Observações Gerais
1. Autoria: U nidade de Lucas-Atos
2. D ata
3. Propósito do Evangelho dc Lucas
4. Fontes
a. Muitas fontes
b. Evangelho dc Marcos
c. Q
d. L '
e. A Influencia dc Paulo
f. Diagram a das Fontes do Evangelho de Lucas
5· Conteúdo
a. Breve esboço ^ .B . Q u a n d o aparecem te x to s p a ra le lo s c m M a te u s e L u c a s . a p rw w n U m o » a
b. Esb0C0 porm enorizado e x p o s iç ã o e m M a te u s ; e m I.u c a n , a c re s c e n ta m o s a p v n a » a lg u m a s n o ta s
‫עץ‬ su p le m e n ta re s .
c. Material encontrado só em Lucas
6. Bibliografia ***

O mesmo em inente erudito, E rn est R enan, que designou o que consubstanciam a autoria lucana desses dois documentos
evangelho de M a te u s com o «o m a is im p o r ta n te liv ro q u e sagrados.
jamais foi escrito», declarou que o evangelho de Lucas é «o 2. DATA E LU GAR
mais belo livro que jam ais foi escrito». Buckner B. Trawick
(«The New T estam ent as L iterature», Gospels and A cts, pág. Ver o tratam en to m ais com pleto sobre este assunto na
50), acredita que o evangelho de Lucas é o mais am ado dos introdução a A tos, sob o mesmo título.
livros. E é am ado por todos porque seu próprio autor sem pre Ê provável que o livro de A tos tenha sido escrito pouco
demonstrou sinais de ternura. C ontentou-se em perder-se depois do evangelho de Lucas {segundo fica subentendido no
inteiramente em Alguém m aior do que elé. e o seu livro m ostra trechode A tos 1:1-3), além do fato de que realm ente temos nos
que ele am ava à hum anidade com um a afeição genuína. E ra o d o is v o lu m e s u m a ú n ic a o b ra lite r á r ia . P o r ta n to , n ão é
«médico amado» conforme o apóstolo Paulo o chamou (ver provável que o au tor se tenha dem orado em dem asia a escrever
Col. 4:14). a segunda porção de sua obra. Poderíam os supor que o livro dc
1. AUTORIA A tos foi escrito não m uito depois de terem ocorrido os últim os
acontecim entos ali registrados, isto é, quandb alguns dos *
Ver o tratam en to m uito m ais com pleto sobre este assunto apóstolos ainda estavam vivos. Ao m esm o tem po, o evangelho
naThtrodução a A tos, sob o m esm o títu lo . Lá tam bém é dada a de Lucas e o livro de A tos devem te r sido escritos depois do
descrição da pessoa de Lucas no últim o parágrafo. evangelho de M arcos, visto que esta é um a das principais
Unidade de L ucas-A tos — fontes inform ativas—do evangelho de Lucas. Se aceitarm os
os anos de 50 ou 60 D.C. como a d a ta do evangelho de M arcos,
C o n sid e ra d o s ju n ta m e n te , o s liv ro s do e v a n g e lh o de então poríam os o evangelho de Lucas entre os anos 60 e 80
Lucas e dos A to s dos A póstolos representam pouco m ais do D.C. O livro de A tos se situaria no período finai desse cálculo.
que um qu arto do volume do N .T . Isso significa que L ucas A lg u n s c rêe m q u e h á e v id ê n c ia s q u e in d ic a m q u e e sse
contribuiu com m ais m aterial, para o volum e total do N .T ., do evangelho foi escrito após a destruição de Jerusalém , o que
que qualquer outro au to r sagrado, porquanto Lucas-A tos tam bém é verdade quanto ao evangelho de M ateus, o que o
contém m ais m aterial do que as treze epístolas paulinas (se situaria entre 70 e 80 D .C., como d a ta de sua autoria. Todavia,
nào considerarmos como paulina a epístola aos H ebreus). p o d e te r p re c e d id o a e sse a c o n te c im e n to : e, n e sse c a so ,
Ainda q u e n ão h o u v e s s e o u tro m o tiv o além do v o lu m e, poderia ser situado entre 60 e 70 D .C. L ucas teve contactos
L ucas-A tos te r ia de s e r u m a im p o r ta n te c o n s id e ra ç ã o no constantes com M arcos (ver Col. 4:10,14; Filemom 24: A tos
estudo do N.T. A autoria comum desses dois docum entos, e o 12:12,25; 13:13; 15:37,41; II Tim. 4:11-13), pelo que teve
fato de q u e L u c a s foi e s s e a u t o r , é u m f a to ó b v io e. acesso ao seu evangelho, provavelm ente pouco tem po depois
te reconhecido. C onstituem dois volumes do de haver sido completado.

‫י‬
‫ כ‬literário. A passagem de A tos 1:1 m ostra que
m es c o n s titu e m u m a u n id a d e e tê m o rig e m O lugar de sua composição tem de ser deixado na área das
0 ano de 185 D.C. (no livro de Irineu, Contra conjecturas, porquanto não tem os qualquer evidência positiva
14), encontram os um a afirm ação sobre a autoria a esse respeito. A tradição an tig a associa Lucas a A ntioquia
dois livros. O testem unho do Canon M uratoria- da Síria; m as, ainda que essa fosse a verdade, não poderíam os
do sécu lo I I d a e ra c r is tã , c o n firm a e ssa afirm ar que, só por isso, Lucas ali escreveu o seu evangelho.
estem unhos sim ilares são dados por Tertuliano A s c id a d e s d e R o m a, E feso e C o rin to ta m b é m tê m sido
(Marc. IV.2),\OrígenesT Eusébio (H istó ria, V I.25) e Jerônim sugeridas. o Não é im possível, posto que Lucas visitou ta n ta s
(Vir. iliustr. 7). Pplós fins do século II D .C. essa testem era umunhasa oculares dos m uitos acontecim entos, e, portanto,
tradição com um .rta igreja de Roma. Evidências lingüísticas que ta n ta s viagens fez, que grande p a rte de seu evangelho
comprovam as reivindicações da autoria de Lucas, bem tenha comosido escrita em viagem , e que m ais tarde ele reuniu o
as declarações da tradição citad a acim a. Q uase duas vezes m aterial e o editou.
mais são as palavras peculiares dos livros de Lucas e A tos, no 3. PR O PÓ SITO DO EV A N G ELH O D E LUCAS
N.T., do que nos outros dois evangelhos sinópticos e em A tos; O p ró p rio a u to r d e c la ra p e re m p to ria m e n te um dos
e muitas palavras e expressões características do estilo de propósitos que teve, ao escrever a sua obra, no prefácio deste
Lucas se e n c o n tra m em a m b o s o s d o c u m e n to s . E s s a s evangelho (1:1-4) . M uitas pessoas haviam escrito a respeito de
declarações têm sido desafiadas (como no livro de A .C. Clark, Je su s e sua vida adm irável, talvez de m aneiras incom pletas e
«The Acts of th e A postles», sobre argum entos lingüísticos. quiçá contraditórias; e Lucas desejava suprir um a n arrativa
Mas quase universalm ente esses desafios não são reputados em ordem e digna de confiança p a ra Teófilo (que evidentemen-
convincentes, especialm ente à luz de m u itas provas positivas te era um alto oficial rom ano, possivelm ente recém-convertido
LUCAS
ao cristianism o). T odavia, tam bém é possível que Teófilo não S e n h o r p ro m e te u a m esm a b ê n ção a o s se u s d isc íp u lo s,
fo sse o ú n ic o d e s tin a tá r io p o rq u e L u c a s p o d e t e r tid o o especialm ente após a sua ressurreição. O livro de A tos dá
interesse de su p rir um evangelho em ordem e com pleto para continuação ao mesmo notável porm enor, pois neste livro é
leitores não-juaeus. E Lucas tam bém queria esclarecer, ao que o E spírito Santo recebe m esm o proeminência.
governo im perial de Roma, que os cristãos não eram algum a L u c a s s a lie n to u a vid a de oração d e J e s u s m a is do que
seita sediciosa e subversiva, e nem m era facção do judaísm o; qualquer dos dem ais evangelhos. Vemos isso logo após o seu
pelo contrário, que a sua m ensagem é universal, e, p o r isso batism o, im ediatam ente antes de haver selecionado os doze,
mesmo, im portante para todos os povos. Tam bém desejava quando passou a noite inteira em oração, e por ocasião de sua
apresentar um Salvador universal, um grande e com passivo transfiguração, e a té mesmo no m om ento da morte: «Pai, em
Médico, M estre e Profeta, que viera aliviar os sofrim entos tu as m ãos entrego o meu espírito». A prática da oração, por
hum anos e salvar as alm as dos hom ens. O governo romano conseguinte, tornou-se comum na igreja prim itiva.
havia aprendido a tolerar o judaísm o, quase inteiram ente, por M uitos têm observado que o evangelho de Lucas demonstra
te r a n tig a s e p ro fu n d a s ra íz e s c u ltu r a is . £ v e rd a d e q u e o um m a rc a n te in te r e s s e p elo p a p e l d a s m u lh e re s e a
cristianism o tinha origem recente, m as isso não significava im portância delas na tradição do evangelho. P ortanto, um dos
q u e n ã o tiv e s s e im p o rtâ n c ia u n iv e r s a l, m o tiv o p o r que propósitos de Lucas foi o de m o strar os privilégios do sexo
tam bém deveria usufruir de aceitação por p arte do estado m ais frac o no seio d a ip r e ja . É p o r e s s a ra z ã o q u e ali
ro m a n o . É in te r e s s a n te o b s e rv a rm o s q u e e s te e v a n g e lh o encontram os várias n arrativ as com essa ênfase: M aria, Isabel,
exerceu pouco efeito na situação política, e que as perseguições a profetisa A na, as «filhas de Jerusalém », que lam entavam os
de forma algum a se abrandaram ; de fato, se prolongaram até sofrim entos e a m orte de Je su s, etc. M ulheres tam bém são
os d ia s d e C o n s ta n tin o (300 D .C .). P o r c o n s e g u in te , a destacadas no livro de A tos, como Safira, Priscila, Drusila,
legalidade do cristianism o não foi aceita, nem por causa deste Berenice, M aria (mãe de João M arcos), a criada Rode, Lídia,
evangelho nem em v ista de qualquer outro motivo. D a m a ris d e A te n a s , a s q u a tr o filh a s d e F ilip e , que
Não podem os deixar de notar, igualm ente, que a m ensagem profetizavam , e um a referência incidental de que Paulo tinha
geral dos evangelhos sinópticos, e não apenas a do evangelho uma irm ã (A tos 23:16).
ae Lucas, é que a igreja tinha por intenção suprim ir a sinagoga Lucas procurou com pensar c ertas grandes deficiências do
como o verdadeiro Israel, e que por isso mesmo tinha o direito evangelho de M arcos, como, por exemplo, a falta de menção
de ser reconhecida e a té mesmo de ser protegida pelo estado, das aparições de Je su s após a sua ressurreição. O propósito de
conforme este vinha fazendo com o judaísm o. 0 8 c ristão s—fo- Lucas era fortalecer a fé na história do sepulcro vazio, e as
ram perseguidos—ta n to por Roma como pelos judeus. 08 suas pesquisas preencheram adm iravelm ente essa necessidade.
cristãos gostariam de ver rem ovidos am bos esses fatores, ou
então, pelo menos, de ter obtido, em algum a m edida, algum a 4. FO N TES IN FO R M A TIV A S
proteção rom ana contra as ações m aldosas de determ inados Parece perfeitam ente óbvio que o próprio Lucas não foi uma
elem entos radicais, as autoridades religiosas dos judeus. Je su s testem unha ocular. Existem tradições que declaram que ele foi
com provara ser o M essias das profecias judaicas, sobrenatu- um dos seten ta discípulos especiais enviados por Jesu s, a fim
ralm ente com provado. Som ente a perversão voluntária das de expandir o m inistério dos doze apóstolos (conforme se vê
m assas populares judaicas havia forçado Paulo e B am abé a 8e em E p ifâ n io , H e r. 1 :12). T a lv e z e s s a tr a d iç ã o se ten h a
la n ç a re m em u m a m is s ã o e n tr e os p a g ã o s . Os c r is tã o s , originado da observação de que som ente Lucas registrou o
portanto, em realidade não eram a p ó sta ta s do judaísm o, m as m in is té rio d o s s e te n ta d is c íp u lo s . P o rém , o p re fá c io do
representavam o verdadeiro Israel, porquanto a m assa do e v a n g e lh o d e L u c a s d e ix a —p e r f e ita m e n te c la ro —q u e ele
p o v o te rre n o de Is r a e l se r e c u s a r a o b s tin a d a m e n te a m esm o n ã o e ra te s te m u n h a o c u la r, em b o ra tiv e s s e tid o
reconhecer a m ensagem de Deus, entregue por interm édio do contacto com m uitas delas. E usébio (H istória Eclesiástica,
seu próprio M essias. I I I .4) diz-nos que Lucas era nativo de A ntioquia da Síria, e
que os seus pais eram gentios (conforme tam bém é indicado
A pesar de suas origens judaicas, todavia, o cristianism o por Col. 4:11,14). Provavelm ente se converteu desde cedo ao
d e v e ria s e r r e p u ta d o com o relig iã o u n iv e r s a l, p o rq u e não cristianism o, depois d a inauguração dos prim eiros esforços
reconhecia qualquer lim itação racial ou cultural. 0 evangelho evangelísticos da igreja. A sua história, no livro de A tos, tem
de L u c a s tr a ç a a g e n e a lo g ia de J e s u s a té A d ã o , e não a té ligações iniciais com Paulo, em T rôade (ver A tos 16:10), onde
A b ra ã o ; e e sse fa to , p o r si m e sm o , é e x tre m a m e n te a palavra nós subentende que naquele tem po o escritor era um
significativo, porquanto subentende universalidade. Je su s foi dos com panheiros do apóstolo.
declarado pelo profeta Simeão como «.../uz para revelação aos
gentios, e para glória do teu povo de Israel» (Lucas 2:32). No a. M uita s fontes. A s fontes inform ativas foram m uitas,
e v a n g e lh o de L u c a s, em sè u s e rm ã o in a u g u r a l, J e s u s ta n to escritas como orais: Lucas declara em seu prólogo (Luc.
asseverou que E lias não fora enviado às m uitas viúvas de 1:1-4) que fez um intenso estudo da n arrativ a evangélica a fim
Israel, e, sim , a S arep ta, na te rra de Sidom , ao passo que de ser capaz de escrever um a n arrativ a digna de confiança e
Eliseu não purificou nenhum dos m uitos leprosos que havia em convincente da verdade sobre a grandeza de Jesu s. Consultou
Israel, m as tão-som ente a N aam ã, o sírio. Um sam aritano, e a m uitos dos que tinham tido conhecim ento em prim eira mão
não um judeu, é o herói de um a d a s m ais coloridas parábolas das palavras e das ações de Je su s. È provável que m uitos dos
do evangelho de Lucas. Quando Je s u s curou os dez leprosos, incidentes registrados no evangelho de Lucas (que não se
apenas um, um agradecido sam aritano, regressou para louvar encontram nos evangelhos de M arcos ou de M ateus), tal como
a Deus e dar-lhe graças. Além desses fatos, tam bém devemos o a p a re c im e n to de J e s u s , a p ó s a s u a re s s u rre iç ã o , aos
notar que o próprio evangelho de Lucas prepara o caminho discípulos de E m aús, foram acontecim entos registrados à base
para o livro de A tos, que é, bem definidam ente, um a descrição de apenas um a ou duas testem unhas. U m a delas é designada
sobre a evangelização universal, feita pelos cristãos prim itivos. pelo nome, isto é, Cléopas, sendo provável que ele é quem
E é a ssim q u e o u v im o s P e d ro a p r e g a r : « R econheço p o r te n h a s u p rid o a h is tó r ia . D ev e te r h a v id o m u ita s o u tr a s
verdade que Deus nãó fa z acepção de pessoas; pelo contrário, n a r r a tiv a s e a firm a ç õ e s de J e s u s , s u p r id a s a L u c a s, por
em qualquer nação, aquele que o tem e e faz o que é ju s to lhe é diversas testem unhas oculares diferentes. A s histórias sobre 08
a c e itá v e l» (A to s 1 0 :3 4 ,3 5 ). E é a li, ig u a lm e n te , que últim os dias de Je su s, em Jerusalém , foram narradas por tais
encontram os as palavras de P aulo e B arnabé: «Eu te constitui testem unhas oculares, e gradualm ente assum iram a forma de
para luz dos gentios, a fim de que sejas p ara salvação a té aos um a n arra tiv a contínua. Paulo m enciona quinhentas testem u-
confins da terra » (Atos 13:46,47). P o r conseguinte, pode-se nhas oculares da ressurreição de Je su s, pois viram -no em
ver claram ente oue um dos grandes tem as deste evangelho é determ inada ocasião; M arcos baseia sua crença no descobri-
a —universalidade—da m ensagem cristã. m e n to fe ito p e la s m u lh e re s; M a te u s a c re s c e n ta a isso o
E xistem outros propósitos, além d essas finalidades mais aparecim ento de Je su s aos onze, na Galiléia. A n arrativ a de
latas: Lucas dá proeminência à obra do E spirito S a n tô . H á Lucas contém ainda m ais porm enores, resultantes de suas
dezessete referências ao E spírito, no evangelho de Lucas, em p e s q u is a s p e s s o a is , a o in v é s d e d e p e n d e r d a s tra d iç õ e s
com paração com as seis referências no evangelho de M arcos, e a p r e s e n ta d a s n o s e v a n g e lh o s d e M a rc o s e M a te u s . O u tro
com as doze referências no evangelho de M ateus. A ssim é que, ta n to pode-se dizer a respeito dos capítulos finais do evangelho
já n o s c a p ítu lo s de in tro d u ç ã o , le m o s a in fo rm a ç ã o do d e J o ã o , e ta lv e z ta m b é m do e v a n g e lh o n ã o -c a n õ n ic o de
e n c h im e n to d e J o ã o B a tis ta com o E spirito S anto. M aria Pedro. As diferenças nas versões envolvem , principalm ente,
recebeu a sua m ensagem por agência do E spirito Santo. Jesu s
foi batizado no E spirito S anto. O C risto, que saiu por toda
p a r te faz en d o o b em , e ra g u ia d o p elo E s p ír ito S a n to , e o legitim idade histórica com parativa de cada narrativa.
LUCAS

b. Evangelho de M arcos. Q uase universalm ente se concorda fonte inform ativa «L»).
hoje em dia que ta n to M ateus como L ucas se utilizaram de c. F onte inform ativa «Q». deriva-se do vocábulo germânico
Marcos como esboços históricos básicos de seus respectivos quelle, que significa, fonte. Cerca d e —um q u in to —do m aterial
evangelhos. As razões para essa crença são dadas no artig o da do evangelho de Lucas se deriva da fonte de tradições que se
introdução a e s te c o m e n tá rio , in titu la d o O P ro b le m a tem convencionado cham ar de «(^». Lucas usou esse m aterial
Sinóptico, onde o leitor poderá encontrar porm enores sobre em com um com M a te u s ; m a s e p ro v á v e l q u e m u ita s d a s
essa idéia. As fontes inform ativas do evangelho de M arcos são «declarações» que há no evangelho de Lucas não façam parte
d escritas n a in tro d u ç ã o à q u e le e v a n g e lh o , pelo q u e e s s a s d e sse d o c u m e n to , m a s a n te s , re p re s e n te m o u tr a s fo n te s
fontes, em sentido secundário, tam bém são fontes inform ati- escritas ou orais às quais Lucas teve acesso. Talvez a base de
vás empregadas por M ateus e por Lucas. Lucas om ite maior grande parte desse m aterial fossem os cham ados oráculos do
porção de Marcos do que o fez M ateus (o qual em pregou cerca Senhor, supostam ente obra do apóstolo M ateus; e, em bora
de noventa e três por cento do m aterial de M arcos), ao passo esse docum ento tivesse sido escrito em hebraico, com o que
que Lucas conta com cerca de sessen ta por cento dos seiscentos Papias queria dizer aramaico. não é impossível que tam bem
esessenta e um versículos do evangelho de M arcos, de m istura e x is tis s e u m a tr a d u ç ã o p a ra o g re g o . A fo n te «Q» q u a se
cora seu p ró p rio to ta l de m il, c e n to e q u a r e n ta e o ito certam ente era um docum ento vazado no idioma grego. A
versículos. P ortanto. M arcos contribuiu com cerca d e —um p ro v e n iê n c ia de q u a se to d a a fo n te in fo rm a tiv a «Q»
terço—do conteúdo to tal do evangelho de Lucas. Lucas segue p ro v a v e lm e n te e ra p a le s tin ia n a . Alguns têm s u p o s to q u e
quase exatam ente a ordem de acontecim entos do evangelho de M ateus usou Lucas, ou então que Lucas usou M ateus como
Marcos, desviando-se apenas duas vezes em sua seqüência fo n te in fo rm a tiv a , e q u e , p o r isso m e sm o , a q u ilo q u e se
histórica. No corpo de seu evangelho, Lucas usou cinco blocos chamou de fonte inform ativa «Q» é sim plesm ente um a cópia e
de material do evangelho de M arcos, a saber: 4:31-44; 5:12 · adaptação de m ateriais que já existiam em forma escrita, em
6:16; 8:27· 9:50; 18:15-43 e 19:28 * 22:13. Ju n ta m e n te com um ou o u tro d e s s e s d o is e v a n g e lh o s . P o ré m , o s e ru d ito s
essas porções, Lucas entrem eou combinações dos m ateriais m odernos, em sua maioria, duvidam dessa possibilidade.
«L» e «Q», ou a p e n a s d o m a te r ia l «L ». (V er d is c u s s õ e s a O utros duvidam da própria existência de «Q». De qualquer
respeito dessas outras fontes inform ativas). Os m otivos de m aneira, as nossas declarações sobre «fontes» são tentativas e
Lucas, para om itir o m aterial de M arcos, em con traste com a não dogm áticas.
atitude de M a te u s , q u e o u so u p r a tic a m e n te to d o , ta lv e z d. Fonte inform ativa «L». E s ta é a fonte do evangelho de
sejam 08 seguintes: Lucas, por d etrás dos m ateriais que se encontram som ente
1. Melhorar o estilo e o conteúdo do evangelho de M arcos, nesse evangelho. Sua proveniência (tal como no caso da fonte
substituindo-o por algum outro m aterial. in fo rm a tiv a «Q»X p ro v a v e lm e n te é p a le s tin ia n a . C erca
d e—quarenta por cento—do evangelho de Lucas se deriva
2. Omitir incidentes secundários ou m ateriais considerados dessa fonte inform ativa «L», a qual, mui provavelm ente, em
de relativa im portância. realidade era um a com binação de tradições, tan to escritas
3. Omitir incidentes que não pareciam adap tar-se bem com a quanto orais, algum as das quais certam ente dependiam de
ordem e o propósito de seu evangelho, ta l como a m aldição um a única testem unha ocular qualquer. A fonte inform ativa
contra a figueira (Marc. 11:12-14,20-22). «L» representa as pesquisas pessoais de Lucas nas questões
A mais notável om issão de m aterial de M arcos, por p a rte de . * * J n ‫ ־־‬1 ‫ ־־‬T
Lucas, é o trecho de Marc. 6:45 - 8:26, o que alguns estudiosos _
chamam de A G rande O m issã o . E s s a secção e n c e rra 08 Lucas. Incluso na fonte inform ativa «L» acha-se o docum ento
seguintes in c id e n te s : J e s u s a n d a p o r s o b re a á g u a ; c u ra s de viagem , Luc. 9:51 18:4 ‫ י‬, que descreve como que um a lenta
operadas em Genezaré: controvérsia com os fariseus sobre a viagem da Galiléia até Jerusalém , onde são narrados m uitos
tradição dos anciãos; Je su s e a m ulher siro-fenícia; cura do in c id e n te s d a v id a de J e s u s , com o se tiv e s s e m o co rrid o
surdo-mudo, por meio de saliva; m ultiplicação dos pães para d urante essa viagem. E n tre ta n to , é provável que Lucas não
os quatro mil homens; controvérsia com 08 fariseus acerca de q u is e s s e q u e e s s a secção fo sse a s s im c o m p re e n d id a , m a s -
um sinal do céu; discurso em um a em barcação, quando Je su s e tão-som ente e stav a expandindo o nosso conhecimento sobre a
seus discípulos atravessaram o lago; e cura de um cego por vida terrena de Cristo. Foi provavelm ente por acaso que essa
meio de saliva. A lguns têm postulado um a forma m ais antiga -ee c ç ão foi p o s ta no fim do m a te ria l q u e L u c a s to m o u de
do evangelho de M a rc o s, c h a m a d o d e protom arcos, q u e M arcos por em préstim o, em cujo ponto a jornada a Jerusalém
Lucas teria usado e que não encerrava esses incidentes, m as teve inicio. Tendo usado todo o m aterial histórico de Marcos,
isso não parece provável. É possível que p a rte dessa secção não Lucas ainda tinha m uito a ser d ito , e sim plesm ente pôs tudo
fizesse parte do protom arcos original, isto é, M arc. 8:1-26, em um ú n ic o b lo co , n e sse p o n to , sem in te n ç ã o a lg u m a de
posto que e ssa secção é p a ra le la a 6 :30 7:37 ‫( ־‬M a rc o s), e tom á-lo p a rte de um a longa e lenta viagem a Jerusalém . Dessa
ambas comecem com a m ultiplicação m iraculosa de pães e fonte inform ativa «L» tam bém se deriva o tratam en to especial
terminem com a travessia do lago e um a discussão entre Je su s dado por Lucas à sem ana da paixão e às aparições de Jesus,
e os seus discípulos. É possível que am bas tivessem alicerce após a sua ressurreição, que não se encontram nos outros
numa única n a r r a tiv a , ou q u e a m b a s fo ssem re a lm e n te evangelhos. Sua consideração especial para com as mulheres,
variações da mesma tradição, e que um a delas (8:1-26) fosse para com o ladrão penitente, para com a forma como Je su s
uma adição posterior. M as, acerca disso, não podem os ter esc a p o u d a tu r b a , em N a z a ré , a e x tr a o r d in á r ia p esca de
nenhum conhecimento certo; e m esm o que o tivessem os, não Simão, a ressurreição do filho da viúva de Naim, a cura de um a
explicaria as o u tra s p o rç õ e s o n d e L u c a s o m ite e s s a lo n g a m ulher aleijada, a cura de um homem que sofria de hidropsia,
secção. a cura de dez leprosos (com o grato sam aritano que havia entre
A bundam te o ria s s o b re a ra z ã o p e la q u a l o c o rre u e ssa ele s), tu d o isso se d e riv a d e s s a fo n te in fo r m a tiv a . E s s a
omissão, m as em re a lid a d e n a d a s a b e m o s com a b s o lu ta tradição re tra ta Je su s como profeta, m estre e módico, tendo
certeza. Provavelm ente Lucas disp u n h a de ta n to m aterial, afinidades com a profecia judaica e sua literatu ra de sabedoria.
para possív el u so , a p ó s s u a s d iv e r s a s p e s q u is a s , que A fo n te in fo rm a tiv a «L» e ra p a r tic u la r m e n te ric a em
simplesmente teve de deixar de fora certas informações, para p a r á b o la s . E x is te m tre z e p a r á b o la s c o n tid a s a p e n a s no
ue seu evangelho não ficasse dem asiadam ente volum oso, evangelho de Lucas. (Ver a lista na secção seguinte, intitulada
? arte do material de M arcos foi om itido porque Lucas, nessas «Conteúdo», sob o sub títu lo «M aterial encontrado só em
Lucas»).
p assagens, em p re g o u o u tr a s fo n te s q u e a p re s e n ta v a m
conteúdo sim ila r. E s s a s p a s s a g e n s são : M a rc . 1:16-20. a e. A in flu ê n c ia de P a u lo . Ê p o ssív el, q u e c e rta s d a s
chamada de Simão. A ndré, Tiago e Jo ã o (Luc. 5:1-11., da re v e la ç õ e s d a d a s ao a p ó sto lo P a u lo te n h a m in flu e n c ia d o
fonte inform ativa «L»); Marc. 3:19b-3G, a controvérsia sobre algum as expressões e conceitos básicos do evangelho de Lucas
Belzebu (Lucas 11:14-26, da fonte inform ativa «Q»); M arc. (tais como as que encontram os em Efé. 3:3; I Cor. 9:1 e 11:23).
4:26-33, parábolas do crescim ento secreto da sem ente e da P a re c e h a v e r c e rto p a ra le lism o n a s p a la v ra s , e em ta is
semente de m ostarda (Lucas 13:18-21, da fonte «Q»); M arc. com parações como Luc. 10:7 com I Cor. 10:27; Luc. 17:27-29 e
6:1-6, rejeição de Jesu s em N azaré (Lucas 4:16-30, da fonte 21:34,35 com I Tes. 5:2,3,6,7. A lguns tam bém acreditam que
in fo rm ativ a «L»); M arc. 1 0:42-45, a firm a ç õ e s s o b re a
verdadeira grandeza (Luc. 22:15-27, da fonte inform ativa «L»);
3
a escolha de m ateriais, no evangelho de Lucas, especialmente
a p o rç ã o d e riv a d a da fo n te in f o r m a tiv a «L», te n h a sido
Marc. 12:28c-34, indagação sobre o g rande m andam ento, pelo in flu e n c ia d a p e lo s e n s in a m e n to s d e P a u lo , bem com o da
escriba (L uc. 10:25-28, da fo n te in fo rm a tiv a «L»; M arc. associação geral que Lucas teve com Paulo. A lguns eruditos
14:3-9. unção de Jesu s em B etânia (Luc. 7:36-39,44-50, da têm negado essa influência, ou, pelo m enos, têm -na diminuído
4 LUCAS
grandem ente; contudo, não podemos desconsiderá-la inteira- mente.
f. D iagram a das fontes do evangelho de Lucas

M uitas fontes: E vangelho de Marcos: «Q»- Cerca de 1/5 do


orais e escritas Esboço histórico: 1/3 evangelho de Lucas:
do evangelho dc Lucas fonte do ensino Fales-
tiniano: ditos de Jesus.
Documento que Mateus
tam bém usou.

E V A N G ELH O SEG U N D O LUCAS

« L » · M aterial encontrado Influência de Paulo·. Alguns


só em Lucas: Fonte pales- conceitos básicos, expressões
tiniana de história e ensinos. de idéia, escolha de p a rte do
Cerca de 40% do evangelho. m aterial a ser incluído.
M uitos incidentes sobre os
dias finais. Aparições da
ressurreição.

5. CONTEÜDO
a. B reve esboço
A organização do m aterial d este evangelho é sim ilar à de f. Sobre os sinais, 11:29-36
M arcos, a saber: Introdução: N ascim ento de Jo ão B a tista e g. D enúncia contra as autoridades, 11:37-54
infância de Je su s - Caps. 1-2; B atism o e tentação de Je su s ■ h. Responsabilidades e privilégios do discipulado.
Caps. 3:1 - 4:13; m inistério na Galiléia - C aps. 4:14 - 9:50; 12:1-13:9
M inistério na Peréia - Caps. 9:51 10:28 ‫ ;־‬M inistério na Judéia i. Ensino na sinagoga no sábado, 13:10-21
- C a p s. 19:28 * 22:38; A p ris io n a m e n to , ju lg a m e n to s , j. Ensino d u ran te a viagem, 13:22-35
crucificação, ressurreição e ascensão de Je s u s ‫ ־‬Caps. 22:39 - k. Cura e ensinos, 14:1-24
24:53. 1. Condições do discipulado, 14:25-35
b. Esboço pormenorizado m .A m or de Deus pelos perdidos, 15:1-32
n. Uso e abuso das riquezas, 16:1-31
1. Prefácio , 1:1-4 0. O perdão, a fé, a graça e a ingratidão, 17:20-37
2. N ascim ento e infância de Je su s, 1:5 2:52 ‫־‬ p. O reino e o Filho de homem, 17:1-19
a. Anunciações a Zacarias e a M aria, 1 :5 -2 5 q. Prática da oração, 18:1-14
b. Prom essa a M aria sobre o nascim ento de Je su s, 1:25-56 r. E n tra d a no reino dos céus. 18:15-34
c. N ascim entos de João B a tista e de Je su s 1:57- 2:20 s. Je su s em Jericó, 18:35-19:27
d. Infância e meninice de Je s u s 2:21- 52 6. Ministério de Jesus em Jerusalém, 19:28-24:12
3. Introdução ao ministério público de Jesu s, 3:1 - 4:13 a. E ntrada, 19:28-46
a. M inistério de Jo ão B a tista 3:1-20 b. T en tativ as de incrim inar a Je su s, 19:47-21:4
b. Prelúdio do m inistério de Je su s, com seu batism o, c. O pequeno Apocalipse, 21:5-38
genealogia e ten tação 3:21 4:13 ‫־‬ d. A últim a ceia, 22:1-23
4. M inistério Galileu, 4:14 - 9:50 e. D iscursos de despedida. 22:24-38
a. Início, volta à Galiléia, rejeição em N azaré 4:14-30 f. A prisionam ento de Je su s, 22:39-65
g. Condenação de Je su s, 22:66-23:25
b . M in is té rio em C a fa rn a u m e c e rc a n ia s , c u ra do h. O Calvário, 23:26-56
endem oninhado, da sogra de Sim ão, cham ada dos 1. O túm ulo vazio. 24:1-12
prim eiros discípulos, cura de um leproso. 4:31:-5:16
c. C ontrovérsias com as autoridades, cura de um paralí- 7. O Cristo ressurrecto, 24:13-53
tico, cham ada de Levi, parábola dos convidados ao a. Na estrad a de E m aús 24:13-35
casam ento, o u tras parábolas, colheita de grãos no b. A parecim ento de C risto em Jerusalém 24:36-43
sábado, a escolha dos doze. 5:17-6:11 c. M ensagem final aos discípulos 24:44-49
d . G ra n d e se rm ã o , p a ra le lo d o se rm ã o do m o n te de d. A despedida 24:50-53
M ateus. 6:12-49 c. Material encontrado só em Lucas
e. M inistério de curas de Je su s. 7:1-17 Milagres: No e v a n g e lh o de L u c a s são n a rra d o s vinte
f. Relações en tre Je su s e Jo ão B a tista . 7:18-35 m ilagres. Desses, quinze aparecem em M ateus, em Marcos ou
g. Relação de Je su s com um pecador penitente. 7:36-50. em am bos. Um desses m ilagres (a pesca milagrosa) é contado
n. Je s u s como m estre itinerante e operador de m ilagres, e x c lu s iv a m e n te p o r L u c a s e J o ã o . Q u a tro m ila g re s são
parábola do sem eador, da candeia e o u tras, parentesco historiados apenas por Lucas: a ressurreição do filho da viúva
espiritual, acalm ando a tem pestade, o endem oninhado de N au m (7 :ll-1 7 ), a cura da m ulher defeituosa (13-10-17), a
geraseno, a filha de Jairo , a m ulher com hem orragia. c u ra d e um hom em com h id ro p s ia (1 4 :1 -6 ), a c u ra d o s dez
8:1-56 leprosos (17:11-19).
i. Relações en tre Je su s e o s discípulos, m issão dos doze, Parábolas: O evangelho de Lucas é o m elhor recontador das
prim eira m ultiplicação dos pães, confissão de Pedro, parábolas de Je su s. Ali são preservadas trin ta parábolas, da 8
p rim e ira p re d iç ã o d e J e s u s s o b re s u a m o rte , a quais dez são peculiares a esse evangelho: os dois devedores
tr a n s f ig u r a ç ã o , e x o rc ism o de d e m ô n io s, s e g u n d a (7:36-50); o bom sam aritano (10:25-37); o am igo importuno
p re d iç ã o d e J e s u s so b re s u a m o rte , d is p u ta so b re (11:5-10); o rico in s e n s a to (12 :1 6 -2 1 ); a fig u e ira estéril
posições, am or aos discípulos desconhecidos. 9:1-50 (13:6-9); o intruso (14:7-11); o ban q u ete (14:16-24); o cálculo
5. Viagem a Jerusalém , 9:51 19:27 ‫־‬ do c u s to : d u a s p a rá b o la s c o n c e rn e n te s ao d iscip u lad o
a. Os sam aritanos hostis, 9:51-56 (1 4 :28-33); a m oeda p e rd id a (1 5 :8 -1 0 ); o filh o pródigo
b. M issão dos seten ta, 10:1-24 (15:11-32); o mordomo desonesto (16:1-9); o rico e Lázaro
c. Controvérsias c p erguntas, 10:25-42 (16:19-31); o a g r ic u lto r e se u se rv o (1 7 :7-10); a viúva
d. Ensino sobre a oração, 11:1-13 p ersistente e o juiz injusto (18:1-8); e o fariseu e o publicano
e. Exorcism o de demônios, 11:14-28 (18:9-14).
LUCAS 5

Outros incidentes: Além do m aterial que aborda oa m ilagres 6. B I B L I O G R A F I A


e as p a rá b o la s , o e v a n g e lh o de L u c a s p ro v ê a lg u m a s O c o m e n tá rio so bre L u c a s 30 bu.suia s o b re q u a to rz e c o m e n tá rio s em série. Na
in tro d u ç ã o Ic o m a lis ta de a b re v ia ç õ e s la rg a m e n te u sad a sI estas coleções sõo
informações históricas adicionais. A história das anunciações id e n tific a d a s . A lé m destes liv r o s , re c o m e n d a m o s os s e g u in te s :
a Zacarias e a M aria, a história do nascim ento de Jo ão B atista, C roed, J o h n M a r tin , T h e G o sp e i A c c o n lin g 10 S t. L u k e : L o n d re s : M a c m illa n
a infância de Je su s, o incidente no tem plo, quando Je su s tinha C o .. 1930.
doze anos de idade, a ênfase sobre as m ulheres, a profetisa E a s to n , R u rto n S c o tt. T h e G o sp e l A c c o rd in g to S t. L u k e : N e w Y o rk : C h a rles
Ana, a v iú v a de N aim , M a rta e M a ria , e a m in is tr a ç ã o às S c rih e r'8 & S o n s, 1926.
mulheres. E ste evangelho tam bém historia, com exclusivida- E n s lin . M o r to n S c o tt. T h e L it e r a lu r e o f the C h ris tia n M o v e m e n t. p a r t 111 o f
de, O julgam ento de Jesu s perante H erodes, certas palavras C h ris tia n B e g in n in g s , H a rp e r a n d B ro th e rs : N e w Y o r k : 195Ç,
proferidas p o r J e s u s na c ru z , com o « .. .p e r d o a - lh e s ...» , o T i tu s. E r ic L a n e . E s s e n tia ls o f N e w T e s ta m e n t S tu d y , N ew Y o rk : T h e R o n a ld
arrependimento de um dos a ssaltan tes crucificados, a viagem Press. 1908.
até Emaús e a ascensão de Je su s (se o térm ino do evangelho de T r a w ic k . B u c k n e r B .. T h e N e w T e s ta m e n t as L it e r a t u r t iG o s p e ls a n d A c ts l:
N ew Y o rk : B a rne s u nd N o b le . 1964.
Marcos não é autêntico). O In te r p r e le r 's B ib le e stá u tiliz a d o neste com ent-im o pela g e n til p e rm is s ã o da
A b in g d o n -C o k iv ib u ry Press, N a s h v illc . D e ítta o b ra . s&o c ita d o s , em L u c a s , as
a u to r e s S . M a c le a n G i l m o u r , W a l t e r l lu s s e ll B o w ie . J o h n K n o x , tí e o r g e
A r t h u r B u t t r ic k e P a u l S cherer. ^

J PREFACIO, 1:1-4
1:1·
(Quanto a n otas sobre o term o evangelho, ver M at. e Rom. 1:1 1:16.
Q uanto a n o ta s sobre a autoria, data, lugar de escrita,
propósitos, fontes inform ativas, conteúdo d este livro, ver a introdução a este evangelho).
«Visto que m uitos houve que em preenderam um a narração coordenada...» N estas palavras vem os a im portância da base
histórica do cristianism o, bem como a fé dos prim itivos cristãos de que essa base era digna de confiança. G rande p arte do
material que forma este evangelho de Lucas lhe foi transm itida por testem unhas oculares. A indicação é que ele viajou
propositadamente e indagou àqueles que possuíam conhecimento em prim eira mão. Lucas deixou entendido, como tam bém fica
declarado no segundo versículo, que ele m esm o não era testem unha ocular, negando assim aquela tradição que se tem criado em
redor de su a p e s s o a , q u e faz d ele um d o s s e te n ta d is c íp u lo s . (V er Epifânio Haer. 1 :12). H a v ia em c irc u la ç ã o m u ito s
«evangelhos», alguns orais e outros escritos. Ê provável que entre esses figurasse tam bém o evangelho de M arcos, que form a a
base da narrativa histórica deste evangelho. Lucas fez uso de cerca de sessenta por cento daquele docum ento, ou diretam ente, ou
então, como é possível, do protomarcos, em algum a de suas form as. Lucas não era de opinião que o testem unho fora perfeito ou
completamente cum prido, e lançou-se à tarefa de expor um a n arrativ a organizada da vida e do sentido da vida de Je su s, tendo
usado muitas fontes inform ativas e tendo feito pesquisas pessoais para aum entar o valor de seu evangelho. Seu evangelho não é
uma biografia no sentido verdadeiro da p alavra, como os outros evangelhos tam bém não o são, m as aproxim a-se disso mais do
que os demais evangelhos. E n tre os m uitos evangelhos que circulavam , paralelam ente ao evangelho de Marcos, Lucas empregou
a fonte inform ativa «Q», os m ateriais de ensino, talvez baseados nos Oráculos do Senhor, que Papias menciona como m aterial
escrito pelo apóstolo M ateus. A fonte inform ativa denom inada «L» inclui porções das tradições preservadas nos m uitos
evangelhos, além de relatos individuais de diversos cristãos antigos. Provavelm ente se deriva do solo da Palestina. (Quanto a
detalhes sobre as fontes inform ativas do evangelho de Lucas, ver a introdução a este evangelho. No artigo intitulado ·F ontes
Informativas·). ‫* * ★׳‬
1 \Ε7Γ€1δ7/π€ρ π ο λ λ ο ί €7τ€χ(:φησαν ά ν α τά ξ α υ θ α ι δ ίή γ η σ ιν π ε ρ ί τω ν π ζ π λ η ρ ο φ ο ρ η μ ζ ν ω ν èv ή μ ΐν π ρ α γ μ ά τ ω ν ,
1:1: Visto que muitos tem empreendido fazer uma narração coordenada dos fatos e x e m p lo de e q u ilíb r io r e tó r ic o e d e e s tr u tu r a dos p e río d o s . Seu e s tilo n ã o
quo entre nós se realizaram, p e rd e p a r a o m e lh o r m o d e lo d o g re g o , a o p asso q u e a n a r r a tiv a q u e se segue
é c a r a c te ris tic a m e n tc s e m ític a . N ã o o b s ta n te , L u c a s s u rg e c o m o u m dos
* ...d o s fa to s q u e e n tre n ó s se r e a liz a r a m . . . · f . tra d u ç ã o m e lh o r q u e a de
m e lh o re s a u to re s a n tig o s d o p o n t o d e v is ta d a p o lid e z lit e r á r ia e d o u so d e
algumas versões, as q u a is , ao in vé s d e «se r e a liz a ra m - d iz e m ■‫׳‬sã o c r id o s ‫ ״‬.
u m b o m g r e g o k o in é . ( Q u a n t o a u m a d is c u s s ã o a c e r c a d a s d iv e r s a s
Nao é que a lg u m a s coisas e ra m c r id a s a p e n a s ; m a s, nos te m p o s d e L u c a s ,
q u a lid a d e s d e g re g o , e n c o n tra d a s nas p a g in a s d o N . T . , v e r a secção da
certos a c o n te c im e n to s se r e a liz a r a m . N ã o a pe n a s os e v a n g e lh o s , m a s to d o o
in t r o d u ç ã o in t it u la d a «A L in g u a g e m d o N o v o T e s ta m e n to « ).
N .T . p ro c la m a a c o n v ic ç ã o d c q u e . n a pessoa d c Jesus, D e u s e n tr o u na
história h u m a n a de m a n e ira se m p re c e d e n te s , o q u e ja m a is p o d e rá ser É in te re s s a n te o b s e rv a r q u e o p r ó lo g o d c L u c a s se a s s e m e lh a a o p r ó lo g o
ultrapassado. P o r c o n s e g u in te , te m o s a q u i u m a in d ic a ç ã o d a n a tu re z a d e A r ia n o , c m seu A n á b a s is d e A le x a n d r e .
ú n ic a d e J e su s e d a m e n s a g e m d a r e d e n ç ã o c d a t r a n s f o r m a ç ã o d a «Sc a lg u é m in d a g a r p o r q u e . a p ô s ta n to s h is to r ia d o r e s , e s ta o b r a d c
hum anidade, p ro p o rc io n a d a p o r Jesus. O a p ó s to lo P a u lo e x p re s s a a m esm a h is tó r ia ta m b é m 111c o c o rre u , q u a n d o esse a lg u é m h o u v e r lid o e in v e s tig a d o
idéia com o se fosse u m m is té r io , a s a b e r: «O m is té r io q ue e s tiv e ra o c u lto dos t a n t o a q u e la s o b r a s to d a s c o m o t a m b é m e s ta m i n h a , q u e in d a g u e »
séculos e das gerações; a g o ra , to d a v ia , se m a n ife s to u aos seus s a n to s ...‫■׳‬ (E u s é b io . H is t. E c c I. X X X . 2 4 ,1 5 ). P o r estas p a la v ra s v e m o s q u e E u s é b io
(C ol. 1:26). Jesus in a u g u ro u u m a n o va e ra , u m n o v o tip o d e c ria ç ã o , u m a c o n s id e ra v a esse p ró lo g o d c L u c a s u m a e s p é c ic d c z o m b a r ia d a s te n ta tiv a s
criação e s p iritu a l. G ra n d e s a c o n te c im e n to s tiv e ra m lu g a r e n tre os c ris tã o s a n te rio re s . M a s esse p o n to d c fo r m a a lg u m a é ó b v io n a s p a la v ra s d o p r ó lo g o
p rim itivo s. L u ca s q u e ria a p re s e n ta r u m a n a r r a tiv a o rg a n iz a d a desses dc Lucas.
acontecim entos, e s p e c ia lm e n te p a ra c o n h e c im e n to d o m u n d o g e n tilic o . Q u a n to à n a tu re z a d o s e v a n g e lh o s a n te rio re s , B ru c e d iz ( in lo c . ) : ·A
conforme som os in fo r m a d o s n o te rc e ir o v e rs íc u lo , p o is e le e screve u a u m e x p re s s ã o s a lie n ta u m a sé rie c o n tín u a d e n a r r a tiv a s , e m a lg u m a o rd e m ,
oficial ro m a n o q ue p ro v a v e lm e n te e ra r e c é m - c o n v c rtid o a o c r is tia n is m o . O q u e r tó p ic a q u e r c r o n o ló g ic a , c n ã o n a fo r m a d e n a r r a tiv a s is o la d a s *.
evangelho d c L u ca s, p o r ta n to , é u m a e spé cie d e a p o lo g ia , b a se a d a nas P lu m m e r d iz : «E le s 'o s o u tr o s a u to r e s ' h a v ia m p r o d u z id o a lg o p o u c o m a is
narrativas d c te s te m u n h a s o c u la re s . d o q u e m e ra s n o ta s o u c o m e n tá rio s ► . Esses d o c u m e n to s , b e m c o m o o de
Quando a lg u m a a n tig a o b ra lit e r á r ia u ltra p a s s a v a os lim ite s fís ic o s d e u m L u c a s , se r e fe r ia m aos a c o n te c im e n to s c o m o o c o rrê n c ia s « re a liz a d a s ·,
único v o lu m e , e ra c o s tu m e e scre ve r u m p re fá c io à o b r a in t e ir a , n o c o m e ç o u s a n d o os te rm o s g re g o s p le re s (c h e io ) c p h e r o ( tr a z e r ) , o q u e d á o s e n tid o
do p rim e iro ro lo o u có d e x, r e c a p itu la n d o -o n o in ic io de c a d a r o lo o u c ó d e x d e c u m p r ir o u e n c h e r. E x e m p lo s dessa p a la v r a , e n c o n tra d o s e m p a p iro s ,
subseqüente. L u c a s a d o ta essa p r á t ic a a q u i. c m seu p ró lo g o , b e m c o m o na fa la m d o té r m in o d e a lg u m a q u e s tã o fin a n c e ir a . D e is s m a n n ( L i g h t f r o m
p auagem de A to s 1 :1 , p o r q u e esses d o is liv ro s c o n s titu e m d o is v o lu m e s d o t h e A n c ie n t E a s t . p á g . 8 6 ) f o r n e c c e x e m p lo s t i r a d o s d o s p a p i r o s e
mesmo e sfo rço lite r á r io . E ste p ró lo g o , a s s im s e n d o , serve ta m b é m de in s c riç õ e s , os q u a is in d ic a m o t é r m in o d e a lg u m a ta r e fa o u o fa to d e q u e a
in tr o d u ç ã o a o l i v r o d c A t o s . U m a d e d ic a ç ã o d a o b r a e s c r it a , a a lg u m m e n te d e a lg u é m fic a r a c o n v ic ta o u s a tis fe ita . O tre c h o d c R o m . 4:21
in d iv íd u o , e r a t a m b é m c o m u m e n t r e os l it e r a t o s , c o s t u m e esse q u e e m p re g a a p a la v ra p a r a in d ic a r a m a is co ta i p e rs u a s ã o . ( V e r ta m b é m R o m .
prevalece até h o je . P o rta n to , esta o b r a d c L u c a s -A to s , q u e c o n s titu i c e rc a 1 4 :5 : H e b . 6 :11 c 1 0 :2 2 ).
de um q u a rto d o v o lu m e to ta l d o N . T . , fo i d e d ic a d a a u m c e rto T e ó filo , O s m u ito s e v a n g e lh o s , n e s te c a s o . n ã o p o d e m s e r os e v a n g e lh o s a p ó c rifo s ,
conform e vem os n o te rc e iro v e rs íc u lo . ( V e r d e ta lh e s s o b re a u n id a d e de q u e só fo r a m e s c rito s m a is ta r d e . e q u e n ã o h a v ia m s id o a in d a in ic ia d o s
Lucas-A tos n a in tr o d u ç ã o a o e v a n g e lh o d c L u c a s ). E s te p r e fá c io é e xc e le n te q u a n d o L u c a s c o m p ilo u as suas fo n te s in fo r m a tiv a s .

2 καθώς 7rapéòooav η μ ϊν oi άττ’ άρχής α ύ τό π τα ι και νπ η ρ ζτα ι γ 6 νομ€νοι το ν λυγ<O V , 2 01...aÜTÓwra( J d 15.27
1: 2: segundo no los fransmilirom os que desde 0 principio foram testemunhas p r ó p r io s a p ó s to lo s . A d is p o s iç ã o d e L u c a s h a v ia d o c u m e n to s e s c rito s e
»cvlares e ministros da palavra, m u it a s d e c la r a ç õ e s v e r b a is . A q u e le s q u e e s c r e v e r a m a n te s d e le
* ...d e s d e 0 p r i n c i p i o . . . t e s te m u n h a s o c u l a r e s ........ A p e s a r d e s e r tin h a m re c e b id o suas in fo rm a ç õ e s o u d ir e ta m e n te , o u d a tr a d iç ã o o r a l q ue
c o n v e n c io n a l, n a q u e le t e m p o a f i r m a r q u e se c o n t a v a c o m m u it a s se d e s e n v o lv e ra e m to r n o d a pessoa d e Jesus. P a u lo m e n c io n a m a is de
a u to rid a de s c m a p o io às o b ra s lite r á r ia s , n ã o te m o s ra z ã o a lg u m a p a ra q u i n h e n t o s ir m ã o s ( v e r I C o r . 1 5 ) q u e e r a m te s t e m u n h a s o c u la r e s d a
d u v id a r desta asseveração de L u c a s . S e n d o — c o m p a n h e iro — d o s a p ó s to lo s , re s s u rre iç ã o , is to é, das a p a riç õ e s d e Jesus a p ó s a sua re s s u rre iç ã o . M u ito s
ele deve te r tid o m a g n ífic a s o p o rtu n id a d e s d c c o n h e c e r pessoas q u e tin h a m d e le s c o n t in u a v a m v iv o s n o s d ia s d e L u c a s , e a lg u n s h a v ia m d a d o
v isto os a c o n te cim e n to s d e s c rito s n e ste e v a n g e lh o , sem fa la r s o b re as m u ita s in fo r m a ç ã o d e v á rio s in c id e n te s q u e e s tã o c o n tid o s n e s te e v a n g e lh o . L u c a s
n a rra tiva s e descrições q ue ele m e s m o deve te r o u v id o d ire ta m e n te dos c o n f ir m a a c re n ç a d c q u e os e v a n g e lh o s q u e te m o s a p re s e n ta m d c m o d o
6 LUCAS
fid e d ig n o a p e sso a h is tó r ic a d e Jesus, e essa é u m a d a s q u e stõ e s d e m a io r liv r o , d c c c rc a de q u a r e n ta a n o s , n ã o d e ix a r a a s u a m e m ó r ia d ifu s a , e que
im p o r tâ n c ia , p a ra nossa c o n s id e ra ç ã o , a o e s tu d a rm o s o s e v a n g e lh o s . P o is p o d e m o s c o n f ia r q u e a a p re s e n ta ç ã o é e s s e n c ia lm e n te v á lid a . Q u a n to maií
q u e re m o s s a b e r se 0 Jesus re a l e ra a q u e le q u e os e va n g e lh o s d e scre v e m , o u v iv id a d e v e te r s id o a im p re s s ã o q u e o in c o m p a rá v e l Jesus c x e rc c u sobre aí
e n tã o sc o Jesus a li a p re s e n ta d o n ã o p assa d c u m ·Je su s te o ló g ic o » , n ã o m e m ó ria s d a q u e le s q u e fin a lm e n te e s c re v e ra m a seu re s p e ifo . Outrossiro.
m u it o s e m e lh a n te a o a u te n tic o Jesus h is tó ric o . A v e rd a d e r e lig io s a p o d e n ã o te m o s r a z ã o p a ra c r c r q u e os p r im e ir o s «evangelhos» tivessem sido
e x is t ir se m o a lic e rc e h is tó r ic o , p o rq u e D e u s n ã o está lim ita d o à s e q ü ê n c ia e s c rito s m u ito s a n o s a p ó s a m o r te de Jesus, a d e s p e ito d o fa to d c que 0‫ז‬ '
d o s e v e n to s h is tó ric o s p a ra d e c la r a r e r e v e la r a su a v e rd a d e aos h o m e n s . e v a n g e lh o s c o m q u e a tu a lm e n te c o n ta m o s n a s p á g in a s d o N . T . tivessem
N ã o o b s ta n te , 0 c r is tia n is m o c o n ta co m esse b e n e fíc io a d ic io n a l d c te r s id o e s c rito s c o m p a r a tiv a m e n te ta rd e .
e v e n to s h is t ó r i c o s f i d e d i g n o s p o r d e t r á s d o s d o g m a s . J e s u s v iv e u : f o i A lé m d is s o , é im p o r ta n te n o t a r q u e o g ra n d e im p u ls o p a r a escrever, por
i n d i v í d u o d o t a d o d e g r a n d e p o d e r , s i m p a t i a e b o n d a d e , t a l c o m o os si m e s m o se rve d c c o n fir m a ç ã o d a g ra n d c 7a d a pessoa d c Jesus. A g ra n d e u
e v a n g e lh o s nos in f o r m a m . E le m o rre u , m a s ta m b é m re s s u s c ito u d e e n tre os d o M e s tre p ro v o c o u u m a in te n s a a tiv id a d e d e e s c rita s . ( Q u a n to a detalhes
m o rto s . A su a v itó r ia so bre a m o r te fo i d e m o n s tra d a p o r a c o n te c im e n to s s o b re essa q u e s tã o , v e r a secção d a in tr o d u ç ã o ao c o m e n tá r io intitula d a
h is tó ric o s d ig n o s de c o n fia n ç a , os q u a is fo r a m te s te m u n h a d o s p o r m u ita s « H is to ric id a d e » ).
pessoas. A q u e la fo r m a d c c rític a m o d e rn a q u e q u e r le v a r-n o s a c r e r q u e os « ...m in is tr o s d a p a la v r a . . . * P ro v a v e lm e n te te m o s a q u i u m a re fe rcncú
e v a n g e lh o s sc c o m p õ e m d c tra d iç õ e s c o m u n a is n e b u lo s a s , fra g m e n to s d c d ir e ta aos a p ó s to lo s , e m b o ra p ossa ser s u fic ic n tc m c n te a m p la p a ra inclu ir
se rm õe s a cerca de Jesus, im p re ssõ e s e m se g u n d a m ã o , e tc ., n ã o le v a c m o u tro s im p o r ta n te s lid e re s c ris tã o s p r im itiv o s . E ssa p a la v ra é usada com
c o n s id e ra ç ã o os fa to s d e c la ra d o s neste p ró lo g o d o e v a n g e lh o de L u c a s , o re la ç ã o a M a rc o s , n o tre c h o d c A to s 1 3 :5 . O te r m o p a la v r a , neste caso,
q u e c o n s titu i u m a d a s d e c la ra ç õ e s m a is im p o rta n te s d e q u e d is p o m o s sc re fe re à m e n s a g e m e v a n g é lic a , a m e n s a g e m q u e fa la s o b re Jesus, c que j i
a c e rc a d a n a tu re z a fid e d ig n a e d a h is to r ic id a d e d a n ossa fé c ris tã . a s s u m ira u m a fo r m a s is te m á tic a . É e m p re g a d a p e lo a p ó s to lo P a u lo quase
T O D A S as g ra n d e s p e rs o n a lid a d e s p o d e m p ro je ta r-s e tã o p ro fu n d a m e n te e x a ta m e n te c o m o m e s m o s e n tid o , e m I C o r . 1:18. Jo ã o p e rs o n a liz o u 0
n a m e m ó r ia d e s e u s a n iig o s e a d e p to s , q u e u m q u a d r o v i v id o s o b r e as te rm o , fa z e n d o c o m q u e « V e rb o » ( d o v o c á b u lo g re g o «logosO sc tornasse
m esm as p o d e ser r e tid o e t r a n s m it id o m e s m o d e p o is d e m u ito s a n o s . N os u m a re fe rê n c ia p esso a l a o C r is to e n c a r n a d o . ( V e r J o ã o 1 :1 ).
te m p o s m o d e rn o s , te m o s e x e m p lo s d isso n a b io g r a fia d e P h illip s B ro o k s , E s te s e g u n d o v e rs íc u lo , c o n fo r m e te m s id o o b s e rv a d o n o co m en tário
f e i t a p o r W i l l i a m I . a w r e n c c , b is p o d o e s ta d o n o r t e - a m c r i c a n o d e r e la tiv o a o p r im e ir o v e rs íc u lo , s u b e n te n d e q u e L u c a s fig u r a v a e ntre a
M a s s a c h u s e tts . N a in tr o d u ç ã o a o seu liv r o , d e c la ra ele q u e e screveu tu d o de »segunda g e ra ç ã o · de c re n te s , p r o v a v e lm e n te u m d o s p r im e ir o s c o n v e rtid o !
m e m ó ria , m a s q u e o in te r v a lo e n tre o fa le c im e n to de B ro o k s c a e s c rita d o d o s p r im e ir o s e s fo rç o s e v a n g e lís tic o s d a ig re ja de J e ru s a lé m .

3 εδοξε καμοί n a ρηκολονθηκότι άνωθεν η ά σ ιν ακριβώ ς καθεξής σοι γρ ά φ α ι, κ ρ ά τισ τε Θ εόφιλε,


3 χαμό«] a d J ( A c t . 1 $. 28 ) ec j p i r i t u i 8a n c t o i y v g ( 3 ) g o t 3 Ac u

Vários copisras, insatisfeitos ante o fa to dc que Lucas não faz q u a lq u e r m enção e xp lícita d c inspiração, cm conexão com o ato dc
escrever seu e v a n g e lh o , a d ic io n a ra m as p a la v ra s , « p a re ce u 'b o m ' a m im e ao Espirito S a n to . . .e s cre ve r u m a n a rra tiva
o rd e ira ...» í i t b‫־‬q vg* "‫ ”י‬g o th ). O sup le m e n to se deriva de A to s 15:28 («parcccu bem ao E s p írito Santo e a nós*‫)־‬.
1:3: também a mim, depois de haver investigado tudo cuidodosamente desde 0
começo, pereceu-me bem, ό excelentíssimo Teófilo, escrever-te uma narração em o c o n te ú d o dos c a p ítu lo s 1:5 a 2 :5 2 , o e v a n g e lh o d a in fâ n c ia , h e m c o m o oe
ordem. p r im e ir o s a c o n te c im e n to s n a rra d o s s o b re o m in is té r io a tiv o d c Jesus. Paulo
* ...ig u a lm e n te a m im m e p a re c e u b e m . . , · L u c a s a ch a va -se e s p e c ia lm e n te e m p re g o u a m e s m a p a la v ra e m A to s 2 1 :1 7 , a f im d e d e s ig n a r o in í c io de sua
c a p a z d c m e lh o ra r c e x p a n d ir a o b r a lit e r á r ia d c seus a n te cesso re s. E le v id a e n tre os ju d e u s , a n te s d e s u a c o n v e rs ã o . L u c a s , q u e c o n h e c ia a Tiago
c o n h e c ia p e s s o a lm e n te m u ita s te s te m u n h a s o c u la re s , e c o m a lg u m e s fo rç o ( A to s 2 1 :1 7 ), p ro v a v e lm e n te ta m b é m fic o u c o n h e c e n d o a M a r ia , m ãe de
pôs-sc à c a ta de o u tra s . D e se ja va p r o d u z ir u m a n a r r a tiv a m a is c o m p le ta e Jesus, a lé m d c p e lo m e n e s a lg u n s d c seus irm ã o s . A lg u n s te m c o n je c tu ra d o
s is te m á tic a , e teve e xce le n te s o p o r tu n id a d e s p a ra c o n s e g u ir e x a ta m e n te q u e L u c a s , a o e s c r e v e r a s u a h i s t ó r i a d a n a t iv i d a d e , la n ç o u m ã o da
isso. E r a m é d ic o p o r p ro fis s ã o , e isso lh e d a v a b o a m e d id a d c in s tr u ç ã o , n a r r a tiv a o r ig in a lm e n te re g is tra d a , ta lv e z p r e p a r a d a p o r T ia g o o u por
p e lo m e n o s m a is q u e as pessoas m é d ia s , o q u e lh e p r o p ic ia v a a c a p a c id a d e a lg u m o u t r o d o s irm ã o s d o S e n h o r Jesus, o u e n tã o p o r a lg u m a o u tr a das
de fa z e r b o m u s o das fo n te s in fo r m a tiv a s . O seu g re g o serve d e o u t r a p ro v a p r im itiv a s te s te m u n h a s o c u la re s : o u a in d a , c o m o re s u lta d o d a c o m b in a ç ã o
de ser h o m e m c u lto , s e rv in d o ta m b é m d c teste d a n a tu re z a fid e d ig n a d a de d iv e rs a s n a r r a tiv a s o ra is , d e te s te m u n h a s o c u la re s p r im itiv a s .
o b r a q u e e le p r o d u z i u . A p r e n d e m o s d is s o , b e m c o m o d o f a t o d e q u e * ...e x c e le n tís s im o T e ó filo . ..* O n o m e desse p e rs o n a g e m d esconhecido
d iv e rs o s o u tro s se h a v ia m la n ç a d o n a ta re fa d e p re s e rv a r, e m fo r m a e s c rita , s ig n ific a « aq u e le q u e a m a a D eus» o u a m ig o d e D e u s , m a s a p a la v ra é um
as h is tó r ia s e tra d iç õ e s q u e ro d e a v a m a v id a d e Jesus, q u e a ig re ja p r im itiv a n o m e p r ó p r i o b a s t a n t e c o m u m , o q u e n ã o lh e d á q u a l q u e r in te n ç ã o
n ã o sc c o m p u n h a e x c lu s iv a m e n te d c pessoas s im p le s , p re d is p o s ta s a a c e ita r s im b ó lic a e s p e c ia l n este e v a n g e lh o . A s c o n je c tu ra s a c e rc a d a id e n tid a d e
q u a lq u e r co isa ; p e lo c o n tr á rio , h a v ia c m seu se io e le m e n to s q u e tin h a m desse h o m e m s ã o in te r m in á v e is , m a s s ã o e s s e n c ia lm e n te d e s titu íd a s dc
re s p e ito p o r te s te m u n h o s fid e d ig n o s e p o r e x a tid ã o h is tó ric a . E m u m a v a lo r , p o s t o q u e n a d a s a b e m o s s o b r e s u a v e r d a d e ir a id e n t id a d e .
c o m u n id a d e o n d e m u ito s tiv e r a m — a lg u m a fo r m a — d c c o n ta c to d ir e to c o m T e o fila c to ( m lo c . ) diz. q u e p e r te n c ia à o rd e m d o s se n a d o re s ro m an o s,
J e s u s , o u p e lo m e n o s c o n t a c t o í n t i m o c o m a s te s t e m u n h a s o c u la r e s t a lv e z u m n o b r e o u p r í n c i p e . P r o v a v e lm e n t e c r a g e n t io , e m u it o s tcrn
o r ig in a is , n ã o se ria ta re fa fá c il p a s s a r u m a o b ra fr a u d u le n t a c o m o o b ra c o n je c tu r a d o q u e m o ra v a c m R o m a . O s liv r o s a n tig o s , ta l c o m o ta m b é m
d ig n a d c c o n fia n ç a . D e ve te r h a v id o m u ita s pessoas q u e c u id a v a m em su c c d e nos te m p o s m o d e rn o s , e ra m d e d ic a d o s a a lg u é m , u s u a lm e n te uma
p re s e rv a r, em b o a o rd e m , tu d o q u a n to se s a b ia a re s p e ito d o S e n h o r Jesus. pessoa im p o r ta n te o u b c m -c o n h c c id a , o u m e s m o a lg u m a m ig o espe cia l do
P o r s e m e lh a n te m o d o , n ã o nos d e ve m o s e s q u c c c r q u e , p o r m u ito s a no s. a u t o r ; e o v o lu m e d e L u c a s -A to s fo i d e d ic a d o a esse T e ó filo . À base dessa
c o n tin u a v a m viv o s m u ito s d is c íp u lo s p essoais d c Jesus, os q u a is e ra m tid o s c irc u n s tâ n c ia p o d e m o s c o n jc c tu r a r c o rre ta m e n te q ‫ »״‬o « ra 1‫ י חו‬a m ig o ín tim o
e m a lta h o n ra . O te s te m u n h o d ele s c r a s e m p re d is p o n ív e l n o to c a n te a d c L u c a s , e q u e deve te r s id o h o m e m d e c o n s id e rá v e l im p o r tã fR M * ‫ ח ת‬m u n d o
q ue stõe s d e fa to s h is tó r ic o s ; e, à base d o p ró lo g o d o e v a n g e lh o d c L u c a s , g c n tílic o . A lé m d is s o , n a d a p o d e m o s a f ir m a r d c d e fin id o . L u c a s c h a m o u -o
q u e a q u i e n c o n tra m o s , nos vss. 1-4 d o p r im e ir o c a p itu lo , fic a m o s sa b e n d o d c « e x c e le n t ís s im o » , c o n o t á v e l a r q u e ó lo g o , S ir W i l l i a m R a m s a v ,
q u e o te s te m u n h o desses d is c íp u lo s fo i c o n v e n ie n te m e n te u s a d o . in fo r m a - n o s q u e esse t í t u lo c r a s e m e lh a n te a o n ossa Vossa E x c e lê n c ia , o
* ...d e p o is d e a c u ra d a in v e s tig a ç ã o ...·, q u e a lg u m a s tra d u ç õ e s d ã o c o m o q u e i n d i c a r i a a lg u m a a lt a p o s iç ã o o f i c i a l , p r o v a v e lm e n t e d a o rd e m
« ...te n d o s e g u id o tu d o b e m d c p e r to ...» E m m u ito s a u to re s q u e e sc re v e ra m e q ü e s tre , f i e m p re g a d o p a r a in d ic a r F é lix , n o tre c h o d c A to s 2 3 :2 6 . bem
c m g r e g o e n c o n t r a m o s c o n s t r u ç õ e s s i m il a r e s a e s ta , p a r a a s s e v e r a r c o m o F e s to , e m A to s 2 6 :2 5 , c esses h o m e n s e ra m p ro c u r a d o r e s ro m a n o s . 0
f a m ilia r id a d e c o m o c u rs o d o s a c o n te c im e n to s . Q u a n to a o v o lu m e de seu tí t u lo a p a re c e c o m fre q ü ê n c ia n a lit e r a t u r a g rc c o - r o m a n a p a r a in d ic a r os
e v a n g e lh o , L u c a s o b te v e essa fa m ilia r id a d e p o r m e io d e p e s q u is a s d ire ta s . a lto s o fic ia is d o g o v e rn o . A p a s s a g e m de A to s 2 3 :8 in d ic a q u e 0 h o m e m nào
O g re g o d iz a q u i, lite r a lm e n te , « ...d e p o is d c s e g u ir c u id a d o s a m e n te ...» e ra d c n a c io n a lid a d e ju d a ic a . O s c a p ítu lo s v in te c sete c v in te e o it o d o liv ro
C e rto a u t o r (G a le n o ) e m p re g o u esse v e rb o p a r a in d ic a r as in v e s tig a ç õ e s dos d c A t o s c o n t a m c o m a n o t a ç õ e s g e o g r á f ic a s c a d a v e z m a is p r e c is a s
s in t o m a s d a s e n f e r m id a d e s . O a d v é r b io a q u i u tiliz a d o , «a k r i b o s » (d e s c re v e n d o a a p r o x im a ç ã o d c P a u lo d a c id a d c d c R o m a e a s u a chegada
( a c u ra d a m e n te ), s ig n ific a d e s c c r a té os m ín im o s d e ta lh e s , p o is sc d e riv a d o a li) , c a lg u n s a c r e d ita m q u e L u c a s a s s im fe z . p e lo m e n o s e m p a r te p o rq u e 0
v o c á b u lo ·a k r o n » , q u e in d ic a o á p ic e d e q u a lq u e r c o is a . seu le ito r , T e ó filo , e s ta ria b e m fa m ilia r iz a d o c o m as área s a li m e n c io n a d a s ,
·....d e s d e su a o r ig e m ... * P a re ce q u e a q u i L u c a s se re fe re às q ue stõe s q u e e q u e d is s o p o d e ria t ir a r a lg u m b c n e fic io . p o s to q u e a p r e c ia r ia as descrições
e stã o lig a d a s ao co m e ç o m e sm o d a v id a c d o m in is té r io d c C ris to , c o m o seja. s o b re sua te r r a n a ta l.

4 iva εηιγνώς ττερι <Lv κατηχήθης λόγων την ασφάλειαν.


1:4: pora quo conheças plenamente a verdade das coisas em que fosto instruído. L u c a s . P o ré m , a p e s a r de p o d e rm o s c o n c o r d a r c o m a p o s s ib ilid a d e de
‫״‬. . .p a r a q u e le n h a s p le n a c e rte z a ....... E s te v e rs íc u lo está s u je ito a d u a s t e n t a t i v a d c L u c a s e m d e m o n s t r a r a u n i v e r s a lid a d e d o c r i s t i a n i s m o e
in te rp re ta ç õ e s to ta lm e n te d ife re n te s . A m a io r ia d o s c o m e n ta ris ta s a c c ita -0 ta m b é m q u e d c fo r m a a lg u m a c ra u m a s e ita s u b v e rs iv a , c o n fo r m e vinh a
c o m o in d ic a ç ã o d c q u e T e ó filo j á c r a c r is tã o , j á re c e b e ra u m a c u id a d o s a s e n d o a c u s a d o de s e r, essa in te r p r e ta ç ã o te m m a is u m a n a tu re z a p o lític a ,
i n s t r u ç ã o c r i s t ã , c q u e L u c a s q u e r ia a p r i m o r a r e ssa i n s t r u ç ã o , c o m a n ã o s e n d o d ig n a d o e le v a d o c a r á tc r d e L u c a s . P a rc c c m e lh o r c o n c o r d a r com
in te n ç ã o d e a u m e n ta r a in d a m a is a c o n fia n ç a q u e T e ó filo e xp re s s a v a na a m a io r ia d o s e s tu d io s o s , q u e a fir m a a p r im e ir a dessas d u a s in te rp re ta ç õ e s ,
r e v e la ç ã o c r i s t ã . O u tro s , p o ré m , a c r e d i t a m q u e r e la t ó r i o s a d v e r s o s e e m b o ra re c o n h e ç a m o s , a o m e s m o te m p o , q u e L u c a s tin h a d e te rm in a d o s
n e g a tiv o s tin h a m c h e g a d o aos o u v id o s d e T e ó filo , o q u a l n ã o s e ria u m p r o p ó s ito s c m m e n te , a o d e d ic a r o v o lu m e a u m b e m - c o n h e c id o o fic ia l
c re n te , e, s im ,— u m a a u to r id a d e in f lu e n te — c m R o m a . e q u e p o r isso g e n tio , e m b o ra fosse c r is tã o . P re c is a m o s o b s e rv a r, n o v a m e n te , que a
m e s m o L u c a s te r ia d e d ic a d o o v o lu m e d e L u c a s -A to s a ele, n o e s fo rç o de v e rd a d e d a re v e la ç ã o c ris tã sc fu n d a m e n ta 11a re a lid a d e d a s o c o rrê n c ia s
c o n q u i s t a r - lh c a s g r a ç a s p a r a a c a u s a c r i s t ã , e e s p e c ia lm e n t e p a r a h i s t ó r i c a s , c is s o p o r m e io d a s n a r r a t i v a s f i d e d i g n a s , d e te s te m u n h a s
m o s tr a r - lh e q u e o c ris tia n is m o c u m a re lig iã o u n iv e rs a l, d ig n a d a p ro te ç ã o o c u la r e s . E p o s s ív e l e x a g e r a r a i n q u i r i ç ã o p e l o J e s u s h is t ó r i c o , o que
ro m a n a . Nesse ca so, n e m s e ria n e c e ssá rio q u e T e ó filo fosse c o n h e c id o d e a lg u m a s vezes c h e g a a s e r p o u c o m a is d o q u e a te n ta tiv a d c a lg u n s , de
IUCAS 7

e nsinarem id é ia s p re c o n c e b id a s o u e sp e cu la çõ e s sem q u a lq u e r base , e x c e to e v a n g e lh o d e M a r c o s , o q u a l , s e m a m e n o r d ú v i d a , f o i u m a d e s u a s


a im a g in a ç ã o d e s e re s h u m a n o s . L u c a s p r o c u r o u m o s t r a r q u e o J e s u s p r i n c i p a i s f o n t e d e i n f o r m a ç ã o . E n t r e t a n t o , e le a c r e s c e n ta m u it o s
h is tó ric o é e x a ta m e n te o m e s m o d e s c rito c m seu e v a n g e lh o , c e m b o ra seja p o rm e n o re s d e riv a d o s d e o u tr a s fo n te s ta m b é m . L u c a s c o n ta c o m sessenta
ele a p re se n ta d o c o m o in d iv íd u o d o ta d o d c fa n tá s tic o d e s e n v o lv im e n to p o r c e n to d e m a te r ia l s e m e lh a n te a M a r c o s . ( Q u a n to aos d e ta lh e s d is s o ver
e s p iritu a l, ta l c a ra c te riz a ç ã o é v e rd a d e ira . C e rta m e n te q u e o g ra n d e im p u ls o a n o t a i n t r o d u t ó r i a a o e v a n g e lh o d c M a r c o s ) . O e s b o ç o d a v id a e d o
p ara escrever s o b re Jesus, c a su a c o n tin u a in flu e n c ia neste m u n d o , a té os m in is té r io d e C r is to é c o m o segue:
tem pos a tu a is , in d ic a m q u e e le f o i a q u ilo q u e o s e va n g e lh o s d iz e m a seu * N a s c im e n to m ir a c u lo s o - L u c . 1 c 2 ; M a t. 1
respeito. L u c a s q u e r ia q u e T e ó filo e to d o s os le ito re s fic a s s e m m e lh o r
in fo rm a d o s s o b re esse g ra n d e h o m e m , o m e s tre d a G a lilé ia . o q u a l. 11o * In f â n c ia e m e n in ic e - L u c . 2 :2 5 -5 2
te m p o em q u e fo i e s c rito este e v a n g e lh o d c L u c a s , c o n tin u a v a b e m v iv id o na * C r e s c im e n to a té a m a tu r id a d e
m e m ória de m u ito s q u e o c o n h e c e ra m p e s s o a lm e n te .
O N .T . n ã o n o s fo rn e c e q u a lq u e r r e g is tr o d o s a n o s in te r m e d iá r io s e n tr e a
A lg u n s te ó lo g o s tê m p r e fe rid o c r ia r u m Jesus in te ir a m e n te m ís tic o , u m m e n in ic e d e Jesus e a sua id a d e a d u lta ( q u a n d o s u r g iu p u b lic a m e n te , c o m
C r is t o q u e p o u c a o u n e n h u m a c o n e x ã o te m c o m o s a c o n t e c im e n t o s c e rc a d e t r in t a a n o s de id a d e ). E o te s te m u n h o d o s e v a n g e lh o s a p ó c rifo s ,
h istórico s, e tê m a ssim a b a n d o n a d o q u a lq u e r te n ta tiv a de c o m p r e e n d e r a ' ' ‫־‬J‫־‬ ' 1 "‫־־־‬
vida te rre n a d e Jesus. M a s isso é u m a b a n d o n o d e sn e ce ssá rio . P o d e m o s
s im p a tiz a r co m a id é ia d c q u e a v e rd a d e re lig io s a n ã o p re c is a d e p e n d e r das ( 1 5 0 D . C . ) , fic a m o s s a b e n d o q u e J e s u s t r a b a l h o u c o m o c a r p i n t e i r o ,
ocorrências h is tó ric a s , p o r q u e isso e x p re s s a a v e rd a d e . N o e n ta n to , a fé p r o v a v e lm e n t e te n d o s u b s t i t u í d o a J o s é n a o f i c i n a d e c a r p i n t a r i a .
crista m a n te m v á rio s — a lic e rc e s h is tó r ic o s — c o m o p ro v a d e su a v a lid a d e . C o m u m e n te se a c e ita q u e José m o r r e u q u a n d o C r is to c ra m u it o n o v o , p o s to
C .H . D o d d escreveu c o m o se gu e , n o to c a n te a essa q u e s tã o ( H is t o r y a n d th e q u e n e n h u m a m e n ç ã o s o b re e le o c o r r c , e x c e to d u r a n te a in f â n c ia d e Jesus c
G ospel, N e w Y o r k : C h a rle s S c r ib n e r ’ s S o n s, 193 8 , p á g . 1 5): « A lg u m a s o c o m e ç o d e s u a a d o le s c ê n c ia . J u s tin o M á r t i r m e n c io n o u 0 fa to de q ue
religões p o d e m ser in d ife r e n te s aos fa to s h is tó ric o s , m o v im e n ta n d o -s e c e rto s a r tig o s d c m a d e ira , fa b r ic a d o s p o r Jesus, e r a m p ro c u ra d o s c o m o
in te ira m e n te n o p la n o d a v e rd a d e d e s lig a d a d o te m p o . O c r is tia n is m o não re líq u ia s , em seus d ia s . Ê p ossíve l q u e Jesus tivesse fic a d o e n c a rre g a d o d o
pode ser in d ife re n te a isso. R e p o u s a s o b re as a firm a ç õ e s d e q u e su ced e u s u s te n to d a .fa m ília , p o r s e r o p r im o g ê n ito d e M a r ia , n u m a fa m ília d c
c e r ta s é rie d c a c o n t e c im e n t o s , n a q u a l D e u s r e v e lo u - s e p o r m e io d e m u it o s f i l h o s . ( V e r a n o t a e m M a t . 1 2 : 4 6 , 4 7 o n d e h á u m a d is c u s s ã o
d e te rm in a d a s ações, v is a n d o a s a lv a ç ã o d o s hom e n s» . O u t r a p a la v ra de c o m p le ta s o b re os irm ã o s e as ir m ã s d c Je sus). D u r a n te esse te m p o , e m b o ra
inten> retação, c o m essa m e sm a m e n s a g e m , n o s ve m d a p e n a d c D o n a ld M . a ta r e fa d o c o m o tr a b a lh o n e c e s s á rio , Jesus d e s e n v o lv e u n o tá v e is d im e n sõ e s
B a ilie (G o d was in C h ris t, N e w Y o r k : C h a rle s S c rib n e r 's S o n s, 1948. p á g . d e v id a e s p ir itu a l, m e d ia n te a c o m u n h ã o c o m 0 P a i e c o m o E s p ír ito S a n to .
52): *Sem d ú v id a é in d is p e n s á v e l o r e tr a to a u tê n tic a d o Jesus h is tó r ic o , T a is d e s e n v o lv im e n to s , e n tr e ta n to , o c o rre ra m n e le c o m o v e rd a d e iro
lig a n d o a q u e la s r e iv in d ic a ç õ e s ( q u a n t o à s u a s i g n i f i c a ç ã o d i v i n a ) , h o m e m , to rn a n d o -s e p o rç õ e s in te g ra n te s de s u a p e rs o n a lid a d e . (N is s o ele
firm e m e n te c o m a re a lid a d e h is tó r ic a . Λ p a rte d is s o , n à o s a b e m o s p o r q u a l ta m b é m n o s m o s tro u o c a m in h o , p o r q u a n to , e m b o r a sc m a n ife s te e m nós o
m o tivo d iría m o s essas co is a s a re s p e ito d e u m p e rs o n a g e m h is tó r ic o e m p o d e r d o E s p ír ito , c o n tu d o , ao s e rm o s tr a n s fo rm a d o s s e g u n d o a S u a
p a rtic u la r, Jesus, o c a r p in te ir o d c N a z a ré . E m s u m a . n ã o s a b e ría m o s q u e m im a g e m , e sses p o d e r e s p a s s a m a f a z e r p a r t e i n t e g r a n t e d e n o s s a
é esse so bre q u e m d iz e m o s essas coisas a d m irá v e is , c . p o r c o n s e g u in te , n à o p e rs o n a lid a d e , to rn a n d o -s e v e r d a d e ira s p oss e s s õ e s ,p o rq u e é d a v o n ta d e d o
sabemos d iz e r p o r q u a l ra z ã o as a s s e v e ra m o s ·. N à o o b s ta n te , c o n fo r m e d iz P a i c c lc s te m o ld a r - n o s dessa m a n e ir a ). N a d a d is s o n e g a a d iv in d a d e d c
W a lte r R u s s c l B o w ie ( i n l o c . ) : «Se a to m a d a d c c o n s c iê n c ia d o J e s u s J e s u s C r is t o , m a s s e r v e p a r a a f i r m a r a q u e la v e r d a d e f r e q ü e n t e m e n t e
h is t ó r ic o é o p r i n c í p i o d a fé , n à o é o f i m d a m e s m a . L u c a s j a m a i s se> o lv id a d a , q u e ele ta m b é m e ra h o m e m , c teve d e d es e n v o lv e r-s e c o n fo rm e
interessou p e la n a r r a tiv a d o q u e sc p a s s o u d e B e lé m a o C a lv á r io , c o m o m e ra fa z e m o s , a o a s s u m ir a nossa n a tu r e z a h u m a n a . C r is to n ã o p ô s d e la d o a sua
crônica. A h is tó r ia q u e e le e screve u ta m b é m é te o lo g ia — h is t ó r ia c o m d iv in d a d e , m a s e sva zio u -se d e seu u s o ( v e r F il. 2 :6 ) , a f im d c q u e pudesse
s ig n ific a çã o , c s ig n ific a ç ã o im e n s a . T r a ta - s e d a h is t ó r ia d a q u e le q u e v e io s e r te n ta d o e m to d o s os p a r tic u la r e s , ta l c o m o n ó s o s o m o s . ( V e r as n o ta s
para ser o C ris to , o re v e la d o r d c D e u s , o re d e n to r . Ê p a s s ív e l e sc re v e r u m a e m M a t . 3 :1 3 : 7 :2 1 -2 3 : M a r c . 1 :2 9 e F i l . 2 :6 ).
vida de Jesus q u e n ã o passe de m a is u m in te re s s a n te d ra m a h u m a n o . M a s
* B a tis m o ■ L u c . 3 :2 3 ( c e rc a d e 27 D . C . , q u a n d o Jesus tin h a c e rc a de
não era isso q ue L u c a s e s c re v ia . E le tin h a a in te n ç ã o d c fa la r s o b re u m a
ca rre ira q ue tra n s c e n d e u a to d a s as c a te g o ria s o r d in á r ia s q u e p r o d u z iu n à o t r i n t a a no s d e id a d e ).
m era in fo rm a ç ã o às m e n te s d o s h o m e n s , m a s ta m b é m tra n s fo rm a ç õ e s c m * T e n ta ç ã o p o r S a ta n á s - M a t . 4 .
suas p ró p ria s a lm a s ·.
H o u v e u m m in is té r io n a s á rea s d a G a lilé ia . P e ré ia , J u d é ia c S a m a ria ,
F in a lm e n te , esta c ita ç ã o serve p a ra in t e r p r e ta r a in te n ç ã o d o p r e fá c io d o a n te s dos m in is té r io s c o n h e c id o s c o m o m in is té r io g a lile u ( v e r Jo ã o 2 ,3 e 4 ).
evangelho de L u c a s . ( G e r h a r d K i t t c l , «7'Ae Je sus o f H is t o r y », e m G . K . A . E n tr e ta n to , a lg u n s a c r e d ita m q u e esses a c o n te c im e n to s n ã o tiv e r a m lu g a r
B e ll e D . A . D e is s m a n n . e d s ., *M is te r iu m C h r is t i»: L o n d re s . L in g m a n s , n o p r in c í p io d o m in is té r io d c Jesus ( p e lo m e n o s n ã o os q u e o c o r r e r a m na
G reen a n d C o ., 1930. p á g . 4 9 ): «O Jesus d a h is tó r ia n à o te r ia v a lo r e n em á r e a d e J e r u s a lé m ) , m a s q u e s e r ia m m a is a c e r t a d a m e n t e s it u a d o s ,
seria in te lig ív e l a m e n o s q u e viesse a ser e x p e rim e n ta d o e c o n fe s s a d o p e la fé c ro n o lo g ic a m e n te , n o fim d c seu m in is té r io , p e lo q u e ta m b é m o m in is té r io
com a 0 C ris to v iv o . P o ré m , se q u is e rm o s ser le a is a o N o v o T e s ta m e n to , d c C r is to , q u e u s u a lm e n te sc a c e ita c o m o d e tre s a n o s de d u ra ç ã o , p e rd u ro u
te re m o s d e r e v e r t e r d c i m e d i a t o esse j u í z o . O C r i s t o d a fé n ã o te m a p e n a s p o r c e rc a d e u m a n o , c á lc u lo esse f e ito d c c o n fo r m id a d e c o m os
existência, e n ã o passa d c r u íd o e fu m a ç a , à p a r te d a re a lid a d e d o Jesus e v a n g e lh o s s in ó p tic o s ( M a te u s , M a r c o s e L u c a s . V e r n o ta e m M a rc o s , a nte s
h is tó ric o . Esses d o is e s tà o to ta lm e n te in s e p a rá v e is n o N o v o T e s ta m e n to . d e 1 :1 , s o b « e v a n g e lh o ·). T o d a v ia , a p a s s a g e m d c J o ã o 2 :1 1 a p a re n te m e n te
N c n i m e s m o p o d e m o s m e d i t a r n e le s c o m o p e s s o a s s e p a r a d a s . N ã o h á d is c o rd a dessa id é ia , p o r q u e a li se d iz q u e o m ila g r e d a tra n s fo r m a ç ã o de
p alavra acerca de C ris to q u e n ã o se r e fir a à q u e le q u e s o fre u so b P ô n c io á g u a e m v i n h o f o i o « . . . p r i n c í p i o . . . » d e s e u s s in a is . A l g u n s p o d e r ia m
P ilatos, a q u a l, a o m e sm o te m p o , c o n fo rm e o e v a n g e lh o , n à o se ja a p lic á v e l c o n t i n u a r a r g u m e n t a n d o q u e e sse m i la g r e f o i r e a l i z a d o e m C a n á d a
a todos os h om e n s, d e to d o s os lu g a re s e c m to d o s os te m p o s . Q u a lq u e r u m G a lilé ia , e q u e isso n ã o s ig n ific a , n c c c s s a ria m e n te , q u e a p assa g e m q u e sc
que tente p r im e ir o s e p a ra r os d o is , e c m s e g u id a d escre va só u m desses s e g u e , i s t o é, J o ã o 2 : 1 3 - 3 : 3 6 , v e n h a e m s e g u id a q u a n t o à o r d e m
aspectos, está in te ira m e n te d e s lig a d o d o N o v o T e s ta m e n to , n a d a te n d a cm c r o n o ló g ic a . D c c o n fo r m id a d e c o m esse p o n to de v is ta , o e v a n g e lh o d c João
com um co m este*. re g is tro u os c h a m a d o s ·p rim e iro s ■ · in c id e n te s d a p á s c o a , c o m o seja, a
E s te p r e f á c io , p o r t a n t o , i n d i c a o v i v id o in t e r e s s e q u e e s ta v a s e n d o e n tre v is ta c o m N ic o d e m o s , e , p o s s iv e lm e n te ta m b é m , o e n c o n tr o c o m a
d e m o n s tra d o c e x p e rim e n ta d o p o r m u ita s a o te m p o d c L u c a s , q u a n d o os m u lh e r s a m a r ita n a . in c id e n te s q u e fo r a m re g is tra d o s nessa a lt u r a d a
apóstolos c o u tra s te s te m u n h a s o c u la re s c o n ta v a m as e x p e riê n c ia s q u e n a r r a tiv a p a ra la n ç a r bases d o u t r in á r ia s p a r a o e v a n g e lh o de Jo ão , te n d o
tin h a m tid o c o m o S e n h o r Jesus. A s n a rr a tiv a s e ra m im p re s s io n a n te s , c d e s lo c a d o m a is p a r a 0 c o m e ç o d a n a r r a tiv a in c id e n te s q u e só o c o rre ra m
m u ito s se la n ç a r a m à t a r e f a d c p r e s e r v á - la s e m fo r m a e s c rita . E s s e s m a is ta r d e n o m in is té r io d e Jesus. E ssa te o ria e v id e n te m e n te te m s id o
*pequenos e v a n g e lh o s · c h e g a ra m à o b s e rv a ç ã o de L u c a s , e e le c r a d o ta d o d c f o r m u la d a p o r ca u sa d a c ir c u n s tâ n c ia d c q u e os e v a n g e lh o s s in ó p tic o s
u m a m e n te ca p a z, d e r e u n i r a g r a n d e m e n s a g e m d o s m e s m o s e m u m a r e g is tra m a c o n te c im e n to s q u e c o b re m s o m e n te o e spa ço d c c e rc a d e u m
n a rra tiv a c o n tin u a e e x a ta d a s a tiv id a d e s d e Jesus, ·»desde o p r in c í p io · , a n o . A lg u n s a c r e d ita m , p o r isso m e s m o , q u e a a p a re n te e x te n s ã o d o
chegando até às n a rra tiv a s d a re s s u rre iç ã o e d a ascen sã o d c Jesus, q u e n ão m in is té r io d e Jesus p a r a tre s a n o s , c o n fo rm e se vê n o e v a n g e lh o d e Jo à o , p o r
podem ser u ltra p a s s a d a s . ca u sa d o s a c o n te c im e n to s r e g is tra d o s n o s c a p s . 2 -4 desse e v a n g e lh o , c m
N o to ca n te à n o tá v e l p u re z a d o g re g o d este p re fá c io , disse A lf o r d ( in r e a l i d a d e n ã o c u m a e x te n s ã o c r o n o l ó g i c a , m a s tã o - s o m e n t e u m a
lo c .): «O e s tilo p e c u lia r d este p re fá c io — c o m seu g re g o m a is p u r o d o q u e 0 d c s lo c a ç ã o d e d e te rm in a d a s o c o rrê n c ia s , p a r a fo r a d a o rd e m c ro n o ló g ic a , a
c o nte úd o d o e va n g e lh o , e ta m b é m m a is tra b a lh a d o e f o r m a l— p o d e ser f im d c s e rv ir d c p la n o d o u t r in á r io desse e v a n g e lh o d e Jo à o . A n a r r a tiv a que
e x p lic a d o , p a rc ia lm c n tc p o r ser c o m p o s iç ã o d o p r ó p r io e v a n g e lis ta , n ão e n c o n tra m o s e m Jo ào 4 :4 6 -5 4 , c o m seus p o rm e n o re s in c id c n ta is (c o m o no
tendo s id o tra d u z id o d e fo n te s in fo r m a tiv a s h e b ra ic a s , c o m o o re s to ( p o r vs. 5 4 ), e n tr e ta n to , n ã o d á a p o io a essa c o n je c tu r a .
h e b ra ic o e le e n te n d e o a ra m a ic o ), e p a r c ia lm e n te p o rq u e o s p re fá c io s ,
* M in is té r io s g a lU e u s . E v id e n te m e n te h o u v e trê s e x c u rs õ e s p e la G a lilé ia :
e spe cia lm e n te q u a n d o n a fo r m a d e d e d ic a tó r ia , u s u a lm e n te a s s u m ia m u m
1. M a t. 3 -8 ; M a r c . 1; L u c . 3 -4 ‫ ־‬Jesus v a i c o m os q u a t r o p e s c a d o re s . 2. Jesus
e s tilo re d u n d a n te c a r tific ia l» . E ste p re fá c io fo i v a z a d a e m e x c e le n te g re g o
le v a os d o z e — M a t. 1 0 -1 3 ; M a r c . 1; L u c . 3 -5 . 3. Jesus e n v ia as d o z e à sua
k o in é l i t e r á r i o , c n ã o é u lt r a p a s s a d o p e lo s p r e f á c io s d c q u a is q u e r
fr e n te ( c ta m b é m os s e te n ta m a is ta r d e , L u c . 1 0 :1 -1 7 ), e v a i a p ó s c le s - M a t.
h is t o r ia d o r e s g r e g o s , i n c l u i n d o H e r ó d o t o , T u c íd id e s c P o lí b io . A s
9 ,1 4 -1 8 : M a r c o s 6 -9 ; L u c . 9 -1 1 .
n a rra tiv a s q u e se se gu e m , n o c o r p o d o p r ó p r io e v a n g e lh o , e m m u ito s casos
pod e m te r tid o u m a o rig e m a ra m a ic a ; c a p e s a r de L u c a s m a n te r u m b o m * M in is t é r io n a P e ré iu , d u r a n te a v ia g e m p a r a J e r u s a lé m -M a t. 1 9 ,2 0 e 26;
greg o d o p r in c íp io a o f im d e sua c o m p o s iç ã o , n o ta -se q u e c m d iv e rs o s M a r c . 10 c 14; L u c . 1 3 -1 6 ; Jo ào 1 2 :2 -8 .
p o n to s h ouve a in flu ê n c ia s e m ita . * S e m a n a f i n a l e m J e r u s a lé m . A s h a r m o n i a s d o s e v a n g e lh o s c os
N esta a ltu ra , à g u isa d c in tr o d u ç ã o , a p re s e n ta m o s u m b re v e e s b o ç o d o
m in is t é r io d c J e s u s . U m a d a s s c c ç õ e s d a i n t r o d u ç ã o a o c o m e n t á r io ,
in titu la d a ·Jesus. Id e n tific a ç ã o , M in is té r io e E n sin o s» , é u m tr a ta m e n to
? '
c o m e n ta ris ta s m a is a n tig o s , b e m c o m o q u a s e to d o s os in te rp re te s m a is a n ti-
' ........... . ‫* ־ ־ ־ ־ ־‬ ' ‫*־‬ *‫־־־‬ , ‘ ‫י־־‬

p o rm e n o riz a d o d a v id a e d a im p o r tâ n c ia de Jesus, c a li o le it o r p o d e b u s c a r a p re s e n ta m u m a ú n ic a s e m a n a . E n tr e ta n to , a lg u n s e s tu d io s o s de te m p o s
in fo rm a ç õ e s m a is d e ta lh a d a s . m a is re c e n te s tê m re v is a d o essa o p in iã o , p o s to q u e o e v a n g e lh o d e Jo à o está
M in is té r io d e C ris to : L u c a s se g u iu a o r d e m c ro n o ló g ic a o fe re c id a p e lo s e n d o a tu a lm e n te c o n s id e ra d o c o m o m a is e x a to c im p o r ta n te , h is tó ric a -
8 LUCAS
m e n te fa la n d o , d o q u e m u ito s p e n s a v a m a n te rio r m e n te . E x is te m c e rto s m a is d e t a lh e s a c e r c a d e s s e p o n t o , b e m c o m o a c e r c a d c o u t r a s
in d íc io s , n o e v a n g e lh o de Jo á o , a c o m e ç a r p e lo c a p itu lo d é c im o s e g u n d o , p a r tic u la r id a d e s d o m in is té r io d c Jesus, v e r o a r tig o d a in t r o d u ç ã o in t it u la d o ,
q u e é tr c c h o p a ra le lo d a s secções d o s o u tro s e v a n g e lh o s , m e n c io n a d o s Jesus, V id a . M in is té r io e E n s in o s ). Esse p e río d o d e te m p o , se m im p o r ta r
a c im a , d c q u e esse p e río d o re a lm e n te p e r d u ro u a lg u n s meses. O e v a n g e lh o q u a l te n h a s id o u sua d u ra ç ã o , in c lu iu a e n tr a d a tr iu n f a l e m J e ru s a lé m , a
d e João p re e n c h e m u ito s p o rm e n o re s c s u b e n te n d id o s h is tó ric o s q u e os p u r ific a ç à o d o te m p lo , d iv e rs a s c o n tro v é rs ia s c o m as a u to r id a d e s re lig io s a s
e v a n g e lh o s s in ó p t ic o s n e m m e n c io n a m . E p o r e ssa r a z ã o , m u it o s do s ju d e u s , q u e fin a lm e n te le v a ra m a o seu a p r is io n a m e n to c e x e c u ç à o , a
a tu a lm e n te c rê e m q u e te m o s n o s e va n g e lh o s s in ó p tic o s , a p a r t ir desse p re p a ra ç ã o p a r a a p á s c o a , a p á sco a p r o p r ia m e n te d ita , a c e ia d o S e n h o r, a
p o n to , u m a seleção de a c o n te c im e n to s q u e re a lm e n te c o b r ir a m u m p e río d o c r u c ific a ç ã o , a re s s u rre iç ã o e a ascensão d o S e n h o r Jesus.
de a tiv id a d e m u it o m a is lo n g o d o q u e a n te r io rm e n te sc p e n sa va . ( Q u a n to a

2. N A S C IM E N T O E IN F Â N C IA D E J E S U S 1:5-2:52
a. 1:5 · Narrativada promessa a Zacarias, sobre o nascim ento de João. Som ente Lucas (1:5-25) contém esta h is tó ria , e a fonte
in fo rm a tiv a sem a m enor d ú v id a é «L». (Q u a n to a notas sobre as fontes in fo rm a tiv a s dos evangelhos, ve r o a rtig o da introdução
ao com entá rio in titu la d o . O Problema Sinóptico e tam bém a in tro d u ç ã o a este evangelho). N ão é im possível que originalm ente
essa h is tó ria pertencesse a um gru p o de n a rra tiv a s relacionadas a João fíatista, p ro vavelm ente preservadas em fo rm a escrita. A
evidência éque tem origem p ré -c ris tã . e, p o r isso mesmo, um a d a ta m ais rem ota. J u n ta m e n te com o u tro s itens in tro d u tó rio s da
prim eira p a rte do evangelho de Lucas, esta secção m o stra um ce rto e stilo sem ita, pelo que tam bém alguns têm proposto que
estas n a rra tiv a s tivessem sido o rig in a lm e n te escritas em aram aico, tendo sido p o ste rio rm e n te tra d u z id a s , p ro va ve lm e n te por
o u tra pessoa que não Lucas, posto não te rm o s p ro va a lg u m a de que ele soubesse fa la r o aram aico. O u tro s, contu d o , asseveram
que o p ró p rio Lucas, escrevendo em grego, p ro d u ziu um tip o especial de expressão, im ita n d o o e s tilo das n a rra tiv a s do V .T . Ê
im p o rta n te frisa rm os que, sem im p o rta r as nossas idéias sobre as fontes, neste p a rtic u la r. Lucas dem onstrou considerável
habilidade como a u to r, e ja m a is fo i m eram ente um e d ito r que apenas co m p ilo u m a te ria l já e xiste n te .
5 ' Ε γ ίν ζ τ ο ev τ α ΐς ή μ € ρ α ις ' Η ρ ω δ ο υ β α σ ιλ έ ω ς τ η ς Ί ο ν δ α ία ς íepevç τ ις ό ν ό μ α τι Ζ α χ α ρ ία ς έ ξ έφ η μ ζ ρ ία ς
Ά β ιά , κα ι γ υ ν ή α ύ τ ώ €Κ τώ ν θ υ γ α τέ ρ ω ν ' Λ α ρ ώ ν , κ α ί το ο νο μ α α ν τ η ς 'Ε λ ισ ά β ε τ . 6 ‫־‬Α*Α 1 C hr 24.10
1:5: Houve nos dias de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da M a r c . 3 :6 ; «saduceus», M a t. 2 2 :2 3 ; « s in é d rio » , M a t. 2 2 :2 3 ; «essênios», L u c .
turma de Abias; e sua mulher cra descendente de Aròo, e chamava-se Isabel. 1 :8 0 c M a t. 3 :1 : c o m u n id a d e de Q u m r a m , M a t. 3:1 e L u c . 1:80.
E n o c o m e ç o d e ste v e rs íc u lo q u e d e sa p a re ce o g re g o « k o in é * lit e r á r io , c « ...J u d é ia ...* E s te te r m o é e m p re g a d o a q u i. c o m o ta m b é m c m A to s 4:44;
a té o f in a l d o s e g u n d o c a p ítu lo , te m o s a se cção d e ste e v a n g e lh o q u e m a is 6 : 1 7 : 7 :1 7 ; 2 3 : 5 e A t o s 1 0 :3 7 . a f i m d e d e s i g n a r a P a le s t in a e m su a
h e b ra ís m o s (a r a m a ic o ) re fle te . A lg u n s e r u d ito s tê m d e s ta c a d o d ive rsa s i n t e i r e z a . E s te c i c l o d e n a r r a t i v a s p r e s s u p õ e q u e J o à o B a t i s t a e J e s u s
o u tra s secções n a in tro d u ç ã o , q u e sã o p assagens q u e re p re s e n ta m p o rçõ e s te n h a m n a s c id o a n te s d a m o r te de H e ro d e s , o u seja, a n te s d o a n o 4 A .C .
d is tin ta s , d o p o n to d e v is ta d a s fo n te s . E n c o n tr a m o s s im ila r d iv is ã o d e · . . . d o t u r n o d e A b i a s . . . · J o s e fo [ A n t iq . V I I . 1 4 . 7 ) d iz - n o s q u e os
m a te r ia l ( ta lv e z re p re s e n ta n d o o té r m in o d o u so d e c e rto s d o c u m e n to s q ue sa c e rd o te s d o s ju d e u s desde m u it o h a v ia m s id o d iv id id o s c m v in te e q u a tro
L u c a s te r ia e m p re g a d o c o m o m a te r ia l p u ra a su a in tr o d u ç ã o ) e m L u c . 1:80; d iv is õ e s o u - tu r n o s * . C a d a u m desses tu r n o s e ra re s p o n s á v e l p e la a d o ra ç ã o
2 :4 0 c 2 :5 2 . Ê im p o r ta n te o b s e rv a rm o s q u e é a q u i. n e sia s sceçòes, q u e te m o s n o t e m p lo d u r a n t e u m a s e m a n a , e m in te r v a lo s s e m i- a n u a is . Z a c a r ia s
as m a is a n tig a s e v id ê n c ia s , e m fo r m a d e d o c u m e n to s , s o b re as o rig e n s d o p e rte n c ia à d iv is ã o d c A b ia s , o q u e . d c c o n fo r m id a d e c o m a p a s s a g e m d c I
c ris tia n is m o . C r ô . 2 4 : 1 0 , e r a o o it a v o t u r n o . T a m b é m le m o s q u e Is a b e l e r a d c
«.. .H e r o d e s ... * T ra ta -s e d c H e ro d e s o G ra n d e , n o m e a d o re i d a J u d é ia p e lo d e s c e n d ê n c ia s a c e rd o ta l, p ro v a v e lm e n te f ilh a d e a lg u m s a c e rd o te . C a d a u m
s e n a d o r o m a n o , e m 4 0 A . C . M o r r e u c m 4 . A . C . ( Q u a n t o a m e m ó r ia s desses tu r n o s s e rv ia d u r a n te o it o d ia s , d e u m s á b a d o a o o u tr o . O serviço
a rq u e o ló g ic a s so bre e le . v e r o a r tig o d a in t r o d u ç ü o ao c o m e n tá r io in t it u la d o re g u la r d a s e m a n a c r a a in d a s u b d iv id id o e n tr e as d iv e rs a s fa m ília s que
P e r io d o I n t e r t e s t a m e n t a l ) . S a b e -s e q u e A u g u s t o disse a r e s p e it o d e c o n s titu ía m c a d a tu r n o . N o s s á b a d o s , o t u r n o in t e ir o fic a v a a tiv o . N os d ia s
H e ro d e s : « E u p r e fe r ir ia ser u m p o r c o d c H e ro d e s d o q u e seu f i l h o - , já q u e d c fe s ta , q u a lq u e r s a c e rd o te p o d ia u ii r - s e a o s e rv iç o p re s ta d o n o s a n tu á rio .
esse h o m e m v io le n tís s im o m a n d a ra a ssa ssin a r seus p ró p r io s filh o s a í im de C a d a d iv is ã o s e rv ia d u a s vezes p o r a n o . S o m e n te q u a tr o tu r n o s h a v ia m
p ro te g e r a sua h e g e m o n ia . H o u v e m u ito s o u tro s ato s d c v io lê n c ia c ó d io q u e r e to r n a d o d o c a tiv e ir o b a b ilô n ic o ( J e d a ía s , Im e r . P a s u r c H a r im ) ; m a se ste e
a s s in a la ra m a su a c a rr e ira , in c lu in d o o a s s a s s in a to d c su a esposa fa v o r ita , fu r a m p o r su a ve z s u b d iv id id o s nos v in te e q u a t r o tu r n o s o r ig in a is , os q u a is
M a r ia m n e . S u a le m b ra n ç a m a is n o tá v e l c a b á rb a ra m a ta n ç a d o s in o c e n te s rc c c b c ra m o s n o m e s a n tig o s . N o to c a n te aos m o tiv o s d a in s titu iç ã o dos
d c B e lé m . B e m p o u c o te m p o a p ó s essa o c o rrê n c ia , H e ro d e s m o r r ia em tu rn o s , M a im o n id c s d iz { H il c h . C e ie H u m ik d a h , c . 6 . sec. 1 .2 ): * N à o é
J c r ic ó , 11a p r im a v e r a d o a n o 4 A . C . , d c h i d r o p s ia , g a n g r e n a , e u m a possíve l q u e u m h o m e m oferecesse a sua o fe r ta e n ã o e stivesse a o la d o d ela ;
e n fe rm id a d e a v ilta n te . P o u cos d ia s a n te s h a v ia te n ta d o o s u ic íd io , e a pe n a s m as as o fe r ta s e ra m d a c o n g re g a ç ã o c d e to d o o Is r a e l; e n ã o é possíve l que
c in c o d ia s a n te s de s u a p r ó p r ia m o rte o rd e n a ra a e xe cu çã o d c seu filh o , to d o o Is ra e l fic a s s c n o á t r io a o te m p o d o s a c r ifíc io — ra z ã o p o r q u e os
A n típ a tr c . S o m os in fo r m a d o s d c q u e fo i s e p u lta d o c m u m e s q u ifc d e o u ro , a n tig o s p ro fe ta s o rd e n a r a m q u e fo sse m e s c o lh id o s d e n tre Is ra e l h om e n s
in c ru s ta d o d c p e d ra s p re c io s a s , p o r b a ix o d e u m lo n g o p á lio d c p ú r p u r a . a p to s , q u e te m e sse m o p e c a d o , h o m e n s esses q u e fo r a m c h a m a d o s h om e n s
L e va va u m d ia d e m a d e o u ro . N o c o r te jo e s ta v a m seus fa m ilia r e s im e d ia to s , d a e s ta ç ã o . E f o r a m e n tS o d iv i d id o s e m v i n t e c q u a t r o t u r n o s , de
v á rio s re g im e n to s d e s o ld a d o s , e q u in h e n to s se rvos c o n d u z in d o e s p e c ia ria s e c o n fo r m id a d e c o m o n ú m e r o dos tu r n o s d o s s a c e rd o te s e le v ita s : c c m cada
p e rfu m e s . F o i s e p u lta d o n o h e r o d iu m . seu c a s te lo -fo rta le z a , u m a e s tr u tu r a c s ta ç à o u m dele s c ra n o m e a d o s o b re to d o s , s e n d o c h a m a d o c a b e ç a d a
m a g n ific e n te , c u ja s ru ín a s e x is te m a té h o je , a dez q u ilô m e tro s a su le ste de es ta ç ã o ; e a c a d a s e m a n a os h o m e n s d a e s ta ç ã o d a q u e la s e m a n a sc re u n ia m ;
B e lé m . e a q u e le s q u e sc e n c o n tra v a m c m J e ru s a lé m o u p e r to , fr e q ü e n ta v a m 0
( Q u a n to u d e ta lh e s s o b re os v á rio s H e ro d e s d o N . T . , v e r as n o ta s e m L u c . te m p lo , c o m o tu r n o d o s s a c e rd o te s c le v ita s d a q u e la s e m a n a ; e a q u e le s q u e
9 :7 . Q u a n to a in fo rm a ç õ e s s o b re o p a r t id o p o lít ic o q u e a p o ia v a a d in a s tia p e rte n c ia m à e s ta ç ã o , q u e e s ta v a m d is ta n te s , q u a n d o v in h a a estaçáo,
d o s H e ro d e s . v e r n o ta s e m M a r c . 3 :6 . Q u a n to a n o ta s s o b re os d ive rs o s re u n ia m -s e n a s in a g o g a , q u e é o lu g a r d e le s ‫ ״‬. D u r a n te essa s e m a n a , o tu r n o
g ru p o s s o c ia is e re lig io s o s dos te m p o s d e Jesus, ve r as se g u in te s re fe re n c ia s : ta m b é m se e n tre g a v a aos e x e rc íc io s e s p ir itu a is e s p e c ia is d o je ju m , das
P r in c ip a is s a c erd o te s, M a r c . 1 1 :2 7 ; ·e s c rib a s » , M a r c . 3 :2 2 ; « fariseus». o raçõ e s, d a le itu r a c d o e n s in o d a s E s c ritu ra s .

6 ήσ αν Se δ ίκ α ιο ι ά μ φ ό τζρ ο ι ε ν α ν τ ίο ν το ν O eoG , 770ρ€νόμ€ν0ι èv π ά σ α ις τ α ΐς β ν τ ο λ α ΐς κ α ί


δ ίκ α ιο ') μ α σ ίν το ν κ ν ρ ίο ν ά μ ε μ π τ ο ι.
1:6: Ambos eram justos diante de Deus, andando irrepreensíveis em todos os c o n d e n e c m te rm o s d e fin id o s a ju s t iç a le g a lis ta q u e c r a p r a t ic a d a pelas
mandamentos e preceitos do Senhor. a u to rid a d e s re lig io s a s d o s ju d e u s , c o n tu d o , d e v e m o -n o s le m b r a r q u e nem
·. ..e r a m ju s t o s . . . * N a d a sa be m o s a ce rca d e Z a c a ria s ( c u jo n o m e s ig n ific a to d o s o s i s r a e l it a s e r a m h ip ó c r i t a s . A fé c r i s t ã c o n t in u a r e p o u s a n d o
·a q u e le q u e le m b ra a J e o vá - o u « aq u e le q u e e le m b ra d o p o r Jeová») e d e p e s a d a m e n te s o b re a h e ra n ç a e s p ir itu a l a n tig a , e m b o ra a p e n a s c m p a rte ,
Is a b e l, e x c e to o q u e le m o s n o e v a n g e lh o d e L u c a s . Z a c a ria s c r a s a c e rd o te c p o rq u e o re s to sc c o m p õ e d a s re vela çõ es tr a z id a s à lu z p e lo S e n h o r Jesus
p a i d c Jo à o B a tis ta , m a s n &0 d e ve m o s c o n fu n d i- lo c o m o m á r t i r d o m e sm o C r is to . N o ju d a ís m o h ib lic o h a v ia u m a fo rç a e s p ir itu a l q u e p r o d u z ia a lm a s
n o m e . m e n c io n a d o e m M a t . 2 3 : 3 5 . E s te Z a c a r ia s m a r t i r i z a d o p r o v a - re p u ta d a s ju s ta s aos o lh o s de D e u s . C e rta m e n te o p r ó p r io Jesus serve de
1‫־‬e lm c n te e r a f ilh o d c J o ia d a . c o n fo rm e é m e n c io n a d o e m I I C rô . 2 4 :2 0 -2 2 . c e x e m p lo d is s o , p o r q u a n t o v e io n a q u a l i d a d e d c M e s s ia s d c I s r a e l,
ΐ a lu s à o de Jesus aos m á rtir e s , d c A b e l a Z a c a ria s , p o s s iv e lm e n te é u m a p re s e rv a n d o o q u e h a v ia d e m e lh o r n o ju d a ís m o d e seus d ia s , e r e je ita n d o a
;xp re s s ã o u m ta n to e q u iv a le n te a o n o sso ■>do G ê n e s is ao A p o c a lip s e » . P o r e s c ó ria a c re s c e n ta d a p e lo s h o m e n s .
:o n s e g u in te , esta p a ssa g e m n ã o fo rn e c e q u a lq u e r n o v a in fo rm a ç ã o a ce rc a O N .T . p r o c u r a m o s tra r-n o s q u e o v e rd a d e iro ju d a ís m o e o c r is tia n is m o
la pessoa q u e fo i p a i d c Jo ã o B a tis ta . Is a b e l, c u jo n o m e s ig n ific a ·D e u s é b íb lic o n ã o são o p o s to s e n e m c o n t r a d itó r io s e n tr e s i; p e lo c o n t r á r io , q u e o
11eu ju r a m e n t o » , e s p o s a d e Z a c a r ia s , t a m b é m e r a d e s c e n d e n te d e N . T . te m raízes b ásica s d e n tr o d o ju d a ís m o re v e la d o . Is s o c o n t r a d iz a
ia c e r d o te s , s e n d o d e s c r it a c o m o p a r e n t a d c M a r i a , m ã e d e J e s u s , d e c la ra ç ã o m o d e rn a d e q u e P a u lo e Jesus re a lm e n te e n s in a ra m s iste m as
)a rc n tc s c o esse q u e p ro v a v e lm e n te s ig n ific a q u e e ra m p rim a s . re lig io s o s d ife re n te s e n tr e s i. ( Q u a n to a u m a e x p o s iç ã o desse p r o b le m a , ver
A s d e s c riç õ e s s o b re essa g e n te c suas vid a s p ie d o sa s, e m p re g a m expressões o a r tig o d a in t r o d u ç ã o a o c o m e n tá r io in t it u la d o 4 -‫ ׳‬Im p o r tâ n c ia d e P a u lo * ).
d io m á t i c a s d o V . T . E r a m p r o d u t o s d a e d u c a ç ã o e s t r i t a d o V . T . É E s te v e r s í c u lo a b r a n g e t a n t o a o b e d iê n c ia d e Z a c a r ia s e I s a b e l à le i
n te re s s a n te n o ta r , e m F il. 3 :6 , q u e P a u lo ta m b é m sc d escre ve in c u lp á v e l « m o r a l» ( m a n d a m e n t o s ) c o m o a o b e d iê n c ia d e le s à l e i « c e r i m o n ia l *
!u a n to à ju s t iç a q u e h á na le i, q u e é a q u i e n fa tiz a d a . E m b o r a o N .T . ( o rd e n a n ç a s ).

7 και ο ν κ ή ν α ν τ ο ΐς τ ίκ ν ο ν , κ α θ ό τι ήν η 'Ε λ ισ ά β ε τ σ τ ε ίρ α , καί ά μ φ ό τ* ρ ο ι π ρ ο β ίβ η κ ό τ ίς ev τ α ΐ ς


ή μ ερ α ις α ν τώ ν Jjoav.
LUCAS 9

1:7: M ai néo tintam f i t a i , porque Isabel ·ra estéril, e ambos eram avonçodos em B ro w n o b s e rv a ( i n lo c .) : « A q u e le c a s a l t r a n q ü ilo p asso u p o r u m a p ro v a .
1404·. Q u a s e to d o s n ó s te m o s a lg u m p o n t o t o r t o e m n ossa v e re d a : m a s a q u i estava
· . . . e s t é r i l . , . · E s s a d e c la r a ç ã o n ã o f o i f e i t a p a r a i n d i c a r q u a l q u e r u m e lo n a g ra n d e c a d e ia d o s p ro p ó s U o s d iv in o s . T a l c o m o su c e d e u a A b r a ã o
ju lg a m e n to de D e u s c o n tr a e les, p o r m o tiv o d c a lg u m p e c a d o , e m b o r a fosse e S a ra . m u it o a n te s d c Is a q u e te r-lh e s s id o d a d o : o u c o m o su ce d e u a E lc a n a
u m a d e s g r a ç a , e m I s r a e l, q u e u m a m u lh e r c a s a d a n à o tiv e s s e f i l h o s : e A n a . a n te s d e S a m u e l s e r-lh e s p r o m e tid o : o u c o m o su ce d e u a M a n o á e sua
p o rq u a n ‫ ׳‬o g e ra lm e n te os filh o s e ra m re p u ta d o s u m a b ê n ç ã o de D e u s , esposa, a n te s de S a n sào v ir a este m u n d o , a s s im ta m b é m a c o n te c e u a q u i. a
algum as vezes até m e sm o u m s in a l e sp e c ia l d c b ê n ç ã o , se u m ca s a l tivesse Z a c a ria s e Is a b e l, a n te s d o p re c u r s o r d o M e s s ia s te r-lh e s s id o p r o m e tid o ,
m u itos filh o s . D e u s é r e tr a ta d o p o r m a is de u m a vez a in t e r v ir n o p ro c e s s o se m d ú v id a p a r a t o r n a r o p re s e n te a in d a m a is p re c io s o , e a f im d c d e s p e rta r
n a tu ra l das coisas p a ra p r o m e te r filh o s , c o m o n o s casos d e A b r a ã o e S a ra. a c x p e c ta ç à o p e lo m esm o«. O s e s c rito re s is la m ita s B e id a v i c J a ll o ’d in ( n o
Ja còc R a q u e l, Z a c a ria s e Is a b e l, e, m a is e s p e c ífic a e ra d ic a lm e n te , n o caso A lc o r ã o , c. 3 ) d iz e m q u e Z a c a ria s tin h a n o v e n ta c nove a n o s de id a d e c q u e
de M a r ia , m ã e d e Jesus. O tre c h o d e H e b . 11:11 m e n c io n a o ca so d c S a ra e s u a esposa tin h a o ite n ta c n o v e a n o s d e id a d e : m a s n à o c o n ta m o s c o m
isso serve c o m o u m e x e m p lo d a s u p e rio rid a d e c d o p o d e r d a v id a d c fé. re c u rs o s n e m p a r a c o n f ir m a r e n e m p a r a n e g a r essa in fo r m a ç ã o .

1 :8 .9

8 Έ γ ε ν ετο Se εν τω ιε ρ α τ ε ύ ε ιν α υ τό ν €V τη τά ξ ε ι τή ς ε φ η μ ε ρ ία ς α ύ τυ ν έν α ν τι το υ θ ε ο ϋ ,*

* “ » -9 a iriiuor. ο iioue: TR Βυν fite (ΝΕΒ) Ztir Lutli <J*r) (Segl j! η ιχιικ*. <1minar: !!(■'*ΤΤ,ψ'
a minar, <1 minor: A V RV A 8 V R8V j)' o nut>e. !» none: WH
1:S: Ora, estando ele a exorcer 01 fwnções sacerdotais perante Deui, na ordem do sua turma,

9 κ α τά το εθ ο ς τη ς U p a re ί α ς α έλ α χ ε το ν θ ν μ ιά σ α ι ε ισ ε λ θ ώ ν ε ις το ν ναόν το υ κ υ ρ ίο υ , 9 K i 30.7

1:9: se<jundo 0 costume do sacerdócio, coube·lhe por sorte entrar no santoàrio do s e g u in te : ·Q u e ο D e u s de m is e r ic ó r d ia e n tr e n o s a n tu á r io c sc a g ra d e c m


Senhor, para oferecer 0 incenso; a c e ita r o s a c r ifíc io d e seu povo!■‫־‬
*...a c o n te c e u q u e . . . · N o h e b ra ic o é u m a e xp re ssã o id io m á tic a u s a d a p a ra O s im b o lis m o d a q u e im a d o in c e n s o e ra a o ra ç ã o , a p e tiç ã o , o c la m o r p o r
in t r o d u z i r h is t ó r i a s , c q u e M a r c o s c M a t e u s u s a r a m a p e n a s o c a s io - m is e r ic ó r d ia , r e c o n h e c im e n to e g ra ç a . ( V e r S a l. 141 :2 e A p o . 5 :8 ) . P arecc
n a lm e n tc, e m b o ra seja m a is c o m u m n a o b r a d c L u c a s -A to s . A lg u m a s q u e e ssa f u n ç à o c r a c o n s id e r a d a c o m o o m a is d i s t i n t i v o e n t r e o s a to s
traduções o m ite m - n a p o r re p u ta re m - n a s u p é rflu a n a e x p re s s ã o m o d e rn a . A s a c e rd o ta is ( v e r I I C r ô . 2 6 :1 8 ). E r a r e a liz a d a n o lu g a r s a n to , u m a d iv is ã o d o
ordem dos tu rn o s fu n c io n a v a p o r ro d íz io . Z a c a ria s p e rte n c ia a o tu r n o d c t e m p lo o n d e s o m e n te o s s a c e rd o te s p o d ia m e n tr a r . D e c o n fo r m id a d e c o m
A b ia s (v e r n o ta n o vs. 5 ) c su ce d e u q u e c h e g a ra a su a vez d e r e a liz a r a lg u m a Jo se fo , u m a v is ã o c e le s tia l ta m b é m fo i o u to r g a d a a Jo ã o H ir c a n o d u r a n te a
fu n çà o s a c e rd o ta l p a r t ic u la r n o te m p lo , s ím b o lo d a p re s e n ç a p e rm a n e n te dc s u a re a liz a ç ã o desse m e s m o o fíc io . O u so d e in c e n s o q u e im a d o , q u e é
Deus. c o n s e rv a d o e m c e rto s se to re s d a c r is ta n d a d e . e m b o ra re je ita d o p o r o u tro s ,
·...c o u b e -lh e p o r s o r t e . . . · O m in is té r io d iá r io esta va d iv id id o c m q u a tr o e ra u m a te n ta tiv a a r tís tic a d c a p la c a r a a lm a d e D e u s , e c o m o ta l, n ã o tin h a
partes: 1. R o m p e r d o d ia . q u a n d o se lim p a v a 0 a lt a r c sc p re p a ra v a os seus q u a lq u e r e le m e n to m a lé fic o . E n tr e ta n to , e m d e te rm in a d a s o casiões fo ra m
braseiros. 2 . O fe r ta d o s a c r ifíc io , lim p e z a d o c a n d e la b r o e d o a lt a r de a c re s c e n ta d a s c re n ç a s c s ig n ific a ç õ e s s u p e rs tic io s a s ao q u e im a r d o in c e n s o ,
incenso. 3. Q u e im a d o in ce n so . 4. L ib a ç à o e n o m e a ç ã o d o s q u e d e v e ria m c o m o a id é ia q u e d iz ia q u e isso e s p a n ta v a os m a u s e s p írito s de q u a lq u e r
d e p o s ita r 0 s a c r ifíc io e a o fe r ta d e m a n ja re s s o b re o a lt a r . O p a p e l q u e lu g a r . A lg u m a s — re lig iõ e s p a g ã s — tê m e n s in a d o q u e D e u s o u os deuses
coube a Z a c a ria s f o i o te rc e iro . P o sto q u e h a v ia c e rc a d c v in te m il s a c e rd o te s re a lm e n te o b tê m a lg u m p r a z e r desse a to . p o r c a u s a d o p e r fu m e a g ra d á v e l
ao te m p o de C r is to , n e n h u m s a c e rd o te p o d e ria e s p e ra r o fe re c e r o in c e n s o d o in c e n s o . S e m p re h o u v e o p e r ig o d c q u e as fo r m a s r itu a is d a a d o ra ç ã o
p o r m a is d e u m a ve z e m to d a a s u a e x is t ê n c ia t e r r e n a , p e lo q u e essa a s s u m is s e m u m a s ig n ific a ç ã o m á g ic a o u s c m im á g ic a , e é p r in c ip a lm e n te
expe riê ncia de Z a c a ria s fo i e s p e c ia l e m m a is d e u m s e n tid o . C e rta m e n te n ão p o r esse m o t iv o q u e o s r a m o s p r o t e s t a n t e s d a i g r e j a tê m a b a n d o n a d o
esperava q u a lq u e r v is ã o o u — e x p e riê n c ia m ís tic a — c o m o a c o m p a n h a m e n to in te ir a m e n te a p r á tic a . D eve -se a d m it ir , n o e n ta n to , q u e as fo r m a s e x te rn a s
da sole n ida d e. N à o som os in fo r m a d o s se a q u e la h o ra p a r t ic u la r d c o fe re c e r p o d e m a u x ilia r n a a d o ra ç ã o , p o r q u a n to , c m ú lt im a a n á lis e , o h o m e m
o in c e n s o fo i após o s a c r if í c i o m a t i n a l o u se f o i d e p o is d o s a c r if í c i o d e p e n d e d e s e u s s e n t id o s p a r a o b t e n ç ã o d a m a io r p a r t e d e seu
vespertino. A fó r m u la tr a d ic io n a l d e o ra ç ã o p ú b lic a , nessas ocasiõ e s, e ra a c o n h e c im e n to e d e suas e x p e riê n c ia s , q u e r re lig io s o s o u n à o .

10 και παν το πλήθος ήν το ύ λαού προσευχομενον εξω τη ώ ρα το υ θ υ μ ιά μ α τ ο ς *


1 : 10: e todo a multidão do povo orava da parte d« fora, à ta ra do incenso. im p o s s ív e l q ue a s s im fosse, p o r q u e Z a c a r ia s n ã o c ra o s u m o s a c e rd o te .
·...d u r a n te este te m p o ...a m u lt id ã o . . . f o r a , o r a n d o . . . · O s e le m e n to s V in c e n t ( in lo c .) d escreve a q u e im a d o in c e n s o c o m o p ro c e s s o q u e sc
piedosos tin h a m p o r h á b ito re u n ire m -s e n o á tr io e x te r io r , e m s ú p lic a d e s e n ro la v a d a s e g u in te m a n e ira : « A o p a s s a re m p a r a o á tr io , v in d o S d o
silenciosa, a o m e sm o te m p o q u e o s a c e rd o te , n o i n t e r io r d o s a n tu á rio , lu g a r s a n to , fa z ia m s o a r u m g ra n d e in s t r u m e n to d e n o m in a d o ·m a g r c p h a h ‫־‬,
oferecia o in c c n s o . a s s im fa z e n d o o q u e o s a c e rd o te e sta va s im b o liz a n d o , q u e c o n v o c a v a to d o s os m in is tr o s aos seus re s p e c tiv o s lu g a re s . S u b in d o
p o rq u a n to o in ce n so s e m p re fo i s ím b o lo d e o ra ç ã o a c e itá v e l. ( V e r S a l. 4 1 :2 ; p e lo s d e g ra u s a té o lu g a r s a n to , os s a c e rd o te s e s p a lh a v a m as b ra s a s s o b re o
A p o . 5 :8 c 8 : 3 , 4 ) . A l g u n s c o m e n t a r i s t a s a c r e d i t a m q u e , d u r a n t e esse a lt a r d e o u r o (a s b ra s a s e ra m tra n s p o r ta d a s e m in c e n s á rio s d e o u r o . c o m
período, h a via c m Is ra e l e xp e cta çõ e s m e s s iâ n ic a s e s p e c ia is , e q u e m u ito s in c e n s o ) e p u n h a m c m o r d e m o in c e n s o : e o p r in c ip a l s a c e rd o te o fic ia n te era
fié is , c m I s r a e l, o r a v a m fe r v o r o s a m e n t e p e la s u a l i b e r t a ç ã o e p e la e n t ã o d e ix a d o s o z in h o , d e n t r o d o l u g a r s a n t o , e s p e r a n d o 0 s i n a l d o
m anifestação d o M e ssia s. T a is in d iv íd u o s d e v e ria m e s ta r n a m e n te de p re s id e n te p a ra q u e im a r o in c e n s o . P ro v a v e lm e n te fo i nessa o p o r tu n id a d e
Lucas, q u a n d o e le c s c rc v c u , p o s to q u e a re sp o sta d a d a às s ú p lic a s fe ita s q u e a p a re c e u o a n jo a Z a c a ria s . Q u a n d o fo i d a d o o s in a l, a m u lt id ã o in te ir a
pelo p ovo fo i o n a s c im e n to d c Jo ão B a tis ta , o p re c u r s o r d o M e ssia s , o q u e re tiro u -s e d o á t r io in t e r io r c sc p r o s tr o u d ia n te d o S e n h o r. O s ilê n c io to m a v a
era e x tre m a m e n te s ig n ific a tiv o e fo i o a s s u n to d a n a r r a tiv a q u e se segue. c o n t a d o t e m p lo , e n q u a n t o q u e n o se u i n t e r i o r , n u v e n s d e in c e n s o se
A lguns crê em q u e nessa o c a s iã o e sta va e m fo c o a e n tra d a n o S a n to dos e le v a v a m d ia n te d e Jeová». Esse p ro c e s s o c ra re a liz a d o d u a s vezes p o r d ia ,
S a n to s , p a r a r e a liz a ç ã o d o s r i t u a i s q u e a l i t i n h a m l u g a r : c o n t u d o , é a c o m p a n h a n d o os s a c rifíc io s m a tin a l c v e s p e rtin o .

II ώφθη 8 ε αύτώ ά γγελ ο ς κυρίου εσ τώ ς εκ δεξιώ ν το υ θυσιαστηρίου το υ θ υμιά μα τος.


1:11: Apareceu-lie, então, um anjo do Senhor, em pé à <fireita do oltar do incenso. f ilh o s (o s M a c a b e u s ) h a v ia m c o n q u is ta d o A n tío c o (s e g u n d o nos d iz Josefo.
· . ..a p a r e c e u u m a n jo d o S e n h o r . . . · O N . T . d e f e n d e , p o r s u a s c m A n t i q . X I I I . 1 0 .3 ). E x p e riê n c ia s im ila r teve a esposa de M a n o á . se g u n d o
declarações, ta n to a e x is tê n c ia c o m o o m in is té r io d o s a n jo s , b e m c o m o a está h is t o r ia d o c m J u í. 1 3 :3 . e nessa o c a s ià o fo i p r o m e tid o o n a s c im e n to dc
validade das e x p e riê n c ia s m ís tic a s . ( Q u a n to a u m a n o ta d e ta lh a d a s o b re os S a n s ã o . A n jo s e s t iv e r a m p r e s e n te s a o n a s c im e n t o , a o s o f r i m e n t o c à
anjos ver L u c . 4 :1 0 : q u a n to a u m a n o ta s o b re os « d e m ô n io s« , v e r M a r c . r e s s u r r e iç ã o d o S e n h o r J e s u s . A n jo s m i n i s t r a r a m a o s a p ó s t o lo s . O s
5:2). A p a ra p s ic o lo g ia te m c o n t r ib u íd o p a ra c o n f ir m a r a e x is tê n c ia d c seres p ro te s ta n te s , d c m o d o g e r a l, tê m n e g lig e n c ia d o esse m in is té r io in te rm e -
e s p iritu a is, a lg u n s d o s q u a is , p e lo m e n o s . p e rte n c e m a u m a o rd e m s u p e rio r d iá r io d o s a n jo s .
aos hom ens. E p ro n u n c ia m e n to d e ig n o r â n c ia a q u e le q u e d e c la ra q u e o E s ta n a r r a tiv a n ã o in d ic a q u e Z a c a r ia s te n h a e n tr a d o e m a lg u m e s ta d o de
hom em está s o z in h o n o u n iv e rs o , o u a q u e le o u t r o q u e a fir m a q u e so m e n te ê x ta s e , m a s isso n e m s e m p re s u c c d e . q u a n d o d a c h e g a d a dessas v is ita s . O
as m a n ife s ta ç õ e s v is ív e is e im e d i a t a s d o m u n d o f í s ic o r e p r e s e n ta m a n j o se p ô s a o la d o d o a l t a r , q u e f i c a v a d e f r o n t e d o v é u , q u e d i v i d i a 0
realm ente a re a lid a d e . P e lo c o n tr á rio , a c iê n c ia e n s in a -n o s q u e os s e n tid o s s a n tu á r io e x te r n o d o S a n to d o s S a n to s . Esse a lt a r fo ra c o n fe c c io n a d o de
hum anos sào e x tre m a m e n te lim ita d o s , e q u e a té m e sm o m u ito s a n im a is m a d e ir a de a c á c ia , te n d o s id o re c o b e r to d e fo lh a s de o u r o , a m b o s os q u a is
irra c io n a is p ossuem in s tru m e n to s d e p e rc e p ç ã o q u e u ltra p a s s a m os c in c o m a te r ia is s im b o liz a m a in c o r r u p ç ã o . c o n fo r m e a p re n d e m o s n o tre c h o de
sentidos h u m a n o s. P o rta n to , é u m e r r o s u p o r q u e a re a lid a d e in t e ir a deve · Ê x . 3 0 : 1 - 7 e 4 0 : 5 , 2 6 . E s s e a l t a r , p o r c o n s e g u in t e , s i m b o l iz a v a a
estar n ece ssa riam e n te s u je ita aos s e n tid o s fís ic o s o r d in á r io s d o s h o m e n s . Ê a p r o x i m a ç ã o m a io r q u e a lg u é m p o d ia t e r c o m D e u s , n a q u e la é p o c a ,
m u ito m a is p ro vá ve l q u e a m a io r p a rte d a re a lid a d e re a lm e n te se ja in v is ív e l, e x c e tu a n d o o caso d o — s u m o s a c e rd o te — q u e . u m a vez p o r a n o , p o d ia
não p o d e n d o ser d e te c ta d a p o r q u a lq u e r fo r m a d c p e rc e p ç ã o s e n s o ria l e n t r a r n o S a n to d o s S a n to s . N a q u e le lu g a r d e p u re z a e re v e la ç ã o , p o is , p o r
c o m u m . A s c x p c r iê n c ia s m í s t ic a s , a i n t u i ç à o c a r a z à o p o d e m to d a s m e io d e u m in t e r m e d iá r io a n g e lic a l, D e u s t r a n s m it iu a s u a m e n s a g e m a
transcender o m u n d o dos s e n tid o s e o b te r in fo rm a ç õ e s tra n s c e n d e n ta is , o u , Z a c a ria s . E m C r is to , to d o s os c re n te s c s tà o p o s ta d o s n o S a n to dos S a n to s , e
polo m enos. m a is e le vadas q ue q u a lq u e r in fo r m a ç ã o d a d a m e ra m e n te p o r a tra n s m is s ã o d e s u a s m e n s a g e n s p o d e s e r fe ita d ir e ta m e n te às a lm a s ; m a s é
in te rm é d io dos s e n tid o s fís ic o s . A c iê n c ia d o s sé culo s fu tu r o s p ro v a v e lm e n te m is te r q u e a lg u é m sc e n c o n tre n o lu g a r d e p u re z a e re v e la ç ã o , p o r q u a n to é
c o n firm a rá a v a lid a d e dessas o bse rva çõ es. ju s ta m e n te nesse p o n to p a r t ic u la r q u e h o u v e o r o m p im e n to d a c o m u n h à o
O p rim e iro c a p ítu lo d a e p ís to la aos H c b re u s e n s in a o m in is té r io dos e n tr e D e u s e a a lm a d o p c c a d o r. N o ca so c m fo c o . é e v id e n te q u e o a n jo fo i
anjos. V á ria s in s tâ n c ia s desse m in is té r io p o d e m ser o b s e rv a d a s ta n to n o G a b r ie l, s e g u n d o se lê n o vs. 19. P o d e m o s c o n s id e r a r fa to s ig n ific a tiv o q ue
V .T . c o m o n o N .T . F ic o u re g is tra d o q u e u m a n jo a p a re c e u a J o ã o H ir c a n o esse m e s m o a n jo . c e rc a d c q u in h e n to s a n o s a n te s , a p a re c e ra a D a n ie l e lh e
(135-104 A .C .). n o te m p o d o s M a c a b e u s . p a ra c o m u n ic a r -lh e q u e os seus c o m u n ic a r a a m e n s a g e m d o a d v e n to d o M e s s ia s .
10 LUCAS

12 και εταράχθ-η Ζ α χα ρ ία ς ιδών, καί φ όβος €7r€n€acv ε π αυτόν. 1:12: I Zocarins, vendo-o, ficou turbado, · 0 temor o assaltou.
·. ..Z a c a r ia s tu r b o u -s e ... * D iz W . R u s s e ll ( i n lo c .) : ·D e s s e s v e rs íc u lo s d iv in o , v e m c o m o m e n s a g e m tle e n c o r a ja m e n to e de p o d e r...»
e m e rg e u m a d u p la v e rd a d e . E m p r im e ir o lu g a r , h á o re c o n h e c im e n to d o Q u a n d o o m u n d o i n v i s í v e l é d e s v e n d a d o d ia n t e d o s n o s s o s o lh o s ,
fa to d e q u e a s ú b ita to m a d a d c c o n s c iê n c ia d a re a lid a d e d c D e u s p od e in s tin tiv a m e n te n o s re c o lh e m o s e n o s p r o c u r a m o s a fa s ta r, p o rq u a n to
a v a s s a la r u m a a lm a d c e s p a n to . Q u a n d o o a n j o a p a r e c e u a Z a c a r ia s , s a b e m o s q u e n à o sc a s s e m e lh a a o m u n d o c o m o q u a l te m o s fic a d o tào
s o b re v e io -lh e o te m o r. S u a n a tu re z a h u m a n a re c o lh e u -s e a n te a g ló r ia p e r fe ita m e n te h a b itu a d o s . H á m u itís s im a d ife re n ç a e n tr e 0 a lc a n c e dc
d iv in a , ta l c o m o u m h o m e m q u a lq u e r p r o c u r a r ia ta p a r o s o lh o s d ia n te d c nossos s e n tid o s e o a lc a n c e d e nossas a lm a s . O h o m e m in t e ir o , e n tre ta n to ,
u m a lu z o fu s c a n te . Esse m e sm o re c u o in s t in tiv o o c o rre u n o ca so d c o u tro s tre m e q u a n d o a a lm a tra n s c e n d e a s b a r r e ir a s d o te m p o c d o e sp a ço e e otra
h o m e n s t a m b é m . Q u a n d o G a b r i e l a p a r e c e u a M a r i a , e m N a z a r é , e la e m u m c o n t a c t o m a is d i r e t o c o m D e u s . C o m f r c q ü c n c ia , o t e m o r é 0
ta m b é m fic o u ·g ra n d e m e n te p e r t u r b a d a · . Q u a n d o o s p a s to re s , n o s c a m p o s a c o m p a n h a n t e o r d i n á r i o , p e lo m e n o s e m s e u s e s tá g io s i n i c i a i s , das
q u e ro d e a v a m B e lé m , v ira m os e x e rc ita s c e le s tia is , « ...fic a r a m to m a d o s d c e x p e riê n c ia s m ís tic a s : m a s o seu re s u lta d o f in a l é a p u r ific a ç ã o , o p o d e r c 0
g ra n d e te m o r...» Essa m o d a lid a d e d c te m o r te m seu le g itim o lu g a r c m e n c o r a ja m e n t o . E m u it o c o n s o la d o r s a b e r m o s q u e a n o s s a le g í t im a
q u a l q u e r e x p e r iê n c ia r e lig io s a p r o f u n d a . N à o se t r a t a d e u m t e m o r h a b ita ç ã o é a q u e le o u t r o m u n d o o n d e im p e r a o p o d e r e o j ú b ilo , e que
a c o v a r d a d o . P e lo c o n t r á r i o , t r a t a - s c d a c o n s c iê n c ia r e p e n t in a m e n t e a lg u m d ia a nossa a lm a n ã o m a is re tro c e d e rá a n te as suas re a lid a d e s ,
d e s p e rta d a p e la s tre m e n d a s a ltu r a s c p ro fu n d id a d e s e s p ir itu a is d ia n te d a s p o r q u a n to , e m r e a lid a d e , o d e s tin o d o h o m e m é o d c u ltr a p a s s a r os anjos,
q u a is se e n c o n tra s u b ita m e n te a a lm a , p e rc e b e n d o a in f in id a d e d ia n te d a s e n d o e x a ta m e n te o q u e P a u lo e n s in o u n o p r im e ir o c a p ítu lo d a e p ís to la aos
q u a l a s u a p e q u e n e z p a re c e p o d e r re c o n h e c e r o tre m e n d o c o n tra s te e n tre e la E fé s io s e n o o ita v o c a p itu lo d a e p ís to la aos R o m a n o s . E isso p o rq u e serem os
m e sm a e a m a r a v ilh a in s o n d á v c l p e la q u a l está ro d e a d a . v e rd a d e iro s filh o s , le v a d o s à g ló r ia e à p le n itu d e d e C r is to , q u e p re e n c h e a
C o n tu d o , n o e v a n g e lh o de L u c a s , a d e s c riç ã o dessa e x p e riê n c ia n ào tu d o e m to d o s , o q u e ja m a is fo i d it o c o m re s p e ito aos a n jo s . ( V e r as notas
t e r m i n a c o m u m s e n s o d e t e m o r . . . p r i m e i r a m e n t e , c o n f o r m e ta m b é m e m R o m . 8 :2 8 .2 9 c K fc . 1 :2 3 , q u a n to aos p o rm e n o re s dessa d o u tr in a
d e v e ria s e r, h á u m p r o fu n d o a to rd o a m e n to d a a lm a d ia n te d e D e u s , o im p o r ta n tís s im a , q u e é a e s p e ra n ç a p r in c ip a l d o e v a n g e lh o d e C ris to ).
a v ilta m e n to d e nosso o r g u lh o h u m a n o ... c e n tâ o , q u a n d o é d a d o o re c a d o

13 ειπ εν δε προς αυτόν ó ά γ γ ε λ ο ς , Μ η φ οβοϋ, Ζ α χ α ρ ία , διό τι εισηκουσθη ή δεη σ ίς σου, και ή γυ ν ή σου
, Ε λ ισ ά β ετ γεννήσ ει υιόν σοι, και κα λεσ εις το όνομα α ύ τ ο υ Ίω άννην. ! 3 <” * ] om D 1 579
1:13: Mas 0 anjo lhe disse: Não tomas, Zacarias; porqae a tua oração foi ouvida, e d e u J o ã o B a tis ta , c u ja m e m ó ria te m p e r d u r a d o a té os nossos p r ó p r io s d ias.
Isabel, tua mulher; te dará à luz um filho, e lhe porás 0 nome de Joào; F ic a m o s im p a c ie n te s q u a n d o a re s p o s ta dô n osso P a i sc d e m o ra , p o r q u a n to
·. . . n ã o te m a s ...* E e v id e n te q u e nessa o c a s iã o , Z a c a ria s , c o n fo r m e deve te m o s c u r ta v is ã o e s p ir itu a l. N osso D e u s é o D e u s d c Z a c a ria s . A s suas
t e r f e i t o p o r m u it a s o u t r a s v e z e s c m s u a s d e v o ç õ e s p a r t ic u l a r e s , o r o u re s p o s ta s c h e g a m n o t e m p o d e t e r m i n a d o p o r D e u s c s e g u n d o a s u a
p e d in d o u m filh o . N ã o h á q u e d u v id a r q u e Z a c a ria s v in h a o r a n d o s o b re isso o p e ra ç ã o . A s suas c o n s id e ra ç õ e s são m u it o m a is re fin a d a s d o q u e as nossas,
p o r m u i t o t e m p o . A t é a l i o p e d i d o lh e f o r a n e g a d o . E le v a c il o u e e os seus p r o p ó s ito s m u it o m a is p r o fu n d o s .
e n fra q u e c e u n a fé , m a s ja m a is d e ix o u d e e s p e ra r e d e c o n t in u a r o ra n d o . A m e n s a g e m d o a n jo ( v e r os vss. 13 a 17) a s s u m e u m a fo r m a m é tric a
T i n h a p o u c o c o n h e c im e n t o , p o r q u a n t o n ã o p o d ia s a b e r q u e u m a q u a n d o v e r tid a p a r a o h e b ra ic o (s e g u n d o d iz e m a lg u n s e r u d ito s ) , m a s não
e s p e c ia lis s im a re sp o sta esta va s e n d o p re p a ra d a , q u e u ltra p a s s a v a to d a s as passa de p ro s a n o g re g o c nos id io m a s m o d e rn o s . A lg u n s a c r e d ita m que
suas m a is c a ra s e xp ccta çõ e s. S e u f ilh o , e m b o ra ta r d io , n e c e s s a ria m e n te L u c a s p re s e rv o u a q u i (c o n fo rm e ta m b é m se p e n s a n o to c a n te a o p r ó lo g o d o
a d ia d o p e lo re ló g io de D e u s q ue m a rc a v a a v in d a d o M e ssia s, fa z ia p a rte e v a n g e lh o d e J o ã o ) o s h in o s c r i s t ã o s m a is p r i m i t i v o s , o s q u a is ,
in te g r a n te d o d e s tin o d e Z a c a ria s . M a s este n ã o p o d ia te r m e io s p a r a s a b e r p ro v a v e lm e n te , fo r a m e s c rito s c m fo r m a p o é tic a . O n o m e «Joào» s ig n ific a
q u ã o im p o r ta n te se ria esse filh o . C o n h e c ia a p ro m e s s a m e s s iâ n ic a , m a s n e m D e u s é g r a c io s o o u « D e u s m o s tra g r a ç a * , s e n d o u m n o m e s e m ita : m a s n à o é
a o m e no s p o d e ria te r im a g in a d o q u e o seu f ilh o , h á ta n to te m p o s o lic ita d o , p ro v á v e l q u e Z a c a ria s te n h a d a d o q u a lq u e r s ig n ific a ç ã o e s p e c ia l a o n om e ,
se ria o p re c u r s o r d o M e ssia s. D e u s tin h a e m re se rva u m a re s p o s ta e s p e c ia l nessa o p o r tu n id a d e , e m b o r a d e v a te r s id o e s c o lh id o c o m u m p ro p ó s ito
p a ra Z a c a ria s , m a s a d io u -a a té a o te m p o d o a p a re c im e n to d o M e ssia s. Q u e d e f i n i d o , p o r t e r s id o r e v e la d o p e lo a n j o . O — p r e c u r s o r — d o M e s s ia s
im p o r ta n te e n ece ssá ria liç à o a p re n d e m o s desses fa to s ! E m p r im e ir o lu g a r , c h a m a r ia à a te n ç ã o d c to d o s a m a n ife s ta ç ã o e s p e c ia l d a g ra ç a d e D e u s . A o
orações e s p e c ífic a s são re s p o n d id a s c o m re s p o s ta s e s p e c ífic a s . E m se g u n d o r e s p o n d e r à o r a ç ã o d c Z a c a r ia s , D e u s c u m p r i u t a n t o u m a s o lic it a ç ã o
l u g a r , a o r a ç ã o o p e r a d e c o n f o r m i d a d e c o m o q u a d r o m a is a m p lo d a pessoal c o m o u m p ro p ó s tio n a c io n a l: s im , a té m e s m o u m a fin a lid a d e
v o n ta d e d e D e u s , q u e c o n ta c o m m u ita s m in ú c ia s e re fin a m e n to s q u e n e m in te r n a c io n a l, u n iv e r s a l. O s d o is c o n c e ito s n à o sc c o n tr a d iz e m , e p o d e m o s
p o d e m o s im a g in a r . E m te rc e ir o lu g a r , as re sp o sta s p o d e m s e r-n o s d a d a s c h e g a r a o e x tr e m o d c a f ir m a r q u e to d a v id a te m im p o r tâ n c ia c ó s m ic a , e aue
s u b ita m e n te , tra z e n d o c o m ela s b e n e fíc io s s o b re os q u a is n e m p o d e ría m o s os a c o n te c im e n to s d c to d a s as e x is tê n c ia s h u m a n a s d c a lg u m a m a n e ira tem
a n te s im a g in a r . Z a c a ria s te r ia fic a d o s a tis fe ito c o m q u a lq u e r f ilh o . D e u s lh e im p o r tâ n c ia p a r a D e u s .

14 και εσται χαρά σοι και ά γα λλ ία σ ις, και πολλοί επί τγ} γενεσ ει α ντοϋ χαρήσονται·
14 >‫׳‬o ‫׳‬ío <4 K A B D Y V O a l·, R ] y<‫׳«־‬nj<7« f ! f / J 3 3 p m ς
★ ★ *
1:141 e terás alegria 0 regozijo, e muitos se alegrarão com 0 seu nascimento;
» ...h a v e r á p r a z e r e a le g ria .. .» O s m u ito s , q u e h a v e ria m d e p a r t ic ip a r d a Ο v o c á b u lo e m p re g a d o a q u i p a r a a le g r ia sc e n c o n tra a p e n a s n o N .T . e na
a le g ria d e Z a c a ria s , a n te o n a s c im e n to d c seu f ilh o , se m d ú v id a são os L X X c in d ic a e x u lta ç à o e x tr e m a . J o ã o s e ria u m g ra n d e p r o fe ta (d e a c o rd o
h o m e n s , d e to d o s os lu g a re s , q u e fin a lm e n te p a r t ic ip a r ã o d o s b e n e fíc io s d o c o m Jesus, o m a io r d e to d o s ). P a s s a ra -s e lo n g o te m p o desde q u e u m p ro fe ta
m i n i s t é r i o d o M e s s ia s , q u e J o à o , n a q u a l i d a d e d c s e u p r e c u r s o r , v e io g e n u ín o a p a re c e ra e m Is ra e l: e a tu a lm e n te a n a ç ã o passa va p e la d u r a p ro v a
a n u n c ia r . A q u i co m e ç a a m a g n lfic e n tc p r o fe c ia s o b re a s ig n ific a ç ã o da d c e s ta r s e n d o d o m in a d a p e lo p o d e r d c R o m a . O s id e a is d o V . T . v iv e ria m
g ra n d e z a de Jo ã o B a tis ta n a h is t ó r ia d o m u n d o . Essas p a la v ra s ilu s tr a m a n o v a m e n te , c a in flu ê n c ia d c tu d o isso te r ia e fe ito s e x tr a o rd in a r ia m e n te
v e rd a d e ira re s p o sta às o raçõ e s d e Z a c a ria s . E le e s tiv e ra b u s c a n d o a a le g ria a m p lo s , v e rd a d e ira m e n te u n iv e rs a is , s e g u n d o p o d e m o s c o n te m p la r dc
d c m u ito s , a o m e sm o te m p o q u e b u s c a ra a su a p r ó p r ia a le g ria . nosso v a n ta jo s o p o n to n a h is tó r ia .

15 εσ τα ι γά ρ μ ε γ α ς ενώ πιον [ τ ο υ ] κυρίου, και οίνον και σίκερα ού μ ή πίγ}, και π ν εύ μ α το ς α γίου
π λι/σ θήσ ετα ι ε τι εκ κοιλίας μ ή τρ α ς αύτον, 15 0 ? »Ό Ρ ...Γί17 Nu J ‫׳‬. U 13.1 1 8π> 1.11 χ.χχ
g ra n d e z a c o m a e te rn id a d e e a d u r a b ilid a d e q u e são c a r a c te rís tic a s dos
1:15: porque ele serò grande diante do Senhor; não beberá vinho, nem bobida fo rte ;
h o m e n s e dos a c o n te c im e n to s q u e sã o d ir ig id o s e p e rm e a d o s p o r D e u s . O
e será cheio do Espirito Santo |á desde 0 ventre de sua mãe;
v a lo r d o h o m e m c o n s is te das m a n ife s ta ç õ e s d o p o d e r d c D e u s q u e n e le se
·...s e r á g ra n d e d ia n te d o S e n h o r .. .t O s v o c á b u lo s q ue a p a re c e m em p a t e n t e i a m , p o r q u a n t o s o m e n t e D e u s te m v a lo r r e a l c f i n a l . A a lm a
a lg u m a s tra d u ç õ e s neste p o n to , «aos o lh o s d o S e n h o r» , s im p le s m e n te p a r t i c i p a d e s s e v a lo r , p o r q u e o h o m e m é c r ia ç ã o e s p e c ia l d e D e u s ,
s ig n ific a m ·s e g u n d o a e s tim a tiv a d e D eus» (v e r G c n . 1 0 :9 ). A g ra n d e z a , aos p o r q u a n to n a a lm a h u m a n a D e u s tc n c io n a d u p lic a r o seu F ilh o , o C r is to , a
o lh o s d o s h o m e n s , d if ic ilm c n t c p o d e se r m e d id a c m te rm o s d o q u e ve m os P a la v ra e tc m a . A q u i, p o is . te m o s o a lic e rc e d a g ra n d e z a a u tê n tic a , e tu d o o
nesta p assa g e m . D c fa to , o m u n d o e m g e ra l c o n s id e ra ria ta is co isa s c o m o m a is n ã o p assa de s u p e r fic ia lid a d e . J a m a is p o d e m o s e s p e ra r q u e u m m u n d o
m e ra s m a n ife s ta ç õ e s d c re lig io s id a d e r a d ic a l, q u a n d o m u it o ; o u e n tã o , p re s o a o m a te r ia iis m o p ossa c o m p r e e n d e r o u c o n f ia r n is s o . A s s im se nd o ,
in c lin a n d o -s e p a r a o q ue lh e p a re c e ria p io r , c o m o se in d ic a s s e m m e n te s João B a tis ta p o d e ser s e g u ra m e n te c a ta lo g a d o p e lo s h o m e n s e m a lg u m a
p e rtu rb a d a s . A lg u n s p s ic ó lo g o s m o d e rn o s e n c o n tra r ia m a q u i b o m m a te r ia l d iv is ã o p s ic o ló g ic a , p a s s a n d o a s e r ig n o r a d o p o r e les. N à o o b s ta n te , «aos
p a ra u m ·e stu d o » d a s p erve rsõ e s o u a b e rra ç õ e s d a p s y c h e h u m a n a , n a v id a o lh o s d c D e u s » , as c o isa s s ã o ju lg a d a s de m a n e ir a in te ir a m e n te d iv e rs a .
c n a p e rs o n a lid a d e d c Jo ã o B a tis ta . P o r isso é q u e sc te m to r n a d o h á b ito , d a ·. ..c h e io d o E s p ír ito S a n to ... * N o V . T . , o E s p ír ito S a n to a p a rc c c c o m o
p a rte d e a lg u n s in d iv íd u o s s á b io s se g u n d o este m u n d o , re fe rire m -s e a to d o s d o m te m p o r á r io , d a d o e x c lu s iv a m e n te a p o u c o s h o m e n s s e le to s. M a s Joào
os s a n to s d e D e u s , o u pessoas e s p e c ia lm e n te c o n s a g ra d a s o u re lig io s a s , h a v e ria d e in ic ia r u m n o v o c ic lo d e e x p e riê n c ia s c o m o E s p ír ito S a n to , o q u e
c o m o in d iv íd u o s a s s a lta d o s p o r p ro b le m a s p s ic ó tic o s . A g ra n d e z a , se g u n d o fo i p le n a m e n te c o n f ir m a d o n o d ia d e P e n te c o s tc . E le s e ria c h e io d o E s p ir ito
a c o n c e p ç ã o d o s h o m e n s , p a re c e e s ta r d e fin id a c m te rm o s de d in h e ir o o u de S a n to n à o te m p o ra r ia m e n te a p e n a s , m a s d e sd e a n te s d o seu n a s c im e n to .
p o d e r s o c ia l. Seus p a d rõ e s são d e fin id a m e n te m a te ria is , e n ã o e s p iritu a is , e Jo à o B a tis ta e ra u m in s tr u m e n to e s p e c ia l, c n ã o te m o s q u a is q u e r in d ic a ç õ e s
o te r m o g r a n d e , q u a n d o a p lic a d o aos p e rs o n a g e n s q u e sc n o t a b iliz a r a m na a q u i q u a n to ü n a tu re z a d o e x e rc íc io d e seu l iv r e - a r b í t r io , a c e ita n d o esse
h i s t ó r i a d o m u n d o , d e f a t o i n d i c a a p e n a s o s m a io r e s d e s t r u id o r e s , p r i v i l e g i o . O t e x t o s a g r a d o s im p le s m e n t e n à o a b o r d a o p r o b le m a d a
assassinos e p e rv e rtid o s . O s h o m e n s ju lg a m a tra v é s d c co isa s im e d ia ta s e in te ra ç ã o d a p re d e s tin a ç ã o c o m o liv r c - a r b í t r io , o q u e . a d e s p e ito d c tu d o
v is ív e is , a o in v é s d e f a z ê - lo p o r m e io d a s c o is a s i n v is í v e is e q u e s e ja m q u a n to se te m d ito s o b re o a s s u n to , c o n tr a c a fa v o r , a in d a p e rm a n e c e
p le n a m e n te r e v e la d a s . P r e c is a m o s o b s e r v a r a q u i q u e D e u s v i n c u l a a u m — d e n s o m is té r io — n a s m e n te s d o s h o m e n s . Q u e D e u s p o d e fa z e r o q u e
LUCAS
aqui c d e s c rito , c q u e re a lm e n te a ssim age , dessa m a n e ira p re p a ra n d o u m n a o n e c e s s a ria m e n te im p lic a r e e n c a m a ç ã o p o r q u e e x is te m m u ita s e sfe ra s de
in s tru m e n to d c « g ló ria * p a ra s i m e s m o , d e s p re z a n d o to ta lm e n te o « liv re · v id a o n d e a a lm a p o d e p a r t ic ip a r n o d r a m a s a g ra d o d a c r ia ç ã o e re d e n ç ã o .
arbítrio», é e v id e n te p e lo c o n te x to d e sta passa g e m . N a tu r a lm e n te q u e isso A id é ia d e p re e x is tê n c ia te m u m a lig a ç ã o n a t u r a l a o c o n c e it o d a
levanta p ro b le m a s te o ló g ic o s p a ra m im , e m b o ra n ã o p a r a D e u s , e s te ja m o s r c c n c a m a ç à o e. p o r esta ra z à o , te m s id o re je ita d a p e la m a io r ia d o s c ris tã o s .
certos disso. ( Q u a n to a u m tr a ta m e n to a ce rca desse p r o b le m a , ver a n o ta T o d a v ia , e n tre as trê s id é ia s , p a re c e a m a is p ro v á v e l. A s E s c r itu r a s n ã o nos
sobre a « p re d e s tin a ç ã o ., c m R o m . 9 :1 5 .1 6 : v e r ta m b é m , liv r e - a r b í t r io em I d ã o q u a lq u e r in fo r m a ç ã o s o b re a o r ig e m d a a lm a , a lé m d o s im p le s fa to de
Tim . 2:4). q u e «vem d c D e u s * . O q u a n d o deste v e m n à o é re v e la d o nas E s c ritu ra s . N o
A te o lo g ia d a p re e x is tê n c ia d a a lm a , de d ive rso s p a is a n tig o s d a ig re ja , caso d c Jesus, o e n s in o c c la r o . E le fo i p re e x is te n te . C p ossíve l q u e ♦os
pode la n ç a r u m a luz. s o b re este p ro b le m a . Se a e n tid a d e , Jo ã o B a tis ta , e ra ir m ã o s · dele ta m b é m o fo r a m .
preexistente, sem d ú v id a , e le j á e ra u m g ig a n te e s p ir itu a l, a n te s d e seu
nascim ento Físico, c p ro v a v e lm e n te u m c o m p a n h e ir o d o C r is to e te m o . N este A lg u n s a c r e d ita m q u e as c o n d iç õ e s a sc é tic a s d a v id a d e J o ã o B a tis ta
caso, q u e e le fo i e s c o lh id o p a ra c u m p r ir u m a m is s ã o im p o r ta n te n a te r r a , in d ic a m q u e e le s e ria u m n a z ir e u , a lg u é m q u e fiz e ra v o to d e d is c ip lin a e
nJo seria n a d a d c s u rp re e n d e n te . Essa e s c o lh a te r ia s id o b a se a d a n a a b s tin ê n c ia , a té o n d e s e ria p e rm is s ív e l p a r a a e x is tê n c ia h u m a n a , a f im de
história d o d e s e n v o lv im e n to e s p ir itu a l d a a lm a d e Jo ào , c n à o te ria s id o sem p o d e r c u m p r ir u m a fu n ç ã o e s p e c ia l c s ig n ific a tiv a c m s u a v id a . d e s lig a d o
sólidas razões. V e r n o ta s s o b re a o r ig e m , n a tu re z a e d e s tin o d a a lm a e m I I d o s e m p e c ilh o s q u e c o m u m e n te a g r ilh o a m os h o m e n s . N ã o s a b e m o s se e le
Cor. 5 :8 . te ria de s e g u ir e s tr ita m e n te as p ro v is õ e s d o v o to d o n a z ire a d o , se g u n d o
Λ o rig e m d a a lm a : Id é ia s p r in c ip a is . 1. C ria c io n is m o : D e u s c r ia , a o le m o s e m N ú m . 6 :3 . Se e le d e v e ria c u m p r ir o fic ia lm e n te o u n à o esse o fíc io ,
nascim ento, o u co n c e p ç ã o , u m a a lm a n o v a . A d if ic u ld a d e d a id é ia : P o d e n ã o im p o r ta . O fa to é q u e e le fo i esse t ip o d c in d iv íd u o .
ser que D eu s c rie u m a a lm a p e c a m in o s a ? O s h o m e n s n a sce m p e c a d o re s , O te r m o g re g o , tr a d u z id o a q u i p o r b e b id a fo r te , in d ic a q u a lq u e r tip o de
segundo suas n a tu re z a s e s p iritu a is , c o n fo rm e a lg u m a s e s c ritu ra s . E s te fa to lic o r in to x ic a n te q u e n à o seja fe ito de u v a s : m a s o u tr a s passa g e ns b íb lic a s
parece in c o m p a tív e l c o m a n o ç ã o d o c r ia c io n is m o . 2. T ra d u c io n is m o : A in d ic a m q u e a su a a b s tin ê n c ia sc a m p lia v a p a r a e n v o lv e r to d a s as b e b id a s
alma, bem c o m o o c o rp o , é o p r o d u to d a p ro c ria ç à o d o s p a is , s e n d o eles a lc o ó lic a s . F o i p r e d ito q u e Jo à o B a tis ta s e ria o q u e S a n são ta m b é m fo r a (v e r
seres físicos e e s p iritu a is . A d if ic u ld a d e d a id é ia : A fa lta d c e v id ê n c ia s , e J u í. 1 3 :4 ), e q u e ta m b é m te r ia a s e m e lh a n ç a d e S a m u e l ( v e r I S a m . 1 :1 1 ).
p r o fu n d o s m is t é r io s q u e d e v e m r e s i d i r n o a to d a p r o c r i a ç ã o . 3 . A P a re c e h a v e r u m a c o n c x ã o i n t im a e n tr e a v id a d o s n a z ire u s e a v id a dos
preexistência d a a lm a : O h o m e m fa z p a r te d a c ria ç à o o r ig in a l d o s a n jo s , p ro fe ta s , o q u e ta m b é m sc e v id c n c ia n o tre c h o d e A m ó s 2 :1 1 ,1 2 . P e lo
p o r ta n to é m u it o a n t ig o , m a s m u i t o a n t ig o m e s m o . E x is t e u m d r a m a e s tu d o d o m is tic is m o s a b e m o s q u e a a u s ê n c ia d e e s tím u lo s in fe r io r e s , c o m o
m grado d a a lm a q u e tra n s c e n d e a m e ra v id a fís ic a d c p o u c o s a n o s . E s ta b e b id a s a lc o ó lic a s , se x o c a te m e s m o g ra n d e a b u n d â n c ia d e a lim e n to s ,
idéia fo i c o m u m n o ju d a ís m o n o te m p o d e Jesus, e fo i a c c ita p o r a lg u n s dos p ro v o c a o e s tím u lo v in d o d o a lto , o e s tim u lo e s p ir itu a l. Jesus e o a p ó s to lo
pais a n tig o s d a ig re ja , e s p e c ia lm e n te a q u e le s d a A le x a n d r ia . O c o n c e ito P a u lo s à o ilu s tra ç õ e s desse p r in c íp o .

16 και πολλούς τω ν υιών , Ισραήλ επ ισ τρ έφ ει έπι κύριον τον θεό v αυτώ ν.


1:16: converterá muitos dos filhos de liroe l 00 Senhor *eo Deus; p ro v o c o u d iv is õ e s , c o m o im p u ls io n o u ó d io s e a cusações d c b la s fê m ia . A
·...<* c o n v e r te rá m u ito s ...» E m b o ra fosse u m a sceta, Jo à o B a tis ta n à o fu n ç ã o d e Jo ã o B a tis ta n ã o fo i a p e n a s a d c u m o u t r o p r o fe ta q u a lq u e r . E le
evitava a s o cie d a d e dos h o m e n s . E n tr a r ia e m c o n ta c to c o m a q u e le s q u e f o i— o p re c u r s o r — d o g ra n d e F ilh o d c D e u s . F o i p r o c la m a d o c o m o o p ro fe ta
estivessem à espe ra d o re in o c e le s tia l, e 0 seu n o tá v e l a n ú n c io s o b re o p r o m e tid o n a p assa g e m d c M a l. 4 :5 ,6 . S e m p re será m a is f á c il lo u v a r a u m
M essia s s e r ia b e m a c o l h i d o c r e c e b id o p o r p a r t e d c m u it o s . A s u a p r o f e t a m o r t o d o q u e d a r o u v id o s a u m p r o f e t a v iv o , p o is , d e a lg u m a
mensagem e ra r e v o lu c io n á r ia n o s e n tid o de q u e e le a p lic o u -a à s itu a ç ã o e n tã o m a n e ir a , a p assa g e m d o s s é c u lo s p a re c e p ó r u m h a lo e m v o lta d a s cabeças
prevalente. F a su a m e n sa g e m c r a a g ra n d e m e n sa g e m d o s p ro fe ta s , te n d o d o s p e rs o n a g e n s a n tig o s . N a re a lid a d e , o q u e e n c o n tra m o s n o ca v o d c João
chegado m e sm o a d e c la r a r q u e a q u ilo q u e eles h a v ia m p ro fe tiz a d o s e e sta v a B a tis ta fo i o re a v iv a m e n to d o m in is té r io d e E lia s , e a p ro m e s s a é q ue esse
c u m p rin d o n a q u e le s d ia s , n a pessoa d o c a r p in te ir o d c N a z a ré , o S e n h o r m in is té r io n ã o p o d ia fa lh a r , p o r q u a n to m u ito s o u v ir ia m e s c c o n v e rte ria m .
Jesus. Nossa p o s iç ã o n a h is tó r ia , d o is m il a n o s d e p o is dessas o c o rrê n c ia s , Esse g r u p o d c c o n v e rtid o s fo r m a r ia o n ú c le o d a ig r e ja p r im it iv a , ig re ja e*sa
não nos p e rm ite p c rc c b e r p le n a m e n te o im p a c to q u e essa m e n sa g e m deve q ue p e rm a n e c e v iv a a té h o je , in d ic a ç ã o d o q u a n to essa p r o fe c ia é d ig n a de
ter p ro d u z id o , c o m o e la d e s p e rto u d ú v id a s , c o m o a n im o u e s p e ra n ça s , c o m o nossa c o n fia n ç a .

17 και αυτός π ρ ο ελευ σ ετα ι 1 ενώπιον αντοΰ εν π νεύμ α τι και δυνά μει Ή λ ιο υ , έ π ισ τ ρ έ ψ α ι κ α ρ δ ία ς
π α τ έ ρ ω ν έ π ί τ έ κ ν α και α πειθείς εν φρονήσει δικαίω ν, έτο ιμ ά σ α ι κυρίω λ α ό ! / κατεσκευασμένον.
17 α£‫־‬Γ<Μ ...ΊΙλ<ο‫׳‬.‫ ׳‬Μ ι 17.11-13 ί η σ τ ρ ΐ ψ α ι .. .τ Ι κ ν α Μ»Ι 4.5-6: Sir 48.10 ΐτοιμά οα ι...κ α τι:ιτκ *υα σ( 1 1 ?ον Μη! 3.1

17 ‫ | י‬Λ | τ ρ ο ί λ ίί ο ίτ ο ι ‫ א‬Λ Ιί* D Κ W X Λ Η 11 '1 0 5 3 ‫ ׳‬/ ' W 3:1 5HS i i r m κι · ο Ο η κ β η $ τιp o a t\t< M rt-a t Β * Ο I. / ‫״‬ 11( 7 1 * >* ‫־ ־״► ״ * · ״‬ $
7OT J«*2 ΙΠ09 11)10 1071' 107« IIU.S 121* 12» 1241 1242 Ι2Μ 1.Μ4 1345 154β r p o T o p tiv tr o .( Μ 57 »»5 (""·« "
1646 214S 217« « ! , 1 U c t» il» ι.·ι.·.ι.γ* ι,.!,.· Vjç Ηγ,ι!η>?ι« ‫־‬ ((■!ι!!

Entre ηροελενσβται e 7r ροσελενσεται , a comissão concordou que o contexto parece exigir a prim eira. A form a em
B* C L / ,3 sem dúvida resulta de descuido escribal, originário da freqüência predom inante do verbo προσερχεσΟαι (que ocorre 87
vezes, cm contraste com as 9 ocorrências de πμοερχεσθαι).
1:17: irá adiante dele no espirito e poder de !lias, para converter os coroçáes dos
pois oos filhos, e os rebeldes à pcudênda dos justos, a fim de preparar para 0 Senhor . re a v iv a m e n to d o a m o r n o s e io d a fa m ília » .
um povo apercebido. *...converter os desobedientes...* N este caso, « p r u d ê n c ia · n ã o se d e riv a
·...n o e sp ír ito e p o d e r d e E l i a s . . . · A s passa g e ns d e M a t. 1 1 :1 3 e M a r c . d o v o c á b u lo g re g o q u e in d ic a a s a b e d o ria m a is e x a lta d a — s o fia — e, s im , de
9:13 d ã o a im p re s s ã o d e u m E lia s r e d iv iv o , m a s a q u i a id é ia é s im p le s m e n te u m a p a la v r a q u e in d ic a a in te lig ê n c ia p r á tic a . E ssa p a la v ra fa la d o a tr ib u t o
que Joào B a tis ta s e ria u m g ra n d e p ro fe ta , q u e a tu a r ia n o e s p ír ito c tr a d iç ã o o u re s u lta d o d a v e rd a d e ira s a h id o r ia . A v e rd a d e ira s a b e d o ria p e rte n c e aos
dc um a n tig o e g ra n d e p ro fe ta . E le h a v e ria n ã o s o m e n te de re a liz a r a a n tig a j u s t o s , i s t o é , à q u e le s q u e e s tã o c m b o a s it u a ç ã o d ia n t e d e D e u s , q u e
funçào de u m p ro fe ta , m a s ta m b é m p r e p a r a r ia o p o v o p a ra o g o v e rn o d c c o n h e c e m a o S e n h o r e se tê m « c o n v e rtid o * a o c a m in h o d e D e u s . D e le s é q ue
Deus, q ue fo i u m a d a s p re d iç õ e s d a q u e le m e s m o a n tig o p ro fe ta . E le m e s m o e m a n a u m a s a b e d o r ia p r á t i c a , q u e é p o s t a e m a ç ã o , O s in j u s t o s e
(is to é . Joào B a tis ta ) e ra c u m p r im e n to d c u m a p re d iç à o (v e r M a l. 4 :5 ,6 ) . d e s o b e d ie n te s , p o r o u t r o la d o , d e s c o n h e c e m in te ir a m e n te to d a s essas
H a v e ria d e e x i b i r 0 p o d e r c a a u t o r id a d e d e E l ia s , e is s o i n d i c a r i a , d c q u a lid a d e s ; p o r é m , a o se c o n v e rte re m , p o r m e io d a p re g a ç ã o d o re in o e d o
algum a m a n e ira , a e s ta tu ra d a sua g ra n d e z a . A e x p re s s ã o ,'“« S e n h o r seu a d v e n t o d o M e s s ia s , p o d e r ã o r e t o r n a r à « s a b e d o r ia * o u « p r u d ê n c ia » ,
Deus■■ n à o é u m a re fe rê n c ia c r is tia n iz a d a a Jesus, m a s deve ser a c a ta d a p a r t ic ip a n d o d o c a r á te r e d a d is p o s iç ã o d o s ju s to s , p o r te re m , eles m esm os,
como expressão p r ó p r ia d o V . T . p a ra in d ic a r Jeová d e Is r a e l, a c e rc a de s id o d e c la ra d o s ju s to s . D essa m a n e ir a , J o ã o B a tis ta h a v e ria d e tr a z e r de
quem é d ito q u e e le m e sm o a p a re c e ria c m g ló r ia , n a pessoa d o M e s s ia s v o lta , aos d e s o b e d ie n te s filh o s d e Is ra e l, a s e c u la r ju s t iç a d c seus p a tria rc a s .
d iv in a m e n te c o m is s io n a d o . O s v e rd a d e iro s s ú d ito s d o M e s s ia s s e ria m o O s d e s c e n d e n te s , p o is , h a v e ria m d e t e r p a r tic ip a ç ã o n a s a b e d o ria dos
*povo p re p a ra d o » p a r a o S e n h o r. a n tig o s .
*...para c o n v e r te r o s c o ra ç õ e s d o s p a is a o s f i l h o s . . . · Fssa d e c la ra ç ã o te m ·...para o Senhor u m povo preparado...* E ssas p a la v ra s d e s c re v e m , d c
recebido dive rsa s in te rp re ta ç õ e s : 1. S e n tim e n to d e re la ç ã o p a te r n a l q u e se m a n e ir a g e r a l, ta n to o p r o p ó s ito c o m o — o re s u lta d o — d o m in is té r io d c Jo ão .
esfriara e m m u ito s co ra çõ e s, e m m e io à c o r ru p ç ã o m o ra l c o m u m a Is ra e l. O E le a p re s e n ta ria a C r is to u m p o v o p r e p a r a d o , a r r e p e n d id o , c o n v e r tid o ,
precursor d o M e ssia s h a v e ria d e re v e rte r essa s itu a ç ã o , re s ta u ra n d o o s la ç o s ju s t o e s in c e ro , e esse p o v o s e ria o n ú c le o d o r e in o , e, fin a lm e n te , o n ú c le o
de fa m ília . 2. O u tro s a c re d ita m q u e s ig n ific a q u e e le r e s ta u r a r ia o s filh o s à d a ig r e ja . J o à o B a tis ta fo i a lg u é m e n v ia d o p a r a p r e p a r a r o c a m in h o , c o
disposição devo ta d c seus p ro g e n ito re s , o q u e ta lv e z s ig n ific a s s e o s p a is p o v o p r e p a r a d o s c c o m p õ e d a q u e le s q u e se tê m p o s t o n o c a m in h o d o
antigos, o u , em o u tra s p a la v ra s , a re s ta u ra ç ã o d a fé d o s p a is . n o m e io d e r e to r n o a D e u s , d c c o n fo r m id a d e c o m a s a b e d o ria p o r ele fo r n e c id a . Esse
seus * f ilh o s » , c o m o s e n t id o d e d e s c e n d e n te s . 3 . O u t r o s a t r i b u e m p o v o h a v e ria d c c o m p a r tilh a r das c a ra c te rís tic a s d e J o ã o B a tis ta , n o s e n tid o
interp re ta çõ es « c ris tia n iz a d a s » a essas p a la v ra s , o q u e é m e n o s p ro v á v e l d e q u e ta m b é m h a v e ria d c e x ib i r a q u e la s q u a lid a d e s e s p ir itu a is to ta lm e n te
com o s e n tid o tc n c io n a d o , ao d iz e re m q u e s ig n ific a o re to rn o dos ju d e u s a d e s c o n h e c id a s p e lo h o m e m c o m u m , q u e são o s in c r é d u lo s e in c o n v e rs o s .
C risto, o u a re c o n c ilia ç ã o d c ju d e u s e g e n tio s e m C r is to , n o seio d a ig re ja ★ ★ ★
cristã. A p r im e ira dessas trê s in te rp re ta ç õ e s pare ce ser a m a is a c e rta d a c A q u i e n c o n tra m o s , ig u a lm e n te , a lg u m a in d ic a ç ã o d o t ip o d c g ra n d e z a
irovàvel, e em a p o io à m e sm a d isse R o b e rts o n (in lo c .) . «O a m o r p a te r n a l q u e c a ra c te riz a v a a Jo ã o B a tis ta , p o r q u a n t o e le d o m in a v a a s i m e s m o e
Íenecera. T ra ta -s e este d c u m d o s p r im e ir o s re s u lta d o s d a c o n v c rs à o , o c u m p r iu a s u a m is s à o , e p o r isso f o i g ra n d e aos o lh o s d e D e u s .

* * *
12 LU CAS

18 Κ α ι ε ΐπ ε ν Ζ α χ α ρ ία ς π ρος το ν άγγελον, Κ α τά τ ί γνώ σ ομαι το ύ το ; εγώ γάρ ε ιμ ι π ρ εσ β ύ τη ς καί


ή γυνή μου π ρ ο β ε β η κ υ ΐα έν τ α ΐς ή μ έ ρ α ις α υ τή ς. 1( J-j<ú ...α ίτήϊ 03 li.1t
1:18: Disse então Zacarias 00 anjo: Como terei certeza disso? pois eu sou volho, e te x to , q u e Z a c a ria s deve te r tid o m u it o m a is d e c in q ü e n ta a n o s d e idade,
minha mulher também está avançada em idade. nessa a lt u r a d e su a v id a . O q u e d e v e m o s d e s ta c a r é q u e a s u a in q u ir iç ã o não
· . . . p e r g u n t o u Z a c a r ia s . . . c o m o s a b e r e i i s t o . . . » E r a u m a in d a g a ç ã o f o i m o t i v a d a p e la in o c ê n c ia o u p e la c u r io s i d a d e , e. s im , p e la d ú v id a ,
le g itim a , c o n ta n to q u e fe ita à base d a c u rio s id a d e , o u s im p le s m e n te p a ra p o r q u a n to s a b ia q u e , m e d ia n te p roce sso s in te ir a m e n te n a tu r a is , n à o poderia
o b te r in fo r m a ç ã o . E n tr e ta n to , o c o n te x to m o s tra q u e fo i u m a e x p re s s ã o d c g e ra r u m f ilh o . N o s s o c o n s o lo c o n s is te c m o b s e rv a r q u e os p ro p ó s ito s de
d ú v id a . A s s im s e n d o , Z a c a ria s im p lo r o u u m a g ra n d e b ê n ç ã o , re ce b e u a D e u s n à o saem d e rro ta d o s a n te a n ossa in c r e d u lid a d e ; p o r q u e , se 0 fosse,
p r o m e s s a d a m e s m a m e d ia n t e u m a v is it a ç ã o a n g e lic a l to d a e s p e c ia l, e n tã o q u e p o d e ria D e u s fa z e r? P a re c e q u e p o d e r ia fa z e r b e m p o u c o . A
d u r a n te to d o o te m p o m o s tro u se r h o m e m h o n ra d o e ju s t o , c h e io d e fé, o ra ç ã o d c Z a c a ria s fo i r e s p o n d id a , a d e s p e ito d e s u a in c r e d u lid a d e . Isso não
in c u lp á v e l; e, n o e n ta n to , d e ix o u -s e v e n ce r p e la d ú v id a . Q u à o ■hum ano é s i g n i f i c a q u e a i n c r e d u li d a d e n ã o s e rv e d e o b s t á c u lo , p o r q u e serve
isso! A g iu c o m o A b ra ã o , e m c irc u n s tâ n c ia s s e m e lh a n te s ( v e r G ê n . 1 5 :8 ), re a lm e n te d e e m p e c ilh o ; n ã o o b s ta n te a in c r e d u lid a d e , p o r é m . D e u s realiza
m a s . e m c o n tra s te co m A b ra ã o , m o s tro u -s e in c r é d u lo c e x ig iu a lg u m a os seus p r o p ó s ito s . C o m fre q ü ê n c ia o s nossos s o fr im e n to s sc in te n s ific a m
e spccie de p ro v a ta n g ív e l p a ra a o u s a d a a fir m a ç ã o d o a n jo . O r o u , n ã o sem p o r q u e n ã o c re m o s , ta l c o m o o p r ó p r io Z a c a ria s fo i p u n id o nessa ocasião,
c o n v ic ç ã o , e m b o ra co m e s p ír ito d e s a n im a d o e c o ra ç ã o d u v id o s o . N ã o p o r n ã o h a v e r c r i d o . O s p la n o s d e D e u s te m p r o s s e g u im e n t o e são
s a be m o s q u a l se ria a id a d e d e Z a c a ria s nessa é p o c a , m a s sa b e m o s q u e , dc c u m p r id o s , m a s n ã o p a r tic ip a m o s desse c u m p r im e n t o c o m re g o z ijo e. em
c o n fo r m id a d e c o m a le i de M o is é s , a o s le v ita s n à o e ra p e r m itid o s e rv ire m a lg u n s casos, p o d e m o s m e s m o p e r v e r te r o u im p e d ir a v o n ta d e d e D e u s . cm
d e p o is de te re m c o m p le ta d o os c in q ü e n ta a n o s d e id a d e ( v e r N ú m . 4 :3 e v á ria s in s tâ n c ia s d e nossas v id a s .
7 :3 4 ); to d a v ia , essa le i n ã o sc a p lic a v a aos s a ce rd o te s, s e n d o e v id e n te , p e lo

10 κ α ι ά π ο κ ρ ιϋ ε ίς ó ά γ γ ε λ ο ς ε ίπ ε ν α ύ τ ώ , 'Κ γ ώ ε ίμ ι Γ α β ρ ιή λ 6 π α ρ εσ τη κώ ς ε ν ώ π ιο ν το υ θ εο ύ , και
ά π εσ τα λ η ν λαλήσαι προς σε καί ε ύ α γ γ ε λ ίο α ο θ α ί σοι τα ύ τα · 19 Γ α Α η ή λ Du 8.1&: !1.21 άτ«στάλ>)»‫ ׳‬...ταΓ·Γα He i . u
1:19: Ao que lhe respondeu 0 anjo: Ευ ίου Gabriel, que ■ssisto diante de Deui, e fui Ο c o s tu m e d e d a r n o m e aos a n jo s se d e s e n vo lve u d e p o is d o c a tiv e iro na
enviado para te falar e te dar estai boas novas; B a b ilô n ia . C o n tu d o , isso n à o s ig n ific a , n e c e s s a ria m e n te , q u e a p rá tic a
· . . . E u so u G a b r ie l.. .» Essa p a la v r a s ig n ific a ·h o m e m d e D e u s ·. ( V e r te n h a s id o to m a d a de e m p r é s tim o d o p a g a n is m o . E s te a n jo . G a b r ie l, ao dar
D a n . 8 :6 : 9 :2 1 ). S o m e n te d o is a n jo s re ce b e m n o m e n a s E s c ritu ra s , a s a b e r, 0 seu p r ó p r io n o m e . desse m o d o re p re e n d e u a Z a c a ria s p o r ca u s a de sua
G a b r ie l e M ig u e l. ( V e r D a n . 1 0 :1 3 ,2 1 ; J u d . 9 ; A p o . 1 2 :7 ). S e g u n d o a in c r e d u lid a d e . N a tu r a lm e n te q u e m u ita s tra d iç õ e s e m ito s te m apa re cido
tra d iç ã o ju d a ic a . G a b r ie l c ra o g u a r d iã o d o te s o u ro s a g ra d o . M ig u e l e ra o n os e s c rito s ju d a ic o s c c m o u tro s e s c rito s ( in c lu in d o a q u e le s de origem
d e s tr u id o r , a g e n te d c D e u s c o n tra 0 m a l. G a b r ie l c ta m b é m o m e n s a g e iro c r is tã ) , a c e rc a d e d iv e rs o s a n jo s c u jo s n o m e s s ã o d e c la ra d o s c re vere n ciad o s,
d a p a z e d a r e s t a u r a ç ã o . G a b r ie l é u m d o s s e te a r c a n jo s q u e e s tã o n a o q u e n à o te m q u a lq u e r base nas E s c r itu r a s , n a ra z ã o e n a re v e la ç ã o . Os
p r e s e n ç a d e D e u s c o n t in u a m e n t e ( A p o . 1 :4 ; T o b ia s 1 2 : 1 5 ) . N e s s a e s c rito s d o s ju d e u s d ã o os n o m e s d e q u a t r o a n jo s q u e s u p o s ta m e n te rodeiam
q u a lid a d e , as suas p a la v ra s m e re c e m a c e ita ç ã o sem re serva s. Z a c a ria s , n a o tr o n o d c D e u s e q u e são d o ta d o s de p o s iç ã o e p o d e re s e s p e c ia is : M ig u e l.
p o s iç à o d e s a c e r d o tc i n s t r u í d o n a l i t e r a t u r a d o V . T . . d e v e r ia t e r U r ie l, R a fa e l e G a b r ie l. « M ig u e l p õ e m à su a m à o d ir e it a ( is to é, de D eu s), e
c o m p r e e n d id o p e rfe ita m e n te a im p lic a ç ã o d a v is ita dessa p e rs o n a lid a d e U r ic l à s u a m à o e s q u e rd a ; G a b r ie l está c m su a p re s e n ç a ( c o n fo rm e ele diz
a n g e lic a l; s e n d o m e sm o p ro v á v e l q u e desejasse n à o te r d u v id a d o , p o r q u a n to s o b re si m e s m o ), s o b re o r e in o de J u d á , d c M o is é s e d e A a r ã o , q u e estavam
estava lid a n d o c o m u m ser e x a lta d o e p o d e ro s o . P o r c o n s e g u in te . Z a c a ria s n o o rie n te ( d o a c a m p a m e n to d e Is ra e l); e p o r q u e o seu n o m e é ch am a d o
c o m p re e n d e u q u e D e u s re a lm e n te lh e e n v ia ra u m m e n s a g e iro e s p e c ia l, G a b r ie l ( is to é. ·p e r a n te ele » ), a c e rc a d c J u d á está e s c rito , e m I C rô . 5:2,
p o rq u e G a b r ie l é re p re s e n ta d o c o m o u m a das p o u c a s c ria tu r a s q u e te m 'J u d á , n a v e rd a d e , fo i p o d e ro s o e n tre seus ir m ã o s ': e a c c rc a de M o is é s está
a c e s s o d e s im p e d id o à p r e s e n ç a d e D e u s . £ b e m p r o v á v e l q u e o t e m o r e s c rito , em L c v . 1 :1 , "c h a m o u o S e n h o r a M o is é s ': e n q u a n to q u e está e scrito
o r ig in a l d e Z a c a ria s , c r ia d o p e la v is à o d o a n jo , te n h a r e to r n a d o , p o rq u e c m Is a . 9 :6 . 'e o seu n o m e se rá : M a r a v ilh o s o , C o n s e lh e iro . D e u s fo r te , eis!
e n t ã o c o m p r e e n d e u q u e a s u a e x p e r iê n c ia n ã o e r a c o m u m , s e g u n d o G a b r ie l'· ( B e m id b a r B a v v a , sec. 2 . fo i. 1 7 9 .1 ).
q u a lq u e r a q u ila ta ç ã o . « ...b o a s n o v a s . ..· N à o a pe n a s p e s s o a lm e n te a Z a c a ria s , q u e h a v e ria dc
E m b o r a a d o u tr in a das c a te g o ria s o u file ir a s de a n jo s se ja u m a d o u t r in a re c e b ê -la s a d e s p e ito de suas d ú v id a s ; m a s ta m b é m a to d o s , p o r q u a n to as
re la tiv a m e n te p o s te rio r, d e n tro d o s e s c rito s s a g ra d o s. P a u lo ta m b é m b o a s n o v a s d c s a lv a ç ã o fo r a m e n v ia d a s a to d o s os h o m e n s , d e m a n e ir a bem
re c e b e u in d ic a ç õ e s a re s p e ito (c o m o sc vê e m v e rs íc u lo s ta l c o m o C o l. 1 :1 6 ), e s p e c ia l c d e fin id a . T e m o s a q u i a m e s m a p a la v r a ra iz d e o n d e v e m nosso
s e nd o a s s im c o n fir m a d a p e lo N . T . N e m tu d o q u e se d e se n vo lve d a tra d iç à o v o c á b u lo e v a n g e lh o . Q u a n to a u m a n o ta s o b re esse te r m o e s u a s ig n ific a ç ã o
é n e c e s s a ria m e n te fa lso . e e m p re g o , n o N . T . , v e r as n o ta s c m R o m . 1 :1 6 .
20 κ α ι ιδ ο ύ έ σ ι‫ ן‬σ ιω π ώ ν κ α ι μ ή δ υ ν ά μ ε ν ο ς λ α λ ή σ α ι ά χ ρ ι ή ς η μ έ ρ α ς γ έ ν η τ α ι τ α ΰ τ α , àvÜ ’ ώ ν ο ν κ έ π ίσ τ ε υ σ α ς
τ ο ΐ ς λ ό γ ο ις μ ο υ , ο ΐ τ ιν ε ς π λ η ρ ω θ ή σ ο ν τ α ι ε ις τ ο ν κ α ιρ ό ν α υ τ ώ ν . 20 ova íwíar«u<7ar...afrr«>> u 1 .«
1 : 20 : e eis que ficarós mudo, e nào poderás falar até 0 dia em que estas coisas * * ★
oconteçam; porquanto não creste nas minhas palavras, que a seu tempo hão de
cumprir-se. te r ia s id o s u fic ie n te p a ra a s s e g u ra r essa c o n d iç ã o , a té q u e o a c o n te c im e n to
· . . . f ic a r ó s m u d o . . . · O a n jo o u to rg o u u m s in a l s o b re o p o d e r d c suas d o n a s c im e n to chegasse a re a liz .a r-s e , o q u e , d c a c o rd o c o m a p ró p ria
p a la v ra s , o q u e deve te r e n s in a d o a Z a c a ria s , de m o d o d e fin id o , a c r e r n a p a la v ra d o a n jo , lib e r ta r ia Z a c a ria s d a su g e s tã o . B n jc c ( i n lo c . ) diz.: « ...u m a
n a tu re z a fid e d ig n a d a m e n sa g e m , m a s q u e sc tr a n s fo r m o u em u m m ila g r e leve p e n a lid a d e : n à o a r b it r á r ia , e n tr e ta n to , m a s a n te s , q u a se q u e o efe ito
p u n itiv o . L u c a s p a re ce te r t id o u m in te re sse e sp e c ia l e m ta is m ila g re s , n a tu r a l d e seu e s ta d o m e n ta l, u m a espécie d c e s tu p e fa ç à o p ro lo n g a d a ,
p o r q u a n to re g is tra d ive rso s o u tr o s m ila g re s (v e r A to s 1 :1 8 ; 5 :5 ,1 0 ; 1 2 :2 3 ; r e s u lta n te d e u m a p ro m e s s a p o r d e m a is g ra n d e p a r a s e r c r id a , e m b o ra
1 3 :1 1 ). N à o o b s ta n te , a in c o n v e n iê n c ia d c n ã o ser c a p a z d e f a la r — c o n ti- a p o n ta s s e a u m a b ê n ç à o a p a ix o n a d a m e n te a lm e ja d a » .
n u a v a s e n d o u m a p ro v a d o p o d e r d o a n jo c u m a e v id ê n c ia s u fic ie n te d e que « ...« ‫ ב‬q u a is a seu te m p o se c u m p r i r ã o . . . · A p re p o s iç ã o a q u i u s a d a , no
a q u ilo q ue e le p ro n u n c ia ra fa ta lm e n te te r ia o seu c u m p r im e n to . P o d e m o s t e x t o g r e g o o r i g i n a l , i m p l i c a c m e x a t id ã o , a o t é r m i n o d c u m te m p o
b e m a d m it ir , p o r c o n s e g u in te , q u e Z a c a ria s fo i c o n s o la d o em sua a fliç ã o . d e t e r m i n a d o . ( k a ir o n é v o c á b u lo g e r a lm e n t e m a is e s p e c if ic o d o q u e
A lg u n s tc rn c h e g a d o a s u p o r q u e ele fo i a flig id o p o r u m a ta q u e a p o p lé tic o , ·c h ro n o s » ).
m a s isso está in te ira m e n te fo ra d e c o g ita ç ã o , a in d a q u e D e u s te n h a u s a d o C o m o a p lic a ç ã o , d iz A d a m C la r k c ( in lo c .)'. « M u ito s , c e d e n d o lu g a r à
m e io s in te ir a m e n te n a tu ra is p a ra a s s e g u ra r a m u d e z de Z a c a ria s . A s im p le s lin g u a g e m d a in c r e d u lid a d e , tê m p e r d id o a lin g u a g e m d o lo u v o r e d a ação
s u ge stão m e n ta l, fe ita p o r u m a m e n te tã o p o d e ro s a q u a n to a de G a b r ie l, d c !?raças d u r a n te m eses, se n ã o m e s m o d u r a n te anos!»

21 K a i ή ν 6 λ α ό ς π ρ ο σ δ ο κ ώ ν τ ο ν Ζ α χ α ρ ία ν ,κ α ι 2 1 ττροαδοκω ν] ■προσ&*χομ(νος D
έ θ α υ μ α ζ ο ν έν τ ώ χ ρ ο ν ίζ ε ιν εν τ ώ ν α ώ α υ τό ν .
1 :2 1 :0 povo estava esperando Zacarias, · μ admirava da sua demora no santuário. s u s p e ita d o d is s o nesse c a so. A g r a m á tic a d o te x to ·g re g o e n v o lv e u m ve rbo
·...a d m ir a v a - s e d e q u e ta n to se d e m o ra s s e ...· A p ó s te r q u e im a d o o f i n it o c u m p a r t ic í p io , o q u e in d ic a — u m a e s p e ra — p ro lo n g a d a : m o tiv o pelo
in c e n s o , o s a c e r d o te o f i c ia n t e t e r i a d e s a ir d o s a n t u á r i o , a b e n ç o a r o q u a l a lg u m a s tra d u ç õ e s d iz e m ·e s ta v a m e s p e ra n d o ·, a f im d c e x p re s s a r a
s a n tu á r io e a b e n ç o a r os a d o ra d o re s re u n id o s . N o caso d e Z a c a ria s , o p o v o id é ia . O T a l m u d e d iz -n o s q u e c o s tu m e ir a m e n tc o s a c e rd o te sc m a n tin h a no
deve te r s u p o s to q u e o u e le tiv e r a u m a v is ã o o u q u e a lg u m a d e s g ra ç a o s a n tu á r io a p e n a s p o r breve p e río d o . Esse in c id e n te , e m su a in te ire z a ,
a p a n h a r a n o s a n t u á r i o . A l g u n s a c h a m a t u a lm e n t e q u e e r a b e m ilu s tr a q u e o ju d a ís m o c ra . a té c e r to p o n to , u m a r e lig iã o c a ra c te riz a d a pelo
g e n e ra liz a d a a c re n ç a c m q u e o s a c e rd o te re p re s e n ta n te p o d e ria ser fe r id o te m o r , s e m p re p r e p a r a d a p a r a e s p e ra r o ju lg a m e n to d a p a r te d c u m D eus
p o r c a u s a d e a lg u m c r i m c d o p o v o , e q u e o s c i r c u n s t a n t e s p o d e m t e r ir a c u n d o . P assagens n a e p ís to la aos H e b re u s in d ic a m a m e s m a c o is a .

22 έ ζ ε λ θ ώ ν δε ο ύ κ έ δ ύ ν α τ ο λ α λ ή σ α ι α ν τ ο ΐ ς , κ α ι έ π έ γ ν ω σ α ν δ τ ι ο π τ α σ ία ν έ ώ ρ α κ ε ν έν τ ώ ν α ώ ‫ ־‬κ α ι α ύ τ ο ς ήν
δ ια ν ε ύ ω ν α ύ τ ο ΐς , κ α ι δ ιέ μ ε ν ε ν κ ω φ ό ς . 2 2 & r /« v c v ] S tr/tftrív ‫ ׳‬D 1 1 8 1 2 4 5 7 9 α *
1:22: Quando saiu, porém, não lhes podia fator, e perceberam que tivera uma visão m a n ife s ta ç ã o c e le s tia l. A c e rc a d e D a n ie l le m o s q u e e le ta m b é m p c rm a n c c c u
no santuário. I falava-lhes por aceaas, mas permanecia mudo. m u d o d e p o is d e u m a e x p e riê n c ia s o b r e n a tu r a l s im ila r , a té q u e o v is ita n te
·...e n te n d e r a m q u e tiv e ra u m a v is ã o ...» A e x p la n a ç ã o m a is p ro v á v e l e ra a c e le s tia l to c o u e m seus lá b io s e lib e r to u a su a fa la ( v e r D a n . 1 0 :1 5 ,1 6 ). O vs.
c o r r e t a : Z a c a r ia s f o r a d e t id o n o i n t e r i o r d o s a n t u á r i o p o r a lg u m a 6 2 i n d i c a q u e Z a c a r ia s t a m b é m f i c o u s u r d o , e n ã o m e r a m e n t e m u d o .
LUCAS 13
A lguns in té rp re te s vêem n is s o u m a s ig n ific a ç ã o s im b ó lic a : * O u a n d o a voz s u a m e n s a g e m , c o m o q u e s ile n c io u a m e n s a g e m m a is a n tig a e in f e r io r d o
do p re g a d o r ( Is . 4 0 ) é a n u n c ia d a , o s a c e rd ó c io d o V . T . fa z s ilê n c io . A ju d a ís m o . O u a n d o C r is t o fa la , lu d o o m a is fa z s ilê n c io . Ê p ro v á v e l q iíe nào
bênçào le v ític a é s ile n c ia d a q u a n d o a S e m en te ve m . em q u e m ‘ to d a s as s o m e n t e o s g e s to s d e Z a c a r ia s , m a s ta m b é m a s u a m a n e ir a e m g e r a l,
fam ílias d a te rra sã o a b e n ç o a d a s ’ ■■ ( C h e m n itz , c ita d o n o c o m e n tá r io dc te n h a m in d ic a d o q u e e le e sta va sob a in flu ê n c ia d e a lg u m a e n tid a d e d iv in a .
Lange). N a tu ra lm e n te q ue a re fe rê n c ia é a C ris to , o q u a l, p o r in te r m é d io dc

23 κ α ι e y e u e ro ώ ς έπ λήσ θησ α ν a l ή μ έρ α ι τή ς λ ε ιτ ο υ ρ γ ία ς α ύ το ΰ ά ττή λθ εν ε ις το ν ο ίκ ο ν α ύ το ΰ .


1:23: E, tenra nodos 01 dias do seu ministério, volto« paro casa.
·...te rm in a d o s o s d ia s d e seu m in is t é r io . . . · O p e río d o d e s e rv iç o de d e s q u a lific a d o , p ro v a v e lm e n te p o r q u e o s seus d eve re s e x ig ia m o e m p re g o
Zacarias te r m in a ria n o s á b a d o s e g u in te . O s sa ce rd o te s tin h a m o d ir e ito de d a v o z , ta l c o m o o c â n tic o d o s s a lm o s Iltú r g ic o s . Z a c a ria s p o d e ria te r
h a b ita r c m q u a l q u e r l u g a r d a J u d é ia . q u a n d o n ã o e s tiv e s s e m n o c o n tin u a d o a o p e ra r em v á ria s a tiv id a d e s , ta l c o m o lim p a r o a lt a r , a p a r a r os
c u m p r im e n t o d e se u s d e v e r e s . O lo c a l d a r e s id ê n c ia d e Z a c a r ia s é p a v io s d a s lâ m p a d a s , e tc . A d a m C la r k e ( m lo c . ) vê u m a liç ã o e s p ir itu a l, ao
vagam ente d e s c rito e m L u c . 1 :3 9 c o m o a lg u m a c id a d e ju d ia n a · . ..r e g iã o o b s e rv a r q ue Z a c a ria s , e m b o ra g ra n d e m e n te to lh id o , c o n tin u o u c m seu
m o n ta n h o s a ...· A p a la v ra * m in is té r io * tra n s m ite a id é ia d e s e rv iç o lit ú r g ic o .
s e r v iç o s a c e r d o t a l a té o f i m . Is s o d e v e s e r v i s t o c o m o — e x e m p lo
Os dias ia m d c u m s á b a d o a o u t r o (v e r I I R eis 1 1 :5 ). ( Q u a n to a o u tra s p e r fe ito — aos m in is tr o s d o e v a n g e lh o , os q u a is d eve m te r o c u id a d o cm
referências c m q u e essa p a la v ra in d ic a o m in is té r io , v e r H e b . 8 :6 ; 9 :2 1 ; I I t e r m i n a r o t r a b a lh o q u e lh e s f o r d a d o p a r a c u m p r i r , a in d a q u e a
Cor. 9 :1 2 ; F il. 2 :1 7 ,3 0 ). c o n tin u a ç ã o d e s u a o b r a te n h a d c ser re a liz a d a s o b g ra n d e s d ific u ld a d e s .
John G ill o b se rva ( 1,1 lo c . ) q u e a m u d e z e a s u rd e z n ã o e x c lu ía m u m C la r k e d e p lo ra e s p e c ia lm e n te a q u e le s m in is tr o s q u e d e s e rta m o s seus posto s
sacerdote de suas in c u m b ê n c ia s , e m b o ra o !e v ita q ue perdesse a vo z f ic a r ia p o r a m o r a o lu c r o im u n d o .
1 :2 4 .2 5
21 Μ ετά 6ε τα ύ τα ς τά ς η μ έρ α ς σ υνέλα βεν Ε λ ισ ά β ε τ ή γυ νή α ύ το ΰ - κ α ι π ε ρ ιέ κ ρ υ β ε ν έα ν τη ν μ ή να ς π έντε,

λέγο υσ α
1:24: Depois desses dias Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo:

2Γ» ό τ ι Ο ύ τω ς μ ο ι π ε π ο ίη κ ε ν κ ύ ρ ιο ς έν ή μ έ ρ α ις α ΐς ε π ε ί& ε ν α φ ε λ ε ΐν ο ν ε ιδ ο ς μ ο υ 61‫׳‬ α ν θ ρ ω π ο ις .

1:25: Assim me fez o Senhor nos dios em que otentou para mim, a fim de com 0 meu opróbrio diante dos homens. 25 SetiHó* μον Π η 30.23

·...Is a b e l...o c u lto u - s e p o r c in c o m e se s...» N a d a sa b e m o s a ce rca de 3 0 :1 ). C e rta m e n te te m o s a q u i m a is d o q u e o s im p le s in s t in t o m a te r n a l a


c o s tu m e s q u e e x ig ia m a u m a f u t u r a m ã e o t e r d e e s c o n d e r - s e d e se u s m a n ife s ta r-s e . T a m b é m le m o s a c c rc a d a a m a r g u r a d e a lm a d c H a n a ( v e r I
s e m e lh a n te s . A lg u n s s u p õ e m q u e I s a b e l, s e n d o u m a s e n h o r a id o s a , S a m . 1 :6 -1 0 ). A id é ia (s e g u n d o R o b c rts o n d iz . in lo c .) q u e esse desejo sc
ocultou-se v o lu n ta ria m e n te , p o s to q ue a su a c o n d iç ã o d e g ra v id e z n ã o e ra d e v ia a o fa to d e q u e o h o m e m m u it o a n c la v a p o r u m h e r d e ir o , e p o r causa
com um em s e n h o ra s id o sa s; p o ré m , isso e m e ra c o n je c tu ra , sem q u a lq u e r d a e s p e ra n ç a d o M e s s ia s , b e m c o m o p o r ca u s a d o a n c lo de u m f ilh o p o r
indicação n o te x to sa g ra d o . A e s te rilid a d e e ra o r d in a r ia m e n te re p u ta d a p a rte d a m ã e e m p e rs p e c tiv a , é a p e n a s u m a e x p lic a ç ã o p a r c ia l d o fo rte
com o um o p r ó b r io e n tre os p o vo s s e m ita s ( v e r G ê n . 3 0 :2 3 ). e as m u lh e re s d e s e jo ilu s tr a d o a q u i p o r filh o s , p o r c a u s a d o o p r ó b r io lig a d o à e s te rilid a d e .
m u ito s o fria m p o r essa causa. A s s im s e n d o , a q u i Is a b e l re n d e g ra ç a s a o O vs. 3 6 . o n d e se lê . « ...a q u e la q u e d iz ia m s e r e s té ril« , m o s tra q u e Is a b e l já
Senhor p o r te r re m o v id o seu s u p o s to o p r ó b r io o u d esg ra ça . N ã o te r filh o s s o fre rá o p r ó b r io p o r esse m o tiv o .
cra re p u ta d o m a is d o q ue u m a m e ra d e sg ra ça , p o r q u a n to m u ito s p e n sa v a m Q u a n to à lin g u a g e m a q u i e m p re g a d a . H o b a r t ( M e d ic a i L a n g u a g e o f
que essa c o n d iç ã o in d ic a v a q u e a m u lh e r e sta va o c u lta n d o a lg u m p e c a d o l. u k e ) o b s e rv a q ue L u c a s e m p re g a q u a se ta n to s te rm o s d ife re n te s p a ra
secreto. Ê p o r essa ra z ã o q u e e n c o n tra m o s o g r it o a g o n iz a n te de R a q u e l, g ra v id e z c e s te rilid a d e q u a n to H ip ó c r a te s ( c o m p a r a r L u c . 1 :3 1 ; 2 :5 ; 1:7 e
por causa desse tip o d c m e n ta lid a d e : -D á - m e filh o s , se n ã o m o rre re i» ( G ê n . 20 : 8 ) .
· A PRO M ESSA A M A RIA sobre o nascimento de Jesus— 1 :26-38. (Quanto a um a discussão sobre o nascim ento
b . 1 :2 6
virginal, ver o vs. 27 deste capitulo).
GABRIEL é novam ente o mensageiro. (Ver n otas sobre esse anjo no vs. 1 9 ) . N azaré é identificada como cidade da Galiléia
para informação dos leitores gentios, não familiarizados com a geografia da Palestina. Ali morou Je su s por cerca de trin ta anos, e
seu pai adotivo, José e subseqüentem ente ele mesmo (talvez após a m orte de José), foram carpinteiros ali. Não é impossível que
Jose, e então Jesu s, tivessem sido os únicos carpinteiros da aldeia, por ser de pequenas dim ensões. N azaré não é mencionada no
V.T., nos livros apócrifos e nos escritos do historiador Josefo, em bora este tivesse preparado um a lista das cidades e aldeias da·
Galiléia. A Baixa Galiléia, onde estava localizada Nazaré, perm aneceu fora da corrente principal da vida israelita até aos tem pos
do N .T. Apesar de que N azaré estav a localizada perto de diversas vias comerciais m ais im portantes, contudo, a sua posição como
cidade de fronteira, na fronteirasul do território de Zebulom, dando frente para a planície de Esdrelom , conferia-lhe certa solidão.
Entre os habitantes daquela região tam bém havia um a espécie de atitu d e de independência, o que provocou o tratam en to
zombeteiro com que os jud eu s estrito s tra ta v a m N azaré (ver Jo ã o 1:46).
2(5 Έ ν 8 ε τώ μηνί τώ έκ τω ά π εσ τά λη ο ά γγελο ς Γ α β ρ ιή λ à77ò το υ θ εού ε ις τ τ ό λ ιν τή ς Γ α λ ιλ α ία ς ‫ןך‬
‫״‬ \Τ Υ Ν λ
ονομα Ναζαρεν 26 η ο»‫׳‬. Λ α ξ .] om D pc
1:26: Ora, no sexto mês, foi ο anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade do
Goliéia, chamado Naxaré, a p e n a s a n a r r a tiv a d o e v a n g e lh o de M a te u s .
V árias d eriva çõ e s d a p a la v ra te m s id o a p re s e n ta d a s : D o te rm o a ra m a ic o G A L I L É I A ‫ ־‬A d e m a rc a ç ã o e x a ta d a r e g iã o d a G a lilé ia . nos te m p o s d o
nasrat, que s ig n ific a ·t o r r e d e v ig ia ·; d o v o c á b u lo h e b ra ic o ·n e s e r» , c u jo V . T . . é ta re fa d if í c il. E n tr e ta n to , suas d im e n s õ e s c o m o p r o v ín c ia , sob o
sentido é ·ra iz .*, q u e é ju s ta m e n te o s e n tid o a d v o g a d o p o r E u s é b io c m seu ju g o ro m a n o , s ã o c o n h e c id a s . F o r m a v a u m te r r it ó r io r e ta n g u la r d c c e rc a dc
·O nom a stico n« , c p o r J c rô n im o c m su a E p is t . x lv i. A d M a r c e lla m . O c lim a sessenta e c in c o q u ilô m e tr o s de n o r te a s u l. e d e q u a r e n ta q u ilô m e tr o s d c
ameno d a q u e la re g iã o p e r m itia q u e flo resce sse c o m o p r o d u to r a d c flo re s c leste a oeste. A leste, tin h a p o r d e m a rc a ç ã o fr o n te ir iç a o r io J o rd ã o c o m a r
fru ta s silvestres. O s tú m u lo s escavados n a ro c h a , q u e a té h o je p o d e m ser d a G a lilé ia , e fic a v a a p o u c a d is tâ n c ia d o M e d ite r r â n e o , p o r ca u sa da
vistos n a área, p a re ce m in d ic a r q u e a o r ig in a l a ld e ia d c N a z a ré c ra m a is e x te n s ã o d a S ir o - F e n ic ia n a d ir e ç ã o s u l. O r ig in a lm e n te c o m p u n h a -s e de
elevada, p o s ta d a nas c o lin a s o c id e n ta is , d o q u e a a ld e ia a tu a l q u e te m o te r r itó r io s d e te rm in a d o s p a ra as d o z e tr ib o s . A in flu e n c ia g c n tilic a era
mesmo n om e . A p a la v ra « G a lilé ia · se d e riv a d o v o c á b u lo q u e s ig n ific a fo r te , p o r q u a n to a re g iã o esta va c e rc a d a d c p o p u la ç õ e s g c n tilic a s p o r três
c irc u lo , p e lo q ue ta m b é m a G a lilé ia e ra a te rr a d a re g iã o c ir c u n v iz in h a , is to la d o s . D essa m a n e ira , a G a lilé ia p asso u a c o n ta r c o m u m a p o p u la ç ã o m is ta
é. a te rra q ue ro de a va Is ra e l p ro p r ia m e n te d it a . p o r q u a n to a G a lilé ia era e d iv e rs ific a d a , o q u e e ra ca u sa d o d e s p re z o c o m q u e a tra ta v a m os ju d e u s
povoada p o r u m m is to ra c ia l, a ·G a lilé ia d o s g e n tio s · ( v e r M a t . 4 :1 5 ). P o r m a is *p u ro s » d o s u l d a P a le s tin a . ( V e r Jo à o 7 :5 2 ). A m a io r ia d o s lu g a re s que
essa razão era d esp re za da p e lo s ju d e u s . ( Q u a n to a o u tra s n o ta s , ve r M a t. Jesus co n h e c e u j á d e s a p a re c e u , c isso sem d e ix a r q u a lq u e r v e s tíg io . A s
2:23 e 4 :1 5 ). N a za ré , e v id e n te m e n te , c ra a te rra d o n a s c im e n to de José e flo re s ta s d a G a lilé ia . d o s te m p o s n e o te s ta m e n tá rio s , fo r a m s u b s titu íd a s
M a ria , e n ào a penas a d o ta d a , c o m o se p o d e ria fa c ilm c n tc s u p o r, le n d o p e lo *m a q u is » , u m a r b u s to c a r a c te rís tic o d a s c o sta s d o m a r M e d ite rrâ n e o .

27 π ρ ο ς π α ρθ ένο ν έμ ν η σ τευ μ έν η ν άνδρι ώ ονομα 'Ι ω σ ή φ έξ ο ίκ ο υ Δ α υ ίδ , κ α ι τ ο ο νομα τή ς π α ρ θ ένο υ


Μ α ρ ιά μ . 2 7 L k 2.5. Μ Ι 1.16. ΙΗ

1:27: ■ «ma virgem desposoda com ura varão cvjo nome era José, da casa de Davi; e c o m ο o u s a d o p r o n u n c ia m e n to d o n a s c im e n to v ir g in a l d c Jesus, q u e a
0 nome da virgem ero Maria. c o n t in u a ç ã o d a n a r r a t i v a d á c la r a m e n t e a e n t e n d e r . E s s e e n s in o f ic a
im p líc ito n o c o m e n tá r io e d ito r ia l s o b re L u c . 3 :2 3 ( « ...c o m o sc c u id a v a ... ·) .
' «...a um a v irg e m d e s p o s a d a ...» O fa to de q u e a d o u t r in a d o n a s c im e n to U m a n tig o m s la tin o , b . o m ite o vs. .34; e a lg u n s tê m p e n s a d o q u e isso é q ue
v irg in a l d c Jesus e v id e n te m e n te n à o fa z ia p a r te d o p r im it iv o k e ry g m a re p re s e n ta fie lm e n te o e v a n g e lh o o r ig in a l de L u c a s ; m a s . m e s m o a s s im , o
(pregação) d c certos setores d a ig re ja p r im it iv a , e s p e c ia lm e n te a qu e les te x to em g e ra l a p ó ia b e m o e n s in o d o n a s c im e n to v ir g in a l. A lg u n s ta m b é m
representados nas e p ís to la s de P a u lo , nas e p ís to la s u n iv e rs a is , n o liv r o dc s u s te n ta m , sem q u a lq u e r e v id ê n c ia te x tu a l, q u e o vs. 2 3 d o c a p . 3 ta m b é m
A tos c nos o u tro s e va n g e lh o s, c o m e xce çã o d o s d e M a te u s c d e L u c a s , te m fo i u m a in te r p o la ç ã o m u it o a n tig a . M a s n o to c a n te a isso s o m o s fo rç a d o s a
provocado sérias re flexõ e s d a p a r te de m u ito s e ru d ito s . E n tr e ta n to , é u m d iz e r q u e f a l t a m e v id ê n c ia s t e x t u a i s e m a p o io a e s s a a s s e v e r a ç ã o , d a
c i t o s u p o r q ue ta is passagens, c o m o as de L u c . 2 :2 7 ,3 3 ,4 1 ,4 3 ,4 8 , se p o r u m m a n e ira m a is a b s o lu ta , c s o m e n te u m p r e c o n c e ito a r r a ig a d o p o d e te n ta r
lad o a pre se n ta m José c o m o p a i d e Jesus, re a lm e n te e s tã o e m c o n tra d iç ã o a r r a n c a r d o ev a n g e lh o d c L u c a s a n a r r a tiv a d o n a s c im e n to v ir g in a l de Jesus.
‫ו‬4 LUCAS

A h is t ó r ia d o n a s c im e n to v ir g in a l c e rta m e n te já c ir c u la v a a n te s d a e s c rita C o n s e rv a d o re s :
d o s e v a n g e lh o s d e M a t e u s c d c L u c a s , e e sse s e v a n g e lh o s m e r a m e n te
1. O N . T . te m d e s e r o u n ã o u m a re v e la ç ã o d iv in a , a re g ra d a fé. Se é.
tir a r a m p r o v e ito d e u m a tr a d iç ã o v e rd a d e ira , in c lu in d o - a e n tre os seus
e n tà o as d u a s n a r r a tiv a s q u e e n s in a m c la r a m e n te o n a s c im e n to virginal
re la to s . d e v e m s e r a c e ita s c o m o p a r te dessa re v e la ç ã o .
A s ig n ific a ç ã o m a is p r o fu n d a dessa d o u t r in a é de n a tu r e z a te o ló g ic a .
D e u s e n t r o u n a v id a h u m a n a p o r i n t e r m é d i o d e u m a v ir g e m p u r a , c o 2. N e g a r essa d o u t r in a , c la r a m e n te e n s in a d a em d o is tre c h o s b íb lic o s , pur
d e s c e n d e n te d e la é o C r is to . L u c a s e screveu c m c o n tra s te c o m o p a n o d c p re fe rê n c ia a r b it r á r ia , p e r m ite a o in d iv íd u o n e g a r q u a lq u e r d o u trin a do
fu n d o d o s m e s tre s c is m á tic o s e h e ré tic o s d o tre c h o d e A to s 2 0 :2 8 -3 0 . O s N . T . . s e g u n d o os seus p r ó p r io s c a p ric h o s ; p e lo q u e , to d a a a u to rid a d e na
d o o e tis ta s e n s in a v a m c o n tr a ria m e n te à a u te n tic a h u m a n id a d e d c C r is to , c re v e la ç ã o se p e rd e . o u . p e lo m e n o s , é s itu a d a n u m a base e xtrem am ente
d esde os te m p o s c m q u e fo r a m e s c rito s os e v a n g e lh o s d e M a te u s c L u c a s , in s e g u ra c in d e fe n s á v e l.
c o n tin u a n d o a té aos d ia s de In á c io e os a u to re s d o C re d o d o s A p ó s to lo s , a 3 . N a n a tu re z a e x is te m e x e m p lo s d e p a rto n o g ê n e s is . is to é. «nascimentos
d o u t r in a d o — n a s c im e n to v ir g in a l— de Jesus v in h a s e n d o u s a d a c o m o v irg in a is » , nas o rd e n s m a is in fe r io r e s d a v id a b io ló g ic a . (C o n tu d o , nem
re s po sta aos hereges. E essa re sp o sta é q u e Jesus fo i v e r d a d e ir o h o m e m , to d o s os e s tu d io s o s c o n s e rv a d o re s e m p r e g a r ia m este te r c e ir o a rg u m e n to ).
p o s s u id o r d e h u m a n id a d e a u tê n tic a e p e r fe ita . E m b o r a te n d o n a s c id o dc
4 . A c re n ç a te ís ta r e q u e r a c re n ç a p o s s ív e l n o t r a t o m ir a c u lo s o de Deus
u m a v ir g e m , c o n v in h a q u e J e s u s « . . . e m to d a s a s c o u s a s , se to r n a s s e
c o m os h o m e n s , e essa d o u t r in a é a p e n a s u m a d e n tr e as m u ita s q u e exigem
s e m e lh a n te aos irm ã o s , p a ra s e r m is e ric o rd io s o e f ie l s u m o s a c e rd o te nas
a fé n a in te rv e n ç ã o d e D e u s n a h is t ó r ia d o s h o m e n s . D e fa to , 0 próprio
cousa s re fe re n te s a D e u s , c p a ra fa z e r p r o p ic ia ç ã o p e lo s p e ca d o s d o povo»
c r is tia n is m o é o p r in c ip a l e x e m p lo dessa in te rv e n ç ã o e c o n tr o le d ivin o s.
H e b rc u s 2 :1 7 ). Q u a n to aos p o n to s de v is ta d iv e rs o s a c e rc a dessa d o u t r in a ,
v e r a d is c u ssã o a b a ix o . 5 . P o r q u a l m o tiv o a p e n a s d o is a u to re s m e n c io n a m a d o u t r in a , podemos
A p a la v ra g re g a p a r th e n o s . tr a d u z id a p o r « v irg e m * n este v e rs íc u lo , p e la f r is a r o s e g u in te :
m a io r ia das tra d u ç õ e s , s ig n ific a re a lm e n te « virg e m » , ta n to n o g re g o c lá s s ic o a. A u n id a d e das E s c r itu r a s , c o m o re v e la ç ã o d c D e u s , n ã o e x ig e que seja
c o m o n o g re g o h e le n ís tic o . O u tr o s s a lie n ta m c o m ra z ã o , e n tr e ta n to , q ue a lu d id a p o r m a is d c d u a s vezes, o u m e s m o u m a vez só . p a r a que seja
p o d e s ig n ific a r m e ra m e n te u m a d o n z e la o u m u lh e r jo v e m . A s s im é q u e as v á lid a .
tr a d u ç õ e s W M , G D e P H d iz e m « m a id e n » , « g ir l» . N à o o b s t a n t e , o s
b . É n o tá v e l q u e os d o is ú n ic o s liv r o s d o N . T . q u e e n s in a m q u a lq u e r coisa
c o n te x to s de M a t. 1 :1 8 -2 5 e d c L u c a s 1 :2 7 -2 :7 , e n s in a m in q u e s tio n a -
a c e rc a d a s c ir c u n s tâ n c ia s d o n a s c im e n to d e Jesus, o u n a r r a m a história
v c lm c n te a d o u t r in a d o n a s c im e n to v ir g in a l. P o r c o n s e g u in te , q u a se to d o s
e m q u a lq u e r s e n tid o , s ã o o í m e s m o s d o is liv r o s q u e nos fa la m sobre 0
os e s tu d io s o s , lib e ra is o u c o n s e rv a d o re s , c o n c o rd a m e m q u e ο N . T . , nessas
o seu n a s c im e n to v ir g in a l. N e m M a r c o s c n e m Jo à o r e g is tr a r a m a história
passagens, e n s in a essa d o u t r in a , e m b o ra n e m p o r isso to d o s o s e r u d ito s
d o n a s c im e n to d e Jesus, p e lo q u e ta m b é m n à o se p o d e e s p e ra r q u e falem
c rc ia m q u e essa te n h a s id o a v e rd a d e . P o s to q u e se a d m ite q u e os c o n te x to s
s o b re o n a s c im e n to ·v ir g in a l» .
n os e v a n g e lh o s de M a te u s c L u c a s e n s in a m o n a s c im e n to v ir g in a l, to d a s as
tra d u ç õ e s te ria m s id o m a is e x a ta s se tive ssem tr a d u z id o ·v irg e m » , a o invé s c . A p e s a r d o a p ó s to lo P a u lo n ã o m e n c io n a r d ir e ta m e n te o nascim ento
d c -donzela*■ nesses tre c h o s , sem im p o r t a r o q u e a p a la v ra p ossa s ig n ific a r v i r g i n a l d e J e s u s , c o n t u d o e le d c s c r e v e C r i s t o c o m o p e s s o a d iv in a e
em o u tro s c o n te x to s . p r e e x is t e n t e . ( E m c o n e x ã o c o m is s o e le t a m b é m e n s in a a d o u t r in a d*
O s a rg u m e n to s re fe re n te s a essa d o u t r in a sã o m u ito s e v a rie g a d o s . e e n c a rn a ç ã o . V e r I I C o r . 8 :9 : F i l . 2 :5 -1 1 ; v e r ta m b é m C o l. 1 :1 5 -1 9 e 2:9).
p re e n c h e m m u ita s p á g in a s d c o b ra s te o ló g ic a s c o u tra s , q u e tr a ta m d o N .T . P a u lo c o n h e c e u a L u c a s p e s s o a lm e n te , e c e r t a m e n t e d e v e ter-se
fa m ilia r iz a d o c o m o seu e v a n g e lh o o u suas fo n te s e p o s s iv e lm e n te nào
★ ★ *
s e n tiu m o tiv o s p a r a r e fe rir-s e n o v a m e n te a o n a s c im e n to v ir g in a l d c Jesus.
L ib e r a is : S eja c o m o f o r , nos e s c rito s d e P a u lo o S e n h o r Jesus n ã o a p a re c e menos
n o tá v e l, d iv in o o u s o b re -h u m a n o d o q ue n o s e s c rito s d e L u c a s . O nascim ento
1. E m s e n t id o a lg u m J e s u s f o i u m a p e s s o a d iv i n a . A d o u t r i n a d o v ir g in a l c ra d o u t r in a a c e ita p e lo a p ó s to lo .
n a s c im e n to v ir g in a l fo i u m a d a s d iv e rs a s d o u tr in a s c ria d a s p e la ig re ja a f im
d c e x p lic a r a v id a d c u m h o m e m e x tr a o r d in á r io . Jesus d c N a z a ré . C o n fo rm e as le is ju d a ic a s , o n o iv a d o e q ü iv a lia a u m c a s a m e n to válido.
V e r a s n o ta s e m M a t. 1 :1 8 ,1 9 . O n o iv a d o u s u a lm e n te se p ro lo n g a v a p o r um
2 . T a is e x p lic a ç õ e s s o b re g ra n d e s p e rs o n a g e n s n à o se lim ita v a m a o
a n o . Se a n o iv a se m o s tra s s e in f ie l d u r a n te esse p e r ío d o * a le i re qu e ria,
c ír c u lo d a ig re ja c r is tã . O u trn s p e rs o n a g e n s h is tó ric o s te m s id o a c e ito s c o m o g e ra lm e n te , a p e n a d e m o rte , e isso s e ria , d c fa to , r e a liz a d o , a m e no s que,-
d c s c c n d c n tc s dos deuses, v ir g in a lm e n te n a s c id o s , e tc . T a is e x p lic a ç õ e s n ã o c o m o n o c a s o d e José. fosse e n c o n tr a d a a lg u m a m a n e ir a d e e v ita r essa
são c ie n tífic a s , m a s são fa b ric a d a s p a ra fin a lid a d e s te o ló g ic a s . p r o v i d ê n c i a e x t r e m a . D e s s a f o r m a , a p r o v is ã o d o d i v ó r c i o p o d ia ser
3. A n a r ra tiv a d o n a s c im e n to v ir g in a l e ra u m a le n d a d a ig re ja , c r ia d a le g a lm e n te a p lic a d a ; o u tro s s im , s e g u n d o a c o n d e s c e n d ê n c ia d o n o iv o , isso
p a ra d iv in iz a r o u , p e lo m e n o s , p a r a e le v a r a p essoa d c Jesus a c im a dos p o d ia s e r re a liz a d o s e c re ta m e n te , a f im d c e v ita r o e s c â n d a lo p ú b lic o .
h o m e n s c o m u n s , e m p a r te p o r c a u s a d e su a v id a e x tr a o rd in á r ia , e e m p a rte A lg u n s tê m p e n s a d o q u e a id e n tific a ç ã o d e M a r ia c o m a lin h a g e m de
p a ra c r ia r u m a s ó lid a fig u r a , e m t o m o d a q u a l a fé c r is tã , c m e x p a n s ã o , D a v i, seja, d e fa to , u m e m p r é s tim o d o fa to d e q u e / o jr ^ p e r te n c ia a essa
pudesse te r o seu c e n tro . lin h a g e m ; m a s a tr a d iç à o p a re c e c o m p r o v a r , a o c o n t r á r io d is s o , q u e am bos
4 . Esses fa to s sào ilu s tra d o s p e lo fa to d c q ue s o m e n te M a te u s e L u c a s p e rte n c ia m à lin h a g e m de D a v i. ( V e r ta m b é m L u c . 2 :4 ; 3 :2 3 c M a t . 1:20).
fa z e m q u a lq u e r m e n ç ã o dessa d o u t r in a . N à o é m e n c io n a d a p o r q u a lq u e r José d e s e m p e n h a p a p e l m a is im p o r ta n te n o e v a n g e lh o d e M a te u s , e n q u a n to
d o s d e m a is a u to re s d o N . T . , in c lu in d o os a u to re s d o s o u tro s e va n g e lh o s e o q u e , n o e v a n g e lh o d e L u c a s , M a r ia é q u e m o c u p a p a p e l p ro e m in e n te , por
a p ó s to lo P a u lo , e m q u a lq u e r d a s suas e p ís to la s . P re c is a m o s in f e r ir de tu d o ca u s a d e c e r to a s p e c to m e n c io n a d o n a in t r o d u ç ã o desse e v a n g e lh o , a saber,
is s o q u e a d o u t r i n a n ã o e r a u n iv e r s a lm e n t e i m p o r t a n t e p a r a a ig r e j a q u e v á ria s im p o r ta n te s d e s c riç õ e s e x is te m s o b re c e rta s m u lh e re s nesse
p r im itiv a , e ta lv e z n e m m e s m o fosse u n iv e rs a lm e n te c o n h e c id a p e la ig r e ja , e v a n g e lh o , o q u e g e ra lm e n te n ã o se vê n o s d e m a is e v a n g e lh o s . L u c a s a trib u i
q u a n to m e n o s a c e ita e p ro c la m a d a u n iv e rs a lm e n te . lu g a r m a is im p o r ta n te às m u lh e re s q u e os o u tr o s e s c rito re s sa g ra d o s .

28 και €1 σ*λθών ττρος α υ τή ν €Ϊ 7τ€ν, X a ip e , Κ€χαριτο>μ€νη, ο κύριος \1 €τά σοΰ . 2


1 2b l i ; σοι·. ‫ א‬l i I. \ \ '1‫ ׳‬ΟΙ#»»·■*/' 5 tli 700 1241 »·'‫ "׳־‬s y r‘ - ' <1>‫»׳■ " י * ק‬r m g«> 2148 2171 H y t /.Tf(·· 11-.··‫״‬. · - ·!.■‫■נ‬I.«·‫ ·־‬.. Π VR ayi«·■» «>‫ י*י י״יק‬g o lh c th
IV li-r-A liw iiiiilri.i IV T itu i» <!<· lYouiisMiim luis ]’iw h a l C hro iiicle .lulm - D iM c s -jro n ···■, " ‫ ״ י׳‬Ί'ΐ'Γ ΐΐίΙΙιιιη A fn 1'!u 1u» Kuhi‫׳‬I>íils Kphraem σον. ϊίλ ο -
I) 1tnu1x11‫׳‬u< ,C oov. <<,‫׳‬Xc‫־׳‬f *?juii-tt oi· iy y iva iÇ ív. 1.11« 1.42! Λ C 1J K X Δ H 11 y q itiy r! 0 1 · iv y w a 1£iy «ai ò napvò% ríj‫■ !־‬coi.Xiay oov. I»ee
1ΧΛ >‫ ״‬Í.S £3 J>V2 1(111:1 toiu 1117» l Ι«.·ή 121« 12*1) 1242 12ft:l 1 0 4 4 1ÜÔ5 1540 1U46 1.43; 14171 ‫ יי‬o m j w 17Ú1 Andrew-C/ete

Em bora m uitos testem unhos regularm ente bons (incluindo A C I ) Θ a maioria dos m inúsculos seguidos pelo Tcxtus
Receptus), após oov trazem as palavras — €ν\ 0 Ύημένη σν èv Ύυναιξίν, e provável que copistas inseriam -nas aqui com base
no vs. 42, o nde são firm em ente confirm adas. Se a cláusula fizesse parte do original, não haveria razão adequada para terem sido
omitida«; dc tão diversificado c antigo testem unho (incluindo— ) ‫ א‬B 1, W Ψ f 505 700 1241 8y r pal copea‫־‬bo arm geo 0 1 ).
1:28: E, entrando 0 anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciado; 0 Senhor é seus p o d e re s m ir a c u lo s o s ; m a s a c e rc a d is s o d c n a d a p o d e m o s te r a certeza,
contigo. p o is p a re c e p a te n te q u e tu d o n à o p assa d c e x a g e ro s q u e te n d e m a e x a lta r a
« . . . o a n j o d is s e . . . o S e n h o r é c o n t i g o . . . » M a r ia , m à e d e J e s u s , s u a pessoa. A base d o s p r ó p r io s e v a n g e lh o s p o u c a é a in fo r m a ç ã o q u e temos
n a t u r a l m e n t e te m d e o c u p a r u m i m p o r t a n t e l u g a r n a t r a d iç ã o d o s a re s p e ito d c M a r ia . E r a p a re n te , p ro v a v e lm e n te p r im a d c Is a b e l, ta lv e z da
e v a n g e lh o s ; e o m e ro fa to de q u e e la c r a m ã e d e Jesus n o s a u to r iz a a a f ir m a r lin h a g e m d e A a rã o , e d e p o is d a d e D a v i. E v id e n te m e n te tin h a u m a irm à
a lg o a c e rc a d e seu c a rá te r e s p ir itu a l. Is s o s u b e n te n d e u m a p o s iç ã o e s p e c ia l. q u e ta m b é m a te n d ia p e lo n o m e d e M a r ia , d e s ig n a ç ã o essa q u e vera do
o q u e ta m b é m tra n s p a re c e e m to d a esta p assa g e m . E n tr e ta n to , é u m a h e b ra ic o . M a r ia m o u M ir ia m (n o m e d a ir m ã de M o is é s ). E c la r o q ue essa
in s e n s a te z d e p o s it a r fé e m t r a d iç õ e s s u b s e q ü e n t e s , as q u a is a tê m ir m ã c r a e sposa d c C lc o p a s o u C lo p a s ( v e r Jo ào 1 9 :2 5 ). O e sposo d e M a ria ,
g lo r ific a d o , e a té m e s m o e n d e u s a d o . D iv e rs a s le n d a s a p ó c rifa s , c o n tid a s c m d e n o m e J o s é , n ã o e r a h o m e m d e a l t a p o s iç ã o , p o r q u a n t o e r a a p e n a s
e v a n g e lh o s a p ó c rifo s , e s c rito s a p ó s o s é c u lo I I d c nossa e ra (v e r o a r tig o d a c a r p in te ir o d e N a z a ré . T a lv e z fosse m e s m o o ú n ic o d a lo c a lid a d e , p o rq u e
i n t r o d u ç ã o a o c o m e n t á r i o i n t i t u l a d o · O s L iv r o s A p ó c r i f o s e o u t r a N a z a ré c r a v ila e x tre m a m e n te p e q u e n a . O u tr a s tra d iç õ e s a n tig a s , que
L it c r a m r a C r is tã P r im itiv a » , o n d e h á a lg u m a s d e s c riç õ e s ), e stã o re p le ta s d c d escre ve m a fa m ilia c o m o p e rte n c e n te à classe d o s a ld e õ e s , p e rte n c e n te à
d e scriçõ e s re s p la n d e c e n te s s o b re a pessoa d c M a r ia . A l i s o m o s in fo r m a d o s t e r c e ir a c a t e g o r i a , t a m b é m s ã o t r a d iç õ e s s u je it a s a d ú v id a s : m a s as
q u e o n o m e d e s u a p r o g e n it o r a c r a A n a , e q u e M a r i a u lt r a p a s s a v a as c ir c u n s tâ n c ia s in d ic a m d e fin id a m e n te q u e se tra ta v a d c u m a fa m ília dc
d o n z e la s de su a p r ó p r ia id a d e e m s a b e d o ria e e m g ra ç a . T a m b é m a li le m o s p a rc o s re c u rs o s , se m d ú v id a p e rte n c e n te à classe d o s a ld e õ e s . O T a lm u d c
q u e m u ito s h o m e n s p r o c u r a r a m o b te r-lh e a m à o , e q u e , m e d ia n te o m ila g r e r e t r a t a M a r i a c o m o c a b e l e ir e i r a , c u s a e ssa d e s c r iç ã o e m s e n tid o
c s p c c ia l d a flo re s c ê n c ia d e v a ra s ( u m r e fle x o d a e x p e riê n c ia d e A a rã o , n o d e p re c ia tiv o .
V . T . ) , fic o u c la r o q u e e la d e v e ria c o n t r a ir m a tr im ô n io c o m José. H á o u tra s A I g r e j a C a t ó l i c a R o m a n a te m d e s e n v o lv id o u m a o ra ç ã o litú rg ic a
d e s c riç õ e s , a in d a m a is c o lo r id a s , a ce rca d c sua s a b e d o ria , e a té m e s m o d c d e d ic a d a a M a r ia , b as e a d a p r in c ip a lm e n te n este te x to : a s a u d a ç ã o d o anjo,
15
LUCAS
do vers. 2 8 . é
in t it u la d a d c S a u d a ç ã o A n g e lic a l, o u « A v e -M a ria » : e isso • B e n d ita és tu e n tr e a s m u lh e r e s ...·· E ssas p a la v ra s n à o fa z e m p a r te d o
fo rm a a p r im e ir a p o rç ã o d a fa m o s a o ra ç ã o d e d ic a d a a M a r ia : « A v e -M a ria , te x to o r ig in a l de L u c a s , neste p o n to . E n c o n tra m -s e n o s m ss A C D E F G K M S
c h c ia de g ra ç a , o S e n h o r é c o n tig o ...» A se g u n d a p o rç ã o dessa o ra ç ã o é U V X , G a m m a , D e lta , T h c ta , L a m b d a , F a m P i, F a m 13 e nas tra d u ç õ e s
tira d a d a s p a la v ra s de Is a b e l a M a r ia , q u e a p a re c e m n o ve rs. 4 2 deste A C , F , K J e M . T o d a s a s d e m a is t r a d u ç õ e s u s a d a s p a r a e f e it o de
m esm o c a p itu lo : ·B e n d ita és tu e n tre as m u lh e re s e b e n d ito o f r u t o d o teu c o m p a r a ç ã o , n e s te c o m e n t á r i o ( c a t o r z c c m n ú m e r o - v e r a l is t a de
ventre». A isso fo i a c re s c e n ta d a u m a te rc e ira p o rç ã o , n o in í c io d o sé culo a b re v ia ç õ e s n a in tr o d u ç ã o , o n d e h á a id e n tific a ç ã o d a s s ig la s ) o m ite m essas
X V I ( 1 5 0 8 ) , q u e c o n t é m u m a in v o c a ç ã o à v ir g e m M a r i a , e q u e p a la v ra s , s e g u in d o os m ss m a is a n tig o s , A lc p h , B , L , W , F a m 1, 5 6S , 7 00 e
n a tu ra lm e n te é m o tiv o d a o b je ç ã o d c m u ito s : « S anta M a r ia , m ã e d c D e u s , as versões S a h e A r m . E n c o n tra m o s essas m e s m a s p a la v ra s n o ve rs. 4 2 , nas-
ro g a p o r n ó s , o s p e c a d o r e s , a g o r a e n a h o r a d e n o s s a m o r t e . A m é m » . p a la v r a s q u e Is a b e l d i r i g i u a M a r i a ; e n à o h á q u e d u v i d a r q u e f o r a m
Deve-se a d ic io n a r , to d a v ia , q u e as p a la v ra s fin a is dessa o ra ç ã o — · . . . ‫ מ‬u ne et to m a d a s desse v e rs íc u lo e p o s ta s a q u i ta m b é m . P o r c o n s e g u in te , essa
in h o ra m o r t is . . . » *(« ...a g o ra e n a h o ra d e nossa m o rte ...» ) sã o u m a a d iç ã o a d iç ã o , ta l c o m o ta n ta s o u tra s q u e se e n c o n tr a m nos e v a n g e lh o s , é u m a
a in d a p o s te rio r, fe ita p o r fra d e s fra n c is c a n o s . O e m p re g o lit ú r g ic o dessa e spécie d c h a r m o n ia c o m d e c la ra ç õ e s a u tê n tic a s j á e x is te n te s , d e cla ra çõ e s
o ração n ão e ra g e n e ra liz a d o n a c r is ta n d a d e senào já b e m ta rd e , is to é. a essas q u e p o s te rio rm e n te fo r a m tr a n s fe r id a s p a r a o u tr o s lu g a re s , p o r
p a r tir d o sé cu lo X I I I D .C . C o n tu d o , a o ra ç ã o se reveste d c c e rta g ra ç a e de c s c rib a s d c s é culo s m a is ta rd io s .
beleza s im p le s : in fe liz m e n te , p o r é m , n à o é d ir ig id a a q u e m d c d ir e ito .

*29 η áè €7τι τώ λό γω δ 1€Ταράχθη και 31* λογίζζτο ■ηοταττός € 1η ό ασπασμ ός ουτος.


1 :2 9 : Ela, p o r tm , a o o u v ir ·1 1 « · p a la v r a s , tw fa o v -M r n a it· · pé· m · p w ts a r q * e d o h o m e m . M u it a s d a s g ra n d e s re a liz a ç õ e s d o m u n d o tê m s id o p ro v o c a d a s
mwUçõo t e r ia m m . p o r a lg u m a fo r m a de a d v e rs id a d e . A lé m d is s o , n o e n ta n to , h á u m te rc e iro
4. . .e s ta p a l a v r a , p e r t u r h o u - s e m u i t o . . . · O s v e rs . 2 9 , 3 4 , 3 7 e 3 8 e s tá g io dessa e x p e riê n c ia : « P o rq u e p a r a D e u s n à o h a v e rá im p o s s ív e is e m
expressam os d ive rso s e stá g io s d a e x p e riê n c ia e s p ir itu a l d e M a r ia . O vers. to d a s a s s u a s p r o m e s s a s » ( v s . 3 7 ) . A a lm a é ip ie r s a n a g r a ç a d iv i n a , o
29 c o n té m o p r im e ir o e s tá g io dessa e x p e riê n c ia . M a r ia fic o u p e r tu rb a d a , m e n s a g e iro ce le s te p r o fe re p a la v ra s d e c o n s o lo e d e s e g u ra n ç a , e D eu s
chegando m e s m o a o p o n to d c s e n tir-s e a te rra d a . A a lm a e s tre m e c e e se re a liz a a su a o b r a n a v id a e o r ie n ta to d a s as c ir c u n s tâ n c ia s . A a lm a p od e
encolhe a n te a tre m e n d a m a g n itu d e d a re v e la ç ã o e a n te as im p lic a ç õ e s p e rm a n e c e r n a p e rp le x id a d e , p o s to q u e o m o d o d e D e u s r e a liz a r os seus
sobre as a lte ra ç õ e s n a v id a q u e d e ve m se g u ir-s e d a í. O p r im e ir o e s tá g io p r o p ó s ito s p o d e s e r e s tra n h o e d e s c o n h e c id o . E nessa a lt u r a q u e a p a re c e o
c o nsistiu de e s p a n to , e o s e g u n d o , de p e r p le x id a d e (v s . 3 4 ). N esse s e g u n d o q u a r to e ú lt im o e s tá g io d a e x p e riê n c ia c o m D e u s - a o b e d iê n c ia . M a r ia
e stágio a a lm a p od e a tra v e s s a r su a n o ite te n e b ro s a , p o r q u a n t o m u ita s e n tre g o u -s e n a s m à os d e D e u s (v s . 3 8 - « ... A q u i está a se rva d o S e n h o r; q ue
incertezas p o d e m d e ix a r-n o s p e rp le x o s . (« C o m o será is to ...? » , in d a g o u sc c u m p r a e m m im c o n fo rm e a tu a p a la v r a ...» ) . A re v e la ç ã o f e ita à a lm a é
M a ria ). M a s . n a n o ite e s c u ra d a a lm a . D e u s in ic ia u m d e s e n v o lv im e n to v a lio s a e a s u a v e r d a d e n ã o j a z n e c e s s a r ia m e n te n a a n á lis e o u n a
e special, n o â m b ito e s p ir itu a l, e m b o ra o in d iv íd u o possa n à o te r c o n s c iê n c ia e s p e c u la ç ã o . D e u s te m c h a m a d o a a lm a a u m n o v o c o m p ro m is s o , t esse
desse a va n ço e s p ir itu a l. E b e m c o n h e c id o o p r in c í p io p s ic o ló g ic o q u e a fir m a c o m p ro m is s o flo re s c e e m u m a p o r ta a b e r ta p a r a m a io r c o n h e c im e n to e
que a a d v e rs id a d e e a lu ta te n d e m a t o m a r m a is p r o fu n d a a p e rs o n a lid a d e d e s e n v o lv im e n to e s p ir itu a is .

30 και € 1π€ν ó ayyeÀ os‫ ־‬a v T j j , Mr) φοβοϋ, Μ α ριά μ , ενρες γ α ρ χαριν ηαρα τώ θεώ ‫׳‬
q u a lq u e r g ra n d e d e fin iç ã o te o ló g ic a à m e s m a , c o n fo r m e u s u a lm e n te sucede
1:30: D»se-**e entoe 0 anjo: Nòo temas, Maria; poi> acbasle graça <fiant· de Dms.
n o ca so d o e m p re g o d a p a la v r a « gra ça » . O te x to s a g ra d o s im p le s m e n te
·. ..n ã o te m a s ... ·. O v is ita n te c e le s tia l e a sua m e n sa g e m h a v ia m ca u s a d o in d ic a a lg u m f a v o r e s p e c ia l q u e D e u s e s tá p r o p o r c io n a n d o a M a r ia . D e
conste rna çã o. A s e x p e riê n c ia s m ís tic a s p o d e m ser e s p a n to sa s, e sp e c ia lm e n - c o n fo r m id a d e c o m a r a iz d o o r ig in a l g re g o , «graça» é te r m o q u e in d ic a a lg o
tc cm face d a fr a g ilid a d e d a p e rs o n a lid a d e h u m a n a , d e v id o à sua n a tu re z a q u e d á a le g ria o u p ra z e r, a lg o b e lo , q u e d e le ita os s e n tid o s . A s s im é que
física. Sc a e x p e riê n c ia m ís tic a tr a z c m seu se io u m a m e n s a g e m e s p a n to s a , o e n c o n tra m o s nos e s c rito s d e H o m e ro : « A te n a s d e r r a m o u g ra ç a o u beleza
te rro r p od e ser g ra n d e m e n te in te n s ific a d o . M a s ta l e x p e riê n c ia fin a lm e n te m a s c u lin a s o b re ele» (O d is s é ia , 11.12. V e r S a l. 4 5 :3 , n a L X X ; « :...g ra ç a é
p r o d u z p a z e u m a n o v a c o n f ia n ç a , b e m c o m o c e r t a f o r m a d e t o t a l d e r r a m a d a e m te u s lá b io s » . O tr e c h o d e E fé . 4 :2 9 te m q u a s e e x a ta m e n te a
p u rific a ç ã o p s ic o ló g ic a , d e a c o rd o c o m o te s te m u n h o d a q u e le s q u e tê m m e s m a s ig n ific a ç ã o ). Essa p a la v ra é ig u a lm e n te u s a d a c o m o p a r te d e u m a
passado p o r essas e x p e riê n c ia s . F o i p o r is s o q u e o v is ita n te c e le s tia l, após fó r m u la de a ç à o de g ra ç a s a D e u s , n a s passa g e ns d c R o m . 6 :1 7 e I C o r.
te r in fu n d id o o te r r o r n o c o ra ç ã o d c M a r ia , lo g o em s e g u id a p r o f e r iu a 1 5:5 7. N o N . T . ta m b é m re c a i ê n fa s e s o b re a lib e r d a d e d o fa v o r d e D e u s , o
n e c e s s á ria p a la v r a d e c o n s o lo , c o m o t a m b é m J e s u s fe z c o m o s se u s q u e g e ra lm e n te d e n o ta a lo n g a n im id a d c g r a t u it a c e s p o n tâ n e a d e D e u s p a ra
d iscípu lo s, q u a n d o se d e ix a v a m p e r t u r b a r c m fa ce d e a lg u m m ila g r e o u c o m os h o m e n s , o q u e fa z , p o r t a n t o , c o n tr a s te c o m a d ív id a , c o m a le i, c o m
g rande re vela çã o, q u e 0 S e n h o r lh e s d a va . as o b ra s e c o m o p e c a d o . Esse v o c á b u lo te m p o r r a iz o m e s m o v e rb o q u e
A tra d u ç ã o q u e a q u i d iz g ra ç a é le g itim a , c o n ta n to q u e n à o a trib u a m o s s ig n ific a « re g o z ija r-s e » . -

31 και ιδού σνλλήμψτ) €v γ α σ τρ ι και τέξτ) υιόν, και κ α λ έσ α ς το ονομα α ντο ΰ Ιησουν.
3 1 σι>Χλι^μ^ρ..,Ί»?<70ΐ‫»׳‬
' Gn lrt.ll; Jd* 13.3; Ia 7.14; Ml 1.21-23
1:31: Eis 9uc conceberá! e darás ό k>1 um filho, ao qual porá» 0 nome de Je*1u .
·u m f i l h o . . . J e s u s · . L u c a s n à o c i t a d ir e t a m e n t e a p r o f e c ia s o b r e o c o n t id a s n o V . T . N o d e c u r s o d e s u a v id a , J e s u s c u m p r i u a s d iv e r s a s
E m a n u e l, q u e a p a re ce e m Is. 7 :1 4 . a e x e m p lo d o q u e sc vê c m M a t . 1 :2 3 ; c o n d iç õ e s e e x ig ê n c ia s das p r o fe c ia s d o V . T . ; e a q u e le s q u e te n ta m d im in u ir
m as é b e m p r o v á v e l q u e a tiv e s s e e m m e n t e . V e r o v s . 2 7 o n d e h á u m a a im p o r tâ n c ia d a v id a te rre n a d e C r is to , a o a f ir m a r q u e e le v e io tã o -s o m e n te
discussão so bre o n a s c im e n to v ir g in a l de Jesus. O a p e la tiv o «Jesus» é a a f im d c m o r r e r c o m o s a c r ifíc io e x p ia tó r io , d e v e ria m d a r a te n ç ã o a esse
fo rm a greg a q u e e q ü iv a le a o n o m e h e b ra ic o Jo su é , o q u a l s ig n ific a «O p o r m e n o r . O s d o is p e rs o n a g e n s d o V . T . q u e ta m b é m s ã o c h a m a d o s de
S e n h o r é S a lv a ç ã o » , o u e x p r e s s ã o s i m i l a r . L u c a s n à o p r o v ê q u a l q u e r J o s u é (J e s u s ), a s a b e r, o f ilh o d e N u m ( o lib e r ta d o r de seu p o v o ) e o
d e f in iç ã o e t i m o l ó g ic a , s e g u n d o fe z M a t e u s ( v e r M a t . 1 :2 1 ) . A n t e s d o s u m o s a c e rd o te ( v e r Z a c . 3 ), p r e f ig u r a m C r is to , ta n to c o m o s a lv a d o r o u
c a t iv e ir o , a f o r m a h e b r a ic a d e sse n o m e e r a J e h o s h u a , m a s o n o m e f o i lib e r ta d o r c o m o n a q u a lid a d e d e s u m o s a c e rd o te . ( V e r a n o ta s o b re a
m o d ific a d o p a ra ·Je sh u a» , a p ó s o c a tiv e ir o . A s s im s e n d o , o s e n tid o dessa h u m a n id a d e d e Jesus C r is to , e m F i l . 2 :7 ) . E s ig n ific a tiv o q u e essa re v e la ç ã o
designaçào é «Jeová é o S a lv a d o r» . D esse m o d o , p o r in te r m é d io desse n o m e . s o b re o n o m e d o m e n in o p r o m e tid o , c o m to d a a su a s ig n ific a ç ã o , te n h a s id o
Jesus, d o N . T . . é d e fin id a m e n te id e n tific a d o c o m as p ro m e s s a s m e s s iâ n ic a s fe ita s e p a ra d a m e n te a M a r ia e a José.

3*2 ouros‫ ־‬c o to u μ ίγ α ς και υιος υφ ιστου κληθτ!σ£ται, και δώ σ € 1 α ύτώ κύριος ο θέός τον θρόνον Δ α υίδ
του ηα τρος αύτοΰ, 32-33 Ía 7 ‫״‬e1 . . . r i \ 0 í 1» 9.7; 2 801 7.12, 13. ιβ vezes, s o m e n te n o liv r o a p ó c r ifo de E c le s iá s tic o . P o r v o lta d o s te m p o s
n e o te s ta m e n tá rio s ,: to rn a ra -s e u m d o s m a is c o m u n s n o m e s d c D e u s , e e ra
1:32: Este será grande e ic rá chamado filho do Altíssimo; 0 Senhor Doas lhe daró o e m p re g a d o n a f ó r m u la d o e x o rc is m o ( v e r L u c . 7 :2 8 e A to s 1 6 :1 7 ). P o r
trono de Davi, seu pai; c o n s e g u in te , Jesus, o F ilh o d o D e u s S u p re m o , a p a re c e a q u i o ú n ic o D eu s
«F ilh o d o A lt í s s im o . . . · Jesus h a v e ria d e sc r o M e ssia s d a v id ic o , s e g u n d o a v e rd a d e iro , s e g u n d o a u tiliz a ç ã o q u e o s ju d e u s d a v a m a essa d e s ig n a ç ã o .
p o p u la r e spe ra n ça d o s ju d e u s . Essas p re d iç õ e s fa z e m -n o s le m b r a r as E s te te x to , n a tu r a lm e n te , n ã o n o s d á u m a d e s c riç ã o s o b re — a filia ç ã o — de
profecias d o tre c h o d c I I S a m . 7 : 13 -1 6 ( v e r ta m b é m S a l. 2 :8 ; 8 9 :2 6 ,2 7 ) e d a Jesus, p o r q u e q u a n to a isso d e p e n d e m o s de o u tr o s te x to s b íb lic o s . V e r as
p a s s a g e m d e Is . 9 : 6 . 7 . J e s u s , o * f i l h o d o A l t í s s im o » , p a la v r a s , n o ta s s o b re Jesus, F ilh o de D e u s . e m M a r c . 1 :1 ; F ilh o d o h o m e m , em M a t.
p o s te rio rm e n te p ro fe rid a s p e lo s d e m o n ía c o s ( v e r M a r c . 5 :7 ). A p r im e ir a 8 :2 0 ; a h u m a n id a d e d e C r is to , e m F il. 2 :7 ; e s o b re a d e id a d e d e C r is to , e m
o c o rrê n c ia desse n o m e fic a c m M a r c . 5 :7 . N a q u a lid a d e de d e s ig n a ç ã o H e b . 1 :3 .
d iv in a , p c rtc n c c a o e s tá g io in ic ia l d a a d o ra ç ã o p a t r ia r c a l d e u m a D e id a d e E S S E Jesus h a v e ria d e s e r re i n o tr o n o d e D a v i, c essas p a la v ra s s u ge re m
S u p re m a . M c lq u is c d c q u c a p a rc c c c o m o s a c e rd o te d o «D eus A ltís s im o » ( v e r q u e M a r i a , t a n t o q u a n t o J o s é . p e r t e n c i a à l in h a g e m d e D a v i ; 0 q u e é
G c n . 1 4 :1 8 ) . F o i e m p r e g a d a p o r B a la à o c o m o p r o f e t a d o m a is a m p lo d e fin id a m e n te a fir m a d o e m o u tr a s passa g e ns. A tr a d iç ã o c r is tã c o m u m é
m ono teísm o s e m ita (v e r N ú m . 2 4 :1 6 ), e ta m b é m p o r M o is é s n o g ra n d e q u e a m b o s e r a m d e s c e n d e n te s d e D a v i. Jesus sc to m o u c o n h e c id o c o m o
salm o q ue e n c o n tra m o s c m D c u t. 3 2 :8 . N os p ro fe ta s e n o s s a lm o s a p a re c e filh o d c D a v i ( v e r M a t. 9 :2 7 ) , o q u e in d ic a a a c e ita ç ã o de Jesus c o m o — o
m is tu r a d a c o m d iv e r s o s o u t r o s n o m e s d e D e u s . P a r e c e q u e e r a u s a d a M e s s ia s — d c I s r a e l, p o r p a r t e d a s m u lt id õ e s . J e s u s f o i a c e it o c o m o
e specialm ente p a ra fr is a r a n a tu re z a ú n ic a d a re v e la ç ã o d a p e rs o n a lid a d e de d c s c c n d c n tc de D a v i ( v e r M a t. 1 2 :2 3 e 1 :2 0 ). E r a c re n ç a c o m u m ( e m b o ra
Deus n o V .T . O a n tig o v o c á b u lo h e b ra ic o , E lio n , e n c o n tro u u m e x c e le n te n ã o e x c lu s iv a ) q u e o M e s s ia s te r ia de ser fis ic a m e n te d e s c e n d e n te de D a v i, e
e qu iva le n te n o te rm o g re g o h y p s is to s , q u e j á fo ra u tiliz a d o c o m o d e s ig n a ç à o n ã o m e ra m e n te em e s p ír ito o u in te n ç ã o . ( V e r M a t. 2 2 :4 2 ,4 3 ,4 5 ; J o ã o 7 :4 2 ).
d iv in a p e lo m enos p o r P in d a ro . A L X X u sa essa d e s ig n a ç à o c o m o n o m e de O N .T . m e n c io n a c e rc a d e q u in z e vezes o fa to d c q u e C r is to e ra «:filho de
Deus, e é p o r esse m o tiv o q u e p asso u a ser c o m u m e n te u s a d o e n tre os ju d e u s D a v i» . ( V e r M a t. 1 :1 :9 :2 7 ; 1 5 :2 2 ; 2 0 :3 0 ,3 1 ; 2 1 :9 ,1 5 ; M a r c . 1 0 :4 7 ,4 8 ; L u c .
h clcnistas, is to é . q ue fa la v a m a lín g u a g re g a . F ig u r a p o r c e rc a d e q u a r e n ta 1 8 :3 8 ,3 9 ; R o m . 1 :3 ; I I T im . 2 :8 ; A p o . 5 :5 e 2 2 :1 6 ). N o to c a n te às d iv e rs a s
16 LUCAS
in t e r p r e t a ç õ e s s o b r e o r e in o d c D e u s o u d o s c é u s , q u e e r a u m t e r m o rc e s ta b e le c im e n to d o r e in o ila v id ic o . v e r as n o ta s e m M a t . 3 :2 .
in tim a m e n te v in c u la d o c c o m fre q ü ê n c ia e ra c o n s id e ra d o e q u iv a le n te a o

33 καί βα σιλενσ ει έπ ί τον οίκον Ι α κ ώ β εις τούς αιώνας, καί. τή ς β α σιλεία ς α ύ το ΰ ούκ εσ τα ι τέλος.
33 M ie 4.7; Dn 7 14
1:33: e reinará eternamente !obre a cota de Jacá, 1 0 M 1 reino não terá fim .
·....e le r e in a r á p a r a s e m p r e .. .· A p ro fe c ia é lo c a l e u n iv e rs a l. O tr o n o ja m a is d im in u i. E sc h á flu x o s m o m e n tâ n e o s d a h is tó r ia q u e a fa s ta m ile le os
d a v id ic o c o n tin u a e s p e ra n d o o seu r e i. o q u a l. a p e sa r d e re je ita d o , r e to rn a r á h o m e n s , a v e rd a d e c q u e e le s e m p re v o lta a o c u p a r o fo c o das a te n ç õ e s . Na
e se a p o s s a rá desse tr o n o te rre n o , q u a n d o d o m ilê n io . P o ré m , a lé m d isso , c h a n c e la r ia d a a b a d ia d c W e s tm in s te r, a c im a .d o lu g a r o n d e g e ra ç ã o após
ele é o S e n h o r d o u n iv e rs o , de c o n fo rm id a d e c o m este te x to , e ta m b é m g e ra ç ã o de re is d a In g la te r r a tê m s id o c o ro a d a s , fo r a m in s c r ita s as seguintes
s e g u n d o a m e nsa g e m ■do p r im e ir o c a p ítu lo d a e p ís to la aos E fé s io s e d o p a la v ra s , e x tra íd a s d o liv r o de A p o c a lip s e : · O re in o rio m u n d o se to rn o u de
p r im e ir o c a p itu lo d a e p ís to la aos C olossenses, a lé m de ser 0 e n s in o d o n osso S e n h o r c d o seu C r is to , e ele r e in a r á p e lo s séculos rios séculos·■ (A p o .
A p o c a lip s e , em m u ito s tre c h o s , e s p e c ia lm e n te o s ca ps. 19 a 2 2 desse liv r o . E 1 1 :1 5 ). O a p ó s to lo P a u lo e n s in a -n o s q u e a p esso a d c C r is t o é o a lv o da
e m b o ra a in d a e s te ja m o s a g u a rd a n d o m u ito s c u m p rim e n to s , d e fa to , C ris to h u m a n id a d e , p o r q u a n to o h o m e m será tr a n s fo r m a d o s e g u n d o a sua p r ó p r ia
j á re in a . C e rta m e n te Jesus n à o e ra o t ip o d e re i q u e a s o b e r b ia h u m a n a im a g e m e s u b s tâ n c ia . ( V e r as n o ta s s o b re esse g ra n d e te m a , e m R o m . 8 :2 9 ).
b u s c a v a , e se p o r u m la d o C r is t o d e c la r o u q u e 0 s e u r e in o n ã o é d e s te D e fa to , a q u ilo q u e sc c o n v e n c io n o u c h a m a r d c « s a lv a ç ã o ·, n a re a lid a d e
m u n d o ( u m a d e c la ra ç ã o q u e n a q u e la o p o r tu n id a d e r e fle t ia a v e rd a d e ), c o n s is te d a p a r tic ip a ç ã o d o h o m e m n a im a g e m c n a e s sên cia d e C r is to ; e 0
c o n tu d o , e le ve m e d ific a n d o u m re in o neste m u n d o . U m h in d u s in c e ro a lv o d e s s a s a lv a ç ã o c a p e r f e iç ã o a b s o lu t a c o p a r t i l h a r c o m p l e t o da
d e c la ro u : ·N ã o h á n in g u é m q u e e ste ja c o n q u is ta n to s e ria m e n te o c o ra ç à o n a tu re z a de C r is to , o q u e o c o rre rá q u a n d o D e u s c o n d u z ir m u ito s filh o s à
d o m u n d o , e x c e to Jesus C ris to . N à o h á n e n h u m o u t r o nesse c a m p o - , (T h e g ló r ia ( V e r p a r tic ip a ç ã o n a d iv in d a d e . I I P e d . 1 :4 ). A s s im s e n d o , o re in o de
C h r is i o f th e I n d ia n R o a d , de E . S ta n le y Jones. N o va Io r q u e : A b in g d o n C r is to v e m s e n d o e r ig id o , até q u e . fin a lm e n te , to rn a r-s e -â u n iv e rs a l. N o que
Press, 1925, p á g . 5 1 ). E a p e s a r dessa d e c la ra ç ã o ser. ta lv e z , e x a g e ra d a , d iz r e s p e it o à r e la ç ã o d a r e s t a u r a ç ã o e n t r e o r e in o u n iv e r s a l e o tr o n o
c o n tu d o p e rm a n e c e de p é a sua v e rd a d e c e n tra l. d a v id ic o . d e v e ría m o s n o ta r q u e 0 s e n h o rio m c d ia to r ia l q u e fo i d e le g a d o a
Se p o r u m la d o a c ris ta n d a d e te m s id o d iv id id a p o r lu ta s e fa cçõ e s, p o r C r is to está im e rs o d e n tr o d a u n id a d e a b s o lu ta d a m o n a r q u ia d e D e u s . A
o u tr o la d o p e rs is te o p o d e r ria a tra ç ã o c x c r c iria p o r C ris to , p o d e r esse q u e p assa g e m d c I C o r. 1 5 :2 4 -2 8 d escreve esse a r r a n jo d iv in o .

34 ειπ εν 8 ε Μ αριάμ προς τον ά γ γ ελ ο ν , ΙΙώ ς εσ τα ι το ΰ το , έπ εί ãvòpa ον γ ιν ώ σ κ ω ;


34 Π ω ς . . . γινω ακω ] (38) ISov . . . ρημα σου b (vide 38)
1 :3 4 : Entõo Maria perguntou 00 onjo: Como íe fa rá is to , umo v e i que não conheço M a r ia c o m p re e n d e u p e lo m e no s e m p a r te , q u e a q u e le g ra n d e F ilh o h a v e ria
varão? d c n a s c e r d e u m a v irg e m . M a r ia fic a r a p e rp le x a a n te o fa to d c q u e cia
· . . . c o m o s e r á i s t o . . . · . E s te v e r s í c u lo a f i r m a a in t e n ç ã o d o a u t o r d e h a v e ria d e ser a p r o g e n ito r a d o M e s s ia s d a v id ic o , e ta m b é m p o rq u e isso cra
e n s in a r o n a s c im e n to v ir g in a l de Jesus. V e r a n o ta d e ta lh a d a s o b re esse u m a n ú n c i o v i r t u a l d e q u e t e r i a u m f i l h o a n t e s d a c o n s u m a ç ã o d c seu
a s s u n t o c m L u c . 1 :2 7 . N e s te p o n t o c o m e ç o u o s e g u n d o e s t á g io d a m a tr im ô n io , c o m o o c o rrê n c ia in te ir a m e n te d e s v in c u la d a desse c a s a m e n to .
e x p c ric n c ia e s p ir itu a l d c M a r ia — a p e rp le x id a d e . ( V e r n o ta s , n o vs. 29. M a r ia , m o s tra n d o -s e d ig n a re p re s e n ta n te d a s m u lh e re s d a m a is p ro fu n d a
so bre os q u a tr o e stá g io s dessa e x p e riê n c ia : te m o r e p e rp le x id a d e (vss. 2 9 c c o n fia n ç a n o S e n h o r,— n ã o re q u e re u u m s in a l— o u q u a lq u e r espécie dc
3 4) e a d m in is tr a ç ã o d a g ra ç a d iv in a e. fin a lm e n te , o b e d iê n c ia (vss. 37 e 3 8 ). c o n fir m a ç ã o , m a s a c e ito u a d e c la ra ç ã o p o r u m n o tá v e l a to de fé. O v s .4 5
O p r o n u n c ia m e n to d o a n jo c a u s o u -lh e e s p a n to , p o r q u e suas im p lic a ç õ e s a fir m a a s u a c re n ç a : ‫ ״‬B e m -a v e n tu ra d a a q u e c re u , p o r q u e s e rã o c u m p rid a s
e ra m g ig a n te s c a s , e a p e rp le x id a d e fo i a p r o fu n d a d a p e lo p e n s a m e n to , q u e as p a la v ra s q u e lh e fo r a m d ita s ria p a r te d o S e n h o r‫ ״‬.

35 καί άποκριθείς ο ά γγελ ο ς ειπ εν α ύ τη , ΙΙν εν μ α ά γιο ν έπ ελεν σ ετα ι έπί σ ε, καί Βύναμις ύ φ ίσ το ν επισκιάσει
σοι 8 1 0 ‫ ־‬καί το γεννώ μενονΛ ά γιον κ λ η θ η σ ετα ι, 6 utòç θεοΰ. 36 Πμ«0μα...σοι Μι 1.80
' :15 ‫׳‬.· mir.nr: WH HV ASV‫ « ״‬RSV ΝΕΒ‫ «"׳‬Τ Τ § >, none: ΤΗ Βον Ncs HF* AV RV‫ *< ״‬ASV NEB Xúr Lutb !Jcr: Sm
'3 5 ; 14 ‘!ty v jv tv o * ‫ א‬Λ l i C’>J 1 K I. W X ^ 11 ψ y‫■ !; ״‬Ji· t.><U ? 1 «* Γ>ιιπι:.*ι·\ιη λ' *!ιννώμΐνον U <701■ C * β / ‫ י‬3:1 12:10 : 1233 ‫■ך‬t i ·yύμt ^’0 yι ΠΙί.ι
2174 : -‫■ אי‬
VJ5 7lll> AV2 1«>:<;« I I ‫ ׳‬I ΙΜΛ »·1117 11:71 111 121 » : 2 «! im i! 11* ' · , 1 ‫ י‬v fr 1 μ■!1111‫·׳‬1‫׳‬1 ‫ *י‬1“ ' !‫ ו‬ι·!:ι Μ tu ■11■‫ ח‬V ulentiniiin» l) i ιΙο *!ιι·οι>·
12 * 2
l{/,2 !.,tr■ 1(Λ“ ·'·■* ‫ יי י 'י י‬VK" ‫·׳‬.Vl'·■'........ · ‫ ״‬l '‫■' '·' *־‬Κ··'Ι> Κ«> ■!■!·MiilliiinS ‫ י‬Ι ι ν ι ι ι ι ΐ Μ ΐ * ·‫ ׳‬T e rin lliim 1·· H ip p o ly tu * C1r«,gor,v-T!1itum !1U1rKUi‘ A<1!1-
Ο ηκ »■‫ ' )׳· ״‬IV lo i-A lrx iirid riu K w l i i i l yp rh tii ‫׳‬- ‫ ״·ו«רו‬rr.antiu-.
· ‫ ״׳ ־ ״ ^ י ״‬A lJiniuiíius
-í y i i J Κμ!ιπ!ι·ιπ D :1xlort> A n tp liilo e lilu * }‫ >״‬-.Ιι;Ί.1ι Κ ρ ί ρ Ι ϋ ΐ η ι Ί ρ
J c n ix u lfm V|x>l)111:u‫׳‬w M piplijn iiii.' Augu-itine t *vril !,««*■h■!! <'h tn n irle .!·■;η‫׳‬.- J«*ro1n<· AuRii^tme John-l>.un1i«<-u*

As palavras εκ σου aparentem ente são um a antiga adição derivada do desejo dc obter m aior sim etria após as duas instâncias
anteriores da segunda pessoa do plural. A forma expandida obteve larga aceitação na igreja prim itiva m ediante o Diatessarom dc
Taciano. A forma >:13 (literalm ente, *em ti»), em favor do que Dionísio Barsalibi (falecido em 1171 D .C .) argum entava
vigorosamente em seu com entário sobre Lucas ,1aparece nos mais antigos manuscritos do Peshitta (os manuscritos C uretoniano e
Siríaco Sinaítico não existem q u an to a este ponto), e isso foi adotado no texto da edição crítica dc Pusey e Gwilliam.
1. V e r T j. R a a rd a , « D io n y s io s b a r S a lib i a n d th t! T c x l o f L u k e 1.35», V ig ilia C
t Vh ris tia n a e , x \ ‫׳‬i i (19631. pág s. 225-229.
1 :3 5 : Respondeu ·lhe 0 anjo: Virá sobre t i 0 Espirito Sonto, e 0 poder do Altíssim o te
cobrirá com a sua sombra; por isso 0 que há de nascer será chomado santo, Filho de
d e id a d e , d e p e n d e n d o d o c o n te x to c m q u e sc e n c o n tr a , a p a re c e a q u i p a ra
Deus.
in d ic a r u m a re la ç ã o to d a e s p e c ia l c o m D e u s — p r o v a v e lm e n te a p a r tic ip a ç ã o
·...d e s c e rá s a b re 11 o E s p ír ito S a n to ... · D iz B e n g e l. in lo c · O q ue d e n o ta 11a m e s m a e s sên cia — a s s im e n s in a n d o in d ir e ta m e n te a d iv in d a d e d c C ris to .
a o p e ra ç ã o m a is su a ve c g e n til d o p o d e r d iv in o , in d ic a n d o q ue o fo g o d iv in o F o i a tr ib u í d o , s o b d ife re n te s c irc u n s tâ n c ia s a Is ra e l, a re is c a sacerdotes,
n ão c o n s u m ir ia a M a r ia , m a s a to r n a r ia fru tífe ra » . ( V e r la m b e m C x. 3 3 :3 3 c o m o títu lo . E m a lg u m a s re fe rê n c ia s , q u a n d o C r is to e s tá c m fo c o , n ã o há
c M a r c . 9 : 7 ) . O m i t o c lá s s ic o a r e s p e it o d c S c m c lc c J o v c a p r e s e n t a - o ( !u a lq u c r in te n ç ã o d e d e s ta c a r essa re la ç ã o e s p e c ia l c o m D e u s o u c o m a
a p a rc c c n d o a e la co m o m e sm o a s p c c to q u e c ie tin h a n o m a is a lt o cé u , e o n a tu re z a d iv in a de Jesus. Se a c o m p a n h a rm o s o u s o dessa e x p re s s ã o pelas
re s u lta d o fo i q u e e la fo i c o n s u m id a p e lo seu r e lâ m p a g o , c o m to d o s os seus p á g in a s s a g ra d a s , h a v e re m o s d e e n c o n tr a r as s e g u in te s d c e la ra ç õ c s : 1. Jesus
te rro re s c tro v õ e s . M a s a q u i c p r o m e tid a a M a r ia — a g ló r ia — d o r e s p lc n d o r é id e n tific a d o c o m o p e rs o n a g e m p r o f é tic o d o M e s s ia s d a v id ic o d o V . T . 2.
d iv in o , p o re m p a r a e n c o b r ir a M a r ia c s e rv ir-lh e d e c o n s o lo , ta l c o m o u m a R e iv in d ic a u m a re la ç ã o e s p e c ia l, e x is te n te e n tr e Jesus c D e u s P a i. 3 . Às
n u v e m q u e o c u lta os ra io s c o n s u m id o re s d o sol. Λ re fe re n c ia a D e u s P a i, vezes in d ic a a n a tu re z a d iv in a d e Jesus, c a té m e s m o a p e r fe ita u n iã o c o m o
c o m o t it u lo d c «A ltíssim o■·, c re p e tid a n este ca so. V e r a n o ta d e ta lh a d a dc P a i (J o ã o 5 :1 9 ,3 0 : 1 6 :3 2 : H e b . 1 :3 ,4 ). 4 . E m b o r a te n h a s id o in ic ia lm e n te
e x p lic a ç ã o desse te rm o , n o vs. 32. a p lic a d a a o M e s s ia s d a v id ic o , p o s te r io r m e n te a s s u m e q u a lid a d e s tra n s c e n -
· F ilh o d e D e u s ·. E m b o ra esse a p e la tiv o te n h a u m a a p lic a ç ã o m a is a m p la d e n ta is e se to r n a u m tí t u lo d e Jesus C r is to , c o m o in t u i t o d c in d ic a r a sua
d o q u e a pe n a s o n o m e d c ·C ris to ♦ , c ta lv e z n ã o c o n te n h a q u a lq u e r id é ia d c n a tu re z a d iv in a .

36 καί 1 8 0 v ’Ε λ ισ ά β ετ η σ ν γ γ ε ν ίς σου και α υ τή συνείληφ εν υιόν έν γ η ρ ε ι α ύ τη ς, καί o u ro s‫ ־‬μ η ν έκτος


έστιν αύττ} τ η καλονμέΐ'η σ τε ίρ α ■
c d u r a n t e m u it o s a n o s I s a b c i v i n h a s o f r e n d o c o m esse o p r ó b r io ., N a
1:36: Eis que também Isabol. tua parento, concebeu um filho em sua velhice; e é este lit e r a tu r a ju d a ic a le m o s q u e a e s te rilid a d e e ra g e ra lm e n te c o n s id e ra d a s in a l
0 sexto mês para aquela que era chamoda estéril; d o d e s p ra z e r d iv in o o u d c ju lg a m e n to c o n tr a a m u lh e r e s té ril c q ue a c u lp a era
« ...Is a b e l, t u a p a r e n t a . . . · M a r ia n ã o p e d iu a lg u m s in a l c n e m — q u a lq u e r se m p re la n ç a d a s o b re a m u lh e r , e m b o r a a c iê n c ia m o d e rn a e n s in e q u e nem
espécie d e p ro v a à v a lid a d e d a s p a la v ra s d o m e n s a g e iro c e le s tia l; m a s s e m p re a c u lp a ca b e à m u lh e r . A s s im s e n d o , o d a r filh o s a lu z e ra nào
fo i- lh e c o n c e d id o a s s im m e s m o u m s in a l. Is a b e l c r a m u lh e r id o s a , e, n o s o m e n te r e p u ta d o u m a b e n ç ã o e n tre as m u lh e re s is ra e lita s , m a s ta m b é m
e n ta n to , já e sta va n o se xto m ê s d e g ra v id e z , c o n d iç ã o essa ca u s a d a p e lo c r a u m s in a l n e c e s s á rio p a r a m o s tr a r , a a m ig o s e v iz in h o s , q u e se fa z ia
fa v o r d e D e u s . q u e q u e r ia d a r a o m u n d o , p o r in te r m é d io d e la , o g ra n d e p re s e n te o fa v o r d c D e u s , c q u e n ã o e s ta v a s e n d o p u n id o q u a lq u e r p ecado
p re c u rs o r d o M e s sia s. Jo ã o B a tis ta , o m a io r d e to d o s os p ro fe ta s . O r a , se se creto .
D e u s p o d ia fa z e r isso. ta m b é m p o d ia c u m p r ir su a p ro m e ssa e s p e c ia l, fe ita a D IS S O tu d o se d e p re e n d e q u e Is a b e l v in h a s o fre n d o esse e s tig m a p o r
M a r ia . A s m u lh e re s ju d ia s re p u ta v a m a e s te rilid a d e u m a im e n s a d e sg ra ça . m u ito s a n o s ; m a s a g o ra se p a te n te a v a u m a g ra n d e a le g ria c m sua v id a .
LUCAS 17
H ave ria d c d a r à lu z u m filh o , p ro m e s s a essa q u e sc c u m p r ir ia , e m b o r a sob p a r e n te s c o , t a lv e z s e n d o p r im o s e m a lg u m g r a u . N à o c o n t a m o s c o m
c irc u n s tâ n cia s c o n s id e ra d a s im p o s s ív e is . D essa fo r m a , a g ra ç a d e D e u s se q u a lq u e r d e c la ra ç ã o , c m o u tr a s p o rç õ e s b íb lic a s , q u e nos fo rn e ç a m m a is
m o stro u s u fic ie n te , o q u e fo i d e m o n s tra d o a M a r ia c o m o s in a l d o fa to de in d ic a ç õ e s s o b re a q u c s tà o ; e, à base dos tre c h o s d c L u c . 7 :1 8 -2 0 e M a t.
que D eus p od e fa z e r a té o im p o s s ív e l. Λ d e c la ra ç ã o d este v e rs íc u lo segue o 1 1 :2 .3 . p a re c e q u e n ã o sc c o n h e c ia m b e m m u tu a m e n te . R e a lm e n te , a lg u n s
m odelo da a firm a ç ã o q u e e n c o n tra m o s e m G ê n . 18:14. e s tu d io s o s tê m c h e g a d o a p e n s a r q u e e ra m to ta lm e n te d e s c o n h e c id o s u m d o
A p a la v ra p a re n ta , q u e a p a re c e neste v e rs íc u lo , é s u b s titu íd a p o r p r im a o u t r o , a té s c e n c o n t r a r e m à s m a r g e n s d o r i o J o r d à o . e m b o r a J o à o j á
em a lg u m a s t r a d u ç õ e s : m a s o s e u s e n t id o e x a t o é d e s c o n h e c id o . conhecesse a Jesus p o r re p u ta ç à o . e m b o ra n ã o p o r c o n ta c to pessoal.
N a t u r a lm e n t e s i g n i f i c a q u e J o ã o e J e s u s t i n h a m a lg u m a r e la ç ã o d c
37 ότι ούκ α δ υ να τή σ ει παρά το υ θ εού' παν £>ήμα lS.lt 011 37

•37 |1‫ ; י‬ηαμά τοΓ tftoí ‫ יא‬l i I) L \V Ξ .WJ .0 rapa r i (>•■2 ‫ ■א‬A C K Pum lutl C hn m iclc .‫ ״ יי‬αρά ro !' ΛοΓ ‫ ׳‬0t<l ■ v jf I
Λ Η | | ψ tl.VI : /> ‫« ' " » ח‬m il τ ύ ι f ' 2 ‫ י‬H Λ3 * I » #W2 I t t H I 1 0 I I I 1071 1Í171I 1III.» 121A j ,.,«!,·‫ — י‬k ! . l I i n e o A u K u x tin « ν' rüi Ot<H » ·■ « . - · , .‫■ ו‬ν Γ ι * 1 AmbiuM■
12S0 1241 1242 125.1 1344 t-M.S I.V M 1114* 2 I4 K 217· L r r P · A m lir o t · * -

Já que o term o ρήμα, refletindo o hebraico ‫ ך ב ר‬, pode significar «coisa», tanto q u anto «palavra*, no contexto, a forma
παρά τον Oeov significa «N enhum a palavra (ou promessa) parte de Deus será impossível (falhará), ao passo que a forma
παρά τώ θ*ώ (o u s im p le s m e n te τώ 0ea>,' — s ig n ific a «C om D eu s n ad a sc m o stra rá im p o ssív el* . A p rim e ira fo rm a ,
fortemente apoiada por ‫ * א‬li D I. W Ξ 505. provavelm ente foi alterada para a posterior, cm consonância com o texto da
LXX em G ên. 18:14. μ η άδνι>ατβι π α ρ ά τω θίω ρήμα■
1:37: pon!»· para Deus nada saré impoisivel.
«...p a ra D e u s n ã o h a v e rá im p o s s ív e is ...» A q u i te m o s o te rc e iro e s tá g io d a m ir a c u lo s o ; m a s d iv e rs o s e s tu d o s e a c o n te c im e n to s , n o s te m p o s m o d e rn o s
e x pe riê ncia e s p ir itu a l d c M a r ia , a a p lic a ç ã o d a g ra ç a d iv in a . A s s im s e n d o , ( c o n f o r m e a té u m a le v e o b s c r v a ç à o d e m o n s t r a ) , tê m m o s t r a d o q u e
os q u a tro e stá g io s dessa e x p e riê n c ia sã o: e s p a n to (vs. 2 9), p e r p le x id a d e (v s . os « m ila g re s» n ã o são tã o r a r o * c o m o m u ita s pessoas p e n s a m . D c fa to , os
34). g ra ç a d iv in a (v s . 3 7 ) c . fin a lm e n te , o b e d iê n c ia (v s . 3 8 ). ( V e r as n o ta s d o m ila g r e s c o n t in u a m o c o r r e n d o c o n t in u a m e n t e e n t r e n ó s . B a s ta q u e
vs. 2 9 ). A g r a ç a d iv i n a , c o m p l e t a d a c o m u m s in a l, f o i c o n c e d id a c m la n c e m o s u m o lh a r p a ra a im e n s id a d e d a c r ia ç ã o e p a r a a p r ó p r ia v id a p a ra
resposta à fé s im p le s d c M a r ia : p o rq u e , a p e s a r d e la te r fic a d o p e rp le x a , n ã o q ue fiq u e m o s c o n v ic to s de q u e p a r a D e u s n a d a é im p o s s ív e l, c . ta m b é m ,
d u v id o u , a e x e m p lo d c Z a c a ria s , q u a n d o lh e fo i p r o m e tid o o n a s c im e n to d e q ue d u v id a r é u m e x e rc íc io m e n ta l n e g a tiv o e d e s n e c e s s á rio . O m a io r dc
Joào B a tis ta . A g ra ç a d iv in a p o d e tra n s c e n d e r aos lim ite s d a c x p c c ta ç ã o o u to d o s os m ila g re s se p a te n te ia a n te os nossos p r ó p r io s o lh o s to d o s os d ia s . a
do c o n h e c im e n to h u m a n o , c o n fo rm e fo i o caso a q u i: o u D e u s p o d e te r s a b e r, a p r ó p r ia v id a . E a c e rc a desse m ila g r e a c iê n c ia ja m a is d e u q u a lq u e r
sim ple sm en te u s a d o — c ir c u n s tâ n c ia s e s p e c ífic a s — e m a n ip u la ç õ e s de re s po sta r a c io n a l c o m p le ta . P o r c o n s e g u in te , c o n te m p la m o s as coisas
a c o n te c im e n to s . A c r í t i c a m o d e r n a s e n te h o r r o r p o r t o d o e le m e n t o a tra v é s d o p r is m a d a fé . q u a n d o é ra z o á v e l fa z ê -lo .

O h. M u n d o , não escolhes te a m e lh o r p a r te ! C o n fia r na em presa in v e n c ív e l d a alm a


N ã o é sá bio s e r apenas sábio, E ra to d a a sua c iên cia , to d a a sua a rte .
E fe ch a r 03 o lh o s p a ra a visã o in te rio r, A tra v é s d e um v a z io de m is té rio e espanto.
M a s é sa be d o ria a c re d ita r no coração. Ordena, p o is , que b rilh e a lu z te m a d a fé.
C olo m bo achou u m m u n d o , e n ão tin h a m apa, Λ ú n ic a capaz de d ir ig ir nosso coração m o r ta l
S a lv o o d a fé. d e c ifra d o nas estre la s; A o s p e n s a m e n to s so bre as coisas d iv in a s .
iG o o rg e S a n la y a n a i

38 ( 1π€ν Ó€ Μ αριάμ, 'Ιδού 7) δούλη κυρίου‫ ׳‬γ ίν ο ιτό μοι κα τά το ρ ή μ α σου. και άπήλθί,ν α π ’ α υ τή ς 6 α γ γ ίλ ο ς .
$8 t tn tv S t . . . ρ η μ α σ ο υ ] 0m b t ( v id e 3 4 ) a n c la n tc . Seu c o ra ç ã o fic o u c h e io d o E s p ir it o S a n to , e o seu c o r p o estava
1:3·: Disse entòo Maria: B i aqui a serva do Sonkor; cumpro-!e em mim segundo a p r e p a r a d o p a r a s c r o s a n tu á r io d o F ilh o de D e u s .
tua polovra. E e anjo aaseatoa-se dela. T O D A V I A , a p e s a r d e fic a rm o s n a tu r a lm e n te im p re s s io n a d o s c o m a
·A q u i está a se r\‫׳‬a d o S e n h o r...» . O e s tá g io fin a l d a e x p e riê n c ia e s p ir itu a l d e s c r iç à o s o b r e a b e le z a i n t e r i o r d e M a r i a , d e f o r m a a lg u m a te m o s o
dc M a r ia fo i a o b e d iê n c ia . V e r as n o ta s d o vs. 29 s o b re os q u a t r o e s tá g io s d ir e ito , c o m o a lg u n s tê m fe ito , de fa z e r d e la a r a in h a dos céus. E ssa fo r m a
dessa e x p e riê n c ia . M a r ia a b a n d o n o u -s e nas m à o s d c D e u s . p a ra q u a lq u e r de tr a ta m e n to a M a r ia a p a re c e u p e la p r im e ir a vez n o s e v a n g e lh o s a p ó c rifo s ,
coisa que ele tivesse re s e rv a d o p a ra e la ; e m e s m o sem s a b e r c o m o [) e u s e m a is ta r d e fo i in c o r p o r a d a n a tr a d iç ã o e c le s iá s tic a , a q u a l c o n ü n u o jj a
pod ia re a liz a r o q u e h a v ia p ro m e tid o , e se m s a b e r o q u e e le h a v e ria d e fa z e r, e m b e le z a r e a e la b o r a r , a p o n to d a s d e scriçõ e s tr a d ic io n a is d c sua pessoa
se e n tre g o u , sem c o m p re e n d e r a m a g n itu d e d a p ro m e s s a . A s p a la v ra s de e m m u it o te re m u ltr a p a s s a d o tu d o q u a n to fic a s u b e n te n d id o nos te x to s
M a ria sào as d a a q u ie s c ê n c ia h u m ild e a n te a v o n ta d e d e D e u s . E la fo i n ã o b íb lic o s . N ã o o b s ta n te , v e m o s a q u i u m a b e la d e p e n d ê n c ia , q u e serve de
som ente o b e d ie n te , m a s ta m b é m p a c ie n te , e e x e rc e u u m a c x p c c ta ç ã o liç ã o p a r a o m u n d o in t e ir o .

39 Ά ν α σ τα σ α Òe Μ αριάμ iv τ α ΐς ήμ έρα ις τα ύ τα ις 67τορζύθη €1 ς τ η ν òpeivrjv /z e rà σ π ο υ δ ή ς €1 ς π ό λιν


*Ιούδα,
1:39: Naquele* dias levantou-s« Maria, foi apressadamente à região montonhosa, a una ciáoáe de J·dá,

40 κ α ι ίίσ ή λ θ ϊν το ν Ο ΙΚ Ο Ι‫׳‬ Ζ α χ α ρ ίο υ κα ι ή σ π ά σ α τ ο τ η ν 'Ε λ ισ ά β ε τ . 1:40: entro« em casa de Zacarias e saudou a Isabel.


1 :3 9 ,4 0
Os vss. 3 9 -5 6 n a rra m a h is tó r ia d a v is ita q u e M a r ia fe z a Is a b e l, n a r r a tiv a de p a s s iv id a d e de o n d e n o s c h e g a o p o d e r p a r a a g ir , p o r ser u m a to dc
essa p ro v a v e lm e n te b a se a d a e m m a te r ia l d a fo n te in f o r m a tiv a «L». c o m o D e u s » . ( E p i s t l e o f P a u l to t h e R o m a n s , p á g . 1 6 , L o n d r e s : H o d d e r &
acontece a g ra n d e p a r te dessa p o rç ã o in ic ia l d o e v a n g e lh o d e L u c a s . ( V e r as S to u g h to n , 1932).
notas sobre as fo n te s in fo r m a tiv a s dos e va n g e lh o s n o a r tig o d a in tr o d u ç ã o D c a c o rd o c o m — os c o s tu m e s — d o s ju d e u s , c r a im p r ó p r io , o u p e lo m e no s
i n t it u l a d o O P r o b le m a S i n ó p t i c o , e t a m b é m n a i n t r o d u ç ã o a e s te in c o m u m , q u e u m a m u lh e r s o lte ir a o u n o iv a v ia ja s s e so7.inha. M a s M a r ia
evangelho). A s p esq u isas fe ita s p o r L u c a s d e s c o b rira m d iv e rs a s h is tó r ia s a g iu p r e m id a p e la u rg ê n c ia , d e v id o às c ir c u n s tâ n c ia s e x tr a o r d in á r ia s q ue a
q u e os o u t r o s e s c r it o r e s s a g r a d o s n ã o e n c o n t r a r a m , a lé m d e m u it a s c e rc a v a m . A lg u n s a d m ite m q u e e la e n c e to u v ia g e m c o m p e rm is s ã o d e José,
p arábolas, a lg u n s m ila g re s , e a m a io r p a rte desse m a te r ia l in t r o d u t ó r io o u a p ó s os r ito s p ú b lic o s d o m a tr im ô n io ; m a s tu d o n ã o p assa d c c o n je c tu ra .
sobre a v id a de Jesus, c o n fo rm e e n c o n tra m o s n o p r im e ir o c a p í tu lo d o P a rece m a is p ro v á v e l q u e , c m fa c e d a s c ir c u n s tâ n c ia s , José fic o u m u itó
evangelho d c L u c a s . E s ta ce na p a r t ic u la r , a v is ita d e M a r ia a Is a b e l, lig a as p e r tu r b a d o a o s a b e r d a c o n d iç ã o d c g ra v id e z d c M a r ia — ta lv e z p o r n à o
a nunciações fe ita s a Z a c a ria s e a M a r ia c o m a n a r r a tiv a dos n a s c im e n to s d c te re m c o n fc r c n c ia d o s o b re a q u e s tã o , o u , p e lo m e n o s , p o r q u e e le n à o c r ia
Joào e de Jesus. n a h i s t ó r i a p o r e la c o n t a d a , e n q u a n t o o a n j o n à o a c o n f ir m o u . Ê b e m
M a ria v ia jo u p a ra u m a c id a d c d e s c o n h e c id a d e J u d á . c u ja id e n tific a ç ã o p ro v á v e l q u e M a r ia f o i v e r Is a b e l p a r a v e r if ic a r p e s s o a lm e n te se Is a b e l
p rova ve lm en te tin h a p o u c a im p o r tâ n c ia p a ra L u c a s . A m e n sa g e m p r in c ip a l e s ta v a r e a lm e n t e e m p e r í o d o d e g r a v id e z , p a r a q u e a s s im p u d e s s e
desta secçào é a b e m -a v e n tu ra n ç a d a fé , a b e m -a v e n tu ra n ç a d e D e u s . a re g o z ija r-s e e m c o m p a n h ia d e la e m fa c e d o s re c e n te s a c o n te c im e n to s .
b em -a v e n tu ra n ça d c seu t r a t o c o m os h o m e n s , a b e m -a v e n tu ra n ç a d e nossas M a r ia d e ix o u nas m ã o s d e D e u s a ta r e fa d e ilu m in a r a José, ta l c o m o e le j& a
vidas, q u a n d o estào v in c u la d a s aos p ro p ó s ito s d o S e n h o r. A s s im s e n d o , h a v ia ilu m in a d o .
b e m -a v e n tu ra d a é a e x is tê n c ia h u m a n a , p o r q u a n to e le e stá in te re s s a d o em ·. . . e n t r o u n a casa d e Z a c a r ia s ...» G o d e t ( in lo c . ) d iz : ·E s te d e ta lh e serve
n ó s to d o s , e a h is t ó r i a d a v id a d c J e s u s c o m p r o v a e x a t a m e n t e is s o . p a ra le v a r o le ito r a s im p a tiz a r c o m as e m oções de M a r ia , n o m o m e n to d c
L e m b ra m o -n o s das p a la v ra s d c Jesus: T e n d e f é em D e u s ( M a r c . 1 1 :2 2 ); sua c h e g a d a a li. A s s im q u e o lh o u p a r a Is a b e l, re c o n h e c e u a v e rd a d e d o
·Faça-se-vos c o n fo rm e a vossa fé» ( M a t . 9 :2 9 ); * A tu a fé te sa lvo u » ( M a t . s in a l q u e lh e h a v ia s id o p r o p o r c io n a d o p e lo a n jo , c a n te isso. a p ro m e s s a
9 :2 2 ). C .H .D o d d fo rn e c e -n o s u m a in te re s s a n te e in s t r u t iv a d e fin iç ã o d a fé , q u e lh e fo r a fe ita a d q u ir iu u m se n so d c a b a la d o r a re a lid a d e » .
ao d e c la ra r: · A fé é u m a to q u e é a n eg a çã o d c to d a a tiv id a d e , u m m o m e n to

41 κ α ι eycVero ώ ς ή κ ο υ σ ζ ν τ ο ν α σ π α σ μ ό ν τ ή ς Μ α ρ ία ς ή 'Ε λ ι σ ά β ε τ , έ σ κ ίρ τ η σ ^ ν τ ο βρέφ ος cv τ ή


κ ο ιλ íq. α υ τ ή ς , κ α ι έ π λ ή σ θ η π ν ίύ μ α τ ο ς α γ ίο υ ή Έ λ ι σ ά β ζ τ ,
41 Ισκ ίρτησ > ν, . .a (‫ ׳‬rffs G n 2 5 .2 2 ι. χ χ ίσ κ ίρ τ η σ ^ ...Έ \ια ά β * τ L k l.lft

1:411 Ao ouvir Isabel a saudação da Maria, saltou a criancinha aa sou veatre, o Isabel ficou chaia do Espirito Santo,
18 LUCAS
« ...a c ria n ç a lh e e stre m e ce u n o v e n tr e ... O b eb ê de Is a b e l, e m b o ra n à o e s c re v ia o seu e v a n g e lh o . Esse m a te r ia l fic o u in c lu íd o n a fo n te in fo rm a tiv a
tivesse a in d a n a s c id o , fic o u p ro fe tic a m e n te c o n s c ie n te — d a p re s e n ç a — d o «L» d e s te e v a n g e lh o . ( V e r o v s . 3 9 . o n d e h á u m a r e f e r ê n c ia à s fo n te s
M e s s ia s a in d a p o r n a s c e r, e a su a in s p ir a ç ã o fo i tra n s fe rid a p a ra a s u a m â e . i n f o r m a t i v a s d o s e v a n g e lh o s ) . B r u c e ( m l o c . ) d iz : « O s c o m e n t a r is ta s
A fu t u r a m àe d o p re c u rs o r d o M e s s ia s re c o n h e c e u a fu t u r a m ã e d e C ris to » d is c u te m s o b re a c o n e x ã o e x is te n te e n tr e a e x c ita ç ã o m a te r n a l c o im p u ls o
( in l o c . , s. M a c lc a n G ilm o u r ) . O m a is c e rto é q u e a s a u d a ç ã o tivesse s id o o e s p ir itu a l d a c r ia n ç a - q u a l fo i a c a u s a e q u a l fo i o e fe ito . Q u e isso e to d a s as
f a m ilia r ·P a z s e ja c o n tig o » , o u e n tã o · O S e n h o r é c o n tig o » ; m a s o re s u lta d o q ue stõe s p a ra le la s s e ja m d e ix a d a s e m s ile n c io re sp e ito so » . A lf o r d ( in lo c .)
p ro v e n ie n te d is s o n ã o fo i c o m u m . O q u e fo ra p r e d ito , s o b re o e s ta d o s a n to d iz : * O s c o n h e c id o s m a s m is te rio s o s e fe ito s d a s im p a tia , nesses casos, pelo
d o m e n in o , q u e se ria c h e io d o E s p ír ito S a n to d esde o v e n tre m a te r n o (v s . m e n o s le v a m -n o s a a c r e d ita r q u e p o d e te r h a v id o e fe ito s c o rre s p o n d e n te s , o
15}. e ra a q u i c u m p r id o em sua m ã e , e x a b u n d u n t i. E ssa in fo r m a ç ã o deve q ue o c o rre a té m e s m o n o s casos e m q u e as ca u s a s são d c n a tu re z a que
te r c h e g a d o a o c o n h e c im e n to de L u c a s o u d a b o c a de Is a b e l o u d a b o c a d e u ltra p a s s a m a nossa e x p e riê n c ia c o m u m » . C la r k e ( in lo c . ) : · A m ãe fico u
M a r i a , q u a n d o o e s c r it o r s a g r a d o e n c e t o u a s s u a s d iv e r s i f i c a d a s c h e ia d o E s p ír ito S a n to , c a c r ia n ç a , c m seu v e n tre , fo i s e n s ib iliz a d a pela
in v e s tig a ç õ e s n a re a lid a d e d a base h is tó ric a d a fé c ris tã , a n te s e e n q u a n to in flu ê n c ia d iv in a » .

42 κ α ι ά νζφ ώ νη σ εν κραυγή μεγά λη και e lr r e v , Ε υ λο γη μ ένη σ υ έ ν γ υ ν α ιξ ίν , κ α ί ε ύ λ ο γ η μ έ ν ο ς 6 κ α ρ π ό ς


τ ή ς Κ Ο ίλ ία ς σου. 42 K (> \o y v n b v ...y w < u tírJd t 5.24 é&X0Y*Mxíw*...<r01-Dt28.4

1 :4 2 : e exclamo» em oito vox: Bendile és tu ontre as m u lh e re i, e bendito é 0 fru lo * * *


do te» veertre! p r im e ir a b e m -a v e n tu ra n ç a d o N . T . , c d e la d e p e n d e m to d a s as dem ais
« ...B e n d ita és tu e n tre as m u lh e re s ...» O te x to s a g ra d o d e fin id a m e n te b e m -a v e n tu ra n ç a s . p o r q u e to d a b ê n ç ã o e s p ir itu a l nos c h e g a p o r m e io de
in d ic a u m a fo rm a de d e c la ra ç ã o p r o f é tic a , m ís tic a , p r o fe r id a a lé m d o C r is to . A d ú v id a de Z a c a ria s re s u lto u n a p e r d a d a c a p a c id a d e d e fa la r . A fé
c o n tr o le c d a in te lig ê n c ia de Is a b e l. Is s o fa la d o E s p ir ito S a n to , e x p e riê n c ia d e Is a b e l re s u lto u c m s u a c a p a c id a d e d e p r o f e r i r u m a p r o fe c ia e le va d a e
m ís tic a essa n à o m u it o d ife r e n te d a q u ilo q u e p o s te rio rm e n te fo i e x ib id o na e x t r e m a m e n t e s i g n i f i c a t i v a . P o r e n q u a n t o n ã o h a v ia a in d a q u a lq u e r
ig r e ja — a p ro fe c ia e o fa la r e m lín g u a s . T a is e ja c u la ç õ e s são in v o lu n tá r ia s , e e v id ê n c ia d c q u e M a r ia esta va g r á v id a e e la a in d a n à o tiv e r a te m p o d c expli-
p r o fe rid a s s o b a in flu ê n c ia d iv in a , c n à o m o v id a s p e la in te lig ê n c ia h u m a n a . c a r c o is a a lg u m a . Is a b e l, p o r é m , c h e ia d o E s p ír ito S a n to , n ã o p re c is o u dessa
Essas p a la v ra s fo r a m in c o rp o r a d a s n a o ra ç ã o lit ú r g ic a a M a r ia , c r ia d a p e la in fo r m a ç à o . O e s p ir ito a r r e b a ta d o d a q u e la h o n r a d a m u lh e r d e fc v iu tudo
Ig r e ja C a tó lic a R o m a n a , o q u e c d e s c rito n o vs. 28. ( V e r n o ta s a li s o b re a c o m o s c j á fo s s e u m a r e a lid a d e e x t e r n a . 'F a lo u c m ·a lta » v o z , c m seu
h is tó r ia dessa o ra ç ã o c o m p le ta ). E m c e rto s e n tid o , e n c o n tra m o s a q u i a m o m e n to de êxta se .

43 κ α ι π ό θ εν μ ο ι το ϋ το ΐν α έ λ θ η ή μ η τ η ρ τ ο υ κ υ ρ ίο υ μου προς έμ έ;
1 :4 3 : I donde me provém is to , qoo venha visitar-m e a mãe do meu Senhor?
·...v is ita r a m ãe do m eu S e n h o r?· c o m o u m in s tr u m e n to , p o r q u e e la n ã o tin h a m e io s d c c o n h e c e r essas coisas;
n ã o o b s ta n te , a s u a p a r tic ip a ç ã o n o e v e n to fo i p e rfe ita m e n te re a l, e m bo ra
O te r m o m e u S e n h o r te m im p lic a ç õ e s m e s s iâ n ic a s em S a l. 1 10 :1, e lh e tivesse s id o c o n c e d id o p e la m a is p u r a g ra ç a . O seu re c o n h e c im e n to
fo i c o rre ta m e n te e m p re g a d o p o r L u c a s p a ra r e fe rir-s e a o S e n h o r Jesus. a c e rc a d o C r is to f u tu r o , e m b o ra in s ta n tâ n e o , fo i r c a l.O ls h a u s e n ( i n loc.)
Is a b e l n ã o tin h a m a n e ira d c s a b e r q u ã o g ra n d e h a v e ria d c s e r o seu p r ó p r io d iz : « P o r m a is q u e m e d ite m o s , ja m a is e n c o n tra re m o s u m m o tiv o s u fic ie n te
f i l h o , J o ã o B a t i s t a ; m a s , n a q u e le i n s t a n t e , r e c o n h e c e u a p e n a s u m a p a r a a lg u é m c h a m a r u m m e n in o a in d a n ã o n a s c id o d e ‘ m e u S e n h o r’ , a
g r a n d e z a — a d e s e u « S e n h o r» — e is s o f o i c o r r e t a c a p r o p r i a d a m e n t e m e n o s q u e Is a b e l, ta l c o m o os p ro fe ta s a n tig o s , tivesse s id o ilu m in a d a para
re c o n h e c id o . P e lo c o n te x to in t e ir o , p a rc c e -n o s q u e a v o z de Is a b e l fo i u s a d a p e rc e b e r a n a tu re z a d iv in a d o M essias».

44 ιδ ο ύ γαρ ώς έγένζτο η φ ω νή το υ α σ π α σ μ ο ύ σ ο υ ζ ίς τ α ώ τά μ ο υ , έ σ κ ίρ τ η σ ε ν έ ν α γ α λ λ ιά σ ε ι
τ ο β ρ έ φ ο ς έ ν τ η κ ο ιλ ία μ ο υ .
1 :4 4 : Pois logo quo me soou aos ouvidos a vox da t»a sotideção, a criananha sahou b e b ê . Essa in te r p r e ta ç ã o s o b re os m o v im e n to s d o n a s c itu r o fe z p a rte da
de alegrio dontro de mim. ^ in s p ir a ç ã o q u e lh e fo i d a d a n a q u e le m o m e n to . N à o d ife r e g ra n d e m e n te
( V e r os c o m e n tá rio s s o b re o vs. 4 1 , q u e ta m b é m tê m a p lic a ç ã o a q u i) . d is s o a d e c la ra ç ã o d o s ju d e u s , o s q u a is d iz ia m q u e os e m b riõ e s , n o s ventres
Is a b e l e x p lic a a M a r ia p o r q u e a c h a m a d e b e m -a v e n tu ra d a . R e c o n h e c e u , d e suas m ã es, e n to a r a m o c â n tic o à m a rg e m d o m a r V e r m e lh o e lo u v a ra m a
in s tin tiv a m e n te , u m a ra z ã o p o r d e trá s d o s m o v im e n to s u te rin o s d e seu D e u s . ( T a r g u m s o b re S a l. 6 8 :2 7 ).

4 5 κ α ι μ α κ α ρ ία ή π ισ τ ίύ σ α σ α ό τι έσ τα ι τ ^ λ ε ίω σ ις τ ο ϊς λ ε λ α λ η μ έ ν ο ις α υ τ ή π α ρ ά κ υ ρ ί ο υ . 45 μαχαρία.,.κνρίβν Lk 1.20
1 :4 5 : Bem-aventurada oqu«la que creu que se hão de cum prir as coisas que da parto * * *
do Senhor lhe foram d itas.
·B e m ■ a v e n tu ra d a a q u e c r e u . . . · U m a b e m -a v e n tu ra n ç a a d ic io n a l, e q u e E S S A b e m -a v e n tu ra n ç a é s e m e lh a n te à ú lt im a b e m -a v e n tu ra n ç a que
r e c o n h e c e o e x e r c í c io e s p e c ia l d a f é , p o r p a r t e d e M a r i a , o q u e se a p a re c e nos e v a n g e lh o s , d ir ig id a a T o m é a f i m d c d e s e n c o ra ja r a s u a d ú v id a
n o t a b i l iz o u a in d a m a is c m fa c e d o c o n t r a s t e c o m a i n c r e d u li d a d e ( v e r Jo à o 2 0 :2 9 ). Esse c â n tic o d c Is a b e l é p o e s ia tã o re a l c o m o a de M a ria
d e m o n s tra d a p o r Z a c a ria s , m a r id o de Is a b e l. Esse p r o n u n c ia m e n to fo i ( v e r ( « v s s . 4 7 -5 5 ) c a d e Z a c a ria s ( v e r L u c . 1 :6 8 -7 0 ). S ã o o s p r im e ir o s hinos
p r o fe r id o c o m o p a rte d a d e c la ra ç ã o g e ra l d c Is a b e l, fe ita so b ê x ta s e . L a n g e d o N .T . e a lc a n ç a m u m e le v a d ís s im o n ív e l d c b ele za p o é tic a . N a tu ra lm e n te
( i n lo c .) d iz : «E a u to -e v id e n te 0 m o d o c o m o as se nte nça s a b r u p ta s q u e q u e t o d a s e s s a s id é ia s j á a p a r e c ia m n o V . T . , e q u e e s s a s d e c la r a ç õ e s
Is a b e l d e r r a m o u d a p le n itu d e de seu c o ra ç ã o a u m e n ta m a b e le za d e s ta e s p ir itu a is n ã o p r e c is a ra m s e r va z a d a s c m p a la v ra s o u fra se s o r ig in a is ,
p a ssa g e m . U m to m s e m e lh a n te a o d e u m s a lm o , q u e p o d e ser m a is b e m E s te v e rs íc u lo e n fa tiz a a fé , a fé d c M a r ia , O u a n to ar n o ta s q u e ilu s tra m
s e n tid o d o q u e expre sso , p a re c e re sso a r c m suas p a la v ra s , fo r m a n d o u m e s p e c ific a m e n te essa fé , v e r os c o m e n tá rio s s o b re os vss. 3 6 c 3 7 deste
p r e lú d io a o ‘ M a g n ific a t' de M a r ia » . c a p ítu lo .
1 :4 6 ,4 7

4Γ» Κ α ι e f7 T € v Μ α ρ ι ά μ ò, Μ εγα λύνζι ή ψ υ χ ή μ ο υ τ ο ν κ ύ ρ ιο ν , 4β‫ &־‬5 ‫& י‬η 2-‫י‬-‫>יו‬


* 46 !11! Μ α ρ ιά μ ‫ א‬A Β C* Κ L W Λ Η — 11 4‫ ׳‬U M /1/ 11 U 5<·5 7011 !{»■·‫׳‬.‫ז‬.*.·,( η*.·» »l y!{ eop»·‫ ־‬,·*“ ‫ ״‬T e rtu llia n Aitibraxp Aunusünc .í E lüabtt
892 100» 1010 1071 1079 lltif. 121* 1230 1241 1242 12S3 Ü44 13to 1646 IW ti 1 j f . M Irenaeu»'·* num»‫ “ ״‬0 ‫ ״ ״‬. ‫ ״‬N iceta
3148 2174 D\n L te f" syr»■ ‫ '·=■'' יי‬rop'“ g oth arui etl» £<!‫ ״‬í Mapla C * I>

Q uem figura como a pessoa que profere o Magnificat? Segundo a preponderância esm agadora da evidência, o q u e envolve todos
os testem unhos gregos e quase todos os testem unhos patrísticos e das versões, foi Maria. Por outro lado, segundo meia dúzia dc
testem unhos, principalm ente latinos, foi Isabel. Esses testem unhos posteriores são três m anuscritos em Latim A ntigo (a saber, o
ms a do sec. IV (E Jisa bet), ms b do séc. V (Elisabcl),o ms 1 * do século VII ou VIII (E lis a b e th ), além de tres escritores patrísticos
(Irincu, em seu C o n tra H eresias IV. VII. 1, conforme a tradução arm ênia e certos manuscritos da tradução latina mas cm III.X .l,
todos os m anuscritos dizem Maria ; N iceta, bispo de Remcsiana, na Dácia, Iugoslávia; e Jcrônim o, em sua tradução da
observação feita por Orige-tes dc que alguns manuscritos gregos de Lucas dizem Isabel, c não Maria).
C o m o essa e v id ê n c ia d ev e ser in te r p r e ta d a ? ( 2 ) H á trê s p o s s ib ilid a d e s ; 1 . ü te x to o rig in a l s im p le s m e n te diz
K a t íZ 7ret‫ ׳‬, M evaX & m . .
outros, Isabel. (2) O nom e Isabel estava originalm ente presente, m as, devido a considerações doutrinárias, atinentes à veneração
da Virgem, a m aioria dos copistas m odificou o nom e dc Maria. (3) O nom e Maria estava originalm ente presente, mas vários
copistas, supondo q ue o Magnificat foi incluído no tem a d c 6π \ ή σ θ η π ν ε ν μ α τ ο ϊ ά γ ι ο ι / 4 1 ) , e notando o uso dc α ν τ ί } , no vs.
56, modificaram Maria para Isabel.
Em bora sim patizando com a suposição de q ue talvez n enhum dos nomes estivesse no original, a comissão ficou impressionada
pelo peso esm agador da evidência externa, bem como pelo equilíbrio das probabilidades internas, preferindo a forma
Μ α ρ ιά μ c o m o s u j e i t o d e €17T6V. 2 . Q u a n to a u m « p esq u isa b ib lio g rá fic a d o s p rin c ip a is a rg u m e n to s , v e r R . L a u r c n tin em B ib lic a .
1:46: Disse então Merie: A minha olmo engrandece 00 Senhor, x x x v iii (1957). p ág s. 15-23.
LUCAS 19

4 7 ' καί ή γ α λ λ ί α σ ε ν το π νενμ ά fu > υ έπ ί τώ θεώ τώ σ ω τή ρ ί μ ο υ , 1:47: β ο meu espirHo ·χ·Η ■ ·m Devs meu Sdvtdor;
<<4 m in h a a lm a e n g ra n d e c e a o S e n h o r.. . » A v e rsã o la t in a d iz m a g n ific a t, seu p r ó p r io c o ra ç ã o a q u ilo q u e le r a e a p r e n d e r a d a s S a g ra d a s E s c ritu ra s .
co m o tra d u ç ã o d o g re g o n este p o n to , s e n d o a p r im e ir a p a la v ra d a ve rsão ( A q u i e n c o n tra m o s ecos dois S a l. 3 1 :8 . 113 e 126, a lé m das passa g e ns a c im a
la tin a ; r a z io p e la q u a l essa o ra ç ã o d e M a r ia p asso u a se r c o n h e c id a c o m o 0 m e n c io n a d a s ). C a e s a riu s d e A r ie s (5 4 0 D . C : ) f o i o p r im e ir o a in t r o d u z ir
M a g n ific a t. Segue b e m d e p e r t o a o ra ç ã o fe ita p o r A n a . n o tre c h o de I S a m . esses g ra n d e s c â n tic o s , r e g is tra d o s n o e v a n g e lh o d c L u c a s , n a a d o ra ç ã o
2:1-10. O c â n tic o de A n a c o n s t it u iu u m ju b ilo s o lo u v o r a D e u s , d e u m a p ú b lic a ; e desde e n tà o tê m f e ito p a r te dos te s o u ro s d o s h in o !· d a ig re ja
m u lh e r q u e p o r lo n g o te m p o fo r a e s té ril, c q u e s o fre rá o d e s p re z o das o c id e n ta l.
m u lh e re s ju d ia s , em fa ce d e su a e s te rilid a d e , p o s to q u e isso e ra c o n s id e ra d o · . . . m i n h a a lm a .. .m e u e s p ír ito ...» C o m p a r a r c o m H e b . 4 :1 2 . ( V e r n o ta s
com o s in a l d o ju í z o de D e u s c o n tr a a lg u m p e c a d o se cre to . A e s te r ilid a d e e ra s o b re a im o r t a lid a d e d a a lm a , e m M a t . 2 2 :2 2 ,2 3 e 11 C o r. 5 :8 ) . A lg u n s vêem
a trib u íd a in te ira m e n te à m u lh e r , c ja m a is a o h o m e m . E m re s p o s ta à su a c e rta d ife r e n ç a e n tre a ·.a lm a * e o « e s p írito » , ta n to n e s ta c o m o n a s o u tra s
oração a g o n iz a n te , A n a fo i liv r a d a desse e s tig m a . P o r c o n s e g u in te , a passagens m e n c io n a d a s . A d o u t r in a q u e a p re s e n ta o h o m e m c o n s titu íd o d e
situ açã o d c Is a b e l se a sse m e lh a va à d c A n a . E a v e rd a d e é q u e a lg u n s mss trê s p a rte s — c o rp o , a lm a e e s p ír ito — é m u it o a n tig a , e n c o n tr a n d o e x p re s s ã o
do N .T . a tr ib u e m essas p a la v ra s a Is a b e l, c n ã o a M a r ia . A s versões la tin a s j á n o s e s c r it o s d c P la t ã o , e é c o n h e c id a p e lo n o m e d c t r i c o t o m i a , q u e
m a is a n t ig a s ( a , b e 1, c a lg u n s m s s c it a d o s p o r O r í g e n e s , t a m b é m d a s ig n ific a ·d iv is ã o c m tre s p a rte s » . E a d o u t r in a q u e m a n té m q u e e x is te m
tra d iç ã o la tin a ) a ssim d i7 .ia m : T a m b é m é n o tá v e l q u e Ir in e u (d o s fin s d o a pe n a s d u a s p a rte s n o h o m e m — c o r p o e a lm a ( d a q u a l o e s p ír ito é m e ro
século I I D .C .) c ito u dessa fo r m a o v e rs íc u lo , a lé m d c a lg u n s p o u c o s o u tro s s in ô n im o ) é c h a m a d a d c d ic o to m ia , o u se ja « d iv is ã o e m d u a s p a rte s » . S o b a
dos p r im itiv o s p a is d a ig re ja . A g ra n d e m a io r ia d o s m a n u s c rito s e versões, « t r i c o t o m i a » a a lm a i n d i c a 0 p r i n c í p i o d a i n d i v i d u a l i d a d e , a s e d e d a s
e n tre ta n to , a t r ib u i essas p a la v ra s a M a r ia ; c , d o p o n to d c v is ta d a c r ític a , im p re s s õ e s pessoais, d a s e m o çõ e s, a o p a s s o q u e 0 e s p ír ito , q u e s e ria a
perm aneceu a o la d o d o te s te m u n h o p r in c ip a l d o te x to . T a lv e z a o b s e rv a ç ã o p o rç ã o m a is e le v a d a , é a p a r te im o r t a l, a p esso a v e rd a d e ira , o p o n to d c
d e q u e a s s iiiu iç õ c s d c Is a b e le d e A n a s e a s s e m e lh a v a m , te n h a m le v a d o a l- c o n t a c t o e n t r e D e u s c o h o m e m . P a r a o s d ic o t o m i s t a s , a s d u a s
g u n s o c » ib a s a s u b s t it u ir o n o m e de M a r ia p e lo n o m e d c Is a b e l. Uma vez p a la v ra s — a lm a c e s p ir ito — são s im p le s m e n te re fe rê n c ia s p a ra le la s à m e sm a
m ais devem os o b s e rv a r q u e n a d a d e o r ig in a l h á c o m re s p e ito a o m a g n ific a t. co is a , is to é, a p a r te im a t e r ia l d o h o m e m . N a tu r a lm e n te q u e essas p a la v ra s
|n»1q u a n to é u m a c ita ç ã o d c I S a m . 1:11 e 2 :1 -1 0 , o u e n tà o d c expressões p o d e m ser u tiliz a d a s p o e tic a m e n te , p a r a in d ic a r o h o m e m in t e r io r o u
s im ila r e s e n c o n t r a d a s a lg u r e s n o V . T . N o e n t a n t o , as p a la v r a s em oçõ e s, sem q u a lq u e r re fe rê n c ia à p o r ç ã o im a te r ia l d o h o m e m . £ v e rd a d e
p rova ve lm en te fo ra m p ro fe rid a s em e s ta d o de ê xta se , p o r M a r ia , ta l c o m o q u e , n e s ta p a s s a g e m , te m o s u m tre c h o d e p o e s ia h e b ra ic a , q u e se a lic e rç a v a
as declarações fe ita s p o r Is a b e l. n o p a r a le lis m o , o n d e a se g u n d a c lá u s u la r e p e tia o p e n s a m e n to d a p r im e ir a ,
F a la r sob o im p u ls o d c ê xta se , e n tr e ta n to , n à o im p lic a n e c e s s a ria m e n te em lin g u a g e m m o d ific a d a , e m b o ra in d ic a n d o a m e sm a c o is a d e m o d o g e ra l,
em p a la vra s o u expressões o r ig in a is . P lu m m e r n o ta q u a t r o e s tro fe s n o p e lo q u e ta m b é m n ã o é m u it o p ro v á v e l q u e , n e s ta p a s s a g e m , « a lm a * e
jM a g n ific a t d e M a r ia , a s a b e r, 4 6 -4 8 . 4 9 ,5 0 , 5 1 -5 3 e 5 4 ,5 5 . « e s p í r it o te n h a m a in te n ç ã o d e in d ic a r p o rç õ e s d iv e rs a s e se p a ra d a s da
p e rs o n a lid a d e h u m a n a . A d e s p e ito d is s o , a lg u n s e s tu d o s d a p a ra p s ic o lo g ia
W a lte r R usse ll B o w ie ( in lo c . ) d iz : ►A ig re ja p r im it iv a v ia o ,m a g n ific a t' c e rta m e n te in d ic a m q u e o h o m e m é u m ser tr ip a r t id o . O tre c h o d c H c b .
com o expressão s o b re o t ip o d c s a lva çã o q u e D e u s o p e ro u p o r in te r m é d io dc 4 :1 2 p a rc c c in d ic a r a m e s m a c o is a . V e r as n o ta s a li e x is te n te s . A c ic n c ia já
Jesus. T ra ta -s e de u m a s a lv a ç ã o q u e os g ra n d e s d a te rra n ã o sc se n te m u ltra p a s s o u a d ic o to m ia . E x is te m p e lo m e n o s trê s fo rm a s d c e n e rg ia s
dispostos a a b ra ç a r. M a s nessa s a lv a ç ã o h á u m a v e rd a d e ira d in a m ite . V is a d is tin ta s n o s c r h u m a n o .
d e s a fia r a o p o d e r c g o í s t ic o d e s te m u n d o e e x a l t a r a q u e le s q u e s ã o
C o m fre q ü ê n c ia se te m o b s e rv a d o q u e é s ig n ific a tiv o q u e M a r ia c h a m o u a
hum ildes». D e u s d c seu S a lv a d o r, e q u e a s a lv a ç ã o tive sse d c v ir a tra v é s d e seu f ilh o , o
Podem os d iv id ir a e x p re s s ã o in t e ir a e m d iv e rs a s p o rçõ e s: a o n ip o tê n c ia de M e s s ia s . A s a lv a ç ã o te m p o ra l o u liv r a m e n t o p o lít ic o e ra a e x p e c ta ç ã o
Deus, a sua s a n tid a d e , a su a ju s t iç a e a su a fid e lid a d e — tu d o is s o é a li c o m u m d o s j u d e u s d a q u e la é p o c a ; m a s n à o h á q u e d u v i d a r q u e essa
ce lebrado. P arece u m r e fle x o n ã c s o m e n te d o s c â n tic o s de D a v i e d e A n a , e x a lta d a d e c la ra ç ã o n ã o e sta va to m a n d o c m c o n ta q ue stõe s d e o rd e m
m as ta m b é m d c M í r i a m e d e D é b o r a , a in d a q u e r e p r o d u z id o p o lític a .
in d e p e n d c n tc m c n ic n a m e n te d e u m a m u lh e r , q u e h a v ia e n te s o u ra d o c m
4 8 071 έ π έ β λ ε ψ ε ν έ π ί τ ή ν τ α π ε ί ν ι ο σ ι ν τ ή ς δ ο ύ λ η ς αυτού.
ΰ. ιδού γ ά ρ άπυ το ύ νυ ν μακαριοΰσίν μ€ πάσαι αΐ
γ€ν€α1' 48 ér4(3X«^‫׳«»׳‬...a6roC I Ηηι 1.11
★ ★ *
1:48: porque atento« na condição humilde d® sua servo. Desde 090« , po», todos a i
geroçòe* me chamarão bem-aventurada, E S T E e os d o is v e rs íc u lo s a n te rio re s fo r m a m a p r im e ir a estrofe, deste
·‘...c o n te m p lo u n a h u m ild a d e d a sua s e r\‫׳‬a ...» f i e v id e n te q u e L u c a s c â n tic o , e x p re s s a n d o a a le g ria d a c a n to r a . A s e g u n d a e s tro fe (vss. 4 9 c 5 0 )
tcn cion a va q u e este v e rs íc u lo fizesse re fe rê n c ia a o a n ú n c io d o a n jo a M a r ia , d e c la ra a c a u s a desse j ú b i lo . A te r c e ir a e s tro fe (v s s . 5 1 -5 3 ) d e s c rc v c a o rd e m
sendo esse o ú n ic o v e rs íc u lo q u e está e s p e c ific a m e n te re la c io n a d o à s itu a ç ã o m o r a l n ece ssá ria a o m u n d o q u e D e u s h a v e rá de g o v e rn a r. A ú lt im a e s tro fe
que tem os e n tre as m ã os. O te r m o ·h u m ild a d e » , a q u i u s a d o , c ta m b é m na e sta b ele ce o n a s c im e n to q u e e s ta v a p re s te s a o c o r r e r , e q u e s e rv iria d c
L X X íc m re la çã o à o ra ç ã o d e A n a ; v e r I S a m . 1 :1 1 ) fa la d a a f iiç ã o d e A n a , m e d id a a q u ila ta d o r a d a g ra ç a d iv in a .
q u e e ra u m a r e f e r ê n c ia d ir e t a à s u a « e s t e r ilid a d e * . A q u i r c c c b c u m a A ú lt im a p o rç ã o deste v e rs íc u lo : * ... to d a s as g e ra ç õ e s m e c o n s id e ra rã o
a plica ção g e ra l, q u e G o o d s p e e d tr a d u z c o m o : « P o rq u a n to e le n o to u a sua b e m - a v e n tu r a d a · , p a re c e c o n f ir m a r , d c fo r m a b e m d e fin id a , o fa to q ue
escrava, em sua p o s iç ã o d e h u m ild a d e ·. A id é ia d c e s te r ilid a d e , e n tr e ta n to , M a r ia c q u e m p r o fe r iu ta is p a la v ra s , e n à o Is a b e l. P o is e m b o r a a m ãe de
é i n s t r u t iv a , p o r q u e se 0 m u n d o tiv e s s e d e f i c a r s e m o M e n i n o , 0 J o ã o B a tis ta estivesse o u v in d o ta is p a la v ra s , a re fe rê n c ia a o p r ó p r io C r is to é
C ris to -M e n in o , isso re a lm e n te te ria p ro d u z id o u m e s ta d o d c « a fliç ã o » . p e r f e it a m e n t e c l a r a , e a m ã e d e C r is t o é q u e d e v e r ia s c r c h a m a d a de
P o rta n to , o n a s c im e n to d o M e s s ia s está d e fin id a m e n te v in c u la d o a o s e n tid o b e m -a v e n tu ra d a . S im p le s m e n te 0 c o n te x to a q u i n ã o a p ó ia a e s c o lh a de
desta passagem . M a r ia , a m ã e d o S e n h o r Jesus, sc tivesse p e rm a n e c id o sem I s a b e l, e a s s im f i c a c o n f i r m a d o o q u e d iz o v s . 4 6 — « E n tã o d is s e
filh o , te ria re p re s e n ta d o este m u n d o a f lit o . M a s o fa to q u e c o n c e b e u , M a r ia . . . ‫ —·׳‬a d e s p e ito d e a lg u m a s d ife re n ç a s n o s m a n u s c rito s c nas cita çõe s
re m o v e u essa t r e m e n d a a m e a ç a . O S e n h o r c u id o u d a s it u a ç ã o , te n d o fe ita s p e lo s p a is d a ig re ja . M a r ia , p o r c o n s e g u in te , p r o fe tiz o u a q u i q ue a
c o n te m p la d o a a fliç ã o dos h o m e n s ; e e n v io u o m e n in o -C r is to , q u e v e io s c r o s a u d a ç ã o d e I s a b e l n ã o f o r a d i r i g i d a e x c lu s iv a m e n t e a e la , p o r q u e ,
S alvador u n iv e rs a l. M a r ia e ra a p e n a s a n o iv a d e u m c a r p in te ir o ; c , sc u n iv e rs a lm e n te fa la n d o , os h o m e n s h a v e ria m d c r e le m b r a r c o m o D eu s
p odem os c o n fia r nas fo n te s in fo r m a tiv a s ju d a ic a s , e ra c a b e le ire ira dc a b e n ç o a ra o m u n d o in t e ir o a tra v é s d a h u m ild e p e rs o n a lid a d e d e M a r ia .
p rofissã o . M a s d e la v e io o g r a n d e S e n h o r Jesus C r is to . ( V e r c m L u c . 1 1:27 o c o m e ç o d o c u m p r im e n t o dessa p ro fe c ia ).

49 ότι έποίησέν μοι μ ε γ ά λ α ό δυνατός, καί ά γιον το o vo fia α υ τ ο υ , 49 &y 1 0 t'...ai~r 0 v P* 111.9
1:49: parque ο Poderoso me fe i grandes coisas; 0 santo é 0 seu nome.
E D e u s é r e p u ta d o s a n to p o r q u e as su a s o b ra s são d c u m p a d r ã o m o r a l
·. ..o P o d e ro so m e fe z g ra n d e s c o u s a s ...» . N e sta a lt u r a d e ve m o s c o m p a r a r p e r fe ito . P o r c o n s e g u in te , te m o s a q u i m e s c la d o s , c o m o g e ra lm e n te succdc
as passagens de D e u t. 1 0 :2 1 ; S a l. 1 0 3 :1 7 c 1 1 1 :9 . C la r k e ( in lo c .) d iz : «Na n o V . T . . o s e n h o r io , o p o d e r e a b o n d a d e p u r a d c D e u s . E o S e n h o r
p ro p o rç ã o c m q u e D e u s a c u m u lo u c o m a sua b o n d a d e , e la se e svazio u e m p re g a o seu p o d e r d e m a n e ir a c o e re n te c o m a ju s t iç a c a s a n tid a d e . P o r
p e r a n te e le c m lo u v o r e s ; e , m e r g u l h a n d o e m s u a p r ó p r i a n u l i d a d e , c a u s a d e s s a s q u a lid a d e s é q u e M a r i a a lç o u o s e u l o u v o r . E h o r r í v e l o
confessou q u e so m en te D e u s é tu d o c m todos». A s p a la v ra s g ra n d e s co usa s p e n s a m e n to q u e im a g in a q u e o p o d e r m a is a lto c m a lig n o . E s ta s p a la v ra s
servem d c re fe rê n c ia à e n c a rn a ç ã o d c C ris to e à o b ra p r o m e tid a q u e lhe a f i r m a m q u e esse p o d e r é b o m . D a a r t e d e s s e D e u s , p o d e m o s e s p e r a r
caberia re a liz a r. A o c o rrê n c ia n ã o s e ria c o m u m , e e x ig ir ia g ra n d e p o d e r d a g ra n d e s o b ra s d c b o n d a d e ; c a s s im c o m o c ie d e u C r is to , p a r a b e n e fíc io dc
in te rv e n çã o d iv in a . E la re co n h e ce u a D e u s c o m o P o d e ro so , p o r q u a n to ele to d o s os h o m e n s , a s s im ta m b é m sc p o d e e s p e ra r q u e ele d ese ja e s te n d e r a
fa ria essas coisas p o r m e io d e la . q u e e ra tã o -s o m e n te u m a e s c ra v a . su a g ra ç a a to d o s .

50 κ α ι το ελεο s‫ ־‬α υ τ ό ν ε ι ς γ ε ν ε ά ς κ α ι γενεά ς τ ο ΐς φ ο β ο ύ μ ε ν ο ις α υ τό ν. 50 Pi 103.1.1,17


1:50: E ■ sua misericórdia vai dc geração em geração sobre os que 0 temem.
«...s u a m is e ric ó rd ia v a i d e g e ra ç ã o em g e ra ç ã o ... » D e u s é o s u je ito dessa c o m a q u a l tr a ta a g ra ç a d c D e u s ; p o r t a n t o , in d ic a p e c u lia r m e n te a m is é ria
frase. O p o d e r fin a l e ú lt im o é b o m ; a m is e ric ó rd ia f in a l se a lo n g a a to d a s as h u m a n a , c o p u la d a a o im p u ls o d c a liv iá - la c o m as m in is tra ç õ e s d a g ra ça » .
gerações, re q u e re n d o a le a ld a d e d o s h o m e n s . Essas p a la v ra s p r e fig u r a m a (B e n g e l). E V in c e n t o b s e rv a ( in lo c . ) : » A g ra ç a t ir a a fa lta , e a m is e ric ó rd ia
p rop a g açã o d o e v a n g e lh o e n tre os g e n tio s ( v e r A to s 1 0 :2 ,3 5 ). E esse te m o r t ir a a m is é ria » . C la r k e d iz ( i n lo c . ) : « E is a q u i o c a r á te r n o b re , g e n til e ju s to
consiste de u m te m o r c o n fia n te , c o n fo rm e ve m os e m A to s 1 0 :2 , e n ã o de d o D e u s d o s c ris tã o s ; u m s c r q u e sc d e le ita n a s a lv a ç ã o e n a fe lic id a d e de
te rro r, em m a u s e n tid o , s e g u n d o se v e r ific a n o s tre c h o s d e M a t. 2 1 :4 6 e to d a s a s s u a s c r i a t u r a s , p o r q u a n t o o s e u n o m e é m i s e r i c ó r d i a e a s u a
M a rc . 6 :2 0 . A p a la v ra m is e r ic ó r d ia , q u e a q u i se e n c o n tra , in d ic a «a m is é ria n a tu re z a é a m o r» .

á l Έ π ο ίη σ ε ν κρ ά το ς έ ν β ρ α χ ίο ν ι α ύ τ ο ΰ , δ ιε σ κ ό ρ τ τ ισ ε ν νττερ η φ ά νο υ ς δ ια ν ο ία κ α ρ δ ία ς α υ τώ ν
20 LUCAS
1 :5 1 : Com 0 ( t u braço m a nifesto u po der; dissipou os que eram soberbos nos s o b e r b o s . . . » , G o o d s p e e d t r a d u z c o m o : « . . . d is p e r s o u o s d e m e n te
pensameatos de seui corações; o r g u lh o s a .. .·, o q u e é m a is c o r r e to , d e a c o rd o c o m a e x p re s s ã o id io m á tic a
d o h e b ra ic o . N e ste v e rs íc u lo o p a r a le lis m o se a p r o x im a d o tre c h o de I Sam.
· A g iu c o m o seu b ra ç o v a lo ro s a m e n te ...» D e u s c o n tin u a s e n d o o s u je ito ,
2 :3 . A s e g u n d a p a r te deste v e rs íc u lo , q u e tr a ta d o s ·p e n s a m e n to s » (em
d o v s . S I, 5 5 . E s s e s v e r s íc u lo s te m s id o a lv o d e d u a s in t e r p r e t a ç õ e s
a lg u m a s tra d u ç õ e s esta p a la v ra a p a re c e c o m o « im a g in a ç õ e s » ), a b o rd a a
p r i n c i p a i s : 1. C o m o a n t e c ip a ç õ e s d a re d e n ç ã o q u e a in d a s e r ia
f a c u ld a d e d o p e n s a m e n t o , d a c o m p r e e n s ã o , p r o v a v e lm e n t e v is a n d o
re a liz a d a — v is ta s d o v a n ta jo s o p o n to de v is ta d a c r a m e s s iâ n ic a : 2 . C o m o
c s p c c ia lm c n tc — a c o m p re e n s ã o m o r a l. A lg u n s tê m tr a d u z id o a p a la v ra «no»
e x a lta ç õ e s d o s p o d e ro so s fe ito s d c D e u s n o p assa d o .
p e la p a la v r a p o r , fa z e n d o c o m q u e a d e s tru iç ã o dos s o b e rb o s se ja re a liz a d a
A lin g u a g e m é a d o g re g o d a L X X d o V . T . , o n d e p o d e m sc r e n c o n tra d o s m e d ia n te a a ç ã o e re a ç ã o d e suas p r ó p r ia s im a g in a ç õ e s o rg u lh o s a s . E m
p a ra le lo s d e q u a se c a d a fra se . É p ro v á v e l q u e o a u t o r te n c io n a s s c q ue esses o u tra s p a la v ra s , os s o b e rb o s h a v e rã o d c d e s t r u ir a s i m e s m o s , e D eu s é
v e rs íc u lo s tive ssem a m b o s os s e n tid o s . À base d o V . T . é c la r o q u e as o b ra s q u e m p e r m it ir á q u e a s s im fa ç a m . B e m p o d e h a v e r re fle x o s c ris tã o s nessas
d e D e u s e s tã o s e n d o a q u i e x a lta d a s : m a s M a r ia se o c u p a v a m a is c o m o q u e p a la v ra s , o q u e s ig n ific a q u e C r is to n à o s e ria b e m re c e b id o p e lo s soberbos
D e u s fa z ia p o r in te rm é d io d e la . e essas g ra n d e s co isa s s e ria m re a liz a d a s d e s te m u n d o , m a s q u e is s o f a r i a m p a r a o s e u p r ó p r i o d e t r im e n t o ,
a tra v é s d o F ilh o d c D e u s . A s s im s e n d o . D e u s c o n tin u a r ia a re a liz a r suas p o r q u a n t o o p la n o d c D e u s , r e la t i v o a C r is t o , t e r á d e s e r f in a lm e n t e
o b ra s p o d e ro s a s n a re d e n ç ã o , c to d a s as g era çõ e s h a v e ria m d e c o n te m p la r c u m p r id o .
as o b ra s d o p o d e ro s o D e u s d o V .T .
A s p a la v ra s , « ...d is p e rs o u os q u e n o c o ra ç ã o a lim e n ta v a m p e n s a m e n to s 51 l“B 89.10 buaK Ò pxuJtv inrtptjtp&yovt 2 8 n1 22.2S

52 κ α θ ε ΐλ ε ν δ υ ν ά σ τα ς απ ό θρόνω ν κ α ί υφ ω σ εν τ α π ε ιν ο ύ ς , r»2 κα/9«ίλ«»■ δι>ι‫־‬ή<ττα* Job 12.19 ιν‫ ׳«»**·»׳‬τ α η ι ν ο ί ι Job 5.11

1:52: depts 401 tronos os poderosos, e ·levo« os hum M ei.


* D e r r u b o u dos seus tr o n o s ...e x a lto u os h u m ild e s » . A p a la v ra « p o d e ro s o s ‫·׳‬ A p ro m e s s a d e q ue os h u m ild e s h a v e rã o d e h e r d a r a te r r a , p r o fe r id a por
q u e fig u r a neste v e rs íc u lo , in d ic a os g o v e rn a n te s , d iv in o s o u h u m a n o s . E Jesus n o d o c u rs o d o S e rm à o d o M o n te , e q u e é re ite r a d a p o r T ia g o e aqu i
d e s s a p a l a v r a q u e v e m n o s s o t e r m o p o r t u g u ê s d i n a s t i a . F o i v o c á b u lo c o n fir m a d a , n e m p a re c e q u e v e m s e n d o c u m p r id a , p o r q u a n t o a p ró p ria
a p l i c a d o a o c u n u c o d e · g r a n d e a u t o r id a d e » s o b C a n d a c e . r a in h a d o s h is tó r ia d a h u m a n id a d e p a re c e ser a n e g a ç ã o desse p r in c íp io . N ã o o b s ta n te ,
e tlo p e s , e m A to s 8 :2 7 : e é ta m b é m e m p re g a d o p a r a in d ic a r D e u s , c m 1 T im . o S e n h o r, p o r m e io dos p ro fe ta s , p ro m e te u q u e h a v e ria de re v e rte r a ordem
6 :1 5 , o n d e le m o s : « ...b e n d ito é ú n ic o S o b e ra n o ...» M a s n e sta p a ssa g e m o s o c ia l, q u a n d o e n t ã o a s d e f in iç õ e s d e g r a n d e z a s e r ã o r a d ic a lm e n t e
v o c á b u lo é e m p re g a d o p a ra in d ic a r os g o v e rn a n te s h u m a n o s , c m s e n tid o a lte ra d a s .
g e ra l. D e u s h a v e rá d c d e r r u b a r os g o v e rn o s h u m a n o s , o q u e é te m a c o m u m E s s e t i p o d e r e v e r s ã o d e v a lo r e s c e x p r e s s o p e lo s e g u in t e p o e m a dc
d o V . T . A q u i, to d a v ia , sem o m e n o r la iv o d e d ú v id a , é u m a re fe rê n c ia aos A u g u s to ò i l (1 8 7 3 -1 9 2 9 , d c P o rto , P o r tu g a l) .
d ir i g e n t e s h u m a n o s d o t e m p o d e C r is t o , o s H e r o d e s , o s C é s a re s e as
A s v itó r ia s d e s te m u n d o
a u to rid a d e s ro m a n a s . Essa d e c la ra ç ã o ta m b é m te m n a tu re z a p ro fé tic a ,
L e m b ra m -m e as águas do m a r:
in d ic a n d o a d e rru b a d a e v e n tu a l d e to d o s o s p o d e re s c o n tr á r io s a o M e ssia s.
C a i lá o ir o , v a i a o f u n d o
N a tu r a lm e n te q u e esse te m a ta m b é m a p a re c e n o s é tim o c a p itu lo d o liv r o de E u m c e p o f ic a a b o ia r.
D a n ie l, b e m c o m a n o s ca ps. 19-2 2 d o liv r o d c A p o c a lip s e .

53 π ε ιν ώ ν τ α ς ένέπ λησ εν α γα θ ώ ν κ α ί π λ ο υ το ϋ ν τα ς έ ζ α π έ σ τ ε ιλ ε ν κενούς. Μ I Sm 2Λ TTtit\Â)yras...àya0ú v Pto 107.D


1 :5 3 : Aos famintos encheu de bens, e vazios despediu os ricos. a lh e io c a g ló r ia de D e u s , e n ã o ta n to o b e m -e s ta r fís ic o e m a te r ia l q u e a
* E n c h e u d e b e n s os f a m in t o s ... » . Essas p a la v ra s ig u a lm e n te a n te c ip a m e x is tê n c ia te rre n a n o s o fe re c e . A p ro m e s s a e te rn a é q u e os q u e tê m fo m e de
o s e n s in o s d e J e s u s , m in i s t r a d o s n o S e r m à o d o M o n t e , r e g i s t r a d o n o D e u s se rão e v e n tu a lm e n te s a tis fe ito s . Is s o n ã o d ife r e g ra n d e m e n te da
e v a n g e lh o d e M a te u s , q u e é o S e rm ã o d a P la n íc ie , s e g u n d o o e v a n g e lh o de d e c la ra ç ã o d c S ó c ra te s , o q u a l a fir m o u q u e n e n h u m m a l p o d e s o b r e v ir a um
L u c a s ( v e r L u c . 6 :2 1 ). T a is p a la v ra s tê m c u m p r im e n t o ta n to lit e r a l q u a n to h o m e m b o m . C o m isso d e v e m o s e n te n d e r o m a l fin a l, p o r q u a n to n a esfera
e s p ir itu a l. T a n to a q u e le s q u e se v a n g lo r ia m e m suas s u p o s ta s riq u e z a s te rre n a é ó b v io q u e os b o n s s o fre m . O s ju lg a m e n to s d c v a lo re s , to d a v ia ,
e s p ir itu a is , c o m o a q u e le s q u e se v a n g lo ria m em suas possessões m a te ria is h a v e r à o d c ser r a d ic a lm e n te r e v e rtid o s , d c c o n fo r m id a d e c o m esta p ro fe c ia .
t e r r e n a s , s e r ã o d e s p e d id o s d e m ã o s v a z ia s , c a s o n ã o se e n t r e g u e m a o U m a vez m a is e n c o n tra m o s a q u i, sem q u a lq u e r d ú v id a , u m a a p lic a ç ã o
c a m in h o d e D e u s e d e s e u C r is t o . E os · f a m in to s ‫·־‬, q u e b u s c a r a m c m m e s s iâ n ic a d ir e ta . A v in d a c o m in is té r io d o M e s s ia s h a v e ria d c p re e n c h e r a
p r i m e i r o l u g a r a o r e in o d e D e u s . s e r ã o r e p le t o s c o m o s te s o u r o s q u e n e c e ssid ad e e s p ir itu a l dos fa m in to s ; p o ré m , p o s to q u e v ir ia a s c r re je ita d o
p r o c u r a v a m . P o r d e trá s desses p r e c e ito s — n ã o p o d e m o s — d e ix a r de p e lo s o rg u lh o s o s , p e lo s ric o s c p e lo s p o d e ro s o s desta te r r a , esses m esm os
p e rc e b e r q u e a q u ilo q u e é e n s in a d o a q u i é q u e a a lm a deve p r o c u r a r o b e m q u e o re je ita s s e m h a v e ria m d c s c r d e s p e d id o s d e m ã os a b a n a n d o .

1 :5 4 .5 5

54 ά ν τελ ά β ετο Ισ ρ α ή λ π α ίδ ό ς α υ τ ό ν , μ νη σ θ ή να ΐ ελεο υ ς, 1:54: Auxiliou a Israel, seu servo, lembrando-se de misericórdia
54 Fe 98.3 'Ισ ρ α ή λ ... αύτοΟ Ia il-8
55 κα θ ώ ς έλά λη σ εν π ρος το ύ ς π α τέρ α ς ■ημώ ν, τώ 'Α β ρ α ά μ κ α ι τώ σ π έρ μ α τι α ύ το ΰ ε ις το ν α ιώ ν α .
55 ΜΙ7.20 ‫ ־‬: Gd 17.7: 22.17 5 5 « f ‫ « ·־י‬ω ν α ] cwç aiw vos Ψ f / f / J 7 0 0 p m
1:55 1 (como falo» a ■ossos pais! para com Abraão e sua descendência para sempre. d e I s r a e l e r a q u e s t ã o d o m in a n t e n a s m e n te s d o s h o m e n s , e n ã o a sua
*A m p a r o u a Is ra e l, seu s e n o . . . * . « A m p a ro u » é v o c á b u lo q u e s ig n ific a s a lv a ç ã o , p o r q u a n to o C r is to fo ra c r u c if ic a d o e m J e ru s a lé m , e essa cida d e
s e g u ra r c o m a in te n ç ã o d e a ju d a r , « a g a rra r a ju d a d o ra m e n te » . E e m p re g a d o fo r a d e s tru íd a . N à o o b s ta n te , ta is p a la v ra s a c e n a m c o m p e n s a m e n to s de
n a p a s s a g e m d c I T i m . 6 : 2 c o m o s e n t id o d e « p a r t ic i p a r » , c in d i c a re s ta u ra ç ã o , o q u e é a m e n s a g e m d o d é c im o p r im e ir o c a p í tu lo d a e p ís to la
« d e fe n d e r· o u «esposar a c a u s a de». D e u s se o c u p a d a c a u s a d c Is ra e l, te n d o aos R o m a n o s (a re s ta u ra ç ã o n a c io n a l d o p o v o d c Is r a e l) , b e m c o m o d o
e m v is ta a ju d a r esse p o v o , a le v a r a u m a c o n c lu s ã o a c e itá v e l a s u a h is tó r ia . p r im e ir o c a p itu lo d a e p ís to la aos E fé s io s ( a r e s ta u ra ç ã o u n iv e rs a l em
A q u i e n c o n tra m o s o te ís m o e m c o n tra s te c o m o d e ís m o . O te ls m o e n s in a C r is to ) .
q u e D e u s é n à o só o c r ia d o r d e to d a s as co isa s, m a s ta m b é m q u e sc fa z A ú lt im a p o rç à o d o vs. 5 5 c o vs. 5 6 m o s tr a m q u e essa o b r a d e D eu s se
p re s e n te c o n o sco , in t e r v in d o n a h is t ó r ia h u m a n a , re c o m p e n s a n d o o u b a s e ia n a m is e r ic ó r d ia re le m b r a d a , je t r . c o m o n a d e te r m in a ç ã o d iv in a de
p u n in d o . O d e ís m o e n s in a q u e D e u s c r io u , m a s n a o m a is se fa z p re s e n te c m c u m p r ir a p ro m e s s a q ue o S e n h o r fiz e r a a A b r a ã o e a o u tr o s p a tria rc a s .
sua c ria ç ã o , e q u e tu d o q u a n to a co n te ce , d e b o m o u de m a u , ja m a is p od e S im p le s m e n t e n à o h á m a n e ir a d e s s a s p r o m e s s a s d e ix a r e m d e ser
ser a tr ib u í d o a D e u s . c u m p r id a s , p o r q u a n to fa z e m p a r te d o s p r o p ó s ito s d c D e u s . P o r ta n to , q u a n -
N este te x to . Is ra e l é c h a m a d o d c c r ia n ç a , p o is p e lo m e n o s esse é o s e n tid o d o L u c a s escreve u , Is ra e l tin h a re je ita d o d e fo r m a d e fin id a a o seu M e ssia s;
lit e r a l d a p a la v ra a q u i tr a d u z id a c o m o ·s e rv o ·; m a s ta m b é m é b e m p ro v á v e l m a s a s p r o m e s s a s n ã o f o r a m a n u la d a s p o r c a u s a d is s o , p o s t o q u e a
q u e o s e n tid o tc n c io n a d o seja re a lm e n te d c «servo», s ig n ific a d o q u e às vezes p ro m e s s a fe ita a A b r a ã o e a o u tro s s a n to s a n tig o s e ra in c o n d ic io n a l. Essas
te m e s s a p a la v r a . H á n is s o u m a a lu s ã o a o t r e c h o d e I s . 4 1 : 8 . A t é essa p ro m e s s a s e r a m firm e s , a lé m d o q u e D e u s é in f in ita m e n t e m is e ric o rd io s o .
a lt u r a , a o ra ç ã o fo i de c u n h o p ro n u n c ia d a m e n te p e sso a l, m a s d a q u i p o r A s s im s e n d o , v e m os a q u i a a p lic a ç ã o d o e s p ir ito c r is tã o d a m is e ric ó rd ia ,
d ia n t e a a lm a d e M a r i a se i d e n t i f i c a c o m to d o o p o v o d e I s r a e l, e n ã o e x e m p lific a d o e s p e c ia lm e n te n a v id a d o p r ó p r io Jesus, m is e r ic ó r d ia e a m o r
p o d e m o s d e ix a r de c re r q u e o te r m o a q u i vis a in d ic a r a d e s c e n d ê n c ia g e ra l e e te rn o s q u e c o n s titu e m u m a fo rç a im p u ls io n a d o r a q u e n a d a p o d e fazer
e s p ir itu a l d c D e u s , a Ig r e ja , os filh o s d e D e u s c m g e ra l, e m b o r a n ã o fiq u e p a r a r , e m ú lt im a a n á lis e . O m u n d o in t e ir o s e rá fin a lm e n te b e n e fic ia d o .
e x c lu íd o o Is ra e l lit e r a l, is to é , a n a ç â o ju d a ic a . A s n o tá v e is co isa s re a liz a d a s E ssa p a s s a g e m p a re c e r e f le t ir o tre c h o d c M iq . 7 :2 0 . A v e rs ã o A lm e id a
c m fa v o r d e M a r ia , a o m e sm o te m p o e ra m b ê n çà o s n a c io n a is c m e sm o A tu a liz a d a m o s tra -s e c o r r e ta a o v in c u la r a m is e r ic ó r d ia c o m a re fe rê n c ia a
u n iv e rs a is , p o r q u a n to to d o s h a v e ria m d e b e n e fic ia r-s e d e la s. E m u it o A b r a ã o , e m c o n t r a s t e c o m o u t r a s v e r s õ e s , q u e fa z e m d o vs. 5 4 u m a
s ig n ific a tiv o o b s e rv a r q u e q u a n d o L u c a s e screve u essas p a la v ra s , a re je iç ã o d e c la ra ç ã o g e ra l.

5(> Ε μ ε ιν ε v δε Μ α ρ ιά μ αύν α υ τή ώ ς μ ή να ς τ ρ ε ις , κ α ί ύ π έσ τρ εφ εν ε ις το ν ο ίκ ο ν α υ τή ς. ω ί ] om D ó y i t ·a b o ‫‘ ״‬

1:56: Ε Maria ficou com ela cerca de três meses; e depois voltou para sua casa. o fic ia lm c n t c — c o m Josc, a n te s d o n a s c im c n to d c Jesus, L u c a s n à o esclarece
· M a r ia p e rm a n e c e u c e rca d e trê s m eses co m Is a b e l...» . A v is ita d e M a r ia a q u i , e m b o r a o t r e c h o d c L u c . 2 : 1 - 7 m o s t r e q u e o c a s a m c n t o fo i
te r m in o u p o u c o d e p o is d o n a s c im c n to d c Jo ão B a tis ta , se g u n d o se vê n o o fic ia liz a d o . T a is p o rm e n o re s n ã o fo r a m r e g is tra d o s c m sua m a io r p a rte , e é
v e rs íc u lo s e g u in te , b e m c o m o m e d ia n te a c o m p a ra ç ã o deste c o m o vs. 36. b e m p os s ív e l q u e L u c a s n à o estivesse c s p c c ia lm c n tc in te re s s a d o p o r eles. O
P o r esse te m p o , c e rta m e n te M a r ia c o n ta v a c o m a m p la c o n firm a ç ã o d o q u e sc s a b e e q u e M a r i a r e g r e s s o u à c id a d e d c N a z a ré , m a s q u e
c u m p r im e n t o d a p ro fe c ia fe ita p e lo a n jo , a c c rc a d c sua p r ó p r ia c o n c c p ç ã o . e v id e n t e m e n t e n ã o f o i t o m a d a d c i m e d i a t o p o r J o s é p a r a a s u a c a s a .
Sc M a r ia v o lto u o u n ã o p a r a su a casa p a te r n a , o u se— c o n tr a iu m a tr im ô n io P o s te rio rm e n te , to d a v ia . José a to m o u c o m o su a esposa, e isso a n te s do
LUCAS 2)
n a s c im c n to d e Jesus. (E ssa s são as im p lic a ç õ e s d c M a t. 1 :1 8 -2 5 , m in ú c ia s d e v e ria a c e itá -la c o m o e spo sa ; esses são ta n to s o u tr o s d e ta lh e s q u e L u c a s
que L u ca s n ã o re g is tra . M a te u s ta m b é m d á in fo rm a ç õ e s c o n c e rn e n te s à lu ta d e ix a d e la d o in t e n c i o n a l m e n t e , o u e n t ã o a c e r c a d o s q u a is n à o t i n h a
q u e se t r a v o u n a a lm a d e J o s é . s u a s d ú v id a s e s u s p e ita s , a lé m d a b e m c o n h e c im e n to a lg u m ).
a c o lh id a m ensagem a n g e lic a l d e q u e M a r ia e sta va in o c e n te , e q u e e le

c. NASCIM ENTO DE JO À O B A TISTA


1:57-80 · «...teve um filho...os seus vizin hos...participaram do seu regozijo...» Isabel deu à luz um grande profeta, sem saber
o futuro difícil que ele teria de enfrentar, sem saber que não viveria além de cerca de trin ta anos, e que teria m orte horrível. E la o
deu à luz para melhor ou para pior, deixando o seu destino nas m ãos de Deus; pois assim deve suceder a todas as m àes. E o
nascimento de João B a tista foi m otivo de regozijo pessoal, pois ela já era idosa e a té então era considerada estéril. Ju n tam en te
com muitas outras m ulheres do passado, crera que a sua esterilidade era sinal do desfavor divino; m as agora tal estigm a fora
removido para sempre. Seus vizinhos regozijavam -se ju n tam en te com ela, e os seus parentes vieram congratulá-la, conforme
também diz a tradução de Goodspeed: « ...e eles vieram e a congratularam ».
1 :5 7 -5 8

57 Trj δ6 'Ε λισ ά β ετ έπλησθτ) 6 χρόνος το ν τ ε κ ε ιν α υτή ν, καί έγέννησεν υιόν..


1:57: Ore, completou-se para Isabel 0 tempo de dor à luz, e teve um filho.

58 και ήκουσαν οι περίοικοι και οι σ ν γ γ ε ν ίΐς α υ τή ς ότι έμεγι'ιλννεν κύριος r ò έλεος α ντο υ μ ε τ ' α υ τή ς,
και συνέχαιραν αι)τή.
1:58: Ouviram seus vizinhos e porentes que 0 Senhor lhe m u ltip lic a ra a sua
r e g o z ija m : I . Ε u m d e v e r p o r q u e to d o s s o m os m e m b ro s u n s dos o u tro s .
misericórdia, e se alegravam com ela. A q u e le q u e se rego7.ija c o m seu s e m e lh a n te , a u m e n ta a su a fe lic id a d e , e isso
B r u c c ( m /o c .) D iz : «Essa re u n iã o de v iz in h o s e p a re n te s (s u g g e n e is , n o é u m a q u a lid a d e h u m a n a d ig n a d e e n c ô m io s . 2 . A s in c e rid a d e deve fa z e r
grego) representa u m ‘g ra c io s o q u a d r o d a v id a is r a e lit a ' ( G o d e t) ·. E le s p a r t e d e s s e r e g o z ijo , p o is d o c o n t r á r i o o s d e s e jo s e x p r e s s o s n a d a
*m agnific& ram » a m is e ric ó rd ia d e q u e e la fo ra a lv o , is to é. e x a lta r a m o a to s ig n ific a rã o . A a u s c n c ia d c s in c e rid a d e fa z 0 in d iv íd u o s e n tir-s e c iu m e n to e
m isericordioso de D e u s , p a r t ic ip a n d o d a b ê n ç ã o d o S e n h o r e m o s tra n d o -s e in v e jo s o , e esses m o tiv o s sào d e s tru id o re s . 3 . T r a ta - s e de u m a e x p re s s ã o d a
gratos a ele pela sua b o n d a d e , a o se a le g ra re m ju n ta m e n te c o m Is a b e l. O r e lig iã o p u r a , e deve s c r c u m p r id a c o m p ie d a d e . «A s o c ie d a d e dos c re n te s é
anjo predissera q u e m u ito s h a v e ria m d e re g o z ija r-s e p o r o c a s iã o de seu u m ú n ic o c o r p o ; os ta le n to s , e tc ., d c c a d a in d iv íd u o , são p ro v e ito s o s p a r a a
nascim entc. e isso in d ic o u , n a o c a s iã o , m a s ta m b é m d e p o is , q u e a ca u sa de c o m u n id a d e in te ir a ...» P a u lo ta m b é m m e n c io n a esse p re c e ito , a o d iz e r:
tal regozijo seria o seu g ra n d e m in is té r io . A d a m C la r k e ( in lu c . ) fo rn e c e -n o s ·A le g r a i- v o s c o m os q u e se. a le g r a m , c c h o r a i c o m os q u e c h o ra m » ( R o m a n o s
uma extensa n o ta so bre o d e v e r d e n o s r e g o z ija rm o s c o m . a q u e le s q u e se 1 2 :1 5 ).

59 Kai έγένετο eV τ ή ήμέρα τ ή όγδότ) ήλβον π ε ρ ιτε μ ε ΐν τ ό παιδίον, καί έκάλονν αυτό έπί τώ όνόματι τον
πατρος α ι )του Ζ α χα ρία ν. 5a u 2.21 t f . . . r a t i l o r 0 η 17.12: Lv 12.3 50-60 ί κάλου»‫־‬. . . ‫ *?» ׳*־«*» ! ׳‬u 1.13
1:59: Sacedeu, pois, no oitavo dia, que vieram arcuncidar o menino; e queriam
dar-lhe 0 nome de seu pai, Zacarias. d c c o n v e r tid o s v in d o s d o ju d a ís m o , q u e c o n tin u a v a m p e n s a n d o q u e o r it o
·...n o o ita v o d ia .. .* . A lg u n s in té rp r e te s a sseve ra m q ue os n o m e s e ra m c r a im p o r ta n te . ( V e r A to s 15 :1, S; 2 1 :2 1 ; G á l. 5 :2 ,3 ) . Jesus, e n tr e ta n to ,
aplicados aos m e n in o s p o r o c a s iã o d c su a c irc u n c is ã o , p o r q u a n to p o r re le m b r o u aos ju d e u s q u e o r it o d a c ir c u n c is ã o e ra a n t e r io r a M o is é s ( v e r
o c a s iã o d a i n s t it u i ç ã o d e s s e r i t o . o s n o m e s d c A b r ã o e S a r a i f o r a m J o ã o 7 : 2 2 ) . A c i r c u n c i s ã o c r a a o m e s m o t e m p o u m s i n a l n a c io n a l e ,
m odificados p a ra A b ra ã o c S a ra , re s p e c tiv a m e n te (v e r G ê n . 1 7 :5 ,1 5 ). e s p ir itu a l. N o d é c im o s é tim o c a p itu lo d c G ê n e s is é id e n tific a d a c o m o p a c to
Assim pensava A lfo r d ( in lo c .) . M a s o u tro s e s tu d io s o s a s s e g u ra m q u e o c s ta b c lc c id o c o m A b r a ú o , e isso c o m a in te n ç ã o de d a r in í c io a u m p o v o
precedente d o V . T i l u s t r a o f a lo q u e os viz.inh o s p a r tic ip a v a m d c d a r n o m e d ife re n te , u m n o v o t ip o d e n a ç ã o , s ig n ific a n d o , dessa m a n e ir a , n ã o a p e n a s
a u m a c r ia n ç a ( v e r N ute. 4 : 1 7 ) ; C q u e n a d a h a v ia c a p a z d c a n t e c ip a r a a re m o ç ã o d o e le m e n to c a r n a l ( s ím b o lo d a s e p a ra ç ã o e n tr e o c re n te e o
c e r im ô n ia p a r a a n te s d o o it a v o d ia . A re fe rê n c ia c m G ê n . 2 1 : 3 , 4 c p e c a d o ), m a s ta m b é m u m a to d c c o n s a g ra ç ã o d o in d iv íd u o , u m a
em pregada p a ra c o n s u b s ta n c ia r a id é ia d c q u e a d o a ç ã o d o n o m e t in h a lu g a r a p r o x im a ç ã o d o h o m e m a D e u s . S e rv ia d c s in a l d a q u e la o p e ra ç ã o d a g ra ç a
p o r o c a s iã o d a c ir c u n c is ã o , e m b o r a e s s a r e f e r ê n c ia n ã o d c c la r c is s o m e d ia n t e a q u a l D e u s s e le c io n a e a s s in a la u m i n d i v í d u o c o m o s u a
c laram ente, l.a n g c o b se rva q u e a a ç ã o d c d a r n o m e a u m a c ria n ç a , n o possessão p a r t ic u la r . Esse r it o o p e ra à b ase d a s a n tid a d e d a fa m ília e d o
s é tim o o u n o o it a v o d ia d e s u a e x is t ê n c i a , c r a u m c o s t u m e a n t ig o , v in c u lo e s p ir itu a l e n tre D e u s . p a i e filh o s . E m R o m . 2 :2 7 , o a p ó s to lo P a u lo
inteira m e nte separade^do r i t o d a c in c u n c is ã o , c q u e o m e s m o c r a p r a tic a d o m o s t r o u q u e é p o s s ív e l a a lg u é m p o s s u i r o s i n a l d o p a c t o e s p i r i t u a l ,
até m esm o ante s d a in s titu iç ã o desse r it o . J o h n G i l l, g ra n d e c o n h e c e d o r d a s e m p o s s u i r a p r ó p r i a r e a l i d a d e e s p i r i t u a l a s s im s i m b o l iz a d a . P o is a
c u ltu ra ju d a ic a , m e n c io n a o c o s tu m c d c d a r n o m e às c ria n ç a s , e n tre os v e rd a d e ira c ir c u n c is ã o é a d o c o ra ç ã o , p r in c íp io esse re c o n h e c id o a té
ju d e u s , p o r o c a s iã o d a c i r c u n c i s ã o , e m b o r a is s o n ã o fo s s e f e i t o c m m e s m o nas p á g in a s d o V . T . ( V e r D e u t. 3 0 :6 c J e r. 9 :2 5 ) .
dependência à le i d iv in a . N ã o o b s ta n te , a e v id ê n c ia p a re c e in d ic a r q u e as O tre c h o d e C o l. 2 :1 1 ,1 2 lig a a c ir c u n c is ã o e o b a tis m o c r is tã o d e m a n e ira
duas coisas o rd in a ria m e n te e ra m re a liz a d a s p a ra le la m e n te . u m ta n to fr o u x a , c o m o r ito s d c s e n tid o e s p ir itu a l u m ta n to s e m e lh a n te .
U sua lm en te a lg u m e le m e n to o fic ia l d a c o m u n id a d e r e lig io s a fa z ia a A lg u n s c ír c u lo s d a c r is ta n d a d e te m e x a g e ra d o essa c o n e x ã o , c r ia n d o a s s im o
o p e ra ç ã o ; c o n t u d o , d c c o n f o r m i d a d e c o m c e r t a s c it a ç õ e s d is p o n í v e is c h a m a d o b a t is m o i n f a n t i l , c o m o p a r a l e lo e s u b s t i t u t o d a c ir c u n c i s ã o
(M a im o n id c s , H ilc h . M ila h , c . 2. scc. 1). q u a lq u e r u m , c o m e xce çã o d e u m in f a n t il. N a tu r a lm e n te q u e o N .T . c m p a r te a lg u m a e n s in a ta l d o u tr in a ,
gentio, tin h a o d ir e ito d c rc a liz á -la . A lg u m a s c ita ç õ e s in d ic a m q u e d e z a in d a q u e p e rm a n e ç a m d e p é c e rta s s im ila r id a d e s de p r o p ó s ito s e n tr e os
testemunhas te ria m d c e s ta r p re s e n te s . ( P ir k e E iie z e r , c . 19). d o is r i t o s . O r i t o d o b a t is m o i n f a n t i l f o i e s t a b e le c id o p e la t r a d iç ã o
0 d écim o s é tim o c a p ítu lo d o liv r o d e G ê n e sis é a ú n ic a n a r r a tiv a b íb lic a e c le s iá s tic a , c n ã o à base d e q u a lq u e r in s tr u ç ã o b íb lic a . S eja c o m o fo r ,
sobre a o r ig e m d a c ir c u n c is ã o e n t r e o s i s r a e l it a s . P o s t e r io r m e n t e f o i n e n h u m a g ra ç a s a lv a d o ra p o d e s e r v in c u la d a q u e r à c irc u n c is ã o q u e r ao
integrada n o siste m a m o s a ic o , em c o n e x ã o co m a p á s c o a (v e r E x . 1 2 :4 4 ). b a t is m o , p o r q u a n t o 0 s i n a l , d e s v in c u la d o d a r e a lid a d e e s p i r i t u a l
Permaneceu c o m o p a r le im p o r ta n te d o ju d a ís m o le g a lis ta d o V . T . , te n d o s i m b o l iz a d a , é t o t a l m e n t e i n ú t i l , c o m o t a m b é m s o m o s i n s t r u í d o s e m
çido tra n s m itid a a té aos te m p o s d o N . T . , n o c r is tia n is m o ju d a is ta . p o r m e io passagens c o m o J e r. 9 :2 5 ; D e u t. 3 0 :6 e R o m . 2 :2 7 .

1 :6 0 ,6 1
60 καί άποκριϋεΐσα ή μ ή τη ρ α ντο υ ειπ εν , Ο ν χί, ά λλα κλη θ ή σ ετα ι 'Ιω άννης.
1:60: Respondeu, porém, sua mãe: De modo nenhum, mas será chamodo João.

fil και είπαν προς αυτή ν οτι Ο νδείς έσ τιν έκ τ ή ς σ υ γγέν εια ς σον ος κ α λ ε ίτα ι τώ όνόματι τοντω .
1:61: Ao que lhe disseram: Ninguém hã na tua parentela que se chame por este sua v id a , c o m o n o ca s o d c A b r ã o . q ue teve seu n o m e m o d ific a d o p a ra
nome. A b r a ã o , o u o d e J a c ó , c u jo n o m e p a s s o u a s e r I s r a e l. E s s e c o s tu m c
·...e le deve s e r c h a m a d o J o ã o , ..· Esse n o m e . Jo ão , n ã o tin h a p re c e d e n te p re v a le c ia a in d a nos te m p o s n c o te s ta m e n tá rio s , o q u e fic a m o s tra d o n o
na fa m ília , p e lo q u e lhes p a re c ia im p r ó p r io d a r à c ria n ç a esse a p e la tiv o . caso d e C e fa s , c u jo n o m e fo i n iu d a d o p a r a P e d ro , o u n o ca s o d e S a u lo , que
S e g u n d o os c o n c e ito s e c o s tu m e s j u d a i c o s , d a r n o m e a u m a c r ia n ç a p a sso u a s c r P a u lo . A a lte ra ç ã o d o n o m e de fa m ília , p o r t a n t o , e ra c o n s i-
significava m u ito m a is d o q u e d a r u m r ó tu lo c a s u a l, c o m o . g e ra lm e n te , d e ra d o a s s u n to m u it o s é rio , q u e n ã o p o d ia s e r fe ita n e g lig e n te m e n te . P o r
suoede m o d e rn a m e n te . C ria -s e q u e o n o m e d e v ia s c r a p r o p r ia d o p a r a o isso é q u e o s p a re n te s de Is a b e l fic a r a m u m ta n to p e rp le x o s , e ta lv e z até
ind ivíd u o, d c a c o rd o co m sua p o s iç ã o s o c ia l, c ir c u n s tâ n c ia s p o ssíve is d c seu m e s m o p e r tu rb a d o s p o r ca u s a d a in t r o d u ç ã o d o n o m e «João» nos a n a is d a
nascim ento, aspira çõ es d c seus p ro g e n ito re s , tr a d iç ã o d a fa m ília , c tc . fa m ília . «João» se d e riv a d o a p e la tiv o h e b ra ic o J e h o c h a n a n o u Y e h o c h a n a n ,
Q uando lem os o V . T . , se m p re e n c o n tra m o s a lg u m a s ig n ific a ç ã o v in c u la d a q u e s ig n ific a «gra ça ( o u m is e r ic ó r d ia ) d c Je ová *. E p o s to q u e esse n o m e fo i
aos nomes das pessoas, c o m o sucede, p o r e x e m p lo , nos casos d e ls a q u e ( G ê n . d a d o p e la o rie n ta ç ã o d o a n jo (v s . 13), e p ro v á v e l q u e a su a s ig n ific a ç ã o seja
21:3,6). Ja có (G ê n . 2 7 :3 6 ) c M o is é s ( E x . 2 :1 0 ). P o r s e m e lh a n te m o d o . d c q u e J o ã o s e ria u m in s tr u m e n to e s p e c ia l p a r a a t r a ir a g ra ç a c e le s tia l a té aos
co nfo rm id a de co m a a n tig a c u lt u r a ju d a ic a , ve m os q u e e ra c o s tu m e ir o h o m e n s ,c o m o ta m b é m o s tre c h o s d c J o à o 1 :2 9 ; 3 :1 6 e M a r c . 1 :4 p a re c e m
alterar o nom e d c a lg u é m p o r ca u sa d e a lg u n i a c o n te c im e n to im p o r ta n te d c i n d i c a r . O f a t o q u e e le d e v e r ia s c r c h a m a d o p e lo n o m e d e J o ã o
22 LUCAS

p ro v a v e lm e n te f o i t r a n s m it id o a n te rio rm e n te a Is a b e l, p o r Z a c a ria s , p o r n o vs. 6 3 .


m e io d o u s o de u m ta b le te d e e scre ve r, ta l c o m o a q u e le q u e é m e n c io n a d o

62 evevevov Se τώ π α τρ ί α ύτου το τ ί αν BéXoi κα λεΐσ θα ι αυτό.


1:6 2 : Ε perguntavam por ocenos oo pai como queria que !e chamai te . fa ce d is s o é q u e fiz e r a m a c e n o s , p r o c u r a n d o o b te r dele a lg u m a in d ic a ç ã o d!
·. . .p e r g u n ta r a m p o r a c e n o s ...· O te x to in d ic a q u e Z a c a ria s fic o u a o seu d e s e jo s o b re a q u e s tã o . N e s te ca s o o o r ig in a l g re g o te m o im perfeito,
m e s m o te m p o s u rd o c m u d o . M a s o u tro s s u p õ e m q u e Z a c a ria s e ra c a p a z de in d ic a n d o u m p ro c e s s o . E n q u a n to o u tr o s c o n v e rs a v a m a tô n ito s co m Isabel,
c o m p re e n d e r o q u e sc lh e d iz ia , e m b o ra n ã o pud e sse re s p o n d e r, e q u e e m o u tro s te n ta v a m c o m u n ic a r-s e c o m Z a c a ria s .

63 και α ίτησ α ς πινακίδιον Ζγραφζν λ εγω ν , 'Ιω άννης eartv ονομα αύτον. και èθ α ύ μ α σ α ν πάντες.
63 λ ίγ ω ν ] om I ) pc e. *y " Λ a fir m a ç ã o d e q u e ο n o m e d o m e n in o s e ria Jo à o e n c o n tra -s e n o tempo
1:63: E pedindo ele uma tabuinha, escrovcu: Seu nome è Joào. E todo* te odrairaram. p re s e n te n o o r ig in a l g re g o , e isso e m p re s ta m a is ê n fa s e e vivacidade à
· . . . u m a ta b u in h a , e scre ve u : J o ã o é o seu n o m e ...» T a b u in h a é tra d u ç ã o n a r r a t i v a . A l g u n s in t é r p r e t e s a c r e d i t a m q u e o q u e L u c a s h u s c a u
d e u m a p a la v ra g re g a (p in a k id io n , d im in u t iv o d c * p in a k is » ) q u e se p o d e d e m o n s tr a r a q u i é q u e h o u v e u m a c o in c id ê n c ia : a m b o s os p a is disseram 1
e n c o n tr a r p e lo m e no s desde os te m p o s de A r is tó te le s n a lit e r a tu r a g re g a , e m e s m a c o is a , e isso sem q u a lq u e r e n te n d im e n to a n te r io r e n tre eles; por
ta m b é m c m p a p iro s tã o re c e n te s c o m o a lg u n s p e rte n c e n te s aos p r im e ir o s c o n s e g u in te , a lg o d c e x tr a o r d in á r io o u » d iv in o :, tiv e ra lu g a r . A s s im sendo,
s é c u lo s d a c r a c r i s t ã , i n d i c a n d o — u m p e q u e n o b lo c o — d e m a d e ir a , os a m ig o s e p a re n te s d o c a sal fic a r a m s u m a m e n te a d m ir a d o s , is to 6. porque
r e c o b e r t a d e c e r a . A e s c r it a , p o is . e f e t u a d a n e s s a s u p e r f í c ie d c c e ra , a m b o s h a v ia m d i t o a m e s m a c o is a : J o ã o é o s e u n o m e . T o d a v ia , não
p o d ia s c r a p a g a d a , p a ra sc r n o v a m e n te a p lic a d a a c e ra . A m e s m a p a la v ra p o d e m o s t e r c e r te z a q u a n t o a is s o , e m b o r a a i n t e r p r e t a ç ã o n à o seja
e ra u s a d a p a ra in d ic a r a c a d e rn e ta d o s m é d ic o s , o n d e eles to m a v a m as suas im p o s s ív e l. T o d o s os p re s e n te s h a v e ria m d e fic a r a d m ir a d o s d e qualquer
a n o ta ç õ e s. U m p e q u e n o in s tr u m e n to a g u d o e ra u tiliz a d o p a r a fa z e r as m o d o , p o s to q u e o c a s a l r o m p e r a c o m a tr a d iç ã o d a f a m ília n a questào dos
im p re s s õ e s, c seu n o m e e ra «stylo», d o q u e n o s ve m a p a la v ra m o d e rn a n o m e s pesso a is. C o n s id e ra n d o -s e a im p o r tâ n c ia q u e e n tã o se dava a tais
♦ e s tilo ·, q u e in d ic a a m a n e ira o u o c a rá te r d e a lg u m a co is a , b e m c o m o a n o m e s , é 'p ro v á v e l q u e tive ssem r e p u ta d o a o c o rrê n c ia c o m o u m presságio
p a la v r a *e stile te » , q u e é u m in s tr u m e n to u s a d o p a r a c a lc a r im p re s s õ e s . e s p e c ia l.

Ι)·1 ά ν ί ώ χ θ η 8c rò σ τό μ α α ύ το ν π α ρ α χ ρ ή μ α κ α ι ή γ λ ώ σ σ α α ύτοΰ, και èÁáÁci ευλογώ ν τον Oeóv.


1:64: Imediatamente 0 boca se lhe abriu, e · língua te lhe soltou; e falava, louvando f i m d c m o s tr a r q u e J o ã o e ra u m a p e s s o a e x tr a o r d in á r ia desde 0 começo,
a Deut. c o m o in s tj-u m e n to e s p e c ia l d e D e u s . O te x to ilu s tr a p e lo m e n o s o fa to qut
· . . . a b o ç a se lh e a b r iu .. .fa la v a lo u v a n d o a D e u s ·. O u tr a o c o rrê n c ia D e u s p o d e in t e r r o m p e r tra d iç õ e s e a c o n te c im e n to s o r d in á r io s p a ra realizar
e s tra n h a re v e s tid a d e e sp e c ia l im p o r tâ n c ia , p o r te r o c o r r id o e m m o m e n to a lg o d c s ig n ific a ç ã o e s p e c ia l, m e s m o q u a n d o os h o m e n s n à o a g u a rd a m Ias
tã o o p o r tu n o . S u a — e s tra n h a p e r d a — d a c a p a c id a d e d c fa la r , e talvez, d c in te rv e n ç õ e s . N e m se m p re é n e c e s s á rio p e n s a r q u e o p a s s a d o deve governr*
sua a u d iç à o , o in e s p e ra d o n o m e q u e fo i a p lic a d o ao m e n in o , e, fin a lm e n te , o p re s e n te .
a s ú b ita re c u p e ra ç ã o das fa c u ld a d e s de e xp re ssã o e d c a u d iç ã o de Z a c a ria s , L u n g e o b s e r v a a q u i : « O p r i m e i r o u s o q u e e le ( Z a c a r ia s ) fe z de sui
t u d o deve te r s e rv id o d c o b je to das co n ve rsa s q u e c ir c u la r a m p o r to d a a fa c u ld a d e re c u p e ra d a n ã o fo i p a r a d e ix a r s a ir u m a q u e ix a , e, s im , ums
p a r t e , e m t o r n o d a a ld e ia o n d e m o r a v a m ; e m u it a s p e s s o a s d e v e m t e r d o x o l o g i a — p r o v a d c q u e a c u r a t iv e r a l u g a r e m s u a a lm a ta m b é m ·.
a tr ib u í d o ca usa s s o b re n a tu ra is a ta is a c o n te c im e n to s , o u . p e lo m e n o s, P ro v a v e lm e n te essa d o x o lo g ia tin h a a in te n ç ã o d e s e r o c â n tic o q u e se segai
a lg u m a s ig n ific a ç ã o e s p e c ia l a eles, c o m o p re ssá g io s d c o c o rrê n c ia s fu tu r a s q u e fo i u m ta n to a d ia d o n o s re g is tro s fe ito s p e lo a u t o r d e s te evangelho,
im p o r ta n te s . Ê m u it o p ro v á v e l q u e L u c a s re g is tro u esses a c o n te c im e n to s a e n q u a n to e le nos d a v a a lg u m a s o u tr a s d e s criçõ e s.

65 καί €γ 4 ν€Τ0 Ιπ ί π ά ντα ς φόβος το ύς 7τζριοικονντας α ντο νς, καί cv ολ-η τ ή opetvfj τ ή ς Ίονδαίας
δ ΐίλ α λ ζΐτο π ά ν τα τ α ρ ή μ α τα τα ν τα , 65 *ταντα] Om pc
1:65: Então veio temor tobre todot o t te u t v iiW io t; · em leda ■ região montanhosa te m p o d c Jesus, e m sua m a io r ia , n ã o e sta va c o n d ic io n a d o p e lo ceticismo
da Judéia foram divulgadas todas e ilas coitas. ( c o m o sc v e r ific a n o s te m p o s m o d e rn o s ), p e lo q u e ta m b é m o s e n tim e n to ck
·...s e u s v iz in h o s fic a r a m p o s s u íd o s d e t e m o r . . . · L u c a s c o m fre q ü ê n c ia e s p a n to e d e te m o r p o d ia s e r tr a n s fe r id o m a is fa c ilm e n te d c u m a pesseu
o b s e rv a q u e o te m o r c u m a re a ç ã o às m a n ife s ta ç õ e s s o b re n a tu r a is . ( V e r p a r a o u tr a . N a p r o p o r ç ã o e m q u e a s n o tíc ia s se fo r a m p ro p a g a n d o , d c uma
L u c . 1 :1 2 ,3 0 c A to s 5 :5 ) . O te x to p a re c e in d ic a r q u e o c â n tic o d e Z a c a ria s pessoa p a r a o u tr a , a o r e d o r d a s re g iõ e s de H e b r o m , a r e g iã o m o n ta n h o s a da
fo i p r o fe r id o c m e s ta d o d e ê xtase, so b a in flu ê n c ia d o E s p ír ito S a n to , c o m o J u d é ia , o im p a c to e m o c io n a l das te s te m u n h a s o c u la rc s d a ocorrência
t a m b é m j á s u c e d e r a n o c a s o d o s c â n t ic o s d c M a r i a c d c I s a b e l. A su a ta m b é m sc fo i e s p a lh a n d o . A d a m C la r k e d iz ( i n lo c .) : «Os h a b ita n te s de
e lo q ü ê n c ia in c o m u m c a su a b e le z a deve m te r s u r p re e n d id o g r a n d e m e n te os H e b r o m e d a s re g iõ e s c ir c u n v iz in h a s , q u e e s ta v a m fa m ilia r iz a d o s com as
c irc u n s ta n te s , q ue c e rta m e n te c o n h e c ia m a c a p a c id a d e m e n ta l c o m u m de c ir c u n s tâ n c ia s c m q u e v iv ia m Z a c a ria s e Is a b e l, p e rc e b e ra m q u e Deus
Z a c a ria s , a lé m d isso . O u tr o s s im , as e x p e riê n c ia s m ís tic a s o r d in a r ia m e n te a c a b a ra d c v is itá - lo s d e m a n e ir a to d a e s p e c ia l... ( e r a m ) u m p o v o d e coraçào
tê m a lg u m e le m e n to d e te m o r d e m is tu r a , p o r q u a n to o e fe ito p r o d u z id o , h o n e s to , g e n e ro s o , q u e fa c ilm e n te p o d ia m ser le v a d o s a re c o n h e c e r uma
n as m e n te s m o rta is , p e la p re s e n ç a o u p e la p r o x im id a d e d a p re s e n ç a de in te rv e n ç ã o d c D e u s , re g o z ija n d o -s e n o c o n s o lo e n o b e m -e s ta r uns dos
seres s o b re n a tu ra is q u a s e s e m p re é o e s p a n to d a s u rp re s a . O p o v o , a o o u tro s » .

66 καί €0€vto π ά ντες ot άκονσαντ^ς iv τ ή καρδία αυτώ ν, λ άγοντας, Τ ί άρα το παιδίον το ντο €σται; |
καί γα ρ χειρ κνρίον ή ν 6 μ ( τ ’ αντου.
« &6 !Η : χ ά ρ κνρίον f!y ρ‘“ ' ‫ א‬A I I C Κ L W Δ θ Π * 0S3 0130 .0» 2 »»»1 »144 ‫ן‬I 4S 2174 B » t /..·.·‫׳‬ ‫ *"׳‬vg ‫ ״‬vr<,.. ,‫ ו״‬Coplt. t«. a‫ ״‬n
2S :».‫ ד‬Γίι!Λ 7110 13 1344 1353 1242 1241 1230 »121 1195 1079 1071 1010 09(11 12!‫«א‬ <reo f X*‘P Kilfiiov D !‫׳‬.·, ‫ " י ׳‬,·‫ * י‬8‫ ( · ז ץ‬η>- x « ip κνρίον .0
Nao notando que a ú ltim a cláusula do versículo 6 u m a observação feita pelo evangelista (tais observações ocasionais são
características de Lucas; cf. 2:50; 3:15; 7:39; 16:14; 20:20; 23 : 12), vários testem unhos ocidentais (D it‘1*2·!·<!■*■ SVr ) omitem
1‫ןו‬/, — assim pondo a cláusula dentro da p ergunta daqueles que ouviam sobre Zacarias («O q ue, pois, será este m enino, pois 2
mão do Senhor está com ele?»)
1: 66: E todos os que delas souberam as guardavam no coração, diiendo: Que virà a e x p re s s ã o «m ão d o S e n h o r* é u m a e x p re s s ã o h e b ra ic a q u e fa la sobre a
ser, então, este menino? Pois a mão do Senhor estava com d e . o rie n ta ç ã o e s p e c ia l e a p re s e n ç a d c D e u s n a v id a d e a lg u é m , c o m o ta m b e n
« ...q u e v irá a se r, p o is . este m e n in o ... ? · D e u m a c ria n ç a n a s c id a s o b ta is e n c o n tra m o s n a s passa g e ns d c J u í. 2 :1 5 ; I I C r ô . 3 0 :1 2 e E s d . 7 :9 . Essa
c irc u n s tâ n c ia s , só se p o d e ria e s p e ra r a g ra n d e z a . A ú lt im a p o rç ã o deste e x p re s s ã o o c o rre s o m e n te n o s e s c rito s d c L u c a s , e m to d o o N .T . C om parar
v e rs íc u lo — « ...e a m à o d o S e n h o r e sta va c o m e le ...« — é u m a e spé cie de c o m A t o s 1 1 :2 1 e 1 3 : 1 1 . O T , H ie r o s . M e g i l l a , f o i . 7 0 .1 i n t e r p r e t a a
re fle x o d o a u to r , s o b re o p r in c íp io d a v id a e d a c a rr e ira s u b s e q ü e n te de João e x p re s s ã o m ã o d o S e n h o r ( c o m e n tá r io s o b re I C r ô . 3 8 :1 9 ) c o m o a presença
B a tis ta . A g ra n d e z a j á e s p e ra d a , c m re a lid a d e , fo i u m fa to c m su a v id a . A d o E s p ír ito S a n to .

67 Κ αί Ζ α χα ρία ς ο π α τή ρ αύτον Ιπ λή σ θ η πνεύμ α το ς αγίου καί Ιπ ρ ο φ ή τενσ εν λ4γω ν,


1:67: Zacarias, teu pai, ficou cheio do Espirito Santo e profetizou, dizendo: nestes c a p ítu lo s in ic ia is d o e v a n g e lh o d e L u c a s . C a e s a riu s d e A r ie s (540
A c o m e ç a r a q u i , c a té o v s . 7 9 . e n c o n t r a m o s o c â n t ic o d e Z a c a r ia s , D . C . ) fo i o p r im e ir o a in c lu í- lo s n a a d o ra ç ã o p u b lic a d a c ris ta n d a d e , t
i n t it u la d o d e B e n e d ic tu s . tir a d o o tí t u lo d a p r im e ir a p a la v r a d a tra d u ç ã o desde e n tã o v ê m s e n d o p re s e rv a d o s n a lit u r g ia d a ig re ja o c id e n ta l.
l a t i n a . T a l c o m o sc d e u c o m o c â n t ic o d e M a r ia , q u a s e c a d a p a la v r a N o ta m o s os s e g u in te s tre c h o s to m a d o s p o r e m p r é s tim o d o V .T .. no
p r o fe r id a p o r Z a c a ria s fo i to m a d a de e m p ré s tim o d o V . T . , e s p e c ia lm e n te B e n e d ic tu s d e Z a c a ria s : S a l. 4 1 :1 3 c 1 1 1 :9 (v s . 68 ): S a l. 1 3 2 :1 7 (v s . 6 9 ): Sal.
dos s a lm o s e dos e s c rito s d o s p ro fe ta s . Esses e m p ré s tim o s re ve s te m -s e de 1 0 6 :1 0 (v s . 7 1 ); M iq . 7 :2 0 . S a l. 1 0 6 :4 5 c 1 0 5 :8 ,9 (v s . 7 2 .7 3 ). O conteúdo
s e n tid o s m e ssiâ n ico s. O fa la r c m e s ta d o de êxta se , a té m e sm o n a fo r m a de e s p e c ific a m e n te c r is tã o é in t r o d u z id o nos vss. 7 6 -7 9 .
p ro fe c ia ( q u e a q u i ve m o s) n ã o in d ic a , n e ce s s a ria m e n te , o r ig in a lid a d e . A Z a c a ria s fo i e le v a d o a u m j ú b i lo e s p ir itu a l q u e e m m u it o u ltra p a s s o u a
m e n te d o in d iv íd u o p o d e s c r g u ia d a a e m p re g a r p a la v ra s c d e c la ra ç õ e s lim ite s d o s im p le s p a tr io tis m o , p o r q u a n t o e s ta v a p e n s a n d o n o presente <k
fa m ilia r e s , q u e e m c a d a ca so p o d e m a s s u m ir s ig n ific a ç ã o n o v a e e s p e c ia l: e seu f i l h o c o m o p a r te in te g r a n te d e u m p re s e n te m u it o m a io r — a g raça (k
ta m b é m p o d e m ser u s a d o s a g ru p a m e n to s d e d e c la ra ç õ e s q u e n à o s à o n ovo s. D e u s d e rra m a d a s o b re 0 m u n d o n e c e s s ita d o , e n ã o m e ra m e n te so bre uma
O s c â n tic o s de Is a b e l, de M a r ia c d c Z a c a ria s p ro v a v e lm e n te fo r a m h in o s n a ç ã o . Z a c a r ia s v i n c u l o u o v a lo r e s s e n c ia l d a e x is t ê n c ia h u m a n a ao
c ris tã o s p r im itiv o s , is to é, fo r a m u sa d o s c o m o t^ is , te n d o s id o in c o rp o ra d o s p a s s a d o , a té A b r a ã o , e p a r t in d o d a í e s te n d e u esse v a lo r a o fu tu r o . 05
LUCAS 23

te rm o s o u c o n d iç õ e s d a b ê n ç ã o n ã o sã o m a te ria is , m a s tê m c a r á te r r e d e n to r p o d e r ia m e s c a p a r dele s n a c id a d e la d o s a n tu á r io í n t im o c s e g u ro d a fé»


e e s p ir itu a l. *S e m im p o r ta r q u e m e o n d e estivesse m os seus a d v e rs á rio s . ( W a lt e r R u s s c ll B o w ic , i n lo c .) .

68 Ε ύ λ ο γ η τ ό ς κ ύ ρ ιο ς 7 ό 0còç τ ο ύ 'Ι σ ρ α ή λ , 6‫ א‬Κ£‫׳‬λ ο 7 ‫ ?׳־‬Γ 0 « ...Ίσ ρ β ή λ Ρβ 41.13; 72.18; 1(148.<‫ו‬


ό τι i π ε σ κ ίφ α τ ο κ α ί ε π ο ίη σ ε ν Χ ν τ ρ ω σ ιν τώ λα ώ α υ τό ν, Ιπ *ο κ ίψ α τ ο ...α ύ τ ο ΰ Fh 111.9; Lk 7-llí

‫ ׳‬sa |B I κΐ’ρ ιο ϊ («cr Ρκ 40.H 1.x x ; 105 4n 1.x x ) ‫ א‬A B C I ) K Ι , Λ θ I I ‫׳*־‬ I gci‘ lrenaeu8u ' OrigM i1‫ ״‬C ypriu n K u p r l i i u * Augusline C y n l ,'‫< י‬nml ‫\ ‘>ן‬V
0 5 3 ‫ » ! ״‬Ο / 1/ " 28 * 3 .«·& 7011 «112 1IM » 1011· 1071 IIU S 1216 1231) 1241 1242 12.13 1:14« ' i f ‫ ·״‬,‫ ׳·׳‬, '‫ '׳■י׳‬nyt· pop*■ Ircnueu* C y p ria u Kuxcbiu*
I3 0 .i 1Λ46 144li 21 4 8 Ϊ Ι 7 4 IS 1 J2 it» ‫ · · ״‬1 · ‫ “ ׳ ׳‬v « * y r · ' 1 1 ···■‫׳‬ C0ph* g o l h u í lU

A ausência de ,κίφ toç em vários testem unhos provavelmente resulta dc descuido escribal, ocasionado por hom ocotclcuton.
1:68: Bendito seja 0 Senhor Deus de Israel, porque visitou e remiu 0 seu povo, fa m o s o e r u d ito d a lit e r a tu r a ju d a ic a , a c re d ita v a q u e v in h a s e n d o u s ad a
«.B e n d ito se ja o S e n h o r .. .r e d im iu o seu p o v o . . . · D e u s é lo u v a d o neste d esde os te m p o s d a fo r m a ç ã o d c Is ra e l c o m o n a ç ã o . A p r ó p r ia n aç& o de
p o n t o d e v id o o c u m p r i m e n t o d a s e s p e r a n ç a s m e s s iâ n ic a s . O S e n h o r Is ra e l fo ra s e p a ra d a d a s d e m a is n ações p o r c a u s a d o « b e n d ito S e n h o r·.
le v a n ta ria u m líd e r d e n tre os d e sce n d e n te s d e D a v i. A ju n te -s e a q u i q u e lo u v a r a D e u s n à o e q ü iv a le a in v o c a r u m a b ê n ç à o so bre
B e n d ito . Essa p a la v ra s ig n ific a e s s e n c ia lm e n te lo u v a d o . A s a lv a ç ã o ou e le . e. s im , é re c o n h e c e r a g ra ç a q u e e le te m d e r r a m a d o e n tre os h o m e n s .
redenção a in d a e sta va p a rc ia lm e n te o c u lta 110 fu tu r o , m a s fo i c o n s id e ra d a L u c a s n ã o e x p lic a a p le n itu d e d a re d e n ç ã o d a h u m a n id a d e , p o r ca u s a d o
j á p re s e n te p e la m e n te d a fé . O f r u t o d o a p a r e c im e n t o d o M e s s ia s 6 q u e Z a c a ria s lo u v a ra a D e u s : p a r a e n c o n tr a r ta l e x p lic a ç ã o , p re c is a m o s
s u m a ria d o n o v o c á b u lo « re d im iu » . Esse v e rs íc u lo fa la e s p e c ific a m e n te r e c o rre r aos e s c rito s d o a p ó s to lo P a u lo . ( V e r as n o ta s e m R o m . 8 :2 8 .2 9 e
acerca de Is ra e l, m a s o vs. 79 e s te n d e -o a u m a a p lic a ç ã o u n iv e rs a l. E fé . 1 :1 9 -2 3 ). A s a lv a ç ã o o u re d e n ç ã o é a p a r tic ip a ç ã o fin a l n a p r ó p r ia
Essa m a n e ira d e fa la r ( t a l c o m o o re s ta n te d o c â n tic o ) é p r ó p r ia d o e ssên cia d a n a tu re z a d c Jesus C r is to , m e d ia n te o c o m p a r tilh a r d a sua
h eb ra ico, e as p a la v ra s ·B e n d it o se ja o S e n h o r» sã o u m a f ó r m u la d e o ra ç ã o g ló r ia , d a su a n a tu re z a e d a su a o b r a , p o s iç ã o essa q u e n e m os p ró p r io s
de a n tiq u ís s im a d a ta , c o n fo rm e ve m os ta m b é m n o S a l. 7 2 :1 8 . J o h n G i l l, o a n jo s p o d e m a s p ir a r . V e r I I C o r . 3 :1 8 , E fé . 3 :1 9 .

1)9 κ α ι ή γ ε ιρ α ν κ ίρ α ς σ ω τ η ρ ία ς ή μ ΐν iv ο 'ϊκ ω Δ α υ ίδ π α ιδ ό ς α υ τ ο ί, 69 Α Ϊμ α ι σ ω τ η ρ ία ν 118,2 <‫י‬


1:69: paro nós fez surgir uma salvação poderosa na casa de Davi, seu servo; S a l. 1 3 2 :1 7 ). N e s ta ú lt im a re fe rê n c ia é u s a d o c o m o s ím b o lo d a casa de
· . .J ta c ito u p le n a e p o d e ro s a sa lv a ç ã o » . A tra d u ç ã o « p o d e ro sa salvação», D a v i, e e v id e n te m e n te fa la d o u s o d o c h if r e p a r a p r o p ó s ito s de u n ç ã o ,
n o o rig ina ) g re g o , lite r a lm e n te , s e ria c h if r e d e s a lv a ç ã o . O c h if r e 6 u m a p o r q u a n to s a be m o s q u e os c h ifr e s e r a m c h e io s c o m o a z e ite d a u n ç ã o . A
m etáfora c o m u m d o V . T . p a ra in d ic a r «poder» o u « fo rça ». G o o d s p e e d , ta l f o r ç a d o s a n i m a is d e c o r n o e s ta v a c m s e u s c h if r e s . O p o d e r d o t r o n o
com o a tra d u ç ã o p o rtu g u e s a d a A lm e id a R e v is ta e A tu a liz a d a , p re fe re d a v id ic o re s id ia n a u n ç ã o d iv in a . A lg u n s in te r p r e te s a c r e d ita m q u e tem os
in le rp re ta r d o q u e tr a d u z ir lite r a lm e n te , s u b s titu in d o a e x p re s s ã o p o r * u m a q u i u m a a lu s ã o d ir e ta a o M e s s ia s , q u e h a v e ria d c re c e b e r essa u n ç ã o
poderoso S a lva d o r» , c o m o q u e é p e rs o n a liz a d a a re fe rê n c ia a o M e s s ia s . O e s p e c ia l. E s te v e r s í c u lo v i n c u l a o s e u s e r v o c o m a p o d e r o s a s a lv a ç ã o
chifre, c o m o s ím b o lo d c p o d e r e fo r ç a , sc e n c o n tra e m re fe rê n c ia s ta is c o m o a lu d id a . D iz A l f o r d ( in lo c .) : « N ã o p a rc c c h a v e r q u a lq u e r a lu s ã o aos c h ifre s
I Sam. 2 :1 0 e I I S a m . 2 3 :3 . R e p re s e n ta a fo r ç a dos to u ro s . ( V e r ta m b é m d o a lt a r : a m e ra n o ç ã o d c u m r e fú g io ja m a is é lig a d a a o re in o d o M essias».

1 :70.71

70 καθώ ς ελά λη σ εν δ ιά σ τό μ α το ς τω ν α γ ίω ν α π ’ α ιώ ν α ς π ρ ο φ η τώ ν α ύ τ ο ν 6,
‘ 70 |B J r ü v iy iic v á r ' aiu-tm τ ρ ο ^ τ ώ ν a t 70‫־‬C p* B 1. Δ 11130 / ‫״‬ 1Μβ ll»4ft 214« 2174 H!!s /! * « ·»·.‫ <*! *׳יי׳ »יי‬V(f ltl1tl A u g u ilin e C y ril
geo Ori*en Kuw biux 7ú r à y iu v απ ' a u ò iw α ΐ τ ο ϊ Trpo$‫?״‬rú·*‫א ־‬ Pa81‘h al Ohroni>‫־‬le .0 à y iu v rp w ín jrJ it ‫ ׳‬αύτοΰ τω ν a r ' aiüivot D 11·‫···׳‬
W ,‫ יי‬w à y iu v τών à r ' αίώι‫׳‬ο$ τραφ ητώ ν a i,το ί‫ ׳‬A C K B II Ί 1.13> ‫׳‬ k l . ‫ ! ! ״‬, - . ! . » ' 1 . « ‫ ׳‬n y r 1· . · . · ‫ י “ י‬: r e p ■‫״‬I r e n n c u e 1 ! * · * 1■ 1

‫־‬/ ÍS 33 565 700 SV2 1009 1010 1071 1195 1210 125(1 1241 1242 12.V5 1344 13«

Dentre as quatro formas, as mais difíceis são των άγιω ν ά π'αίώ νοτ προφητών αντον e — των άγιω ν ά π ’ ateovos
αντου προφητών, am bas as quais convidam a um aprim oram ento escribal. D entre as duas, a prim eira e a m elhor confirmada.
1:70: ossim como desde os tempos antigos tem anunciado pela boca dos seus santos profetas;

71 σ ω τ η ρ ία ν ε ξ εχθρ ώ ν η μ ώ ν κ α ί εκ π ά ν τω νχ ε ιρ ό ς
τ ώ ν μ ισ ό ν ν τ ω ν η μ ά ς ‫־‬ 71 P í lOli.lO
s e m p re a n d a r a m b e m acesos, o liv r a m e n t o — e ra a n s io s a m e n te — e s p e ra d o , e
1:71: para nos livrar doi nossos inimigos e da mão de todos os quo nos odeiam;
o p o v o c r a c o n s ta n te m e n te r e le m b r a d o s o b re as d iv e rs a s p ro fe c ia s q u e lhes
«... co m o p ro m e te ra d e sd e a a n tig u id a d e ...» A m a is a n tig a p assagem in f u n d ia m essa e s p e ra n ç a , q u e h a v ia m s a íd o de lá b io s d c h o m e n s re p u ta d o s
m essiânica d o V . T . , s o b re a q u a l n ã o h á q u a lq u e r d ú v id a q u a n to à sua c o m o s a n to s c e s p e c ia is p r o fe ta s d e D e u s . Essas e s tra n h a s c irc u n s tâ n c ia s ,
natureza, parece ser o d is c u rs o d o p r o fe ta N a tá d ia n te d c D a v i, e m I I S a m . p o r c o n s e g u in te , q u e c e rc a ra m 0 n a s c im e n to d c Jo ã o B a tis ta , c o m o as
7:12-16; mas a id é ia d o M e s s ia s lib e r ta d o r e ra u m c o n c e ito a n tiq ü ís s im o , v is ita ç õ e s a n g e lic a is , a c a b a ra m p o r c o n v e n c e r a m u ito s q u e h a v ia c h e g a d o o
que e xercia g ra n d e in flu ê n c ia a o te m p o d e Jesus. M u it a s re v o lta s tin h a m te m p o e m q u e s e ria m lib e r ta d o s d e to d o s os seus a d v e rs á rio s . E m b o r a essa
tid o lu g a r c o n tra R o m a e c o n tr a o u tro s a d v e rs á rio s p o lític o s , c m n o m e de o r a ç ã o tiv e s s e s id o s i t u a d a e m a l t o n ív e l e s p i r i t u a l , s e u s o u v in t e s
certa fo rm a d c liv ra m e n to m e s s iâ n ic o . A té m e s m o d e p o is d o s d ia s d e Jesus, o r d in a r ia m e n te in te r p r e ta r a m - n a c o m o v a z a d a e m te rm o s m a te r ia lis ta s e
essa i n f lu e n c ia p r o s s e g u iu a té o s t e m p o s d e A d r ia n o ( 1 3 0 D . C . ) . q u e p o lític o s . O p r ó p r io S e n h o r Jesus n u n c a p ô d e m o d ific a r a a titu d e m e n ta l d c
fin a lm e n te a b a fo u to d a s as re v o lta s , re m o v e n d o to ta lm e n te os ju d e u s de Is r a e l a re s p e ito d is s o , c u m d o s m o tiv o s q u e a p re s s o u a s u a q u e d a dc
Jerusalém . Estes n ã o re to r n a r a m , n e m tiv e ra m p e rm is s ã o d c a li e n tr a r, p o p u la r id a d e fo i a s u a rc c u s a c o n tín u a d c a s s u m ir 0 p a p e l d e M essias
senào j á n o p e r í o d o d o i m p e r a d o r C o n s t a n t i n o ( 3 1 0 D . C . ) , q u a n d o p o lít ic o , q u e o p o v o e s p e ra v a d a p a r te d ele . A s a lv a ç ã o re a l dos p e ca d o s só c
Jerusalém passou a ser u m s a n tu á r io c ris tã o . O s s e n tim e n to s m e s s iâ n ic o s m e n c io n a d a a p a r t ir d o vs. 77.

1:72,73

72 π ο ιή σ α ι ε λ ε ο ς μ ετά τώ ν π ά τερ ω ν η μ ώ ν κ α ί μ ν η σ Ο ή ν α ι δ ια θ ή κ η ς α γ ία ς α ύ το ν,

72 Ρβ 106.45-40 7 2 -7 3 μνησΟήνΟΑ... ,Α β ρ α ά μ Ρ» 105.* V: Gn 17.7; L v 20.42

1:72: para usar de misericórdia com nossos pais, e lembrar-se do seu santo poeto

73 ό ρ κ ο ν ο ν ώ μ ο σ ε ,ν προς ’Α β ρ α ά μ το ν π ά τερ α ■ημώ ν, το ν δούναι ή μ ΐν 7:1-7·I t ín 22.10-1;

1:73: e do juramento que fez a Abraão, nosso pai,


·...m is e r ic ó rd ia ...s a n ta a lia n ç a ...» A d o a ç ã o d a lib e r ta ç ã o d a tir a n ia N ã o d iz : E aos d c s c c n d c n tc s , c o m o sc fa la n d o d e m u ito s , p o ré m , c o m o de
estrangeira se ria o c u m p rim e n to d a m is e ric ó rd ia p r o m e tid a p o r D e u s . a lé m u m só: E a o te u d e s c c n d c n tc , q u e é C r is t o · ( G á l. 3 :1 6 ; m a s v e r a passagem
de ser u m a c o n firm a ç ã o d o p a c to fir m a d o c o m A b r a ã o ( c o n fo rm e d iz o vs. in te ir a ) .
73). S egundo sc a p re n d e pela s E s c r itu ra s , p o r in te r m é d io d e C r is to v ie ra m A s c o n d iç õ e s d o ·ju r a m e n to » s ã o e n c o n tra d a s e m G ê n . 2 2 :1 6 -1 8 — 0
nSo som ente «graça» c ·m is e ric ó r d ia » , m a s ta m b é m v e rd a d e , o q u e in c lu i a p r ó p r io p a c to sc c o m p õ e d e sete p o rç õ e s : 1. U m a g ra n d e n a ç ã o p ro c e d e ria
fid e lid a d e a u m a p ro m e ssa . ( V e r J o à o 1 :1 4 ,1 6 ,1 7 ). O c u m p r im e n t o da d e A b r a ã o , c is s o i n c l u i t a n t o a s u a p o s t e r id a d e n a t u r a l c o m o a s u a
a liança a b ra â m ic a é u m a q u e s tã o d e re g o z ijo p re s e n te , a lé m d e s e r u m a p o s te rid a d e e s p ir itu a l, a s a b e r, os r e d im id o s de to d a s as n açõ e s— a Ig re ja .
fonte dc a m p la e spe ra n ça q u a n to ao f u tu r o . O s p a tr ia rc a s h a v ia m c h o ra d o ( V e r J o ã o 8 : 3 9 ; R o m . 4 : 1 6 . 1 7 ; 9 : 7 , 8 : G á l . 3 : 6 . 7 , 2 9 ) . 2. A b r a ã o s e r ia
ante a decadência d a n a çã o d e Is ra e l, e to d a s as e sp e ra n ça s a g o ra se tin h a m a b e n ç o a d o te m p o ra l c e s p ir itu a lm e n te ( G ê n . 1 3 :1 4 ,IS , 17; 1 5:1 8: João
v o ltado p a ra o cé u. d e o n d e se e sp e ra va a lg u m liv ra m e n to s ig n ific a tiv o e o 8 :5 6 ) . 3 . A b r a ã o re c e b e ria u m g r a n d e n o m e . 4. M u it o s h a v e ria m d c scr
c u m p rim e n to das p ro fe c ia s . a b e n ç o a d o s p o r m e io d e le ( G á l. 3 :1 3 ,1 4 ) . 5 . S e ria m a b e n ç o a d o s os q ue
A a lia n ça é a q u e la q u e e n c o n tra m o s e m G ê n . 1 5:1 8. A o r e tro c e d e r assim b en d issesse m a A b r a ã o ( Is r a e l) . 6 . S e ria b a ix a d a u m a m a ld iç ã o c o n tr a os
ao p o n to in ic ia l d o n o v o p a c to , q u e h a v e ria d e ser e s ta b e le c id o e m Jesus q u e o fe n d e s s e m a Is ra e l ( D e u t. 3 0 :7 ; Is . 1 4 :1 ,2 ; Jo el 3 :1 - 8 ; M a t . 2 5 :4 0 ,4 5 ).
C risto, Z a c a ria s a n te c ip o u o e n s in a m e n to d o a p ó s to lo P a u lo , em G á l. 7 . E m A b r a ã o , a tr a v é s d e C r i s t o , to d a s a s n a ç õ e s d a t e r r a s e r ia m
3:15-19: ·O r a , as prom e ssa s fo ra m fe ita s a A b r a ã o e a o seu d e s c e n d e n te . a b e n ç o a d a s ( G á l. 3 :1 6 c J o ã o 8 :5 6 -5 8 ).
24 IUCAS
1 :7 4 .7 5
74 άφοβα.>ς €κ χβιράς €χθρώ vv ρυσθέ'ντας λ α rptveiv αύτώ P l 97,10. Y t 1,19.
I r 8 0 ,8 . K l , » .

* 74 {C‫ · ל‬ίκ XUfiòi ixdfM V ‫ א‬II I, \V '0130 IWR* TÜ1V ΙχΟ ρΰν. / ' / ‫ יי‬1ι·«ι: 2142171 ‫ יו‬H:j: O y ril P «»chili C h n in irli· ( t* χ α ρ ό ι r&v ( w w r t 7òv)
SB5 Si2‫ ׳‬it ‫ '· ’·״‬arm n<‫ ״׳‬Irenaeus*1*'‫ ׳‬Orim·1‫ '* ״‬Vv i>. x tip v i ίχΟ ρΰν jjuà·!· ixQ pú 1‫ ׳‬Λμώ!‫ ׳‬11*‫''*·'· “ '·׳■״*׳‬J■·!·‫ ׳‬1 \‫( ׳‬j s y r* !,·1‫· « י*י·י‬op^eth jt k x«j0<45
D 3:1 m m ‫ *·״‬Roth Oriflen ,f t \ *eipüv τώι· ίχάρΰ*· ή μ ΰ ν Λ ( ’ Λ Η II 4‫׳‬ tu ‫׳‬i■ <χ(?ρά‫׳‬ι· ήμ<Ιψ K .0 Jk τώμ «χί/χϊιι■ ήμύ»■ cop“ ι>>‫“ ״‬
053 1117; 2Η 700 1001* 1(110 1071 1195 151« 12:10 1241 1242 1263 1.144 Ι3·55 154>5‫׳‬

A adição de ·ημών e um a expansão natural, particularm ente em face dc (χθρών ημών no vs. 71 . As formas ou τών ou
πάντω ν são obviam ente secundárias.
1:74: de conceder-nos que, libertados do mão do nossos inimigos, 0 servíssemos sem temor,

75 €1' όσ ιότητι καί δικαιοσύνη Ενώπιον α ύ το ν π ά σ α ις τα <S' ήμ έρα ις ημών. 75 Tl. 2.12

1:75: em santidade e justiço perante ele, todos 01 dias do nossa vida.


· . ..liv r e s d a m ã o d e in im ig o s ...» A lib e r ta ç ã o d o d o m ín io e s tra n g e iro c d a c n tã o p rc v a le n te s , n à o p o d ia v e r if ic a r p le n a m e n te ; e m q u a r to lu g a r , tudo
t ir a n ia p o lític a d o s d o m in a d o re s , to r n a r-s e - ia p ossíve l p a ra q u e os h o m e n s isso s e ria fe ito sem a a m e a ç a d o te m o r, p o r q u a n to o M e s s ia s h ave ria dc
p u d e s s e m s e rv ir a D e u s sem te m o r, c o m ju s t iç a , sem in te r fe rê n c ia e x te rn a j u l g a r c o m j u s t i ç a , o u s e ja , s e m p a r c i a l i d a d e , e m o t iv a d o p e la sua
a lg u m a . A s le is d is tin tiv a s d e Is ra e l p o d e ria m sc r s e g u id a s desse m o d o . e m is e r ic ó r d ia ; e m q u in to lu g a r , a d u ra ç ã o dessa c o n d iç à o se ria eterna
n ã o h a v e r ia o r e c e io d c te r e m d e s a t i s f a z e r a s e x ig ê n c ia s d c r e is e to d o s os>«ossos d ia s ...»
a u to rid a d e s p a g ã s e s tra n g e ira s , q u e fo rç a s s e m o p o v o d e Is ra e l a p r a t ic a r O vs. 75 d e m o n s tra q u e a o ra ç à o u ltra p a s s a as m e ra s considerações
co isa s q u e suas le is n à o a p ro v a v a m . A o b r a d o M e s s ia s c o n s e g u iria to d a s te m p o ra is c as c o n d iç õ e s d o r e in o p o lít ic o , e q u e o seu a lv o é. n a re alida d e , 0
essas c o isa s, p o rq u e e le h a v e ria — d e l ib e r t a r — o seu p o v o e e s ta b e le c e r a sua d e s e n v o lv im e n t o e a a d o r a ç ã o e s p i r i t u a i s . O id e a l p a r e c e s e r uma
p r ó p r i a l e i j u s t a . A s s im s e n d o , o s p r im e i r o s b e n e f í c io s s e r ia m * c u l t o p r o s p e rid a d e n a c io n a l in in te r r u p t a , b a s e a d a n a v e rd a d e ira r c lig ià o revelada
r e lig io s o ·, c o n fo rm e c e rta p a la v ra d o te x to in d ic a , a q u i tr a d u z id a p o r e n o e x e rc íc io e s p ir itu a l. A m e s m a c o m b in a ç ã o d c «santidade«■ c *ju s tiç a * se
·a d o r á s s e m o s » ; e m s e g u n d o l u g a r , a n a t u r e z a d e s s e c u l t o s e r ia a e n c o n t r a n o t r c c h o d e E f é . 4 : 2 4 , e m b o r a e m o r d e m r e v e r t id a . Essas
· s a n t id a d e » , e is s o em ju s tiç a a u t ê n t ic a ; e m t e r c e ir o l u g a r , t u d o sc p a la v ra s se r e fe re m aos a s p e c to s d a c o n d u ta h u m a n a p a ra c o m D e u s e para
c a r a c te riz a r ia p o r u m a c o m p le ta lib e rd a d e d e ação , n à o p a ra p r a t ic a r o c o m os h o m e n s . A p a la v r a h o s io s ( a q u i tr a d u z id a p o r « s a n tid a d e » ), significa
m a l, e, s im . p a r a re a liz a r p e rfe ita m e n te o b e m , o q u e . sob as c irc u n s tâ n c ia s a re g ra d e c o n d u ta q ue p re v a le c e ria e n tr e o s h o m e n s r e d im id o s .

7« Κ α ι σν ό€, παιδίον, π ρ ο φ ή τη ς νφ ίσ του κ ληβή ση , πρυπαρξύση γα ρ έ ν ώ π ιο ν κ υ ρ ίο υ έ τ ο ιμ ά σ α ι


ο δ ο ύ ς aVTO V, 76 Trporopttwfi ...αύτοΟ la-K U . M » l3 .U M t 3.3
1:76: E tu, menino, scrós cbamodo profeta do Altíssimo, porque irás ante a face do
Senhor, 0 preporar os seu* caminhos; e x a lta d a d e id a d e . A s e g u n d a m e ta d e d o v e rs íc u lo r e fle te as passagens de
♦ Tu, m e n in o , s e rá s ...p ro fe ta d o A l t í s s im o . . . · A té esta a lt u r a , o c â n tic o de M a l. 3 :1 e Is . 4 0 :3 .
Z a c a ria s sc c o m p õ e e s s e n c ia lm e n te d e lo u v o r ; m a s , d a q u i p o r d ia n te p assa a P e ra n te e le ( o S e n h o r), n o vs. 75, s ig n ific a p e r a n te D e u s : m a s . neste
s e r u m a p r e d iç ã o b e m d e f i n i d a . E e n t ã o n o s s a a t e n ç ã o é d e s v ia d a d o ca so, o a u t o r tc n c io n a q u e se ja ·p e r a n te o M e ssia s» . Essa fo r m a de p e rm u tt
M e s s ia s d c D e u s p a ra o p re c u r s o r d o M e s s ia s — Jo ã o B a tis ta . F o i p r e d ito d e in d e n t i d a d e s 6 . p o r s i m e s m a , s i g n i f i c a t i v a q u a n t o à a lt a posiç& o
a c e rc a d c Jesus q u e e le se ria c h a m a d o F ilh o d o A ltís s im o (vs. 3 2 ), e a g o ra , o c u p a d a p e lo M e s s ia s . ( V e r a n o t a e x is t e n t e n o v s . 3 2 , o n d e h á uma
n o to c a n te a Jo ão B a tis ta , fo i p r e d ito q u e e le se ria p r o fe ta dessa m e sm a e x p lic a ç ã o d o te r m o ·A ltís s im o ■ ·).

77 το ν δούναι γνώ σιν σ ω τη ρία ς τώ λαώ αύτον ev α φ εσ α α μ α ρτιώ ν αντώ ν, J r 81,»4.


‫׳‬w . Νυ ΪΙ,ΙΓ .
7 7 α υ τώ ν] α ν το υ W : ■ημών θ Í I 2 0 ' α ΐ ·. om 9 8 3 a l
1 :7 7 : paro dar 00 seu povo conhecim ento da salvação, no rem issão dos seus e n v o lv e m u it o m a is d o q u e isso; e te m s id o u m in f e liz e q u ív o c o d a ig re ja que
pecados, o c o n c e ito se te m r e d u z id o q u a s e q u e e x c lu s iv a m e n te a essa operação
« ...c o n h e c im e n to d a s a lv a ç ã o ...» E s ta o ra ç à o é d is tin tiv a m e n te e s p ir itu a l, n e g a t iv a . E m r e a l i d a d e , a r e d e n ç ã o a p o n t a p a r a a t r a n s f o r m a ç ã o de
neste c a so. p o s to q ue u ltra p a s s a em m u it o a o q u e p o d e ria ser c o n s id e ra d o h o m e n s s e g u n d o a p r ó p r ia im a g e m d e C r is to , c o n fo r m e o q u e h a v e rã o de
c o m o u m a d e s c riç ã o tà o -s o m e n te d a lib e rd a d e p o lític a e d a lib e r ta ç ã o dos c o m p a r tilh a r de seu s e r c d c s u a s a n tid a d e e s s e n c ia is , fic a n d o envolvidos
a d v e rs á rio s te rre s tre s . T e m o s s a lie n ta d o o p a p e l h is tó r ic o d e J o ã o B a tis ta nas o b ra s c p r o p ó s ito s e te rn o s d e D e u s . £ isso q u e s ig n ific a a c o n d u ç ã o de
c o m o p re g a d o r d o a r re p e n d im e n to ( v e r L u c . 3 :3 ). A re d e n ç à o c o n s is te , m u ito s filh o s à g ló r ia . (S o b re essa q u e s tà o . v e r as n o ta s e m R o m . 8 :2 9 e Efé-
p a r c i a lm e n t e , d o p e r d ã o d o s p e c a d o s , e e s te p e r d ã o é p o s t o à n o s s a 1 :2 3 . Q u a n to a u m a n o ta d e ta lh a d a s o b re o a r r e p e n d im e n to , v e r M a t. 3:2 e
d is p o s iç ã o m e d ia n te a m is e r ic ó r d ia de D e u s . N à o o b s ta n te , a re d e n ç ã o 2 1 :2 9 . E q u a n to a u m a n o ta d e ta lh a d a s o b re a e x p iu ç ã o , v e r R o m . 5:11).

78 δ ιά σ π λά γχ ν α cAcouç Oeov ήμώ ν, 7 8 ί χ ι σ κ ί ψ & τ α ι . , Λ ψ ο ν ι M e l 4 .2

ev οις €πισκ€φ€ται ϊ 0 ήμας ανατολή νφονς, 7 8 - 7 9 # τ ισ Λ ‫׳‬ί \ ί ‫ »׳‬Γ α ι...ιια < * τ ϊμ ί1 · ο ι$ le 0 .2 : 5S.B : δ Ο .1 -2 : M t 4.14

» 7« |< Ί ‫ · א‬Β ( I. in i/íé ^ fra i) W Η 0177 8yr·‫ »׳‬cop·* ‫׳ ‘ *׳‬ ! W.ví jt·.·^.!· 1 ‫׳‬.·i.t.i.r‘ 1.·!.·> VR *yPV1«1 arm *,th *eo írenim in1*1 Gregory-
KOth «1T«17A:è^a»0 p '" * ‫ ■ א‬A C D K Δ Ξ Ί ‫ ׳‬WS 0130/' / '* íh 33 S&5 700 802 ! Nvxhu C y ril 1 ’iuçrhal Chronicle
100U 10111 1071 11*5 121« 1230 1241 1242 1243 1344 13« 1Λ46 1114(. 214* 2174
O tem po futuro, ίτησκίφεται, é apoiado por certa variedade de testem unhos antigos, e talvez foi alterado para o aoristo, cm
acordo com o vs. 68, assim com eçando e encerrando o cântico com o term o ίπ^σνίφατο.
1:78: groços à wttranhável misericórdia do nosso Deus, pela qual nos há de visitar a B r a s ile ir a , s o in v é s d e «sol n asce n te » d iz a u r o r a . A m a is a n tig a versão de
aurora lá do 0H0 , A lm e id a d iz · o r ie n t e ‫ ״‬. A lg u n s in té r p r e te s sc r e fe re m a o r a ia r d o d ia (com o
n a tr a d u ç ã o d a Im p r e n s a B íb lic a B r a s ile ir a ) , c c b e m p ro v á v e l q u e esse seja
·...g r a ç a s à e n tra n h á v e l m is e r ic ó r d ia d e n o sso D e u s ...» o s e n t id o . A p r ó p r i a p a l a v r a p o d e s i g n i f i c a r q u a l q u e r le v a n te ou
·E n tr a n h á v e l m is e r ic ó r d ia ·, lite r a lm e n te , é e n tra n h a s d e m is e r ic ó r d ia , s o e rg u im e n to . c o c o rre n a L X X c o m o tr a d u ç ã o d c ·ra m o » . E s te versículo
p o r q u a n to a re fe re n c ia é aos in te s tin o s . ( V e r ta m b é m I P e d . 3 :8 c T ia . e n s in a -n o s q u e o m in is té r io d o M e s s ia s nos tr a z u m a n o v a a u r o r a , u m novo
3 :1 1 ). O s a n tig o s p o r m u ita s vezes fa la v a m d o s in te s tin o s c o m o h o je c m d ia d ia , e q u e e sse d ia v a i b r i l h a n d o a p a r t i r d a lu z d a p r e s e n ç a d o D e u i
fa la m o s s o b re o c o ra ç ã o , c o m o sede das a fe içõ e s, das e m o ç õ e s — o h o m e m A l t í s s i m o . E o d ia d e D e u s , a s u a n o v a m a n h ã , a s u a n o v a b r ilh a n t e
in te r n o o u expressões d o s s e n tim e n to s ín tim o s . Essa re fe rê n c ia p ro v a - re v e la ç ã o . T u d o isso é a e x p re s s ã o d a g ra n d e m is e r ic ó r d ia de D e u s . que
v c lm c n tc fo i d e s e n v o lv id a a p r in c íp io p e la o b s e rv a ç ã o d e q u e as em oções d eseja q u e to d o s o s h o m e n s s e ja m s a lv o s e v e n h a m a o c o n h e c im e n to da
a fe ta m g ra n d e m e n te a a çã o e a s c o n d iç ftc s d o s in te s tin o s . O v e rb o q u e sc v e rd a d e . O q u a d r o é d e u m a g ra n d e , b e la e b r ilh a n t e a u r o r a , so bre um ;
d e r iv a d e s s a m e s m a r a i z é u s a d o p a r a i n d i c a r a a ç ã o d e « s e n t ir m u n d o e n e g re c id o p e la m a is e s c u ra d a s n o ite s , a n o ite d a m o r te e s p iritu a l, j
m is e ric ó rd ia » , ·c o m p a ix ã o » o u « s im p a tia » . A lg u m a s vezes o s u b s ta n tiv o A n o ite c a r a c te riz a este m u n d o . A g ra n d e a u r o r a c a r a c te riz a a intervenção ‫ן‬
p o d e s e r tr a d u z id o s im p le s m e n te p o r « m is e ric ó rd ia » o u *a m o r» . d c D e u s n a h is t ó r ia h u m a n a , p o r in te r m é d io d c C r is to . A e x p re s s ã o está :
« ...n o s v is ita rá o s o l n a s c e n te d a s a ltu ra s » . L ite r a lm e n te , «sol n a s c e n te * é b a s e a d a n a m a n e ir a de fa la r d o V . T . , c o m o ta m b é m sc d á c o m a to ta lid a d e j
« le v a n te ‫ ״‬. A re fe rê n c ia n a tra d u ç ã o p o rtu g u e s a d a A lm e id a A tu a liz a d a , que d o c ü h tic o d e Z a c a ria s , e c o n fo rm e v e m o s p a ra le lo s n a s expressões dc Is.
é a o « s o l» , é u m a i n t e r p r e t a ç ã o , c n ã o u m a t r a d u ç ã o l i t e r a l , e m b o r a 6 0 :1 : · . . . a g ló r ia d o S e n h o r nascc s o b re ti» ; o u de M a l. 4 :2 : « ...n a s c e rá o sol
/a v o r c c id a p o r a lg u n s in té r p re te s . A ú lt im a v e rs ã o d a Im p re n s a B íb lic a d a ju s tiç a ...»

7» έ π ι φ ά ν α ι τ ο ΐ ς έ ν σ χ ό τ ε ι κ α ί σ κ ιφ θ α ν ά τ ο υ κ α θ η μ έ ν ο ι ς , τον κατ^νΟνναι το ύ ς πόδας ήμ ώ ν €1ς οδόν


ζιρήνη ς. I* ».1 4 ‫» ן‬,T.
Tc 2.11. M l 4,16.
1:79: para oiumiar aos que jaiem nas trevas e na sombra da morte, a fim d« dirigir
p a s s a g e m d e Is . 9 :2 , e ta m b é m p o d e m s e r v is ta s c m M a t. 4 :1 6 , o n d e foram
os nossos pés no caminho d■ pai.
a n o t a d a s , e o n d e o l e i t o r d e v e e x a m i n a r q u a l o s e u s e n t id o e x a t o . !
· . . . p a r a a lu m in a r o s q u e ja z e m n a s t r e v a s ... · Essas p a la v ra s re fle te m a T r a n s m ite m o p e n s a m e n to — d a g ra n d e a u r o r a — q u e d e s c e rá s o b re a te rra j
LUCAS
in tro d u z id o n o vs. 78. T o d o s q u a n to s a in d a c o n tin u a m n o p e c a d o , de fa to , d iv in a m e n te p r o fe r id o p e lo s a c e rd o te v e n e rá v e l, e to d o s os d ia s e n to a d o pela
0 m u n d o in te ir o , ja z e m u m v a le s o m b r io , u m lu g a r e s c u ro c h o r r ív e l, u m ig re ja d e D e u s ; o h q u e tu a s p a la v ra s e s te ja m c o m fre q ü ê n c ia c m m e us
lu g a r de desespero. E n tã o , in e s p e ra d a m e n te , eis q u e s u rg e n o o rie n te u m a lá b io s , e q ue a d o ç u ra d e la s s e m p re e s te ja c m m e u c o ra ç à o ! A s expressões
grande lu z , re s p le n d e n te c o m o 0 s o l. T r a ta -s e d a p r ó p r ia lu z d o c é u , o q u e tu usas se rve m d c c o n s o lo p a r a a m in h a v id a ; e o a s s u n to d e q ue tu
C risto, 0 S a lv a d o r. O S e n h o r p ro p a g a os seus ra io s s o b re a te rr a in t e ir a , e os tr a ta s se rve de e s p e ra n ç a p a r a o m u n d o to d o ..
homens se a p re ssa m em ir - lh e a o e n c o n tro . Jesus nos tra z lu z c c a lo r . A lu z N a t u r a l m e n t e q u e a m e n s a g e m a q u i e n c o n t r a d a é d is t in t i v a m e n t e
leva os h om e n s a d iv is a re m a v e re d a p e la q u a l lhe s c o m p e te a n d a r , c . n o u n iv e rs a l, p o r q u a n to os ra io s d o S o l d a J u s tiç a sc p ro p a g a m p e la te rra
hebraico, a te r m in o lo g ia q u e e n c o n tra m o s a q u i, · o c a m in h o d a paz.·, q u e in t e ir a , a to d o s q u a n to s e s tã o a s s e n ta d o s n a s tre v a s e n a m o r te , c n à o v is a m
era u m a m a n e ira tip ic a m e n te h e b ra ic a de f a la r , e xp re ssa to d a fo r m a d e e x c lu s iv a m e n te a n a ç â o ju d a ic a . U m a d a s in te n ç õ e s d o e v a n g e lh o d c L u c a s ,
benção. O S o l d a J u s tiç a s u r g iu c o m c u ra e m suas asas. ( V e r Is . 9 :2 c 6 0 :1 ). c o n f o r m e te m s id o d i s c u t i d o n a i n t r o d u ç ã o a e s te e v a n g e lh o , f o i o de
A lfo r d ( in lo c . ) d iz a re s p e ito dessa o ra ç à o : «É a e xp re ssã o d a a s p ira ç ã o c d e m o n s tr a r q u e o c r is tia n is m o n à o é m e ro s u b p r o d u to d o ju d a is m o , m a s
das esperanças de u m j u d e u p ie d o s o , q u e e sp e ra va a s a lv a ç ã o p ro v e n ie n te u m a fé c o m a p lic a ç ã o u n iv e r s a l, e q ue d c m a n e ira a lg u m a e s tá lim ita d a ou
d o S e n h o r, a o d e s c o b r i r q u e essa s a lv a ç ã o j á se a v iz i n h a v a , p e lo q u e o rie n ta d a p o r c o n s id e ra ç õ e s d c ra ç a . B r o w n ( in lo c . ) d iz : ►O c r is tia n is m o se
expressou a sua g ra tid ã o , se g u n d o a lin g u a g e m d o V . T . , c o m a q u a l e sta va d is tin g u e d c to d a s as d e m a is re lig iõ e s , n à o s o m e n te p o r c o n f e r ir aos h o m e n s
fa m ilia riz a d a ; e a o m e sm o te m p o , so b a in flu ê n c ia p r o fé tic a d o E s p ír ito a q u ilo q u e os c o ra ç õ e s h u m a n o s m a is n e c e s s ita m , a s a b e r, ‘ a p a z d c D e u s ’ ,
Santo, assim fa la v a ·. A g o s tin h o d isse a re s p e ito desse h in o : · O h , b e n d ito q u e u ltra p a s s a to d o e n te n d im e n to ; m a s ta m b é m a b r e p a r a nós o ú n ic o
hino d c a le g ria e lo u v o r! D iv in a m e n te in s p ir a d o p e lo E s p ír ito S a n to , c ‘ c a m in h o p a r a a p a z *·.

80 70 bk παιδίον ην£αν€ν και. έκραταιοΰτο π ν ζύ μ α τι, και ήν ev τα ΐς έρημοις έω ς ημέρας àvaSeíÇeως


α ύ το ν Τ ϊρ ό ς Τ ο ν * Ισ ρ α ή λ . 0‫ א‬Τ ό ...« κραταιο ί> Γ 0 ΙΛ ‫׳‬. 2.40 $<‫׳‬. . . ’ !(?ραήλ Μ ι 3.1
, α. Λ . . . . . ! u u lu j a o s é c u lo I I D .C . N ossas fo n te s d c in fo r m a ç ã o , q u a n to a essa s e ita , são
1:10: O ro .o m e n m o c re .c i. · .e M>bVs te a (1 « r. e splrrto ; · h o b .t.va nos d .M K lo i até Josc(ü F ‫ )( ״‬d c A ,e x a n d r ia . p ‫ ״‬n io 0 v ‫־‬e lh o . c H ip ó lito . O s e ssênios e ra m
0 diai n sva m a n m *ta {00 a is ra e i. ‫ ״‬m a seiJa p u r js ta e sep a r a tis ta , q u e re je ita v a a e s c ra v id ã o , p r a tic a v a o
· O m e n in o c r e s c ia e se f o r t a l e c i a e m e s p i r i t o ■ . . - . l e m o s a q u i u m a c e lib a to e p o s s u ía m u ita s fo r m a s d c a s c e tis m o , m u it o d o q u e e ra r e a liz a d o
d e c la ra ç ã o s u m a r ia d a d o d e s e n v o lv im e n t o í s ic o c e s p i r i t u a l d c J o à o c m o b c d iê ' n c ia a re g ra s preSe rita s . A s o p in iõ e s q u e d iz e m q u e s u r g ir a m
B a tu ta . E v id e n te m e n te J o ã o p asso u a su a ju v e n tu d e c m r e la tiv a re c lu s ã o e in ic ia , m e n te c o m o p*r o tc s to c o n tr a a c o r r e n te p r in c ip a l d o ju d a is m o . p o r
obscuridade. Essas p a la v ra s c o b re m u m p e r ío d o d e cerca 1 d e t r i n t a a n o s . c a u s a d a c o r r u p ç â o d o ‫ ״‬,e s m o . e s p e c ia lm e n t e e m p o n t o s m o r a is .
Nada sabem os, d ir e ta m e n te , s o b re a v id a te rre n a d e Jo ã o B a tis ta ; m a s p r o v a v e lm c n tc sào c o rre ta s . R e p u ta v a m os d e fo ra c o m o f ilh o s das tre v a s , c
parece p e rfe ita m e n te c e r to q u e e le esteye filia d o à s e ita ju d a ic a d o s e ssênios £ x i g i a m 0 r i t o b a t is m a l , u m a e s p é c ie d e p u r i f i c a ç ã o , p a r a q u a l q u e r
<‫ ־‬divso p od e m o s d e d u z ir m u it o d o c a r á te r d c su a v id a . A m a n ife s ta ç ã o fin a cont.c r tid o . O d e s c o b rim e n to d o s p a p ir o s d o m a r M o r t o é im p o r ta n tís s im o
fe jo à o B a ista a Is ra e l é d e s c rita n a P assagem de L u c . 3 :1 - 6 . W a lte r R usse l p a r a o e s t u d o d o V . T . , p o s to q u e m u ito s m ss sào liv ro s in te ir o s d o V . T . A o
B o w ie O n lo c .) fa la s o b re o v a lo r d a s o lid ã o n o s s e g u in te s te rm o s : «João ‘t o d c e fc a d c lr e M n to s c t r in t a m ss (o r a m c n c o n tra d ü S . c c e rc a d c u m
estava n o d e se rto , is to é. fo i d e lib e ra d a m e n te p a ra a q u e la re g iã o in ó s p ita , m e n M (|e J / 3 d o s m e s m o s p c rtc n c e a o V .T . O s m a is c o m p le to s s à o os
lon g e d a s a ld e ia s c d o s c a m in h o s m u i t o p a l m . l h a d o s . S e p a r o u - s e d o s £ ^ Iíc u (e r0 n ftm i0 1 S a lm o s c o s p ro fe ta s m e n o re s . C a d a liv r o d o V .T .
homens a fim d e p o d e r e s ta r a sós c o m D e u s ...o m u n d o ‫ ׳‬m o d e rn o * ‫! ״‬a is r e p rc s c n ta d 0 p o r a lg u m f r a s m c m 0 . e x c e tu a n d o o liv r o d e E s te r.
SSÍhf
nào h a m e n o s . p o r e m , a in d a m a io r n e c e s s id a d e cie q u e a q u e le s q u e
Q u a n to a o e s tu d o d o N . T . . os m ss m a is im p o r ta n te s são os v in c u la d o s aos
. . .. . . ‫ ״ ׳‬. . .. , . ,
a n u n c ia m a m e n s a g e m d c D e u s a p r e n d a m o s e n t id o d o r e t i r o « « * " / “ · Cf ‫ ״‬K °r° ‫ ״ ־‬T S Í f
d e lib e ra d o ...re s o lu ta m e n te d e ve m e m p re g a r te m p o p a ra se in te r n a r e m e m d e t a lh e s s o b r e a s v .d a s ^ p r á t ic a s e ■ d e ia s d o s e s s ê m o s
lugares s u fic ie n te m e n te d is ta n te s d a s d is tra ç õ e s d V m u n d o c o m u m , a fim de « l e a l m e n t e im p o r ta n te s , p o r q u a n t o p r e d i t a g e ra lm e n te Jo ão
ouvir aquelas vozes c e le s tia is q u e só p o d e m s c r o u v id a s p o r a q u e le s q u e se " a t . s t a fo1 . mef . b r o d .es!f * ‫ ·?* י‬, e” d~ °‫״‬
‫ י״ג‬, ‫ ! ״ ״ ״‬, ‫ ״ _ ״ ן ״‬. · ‫ ״‬, ‫ ( ״ ״ ״ ״ ״ ״‬, - ‫! ״‬ n *‫*״‬ A s s im s e n d o , e la n ç a d a lu z s o b re o seu b a tis m o , ta n to q u a n to s o b re suas
tem a p ro n ta d o m e d ia n te a c o m u n h ã o ç o m D e u s ·. p r . t jc a s a s c é t jc £ A i n d a q u c o s e s s í n il) s e s p e ra s s c Mm p e lo M c s s ia , ,
C o m u n id a d e d e Q u m ra n . os essênios e o s p a p ir o s d o m a r M o n o . in te r p r e ta v a m as E s c r itu r a s c o m o se estas in d ic a s s e m o m in is té r io de trê s
Q U M R A N é 0 n o m e de u m a a n tig a r u ín a , a n o ro e ste d o m a r M o r to . O p e rs o n a g e n s s e p a ra d o s , m in is té r io s essçs q u e os c r is tã o s e m g e ra l crê em
icutid o d o nom e é in c e rto , e su a id e n tific a ç ã o c o m G o m o r ra é in a c e itá v e l. « r e m s id o c u m p r id o s e x c lu s iv a m e n te p o r Jesus. A lg u n s s u g e re m q u c ta lv e z
Foram e fe tu a d a s escavações c m K h ir b e t Q u m r a n ( r u ín a s d e Q u m r a n ) , d e J ° ^ o te n h a r o m p id o c o m a s e ita , o u p e lo m e n o s se te n h a s e p a ra d o deles
1951 a 1955. A c re d ita -s e q u e o s ítio te n h a s id o o c u p a d o p o r v á rio s p o v o s , d e v id o à e s p e r a n ç a m e s s iâ n ic a , c r e n d o q u e os e s s e n io s n à o e s ta v a m
durante séculos, m a s as fases m a is in te re s s a n te s são a q u e la s a s so cia d a s c o m p r e p a r a n d o a n a ç ã o p a ra a v in d a d o M e s s ia s , c o m o e ra d c seu d eve r. T e ste s
0 povo dos p a p iro s d o m a r M o r t o e c o m a s e ita re lig io s a ju d a ic a c h a m a d a o s d e c a r b o n o 14 tê m d e te r m in a d o o q u e j á m u ito s e r u d ito s s u p u n h a m - q u e ^ s
essênios. Fssc fo i u m g r u p o d e ascetas ju d e u s q u c e x is tiu d o s é c u lo I I A .C . m ss d e v e ria m s e r d a ta d o s e n tre 175 A .C . c 2 2 5 D .C .

d. NASCIM ENTO D E JE S U S 2:1-20 C ap h vk» ‫ג‬

• Lucas faz quatro assertivas: 1. O recenseam ento ocorreu sob César A ugusto, d u ran te o reinado de Herodes; 2. envolve
a volta de todos à terra dos seus antepassados; 3. fez p arte de um arrolam ento m undial (isto é, do império romano); 4. ocorreu
durante o prim eiro term o do governo de Quirínio sobre a província da Síria. A rgum entos longos e complicados têm sido
apresentados por eruditos teológicos e históricos, procurando desacreditar essas declarações. Os autores antigos não apoiam
Lucas, mas desde as pesquisas de Sir W illiam Ram say é agora largam ente adm itido que Lucas teria razão em todas as quatro
assertivas, não podendo ser provado que estivesse equivocado. Tácito . o historiador rom ano, revela que tais arrolam entos eram
impostos a reis subalternos. A s evidências m ostram que, no Egito, tais arrolam entos com freqüência envolviam a volta de cada
indivíduo à terra de seus ancestrais, o que é ilustrado por um edito de G. Vibius M axim us, prefeito do Egito, em d a ta de 104 D.C.
As provas nos papiros, encontradas no E gito, m ostram que ali se fazia um recenseam ento periódico a cada catorze anos. o que
sem dúvida ocorria tam bém por todo o império romano, ficando assim ilustrada a terceira assertiv a de Lucas, a do arrolam ento
universal. Não existem ainda provas conclusivas de que esse recenseam ento teve lugar d u ran te o governo de Quirínio (quarta
assertiva de Lucas), m as as inscrições de Àemüius Secundus m encionam-no em conexão com um recenseam ento, que talvez seja
esse. O problema é que se sabe que o seu governo começou em 6 D .C ., e não algum tem po antes de 6 A .C ., que teria sido o tempo
aproximado desse recenseam ento. Porém , v árias inscrições encontradas p o r Ram say indicam que—de fato—ele governava a
Síria desde a era A .C. Crê-se que ele tin h a autoridade na direção do exercito e na política estrangeira, ao passo que Varus
controlava as questões internas. 2: 1,2
2 Έ γένετο έν τ α ΐς ή μ έρ α ις έκζίναις έξή λθ ίν δ ό γμ α παρά Κ αίσαρος Α ύ γ ο υ σ το ν ά π ο γρά φ ίσ θα ι
πάσαν τη ν οίκονμέιη)ν. (Μι 1.1» 25>
2:1: Naqueles dias saiu em decreto da parte dc Césor Augusto, para que todo 0 mundo fo is e recenscodo.

■2 αυτη άπογραφ ή π ρ ώ τη έγέν€το ήγζμ ο νζύο ντο ς τ ή ς Σ υρία ς Κ υρηνίου.α λ« μτ.


2. 2 Κνρψ Ί0ν\ · ρ ι ν Í 1 J ** 2 a u 110 ι»1%·ηβ: ΤΗ Βον Ne» R H KV ASV R3V ‫ א‬EB TT 7.1U Luth Jer Snt § «1 tmrete.
565 a l: -p tiv o v B * ( W ) ‫ *־‬μΒΓ« “ : f t l í AV
l : í : b t . primeiro recenseamento fo i fe ito quando O u irí.io en> governador d . « r ia . . . £ * e r * · * « ‫־״״‬ c r a o n o m e d c u m r a m o d a fa m ília a r is to c r á tic a dos
r J u lio s , q u c e sta b e le ce u s u a a s c e n d ê n c ia s o b re a r e p u b lic a r o m a n a q u a n d o
Herodes e ra u m r e i s u b a lte r n o , re p re s e n ta n te d c R o m a n a J u d é ia . T a is d o t r iu n f o p o lít ic o d e A u g u s to (3 1 A . C . ) . e q u e a c o n s e rv o u a té à m o rte de
reis usua lm e nte e sta va m is e n to s d c p a g a r im p o s to s , m a s e v id e n te m e n te o N e r o ( 6 8 D . C . ) . E ssa h e g e m o n ia ( c o n fo rm e é c h a m a d a c m L u c . 3 :1 ) c ra u m
docrcto m e n c io n a d o p o r L u c a s a b o lira ta l ise n çã o . H á e v id ê n c ia s , nos c o m p o s to n ã o s is te m á tic o d c p o d e re s le g a is e s o c ia is , u m a n o v id a d e c m fa ce
escritos dos h is to ria d o re s E s tra b ã o e A p ia n o , q u c os re in o s s u b a lte rn o s , n a das tra d iç õ e s ro m a n a s . E s tr ita m e n te fa la n d o n à o c r a u m a m o n a r q u ia . O
re a lid a d e , e s tã o tã o d e b a ix o d o d o m í n io r o m a n o c o m o as p r ó p r i a s seu sucesso p r o d u z iu u m a r e o rie n ta ç ã o tã o to ta l d o go% erno, p o ré m , q u c
províncias. p o r o c a s iã o d a e li m i n a ç ã o d e s s a f a m í l i a r e in a n t e , a s u a p o s iç ã o f o i
in s titu c io n a liz a d a , c o n o m e d e c csa re s fo i a s s u m id o p e lo s o c u p a n te s d o ( A to s 1 1 :2 8 ; 1 7 :7 ; 1 8 :2 ), c n o u tro s tre c h o s d o N .T . ( fo r a d o s e v a n g e lh o s e d o
trono. liv r o d c A to s ) N e ro .
Os césares re fe rid o s n o N . T . . n o s e v a n g e lh o s , são A u g u s to ( L u c . 2 :1 ) , e y e r n o ta s s o b re S ír ia , A to s 1 5:4 1.
em o u tra s p assagens desse m e s m o liv r o , T ib e r io : n o liv r o d e A to s . C lá u d io '______________

3 και €πορ€νοντο πάντα·; άττογράφζσθαι, (έκαστος €tç τη ν ia V T O V π ά λ ι ν . 2 : 3 : t todos iam alistar-se, coda um a sua própria cidade.
3 orn ‫ * א‬p c |t70A*v] π α τρ ώ α D 9 8 3 p c d : χ ω ρ ά ν C *
«...io d o s ia m a lis ta r-s e ...» G ra n d e p a rte d a lit e r a tu r a e s p e c ia liz a d a so bre p r o v a v e lm c n t c essa p r á t ic a f o i p o s t a c m e x e c u ç ã o , p o s t o q u e a lg u n s
as E s c ritu ra s te m s id o e s c rita s o b re as d ific u ld a d e s c ro n o ló g ic a s , s e g u n d o p a p iro s , e n c o n tra d o s n o E g ito , tra z e m o t it u lo « re c e n s e a m e n to d a f a m ilia ·.
s30 d is c u tid a s nos ve rs íc u lo s a n te rio re s d este c a p ítu lo : e ta m b é m g ir a em A s s im s e n d o , u m a vez m a is L u c a s é v in d ic a d o . C a d a h o m e m se d ir ig iu à
torno desta a fir m a t iv a , a ce rca d o re c e n s e a m e n to q u e tin h a p o r fin a lid a d e o lo c a lid a d e o n d e e ra c o n s e rv a d o o re g is tr o d c s u a fa m ília p a te rn a . D e a c o rd o
pagam ento de im p o s to s . M u ito s c o m e n ta ris ta s tê m r e je ita d o as v á ria s c o m os c o s tu m e s ro m a n o s , to d o s e s ta v a m o b rig a d o s a isso, a lis ta n d o -s e
tentativas p a ra r e c o n c ilia r as d e c la ra ç õ e s c o m — os fa to s h is tó r ic o s — c o n h e - p a ra o re c e n s e a m e n to , n a lo c a lid a d e d e su a fa m í lia . ( V e r a n o ta g reg a ,
cidos, c s im p le s m e n te d e ix a m a b e rta a q u e s tã o , e s p e ra n d o m a is lu z a ------- e x t r a í d a d e D i o n . H a l . 4 : 1 5 , q u c d e m o n s t r a esse p o n t o ) . O s
respeito. A s n o ta s o fe re c id a s a c im a a ju d a m a ilu m in a r o p ro b le m a a té o c o s tu m e s ju d a ic o s m o d ific a r a m a e x ig ê n c ia le g a l, re q u e re n d o q u e c a d a q u a l
ponto p e r m itid o p ela s e v id ê n c ia s q u e p o s s u ím o s n o m o m e n to . A lg u n s se d ir i g is s e à l o c a l id a d e o n d e e s ta v a r e g i s t r a d o o a n a l r e la t i v o a seu
supõem q ue o te rc e iro v e rs íc u lo in d ic a q u e c a d a fa m ília d e v e ria d ir ig ir - s e à a n c e s tra l, c n ã o a o lo c a l o n d e re s id ia a tu a lm e n te .
localidade de seus a n te p a s s a d o s , a f im d e sc a lis ta re m n o re c e n s e a m e n to , O re c e n s e a m e n to ro m a n o c o n s is tia e s s e n c ia lm e n te d e d u a s p a rte s : 1.
m as, c o m o é n a t u r a l , is s o s e r ia a lg o e x t r e m a m e n t e d i f í c i l d e f a z e r . A D e c la ra ç ã o d o s n o m e s d a s pessoas, sua o c u p a ç ã o , e sposas, filh o s , servos e
verdade é q u e n ã o p o d e m o s te r a c e rte z a s o b re o g r a u e m q u c essa re g ra fo i p ro p rie d a d e s . 2 . D e c la ra ç ã o d o v a lo r d e suas p r o p r ie d a d e s , d o d in h e ir o e
aplicada, e n e m q u a is m o d ific a ç õ e s fo r a m p e rm itid a s . Sem d ú v id a h o u ve o u tro s re c u rs o s c o m q u e e s p e ra v a m c o n t r ib u ir p a r a a m a n u te n ç ã o d o
m u ita s e x c e ç õ e s c m fa c e d a r e g r a g e r a l . M a s . d e f o r m a g e r a l, g o v e rn o , o fo r n e c im e n to de h o m e n s ( p a r a o e x é r c ito ) e d in h e ir o .

4 ,Aveβη και ‫ י‬Ιω σήφ άπο τή ς Γ α λιλα ία ς €κ π υ λ ίω ς Ν α ζα ρ ζθ €1 ς τη ν Ίο νό α ία ν €1 ς 7τόλιν Δ ανίό ή τις


κα λ(ΐτα ι t í 7 jOÁécp, τ ο eivai αυτόν eê οίκου και π ά τρ ιά ς Δαυι&,
4 β ι‫׳‬το ι‫ ]׳‬a u ro t‫־‬j 3 * 8 1 3 1 0 t - α μ φ ο 7 <ρον‫> ז‬y* et 4 ‫ד‬° ·· · trs p fOSt v$) ( γ κ ν ω D »y* H ip p
2:4: Subiu também José, da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidode de ou c lã s , e casas. ( C o m p a r a r c o m Jos. 7 :1 6 -1 8 ). C o m esse p r o p ó s ito e q u e José
Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, c M a r ia fo r a m a B e lé m . E s ta lo c a lid a d e e s ta v a s itu a d a a o ito q u ilô m e tr o s ao
·José s u b iu d a G a lilé ia . . . · ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re N a z a ré , v e r L u c . s u l d e J e ru s a lé m : e m G ê n . 2 5 :1 9 é c h a m a d a de E fr a ta , te n d o p a ssa d o a ser
4:16 c M a t. 2 8 :1 3 ). O te x to in d ic a q u e José c ra d e sce n d e n te d e D a v i, e c o n h e c id a c o m o B e lé m d c J u d á o u B e lé m E fr a ta , a f i m d c ser d is tin g u id a de
alguns a c re d ita m q u e M a r ia ta m b é m p c r tc n c ia a essa lin h a g e m . A lg u n s o u tr a B e lé m , q u e fic a v a n o t e r r it ó r io d c Z c b u lo m ( v e r Jos. 1 9 :1 5 ), a doze
indivíduos, c o m o H ile l, o g ra n d e e s c rib a d o s ju d e u s , sc u fa n a v a m dessa q u ilô m e tr o s , m a is o u m e n o s , a n o ro e s te d e N a z a ré . O s a n te p a s s a d o s de
descendência, p o r q u a n to as q u e s tftc s g e n e a ló g ic a s e ra m e x tre m a m e n te D a v i tin h a m a li v iv id o , e o t ú m u lo d e R a q u e l fic a v a nas p r o x im id a d e s . O s
im p o r ta n te s p a r a o s j u d e u s , o q u c e d e m o n s t r a d o p e lo r e g i s t r o d a ro m a n o s d e s tr u ír a m -n a ( q u a n d o d o re in a d o de H a d r ia n o , 130 D .C .. m a is
genealogia d c Jesus, ta n to p o r M a te u s c o m o p o r L u c a s . A lg u n s c rê e m q u c o u m e n o s ) . P o r a lg u m t e m p o , p o r c o n s e g u in t e , p e r d e u - s e o lo c a l d a
nessa q ue stão d a g e n e a lo g ia . José tin h a p re r ro g a tiv a s e sp e cia is, p o s to q u c n a tiv id a d e . A c h a m a d a Ig r e ja d a N a tiv id a d e , e r ig id a p o r H e le n a (m à c de
duas lin h a s d c d e sce n d ê n cia n a tu r a l d c D a v i ( u m a p o r m e io de S a lo m ã o , e C o n s ta n tin o , n o p r in c í p io d o s é c u lo I V D . C . ) a s s in a la o lo c a l s u p o s to , q u e é
outra p o r m e io de N a tâ ) sc u n ia m n ele. p o s to e m d ú v id a p o r m u ito s e s tu d io s o s , p o r q u a n to c m re a lid a d e n ã o h á
·...ca sa e f a m í l i a . . . · D e c o n fo r m id a d e c o m o m o d o ju d a ic o d c r e g is tr a r as m a n e ir a d c o s a b e r m o s c o m c e r t e z a . F o r a d a a t u a l c id a d e , o lo c a l
pessoas, os in d iv íd u o s e ra m re cen se a do s d e a c o rd o c o m as tr ib o s , fa m tlia s tr a d ic io n a l d o t ú m u lo d c R a q u e l p o d e s c r v is to até h o je .

5 άπογράφασθαι συν Μ αριάμ τη èμ ν η σ τ€ υ μ éν7 ) α ύ τώ , οϋση έγκυω . 2 5 Μαριάμ...αίτφ Lk 1*27


5 (μ ι-η σ τ. α ν τω K H D W 1 5<55 7 00 j Κ Ι γ υ ν α ικ ι α ι/το ι‫ ׳‬U s y * : μ * μ ν . α ν τ ω γυν. ( Α ) θ f / J 2 8 p l la t ς
2:J: 0 fim dc ■listar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. n ã o é a lte r a d o . E possíve l q u e «esposa* tivesse s id o a c re s c e n ta d a p o r a lg u m
·...c o m M a r ia , s u a e s p o s a ...· A p a la v ra e sposa te m c e rto n ú m e r o de c s c rib a p o s te r io r , a f im d e d a r a id e ia s e g u ra , aos le ito re s desse e v a n g e lh o ,
variantes nos m ss a n tig o s d o e v a n g e lh o d c L u c a s . * E s p o s a · se e n c o n tr a nos q u c p o r essa a lt u r a d o s a c o n te c im e n to s José e M a r ia já e s ta v a m le g a lm e n te
mss A C (2 ) E F G H K M S U V , G a m m a , D e lta c L a m b d a . A e x p re s s ã o s u a ca sados.
10‫׳‬íva aparece nos m e lh o re s m ss g re g o s, is to é, A le p h . B D W , 1, 5 6S e 7 0 0 . A lg u n s in té rp re te s te m a s s e v e ra d o q u c n ã o h a v ia re a l n e c e ssid ad e dc
·Sua esposa» ta m b é m a p a re c e nos m e lh o re s m ss la tin a s a n tig o s , b e m c o m o M a r ia d i r i g i r - s e a B e lé m ; m a s o f a t o d e la d e s c e n d e r d c D a v i p o d e t e r
no m e lh o r m a n u s c r i t o d a t r a d iç ã o s i r í a c a , a s a b e r o S i( s ) . « S u a n o iv a r e q u e r id o is s o . S e ja c o m o fo r , tu d o fo i fe ito de a c o rd o c o m os d ita m e s da
esposa·, q u c é c o m b in a ç ã o dessas v a ria n te s , é a p r im e ir a v a ria ç ã o c ita d a , c p r o v id e n c ia d iv in a , a f im d e q u e e la a li e stivesse q u a n d o d o n a s c im e n to d o
quc conta co m o a p o io d a m a io r ia d o s m a n u s c rito s , e m b o ra n à o d o s m a is M e s s ia s , o q u a l, s e g u n d o a p r o fe c ia d c M iq u é ia s , h a v e ria de v ir à lu z c m
im portantes o u m a is a n tig o s . A lg u n s e d ito re s p re fe re m 0 te x to d a a n tig a B e lé m d a J u d é ia . A s s im s e n d o , n e s te ca so. ve m os m a is u m e x e m p lo d a m à o
traduç&o la tin a e d o S i ( l) . p o r m o tiv o d c co n s id e ra ç õ e s in trín s e c a s : p o ré m , o r ie n ta d o r a d e D e u s . C r is to n asceu c m B e lé m , n o m e este q u e s ig n ific a «casa
parece m e lh o r nos filia r m o s aos m ss greg o s m a is a n tig o s , c o m o A le p h , d c pão» ·p ro v a v e lm e n te u m a re fe rê n c ia à fe r tilid a d e d a á re a . D esse m o d o ,
B D W . e tc ., p re fe rin d o , s im p le s m e n te , ♦sua n o iva » . S eja c o m o f o r , o s e n tid o d c B e lé m é q u e nos v e m o p ã o d a v id a , o fe re c id o a to d o s os h o m e n s .
2 :6 .7

6 èyévero òe ev τώ etvai α υτούς €K€t βπλήσΟησαν a í ή μ 6 ραι του τ€Κ€ 1ν αυτή ν,


6 E y tv tT o . . . €71Χησ^ησαν] Ω ς δ ί 7τα μ (γινο ν το < η λ (ο 0 η ο α ν D
2:6: Enquanto estavam ali, chegou 0 tempo em que ela havia do dar à lu i,

7 καί 6t í K€v τον υιόν αυτής τον ■πρωτότοκον καί €σπαργάνωσ€ν αυτόν καί άνέκλινζν αυτόν ev φάτντ!, διότι
Ούκ f) V αύτοίς τόπος €V Τω Καταλύματί. 7 ™ ‫ ] * ן ״‬om i t | τ ο ι‫ ׳‬ττρ ω το τ.) om W | φ α η -η ] amjAmu» E p ip h 7 ^ « « ^ . t r o w r í W o i · μ» 1.28

2:7: e teve a sea filh o p rim o g ê n ito ; envolveu-o em fa ix a s e 0 deitou em uma N ã o h o u v e la r p a ra a c o lh e r o bercinho,
Manjedoura, porque nòo havia lugor paro eles na estoiagem. H óspedes ia m e v in h a m o nd e d o rm ia o re a l C ris to .
·...a li, c o m p le ta ra m -s e -lh e os d ia s . . . · «C o m a s im p lic id a d e q u e c o m (K c b le )
freqüência a ssin a la 0 seu g e n io lit e r á r io , L u c a s re la ta a h is tó r ia d o h u m ild e * . . . m a n je d o u r a . . . · , p a la v ra e m p re g a d a e x c lu s iv a m e n te p o r L u c a s , a q u i c
nascim ento d c Jesus e m u m a ú n ic a se n te n ça (n o te x to g re g o ). ‘ Seu f ilh o em 1 3 :1 5 , e ra o lu g a r o n d e se p u n h a a ra ç ã o d a d a aos a n im a is . O lu g a r d o
p rim o g ê n ito '. L u c a s (e m 8 :1 9 ) re fe re -s e aos irm à o s d c Jesus. M a r c o s nos n a s c im e n to de Jesus p o d e te r s id o n u m a e spé cie d c b a r r a c a d c u m a p o s e n to
fornece 0 n om e d c q u a tr o dele s, e m e n c io n a p e lo m e n o s a e x is tê n c ia d e d u a s só c o m p a r tilh a d o p o r pessoas c a n im a is . A e v id ê n c ia e x tr a íd a d o s p a is d a
irm ã s ( M a r c . 6 :3 ) » ( S . M a c L e a n G i l m o u r , i n l o c . ) . O v o c á b u lo ig r e ja in d ic a q u c sc tra ta v a d c u m a c a v e rn a . V e r a n o ta te x tu a l s e g u in te :
·p rim o g ê n ito · n ã o im p lic a , n c c e s s a ria m c n tc , q u e M a r ia te n h a t id o o u tro s H a v ia ( c h á a in d a ) m u ita s dessas c a v e rn a s , q u c c o n s is te m d c u m o u m a is
filhos, e m b o ra a lg u n s e s tu d io s o s te n h a m te n ta d o fo r ç a r esse s e n tid o . N ã o a po s e n to s , in c lu in d o u m a c a v e rn a o n d e o g a d o e ra a b rig a d o . A o in v é s d o
obstante, parece p e rfe ita m e n te c la r o , à b ase d e o u tro s tre c h o s b íb lic o s , q u e f a m ilia r v o c á b u lo ·m a n je d o u r a ·, o p a i E p í f io (4 0 0 D .C .) c ita c a v e rn a .
ela realm ente teve o u tro s filh o s , e e m b o m n ú m e ro . ( V e r a n o ta c m M a t. A p e s a r dessa s u b s titu iç ã o n ã o re p re s e n ta r o te x to o r ig in a l d c L u c a s , b e m
12:46,47, onde h á u m a d is c u s s ã o m a is c o m p le ta s o b re o a s s u n to ).
*...e n fa ix o u •0 ... * c « ...fa ix a s . ..» , q u e n o N .T . só se e n c o n tr a a q u i e n o vs.
12 deste m esm o e va n g e lh o , sào p a la v ra s q u c a p a re c e m c m d iv e rs o s a u to re s J u s tin o M á r t i r c o m o O rig e n e s m e n c io n a m essa p o s s ib ilid a d e .
antigos, com fre q ü ê n c ia e n tre te rm o s m é d ic o s . E r a m tira s d c p a n o , u sad a s
Ara beleza dos U nos C ris to nasceu, a lé m -m a r,
para e n ro la r as c ria n ç a s re c é m -n a s c id a s . C om g ra n d e g ló ria e o p o d e r de tra n s fig u ra r.
E n u o lto em Suas fa ix a s d e pano, M o rre u p a ra s a n tific a r-n o s ; m o rra m o s p a ra lib e rta r.
E d eita d o em S u a m a n je d o u ra , E n q u a n to D eu s c o n tin u a a m a rcha r.
A esperança e a g ló ria de. to d a s as te rra s
( J ú lia W a rd H ow e )
Veio a ju d a r a este m u n d o .
28 LUCAS
·. . .p o r q u e n ã o h a v ia lu g a r p a r a eles n a h o s p e d a ria ...» N ã o e x is te m o u tra s a fe iç õ e s h u m a n a s a p re n d e m q u e esta s n ã o s ã o h u m a n a s , a pe n a s, mas
p a la v ra s , d e to d a a n a r ra tiv a d a n a tiv id a d e , c m to m o das q u a is os h o m e n s d iv in a s . O e s p ír ito d e Jesus ve m c e n c o n tr a e spa ço n o recesso d o co raçã o , e
sc te n h a m d e m o ra d o p o r ta n to te m p o , d e m a n e ira m a is m e d ita tiv a e c o m u m a ve7. q u e e le te n h a re a lm e n te e n tr a d o p e la p o r ta q u e lh e é a b e rta , então
m a io r t e r n u r a d o q u e e s ta s . J e s u s n a s c e u o n d e lh e f o i p e r m i t i d o i r , e t u d o q u a n t o é e s t r a n h o a o s e u e s p í r i t o v a i e n c o n t r a n d o d if ic u ld a d e
s o m e n te a li p ó d e n a s c e r. N ã o h a v ia a lo ja m e n to p a ra e le , n e m m e s m o n a c re s c e n te e m h a b ita r a li ta m b é m . ( W a lt e r R u s s e ll B o w ie . in lo c .).
h o s p e d a ria c ru a d a v ila . lu g a r esse q u e h o m e n s d e p o s iç ã o te r ia m e v ita d o
E s te ó o mês. e e s ta é a fe liz m a n h ã
c o m o in d ig n o deles. M u it o s p o e ta s tê m fe ito e c o a r a e s tra n h a m a r a v ilh a
Q u a n do o F ilh o d o R e i E te rn o d o s céus,
e n c e r r a d a n is s o t u d o : o C r is t o n a s c e u e m u m a h u m i l d e m a n je d o u r a ; C oncebido de u m a v irg e m e dela nascido,
a n im a is fo r a m seus a ssiste n te s. C r is to só n asce n a v id a d a q u e le q u c a is s o lh e T ro u x e a nossa g ra n d e redenção d o a lto ;
d á p e rm is s ã o , c u m a vez n a s c id o tr a n s fo r m a os h o m e n s à su a p r ó p r ia P o is a s s im os sábios a n tig o s c a n ta ra m .
im a g e m , s e n d o tr a d ic io n a l q u e o e v a n g e lh o é a c e ito q u a se q u c s o m e n te Que E le liv r a r ia nossos m o rto s p e rd id o s ,
p e lo s p o b re s . « A tra v é s d a p o r t a q u e o a m o r te m a b e rto p e lo la d o d c d e n tr o , E co m o P a i o p e ra ria em nós p a z p e rp é tu a .
C r is to e n t r a v in d o d o la d o d e fo ra . A q u e le s q u e te n ta m d a r b e le z a às suas (J o h n M ilt o n )

8 K a i ποιμενες ήσαν ev rfj χώ ρα τή α υ τή ά γρα υλοΰντες και φυλάσσοντας φ ύλακας τ ή ς νυκτος εττι την
ττοιμνην αυτώ ν. M fh «, 11; »,4. Ι .χ ζ .

2 : 8 : Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam
durante as viglHas da noile 0 seu rebanho. v e r ο a r t i g o d a i n t r o d u ç à o i n t i t u l a d o · O P r o b le m a S i n ó p t i c o », e a
O s a n jo s e o s p a s to r e s ‫׳‬. - N o p r in c ip io d o s é c u lo I I I D .C ., ern a lg u n s in t r o d u ç ã o a este e v a n g e lh o ).
c írc u lo s d a ig re ja c ris tà sc c e le b ra v a o a n iv e rs á r io n a ta líc io d c Jesus a 6 de H á u m a n o ta n a M is h n a h q u e in d ic a q u e as o v e lh a s re serva d a s para 0
ja n e ir o . A p a r t ir d o s é c u lo I V , essa d a ta fo i m u d a d a p a r a 25 d c d e z e m b ro , s a c r ifíc io n o te m p lo e ra m p o s ta s a p a s ta r n o s c a m p o s q u e circundavam
d ia q u c d esde lo n g a d a ta a s s in a la v a a o c a s iã o d e u m a fe s tiv id a d e p ag ã B e lé m ; c isso e m p re s ta u m in te re s s e to d o e s p e c ia l a o fa to a q u i n a rra d o , e
a s s o c ia d a a o re n a s c im e n to d c d iv e rs a s d iv in d a d e s s o la re s. E r a a d a ta d o p o d e e x p lic a r, c m p a r te , a fé c a d e v o ç ã o dos p a s to re s , q u e p o d e m te r sido
s o ls tíc io d o in v e rn o , de a c o rd o c o m 0 c a le n d á r io ju lia n o . A — im p lic a ç ã o — h o m e n s e s p e c ia lm e n te n o m e a d o s p a r a essa ta re fa , v is a n d o a o b en e fício da
d a h is tó r ia d c L u c a s é q u e Jesus n asce u em u m p e río d o d o a n o c m q u e as a d o ra ç ã o e fe tu a d a n o te m p lo . P e la p r o v id e n c ia d c D e u s fo i-lh e s p e rm itid o
o v e lh a s a in d a p o d ia m ser co n s e rv a d a s a o re le n to , à n o ite , o q u e só p o d e ria e s ta re m p re s e n te s a o n a s c im c n to d o C o r d e ir o d c D e u s . L e m o s quc, dc
t e r s id o e n t r e a b r i l e n o v e m b r o . T a n t o M a t e u s q u a n t o L u c a s d e ix a m fo r m a g e ra l, os p a s to re s p e r te n c ia m a u m a classe d e s c o n s id e ra d a pelos
e n t e n d i d o q u c o n a s c im e n t o d c J e s u s te v e l u g a r à n o i t e . L u c a s c o m r a b i n o s , e is s o p o r q u e o s p a s t o r e s u s u a lm e n t e sc f a z i a m a u s e n te s das
fre q ü ê n c ia in s is te q u e a re v e la ç ã o d iv in a é c o n fe rid a a in d iv íd u o s h u m ild e s . o b s e rv â n c ia s re lig io s a s , p o r c a u s a d c s u a fo r m a d c a tiv id a d e . A m a n e ira de
( V e r L u c . 1 :5 3 ; 6 :2 0 e 7 :2 2 )» (S . M a c L e a n G ilm o u r . in lo c .) . v iv e r d o s p a s to re s to rn a v a im p o s s ív e l a o b s e rv â n c ia e s trita m e n te legal e
A h is tó ria s o b re os p a s to re s , o q u c ta m b é m se v e r ific a n o to c a n te à m a io r r e lig io s a . N ã o o b s ta n te , re c e b e ra m , p o r o c a s iã o d o n a s c im e n to d c Jesus,
p a rte d o m a te r ia l d o s c a p ítu lo s p r im e ir o e s e g u n d o d o e v a n g e lh o de L u c a s , u m a e x p e r i ê n c i a r e li g io s a d c s i g n i f i c a ç ã o i n c o m u m , c o m o a ltís s im o
s c d e r iv a d a f o n t e i n f o r m a t i v a « L » , p r o v a v e lm e n t e c m r e s u l t a d o d a s p r iv ilé g io .
in v e s tig a ç õ e s c s p c c ia is e d ire ta s d c L u c a s , n a s h is tó r ia s s o b re o n a s c im c n to ·. . . d u r a n t e as v ig ília s d a n o ite . ..» ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re as diversas
d c Jesus. ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re as fo n te s in fo r m a tiv a s d o s e v a n g e lh o s . v ig ília s d a n o ite , v e r M a r c . 6 :4 8 ) .

9 κ α ί1 ά γ γ ε λ ο ς κ υ ρ ίο υ επ έσ τη α υ τ ο ις κ α ί δ ό ξα κ υ ρ ίο υ ττεριελαμφεν αυτούς, και εφοβηθησαν φόβον


μ έγα ν. 9 2 ° ] β «ο ι! ‫ < א‬- c e % v g : om D p c i t
1 » jC ! * a i ‫ א‬II L W Ξ tiiíft 7111) 1241 11" »yr»·1” “ cop*·"’ K<11b nrtn eth 1 jt».»1»r.b.0.c.a.1.1iM.q.ri Vg »1‫ * "־·י *·ייז־ץ‬copbs Dmteesaron Paachal C h ‫־‬onlcle $
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Por um lado, a form a \‫׳‬a t lòob está cm harm onia com o solene estilo d e Lucas, nos capítulos 1 e 2 (onde. iòoi) ocorre por 10
vezes). Por outro lado. porem , e difícil im aginar por que, se . ίδον estivesse originalm ente presente, copistas tê-lo-iam omitido.
A comissão preferiu a forma mais breve, apoiada por boa variedade de autoridades textuais.
2 : 9 : E um anjo do Senhor opareceo-Ries, e a glória do Senhor os cercos de resplendor; v is ita ç õ e s e s p ir itu a is e m ís tic a s . O s e s tu d o s p a ra p s ic o ló g ic o s , e n tre ta n to ,
pelo que se encheram de grande temor. d e m o n s tra m u m a vez m a is a e x is tê n c ia d e fo rç a s in v is ív e is e de personagens
e té re as. N o s a no s fu tu r o s é b e m p o s s ív e l q u c a c iê n c ia se v e ja fo rça d a a
·. . . b r i lh o u a o r e d o r d e le s ...* ( Q u a n to a u m a n o ta d e ta lh a d a s o b re os a c e ita r ta is re a lid a d e s , m e d ia n te as p ro v a s c o lh id a s n o s seus próprios
a n jo s , s u a n a tu re z a e a tu a ç ã o , ver L u c . 4 :1 0 ). O a p a re c im e n to d c q u a lq u e r e s tu d o s . A e x p e r iê n c ia — p a r t ic u la r — d o s p a s to re s dessa h is t ó r ia se m dúvida
p e rs o n a g e m s o b re n a tu ra l, c o m o é c la ro , p r o d u z te m o r; e n este ca s o isso e sta va v in c u la d a à g ló r ia d o re s p le n d o r d c D e u s . a n u v e m b r ilh a n te que
se te r ia v e rific a d o a in d a c o m m a io r im p a c to , p o s to q u e e ra c re n ç a p o p u la r in d ic a v a a p re s e n ç a d o S e n h o r; c n este ca so, a p a re c e u -lh e s a tra v é s de um
q u c a v is ã o d e D e u s o u d e a lg u m a a lta p e rs o n a lid a d e c e le s tia l c a u s a v a a i n t e r m e d i á r i o . ( V e r I R e is 8 :1 0 . 1 1 c I s . 6 : 1 - 3 ) . E s s a n u v e m d e g ló ria
m o rte in s ta n tâ n e a d o o b s e rv a d o r. ( V e r J u í. 1 3 :2 2 ). Essa c re n ç a d c fo r m a a lg u m a s vezes a p a re c ia c o m u m re s p le n d o r in to le r á v e l p a r a 0 h o m e m , e seu
a lg u m a h a v ia d e s a p a re c id o a p ó s o c a tiv e ir o b a b ilo n ic o e b e m p o d e te r s id o e fe ito d c ra re fa ç ã o d a a tm o s fe ra e v id e n te m e n te e x a c e rb a v a as impress&es
in te n s ific a d a p e la m e m ó ria tr a d ic io n a l d o s q u e ru b in s , m u n id o s d c e spa d a s a te rro riz a n te s . O q u e fo r a p r iv ilé g io d c p a tr ia r c a s e d e s a c e rd o te s , aqu i se
fla m e ja n te s , p o s to s à e n tra d a d o j a r d i m d o E d e n . S eja c o m o f o r , ta l te m o r t o r n a a e x p e r iê n c ia d e p a s t o r e s h u m i l d e s , e f o r a m e le s o s p r im e i r o s *
c e rta m e n te é p re fe rív e l n o s h o m e n s , a in d a q u e p ossa e s ta r b a s e a d o c m re c e b e r a p r o c la m a ç ã o q u c a b a lo u o m u n d o in t e ir o , e q u e a té 0 d ia de hoje
s e n tim e n to s u m ta n to s u p e rs tic io s o s , d o q u e o c e tis m o q u e v a rr e o m u n d o c o n tin u a p r o d u z in d o e fe ito s p r o fu n d o s c p e rm a n e n te s n o c o ra ç ã o das
m o d e r n o n o to c a n te à r e a l i d a d e d o s e s p í r it o s e d o s a n jo s , a lé m d a s hom ens.

A espada d a Te o ria , o a u ste ro P e nsom ento, P ro c u ro em to d a p a r te a m ú s ic a das cores,


N ão m a ta ra m em m im o a n tig o se n tim e n to , E nas tin ta s da f lo r a c h e i a m elo d ia .
E m b ria g a ra m -m e o S o l e o s câ n tico s d o d ia ...
(G om es L e a l, L is b o a , 1848)
E obedecendo a in d a a m eus ve lh o s am ores,

10 και elnev αυτοις á ά γ γ ελ ο ς , Μ ή φοβ€ 1σθ€, ίδου γα ρ ευ α γγ ε λ ίζ ο μ α ι ύμΐν χαράν μ ε γ ά λ η ν ή τις εσται
π α ντι τω λαώ ,
2:10: 0 anjo porém, lhes disse: Hão tem a» porquanto vos trago novas de grande ★ ★ ★
alegria que 0 será pora todo 0 povo: e v a n g e lh o . E m p o rç ã o a lg u m a d o p e n s a m e n to ju d a ic o e n c o n tra m o s 0
*N ã o te m a is :...tr a g o b o a n o v a d e g r a n d e a le g r ia ... P a ra to d o o p o v o » , M e s s ia s r e p u ta d o c o m o u m s e r d iv in o . T e m o s a q u i u m a m e n s a g e m cristã
q u e o r d in a r ia m e n te s ig n ific a ■»para to d o o Is ra e l» (v e r L u c . 1 :6 8 ,7 7 ), é b e m d i s t i n t i v a , e m b o r a c e r t a m e n t e a lg u m a s p a s s a g e n s d o V . T . p a re ç a m
possíve l q u e a q u i, c o n fo rm e e ra c o s tu m c d c L u c a s , te n h a a in te n ç ã o de a p re s e n tá -la c o m c la re z a , c o m o sc v e r ific a e m Is . 9 :6 . P e lo m e no s podemos
e x p re s s a r a p ro c la m a ç ã o — u n iv e rs a l— d a s «boas novas» d o e v a n g e lh o , d iz e r q u e n ã o e ra p r ó p r io d a te o lo g ia a c e ita e n tre as ju d e u s q u c o Messias
p o r a u a n to o a u t o r s a g ra d o a n s ia v a p o r d e m o n s tr a r a o seu a m ig o g e n tio . fosse u m p e rs o n a g e m d iv in o . A o p o s iç ã o fe ita pela s a u to rid a d e s religiosas
T e ó filo , p a ra q u e m fo i e n d e re ç a d o este e v a n g e lh o , q u c a m e n s a g e m c ris tã dos ju d e u s , a Jesus e às s u a s r e iv in d ic a ç õ e s , c o n fo r m e v e m o s n o N . T . , éum a
n ã o c ra m e ro s u b p r o d u to d o ju d a is m o , e, s im , u m a m e n s a g e m u n iv e rs a l p ro v a s u fic ie n te s o b re isso. O s ju d e u s d ir ia m : · O C r is t o d o S e n h o r» . Mas 0
s o b re a s a lv a ç ã o p ro p o r c io n a d a p o r D e u s , o n d e as c a ra c te rís tic a s ra c ia is c r is tia n is m o d e c la ra q u e C r is to é o S e n h o r.
n à o d e s e m p e n h a m p a p e l a lg u m . D e u s é c h a m a d o a q u i d c S a lv a d o r , E s s a p r o c la m a ç ã o d a s ■·boas n o v a s * t r a r i a « g r a n d e a le g r ia » , n ã o de
se g u n d o o c a s io n a lm e n te v e m o s nas p á g in a s d o V . T . (v e r Is . 4 3 :3 e 4 5 :1 5 ). n a tu re z a c a r n a l, e, s im , e s p ir itu a l; e n ã o fin g id a , m a s re a l; n ã o te m p o rá ria ,
L u c a s a p lic a esse m e sm o tí t u lo a Jesus, n o u tro s tre c h o s , c o m o c m A to s 5 :31 m a s p e rm a n e n te , q u c n in g u é m p o d e r ia fa z e r a p a g a r o u m o d ific a r ; e nJo
c 1 3 :2 3 . * C r is to , 0 S e n h o r*, é u m a c o m b in a ç ã o d e títu lo s q u c re fle te u m a p e q u e n a , m a s g ra n d e , u m a a le g ria in d iz ív e l, c h e ia de g ló r ia ‫( ״‬J o h n G ill, in
c ris to lo g ia b e m d e s e n v o lv id a p e lo te m p o e m q u e L u c a s e screve u o seu lo c .) .

II ότι ετεχθ η ύ μ ΐν σήμερον σ ο η ή ρ ός εσ τιν Χ ρ ισ τό ς κύριος 2 ev πόλέι Δ α υ ίδ ‫׳‬


‫ י‬iA | X p « rrò í Kvpios 11 ‫ א‬A B I)«' K I. I’ Δ θ Ξ Ψ M 3 . 0 / ‫ ״‬cop■*·» goth arm gec1 ü icvpun Χ ρ ισ τ ο ί W &yr 700 894 28‫ ·<־׳‬f X p i<rròf KVpiov i t ‫ ' ״‬1
lü lt) 11171 I07i* 11*5 1210 12:10 1241 1242 12« 1344 :13«8 X p <crò i eyr*·**1 D istettt&ron Kphraem $ X p itrrò t Ί η σ ο ίι it* C ypria n S X fiic r ò i 1009 2*11
κ α ί ; -X pj<»7ót Kt‫׳‬p10f?11 1‫»ל‬B !/t i t 2174 ·2141 1046 6« *■■‫·*יי ׳·*·יי■׳‬,·‫ ·י‬vg Ιη σ ο ύ * x ip io f i t ' ,f S;l<4r rò f :I4fi ,V Χ ρ ω τό * eop‘·'1* geo1
LUCAS 9‫ג‬

A com binaçío Χριστός κίφ tos, q uc não ocorrc cm n en h u m outro trccho do N .T .! parece ter sido usada deliberadam ente por
Lucas, ao invés do m uito mais freqüente Χριστός κνρίον. Seria de esperar que copistas, despertados pela incom um
colocação, viessem a introduzir várias modificações, nenhum a das quais tem significativa confirmação externa.
1. A co m bin a ção o c o rre p o r e rro (no in v é s d e Xp1<77ós κ ν ρ ίο ν ) n a tra d u ç ã o d a L X X d e L a m . 4:20 e em C a n . 17:32.

2:11: É que »05 raiic«! hoje, no cidode de Davi, 0 Solvodor, que é Cristo, 0 Senhor.
· . .. n a s c e u n a c id a d e d e D a v i . . . » . A q u i e n c o n tra m o s o p a r a d o x o d a ta m b é m se c o a d u n a c o m a q u e le s p a r a q u e m v e io m in is tr a r . E le tra ta v a c o m
e n c a r n a r ã o . Q u ã o e s t r a n h a m e n t e se c o m b in a m a s p a la v r a s d e s te s as pessoas e m suas o c u p a ç õ e s o r d in á r ia s , tra b a lh o u c o m o c a r p in te ir o ,
versículos: « ...o S a lv a d o r ...C r is to , o S e n h o r...u m a c ria n ç a e n v o lta c m fa la v a s o b re m u lh e re s q u c te c ia m e a m a s s a v a m a m a s s a , s o b re o s e m e a d o r
faixas c d e ita d a e m m a n je d o u r a ... Essas fra s e s tê m s id o o u v id a s e lid a s tã o e m seu tr a b a lh o d c s e m e a d u ra , e s o b re os p a s to re s q u c v ig ia v a m o s seus
fre q ü e n te m e n te q u c a p r im e ir a im p re s s ã o d e ix a d a p o r e la s j á se e m b o to u re b a n h o s . Jesus cresceu c o m o to d o h o m e m deve c re s c e r, c dese n vo lve u -se
para m u ito s . N ã o o b s ta n te , p o r s i m e s m a s d e ve m te r p a r e c id o a p r in c ip io c o m o to d o h o m e m d e v e ria fa z ê -lo . A p r e n d e u a a n d a r c o m D e u s , e , na
im possíveis e in a c re d itá v e is . S e ria u m a m a n je d o u ra lu g a r p r ó p r io p a ra q u a lid a d e d e h o m e m , d e s e n v o lv e u g ra n d e s p o d e re s e s p ir itu a is . Jesus f o i, ao
aquele q u e fo i e n v ia d o p e lo D e u s a ltís s im o ? U m e s tá b u lo s e ria o lu g a r o n d e m e s m o te m p o , o c a m in h o e 0 in d ic a d o r d o c a m in h o . E d o m o d o c o m o ele
sc e spe ra ria e n c o n tra r o S a lv a d o r re c é m -n a s c id o ? N o e n ta n to , o m is té r io e a a n d o u t a m b é m n o s c o m p e t e a n d a r ; e a s s im c o m o e le c o m p a r t i l h o u
m a ra v ilh a d a e n c a rn a ç ã o se fa z e m p re s e n te s p re c is a m e n te n o fa to q u c essas p le n a m e n te d e nossa n a tu re z a , a s s im ta m b é m h a v e re m o s d e c o m p a r tilh a r
coisas a ssim a c o n te c e ra m . P o is p o r o c a s iã o d o n a s c im e n to d c Jesus, em p le n a m e n t e d a d e le . ( V e r a n o t a s o b r e a h u m a n id a d e d e C r i s t o e s u a
Belém , e em tu d o q u e a v id a d e Jesus h a v e ria d c re v e la r p o s te rio rm e n te , im p o r tâ n c ia p a ra nós, e m F il. 2 :7 , b e m c o m o a tr a n s fo r m a ç ã o de nossa
enco n tra m o s a m e nsa g e m de q u c n à o s o m e n te e x is te D e u s , m a s ta m b é m q u e n a tu re z a n a d e le , c m R o m . 8 :2 9 c E fé . 1 :2 3 ).
Deus se a p ro x im a e x tra o r d in a r ia m e n te de nós. C r c r q u c D e u s está a c im a de * E x is te m a lg u n s tre c h o s , n a s E s c r itu r a s , o n d e as p a la v ra s C r is t o e S e n h o r
nós é u m a co isa . C r c r q u e D e u s é u m a fo rç a s u fic ie n te p a r a n ó s é u m a a p a r e c e m j u n t a s . N o c a p . 2 3 :2 te m o s C r is t o , o R e i, e c m A t o s 2 :3 6
confia n ça in te ira m e n te d ife re n te , in s p ir a d o r a . E c r c r q u e D e u s é n ã o e n c o n tra m o s C r is to e S e n h o r. E n à o v e jo o u t r a m a n e ir a d e c o m p re e n d e r a
somente to d o -p o d e ro s o , m a s ta m b é m sc m o s tra to d o -s u fic ie n te , e é D e u s p a la v r a 'S e n h o r ' s e n ã o c o m o u m p a r a le lo d o te r m o h e b r a ic o J e o v á · ( A lf o r d ,
c o n o s c o . D e u s p r ó x i m o d e n ó s , é a lg o q u e n e m p o d e m o s c o m e ç a r a in l o c . , a p o ia d o p o r o u tro s c o m e n ta ris ta s e in té rp re te s , c o m o W o r d s w o r th ) .
com pre e n de r, e é a m e lh o r de to d a s as coisas» ( W a lt e r R u sse l B o w ic , in A c o n e x ã o e n tr e C r is to e S e n h o r ta m b é m o c o rre c m C o l. 3 :2 4 .
loc.). O p o v o , a o te m p o d o im p é r io r o m a n o , a c o s tu m a ra -s e a in t it u l a r o
N a tu ra lm e n te q u e d eve m o s o b s e rv a r, c m c o m p a n h ia d c q u a s e to d o s os im p e r a d o r d e « S a lv a d o r*: m a s os c r is tã o s a p lic a m esse t í t u lo a Jesus C ris to .
com entaristas das E s c ritu r a s , q u e — a h u m ild a d e d o n a s c im c n to — de Jesus M u it a s d ific u ld a d e s e p e rs e g u iç fte s h o u v e c o n tr a os c ris tã o s , p o r c a u s a dessa
concorda co tn a p o s iç ã o p o r e le o c u p a d a n a v id a . e c o m as suas m a n e ira s . E d o u t r in a .

12 και το ύτο ύμΐν το σ η μ εΐο ν, εύρήσετε βρέφ ος εστταργανο>μενον και κείμενον εν φάτνη.
12 <τημ<ιον Β p c saj το σ η μ . K A D W O t i f ! 3 p l 8y*c ς ; R | και κ«ιμ«νο ►0 ! ‫׳‬m R * D pc
2:12: I isto vos seré por sinal: Adtareis ■m menino envolto em.faixas, · deitado em
vma manjedoura. c h e g a a o f im . e c e rta m e n te as a m iz a d e s e a fe iç õ e s q u c sào im p o r ta n te s p a ra
« ...s i n a l : u m a c r i a n ç a . . . · . E in t e r e s s a n t e o b s e r v a r m o s c o m o essa nossas v id a s n ã o te r m in a m p a r a s e m p re . A v id a é u m a a tiv id a d e c o n tín u a , e
personagem c e le s tia l s a b ia a c e rc a d o in fa n te Jesus c o v ig ia v a : c a s s im D e u s tu d o q u a n to é d ig n o re a lm e n te é im p e re c ív e l. A s c o is a s p o d e m a lte ra r-s e
cu m pria os seus p ro p ó s ito s . N a d a de e x tr a o r d in á r io p o d e r ia ser a tr ib u í d o a q u a n t o à f o r m a , e e ssa t r a n s f o r m a ç ã o é p a r a m e lh o r , e j a m a i s e la s se
um bebê re c é m -n a s c id o e n v o lto c m fa ix a s ; e ta m b é m n à o deve te r s id o e x tin g u e m . P re c is a m o s a p re n d e r a a p r o v e ita r nossos m o m e n to s ilu m in a d o s ,
incom um c ria n ç a s n a sce re m e m lu g a re s — tã o h u m ild e s — c o m o m a n je d o u - le m b ra n d o -n o s d e c o n f ia r e m D e u s .
ras. M a s neste caso a v is ta d a d iv in d a d e o b s e rv a a ce n a h u m ild e . Sem P O R isso é q u e fo i d a d o u m s in a l à q u e le s p a s to re s . F o i fe ita a lu s ã o dc
dúvida há a q u i u m a g ra n d e liç ã o p a ra nós, q u c a lg u m a s vezes fic a m o s u m a p a r t ic u la r id a d e c o m u m , a té m e s m o in s ig n ific a n te , m a s q u e n e m p o r
desencorajados e fru s tra d o s p e la v id a d iá r ia , c o m seus m u ito s e n fa d o s , c o m is s o d e ix o u d c s e r v ir - lh e s d e s i n a l . H a v e r ia m d e e n c o n t r a r u m b e b e
sua in s ig n if ic â n c ia c f a l t a d e p r o p ó s it o s . A s c o is a s n à o p o d e m s c r re c é m -n a s c id o , d e ita d o c m u m a m a n je d o u r a , e isso lh e s s e r v ir ia d e s in a l
destituídas dc p ro p ó s ito q u a n d o D e u s está p r ó x im o e se põe a o r ie n ta r . d iv in o . A s s im ta m b é m a c o n te c e c o n o s c o , c m n ossa v id a d iá r ia , q u a n to às
Assim. p ois. c m u m m o m e n to d e tr a n q ü ilid a d e p o d e m o s o u v ir o s u s s u rro p e q u e n a s p a r tic u la r id a d e s d a e x is tê n c ia , c m nossas e s p e ra n ç a s p a ssa g e ira s
das asas d o a n jo , e m b o ra n à o o v e ja m o s ; e e n tã o p o d e re m o s c o m p re e n d e r o c fu g id ia s , q u a n d o p o d e m o s c o n te m p la r a e s p e ra n ç a d a v id a e te rn a , o
desígnio d iv in o q u e p e rm e ia a tu d o . E e n tã o to m a m o s c o ra g e m n o v a . E essa p r o p ó s ito d a v id a . d a ra z ã o q u e h á e m to d a s as c o is a s , d o d e s tin o q u e ng&
nova coragem nos c h e g a p o rq u e sa b e m o s q u e c m re a lid a d e c o is a a lg u m a fo i re s e rv a d o p o r D e u s .

13 καί εξαίφνης εγενετο συν τώ α γγέλα ) πλήθος σ τρ α τιά ς ονρανιον αινονντω ν το ν θεόν καί λεγόντουν,
2:13: Intõo, de repente, opareccu junto 00 an|0 gronde multidão da milícia celestial, in d ic a u m a c o m p a n h ia d c s o ld a d o s . A lg u m a s vezes o te r m o e ra u s a d o p a ra
louvando 0 Deus 0 dizendo: in d ic a r os c o rp o s celestes (a s e s tre la s ), q u c e r a m o b je to s d a a d o ra ç ã o dos
*E s u b ita m e n te a p a r e c e u c o m o a n j o . . . » . A s s im v a i s u b i n d o n u m p a g ã o s ( v e r A to s 7 :4 2 ). M a s neste ca so e s tã o e m fo c o os e x é rc ito s d c seres
c re scen d o a c o m o v e n te d e s c r iç ã o q u c L u c a s n o s f o r n e c e s o b r e as c e le s tia is , c o m o se vê e m I R e is 2 2 :1 9 e I I C rô . 1 8:1 8. A q u i te m o s o g ra n d e
circunstâncias q u c e n v o lv e ra m o n a s c im e n to de Jesus, e c m to d a s e la s G ló r ia in E x c e ls is (c o m o vs. 1 4). q u e é u m a a c la m a ç ã o m e s s iâ n ic a que
encontram os passagens d a m a is b e la lit e r a tu r a c o n h e c id a p e lo s h o m e n s ; a n te c ip a o tr c c h o d e L u c . 1 9 :3 8 (a ce n a d a e n tr a d a t r i u n f a l d e Jesus em
c e le b ra d a s p e lo s p o e ta s e m ú s ic o s , c p a r a s e m p r e e s c u lp id a s n o s J e ru s a lé m , d ia s a n te s d e su a m o r te ) . U m n a s c im e n to h u m ild e re d u n d o u na
pensamentos dos h o m e n s . * A q u i o e x é rc ito a n u n c ia a p a z » (B e n g c l, i n lo c . ). g ló r ia d e D e u s , nos cé us, c in a u g u r o u u m a n o v a e ra à fa c e d a te rra . ( Q u a n to
A traduçào de T y n d a lc d iz « sold a do s ce le stia is» , p o s to q u e o o r ig in a l g re g o a u m a n o ta s o b re os ■!anjos», v e r L u c . 4 :1 0 ).

14 Δόξα εν ύφ ίστοίς θεώ καί επί γ η ς ειρήνη εν άνθρώ ποις ευδοκίας3. 14 Δό£α...«1ρήι·>} I A. 10-38
*14 {1J| *1> ά>ύρωποι< ti‘&0 KÍa\ ‫ ־ א‬A l i* I ) W i t 11 vg‫ ׳*״‬oop** goth T lm 11n 1;u u rn 1‫׳‬s Euiwbiu» Jac0b-Ni»ibi» Baaíl A pcetolic C-onstitutíon*
Orlgeo·'■1*1 O ynl-JeruM lem g άνβρώ ταα « { · f a r t a s S72 i t ‫■'*■!·'···« * ·* · '־*··״‬ Cyril-JeruHaletn G rcgory-N 1u 1i&n2u 8 D idym u» EpSpitanius Chrynoetom
i.i.1‫ ׳‬vje*' Irenaeus1·'*‫ '*׳‬Origen AthnnimiuK1· 1 A u g u itin e Ph-Attuiniieiuii C y ril Pnxlufe TheodoMie-Anoyru Ceemos * a i «tôoxia ã j^pw xo iv «yr* f
na· ‫ “‘ “»» ׳״ ׳״ ״‬y « ‫ ׳‬áotfpwiroi* <ΐόοκ»α ‫ “א‬IP K L P Δ β Ξ Ψ 053 / ' / 2 8 ‫״‬ u ai iv (M irou íí ío v iq Myr' ‫ " ' ׳ ׳‬,‫ ' י‬v' ■ir111 p! h o p e to m m eyr* D ia tw w uo n ··
&?.!■ 700 m 1009 1010 1071 107« 1IU4 1210 1230 1241 1242 124S 1344 1365 IS4f. A phriüittw
1·Μ·5 21 is 2174 If.vt t s t f " *vr ' ‫ ··'>ן<>־> ׳'־·י ׳‬arm eth geo O rigen G regory-

A diferença entre a tradução AV, «Glória a Deus nas alturas, e na terra paz e boa vontade para com os homens», e a RSV,
«Glória a Deus nas alturas, e na terra paz en tre os hom ens com quem ele sc agrada!» não é apenas um a questão dc exegese do
significado do grego, mas, antes dc tu d o , é um a questão de crítica textual. O hino angelical term ina com ευδοκία ou ευδοκίας?
O caso genitivo, q ue c a form a mais difícil, é apoiado pelos mais antigos representantes dos grupos dc texto alexandrino e
ocidental. O surgim ento do nom inativo pode ser explicado ou com o m elhoria do sentido ou com o descuido palcográfico (no fim
das linhas, ευδοκίας diferia de ευδοκία som ente pela presença do m enor sigma lunar, pouco mais que um p o nto, com o quc
podia ter sido confundido — assim € γ λ ο κ ι a \ ) . ,
O sentido parece scr, não q uc a paz divina pode ser d ad a som ente onde a boa vontade hum ana já está presente, mas quc
quando do nascimcnto do Salvador a paz dc Deus repousa sobre aqueles quc ele escolhera segundo seu beneplácito .2Antes da
dcscobcrta dos Papiros d o Mar M orto, algum as vezes se argum entava q u e «homens de (de Deus) bom prazer» é um a expressão
incomum c até m e sm o im p o ssív el n o h e b ra ic o . A g o ra , p o ré m , q u c exp ressõ es e q u iv a le n te s te m a p a re c id o no
hebraico,1cm diversos dos hinos dc Q um ran («os filhos de seu (dc Deus) bom prazer», I Q H IV. 32 f.; X I.9; e «os eleitos de
seu (dc Deus) bom prazer»,VIII. 6 .), pode ser ela reputada como legítim a construção sem ita, em um a secção dc Lucas (capts. 1 e
2), caracterizada como ela c por construções hebraicizadas.
LUCAS
30
2 . D eve -se n o ta r q u e a v e rsã o s a id ic a e m pre g a o p ro n o m e po8se88ivo, « E p a z »obre a te r r a e n tre 08 h om e n s d e 8eu desejo (p ra ze r)» .
3. S e g un d o J . A . F ita m y e r, S .J . (Th«oU>gical S tu d ie s , x ix 1958. p ág s. 225-2271, a « xprcss& o « e n tre hom ena de sua boa v o n ta d e » te m sido achada em um
fra g m e n to a ra m a ic o d c Q u m ra n .
2:1 4: d ir ia a Devs nas m a io r·! alteras, · paz na torra eirtre os homens de boa
vontade, D e u s fa v o re c e . N u tu r a lm c n tc q u e o S e n h o r e s te n d e o seu fa v o r a iod o s os
· G ló r ia a D e u s nas m a io re s a ltu r a s , e p a z n a te rra e n tre os h o m e n s , a h o m e n s , e a m e n s a g e m c r is ta é u m a m e n s a g e m u n iv e rs a l, d o ta d a d c efeitos
q u e m ele q u e r bem ». H á u m a im p o r ta n te v a r ia n te d este te x to . A lg u n s m ss, u n iv e r s a is . ( V e r as n o t a s e m I P e d . 3 : 1 8 c 4 : 6 ) . A lé m d is s o . n ã o é má
is to é, E G H K M S U V . G a m m a . D e lta . L a m b d a e a F a m P i. d iz e m : « ...b o a d o u t r in a fa la rm o s s o b re «paz n a te r r a e b o a v o n ta d e p a r a c o m os homens»,
v o n ta d e p a r a c o m os h o m e n s ... ·,v a r ia n te essa s e g u id a p e la s tra d u ç õ e s A C e p o s t o q u e a e n c a r n a ç ã o t r o u x e e x a t a m e n t e is s o a to d a s a s c r ia t u r a s
K J . M a s o te x to o r ig in a l, c o n tid o n o s m ss m a is a n tig o s , is to é . A le p h . B D W , hum anas.
a m a io r ia d o s m ss d a tra d iç ã o la t in a , a m a io r p a rte d o s m ss d a tra d iç ã o A s d u a s tra d u ç õ e s , ·b o a v o n ta d e p a r a c o m os h o m e n s · e ·h o m e n s a quem
s a id ic a . e as c ita ç õ e s q u e a p a re c e m nos e s c rito s d e O ríg e n e s e d e Ir in e u , e le q u e r b e m · ( in te r p r e ta ç ã o d e , « ho m e n s e b o a v o n ta d e ·) p rovavelm ente
q u a n d o tr a d u z id a s lite r a lm e n te , d iz e m « ho m e n s de (s u a ) b o a vo n ta d e » . s ig n ific a m a m e s m a c o is a . P a z v e m s o m e n te aos h o m e n s «a q u e m ele quer
T o d a v ia , e s sa s p a la v r a s tê m s id o i n t e r p r e t a d a s d e d iv e r s o s m o d o s , b em » . M a s q u e m s ilo esses h o m e n s ? O E v a n g e lh o re s p o n d e : ·D e u s am ou 0
p o r q u a n t o c o n t é m u m a e x p r e s s ã o i d i o m á t i c a d o h e b r a i c o . Ê p o r esse m u n d o ·. Ê a p r ó p r ia m e n s a g e m d o E v a n g e lh o q u e D e u s tr a z p a z a todos oe
m o tiv o q u e a tra d u ç ã o A A ( d a d a a c im a ) d iz ·e n tr e os h o m e n s , a q u e m ele h o m e n s p o r q u e to d o s s â o o b je to s d o · q u e r bem » d ele .
q u e r b em » . A tra d u ç ã o p o rtu g u e s a I B tr a d u z m a is lite r a lm e n te — «entre · A p a z e n tre os h o m e n s é o c lím a x d a g r a n d e e s p e ra n ç a d a v id a . e nào 0
o s h o m e n s de b o a v o n ta d e ·. Nesse ca so, a tra d u ç ã o A A é m e lh o r , p o r q u a n to seu in íc io . O c o m e ç o é a a d o ra ç ã o a o p r ó p r io D e u s . N osso m e lh o ra m e n to
s e g u e m a is d e p e r t o o s e n t id o d a e x p r e s s ã o i d i o m á t i c a d o h e b r a i c o , a n ã o p o d e p ro c e d e r d o s e s q u e m a s tra ç a d o s p e lo h o m e m : necessariam ente
tra d u ç ã o A S V d iz ·h o m e n s d e q u e m e le se a g ra d a » , a tra d u ç ã o G D d iz te m d c p r o c e d e r de D e u s · ( W a lt e r K u s s e ll B o w ie , in lo c .).
«ho m e n s a q u e m ele fa v o re c e ·, e a tra d u ç ã o W M d iz ·p a z n a te rr a aos V e r os n o m e s das tra d u ç õ e s u s a d a s neste c o m e n tá r io , p a r a e fe ito de
h o m e n s q u e o a g ra d a m ·. A tra d u ç ã o G D c o n c o rd a e s s e n c ia lm e n te c o m a c o m p a ra ç ã o , so b suas a b r e v ia tu r a s , n a lis ta d c a b re v ia ç õ e s . n a in tro d u ç ã o a
tra d u ç ã o p o rtu g u e s a A A , e essa p a re c e s e r a m e lh o r tra d u ç ã o d o v e rs íc u lo , este c o m e n tá r io . C a to rz e tra d u ç õ e s fo r a m e m p re g a d a s -n o v e em inglcs e
e m b o ra n ã o a m a is lit e r a l. S e m d ú v id a a lg u m a esse é o s e n tid o d a e xp re s s ã o c in c o e m p o rtu g u ê s . V e r a h is tó r ia d a B íb lia c m p o rtu g u ê s , q u e é u m artigo
id io m á tic a d o h e b ra ic o . A s s im s e n d o , a p a z é c o n fe rid a aos h o m e n s a q u e m s e p a ra d o d a in tr o d u ç ã o ) .

16 Κ α ί εγενετο ώς άπήλθον à7 r’ α υτώ ν εις τον ουρανόν •1 5 {l> oi ro q u im ‫ א‬li LV V« Ξ p Μ Λ7 0 0 1071 :1 3 6 5 κ α ί oi! I"*
1 1 '·*·'■ o i n 0 iao .iro vrtK 1 i t » · ‫« י י‬. *. *. · . ! . »‫״‬. ! .·· V j j * y r · ■ ► « * 1 r o p * * - h * u r u i s * ‫־‬ 0
οι ά γ γ ελ ο ι, οι ποιμένες* ελάλονν προς α λ λ η λ ο υ ? , Δ ιελθ ω μ εν l)i11l(N111ntn’ ■‫ י‬Drn«■«1·‫ ־‬KitMcbius AuKUHtiqe ( καί oi άνθρωποι oi
δή εως Β η θ λεεμ και ίδω μεν το ρήμ α το ύ το το γεγο νο ς τ ο ι μ · « ί Λ O K 1‫· ♦ נ ״‬Χ Μ Ρ ’ 2h 33 8 9 2 100« 1 010 10711 1105 1 2 lft Ι 2 Μ 1M 1
l i » 2 1253 1341 I . U f í 104« 314.·! 2174 H ! /z í , « 4 ‫ ~־‬I t 1‫ * ·■·■·'־׳‬o t h $ à r t p u l T O ι κ α ί
Ô 6 κύριος εγνώ ρισεν ήμΐν. oi r o t M t f t r s y r*

Foi d ificílim o decidir se a frase καί oi άνθρωποι , an tes d e oi ποιμένες , c u m a inserção estilista, feita a fim d e aguçar 0
co n traste e n tre h o m en s e anjos, ou se ela foi retirad a por ac id e n te, d e v id o a h o m o c o tc lc u to n ( 01 A f ρ ε λ ο ι ο ΐ Α Ν θ ρ ω τ τ ο ι ο ι τ τ ο ι
M € N € C ). O fato q u c a fo rm a m ais longa te m estilo caracteristicam en tc lucana a rg u m e n ta fo rte m e n te em seu favor. Por
o u tro lad o , p o re m , a evidencia ex tern a cm apoio à fo rm a m ais breve c n o to ria m e n te su p e rio r em a n tig u id a d e , q u alid ad e c
diversidade d e tipos d c texto. D ia n te d c tal e q u ilíb rio d e considerações co n flitan tes, a m aio ria d a com issão p referiu fazer ‫ג‬
decisão com base na p rep o n d e râ n cia d a confirm ação externa.
* * ★
2:1S: I logo que os anjos se retiraram deles para 0 céu, diziam os pastores ·ns ■os
outros: Vamos jé ■té Belém, · veiamos isso que acontece· e qve 0 Senhor nos dou a e n c o n tra d a s p e lo c a m in h o , n ã o é im p r o v á v e l q u c tiv e s s e m enco n tra d o
conhecer. g r a n d e d i f i c u l d a d e , p o r q u a n t o é d i f í c i l q u c m u it o s b e b ê s h ou ve sse m
«... V a m o s a té B e lé m . . . · E ssa é a lin g u a g e m d a fé , e a a ç ã o fo i im e d ia ta . n a s c id o so b as c o n d iç õ e s q u e im p e r a v a m e m B e lc m . « N o tá v e l s im p lic id a d e e
T u d o isso serve de liç ã o p a ra nós. C o m o s a b ia m e x a ta m e n te p a ra o nd e d e v o ç ã o e fé ! N ã o d is s e r a m : V a m o s v e r se is s o é v e r d a d e , p o r q u e nào
d e v e ria m d ir ig ir - s e , n ã o te m o s m e io s d c s a b e r: m a s m e s m o q u e tive ss e m de tin h a m d ú v id a s ...m a s fo r a m a rre b a ta d o s p e lo s a n jo s , p e la g ló r ia quc 0$
s a ir in d a g a n d o d e c a s a e m c a s a , o u d c f a z e r e m p e r g u n t a s à s p e s s o a s c e rc o u , pela s m e lo d ia s e le v a d a s q u e e n c h ia m o a r · ( B r o w n , in lo c .).

16 κ α ι ήλθον 07τευ0αντες και ανεϋρον τη ν τ ε Μ α ριά μ καί τον *Ιω σ ή φ καί το βρέφ ος κείμενον εν τ ή φάτνι‫·ן‬
2:16: Foram, pois, a toda 0 pressa, e acharam Maria e José, e 0 menino deitado na
manjedoura; E v a n g e lh o d a I n f â n c ia , u m liv r o a p ó c r ifo , d escreve q u e essa c e n a teve lugar
·. .. a c h a r a m M a r ia e Jo sé , e a c r ia n ç a .. . · A q u i, ta l c o m o c m o u tr a s e m u m a c a v e rn a n a s p r o x im id a d e s d e B e lé m : e J u s tin o M á r t i r encontra
s e c ç õ e s b í b li c a s , o n o m e d e M a r i a a p a re c e a n te s d o d c J o s é , o q u c n is s o u m c u m p r im e n t o d o tre c h o d e Is . 3 3 :1 6 . s e g u n d o a v e rs ã o L X X : ·Seu
p ro v a v e lm e n te é s ig n ific a tiv o , p o s to q u e isso m o s tra q u e e la d e s e m p e n h a v a lu g a r d c defe sa será u m a e x a lta d a ca vern a » . A q u e la á re a , q u c e sta v a repleta
o p a p e l m a is im p o r ta n te . Essa c e n a te m s id o u m dos te m a s fa v o rito s d a a rte d c c a v e rn a s , n a s p e d ra s c a lc á re a s d a J u d é ia . d á fo ro s d c p r o b a b ilid a d e a
c r i s t ã , j u n t a m e n t e c o m a a d o r a ç ã o d o s p a s t o r e s , e a a le g r ia d e le s a o essa tr a d iç ã o , s e n d o p o ssíve l q u e essa é u m a das o casiõ e s c m q u c o m aterial
e n c o n tra re m a c ria n ç a , e m b o ra a n a r r a tiv a s a g ra d a d e ix e ta is p o rm e n o re s à a p ó c r ifo p o d e a d ic io n a r a lg u m c o n h e c im e n to a o n osso e n te n d im e n to sobre
im a g in a ç ã o d o le ito r . O s acessó rio s c o n v e n c io n a is , ta is c o m o o b o i, o b u r r o os d e ta lh e s d a v id a d e Jesus.
e a lu z b r ilh a n t e q u e se r e fle tia s o b re a m a n je d o u ra , são o u tr a s ta n ta s A fo r m a c o m p o s ta d a p a la v ra a c h a ra m , n o o r ig in a l g re g o , p o d e in d ic a r
m in ú c ia s a c re s c e n ta d a s p e la s le n d a s c o m u n s aos e va n g e lh o s a p ó c rifo s . O u m a busca.
2:17■ 19

17 δε εγνώ ρισαν περί του ρ ή μ α το ς το ϋ λα ληθεντος α υ το ις περί το ύ π α ιδίο ν τούτον.


1 ‫» ך‬50#‫׳‬tcç SíJ om i t sy* | τ ο ν τ ο ν ] om D 0 4 a í i t c o 17 x tp l... T 0v r 0 v IA 2.J0-12
2:17: · , vendo-o, divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita;

18 καί π ά ν τες oi άκούσαντες εθαύμασαν περί τώ ν λα λη θ εντω ν υπό τώ ν ποιμένω ν προς α υ το ύ ς ‫־‬
2 :1 ·: e todos os qve a ouviram sa admiravam do que os pastores lhes diziam.

19 ή δε Μ αριάμ πά ντα συνετήρει τ α ρ ή μ α τα τ α ν τα σ νμ β ά λλο υσ α εν τ ή καρδί α αυτή ς. 19 u 241


2:19: Maria, porém, guardava todai e ita i coisas, meditando-as ·m seu coração. e v a n g e lh o s a p ó c r ifo s q ue a tr ib u e m d iv e rs o s m ila g re s a o m e n in o Jesus. C
· . . . d i v u l g a r a m ........ O s p a s t o r e s f o r a m v e r i f i c a r a v e r a c id a d e d a m a is p ro v á v e l q u e ele levasse u m a v id a n ã o g r a n d e m e n te d ife re n te da
m e n s a g e m q ue lh e s fo i tr a n s m it id a , e e n tã o , a o n a r r á - la . c r ia r a m g ra n d e e x is t ê n c ia d e o u t r a s c r ia n ç a s , c q u e p o r e s s a r a z ã o , o s e s p a n to s o s
a d m ir a ç ã o e n tre o p o v o . M a r ia , p o r o u t r o la d o . n ã o d e m o n s tro u su rp re s a a c o n te c im e n to s q u c h a v ia m a c o m p a n h a d o 0 seu n a s c im c n to sc tivessem
( v s . 1 9 ) , p o s t o q u e e la f o r a p r e p a r a d a p a r a t a l e v e n t u a l id a d e , p e la e m b o ta d o n a m e m ó ria d o p o v o . O u tr o s s im , n ã o n o s d eve m o s esquecer que
m e nsa g e m q u e re c e b e ra d a p a r te d o a n jo ( L u c . 1 :2 6 -3 8 ). A a ç ã o d c M a r ia u m n ú m e r o b e m r e d u z i d o d e te s t e m u n h a s o c u la r e s c o n te m p lo u
f o i d if e r e n t e — u m a e s p é c ie d e t r a n q ü i l a r e f l e x ã o s o b r e o s m u it o s p e s s o a lm e n te os e v e n to s , e q u c o u tra s pessoas só o u v ir a m ru m o re s ou
a c o n te c im e n to s q u e se p r e c ip ita v a m e m tã o c u r to e sp a ço d e te m p o . A lg u n s o b tiv e r a m in fo rm a ç õ e s c m s e g u n d a m à o . A c re s c e n te -s e a isso o fa to que
e s c r it o r e s l ib e r a i s fa z e m o b je ç ã o à c r e n ç a l i t e r a l , n e s ta s e c ç ã o , esses a c o n te c im e n to s d e s c rito s a té a q u i, tiv e r a m lu g a r n a J u d é ia , c não na
e s p e c ia lm e n te e m fa ce d o fa to q u e a p r ó p r ia fa m ília d c Jesus, c os seus G a lilé ia . A s s im s e n d o , os e s tu d io s o s d e nossos d ia s tê m d a d o excessiva
c o n c id a d ã o s (v e r L u c . 2 :5 0 e 4 :2 2 ) re tr a ta r a m u m a a titu d e p a ra c o m Jesus im p o r tâ n c ia a c e rto s a c o n te c im e n to s s u b s e q ü e n te s . T a m b é m n ão nos
q ue é e x tre m a m e n te d if í c il de c o m p re e n d e r, se tive sse m s id o p re p a ra d o s p o r d e v e m o s o lv id a r q u c a d e s p e ito d o s g ra n d e s s in a is d c Jesus c d c seus muitee
a c o n te c im e n to s s o b re n a tu ra is a f im d e c re re m q u e o n a s c im c n to d c Jesus m ila g re s 11a G a lilé ia . m a is ta r d e e m s u a v id a , a m a io r ia re a lm e n te nào
fo r a re a lm e n te e s p e c ia l. D e v e m o -n o s le m b r a r , to d a v ia , q u e as pessoas sc c o n fio u n e le . e isso c p ro v a s u fic ie n te d e q u e n e m m e s m o as m aravilhas
e s q u e c e m m u i fa c ilm e n te , e n à o p o d e m o s d e p o s ita r c o n fia n ç a n o s d iv e rs o s p re s e n te s o p e ra m a fé n o s c o ra ç õ e s e n d u re c id o s . A s s im s e n d o , podemos
M O N T E D A S O L IV E IR A S - C o rte s ia , M e ta o n P h o to S ervice
IYAC /J tto n l •11 Λ«μΛαμ~ * r td * . >‫*־‬to
Mu■»· EcT*^»*» <-J
32 LUCAS
a fir m a r q u e c o n f ia r nessas in fo rm a ç õ e s b íb lic a s , c o m o a c o n te c im e n to s p r o v á v e l q u c o c o r r ê n c ia s tã o e x t r a o r d i n á r i a s c o m o a q u e la s fossem
lite r a is , n à o é * im p o r a p ro s a d a h is tó r ia s o b re a p o e sia d a fé», c o n fo rm e c o m e n ta d a s d u r a n te m u ito s a no s p o r a q u e le s rú s tic o s . P o r c o n s e g u in te , eles
a lg u n s q u e re m fa z e r-n o s c re r . se to r n a r a m os p r im e ir o s e v a n g e lis ta s d a s b o a s novas d o n a s c im c n to do
O T E X T O te n d e a in d ic a r q u c esse a n ú n c io d a m e n s a g e m , p o r p a r te dos M e s s ia s . Essas n o tíc ia s s a c u d ira m a to d o s q u a n to s as o u v ira m , e houve uma
p a s to re s , fo i fe ito a m u itís s im a s pessoas, a lé m d c M a r ia e José; e é b e m m e s c la d c a le g ria , e s p a n to e re g o z ijo .

20 κ α ί ύ π ε σ τ ρ ε φ α ν ο ί π ο ιμ έ ν α ς δ ο ^ά ζο ντε? κ α ί α ίν ο ΰ ν τ ε ς τ ο ν θ εό ν ε π ί ττά σ ιν ο ΐς η κ ο ν σ α ν κ α ί ε ιδ ο ν
κ α θ ώ ς ελ α λ ή θ η π ρος α υ το ύ ς. ή ★ ★

2:20: I voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tiidc 0 que tinham
ouvido e visto, como lhes fora (fito. m a r a v ilh a d a , e é ju s ta m e n te essa in d a g a ç ã o m a r a v ilh a d a q u c abre as
·V o lta r a m 03 p a s to re s ..............p re c is a m o s d e a d o r a r c o m o ta lv e z 0 m u n d o m e n te s e o s c o ra ç õ e s p a r a a ve rd a d e » ( W a lt e r R u s s e l B o w ie , in lo c .).
n u n c a n e c e ssito u a n te s. E n tr e nós h á a b u n d â n c ia d e id é ia s , m a s h á g ra n d e O s p a s to re s tiv e r a m su a e x p e riê n c ia e s p a n to s a c e le v a d a , e se apressaram
e s c a s s e z d e s e g u r a n ç a p r o f u n d a . M u l t i p l i c a m - s e e n t r e n ó s a s id é ia s p a r a a n u n c iá - la aos h o m e n s . P o ré m , a p assa g e m d o s d ia s c e rta m en te os
b r ilh a n te s , d e m is tu ra c o m a m b iç õ e s a le g re m e n te c o lo r id a s , s o b re as q u a is tro u x e d c v o lta à te rra , às suas a n tig a s ta re fa s , à q u ie tu d e das c o lin a s onde
s e g u im o s m o n ta d o s c o m o as c ria n ç a s v à o c m c a v a lin h o s d o s p a rq u e s de d a v a m a p a s ta r aos seus re b a n h o s . A e s tra d a d a v o lta será s e m p re a estrada
d iv e rs à o . G o s ta m o s d e m o v im e n to e d e m ú s ic a ; p o ré m , q u a n d o te rm in a m o s d if í c il. M a s a q u e le s p a s to re s le v a v a m c o n s ig o u m n o v o c o n c e ito sobre a
0 n osso p a s se io , d e s c o b rim o s q u e fiz e m o s m u ita s v o lta s n o m e s m o lu g a r , p r o x im id a d e d c D e u s e o d e s íg n io d a v id a . A g o ra o fir m a m e n to n à o estava
se m c h e g a r a p a rte a lg u m a ...p r e c is a m o s a p re n d e r a fic a r q u ie to s , d ia n te m a is ilu m in a d o c o m a p re s e n ç a d o a n jo . m a s o p o d ç r d e D e u s se fazia
d a s vozes q u e nos fa la m s o b re as re a lid a d e s in v is ív e is d a e x is tê n c ia . Essas p re s e n te , n a o o b s ta n te isso. T a lv e z D e u s n à o estivesse fa la n d o através da
vozes p o d e m v ir e m fo rm a s q u e n à o sà o m a is im p re s s io n a n te s d o q u e as vo z d o a n jo , m a s a s u a m e n s a g e m , a p e s a r d is s o , c o n tin u a v a se n d o proferida
vozes d a q u e le s p a s to re s : m a s e la s v ê m . A lg u é m q u e c o n h e c e m o s te m t id o e o u v id a . F in a lm e n te , p o d e m o s n o t a r q u c a m e n s a g e m q u e os pastores
c o n s c iê n c ia — d a p re s e n ç a — d e D e u s . A lg u é m n o s te m d a d o o in c e n tiv o p a r a re c e b e ra m s a lie n ta v a u m a g ra n d e e s p e ra n ç a c u m a s a lv a ç ã o q u e a in d a seria
c re rm o s q u e h á nesta v id a a lg o m a is d o q u e su a a p a rê n c ia d iá r ia , e q u e essa v is ta n o f u t u r o . E a s s im a n ossa e s p e ra n ç a p o d e o lh a r p a r a d ia n te co m toda
p a r te ja m a is p o d e s e r e n te n d id a e n q u a n to n à o f o r in te r p r e ta d a à lu z q u e a c o n fia n ç a , p o is a v id a é u m d r a m a in te r m in á v e l, e o m e lh o r q ue Deus
r a ia s o b re os e s p írito s m a is sensíveis, n a h o ra d c su a c o m u n h ã o c o m o a in d a te m re s e rv a d o p a r a n ó s , e m to d o s os seus p ro p ó s ito s , a in d a haverá de
I n f in it o . A n te s d c ta is m e n s a g e iro s d eve h a v e r p e lo m e n o s a in d a g a ç ã o ser e x p e rim e n ta d o .

21 Κ α ί ό τ ε ε π λ ή σ θ η σ α ν ή μ ε ρ α ι ο κ τ ώ τ ο υ π ε ρ ι τ ε μ ε ι ν α υ τ ό ν , κ α ί ε κ λ ή θ η τ ο ο ν ο μ α α ύ τ ο ν 'Ιη σ ο ύ ς , το
κ λ η θ εν ύπό το ν ά γγελον προ το ν σνλλημφθήναι α υ τό ν εν τή κ ο ιλ ία .
21 ί η ‫־‬λ^ ( Γ 0 η < τα ι ‫ ׳‬. . . ? Γ « ρ ι τ ί μ ί ΐ ι ‫׳‬ α θ τί/v G d 17.12; Lv 12.3 JxX!7170>717a>‫׳‬. . . ’ It7(7oii1[ Mc 1.59 Ικ \ή θ η ... κ ο ι\ϊφ Mc 1.31

2:21: Ovando se completaram 01 ·ito dias para ser cirtuncidado · menino, foi-lhe
dodo 0 nome de Jesus, qae pelo anjo h e fora pe ito ■ates de ser concebido. s e n tid o e d a h is t ó r ia d o r i t o d a c ir c u n c is ã o , v e r as n o ta s c m L u c . 1:59.
·, ..c ir c u n c is a d u o m e n in o , d e ra m - lh e o n o m e J e s u s . ..· U m a ve z m a is ·Jesus». Q u a n to a u m a n o ta s o b re o s e n tid o desse n o m e , v e r L u c . 1:31.
v e m o s q u e u m a c r i a n ç a r e c e b e n o m e p o r o c a s iã o d e s u a c i r c u n c i s ã o . L u c a s teve o c u id a d o d c s a lie n ta r q u e esse n o m e fo i d a d o de a c o rd o com a
Q u a n to a u m a e x p lic a ç ã o c o m p le ta a esse re s p e ito , b e m c o m o a c e rc a d o p r o c la m a ç ã o a n g e lic a l ( 1 :3 1 ).
2 :2 2 ,2 3

22 Κ α ί ό τε επ λή σ θ η σ α ν aí ή μ ερ α ι το ν κ α θ α ρ ισ μ ό ν α υ τώ ν 6 κ α τά το ν νόμον Μ ω νσεω ς, ά νή γα γο ν
α ύ το ν ε ις ' Ιε ρ ο σ ό λ ν μ α π α ρ α σ τ ή σ α ι τ ώ κ υ ρ ίω , 22 α ν ... κα θαρισμοί) \.ν !2,3, β
■ 22 |C I aÍTWP‫ א ׳‬Λ Β Κ L W X Δ « Η Π '12 «'/ ' / 053 ‫׳‬S 33 505 700 » 2 1 Augustioe O y ril ί αύτοδ D 2174* ‫ · ז <א‬cop“ “ * Paachal C hronicle .‫ יי‬α ί.τί‫זן‬
1000 1010 1071 1071· 1195 1216 123(1 1241 1242 1253 1344 lífift 154« 164β 2149 76 jf α ίτ ο Γ <1r a i‘r tfí it - ■·■‫ ״‬. · · . · . ‫ ’ו׳ ׳‬.‫ו‬.‫ יז‬v(? § _\{aric v i‫ · " ׳‬$ om it 435 οομ'“
2174* B yz i t ' syr ‘1*5·‫ י· ־‬co p·■ *·"*· goth 11rm e lli g«> Origem1‫ ״‬C yril-Jeruealcm Ire n a eii*1“ Am phllochiu»

A forma α υ τώ ν, q uc é a form a m u ito m elhor confirm ada, é difícil, pois a lei mosaica não prescrevia qualquer ritual dc
purificação para o m arido. A form a α υ τ ή ς , (que, nas edições dc T hcodorc Beza, jaz por d e tris da AV) é um a correção
posterior feita por algum cscriba m inucioso. A forma ocidental, αυ το ύ , pode ser considerada com o erro de cópia em lugar dc
α υ τώ ν (no grego cursivo, o pronom e cra abreviado para αΰτ com a term inação expressa por um pequeno sinal), ou como
um a modificação deliberada, introduzida depois (vs. 27). Jesus c o objeto da apresentação no tem plo.
2:22: Terminados os dias do purificoção, segundo a lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém, para apresentá-lo 00 Senhor,

b23 κ α θ ώ ς γ ε γ ρ α π τ α ι εν ν ό μ ω κ υ ρ ίο υ ό τ ι Π ά ν ά ρ σ εν δ ια ν ο ΐγ ο ν μ ή τ ρ α ν ά γ ιο ν τ ώ κ υ ρ ίω κ λ η θ ή σ ε τ α ι/
' ** 23 1‫ י‬h no d w h t· of pureiw: TR WH Bov Nwi BF* Ixitb Jer 8 Λ tureaí, A jiamw: AV RV A8V 23 ΙΙά ^.-.κ λ τ,Ο ή σ ίτα « Κχ 13.2, 12. 15
RSV ‫ א‬BB T T 8 A dMh. b ilw h : ZOr S «
2:23: (conforme está escrito na lei do Senhor: Todo primogênito será consagrado oo
Senhor!, p e río d o d o te m p o d e s ig n a d o p e la le i, a m ã e o fe re c ia c e rto s s a c rifíc io s no
κ . . p u r ific a ç ã o d e le s ...» A lg u n s m a n u s c rito s , p rin c ip a lm e n te o có d e x te m p lo , e s tip u la d o s p e la le i, d e v id o b sua im p u r e z a , c a s s im e la ficava
B ezae ( D ) d iz e m d e la , re fe rin d o -s e à p u r ific a ç ã o d e M a r ia a p ó s 0 p a r to , e c e r im o n ia l m e n te lim p a .
is s o é s e g u id o p o r a lg u m a s tra d u ç õ e s , ta l c o m o a K J ; m a s essa « Ite ra ç ã o de · . . . p a r a o a p re s e n ta re m a o S e n h o r .» Is s o f o i fe ito d e c o n fo r m id a d e com a
* d e le s » p a r a - d e la * f o i e f e t u a d a a f i m d e f a z e r o t e x t o c o n f o r m a r - s e à e s t ip u la ç â o d e E x . 1 3 : 2 , q u a n d o o p r i m o g ê n i t o c r a c r i a n ç a d o sexo
re g u la m e n ta ç ã o d e L e v . 1 2:6 . A s s im s e n d o , q u a se to d o s os m ss e tra d u ç õ e s m a s c u lin o . O b v ia m e n te e ra u m te s te m u n h o d a id é ia d o s a c e rd ó c io doe
d iz e m «deles». A p ó s o p a r to , a m u lh e r fic a v a c e rim o n ia lm e n te im p u r a p r im o g ê n ito s , c o m o s o b re v iv e n te d a id é ia c m p r á tic a , m e s m o d e p o is das
(s e p a ra d a d a a d o ra ç ã o fo r m a l) d u r a n te q u a r e n ta d ia s . se o f i l h o fosse d o fu n ç õ e s desse s a c e rd ó c io te re m s id o s u p e ra d a s p e lo s a c e rd ó c io d o s filh o s dc
sexo m a s c u lin o , e d u ra n te o ite n ta d ia s . se fosse u m a m e n in a . ( V e r L e v . A a r ã o . O s p r im o g ê n ito s d e c a d a fa m ília a in d a tin h a m p o r o b rig a ç ã o levar
1 2 :1 -8 . o n d e se lêe m esses re g u la m e n to s b íb lic o s ) . A im p u re z a p o d ia ser u m a v id a c o n s a g ra d a e tin h a m d c r e p u ta r - s e pessoas d e d ic a d a s a certos
fís ic a , c e r im o n ia l o u m o r a l. A q u e le q u e p a rtic ip a s s e d a a d o ra ç ã o d e v e ria m is te re s c s p c c ia is . ( V e r H e b . 1 2 :2 3 , q u c in d ic a q u e to d o s os c re n te s devem
s e r fis ic a m e n te p u r o . a lé m d e e s ta r c e r im o n ia lm e n te lim p o (m e d ia n te a p e n s a r s o b re si m e s m o s nesses te rm o s , p o r q u a n t o to d o s o s c re n te s são
o b s e rv â n c ia d e m u ita s le is v a rie g a d a s c o n c e rn e n te s a o q u e p o d ia se r to c a d o , « p rim o g ê n ito s » e * p r im íc ia s * d a h u m a n id a d e , s e g u n d o a p re n d e m o s e m T ia .
c o m id o , e tc .) e m o ra lm e n te lim p o , a tra v é s d a o b s e rv â n c ia d a le i m o r a l, 1 :1 8 ). C o m o e x p re s s ã o fo r m a l dessa o b rig a ç ã o , o p a g a m e n to d e pequena
p r in c ip a lm e n te os d e z m a n d a m e n to s . E p o ssíve l q u e o f lu x o d e s a n g u e , a pó s q u a n tia c m d in h e ir o e ra e s p e ra d o , fe ito a o s a c e rd ó c io a a r ô n ic o ( v e r N úm .
o n a s c im e n to d a c ria n ç a , a ssim to r n a n d o a m ã e s u p o s ta m e n te « fis ic a m e n te 1 8 :1 5 ).
im p u r a » , tivesse d a d o lu g a r a esse r e g u la m e n to c à s u b s e q ü e n te c e r im ô n ia O r it o d a a p re s e n ta ç ã o e ra d ife r e n te d o r i t o d a p u r ific a ç ã o , m a s é patente
d c p u r i f i c a ç ã o d a m ã e . N o N . T . , o e v a n g e lh o e l i m i n o u t a i s le is c o m o q u c os d o is r ito s são m e s c la d o s n e s ta n a r r a tiv a d e L u c a s . A le i p ro v ia a
p r in c íp io s d c a d o ra ç ã o , e m b o r a m u ita s d e la s sã o p ro v e ito s a s c o m o m e d id a s « redenção» dos m e n in o s p r im o g ê n ito s m e d ia n te a o fe r ta d c u m s u b s titu to
d c h ig ie n e . O s ju d e u s a m p lia v a m a g ra n d e s p ro p o rç õ e s as co isa s m a is ( E x . 1 3 : 1 3 ) , m a s L u c a s o m it e q u a l q u e r m e n ç ã o s o b r e is s o . L u c a s
c o m c z in h a s , c a lg u m a s le is , q u c cies m e sm o s re p u ta v a m s e c u n d á ria s , a p re s e n ta — 0 q u a d r o i n t e ir o — c o m o a p re s e n ta ç ã o d o m e n in o Jesus ao
a c e rc a d a im p u re z a , e ra m o b s e rv a d a s c o m o g ra n d e s q u e stõ e s re lig io s a s . s e rv iç o de D e u s . e a h is tó r ia fo i a r r a n ja d a d e a c o rd o c o m a n a r r a tiv a acerca
V e r o t r e c h o d e M a t . 1 5 :2 c o m o u m a i lu s t r a ç ã o s o b r e is s o . N o f i m d o de S a m u e l, q u e e n c o n tra m o s n a p a s s a g e m d e I S a m . 1 :2 4 -2 8 .

24 κ α ί τ ο ύ δ ο ύ ν α ι Ο υ σ ία ν κ α τ ά το ε ίρ η μ ε ν ο ν εν τώ νόμω κ υ ρ ίο υ , ζ ε ύ γ ο ς τρ υ γό νω ν ή
δ ύ ο ν ο σ σ ο ύ ς π ε ρ ισ τ ε ρ ώ ν . 2 4 {■t 07 1
o t . . . T r * / n a r « p â >· Lv 12.8

2:24: e para oferecerem um socriflclo segundo o disposto na lei do Senhor: vm par o fe re c e r u m c o r d e ir o : e m o u tr a s p a la v ra s , c r a o s a c r ifíc io o fe re c id o pelos
de rolas, ou dois pombinhos. p o b re s , o q u e n o s serve p a r a in d ic a r o e s ta d o fin a n c e ir o d a fa m ília d e José.
· . . . p a r a o fe re c e r u m s a c r if í c io . . . · A c ita ç ã o é tir a d a d e L e v . 1 2:8 , e isso O p re ç o d o s p o m b o s s e ria o e q u iv a le n te a a lg u n s p o u c o s c e n ta v o s . De
fa la s o b re o s a c r ifíc io q u e d e v e ria s e r o fe re c id o p e la m ã e p o b r e , in c a p a z de c o n fo r m id a d e c o m o tre c h o d c E x . 1 3 :2 -1 2 , to d o s os p r im o g ê n ito s deveriam
LUCAS 33
ser re d im id o s p o r ta l o fe r ta c o m o — m e m o r ia l— d o f a to q u e as fa m ília s p c c a d o . ( V e r L e v . 1 2 :6 -8 e 5 :7 - 1 1 ) . A s s im s e n d o , v e m o s q u c a fa m ília d o
israelitas fo r a m p o u p a d a s , q u a n d o o a n jo d e s tr u id o r p a sso u p o r c im a d o S e n h o r Jesus c ra p o b re , e m b o r a n ã o vivesse e m p o b re z a a b je ta , p o s to q u c
sangue, d u ra n te a «páscoa». T a m b é m le m o s q u e se d o is p o m b in h o s fossem p r e fe r ir a m a c a te g o ria in t e r m e d iá r ia . ( A v is ita d o s m a g o s , s e g u n d o fic o u
dispendiosos d e m a is p a ra u m a fa m ília , e n tà o p o d e ria s e r o fe re c id a u m a r e g i s t r a d a e x c lu s iv a m e n t e p e l o e v a n g e lh o d c M a t e u s — 2 : 1 - 1 2 — m u i
p o rç ã o d e f a r i n h a d c t r i g o , e m b o r a s e m o s u s u a is a c o m p a n h a m e n t o s p ro v a v e lm e n te a n te c e d e u a essa a ç ã o n o te m p lo . V e r n o ta s s o b re esse
fra g ran tes de a z e ite e in c e n s o , o q u e ta m b é m se d a v a n o ca so d a o fe r ta p e lo p a r t ic u la r n o e v a n g e lh o d c M a te u s ).

d . In fâ n c ia e m e n in ic e d e Je sus: 2 :2 5 -5 2

25 Καί ιδού άνθρωπος ήν εν Ιε ρ ο υ σ α λ ή μ ω όνομα Σ υμ εώ ν, και ο άνθρωπος ουτος δίκαιος καί


ευλαβής, προσδεχόμενος πα ρά κλησ ιν το υ ’ Ισρα ή λ, καί π νεύμ α ήν ά γιο ν €77‫ *־‬α υ τ ό ν
23 χ α ρ ά κ λ ι^ ϋ » του Ι σ ρ α ή λ 1« 40.). 49.13

2:25: Oro, havia em Jerusalém um homem ««(0 nome era Simeão; e este homem, e s p e ra v a a c o n s o la ç ã o d e Is r a e l, o q u e é u m a re fe rê n c ia d ir e ta à p ro m e s s a e
jeito e temente a Deus, esperava a ceasolaçòo de Im M l; e 0 Espirito Sento estorva às p r o fe c ia s m e s s iâ n ic a s . P e lo te x to ta m b é m fic a m o s s a b e n d o q u e ele
tebre ele. re c e b e u u m a re v e la ç ã o e s p e c ia l p a r a e n te n d e r a q u e le a c o n te c im e n to , e q u e
S im e ã o : o c â n t ic o d e S im e ã o . E n c o n t r a m o s a q u i m a is in f o r m a ç õ e s o m e s m o d e v e ria e s ta r b e m p r ó x im o . ( V e r os vss. 3 5 e 3 0 ). O vs. 3 5 in d ic a ,
extraídas d o m a te r ia l «L». ( V e r n o ta s s o b re as fo n te s in fo r m a tiv a s dos ig u a lm e n te , q u e e le p e rc e b e u q u c o s o fr im e n to f a r ia p a r te d o d e s tin o d o
evangelhos n o a r tig o d a in tr o d u ç ã o a o c o m e n tá rio i n t it u la d o O P r o b le m a M e s s ia s , ta n to q u a n to a g ló r ia ; m a s essa g ló r ia f u t u r a d o M e s s ia s n ã o é
S inó p tico , b e m c o m o n a in t r o d u ç ã o a este e v a n g e lh o , o n d e h á discussões o m it id a . Sc S im e ã o e n te n d e u o u n â o p e r fe ita m e n te tu d o q u a n to estava
mais d e ta lh a d a s s o b re as fo n te s in fo r m a tiv a s e s p e c ífic a s d o e v a n g e lh o de e n v o lv id o nessas p r o fe c ia s . n à o s a b e m o s d iz e r : m a s o m a is c e r to é q u e ele
Lucas). n â o p e rc e b ia to d o o seu a lc a n c e . L e m o s , n a h is tó r ia , q u e S im e ã o n à o e ra 0
S im e ã o e r a n o m e b e m c o m u m , e c o m e sse n o m e f i g u r a m d iv e r s o s ú n ic o a e s p e ra r p e lo M e s s ia s , n a q u e le s d ia s , p o is a tra v é s d a le itu r a das
personagens b íb lic o s b e m c o n h e c id o s . A lg u n s tê m p e n s a d o q u e esse S im e ã o p r o f e c ia s d c D a n i e l , t a l c o m o a q u e la e n c o n t r a d a e m D a n . 9 : 2 6 , u m
tivesse s id o f ilh o d o fa m o s o r a b in o H ile l e p a i de G a m a lie l, m e n c io n a d o e m r e m a n e s c e n t e e s p e r a v a o c u m p r i m e n t o d a s p r o m e s s a s m e s s iâ n ic a s
Atos 5 :3 4 , e q u e fo i o m e s tre d e S a u lo d e T a rs o . A c e rc a d is s o n ã o p o s s u ím o s ju s ta m e n te n o te m p o d e Jesus C r is to .
q u a lq ue r in fo r m a ç ã o se g u ra . M a s os p o rm e n o re s c o m q u c c o n ta m o s são A lg u m a s le n d a s sc tê m d e s e n v o lv id o e m t o r n o d a pessoa de S im e ã o , c o m o
s u fic ie n te s e m s i m e s m o s . S im e ã o e r a h o m e m j u s t o , p ie d o s o , d e v o to n o c a s o d e m u it a s o u t r a s h i s t ó r i a s p r e s a s a o A n t i g o o u a o N o v o
(palavra e m p re g a d a so m e n te p o r L u c a s , neste p o n to , e e m p a r te a lg u m a d o T e s ta m e n to s , o n d e re a lm e n te n ã o p o s s u ím o s q u a lq u e r in fo r m a ç ã o s ó lid a
N .T . e n c o n tra d a a lé m d e sta p a s s a g e m ; s ig n ific a te m e n te a D e u s , e os seus q u e e s c la re ç a as id e n tid a d e s . E n tr e ta n to , o e v a n g e lis ta te ve o c u id a d o de
cognatos p o d e m s c r e n c o n tra d o s e m H e b . 4 :5 -7 e 1 2:2 8. Q u a n d o a p lic a d a a t o r n a r c o n h e c id a a i d e n t i d a d e d e s s e h o m e m q u a n t o a o s e u e s ta d o
questões re lig io s a s e n fa tiz a o e le m e n to d a c irc u n s p e c ç ã o , d a c a u te la , d a e s p i r i t u a l , e m b o r a n ã o n o s in f o r m a s s e s o b r e a s s u a s c i r c u n s t â n c i a s
observância c u id a d o s a d o s p re c e ito s d iv in o s , e p o r isso m e s m o e xpre ssa h u m a n a s . A in s c r iç ã o n a lá p id e d c u m s o ld a d o , n o e s ta d o d e V ir g í n ia , nos
m u ito b em a id é ia d a p ie d a d e , s e g u n d o é r e tra ta d a n o V . T . , c o m suas E s ta d o s U n id o s d a A m é r ic a d o N o r te , e x p re s s a a m e s m a id é ia , a o d iz e r:
m u ita s le is e o r d e n a n ç a s . V e r t a m b é m A t o s 2 : 5 ) . E s s e h o m e m , p o is , « Q u e m fo r a m e les, n in g u é m sa b e ; q u e fo r a m e les, to d o s sa be m » .

26 κ α ι ήν α ύτώ κ εχρ η μ α τισ μ εν ο ν υπό τού π ν εύ μ α το ς το ν ά γιου μ ή ίδ ε ΐν θάνατον π ριν [ 7J ] άν


ΐδ7) τον Χ ρ ισ τό ν κυρίου. 26 κ α ι ημα ν τω Κ ίχ ρ η μ .] κ τ χ ρ -vo s δ* ·ην D it
2:26: E lhe fora revelado pelo Espirito Santo que ele nào morreria antes de ver 0 d o E s p ir ito S a n to c m sua v id a . N ã o le m o s q u e a S im e ã o tivesse s id o re v e la d o
Criito de Senhor. q u a lq u e r c o is a s o b re Jesus, s o b re as n a r r a tiv a s a c e rc a d c seu n a s c im c n to ,
•R e v e la ra -lh e o E s p ír ito S a n to ...» . C e rta p a ssa g e m , c m E y th . Z ig ., s o b re o m ila g r e d c so a c o n c e p ç ã o v ir g in a l o u s o b re as v is ita ç õ e s a n g e lic a is ;
menciona u m a tr a d iç ã o c o m esse s e n tid o : m a s p ro v a v e lm e n te n ã o é u m a n ã o o b s ta n te , re c o n h e c e u a id e n tid a d e d a c r ia n ç a . B e n g e l o b s e rv a a doce
tradição se p a ra d a , m a s a p e n a s u m a tr a d iç ã o q u c p r o c u ra o r n a r o te x to . a n títe s e q u e a q u i a p a re c e e n tr e d o is e s p e tá c u lo s , o f a to d e te r v is to <0 C r is to
Sabemos tã o -s o m e n te q u e S im e ã o g o za va d e u m a p re s e n ç a e s p e c ia l d o d o S e n h o r» , a n te s q u e ele ·v is s e a m o rte » . L a n g c o b s e rv a a d m ira v e lm e n te
E spírito S a n to e su a o rie n ta ç ã o , a n á lo g a à q u e la fo r m a s u p e r io r d c v id a q u e ·S im e ã o . n o s e n tid o m a is n o b r e d o te r m o , é o e te rn o ju d e u d o V e lh o
espiritual q u c , e m d ia s m a is a n tig o s , e ra e xp re ssa p e la e x p re s s ã o « a n d a r P a c to q u c n ã o p o d e m o r r e r a n te s d e te r v is to 0 M e s s ia s p r o m e tid o . F o i-lh e
c o m D c u s » . L u c a s in d ic a q u e , p o r c a u s a dessa u n ç ã o e s p e c ia l d o e s p írito , p e r m it id o d o r m ir n a p a z d e seu S e n h o r, a n te s d a c r u c ific a ç ã o dele».
Simeão fo i c o n d u z id o a o te m p lo n a q u e le d ia p a r t ic u la r , e q u e re c o n h e c e u A e x p r e s s ã o «o C r is t o d o S e n h o r » é u m t í t u l o j u d a i c o , a n t e r i o r a o
ao C risto. T u d o isso p a re c e in d ic a r a lg u m a fo r m a e sp e c ia l d c m a n ife s ta ç ã o c r is tia n is m o , q u c s ig n ific a «0 M e s s ia s d e D e u s » , is to 6, o u n g id o d c D e u s .

2 :2 7 ,2 8

27 καί ήλθεν εν τώ π ν εύ μ α τι εις το ιερ ό ν καί εν τώ ε ίσ α γ α γ εΐν τούς γο νείς το παιδίον Ί η σ ο ΰ ν τού
ποιήσαι αυτούς κ α τά το είϋισμενον το ύ νόμου περί α ύτοΰ 2 7 T0VS ‫ )ז »׳י < מ‬om 2 4 5
2:27: Assim pelo Espirito foi 00 templo; e quando os pais trouxeram 0 menino Jesus, para fazerem por ele segundo 0 costame da k l,

28 καί αύτός εδεξατο αύτό εις τά ς ά γκ ά λα ς καί εύ λό γη σ εν τον θεόν καί ειπ εν ,
2:28: Simeão 0 tomou em seus braços, e louvo■ a Deus, e disse: c o n h e c im e n t o a c e r c a d is s o . A t r a d i ç ã o t e m - n o f e i t o u m e s s e n io ,
* ...m o v id o p e lo E s p ír ito S a n to ...» . In s p ir a d o p e lo E s p ir it o S a n to , n o re v e re n c ia d o c o m o p o s s u id o r d e d o n s p r o fé tic o s . Esse m e s m o h o m e m te r ia
m om ento e x a to . S im e ã o e n tro u n o te m p lo , e o c o rre u q u e e ra e x a ta m e n te o re p re e n d id o A r q u e la u p o r h a v e r-s e c a s a d o c o m a v iú v a d c seu p r ó p r io
sacerdote e s c o lh id o p a ra re a liz a r o r i t o d a a p re s e n ta ç ã o (o u p e lo m e n o s a g iu ir m ã o , te n d o p r e d ito a sua q u e d a ; m a s n ã o te m o s m e io d c v e r if ic a r se essa
co m o s u b s t it u t o d o s a c e r d o te , n a q u e la o c a s iã o ) , p o r q u a n t o o r i t o d a id e n tific a ç ã o é c o r r e ta .
p u r ific a ç ã o , q u c n ã o d i z i a r e s p e it o à c r i a n ç a , n à o é r e f e r i d o n e s ta A f u n ç ã o d o s a c e rd o te o fic ia n te c o n s i s t i a e m r c c c b e r o d i n h e i r o d a
passagem. O v o c á b u lo tr a d u z id o p o r « te m p lo » ( n o g re g o , n a o s ) re fe re -s e a o re d e n ç ã o c c m o fe re c e r a o ra ç à o d a d e d ic a ç à o . O c o n te x to in d ic a a g ra n d e
p ró p rio te m p lo , o n d e s o m e n te os s a c e rd o te s o rd in a r ia m e n te p o d ia m e n tr a r ; a le g ria d c S im e ã o q u a n d o p e rc e b e u o g ra n d e p r iv ilé g io q u e lh e c o u b e ra , p o r
mas neste caso a p a la v ra o r ig in a l é ie r o n , q u c te m s ig n ific a ç ã o m a is la ta , re c o n h e c e r, v e r. e, fin a lm e n te , a b r a ç a r o C r is t o d e D e u s . · P o r c o n s e g u in te ,
pois in d ic a a q u e la s p o rç ftc s q u e e s ta v a m a b e rta s aos ju d e u s q u c quise sse m c m g ra n d e a r r e b a ta m e n to d e a le g r ia , tir o u - o s dos b ra ç o s dele s p a r a os seus
adorar e q u e p o d e in d ic a r q u a lq u e r lu g a r d e n tro d o r e c in to s a g ra d o . C e rto p r ó p r io s , a b r a ç a n d o o m e n in o c o m to d a a a fe iç ã o e o re s p e ito q u c sc possa
evangelho a p ó c rifo c h a m a S im e ã o d c ·s a c e rd o te » , e m b o ra n à o te n h a m o s im a g in a r» ( J o h n G i l l, in lo c .) .

2 :2 9 .3 0

29 Νυν απολύεις τον δούλάν σου, δ έσ π ο τα , κ α τά τό ρ ή μ α σου εν είρήντ)·


2:29: Agcro, Senhor, despedes em paz ο te■ servo, segundo a tua palavra;

30 ό τ ι ε ΐ δ ο ν o i ο φ θ α λ μ ο ί μ ο υ ΤΟ σ ω τ ή ρ ι ό ν σ ο υ 2:30: pois os meus olhos já viram a tua salvaçôo, :»<►11.‫ ־‬I » 40.6 lxx ; 52.10! L k 3.6;T t 2.11
*A gora. S e n h o r, d espede em p a z o te u s e r v o . .,· A v e rsã o la t in a , neste c ip a n d o — a g ra n d e z a d a q u e la c r ia n ç a q u e e ra o M e s s ia s , fa la n d o d c sua
ponto, c o m eça c o m as p a la v ra s ‫ א‬u n e d im i t t is . . . ( A g o r a , d e s p e d e ...)— g ra n d e z a u n iv e rs a l e d a s ig n ific a ç ã o d c s u a e x is tê n c ia te rre n a . A fig u r a de
«Nunc d im itt is s e rv u m tu u m , D o m in e , s e c u n d u m v e rb u m tu u m in p a c e ...» lin g u a g e m a p r e s e n ta d a n o t e r m o « d i m i t t i u s » ( d e s p e d e ) , n o g r e g o ,
A base dessas p a la v ra s te m s id o fo r m u la d o o N u n c d im i t t is , o u seja, o « a p o lu c is *. é a d c u m s e n h o r d e e scrava s a d a r lib e r d a d e a u m e scravo .
cântico de S im e ã o . Esse c â n tic o e ra u s a d o n o p r in c í p io d o s é c u lo V D . C . , na S im e à o se c o n te n to u e m e x p e r im e n ta r essa lib e r ta ç ã o , p o r q u a n to a g o ra ,
litu rg ia c ris tã (C o n s titu iç õ e s A p o s tó lic a s , V I I . 4 ). Se c h c g o u a c ir c u la r n o q u e o u tr a co isa p o d e r ia ele v e r o u fa z e r q u e fosse tã o s ig n ific a tiv a c o m o
seio d a ig r e ja p r i m i t i v a , n a f o r m a d e u m h in o , c o m o s u c c d c u a o c o n t e m p l a r a s a lv a ç ã o d e D e u s , i s t o é . 0 M e s s ia s ? O v o c á b u lo a q u i
«M ag n ificat» e a o «B e ne d ictus» ( v e r n o ta s e m 1 :4 6 e 6 8 ) é im p o s s ív e l ser e m p re g a d o p o r S im e ã o n à o fo i ·S e n h o r» , n o g re g o , u s u a lm e n te K u r io s , c,
d e te r m in a d o . L u c a s e m p r e g a e sse c â n t ic o a f i m d e e x p r e s s a r a s im , «déspota», a p a la v ra u s a d a p a r a in d ic a r g o v e rn a n te s , d ita d o re s c
u nive rsa lid ad e d a m e n sa g e m d o e v a n g e lh o , s e n d o esse u m d o s p r in c ip a is m o n a rc a s , e q u c e n fa tiz a a id é ia d e u m «senhor» d e escravo s, a p re s e n ta d a
propósitos deste e v a n g e lh o . A q u i, p o r t a n t o , v e m o s u m p r o fe ta ju d e u — a n te - n o tr c c h o . ·J á d e s fr u ta r a s u fic ie n te m e n te d a v id a e d e seus s e rviço s, c o
34 LUCAS
p r o p ó s ito d a e x is tê n c ia fo r a c u m p r id o m e d ia n te a m is e ric ó rd ia c o ro a d o ra p r o v a v e lm e n te in d ic a a q u ilo q u e tr a z a s a lv a ç ã o , o a g e n te o u instrum ento
de p o d e r te r a visã o d o C r is to . A m o rte será c o m o o s o n o , p a r a o h o m e m d a s a lv a ç ã o , e a re fe rê n c ia ó b v ia έ fe ita à c r ia n ç a , o a g e n te d a salvação dc
la b o rio s o » ( B r u c e , in lo c .) . D e u s . A s a lv a ç ã o é o C r is t o d o S e n h o r, s e g u n d o d iz o vs. 26. O s tss. 30-32
· . . . v ir a m a lu a s a lv a ç ã o ». O s seus o lh o s v ir a m a s a lv a ç ã o d e D e u s . O c o n tc m v á ria s fra se s d a v e rs ã o d a L X X , d o V . T . , tir a d a s d e passagens como
v o c á b u lo g re g o u s a d o neste p o n t o n ã o é o s u b s ta n tiv o fe m in in o u s u a l, q u e Is . 4 0 :5 ; 5 2 :1 0 ; 4 2 :6 ; 4 9 :6 e 4 6 :3 . A s a lv a ç ã o tr a n s fo r m a a m o rte num»
e x p r e s s a a id é ia a b s t r a t a d a s a lv a ç ã o , e , s im , o a d j e t i v o n e u t r o , q u c tr a n q ü ila c o n te m p la ç ã o .

2 :3 1 ,3 2
3 1 0 ήτο ίμ α σ α ς κα τά πρόσω πον πά ντω ν τώ ν λαώ ν, 2:31*: a qud tu preparaste anta ■ foce d« todcí os povo*;

32 φ ώ ς ε ις ά π ο κ ά λ υ φ ιν εθνώ ν κ α ί δ ό ξα ν λαού σου 'Ι σ ρ α ή λ , y i *01‫׳‬a»‫ ]׳‬om D d φ ώ ι... * & · £ » 4 2 . 6 : 4 9 . 6 »1 ‫ ׳‬δό{«»·.. . ‫ ־‬Ι σ ρ α ή λ i»4uií
2:33: hn por· reveloção oos gentios, e pera glória do tev povo Israel. p o r in te r m é d io d o seu M e s s ia s ; a e s sên cia p u r a d a lu z sc p r o je ta sobre um
« ...a q u a l p re p a ra s te d ia n le d e to d o s o s p o v o s ...» . V e r as re fe rê n c ia s a o m u n d o e n t e n e b r e c id o , p i n t a d o u m p o u c o a n t e s ( 1 : 7 8 , n o c â n t ic o d t
V . T . d e o n d e são tira d a s essas p a la v ra s , n a ú lt im a p o rç ã o d o s c o m e n tá rio s Z a c a ria s ), c o m o u m a g ra n d e a u r o r a . E ssa lu z ilu m in a a to d o s os homens,
s o b re os vss. 3 0 e 3 1 . D e v e m o s v in c u la r as p a la v ra s «a q u a l» c o m a p a la v ra p o r q u a n t o a a u r o r a d o d ia e n v o lv e a te r r a in t e ir a .
·s a lv a ç ã o » , e ta m b é m c o m · l u z » e · g l ó r i a » , d o v s . 3 2 . A t r a d u ç ã o A A · . . . p a r a re v e la ç ã o ...» é u m a tra d u ç ã o c o r r e ta , a p e s a r d c a lg u m a s versOe*
m o s tra -s e c o rr e ta a o tr a d u z ir «povos» (v s . 3 1 ), p o r q u a n to o s u b s ta n tiv o está d iz e re m « p a ra ilu m in a r » . A lu z re v e la , fa z a re v e la ç ã o d o s p ro p ó s ito s de
n o p l u r a l e a r e f e r ê n c ia é à s n a ç õ e s g e n t il i c a s , b e m c o m o a o s ju d e u s , D e u s e d o d e s tin o h u m a n o . A lu z é s a lv a ç ã o , g ló r ia . ( Q u a n to a u m a nota
c o n f o r m e ta m b é m te m o s i n d i c a d o n o v s . 3 2 . N a t u r a l m e n t e q u e is s o s o b re a e x p lic a ç ã o d a d a p e lo a p ó s to lo F a u lo a c e rc a dessas questões, ter
e n fa tiz a , u m a vez m a is — a u n iv e rs a lid a d e — d a m e n s a g e m d o e v a n g e lh o , R o m . 8 :2 9 e E fé . 1 :2 3 ).
q u e é u m d o s te m a s c e n t r a is d e L u c a s , a o e s c r e v e r e le p a r a o r o m a n o * ...g e n tio s ...» D e riv a -s e d a r a iz g re g a e th o , ·e s ta r a c o s tu m a d o » , ou seja,
T e ó f i l o . p a r a q u e m e n d e r e ç o u o s e u e v a n g e lh o c o liv r o d c A to s . ( V e r u m p o v o in t e r lig a d o p o r h á b ito s e c o s tu m e s s im ila re s . D c co nfo rm id a de
ta m b é m L u c . 1 :7 0 ). S im e ã o m o s tra o q u e 0 M e ssia s s ig n ific a ria p a r a o c o m o u s o b í b li c o , a a lu s ã o é a q u a l q u e r p o v o f o r a d c Is ra e l,
m u n d o , d e p o is d c te r d it o o q u e o M e s s ia s s ig n ific a v a p e s s o a lm e n te p a r a ele in t e r lig a d o p o r m e io de c o s tu m e s e s tra n g e iro s , sem a lu z d c D e u s . Esses
m e s m o (2 :2 9 ,3 0 ). · A s a lv a ç ã o p ro c e d e d e Is ra e l p a r a to d o s o s p o v o s , sem p o v o s , s e g u n d o se p e n s a v a , o c u p a v a m u m a p o s iç ã o to ta lm e n te d ife re n te da
d is tin ç ã o , a f i m d c v o lt a r n o v a m e n te a Is ra e l. O sol d a ju s tiç a fa z o m e s m o q u e Is ra e l m a n tin h a d ia n te d c D e u s . p e lo q u c a e x te n s ã o d a salvação aos
c ir c u ito q u e o s o l n a t u r a l, s e g u n d o se vê e m E c l. 1:5» (L a n g e , i n lo c . ) . O vs. g e n t io s e r a r e p u t a d o u m a c o n t e c i m e n t o e x t r a o r d i n á r i o . A d o u trin a
3 2 m e n c io n a a s d u a s g r a n d e s d iv is õ e s e m q u e e s tá s e p a r a d a a n e o te s ta m e n tá ria — d a tr a n s fo r m a ç ã o — d o c re n te s e g u n d o a im ag e m de
h u m a n id a d e — os g e n tio s e os ju d e u s - e a s a lva çã o , a lu z e a g ló r ia fa z e m C r is to é u m a d o u t r in a q u e sc n o t a b iliz a a in d a m a is , c q u e c o n s titu i um dos
u m a jo r n a d a u n iv e rs a l a to d a s as e x tre m id a d e s d a te r r a , e to d o s os h o m e n s g ra n d e s m is té r io s q u c fo r a m d a d o s a c o n h e c e r a o a p ó s to lo P a u lo . ( V e r Efé.
são a fe ta d o s p o r e las. 1 :23 e 3 :1 9 ). A lu z está c s p c c ia lm c n tc v in c u la d a à id é ia d o e v a n g e lh o ser
A p a la v r a lu z , q u e a p a re c c n o vs. 3 2 , n ã o a lu d e a a lg u m a lâ m p a d a , m a s a n u n c ia d o ta m b é m aos g e n tio s , p o s to q u c e ra m c o n s id e ra d o s c o m o povos
tra ta -s e d a p a la v ra g re g a f o s , q u c é u s a d a p a r a in d ic a r a p r ó p r ia lu z . A q u e v iv ia m nas m a is to ta is tre v a s d a ig n o r â n c ia d a s c o isa s d iv in a s . A g ló ria é
p r ó p r ia e s sên cia d a luz. é D e u s , d c u m p o n t o d c v is ta e s p ir itu a l. Ó q u e é d ito lig a d a à re v e la ç ã o d a s a lv a ç ã o a Is r a e l, e essa g ló r ia v e m p o r in te rm é d io do
acerca de D e u s , e m o u tr a s p assa g e ns, é d it o a ce rca d a s a lv a ç ã o d c D e u s , M e s s ia s .

33 καί 7]v ο π α τή ρ α ύτοΰ κ α ί ■η μ η τ η ρ Λ θαυμάζοντες επί τ ο ΐς λαλουμενοις περί αύτοΰ.


•3 3 { Β J d π α τή ρ αύτού καί ή μ ή τη ρ ‫ *א‬Β D W Ρ 700 1241 i t 4 vg geo* Ι5 4 β 1 646 2 148 217 4 B u t l -Μ 1366 1344 1253 1 242 1230 « 121 1195 * ‫ · · « ! ! ״‬," · * · * ‫י‬
Οηχβη1·‫ *· ״‬Jerome AuRUntine $ ò π α τή ρ α ύ το ί καί ή μ ή τι jp αύτον Κ* L « ·. οορί·*— r 3 (h D iatom aron
ayr* roj*·*’ 1■’’ (arm <mit fir tt aúroOl geo1 C y r il í Ιω σ ή φ «ai ή μήτηρ α ύτον καί <‫ ן‬μή τη ρ αύτον 167 e lh ,f ’Ιω σήφ καί 1‫ ן‬μή τη ρ 33 $ 01 TOMIt
α ϊτο ύ K X Δ β (Λ I I ‫ ׳*־‬ό Ιω σ ή φ 1 0 5 3 /” 28 Μ& 892 1009 1010 1071 1079 α07ού νκ ‫ ··״‬ί ‫ לו‬π α τή ρ αύτοί/ s y r ‘"* .\‫ י‬Ίοχτή φ 8yr »*"“

A fim dc resguardar a do u trin a d o nascim cnto virginal d c Jesus, as palavras ò πα τήρ foram substituída por Ιω σ ή φ cm ccrta
variedade de testem unhos, alguns dos quais antigos (Latim A ntigo, G ótico e o Diatessarom). O utros testem unhos adicionaram
αύτοί) a p ó s μήτηρ, o u p a ra e f e ito d e e q u ilíb r io e s tilis ta com ό ■πατήρ αύτοΰ (c o m o ‫ * א‬L 157 al), ou pela
transferência, quan d o ò πα τήρ foi substituído por Ιω σήφ . ------ Alem dc ccrto núm ero de formas singulares, as palavtas
’Ιω σή φ ò πατήρ αύτοΰ και ή μήτηρ αύτοΰ (157 ctí) são um a mcscla óbvia.
2:33: Enquanle isto, sa* pai a sua màa te admiravam das coisa* qaa data ■a diziam. J o s é é e s s e n c ia lm e n t e c h a m a d o a s s im , n o s v s s . 2 7 e 4 1 d e s s e m esrao
·. ..a d m ir a d o s d o q u e d e le se d iz i a . . . · Jo sé, a o invé s de p a i , a p a re c e nos c a p itu lo , o n d e e n c o n tra m o s ■pais», q u e im p lic a e m «pai». L u c a s em pregou
irtss A E G H K M S U V , G a m m a , D e lta , T h e ta , L a m b d a , X i e a s F a m P i e 13 e ta n to «pai» c o m o «pais», se m q u a lq u e r in te n ç ã o d e c o n tr a d iz e r a s u a próp ria
as tra d u ç õ e s A C e K J . O s m ss m a is a n tig o s , is to é, A le p h , B D L W , I , 7 0 0 , a d e c la ra ç ã o e n fá tic a s o b re o n a s c im e n to v ir g in a l d c Jesus. ( V e r n o ta sobre
m a io r p a r te d a s tra d u ç õ e s la tin a s e os m ss m a is im p o r ta n te s d a tr a d iç ã o essa d o u t r in a , c m 1 :2 7 , b e m c o m o s o b re to d a a p assa g e m d c L u c . 1:26-38).
s ir ia c a , is to é, o S i(s ), d iz e m «pai», e to d a s as tra d u ç õ e s , e x c e to A C e K J , N ã o fic a r a m — s u r p r e e n d id o s — c o m as p re d iç õ e s , p o r q u a n t o to d a s elas já
u sa d a s p a r a e fe ito d c c o m p a ra ç ã o n este c o m e n tá rio (c a to rz e a o to d o , nove e ra m c o n h e c id a s , d iz e n d o q u c u m e s tra n h o s u b ita m e n te lh e s fa r ia tais
c m in g le s c c in c o c m p o rtu g u ê s ), d iz e m ·p a i» . A lg u n s e s c rib a s . a n sio s o s p o r a n ú n c io s , e isso d e fo r m a a lg u m a c r a u m a o c o rrê n c ia o r d in á r ia . Alguns
p re s e rv a r a h is t ó r ia d o n a s c im e n to v ir g in a l e te m e ro s o s d c q u c a p a la v ra a c r e d i t a m q u e e s s a s p a la v r a s n ã o se c o n f in a m e x c lu s iv a m e n t e is
p a i. n este ca so. p u d e sse s e r u m re fle x o n e g a tiv o s o b re esse e n s in o , s u b s t it u i- d e c la ra ç õ e s de S im e ã o , m a s in c lu e m a s e q ü ê n c ia in t e ir a d e a con te c im e n to s
ra m p a i p o r Jo sé, m a s n ã o h á q u e d u v id a r q u e «pai» é o te x to o r ig in a l. M a s re cen tes, q u e tã o p r o fu n d a m e n te os d e ix a ra p e rp le x o s .

34 καί εύλόγησ εν α υ τ ο ύ ς Σ υ μ εώ ν
καί είπ εν προς Μ αριάμ τη ν μ η τέρ α α ύ το ΰ , 'Ιδο ύ ουτος κ ειτα ι εις
π τώ σ ιν καί άνάστασιν πολλώ ν εν τώ ’Ισ ρ α ή λ καί εις σ η μ εΐο ν ά ντιλεγόμ ενον
34 π τ ύ σ ιν ...π ο λ λ ώ ν Ιβ 8 .Ι4 ; I Cor 1.23; 1 Pc 2.8

2:34: I Simeão as abaaçooa, a disto a Maria, màa do menino: B i qaa a ita 4 poeto m á x im a in te n s id a d e d c s u a d e v o ç ã o , s e g u in d o -o a té à m o r te ; m a s outras
para queda a para levantamento da muitos am Israal, a para te r alvo da contradição? pessoas só p u d e r a m o d iá - lo . E s ta v a m p e rs u a d id o s q u e n a d a h a v ia d e que 0
· . . . e s t e m e n in o e s tá d e s t in a d o ......... D i z R o b c r t s o n (» « l o c . ) m u i m u n d o n e c e s s ita s s e t a n t o c o m o le v a r J e s u s à m o r t e . P a r a c id a d ã o s
g r a fic a m e n te : « C ris to é o m a g n e to d o s sé cu lo s. E le a t r a i a a lg u n s c re p e le a e m in e n te s , o h o m e m Jesus p a re c ia s im p le s m e n te in to le r á v e l. E le o fe n d ia os
o u t r o s » . P o r esse m o t i v o e q u e v e m o s a lg u n s ·c a íre m » e o u t r o s se p re c o n c e ito s dele s; e le d e s a fia v a as suas co nve n çõ es; ele e s ta b e le c ia padrões
« le v a n ta re m » . A té m e sm o e n tre os p r ó p r io s d is c íp u lo s d c Jesus o p r in c ip io d e d ir e it o c d c e r r a d o q u e d e rr u b a v a p o r te r r a a r e s p e ita b ilid a d e d e le s ...N lo
e m fo c o fu n c io n a y a . P e d ro c a iu , n e g a n d o a o S e n h o r; m a s a rre p e n d e u -s e e se c o m p u n g ir a m e m m a tá - lo . J a m a is s e rá f á c il e n f r e n t a r as im p lic a ç õ e s
to rn o u a le v a n ta r-s e . J u d a s — f in g iu — s a n tid a d e m a s t r a iu a o seu S e n h o r, e re a is d c C r is to . P o ré m , q u e m p o d e r á s u p o r t a r o d ia d e s u a v in d a ? e quem
q u a n d o c a iu , n â o m a is sc le v a n to u . A s s im ta m b é m su ce d e a té os d ia s q ue r e s is tirá q u a n d o e le a p a re c e r? ( M a l. 3 :2 ) . C o n fo r m e Jesus d e c la ro u a seú
c o r r e m , e , c o m o i lu s t r a ç ã o d e u m c a s o e x t r e m o , l e m b r e m o - n o s q u e p r ó p r i o r e s p e i t o : « C o n t u d o , q u a n d o v i e r o F i l h o d o h o m e m , a c h a rá
N ie tz s c h c p e n sa va q u c C r is to c r a u m a m a ld iç ã o d a ra ç a h u m a n a , p o r h a v e r p o rv e n tu r a fé n a te rra ? » ( L u c . 1 8 :8 ).
p o u p a d o aos fra c o s . W a lte r R u s s c ll B o w ic d iz ( in lo c . ) : « Q u a lq u e r pessoa T o d o g r a n d e g ê n io c r ia t iv o e n tr e os h o m e n s s e m p re fa r á c o m q u e eles se
q u c p o r v e n tu ra andasse a o lo n g o d a s e s tra d a s d e B e lé m , p o d e r ia te r o lh a d o d e fr o n te m c o n s ig o m e s m o s c se m o d ifiq u e m o u d e o u t r a m a n e ir a a lte re m
m u i n a tu r a lm e n te p a ra o b e b e n o s b ra ç o s d e M a r ia ; m a s n a tu r a lm e n te de suas v id a s — o u o p o n d o -s e . o d ia n d o e p e rs e g u in d o ta l h o m e m , o u ta lv e z até
f o r m a a lg u m a a lg u é m te ria o lh a d o n a tu r a lm e n te p a r a o F ilh o d o h o m e m , m a ta n d o . Jesus h a v e ria d c s c r u m a p e d ra d e tro p e ç o aos h o m e n s ( v e r Is.
q u c p o s te rio rm e n te s a iu d c N a z a ré . Jesus v e io , s e g u n d o e le m e s m o disse, 8 :1 4 ; M a t. 2 1 :4 2 .4 4 : A to s 4 :1 1 ; K o m . 9 :3 3 e 1 C o r . 1 :2 3 ). P o ré m , m u itos
p a r a la n ç a r a d is c ó rd ia e n tre os h o m e n s . E le v e io im p o r a q u e la g ra n d e fo r a m e c o n tin u a m s e n d o le v a n ta d o s p o r e le ( v e r R o m . 6 :4 ,9 e E fé . 2:6).
s e p a ra ç ã o q u c a m o r a l im p o lu t a e a fo r ç a e s p ir itu a l s e m p re h a v e rá de Jesus se to r n o u o s ím b o lo d a q u ilo q u e h a v e ria d e s e r o d ia d o c z o m b a d o , ou
o p e ra r n a e x is tê n c ia h u m a n a . A lg u m a s pessoas a p re n d e ra m a a m á - lo c o m a se ja , u m « a lv o d c c o n tra d iç ã o » .

35 ( eK a i σ ο ΰ [ δ « ] α ύ τ η ς τ ή ν φ υ χ ή ν δ ι ε λ ε ύ σ ε τ α ι ρ ο μ φ α ί α ) ' , ο π ω ς α ν ά π ο κ α λ υ φ θ ώ σ ιν ε κ π ο λ λ ώ ν κ α ρ δ ιώ ν
δ ια λ ο γ ισ μ ο ί. e'3 S c parto·. < ρ·m e : TR AV Κ 8 ν T T g e r daah: Bot Kea B P Z0r lAith Jer g e c oo <Wua ar n m i : WH RV A8V ‫ א‬EB 8*e
LUCAS 35
2:35: tim , · uma espoda transpaisaré a tua própria alma, que te menrfwteo! 01 c a u s a d a m e n s a g e m c d a a c e it a ç ã o d e s e u f i l h o , é u m a in t e r p r e t a ç ã o
pensamentos de muitos corações. in te ir a m e n te fo r a d e lu g a r , neste ca so. Λ tr is te z a , e m fa c e d o s a p a re n te s
·...u m a e spa d a tra n s p a s s a rá a tu a p r ó p r ia a lm a . . . · O e v a n g e lh o c o n tin u a re tro c e s s o s n a c a r r e ir a d c Jesus, e, e s p e c ia lm e n te , e m fa c e d e sua m o rte ,
p o n d o ê n fa s e c m M a r i a , a o p a s s o q u e p o u c o é d i t o a r e s p e it o d c J o s é . p a re c e s e r a ú n ic a in te r p r e ta ç ã o a c e itá v e l. E q u e g ra n d e liç ã o isso nos
M a rco s n à o e n u m e ro u José, a o m e n c io n a r os m e m b ro s d a fa m ília d e Jesus e n s in a ! Jo ào B a tis ta te ve m o r te h o r r ív e l; e d e p o is d e le , v e io Jesus. E b e m
(M a rc . 6 :3 ), ta lv e z p o rq u e José tivesse m o r r id o lo g o , n ã o e s ta n d o m a is v iv o p as s ív e l q u e Is a b e l j á houvesse fa le c id o , q u a n d o d a m o r te d e Jo ã o B a tis ta ;
q u a n d o M a rc o s escreveu o seu e v a n g e lh o . N e m M a te u s e n e m L u c a s fa z e m m a s M a r ia teve d e s e r te s te m u n h a o c u la r dos s o fr im e n to s d e Jesus. Q u ã o
q u a lq u e r re fe rê n c ia a e le . a p ó s as p assagens in ic ia is . O m a is p ro v á v e l é q u e p o u c o e la deve te r c o m p r e e n d id o tà o h o rro ro s a s p re d iç õ e s , n a o c a s iã o c m
José tivesse fa le c id o a n te s d o in í c io d o m in is té r io p ú b lic o d c Jesus. S o m e n te q u e ela s fo r a m p r o fe rid a s ! E q u ã o b e m a p re n d e u , c m sua e x p e riê n c ia
M a r ia f o i t e s te m u n h a o c u l a r d o s s o f r i m e n t o s d e s e u p r ó p r i o f i l h o , p o s te r io r , a te r r ív e l re a lid a d e e n c e rra d a n e la s .
s o frim e n to s esses tà o g ra n d e s q u e fiz e ra m c o m o q u c u m a g ra n d e e s p a d a P o r c o n s e g u in t e , a v id a h u m a n a p a r e c e n ã o t e r a f e l ic i d a d e ,
tra n s p a s s a r-lh e o c o ra ç ã o e d e s p e d a ç á -lo . E la fo i a M a t e r D o lo r o s a . A n e c e s s a ria m e n te , c o m o o seu a lv o . P e lo c o n tr á r io , o a lv o d a e x is tê n c ia
palavra a q u i e m p re g a d a p a ra in d ic a r « p a d a in d ic a a g ra n d e e la r g a e s p a d a h u m a n a p a re c e s e r o d c c u m p r ir o seu d e s tin o , d e c o n fo r m id a d e c o m a
usada n a T r á c ia . E a m e sm a p a la v ra u s a d a n a L X X p a r a in d ic a r a e spa d a v o n ta d e d e D e u s , e isso é m u it o m a is im p o r ta n te d o q u e a q u ilo . M a s h a v e rá
d e G o lia s ( v c r IS a m . 1 7 :5 1 ). D essa m a n e ira , to rn o u -s e fig u r a s im b ó lic a dos de c h c g a r fin a lm e n te o te m p o e m q u e D e u s tiv e r e s c r ito to d o s os c a p ítu lo s
horrendexs s o frim e n to s c tris te z a s q u e M a r ia s o fre u , a o v e r o seu f i l h o a m a d o d a h i s t ó r i a h u m a n a , a L u z , a G l ó r i a , a A l e g r i a d a p le n a S a lv a ç ã o . O
encravado n a c ru z . D iz Jo ã o 1 9 :2 5 : «E j u n t o à c ru z e sta va m a m ã e de Jesus, p r o b le m a d o m a l é tr a ta d o a q u i d e m o d o a p e n a s in d ir e t o . Q u a n to a u m a
a ir m ã d e la , e M a r ia , m u lh e r d e C lo p a s . e M a r i a M a d a l e n a * . A n o ta s o b re esse p ro b le m a , u m d o s m a is c o m p lic a d o s p a r a a te o lo g ia e p a ra a
in te rp re ta ç ã o de a lg u n s (c o m o A lf o r d . in lo c . ) , d e q u c isso s ig n ific a q u c a filo s o fia , c o m o ta m b e m p a r a a e x p e riê n c ia h u m a n a c o m u m , v e r as n o ta s em
p ró p ria M a r ia e s ta ria e n tre a s pessoas h e s ita n te s , e c u ja a lm a l u t a r ia p o r R o m . 3 :3 - 8 . P o r q u e e x is te o s o frim e n to ?

36 Και "Αννα π ρ ο φ ή τις, θ υ γά τη ρ Φ ανουήλ, €κ φ υλή ς ’ Ασήρ- α ϋτη π ρ οβ εβηκυΐα ev ή μ ίρ α ις


π ολλα ΐς, ζησασα μ ε τά άνδρός €τη Ι π τ ά ά π σ τ ή ς παρθενίας α υ τή ς, 36 «717] η μ ίρ α ς 8)·“ E p h r
• · .14-37 d m i/ ‫ ״‬. Λ ■ litw : B w N r. U f AV /« r S‫״‬ ( .! n l ‫ ״‬:,. d n»>:<: I W Xftr / d d 1a r * M WH RV ASV 4V d a l a « , d m lior: T R *‫ י‬i ‫>» ״‬:*. d NEB TT l .rth

í:36: Havia também uma p ro fe tiia , Ana, fflba de Fanuel, da tribo de A ie r. Era já * . . . t r i b o d e A s e r . . . * , u m a d a s d e z tr ib o s d e Is ra e l, d iv e rs a s fa m ília s da
avançada em idade, tendo vivido com 0 marido *ete ano» deide a tua virgindade; q u a l r e to r n a r a m te r m in a d o o c a tiv e ir o b a b ilô n ic o ( v e r I I R e is 1 7 :6 ), c
* . . . A n u , f i l h a d e F a n u e l . . . · . O v o c á b u lo p r o f e t i s a sc e n c o n t r a d e s s a f o r m a n ã o se p e r d e u i n t e i r a m e n t e . A l g u n s d e s e u s m e m b r o s
exclu siva m e n te a q u i e em A p o . 2 :2 0 . E ssa m u lh e r , c o m o é e v id e n te , e ra s o b r e v iv e r a m e p r e s e r v a r a m s u a s g e n e a lo g ia s . « E s s a t r i b o t i n h a p o r
conhecida c o m o a lg u é m q u e ta z ia d e c la ra ç õ e s e lo q ü e n te s o u q u c , d e a lg u m t e r r i t ó r i o s e d e a G a l i l é i a : p e l o q u e . e m b o r a o s ju d e u s n e g a s s e m q u c
o u tro m o d o , d e m o n s tra v a p o s s u ir o d o m p r o f é tic o . Q u a n to a isso, p o ré m , q u a l q u e r p r o fe ta p ro c e d e s s e d a li,, c o n t u d o , p a r e c c q u c u m a p ro fe tis a
nada sabem os, ta l c o m o n a d a sa b e m o s a c e rc a d e la a lé m d o q u c a q u i s o m os p ro c c d c u d a li» (J o h n G i l l, in lo c . ) .
in fo rm a d o s , è n o tá v e l q u e o n o m e d e seu p a i c n ã o d e seu esposo, te n h a s id o · . ..v iv e r a c o m seu m a r id o se te a n o s d e sd e q u e se c a s a ra ...» M a s o o r ig in a l
dado; c o n tu d o , é b e m possíve l q u e L u c a s estivesse in te re s s a d o c m ta is g re g o a in d a é m a is e n fá tic o , c o n fo r m e d iz a tra d u ç ã o p o rtu g u e s a A A ,
detalhes. E s ta m u lh e r tr a z o n o m e d o fu n d a d o r d a E s c o la dos P ro fe ta s , « ...d e s d e a su a v ir g in d a d e ... * D iv e rs o s fa to s são a sseverados: c ia c ra v irg e m
idê n tico aos n o m e s q u e as le n d a s dos e va n g e lh o s a p ó c rifo s a tr ib u e m à m ãe q u a n d o s c c a s o u ; v iv e u s e te a n o s c o m s e u m a r id o ; n à o se c a s o u p e la
de M a ria , m à c d c Jesus. T o d a v ia , n o to c a n te à a u te n tic id a d e dessas le n d a s , s e g u n d a ve z; c a r a z ã o d is s o é d a d a n o vs. 3 7 — d e d ic a r-s e à o ra ç à o c às
não p od e m o s te r c o n h e c im e n to s e g u ro . a tiv id a d e s n o te m p lo , c m a d o ra ç ã o a o S e n h o r.

37 καί α ύτη χήρα ecúS ετώ ν όγδοήκοντα τεσ σ ά ρ ω ν / η ούκ ά φ ίσ τα το το υ ίεροΰ νησ τεία ις καί δεήσεσιν
λατρεύουσα νύκτα και ημέραν. 37 0* ή σ (σ ιν ...ή μ ϊρ α ν 1 τ ® 6.5

2:37: e era viéva, de quase oitenta e quatro anos. Mào 1 e afastava do templo,
c c n to e trê s a n o s d c id a d e , te n d o e n v iu v a d o aos deze n o ve a n o s d e id a d e ; e
servindo a Deus noite e d a ·m ( φ η ι e orações.
e n t ã o , a p a r t i r d e s s e t e m p o , t e r i a v i v id o d a m a n e i r a p ie d o s a , d e v o t a ,
·...e r a v iú v a d e o ite n ta e q u a t r o a n o s ...» D iv e rs a s tra d u ç õ e s lh e o u to r g a m d e d ic a d a à o ra ç ã o , c o n fo r m e é d e s c r ito n estes v e rs íc u lo s . N ã o h á q u e
à idade to ta l d e o ite n ta e q u a t r o a n o s , n o q u e sã o a c o m p a n h a d a s p o r m u ito s d u v id a r q u e e ra m u lh e r b e m c o n h e c id a n o te m p lo e a o r e d o r d o m e sm o,
in t é r p r e te s ; m a s e x is t e m o u t r a s t r a d u ç õ e s ( c o m o a t r a d u ç ã o A A , e m re p u ta d a c o m o m u lh e r d e p r o f u n d a p ie d a d e . U m a fa m o s a v iú v a , que
português), q ue a tr ib u e m essa id a d e à d u ra ç ã o d c su a v iu v e z . P e lo te x to a p a re c e nas le n d a s a p ó c r ifa s dos ju d e u s , te r ia v iv id o a té à id a d e d e c e n to c
grego, n ào é c e rto o s e n tid o te n c io n a d o . A le i ju d a ic a m a is a n tig a p e r m itia c in c o a n o s ( v e r J u d itc 1 6 :2 3 ). A lg u m a s tra d u ç õ e s fa z e m a lu s ã o a essa
quc u m a jo v e m sc casasse a p a r t ir d o s d oze a n o s d e id a d e . Nesse c a so, se m u lh e r , d iz e n d o q u c e la te r ia c r ia d o M a r ia , o r ie n ta n d o - a n o p r in c íp io de
Ana era v iú va a o ite n ta e q u a t r o a n o s, e n tã o j á e s ta ria c o m n a d a m e n o s d c sua v id a : m a s a c e rc a d is s o ta m b é m n ã o te m o s q u a lq u e r in fo r m a ç ã o se gu ra .

38 καί α υτή τή ώρα emerrâa α ά νθω μ ολογεΐτο τώ θεώ καί ελάλει 7τερί α ύτο ΰ π ά σ ιν το ΐς προσδεχομενοις
λύτρω σιν ’ Ιερ ο υ σ α λή μ ". 3 8 λ ύ τ ρ ω σ ιν Ί * ρ ο υ σ α λ ή μ 1■ 5 2 .9

f 33 1131 Ί 4ρονοαλήμ ‫ א‬Β W Ξ Π / 1 864 1079 ί*“ vvg‫״‬


g ** | A m philochius Fk-Athanaslus (P h o tiu *} ,f Ισ ρ α ή λ í »071 tv Ίσ ρ α ή λ 'ι
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Ί ιρ ο ιο α λ ή μ A D Κ Ι . Χ Δ β ί 0 5 3 /'* 28 33 700 8D2 1009 1010 1JDS 1230 130,M (348) geo'‫ ׳‬A A po stiilic C<>11nt->lution8
1241 1242 1253 1344 13« 1546 1648 2148 2174 li!/z Im í" àt·* syr· ‫ י**‘ ־‬rc o ‫״‬

A fo rm a ,Ιερουσαλήμ é a q u e m e l h o r e x p l i c a o a p a r e c i m e n t o d a s d e m a i s : a in s e r ç ã o d e ev a l i v i a a a m b ig ü id a d e g r a m a tic a l, e
a s u b s t it u iç ã o d e Ι σ ρ α ή λ a u m e n t a a s i m p l i c a ç õ e s t e o ló g i c a s d a p a s s a g e m .

2:31: Chegando ela ■a mesma hora, de■ groças a Deus, e falo« a respeito do menino
a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém. o rie n te (s e g u n d o está d e s c rito n o s e g u n d o c a p ítu lo d o e v a n g e lh o d c M a te u s ,
*...c h e g a n d o n a q u e la h o ra , d a v a g ra ç a s a D e u s . . . · O te x to in d ic a q u e A n a a in d a q u e essa n a r r a tiv a n ã o p o s s a s c r e n c o n tra d a n o s d e m a is e v a n g e lh o s ),
chegou n o m o m e n to e x a to d a a p re s e n ta ç ã o , e e n tã o , m e d ia n te o e s p ír ito o u p o u c o d e p o is h a v e ria d c r c c c b e r ta is v is ita n te s . C o n s id e ra n d o -s e to d a s
p rofé tico, n ão m e no s a d m irá v e l d o q u e n o caso d c S im e ã o , e a c re s c e n ta n d o essas o c o rrê n c ia s , t u d o isso deve te r s e rv id o d e e x p e riê n c ia e x tre m a m e n te
ainda m a io r m o tiv o d e a d m ira ç ã o p o r p a r te d c to d o s , e la c o m e ç o u a fa la r i n c o m u m e s i g n i f i c a t i v a p a r a J o s é e M a r i a ; m a s a s n o t í c ia s lo g o se
sobre a g ra n d e za d a c ria n ç a q u c e s ta v a n o m e io d e le s, e p asso u a p r o c la m a r p r o p a g a r a m , e m u it o s p a r t i c i p a r a m d a a t m o s f e r a s o b r e n a t u r a l q u e
aos piedosos essas m esm as co isa s. A n a d e u p ro s s e g u im e n to a o te m a , n o a c o m p a n h o u a q u e le s p r i m e i r o s la n c e s d a v id a d e J e s u s . S e os
ponto onde S im e ã o p a ra ra . H a v ia c e rto n ú m e ro d c pessoas q u e a g u a rd a v a a p ro n u n c ia m e n to s o r ig in a is d a id o s a A n a fo r a m fe ito s n o m o m e n to d a
revelação d o M e ssia s, e fo i nessa o p o r tu n id a d e , p a ra essa g e n te q u c v iv ia e m o ra ç à o d iá r ia n o te m p lo , se m d ú v id a e la te r ia c o n ta d o c o m u m a a u d iê n c ia
Jerusalém ou fo r a d a c id a d e , q u c A n a p r o p a lo u ta is n o tíc ia s . O C r is to n a t u r a l p a r a q u e m d i r i g i r a p a la v r a . A lg u n s m a n u s c rito s p o s te rio re s d iz e m
m enino, q u e re ceb e ra ta is h o n ra ria s d a p a r te d e S im e à o c de A n a , p o u c o Is r a e l a o in v é s d e J e ru s a lé m , a m p lia n d o a á re a d a p r o c la m a ç ã o fe ita p e la
antes recebera h o n ra s id ê n tic a s d a p a r te d o s v is ita n te s p ro v e n ie n te s d o p r o fe tis a ; m a s o te x to o r ig in a l se m a m e n o r d ú v id a d iz m e s m o ·J e ru s a lé m » .

39 Καί ώς ετελ*σαν π ά ν τα τ α κα τά τον νόμον κυρίου, επ εσ τρ εφ α ν εις τη ν Γ αλιλαίαν εις πόλιν εαυτώ ν
Ν αζαρεθ. 39 «1‫ ז‬τ ή ν ... Χ α { α ρ Μ Μ ι 2.23 39 R v p w ü \ om Í1 joo $y*
2:39: Assim que cumpriram tudo sefande · M d · Senhor, voltaram è G«SI41e, para
N A D A e x is te c a p a z d e in d ic a r q u c L u c a s estivesse fa m ilia r iz a d o c o m os
sva cidade de Nazaré.
a c o n te c im e n to s re g is tra d o s n o s e g u n d o c a p ítu lo d o e v a n g e lh o de M a te u s , o
* ...v o lta ra m p a r a a G a lilé ia .. H a z a r é ... » L u c a s re g is tra a p ie d a d e d o s p a ís q u e é c c r ta m c n te u m p ro v a q u a s e p o s itiv a d c q u c L u c a s n à o se u tiliz o u d o
jud e u s d c Jesus e c o m o c u m p r ir a m to d a s as e x ig ê n c ia s n c c c s s á ria s d a le i, n o e v a n g e lh o d c M a te u s c o m o u m a d e s u a s fo n te s in fo r m a tiv a s . T a m b é m n ã o é
tocante ao n a s c im c n to de a lg u m a c r ia n ç a , a lé m d a s d iv e rs a s a n te c ip a ç õ e s p ro v á v e l q u c o a u t o r d o e v a n g e lh o de M a te u s tivesse u s a d o o e v a n g e lh o de
dc s u a g r a n d e z a c o m o o M e s s ia s c I s r a e l; m a s e n c c r r a to d u s a s s u a s L u c a s . P e lo c o n t r á r io , a m b o s os a u to re s la n ç a r a m m à o d o e v a n g e lh o de
anotações s o b re a in fâ n c ia d e Jesus, m e n c io n a n d o s im p le s m e n te a v o lta d a M a r c o s e d c u m a o u t r a fo n te . «Q», q u e in f o r m a r ia a c e rc a d a s d e c la ra ç õ e s
fa m ília a N a za ré . de Jesus, o q u c le v o u os seus e s c rito s se a s s e m e lh a re m e n tr e s i. m e s m o à
36 IÜ C «
p a r t e d c m a t e r ia i s c o m u n s t o m a d o s d e e m p r é s t im o d o e v a n g e lh o d e e x p lic a d o p o r M a te u s ( M a t . 2 :1 3 -2 3 ). L u c a s n a d a nos in fo r m a s o b re a visita
M a rc o s . A lé m d isso , L u c a s c o n to u c o m s u a fo n te in f o r m a tiv a e s p e c ia l, d o s m a g o s ( M a t . 2 :1 -1 2 ). M a te u s n à o c o n ta o in c id e n te h a v id o com 0$
d e n o m in a d a « L » , a o p a s s o q u e M a t e u s te v e s u a f o n t e p a r t i c u l a r d e p a s t o r e s e a s o c o r r ê n c ia s c o m S in ie à o e A n a . A s n a r r a t i r a s são
in fo rm a ç õ e s , a fo n te « M *. s e g u n d o o s e r u d ito s m o d e rn o s as c h a m a m . s u p le m e n ta re s , c n à o c o n t r a d itó r ia s . A s p r ó p r ia s in v e s tig a ç õ e s especiais de
O s d iv e rso s e va n g e lh o s sc s u p le m e n ta m e n tre s i nessas n a rra tiv a s s o b re o L u c a s d e v e m te r - lh e fo r n e c id o p o rm e n o re s a d ic io n a is , in c lu in d o a história
in í c io d a e x is tê n c ia te rre n a d c Jesus. L u c a s n à o re la ta a fu g a p a r a o E g ito , e d c Jesus n o te m p lo , c u ja n a r r a ç ã o te m lu g a r neste m e s m o c a p ítu lo (Luc.
n e m p o r q u a l m o tiv o re g re s s a ra m a N a z a ré , e n à o a B e lé m . M a s isso é 2 :4 1 -5 2 ).

40 7 0 Se π α ιδ ίο ν rjvÇ a ve v κ α ί € κ ρ α τ α ιο ΰ τ ο π ληρονμ€νον σ ο φ ία , κ α ι χ ά ρ ις d e o v ή ν €77‫’־‬ α ν το .


40 Lk 2.52 Τ ό ... Ϊχ ρ α τα ιο ΐπ ο Lk 1.80 4 ° *κ ρ α τα ιο ν το K B D W la t s y · ; R ] a d d « v w / ia r t Α Θ f I f j j />/ i t ς | <‫ זז‬α»‫׳‬το]
eir αν τα» θ 28 6 ç pm : tv αντω D
2:40: I β inenino ia crescendo · fortalecendo■*·, ficando cheio de sabedoria; e a ta n to , e esse d e s e n v o lv im e n to e s tá d is p o n ív e l a to d o s os h o m e n s . ( V e r a nota
graça de Deus estava sobre eie. s o b re a h u m a n id a d e d c Jesus, c m F i l . 2 :7 ) . Jesus c o m p a r tilh o u de noss*
*C re s c ia o m e n in o ....... T e m o s a q u i u m a e s p é cic d e s u m á r io d a v id a in ic ia l n a tu re z a e d e nossa e x is tê n c ia , a f i m d c q u e p u d é s s e m o s c o m p a r tilh a r de
d c Jesus, ta l c o m o L u ca s j á p ro v e ra u m s u m á rio s e m e lh a n te a c e rc a d a v id a sua n a tu re z a c d c s u a v id a c e le s tia is . N o to c a n te a n o ta s s o b re essa d outrina,
d c J o ã o B a tis ta , e m L u c . 1 :8 0 . J o à o B a tis ta in te rn o u -s e n o d e s e rto , v iv e n d o v e r R o m . 8 :2 8 ,2 9 c E fé . 1 :2 3 ,3 :1 9 . V e r a n ossa p a r tic ip a ç à o n a divindade,
c o m o a sceta , c e rta m e n te c o m o o s e ssênios ta m b é m c o s tu m a v a m fa z e r. ( V e r I I P e d . 1 :4 .
n o ta e m L u c . 1 :8 0 ). M a s Jesus v iv e u c o m o m e n in o c o m u m , n o s e io d e sua * ...e n c h e n d o -s e d e s a b e d o ria ....... O p a r t ic í p io , n o g re g o , s u be n te n d e ura
fa m ília . J o à o «crescia» n o e s p írito . M a s Jesus c ra c h e io d e s a b e d o ria e p ro c e s s o c o n tín u o d e s e r c h e io , e p o r isso tr a n s m ite o m e s m o pensamento
d e s fru ta v a d o fa v o r ta n to d c D e u s c o m o d o s h o m e n s . O te x to s u b e n te n d e o e x p re s s o n o vs. 5 2 s o b re 0 a u m e n to d e s u a s a b e d o ria . «A a lm a d c Jesus er*
c re s c im e n to e o d e s e n v o lv im e n to e s p ir itu a l d e Jesus, e is s o n ã o n o s deve h u m a n a , is to é. s u je ita às c o n d iç õ e s e lim ita ç õ e s d o c o n h e c im e n to humano,
s u rp re e n d e r, p o r q u a n to c ra h o m e m a u tê n tic o . D c s c n v o lv ia -s e ta l c o m o c teve d c a p r e n d e r c o m o d e v e m fa z ê -lo to d a s as a lm a s h u m a n a s . A heresia
d e v ia . A p re n d e u a fa la r c a e screve r. F a la v a -s e o h e b ra ic o nas e scola s e o d e A p o lin á r io , q u c c r io u a te o ria d a e n c a rn a ç à o s o b re a s u p o s iç ã o d c quc a
a ra m a ic o nas co nve rsa s d iá r ia s . T a m b é m a p re n d e u a c o m u n ic a r-s e c o m P a la v ra d iv in a ( o L o g o s d o e v a n g e lh o d e J o à o ), n a h u m a n id a d e d c nosso
D e u s , e p re c is a m o s a p re n d e r a fa z e r o u t r o ta n to , s e g u n d o o m o d e lo p o r e le S e n h o r, to m o u o lu g a r d a m e n te o u in te le c to h u m a n o , é neste versículo,
d e ix a d o . Jesus e sta vu s e n d o « a p e rfe iç o a d o ·, c o m o ta m b é m le m o s n o tre c h o a n te c ip a d a c c o n d e n a d a » ( E llic o t t , in lo c .) . A h e re s ia d o c é tic a floresceu em
d e H e b . 2 :1 0 . Passou p e la s m e sm a s e x p e riê n c ia s p e la s q u a is d eve m o s «dguns q u a d ra n te s d a ig r e ja p r im it iv a , c os e v a n g e lh o s a p ó c rifo s a contêm.
p a s s a r, c p re c is o u a p re n d e r p o r m e io d o s seus s o frim e n to s . C o n tu d o , O d o c e tis m o e n s in a q u c Jesus c r a h o m e m a p e n a s n a a p a rê n c ia . C ontudo,
s e m p re sc m o s tro u o b e d ie n te , e d e se n vo lve u ·se c o m o to d o h o m e m deve a p e s a r dessa d e c la ra ç à o s c r c o n s id e ra d a h e ré tic a p e la ig r e ja c r is tà m oderna,
d e s e n v o lv e r - s e . T a l é o e n s in o d a e n c a r n a ç ã o e d a h u m a n i d a d e d e as e x p lic a ç õ e s d a d a s q u a n to à r i d a d c Jesus e s o b re c o m o e le v iv e u esse tipo
C r is to . A ig re ja te n d e a e squ e ce r-se d c q u c Jesus ta m b é m fo i h o m e m , e c o m d e v id a , a s a b e r, p o r te r fe ito tu d o q u a n to fe z im p u ls io n a d o p e la natureza
d e m a s ia d a fre q ü ê n c ia s u b e s tim a a im p o r tâ n c ia d a v id a te r re n a d e Jesus. d iv in a , e m re a lid a d e n à o d ife r e m d a a n tig a h e re s ia d o c é tic a . M a s Jesus era
A g iu d o m o d o q u e fez p o rq u e d e se n vo lve u as c a p a c id a d c s e s p ir itu a is p a ra ta m b é m v e rd a d e iro h o m e m , s e g u n d o este te x to m o s tra .

41 K a i w o p e v o v ró o i y o v e is α ύ το ΰ κ α τ' ctos e is 'le p o v a α λ η μ r fj e o p T f! το ν π ά σ χα .

4 t io p rjj roD r á o \ a Ex 12.24-27; D t 16.1-8 4 ! ot γ ο ν ή ς αντου] o t é Ιω σ ή φ κ α ι η Μ α ρ ια μ Ι Ο Ι 3 a b l r 1 : 108. c t M a r ia m a te r ciu« cj f *

Buscando salvaguardar a d o u trin a d o nascim cn to virg in al, alg u n s poucos copistas e tra d u to re s su b stitu íra m o i y o v e ts α ύ το ν
com os n om es p ró p rio s, 5‫ ׳‬r e Ι ω σ ή φ κ α ι η Μ α ρ ι ά , μ (1012 i t · 1‫־‬1*‫( ׳‬itc>rta ad icio n a m a t e r e iu s
D iafcessaron1·1). (Ver ta m b é m os co m entários sobre os vss. 33 c 43).
2:41: Ora, seus pais iam todos os anos a Jerusalém, è festa da péscoa. A c id a d c d c J e ru s a lé m já e x is tia nos m e a d o s d o s e g u n d o m ilê n io A .C .,
c o n fo r m e m o s tra m -n o s as c a r ta s d e T e ll e l- A m a m a , e e ra c o n tro la d a pelo
· . . . ia m seus p a is a J e ru s a lé m . . . · A h is t ó r ia d o m e n in o Jesus n o m e io dos E g ito , p o s s iv e lm e n te c o m o fo r ta le z a de a lg u m a espé cie . N o liv r o de Gênesis
d o u to re s te m a in te n ç ã o d c nos in f o r m a r q u e fo i n esta o c a s iã o q u c Jesus, e la é c h a m a d a d c «Salém » ( v e r G ê n . 1 4 :2 8 ), c ta m b é m te r r a de M o r iá (ver
c o m o h o m e m , p e rc e b e u , p e la p r im e ir a ve z, c la ra m e n te , p e lo m e n o s , q u c fo i G ê n . 2 2 :2 ) . A «Salém » d e S a l. 7 6 :2 , se m a m e n o r s o m b ra de d ú v id a , é a
c h a m a d o p a ra ser o M e ssia s. N e s ta o ca siã o , Jesus g a n h o u a c o n s c iê n c ia d c m e s m a J e ru s a lé m . N o p e río d o c o b e r to p e lo liv r o d c G ê n e s is , e ra governada
q u c c ra o M e ssia s. A re g ra o r ig in a l é q u c to d o v a rà o estivesse p re s e n te p o r p o r M e lq u is e d c q u c , s a c e rd o te d o ·D e u s A ltís s im o » .
o c a s iã o d a s fe sta s d a p á sco a , d o p c n tc c o s tc e d a fe s ta d o s ta b e rn á c u lo s (v e r Q u a n d o o p o v o d c Is ra e l p e n e tr o u n a te rra d e C a n a à , J e ru s a lé m estava
E x . 2 3 :1 4 -1 7 ; 3 4 :2 3 ; D e u t. 1 6 :1 6 ), p o ré m a la rg a p ro p a g a ç ã o d o p o v o c m p o d e r d e u m a t r ib o s e m ita in d íg e n a , os je b u s e u s , g o v e rn a d a p o r u m rei
is ra e lita to rn o u ta l p r á tic a im p o s s ív e l. O s p a le s tin ia n o s m a is p ie d o s o s de n o m e A d o n iz e d c q u c . J e ru s a lé m n ã o fo i c o n q u is ta d a nessa ocasião,
p ro c u ra v a m a o m e no s e s ta r e m J e ru s a lé m d u ra n te a p á sco a . C o m a id a d e d c p r o v a v e lm e n te p o r ca u s a d c suas d efe sas n a tu r a is , e d u r a n te esse tempo
doze a no s, Jesus, ta l c o m o to d o s os m e n in o s ju d e u s , p a sso u a s e r c o n h e c id o tin h a 0 n o m e de J c b u s . A p ó s a lg u m te m p o , c o m o é e v id e n te , p a rte da
c o m o * filh o d a lei», fic a n d o sob a o b rig a ç ã o d e o b s e rv a r p e s s o a lm e n te as c id a d e f o i o c u p a d a p e lo s is r a e lita s ; m a s , fin a lm e n te , sob o g o v e rn o d c Davi,
o rd e n a n ç a s d a le i m o s a ic a . A s m u lh e re s n ã o e ra m o b rig a d a s a apresentar-se■ o c o rre u a s u a c a p t u r a c a p r o p r i a ç ã o f i n a l p o r p a r t e d e I s r a e l. D a v i
p e s s o a lm e n te , m as vem os q u c , neste ca so. M a r ia ta m b é m fe z a jo r n a d a . e s ta b e le c e u su a p r im e ir a c a p ita l c m H e b r o m ; m a s , p e rc e b e n d o o valor
Q u a n to a u m a n o ta d e ta lh a d a s o b re as fe s tiv id a d e s d a p á sco a e d a s pàes e s tra té g ic o d e J e ru s a lé m , d e v id o à s u a p o s iç ã o c e n tr a l p r iv ile g ia d a , resolveu
a s m o s , v e r M a t. 2 6 :1 7 . Q u a n to a u m a n o ta s o b re a p á sco a c o m o t ip o de c o n q u is tá - la a q u a lq u e r p re ç o . A c id a d c fo i c o n q u is ta d a p o r a ta q u e dc
C r is to , v e r J o à o 1:29. s u rp re s a . ( I I S a m . 5 :6 - 8 ). D a í p o r d ia n te p a sso u a ser c h a m a d a p e lo nome
·J e ru s a lé m -, T ra ta -s e de u m a d a s m a is fa m o s a s c id a d e s d o m u n d o . D a ta d e S iã o . A c id a d e , r e c é m -c o n q u is ta d a , fo i tr a n s fo r m a d a n a c a p ita l israe lita
d o s e g u n d o m ilê n io A . C . , p e lo m e n o s . O s e n tid o d c seu n o m e é in c e r to , m as c e m b e le z a d a , e p o u c o t e m p o d e p o is S a lo m ã o e d i f i c o u a l i o p r im e ir o
a m a io r ia d o s e stu d io s o s c o n c o rd a q u c a p a r te fin a l dessa d e s ig n a ç à o te m p lo .
s ig n ific a « pa z‫( ״‬v e r. ig u a lm e n te , H e b . 7 :2 ) , a o p a sso q u c a p r im e ir a p o rç à o G r a n d e p a r te d a h is tó r ia d a c id a d e de J e ru s a lé m , nas p á g in a s d o V .T .,
d a p a la v ra p o d e s ig n ific a r «possessão* o u « fu n d a m e n to » . H á u m a m e n ç à o fa la s o b re g u e rra s e. c o n f lito s , a té q u e , fin a lm e n te , N a b u c o d o n o s o r, re i da
a n t ig a s o b re a c id a d e , m u it o a n te s d e la tc r-s c to rn a d o u m a c id a d e is r a e lita , B a b ilô n ia , d e s tr u iu a c id a d e e o te m p lo , n o a n o d c 5 8 7 A . C . . a té q u c ela
n a s c a r t a s d c T e /.' e l - A m a r n u ( s é c u lo X I V A . C . ) , b e m c o m o e m c e r ta p a s s o u p a r a o d o m í n io p e r s a . A c id a d e c o n t in u o u c m r u í n a s , a té que
in s c riç à o a s s íria , o n d e a p a re c e c o m o n o m e d c U ru s a lé m o u U r s a lim m u , N e e m ia s a re s ta u ro u , n o s é c u lo V A . C . A le x a n d r e , o G r a n d e p ô s fim ao
s e n d o a lta m e n te p ro v á v e l q u e esse n o m e n à o seja d c o rig e m h e b ra ic a . A p o d e r p e r s a , n o f i m d o s é c u lo I V A . C . E a p ó s a s u a m o r t e , u m d c seus
p a la v ra a s s íria c o g n a ta s ig n ific a « cid a d c d a pa7.», c a m a io r ia d o s e r u d ito s g e n e ra is , P to lo m c u , fu n d a d o r d a d in a s tia e g íp c ia q u c te m o seu nom e.
m o d e rn o s a c re d ita q u e essa se ja a o rig e m re a l d o n o m e d a c id a d e . E m sua in c lu iu J e ru s a lé m c m seus d o m ín io s . N o a n o d e 198 A . C . , a c id a d c c a iu nas
f o r m a h c le n iz a d a . a p r i m e i r a p a r t e d o n o m e f o i m o d i f i c a d a p a r a m à o s d e A n tío c o I I I , o re i s e le u c id a d a S ír ia . J u d a s M a c a b e u lid e r o u um a
a p ro x im a r-s e d o v o c á b u lo «hieros», q u e n o g re g o q u e r d iz e r * s a n to ‫ ; ״‬e dessa re v o lta dos ju d e u s c o n tr a os s c lc u c id a s , e, e m 165 A . C . , fo i re c o n s a g ra d o 0
f o r m a o n o m e v e io a a s s u m ir s i g n i f i c a d o m a is o u m e n o s c o m o * s a n ta te m p lo de J e ru s a lé m . Ju d a s M a c a b e u e seus sucessores g r a d u a lm e n te fo ra m
S a le m » , e m b o ra n ã o se tra te d o s e n tid o o u d a fo r m a o r ig in a is d o a p e la tiv o . c o n q u is ta n d o a in d e p e n d ê n c ia d a J u d é ia , e a s s im se fo i fo r m a n d o a d in a s tia
N o tr c c h o d c Is. 5 2:1 a c id a d e é d e s c rita c o m o ·c id a d c s a n ta ·, e esse te rm o h a s m o n e a n a , q u e g o v e rn o u a J u d é ia a té m e a d o s d o s é c u lo I A .C . A fim dc
te m s id o le v a d o a o u so m o d e rn o , s e n d o d e s ig n a ç à o c o m u m d a m o d e rn a p ô r p o n t o fin a l às facções c m lu t a , e n tr e os h a s m o n e a n o s , q u c h a via m
c id a d c d c J e ru s a lé m . im p o s to u m a s itu a ç ã o d e g u e r r a c iv il n a J u d é ia , o n o v o p o d e r m u n d ia l, 0
A c id a d e d e J e ru s a lé m está s itu a d a n o a lto d a s c o lin a s d a J u d é ia , a m a is im p é r io R o m a n o , in te r v e io n a s itu a ç ã o , e J e ru s a lé m p a sso u p a r a a ó rb ita
de c in q ü e n ta q u ilô m e tro s das m a rg e n s d o m a r M e d ite r r â n e o , e a m a is dc r o m a n a (6 3 a 5 4 A . C . ) . P o r d e t e r m i n a ç ã o d e R o m a é q u e H e r o d e s , 0
t r i n t a e tr ê s q u i l ô m e t r o s a o e s te d a e x t r e m id a d e n o r t e d o m a r M o r t o . G r a n d e fo i n o m e a d o re i d a J u d é ia .
D esca n sa e m u m p la tc a u n à o m u it o n iv e la d o , q u e desce s e n s iv e lm e n te c m
d ire ç ã o a su le ste . P a ra leste fic a m as ve rte n te s d o m o n te das O liv e ir a s . O O s ju d e u s se r e v o lta r a m — c o n t r a os ro m a n o s — c m c e rc a d o c o m e ç o do
acesso à c id a d e , p o r to d o s os la d o s , e x c e tu a n d o p e la p a r te n o rte , é im p e d id o a n o d e 6 6 D .C ., e T i t o d e s tr u iu a c id a d e n o a n o d c 70 D .C . O c o r r e u o u tra
p o r p r o fu n d a s ra v in a s , q u c sc u n e m n o v a le de S ilo é , p r ó x im o d o p o ç o dc re v o lta , e, e m c e rc a d c 132 D . C . , A d r ia n o d e s tr u iu u m a vez m a is a cidade,
B i r E y y u b , a su le ste d a c id a d c . O v a le o r ie n ta l é o C e d ro m , e o o c id e n ta l é e x p u ls a n d o d a li a to d o s os ju d e u s . F o i p r o ib id o a o s ju d e u s h a b ita r e m na
a tu a lm e n te d e n o m in a d o d c W a d i a l- B a b a b i, se nd o , m u i p ro v a v e lm e n te o c id a d e , a té q u e C o n s ta n tin o a fe z s a n tu á r io c r is tã o , n o p r im e ir o q u a r te l do
a n tig o v a le de H in o m .E u m tc r c c ir o v a le d iv id e a c id a d e p e lo m e io , a n te s d c s é c u lo I V D .C . F o i n o p e r ío d o d o g o v e rn o d c C o n s ta n tin o q u e se e rig ira m
d ir ig ir - s e p a ra o s u l, s e n d o p ro v a v e lm c n tc , o v a le c h a m a d o T ir o p e a n o o u d iv e rs o s s a n tu á rio s q u c s u p o s ta m e n te a s s in a la m os lo c a is a n tig o s de m a io r
«dos F a b ric a n te s d e Q u e ijo » , d c c o n fo rm id a d e c o m Jo sefo . in te re s s e d a v id a d c C r is to , ta l c o m o a Ig r e ja d o S a n to S e p u lc ro , e tc . M as
LUCAS
38 IUCAS
n ã o h á q u e d u v id a r q u e a m a io r ia dessas in d ic a ç õ e s é e rrô n e a . A n a n ia s , L á z a ro , c m u ito s o u tr o s , c o m os q u a is estão fa m ilia riz a d o s os
N o a n o d e 6 14 D . C . , as p e rsa s d e s tru íra m p a rc ia lm e n te a c id a d c , c c m le ito re s d o N .T . N o to c a n te às d e s c o b e rta s a rq u e o ló g ic a s q u e ilu s tra ra as
6 36 D .C ., o im p e r a d o r b iz a n tin o a re c u p e ro u . E m 6 3 7 D .C ., os is la m ita s a e d ific a ç õ e s d e H e ro d e s , v e r o a r tig o s o b re o P e río d o In te rte s ta m e n ta l iu
c o n q u is ta r a m , e n c a b e ç a d o s p e lo c a lifa A b d . a l- M a lik , e fo i e r ig id a a in t r o d u ç ã o .‫׳‬
m e s q u ita d c O m a r . N o sé cu lo X I D . C . , tu rc o s s e m ib á rb a ro s d e s a p o s s a ra m —— O M u r o d a s L a m e n ta ç õ e s t a m b é m f o r n e c e p r o v a s d a mào
os á ra b e s . O s c ru z a d o s , n o a n o d e 1099 D . C . , r e s titu ír a m J e ru s a lé m a m ã o s c o n s tr u to r a d c H e ro d e s . A o n o rte d o te m p lo e x is te m rem anescentes da
c ris tã s . M a s S a la d in o a re c o n q u is to u e m 1187 D . C . , c a c id a d e c a iu em fo r ta le z a d o s M a c a b e u s , q u e e le re c o n s tru iu e d e s ig n o u d c A n tô n ia , cm
m ã o s e g í p c ia s . E m 1 5 1 7 , o s t u r c o s o t o m a n o s a t o m a r a m . E m 1 5 4 2 , 0 m e m ó r ia a M a r c o A n tô n io . H e ro d e s e d ific o u o u tr a s fo rta le z a s e m uralhas
S u ltã o S u le im ã , o M a g n ific e n te , re c o n s tru iu e o rn o u a c id a d e . O s tu rc o s p a r a p ro te ç ã o d a c id a d e , c o n q u is ta n d o a a d m ir a ç ã o d o s p ró p rio s romanos,
o to m a n o s c o n s e rv a ra m a P a le s tin a a té o f i m d a P r im e ir a G ra n d e G u e r r a , q u a n d o e s te s t o m a r a m J e r u s a lé m , e m 7 0 D . C . Ê possível q u e 0 mais
q u a n d o t r o p a s b r it â n i c a s , s o b o c o m a n d o d o g e n e r a l A l l e n b y , a m a g n ific e n te d o s e d ifíc io s c o n s tru íd o s p o r H e ro d e s te n h a s id o o te m p lo de
c o n q u is ta r a m . D c 1917 a 1948 a P a le s tin a esteve d e b a ix o de m a n d a to J e r u s a lé m . G r a n d e n ú m e r o d e a u t o r e s a n t ig o s e x a lt a a b e le z a dessa
b r it â n ic o : e n o a n o d e 1948 a P a le s tin a fo i d iv id id a e n tre á ra b e s e ju d e u s . A e s tr u tu r a , fe ita de m á r m o r e b r a n c o p o lid o , e q u c , n o d iz e r d e Josefo, à
g u e r r a á r a b e - ju d a ic a d c 1 9 6 7 r e s t i t u i u a I s r a e l a c id a d e a n t ig a d e d is t â n c i a se p a r e c ia c o m u m m o n t e d e n e v e . S o m e n te d u a s peças
J e r u s a lé m , e m s u a i n t e i r e z a , b e m c o m o a lg u n s o u t r o s t e r r i t ó r i o s q u e re m a n e s c e n te s d e p e d ra tê m s id o id e n tific a d a s c o m c e rte z a c o m o porções
e s ta v a m nas m ã os dos á rabes. d a q u e le te m p lo . U m a d e la s fo i e n c o n tr a d a e m u m c e m ité r io , e o u tra perto
A b a ix o d a m o s a lg u m a s n o ta s a rq u e o ló g ic a s . d a p o r t a de S a n to E s tê v ã o , N u m a d e la s h á u m a a d v e rtê n c ia g ra v a d a nestes
E x is te m c e rta s lo c a lid a d e s , e m J e ru s a lé m , q u c te m s id o id e n tific a d a s te r m o s : « N e n h u m e s t r a n g e i r o p o d e e n t r a r p a r a a le m d a b a rre ira e da
c o m o lu g a re s a u tê n tic o s , a s so cia d o s à v id a d c C r is to . ( Q u a n to a o C a lv á r io , m u r a lh a a o r e d o r d o te m p lo . Q u e m f o r a p a n h a d o será o ú n ic o responsável
v e r a n o ta e m M a t. 2 7 :3 3 . Q u a n to a o tú m u lo d c C ris to , v e r a n o ta e m M a t. p e la m o r te ( p e n a ) q u e se s e g u ir» . A tu a lm e n te , a á re a d o a n tig o te m p lo jaz
2 7 :6 0 . V e r a n o ta . e m M a t . 2 7 :1 1 , q u a n to à c o n fir m a ç ã o a rq u e o ló g ic a d a d e n tr o d o s a n to r e c in to q u e os is la n iita s p ie d o s o s , q u c v e n e ra m esse local
e x is tê n c ia d e P ila to s . V e r a n o ta , e m L u c . 2 1 :6 , q u a n to à d e s tru iç ã o de c o m o o s e g u n d o e m im p o r tâ n c ia , d e p o is d e M e c a c d c M c d in a , n a A rábia,
J e ru s a lé m ). O u tra s d e s c o b e rta s in c lu c m o s e g u in te : G ra n d e n ú m e ro de d e n o m in a m d e o n o b r e s a n t u á r i o . A c r c d i t a - s c q u e o á t r i o c e n tr a l da
o s s u á rio s (c a ix a s e m p re g a d a s p a r a g u a r d a r ossos d e m o rto s ) fo i e n c o n tra d o , fo rta le z a de A n tô n ia fosse o p a v im e n to d e n o m in a d o G á b a ta (v e r Joio
q u e d a ta m d a c ra d c Jesus, c o m n o m e s g ra v a d o s em h e b ra ic o , a r a m a ic o e 1 9 :1 3 ), o q u a l fo i d e s c o b e rto . F ic a lo c a liz a d o a b a ix o d o a rc o d e E cce Homo.
g re g o . Esses n o m e s ilu s tr a m q u ã o c o m u n s e ra m n om e s c o m o Jesus, J u d a s , p e rte n c e n te à e ra de A d r ia n o ( 1 2 0 D . C . ) .

42 καί οτ€ iyévero « τ ώ ν όώ δεκα, άναβαινόντω ν αυτώ ν κ α τά το έθος τ ή ς έορτης


42 αναβ. α υ τώ ν ] α ν φ η σ α ν ο ι y a v t ις a v ro v β χ ο ν τ κ α ι/το ν D c d e r 1 | *ο ρ τη ς ] a d d τ ω ν ά ζ υ μ ω ν Ό a C d e
2:43: Ovando Jesus completou doze asos, subiram eles segundo 0 costwae do festa; c in c o a c r ia n ç a c o m e ç a v a a a p r e n d e r a l e i m e d ia n te o e n s in o c a te q u é tic o , na
· . ..d o z e a n o s . ..· A tr a d iç ã o ta lm ú d ic a assevera q u e a té m e s m o m e n in o s escola . 3 . A o s d o z e o m e n in o se to rn a v a d ir e ta m e n te re s p o n s á v e l pela
de m e n o s d e d oze a n o s d e id a d e e ra m re q u e rid o s a c o m p a re c e r a o te m p lo d e o b e d iê n c ia à le i, in c lu in d o suas o rd e n a n ç a s e fe s tiv id a d e s p re s c rita s . 4. Aos
Je ru s a lé m p o r o c a s iã o d a s g ra n d e s fe s tiv id a d e s re lig io s a s , e d o ze a n o s tre z e , o m e n in o c o m e ç a v a a u s a r as fila c t é r ia s e m suas o raçõ e s diárias,
p a re c e te r s id o a id a d e c o m u m e n te r e q u e rid a p a r a ta n to . A fe s ta d a p á sco a P o s te rio rm e n te , fo r a m e s ta b e le c id o s m a is d o is p e río d o s d is tin to s : 5 . Aos
e a fe s ta d o s pães a s m o s (v e r n o ta e m M a t . 2 6 :1 7 ) o c u p a v a m u m p e rio d o de d e z a n o s o m e n in o p o d ia c o m e ç a r a e s tu d a r a M is h n a h , o c o n ju n to de
s e te d ia s , e é e v id e n te q u e a J e s u s f o i p e r m i t i d o c e r t a m e d id a d e in te rp re ta ç õ e s tr a d ic io n a is d a le i; e 6 . A o s d e z o ito a n o s , p o d ia in ic ia r 0
in d e p e n d ê n c ia nesses d ia s . O s p e río d o s d is tin to s d a in fâ n c ia , s e g u n d o os e s tu d o d a G e m a ra , q u c c r a a c o le tâ n e a m a is a m p la d a s d e c la ra ç õ e s e lendas
ju d e u s , e ra m os s e g u in te s : 1. A o s trê s a n o s o c o r r ia o d e s m a m e , e p e la ju d a ic a s . E s ta s d u a s ú lt im a s o b ra s é q u e c o m p u n h a m O T a lm u d e , nome
p r im e ir a vez e ra p e r m itid o o u s o d e vestes c o m b o rla s , s e g u n d o é e s tip u la d o esse q u e s ig n ific a « e ru d iç ã o · o u « d o u trin a » .
e m N ú m . 1 5 :3 8 -4 1 . E ra e n tã o q u c co m e ç a v a a e d u c a ç ã o d a c ria n ç a . 2 . A o s C o m d07e a n o s , Jesus p e la p r im e ir a vc7., s o u b e q u e e ra 0 M essias.

43 καί reA eta >σάντων τα ς ■ημέρας, ev τώ ύποστρέφ€>.ν αυτούς ύπ έμ € 1ν€ν *Ιησούς ο τταΐς ev 'le p o u o αλήμ,
καί ούκ ϋγνω σαν Ο ι γ 0 ν€1 ς αύτοΰ. ryy. o.yow çH B D W ef/f/J^m e e vg sy ·; RJ ty v w Ιω σήφ κ α ι V μγτη/» A s S flit b o * ς
Tal com o nos vss. 33 e 41, a fim dc resguardar a d outrina do nascim cnto virginal, copistas substituíram oi y oveis (‫ א‬Β I)
L θ 1 13 33 157 1241 al) por Ιω σ ή φ και ή μητήρ ( Α Ο Χ Γ Δ Λ Π Ψ 28 543 505 892 1071 1424).
2 :4 3 : e , term inados aqueles d ia s , ao regressarem , ficou · meniao Jesus em a m a tu r id a d e d e u m r a p a z in h o d c c a to rz e o u q u in z e a n o s , s e g u n d o a nossa
Jerm aitm sem e sofrerem soas pois; c u l t u r a , c q u e p o r is s o m e s m o lh e c r a p e r m i t i d a m a io r a m p lit u d e de
m o v im e n to s . M u it a s o u tr a s o p in iõ e s tê m s id o e s c rita s s o b re essa questão, e
·...t e r m in a d o s os d ia s d a f e s t a . . . · E ssa fe s ta p e rd u ra v a sete d ia s : m a s é p o ssíve l q u c ta lv e z a lg u m a s d e la s , p e lo m e n o s . e x p liq u e m o m o tiv o por
a q u i é b e m p ro v á v e l q u e n ã o e stivesse m c m v is ta to d o s o s sete d ia s . m a s q u e esse in c id e n te o c o rre u .
a pe n a s 0 te r c e iro d ia . a pó s os d o is p r in c ip a is d ia s d a fe s ta . O s p a r tic ip a n te s A lg u m a s tra d u ç õ e s d iz e m a q u i / o j l e s u a m ã e ( ta is c o m o a A C e a KJ),
jo rn a d e a v a m e m c a ra v a n a s , n a c o m p a n h ia d c m u ito s a m ig o s e v iz in h o s , c s e g u in d o os m ss A C E G H K M S U V X , G a m m a , D e lta , L a m b d a e F a m Pi.
os p a is s u p u s e ra m q u e Jesus e stivesse j u n t o c o m eles. T o d a s a s o u t r a s t r a d u ç õ e s u s a d a s p a r a e f e it o d c c o m p a r a ç ã o neste
B ru c e ( in lo c .) d iz q u e fo i a p re o c u p a ç ã o in v o lu n t á r ia q u c m a n te v e Jesus c o m e n tá r io (c a to rz e em n ú m e r o , n o v e c m in g lc s c c in c o e m português)
e m J e ru s a lé m . M u ita s su ge stõe s tê m s id o fe ita s p e lo s in te rp re te s s o b re p o r d iz e m p a is . s e g u in d o os m ss m a is a n tig o s , A le p h , B D W , T h e ta , F a m 1 e
q u e e c o m o is s o t e r i a a c o n t e c id o , t a is c o m o q u e M a r i a j á a p r e n d e r a a F a m 13, a lé m d a s versões la tin a s a , e, V g c S i ( S ) . E ssa v a r ia n te é uma
c o n f ia r n a s a b e d o ria d e Jesus, te n d o c o n fia n ç a n e le . p e lo q u e lh e o u to r g o u r e p e t iç ã o d a s p a la v r a s q u c se e n c o n t r a m e m L u c . 2 : 3 3 , e o s m esm os
g ra n d e m e d id a d c lib e rd a d e d e m o v im e n to s : o u q u c Jesus e sta va c o m e ç a n d o c o m e n tá rio s se a p lic a m à q u e le v e rs íc u lo . ·P a is » , p o r c o n s e g u in te , é o texto
a to m a r a s e rio as q ue stõe s d a fé re lig io s a , d e v id o a o q u e , p o r c a u s a dessa o r ig in a l, s e g u n d o m o s tra m os m ss m a is a n tig o s , e a lg u m e s c rib a p o s te rio r
p re o c u p a ç ã o , s im p le s m e n te n ã o a c o m p a n h o u a o u tr o s ra p a z e s a té seus a lte r o u d e s n c c c s s a ria m c n te o te x to p a r a ·Jo sé e s u a m ãe», a f im d c evitar
re s p e c tiv o s lu g a re s n a c a ra v a n a , m a s d e ix o u -s e a b s o rv e r p e la s a tiv id a d e s d o q u a lq u e r p o ssíve l c o n tr a d iç ã o e m fa c e d a h is t ó r ia d o n a s c im c n to v irg in a l
te m p lo . O u tr o s e s tu d io s o s tê m s u g e rid o q u c n o o rie n te , d e v id o a o a m b ie n te q u e 0 te r m o «pais» p o d e r ia s u g e r ir p a r a a lg u n s . M a s fo i u m a precaução
c a o tre in a m e n to d ife re n te , u m m e n in o d c d o ze anos fa c ilm e n te d e v e ria te r desnecessária.

44 νομισαντβς Se . αύτον eivai ev Tjj συνοδία 7JAθον η μ έρα ς όδον καί άν€ζητουν αύτον ev το ΐς
cnryyeveüoiv καί το ΐς γν ω σ το ΐς, q u a tro c e n ta s c id a d e s . N essa é p o c a , J e ru s a lé m tin h a u m a p o p u la ç ã o de
c e rc a d c c c n to e v in te m il h a b ita n te s . D u r a n te o p e r io d o d a p á sco a sem
2:44: julgando, porém, que estivesse entre os companheiros de viagem, andaram d ú v id a c o n c c n tra v a m -s e b e m m a is d e trê s m ilh õ e s d e pessoas e m Jerusalém .
camMto de um dia, e 0 procuravam entre os parentes e conhecidos; E n c o n t r a r u m m e n in o p e r d id o 11o m e io d c tà o n u m e ro s a m u lt id ã o s e ria uma
·...p e n s a n d o , p o r é m , e s ta r e le e n tr e o s c o m p a n h e iro s d e v ia g e m .. .· O s ta r e fa e x tre m a m e n te d if í c il. U s u a lm e n te as m u lh e re s ia m n a fre n te , e os
c o m p a n h e iro s s e ria m os p a r tic ip a n te s d a c a ra v a n a , g ra n d e n ú m e r o de h o m e n s as s e g u ia m ; p e lo q u c p r o v a v e lm e n te ta n to José c o m o M a r ia devem
p e s s o a s q u e t i n h a m v ia ja d o j u n t a s . J o s e fo n o s i n f o r m a q u c a G a l il é ia te r s u p o s to q u e Jesus e s ta v a n o o u t r o g r u p o . S o m o s in fo r m a d o s d e q u c a
c o n ta v a c o m m a is de q u a tr o m ilh õ e s de h a b ita n te s , e isso s ig n ific a q u e u m c a ra v a n a de N a z a ré e ra m u it o lo n g a , e q u e p o d e te r s id o n ece ssá rio nada
n ú m e r o m u it o m a io r d e c a ra v a n a s se la n ç a v a to d o s os a n o s nessas jo r n a d a s . m e no s de u m d ia p a r a v ê -la p a s s a r d e u m a e x tr e m id a d e à o u tr a . O r a . M a ria
( A o te m p o d e D a v i, a p o p u la ç ã o in t e ir a d c Is ra e l c ra d c c e rc a d e c in c o c José j á h a v ia m v ia ja d o u m d ia in t e ir o , a n te s d c te re m s e n tid o a fa lta dc
m ilh õ e s d e pessoas). N os d ia s de Jesus, a G a lilé ia c o n ta v a c o m m a is de Jesus e d a r e m in íc io à b u s c a .

45 καί μ η eopóvTeç ύττέστρ€φαν elç ‫ר‬ΐ€ρουσαλημ άναζητοϋντ€ς αύτόν.


2:45: ο não ο ochando, voltaram a Jerusalém em busca dele. t r a d u z i d o c o m o p r o c u r a r d i l i g e n t e m e n t e , o q u e d e m o n s t r a a g ra n d e
· . . . n ã o o te n d o e n c o n tr a d o . ..· S e m a m e n o r d ú v id a p e n s a ra m q u e e le p re o c u p a ç ã o d c q u c e s ta v a m p o s s u íd o s . O s m a n u s c r ito s q u c a p re s e n ta m a
e stivesse— c o m p lc ta m e n te — p e r d id o . O s m e lh o re s m a n u s c rito s d o g re g o . fo r m a in te n s iv a s à o A le p h ( 3 ) . B C , D L ., 1, 3 3 . 6 9 c a lg u m a s versões latin a s,
neste p o n to , tê m a fo rm a in te n s iv a d o v e rb o « p ro c u ra r» , o q u e p o d e ria ser in c lu in d o c c a V u lg a ta .
2 :4 6 ,4 7
4G καί èyéveTo ματα ημ έρα ς τραΐς eüpov αύτον ev τώ leput καθζζόμζνον ev μ έσ ω τώ ν διδασκάλω ν
καί άκούοντα αύτώ ν καί επαρω τώ ντα α ύ το νς ·
LUCAS 39
2:46: l aconteceu que, pastado! trfa dms, 0 odMrara no tompio, *entoòo M me» dos doetores, oavindo-os, e !■terroflendo o*.

47 e Ç ía ra ν τ ο δέ ττά ν τ€ ς ο ί ά κ ο ν ο ν τες α ύ το ΰ €π ί τ ·ή o w é a e i κ α ί τ α ΐς ά π ο κ ρ ίσ € σ ιν α ντο υ . u ακον. α ν το υ ] om liV V

2:47: I todos os qve ouviam se admiravam da toa inteligência · das soas respostas. as re s p o s ta s às m e sm as. M u i p ro v a v e lm e n te essas c ir c u n s tâ n c ia s ta m b é m
se rve m p a r a m o s tr a r q u e José e M a r ia n à o p e rm a n e c e ra m e m J e ru s a lé m
* ...ir á » d ia s d e p o is o a c h a ra m n o t e m p lo . . . · F o r a u m a lo n g a b u s c a e até
d u r a n te to d o s os sete d ia s de fe s ta , p o r q u a n t o ta is sessões d c p e rg u n ta s e
a li in f r u t ífe r a to ta lm e n te ; a té q u e tiv e ra m u m a s ú b ita id é ia — n o te m p lo !
re s p o s ta s tin h a m a in d a c o n tin u a ç ã o q u a n d o eles c h e g a ra m a o r e c in to d o
Jesus se e n c o n tr a v a a l i to d o a q u e le t e m p o , e se p u s e r a à v o n t a d e
a p re n d e n d o tu d o a ce rca d o te m p lo e d o s r ito s a li o b s e rv a d o s , e to d a a sua t e m p lo . H á a lg o d e t r i s t e q u a n d o n o s a p e r c e b e m o s q u e J e s u s , a in d a
m e n in o , tivesse d e ix a d o a d m ir a d o s à q u e le s m e s tre s , e q u e . n a q u a lid a d e de
s ig n ific a ç ã o . Sem a m e n o r d ú v id a a q u e la c r a a p r im e ir a v is ita d c Jesus a
s e r h u m a n o , os tivesse d e ix a d o a in d a m a is a tô n ito s , m a s q u e , a d e s p e ito
J e r u s a lé m , e m u it í s s im a s c o is a s h a v ia a l i q u c o in t e r e s s a v a m p r o f u n -
d is s o tu d o , fin a lm e n te o a s s a s s in a ra m . É p o ssíve l q u c p e lo m e n o s a lg u n s
d a m e n te . Já o u v ira f a la r m u it o s o b re a a n tig a c id a d e , e e s tu d a ra p o r m u ito s
anos a c e rc a d a te o lo g ia e d o s c o s tu m e s ju d a ic o s . J e ru s a lé m e ra o c e n tr o de d a q u e le s m e s tre s tive ssem v iv id o o b a s ta n te p a r a v e r Jesus j á e m s u a id a d e
tu d o q u a n to viera a in te re s s a r m a is a Jesus, e trê s d ia s e ra p e río d o m u it o a d u lta , te n d o -o c o n d e n a d o Δ m o r te , ju n ta m e n te c o m o u tr o s ju iz e s q u e se
breve p a r a ele fa z e r suas d iv e rs a s in v e s tig a ç õ e s , in c lu in d o a d c in d a g a r e tin h a m r e u n id o a o seu n ú m e r o , nos a no s q u e sc s e g u ira m d esde a q u e la
o u v ir as respo stas dos d o u to re s d a le i. A lg u n s in té rp r e te s a c h a m d if í c il c re r o c a s ià o n o te m p lo .
que José e M a r ia p u d e sse m te r p r o c u r a d o a Jesus p o r trê s d ia s se m te re m P a re c e q u e a ig re ja p r im it iv a n ã o m o s tra v a in te re s s e p e la v id a te rre n a d t
tid o a id é ia d e p r o c u rá - lo n o te m p lo ; e a s s im tê m s u g e rid o q u c u m d ia fo i 0 C r is t o a n te s desse in c id e n te , e , à c x c c ç ã o d e L u c a s , os e v a n g e lis ta s só fa la m
que p a s s a ra m v ia ja n d o desde J e ru s a lé m , o u t r o d ia te r ia s id o p a s s a d o n a d e le q u a n d o s u r g iu p u b lic a m e n te , c n tà o c o m c e rc a d e t r i n t a a no s d c id a d e .
volta a J e ru s a lé m , e o u t r o d ia te r ia s id o g a s to n a p r ó p r ia b u s c a ; c e n tã o , n o E m s é c u lo s p o s te rio re s , e n tr e ta n to , os h o m e n s d e ra m asas à im a g in a ç ã o , e,
fim desse te r c e iro d ia tê -lo -ia m e n c o n tra d o n o s a n tu á rio . N este c a so, a c m c o m p ila ç õ e s ta is c o m o o e v a n g e lh o d c T o m é e o s d e m a is e v a n g e lh o s
p ala vra tr a d u z id a p o r « te m p lo » é o v o c á b u lo g re g o m a is g e ra l, q u c sc re fe re a p ó c rifo s , e n c o n tra m o s m u ita s n a r r a tiv a s s o b re o m a r a v ilh o s o m e n in o
a q u a lq u e r lu g a r d e n tro d o r e c in to d o te m p lo . J e s u s , q u e n e m s e m p r e se m o s t r a v a g e n t i l e m s e u s m ila g r e s , m a s q u e
A lg u n s e stu d io so s tê m c o n je c tu r a d o q u e Jesus— e sta va in te r r o g a n d o — os a lg u m a s vezes a té c h c g o u a c a u s a r a c e g u e ira e m o u tra s c ria n ç a s q u e o
m e m bro s d o s in é d rio , 0 c o r p o g o v e rn a n te m a is e le v a d o d c Is r a e l, ta n to das o fe n d ia m , e tc . N à o p o d e m o s d e p o s ita r c o n fia n ç a e m q u a lq u e r dessas
questões c iv is c o m o d a s q u e stõ e s re lig io s a s . ( V e r n o ta s s o b re esse c o rp o h i s t ó r i a s , e é n a s n a r r a t i v a s d e L u c a s q u c e n c o n t r a m o s a ú n i c a f o n te
legal em M a t. 2 2 :2 3 ; so bre os p r in c ip a is sa ce rd o te s, e m M a r c . 1 1 :2 7 ; s o b re fid e d ig n a d e in fo r m a ç ã o s o b re a m o c id a d e d c Jesus. O e v a n g e lh o a p ó c r ifo
os e s c r ib a s , c m M a r c . 3 : 2 2 ; s o b r e o s f a r is e u s , e m M a r c . 3 : 6 ; s o b r e os d e T o m é p in ta Jesus c o m o a lg u é m q u e in s t n ií a o s ra b in o s (c a p . 19), m as
saduceus, e m M a t. 2 2 :2 3 ; s o b re os h e ro d ia n o s , e m M a r c . 3 :6 ; s o b re os se m a m e n o r s o m b ra d e d ú v id a a q u i e n c o n tra m o s u m g ro s s e iro e x a g e ro .
essênios, em L u c . 1 :8 0 ). N a tu r a lm e n te q u e L u c a s a p re s e n ta u m m e n in o e x tre m a m e n te p re co ce ,
t e n c io n a n d o c o m is s o d e m o n s t r a r q u e a g r a n d e s a b e d o r ia d e J e s u s ,
E ra c o s tu m e desses d o u to re s s a íre m a o te rra ç o d o te m p lo , nos d ia s de e s p e c ia lm e n te n o to c a n te a o c o n h e c im e n to d a le i, c r a re s u lta d o de u m
s á b a d o e nos d ia s f e s t iv o s , p a r a e n s in a r e m n a q u e la a t m o s f e r a le v e , d e s e n v o lv im e n to p re c o c e , q u c a d m ir o u os p r ó p r io s m e lh o re s e r u d ito s d a
in fo rm a l. T a is o casiões fo rn e c ia m m o tiv o p a ra fo r m u la ç ã o d e p e rg u n ta s e época.

48 κ α ί ίδ ό ν τ € ς α υ τό ν α ζεπ λά γησ α ν, κ α ί €17rev π ρ ο ς α υ τ ό ν ■η μ ή τ η ρ α ύ το ν, Ί 'έ κ ν ο ν , τ ί έ π ο ίη σ α ς ή μ ΐν ό ν τω ς ;

ιδ ο ύ ο π α τή ρ σον κ ά γ ώ ό δ υνώ μενο ι έ ζ -η το υ μ ά ν ae. 4 8 *&>» ο ‫ · ״‬σον *ay<*>] om a b β * 1 : & > υ η μ « ς sy®
2:41: Quaade o viram, ficaram maravilhadas, β <flsso-lfce s i m nòo: FHw, par qee
procedeite assim para conosco? Bs qv* to · pai 0 ou oasiosos to procarávamos. in te n s ific a r a à m e d id a c m q u e a b u s c a sc m o s tra v a i n ú t i l . S e n tira m -s c
·. ..f d h o , p o r q u e fiz e s te a s s im c o n o s c o ? ...» N a tu ra lm e n te q u e a q u i te m o s im e n s a m e n t e a li v i a d o s a o e n c o n t r á - l o , m a s ta m b é m f i c a r a m u m
um a re p rim e n d a , e m a is d o q u e s u fic ie n te p a r a u m a m ã e e x tre m a m e n te t a n to — in d ig n a d o s — a n te a a p a re n te f a lta d e re s p o n s a b ilid a d e d o m e n in o .
p reo cu p ad a . N o te -se a q u i o e m p re g o d a p a la v ra «pai». ( V e r n o ta s n o s vss. A p a l a v r a a q u i t r a d u z id a c o m o ■ m a r a v ilh a d o s * é u m t e r m o f o r t e q u c
33 e 4 3 ). L u c a s n ã o te n c io n a v a c o n tr a d iz e r a v e rd a d e d o n a s c im e n to v ir g in a l s ig n ific a , lite r a lm e n te , « b a te r p a r a fo ra » o u « e x p u ls a r dc», o u s e ja , « tir a r dos
de Jesus ( v e r n o ta e m L u c . 1 :2 7 a ce rca desse a s s u n to ), m a s m e ra m e n te u s o u p r ó p r io s s e n tid o s » . E v id e n te m e n te a g ra n d e a d m ir a ç ã o fo i c a u s a d a p o r
term os q u e q u a lq u e r pessoa e s p e ra ria o u v ir . E le s e ra m , le g a lm e n te , os seus te re m e n c o n tr a d o a Jesus n o m e io d o s d o u to re s , b e m c o m o p o r ca u s a da
pais. M a r ia a fir m o u q u e ·v in h a m - n o p ro c u ra n d o » ( p o r q u a n t o o te m p o a tiv id a d e e m q u c o e n c o n tr a r a m s u b m e rs o , e n à o s o m e n te p o r te re m -n o
v e rb a l, n o g r e g o , i n d i c a u m p r o c e s s o c o n t in u o ) , c a a n s ie d a d e se achado.

49 κα ί e fa e v π ρος α υ το ύ ς, Τ ί ο τι 4 ζ η τ € ΐτ € μ € ; ο ύκ ή δ € 1τ € ό τι ev τ ο ΐς το υ π α τρ ό ς μ ο υ δ ς ΐ e lv a í μ € ;

49 τ ο ΐ ϊ το ν r a r p ò i μ ο ν Jn 2.1«
2:49: Responde■-boi 010: Por ψm mo procwévois? Mào lafaiols que eu devia estar 00 ★ ★ ★
caso do awa N i? p o rtu g u e s a A A , n ã o a p a re c e n o te x to g re g o , p e lo q u e as p a la v ra s dessa
·...n ã o s a b le is ... * - E s te v e rs íc u lo fo rn e c e -n o s as p r im e ir a s p a la v ra s c i t a d a t r a d u ç ã o — · e s t a r n a c a s a d e m e u P a i» t a m b é m s ã o u m a
r e g is tr a d a s q u e s a ír a m d o s l á b i o s d c J e s u s . E le d e u i n i c i o à s u a in te r p r e ta ç ã o , e n ã o u m a tra d u ç ã o . A v e rs ã o s iría c a , c o n tu d o , tr a d u z ta l e
m a n ife sta çã o e x tr a o r d in á r ia e n tre 05 h o m e n s q u e a tu a v a m n o te m p lo d e q u a l a tr a d u ç ã o p o rtu g u e s a A A ( A lm e id a A tu a liz a d a ) ; m a s isso p a re c e
D a is , n a c o m p a n h ia d a q u e le s q u e e ra m re p u ta d o s os h o m e n s m a is e r u d ito s e s t r e i t a r o s e n t id o t e n c io n a d o . A p e s a r d o f a t o q u e a lg u n s i n t é r p r e t e s
e santos. F o i u m c o m e ç o d ig n o p a ra a tr a d iç ã o q u c e n v o lv e a Jesus; e, d e fe n d e m esse s e n tid o m a is e s tre ito , a in d ic a ç ã o te x tu a l é a n te s q u c Jesus
mesmo q u a n d o a in d a m e n in o , d e m o n s tro u p o s s u ir a q u e la — g ra n d e e n e rg ia p e rc e b e u q u c seu d e s tin o e p r o p ó s ito n a v id a d e v e ria m c e n tra liz a r-s e c m
m e nta l— q u e s e m p re c a ra c te riz o u a s u a v id a . P o d e m o s c o n tr a s ta r esta to r n o d a s c o is a s d c D e u s , as c o isa s e s p ir itu a is , e q u c c ia s s e rv iria m c o m o
n a rra tiv a s im p le s s o b re o p re c o c e m e n in o Jesus c o m a h is tó r ia d e Josefo, v e rd a d e ira e x p re s s ã o d e s u a e x is tê n c ia te rre n a . A lf o r d tr a d u z a q u i p o r
c o n ta d a p o r e le m e s m o , e q u c o m o s t r a a o s c a t o r z e a n o s d e i d a d e , a o ·e n tr e as q u e s tõ e s d c m e u P a i» , is to é , d a n d o a te n ç ã o aos in te re s s e s de D eu s
to r n a r- s e · f i l h o d a le i» , a d m i r a n d o o s m a is v e lh o s c o m a s u a g r a n d e P a i.
s a b e d o ria e e r u d i ç ã o , d e t a l m o d o q u e a té m e s m o a lg u n s d e n t r e os N a tu r a lm e n te q u e este te x to te m p o r in te n ç ã o e n s in a r a lg o s o b re as
p rin c ip a is sacerd o te s v in h a m c o n s u ltá - lo a c c rc a de p o rm e n o re s d ific e is d a re la ç õ e s e s p e c ia is e x is te n te s e n tr e Jesus e D e u s P a i, a lé m d e d e s ta c a r a lg o
lei. S eja c o m o fo r , isso é in s t r u t iv o , p o r q u a n t o d e m o n s tra q u e a q u e le s s o b re a su a m is s ã o e s p e c ia l. D e v e m o s c o m p re e n d e r q u e Jesus m a n tin h a
d outores p e lo m e n o s se in te re s s a v a m p o r jo v e n s e p ro m is s o re s e ru d ito s , u m a re la ç ã o s e m -p a r c o m D e u s P a i, e m b o ra essa re la ç ã o n ã o te n h a s id o
d ed ica nd o te m p o a c o n v e rs a r c o m e les, e n s in a n d o -o s e e n c o ra ja n d o -o s . d e fin id a neste te x to . ( Q u a n to a n o ta s s o b re essas q u e stõ e s, v e r as s e g u in te s :
E m a lg u m a s tra d u ç õ e s e n c o n tra m o s a q u i as p a la v ra s o c u p a r - m e dos s o b re a h u m a n id a d e d e C r is to , c m F i l . 2 :7 ; s o b re o F ilh o de D e u s , c m M a r c .
negócios d e m e u P a i· , q u c s u b s titu i a tra d u ç ã o m a is lit e r a l «nas c o isa s q u e 1 :1 ; s o b re o F ilh o d o h o m e m , c m M a r c . 2 :7 e M a t . 8 :2 0 ; e s o b re a d e id a d e
são de m eu P ai». A p a la v ra ·c a s a » , s e g u n d o e n c o n tra m o s n a tra d u ç ã o d e C r is to , c m H e b . 1 :3 ).
2 :5 0 , 51

50 κ α ι α ύ το ί ού σ υνήκα ν ΤΟ ρ ή μ α ο €λάλησ€ν α ύ τ ο ΐς . 2:5ο: De*, porém, não entenderem as paiovras que lhas disiera.

51 κ α ί κ α τέβ η μ € τ’ α υ τώ ν κ α ί ήλθαν ε ις Ν α ζα ρ ά θ , κ α ί ήν ύ π ο τα σ σ ό μ α νο ς α ύ τ ο ΐς . κ α ι η μ η τ Ί/ρ α υ το υ

δ ι e T T jp e i π ά ν τα τα ρ ή μ α τα ev τή κ α ρ δ ίς . α ύ τή ς. 51 ή μήτηρ...αύτητ Lk 2.19 5 1 Kat om G ‫ ״‬I> F 28 pc CO


M a r ia p a r a e n s in a r q u e as h is tó r ia s s o b re a c o n te c im e n to s m ira c u lo s o s , que
2:51: Eotòo, descendo com des, fo i para Noiaré, e era-iies sujeito. I sua mee
te r ia m a c o m p a n h a d o o seu n a s c im c n to , n ã o p o d e m ser re p u ta d a s c o m o
goordavo todas estas coisas em se■ ceração.
o c o rrê n c ia s re a is , m a s q u e s e rv e m p a r a m o s tr a r q u c a fé d ele s e ra se m p re
·N ã o c o m p r e e n d e r a m . . . » A d e c la r a ç ã o d o v s . 5 0 , d c qute n ã o c o n s ta n te e fo r te . T o d a v ia , n ã o p re c is a m o s to m a r essa p o s iç ã o tã o fra c a ,
com pre e n de ra m o s e n tid o d a s p a la v ra s d a re sp o sta de Jesus, d e m o n s tra p o r q u a n to a e x p e riê n c ia h u m a n a e n s in a q ue to d o s os seres h u m a n o s , p o r
além de q u a lq u e r d ú v id a q u e L u c a s e sta va p r o c u ra n d o e n s in a r a lg o de m a is a b e n ç o a d o s q u e s e ja m , o c a s io n a lm e n te v a c ila m e d u v id a m , e to d o s
especial n o vs. 49, as p r im e ir a s p a la v ra s re g is tra d a s d e Jesus, a c c rc a d e sua nó s te n d e m o s a n ã o a p r e n d e r dessas liç õ e s . L e m b re m o -n o s . ig u a lm e n te ,
pessoa, de seu m in is té r io , d c suas re la çõ e s s e m -p a r c o m D e u s P a i, e tc ., p o is q u e q u a n d o J e s u s se fc7. h o m e m e r e a liz o u m u it o s m ila g r e s n o t á v e is c
dc o u tra fo rm a essas p a la v ra s n ã o te r ia m s id o d ifíc e is d e e n te n d e r, is to é, in e g á v e is , n e m os seus p r ó p r io s irm ã o s , v iz in h o s e a m ig o s c r e r a m n e le , n a
nada h a v e ria d e e sp e c ia l n ela s p a r a seus p a is le g a is c o m p re e n d e re m . A lg u n s * su a p r ó p r ia c id a d e a d o tiv a d e N a z a ré . O q u e e n c o n tra m o s a q u i, e n tr e ta n to ,
c o m en tarista s tê m e m p re g a d o essa d e c la ra ç ã o s o b re a ig n o râ n c ia d c José e é u m a d e m o n s tra ç ã o d c q u ã o lo n g o c d if í c il é o p ro c e s s o d o a p r e n d iz a d o
40 LUCAS
e s p i r i t u a l . E s p e ra m o s m u it o m a is d a p a r t e d o s a n t ig o s d o q u e n ó s sem c o m p re e n s ã o , m a s q u e c o n tin u a v a a e n te s o u ra r to d a s essas ocornncias
m esm os p ro d u z im o s o u som os. ·S e ja c o m o fo r , é p a te n te q u e o e s c r it o r d o e m seu c o ra ç ã o , a r q u iv a n d o to d o s o s a c o n te c im e n to s q u c c irc u n d a /a m a
e v a n g e lh o n ã o tin h a c o n s c iê n c ia d e in c o e rê n c ia a lg u m a e n tr e a s ú lt im a s e as v id a d e s e u F i l h o e r e f l e t i n d o a r e s p e it o d e le s ; e a s s im , s e m dúvida,
p r im e ir a s n a rra tiv a s s o b re a in fâ n c ia d e C ris to » ( E llic o t t , in lo c .) . g r a d u a lm e n te fo i o b te n d o u m c o n h e c im e n to m a is p r o fu n d o sobre 0 quc
N ã o o b s ta n te , o te x to , n o vs. 5 1 , in d ic a q u c M a r ia n ã o fic o u to ta lm e n te s ig n ific a r ia a v id a d e le . n o to c a n te à su a id e n tid a d e e s p e c ia l.

52 Κ α ί Ί η σ ο ΰ ς π ρ ο έ κ ο π τ ε ν [*V τ ή ] σοφία καί η λικία κ α ί χ ά ρ ιτ ι π α ρ ά θ ε ω κ α ί ά ν θ ρ ώ π ο ις .


52 n p o i« o *T tv ...á » 0(>ú>T1n t I 8m 2.26; P r M ; Lk 1.80
2:52: I crescia Jesui om sabedoria, om estatara e em grat» diante de Dom e dos Jesus é in te ir a m e n te e lim in a d o d o p e n s a m e n to e d o e n s n o cristão,
homens. Esse a s s u n to é to ta lm e n te tr a ta d o n a n o ta e m F i l . 2 :7 , s o b re a .latureza da
«·...<· c re s c ia Jesus em s a b e d o ria , e s ta tu ra e g ra ç a , d ia n te de D e u s e d o s h u m a n id a d e d c C r is to .
h o m e n s ...· E s te v e rs íc u lo é u m a re p e tiç ã o v ir tu a l d e L u c . 2 :4 0 . T o d o s os C o n ta m o s a p e n a s c o m essas p a la v ra s p a r a d e s c re v e r c c rc a d e d e z o ito anos
c o m e n t á r io s f e it o s a l i se a p lic a m a q u i t a m b é m , e s p e c ia lm e n t e a s d a e x is tê n c ia te rre n a de Jesus, a n o s p a ssa d o s e m N a z a ré conv> carpinteiro,
c o n s id e r a ç & e s q u e c o n d e n a m o d o c e t is m o , a h e r e s ia q u e f a z ia d a p ro v a v e lm e n te c o m o o ú n ic o c a r p in te ir o d a c id a d e . Ê b e m p ro v á v e l q u c José
h u m a n id a d e d e Jesus o a to d e u m m e ro fa n ta s m a , e n ã o a d e u m h o m e m tivesse fa le c id o d u r a n te esse p e r io d o , e o s u s te n to d a fa m ília p assou para os
a u tê n tic o , q u c precisasse a p re n d e r, d ese n vo lve r-se e a m a d u re c e r, c o m o o m b ro s d c Jesus, p o r s c r o f i l h o p r im o g ê n ito . Jesus desenvolveu a sua vida
to d o s o s h o m e n s d e v e m ( v e r H e b . 2 :1 0 ; 5 : 9 ) . I n f e l iz m e n t e , a p e s a r d a e s p i r i t u a l c o m o h o m e m , o b t e n d o a s s im p o d e r e s a d m ir á v e is , q u c de
h u m a n id a d e d c C r is to ser d e c la ra d a n a ig re ja m o d e rn a , c o n tu d o , tã o p o u c o p o s te rio rm e n te u s o u p a r a b e n e fíc io d e seus s e m e lh a n te s h um a n o s,
d o q u e J e s u s 'fe z o u fo i é r e p u ta d o c o m o re s u lta n te de su a h u m a n id a d e J u s tin o M á r t i r (IS O D . C . ) d iz -n o s q u e e m seu te m p o , d ire rs o s objetos dc
d e s e n v o lv id a q u e , n a r e a l i d a d e , 0 q u e e n c o n t r a m o s é a p e n a s o u t r a m a d e ir a , q u e e r a m r e p u t a d o s f e i t o s p e la s m ã o s d e J e s u s , eram
m o d a lid a d e d e d o c e tis m o , c o m o re s u lta d o de q u e o s e n tid o d a v id a te rre n a in te n s a m e n te p ro c u ra d o s .
Capftalo 3
3. INTRODUÇÀO ao ministério público de Jesus, 3 : 1 - 4 : 1 3 . N .B . Q u a n d o aparecem te x to s p a ra le lo s em M a te u s e L uca s, a pre se n ta m » a
a. M IN IST É R IO D E JO À O B A TISTA t l , t *u,; ‫ " ״‬Luc*»· · ‫“>» ״ ·־״■ “ *'« ־ “ “<■« » «■ · * » * · ״‬
A começar deste ponto tem os a introdução do ministério público de Jesu s, um a secção que vai até Luc. 4 : 1 3 . A fim de
introduzir esse m inistério, encontram os prim eiram ente o m inistério de seu precursor, João B atista. Dezoito anos se haviam
passado desde que se fizera qualquer menção sobre as circunstâncias da vida de Jesus; e agora, quando tan to João quanto Jesus
já tinham aproxim adam ente trin ta anos de idade, encontram os o reinicio da narrativa. M arcos considerava o ministério de João
B atista como o ·principio do evangelho de Je s u s C risto ·, e é evidente que o docum ento «Q*> tam bém expunha a vida de Jesus
dessa m aneira. Lucas, em suas pesquisas e compilações, não se desvia desse ponto de vista. De conform idade com as normas da
literatura grfiga (segundo encontram os em T uciaides, Políbio, Josefo, etc.). e tam bém com o precedente estabelecido pelo V.T.
(ver Amós 1 : 1 e Je r. 1 : 2 ) , ele sincronizou a sua n arrativ a com a história política e eclesiástica de seus tem pos. Lemos, na história,
que a m orte de C ésar A ugusto ocorreu a 1 9 de agosto de 1 4 D.C. O décimo quinto ano do reinado de Tiberio César, seu sucessor,
teria sido em cerca de 2 8 - 2 9 D.C. E ssa é a única data fixa, na cronologia dos evangelhos, pelo que é m uito im portante para nosso
conhecimento sobre as d a ta s dos acontecim entos da vida de Jesu s.

3 ' Kv έτει δε π εντεκ α ιδεκ ά τω τ ή ς ηγεμ ο νία ς Τ ιβερίου Κ αίσαρος, ήγεμονεύοντος Π οντίου Π ιλ ά το υ τής
Ίο υ δα ία ς, καί τετρα α ρχοΰντος τή ς Γ αλιλαίος ' Η ρω δου, Φ ιλίπ π ο υ δ ε του αδελφού αύτοΰ
τετρα α ρχοΰντος τή ς Ί το υ ρ α ία ς καί Τ ραχω νίτιδος χώ ρα ς, καί Α υσανίου τή ς ,Α β ιλη ν ή ς τετρααρχοΰντος,
3. 1 f 7r tr p o n tv - D latt Eu»‫‘״‬ Ver os com entários sobre Atos 1 3 : 1 .
3 :1 : No décimo quinto ano do reinado de T ib ério César, sendo PSncio P ilo to · II)» u s u a lm e n te d e n o m in a d o F ilip e , o T e tr a r c a , filh o d e H e ro d e s o G randee
governador da Jadéia, Herodes tetrarca da GalléJa, seu irmão Filipe tetnw c· da d e C le ó p a tr a d c J e ru s a lé m , g o v e rn o u as á re a s d e G a u lo n ite , Tra co nite .
região da Itvréia e deTroconites, e Lisânias tetrarca de Abilene, B a ta n é ia c P a n é ia , a leste d a G a lilé ia . ( V e r n o ta s e m L u c . 9 :7 , o n d e é dada
C é s a r A u g u s to fo i o p r im e ir o im p e r a d o r ro m a n o , e n o seu te m p o é q u e a d o s d iv e rs o s H e ro d e s ).
J e s u s n a s c c u . M o r r e u e m 14 D . C . S e u g e n r o c f i l h o a d o t iv o . T i b é r i o , C e rta in s c r iç ã o e n c o n tra d a e m A b ila c o n f ir m a a d e c la ra ç ã o a q u i fe ita por
s u c c d c u - o n o t r o n o , te n d o r e in a d o a té 3 7 D . C . É m e n c io n a d o L u c a s , de q u e L is â n ia s g o v e rn a v a e n tã o c o m o te tr a r c a . E isso ta m b é m te m
e s p e c ific a m e n te p o r n om e , n o N . T . , c m L u c . 3 :1 . m a s é pessoa q u e nos s id o c o n f ir m a d o e x tr a b ib lic a m e n te q u e g o v e r n a v a A b il e n e . área
e v a n g e lh o s é c o n h e c id a p e lo t i t u l o d c ·C é s a r ·, e x c e to e m L u c . 2 :1 . S o b s e p a ra d a d a q u e e ra g o v e rn a d a p o r F ilip e . P o s te rio rm e n te . H e ro d e s Agripa
T i b e r i o . a J u d é ia f o i g o v e r n a d a p o r p r o c u r a d o r e s , e n à o p o r r e is g o v e r n o u a m b a s as r e g iò e s , q u e n e s s e t e m p o e r a m g o v e rn a d a s
s u b a lte rn o s , c o m o su ce d e u c o m os H e ro d e s . P ò n c io P ila to s fo i u m desses s e p a ra d a m e n te p o r F ilip e e L is â n ia s .
p ro c u ra d o re s , e g o v e rn o u de 26 a 3 6 D .C . O s p ro c u ra d o re s o rd in a r ia m e n te ( V e r u m a n o ta m a is e x p a n d id a s o b re os C é sa re s, c m L u c . 2 :1 ).
re s id ia m e m C e sa ré ia , m a s, se n e ce ssá rio , to m a v a m re s id ê n c ia te m p o rá r ia A lé m d is s o , v á ria s re fe re n c ia s e x tr a b ib lic a s , c o m o as de Jo sefo . A n t.
c m J e ru s a lé m . C e rto n ú m e ro d e m o e d a s te m s id o d e s c o b e rto , c o m a e fíg ie X V I I I . 6 . 1 0 ; X I X . 5 . 1 ; X X . 7 .1 ; G u e rra s d o s J u d e u s I I . 1 1 .5 -1 2 .8 ; Corpus
dos p ro c u ra d o re s d a J u d é ia . in c lu in d o a lg u m a s d o s e g u n d o e d o s e x to a n o s In s c r . G ra e c . n o . 4 5 2 1 , e m p re s ta m fo ro s d e p la u s ib ilid a d e à h ip ó te s e de que
de g o v e rn o d c P ô n c io P ila to s . L is â n ia s , c o m o t í t u lo d c te tr a r c a , g o v e rn o u A b ile n e e m a lg u m p e río d o do
C o n fo rm e nos m o s tra este v e rs íc u lo , fo ra d a J u d é ia os H e ro d e s a in d a p r im e ir o sé c u lo d e nossa e ra , a n te s d e 3 7 D . C . , o q u e c o m p ro v a o fa to que
e x e rc ia m a u to rid a d e . H e ro d e s A n tip a s . f ilh o m a is n o v o d e H e ro d e s o L u c a s n ã o p o d e s e r a c u s a d o d e a n a c r o n is m o h is tó r ic o , o u de te r ente nd ido
G r a n d e , g o v e rn o u a G a lilé ia c a P e ré ia . e n q u a n to q u e F ilip e (H e ro d e s F ilip e m a l os e s c rito s d e Jo sefo .

2 επ ί άρχιερεω ς ‫״‬Α ννα καί Κ α ϊά φ α , εγέν ετο ρήμ α θεοΰ επί Ίω ά νν η ν τον Ζ α χα ρ ίο υ υιόν εν τ ή ερήμω .
2 Ί«ιιά ν ν η ν .,Λ μ ή μ ψ I.k I.S0 2 Κ α ια φ α ] Κ αιφ α. C D i t Vg8* cl 5a
3:2: tendo Αηάι e Caifás sumos socerdotes, veio a palavra de Deus a João, f i l » de m a s , n o s d ia s d a d o m in a ç ã o ro m a n a , o te r m o d e o fic io e ra lim ita d o , talvez
Zacarias, no deserto. p o r q u e os ro m a n o s te m ia m q u e g ra n d e a u to r id a d e re s id is s e n a m ã o dc um
L u c a s a c re s c e n ta à su a c ro n o lo g ia os se g u in te s d a d o s e c le s iá s tic o s : h o m e m só p o r te m p o d e m a s ia d a m e n te lo n g o , p o r q u a n t o isso p o d e ria criar
* ...s e n d o s u m o s sa ce rd o te s A n á s e C a ifá s . ..» A n á s e ra o s o g ro d e C a ifá s . p r o b le m a s p o lític o s . A n á s fo i d e p o s to p e lo s ro m a n o s , e C a ifá s p asso u a agir
T e v e e le c in c o filh o s , to d o s os q u a is fo r a m s u m o s sa ce rd o te s, su cessi· c o m o s u m o s a c e rd o te e m seu lu g a r ; o s p r ó p r io s ju d e u s , e n tr e ta n to , ja m a is 0
v a m e n te . A n á s fig u r a d c s ta c a d a m c n tc n o ju lg a m e n to d e Jesus, te n d o e s ta d o c o n s id e ra ra m d e p o s to e e m re a lid a d e e le c o n tin u o u s e n d o «o p o d e r por
ta m b é m e n tre as a u to rid a d e s q u c in te r r o g a r a m a P e d ro e Jo ã o , q u a n d o d e trá s d o tro n o » , o q u e ta m b é m é c o n f ir m a d o e m d iv e rs a s passagens das
estes fo r a m a p ris io n a d o s . ( V e r A to s 4 :6 ) . A n á s fo ra s u m o s a c e rd o te d e 6 a E s c r itu r a s . ( V e r J o ã o 1 8 :1 3 ). A p a s s a g e m d e A to s 4 :6 ta m b é m m enciona
15 D .C ., c C a ifá s , seu g e n ro , o c u p o u esse o fíc io d e 18 a 3 6 D .C . E ra p r á t ic a A n á s c o m o q u e m o c u p a v a o c a rg o d e s u m o s a c e rd o te . D e p o is d e le os seus
d o s ju d e u s n o m e a r u m s u m o s a c e rd o te p a ra o c u p a r u m c a rg o v ita lí c io ; filh o s o c u p a ra m o m e s m o o fic io , s e g u n d o j á fo i m e n c io n a d o a c im a .
3 :3 ,4
3 καί ήλϋεν εις πάσαν [τη ν] περίχω ρον το υ Ίο ρδά νο υ κηρύσσω ν β ά π τισ μ α μ ετα νοία ς εις άφεσιν
α μ α ρ τιώ ν , 3 β ά ν τ ισ μ ,α μ ίτ α ν ο ΐα ί Αο 18.24:19.4
3:3: Ε ele percorreu toda a circunviiinharço do Jordào, pregando 0 batismo de arrependimento para remissão de pecados;

4 ώ ς γ ε γρ α π τα ι εν βίβλω λόγω ν Ή σ α ΐο υ το ΰ π ρ ο φ ή το υ, Φ ω ν ή β ο ώ ν τ ο ς έ ν τη έ ρ ή μ ω , , Ε τ ο ιμ ά σ α τ ε τή ν
όδόν κ υ ρ ίο υ , ε ύ θ ε ία ς π ο ιε ίτ ε τ ά ς τ ρ ίβ ο υ ς αύτοΰ.
3:4: como está escrito ao livro dai palavras do profeta Isalas: B a tis ‘ a · 05 e v a n g e lh o s d c M a te u s c L u c a s d ã o in fo r m e s s o b re períodos
. . a n te n o re s a esse, fo rn e c e n d o -n o s os re g is tro s s o b re a in f â n c ia de Jesus,
Vox da que clamo no deserto: g e n e a lo g ia s e d iv e rs a s p ro fe c ia s fe ita s p o r Is a b e l. M a r ia , Z a c a ria s . Sim eão e
prepara! 0 cotimiho do ienhor; endireita! as sua! »ereflas. a j£ m jn ç jd e n te o c o r r id o q u a n d o d a ju v e n tu d e d e Jesus, d e s c rito na
O e v a n g e lh o d c M a rc o s co m e ç a n e ste p o n t o , c o m o m in is té r io d e J o ã o ú lt im a p o r ç ã o d o s e g u n d o c a p itu lo d o e v a n g e lh o d c L u c a s . T a l co m o 0
LUCAS 41
p ro fe ta A m ó s ( 3 :8 ), J o ã o s e n tiu a c o m p u ls ã o d iv in a d e p r o f e tiz a r p o rq u e c a s o . s ig n ific a «o M e s s ia s ·, p e lo q u e a d o u t r in a d c J o ã o B a tis ta , c o m o
D e u s fa la ra , e a s s im s e n d o , Jo ã o B a tis ta é d e s c rito q u a se nos m esm os p re c u rs o r, é v is ta c o m o a lg o c o n s u b s ta n c ia d o p e la s p ro fe c ia s d o V . T . A s
te rm o s em q u e o V . T . descreve os seus p ro fe ta s . E s s e n c ia lm e n te , p ro fe ta é «veredas d e D eus» p assa m a ser e n tã o as ve red a s d o M e s s ia s , o u c o n fo rm e o
a q u e le q u e p r o fe re u m a m e n sa g e m c m lu g a r d e D e u s , sem im p o r ta r se suas te x to d iz « ...a s suas veredas».
d e cla ra çõ e s s e ja m o u n ã o a c o m p a n h a d a s p e lo e le m e n to d a p re d iç ã o . E S T E te x to é p a r a le lo d o tre c h o d e M a t . 3 :1 -1 2 e d e M a r c . 1 :1 -8 , o nd e
· . . . n o d e s e r to ...· R e fe rid o p e lo s trê s e va n g e lh o s s in ó p tic o s (M a te u s , e x is te m v e rs íc u lo s p a ra le lo s d a e x p o s iç ã o q u e p o d e ser e n c o n tra d a em
M a rc o s e L u c a s ), m u i p ro v a v e lm e n te in d ic a a p la n íc ie o u v a le d o J o rd ã o . E l M a te u s , q u e 6 o e v a n g e lh o m a is p e r fe ita m e n te a n o ta d o . O n d e h á v e rs íc u lo s
G h o r. Jo ão B a tis ta m in is tr a v a n a m a rg e m o r ie n ta l d o r i o J o rd ã o (c o n fo rm e em L u c a s , q u e M a te u s n ã o c o n te m , a s a n o ta ç ftc s a p a re c e m n o e v a n g e lh o d c
lem os e m Jo ã o 1 0 :4 0 ), e m b o ra u s u a lm e n te o fizesse n a m a rg e m o c id e n ta l. L u c a s . ( Q u a n to a o b a tis m o d c Jo â o , v e r as n o ta s c m M a t. 3 :6 ; q u a n to a
Lucas in d ic a q u e Jo ão e fe tu o u u m m in is té r io p e r ip a tc tic o . p o r to d a a re g iã o b a tis m o s , v e r Jo ã o 6 :2 3 ; q u a n to a b a tis m o d o E s p ír ito S a n to , v e r I C o r.
cm v o lta d o Jo rd ã o . N o e v a n g e lh o d e M a rc o s a p ro fe c ia se d e riv a d c M a l. 1 2 : 1 3 : e q u a n t o a s e n t id o d o b a t is m o , v e r K o m . 6 : 3 . Q u a n t o a o
3:1 c é s e g u id o 0 te x to d a L X X . L u c a s o m ite essa re fe rê n c ia , m a s d á o trc c h o a r r e p e n d i m e n t o , v e r a s n o t a s c m M a t . 3 :2 e 2 1 : 2 9 ; c q u a n t o a u m a
de Is . 4 0 :3 , q u e ta n to e m L u c a s c o m o e m M a rc o s ta m b é m se b a se ia n a L X X . c o m p le ta a n o ta ç ã o s o b re 0 v e rs íc u lo q u a r t o , v e r as n o ta s c m M a t. 3 :3 ) .
A vo z d o p ro fe ta é v in c u la d a a o m in is té r io n o d e s e rto , e o «S e nh o r», neste
3 :5 .6

π ά σ α φ ά ρ α γ ξ π λ η ρ ω θ ή σ ε τ α ι κ α ί π α ν ό ρ ος κ α ι β ο υ ν ό ς τ α π ε ιν ιο θ ή σ ε τ α ι, κ α ί ε σ τ α ι τ α σ κ ο λ ιά clç 6ύ 0€ ία ν
κ α ί a l τ ρ α χ ε ΐα ι 61ς ό δ ο ύ ς λ ε ία ς·
3:5: Todo *01« se encherá, β 1 · abaixará todo monte 0 outeiro; 0 que έ tortuoso !e endireitará, ® 0* eomlnbos escabroso! se aplonarão;

6 κ α ί δ ψ ε τ α ι π ά σ α σ α ρ ξ τ ό σ ω τ ή ρ ιο ν τ ο υ θεού. 6 1k 2.30-31; Ao 28.29; T t 2.11

3:6: e toda a carne verá a salvação de Deus. té r ia m d c ser re m o v id a s p a r a a p a s s a g e m fá c il p e la e s tra d a , p o s to q ue


«T o d o va le se rá a te r r a d o ...» A ênfa se d a d a p o r L u c a s s o b re a m e nsa g e m d if ic u lta v a m o tr â n s ito e a té m e s m o to r n a v a m p e rig o s a a v ia g e m p o r e la . A s
u n iv e rs a l e suas im p lic a ç õ e s , im p e lir a m - n o a e x p a n d ir a p ro fe c ia , c o n fo rm e ra v in a s b a ix a s te r ia m d c s c r a tu lh a d a s e o s lu g a re s de e s c a la d a d if í c il te ria m
está re g is tra d a nos e va n g e lh o s d c M a rc o s e M a te u s , a f im d e i n c lu ir a de s e r n iv e la d o s c o m a e s tra d a . O m in is té r io d c Jo ão B a tis ta tin h a p o r
prom essa q u e h á n a q u e le m e sm o c a p itu lo ( Is . 4 0 ), in c lu s iv e os vss. 4 c 5. in t u it o fa z e r m a is f á c i l a a c e ita ç ã o d o M e s s ia s p o r p a r te d o p o v o , p o r q u a n to
A lg u n s a c r e d it a m q u e n o t e x t o o r i g i n a l d e Is a ía s a r e m o ç ã o l i t e r a l d e a sua v in d a c ra , re a lm e n te , u m a c o n te c im e n to r e v o lu c io n á r io . T a m b c m
o b je to s fí s ic o s f o i a n t e c ip a d a , m a s a a p lic a ç ã o d a d a p o r L u c a s é a d e p o d e m o s a p lic a r e s p ir itu a lm e n te essa v e rd a d e à s itu a ç ã o d e q u a lq u e r
o b stá cu lo s p o lític o s , s o c ia is c e s p iritu a is . O m in is té r io d c Jo ã o B a tis ta tin h a in d iv íd u o . 0 a c o lh im e n to v e rd a d e iro , d a d o a C r is to , e a p e rm a n ê n c ia nele
por p r o p ó s ito p r e p a r a r o p o v o d e Is ra e l m o r a l e e s p ir itu a lm e n te p a r a o são a c o m p a n h a d o s p o r re fle x ã o s é ria e a re n d iç ã o d o p r ó p r io «eu», e isso
a d v e n to d o M e s s ia s . O s im b o l is m o é d e r iv a d o d o m u n d o f í s ic o . E s te e q ü iv a le a p r e p a r a r p e s s o a lm e n te o « c a m in h o d o S e n h o r» e « e n d ire ita r» as
v e rsícu lo — fa z a lu s ã o — à p r á t ic a s e g u id a p o r m o n a rc a s o r ie n ta is . C o m suas v e re d a s . O vs. 6 e n fa tiz a a u n iv e r s a lid a d e d a m e n s a g e m d o M e ssia s.
fre q ü ê n c ia e ra m e n v ia d o s a ra u to s a d ia n te d o s s o b e ra n o s , a f im d e o r d e n a r o ( Q u a n to a n o ta s s o b re a s a lv a ç ã o c o m p le ta , s e g u n d o P a u lo a descre ve , v e r
p o v o a m e lh o r a r a s e s tr a d a s a n t ig a s o u f a z e r n o v a s e s t r a d a s . S o m o s R o m . 8 :2 9 e E fé . 1 :2 3 ).
in f o r m a d o s q u e f r e q ü e n t e m e n t e o s a ld e õ e s r e c o l h ia m p e d r a s d c s e u s ·T o d a c a r n e . . . · , neste ca so, o b v ia m e n te s ig n ific a a ra ç a h u m a n a e m sua
cam pos e as la n ç a v a m n o s c a m in h o s , p a r a se liv r a r e m d e la s . T a is p e d ra s in te ire z a .
3 :7 - 9
Estes v e rs íc u lo s são p a ra le lo s a M a t . 3 :7 -1 0 . o n d e d e ve m s c r c o n s u lta d a s a r r e p e n d im e n to c ju lg a m e n to . M a te u s ta m b é m segue esse p a d r ã o , se g u n d o
as notas. L u c a s o m ite a d e s c riç ã o a p re s e n ta d a p o r M a rc o s s o b re as vestes c é in d ic a d o n a s n o ta s re fe rid a s a c im a . ( V e r M a te u s q u a n to a u m a d iscu ssã o
a a lim e n ta ç ã o d o p r o fe ta n o d e s e rto , e p re fe re e la b o r a r su a p re g a ç ã o de desses v e rs íc u lo s , o n d e to d o s os e le m e n to s são o b s e rv a d o s ).

7 *E X eyev ον v τ ο ΐ ς έ κ π ο ρ ζ υ ο μ έ ν ο ις ο χ λ ο ις β α π τ ισ θ ή ν α ι ι 7‫׳‬τ’ α ντο ν, 1 \ν ν 7 ) μ α τ α ζ χ ιδ ν ώ ν , t i s νπ έ0€1ξ€ν ν μ ιν


φ ν γ ίΐν Cl7rÒ Της μ ί λ λ ο ύ (Τ η ς νρ γ 7 Γ ιό μ α τ α ί χ ι δ ι ‫׳‬ώ»‫ ׳‬Nlt 12.34 Γ « ι> ν ή μ α τα ...ό ρ ·τή ί Μ·. 23.33 ‫ך‬ i >jt ] ív w m o i‫ ׳‬D i t

3:7: João dizia, pois, ès multidões que saíam para ser batiiodas por ele: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira vindoura?

8 7rο ιη σ α τ ί οΰν κ α ρ π ο ύ ς ά ζ ίο υ ς τ η ς μ € τ α ν ο ία ς · κ α ι μ η α ρ ξ η σ θ ε X é y e iv èv ά α υ τ ο ϊς , Γ Ια τ ίρ α € χ ο μ * ν τ ο ν
’Α β ρ α ά μ , λ 4 γ ω γ ά ρ ν μ ιν ο τ ι δ υ ν α τ α ι ο θ€ 0 ς Í k τ ω ν λ ίθ ω ν τ ο ύ τ ω ν i y c i p a i τ ί κ ν α τ ω Α β ρ α ά μ .
8 I l a r i p a . . .'Α β ρ α ά μ Jn S.3Q 8 «1‫ ׳‬ía u r o iç ] om la t íy * c s a ( l) Or
3:1: Produii, pois, frotos dignos de orrepemSmento; e não comecei» ■ dixer em vò* mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que até destas pedras Devs
pode suscitar filhos a Abraòo.

9 ήδη δε κ α ι η ά ξ ίν η π ρ ο ς τ η ν ρ ίζ α ν τ ω ν δ έ ν δ ρ ω ν Κ € Ϊ τ α ι% π α ν ο ν ν bévSpov μ η π ο ιο ύ ν κ α ρ π ό ν κ α λ ό ι1‫׳‬


€ κ κ ό π τ € τ α ι κ α ι €1ς π υρ β ά λ λ ε τ α ι. 9 ττάν...βά\\(τ<α Mt 7.1*: Jη 15.6
'9 ! ( ’ I Α β /> τ ό ρ * α λ ό ι■ · it e Μ ι 3111; 7 .110 ‫ א‬Λ Β Ο Κ I . W X Δ Β Π Ψ I g u th a rm 111‫ יי‬g o o O r i g e n 1« ‫'י‬ κ α ρ π ο ύ ί * ‫׳‬χ λ ο ί ‫ז׳‬ ! < ‫ ! ״‬i v r ‫י* י « ׳ · ־‬ } κ α ρ π ό ι ‫יק ׳‬
2 ” / ' / « ‫ו­ ו י‬.‫­־‬S 53 565 700 Η·>2 1001· 1011) 1071 1253 1242 1241 1230 1216 1195 1‫ « ר‬7‫י‬ it» ·"‫ ׳‬η! v g ‫ "־־‬COp* ' ‫ ״‬IreM C U *‘' '· ‫ י‬O r ig e »
1344 131!Λ 1Λ46 164« 2 1 4 8 2174 H yz L e ti “ i t b· ' · ‫ ׳ · ' '־‬1 ‫'· ·יי‬ v g ‫ '״‬s y r ' Ρορ* * - · ‫״‬ ‫ו‬

O paralelo dc Mat. 3:10 diz κα ρ π ό ν κ α λ ό ν , em bora o 8yr" c Ircn ae u s,atmíl om itam κ α λ ό ν (comparar tam bém o
ensino dc Jesus sobre κα ρ π ό ν κ α λ ό ν , em Mat. 7:19). Podc-se argum entar que aqui (c talvez tam bcm cm Mat. 3:10), a forma
mais breve seja a original, e q ue a m aioria dos testem unhos adicionou κ α λ ό v para acomodar-sc ao dito de João sobre o
ensino dominical, Por outro lado, porem , a omissão de κ α λ ό ν — m elhora a significação (cada árvore infrutífera— não apenas
aquela que não produz bom fruto— será cortada), c o peso esm agador da evidência externa apóia a form a adotada pela m aioria da
comissão.
3:9: Também já e*tà posto 0 machado à rriz das árvores; toda órvore, pois, que não produi bom fru to , é cortada e lançoda no fogo.
Com essas p a la v ra s p a ssa m o s d a p o s s ib ilid a d e p a r a a c e rte z a d a ir a e d o 6 a r r a n c a d a . A á r v o r e fo i p o s te r io r m e n te u m s ím b o lo e m p re g a d o p e lo
ju lg a m e n to . O u tro s s im , tra ta -s e d c u m ju í z o to ta l, p o r q u a n to as á rv o re s S e n h o r Jesus p a r a r e p r e s e n ta r a n a ç ã o ju d a ic a in t e ir a ( v e r L u c . 1 3 :6 ), m as
nào apa re ce m a q u i m e ra m e n te p o d a d a s , n e m a pe n a s c e rto s g a lh o s sã o a í1u * p a re c e in d ic a r m e ro s in d iv íd u o s ,
cortados, m a s o m a c h a d o é la n ç a d o c o n tr a a p r ó p r ia r a iz , c a á rv o re in t e ir a
3 :1 0 -1 5

Os vss. 10 a 15 d e L u c a s s ã o u m a e x p a n s ã o o u i n t c r p o l a ç ã o q u e m i n i s t é r i o d e le . E le p r e g a v a o r e in o d e D e u s , e e v id e n t e m e n t e
ultrapassa os m a te ria is q u e M a te u s e M a rc o s tin h a m p a ra u t iliz a r . Essa c o m p a r tilh a v a d a s id é ia s m a te r ia lis ta s e p o lític a s d o p o v o is r a e lita n o
secção a b o rd a os p re c e ito s m o ra is , e essas p a la v ra s o u se d e riv a m d o p r ó p r io to c a n te à n a tu re z a desse r e in o . E s p e ra v a — o liv r a m e n t o lit e r a l— d o d o m ín io
autor, d e vid o a o c o n h e c im e n to q u e tin h a d a m e n sa g e m d e Jo ã o B a tis ta , q ue ro m a n o , c p e n s a v a q u e essa ta r e fa c a b e r ia a Jesus. O re in o f u t u r o h a v e ria de
ele s u m a ria nesta a lt u r a , o u e n tã o se d e riv a m d e a lg u m a o u t r a fo n te q ue ser p o lít ic o c m a te r ia l: m a s isso s ó o c o rre rá n o m ilê n io , q u a n d o Jesus será 0
n ào o p r o to m a rc o s o u a fo n te in f o r m a tiv a «Q », q u e é a fo n te d c e n s in o s de s o b e ra n o (e m b o r a a lg u n s ta m b é m o in te r p r e te m c o m o u m a re n o v a ç ã o
que d is p u n h a m M a te u s e L u c a s , p o ré m n ã o p o s s u íd a p o r M a rc o s . O m a is e s p ir itu a l, c n ã o c o m o u m r e in o p o lít ic o ) . J o ã o e ra s e g u id o p o r g ra n d e
provável é q ue a fo n te in f o r m a tiv a desse m a te r ia l seja a q u e la d e s ig n a d a p e lo n ú m e r o d c a d e p to s , te n d o -s e to m a d o s ím b o lo d e u m a possíve l re v o lu ç ã o
sím bolo ■L·. c o n tr a o re i H e ro d e s , q u e e ra o re p re s e n ta n te le g a l de R o m a . P o r essa
U m e xam e , a in d a q u e lig e ir o , nesses p re c e ito s m o r a is c e n s in o s é tic o s , ra z ã o , e p o r c a u s a d a d ia t r ib e d c J o ã o c o n t r a a m o r a l d e H e ro d e s ,
ensina-nos q u e d e fo r m a a lg u m a e ra m d c c a rá te r r a d ic a l, c c e rta m e n te n ã o e s p e c ia lm e n t e c m fa c e d e s e u c a s a m e n t o in c e s tu o s o , H e r o d e s v e io a
ia m a lé m d o p e n s a m e n t o r e li g io s o d o j u d a í s m o . N ã o e r a m p r in c í p i o s c o n s id e r a r a J o ã o B a tis ta c o m o u m in im ig o p esso a l e p o lític o , a té q u e ,
violentos ou a r b itr á r io s , e p o r c a u s a dele s ja m a is p o d e ría m o s d e te r m in a r fin a lm e n te , o e lim in o u .
p o r q u a l m o t iv o J o ã o B a t i s t a f o i f i n a l m e n t e e x e c u t a d o . Se q u is e r m o s Esses e n s in o s , p e lo m e n o s , e n fa tiz a m o q u e é c o m fre q ü ê n c ia o lv id a d o n o
descobrir ta l m o tiv o , te re m o s d c e x a m in a r as im p lic a ç õ e s p o lític a s d o m o d e r n o c r is tia n is m o — a n e c e s s id a d e d e c u id a r d o p r ó x im o , e q u e a a ç ã o
42 LUCAS
s o c ia l é v e rd a d e ira m e n te im p o r ta n te p a ra a q u e le q u e re iv in d ic a s e r s e g u id o r a o p r ó p r io c a rá te r, p o r q u a n to sào p o s s u id o re s d a m e s m a n a tu re z a q ie teve
d o M e s s ia s . N a p re g a ç ã o d a fé e de u m a e x p e riê n c ia re lig io s a s u p o s ta m e n te A b r a ã o . O o r g u lh o g e n e a ló g ic o n ã o c o n d u z 0 in d iv íd u o a p a r te a lg u m a , no
e le v a d a , p o d e m o - n o s e s q u e c e r q u e t a n t o o A n t i g o c o m o o N o v o s is te m a d a é tic a v e rd a d e ira , re v e la d a p o r D e u s . ( V e r n o ta s s o b re or lideres
T e s ta m e n to s e stã o re p le to s de ta is p re c e ito s m o ra is , e q u c sem a m e n o r re lig io s o s : ‫״‬fa ris e u s » , em M a r c . 3 :6 ; »saduceus», e m M a t. 2 2 :2 3 ; e outros:
d ú v id a , q u a lq u e r pessoa re lig io s a m e n te sé ria re co n h e ce q u e o c u id a d o p e lo ·e s c rib a s » , e m M a r c . 3 :2 2 ; p r in c ip a is sa ce rd o te s e a n c iã o s d o povo, em
r ó x im o é , a o m e sm o te m p o , u m a a ç ã o q u c h o n ra a D e u s . N ós a m a m o s a M a r c . 1 1 :2 7 ; o « s in é d rio » . e m M a t. 2 2 :2 3 ; e os «essênios». e m L ac. 1:80).
Ê ‫׳‬eus, e isso im p lic a e m a m o r a o p r ó x im o e c m ações s o c ia is ju s ta s . Ê p o r
esse m o tiv o q u e as d e cla ra çõ e s d c T ia g o s e m p re b r ilh a r ã o c o m o g ra n d e
2. A p o p u la ç ã o em g era l·. O v e rd a d e iro a rre p e n d im e n to , a verdadeira
r e lig iã o c a v e rd a d e ira re la ç ã o p a r a c o m D e u s , são d e m o n s tra d o s pela
v e rd a d e , das q u a is d a m o s as se g u in te s c o m o e x e m p lo s : · A r e lig iã o p u r a e p re o c u p a ç ã o c o m nossos s e m e lh a n te s ( v e r 0 vs. 11). E ssa pfeocupaçào
se m m á c u la p a ra c o m o nosso D e u s c P a i, é e s ta : v is ita r os ó rfã o s e as v iú v a s b u s c a s u p r ir as n ecessidades b á s ic a s d o s o u tro s , e m te rm o s básicos de
nas suas trib u la ç ô c s , e a si m e s m o g u a rd a r-s e in c o n ta m in a d o d o m u n d o » a lim e n to e v e s tu á rio .
( 1 : 2 7 ) . «Se u m i r m ã o o u u m a i r m ã e s tiv e r e m c a r e c id o s d e r o u p a , e 3 . O s p u b i i c a n o s ( v s . 1 2 ) , o s f u n c io n á r io s p ú b l i c o s , o e o le to r e s d e
nec e s s ita d o s d o a lim e n to c o tid ia n o , e q u a lq u e r d e n tre vós lh e s d is s e r: Id e im p o s to s . ( V e r n o ta e m M a t . 9 :9 ; M a r c . 2 :1 3 . q u a n to a in fo rm a ç õ e s sobre
c m p a z . a q u e ce i-vo s c fa r ta i-v o s , sem c o n tu d o , lhe s d a rd e s o n e ce ssá rio p a ra esse g r u p o ) . A v e rd a d e ira re la ç ã o p a r a c o m D e u s deve scr dem onstrada
o c o rp o , q u a l c o p ro v e ito d isso ? A s s im ta m b é m a fé , se n ã o tiv e r o b ra s , p o r p e lo s t a i s m e d ia n t e a ç õ e s f i é is e j u s t a s e m s e u t r a b a lh o ■ c o b ra n d o
si só está m o rta » (2 :1 5 -1 7 ). tã o -s o m e n te a q u a n tia ju s ta . ( V e r o vs. 13).
N e s ta a l t u r a , e x a m in e m o s — d e m o d o b r e v e — o s p r e c e it o s m o r a is 4. O s s o ld a d o s (vs. 14). N o g re g o , o v o c á b u lo s ig n ific a ·so lda d o s cm
p a r tic u la r e s q u e L u c a s p re s e rv o u p a r a nós, e x tra íd o s d o m in is té r io d c Jo ão s e rv iç o ·, a o invé s de s im p le s m e n te s o ld a d o s p ro fis s io n a is . O m a is provável é
B a tis ta . qu e os ta is a u x ilia v s e m aos p u b iic a n o s n a c o lc ta d c im p o s to s , estando
L u c a s é o q u e c o n té m a e x p lic a ç ã o m a is a m p la , c c m m u it o , s o b re o a ssocia d os a estes nos c o s tu m e s m a u s q u c tin h a m n o d e se m p e nh o dc seus
m in is té r io de João B a tis ta . M a rc o s lim ita - s e a u m a d e c la ra ç ã o b re ve c de deveres. T a is h o m e n s c o m fre q ü ê n c ia o b t in h a m d in h e ir o d c fo rm a ilegal,
c a r á te r g e ra l, e n q u a n to q u e M a te u s lim it a os d e ta lh e s à q u e la s coisas q u e a tra v é s d a e x to rs ã o c d o te r r o r , e s ta n d o in s a tis fe ito s c o m o s a lá rio quc lhes
fo r a m d ita s p e lo s fa ris e u s c s a d u c c u s . L u c a s , n o e n ta n to , e n u m e ra os e ra d a d o .
d iv e rs o s g ru p o s q u e v in h a m c o n s u lta r a J o ã o B a tis ta , b e m c o m o as o rd e n s A m e n s a g e m d c Jo ào B a tis ta d e m o n s tra a v e rd a d e q ue g ra n d e parte do
p a r tic u la r e s d a d a s p o r e le . n o to c a n te a o q u c se ria de e s p e ra r, m o ra lm e n te , s e rv iç o q u c p re s ta m o s a D e u s , c o m o e x ib iç ã o de nossas c o rre ta s relaçtes
d c c a d a u m desses g ru p o s . A s s im é q u e te m o s os se g u in te s p o n to s : p a ra c o m ele, b a s c ia -s e e m nossas açôes e re la çõ e s p a r a c o m o u tra s pessoas,
1. Os líd e re s re lig io s o s (vss. 7 -9 e M a t . 3 :7 ). fo r a m os q u c re c c b c ra m o e n ã o s im p le s m e n te c m a tiv id a d e s re lig io s a s e m a lg u m te m p o . A pròpriu
c o m e n tá r io m a is c o n tu n d e n te — «geração de v íb o ra s · (a lu s ã o a u m r é p t il v id a , e m to d o s os seus a sp e c to s , deve ser u m a e x p re s s ã o re lig io s a .
ve ne n o so m u it o c o m u m n a q u e la á re a ), p a ra in d ic a r o seu v e r d a d e iro c a r á te r Q u a n to a d e ta lh e s s o b re a m e n s a g e m d c Jo ão , v e r as n o ta s a b a ix o , sobre
d a n in h o , e m c o n tra s te c o m a s u p o s ta ju s t iç a p r ó p r ia c a p o s iç ã o q u c a si os v e rs íc u lo s q u e a c a b a m o s d c s u m a r ia r :
m esm os d a v a m d e « filh o s d e A b ra ã o » . O s v e rd a d e iro s filh o s d c A b r a ã o o são

10 Κ αι €7τηρώτων αυτόν ol όχλοι λέγοντα ς, Τ ί ούν π ο ι η σ ω μ ί ν ; IO o w ] om D N it 6y*c b o P ' | π 0 (η σ ω μ (ν ] add


( A c t . 16 . 30 ) α‫׳‬α αω θω μ€ν D d sa (b q syc), ite m vss. 12 , 14 D
3 :1 0 : Ao que lhe perguntavam os multidões: Qve faremos, p o ii?

11 άποκριθζις δ* lA cyíV α υ τ ο ί ? , ' 0 έχω ν δύο χιτώ να ς μ ^ τα δ ό τω τώ μ η Ζχοντι, και ο έχω ν βρώ μοτα
ομοίω ς π ο ίίίτω .
3:1 1: Respondra-lhes então: Aquele q«e tem duas tvaicas, reparta cora 0 que nào e ra m a is in te r n a e m e n o s n e c e ssá ria. A s s im s e n d o , d e v e m o -n o s preocupar
tem nenhuma, e aquele que tem alimentos, faça 0 meimo. a té c o m a s n cccssid a d es m e n o s u rg e n te s das pessoas, ta n to c o m o com as
A p a la v ra a q u i tra d u z id a p o r tú n ic a s in d ic a u m a p e ça d o v e s tu á rio que necessidades m a io re s .

12 ήλθον Sc και τζλώ ναι βαπτισθτιναι και *ΐπαν ττρός αυτόν, Δ ιδ ά σ κ α λέ, τ ί ποιησω μ€ν; íXA>r...0axr.aWnuU7M
3:12: Chegaram também uns pubiicanos para saram batizados, a perguntaram-lhe: Mestre, que havemos nós de fazer?

13 ο δ 6 €l7T€v ττρός a t )τους, Μ ηδάν πλέον παρά τό δια τ€ τα γμ ένο ν ύ μ ΐν πράσσ*τ€.


3:13: Respondeu-Btes ele: Nào cobreis além daqalo que vos fo i prescrito.

14 έπ η ρώ τω ν δ ί αυτό»‫ ׳‬και στρατ€υόμ€νοι λέγο ντα ς, Τ ί π ο ιή σ ω μ ίν και ημ€Ϊς; και €Ϊπ€ν α ύτο ΐς,
Μ ηδένα διασείσητ€ μ η δ ί συκοφ α ντή σητ*, και ά pKeioOe το ΐς όφωνίοις υμώ ν.
3:14: lntarrogaram-no também w tt soldados: i aés, que faremos? Disse ·lie s : A ta m b é m c o s tu m a v a m a p r e s e n t a r r e la t ó r i o s fa ls o s , f u r t a n d o o e rá rio
nifigaém queirais extorquir coisa alguma; nem deis denúncia falsa; a contentai-vos p ú b lic o , ig u a lm e n te . O s s o ld a d o s a q u i m e n c io n a d o s sc u tiliz a v a m dc
com 0 vosso soldo. a m ea ça s d c v io lê n c ia e d a p r ó p r ia v io lê n c ia e das p u n iç õ e s leg a is, para
e x t o r q u i r e r o u b a r d i n h e i r o d o p ú b l i c o . T a m b é m se u t i li z a v a m da
V ss. 13 c 14
O s in d iv íd u o s e n c a rre g a d o s dos fu n d o s p ú b lic o s são te n ta d o s a o a b u s o e à c h a n ta g e m , c s p c c ia lm c n tc c o n tr a o s ric o s . A s acusações assacadas nessas
in ju s tiç a , a u m e n ta n d o a ta x a d e seus p ro v e n to s . E r a fa to c o n h e c id o q u e os c h a n ta g e n s n ã o e x p re s s a v a m a v e rd a d e , c o n fo r m e é in d ic a d o p e la s palavTas
p u b iic a n o s n ã o só c o b ra v a m ta x a s in ju s ta s e e x c e s s iv a m e n te a lta s , m a s d este v e rs íc u lo .

15 ΓΙροσδοκώ ντος δ ί το υ λαού κ α ι δ ι α λ ο γ ι ζ ο μ έ ν ω ν πάντω ν έν τ α ΐς καρδίαις α ύτώ ν 7τ€ρι το υ ’ ίω άννου,


μη ποτ€ α ύτός € 1η ό Χ ρ ισ τό ς,
3:15: Ora, estando ο povo em expectativa e arrazoando todos em seui corações ■ respeito da Joào, se porvantura seria ele 0 C ríita,
· . . . n à o s e ria ele. p o r v e n tu ra , o p r ó p r io C r is to ...» O h is t o r ia d o r Jo sefo n ú m e r o d c s e g u id o re s e d e pessoas q u c o c o n s id e ra v a m o M e s s ia s . P e lo livro
in fo r m a - n o s q u c g ra n d e c r a o n ú m e ro d c s e g u id o re s d e lo ã o B a tis ta , e q ue d c A to s fic a m o s s a b e n d o ( A to s 1 9 :1 -7 ) q u e o m o v im e n to d c Jo ã o B a tis ta foi
m u ito s v ia m nele a lg u m a e sp e ra n ça d e se rem lib e rta d o s d o d o m ín io de p o d e ro s o a té m e s m o d u r a n te os d ia s d o m in is té r io d e Jesus, e m b o ra , com o é
R o m a , c o m o s u b s e q ü e n te to ta l re s ta b e le c im e n to d a te o c ra c ia ju d a ic a . P o r in d u b it á v e l, a m a io r ia d o s a d e p to s d c Jo ào tivesse s e g u id o a Jesus, apóe 0
essas ra zõe s, m u ito s sc d is p u n h a m a a p lic a r a e le o tí t u lo d e M e s s ia s . fa le c im e n to d a q u e le . A lg u n s d o s p r im e ir o s e m e lh o re s d is c íp u lo s de Jesus
D u r a n te a h is tó r ia desse p e río d o , e m a is ta rd e , a lg u n s in d iv íd u o s re a lm e n te h a v ia m s id o a n te s d is c íp u lo s d c Jo ão , c o m o o caso de A n d r é , p o r exem plo.
c h e g a ra m a a s s u m ir p e s s o a lm e n te esse t it u lo , e s p e ra n d o dessa m a n e ira O v e rs íc u lo s e g u in te e n fa tiz a a h u m ild a d e c a d e c la ra ç ã o d c J o ã o Batista,
o b te r a p o io p a ra a lg u m m o v im e n to r e v o lu c io n á rio , p o r ele s e n ca b e ç a d o s . d c q u c e le n ã o c r a o M e s s ia s ; e é b e m p ro v á v e l q u e iáso tivesse s id o fe ito , ao
A s noções p o lític a s d o s ju d e u s , s o b re o re in o m e s s iâ n ic o , p e r m itia m que m e no s p a r c ia lm e n te p o rq u e , a té m e s m o n o te m p o em q u e L u c a s escreveu 0
essas te n ta tiv a s fo sse m c o ro a d a s de sucesso. N o ca so de J o ã o B a tis ta , a lé m seu e v a n g e lh o , n e m to d o s os s e g u id o re s d c J o ã o B a tis ta j á h a v ia m seguido 0
d is s o , d e v e -s e le v a r e m c o n t a q u e e le e r a u m im e n s o p o d e r e s p i r i t u a l , m o v im e n to c r is tã o , e a lg u n s desses ja m a is o fiz e r a m . L u c a s d e ix a c la ro que
e m b o ra n ã o re a liza sse — q u a is q u e r— m ila g re s , ra z ã o p e la q u a l tin h a g ra n d e J o à o n ã o c ra o M e s s ia s , m a s tã o -s o o seu p re c u rs o r.

1« άπ€κρίνατο λέγω ν π α σ ιν ο Ιω ά ν ν η ς , *Ε γ ώ μέν ΰδα τι β α π τίζ ω ύμάς^ έρ χετα ι δ ί ο ισχυρότερος


μ ο υ , ου ούκ €1μ ι ικανός λϋσαι τόν ιμάντα τώ ν υποδημ ά τω ν α ύ το ΰ ’ α υ τ ό ? υμάς β α π τ ίσ ίΐ €ν π ν ίύ μ α τι
ά γίω Καί π υρί' te * P X « ra ....a í ™ 0 Ac 1 3 .2 5 16 βαπηζω υ μ α ί] add p) « r μ*τανο»αν C D / « i t \αγιω ] om 63 64 C l T e r t

3:16: respondeu Joio a todos, dizendo: Ia , no verdade, vo» batizo em água, mas /*,«xw .* · u
ve*n ocueto que é moi$ poderoso 40 quc 6*1, d · quem nào sou digno d t d e to lir β e v a n g e lh o d c M a r c o s ( 1! · . 8 ) c d c M a te u s ( 3 :1 1 ). V e r os c o m e n tá rio s sobre 0
corTaia das alparcas; ele vos batizará no Espirita Santo e em fogo. tre c h o d c M a t . 3 :1 1 , q u e fo rn e c e m a e x p o s iç ã o s o b re a d e c la ra ç ã o existente
N e s ta a l t u r a , a n a r r a t i v a d c L u c a s v o lt a a o m a t e r ia l e n c o n t r a d o n o nesse v e rs íc u lo .

17 ου τό πτύον iv τη χαρ'ι αύτοΰ διακαβάραι τη ν άλωνα α ύτο ΰ και σ ννα γα γ€Ϊν τόν σ ΐτο ν €1ς
1UCAS 43

τη ν απ οθήκην α υ το ύ , το Sè αχνρον κ α τα κα ύ σ α 1τ υ ρ ί ά σ β ίσ τ ω . \ ‫ ך‬αχηον 3‫ (־י‬0‫ »״‬D pc e bo1‫״‬


3:17: A !·a pé · I · tem ‫ י י‬mão para limpar b m ‫ י‬sua ·ira , ‫ י‬recotww 0 trigo oo teu Este versículo é p a ra le lo ao tre cho dc M a t. 3:1 2. V e r essa re fere ncia, onde
cai ·ir·,- mat queimará a palta em fo«e inextingviv·!. está a exposição deste.

1 8 J lo X X à f ifv οΰν καί tre p a π αρακαλώ ν ε ύ η γ γ ίλ ί'■ ζ ίτ ο το ν λ α ό ν


3:11: A itira po ii, com m uitai outros e x o rto ç ··! · M a , anunciava ο ·v a a y a lw ao
1* * 0 . p o rq u a n to a n u n c ia ra a vin d a do M essias, cm to m o de quem se centralizava
Os vss. d é cim o o ita v o a vigésim o são u m a o u tra pequena a d içã o efetuada a mensagem do evangelho. Este versículo d iz . lite ra lm e n te : « M uitas e
po r Lucas, para preencher m ais c om pletam ente a h is tó ria de João B atista. dife rentes coisas João evangelizava ao povo♦. Lucas pro p o rc io n o u -n o s um
0 vs. décim o o ita v o é u m breve s u m á rio sobre o m in is té rio de João, que exe m plo sim ples da poderosa mensagem d o p re cu rso r d o M essias. A in d a
L u c a s re g is tr o u m a is c o m p le ta m e n te d o q u e os d e m a is e s c r ito re s dos que as palavras registradas dc João B a tis ta sejam poucas, podemos se n tir
e v a n g e lh o s . L u c a s p ô d e d iz e r q u e J o ã o B a tis ta p r e g a r a o e v a n g e lh o assim m esm o algo da urgência e do p o d e r das mesmas.
3:1 9.20

19 6 'Η ρ ώ δ η ς 6 τ€ τρ α ά ρ χ η ς, eX€ γ χ ό μ € ν ο ς ύπ’ α υ το ύ π ζρΐ ' Η ρ ω δ ιά δ ο ς τή ς γ υ ν α ικ ό ς τ ο ν ά δ ίλ φ ο ΰ


α υ τ ο ύ κ α ι 77 € ρ ί π ά ν τ ω ν ω ν ζ π ο ί η σ ζ ν π ο ν η ρ ώ ν ό ,Η ρ ώ δ η ς, 19-20 μ» 14.3-4; Mk 8.17-18
19 yvwu«>íj a id ρ) Φιλιιπτον A W f 1 33 565 a l *a( 1) ς Ver os com entários sobre Atos 1 3 :1
3:19: Mas 0 tetrarca Herode», sendo repreendido per · I · por causa de Herodias, mulher de s«u irmão, · por todai as maldades que havia fe ito ,

2 0 π ρ ο σ ί θ η κ ^ ν κ α ι τ ο ύ τ ο £ π ί π ά σ ι ν , κ α τ € κ λ € 1σ * ν τ ο ν * ίω ά ν ν η ν èv φ υ λ α κ ή .
3:10: acrescentou · todas eiai ainda · s t · , a d · · 1»c*rrar João no cércer·. (Q u a n to a notas concernentes ao a p risio n a m e n to de João B atista, à p ró p ria
·...m a s Herodes. o tetrarca. . . · Lucas não apresenta a q u i q u a lq u e r versão p risã o e às relações dc João com Herodes, ve ra s notas em M a t. 14:1-12. V er
p o sterior à n a rra tiv a de M a rc o s (ta m b é m re gistrada p o r M a te u s ) acerca da tam bém M a t. 11:1. Q u a n to a um a n o ta sobre o cárcere onde João esteve
execução dc João (v e r M a rc . 6:1 9-2 9), e m b o ra a passagem de L u c. 9 :9 preso, descoberto pela a rq u e o lo g ia , ver a nota em M a t. 4:12. Sobre a
(M a rc . 16:6) assuma que os seus leitores tam bém estão fa m ilia riz a d o s com grandeza dc João B a tista , ver M a t. 11 :9-11).
aquela n a rra tiv a . Esse H erodes é A n tip a s . filh o de H erodes o G ra nde .
★ b . P re lú d io do m in is té r io de Jesus, com seu b a tis m o , genealogia e
tentação: 3:21-4:13
A n a rra tiv a deM ateus neste po nto, é m u ito m ais co m p le ta . (Q u a n to às im p lic a ç õ e s p r ó p r ia s à n a r r a t iv a d c L u c a s , ju n t a m e n te c o m o u tro s
notas sobre esses dois versículos, ver M a t. 3:13-17, que in c lu i todas as porm enores que Lucas não nos forneceu).

21 * E y é v € T 0 6 e è v τ ω β α π τ ισ θ ή ν α ι ά π α ν τ α τ ο ν λ α ό ν κ α ι 'Ι η σ ο ύ β α π τ ισ θ έ ν τ ο ς καί π ρ ο σ ίυ χ ο μ έ ν ο υ
ά ν ίω χ θ ή ν α ι τ ο ν ουρανόν
3:21: Quando tode · povo fora batizado, taad· sido Jasus também batizada, · estando ele a orar, 0 céu 1 · abriu;

22 κ α ι κ α τ α β ή ν α ι τ ο π ν ε ύ μ α τ ο ά γ ιο ν σ ω μ α τ ικ ω € ? δ €1 ώς n e p ia r e p à v € 7τ* α υ τό ν , και φω νήν èÇ ουρανού


γ ς ν ί σ θ α ι , Σ ύ e t ο υ ιό ς μ ο υ α ό α γ α π η τ ό ς , è v σ ο ι € υ δ ό κ η σ α ί . 22 «a ra tf $*·<‫ ״‬...βύτό»■ ·1η 1.32 Σί><L..«6M«t>aa
• 22|C J Σ ύ *l ò vUn μον /> à y a r q r b t, i!> aoi ti60Kt)0 0 , <or ηΟ όκ^ση «*‫ ׳‬i f «!'«áÓA^na h‫ ׳‬i M t a. 17 1Λ74 ‫'"'*· >ןו>ז‬l>i»t<!!cor‫ ״‬n A rlü uí I*ilul ‫ ·ז‬,‫ יי‬luõv μοι‫׳‬
in ma*l loUr «uni ‫ ■מאן‬M k I I I ; l ‫״‬k ».Í51 f 4 ‫ א‬A Β K I. \V Δ « I I Ί 0124 ‫׳‬ *! σί·, «>u- ‫'וזו‬ΐμ ιρ ο ϊ γ * γ *ι·ι‫־׳‬ηΛ0 c t !w» l's 2.7: 1) it» b.f.-l.í1.!.«‘
/ ' / “ 2# : « WiS '7 00 «wntí ò u f ó f <101··. SB2 1009 101(1 1(171 107« I l v 5 I2l<> 1230 4:<·->|μ1 !'‫>׳‬f (lie J u x tiii (t.'lcn 1<‫־‬n l : ( )rigen 1)íií1lm‫׳‬uI1u M e th ixiius
1241 1242 I M 4 I M S IMM 1*411 2I 4S «.V* U r i *«‫־״·״‬.«‫ “ ■יי‬. ‫ " ·«·י‬. ‫ *· י ו י ו ו‬il·*■‫’ · · ׳‬ ,IuvciicUk lA n il 1n 1U 111-t>1 ‫׳‬. lli.t ir v AiKHttolir ('c in x tilu tio iM !‫ ׳‬nusiimi.■»
1 1
Vg x y r 1 c t | >‫ ” " ״ י ··״‬u n n p u jf Σ <t ò ια ό τ μοι■ ò à y a x ijrò y . iv ώ ΐύ&όκησα : T y m t m i « ‫ ׳‬AURUHtilit· ■*»
X 125:1 i t ' »yi····»«1 <X>J>'·‫ " ·׳‬g n tli }' O ü rò t i c r iv ò υιόν μου ò à>arrç7ó5,

A form a ocidental. «Hoje eu te gerei», que se tornou largam ente corrente nos três prim eiros séculos, parece ser secundária,
derivada dc Sal. 2:7. O uso da terceira pessoa (*Este é...em quem ...»), cm algum as poucas passagens c óbvia assimilação à forma
dc Mat. 3:17.
Y.YL: · 0 Espirito Santo desceu sobre ·4e em forma c o rp é r··, como ■ma pomba; e ouviu-s· do céu esta vez: Tu és 0 m · · fillio ·modo; ·m tl me coraprazo.
3 :2 3 -3 8 - A G E N E A L O G I A D E J E S U S . A q u e s t ã o d a g e n e a lo g ia d e J e s u s , d a d a p o r M a t e u s e L u c a s , e s p e c ia lm e n t e p o r q u e
c o n té m a l g u m a s v a s tís s im a s d if e r e n ç a s , t e m d e ix a d o p e r p le x o s a m u i t o s e r u d i t o s , d e s d e o p r i n c í p i o d a i g r e j a p r i m i t i v a . M u i t a s
e x p la n a ç õ e s c o m p lic a d a s e e n g e n h o s a s t ê m s id o e x p o s t a s p a r a e x p l i c a r e s s a s d if e r e n ç a s . Q u a n t o a u m s u m á r i o s o b r e e s s a s
id e ia s , o l e i t o r d e v e c o n s u l t a r a s n o t a s d a d a s e m M a t . 1 :1 . L )e m o d o g e r a l , d o is m é t o d o s t ê m s i d o e m p r e g a d o s p a r a e x p l i c a r as
p r in c ip a is d i f i c u l d a d e s :
1. Lucas teria dado a genealogia de Maria, enquanto que M ateus fornece a de José. E ssa explicação foi pela prim eira vez
proposta por Anio de Viterbo, no ano de 1 4 9 0 , um erudito católico-rom ano. E ssa explicação foi aceita por L utero, e tam bém por
muitos p ro testan tes desde então; porém , não é de modo geral favorecida nem pelos eruditos católicos-rom anos e nem pelos
eruditos p ro testan tes atualm ente. Q uanto m uito, não passa de um a conjectura, que pode ser verdadeira ou não.
2 . J e s u s , legalmente, e r a f i l h o d e J o s é , m a s n ã o d e s c e n d e n t e v e r d a d e i r o , m a s m e s m o a s s im p o d e r ia s e r a p r o p r ia d a m e n t e
c h a m a d o d e f i l h o d e J o s é . A p r ó p r i a a n o t a ç ã o d e L u c a s ( v s . 2 3 ) . « . . . c o m o s e c u i d a v a . . . » , e m r e f e r ê n c ia a J e s u s c o m o f i l h o d e
J o sé , c o n f i r m a o p o n t o d e v i s t a q u e e s p o s a m o s a c im a , e p e lo m e n o s e s s a d i f i c u l d a d e é e s c la r e c id a . O u t r o s p r o b le m a s p o d e m s e r
v is to s a lé m d e s s e s , e o s c o m e n t á r io s o f e r e c id o s a c e r c a d o s m e s m o s p o d e m s e r v i s t o s n a e x p o s iç ã o g e r a l d a g e n e a lo g ia , n o
p r im e ir o c a p i t u l o d o e v a n g e lh o d e M a t e u s , b e m c o m o n o s c o m e n t á r i o s q u e s e s e g u e m , a q u i n o e v a n g e lh o d e L u c a s .

23 Κ α ι α υ τό ς 7] v ’ Ιη σ ο ύ ς άρχόμ€νος to a e i € τώ ν τ ρ ιά κ ο ν τ α , ω ν υ ιο ? , ως € ν ο μ ι ΐ >€ τ ο , Ιω σ ή φ το ύ Η λι
23 ιιίό ι.,,Ί α κ τ ή φ 1Jc 4.22‫־‬. Jn (1.42 * 3 αΡΧ°Ρ■] W 7°° Ju ( I r ) ! *PX- τ0 βαπησμα C l : om J.555 * / *>‫ג * ׳‬ | το ‫״‬ // Λ « ι] om W
et 24-38 vis om W 579 T a t 23 - 3 ■] ία>σηφ του Ιακώ β τ . ΜαΟΟαν τ . Ελιαζαρ etc. ut M t. , std iít tinguhs varians D d
3:23: Ora, J·*«·', ·o c o m ·* * 0 .eu ministério, tiaba cerco d . trin t. anos; ...d o u m a id a d e n a t u r a l, v is to q u e e r a c o s tu m e ju d a ic o , e n tre os le v ita s ou
1 coara s · caidavai fifco d · José filho de B i· s a c e rd o te s , d a r in íc io a o seu p e r ío d o de s e rv iç o c o m essa id a d e , o u , p e lo
‫׳‬ ' menos, não antes disso. (V e r N ú m . 4:3 ,47).
O nascimento de Jesus: D » ta . Lucas fornece um a estim a tiv a geral da A s p rin c ip a is diferenças nas genealogias dadas p o r M a teus e Lucas, são
idade de Jesus, q u a n d o d o p rin c ip io de seu m in is té rio . D esviando-se dessa B seguintes-
indicação, 0 monge ro m a n o D io n is io E x ig u u s d o século V I D .C .. ao j Lucas e n file ira cinqüenta e seis nomes, !e tro ce d cn d o até A bra ão, ao
preparar um c a íe n d in o ecMesiástico, caku lo u^qu e Jesus te ria n a s c id o n o ano dos n (, e d J s nomes apresentados p o r M ateus.
?53 da fundação da cidade de R om a; m as o u tro s cálculo s p o d e n a m te r sido ‫׳‬, ! . , · _ ·. . . Λ . .‫ ׳־‬. . .
apresentados, tivesse ele baseado suas datas na in fo rm a ç ã o de L u c. 2:1, \ » « '' aPa‫ ״‬cc c o m o Pa1 dc ] ° ? ' ao “ ‫״ » ״‬ Jacó ( f ° ^ M ateu^ ·
onde se declara, po r conclusão lógica, que ta n to João B a tis ta q u a n to Jesus . 3. H á sete diferentes antepassados im e d ia to s dc Z o ro b a b e l (vss. 26 e 27).
nasceram antes da m o rte de H erodes o G ra n d e , is to é. antes dc 4 A .C . As |*to é. na com paração e n tre os nom es dados p o r Lucas c os nom es dados po r
teorias modernas d e te rm in a m a d a ta d o nascim ento de Jesus c m cerca d c 6 M ateus.
A.C. Que Jesus contava cerca de tr in ta anos de idade, q u ando do com eço dc 4. N e ri, ao invés de Jeconias, aparece co m o p a i de S alatiel (vs. 27).
seu m inistério, parece assegurado pe lo c on hecim e nto de que isso te ria sido 5 . A descendência até Jesus passa p o r Natâ (vs. 31). ao invés de fazê-lo
44 LUCAS
p o r m e io d e S a lo m ã o , c o n fo rm e d iz M a te u s . r e a l (d e M a te u s ), c a o u t r a s im p le s e h u m a n a (o u s a c e rd o ta l, segundo
6 . L u c a s fa z re tro c e d e r a g e n e a lo g ia até A d ã o , p a s s a n d o p o r A b r a ã o , a o a lg u n s c o m e n ta d o re s , d e L u c a s ), p a re c e m te r b o a s ra zõe s. p o r q u itito os
p a s s o q u c M a t e u s r e tr o c e d e s o m e n te a té A b r a ã o . ( E s s a e x te n s ã o f o i nom e s c o n tid o s n a s d u a s g e n e a lo g ia s s à o b a s ta n te d ife re n te s . Tod a via , tudo
p ro v a v e lm e n te a d ic io n a d a a f im de d e m o n s tra r a u n iv e rs a lid a d e d e C r is to , isso s ã o m e ra s te n ta tiv a s p a r a e x p lic a r as d ife re n ç a s , o q u e pare ce preferível
u m d o s p r o p ó s ito s d e L u c a s , a o e scre ve r 0 seu e va n g e lh o ). a d iz e r q u e u m a d e la s é a g e n e a lo g ia d e José e q u e o u tr a é a genealogia de
O d if ic í lim o se g u n d o p o n to é te n ta tiv a m e n te e x p lic a d o c m M a t. 1 :1 6 . A s M a r ia , e m b o ra a lg u n s e r u d ito s c o n tin u e m d e fe n d e n d o essa o p in iã o .
o u tr a s q u e s tõ e s p o d e m s c r e x p lic a d a s p e la te o ria d c q u c a m b o s os a u to re s « ...///A o d e José, f i l h o d e I f e l i . . . · M a te u s fa z José te r p o r p a i a ·Jacó»,
o m it ir a m a lg u n s n o m e s , sem fa z e r q u a lq u e r te n ta tiv a p a ra a p re s e n ta r lis ta s e n q u a n to q u e L u c a s d iz q u e esse p a i 6 « H e li·. ( Q u a n to a u m a possível
a b s o lu ta m e n te c o m p le ta s , m a s tã o -s o m e n te u m a e spé cie d e s u m á r io d a e x p lic a ç ã o a c e rc a dessa d ife re n ç a , v e r as n o ta s e m M a t. 1:1 6 ).
a s c e n d ê n c ia d c Jesus. A q u e le s q u e a c e ita m d u a s lin h a g e n s d ife re n te s , u m a

3 :2 4 -2 7

24 το ΰ Μ αθθάτ το υ Λ tv l το υ Μ ( λ χ 'ι το υ Ία ν ν α ί το υ ’ /6 υ σ 7 ) φ
3:24: Eli de Matate, Matate de Levi, Levi de Melqui, Melqui de Janai, Janai de Joté,

25 το υ Μ α τ τ α θ ίο υ το υ Αμά>ς το ϋ Ν α ο ύ μ. τ ο υ *Ε σ λ Ι το υ Ν α γ γ α 'ι
2:25: Joié de M a tatiei, Matatias de Amós, Amós de Moura, Maura de E1 K, Esli de Nagai,

26 το υ MáaO το υ Μ α τ τ α θ ίο υ το ϋ Σ ζμ ζ tv το υ Ίω σ ή χ το υ ’/α»δά
3:26: Negai de Moete de Matatias, Matatias de Senei, Semei de Joseque, Joseque de Jodé,

27 τ ο υ 'Itoavàv το υ 'Ρ ησα το ϋ Ζ ο ρ ο β α β *Λ το ΰ Σαλαθνηλ το υ Νηρ'ι 27 Ζοροβαβίλ roD Σαλα&^λ 1 013.17 ‫ ״‬: ε« 3.2
3:27: Jodé de Joanã, Joanà de Reia, Reia De Zorobabel, Zorobabel de Salatiel, n ú m e r o d a s pessoas q u e a p a re c e m n a s d u a s g e n e a lo g ia s : c 2. n o vs. 27,
Salatiel de Neri, S a la tie l 6 c h a m a d o d e f ilh o d e N er»; n o e v a n g e lh o d e L u c a s , e n q u a n to que
c m M a te u s seu p a i a p a re c e c o m o J e c o n ia s . A p r im e ir a dessas d ific u ld a d e s é
O s n o m e s d o s in d iv íd u o s m e n c io n a d o s , d c H c li c Z o r o b a b e l (v s . 2 7 ) sào e x p lic a d a ( p e lo m e n o s se te n ta d a r u m a e x p lic a ç ã o ) nas n o ta s so bre o vs. 23.
d e s c o n h e c id o s , e x c e tu a n d o o fa to q u c a q u i sào m e n c io n a d o s . O re s ta n te d a n o ú lt im o p a r á g r a fo , b e m c o m o n o s c o m e n tá rio s r e la tiv o s a M a t. 1:1. Mas a
g e n e a lo g ia p o d e s c r c o m p a r a d a a o t r c c h o d c G c n . S : 3 - 3 2 . N e n h u m a s e g u n d a dessas d ific u ld a d e s c o n ta c o m c e r to n ú m e ro d e m é to d o s , que têm
te n ta tiv a fo i fe ita a fim d c a p re s e n ta r u m a lis t a c o m p le ta . ( V e r a n o ta e m s id o e m p re g a d o s p a r a e x p lic á -la , a s a b e r:
M a t. 1 :1 , o n d e h á m a io re s e x p lic a ç õ e s s o b re esse a s s u n to ). 1. Q u e J e c o n ia s e N e r i fo r a m a m e s m a p e s s o a , e q u c a m b o s os apelativos
M u it a s fa m í lia s , e s p e c ia lm e n te as fa m ília s s a c e rd o ta is , c o n s e rv a v a m se re fe re m a o m e s m o in d iv íd u o . N a tu r a lm e n te q u c isso é possível, mas
e x te n s a s g e n e a lo g ia s . J o se fo tra n s c re v e a su a p r ó p r ia lin h a g e m , a p a r t ir d o p are c e q u e essa te n ta tiv a c o r ta o n ó . a o in v é s d c d e s a tá -lo , porquanto
te m p o d o s H a s m o n e a n o s ( M a c a b e u s ). b a s e a d o nos re g is tro s d o s ta b e liã e s descansa n a m a is p u r a su p o s iç ã o .
p ú b lic o s . ( V e r V id a , c. 1). E ta m b é m d e c la ra q u e n à o s o m e n te n a J u d é ia , 2. O u tr o s te m p e n s a d o q u c o S a la tie l d a s d u a s lis ta s n à o é a mesma
m a s ta m b é m em A le x a n d r ia , n a B a b ilô n ia e em o u tra s c id a d e s , o n d e q u e r pessoa, c q u c , p o r isso m e s m o , tiv e r a m p a is d ife r e n te s . Is s o é a in d a menoe
q u e os ju d e u s se tive ssem e s ta b e le c id o , ta is re g is tro e ra m c o n s e rv a d o s , p ro v á v e l, e n tr e ta n to .
a n o t a n d o o s n a s c im e n to s e o s c a s a m e n to s d e to d o s o s e le m e n to s 3 . N o tre c h o de I C rô . 3 :1 9 , Z o r o b a b e l a p a re c e c o m o f i l h o de Pedaias,
p e rte n c e n te s a o s a c e rd ó c io , a c re s c e n ta n d o q u e c ó p ia s e ra m e n v ia d a s a ir m ã o d c S a la tie l. A lin g u a g e m d c J e r. 2 2 :3 0 s u g e re o p e n s a m e n to dc quc
J e ru s a lé m . O s re g is tro s e v id e n te m e n te re tr o c e d ia m n a d a m e n o s d e d u z e n to s J e c o n ia s fa le c e u se m d e ix a r h e r d e ir o . D essa fo r m a , a lin h a g e m re a l teria
a n o s . O s m e m b ro s d a casa d e D a v i d if ic ilm e n te te r-s e -ia m m o s tra d o m e no s e x p i r a d o e m J e c o n ia s . e . s u b s e q ü e n t e m e n t e , S a la t ie l , f i l h o d e N e ri,
c u id a d o s o s e m p re s e rv a r ta is re g is tro s d o q u e os in d iv íd u o s p e rte n c e n te s à re p re s e n ta n te d a lin h a g e m d c N a tã , to m o u o seu lu g a r n a lin h a g e m da
lin h a g e m d e A a rã o . P e la h is tó r ia a p re n d e m o s q u e H íle l. o fa m o s o e s c rib a h e ra n ç a . A s s im s e n d o , c m c e r to s e n tid o , S a la tie l e ra f i l h o de Jeconias,
d o s te m p o s d e Jesus, e ra c o n h e c id o c o m o in d iv íd u o p e rte n c e n te à lin h a g e m e m b o r a , n o s e n t id o l i t e r a l , fo s s e f i l h o d c N e r i . Is s o p a r e c e s e r uma
d e D a v i. e x p la n a ç ã o m a is ra z o á v e l, e m b o r a te n h a d e c o n t in u a r se m o a p o io de prova
N e s ta ‫׳‬s ccçã o. os p ro b le m a s sà o d o is : 1. A s d ife re n ç a s e n tre os n o m e s e n o a lg u m a .
3 :2 8 -3 1

28 το ΰ M eλ χ ι το ΰ ’A SSt το ΰ Κ ω σ α μ το ΰ Έ λμ α δ α μ το ΰ Ή Ρ
3:28: Neri de Melqai, Melqai de Adi, Adi de C01Ò0, Co.àc de flmodã. Ebvodò de Er,

29 το ϋ Ίη σ ο ΰ το ΰ Έ \ ι c£ep το ΰ Ί ω ρ ιμ το ΰ Μ α τθ α τ το ΰ Λ ίυ ι
3:29: Er de Josué, Josué de EBézer, Eliézer de Jorim, Jorim de Matate, Matate de Levi,

30 το ΰ Σ υ μ ίώ ν το ϋ Ιο ύ δ α το ϋ Ιω σ ή φ το ΰ Ίω ν ά μ το ϋ *Ε λ ι α κ Ι μ
3:30: levi de Simeão, Sãaeio d« Judé, Judá de Joié, José de Jonâ, Jonã de EEaquim,

31 το ϋ M i Aeà το ϋ M evvà το ϋ Μ α ττα θ α το ϋ Ν α θά μ το ϋ Δ α υ ίδ 31 Να0άμ28ω«.ι4 31-32 Δαι‫^׳‬...Ί«σσαϊ 18α> 1β.ι,!3


Να$<ιμ Κ · Β 7 1 3 c e 8a] K o B w r e ü ç ; R
31-33 Δ α ν ϋ . . . Ί 066 α Ku «.17-22. t Cbr 2.1-1* 3ι
3:31: Eliaquim de M elei, Meloá de Menã, Meoá de Matatá, Mafatá de Natã, Natã de 3 . O u tr o s e r u d ito s a fir m a m q u c a lin h a g e m re a l e x p ir o u n a pessoa de
Davi, Je c o n ia s , c q u c S a la tie l, f i l h o d c N e r i e re p re s e n ta n te d a lin h a g e m de Natã,
Essa secção nos leva d e v o lta a D a v i, e n o v e rs íc u lo tr ig é s im o p r im e ir o é a p re s e n ta d o c o m o u m s u b s titu to . C o n tu d o , isso n ã o e x p lic a ria a om issio
c h e g a m o s a u m a d a s p r in c ip a is d iv is õ e s d e c a to rz e g era çõ e s p o r d iv is ã o , q u e d e S a lo m ã o , sc a in te n ç ã o d c L u c a s tivesse s id o a d e a p re s e n ta r alguma
M a te u s a p re s e n ta e m sua g e n e a lo g ia . O p o n to p ré v io d e c o n v e rg ê n c ia se d á lin h a g e m re a l.
e m S a la tie ie Z o ro b a b e l, o q u e o c o rre u d u r a n te o p e río d o d o ‘c a tiv e ir o h a 4 . P a re c e m e lh o r a c e ita rm o s q u e e n c o n tra m o s a q u i, s im p le s m e n te , 0
B a b ilô n ia . tra ç a d o de d u a s lin h a g e n s d is tin ta s , e n ã o n e c e s s a ria m e n te u m a de M a ria e
A g ra n d e d ific u ld a d e q u e a v u lta neste p o n to p a r t ic u la r é q u e M a te u s o u tr a d e José, m a s tà o -s o m e n te a lin h a g e m re a l. q u e p a sso u através de
d e c la ra q u e a lin h a g e m d e C r is to a tra ve ssa S a lo m ã o , a o p asso q u e L u c a s S a lo m ã o , e a o u tr a h u m a n a o u s a c e rd o ta l, q u e p a s s o u a tra v é s de Natã.
d e c la ra q u e o fe z p o r in te r m é d io d e 1S a tã . A b a ix o e x p o m o s a lg u m a s das M a s , u m a vez m a is , n a d a p o d e m o s a s s e v e ra r c o m c e rte z a .
te n ta tiv a s d e r e c o n c ilia ç ã o q u e tê m s id o a p re s e n ta d a s : 3 :3 2 -3 4 a
1. A q u e le s q u c asseveram q u c as g e n e a lo g ia s a p re s e n ta m d u a s lin h a g e n s D e D a v i a A b r a ã o : N e s te p a r t ic u la r c o n c o rd a m as lis ta s a p re s e n ta d a s por
d if e r e n t e s — u m a p o r i n t e r m é d i o d c M a r i a e o u t r a p o r i n t e r m é d i o d e M a te u s e p o r la ic a s , p o r q u a n to a m b a s n o s le v a m a té F a re s . a c e rc a de quem
José— n à o tê m d e e n f r e n ta r o u t r o p r o b le m a a lé m d a q u e le de su a o p in iã o se lê n a p a s s a g e m d e R u t e 4 : 1 8 - 2 2 . N a d a e x is t e d e e s p e c ia l p a ra
n ã o ser a c e ita (e isso p e la m a io r ia d o s e s tu d io s o s ). o b s e rv a rm o s n e s ta secção d o e v a n g e lh o d e L u c a s , m a s n a secção p a ra le la do
2. A s s im s e n d o , p o d e ría m o s d iz e r q u c S a lo m ã o re p re s e n ta a lin h a g e m e v a n g e lh o d c M a t e u s , q u a t r o m u lh e r e s tê m s e u s n o m e s in c lu í d o s na
re a l. e q u e N a tã re p re s e n ta a lin h a g e m s a c e rd o ta l, e q u e a m b o s fo r a m g e n e a lo g ia de Jesus. ( Q u a n to a n o ta s s o b re a im p o r tâ n c ia desse fa to . ver as
a n c e s tra is d e Jesus C r is to . n o ta s c m M a t. 1 :2 -6 ).

32 τ ο ΰ Ί ί σ σ α ί τ ο ΰ Ί ω β ή δ τ ο ϋ Β όος τ ο ΰ Σ α λ ά 3 τ ο ΰ Ν α α σ σ ώ ν
'3 2 ! l i j - α λ ο p‘ 11 "‫ א‬H)‫־‬r**“ ' e o p "‫־‬w * " eth f Σαλμώ ν [t* t M t 1.« 6} H 1/ i 1**1 H - · · ‫ ׳‬-· ·■' r ' ■■·<··* v 1r * y r ‫ ' · ׳‬π>ρ'‫ ״‬R0th g ro l)i*u !a » *ro n $ Ι'β λ μ Λ κ
‫ יא‬A 1)*' K L X Δ Η I I Ί 0103 ‫ ׳‬iS 43 MS 700 8$2 1000 11)10 )071 1070 I I«S / ' ( " ;!rm Funchal C liro nicle ( fioluntfm it"1
121·} I2.ÍO 1241 1242 I2.SS 1344 1303 <1546 41/6/ ro í' Σ α \α β α η \: 104* 2148 2174
32 Ι ω β η ί A 3 3 6 ç 3 4 6 a l c ] Ιω β η λ K * R W sy*5 Ω β η δ θ ί ·8 p m ( i t ) V g ς ; R : Ω β η λ D * J
UK.JU 4‫ג‬

A form a original parccc ser Σ α λά (p* ‫ * א‬B s y r’ pal cop·*‫״**־‬1"‫ *״‬eth ), — quc copistas posteriores assimilaram a —
Σαλμώνου à forma d o ms Β, Σ αλμάν ( Σ αλμώ ν , m s A). Em face da antiga tradição q u e Lucas era um sírio de A ntioquia
talvez seja significativo quc a form a Σαλά parccc incorporar um a tradição siríaca (a versão Pcshitta dc Rute 4:20 s.
diz
3:32: Davi 4 · J a s ti, J a u * d · O W e , Obada de Boai. Boai à · Soíá. Salá de Hmton,

33 τ ο ϋ Ά μ ιν α δ ά β το ϋ Ά δ μ ίν το ΰ ,Α ρ ν ί1 το ΰ 'Ε σ ρ ώ μ το ΰ Φ ά ρ ες το ΰ *Ι ο ύ δ α 33 Ίο ύ ό α Gn 29.35
•3 3 · ( ' ! τοί· 'λμ ινα ό ά {) το ί‫ ׳‬Ά ά μ ίι· το ί‫' ׳‬Α ρ νί ρ1'" 1 ‫ ׳ א‬L X ( / ‫' ״‬A p tji Ά μ ι^ α ό ά μ r o í Ίω ρ ά μ roO Ά ο ά μ 1009 70 ‫א‬í Ά μ ιρ α ό ά ιϊ roí· Ά ρ ά μ
/ ‫' ·■ ״‬:\p v i. r</p < ,70 ‫י‬Ϊ 'Λ όάμ r o í \ 6μΙ'■v roí· 'A p 1‫׳‬t 1241 ·‫ א‬c o p " ( 701 70v !**,Ρβμ K Δ 4 1 3 4 4 1242 «2: ‫ ׳‬Αμιροδάμ■ '00 1010 llB i 214« 6 ‫ '·י*ע‬l- f t í
Ά μ .» α δ ά μ τον Ά ρ ά μ ro í‫ ׳‬Ά λ α « ' roí- ‫־‬A p ri / 0 3 ‫ «י‬add roí. Ί ω ρ ά μ ι ' ‫י ״‬1'‫ ־‬Ι!,>'Γ*' Ά μ ο -α δ ά μ ) Paschal C hronlcle $ r o í Ά μ ‫׳ ״‬αάά0 700 Ία>ράμ τοί■
! / " ‫ ״‬Ά μ 1 ι‫׳‬α6ά;1 / ‫ ·! ״‬Ά / ‫ ׳‬ιι‫־‬α ίά μ ‫»״‬.‫׳‬/ Ί * ρ α μ roí· 4 0 m / ‫ ״‬r Ά ρ .·ί.ι .f roí■ 70' ‫ י‬Δομ<< " ‫> ״‬ ί Ά μ ^ α δ ά ^ ro í‫ ׳‬Ά ρ ά μ :«< M t 1.4) A D Π
·A p .w W tf ro í Ά ρ ά μ ro í' Ά β μ ίΐ‫ ׳‬roí- A p ri Η ..‫ ״‬η-, * ‫״‬.‫ ( ·־‬r o í Ά μ ‫ ״‬αόά^ 5* 5 ‫< גג‬Μ2 Ιΐι'ρ ά μ ι -1071 Ά μ . , ^ ά μ : .079 1230 1243 B Vf ' <“ · **■“ ■‫״ >·'׳‬
0‫ ?ז‬Ά ό μ ίι· 70? Ά ρ ά μ 0102 112111 Ά μ ιν α ίά μ .‫ ! ׳‬1840 2174 ‫ ׳‬u/rf roí■ ‫־‬Ιω ράμ) .0 I ‫״‬ ‫ ״‬ν Κ Η·ν ' ‫ ״‬K‫ ״‬lh KC" ‫‘ ־‬V 71 ‫ ״‬1‫ ' 'י‬,’P* roí- Ά μ ι.-α δ ά μ ro í' Μ « λ χ ί roí■ Ά ρ ά μ
70Ϊ Ά ρ ά μ 70ί> Ά ΐϋ ν α ίά ^ 70Í Ά ρ μ ίι· roí■ Ά ρ ν Ιν e y r - ' g τοί■ \ ro f' ' Α Μ ‘ li4 fi *' 7011 Α ίμ *ν τον ' Λρμ‘ Β '>-νΓ* ' Λ ^ :
D iante dc um a variedade espantosa dc formas, a comissão adotou a que parece m enos insatisfatória, corrcntc na igreja
alexandrina desde um período rem o to .( 1).
1. A o m esm o te m p o , p o ré m , u m a o u o u tr a d n s v a ria n te « q u e tra z e m q u a tro , e nào tré e n om e s, apeear de in fe r io r c o n fin n a ç io e x te rn a p a ra cada fo rm a ta l. é
a tra tiv a d o p o n to d e v is ta das co nsid e raçõ e s in te rn a s . C o m q u a tro nom ee a g en e a lo g ia in te ir a se a d a p ta a u m p a d rà o a rtis tic a m e n te e la b o ra d o , m a is bem p la n e ja d o
que 0 d c M a t. 1:17; a ssim , de A d ã o a A b ra A o , 3 x 7 «ereçOes; d e Is a q u e a D a v i, 2 x7 gerações; d e N a tá a S a la tie l p ré -e x ílio o 3 X 7 gerações; d e Z o ro ba b e l
{p o s t-e x ílic o l a .Jesus. 3 x7 gerações, p e rfa zen d o u m to ta l d e 11x7, o u 77 gerações de A d fto a J e sus.

3:33: Nosom de Aminadabe. Aminodabo do Admim, Admim de À rri, Arni de Esrora, Eirom de Faréi, fa rê s de Judá,
34 το υ , ία κ ώ β το ΰ ’Ισ α ά κ το ΰ ’Α β ρ α ά μ το ΰ θ ά ρ α το ΰ Ν α χ ώ ρ 4‫ ג‬Ι α κ ώ β 0 η 25.26; 1 c'hr 1.34 *1<radxGD21.3; 1 Chr 1.2R.34
3:34: Judá de Jacó, Jacó de Itoque, Itoque d« Abraão, Abroão da Torá, Tará da Noor, 31-36 Ά /? ρ α ά μ ...Σ > )Μ Gn 11.10-26; 1 Chr 1.24-27

35 το ϋ Σ ερ ο ύ χ το ϋ ’Ρ α γ α ν το ΰ Φ ά λεκ το ϋ "Ε β ερ το ϋ Σ α λ ά

3:35: Noor de Seruque, Seruque de Ragoá, Rogoú de Faleque, Faleque da Eber, Eber da Salá,

36 τ ο ϋ Κ α ϊν ά μ το ϋ 'Α ρ φ α ξ ά δ το ϋ Σ η μ το ΰ Α 'ώ β το ΰ Α ά μ € χ 3β-38 Σ ή μ ...f/rov 0 η 4.25^-.ν3 2 ; 1 chr 1.1-4


3:36: Sotá de Coioã, Cainã de Arfaxade, Arfaxade de Sem, Sem de N oi, N oi de

37 τοϋ ΛΙαΟονσαλά το ΰ Έ ν ώ χ το ϋ Ί ά ρ ζ τ το ΰ ΛίαΛ^ΛβήΛ το ΰ Κ α ϊνα μ


3:37: lameque de Matusalém, Matvtaléai de Enoque, Enoque da Jarade, Jarede de
Moleleel, Maleleel de Cainã,

38 τοϋ Έ ν ώ ς το ϋ Σ η θ τού Ά δ α μ τοΰ θ^οΰ. 3:38: Cainà de Εβοι, Eaot da Seta, Sete da Adão, e Adão de Deai.
3 :3 3 -3 8
D e A b r a ã o a A d ã o : E s s a s e c ç ã o c p e c u l i a r a o e v a n g e lh o d e L u c a s , E s c r itu r a s o h o m e m n à o é a p re s e n ta d o c o m o p a r te in te g r a n te d o re in o
a lic e rç a d a n o s tre c h o s d e G ê n . 1 1 :1 2 -2 6 e 5 :7 -3 2 , c o n fo rm e a p a re c e m n a a n im a l, m a s, e m s e n tid o to d o e s p e c ia l, f i l h o d e D e u s , e m b o ra n a o n o
x r s J o d a L X X , p e lo q u e e n c o n tra m o s o n o m e C a n a ã , n o vs. 3 6 , n o m e esse s e n tid o e x a to e m q u e Jesus é o F ilh o d c D e u s .
que n i o fig u r a n o s m a n u s c rito s h e b ra ic a s q u e s o b re v iv e ra m a té nós. A lg u n s F e io e x p o s t o , v e r if ic a - s e q u e a r e d e n ç ã o d o h o m e m é q u e s t ã o
estudiosos a c re d ita m q u e a L X X está e q u iv o c a d a a o fa z e r ta l in c lu s ã o ; m a s e x tre m a m e n te im p o r ta n te , p o r q u a n to , n a pessoa d c Jesus C r is to , to d a s os
outros c rê e m q u c o te x to d a I J ( X , neste ca so p a r t ic u la r , 6 p r e fe rív e l aos h o m e n s tê m o p r iv ilé g io d e se rem re s ta u ra d o s à p o s iç à o d c filia ç ã o e s p e c ia l,
textos h e b ra ic o s e x is te n te s , e é b e m p ro v á v e l q u e essa seja a v e rd a d e d a D e fa to , a m e n s a g e m d o e v a n g e lh o e n v o lv e a re d e n ç ã o to ta l, d c ta l m a n e ira
questào. O s m ss h e b ra ic o s e x is te n te s d iz e m «Selá» neste p o n to , a o in v é s d e q u c o h o m e m p a s s a rá , fin a lm e n te , a s e r tr a n s fo r m a d o s e g u n d o a im a g e m e
«CanaS*. a e ssên cia d a n a tu re z a d e C r is to , e dessa fo r m a é q u e D e u s c o n d u z ir á
, . m u ito s filh o s à g ló r ia , p o r in t e r m é d io d e C r is to . ( V e r as n o ta s s o b re essa
E S T A p o rç ã o d a g e n e a lo g ia d c Jesus m u i p r o v a v e lm c n tc fo i a c re s c e n ta d a d o u t r in a , c m R o m . 8 :2 9 e E fé . 1 :2 3 ).
por L u ca s p o r D IV E R S O S M O T I V O S , q u a is s e ja m : Q r a a 0 fa z c r re tro c c < lc r a lin h a g e m d e Jesus C r is to a té D e u s , e n ào
1. L u c a s d e s e ja v a s a li e n t a r o c a r á t e r u n i v e r s a l d e J e s u s C .r is to . E le m e ra m e n te a té A d ã o , L u c a s e n s in a u m a d o u t r in a m a is e le v a d a d o q u c
aparece c o m o f ilh o d c A d à o , o u s e ja , f i l h o d a h o m e m , s a lv a d o r u n iv e r s a l, e m e r a m e n te a d e a f i r m a r o d i r e i t o d e J e s u s a o t r o n o d c D a v i c à s s u a s
n ío m e ra m e n te f i l h o d e A b r a ã o , is to é M e s s ia s ju d a ic o . re iv in d ic a ç õ e s m e s s iâ n ic a s , p o r s e r e le d e s c e n d e n te fís ic o d c D a v i. M a s
2. J e s u s a p a r e c e a s s im c o m o q u e u m s e g u n d o p r o g e n i t o r d a r a ç a L u c a s p e r m i t e q u e o s r a io s d a f i l i a ç ã o d iv i n a t r a n s p a r e ç a m n e s s a
hum a n a — o p r o g e n ito r e s p ir itu a l. Is s o ta m b é m é e n fa tiz a d o p o r P a u lo , n o g e n e a lo g ia , fic a n d o u ltra p a s s a d o s os r a ia s d a filia ç ã o a d â m ic a . Q u a n d o
trecho d o q u in to c a p ítu lo d a e p ís to la aos R o m a n o s . c o m e ç a a b r il h a r o s o l, a lu a n ã o p a rc c c d a r g r a n d e lu z . L u c a s , a s s im se nd o ,
3 . E m s e n t id o to d o e s p e c ia l, A d ã o e J e s u s , e m b o r a n à o d a m e s m a fe z o s o l b r ilh a r : e isso p o r q u e v is a v a o b e n e fic io d a h u m a n id a d e in t e ir a . A
m aneira, e ra m f ilh o s d e D e u s . D essa fo rm a , te m o s a q u i u m a a lu s à o à fü ia ç à o de Jesus a D a v i é u m a n o tá v e l re a lid a d e , m a s to rn a -s e tfto -s o m e n te
filia ç ã o s e m -p a r d c Jesus C r is to . M a s . a fin a l d c c o n ta s , a té m e s m o a o rig e m c o m o a lu z d a lu a , e c lip s a d a p e la lu z in te n s a m e n te b r ilh a n t e d o s o l, ao
terrena de Jesus, c o m o d e re s to a de to d o s os h o m e n s , é d iv in a , p o r q u a n to p e rc e b e rm o s q ue Jesus C r is to , c , s u b s e q ü e n te m e n te , to d o s os in d iv íd u o s
D e u s é q u e m c r i o u o h o m e m n o p r i n c i p i o . E p o r e ssa r a z ã o q u c n u s q u e n e le c o n f ia m , s à o f i l h o s d c D e u s .
★ Captado 4
4:1-13 · Q u a n to aos p a ra le lo s d e s ta n a r r a tiv a d o e v a n g e lh o d e L u c a s , v e r e x tra íd o s d a n a r r a tiv a d o q u a r t o c a p í tu lo d o e v a n g e lh o d c M a te u s . T a is
M a rc. 1 :1 2 ,1 3 e M a t. 4 :1 -1 1 . A c x p o s iç à o p o r m e n o riz a d a d e sta h is tó r ia , a d iç õ e s tê m p o r f im h a r m o n iz a r as d u a s n a rra tiv a s , c fo r a m a d ic io n a d a s
in c lu in d o a das d ife re n ç a s q u c e x is te m n a s n a r ra tiv a s a p re s e n ta d a s p e lo s p o r e s c rib a s p o s te rio re s a o te x to o r ig in a l de L u c a s : e e n tâ o , te n d o s id o
vários e v a n g e lista s, é d a d a c m M a t . 4 :1 -1 1 , o n d e o le it o r p o d e c o n s u lta r as a d ic io n a d a s a a lg u n s t e x to s a n t ig o s d e L u c a s , f o r a m f in a l m e n t e
notas. A q u i o fe re ce m o s a lg u m a s n o ta s m e ra m e n te s u p le m e n ta re s . in c o r p o r a d a s e m a lg u m a s tra d u ç õ e s m a is a n tig a s , q u c seguem o T e x tu s
R e c e p tu s , d e E ra s m o , o p r im e ir o N .T . g re g o im p re s s o .
E ste r e la t o s o b r e a t e n t a ç à o d e J e s u s , s e g u n d o o e n c o n t r a m o s n o
evangelho d c L u c a s , e m a lg u m a s tra d u ç õ e s , c o n ta c o m a lg u n s acrá1rc1mo5, * * *

4 ‫' ׳‬Ιησούς πληρης 7 η>€ύματος ά γιο ν νττίστρ^φ ^ν άττο το ΰ Ίο ρδά νο υ, και η γ€ το eV τω πνεύμα τ ι ev
τη €ρημω ΐ Α γ ιο ν ] om b o ‫ ' ״‬A th a n , . . . ^ . . . ·
■‫׳‬ Γ , Γ ‫־‬ _ o c o r r e r io a tr a v é s de s e v e ro tentaçao p r o v e n ie n te d o p o d e r das tr e v o s . 0
4:1: Josus, poi», cbeio do i ip ir it o Santo, volto« do Jordòo; 0 era levodo polo b p fr ito desenvolvim ento espiritual nâo nos isenta da luta c o ntra forças sinistro s, bem pelo
no ie iw to , contrário, leva-nos a uma confrontoçõo mais d ire ta com as mesmos.
fate varílcalo é essencialmente e d ito ria l em Lucas; mos sem dúvido repousa 0 Espírito Sonto,— dado como influ xo esporádico— e tem porário de energia divina,
scfcre umo— tradição o utê ntica — no tocante 00 ca ráte r da expressão de vido de no A .T ., ogoro fo i dado em plena medido 0 Jesus. Paulo assegura-nos sobre a
Jesw, opós sua unção pelo Espírito Santo. M ateus diz que Jesus fo i «guiodo» pelo presença perm anente do Espírito (v e r Rom. 8:1 s s .); e o que sucedeu a Jesus, em sua
Espírito 00 deserto, mos 0 re la to de luco s é mais colorido. Vê-se um poderoso Jesus, u n ç ã o , e s tá o b e r to a to d o s o s seus d is c íp u lo s . C e rta m e n te is s o é um a liç ã o
«cheio»do Espírito, e. p o rta nto, p ron to para um te ste de seu ca rá te r e poder; e isso «im plícito» na h istória do tentoção. De quão pouco nos valemos da imensidode do
44 LUCAS
poder que nos é oferecido! M os que ninguém pense que 0 poder e spiritu a l genuíno Sem isso. ta l busca é perigosa.
pode ser o btido sem 0 «renunciai*. A vida de Jesus fo i exemplo disso. A unçõo nõo
JESUS FOI TENTADO, à nosso semelhonça. Deus Pai nõo fo cilito u os coisos po‫׳‬a
é um a tolho paro a santidade, mos deve resultor de uma vido santificodo. A vida
ele. P ortanto, é c e rto que n õ o o fa rá para nós. (V e r Heb. 4 :1 5 quanto às «tentoções
sonta conduz 00 poder e spiritual. Aqueles que tentam «contornar!» a sontidode
e v itó ria s de Jesus»),
term inarão vitim odos pelos espíritos m alignos, que im itarã o os dons espirituais. Um
poder moligno possuirá, hobitorá ou influenciará um indivíduo profano, o qual. apesar A tentação esteve vinculado 00 botism o M uitos intérpretes têm observado « 0 .
disso, busque 0 poder espiritu a l. M os 0 Espirito Santo não virá sobre ele. 0 requisito 0 crescim ento e spiritual conduz 0 mois te s te s e provas, e nõo para longe delas; mos
·prim ário, pois, na busco dos dons espiritu o is e do poder espiritu a l, é a vida santa. também nos confere a v itó rio sobre essas coisos

2 η μ έρ α ς τεσσαράκοντα πειραζόμενος υπό του δια βόλου, και ούκ έφ α γεν οόδβν‫ ׳‬èv τ α ΐς ήμ έρα ις έκειναις,
καί συντελεσθέΐσώ ν α υτώ ν €π€1νασ€ν. 4 2 x 1‫ ׳‬,»ai‫־‬V«»‫׳‬os He 4.15 2 δ ιά βο λο υ] σ α τα να D 243« β)·"
4:2: durante quarenta dias, sendo tentado pelo Diabo. t naqueles dias não comeu
coisa atflwaia; e terminados eles, teve fome. m ostrou-se v ito rio so . Isso m ostra 0 elcvodo qualidodc de seu desenvolvimento
0 RELATO DE MATEUS, tomado por si mesmo, indicorio que fo i «após os quarenta e spiritual como homem. E isso também é lição de que podemos vencer, mesmo w b os
dias de jejum«! que a tentação te ve início. Mas Lucas diz especificam ente que 0 mais adversos circunstâncias. 0 evongelho da crença fó cil nado tem 0 dizer scbre
tentoção durou toda esse tempo. Isso é m u ito mais vivido e perturbador. A is s o ; e a m a io r p o r te de n osso s v id o s fa z s ilê n c io no to c a n te 0 esse tipo de
tentoçõo fo i prolongodo e severo. Contudo, Jesus, apesar da tensão e da fome, espiritualidade.

3 Ε1π€ν δέ α ύτώ ό διάβολος, Ε ί υιός ει το υ θεοΰ, ειπ ε τώ λίθω τούτα) iva γ ε ν η τα ι άρτος.
4:3: Disse-lha então ο Diaba: Se tu és RI110 de Deus, manda a esta pedra que se tome m a is e le v a d o s de te n ta ç ã o , 0 m a io ria d o s h om e n s c o n tin u a m e n te lu to contro
e n pão. tentoções ligodas oos a pe tites da corne. E poucos dem onstrom quolquer resistência.
Defendemos 0 verdode de um ser m oligno supremo, olém de m uitos poderes A v itó rio e spiritu a l é o btido quondo renunciamos 0 essos coisas: mos 0 abundáncio de
malignos menores, que ogem como seus títe re s e ouxiliores. (V e r M ore 5 :2 sobre os possessões m ateriais tende por d e s tru ir nosso poder, e a té mesmo nosso desejo, de
«demônios». Ver Luc. 10:1 8 e João 8 :4 4 sobre 0 ‫״‬diabo» ou «Satanás»). renuncior 0 m uita coisa em prol das vantagens espirituais.
JESUS FOI TENTADO na área dos a pe tites carnais - 0 que certam ente é a principal « ...F ilh o d e D eu s...» (Esse titu lo é am plamente comentado em More. 1-1). Antes
áreo de froqueza da humonidode. Notemos que Jesus estava realm ente com fom e, e, de tudo é um títu lo messiânico, mas pode subentender 0 divindade de Cristo nejte
p ortanto, em ‫ ״‬necessidade» reol. Os homens folom de suas «necessidodes», como a ponto, como algumas vezes se vê no N.T. Mas 0 que está prim ariom ente em jogo.
do sexq, em busca de certo bem -estar; e isso 6 legítim o, em seu devido lugar, neste ponto, é a reivindicação messiânica de Jesus. Poderio ele comprovar esso
Porém, o té mesmo em profunda «necessidade‫ ״‬Jesus não cedeu à tentação acerco reivindicação resistindo às form os mais rigorosas dc tentoção? 0 fo to de que ele resis-
dos a pe tites carnais. A m aioria dos homens nunca está em posição de ser tentada por tiu 0 isso foz parte da polêmico da igreja p rim itiv o em favor do volidade de suoí
pensamentos de glória e fa m a , coisas que se aplicavam no coso de Jesus. Nõo reivindicoções. Nosso sucesso contro a te ntoçõo também serve de prova de nc-ssc
estondo sujeitos, devido às circunstâncios re s tritiv o s , a serem te n ta d os por form as discipulodo e de nossa sinceridade na inquirição e spiritual.

4 και άπεκρίθη προς αυτόν 6 'Ιη σ ο ύ ς, Γ έ γρ α π τα ι 07‫־‬ ι Ο ύκ έπ * ά ρ τ ιο μ ό νω ζή σ β τα ι ό ά ν θ ρ ω π ο ς 1.

4 ( ) ( * ...Ι ν θ ρ ω ν ο ι D t 8 J 4 ά ν θ ρ ω π ο ς K B W p c ; R ] a d i p ) α λλ «trt (o> D p c ) ν α ν η ρ η μ α η θ ίο υ Α Ό Θ f I f 1 3 p l l a t t ς

1 •1 | II | ΑιΌρωτοι ‫ א‬Η I. W 1241 nyr* cop“ *‫ ״‬,‫ יי‬άνθρωποι ά \ λ ' i v i «.‫ ! וו׳‬.‫ו‬.««‫ י‬Vg ji á i^fpu.roj « r i r a v - i ρ ή μ α τι <‫׳‬ιΓ 0ρ«ι0 μ<»γ M
* a r ri ϊ ή μ α η dtov Α Κ Δ Ο Π Ψ 019» P P* 2* i * " 4 M i ?»0 1000 1(110 1070 ατόμα το t fltot· 1W M t 4.4; D l 8.31· (107) ρ ή μ α τι 8 tot' M ro jx io j.ií» y >
l l t t í 1216 1230 1242 IJ44 1365 1546 IW fi 214« 2174 fí!/l P» * ‫* י “ י‬yr»-h goth l.fc j cop*1( 1*1· ‫ ״ * ״‬DintcMoron T heopbylact
arm *«1 f άνϋρω τοι ά λ λ ’ «*■ x a v r í Ρήματι θ*ον I ) 892 1253 it* ··“ ·^ ··’1·
A form a mais breve, q u e conta com bom c antigo apoio, deve scr a original; a mais longa foi assim ilada por copistas ao paralelo
dc Mat. 4:4, ou à LXX de D eut. 8:3, ou ao verbatim ou segundo o sentido geral. Se qualquer das form as mais longas do texto
fosse a original, sua omissão dc ‫ א‬B L W 1241 syr* cop‫״‬n bo seria inexplicável.
4 :4 : Jm m , por4w, I » respaade■: b té ·*erH e: He» sé da pão viverá 0 homem. torne reois para nós os«conceitos» e os — exigências— da Bíblia. A mera leituro e 0
0 ♦exla de Lucas é mois cu rto , pois os polavras amas de todo palavra que sai do e s tu d o b íb lic o s , nos fa r ã o a v a n ç a r a p e n a s um p o u c o , a m e no s q u e 0 Espírito
boca de Deus», apesar de autênticos em M ateus, fo ra m odicionodas em Lucas por tro n sfo rm e os nossas almas, em consonância com 0 natureza e imogem de Cristo (ver
escribas posteriores. 0 pôo era olim ento comum dos pobres, no época de Jesus; mas, II Cor. 3 :1 8 ).
por mais ú til que fosse, nõo podia so tisfa ze rà verdodeiro fom e do homem, is to é, 0 « ...m a s d e to d a p a la v r a q u e s a i d a b o c a d e D e u s . . . · , e n c o n tra d a nos tnss
fom e de sua natureza espiritu o l, de suo olmo. Jesus friso u 0 fa to . Um homem nõo A D E G H K M S U V W , G a m m a , D e lta . L a m b d a c a fa m ília P i, e ta m b é m nas
pode solucionar seus problemos m ediante 0 bem -esfor físico. Disse Jesus: «A minha tra d u ç õ e s A C , F , K J c M (a s s in a la d a c o m o d u v id o s a n a B R ) . Essas palavras
comida consiste em fazer 0 vontode doquele que me enviou, e reolizar a suo obro‫״‬ sSo o m itid a s n a m a io r ia d o s m ss a n tig o s , is to é, A le p h , B . L , W , e pelas
(João 4 :3 4 ). Ao cum prir sua missão, ele mesmo se tornou alim ento e spiritual para os tra d u ç õ e s s iria c a s c c õ p tic a s , b e m c o m o p o r c e rta s tra d u ç õ e s la tin a s . Essa
homens, pois ele mesmo é 0 «Pão do V id a *. (V e r esse mesmo tem a amplamente a d iç à o n â o fo i in c lu id a nas o u tr a s d e z tra d u ç õ e s u sad a s p a r a e fe ito de
comentodo em João 6 :4 8 ). c o m p a r a ç ã o n e s te c o m e n t á r i o , a lé m d a s t r a d u ç õ e s a lis t a d a s a c im a .
Jesvs dava grande im portância às ·E s c ritu ra s ·. M ostrovo‫ ־‬se sensível para com ( Q u a n to à in fo r m a ç ã o s o b re a id e n tific a ç ã o dessas tra d u ç õ e s — nove em
elos, de to l modo que prontam ente obedecia às mesmas. Faziam p arte de seu in g lê s e c in c o c m p o r tu g u ê s — v e r a lis ta d e a b re v ia ç õ e s n a in tr o d u ç ã o a este
desenvolvim ento espiritu a l, e eram um dos impulsos de suo vido santo. Que papel c o m e n tá r io ) . Essa a d iç à o te m s id o to m a d a p o r e m p r é s tim o de M a t. 4:4,
perm itim os às Escrituras desempenharem em nossos vidos? Dovc haver 0 Espírito que o n d e as p a la v ra s são a u tê n tic a s .

5 Κ αι ά ναγαγώ ν αυτόν εδειζεν α ύτώ πάσας τά ς β α σιλεία ς τή ς οικουμένης iv σ τ ιγ μ ή χρόνου ·


A fim dc harm onizar a narrativa de Lucas sobre a tentação de Jesus com a seqüência das tentações cm Mat. 4:5-11, vários
testem unhos cm Latim antigo ■rl) ‫ י‬p c!0 m enos um m anuscrito da V ulgata (G) e A m brósio, em seu com entário sobre 0
evangelho dc Lucas,(2) transpõem os vss. 5*8 para seguirem os vss. 9-12.
2. E x p a s itio E v a n g e lü se cu n d u m L u c a n , od. P o r C . S c h e n k l em C orp u a S c r ip to r u m E c c le s ia s tic o m m Ix itin o r u m . x x x ii, p a rte s iv ■ ■iii (V ie n a , 19021. págs.
149-156.
4 :5 : Entà· o Diabo, lavondc-o 0 um luçar elevado, mostro«-· ‫ «ו‬num relance todos os algumas m isturem 0 bem com 0 mal, to l como sucede na te rro . 00 posso que outro»
reinos d« mundo. sejam to ta lm e nte boas, ou to ta lm e nte mós.
De modo «simbólico», Jesus pôde ver algumas cidades, que represontavam 0 poder Aplicação messiânica: Durante séculos, Isroel estovo— sob 0 poder— de governo!
terreno, v is to em sou âm bito mundial. Ou então, na form a de ovisões», Satanás pôde e s tr o n g e ir o s . como os bobilônios, o s p e rs o s . os g re g o s , e , n a q u e le s d io s , os
m ostrar a Jesus todo 0 resplendor da civilizoção humana. E possível, se!a como fo r, romonos Esperovom os judeus que 0 Messios re v e rte ria tudo isso. Assim , Sotcrvàí
que seres m alignos dêem «visões». Isso certam ente é reconhecido no te x to co rreto deu 0 Jesus a oportunidode de porecer para todo 0 Isroel 0 «Messios outêntico«, se m
de C ol. 2 :1 8 . Os c o r ru p to s g n ó s tic o s v ia m v is õ e s e ju lg a v a m -n a s e le v o d o s tornasse poderosa fig u ra política. Jesus repeliu a o fe rto , pois fo ra fe ita pelo pessee
experiências espirituais. Estavom equivocados. errodo, e poderio ser cumprido de m oneira errodo. Contudo. 0 próprio o ferto, nos
mãos dos evangelistas e da igreja p rim itiv o tornou-se umo polêmica em favor d3s
A VISA0 ERA reol e válida · · , apesor de suo fo n te . Isso é o utra coisa que devemos
reivindicoções messiânicos dc Jesus. 0 próprio Sotonós reconhoceu seu «direitoo 00
notor. As visões provenientes de poderes malignos nem sempre são enganadoras. É
poder; quanto mais devoriom reconhecê-lo os homens! Porém, o ceito r o oferto ce
estranho que ta is visões, nesta ocasião, tenhom sido dados ao próp rio C risto. Neste
Sotonós serio equivolente a , odoror a S a ta n ás*. M uitos homens têm entregue 0
particu la r, deixamos de ser como C risto. Não devemos buscar ta is visões.
Satanás a próprio alm a a fim de obterem poder. 0 poder corrom pe, e homens
SATANÁS governo 0 poder d este mundo, um conceito judaico bostonte comum no corruptos, como é natural, buscom o poder de modos ilegítim os.
período helemsto. (c t. II Cor. 4 :4 ). Satanós é 0 ,deus' deste mundo e pode dar ★ ★ ★
poder a quem lhe ogrodar. Note-se também, em Efé. 6 :1 2 ss., que ele controla
re g iõ e s o lta s de m undos c e le s tia is e e ssas re g iõ e s pod e m in flu e n c ia r a te r r o . « ...a u m a a lt a m o n ta n h a ...» , c o m as m e s m a s e v id ê n c ia s d o caso acim a.
Temos— pouquíssimo conhecimento— acerco das «esferas e spirituais»; mas é lógico E ssa fra s e fo i to m a d a p o r e m p r é s tim o d e M a t . 4 :8 , o n d e ta is p a la v ra s sào
supormos que há m uitos esferas, e que elos sejam variegodos É possível oue a u tê n tic a s .
6 και ειπ εν α ύτώ ό διάβολος, Σ οί δώ σω τη ν εξουσίαν τ α ύ τη ν ά πασαν και τη ν δόςαν α ύτώ ν, ότι έμο'ι
παραδέδοται καί ω εάν θέλω δίδω μι α ύ τ ή ν β * !* -« ? ...τ α ρ α ά ίβ ο τ α ι M t 28.18
LUCAS 47

4:6: E disse-lhe: Dar-te-·! toda a autoridade e glória deite■ reina■, porque ma foi NOTEMOS os pronomes enfáticos: ‫ ״‬Eu os darei a ti». Nos escritos rabínicos.
entregue, e a dou a quem ·u quiser; Satanás é comumente referido como ’ Senhor deste m ondo'. Assim é que 0 próprio
Cristo folou de Satonás como «príncipe deste mundo» (João 12:31; 1 4 :3 0 e 16:11).
A versão de Lucas é mais teológico que a de Mateus. Satanás afirma que os Portonto. Sotanás tem gronde poder, mas esse lhe foi «dodo», podendo ser-lhe
reinos lhe pertencem, e que esses lhe foram entregues (por Deus Pai, como poder tirodo, ou restringido, de ocordo com 0 vontade divina Compreendemos que este
mais alto. conforme sem dúvido devemos entender). Portanto, Satanás está sob mundo «coube 0 Satanás‫ ״‬por causa do pecado, e porque Deus põe em oçõo 0 seu
controle e não pode ir além do que lhe é p e rm itid o , em bora seu poder seja propósito até mesmo através do diabo. Os homens descobrirão que ele é um senhor
extremamente vasto. duríssimo, e eventualmente se voltarão paro Deus

7 συ ovv eàv π ρ ο σ κ ύ ν η σ έ ς ενώπιον Ιμοϋ, (.σται σον πάσα. 4:7: te tu, pois, me adorora», sorá toda tuo
PELO QUE LUTAMOS, e que tip o de preço estam os dispostos 0 pa gor— pelo No Oriento, «prostrar-se!! diante de outrem ero sinal de ·reconhecimento de
sucesso? A maiorio dos homens pode ser comproda. A experiência humano mostra a u torida de m a io r·, e nâo mero a to de odoroçõo. Jesus sobia 0 extenção da
isso cloromente A que preço 0 leitor se tem vendido? Ve!o‫־‬se 0 exemplo de Jesus autoridade de Satanás, mos nõo deu quolquer sinol de sujeitar-se pessoalmente a ele.
Ele não pôde ser comprodo, nem mesmo quondo lhe foi oferecido 0 que pertencia, Aquele que vive no pecado, ou que peco em qualauer sent»do, no realidade está
legitimamente, ao Messias Mas 0 - modus operandi - do dooçõo estark) errado. reconhecendo a autoridade dc Satanás sobre sua viao.
Jesus rejeitou 0 princípio pragmático de que um bom resultodo justifica meios C ris to nasceu poro ser re i; mos seu re in o nõo é apenas fís ic o , mas,
disto rcidos Todos concordam os com a a titu d e de Jesus, mas não na p rá tica eminentemente— espintuol (ver João 18:36,37} Portonto. ele nõo podia transigir
freqüente Quantos crentes são desonestos nos suas dedaroções de imposto de rendo, Rejeitou 0 Satonás como oliado. e Satanás tomou-se seu implacável inimigo. Não sõo
poro ganhar pequeno quantia em dinheiro? A vida está repleta de tais pequenas muitos os homens quc têm a Satanás por inimigo.
tentações, às quois os homens cedem u n ive rsalm ente , mesmo com pequenas
vontogens. * ★ ★

S και άποκριθ€ 1 ς ò *Ιησούς €1 π€ν α ύ τώ , Γ Ιγ ρ α π τ α ι, Κ ύ ρ ιο ν τ ό ν Otóv σ ου π ρ ο σ κ υ ν ή σ ε ις καί αύτώ μόνω


λ α τρ € υ σ € 1ς. 1» Κύριον...\ar/>*V(7m Dt 11.13-14
HOUVE UMA QUALIDADE heróica na renúncia do próprio «00‫ ״‬. por porte de Jesus,
4:1: Hesponde«-lh· Josus: Está escrito:
e na denúncia do poder moligno. Só os heróis enveredam pelo caminho do renúncio. 0
Ao Senhor teu Deus adorarós, e só a 01· torvirés. fim de promoverem sua inquirição espiritual. Porém, podemos indogor: «Quolquer
0 roleto de Mateus, que faz desta a último e não a segunda tentação, diz que outro naipe de olmos entro nos lugares espirituais?» Trechos como Efé. 5:3 ss. e II
neste ponto Jesus disse a Satonás paro retirar-se. 0 relato de Lucas, noturalmente, Tes 2:13, erombémMorc. 8:34 (e seus poralelos), indicam que nõo. Essa é uma
omite isso, já que ainda nõo era tempo de Sotonás partir, segundo a estruturo de sua duro mensagem, poro uma época de focilidodes, no qual floresce a falso doutrina da
narrativo. Pequenas discrepâncios entre os evangelistas nõo loboram contra a «crença fácil».
«h«storicidode» dos evangelhos. Ver informoções sobre este assunto em um artigo *P a ra tr á s d e m im . S a ta n á s !· q u e a p a re c e m n o s m ss A E F G J K M S U V W ,
que tem esse título, no introdução 00 comentário. De foto, pequenas diferenços e G a m m a . D e lta . L a m b d a , F a m P i e nas tra d u ç õ e s A C e K J . Essas p a la v ra s
discrepâncios favorecem sua historicidode, porque vemos nisso que a igreja primitiva sâo o m itid a s n o s m ss A le p h , B D L , nas tra d u ç õ e s s iría c a s c c ó p tic a s , e em
nõo — hormonizou —propositolmente os documentos originais entre si, fazendo-os to d a s as tra d u ç õ e s u sa d a s p a r a e fe ito d e c o m p a ra ç ã o , neste c o m e n tá rio ,
concordar em tudo. A ousência de «monuseio» asseguro-nos que podemos confiar no e x c e to as d u a s m e n c io n a d a s a c im a . Essas p a la v ra s fo r a m to m a d a s d c
que foi escrito, aindo quc surjam pequenos proolemas, ocosionalmente. e m p r é s tim o d c M a t . 4 :1 0 . o n d e sà o a u tê n tic a s .

9 "Η γαγαν Se αύτον eiç 'íep o vo α λημ και ϊσ τ η σ (ν €πί το π τ ίρ ν γ ιο ν το ν tepov, και ί 1π€ν α ν τώ , Ε ι νιος
€1 το ϋ θϊοϋ, βάλ€ aeaVTO V e V T € ϋθεν κ ά τω · au rto] om L E e | t r r . κ α τω ] κατω «VT. f / J I 4 2 4 f c : κα τω E G H 28 p c : «vr. a c l *y‫״‬
4:9: Então o levo* a JerasoMm 0 0 colocou sobre 0 pináculo do templo e Iho diss·: Se telhado do templo (.íaos).
t* is Filho de Deu*, lança-te daqui abaixo; «. Se és Filho do Dows...» Para provar que ele estava em lugar especial na
«. Jerusalém .. » (V e ra s notas sobre esse lugo r em Luc 2 :4 1 , que inclui economia de Deus. isto é, 0 Messias, 0 filho, sendo uma «pessoa impar», em sentido
descobertos arqueológicas feitas ali). metofísico, conforme o Messias deveria ser. í óbvio que mais do que um «ofício»
«...P IN Á C U LO ...» Esso po lo v ro poderia indica r 'm u ra lh a ', 'p a ra p e ito ', ou está em foco. A «estatura do ser» também está envolvida. A igre!a vio a Jesus como 0
mesmo «ponto mais oito». Josefo descreve a imensa altura do claustro real.no lodo C risto , 0 Verbo de Deus, umo pessoa tra nscen den tal quc se — en carna ro.‫״‬£
sul do colma do templo, que se elevava altoneiro sobre a profunda ravina. (Ver provável que o termo «Filho de Deus‫ ״‬seja usodo pelos evangelistos para subentender
Josefo, Antiq XV. 11) . (S. MocLean Gilmour. in loc ). 0 pinóculo nõo pode ser algo assim, e nõo meromente para frisar que Jesus era 0 Messios. conforme este
defimdomente identificado. Poderia ser: 1. 0 oito do pórtico real. conforme se diz term o e ro usualm ente entendido pelos judeus. 0 con ceito judaico era menos
imed!otomente ocima, referido por Josefo. 2. 0 topo do pórtico de Salomõo 3. 0 desenvolvido do que se dava na igreja cristõ.

10 γίγραπται γα ρ οτι Τ ο ίς ά γ γ έ λ ο ις α ύ τ ο ΰ έ ν τ ε λ ε ΐτ α ι π ε ρ ί σ ο υ τ ο ΰ δ ια φ υ λ ά ξ α ι σ ε , 10 T o it ά > γ ίλ ο *ϊ...α « ρ*$ 1. 1ι


4:10: porque está escrito: 1 0 4 :4 ). A lg u n s a c r e d ita m q u e essa p a la v r a é e m p re g a d a p a r a in d ic a r C r is to ,
Aos seus anjos ordenará a teu respeito, que t · guardam,- n o tr c c h o d c A p o . 8 :3 -5 . O e m p re g o o r d in á r io d a p a la v ra , e n tr e ta n to , serve
TEMOS DADO pouquíssima importâncio ao ministério dos onjos. (Ver Heb. 1:14 p a r a in d ic a r a q u e le s seres e s p ir itu a is , c ria d o s p o r D e u s , q u e tê m m in is té rio s
sobre esse tema). É provável que, com freqüência, os dons espirituais sejam ta n to n a d im c n s à o c c lc s tia l c o m o n a d im e n s ã o te rre n a ( I R e is 1 9:5 ; S a l.
mediados pelos onjos Também é provável que 0 sucesso dos — grandes 3 4 :7 ; D a n . 6 :2 2 ; H e b . 1 :1 4 ; A p o . 5 :1 1 e 7 :1 1 ) . Ê e v id e n te q u e os a n jo s são
crentes— tenha tido realmente esse motivo, que aprenderam 0 ceder e 0 oprender de seres d o ta d o s d e u m p o d e r e s p a n to s o ( I I R e is 1 9 :3 5 : E fé . 1 :2 1 ). C e rto s
seus guias angelicais, que lhes foram dodos por Deus com 0 propósito de ajudá-los 0 tre c h o s b íb lic o s , c o m o M a t. 2 6 :5 3 ; H e b . 1 2 :2 2 ; A p o . 5 :1 1 e S a l. 6 8 :1 7 ,
cumprirem suos respectivas missões. m o s t r a m q u c o s a n jo s d e v e m s c r m u it o n u m e r o s o s . A lg u m a s o u t r a s
passagens d a s E s c r itu r a s , c o m o I C o r . 4 :9 ; E fé . 3 :1 0 e E c l. 5 :6 , in d ic a m que
0 problema do sofrimento Nõo é necessariamente ossim, mas pode ser umo a lg u m a s vezes eles são ca p a z e s d c o b s e rv a r as a tiv id a d e s dos h o m e n s .
nentira de Satanás aquelo que ossegura oos discípulos de Cristo que nõo podem sofrer
d0D0 em umo oventuro perigosa Muitos crentes se têm vergodo ante 0 pressõo do A tr a d iç ã o ju d a ic a c o n tin h a a id é ia d e q u e d e te rm in a d o s a n jo s e xerce m
sofrimento e da tragédia, tendo suposto erroneamente que estavam «protegidos» do in flu ê n c ia s o b re a s n açõ e s. Essa id é ia fo i-s e e x p a n d in d o g ra d u a lm e n te , e
desostre. 0 máximo que podemos dizer é que podemos vencer 0 derroto, revertendo d a í sc p a sso u a c r c r q u e eles ta m b é m e ra m a s s in a la d o s c o m o g u a rd iõ e s d c
0 trogédio por meio do fé. Alguns, devido à incúria, trazem desostre sobre si in d iv íd u o s . C e rta s p assagens b íb lic a s p o d e m m e s m o v a lid a r ta is c o n c e ito s
nesmos. talvez com um folso senso de segurança, simplesmente por dorem alguma ( H e b . 1 :1 4 ; M a t . 1 8 :1 0 c S a l. 9 1 :1 1 ) . O q u e p a re c e p e r fe ita m e n te c e r to é
espécie de lealdade a C ris to . Esses pendem por to rn a r-s e am argos com os q u c . e m b o r a ta lv e z , r e a lm e n t e n à o te n h a m p o r e n c a r g o a g u a r d a d o s
ocontecimentos, quondo só têm a culpar a si próprios. Este versículo é contro as in d iv íd u o s , p e lo m e n o s tê m u m m in is té r io p a r a c o m os e le ito s . O caso
«viogens do ego», que levam os homens a tentorem coisas ousados sem a direção re g is tr a d o a q u i. c m q u c a n jo s m in is tr a r a m a Jesus, é u m a ilu s tr a ç ã o so bre
divno. Obviamente também é contra os cultos fanáticos que ingerem venenos, esse p r i n c í p i o . ( V e r n o t a d e t a lh a d a e m M a t . 1 8 : 1 0 , s o b r e « a n jo s d a
monuseiom serpentes, etc. g u a rd a » ).
0 direito de esperar 0 que é 'razoável' Temos de ter cuidodo com nossas O s a n jo s q u e n ã o c a ír a m são s e re s s a n t o s , m a s p o s s u id o r e s |dc liv r e ·
defin«ções do que é «razoável‫ ״‬, pois elas podem nõo concordar com os definições de a r b í t r io . A lg u n s asseve ra m q u e a q u e le s q u c n ã o c a íra m são im p e d id o s p a ra
Deus Dizemos: «Não é razoável que isso sucedesse aos homens». Lembremo-nos. s e m p r e d e c a i r ; p o r é m , p a r e c e m e lh o r d iz e r q u e a lg u n s d e le s tê m
perém, que do ponto devisto humano. 0 que sucedeu 0 Jesus , em seus sofrimentos, s im p le s m e n te p r o v a d o o f a to q u e u m s e r d o ta d o d e liv r e a r b í t r io p o d e
nào era razoável. No entanto, houve noquilo um desígnio divino. c s c o lh c r o b e m , e n ã o o m a l. E o p ro c e s s o d e s a n tific a ç ã o e n tre os c re n te s
te m c m v is ta p r o v a r o m e s m o p r in c í p io .
Daniel na cova dos leões Daniel ficou — em perigo extremo. Sobreviveu. Mas
D3r-el nõo buscou propositolmente 0 componhia dos leões. Os que o fazem, podem T a m b é m e x is te m a n jo s c a íd o s , os q u e s e g u ira m a S a ta n á s e p r e fe ria m o
m a l. ( V e r J 6 4 :1 8 ; M a t. 2 5 :4 1 : I I P e d ro 2 :4 ; J u c . 8 :1 e A p o . 1 2 :9 ). A lg u n s
ser devorodos.
a c r e d ita m q u e esses a n jo s d e v e m s c r id e n tific a d o s c o m os «dem ônios».
Neste p o n to é d a d a a n o ta d e ta lh a d a s o b re os a n jo s . * A n jo s * - o te r m o S o m e n te d o is sào c h a m a d o s p o r seus n o m e s nas E s c r itu r a s — o a rc a n jo
significa m e n sa g e iro s, c é a p lic a d o d c fo r m a m a is g e ra l d o q u e m e ra m e n te a M ig u e l c G a b r ie l. ( V e r n o ta e m L u c . 1 :1 9 ). O e v a n g e lh o in c lu i a id é ia dc
seres e s p iritu a is . q u e , n o p ro c e s s o d a tr a n s fo r m a ç ã o d o c re n te à im a g e m d e C r is to , 0 c re n te é
É ó b v io q u e n o V e lh o T e s t a m e n t o , 0 t e r m o é u s a d o t a n t o p a r a e le v a d o a c im a d a p o s iç à o d c a n jo s . V e r E fé . 1 :2 3 ; 3 :1 9 ; R o m . 8 :2 9 ; I I
in d ic a r hom ens c o m o p a r a in d ic a r a n jo s . ( I I S a m . 1 4 :2 0 e S a l. 1 0 3 :2 0 ; P c d . 1 :4 ; C o l. 2 :1 0 . A s s im s e n d o , u m a ve z a s s u m in d o a im a g e m d e C r is to , o
48 LUCAS
c r e n t e s e rá d o t a d o d e u m a in te lig ê n c ia v a s ta m e n t e s u p e r i o r , p o d e r e n e m a o m e n o s e s te ja m o s fa m ilia r iz a d o s c o m as re a lid a d e s de nosso próprio
c a p a c id a d e de s e rv iç o , em c o m p a ra ç ã o c o m o u tro s seres d o m u n d o dos m u n d o , q u a n to m e n o s c o m a r e a lid a d e s a c im a e a lé m deste m u n d o , acerca
e s p írito s . d a s q u a is nossos s e n tid o s n a d a c a p ta m . A c re s c e n te -s e a isso o fa to que a
A q u e le s q u e só c rê e m n a q u ilo q u e os s e n tid o s p o d e m c a p ta r , c s q u c c c m -s e p a ra p s ic o lo g ia m o d e rn a , e m seus e s tu d o s a p a re n te m e n te c o n fir m a ta n to a
d o fa to q u e o o lh o h u m a n o só p o d e p e rc e b e r p e q u e n a p o r ç à o d o e s p e c tro da a n tig a id é ia d o d u a lis m o fo r m a d o p o r m e n te -c o rp o c o m o o ca rá te r da
lu z , e q u e a m a io r p a r te d a re a lid a d e , p o r isso m e s m o , é in v is ív e l. O q u e é p e rs o n a lid a d e h u m a n a , o q u e , in d ir e ta m e n te , p r o v a r ia a e x is tê n c ia de seres
d it o a c e rc a d o o lh o , ta m b é m é d it o c o m re s p e ito à a u d iç ã o . O s filó s o fo s e e s p i r i t u a i s . N à o é d c f o r m a im p o s s í v e l q u e o a v a n ç o d a c iê n c ia e da
o u t r o s p e n s a d o r e s tê m r e c o n h e c id o e s s a s d e f ic i ê n c ia s d e s d e s é c u lo s te c n o lo g ia a lg u m d ia p o s s ib ilite to m a r m o s c o n s c iê n c ia p a lp á v e l de seres que
p a s s a d o s , e m u it o s tê m e s c r it o ta m b é m s o b r e q u ã o e n g a n o s o s s ã o os n ã o p e rte n c e m à m e s m a o rd e m d a ra ç a h u m a n a . A s e x p e riê n c ia s místicas
s e n t id o s h u m a n o s . P o r c o n s e g u in t e , a f i r m a r q u e a r e a l i d a d e — d e v e a fir m a m a e x is tê n c ia d c a n jo s e d c seres e s p ir itu a is , e essas e x p e riê ncia s silo
c o rre s p o n d e r— e x c lu s iv a m e n te à q u ilo q u e p o d e s e r v is to , e tc ., é d iz e r u m a u n iv e r s a is e m to d a a f a m í l i a h u m a n a . T a lv e z t a r d ia m e n t e , m a s com
to lic e . A s s im se nd o , n à o só é p o ssíve l, m a s ta m b é m m u it o p ro v á v e l, que firm e z -a , a lg u m d ia ta lv e z a c iê n c ia p ossa fa z e r ta is a firm a ç õ e s .

11 και ο τι Έ π Ι χ € 1ρ ώ ν ά ρ ο Ο σ ίν a c μ ή π ο τ ε π ρ ο σ κ ό ψ η ς π ρ ό ς λ ίθ ο ν τ ό ν π ό δ α σ ο υ . 11 Έ ιτ ί χ « ρβ»‫׳‬ ..,σοκ ρ* 91.12


41111 · :
*le i tc suitcreo nos m ios, crimes têm sido cometidos, supostamente opoíodos na Bíblia: e quão comum é, em
paro quo nonco tropeces em alguma pedra. alguns lugares, que os homens nutram ódios raciais com suposta bose em certos
Uma lição óbvia. neste ponto, é 0 ABUSO das Escrituras. Os homens, e nõo passogens dos Escrituras. Homens selvagens, como Hitler, nõo forom combatidos por
somente Sotonós, tendem por usar os livros sagrados como— pretextos— por seus certos homens que, como desculpa, citavom Romonos 13. E por muitos séculos. 0
relativo «silêncio sobre a escravatura», que se observa nas Escrituras, foi usodo
erres, e muitos fanatismos se baseiam supostomente nas Escrituras. Chegamos a
como desculpa poro continuor fazendo escravos de outros homens (uma mcidide
umo triste posição espiritual, quando nossos vidos dependem de «textos de prova»
enorme), pensondo que isso nõo era um mal.
provenientes do livro sogrado. Devemos te r 0 Espírito em nossas vidas, e nõo
meramente uma «citoção» nos lábios A espirituolidode consiste da «permonència da h. . NAS SUAS MÂOS...» Isso é um toque de ternura. 0 cuidoòo de Dws é
vida no Espirito», e nõo do mero conhecimento do Bíblia e do uso ou abwso de citoções tenro, mos isso nõo nos isenta de sofrimento. Deus nõo focilitou os coisas ner
extraídos do livro sagrodo. Há um sentido real em que 0 «letro mata». Verdadeiros mesmo para seu Filho. Que ninguém exijo maiores privilégios do que Cristo.

12 και άποκριθείς ειπ εν αύτώ 6 ’Ιησούς οτι Ε ιρ η τα ι, Ο ύκ έ κ π ε ip á o c iç κ ύ ρ ιο ν τό ν θεόν σου.


12 Ούκ i t í n i p á a t i i ...σοι■ D1 δ.Ιβ; 1 Cor 10.9
contra Deus, contro sua provisào e cuidado.
4:12: RospondeuHie Jesus: Dito ·* tá :
«0 (fioho pode citar as Escrituras para seus propósitos» (Shakespeore, *0
Nào tontarés 0 Senhor teu Deos.
Mercador de Veneza», A to 1, ceno 2). Quõo comum é que os homens imitem Satarós
Textos Isolados podem engonor - erudição isolodo e sistemas doutrinários podem nesse particular. Nõo temos 0 direito de desafiar os promessos e a boa fé de Deus
enganar Temos de odmitir que confiar em Deus demais é impossível. Mos provar a São eficozes na crise em que somos lançados, se seguirmos a vontade de Deus. E
Deus d&necessoriomente, tolamente, dificilmente pode ser chamodo de «confiar em mesmo que nõo se mostrem eficazes materialmente, e sofrermos desostre, tereires
Deus» 0 que Satonós representou como confiar em Deus, Jesus interpretou como sido espiritualmente vitoriosos, pois nem a «morte» pode motor, mos é operas um
perigoso paro 0 homem, e até mesmo uma espécie de atitude erroda e desafiadora meio de fronsiçõo paro um mundo mais elevodo.

13 K ai συντελε'σας πά ντα πειρα σμ όν ό διάβολος ά π έσ τη ά π * α ύτού άχρι καιρού. 13 «‫ ™ ■* ״‬λί*« *... τίιρ α α μ ό ·‫ ׳‬η μ .16
4:13: Assim, tendo 0 Diabo acafaodo toda sorto do tentação, retirou-se dele até lm Luc 22:3, Sotonós volta pora instigor a troiçõo contra Jesus, mas 0 que Lucas
ocasião oportuna. mdica oqui é que 0 próprio Jesus, 0 Santo Filho de Deus. esteve sujeito 0 repetidos
A OBSERVAÇÃO de Lucos, no fim do reloto, é bem diferente da de Mateus. Ele nos ataques satânicos. Todos os crentes, pois, podem esperar isso, de umo mone*‫־‬o a
garante que aquilo que disse, foi apenas um — exemplo— do que ocorreu, pois outra. 0 Senhor Jesus, entretanto, venceu, até mesmo sob a tensõo mois espantoso.
Satanás jamois desistiu, pois afastou-se apenas momentaneamente, esperando E poderemos vencer, por igual modo. Cf. isso com Tia. 4:7, que diz: «Su!eifai-vos.
outras oportunidades poro tentar derrotor a Jesus. Lucas nõo menciona 0 ministério portanto, a Deus: mos resisti 00 diabo, e ele fugirá de vós». Ver fombém I Pec
angelical, 0 que Mateus e Marcos incluem. As narrativas sõo suplementares,‫ ־‬e. em 5:8 ,9, onde se lê: «Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, ando em
questões secundários, sõo c o n tro d itó rio s , 0 que s ig n ific a que nõo foram derredor, como leão que ruge. procurando alguém para devorar,· resisti-lhe firmes na
«harmonizodas» pela igreja prim itivo. Isso nos encorajo a crer em sua historicidode fé, certos de que sofrimentos iguois aos vossos estão-se cumprindo no vosso
essencial, e não no oposto. irmondade espolhada pelo mundo».

4. M IN IST É R IO G A L IL E U 4:14-9:50 N .B . Q u a n d o aparecem te x to s p a ra le lo s em M a te u s e L u c a s , a pre e e n ta m o s a


e x p o s iç ã o e m M a te u s ; e m L u c a s , a c r e s c e n ta m o s a p e n a s a lg u m a s n o ta s
a . lniciowolta a Galiléia, rejeição em Nazaré suplementares.
4:14,15 ■ Os paralelos desta breve secção são M at. 4:12-17 e M arc. 1:14,15. Lucas não nos fornece qualquer detalhe sobre a
vida e o m inistério de Je su s entre a tentação no deserto da Ju déia e os seus m inistérios na Galiléia. O evangelho de João é o único
que se reporta a um ano de m inistério em torno de Jerusalém , em bora a passagem de Luc. 4:44, nos melhores manuscritos,
evidentem ente faça algum a alusão a esse m inistério. (Ver nota te x tu al ali). Os vss. 14 e 15 apresentam um esboço extremamente
abreviado do caráter do m inistério de Je su s, especialm ente salientando a influência do E spirito S anto. Je su s sem pre foi dirigido 0
potenciali7 ‫ ״‬do pelo E spírito, o que, naturalm ente, é a chave do trem endo desenvolvim ento que ele experim entou como homem.
(Ver nota sobre a hum anidade de Je su s, em Fil. 2:7, que expande essa idéia).
4 :1 4,15 (em Mot. 4:12)
14 K a i ύπέστρεφ εν ό *Ιησούς εν τ η δυνάμει το ύ π ν εύ μ α το ς εις τη ν Γαλιλαίαν. και φ ή μ η εξήλθεν καθ'
ολης τ ή ς περιχώ ρου περί αύτού.
4:14: Então volto« Jesof para ■ Galiléia no poder do Espirito; 0 a sua forno correu por toda * drcunviiinhança.

15 καί αύτός εδίδασκεν εν τ α ΐς σ υ ν α γω γα ΐς αύτώ ν, δ ο ξα ζό μ ενο ς υπό π ά ν τω ν . is, a m w v ] o m l ) a b d l a { \ )


4:15: Ensin·«■ ηαι sinogofos d a l··, · por todos era louvado. A lé m d a in f lu ê n c ia d o E s p ir ito , a o b r a d c Jesus fo i r e a liz a d a em m eio a
(Ver olgumos notas odicionais sobre esta secção na referência dada. Concordando
n o tá v e l fa m a , p o r q u a n to as n o tic ia s s o b re e le se p r o p a g a r a m p o r toda
com Moteus e Marcos, Lucas faz 0 ministério de Jesus começar pouco dopois do
>artc. O u tr a s s im , v e m os q u e o seu m é to d o c o n s is tia e m u s a r a sinagoga
incide nte da ·te n to ç õ o ·. EM c o n tro s te com João, todos os trê s dizem que o
u d a ic a c o m o base de s u a p r o c la m a ç ã o . M a is ta r d e . q u a n d o lh e fo i fechado
ministério de Jesus foi efetuodo quase exclusivomente na Galiléia. Nos melhores
o acesso às s in a g o g a s , c e rta m e n te p e lo e s p a ç o de c e rc a de u m a n o Jesus
manuscritos de Luc. 4 :4 4 . porém, há alusão 0 um ministério em torno de Jesusolém,
d ir ig iu u m m in is té r io a o a r liv r e . Jesus a d o ra v a n a s s in a g o g a s , ju d e u que
embora nõo hojo descrições. e ra , m a s ta m b é m e sta va p r e p a r a d o p a r a p r e g a r a li: e, a lé m d isso , nas
JESUS FAZIA do sinogogo um centro de atividades, (Ver os notas em Lucas, neste
s in a g o g a s re a liz o u o b ra s c o m p a s s iv a s . H s ta p e q u e n a s ccçã o, p o is . Icva-nos è
ponto, quonto à importõncio dessa instituição no evolução religiosa). Nos sinogogos
p r im e ir a m e n ç a o a u m a s in a g o g a fe ita p o r L u c a s . ( V e r M a t . 4 :2 3 e Luc.
da Palestino. 0 otoroçõo consistia dos seguintes elementos: Recitoçõo da Shemo,·
4 :3 3 , q u a n to a n o ta s s o b re a in s t it u iç ã o d a s in a g o g a ). E m e s t F . Scott
uma oroçõo; umo liçõo específico extroido da lei (chamada ·paroshah·); umo lição
e s c r e v e u : « O a p a r e c i m e n t o d a s in a g o g a p o d e s e r c o m p a r a d o , e m sua
livre extraída dos profetas (chamodo «haphtarah»); um comentário ou explicação
s ig n ific a ç ã o h is tó r ic a , à in v e n ç ã o d a im p re n s a , e m b o r a tivesse assinalado
sobre uma ou outro, ou sobre ambos os passogens lidos,- 0 bênção doda por um
u m a re v o lu ç ã o a in d a m a io r .. .a a d o ra ç ã o se to m o u in d e p e n d e n te d c tudo
sacerdote ou umo oroçõo feita por um leigo. A leitura bíblica ero feita em hebraico
q ue p e rte n c e aos s e n tid o s e é e x t e r n o . . . · ( T h e E a r ly C h u r c h , N e w Y o rk :
clássico, mas isso ero transferido pora 0 aromaico coaente, por um intérprete. Os
C h a rle s S c r ib n c r 's S o n s . 194 1 , p á g s . 7 1 ,7 2 ). ( Q u a n to a u m a d e s c riç ã o mais
homens se punham de pé para ler, mos se sentavam para pregor (ver Luc. 4:20,21).
d e ta lh a d a s o b re o m in is té r io d e C r is t o , s u b e n te n d id o n e s ta sccção do
Vários homens podiam ser convidados a ler. folor ou orar, incluindo visitantes, (Ver
e v a n g e lh o d e L u c a s , o le it o r deve c o n s u lta r as n o ta s e m M a t . 4 :1 2 -1 7 ).
Atos 13:15).
★ ★ ★
★ Luc. 4:16-30 ( em Mot. 4:17).
Lucos nos informo como Jesus perdeu sua popularidade 0 ’ texto registra a primeiro mostrar como 0 cristianismo surgiu como fé distinta do judaísmo, embora com bases
re je içõo de Jesus, em Nozoré, algo que M ateus o m ite . A h is tó ria quer históricos no judaísmo bíblico, nõo sendo um movimento herético.
LUCAS 49
O uso que Lucas faz dessa «história de controvérsia» serve de prelúdio pora todo a cristianismo merecia «aprovação» como religião legítima (segundo a lei do Estado
história de Lucas-Atos, pois noquela composição, ele querio mostrar porque 0 Romano), tal como 0 judaísmo era assim reconhecido.

16 Κ α ί 7)Á0 ev εις Ν α ζα ρά , ον fjv τεθ ρα μμενος, και ξϊσήλθβν κ α τά το εΐωθος α ύτώ «V τ η ή μ ίρ φ τώ ν


σαββάτω ν είς τη ν σ υ ν α γ ω γ ή ν ,α και ά ν εσ τη άναγνώ ναι . 0
• • 1 6 0 minar, c major: TR WH Bov Ne» BF* AV RV A8V T T (ZüM (L/jlfa) Jer $ a major, 0 txjluor: RSV (NEB) Seg

4:16: Chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou na sinagoga no dia de sábado, segundo 0 seu costume, e levantou-se para ler.
4 :1 6 -3 0 - E s ta lo n g a se cção . q u e d escre ve a p r im e ir a re je iç ã o d c Jesus, c m a c i r a . e t c . , te n h a m - s e b a s e a d o e m s u a s m e m ó r ia s d a i n f â n c i a , n e ssa
N a z a ré , é d a d a e x c lu s iv a m e n te p o r L u c a s . A p assa g e m d c M a r c . 6 :1 -6 p e q u e n a a ld e ia a g ríc o la . O lo c a l d a s in a g o g a o n d e Jesus fa lo u , te m s id o
d escreve u m a se g u n d a r e jc iç à o , p a r te d a q u a l d e s c riç ã o é s e m e lh a n te a esta a s s in a la d o p e la Ig r e ja d o s G re g o s U n id o s ; m a s a Ig r e ja O r to d o x a G re g a
n a r r a tiv a . O re g is tro fe ito p o r M a rc o s , s o b re a se g u n d a re je iç ã o a Jesus, id e n tific a o lo c a l c o m a p o s iç ã o o n d e fic a v a a Ig r e ja d o s Q u a r e n ta M á r tir e s .
p ro v a v e lm e n te é p a r a le lo a u m r e la to d e n a tu re z a s im ila r , e n c o n tra d o c m T a is id e n tific a ç õ e s , c o n tu d o , s ã o in c e rta s , p o r q u a n t o a s in a g o g a o n d e Jesus
M a t. 1 3 :5 3 -5 8 . Jesus j á h a v ia m in is tr a d o e m o u tr o s lu g a re s e já e sta va - m in is tr o u sem d ú v id a fo i d e s tru íd a p e lo s ro m a n o s , c m c e rc a d e 7 0 D . C . , e
c e rc a d o d e g ra n d e a u r a d c re p u ta ç ã o , m is tu r a n d o seu m in is té r io d c e n s in o m u ita s e s tru tu ra s de o rig e m p o s te r io r e s c o n d e m a s u a lo c a liz a ç ã o e x a ta .
c o m m ila g re s co m p a s s iv o s . E r a c o s tu m e q u e o c h e fe d a s in a g o g a pedisse ·. . . e n t r o u n a s in a g o g a , s e g u n d o o seu c o s tu m e ...» W a lte r R u s s c l B o w ie
que d iv e rs a s pessoas d e c a p a c id a d e re c o n h e c id a fa la s s e m , e a fa m a d e Jesus ( in lo c . ) d iz : « F re q ü ê n c ia à ig r e ja : O e x e m p lo d iv in o . Essas q u a tr o p a la v ra s ,
lhe a b r iu essa p o r ta , e m b o ra p ro v a v e lm e n te n ã o p ossuísse as c re d e n c ia is ,...s e g u n d o o seu c o s tu m e ...’ fo r m a m u m a fra s e n o ta b ilís s im a , e s p e c ia l-
a d q u irid a s n a s escolas ju d a ic a s , q u c o te r ia m q u a lific a d o p a r a essa ta re fa m e n te p o r q u e o c o rre m a p e n a s p o r d u a s vezes neste e v a n g e lh o . A p r im e ir a
aos o lh o s d o s ju d e u s . F. e v id e n te q u e a o rd e m d o c u lto , n a s in a g o g a , c r a a in s tâ n c ia 6 a q u i; a o u t r a a p a re c e j á p e r to d o f im d a v id a d c Jesus, o n d e se
s e g u in te : E m p r im e ir o lu g a r , c e rto n ú m e ro d e pessoas, u s u a lm e n te sete, vê: «E , s a in d o , fo i, c o m o de c o s tu m e , p a r a o M o n te das O liv e ir a s ...» ( L u c .
lia m breves p o rç õ e s d a le i. E m s e g u id a , e ra f e ita — a le it u r a — d c tre c h o s dos 2 2 : 3 9 ) . E m a m b a s a s o c a s iõ e s , o c o s t u m e e s ta v a v i n c u l a d o à o r a ç ã o .
‫׳‬ro fe ta s , o q u e e ra s e g u id o p o r u m a m e n sa g e m o u d is c u rs o . E ó b v io q u c a In s tin tiv a c h a b itu a lm e n te Jesus o ra v a , n à o a pe n a s n a s h o ra s s o litá r ia s de
{ csus fo i a tr ib u í d a a ta re fa d c a p re s e n ta r o d is c u rs o . N essa o p o r tu n id a d e fc7
a o usa d a a sseve ra çã o d c q u e e le m e s m o c u m p r ia a m e n s a g e m q u e fo r a lid a
s u a p r ó p r ia c o m u n h ã o , m a s n a a d o ra ç ã o p ú b lic a d o p o v o de D e u s .
V e r te n d o isso c m te rm o s m o d e rn o s , e le t in h a — p o r p r á t ic a — fr e q ü e n ta r a
d c Is . 6 1 :1 ,2 c d c p a r te d c Is . 5 8 :6 . D u r a n te o c u lt o h a v ia a re c ita ç ã o da i g r e j a . . . r e c o n h e c i a q u c a l i h a v ia a s s o c ia ç õ e s d e t e m p o c d c l u g a r q u e
·S h c m a » , u m a o ra ç ã o q ue e ra u m tr c c h o f ix o e x tra íd o d a s p a la v ra s d a le i a s s e g u ra v a m m a is a a p r o x im a ç ã o a D e u s ...O u tr o s s im , a s in a g o g a lig a v a o
(is to é, u m tre c h o f ix o a p r o p r ia d o p a ra c a d a d ia , c o m p e q u e n a s va ria ç õ e s de p re s e n te a o p a s s a d o . A l i, a a d o ra ç ã o d e h o je tin h a c o n tin u id a d e c o m to d o o
s e m a n a p a r a s e m a n a ) , a lé m d e u m a s c lc ç à o e x t r a í d a d o s e s c r it o s d o s r ic o s ig n ific a d o d o lo n g o o n te m d c Is ra e l. A s e s p e ra n ç a s , os dese jo s, as
p ro fe ta s . A isso se lig a v a u m a e x p lic a ç ã o o u c o m e n tá r io . U s u a lm e n te h a v ia n ece ssid ad e s d a v id a im e d ia ta , n ã o p o d ia m m a is p a re c e r a li o c a s io n a is c
u m a b e n ç ã o , p ro n u n c ia d a p o r u m s a c e rd o te o u p o r u m le ig o . N os te m p o s a c id e n ta is . M a s to m a v a m -s e p a r te d o a n e lo e d a p ro m e s s a d c to d a s as
dc Jesus, as E s c ritu ra s e ra m lid a s n o h e b ra ic o , c u m tr a d u d o r passava g e ra ç õ e s ...A c re s c c n tc -s c a isso q u e a s in a g o g a s ig n ific a v a c o m u n h ã o . E e n a
trc c h o a p ó s tre c h o p a r a o a ra m a ic o . P o s to q u e n ã o h a v ia p re g a d o r o u c o m u n h ã o q u c a c h a m a d o e s p ír ito m e lh o r c r e p ita . ..N o caso d c u m a a lm a
*m in is tro » fix o , 0 c o m e n tá r io p o d ia s c r a tr ib u í d o a d iv e rs a s pessoas, a c a d a is o la d a , o fo g o p o d e fe n e c e r, c o m o se a p a g a a c h a m a em u m a b ra s a d e ix a d a
s e m a n a . ( V e r A t o s 1 3 : 1 5 ) . E r a p r á t ic a f i c a r d e p é d u r a n t e a l e i t u r a c s o z in h a ; m a s, q u a n d o sc r e ú n e m as b ra s a s , c a d a q u a l c o n t r ib u i c o m seu
sentar-se p a ra p re g a r. ( V e r o s vss. 2 0 e 2 1 ). b r ilh o e c a lo r ; c a s s im ta m b é m a c o n te c e c o m as a lm a s dos h o m e n s , q u a n d o
«N a z a ré » - Q u a n to a u m a n o ta d e ta lh a d a s o b re essa p e q u e n a a ld e ia , cena se re ú n e m c m a d o r a ç ã o c o le t i v a , p o is a t in g e m a q u e le c a lo r q u c c a d a
da m e n in ic e d e Jesus e de su a a d o le s c ê n c ia , v e r a n o ta s e g u in te . in d iv íd u o , is o la d a m e n te , p ro v a v e lm e n te n ã o e x p e r im e n ta r ia ...E s s e s e ra m
A v i la d e N a z a r é n ã o é m e n c io n a d a n e m u m a v e z s e q u e r n o V . T . , e a lg u n s d o s v a lo re s q u c Jesus d a v a a o seu te s te m u n h o s ile n te e c o n tin u o ,
e m bora 0 h is to r ia d o r ju d e u . Jo sefo , te n h a e n u m e ra d o q u a re n ta c c in c o q u a n d o ia , ·s e g u n d o o seu c o s tu m e » , à s in a g o g a . A q u e le s q u e , c m sua
cidades d a G a lilé ia , n ã o m e n c io n o u N a z a ré . M a s a v id a d c Jesus to m o u c o m p la c ê n c ia , im a g i n a m q u c a a d o r a ç ã o p ú b l i c a n à o se r e v e s te d c
c o n h e c id a , p o r m ilh õ e s d c p e s s o a s d a a t u a li d a d e , u m a t ã o o b s c u r a im p o r tâ n c ia a lg u m a , b e m p o d e r ia m o lh a r p a r a Jesus, c o n s id e ra n d o se ele
lo c a lid a d e . E p ossíve l q u c m u ita s d a s ilu s tra ç õ e s u sa d a s p o r Jesus, ta is o s a p ó ia o u re p re e n d e nessa a titu d e » .
com o a d o s e m e a d o r, a d o v ia jo r c m p ro lo n g a d a jo r n a d a , o v in h o e os o d re s ,

17 και επεδόθη α ύτώ βιβλίον τοϋ προφ 7 )του Ή σ α ΐο υ , και ά να π τύζα ς2 τ ο βιβλίον εύρεν τον τόπον ού ην
γεγρ α μ μ εν ο ν , 70 βίβλων 2 °]om Oy pc ,
17 ‫ י‬ÍÜJ à 1‫׳‬a?rrt‫׳‬£ a í ‫ א‬:!>* ά τ ιτ τ ϊ .ξ α * : I> K Δ Η II Ί 28 « / ' / ‫■ ׳‬V-Λ 700 ά ΐΌ ίία « Λ I» L W 2 33 S82 1111.» 12«I 1W " μ ι*■‘ ο ο ρ - »■* « n o e t h * e o ί
1111» 1010 11)71 !07(! 121)1 1230 1242 Ι2Μ 1344 ΙΜΙΙ 164Η 3Ι4Η 2171 H:,z U<1 άνοιξα* Ί η σ ο ίτ * y r '‫ ־‬$ ã«‫׳‬a 1r r í 0 } ‫׳‬í 'lff<roCí Diateesaion
·m »».‫״‬m i k » ■‫ י‬j j . ··‫>· ״‬.·.■· ·■< r.‘ . .·i.r* V(ç H ot li OriRiMi1· ' Kiixrbit» $
Já que cópias do A .T. das sinagogas tinham a form a d c rolo, o uso dc verbo «desenrolar» e m uito apropriado. Em bora copistas
possam ter introduzido άΐ'ατττνξας com o um corrclativo ped an te dc π τ ύ ξ α τ — , no vs. 20 , e mais provável q ue, estando
acostumados a livros cm form a dc códex ou de folhas como os nossos, eles tenham introduzido o verbo freqüentem ente usado,
àvolyetv, «abrir», como substituição explicativa para άναπτνσσειν (quc ocorre som ente aqui no N .T .).
4:17: Fol-lbe entregue 0 livro do profeta Ita ía i; 0 abrindo-o, oebo» 0 lugar ent que
estava eicrito: tivesse s e le c io n a d o ju s ta m e n te essa p a s s a g e m q u c b r ilh a c o m a m ensa g e m
* ...lh e d e ra m o liv r o d o p r o f e ta Is a ía s .. .· E v id e n te m e n te te m o s a q u i a d a m is e r ic ó r d ia c d a c o m p a ix ã o d c D e u s , o q u c , d c fa to , fo i ó tim a d e s c riç ã o
porção d o c u lto c m q u e e ra lid a a seleção liv r e , e x tra íd a d o s e s c rito s dos d o m in is té r io d c Jesus. E ssa s e g u n d a liç ã o , a lic e rç a d a n o s p ro fe ta s , e ra
p ro fe ta s ; e a J e s u s ta m b é m c o u b e a o b r ig a ç ã o d e f a z e r o c o m e n t á r i o c h a m a d a h a p h t a r a h , e a p r i m e i r a l iç ã o , b a s e a d a n a l e i ( e q u e t i n h a
baseado n o te x to . O m a is p ro v á v e l é q u e esse « livro » n à o fosse o c ó d e x de p re c e d id o à p o rç ã o d e s e m p e n h a d a p o r Jesus) e ra c h a m a d a ·p a ra s h a h » ,
p a p iro (e m fo r m a d c liv r o , c o m o h o je e m d ia ), o q u e só p a sso u a s e r u s a d o s e n d o essas, s im p le s m e n te , as p a la v ra s h e b ra ic a s q u e s ig n ific a m « profetas»
tempos d e p o is; m a s c ra a n te s u m r o lo . o r o lo d o p ro fe ta Isa ía s. Jesus a b r iu o c «lei», r c s p c c tiv a m c n tc .
ro lo e 0 le u . A le i c ra s is te m a tic a m e n te lid a . de p r in c í p io a f im , nos c u lto s , O a n tig o m s S in a itic u s , v e r tid o p a r a 0 s iría c o , d iz q u c Jesus « a b riu » 0
d ura n te o p e río d o d e te rm in a d o d e trê s a n o s ; m a s a se le çã o d o s p ro fe ta s era « ro lo » ; m a s se m d ú v id a os m ss A le p h e D e s tã o c o rre to s , n este p o n to , ao
escolhida p e lo p r ó p r io le ito r . E re a lm e n te c a ra c te rís tic o d e Jesus q u e ele d iz e re m q u e Jesus « d e s e n ro lo u » o ro lo .
4 :1 8 ,1 9 .

18 Π ν ε ύ μ α κ υ ρ ίο υ έ π ' έ μ έ , ο ύ ε ΐν ε κ ε ν £ χ ρ ισ έ ν με*‫ ־‬ε ύ α γ γ ε λ ίσ α ο Φ α ι π τ ω χ ο ΐ ς , “ ά π έ σ τ α λ κ έ ν με* ·κ η ρ ύ ξ α ι


α ίχ μ α λ ώ τ ο ις ά φ ε σ ιν κ α ί τ υ φ λ ο ΐ ς ά ν ά β λ ε ψ ι ν , ά π ο σ τ ε ΐλ α ι τ ε θ ρ α υ σ μ έ ν ο υ ς έ ν ά φ έ σ ε ι,
6 k 6 1« 6 τιογλ b minor. fc do c.«: TR WH BF* AV RV ASV (RSV) T T (Luli!) 8en /} ò major. 6 oooe. t> mluor: (Bov) NHB (ZOrl Jer ft' t> noi». 5 noinor, fc tuinor: Nt»
“ * 18-19 c !10 Diunber, < number tf : TR‫ ' ״‬WH Bov Ne· BF* AV RV ASV RSV NEB TT ZOr Luth Jer Sn* c aumfaer 1». e do number: TR‫'״‬
t e - 1» 1 ]ν ιν μ α ...δ (κ τ ό ν 1* R M -2; 5&.G 1 S α π (σ τ . K B D W f / J γ ο ο a l i t sy* ; R ] a d d ( l í . 6 1 . I , c f. L c . 4 . 2 3 ) laaaaO iu το ν s
a v rrtT p iiijitv o v s τη ν καρ&ιαν Α Θ f Z 28 pm f vg ς
4:18: 0 conceito do Senhor está *obre mim, enviou-me para proclamar libertação aoi cativos,
porquanto me ungiu para anunciar boas novas oos pobres; e restauração da vista aos cegos, para pôr em Iberdode os oprimidos.

19* κ η ρ ύ ξα ΐ έ ν ια υ τ ό ν κ υ ρ ίο υ δ ε κ τ ό ν . 4:1 9: e para proclamar 0 ■no aceitável do Senhor.

*O E s p ir ito d o S e n h o r está s o b re m i m . . . * A m a io r p a rte dessa se le çã o é d e M e s s ia s . E ssa m e s m a p a s s a g e m e v id e n te m e n te s u b lin h a as p a la v ra s que


extraída da versão L X X d o tre c h o d e Is. 6 1 :1 ,2 , e de u m tre c h o d e Is . 5 8 :6 , Jesus p r o f e r iu a n te o s m e n s a g e iro s de Jo ão B a tis ta , c o n fo r m e se lê e m L u c .
que d iz : « ...p ro c la m a r lib e r ta ç ã o aos c a tiv o s ...» , ta m b é m b a s e a d o n a L X X . 7 : 2 2 ( v c r t a m b é m M a t . 1 1 : 5 ) , a r e s p e it o d a p e r g u n t a d e J o ã o s o b r e a
A c ita ç à o o riR in a l e xpre ssa va c e rta c o n s c iê n c ia p o s t-e x ilic a d o p r o fe ta , id e n tid a d e d c Jesus c o m o M e s s ia s .
acerca d c u m a m issão e sp e cia l. Essa p assa g e m é c o n s id e ra d a — m e s s iâ n i- A fra s e e m p re g a d a p o r L u c a s , « ...m e u n g iu ... » se m d ú v id a te m p o r
ca— em seu s e n tid o c a p lic a ç ã o m a is a m p lo s , p e lo q u e Jesus a a p lic o u a si i n t e n ç ã o s e r v ir d c r c f c r c n c i a a o b a t is m o d e J e s u s c à s u a u n ç ã o c o m o
mesmo, o que d e m o n s tra q u c tin h a c o n s c iê n c ia de e s ta r c u m p r in d o o o fic io E s p ir it o S a n to . la ic a s ta m b é m s a lie n to u e s p e c ia lm e n te a m is s ã o d c Jesus,
SO LUCAS
de p re g a r as b o . n o va s aos «po b re s». ( V e r ta m b é m L«jc . 6 :2 0 ). O c a tiv e ir o filh o s d e D e u s , ig u a is a C r is to , v e rd a d e ira m e n te liv re s , s e nd o esse 0 destino
r e fe r id o nestes v e rsícu lo s p o d e se r re p u ta d o c o m o u m c a tiv e ir o m o r a l c q u e D e u s te m p r o p o s t o p a r a to d o s o s h o m e n s . ( V e r n o t a s s o b r e essas
e s p ir itu a l. Jesus n ã o se r e fe ria a q u i a p ris õ e s fís ic a s e, s im , e m lib e r t a r q u e s tõ e s e m R o m . 8 :2 9 e E fé . 1 :2 3 ).
in d iv íd u o s d a s p ris õ e s in v is ív e is m a s p e rfe ita m e n te re a is d a d ú v id a , d o · . . .p a r a c u r a r o s d e c o ra ç ã o p a r t id o . ..» sà o p a la v ra s q u e se e n c o n tra m em
te m o r, d o p e c a d o c d a d e p ra v a ç ã o . E x is te o c a tiv e iro d a c a rn e , d o e r r o , d a a lg u n s m ss m a is re c e n te s , ta is c o m o A E F G H K M S U V S , G a m m a , D elta ,
in a p tid ã o e d a fru s tra ç ã o . A s a lm a s e m c a tiv e iro sào a p e n a s m e ia s -a lm a s . L a m b d a e a F a m P i, b e m c o m o n a s t r a d u ç õ e s A C , F . K J e M . Essas
L e m o s n o liv r o d c E r ic h F r o m m , ·E s c a p e f r o m F re e d o m » , q ue as pessoas .......................... ‫’־‬ ‘ *·--». ‫״‬
p r o c u r a m d e lib e ra d a m e n te e n tr e g a r suas p e rs o n a lid a d e s a s is te m a s , a fim _
de e s c a p a re m d a c a rg a d c te re m d e fa z e r e sco lh a s. P o r isso é q ue m ilh õ e s d c i m p o r t a n t e m a n u s c r i t o d a t r a d iç ã o s i r ia c a . T o d a s as tr a d u ç õ e s ,
a le m ã e s c e d e ra m a o n a z is m o fa n á tic o , e m u ito s m ilh õ e s c e d e m a tu a lm e n te e m p re g a d a s p a r a e fe ito d e c o m p a ra ç ã o neste c o m e n tá r io (c a to rz e a o todo,
a o c o m u n is m o , p o is c m a m b o s os casos as pessoas p o d e m s e g u ir a · lin h a d o n o v e c m in g lê s e c in c o e m p o r tu g u ê s ) , o m ite m ta is p a la v ra s , e x c e to aquelas
p a rtid o » , liv ra n d o -s e d a c a rg a d e d ir ig ir e m os seus p ró p r io s d e s tin o s , c o m o a lis ta d a s a c im a . T a is p a la v ra s n à o s à o o r ig in a is a o e v a n g e lh o d c L uca s, mas
d e v e ria m fa z e r. P risões te m e x is tid o e c o n tin u a m e x is tin d o e m g ra n d e fo r a m a d ic io n a d a s p o r e x p a n s à o d o te x to d e Is . 6 1 :1 , a f im de tr a n s m itir a
n ú m e ro , e sào in d iv id u a is e s o c ia is ; e n a s E s c ritu r a s o p e c a d o é p in ta d o c ita ç ã o c o m p le ta . E m b o r a n à o fa ç a m p a r te deste te x to d c L uca s, fazem,
c o m o o p io r de to d o s os c a rc e re iro s , p o r q u a n t o p o r ca u sa d o p e c a d o fic a m o s c o n tu d o , p a rte d a s p re d iç ô e s m e s s iâ n ic a s n o liv r o de ls a ía s , c certam ente
s e p a ra d o s d e D e u s c d a b u s c a e s p ir itu a l a p r o p r ia d a p e la v e rd a d e e p o r p o d e m ser a p lic a d a s a o c a r á te r d a v id a te r r e n a d e Jesus.
D e u s . J e s u s , p o is , p r o c la m o u u m a lib e r d a d e d a q u a l to d o s p o d e m « ...o a n o a c e itá v e l d o S e n h o r . . . · N ã o in d ic a m estas p a la v ra s a lg u m ano
p a r t ic ip a r , p o r q u e esse é o s e n tid o d o seu m in is té r io . G e o rg e M a th e s o n d o m in is té r io te r r e n o d e Jesus, c o m o c h e g a ra m a c o m p re e n d e r a lg u n s dos
e xpre ssa a lib e rd a d e o fe re c id a p o r C r is to , a o d iz e r: p r im e ir o s p a is d a ig r e ja ( ta is c o m o C le m e n te d e A le x a n d r ia e O rig cncs),
T o rn a -m e u m c a tiv o , ó S e n h o r, m a s in d ic a m a in a u g u r a ç ã o d a im p o r ta n tís s im a — e ra d o M e ssias. Essa «‫׳‬ru
E e n tã o s e re i liv re . e ra a s s u n to d a p r o fe c ia , n a tr a d iç ã o ju d a ic a , e, n o p r im e ir o d ia d o ano de
ju b ile u , os s a c e rd o te s p r o c la m a v a m esse a c o n te c im e n to v in d o u r o com 0
D e u s e m p re g a o nosso liv r e - a r b í tr io , e n ã o o d e s tró i. E m C r is t o o b te m o s a
s o n id o d e tro m b e ta s ( v e r L e v . 2 5 :8 -1 7 ). O p r ó p r io a n o d e ju b ile u era uma
v e rd a d e ira lib e rd a d e , c essa lib e rd a d e nos lib e r ta p a ra a b u s c a , p a r a o
fig u r a s im b ó lic a s o b re a e ra d o M e ssia s.
d e s e n v o lv im e n to , e, fin a lm e n te , p a ra a p a r t ilh a t o ta l n a p r ó p r ia e ssên cia d o
ser d e C r is to . E e n tà o , fin a lm e n te liv re s d o p e c a d o , so m os lib e rto s d e D e u s ,

20 κ α ί π τύ ξα ς το β ιβ λ ίο ν άπ οδούς τώ ύ π η ρ έτγ ) έ κ ά θ ισ ε ν κ α ι π ά ν τω ν 01 ο φ θ α λμ ο ί iv τή σ υ να γω γή

ήσ αν ά τ ε ν ιζ ο ν τ ε ς α ύ τώ .
4:20: I fechando ο livro, devolveu-o οο asiistanto · sentou-se; e os olho* de todos
na ibogoge estavam fitos nele.
a té a ç o ita r os c rim in o s o s . T a m b é m e s ta v a e n c a rre g a d o d a g u a rd a dos rolos
A c c n a é a q u i g r a fic a m e n te r e tr a ta d a . Jesus fe c h a o r o lo (e n r o la -o ) , da s E s c r itu r a s , g u a rd a n d o -o s c m a r m á r io s se gu ro s.
e n tre g a -o d e v o lta a o a u x ilia r ( c u jo d e v e r e ra c u id a r d o m e s m o ), e e n tã o se · . . . t i n h a m o s o lh o s f i t o s n e le * . L e m o s , e m A t o s 6 : 15 c 1 0 :4 . que 0
assenta n a c a d e ira de o n d e h a v e ria d c e n tre g a r a s u a m e n s a g e m , a o invé s de v o c á b u lo g re g o a q u i tr a d u z id o p o r f i t o s , tin h a o s e n tid o d c u m a atmosfera
r e to r n a r a o a s s e n to q u e a n te s o c u p a ra . E ssa e ra a a çào c o s tu m e ir a dos d e su spe n se . E ssa p a la v r a o c o r r e n o N . T . a q u i e e m L u c . 2 2 :5 6 , a lé m de dez
o ra d o re s . A s tre m e n d a s re iv in d ic a ç õ e s d e Jesus h a v ia m a tr a íd o a a te n ç ã o dc vezes n o liv r o de A to s e n o tre c h o d e I I C o r . 3 :7 ,1 3 . O p o v o e m prega tal
t o d o s , m a s a s s u a s m a n e ir a s , a s u a e x p r e s s ã o e as s u a s p a la v r a s q u e te r m o p a r a in d ic a r a c o n te m p la ç ã o a n s io s a d o p o v o , q u e fita v a Moisés
t r a n s m it ia m v id a , ta m b é m c h a m a r a m t a l a te n ç ã o ; e s ta v a m to d o s q u a n d o e le d esce u d o m o n te , a pó s te r p a s s a d o p o r s u a n o tá v e l experiência
fa s c in a d o s , e n c a n ta d o s , a té q u e o c e tic is m o se in s ta u ro u e m suas m e n te s . m ís tic a . A s m a n e ira s d e Jesus, sua fo r m a a u t o r it á r ia d c fa la r , sua atual
A l i esta va a pe n a s o a n tig o c a r p in te ir o d e su a c id a d e , c u jo s fa m ilia r e s g ra n d e re p u ta ç ã o — tu d o c o n t r ib u ía p a r a o b t e r a a te n ç ã o e sp e cia l da parte
c o n tin u a v a m h a b ita n d o c m N a z a ré . E le tin h a irm ã o s e ir m ã s d c c a m c c d o p o v o . P o r u m m o m e n to fic a r a m b o q u ia b e rto s ; m a s lo g o relem braram -se
osso. ( V e r n o ta e m M a t. 1 2 :4 6 ,4 7 q u a n to a u m a d is c u s s ã o a esse re s p e ito ). q u e d ia n te dele s e s ta v a a p e n a s J e sus, o c a r p in te ir o , c u jo s irm ã o s e irmãs
O a u x ilia r d a s in a g o g a e ra u m a espécie d c s u p e rin te n d e n te g e ra l d a c o n h e c ia m m u it o b e m ; Jesus e ra a pe n a s u m d e le s ; v iv e ra a li, crescera ali, e
s in a g o g a , c u jo s deveres c o b ria m u m a va sta g a m a . desde e n s in a r às c ria n ç a s n a d a tin h a d c e s p e c ia l...

21 ή ρ ξα το δε λ έ γ ε ιν π ρος α υ το ύ ς ο τι Σ ή μ ερ ο ν π επ λ ή ρ ω τα ι ή γρ α φ ή α ύ τη εν τ ο ΐς ώ σ ίν υμώ ν.
21 a « m j] om f i j p c ta
4:21: Entào começou a diier-lhes: Ho{· se cumpriu esta eicritura aoi vosios ouvidos. e q ü iv a le a o «ano d o fa v o r d c D e u s » , é u m a re fe rê n c ia d e fin id a a o Messias
· . . . H o je se c u m p r iu a E s c r itu r a q u e a c a b a is d e o u v i r . . . · N a tu r a lm e n te a o seu m in is té r io , q u e h a v e ria d c in a u g u r a r u m n o v o p e río d o das relações
ue essa d e c la ra ç ã o fo i e x tre m a m e n te o u s a d a , e to d o s c o m p re e n d e ra m isso. e n tre D e u s e os h o m e n s . ( V e r c o m e n tá r io s s o b re o vs. 19). E n o tó rio que
S e iv in d ic a r o c u m p r im e n to d e u m a d a s n o tá v e is p ro fe c ia s d o g r a n d e p ro fe ta e s s a f o i a p r i m e i r a p r o c la m a ç ã o p ú b l i c a f e i t a p o r J e s u s , s e g u n d o 0
ls a í a s , e r a u m a d e c la r a ç ã o g ig a n t e s c a . E le h a v ia d e ix a d o a c id a d e , e v a n g e lh o d e L u c a s , e a r m a o p a lc o in t e ir o d o m in is té r io d c Jesus como
c o n h e c id o tã o -s o m e n te c o m o o c a r p in te ir o , m a s a g o ra v o lta v a r e iv in d ic a n d o M e ssia s.
s c r o p r ó p r io M e s s ia s ... O s ju d e u s e s p e ra v a m u m M e ssia s, m a s e n c a ra v a m o A s p a la v ra s d e s te v e rs íc u lo r e p re s e n ta m o u a s u b s tâ n c ia d o com entário
fa to d e m a n e ira b a s ta n te v is io n á ria , c o m o se fo r a u m s o n h o d is ta n te e fe ito p o r Jesus a c e rc a d a p assa g e m d c ls a ía s ( c o n fo rm e p ensa u m bom
in a lc a n ç á v e l. E c o n te m p la r esse s o n h o c o m o a lg o c u m p r id o e ra d e m a is p a ra n ú m e ro d c c o m e n ta ris ta s ), o u e n tã o fo i a d e c la ra ç ã o in ic ia l d o discurso
eles. Jesus a fir m a v a q u e j á c h e g a ra a e ra a ta n to te m p o e s p e ra d a , e q u e a ( c o n fo rm e o u tr o s in t e r p r e ta m ) . P e lo m e n o s , 0 q u e é c e r to é q u e o discurso
n o v a d is p e n s a ç ã o d a g ra ç a d o S e n h o r j á e sta va e n tre eles. O « an o a c eitá ve l» fo i d is tin ta m e n te s u rp re e n d e n te .

22 K a i π ά ν τες εμ α ρ τύ ρ ο υ ν α ύ τώ κ α ί έθ α ύ μ α ζο ν επ ί ro ís λ ό γ ο ις τή ς χ ά ρ ιτ ο ς τ ο ΐς έ κ π ο ρ ε υ ο μ έ ν ο ις εκ το ν

σ τό μ α το ς α υ το ύ , κ α ί έλεγο ν, Ο ύ χ ι υ ιό ς ε σ τ ιν ’Ιω σ ή φ ο υ το ς;
4:2 2: I todos Rte devam testemanhe, e se admiravam das palavras de graça que
saíam de soa boca; · dutam: ín e não é filho de José?
in t im id a d e c o n o s c o . E m g r a u s u p re m o , a m e n s a g e m d e D e u s buscara
·. ..s e m a ra v ilh a v a m d a s p a la v ra s d e g r a ç a ...» N à o tin h a m m a n e ir a dc im p r e s s io n a r os h o m e n s p o r in t e r m é d io d a e n c a rn a ç ã o ; m a s . n o caso de
r e c o n c ilia r as p o d e ro sa s p a la v ra s d c Jesus c o m 0 c o n h e c im e n to q u e tin h a m m u ito s , a ,lu z e ra fo r te d e m a is , c fic a r a m d e s lu m b ra d o s c o m seu fulgor,
d c s u a v id a . d e s e u s c o m c ç o s h u m i l d e s , d e s u a o c u p a ç à o c d c s u a s ra z à o p e la q u a l in d a g a r a m : « N ã o é este o f ilh o de José?» S a b ia m que Jesus
c irc u n s tâ n c ia s . O te x to d iz : « T o d o s lh e d a v a m te s te m u n h o ...» p a la v ra s n ã o r e c e b e r a in s t r u ç ã o r a b í n i c a — n ã o e r a u m d o s · d o u t o r e s · . Suas
essas q u e in d u b ita v e lm e n te in d ic a m as d e c la ra ç õ e s e as reações fa v o rá v e is p o d e r o s a s p a la v r a s , p o r c o n s e g u in t e , c o m e ç a r a m a p e r d e r a sua
q u e tiv e ra m a re s p e ito d c lc . S u b ita m e n te , d e ix a ra m -s e le v a r p e la id é ia de s ig n ific a ç ã o aos o u v id o s d c lc s , e ju lg a r a m q u e a q u e le a d m irá v e l scrmào
q u e Jesus e ra e x tre m a m e n te p r e s u m id o , e o fa v o r d ele s se tr a n s m u to u em deve te r s id o p r e g a d o p o r a lg u m fe n ô m e n o n a t u r a l, p o r ca u s a d e algum
in d ig n a ç ã o ( v s . 2 8 ) e a té m e s m o e m in t e n ç ã o a s s a s s in a , p o r q u a n t o a c id e n te , e m b o r a n ã o se re vestisse d e r e a l s ig n ific a ç ã o .
r e p u ta r a m q u e as p a la v ra s q u e e le p r o f e r ir a , b e m c o m o as q u e disse em · . ..p a la v r a s d e g r a ç a . . . · O v o c á b u lo g r a ç a se d e riv a d a m e s m a ra iz q u e o
s e g u id a , c o m o b la s fê m ia s . ( V e r 0 vs. 2 9 ). O te x to de M a rc o s , q u e fa la s o b re te r m o q u e s ig n ific a « re g o z ija r-s e » . S ig n ific a , p r im a r ia m e n te , a q u ilo que
u m a re je iç ã o p o s te r io r d c Jesus c m N a z a ré , in d ic a u m a a titu d e d c s u s p e ita e in fu n d e a le g r ia o u p ra z e r , is to é, a lg o q u e se ja «belo» e ·a g ra d á v e l» , alg o que
h o s tilid a d e . F ic a ra m p e rp le x o s c o m Jesus, m a s fo i u m a p e rp le x id a d e ·d e le ite » o o u v in te o u a q u e le q u e c o n te m p la . S a l. 4 5 :3 , n a L X X , d iz : «Graça
c r itic a d o r a e a m a rg a . E le d iz ia co isa s e x tr a o rd in á r ia s , m a s p e rm a n e c ia m é d e rra m a d a e m te u s lá b io s . . . · , e isso fa la d c p a la v ra s d e b ele za e deleite.
c é tic o s q u a n to à v e ra c id a d e d c ta is p a la v ra s . P o r u m m o m e n to r e fle t ir a m E s ta re fe rê n c ia n o e v a n g e lh o e m L u c a s e n fa tiz a o c a r á te r ·a g ra d á ve l» , a
s o b re a o rig e m possíve l d a s a b e d o ria e x ib id a p o r Jesus, e n ã o p u d e ra m ·b e le z a ·, a ·a tra ç ã o » d e q u e se re v e s tia m as p a la v ra s d c Jesus ( V e r tam bém
e n c o n tr a r m a n e ira de ju s t if ic á - la . E fé . 4 :2 9 ) . T a m b é m p o d e s ig n ific a r u m b e lo s e n tim e n to expre sso , o u uma
N IS T O tu d o ve m os u m a liç ã o q u e às vezes é d if í c i l d e a c e ita r . A ve rd a d e b o n d a d e d e m o n s t r a d a , c o m o se v ê e m I I C o r . 8 : 6 , 7 ; 9 : 8 e L u c . 1:30.
d e D e u s n ã o te m de c h e g a r n e c e s s a ria m e n te a n ó s nas fo rm a s c o m u m e n te ( Q u a n to a o u tr o s c o m e n tá r io s s o b re o e s ta d o h u m ild e d c Jesus, e sobre
e s p e ra d a s o u se g u n d o m é to d o s tr a d ic io n a lm e n te a p ro v a d o s . A f a m ilia r id a - c o m o os h o m e n s o d e s p re z a v a m p o r is s o , v e r «Jesus, o c a rp in te iro » , em
d e p o d e to m a r- n o s s u rd o s p a ra a lg u m a m e n sa g e m d iv in a , q u e p o d e c h e g a r M a r c . 6 :3 , e ta m b é m v e r a n o ta s o b re os irm à o s c as ir m ã s d e Jesus, em
a n ó s n a s c i r c u n s t â n c i a s d iá r i a s , d a p a r t e d c a lg u é m q u e a n d a e m M a t. 1 2 :4 6 .4 7 ).

23 κ α ι ε ίπ ε v π ρος α υ το ύ ς, Π ά ν τω ς ε ρ ε ΐτ έ μ ο ι τη ν π α ρ α β ολή ν τα ύ τη ν 'Ι α τ ρ έ , θερά π ευσ ον σ εα υ τό ν

οσα ή κο ύ σ α μ εν γενό μ ενα ε ις τη ν Κ α φ α ρ να ο ύ μ π ο ίη σ ο ν κ α ί ώ δε έν τή π α τ ρ ίδ ι σου.


IUCAS 51
4:231 D i i u l m Jesas: Sem divida me dfceis •11■ provérbio: Médico, c u m -t· a « de o b ra s m ira c u lo s a s , a lg o d a o rd e m d o q u e e le fiz e ra e m C a fa m a u m (as
MM·mo, t«do 0 qve ouvimos tm-M feito em C a fa rw a i, f« n ·-· também aqui *a t*a n o tic ia s desses a c o n te c im e n to s j á d e v e ria m te r c h e g a d o a N a z a ré ). M a s
terra. 23 4σα ...ΚαΛβρκβοί>μ Mt 4.13; Jn 2.12 Jesus m e ra m e n te m o s tro u -lh e s q u e os o p e ra d o re s d c m a r a v ilh a s n à o fa z ia m
suas o b ra s a d m irá v e is p a ra to d o s . E p a r a isso u s o u d u a s ilu s tra ç õ e s — a de
* ...M é d ic o , c u ra -te a t i m e s m o . . . » Esse p r o v é r b io te m e q u iv a le n te s c m
E lia s , de c u jo p o d e r s o m e n te u m a v iú v a e s tra n g e ira a p ro v e ito u ; e a de
to d a s as é pocas e c u ltu r a s , e a tu a lm e n te d iz e m o s : · A c a r id a d e c o m e ç a c m
E lis e u , d e c u jo p o d e r só t ir o u p r o v e ito o le p ro s o N a a m à , q u c f o i c u ra d o , ao
casa». O p a p ir o O x y rh n c h u s . u m fr a g m e n to d o in í c io d o s é c u lo I I I D .C .,
invé s d e se rem c u ra d o s os m u ito s le p ro s o s q u c h a v ia e n tà o e m Is ra e l. O vs.
te m u m a v a r ia n te q u e o b v ia m e n te fo i a d a p ta d a p a ra e s ta r d c a c o rd o c o m
2 4 d iz -n o s a ra z à o p e la q u a l os h a b ita n te s de N a z a ré n à o p u d e r a m ser
e s ta p assa g e m d c L u c a s , e q u c d e c la ra : Je sus d isse ! N e n h u m p ro fe ta é
a b e n ç o a d o s p e la s o b ra s a d m ir á v e is d o M e s s ia s . N ã o o h o n r a r a m p e lo que
a c e it á v e l e m s u a p r ó p r i a t e r r a , e n e n h u m m é d ic o c u r a a q u e le s q u e o
e le c r a : a s s im s e n d o , p a r q u c h a v e ria m d c re c e b e r as suas bên çã o s?
co n h e c e m » ( P a p iro L U ) . O s p a p ir o s d c O x y r y n c h u s ( A lg u n s e stã o e s c rito s
la ic a s , 0 m é d ic o a m a d o , n o d iz e r d o a p ó s to lo P a u lo , é o ú n ic o e s c r ito r d o
«O x y r h n c h u s ») d e riv a m o seu n o m e d a a n tig a lo c a lid a d e d e O x y r y n c h u s ,‫־‬
N . T . q u e re g is tra essa a fir m a ç ã o d e Jesus. O p r o v é r b io s ig n ific a q u e se
m o d e rn a m e n te B ehnessa, o n d e fo r a m d e s c o b e rto s , u m a lo c a lid a d e a cerca
e spe ra va q u e o m é d ic o to m a sse seu p r ó p r io m e d ic a m e n to c sc c u ra s s e a si
d e dezesseis q u ilô m e tro s , d o r io N ilo , sijtua d a n o c a n a l p r in c ip a l ( B a h r
m e s m o , e a a p lic a ç ã o d o p r o v é r b i o e q ü iv a le a : ■ ·C o n fir m a tu a s
Y u s r f) q u e c o n d u z ia a á g u a d o N ilo a F a y u m , u m a d a s c id a d e s e g íp c ia s .
re iv in d ic a ç õ e s p o r m e io d e p ro v a s d ire ta s * . Esse m e s m o a p e lo , e m sua
G r e n f e l l e H u n t d e s c o b r ir a m e sse s p a p ir o s e x tra b íb lic o s . e m b o ra
e ssên cia , fo i d ir ig id o a C r is to , e s ta n d o e le e n c ra v a d o n a c r u z . ( V e r M a t.
re la c io n a d o s c o m as E s c r itu ra s , a 11 de ja n e ir o d e 1897. F o ra m p u b lic a d o s
2 7 :4 0 ,4 2 ). E c o m o se tiv e s s e m -n o d e s a fia d o : «Faz as tu a s m a ra v ilh a s a q u i,
s ó b o t í t u lo L o g ia , e m 1 8 9 7 . E sse s p a p ir o s c o n tê m c e r to n ú m e ro de
e m tu a p r ó p r i a t e r r a , e f á - la s a g o r a m e s m o » . C o n fo r m e o te x to p a r e c e
d e c la ra ç õ e s n ã o -c a n ò n ic a s d e Jesus, is to é, d e c la ra ç õ e s a tr ib u íd a s a Jesus,
in d ic a r , Jesus re p e tiu u m b e m c o n h e c id o p r o v é r b io dos ju d e u s , q u c a s s u m ia
q u e n ã o se e n c o n tra m nos d o c u m e n to s d o N . T . ( Q u a n to a m a is in fo rm a ç õ e s
d iv e rs a s fo rm a s , ta is c o m o : « V a i e c u r a a t i m e s m o . ( Z o h a r c m E x . fo i.
s o b re essa d e s c o b e rta , e s o b re o u tra s d e c la ra ç õ e s n à o -c a n ô n ic a s de Jesus,
3 1 .2 ) , » - V a i c u r a r te u a le ijâ o » ( B e r e s h it R a b b a . sec. 2 3 , fo i. 2 0 .4 ), c u jo
v e r o a r tig o d a in tr o d u ç ã o a este c o m e n tá rio in t it u la d o J e s u s ,Id e n tific a ç ã o .
s e n tid o é q ue o h o m e m deve c u id a r de su a p r ó p r ia ca sa. is to é, d e le m e s m o e
M in is té r io e E n s in o s , so b o s u b títu lo , E n s in o s — F o n te s In fo r m a tiv a s ) .
d e seus fa m ilia r e s .
O d e s a fio fe ito a Jesus é q u e e le p ro va sse a su a m is s ã o m e s s iâ n ic a a tra vé s

2‘ 4 είπ εν δε, 'Α μ ή ν λ εγ ω ύ μ ΐν οτι ούδείς π ρ ο φ ή τη ς δεκ τό ς εσ τιν ev τ ή π α τρ ίδ ι αύτον.


24 od<3«<* rpo<t>T)TT)1...a vroí' Jn 4.44
4:24: E prossegaiu: Em vardode vo* digo que nenhum profeta é ·certo na s*a terra. ju d e u s n ã o d a v a m a te n ç ã o aos seus p r ó p r io s líd e re s , q u a n to a o p a ssa d o
deles, p o r q u a n to a h is tó r ia ju d a ic a d e m o n s tra q u c a lg u n s das v u lto s m a is
« ...n e n h u m p r o f e ta é b e m re c e b id o n a su a p r ó p r ia t e r r a . . . · T ra ta -s e de c é le b re s v ie ra m d c c ír c u lo s m u it o h u m ild e s . O fa m o s o r a b in o R . Z a c a ria s
u m a d a s m a is a m p la m e n te c o n h e c id a s d e c la ra ç õ e s d e Jesus, e m u it o c ita d a . fo i a ç o u g u e iro , c R . J o c h a n a n e ra f ilh o d c u m fe r r e ir o . ( M is n . S o ta , c . 5 ,
E n c o n tr a m o - la p o r d ive rsa s vezes n o s e v a n g e lh o s . ( V e r ta m b é m M a t. 1 3:5 7; scl. 1; T. B a h . S a n h e d rin , F o i. 9 6 :1 ) . R . J u d á b e n B c th ir a disse : « C u id a em
M a r c . 6 :4 c J o à o 4 :4 4 ). E u m a d e c la ra ç ã o ig u a lm e n te u n iv e rs a l, te n d o n ã o f a l a r m a l d o s f i l h o s d o p o v o c o m u m , p o r q u e d e le s v e io a le i» . A
s u r g id o sob fo r m a s d ife re n te s e m c u ltu r a s d ive rsa s. P ín d a ro . o p o e ta g re g o , n a r r a tiv a de M a r c o s m o s tr a q u c Je sus n ã o p ô d e fa z e r m a r a v ilh a s em
disse q u e a g ra n d e z a de u m h o m e m s o m e a o la d o de sua la r e ir a e e n tr e os N a z a ré , p e lo fa to d c h a v e r s id o re je ita d a a su a pessoa, p o r ca u s a d a f a lta dc
m e m b r o s d e s u a p r ó p r i a f a m í l i a . ( O l i m . O d e , 1 2 : 3 ) , e n o s e s c r it o s d e fé e p o r c a u s a d a h o s t il i d a d e d a q u e le s q u c h a b i t a v a m e m N a z a r é e
d iv e rs o s a u to re s ro m a n o s e n c o n tra m o s p e n s a m e n to s s e m e lh a n te s . O s c e rc a n ia s .
4 :2 5 26

25 €77■’ αλήθειας δ ε λ εγ ω ύμ ΐν, π ολλα ι χήρα ι ήσαν ev τ α ΐ ς ήμέραις ’Η λιου ev τώ ’ Ισρα ή λ, οτε
εκλείσθη ό ο ύρ α νό ς €7τί ε τη τρία καί μή να ς εξ, ώ ς εγεν ετο λ ιμ ό ς μ€ γα ς €7τί πά σ α ν τη ν γή ν ,
25 ΊΙλ Ιο υ ...? { .’ω 5.17 U X ti’ο θ η . ,Λ ν * 1 Κ μ 17.1. 7; 18.1
4:25: Em verdode voi digo que muitos viúvas havia ·m lirae l nos dias de Elias, quando ο céu se fechou por trê* anos e usis meies, do sorte que houve grande fome
por toda · terra;

26 και προς ούδεμίαν αυτώ ν επ έμ φ θ η Ή λ ία ς ei μ ή εις Σ ά ρ ε π τα τή ς Σ ιδω νίας προς γν ν α ΐκ α χήραν.


26 Σ ά ρ ίπ τ α ...χ ή ρ α ν 1 Km 17.!)
4:26: · a nenhuma deiai foi enviado Elias, senão a uma viúva em Sarepta de Sidom.
· , . . m u it a s v iú v a s ...» . Esse in c id e n te d a v id a de E lia s é n a r ra d o e m I R eis c id a d e d a e s tra d a m a r ítim a , a m e io c a m in h o e n tre S id o m e T ir o . n ã o era
1 7 :8 -2 4 . T a m b é m h á u m a re fe rê n c ia à q u e la g ra n d e seca d e trê s a n o s e u m a l o c a lid a d e j u d a i c a , e q u e a m u lh e r a b e n ç o a d a p e r t e n c ia à r a ç a
m e io , e m T ia . 5 :1 7 ,1 8 . E b e m p ossíve l q u e esse p e rio d o de te m p o seja s iro - fe n ic ia . P o r ta n to , E lia s m in is tr o u a u m a g e n tia , c n ã o aos n ece ssita d os
s im b ó lic o , e q ue a p a re ce n a lit e r a tu r a a p o c a líp tic a c o m o u m p e río d o de m a l is ra e lita s . T a m b é m deve te r fic a d o b e m c la r o o p o n t o q u c , c m re s u lta d o
e a fliç ã o . ( V e r D a n . 7 :2 5 e A p o . 1 2 :1 4 , I R e is 18:1 m e ra m e n te fa la d a disso , v iú v a s ju d ia s q u c m o r r ia m d c in a n iç ã o , c o n tin u a r a m a p c re c e r.
d u ra ç ã o e m te rm o s g e ra is , m a is o u m e n o s trê s a n o s e m e io ). Jesus p ro c u r o u O u t r o ta n to sc d a r ia c o m re s p e ito a o m in is té r io d c Jesus. U m Is ra e l fa m in to
i m p r e s s io n a r o s s e u s o u v in t e s c o m o f a t o q u e o s p r o f e t a s n ã o s à o p r e f e r i a c o n t i n u a r n a a n g ú s t i a , a o in v é s d c d a r o u v id o s a o p r o f e t a de
n e c e s s a ria m e n te c h a m a d o s p a r a re a liz a r suas m a ra v ilh a s o u p r o f e r ir as suas N a z a ré , c o s p r ó p r io s h a b ita n te s d c N a z a rc lid e r a v a m essa o p o s iç ã o .
p a la v ra s e n tre os seus c o m p a trio ta s , p o r q u a n to o p r ó p r io g ra n d e E lia s A lg u n s in té r p r e te s a c r e d ita m q u e essas d e c la ra ç õ e s , b e m c o m o a d o vs.
m i n i s t r o u e m lu g a r e s e s t r a n g e ir o s , e n ã o e m s u a t e r r a n a t iv a . E s s a 2 7 ( o u t r o m i n i s t é r i o a u m g e n t io ) , d e ix a m s u b e n t e n d id o u m e v e n t u a l
ilu s tra ç ã o a in d a deve te r s id o m a is v iv id a q u a n d o os o u v in te s d c Jesus se m i n i s t é r i o d e J e s u s e n t r e o s g e n t io s , p o r i n t e r m é d i o d a i g r e j a c d a
le m b r a r a m q u e S a re p ta . n a te rr a d e S id o m ( m o d e r n a S a ra fa n d a ), u m a p ro p a g a ç ã o d a m e n s a g e m d o e v a n g e lh o .

27 και πολλοί λεπροί 7]σαν ev τώ ' Ισρα ήλ ε π ί ' Ε λισαίου το ΰ προφ ήτου, καί ούδείς αύτώ ν εκαθαρίσθη
εί μ ή Ν α ιμά ν ο Σύρος. 27 2 K n 5.1-14
4:27: Também muito* leprosos havia em Israel no tempo do profeta Elisea, mas ta m b é m n o ca so d o m ila g r e d c E lia s , q u e b e n e fic io u u m a v iú v a g e n tia , ta is
nenhum deles foi purificado senão Noamà, 0 sírio. m a r a v i l h a s f o r a m a to s d c m i s e r i c ó r d i a e c o m p a ix ã o e s p e c ia is , c n ã o
· . . . m u it o s le p ro s o s e m Is r a e l...» . A h is tó r ia d e E lis e u sc e n c o n tr a c m I I m ila g re s d c d e s tr u iç ã o ; e. a s s im s e n d o , p r e fig u r a m o e s p ir ito e o m in is té r io
Reis 5 :1 -1 4 . Jesus u s o u 0 n o m e d e o u t r o p ro fe ta b e m c o n h e c id o c a lta m e n te d c C r is to , c u ja c o m p a ix ã o c r a u m a d e suas m a is d is tin tiv a s c a ra c te rís tic a s .
re s p e ita d o , a fim d e p ro v a r o seu p o n to . N o v a m e n te sc vc u m p ro fe ta de T a m b é m se fa z n o t ó r i o q u c esses d o is m ila g r e s tê m s e u s p a r a le lo s n o s
Deus m in is tr a n d o a u m g e n tio . E lis e u n ã o d e u a te n ç ã o a o p o v o q u c m a is p r ó p r io s re g is tro s dos e v a n g e lh o s , n o c a s o d a m u lh e r s ir o - fc n íc ia . q u c fo i
d ire ito s p a re c ia te r a o seu m in is té r io , e o p e ro u m ila g re s e n tre u m p o v o b e n e fic ia d a p o r u m m ila g r e d c c u r a o p e r a d o p o r Jesus ( v e r M a r c . 7 :2 6 ). c
e s tra n g e iro . E in te re s s a n te o b s e rv a r q u e n o caso d o m ila g re d c E lis e u . c o m o n o caso d o f ilh o d o n o b re , q u c fo i c u r a d o em C a fa r n a u m ( v e r J o ã o 4 :4 6 ).
4 :2 8 ,2 9

28 κ α ι επλήσθησαν π ά ντες θυμοΰ εν τή σ υ ν α γω γή άκούοντες τα ΰ τα ,


4:28: Todos os que estavam na sinagoga, ao ouvirem estas coisas, ficaram cheios de ira

29 κ α ι άναστάντες εξεβαλον αύτον εξω τή ς π ό λεω ς, καί ή γ α γ ο ν αύτον εως όφρνος το ΰ ορούς εφ ’ ου ή
πόλις ώ κοδόμητο αύτώ ν, ώ σ τε κα τα κρημνίσα ι α υ τό ν
4:29: e, levaatando-se, ·!pulsaram■no do cidode e 0 levaram até 0 despenhodeiro do ó d io e v io lê n c ia . * Q u ã o p o u c o a q u e le s o u v in te s a m a r g u r a d o s p u d e ra m
m ent· ·m q u · a sua cidade esta va e d ific a d a , para d a li 0 p re c ip ita re m . c o m p r e e n d e r q u e f o i p r e c is a m e n t e p o r m e io d a q u e la a ç ã o q u e e le s
c o m p ro v a ra m a ju s tiç a d a r e p r im e n d a q u e tin h a m a c a b a d o de o u v irl»
·...s e e n c h e ra m de ir a . ..» . F o i o rg a n iz a d o u m g r u p o de lin c h a d o re s . na ( L a n g e . in lo c . ) . «Sem s im p a tia d e sd e o p r in c íp io , a q u e le s h a b ita n te s de
p r ó p r ia s in a g o g a , c m d ia d c a d o ra ç ã o p ú b lic a . N à o se ria essa a p r im e ir a vez N a z a ré , a ç o d a d o s p o r a q u e la s re fe rê n c ia s e x tra íd a s d o A n tig o T e s ta m e n to ,
q u c g ra n d e in iq ü id a d e h a v e ria de s e r tra ç a d a e r e a liz a d a e m n o m e d e D e u s . se i n d i g n a r a m . O s p a g ã o s , p a r a n ã o f a l a r m o s s o b r e o s h a b i t a n t e s d e
A a d m ira ç ã o in ic ia l d a q u e la g e n te , d e p r o n t o se tr a n s fo r m o u e m a m a r g u r a , C a fa r n a u m , fo r a m m e lh o re s d o q u e nós? F o r a c o m E le M B r u c c . in lo c .) .
52 LUCAS
· . ..c u m e d o m o n t e . . . · Essa p a la v ra s ig n ific a , lite r a lm e n te , b e ir a d a , e N a z a ré ; n à o o b s ta n te , s u a p o s iç ã o está d c c o n fo r m id a d e c o m a n a rra tiv a .
H o m e r o u tiliz o u -s e d e la p a ra in d ic a r as « so b ra n celh a s► . T a m b é m apa re ce E s ta v a e d ific a d a e m u m m o n te , is to é, c m u m a d c suas v e rte n te s ; m as a
n o s e s c rito s de H o m e ro a fim d e in d ic a r q u a lq u e r p ro e m in ê n c ia , c o m o a b e ir a d a n à o e sta va m a is a b a ix o , e, s im . p o r c im a d o lu g a re jo . E penedias
b e ira d a d e u m a ro c h a q ue se p r o je ta p a r a fo r a . c fo i c o m esse s e n tid o m a is c o m o a q u e a q u i fic a s u b e n te n d id a sào e n c o n tra d a s n a fa c e a b r u p ta de u m a
g e ra l q u e a p a la v ra fo i a q u i e m p re g a d a . Q u a n to à id e n tific a ç ã o dessa ro c h a c a lc á ria c o m c e rc a d e d o z e a q u in z e m e tro s d e a lt u r a , a c im a do
f o r m a ç à o r o c h o s a , A . P . S ta n le y p o d e s c r c i t a d o a q u i ( d e S i n a i a n d c o n v e n to m a r o n ita , n a e x tr e m id a d e s u d o e s te d a c id a d e * . M a s o u tro s têm
P a le s tin e ): « P ro v a v e lm e n te , a m a io r ia d o s le ito re s , c m fa ce dessas p a la v ra s , id e n tific a d o esse c u m e c o m a q u ilo q u e se c h a m o u de M o n te d e P re c ip ita ç ã o ,
i m a g in a u m a c id a d e e d i f i c a d a n o t o p o d e u m m o n t e , d e c u jo c u m e q u e fic a a c e rc a de q u a tr o q u ilô m e tr o s d is ta n te de N a z a ré , e m b o ra esta,
tc n c io n a r a m p r e c ip it a r a o S e n h o r. M a s n ã o é essa a s itu a ç à o g e o g rá fic a de c o m to d a a p r o b a b ilid a d e , se ja u m a id e n tific a ç ã o e rrô n e a .

30 αυτός δε διελθώ ν διά μέσου αυτώ ν επορεύετο. 4 :3 0 : Ele, porém, passando pelo meio deles, seguiu 0 ■eu caminho.
·...J e s u s ...p a s s a n d o p o r e n tr e eles, r e tir o u ■ s e ...· A lg u n s in té rp re te s U m a d a s c a ra c te rís tic a s m a is s ig n ific a tiv a s c o m re s p e ito à n a r r a tiv a sobre
p e n s a m q u e o a u to r te n c io n a v a in d ic a r q u e Jesus e ra m ira c u lo s a m e n te a r e je iç ã o d c J e s u s c m N a z a r é , é q u e s e rv e c o m o p r e l ú d i o d e to d o 0
in v u ln e rá v e l à v io lê n c ia das m u ltid õ e s . T a lv e z n ã o te n h a m o s d c t i r a r esse d o c u m e n t o L u c a s - A t o s , q u e f o i p a r c i a lm e n t e e s c r it o a f i m d c m o s tra r
tip o d e co nclu sõ es dessa n a r r a tiv a s im p le s , m a s o tre c h o d c Jo ã o 7 :3 0 c o m o o c r is tia n is m o e m e rg iu d e u m a fé e s p ir itu a l d e s v in c u la d a d o ju d a ís m o
in d ic a , d c m a n e ira ó b v ia ,------- q u e D e u s tin h a u m d e s tin o d e f in id o p a ra d a é p o c a . V á r ia s p re p a ra ç õ e s p a r a essa n ova fé fo r a m in tr o d u z id a s :
Jesus, e q u e n a d a p o d e ria im p e d i- lo de c u m p r ir esse d e s tin o , p e lo q u e fo i 1. A s p ro fe c ia s d o V. T . s o b re o M e s s ia s , c u m p r id a s e m Jesus.
re s g u a rd a d o d c q u a lq u e r v io lê n c ia fa ta l a n te r io r à c ru z . Q u a n to a isso,
2. A d o ta ç ã o e s p e c ia l d o E s p ír ito S a n to , s o b re Jesus, q u e é o a g e n te a tiv o
to d o s q u a n to s a c e ita m a c rc n ç a te ís ta sà o o b rig a d o s a c o n c o rd a r. O te ís m o
e m s u a v i d a . o q u e e x p l i c a a f o r ç a i m p u l s io n a d o r a p o r d e t r á s d o
e n s in a q u e D e u s c rio u o u n iv e rs o , c q u e c o n tin u a in te re s s a d o p e la s v id a s dos
a p a re c im e n to e v e n tu a l d o c r is tia n is m o .
h o m e n s , e in te rfe re n a h is tó r ia d a h u m a n id a d e , ta n to g a la r d o a n d o c o m o
c a s tig a n d o os a to s dos h o m e n s . O d e is m o , e m c o n tra s te c o m isso, e n s in a 3 . O e v a n g e lh o é a n u n c ia d o aos p o b re s e u m a n o v a e ra , a e ra d a graça,
q u e e x is te u m a d e id a d e o u d e id a d e s , q u e ta lv e z te n h a m c r ia d o o s h o m e n s , fo i a s s im in a u g u ra d a .
m a s q u e n à o se in te re s s a m n e m p o r eles e n e m p e la c ria ç ã o e m g e ra l. A s 4. A h o s tilid a d e dos ju d e u s , q u e fin a lm e n te fo r ç o u a s e p a ra ç ã o e n tre 0
E s c r itu r a s e n s in a m q u e h á u m d e s tin o , e, m a is p a r tic u la r m e n te , q u e D e u s ju d a ís m o e o c r is tia n is m o .
e s tá in t e r e s s a d o n a v id a , n a e x te n s ã o d a v id a , n a m o r t e c n a v id a
a lé m - tú m u lo d c to d o s os h o m e n s , e q u e o S e n h o r é q u e m o rd e n a to d o s os 5 . A m is s ã o aos g e n tio s , q u e p r o p o r c io n o u u n iv e rs a lid a d e à ig re ja .
a c o n te c im e n to s . T e m o s a q u i u m a c o n s o la d o ra d o u t r in a , a q u a l ta m b é m nos 6 . A re je iç ã o de Jesus d e N a z a ré , q u e serve d e p re p a ra ç ã o p a r a 0 le ito r
a ju d a a s o lu c io n a r 0 d if ic í lim o p ro b le m a d a e x is tê n c ia d o m a l, is to é, os e n te n d e r p o r q u e o s in é d r io ta m b é m o r e je ito u , e c o m o , fin a lm e n te , de
m o tiv o s d o s o frim e n to . Se D e u s e m p re g a os s o frim e n to s , e a tra v é s d e le s nos m o d o g e r a l, a n a ç ã o t o d a , c o m e x c e ç ã o d c u m p e q u e n ís s im o
p ro p o rc io n a b e n e fíc io s , fo rta le c im e n to , c p ro m o v e a sua g ló r ia n o fim , re m a n e s c e n te , p a r t ic ip o u desse re p ú d io .
e n tà o os s o frim e n to s p o d e m s c r e n c a ra d o s c o m o p a rte d o b e m , e n à o d o A s s im s e n d o , fic a m o s p re p a ra d o s p a r a a c a ta r as p a la v ra s d e P aulo:
m a l. ( Q u a n to a u m a d iscu ssã o a c e rc a desse p ro b le m a , v e r as n o ta s c m * T o m a i, p o is , c o n h e c im e n to d e q u e esta s a lv a ç ã o de D e u s fo i e n v ia d a aos
R o m . 3 :3 ). g e n tio s . E eles a o u v irã o » ( A to s 2 8 :2 8 ).

b. M IN IST É R IO EM CA FA R N A U M e cercanias; cura do endemoninhado; da sogra de Simão, chamada dos


primeiros discípulos, cura de um leproso. 4:31-5:16.
O ministério de Je su s na região de C afam aum . E sta secção se prolonga até Luc. 5:16. A qui, pela prim eira vez no evangelho de
Lucas, um grande bloco do m aterial escrito por M arcos é em pregado. {Comparar o paralelo em M arc. 1:21-45). Lucas emprega
esse m aterial com apenas algum as leves modificações, visando a clareza, a brevidade e o estilo. A fonte inform ativa, pois, ό 0
«protomarcos». (Ver a discussão sobre as fontes inform ativas dos evangelhos na introdução ao com entário, no artigo intitulado
O Problema Sinóptico, e tam bém na introdução a este evangelho. Q uanto a detalhes sobre o «protom arcos», ver a introdução ao
evangelho de M arcos).

31 K a i κα τή λθ εv εις Κ αφ αρναουμ πόλιν τή ς Γ αλιλαίας. κ ai rjv Βιδάσκων αυτούς èv τ ο ΐς σάββασίν‫״‬


31 κα τ$ Χ 0 < μ ...Γ α λ« Χ α ία τ Μ 1 4.13; Jn 2.12 neste p o n to , a o u s a r o im p e r fe ito c o m o tra d u ç ã o d o o r ig in a l g re g o , que
4 :3 1: Então desceu a Cafamoum, cidade da Galiléia, e os e n tra v a no sábodo. in d ic a u m a a ç ã o c o n tin u a o u h a b itu a l.
· C a fa m a u m · . F o i a c id a d c a d o ta d a p o r Jesus, o n d e e s ta b e le c e u seu « . . . s á b a d o . . . » n e s te c a s o , e m r e a l i d a d e e s tá n o p l u r a l ; a s s im se
q u a rte l-g e n e ra l, a p ó s h a v e r s id o re je ita d o e m N a z a ré . ( Q u a n to a n o ta s u s a v a c o m u m c n tc , c m q u e o p lu r a l e ra u s a d o e m lu g a r d o s in g u la r , sem que
s o b re a G a lilé ia . ve r L u c . 1 :2 6 ; s o b re N a z a ré , e m L u c . 4 :1 6 ; c s o b re c o m isso se tc n c io n a s s c in d ic a r m a is d o q u e u m d ia s á b a d o . P ro v a v e lm e n te
C a fa r n a u m , c m M a t . 4 :1 3 ). is s o e r a f e i t o e m a n a l o g i a a o s n o m e s p l u r a i s d a s g r a n d e s f e s tiv id a d e s
·...e n s in a v a n o s á b a d o ... · ( Q u a n to a o c o s tu m e d c Jesus, d c fr e q ü e n ta r e re lig io s a s . Essa c ir c u n s tâ n c ia se reveste d e im p o r tâ n c ia n a in te r p r e ta ç ã o do
d c e n s in a r n a s in a g o g a , c m d ia d c s á b a d o , v e r as n o ta s s o b re L u c . 4 :1 6 , n o tre c h o de M a t . 2 8:1 ( o n d e ta m b é m a p a re c e o p lu r a l) , q u e d iz re s p e ito aos
ú lt im o p a r á g ra fo . Q u a n to à im p o r tâ n c ia d o m in is té r io d c e n s in o d e Jesus, d ia s em q u e tiv e ra m lu g a r a c r u c ific a ç ã o e a re s s u rre iç ã o d e Jesus. (V e r
v e r a n o ta c m M a t. 2 8 :1 9 ,2 0 ). A tr a d u ç à o p o rtu g u e s a A A m o s tra -s e c o rre ta n o ta s a li) .

32 καί έξεπλήσ σ οντο èni τ ή διδαχή α ύτοϋ, οτι èv εζονσί α ήν 6 λό γο ς α ύτοϋ. aovro...\6 yos aOrov M l 7.28-20: Jn 7.44
4:32: Ε maravilhavam-se da 1 aa doetrina, porque o sua palavra era com autoridade. -
· . . . m u i t o se m a ra v ilh a v a m d a s u a d o u t r in a . . . N o m e io d e to d o s os .
a g ru p a m e n to s , e em fa ce d c to d a s as c irc u n s tâ n c ia s , Jesus d o m in a v a c o m Jesus é d a d a c m M a t . 7 :2 8 ,2 9 . ( Q u a n to a u m a e x p a n s ã o dessa id é ia , v e r as
s u a a u to r id a d e e p o d e r. Q u a n d o e le d a va o rd e m aos e s p írito s im u n d o s , eles n o ta s nessas re fe rê n c ia s ).
lh e o b e d e c ia m . O s n o m e s c os títu lo s p a ra as d ific u ld a d e s d o s h o m e n s M a r c o s re g is tro u a q u i, · . . . e n ã o c o m o o s e s c r ib a s ...», q u e L u c a s o m itiu
p o d e m m o d ific a r-s e , m a s p e rm a n e c e in a lte rá v e l 0 g ra n d e fa to . C o n tin u a a o m a n u s e a r o m a te r ia l p a r a a c o n fe c ç ã o de seu p r ó p r io e v a n g e lh o . ( V e r as
s e n d o c o m a u to rid a d e e p o d e r a u e 0 e s p ír ito d o C r is to v iv o se m a n ife s ta n o n o ta s s o b re os .e s c rib a s * , c m M a r c . 3 :2 2 ; s o b re o s ·fa r is e u s * , e m M a r c . 3 :6 ;
caso d a q u e le s q u e e stà o preso s às g a rra s d o m a l» ( W a lt e r R u sse l B o w ie , in s o b re os «saduceus», c m M a t. 2 2 :2 3 ; s o b re os * h e ro d ia n o s » . c m M a r c . 3 :6 ;
l o c . ) . P o r m e io d e s s a s c i r c u n s t â n c i a s v e m o s q u e a p r e g a ç ã o d e J e s u s s o b re 0 ·s in é d rio » . c m M a t . 2 2 :2 3 : e s o b re os ·essênios», c m L u c . 1 :8 0 ).

33 και èv τ ή σ υνα γω γή 7Jv άνθρωπος εχω ν π νεύμ α δαιμονίου ακαθάρτου, και άνεκραξεν φω νή μεγάιλτ),
33-S4 ά(‫ *׳‬χ ρ α { ί ( 1 ...‫ ) ׳‬ρ 0 ϊ Μ ι 8-29; M k 1.23-24: 5.7; Lk 8.28 33 δ α ψ ο π ο υ α * ‫ ־‬ρ το υ ] -ν ιο ν - o r o r Ό ^ 7 9 (co)
4:33: Havia na sragoga um homem que tinha 0 espírrto de um demônio mando; 0
gritou em alta voz: A lg u n s e s tu d io s o s a tê m d a ta d o d c a n te s d a q u e d a de J e ru s a lé m ,q u e o c o rre u
· . . . n a s in a g o g a u m h o m e m p o s s e s s o ...·. N e sta a lt u r a o fe re c e m o s a n o ta n o a n o 70 D . C . , m a s p ro v a v e lm e n te d a ta d o s é c u lo I I D .C . Seu p la n o g era l
d e s te c o m e n t á r i o s o b r e a s in a g o g a . D e v e s e r c o m p a r a d a c o m o u t r a p ro v a v e lm e n te e ra típ ic o a m u ita s d a s s in a g o g a s d o s te m p o s d c Jesus C ris to .
e x p a n s ã o s o b re o m e sm o a s s u n to , q u e a p a re c e n o tre c h o de M a t . 4 :2 3 . ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re os d e m ô n io s , v e r M a r c . 5 :2 ; s o b re a possessão
<4 a r q u e o lo g ia te m d e s e n te rra d o m u ita s s in a g o g a s nas v á ria s a ld e ia s da d e m o n ía c a , v e r M a t . 8 :2 8 . Q u a n to a o u tra s n o ta s re fe re n te s à re a lid a d e d o
G a lilé ia . q u e p ro v a v e lm e n te d a ta m d o s é c u lo I I d c nossa e ra . A p re n d e -s e m u n d o d o s e s p í r it o s , v e r a n o t a s o b r e o s a n j o s , c m L u c . 4 : 1 0 ) . N à o é
p e la h is tó r ia q u e a d e s tru iç ã o d e s in a g o g a s , p e lo s ro m a n o s , d e c e rc a d e 70 s u fic ie n te e x p lic a r a posscssào d e m o n ía c a m e ra m e n te c o m o u m a c re n d ic e
D . C . . e m d ia n t e , to m o u -s e g e n e r a liz a d a . P o s s iv e lm e n t e , a m a is b e m o r ie n ta l g e n e ra liz a d a , p o r q u a n to os m o d e rn o s e s tu d o s d a p a ra p s ic o lo g ia
c o n h e c id a dessas s in a g o g a s fo i a q u e la d e s c o b e rta c m C a fa r n a u m . Essa te n d e m a c o n f ir m a r a re a lid a d e d o m u n d o d o s e s p írito s — ta n to b o n s q u a n to
e s tr u tu r a fo i c o n s tru íd a d c p e d ra c a lc á r ia d c c o r b ra n c a , e fo i re s ta u ra d a m a u s . ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re 0 *e x o rc is m o » , v e r M a t. 1 2 :2 7 ).
pelo s m o n g e s fra n c is c a n o s . T in h a fo r m a re ta n g u la r, e seu i n t e r io r m e d ia · . . . b r a d o u e m a lta v o z ...* S o m e n te o e v a n g e lh o d c L u c a s c o n té m esta
21 m e tro s p o r 15 m e tro s , c o m c o lu n a s em trê s la d o s e u m b a lc ã o p a r a as a d iç ã o , q u e sem d ú v id a a lg u m a se re fe re a o c la m o r in v o lu n t á r io p ro v o c a d o
m u lh e re s . C o n tra r ia m e n te a o c o s tu m e ju d a ic o u s u a l, e ra d e c o ra d a co m n o h o m e m o u a tra v é s d o d e m ô n io , p o r c a u s a d o c o n ta c to s ú b ito c o m Jesus.
v á r ia s f i g u r a s d c a n im a is , a v e s e p e s s o a s . S e g u n d o o c o s t u m e e n t ã o Isso nos in s t r u i q u a n to a o g r a n d e p o d e r e s p ir itu a l e à p o s iç à o e s p ir itu a l de
p re v a le n te . esta va s itu a d a d c fo r m a q u e su a fa c h a d a d ava p a ra J e ru s a lé m . Jesus.
* * *
IUCAS 53

34 "E a, τ ί ή μ ΐν καί σοι, Ί η σ ο ν Ν αζαρηνε ; ήλθες άπολέσαι η μ ά ς ;Λ o fô á σε τ ίς ε ΐ, 6 ά γιο ς το ν θεον.


·» 34 ■< q u rn tjo ri: T R W H Β ο ν Ν<β Β Ρ * A V R V A SV R 8 V Ν Ε Β Τ Τ 7Λ, Je r $ Λ · U te m c n t: ΝΕΒ‫« ״‬ U t h Ses

34 6 a y u n το ν 0<O? Lk 4.41; Jri li. » 34 B a ) om D 3 3 pc i t t y ‫ ״‬co M c io n

4:34: AHI que temo* nós contigo, Jesus, noioreno? vieste destruir-nos? Bem sei o r ig e m d e Jesus e o p r o p ó s ito d a e n c a rn a ç ã o , já e ra c o n h e c id o n o m u n d o
quem és; 0 Santo de Deus. d o s e s p írito s , o q u a l c r a q u a s e in s tin tiv a m e n te c o m p e lid o a e s trc m c c c r
« ... V ie s te p a r a p e r d e r - n o s ? ...* . T e r ia r in d o C ris to a este m u n d o c o m a q u a n d o re c o n h e c ia o seu f u t u r o c o n q u is ta d o r» (L a n g e , in lo c . ) .
fin a lid a d e d c d e s tru ir? O d e m ô n io fa lo u c o m o sc fo ra p o rta -v o z de to d o o · . . . O S a n to d e D e u s !· E sse n o m e , a p lic a d o a C r is to , o c o rre n o p a ra le lo
re g im e n to d c S a ta n á s. N o ju d a ís m o p o s te rio r, a lib e rta ç ã o d c in d iv íd u o s da c m M a r c . 1 :2 4 , b e m c o m o n o t r c c h o d e J o à o 6 : 6 9 , n o s m e lh o r e s
e s c ra v id ã o a B e lia l o u S a ta n á s, e a d e s tru iç ã o d c e s p írito s m a lig n o s , e ra m a n u s c rito s . P ro v a v e lm e n te teve a s u a o r ig e m n a p assa g e m m e s s iâ n ic a d o
re g u la rm e n te e n c a ra d a c o m o o b ra d o M e ssia s, s e n d o c o n s id e ra d a u m a V . T . q u c a c o n té m , S a l. 1 6:1 0. Seu s e n tid o m a is d e s ta c a d o é «o S a n to , que
p a rte n e ce ssá ria d a m issã o q u e e le h a v e ria de c o m p le ta r. ( V e r T e st. S im e o n D e u s r e p u ta c o m o ta l» , a s a b e r, a q u e le q u c a tin g iu o m a is a lt o g r a u de
6:6 e T e s t. Z e b u lu n 9 :8 ). · O m is té r io o c u lto a o m u n d o dos h o m e n s , s o b re a s a n tid a d e .

35 καί επ ετίμ η σ εν α ντω 6 'Ιη σούς λ έγω ν , Φ ιμ ώ θ η τι και εξελθε ά π ' αύτον. και ρίφαν αυτόν το
δαιμόνιον εις το μέσον εξήλθεν ά π ' αύτον μ η δέν β λά φ α ν αυτόν. 35 70 om
4:35: Mas Jesus 0 repreendeu, dizendo: Cala-te, e sai dele. I 0 demônio, tendo-o j u d e u s a g u a r d a v a m , e se m d ú v id a r e lu t a v a ç m s e r r e c o n h e c id o c o m o
lançado por te rra no meio do povo, saiu dele sem lhe fa z e r mal algum . M e s s ia s , nessas c o n d iç õ e s . P o r o u t r o la d o , é p e r fe ita m e n te c la r o q u e L u c a s
·...c a la - te , e s a i desse h o m e m . . . · L ite r a lm e n te , c a la -te s e ria a m o rd a ç a · n à o re v e la q u a lq u e r id é ia s e m e lh a n te , p o r q u a n to d esde o p r in c íp io , nos
t e . O c o r r c , c o m se u s e n t id o l i t e r a l , e m I C o r. 9 : 9 c I T i m . 5 : 1 8 , e , e s c rito s d e L u c a s . Jesus é p r o c la m a d o M e s s ia s , desde os c â n tic o s a té à sua
m e ta fo ric a m e n te , a q u i c nas passa g e ns de M a r c . 1 :2 5 ; 4 :3 9 e M a t . 2 2 :1 2 . re je iç ã o e m N a z a ré , o n d e Jesus a fir m a te r c u m p r id o c e rta s p ro m e s s a s d c
A lg u n s in té rp re te s a c r e d ita m q ue M a rc o s re ve la q u e , p o r lo n g o te m p o , o Is a ía s . ( V e r n o ta s e m L u c . 4 :1 8 ,1 9 ) . P o r c o n s e g u in te , essa o r d e m p a ra o
c a r á te r m e s s iâ n ic o d e Jesus fic o u o c u lto , e q u e so m e n te m a is ta r d e , e m seu d e m ô n io s ile n c ia r , n ã o p o d e ser a tr ib u í d a a q u a lq u e r d e s e jo d a p a r te de
m in is té r io , essa in fo r m a ç ã o c h e g o u a o c o n h e c im e n to d o p o v o c m g e ra l. E , Jesus, d c e s c o n d e r o seu c a r á te r m e s s iâ n ic o .
na o p in iã o desses m e sm o s in té rp re te s , a o rd e m d a d a p o r Jesus p a ra q u e os · . . . d e p o i s d e o t e r la n ç a d o p o r t e r r a . . . » . E s ta o b s e r v a ç ã o , d c q u c o
d e m ô n io s se ca la sse m , te r ia s e rv id o p a r a im p e d ir q u e essa in fo r m a ç ã o d e m ô n io n ã o lh e fez m a l a lg u m , é u m a c ré s c im o fe ito p o r L u c a s à n a r r a tiv a
c h e g a s s e a o c o n h e c im e n t o d o p o v o . C o n t u d o , esse p r i n c i p i o n ã o é d c M a rc o s , o q u e d e m o n s tra a lg o d c su a s e n s ib ilid a d e c o m o m é d ic o . N ã o fo i
u n iv e rs a lm e n te re c o n h e c id o n o e v a n g e lh o d c M a rc o s , e x c e to q u e p o d e m o s a d ic io n a d a p a r a in t e n s ific a r o senso d o m ir a c u lo s o , c o n fo r m e tê m d ite
d iz e r q u e Jesus n ã o tin h a q u a lq u e r in te n ç ã o d c ser o M e ssia s p o lít ic o q u e os a lg u n s in té rp re te s .

36 και εγεν ετο θάμβος επ ί π ά ν τα ς, και συνελάλονν προς ά λλήλονς λ εγ ο ν τες , Τ ίς ο λό γο ς ο υτος / οτι
εν εξουσία και δυνάμει επ ιτά σ σ ει το ΐς άκαθάρτοις πνευμασιν, και εξέρχο ντα ι ;*
36‫״‬ « m in«. 1 qaeiUon: TR (WH1 Bov ‫ « א‬BF* RV··« ASV‫ *״‬$ « o u«libn. 1 atetement: RV ASV RSV NEB T T Zílr Luih ff c qumtion. 1 exclamatiuo: 84■ f f t cxclamatioo.
/, «tateatent: AV $ 4 excl&mation. 4 exclamnüon: Jer
4:36: E veio ospanto sobre todos, e falavam entre si, perguntando uns aos outros: ★ ★ ★
Que palavra ó esta, pois com auloridade e poder ordena oos espíritos imundos, e eles te r m in o lo g ia u s a d a p o r L u c a s d iz « p a la v ra » , q u c ta n to p o d e r e fe rir-s e à
soem? p a la v ra de o rd e m q u e Jesus p r o f e r iu , p a r a fa z e r o d e m ô n io s a ir , c o m o p od e
<Todos f ic a r a m g ra n d e m e n te a d m ir a d o s . ... M a rc o s re g is tro u : « Q u e ve m r e fe rir-s e a «Q ue v e m a ser isto ?» , e m b o ra e x p re s s o d e fo r m a d iv e rs a ,
a ser is to ? u m a nova d o u trin a !» ( M a r c . 1 :2 7 ). A p a la v ra « d o u tr in a * o u s e g u n d o sc vê e m M a rc o s . O p o d e r de Jesus u ltra p a s s a v a to d o s os lim ite s d o ‫׳‬
* e n s in o » , n o u t r o s tr e c h o s s i g n i f i c a a t o t a l id a d e d e u m s is t e m a , o q u e n a t u r a l, c esse é o s ig n ific a d o m a is ó b v io d e s ta p a s s a g e m , e e ra ju s ta m e n te o
in c lu ir ia ta n to a m a n e ira c o m o a s u b s tâ n c ia d o sis te m a e d e s u a d o u t r in a . A q u c L u c a s q u e r ia q u e seus le ito re s o b s e rva sse m .

37 και έξεπορευετο ήχος περί α ύτοΰ εις πά ντα τό π ο ν τη ς περιχώ ρον.


4 :3 7 : E se divulgava a sua fam a por todos os lugares da circunvizinhança. S a n to . T a m b é m é te r m o u s a d o e m v á rio s o u tr o s e s c rito s p a r a in d ic a r o
· . ..s u a f a m a c o r r ia . . . · . A p a la v ra ·fa m a » , lite r a lm e n te c « b a ru lh o » . r u g id o d o m a r . A s s im s e n d o , c o m o sc fo r a u m v e n to im p e tu o s o c r u g id o r , a
A lg u n s tê m tr a d u z id o p o r « ru m o r» . Esse v o c á b u lo a p a re ce s o m e n te a q u i e m fa m a d c Jesus sc p ro p a g a v a p o r to d a a q u e la c ir c u n v i 7.in h a n ç a . O te m p o
A to s 2 :2 , o n d e p o d e ria ser c o rre ta m e n te tr a d u z id o p o r « ru g id o » , o n d e se im p e r fe ito , n o g re g o , é u s a d o p a ra in d ic a r u m a a ç ã o c o n tín u a , a
descreve 0 s o m im p e tu o s o de v e n to , q u e a c o m p a n h o u a d e s c id a d o E s p ír ito c o n tin u a ç ã o d a p ro p a g a ç ã o dessa fa m a c m to d a s as d ire ç õ e s .

* 4 :3 8 ,3 9 - A c u ra d a s o g ra de P e d ro . O s p a ra le lo s se e n c o n tra m e m M a t. c o m e n tá rio , n o a r tig o in t it u la d o , O P r o b le m a S in ó p tic o . b e m c o m o na


8 :1 4 .1 5 c M a r c . 1 :2 9 -3 1 . L u c a s o m it iu a n a r r a tiv a d a d a p o r M a rc o s s o b re o i n t r o d u ç ã o a e s te e v a n g e lh o ) . Q u a n t o a u m a e x p o s iç ã o s o b r e e s te s
c h a m a m e n to d o s d is c íp u lo s ( v e r M a r c . 1 :1 6 -2 0 ), e neste p o n t o som os v e rs íc u lo s , v e r o p a r a le lo e m M a t . 8 :1 4 ,1 5 . ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re a
a p r e s e n ta d o s a P e d r o . A f o n t e i n f o r m a t i v a é o p r o to m a r c o s . (V e r im p o r tâ n c ia d o s m ila g re s d e Jesus, v e r as n o ta s c m L u c . 4 :4 4 ).
in fo rm a ç ã o s o b re as fo n te s in fo r m a tiv a s d o s e va n g e lh o s n a in t r o d u ç ã o ao

38 Ά ν α σ τ ά ς δε άπό τή ς σ ννα γο ίγή ς είσήλθεν εις τη ν οικίαν Σ ίμω νος. πενθερά το ν Σ ίμω νος ήν
συνεχόμενη π ν ρ ετω μ ε γ ά λ ω , καί ήρώ τησαν αντον περί α ύτή ς.
4:38: Ora, levantando-se Jesus, saiu da sinagoga e entrou em casa de Simão; e estando a sogra de Simão enferm a com m u ita fe b re , ro garam -lhe por ela.

39 καί επ ισ τά ς επάνω αι)της ε π ετίμ η σ εν τω π ν ρ ετω , καί άφήκεν α ύ τή ν · πα ρ α χρ ή μ α δε αναστασα


διηκόνει αύτοΐς. 39 a v ro ts ] α ν τω Ν Φ 2 8 p c e Ν .Β . Q u a n d o aparecem te x to s p a ra le la s c m M a te u s 0 L u c a a , unrusunLum os a
e x p o s iç ã o em M a te u s : e m L u c a s , a c r e a c e n ta m o a a p e n a s a lg u m a » n o ta s
4 :3 9 : E e le , inclinando-se para e la , repreendeu a fe b re , e esta a deixou. s u p le m e ntare s.
Imediatamente ela se levantou e os servia.

4 :4 0 ,4 1 - D iv e rs a s c u r a s . H á p a ra le lo s , c o m p e q u e n a s v a ria ç õ e s , em M a t. s o b re as fo n te s in fo r m a tiv a s d o s e v a n g e lh o s . V e r a e x p o s iç ã o e m M a t.
8 :1 6 .1 7 e M a r c . 1 :3 2 -3 4 . A fo n te in f o r m a tiv a é o p ro to m a rc o s . V e r n o ta 8 :1 6 ,1 7 . Q u a n to a n o ta s a c c rc a d a im p o r tâ n c ia e s ig n ific a ç ã o d o s m ila g re s
s o b re os vss. 3 8 .3 9 q u a n to a in d ic a ç õ e s s o b re o n d e e n c o n tr a r in fo rm a ç õ e s d e Jesus, e s p e c ia lm e n te d o s m ila g re s d c c u r a , v e r a n o ta e m L u c . 4 :4 4 .

40 Δ ννοντος 6 ε τοΰ ήλιου ά π α ντες όσοι εΐχο ν άσθενοΰντας νόσοις ποικίλαις ή γ α γ ο ν α ύτούς προς α ύ τό ν
ό δε ενι εκά στω αύτώ ν τ α ? χ εΐρ α ς έπ ιτιθ εις εθεραπευεν αύτονς. 4o dworroç] Awayros U al: Δνααντος 1) O r

4:40: Ao pér-do-sol, todos 01 que tinham enfermos de várias doenças Ibos trariam ; e ele punSa os mãos sobre cada um deles e os curava.

41 εξή ρχετο δε καί δαιμόνια άπό πολλώ ν, κρ[ανγ]άζοντα καί λ έγο ν τα ότι Σ ύ ει ό νιος τοΰ θεοί3.
καί έπ ιτιμ ώ ν ούκ εια α υ τά λα λεΐν, ότι 7/δεισαν τόν Χ ρ ισ τό ν αυτόν είναι.
41 Σύ...0«ο0 Μ ι 8.2«; Mk 3.11; Lk 4.34 ούκ e ta ...tlv a 1 M k 3.12
4:41: Também de muitos saiam demônios, pitando e dheado: Ta és o Flbo de D w s. p odeoss.nalorchopasderaios-x A tuolm ente pooe-se ver to is irrodioções m edionteum
EJe, porém, os repreendia, e não os deixava falar; pois sabiam que ele era 0 Cristo. processo de ro d io g ro fio -fo to g ro fia , chomoda Kirhono, de acordo com 0 nome de seu
C h e g a r . . . o it a . o s ó b o d o te r m in a r a D iv e rs o s re g u la m e n to s n ào m a is se ίηνβη* ° Γ luco s sahenta quão absoluto fo i o poder de Jesus nessa ^ õ o . ^ i f ^ ô s
aplicovom, Jesus estovo livre p<yo tro b o ifx r Marcos d u quc ele curo‫« ״‬a mui t os0 .‫ ״‬J« * · " ‫ ז‬0 * * ‫״ ״ ״ י י ־‬ f ‫ ״‬om ,r0 ‫ ״‬d0»· · « ™ 0 ‫ יי‬tc d 0 i■ Nodo pode
Lucas diz especificam ente que ele curou m e d .o n te -« im p o siçõ o de m õos- Estudos “ ™ ir-■ » * *™ pecilho; 0 poder flu iu liv re e em abundância,
modernos têm mostrado que os mâos dos curadores em item uma energia re a l, que Os demônios reconheciam a Jesus com ooFilho de Deus, is to é, o M essias; mas tam -
54 LUCAS
bém com opessootranscendental. (V e r More. 3 :1 1 ,1 2 , de qual versículo, folvez, Jesus curou enfermidades e expulsou demônios. Seu poder é bom poro o corpo e
Lucas fez 0 em préstim o oqui inserido. Ver notos sobre o titu lo «Filho de Deus«, em pora a a ln a
More. 1 :1 ). Troto-se, essencialmente, de um títu lo messiânico, mos, no N .T ., com
freqüência envolve implicações da divindade de C risto. (V e r Heb. 1:3 quanto à noto 0 SEGREDO MESSIÂNICO: Jesus nõo p e rm itiu que 0 demônio 0 idaatWkeise. ou,
de sumário sobre oquele tem a. Ver, em Col. 2 :1 0 . como os remidos chegam 0 pelo menos, ossim parece. I . Isso poderio s ign ifica r que ele sim plesm ente se recusou
participar dessa elevada natureza, já que ele, em sua encornoçõo, participou 0 receber esse tip o dc cré d ito . Seu co rá te r messiânico deverio firm o r-s e sobre
plenamente da oaturezo humana). C risto é divino; e isso nõo é apenas pora ser seus próprios m éritos, sem 0 testem unho de poderes malignos. 2 . Todovio. nos
admirado, pois ele é 0 arquétipo de nossa própria transform oçõo e sp iritu a l, pois, evangelhos, hó 0 ‫ ״‬segredo messiânico». Em outros palavras, aparentem ente, por
finalm ente, haveremos de participar de sua natureza exoltoda (v e r II Cor. 3 :1 8 ). longo tem po, Jesus te ve 0 cuidodo de nõo encorajar que alguém se pronunciosse
Essà é 0 mois poderoso mensagem que 0 evangelho tem pora nós, ultropossando sobre suas reivindicoções messiânicos. Isso, nõo que ele estivesse inseguro de si
imensamente 00 anúncio inicial do perdôo dos pecados e da fu tu ra mudança de mesmo (conform e alguns intérpretes supõem), mas porque d e nõo ero um messios
nos term os da teologio judoica da época, a qual fazia 0 Messias ser pouco mois que
endereço pora os céus.
uma poderosa fig ura política e m ilita r, que liv ro ria Isroel do domínio romano.
JESUS CUROU 0 todos os enfermos com seu ♦oqae Seu toque curo a té hoje, física e P ortanto. Jesus deixou passor olgum tem po, esperando circunstâncios apropriadas
espiritualm ente. Eventualmente, seu toque o tro iró todos os homens 0 si mesmo, de pora anunciar sua missão «messiânico«. Esso ocosiõo nunca chegou, e, finalm ente. 0
algum modo. (Ver Joõo 1 2 :3 2 ). «segredo» fo i liberado. (V e r M arc 7 :3 6 quanto 00 ‫ ־‬segredo messiânico‫ ־‬, onde 0
Teu toque tem ainda seu poder antigo. tema é m elhor desenvolvido. V er M of. 8 :4 . 9 :3 0 e M arc. 0 :2 6 ). Os trechos de
Nenhuma palavra tuo pode ca ir in fru tífe ra ; More. 12:16,- e 16:2 0 mostram que 0 «seqredou fo i preservodo oté quase 0 fim
Ouve, nesta solene hora da noite, do m inisté rio de Jesus. Apesor desse esforço, m uitos reconheceram nele 0 Messios,
E em rua m isericórdia curo-nos a todos. quase desde 0 começo.
(H enry Twell) 4 :4 2 , 43

42 Γ ενο μ ένη ς δε η μ έρ α ς έξελθ ώ ν c 7τ ο ρ ε ύ θ η ε ις έρ η μ ο ν τό π ο ν κ α ί o i ο χλο ι έπ € ζη το υ ν α υ τό ν, κ α ι ήλθον


εω ς α υ τ ο ΰ , κ α ι κ α τ ε ιχ ο ν α υ τό ν το υ μ η π ο ρ εύ εσ θ α ι α π ' α υ τώ ν.
4:4 2: Ao romper do d n saia, e ♦oi 0 ‫ יומו‬lugar deserte; · ■1 multidões procuravam-no 0 , vindo a 0 11 , queriam d e tê -lo , para quo nòo so aaseatasse delas.

43 ó δε ε Í7 7 6 V π ρ ο ς α υ το ύ ς ο τι K a i τ α ϊς έ τ έ ρ α ις π ό λ ε σ ιν ε ύ α γ γ ε λ ισ α σ θ α ί μ ε δ ει τη ν β α σ ιλ ε ία ν το υ θ εοΰ,
ο τι επ ι το ϋ το à π εσ τά λ η ν . <3 K«i...0«oC‫ ׳‬ι λ 8.1
4:43: 00 , poro«, lhes disso: í aecesiário quo também às otitres eidodei ou anoncie 0 e x p re s s ã o re p re s e n ta g ra n d e c o m p le x id a d e d e id é ia s , e a n o ta e m M a le u s
evangelho do reino de Deus; porque pare isso é que fu i enviado. fo rn e c e u m a d e s c riç ã o g e ra l s o b re o s seus d iv e rs o s s e n tid o s ).
* ...s a iu e f o i p a r a u m lu g a r d e s é ríic o ...» E s ta secção (vss. 4 2 -4 4 ) pare ce L u c a s d iz : * ..p o is p a r a isso é q u e f u i e n v ia d o ·, a o p a s s o q u e M a rc o s
s e r u m a espécie d e n a r r a tiv a s u m a ria d a , e x tra íd a d o tre c h o d c M a r c . re g is tra : « ...p o is p a r a isso é q u e e u v im * . S em d ú v id a a re fe rê n c ia d c L ucas
1 :3 5 -3 9 . fic a n d o d c fo r a a m e n ç ã o p esso a l a P e d ro ( v e r M a r c . 1 :3 6 ); e nos d iz re s p e ito a o se nso q u e Jesus tin h a d c s u a m is s ã o d iv in a , p o r q u a n to estava
m e lh o re s m ss a p a re ce a p a la v ra ·J u d é ia ·, e m lu g a r d c « G a lilé ia » (v e r M a r c . c u m p r in d o o seu d e s tin o em seu m in is té r io . M a s a r c fc r c n c ia d c M a rc o s
1 :3 9 c o m p a ra d o c o m L u c . 4 :4 4 ). ( V e r a n o ta te x tu a l s o b re essa d ific u ld a d e , p a re c e m a is lo c a l; C r is to e sta va c u m p r in d o as n ece ssid ad cs d c seu tra b a lh o
e m L u c . 4 :4 4 ). A fo n te in f o r m a tiv a , p o r t a n t o , m u i p ro v a v e lm e n te é o d iá r io .
·p ro to m a rc o s » . Jesus re tira -s e te m p o ra ria m e n te , a f im de e s c a p a r das M A R C O S ta m b é m fo rn c c c d e s c riç õ e s m a is e x a ta s s o b re o e le m e n to
in s is te n te s d e m a n d a s , p o r p a rte d o s re s id e n te s d e C a fa r n a u m , o n d e Jesus te m p o : « ...T c n d o ‫־‬se le v a n ta d o a lta m a d r u g a d a ...» O v o c á b u lo g re g o p r o i,
a lc a n ç a ra tâ o g ra n d e sucesso, e m c o n tra s te c o m a sua re je iç ã o e m N a z a ré . q u e p o d e s e r tr a d u z id o c o m o c e d o ( c o n fo rm e se vê c m a lg u m a s tra d u ç õ e s ,
( V e r n o ta s s o b re L u c . 4 :1 6 -3 0 ). E e s tra n h o q u e L u c a s te n h a o m it id o a neste p o n to ) , fo i e m p re g a d o p o r M a r c o s p a r a in d ic a r a ú lt im a v ig ília da
m e n ç ã o , fe ita p o r M a rc o s , d a in te n ç ã o q u e Jesus tin h a de o r a r ( v e r M a r c . n o i t e , d a s 3 : 0 0 às 6 : 0 0 h o r a s d a m a n h ã . ( Q u a n t o a u m a n o t a s o b r e as
1 :3 5 ), p o s to q u e u s u a lm e n te e le e n fa tiz a v a , a in d a m a is d o q u e os o u tro s d iv e r s a s ■ v ig ília s » d a n o i t e , v e r M a t . 6 : 4 8 ) . A p o p u l a r i d a d e s ú b it a e
e s c r it o r e s s a g r a d o s , o la d o e s p i r i t u a l d a p e r s o n a lid a d e d e J e s u s , g e n e ra liz a d a d e Jesus c r io u a n e c e s s id a d e d c s o lid à o e d e o ra ç ã o , p a r a que
m e n c io n a n d o s e m p re , p o r e x e m p lo , c o m o e le e ra o rie n ta d o p e lo E s p ír ito n à o fosse a rr a s ta d o p e la v a n g lo r ia , s e n d o in d u z id o a p e r d e r d e v is ta a sua
S a n to em tu d o q u a n to fa z ia . m is s à o . T a m b é m p rc c is a v a d c te m p o p a r a p la n e ja r suas e x c u rs õ e s de
A p r in c ip a l in te n ç ã o d c L u c a s fo i m o s tra r c o m o Jesus in te n s ific o u o seu p r e g a ç ã o p e la G a l i l é i a . E ó b v i o q u e P e d r o j u l g a v a q u e J e s u s e s ta v a
m in is té r io , c o m o se d ir ig iu a m u ita s o u tr a s lo c a lid a d e s , e c o m o estava p e r d e n d o p re c io s a s o p o r tu n id a d e s de s e rv iç o a tiv o ; e isso, in fe liz m e n te , é a
a n s io s o p o r m in is tr a r a o p o v o . A p assa g e m d e M a r c . 1 :3 6 a p re s e n ta os a titu d e d e a lg u m a s co n g re g a ç õ e s e v a n g é lic a s a c e rc a de seus re spe ctivo s
d is c íp u lo s a s e g u ire m a Jesus, tr a n s m itin d o - lh e as n o tic ia s s o b re c o m o o p a s to re s , q u e p a re c e m p a s s a r « te m p o d e m a is» a b s o rv id o s e m seus estudos
p o v o o b u s c a v a a n sio so . O tre c h o d c L u c . 4 :4 2 e n fa tiz a a b u s c a fe ita p e lo pesso a is, e m suas m e d ita ç õ e s e em suas o raçõ e s. M a s , seja c o m o fo r , ta l
p r ó p r io p o v o . N o to c a n te a o m in is té r io de Jesus, M a rc o s d iz s im p le s m e n te : m in is tr o e v a n g é lic o é m u it o ra r o , p o r q u a n t o a o p in ià o g e ra l, o u p e lo m enos
« ...a f im d c q u e e u p rc e u c ta m b é m a li, p o is p a ra isso é q u e e u v im » ( M a r c . a p r á tic a p a re c e c o n fir m á - la , é d e q u e a a tiv id a d e deve s e r c r ia d a e m a n tid a
1 :3 8 ). M a s L u c a s d iz : · E n c c c s s á rio q u e e u a n u n c ie o e v a n g e lh o d o re in o de às e xp e n sa s d c tu d o m a is . O p a s to r p re c is a d e te m p o p a r a a p ro fu n d a r-s e e
D e u s ta m b é m às o u tra s c id a d e s , p o is p a r a isso é q u e f u i e n v ia d o » , fic a n d o p a r a ser m a is p r o fu n d o c m seu m in is té r io -m e d ia n te o e s tu d o , a o ra ç ã o e a
a s s im c o m e n ta d o , d c m o d o b re v e , o c o n tc ú d o d a m e n sa g e m . ( V e r a n o ta m e d ita ç ã o - p o r q u a n to a a tiv id a d e e v a n g é lic a , sem ta l a c o m p a n h a m e n to ,
d e ta lh a d a s o b re ·r e in o d o s c é u s · o u « re in o d c D e u s *, c m M a t. 3 :2 . Essa c o rre o p e r ig o d c to rn a r-s e s u p e r fic ia l, e, fin a lm e n te , in s a tis fa tó r ia .

44 κ α ι ήν κηρύσ σ ω ν ε ις τά ς σ υ να γω γά ς τη ς Ί ο υ δ α ία ς 3. 44 Ί ο ιΑ α ία ί M t 4.Í3
'4 4 !11! tis r ó ; r í jt ']o iá a ia f p■'* ‫ א‬B L t t í 8yr*·1, f ίμ I»«■*· M k ».39 t ‫ ״‬K I Λ Κ X Δ β I I 28 3Χ Λ «5 700 100» I01D 1117) 11)7« 11*5 121«
r o í j < n va yw ya tt r i j t ‫־‬lou ó a ia f C I. / ' 892 1241 13*s «»‫ ׳׳·''*·ק‬,‫ «« יי‬τά \ 1230 1242 11263 α£· τώ»1| »154 1344 ‫זןז־ז ׳‬J4n 2148 2174 /<Ví *1,' · " ‫יי· *«* " י י‬
<‫ ז‬1‫עי‬0 ‫><(״>ך‬1‫ ז‬tü 1 v ‫־‬Ιοώ αίω ? W /“ f «is r á f a i r a y u y à i ri)v Γ α λ ίλ α ίβ ί it^wr.b.«d.«.1.n>.1.a.r· vg í v ,e.1‫ « ״‬COp1■*"‫ ״‬jpoth w m ? Oth íçeo jf i v 7 a ít
M l 4.2.J: M k I.3V. \> # / ‫ ״‬nnn? *' r a í* σκρ αγίιτγαά ‫ זןז־ז‬Γ α λ ιλ α ίο { tr w a y u y a U a v r w p ·te-e M t 4,23;

Em facc da anterior alusão dc Lucas (no vs. 14) ao comcço do m inistério galileu dc Jesus, a form a 77‫־‬jç Io ttâaías (p7i ‫ א‬B C
L / ' 892 Lect s y r* 1 al) c obviam ente a mais difícil, e copistas corrigiram -na para τής Γ α λ ιλ α ία * cm acordo com os
paralelos de Mat. 4:23 c Marc. 1:30. O u tra tentativa para evitar a dificuldade foi a substituição dc των Ιουδαίων (YV /'*) .
Q uanto à variação nas preposições, o uso dc e is , neste p o nto, é significativo («Jesus foi p a r a d e n t r o c pregou e m » ) , devendo ser
preferido ao mais com um έν. e x c u rs õ e s p e la G a lilé ia ; m a s 05 e v a n g e lh o s s in ó p tic o s n à o fa z e m q u a lq u e r
4 :4 4: I pregava na» $11109090$ da JvdMa. m e n ç ã o a esse re s p e ito , a m e n o s q u e e s ta re fe rê n c ia a m p la d c L u c a s in c lu a
· E p re g a v a nas sin a g o g a s d a J u d é ia . . . · G a lilé ia . a o in v é s de J u d é ia , se ta l id é ia .
e n c o n tra nos mss m a is re c e n te s , c o m o A D E F G H K M S U V X , G a m m a , E m te rm o s b e m g e ra is c a b re v ia d o s , este v e rs íc u lo d escreve a p rim e ira
D e lta , L a m b d a . F a m P ie nas tra d u ç ó e s A C . A S V . F , K J. B R e M . ·J u d é ia · e x c u rs ã o d e e v a n g c liz a ç à o d c Jesus p e la G a lilé ia , a c e rc a d o q u e pouco
a p a re c e n o s m ss m a is a n tig o s , q u a is se ja m , P (7 5 ), A lc p h , A B C L Q R , F a m s a b e m o s a lé m d o q u e n o s é i n f o r m a d o n e s te s t e r m o s s im p le s , b re v e s ,
1. 1S7, n a v e rs à o S i (s ) c nas tra d u ç õ e s A A , N E , G D . I B . R S V e W M . O e m b o ra to c a n te s . ( V e r ta m b é m a n a r r a tiv a d c M a rc o s ). E e v id e n te que
c ó d c x W d iz «sinagogas ju d a ic a s » . ( Q u a n to à id e n tific a ç ã o d a s tra d u ç õ e s Jesus p e rc o rre u a G a lilé ia p o r trê s vezes. N e sta o c a s iã o fê - lo e m c o m p a n h ia
a q u i re fe rid a s , v e r a lis ta d c «abreviações» n a in tr o d u ç ã o a este c o m e n tá rio ). d o s q u a t r o p e s ca d o res d e n tr e os seus d is c íp u lo s ; m a is ta r d e p e rc o rre u a
A e v id ê n c ia e s m a g a d o r a f a v o r e c e J u d é i a , o q u e p a r e c e c o n t r a d i z e r o G a lilé ia c o m seus d oze d is c íp u lo s , e n v ia n d o -o s à s u a fr e n te e in d o então
v o c á b u lo « G a lilé ia » , q u e a p a re c e n o e v a n g e lh o de M a rc o s . O v o c á b u lo a p ó s e les; fin a lm e n te , Jesus e n v io u os s e te n ta , s e g u in d o a m e sm a m a ne ira
·J u d é ia · te m s id o a lte ra d o p a ra « G a lilé ia » , e m L u c a s , p o r a lg u n s e s crib a s d e p ro c e d e r q u e tiv e ra n o caso dos d o z e . ( Q u a n to a n o ta s e xte n sas sobre o
p o s te rio re s , p a ra h a r m o n iz a r c o m o tre c h o de M a r c . 1 :3 9 . P o r o u tra s m in is té r io de Jesus, v e r a in tr o d u ç ã o d este c o m e n tá r io n a se cção in titu la d a
p assagens d e L u c a s sa b e m o s q u e e le a lg u m a s vezes e m p re g a v a o te r m o ·Je su s, Id e n tific a ç ã o , M in is té r io e E n s in a m e n to s » ).
* J u d e ia » c o m o u m a e s p é c ie d c r c f c r c n c i a g e r a l à P a le s t in a , o q u e . E a s s im é q u e Jesus se la n ç o u e m s u a m is s à o d e m is e r ic ó r d ia , m in is tra n d o
n a tu r a lm e n te , nesse ca so in c lu ir ia a G a lilé ia . ( V e r L u c . 1 :5 ; 6 :1 7 ; 7 :1 7 ; 2 3 :5 a P a la v ra de D e u s e c u r a n d o to d a s as fo r m a s d e e n fe rm id a d e . ( Q u a n to a
e A to s 1 0 :3 7 ). E p ro v á v e l q u e isso é o q u e a c o n te c e u a q u i. L u c a s ta m b é m n o ta s s o b re as c u ra s c a su a s ig n ific a ç ã o n a v id a d c Jesus, v e r M a t. 3 :1 3 ;
p o d e te r a lu d id o a u m — m in is té r io m a is a m p lo — d e Jesus, q u e tin h a p o r 7 :2 1 -2 3 ; 8 : 3 , I S , 1 6 ,2 6 ,3 2 ; 9 :2 ; 9 :3 4 ; 1 4 :1 5 ,2 2 ,3 2 ). E m b o r a Jesus tivesse
e scop o e n v o lv e r a Ju d é ia p r o p r ia m e n te d ita . Jo ã o nos c o n ta , p o rm e n o riz a - n a tu re z a d iv in a , fo i d e s íg n io d a e n c a rn a ç ã o q u e Jesus fic a s s e c s s c n c ia lm c n -
d a m e n t e , a c e r c a d e u m m i n i s t é r i o d e J e s u s n a J u d é ia , a n t e s d e s u a s te lim it a d o a o p o d e r d is p o n ív e l a to d o s os h o m e n s , p o r q u a n to d c o u tro
LUCAS 55
m o d o sua p ro m e ssa d e q u e p o d e m o s o p e ra r as suas o b ra s , e fa z e r m a io re s c o n s c g u in tc , n ã o ·p o s s u ía » m e ra m e n te o p o d e r d o E s p ír ito S a n to , m a s e ra
a in d a , é u m a p ro m e ssa s im p le s m e n te vã. O tre c h o d e F il. 2 :5 -8 e n s in a -n o s s e m p re tr a n s fo r m a d o c o m o h o m e m , d c ta l m a n e ir a q u e a q u ilo q u e fa z ia ,
q u e , q u a n d o d a e n c a rn a ç ã o , Jesus a s i m esm o se esvaziou d e seu p o d e r c d c r c a li z a v a - o c o m o e x p r e s s ã o d e s u a n a t u r e z a h u m a n a , u m a n a t u r e z a
seus d ir e ito s d iv in o s ( n ã o d a n a tu re z a d iv in a ) . N à o o b s ta n te , teve d e c re s c e r h u m a n a tr a n s fo r m a d a p e lo E s p ír ito d c D e u s . Ê isso. ig u a lm e n te , a u e
c m e s ta tu r a d ia n te de D e u s e d o s h o m e n s , c teve d e a p re n d e r a o b e d e c e r, s u cede c o n o s c o . O p o d e r d o E s p ir it o S a n to a tu a p o r n o s s o in te r m é d io , a fim
p o rq u e d e o u tr a m a n e ira n e m a o m e n o s se ria h o m e m . E m s u m a . te ve d e d c r e a liz a r g ra n d e s o b ra s ; m a s a o m e s m o te m p o s o m o s tra n s fo rm a d o s
d e s e n vo lve r-se ta l c o m o nós. s e g u n d o a im a g e m d e C r is to , d c ta l m a n e ir a q u e essas o b ra s se to r n a m u m a
O q u e o c o rre u co m Jesus é q u e e le s e m p re c o n s e rv o u a b e rto o c a n a l de e x p r e s s ã o a u t ê n t ic a d e n o s s a v e r d a d e ir a n a t u r e z a , c o m o h o m e n s
lig a ç ã o c o m o P a i c c o m o E s p ir ito S a n to , c, s u b s e q ü e n te m e n te , p ôd e tr a n s fo r m a d o s . O u tr o s s im , essa n a tu re z a tr a n s fo r m a d a 6 p e rm a n e n te , e
d e s e n v o lv e r p o d e re s e x tr a o rd in á r io s c o m o h o m e m , m e d ia n te a o p e ra ç ã o d o n à o a lg o to m a d o p o r e m p ré s tim o , e o a lv o é a p a r tic ip a ç ã o f in a l e to ta l na
E s p ír ito . Is s o n ã o s ig n ific a m e ra m e n te q u e e le ·to m o u e m p re s ta d o » esse e ssên cia d a n a tu re z a d c C r is to .
p o d e r, c o m o ta m b é m n ã o é a s s im q u e p o d e a c o n te c e r c o n o s c o . A in flu ê n c ia D e ssa m a n e ir a é q u e D e u s c o n d u z i r á m u it o s f i l h o s à g l ó r i a , f i l h o s
d o E s p ír ito S a n to n à o co n s is te m e ra m e n te d e a ju d a r- n o s a re a liz a r g ra n d e s id ê n tic o s a Jesus C r is to , q u a n to à n a tu re z a , p re p a r a d o s p a r a d e s e m p e n h a r
coisa s; m a s c o n s is te a n te s d e u m p o d e r tra n s fo rm a d o r , d e ta l m o d o q u e o seu tr a b a lh o . ( V e r n o ta s s o b re a h u m a n id a d e de C r is to , em F il. 2 :7 , o nd e
s e m p r e q u e a lg u m a g r a n d e o b r a é r e a l i z a d a , a o b r a m a io r é a d a h á m a is e x p la n a ç õ e s ).
tr a n s fo rm a ç ã o d a p e rs o n a lid a d e , p o r m e io d o E s p ir ito S a n to . Jesus, p o r
A Pesca M a ra v ilh o s a Capftuío 5
* 5 :1 -1 1 - E ste tre cho n ã o te m q u a lq u e r p a r a le lo d ir e to , p e lo q u e deve s c r m e n s a g e m a p o s t ó lic a ( v e r A t o s 4 :3 1 e 6 : 2 ) , m a s n a r e a l i d a d e n à o h á
c o n s id e r a d o c o m o p e c u l i a r a L u c a s . Q u a n t o a u m m a t e r ia l s i m i l a r , d is tin ç ã o a lg u m a , p o is a m e n s a g e m é a m e s m a , is to é, as b o a s n ovas d a
e n tr e ta n to , v e r M a t. 4 :1 8 -2 2 ; M a r c . 1 :1 6 -2 0 c J o ã o 2 1 :3 -1 4 . P ro v a v e lm e n te c h e g a d a e d o m in is té r io d o M e s s ia s , q u e é o C r is t o u n iv e r s a l, o F ilh o de
a fo n te in fo r m a tiv a é «L», is to é, m a te r ia l q u e L u c a s teve p a ra u s a r. g ra n d e D e u s , e q u e está c o n d u z in d o m u ito s filh o s à g ló r ia .
p a r te d o m e s m o , re s u lta n te d e suas p e s q u is a s p essoais, e q u e os d e m a is P o r c a u s a das sim ila rid a d e s e n tre a n a r r a tiv a q u e a q u i e n c o n tra m o s , e a
e s c rito re s n ã o d is p u n h a m . L u c a s o m ite a n a r r a tiv a d a d a p o r M a r c o s s o b re a p a s s a g e m d c Jo à o 2 1 :3 -1 4 , a lg u n s tê m c r id o q u e esse m a te r ia l re a lm e n te se
c h a m a d a d c S im à o e s e u s a s s o c ia d o s p a r a o d i s c i p u la d o . ( V e r M a r c . o r i g i n o u n a s a p a r iç õ e s d c J e s u s a p ó s a s u a r e s s u r r e iç ã o , a s s o c ia d a s à
1 :1 6 -2 0 ), m a s a q u i, em u m p o n to p o s te r io r n a s e q ü ê n c ia d e a c o n tc c im c n - r e a b ilita ç ã o d e P e d ro a p ó s s u a d e s g ra ç a d a q u e d a , e n ã o a ssocia d as à sua
to s , in s e re esta in fo rm a ç ã o a d ic io n a l, c d e ix a e n te n d id o q u e a c h a m a d a d e c h a m a d a o r ig in a l. E n tr e ta n to , n a d a h á d c e s tra n h o p o r te r h a v id o d o is o u
P e d ro e d o s o u tro s p r im e ir o s d is c íp u lo s o c o rre u e m sucessivos e stá g io s . E s ta m a is a c o n te c im e n to s s e m e lh a n te s , ro d e a d o s p o r d iv e rs a s c irc u n s tâ n c ia s
n a rra ç ã o n à o fa z q u a lq u e r m e n ç ã o d c A n d r é . L u c a s e m p re g a a e x p re s s ã o h is tó ric a s ; p o r isso m e s m o , p a re c e m e lh o r c o n s id e r a r esses d o is e p is ó d io s
« p a la v ra de D e u s · a f im d e in d ic a r as p re g a ç õ e s d e Jesus. ( V e r ta m b é m c o m o o c o rrê n c ia s s e p a ra d a s ; e c e rta m e n te te m o s a q u i a te n ta tiv a d e L u c a s
8 :1 1 ,2 1 ; 1 1 :2 8 ). N o liv r o d c A to s e le e m p re g a essa e x p re s s ã o p a ra in d ic a r a e m a p re s e n tá -la s c o m o a c o n te c im e n to s se p a ra d o s .

5 *Ε γενετο δε iv τω τό ν οχλον ε π ικ ε ϊο θ α ι α ύ τώ καί α κ ό υ α ν τον λόγον το ν θεοϋ και αυτός ήν


εσ τώ ς παρά τη ν λ ίμ ν η ν Γ εν ν η σ α ρ ετ, 1-3 M t 13.1-2; M k ί.θ-10: 4.1
5:1: Certa vez, quando ■ muitidõo apertava Jesus para ouvir a palavra da Dev», ola d a G a lilé ia . Ο la g o fic a a c e rc a d c 2 0 7 m e tro s a c im a d o n ív e l d o m a r , te m
eítava junto oo logo de Genezari; o n z e q u ilô m e tr o s d c la r g u r a e v in te e u m q u ilô m e tr o s d e c o m p r im e n to . N os
*...la g o de G enezaré.. . · T ra ta -s e d e u m d o s n om e s d o m a r d a G a lilé ia . d ia s d e Jesus, as c o lin a s e m v o lta d o la g o e ra m d e n s a m e n te a r b o riz a d a s ,
L u ca s m o s tra -s e c o rre to a o n ã o c h a m a r esse a ju n ta m e n to d e á g u a s de e m b o ra h o je c m d ia s e ja m d e s p id a s d c ve g e ta ç ã o . E m v o lta d a s p r a ia s desse
«m ar». T o d o s os seus a p e la tiv o s fo r a m e x tra íd o s d c lu g a re s q u e h a v ia em la g o e s ta v a m lo c a liz a d a s as c id a d e s o n d e se d e s e n v o lv e u a m a io r p a r te d o
s u a s m a r g e n s o c id e n t a is . « G e n e z a ré » se r e fe r e à f é r t i l p la n í c i e d a m in is té r io d e Jesus. H a v ia d e z c id a d e s c o m u m a p o p u la ç ã o de n ã o m e n o s de
e x tr e m id a d e n o ro e s te . T a m b é m e ra c o n h e c id o c o m o m a r de Tib erlad es. p o r q u in z e m il h a b ita n te s c a d a . A in d ú s tr ia d a p esca , nesse la g o , e ra fa m o s a
c a u s a d e u m a d a s p r in c ip a is c id a d e s q u e h a v ia c m suas m a rg e n s . E s ta p o r to d o o im p é r io r o m a n o , e o c o m é r c io flo re s c ia nessa á re a . A tu a lm e n te ,
ú lt im a lo c a lid a d e d e riv a v a o seu n o m e d c T ib é r io , im p e r a d o r ro m a n o , a p e n a s T ib c r ía d e s p e rm a n e c e c o m o c id a d e , c m u ito s lo c a is d c c id a d e s
e n te a d o d e C é s a r A u g u s to . O * m a r d a G a lilé ia · e ra a ssim c h a m a d o d e v id o à a n t ig a s s ã o in c e r t o s . N o v a s m o d a lid a d e s d c c o m é r c io tê m d i m i n u í d o
re g iã o d a G a lilé ia . p a r te d o n o r te d a P a le s tin a . N ã o se sa b e q u a l a su a s e n s iv e lm e n t e a i m p o r t â n c i a d e s s e la g o , c m r e la ç ã o à i m p o r t â n c i a
d e m a rc a ç ã o e x a ta , e x c e to d u r a n te o te m p o c m q u e fo i a p ro v ín c ia ro m a n a a n tig a m e n te d e s fru ta d a .

2 κ α ι ε ΐδ ε ν 8 1 'ο π λ ο ία εσ τώ τα π αρά τη ν λ ίμ ν η ν · oi δε ά λ ί€ Ϊς à 7 r’ α υ τώ ν ά π ο β ά ν τες επ λυνον. τα


δ ίκ τ υ α . 2 π λοία δυο B W p c ( trsp δ. «,λ. D 0 ( 1 Í I J p m ς ; R ) j πλοία ‫ * א‬: δυο π λοκφ ία A α ΐ
5:2: · viu doii barcos junta àpraia do lago; mas os pescadores haviam descido deles, qu a se de q u a lq u e r d im e n s ã o . O s h o m e n s a q u i m e n c io n a d a s e ra m « lo b o s d o
e estavam lavando as redes. m a r» (p e s c a d o re s ), d o te r m o g re g o h a ls , q u e in d ic a « m a r ·, s e n d o 0 v o c á b u lo
· . . . d o i s b a r c o s . . . » O s m s s m e lh o r e s c m a is a n t ig o s d iz e m u s a d o p o r H o m e r o . E le s e s ta v a m la v a n d o « ...a s re d e s ...» , o q u e im p lic a q u e
· . . . b a r c o s . . . · , a q u i. a s a b e r , A l e p h , B C ( 3 ) D E F G H K M S U V , D e l t a , tin h a m p a s s a d o a n o ite e m t r a b a lh o in f r u t í f e r o . H a v ia m d e s is tid o de te r
L a m b d a , F a m P i, o q u e se m d ú v i d a é o t e x t o o r i g i n a l ; m a s a lg u n s u m a p e sca b e m -s u c e d id a , e a g o ra la v a v a m suas redes. A r e ia , p e d r e g u lh o e
m a n u s c rito s d iz e m « b a r q u in h o s ·, a s a b e r, A C ( 1 ) L Q R ( a fo r m a d im in u t iv a p la n ta s m a r in h a s e ra m a p a n h a d o s p e la s re d e s n o p ro c e s s o d o a rra s tã o . U m
p ro v a v e lm e n te é to m a d a d c e m p ré s tim o d o tre c h o d c J o ã o 6 :2 5 ), m a s a d o s b a rc o s p ro v a v e lm e n te p e r te n c ia a S im ã o c A n d r é , e n q u a n to q u e o o u t r o
p a la v ra g re g a a q u i tr a d u z id a c o m o « b a rc o · p o d e s ig n ific a r u m a e m b a rc a ç ã o p e rte n c ia a Z e b e d e u c a seus d o is filh o s , T ia g o e Jo ão .

3 εμ β ά ς δε e iς εν τώ ν π λ ο ίω ν , δ ήν Σ ίμ ω ν ο ς , ή ρ ώ τη σ εν α υ τό ν άπ ο τή ς γη ς ε π α ν α γ α γ ε ΐν

ο λ ίγ ο ν , κ α θ ίσ α ς δε Í k το υ π λ ο ίο υ ε δ ίδ α σ κ ε ν το ύ ς όχλους. ‫ן‬ ο λ ίγ ο ν ] οαον οαον D d \ ( κ τ . wAo*o‫ ״‬J « ‫ ׳‬τ ω π λοιω K D d e 8a


5:3: Entrando ele num dos barcoi, que era 0 de Sanõo, pediu-lw que 0 afhstosse um « ...ensina va...» , lite r a lm e n te , «estava e n s in a n d o ·. J a m a is n o s d evem os
pouco da terra; 0, sentaado-se, ensinava do barco as multidões. o lv id a r q u e a p e s a r d o s m ila g r e s d c Jesus p o d e re m a s s u m ir a p ro e m in ê n c ia
- · . ..e n tr a n d o e u m ...a s s e n ta n d o -s e ...» . O v e rs íc u lo in d ic a q u e Jesus
em m u ito s e p is ó d io s de s u a h is t ó r ia te r r e n a , s e m p re fo i u m m e s tre , e q u e
j á c o n h e c ia b e m a P e d ro e aos d e m a is , e m b o ra L u c a s n ã o n o s te n h a d a d o a té h o je a s suas p a la v ra s fo r m a m a base d o e n s in o e d a p re g a ç à o n o seio d a
in d íc io s d c q u a lq u e r c h a m a d a a n te r io r . A c h a m a d a d a q u e le s p e sca d o re s fo i ig re ja c r is tã . O s m in is tr o s e v a n g é lic o s q u e só sc o c u p a m d c fa z e r coisa s,
p ro g re s s iv a c p re p a ra tó ria q u a n to à su a n a tu re z a , a n te s de te re m s id o d e v e ria m le m b ra r-s e d o e x e m p lo d e ix a d o p o r Jesus c o m o m e s tre . A in d a
re a lm e n te n o m e a d o s a p ó s to lo s e s p e c ia is . Jesus e n tro u nt> b a r c o d e 'S im à o , c m e s m o q u a n d o n ã o fize sse m ila g r e a lg u m , as m u ltid õ e s a n c la v a m p o r
pare ce , p e la s c irc u n s tâ n c ia s , q u e Jesus e m p re g o u esse m é to d o de e n s in o o u v i - l o . A q u i e le fe z u m p ú l p i t o d e u m b a r c o , a f i m d c p o d e r e v it a r a
fre q ü e n te m e n te . ( V e r M a t. 1 3:2 e M a r c . 4 :1 ) . p re s s ã o das m u ltid õ e s .

4 ώ ς δε έπ α υσ α το λα λώ ν, ε ϊπ ε ν π ρος το ν Σ ίμ ω ν α , *Ε π α ν ά γ α γ ε ε ις το βάθος κ α ι χ α λά σ α τε τα

S l K T t ‫׳‬a ύμ ώ ν ε ίς ά γρ α ν. 4-10 xa X à !7 arí...2í< 1 «» ‫׳‬cJn 21.3-8


5:4: Quando acabou de falar, disie a Simào: Faie-te 00 largo e lançai as vossas redes . . . . . . >
para a pesca s im ila re s , n o s o u tro s e v a n g e lh o s , o q u e , p r o v a v e lm e n te , in d ic a q u e a q u i
’ te m o s u m a h is t ó r ia p e c u lia r a L u c a s . A p a la v r a u s a d a p o r L u c a s é g e n é ric a ,
·...q u a n d o acabou de fa la r, disse a S im ã o ·. L u c a s sc u t iliz a a q u i d e u m a e p o d e i n c l u i r o s e n t id o d a o u t r a p a l a v r a . P e d r o a p a r c c c c o m o o
p a la v ra d ife r e n te p a r a ·r e d e s ·, d o te r m o q u e se e n c o n tra e m n a rr a tiv a s p r o p r ie tá r io d a e m b a rc a ç à o .

‫ >׳‬K a 1 f α π ο κ ρ ι θ ε ί ς Σ ίμ ω ν ε ιπ ε ν , *Ε π ι σ τ ά τ α , 8 1' ό λης νυ κ τό ς κ ο π ιά σ α ν τ ε ς ούδ€^ ελά β ο μ εν, επ ί 8ε τω

ρ η μ α τί σου χαλασ ο) τα 8 1κ τ υ α . 5 ί . ’?η<7τατα] δ ιδ α σ κ α λ ί D a d 6 χ α λ α σ ω τ α δ. κ α ι το ύ το π ο ιη σ .] ο ν μ η - α ρ α κ η υ ο ο μ α τ κ α ι


(uOus xaÁ aaavres τ α δ. D d (e svM
5:5: Ao que disie Simão: M e itre, trobelbamoi a noite to<la, 0 nada apanhamos; mas, ... . . . ... _
<olwe tua n d iiv ra la n a m ! ax r«dn 1 d ife r e n c ia d o n o g re g o , e m b o ra n e m s e m p re essa d is tin ç ã o a p a re ç a na
' ' tra d u ç ã o . O t it u lo u s a d o p e lo s d is c íp u lo s c r a te r m o de re s p e ito , e c o m
•M e stre. havendo tra b a lh a d o to d a a n o ite ....... *M e s tre » a p a re c e p o r seis fre q ü ê n c ia c ra e m p re g a d o p o r q u e m a in d a n ã o tin h a q u a lq u e r p o s iç ã o
vezes, n o e v a n g e lh o d c L u c a s , c o m o tí t u lo d a d o a Jesus, e d e c a d a ve z fo i e s p e c ia l o u re la ç ã o p esso a l p a r a c o m ta l pessoa. S o m e n te L u c a s e m p re g a
e m p re g a d o p o r seus d is c íp u lo s . O s n à o -d is c íp u lo s u sa va m o u t r o te rm o , essa fo r m a d e tr a ta m e n to , n o s e v a n g e lh o s . ( V e r L u c . 5 :5 ; 8 :2 4 (d u a s vezes);
56 IUCAS
8 :4 5 : 9 :3 3 ,4 9 : 1 7 :1 3 ). T r a ta -s e d e u m a fo r m a d c tr a ta m e n to p r ó p r ia e n tre P E D R O e r a p e s c a d o r , c o n h e c ia o m a r . s a b ia o n d e h a v ia m a is
os g re g o s , e q u c L u c a s u tiliz o u p a r a b e n e fic io d e seus le ito re s g e n tio s , se n d o p r o b a b ilid a d e s de e n c o n tr a r c a rd u m e s de p e ix e s , c c e rta m e n te e ra m a is
u s a d o c o m o e q u iv a le n te a r a b in o . O s a u to re s g re g o s ta m b é m e m p re g a v a m h a b ilid o s o n a p esca d o q u c o c a r p in te ir o Jesus. A o fa z e r o seu p ro te s to
o v o c á b u lo c o m o s e n tid o d e s u p e r in te n d e n te o u s u p e rv is o r. s u ave , p ro v a v e lm e n te p e n sa va q u c s e g u ir o c o n s e lh o d c Jesus s e ria u m a
· . . . h a v e n d o t r a b a l h a d o . . . » . A p a la v r a a q u i u s a d a se d e r i v a d e u m to lic e ( o q u e n à o e x p re s s o u c o m p a la v ra s ); a s s im m e s m o re s o lv e u o b e d e c e r,
v o c á b u lo q u e s ig n ific a * s o frim e n to » , ·e x a u s tã o », 0 q u e nos d á a id é ia d c u m c o e m p re g o d a p a la v r a « m e s tre * in d ic a u m a re la ç ã o a n t e r io r c o m Jesus.
e s fo rç o e x a u s tiv o . A c re d ita v a -s e q u e essa p a la v ra só e ra u s a d a n o N .T . c o m P e d ro e s ta v a a p re n d e n d o a c o n f ia r n o S e n h o r, e os re s u lta d o s d a o b e d iê n c ia
esse s e n tid o , o u e n tã o n a L X X : m a s te m s id o e n c o n tra d o s e x e m p lo s desse fo r a m b on s.
e m p r e g o d e s d e A r i s t ó f a n c s c m d ia n t e . P e d r o , p o r t a n t o , p r o t e s t o u n o i t e . . . ‫״‬. P a rc c c ó b v io q u e 0 te m p o a p r o p r ia d o p a r a p e s c a r c r a à
s u a v e m e n te a n te a su g e stã o d c Jesus, a p o n ta n d o p a ra u m a lo n g a n o ite dc n o ite . ( V e r ta m b é m Jo à o 2 1 :1 3 ). E esse c o n tin u a s e n d o o c o s tu m c , em
la b u ta , sem o b te n ç ã o d e q u a lq u e r re s u lta d o p o s itiv o ; n ã o o b s ta n te , re so lve u m u ito s lu g a re s .
o b e d e c e r.

(J και το ύτο π ο ιη σ α ντες συνέκλεισαν πλήθος Ιχθύω ν 7τολΰ , 81 ‫ ״‬ερρήσ σετο δε τά δ ίκ τυ α αυτώ ν."
‫ נ‬m in o r , a n n j o r : W H N!>* B F * A V Ν Ε Β 'Γ Τ Z i l r L u t b J « r Swe ,V « :n a ia r , a m ln o r : T R H S V $ a i r i k jo r . a m b jn r : B n v :! •1 m ln c r , a m in o r : R V ASV

6 &<pp. δ ί τ α S. α ιτώ » ·] 0K77t τ α 6. ρ η ο σ ίσ θ α ι D c f r 1


5:6: íeito isto, apanharam uma grande quantidode de peixes, de modo que as redes sucesso. N ã o o b s ta n te , sua b re v e a s s o c ia ç ã o c o m Jesus já lh e p u d e r a e n s in a r
se rompiam. a lg u n s p r in c íp io s e s p ir itu a is a c c rc a d a c o n fia n ç a c d a o b e d iê n c ia .
* ...g r a n d e q u a n tid a d e de p e ix e s ...» . A p a ssa g e m d c J o à o 2 1 : 1 1 d á o ·. ..r o m p ia m - s e - lh e .. .* , q u e s e ria m e lh o r tr a d u z id o c o m o n a s tra d u ç fte s
n ú m e ro d c g ra n d e s p e ixe s a p a n h a d o s e m o p o r tu n id a d e s im ila r , c o m o c e n to A S V , V V M , B R , A C , A A e o u tr a s , « c o m e ç a ra m a ro m p e r-s e -. A s redes
e c in q ü e n ta e trê s \ m a s a q u i n ã o é d a d a q u a lq u e r in fo r m a ç ã o m a te m á tic a . p a u la tin a m e n te fo r a m c e d e n d o , a q u i e a li, s o b o p eso in c o m u m d c peixes
P e d r o a g iu im p u l s io n a d o p e la fé . t a lv e z s e m g r a n d e e x p e c t a t iv a d e apanhados.

7 και κατένευσαν τ ο ίς μ ετό χ ο ις εν τώ έτέρω 7τλοίω το ΰ έλθόντας συλλαβέσθαι α ύτο ΐς· καί
‫)ו‬λθον, και επλησαν ά μφ ότερα τα π λ ο ία ώ στε βυθίζεσθαι αυτά.
7 συλλα,βίσΟαι] β ο τβ π ν I ) la t | α μ ψ ο τ ΐρ α ] -ρ ο ι 9 ^ 3 3 ‫״ א‬ P c I ω σ 7 ί] <tdd ‫ ״‬αρα τ ι D i t t y : a dd 5‫ )>ןז‬C *

5:7: Acenaram então aos companheiros qve estavam ■0 outro barco, para virem
ajudò-los. Eles, pois vieram, e encheram aaibos os barcos, de maneira tal que quase m u d e z sc a po sso u d e Z a c a ria s (s e g u n d o L u c a s d escreve n o p r im e ir o c a p ítu lo
iam a pique. d c seu e v a n g e lh o ). ( V e r ta m b é m E u t im . Z ig a b . e T e o fila c to ) . P o ré m , 0
·...e n c h e r a m a m b o s os b a r c o s ...* . O vs. 10 re v e la q u c h a v ia o u tro s s ó c io s , te x to n à o nos in d ic a c o is a a lg u m a s e m e lh a n te a isso. S em a m e n o r d ú v id a
q u c e s ta v a m c m o u tr a c m b a rc a ç à o , e q u e m e ra m Jo ã o e T ia g o , filh o s d c g r it a v a m c a c e n a v a m , n ã o q u e r e n d o p e r d e r c o is a a lg u m a d a p e s c a
Z c b c d e u . A lg u n s in té rp re te s , s o b re tu d o e n tre os a n tig o s , a c re d ita v a m q u c e x tr a o r d in á r ia . O b a rc o a m e a ç a v a n a u fr a g a r ; c e rta m e n te h o u v e m a is de
os a c e n o s fe ito s aos t r i p u l a n t e s d o o u t r o b a r c o , f o r a m f e i t o s p o r q u e , c e n to e c in q ü e n ta c trê s p eixe s a p a n h a d o s n e s ta o p o r tu n id a d e . A n a rra tiv a
m o m e n ta n e a m e n te , t i n h a m f i c a d o tã o s u r p r e e n d id o s c o m a p e s c a d c J o ã o . s o b re o in c id e n te p o s te r io r , n ã o in c lu i q u a lq u e r n o ta d e p e rig o ,
e x tr a o r d in á r ia q u c n ã o e ra m ca p a ze s d e fa la r , m a is o u m e n o s c o m o a c o m o se vê a q u i.
5 :8 ,9
8 ίδών δε Σ ίμ ω ν Π έτρ ο ς π ρο σ έπ εσεν τ ο ΐς γό να σιν Ι η σ ο ύ λ έγω ν , "Ε ξελθε άττ’ εμού, οτι άνηρ αμαρτω λός
ε ίμ ΐ, κ ύ ρ ιε 8 ‫ ׳‬Σ ι μ . Π . ] (ο VV ί ΐ 3 ) Σ . D W f / j i t s y * \ λ ίγ ω ν ] aàd ■παρακαλώ ‫ע‬ i t S)‫׳‬P
5:8: Vendo isso Simào Pedro, prostrou-se oos pés de Jesus, diiendo: Retira-te de mim, Senhor, porque sou ura homem pecador.

9 θάμβος γαρ π ε ρ ιέ σ χ ε ν α ύ το ν κα ι π ά ντα ς το ύ ς συν α ύ τώ επ ί τη άγρα τώ ν ιχ θ ύ ω ν ώ ν σ ννέλαβον,


5:9: Pois, à vista da pesca que haviam feito , 0 eiponto se apoderara dele e de todos i n d i g n i d a d e e d e a b o m in a ç à o a s i m e s m o s e m p r e s e r á o e f e it o , nas
os que com ele estavam, p ro fu n d e z a s de u m c o ra ç ã o q u c n à o está to ta lm e n te e m p e d e rn id o , da
·...S im ã o P e d ro ...» Esse d u p lo a p e la tiv o d a d o a P e d ro n à o o c o rre cm p re s e n ç a e d o p o d e r d iv in o s » ( A lf o r d , in lo c . ) . « A b a ix o d is s o sc e n c o n tra 0
n e n h u m a o u tr a p o rç à o d o e v a n g e lh o d e L u c a s . O c ó d e x D te m o s im p le s e s ta d o c o m p le ta m e n te p r o fa n o , o n d e n à o e x is te q u a lq u e r c o n tra s te nem se‫*־‬
S im ã o neste p o n to , c a lg u n s c o n s id e ra m q u e esse é o te r m o o r ig in a l neste se nte q u a lq u e r c o n tr a d iç ã o e n tr e o q u e é s a n to e o q u e c p r o fa n o , e ntre
ca so. O g ra n d e peso das e v id ê n c ia s , e n tr e ta n to , fa v o re c e a c o m b in a ç ã o d c D e u s e o h o m e m . A c im a d is s o sc e n c o n tra o e s ta d o d e g ra ç a , o n d e essa
n o m e s. P e d ro o u v ir a as im p o rta n tís s im a s p a la v ra s p ro fe rid a s p o r Jesus, c o n tr a d iç ã o é s e n tid a , o n d e a p r o fu n d a c u lp a é p e rc e b id a , a q u a l s e p a ra um
s o b re o r e in o d c D e u s c s o b re a n e ce ssid ad e d e a rre p e n d im e n to . Já c o n fia r a h o m e m p e c a m in o s o d o D e u s s a n to ; n ã o o b s ta n te , e n te n d e -s e e n tã o q u c o
nelas, m a s a té a q u e le m o m e n to n à o tiv e ra u m a vis ã o m a is c la r a s o b re ele a b is m o é tra n s p o s to , q u e é possíve l aos d o is se e n c o n tra re m , e q u e N aq u e le
m e s m o — so bre seu p e c a d o , so bre su a n e ce ssid a d e — e s o b re o S a lv a d o r. M a s q u c p a r tic ip o u de a m b a s as n a tu re z a s , já fo r a m re u n id o s » ( T r e n c h , sobreos
este n o tá v e l a c o n te c im e n to a b r iu os seus o lh o s p a ra os va sto s h o r iz o n te s d o m ila g re s , in lo c .) .
s o b re n a tu ra l e. c o n fo r m e u s u a lm e n te su cede nesses casos, P e d ro fic o u P e d ro , se m m o s tra r-s e c é tic o c o m o m u ito s m o d e rn o s , p e rc e b e u a lg o de
a t e r r o r i z a d o , c u m a p u r i f i c a ç ã o d o p r ó p r i o «eu» te v e l u g a r e n t ã o . m u it o in c o m u m n a q u ilo q u c a c a b a ra de s u c e d e r. A s ta x a s d c p ro b a b ilid a d e
O m ila g r e c o n fir m o u 0 im p a c to p r o d u z id o p e la s p a la v ra s d e Jesus, e d e q u c a o rd e m d c Jesus, s e n d o o b e d e c id a a lc a n ç a ria sucesso p o r acaso,
P e d ro , p e rc e b e n d o re p e n tin a m e n te a lg o d a s re a lid a d e s e s p ir itu a is , p ô d e c o m o m e ra c o in c id ê n c ia , são ín fim a s . O m a is p ro v á v e l é q u e Jesus, através
r e c o n h e c e r p e lo m e n o s p a r t e d a v a s tís s im a p e r s o n a lid a d e d e J e s u s . d c seus a d m irá v e is p o d e re s d e c o n h e c im e n to , s a b ia o n d e e sta va lo c a liz a d o 0
E x p e rim e n to u e n tã o u m p o u c o d a q u ilo q u c Is a ia s q u e r ia d iz e r , q u a n d o c a rd u m e , c s im p le s m e n te g u io u os d is c íp u lo s ao lu g a r c e rto . ( Q u a n to ao
e x c la m o u : · A i d c m im ! E s to u p e r d i d o ! p o r q u e s o u h o m e m d e lá b io s p o d e r c à p e rs o n a lid a d e de Jesus, v e r a s n o ta s c m M a t. 8 :3 ; 9 :2 ; M a r c . 1:29
im p u ro s ...« ( Is . 6 :5 ). E ta m b é m p ô d e c o m p re e n d e r a lg o d o q ue Jó q u is e ra c F il. 2 :6 ).
d iz e r: «E u te c o n h e c ia só d c o u v ir, m a s a g o ra os m e us o lh o s te vê em . P o r . . . .a a d m ira ç ã o se a p o d e ro u d e le ... ‫ ״‬E m a lg u m a s tra d u ç ò e s c s s a expressão
isso m e a b o m in o , e m e a rre p e n d o n o p ó e na c in z a · (J ó 4 2 :5 ,6 ). a p a re c e s im p le s m e n te c o m o ·se a d m ir o u » . L ite r a lm e n te , p o d e ría m o s
« . . . c r a p e r f e it a m e n t e a p r o p r i a d o p a r a a lg u é m q u c e s ta v a p r e s te s a t r a d u z i r c o m o - u m a m a r a v i l h a 0 c e rc o u « ·. P e d r o c a iu s o b o p o d e r da
to rn a r-s e d is c íp u lo d o s a n to Jesus, re c o n h e c e r a p r ó p r ia p e c a m in o s id a d c c m in f lu ê n c ia p esso a l d c Jesus, in flu ê n c ia essa q u e a lte r o u to d a a sua v id a e 0
c o n tra s te c o m a s a n tid a d e d o M e s tre » ( B r u c e , in lo c . ) . ·E sse senso d c seu s e r in te ir o .

10 ομοίω ς δε και ’Ιάκω βον και Ίω ά ννη ν υιούς Ζ εβ εδα ίο υ, 0 Γ ?)σαν κοινωνοί τώ Σ ίμ ω νι. και ειπ εν προς τον
Σ ίμ ω να ό , Ιησούς, Μ ή φοβού· άπό το ΰ νΰν ανθρώ πους εση ζω γρώ ν.
ίο , 11] ησαν δ« κο<να»Ό 4 αντο υ Ι α κ -os κ . /α κ ηνης 1* 0 * Ζ ( β .· ο Sf eurev a v r c * f, d e v re κ α ι μ η y iv r a O f a Á id f ιχΟ νω ν, π ο ιή σ ω γ α ρ ν μ α ς

a ‫׳‬W í ανβ ρω π ω ν 01 δ< α κ ο ι!σ α ι·τ ί? τ τ α ν τ α κ α τίλα ψ α ι■ t m τ η ς γ η ς κ α ι η κ ο λ . α χ τω D (d g)


5:10: bem como de Tioqo e João, filhos de Zebedea, que eram sócios de Simão. Disse
Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante serás pescador de homens. p a r t ic u la r , b e m c o m o a c c rc a d a s im p lic a ç õ e s deste v e rs ie u lo , e spe cia lm e n te
·. ..b e m c o m o T ia g o e J o ã o . . . - . A c r c d it a - s c q u e S a lo m é , e s p o s a de o fa to q u c s e ria m ♦ pescadores d e h o m e n s» , v e r as n o ta s e m M a t. 4:18-22,
Z e b e d e u . fosse ir m ã d a M a r ia , m ã e d c Jesus. Sc a ssim fo i re a lm e n te , e n tã o o n d e a p assagem c m u it o s im ila r a e s ta , c o n te n d o to d o s os e le m e n to s deste
T ia g o c Jo ão e ra m p r im o s d c Jesus. ( Q u a n to a in fo rm a ç õ e s s o b re esse v e rs íc u lo , c a in d a c o m m a io re s p o rm e n o re s ).

11 καί κ α τα γα γό ν τες τά π λ ο ία έ π ί τη ν γ η ν ά φ έντες π ά ν τα ηκολονθησαν αύτώ . 11 ά φ ί ν τ η . . . α ί-τ$ Μ ι 19.27

5 :1 1 : F levando eles os barcos para a te r ra , deixaram tudo e 0 seguiram . d e seu p o d e r p ud e sse im p re s s io n á -lo s , le v a n d o -o s a s s im a sc co nsa g ra rem
·. ..d e ix a n d o tu d o , o s e g u ira m . . . » . ( V c r M a t. 4 :2 2 o n d e se e n c o n tr a a a o s e rv iç o d e D e u s , o q u e s e ria in f in ita m e n t e m a is b c n c fic o aos hom ens,
e x p o s iç ã o s o b re u m a d e c la ra ç ã o q u a s e id ê n tic a ). A ra z ã o d o m ila g r e fe ito ta n to p a r a eles m e s m o s c o m o p a ra os seus s e m e lh a n te s . Pode-se observar,
p o r Jesus sc to m a p a te n te d e im e d ia to . E le n ã o a g iu a s s im tã o -s o m e n te p a ra ig u a l m e n t e , c o m o liç ã o p a r a n ó s . q u e s o m e n te a v is ã o a p r o p r ia d a d o
a ju d á - lo s a a lc a n ç a r s u c e s s o n a f a i n a d a p c s c a , e m b o r a p u d e s s e v e r d a d e ir o c a r á t e r d c J e s u s p o d e f a z e r u m h o m e m a b a n d o n a r tu d o
inte re s s a r-s e a té m e sm o n isso ; m a s re a liz o u o m ila g re a f im d e q u e a fo rç a ( in c lu in d o s u a a n tig a p r o fis s ã o ), a f im d e s e g u ir a Jesus. N a d a e xiste de
LUCAS 57
m a is im p o r ta n te nesta v id a d o q u e b u s c a r ta l vis ã o d e C r is to . P o r ca u sa d a 2. U m a m e nsa g e m o u v id a e re c e b id a d a p a rte d c Jesus (v s . 3 ).
fa lta dessa v is lo é q u e a ig re ja c ris tã in t e ir a está s o fre n d o . 3 . O s u c e s s o t a lv e z p a r e c e s s e i m p r o v á v e l , p o r q u a n t o e r a d ia , c a
O s v s s . 10 e 11 d e s te t r e c h o , n o c ó d c x D c n o m s l a t i n o e , s ã o e x p e riê n c ia a n t e r io r fo r a to ta lm e n te n e g a tiv a .
a pre se n ta do s c m u m a fo r m a u m ta n to a b re v ia d a c p a ra fra s e a d a : «E eles 4 . T i v e r a m d e in t e r n a r - s e e m á g u a s m a is p r o f u n d a s . Is s o i l u s t r a a
e ram s ó cio s d e T ia g o c Jo&o, filh o s d c Z c b c d c u ; c e le lh e s d isse : V in d e a q u i. o u s a d ia c a v o n ta d e d c o b e d e c e r, e. d e fa to . o a to d e o b c d ic n c ia . e m fa ce d o
e n ào sejais p e sca d o res d c p e ix e s , p o is e u vos fa r e i p e sca d o re s d e h o m e n s . E q u e p a re c ia insu ce sso g a r a n tid o . A lg u n s tê m p e n s a d o q u e o m a r. neste
q u a n d o o u v ira m isso d e ix a ra m os seus a p a re lh o s n a p r a ia , e o se g u ia m » . caso. s im b o liz -a o m u n d o g e n t ílic o , e a p r ó p r ia p csca s im b o liz a r ia a m issào
M a s o te x to m a is f a m ilia r é o o r ig in a l d c L u c a s , se g u n d o a g ra n d e m a io r ia e n tre os g e n tio s (o u o p r im e ir o m in is té r io n a G a lilé ia , o u o e v a n g e lh o se n d o
dos m a n u s c rito s ilu s tra . a n u n c ia d o aos g e n tio s e m g e ra l ‫ ־‬vs. 4 ).
E s ta h i s t ó r i a , t a l c o m o o u t r a s d e p e s c a s a d m ir á v e is , te m r e c e b id o 5 . P e d ro sc m o s tro u r e lu ta n te , m a s fin a lm e n te o b e d e c e u : essa é a a titu d e
d iv e r s a s in t e r p r e t a ç õ e s a le g ó r ic a s . A p e s a r d c q u e a lg u m a s d e s s a s de m u ito s , q u e e v e n tu a lm e n te s à o u s a d o s , s o b re tu d o a a titu d e d c a lg u n s dos
in te rp re ta ç õ e s são e x a g e ra d a s , p o r q u a n to p a ra L u c a s os p e ixe s a q u i são c r is t ã o s p r i m i t i v o s , o s q u a i s , p o r c a u s a d e s u a o r ig e m j u d a i c a , n à o
peixes m e s m o , e n ã o c o n v e rtid o s a o c r is tia n is m o , c o n tu d o , o s vss. 10 c 1 1 c o m p re e n d ia m a n a tu re z a d o m in is té r io e n tre os g e n tio s c c o m fre q ü ê n c ia
d e m o n s tra m q u e a n a r ra tiv a te n c io n a v a e n s in a r c e rta s liçõ e s e s p ir itu a is , c h e s ita v a m c m le v a r o e v a n g e lh o aos g e n tio s (v s . 5 ).
nào m e ra m e n te q u e Jesus tin h a g ra n d e p o d e r c c o n h e c im e n to . A lg u n s dos
6 . Essa r e lu tâ n c ia fo i v e n c id a m e d ia n te u m a re v e la ç ã o e s p e c ia l (vss. 5 e
e s lu d iu s o s a n tig o s (s e g u id o s p o r a lg u n s p o u c o s d e n tre os m o d e rn o s ) vêem 6).
nesses v e rs ícu lo s a p ro p a g a ç ã o d o e v a n g e lh o , o u , a in d a m a is p a rtie u la r m e n -
7. O r o m p i m e n t o g r a d u a l d a s re d e s i n d i c a p a r a a lg u n s u m g r a n d e
te, u m c e rto tip o de p ro fe c ia s o b re a n a lu re /.a c o sucesso d a p r im e ir a
sucesso, e m b o ra p a r a o u tr o s in té r p r e te s in d iq u e q u e h a v e ria o ris c o d c
e xcursã o pela G a lilé ia . q u e fo i a in a u g u r a ç ã o d o m in is té r io d e Jesus e de
r u p t u r a n a u n id a d e , n o to c a n te a o m in is té r io e n tr e os g e n tio s .( V e r A to s 10).
seus d is c íp u lo s.
A s s im se nd o , p o d e ría m o s o b s e rv a r os e le m e n to s dessa in te r p r e ts ç à o , q u e
8 . Jesus p ro m e te u q ue d c c c rto s h o m e n s fa r ia p e s c a d o re s d e h o m e n s ,
d a n d o a e n te n d e r q u a l s e ria a m is s ã o d a ig re ja (v s . 10 ).
sào os segu in te s:
9 . A m is s ã o e v a n g é lic a r e q u e r a re n d iç ã o a b s o lu ta d o «‫׳‬eu» e o a b a n d o n o
I. C o n ta c to c o m Jesus, n e c e ssá rio p a ra u m a v id a e s p ir itu a l s ig n ific a tiv a e
d c c o is a s d e m e n o r im p o r tâ n c ia (v s . 11 ) .
fr u tífe ra (V s . 3 ).
* * *
* 5 :1 2 -16 · O s p a ra le lo s se e n c o n tra m e m M a r c . 1 :4 0 -4 5 e M a t. 8 :2 - 4 . A d a d a e m M a t. 8 :2 -4 , c o m a lg u m a s p o u c a s a d iç õ e s , a c re s c e n ta d a s a q u i. dc
fo n te in fo r m a tiv a é o · p r o to m a r c o s ·. A e x p o s iç ã o s o b re esta n a r r a tiv a é m a te r ia l n ã o e n c o n tr a d o n o e v a n g e lh o de M a te u s .

12 Κ α ί εγ εν ετο iv τώ ε ίν α ι α υ τό ν iv μ ιφ τω ν π ό λεω ν κ α ί ίδ ο υ άνηρ π λή ρ ης λέπ ρ α ς‫־‬ ιδ ώ ν δε το ν


Ίη σ ο ΰ ν π εσ ώ ν επ ί π ρόσω π ον εδεή θ η α υ το υ λ εγ ω ν , Κ ύ ρ ιε , εά ν θ ελη ς δ ύνα σ α ί μ ε κ α θ α ρ ίσ α ι.
1 2 v t a . t i r t νροσ . ίό * 7)βη α υ το ί/] t n t a t v tm νρ. D e

5:12: Estando ele numa das cidades, apareceu um homem cheio de lepra que, vendo ■ Jesus, prostrou-so com 0 rosto em terra 0 suplicou-lhe: Senhor, se quiseres, bem
podes tomar-me limpo.

13 κ α ί ε κ τ ε ίν α ς τη ν χ ε ίρ α η φ α το α ν το ν λ εγ ω ν , Θ ελω , κ α θ α ρ ίσ ϋ η τ ι‫־‬ κ α ί ευ θ έω ς ή λέπ ρ α ά π ήλθ εν α π '


α υ το υ . 1 3 η λ. α;7. απ α ι‫ ׳‬τοι>] ίκ α θ α ρ ιο ϋ η D e
5:13: Jesus, pois, estendendo a mão tocou-lhe, diiendo: Quero, sê limpo. No mesmo ta m b é m o fa z e m o s h o je e m d ia , c o m o m e ro p ro n o m e d e tr a ta m e n to . M a s
instante desapareceu dele a lepra. n ã o h á q u e d u v id a r q u e T o m é , a o e m p re g a r ta l v o c á b u lo , em re la ç ã o a
· . . . l e p r a . . . · U m tip o de p e c a d o , a s q u e ro so , in c u rá v e l, p r o p a g a d o r . Esse J e s u s , n o t r e c h o d e J o ã o 2 0 : 2 8 , t e n c io n a v a m o s t r a r q u e r e c o n h e c ia a
v o c á b u lo c ra u s a d o p a ra in d ic a r c e rto n ú m e ro d c d o e n ça s d a p e le . in c lu in d o d iv in d a d e d e Jesus. ( V e r a n o ta e m M a t. 8 :2 s o b re m a is d e ta lh e s a cerca
a lg u m a s fo rm a s v e rd a d e ira s d c le p ra . E v id e n te m e n te o s tip o s b íb lic o s d e dessa p a la v ra e seu u s o ).
lep ra n ào -sà o as v a rie d a d e s c o m u n s h o je c m d ia . M a te u s e M a rc o s d iz e m * ...p o d e s p u r if ic a r · m e . . . » T o d o s o s e v a n g e lis ta s e m p r e g a m o v e r b o
s im p le s m e n te » le p ra ‫״‬, m a s L u c a s escreve m a is g ra fic a m e n te c o b e rto de « p u r ific a r ·, e n à o « c u ra r» , o q u e r e fle te a le i ju d a ic a q u e d iz q u e os le p ro so s
le p r a . S e n d o m é d ic o , L u c a s m o s tr a - s e m a is e x a t o n a d e s c r iç ã o d a e ra m o e r im o n ia lm e n te im p u r o s , e p o r is s o m e s m o n ã o e s ta v a m a p to s p a ra
e n fe rm id a d e . A q u i e a li, n o e v a n g e lh o d e L u c a s e n o liv r o d c A to s , ve m os p a r t ic ip a r d a a d o ra ç ã o p ú b lic a . A im u n d íc ia c o r p o r a l ta m b é m d e ix a v a o
term os m é d ico s q u e m o s tra m a in flu ê n c ia d a p r o fis s ã o d e L u c a s s o b re a sua in d iv íd u o « im p u ro « p a ra a a d o ra ç ã o d iv in a . T ra ta -s e d c u m te r m o u sad a ,
lin g u a g e m . A le p ra a n tig a e ra re c o n h e c id a pelo s m é d ico s so b trê s fo rm a s : 1. ig u a lm e n te , p a ra in d ic a r a im p u r e z a m o r a l. A pessoa c u jo p e c a d o n à o fo ra
B ra n c o e m b o ta d o ; 2. b r a n c o c la r o ; e 3. n e g ro . T a is o b s e rv a ç õ e s a in d a p e rd o a d o , n ã o e sta va p re p a ra d a p a r a p a r t ic ip a r d a a d o ra ç ã o . A s s im
p ro v a v e lm e n te in d ic a v a m 0 c a rá te r v a ria d o d a m a lig n id a d e d a d o e n ç a . A s se nd o , e ra m is te r q u e o a d o r a d o r estivesse lim p o c o r p o r a l, c e r im o n ia l e
pala vra s de L u c a s , neste caso. descre ve m u m caso e x tre m a m e n te a v a n ç a d o m o ra lm e n te , se q u e ria p a r t ic ip a r d a a d o ra ç ã o a o D e u s s a n to . ( Q u a n to a
e a p a re n te m e n te sem c u ra . ( V e r n o ta s e m M a t. 8 :2 ). n o ta s s o b re a s ig n ific a ç ã o d a s c u ra s c m ila g re s d c Jesus, e s p e c ia lm e n te n o
·S e n h o r ...· E m b o ra essa p a la v ra seja u s a d a a re s p e ito de Jesus p a ra q u e se r e la c io n a c o m s u a h u m a n id a d e c d e id a d e . v e r as n o ta s c m M a t.
in d ic a r a sua d e id a d e , c o n tu d o , a q u i a lg u é m d if ic ilm e n te e s p e ra ria q u e o 3 :1 3 ; 7 :2 1 ; 8 :3 ; 9 :2 ; 1 4 :1 5 ,2 2 ,3 2 ; F i l . 2 :6 . V e r ta m b é m o ú lt im o p a rá g ra fo
h om em fi/e s s e ta l p ro n u n c ia m e n to . A p a la v ra e ra e m p re g a d a , ta l c o m o d e L u c . 4 :4 4 ).

14 κ α ί α υ τό ς π α ρ ή γ γ ε ιλ ε ν α ύ ‫׳‬τ ω μ η δ εν ί ε ιπ ε ΐν , ά λλα ά π ελθώ ν δ ε ιξ ο ν σ εα υ τό ν τω ίε ρ ε ι, κ α ί


π ρ οσ ενεγκε π ερ ί το υ κ α θ α ρ ισ μ ο ύ σου κα θ ώ ς π ρ ο σ ετα ξεν λ ΐω ϋ σ ή ς /' ε ις μ α ρ τ υ ρ ιο ν α ύ τ ο ΐς .

1 14 I minor: TR Β«ν N™ BF* AV RV A8V BflV ΝΕΒ Τ Τ Zürf LuthT Jtc 8eg $' b nooe: WH 14 a ò rin ...< lr* 1 v Mk 7.36; IJc H-5B 3«»{οι‫ ׳‬...Μ ω ϋ * ί}* Lv 14.2-32
14 f i n . ] a d d M c . 1 . 4 5 ; 2 . t i n i t . (p a r t im v a rta n s ) D d
5 :1 4 : O rdenoa-lhe, on tòo, que a ninguém contasse is to . Mos v a i, d is s · a la , idéio que deveriam te r acerca do Messias Porém. 0 povo nunca o ting iu a idéia certo
mostra-te 00 sacerdote e fo ie a oferta pela tua purificação, conforme Moisés sobre 0 Messios E ossim. eventualm ente, Jesus anunciou seu— ca rá te r messiânico
determinou, para lie s servir de testemunho. Nõo concordamos com certos intérp re te s que supõem que ele nõo fez 0 anúncio
0 ‫ ״‬segredo messiânico» — (v e r M at. 8 4 ‫ — ) י‬é r e ite r o d o
simplesmente
no por nõo estor seguro de si mesmo, se realm ente estava cumprindo
re rro tiv a de Lucas neste ponto (ver Luc. 4 :4 1 ). Jesus refreou-se d c onuncior-se pcpel do Messios predito. íQ uanto ao ·se g re do m essiânico·, ver também Marc
como 0 Messios, esoerando que 0 poder de suo vido impressionasse 0 povo com 0 7 :3 6 ; 8 :2 6 ; M ot 9 :3 0 ; 1 2 :1 6 ; 1 6 :2 0 e 1 7 :9 ).

para servir de testemunho 00 p o vo ...« (ver Luc. 5 :1 4 ; M o t. 8 :4 e Marc assegurodos de quão completa fo ro o cura, 0 fim de que o pobre homem nôo continu-
I 44(. Em outros polovras (conform e alguns intérpretes sugerem): I . Para que os asse sofrendo isolam ento (oto hum anitário, bálsamo odicionodo à curo) 4 . Poro que
sacerd o te s re ce b e sse m p ro v a s da v a lid o d e e g ro n d e z a do p o d e r de C r is to , o povo ficasse convencido que Jesus nõo desconsiderova o lei, embora suo expressão
deixando-se convencer por seu ca ráte r messiânico (ou divindade, segundo olguns e spiritu o l ultrapassasse à m ero le tra . Tudo isso podem ser razões vólidos, mos
dizem, emboro isso nõo seja provável). 2. Paro que as outoridodes vissem que Jesus oorece que a te rce iro é 0 principal.
‫ נ&ף‬negligenciava as orovisões da lei. 3. Paro que os sacerdotes e 0 povo fossem

15 δ ι ή ρ χ ε τ ο δε μ ά λλο ν ό λό γο ς π ερ ί α υ τ ο ί, κ α ι σ υ ν ή ρ χ ο ν το ό χ λο ι π ο λλο ί ά κ ο ύ ε ιν κ α ί θ ερ α π εύεσ θ α ι


άπ ο τώ ν α σ θ ε ν ε ιώ ν α υ τώ ν
5:15: A sua fama, porém, 1 e divulgava coda v e i mais, e grandes multidões se ajtmtavam para ouvi-lo e serem curadas das suas enfermiòodes.

1 α υ τό ς δε ήν ύπ οχω ρώ ν εν τ α ϊς ε ρ ή μ ο ις κ α ί π ρ ο σ ευχόμ ενο ς. 16 afrròs. . 1τρ ο σ (ν χ 0μ ^ Mk 35. ‫נ‬

5:16: Mas ele se retirava para os desertos, e ali orava. c o n e x ã o c o m a c u r a d o s d o is ce go s ( M a t . 9 :3 0 .3 1 ) . V e r M a t . 8 :4 c 9 :3 0 o nd e


hã a e x p o s iç ã o das razões p o r d e trá s dessa p r o ib iç ã o . O u a n to a o c o s tu m e
5 :1 5 .1 6 - E ste s v e rsícu lo s, fo r m a n d o u m a u n id a d e , ac e n c o n tra i!■ so m e n te q u e Jesus tin h a d e re tir a r - s e a f im d c o r a r , c a im p o r tâ n c ia dessa p rá tic a ,
no e v a n g e lh o de L u ca s. M a rc o s tê m o e q u iv a le n te a o vs. 15 ( M a r c . 1:4 5 ), v e r as n o ta s c m L u c . 4 :4 3 . n o ú lt im o p a r á g r a fo .
mas nào m e n c io n a o fa to d e q u e Jesus se r e tiro u a f im d c o r a r . A o rd e m de Neste ponto Lucos fris a 0 — m inisté rio de oração— de Jesus, algo m uito mois
calar-se apa re ce e m M a te u s , a pó s a n a rra ç ã o d a h is tó r ia , c o m o ta m b é m e m proem inente em Lucos do que nos demais evangelhos (V e r lu c . 5 :1 6 ). Lucas
SI LUCAS
também menciona um m inisté rio de curas m uito mois extenso, associado a este ero vostissim o, mos esse fo to pode ser esquecido, se notarm os apenas os mitogres
incidente particu lo r. do que 0 fo z Mateus. (C f. 5 :1 5 com M arc. 1 :4 5 . Ver os notas que foram especificam ente narrodos.
em I uc. 5 :1 5 .1 6 . quanto a com entários adicionais). 0 m inistério de curas de Jesus
★ ★ *
c. CO NTRO V ÉRSIA S COM AS A U T O R ID A D E S, cura de um paralítico, chamada de Levi, parábola dos convidados ao
casamento, outras parábolas, colheita de grãos no sábado, cura no sábado, as escolha dos doze: 5:17-6:19.
5:17-26- Cura de um paralítico em C afarnaum . E s ta história tem paralelos em M arc. 2:1-12 e em M at. 9:1-8, e a fonte
inform ativa é o «protom arcos». (Ver a informação sobre as fontes inform ativas dos evangelhos, na introdução ao com entário, no
artigo intitulado O Problema Sinóptico, e na introdução aos evangelhos de Lucas e de M arcos). A passagem de M arc. 2:1 parece
indicar que esses m ilagres ocorreram na casa de Pedro,com o sucedeu a m uitos outros m ilagres feitos por Je su s. Um dos principais
m ananciais inform ativos do evangelho de M arcos (o «protom arcos», bem-entendido) é o testem unho ocular de Pedro, que supriu
o material a M arcos com os informes guardados em sua memória.
A narrativa, segundo aparece aqui. segue m ais de perto a história contada por Marcos do que a que é contada por M ateus, 0
qual condensa a narração, deixando de fora o equivalente a Luc. 5:17-19 e p a rte do vs. 21 do m esm o capítulo, além de um a versão
levemente diferente do equivalente a Luc. 5:26. M as, neste ponto. Lucas tam bém difere de M arcos. A exposição geral desta
secção aparece em M at. 9:1-8, e a essa são acrescentadas algum as poucas m inúcias, m ais abaixo, que não aparecem no evangelho
de M ateus.
17 Κ α ί έγένετο € U f i i q . τώ ν ημερώ ν καί α υτός ήν διδάσκω ν, καί ήσαν καθημενοι Φ αρισαίοι καί
νομοδιδάσκαλοι oi 7Jσαν έλη λυθ ό τες 1 εκ 7τάσης κώ μης τ ή ς Γ α λιλα ία ς καί Ίο υ δ α ία ς καί *Ιερουσαλήμ-
καί δνναμις κυρίου ήν εις το ίάσθαι α υ τ ό ν .
f/oar oi K l 171 I I V 2* .*‫י‬p5 p* 1.165 !" it* K "th arm C y r il ( ήσαι· <X>}X1‫׳‬ft>r »
‫ · א‬.V H C- K l . t t X Δ « Ξ XrçXutfòr« ‫·א‬ 3:1
HV2 10OU 7 0 0 1010 ‫ ו מ ו ן‬I0 7 II l i o s 121 !‫ י‬Ι2 Λ 3 1242 1* 12 123 0 134 » 1540 154 » 214 » S fa a y M ew 1‫׳‬eX1jX1< to m D i t *·*·‫ *‘"■’« ׳‬yi
H t ji l . r r l i i 2 17 4 · “ '· ‫ו ״ י ' ' · ' · ״‬ y g * y r 1■ '‫ '· « ׳‬r o p * · '‫ » ׳ ־‬- * * 0 Ϊ 1)0a,v σ ι / ! . · 1

I l i | aiTÒy 17 7 ‫ א‬I, W Ξ « 1p * e th C y ril ,tf aíiroÓJ A C 1> X »1 ‫בי‬ y r» ·'· o * ‫ ״‬p '‫ ·־‬g u tli .u m r i ‫ !!׳‬D iatrosaron $ r á v r a t K C y ril { a i-τοt>s 5γΛ*‫׳‬γ ο ϊ
Η II Ί ‫ ׳‬/ Sf>5 71» « 2 I1X» 1010 1071 |l)7fl 1195 121« 1230 1J42 33 >21 1' / 1 1353 nyr'*‘ í TOÍÍ à o B tw iv ra i I '■'
Ιβ4β !2141 r o iir o w 1546 « 13 144 ‫ י‬Hyz l. t f I K M 2174 ■‫ ' ' ־ ׳ י' ״‬1 " - ‫'׳‬
1A dificuldade da form a apoiada pela massa esm agadora dc cestcmunhos (segundo os quais os inim igos dc Jesus tinham vindo
de cada vila da Galiléia, da Ju d eia e de Jerusalém ) levou alguns copistas a om itirem ο ϊ totalm ente 33 *‫) א ו‬, ao passo que outros
substituíram essa palavra por òt .(D itd·' syr·) , dan d o a en te n d er quc os enferm os c q u c vieram dc todos os lugares, para
serem curados.
“,O fato de não perceberem que αυτόν é o sujeito, e não o objeto de r ò ίασΰαι , levou copistas a substituírem -no por uma
forma plural, como αύτοί··? (A C 1) al), 7rá f‫׳‬r a ç (K C y ril), aúroús 7r á r r a ç (syr**·1), ou ro í‫׳‬s άσθενούντατ (/“ ).
5 :1 7 ! Um dia, quando «1· c ita v a ·nstnandc, ocSavom-ie ali sentodos fariseus · d e t a lh a d o s o b r e c o m o os r a b i n o s d i v i d i a m o t e r r i t ó r i o d e I s r a e l. E le
doutores do l«i, que tinham vindo de todas a i aldeiai da Galiléia e da Judéia, e de m e n c io n a J e ru s a lé m c m s e p a ra d o d a J u d é ia ( e m b o r a fize sse p a rte desta
Jerusalém; e 0 poder do Senhor estava com ele para curar. ú lt im a ) , e isso e ra c o m u m c n tc fe ito ta m b é m p e lo s e s c rito re s ra b in ic o s .
« . . . e s ta v a c o m e le p a r a c u r a r . . . » , c o m o d iz e m a lg u m a s tr a d u ç õ e s ,
- ·...m e s tr e * d a le i...» E x p re s s ã o u s a d a e x c lu s iv a m e n te p o r L u c a rse ea lm e n t e a p a r e c e n o s m e lh o r e s m a n u s c r i t o s , s e n d o s e g u id o p e la s
c m I T im . I : ‫ ל‬, te r m o q ue in d ic a a lg u é m b e m fa m ilia r iz a d o c o m a le i. is to é. tra d u ç ftc s A S V . G D . W M , B R ( Λ Λ ) e o u tr a s , c o m o « ...o p o d e r estava
c o m a l e i d e M o is é s , e n ã o c o m a s le is c i v is . A g r a n d e i n f l u e n c i a d o p re s e n te p a ra q u c ele c u ra s s e ...* Λ a lu s ã o a o p o d e r d c c u r a r , q u e se fazia
m in is té r io d e Jesus é e n fa tiz a d a a q u i. p o s to q u e os líd e re s re lig io s o s d c to d a s p re s e n te c m Jesus. M a s os e n fe rm o s ta m b é m e s ta v a m p re s e n te s : c fo ra m
as lo c a lid a d e s tin h a m v in d o a f im d c o u v i- lo . A n a r ra tiv a d a d a p o r L u c a s a c u ra d o s p e lo p o d e r p e rm a n e n te d e C r is to . ( V e r n o ta s s o b re a G a lilé ia , em
re s p e ito m o s tra sc r c s p c c ia lm c n tc a c u ra d a , m o s tra n d o u m c o n h e c im e n to L u c . 1 :2 6 ; s o b re J e ru s a lé m , e m L u c . 2 :4 1 : e s o b re a J u d é ia , c m M a t . 4:2 5 ).

1H και ιδού άνδρες φέροντας έπ ί κλίνης άνθρωπον ος 1]ν παραλελν μένος, καί έζη το υν αυτόν είσ εν εγκ εΐν καί
θεΐναι [αυτόν] ένώ πιον αυτού. 18 add a ! ™ ‫ ׳‬Β θ pc
5 :1 8 : I eis que uns hom ens, tra ie n d o num le ito om p a ra lític o , procuravam introduzi-lo e pô-k> diante dele.

19 καί μη εύρόντες 7ro 1a ç είσ ενέγκω σ ιν αυτόν διά τόν όχλον άναβάντες έπί τό δώ μα διά τώ ν κεράμων
καθήκαν αυτόν συν τώ κλινιδίω εις τό μ έσ ον έμπροσθεν το ύ 'Ιη σο ύ. 1 ‫ ף‬τ ο ν Ιη σ .] ν α ν τω ν 1 \

5:19: Mas, não achando por onde 0 pudessem introduzir por causa da multidão, ύ ★ ★
subiran· ao eirado e, por entre as tehas, 0 baixaram com 0 leito, para o meio de c i m e n t o , c o m tá b u a s d e p e d r a à g u is a d e r e f o r ç o . E r a m i s t e r u m
todos, diante de Jesus. c o n s id e rá v e l tr a b a lh o p a ra p e r f u r a r u m te lh a d o a s s im . T a m b é m seria
E s te d e ta lh e . so bre a n ece ssid ad e d c p a s s a r p e lo te lh a d o , n ã o se a cha na n e ce ssá rio m u it o tr a b a lh o p a ra r e p a r a r a a b e r tu r a fe ita . A lg u é m teve dc
n a r r a t i v a d c M a t e u s , m a s t a m b é m p o d e s c r l i d o c m M a r c . 2 :4 . N e s te a rc a r c o m o tr a b a lh o e c o m as despesas. É p a te n te q u e a q u i se ten cio n a
p a r t ic u la r . L u c a s segue m a is d e p e r to a n a rr a tiv a d c M a rc o s . O s te lh a d o s e n s in a r u m a liç ã o e s p ir itu a l. Se, m e d ia n te o n osso tr a b a lh o , fo r necessário
u s u a lm e n te n ã o se c o m p u n h a m de te lh a s s im p le s , c o lo c a d a s s o lta s s o b re * a b r ir u m te lh a d o ‫ ״‬, a lg u é m será s u p r id o p a ra a r c a r c o m as despesas para
s u p o r t e s , c o m o e n t r e n ó s . G e r a lm e n t e e r a m s c R u ra s c o m g a n c h o s e ta l e s fo rç o . O s u p r im e n to d c D e u s c u id a r á p a ra q u e se fa ç a ta l tra b a lh o .

20 καί ίδών τη ν π ίσ τιν α ύτώ ν είπ εν, ‫״‬Α νθρω π ε, άφ έω νταί σοι αί ά μα ρτία ι σον. 20 d<£«u.'>>7a1...<701. 7.4S
5:20s Ε vendo-lhes a fé , disse ele: Homem, sào-te perdoodos os teus pecodos.

21 καί ηρξαντο δια λογίζεσ θα ι οί γ ρ α μ μ α τε ίς καί οι Φ αρισαίοι λ έγο ν τες, Τ ίς έσ τιν ουτος ος λ α λεΐ
βλα σ φ η μ ία ς; τις δυναται ά μ α ρτία ς άφ εΐναι εί μ η μόνος ό θεός; 21 T í t i 0 T 1r . . . O t ô s ü 13.25: Uc 7.49

5:21: Então 0* escribas 6 os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: Qujm é este que profere blasfêm ias? Quem pode pe rdoa r pecados, senão só Deus?

22 έπ ιγνο γς δε ό 'Ιη σ ο ύ ς τούς δια λογισμ ούς α ύτώ ν άποκριθείς ειπ εν πρός α υ το ύ ς, Τ ί δια λογίζεσ θε εν
τα ΐς καρδίαις υμώ ν; 22 ί:η·ν·‫׳‬οί·ί... αύτώ»‫ ׳‬u βλ.9.47 τί...ΐ·μώ»‫ ׳‬μ ι 1«λ
5:22: Jesus, porim , percebendo os seuspensomentos, respondeu, e disse-lhes: Por que arrozoais em vossos corações?

23 τ ί έστιν εύκοπώ τερον, είπ ειν , 'Α φ έω ν τα ί σοι α ί ά μ α ρ τία ι σον, η είπ εΐν , "Ε γειρε καί π ε ρ ιπ ά τε ι;
5 :2 3 : Qual έ mais fá c il? d iz e r: São-te perdoados os teus pecados; ou d iz e r: levanta-te, e anda?

24 iva δε είδητε ότι ό υ ιό ς το ύ ανθρώ που εξουσίαν εχει έπί τ ή ς γ ή ς άφιέναι ά μ α ρτία ς — ειπ εν τώ
παραλελυμένω , Σ οι λ έγο ι, έγειρ ε καί άρας τό κλινίδιόν σου πορεύου εις τόν οΐκόν σου.
Ν .Β . Q u a n d o aparecem te x to s p a ra le lo s em M a te u s e L u c a s , a p re s e n ta m o s a
e x p o s iç ã o e m M a te u s : e m L u c a s , a c r e s c e n ta m o s a p e n a s a lg u m a s n o ta s
su p le m e n ta re s.
IÜCAS 59
Sc24: Ora, para qae saibais qac 0 f i l t o do homem t e « sobre a te rra avtoriòode para perdoar pecados :disse 0« p a ra lític o :, a t i te digo: L evanta-te, tom a 0 te« leito e »ai
para t* a casa.

25 κ α ί π α ρ α χρ ή μα ά ν α σ τά ς ε ν ώ π ιο ν α υ τώ ν, άρ ας εφ ' ο κ α τ ε κ ε ιτ ο , ά ττη λ θ εν ε ις τ ο ν ο ίκ ο ν α ύ το ϋ

δ ο ξά ζω ν το ν 25 cφ ο * α τ « * « ιτ ο ] τ η ν κ λ ίν η ν D d t syp *a
θ εό ν.
5:25: Imediatamente se levantou d iante deles, tomou 0 le ito em qu« estivere deitodo e fo i para sua casa, glorrficando a Deus.

2tt καί εκ σ τα σ ις ελαβεν ά π α ντα ς καί εδόξαζον το ν θεόν, καί επλήσθησαν 4>όβου λ εγ ο ν τες οτι Κ ΐδομεν
παράδοξα σήμερον. 26 φ ο β ο ν] θαμβούς ( - β ο ν D * ) D 1 6 ‫ך‬
5:26: I , tomados de pasmo, todos glorificovom a Deus; e diziam , cheios de tem or;
Hoje vimos coisas e xtraordinárias. n ã o d if e r e g r a n d e m e n t e d a s p a la v r a s u s a d a s n a v e r s ã o d e L u c a s . A
·‫י‬H o je v im o s p r o d íg io s * , q u e n o g re g o , c m re a lid a d e é ·c o is a s e s tra n h a s * . n a r r a tiv a d c M a te u s s im p le s m e n te m e n c io n a q u e g lo r ific a r a m a D e u s . p o r
Essa é a p r ó p r ia c o n c lu s ã o d c L u c a s , q u e d ife r e ta n to d a d c M a te u s c o m o d a ca u sa d o p o d e r q u e D e u s p r o p ic ia r a aos h o m e n s . D c m a n e ira g e ra l, te m o s
de M a r c o s . É p a la v r a q u e a d e r iv a d o t e r m o g r e g o · p a r a d o k s a » . q u e n is s o tu d o d c c la ra ç ftc s d c a d m ira ç ã o , p o r q u a n to o p o d e r d c Jesus e ra
s ig n ific a a lg o c o n tr á r io à o p in iã o g e ra lm e n te a c e ita , ou seja. ·e s tr a n h o · . r e a lm e n t e n o t á v e l. ( Q u a n t o a o r e s to d a e x p o s iç ã o , q u e é p a r a l e lo à
M arcos re g is tro u : «Jam ais v im o s co u sa a s s im · ( M a r c . 2 :1 2 ), c u jo s e n tid o n a r r a tiv a d e L u c a s , ver as n o ta s c m M a t . 9 :1 -8 ).

* 5 :2 7 .2 8 · E ste s v e rsícu lo s, q u e descre ve m a c h a m a d a de M a te u s , ta m b é m ·p r o to m a r c o s ·. V e r a e x p o s iç ã o em M a t . 9 :9 . in c lu i to d o s os e le m e n to s


c h a m a d o L e v i. s à o p a r a le lo s a M a r c . 2 :1 3 . 1 4 e M a t . 9 : 9 , e a f o n t e é o destes v e rs íc u lo s e m L uca s.

27 Καί μ ε τ ά τα ϋ τα εξήλθεν καί εθεάσατο τελώ νη ν όνόματι Λ ευ ίν καθήμενον επί το τελώ νιον, καί
είπ εν α ύτώ , ' Α κολουθεί μοί. 2 7 Λ 'α χ /« τ α . . . A f v t iv ] ( M c . 2 . 13 » 14 ) Κ α ι <λθων ιταλι»‫■ ׳‬παρα τ η ν θα λ α ο ν α ν τον
«■ηα^ολοιΆουντα α υ τω οχλοκ «διδασκο■ κ α ι π αραγω ν t<$tv A t v u το ν τ ο ν Α λ φ α ιο ν D
5:37: Depois disso saiu e , vendo um publkano chamodo Levi, sentodo na co le to ria , disse-lhe: Segue-me.

28 καί καταλιττω ν πά ντα ηνα σ τά ς ήκολούθει α ύ τώ . 28 α ν α σ τα ς] om r 4 * t a i 8y»


5:28: Este, deixando tudo, levantou-se e 0 seguiu.

* 5 :2 9 -3 2 - Jesus co m os p e c a d o re s : O b a n q u e te o fe re c id o p o r M a te u s . ( V e r ·p ro to m a rc o s » . A e x p o s iç ã o sc a c h a c m M a l. 9 :1 0 -1 3 , q ue in c lu i to d o s os
os p a ra le lo s e m M a r c .2 :1 5 -1 ? c M a t. 9 :1 0 -1 3 ). A fo n te in f o r m a tiv a é o e le m e n to s d o te x to d e L u c a s .

29 Καί εποίησεν δοχήν μ ε γ ά λ η ν Λ ευ ίς α ύτώ εν τη οικία α ύ το ϋ · καί ήν όχλος πολύς τελω νώ ν


καί άλλω ν ο ΐ ήσαν μ ε τ ' α ύτώ ν κα τα κείμ ενο ι. 2 *-3 0 ύ χ λ ο *... χ«‫<·»־‬τ. ι λ 14.1-2 2g aura»»·] ο,ντον Η * í r pc
5:29: Deu-Bie então le v i am lauto banquete em sua casa; havia ali grande número de publicanos e outros que estavam com eles à mesa.

:{0 καί ε γ ό γγ υ ζ ο ν οι Φ αρισαίοι καί οι γ ρ α μ μ α τε ίς α ύτώ ν προς τούς μ α θ η τα ς α ύτοϋ λ εγο ν τες, Δ ιά τ ί μ ετά
τώ ν τελω νώ ν καί α μ α ρτω λώ ν εσθίετε και π ίν ετε;
30 01 Φ . κ . ο» γρ . a t/r. Λ Β W a i l a t ; R ] trs p 01 γρ . a. κ . ο ι Φ . Θ f r j 2 2 2 8 1 1 8 a l ς : 01 Φ . κ . 01 γ ρ . K D I <11 í t sa( 3 ) b o 1‫ ״‬,
5 :3 0 : M u rm u ro v a m , p o is , os fa ris e a s e seus e s c rib a s c o n tra os d is c íp u lo s , perguntando: Por que corneis e bebeis com publicanos e pe«odores?

31 καί άποκριθείς ό Ίη σ ο ϋ ς είπ εν προς αύτούς, Ού χρεία ν εχουσιν οί νγια ίνοντες ιατρόν αλλά οι
κακώ ς εχο ν τες ‫״‬ Λ
5 :3 1 : R e s p o n d e u -lh e s J e su s: N ào n e c e s s ita m de m é d ico os sã o s , mas sim os enfermos;
32 ούκ ελήλυθα καλεσαι δικαίους ά λ λ α α μα ρτω λούς εις μετάνοιαν. 32 αμαρτωλούς] αα(βας ‫· א‬
5:32: eu nào vim chamar justos, mas pecadores, ao arrependim ento.
* 5 :3 3 -3 5 - A q u e s tã o d o j e j u m : E s ta secção te m p a ra le lo s e m M a t. 9 :1 4 .1 5 desta se cção deve s c r b u s c a d a c m M a t. 9 :1 4 .1 5 . tre c h o q u e in c lu i to d o s os
t e m M a r c . 2 :1 8 -2 0 . A fo n te in fo r m a tiv a c o ·p r o to m a rc o s » . A e x p o s iç ã o e le m e n to s a q u i e n c o n tra d o s .

33 0 1 δε είπ α ν προς αύτόν, Ο ί3 μ α θ η τα ί Ίω ά ννου νηστεύουσιν πυκνά καί δεήσεις ποιούνται, ομοίως
καί οί τώ ν Φ αρισαίω ν, οί δε σοί εσθίουσιν καί πίνουσιν.
‘ 33 |<‫ | ־‬oi ρ· ‫ ■ א‬U I, \ \ Ξ « HUÍ* 1241 <‫ י* ■·י ~»ן״י‬it e r i o» ‫■ י ״ ו‬M k l . is i 121« 113114 1:111 » 12 212« ‫ג‬:»‫ י‬ΙΜ 11 lAtN 214* 2 lT t /<·« >'·< ' ‫״ ' י‬ " "
‫ ■ יא‬Λ ( ' D K \ i Η 11 Ί1• ·‫ ׳‬/ ‫ י‬/ ' « 2‫ א‬.«‫זיז‬X1X112' I mw 11110 111:1 litTs· ΙΙ!1Λ ‫ן‬ ‫ ' ׳ י‬v« syri·1·■‫ ' ״ ׳· <!!>·· ' ״‬κ»ιΙι itrm «■tli 1>ί!ι1ι·!«ιι‫» ״‬ι1
Copistas q ue se lem bravam da narrativa paralela de Marc. 2:18 transform aram a declaração em um a pcrgunca.
5:33: Disseram-lhe eles: Os discípulos de João jejuem freqüentem ente efazem o ra ç õ e s , com o ta m b é m os dos fa r is e u s , mas os te u s com em e bebem .

34 ó 'Ιη σοϋς είπ εν προς α ύτο ύς, Μ ή δννασθε τούς υιούς το ϋ νυμφώνας εν ω ό νυμφίος μ ε τ '
α ύτώ ν εσ τιν ποιήσαι ν η σ τεϋ σ α ι; 34 M1fr...»1‫)־‬tfT<£xra< Jd 3.29
5:34: Respondeu-lhes Je ia s: Podeis, porve n tu ra , fazer jeju a r os coavidodos às núpcias enquanto 0 noivo está com eles?

35 ελεύσονται δε ήμ εραι, καί όταν άπαρθη α π ' α ύτώ ν ο νυμφίος τό τε ιη/στενσουσιν εν εκείναις
τ α ΐς ήμέραις.
5:35: Dias virão , porém, em que lhes será tira do 0 noivo; naquele■ dias, sim, hão de jejuar.

★ ★ *
5 :3 6 - 3 9 - P a r á b o la s d o v e s t id o r a s g a d o e d o s o d r e s . O s p a r a le lo s se e s c r a v iz a r o e s p í r i t o d o h o m e m . A n o v a e c o n o m ia , e n t r e t a n t o ,
e n c o n tr a m e m M a r c . 2 :2 1 . 2 2 e M a t . 9 : 1 6 , 1 7 . A f o n t e i n f o r m a t i v a é o c a ra c tc riz a -s c p e la lib e rd a d e , p e la a d o ra ç ã o e s p ir itu a l, p o r u m a v id a de
« p ro to m a rc o s » . A e x p o s iç ã o s o b re esta secção. deve ser b u s c a d a c m M a t. a le g ria N in g u é m p o d e m is tu r a r d u a s e c o n o m ia s d e n a iu re /.a lã o d iv e rg e n te
9 :1 6 .1 7 . q u e i n c l u i to d o s o s e le m e n to s e n c o n t r a d o s a q u i c m L u c a s , c o m o essas d u a s , c o m o ta m b c m n in g u é m p od e re m e n d a r u m v e s tid o g a s to
e x c e tu a n d o o vs. 39. q u e é u m a a d iç ã o d e L u c a s à p a rá b o la o r ig in a l. M a rc o s u s a n d o u m p a n o n o v o e f o r t e . E s c a lg u é m p u s e s s e v i n h o a in d a p o r
ta m b c m n ã o c o n té m essa d e c la ra ç ã o . · fe r m e n ta r , is to é, v in h o n o v o , e m o d re s v e lh o s , is to é. j á e x p a n d id o s ao
Essas p a rá b o la s fo ra m d a d a s a f im d c ilu s t r a r a d ife re n ç a e x is te n te e n tr e m á x im o , o r e s u lt a d o s e r ia a p e r d a t a n t o d o v i n h o c o m o d o s o d r e s . Sc
a a n tig a e c o n o m ia e a m a n e ira d c t r a ta r d c D e u s . nos te m p o s d o V . T . , c a a lg u é m in s is tir em r e te r a m u lt id à o d e le is e re g u la m e n to s , na a d o ra ç ã o c n o
e co n o m ia in s titu íd a p o r Jesus C ris to . A e c o n o m ia a n tig a e ra c a r a c t c r i/ a d a c u lto q u e c a ra c te riz a v a m a a d o ra ç ã o d o V . T . , de m is tu r a c o m ο N . Γ ., o
p o r r e g r a s t a is c o m o a q u e la s r e fe r e n t e s a o j e j u m ; e r a u m s is te m a d c ú n ic o re s u lta d o será a p e rd a d o * v in h o ‫ ״‬d a a le g ria d a n ova e c o n o m ia . ( V e r a
ob se n ‫׳‬â n c ia r íg id a de le is , d e u m a m u lt id ã o de re g ra s , q u e te n d ia m a n o ta em M a t. 9 :1 6 .1 7 , q u a n to a d e ta lh e s e m a io re s e x p lic a ç fte s ).
36 ‫״‬Ε λ εγεν δε καί παραβολήν προς αύτούς δτι Ο ύδείς επ ίβ λ η μ α άπο ί μ α τιο ύ καινού σ χίσ α ς επιβά λλει
επί Ιμάτιον π α λ α ιό ν εί δε μ ή γ ε , καί τό καινόν σ χίσ ει καί τώ παλάιώ ού συμφ ω νήσει το
επ ίβ λη μ α τό άπό του καινού.
60 LUCAS
5:36: Propôs-lhes também «ma parábola: Ninguém tira um pedaço de um vestido novo para 0 coser em vestido velho; do contrário, não somente rasgará o novo, mas
também 0 pedoço do novo não condirá com 0 velho.

37 κ α ί o v S e iς β ά λ λ ε ι ο ί ν ο ν véov c ίς ασκούς π α λ α ιο ύ ς - ei Sè μ ψ /e , ρ η ξζι ό ο ίν ο ς ό V€0ç το υ ς ασκούς,


και a ó rò ç € κ χ ν Ο η σ (τα ι και οί ασκοί ά π ο λ ο ΰ ν τ α ι‫׳‬
5:37: Ε ninguém deita vinho novo em odres velhos, do contrário, 0 vinho novo romperá os odres e se derramará, e os odres se perderão;

3S à A A d ο ίν ο ν V€OV €ts* ασκούς κ α ιν ο ύ ς β λ η τ ί ο ν ' 1. 5:38: mas vinho novo deve ser deitado em odres novos.
• 3K : l i ! ■ A ^río i ‫ ■א ·רן‬I 11 / ‫ י‬:1:1 7· ‫וזי‬. syr1 1241* ‫ א‬ιίή λ λ ο ι ‫*א ►וזז‬ \<l!1n1.111‫׳‬tú1>‘ ‫'י‬ ίίά λ λ ο ιΟ Ίΐ‫* ׳‬a i άϋψί/.·<0»( rrçp oiW a i ú!v Μ ι s! 17 I)
‫ · י ן ! » ׳‬,‫ ·י‬M iirrin f ! ,‫ יי‬rffi.\A tfr01 W ‫ 'יי‬ϋ \ η riov vai àuôò rtp o i ο ιντη ρο ΐντΛ ΐ ) »* · , · ‫י‬ !‫ןייי‬ 1 ‫יי‬ ‫'י‬ , ià W o f it r vc! ά μ φ ό ’ *ρ ο ι σ ν ν τ η ρ ο ν ν τα ι i l *' ‫״‬ ‫י‬ ‫ יי‬1 ‫·י‬
1λ·< M l V.17· Λ <■ Κ \ ‫♦ ב‬II Ψ 4 !‫יי‬ κνι ‫ י‬K<‘tl1 <‫ זי‬1‫י‬ .VA *í!rj ΙΙΙΙΚΙ K llll Hl7l K17U ΙΙΙΙΛ
Ι2:Λ 1J.νι 1242 12.1:1 1:141 UI.A Ι.1Μ HV4K .»lis 217· U'!l / . · ‫ ׳‬/ \ tc 1y r ' u rm (jrsi
O gerúndio (o único adjetivo verbal cm -rêoç quc ocorrc no N .T .) foi substituído, cm alguns poucos testem unhos, por
tfáXXot‫<׳‬Ht‫— ׳‬, vindo do paralelo de Mat. 9:17, de onde tam bém se derivou a inrcrpolação generalizada καί άμφ 6 τ(ροι συνττ\-
ροΰΐ'τα! (ou τηρούνται).
39 [ κ ‫־‬α ι | ο ύ δ ϊ ί ς π ιώ ν π α λ α ιό ν β ί λ α ν ίο ν λ ίγ α γάρ, Ο π α λ α ιό ς χ ρ η σ τ ό ς 6 € σ τ ιν /°
' :*!« I I : ./‫״· אי‬/‫ · ״‬/ / vi ■:!, r 1<* ‫ א‬Λ I t > ‫ ־‬l \ I, \ \ \ Λ Η I I ' 1‫ יין ׳‬/ · ' 2Η :1:1 ιγ.4 ‫׳‬. κ 2174 I(·/: l.ti · 1 -21 11··■‫ ׳‬v i 1‫י ׳‬.'‫ ״י ״<ן···! י·״ יי ייו‬κ ‫ ״‬ι Ι ιιι-ηι !‫ י·יון‬.‫יי·״״ זי‬
.v a ;»‫ ווו‬x!1a 1mi■· 1·<1*1 ‫ווו ודייו‬7‫ וי‬n r ! ι?ιυ ‫ ו‬2.‫ ייו‬1i»1 1212 :ito 1:144 ) w.* ι.Μ·ι IV.‫ ·*׳‬.>·< ■λι ‫> י‬Μ ι ·j 17 M k 2 22· l .. .........r ‫ י י‬Μ 11‫ וזויוי>יו‬1‫»· ־׳»·וו;יוי>ו‬H iw ln u

39 !11! x ín ja ro i ρ* ·*' ,ί χρηστό?((** 1Í42 I2.V» 1(*4 1:«■% Ι.14Λ


‫ א‬1‫ ז‬I. W 1241 *vi‫ ״‬.............................................................................................. ‫ו‬ 1230 ‫־‬.'■*II 214> >174 tí .ft I . " ! 11· X'U A.VI ‫י‬
Κ X Δ Η I I ‫י׳· ׳*י‬.‫ י‬: :1:1- ‫ י‬μϊλ '‫ ·! <«·* ·ווו‬um ‫וון‬ ­ ‫ ו‬1117« ‫ ו י ו ו ן‬121 '· ‫ זי יא‬11 11‫ וווו‬1‫יוי ו׳‬

5 A confirm ação externa cm favor da inclusão do versículo é quase esm agadora; sua omissão, de vários testem unhos ocidcntais,
pode dcvcr-sc à influência dc Márciom, q uc rejeitou a declaração por parcccr-lhc conferir autoridade ao A.T.
K O grau comparativo do adjetivo provavelm ente é um a em enda escribal introduzida a fim dc tornar mais evidente a
comparação. Na realidade, porem , o p o n to c q uc a pessoa prejudicada nem r.o menos deseja tentar o quc c novo (o evangelho),
pois está satisfeita com o que c antigo (a lei), quc lhe parccc bom.
5:39: E ninguém, tendo bebido 0 velho, quer 0 novo; porque drx: 0 velho é bom. dessa n a tu re z a te m fu r ta d o a m a is d e u m a pessoa das a b u n d a n te s bênçãos
E s te v e rs íc u lo p o d e scr la c ilm e n ie m a l- e n te n d id o . E m p r im e ir o lu g a r, da v id a e te rn a q u e Jesus C r is to o fe re c e .
c u m p re -n o s o b s e rv a r q u e a p a la v ra m e lh o r, q ue a p a re ce nos m a is a n tig o s O vs. 3 9 é o m it id o n o c ó d e x D . 11a tr a d iç ã o la t in a c m g e ra l, c ta m b e m nos
m s s ( c o m o P ( 4 ) . A le p h . B. W e n a s tr a d u ç õ e s c ó p t ic a s ) , s ig n i f i c a e s c r it o s d o » p a i s d a i g r e j a M á r c io m . Ir in e u c E u s é b io . A lg u n s c d it o r c s
s im p le s m e n te · b o m ·. N a v e rsã o p o rtu g u e s a ( A A ) , essa p a la v ra é tra d u z id a re p u ta m esse v e rs íc u lo c o m o u m a a n tig a in te rp e la ç ã o fe ita n o te x to de
c o m o «excelente«. U s a m a lg u m a p a la v ra c o g n a ta as tra d u ç ftc s A S V , R S V . L u c a s , p o s to q u e n e m M a r c o s e n e m M a te u s o c o n tê m . D essa m a ne ira ,
W M . A C c o u tra s . A s s im se nd o , o q u a d r o é o d c a lg u é m a c o s tu m a d o a u m s e g u n d o essa t e o r ia , e ssa a d iç ã o f o i i n s e r i d a c o m o e x p lic a ç ã o s o b re o
c e rto v in h o , a o q u a l re p u ta h o m . c q u c sc recusa a o m e n o s a e x p e rim e n ta r fra c a s s o r e la tiv o d a m is s ã o c r is tã e n tre as p o p u la ç õ e s ju d a ic a s . O grande
o u tr o , d ife re n te , ta c h a n d o -o d c n o v o . Ê c o m o se dissesse: · O v in h o v e lh o é p e s o d a e v id ê n c ia t e x t u a l d o s m a n u s c r i t o s , e n t r e t a n t o , fa v o r e c e a
b o m ; p a r a q u c e x p e r i m e n t a r o u t r o ? . A s s im s u c e d e à q u e le s q u e p e rm a n ê n c ia desse vs .. in c lu in d o nos m ss P (4 e 7 5 ), A le p h . B e q u a se todo
n e g lig e n c ia m as g ra n d e s bên çã o s q ue nos fo ra m tra z id a s p o r C r is to , àqueles o u t r o te s te m u n h o , e x c e to o c ó d e x D . £ p os s ív e l q u c o p r ó p r io L u c a s tenha
q u c sc a fe r r a m às tra d iç õ e s m ile n a re s d a a n tig a e c o n o m ia . P a ra os ta is . a a c re s c e n ta d o essa e x p a n s ã o a f i m d c e x p lic a r a m e s m a c o is a , o q u c te m sido
a n tig a e c o n o m ia é s u fic ie n te m e n te b o a (c o n fo rm e ta m b é m d i / a tra d u ç ã o a tr ib u í d o à a ç ã o de e s c rib a s p o s te rio re s , q u c c o p ia r a m c m u lt ip lic a r a m os
W M ) . e n à o tê m d ese jo a lg u m d e e x p e r im e n ta r a n o v a . U m p re c o n c e ito m a n u s c rito s d o e v a n g e lh o d c L u c a s .
Capitulo 6
* 6 : 1 - 5 - A q u e s t ã o d o s á b a d o . O s p a r a le lo s sc e n c o n t r a m e m M a r c . Q u a n to às im p lic a ç õ e s desta secção ( L u c . 6 :1 - 5 ). b e m c o m o n o to c a n te k
2 :2 3 -2 8 e M a t. 1 2 :1 -8 . A n a rra tiv a d a d a p o r M a te u s é m u it o m a is c o m p le ta , q u e s tã o d o s á b a d o , v e r as n o ta s e m M a t. 12:1, 6 -8 e R o m . 1 4 :5 ,6 . E m b o ra
c a li os le ito re s p o d e rã o c o n s u lta r as n o ta s , o n d e a p a re c e a e x p o s iç ã o d o Jesus tivesse a p e la d o p a ra o e x e m p lo d c D a v i. d e m o n s tra n d o a s s im q u e os
trc c h o . A fo n te in fo r m a tiv a é o « p ro to m a rc o s » . ( V e r n o ta s s o b re as fo n te s seus d is c íp u lo s n â o h a v ia m f e ito o q u e c in e re n te m e n te m a u . is to é, q u e não
i n f o r m a t i v a s d o s e v a n g e lh o s n a i n t r o d u ç ã o a o c o m e n t á r i o , n o a r t i g o e n v o lv ia tra n s g re s s ã o a lg u m a c o n tr a a le i m o r a l, c o n tu d o , a p r in c ip a l defesa
in t it u la d o ·O P ro b le m a S in ó p tic o ·) . é q u c e le . n a q u a lid a d e d e M e s s ia s , n ã o e s ta v a f o r ç a d o a o b e d e c e r às
A lg u m a s tra d u ç õ e s d iz e m n o p r im e ir o v e rs íc u lo , * . . . n o se g u n d o sá b a d o d iv e rs a s re g ra s a lin e n te s à o b s e rv â n c ia d o d ia de s á b a d o . A a d o ra ç ã o no
d e p o is d o p r im e i r o . . . · Essas p a la v ra s te m d e ix a d o p e rp le x o s a m u ito s te m p lo c o c u lto a li p re s ta d o ta m b é m e s ta v a m is e n to s , p o is d e te rm in a d o s
e r u d i t o s , c a v e r d a d e é q u e n ã o p a r e c e e x i s t i r u m m e io d c c x p li c á - la s tip o s d c la b o r . e tc .. p re c is a v a m s e r re a liz a d o s a li, n a q u e le d ia . A ssim
c o n v e n ie n te m e n te . N ã o a p a re c e m e m n e n h u m d o s m ss a n tig o s , e m u ito s s e n d o , o tr a b a lh o c m d ia d c s á b a d o n ã o é m a u p o r si m e s m o ; tã o -s o m e n te
a c re d ita m q u c n ã o são a u tê n tic a s n o te x to , le n d o re s u lta d o d c a n o taçõ e s D e u s e s ta b e le c e ra c e rta s re g ra s , v is a n d o o b e m -e s ta r fís ic o d o h o m e m (p o s to
fe ita s p o r c s c rib a s . c m m ss p o s te rio re s . ( V e r a n o ta te x tu a l s o b re este q u c o c o r p o p re c is a d c u m d e sca n so p e r ió d ic o ) , b e m c o m o o b e m -e s ta r
v e r s íc u lo , q u a n t o a o s d e t a lh e s ) . U m a e x p lic a ç ã o p o s s ív e l s o b r e a s u a e s p ir itu a l ( v is to q u c o e s p ír ito n e ce ssita d c u m a p a r tic ip a ç ã o o r g a n iz a d a e
e x is tê n c ia é a o b se rva çã o q u c L u c a s m e n c io n a ra as a tiv id a d e s d c Jesus cm e s p e c if ic a n a a d o r a ç ã o e n a o b s e r v â n c ia d o s d it a m e s r e lig io s o s ) . N ã o
o u tro s d ia s d c s á b a d o , ante s desta n a r ra tiv a . ( V e r L u c . 4 :3 1 ,4 1 ). A s s im , o b s ta n te , 0 M e ssia s g o za va d a lib e r d a d e d c ig n o r a r ta is p ro v is õ e s , s e g u n d o
este se ria 0 s e g u n d o sá b a d o m e n c io n a d o p o r L u c a s , a o d e scre ve r as ações d c a o c a s iã o pudesse s u g e rir. E ssa c a base d a is e n ç ã o d o c re n te fa c c às a n tig a s
Jesus. É p ossível, p o is , q u e isso seja tu d o q u a n to está e n v o lv id o n a s p a la v ra s o b s e rv â n c ia s s a b á tic a s . is to é, o c r c n tc p a r t ic ip a d a lib e r d a d e d o M essias,
«no se g u n d o sá b a d o d e p o is d o p r im e ir o · . nesse p a r t ic u la r .
E ssas p a la v ra s a p a re c e m nos m ss A C D E J K M R S U V X T h c ta . F a m P i e T o d a v ia , c o n tin u a s e n d o — n e c e s s á rio — o d e sca n so p a ra o c o r p o e p a ra as
nas tra d u ç õ e s K J. A C e M . T o d a s as d e m a is tra d u ç õ e s d iz e m s im p le s m e n te o b s e rv â n c ia s re lig io s a s , as q u a is c o n tin u a m n ece ssá rias p a ra 0 e s p írito ;
« ...n u m s á b a d o ...‫ ־‬, o u e x p re s s ã o e q u iv a le n te , s e g u in d o os m ss P<4). P (5 ). a in d a q ue 0 a p e g o a d ia s e s p e c ia is d c g u a rd a n ã o seja m a is o b r ig a tó r io p o r
B W . F a m 1. 69. a lg u m a s versões la tin a s , o S y (p ) e as versões c ó p tic a s . A im p o s iç ã o d a le i. O s c rc n tc s o b s e rv a m o p r im e ir o d ia d a s e m a n a c o m o
e v id ê n c ia te x tu a l fa v o re c e c s m a g a d o ra tn e n te a ve rsão m a is s im p le s . E m e m o ria l da re s s u rre iç ã o d c Jesus, c o c o s tu m e d a ig re ja , p o r c o n s e g u in te ,
p ro v á v e l q ue a lg u m e s c rib a te n h a fe ito essa a d iç ã o , a f im d c d is t in g u ir esse te m s id o o d e fa z e r o d o m in g o u m d ia e s p e c ia l. P o ré m , e m b o ra o d o m in g o
s á b a d o d o s o u tro s d ia s d c s á b a d o , m e n c io n a d o s em n a r ra tiv a s p r ó x im a s . seja 0 d ia d o S e n h o r ( v e r a n o ta c m A p o . i : 10). n à o e q ü iv a le a u m s á b a d o ou
A lg u n s e d ito re s te m d e fe n d id o o te x to m a is lo n g o , s o b re tu d o p o rq u e é o d e sca n so o b r ig a tó r io d c q u a lq u e r e s p é c ie . T o d a v ia , o c re n te c o n s c ie n te nào
te x to m a is d if í c il, p o d e n d o te r s id o d e s c o n tin u a d o d c m a n u s c rito s m a is n e g lig e n c ia rá o s d iv e rs o s c u lto s n a ig re ja , re a liz a d o s nesse d ia , p o r q u a n to é
a n tig o s p a ra e fe ito d c s im p lific a ç ã o d o te x to , p o s to q u c a lg u n s p o d e m te r s u fic ie n te m e n te s á b io p a r a n à o im a g in a r q u c n ã o n e c e s s ita d a c o m u n h ã o e
d e ix a d o d e c o m p re e n d e r o s e n tid o d a o b se rva çã o . d a re n o v a ç ã o e s p ir itu a l ju n t o c o m os irm ã o s n a fé .

6 *Ε γ ί ν € Τ 0 ev σ α β β ά τ ω 1 δ ια 7 T O p e ve a O a t α ν το ν h ià σ π ό ρ ιμ ω ν , κ α ί € 7 ιλ Λ ο ν o t μ α θ η τ α ί α ν τ ο ν καί
η σ θ ιο ν τ ο ύ ς σ τ ά χ ν α ς φ ώ χ ο ν τ € ς τ α ΐ ς χ ί ρ σ ί ν ' 1. 1 6κα*ορά·*οθαι...χ«>σ1ν ι η 28.3α

‫ י‬I :>‫ ־‬o a M n r * !«< Μ ι 1 Μ , M k r ' ,v " ‫ י' " ·י ׳'י א‬:::i ‫יי‬-‫יייי‬ ί:· ·Ttfiu. r f t x r o y U I4 1.14'. 1114·· 214!■ .‫־‬IΤ I />·!: 1·‫ ׳" יי " ·י‬vg *> ' 11111: ‫י י‬.'‫זי׳‬1‫ו‬
W:%1 1' ‫■ ״‬1' ■ ‫ << יי‬1 ' ,'*‫וויו · י־‬/·■'·■ »••ι:ι1.·^·:.ιν.|ι· r im 17a.*1ía>| 11>71 ‫״’י‬ ‫ן‬,‫ו‬£ ί Μ '~ΊΙΊ|·‫ ׳‬-Ν 10.11 IIXII*■ ‫■ י‬Ί'|1··ΙΛ · Ν :1X1.111X11* \1ΙιΙ1‫׳‬Ίρ ι· ) ' |.ί|.Ιι:.Ι|ΙΙ|> 1.-IMI111
...!· ‫״‬ t a . j ! 0‫ ״‬à v fai-ftpoxpvrrw Λ <’ Jl Κ \ Λ ♦4 11 ' 1‫ י ׳‬/ ‫״‬ ·.«.» π » Γ 1 - 1 ' ! ‫וי‬1‫ · י‬Ι 'ιιν Ι ιιιΙ I Ί·ιν·*ιί· ! ‫' ·י‬Πι»«ι*|ιΙινΙ:Μ·1 ί m « ·. 1
..‫ י‬,.‫·ו‬,, τ ί «.!‫■״‬ .ν -, ;‫· ■··יי‬. 1:1‫ ׳·״‬i<1||1 1071 |ι)Γ1· 11·‫ ·־‬iâ u ! :‫י‬ ί» ί ‫ו‬-.‘ *··
I !1! 1ai ήοΟιο 1· r o is ι7 τ 'α χ ι ‫׳‬α τ ^ α · χ 0 )τ « ν re i* χ«(1ι?ιι· ρ ‘■‫ יי ״‬1‫י‬ 11‫·· ־‬ ·.ρ - μ ‫ '־‬ι! 111 < τ ο ι* ι‫ ״‬η χ ‫· ׳‬αν να! ftoihoi· τ α ίι *«( ·‫יי‬7!‫ו‬
> '· χ * 01τ;»■ (ιΓγλί■ I . 71:1· «!12 12:11» 1241 I 2V I κ . Ι ΐ ί ,‫<וז יי‬:‫ זי‬α τ η χ ‫ · ׳‬α τ * a i ‫ »יי‬r u i · 1ι>71 \ : ‫ י ו‬1 ‫ ··»>יו‬,‫ז י י מ ז 'י‬ ‫וי‬ ‫ י‬ι» 7 η χ < ·π γ *a i &ί>‫ ׳‬χ ο ι ‫ ׳‬Γ»< ‫ ׳‬α ! ι \toaiv
<‫;^ז׳ו‬0 ‫ ·ו‬#1ί·ύ·χοι·Γ*< 70>s χ ©‫·יי· א ·*>״‬./.' ro ív V *‫ יי‬K W \ Λ Η II Ί ' > .‫י'י‬ '10fU01· I > l* ‫‘ · י ייו‬ 11 :‫'״·»זו יו‬.‫י ׳‬ ‫י‬-‫י‬ · ο ι ν 9 Γ ά χ ι · α τ ·«1·ύ.·\οι■.‫« ־‬ τα < » χ«ρ<7ίι>
_‫׳‬s í:í V.-, • • 1:1 1. 11.1 | ί ι ‫ ! ־‬ι Ι Ι Ι 1Λ 1214. 121? ΙΛ Ι4 |:M A 1M il ? |« S :17 4 / í .,. ........ «ai f!<tfí10 r 1*«‫ ·■' וי‬tr■·!»·'
IU C A S 61

1N a o p in iã o da m a io ria da com issão, e m b o ra σ α β β ά τ ω δ*ντ€ροπρώ τω c e rta m e n te seja a fo rm a m ais d if í c il, n e m p o r essa


razão deve ser a d o ta d a . A pa la vra δβυτβροπρώ τος nã o o co rre c m n e n h u m o u ir o lu g a r, e parece ser u m a vo x n u lla q u e s u rg iu
p o r a c id e n te , d e v id o a e rro de tra n scriçã o . (T a lv e z a lg u m co p is ta in tr o d u z iu π ρ ώ τ φ c o m o c o rre la tiv o d c èv ίτ ϊρ ω σ α β β ά τ φ
no vs. 6 , e u m s e g u n d o c o p is ta , d ia n te d c 4 :3 1 , escreveu ôcvrèpu, a p a g a n d o π ρ ώ τω ao usar p o n to s , ao in vés de letras - o
q u e c ra u m m o d o u s u a l d c c a n c e la r u m a p a la v r a . E u m c o p is t a su b s e q ü e n te , n ã o n o t a n d o os p o n t o s , c o m b in o u
e q u iv o c a d a m e n te as duas palavras em u m a só, a q u a l ele in tr o d u z iu n o te x to ).
2A fo rm a a d o ta d a pa ra o te x to parece ser a q u e m e lh o r e x p lic a a o rig e m das d e m a is fo rm a s , todas as q u a is , d c u m a fo rm a o u d c
o u tra , p ro vê e m seq üê ncia m a is ló g ica .
6:1: í sucedeu que, num dia de sábado, passava Jesus pelas searas,- e seus disápulos iam colhendo espigas e, debulhando-os com es mãos, as comiam.

2 τ ιν ζ ς Sc τώ ν Φ α ρ ισ α ίω ν e ln a v , 77 πο1€1τ€ ο ο ύ κ Ζξεστιν* τ ο ΐς σ ά β β α σ ιν ; 2 Τί...σά&?α<η»1.‫־‬η5.10


1 ‫*צ‬: ϊ ξ ι α η * -· Mk 2,.4‫׳‬ Γ ‫ יי־‬U I) 70,‫<־‬ ό ο \\ \\ \ ‫ נ‬η II >1‫ ' ־ ׳ ' ) ׳‬í s ::1 λγλ .«·!■ 11111 ·.·‫ י י‬η 1117: 1*1«?1 «!:‫ ון?ו‬1 ··‫־‬. ‫ !וגו‬4. ..‫׳‬
♦{«fffi»■·· Ti 111» ■11:1 ' ,‫ ·דו י י‬.···.·‫י‬.· · ‫י׳ ו‬ ‫ | ן‬J1:1I1>»:1|·· 11· f |2|> 1)|.‫־‬:«1 ‫י‬Γ> Ι.ι-t·'■ !·'-!·i 21 IS ·JI74 H1, ,·/.· ·' it ·.M' ' ‫ '·״‬η·|ι lín ttiv n .
«Ϊ*‫;׳‬γ 11· ,‫ ו׳ז‬1«‫· י*ו‬λ.. Μ ι 12.a ‫ א‬Λ ‫ י‬l\ I. ϊζ<·7 πμ γοι'ϊ π άΜ ασ ιν ro:eí;·
A inserção d c π ο ιίϊν c o m o c o m p le m e n to n a tu ra l d c ( ξ ί σ η ν é u m a fo rm a de expansão q u e m u ito s cop istas d e ve m te r fe ito
sem m e sm o a s s im ila re m c o n s c ie n te m e n te a passagem ao p a ra le lo de M a t. 12:2.
6:2: Alguns dos fariseus, porém, perguntaram: Por que estais foieodo 0 que não é licito fazer nos sábados?
Tol como 0 vs.30. Lucas diz que os perguntas dos lideres religiosos foram dir‫׳‬gidos lugar co singular, talvez por influência da idéia de múltiplos ·!dias santos«, que os
tí retamente oos discípulos. Marcos 2:24 e Moteus 12 2. a x é rr, dizem que essos judeus estavam ocostunados a guardar; ou então porque era !sso um costume
indegações foram feitos o Cristo. lingüístico ck> hebraico, cm que algo e0 ‫« ־׳‬magnificado‫ ״‬se posto no plural. Doí é
‫ ״‬aos sábados.... Notemos 0 plural Porém. 0 plural ero algumos vezesusodoem Q «· " 0 * ‫ ( ״ ל ״‬n0 ^ b r a .c o . *E lohim ..) è um term o p lu ra l Ver 0 « trin d a d e ‫״‬
‫ץ‬ * sube«tend‫׳‬do no plural e uma mterpretoçco bostonte precário, portento.

8 κα ί ά π ο κ ρ ιθ ^ίς π ρ ο ς α ν το ν ς e i π€ν ο 'Ιη σ ο ύ ς , O vb e το ύ το ά ν έγ ν ω τε ο έπ ο ίη σ β ν ζ ία ΐη δ ‫״‬ ότζ € 7r € Í v a 0 € v


α ύ τό ς κ α ί ο ί fie r ' α ύ το ϋ [ O l‫ ׳‬T 6 S‫ ( ־‬,'‫' י‬ β‫ ״‬β ·‫ י׳ «·־י‬nonc. <7 <*1e»‫׳‬J 0r.. ■i <ít**lion: <TH> ,A 11 pov Nt>.: <ΒΡ{ 1 íT I I !/.ur> .,I.uth} Í ·, nw.e,
a qiiotioa, 11 rm«j1r: NKB j} u mim·:, .1 major,‫י‬1 ■1‫׳‬:<«(i·‫ ״׳‬Λ\ KV ASV ‫י‬RSV; (Je! 8 cc OÍ‘Í í . . . t o is W airrov 1 Sm 21.1-Ô o vrts A a l Ç; R ] om p ) p 4H B W D
6:3: E Jesus, respondendo-lhes, disse: Nem ao menos tendes lido 0 que fez Davi quando teve fome, ele e seus companheiros?

4 [ ως I €1ση\θ*ν €1ς το ν ο ικ ο ν το υ OeoC κα ί τ υ υ ς ά ρ το υ ς τ ή ς π ρ ο θ ζσ ζω ς λ α β ώ ν Ζ φ α γςν κα ί tòojK tv το ΐς


μ ε τ’ α υ τ ο ύ 1, οΰς ο ύκ c ÇtOTtv φ α γ ε ΐν e t μ η μ ό νο υς το ύ ς U p tíç ;" ‫*־‬ Lv
‫ י‬4 ‫« ׳ >ן‬a! ífxxo.tt' ro ií arroí· r ‫׳‬ ‫" · יי‬ '·'.‫י ״ י! יי‬ · ‫י י יי‬ !‫ ■·יי‬11» » ‫ י־ז״יו וזיו‬11:1‫־‬ .; ‫ ■וו‬12 ‫׳! י׳‬-1!‫י‬ rffoè !·w i 12x 1 i t ‫ גזיאו‬.'■«‫·י‬
VH j *y 1 ‫> י" ' ·■ יי‬1 <| ‫ · י ו‬p i l l i : >' 1111 *·4 .‫■··;! ?־‬ Ι κμι ι ι γ ι ι . » « f \βί «Αμμ? Λα! roí ‫ז‬ Ι ' ΜΛ Ϊ Μ * 2 1 * 4 f í y t ! . ‫ >■ ״‬ί · -1 «Λ·|Λ ι·■1" ι·π| ι ' <··.ίι' \11: /■!· ‫« י׳· י‬
n (T ‫ ׳‬α ίτ ο ϊ· 2.2 ' ‫יא ׳‬H ‫ \ א‬Ι> Ι\ \ Λ <‫־‬ί I I .11 ‫* *י " 'ו‬n< roí’v ‫י‬ ; í i U .»,.!!‫י‬ ‫י‬
A a d içã o d e και , após ίδω κίν. q u e a u m e n ta a in te n s id a d e d o p o m o d o a rg u m e n to , p a rccc scr secu n d á ria , o b ra d c copistas
que p o d e m te r s e g u id o o u nã o o p a ra le lo d e M arc. 2 :2 6 . N e n h u m a boa razão se p o d e a ch a r q u e e x p lic a sua om issão , sc fazia
parte d o te x to o rig in a l.
6:4: Como entrou na casa de Deus, tomou os pães da proposição, dos quais não era licito comer senòo só õos sacerdotes, e deles comeu e deu também aos companheiros?
m. os pães da proposição... ‫ ״‬Erom em número de doze. e eram feitos de farinho quo refletia algo oele. ou ferio algo divino investido em suo mosso. 0 põo falo do
de trigo. A codo só&cdo era* w o s «diante do Senhcr». pelo que eram chomodos de «vida* e do ‫ ״‬sustento‫ ״‬, pelo que os citados pões falariam de como 0 sustento
pão da presença'. (Ver I $0 ‫־‬n. ? 1:6 e Nee. 10:33). E oinda outras expressões eram espiritual é obtido em Deus. Naturalmente. po!s. esse pão era um tipo de Cristo, que
usados, como «pões perpétuos» (ver Núm. 4:7). Osoões eram orrumados sobre umo éo«P õodo Vido». (Quontoo notas completos sobre o temo, ver João 6:4 8, ond^Ká
meso de ouro puro, que havia no sontuário; e n nguém podio comer dos mesmos. umo extensa noto).
exceto os sacerdotes (ver Lev 24:5-9). Os intérpretes n50_ conc<rdom sobre 0 A 0 PARTICIPARMOS do ‫ ״‬pão», experimentamos— «comunhão espiritual‫ ״‬,
sentido místico ou simbólico desse pão. A guns supõem que os pões eram «oferecidos Portonto, os pães da proposição, do A. T .. segundo certo ângulo, eqüivalem mois ou
0 Deus», como se fosse umo «refeição», olgo à moda dos «ofertos de alimentos‫ ״‬os menos à «Ceia do Senhor», no N.T. (Ver. em Luc. 6:5, uma interessante variante
divindades pegõs, em agradecimento por suprirem às necessidcdes f ‫׳‬sicos do povo.textuol que envolve uma importante adiçõo 0 0 texto normal, nosmanuscritos
Outros sugerem que esse põo simbolizava 0 «ver e compreender» de Deus, ou seja. 0 ocidentais),
sua provisão paro os homens, já que estava ‫ ״‬perante suo face‫ ״‬, e isso significaria

5 καί cAcye»' α ΰ τ ο ίς , Κ ύρ ιό ς (σ τ η · τ ο ν σ α β β ά το υ ό υιός το υ α νθρώ που".


ό 01*. : ‫ י‬irarfpároí· ύ iw t roí àvVpwrm· ■■■ Μι 12 ‫ א ·י‬Η \\ 124! ‫ >ןי_ין‬iív í : ‫־‬a : 1 :‫זו‬.‫ו ד‬.‫וו‬-‫ י‬V· · . ! 2 ■‫׳‬U * i i M ><:,·> >■· · < · · ** ‫י י' י· ״‬ ’ ‫’י‬
*vr■ !·‫ ״ ‘ין«ו» יי‬Ι·ιιι 1*·ν>ι..‫־‬.·ι 1 f να: Oi a a jiía ro r ó uiãt ' 01' Ò1‫'־‬.‫)<׳‬u'.r01· >·■ ‫·׳‬ vu «vr· ^••11■:iri-.ι tíiv! M . 11- 1.1. !·.‫וןןון‬1‫ו‬.‫ז‬1‫יוו‬1‫■ו‬
r l !1 } ò i1‫<׳‬n το 1 àrfpiiiroí■ >.ci :01 7a ü J a •01 ‫ ״׳‬. Mk «.,jh \ | j
K l. X Λ ‫ י־י‬II Ί ' .2 ‫ ‘יו‬.‫י י‬η :1.1 5 !;< ‫ י*יז‬.‫יי‬.‫י‬2 11«.‫ *׳‬11 ‫ יין‬1>‫י‬:‫ י־לווו ו‬1 ,···. ‫ ו!ן»ן‬ν ! ■ l r l P Posl ‫ כ»ז‬D ^ M c io n
O códcx Bezae tra n sfe re este ve rs íc u lo para d e p o is d o vs. 10. e e m seu lu g a r d iz o s e g u in te : τ β α υ τή Oeaaàuevòs
7 u ‫׳‬a tp ya Ç ò p tvo i' τω σ α ΰ β ά τ ω ti7rel· α ν τω . "λ ιΌ ρ ω η (, ei μ ( 1· o tô a ç τ ί ?roieíç, μ α hápios €1'ti òè μ ή o lô a s, t j r a a -
rá p a r o s κ α ί 7 τα ρ α $ ά τη 5 ei το ν ν ό μ ο ν
(«No m e sm o d ia ele v iu u m h o m e m tra b a lh a n d o n o sáb ad o c lh e disse: 'H o m e m , sc sabes o q u e fazes, és b e m -a v e n tu ra d o ;
mas sc não o sabes, és m a ld ito e u m transgressor da le i'* ) . O escriba (o u e d ito r) de D faz assim Lucas e n u m e ra r três in c id e n te s
concernentes a Jesus e ao sáb ad o, e o c lím a x dessa serie é a de cla ração a tin e n te ao s e n h o rio d o F ilh o d o h o m e m sobre o sábado.
É bastante m ais p ro vá ve l q u e copistas in s e rira m κα ί antes de r o í a a jt f t f á r o t 1. c o n fe rin d o assim m ais s ig n ific a d o à
declaração (e a s s im ila n d o -a ao p a ra le lo de M a rc. 2 :2 8 ), d o q u e και te n h a sid o ap agada d c a n tig o s rep rese ntan te s d c diversos
tipos de te x to . P o rta n to , é p re fe rív e l a o rd e m d c palavras q u e n ã o é p ró p ria de M arcos.
6:5: Também lhes disse: 0 Filho do homem é Senhor do sábodo.
• O códcx D acrescenta a este versículo notável v aria nte: *N o m esm o s ig n ific a que essa declaração de Jesus pode ser au têntica , isto é. é bem
dm. vendo um hom em que ira b a ih a v u » o sábado, disse-lhe: H om em .se possível que ele re alm en te a tenha p ro fe rid o , ten do sido preservada pela
sabes o que estás fa z e n d o , és bem ■ a v e n tu ra d o ; m a s se n ã o o sab es. t:.í tra d içã o o cid e n ta l, ou sc.ia. da> igrejas cristãs ocide ntais. Essa a firm a ç ã o (e
m aldito e um transgressor da le i‫ י‬. Neste caso temos u m te x to pertencente o u tra s, p o rta n to ), em bora não pertença às declarações canônicas de Jesus,
ao grupo ocidental de m a nuscrito s. Esse testem unho ocid e n ta l algu m as bem pode te r sido algo que ele expressou. (Q u a n to a o u tra s d cclâraçfcs
vc/cs expande o texto, especialm ente no liv ro dc A tos. onde en contram os n io -ca n ô n ica s de Jesus, ver a in tro d u ç ã o ao co m e n tá rio , no a rtig o sobre
uma versão mais longa e v irtu a lm e n te dife rente da mesma h is tó ria . A Jesus. I d e n tific a ç ã o , M in is t é r io c E n s in a m e n to s » . N a se cçã o s o b re
m a io ria dos e s tu d io s o s n ã o a c e ita essas d iv e rs a s a d iç õ e s c o m o p a rte s «D o u trin a s‫·׳‬. sob · Fontes In fo rm a tiv a s -, há algum as declarações nào-canô·
integrantes dos textos o rig in a is , mas m u ito s acre d ita m que, cm certos nicas (is to é. não encontradas n o N .T .) de Jesus, além de referências a
casos, são episódios autênticos da vida de Jesus ou dos apóstolos. Isso outras afirm ações, que aparecem n o co rp o deste com entá rio.
6:6-11. O hom em da m ão ressequida. Os paralelos se e n c o n tra m cm iodos os elem entos da h is tó ria c o n ta d a p o r Lucas estão inclu íd o s. A b a ixo
M a rc . 3 : l - 6 e M a t . 1 2 :9 -1 4 . Λ fo n te in f o r m a t iv a é o ·p ro to m a rc o s ·. estão alguns com entá rios suplem entares.
Q uanto à exposição deste m a te ria l, v e r as notas em M a t. 12:9-14. onde
62 LUCAS

β ' Ε γ ίν ^ το f)è èv Ι τ ίρ ω σ α ββ ά τω (ίσ ζλθ ζϊν αυτόν €1ς τή ν συναγω γήν κα ί δώ άσ κ α ν κα ί ην άνθρω π ος
€Κ€Ϊ κ α ί ή Χ * ίρ α ν το ν ή Ò e Ç ià ήν ζη ρ ά ‫׳‬
6 : 6 : Ainda em outro sábado entrou na sinagoga, β pôs ·se a ensinar. Estava ali um envolvendo até mesmo benefícios feito s aos an im ais irra c io n a is . A té parece
homem que tinha a mão direita atrofiada. que as au torida des religiosas tin h a m com eçado a se g u ir os passos de Jesus,
a fim d c c o lig ir e m p ro v a s c o m as q u a is p u d e sse m a c u s á -lo , p a ra quc.
'f o i em um «OUTRO SÁBADO», pois prosseguem os ·episódios de confrovérsio·,
eventualm ente, pudessem le vá-lo ao trib u n a l e con dená -lo à m o rte. (V er
que ilustram como Jesus foi perdendo populoridode, chegondo a ser repelido pelo
M a t. 12:14).
povo, através do influência dos autoridades religiosas. Lucos d 1‫ ׳‬que ele «ensinovo‫״‬
( 0 que não é mencionado por Marcos ou Mateus). Portonto, nesse tempo, Jesus D uas grandes causas d o ó d io c o n tra Jesus, c q u c provocaram a sua morte,
ainda exercia a autoridade de um rabino visitante. sc p a te n te ia m : 1. Na q u a lid a d e de Messias', ele p re fe riu ig n o ra r os seus tolos
re gulam entos acerca da observância d o sábado: e 2 . a in d a m ais d o que isso.
*...e m o u tro s á b a d o ...- Palavras que não in d ic a m o sábado seguinte, mas
ele a firm a va que p o deria ig n o ra r até m esm o re gulam entos legítim os, se
um a ocorrência, cm o u tro sábado q u a lq u e r, q u a n d o as a tivida des de Jesus
a s s im o e x ig is s e m as c ir c u n s tâ n c ia s . D essa fo r m a , ele a p a re c ia com o
tam bém provocaram a ira dos lideres religiosos dos ju d e u s . A fin a lid a d e da
p r o fa n a d o r e c o m o b la s fc m a d o r da le i s a b á tic a . P o r is s o . p a re c ia às
h is tó ria c e xp lic a r aind a m e lh or as relações dc Jesus para com a observância
au torida des religiosas q u c Jesus dava péssim o exe m plo ao povo. como
do sábado, mas tam bém parece scr u m a n a rra tiv a c u jo s en tido é — ilu s tra r
d e s tru id o r das tradições religiosas. Em segundo lu g a r, através dc suas
mais a in d a — o crescente a fa stam e nto e n tre as au torida des religiosas dos.
reivindicações de m a n te r um a filia ç ã o especial ante Deus P ai. ele parecia
jude us c Jesus, o q u e serve p a ra d a r-n o s in fo r m a ç ã o s o b re p o r q u e ,
tornar-se cu lp a d o de um a fo rm a ag ravada de blasfêm ia, q u c po deria ser
eventualm ente, eles 0 assassinaram . Os lideres religiosos p a lm ilh a v a m em
p u n id a com a m o rte , de c o n fo rm id a d e com as provisões da lei.
terren o extrem am ente escorregadio, ao p ro c u ra re m m o tivos p a ra acusar a
Jesus, aferrados com o estavam ao p o n to sc ele p o d ia ou não c u ra r em d ia dc · . . . ‫ ׳‬não d ir e ita ...· Tem os a q u i u m p o rm e n o r observado somente por
s á b a d o ; c o n fo rm e M a t. 1 2 :9 -1 4 nos m o s tra , a le i d e te rm in a v a c e rta s L u c a s .‫ ־‬o q u c serve d c o u t r o e x e m p lo da e x a tid ã o n a tu r a l de suas
provisões pa ra que se praticassem atos dc m is e ric ó rd ia cm d ia de sábado. observações, com o m cd ico quc cra.

7 π α ρ ετη ρ ο ν ν το α ντο ν o i γ ρ α μ μ α τ β ΐς κ α ί ο ι Φ α ρ ι σ α í o i €1 è v τ ώ σ α β β ά τω θ α ρ α π ζ ν ζ ι, iv a ζ ϋ ρ ω σ ιν
Κ α τ 7} γ 0 ρ € 1ν α ν το ν . 7 ταρ*τηρονντο...Φ α ρ ισ α ίοι ΙΑ Η.Ι
6:7: Ε os escribas e os fariseas observaram-no, para ver se curaria em dia do sábado, acontecesse. Mos vigiovom-no com olhos críticos, e nõo de odmiroção. Os homens
para adiarem de que 0 acusar. continuam observando a Jesus desse modo: nos escritos sobrados, no história, como
LUCAS (juntamente com Marcos) diz que os escribos e fariseus espiavam 0 Jesus salvodor e em sua igreja. Vigiom 0 fim de criticar, e nâo para ojudor, ou paro
poro ve r se ele c u ra ria ou não. Conheciam sua re puta ção. Esperavam que permitir que ele ajude a outros Aquelo gente tinha oíhos maus, olhos de inveja e ódio.

S αύτάς fjSei το ύς δια λογισμ ούς αύτώ ν, € 1π€ν τω άνδρί τω ξη ρ ά ν έχ ο ν τι τη ν χ ^ ΐρ α , ν Ε γ € 1ρ € καί


σ τήθ ι €1ς το μ έ σ ο ν καί άναστάς ϊσ τ η . 8 n i n ò t ò t f 1 & u . . . a b r ú v l i e 5 .2 2 ; {1.4‫־‬

6 : 8 : Mas 010, conhecendo-lhes os pensamentos, disso ao homem que tinha a m io


atrofiada: Levanta-te, e fica em pé oqui no maio. E ele, levantando-se, fico« em pé. deles, sem p rim e ira m e n te te r ouvido noda do p a rte deles. Essos pequenos
MATEUS diz que os falsos líderes simplesmente explodiram em suas objeções. discrepâncios noda sõo contra a historicidade dos relotos, e refletem ce‫ ׳‬to dose de
Lucos diz que Jesus leu os pensamentos deles, e repreendeu-os no próprio indogoção manuseio editorial

t) € 1 π ( ν òè ό ’ Ιη σ ο ΰ ς προς α ύ το ύ ς, 'Ε π ε ρ ω τ ώ υμάς, ci Ζ ξ ζ σ τ ιν τώ σ α β β ά τω ά γ α θ ο π ο ιή σ α ι


‫ ;ר‬κ α κ ο π ο ιή σ α ι, φ υ χ ή ν σ ώ σ α ι ή ά π ο λ ίσ α ι ; 9 «ι p - W D D W la t C o ; R ] rx Α Θ f l f/.? p l q rl ς
6:9: Disse-lhes, então, Jesus: Ευ vos pergunto: É licito no sábodo faxer bem, ou
m o m e n to tin h a m p e n s a d o em p la n e ja r u sua m o r te ; n o e n ta n to ,
fazer mal? salvar a vida, ou tirá-la? in te ira m e n te esquecidos da g ra n d e perversidade q u c isso representava, em
A s p a la v ra s d c Jesus e ra m e s p e c ia lm e n te p e n e tr a n te s , p o r q u a n to , re alidade p rocura vam acusá-lo d c fa/.er o que era e rra d o , p o rq u e havia
sabendo quais os pensamentos dc seus opositores, sabia que naquele exato re a liza d o u m m ilag re de m ise ricó rd ia , a ju d a n d o u m a c ria tu ra de Deus.

10 κ α ι π € ρ ιβ λ€ 1//ά μ ( ν ο ς π ά ν τ α ς α υ το ύ ? € Ϊπ ε ν '' α ν τ ω , E ktíivov τ η ν χ ^ ιρ ά σου. 6 δ ί €ποίησ€ν, καί


ά π € κ α τ € σ τ ά θ η ή χ * ίρ α ύ τ ο ΰ .
* 10 · : t l r t v ρ' ‫ א‬Λ li Κ I. \ \ Λ I I '1‫ ׳‬Ι1* Ci M !.i 7<ΗΙ hV 2 Ι κ ψ Ι ι ι Ι ι ι Ι«71ι 11 1 .»‫ ״‬.·.·. ι.· " ·. ·, > ‫״‬vrl. ‫׳‬-al ‫״‬,‫ ״ך‬,,(I, |)j;|tav*iil\»ll' » Ò/T! ijí »«1T«fr .‫יי ־ י‬
I J.il■ 1241 1 2 * :!' 11'.·.■ϊ 1:141 I.V4‫ ׳‬i Ϊ Ι 4 Λ 217 4 t t y z 1 * 1 l i l 1 ν κ *> ‫■|·> « ·י ־‬ Κ ··ι|ι ri· òpyti λ β γ ίΐ l> i i 1
! ‫·>׳‬:< ‫ 'יי‬iv Õpyij t l r t v i m Mk :1 ,‫־‬. X H / ' 111:1 1 !1 !1211 &<‫׳‬H4J· 14.111

V á rio s g ru p o s de te s te m u n h o s a s s im ila m a n a rra tiv a p a ra le la d c M a rc. 3 : ‫ י צ‬a d ic io n a n d o è v ò p y y (o u μ * τ ’ ò p y f c : um a


frase q u e na o p in iã o d a m a io ria d a com issão, Lucas d ific ilm e n te te ria usa do (d e v id o ao senso d c reve ren cia).
6:1 0: E olhando para todos em redor, disse ao homem: Estende ‫ י‬tva mão. Be assim
0 f e i, e a mão Ite foi restabelecida. hesitante, o hom em exerceu g ra n d e fé; havia c rid o nas n a rra tiv a s sobre os
D eve te r s id o u m m o m e n to e m o c io n a n te , u m m o m e n to de in te n s a feitos m iraculosos de Jesus, que já se ha via m esp alhad o p o r toda parte. A
antecipação. Palavras ira cu n d a s h a via m sido trocadas. O p ró p rio Jesus sc e xcita ção d o m o m ento sc in te n s ific o u q u a n d o Jesus p ro fe riu a ordem , no
in d ig n a r a (v e r M a r c . 3 :5 ) . e os lid e r e s re lig io s o s q u c o e s p io n a v a m , salão agora m e rg u lh a d o no m a is to ta l silêncio: Estende a m ào. Todos
fe r v ilh a v a m p o r d e n tr o , q u a s e in c a p a z e s de c o n t r o la r os sentim entos con tem p la vam atenciosam ente. A m ão ressequida insta ntan eam ente sc
violentos de assassínio, cm seus corações. Os circun stantes provavelm ente a lte r o u em sua a p a rê n c ia , o h o m e m c o m e ç a a m e x e r os d e d o s , e u m a
sc assentavam em silêncio, desassossegados, mas secretam ente favorecendo expressão de jú b ilo se estam pa cm sua fis io n o m ia . M u ito s dos circunstantes
a Jesus em seus pensamentos. O a le ija d o , que desejava a c u ra , em bora se regozijam n o in tim o ; c a lgu ns não faz.cn> a m e n o r te n ta tiv a para o c u lta r a
tem eroso da ira dos lideres religiosos, teve que to m a r a b erta m ente o lado de sua s a tis fa ç ã o . O fa ls a m e n te a c u s a d o Jesus fo r a u m a vez mais bem-
Jesus, p o rq u a n to som ente dessa m a neira po deria e m b a la r a esperança que a s u c e d id o , de m a n e ira tã o n o tá v e l c so b c ir c u n s tâ n c ia s tã o a d ve rsa s.
sua condição fisica fosse c o rrig id a . E que ele sabia que os lideres religiosos, T o d a via , olhares de ó d io chispa m nos olhos dos líderes religiosos; com
apesar de todas as suas pretensões de m a n te r relações especiais com Deus, m uxoxos se d irig e m á p o rta da saida. E stavam tom ados de ó d io e este
nà o p o d ia m fa z e r-lh e b e m a lg u m . E m b o ra talv e z .s e tiv e s s e m o s tra d o chegava às raias da loucu ra. E . saind o d a li, p la n ejaram a m o rte de Jesus.

I I α ύ το ί òè έπ λήσ θησ α ν ά ν ο ια ς , κα ί δ ιε λ ά λ ο υ ν π ρ ο ς « Λ λ ϊ ρ λ ο ι ‫ ?׳‬τ ί ά ν π ο ι ή σ α α ν τ ώ ‫י‬Ιη σ ο ύ .


6:11: Mas eles se encheram de faror; e uns com os outros conferenciavam sobre 0 tempos do dominação romana, isso era roramente executado. Parece que nem
que fariam a Jesas. mesmo foi formulodo uma ocusoção normal contro Jesus referente ao sábado, nem
Somente Lucas falo sobre a loucura e «ira» deles contro Jesus, 0 que os levou a nesta e nem em quolquer outra ocasião Talvez a — consciência embotado— deles
fazerem um complô contro sua vido. Olhos mous e mentes mós fizerom com que «0 ainda fosse bostonte sensível poro dizer-lhes que ele nõo violara qualquer lei vital,
fazer bem 0 0 próximo» fosse uma moldode, porque, de ocordo com seus dogmas mos tão-somente suas fanáticos interpretoções.
insensatos sobre o sóbedo, era paro eles um ato de blasfêmia 0 que Jesus fazia. Isso
«...f u r o r ...» P alavra q u c lite ra lm e n te s ig n ific a ■■falta de e n te n d im e n to ·,
mostra 0 que os dogmas falsos podem fazer oos atos e pensamentos de um homem. im p lic a n d o um a raiva ‫״‬insensata!·, u m fu r o r que chegava p e rto da loucura.
Èxcdo 31 U e 35:2 ordenavam a morte para quem violasse 0 sóbodn. Mos, nos

* 6:12-16 · A escolha dos doze apóstolos e seus nomes. Os paralelos se sccção, os nomes dos apóstolos e info rm açõ es gerais sobre suas vidas e
e n c o n tr a m em M a r c . 3 :1 3 -1 9 c M a t. 1 0 :1 -4 . A fo n te in f o r m a t iv a c o iden tidad es, são oferecidos.
«protom arcos*. A exposição ge ral, in c lu in d o as listas com paradas dos A declaração de L u c. 6:12 é p e c u lia r a Lucas, m e nciona ndo a oraçào
nomes dos apóstolos, sc acha cm M a t. 10:1-4. Está a li in c lu s a um a nota a n te s d e q u a lq u e r d e c is ã o s o b e ra n a na v id a de Jesus, o q u e c u m dos
sobre o ufxtstolado, quc c x p lic a o sentido e o ca rá te r desse o fic io . A pós essa característicos d o e s tilo de Lucas: pois ele frisava a vida e s p iritu a l dc Jesus.
IUCAS 63
destacando as orações e a m e ditação a que costum ava entregar-sc. (S obre a associado a esse material, e até mesmo ao tempo quando foi doda a comissão, é
significação desse fa to . ver as notas em L u c . 4:4 3). «Foi im p o rta n tís s im o apresentoda de modos diferentes nos evangelhos sinópticos. (Ver 0 introdução 0 Luc.
que a escolha dos apóstolos tivesse s id o precedid a p o r u m a no ite in te ira de 1 0 , quanto a «deslocações» similares de material). Mateus produziu um evangelho
oração; e isso pode ser d e n o m in a d o fru to da m ais in tim a c o m u n h ã o d c Deus por «tópicos», com cinco grandes blocos de ensinomentos. Dentro 00 00 redor desses
F ilh o com Deus Pai. O uvim os u m eco dessa oração na sú p lic a que o S enhor blocos ele orruma 0 esboço histórico de Marcos. Lucos segue mois de perto 0 esboço
fe z, dos recessos de seu c o ra ç ã o , em fa v o r de to d o s a q u e le s q u e lh e marcono, sem auolquer plano de «opresentar ensinamentos» que impedisse 0 fluxo da
haviam sido dados pelo P ai. (João 17:6-9)». (Lange , in lo c .). n o rra tiv o . pelo que com frcg ü ê n cio concorda com Morcos na seqüêncio dos
ocontecimentos. Os evongelistos simplesmente nõo se preocupovom com detolhes
0 vs. 12 é impor, pois fala d e -----------------------
assim, segundo fazem os harmonizodores modernos. A historicidode nõo precisa
Jesus a buscar a ' direção divina em oroçõo, antes de escolher 6 /ο υ comissionar oos
incluir acordo a coda ponto, e os «deslocações» de material nõo sõo motivo poro
doze MATEUS liga esso listo com 0 envio dos edoze·, evidentemente quando do
duvidarmos da validade da história envolvida.· (Ver 0 ortigo sobre a »Historicidode
segundo circuito pela Galiléia, 0 tipo de material ochodo em Lucas 10, no tocante oos
dos Evangelhos Sinópticos», na introdução 0 0 comentário. Ver Luc. 6:12 quanto a
«setenta‫ ״‬, mos nunca usado em relação oos «doze». A seqüência de eventos,
uma lista e breve descrição dos «doze apóstolos‫ ״‬originais).

12 Έ γέν€ το Sè iv τ α ΐς ή μ έ ρ α ις τ α ύ τ α ις έ ξ ε λ θ ε ΐν α υ τό ν € tç τό όρος π ρ ο σ ^ ύ ξ α σ θ α ι, καί ήν


S ia v v K r e p e u c o v iv 777 7τ ρ ο σ € ν χ 7 } το υ Õeov. 1 2 το υ θ ( 0ϋ\ om D d
6 :12: Maqu«l«s diai retiro«·«· para 0 monte ■ fim de orar; · passou a noit· toda ·m
oração a Dou*. aparece depois do de T o m é , ao passo que nos o u tro s evangelhos é alistad o
antes d o de Tomé·. Isso tem sido re p u ta d o com o u m s in a l in te rn o da a u to ria
E is os nom es e as características pessoais dos apóstolos: dc M a teus, com o sinal de h u m ild a d e pessoal.
Sim ão, tam bém cha m ado P edro (e m grego, pe d ra ) ou Cefas (p e d ra , T o m é . c u jo n o m e s ig n ific a gê m eo, e m b o ra n à o te n h a m o s q u a lq u e r
palavra de orig em calda ica) p o r Jesus. E ra filh o dc Jonas ( M a t. 16:17), in fo rm a ç ã o acerca de algu m irm ã o ou irm ã de qu em era gêmeo. Somente o
pescador p o r profissão. B etsaida c ra sua cidade n a ta l (João 1:47), mas evangelho de Joào con tém algu m as referências pessoais a T o m é . M ostrou-se
também residia cm C a fa rn a u m , na G a lilé ia (M a rc . 1:21,29). E x is te m cerca dispo sto a m o rre r ju n t o com Jesus (João 11:16), m as fra q u e jo u q u a n to à fé,
de outros o ito ·Simões» nas páginas d o N .T . A lg u n s desses são o ·c a n a n cu *, deixando-se assaltar pelas d ú vid a s (João 20:25), em bora m ais tarde tivesse
em M a t. 10:4; um dos irm ã o s de Jesus, cm M a t. 13:55; u m leproso de sido o grande confessor da deidade dc C ris to (João 20:28). Ê evidente que
Betânia, cm M a t. 13:55; u m hom em de C irene, que fo i c o m p e lid o a a ju d a r T o m é ta m b é m c ra p e s c a d o r de p r o fis s ã o , p o s to se r m e n c io n a d o na
a carregar a cru z de C ris to , cm M a rc . 15:21, id e n tific a d o p o r alguns com c o m p a n h ia de Pedro, e n tre sete d iscíp ulos, à b e ira do m a r da G a lilé ia (Joào
Simão, que aparece em A to s 13:1; u m fariseu (L u c . 7:4 0), que alguns 21:2). A s tradições in fo rm a m -n o s que p o ste rio rm e n te ele la b u to u n a S íria,
iden tificam com S im ão, o leproso, a lu d id o acim a ; S im ã o Iscariotes. p a i de na P á rtia , na Pérsia c na Ín d ia . V e r o u tra s notas em João 11:16.
Judas Iscariotcs; u m c u rtid o r de Jope, que P edro v is ito u (A to s 9 :4 0 ). As T ia g o , filh o dc A lfe u . C om fre q ü ê n cia é id e n tific a d o com ·‫־‬T ia g o , o
tradições antigas dizem que P edro m o rre u c ru c ific a d o em R om a , dc cabeça m e n o r» , n o m e esse q u e ta lv e z fosse m e lh o r t r a d u z id o c o m o « T ia g o , o
para baixo. pequeno». O bvia m ente essa designação sc refere à sua esta tura física, em
A n d r é , ir m ã o d c S im ã o P e d ro , c u jo n o m e é g re g o , « m á scu lo » . com para ção com T ia g o , filh o de A lfe u , ou talvez sc re fira à sua idad e, po r
O rig in alm e nte, cra d is c íp u lo dc João B a tis ta . Subseqüentem ente conheceu ser m ais jovem que este. E ra filh o de u m a das M a ria s m encionadas no N .T .
a C risto e passou a segui-lo, ten do-lh e apresentado a Pedro. E ra sócio de (V e r M a rc . 15:40). A tra d iç ã o revela-nos que ele pregou na Palestina e no
Pedro na in d ú s tria da pesca. D iz-sc que fo i c ru c ific a d o na A caia. E g ito . N ão há evidência a lg u m a de que esse hom em estivesse ap arentado ao
Tiago, u m dos filh o s dc Zebedeu, u m pescador da G a lilé ia . que p e rten cia Senhor.
ao g ru p o selecionado dos três m a is ín tim o s , e n tre os doze apóstolos. Foi S im ã o , cha m ado o Z e lote. T a m b é m é cha m ado de *o cananeu», em bora
m o rto p e la e s p a d a d c H e ro d e s A g r ip a I (v e r A to s 1 2 :2 ). P re c is a scr seja u m a tra d u çã o u m ta n to de ficie n te . D everia ser ·can ane ano *, que é
d isting uido de T ia g o , filh o de A lfe u , o u tro dos doze apóstolos (M a t. 10:3); c re ferê ncia a u m p a rtid o p o lític o , p o ste rio rm e n te a p e lid a d o de «zelotes»
também dc c e rto irm ã o d c Jesus ( M a t. 13:55); e, ig u a lm e n te , de u m irm ã o (co m o se vê cm LÃic. 6 :1 5 ). Esse p a rtid o se o p u n h a à te n ta tiva de p ô r a
do apóstolo Judas (A to s 1:13). A lg u n s crê cm . e n tre ta n to , que a expressão Judéia sob o d o m ín io dc R om a, e p o steriorm en te se opôs am argam ente ao
indica que esse Judas é re alm en te filh o d o T ia g o a q u i m encionado. governo ro m a n o sobre a Judéia, em q u a lq u e r d c suas form as. Esse apodo,
J o ã o , o u t r o d o s f ilh o s de Z c b c d c u . ir m ã o d o T ia g o m e n c io n a d o em ap lica d o a S im ão, p o d e ria scr um a re ferê ncia ao seu zelo re lig ioso, em bora
prim eiro lu g a r entre os T ia g o s . À base de M a rc . 16:1 e de M a t. 27:56, a o u tra explanação pareça ser m ais provável. V e r notas sobre os zelotes,
parece que a Salom é m e ncionada era m ãe desses dois apóstolos. A cred ita-se M a t. 10:4.
co m u m e n te q u e S a lo m é e ra ir m ã d c M a r ia , m ãe d c Jesus. Se a ssim J u d a s , ir m ã o de T ia g o , ta m b é m c h a m a d o T a d e u (e m M a r c . 3 :1 8 ).
re a lm e n te fo i. e n tà o T ia g o e J o à o e ra m p r im o s d c Jesu s. A fa m ília A lg u n s a c r e d ita m q u e · ir m ã o d e T ia g o » p o d e r ia s c r t r a d u z id o m a is
provavelm ente tin h a recursos, o b tid o s com a in d ú s tria da pesca. S alom é é correta m ente p o r « filh o de T ia g o *. O grego, lite ra lm e n te tra d u z id o , í liz
uma das m ulheres que c o n trib u ía m p a ra a subsistência de Jesus e seus sim plesm ente «de Tiago». E le tam bém é c h a m a d o «Labeu* (M a t. 10:3).
discípulos (v e r Luc. 8 :3 ; M a rc . 15:40). T ia g o e João fo ra m cham ados dc A c r e d it a m m u ito s q u e ele te n h a s id o o a u to r da e p ís to la de Ju d a s.
·filho s d o tro vão* pe lo S enhor Jesus (M a rc . 3:1 7), provavelm ente p o r causa T ra d ic io n a lm e n te , te ria sido pre g a d o r em Edcssa, na S íria , na A rá b ia c na
de seu e s p ir it o e x a lta d o e in d is c ip lin a d o , q u e ta lv e z fosse u m a das M esopotâm ia.
características dos hom ens de sua profissão. Esse Joào c ra u m dos três Judas Iscariotes. A s te n ta tiva s pa ra fa ze r o nom e «Iscariotes» s ig n ific a r
apóstolos d o c írc u lo m ais in tim o (P ed ro, T ia g o e J o ã o ). S ócsscstrês fo ra m ·assassino», re la cio n a n d o -o a u m a p a la v ra a ra m aica s im ila r, parecem
testemunhas oculares da rcssurreiçào d a filh a de J a iro (M a rc . 5 :3 7 ), da fúteis. A referência m ais provável é a Q u e rio te , lu g a r lo caliza do em M oabe
transfiguração de Jesus (M a rc . 9 :2 ), e só eles tiveram perm issão de estar
(v e r Jer. 48:24), ou en tào a Q u e rio tc -H e s ro m ( VCr Jos. 15:25), acerca dc
com Jesus no ja r d im d o G c ts ê m a n i(M a rc . 14:33). Joào é o d is c íp u lo a quem
vin te q u ilô m e tro s ao sul dc H e b ro m . Esse Judas sem pre aparece em ú ltim o
Jesus am ava, a u to r d o evangelho de João. D iversas histó ria s sobre seu lu g a r nas lis ta s d o s a p ó s to lo s , e s e m p re é id e n t if ic a d o p e lo a d je tiv o ,
m a rtírio nào têm sido consideradas conclusivas. Deve scr d is tin g u id o dc ·tr a id o r * . E ra o tesoureiro d o g ru p o ap ostólico. Sua c a rre ira levou-o à
João B atista c de João M arcos.
apostasia c ao s u ic íd io fin a l. (V e r A to s 1:25: M a t. 27:5; A to s 1:18). Sendo
F ilip e , cha m ado p a ra seg uir a Jesus no d ia seguinte ao do ch a m a m e n to de o rig in á rio da Judéia, fo i o ú n ic o ap óstolo que não era da G a lilé ia .
Pedro e A n d ré . E le tro u x e N a ta n a c l a C ris to . E ra de B etsaida, de onde M a tia s , sucessor de Judas Iscariotes. (V e r A to s 1:15,26). E usébio. 0
também eram P edro c A n d ré . (V e r João 1:44). E in c e rto sc o tú m u lo que há p rim e iro h is to ria d o r eclesiástico, revela-nos que ele pertencera antes ao
cm H ierá polis é 0 desse F ilip e ou do ·diácono» F ilip e . O a p óstolo F ilip e deve g ru p o dos setenta, c que, p o r isso mesmo, era u m a testem unha ocu la r. M as
scr d is tin g u id o de c e rto F ilip e , filh o dc H erodes o G ra n d e e de M a ria m n c , nada dc ce rto se sabe com respeito à sua v id a p o ste rio r. V e r o u tra s notas
filha do sum o sacerdote S im ão; e dc u m filh o dc H erodes o G ra n d e e sua sobre ele— A to s 1:23.
quinta esposa, C le ó p a tra de Jerusalém ; e, ig u a lm e n te , de F ilip e , d iáco no c P a u lo . No p rin c íp io dc sua vida, era u m jo v e m a risto c ra ta dc T a rso,
evangelista, u m dos sctc escolhidos p a ra u m serviço especial na ig re ja dc em bora tivesse sido c ria d o em Jerusalém , sob a d ire ção do fam oso mestre.
Jerusalém (A to s 6:5). G a m a lie l. E videntem en te esteve a fa stado de Jerusalém d u ra n te o m in isté rio
H a rto lo m e u , q u e é m e n c io n a d o e x c lu s iv a m e n te n a s lis ta s dos doze dc Jesus, p o rq u a n to nunca o vira pessoalm ente, até à visão que lhe fo i dada
a p ó s to lo s . S ua id e n tific a ç ã o c o m N a ta n a e l é in c e r ta (J o ã o 1 :4 5 ). Sc na estrada d c D am asco. (A to s 9 ). Sua re ivin d ica çã o ao apostolado cra
Bartolom eu e N atanael sào a mesma pessoa, en tão sabemos que ele veio de au têntica , po sto ter visto o S enhor após a sua ressurreição, p o r m e io de
Caná da G a lilé ia . F o i ele que viu a C ris to , n o d ia dc sua ressurreição, à visões; então fo i nom eada apóstolo, te n d o sido e n via do especialm ente aos
beira do m a r de T ib críad es. (V e r Joào 21:2). gentios, ten do sido ace ito c o m o ta l pelos dem ais apóstolos. (V e r G ál.
M ateus, filh o de A lfe u , não o A lfe u , p a i dc T ia g o , o m enor, tam bém 1:1,15,16,17; 2:6 -9). V e r o a rtig o da in tro d u ç ã o d o c o m e n tá rio sobre Paulo.
conhecido pelo nom e dc Le vi. E ra «p u b lica n o · ou c o b ra d o r dc im po stos po r H á q u a tro listas dos apóstolos: em M a t. 10:2-4: cm M a rc . 3:16-19; cm
profissão. (V e r M a t. 10:3). E xistem indicações dc que após a ressurreição Lu c. 6:14-16 e cm A to s 1:13,16,26. P edro encabeça a lis ta cm iodas as
de Jesus, ele pregou p rim e iro na Judéia, e então em países estrangeiros. in s tâ n c ia s . A s s u m iu 0 p r im a d o in te rp a re s entre, eles, s e g u n d o está
Tradicion alm en te aceito com o a u to r d o evangelho que tra z o seu nome. re gistrad o no segundo e te rce iro c a p ítu lo s do liv ro dc A tos. Judas Iscariotes
embora esse evangelho n ã o tenha provas in te rn a s dc qu em fo ra o seu a u to r. sem pre aparece em ú ltim o lu g a r nas lista s dc apóstolos, cxceto no liv ro de
Papias diz-nos que M a teus co m p ilo u oráculos, mas de fo rm a a lgu m a se tem A tos, onde seu nom e é o m itid o . M a te u s dá os nomes dos apóstolos aos
certeza se isso sc re fe re ao l i v r o q u e c h a m a m o s de e v a n g e lh o s e g u n d o pares, provavelm ente na mesma o rd e m em que fo ra m enviados c m sua
Mateus. Nas listas dos apóstolos, ve-se n o evangelho de M a te u s o seu nome missão, de dois em dois.

13 καί o r e e y c W r o ■ημέρα, π ρ ο σ ^φ ώ ν η σ εν το ύς μ α θ ή τα ς α ύ το ϋ , κα ι έ κ λ ίξ ά μ ^ ν ο ς α π ’ α ύτώ ν


δ ώ δεκα , ο ΰς καί α π ο σ τό λ ο υ ς ώ νόμα σ €ν, 13 u \ t i á p t r o 1...&á>6tKa Jn 6.70 «3 «»»·ομασο■! «καλ«σο‫ ־‬D pc
6:13: Dopoli do amanhoc·r, chamou mus d itd p u lo i, · ·scoIm u doze dontre ·le s , ao* quais de· também 0 nora· d · apóstolos:
64 LUCAS

14 Σ ίμ ω ν α , ον κα ί ώ νό μ α σ εν Π έ τ ρ ο ν , και 'A νδρεαν το ν <χδ^Λ φ όν α ύ το ΰ , κα ί Ι ά κ ω β ο ν κ α ί Ί ω ά ν ν η ν καί


Φ ίλ ιπ π ο ν καί Β α ρ θ ο λ ο μ α ίο ν 1 4 -1 5 Σίμωνα...Ίάκν&ον A c 1.13 14 Iatawn») add τον αίχλφον αντον, ους r7rcuνομαα(ν
Βοανηργα ο «mv wo* βροντής D d
6:14: Simão, 00 qual também choraou Pedro, a André, *eu irraào; Tiogo a Joào; Filipe · Bartolomeu;

15 καί Μ α θθ α ίο ν κ α ί θ ω μ ύ ν κ α ί ’Ιά κ ω β ο ν ' Α λ φ α ίο υ καί Σ ίμ ω ν α το ν κ α λο ύμ ενο ν Ζ η λ ω τ ή ν


I ç βωμα*‫]׳‬ add (Jn. 11. 16) τον tm καλονμηΌν d18v/10v D d j kcu 3 °] ‫ י״יי‬A B W Q il pm *a(3) bo1* Ç
6 :1 5 : Mateus e Toraé; Tiago, filh o de A lfa ■ , e Simão, chamado Z e lo te ;

III κ α ι ’Ιο ύδ α ν ’Ια κ ώ β ο υ κα ί ’Ιούδα ν Ί σ κ α ρ ι ώ θ ', ος ε γ ε ν ε τ ο π ρ ο δ ό τ η ς .0


16 ‫ י‬ΙΟ! '\</καριώθ ρ ‘ :t Ν' II I. 33 il‫ '׳‬ln«fanolh'. Μ :ιπ‫׳‬ιυη ,ί 'la n a - οομ*■ ‫( 'י‬çoth g eo 1 Muivion 1 1 1 ‫ ו*וו‬Kpiphar.iu* jfΣκαρί ύΟ 1)‫ ״‬ιι ··»·*‫> ׳‬r <",·‘‫י‬
ρ χώ την ‫ ־א‬A K W X Λ Η Π ♦ / , / ‫ « *י‬V A 71*1 s!!2 IIMH· 11110 11171 11)71· I19S v g '‫* ־‬yr· ■' arm Soeriot-1, neo* S c a tio te n ‫ ׳‬$ it* ·>·‫'׳‬
121« 1230 1241 1242 líf.3 1344 13« lilli 1114« . 2 1 7 4 «14‫ ׳‬/<:,·: l.tr l V« * V I · i . .
6 :1 6 : Judas, filh o de T^aao ■· Judo* Is c a rio tc i que veio a ser 0 tra id o r V e r OS c o m e n t á r io s SODÍC M a t . 1 0 :4 .
★ * ★
6:17-19 - S um á rio do m in is té rio de Jesus, m o s tra n d o sua extensão e re fe re n te s ao p r im e ir o c i r c u i t o p e la G a lilé ia , dos q u a is h o u v e trê s : O
caráter. Os paralelos sc acham c m M a rc . 3 : 7 - 1 0 . M a t. 4:23-25 c 12:15,16. p rim e iro na c o m p a n h ia de q u a tro pescadores: o segundo, em que Jesus
O le ito r poderá observar que esses sum ários nào cstào localizados nos enviou os doze e fo i em seguida; e o te rce iro , q u a n d o enviou os setenta, e
mesmos lugares, no quc tange aos diversos acontecim entos registrados. N o ta m b é m fo i m a is ta r d e . ( Q u a n t o à e x p o s iç & o e à id e n tific a ç ã o e às
evangelho dc Lucas aparece após a m enção da seleção dos doze c a lis ta dc in fo rm a ç õ e s a c e rc a das lo c a lid a d e s m e n c io n a d a s , v e r M a t. 4 :2 3 -2 5 ,
seus respectivos nomes. K m M arcos, é d a d o antes desse evento. E m M ateus, 12:15,16. O s únicos lugares onde chegou a fa m a de Jesus, mas que não sào
e p o s to b e m n o c o m e ç o d a n a r r a t iv a (a c h a m a d a a p a re c e n o d c c im o d ire ta m e n te m encionados p o r M a teus, e que Lucas m enciona, sâo T ir o e
ca p ítu lo , mas esta oco rrên cia fig u ra no q u a rto ca p itu lo ). Esses são sum ários S idom . Q u a n to a um a nota sobre esses lugares, ver A to s 21:3).

17 Κ α ί κ α τα β ά ς μ ε τ ' α ύ τώ ν ε σ τ η ε π ί τό π ο υ π εδ ιν ο ύ , καί ό χ λο ς π ο λ ύ ς μαθ7)τώ ν α ύ το ΰ , κ α ί π λή θ ο ς


πολύ το ΰ λ α ο ΰ α π ό π ά σ η ς τ ή ς Ί ο υ δ α ία ς κα ί ’Ιε ρ ο υ σ α λ ή μ κ α ί τ ή ς π α ρ α λ ίο υ Τ ύρ ο υ κα ί Σ ιδώ νο ς,
** 1 7 -1 8 c n u ra lw r 18, en o n u n ib e r: TR**1 W H B o v 0»‫א‬ B F * T T Z u r L u th J e r $ t do r iu m U r , c n um ber 1 8 : T H , d A V R V A 8 V R S V N K B S e *

1 7 , 1 8 Ιίρουοαλημ . . . τ/λ0ον] αλλωι770 ‫ ׳‬λ(ων (ληλυθ07ων D d \‫ך‬ /*ρουσαλημ] adi «a* (add της W} Πιραιας ‫ ׳ \ \ * א‬it

6:17: I Jesus, descendo com ele», parou num lugar plano, onde havia não s i grande ‫ ן‬Jerusalém, e do litoral de Tiro e de Sidom, qve tinham vindo para ouvi-la e serem
número de seu* discípulos, mas também grande multidão do povo, de toda a Judéia e ' curados das suas doenças;

1 8 * 01' ήλθο ν ά κ ο ΰσ α ι α ύ το ΰ κα ί ίαθήναι ά π ό τ ώ ν νόσ ω ν α ύ τ ώ ν ‫״‬κα ί ο ί εν ο χ λ ο ύ μ εν ο ι ά π ό π ν ε υ μ ά τ ω ν


α κ α θ ά ρ τω ν εθ ερ α π εύ ο ν το .
6 :1 8 : ! os que eram atorm entados po r e s p írito s imundo« ficava m curados.

19 κ α ί π α ς ó ό χ λο ς ε ζ ή το υ ν ά π τε σ θ α ι α ύ το ΰ , ο τ ι δ ύ ν α μ ις π α ρ ' α ύ το ΰ έ ξ ή ρ χ ε τ ο κα ί ίά το π α ν τα ς .
6 :1 9: Ε toda a multidão procurava tocar-lhe; perque saio dele poder que curava a todos.

★ d. G rande Sermão. p a ra le lo do serm ão do m o n te de M a te u s : 6:20-49 co m p le to com um a po rm e n o riza d a in tro d u ç ã o acerca das diferenças entre
6:20-49 - Serm ào da P lanície, segundo Lucas. E q ü iv a le ao S erm ão da M ateus e Lucas neste p a rtic u la r, notas sobre as fontes de info rm açã o e
M o n ta n h a , segundo M ateus. D c m o do ge ral, estes versículos são u m a inform ações acerca dc todos os de talhes que circu n d a va m essas famostsst■
fo r m a c o n d e n s a d a d o m a te r ia l q u e c o n s t it u i M a t. 5 - 7 . E s tu se cçã o " > « declarações de Jesus. A b a ix o expom os u m a re ferê ncia cru zada das
representa essencialm ente o m a te ria l *Q», em bora ha ja c o n trib u iç ã o de declarações dc Jesus, c o n fo rm e fo ra m dadas p o r M a teus, e onde Lucas tem
algu m m a te ria l · L · , c o m o é o caso dos vss. 24-26. os«ais». (V e r notas sobre a *g° 9 UC n ^o esta c o n tid o no evangelho de M ateus:
as fo n te s in fo r m a t iv a s d o s e v a n g e lh o s — n o a rtig o d a in tr o d u ç ã o a o L u c. 6 :2 0 - M a t. 5:3
c o m entá rio in titu la d o ·O P rob le m a S in ó p tic o ·, e na in tro d u ç ã o a este e a o Luc. 6:21 - M a t. 5:4-6
evangelho dc M a rcos). Luc. 6 :2 2 - M a t! 5.Ί0 -11
E s te m a te r ia l fo i in te n s a m e n te a n o ta d o n o p a r a le lo d c M a t. 5 - 7 , Luc. 6:23 - M a t. 5:12

0 Sermão da Planlde. em Lucos, é paralelo, em porte, 00 SermÕo do Montonho, decloroçães têm 0 mesmo aplicação ou interpretoção. Contrastar Luc. 6:30 com Mat.
em Moteus. Ambos apresentam, fora òe qualquer dúvida, sumários de materiais, de 5:42; e Luc. 6:45 com Mat. 12:35. Isso mostro, quase certamente, que apesar òe
declarações, etc., não sendo 0 relato de nenhum sermão isolado. Em suo maior Mateus e lucos terem usodo «fontes informativas comuns», Mateus não copiou
porte, pois, a geografia não passa de armação te o tra l‫ ־‬, embora seja certo que, por diretamente de Lucas, e nem vice-versa,
mais de uma ver. Jesus ensinou em uma colina ou em umo plonície. Nem todas as

20 Κ α ί α ύ το ς επ ά ρ α ς το ύ ς ο φ θ α λμ ο ύ ς α ύ το ΰ εις τ ο ύ ς μ α θ η τ ά ς α ύ το ΰ ε λ ε γ ε ν , Μ α κ ά ρ ιο ι ο ί π τ ω χ ο ί,
ΟΤΙ ύ μ ε τ ε ρ α ε σ τίν ή β α σ ιλ ε ία Τ ο ΰ θ εο ΰ . 20 πτω χοί] add p ) τω η ν ΐν μ α η 3 3 3 !} 1) ©>‫ א‬ώ >t | υμίτ«./>α] αυτώ ν W 3y» sa M cion
6:20: Então, levantando ele os olhos para os seas discípulos, dizia: Bem-aventurados os riquezas se tornam uma borreira quose íntronsponível para quem tem de e n tra no
vé», os pobres, p o rq ·· vosso é 0 reino de Deus. reif>0 (ver 10:23,25 e Luc. 18:24,25). Sendo isso umoverdode, porém, nõo
0 RELATO DE LUCAS abençoa aos pobres, e nâo oos «pobres de espirito·. É devemos im aginar que a pobreza, pa r .1 mesma, é con duto ro à piedade. A
possível que. literalmente, estejam em foco pessoas pobres, com a idéia de que 0 experiência humana demonstra que 0 contrário é 0 verdate. Muitos dos paupémmoí
evangelno semere é exposto oos pobros. oo passo que os ricos ignoram-no e zombam da'*rra « * *d a m aos n.veis dos animais. quanto à moralidade A umeo vontagem do
dele. A idéia, pois.sena paralela à mentalidade de Tio. 5 :1 ss., onde os literalmente Pobreza e que remove a barreiro ^possível da abastança Contudo, impoe um outro
ricos são fortemente denunciados, porque tornam-se tiranos dos Nxnens e cometem empecilho, 0 sober. a preocupação exagerada com os meros requisitos Msicos do
atos graves de iniqü.dode, ao posso que os pobres aprendem 0 depender de Deus, Vldj l í 1s'c0· ηδ0de'x° nd0 tem p0e n,em energ-0 P °ra 0 mqu.r.çooespiritual. É um m‫׳‬to
desenvolvendo-se espiritualmente. (Ver T!o. 2:5. onde há umo reminiscêncio dessa a !déio de que 0 probreza e n c o ra ja »esp-ntualidode». Quondo muito, remove olguns
bem-aventuranço). Mo judaísmo— posterior (ver Sal. 9:1 2; 35 :10, etc. 0 termo °Dstocu!os ú mesm0
«pobre‫ ״‬porece ter sido usodo virtualmente como sinônimo de «pio» ou «santo»; mas, NO ENTANTO, permanece de pé excelente lição e esperança nestetexto, acerca
apesar de pode--se supor que Lucos usou 0 termo desse modo, 0 que nos dario umo dos pobres. Podem ser e tornam-se recebedores dos graças maiores, e em nodo sòo
harmonia fácil com a expressão de Moteus. ‫ ״‬pobres de espírito», é bastante provável impedidos de recebê-los 0 cristionismo nõo é umo religião das elites sociais. Cf. I
que Lucos tenho feito menção literal oos pobres. Cf. os palavras de Jesus sobre como Cor. 1:26 ss.

21 μ,ακάριοι ο ί π ε ιν ώ ν τε ς νυν, ό τι χ ο ρ τα σ θ ή σ εσ θ ε . μ α κ ά ρ ιο ι ο ί κ λ α ίο ν τε ς νΰν, ο τ ι γ ε λ ά σ ε τ ε .


21 ο ί . . . χ ο ρ τ aofhfatirOt 1τ 31.26 ol 1c \a ío rr< s ...y f\à < rtT f Ρ» Ι2 β .δ -β : U 6 1 4 ; Re 7 16-17

21 χορτασθ7)0€σθί] ·ησονται 6 *‫ א‬g i t sy· M cion I yíA aotre] -οονται (-οονσιν W ) e 8y· sa( 2 ) M c io n O r Eu*
6 :2 1 : Bem -aventurados vós, qae agora teades fo m e , porqae sereis f a r t o i . Bem ·aventurados vós, qae agora chorais, porque haveis de Hr.
NESTE CASO TAMBÉM (tal como em Luc. 6:2 0, comporado com Mat. 5:3 ), a em Lucas, to lv e z seja a fo rm a o rig in a l da declaração. E videntem ente, Jesus
h*m-oventurança ochoda em Moteus provavelmente é uma Intarpratação daquilo que, prometeu alguma formo de melhoria social no reino que ele traria, pois proveria
LUCAS 65
alimentos suficientes pora todos. Mas Mateus transforma isso em ·satlsfocõo primitivo viu nisso uma promessa espirituol, aplicando-a oos que lomentam seus
espirituol». Contudo, é muito difícil imaginarmos Jesus a ensinar somente sobre pecados, no «arrependimento», os quais experimentam «consolo espiritual». As duas
alimentos físicos. Provovelmente ele ensinava que essas palavras também se idéias nào sõo contraditórios entre si, pois os pobres que portem chorando, mas
aplicavam às necessidades espirituais. Isso estaria em consonância com sua maneira chegam rin d o no reino de Jesus, só podem chegar a isso m ediante qualidades
de ensinar. Talvez os palavras de Lucos nos dêem 0 forma original da decloroçõo, e s p iritu a is , e nõo o tro v é s do mero m e lh oria das circu n stâ n cia s e x te rn a s . 0
mas Mateus traga 0 interpretoção ou aplicação comum da mesma, de ocordo com 0 sofrimento dos pobres era algo literal e moterial. Seu livramento, contudo, deve ser
prim itivo ensinam ento c ris tã o , o q u a l, n a tu ra lm e n te , ensinova os cre n te s 0 tanto material quanto espirituol. As grandes compensações são espirituais, mas
repousarem sobre o *ospírito de Cristo!*, no que tange a tais questões. Deus não se esquece nem mesmo dos necessidodes corporais, e 0 reino que Jesus
0 diorar, em Lucas, é espiritualizado para 0 lamentar (espiritualmente), em tenciono instaurar incluiria as melhorias moteriais A igreja continua esperando isso,
e em grande escola, poro a — ero áurea, 0 milênio. (Ver as notas sobre 0 Hmilênio»,
Mat. 5:4 0 seu «rir-se» é espiritualizado para 0 «ser consolado» Jesus prometeu
em Apo. 20:6)
melhores condições de vida. que poriam fim ao choro literal dos pobres. A igreja

22 μ α κ ά ρ ιο ί έ σ τ ε 'όταν μ ισ ή σ ω σ ιν υ μ ά ς ο ί ά ν θ ρ ω π ο ι, κ α ι ό τα ν ά φ ο ρ ίσ ω σ ιν υ μ ά ς κ α ι 6 ν ε ι8 ίσ ω σ ιν κ α ι
ε κ β α λ ω σ ιν τ ό ό νο μ α υ μ ώ ν ώ ς πονηρόν έ ν ε κ α τ ο ΰ υ ίο ϋ το υ ά ν θ ρ ω π ο ν 22 jn 15.10: ιβ.2: 1 ρ« 4.14
22 ον<ιδ. κ . trsp D i t C y p r : om ον. κ. Cl
6:321 B em o ventu rod os sereis quando · · hom em vos od ia rem , · quando vos expulsarem da sua companhia, 0 vos injuriarem, 0 rejeitarem 0 vosso nome como
indigno, por causa do Filho do homem.
AS PALAVRAS paralelas de Mat. 5:10,11 sõo muito diferentes - a ponto de sofreriam toda formo de perseguição, se se mostrassem sérios ocerco do discipulado
esperarmos uma fonte informativa «diferente», embora «similar‫ ״‬, para Mateus e cristão.
poro Lucos. Os discípulos seriam aexcluídos», isto é, da sinogogo, devido à sua
«...Filho do homem...» A expressão figura em Lucas, mos nõo em Mateus, neste
leoWode 0 Cristo. Embora isso se adopte admiravelmente òs circunstâncias da época
ponto. Trata-se de um título messiânico, de natureza profético, pois reflete a
em Que Lucos escreveu tais palavras, não 6 contro a declaração histórica de Jesus. possagem de Dan. 7:13,14, O Messias é 0 Homem vindo dos céus, uma figura
Certomente Jesus poderio ontecipar um «movimento de afostamento do corrente
transcendentol, embora verdodeiromente humano e totalmente identificado com 0
principol» do judaísmo, 0 que provocario a exclusão dos seus seguidores. Já havia humanidade. (Ver Mot. 8 :2 0 sobre esse título. Ver notas adicionais a respeito, em
muitos precedentes para tanto. Consideremos os essênios, que se tinham seporodo
Joõo 1:51).
do judoísmo normal, bem como 0 foto que tonto Jesus quanto Joõo Botista tinham
algum contocto com aquele movimento, e, tolvcz, até um contocto íntimo. Portanto, Ixdusâo A exclusão leve consiste — do perda— do direito de associar-se com
facilm ente ele pode te r antecipado um m ovim ento de « a fa s ta m e n to » , 0 que outros, dentro ou fora da sinagoga, por trinto dias. Durante esse tempo, 0 excluído
provocaria a persegu*çõo contra seus seguidores. nõo podia aproximar-se menos de dois metros de outra pessoa. (Ver Joõo 9:22;
12:42 e 16:2). Naturalmente, havia formos mais severos de exclusõo. (Ver Joõo
•1. vos injuriarem ..‫ ״‬No original temos um semitismo, que significa ‫ ״‬darem um 9:22 quanto a umo nota mais detolhada sobre a exclusõo no judaísmo; e ver Mat.
mau relatório a vosso respeito‫ ״‬, (Cf. isso com Tia. 2:7 e l Ped 4 :1 4 ). Jesus avisou
18:15-17 quanto oo seu poralelo cristão).
0 seus seguidores que seriam excluídos, isolados, odiados, caluniados, e que

U3 χ ά ρ η τ ε iv ε κ ε ίν η τή ήμέρη. κα ί σ κ ιρ τ ή σ α τ ε , ιδ ο ύ γάρ ό μ ισ θ ό ς υμώ ν π ολύς iv τώ ούρανώ · κ α τά τα


α υ τά γάρ ε π ο ίο υ ν T 0 6 Ç 7τ ρ ο φ ή τ α ΐς ο ί π α τ έ ρ ε ς α ύ τ ώ ν . 23 κ α τ ά rà αΟτά...αΰτών 2 Chr 36.16; M t 23.30-31; Lk 11.47

2 3 tSov γαρ\ ρ ) ο τι D s y : «Ãou S44 5 ^5 | 2° ] ονν 157 k o ( 1) : orr· D 1424 α 5 * I M c ío n


6:23: Regozijai-vos nesse dia e exultai, porque eis que é grande 0 vosso galardão no céu; pois assim faziam os seus pais aos profetas.

« seus pais...» Isso se refere oos judeus como se fossem um grupo seporodo dos O grande galardão: Incorremos em erro quondo tomamos um ponto de vista
·m a te ria lista · sobre os golardões. A grande recompenso consistirá de participarmos
d‫ ׳‬scipulos de Jesus, 0 que mostro que uma autêntica alienação já se desenvolvera até
mesmo durante 0 ministério de Jesus, e muito mais aindo, posteriormente. A da na ture za e da imogem de Cristo, de sua «m odalidade de vido». (V e r isso
destruição de Jerusalém, em 70 D.C., tornou isso um fato consumado, e, de certo comentado em Rom. 8:29 e II Cor. 3:1 8; e cf. com II Ped. 1:4, que fola sobre a nossa
modo, deu nascimento à igreja cristã universal. A perseguição nos traz benefícios. participação na «natureza divino‫) ״‬. Ousamos tomar esses conceitos literalmente. É
Esse é um temo religioso bastante comum, embora nos doa somente de refletirmos óbvio que a participoçõo no noturezo divina fará os remidos compartilharem dos
sobre 0 mesmo. Até mesmo ogora os dificuldodes em geral podem ser-nos benéficas, riquezas de Cristo, sem importar qual a natureza das mesmos. (Ver Rom. 8:17
sobretudo se os suportarmos com paciência e constância, visondo 00 bem-estar da quanto ò «porticipoçõo no herança de Cristo». A nota geral sobre as «coroos» figura
olma poro o após vida. Há uma nota geral sobre os «benefícios dos tribuloções e em II Tim. 4 :8 , e oquelas notas oferecem explicoções mais amplos sobre 0 questõo
dificuldades», em Atos 14:22). dos agalordões»).
* ★★
* 6:24-26 ‫ ־‬Os ais do evangelho dc Lucas. Esses ·a is * não tem p a ra le lo no im possível que ele tenha sim plesm ente usado o u tra po rção d o m a te ria l «Q»
evangelho dc M ateus, e são. re alm en te, um a antítese das bem -aventuranças que M ateus não in c lu iu , mas o m ais provável é que represente o m a terial
anteriores. N ão há certeza de que fon te Lucas tiro u esse m a te ria l. N ào é «L», is to é, m a te ria l de q u e som ente Lucas dispu nha .

24 Π λ ή ν ο ύ α ί ύ μ ΐν τ ο ΐς π λ ο υ σ ίο ις , ό τ ι α π έ χ ε τ ε τ η ν π α ρ ά κ λ η σ ιν υ μ ώ ν . 24 oiaí...«·Wíot* Jw 8.1
6:24: Mas ai de vós que sois ricos! porque já recebestes a vossa consolação.
O vs. 24 c a a n títe s e d o vs. 2 0 , c e m p re s ta a lg u m a p o s s ib ilid a d e à tra balha dores que ce ifa ra m os vossos cam pos, e que p o r vós fo i re tid o com
interpretação dc alguns que dizem que Lucas en fa tizo u o va lo r da pobreza fra u d e , está clam a ndo : e os clam ores dos ceifeiros pe netraram até aos
literal e a m a lig n id a d e da riqu eza lite ra l. A n a rra tiv a d e M a te u s fa la nos ouvidos d o S enhor dos exércitos. Tendes v iv id o rcgaladam ente sobre a
pobres de «espirito», mas Lucas m e ram e nte d iz «pobres*, c e n tã o segue-se te rra . Tendes v iv id o no sprazeres. Tendes e n gord ado os vossos corações, em
um ·ai»: ·M a s a i dc vós. os ricos!», 0 que parece re alm en te u m a d ia trib e d ia de m a tança. Tendes condenado e m a tado o ju s to , sem que ele vos faça
contra a classe lite ra lm e n te abastada, 0 que co m b in a m u ito com a a titu d e resistência». (V e r as notas dc exposição nesses versículos, n a epístola de
que sc en contra no tre cho de T ia g o 2:5, onde se lê: O u v i. meus am ados T ia g o ).
irmãos. N ão escolheu Deus os que pa ra o m u n d o são pobres, p a ra serem Pode-se sa lien tar que a p a la vra p o b re , n o ju d a ís m o p o ste rio r (ve r Sal.
ricos cm fé e herdeiros do re in o que ele prom eteu aos que o am am ? Essa 9:12; 35:10, etc.) veio a te r o sentido de p ie d o so , ♦santo»; e, assim sendo, o
referência cm T ia g o pode ser u m a re m iniscên cia d ire ta dessa bem -aventu- vocábulo «rico» pode s ig n ific a r ju s ta m e n te o oposto. M as u m exame fe ito no
rança. A d ia trib e de T ia g o 5 :1 -6 , fo rte m e n te redigida,-expressa‫ ״‬a m esm a te xto sagrado leva-nos a c re r que. apesar de Lucas ccrta m cn te não ig n o ra r
idéia: «A tendei agora, ricos, c h o ra i lam e n ta n d o , p o r causa das vossas essas significações, estava sc re fe rin d o à pobreza e à abastança lite ra is. O
desventuras, que vos sobrevirão. As vossas riquezas estão c o rru p ta s c as p r ó p r io Jesus f r is a r a a b a r r e ir a q u a s e in s u p e rá v e l q u e as riq u e z a s
vossas roupagens com idas de tra ç a ...» (T ia g o 5 :1 ;2 ). Os vs. 4-6 d o mesmo c o n s titu e m p a ra a e n tr a d a n o r e in o d e D e u s . { V e r n o ta s s o b re esse
c a p itu lo —ex p lic a m as razões dessa condenação: «Eis que o s a lá rio dos p a rtic u la r, en» Lucas 18:24,2S).

25 ο ύ α ί ύ μ ΐν , o i ε μ π ε π λ η σ μ έ ν ο ι νυν, ό τ ι π ε ιν ά σ ε τ ε , ο ύ α ί, ο ί γ ε λ ώ ν τ ε ς νυν, ό τ ι π ε ν θ ή σ ε τε κ α ί κ λ α ύ σ ε τ ε .
25 πα·θ. κ . κ λ . ] κ λ . κ . r r . r s y . 1r. X 21 J : κ λ . 1.}2.f I r H il
· A i de vós, os que ag ora rid e s ! p o rq u e haveis de la m e n ta r e chorar».
6:25: Ai de vás, os que ogora estais fartos? porque tereis fome. Ai de vás, 0· que
O u tro ta n to diz. T ia g o ta m b é m : « A frig i-vo s, la m e n ta i e c h o ra i. C onverta-se o
agora ridesl porque vos lamentarei* e chorarei*.
vosso ris o em p ra n to , e a vossa a leg ria cm tristeza». Esse a i fo rm a a antitese
* .,.A i de vós os q u e e s ta is ag ora f a r t o s ! . . . · A q u i te m o s , n o v a m e n te , a d o que se lê no vs. 23. A a le g ria ou riso que a q u i sc descrcvc, provavelm ente
antítese da be m -aventurança que há no vs. 2 1 , c d á prossegu im en to à idéia serve dc re fle xo da a titu d e descuidada que os «ricos* e os «ímpios» assumem
expressa no vs. 24, c o n tra os ricos. A «fartura» a q u i sub ente ndida é a dos em relação ao pccado, e c u ja vergonha é a sua g ló ria , no d ize r de Paulo.
abusos. A palavra está in tim a m e n te vin c u la d a à «sensualidade· da carne, de (V e r F il. 3:19). Esses se re g o zija m na in iq ü id a d e , e ja m a is esperam 0
que o ap óstolo P a u lo fa la em C ol. 2:23. Trata-se da con dição descrita p o r ju lg a m e n to d iv in o c o n tr a as su a s m ás açõ es. D e m o d o g e r a l, ta m b é m
Tiago, cm 5 :5 de sua ep ístola: «Tendes v iv id o rcgaladam ente sobre a terra. zom bam c sc d ivertem acerca das questões e sp iritu a is sérias, e a m enção das
Tendes v iv id o nos prazeres. Tendes en gordado os vossos corações, cm d ia de realidades dc D eus. das necessidades da a lm a ou d o m u n d o e s p iritu a l é
matança». m o tivo dc zom baria s. pois lhes parece u m a insensatez.
66 LUCAS

26 ο υ α ί ό τ α ν υ μ ά ς κ α λ ώ ς ε ι π ω σ ι ν π ά ν τ ε ς ο ί ά ν θ ρ ω π ο ι* , κ α τ ά τ α α υ τ ά γά ρ έ π ο ίο υ ν το ΐς
φ ε υ δ ο π ρ ο φ ή τ α ις ο ί π α τ έ ρ ε ς α υ τ ώ ν . 26 o ia i...ά τ ρ ω το ι J m 4.4

‫ י‬C | π ά μ τίί οί άνθρωποι ^ Α Β Κ Ρ Χ Θ Η Π Ψ / 1 (W | 26/ ‫) ״‬omií οι «ro BmíI Chryaoatom f oi άνθρωποι r à v r tí ‫ א‬cop~r·‫ ’״‬ln e n u c u * '· * $ 01
8W 3 3 ‫ * ״‬1 ÍS 3 » Õ J ( 1241 1230 1195 1079 1071 1 0 0 9 ‫ ׳‬r a ) 1 3 Μ 1 6 4 6 1β4β
6ΙΙΛ 7 0 0 Ανθρω iroí D L A 18 Hftí* 10111 1216 124Ϊ 1344 217« « y i‫ ‘״‬í " ‫׳‬m itd v !^ *yr■·»
Byz"' ! * t i !‫ י■··"״ "····« ™·ייי‬i t « ·**‫ ׳‬fc.*·.!.‫ ■*״‬v 1.4| « ‫ ״‬eyH* cop“ ” "’ ROth ann oth Marcion Di&teKsvon Tcrtullian Macariua
E m b o ra copistas possam te r a d ic io n a d o 7r á 1‫ ׳‬r f ç a f im d c in te n s ific a r a fo rç a d a declaração, e m a is p ro v á v e l q u e o te rm o
(fa v o rito d c Lucas) f o i o m itid o na c ó p ia , ta lve z p o r se n tir-se scr in c o e re n te c o m o o u tr o m e m b ro da com p ara ção
6:26: Al de v i i , quando todoi os homeni voa 10■varonil porque assim faziam a i m u i
paii 001 fo lia i profetai. tem pos dc E zequias c dc o u tro s reis posteriores dc Judá. (V e r Is. 30:10 e
· . . . A i d e vós, q u a n d o tod osvos lo u v a re m !...» E s te «ai» é a a n títe s e d a Jer. 5 :3 1 ). «Abre-se a q u i u m a p ro fu n d a in te rro g a çã o sobre o va lo r do
b e m -aventurança que sc e n c o n tra n o vs. 22. Esse «ai» ilu s tra o fa to que nüo louvo r, com o teste d o ace rto da c o n d u ta h u m ana , po is eles ‘ os que assim
é necessariamente u m a bênção fic a r liv re das perseguições e d o ó d io dos agem ’ tendem a chegar a um a conclusão in te ira m e n te dc aco rdo com a
h o m e n s ; e q u e esse e s ta d o n ã o é ta l q u e d e v a s e r n e c e s s a ria m e n te m á xim a que d iz ‘ V o x p o p u li. vox D e i'. A verdade, naquelas questões que,
co n g ra tu la d o ou mesmo desejado. E s ta r liv re dessas coisas, na re alidad e, com o a rc lig ià o ou a p o lític a , dependem dos interesses ou dos preconceitos
pode ser mais um a m a ld içã o d o que um a bênção, p o rq u a n to pode ser sinal dos hom ens, a in d a que nem sem pre, mas com fre qüê ncia está d o la d o da
de d e s le a ld a d e p a ra c o m a fé e p a ra c o m o S e n h o r ( c ta lv e z s e ja u m a m in o ria , algu m as vezes d o la d o m esm o daquele que se assemelha a um
referência d ire ta à rejeição d o Messias, Jesus). Essa rejeição da verdade de A th a n a siu s co n tra M u n d u m . P o r o u tro la d o , o lo u v o r ( F il. 4:8 ) e a boa
Deus, segundo é revelada c m Jesus, leva tais pessoas a serem postas na re p u ta ç ã o (! T im . 3:7 ) exercem seus serviços com o testem unhas prestadas
mesma categoria de seus antepassados, que trocavam a m a bilidad es e pelo senso m o ra l dos hom ens, c o n ta n to que este não tenha sido am ortecido
louvores com os falsos profetas. ou p e rv e rtid o pa ra com a beleza da san tidade , o *te stim o n iu m anim ac
A rc fc rc n c ia aos falso s p ro fe ta s provavelm ente tem um a a m p la aplicação, n a tu ra lite r C h ris tia n a e ' sobre a excelência m o ra l dos seguidores de Cristo»
e m b o ra possa h a v e r u m a r e fe r ê n c ia e s p e c ia l à q u e le s q u e v iv e ra m nos (E xcelen te nota. sobre esta passagem, de E llic o tt, in lo c.).

* E is alguns ou tros pa ralelo s e n tre os evangelhos de Lucas c de M a teus, que


divergem u m ta n to q u a n to à fo n te dc inform ações usada:
L u c. 6:27 - M a t. 5:43-45 bens nào sig n ifica que necessariam ente se tenha usado de violência.
Luc. 6:28 - M a t. 5:44 L u c. 6:31 - M a t. 7:12
Luc. 6:29 · M a t. 5 :3 9,40 L u c. 6 :3 2 - M a t. 5:46
Luc. 6 :3 0 - M a t. 5:42 N ovam ente, neste ú ltim o caso (L u c . 6:32 - M a t. 5:4 6), Lucas, escrevendo
Neste ú ltim o caso (L u c . 6 :3 0 · M a t. 5 :4 2 ) as declarações de Jesus sào p a ra le ito r e s g e n tio s , usa 0 te r m o m a is la to , « p e ca d o re s» , ao in vé s e
aplicadas dc u m a m a neira u m ta n to d ife re n te . M a teus fa la de alguém que ♦publicanos*. a o d ia da classe de fu n cio n á rio s pú b lico s ou coletores de
tom a em prestado, mas Lucas parece p o s tu la r u m fu r to . P orém , o to m a r im postos.

27 ’ /ΙΛ Λ ά ύ μ ΐν λέγω τ ο ΐς ά κ ο ύ α υ σ ιν , α γ α π ά τ ε τ ο ύ ς ε χ θ ρ ο ύ ς υ μ ώ ν , κ α λ ώ ς π ο ι ε ί τ ε τ ο ΐ ς μ ισ ο ΰ σ ιν υ μ ά ς ,
27 à ^a w â
Ν .Β . Quundo
Τ (. ..ν μ ω ν P r 2 5 .2 1 :
aparecem textos paralelos « n M ateus 0 Lucas, apresentamos a
R o 12.20
e x p o s iç ã o em M a te u s ; em L u c a s , a cre s c e n ta m o s apenas a lg u m a s no tas
6:27: Mas a vós que ouvis, digo: Amai « vosios Inimigos, fazei bem < suplementares.
homem é uma criatura decaída, e é mois fácil 0 homem odiar do que amar. Os filhos
« . . . p a r i■ . . . » Talvez c o n tra s ta r com os «ais» ocabados de p ronun ciar. de Belial trouxeram a confusão à torro. Eram homens violentos e Ímpios. Eles
«Amai 0 esses, sejo como fo r*, quis dizer Jesus. Ou então a frose não tinha quofquer conseguiram impor a sua moneiro de viver, mos veio o dilúvio e destruiu 0 todos. Os
conexão, mos foi extraída mecanicamente dc sua fonte informativa. filhos de Belial estão novomente conosco em mossa, e estão conseguindo impor, uma
A VERSÃO de Lucos é quase certamente secundária neste ponto . Mateus fornece vez mais, a sua maneira de viver. A grande tribulação, 0 antiensto, duas guerras
mundiois além das que já houve, e um gigantesco catocíisma dc proporções globais,
0 contraste: ‫ ״‬Vós ouvistes que foi dito (por Moisés), mos eu digo...» (na qualidade
com modificação dos pólos com surgimento de novos continentes e afundamento de
de novo Moisés, de novo legislador). A interpretação inferior de Moisés dizia «Odiai
oos vossos inimigos e amoi oos vossos amigos». Mos Cristo anunciou umo lei muito ontigos, produzirão uma novo onda de total destruição. Por que? Porque os homens
odeiom. Jesus produziu 0 lei do amor, que levo os homens de volta a Deus. mas
mais elevada. Alguém, pensondo sobre a elevadíssima lei do evangelho, observou
poucos homens têm dodo qualquer atenção. Portanto, devem aprender pelo caminho
que Cristo estava aprendendo a «tolerar 0 próximo», e assim, naturalmente, noda
árduo, pois até o julgamento é um dedo do mão amorosa de Deus, 0 fim de que os
sabia sobre omor os inimigos. Mos é nesse ponto que se acho a maioria dos
homens. No entanto, 0 omor é 0 força orientodoro de todo a existência humona, homens oprendom lições que. doutro modo, ignorarão.
contanto que sigamos 0 «ideal em Cristo». (Ver Gól. 5:22 quanto a «o amor como um A lai de amor. ensinada por Jesus, é 0 IDEAL SUPREMO. Seus seguidores deverão,
dos aspectos do fru to do Espírito»). 0 ver‫׳‬i 1deiro omor transcende à capocidode do cvenruolmente, cumprir 0 mesmo, embora 0 maior porte desse cumprimento só venha
esforço humono, entrando no terreno do «trabalho espiritual feito na almo». É um 0 ser aprendida nos mundos eternos. 0 omor consiste de fazermos pelos outros 0 que
produto do progresso espirituol, sendo base de todos os demois virtudes espirituais. queremos para nós mesmos, e, no mesmo espírito. 0 que fazemos em nosso próprio
Poulo deixo isso claro em I Coríntios 13. (As notas gerais sobre 0 «amor», com favor. í mais do que mero sentimento, t uma condição de alma, que envolve 0
poemos ilustrativos, são dodas em Gól. 5:2 2; João 14:21 e 15:10). altruísmo, um altruísmo que se torne tão natural quanto 0 egoísmo dos perdidos.
0 ALVO DE JESUS ero 0 perfeição (ver M ot. 5:4 8), e isso se aplico 0 0 estodo do M ateus c o n tra s ta longam ente a d ife re n ça e n tre a mero « ju s tiç a le g a l‫ ״‬e a
A «perfeição no omor‫ ״‬requer omor pelos inimigos. Deus «ornou 0 0 mundo
■ lo m o r n , verdodeira «justiça moral». No primeiro coso, amar ero fazer 0 bem a algum judeu, e
de tol maneiro» (João 3:16). Cristo morreu por seus inimigos {ver Rom. 5:6,10). do parte de um compotriota judeu. No segundo caso. 0 amor 6 universal, tol como
Esses conceitos são totalmente além da compreensão ou do experiência, até que, Deus amou ao mundo inteiro, tendo sacrificado 0 seu próprio filho, devido a esse
otravés de muito oprendizodo e experiência, 0 Espírito os torne reois poro nós. 0 amor.

28 ε ύ λ ο γ ε ΐτ ε το ύ ς κ α τα ρ ω μ ένο ν ς ύ μ α ς , π ρ ο σ εύ χ εσ θ ε π ε ρ ί τώ ν έπ η ρ εα ζό ν τω ν ύ μ ά ς.
2 Λ f í ‫׳‬X 0 7 « ? r e r o ín K a r a p u p iy o v t ύ μ ά ϊ R o 12.14 igreja. Isso mostra quão elevado ero 0 padrão estabelecido por Jesus, e quanto
6 :2 8 : bendizei a o i que vos m aldizem , e o ra i p e lo i qaa v o i caluniam . temos de avançar a fim de alconç6 ‫־‬lo. No tocante à lei do amor em geral, noda disso
ESSA DECLARAÇÃO é extremamente alevoda. sendo umo extensão do ·le i do pode ser fe ito pelo próprio «eu», e nem otravés do mero esforço humono. É mister 0
am or·, que acabara de ser pronunciodo. As coisas ditas oqui sõo virtualmente poder transformador do Espírito— paro atingirmos— esses altos ideais; e até mesmo
impossíveis, exceto para os homens mais espirituais, que já se oproximorom do pequena re alização dos mesmos requererá um flu x o vindo de a lto s cscolòes
expressão espirituol do próprio Cristo. Esses elevadíssimos princípios praticamente espirituais. Porém, à medida em quo a natureza moral de Cristo nos for sendo
nõo se aplicam ò vida humana, conforme a conhecemos agora, dentro ou fora da infundido (ver II Cor. 3:1 8), poderemos ir atingindo algo desse ideal.

29 τ ώ τ ύ π τ ο ν τ ί σ ε ε π ί τ η ν σ ια γ ό ν α π ά ρ ε χ ε κ α ί τ η ν ά λ λ η ν , κ α ι ά π ο τ ο ΰ α ΐρ ο ν τ ό ς σ ο υ τ ο ίμ ά τ ιο ν κα ι
τ ο ν χ ιτ ώ ν α μ η κ ω λ ύ σ η ς . 29 τ φ τ Ο τ τ ο ν η ...Α λ λ η ν )0 1 8 .2 2 -2 3 : A c 23 .3
6:29: Ao que te fe rir auma foca, oferece-lhe também a outra; a a« que te houver oposição.
tirado a capa, nào lhe negues também a túnica. OS EVAGELISTAS falam de alguma violência física sofrido, como um golpe violento
OS PRINCÍPIOS elevadíssimos prosseguem. 0 uso de Lucas, aqui, é um tonto no queixo, e não apenas de um leve tapo no rosto. Que 0 crente suporte os goJoes,
até mesmo violentos; e um depois do outro, mas que não retribua violência com a
diferente do de Motous. Este fala de algumo forma de curso de oção pora obter 0
propriedade alheia. Lucas fala do furto, quando se toma algo pelo forço ou pela violêncio. Se as noções seguissem esse princípio. 0 mundo inteiro se desintegraria
violêncio. Sejo como for, a lei se aplico. Nõo resistamos 0 0 mal, mos demonstremos Contudo, esse é o ideol, em nível pessool e até nacional. Os princípios morais de Jesus
sempre visaram a esse ideal, e nõo 0 0 que ‫ ״‬necessariamente funcionaria« em umo
generosidade, até mesmo para homens extremamente perversos. Isso nos deixa
sociedade de homens depravodos.
totalmente atônitos, mostrando quão longe estamos de observor os ideais ensinados
por Jesus. Naturalmente, em uma sociedode como 0 nosso, tais oções não podem Notemoi a curiosa reversão (ordem contrária) das vestes interna e externo, em
ochor aplicoção, pois os homens aprenderiam mais do que nunca a explorar e roubar, Mateus c Lucas. Em Mat. 5:40, 0 despojodor vai às autoridades civis e obtém, como
0 od‫׳‬or e motor, pois nõo encontrariam então qualquer força que lhes fizesse penhor, a veste mais dispensável, a interno (no grego, «chitono»), e recebe, como
LUCAS 67
se fora dádiva de omor, 0 externo, que é a veste mais necessária. Em Lucas, é 0 evangelhos. A maior porte delos resulta de modificações sem desígnio ou deslizes cia
veste externa que é pilhoda; mos 0 homem espiritual dá 0 0 lodrão até mesmo a roupa pena, por porte dos outores sogrodos, que modificaram as fontes informativas do que
interna. Pequenos— discrepâncios— assim nõo põem em perigo 0 historicidode dos dispunbom cm pequeninas questões.

30 π α ν τ ί α ί τ ο ν ν τ ί σ ε 818ο υ , κ α ί ά π ό τ ο ΰ α ίρ ο ν τ ο ς τ α σ ά μ ή à 7τα ίτ ε ι.
6:30! Dó ■ todo ο que te perdir; a ao qaa 0 * * ■ ‫ י י‬qae é teu, nõo Iho redaates. , ‫ ״‬.. .. . . . _ _ . T .
. . . . . . . espirito de queixo, devido 0 um senso de ‫״‬obrigaçoo», e nõo de aomor». Tudo isso
MATEUS FALA de alguém que t o n · emprestada: mas Lucas inclui aquele que furta; mostra quõo longe estornos do ideal de «generosidade» ensinodo por Jesus, 0 quol,
ou talvez incluo olguém que opelasse paro 0 justiço dos homens a fim de privor a sjmp|esmenfe. é 0 concretizoçõo da lei do * n o r Além disso, muito» daqueles que
outrem de olgo, 0 que foria Luc. ó:30b concordar com Mor. 5:40 em atitude. «pedem emprestodo» sõo pessoas em necessidade genuína, que trabalhoriam se
É DIFÍCIL a gente ser !«■ «reia com oqueles que costumam tomar emprestado. A pudessem fazê-lo, mas que sõo vítimas de circunstâncias ou dos podrões culturais,
experiência mostra que isso os encorajo a pedir mais e mais de fal maneira que que pouco têm a ver com a educação c quc têm pouco oportunidade de adquirir oquilo
oquele que empresta é explorado. Certo sociedade missionária proibiu a seus dc que precisam. Esses são casos claros dc necessidade. Jesus nos ensina, pois, a
missionários fazerem empréstimos de dinheiro a nocionais, 0 que certomente é sermos «generosos». De groça temos recebido,- de graça demos. Outrossim,
con trário 0 este ensinam ento de Jesus, mas que e s tá de acordo com 0 que é «obtem os de v o lta « , do mesmo modo que dom os. Isso é algo que devemos
«prático». Muitos dos que pedem emprestado sõo pessoas preguiçosos, que não considerar. Precisamos oprender a crer que 0 dar— com generosidade— é uma
querem trabalhar. A experiência demonstra isso omplamente. A té que ponto espécie de seguro que garante que nós nõo teremos de «pedir emprestodo», mos
Jesus gostaria que aplicássemos sua declaração, nõo podemos ter certeza. Mos sempre seremos copozes de ser ‫ ״‬aqueles que dão», e nõo ooqueles que recebem»,
podemos ter certeza de que ele espera quc a mesmo seja aplicado muito mais do que Há umo lei da colheito segundo 0 semeadura (ver Gál. 6 :7 ,8 ), que se aplica a tudo,
é usual entre a vasta maioria dos crentes. A experiência mostro que dificilmente incluindo 0 generosidade nos coisos moteriais. Sabemos de tudo isso, mas somos
olguém se prejudico 0 si mesmo ao em prestar ou dor algo aos que padecem lentos no sua aplicação. É fácil umo pessoa encontrar desculpas poro nõo ser
necessidode,· e além disso, mostro que 0 ‫ ״‬pouco« que faz, comfreqüêncio é fe ito com generoso.

31 και καθώ ς θέλετε iv a π ο ιώ σ ιν ύ μ ΐν οι ά ν θ ρ ω π ο ι, π ο ι ε ί τ ε 9 α ύ τ ο ΐς ο μ ο ίω ς . 31 μ ι 7.12


*31 |C| w o í t í r í ρ ‫ ״‬ι J Κ 1 2 4 ( 01‫ ) ־‬i t * ·■·1' ‫ « ־ י■ ' " ׳‬y r* · I r e n a e u « ‫ ־■' ״‬C l r i i i c n t g I 107 » 1 194 1216 1 230 1242 12.V3 1344 1 3 * 6 I.V M 1*111 2 1 4 8 2 1 7 4 H yz Lect i t * · 4 ·»
κ α λ ώ ν T o itt r « s y r* $ fa tít v o u ir t SOA it»■‫׳׳‬ $ « ο ί í‫ ׳‬u « 1s * 0 κ ΐτ * (·*‫ ■ י׳‬M l 7 1 2 · ν κ * y r * '· * '> g o t h « κ ο M a r c i o n T c r t u t l m n í nx> 1í c r « κ α ί ΰ μ ί ί ϊ i t * · e o p “ ?"■ '
‫ א‬Λ i ) K [ ‫ ״‬I’ W Χ Δ Η Ξ 1 Ι Ψ / ' / '* 2s 33 (8 9 2 6 μοϊοη n01t17i l 10 ,li UMO 1071 ‫ן‬ a r m C le m c n t

A fo rm a m ais bre ve, a p o ia d a p o r c c rta d iv e rs id a d e d c te s te m u n h o s a n tig o s , é p re fe rív e l às fo rm a s m a is lo ng as, q u e , d e vários


m odos, parecem ser assim ilações cscrib a is ao frasea do d c M a t. 7 :1 2 .
6:31 1 Asiim cono quereti que os bomens vos façam, do mesmo modo lhes fazei vós ‫ ״‬L1 , ,
tM ib in . ‫יי‬ ‫—יי‬ (Shabbath 310).
ü i · é um dos grandes princípios espirituais e universais, reconhecido de ESSA AFIRMAÇÃO é umo das grandes estrelos que rebrilho no firmamento
diversos modos, em muitas religiões e filosofias. Há uma afirmativa similar de Buda. espiritual. Tal como as estrelas, está muito acima de nossa prática, de nossos
Didoche 1.2 e os Constituições Apostólicos V II.2.1 trazem essa afirmoçõo em formas pensamentos e de nosso espiritualidade. Mas resplondece, pois se reveste de nobre
positiva e negativa. Isócrotes e os estóicos disseram olgo parecido. (Ver em ideal que voi transformando, gradualmente, às vidos dos inquiridores sérios da
Confúcio, «Anolects« V. H X I I . 2 ; X V.23; no «Grande Erudição» X .2; no «Li Li » verdade. Na medida em que 0 natureza de Cristo nos voi sendo insuflada (ver II Cor.
XXVIII. 1; e na «Doutrino do Homem Constante» X III.3). Hillel dizia: «0 que nâo 3 :1 8 ), e na medida em quc vamos participando dos atributos de sua divindode (ver
gostas, nõo o foças 00 próximo. Essa é a lei todo, e todo o resto é comentário» Col. 2:10 e II Ped. 1:4), seus ideais se võo tornando operontes em nossos vidas.

32 καί εί α γα π ά τε το ύ ς α γα π ώ ντα ς υμά ς, 7rola ύ μ ΐν χ ά ρ ις ε σ τ ίν ; καί γ α ρ ο ί α μ α ρ τω λ ο ί το ύ ς


α γ α π ώ ν τ α ς α υ τ ο ύ ς ά γ α π ώ σ ιν .
6:32: Se amordei oos que ν ο ι amam, que mérito bé niiso? PoJs também os pocadorei elevada espiritualidade, demonstrais interesse pelas realidades espirituais, mas não
amam aos que os · m m . ágios melhor que 0 mois vil pecodor, que nõo finge estar à busco de realidodes
0 argumento aqui usodo por Jesus é-irretorquível. A principio poderíamos pensar espirifuois?»
que omar 0 um inimigo 6 olgo errodo por si mesmo, por demais elevodo paro ser Lucos uso «pecador», 0 0 invés de «pabllcane», pois escrevia pora le ito re s
atingido. Mas Jesus mostro-nos que a reolizoçõo inferior é amar àqueles que nos g e n tílic o s , que nõo entenderiam, to lv c z , por que os judeus se re fe ria m aos
cmem, pois isso é omar como 0 faria um publicano ου o pior dos pecadores, os quais «pubiicanos‫ ״‬como os mais vis entre os pecadores; tal uso perderia 0 força do mençõo
fazem isso. »Em que vos destocois espirituolmente, vós que vos dizeis donos de uma oos «cobradores de impostos‫ ״‬, em seu livro.

(p arale los) N .B . Noe caso» em que M ateus e Lucas tém te xto s paralelos, a exposição »0
Luc 6 3 3 ‫ ־‬M a t 5 4 6 ‫־‬ apresenta em M ateus; em Lucas, encontram -sc alfcumas notas suplementares.
Luc! 6:34 - M a t! 5:42 dc ju ro s nos em préstim os feitos.
. . . . . . , . . .. . . .1 · O vs. 35b■ deste c a p ítu lo d e L u cas pode sc r u m a abreviação p ro sa ica da
Neste caso ( Luc. 6 :3 4 · M a t. 5 :4 2 ), o fraseado p a rtic u la r d o p receito o u lei a fir m a ç ã o q u e a p a re c e e m M a t. 5 :4 5 , c o n c c r n c n tc a o fa t o d c q u c os
da bondade sem cgoism os é p e c u lia r a Lucas, em bora sub e n te n d id o no b e n e fk io s do sol e da chuva, dados p o r D eus. sào g ra tu ito s p a ra todos. A
preceito d o versículo p a ra le lo de M a teus. £t j ca j esus p a rccc esta r alice rça d a s o b re o c á lc u lo de que tais ações
Luc. 6:35 ■ M a t. 5:44 convertem in im ig o s em am igos, dessa m a neira sendo vencido o m al com o
Neste caso. M a t. 5:44 é m is tu ra d o com a idéia de recom pensa, que se bem ‫־‬ R o m 12:20,21 ‫ )־‬. E m re alidad e, é um a im ita ç ã o da
acha em M a t. 5:1 2, e com a idéia da necessidade de generosidade (expressa generosiJade de Deus.
na p ro n tid ã o c m em prestar a todos quantos pedem em prestado) dc M a t. 1*‫ ״‬c· 6:36 ‫ ־‬M a t. 5:4».
5:42. «...sem esperar nenhum a paga...» é tra d u ç ã o de u m verbo q u c só sc M as nesse caso, Lucas prefere m is e ric ó rd ia em lu g a r de p e rfe iç ã o , com o o
encontra a q u i, em todo o N .T . N o u tro s lugares s ig n ific a «desesperar», e a m a is n o b re d o s a t r ib u t o s d iv in o s , n o q u a l to d o s os d e m a is c h e g a m a
tra d u ç ã o de G o o d s p e e d d iz « ja m a is d e s e s p e ra n d o * . A ig r e ja c r is tã com p lcta r-sc. V e r a be m -ave nturança de M a t. 5 :7 — «Bem -aventurados os
medieval in te rp re ta v a essa frase com o se fosse u m a p ro ib iç ã o c o n tra a coleta m isericord io sos...»— onde sc acha a exposição sobre essa qualidad e.

33 καί [γα ρ] εά ν ά γ α θ ο π ο ιή τ ε τ ο ύ ς ά γ α θ ο π ο ιο ΰ ν τ α ς υ μ ά ς , π ο ια ύ μ ΐ ν χ ά ρ ις ε σ τ ί ν ; κ α ί ο ί ά μ α ρ τ ω λ ο ί τ ο
α υ τ ο π ο ιο ΰ σ ιν . 3 3 γαρ ‫ א‬Β 7 ° ° · 1 om re ll ς , R CRÉDITO teríamos se agíssemos comamente? E nem há reconhecimento
6:33: E so fherdes bem oos que vos faxera bom, quo mérito M abso? Também os divino para tal oção. Alguns homens haverõo de nos elogiar; mos não Deus. Deus
pecadores fazom 0 mesmo. nao nos aprovará a menos que mostremos olgo de Cristo em nossas vidas. Quondo
ESSA É UMA EXPANSÃO da idéia do vs. 32. 0 amor conduz à ação Os piores começormos a imitó-lo, porque nossas almas estõo sendo transformadas segundo ele,
peoodores «fozem coisas» por seus amigos. Portanto, que superioridode morol entõo amaremos e faremos o bem até pelos nossos inimigos? Estamos fazendo isso
mostra alguém, quondo cuida daqueles a quem oma? Deus «fez muito‫ ״‬pelo mundo ogora? Noturolmente que não! Portanto, quõo longe estamos do ideal de Cristol Se
inteiro de seus inimigos, homens decaídos. Precisamos elevor nossos motivos quisermos obter algum «mérito» diante de Deus, alguma oprovaçõo divina em nossos
espirituais acima dos m o tivos de homens de ‫ ־‬mau c a rá te r» , ou nõo terem os vidos, esforcemo-nos por ser semelhontes a Cristo. Ele cro 0 Filho amado, em quem 0
espiritualidade digno de ser mencionada. Pai se ogrodovo.

34 κ α ι ε ά ν δ α ν ίσ η τ ε παρ’ ών ε λ π ίζ ε τε λ α β ε ΐν , π ο ία ύ μ ΐν χ ά ρ ις [ ε σ τίν ] ; καί ά μ α ρ τω λο ί


ά μ α ρ τ ω λ ο ΐς ό α ν ε ίζ ο υ σ ιν ΐν α ά π ο λ ά β ω σ ιν τά ίσ α .
6:34: I sa emprostardei òqaeies de quem esperaii receber, que mérito há nisso? com os podrões carnais, omar ou fazer 0 bem (sejo como for) 0 cies. Esse preceito
Também os pecadores oaiprestam oos pecadores, para receberem outro tanto. pode ser confrontado com Pro. 19:17. Aquele que tem dó e empresto, na reolidade
MATEUS 5:42 subentende esse ospecto particular da M da generosidade ensinodo está emprestando 0 Deus. Deus recompensará, embora oquele 0 quem tenhamos
por Jesus. Mas agora fem os adicionada a idéia dc que os em préstim os (a lg o emprestado não possa ou não queira fozê-lo. Quanto mois se cumprirá isso se um
preferível, algumas vezes, à dooçõo franco) devem incluir os próprios inimigos. É crente empresta a um inimigo e ossim cumpre, de modo singulor, a lei do omor! A lei
noturol emprestarmos a um amigo, a alguém a quem amamos. Mos é odcsnotural, da colheito segundo a semeadura (ver Gál. 6 :7 ,8 ) cobre todos os elementos da ‫ ״‬lei
segundo os padrões humanos, emprestar 0 inimigos, tal como é desnaturol, dc acordo do ge nerosidade‫ ״‬de Jesus. A quilo que damos, ob tem os, seja bom ou mau.
6· LUCAS
Deveríamos ser suficientemente corajosos pora testar essa lei, paro ver se elo suaeridos por declarações preservadas em Mateus, mos nõo diretomente poroletos,
funciono no campo da generosidode. subentendem que Lucas re form ou algum as de suas fo n te s inform ativos.
Provavelmente isso é correto. 0 trabalho editorial, nas mãos dos evangelistos, nõo
ALGUNS INTÉRPRETES pensam que as variações de Lucos, como a deste versículo,
nos deveria surpreender.

35 π λ ή ν α γ α π ά τ ε τ ο ύ ς ε χ θ ρ ο ύ ς υ μ ώ ν κ α ι ά γ α θ ο π ο ιε ΐτ ε κ α ι δ α ν ε ίζ ε τ ε μ η δ έ ν 10 ά π ε λ π ί ζ ο ν τ ε ς · κ α ι έ σ τ α ι ό
μ ισ θ ό ς υ μ ώ ν π ο λ ύ ς , κ α ί έ σ ε σ θ ε ν ίο ί ύ φ ί σ τ ο υ , ο τ ι α υ τ ό ς χ ρ η σ τ ό ς ε σ τ ιν ε π ί τ ο ύ ς ά χ α ρ ίσ τ ο υ ς κ α ί
π ο ν η ρ ο ύ ς. 35 δαι‫«׳‬ί{‫«־‬τ» μ η δίν à i t t X r l Ç o v m L t 25.3,V-3fl 35 μ η & ν ] μ ηδ *να ‫ ז \ \ א‬p c 8)‫ ׳‬j Rto
»* 55 Mitftt- A I» I) K L P X ' d H II* ♦ / ' /'■ 28 33 MS 700 «12 1004■ !‫<•) י‬.4 «. >‫ייו‬.1.« «‫( י‬vg i oop“ w (Oth (nrm: geo* Atnbroee S μηΜνα ‫ א‬W X*
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A fo r m a μηδ4να ά π ε λ π ίζ ο ν τ ε τ («desesperando d c n in g u é m » , q u e in tr o d u z n o c o n te x to u m m o tiv o e s tra n h o , parece ter
s u rg id o na c ó p ia , c m re s u lta d o d c d ito g ra fia .
6 : 3 5 : A m a i, p o r é m , a v o s s o s in im ig o s , f a x · ! b e m · e m p r e s t a i , ■ a n c a d e s a n im a n d o ; ·
0 pensomento centrol, neste ponto, é «imitar a Deus», pois ele oge— como Pai. que
g ra n d e s e ré a v o ssa re c o m p e n sa , · s e r e is filh o s d o A ltís s im o ; p o r q u e a l a 4 b e n ig n o
governo toda 0 vido,· e está diretamente vinculoòo ò «generosidode», uma dos
a t é p a r a co m o s in g ra to s a m a u s.
expressões do amor. (Ver também Mat. 5:45 quanto 0 esse fato).
Lucas mistura o que temos em Mat. 5 :4 4 e 5:12, com 5:42. Portanto, temos a SIGNIFICADO do termo ■ p a l p i d x o n t M Os intérpretes nõo concordam 0 respeito:
idéia do «recompenso‫ ״‬mesclada com 0 idéia da «ne-cessidode de ser generoso», 1. Talvez possa significar «sem esperar retribuição«; mas isso nôo tem paralelo em
juntamente com 0 princípio geral do amor por todos, oté pelos próprios inimigos. Essa qualquer outra literatura conhecido. 2. Outros dizem que 0 sentido é «desesperando
·m is tu r o * serve de «sum ário» dos idéias sobre 0 co n ce ito geral do om or e da de nodo», 0 que talvez significo acerca de como Deus galordoorá aos generosos. É
generosidode. que doli devem provir. com oseaidéio fosse: «Nõo desesperemos jamais. Deus recompensa. Deus vê 0 que
«. s « m e s p e r a r a e a b e m a p o g a .» é a forma que se vê nos mss ABDKLPX Delta estamos fozendo». 3. Ou então: aNunca desesperemos sobre 0 dinheiro». Nesse
Theta Pi Psi Fam 13, maioria dos minúsculos, muitos versões latinos, 0 Cop (sa, coso, 0 sentido seria: «Continuemos 0 ser generosos. Deus providenciará pora que
bo) Gót Ara Geó e Ambrósio. «...desesperando de ninguém...» é a forma que se nado falte». Ou então: «Nõo desesperemos,· nossos devedores, finalmente, pogorôo
lê em Aleph W X Xi Pi E Si (s .p .h .p o l). A p rim e iro form o p rovavelm ente é 0 suas dívidas». Talvez esse seja 0 sígnificodo do declaração, se 0 termo grego
correto. A segundo , provovelmente, é um erro de transcrição, que talvez se originou «medena» fosse 0 objeto correto do sentença. «Nõo desistas de qualquer devedor.
de ditografia. A igreja medieval interpretava 0 injunçõo como um mondomento Deus 0 inspirará 0 pogar de volta». Porém, tal sígnificodo serio contrário à «lei da
contra 0 cobrança de juros nos empréstimos: mos vai mois fundo que isso. Em Lucos, generosidode». que nôo espero paga de volta. A primeiro forma é 0 soJuçõo popular
a declaração pode ser um remonejo editorial de Mot. 5:45, onde vemos que Deus dos tradutores, embora muitos expositores foçam objeção a ela. A segunda e 0
beneficio livremente a todos os homens, dando-lhes 0 sol, 0 chuva, etc., sem que terceira idéias se revestem de bom sentido, mos é possível 0 primeira sob bases
ninguém lhe devolvo os benefícios. Talvez a ordem antecipe oquela generosidode com contextuais. Talvez seja usodo aqui alguma expressõo idiomático obscura, cujo
os inimigos 0 que nos torna amiqos deles. (Ver Rom. 12:20,21 quanto a algo similar). sentido era evidente para os leitores originais, mos difícil para nós.

3 6 Γ ίν ε σ θ ε ο ικ τ ίρ μ ο ν ε ς κ α θ ώ ς [ κ α ί ] ό π α τ ή ρ υ μ ώ ν ο ικ τ ίρ μ ω ν ε σ τ ι ν . d
* 3β d ‫וזז‬aj nr: ΤΗ Βον Ne» ΒΓ> AV RV A8V RSV NFB ΤΤ I.uih Jcr Hi-s .\'‫ י‬d mir.nr: WH g d 0 *cl#nwtion: Zür
6 :3 6 : S ede m is e ric o r d io s o s , com a ta m b é m v osso P ai é m is e ric o r d io s a .
atos benévolos de misericórdia.
essa é 0 versão lucana de Mat. 5:48, que contém um princípio mais
E v id e n te m e n te
amplo, 0 saber, 0 da obsoluto perfeiçõo moral. Um Pai misericordioso também é A MISERICÓRDIA de Deus é ei mna (ver Sal. 103:17). A misericórdia de Deus é
«generoso» com amigos e inimigos. A misericórdia ultrapassa 0 que alguém sem lim ite s (v e r Sal. 1 0 8 :4 ). Ela prolonga a vido (Lom . 3 :2 2 ) . Encorajo 00
«merece», e opera com base no princípio do «groço». Romanos 11:32 mostra que as orrependimento (ver Rom. 2:4). Está envolvido no perdôo dos pecodos (ver Miq.
oções misericordiosos de Deus têm propósitos remidores por detrás delas. (Ver as 7:10). Possibilita a salvação (ver Tito 3:5 ). Modifica 0 juízo (ver Tia. 2:13). É
bem-oventuranços dos misericordiosos, em Mot. 5:7). A lei geral do omor leva a medioda por meio de Cristo (ver Jud. 21).
■k * ★
L u c. 6 :3 7 - M a t. 7:1,2 M a is P aralelos
L u c. 6:38 - M a t. 7:2 q u a n to à ordem das declarações. N o evangelho d c M a teus os espinhos estào
Neste ú ltim o caso (L u c . 6:38 - M a t. 7:2) o q u a d ro fo rn e c id o p o r Lucas é o v incula dos às uvas (m as n o evangelho de Lucas, com os figos), ao passo que
conteúdo pressionado a p o n to de nào p o d e r c o n te r m ais; m as a id é ia dc que o n o evangelho de M a te u s os a b ro lh o s estào vincula dos aos figos (m as no
grào transbordava, p o r estar tâo c he io o vaso, é p e c u lia r a ele, sendo um a evangelho de Locas, com as uvas). E m am bos os casos, p o rta n to , temos
expansão da idéia que se en contra n o tre c h o de M ateus. um a reversão.
6:39 ‫ ־‬esta p a rá b o la t cita d a em u m c o n te x to in te ira m e n te dife rente, em Luc. 6:45 ‫ ־‬M a t. 12:33-35
M a t. 15:14-16 (o nde o m a te ria l nào faz p a rte do Serm ão da M o n ta n h a ). M a is um a vez, co m o no caso d o vs. 39, os contextos sào vastamente
(V e r as notas a li). Essa questào d o deslocam ento de m a te ria l in fo rm a tiv o é dife rentes. E m M a te u s essa declaração está lig a d a à h is tó ria de com o os
ab orda da na in tro d u ç à o ao S erm ão da M o n ta n h a , n o com eço de M a t. 5. fariseus com entavam sobre o exo rcism o p ra tic a d o p o r Jesus, ju lg a n d o que
ele a s s im a g ia p o r e s ta r e m lig a c o m B e lz e b u ; e em s e g u id a vem a
Luc. 6:41 - M a t. 7:3
r e p ro d u ç ã o d a s im ile d a á r v o re c seus fr u to s , q u e tin h a p o r in te n ç à o
L u c. 6:42 - M a t. 7:4,5
m o s tra r que Jesus agia m o vid o pela rc tid à o dc sua p ró p ria natureza, ao
Luc. 6:4 3, 44 - M a t. 7:16-20 passo que os fariseus, que dem onstravam u m a na ture za p e rv e rtid a , eram os
Neste ú ltim o caso (L u c . 6 :4 3,44 - M a t. 7:16-20), há algu m as diferenças verdadeiros filh o s de Belzebu.

37 K a i μ ή κ ρ ίν ε τ ε , κ α ί ο ύ μ η κ ρ ιθ η τ ε · κ α ί μ η κ α τ α δ ι κ ά ζ ε τ ε , καί ού μή κ α τα δ ικ α σ θ η τε . α π ο λύετε,
κ α ί άπολυθήσ εσ θε · 37 άτο\ί*π. * α ί άπο\νθ^σ·σΰ* Μ ι6.14 37 και ου 1®2‫״‬Ι ινα (Α 1 ° ) D W i t s y * Μ άο η
6 :3 7 : N õo j u l g a e b , e n õ o s a r a is ja lg o d o s ; n õ o c o n d e n a is , a n à o s a r a b c o n d e n a d o s ;
tronsgressão da reol lei do amor, é uma invosõo das prerrogotivas divinas. A Deus
p e rd o a i, a s a r a is p e rd o o d o s.
pertencem nõo som ente a vinganço. mos tam bém 0 juízo. E 0 juízo, quando é
Todas essas coisas sõo ospectos do lei do coiheito segundo a semeodura (ver Gól. inevitável, será coridoso, orientado pelo desejo de perdoar, e nõo de condenar. (Cf. I
6 :7 ,8 ) , a qual governa a todos as coisas, a todos as ações humanas, a todo Cor. 13:4. Tki. 4 :1 1.12 ). Hillel dizia: ‫ ׳‬Nõo julgues 0 0 próximo, oté que chegues 00
julgamento e recompenso. (Cf. também II Cor. 5:10). A versão de lucos traz uma seu lugar' (Ewald. História de Israel, V I., pág. 27)». (Plummer. in Toe.).
deciaroção expandido, pois tolvez tenho reunido mais de uma declaração de Jesus,
pelo que sua versão é paralela de Mateus openos em parte. «...essas decloroções sõo exemplores pequenos do sabedoria judaico prático,
comparáveis com muitos dos livros de Provérbios e Elesiõstico». (Gilmour, in loc.).
«TENDO ENSINADO 0 seus discípulos a não nutrir ânimo pessool contra aqueles
que os prejudicassem, ele ogora os adverte contra julgar a outros 0 respeito de 0 v e r s í c u l o alicerça 0 perdão sobre a disposição e oçôo de perdoar 0 0 proximo. tal

qualquer suposta conduta errôneo. Colocar-se na posiçào de 'censurador dos como se lê em Mat 6:14,15. (Ver as notas ali. sobre esse pensamento.Ver Rom.
costum es‫ ׳‬, de modo g e ra l, nõo é c ris tã o . 0 e s p írito de , censura* é uma 3:25 quanto à nota detalhada sobre 0 «perdôo de pecodos»).

38 δ ίδ ο τ ε , κ α ί δ ο θ ή σ ε τ α ι ύ μ ΐ ν μ έ τ ρ ο ν κ α λ ό ν π ε π ιε σ μ έ ν ο ν σ ε σ α λ ε υ μ ε ν ο ν ύ π ε ρ ε κ χ υ ν ν ό μ ε ν ο ν δ ώ σ ο υ σ ιν εις
τ ο ν κ ό λ π ο ν υν αμ ώ ν ώ <*> γ ά ρ μ ,έ ω 11 μ ε τ ρ ε ΐ τ ε ά ν τ ιμ ε τ ρ η θ ή σ ε τ α ι ύ μ ΐν .
ε ττρρώ 38 φ y à p μ Ι τ ρ φ . . . ύ μ ΐ * Mk 4.24
'· 38 |C | φ y à p μίτρω ‫ א‬I) 1) I. W Ξ 33 *92 1241 i t '‫ ' '׳׳‬H yr«1 COp*·‫״*׳‬ I »107 |!<‫ ■ז‬IU4Ò 214* 2174 H 1/z L fti it 1 «164 1:145 1344 1242 v(f syr4· goth
leth) Clement Origen1·'‫ *■״‬KwpIuus AuguaUne f φ ‫ן‬u ir p u ! t y r H lp- Tertullian ,‫ יי‬τφ ayr<y μ ίτ /ν φ ρ“ "* β / " 700 ÍM it * ‫· יי‬h . f * . !. * ! * 0 ‫ן‬-‫ות‬
polytu* Origca f φ y à p μ ί τ ρ φ φ ,0 $ τφ y à p μ«7 ρ ψ φ X 121« 1230 TJ1uU!!11.Hrnn Tortullinn
12η:! ί τ φ y à p α ύ τ φ μ ί τ ρψ φ Λ C Κ 1' Δ II Ψ 2η ιμλ κηι» 1010 10711
Α fo rm a a d o ta d a pa ra ο te x to é a p o ia d a p o r rep re se n ta n te s d e te s te m u n h o s m u i d iv e rs ific a d o s . A a d içã o d c α ύ τώ ( 4!com a
mesm a m e d id a c o m q u e m e d ird e s ...* ) parece r e f le tir o desejo d c r e fin a m e n to m in u c io s o , m ais ca ra cte rístico d e copistas d o que
d o eva ng elista .
6 :3 8 : D a i, a s e r - vos - õ d a d o ; b o a m e d i d a , r e e d e a d o , s a c u d i d a e t r a s b o r d a n d o v o s d e i t a r ia n o re g a ç o ; p o rq u e com a a w s m a medido co m q u e m e d is , v o s m e d irã o a v ó s .
LUCAS 69

A VERSA0 0€ LUCAS odomo 0 de Mateus ( ou à fonte informativa usoda por implícito oqui. A promesso serve de encorajamento nõo somente a dar, mos a dar
ombos). A generosidade gera 0 receber do generosidade. As palavras subentendem, com generosidade. Outrossim, isso é uma exigência do amor, inteiramente à porte de
além disso, que 0 «receber‫ ״‬certamente ultrapassará ao «dar», já que há um Deus qualquer espera por recompenso. (Ver Marc. 4:24, onde a declaroçõo geral tem
que vê tudo e que recompensa abundantemente oos generosos. As leis divinas aplicação diferente daquela que aqui se vê).
governam essos coisas, e nõo m eram ente os leis humanas— isso é 0 que está

39 Ε Ι π ε ν δε κ α ί π α ρ α β ο λ ή ν α ύ τ ο ΐ ς * Μ ή τ ι δ υ ν α τ α ι τ υ φ λ ό ς τυ φ λό ν ό δ η γ ε ΐν ; ο ύ χ ί ά μ φ ό τ ε ρ ο ι ε ις
βόθυνον έ μ π ε σ ο ΰ ν τα ι; 3 9 Μ + π . ‫ * ״‬μ 1Γ *β ·ο ί;» » τα ι Μ ι 15 .14; 23.16,24

6:39: Ε propôs-lhes também uma parábola: Pode porventura am cago guiar oatro
cego? não cairão ambos ao barranco? juiz de outros,‫ ־‬é uma forma de cegueira. Os homens cujo fé religiosa é intolerante,
MATEUS 15:14-16 tem esto breve parábola inteiramente fora do contexto do dura, sem simpatia humana, por mois ortodoxa que cia seja, tornam-se guias falsos
Sermõo do Montanha. Em Moteus a declaração está ligodo à denúncia contro os dos cegos, sendo eles mesmos cegos.
fa riseus, vinculada à questão do lavar os mãos (p roced im en tos c e rim onia is A cegueira de nosso era consiste, essencialmente, do ’ ceticismo‫ ; ־‬mos 0 fé ò qual
exagerodos dos líderes religiosos). Aqui, em Lucai. 0 decloroçõo está totalmente folta simpatia se mostra proeminente hoje em dia. É justo criticar 0 ceticismo,· mas é
desvinculodo de suas cercanias contextuais. Suspeitamos que se trate de umo igualmente— correto criticor — 0 fé religiosa que nõo possa de um ódio disfarçodo.
pequeno parcela de material ·flu tu a n te - que Lucos colocou em sua obra mais ou
menos 00 ocaso. 0 uso que Mateus foz do declaroçõo é vitol, e bem pode re fle tir seu OS CÉTICOS e liberais sem dúvido estõo escorregando poro 0 cisterna. Mos estão
contexto original. Tolvcz Lucos quisesse que entendêssemos que há conseqüências igualmente os censuradorcs 0 os santarrões.
desastrosos pora quem julga ao próximo (vinculando a decloroçõo com 0 que precede barranco...» Provavelmente está mais em foco umo «cisterna» do que um
imediatamente, em suo seqDêrvcio de afirm ativas). 0 julgor oos outros tolvez sejo barronco. A Palestina está crivodo de cisternas sem cobertas, dc pedreiros sem
encarado como oção tola, próprio dos líderes cegos, os quais não seguiam vereda cercos, etc. Um homem pode recuperar-se de uma queda de um borranco 0 0 lodo do
certa, mos se inclinovorr por conduzir outros oo precipício. É uma «presunção» ser estroda; mas é duro, e oté fotol coir numa cisterna.

40 ο ύ κ έ σ τ ι ν μ α θ η τ ή ς υ π έ ρ τ ο ν δ ιδ ά σ κ α λ ο ν , κ α τ α ρ τ ισ μ έ ν ο ς δ ε 7râ s ‫ ־‬ε σ τ α ι ώ ς ο δ ιδ ά σ κ α λ ο ς α ύ τ ο ΰ .
•10 Ml 10.24-25: Jn 13.10; 15.20
6:40: Nõo é 0 discípulo mois do que 0 seu *testre; mas todo 0 que fo r bem hutruldo
uma ocasião diferente‫( ״‬Plummer, in loc.).
será como 0 seu mastro.
«...todo aquela, porém, que for bem instruído será como 0 seu m estre...» Essas
Essa afirmação de Jesus aparece em diferentes contextos, pelo que deve ter sido p a la vras têm sido entendidos de d ive rso s modos: 1. Tal como nesta versõo
decloroçõo favorita dele, dita em ocasiões vários, com diferentes oplicoções. (Ver portugueso, 0 alvo da reloçõo entre mestre e discípulo é duplicor 0 mestre no
Mot 10:24. João 13:16 e 15:20).
discípulo. 2. Todo discípulo bem instruído eventualmente será tão bem instruído
«ESTA, DE NOVO, é uma dos declarações freqüentes de Cristo. A ligoção aqui quanto 0 mestre que 0 ensino. Esses dois sentidos devem estar corretos 0 0 menos
(em Lucas) parece ser que os discípulos nõo se aproximorõo da verdode mois que o parcialmente. Porém, em adiçõo a isso, a decloroçõo implica em que 0 discípulo não
seu m e stre, pelo que os m estres devem te r 0 cuidado de nõo serem cegos e ultrapassará a seu mestre. Quando muito, conseguirá igualar-se 0 ele. Talvez também
nôo-instruídos, sobretudo no toconte 00 conhecimento do próprio ‫׳‬eu‫ ׳‬. Em Luc. fique implícito, no lodo negativo, que se 0 mestre tem falhos, os discípulos se
22:27 e João 13:16, 0 sentido é que os discípulos nõo devem colocar-se acima de seu inclinarão por im itá-lo nos mesmas. No contexto lucono -ta lv e z 0 afirmativo
mestre. Em Mat. 10:24, 0 ponto é que os discípulos nõo devem esperar melhor subentenda que os pobres discípulos de guias cegos tombém serõo cegos. Esso
trotomento que oquele conferido 0 0 seu mestre. Outro tanto em João 15:20, que foi declaroçõo em Lucos, »01 como oquelo de 6:39, nõo se encaixo bem com 0 contexto.

41 Τ ί δε β λ έ π ε ι ς τ ο κ ά ρ φ ο ς τ ο εν τ ω υ φ θ α λ μ ω τ ο ΰ ά δ ε λ φ ο ΰ σ ο υ , τ ή ν δ ε δοκόν τ ή ν έν τ ω ίδ ιω ό φ θ α λ μ ώ
ού κ α τα ν ο ε ίς ;
6:41: Por que vês ο argueiro no oito do teu irmão, 0 nao reparas na trava que está
no tau próprio olho? deve ser precedido pelo outo-exame e opós a reformo pessoal. Em Lucas, porém, nõo
Os vss. 4 1 e 42, am lacas, não se acham no mesma seqüência de decloroções que há nenhuma conexão vital dos versículos com 0 contexto. Mos tolvez cumpra-nos
figurom em Moteus, e estão desvinculados do contexto geral, conforme se dá com entender que, a fim de nõo coir na situação de ser um mestre ou discípulo cego (0
diversos outros afirmoções de Lucos 6 . Há «deslocoções» de material, em que os pensamento onterior de Lucas), 0 indivíduo deve corrigir-sc e mostrar-se sensível
textos dos vários evangelhos exibem declarações que se vinculam de modos diversos poro com suas p ró p ria s fo lh a s, não se apressando a censurar a outros.^O
com o u tra s declarações ou aco ntecim entos, t bem possível que m u itos dos outoconhecimento e a reformo são essenciais para qualquer mestre que queira
decloroções de Jesus tenham chegado a té nós bem divorciado s dos eve ntos reformar a outros. E esso tentativo de reformar a outros também deve ser efetuodo
originais, e , com fre qüê ncia, de qualquer seqüência comum com o u tra s no espírito de omor.
decloroções. Portonto, os evangelistas monuseoram-nos de modos voriegodos, Quanto ao «ARGUEIRO», isso vem dc um verbo que significa «fixar a atenção».
inserindo-as onde lhes pareceu melhor. (Como ilustroçõo desso atividode, ver a Deve-se entender uma atenção e observação prolongodas e otentos. Somente o
introdução 0 Mateus 5 e a Lucas 10). indivíduo que considero profundamente suas próprias falhas, a fim dc corrigi-los, tem
EM MATEUS, os decloroções dos vss. 41 e 42 seguem de parto 0 problemo do 0 direito de criticor a outros. E mesmo assim, suas críticos devem ser govemodas
julgamento 0 0 próximo. Assim, fica subentendida 0 verdode que toda a crítico útil pela lei do omor e do respeito mútuo.

42 π ώ ς η δ υ ν α σ α ι λ έ γ ε ι ν τ ω αδελφέ!» σ ο υ , ‫ י‬Α δ ε λ φ έ , ά φ ε ς ε κ β ά λ ω τ ο κ ά ρ φ ο ς τ ό έν τ ώ ό φ θ α λ μ έυ σ ο υ ,
α ύ τ ό ς τ ή ν έν τ ώ ό φ θ α λ μ ώ σ ο υ δ ο κ ό ν ο ύ β λ έ π ω ν ; ύ π ο κ ρ ιτ ά , ε κ β α λ ε π ρ ώ τ ο ν τ ή ν δ ο /còv έ κ τ ο ΰ
ό φ θ α λ μ ο ΰ σ ο ΰ , κ α ί τ ό τ ε δ ια β λ έ φ ε ις τ ό κ ά ρ φ ο ς τ ό έν τ ώ ό φ θ α λ μ έυ τ ο ΰ ά δ ε λ φ ο ΰ σ ο υ έ κ β α λ ε ΐν .
” Κ Ί 42 ‫ '"'" ק‬H 5l *-‫״‬V v 1 · e‫ ״‬j <'·‫ '־׳‬.f SJ rw í !<·‫ ■״‬MtVI67 .4Κ.4ΙΙ
) A C2148 D K H \f! l.tr í l f .1 134-1 3*12 1242·*·‫■■ '■׳‬Μ. ‫ י‬1 .‫ ·׳‬Vg ‫־! ‘ ׳‬y r *■'‫־‬
‫ ‘־‬.! d 2174
V \V X Δ « Ξ Π Ί ‫׳‬ p■ / ' * 2S Μ Β1ΙΛ 7 0 0 IOO& Ι Π Ι 0 1071 I0 7 P 119 5 1 216 1231( 1241 >‫ ־·!ן״י‬go l!1 nrm geo D m te sw n n ,s’ írcòc i i ‫י!א א‬2 ‫״‬í καί τ ώ ί 1305 νκβ* eth
42 Α & λ φ ί] om D * 5 7 >t b o ( j)

O c a rá tc r a b r u p to d o te x to , pre serva do c m p7i" B ite ‫ ״‬v s y r* cop?**1"® f o i a liv ia d o , na m a io ria dos te s te m u n h o s , p e la adição
de 7‫( ן‬ta l c o m o n o p a ra le lo de M a t. 7 :4 ) o u de δ ί ( 8 9 2 ‫ ) א‬, o u de καί (13 65 ai).
6:42: Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tira r 0 argueiro que está no
teu olho, nào vendo tu mesmo a trava que ostá no tea? Hipówhol tira primeiro a mosquito e 0 comclo, em Mat. 23:24).
trave do tea olho; e então verás bem para tira r 0 argueiro que está no oho de teu ‫״‬A hipocrisia está na sua pretensão de doer-se tonto, na presenço do mal, que é
constrangido a tentar removê-lo. Cf. Luc. 13:15. Que ele oculta seus próprios
Um reformador cheio de defeitos não passa de um hipócrita, um otor no mundo pecodos nõo é dito,- até certo ponto, ele não tem consciêncio dos mesmos.. .Quando a
espiritual. A fim de frisar 0 ponto, Jesus usou hipérboles, com um toque de humor. a u to -re fo rm o tem lu g a r, e n tã o será possível sober como re fo rm o r a outros»
(Cf. a idéia do camelo e do buraco do agulha, em Luc. 18:25 e Marc. 10:25; e 0 (Plummer. in loc.).
6:43.44

43 Ο ύ γ ά ρ έ σ τ ιν δ έν δ ρ ο ν κ α λ ό ν π ο ιο ύ ν κ α ρ π ό ν σ α π ρ ό ν , ο ύ δ έ π ά λ ιν δ έν δ ρ ο ν σ α π ρ ό ν π ο ιο ΰ ν κ α ρ π ό ν κ α λό ν.
6:43: Porque nõo há árvore boa qae dê mou fre to , nem tampouco árvore má que i i bom fruto.

44 έ κ α σ το ν γ ά ρ δ έ ν δ ρ ο ν έ κ τ ο ΰ ίδ ιο υ κ α ρ π ο ΰ γ ι ν ώ σ κ ε τ α ι ‫ ־‬ο υ γ ά ρ έ ξ ά κ α ν θ ώ ν σ υ λ λ έ γ ο υ σ ιν σΰκα,
ού δέ έ κ β ά τ ο υ σ τ α φ υ λ ή ν τ ρ υ γ ώ σ ι ν . 44 ? « w - τ ο ι ‫ ״ ׳‬. >!>>ώ<Γ«Μ·α* Μ ι 1 2 4 3
4 4 yap ‫ ] ” ז‬om D j o o a l i t a y * | γαρ 2 o] om i t 8y " | o‫׳‬1‫ ׳‬AA‫׳‬ry.] βκλίγοντα* D e
6:44: Porque coda árvore se conhece pelo seu próprio fru to ; pois dos espinheir’0* não ‫׳‬nas, em Lucos, oos figos; e há uma reversão em ambos os cosos. Naturalmente,
se vindimom uvas. uma dessas duos decloracões não representa o que Jesus dissera originalmente:
Lacas expôe pensamento bem similar ao de Mateus, emboro com— alguma mas. quanto à historicidade, 0 questão é sem importância, posto que 0 mesmo idéia
diferenço na ordem dos declarações. Em Mateus, os espinhos sõo ligodos às uvas,. geral é ensinodo, embora de modo levemente diverso. Sejo como fo r, foi preservodo 0
70 LUCAS
pensamento de Jesus. Um homem bom nõo somente *erá bom sucesso em sua missão, mos também será
UM HOMEM ·«azedou 0 que tem de fa z e r com a «n atureza de seu c a rá te r» . benéfico pora outros, pois píantorá sementes que fruirão 0 bem. Um homem mau
Condenará suo missõo 00 frocasso, se insistir em reter vícios. Precisa escolher entre pode ?er ê x ito aos olhos dos homens, mos ·,·‫־‬na avaliação e s p iritu o l au tê n tica
suo missõo e seus vícios. Não pode te r ambas as coisas. Um homem term ino m o strorá o q u e ele re a lm e n te é. Tudo isso requer ve rd a d e iro «conversão» e
conhecido por aquilo que re olm en te é, to l como uma árvore é im ed iotom ente «sontidade‫ ״‬de vido, |ó que ninguém é bom por si mesmo. 0 «nõo-reformodo!♦, que
identificoda pelo tipo de fruto que ela produz penso ver claramente apenas como reformar 0 outros, e nõo a si próprio, no reolidode
vive plantando dissensões e colhendo espinhos.

4δ 6 αγαθός άνθρω π ος εκ το υ άγαθον θησαυρόν τη ς κ α ρ δ ιά ς π ρ ο φ έρ ει το αγαθόν, κ α ί ο π ονηρος 61

το ΰ π ονηρού π ρ ο φ έρ ει τό π ονηρόν έκ γάρ π ε ρ ισ σ ε ύ μ α τ ο ς κ α ρ δ ία ς λ α λ ε ΐ τ ο σ τό μ α α ύ το ϋ .

6 :4 5: 0 homem bom, do bom tesouro do *eu coração tira 0 bem; e 0 homem mau, do d« Montanha , ου seja, do «Sermão da Planície» de Lucas. Vincula-se frouxamente
teu mau tesouro tiro o mal; pois do que hé em abundância no coração, d in o fala a com os versículos anteriores, sobre como a boa árvore preduz bom fruto, e a árvore
boca. má, fru to ruim. Em Mateus. 0 declaração está ligada 0 0 relato de como os fariseus
0 CONTEXTO onde esso decloroçôo é usada em Lucas é muito diferente doquilo que diziam que os exorcismos de Jesus se derivavam do fa to de estor ele em ligo com
é dito em Mateus: pelo que temos aqui outra ‫״‬deslocoção‫ ״‬de materiol, tão comum Beelzebu, e segue-se após a reprodução da símile da árvore e seus frutos, 0 que viso
em Lucos ó. (V oro introduçõo a Mateus 5 e Lucas 10, quanto a tais ‫״‬deslocoções‫) ״‬. a m o stra r que Jesus agia com base na natureza justa que possuía: mas que
Muitas dos decloroções de Jesus chegaram aré nós sem suas conexões originais, ou os fariseus, em contros‫׳‬e, exibiom umo natureza ímpia, como filhos de Beelzebu que
do ponto de visto histórico ou no que se aplico á seqüência de ofirmoções, conforme eram.
forom originalmente proferidos. O costume de Mateus é 0 de ‫ ״‬reunir» decloroções em - ..(d o m a l) teso uro de co ração...» 6 um a va ria n te e n contrada nos mss
grandes ‫ ״‬blocos» de moíerial Em seu evangelho há cinco desses blocos (ver a A C E H K M S U V X , G a m m a , D e lt a . L a m b d a e F a m P i. b e m c o m o nas
introdução 0 Mateus 5, a respeito). Em torno desses blocos é que ele constrá· 0 traduções A C . KJ c M . Todas as dem ais traduções, usadas p a ra e fe ito de
orcobouço histórico, tomodo por empréstimo essencialmente de Marcos. Lucos nõo com paração neste c o m e n tá rio (ca to rze ao to d o . nove em inglês e cin co em
agrupo ossim suas decloroções, e, até certo ponto, mostra-se menos habilidoso em p o rtug uês - ver a lista d c abreviações na in tro d u ç ã o a este com entário,
suo colocação do que Mateus. Isso certamente se dá com Lucas 6 . (Ve‫ ׳‬os vss. 39. q u a n to à sua id e n tifica çã o ) o m ite m essas palavras, seguindo os mss mais
41 e 42, como exemplos, aos quais falta qualquer continuidade com 0 contexto em a n tig o s , in c lu in d o P (4 5 ), P (7 5 ) . A lc p h , B D L . e X i. A a d iç ã o é um a
geral). . h a rm o n ia tom ada dc e m p ré stim o do te xto dc M a t. 12:35.
NO QUE TANGE 0 Luc, 6:4 5, 0 decloraçõo se acha entre os afirmotivas do Sermão ★★*

6:4 6-4 9 - Os do is fu n d a m e n to s . O p a ralelo se en contra cm M a t. 7:24-27,


aind a q u e com variações dc m e n o r im p o rtâ n c ia . V e r notas a li. A n a rra tiv a
de M a teus c u m ta n to m a is p o rm e n o riza d a .
A q u i seguem algum as notas suplementar«.·».
1(5 T i Se μ ε κ α λ ε ΐτ ε , Κ ύ ρ ιε κ ύ ρ ιε , κα ί ο ι; π ο ιε ίτ ε ά λ έγω ; 4 β Μ 0 1 1.6 ; Μ ι 7.21 46 S e J 8ap* I r C l H ie r
6 :4 6 : E por que me cham ais: Senhor, Senhor, e nào fazeis 0 que eu vos digo? 0 RECONHECIMENTO de que Jesus é Senhor é condicionado 0 0 fazer o que ele diz, 0
Lucas fax disso um opeio pessoal de Jesus a seus supostos discípulos, um toque de que significo, noturalmente, um discipulado fru tífero, em serviço e desenvolvimento
sentimento pessool que folto na versão dc Mateus. Em Mat. 7:21 há esse tipo de e s p iritu a is . C f. João 1 4 :2 1 . 0 om or ao Senhor exige que guardem os seus
apelo direto, mos não vinculado à parábola dos ‫״‬dois alicerces‫ ״‬. Jesus é Senhor, ou mandamentos.
tombém nôo é Salvodor. Isso ébem claro em Rom. 10:9, sendo mensagem comum do A d e fin içã o básica de um c re n te é oquele que tem 0 Jesus como Senhor ou
N.T., embora nõo sejo cuidadosamente preservada na igreja moderna da crença-fácil. «cabeça‫ ״‬. (Ver. Col. 2:18 sobre isso). Os discípulos podem disputor sobre vários
(Ver os notas em Rom. 1:3,4, quanto 0 «Jesus como Senhor‫) ״‬. Apesor do grego nõo questões doutrinárias, mos, se sôo autênticos, concordarão sobre um gronde
significar aqui mais do que «senhor», nos decloroções que folam do alicerce do vida princípio: Jesus é 0 Senhor de minha vido.
diória, nesta outro, em que 0 Messios opcla diretamente para os que queriam ser
discípulos seus, «Senhor» significo 0 «Senhor dos céus», 0 «Deus-homem», cuja Digo que o reconhecimento de Deus em Cristo
Aceito pela razão, soluciona para ti
natureza devemos obter mediante a trarisformoção da alma por operação do Espirito
Todas as questões da terra e fora delo.
Santo (ver II Cor 3:1 8). No mínimo, «Senhor‫ ״‬, neste ponto, é um título messiânico
de Jesus. (Robert Browning)
6:47.48
47 π α ς ά ερ χ ό μ ε ν ο ς πρός μ ε κ α ί άκονω ν μου τώ ν λόγω ν κα ί π ο ιω ν α ύ το ύ ς, υ π ο δ ε ίξ ω ύ μ ΐν τ ίν ι έ σ τ ίν
ο μ ο ιο ς ‘
6:47: Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavros, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante:

4 8 ό μ ο ιο ς ε σ τ ιν άνθρώ π ω ο ίκ ο δ ο μ ο ΰ ν τ ι ο ικ ία ν ός εσ κα φ εν κα ί έβ ά θ υνεν κα ί εθ ηκεν θ ε μ έ λ ιο ν επ ί τη ν


π έτρ α ν ‫ ־‬π λ η μ μ ύ ρ η ς δε γενο μένης π ρ ο σ έρ ηξεν ό π ο τα μ ό ς τη o tK tq . ε κ ε ίν η , κ α ί ούκ ΐσ χ υ σ ε ν σ α λεϋσ α ι
α ύ τη ν δ ιά το καλώ ς ο ίκ ο δ ο μ ή σ θ α ι α υ τ ή ν 13.
14 8 Η! 5 !ά τό *,α λ ΰ :ϊ ο ‫־‬Μ 1&ομτ;ι10α·. α ϊ'τή ν ρ " ‫’־‬ ‫ א‬Η I, \ \ ϊ .1 11 » >‫·;ל‬ 12Μ 1344 Ι Μ 4 I V»ti 1(411 2 Ι4 Η 2 1 ‫־‬ H !!t 4 !.>)> 11* · ' ‫·■·' ״‬
12 4 1 ϊ λ ί ' · " * ι ί ι | 1··■ '·· C y r i l s' r < f l f u r ^ U 1 1 7 0 ■ y i p » j r i τη ν ré rp a » · M t 7 24‫י‬ η ! !!‫׳ ״‬th m m o m it p■ » ■ ' 1'‫י‬
!{■·<» D i . i t o w u r o n O r ig e » ν'
\ (* 1‫ ג‬K X Δ β II 42 " / ' / ‫ “י‬Λιί.·> Ι·ΧΜ' ΙΙΙΙΟ 1071 IDTv II ■ΙΑ 1211■ 1230 1242
Λ c lá u s u la d i s t i n t i v a m e n t e lu c a n a a t r i b u i n t e d a r a z ã o d a p e r m a n ê n c ia d a ca s a ( « p o r t e r s id o b e m e d if ic a d a » ) , q u e c o r r e s p o n d e
à d e c la r a ç ã o a n t e r i o r a c e rc a d a i n d ú s t r i a d o c o n s t r u t o r ( « c a v o u f u n d o e la n ç o u o a lic e r c e s o b r e aro c h a » ), f o i s u p la n t a d a por
c o p is ta s q u e p r e f e r ia m a r a z ã o d a d a p o r M a te u s ( « p o is f o i f u n d a d a s o b r e a ro c h a » , M a t . 7 : 2 ‫ ) צ‬. A o m is s ã o d a c lá u s u la , e m v á rio s
te s te m u n h o s ( p tó" ‘ " 7 0 0 s y r · ) r e s u lt a d c d e s c u id o a c i d e n t a l , o c a s io n a d o p o r h o m o e o t e l e u t o n (α ύ τη ν . . . α ύ τη ν ).
6:48: È semelhante oo homem que, edi ficando uma casa, cavou, abria profúrtda vala, diligentemente 0 lei e tem muitas boas obras? Λ um homem que lançou alicerce de
·p ô s os alicerces sobre a rocha; · vindo a enchente, bateu com Impeto a torrente pedras e edificou sobre elas com tijolos nõo cozidos. Mesmo que grande enchente
naquela casa, e nõo a pôde a b a la r, porque tinh a sido bem e d ific a d a . venha e bato contro elo. os pedras nõo serõo aluídas. E 0 quem podemos comparar um
LUCAS DEIXA de foro qualquer menção direta à «águo do firmamento» (chuva), homem que estudou 0 lei. mos nõo tem boas obras? A um homem que edificou
primeiramente com ti!olos, c entõo com pedros. Até um pouco de água fará as pedros
mas supõe openos umo enchente que tenta solapar 0 alicerce e, ossim, derrubar uma
tombarem imediotomonte». Abboth R, Nathan 24).
casa. 0 relato de Moteus é mais elaborado, contendo a menção a chuvos e ventos,
além da enchente. Os melhores manuscritos de Lucos dizem ‫ ״‬bem construída», em A noção superficial e negligente. Essa é a noção que os homens entretêm quando
lugar de *<al cerçado sobre umo rocha‫ ״‬, embora manuscritos postoriores modifiquem o se julgam suficientes por si mesmos. A alma precisa de um alicerce eterno. 0 qual só
texto de Lucos paro concordar com 0 de Moteus. f: impossível— ter certeza— sobre se acha em C ris to Mos os homens, em seus ce ticism o c org u lh o , se têm por
qual foi a decloraçõo original de Jesus, e se Mateus ou Lucas a transmitiram mais suficientes e orriscam suas almas eternos. Alguns se têm desviodo tonto de Deus que
acuradamente. Apesor disso, a mesma mensagem aparece em ambos os livros. Uma nem mais têm consciência de que têm almos imortois, mos tolamente supõem que a
alma não bem akerçada corre 0 perigo de passar por ruína espirituol, uma vez que morte põe fim a tudo. Enquanto os coisos correrem bem, continuarão a borbulh»· seu
sobrevenham vários dificuldoaes. tentoções e testes A perseguiçõo, sem dúvida, ceticismo e absurdos oteus. Porém, em vindo 0 tempestade, 0 oteísmo de nodo vale e
deve ser subentendido como inclusa em tudo isso. Os discípulos de Jesus têm de 0 ceticismo pora noda presta. Quem pode amporor 0 minho almo r*a hora da crise? È
possuir firme alicerce em Cristo, ou suos vidas serõo destruídos espiritualmente por Jesus, 0 Senhor. E como ele amparará a minha almo naquela horo? Sendo paro mim 0
homens ímpios e desvairados (.Cf. a po‫ ׳‬óbola de Jesus com certa tradição rabínica que sempre foi, Solvador e Senhor. Como posso ter a certeza de seu poder de
sem elhante, que diz: «A quem podemos com parar um homem que estudou amparar? Tendo-o desde ogora em minho vida:

40 ό δε άκούσας κα ί μ η π ο ιή σ α ς ό μ ο ιο ς ε σ τ ιν άνθρώ π ω ο ίκ ο δ ο μ η σ α ν τ ι ο ικ ία ν επ ί τη ν γην χ ω ρ ίς


θ ε μ ε λ ίο υ , η π ρο σ έρ ηξεν ο π ο τα μ ό ς, κα ί εύθύς σ υ νέπ εσ εν, κ α ί έγένετο τό ρ ή γμα τη ς ο ικ ία ς
ε κ ε ίν η ς μ έ γ α . 49 om ρ ) D α c d
LUCAS 71
6:49: Mas 0 que ouve α nõo pratica é semelhante a aai homem qaa edificou uma casa depósito de credos formais nõo é suficiente. A questão decisivo é se 0 vido real da
sobra terra, sem aicercec, aa qual bateu com ím pito a torrente, e logo caia; a foi igrejo se escoro paro além de todo a autoridade parcial, repousando sobre 0 tomais
grande a roino daquela casa. esquecido vontade do Senhor‫ ״‬. (Russell Bowie, in loc.).
Tal como no porçõo anterior do parábola, o norrativa de lucos é mais sim ples- * ' · ' · i · que »em um a lice rce . C onta-se 0 h is tó ria de uma ig re ja de h istó ria
faltando-lhe os detalhes gráficos que figurom em Mateus. distmguida. 0 de Sõo Paulo, em Richmond. Virgínia, nos Estodos Unidos do Américo.
Esso igreja, 00 celebrar seu centésimo aniversário, ro décado òe 1940, convidou um
Lucos menciono simplesmente como 0 tal homem edificou sua cosa sobre a orodor esoeciol poro 0 cerimônia. Noturalmente, ele estova curioso sobre a história
«areio», «sem olicerces». Os dois outores manusearam de modo diferente uma única de edificoçõo do templo, e sobre como fora lançnda suo pedra fundamental. Porém,
fonte informativo, «0‫ ״‬. {Ver 0 ortigo acerco do «Problema Sinóptico», na introdução °0‫ י׳‬pôde localizor essa pedra, e nem quolquer inscrição. Tentou encontrar onde
00 comentário). Ou então se utilizarom de duos fontes informativos diferentes «stcrvo tal pedra, mos foi-lhe dito que os registros originais, que continham tois
. . . . ., informoções, hoviom sido destruídos em grande incêndio, que destruiro grande porte‫־‬
A ruina ocorreu porque 0 instruçãodivina M r n o l aplicadaou neg.genc.odo na VKto ^ cjd0<je duf0nte 0 G ‫ ״‬m 0 Civi, n0 f t e-amer.cono. 0 pregodor, pois, abandonou
dióno. «A mstruçoo divino cu!o intuito é 0 ed.f.coçõo da vido^se for negligenciada. fentofivo de inc|uir em su0 ‫ ״ * ״‬sogem a mençSo do fundação histórica do
necessariamente produziró umo ruína desastroso. A aud.ênoa e deixado com 0 f |(, β vlvió0 serm õ ^ -s o b re 0 temo de Cristo como 0 único alicerce
ribombo da queda do coso dos discípulos falsos 0 soar em seus ouvtdos» (Plummer, in (ye r , C0f 3 ; , , } Na<) jm p 0 r , 0 Q poderj(J fe(. jid<) e s c r jf 0 sofare g pedr(J
10c· )· fundamental do edifício: Cristo é a único verdadeira pedra fundomentol e alicerce da
aTRADIÇÔES nõo sõo suficientes, ortodoxias dogmáticos nõo sõo suficientes, 0 igrejo.
Capftvle 7
e. M in is té rio de curas de Jesus: 7:1 -18 . * ★★
7:1-10 · A c u ra do ser\x> de u m c e n tu riâ o . O p a ra le lo sc e n c o n tra em M a t. quc faz de u m a secçào m a io r, q u c a b o rd a os diversos m ilag res operados po r
8:5-13. A fo n te in fo rm a tiv a é «Q*. V e r a exposição geral sobre esse m a te ria l Jesus, se en contra c m M a t. 8 :1 . Λ exposição g e ra l, fe ita n o evangelho de
cm M a t. 8:5-13. A in fo rm a ç ã o in tro d u tó ria accrca desta secçüo, com o p a rte M a teus, sâo acrescentadas as seguintes breves observações:

7 'Ε π ειδή επλήρω σεν π ά ν τα τ α ρ ή μ α τα α ύ το ν εις τα ς á/coàç το ν λαον, είσήλθεν είς Κ αφαρναονμ.
7 . I ίττα ϋ η . . . íunj/Vfei‫ ]׳‬ρ ) κ α ι f / o ‫<׳‬ro οτ« <7ίλ«<70> τα υ 7 α τ . ρημ. λάλων ηλϋ(ν D i t
7:1: Quondo acabou de proferir todas estas palavras oos oavidos do povo, entrou em
Ccrfornaum. doquele documento. Os evangelhos sinópticos, em sua maior porte, repousam
Lucas nõo liga 0 fim do sermõo com 0 cura do leproso, mos traz uma ordem historicamente sobre 0 esboço de Morcos. Mateus menciono o impressão que os
diferente, pois apresenta imediatamente opôs os alogoi», esso história do centuriõo. palavras de Jesus deixorom sobre a multidão (ver Mat. 7 :2 8 ) e sobre como, em
0 vs. I é editorial e tem 0 propósito de «vincular·» um grupo de decloroções com resultadodisso. umo grande multidão passou a segui-k>(ver Mat. 8 :1 ), detalhes que
eventos históricos. 0 reloto vem de «Qn. tendo nós aqui 0 ·único nota geográfico lucos omite.

2 'Ε κα το ντά ρ χ ο ν δε T tv o ç δονλος κακώ ς εχω ν ήμελλεν τελ εν τά ν , ος ήν α ύ τώ έ ν τ ιμ ο ς .


7 2 ήμ 4\\< ν 7 <\<vrâv Jn 4 47 lsroe' foram boos para .ele. Mui especialmente, foi levodo àquela mentalidade que
7: 2 : I um serva de certo ceatariõe. de quem era malta estimado, estava deeate P^ 10 esperar que sucedessem coisas que desafiam os meros sentidos e a ordem
aaase ό morte natural dos coisas. A fé religioso sempre leva nossos mentes 0 dimensões maiores do
’ vida.
·...s e rv o ...» N a re alidad e, escravo, « ...c e n tu riâ o ...» com a n d a n te ro m a n o , Λ . .... ‫^ ״‬ « , _, .
encarregado de cem hom ens; e m b o ra esse n ú m e ro pudesse v a ria r, às vezes ^ CENTURIÂO 'lustra a uraversdidode da atração de Cristo; e, nos moos dos
mais e às vezes menos d o quc cem . O h is to ria d o r P o llb io diz-nos quc os evangelistas, sem duvido isso mostra como Q is to uniu !udeus e gentios em umo só
ccnturiões eram fam osos p o r serem excelentes hom ens, com fre q ü ê n cia os sonto congregoçoo. Em Cristo, os gentios obtêm ocesso oos privilégios religiosos que
melhores elem entos d o e xé rcito ro m a n o . As divisões d o e x é rc ito ro m a n o antes estavam reservados aos judeus; mas, na 1gro!o, noo há judeu nem gentio, e os
«,ram : 1. legiões: 2. coortes; e 3. ce n tú ria s. A legiào consistia de dez coortes priviléolos soo mais elevados que os desfrutodos em quolquer época por Isroel. A
(tam bém cham adas bandos). E as coortes con sistia m dc seis cen túrias. A ^ e ia é u m c o rp o transcendental, pro!etado na vido de Deus nos ugares cetestia.s
centúria sc c o m punh a de cem hom ens, em bora tam bém fosse te rm o usado <Ver ‫״‬EfA 3; ° T ! " ? Ò " ° ta 9eratJ sobre °. ‫ '״‬7 » ·°‫^ ״‬e r Col 2 :1 0. R om ^8:29. ll
para designar um a c o m p a n h ia ou div is ã o q u a lq u e r d o e xé rcito ro m ano , sem Ç°r 3:18 e I I W . M 1quanto 0 0 «destino da igrato». Ver também Efé. 1=23■ E^fé.
especificar seu nú m ero exato. ’ : 10 q 1>anto ó «unwode universal de tudo em Cristo», 0 que formo 0 «mistério da
Laces 7:5 e 9 subentendem que 0 centuriâo— nõo era judeu, embora simpatizosse vontade de Deus»),
por Isroel e suo fé religiosa. Isso tê-lo-io tornodo sensível para a possibilidade de umoA histório do centuriõo ilustra compaixão que transcende «classes sociais». A
operação divina em favor de seu escravo enfermo. Presume-se que ele ero oficiol do maioria dos pogôos se envergonharia por demonstrar compaixão por um mero
exército judoico de Herodes Antipas, e que suas associações com 0 povo religioso de escravo.

3 άκονσας δε π ερί το ν Ίη σ ο ν ά π ε σ τ ε ιλ ε ν προς α υ τό ν π ρ εσ β ντερ ο νς τώ ν Ιο υ δ α ίω ν , ερ ω τώ ν α ύ το ν


όπω ς ελθών διάσω ση τον δονλον α ύτο ν. $ προς a.vro>]omO {13700 \x.bo{\)
7:3: 0 ceaturièo, pois, ouvindo falar de Jasas, enviou-lhe uns andães dos (udeus, a « ...anciãos...» talvez seja tudo quanto se deve entender oqui, mas talvez estejom
pedir-lhe que viesse carar e soa servo. em foco as autoridades religiosas do área, e nõo necessariamente os «socerdotes» ou
A n a r r a t iv a d o e v a n g e lh o d e M a te u s 8 :5 -1 3 p a re c e c o n te r u m a «membros do Sinédrio‫ ״‬, conforme 0 termo olgumos vezes indica, (Cf. Mat. 15:2). É
discrepância, p o rq u a n to apresenta o c c n tu rià o a fazer u m a v is ita pessoal, curioso que 0 centuriõo tenha enviado tois homens paro solicitarem a ojuda de Jesus,
ao invés dc en via r delegados. A exp lica ção, ba stante sim ples, c q u c Lucas Isso mostra que. por essa altura dos acontecimentos. Jesus ainda retinha parte de
n a rra p o rm e n o riz a d a m e n te a q u ilo q u e M a te u s d iz a p e n a s c m te rm o s sua popularidode, nõo tendo aindo sido expulso da sinagoga. Aqueles homens devem
g e ra is , p o r q u a n to e n v ia r d e le g a d o s , em c e r to s e n tid o c q u iv a lc a i r ter tido confiança nos poderes de Jesus. Som dúvido tinham visto muito evidência em
pessoalmente. opoio àquela confiança.

•1 o t π α ρ α γενό μ ενο ι προς το ν Ίη σ ο ν ν π α ρεκάλονν α ύ το ν σ π ο ν δ α ίω ς , Λε γ ο ν τε ς ο τι ‫״‬Α ξ ι ό ς ε σ τ ιν ω


π α ρ εξτ) το ντο , 4 *1P‫ ·יי ?״‬/ » j a . l o w D i t I. παρίκαλουν] ·ηρωτων K D {1 3 1 7°o al
7:4: Ε diegando eles jeato da Jesus, rogavam-lhe com instância, (fizendo: É <figae do disse também sobre os delegodos enviados pelo centuriõo, mos somente sobre 0
que lha concedas í*to; próprio centuriõo, que teria vindo falar com Jesus. Pensomos que a narrativa de
·...d ig n o ...» ü que se q u e r in d ic a r nesta passagem nSo é q u c aquele Lucos é primária, pois se houvesse umo sinagoga em um centro tão grande quanto
m ilita r ro m ano se convertera ao ju d a is m o . mas sim plesm ente quc cra tid o Cofarnaum, que foi erigida por um nõo-judeu, e, além disso, um m ilitar, todos, de
em a lta estim a pelos jude us, p o r causa dc sua gentileza p a ra com eles. perro e de longe, saberiam a respeito. Os versículos subentendem que oqueles judeus
sobretudo dem onstrada no fa to dc quc c d ific a ra às suas custas a sinagoga pensavam que Jesus relutaria em ajudor 0 um gentio, pelo que tiverom de louvó-lo,
deles (co n fo rm e tu d o parece in d ic a r). A lg u n s arqueólogos a c re d ita m que as para que parecesse «praticamente um judeu‫ ; ״‬e tolvez, no realidade, ele fosse judeu
ruinas dc b a salto negro, descobertas cm T c ll H u m , süo os remanescentes por religiõo. Esses delegodos projetorom em Jesus seus próprios preconceitos raciais;
dessa p ró p ria sinagoga. mos é impossível que Jesus tivesse 0 mesmo ódio racial que tinham os judeus comuns.
MATEUS OMITE inteiramente esse louvor 00 centuriõo, 0 que é naturol, pois noda A tentativa de convencer a Jesus, pois, foi desnecessária.

5 αγαπ ά γαρ το έθ νος ημώ ν κα ι τη ν σνναγω γήν α ύ τό ς ώ κοδόμησ εν ή μ ΐν .


7 :5 : porque ama à nossa aação, a ele mesmo aos e d ific o u a sinagoga. eventuolmente. foi a destruição dos sinogogas judoicos pelos romanos.
0 ™ ‫ י‬doquele centuriõo. que erig i, * n o s ^ em Cafarnaum nõo foi um coso histório: A ereção de sinogogas. como lugcres de adoroção.
isolodo. Há umo ,n s c ^o o egípcia, que data do século II A.C que falo de um oficial ev1dentemenfe teve in;c10 nos exjtfos quondT r ô o havio templo poro 0 a d o ^ õ o
pogõo que o!udou os !udeus 0 er.g.rem umo s.nogogo em Arhr.b.s. público dos !udeus. A histório de Esdros pressupõe o hábito de uma adoração solene e
EM CAFARNAUM (moderno Tall Hum) existem ruínas de umo magnificente sinogogo. periódico (ver Esd. 8:1 5. Ver também Nee. 8 :2 e Zoc. 7:5). Nos tempos dos lutas
Eessas ruínas podem ser vistos até hoje. Porém, é duvidoso que essa seja a sinagoga dos Macobeus, há provas do foto que quase todo a vila judaico contava com uma
em pauto, já que porece pertencer a uma época posterior à de Cristo. De fato, sinagoga ou mais. As sinogogas estabilizaram 0 povo judaico em suo fé religiosa, em
nenhuma sinogogo do primeiro século de nossa era jó foi desenterrado, tõo completa, tempos de dificuldade, e ofereceram uma instituição poro a propogoçõo da fé e das
7Í LUCAS
práticas religiosos em tempos tronqüilos. A igreja locol do cristionismo foi um líder (ver Luc. 8 :4 ,4 9 ; 13:14 e Atos 18:8-17). Havia 0 »Sheliachi», um ministro
de senvolvim ento na tu ra ! boseado nas sinagogas, em boro, 0 p rin c íp io , as oficial que ero 0 principal leitor dos oroções, e que agio como um delegodo em favo‫׳‬
congregações se reunissem em lares particulares, por razões econômicas. do povo. Ele era 0 ministro oficianre. Além disso, havia 0 aChozzan» (ve‫ ׳‬Luc
ESTRUTURA DAS SINAGOGAS: Essa dependia das dimensões do congregação local, 4:2 0). um oficial inferior, cujos serviços eqüivaliam oos de um «diócono» dos igrejos
mos c posição do estrutura era previamente determinoda Usualmente era construída cristõs. Ele obriaas portas e conservava 0 edifício em ordem pora os cultos. Também
em lugares elevodos, e situada de tal modo que os odoradores, oo entrarem e hovia os « B otlo nim », homens de posses, e, p o rta n to , de la ze r, que podiam
ororem , ficossem de ro s to v olta do poro Jerusalém . Por de n tro , 0 construção mostrar-se ativos em todos os cultos do sinagoga, e nõo meramente oos sábodos
lembrava 0 tobemáculo, mesmo que nõo fosse duplicoçào real dos seus elementos. Eles ogiam como guardiões do sinagogo.
Na extremidode que dava paro Jerusalém, ficovo a orca, 0 caixo que continha os A adoração: Erom lidos os livros de ‫ ״‬Moisés‫ ״‬, e de modo tão organizodo que a ei
livros sagrados, e esso porção do sinagoga se tornova um santuário em miniatura. Ali inteiro ero lida em três onos Os profetas eram (idos como lições secundários. Isso
ficavam os «principais ossentos», que eram disputados pelos foríseus (ver Mat. 23 :6). ero seguido pelo aDerash» (ver Atos 15:21), 0 equivalente 0 um sermão, explicando
Defronte da arca ficovo 0 candeeiro de oito ramos. Uma de suos lâmpados ficava a uma ou ambos as possagens lidos. Entre as várias leituros e sermões, hav >0 os
arder continuomente. No meio do edifício hovia uma plataforma elevodo, sobre 0 quol orações.
vários pessoos podiom ficar de pé ao mesmo tempo Bem r*0 meio do mesmo ficava PODERES JUDICIAIS: Os líderes da sinagoga, normalmente, tombém erom w
um púlpito, onde um loitor se punho de pé para fozer 0 leituro dos Escrituras. A principais líderes do povo em questões d v ii. e a justiço civil ero d!spensodo do
congregação estava dividido. Os homens se sentavam de um dos lados e os mulheres sinagoga, que não se ocupava somente do orientação religiosa. Entretanto, parece
do outro, com uma repartição baixa entre eles. Nas sinogogas modernos, essa que havia um concilio de vinte e três elementos, que agio como tribunal «maior»,
separação ainda é mais completa, em olguns lugares, pois os mulheres ficam em enquanto que o sinagoga era um tribunal 'menor , que consistia dc dez membros
galerias laterais ou elevadas, e olgumas delas são topadas com uma grade. Presume-se que os casos 0 tratar eram distribuídos entre esses dois tribunais Mas
01 oficiais: Nos aldeios. hovia apenas um rabino; mas. nos localidodes maiores quase não se pode duvidor do que os principais lideres religiosos erom oqueles qie
hovia um colégio de robinos (ver luc. 7:3), os anciãos, que eram encabeçados por um ocupavam posições em ambos os concílios.

.(5 ó 56 'Ι η σ ο ύ ς έ π ο ρ ε ύ ε τ ο σ υ ν α ύ τ ο ΐ ς . ή δ η δ ε α υ τ ο υ ο ύ μ α κ ρ ά ν α π έ χ ο ν τ ο ς ά π ο τ ή ς ο ικ ία ς έ π ε μ φ ε ν
φ ίλ ο υ ς 6 έ κ α τ ο ν τ ά ρ χ η ς λ ε γ ω ν α ύ τ ώ , Κ ύ ρ ιε , μ ή σ κ ύ λ λ ο υ , ο ύ γ ά ρ ικ α ν ό ς ε ί μ ι ΐν α υ π ό τ η ν
σ τ έ γ η ν μ ο υ ε ίσ έ λ θ η ς 6 ‫ ׳‬ο Se Ιησ. «τ. σ. αντ.] cw. St μντ αντωνοίησ. D it *}‫ | *׳‬a1‫׳‬rw ]o w H 00? 0 ‫ ״‬bq vg 8a(1)
7 :6 : Ia , pois, Jesus com e le i; mas, quando já estava pe rto da c a ia , ·n v lo u 0
centurião uns amigos a diier-lhe: Senhor, nào te incomodei; porque não sou digno de de indignidade. Provavelmente ele literalmente teve receio do grande Rabino visitar c
que entres debaixo do meu telhodo; seu lar. e naquele momento teria sacrificado oté mesmo 0 vida de seu escravo, a f.m
7:6-8 · A im pressão g e ra l, o b tid a nesses versículos, 6 que o c e n tu riã o deve dc impedir oquela visito, Isso mostra 0 gronde poder do reputação de Jesus, po s ero
te r o u vid o fa la r extensam ente dc Jesus, antes dessa ocasião. Deve te r tid o ossim temido. Jesus ero 0— gronde Mestre, um— gigante espiritual. 0 centurião se‫׳‬r
um a o p in iã o bastante elevada d o p o d e r de Jesus, p o rq u a n to nào somente dúvida sabio que os rabinos judeus nunca entrovom no caso de um gentio, pora nõo
n ã o se d i r i g i u c m pessoa (p e n s a n d o q u e d e le g a d o s p o d e ria m o b te r os serem poluídos. Ele não dispunha de meios paro saber que Jesus ignorava esse
resultados tencionados, 0 que m o stra que não tin h a d ú vid a s sobre a boa preconceito judaico.
vontade dc Jesus c m c u ra r seu servo), mas tam bém pe diu apenas ·,um a Sejo como for, é um erro supormos que devemos— ser dignos— para buscar a o!1do
palavra», o que p a ra cie, parecia sufic ie n te pa ra re a liz a r o m ila g re . A h istó ria de Cristo. Suo ajudo foi especificomente oferecido àqueles que nõo são dignos, jó que
in te ira ilu s tra um a p ro fu n d a fé. E tam bém ilu s tra o fa to dc que Jesus aceita de outro modo ninguém poderio ser sa vo. (Ver Rom. 5 :6 ss. quanto 0 essa verdade,
a té de u m gentio. O u tro ssim , Jesus sc m a ra v ilh o u ante a excelência da fé do apresentada em um arcabouço teológico). «Socrificios agradáveis a Deus sõo 0
cen turião . espírito quebrantado; coração compungido e contrito não 0 desprezarás, ó Deuso
O centurião procurou impedir a visita pessoal de Jesus, devido a esse senso (Sol 51:17).

7 ò tò o t) 8 è έμ α υ τό ν ή ξ ίω σ α προς σε έ λ θ ε ΐν άλλα ε ίπ ε λόγω , κα ί ία θ ή τ ω 1 ό π α ΐς μου.


■7 | ( Ί ia0r!Tw ?1 ‘‫ )י‬L 1241 cop*■' ‫ ־׳״־‬f ία /)ή σ (7α ιMl S.1il ‫ א‬Λ ■I 1 2 .Ί0 1242 125» 1344 13« ΙΛ4β 1640 2J48 2174 H ‫׳‬n 1 1 · *·'· ··'.:‫ '·״‬.«* ‫׳‬
‫ )י‬D K W X Δ Η I I Ψ Ρ / 03 28 ‫ ״‬Λ ϋ 700 &·>2 100(1 1010 11171 I07y UPS 1210 vk e yi' »·» cop·■* «<■11.‫! ־‬um ·oth ‫ י‬κ<·ο 8 <o ο υ δ ί. . . «A(?«»·] o m p ) D 7 0 0 ic sy‘
O to m m a is p e re m p tó rio d o im p e ra tiv o , ία θ ήτω , f o i s u a viza d o p o r assim ila ção ao te r m o usa do em M a te u s, ία θ ή σ ετα ι
(M a t. 8 : 8). !‫ ן‬meu rapai . ‫ ״‬significo 0 escrovo dele, e não um filho seu. Ver 0 vs. 2 .
7:7: por i$so nem ainda me julguei digno de ir à tua presença; dize, porém, uma Não se trato de um uso raro. (Ver também Luc. 15:26 ;2 :4 5 ‫ ז‬e Mor. 8 :6 ,8 ,1 3 ). Em‫־‬
palavra, e seja 0 meu servo curado. ombasas norrotivas, de Mateus e Lucas, os termos gregos «pois» (rapaz, crionçoje
‫״‬doulosii (escrovo) são usados intercombiavelmente
Seu senso de indignidade levou-o. 0 princípio, 0 nõo ousor oproximar-se de Jesus
pessoolmente. e isso foi a inspiração para a ‫״‬primeira delegoção■‫״‬. Desse modo, pois. n . uma palavra . . 0 » ‫מ‬s mundos foram formados pelo palavra de Deus» (ver Heb.
lucos conto-nos 0 histório de medo bem diverso do de Mateus. Ambos, porém, 11:3). E ossim. ce-tomente. uma curo pcae ser produzido por umo simples po'avro.
oludem à suo imensa fé, por causa do quol ele creu que uma único palovro de Jesus contanto que esteja escudada em uma viao esp ritualmente poderosa. Deus falou e 0
podia produzir a curo desejoda. A experiência moderna de curas mostro que existem luz oporeceu. Suo palavra não pode retornar vazio (ver 'sa. 5 5 :1 1 '! Grondes obras
os curas a longa distância, embora, normalmente, seja preferível que aquele que têm sido feitas por suo palovro. Também temos sido espirituolmente curados pe'-0 suo
curo imponha as mõos sobre os enfermos. polavra, e esto bosta paro a cura físico, igualmente.

8 κα ί γάρ εγω άνθρω π ός ε ίμ ι υπό ε ξ ο υ σ ία ν τα σ σ ό μ ενο ς, έχω ν ύπ’ έμ α υ τό ν σ τ ρ α τ ιώ τ α ς , κα ί λέγω το ύ τω ,


Π ο ρ ε ύ θ η τ ί, κα ί π ο ρ ε ύ ε τ α ι, κα ί αλλω , "Ε ρ χ ο υ , κα ί έ ρ χ ε τ α ι, κ α ί τω δούλω μου, Π ο ίη σ ο ν το ύ το , κα ί
π ο ιε ί. E s te v e r s íc u lo d e m o n s tra , m a is d o q u e q u a lq u e r o u t r o , a base e a
q u a lid a d e da fé do c e n tu riã o . O sen tido de suas palavras c que cie entendia
7:8: Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas
que lhe fo ra co n fia d a ce rta dose de a u to rid a d e , p o r p a rte dc u m poder
ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e oo meu servo: Faze
m a io r. Isso e xp lica a expressão «...sou hom em su je ito à a u to rid a d e ...» Esta
isto, e ele 0 faz.
frase tra z em si mesma duas idéias p rin c ip a is : 1 . que h a via u m a au torida de
0 CENTURIÃO. com umo palavra de ordem, devido à autoridade nele investido, a cim a dele. que lhe havia co n fia d o a sua parcela de a u to rid a d e ; 2 . que
podia reolizer pequenos morovilhos. 0 grande Mestre, em quem estava investida 0 estando in ve stid o de a u to rid a d e , ele m esm o p o d ia exercer certa m edida de
autoridade divina messiânico, nõo poderio realizar prodígios maiores? a u to r id a d e . A s s im s e n d o , ta n to s a b ia o b e d e c e r c o m o s a b ia e x ig ir
‫ ״‬...sou homem sujeito à autoridade .u (Ver os notas sobre 0 texto de Moteus, o b e d iê n c ia . E ilu s t r o u a sua s itu a ç ã o , m o s tra n d o q u e , re a lm e n te ,
quonto aos significados possíveis). ‫״‬Autoridade exercida‫ ״‬fornece um sentido fácil, d ia ria m e n te exercia essa a u to rid a d e sobre os seus subordinados.
de ocordo com a mensagem do contexto, mos não porece encaixor-se bem ao grego Toda essa explicação tin h a p o r in te n çã o m o s tra r a base de sua fé. O
lite ra l Porém, é possível que tenham os aqui uma expressão id io m á tic a , que c e n tu riã o , p o r conseguinte, reconhecia cm Jesus um hom em d o ta d o dc
sig n ifica va isso mos que porece que não s ig n ific a v a ta l, quando lite ra lm e n te im e n so p o d e r c a u to rid a d e . O c e n tu riã o ra cio cin o u que se ele mesmo podia
traduziaa. Outros estudiosos sugerem «familiar com a autoridade», ou seja, ele sabia re a li 7.ar as tarefas q u e lhe eram exigidas, sem q u a lq u e r d ific u ld a d e , p o r que
0 que tol autoridoòe podio fazer Seja como for. parece que ele rociocinou ossim: o poderoso Jesus nào p o deria re a liz a r as suas tarefas especiais? Note-se,
‫ ״‬Urna p a la vra de meus sup eriores me fa z a g ir. uma p a la vra minha para meus igua lm en te, que o c e n tu riã o precisava apenas dc b a ix a r um a ordem para
in fe rio re s põe-nos em oçõo. A a u to rid a d e produz re su lta d o s. P o rta n to , tuo o b te r resultados. P or que, pois, não p o d e ria Jesus o b te r a in d a m u ito mais,
autoridade, ó rabino Jesus, foró 0 que quiseres‫ ״‬. Há aqui, por igual modo, um com um a sim ple s ordem ? S im . até m esm o u m a ordem dada à distância
evidente contraste entre 0 centurião e Jesus. 0 centurião era openas um pobre seria suficien te. (V e r as notas cm M a t. 3:1 3: 7:21-23; 8 :3 ,1 3 ,1 5 ,1 6 ; M a rc.
militar, e nõo algum grande mestre. No entanto, oquele podia produzir pequenas 1:29; 3:1-5, sobre as im plicações e as bases do p o d e r c u ra d o r de Jesus. Ver
maravilhas. Era razoável supor que 0 gronde Mestre poderia produzir grandes ta m b é m a n o ta em F i l . 2 :6 .7 . V e r ta m b é m a n o ta c m L u c . 1 :4 sobre
moravílhas. «crescendo na m aturidade»).

ί) άκούσας δε r a tJ r a ó ’Ι η σ ο ύ ς έθ α ύμ α σ εν α υ τό ν , κα ί σ τ ρ α φ ε ίς τώ ά κο λο υ θ ο ΰ ντι α ύ τώ οχλω ε ίπ ε ν , Λ εγω


ύ μ ΐν , ουδέ έν τω *Ισ ρ α ή λ το σ α ύ τη ν π ίσ τ ιν εύ ρ ο ν.
9 λ<γω] praem ρ ) α μ ψ D 0 i i j pc lac | 0 v 8 e . . . tvpov\ ouScttotí ro a . ‫< ·זל‬νρ. <v τ . / . D (Θ a l i t M c io n )
7:9: Jesus, ouvindo isso, admirou-se dele e, voltando-se para a multidão que 0 seguia, disse: Eu vos a firm o que nem mesmo em Isra el e n co n tre i tam anha fé .
IUCAS 73
Jesui m inistrava tombèm oos gentios, e ogoro confessa que um gentio podio ter judeus do igrejo cristã. (Ver Atos 11 sobro esse problema). Este particular, tal como
grande fé , maior mesmo que a de um judeu. Isso foi uma declaroçõo revolucionário, 0 relato em geral, visa 0 ilustrar 0 ·universalidade· do mensagem cristã. Elo otroi
de ocordo com a m entalidade judaica do p rim e iro século: e, nas mõos dos todos os tipos de homens 0 Deus. por meio de Cristo. Nenhuma roça humana tem
evongelistos, tinho por dito ser um fator revolucionário em prol da missõo gentílico, direitos religiosos exclusivos,
que naqueles dias vinho sendo efetuado, poro desgosto de olguns membros radicais

10 κ α ί ν π ο σ τ ρ ί ψ α ν τ ζ ς €1ς τ ό ν ο ίκ ο ν 01 π € μ φ θ ίν τ € ς evp o v τ ο ν δ ο ύ λ ο ι2‫׳‬ ν γ ια ίν ο ν τ α .


1 10 | 0 δονλον ρ;' ‫ א‬II L YV 0 700 S02* 1241 it· ··‫׳·■'״‬.*■*‫ ׳·יי■י י־‬s yr *' *154 » 13 1344 ‫י‬ ‫ *י‬Hi45‫ ׳‬ÍI4S 2174 I h jz h * i it' vk syp■‫·־‬ k i. 1I, !um r lii'‫ ׳‬Diate*·
cop‫*׳‬-'■■ eth ? geo C y n l $ á a â tv o v v ra 1) i f í àotitvo Ρκτβ βοί’λο«‫ ׳‬λ ( ' Κ X *umn···■
Δ β II ‫׳*י‬/ « V i 33 585 8Ϋ2-» IW» » )1 0 11)71 1071! I1 V 5 I 2 I H 123 0 124 2 1253
É d if í c il d c c id ir sc α σ θ ενο υντα f o i a d ic io n a d o , à m a n e ira d e narração, p a ra id e n tific a r o servo, o u se f o i a p ag ad o c o m o
s u p é rflu o o u c o n tra d itó rio c o m ύ γ ια ίν ο ν τ α . D ia n te desse e q u ilí b r io d c considerações, a com issão d e u v a lo r p r im á r io à
e vid ê n cia e x te rn a , e a d o to u a fo rm a a p o ia d a p o r p 71 ‫ א‬B L \V / ' 700 al.
7 :1 0 : I voltando para casa os que haviam !id o enviados, encontrarem 0 te rv o com existe; pois tudo oquilo que nos chego através das mãos humonos é imperfeito. (Ver
savde. 0 artigo existente na introdução ao comentário sobre o problema da «HisroricÍdode
DE ACORDO c o m a narroçõo !«cana Jesus n u n c o viu 0 c e n t u r i â o , o que é um Evo" 9 * lh o ? * ·n ó p tlc o s ‫) ״‬. Os e rro s e d ife re n ça s no reohdode fovorecem 0
elemento curioso do e p i s ó d i o . A curo foi c o m p l e t o , retirando 0 enfermidade e h.stor.c.dade, ! 0 q u e isso mostro que 0 .gre!o pr.mit.va nõo tentou »reconc-hor‫״‬
devolvendo soi.de imediata. Algumos vezes as curos o c o r r e m d e s s e modo, e, de P r o p o s i t o l m e n t e os documentos sogrados entre si. removendo tudo quanto pudesse
o u t r a s vezes, h á um período de r e c u p e r a ç ã o dos forços fis.cas. embora não ho!a mois s‫ ״‬sc,tor 4 " ‫ * · ׳‬J * . Mos· esses *>cun*nros fossem perfeitos ‫ ־‬bem p o d ía m o s
enfermidade físico suspeitar do «harmooizoçôo·* proposital entre os mesmos. (Cf. 0 curo do filho do
mulher siro-fenícia. em Mat. 15:21-28, uma cura igualmente efetuado à distância).
João 4:46-53 troz um incidente similor de curo, que tombem foi efetuado 0 Tonto esta quanto oquelo histório. nos evongelhos sinópticos; sõo <r. únicos curas
distância. Há notáveis ·sim ilaridades·, mos também diferenços. Alguns intérpretes feitas ‫ ״‬ò distância»
identificam as duos histórias, ressaltando que tois diferenças noda laboram contra
suo identificação, jó que 0 história fo i narrado diferentemente por Mateus e Lucos. · . . . q u e e s tiv e ra e n fe r m o * é u m a c ré s c im o e n c o n tr a d o tios mss
Porém, com ou sem identificação, temos umo história (ou histórias) boseodo na vida A C E F G H K M R S U V X , G a m m a , D e lta , L a m b d a , Fam Pi. seguidos pelas
de Jesus, e genuína, do ponto de v is to h is tó ric o . Grondes curas estão sendo traduções A C , F c K J. A tra d u ç ã o portug uesa B R assinala tais palavras
efetuodas em nossos próprios dias. Por que pensaríamos que Jesus nõo poderia fazer c o m o d u v id o s a s . T o d a s as d e m a is tra d u ç õ e s , u sa d a s p a ra e fe ito de
oquilo que os evangelistas dizem que ele fez? 0 conceito de historicidade não exige com para ção neste c o m e n tá rio , o m ite m essas palavras, seguindo osmss mais
perfeição e nem 0 ousêncio de pequenos discrepâncios e diferenços, os quais, em an tigos, a saber. P (? 5), A le p h . B L. 1. 157. 209, os mss la tin o s a. b , c, e,
último análise, sõo— suplementos. Devemos permitir a existéncio do elemento f f (2 ), g (1 ), q e 0 p a i da igre ja A m b ró s io . T ra ta -se de um a pequena glosa
humano em nosso interpretoçâo. pois. com ou sem nossa aorovoçõo, isso de foto e x p la n a tó ria . ad icio nad a p o r algu m escriba à n a rra tiv a o rig in a l.
★ ★ ★
7 :1 1 -1 7 - A re s s u rre iç ã o d o f i l h o d a v iú v a de N a im : A h is tó r ia d o q u e Jesus p o s s u ía de t r a n s m it ir v id a . E s ta h is tó r ia p ro v a v e lm e n te fo i
c en turiâo dc C a fa rn a u m . no d o c u m e n to ■*Q·, provavelm ente era seguida e xtra íd a d o m a te ria l *L». q u e som ente Lucas disp u n h a , grande p a rte do
po r m a te ria is concernentes às relações existentes entre Jesus e Joào B atista. q u a l fo i f r u t o d c suas m u ita s in v e s tig a ç õ e s p e sso a is nas q u e stõ e s q u c
T odavia, e n tre essas duas na rra tiv a s , Lucas in s e riu esta h is tó ria sobre o circu n d a va m a vida de Jesus,
poder que Jesus tin h a de ressuscitar aos m o rtos, ilu s tra n d o as faculdades

11 K a t eyéveTo ev τ ώ έ ξ ή ς Λ in o p e v O rj e iç ττό λιν κ α λ ο ν μ ίν η ν Ν α ΐ ν , κ α ι σ ν ν ε π ο ρ ε ν ο ν τ ο α ύ τ ώ ο ί μ α θ η τ α ί


α ν το υ 1 και όχλος πολνς.
• II |C | τ φ V£íjí ‫ · א «ק‬Λ li I. X Δ β Ί 10 700 33 ‫ ׳‬.‫ ייו‬IU Ι2ΙΚ 1241 1242 I Κ W Π 28 6W 8!·2 lb w 1071 1 0 1 5 4 1365 1263 1230 1105 »‫ *־‬H<ltit‫ '··*■ ׳‬ey
v g s y r * ' ‫ ״‬1 >‫ ·* ין<ו־‬κ«!!> g 7 j j
1344 !1146 2141· 2 1 74 it · ■ * “ ■'· * , · ‫' ׳ * · י‬ !‫ " א ז ן‬C D ‫ ■■'>!>« ן‬g o t h s r m e th i τφ | λ « ’, a n d itro p tv tT o f o r ΐτ α μ ΰ ϋ η / '

'1 1 |C α ϊτο ί' p " ‫ א‬II l) 1. \V Ξ 1241 ("·‘‫ יי‬it·■···‫ ' ׳ ··*»·> ·■» ׳‬v r « y r -■* Δ Η II '15 33 28 ‫ ׳‬/ ‫ יי‬fl.i 7 « &i'2 IIJ10 1071 107fl 1195 1216 1230 1242 12Γ13 1344
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3C o m 6v τί] è£r}s o le ito r de ve s u p rir ή μ έ ρ α («n o d ia s e g u in te » ); c o m èv τώ , sc de ve s u p rir χρόνω («log o


d e p o is*)· N o u tro s trechos, p o re m , q u a n d o Lucas escreve r f j cçtjs , ele nã o p re fix a èi‫׳‬ (L u c. 9 :3 7 : A to s 2 1 :1 ; 2 3 :1 7 e
2 7 :1 8 ); p o r o u tro la d o , q u a n d o sc d eve c o m p re e n d e r o te rm o χ ρ ό ν φ , Lucas usa ev τω «ade^rfs — (L u c. 8 :1 ). N o to d o , é m ais
provável q u e a expressão m en os d e fin id a de te m p o f o i a lte ra d a p a ra a m ais d e fin id a , e n ã o vice-versa. P or ig u a l m o d o , a
e vide ncia e x te rn a c m a p o io a τω è^ijs c le v e m e n te m e lh o r q u e a q u e la q u e a p ô ia r f j èí-ys.
4C onsiderações de c ó p ia c de p ro b a b ilid a d e s intrínsecas p a rece m s u g e rir a o rig in a lid a d e de Ικανοί. O te rm o p o d e te r s id o
o m itid o p o rc o p is ta s , o u d e lib e ra d a m e n te (a expressão οί μ α θ η τα ί α ντο ν ικανοί c in c o m u m e o co rre so m e n te a q u i n o N . T . ) ,
ou p o r a c id c n tc (c m face d o kai o s e g u in te ). O u tro s s im , esse te rm o é fa v o rito de Lucas (oco rre p o r 27 vezes c m L u ca s-A to s,
d e ntre u m to ta l d c 40 ocorrências n o N . T . ) . P or o u tro la d o , p o ré m , já q u c a e v id ê n c ia e x te rn a c m a p o io d e α ύ τ ο ν , sem t \ ‫ ׳‬a t‫׳‬o t, c
excelente, n o to ca n te à a n tig u id a d e e d iv e rs id a d e d o t ip o d c te x to , c o m a lg u m a hesitação a m a io ria da com issão resolveu a d o ta r a
fo rm a m a is breve.
7:11: Pouco depois seguiu ele viogem para umo ctdode ckamoda Naim; 0 iom com ele jo r n a is d o s ‫־‬E s ta d o s U n id o s d a A m é r ic a d o N o rte , d e m o n s tro u q u c
seus discípulos e uma grande multidão. re alm en te, c nào infreqQ entem ente. algu m as pessoas re to rn a m dos estágios
E xistem o u tra s n a rra tiv a s , na lite ra tu ra an tiga, accrca de ressurreições. in ic ia is da m o rte , após a alm a ter-se separado d o corpo. Nesses casos, a
Lem bram o-nos dos relatos dc V .T . que envolveram E lia s c o filh o da viúva c o n s c iê n c ia sc to r n a d u p la , u m a d o c o r p o e a o u tra d a a lm a . M a s cm
de Sarepta ( I Reis 17:17-24), c tam bém E lia s, quc ressuscitou o filh o da seguida sc to rn a ú n ica , a consciência da a lm a . O co rp o não pode mais ser
m u lh e r d c S u n é m ( I I R eis 4 :1 7 -2 2 .3 2 -3 7 ). Ê p r o v á v e l q u e h is tó r ia s sen tido, c a a lm a pode ver sua a n tig a ha bitação . Sc o co rp o fo r reavivado
sim ilares, em bora atu a lm e n te desconhecidas, circulassem na c u ltu ra b e m d e p re s s a , a c o n s c iê n c ia to r n a - s e n o v a m e n te d u p la , a te q u e .
jud a ica . Na lite ra tu ra pagã a n tig a tam bém podemos le r acerca de tais fin a lm e n te , v o lta a se r u n ic a m e n te d o c o r p o . N a tu r a lm e n te q u c n ã o
ocorrências. U m a delas é' c on tada p o r A p o lõ n io , o filó so fo , c u ra d o r c podem os en tend er a delicada e ín tim a relação e n tre o co rp o e a alm a . pelo
exorcista h clcnista (século I O .C .), que in te rro m p e u o fu n e ra l de um a jo v e m que tam bém nào podem os oferecer m u ito s detalhes concernentes a essa
n o iva q u e fa le c e ra . O c u r a d o r fe z p a r a r 0 c o r te jo , to c o u n a d o n z e la , d u p la consciência,
s u s s u rro u a lg u m c a n to s e c re to p e r to d e la , e e la d e s p e rto u d a m o rte * * *
aparente. E a donzela soltou u m g rito , e v olto u à casa dc seu p a i. (V e r
P h ilo s tr a tu s , ·T h e L if e o f A p o iío n iu s o f T y a n a * . N o v a Io r q u e : l h e * .,.N a im .. .· Essa cid a d e não c m e ncionada em q u a lq u e r o u tra porção das
M a cm illa n C o., 1912, págs. 456-459). Q u a n to s desses diversos relatos são E scritu ra s. P orém , tem sido id e n tific a d a com N a im , um a aldeia acerca de
v e ríd ic o s é u m a q u e s tã o q u e e s tá a lé m d c q u a lq u e r p o s s ib ilid a d e de de/, q u ilô m e tro s a suleste dc N azarc c a quase c in c o q u ilô m e tro s a nordeste
investigação: mas, p o r que se p e n s a ria ser estranho que D eus ressuscite aos de S olem , 0 lu g a r onde h a bitava a m u lh e r su n a m ita . c u jo filh o Eliseu
m o rto s ? A lé m d is s o , os m o d e rn o s e s tu d o s da p a r a p s ic o lo g ia tê m ressuscitou. Nas p ro xim id a d e s dessa lo ca lid a d e há ce rto n ú m e ro de antigas
dem onstrado que não é in c o m u m que pessoas voltem à v id a , depois de cavernas, usadas com o sepulcros, localizadas no lado o rie n ta l da cidade. O
estarem nos estágios in ic ia is da m o rte. c a m in h o q u e c o n d u / à lo c a liz a ç ã o g e ra l, s e g u n d o c rê e m a lg u n s
Certa pe squisa, feita p o r H enry W . P icrce, psicólogo e e s c rito r dc m a té ria arqueólogos, é o mesmo onde a m u ltid ã o sc e n controu com Jesus, q u a n d o 0
m é dico-cie ntifica da p u b lic a ç ã o P itts b u rg h Post G azette, u m dos p rin c ip a is co rte jo fún ebre prosseguia em d ire ção ao local d o scpu ltam cnto.

12 ώ ς Se ή γ γ 1a e v τ η π ύ λ η τ ή ς π ό λ ^ ω ς , κ α ί ίό ο ν έ ξ ε κ ο μ ί ζ ί τ ο τ ς θ ν η κ ώ ς μ ο ν ο γ ε ν ή ς ν ιο ς τ ή μ η τ ρ ί α ύ τ ο ν , κα ί
α ύ τ ή ή ν χ ή ρ α , κ α ί ό χ λ ο ς τ ή ς π ό λ β ω ς ικ α ν ό ς ή ν σ υ ν α υ τ ή . 12 μονόν!‫ נ )*׳‬K » 1 ‫׳‬M 7;1.k8.42
74 LUCAS
7:13: Quando chegou perto da porta da cidode, e ii que levavam para fora 1 m d u r a n t e d e te r m in a d o p e río d o de te m p o ) , n ã o e ra p e r m it id o ha ver
defunto, filio único de sua raie, que era viúva; 0 com ela ia «mo gronde muftldào do cem itérios no in te rio r das cidades; e p o r isso os cem itérios sem pre ficavam
cidode. fo ra dos m u ros das cidades ju d a ica s, o que tornava necessário que se fizesse
‫ ‘׳‬...e n te rro do f ilh o único de um a v iú v a ...· E ra a m a io r tra géd ia possível u m co rte jo levan do o cadáver. O sep u lta m e n to usualm ente se verificava no
que po deria acontecer a um a viúva, mãe dc u m ú n ico filh o . *A lam entação mesmo d ia da m o rte. N a im tin h a um a ú n ica e n tra d a , e essa con duzia a
dc um a viúva, pe lo seu filh o ún ico , é o caso extrem o da a fliç à o * (P lu m m e r). u m a p la n íc ie , a tra v é s de u m a d e s c id a b a s ta n te Ín g re m e .
Posto que os cadáveres eram c e rim o n ia lm e n te im p u ro s (is to é, quem quer
★* *
que nesses tocasse nào tin h a perm issão de a d o ra r nos lugares pú blicos

13 κ α ι ίδ ώ v α ύ τ η ν ο κ ύ ρ ιο ς ί σ π λ α γ χ ν ι σ θ η èrτ ' α ύ τ η κ α ι e ln e v α ύ τ ή , Μ η κ λ α 1€. IS *λαϊ« Lk 8.S2


13 ο Κ»‫׳‬ρ ι 0 ί ] ο Ιησούs D W í l ?oo a l d j v g ( 4 ) ty bo
7:13: logo que 0 Senhor a v i·, encheu-se de compaixão por ela, e disse-Bte: Nào
d io re i. term o grego que in d ic a os in te stin o s, 0 que era usado pelos antigos m ais ou
«V endo-a, o S enhor se com padeceu d e la ...· E m p rim e iro lu g a r, devemos menos com o a tu a lm e n te usamos a p a la vra coração. P rovavelm ente isso foi
m e n c io n a r o e m p re g o da p a la v ra S e n h o r, q u e a q u i se e n c o n tr a . C o m m o tiva d o pela observação que as emoções a fe tam grandem ente 0 estado e a
fre qüê ncia a encontram os nos evangelhos, sem q u a lq u e r sig n ifica çã o fun ção dos inte stinos. Jesus fic o u com o vid o até às m aiores profundezas do
especial, alem dc um sim ples pronom e dc tra ta m e n to . Sabemos, con tudo , seu ser: isso é o que se depreende dessas palavras. (Q u a n to a m ais detalhes
que ocasionalm ente se revestia de s ig nifica ção especial; e o ap e la tivo se sobre o uso dessa p a la vra, ver M a t. 9 :3 6 ). A verdade é que m u ito s dos
tornou pa rte da confissão dos cristãos p rim itiv o s , bem com o o nome fa v o rito m ilagres operados p o r Jesus não fo ra m feito s a fim de a u te n tic a r a sua
da igre ja, com o qual se re fe ria ao C ris to exa lta d o . Parece evidente, neste missào messiânica, mas sim plesm ente porque ele tin h a co m p a ixã o de
texto, que fo i usado para in d ic a r a Jesus com o fito de e x a ltú -lo com o 0 alguém . D e sua pessoa flu ía um a in fin ita s im p a tia pela h u m a n id a d e , e essa
C risto , o Senhor da vida. aquela pessoa que era m ais d o que u m m ero cra um a de suas m ais notáveis características. «Nào choresl» disse ele. *Que
hom em . E m segundo lu g a r, vemos m e ncionado a q u i o fa to da intensa consolo, para m ilha res de a flito s , tem da do este sim ples versículo, de século
com paixão de Jesus. A p a la vra >se com padeceu·, neste caso, se de riva do para século· (B ro w n , in lo c .).

14 κ α ι 7τρ ο σ ς λ θ ω ν η φ α τ ο τ ή ς σ ο ρ υ ν , ο ί Bè β α σ τ ά ζ ο ν τ ε ς <ι σ τ η ο α ν , κ α ί í I t t ív , N cavtaK e, σοί A eya»,


€ γ € ρ θ τ !Τ Ι. 14 Ν«α11‫׳‬σ κ ί... ί - , ϊρ θ η τ ι Lk ft.M
* ★ ★
7:14: Entào, chegando-se, tocou no eiqurfe e, quando pararam os que 0 levavam,
disse: Moço, a t i te digo: Levanta-te. das m ú m ia s e g íp c ia s , e la b o ra d a s , e , s im , u m s im p le s 'c a ix à o , a b e rto ,
·...to c o u o e s q u ife ...p a ra n d o ...» Jesus tocou no esquife, dessa m aneira provavelm ente fe ito dc vim e tra nçad o, sobre o q u a l o cadáver ja z ia envolto
contam inando-se. de c o n fo rm id a d e com as leis c e rim o n ia is referentes aos em faixas c panos, con form e tam bém se vê na descrição d o sep ultam e nto de
m ortos, mas nào se im p o rto u com isso; tin h a um a missão de m is e ric ó rd ia a L á z a ro (v e r J o à o 1 1 :4 4 e 2 0 :6 ,7 ) , c o m o « s u d a riu m » ou le n ç o p o sto
c u m p rir. N otam os que ele não requereu fé da p a rte de quem q u e r que seja. fro u xa m e n te sobre o rosto d o m o rto .
nem mesmo da mãe do m o rto , a q u a l certam e nte te ria fe ito q u a lq u e r coisa, O S enh or estava p le n o de p o d e r, e p ro fe riu u m a p a la vra poderosa, e nem
naquele insta nte, para que seu filh o retornasse à vida. Jesus não exig iu fé a p ró p ria m o rte pôde re sistir-lh e . E m todas as ressurreições de mortos,
porque fo i tom ado dc com paixão , e o poder de D eus tom ou con ta de to d o o sobre as quais somos in fo rm a d o s nas páginas d o N .T ., Jesus proferiu
seu ser. P oderia ele ter ressuscitado a q u a lq u e r m o rto naquele m om ento. algu m a p a la vra poderosa de ordem : «M o c in h a . levanta-te»— «Jovem, eu te
Seu leve toque no esquife fez o c o rte jo in te iro p a ra r. A lg o cm suas m aneiras m a ndo: Levanta-te»‫* ־‬L á za ro , sai p a ra fo ra ·. E ra a p a la vra d o P ríncip e da
levou os que carregavam o esquife a estacarem . O esquife nào era com o o vida.

15 κ α ί ά ν€ κ ά θ ισ € ν ο ν ε κ ρ ό ς κ α ί η ρ ξ α τ ο λ α λ ς ιν , κ α ί eàtoKev α ύ τ ο ν τ η μ η τ ρ ί α ύ τ ο ϋ .
15 .a&roD I Kg* 17.23; 2 Km 4.36
ele já d e ixa ra de pertencer a e la · (B en gel, in lo c.).
7:15: 0 que estivera morto sentou-se 0 começo· a falar. Entào Jesus 0 entregou a
sua mãe. U m poeta b ra s ile iro fa la d o h o rro r da m o rte .
·S entou-se...passou a f a la r . , , · U m e s p írito volta d o m u n d o dos espíritos, Volvendo o corpo, os olho s fito s .
p o r q u a n to su a m is s ã o n a te r r a a in d a n ã o se c o m p le ta r a . Se e le tr a z ia As m agras mãos cruzadas sobre o pe ito,
m em órias do que v ira a li. não sabemos dizer, mas isso não é im p o rta n te Vede-o, tão moço, velad or de angústias.
para a n a rra tiv a . Jesus restaurou ao jovem a vida e a saúde: não deixou o Pela a lta n o ite em s o litá rio le ito ...
m ancebo en ferm o; e o devolveu, fin a lm e n te , à sua mãe. C ertam en te ela (C a s im iro dc A b re u , 1837-1860. R io dc Janeiro).
estava a li a tô n ita , olhos secos, e n q u a n to re m oviam as m u ita s faixas e panos Jesus n à o p ô d e s o p it a r suas em o çõ e s a n te a c e n a . m as a p lic o u sua
que envolviam o c o rp o d o jovem . Q ue visão deve te r sido a q u e la ! m ise ricó rd ia e po der, e devolveu a um a mâe b o q u ia b e rta o seu precioso
·É m arcante com o o S alvador, im ed ia ta m e n te após a restauração da filh o . Q ue d ívid a im ensa sc to rn o u a dela e a d o jovem , pela graça de Deus.
vida, m a nifesto u u m cu id a d o visível sobre o m o rto p o r ele ressuscitado. No que veio a u x iliá -lo s dc um a fo rm a tã o especial.
caso da filh a de J a iro , ele ordenou im e d ia ta m e n te que lhe fosse servido Q ua ndo passar este m u n d o passageiro,
a lim e n to ; a L á z a ro ele m a n d o u q u e fosse a liv ia d o dos p a n o s de seu Q u a n d o deitar-se este sol fag ueiro .
sepultam ento* (Lange, in lo c .). «Q uanta m ajestade de m is tu ra com graça Q u a n d o estiverm os com C ris to na g ló ria .
b rilh a m a q u i! E is a R essurreição e a V id a em carne h u m a n a , com um a C o n te m p la n d o da vida fin d a a h istó ria ,
palavra de o rd e m , tra z e n d o de v o lta à v id a u m cadáver, e a C o m p a ixã o E n tã o , Senhor, realm ente saberem os—
E ncarnada exercendo seu poder ab soluto, a fim de en xugar as lá g rim as a M as não antes, o q u a n to te devemos.
um a viú va » (B ro w n . in lo c .). Jesus devolveu 0 jo v e m à sua mãe. « ...p o rq u e ( M ’ Chene)

7:16. 17

16 ( ίλ α β € ν 8è φόβος π ά ντα ς, κα ί iò ó Ç a ζ ο ν το ν θεόν λ ίγ ο ν τ ε ς ο τι ΙΙρ ο φ η τ η ς μ ίγ α ς η γ ίρ θ η èv ή μ ιν , καί


ό τ ι Έ π ζ σ κ β φ α τ ο 6 θ€0 ς τ ο ν Λαόρ‫ ׳‬α ύ τ ο ϋ .’ 16 'Κ η α κ (^ α το ...α ύ το ΰ Lk t.tig: ia-14 16 αυτου] a d i η ς αγαθόν ί ΐ 3 544
7:16: 0 medo se apoderov de todos, 0 glorificevam a Deus, diiendo: Um grande profeta se levantou entre nõs; e: Deus visito■ 0 seu povo.

17 κα ί έξήλθεν ό λόγος ο ύ το ς èv όλη τη Ί ο υ δ α ία nept α ύ το ϋ κα ί πάση τή π ίρ ιχ ω ρ ω .

17 itffM. αιττου] om ‫ * א‬J■S74À*J


7:17: E correu 0 noticia disto por toda a Judéia e por toda 0 região circunvixinha.
·T odos fic a ra m possuídos de tem or, e g lo rific a v a m a D e u s ...· A p ó s um a te m o r da m o rte, as lamentações p o r ocasião da m o rte , a tristeza cm face da
p r o lo n g a d ís s im a a u s ê n c ia , os d ia s e o p o d e r de E lia s e E lis e u h a v ia m m o rte - tu d o se tra n s fo rm o u cm ·te m or» ou «espanto·, ·s a n to respeito* pela
re torn ado, e teve lu g a r a apenas alguns q u ilô m e tro s d o local onde Eliseu pessoa de Jesus, bem com o g ra tid ã o a D eus, p o r m o tiv o d c tão notável
realizou o seu m ilag re dc ressurreição. (V e r notas no vs. 11). Lucas, sem m anifestação. A través dos ensinos m in is tra d o s nas sinagogas, o povo sabia
dú vid a algum a, em pregou essa n a rra tiv a com o prova da a u to rid a d e e da q uào grande haviam sido E lia s e E lise u ; mas agora viam , com os seus
missão messiânica dc Jesus. As notícias do aco ntecim e nto se propag ara m p ró p rio s olhos, a du p lica çà o dc seus atos m a is ad m iráveis. (Q u a n to a notas
ra pidam ente p o r toda p a rte . Neste caso. Lucas d iz ·J u d é ia * querendo m ais am plas sobre a re ssurreição, ver I C o r. 15:20; c sobre a *im orta lidade »,
in d ic a r a Palestina in te ira , com o tam bém faz cm L u c . 1:5; 4:44 e 6:17. O ver I I C o r. 5:8 ).

* f. Relações e n tre Jesus e João Batista·. 7:18-3S.


7:18-23 -Jo ã o envia mensageiros a Jesus. O p a ra le lo fic a em M a t. 11:2-6. P ro b le m a S in ó p tic o » . e n a s in tr o d u ç õ e s aos e v a n g e lh o s de L u c a s e de
E s ta n a r r a t iv a se b a s e ia na fo n te «Q». ( V e r n o ta s s o b re as fo n te s M arcos). A exposição desta secção é dada n o seu p a ra le lo do evangelho de
in fo r m a t iv a s dos e v a n g e lh o s n a se cçã o d i in tr o d u ç ã o in t i t u la d a ·O M ateus.

18 Κ α ί ά π ήγγα λα ν ’ Ιω ά ν ν η ο ί μ α θ η τα ί α ύ το ϋ π ίρ ί π ά ντω ν το ύ τω ν . "κα ί π ρ ο σ κ α λ ^ σ ά μ ίν ο ς δύο τ ιν ά ς


τώ ν μ α θ η τώ ν α ύ το ϋ Ó Ι ω ά ν ν η ς ·19- ‫ י· י‬1‫ * א‬ηο numlxr, anutnhrr t»: TH‫ '·׳‬W ll Bov Κη* ΗΓ*ΤΤ Zur Luih Jer t i a n-joiber lí.
Λ 110 nuciber: T R « AV RY ASV RSV NEB 8« 18 κ α ι αττηγγ. . . . το ύ τω ν ) «*· και μ<χρ* Ιωανου του βα π η οτο υ ας (et om postea ο Ιωαννijç) Dd (<‫)׳‬
LUCAS 75
7 : IS : O ra, os discípulos d · Joào ananciaram -lhe tod as ·s ta s coisas. Messias. Esse copítulo de João é polêmico contra isso. Os evangelhos sinópticos
ia ! lacas, 0 versículo é EDITORIAL, seguindo-se imediotamente a outro comentário também têm o cuidado de subordinar João a Jesus. Isso é necessário para nós. ogoro;
editorial. 0 vs. 17. que oge como umo espécie de sumário dos obras de Jesus. As mas e ra questão v ita l quando os evangelhos foram e scrito s Levantovo-se
grandes obras de Jesus se tinham tornado famosos por todo 0 Palestino, e nõo apenas naturalmente a pergunta: «O que João pensa de Jesus?« Tais passagens— como 0 que
no G aliléia. A grandeza dos obros de Jesus chegou ao conhecim ento de João temos à frente, dõo-nos a resposta. A seita de Joào Batista continuou em competição
Botisto, por meio dos seus discípulos. Joào I subentende um conflito entre os com a igreja cristã por quase um século, foi natural, pois. que alguns trechos dos
primeiros cristõos com discípulos do seita de João Batista; esta seita continuou evangelhos tertem mostror o real relação original entre João e Jesus.
existindo muito depois do início do era cristõ. Muitos pensavam que João fosse 0

l ‘J " ίπ € μ φ (ν προς τον κύριον 5 λ ίγ ω ν , Σ ύ et 6 ίρχόμενος η άλλον πρ 0 σ 8 0 κώ μ€ν;


C 1 κύριο| 19 1♦‫ ׳‬B L Ξ / ‫ ״‬it* ηί ν κ * ' «·ι»ρ 33— ‫ ״'׳־‬arrn («*tli ■ } 'lifío í i‫׳‬ ΙΛ « « 1 365 I.V46 104« 2 1 4 « 2 1 *4 I I !11 Ι . η Ί It 1243 1242 1241 · - ' · ‫׳‬ νκ‫״‬
‫ א‬Λ K W X Δ Η I I 4 ‫ ׳‬.η 2Η 603 700 8 92 Μ Η * ΙΟ Ι» 1071 107» ΠΟΛ 121» 12:10 * y r *.*■‫··־‬ 0 ‫ ״‬ρ ' " g u t l i *!·<■ l ) u t e « M 1n m C y r i l ,‫ « יי‬y r

19 6 ίρ χ ό μ ιν ο ι 140.7 ‫ ;וי‬M a l 3.1; R e 1.4, 8 ; 4-8 ■9 η β μ φ α τ πρ. τ . Κνρ. λ< γ« , Π 0ρ ίν θ (ν 7 *ς « ‫זז‬a re αντω D d (<)
Já quc não é provável quc copistas tenham apagado o nome'1ήσουν, e já que KVptosestá dc acordo com o estilo de Lucas, a
comissão preferiu a forma κύριον.
7:19: I Joào, chamando a dois deles, envlon os aa Senhor para pergunte-lhe: És tu
oqaele que havia do vir, 0· havemos de esperar outro? Lucas nõo nos diz diretomente que João estova preso nessa ocosiõo. Ele jó nos dera
Na prisào. Joõo estova deprimido e derrotado, emboro sem abandonar a sua tol informação em Luc. 3:19,20.
«esperança messiânica!*, mos começara a entreter dúvidos sobre a identificoçõo de β aquele que estava poro v ir .,,·· EM OUTRAS PAIAVRAS, 0 Messias e nõo Elios.
Jesus, juntamente com aquela esperança Os evangelistos nõo tentom ocultar 0 fato, (Cf Mat. 1 1 1 4 e João 6 14). Os essênios, com quem Joõo estava ossociodo,
o rdo que olguns intérpretes do N.T. tenham onsiado por fazê-lo Mos, por que tentar pensovam em trê s personagens, e não em umo só, no to co n te òs profecios
fazer de Joõo umo pessoa super-humona? Ele estava sujeito 0 dúvidos em meio 00 messiânicos Joõo parece haver abandonado esse conceito, quando chegou 0 conhecer
sofrimento, tol como quolquer outro pessoo. A té mesmo os pessoas mais espirituois, 0 Jesus. Rejeitomos 0 idéia de— alguns intérpretes— de que somente agora Joõo
em tempos de gronde perdo. tensõo ou desopontomento, sofrem momentos de chegou 0 reconhecer 0 verdode sobre Jesus, enauanio estava na prisào. Isso tornaria
dúvido. A fé, porém, tem umo moneíro de reafirmar-se, olgumos vezes mois forte do em muito as narrativas anteriores ao batismo de Jesus por Joõo. Há muitos provas,
que nunca. nos evongelhos, de um contacto onterior, poro oceitormos essa teoria.

20 παραγ€νυμ€νοι 8 e προς α ύτον o i ávSpeç είπ α ν , *Ιω άννης 6 β α π τισ τή ς ά π ίσ τ € 1λ (ν η μ ά ς προς σ€ λ ίγ ω ν ,


Σύ et 6 ίρ χ ό μ € ν ο ς η άλλον π ροσ8υ κ ώ μ € ν ; 20 προς σ«| om Κ 2 S α
7:20s Ouando aqaeles homens chagaram junto dele, disseram: Joõo, 0 Batista, ESTE VERSÍCULO repete 0 anterior (Luc. 7:19), «ponto na reolidode» 0 que foro
envioa-nos a perguntar-te: És tu oquele que havia de v ir, oa havemos de esperar apenas antecipado. A forma por que Mateas conta a história evita a repetição. (Ver.
outro? Mot. 11:2.3).
21 ev i κείνη τη o>pa ίθερά π ευσ εν πολλούς από νόσων και μ α σ τίγ ω ν και πν€υμάτω ν πονηρώ ν, και
τυφ λό ΐς π ο λλο ΐς ίχ α ρ ίσ α το β λ ίπ α ν .
7 : 2 1 : Noquela mesma hora, curou a «oitos do doenças, de moléstias a da aspiritos
malignos,· e deu vista a muitos cegos. predições bíblicos, ο aprovoção do parte de Deus Poi, e suo ressurreição; mos aquela
Essa atividade, de «muitos milogres feitos defronte dos enviados por Joõo», 0 fim que predomino é a de suos obras mognificentes. que ilustram 0 poder superlotivo de
sua pessoa. E 0 fato que ele tinha tal poder mostra que a vontade divino operava por
de convencê-los de que Jesus ero 0 Messias, nõo é— claramente— dedorodo no
intermédio dele.
relato de Moteus. Alguns intérpretes têm pensado, pois, que se tra ta de uma odiçõo
editorial, 0 fim de dromotizor 0 episódio Com ου sem a adição, a resposta foi a 0 RELATO de Moteus fola sobre o que viram, portonto, isso pode subentender que
mesmo, e 0 foto em nodo mudou. Jesus ero operodor de milagres, de todos os tipos; Jesus fez muitos milagres poro 0 benefício deles. Ou isso pode indicar apenas que.
e isso é 0 que se esperava do parte do Messios Portonto, Jesus ero 0 Messios. A tendo eles «chegado à cena«, vendo aqueles 0 quem Jesus curara, e ouvindo Os
«provo» disso mois comum no N.T. sõo os «prodígios« feitos por ele. Hó muitas muitos testemunhos, além do grande multidão que se reunia paro vir escutar a Jesus,
outros provas, como os ensinomentos e seu conhecimento especiol, 0 cumprimento de eles voltaram crendo ser ele 0 Messias— e isso é refletido no evangelho de Joõo

22 και άποκριθείς εϊπ εν α ύ το ΐς, Π ο ρ ευ θ ίν τες α π α γ γ ε ίλ α τε ’Ιω άννη â ε ί 8 ε τε καί ηκούσ ατ«‫ ־‬τ υ φ λ ο ί
άναβλέπουσιν, χω λοί π ερ ιπ α το ϋ σ ιν , λεπροί καθαρίζονται και κωφοί άκούουσιν, νεκροί εγείρο ντα ι,
π τω χοί ευ α γγελίζο ντα ι * 22 τ ν φ \ o l . . .ti1a y y * X l f o v r a t 1■ 3 5 .5 ; «1.1: Lk 4.182 2 α πα γγα

« 1 7 7 a rc Ιο>ανη a «501· ν μ ω ν ot ο φ θ α λ μ ο ί κα ι α ηκονσα ν νμ ω ν τα ω τα D d ( ί) 2 2 κ α ι κ ιυ φ ο ι] ο η ι κ α ι Θ í l f m ζ

7:22: Então Ites respondeu: Ide, e contai a Joào 0 que tendes visto e ouvido: os oquilo que ocupa lugar de destaque em João: Jesus nodo disse de «político!· Não
cegos vêem, os coios andam, os leprosos sào purificados, a os surdos ouvem; os prometeu a Joõo que «mais um pouco!· e 0 governo romano coiria; «mois um pouco» e
mortos são rassuscitados, a aos pobres 4 a n a n d a d o 0 evangelho. 0 judaísmo, como inst!tuiçõo religiosa e governamental, seria expurgodo de seus
vícios. Não podemos deixar de crer que Joõo deve ter ficodo desapontado onte 0
JESUS NAO DESPEDIU os enviodos de João com um mero orgumento teológico mensagem trozido de volta por seus enviodos. A ·bem-oventuronça frisoda por
Virom 0 que ele podia fazer; viram 0 poder de sua vido, virom coisas inexplicáveis, a Jesus, umo re prim e nda n o tá ve l co n tro Joõo ou quolquer o u tro que se
nõo ser que Jesus fosse realmente, 0 Messias A experiência serr^re falo mais alto «escandalizasse» em Jesus {ver Mat 11:6 e luc. 7:23). subentende que Jesus
que os discursos. perdeu o paciência com os que duvidavam, os quais só podiam conceber um Messios
A universalidade dos tipos de milogres demonstrou um obundonte e universal político e militar. Nõo se pode ocultar 0 fato que Jesus não cumpriu os expectaçôes
poder. Mas 0 ministério de Cristo também incluía 0 curo do olmo,- e oté os pobres se populares quanto a esse « tip o de messias·· que oguardovam . Joào deve te r
beneficiavam disso, pois a eles foi pregado 0 evangelho. Curiosomente ausente é compartilhado desse descontentamento geral.

23 κ α ί μ α κ ά ρ ιό ς ίσ τ ίν ος íà v μ η σ κ α ν δ α λ ισ θ ή €V ίμ ο ί. 7:23: Ε bem-aventurado oquele que não se escandalizar de mim.


QUASE nõo se pode ignorar oqui a ferroada dessa bem-aventuronça. Foi uma ·dignidode messiânico·: «Bem-aventurodo 0 homem que nodo ocho de repelente em
repnmendo d ire ta con tra João. p rovavelm ente por esperar 0 « tip o errado de mim·· (troduçõo de Goodspeed. agora vertida para 0 português). Jesus, na qualidode
Messios». ou por nõo ter visto em Jesus o cumprimento necessário da profecia. Jesus de Cobeça Federal do homem, exige reoçõo favorável de todos os homens, e Poulo
tanto apelou paro 0 bom senso de Joõo. para que reconhecesse 0 poder de suo asseguro-nos de que esso exigêncio se entremeoró com 0 próprio essência de toda 0
pessoa, como tombém repreendeu, indiretamente, idéias falsos sobre como deverio etemkJade futura {ver Fil. 2:9 ss; Efé. 1:10 e 19 ss). Jesus, fundido com a natureza
ser 0 Messios. Noturolmente, 0 que ele mandou dizer 0 Joõo é exposto como um divina, por ser 0 Verbo encarnodo, e agora glorifteodo, exige reoçõo favorável do
princípio geral, que cobre todas os eras, e não apenas os próprios dios de Jesus A parte de todos. Todos veremos a verdode nisso envolvido, eventualmente. ‫ ״‬Feliz·· é 0
moioria dos !udeus seescondolizou por causa dele. E outro tanto sucede ó maioria dos homem, «espiritualmente rico·· é oquele que chego a reconhecer a Jesus, e que foz
homens de hoje. embora quose todos 0 adm irem . Jesus asseverou aqui a suo dele 0 seu tudo.

* 7:24-29 · O testem unho de Jesus sobre João B a tis ta . O p a ra le lo fic a em ju s tiç a dc Deus a n tra ta r com os hom ens. N cstc caso, envolvia a retid& o do
M at. 11:7· 15, e a li se e n contram as notas expositivas. Λ fo n te deste m a te ria l m in is té rio de JoS oe a necessidade dc arre p e n d im e n to , ta l com o Deus havia
é ·O». A n a rra tiv a de M ateus é u m ta n to m ais com pleta. O vs. 29 dc Lucas, de cla rad o p o r in te rm é d io de Joào B a tista . (V e r a nota cm K o m . 3:24 sobre a
neste Irccho, lhe é p e culiar, servindo com o um a espécie de s u m á rio sobre a «justificação». c o n fo rm e é essa p a la vra o rd in a ria m e n te u tiliz a d a no N .T .
eficácia d o m in is té rio de J030 B atista, isto é. sua eficá cia e n tre as classes Essa nota tam bém dá os diversos usos desse vocábulo).
humildes, quc «justificaram » a Deus, o quc s ig n ific a que reconheceram a A q u i .seguem alguma.‫ !־‬notas suplementares.
24 *Αιτελθόντων 8 è τώ ν ά γ γ ίλ ω ν Ίω ά νν ο υ η ρ ξ α το λ ίγ € 1ν προς τούς όχλους π€ρί Ίω ά ννο υ , Τί
εξήλθατε εις τη ν ερ η μ ο ν 6 θεάσασθαι;* κάλαμον υπό ά ν ίμ ο υ σαλεύομενον;
76 IUCAS
7:24: I , tendo-se retirado 0« mensageiros de João, Jesus começou 0 d iia r às 1:21, Joõo nego sua identificoçõo pessoal com Elios, mos nõo a identificação com 0
multidões a respeito de Joào: Que saistes a ver no deserto? um coniço agitado pelo missõo daquele Jesus defendeu seu caróter messiânico indiretamente, frisando que 0
vento? ‫״‬esperado Elios» (em cujo ministério 0 povo se regozijora) já estivera em ceno e
A «REPRIMENDA INCISIVA» da bem-oventuronço (ver Mat 11:6 e Luc. 7 :2 3 ) é apontara pora Jesus, 0 Messios. Joào é preservodo por Jesus, na mente popular,
suavizodo por um e lo !» notável. Esse louvor, porém, só é vólido no contexto onde como um personagem de respeito, mas ele mesmo como digno da total lealdade de
Joõo é visto como precursor de Jesus, 0 Messias. De outro modo, tol grandeza fica todos. Isso foi uma reofirmoçõo necessária, já que Jesus ocabara de proferir palavras
isolada e sem valor. que poderiom ser interpretodas como ol»omente criticas contro Joõo,· e, de certo
modo. foram isso mesmo. Mos tol crítica sob hipótese olgumo pusera em dúvido 0
ira crença comum de que 0 Mess*as teria um precursor. 0 quol seria Elias. Em Mot.
volidode do missõo de Joõo. e nem 0 foto que ele a realizara bem.
11:13,14. Jesus identifica Joõo com Elias; ele seria 0 Elias redivivo. Em Joõo

25 ά λ λ α tí ε ξ ή λ θ α τεc iÓ e tv ;c άνθρω π ον εν μ α λ α κ ο ΐς ίμ α τ ίο ις ή μ φ ιε σ μ ε ν ο ν ; ιδ ο ύ ο ί iv ίμ α τ ισ μ ώ

ενδ ό ξω κ α ί τρ υ φ ή υ π ά ρ χ ο ντες iv τ ο ΐς β α σ ιλ ε ίο ις ε ίσ ίν .
“ 2S ι noof. r quetlon: TR WH Bov Ne· BF* AV RV A8 V RSV NKH ΓΤ Zflr Lut4 Jer S** / c qucrtion, e Dooe 25 χ η τ α ρ χ ο ν τ ίς \ &oyo»‫־‬r<ç D 565 a l Cl
A f im d c in te n s ific a r a de cla ração , cerco n ú m e ro d c te s te m u n h o s (1 ) K ΓΙ 28 1010 ‫ צ‬0 6 ‫ צ‬6 ‫צ‬ a l) su b s titu íra υ π ά ρ χ ο ντά ς
(te rm o lu c a n o fa v o rito ) p o r ό ι ά γ ο ν τ ί ί .
lazer?» (Gilmour, in loc.).
7:35: Mas que saístes a ver? am homem trofodo de vastas laxaosas? Fis que aqueles
«AS CARACTERÍSTICAS que se destacam neste tre ch o sâo 0 in te grida de e 0
que tra ja m roupas preciosas, e vivam em d e líc ia s , estào nos paços re a is .
forço— ele nõo era froco ou suave. As pessoas com freqüência se mostram curiosas
TAL TIPO de pessoo poderio chomar a otençõo dos homens, e poderiom buscar seu acerco de reis. nobres ou nababos, e possom horas procurando entrever 0 reolezo;
favor, mos nunca iriam procurá-lo em um deserto. Portanto, devem ter tido olgumo mos nõo achom tal pessoo no deserto, e nem esperam tal coiso. Achorom algo melhor
outro rozõo para buscá-lo. Jesus ressalto que tinham ótima rozâo paro 0 que fizeram, que um rei; ochoram um profeta. Por todo 0 tempo tinha havido muitos reis e
mois importante do que tolvez tenham percebido. semi-reis em Israel, mos por muitas geroçôes nõo houvera profetas. Jesus ofirma que
oAs perguntas de Jesus foram irônicos e metafóricos. Esperáveis encontrar agora um deles aparecera— outro Elios ou Amós Nõo odmira que 0 povo tenha saldo
algum ribombante servidor do época no deserto? olgum outo-indulgente homem de paro vê 101» (John Knox. in loc.).

26 ά λ λ α τ ί ε ξ ή λ θ α τ ε '1 ίδ ε ΐν ;d π ρ ο φ ή τ η ν f v a i, λ ε γ ω ύ μ ΐν , κ α ί π ε ρ ισ σ ό τ ε ρ ο ν π ρ ο φ ή το υ .

** * 2 6 d none. d q jw tio n . d q u e f t io o : T R W H N «1 B F 1 A V R V A 8 V R S V N K B T T Z u r L u lh Jer Se* $ 4 q u e * t i 1« 1, d ouoe. d q u w lio n : B o v

26 χ ροφ ^ην...π ροφ ήτου U |.7β z b fin .\a d d ( 28 ) o n ovSns μ α ζώ ν «v yo·!/. γνν. v ροφητης Ιωανου του βαπηστου (et
om V I. 28 μ * ιζ ω ν . . . ο υ δ α ς ( σ η ν ) D (α ) d
7:26: Mas que saistas a ver? um profeta? Sm, vos digo, a murto mais do que
profeta. povo a registrar maior curios>dade. Jesus mostrou-lhes 0 privilégio elevadíssimo que
Um bom prafata seria algo digno de ser visto, quolquer profeta que genuinamente tiveram por vê-lo, como tomòém umo responsabilidade correspondentemente
tenha descido da parte de Deus. Mos um outro Elias viera. Isso foi algo que levou 0 elevada.

27 ο δ τό ς ε σ τ ιν π ερ ί ού γ ε γ ρ α π τ α ι, 'Ι δ ο ύ α π ο σ τ έ λ λ ω τό ν ά γ γ ελ ό ν μ ο υ πρό π ροσώ π ου σ ο υ, δς κ α τα σ κ ευ ά σ ει


τή ν ό δ ό ν σ ο υ ίμ π ρ ο σ θ έ ν σ ο υ . 27 Ί£ού...ϊμ1Γροσ&>■ σον Mal 21.1; Κχ23.20 27 ( μ ν ρ 0σΰ<ν οου] 0m Ό pc it (Mcion/‫)׳‬
7 :2 7 : Esta é aqaale da quem e s tá e s c rito : Eis aí envio anta a tu a fa c a 0 mau
mensageiro, que há da preparar odiante de ti 0 tea caminho. hebraico ou 0 LXX. Provavelmente 0 profecia assumira várias formas levemente
diferentes . que se torroramestereotipodos, e uma dessas formos independentes (de
ESSA foi— importantíssima— profecia pora a tradição do evangelho Marcos alguma maneira independente da tradição do A .T., conforme 0 conhecemos em
introduz seu evongelho com 0 mesma, após ter anunciado sua notureza primária, isto monuscritos existentes) foi empregada pelos evangelistas. É curioso que Morcos
é. que é 0 evongelho «de Jesus Cristo, 0 Filho de Deus». Nõo foi questão de somenos tenha identificado erroneomente esso profecia com Isaios, e nõo com Moloquias, 0
que essa profecio necessariamente se tenha cumprido em João. 0 precursor, a cumprir o que sem dúvido foi simples deslize da memória. Manuscritos posteriores, seguidos
missõo de Elios. Os evongelhos smópticos odicionom 0 isso as palavras «diante do por várias traduções, eliminam 0 problema ao alterorem «Isaios« poro 0 vogo ano»
tua foce», e concordom em algumas outros variações secundárias, contra 0 texto DrofetosH.

28 λ ε γ ω β ύ μ ΐν , μ ε ίζ ω ν εν γ ε ν ν η τ ο ΐς γ υ ν α ικ ώ ν ' Ί ω ά ν ν ο υ ο ύδ είς ε σ τ ι ν ό δε μ ικ ρ ό τε ρ ο ς εν τ ή β α σ ιλείς,


τ ο ΰ θ εο ν μ ε ίζ ω ν α ύ το ΰ ε σ τιν . 2* μ«ίίω*‫־‬..Λ<7τ‫■ ״‬u 1.15
28 ‫י‬ |C | X ty w ρ ’ *‫ * ״‬Β 4 1241 « 71 ‫׳‬ ‫ גג‬Is c t e y r·‫״‬ cope b* k c o i άμήν ll>7Ü 1195 12111 1230 1242 12.V3 1344 I.Jfifi 1071 1010 1000 ! 5411 104·« 2 ( 48 2174
A «‫־‬yu> 1« < M l I I . 111 ‫ א‬I . X H 8 8 2 / “ ·'* e y r '“ 1 a r n i e t h D t & t e e s a r o n * C y r i l S » V * > ·*·‫ ■ ׳‬. i m .w . í m i t ' « v r * y r b K o t.h
λ * γ « bi ‫ מ‬w /·» *■* i t * . « ‫ ״‬k . . 4 . · . ‫«״‬. ! . ‫ ׳ ׳‬.í xí>u» w a k ú h i i / ‫ ׳‬m 4*5

' 2H { C | yui atAcôr {*te Mt 11.11) ‫ א ייק‬Β K L W X Ξ II / ' 33 5β5 1078 τρ ο ^ή τη ί 1000 1010 1071 119( 121« 1231) 1241 1263 1344 1Π46 2148 Hyi Lrci
12-12 I3C5 ΙΜΓ. 2174 it»·»■ ··· *‫ * י·י‬yr 1· «* ’ ‫׳‬1‫ ־‬c o p * ·'" eth ! ) ‫״ ! ·» !«״‬ι η! ‫··'■ ״*» · ·״‬ i l " · , ·‫י' · י ו‬ v ({ ( s y r · · 1 h ) g o t h « ro geo M a r c io n :C le m e n t) A m b r c e ia s le r
<► rigiMi,‫· יי‬yuveuw*‫ ׳‬π ρ ο φ ή τη ι Λ (D) ú Η ψ / ' * 2κ7CM) 18‫<י‬2 ‫־‬γι‫·»׳‬α<Λ0ιι‫ ׳‬Ίαιαι‫·>׳‬οι· Atnbrose
0 >
Α fo rm a q u e m e lh o r parecc e x p lic a r o s u rg im e n to das d e m a is é o \ e y 0)\ a ssin d é tico ; sua n a tu re z a a b ru p ta f o i suavizada
m e d ia n te a inserção d e α μ ή ν , áé o u y à p .
7É d if ic í lim o d e c id ir sc π ρ ο φ ή τη ς f o i in s e rid a p o r u m co p is ta p e d a n te , q u e assim desejava e x c lu ir a C ris to d a com p a ra çã o , ou
se o te rm o fo i o m itid o p o r a ssim ila ção ao p a ra le lo d c M a t. 1 1 :1 1 . N o to d o , a e v id ê n c ia e x te rn a parece fa vo re ce r o te x to m ais
breve. toda consistirá de «glorificoçõo», que continuomente fará os homens virem a
7:2$: Pais aa vos digo quo, entre os nascidos de mulher, não b é nenhum maior do qae participar mois e mois do plenitude de Deus, de sua notureza e atributos. Os remidos
Joào; mas aquala que é 0 menor no reina de Deas é m a io r do qaa ala. chegam 0 participar do mesma «formo de vid 0 ‫ ט‬que Deus tem (ver Joõo 5:25,26),
« ...■asados de mulher ..» Em outras palovras. ·verdodeiramente humono·, em pelo que serõo seres muito mais elevados que Joõo foi em seu estado mortal
contraste com outras formos de vida. A expressão pode subentender debilidode, o vil Indiretamente, Jesus contrasto 0 quo Joõo trouxe como precursor e aquilo que ele
situoçõo humono. etc., tol como em Jó 14:1, Seja como for, ‫ ״‬geração humono» é mesmo. Jesus, trouxe oos homens em seu evangelho. Joõo foi o maior dos profetos.
contrastada com ageroçõo celestial», tanto no «reino terreno» quanto nos «lugores mos mesmo ossim menor que umo almo remido que foi infundida com a prõoria
celestiais». 0 fato é que 0 regeneração que haveria excederia 0 tudo quonto João naturezo de Cristo, conforme 0 promessa do evongelho. João foi servo em seu ofício
trouxera oos homens, e os que 0 experimentassem seriam seres de estatura mois como precursor. Os remidos tornam-se verdadeiros filhos, e herdom 0 próprio
elevada que 0 do próprio Joõo. (Ver Rom. 8 :2 9 ; Col. 2:1 0,-Efé. 3:1 9; II Cor. 3:18 e herança de Cristo (ver Rom. 8:1 7).
II Ped. 1:4, que demonstro 0 — elevadíssimo estatura— dos remidos). Os remidos Joõo ossinolou um marco na história espiritual humano. Foi 0 último dos grandes
chegam a participar do «notureza divino», tal como Cristo dela desfrutova, embora profetos. Após ele veio a dispensaçõo do próprio Messias, e, com esto, uma mui
em menor «extensão», apesor de nõo em «tipo» diferente. Contudo, a eternidode maior exaltoçõo poro os homens, do que quolquer coisa que antes jõ houvera.

Y29 Κ α ι π α ς ο λ α ό ? ά κ ο ύ σ α ς κ α ί ο ί τ ε λ ώ ν α ι ε δ ικ α ίω σ α ν τ ό ν θ εό ν, β α π τ ι σ θ ε ν τ ε ς τ ο β ά π τ ι σ μ α Ίω ά ννο υ
" 2 9 -3 0 « pum a. r HSV g , daeh, t daab: W H § 6 t n o 1U *hm .‫־‬.r perene: T R B o v N m B P 29-30 I.k 3.7, 12: Mt 2132
A V R V A S V N K B T T Z u r L u t h J e r fie g

7:2 9: E todo 0 povo que 0 ouvia, a 0té os publicanos, reconhacoram a justiça da acolheram nem 0 ele e nem a Jesus. 0 próximo versículo começa a desenvolver esse
Deus, recebendo 0 batismo da João. tema.
PROVAVELMENTE temos aqui um camentfeio editorial de Lucas. Moteus nodo tem «. ..p u b lica n o s . .» (V e r M a t. 5 :4 6 ). Os «cobradores de im postos» eram
de parecido. 0 ofício de Joõo, como precursor, foi demonstrado pelo foto de que todos considerados os mois baixos pecodores, dentro do trodiçõo robínico. Eram gananciosos
as classes sociois responderam a seu ap elo, tendo re cebido seu ba tism o de e violentos, e nõo poravom diante de nodo para aumentar suo fortuna por meios
arrependimento. Contudo, oquelçs dotodos de coroçõo duro. como os fariseus, nõo ilegois. Roma jamais viu a maior parte do que eles cobravam do povo, entre ameoços
LUCAS 77
e golpes vis. Erom tidos como feras, e não como seres humanos. Mos 0 ministério de do arrependimento que Joõo requeria, percebendo tratar-se de umo mensagem divino
João Batisto fora suficientemente poderoso paro capturar olguns desses, levando-os que reclamava 0 lealdade deles. (Quanto à noto detolhoda sobre 0 «botismo‫ ״‬. ve<‫־‬
00 arrependimento. Rom. 6:3. Aquele versículo inclui notos sobre seu «sígnificodo místico». Quonto à
coisa específica que era o «botismo de João», ver Mat. 3:13).
«. justificaram a De·« . .» Em outros palovros, reconheceram que o caminho de
Deus, incluindo seu plano de arrependimento, ero «justo». Reconheceram a retidõo * ★ ★

* 7:30-35 · O paralelo desta secção sc en contra em M a t. 11:16-19, onde sao questão in te ira em palavras vigorosas, p o rq u a n to re je ita r a João B a tista e a
oferecidas as notas expositivas. A fonte in fo rm a tiv a é *0 » . O vs. 30 deste Jesus eq ü iva lia a re je ita r os desígnios de Deus. A pa la vra a q u i tra duzida
c a p itu lo c p e c u lia r a Lucas, fornecendo u n ia observação in tro d u tó ria à com o «desígnio· s ig n ific a sim plesm ente «propósito», c o n fo rm e é com um ente
sccção. is to é . p o r q u a l motivo"Jesus p ro fe riu essas pa la vras c o n tra a q u c la tra d u zid a em o u tro s exem plos dc toda a lite ra tu ra grega. O que o versículo
geração ·perversa*. Lucas salien ta que Jesus fa lo u p rin c ip a lm e n te c o n tra as qu e r d ize r é que « fru stra ra m o p ro p ó s ito d c D eus q u a n to a si mesmos». O
a u to rid a d e s re lig io s a s , q u e se re c u s a v a m a re c o n h e c e r a v a lid a d e da p ro p ó sito de Deus seria c u m p rid o , mas aqueles hom ens perversos não
m e nsage m d c Jo ã o B a tis ta , a n e c e s s id a d e de a r r e p e n d im e n to e a receberiam os benefícios disso; pe lo c o n trá rio , ha veriam dc sofrer, po r
necessidade dc aceitarem 0 m in is té rio dc Jesus com o Messias. Jesus vaza a terem re je ita d o os grandiosos propósito s de D eus.

30 o i δβ Φ α ρ ισ α ίο ι κ α ι οί ν ο μ ικ ο ί τ η ν β ο υ λ ή ν τ ο ΰ θ ΐο ϋ η θ 4 τη σ α ν €1ς εα υ το ύ ς, μ η β α π τ ισ θ 4 ν τ € ς ύπ‫י‬
α ν τ ο ΰ .) * 3° *,S <«υτοι>5] om 1‫ > א‬pc $a
7:30: Mas 01 fariseus · os doutores da lei rejeitarem 0 conselho de Deus quanto a si
.em foco os.«escribos», que Lucas chomo de «doutores da le!» paro beneficio de seus
mesmos, não sendo batizados por ele.
leitores gentios, que nõo saberiom o sentido do termo «escribas‫ ״‬. Erom os que
PROVAVELMENTE este versículo é editorial e serve de término para a secção preservaram e copiavam as Escrituras, mos também eram mestres, e muitos deles
o n te rio r sobre 0 missõo de João B a tis ta , olém de s e rv ir, ap aren tem e nte , de eram foriseus, embora nem todos os fariseus fossem escribas. Os escribos formovom
introdução para 0 secçõo seguinte, uma parábolo contro os que rejeitam a Cristo. umo profissão, e não uma seita religioso. (Hó notas completos sobre eles em Marc
Foram justamente os que deveriam ter sido os primeiros em arrepender-se que nõo 0 3:22).
fizeram, nem onto a mensagem de Joõo e nem onte a mensagem de Jesus.
ESTE VEKSÍCUL0 comprova uma verdode que conhecemos bem, mas sobre a qual
«.. fariseus...» {Ver os notas completas sobre esses líderes religiosos em Marc. devemos ser relembrodos: a religião não basta· A piedade religioso nõo conduz
3:6). Eles formavam a seito mois estrita e profundamente religioso do judaísmo. No necessariamente a Deus. É necessário um reol novo nascimento; e esse só se
entonto, não tinham encontrado a verdade. Pensomento solenel encontra em Jesus Cristo, ministrado pelo Espírito Santo, 0 quol torno fatores
«...Intérpretes d · lei...» Esso expressão é mais umo interpretoçõo do que uma oporantes nos nossos vidos a vido, a morte, o ressurreição e a glorificação de Cristo
tradução. A tradução dirio antes «advogados» ou «juristas». É provável que estejam Jesus duplicando em nós a suo pessoo.

31 Τ ίνι oi*v ο μ ο ιώ σ ω το ύς α νθ ρ ώ π ο υ ς τη ς γ ε ν ε ά ς τ α ύ τ η ς , κα ί τίν ι €1σίν ο μ ο ιο ι;


7:31: Α que, pois, compararei os homens desta geração, e a que são semelhantes? responde às perguntos feitos. Moteus tem uma único pergunto, mas lucos traz duas.
0 VERSÍCULO ANTERIOR destacora a seriedade de rejeitar os missões de Joõo Contudo, as ouos perguntas de Lucos fazem paralelo simples com a pergunta único de
Botisto e de Jesus. Fozê-lo é rejeitar os próprios «conselhos de Deus», ou sejo, a Moteus.
maneira divino de fazer os coisas, mediante 0 que se concretiza a redenção do ser Variante Textual. — Pora introduzir 0 vs. 31, M e vários mss gregos posteriores,
humono juntamente com a Vg, dizem «e 0 Senhor disse», fozendo desse versículo palavras
As parábolas dos rabinos (bem como os de Jesus, que seguiam de perto o estilo textuais de Jesus, e não um comentário editorial de Lucos. Mas todos os mss gregos
robínico) com freqüência eram introduzidos com umo pergunto ou uma pergunto importantes omitem essas palovros, incluindo Aleph, AB c 0 moior parte do mss
duplo. Isso expõe umproblemo. umo questão a ser considerado. A parábolo 0 seguir unciois verdadeiramente antigos. Poríonto. são umo gloso escribal. ‫׳‬

32 ομο ιο ι ε ίσ ιν π α ιδ ίο ις τ ο ΐς i v άγορη. κ α θ η μ εν ο ις κα ί π ρ ο σ φ ω ν ο ΰσ ιν ά λ λ η λ ο ις , α λ ε γ ε ι, Η ύ λ η σ α μ ε ν
ύ μ ΐν κ α ί ο ύκ ώ ρ χ ή σ α σ θ ε ‫״‬ εθ ρ η ν η σ α μ εν κ α ί ο ύκ € κ λα ύσ α τ€ . $2 α λ<γ<ι 1 22 yoo pc \ R ] και A e y o tw Α Θ pm
* * ς : A c y o m t D Í 13 i t : ‫* ־‬ra W 1$‫ ך‬pc
7:32: Sio semelhantes aos meninos que, sentados nas praças gritam uns para os
outros: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamos lamentações, · nõo chorastes. Os vss. 33 e 3 4 interpretam a parábolo. A músico fúnebre fala do ministério de
«UM GRUPO desejavo tocar casamentos, e 0 outro ,funerais' ; mas nenhumo dos Joõo, que era austero e ameaçador, pois 0 próprio João era asceta (ver 0 vs. 33). Já
propostas é mutuamente aceitável. A parábola reflete 0 desencorajamento que Jesus a «músico de casamento» fala do ministério de Jesus (ver 0 vs. 34), cheio de alegria e
com freqDêncio experimentou em seu ministério, mas ele 0 ilumino com um toque de esperança, nõo sendo Jesus um osceta. Nõo reagiram bem a nenhuma dessas
humor». (Gilmour, in loc.). formas, entretanto.

33 ελη λ ν θ εν γ ά ρ *Ιω ά ννη ς ο β α π τ ισ τ ή ς μ η εσ θ ίω ν ά ρ το ν μ η τ ε π ίνω ν οίνον, κ α ί λ ε γ ε τ ε , Δ α ιμ ό ν ιο ν ε χ ε ι ‫׳‬


7:33: Porquanto veio Joõo, 0 Batista, não comendo pão nem bebendo vinho, e diieis:
Tem demônio; acusado de ser possuído por demônios).

«...Tem demônio .» Os o rie n ta is davam grande im p o rtâ n cia ao tem a do PROVAVELMENTE João B o tis to p e rte n ce ra ao grupo dos essênios, os quois
possessõo demoníaca, e alguns deles supunham que todos os formos de «loucura» se rejeitaram o corrente principal do judaísmo de então, por ser apóstata. Os essênios
derivovom de tal invosõo. É verdode que algumas formos se derivam disso, mas nõo haviam desenvolvido um tipo de religião extremamente oscético. Muitos deles eram
todos, naturalmente. Dizer, «Tem demônio‫ ״‬, poderio ser equivalente a dizer: «Joco vegetarianos, e 0 celibato era comum entre eles. (Quanto oos «essênios‫ ״‬, ver Luc
Botisto, és um loucoI» (Cf. João 7:20 e 8:48, onde vemos que Jesus também foi 1:80).

31 ελη λνθ εν 6 νιος τ ο ΰ α νθ ρ ώ π ο υ εσ θ ίω ν κα ί π ίνω ν , κα ί λ ε γ ε τ ε , ’Ιδ ο ύ ά νθρω πος φ ά γ ο ς κα ί ο ίν ο π ό τη ς,


φ ίλο ς τε λ ω ν ώ ν κ α ί α μ α ρ τω λ ώ ν . 34 φίλοί.,.άμαρτωλώι‫ ׳‬ι * 15.2
7:34: Veio ο Filho do Homem, comendo e bebendo, e d iie is : Eis aí um comilão e
bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores. por pessoos baixas, mas nunca participando de seus vícios. Assim, estava em
companhia deles, mas não era de le s; porém , estondo com eles, elevou-os
«. FBbo do homem...» Trato-se de um títu lo messiânico que visa a folar de
infinitamente. . A igreja evangélico, em contraste, em sua moior porte se mantém
Jesus como cumprimento do profetizado porsonagem referido em Daniel. Ele é um
ofastoda desses tipos 0 mais possível. Nisso. 0 igreja im ito os hipócritas foriseus, 00
verdodeiro homem, participante da natureza e do sorte humanos; mas tombém é
invés de im itar a Jesus.
divino 0 título subentende, no mínimo, umo figuro transcendentol, mesmo que não
um personagem divino, em seu uso neotestamentório. (Ver Mat. 8 :2 0 sobre esse QUANDO JESUS este ve no te rra , som ente por e s ta r a q u i, teve de e sta r em
título). componhio de pessoas vis. Porém, fez tudo para elevar os homens 0 novos níveis De
foto, elevou-os infinitamente. Esse era 0 — seu ideol, e isso ele realizou. Nunca
‫ ״‬publicanos ...» Sõo comentários em Mat. 5:46, c de modo breve no vs. 29
haverá fim de quanto um homem pode ser elevado em Cristo, pois 0 próprio pessoa e
deste capítulo de Lucas.
a notureza de Cristo são os grandes alvos dos remidos. (Ver II Cor. 3:18 sobre essa
u. pecadores...» 0 termo indica, provavelmente, os pecodores mois chãos, como verdode). Eventualmente, Jesus seró «tudo para todos»,— conforme Efé. 1:23 nos
os prostitutos. A história do evangelho confirma isso. Jesus se deixovo ocomponhor diz.

35 καί εδικα ιώ θ η η σ ο φ ία ά π ο π ά ν τω ν τ ώ ν τ 4 κνω ν α ύ τη ς . 35 ‫״‬αντων] om D0 (128 al i \τ\τ<κνων)ρ)ςργων ‫א‬


7:35: Mas a sabedoria é justificada por todos os seus filhos. pelo plano remidor sõo filhos do sobedorio de Deus, nesse caso até mesmo pecodores
vis, homens violentos como erom os publicanos, ou pessoos moralmente pervertidas
Os «FILHOS DA SABEDORIA‫ ״‬, neste caso, incluem os homens tocados e
como erom os prostitutos, podem tornar-se «filhos feitos pelo sabedoria redentora de
aprimorados pelo evangeho de Cristo, 0 qual reflete 0 «sabedoria de Deus0 .‫ ״‬plano
Deus», pelo que, por ossim dizer, nasceram «da sabedoria‫ ״‬.
remidor foi formulado em sobedorio, conforme se aprende em Efé. 1:8. Esso
sobedorio é tõo profundo que até mesmo os imensos poderes angelicais, dos regiões A SABEDORIA triunfará, afinal, nos obras que ela produz (segundo a narrativo de
celestes, têm olgo a aprender do mesma, observando o que Deus está fazendo no seio Mateus), ou pelos «filhos» que ela produz (segundo Lucas). Os «sób‫׳‬os» deste mundo
da igreja (ver Efé. 3 : 10,11). Já que todos os homens que sõo tocodos e aprimorados sõo vistos 0 rejeitar a sabodoria autêntico envolvido na redenção humano. A teologia
7· LUCAS
torna-se útil em proporções mo*ores, no medida em que se esvazio de orgulho Joõo Botisto de possesso e Jesus de bêbado, não puderam corresponder à mensagem
ocodêmico. de Jesus. É triste quando a teologia leva um homem a esse estodo! mas a maior
Os falsos líderes religiosos, por couso de suo teologia enlouquecido, 00 chamarem esse de ,eoio9ia ‫«» ׳»״‬ * ‫ ״‬uz.

g. R E L A Ç À O D E JE S U S com um pecador penitente·. 7:3 6-50 * ★*


7:36-50■ A h is tó r ia de Je su s e de u m a p e ca d o ra p e n ite n te . S o m e n te L u c a s re g is tro u e s ta lo n g a n a r r a tiv a , e m b o ra a lg u n s
in té rp re te s , a te n h a m id e n tific a d o co m a u n çã o d e s c rita em M a rc . 14:3-19 (p a ra le lo s em M a t . 26 :6 -1 3 e J o ã o 1 2 :1 -8 ). P or
c o n s e g u in te , a fo n te in fo r m a tiv a é « L » , m a te r ia l de qu e s o m e n te L u c a s d is p u n h a p a ra u s a r, g ra n d e p a r te do q u a l re s u lta v a de
suas p ró p ria s e xte n sa s e p a rtic u la re s in v e s tig a ç õ e s q u a n to às o rig e n s d o c ris tia n is m o e da v id a de Je s u s . (V e r n o ta s s o b re as
fo n te s in io r m a tiv a s dos e va n g e lh o s n a in tro d u ç ã o ao c o m e n tá rio , no a r tig o in titu la d o «O Problema SinÔptico», e nas in tro d u ç õ e s
aos e va n g e lh o s de L u c a s e M a rc o s ).
L u ca s re g is tro u a q u i a h is tó r ia a fim de ilu m in a r os s e n tim e n to s p o r d e trá s das acusações assacadas c o n tra Je su s, de q u e ele
era u m ·*...glutão e bebedor de vin h o , am igo de pubiicanos epecadores...» (V e r n o ta s em M a t. 11:19, q u e é tre c h o p a ra le lo a L u c .
7:3 4). O s ju d e u s h a v ia m fe ito essa a cu saçã o, in d ic a n d o a lg u m p la n o s in is tr o , q u e re n d o d a r a e n te n d e r q u e Je su s nã o só se
associava co m ta is pessoas, m as ta m b é m c o m p a rtilh a v a d a n a tu re z a de la s, fic a n d o im p líc ito · a té o h o m o s s e x u a lis m o . A s s im
sendo, co m essas acusações e negrecendo o p a n o de fu n d o , L u c a s fo rn e ce a q u i e s ta secção c o m o in t u it o de d e fin ir , d ig a m o s a ssim ,
q u a is e ra m , e x a ta m e n te , os c o n ta c to s q u e Je s u s tin h a co m ta is pessoas. E le de se ja va m o s tra r a a m iz a d e v e rd a d e ira q u e Jesus
o fe re cia , h ig id a , p u ra , s im p á tic a , e c o m o Je su s se in te re s s a v a pe lo s p á ria s so cia is e re lig io s o s . E sse é o p rin c ip a l p ro p ó s ito do
e va n g e lh o de L u c a s , qu e ilu s tr a , de fo rm a to d a e sp e cia l, a c o m p a ix ã o de Jesus.
Pela narrativa d a d a a q u i, parece a u e L u c a s m is tu ro u n u m a só d u a s tra d iç õ e s d is tin ta s : p r im e ira , te m o s a h is tó r ia (vss.
3 6 :4 0 ,44-47a), e em se g u n d o lu g a r, há u m a p a rá b o la q u e ilu s t r a a h is tó r ia (v s s . 41-43). O s vss. 48-50 são c o m e n tá rio s s o b re a
m ensagem qu e te n c io n a v a ser d a d a , em sua in te ire z a , e pode te r s id o la v ra de L u c a s . O p o n to c e n tra l d a h is tó r ia é: a q ue le que
m uito ama, m u ito se lh e é p e rd o a d o ; e o p o n to c e n tra l a a p a rá b o la é a q ue le a qu e m m u ito se p e rd o a , m u ito am a.

36 Ή ρ ώ τα 8ε τ ις α ν το ν τώ ν <1>αρισ α ίω ν ινα φάγ-τ} μ ε τ ' α ν τ ο ν · κ α ι ε ισ ε λ θ ώ ν ε ις τ ο ν ο ίκ ο ν τ ο ν


Φ α ρ ισ α ίο ν κ α τ ε κ λ ίθ η . 3$ ‫ ׳‬Η ρ ώ τα ...*α τ« λ ί& » u : 11.87
7:36: Um dos fariseus convidou-o para comer com ele; e entrando em caso do
fariseu, recünou-se ã atosa. *...to m o u lu g a r à m e s a ...·, lite ra lm e n te , é, reclinou-se. con form e o
·C on vid ou-o um dos fa ris e u s ...» (V e r notas sobre os «fariseus», em M a rc. costum e dos an tigos. »Jesus estava d e ita d o , a p oiado cm seu bra ço esquerdo,
3 :6 ; sobre os ·saduceus·, cm M a t. 22:23: sobre o «sinédrio<, em M a t. 22:23: com 0 rosto vo lta d o para a mesa. sobre u m travesseiro, e os pés estavam
sobre os -herodianos», cm M a rc . 3 :6 : sobre os ·p rin c ip a is sacerdotes», cm voltados p a ra fo ra , onde p e rm an eciam os a u xilia re s...» (D e W e tte , in loc.).
M a r c : 1 1 :2 7 ; e s o b re os «essênios», em L u c . 1 :8 0 ). N à o h á ra z ã o p a ra l.ucas d iz que Jesus esteve co m endo a con vite, na casa de a lg u n i fariseu
supor-se que todos os fariseus c ou tras au torida des religiosas tivessem (1 1:37 e 14:1). E n tre ta n to , em am bas essas ocasiões, o a n fitriã o ou seus
re je itado Jesus e á sua mensagem, e sabemos que ele tin h a alguns am igos colegas chegaram a fa ze r algu m as critic a s . M as isso não era um a ocorrência
entre eles. João 12:42 in fo rm a -n o s quc Jesus contava com seguidores entre in co m u m , p o rq u a n to Jesus não te m ia fa la r cla ra e honestam ente, e essa
alto s oficiais. (V e r tam bém Luc. 13:31). c ircu n stâ n cia de m odo algu m c co n tra a a u te n tic id a d e h istó rica da am izade.

37 κ α ί ιδ ο ύ γ ν ν η η τ ι ς ή ν εν τ ή τζόλει α μ α ρ τ ω λ ό ς , κ α ι ε ττ ιγ ν ο ν σ α ο τ ι κ α τ ά κ ε ιτ α ι εν τγ! ο ικ ία το ν
Φ α ρ ισ α ίο ν , κ ο μ ίσ α σ α α λ ά β α σ τ ρ ο ν μ ν ρ ο ν 3 7 Α λ ά β α σ τ ρ ο » ■ μΟρον Μ ι 2 6 .7 ; M k 1 U 3 7 -3 S κομίσασα... μϋρφ J 0 12.3

3 7 ‫ [ן»(י‬7‫ ןז‬f / j yoopcty*


★ * ★
7:37: Ε eis qoe uma mulher pecadora que havia na cidode, qaando soube que ele
estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com bálsomo; possessão dcin o n ia ca an ula o u . pe lo menos, enfraquece grandem ente, a
·...u m a m u lh e r da cidade, p e c a d o ra ...- A cidade não é id e n tific a d a , c sc natureza m o ra l d o in d iv íd u o , e lhe destrói a vontade pessoal. Podemos
têm fe ito m u itas conjecturas a respeito. A lg u n s têm pensado em Jerusalém , a fir m a r q u c nada d c só lid o (q u a n to à id e n tific a ç ã o dessa m u lh e r) pode ser
porém , é mais provável que Lucas tivesse C a fa rn a u m em m ente. A palavra d e d u zid o em u m sen tido ou em o u tro , d o fa to que M a ria M a dalen a fora
·.pecadora-, neste caso, é o te rm o c om um , quc in d ic a alguém entregue ao possuída p o r dem ônios. (V e r nota sobre a possessão dem oníaca, em ·Mat.
pecado, p ra tic a n te do pecado ou dc a lg u m vício, p a la vra essa que pode ser 8:28). Nào há m o tivo a lg u m em pensarm os que a declaração que lemos neste
do gênero m asculino ou fe m in in o . M u i provavelm ente, o s en tido aqui c a p itu lo : ■)Perdoados são os teus pecados» (vs. 48), tenha q u a lq u e r coisa a
te n c io n a d o é q u e a m u lh e r e ra u m a p r o s t it u t a . P e la h is t ó r ia , fic a m o s v e r co m 0 e x o rc is m o , ê ó b v io q u c a c o n d u ta dessa m u lh e r , n a casa do
s a b e n d o q u e u m a re fe iç à o p a r t ic u la r , na P a le s tin a , p o d ia a s s u m ir a fariseu, fo i m u ito d ife re n te da usu al ativid a d e fre nética dos possessos;
a p a rê n c ia de u m e n tr e te n im e n to p ú b lic o , n à o s e n d o e x t r a o r d in á r io a p o rta n to , se essa m u lh e r cra M a ria M a dalen a, isso s ig n ific a ria que os
p re s e n ç a de hó spede s ηΓιο c o n v id a d o s . A s s im s e n d o , os h ó s p e d e s n ã o dem ônios já haviam s id o expulsos dela em ocasião a n te rio r.
convidados p o diam m ovim entar-se em to rn o da mesa d o ba nque te, e isso O u tra s identificações têm s id o feitas. V in c u la n d o essa n a rra tiv a com a de
nao e xcita ria q u a lq u e r co m e n tá rio e nem era ju lg a d o com o algo in c o m u m . João 12:1-8, essa m u lh e r tem sido id e n tific a d a com M a ria de B e tá n ia . Essa
(V e r Luc. 14:2 e M a rc . 2:16). M a ria cra irm ã de M a rta e Lázaro. A lg u n s têm chegado ao e xtre m o de fazer
M u ito se tem escrito com respeito à ide n tid a d e dessa m u lh e r. G eralm en te m ais um a id c n tific a ç ã o com M a ria M a d a le n a , pensando q u c a p ro stitu ta
se acredita que a m u lh e r cra M a ria M a d a le n a , o que fica d e m onstrado no d e s ta pa ssa g e m fosse M a r ia , ir m ã d c M a r t a , c q u c e la ta m b é m seria
term o p o p u la r, «madalenas», p a ra in d ic a r as p ro s titu ta s penitentes. Em conhecida pe lo nome de M a ria M a dalen a. M as essas con je ctura s não têm
re a lid a d e , n à o há q u a lq u e r c o n fir m a ç ã o b íb lic a q u e o c o m p ro v e . Os fu n d a m e n to , repousando em opiniões a rb itrá ria s . Parccc d ifíc il c rc r que a
p r im e ir o s p a is da ig r e ja fiz e r a m s ilê n c io q u a n to à sua id e n tific a ç ã o . M a ria quc escolheu a m e lh o r p a rte (segundo a descrição dc Lucas acerca dc
Orígenes d is c u tiu a po ssibilidade de te r sido M a ria M a d a le n a , e a re je itou. sua adoração c e s p irito devoto, em 10:42), pudesse, tã o pouco tem po antes,
A tn b ró sio , Jerònim o e A g o s tin h o m ostram -se duvidosos q u a n to a essa te r sido a p ro s titu ta descrita neste ca p ítu lo .
iden tificação , e realm ente não dão a p o io sólido à idéia. Parece m e lh o r pensarm os quc a m u lh e r deste ca p ítu lo sim plesm ente foi
M as a id e n tific a ç ã o dc M a ria M a dalen a com a p ro s titu ta desta h istó ria p oupada de ser id e n tific a d a . P rova velm cntc ela era um a das m u ita s outras,
evidentem ente ganhou a u to rid a d e c aceitação p o r m e io da a u to rid a d e dc no d ize r de L u c. 8 :3 , que agiam c o m o d iscíp ulas especiais de Jesus; e a
G regário o G ra n d e (Papa, 600 D .C .). A seleção desta n a rra tiv a , p a ra a festa ausência da id e n tid a d e dessa m u lh e r, quc deve te r sido u m a bem conhecida
dc S t* M a ria M adalen a, deu-lhe a sanção da igre ja ocid e n ta l. Essa festa fo i p a lm ith a d o ra de ru a s ,'e m tem pos an teriores, fo i u m s in a l de sim p a tia e
e lim in a d a d o calen dário do L iv ro dc Orações, em 1552 ( na ig re ja anglicana), consideração, p o r pa rte de laicas. (O u tro s s im . pode-se acrescentar, embora
o quc m ostra quc os reform adores he sitaram em san cio nar ta l id c n tific a çã o , isso pareça totalm en te desnecessário, q u c rid íc u la é a tra d iç ã o de que essa
aind a quc não a tivessem re je ita d o de todo. Pela passagem dc Luc. 8:3 pe cadora. sendo M a ria M a d a le n a , tam bém cra esposa de Jesus. A essa
sabemos quc M a ria M a dalen a fo ra possuída p o r dem onios, te n d o re cebido a lenda se tem ad icio n a d o o p o rm e n o r quc Jesus re alm en te não faleceu na
m inistração especial dc Jesus: c nesse trecho ela parece ser apresentada cru z, mas tão-som ente perdeu os sentidos, c que, após ter-se recuperado
com o um a nova personagem , na n a rra tiv a dos evangelhos. Isso c o n trib u iria in te ira m e n te , em com p a n h ia dc M a ria M a d a le n a , sua esposa, Jesus fugiu
con tra a sua id c n tific a ç ã o com a m u lh e r deste c ap ítulo. N ão ob stapte, a para o u tro pais e teve u m fru tífe ro m in is té rio cm o u tro s lugares. O absurdo
possessão d e m o n ía c a s e ria c o e re n te c o m a p r o s titu iç ã o , p o r q u a n to a desse m ito é a sua p ró p ria refutação).

38 κ α ι σ τ ά σ α ο π ίσ ω τταρα τ ο ύ ς π υ δ α ς α ν τ ο ν κ λ α ίο ν σ α , τ ο ΐ ς δ α κ ρ ν σ ιν ή ρ ξ α τ ο β ρ ε χ ε ιν τ ο ύ ς 7τό6α ς α ν το ν
κ α ί τ α ΐ ς θ ρ ιξ ίν τ ή ς κ ε φ α λ ή ς α ύ τ ή ς ε ξ ε μ α σ σ ε ν , κ α ί κ α τ ε φ ίλ ε ι τ ο ν ς 7 ró ô a ç α ύ τ ο ί ‫ ׳‬κ α ί ή λ ε ιφ ε ν τω
μ ν ρω . fala m d o a m o r quase sem p a ra le lo que aquela m u lh e r d e m onstrou te r pelo
7:38: e estando por detrás, aos seuj ;é s , chorando, começou a regar-lhe os pés com S enhor, de ta l m o d o que podem os rebuscar todo o re g istro dos evangelhos,
lágrimas a os enxugava cam os cabelos da sua cabeça,- e bei|ava-lhe os pés a angio-os sem ja m a is p o d e r e n co n tra r o u tra tà o g ra n d e efusào dc am or, p ro fu n d o e
cora 0 bálsamo. e m otivo, exceto o caso do p ró p rio Jesus.
‘ ...p o r d e trá s ...c h o ra n d o ....... Essas palavras, sim ples mas com oventes. Os convidados rem oviam as sandálias antes da re feição e se reclinavam
LUCAS 79

com os pés p a ra fora. A m u lh e r, im p e lid a p o r um a g ra tid ã o irresistível a p e rfu m e s p re c io s o s e ra m tr a n s p o r ta d o s em fra s c o s dessa n a tu re z a , e


Jesus, fo i vencida pela em oção, e. cm u m a c a ta ra ta dc lá g rim a s , dem onstrou u s u a lm e n te p o s s u ía m lo n g o s g a rg a lo s , q u e e ra m q u e b ra d o s , a fim de
seu afeto. E la soltou os p ró p rio s cabelos cm p ú b lic o , o que p a ra as ju d ia s era lib e r t a r o seu c o n te ú d o . A m a io r ia desses frascos c ra p r o v e n ie n te de
vergonhoso. M as naquele m o m ento a m u lh e r não se incom odava com as D am asco, na S íria , ao passo que 0 m ais excelente u n güen to. de nardo,
tradições hum anas, p o rq u a n to cra gu ia da p o r um a lei de a m o r m ais alta. procedia dc T a rso , na C ilíc ia . A m u lh e r, pois, p rem ed itou a un ção de Jesus,
M a ria d c B ctânia tam bcm enxugou os pés de Jesus com os p ró p rio s cabelos, mas no m o m ento dc da r c u m p rim e n to ao seu p ropósito , fo i vencida po r
de m onstrando s a c rifíc io s im ila r, c g ra n d e a m o r a Jesus. B e ija r os pés de excelente c p u ra em oção de afe to, e as suas m u itas lá g rim as in d ic a ra m que
Jesus, todavia, nào seria um a to surpreendente, po rém , p o rq u a n to ·B e ija r tin h a um a alm a p u ra c grata.
os pés cra s inal com um dc p ro fu n d a reverência, especialm ente a rabinos A m u lh e r p o s s u ía c a b e lo s lo n g o s ; estes fic a v a m s o lto s s o b re os seus
líderes■· (P lu m m c r, in lo c .). F o ra m insta ntes de excitação, de em oçào om bros. *E ra usual e p ró p rio às m ulheres usarem cabelos co m p rid o s. I C or.
tu m u ltu a d a , m as m o m e n to s g e n u ín o s , de r a rís s im a d e m o n s tra ç ã o de 11:15. A q u ilo que era o o rn a m e n to c o o rg u lh o dessa m u lh e r, c d o que ela
afeição. A m u lh e r viera pre p a ra d a pa ra u n g ir a Jesus.segundo o dem onstra cu id a va , n u tria c a rru m a va p a ra to rn a r-sc desejável, isso ela usou à guisa dc
0 vs. 37, p o rq u a n to tro u x e ra u m vaso d c alab astro . O a la b a s tro cra u m gesso toa lha, enxugan do os pés de seu S enhor...» (Jo hn G ill, in lo c ., com cujos
branco, tiníssim o, um a pedra mais suave d o que o m á rm o re . U n g ü cn ta s e sentim entos este a u to r con corda ).
★ * *

ίδ ώ ν Sc ό Φ α ρ ισ α ίο ς ο κ α λ ί σ α ς α υ τ ό ν € Ϊπ € ν èv 3 9 c a υ τ ώ λ ί γ ω ν , Ο υ τ ο ς et 7Çv π ρ ο φ ή τ η ς 6, èγ ίν ω σ κ ε ν
α ν τ ι ς κ α ί π ο τ α π η η γ υ ν η η τ ι ς α π τ ί τ α ι α υ τ ο υ , ο τ ι α μ α ρ τ ω λ ό ς èσ τ ι ν .
Κ *ί τροφήπρ κ \ I) κ I. I* W \ Λ Η II Ί 39 ' ‫ ׳‬/ ‫ י‬.‫ *»< ·יו‬:Μ1Λ 7<ιη 1.1 | 3148 2174 liyz Lrct <■(>ρ‫··יי‬,*· gollt a r n ί ό !τροφή7‫ זר‬Β Ξ
ΙΟΙΙΙ 1071 1070 1195 1210 12.10 1241 1242 125:4 1*44 1 3 « Ι 1000 92«·‫׳‬.4β 164»
Α inserção d o a rtig o , antes d c π ρ ο φ ή τη ς (e m Β Έ ) é u m a alusã o exe gé tica a «o P ro fe ta *, p r e d ito e m D c u t. 1 8 :1 3 . (C f.
João 1 :2 1 ; 6 :1 4 e 7 :4 0 ).
7:391 Mas, 00 ver isso, 0 fariseu que 0 convidara falava consigo, (fizendo: S« *ste a lg u m a e s p é c ie , d e v id o à sua g e n e ra liz a d a re p u ta ç ã o de o p e ra d o r de
homem fossa profeta, saberia qaan 0 da qaa qiMÜdade t tssa raaher q«e 0 toca, pois m ila g re s ; m as a g o ra , f o i a s s a lta d o p o r d ú v id a s , p o r q u e , s e g u n d o as
é uasa pecador«. aparências. Jesus não percebera o c a rá te r da m u lh e r que o un gia, m ediante
·A o ver isto, o fa r is e u ...· O fariseu, cego pa ra as realidades es p iritu a is, a te le patia ou algu m dom d ivin o . Sem d ú vid a o fariseu tam bém supôs que,
le m b ro u -s e de q u e m e ra a m u lh e r e q u a l a sua re p u ta ç ã o , e n ã o p ô d e além de p o d e r reconhecer a natureza da m u lh e r, u m p ro fe ta verdadeiro
perceber 0 grande a m o r que cia dem onstrava a Jesus. Lcm brou -se de seus haveria de e vita r q u a lq u e r toque p o r p a rte daquela m u lh e r. E nesse caso ele
pecados anteriores, mas não pôde d iv is a r a graça presente, a beleza e 0 ju lg o u segundo os seus p ró p rio s padrões dc ju s tiç a p ró p ria , que não tin h a
am or. E . dessa fo rm a , e x ib iu o que é p e rfeita m ente com um à natureza verdadeiros aliccrccs nas a titu des corretas p a ra com tais pessoas. A h istó ria
hum ana. V iu o m al mas ig n o ro u o bem . A té c e rto p o n to sc u fa n o u dc sua dos ju d e u s m ostra-nos que o povo esperava que o Messias te ria as respostas
suposta sup erioridade m o ra l, c sc regozijou ao com parar-sc com o caráter certas pa ra todas as indagações, bem com o o con hecim e nto dc todos os
a n te rio r da m u lh er. segredos.
L U C A S não nos d iz que a m u lh e r se arrependera de sua vida a n te rio r, O códex B d iz a q u i o p ro fe ta , e isso. provavelm ente, é um a referência ao
mas a p ró p ria n a rra tiv a d á a en tend er essa verdade. P orém , a in d a que m a io r de todos os profetas, o M essias. O texto grego de Nestle im p rim e essa
nunca antes o tivesse fe ito , naquele insta nte ela deve tê -lo fe ito , e a n a rra tiv a inclusã o d o a rtig o d e fin id o , ten tativam ente , com o representação do texto
nào perde coisa algum a de sua graciosa beleza. O fariseu, p o r seu lado , o rig in a l do evangelho de Lucas, em bora ta l varia nte só seja apoiada escassa
provavelm ente co n vid a ra Jesus à sua casa, pensando que ele fosse p ro fe ta dc e inconsistentem ente. O s mss X i e 482 tam bém exibem o a rtig o .

40 καί ά ποκριθϊίς ό Ι η σ ο ύ ς € 1π^ν προς αυτόν, Σ ίμ ω ν , ϋχω σοί τ ι €1π*ΐν. ο Sc, Δ ιδ ά σ κ α λέ, ct7rc, φησίν.
7:40: E respondendo Jesus, disse-lhe: Smào, teabe uma coisa a dizer-te. Respondeu
ola: Dita-a Mostro. o c o rrid o na casa de a lg u m hom em dc nom e S im ão. (V e r tam bcm M a t.
7:40-42 - Tem os a q u i a pequena p a rá b o la que fo i contada p o r Jesus a fim 26:6-13 e seus paralelos).
dc m o s tr a r , a S im ã o , o v e r d a d e iro c a r á te r d o d r a m a q u e a c a b a ra de * ...M e s tre ...* T e rm o que s ig n ific a ·p ro fe s s o r·, que servia de pronom e dc
dcscnrolar-se. O p o n to c e n tra l da h is tó ria é que àquele que m u ito am a. tra ta m e n to q u a n d o alguém se d irig ia aos rabinos. A lg u m a s vezes Lucas
m u ito sc lhe é perdoado; e o p o n to c e n tra l da pa rábo la é que m u ito ama e m p re g a u m a p a la v ra d ife r e n t e (c o m u m aos a u to re s g re g o s ), q u a n d o
aquele a qu em m u ito se lhe é perdoado. pessoas crentes se d irig ia m a Jesus, em bora nossa versão portuguesa não faça
·...S im ã o ...» N om e extrem a m ente c o m u m naquela época, c que nada d istin çã o en tre as duas. tra d u z in d o a am bas pe lo ap e la tivo ·M e s tre ·. M as, a
indica no tocante à ide n tid a d e d o a n fitriã o . (V e r notas no vs. 37). Parecc p a la v ra g re g a a q u i u tiliz a d a é m a is c o m u m q u a n d o u s a d a na b o ca de
uma coincid ência bastante s in g u la r que as duas unções dc Jesus tivessem pessoas nào-crentes. (V e r a nota sobre esse p a rtic u la r, cm L u c. 5:5).

41 δυο χ ρ ξ ο φ ζιλ ίτα ι ήσαν δα νεισ τή τ ίν ι’ ό € 1ς ώ φειλ^ν δηνάρια πβ ντακόσια, ό Òè eτερος πεντη κο ντα .
7:41: Carto crodor tinha dois devedores; ua· lia devia qanhontos danàrios, a 04»1re p a ra q u e p u d e sse se r in te ir a m e n te p a g a . O · c r e d o r · d a h is tó r ia
......................
·...d o is d e v e d o re s :...* Ο d e n á rio era a p rin c ip a l m oeda dc p ra ta rom ana, __
naquela época. E ra re puta da um b o m s a lá rio p o r u m d ia dc tra b a lh o . ju ro s. O ra , e n tre os an tigos, geralm e nte a taxa de ju ro s era e xo rb ita n te , o
E m bora a q u a n tia fosse pequena, c o n tu d o , tin h a m ais v a lo r a q u is itiv o d o que to m a v a d u p la m e n te á rd u o o p ro b le m a de salda r a sua dívid a. A h istó ria
que tão pequena q u a n tia teria hoje em d ia . E posto que u m dos devedores tem alguns traços dc sem elhança com a h is tó ria dos do is devedores, que
devia qu in h e n to s denários, isso s ig n ific a que ele te ria de tra b a lh a r d u ra n te en contram os no tre cho dc M a t. 18:23, nào sendo m esm o im possível que
quase do is anos (se pudesse a m ealha r tu d o q u a n to ganhasse), a fim dc am bas se derivem da mesma fon te, em bora as au a n tia s das dívidas, nos dois
saldar a sua dívid a. P or essas circun stância s, podem os ver que a d ív id a cra casos, sejam extrem am ente dife rentes. Pois facilm e n te Jesus po deria ter
considerável, re querendo grande parcela de esforço, s a c rifíc io e po upança p ro fe rid o palavras sim ilares, em ocasiões diversas.

42 μ ή èχόvτω v α ύτώ ν άποδοΰναι άμφ οτ£ροις εχα ρίσ α το. τ ις ουν αύτώ ν πλ^Ιον α γα π ή σ ει αύτόν9;
* •42 |C | νλ«Γον ά-γατήσιι αντάν ‫ א ‘ ״* ’ יק‬Β I , W Ξ t S92 1241 syr* · ‫ ־י‬/ ‫ ״‬2H ΜΛ ‫־‬119S 1079 1071 1010 1009 00 1211( 1230 1242· 1344 1365 : 184»"‫י‬
<·1)μ~Η<■' {•111 / πλ(ΐοι> α ϊτό ν A y a n ifa u / 1242 ‫ *י‬M2.VJ a irw v ‫ י‬it'·* cop■‫ ' · ״‬$ αιτώ»■ 2174 /fi« l. r t i í 8yrh «2 1 1 ·*':‫ ׳‬golh (arm t l t t v olv r i t w \tio v ) neo S
aC‫׳‬Tór vXtiov à y a r y a ii D it»·" *·· ‫ ' ׳ * ■ ״ ׳‬v r e o p —·' ■·· )' tlrt rXtiov 41 n r \ ú o v à y a r f a t i Δ is4e 1648* l "
avròv ά·γαχήσ*ι (A iw i f!yr <ixt Κ Ρ θ Π 079 (X ÍS à y a r ^ a u a ò r ò f j |
E m b o ra é ítté (q u e suaviza o c a rá te r a b r u p to d a p e rg u n ta ) possa te r sid o o m itid a p o r d e s c u id o escribal (cf. o e rrô n e o iiri c m
A ), a e vid ê n cia e x te rn a , e m a p o io a essa p a la vra não e p a rtic u la rm e n te im p re s s io n a n te , p o r p e rte n c e r p r in c ip a lm e n te ao tip o de
texto b iz a n tin o , s e g u id o p e lo T e x tu s R eceptus. T e n ta tiv a s d e m e lh o ria d e e s tilo e x p lic a m várias transposições d c α ύ τ ό ν a
ausência de α ύ τό ν e m Δ 1540 al parece ser a c id e n ta l. C o m base na s u p e rio rid a d e d a c o n firm a ç ã o e xte rn a a
comissão p re fe riu o te x to m a is breve q u e fig u ra ra e m β3·75''*- Κ B L W Ξ '18 1241 892 8γι*···ρ ‫ ׳‬νι *· *· ρ al.
7:42: Nào tendo elos com que pagar, perdoo41 ■ ambos. Qval deles, pois, 0 amará
mais? dois casos insolúveis, sim plesm ente cancelou a dívid a dc am bos. A h istó ria
·...n e n h u m dos dois com que p a g a r, perdoo u-lh es a a m b o s ...· O verbo in te ira ilu s tra o co n ce ito nco te sta m e n tá rio da graça e d o liv re perdão dc
a q u i t r a d u z id o p o r p e r d o a r c c o g n a to d a p a la v ra < g ra ç a ·, e a lg u m a s Deus, o que c um a das im plicações cen trais da mensagem evangélica.
traduções, po r isso mesmo, tra duze m ·p e rd o o u -lh e liv re m e n te ·. Assim ·...Q u a ld e le s ...» Jesus usou o m é to d o soçrático de perguntas c respostas,
sendo, temos um v iv id o q u a d ro sobre a g ra tu ita graça d o perdão d o pecado, p r o v o c a n d o d iv e rs a s re s p o s ta s q u e fo r a m e m s e g u id a u sa d a s c o m o
por parte de Deus, no caso de cada in d iv íd u o . As dívidas fo ra m anuladas, in stru m e n to s p a ra d e rro ta r os oponentes. Jesus não agiu assim p o r m alícia
não à base de q u a lq u e r m é rito , com o tam bém nào fo i im po sta condição (co m o ta m b cm não o fazia Sócrates), mas tão-som ente a fim d c m e lh or
alguma aos devedores. O m o tiv o que provou o perdão fo i o p ró p rio fa to que ilu s tra r a verdade visada. Sc a verdade fo r p ro n u n cia d a pe lo an tagonista, e
nào tin h a m c o m o q u e s a ld a r a s u a d ív id a . E ssa f a lt a de c a p a c id a d e então essa verdade fo r salientada pe lo in q u irid o r , p ro d u z irá a mesma um
provocou a m isericórd ia d o cre d o r, c, cm face d c sua s im p a tia ante aqueles im p a c to m ais d u ra d o u ro aind a.
10 LUCAS

43 άποκριθείς Σ ίμ ω ν είπ εν , ' Υπολαμβάνω οτι ω τό π λεΐο ν έχα ρίσ α το . ο Sè ειπ εν α ύ τώ , Ό ρ θ ώ ς έκρινας.
43 αποκριθ*ις\ om W 0 7 9 fI JOO ty tc
7:43: Respondeu Simuo: suponho que é oquele a quem mais perdoou.Replicou ·»e im ed ia ta m e n te haveria de perceber que os do is devedores sào os símbolos
Jesus: Julgaste bem. d e le m e sm o e d a m u lh e r p e c a d o ra . e nesse c o n fr o n to a p r o s titu ta
• *S uponho que aquele a quem m ais p e rd o o u ». S im ào p ro n u n c io u u m a transparece com o pessoa do tada de m e lh o r caráter, isto é. ela dem onstrara
verdade que m ais tarde provavelm ente gostaria de nào te r d ito . p o rq u a n to possuir u m m ais p ro fu n d o a m o r a D eus d o que S im ào.
7:44-46

44 και σ τρα φ είς προς τη ν γ υ ν α ίκ α τώ Σ ίμ ω νι έφ η , Β λ έπ εις τα ν τη ν ττ\ν γ υ ν α ίκ α ; είσήλθον σον


εις τη ν οικίαν, ύδωρ /xot έπ ί πόδας ούκ έδω κα ς’ α υ τη δε τ ο ΐς δάκρυσιν εβρεζέν μ ο ν τους πόδας
καί τ α ΐς θριξίν α ύ τή ς έξέμ α ξεν. 44 í&up...n60at Gd 18.4
7:44: I , voltando-se ραπι a mulher, disse a Simào: V is tu esta mulher? Entrei em tua casa, e nõo me deste égua par■ os p é i; mas esta com suas lágrimas os regou e com
seus cabelos os enxugou.

4Γ> φ ίλη μ ά μοι ούκ έδω κα ς' α ν τη δε ά φ ' ής είσήλθον ον διέλιπ εν κα τα φ ιλο ύ σ ά μον τούς πόδας.
45 φ Ι\ημ α ..Μ ω κα κ R0 16.16; 1 Cc* 16.20; 2 Cor 13.12: 1 Tb 5.26; 1 IV 5.14 45 /40Ο a d J (1 P et. 5· 4‫) י‬ αγαττης \ f l j pe | Ο<7τρλ0οι‫]׳‬ al la t 8a(4)
7:45: Não me deste ésado; ela, porém, desde que entrei, nào tem cessado de beijor-me os pés.

46 ελαίω τη ν κεφ α λήν μ ο υ ούκ ήλειφ ας· α ν τη δε μ ιφ ω ήλειφ εν το ύς 77‫־‬όδα? μον. 46 <λ « ίν ...^ χ * ι^ α ί ρ·23.6
4 6 τ η ν Λτίψαλϊ}»■] 7 0 « ποδας i t »‫ | >*ס> י*סץ‬τονς ποό. μου] om D YV i t
7:46: Nao m« ungiste a cabeça cem óleo; mas esta com bálsamo unglu-me os pés.
• A p lica çã o do d ra m a e da p a rá h o la . « .. .Vês esta m u lh e r? ...‫י‬ Jesus antes da refeiçào. o quc p o d e ria ter s id o esperado da p a rte dele.
S im ào a estava vendo, mas nào p o d ia reconhecê-la realm ente. Só p o d ia a n fitrià o que era, sob retu do p o rq u e Jesus cra u m hóspede ilu stre , e nào
pensar nela com o aquela m u lh e r que ocasionalm ente v ira a v a d ia r pelas apenas um dos am igos o rd in á rio s de S im ào. Jesus deixou sub e n te n d id o que
esquinas das ruas, ou no m ercado, esperando a p a n h a r algu m hom em com 0 con vite do fariseu e q ü iva lia a po uco m ais d o quc u m m o tivo pa ra a sua
seus encantos, ação essa que repugnava 0 fariseu, ju s to aos seus p ró p rio s p ró p ria osientaçào.
o lh o s . M a s n à o p o d ia v e r a m u lh e r q u e s o fre rá im e n s a m e n te , q u e sc O em prego de diversas palavras p a ra óleo, no vs. 46. representa um a liçào
arrependera p o r causa de seu co n ta c to com Jesus— u m a alm a agora lim p a . notável. O óleo usado na confecção de ungüentos para usar na cabeça com
p u ra , tra nsbo rdan te de santo a m o r pelo Senhor. U m a m u lh e r q u c tivesse a fre qüê ncia era m u ito dispendioso. A m u lh e r u n g ira os pés dc Jesus com um
capacidade de expressar, de fo rm a tào sin g u la r, o seu afeto santo, cra óleo assim ca ro (co n fo rm e o te rm o grego in d ic a a q u i), ao passo quc o fariseu
re a lm e n te r a r a — re a lm e n te , tà o r a ra q u e e la p e rm a n e c e u m e x e m p lo nem ao menos se im p o rta ra em usar u m óleo b a ra to para u n g ir a cabeça dc
inigu alável na n a rra tiv a evangélica, tendo-se tra n s fo rm a d o em s ím b olo dc Jesus. A substância que S im ào po deria te r usado p a ra u n g ir a cabcça dc
devoção a C ris to . Jesus seria a menos dispendiosa, com o o sim ples azeite d c o liv e ira , conform e
O R A . Jesus a g o ra s a lie n ta v a tu d o isso a o d o n o d a casa . o q u a l, em o vocá bulo grego dá a en tend er a q u i. A m u lh e r, p o rta n to , usara u m óleo
contraste com a m u lh e r, nào lhe fizera q u a lq u e r cortesia, nem mesmo caríssim o pa ra u n g ir os pés de Jesus, e n q u a n to S im ão nem ao m enos usara o
aquelas cortesias quc n o rm alm ente u m a n fitrià o fa ria a seus convidados na sim ples azeite de o live ira para u n g ir a cabcça dc Jesus. Isso m o stra um
Palestina. N egligenciara a lavagem dos pés e o ósculo de saudaçào, para vio le n to con traste nas a titu des da m u lh e r c dc S im ão, p a ra com o Senhor
nem fala rm os n o respeitoso ósculo nos pés. T a m b é m não u n g ira a cabeça de Jesus, de ixa n d o transparecer a m e dida dc afeto quc am bos tin h a m p o r ele.
7:47,48

47 ου χάριν, λ έ γ ω σοι, άφ έω νται αί ά μ α ρ τία ι α ύ τ η ς 'α ί π ο λλα ί, ότι ή γά π η σ εν π ο λ ύ ' ω δε ολίγον αφ ιετα ι,
ολίγον α γα π ά . 47 οτί ®‫ ]™·״®'מי ···״׳׳נ‬D d (e)
7:47: Por isso te digo: Perdoados h e sào os pecados, que sào muitos; porque ela muito amou; mas oquele a quem pouco se perdoa, pouco arae.

48 ε ίπ εν δε αύττ), ’ Α φ έω ν τα ι σου α ί ά μ α ρτία ι. 4β - 4» u 5.20-21 7:41: I disse α ela: Perdoodos são os teus pecados.
·...p e rd o a d o s lh e são os seus m u ito s pecados. a q u i q u c vemos com o c a n c e la m e n to de u m a g r a n d e d iv id a d o q u e p o r u m a p e q u e n a d ív id a .
o a m o r « ...cobre m u ltid à o d e p e c a d o s ·(! Ped. 4 :8 ), sem im p o rta r se esse é o O can celam e nto de u m a d ív id a insolúvel provoca u m a h u m ild a d e p ro fu n d a ,
a m o r dc Deus aos homens ou o a m o r dos hom ens a Deus. O a m o r. neste e a p ro fu n d a h u m ild a d e pode p ro d u z ir m u ita s graças e sp iritu a is, in c lu in d o
episódio, aparece com o um a espécie de q u a lific a ç ã o pa ra o p c rd à o d iv in o , u m a rre p e n d im e n to c o n tin u a d o .
a q u ilo quc provoca 0 a to d iv in o . O códex D o m ite as palavras -a qu em p o u co O ra , o fariseu tin h a consciência apenas dos pecados da m u lh e r, quc eram
se p e rd o a , p o u c o a m a » , ju n t a m e n te c o m o a n tig o m s la t in o e : m as c m u itos: mas Jesus m o stro u -lh e q u c ta l consciência deveria ser m o tivo para
im p r o v á v e l q u c a ssim dissesse o o r ig in a l, p o s to q u e to d a s as o u tr a s ele te r m a n ife sta d o sua g ra d d à o c a m o r a Jesus. A lg u n s têm in s is tid o em
autoridades in clu e m tais palavras. Seja com o fo r, o sentido d o en sinam ento to rc e r as palavras d o texto, a fim dc q u c q u e ira m d ize r que o a m o r flu iu da
nào é alte rado . Ventos que o perdào pode ser conseqüência d o a m o r, e que o m u lh e r à base do senso do pe rdão , e nào que o p e rd ã o lhe fo ra o u to rg a d o cm
a m o r tam bém pode ser conseqüência d o perdào. E xiste u m a in te r-re la çà o face d o a m o r quc ela d e m onstrara . E xiste m duas grandes verdades neste
entre a expressão do a m o r d iv in o e a expressão d o a m o r h u m ano , e é nessa texto, con form e sc disse no p rin c íp io d o c o m e n tá rio sobre estes versículos:
ligaçà o que os pccados são perdoados. O u tro s s im . existe d e te rm in a d o há um in te rc â m b io e n tre o a m o re o perdão·, às vezes o a m o r vem p rim e iro , e
v in c u lo entre graus dc perdào c graus de am or. E isso é apenas n a tu ra l, pois às vezes vem p rim e iro o perdão. E esse e o ensino d o texto, sem im p o rta r sc
q u a lq u e r in d iv íd u o c e rta m e n te s e n tir á m a is p r o fu n d a g r a tid ã o p e lo se coaduna com as teologias sistem áticas de algum as pessoas.

49 καί ηρξαντο οί συνανακείμενοι λ έγ ε ιν έν έα ν το ΐς, Τ ίς ούτός έσ τιν ος καί ά μ α ρ τία ς άφ ίησ ιν;
7:49: Mas os que estavam cora ele à mesa começaram a dizer entre sl: Quem é este M e s s ia s . P ilh o d c D e u s , tin h a o d i r e i t o d c a b s o lv e r as pe ssoas d c seus
que ■té perdoa pecodos? pecados. A lg u n s d u vid a m d o fa to quc C ris to re alm en te perdoa os pccados,
A q u e s tã o s o b re a a u to r id a d e de Jesus em p e r d o a r p e c a d o s . Jesus mas isso nào está con form e o ensino n co tc s ta m c n tá n o sobre a sua pessoa,
p ro n u n cio u a absolvição da culpa : e na q u a lid a d e de Messias, esse c ra seu Q ue rcon sid ere m os d o p o n to dc vista dc sua d ivin d a d e o u de seu o fic io como
d ire ito . E le nào p ro n u n c io u tào-som ente a q u ilo que D eus ord e n a ra (e m b o ra Messias (o fic io esse quc deve estar cm foco. nesta passagem ), ele estava
is s o ta m b é m seja a v e rd a d e ), o u s e ja . e le n ã o fo i u m m e ro a g e n te in ve stid o da a u to rid a d e dc pe rd o a r pccados. c isso no sen tido m ais lite ra l
in te r m e d iá r io , p a ra p r o n u n c ia r 0 p a re c e r de D e u s . M a s a n te s , c o m o possível.

r»0 εϊπ εν δε προς τη ν γυ ν α ίκ α , ' Η π ίσ τ ις σου σέσω κέν σ ε ’ πορεύου εις ειρήνην.
50 '11 π ί σ τ α . . . * ιρ ή ν η ν Lk 8.48; 17.10; 18.42 5o t l t « ‫>*> ־ ׳‬J D )a t
7 :5 0 : Jesus, porém , disse ■ m u lh er: A tu■ t i te sa lvo u ; v a i-te em paz. havia enviado». (E xcelente observação de E llic o tt. in lo c.).
·...t u a f é te salvou; vai-te em p a z ...» ·D o p o n to dc v ista m eram ente da A lice rça d a nesse pe rd ã o , a m u lh e r haveria dc e n tra r cm u m estado dc
controvérsia, essas palavras têm o v a lo r de a tr ib u ir a ju s tific a ç ã o ou salvação tra n q ü ilid a d e , de reconciliação. O grego lite ra l d iz a q u i en tra na p a z. ou
dessa m u lh e r à sua fé. e não ao seu a m o r. Aqueles quc se a p ro fu n d a m m ais seja, naquele estado de tra n q ü ilid a d e e dc re tid ã o quc D eus proporciona ,
d o q u e a m era controvérsia, e n contram nessas palavras a o u tra liç à o de que (V e r I Sam. 1:17) não apenas *em p a z', mas subentendendo o estado
0 a m o r pressupõe a fé. N ão podem os a m a r a quem qu e r que seja -nem m e ntal que ela po deria esperar d a li p o r d ia n te · ( A lfo r d , in lo c .). «Vai em
mesmo Deus- a menos que p rim e ira m e n te confiem os nele com o d ig n o d o paz: de consciência e serenidade m e ntal: nào p e rm itin d o que q u a lq u e r coisa
nosso am or. E la c on fiou que o p ro fe ta de N azaré nào z o m baria de la . e nem te p e rtu rb e : nem m esm o a m e m ória dos pecados passados, que te foram
a re je ita ria : e p o r isso ela o am ou e dem onstrou esse a m o r p o r suas ações. E , perdoados: nem as sugestões de Satanás, que te assaltarão n u m ou n o u tro
ao am á-lo. tam bém am ou. consciente ou inconscientem ente, o P a i. que o m o m ento: nem as trib u la çõ e s e aflições desta vida presente, as quais são
LUCAS 81
vencidas pe lo a m o r; nem as reprim e nda s c censuras dos hom ens de e sp írito p ró p ria geração , e n tra rá s na paz e na a leg ria eternas*. (B e la m e n te expresso
farisaico: vai para a tua casa, e ocupa-te dc teus afazeres, ta n to d ia n te de p o r John G ill, in lo c.).
D eus com o dian te dos hom ens; q u a n d o tiveres fe ito o teu tra b a lh o , cm tua
Ο βφΜ · I
h. J E S U S C O M O M E S T R E i t i n e r a n t e e o p e r a d o r d e m ila g r e s - , p a rá b o la d o sem eador, d a c a n d e ia e o u tra s ; p a re n te sco e s p iritu a l;
a c a lm a n d o a te m p e s ta d e ; o e n d e m o n in h a d o ge ra se n o ; a f ilh a de J a ir o ; a m u lh e r co m h e m o rra g ia . 8 :1 -9 :1 .
8:1 -1 3. A s m u lh e r e s q u e s e r v ia m a J e s u s . E tre c h o sem p a ra le lo e m o u tro s e va n g e lh o s , e fo rn e ce u m b re v e esboço d o seg un do
c ir c u ito de J e su s p e la G a lilé ia , q u a n d o ele e n v io u os doze d is c íp u lo s d e d o is em d o is , e fo i ap ós eles. H o u v e u m te rc e iro c irc u ito ,
ue e n v o lv e u s e te n ta d is c íp u lo s , e qu e fo i re a liz a d o s e g u in d o b e m de p e rto as n o rm a s d o a n te rio r, co m os doze. (Q u a n to a
3 e ta lh e s so b re o m in is té r io de Je s u s , v e r a secção da in tro d u ç ã o ao c o m e n tá rio in titu la d a «Je sus, Id e n tific a ç ã o , M in is té r io
E n s in a m e n to s » . V e r ta m b é m a n o ta d o « re in o d o s céus» o u « re in o de D e u s » , em M a t. 3 :1 . T ra ta -s e de u m te rm o c o m p le x o , e seus
e

d iv e rs o s s ig n ific a d o s são d a d o s nessa n o ta ).


O T E X T O p a r e c e i n d i c a r que, ju n ta m e n te co m os doze, e ta lv e z c o m o u tro s c o m p a n h e iro s de jo rn a d a , c e rto n ú m e ro de
m u lh e re s se fez p re s e n te nos a iv e rs o s c irc u ito s d e Je s u s , de u m a a ld e ia p a ra o u tra . A pa ssa g e m d e M a rc . 15:40,41 ta m b é m se
refere a essas m u lh e re s , e m b o ra n ã o se ja m elas id e n tific a d a s . E s s a s m u lh e re s «se rvia m » a Je s u s , o q u e s ig n ific a qu e lh e s u p ria m
o a lim e n to ne cessá rio, e tc ., em u m s e rv iç o q u e ta m b é m a tin g ia 08 d is c íp u lo s d o S e n h o r. E v id e n te m e n te esse cra o ú n ic o s u s t e n t o
m a te ria l de q u e Je su s d e s fru to u d u ra n te o seu m in is té r io de cerca de trê s an os. H a v ia m u ita s dessas m u lh e re s , se g u n d o nos
m o s tra o v s . 3 , e m b o ra L u c a s n o s d ê u m a lis ta d a s m a is p ro e m in e n te s . U m a d a s c a ra c te rís tic a s d o e v a n g e lh o de L u c a s co n siste
de e n fa tiz a r o p a p e l das m u lh e re s n o m in is té r io e n a n a r r a tiv a e v a n g é lic a (o q u e é d is c u tid o n a in tro d u ç ã o , on d e o le it o r deve ve r
as n o ta s ). ★★★

8 K a í ç y e v e ro εν τώ κα θ εξή ς κα ί α υ τό ς δ ιώ δ ε ν ε ν κ α τά π ό λ ιν κ α ι κ ώ μ η ν κ η ρ ν σ σ ω ν κ α ί ε ν α γ γ ε λ ιζ ό μ ε ν ο ς
τ η ν β α σ ιλ ε ία ν το ϋ θεον, κ α ί ο ι δώ δεκα σνν α ν τω , 1 a(rr<n... 0to v í k 4.43

8:1: Logo depois disso, andava Jesus de cidado em cidode, β de ddeia em aldeia, pregando e anunciando 0 evangelho do ro in o de D e u i; e iam com ele os doze,

2 κ α ι γ ν ν α ΐκ έ ς τ ιν ε ς α ΐ ησαν τεθ ερ α π ευ μ ενα ι από π νευ μ ά τω ν π ονηρώ ν κα ι α σ θ ε ν ε ιώ ν , Μ α ρ ία η


καλούμενη Μ αγδαληνη, άφ * ής δ α ιμ ό ν ια επ τά έ ξ ε λ η λ υ θ ε ι, 2 -3 Μι27Λ4-δβ; Mk 16.40 41; ι λ 23.48

8: 2 : bem como algumas mulheres que haviam sido curadas de espirftos malignos e de sua mãe. Lendas criadas po ste rio rm e n te dizem que ela. em com p a n h ia dc
enfermidades: Marra, chamada Modalena, da qaal tW iom saldo sete dem M os. Lá zaro e M a rta , fo ra m a M a rselha , ten do v iv id o d u ra n te trin ta anos um a
·...M a r ia , cham ada M a d a le n a ...» Seu ap odo sc deriva de sua cid a d c vida de pe nitencia , cm um a caverna p e rto dc A rie s. A fo rm a o rie n ta l dessa
natal, M a g d a la , a q u a l tam bém era conhecida pe lo nom e de T a rich a ca , mesma lend a fá -la te r id o p a ra Efeso, cm com p a n h ia de M a ria , mãe dc
u m a a ld e ia de p e s c a d o re s na b a r r ig a o c id e n ta l d o la g o d a G a lilé ia . O Jesus, e de Joào, o d iscíp u lo am ado, onde c ia te ria supostam ente fale cid o. E
m in is té rio de Jesus a ela, ocasião em quc ele expulsou dem ônios q u c a a p rim e ira lend a, dc orig em o cid e n ta l, id cn tifica -se com M a ria , irm à dc
p o s s u ía m , é m e n c io n a d o n e s te p o n to . ( V e r a n o ta s o b re a p o ssessão M a rta e Lázaro.
dem oníaca, em M a t. 8:2 8). Essa m enção dc seu nome, parece te r a inte nção A c id a d e de M a g d a la e ra a te r r a de M a r ia M a d a le n a o u M a r ia de
dc scr a p rim e ira m enção sobre ela, e disso colhem os um a pequena evidência M a g d a la . ( V e r a n o ta t e x t u a l em M a t. 1 5 :3 9 , o n d e h á in fo rm a ç õ e s
positiva de que essa M a ria não pode ser id e n tific a d a com a m u lh e r pecadora concernentes ao p ro b le m a que envolve o nom e co rre to da localidade. Os
quc aparece em Luc. 7:36-50. (V e r a nota no vs. 37 q u a n to à id en tidad e a rq u e ó lo g o s a te m id e n t if ic a d o te n ta tiv a m e n te , c o m A e jd e l, a c in c o
dessa m u lh e r. Q u a n to a um a nota sobre as diversas M a ria s d o N .T .. ver q u ilô m e tro s a noroeste dc T ib c ría d e s . em bora alguns tenham pensado que
João 11:1. Q u a n to a um a nota sobre as várias lendas que cercam a pessoa de p o d e r ia se r a a ld e ia de T a r iq u c í a , m e n c io n a d a p o r P lín io , o n d e se
M a ria M a dalen a, ver Luc. 7:37. Q u a n to a m ais notas sobre a a lde ia de preservavam peixes, que eram en tão enviados a m u itas regiões do m u ndo
M a gdala , ver M a t. 15:39). A presença dc M a ria M a dalen a, ju n t o com a mãe greco-rom a no. (V e r a nota cm Joào 6:1). A pôs a sua ressurreição, Jesus
dc Jesus, p e rto da cru z (v e r João 19:25), subentende a lg u m laço especial de aparcccu cm p rim e iro lu g a r a essa M a ria , cham ada M a dalen a, a fim dc ser
sim pa tia com Jesus, ou pe lo menos, a lg u m a am izade p ro fu n d a com M a ria . d is tin g u id a das ou tras c in c o M a ria s m encionadas nas páginas do N .T .).

3 και 'Ι ω άννα γυνη Χ ουζά ε π ιτ ρ ό π ο υ 'Η ρω δου κ α ί Σουσάννα κα ι έτερ α ι π ο λ λ α ί, α ίτ ιν ε ς δ ιη κ ό ν ο ν ν


α ύ τ ο ΐς 1 ε κ τώ ν υ π α ρ χ ό ν τ ω ν α ύ τ α ΐς .
1 3 | Β | α1>τοΓ5 11 D K W i Η Π1 28 1010) 1009 802 « 1‫ ־‬α ίτ β ΙΟ 1071 1079 1195 1216 1241 1253'^ 1365 1540 214# 2174 H y z '' L t f t í f ‫ ■■·' ־*·״«׳‬vg''
1230 1242 1344 Ι04β B y t ‫ «| '״‬.‫ « ״ * * « ייי‬it ‫ " י ' *■·׳‬, ·‫ י׳‬vg*‘ a y r '· ‫·“״·*י■■*"״·יי‬ ‫«וץ״‬..!.!‫ ·״‬r0pu.t<. I1rm pj}, ge«:.* M arrion T çrtu lh u n C ypriun
ROth geo* D lateaaaron (O ngen) Augueiino g α ντφ ‫ א‬A L X II Ψ / 1 33 y>r>
O p lu r a l é a p o ia d o p o r b o n s re p re se n ta n te s dos tip o s d c te x to a le x a n d rin o , o c id e n ta l c cesareano; o s in g u la r (cf. M a t. 2 7 :5 5 e
Marc. 1 5 :4 1 ) parece ser u m a corre ção c ris to c ê n tric a , ta lve z d e v id a a M á rc io m .
1:3: Joana, mulher dc Cuza, procurador de Herodes, Susana, a muitas outras qae os c r ia ç ã o d e H e ro d e s . v e r A to s 1 3 :1 ). J o a n a , esposa de C u z a , u m dos
serviam com os seas bens. fu n c io n á rio s dc Herodes. sem d ú vid a era m u lh e r de p re stíg io e in flu ê n cia
·Joana, m u lh e r de Cuza, p ro c u ra d o r de H erodes...» Joana tam bém é social. Seu n o m e é a fo rm a fe m in in a de Joào. (V e r a nota sobre os Herodes,
mencionada, cm com panh ia de M a ria M a dalen a, em L u c . 24:10. «Se o em L u c. 9:7).
procura dor dc u m soberano tã o ím p io , c ru e l e licencioso com o Herodes ·...S u s a n a ...» Esse nom e q u e r d iz e r lí r io (c o m p a ra r com «Roda», «rosa»,
A ntipa s, d ife ria ta n to dele, e n tã o o seu po sto n ã o p o d e ria ser fá c il e nem cm A tos 13:3, e c o m «Tam ar», q u c s ig n ific a *palm e ira», em G ên. 38:6. como
invejável. E m u ito im prováve l que fosse d is c íp u lo de Jesus, em bora talvez ou tros exem plos de nomes fe m in in o s derivados de flores ou árvores). N ada
estivesse favoravelm ente in c lin a d o para com clc» (B ro w n , in lo c .). A lg u n s sa b e m o s c o m re s p e ito a essa m u lh e r , m as a sua a s s o c ia ç ã o c o m Jesus
a c re d ita m q u e esse p r o c u r a d o r d e H e ro d e s c o m e s m o n o b re de Joã o im o rta liz o u -lh e o nome.
4:46-53, que veio a c rc r com toda a sua casa. mas não há certeza algum a ·...m u ita s o u tra s ...« E provável que Lucas tivesse con hecido pessoalmente
acerca disso. M as a n a rra tiv a p e lo menos m o stra que Jesus tin h a seguidores m u itas testem unhas oculares, ao pesquisar sobre as origens d o cristia n ism o ,
até mesmo no p a lá c io dc Herodes. (E n tre eles estava M a n a e m , irm ã o de segundo se vê em L u c. 1:1-4.

* 8 :4 -1 5 · 0 5 p a r a le lo s se e n c o n tr a m e m M a r c . 4 :1 -2 0 e M a t. 1 3 :1 -9 ;
13:10-23. Q u a n to a um a exposiçào d e talhad a sobre essa secção, ver as notas
em M a t. 13:1-23.
Acrescentamos, aqui, algum as notas m eram ente suplementares.
4 Σ ν ν ιό ν τ ο ς δε όχλον 7 το λλο υ κα ι τώ ν κ α τά π ό λ ιν ε π ιπ ο ρ ε ν ο μ ε ν ώ ν προς α ντο ν ε ιπ ε ν δ ιά
π αραβολής,
8:4: Ora, ajontando-se uma grande muHidòo, e vindo te r com »10 gente de todas as
cidades, disse Jesus por parábola: expressão estereotipado uma vez (ver Luc. 5:3), mos substituiu-o neste ponto por
expressão mais vago, meramente dizendo que 0 povo viera ouvir Jesus, proveniente
Tal como foi mencionado antes, Mateus e Lucas usaram Marcos como esboço, de várias aldeias da região.
sobretudo no parte narrativo. Neste ponto, Lucos reinicia 0 uso do material de
Maltas das poróbolas de Jesus são meras histórias de exemplo. Mos algumos,
Marcos, tendo abandonado 0 mesmo temporariamente, em Luc. 6:17. A ogronde
onde coda detalhe significo algo, sõo verdadeiros alegorias, como oquelas que
omissão» consiste de Marc. 6:45 - 8:26, e as menores sáo More. 6 :1 - 6 e 6 : 17-29.
começam oqui. Segundo a d e fin içã o m oderno, uma parábola tem apenas um
0 QUARTO VERSÍCULO é editorial, e tenciona introduzir 0 parábola do semeador, enslnomento central, ou, talvez, uns poucos, e nem todo detalhe é significativo.
tm Marcos, Jesus ensinava «à beira-mar», mas, devido à pressõo do multidão, foi Umo a le g o ria usuolm enre tem um s ig n ific a d o para cada d e ta lh e . Jesus usou
forçado 0 ensinar de um barco, um pouco a fa s ta d o da p ra io . Lucas usou essa poróbolas e alegorias autênticas, segundo a definição moderna.
12 LUCAS

5 Έ ξ η λ θ ε ν 6 σ π ε ιρ ώ ν τ ο ν σ π ε ΐ ρ α ι τ ο ν σ ττό ρον α ύ τ ο ϋ . κ α ί εν τ ω σ π ε ίρ ε ιν α ύ τ ό ν ο μ ε ν ε π ε σ ε ν π α ρ ά
‫״‬τ η ν ό δ ό ν , κ α ί κ α τ ε π α τ η θ η κ α ί τ α π ε τ ε ι ν ά τ ο ν ούρανον* κ α τ ε φ α γ ε ν α ν τ ό .
* 5 | II j το υ οϊ'ρανοΟ ρ " ‫ א‬Α 1$ Κ I. X Δ θ Ξ II Ί2174 | 892 700 65* 33 2 8 “ / ' / ‫ ׳‬/íyz L t t t n··■'.*-‫׳‬.‫ '׳‬Vg syrh ··' e0 p“ ‫־‬w goth a n n e th g«> O rigen'*' í
1CNHI 1010 1071 1079 IIUJ 1216 1231) 1241 1242 1253 1344 1305 154« 1646 214(1 emií (»te M t 13.4; M k 4.4) I) W ί μ Μ ι Λ ι . »
A a u s ê n c ia d e το ΰ ovpavov e m v á r io s t e s t e m u n h o s , p r i n c ip a l m e n t e o c id e n . ( D W it» -b-<* ·*·8 ‫ ·*״‬, ·»‫י‬y r* ·‫· ״‬p), deve-se o u à,
assim ilação escribal aos p a ra le lo s d e M a t. 13 :4 e M arc. 4:4, o u à excisão d e lib e ra d a p o rq u e as p a la vras p a re cia m im p ró p ria s cm
u m a alusão aleg órica ao d ia b o (cf. vs. 12). Seja c o m o fo r , Lucas a d ic io n a το ν ovpavov a r à 7rereivà ( 9 :5 8 :1 3 :1 9 ;
A to s 10:12 e 11 :6).
1:5: Saia 0 semeodor a s e n M r a sva semente. E quando semeava, um · parla da mas, noutros particulares, 0 versículo é iguol em Moteuseem Marcos, lucos, tol como
*em ente caiu à beira do cantinho; a fo i pisada, · as avos do céu a com eram . Moteus e Marcos, preservo 0 explkoçõo do parábola paro mois tarde, e Jesus proveu
Lucai adiciono que a semente foi pisoda -oqueto que caiu à beiro do cominho,· e « a explicoçõo. (Ver os vss. 10 ss.).

6 κ α ί ετερ ο ν κ α τεπ εσ εν 677-4 τ η ν π έτρ α ν , κα ί φ νεν εζηρ ά νθη δ ια το μ η ε χ ε ιν ικ μ ά δ α .


8: 6: Outra coiu sobre pedra; e, nascida, secou-se porque não havia amdade. * * *
A versão de Lucas folo do folto òe «umidode», e nõo meramente que bavio «pouca oli olgumo plonto, a nõo ser por tempo curtíssimo. A germinoção serio rápido, mos
terro». No resto, è igual à de Mateus e Marcos. Um terreno raso, sobre subsolo tombém 0 ressecamento. Quão típico é isso, no que toco às coisos espirituais para
pedregoso, noturolmente nõo poderio te r umidode, e seria impossível que medrosse alguns!

7 κα ί ε τε ρ ο v 67 τεσ εν i v μ ε σ ω τ ώ ν ά κα νθω ν, κ α ί σ ν(1 φ νεΐσ α ι a l ά κα νθα ι ά π ε π ν ιξ α ν α ντό .


t : 7 : ( o u tra caiu ao m eio dos ospiahos; 0 crescendo com · I a os espinhos, * * ★
sufocaram ·na. semente. Isso é um quadro perfeito de como os defeitos espirituois e os vícios, nos
Em Lucos, 0 versículo é igual 00 dos outros sinópticos, exceto que usa um verbo pessoos, nõo permitem um autêntico desenvolvimento espirituol; e, de algum modo,
que nõo se oeba em nenhuma outra porçõo do N.T. As plantas derivados da semente retrata a todos nós. Os espíritos asufocorom» a boa semente. Esto sobreviveu por
e dos espinhos «crescerom juntas». A semente coiu em terreno onde hovio espinhos. um pouco, mos eventualmente foi derrotodo e eliminado: um triste comentário sobre
Os espinhos— possuíam— o terreno, e nõo cederam um palmo sequer paro a boa como a espiritualidode é derrotodo nos homens.

8 κα ί ετερ ο ν 677 ε σ ε ν ε ις τ η ν γ η ν τ η ν ά γ α θ η ν , καί φ νεν ε π ο ίη σ ε ν καρπόν ε κ α τ ο ν τ α π λ α σ ίο ν α . τα ντα


λ ί ν ω ν ε φ ώ ν ε ί, ' Ο € χ ω ν ω τ α ά κ ο ν ε ΐν ά κ ο ν ίτ ω . 8 0 ‫ ־‬Ιχω»-... άκονίτω Mi 11.15;13/43; Mk 4.23; Lk 14.35
8 ayaflij»‫ ]׳‬p ) καλήν 16 5 ‫ ך‬p c : α γ. και καλ. D pc i t : καλ. κ. αγ. θ J τα ντα . . . avcoutrai] om SI Í I J al
8 : 8 : Mas outra coiu em boa t * r r · ; · , nascida, produzia fru to , cem por um. Dizendo trin to. em sessenta e em cem. Mateus prefere 0 ordem cem, sessenta e trin to. Tudo
ele estas conas, demova. Quem tem ouvidos para ouvir, oaça. jss0 mostra que cada evangelista modificou 0 que estovo à sua frente como fonte,
Lucos abrevia sua fonte informativo, mencionando apenas 0 produção de ·cem por produzindo pequenas mudanços, e, ocasionalmente, conforme já vimos, pequenas
cento·, deixando de lodo os produções menores de trin to e sessento. Morcos fala em discrepâncios, que nado sõo contro 0 historicidode.

9 Έ π η ρ ώ τ ω ν δε α ύ τό ν ο ί μ α θ η τ α ί α ύ το ϋ τ ι ς α ν τ η ε ιη ή π α ρ α β ο λ ή .
★ ★ ★
* :9 : Pergantaram-lhe então seus dsdpetos 0 gue significava assa paréfela. luc0S1 ‫*>״‬,0 ‫ ן‬$ o significado desto poróbola»? M acos, emboro com um fraseado
EmMateus a pergunta dos discípulos é: ‫ ״‬Por que lhes falas em parábolas»? Mas em . diferento, concorda com Lucas oqui.

10 ο δ6 ε ίπ ε ν , 'Υ μ ι ν δ εδ ο τα ι γν ώ ν α ι τ α μ ν σ τ η ρ ια τ η ς β α σ ιλ ε ία ς τ ο ν θεον, τ ο ΐς δε λ ο ιπ ο ΐς
6V π α ρ α β ο λ α ΐς , ίνα β λ έ π ο ν τ € ς μ ή β λ έ π ω σ ιν κ α ί ά κο ύ ο ντες μ ή σ υ ν ιώ σ ιν . 10β\&οντα...σννι€1σιν1» 6.9-10
ΙΟ γνωναι (trsp pOit θ<ου D ) ] om α | τ α μυνττηρ*α] ro -401‫ ׳‬la t t %y | της βασ.] om W 579
8:10: Respondeu d e : Α vós é dodo conhecer os mistérios do reino de Doas; mes aos
outros se fala por parábolas; para q»e vendo, não veiam, · ouvindo, não ·atendam. ad m irá ve l: as parábolas tinham 0 p ro p ó s ito de o c u lto r a v e rd o d e l! Isso.
A versão de Lucas neste ponto é forma abreviado de Marc. 4 :1 1 ,1 2 , nõo tendo naturalmente, pora fazer sentido, deve ser explanado. Rejeitamos cotegoricomente
citado por inteiro a seleção extraída de Isa. 6 :9 .10. Mos Lucos nõo evito a resposta 0 noção calvinista rodical, que inclui a idéia da «reprovaçõo otivo».

11 ‫״‬Ε σ τ ιν δε α ν τη ή παραβολή· Ό σ π ό ρ ο ς ε σ τ ιν ό A óyoç το ν Oeov. 1! ‫׳‬ο σπόρο*...θ*ον 1 ρ* 1.23


t:ll: É, po is, esta α parábola: Α sem ente é α palavra de D evs. pequenina mostra de «confusõo literária» nõo prejudica 0 sentido da lição, mas ilustro
Lucas omite 0 ogudo repreensão que há em Marcos, contra a falto de entendimento 0 «elemento humono» nos escritos dos evangelistas,
dos discípulos (ver More. 4:13). Lucos diz especificamente que a semente é 0 A SEMENTE E A PALAVRA: Ambas sõo poderosos paro produzir oigo, 0 que mostra
Polavro, 0 0 posso que 0 versão de Marcos simplesmente diz: «0 semeodor semeio a quõo opto é esse uso. Isso é tonto mois veraz quondo consideramos o que é a Palavra
palavra», e permite que liguemos a semente com a Polavro. Em Marc. 4 :5 , há de Deus, 0 saber, 0 «evangelho», que opero pelo poder do Espírito Santo. Dessa
confusõo entre a semente e 0 solo. Lucos 8:14 cai no mesma ombigOidode. Essa Palovro, pois nasce a vida espiritual, se os condições forem favoráveis.

1*2 οί 86 π α ρ ά τ η ν όδόν 6 ίσιν ο ί ά κ ο ν σ α ν τε ς , 61τ α ε ρ χ ε τ α ι ό διά β ο λο ς κ α ί α ΐρει το ν λ ό γ ο ν


ά πο τ η ς κ α ρδία ς α ύ τώ ν , ΐνα μ η 7τισ τ ε ν σ α ν τ ε ς σ ω θώ σιν. 12 r« rr« fc ra 1‫׳‬τ « σωνϊπιι■ 1 c«■ 1.21
· : ‫ ג ו‬: Os que estão è beira de caminlio são os qu« o iv m i; mas logo v«m 0 Diabo · so1vos» * 0 < ^ 0 0 lucana. A Polavro (evongelho) faz a «solvoção» fru ir. Isso mostra
tira-lhes do coração 0 palavra, para que nào suceda que, crendo, se|am salvos/ a jm«nsa importância do que é abordado oqui. Talvez a adição de Lucos reflita 0
Lucas diz diabo, Marcos, Satanás: Moteus, 0 iníquo, tudo 0 que mostra otividade «missõo cristã» da igreja prim itiva, 0 qual estava encontrando dificuldodes, e ilustra
editorial, com a modificação dos fontes informotivas. «Paro que nõo creiom e sejam bem os sentidos desta parábolo,

13 οί 6è 6’7rt τ η ς π 4 τ ρ α ς o i' ό τα ν ά κ ο νσ ω σ ιν μ € τ ά χ α ρ ά ς δ έχ ο ν τα ι το ν λ ό γ ο ν , κ α ι ο ΰτο ι ρ ίζα ν ούκ


€χο νσ ιν, ο ΐ π ρ ο ς κα ιρόν πιστ€1>ονσιν κα ί 6V κα ιρώ π ε ιρ α σ μ ό ν ά φ ίσ τα ν τα ι.
13 tíJS 1r«Tpas] την -αν K * D /> c la t t 13 o u rw ] αντοι R * p c : om D d e ty
1:13: Os · u · estão sobre · pedra são os quo, ouvindo a pelavro, a recebem com Posso que Lucos lim ita este porticular à ·.tentoçõo». Moteus está mois próximo de
alegria; mas estes nõo têm roiz, apenas crêem por algum tempo, mas na hora da Morcos oqui, falondo em «tribuloçõo e perseguiçoo».
provação se desviam. «Em todos os reovivomentos morais e espirituais, os pessoas que sõo facilmente
Lucos reproduz essencialmente suo fonte, mas Morcos diz apenas «coi», e Mateus conquistados no primeiro ovanço, mas apostaram sob pressão, fendem por formar 0
«se ofendem» Marcos também menciona especificamente 0 ‫ ׳‬perseguição', ao porçõo maior. Cf. Heb. 3:12». (Plummer, in loc.).

11 τ ο δ6 €1ς τ ά ς ά κά νθα ς π εσ ό ν , ο υ το ί εισ ιν οί ά κ ο ύ σ α ν τε ς , κα ί νπ ό μ ε ρ ίμ ν ω ν κ α ί π λ ο ύ τ ο ν κα ί ηδονώ ν


το ν βί'.ον π ο ρενό μ ενο ι σ ν μ π ν ίγ ο ν τ α ι κ α ί ού τελ εσ φ ο ρ ο ν σ ιν .
8:14: Α porte que caiu entre os espinhos são os que ouviram e, indo seu caminho, são Aos ·■espinhentos» cu dados eriquezas mundanos de Morcos, com seus diversos
sufocados pelos cuidados, riquezas, · deleites desta vida e nào dão fruto com desejos, Lucas adiciona «prozeres». Certamente isso é um «espinho», que resulta em
perfeição. esterilidode espiritual. (Ver I Joõo 2 :1 5 ,1 6 , quonto a comentários e poemas gue
LUCAS ·‫נ‬
ilustram 0 ponto, juntamente com outros ·■espinhos do diabo»). Em Marcos, a folta produçõo de frutos. Moteus diz «infrutíferos··, em consonância com Marcos.
de fruto resulta dos espinhos. Em Lucos, do imaturidade ou falta de perfeição na

15 r ò 86 έν τη καλη γη , ο δ το ί ε ίσ ιν ο ϊτ ιν ε ς εν κ α ρ δ ία κα λη κα ί αγαθή ά κ ο νσ α ντες το ν λόγον


κ α τ έ χ ο ν σ ιν κα ι κ α ρ π ο φ ο ρ ο ΰ σ ιν i v υπ ομονή. 15 καλ ?7 κ α ι] 0m D ( it )
8:15: Mas a que caiu em boa terra sõo os que, ouvindo a palavra cem coração rato a pressão, ο que é um bom sinal, jò que é isso que é exigido pelo produção de fruto.
bom, a re tin i · dão fruto com perseverança. Esses tombóm ‫״‬guardam» a Palavra, de conformidode com Lucas, um particular que
Tal comono vs. 1 0 , lucas abrevia a questão do produçõo de bom fru to . M oteuse não figuro nos outros evangelhos. Esses so apossam da Palavra, dependendo delo,
Marcos repetem o produçõo a trin ta, sessenta e cem por um; mas Lucas meromente assimilando‫־‬o e se mostrando leois 0 elo. Todos essas sõo carocterísticas dos
diz «produzem fruto com pociência». Esses mostram-se «constantes» debaixo da «produtores de fruto*.

16 O w S c ts ‫ ־‬δ ε λύχνον άφας κα λ ύ π τει α υ τό ν σ κενει ή υ π ο κ ά τω κ λ ίν η ς τ ίθ η σ ιν , άλλ’ έπ ί λ υ χ ν ία ς τ ίθ η σ ιν ,


ιν α οί ε ίσ π ο ρ ε υ ό μ ε ν ο ι β λ έ π ω σ ιν το φ ω ς. 16 Mt 5.15; Lk 11.33
8:16: Mnguém, pois, acende uma candeia e a cobre com algum vaso, ou a põe debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que 0* que entram veiam ■ lur.

17 ού γάρ έ σ τ ιν κ ρ υ π τό ν ο ού φ ανερόν γ ε ν ή σ ε τ α ι, ούδε άπ όκρυφον ο ού μ η γνω σθη κ α ί ε ις


φ ανερόν ελθ η. 17 Μ ι 10.26; Lk 12.2 ! 7 (015 γάρ «στ*ι‫)׳‬
8:17: Porque não Μ coisa encoberta que nõo boja de manifestar-se, nem coisa secreta que não Haja do saber-se e v ir à Uix.

18 β λ έ π ε τ ε o i* v πώ ς α κο ύ ετε' ος αν γαρ εχη , δ ο θ ή σ ετα ι α ύ τώ , κα ί οςα ν μ η έχη , κα ί ο δ ο κεΐ έ χ ε ιν


ά ρ θ ή σ ε τα ι α π ’ α ύ το ΰ . 18 Λ* άν y á p * x !j... αΟτοΰ Μ ι 25 .29: u 19.2»
8:18: Vede, pois, como oevb; porque a quolquer qae tiver h e será dodo, e a qualquer que não tive r, até 0 qae parece te r lhe seré tirado.
8:16-18 vinculodos a ela tambóm sõo diferentes, dependendo dos contextos onde ek> é
(Em Mat. 5 :1 5 )— Esta parábola isolada é apresentodo de vários modos nos empregado A uaplicaçõo original» da porábola, conforme fo i usada por Jesus,
evangelhos. (Ver também Luc. 8:16-18, onde hó notas adicionais). Os sentidos provavelmente foi «variegoda‫ ״‬. e nõo se deve pensar em uma único aplicação.
★ ★*
A b a ix o oferecem os m a is algu m as anotações sobre os vss. 16-18 deste
- A cred ita-se que esta p a rá b o la isolada (is to é. desvinculada ca pdcítu lo :
q u a lq u e r concxào óbvia ou v ita l com o c o n te x to ), fig u ra v a ta n to na fonte Estes c a p ítu lo s (16-18) tam bém fo ra m registrados em M a t. 5:14-16 e cm
*Q * com o no p ro to m a rc o s , mas nào podem os te r certeza q u a n to às suas M a rc . 4:21-23. D uas coisas sc destacam neste p o n to . E m p rim e iro lu g a r,
ligações orig in a is. E em pregada nos evangelhos com sentidos variegados. ta n to Lucas com o M a rcos registram -no s im ed ia ta m e n te após a pa rábo la do
O vs. 17 parece scr ou tra declaração flu tu a n te , tam bém usada e m — várias sem eador. A ssim sendo, Lucas segue a M a rcos (evangelho usado com o base
conexões nos evangelhos. M a te u s usou u m a versão ·Q * levem ente dife rente, ou esboço d o evangelho dc Lucas: ver a nota no com eço de M a rcos e em Luc.
c m M a t. 1 0 :2 6 , o n d e a p a re c e c o m o a p ê n d ic e d o c o n s e lh o p a ra n à o 7:18, q u a n to às ·:fontes in fo rm a tiv a s ‫ ·־‬dos evangelhos), a o passo que M ateus
tem erm os aos perseguidores. N o evangelho de Lucas, in d ic a q u c o ensino de em pregou essas palavras cm co n te xto d ife re n te . Note-se. igua lm en te, quc o
Jesus f ic a r ia o c u lto a p e n a s te m p o r a r ia m e n te , m a s q u c , fin a lm e n te , s e n tid o d a p a rá b o la , n o e v a n g e lh o de M a te u s , é d ife r e n te d o s e n tid o
tornar-se-ia m anifesto. Lucas sc u tiliz a novam ente dessa a firm a ç ã o (em sua ten cionad o nos evangelhos dc Lucas e M a rcos. M ateus em prega-a com o
fo rm a s e g u n d o a fo n te «Q»), cm 1 2 :2 , o n d e se re fe re à h ip o c r is ia dos a d m o e s ta ç ã o aos c re n te s , p a ra q u e p e r m ita m q u c sua s bo as o b ra s sc
fariseus. A in d a um a o u tra versão dessa p a rá b o la fo i preservada, em fo rm a e vide nciem , a fim de que o P ai seja g lo rific a d o . P orem . M arcos e Lucas
fr a g m e n ta r , n o p a p ir o O x y rh y n c u s . ( Q u a n to à in fo r m a ç à o s o b re esse u sam -na pa ra ilu s tra r quc os m isté rio s de D eus serão inevitavelm ente
p a p iro , e às declarações extracan ônicas de Jesus, a li encontradas, ver o desvendados, que o seu o e ultam e nto nào será perm an ente , e que servem
artig o in tro d u tó rio a este c o m e n tá rio , in titu la d o ·Jesus, Id e n tifica çã o , a p e n a s d c m e io s que v is a m a u m fim , is to é, a re v e la ç ã o n o m o m e n to
M in is t é r io e E n s in a m e n to s », sob * E n s in o s - e « F o n te s In fo r m a tiv a s » ) , o p o rtu n o (co n fo rm e nos ensina o vs. 17). A pesar d c scr verdade que os
Q u a n to a esses diversos sentidos da declaração, pois, ver M a t. 5 :1 5 : Luc. segredos dos homens serão revelados (ve r R om . 2 :1 6 ), c o n tu d o , a revelação e
11:33: M a t. 10:26; L u c . 12:2 e M a rc . 4:21-23. o tra ta m e n to d a d o p o r D eus aos hom ens, parecem tra nspa recer no vs. 17.
N o vs. 18. *...c o m o o u vis...» tom a 0 lu g a r dc « ...n o que o u vis...» , no Essa p a rá b o la tam bém é a p lica d a na advertência que há no vs. 18. de que
evangelho dc M arcos. Lucas d iz « ...a té a q u ilo quc ju lg a te r...» , ao passo quc p a ra o u v ir os m istérios de D eus é m iste r um a m ente sincera c receptiva,
Marcos re gistrou : » ...a té o quc te m ...» T a n to n u m com o n o u tro desses p o rq u a n to , na ausência da mesma, esses m isté rios sc pe rdem c con tribue m
evangelhos, o sentido é: «Deus p ro p o rc io n a rá m ais verdade a in d a àquele p a ra a p e rdição eterna dos que nào os acolhem .
que a p ro p ria r-s c d o que já teve ocasião de ouvir». Hssa mesma declaração Note-se, ig u a lm e n te , que M a te u s re g istro u a declaração de Luc. 8:17 em
tam bém aparece com o apêndice da p a rá b o la dos talentos, cm M a t. 25:28 e M a t. 10:26, re la cio n a n d o ‫־‬a com a mesma coisa, em bora em u m con texto
Luc. 19:26, onde segue a ordem quc o d in h e iro que fo ra c o n fia d o ao terceiro dife rente. M a teus em prega a declaração de Luc. 8:18 cm M a t. 13:12, um a
servo, deveria scr-lhe tira d o para scr entregue ao p rim e iro . M as o sen tido é vez m ais cm u m co n te xto d ife re n te , a in d a que com sentido sem elhante. Por
essencialmente o mesmo. (V e r notas, nesses dife rentes lugares, q u a n to aos causa dessas circun stância s, alguns têm chegado a pensar que os diversos
detalhes do sentido dessas declarações). D iz R obertson ( in lo c .): *A lgu m as escritores dos evangelhos usaram as mesmas declarações, faladas em um a
coisas nào devem ser ouvidas dc fo rm a a lgu m a. O u tra s coisas que são ún ica o p o rtu n id a d e , mas c m vários contextos e dc dife rentes m aneiras. A
o u v id a s , d e v e m s e r e s q u e c id a s . M a s e x is te m c o is a s q u e d e v e m s c r verdade m ais provável, 110 e n ta n to , e que Jesus re petia declarações favoritas
guardadas c p ra tic a d a s ...A s perdas nos negócios ilu s tra m essa declaração, p o r diversas vezes, algum as vezes c m u m a conexão, e dc ou tras vezes n o u tra
com o qu ando vemos as riqu ezas tom are m asas e desaparecerem . A ssim acon- conexão, com u m sentido in te ira m e n te diverso. Pois isso é um a p rá tica
tece com 0 o u v ir c o d a r atenção. O a u to lu d íb rio é um a e n fe rm id a d e com um ». com um e n tre todos os mestres.
* 8 :1 9 -2 1 - A f a m í l i a d e J e s u s . O s p a ra le lo s são M a r c . 3 :3 1 -3 6 c M a t.
12:46-50. A fo n te in fo rm a tiv a é o *protom arcos». A exposição é dada cm
M a t. 12:46-50.

19 Π α ρ εγένετο δε π ρος α ύ το ν η μ ή τη ρ κα ί ο ί αδελφ οί α υ το ΰ , και ουκ η δ υ ν α ν το σ ν ν τ ν χ ε ΐν α ντω δ ια το ν

όχλον.
8:19: Vieram, então, te r com ele sua mãe e seus irmãos, e não podiam aproximar-se dele por causa da multidão.

20 ά π η γ γ έ λ η δε α ύ τώ , Ή μ ή τη ρ σου κ α ί ο ί α δ ελφ ο ί σου έ σ τ ή κ α σ ιν έξω ίδ ε ΐν Ο έλ ο ν τές σ ε.


8 :2 0 : Foi-lhe d ito : Tua mãe e teus irm ãos estão lá fo ra , e querem v e r-te .

21 ò δε α π ο κ ρ ιθ ε ίς ε ίπ ε ν προς a ν το υ ς, Μ ή τη ρ μου κα ί α δελφ οί μου ο ντο ί ε ίσ ιν ο ί το ν λόγον το ϋ θεον


α κ ο ν ο ν τ ε ς κ α ι π ο ιο ν ν τ ε ς .
8:21: Ele, porém, lhes respondeu: Minha mãe e meus irmãos sõo estos que ouvem a * ★★
palavra de Deus e a observam. familiares vierom poro interromper seu ministério, lucos transfere 0 episód>0 para
(Em Mat 12:46-50) (Cf. Luc. 11:27,28). A versão de Lucas deixa de lado 0 um pano de fundo inteiramente diferente, embora a lição central ensinodo nos dois
pono de fundo usodo por Marc. 3:31-35. Ali a familio de Jesus fico perturbuda evangelhos ccotm je se1‫׳‬do 0 mesme Há uma família esoiritual— que tronscende em
devido ao rumor de que Jesus era um lunático, possuico por Be zebu, pelo que seus importância à fomilia terreno. Hó umo «nova relação com Deus», por meio de Cristo
★ 8:22-25 ■Jesus acalm a um a tem pestade. Os paralelos sc acham em M a rc .
4:35-41 e M a t. 8:23-27. A exposição é oferecida cm M a t. 8:2 3-2 7. A fonte
in fo rm a tiv a é o p ro to m a rc o s. A q u i seguem algum as notas suplementar««.
22 Έ γ έ ν ε τ ο δε εν μ ια τώ ν ημερώ ν καί α υτός ένέβη εις πλοΐον και οί μ α θ η τα ι α ύτο ν, και ειπ εν προς
α ύτούς, Α ιέλθω μ εν εις το πέραν τ η ς λίμνης■ και ανηχθησαν.
22 κ. α ν τ . € τ φ η ] π ν β η ‫» · א‬y 8av , d : ανα β ηνα ι av ro v D
8 :3 2 : O ra, aconteceu c e rto dia que · a t r o · ·u m barco com seus discíp ulos, · noite. 0 que Mateus descontínua, como também preserva sua conexão histórica
disse-lhes: Passemos è outra margem do lago. E partiram. geral, 0 que Mateus ignora Jesus, totalmente cansado, e desassossegado pelos
A INTRODUÇÃO editorial de lucos à história preservo a nota de Marcos, de que ero exigências da multidão, buscou um momento de ροζ.

23 πλεόντω ν δε α ύτώ ν άφύπνω σεν. και κ α τέβ η λ α ϊλ α φ άνεμου εις τη ν λίμ νη ν, και συνεπληροΰντο καί
εκινδύνευον. conforme se vê ousadamente afirmado em II Ped 1:4. (Ver tombém. sobre esse
8:2 3: Enquanto navegavam, ele adormece«; e desceu ·m a tempcstodo de vento ,em0· ^0 *' ®,Γ ^ 3:19). A natureza impar de Jesus é assim preservado,
sobre 0 lago ; · 0 barco s · enchia d · égua, de s o rte que pe rigava m . porque a participação de um ser crwdo no natureza divino será sempre «finito», oo
0 «FOLCLORE» antigo dizio que 0 influência dos demônios causava têmpora,s g ? 0, « ‫ ? " ״‬1λ‫ ־‬101* * 5 0 * le * " ‫׳‬nf‫׳‬n‫׳‬ta»■ Entretanto^ nõo hó d.ferenta quanto 00
súbitos‫ ־‬, como aquele oqui descrito, mas nõo hó qualquer prova, nos evangelhos, de * J · * " ‫· “® ״ י ז ״‬ \ Y eternidade nos
que isso estó em foco. 0 foto de que Jesus «repreendeu» à tempestade, como se foro ^ ' ,r de toda a plen.tude de Deus‫ ״‬.- e isso é uma mdicoçoo de
uma pessoa, nõo aprova essa superstiçôo Este é 0 único trecho dos evangelhos que 9 'ό0 ‫ ״‬immagmóvel. t nessa d.reçao que estamos sendo levados pelo evangelho, algo
falo de Jesus 0 dormir. Ele era um verdadeiro homem, e nõo um anjo a desempenhar ' / ," ! ‫״‬Τ ’®" ° ™ ‫ * *י‬eV° d° 00 qUG ° ^ peC° d° S 6 ° ,ransfefenc1a P°rQ
um popei. Sendo homem, ele estava sujeito às debilidodes humonos, 00 cansaço e J
a outros p‫׳‬Ovos. {Ver Fil. 2:7 quonto ó nota sobre 0 «humanidode de Cristo·♦). A Notemos os tempos dos verbos. 0 temporal de vento caiu subitamente, como num
importância central teológica do humonidode de Cristo é que, ossim como ele ímpeto único, 0 que explica 0 uso do aoristo «sobreveio». Mas o barco se ia enchendo
participou perfeitomente de nossa noturezo. assim também, no plano de redençôo, apenos gradualmente de água, 0 que explico 0 imperfeito. Quanto mais Jesus
participaremos da noturezo dele. 0 que significa a participoçõo na divindade, dorrmo, tanto mais piorava a crise.

24 προσελθόντες δε διηγειρα ν αύτόν λ εγο ν τες , Έ π ισ τ ά τ α €7π α τ ά τ α , άπολλύμεΟ α. ό δ 6 διεγερθείς


ε π ετίμ η σ εν τώ άνέμω καί τώ κλυδω νι το ΰ ΰδατος' καί έπ α ύ σ α ντο , κα ί έγέν ετο γα λη νη .
2 4 E m t n a r a I o 2 ° ] Κ ν ρ κ Π d (s y c)
•:2 4 : Oiagando-se α ala, ο despertaram, dhendo: Mastro, Mostra, estamos
perecendo. Eele, levoatando-se, repreendea 0 vento e a fúria da água; e cassaram, e entender oqui umo l.çôo moral e espir.tuol, e noa meramente que, como Messios,
fez-sa bononça. Jesus ,1n 0 Poder, 0 0 ponto de controlar o natureza. Noo e de modo olgum
impossível que os evangelistas tombém tivessem querido falor de suo divindade. (Ver
Lucos duplica 0 chamodo: «Mestra, mestre‫ ״‬Moteus diz «Seahor»; e Marcos, Heb. 1:3 quonto à nota de sumário sobre essa doutrino).
«Mestra«. Codo evongelisto produz sua própria versão levemente diferente A τ* j * ■ ‫ ·״ ״ ״‬. ‫ * ־ ״ ״ ״‬Λ ..
«colmo» resultou do repreensão de Jesus 00 vento e òs ondas, que Moteus e Marcos t “ Tenf âmm01 sou eu Na0. ’ « ™ '5,‫־‬L 6 :5 °>- 0 * * ‫ * ־״‬Cnsto é
chamam de «gronde». Maior é o colma, quonto maior for a tempestade suf ciente poro corrermos em meio 0 *ribukiçoo Esse «m ogre sobre 0 not^eza»,
H K feito por Jesus, mostro que Jesus, no qualidade de Cristo, tem sigmficoçõo cósmica,
OUTRO TANTO sucede no vida diária, prenhe de muitos perigos. Mos a Palovro de e não openos terrena. (Ver Efé. 1:9 até 0 fim, sobre um desenvolvimento desso
Jesus é suficiente paro acalmar o mar ogitado da vida. Sem dúvida devemos idéio. Col. 1:14 ss também tem material similar, tol como todo Hebreus I).

25 ειπ εν δε α ντο ΐς, Π ο ύ η π ίσ τις υμώ ν; φ οβηθέντες δε έθαύμασαν, λ εγ ο ν τες προς ά λλήλους, 'Γίς
αρα ουτος εστιν ο τι καί τ ο ΐς άνέμοις επ ιτά σ σ ει καί τώ ΰ δα τι, καί ύπακούονσιν α ύ τώ ;
25 και υπακ. αιττω] om Β γοο
8 :2 5 : Entào lhes pe rgun tou : Onde está a vossa ♦é? Eles, ate m oriza dos, procurado destruir, chamando-o de mito ou produto do imoginoçõo. Mas por que
admiraram ·se, dixondo uns aos oatros: Quem, pois, é este, gue até aos ventos a ό pensoríamos que 0 grande Jesus, cheio do Espírito de Deus, nõo poderia ·er feito tol
ágva manda, a lhe obedecem? prodígio? Todos os homens poderiam fazê-lo, se vivessem perto de Deus como ele
OS DISCÍPULOS tomaram-se - a te u s ou d e ís ta s - temporários, e nõo teístas; * ‫י ״ ״ * ״ ״י‬
supunham que 0 Mess-as e eles seriam repentinamente destruídos Correram para ™ "°™ °d o ? * dW 'd°
Jesus com um clam or de acusação: «Como podes do rm ir ossim , deixando-nos Γ í ? al guT * T .‫׳‬
perecer?!» Foi openos natural um grifo desses em uma emergência daquelas, mas £ 5 ‫ ? *״ ׳‬, í L V Z l t ‫״‬ ! ‫״‬ Γ ; " 0 ™ ' 1‫״‬í * eqU,V° 'e °°f fat°
« . ‫ « ״ ״ ־ י ־‬p‫ ־‬d. ‫ ־ ״‬m ‫ ״‬dc j l * . p‫ ־‬i‫ ־‬fé. e ‫ ״‬a»
As palavras Que homem é este^. nas mãos dos evongel1s»os, renc-onam levoros guma explicação alternativa, para limparem a história do vida de Jesus de seus
leitores 0 responderem: «Nõo é um homem comum, mas dotado de significação «elementos impossíveis». Na verdade, porém, «Tudo é possível poro Deus«, e Deus
cósm ica». Uma ro ra m ajestade hó nesse re la to , que os cétic o s e lib e ra is têm irrompeu no mundo na pessoa de Cristo, e realizou prodígios impossíveis.

* 8:26-34 ‫ ־‬A cura do e n dem o ninh ado geraseno. Os pa ralelo s são M a rc . A b a ix o dam os os com entá rios sobre os porm enores da h is tó ria que a
5:1-14 e M a t. 8:28-33. A fo n te é o «p m to m a rc o s ». Q u a n to à exposição ge ral n a rra tiv a de M a teus nào contém :
desse m a te ria l, ver M a t. 8:28-33.

26 K ai κ α τέπ λευσα ν εις τη ν χώ ραν τώ ν Γ εργεσ ηνώ ν3, η τις έσ τίν ά ντιπ έρα της Γ αλιλαιας.
*26 | D | l'tp~/tor}Vu'V Uiv Η.:(7 ‫ א‬I. X β Ξ / ' 33 700 ÍI24I* Γ tp y te w ú ft Oyril jf Γαόαρηνώ* (ett M t β.28) Λ Κ W Δ»‫ ׳‬Π Ί585 21 *'/‫ ׳‬Η93 100« 1010
12411365 ‫׳‬ rop■» arm eth gro T ilus-» 1* tra Cynl f Vtpaorjvúv 1071 107113 1243 » 12 1230 1216 1195 ‫ «י‬ΙΜβ 1M« 2MS 217« Βτ,ζ L tct «yr'·■►·'
U rr Mk 5.1: ρn II I) jt·. ‫ יז ו ·!■·*■ו ׳·״‬. .« π VJt syr*n« oop■ ‫ ״'♦*״‬Tercullian goth Lh»U!‫«־‬tr<>n·
Dentre as diversas variantes, a maioria da comissão preferiu Γερασηνών com base cm a. confirmação externa superior
(primeiros representantes dos tipôs dc texto alexandrino e ocidental), e b. probabilidade de que Γ αδαρηνών seja uma assinjilação
cscribal ao texto prevalente dc Mat. 8:28, c que ΥερΎεσηνών é uma correção, talvez originalmente proposta por Orígenes (ver
OS c o m e n t á r io s s o b r e M a t . 8 :2 8 ). com paração neste c o m e n tá rio (ca torze em nú m ero , nove cm inglês e cinco
8 :2 6 : A portaram à te rra dos gerasenos, que está d e fro n te da G a lilé ia . em p o rtu g u ê s : v e r lis ta de a b re v ia ç õ e s n a in tr o d u ç ã o , q u a n to à sua
Vs. 26 - «...G ada ren os...* E n co n tra d a nos mss A le p h (4 ) A E G H K M K S — id e n tific a ç ã o ), exceto A C . N E e K J. E sta ú ltim a fo rm a é o texto o rig in a l dc
U V , G a n im a . D e lta , L a m b d a e F a m P i, e nas tra d u ç O e s A C c K J . Lucas, con form e d e m o n stra d o pela m a io ria dos mss an tigos. V e r a nola
«...gergesenos...» aparece nos mss A le p h , C (2 )L P X , e na tra d u ç à o N E . te x tu a l em M a l. 8 :2 8 , q u a n to a u m a d is c u s s ã o s ò b re o p r o b le m a que
«...gerasenos...» aparece nos mss F (7 5 )B C D . ή a m a io ria das versOes la tin a s circu n d a a id e n tific a ç ã o d o lu g a r, onde este m ila g re teve lu g a r. A mesma
e n o S a h . b e m c o m o em to d a s as tra d u ç õ e s u s a d a s p a ra e fe ito d e varia nte aparece no vs. 37.

27 έξελθόντι δε α ύτώ επί τη ν γ η ν ύ π ηντησεν άνηρ τ ις εκ τη ς πόλεω ς έχω ν δα ιμόνια · καί χρόνω ίκανώ*
ούκ ένεδύσατο ίμ ά τιο ν, καί εν οικία ούκ έμενεν αλλ* εν τ ο ΐς μνημασιν.
' 27 |(·| και xpwy iVai-y ‫ ·י ־א ״ק‬Κ I, Ξ Μ !241 nyr*"* »·‫ י‬rop- «·oth ( ΙΜβ 16♦« 2UH 2174 H V1 Ia v 1 ( t '‫ ייי‬i e χ ρ ό ν ω ν U a v ò v «r|> It‫■*״■'■··«יי ״"·״‬
vai χρόνω Γολλψ / ' «rm «0 » f «Λ χρόνων Ικανών *ai ‫ יא‬A K W X Δ H ‫»■ ו י‬,‫ יי‬v« *yi'· ‫ ·'·ו‬κ,.ι.Ιι 1IV-Athnn11>iu1*: .ί ά χ ό χρόνω ν ϊχανΰιν (λ D it1‫־‬
II ψ,π» 2H .802 700 5<‫ א‬UM» 1010 1071 107« I IVfi 12IIÍ 1230 1242 I2.W 1344 13BS
A frase deve ser c o n s tru íd a c o m o q u e aparece antes («q ue teve d e m ô n io s p o r lo n g o te m p o » ) o u c o m o q u e segue («pois p ò r
lo n g o te m p o ele n i o usara vestes*)? A m a io ria d a com issão fic o u im p re s s io n a d a p e lo te s te m u n h o e x te rn o ( ‫ ז ק‬5 ‫ * א‬b B L Ξ 33 12 41
g y j. 11me.pa 1 c(,p“».b°eth) em apoio à última alternativa.
N .B . Noa casos em que M ateus e Lucas tém textos paralelos, a exposição se
a p re s e n ta em M a te u s ; em L u c a s , e n c o n tra m -s e a p enas a lg u m a s n o ta s
suplementares.
IUCAS ·s
8:27: logo qve saltou em terra, saiu-he 00 encontro am homem da ckiode, possesso curado. Todos os relatos mencionam os túmulos. Os espíritos malignos tendem por
de demônios, que havia muito tempo não vestia roapa, nem morava om casa, mas nos gravitar em tom o de lugares mórbidos bem como em lugares de baixa reputoçõo
stpulcros. moral, como os lupanares. Parece haver certa evidência empírico em favor dessas
A POSSESSÃO DEMONÍACA pode ser tão completo que 0 indivíduo perde sua própria idéias. O «complexo humono de energios» tem umo substâncio semimaterial, 0
personalidode, tornondo-se apenos um porta-voz, por assim dizer, com propósitos veículo da v ita lid a d e , e esse »fantasm a» (nõo 0 e s p írito humono) tende por
sinistros. (Ve‫ ־׳‬Mat. 8:28 sobre a «possessão demoníaco»). Não há motivo pora permanecer por aqui. depois do morte da pessoa, provendo casos típicos de histórias
duvidarmos da reolidade desse ocontecimento. De foto, os estudos modernos, como de fantasmas. Tol fonrosma tem umo espécie de inteligência mecânico, podendo
os que se fozem no campo da pwapsicologia, confirmam esse fato espantoso. responder o estímulos. Porém, existem espíritos inteligentes, embora maus,
humanos ou pe rte n ce n te s às ordens angelicais, que explicam alguns casos de
Lucas apenos diz que 0 endemoninhado (endemoninhodos) nõo tinha roupas; mos
possessão,
Morcos subentende tal coisa. dizendo-nos que ele apareceu «vestido», ooòs te r sido

28 ί δ ώ ν δ ε το ν Ίη σ ο ν ν ά να κρ ά ξα ς 7τ ρ ο σ ί π ε σ ε ν α ύ τώ κα ι φ ω νη μ εγά λη ε ϊπ ε ν , Τ ί εμο ί κα ι σ ο ι, Ίη σ ο ϋ
ν ίε το ν θεον το ν ν φ ίσ τ ο ν ; δ έ ο μ α ι σ ο ν , μ ή με β α σ α ν ίσ η ς . 28 4*·ακρό$α*...<τοί \ 1t 8 .2· : Mk 1.28-24; 5.7: Lk 4.«
28 om D 5 7 9 a l i e bo»‘ | 70υ <9 <01>] om D 1 1424 pc d l
8:28: Quando ele viu a Jesus, gritoa, prostrou-se diante dele, e com grande vox
exclamou: Que te«1ho eu contigo, Jasus, Filho do Deus Altíssimo? Rogo-te que nào me bem como entre as noções pagãs. Mos também figura no A.T. (Ver Gên 14:20,22).
atormentes. Baloâo usou 0 título (ver Núm. 24:16, ver também Miq. 6 : 6 ). Isaías 0 pôs no boca
Agora 0 demônio fola, pois 0 homem fora transformado em moro títere. Isso do re i do B abilônia (ver Iso. 14:14): Isso tam bém é usado nas proclamações
mostro a profundeza do possessão. 0 homem nõo ero judeu, pois vivia em um lugar .bobilônicos, em Dan. 3:26; 4:24,32, 5 :1 8.21 ; 7:1 8,22,25,27. A jovem possessa
onde erom criados porcos. Nõo contava com «proteção moral», como oquelo provida também 0 usou (ver Atos 16:17). Tem sido encontrodo em inscrições fenícias, pelo
na sociedade judaica, devido à benéfica influência da lei. Notemos que em Efésios 2, que não se confinava à sociedade judaica. É 0 termo que pode te r surgido nos
apesar dos depravaçòes morais de judeus e gentios, como roças, serem referidas socedades ‫ ״‬henoteísticas». 0 ^ e n o te ísm o · é a crença de que apesar de haver
praticamente nos mesmos termos, umo coiso nõo é dita dos judeus, isto é, que estõo muitos divindades, há «somente um Deus pora nós». Ê bem provável que a teologio
sujeitos aos poderes espirituais malignos. (Ver Efé 2:2 e constrastor com Efé. 3:2, judoica original fosse henoteísta. e nõo monoteista. 0 henoteísmo. naturalmente,
00 descrever os gentios, e 3:3, ao descrever os judeus. Uma vido e atmosfera moral tende por tronsformar-se no monoteísmo. «Nosso Deus é o mais oito», diziam eles.
baixos se prestom paro a influência e a possessão demoníocas; e Efé. 2:2 subentende 00 mesmo tempo que odmitiam a possibilidode de haver outros deuses. Mas nosso
que as sociedades pagõs estõo totalmente saturadas de tais influências malignos. «Deus Altíssimo» logo se torna no «Onico Deus», conforme 0 teologia bíblico 0 diz.
Verdodeiramente. Satanós é o deus deste mundo. (Ver II Cor. 4:4). (Ver Atos 17:28 quanto a vórios conceitos teológicos e filosóficos de Deus e suo
H...0 altíssimo Um dos títulos de YAHWEH, comum ao judaísmo helenista. noturezo).

“29 π α ρ ή γ γ ε ιλ ε ν γαρ τώ π νεύ μ α τι τώ ά κα θ ά ρ τω ε ζ ε λ θ ε ΐν «7rò το ν άνθρω π ον.α π ο λ λ ο ί? γάρ χ ρ ό ν ο ις


σ υνηρ π άκει α ύ τό ν , κα ι εδ εσ μ εν ετο ά λ ν σ ε σ ιν κα ί π ε δ α ις φ νλα σ σ όμενος, κα ί δ ια ρ ρ ή σ σ ω ν τα
δεσ μά ή λ α ν ν ετο ύπό το ν δ α ιμ ο ν ίο ν ε ις τα ς ε ρ ή μ ο υ ς .α
· ' 2 9 ’·‫ ״‬η α α no pxren»: TR WII Βον Nr» BF* RV ASV NEB TT Z!Jr í.iith Jrr 8ι·κ í a puvne, 0 tx! parem, a ixtreni: AV (!' r. nn parcu». •1 pareoe, n parece: RSV
2 9 ano r . δαιμ, Β Ξ 6a) vno r . S. re ll ς ; R
8:29: Porque Jesus ordenara ao espirito imundo qae saísse do homem. Pois |á havia de rrotados, mas pa rla m e n ta va m desejando o estabelecim ento de condições.·
muito tempo que se opoderara dele; e gaardavam-no preso com grilhões e cadeios; Lucas descreve a q u i u m caso que po deria scr de scrito hoje em d ia com o dc
mas ele, quebrando as prisõ es, e ra im pelido pelo demônio para os de sertos. to ta l insanidade, mas nào há necessidade dc pensarm os, p o r isso, que a
possessão dem oníaca não seja um a re alidad e. A insanidade pode ser ou
8:29-31 - Estes versículos n a o s e e n contram 110 evangelho dc M a teus, e a n à o r e s u lta d o dc ta l possessão. O a u m e n to d e s p r o p o r c io n a l da fo rç a
exposição dos mesmos aparece a q u i: m u scu la r acom panha n o rm a lm e n te a lo u cu ra c a insan idad e fu rio sa , e os
-...e s p írito im u n d o ...*. Este versículo é p a ra le lo a M a rc . 5 :3 -5 . e tem sua registros m édicos co n co rd a m com isso abunda nte m ente.
base naquele texto, no -p ro to m a rc o s ·, mas aparece no evangelho de Lucas Lucas ad icio na que essa con dição já existia h a via m u ito , e isso m ostra a
após já ter com eçado o exorcism o com o u m a espécie dc segundo pensam ento p ro fu n d id a d e c a gravidade da situa ção, que nâo era um a condição rcccntc e
cxp la n a tó rio , descrevendo a severidade do caso de possessão. (V e r as notas te m p o r á r ia . Is s o tu d o a u m e n ta o im p a c to d o a d m irá v e l liv r a m e n to ,
sobre os dem ônios cm M a rc . 5 :2 , e a possessão dem oníaca, cm M a t. 8:2 8). p o r q u a n to os seus a m ig o s e p a re n te s desde m u it o te m p o q u e h a v ia m
A ordem dc s a ir já fo ra p ro n u n c ia d a , e os dem ônios sabiam quc estavam desistido da p o ssib ilid a d e de cura.

30 ε π η ρ ώ τ η σ ε ν δ ε α ύ τ ο ν ό ’ Ι η σ ο ύ ς , Τ ί σ ο ι όνομά ε σ τ ιν ; 6 δε ε ιπ ε ν , Λ ε γ ιώ ν , ό τι ε ίσ ή λ θ ε ν δ α ιμ ό ν ια
π ολλά ε ις α ντο ν.
8:30: Perguntou-lhe Jesus: Qual é 0 teu nome? Respondeu ele: Legião; porqaa
dem ônios, a fim de que seu c o n tro le assuma u m a natureza com p le ta . Nos
tinham entrado nele maitos demônios.
casos m ais su p e rficia is de possessão dem oníaca, persiste u m a espccie dc
■Q u a l e o teu nom e? ...L e g iã o ...·’ . O p a ra le lo se en contra em M a rc . 5:9. d u p la id e n tid a d e , em que, algum as vezes, d o m in a um a das identidades, c.
Na lite ra tu ra a n tig a a respeito do exorcism o, vemos que a crença c ra que o ·de ou tras vezes, a o u tra , con dição essa quc sc assemelha à esquizofrenia.
exorcista tin h a dc saber 0 nom e do d e m ônio ou dem ônios, a fim dc c o n tro la r A resposta legião, m ostra que esse hom em já perdera a sua iden tidad e
mais pe rfeita m ente ta l e n tidade : ou p e lo menos isso era con sid era do um a pessoal: considerava-se u m a e n tidade m ú ltip la . «Legião■‫ ־‬é a p a la vra la tin a
grande ajud a. O m ais c c rto é que Jesus nào necessitava de tais subsídios. E pa ra u m a divisão d o e xé rcito con stante de cerca de seis m il hom ens: mas
bem possível que, através dessa ação. Jesus tam bém estivesse p ro cu ra n d o essa p a la vra passou a fazer p a rte do vo ca b u lá rio aram aico , assum indo o
ajud ar o possesso a estabelecer a sua p ró p ria id e n tid a d e , separando sua s e n tid o d c g r a n d e n ú m e ro , sem lim it e s e s p e c ífic o s . D e a c o rd o co m o
p ró p ria personalidade das entidades que o possuíam . E que em casos dc d iag nóstico p o p u la r da cpoca, a severidade da a fliç ã o era p ro p o rcio n a l ao
possessão d e m o n ía c a e x tr e m a , a p r ó p r ia id e n tid a d e d o possesso é n ú m e ro de dem ônios quc a causavam . V e r tam bém o vs.2. onde sc lê sobre
in te ir a m e n te a b s o rv id a , s e n d o esse. e v id e n te m e n te , o p r o p ó s ito d o s os ·sete» dem ônios que tin h a m a flig id o a M a ria M adalen a.

31 κ α ί π αρεκάλονν α ύ το ν ιν α μ ή ε π ιτ ά ξ η α ύ τ ο ΐς ε ις τ η ν ά β υ σ σ ο ν ά π ε λ θ ε ϊν .
8:31: Ε rogavam-lhe que não os mandasse para 0 abismo.
• R ogavam -llie que 71úo os m a n d a s s e ...‫·׳‬. (O p a ra le lo se en contra em M a rc . evangelho dc M a rcos aparece s u b s titu íd o pe lo p e d id o m a is sim ples: «...que
5 :1 0 ). O s e s p írito s m a lig n o s s a b ia m q u e e s ta v a m d e r r o ta d o s , m as os não mandasse para fo ra d o país··.
esperavam o b te r concessão de condições; c neste caso expressaram o seu «Por q u a l m o tivo os dem ônios desejavam e n tra r nos porcos é um a questão
m a io r tem or, o de serem enviados para o ab ism o. Este vocá bulo não in d ic a que nós, até onde podem os p e n e tra r, só podem os responder com a confissão
as águas do lago da G a lilc ia , c. sim . é um a re ferê ncia ao in fe rn o , o lu g a r de da to ta l in com pete ncia dc nossa in te lig ê n cia sobre suas razões misteriosas»
punição, o abism o de quc sc lê em A p o . 9 :1 ,2 ,1 1 . Os dem ônios p re fe ria m (Lange , in lo c .). Lucas o m ite a e stim a tiva fe ita p o r M a rcos sobre 0 núm ero
qu alque r o u tro destino a esse. M as esse apelo dos esp íritos im u n d o s, no dc porcos, que era de ccrca dc dois m il.

32 r H v δε εκ εί ά γελη χ ο ίρ ω ν ικ α ν ώ ν β οσ κομ ενη εν τώ ο ρ ε ί' κα ί π αρεκάλεσ αν α ν το ν ιν α ε π ιτ ρ ε φ η


α ύ τ ο ΐς ε ις ε κ ε ίν ο υ ς ε ίσ ε λ θ ε ΐν · κ α ί ε π ε τ ρ ε φ ε ν α ύ τ ο ΐς .
32 «κανών] om D c d r 1 boP* | « n rp . aurois tis ex. «σ«λ0.] του s χ«/>οι5‫ ׳‬α οίλθοχην D c d
8 :3 2 : O ra, andava ali pastando no m onta ama grande manada de porcos; rogaram-lhe, pois, que lhes permitisse entrar neles; 0 lho permitiu.
Vss. 32-33: V e r M a t. 8:30-33
33 ε ξ ε λ θ ό ν τ α rà δ α ιμ ό ν ια άπό το ν άνθρω π ον ε ίσ ή λ θ ο ν ε ις .τ ο ύ ς χ ο ίρ ο υ ς , κ α ί ώ ρ μ η σ εν ή ά γελη κ α τά
το ϋ κρημνοϋ ε ις τή ν λ ίμ ν η ν κ α ί ά π ε π ν ίγ η . 3 3 λ! / ‫]־*?׳־״‬ θάλασσαν 28 ‫א‬ al
Sé LUCAS
8:33: I tendo os demônios saldo do bamem, entraram nos porcos; · a manada precipítou-so polo despenhodeiro no lago, e «fogo«-!·.

34 ίδ ό ν τ ε ς Se o i β ό σ κ ο ν τ ε ς r ò γ ε γ ο ν ό ς ε φ ν γ ο ν κ α ί â7r7ή γ γ ε ιλ α ν ε ις τ η ν π ό λ ιν κ α ι ε ις το υ ς α γρούς.
• :34: Ovando os pastores viram ο ςιιο acontecera, fvgtram, · foram anunciá-lo na cidade e nos campos.

* 8:35-39 ■ O sg e n u e n o s re je ita m a Jesus. M a teus s u m a ria essa seção com ·protom arcos». (V e r notas sobre as fontes in fo rm a tiv a s dos evangelhos, na
u m ú n ico versículo (M a t. 8 :3 4 , que é v irtu a lm e n te o m esm o que Lucas in tro d u ç ã o ao co m e n tá rio , no a rtig o in titu la d o «O P ro b le m a S in ó p tic o », e
8:3 7). O p a ra le lo sc acha em M a rc . 5:1 4-2 0, e as n a rra tiv a s de M a rcos c de nas in tro d u çõ e s aos evangelhos dc M a rc o s e de Lucas).
L u c a s sào e s s e n c ia lm e n te u m a só c o is a . Λ fo n te in f o r m a t iv a c o

35 εξ ή λ θ ο ν δ ε ίδ ε ΐν τ ό γ ε γ ο ν ό ς κ α ί η λ θ ο ν π ρ ο ς τ ό ν Ί η σ ο ν ν , κ α ί ε ν ρ ο ν κ α θ ή μ ε ν ο ν τ ο ν ά ν θ ρ ω π ο ν
ά φ * ο ν τ α δ α ιμ ό ν ια ε ζ η λ θ ε ν ι μ α τ ισ μ ε ν ο ν κ α ί σ ω φ ρ ο ν ο ν ν τ α π α ρ α τ ο ύ ς π ό δ α ς τ ο ν Ί η σ ο ν , κ α ί
εφ οβηθησαν.
8:3 5: Saíram, p o ii, α ver ο qve tinha ocenteódo, a foram te r com Josus, a cujos pis ocosiõo? Vários intérpretes se sentem insatisfeitos com a aleqodo oçõo de Jesus, de
adiaram sentodo, vestido e em porfelto jeito, 0 homem de qaam haviam saldo os ter enviado propositolmente os demônios para os porcos, pois sobia perfeitamente
demônios; 0 10 ateatorizaram. bem que a! resultado_disso seria 0 destruição deles. Muitas têm sido os maneiras de
«...o po vo s a iu ...te r com Jesus...» O c ria d o r dc porcos lhes tro uxera responder a este Segundo problema:
noticias espantosas e p e rtu rb a d o ra s , e m u ita s pessoas viera m ver o quc tin h a 0. A priori, alguns rociocinom que já que Jesus não poderio ter feito isso. 0
acontecido. A lgum a s vezes a re lig iã o assume u m e m o c io n a lis m o nâo só incidente sobre os «porcos» é uma adição apócrifa à histório.
ir r a c io n a l e irre s p o n s á v e l, m a s ta m b é m fa n á tic o ; m a s a q u i sc v iu
exatam ente 0 c o n trá rio . O a n tig o louco fu rio s o estava agora são. tra n q ü ilo , b. Ou também, a priori, a história toda não passo de uma landa, inventada por
v e s tid o , a o p a s s o q u e a n te s o seu c o s tu m e c ra a n d a r d e s p id o . A s homens piedosos poro demonstrar os grandes poderes de Jesus.
testem unhas oculares consubstanciam a h is tó ria dos tra ta d o re s dos porcos, c. Ou então, as coisas ficaram fora de controle. ‫ ־‬Jesus não tencionovo destruir
tendo visto pessoalmente o p o d e r de Jesus. O m ila g re é san cio nad o assim os porcos, mas os circunstâncias 0 envolveram.
ante os ha bitantes do lugarejo.
d. Ou e n tã o , algum a c o i n c i d t n c i v esta va em operoçõo. Jesus expulsou os
«.. .assentado aos pés de J e s u s ...· 6 an otação que só Lucas possui, e a rm a o demônios, c olgo espantou os porcos, de modo que correrom pora a água. Os dois
p a lco p a ra o que aconteceu em seguida q u a n to ao desejo d o hom em de incidentes foram paralelos, e nõo um causodo pelo outro.
seguir c dc p a rtic ip a r d o m in is té rio de Jesus. N aquele m o m ento com eçou a
saber da verdade de Jesus, ta l com o sucede a q u a lq u e r novo c o n v e rtid o , no e. Ou então, a destruição dos porcos, tal como incêndios, terremotos e desastres
m om ento da conversão -a verdade sobre Jesus c o q u c esperar da p a rte dos n a tu ra is , fo i produzida por um a to de Deus 0 que no m om ento en volve um
hom ens. O ex-ende m on inhad o achava-se agora cm a titu d e de arreba tada mistério, de modo que nenhumo explicoção pode ser dada. Deus permite que existom
atenção, con form e vemos que aconteceu c m ou tros casos, q u a n d o Jesus 0 coos e 0 destruição, paro costigo do pecado, mos também por razões que não nos
ensinava a tais lib e rto s (c o m o no caso de M a ria , irm ã de Lá zaro, cm Luc. sõo claros.
10:39). f. Ou então, temos 0 resposta derivoda da soberonio divina: Deus, em Cristo, pode
fazer conforme lhe ogrodor, nõo sendo responsável diante dos homens.
PROBIEMAS NA NARRATIVA, e suos respostos: 1. COMO PODE um ser espiritual
influenciar um ser puramente fisko , sobretudo animais, como porcos? Em primeiro g. Ou então, os guordodores dos porcos eram judeus, e visto que ero contrário à lei
lugar, deve ser dito que é bem evidente, no complexo de energias humanos que 0 que os judeus tivessem tal profissão, receberam— 0 que mereciom, medionte a lei da
espírito age sobre a matéria do corpo, e a matéria sobre 0 espírito. Não sabemos colheita segundo a semeodura.
dizer como mos de algum modo hó certa interoção de energias e transferência dos h. Ou então, finolmente, Jesus nõo considerou 0 caso como de <<maita poria»— 0
mesmas, de um tip o de en ergia paro o u tro . Não precisam os saber «como» se destruição de uma vara de porcos, se com isso um homem ou dois fossem livres do
observa; 0 fato é que tal coisa sucede. Em segundo lugar, há boas evidências para 0possessão demoníoca. Um homem vale mais que 0 rebanho mundial inteiro de porcos.
foto que os animais têm um elemento psíquico em seus seres, e tolvez até alma. O utrossim , 0 ciência tem dem onstrado que os porcos. 0 menos que sejam
Assim , sendo e s p iritu a l, um dem ônio pode ag ir sobre um anim al de modo
devidomente controlodos, em condições higiênicos, na realidade são prejudiciais oos
direto, espírito sobre espirito, por assim dizer. A teoria físico chamada «campos de
homens, sem importar se 0 homem sabe disso ou não. Alguns afirmom que ingerir
força‫ ״‬nos permite entender que todo a vida é psíquica, e que 0 próprio átomo é umocorne de porco é prejudicial para 0 homem, inteiramente à porte do problemo dos
concentração de energia psíquica. «parasitas». Apesar de que Jesus talvez não tenho pensodo em tais coisas, a
2. resposta pora 0 problema jaz em olgum ponto do que é sugerido nesta letra «h».
COMO PODEMOS justificar a perda de propriedade que Jesus causou nessa

36 α π ή γ γ ε ι λ α ν δ ε α ύ τ ο ΐς o i ίδ ό ν τ ε ς π ώ ς ε σ ώ θ η ό δ α ι/χο ν ισ θ είς.
3 6 o t «50>*r«] om 13 579 *y* I 0 δ ω μ ο « σ ί« 5 ] ο Xtyuoy Ό d : a legione la c : om c sy·*
8:36: Os que tinham visto aquilo contaram-hos como fora carado 0 endemenWmdo.
- Ê passagem p a ralela de M a t. 8:33, que m enciona os gu arda dores novam ente a h is tó ria d o q u c acontecera. V e r cm M a teus as notas sobre esta
dos porcos, quc fo ra m testem unhas oculares d o o c o rrid o ; e a q u i con tam referência.

37 κ α ί η ρ ώ τ η σ ε ν α ύ τ ο ν ά π α ν τ ο π λ ή θ ο ς τ η ς π ε ρ ιχ ώ ρ ο ν τ ώ ν Γ ε ρ γ ε σ η ν ώ vh ά π ε λ θ ε ΐν α π ' α ύ τ ώ ν , ό τ ι
φ ό β ω μ ε γ ά λ ω σ ν ν ε ίχ ο ν το - α ύ τ ό ς δ ε ε μ β ά ς ε ις π λ ο ΐο ν ν π ε σ τ ρ ε φ ε ν .
‘ 37 | D | Γ«ρ?«σιρ·ΰρ 1 W8 . M. ‫ *א ׳‬. ‫ י ' ) ו‬l ‫׳‬€p>ep 1‫ ״‬j»w 1‫ ; ׳‬L 1* X t t / ' / '* Γαδαρη»■«»‫ ־···*> ׳‬M t 8 .2 « ‫ ·־א‬Λ Κ W Δ*■ 11 Ί2 ‫׳‬η jmís 8 0 2 iww 1 0 1 0 1117&
33 700 1071 11*5··· 1241 1365 * y r‫>« ·*״‬p·‫ ·׳‬m m eth «00 Tltua-BoHtr» f’ 11115· 1216 1231) 1242 1253 1344 1S40 111411 2141 2174 li ! μ íM; ovr*····1‫ ׳‬gutli
U v .\lk 4.1) p " I t C * I ) ·μ .γ '.'.ί.·‘ vk cop“ C y r il g DiiiU·*■»»)!) Huail

V e r os c o m e n tá rio s sobre o vs. 26. - Este versículo é p a ra le lo a M a t. 8 :3 4 . e é nesta ú ltim a passagem que
8:37: Então todo 0 povo da região dos gerasenos rogoa-lbe que ·a retiros»e deles: as notas devem ser consultadas. Lucas acrescenta a m enção d o te m o r quc
porque estavam possuídos de grande modo. Pelo que ele entrou no barco, · voltou. m a n ife sta ra m , mas esse p o rm e n o r não fo i re g istra d o p o r M ateus.

38 ε δ ε ΐ τ ο δ ε α ν τ ο ν ό ά ν η ρ ά φ ’ ο ν ε ζ ε λ η λ ύ θ ε ι τ α δ α ιμ ό ν ια ε ίν α ι υ ύ ν α ύ τ ώ ' ά π ελ νσ εν δε α ύτο ν λ εγω ν ,


8:38: Pedio-fce, porém, ο homem da quem haviam soido os demônios que 0 deixasse estar com ele; mas Jesus o despedia, dizendo:

39 'Υ π ό σ τ ρ ε φ ε ε ις τ ό ν ο ϊκ ό ν σ ο ν , κ α ί δ ιη γ ο ν ό σ α σ ο ι ε π ο ίη σ ε ν ό θ εό ς. καί ά π ηλθεν κα θ ’ όλην


τ η ν π ό λ ιν κ η ρ ύ σ σ ω ν ό σ α ε π ο ίη σ ε ν α ύ τ ώ ο ’ Ιη σ ο ν ς .
39 ο θ ί ο ί ] p ) ο Κύριος C * 8y ° : ο Ιησούs 2 1 3 | ο /ijoouç] ο θ * ο ! fX 5 7 9 ίΉ b o ( 2 )
1, publicando por toda a ddade tudo qaanto Jesas h e fizera.
8:38.39
«O h o m e m ... ro gou ■lhe que o deixasse estar com e le ... *. D iz B ruce (in lo c .), especifica com o ·‫ ׳‬D ccápoiis», um a lig a independente d c cidades helenísticas.
«Era m e lh o r para aquele hom em que ele retornasse ao seu la r e à sua gente, (V e r a nota sobre esse lu g a r, em M a t. 4:2 5). Jesus não im pô s q u alque r
con tand o o que lhe sobreviera da pa rte da m is e ric ó rd ia de Deus. E tam bém necessidade dc m a n te r segredo, p o r p a rte desse hom em , c o n fo rm e e x ig ira de
e ra m e lh o r p a ra a p a r c n te la d e le . P re c is a v a m g ra n d e m e n te d c u m o u tro s , p o is a li,.e m u m t e r r i t ó r io q u a s e in te ir a m e n te o c u p a d o p o r
m issionário». populações g cn tilica s, po deria levar a mensagem m essiânica à sua p ró p ria
« ...p o r to d a a c id a d e . . . · é a m a n e ira de L u c a s d iz e r o q u e M a rc o s gente, a u m lu g a r onde o p ró p rio Jesus te ria pouco con tacto.

* 8:40-50 · A ressurreição d a f ilh a d e J a iro e a c u ra da m u lh e r he m orrágica . dados na n a rra tiv a segundo M a te u s, c estes são anotados ahaixo. Somente
O s paralelos desta secção se e n contram em M a rc . 5:21-43 e M a t. 9:18-26. A L u c a s a ju n ta q u c a m o c in h a tin h a d o z e a n o s de id a d e , e q u e a m u lh e r
fon te in fo rm a tiv a é 0 «protom arcos». Q u a n to à exposição ge ral deste longo e s tiv e ra e n fe rm a p e lo e sp a ço d c d o ze a n o s, c o in c id ê n c ia essa q u e lhe
trecho, ver M a t. 9:18-26. Lucas acrescenta alguns porm enores que nfto são pareceu suficien tem e nte s ig n ific a tiv a para ser re gistrad a.
40 Έν δα τω ύ ττο σ τρ εφ α ν τό ν Ίησοΰν ά π α δ ά ξ α το α υ τ ό ν ο ό χ λ ο ς , ή σ α ν γ ά ρ π ά ν τ α ς π ρ ο σ δ ο κ ώ ν τα ς
α υ τό ν .
★ ★ ★
#:♦ 0: Quando Jesus v o lto u , ο m u ltid ã o t ro cobou ; porque tod os 0 estovam q ue provavelm ente ficava nas circu n vizin h a n ça s d c C a fa rn a u m . M a rcos é
esperando. m e n o s e x p lí c it o , e M a te u s n à o fo r n e c e q u a lq u e r in tr o d u ç ã o , mas tão·
‫ ־‬Lucas usa as palavras deste versículo com o declaração in ic ia l da som ente lig a a n a rra tiv a à p a rá b o la dos odres novos e velhos, pouco depois
na rrativa que vem a seguir. Jesus re to rn a ra ao seu p o n to de p a rtid a (vs. 22), de te r e n tra d o em co n ta cto com os discípulos dc João.

41 κ α ι Ιδ ο ύ ή λθ α ν ά ν η ρ ω όνομα. Ί ά ϊ ρ ο ς , κ α ί ο ύ τ ο ς α ρ χ ώ ν τ η ς σ υ ν α γ ω γ ή ς ύ π ή ρ χ € ν , κ α ί π α σ ώ ν
π α ρ ά τ ο ύ ς π ό δ α ς [ τ ο ΰ ] Ί η σ ο ΰ π α ρ α κ ά λ α ι α ύ τ ό ν α ίσ α λθα ΐν αίς τ ο ν ο ίκ ο ν α ύ τ ο ΰ ,
8 :4 1 : I eis que veio um homem chamado J a iro , que era chefe da sinagoga; e
prostrando-se aos p is de Jesus, ro!ava-ll 1e que fosse a sua casa; próprios às mesmas. Outros suçerem que o nome surgiu primeiro no reloto de Lucas.
MATEUS deixa de fora 0 nome de Jaíro. e 0 mesmo tombém se faz ausente no Porém, mesmo que isso sejo verdode. Lucas estava em posição— de odicionar— tais
códex Bezoe de Marcos. Alguns eruditos sugerem que isso foi adição posterior oo detalhes, por cousa dos investigoções que ele fez (ver luc. 1:1 4 ‫)־‬.Supormos que 0
texto da história, já que se tornara popular !!concretizar» narrotivas inserindo nomes nome é genuíno, sem importar se fozio parte ou nôo do fonte original.

12 ό τ ι θ υ γ ά τη ρ μονογανης ην α ύ τώ ώ ς α τώ ν δώ δα κα κ α ί α ύ τη ά π ά θ ν τ)σ κ α ν . ' Ε ν δ* τω ύπ άγαν α ύ τό ν οί


όχλοι σ υ ν ά π ν ίγ ο ν α ύ τό ν . 42 u 7 ,1a 4 ‫ “ ג‬# ] ύη: ^ 579 I (v ‫ »יי‬ιηταγ.] κα ι c / í k γο tv τ ω rroptvto tiai C * D / c ‫ ־‬la t
8:43: porque tinha uma fifca única, de cerca de doze anos, que estava à morte.
Enquanto, pois, ele ia, apertavana-no as multidões. «Lucos e Morcos folam sobre 0 chegoda, tonto
- Lucas dá ta n to a idade da jovem com o acrescenta a in fo rm a ç ã o do pai, quê disse: 'Elo está morrendo‫ ׳‬, quanto dos mensageiros, que disserom: 'Ela
d e q u e e la cra /7 /Αα ú n ic a , o q u e n o grego está n o gra u d im in u tiv o serve p a ra morreu‫ ׳‬. Moteus condenso as duos chegados em umo só.» (Plummer. in loc.).
m o strar que era te rm o de afeição.

43 κ α ί γ υ ν η ο ύ σ α èv ρ ύ σ α ι α ί μ α τ ο ς ά π ο α τώ ν δ ώ δ α κ α , η τ ι ς [ ία τ ρ ο ΐς π ρ ο σ α ν α λ ώ σ α σ α ό λο ν τ ό ν β ί ο ν ] 6
ο ύ κ ίσ χ υ σ α ν α π ’ θύσανός θ α ρ α π α υ θ ή ν α ι,
♦ 13 |1 ) | ιατροί* πρ ο α ο ,να λώ σ α ο α όλοι· τον ,ιϋοι‫ ־‬Η Λ Κ 1 ,1 ‫ ׳‬W 12311 1253 <"0.‫ ׳׳‬ifrn «ít ία7ροί‫׳‬ί τροσαμαλώ σασα όλοι· rói3! ‫ ׳‬ίο*‫ ׳‬α ϊ'τ η τ it.»‫■ ״‬
Δ * 4 ϊ II / '/ ί * 2► 33 51*5 1700 ατα»·το fo r S ko» 81 1010 «100 2<‫ י‬Itl5 181« (341 ‫'*»·»·■י‬.■» y g «yr'> ‫יי י‬ ίο μ 1‫ ״‬ROth «th $ ρ” B (D ) (it·' h.vi·‫·*"·׳׳‬
1242 1344 1365 1(146 1648 2141» 2 1 7 4 H 1μ i . t e \ i t * ‫א י' ·׳‬ 1{ ‫ ן » ז‬Í a r p o t t χροσανα- r o p " n rm ( ‫׳‬e o
λώ ααοα ό λ ο ν τ ό ν Μ ο ν Λ \·τ ή ‫ « · א י ז‬α ι.τ ή ϊ κ α ί (' X ψ (1071 « a t r e v i !0 7 »

Α c lá u su la ία τρ ο ΐς π ρ ο σ α ν α λ ώ σ α σ α 6λο ν τό ν β Ιον parece ser u m s u m á rio de M a rc . 2 6 : ‫צ‬. A p e rg u n ta é se a lg u m


o u tro , fo ra d o p r ó p r io Lucas, reescreveria M arcos desse m o d o c o m h a b ilid o s a con de nsa ção e a s u b s titu iç ã o d c
προσαναλώ σασα ( u m h a p a x le g o m e n o n d o N . T . e m lu g a r d e δ α π α ν ή σ α σ α ). P o r o u t r o la d o , a e v id ê n c ia a n t ig a c
d iv e rs ific a d a e m fa v o r d o te x to m a is b re ve (p7i Ji ( D ) ( i t d) s y r MK,|m” c o p 8“ a r m jçoi») é b a sta n te c o m p e lid o ra . C o m o
solução a essas considerações c o n flita n te s , a m a io ria da com issão resolveu re te r as palavras n o te x to , m as d e n tro de colchetes,
in d ic a n d o d ú v id a sc tê m o d ir e it o d e p e rm a n e c e r a q u i. , _t ... ..
. , . . . . , prova de que 0 autor dc Lucas-Atos foi 0 ·módico omodo· (Col. 4 :1 4 )— seu orgulho
1:43: Ϊ certa mulher, que tmha umo hemorragia havia daze anos (a gostara com os Drof SS10Hn a | fo ra ferid0 Porém podc fe r sid0 openosl um0 obreviaçõo suo‫ ״‬.
médicos todos os seus haveres ) e por niagoém pudera ser corado,
(Gilmour, in loc.).
«A aflição ero um fluxo uterino contínuo. A mulher é chamodo Berenice no capítulo
sétimo dos mss gregos de Atos de Pilotos, e é chamodo Verônica nas versões latinas. ‫־‬ q u e g a s ta r a c o m os m é d ic o s ... to d o s os seus
As polovros « ...e muito pcdecera à mão de vários médicos, tendo despendido tudo haveres...» Essas pa la vras não fazem p a rte d o texto o rig in a l de Lucas,
quonto possuía, sem contudo noda aproveitar, antes pelo contrário, indo a p ior...», c o n fo r m e in d ic a a sua o m is s ã o dos m e lh o re s m ss. Q u a n to a e v id ê n c ia
fozem parte de comentários existentes na fonte informativa usada por Marcos. (Verte x tu a l, ver a nota textual,
Marc. 5:26). Lucas suprimiu tais palavras. Com freqüência isso tem sido citodo como ★ ★ ★

44 π ρ ο σ α λ θ ο ΰ σ α ό π ισ θ α ν η φ α τ ο το ΰ κρασπάδου ‫ ׳‬το ΰ I μ α τ ίο υ α ύ τ ο ϋ , κ α ι π α ρ α χ ρ ή μ α α σ τ η 7‫ ן‬ρ υ σ ις τ ο ΰ


α ϊμ α τ ο ς α ύ τ ή ς .
! 44 ( C | í n t o f a v {!ψ α το 701 «pa<71rcão1- 1κ*ν M t 9 .2 0 ) ρ‫״‬ Η Λ II ( ' I. roG ' 1 0 0 ‫ ז>זז‬ftta ro το ϊ■ κραοχτ* 601· 238 ( e t h ) $ ότίσ βιν f^ a r o 7οι ΙματΙον
Γ W X Δ Θ Ξ / ' / ' 2 ·‫׳‬S 3:1 8Β5 70(1 » '« 1009 1010 1195 1216 1230 1241 1242 12Λ3 τον κμαστίάον aí.70C ( « x M t 0 .2 0 ) i ” ί ήψατο τον t pa o viio v Ψ 11)71
1344 1365 154» 1648 2148 2174 l.rrt l t * “ b ·■'■‫ ·־‬VK ( «yr ‫ '·׳»■■־* ■«■·· ׳‬adti e í ‫׳‬r D) 0 *)ψατο ( « « M k 6 .2 7 ) D it * · 11 " ,· ‫’' ·י‬
'‫ ·־‬goth nrm g<M> ί β φ α τ ο OTriaOtc roí· κ ρ α σ π Ο ο ν Κ II 107(1 } b rto Q tv
As p a la vra s το υ κ ρ α σ π ίδ ο ν c o n s titu e m u m d o s cha m ad os p e q u e n o s acordos e n tre M a te u s e Lucas, e m co n tra p o s iç ã o a M arcos.
A comissão c o n s id e ro u isso u m a c id e n te e resolveu s e g u ir o peso e s m a g a d o r d a e v id ê n c ia e x te rn a e m a p o io à in c lu s ã o das palavras.
8:44: chegando-se por detrés, tocou-he a orla do manlo, 0 imediatamente cessou a parte dos vestes de Jesus que foram tocados, 0 «fímbria», a ‫ ״‬beirado sagrada»,
suo hemorragia. atoda por um fio azul a coda umo das quatro pontos das vestes externas (ver Núm.
MATEUS E LUCAS mostram-se mais específicos do que Marcos. Eles mencionam a 15:38.39 e Deu*. 22:12).

15 κα ί αιπ αν ό Ί η σ ο ϋ ς , Τ ις υ ά φ ά μ α ν ό ς μ ο υ ; ά ρ ν ο υ μ ά ν ω ν Óè π ά ν τ ω ν α ίπ α ν ο Π ά τ ρ ο ς * , ’ Κ π ισ τ ά ιτ α , οί
ό χ λ ο ι σ υ ν ίχ ο υ σ ίν σα κ α ί ά π ο ϋ λ ίβ ο υ σ ιν ν.
* 45 |Β ί Π ίτρ ο ϊ » II 700 107« 1546 syr ‫ '■·י · · ׳‬cop» .*th *PO $ I ltrp o í SM 1 0 1 0 1 2 1 6 1242 1344 13«Λ 1646 2148 2174 H yz ln ‫*»י·** **'■*·' «= ·יי‬Ι‫ ״‬Ι «*«■«** $
uai οί σί·ν ( μ Mk 3:11) ‫ א‬Λ C I) L 1' W β Ξ / 1/ 13: ‫ ״‬.s»2 1001« 1071 1195 llir/x)v *:αί οί α ν ν α ν τ φ (στ p t r ' μΟ το ν) it* 1‫<· ״ ״‬.‫ ׳■י··' י״ י»'׳‬v r 8yrp b C0pk·
1230 1241 1253 L te l f l l i r p o t καί οί μ«τ' α ΰτο ί Ι«* Mk 31..‫ )׳‬Κ X Δ Ψ 2S goth urin

45 ‫| י‬C | και άτοΟλίάοιοιί■ ρ1‘ Ν Β I , / 1 1241 1365 »yr»·1 rnp···‫ ··־‬arm $ 1283 1344 1546 1646 (2148 Α\<Λ>ι>σο‫ ׳‬ι 2174 f í y t S.frt ‫ ״׳·י·יי>*»ו·(א‬copM/‘‫| ‘־‬tüth
καί TU μοι. η^α70 (m í M k 5.31) 11171 Γ* 7 ίν ό ã t à m w μον) e th DmUsMuron* ,‫ יי‬κα ι àxoO X iiiovaiv *ai X t^íif, T íç μ ο ν ii^ a ro D '12 ‫ ׳‬S
ji k&I ò r o tiy tfo i a a · καί Xê>'í*«, T lí ò ά ψ ά u tv ó i μοι! A (C ‫ ״‬rÍ Jt»“‫״‬.»■!.! Vg
C1 K P W X 4 0 5 II f 1‘ 33 583 711» SI12 1010 107(1 1103 1210 1230 1242
8 ,
8 A adição d c «c aq ue les co m ele» p o d c dever-se à h a rm o n iz a ç ã o e scriba l co m as palavras d e M arco s, κ α ι % \eyov αΰτω oi
μ α θ η τα ί αντοΰ, o u co m a t e n t a t iv a d c fa z e r P e d r o c o m p a r t ilh a r d a c u lp a d c t e r r e p r e e n d id o a J e s u s . S e ja c o m o
f o r , o p e so d o t e s t e m u n h o d c pT!i l i 1«‫ ץ א‬1» ‫ ח־י‬cop*« c m a p o io à fo rm a m ais breve c p o r d e m a is fo rte pa ra scr p o s to d c
lado.
9 E m b o ra se possa d iz e r q u e a om issão da c lá u s u la «E o u d iz e s , Q u e m m c tocou?» sc d e v e u à prosa e s tilís tic a p o r copistas
a lexa ndrino s, a d iv e rs id a d e d o frasea do , nas diversas fo rm a s d a a d içã o , to rn a p ro vá ve l q u e re p re s e n ta m esforços escribais de
assimilação à n a rra tiv a p a ra le la d c M a rc . 5:3 1.
8:45: Perguntou Jesos: Qvem é que me tocou? Como todos negassem, disse-lhe V s. 45-4‫( ל‬p a ra le lo c m M a rc . 5 :3 0 -3 2 ); vss. 4 9 ,5 0 (p a ra le lo cm M arcos
Pedro: Mestre, os multidües te apertam e te oprimem. 5 :3 5 .3 6 ); vs. 59 (p a ra le lo cm M a rco s 5:4 1), e vss. 55,56 (p a ra le lo c m M a rc .
L U « .A >
88

5:42,43). Todos csscs versículos são o m itid o s na n a rra tiv a m ais ab reviad a de quondo ela demonstrou fé, mediante discernimento telepático, quando elo se
M ateus, em bora todas essas sccçôcs sejam observadas na exposição fe ita aproximou. Isso, naturalmente, também ero possível paro Jesus. Mas a história
q u a n to ao te xto de M ateus (9 :1 8 -2 6 ). nos dá a entender que 0 poder de Jesus ero tão grande que podia agir até mesmo
A CURA PODE ser efetuoda iam 0 conhecimento doquele quecura, sem quolquerindependente de sua vontade consciente, demonstração cloro da validade de suos
■ato consciente oa vontode. Evidentemente, isso foi 0 que sucedeu oqui. Não fo i 0 reivindicações messiânicas,
coso de Jesus ter sabido da necessidode dela, tendo ogido de ocordo com a mesma,

41» 6 δε * Ιη σ ο ύ ς ε ι π ε ν , " Η φ α τ ό μ ο υ τ ι ς , ε γ ώ γ ά ρ ε γ ν ω ν δ ν ρ α μ ιν ε ξ ε λ η λ ν θ ν ΐα ν ά π * ε μ ο ν .
8:46: Mas diise J e ia c Alguém ma toco«; p e b percebi que de mim toiu podar. ★ * *
Em Lucas, 0 declaroçõo sobre 0 ·virtu de que saiu· é direto, mos em Morcos isso inconscientes podem ter lugor e realmente ocorrem. 0 poder de curo nem sempre é
fico implícito. Alguns intérpretes, que nõo estõo à altura do tema, suDÕem que houve necessariamente controlodo pelo vontode do terapeuta, embora essa seja sua
aqui um pouco de «m ágico», e não umo v e rdade ira «cura pelo fé » . Mos curas maneiro normal de operar.

47 ίδ ο ΰ σ α δ ε ή γ ν ν ή ο τ ι ο ύ κ ε λ α θ ε ν τ ρ ε μ ο ν σ α ή λ θ ε ν κ α ί π ρ ο σ π ε σ ο ν σ α α ύ τ ώ δ ι ’ ήν α ιτ ία ν ή φ α το
α ν τ ο ν ά π η γ γ ε ι λ ε ν ε ν ώ π ιο ν π α ν τ ό ς τ ο ΰ λ α ο ΰ κ α ί ώ ς ίάΟη π α ρ α χ ρ ή μ α .
8:47: Entòo, vendo a mulher que nõo passar· despercebida, aproximou-sa treinando em plena luz do dio com muitas testemunhos oculares. E foi imediato e completo
e, prostrondo-se diante dale, declarou-lbe perante todo a povo a causa par que h e em seu poder. 0 problema da mulher simplesmente desapareceu. Deus cura desso
hovra tocado, 0 como fora imediatamente curada. maneira até hoje. A mulher tremeu. Ela errara, de ocordo com as leis levíticos,
Lucas diz, «quondo a mulher viu que não se podia esconder», em lugar de «sabendo considerando 0 natureza de sua condição. Porém, nõo teve de continuar temendo, j
oque lhe fora feito», que é usado por Morcos. A confissão dela confirmou 0 volidode Jesus deixou de lodo a letra da lei, 0 fim de administrar groço à mulher necessitado, j
do milbgre. Os evangelhos salientom a «natureza pública» do milogre. Isso sucedeu Uma dos mais proeminentes corocterísticas de Jesus é a sua simpatia

48 ο δβ ε ίπ ε ν α ύ τ η , θ νγά τη ρ , η π ίσ τις σ ο ν σ ε σ ω κ ε ν σ ε · π ο ρ ε ν ο ν ε ις ε ιρ ή ν η ν .
• η· '■ ΙΛ‫ * י‬7-19‫ | י‬Η42‫־‬ estava d e m onstrand o com o ο crente deve desenvolver-se, com o deve c u m p rir
8:48: D u ie-ha ale: HUm , a toa fé te salvo«; vai-te em pax o in tu ito dc D eus na criação— o in tu ito que Deus tivera ao c ria r o hom em .
- *C oragem *, pa la v ra q u c sc en contra nos mss A C E G M P R S U V X , Pois o hom em fo i fe ito , p o r u m pouco, in fe rio r aos anjos, mas o seu destino é
G am m a, D e lta . L a m b d a e F a m Pi, bem com o nas traduções A C , B R e K J. ser mais e xa lta d o q u c os anjos, con form e lem os em E fé. 1:23— visto que 0
Todas as dem ais traduções o m ite m essas palavras, seg uindo os mss m ais hom em regenerado deverá elevar-se a cim a dos anjos, n o tocante ao p o d e r e à
antigos, com o P(75), A le p h , B D L , 159, 118, 131, 157, 209, 346, a m a io ria g ló ria , p o rq u e assu m irá a p le n itu d e de C ris to , e essa posição está m u ito
das versões la tin a s, além dc o u tra s versões, com o a s a id ., cóp ticas e o Sy(c). a c im a d o s p o d e re s a n g e lic a is . A tr a n s fo r m a ç ã o d o h o m e m s e g u n d o a
Essa pequena adição faz h a rm o n ia com a n a rra tiv a d c M a teus (9122), onde im a g e m de C r is to (v e r R o m . 8 ) , e n s in a a m e sm a v e rd a d e . C r is to
as palavras são autênticas. dem onstrou, em sua vida terre n a , com o será essa tra nsform açã o, e com o ]
Q u a n to a notas concernentes à ressurreição e ao re to rn o d o e s p írito a o se rá o p ro c e s s o d e tr a n s fo r m a ç ã o . C r is t o o b te v e e m s i m e s m o essa
corpo, segundo é m e ncionado em L u c . 8:55, ver L u c . 7:1 1, q u c fornece tr a n s fo r m a ç ã o , c o m o h o m e m , c esse f o i u m d o s a lto s p r o p ó s ito s da
inform ações a d icio nais, além das q u c são dadas na exposição c m M ateus encarnação.
sobre esta h istó ria. C ris to curava e realizava m u ita s m a ra vilh a s, as qu ais são variegadam ente
Observação sobre os m ilag res especiais de Jesus. e xp lica das pelos céticos, mas que, nao ob stante, fo ra m m anifestações
Jesus re a liz o u d iv e rs o s m ila g re s re a lm e n te n o tá v e is , ta is c o m o a a u tê n tic a s . Ε o p r ó p r io Jesus d is s e q u c essas m a r a v ilh a s nos s e ria m
ressurreição de m ortos, operações sobre as forças da na ture za de diversas possíveis, c o n ta n to q u c tivéssemos fé. T a l com o sucedeu a C ris to , assim
categorias - em c on traste com as meras curas dc en ferm idades. E le tam bém tam bém pode e deve suceder conosco. Podem os usar o p o d e r de Deus. p o r
tra n sfo rm o u a água em v inho . M u ltip lic o u os pães e peixes, e an dou p o r in te rm é d io do E s p írito , mas este tornar-sc-á u m a p a rte dc nossa p ró p ria
sobre a sup erfície da água. Jesus parecia capaz de re a liz a r m a ra vilh a s quc na tureza, dc nosso p ró p rio de senvolvim ento, u m a p a rte dc nós mesmos. E
eram um a espécie de atos cria tiv o s . Sabemos que, q u a n d o da encarnação, possível quc cm seus m ilag res sobre a natureza. Jesus tivesse se u tiliz a d o dc
ele se «esvaziou a s i m esm o» (n ã o dc sua deidade, mas de seus poderes c suas p re rro g a tiva s divin a s, ou tivesse usado os in fin ito s poderes do E s p írito
d ir e ito s dessa n a tu re z a ). E to m o u a fo r m a de u m h o m e m v e r d a d e ir o . S anto , e não os seus p ró p rio s poderes, desenvolvidos com o hom em . Não
d e ix a n d o -s e l i m i t a r aos p o d e re s in e r e n te s à n a tu re z a h u m a n a . N ã o ob stante , o hom em tra n s fo rm a d o à im agem de C ris to terá ta l po der, e este
o b s ta n te , na q u a lid a d e de v e r d a d e ir o h o m e m , d e s e n v o lv e u p o d e re s passará a fazer p a rte in te g ra n te dc sua na ture za, ta l com o sucedia no caso
assombrosos, m ediante a c o m unhã o com o P ai e o E s p írito S anto. E esses dc C ris to . (V e r as notas em M a t. 14:22,13; M a rc . 4:3 5: F il. 2 :6 , q u a n to às
poderes se to m a ra m parte dc sua natureza com o hom em , com o v e rd a d e iro im plicações deste m ila g re no tocante à natureza de C ris to e dos homens. V er
hom em . notas sobre as curas, em M a t. 3:1 3; 7:21-23 : 8 :3 ,1 3 ,1 5 ,1 6 ,2 6 ,3 2 ; 9:2,34;
A lé m disso, Jesus não torpava de e m p ré s tim o essas faculdades, p o rq u a n to M a rc . 1:29 e 3:1 -5).

49 ‫ ״‬Ε τ ι α ύ τ ο ΰ λ α λ ο ΰ ν τ ο ς ε ρ χ ε τ α ί τ ι ς π α ρ ά τ ο ΰ ά ρ γ ι σ ν ν α γ ώ γ ο ν λ ε γ ω ν ο τ ι Τ εθ ν τ)κ εν ή θ ν γ ά τ η ρ σ ο ν ,
μ η κ ε τ ι 10 σ κ ν λ λ ε τ ο ν δ ιδ ά σ κ α λ ο ν .
“ 49 |C | μ η κ ίτ ι ρη ‫ א‬Β D it<’ 8>.‫ · יו ז‬ι λ ·.» ‫■׳י‬- ο ο ρ - arm e th Diate«- I 1070 119S 1216 1280 1241 1242 12.V3 I»♦« 1305 ΙΛ46 1640 2148 2174 B y t U c l
wiron ‫ '· ״ ׳‬$ μ ή A C K L I* W X Δ W Ε II Ί 28 ‫ ׳‬/ ' / ‫ ״‬ΙίΟδ 700 Sfl2 1009 1010 1071 | ‫׳‬ ‫ ' »·'·י" ׳·'■*·«י·'״* *יי‬νκ nyr‘ ■··'‫ “ ״ ‘·«··י ־‬cx>p'" jfoth *eo Jolin-Dainancue
A comissão preferiu seguir o peso preponderante da combinação de p7{‫ א ־‬Β I) syrh wUh * cop™ Diatessaron'·1‫ ־״‬aí, quc
confirmam o termo μ η κ έ τ ι , menos freqüentemente usado (não ocorre em nenhum outro trecho dos escritos de Lucas).
8:49: Enquanto ainda falava, *elo alguém da casa da cfcefa da sinagoga dhando: A ‫« ״ » » ״ ״ ״ ז‬, u , ‫״״‬ι . ι λη‫ ״ ״ ״ * ״‬a , ‫; ״‬a ,
. * . ί^ Ζ Γ ίίίϊΓ ίϊίS £ « T
Jesus tgnorou 0 fato de que a menino estavo morta. A Morte não podio faze-lo
porar; e estando nós nele, também nõo nos pode fazer porar. Morte? Nõo hó morte! ( J0^ n Greenleof W hittier)
★ ★*

50 6 δε Ίη σ οΰς άκονσας ά π ε κ ρ ίθ η α ύτώ , Μ ή φ ο β ο ΰ , μ όνον π ίσ τε ν σ ο ν , καί σ 0) θ ή σ ε τ α ι.


8:50: Jeui», porém, o«vmdo-o, reipoadea-lke: Nào tem ai; t r i ·o n a a ta , e *erá aprendemos 0 liçâo da fé. a verdode do triunfo. A — persistência— na fé pode tirar até
salva. _ mesmo ógua da rocha. Nenhum scr humono que ligou suo alma com Cristo pode sofrer
0 homem teawu A morte de um ente amado nos põe de joelhos. Ali ochomos qualquer perda finol. «No presença do...dificuldade, que 0 fé prevaleça, e tudo irá
forças poro nos levan tarm os novom ente. E ao nos le va n ta rm o s novam ente. bem». (Plummer, in loc.).

51 ε λ θ ώ ν δ ε ε ις τ ή ν ο ικ ία ν ο ύ κ ά φ ή κ ε ν ε ίσ ε λ θ ε ϊν τ ιν α σ ν ν α ν τ ω ε ι μ ή Ι Ι ε τ ρ ο ν κ α ί Ίω ά ν ιη ^ ν κ α ί
‫י‬Ιά κ ω β ο ν καί το ν π α τέρ α τή ς π α ιδ ό ς καί τή ν μ η τέρ α . $ 1 «η‫■»׳‬αυτω] om W ίτ 700 pm ς
51 Ιω . κ. Ιακ. B D \V 6 (χ (13 p m it vgw; R ] Ια κ . κ. Ιω . 76 0 \ . ‫ א‬a l vg1» c> sy ς : Ιακ. V alen fin ian i ap u d I r : Ιω . 1038
8:51: Tendo chegado a caia, a niageéat deixou entrar com ale, senão a Pedro, João, mesmo desenvolvimento no tocante às «experiências·*. Contudo, há muitas coisos de
Ticgo, e 0 pai e a mãe da menina. experiência espiritual que sõo desfrutados em comum por todos os crentes.
Em Marcos. Jesus despede a multidõo antes de chegar em caso. Em Lucos, f 6 -k> à A 0 RDEM usada por Lucos é P e *o , Joõo e Tiago neste ponto, nos melhores
manuscritos, 0 saber P(45) BCDEFHK e muitas versões latinas. Aleph e a maior parte
FAV0RECIMENT0 dos três discípulos: Vê-se isso oqui, quando do transfiguração dos mss gregos posteriores preservam a ordem comum: Pedro, Tiogo e Joõo. Mos
(ver Luc. 9:28) e no jardim do Getsêmani (ver More. 14:33). I»*e 1 trôiogiromeomo isso foz harmonio com versículos como Luc. 5:10,· 6 :1 4 ; 9 :5 4 ; Mat. 4:21,· 10:2;
testemunhas oculares do milogre. Foram espirituolmente fortalecidos, conforme 1 7 :1 , e tc . Um te x to conhecido p o r Irin e u o m itia Joõo neste te x to , mas
Jesus desejovo. A vontode de Deus nõo atribui a todos 0 mesmo missão, e nem 0 provavelmente isso ocorreu por ocidente.

52 ε κ λ α ιο ν π ά ντες καί εκ ό π το ντο α ύ τή ν . ό 6 c ε ιπ ε ν , Μ ή κ λ α ί ε τ ε , ο ύ γ α ρ ά π ε θ α ν ε ν ά λ λ α κ α θ ε ν δ ε ι.


IÜCAS II
1:52: E todo* choravam · pranteavam; al«, porém, disse: Nào chorai»; ata não a ité ressurreição, e outros 0 fazem porque tendem 0 dor um sentido literal 0 todas os
morta, mas dorme. afirmativos bíblicas. Porém, temos aqui um milogre de poder, e nõo meramente um
milogre de conhecimento, mediante o qual Jesus sobia que 0 morte nõo ocorrera. Os
(Ver II Cor. 35:25 e Jer. 9 : 17 quanto oos lomentodores). As carpideiras estavam evangelistas queriam que soubéssemos algo sobre os poderes admiráveis de Jesus, 0
criando um clomor c riram de qualquer tentativo de tranqüilizar os coisas, sobretudo
Messios. Jesus foi copoz de confundir o incredulidade daqueles que supunham que a
ante a idéia de que a vida pode conquistar 0 morte.
morte é suprema. A morte só foz lançar bases para a vida, até mesmo quondo ela é
£10 damsia: Mos Jesus, nesse caso, quis dizer apenos que a morte se assemelhava «permanente» para o corpo. A mensogem cristã falo de vido, e nõo de morte. Deus se
00 sono pois logo cederia lugor ao despertar. Alguns intérpretes, porém, têm acha por detrás do dom dessa vida, pelo que ela é certa e suprema. Esse é 0 Deus que
entendido isso literalmente, e alguns 0 fazem como meio de negor 0 milogre da 0 N.T. pressupõem, em todas os suas narrativos.

53 κ α ί κ α τ ε γ ε λ ω ν α ύ τ ο ν , ε ίδ ό τ ε ς ο τ ι ά π ε θ α ν ε ν . 8 :5 3: E ríaai-sa d e i·, sabendo que ela estava morta.


ESTE VERSÍCULO visa ο informor-nos que α menina estava raalmwito morto. 0 vs. 55 tombém mostra que ela estava morto. 0 «espirito» dela volto«. De forma
«sono» aludido por Jesus era a m o rte te m p o rá ria . Isso, po is, contradiz às alguma isso poderia ser dito acerca de quem apenas dormio.
rocionolizoçães dos intérpretes que se aferram às palavras de Jesus sobre o sono. 0

54 α υ τό ς δ ε κ ρ α τ η σ α ς τ ή ς χ ε ιρ ό ς α ύ τ η ς ε φ ω ν η σ ε ν λ ί γ ω ν , Ή 7τ α ΐς , ε γ ε ιρ ε . 54 Ή *·αι*. íy « ρ » u 7.14
8 :5 4: Então · I t , to m a a d o -lh · a mão, exclam ou: M enina, le v a n ta -to . tornasse imundo para a odoraçóo divino, Jesus daixov passar 0 letro da lei, a fim de
usor de groça para com os homens. Espiritualmente falando, Jesus tem deixodo
Somente os que «sia^wtiurvam» com Jesus tiveram permissão de ocompanhó-lo
passar aquilo que poderíamos esperar, poro ogrociar às almas. (Ver como ele também
nesse milogre. Esse é ponto que merece consideração sério. Os céticos se deixam tocou no leproso, em Luc. 5:13).
ficar na esfera das trevas espirituais. Não estõo sujeitos à iluminação, enquanto nõo «Donzala, levanto te■‫ ׳‬. Moteus omite a ordem, e Marcos reproduz sua forma
permitem que a fé prepare suas mentes para a revelocõo divina. É melhor crer demois aramaico. A opalavro» realizou 0 milogre, mas esso palavra teria sido totalmente
do que de menos, porquanto a fé com freqüência reflete 0 «tipo de olmo» que está in e fic a z , nõo fo ra 0 vida e a missõo por d e trá s do p a la v ra . (C f. Joõo 11 e a
preporado poro ‫״‬receber« algo do porte de Deus. 0 ceticismo consiste de mais do que ressurreição de Lázoro). A ordem dodo oli por Jesus bastou, e em um caso que
de dúvida mental: trota-se dc umo condição espiritual, de um defeito da alma. poderio ter sido reputodo mais difícil ainda, já quc lázaro estava sepultodo há três
JESUS TOCOU no codáver do menina, embora isso, de ocordo com a lei cerimonial, 0 dios.

55 κα ι ε π ε σ τ ρ ε φ ε ν το πνεΰμα α ύτη ς, και ά νεσ τη ττα ρ α χρ ή μ α , κ α ι δ ιε τ α ξ ε ν α ύτη δοθήναι φ α γ ε ΐν .


8:55: E 0 seu espirito voltou, e ela m levantou imediatamente; a Jesus mandou que da almo« após α morte física, bem como em sua existência. ÍV$r II Cor 5:8 quanto a
IIm d l i M D ó% C O IW f. uma noto sobre 0 «imortalidade». Na introdução 0 0 comentário, ver vários artigos
oVehoa-lke 0 espírito». Se elo nõo tivesse morrido, seu espírito nõo teria voltodo. sobre «o alma e sua sobrevivência»), Essa é uma grande verdode, que torna a fé algo
Portonto, de acordo com e s te v e rs íc u lo , ficam os sabendo que elo estava de valor, mosmo que elo nõo tivesse outra valio. Que diferença foria, se os homens
positivamente morta. Sá Lucas menciona especificamente a — volta— do seu espírito. realmente cressem que sõo imortais! Muitos haveriom de querer investigar o que está
Que houve algo que «voltou» mostra-nos que 0 autor sogrodo cria na «sobrevivência envolvido nisso, nos campos moral e metafísico.

56 κα ι εξεσ τη σ α ν οι γ ο ν ε ί ς α ύ τ η ς · ό Se π α ρ η γ γ ε ι λ ε ν α ύ τ ο ΐς μηδενί είττε ΐν τ ο γ ε γ ο ν ό ς


56 6 δί 1r a p ^ ) y y H \ t v . . . y ty o v in Mk 7.3»; U 5.14
8:56: Eseus pais ficaram aw ravlbadas/e ele mandou-lhes que a ninguém contassem messiânico. (C f. More. 7:36 e 8 :2 6 ). 0 «segrédo messiânico» pode ser visto, talvez,
0 qve havia sucedido. em doze lugares dos evangelhos sinópticos. Jesus nõo queria que suo naturezo
A odmiroçõo dos pais da criança foi outra «confirmação» do realidade do milogre. messiânica fosse anuncioda por outros, e monteve esse segredo até achar que era
Eles sabiam que a menina estava morto. Porém, subitamente, eis que elo estova vivo chegado 0 tempo de revelá-lo. Rejeitamos a interpretação que diz que ele ossim fez
novomente. Agora, precisava de algo para comer (ver Marc. 5:43), porque tal porque não estavo seguro de sua própria missão. Antes, 0 povo é que nõo tinha
experiência, naturalmente, deixou-a froco. Porém, estava completamente curodo de certeza da mesma. Faziam uma idéia falsa do Messios. Ele quis melhoror essa idéio.
qualquer coisa que a tivesse fe ito morrer. Outrossim, há ocasiões apropriados para anúncios. Jesus aguardou esse momento
NAO CONTEIS A NINGUÉM! Temos oqui, novomente, um incidente do ··grado próprio, a fim de anunciar umo questão tõo momentoso!

Capita 10 9
★★ ★
* i. R elações e n tr e Jesus e os d is c íp u lo s ; m is s à o d o s d o z e : p r im e ir a 9 :1 -6 - A s instruções aos doze. T e m p a ralelo s nos trechos de M a rc . 6:7-13
m ultiplicação dos pães, confissão de Pedro; p rim e ira p redição de Jesus c M a t. 10 :1,5-15. A fo n te in fo rm a tiv a é o «protom arcos». A cxposiçàc geral
sobre sua m o rte : a tr a n s fig u r a ç ã o ; e x o rc is m o de d e m ô n io s ; s e g u n d a desta secção é apresentada cm M a t. 10:1,5-15. A lg u m a s notas ad icio nais,
predição de Jesus sobre sua m o rte ; d is p u ta sobre posições; tra ta m e n to ju s to sobre os po ntos dife rentes na n a rra tiv a do evangelho dc Lucas, são dadas
dos discípulos desconhecidos: 9:1-50. abaixo:

9 Σ ν γκ α λεσ ά μ εν ο ς 8ε το ύ ς δώ δεκα1 εδω κεν α ύ τ ο ΐς δ ν ν α μ ιν κ α ι ε ξ ο υ σ ία ν ε π ί ττά ν τα τ α δ α ιμ ό ν ια κ α ι


ν ό σ ο υ ? θ ε ρ α π ε ν ε ιν ,
1 I !(, I :«‫ > ״‬M k 0.7: p» Λ Η 1» K W Λ 11 ,'51 «2 ‫ »י‬ϊΐιυ 1UO» 107* ‫ י ' ) א‬I. \ Η Ξ Ψ 11202 / “ 33 8!)2 1071 11·»'. 1211V· 4 • 1 ‫־‬
δ ώ ί ί Α Ο áfl rt >1T70X0l / t

Γ,’.ν,ι 1253 1:165 l.wr! 11' Hí 2!4λ> H ( 1t itu ‫ ·*י|<ייו‬K<·'· Mar1‫־‬l«>n Ailiimii/itiU» ,‫וי‬ 2174 11» »"■··*.' V(C nyr■'“ ·‘ <·ορ'‫>׳‬ ι»‫ ״‬ι! <•111 $ ÒübtKA ό ' 1‫ין‬1‫ ז‬01‫ זל‬άτοβτό-
òvòtxa βίτοΓ. h.v1‫ ·■'· ׳‬$ μα0η‫ ׳‬ά ί αί·τοΡ 1212 jjaf/t!rdí λ θ ΐ'5 34β

aúroí‫ ׳‬l«r<‫ ׳‬Ml III. I. ('* IQIU Ι21&"* IÍ44 /.η! f" " ‫ '׳■׳ '·’ ״׳יזו‬Oiittc^nHixm■····· í
Parccc q u c Lucas a p ro v e ito u d c M a rc . 6 :7 0 a p e lid o p r im it iv o , τ ο ν s υώδεκα, p re se rva d o e m a n tig o s rep re se n ta n te s dos tip o s
dc texto a le x a n d rin o c o c id e n ta l. C o p is ta s p o sterio res o u a d ic io n a ra m o u s u b s titu íra m μ α θ η τ ά τ (c f. o p a ra le lo e m M a t. 10 : 1),
ou a d icio n a ra m ά π ο σ τό λ ο ν ς , c o m o u sem α ντο ν.
9:1: Reunindo os dcie, deu-üies poder e autoridade sobre t«dos as dam8mos, apara , ‫״‬ J
eumr·!« doenças; «...caror enfermidades Tombem receberam esse poder. Os milogres de Jesus
... . . .. , . , . ‫״״ ״‬ consistiam, em sua moioria, de curos. Hã muitos curadores autênticos hoje em dia.
lacas menciono especificamente que Jesus ·transferiu poder· aos discípulos, para ls s 0 é * [feos para 0 humanidade sofredora A fo to g ra f« Kirliana fem
que pudessem realizar exorcismo. Porém, nem sempre foram bem-sucedidos (ver fotogrofodo a energia da cura, pelo que as curas espirituais envolvem uma autêntica
Marc. 9:18 e Luc. 9:40). A experiência mostro que qualquer ministro do evangelho, tra n s fe rê n c ia de on ergia . T ra ta -se de algo m u ito mais do quc meramente
se sua vido é limpa, pode expelir demônios. Usualmente isso pode ser feito . Algumos
«psicológico«. Naturalmente, grande voriedade de doenças pode ser psicologicamente
vezes 0 força maligno é tõo grande que se torna necessária a oçõo de um exorcista
causodo, e é possível que todas as enfermidades exigem as «condições psicológicas
especial, delegado por Deus com um dom espiritual, poro bem da humanidade. Não certas» para invodirem 0 corpo. Portonto, corrigir a deformoção psicológica pode
nos engonemos a respeito: pessoas especialmente dotados assim existem. Jesus produzir, facilmente, certa variedode de curas, e, dc fato, quase quolquer tipo de
conferiu esse poder 0 seus discípulos, embora nem sempre 0 tenham utilizado de
curo.
modo odequodo.
TEM SIDO DEMONSTRADO, igualmente, que certos pecados propendem para
PR0TEÇA0 c o n tro os maas e s p írito s : Esso quose sempre é adequada, se a
diversos resultados físicas. Ninguém pode odiar e ter pensamentos negotivos sem
qualidade moral da vido do crente se conserva em níveis razoáveis. Espíritos malignos
prejudicar, de algum modo, 0 seu próprio corpo Até a ansiedade pode cousor
vis são atraídos por olmos humanas vis. Queres ser protegido dos espíritos mous?
doenças. Portonto, 0 prcgoçõo do evangelho produz 0 resultado loterol da curo
Pratica a santificação. Os próprios incrédulos, cujos vidas são relativamente puras,
espirituol. pois 0 que é bom paro a alma forçosamente é bom pora 0 corpo. Isso não
estão protegidos da possessão demoníaco. Um espírito mau simplesmente nõo pode
situa as curas espirituais no mesmo nível do expioção, mos oquele que curo 0 olma é
fazer muito contra uma alma superior 0 ele mesmo. (Ver Luc. 10:17 sobre como os
também aquele que cura 0 corpo Nõo seremos curados somente se não
setenta tombém foram dotados com o poder de exorcismo). quisermos. Noturalmente, condições espirituois controlam 0 curo. e as curas nõo
«.. «rtorfdod·...» Isso inclui a idéia do dom de exorcismo, 0 poder delegodo podem ser esperodas em q u alque r caso. Algumos vezes há um — p ropósito
pelo próprio Jesus. espiritual— atrás da enfermidode fisico.

2 και ά π ε σ τ ε ιλ ε ν α ύτο νς κ η ρ ύ σ σ ε ιν τ η ν β α σ ιλ ε ία ν τ ο ΰ θ ε ο ΰ κ α ι ίά σ θ α ι [ τ ο ύ ? α σ θ ε ν ε ίς ] 2,
5 2 j C | ϊ& σθαι ro £ 1 á<r(/*rus ‫ א‬Λ D Ι , Ξ Ψ • 0 2 0 2 Ιά σ α σ Ο α ι! / ' :1 .( 1071 12311 1243 1 2 « 1.344 ]31!.) I. M li 12 1 7 4 « 214 ‫ !ו‬4 )‫י‬ I f y t l**t l ' T " ' ‫ '> " ' * ״‬1( | 1*‫' ״? ־‬
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áoO tyovvrat C K W X Δ θ Π / ” 2H MA 7(11) H'>2 1 (10·! 1010 1079 11114 12115 M n rrio n A iliiin .n itiu »

Im p re s s io n a d a p e lo a e ord o d e B e s y r* ·‫ ״‬, c m a p o io ao te x to m a is b re ve , a com issão sc in c lin o u u m p o u c o p o r re p u ta r as ou tra s


fo rm a s d c te x to c o m o expansões escriba is, in tro d u z id a s a f i m d e a liv ia r o ca rá te r a b r u p to d o v e rb o sim p le s. A o m e sm o te m p o ,
p o ré m , a e v id ê n c ia d o S iría co A n t ig o é d e b ilita d a p o r sua fo r m a , «o e n fe rm o » , c o m o o b je to d e «curar», n o f im d o vs. 1. P o r ig u a l
m o d o , e m Lucas, ίά ο μ α ι, e xce to q u a n d o na v o z passiva, s e m p re te m u m o b je to d ire to . D ia n te desses in fo rm e s c o n flita n te s , a
com issão resolveu q u e a solução m e n o s in s a tis fa tó ria cra in c lu ir as pa la vras r o t ‫׳‬s ά σ θ ενεΐς (a p o ia d a s p o r ‫ א‬A D L Ã Ψ f l a l )
m as p ô -la s d e n tro d e co lc h e te s, in d ic a n d o a d ú v id a so b re o d ir e it o de fig u r a re m a q u i.
9 :2 : a enviou-os ■ pregar 0 ra b o da Deas, · a fazer a tra i,
Marcos, talvez por nõo lhe estar disponível.
a ...re ta ·...» (Notas completos a respeito figurom em Mot. 3 :2 ). Os discípulos
deveriom «pregar e curar», isto é, duplicar 0 atividode de Jesus em seu próprio « . . . p r e g a i . Esse é 0 ministério cristão pora as olmos. Já as «curas‫ ״‬sõo 0
ministério. (Cf. Mat. 10:7). 0 paralelo de More. 6 :7 menciona somente 0 exorcismo, ministério cristão paro os corpos. Ambas as coisos eram feitos por delegoçôo de
pois nõo alude à pregação e nem às curas. É possível que a adição de Lucas Jesus G itlo ; ambo*-os coisas sõo proveitosas.· ambas glorificam a Cristo e 00 seu
(parcialmente paralela em Mateus) se derive do fonte «Q», 0 quol nõo foi usoda por evongelho.

3 κα ί ε ίπ ε ν π ρό ς α ύ το ύ ς, Μ η δ έ ν α ί ρ ε τ ε ε ις τη ν ο δ ό v, μ ή τε ράβδονμ ή τ ε π ή ρ α ν μ ή τ ε ά ρ το ν μ ή τ ε
ά ρ γ υ ρ ιο ν , μ ή τ ε [à p ‫׳‬à ] δ υ ο 3 χ ι τ ώ ν α ς ε χ ε ιν .
' 3 |C | ά*·ά 6(0 Λ C» D Κ W X Δ Θ II '128 « '/ · / ‫ ׳‬ΛΆ Μβ 7110 802 1000 | L*C4 it·' hvV· ί Si.o 1>«‫ י‬M‫־‬k 11,0; M t 1(1. ΚΓ1 15 ‫ א‬C» I, Ξ 0202 1241 / «“ ‫!״·> י‬.« ' - f
1010 1071 1079 11ν·Λ 12111 1230 1242 1253 1314 131« l.VMi 1646 2 ΜΗ 2174 fí.yz ■ : 610, utíA dl-á H0t tr.pre1>*t*t It»■“ » w · ‫*"■ ׳‬.M.»1 vk syr‫׳‬ gotl» nrm «<·‫״‬

A forma com á v á parece ser uma elucidação do sentido implícito no contexto (i.e., não apenas os doze, mas ninguém
deveria ter duas capas); mas foi isso uma adição feita originalmente por Lucas ou por copistas posteriores? Ou escribas
alexandrinos, pensando scr automático que os leitores entenderiam corretamente o trecho, apagaram á v á cm acordo com os
paralelos dc Mat. 10:10 c Marc. 6:9? Para refletir essas possibilidades alternativas, a comissão resolveu incluir a palavra no texto,
mas pondo‫־‬a entre colchetes. (Entre as versões, somente it d s y r ' e gót expressam a força de á v á : mas se os outros
meramente omitiram a tradução do termo, ou se se apoiaram sobre um texto grego que não tinha tal vocábulo, é difícil de dizer.
O S y r* diz «e nem ao menos duas capas»).
9 :3 : dixendolw s: Noda lavais para a caminha, ia » bordão, nem atforja, nem põo, algumas dessas exigêncios, provavelmente como uma concessão à prim itiva missõo
nem, dinheiro; nem tenhais duas túnicas. da igreja. A fonte aQ» proibia até a posse de duos túnicas,· Marcos proíbe 0 uso de
É EVIDENTE que 0 documento «Q» se mostrava absoluto em suos exigências que duas túnicas oo mesmo tempo. Lucas nõo menciono os «sandálias», 0 que Morcos
não permitiom «caiado‫ ״‬. Já a fonte informativo usoda por Marcos modificava permite.

■I κα ι εις ή ν αν ο ικ ία ν ε ίσ ε λ θ η τ ε , ε κ ε ΐ μ ε ν ε τ ε κα ί ε κ ε ΐθ ς ν ε ξ ε ρ χ εσ θ ε . 4 \μ 10.&-7
9 :4 : Eat qaalquer casa em que e n tra rd a s , nela f ic a i, a d a li p e rtire is .
EQÜIVALE às palovros de Mateus: «Nõo vodes de cosa em cosa!». (Ver isso, hospedogem. (Ver Rom. 16:5; I Cor. 16:19; Col. 4:15 e File. 2. quanto a igrejas que
igualmente, nos instruções aos «setenta·. Luc. 10:7). Permanecei numa mesma se reuniam em casos particulares). Esse foi 0 mais antigo método, por razões
caso. «Ali estabelecei umo congregação». E possível que isso foça parte do intuito puramente econômicos, e nõo por ser a única maneiro de agir. Noda hó de errodo com
dessos palavras, bem como 0 proibição de nõo se buscor melhores condições de a ereção de templos. ·

δ κ α ί ό σ ο ι α ν μ η δ ε χ ω ν τ α ι υ μ ά ς , ε ξ ε ρ χ ό μ ε ν ο ι ά π ό τ η ς π ό λ ε ω ς ε κ ε ίν η ς τ ό ν κ ο ν ιο ρ τό ν ά π ό τώ ν ποδώ ν
υ μ ώ ν ά π ο τ ι ν ά σ σ ε τ ε €1ς μ α ρ τ ύ ρ ιο ν επ* α υ τ ο υ ? . 5 Lk 10.10-11: Ac 13Λ1
9:5: Mas, onde quer que nào vos receberem, saindo daquela cidade, sacudi 0 pó dos participaria do «Novo Isroel» (ver Atos 13:51). 0 toque da poeira pogã tornava um
vossos pós, em testemunho contra ales. judeu incapaz da odoroção divino. 0 s que rejeitassem à mensagem cristã tornovom-se
0 «Pô DOS PAGÃOS» era— temido e evitodo— pelos rabinos. Aqueles que nõo inap tos pora as jó ias dadas a tra v é s do evongelho. A to s 13:51 m o stro que os
quisessem acolher aos missionários e à suo mensagem, deveriam ser tidos como p rim itiv o s c ris tã o s tom aram lite ra lm e n te as injunções de ste v e rsícu lo , e
piores que os pogõos, embora judeus. A cidade que rejeitasse 0 evangelho nõo proticavom-nos até mesmo em terras pagãs.

6 ϋζερ χό μ ζνο ι δε δ ιή ρ χ ο ν τ ο κ α τά t< x ç κώ μας ε ύ α γ γ ε λ ιζ ό μ ε ν ο ι κα ί θ ερ α π εύ ο ντες π α ντα χ ο ΰ .


9:6: Saindo, pois, os dudpalos percorreram as a k M a i, ommdando o evangelho e ★* *
fazendo curas por toda parto.
‫ ־‬Segundo 0 evangelho de Lucas há a q u i u m a espécie dc s u m á rio « 0 conjunto de cuidodos pelos corpos dos homens e por suos almas carocterizom a
s o b re o s e g u n d o c ir c u it o p e la G a lilé ia . H o u v e trê s desses c ir c u ito s na Cristo e ós missões cristãs. As curas miraculosas da era apostólica têm dodo lugar à
G a lilé ia . D a p r im e ir a vez, Jesus le v o u q u a tr o p e s c a d o re s c o n s ig o ; da propagação de conhecim entos médicos e s a n itá rio s , o que é seguido mois
segunda vez, enviou os doze à sua fre n te , de dois em dois, e e n tà o tam bém intensamente sob a influência cristã» (Plummer, in loc.). Isso é verdodeiro e
seguiu. (Ksse é o c irc u ito a q u i m e nciona do). D a terceira vez, enviou Jesus, à importante, mos os curos espirituais continuam existindo e podem ser praticadas até
sua fre n te , setenta discíp ulos especiais, m ais ou menos da mesma m aneira hoje.
com o é de scrito no caso dos doze apóstolos.

* 9:7 -9 · H erodes e João B a tis ta . Ê tre cho que tem pa ralelo s em M a rc . é dado em detalhes nas passagens m encionadas dos evangelhos de M arcos c
1:14-29 e M a t. 14:1-12. Lucas apresenta u m breve s u m á rio da questào, que M ateus. As notas expositivas sào apresentadas em M a t. 1 4 :1 1 2 .
A q u i seguem algum as notas suplementares.
7 ‫״‬Η κ ο υ σ ε ν Sc 'Η ρ ώ δ η ς ό τετρ α ά ρ χ η ς τα γ ιν ό μ ε ν α π ά ν τα , κα ί δ ιη π ό ρ ε ι δ ιά τό λεγεσ θ α ι υπό τ ιν ω ν
ό τι * Ιω ά ν ν η ς ήγερθη εκ νεκρ ώ ν, 7-8 r ó M u « .n : Mk 8 .2«: Lke.in
7 ηγ. [<yr)'/(pra 1 W Q 28 p m ) e1<v tK p .]c x v . α ν *σ τη Ό e d e V e r OS C O m e n tá tlO S S0 b r e A t OS 1 3 :1 .
9:7: Ora, 0 tetrarca Herodes soube de tudo 0 qae sa passava, a ficou muito perplexo, m u ito s o u tro s, ju n ta m e n te com as idéias de que ele po deria ser E lia s ou — um
porque diziaai ans: João ressuidtou dos mortos; dos «antigos profetas», que é a versão das pa la vras m ais sim ples usadas po r
As pa lo vros de Lucos. «H erodas, 0 te tra rc a » , sõo a correção lucona do que M a rcos: «P. p ro fe ta com o u m dos profetas» (M a rc . 6:15). A passagem de
disse Morcos, «Herodes, 0 rei», tombém empregado por Moteus. Lucas empregou 0 M a t. 16:14 tam bém m enciona essas diversas iden tificaçõe s im aginadas
descrição mais exata da autoridode doquele homem. sobre a pessoa de Jesus. (V e r notas a li). V e r as notas exp andid as sobre í»
H erodes d o N .T ., a q u i, em L u c. 9 :7 .
a. .tudo 0 qae se passava...» Uma referência lato que indica tudo quanto Jesus e
seus discípulos vinham realizando em suos atividodes missionários. Os diversos H erodes do Λ'. T . :
Apresentam os a q u i a descrição dos H erodes dos tem pos neotestam entá-
Lucas o m ite o lo n g o parêntesis de M a rc o s e M ateus, que fa la m sobre a
rios, com a lgu m a a b u n d â n cia dc porm enores:
execução de João B a tis ta p o r ordem de Herodes, c evidentem ente deixa que
os leitores tire m essa in fe rê n c ia , po sto que o fa to cra dc c o n hecim e nto geral. 1. H erodes o G ra nde . G ove rna nte dos ju d e u s dc 4 0 a 4 A .C ., nasceu em
Som ente Lucas diz-nos que H erodes fica va p e rplexo . M a rc o s e M ateus cerca de 73 A .C . E ra id u m e u ou e d o m ita , is to é, descendente dc E dom . um
d e ix a m s u b e n te n d id o q u e H e ro d e s ju lg a v a q u e Jesus e ra JoS o B a tis ta po vo co n q u ista d o e levado ao ju d a ís m o p o r Joào H irc a n o . cm cerca de 130
re divivo: mas Lucas in fe re que esse era, igua lm en te, 0 pensam ento de A .C . A ssim sendo, os Herodes, em bora não fossem ju d e u s dc nascim ento.
LUCAS fl
A n tip a s . E ra filh o m a is novo dc H erodes e M a lta c c . Os d is trito s da G a lilé ia
S itam ente eram ju d e u s de re lig iã o . A re lig iã o cra usada, p o rta n to , com o
lo p a ra fo m e n to d o governo secular, is to é, atendendo aos interesses dac da Peréia eram os seus te rritó rio s . E le m b ra d o nos evangelhos p o r haver
fam ília dos Herodes. preso, encarcerado e executado a Joâo B a tista , bem com o p o r causa dc seu
Herodes o G ra n d e fo i nom eado p ro c u ra d o r da Judéia em cerca de 47 A .C . b re v e e n c o n tr o c o m Jesus, q u a n d o d o ju lg a m e n to d e ste ( L u c . 2 3 :7 ).
A G aliléia pouco m ais ta rd e tam bém fic o u d e baixo de seu c o n tro le . A pós o T a m b é m se m ostrou notável c o n s tru to r. E d ific o u a cidade de T ib é rio .
assassínio de César. H erodes d e s fru to u das graças de M a rc o A n tô n io . O D ivo rcio u -se de sua esposa ( filh a d o re i dos nabateus, A retas IV ) , a fim de
títu lo de Herodes. ·re i dos ju d e u s *, fo i-lh e d a d o p o r A n tô n io e O tá vio . casar-se com H c ro d h s , esposa dc seu m e io -irm à o , H erodes F ilip e , cm vista
Opunha-se p o litic a m e n te aos descendentes dos M acabeus, os quais, tendo do qu eJoão B a tis ta .<c fez oposição.. Essa ação fo i, fin a lm e n te , a causa de
por n o m e de f a m í lia o a p e la tiv o H a s m o m , e ra m c h a m a d o s dc sua queda, p o rq u a n to A reta s, usando ta l coisa com o ju s tific a tiv a (talvez
Hasmoncanos. Estes co n tro la v a m Is ra e l antes da do m in a çã o ro m a n a , e se v á lid a , aos o lh o s d e le ), d e c la ro u g u e r r a e d e r r o t o u d e fin itiv a m e n te a
ressentiam d o governo de H erodes. T o d a v ia , H erodes o G ra n d e casou-se Herodes, o T e tra rc a . Esse H erodes te rm in o u os seus dias n o exílio.
com um a m u lh e r pertencente a essa fa m ília , M a ria m n e , neta d o a n tig o 4. H erodes A g ríp a , ch a m ado de re i H erodes, em A to s 12:1. E ra filh o dc
sumo sacerdote H irc a n o I I . e m b o ra essa m e dida nào tivesse po sto fim às A ris tó b u lo c neto de H erodes o G ra n d e . E ra s o b rin h o de H erodes o T e tra rca
suspeitas dos p rin c ip a is H asm oneanos sobreviventes. P o r isso mesmo, e irm à o dc H ero dias. A pós a execução dc seus pais, em 7 A .C ., fo i levado a
Herodes o G ra n d e fo i assassinando u m p o r u m , até que se liv ro u de todos R om a e a li c ria d o . Teve dc a b a n d o n a r R om a p o r causa de pesadas d ivida s, e
eles. in c lu in d o a p ró p ria M a ria m n e , e a té m esm o os filh o s quc teve com ela. subseqüentem ente fo i fa vo re cid o p o r A n tip a s . P or te r o fe n d id o o im p e ra d o r
Esse fo i apenas u m dos' m u itíssim os assassínios com etidos p o r H erodes 0 T i b é r io , f o i e n c a rc e r a d o ; m a is ta r d e , p o ré m , q u a n d o esse im p e r a d o r
Grande. F o i esse H erodes q u c p e rp e tro u a m a tança dos inocentes, cm Belém m o rre u , fo i posto novam ente em lib e rd a d e . M a is ta rd e recebeu os te rritó rio s
da Judéia (ve r M a t. 2), e antes d c seu fa le c im e n to ordeno u que seu p ró p rio do nordeste d a P alestina com o seus do m ín io s, c q u a n d o A n tip a s , seu tio , foi
filho, A n típ a trc , fosse m o rto . O u tro s s im , p ro v id e n c io u p a ra que, após a sua b a n id o , tam bém fic o u com a G a lilé ia e a Peréia. O im p e ra d o r C lá u d io
morte, todos os seus nobres fossem assassinados, p a ra que nào houvesse a u m e n to u u m a vez m ais os seus te rritó rio s , an exand o aos seus do m ín io s a
fa lta de la m c n ta d o re s p o r o c a s iã o d e s u a m o r te . M o r r e u de u m a Judéia e a S am a ria, de ta l m o do que A g rip a fin a lm e n te d o m in o u em um
enferm idade fa ta l d o estôm ago c dos inte stinos. re in o p a ra todos os efeitos eq uivalen te aos do m ín io s de seu avô, H erodes 0
G ra n d e . A g rip a p ro cu ro u o b te r o a p o io dos ju d e u s, e ap arentem ente grande
P or to d a p a r te se to r n o u fa m o s o p o r sua s n o tá v e is a tiv id a d e s c o m o fo i a m e dida de sucesso alcançado. A ssediou aos apóstolos, provavelm ente
edificador. E essas ativida des fo ra m realizadas não só cm seus p ró p rio s p o r essa mesma ra z ã o (A to s 12:2 -e m a to u T ia g o , irm à o de João). Sua m o rte
domínios, mas até m esm o em cidades estrangeiras (p o r exem plo, A tenas). sú b ita e h o rríve l é re g istra d a p o r L u cas em A to s 12:23, sendo a li a trib u íd a
Em seus p ró p rio s te rritó rio s ele re e d ific o u S am a ria (d a n d o -lh e o nom e de ao ju lg a m e n to d ivin o . Seu f ilh o ú n ico , tam bém ch a m ado A g rip a , passou a
Sebastc. em h o n ra ao im p e ra d o r). R eparou a to rre de E s tra to , na costa d o go verna r alguns dos te rritó rio s que ha via m p e rte n c id o a seu p a i. Suas duas
mar M e diterrâne o, fez a li u m p o rto a r tific ia l c o cham ou de C csa réia . M as a filh a s , Berenice (A to s 25:13) c D ru s ila (A to s 24:24), fo ra m ou tras pessoas
sua obra dc a rq u ite tu ra m ais fam osa fo i a crccào de u m m a g n ific c n te te m p lo sobreviventes de sua fa m ília .
em Jerusalém , c o n s tru íd o p a ra u ltra p a s s a r o de S alom ão, ten do conseguido 5. A g rip a , f ilh o de H erodes A g rip a ( n ° 4 , acim a ). E ra jo v e m dem ais para
0 seu in te n to , pe lo m enos em p a rte . Esse te m p lo s u b s titu iu o te m p lo e rig id o
assu m ir a lid e ra n ça , após o fa le c im e n to de seu p a i. M a is ta rd e recebeu o
após o ca tive iro , em bora os ju d e u s considerassem am bos com o u m só.
títu lo dc re i d a p a rte d c C lá u d io , e passou a g o ve rn a r o n o rte c o nordeste da
Alguns escritores antigos d ize m que isso fo i fe ito com o fit o de p a c ific a r os
Palestina. M a is ta rd e N c ro a u m entou os seus te rritó rio s . D c 48 a 6 6 D .C .,
judeus, devido às suas traições c m atanças, q u c envolveram m u ito s líderes, e le c x c rc c u a u to r id a d e d c n o m e a r os s u m o s s a c e rd o te s dos ju d e u s .
incluindo sacerdotes. E n tre ta n to , os ju d e u s ja m a is p u d e ra m -lh e p e rd o a r 0 P r o c u r o u , c o m g r a n d e e m p e n h o , e v it a r o c o n f l it o e n tr e os ju d e u s e os
desaparecimento da fa m ília dos H asm oneanos. rom anos ( 6 6 D .C .), m as fracassou na te n ta tiv a . Perm aneceu fie l a R om a.
2. A rq u e la u , cha m ado de H erodes o etn arca , c m suas m oedas. H erodes o Nas páginas d o N .T . ele é con h e cid o d e vid o ao seu e n c o n tro com o apóstolo
Grande doou o seu re in o a tres de seus filh o s : A Judéia e a S am a ria fic a ra m P a u lo , segundo está re g istra d o em A to s 25:13-26:32. N o trcch o de A tos
com A rçjuclau (M a t. 2 :2 2 ), a G a lilé ia e a Peréia fic a ra m com A n tip a s , c os 26:28, lem os: «Por pouco m c persuades a m c fazer cris tã o *, em bora alguns
territórios d o nordeste c ou bera m a F ilip e (v e r L u c . 3 :1 ). O im p e ra d o r p e n s e m q u e a v e r d a d e ir a tr a d u ç ã o s e ria a lg o c o m o : « C om b e m p o u c a
A u g u s to r a t if ic o u essas d o a ç õ e s . A r q u e la u c r a o f i l h o m a is v e lh o d e persuasão pensas em fazer-m e cristã o ? » (co m o a tra d u çã o A S V ); ou então:
Herodes, p o r sua esposa s a m a rita n a , M a lta c e . H erodes 0 G ra nde teve o seu «Estás apressado a p e rsu a d ir-m e a fazer dc m im u m cristão!» (co m o as
programa dc edificações c o n tin u a d o p o r A rq u e la u , c este p a recia resolvido a traduções G D e W M ), p o rq u a n to H erodes, evidentem ente, p ro fe riu essas
exceder em cru eldad e e im p ie d a d e ao seu p a i. 0 seu governo tornou -sc, palavras cm tom de m u chocho , e nào seriam ente. E le m o rre u sem filh o s, em
finalm ente, in to le rá v e l, e u m a delegação enviada da Judéia e d a S am aria cerca dc 100 D .C .
conseguiu a re m o ç ã o de A r q u e la u . N essa a lt u r a d a h is t ó r ia , a J u d é ia Os herodia nos eram u m p a rtid o p o lític o que favorecia a d in a s tia dos
tornou -se u m a p r o v ín c ia r o m a n a , p a s s a n d o a s c r g o v e rn a d a p o r Herodes, ju lg a n d o -o s preferíveis ao governo ro m a n o d ire to . V e r nota sobre
procuradores nom eados pe lo im p e ra d o r. os ·herodianos» em M a rc . 3:6.
3. Herodes, o T e tra rc a . (V e r L u c . 3 :1 9 c 9 :7 ). T a m b é m c ra c ha m ado ★

8 υπό τ ιν ω ν Sè ό τ ι Ή λ ία ς εφ ά νη , ά λλω ν 8e ό τ ι π ρ ο φ ή τη ς τ ις τώ ν α ρ χ α ίω ν ά ν εσ τη .
9 : · : o a tro t; Eli■« ■pareceu; a o u tro s : Um d · * a n tigos p ro fe ta s se leva n to u .
MALAQUIAS 4:5 e Eclesiástico 48 :10 folam do v o h · de Elias nos últimos dias ,o s requer tal idéia. Neste ponto, Moteus— nõo expõe— qualquer dessos teorias, mos
dios òo Messios e seu reino. Alguns julgavam que Jesus fosse a reencarnoçõo de somente oquelo ocerco de Joõo Batisto, que de algum modo estória operando em
Elios, ou de algum dos outros profetas. Ensinava-se a reencornoçõo nos escolas dos Jesus, como se este último fosse Joõo redivivo. João 7:40,41 distingue o gronde
fariseus e dos essênios, pelo que a crença popular com fa c ilid a d e pode te r ‫ ״‬profeta» de Deut.. 17:15 do Messias, ou seja, de um gronde «profeta dos últimos
identificodo Jesus com um dos grandes profetas do A .T., e nõo diretamente com 0 dios!*, de ocordo com a teologia do época, que surgiria à porte do próprio Messios.
esperanço messiânica. Marcos grofou «um profeta, como um dos profetos antigosn, (Ver Mat. 16:14 quanto à teorio popular de que Jeremias, tonto quanto Elias, se
nõo incluindo, necessariamente, a idéia do reencornoçõo oqui; mos 0 versão de Lucas reencornoriam e teriam um ministério nos últimos dias).

9 ε ιπ ε ν δ ί 'Η ρ ώ δ η ς , Ίω ά ν ν η ν ίγ ώ ά π ε κ ε φ ά λ ισ α ‫״‬ τ ίς 8e έ σ τ ιν ο ντο ς π ερί ου άκονω τ ο ια ΰ τ α ; κα ι


€ ζ 7 )Τ € 1 ÍS e iV α υ τό ν . 9 ί ζ ή τ Η . , . α Μ ν L k 2 3 .8 9 ο Β fx £ r j γο ο pm ς ; R ] om K A D W 0 a l

9:9: Horodes, p o r*« , d l* * ·: A Joào · · mandei degolar;qtfotn é, poi», · i t · ■ raipalto


d· qvem ouço ta ii coita*? E procurava v i-lo . ocerca de Jesus, desejando livrar-se dele, tol como 0 fizera com Joõo, aindo que,
NESTE PONTO, Lucos omite 0 longo porêntesis marcano, que diz como Herodes noutros ocasiões, se deixasse dominor pelo curiosidade e pelo temor. Assim,
executou 0 Joõo Batisto, presumindo, noturalmente, que seus leitores estivessem meramente desejova poder vê-lo mois de perto.
fomilvorizados com 0 episódio. Em lugor algum Lucas registra a morte de Joõo, mas « . . . t a i * c a a * « ? . . . ‫ ״‬Troto-se de expressão bem vogo, que fala de tudo quanto
friso 0 perplexidade de Herodes e seu desejo de ver a Jesus. Isso concorda com Luc. H erodes o u v ira d ize r que Jesus vinha fazendo, suo v id a de m a ravilha s, seus
13:31. Mos 0 próprio Herodes, mui provavelmente, tinha pensamentos diferentes maravilhosos ensinomentos. bem como a grandeza de suo pessoa.

* 9:10-17 - A p rim e ira m u ltip lic a ç ã o de pães. Os paralelos são M a rc . M ateus. Lucas m enciona a q u i m ais a lgu ns m ilagres dc curas efetuados po r
6:30-44; J o à o 6 :l-J 4 e M a teus 14:13-21. T ra ta -se d o ú n ic o m ila g re fe ito p o r Jesus, a n teriores a esse m ila g re , os q u a is nào são a lu d id o s no evangelho dc
Jesus quc fo i re gistrad o p o r todos os q u a tro evangelistas. (Q u a n to a notas M ateus. (V e r notas sobre esse m in is té rio , sua sig n ifica çã o e im p o rtâ n c ia ,
expositivas, ver M a t. 14:13-21). O m ila g re é apresentado em con texto nas referências seguintes: M a t. 3:13; 7:21-23; 8 :3 ,1 7 ; 9 :3 4 ; M a rc . 1:29
diferente, nos evangelhos de M a te u s c Lucas, e essa questào, q u c cria e Luc. 18:22-25).
p ro b le m a s p a ra a h a r m o n ia dos e v a n g e lh o s , é d is c u t id a n a s n o ta s c m

10 Κ α ί ν π ο σ τ ρ ίφ α ν τ ε ς ο ί α π ό σ το λ ο ι δ ιη γ ή σ α ν τ ο α ύ τώ όσα Ιπ ο ίη σ α ν . κα ί π αραλαβο^ α ντο υ ς ύπ εχοψ ησ εν


κ α τ ' ιδ ία ν € 1ς π ό λ ιν κ α λ ο υ μ Ιν η ν Β η θ σ α ϊδ ά . ί ο πολ. χολ. B rfia . Β 3 3 pc> R ] κώ μην λ^γομ^νην Β . D d . p )
τόπον (μημον ‫ * א‬a l t y * : κω μ. καλ. Β . « ί τ οπ. (ρ. θ : το 77. *p. {om *p. f I 700 ( 8y ‫ ) )״‬woAéu* καλ-ης B . ( A ) W ( f / j ) 28 pm (la t) ς | Βηθααώα

RCBD f 1 I t 3 pm·, R]8a1‫ ׳‬A \ t Θ .6 ‫ ז‬a l ς TODOS os quatro evangelistas registram esse milagre, 0 único a ser assim trotado.
9:10: Ouando 0* apóslolos voltaram, contaram-11 · h»do 0 qae haviam fe ito . E ele, Joõo indica que isso ocorreu pouco ontes da páscoa, umo circunstância aproprioda
levando-o* c om ig o, re tir o ■ - * · è p a rte para uma cidade chamada B a tta id a . pora seu aensinamento espirituol»— Jesus é 0 Põo do Vido. Esse tema é comentodo
9í LUCAS
longamente em Joõo 6:48. este prodígio, quanto à sua historicidode da parte de mentes céticos q 1>e não têm
entendido a grandeza de Jesus. £m confronto com 0 próprio Jesus, seus milagres
«Ao estender 0 norrativa de Morcos, Lucas tira Jesus e seus discípulos do Galiléia
foram insignificantes, pois 0 próprio Josus é 0 moior das «realidodes». Seus milagres
antes e nõo depois do multiplicoçõo dos pões. Tol redoçõo editorial focilito a omissão do
foram realidades secundários, mos, apesar disso, foram realidodes históricas.
trecho de Marc. 6:45-8:26 entre 9:17 e 18, mos envolve os multidões que seguiram
a Jesus e umo viogem de 16 quilômetros ou mois, olvidado do fo to que 0 relato A nota acerca dc B etsaida é da da a q u i. «B etsaid a » é nom e que sugere casa
seguinte foi originolmente localizado em um lugar solitário (vs. 12)!·. (Gilmour, in de pesca , is to é, dc peixes. E ra a cidad e n a ta l de Pedro, A n d ré e Filipe.
loc.). M u it o s n a tiv o s dessa c id a d e sc d c d ic a v a m à fa in a d a p e sca . A lguns
J0A0 OMITE qualquer instituição eucarística em seu evongelho, mas seu modo de arqueólogos id e n tific a m a cidad c com o local p ró x im o a C a fa rn a u m , talvez 0
abordar este milagre deve ser suo «explanação mística!* daquela instituição. Nos lo cal p rin c ip a l ou «Pescópolis!· dc C a fa rn a u m . A ssim , fic a ria esclarecido por
catacumbas, nos pinturos a fresco, 0 pão e o peixe sõo símbolos da Ceio do Senhor. que Joào d iz que P edro e A n d rc eram d c B etsaida, ao passo que M a rcos diz
(Cf. 0 relato desse milagre com oquele sobre Elias, em II Reis 4:42-44, onde cem que eram de C a fa rn a u m . T a m b é m já sc sugeriu que h a via duas cidades de
homens foram miroculosomente alimentados). Têm sido protetodos dúvidas sobre B etsaida. cada um a de u m la d o d o r io Jordão, em bora com o m esm o nome.

11 oi δ ε ο χ λ ο ι γ ν ό ν τ ε ς ή κ ο λ ο ν θ η σ α ν α ύ τ ώ . καί ά π ο δεζά μ ενο ς α ύτο ύς ελά λει α υ τ ο ί? π ερ ί τή ς


β α σ ιλ ε ία ς τ ο ΰ θ ε ο ν , κ α ί τ ο ύ ς χ ρ ε ία ν έ χ ο ν τ α ς Θ ερ α π εία ς ία το .
9 :1 1 : Mas as m u ltld ães, percebendo is to , seg uiram -no ; e ele as re c e b e ·, e mi logres estupendos ele fez cessor seu ensinamento. Esse é um ponto que devemos
fa la va -lh e s do reino de Deus, e sarava os que necessitavam de cura. notor com atenção. (Ver Mot. 28:19 sobre «0 importância do ensino», 0 que foz
0 MAIOR ASPECTO do milagre nõo é que 0 põo possa ser multiplicado, como que parte do Grande Comissão. Lucos também— enfatiza — ■0 ministério de curo, nessa
por um oto de crioçõo, mas ontes, que hó aquele que é o ·Pão do V ida·, que mostrou ocasião. Joõo mostro que forom os milogres de cura, realizodos por Jesus, que
0 seu poder da maneira como esso história descreve. atraíram a multidão. Tonto 0 ensino como as curas «armaram o palco» poro 0 milogre
Jesus continuava fala ndo sobre « 0 re in o de Deus!·. Nem mesmo em m eio a deste texto. Mateus e Joõo, neste ponto, nõo frisom porém o «ensino».

12 Ή δ ε ή μ ε ρ α ή ρ ζ α τ ο κ λ ί ν ε ι ν π ρ ο σ ε λ θ ό ν τ ε ς δ ε ο ί δ ώ δ ε κ α ε ί π α ν α ύ τ ώ , Ά π ά λ ν σ ο ν τ ο ν ό χ λ ο ν , ινα
π ο ρ ε ν θ ε ν τ ε ς ε ις τ α ς κ ύ κ λ ο ) κ ώ μ α ς κ α ί α γ ρ ο ύ ς κ α τ α λ ύ σ ω σ ιν κ α ί ε ν ρ ω σ ιν ε π ι σ ι τ ι σ μ ό ν , ο τ ι
ώ δ ε εν ε ρ ή μ ω τ ό π ω ε σ μ ε ν . olimentos poro o povo. Em João, esso iniciativa é de Jesus (ver João 6 :5 ). Detalhes
9:1 2: Ora, quando ο dia começava α declinar, aproximando-se os doze, dissoram-lhe: como esse, mesmo quando entram em choque, nõo são contrários à historicidode dos
Despede a mahidão, para que, indo ès aldeias e aoi sítios em redor, 1 a hospedem, 0 relatos. De foto, chegam mesmo a fovorecê-lo. pois vemos que 0 igreja prim itivo nõo
achem 0 que comer; porque aqui estamoi em lugar deierto. tentou harmonizar as narrativos do história odmirável. Podemos confiar nos
NOS EVANGELHOS SINÔPTICOS, os doze tomam a iniciativa acerco do obtenção de evangelhos, porque seus autores nõo sc ocuparam de uma «harmonização forçado d.

13 ε ι π ε ν δ ε π ρ ό ς α ύ τ ο ύ ς , Δ ό τ ε α ι ) τ ο ΐς ν μ ε ΐ ς φ α γ ε ΐν . ο ί δ ε ε ί π α ν , Ο ύ κ ε ίσ ίν ή μ ΐ ν π λ ε ΐο ν ή ά ρ τ ο ι π ε ν τ ε
κ α ί ιχ θ ύ ε ς δ ι ί ο , εί μ ή τ ι π ο ρ ε ν θ ε ν τ ε ς η μ ε ί ς ά γ ο ρ ά σ ω μ ε ν ε ις π ά ν τ α τ ό ν λ α ό ν τ ο ΰ τ ο ν β ρ ώ μ α τ α .
9:13: Mas ele lhas disse: Dai-lhes vós de comar. Responderam e la i: Nào tamos Palestina, nos tempos de Jesus, comiam pões de cevada com peixe defumodo ou
senão dnco p ia i e dois peixes; salvo se n6s formos comprar comida paro todo esto salgodo. No evangelho de Joõo, é André que fola sobre o rapozinho com o
povo. que diz, especificamente, que os pães eram de ccvoda. Aquele evangelho mostro-se
' PROVAVELMENTE devemos pensar aqui em p io s da cavada. Os pobres da um pouco mais exato nos detalhes.

14 ή σ α ν γ ά ρ ώ σ εί άνδρες π ε ν τα κ ισ χ ίλ ιο ι. ε ίπ ε ν δε π ρ ό ς το ύ ς μ α θ η τα ς α ύ το ΰ , Κ α τ α κ λ ίν α τ ε α ύ το ύ ς
κ λ ισ ία ς [ ώ σ ε ί] ά ν α π ε ν τ ή κ ο ν τ α . 4 ‫ נ‬awc* 2 o] om A W 0 í r (1 3 p l bo ς
desconhecido) não foram incluídos no contagem. É provável que fossem em bem
9:14: Pois aram cerca de cinco mil homens. Intào disse a seus discípulos: Fazw-os
m e iw núrr-ero que 0 dos homens Os demais evangelhos (não lucos) mencionam 0
reclinar-se em grupos da cerca de cinqüenta cada um.
‫ ״‬relvo», e como os grupos se assentaram aqui e ocolá, dondo 0 0 campo a aparêncio
No toconte oos grupos fermodos. Lucas falo em ‫ ״‬cinqüenta em cinqüenta‫ ״‬, ao de tontos «conteiros de flores». Houve «!cinco‫ ״‬pões; grupos de «cinqüenta» em codo
passo que Morcos diz «grupos de cem e de cinqüenta». Se os agrupamentos forom companhia; e «cinco mil» homens no total. Mas a repetição de «cinco» provavelmente
feitos de cinqüenta em cinqüenta, então houve cem desses grupinhos. Pensemos na nõo tem qualquer significado especial, mas apenas reflete os «fatos» do acontecido
vastidão do poder de Jesus, que pode produzir olimento suficiente e instantâneo para Lucos registra oqui 0 cálculo do número totol de homens; mos Marcos apresento esso
tõo gronde multidão! Mateus afionça que — mulheres e crianças— (em número estimativo no fim da história.

15 κ α ί ε π ο ίη σ α ν ό ν τ ω ς κ α ί κ α τ ε κ λ ιν α ν .α π α ν τ α ς . καί κατίκλ. ait.] om D X · 2I ‫׳‬J d


9:1 5: Assim ο fizeram, mandando que todos to raclinassam. nisso envolvida, como sc dó na maioria dos episódios relatados nos evongelhos. A
AS ORDENS de Jesus, uma vez obedecidos, como no coso da tronsformoçõo da água obediência no discipulodo, 0 0 ponto do renúncia, é 0 ideal, e ossim se efetuam os
em vinho, produzem rasultodos eficazes e benéficos. Essa é 0 gronde lição espirituol resultados ideais.

16 λ α β ώ ν 8 c τ ο ύ ς π ε ν τ ε ά ρ τ ο ν ς κ α ί τ ο ύ ς δ υ ο ίχ θ ύ α ς ά ν α β λ ε φ α ς ε ις τ ό ν ο ύ ρ α ν ό ν ε ύ λ ό γ τ ) σ ε ν α ύ τ ο ύ ς κ α ί
κ α τ ε κ λ α σ ε ν κ α ί ε δ ίδ ο ν τ ο ΐ ς μ α θ η τ α ΐ ς π α ρ α θ ε ΐν α ι τ ώ ό χ λ ω . η>λογ. αχη. κ. *arc*A.] προσηνζατο κα* tvXoy. «‫■ת‬
aurowç D d
9:16: I tomando Jesus os cinco pães 0 0( dois peixe*, a olhando para 0 céu, os
abençoou e partiu, e os entragava aos i w i i discípulos para os porem dianto da Cada decloroção envolve uma lição espiritual. A crença antigo dizia que eram
perigosos os fragmentos de pões, pois os demônios vinhom imediatomente habitor
muhidòo.
0 que Jesus fez aqui era— comum— entre os costumes judeus, mos as oções nos mesmos. E 0 idéia continuava dizendo que esses pedaços nõo podiam ser comidos.
empregadas tombém foziom porte do celebroção do Ceia do Senhor, conforme ero 0 faro de que Jesus ordenou que os «pedoços» fossem recolhidos mostra-nos que ele
celebrodo pela igreja primitivo. « 0 ancião ou bispo presidente 'abençoava0 ‫ ׳‬põo, nõo se preocupou com tois superstições. Isso, porém, nõo nega a reolidode da existên-
‫־‬portia-o‫ ׳‬em frogmentos e 'davo‫־‬os‫ ׳‬oos dióconos, para que fossem distribuídos aos cia dos demônios. (Ver More. 5:2 quonto a notas sobre o temo). Os costumes judoicos
fiéis. 0 sacerdote, no igreja ocidental, continua ‫׳‬olhando pora 0 céu' 0 0 consagrar os aprovavam esse recolhimento cuidadoso de pedoços de alimentos, como medida de
elementos. Mas os comentários rabínicos mostram que um anfitriõo judeu observava economia. ‫ ״‬Doze cestos» foram recolhidos, o que corresponde oos «doze apóstolos».
gronde porte do mesmo ritual em qualquer refeiçõo comum». (Gilmour, in loc.). É isso outro coincidência numérica, como os «cinco» dos vss. 14-16, ou se reveste
isso de algum sentido? A gronde abundância de pedoços ilustro a realidade do
«0 TALMUDE diz que ‫׳‬oquele que desfruto de algo, sem dor groços, é como se milogre. bem como suo grandiosidode. Que codo apóstolo tenha podido recolher um
tivesse roubado a Deus‫ ׳‬. Provavelmente devemos entender que essa bênçõo é 0 cesto significo que, no quolidade de delegodos de Cristo, podem alimentar os
‫ ׳‬meio‫ ׳‬do milogre. A maneira do realização do milogre nõo pode ser discernida: é um famintos, administrando-lhes a pessoa de Cristo, 0 qual é 0 Põo do Vida.
cumprimento literal de Marc. 6:3 3. Só Lucos menciona que Jesus ‫ ׳‬abençoou' aos
pães». (Plummer. in loc.). OS DETALHES EXATOS, 0 número de pessoas, 0 número de pões originais, 0 número
dos grupos, 0 número de cestos cheios de pedoços, tudo confirmo que 0 milogre fot
JESUS «CONTINUAVA dondo os pães oos discípulos». 0 imperfeito, usodo aqui na narrado com 0 ajudo de ·testemunhos oculares·. Portanto, fico-nos ossegurodo a suo
narroçõo, em meio oos ooristos 0 0 redor, é bostante gréfko De algum modo, Jesus «autenticidode». Além disso, já que esse prodígio figuro nos evangelhos sinópticos e
pôde continuar a multiplicar os fragmentos, por muitos e muitas vezes, sendo ossim no de Joõo, sabemos que teve mais de umo fonte informativa. Isso subentende que
distribuída uma vasta quantidade. Como Jesus fez isso, conftmde 0 imaginação. seu caráter ímpar levou-o a ser preservado por vórios, e isso é um seguro inerente
HOUVE ABUNDÂNCIA: houve sotisfoção; 0 suprimento foi adoquodo para todos. que valido a sua «historicidode».

17 κα ί εφ α γο ν καί εχο ρ τά σ θ η σ α ν π ά ντες, καί 7)ρ θ η τό π ε ρ ισ σ ε ΰ σ α ν α ύ τ ο ΐς κλα σ μ ά τω ν κ ό φ ιν ο ι


δώ δεκα . 17 2 κ » 4 . + »

9:17: Todos, pois, M M »η e se fartaram; a foram levantados, do que lhes sohajou, doza castos da pedoços.

* 9:18-21 - A confissão de P edro. T e m pa ralelo s em M a rc . 8:27-30 e M a t. confissão, mas M a teus expõe m ais m a te ria l, a o ap resen tar um a versão
16:13-20. A fonte in fo rm a tiv a é 0 p ro to m a rc o s , no que respeita à sim ples exp andid a da n a rra tiv a . V e r as notas expositivas no te xto dc M ateus.
TJ
LUCAS

18 Κ α ί ε γ ε ν ε τ ο ε ν τ ώ ε ίν α ι α ύ τ ο ν 7τ ρ ο σ ε ν χ ό μ ε ν ο ν κ α τ ά μ ό ν α ς σ ν ν ή σ α ν α ύ τ ώ ο ί μ α θ η τ α ί, κ α ί ε π η ρ ώ τ η σ ε ν
α ύ το ν ς λ ίγ ω ν , Τ ίν α μ,ε λ ε ν ο ν σ ιν ο ί ο χ λ ο ι ε ί ν α ι ;
18 avm v ηροσ<υχ.] αντους D d | σΟνησαν] αυιη/ν7ησαν Β* I 5 7 P cf % o í '· αυνηχθησαχ 1424
9 :1 8 : Enquanto · I · estava orando à parte achavam -se com ele som ente seus isso resultou de monuseios editoriais diversos dos materiois e fontes informativas
discípulos; e perguntea-lbes: Ovem dizem as meHidfos <yue ev sou? disponíveis.
Esto história, em Morcos, é de IMPORTÂNCIA CENTRAL, já que a confissão de
«.. .orando ..» È TlPICO do evongelho de Lucos ressaltor a oroçõo. (Quonto à noto
Pedro introduz uma nova secçõo (ver Marc. 8:27-10-52). Essa nova secção mostro
geral sobre a «oroçõo», ver Efé. 6 :1 8 ). Nem Moteus nem Morcos mencionom oqui o
como Jesus, tendo perdido boa parcelo de sua populoridode. agora começo a exibir-se
idéio de oroçõo. Morcos fornece aqui umo noto geográfica. 0 incidente teve lugor em
como 0 Messias e Senre Sofredor, preparando seus discípulos paro 0 fim omorgo, pora
Cesaréia de Filipe. Lucas ignora a googrofio, mos Moteus inclui a idéia.
0 gronde desapontamento, que haveria de preceder à vitória final, lucos obscurece
esse «propósito do esboço à suo frente» (evongelho de Morcos), mos apresenta sua «.. em particular presentes os discípulos...‫ ״‬Isso nõo mostra que 0 cópia de
■!grande inserção« (luc. 9 :5 1-1 8:4), com sua riquezo de milogres e incidentes que Morcos, usodo por Lucos, fosse 'm utila da' sendo assim produzida uma pequena
separam duos profecios sobre a paixão, retidas em Luc. 9:22,44), de umo terceiro incongruência. As palavras significom apenas que Jesus estova «em particular‫ ״‬no
(ver Luc. 18:31). lucasfaz 0 otençãodos leitores focalizar-se uma vez mais sobre 0 to co n te às «m ultidõe s», mos estava «acompanhado» no to co n te 0 0 — círculo
ministério público de Jesus, 00 passo que Morcos agoro os prepara poro 0 «fim«. Tudo intimo— de seus discípulos.

19 o i ά π ο κ ρ ιθ ε ν τ ε ς ε ΐπ α ν , Ίω ά ν ν η ν τ ο ν β α π τ ισ τ ή ν , άλλοι δε Η λ ία ν , ά λ λ ο ι δ ε ο τ ι π ρ ο φ ή τ η ς τ ι ς τ ώ ν
α ρ χ α ίω ν α ν ε σ τ η . 19 u 9.7-8
9:19: Responderam eles: Uns diiem : Joõo, 0 Batisto; outros: Elias; e otoda outros, tradição judaico, tanto Elias quanto Jeremias teriam ministérios nos «últimos dios».
que um dos antigos profetas se leveatou. Embora fosse óbvio pora os discípulos imediatos de Jesus que ele era 0 Messios, os
(Cf. Luc. 9 :7 ,8 (em Mot. 14:2) quonto 0 material paralelo). í bem possível que multidões, emboro admirodos pelo poder de sua vida, nõo chegorom necessariamente
essa discussão sobre a «TENTATIVA DE IDENTIFICAR» a Jesus tenha ocorrido por à conclusão de que Jesus era tol. Antes, muitos supunhom que Jeremias, ou algum
vários vezes, pelo que oparece mois de umo vez no relato dos evangelhos. Lucos outro dos profetos do A .T., se reencornaro. Todovta, isso foi imenso cumprimento a
fembém modifico aqui (em contraste com seu uso onterior do trecho de More. 4:10) Jesus, ilustrando sua santidade e seu poder. Nõo são muitos os homens que podem
os oolavros de Marcos, um dos profetos transformando-os em «um dos antigos ser comparados com Jeremias ou com Elias (Ver Mot. 16:14 quanto à «conjectura
profetos ressuscitou», revelando a crença populor da época na reencornoçõo. Na sobre Jeremias»).

20 ε ιπ ε ν δε α ύ τ ο ΐς , ' Υ μ ε ίς δε τ ίν α με λ εγ ετε ε ί ν α ι : Π έ τ ρ ο ς δ ε ά π ο κ ρ ιθ ε ίς ε ιπ ε ν , Τ ο ν Χ ρ ισ τ ό ν τ ο ΰ θ εο ν .
20 'Τ>«ϊ*...0«οΟ Jn e-fiS-M 2 0 Χ ρίστον] add p ) Yiov D (28 p c) i t
9:20: Entào lhes pergaatou: Mas vós, quem dixeis que eu sou? Respondendo Pedro, todo ο Ν .Τ ., de que α suprem acia dos ap ó sto lo s tive sse o in tu ito de ser
disse: O Cristo de Dees. ·transm issível· a quolquer clero profissional ou formal. A possagem dos séculos, e o
desenvolvimento de «sistemos eclesiásticos» concretizou formas de governo
A NARRATIVA DE MATEUS é muito adomoda. e provavelmente é uma «polêmica« eclesiástico. Mas nenhuma dessas formos pode ser cloromente defendido com base
proposital cm favor do supremacio e do posição de liderança de Pedro no igrejo. no p ró p rio N .T ., 0 q u o l, na re o lid a d e . e xibe mois de umo form o de governo
Quondo 0 Sinédrio foi destruído, juntamente com Jerusalém, isso significou 0 «fim‫ ״‬da eclesiástico em esboço.
autoridade religioso quc era conhecido entre os judeus Os primitivos cristãos judeus
continuaram a aceitar 0 autoridode do Sinédrio, até que 0 igrejo cristã se separou de ESTE VERSÍCULO RESPONDE d ire ta m e n te 0 umo im p o rta n te pergunto: Jesus
vez do judaismo, após a destruição dc Jerusolém. Foi então, muito mais do que ontes, pensou em que a sua própria vido cumpria uma missòo messiânica? È Ôbvio que sim!
que 0 1g‫ ׳‬cjo teve de estabelecer umo novo autoridode religioso. Vários respostos Pedro é usodo como porto-voz— desso reivindicação. Os próprios evangelhos,
surgiram A do evongelho de Mateus é «Pedro». Ele ogoro se tornou umo outoridode apesar de tentarem provar muitos coisas, foram escritos sobretudo paro demonstrar
essa tese. E, como nos devemos lembrar, se boseoromem narrativas de testemunhas
central, mos 0 cap. 18 modifico isso um tonto, falando mais na oção unido da
igrejo na decisão sobre questões importantes, sobretudo aquelas relacionados à oculares. Deus entrou no vida humana, na pessoa dc Cristo, e 0 missõo de Jesus foi
disciplina e às reloções entre as igrejas. Joõo deu a nova autondode à classe todo dos messiânico e salvadora. Mais que isso, ele se tornou 0 «Homem ideal», cujo natureza,
apóstolos (ver Joõo 20:21 ss.). Jó que 0 próprio N.T não fala de nenhuma formo uma vez glorificodo nos lugares celestiais, deve ser dupllcoda nos homens. {Ver Rom.
final de governo eclesiástico, os anos e séculos subseqüentes virom boa variedade de 8:2 9; Col. 2 :9 ,1 0 ; II Cor. 3 :1 8 : II Ped. 1:4 quanto a esse conceito).
desenvolvimentos nessa área, usualmente acompanhados por decloroções como «0 « ...0 C rlito deD eui...» Morcos diz apenas «0 Cristo«,- e Moteus diz, «0 Cristp, 0
nosso é 0 caminho do N.T.‫ ״‬. A suprem acia de Pedro, re fle tid o em M oteus, Filho do Deus vivo«. Lucas e Marcos omitem o louvor dado 0 Pedro por suo confissão
naturalmente, nõo foz dele um «papa» Outrossim, nõo há nenhuma indicoçõo, em perceptiva, bem como 0 promesso que lhe fo i fe ita (ver Mat. 16:17-19).

21 ' 0 δε ε π ιτ ιμ ή σ α ς α ύ τ ο ΐς π α ρ ή γ γ ε ιλ ε ν μ η δ ε ν ί λ ε γ ε ιν τ ο ΰ τ ο ,
9:21: Jesus, porém, odvertindo os, mandou que não conlassem isso a ninquém; missõo messiânica. 0 mais provável é que ele sabia que 0 povo entretinho uma idéio
Temos aqui 0 «SEGREDO MESSIÂNICO». Jesus não quis revelar ao público em geral falso do Messias, 0 esperava poder condicionar as multidões oo conceito certo, antes
q i* ele se considerava 0 Messios. Por que? Não openos poro evitor uma fama de fozer tal anúncio. Além disso, há a questão do ‫ ״‬regulogem de tempo apropriado«
indevido, 0 que, provavelmente, foi um dos seus motivos. E nem como «truque no plano divino. (Ver João 6:15 sobro como desejavam vir tomá-lo á forço,para fozer
p5‫׳‬cológico«. tencionodo a operar odvefsamente, levando os homens a publicarem 0 dele um «rei-messios», umo figuro político, um herói da luta contra Roma. Ver outros
foto mois ainda. E muito menos ainda porque ele não estivesse seguro de sua própria versículos sobre 0 «segredo messiânico», como Mat. 8:4; 17:9; More. 1:34 e 7:36).

* 9:22- Jesus p re d iz a sua m o rte . T e m pa ralelo s em M a rc . 8:31-33 e M a t. de M ateus e M arcos. A fon te c o «protom arcos». As notas sobre a predição
16:21-23. A versào dc Lucas é um a abreviação do que d ize m os evangelhos feita po r Jesus sc e n co n tra m cm M a t. 16:21-23.

22 είπ ώ ν ο τ ι Δ ε ι τ ό ν v iò v τ ο ΰ ά ν θ ρ ω π ο ν π ο λ λ ά π α θ ε ΐν κ α ί ά π ο δ ο κ ιμ α σ θ ή ν α ι ά π ό τ ώ ν π ρ εσ β ν τερ ο υ ν κ α ί
α ρ χ ιε ρ ε ώ ν καί γρ α μ μ α τέω ν καί ά π ο κτα ν θ ή ν α ι και τη τ ρ ίτ η ή μ ε ρ α ε γ ε ρ θ ή ν α ι.
22 ‫«« ב‬...<>*ρβή»‫׳‬α» M t 16.21: 20.16 - 1(1: Mk 8.31: 10-33 31 22 τ η τρ. ημ (ρα \ μ * θ ημ*ρας τ /κ ιν D üt ( M c io n ) | (γβρθηναι X B W 0 f l j 28 pm ς·,
R] ανα σ τη να ι A D £ τ 5 ^ 5 αΙ
9:22: e disse-lhes: É necessário qae 0 R I» do homem podeça muitas coisas, que seja ★ ★ ★
rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e oscribas, que seja morto, e que
00 terceiro dia ressuscite. geral, para ο «Siaédrlo«, ο mais oito tribunal judeu, civil e religioso. 0 coso de Jesus
«FILHO DO HOMEM‫ ״‬é expressão usado nos evangelhos sinópticos como sinônimo iria para 0 tribunal superior do país, supostamente o mais piedoso e poderoso. Seus
próximo de Messias Lucos retém 0 título oqui usodo por Marcos, mos Mateus 0 membros haveriam de demonstrar a maldode inerente em suas olmos, ficando ossim
omite. 0 titulo aponto pora 0 importância cósmica de Jesus, em ligação à profecia do demonstrado 0 quonto precisavam do Jesus e sua missõo salvadora, embora 0
Don. 7:13, e inclui 0 idéia da missão encarnada de Cristo, que serio tanto 0 «homem tivessem repelido rude e violentamente.
ideal», que compartilharia de seu destino com outros homens, como 0 homem
«R ejeitado e desprezado, e. no e n ta n to , ero o M essiosl Sim. re je ita d o e
representativo que se identificaria com os outros homens nos sofrimentos comuns desprezado, e, por isso mesmo, ero o Messias! Esse é 0 mistério cristão, no qual
00 «dilema humano». (Quanto 0 notas completos sobre esse título, ver Marc. 2:7;
Jesus agoro se iniciara, e ao qual deveria inicior os seus seguidores« (Monson, in
Mat. 8:20). A idéia de alguns intérpretes, de que Jesus nunca usou esse título loc.). Esso lição deve ter sido muito difícil de aceitor, pois a idéia do «Messias
pessoalmente, mos que lhe foi dodo pela igreja prim itiva, parece sem quolquer
Servo Sofredor‫( ״‬conceito de Isaias 53) nunco foi aceita pelo !udaísmo em geral,
fundamento. embora, oqui e ocolá, um rabino tenho recebido oigum discernimento 0 respeito. 0
De acordo com Mateus e Morcos. foi neste ponto que Jesus começou a predizer 0 próprio Pedro protestou contra isso, oté quc Jesus 0 ensinou melhor. De certo ponto
sua morte ogonizante. Mos Lucas não menciona o foto de v is to , 0 N.T. todo é uma longa polêm ico em fa v o r do con ceito do Messios
«...PELOS PRINCIPAIS SACERDOTES e pelos escrjbas. . .» Isso aponto, de modo Servo Sofredor.
* ★★
*9 :2 3 -2 7 - Os paralelos desta secção see n contram em M a rc . 8:34 - 9:1 e p a ra le lo M a t. 10:32,33. Q u a n to às notas expositivas, ver essas referências
M at. 16:24-28. O vs. 26 da n a rra tiv a de Lucas, desta passagem, tem com o cm M ateus. A fo n te in fo rm a tiv a é 0 protom arcos.
23 “Ε λ ε γ ε ν 8ε π ρ ο ς π ά ν τ α ς , E t τ ις θ ελει όπ'ισω μ ο υ ε ρ χ ε σ θ α ι, ά ρνη σ ά σ θ ω εα υ τό ν κ α ι ά ρ ά τω το ν
σ τα υ ρ ό ν α υ το υ κ α θ ' η μ έρ α ν , κ α ι α κ ο λο υθ είτο ) fio i. 23 Κ ϊ π» 0 «λ«...μοι Mt 10.38: 1.k 14.27
23 και αρατω το ν σ τ. aur.J οικ Ό α d ί | καθ ημ(ρα ν] om p} D 28 ú / i t sy*
A ausência dessa clá u su la e m D i t * dJ p ro v a v e lm e n te se deve a d e s c u id o e scrib a l, o ca sio n a d o por h o m o e o á rçto n ( k a i a . . . k a i a :
A frase καθ' ■ημέραν , c o n firm a d a p o r p7i ‫ * א‬A Β K L M R Θ Ξ Π 1 13 3 3 ()9 12 4 131 8 ( ‫ז‬y r c‫־‬J>; h wUI1 *
co p . ‫ ·<״‬j^o th a rm (e th ) mss a n tig o s (s e g u n d o J c r ò n im o ) fa lta e m ‫ ' ( ' א‬D E F G I I S U V X Γ Δ A m u ito s m in ú s c u lo s
j(a.b.. !·.!1> ·.*‫ ז‬s v r *.í.m« O ríg e n e s. É m e n o s p ro v á v e l q u e as p a la vras fo ra m in tro d u z id a s p o r escribas, c o m base c m I C o r. 13 :31,
d o q u e fo ra m o m itid a s p o r in flu e n c ia das passagens p a ralela s d e M a t. 1 6 :2 4 e M a rc. 8 :3 4 .
9:23: Em seguida dizia a todo*: Se alguém quer v ir a p ii mim, negue-se ‫ י‬t i mesmo, fim dc que seu ser seja absorvido em Cristo, para que ele se tom« atudo para ti» , tal
tome cada dia a sua cruz, e siga-me. como, eventualmente, ele será «tudo paro todos» (ver Efé. 1:23). Sabes 0 que
significo «viver é Cristo‫ ? ״‬Para tanto, seu Espírito preciso ossumir 0 controle de teu
JESUS REPETIU, sem dúvida, algumas de suos decloroções favorita«: e oqucla deste
próprio ser. Que poderei fazer para fomentar ainda mois essa «possessão»? Podes
versículo se acho em vários contextos dos evangelhos. (Ver isso em outro contexto a p lic a r os meios do de so n vo lvim e n to e s p iritu a l, como 0 estudo, a oração, a
em Luc. 14:27— porolelo de M at. 10:38). Provavelmente a declaração ocorria meditação, a prática do bem, 0 busca e 0 uso dos dons espirituais, e, sobretudo, a
originalmente no protomarcos. tanto quanto em «Q». (Ver umo discussão sobre os santificação, todos esses meios aprimoram a qualidade espiritual da almo, criando no
«fontes informot vas» dos evangelhos, no artigo na introdução 00 comentário
crente a notureza e a santidade de Cristo, 0 que será finalmente aperfeiçoado nos
intitulado »0 Prob'emo Sinóptico‫) ״‬. Lucas acrescenta adioriomente» à a d e m de lugares celestiais. Entende que oquilo para 0 que avanços não é 0 mero perdão de
tomarmos a cruz, com 0 propósito de mostrar que 0 discipulado cristão é uma questão pecodos e a future mudança de endereço para os céus. Antes, 0 grande alvo é 0
continua, ininterrupta. participação na noturezo e no santidode mesmas de Cristo, para que 0 crente sejo
A GRANDE LIÇÃO: Somente umo autêntico renünde tem volor sólido e duradouro transformado segundo suo imogem (ver II Cor. 3 :1 8 ), para porticipor do divindade
no questão do discipulodo cristão: «renunciar» ao mundo, à corne e 00 diabo - umo (ver II Ped. 1:4). Ninguém podc entror no veredo que levo a essa inefável realizoçõo
«decisão de alma‫ ״‬radical, de deixar a tudo e seguir a Cristo totalmente. Quão sem a renúncia. A renúncia de olmo é 0 portão paro 0 vida eterna. Essa vido é mais
pouco sabemos disso,· mos quão necessário é, se quisermos ser discípulos genuínos de que ‫״‬vida interminável». É uma modolidode de vida - a saber, a porticipoção na
C r;sto. A cruz aludia a h o rro r e dureza Os e vo ngelisto s modernos caem na própria vido divina, 0 próprio «tipo de vida» que Deus possui, conforme se vê
arm adilha de p m to r 0 discipu lado c ris tã o como algo fá c il e po tenciolm ente explanado em Joõo 5:25 e 6:57. Visto, pois, que o alvo é prodigiosamente elevado,
provocativo de prosperidode terreno, como meio seguro de evitar-se os problemas teu socrifício também deve ser prodigioso. Ê disso que consiste a «renúncia». 0 que
humonos comuns. NAO É VERDADE! diz 0 evangelho. Queres seguir 0 Jesus? Então 0 estó envolvido nessa renuncio? Antes de tudo, 0 próprio «eu», conforme este
cominho a seguir é 0 cominho do cruz! Queres seguir a Jesus? Então entende que hó versículo deixo claro A infusão do in fin ito no finito nõo poderá ter lugor enquanto
um custo tremendo nisso envolvido— tua própria vido, diariamente e para sempre, a fizermos do próprio «eu« um deus.

24 ος γ ά ρ αν θ ε λ η τ η ν ψ υ χ ή ν α υ τ ο υ σ ώ σ α ι, ά 77·ο λ € σ €1 α υ τ ή ν δ ς δ * α ν ά π ο λ ε σ η τ η ν ψ υ χ ή ν α υ τ ο υ ε ν ε κ ε ν
εμ ο ύ , ο υτο ς σ ώ σ ει α υ τή ν . 24 Mt 1&50: ιλ 17.33: Ja 12.·.»
9:24: Pois quem quiser salvar a $im vida, perdê-la-á; mos quem perder ■ sua vida por quonto a uma noto completo sobro 0 «imortalidade»), Jesus queria que fixássemos os
amor de mim, esse a salvará. olhos no que é e te rn o , poro o p rim orarm os ag ora as nossos alm as, no m eio do
ESTA DECLARAÇÁO está tonto no protomorcos quanto em «Q» (ver Luc. 17:33 c temporal desta vida. (Cf. com 0 que Poulo diz a respeito, em II Cor. 4:16*5:1).
Mat 10:39). Originalmente, o versículo tinha 0 martírio literal em foco, como algo HÁ VÁRIAS FORMAS de morrer: Uma delas é ser morto fisicomeote por outro
possível no experiência dos discípulos de Cristo. A perda da próprio vida, como pessoa, ou em um acidente, ou devido a uma enfermidode. Outra forma é perder 0
mártir cristão, certamente conduz à salvação no mundo vindouro. Naturolmente, os sentido da vido; e esta pede levar à morte eterno, r*a quol a alma não alconço 0
evongelistos queriom que entedêssemos isso como principio geral, pois é possível 0 «vido em Cristo», a despeito dc quaisquer outros benefícios que lhe forem advindos
alguém ‫ ״‬viver 0 vida de m ártir‫ ״‬, enáo somente morrer como mórtir. (Ver II Cor. 5:8 do missão de Cristo a este mundo.

25 τί γά ρ ω φ ε λ ε ίτ α ι άνθρω πος κ ε ρ 8η σ α ς τ ο ν κ ό σ μ ο ν δ λ ο ν ε α υ τ ό ν 8ε ά π ο λ ε σ α ς ή ζ η μ ι ω θ ε ί ς ;
9:25: Pois, que aproveita ao homem ganhar 0 mundo inteiro, e perder-se, ou eventualmente, no desenrolar das eros eternas. Cristo tornor-se-á «tudo poro
prejudicor-se a si mesmo? todos», de maneira que noda viverá que nõo encontre em Cristo a «razão de suo
Dificilmente hoveró um homem que nõo se interesse por vantagens Aqui, pois, existência», Ele beneficiará a todos, e tudo estaró centrolizodo em torno dele (ver,
temos 0 maior de todos os vantogens. a participação na vido celeste. Se um homem especialmente, Efé. 1:10,23). Devemos dor valor 0 essa revelação, e sob hipótese
estiver convencido do ‫״‬verdadeiro valor‫ ״‬de decloroções como estos, então 0 alguma diminuí-lo. Contudo, os não-eleitos, sem importar 0 que Cristo fizer por eles,
«renúncia» tornor-se-ó questão simples e até rotineiro Mos os homens, em sua porqunnto tombém será tudo para eles, sofrerão umo— «perda infinito», pois nõo
maioria, apesor dc reconhecerem 0 sabedoria dos ensinomentos dc Jesus, não levam terão o b tid o 0 «vontagem in f in it a ‫ ״‬da vido e te rn a em C ris to , que en volve a
muito 0 sério 0 «senlido eterno‫ ״‬dos mesmos Existe tal coiso como uma «perda participação em suo própria natureza e santidode, além do porticipoção na noturezo
ntinito», e 0 texte diante de nós enfoca isso. ifé s ‫׳‬os 1 mostra-nos cloromente que, divina (ver II Ped. 1:4; Col. 2:10 e Efé. 3:19).

2(» ο ς γ ά ρ (iv ε ιτα ισ χ υ ν θ η μ ε κ α ι τ ο ύ ς ε μ ο ύ ς λ ό γ ο υ ς Λ, τ ο ύ τ ο ν ό υ ιό ς τ ο ΰ α ν θ ρ ώ π ο υ ε π α ισ χ υ ν θ ή σ ε τ α ι, ό τ α ν


ελθη εν τ ή 8ό ζ η α ύ τ ο ΰ κ α ι τ ο ΰ π α τ ρ ό ς κ α ί τ ώ ν α γ ίω ν α γ γ έ λ ω ν . 2β Mt 10.33: Lk :2.9:2Tra 2.12
2 ti | >41 IX * . M k K.:«s * ‫· " « ■יי‬ ‫א‬ Λ II <‫־‬ k I, \\ N Λ Η Ξ II '1‫׳‬ |S6il 1546 214» 2174 IS.i/z !.< ·! í»‫ " ״‬it ‘ ‫ ״‬- ‫י ·יי' י‬
‫>■ ׳‬S :1:1 Μ Λ 74NI 10 ·10.11 9 2 ‫ א‬I I I 1417* 111711 l l l l . í I J l■ · Γ.ΜΟ 1211 124? I > M 1:144 Rnili .·um <•11! rcq Orígcti í <11>‫ ״׳‬I) it·· ‫׳‬1‫ ׳‬í-y r 1 ‫»ו־ו< י‬1‫תי‬
V e r os c o m e n tá rio s sobre M arc. 8 :3 8 .
9 :2 6 : Porque, quem se envergonhar de mim e das m in h a i pa la vra s, dele se «...o F ilh o d o h o m e m , q u a n d o v ie r n a s u a g l ó r i a . . . » sã o p a la v ra s
envergonhará 0 Filho do homem, quando vier na sua glória, e na do Pai e dos sanlos sub stituída s p o r « ...o F ilh o do hom em , q u a n d o vie r no re in o dc D eus...», em
anjos. códcx D . no mss la tin o d. n o SKc) e nos escritos dos pais da ig re ja Clem ente
NESTE PONTO, pela primeira vez, no evangelho de Lucas, remos alusõo 0 0 segundo e O rÍR c n e s . E m b o r a essa v a r ia n te go ze d o a p o io de im p re s s io n a n te s
odvento de Cristo. 0 ·corousia·. (Ver noras completas sobre isso em Apo. 19:11 e I e v id e n c ia s , p r o v a v e lm e n te fo i in s e r id a com o paráfrase o u à base da
Tes. 4:15). Notemos como este versículo, como é normal no N T. situo 0 juízo quando m e m ó ria . T o d o s os d e m a is m ss e to d a s as tra d u ç õ e s u s a d a s neste
do «porousio», e não quondo do morte pessoal de coda um. (Ver. I Ped. 4 :6 quonlo 0 co m entá rio, para efeitos dc com paração, tem o te xto fa m ilia r.
notosa respeito Mat. 16:27 é enfático sobre isso). Neste ponto, como por todo este ★ * *
evangelho, Lucas segue 0 esboço de Marcos mois de perto do que 0 fez Moteus.
Temos aqui a questão do «envergonhar-se», que Moteus elimino. Muitos, naqueles «AO NEGAR A CRISTO, negamos nosso porte no vitória. Envergonhar-se de Cristo é
dias, quando a popularidode de Jesus vinha declinando, por ocomponharcm 0 oposição envergonhar-se de reconhecer nosso verdadeiro ‫ ׳‬eu‫ ׳‬, pois nosso verdodeiro 'eu' é
crescente dos autoridades re lig io s o s , se ’ en vergo nho vom ' dc Jesus e suas oquilo que somos como membros do reino de Deus« (John Knox, in loc.).
reivindicoções messiânicas. Assim continuou sendo nos dias do igrejo primitivo, A norrotivo de Marcos identifica a geroçõo «envergonhado‫ ״‬como «odúltera e
depois do ressurre ição de Jesus. Isso exp lica 0 o viso Tal ‫ ״‬vergonho» indica pecodoro», loques esses omitidos tonto por Mateus quonto em Luc. 8:38.
enfermidade na alma, sendo prova de que não houve redenção reol.

2
‘7 λ ε γ ω 8ε ύ μ ΐ ν α λ η θ ώ ς , ε ισ ίν τ ιν ε ς τ ώ ν α ύ τ ο ϋ έ σ τ η κ ό τ ω ν ο ί' ο ύ μ ή γ ε ύ σ ω ν τ α ι Θ α νά του ε ω ς α ν ΐ8ω σ ιν τη ν
β α σ ιλ ε ία ν τ ο ΰ θ ε ο ΰ . 2 7 τη ν βασ. τ . 0 .] ρ ) 7αν Υιον το ν ανθρώπου (ρχομ«νον tv τη δο£η avrov D d ( iy ‫״‬, C l) O r
4:27: Mas em verdode vos digo: Alguns há, dos que estão aqui, que de modo nenhum
provarão a morte oté que vejom 0 reino de Deus. como oqui. ele fa a do mesmo como um ‫ ׳‬cschaton‫ ׳‬um evento dos últimos dias
Ver Mot. 16:28 sobre o sgnificodo desro deckyoçõo Ver 0 reino em Mot. 3:2. T° n ,° Jesus ^uan,° 0 '9rei0 primitiva criam que Deus inauguraria seu governo dentro
(Quanto à nota geral sobre 0 «reino dc Dous·· ou ‫ ״‬reino dos céus‫ ״‬, ve‫ ׳‬Mar 3 :2 ). ?° Ρ6 1 1 0 »10‫ & ־‬Vld? terrena de alguns dos ouvintes de Jesus. As palavras de Marcos.
Conforme diz Gilmour (in loc ): ■Certos ocosiões, em suas instruções, Jesus declarou vindo com poder . sõo om!ridos».
que 0 ‫־‬reino de Deus' jó é um foto na experiência humana. Noutras oportunidodes,0 PENTECOSTE. em certo sentido, cumpriu a profecio. tal como a tronsfiguroção.
LUCAS 95
mas sem duvida Jesus folovo da pareesia. e nõo meramente de olgum evento que usou esso portícula ofirmativo com menor freqüência que os outros dois. (Isso é
irouxe olgo de novo em Cristo ao mundo. com entado em João 1 :5 1 ). Lucos usa aqui uma p o rtíc u lo d ife re n te , embora
0 termo omém (em verdade figuro em Mateus e Marcos, mas nõo em Lucas, o quol praticamente com o mesmo significado.

* 9:28-36 · A tra n sfig u ra çã o de Jesus. O s paralelos se e n contram c m M a rc . p o rm e n o riza d a , e a exposição se e n c o n tra a li. A fo n te in fo rm a tiv a é o
9:2 -8 c M a t. 1 7 :1 -8 . A n a r r a t iv a d o e v a n g e lh o de M a te u s é m a is ‫ ־‬p ro to m a rco s*. A q u i seguem algum as nota.*) suplementares.

28 Ε γ ε ν ε τ ο δε μ ετά το ύ ς λόγους το ύ το υ ς ώ σ ει ■ ήμεραι ο κτώ | κα ι ' π αραλαβώ ν Π έτρ ο ν κα ι Ίω ά ν ν η ν κα ι


’Ιά κ ω β ο ν ά νεβ η ε ις το όρος τ τ ρ ο σ ε ν ξ α σ β α ι. 2 8 *α* ι ‫ |'־‬om ρ ι 4Χ * Β 2S / 5 7 f c *t | /ω . * . /α χ .] trs p p‫״‬D3 3 *57 à r 1 vg‫»״‬cl 8y

9:2»: Cerca de oito dios depois de te r proferido essos palavras, tomo« Jesus consigo aplicado; mos isso é puro especuloçõo. Morcos 9 :9 (ver também Luc. 9:36b) 1>ôo
• Pedro, a Joõo e a Trago, e subiu 00 monte pora orar. pode tomado como mero afirmaçòo de que 0 histório era desconhecida antes do
Nõo se pode duvidar de que 0 idéia dos evangelistas sobre 0 tronsfiguraçõo é que ressurreição.
0 ‫״׳‬esmo representou umo confirmação divina do coróter messiânico de Jesus Em um A VEZ MAIS. em contraste com Mateus e Marcos, l.c a s friso 0 oroçõo. Essa
certo sentido os evongelhos. e. de fato 0 N.T. inteiro. confirmam ou servem de é umQ dQS anota, ^ eva(>9e|h0 de loc0s. (C f. lu c . 9 , ) 0 , outro ocorrência
polèmco errfavor^dam. ssõo mess.ãn.co de Jesus, emboro. como é obvio, no N T ele d ( J i0 Ver Efé 6 : 18 quonto 0 umo noto detolhodo sobre 0 ‫״‬oroçõo.».
setoo Senhor do Gloria e nao openos um Messios terreno. Pouco antes, no texto. M .
Jesus oceitoro a confirmação de Pedro sobre seu coróter messiânico. Agoro 0 Poi ‫ ״‬cerca de oito dios depois . Marcos (seguido por Moteus) diz «seis dios» (ver
afirma 0 mesmo coisa. De modo geral, as «obras‫ ״‬de Jesus confirmam seu caráter More 9 2). Lucos diz «cerca de», pelo que não hó nenhuma diferenço aparente Sejo
messiânico, sendo esso a «provo‫ ״‬mois freqüente a respeito como for, mesmo umo discrepância real sobre esso questão de natureza secundária
.. . . .. , . . .. . . . . ‫ ן‬. Λ nodo seria contro a historicidade (Ver 0 artigo sobre esse tema na introdução 00
Alguns poucos dos Íntimos omigos de Jesus tiveram permissão de vislumbrar 0 que comentário)
Jesus será. quondo vier na suo p o r o a s i a e glória celestial. Esse vislumbre foi mais que ' ‫ י‬l" ‘
edequado paro convencê-los de que necessariamente seriam seus discípulos e «...m onte . ‫ ״‬Isso pode ser comparodo ao «monte santo», aludido em II Ped.
defensores da fé ensinoda por ele. Paro nós. a narrativa é historicamente certo. Foi > ' 8 , que aborda 0 questão da transfiguroçõo. 0 monte HERMOM é a mais provável
experiência mística de elevoda ordem, e vários indicações no corpo do próprio histório localização geográfico. Em umo semana poder-sc-ia chegar oli. partindo de Cesaréia
0 demonstrom. Alguns intérpretes têm pensado trotor-se, realmente, de umo de Filipe, onde t-nham estado. A1‫<״‬io e charroaode ‫ ״‬principal monte», que é visível de
narrativo sobre umo dos aparições de Cristo ressurrecto que foi deslocado e mal muitos pontos estrotégicos no Palestina.

29 και εγενετο εν τώ προσεύχεσθα ι αύτον το είδος το ΰ προσώ που α ύτο ΰ ετερον και ο ιμ α τισ μ ό ς
αύτοΰ λευκός εξ α σ τρ ά π τω ν. 29 νροσ<υχ. rell ς; R] προσΐνξαοΰαι ρ«*Η* 7
9 :2 9 : la q a a n to e le o r a v a , m a d o a -s e a a p a rê a c ia d o s o a r o s to , 0a su a ro u p a sobre 0 «resplendor‫ ״‬do rosto de Jesus, que é odiçõo de Moteus. Todcs os três
to r n o a - s e b r a a c a e r e s p la n d e c e n t e . evangelhos sinópticos mencionam 0 alvor ofuscante de suas vestes Lucos evito 0
LUCAS REFORMULA suo fonte informativa no froseodo, mos não no sentido do vocábulo m e t e m o r p b o t h o . que. para leitores gentílicos, poderia indicar umo
histório. Por isso diz, «o aparência do seu rosto se tronsfigurou»; mos nodo fola «metamorfose» de alguma divindode secundária ou pagã.

30 κα ι ιδ ο ύ α ν δ ρ ε ς δ υ ο σ υ ν ε λ ά λ ο υ ν α ύ τ ώ , ο ΐτ ιν ε ς η σ α ν Μ ω ϋ σ ή ς και Ί Ιλ ία ς ,
30 συνίλαλοι‫ !׳«׳‬a 1‫׳‬rAcAowr«ç ρ ‫״‬ pc sy'c
9 :3 0 : I a is q v e e s ta v a m fa la n d o c o m e lo d o is v a r ò o s , q u e e r a m M o is é s 0 D ia s , IMORTALIDADE. 0 fato de que Moisés, que morrera, estovoali, éatirmoçõo direta
0 poder de reconhecer os dois profetos do A.T. veio do mesma fonte que o poder do « s o b r e v i v ê n c i a do almao. ante 0 morte biológico. Tol tema ocupa popel de
qu« lhes permitiu ter a visão. ILUMINAÇÃO quose sempre foz porte dos experiências desfoque no presente comentário. (Ver a noto gerol sobre 0 mesmo em II Cor. 5:8,
místicas elevados. Assim é que Paulo reconheceu Anonios em uma visão, emboro olém de vários ortigos atinentes. na introdução 0 0 comentário, na secção sobre a
nunca 0 tivesse visto pessoalmente (ver Atos 9:1 2). «imortalidade»).

31 o? όφθεντες εν δόξη ελεγο ν τ η ν εξοδον α ύ το ΰ ην ή μ ελλεν πληρούν εν 'Ιερ ο υ σ α λ ή μ .


3 t rrç»>...’ Itp 01v a .\fo i Ut 9 .22 ; 13^33 θ ' / í p . ] €*Ç/«p. JJ4 iD
9 :3 1 : o s q v a is a p a r e c e n u n c o m g ló r ia , e f a la v a m d a s o a p a r ti d a q a e e s t a v a p a r a conversa é provo do importância de sua morte «!expiatória», como coroação do missõo
c u m p rir-s e e m J e r a s a l é m . messiânico, emboro isso nõo seja dito. (Ver Rom. 5:11 sobre a «expioção»).
ISSO FALA do awrte de Jesus. Só Lucos tento dizer-nos a natureza gerol do que ELES DISCUTIRAM sobre suo salda, conforme poderíamos traduzir literalmente 0
transpirara no conversa. Naturalmente, vários intérpretes crêem que essa noto de verbo g re g o . Jesus saiu de ste mundo m ediante sua m o rte e x p ia tó ria , suo
Lucos foi «editorial». Mos, já que Lucos conhecia todos os três participantes do ressurreição devolvedoro de vida, e sua glorificação exaltodora, na oscensõo. Agora,
questão, é facilmente possível que ele poderia te r descoberto, por investigoçõo, qual 0 impotente humanidade, uma vez identificada com ele, pode porticipar de todos os
fero 0 tópico do conversa. Umo «sorte horrível» aguardava a Jesus, segundo os be nefício s dessa salda. A ‫ ״‬tra n sfig u ra çã o » de clo ra-nos que podemos ser
podrões humonos. Moisés e Elias chegaram 0 preocupar-se com isso. A própria «transformados» (ver II Cor. 3 :1 8 ), e a «saída» mostro-nos como.

32 6 δε Π έτρ ο ς και o i συν α ύ τώ 7Jσαν βεβαρημενοι ύπνω ‫ ־‬δ ια γρ η γο ρ ή σ α ν τες δε εϊδον τη ν δόξαν
αύτοΰ και το ύς δύο άνδρας τούς σ υν εσ τώ τα ς αύτώ . »2 «M or... αύτοΟ Jn 1. u : 2 Pb 1.t 6
9 :3 2 : O ra, P e d ro e o s q u e e s ta v a m co m e la s a h a v ia m d e ix o d o v e n c e r p o lo s o n o ; CRISTO, MOISÉS E ELIAS. Os evangelistas querem dizer que Cristo cumpriu, em si
d e s p e rta n d o , p o ré m , v ira m a s a a g ló ria a a s d o is v a r õ e s q a e e s ta v a m cem e lo . mesmo, 0 revelação do A.T., c, sem dúvida, olém disso, que ele tronscende à antigo
Essa observação tcanbém é PECULIAR A LUCAS Ele diz-nos oqu- que 0 incidente T 00^ ‫׳‬ y õ s tic a s o y igw negavam 0 vdhfade * A J j m o I L L . apesar
teve lugor « i * f · e que, devido a sono pesodo, os três discípulos, quose nõo de ultrapassar 0 0 A.T., tombém c o n f i r m a e valida sua mensagem espiritual,
puderam acompanhar 0 fenômeno. Mas a glória fni gronde demais, e despertou-os. A REVELAÇÃO de Deus é 0 0 mesmo tempo ‫־‬progressivo e cumulativa‫ ־‬e os nomes
Eles lutaram contra a «sonolência», e foi-lhes doda I n t e n s a iluminoçõo. Por certo há de Moisés, Elias e Cristo, nessa ordem, afirmam isso. Em Cristo hó 0 reveloçõo
umo lição moral e espiritual em tudo isso. (Ver I Tes. 5:2-8, que tem 0 mesma lição, infinito,- mos ninguém atinge a esse nlvel se não vier 0 ser cheio pelo infinito, através
no contexto da «porousia»). de todo a eternidade.

33 κ α ι εγενετο εν τώ διαχω ρίζεσθαι α ύ το ύ ς.Α π ' α ύτο ΰ ειπ εν 6 Π έτρ ο ς προς τον Ί η σ ο ΰ ν , ’ Ε π ισ τά τα ,
καλόν εσ τιν η μ ά ς ώ δε είναι, και ποιή σ ω μ εν σκηνας τρ ε ις , μ ία ν σοι και μ ία ν Μ ω ν σ εΐ και μίαν
Ί Ι λ ία , μ η ειδώ ς δ λ εγ ε ι. 33 Ενιστατα] Αιδασκαλ! p4iX 157
9 :3 3 : i , q u a n to e s te s s a a p a r ta v a m d e le , d b s e P e d ro a J e s u s : M o s tro , b o m i valioso. Ele quis «ser de algumo utilidade», preservondo 0 experiência para outros,
e s ta rm o s n ó s a q u i; f a ç a m o s , p o is , t r f o c a b a n a s , a m a p a r a t i , a m a p a r a M o is é s , 0um a Mas Lucas e Marcos mostrom que seu comentário foi «inepto», pois seres celestes
p a ra B ia s , n õ o s a b e n d o 0 q a e d iz ia . nõo podem ser detidos meromente porque um homem lhes edifico alguma morodio.
0 QUE Pedro quis dizer? Ele desejou p ro lo n g a r 0 experiêncio, que reputou tõo Contudo, os intenções de Pedro foram boas.

34 τα ΰτα δε α ύτοΰ λ εγο ν το ς εγενετο νεφελη και επ εσ κία ζεν αι)τούς- εφοβηθησαν δε εν τώ εισελθεΐν
αύτούς εις τη ν νεφελην. 3+ a1‫׳‬ro‫״‬ç HBpc-, R] «μικμ* *ισ<λθ. p4sA DWG £r {13 pl ς
9 :3 4 : E n q u a n t o 010 a i a d a f a l a v a , v a i o u m a a a v a m q u e o s c o b r i a ; · · e a te m o r iz a ra m «nuvem» oporecesse no período messiânico (ver I Mocobeus 2 :8 ). Aqui, como é
00 e n tra ra m n a n u v e m . óbvio, devemos entender que 0 nuvem envolveu 0 eles. Foi uma atmosfera
Esso NUVEM provavelmente é 0 ihefcinah, parte da própria experiência místico, e carregada, na qual chegou bem perto deles. A nuvem pode ter envolvido ou não oos
nõo uma nuvem de partículas de água. Desse modo também devemos compreender a discípulos, juntomente com Moisés, Elias e Cristo. 0 texto nõo esclarece 0 ponto. Seja
«nuvem do ascensõo»(ver Atos 1:9), bem como os «nuvens da porousia« (ver I Tes. como fo r , 0 que é d ito aqui bo sto, mesmo que não tenhom sido os discípulos
4:17 e Apo. 1:7; cf. txo. 24:15-18; 40 :38 e I Reis 8:1 0). Esperavo-se que tol pessoalmente envolvidos na nuvem.

35 κ ai φωνη εγεν ετο εκ τ ή ς νεφ ελης λ εγο υ σ α , Ο ΰτός εσ τιν ό υιός μ ο υ ό ε κ λ ε λ ε γ μ ένος6, α ύτο ΰ α κούετε.
96 LUCAS

1 35 J li <*λι\«>μ«»«0‫ ז‬ρ ■ “ 1 ‫ ( א‬I. Ξ w!j 1241 f U \tK 7 ò f H P IMS lte m S I *yi*·'··"‘·' noth kco M arriun D íateeaaron C lem eni IVrr.nlIian KpiphumuH .í
‫> ׳‬.At\f(i1 iw 1 ... ú .W r õ i !‫ ו‬, ‫ '■ ״‬ι dvr«1·"‫* ··' ^>ןו>! ״‬rm »' à y a r i j - i n !st! à y a r r jr ò t lt> φ tiiò u r jo a U t t M l 17.51C* D 4‫״»<> ׳‬.·«»» , , ·,« “ ‫·*"»יי·«»·יי‬
M k 7 ‫יי‬: Ι Λ :1 22 V ( ■· K ‫\ יו‬Υ \ ± I I / ' ‫ ׳‬in $3 5β4 700 100« 1010 10*1 1079 I ‫ יי»«'·«* ״ " י‬:» ‫ " ״‬. !· ‫ ״ ״‬it« c o p * ·" '
II!»12 ,‫׳‬III 12 12 ‫־‬1 124.‫׳‬V< l.‘U 1Μ·Ι U H 2 ■‫־׳‬U* 2171 LtCl it1· ' ‫ « ־ ׳ ״‬v*
35 O v tc h .. .h iX tX t y f i iv o t P» 2.7; U 42.1; M t 3.17; 12.18; M k 1.11; Lk 3.22; 2 Pe 1.17
A fo rm a o rig in a l d c Lucas sem d ú v id a c έκ λ ε λ ε ^ μ έ ν ο ς , q u e o co rre e m s e n tid o quase té c n ic o apenas a q u i n o N . T . A s outras
fo rm a s , q u e e n v o lv e m expressões m ais usu ais, se d e ve m à assim ila ção e scriba l (Εκλεκτός, 2 3 .3 5 ; ά γ α π η τ ό ς , M k 9 .7 ; L k 3 .2 2 ;
ά ^ α ττη r ó ç , εν ώ ευδόκησα. M t 17 .5);
9 :35: t da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é 0 meu Fil»o, 0 meu eleito; a ele ouvi.
‫ ״‬meu eleito...» é 0 formo que conta com 0 apoio dos mss P(45) Aleph B Theta e dos manuscritos envolvidos. A voz disse «eleito» ου «omodo»? Pequeno discrepâncio
fom 1 (embora. nestes do s últimos, sejo usado um termo diferente, oinda que assim nado é contra a historicidode da narrativo. A lição do versículo é: «Doi ouvidos
smônin‫־‬o do que aqu! é Lsodo! Mas— omado— ê a formo de AOW Fam 13 28 0 moior Aquele que é 0 eleito β o omodo». Podemos obscurecer isso exigindo demasiodamente
p a rte dos mss la tin o s . M órciom e C lem ente. Esta ú ltim o fo rm o , porém , mui ° harm onia, quer defendendo-o a quolquer c u sto , a té mesmo oo preço do
provavelmente foi tentativa de harmonização com os paralelos de M at. 17:5 e Marc honestidade, quer otacando-a, enchendo a questão do espírito do ceticismo, que é
9 7. «Amado» também é 0 forma na deciaroçõo similar quando do ·«botismo». Sejo uma doenço do olmo. 0 ceticismo é 0 doença do liberalismo. A harmonia a quoiquer
como for, 0 primeiro forma é melhor confirmado, considerondo‫־‬se os datas e 0 valor preço é 0 doença da bibliolotrio.

36 κ α ί έν τ ω γ ε ν έ σ θ α ι τ η ν φ ω ν ή ν ε ύ ρ έ θ η ’ Ι η σ ο ύ ς μ ό ν ο ς , κ α ι α υ τ ο ί έ σ ί γ η σ α ν κα ι ο ύδενι α π ή γ γ ε ιλ α ν
εν έ κ ε ίν α ις τ α ι ς ή μ ε ρ α ις ο υ δ ^ ώ ν έ ώ ρ α κ α ν . 36 ουδο‫ ]׳‬om p 4iD

9:36: Ao soar «sta vox, Jesus foi achado sozinho; e eles caloram-se, 0 por aqueles A FONTE usodo por Marcos (ver Marc. 9 :9 ), determino 0 silêncio, outro exemplo
dias nõo contarom a ninguém ncdu do que tinham visto. ^ «segredo messiânico». (Ver notas a respeito em Luc. 9 :2 1 — em M ot. 16:20).
LUCAS REDUZIU drostfcomente sua fonte informativo neste ponto. Deixou de Alguns eruditos julgam que essas palavras indicam que a história da transfiguração,
foro 0 ordem de Jesus pora «nada contarem» sobre a ocorrência oté depois do de fato, só veio à existência após 0 ressurreição, tendo sido uma «história de
ressurreição, e meramente confirmo que. de fato. nada disseram 0 respeito até aparição de Cristo ressurrecto» que fo i deslocada e mal aplicada. Mas isso é mero
então. E também eliminou a indagação sobre a ressurreição e o disputo sobre a volta especuloçõo Menos provável ainda é a idéia de aue toda a questão é pura «invenção»,
de Elias pora restaurar 0 tudo», discussões essos que naturolmente teriom sido segundo alguns intérpretes têm pensado. Os milagres e incidentes da vida de Jesus
provocodas pela expe‫ ׳‬êncio da transfiguração, 0 que tomomos como ocomponhamen- são insignificantes em comparoção com suo própria pessoa, pelo que nõo nos é difícil
tos históricos genuínos acreditar em sua historicidode.
★ * ★
* 9:37-43 · A cu ra de um jo v e m possesso. Os paralelos sc e n c o n tra m c m cm M a t. 8:2 8). «O com passivo c u ra d o r, n o vale d o s o frim e n to , tom a o luga r
M a rc . 9:14-29 c M a t. 1 1 4 - 2 1 : ‫ ל‬. A fo n te in fo rm a tiv a c o «protom arcos*. As t>o C ris to tra n s fig u ra d o a pouco, n o m o nte santo. A o b ra -p rim a dc Rafael
n otasexpositivas SObre esta secção são apresentadas em M a t. 17:14-21. (V e r tem im o rta liz a d o esse contraste» (S . M a cL e a n G ilm o u r, in lo c .).
notas sobre os -dem ônios», c m M a rc . S:2; c sobre a «posscssào dem oníaca», Acnjscentamoa. aqui. algum as nota« meramente suplementar«».

37 ’Ε γ έ ν ε τ ο 6ε τ η έ ξ η ς η μ έ ρ α κ α τ ε λ θ ό ν τ ω ν α ύ τ ώ ν ά π ό το ΰ ορούς σ υ νη ντη σ εν α ύ τώ οχλος πολύς.


37 τη *ξης ημ<ρο.] τη ς -paç ρ 16: δια της -ρας D i t *y ,c
9:37: No dia seguinte, quando desceram do monte, veio-lhe oo encontro uma grande veio oo encontro da multidão na companhia dos discípulos. Em Marcos, Jesus veio 00
muhidào. encontro dos discípulos, que já estavam cercodos por grande multidão. Lucas
LUCAS DIZ «.. 0 ‫ י׳‬dio seguinte...» De acordo com Lucas, a transfiguração se deu à concordo com Mateus neste ponto. A questão nõo se reveste de importâncio. Em
ro ite Moteus não ind‫׳‬ca qualquer possagem do tempo, mas implica em um encontro todos os três casos, 0 curo está intimamente associoda à experiência que houve no
imediato com as multidões. A narrativa de Morcos também não falo especificamente cume do monte. Em todos esses casos, se desfoco o contraste entre 0 experiência no
sobre possagem do tempo, podendo deixor isso implícito, porém Em Mateus. Jesus a lto do m onte e a exp eriên cia no vole.

38 κ α ί ίδ ο ν ά ν ή ρ ά π ό τ ο ΰ ό χ λ ο υ έ β ό η σ ε ν λ έ γ ω ν , Δ ι δ ά σ κ α λ ε , δ έ ο μ α ι σ ο υ έ π ιβ λ έ ψ α ι έ π ι τ ο ν υ ιό ν μ ο υ , ο τ ι
μ ο ν ο γ ε ν ή ς μ ο ί ε σ τ ιν ,
9:38: Ε eis que um homem dentre 0 multidão clamo·, dliondo: Mestre, peço-te que que a ‫ ״‬possessão infantiUé coisa rara. Pode suceder, porém, quando os pois abrem
olhes para mea filho, porque é 0 único que tenho; os portas òs influências negotivas. por seus vkios ou desinteresse espiritual. Pode
Lucos folo em um ·filh o único·. 0 que é mois que uma adição sentimental,por ser haver ainda outros razões. Sejo como fo r, se alguém deseja proteger seus filhos das
fato histórico, desvendado pelas investigoçães de lucos. «Olho para ele!» isto é, influências demoníocos, de qualquer origem que elas sejam, convém que sua vida
«Considera-o compassivamente», pois um espirito maligno 0 moltrota. 0 que terio pessoal seja pura. Há três coisos que um pai deve a seus filhos: ·!« ■ p io ... exemplo
feito oquele poi para permitir que 0 demônio atormentasse seu filho? Lembremo-nos ...exemplo

39 κ α ι ιδ ο ύ π ν ε ΰ μ α λ α μ β ά ν ε ι α ύ τ ό ν , κ α ι έ ξ α ίφ ν η ς κ ρ ά ζ ε ι, κ α ι σ π α ρ ά σ σ ε ι α ύ τ ό ν μ ε τ ά ά φ ρ ο ΰ κ α ι μ ό γ ι ς
α π ο χ ω ρ ε ΐ ά π ' α ύ τ ο ΰ σ υ ν τ ρ ιβ ο ν α ύ τ ό ν 39 B W 6 fzpt 157 7°° “I Pc] ΚΑΙ) f z j 28 5( 5 Ρ* ς> R
9:39: Pois um espirito se apodera dele, faiendo-o gritar subitamente, convulslonao
a té escumar e , mesmo depois de 0 te r qaebra nta do, d ific ilm e n te 0 la rg a . maligno; convulsionavo e espumavo pelo boco, sendo constantemente atacodo (ver
AS TRÈS NARRATIVAS diferem no descrição dos sintomas, 0 que pode indicar 0 Lucos). Tudo oponta pora um caso extremomente severo de possessão, quose
manuseio editorial do fonte original. Todos os descrições são gráficas e horrendos. 0 impossível para os meios humonos. Normalmente, qualquer ministro da Polovra (sem
espírito convulstonavo 0 menino e este espumavo pela boca. rilhando os dentes. E importar denominoção) pode expelir um espírito maligno, contanto que suo vido
ossim a criança io se debilitando, quose não podendo sobreviver (ver Morcos). Ero pessoal sejo pura. Em coso contrário, provavelmente será apenas zombodo'em seus
muito ossediodo 0 menino, e com freqüência caía no ãguo ou no fogo, ou em outros esforços. Porém, algumas vezes, tol como se vê nesto narrativo, é dificílimo expelir
perigos, por causa dos atoques. Parecio louco (ver Moteus). Ero «apanhado pelo um espírito maligno, quando se apossa de uma pessoa. (Ver notos expositivas sobre
espíritos, egritavo de medo e dor. Era lonçodo por terra subitamente pelo espírito os «demônios», em Marc. 5:2; e sobre o possessão demonioca em Mat. 8:28).

40 και έδεήθην τώ ν μ α θ η τώ ν σ ο υ ΐνα έ κ β ά λ ω σ ιν α ύ τ ό , κ α ί ο ύ κ ή δ υ ν ή θ η σ α ν .


9 :4 0 : I roguei aos teas discípulos qaa 0 expulsassem , mas aâo paderam . feitos, que encherom 0 povo de pasmo. Mas este caso era difícil demais para eles.
A impotência dos discípulos de Jesus, neste caso, DESTACA 0 imenso poder de Nisso temos uma liçõo espirituol: somente Cristo tem a resposta para os problemas
Cristo. Presumimos (ver Luc. 10:1 e Marc. 6:1 2.13 ) que eles operaram grandes realmente difíceis do vido, sobretudo oqueles que dizem respeito à outro vida.

41 α π ο κ ρ ιθ ε ις δ έ ό *Ι η σ ο ύ ς ε ί π ε ν , ΤΩ γ ε ν ε ά ά π ι σ τ ο ς κ α ι δ ιε σ τ ρ α μ μ έ ν η , έ ω ς π ό τ ε έ σ ο μ α ι π ρ ό ς υ μ ά ς
κ α ι α ν ε ξ ο μ α ι υ μ ώ ν ; π ρ ο σ ά γ α γ ε ώ δ ε τ ό ν υ ιό ν σ ο υ . 4 > «‫ · ״‬κ. &κστρ.] trsp sy‫ *״‬b o ( 1 ) : om κ. Sicarp. a e μ M c io n T c r t
9:41: Respondeu Jesas: ó geração incrédulo a perversal oté quando estarei convosco « se se n tia chocado a n te 0 esta do e s p iritu a l o rd in á rio dos homens. (C f. essa
e vos sofrerei? Traie-me cé 0 teu filio . reprimenda de Jesus com os queixas de Deus, em Núm. 14:27 e Isa. 65:2).
JESUS PARECE ter incluído os discípulos em suo áspero reprimenda, pois, devido à N* V0Z ? E * * Ç*fCebe 0 ‫״‬cansaço■, ante o-continu oção— do homem no
«ausêncio de desenvolvimento espirituol», nõo podiom manuseor casos realmente pecodo, tendo-se desviodo paro seu egoísmo e vicios. o que desgasto a própria mente
difíceis. Ainda faziom parte doquelo gerocõo «incrédula e parvarsa», embora jó d1v1na■Jes‫ ״‬5‫ ׳‬em su0 ·« » m o ç ã o , mesmo assim trazia em seu ser 0 noturezo dtvino;
tivessem avonçodo muito, desde seu primeiro encontro com Jesus. Há certos e « s im podio contemplar os homens de um ponto superior e celeste, observando 0
versículos que refletem 0 odmiróvel espiritualidade de Jesus, quando ele pareceu « » 0 0 0 degrododo e vil dos mesmos.
surpreso e to ta lm e n te desconcertado que os homens fossem seres tã o A fé poderia ter feito 0 que os discípulos nõo puderam fozer. (Ver Heb. 11:1
espiritualmente boixos. Cristo vivio continuamente, por ossim dizer, em dois mundos, quonto 0 notas expositivas completas sobre 0 fé , com poemas ilustrativos).
LUCAS 17

42 ε τ ι δ ε π ρ ο σ ε ρ χ ο μ ε ν ο υ α ύ τ ο ν ε ρ ρ η ξ ε ν α ν τ ο ν τ ο δ α ιμ ό ν ιο ν κ α ι σ υ ν ε σ 7τά ρ α ξεν - ε π ε τ ί μ η σ ε ν δ ε 6 ,Ι η σ ο ύ ς τ ώ
π ν εν μ α τι τώ ά κ α θ ά ρ τ ω , κ α ι Ι ά σ α τ ο τ ο ν π α ΐδ α κ α ι ά π ε δ ω κ ε ν α ν τ ο ν τ ώ π α τ ρ ι α ύ τ ο ΰ .
4 2 ιααατο ro v ‫!« ״‬δα] αφηκ(ν αντον d e b o (r)D Jesus. Ο que foro tõo difícil, e oté mesmo impossível, para os ‫״‬discípulos seletos»,
9:42: Aiada quando ■le viaba dragando, o d o n& ilo 0 darriboa β 0 convalsiono41: mas tornou-se outro caso simples poro Jesus. A histório ensina-nos que nenhum caso é
Jesus repreendeu 0 e s p irito Im uado, curou 0 menino · 0 entrego■ ‫ י‬aeu p a i. difícil demais para Cristo. A salvoçõo é grátis pora todos, e é ao mesmo tempo
O pd aproiiawu 0 menino de Jesus; e o demônio que estava no menino percebeu obundante e eficaz em suas operoções.
que estava em dificuldade. Portanto, opdou pora 0 pouco de violência que aindo lhe A REpREENSÂO contra 0 ogente de Satanás foi 0 cura, ou então, além da expulsõo,
restava. Mas imediatamente teve de atender à ordem dado pelo poderoso Senhor fo i mister tombém 0 curo. Seja como for, 0 menino recebeu tudo que precisava.

43 ε ξ ε π λ ή σ σ ο ν τ ο δ ε π ά ν τ ε ς ε π ί τ η μ ε γ α λ ε ι ό τ η τ ι τ ο ΰ Θεοΰ. Π ά ν τ ω ν δ ε θ α ν μ α ζ ό ν τ ω ν ε π ί π ά σ ιν ο ΐς
ε π ο ίε ι ε Ιπ ε ν προς το ύ ς μ α θ η τά ς α ντο ΰ , indogoçõo dos discípulos sobre a razão por que não tinham podido expelir 0 demônio.
9:43: E todoi ia maravifcavam da majestade de Deai. I admirando-se todos de tudo « . . . · 0 entregoa 0 seu p a i...» é uma odiçõo lucono. 0 pai agora recebe seu filho
0 que Jesus fazia, disse ele a seus dlsdpalos: totalmente curado. 0 menino estivero ausente, por ossim dizer, em horrendo e
LUCAS CONDENSA novamente sua fonte marcara Diz openos como 0 povo se tenebrosa experiência;estivero louco e esmagado pelos forças do mundo espiritual da
odmirou ante 0 notável poder de Deus, exercido em Jesus. Deixa de lodo 0 ordem de maldode. Mas Jesus « d e vo lve u -o 0 ‫ ״‬seu po i. Assim sernpre sucede aos filh o s
Jesus de que 0 pai tivesse fé (ver Marc. 9 :2 3 ), bem como 0 pedido emocional do pai, desviodos. Em Cristo, não sõo apenas reconciliados com Deus, mas também são
pedindo ajudo, apesar de suo aparente incredulidade. Também não fala sobre a restaurodos a seus pois. Isso é algo lindo dc se ver e experimentar.

* 9:44,45 - O u tra p re d iç ã o de Jesus sob re a sua m o rte , que sc av izin h a va . Ê notas expositivas sào apresentadas. A fon te in fo rm a tiv a é o «p rotom arcos·.
passagem quc tem pa ralelo s em M a rc . 9:3 0-3 2 c M a t. 17:22,23, on de as

44 Θ ε σ θ ε υ μ ε ί ς ε ις τ α ώ τ α υ μ ώ ν τ ο ύ ς λ ό γ ο υ ς τ ο ν τ ο ν ς , ό γ α ρ ν ιο ς τ ο ΰ ά ν θ ρ ώ π ο ν μ ε λ λ ε ι π α ρ α δ ίδ ο σ θ α ι
ε ις χ ε ΐ ρ α ς ά ν θ ρ ο η τω ν . 4 4 Λ > d p . . . A » ^ * ‫ ׳ ) » ־‬L k 18.32

9:44: Ponde vós estos palavras em vosses ouvidos; pois 0 Filho do homem esté para sot5re cssc fext0)·
ser entregue nas mãos dos baatens. Que essas decloroções «mergulhem em vossos ouvidos. Não deis atenção a todos
TEMOS AQUI 0 segunda predição do paixão. Lucas omite 0 mençõo que Morcos faz esses ‫־‬ohs' e ‫־‬ahs‫ ׳‬das multidões. Que vossos ouvidos oprendom umo lição árdua,
do retorno clandestino de Jesus com seus discípulos poro a Galiléia, e constrói sua Lembrai-vos que vos disse todas essas coisos. Nõo sou 0 Messios-sefvo,sofredor por
própria introdução à segundo predição. As «multidões continuavam atônitos», mos o c id e n te , ou fo ro da vontade dc Deus. P re cisa is te r certeza disso algum dia.
«Jesus continuava odvertindo» sobre um desostre iminente. «Não permiti que essa Lembrai-vos de que eu vô-lo disse‫ ״‬.
oduloçõo das multidões vos enganem, logo elas se transformarão em matilhas de ^S PREDIÇÕESde Jesus sobre sua morte, suo aceitação da mesma, mos seu triunfo
coes. que se fecham sobre suo vít.mo para matar‫ ״‬, dizn ele em efeito, conforme em e s p írif0 e m is s õ 0 demonstrarom u vaMade de suos reivindicoções messiânicos.
Lucos expõe tal aviso. mesmo que ele fosse 0 Servo Sofredor. Essas predições, pois, sõo ·!polêmicas» em suo
«.. Filho do boatem...» (Ver Marc. 2 :7 e M ot. 8:20 quanto a notas expositivas notureza.
★ ★ ★

40 oi δε η γ ν ό ο ν ν τ ο ρ ή μ α .‫ ״‬τ ο ΰ τ ο , κ α ί ή ν π α ρ α κ ε κ α λ υ μ μ ε ν ο ν ά π ’ α ύ τ ώ ν ιν α μ ή α ΐσ θ ω ν τ α ι α ύ τ ό , κ α ί
ε φ ο β ο ν ν το ε ρ ω τ ή σ α ι α ύ τ ο ν π ε ρ ί τ ο ΰ ρ ή μ α τ ο ς τ ο ν τ ο υ . 4 5 M k 9,32: L k 18.34

9:45: Eles, porém, aàe entendiam essa pd ?v 1a , « Ί * ·n ítid o Iras era encoberte vefd 0(j e J hes « " ™ ‫ ׳ י ״ » י‬0 ‫ ־‬u™° « 1'C?0 feifa P«‫* ־‬-«*os. f °'vez pora indicor que a
para aue não 0 com preendessem ; e tem iam la te rro g ó -lo a esse re s p e ito . vontode dm na noo hovia permitido que eles entendessem todo 0 alcance das palovros
r ‫י‬ de Jesus Mateus diz-nos quoo «tristes» eles ficaram, 0 que mostra que devem ter
Nõo entenderom entõo e talvez nem quisessem entender; mos a realidode é que a entendido algo do que Jesus lhes dizia.

* 9:46-48 · O m a io r n o re in o dos céus. T re c h o que tem paralelos em M a rc . in fo rm a tiv a é o ·>p ro to m a rc o s ‫״‬.


9:3'3-37 e M a t. 18:1-5. onde s30 apresentadas as notas expositivas. A fo n te Acrescentam os, aqui. algum as notas m eram ente suplementares.
9:46,47
16 Ε ίσήλθεν δε δ ι α λ ο γ ι σ ^ ς εν α ύ το ΐς, το τ ίς αν ειη μ είζω ν αύτώ ν. 46 1122.24
9:46: Ε suscitoa-se e n tre eles eiaa discussão sobre qual deles seria 0 m a io r.

47 ô δε Ί η σ ο ΰ ς είδώ ς 8 τον δια λο γισ μ ό ν τ ή ς καρδίας α ύτώ ν επιλαβόμενος παιδίον εσ τη σ εν αύτό


πα ρ’ εαυτώ ,
*47 1«‫ ן־‬ti&áiν ‫ א‬li lv II 700 !07# 154» 0· *y1* · !■·’ ι·ι.|>* 11rn> cl 11 « m i f j 1230 1241 1242 I2.M 1344 1MD 2142174' ‫א‬ lU t : 1 * 1 ! ' ■‫־‬,‫י‬ ‫" ׳<' ···׳יי‬1·‫ י‬ν«
iò ύ ιν Λ (' l> I. \\ X Δ Η Ξ Ί 2 ‫ו> ׳‬114/‫ יי‬Η « ΛΙ.Λ«•2 100» IIII0 1071 I!%»&121'■' I cop'** «<1th Orí«<-n .‫ 'י‬y r o i t f* 1-105
Em bora seja d if í c il fa ze r dccisão c o n fia n te e n tre tiócós («sabendo») e ίδ ώ ν («ve nd o»), a m a io r ia d a com issão p re fe riu a
form a c o n firm a d a p e lo a n tig o te s te m u n h o ta n to a le x a n d rin o (‫ א‬B ) q u a n to a n tio q u e a n o ( s y r C1,)L (V e r ta m b é m os
com entários sobre M a t. 9 :4 ).
desenvolvida em alto grou. Seja como for, 0 notável conhecimento especial de Jesus,
9:47: Ma* Jesus, percebendo 0 pensamento de seas corações, tomou uma criança,
pois sabia dos pensamentos alheios e antevia 0 futuro, etc., distinguio-o de outros
pô-ki junto de si.
homens, 0 que também se dava em muitas outros coisas. Um caso clássico desse
LUCAS DEIXA de lodo a noto 'geográfica' de Marcos, que situo esta disputa no conhecimento especial, e onde tal faculdade é mois frisada, é 0 do mulher à beira do
caminho pora Cafarnaum (ver More. 9:33). Em Marcos, por igual modo, Jesus indogo p0ç0 em Samaria, segundo se lê em João 4. De foto, esto história nos faz lembrar do
diretamente aos discípulos sobre a «disputa», mas em Lucas ele aponhou isso por modo joanino de opresentar a Jesus, 0 que também já aparecera em Luc. 9:41. Sob
«conhec mento especial», telepático, entendendo espiritualmente 0 situação, sem investigação, vê-se que no realidode não há muito diferenço entre a apresentoçõo de
que tivesse ouvido 0 que diziam. 0 outor sogrodo pode ter dodo 0 entender que isso j esus nos evangelhos sinópticos e no de Joõo, emboro olguns estudiosos se queixem
sixedeu por «conhecimento divino·. Moteus, por outro lado, introduz_ a história do grwide «aumento do elemento miraculoso» em João; e sugerem que isso se deve à
fozendo os próprios discípulos virem 0 Jesus, indogando-o sobre a questão de quem explicação da igrejo sobre Jesus, nõo sendo um verdodeiro retroto «histórico» de sua
serio 0 moior no reino Detalhes variodos como esses provavelmente se devem 0 pessoa. Conforme já mencionomos ocasionalmente, em comparoçõo com 0 próprio
emendas editoriais, c nada sõo contro a historicidade do relato. 0 ceticismo quer Jesus, os seus milogres, apesar de admiráveis, são insignificantes. Além disso,
ferçor-nos a «nõo crer» por causa dessas coisas,- e 0 espírito da «hormonio 0 qualquer mujro$ hoje em dia operam milagres,· e poderíamos imaginar que 0 grande Jesus nõo
preço« oretende tornor-nos desonestos. Nenhum desses extremos é necessário. poderia fo ze r 0 que m uitos homens fazem hoje em dio? Uma vez
CONHECIMENTO ESPECIAL: Isso, entre outras coisos dos evangelhos, serve de que— admitamos— um mundo «teísta», no quol Deus pode operar e realmente o foz,
trova d5 caráter messiânico de Jesus. È provóvel que os autores pensorom que aqui nõo teremos dificuldade alguma em oceitor os milagres de Jesus. E assim chegaremos
houve alga «divino», ou, pelo menos divinamente dado- Sabemos que tois coisas à conclusão (à quol alguns nõo podem chegor, mesmo forçando) de que os evangelhos
fazem porte da personalidade humono, sob retu do quondo e s p iritu a lm e n te sõo narrativas históricas fiéis da vido mois admirável que jó houve.

18 κα ί ε ιπ ε ν α ύ τ ο ΐ ς , "Ο ς α ν δ ε ξ η τ α ι τ ο ΰ τ ο τ ό π α ιδ ίο ν ε π ί τ ώ ό ν ό μ α τ ί μ ο ν ε μ ε δ ε χ ε τ α ι , κ α ί δ ς ά ν ε μ ε
δ ε ξ η τα ι δ ε χ ε τ α ι τ ο ν ά π ο σ τ ε ί λ α ν τ ά με■ ο γ ά ρ μ ικ ρ ό τ ε ρ ο ς εν π ά σ ιν ύ μ ΐ ν υ π ά ρ χ ω ν ο ύ τ ό ς ε σ τ ιν μ ε γ α ς .
48 “Ο ί άν « { n r e t . -.μ» Μ ί 10.40.1.k 10.16, j 0 13.20 £ IMPOSSÍVEL fris a r em dem asia 0 porçõo é tic a de nossa fé . II Tes. 2 :1 3
9:48: c disse-Ries: Qualquer que receber esta criorça em meu nome, 0 mim me mostra-nos que 0 salvoçõo nõo é possível sem 0 sontificoçõo. Nenhuma conversão
recebe; e quolquer que me receber a mim, recebe aquele que me envioa; pois oquele seró autêntica, a menos que contida e aperfeiçoado no santificação. Assim, a divisão
que entre t is todos é 0 menor, esse é grande. popular que há no sistema cristão de «prática» e «doutrina», é a rtificia l; e isso
ft IUCAS
porque o «prático» (ou ético) é importantíssima «doutrina». A ético cristã opera por coisos que umo pessoa rica jamais pensaria em fazer pessoalmente. Dinheiro e poder
meio do abnegação, do espírito de altruísmo, no negoção do orgulho. As crianças, em são armas nas mãos de homens carnais, embora essas coisas não sejam más por si
suo a titu d e , ilu s tra m essa c a ra c te rís tic a . Era p ró p rio de Jesus « re v e rte r» os mesmas. Nos mãos de homens carnais, era natural que a perversão se estabelecesse.
conceitos éticos populares, e isso em parte alguma se evidencia melhor do que Jesus procurou transmitir-nos as realidodes espirituois básicas que as condições
noquilo que ele disse: «0 menor entre vás, será 0 moior». Aquele que serve é 0 prevalentes de nossos vidos têm obscurecido. Concordamos com ele que «servir é 0
verdadeiro rei da vida, e nõo oquele que é servido; e sobretudo oquele que é servido que engrandeceu oo homem,· porém, em nossos vidas diários, contentomo-nos em ser
porque possui dinheiro ou poder, que usualmente é o rozõo por que alguns homens sõo servidos, transformando 0 próprio «eu» em um deus.
servidos, desde 0 rei oté àdona-de-cosa que possui uma criado. Um sábio exigia de «Os rabinos nunca se cansovom de pregar a humildade e sua grandeza... Mas a
seus seguidores que não obrigassem a ninguém a fazer qualquer coisa que eles combinoção de humildode com ‫ ׳‬serviço‫ ׳‬...fo i característica especid do ensinomento
mesmos não quisessem fazer. Mas dinheiro é usado pora forçar outros a fozerem de Jesus, e umo coiso novo, quando 0 pregou». (Montefiore, in loc.).

9 :4 9 ,5 0 · J E S U S R E P R E E N D E a a titu d e sectarista e e n sin a a to le râ n c ia e o a m o r. O p a ra le lo se acha em M a rc . 9 :3 8 -4 1 . A


fo n te in fo r m a tiv a é o -·cprotom arcos«. V e r re fe rê n c ia s p a ra in fo rm a ç ã o so b re as fo n te s in fo r m a tiv a s dos e va n g e lh o s , em L u c.
9 :2 2 .

49 Ά π ο κ ρ ιθ ε ις δε Ι ω ά ν ν η ς ε ί π ε ν , ‫ י‬Ε π ι σ τ ά τ α , ε ιδ ο μ ε ν τ ιν α εν τ ώ ο ν ό μ α τ ί σ ο υ ε κ β ά λ λ ο ν τ α
δ α ιμ ό ν ια , κ α ι εκω λύο μ εν α υτό ν ο τι ούκ α κ ο λο υθ εί μ εθ * ημώ ν.
4 9 £ *‫ ״‬σ τα τα ]/> )/ίιδ α σ κ α λ « ρ 150 · Ι , Ξ 757 Ρ6 I (χω λυο μ ΐν ΚΒ pc i t ; R] «*ωλυσαμο· A D W 0 f l f j ‫־‬J p l la t ς
9 :4 9 : D lsse-lbe João: M e s tre , vim o * ara homem qee om «au no ra · ·x p u ls a v a demônios; 0 Ibo proibimos, porque não soguo conosco.

50 ε ιπ ε ν δ ε π ρ ο ς α υ τ ό ν ο ‫ י‬Ι η σ ο ύ ς , Μ ή κ ω λ ύ ε τ ε , ο ς γ ά ρ ο ύ κ ε σ τ ι ν κ α θ ' υ μ ώ ν υ π έ ρ υ μ ώ ν ε σ τ ιν .
50 &ς yàp οΟκ ίσ τ ιν .,Λ α τι» ΙΑ 11.23 μ η κ ω λ ικ τ ίJ add ου γαρ tcrrtv καθ υμων L J J a l b o : add ου γ. «. κ. υμ. ονδ< υπtp νμχνν et om 05 γαρ . , . tu r iv ρ 4ε
9:50: Respondee-lfce Jesus: Nõo Iho prcibais; porque quem não é contra vós é por
vós. inform ações sobre essas questões, ver as notas em M a rc . 5 :2 c M a t. 8:28). £
*...v im o s c erto hom em que em te u no m e exp elia de m ô n io s...» . O hom em im p o rta n te observarm os a q u i que Jesus pensava ser suficie n te que esse
não era u m discíp ulo conhecido, mas apesar disso respeitava o nom e de « e s tra n h o » e stiv e s s e a g in d o c m seu n o m e , c o m o q u e m u ito s não
Jesus, e sem d ú v id a m u it o h a v ia a p r e n d id o a c e rc a d e le . N ã o se s a b e , c o n c o r d a r ia m h o je e m d ia . «N osso S e n h o r d e c la ro u a a b s o lu ta
con tudo , até que p o n to o seu tra b a lh o era p a ra le lo ao de Jesus e de seus ig u a ld a d e d c to d o s q u a n to são e n v ia d o s c m seu n o m e , e q u e se
discípulos. O que c notável 6 que essas palavras vêm após 0 ensino de Jesus houver a lg u m a dife rença , essa depende de u m a p ro fu n d a re núncia p ró p ria .
sobre o sentido verdade iro da grandeza. A preocupação com a p ró p ria Levantou-se na m ente d o ardoro so filh o de Zebedeu a d ig n id a d e exclusiva e
im p o rtâ n c ia , com a p ró p ria re tid ã o , com a p ró p ria posição d o u trin á ria p e c u lia r daqueles que são assim enviados, os apóstolos: c ele n a rra o que
in e rra n te , e a a titu d e de c ritic a p a ra com os ou tros, que p o rv e n tu ra d iv iija m fizera com o prova dc sua plen a apreciação sobre essa d ig n id a d e exclusiva»
um pouco d o com um ente aceito, são sinais de que o in d iv íd u o está in cha do (A lfo r d , in lo c .). Esse tip o de a titu d e fo i re p re e n d id a p o r Jesus. «Temos aqui
de orgulho . Ê estranho quantas pessoas pensam que são g u ardiã s especiais u m lam entável espécime do p a rtid a ris m o estreito c d o o rg u lh o de posição,
das bênçãos de Deus, o lh a n d o os o u tro s com estranheza. João in c o rre u no até m esm o n o caso do discíp u lo am ado, u m dos filh o s do tro vão. O homem
grande e rro de id e n tific a r 0 seu p ró p rio m in ú s c u lo g ru p o , ou c írc u lo dc estava faze ndo o tra b a lh o do S enhor e em nom e d o S enhor, e tam bém com o
d is c íp u lo s , c o m a to t a lid a d e d o r e in o d c D e u s ; e é a d m ir á v e l q u a n to s po d e r do S enhor, em bora não andasse na c o m p a n h ia dos doze*. (R obertson.
grupos, hoje em d ia . se to rn a m culpa dos d o mesmo tip o dc m e n ta lid a d e . in lo c .).
Nem todos dizem que sào os únicos a d e s fru ta r d o fa v o r d iv in o , mas deixam E sta passagem é belam ente ilu s tra d a na h is tó ria de M oisés e E ld a d c e
e n te n d id o que eles, acim a dc todas as ou tras pessoas, são objetos d o fa vo r M e ldade, em N ú m . 11:27-29: ·E n tã o c o rre u u m m oço, e o anunciou a
especial de D eus, nem que seja p o r questões d c ín fim a im p o rtâ n c ia . M oisés, e disse: E ld a d c c M e ld ade p ro fe tiz a m n o a rra ia l. E Josué, filh o de
A s s im s e n d o , ne ste te x to , te m o s u m a r e p r im e n d u c o n tr a to d a essa N u m , servid or de M oisés, u m dc seus m ancebos escolhidos, respondeu, e
atitu de, c dc q u a n to precisam os d a r atenção a essa repreensão hoje em d ia ! disse: S enhor m eu, M oisés, p ro íb e -lh o . Porém M oisés lhe disse: T e ns tu
Tem os a q u i u m conselho, d a d o aos crentes, que não pusessem em pecilhos ciúm es p o r m im ? O xa lá que to d o o povo d o S enhor fosse p ro fe ta , e que 0
no ca m in h o daqueles que p ra tic a m o exo rcism o no nom e de Jesus. Pelas S enhor lhes desse o seu e sp írito!» A ssim sendo, nesse caso M oisés fo i m aior
páginas da h is tó ria aprendem os que m u ito s grupos c in d iv íd u o s (in c lu in d o d o que Joào. Sem d ú vid a a lgu m a o jo v e m que vie ra co rre n d o com as notícias
as escolas farisaieas), p ra tic a v a m o exorcism o. Essa p rá tic a tam bém cra terríveis e chocantes, pensou em e sta r fazendo a M oisés u m g ra n d e fa vo r, e
m u ito com um e n tre as c u ltu ra s pagãs, com o até os dias cm que vivem os, e ,até m esm o Josué sc deixou le va r p o r esse e s p irito errôneo. E m nosso meio
abundam evidências sobre o fa to que esse exo rcism o c p ra tic a d o com algu m temos m u ito s ou tros jovens e Josués, em n ú m e ro bem m a io r d o que outros
sucesso. Os dem ônios va ria m grandem ente q u a n to ao seu po der, com o M o is é s , e to d o s esses p e n s a n d o q u e p re s ta m u m s e rv iç o a D e u s p o r
sucede no caso dos hom ens, c cm alguns casos, um d e m ô n io ou energia c ritic a re m a terceiros.
m ental dc m e n o r envergadura, po dc scr exp ulso m ediante o sim ples po der O p a ra le lo d o evangelho d c M a rcos tem u m versículo a d icio n a l neste
da vontade h u m ana , sem o em prego dc q u a lq u e r nom e re lig ioso ou d ivin o , e p o n to : «P orquanto, aquele que vos de r de be ber u m cop o dc água, em meu
sem o uso dc q u a lq u e r fó rm u la religiosa. n o m e , p o r q u e sois d e C r is to , e m verdade vos d ig o q u e d c m o d o a lg u m
P edro e P aulo usaram o nom e de Jesus a fim dc expulsarem dem ônios, perderá o seu ga la rd ã o *. Jesus in d ic o u , p o r conseguinte, que até m esm o 0
con form e se vê em A tos 3:6-8 e 16:16-18. e com notável succsso;mas ner. serviço m enos im p o rta n te p ro d u z irá u m a recom pensa da p a rte dele, tal
se m p re esse sucesso e ra a lc a n ç a d o , c o m o sc ve n a p a s s a g e m d c A to s com o no caso daquele d is c íp u lo desconhecido, que agia em nom e de Jesus.
19:13-17. O p a p iro M á g ic o de P aris, ou 574, e s c rito no E g ito cm ccrca dc Essa m esm a declaração, usada n o evangelho dc M a rcos c o m o repreensão ao
300 D .C ., c ita u m a v e rs ã o p o s te r io r , u t iliz a d a p e lo s e x o rc is ta s , que sectarism o, e usada em M a t. 10:42 cm o u tra conexão -o d is c ip u la d o e o
provavelm ente não tem orig em nem ju d a ic a c nem cristã : «Eu tc cscon ju ro tra ta m e n to a p ro p ria d o aos servos de D eus. E videntem ente temos nisso uma
p o r Jesus, o deus dos hebreus» (lin h a s 3018-3020). Podemos s u p o r que essa declaração fa v o rita de Jesus, que ele em pregava cm ocasiões diversas e sob
fo rm a de exorcism o ocasionalm ente o b tin h a succsso. (Q u a n to a notas sobre d ife rentes circu n stâ n cia s. (V e r notas em M a t. 10:42, onde há maiores
os ·d e m ô n io s » e a *possessã o d e m o n ía c a » , b e m c o m o s o b re o u tra s explicações).

5. V I A G E M A J E R U S A L É M : 9 :5 1 -1 9 :2 7 * * *
a. Os sam aritanos hostis: 9:5 1-56
A h is tó r ia d o s sam aritanos hostis: E s ta n a r r a tiv a só se e n c o n tra n o e v a n g e lh o de L u c a s , e p ro v a v e lm e n te se d e riv a d a fo n te
in fo rm a tiv a « L » . (V e r n o ta s so b re as fo n te s in fo r m a tiv a s dos e v a n g e lh o s n a in tro d u ç ã o ao c o m e n tá rio , n a secção in tit u la d a «O
P ro b le m a S in ó p tic o » , e n a s in tro d u ç õ e s aos e va n g e lh o s de M a rc o s e L u c a s ). O tre c h o d e J o ã o 4 :1 -4 2 ta m b é m r e g is tr a um a
tra d iç ã o de q u e Je su s e n s in o u em S a m a ria . J o s e fo in fo rm a -n o s s o b re — c e rta c o lis ã o — qu e h o u v e e n tre p e re g rin o s g a liie u s e
s a m a r it a n o s h o s t is (c e rc a d e 5 0 d . C ) , o q u e c a u s o u m u it a s te n s õ e s e a d ic io n o u m a io r n e c e s s id a d e , p a r a 03
qu e v ia ja v a m a J e ru s a lé m , de u s a re m u m d e s v io , a f im de e v ita r a p a ssag em p e la S a m a ria . N ã o o b s ta n te , J o se fo deixa
p e rfe ita m e n te c la ro , n a m e sm a p a ssa g e m , q u e a ro ta s a m a rita n a era a r o ta c o m u m , p e lo qu e sabem os q u e m u ito s nã o se
in c o m o d a v a m em e v ita r a p a ssag em p e la S a m a ria (J o s e fo , A n t. X X . 6 .1 ).

51 *Ε γ ε ν ε τ ο δ ε εν τ ώ σ υ μ π λ η ρ ο ΰ σ θ α ι τ α ς ή μ ε ρ α ς τ ή ς ά να λήμφ εω ς α υτο υ και α υ τό ? το πρόσω πον


ε σ τ ή ρ ισ ε ν τ ο ΰ π ο ρ ε υ ε σ θ α ι ε ις * Ι ε ρ ο υ σ α λ ή μ , SI Mk 1032
a cre d ita m que a om issão representa o te xto o rig in a l de Lucas. ( V e r notas
9:51: Om, quando se completavam os dtas para a soa assunção, manifesto■ 0 firme
propósito de ir ■ Jerusalém. sobre esse p ro b le m a cm Luc. 24:51). N ão obstante, em sua o b ra de dois
volum es, Lucas re gistrou o aco n te cim e n to de m a n e ira co m p le ta , po rquanto
·...d e v ia ele ser assunto ao céu...» O vocá bulo céu não fa z p a rte d o texto o liv ro de A to s c a segunda po rção dessa ob ra (d a q u a l o evangelho de Lucas
o rig in a l, mas tem sido acrescentado a q u i, na tra d u ç ã o A A , p a ra de ixa r é a p rim e ira po rção), au tentica ção essa que en contram os na passagem de
c la ro que sc tra ta dc u m a alusão à ascensão dc Jesus. O evangelho dc Lucas A to s 1:9. Este versículo de m onstra que Lucas esperava que os seus leitores
nào re gistra esse a co ntecim e nto , segundo a tra d iç ã o ocid e n ta l (c o m pa rco estivessem fa m ilia riz a d o s com a tra d iç ã o da ascensão dc C ris to , e ele a
a p o io , c m fa v o r d a o m is s ã o , c m o u tr a s tr a d iç õ e s ) , e a lg u n s e d ito re s m enciona dc passagem, sem elaborações a respeito.
1UCAS 99
·...in tré p id a resolução de i r p u ra Jerusalém ...» Lucas assume a posição sugerem , ig u a lm e n te , q u c Jesus a ccita ra a sua sorte; p o d e ria ser quase
quc os acontecim entos narrad os nos evangelhos, os aco ntecim entos da vida verdade a firm a rm o s que ele a escolheu. O m a l nào p o d ia ser fo rça d o sobre
de Jesus com o a c ru c ific a ç ã o , a ressurreição c a ascensão, e ra m todos ele; ele v iu a sua a p ro x im a ç ã o e fo i ao e n c o n tro d o m e s m o ...U m a cla ra visão
ocorrências ordenadas p o r D eus de an tem ão; c tam bém que, nessa a ltu ra sobre a vontade d o P a i; a com preensão d o fa to quc o co rp o e o coração
dos acontecim entos, Jesus já tin h a consciência d o que estava prestes a te ria m de sofrer, e so fre r sozinhos; a aceitação v o lu n tá ria de sua sorte; a
suceder, in c lu in d o os sofrim entos que ele te ria d c e n fre n ta r. N o en tanto , firm e resolução de ir-lh e ao en contro, sem fracassos e nem hesitações; um
tinha o firm e p ro p ó s ito dc c u m p rir o seu destino, a despeito dos horríveis p rim e iro passo de lib e ra d o na direção desse d e stin o -c tu d o isso envolvido na
p a d e c im c n to s q u e este e n v o lv e ria . «A p r e s c iê n c ia d iv in a n ã o a b a fa a declaração q u e 'e le volto u o rosto pa ra ir p a ra Jerusalém '» (Jo hn K n o x , in
necessidade d a d e te rm in a ç ã o e d a f o r t it u d e h u m a n a s . E ssas p a la v ra s loc.).

52 κ α ί ά π ε σ τ ε ι λ ε ν α γ γ έ λ ο υ ς π ρ ο π ρ ο σ ώ π ο υ α ύ τ ο ΰ . κ α ι π ο ρ ε υ θ ε ν τ ε ς ε ίσ ή λ θ ο ν ε ίς κ ώ μ η ν Σ α μ α ρ ιτ ώ ν , ώ ς
ε τ ο ιμ ά σ α ι α ύ τ ώ ·5 2 « ω μ ψ ] «τολ5 4 4 2 8 1 3 ) ♦ ‫א ׳ ״‬ k»*
9:52: Enviou, pois, mensogeiros adianto de si. lado eles, entraram numa aldeia de
Mmaritanos para lhe prepararem pousada. B e n ja m im d o c a tiv e ir o , p r o c u r a r a m s c r a d m itid o s c o m o e le m e n to s
«...enviou mensageiros.......Jesus enviou agentes de a n tem ã o a S am aria, pertencentes à mesma re lig iã o , c o m p a rtilh a n d o com eles da re construção do
conform e já fizera nas cidades da G a lilé ia . (V e r tam bém 2 2 :7:13 ). E notável te m p lo , a f im de o b te re m , dessa fo r m a , id ê n tic o s p r iv ilé g io s c o m o
quc as p a la v ra s S a m a ria e « s a m a rita n o s * n ã o o c o rra m nem u m a vez n o adoradores em seus átrios. M as essa re ivin d ica çã o fo i re je ita d a , e p o r sua
evangelho de M arcos, c q u c só aparecem p o r um a vez em M a te u s (1 0:5). vez, cm 409 A .C ., orie ntad os p o r Man&ssés, sacerdote que fo ra excluído dc
Lucas, e n tre ta n to , levou as suas pesquisas até esse pais e descobriu (de J e ru s a lé m p o r N e e m ia s , p o r te r-s e c a s a d o ile g a lm e n te c o m a f ilh a de
c o n fo rm id a d e c o m o e v a n g e lh o de J o à o , s e g u n d o é m e n c io n a d o na S am b alate, o h o ro n ita (ve r N cc. 13:28), o b tive ra m perm issão d o rei persa,
introdução d o vs. 51) que Jesus tam bém teve u m m in is té rio a li. D a rio N oto , dc e r ig ir u m te m p lo no m o n te G e riz im . Deve-se acrescentar que
A cidade dc S am a ria (m o d e rn a m e n te S ebastienh) aparece nos registros Josefo (A n t. X I . 7) situa toda essa h is tó ria em d a ta bem p o ste rio r, no tem po
sagrados pe la p rim e ira vez ao scr c d ific a d a p o r O n ri, a fim de servir dc de D a rio N o to c de A le xa n d re o G ra n d e . U m a vez in ic ia d a essa adoração,
capital d o re in o dc Isra el (ve r I Reis 16:23,24), ten do c o n tin u a d o a ocu par im e d ia ta m e n te fic a ra m em posição dc riv a lid a d e , com o seita cism ática , e
essa p o s iç ã o a té à s u a c a p tu r a , p o r S a lm a n e s e r, c m 721 A .C . A p ó s a sua h is tó ria p o s te rio r apresenta as ca racterísticas usuais de ta l antagonism o.
deportação das dez trib o s . E s a r-H a d o m (E sd . 4 :2 ,1 0 ), seguindo o costum e Recusavam toda e q u a lq u e r h o sp ita lid a d e aos peregrinos a ca m in h o de
dos monarcas o rie n ta is , levou u m m is to dc povos da B a b ilô n ia , de C u tá , de Jerusalém , assaltando-ose m a ltra ta n d o -o s no decurso da jo rn a d a - (E llic o tt,
Ava, de H am a te e d c S cfarva im (ve r I I R e is-17:24), a fim d c o c u p a r essa in lo c.).
re g iã o , q u e fo r a d e ix a d a q u a s e in te ir a m e n te d e s p o v o a d a . O r a . os A isso poderíam os a d ic io n a r que eles provocavam p ro posita dam ente as
sam aritanos eram os descendentes desses povos, com a lgu m a leve m is tu ra h o s tilid a d e s , m e d ia n te a to s de p r o fa n a ç ã o em J e ru s a lé m , c o m o , p o r
de sangue ju d a ic o . Por conseguinte, eram u m a espécie de raça aparentada exem plo, e sp alhar ossos dc m o rto s no p a v im e n to sagrado do tem plo, além
dos ju d e u s , e os h a b ita n te s d a J u d é ia re fe ria m -s e a eles p e lo n o m e de dc o u tro s u ltra je s sem elhantes. A re lig iã o s a m a rita n a , e n tre ta n to , tam bém
cuteanos. esperava o Messias. (Q u a n to a o u tra s notas sobre essas coisas, ver S am a ria,
. Sob a in flu ê n c ia de c e rto sacerdote de Is ra e l, e n via do p e lo re i da A ssíria, em A to s 8 :5 e L u c. 10:30, além das notas em João 4:4 -9). A v ila p a rtic u la r a
tornaram-se adoradores d e J e o v á (II Reis 17:41). e q u a n d o da v o lta d e J u d á c que che gara m os discíp ulos, nu nca pôde scr id e n tific a d a .

53 και ούκ εδεζαντο ·αύτόν, ο τι τό πρόσω πον α ύτο ΰ ήν πορευόμενον είς Ιε ρ ο υ σ α λ ή μ .


53 Ju 4.» 53 wop«w>/Mw] - μ ίν ο υ ρ ‫ ״‬la t
9:5 3: Mas nào · receberam , porque via ja v a em d ire ç io a Jerusalém . e x p la n a d a s n a n o ta so b re ò vs. 52.
* ...n ã o o re c e b e r a m ........ to d a s a s im p lic a ç õ e s d e s t a d e c l a r a ç ã o sã o

54 Ιδόντες Se ο ί μ α θ η τα ί Ι ά κ ω β ο ς καί Ιω ά ν ν η ς ε ίπ α ν , Κ ύ ρ ιε, θελεις ε ιπ ω μ ε ν 7τΰρ κ α τα β ή να ι άπό τοΰ


ούρανοΟ κ α ί άναλώ σαι α ύ το ύ ςΊ ; 54 ■*νρ...α0το{η 2Κ η 1.10,12
J 54 |< ‫־‬: αί>τοί‫ <׳‬p“ ·'* ‫ א‬Μ Ι . Ξ 7011· 1 2 1 1 II‘ ·‫ ··· ׳‬ν χ «vi· ' «»p1■·‫‘־‬- m m 125» 1344 18114 154* Ι·Ι4<. 214# 2174 H y t h r t Λ* ‫״‬ ‫ » "***״‬-■ ··‫■יי··· "·״‬
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A fo rm a tos και Ή λ ί α ε επ ο ίη σ εν , b e m c o m o as fo rm a s m a is lo n g a s dos vss. ‫ צ צ‬c 5 6 , tiv e ra m c ircu la çã o ba sta n te re g u la r
em a lgu m as p a rte s da ig re ja a n tig a . A ausên cia das clá usu las, p o ré m , d e te s te m u n h o s a n tig o s ta is c o m o ρ4Γ,·7& ‫ א‬B L Ξ 1241 i t 1
syr* co p ía b<‫ ״‬sugere q u e são glosas d e riva d a s d e a lg u m a fo n te e x te rn a , escrita o u o ra l.
9:54: Veado isto os discípulos Tiago a João, dbieram : Senhor, queres qae awnòemoi * ★ *
descer togo do c*u para as corownir (como O m tam biw fo i? ) ·E s ta passagem tam bém nos fa 7. le m b ra r a a d m irá v e l paciência dc
· . . . T ia g o e J o ã o ...» . D e s e ja v a m os d o is irm ã o s a t r a i r u m a p u n iç ã o Deus. Nós é quc, cm nosso pecado, querem os fa ze r descer fogo d o céu, a fim
miraculosa, dc aco rdo com o precedente d o V .T ., que é d e scrito cm I I Reis de d e s tru ir os m a lfe ito re s: mas D eus, não a despeito dc sua santidade, mas
1:9-16. A adição q u c aparece em algum as traduções, «...com o E lia s fe‫־‬/...» , po r causa dela, mostra-se m ais p a c ie n te ·. (Jo hn K n o x , in lo c .). Tem os aqui
e que aparece cm A C e K J, consta dos mss A C D W , T h e ta , F a m P i e da u m e x c e le n te c o m e n tá r io . D e u s , q u e é s a n to , n à o h a v e ria de c a s tig a r
citação dessa passagem p o r M á rc io m (150 D .C .). Nào são pa la vras o rig in a is dem asiadam ente os hom ens, p o rq u a n to a té m esm o o seu ju lg a m e n to deve
ao texto, segundo o atesta a m a io ria dos mss antigos, is to é, P (45 ), P (75), se r l i m i t a d o p o r fó r m u la s d e j u s t iç a e m is e r ic ó r d ia , p o r e le m e sm o
Aleph, B, L , um ms da tra d iç ã o la tin a (e ), c a m a io ria das versões siríacas c pro n u n cia d a s. T a m b é m devemos observar que o hom em pecam inoso está
saídtcas. Trata-se d c um a pequena adição, fe ita p o r escritas posteriores, quc sem pre p ro n to a d e s tru ir, a m a ta r, a q u e im a r, a p ro vo ca r confusão, a
relem braram a h is tó ria do V .T . e e x p a n d ira m a versão de Lucas apelando com eter atos de violên cia, até m esm o em nom e da ju s tiç a , visando ao bem
para a m em ória. do seu país ou com unida de. Jesus, e n tre ta n to , sem pre re je ito u a violência
Ê possível que o a p elido dado a T ia g o c João—filh o s do tro v ã o — sc tivesse dos hom ens. To dos os seus m ilag res fo ra m atos de m is e ric ó rd ia , e ja m a is de
derivado, pelo menos em p a rte , desta oco rrên cia: mas é m a is provável que d e s tr u iç ã o . D e f a t o , e le v e io p a r a a l i v i a r o s o fr im e n t o , c n ã o p a ra
essa natureza se m anifestasse m ais h a b itu a lm e n te e n tre eles, b a stand o p a ra a u m e n tá -lo . A queles que advogam a vio lê n cia , em nom e d a ju s tiç a e da
isso que se manifestasse a ocasião p ró p ria . «A lguém que estava prestes a r e v o lu ç ã o s o c ia l, b e m fa r ia m c m o b s e rv a r d e tid a m e n te o e s p ír ito
sofrer a m o rte às mãos dos hom ens, sem protesto 01^ resistência, a li se m a nifesta do p o r C ris to ; os verdadeiras seguidores de Jesus não podem ser
ressentia e pensava cm p u n ir u m m e ro a to dc disc o rte s ia !» homens violentos. Este m u n d o a in d a necessita aprend er essa grande lição.
9 :5 5,56
55 σ τ ρ α φ ε ίς ε π ε τίμ η σ ε ν α ύ το ΐς . 8
• 55 ! ( ‫ !־‬a iiro ii. ‫ “ק‬71 ‫ א‬Λ H C I, \V X Δ Ξ 2« 33 «15 Μί2 100» 1010 1071 'iV k ií ‫׳ ·' ״‬/ y à p nutl rfa d ά το κ r«T1‫׳‬a 1 / « ‫ ׳‬áxoX roai: •2174 JTOÍOt·...‫ <»!' ״׳‬ΐ'μ Λ ί
<1241 eu*rot*i i t 1 l . t f i N.vr' rc1pM·'·· !1(‫ו י‬ Cyril-Jrniwih·!» J f r o m o ( /!h/l y à p i · 7110 121« Τ0 ΐ0 1 ι.. ·‫»·' ״‬ν ϋ μ ί ΐ ί ■1tu! y à p n n ti ra iá à v M T ti v a i for
aü ro íí. *ai Ο ί* 01δατ< iroíoi‫ ׳‬τι·π'μα7όί ίστ«. I) (;■'*‫ ·־י‬k a r t νμό.% ‫י‬ ά κ ο Μ σ α κ I h t fw.‫־"*·י‬.«' w . * · « . · » ; | »‫ ·י‬rolou· i t ‫· ·· ׳‬:it·■1· ‫ ' ׳‬o m t y à p . it‫׳‬
ÍV* n<-1>0 αύτοΓ*. καί *f5ro‫׳‬. Ούκ ο 'ώ α τι οΐοι■ τ ν ΰ μ Λ ι ό ·. <<7rt ό yàp ottiil àyO pw raii‫ ׳‬. It»·‫ «· ׳‬vk ot/»! y à p ! w t ãfOpüiffu»·: '· ι·ορ'··"" :®>lh
wòs το ν ά»0ρώηοιι ούκ ήλ(?«· ψι·χά$ ά ι·9 ρ ώ ν χ ν ό χ ο λ ιο α ι ά λ λ α <7ά‫׳‬σα!. n m it v p t l i a n d ά ν β ρ χ π ω ν . arm M urrion D iutcsiuion Amhruec Kpíphnnius
Κ II 41242 1079 ‫ ׳‬I.H0 : 1.'ΙβΒ ποίουί Í2I4S r o io i atui ίλ θ ω ν : ·/* I**” xoioi. Anti<K‫׳‬huj>
‫ ׳‬ι « ‫ ׳‬ί 0 11 ( 1 ( y á ( ) ', 1 Η / 11 ‫ ״‬U5 <‫ז י י ״ י‬ ν μ * ΐ1 ιι/ u l γ ά ρ ι 1125(1 Ι 2 Μ 1:144 10-441 ο m i !

As adições a este ve rsícu lo (κα ί ε ιπ ε ν . Ούκ ο ΐδ α τε ποιον π ν ε ύ μ α τό ς ε σ τε ) e ao vs. 6‫( צ‬ό y à p u tò s ro D άνθρω πον ούκ ηλθεν
ψυχάς ανθρώ πω ν ά π ο λ έ σ α ι ά λ λ α σ ώ σ α ι) são u m ta n to m e n o s c o n firm a d a s d o q u c a a d içã o ao vs. 54 (ve r os c o m e n tá rio s
sobre o vs. 4 ‫)צ‬. A ad içã o ao vs. 36 é re fle x o d c L u c. 19 :1 0 (c f. J o ã o 3 :1 7 ).
9:55: De porém, vottaado-sa, repreendea-os, (e dUse: Vás a io sabeis de qae espirito sois.)

56a κα ι έ π ο ρ ε ύ θ η σ α ν ε ις ε τ ε ρ α ν κ ώ μ η ν . 9 :5 6 : (PoJs o Filho do Homem não veio para destruir as vidas dos bemens, mas para
sdvA-las.) I foram para aatra aldeia.
100 LUCAS
•Je su s , p o r é m , v o lta n d o - s e o s re p re e n d e u » . E q u a s e c e r to q u e esta acordo com a m e n ta lid a d e p ró p ria ao V .T ., seria c o n trá rio ao gênio da
pequena p a rte do vs. 55 é a sua ú n ic a po rvão au têntica , e que o restante dispensação evangélica, c totalm en te inco m p a tíve l ao e s p irito de Jesus.
tenha sido acrescentado p o r escribas subseqüentes, a fim de e x p a n d ir o P O U C O antes Jesus re preendera Joâo p o r causa de sua a titu d e estreita e
texto, in c lu in d o o que sup unha m que Jesus dissera, com o p a rte d c sua eivada dc preconceitos co n tra um o b re iro desconhecido, que tra balha va no
repreensão. P or sem elhante m odo, a ú n ic a p a rte a u te n tic a d o vs. 56 c a que re in o d c Deus (vss. 49 e 50 ); e a q u i, u m a vc7. m ais, p ro c u ra c o r rig ir a sua
d iz : «...e seguiram para o u tra a ld e ia ...» (Q u a n to a evidencias sobre essa a titu d e d e a m a rg o r co n tra os sam aritanos, em bora tivessem razões para tais
va ria n te te xtu a l, ver as anotações abaixo): sentim entos, segundo os padróes hu m anos e suas reações na tu ra is. A lição
·...e disse: N ão sabeis de que m a neira de e s p irito sois vós: p o is o F ilh o do b á s ic a p a re c e ser q u e o v e r d a d e ir o d e s e n v o lv im e n to e s p ir it u a l e a
hom em não veio p a ra d e s tru ir as vidas dos hom ens, mas p a ra s a lv á -lo s ...· m a tu rid a d e d o cre nte devem re fle tir-s c cm a titu d e s externas pa ra com os
T a is palavras se encontram nos mss D , T h e ta , Fam Pi, Fam 1, F a m 13 e na seguidores dc C ris to . Aqueles que dem oastram e s p irito sectá rio e ódio,
m a io ria das versões latina s, além do SHc) e de m a io ria dos mss gregos exibem u m desenvolvim ento e s p iritu a l in su ficie n te . E certam e nte àqueles
posteriores. Essa adição se en contra nas seguintes traduções: A C , F , K J, M que apelam para a violên cia, p reten den do ser hom ens a serviço de Deus,
(em A A é assinalada com o duvidosa). E m algum as traduções é posta com o fa lta ig u a lm e n te a m a tu rid a d e e s p iritu a l.
nota dc rodapé (co m o na IB ). T o d a s as dem ais traduções o m ite m essa ★★ ★
adição, seguindo a esm agadora evidência dos mss P(45), P (75), A le p h ,
O im o rta l poem a dc W a lt W h itm a m . ·A H u b fo r th c U n ive rse ·, ilu s tra a
A B C L W , algum as versões latina s, o Si(s) (o m e lh o r m a n u s c rito das versões
necessidade de sim p a tia :
siriacas), e as versões saidicas. T a is palavras, p o r conseguinte, nào fazem
p a r te d o te x to o r ig in a l, m a s fo r a m a d ic io n a d a s p o r m e io de e x p a n s ã o E u dissera que a a lm a não é m a is d o que o corpo,
n a tu ra l p o r escribas posteriores, in c lu in d o a id é ia da m isericord io sa missào E eu dissera que o corpo não é m a is do que a alm a,
de Jesus, c o m o se ve em L u c . 1 9 :1 0 . N a tu r a lm e n te q u e essas p a la v ra s E que nada, nem Deus, é m a io r que a p r ó p ria pessoa,
re fletem a verdadeira a titu d e de Jesus a respeito da vio lê n c ia , com o ele é o E quem an da um a m ilh a , sem s im p a tia , vai em seu fu n e ra l,
S alvador dos homens, e nào u m d e s tru id o r. Esse ato de vio lê n c ia , talvez de Vestido em sua p r ó p ria m o rta lh a ...

* 9:57-62 · A p ro v a do d is c ip u la d o : O p a ra le lo se e n c o n tra n o tre c h o de sido o m itid a s : e p o r isso, 0 m ais provável é que a fo n te in fo rm a tiv a seja · L · .
M a t. 8 :1 8 -2 2 . e a fo n te in f o r m a t iv a p r in c ip a l é · O · . O s vss. 6 1 ,6 2 , (Q u a n to a notas sobre as fontes in fo rm a tiv a s dos evangelhos, ver o a rtig o da
e n tre ta n to , sào peculiares a Lucas, e a fo n te in fo rm a tiv a tem de ser ou «L··, in tro d u ç ã o ao co m e n tá rio in titu la d o O P ro b le m a S in ó p tic o , e as introduções
ou talvez pa rte de «Q ·, que o a u to r d o evangelho de M a te u s sim plesm ente aos evangelhos dc M a rcos e Lucas). Q u a n to à exposiçào dos vss. 57-60. ver
o m itiu . Palavras tã o e x tra o rd in á ria s , e n tre ta n to , d ific ilm e n te p o d e ria m ter as notas cm M a t. 8:18-22. Os vss. 61,62 são explanados a q u i:
9:57-58

57 K a i π ο ρ ε ν ο μ ε ν ω ν α υ τ ώ ν èv τ η ό δ φ ε ι π ε ν τ ι ς π ρ ο ς α ύ τ ό ν , ’Α κ ο λ ο υ θ ή σ ω σ ο ι ο π ο ν ε ά ν ά π ε ρ χ η .
57 α” «ΡΧηJ νααγης ρ 46 : -y « ç D I f í
9 :5 7 : Ovando iam pelo caminho, (fisselhe ura horaam: Sefuir-te-ei para onde quer que fores.

58 κ α ι ε ϊπ ε ν α ύ τ ώ ό Ί η σ ο ν ς , A l ά λ ώ π ε κ ε ς φ ω λ ε ο ύ ς ε χ ο ν σ ιν κ α ι τ α π ε τ ε ιν α τ ο υ ουρανου
κ α τ α σ κ η ν 0)0 ε ις , ο δ ϊ υ ιό ς τ ο ν ά ν θ ρ ω π ο ν ο ύ κ ε χ ε ι 7το ν τ η ν κ ε φ α λ ή ν κ λ ίν η .
“ S8 Ο» Iwatú.K ef μ τ μ nvmhtr tr* fovttvAt S.
Respondeu-lie Jesus: As rapoias tara covis, · as avet do céa têm ninhos;
9 :5 8 : n ai
0 Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça. tempo do fim , um homem pode seguir a Jesus apenas aparentemente por longo
tempo, embora nõo sejo discípulo legítimo, simplesmente porque os circunstâncias
NOTEMOS QUE MATEUS e Lucas re g is tro m esses incide ntes de «d iscípulos‫״‬ nõo 0 forçam o «sacrificar0 ‫ ״‬própria vido por causo do Senhor Mas oquele que nõo
presumidos em contextos históricos totolmente diversos. Sabemos que Moteus nôo se socrifka em «outonegoção», no questão da— sontificoção— e serviço por outros,
ten tou c o n s tru ir um «evangelho cronológico» com cuidado,· a n te s , como seu no realidade está «habitando com lazer em Sião», nõo sendo autêntico discípulo de
propósito, compilou um ‫־‬evangelho por tóp icos'. Assim, em seu livro hó cinco Cristo. Portanto, os palavras diante de nós têm uma oplicoção eterno, até mesmo
grandes Mocos de ensinamentos,· e 00 redor desses blocos ele ajusta 0 esboço pora períodos tranqüilos. As histórias ilustram autonegação ‫ ׳‬e «renúncia». Nõo há
histórico de Marcos, com algumas adições extraídos da fonte «0». (Ver 0 artigo discípulos verdadeiros de Cristo que nõo tenhom renunciado oo mundo, embora, nos
existente na introdução oo comentário intitulodo • 0 Problema Sinóptico·, que igrejas onde se ensina 0 «crenço fácil«, hojo muitos «discípulos».
descreve as supostos fontes informativos de Marcos, Mateus e Lucos. Esse método
0S DEFEITOS da intenção deste homem: I , Nôo poroce ter sentido que nõo estavo
de Mateus causou várias ‫״‬deslocoções» de material, em confronto com 0 esboço
fazendo nenhumo oferta ‫ ״‬magnificente‫ ״‬. Mas 0 renuncio no discipulado cristõo exiçe
histórico de Marcos, que é seguido mais de perto por lucos, em suo moior porte.
0 que há de «melhor» em um homem. Que ninguém venha 0 Cristo, se nõo encaro 00
Portanto, nõo nos devemos surpreender por achar um pouco de «Q» (como nesta
discipulado cristão desse modo. 2 Ouvira 0 Jesus e ficara impressionodo Mas isso
passogem) localizado em lugares totolmente diferentes, no tocante oo ministério de
não basta. A verdadeira fé consiste do «outorga do própria alma a Cristo», sendo uma
Jesus. Seja como for, no que tange a Marcos, Popias informo-nos que ele nôo
«tronsoção da alma», e não mera imoressõo intelectual. (Ver Heb. 11:1 quonto a
re g is tro u os eventos necessariam ente na ordem em que sucederam . Todo 0
notos completos sobre a «fé», onde há poemas ilustrativos). 3. Ele agiu em um
re co n stitu içã o da «ordem» dos e v e n to s , po is, será um ta n to a r tific ia l,
' ‫ ־‬momento de entusiasmo. Noda há de errodo com 0 entusiasmo, mos oinda nào é
necessariamente. arrependimento e conversão Os «reavivamentos‫ ״‬e «ocampomentos» excitom muitos
ESSAS CONDIÇÕES noda diminuem do historiddode das narrativas, pois os relatos conversões falsos, bem como discipulodos mol firmados, porquonto com freqüência
são verozes, sem importar 0 que sucedeu no começo do ministério de Jesus (Moteus) criam mero entusiasmo. Os sentimentos humanos estõo sujeitos a olteroções. quando
ou bem mais tarde (Lucas). 0 tom do passogem indica que Lucos está correto, 00 argumentos e opelos emocionais pressionam a mente. Mos isso pode nodo ter 0 ver
s itu a r mais tarde esses aco ntecim entos. Pois, por esse tem po, Jesus já fo ro com «conversão‫ ״‬. Nisso se vê o vicio de usar meios artificiais pora aumentar a
realmente expulso da sinagoga e nõo tinha «onde reclinor 0 cabeço». Por esso razõo «excitação», como música agitoòa, espetáculos de mágico, teotrinhos, etc., 0 fim de
é que Jesus exigia que os homens «coicukissem 0 preço do discipulodo». ontes de se criar uma atmosfera fácil, onde os homens pensam ser «otrativon aceitar 0 Cristo.
lançarem oo mesmo, paro que nem desperdiçassem 0 tempo de Jesus e nem se Jesus nunca fez essa oceitaçõo parecer atrativa. Ele folava em solidão e perseguição,
fizessem tolos Hoje, nesta trégua que hó antes da perseguição que assinalará 0 em dificuldades e sacrifícios.

59 Ε ί π ε ν όε π ρ ο ς ε τ ε ρ ο ν , Ά κ ο λ ο ύ θ ε ι μ ο ι. ό 8 ε ε ι π ε ν , \ Κ ύ ρ ιε , \9 ε π ΐτ ρ ε φ ό ν μοι ά π ελθ ό ντι π ρ ώ το ν


Οάφαι το ν π α τ έ ρ α μ ο ν .
*59 |<‫ |־‬a‫׳‬í p t t , Mt *.21: P*· ‫ א «־‬Λ li1 C k I. \V ‫ א‬à W Κ‫ ׳‬Λ:Ι ΙΊ4 ( Ι.ΙΙίΓι 1*1(1; ΜΙ4·. 21.‫ ( ־‬H!,i b / t I I - · ‫· · ·' · ׳ ׳‬ ‫ י׳‬ν« ·‫< '· ז ״‬χ>|>*
Ξ II Ί ‫ ׳‬OIKI f I1' JS ;« .V.s Γ ΙΙΟ Χ 'ΙΪ IIIIO 11171 Ι 0 Γ » II!!.121 «‫·־‬. Γ.ΜΙΙ 12*1 124.» Kotli a rm f imil H * I) ! ! *214 ‫ *ווו‬v* n y r Ο ιΙκ ιίι Ii. 1x1l ΤΙιγ<>Ίι>ιγ1
A om issão d e κύριε d e B * D s y r 5 al é m o tiv o d e p e rp le x id a d e ; q u e razão te ria im p e lid o copistas a ap a g a re m -n a ? P o r o u tro
la d o , a pa la vra b e m p o d e te r s id o a d ic io n a d a , o u c o m base n o vs. 61 o u c o m base n o p a ra le lo de M a t. 8 :2 1 . P o re m , já q u e a
e vid ê n cia c m p r o l de κύριε se p o d e d e v e r a u m e rro de c ó p ia ( e m e k € e n i T p e y o w ) , ju lg o u -s e m a is seg uro re te r a p a la vra no
te x to , m as p ô -la e n tre colche te s, in d ic a n d o q u e h á d ú v id a s so b re seu d ir e ito d c p e rm a n e c e r a q u i.
9 : 5 9 : E a ovtre disse: Segae-me. Ao que este respondeu: Permita-me ir primeiro e uma leoldade maior. Contudo, raramente os circunstâncias serõo tais que teremos
sepultar meu p a i . de «escolher entre os duas leoIdades‫ ״‬. Os missionários evongélicos no estrangeiro
têm feito terrível erro 0 0 enviorem seus filhos às escolas, paro serem criados por
ESSE HOMEM estava entre os discípulos cosuais de Jesus, pois ero aoutro dos ou tras pessoas. P o rve n tu ra 0 discipu lodo c ris tõ o é incom patível com os
discípulos», de acordo com Mateus. Jesus convidou esse «discípulo cosual» a levor 0 responsabilidades legítimas de família? Naturalmente, isso nõo pode ser assim. Mas 0
questão 0 sério. Portanto, Jesus deve te r visto algum ‫״‬potenciol» no homem. Mas 0 homem de sto h is tó ria usou as responsa bilidad es de fo m ílio como adesvio» e
próprio homem evidentemente se satisfozia em seguir a Jesus «à distância». Nõo ero ‫ ״‬procrostinoção». Jesus entendeu 0 que ele fazia; percebeu seu esquema.
discípulo autêntico,· e nem 0 sõo os seus imitodores.
‫ ״‬Primeiro terei de sepultar meu pai», é quose umo moneira brutal de dizer: «Nõo
Jesus fala aqui da LEALDADE exigida dos discípulos. Hó uma lealdade moior que posso ser discípulo, enquanto meu poi estiver vivo». Isso odiava 0 seguir 0 Jesus por
oquela que damos à família e oos amigos. 0 judaísmo sempre frisou (e com rozõo) as um período tão indefinido que 0 discipulado parecio umo tolice indigna‫ ״‬. (Plummer, in
obrigoções paro com os pais Mos,— no discipulodo cristão,— hó umo famílio superior loc., expressando 0 pensamento de outros intérpretes).
<»0 ε ιπ ε ν δε α ύ τ ώ , Ά φ ε ς το ύ ς νεκρούς θάψ αι το ύ ς εα ντώ ν νεκρούς, ον 8ε άπ ελθώ ν δ ιά γ γ ε λ λ ε τη ν
β α σ ιλ ε ία ν τ ο ν θεο ν.
LUCAS 101
9:60: Replico*-lhe Jesui: Deixa os mortos sepultar os teus próprios mortos; tv , exoltodo que pertence oos seus verdodeiros discípulos. Ele não frisa apenas os
porém, vai e anuncia 0 reino de Deus. privoçôes envolvidos.
PALAVRAS DURAS, certamente; mos que põem em sua devida perspectiva 0 Se Jesus não permitiu oo homem ir pora cosa e sepultar teu pai já falecido, ou in
probiema. Jesus deixa entendido que sempre haverá muitas pessoas que dorão extremis, entõo 0 pensamento deve ser 0 de um sumo sacerdote (ver Lev. 2 1 : 11 } ou
atenção 00 que é mundano e cornai, e que nunca se interessorõo pelo discipulado 0 de um nazireu (ver Núm. 6 :6 ,7 ), os quais não tinham permissão de se tornorem
cristõo autêntico «Que esses cuidem de tais coisas. Quanto a ti, vem e percorre 0 -imundos cuidando do— sepultamento de cadáveres. Um discípulo de Jesus, umo
estrada mois elevada. Sempre haverá muitas pessoas que darão atenção aos deveres
nova espécie de sace rdote, se cuidasse de m o rtos (n e ste caso p o rtic u lo r),
ordinários do sociedade e do família. Quanto a ti, vem e cuido dos deveres mais tornor-se-io «incapaz» paro 0 discipulodo. Pelo tempo em que ele voltasse paro
elevodos do reino celeste». Esse é 0 sentido das palavras de Jesus. reolizar os seus deveres (com a subseqDente purificoção). Jesus teria ido paro antro
Aqui, EM CONTRASTE com a narrotiva anterior, Jesus faz-nos lembrar a chamada lugar.

lil Ε ιπ εν 8 ε και ετερος, 'Α κο λο υθ ή σ ω σοι, κύριε' πρώ τον δε επ ΐτρεφ ό ν μοι ά π ο τά ζα σ θ α ι τ ο ΐς εις τον
O IK O V μου. 61 τρ ά το *...μ ο ι‫ ׳‬I Κκ» 19.20
9:61: Disse ainda oatro: Senhor, ea te seguirei; mas deixa-me primeiro despedir-me
dos qae estào em miafaa casa. dos o u tro s. P odc isso in d ic a r que esse d iscíp u lo q u e ria p ô r cm o rd e m os seus
·...d e s p e d ir-m e dos de casa...» N ão sabemos se a in ic ia tiv a procedeu de negócios, além dc despedir-se fo rm a lm e n te dos seus parentes. T a m b cm é
Jesus ou d o d is c íp u lo em fo rm a ç ã o . T a m b é m não sabemos o que estaria possível <juc ele tivesse proprie dad es e desejasse vendê-las, passando adiante
envolvido nesse a to de despedida: mas o certo é que Jesus não v iu nisso um esse negócio. N ào podem os d e ix a r de pensar que se os m otivos daquele
mero a to de cortesia, e. sim , um a tática pro cra stin a d o ra . hom em fo ra m sinceros, e se sim plesm ente não estava pondo obstáculos ao
No grego clássico, a p a la vra grega a q u i tra d u z id a p o r ·de sped ir-se·, seu ten cio n a d o d iscip u la d o , que Jesus não te ria fe ito ob je ção algum a.
significa separar-se de um a in cu m b ê n c ia , com o q u a n d o um solda do deixa M e d ia n te essas circu n stâ n cia s apreendem os que as intenções do hom em não
seu p o s to o u u m o f ic ia l la rg a a sua p a te n te ; e p o s te r io r m e n te v e io a eram re alm en te sinceras. E le estava inde ciso, hesitante, e p o r isso mesmo
s ig n ific a r «dcsengajar· soldados. P or conseguinte, s ig n ific a «despedir* uns vacilou. Jesus percebeu o seu estado de e sp írito , e p o r isso o rcprccna.*u.

62 είπ εν δε [πρός α ύ τό ν ] ο Ί η σ ο ΰ ς , Ο ύδείς επ ιβ ο λώ ν τ η ν χ ε ΐρ α ε π ' αροτρον κα ί β λεπ ω ν εις τα όπίσω*


εύθετός εσ τιν τ η β α σιλεία 11 το ΰ θεοΰ.
‫■־‬ip < d a .\à }’ <{ 62 '«‫ ׳‬rr,v χ « ίρ α i i r ' ò,porpov καί ΰ Μ η ω ν M r à ò rrlo u ΙΜβ 2 1 2 1 7 4 (8Ρ2 I* ‫*יו זז‬.‫׳‬.·‫■׳‬ιιπ α τ ρ α φ ι ι· ; U u dXi1T(a>l>l H !u it··‫״‬
1p ‫״‬ ίτιάάλΧ ω ν l > 0 1 ‫ א‬P ; u n t 1 » 1‫’ \ ··־‬ittiliU H ■«!11" '‫ ׳׳י ־‬............ ' I V iIh IIiíiii v‫׳‬s « y r ··'‫ ·' ׳‬ro!»*“‫ ׳‬í m p * '*·"*■ t η ϋ ά λλω » · ‫>■<ן‬th 011! Onn 1*11u H;wll
í<irjjfcn H!1>i| íC y n l 1 g *πιβαΧών 7‫ י«ף‬χΰ ρ α α ί ‫׳‬τβΡ «π' άροτρο? *ai 1( ')1‫)»וי<<וו‬/<‫ וז‬fAntiortnfet íJ 0 h n -l) 11nv11w 1t »1 ,'‫ י‬e it 7 á ότχβω d\t71u.'v «ai
rà óriffio 111 ‫ ’ ) א‬Κ X Δ Ξ II Ί ‫ ׳‬1Λ I. U Η índáA X í ‫«־״״‬/‫ י י‬2* ‫מ‬ lirtfiá X ku » r φ> χ«<ρα aOroí■ t * ' &porpoy p‫ י' ״‬I) !1‫ !··■י■ ·>■···■·׳‬CIcnuMii
M A ‫ ז‬.I I I ( » 1010 1071 I0 7 Í· IIIIA Ι 2ΙΛ 12™ . 1241 1242 12*1 Π 44 I ΛΙΙΛ 1 r.4 f 00 Cyprfaii ■Hilnryi Zeiio tlr ! ’riimi^síoiiiKii·.

r j j 62' ‫ ·א‬Η I, Ξ »1X1 ! ' :>:1 7110 »112 !‫ ־ ·׳·■ —· ז‬νκ K|1i|>l1:1111111< ( 'hrypriKtxHn g ti% 71)? tíaotXtiav A <’ t) Κ \V \ ·Δ nm il tix
r'M·» *·*·‫ י‬r<1j<‫ ·‘·'·׳‬rtrm »>‫ ) ·!׳‬Ί<·ι»ι*ηΙ )‫ *'''וזימןוזי‬Ονριίιι» llihtry g iv rn « I I 4 7 ‫ ־‬, ‫ ״ ׳‬S .v .r, I0 0 u 1 010 Ι 0 7 Ί 107» 1 IU A 12IH 1230 1 2 « 1 2 » Π « I » » 1’·* «
ίασιλίΐρ pn , ‫! א‬it" 1·<»ρ 241‫ ·*׳‬Mnrrioii Vnk-ntiiiiitiw................ .ll!1»il 1*4H 2 1 4 8 9 1 7 4 /<■// it*· ‫ »־<ןומ‬K>1th Ilra4l ( 'y r il A n 1 n n h u »

10A cu rio sa variação na o rd e m dos p a rtic íp io s (eis r à ό π ίσ ω β λ έιτω ν και έ π ιβ ά λ λ ω ν τ η ν χ ε ΐρ α α ύ το ν ί π ’ ά,ροτρον) — ,


cm diversos te s te m u n h o s ( ‫ “ ״ “ ק‬D i t a k c d t <‘ >·‫ «׳‬al) p ro v a v e lm e n te se de ve à desatenção e s c rib a l; seja c o m o fo r . a fo rm a quase
n ã o t e m s e n t id o . E m b o r a sc p o ssa a r g u m e n t a r q u e a v ro v f o i a p a g a d a p o r e s c rib a s p o r ra z õ e s d e e s t ilo ( c o m o t e r m o
desnecessário ju n t o a pa rte s d o c o rp o ), a m a io ria da com issão fic o u im p re s s io n a d a p e lo peso de p 7a B 01 8 1 / * al — co m sua
presença c o n firm a d o ra .
11O a d je tiv o εύθετος p o d e ser c o n s tru íd o o u c o m o d a tiv o s o z in h o , o u c o m εις c o a cu sa tivo . A fo rm a εν τ ή β α σ ιλ ε ίφ parece
s u b e n te n d e r u m a d ife re n te co m p re e n sã o d a declaração (o h o m e m , e m b o ra no re in o , n ã o é ú t i l m e m b ro d o r e in o ). N a m a io ria
da com issão im p e ro u a o p in iã o d c q u e a fo rm a q u e m e lh o r e x p lic a a o rig e m das d e m a is c τ η β α σ ιλ ε ίς .
9:62: Jesus, porém, lhe respondeu: Nirrçuém que lança m ie do arado a olha para trés A p rim e ira relação e n tre o d is c ip u la d o e a ação de a ra r, nas E scritu ra s, é
é apto para 0 reine de Deas. vista 11a cha m ada p ro fé tic a de E lise u ( I Reis 19:19,21). onde se ve rifica que
NESTE PONTO, Lucos relata ainda um outro coso de discípulo— em potencial, o que Eliseu fo i ch a m ado q u a n d o arava a te rra . Posto que a ação de a ra r re quer
Mateus omite. (Ver. Luc. 9 :6 1,62 ). Ê óbvio que a história foi incluída devido à suo um a atenção exclusiva, assim tam bém sucede n o d iscip u la d o cristã o. (V e r a
similoridode com a anterior, pois ambas envolvem «questões de família«. Poderio nota sobre re in o dos céus o u re in o de D eus, em M a t. 3:2).
provir da fonte «Q», coso no qual Mateus simplesmente a omitiu pora efeito de ·A im agem em pregada p o r nosso S enhor, com o cra usu al, vai d ire to ao
brevidode; mas pode ter procedido do fonte «L». âm ago d a experiência pessoal d c seus ou vin tes. Estes p e rte n cia m à classe de
*...N in g u é m que. ten do po sto a m ão no a r a d o ...·. A queles que estão aldeòes afeitos-aos problem as d a te rra , os qu ais sabiam que o o lh o dc quem
acostumados a a ra ra te rra , d ize m que é im possível a ra r. fazendo um a lin h a ara não pode desviar-se para que o tra b a lh o seja b e m -fe ito . O hom em que
reta, sc o la v ra d o r dc vez em q u a n d o olha para trás. Essa ta re fa re q u e r a desvia a atenção, ipso fa cto fic a d e sq u a lifica d o p a ra tra b a lh a r n o re in o de
atenção in in te rru p ta do la v ra d o r. Jesus, ta l com o no caso im ed iatam ente Deus» ( E llic o tt, in lo c .). ·N à o po dc se rvir a Deus e às riquezas, aos seus
anterior, ilu s tra a q u i que existem lealdades superiores do que aquelas dos p ró p rio s interesses ca o s interesses de C ris to ; nào po dc re a liz a r correta m ente
laços dc fa m ília . O p ro p ó s ito dc tornar-se d is c íp u lo é vão e sem s en tido se a ob ra do m in is té rio , ao m esm o te m p o que os seus pensamentos e o seu
esse p ro pósito não fo r levado üs suas ú ltim a s conseqüências, de m aneira tem po estào absorvidos nas coisas deste m undo». (John GUI, in lo c .)
correta.
Capftvle 10
b. M IS S À O D O S S E T E N T A : 10:1-24 ★* *
O d é cim o c a p ítu lo d o e v a n g e lh o de L u c a s a p re s e n ta grande com plexidade de fo n te s in fo r m a tiv a s , e nã o é fá c il tr a ç a r as
declarações a q u i e n c o n tra d a s as suas re s p e c tiv a s o rig e n s . A m a io r p a rte desse m a te ria l p ro ce d e d a fo n te in fo r m a tiv a «Q », a té o
vs. 30, e m b o ra a a p lica çã o d a d a p o r M a t e u s , sobre e sta secção, d ig a re s p e ito aos doze, ao passo q u e L u c a s a p lica
à m issão d o s s e te n ta . N ã o h á m o tiv o s p a ra a lg u é m d u v id a r qu e a m b a s as m issõ es fo ra m u m a re a lid a d e , e m b o ra so m e n te L u ca s
m encione a m is s ã o d o s sete n ta .. A q u e s tã o p o r qu e M a te u s o m itiu a n a r r a tiv a dessa m is s ã o n ã o é fá c il de re s p o n d e r, m as a
resposta m en os s a tis fa tó r ia parece ser q u e re a lm e n te n ã o h o u v e t a l m is s ã o , com o a lg u n s in té rp re te s d e c la ra m . O m e lh o r que
podemos d iz e r parece se r qu e essa m is s ã o d o s s e te n ta p e rte n c e u ao últim o período d o m in is té r io de nosso S e n h o r, on d e os
re g istro s são c o m p a ra tiv a m e n te escassos, te n d o e n v o lv id o p a rte s da P e ré ia e d a J u d é ia , e m b o ra c e rta m e n te tiv e s s e s id o o u tra
p a rte do c ir c u ito p e la G a lilé ia . Isso c o n s titu iu o te rc e iro c ir c u ito g a lile u . O p r im e ir o fo i fe ito p o r Je s u s em c o m p a n h ia de q u a tro
pescadores; o s e g u n d o se c o m p ô s d o s doze a p ó s to lo s , se g u id o s m a is ta rd e p o r Je s u s , q u a n d o eles p a r tir a m de d o is em d o is . A q u i,
ig u a lm e n te , Je s u s ta m b é m e n v io u os s e te n ta d is c íp u lo s de d o is em d o is , te n d o se g u id o m a is ta rd e .
Pode-se salientar, ig u a lm e n te , qu e p o s to os doze nã o te re m fe ito p a r te desse c irc u ito , v e io o m e sm o a o c u p a r u m a posição
menos im p o rta n te na tra d iç ã o e v a n g e lic a . Ê be m p ro v á v e l qu e L u c a s so u b e d o fa to , in c lu in d o os d e ta lh e s o fe re c id o s ne sta
secção, m e d ia n te as suas in v e s tig a ç õ e s pe ssoa is, acerca das q u a is ele n o s fa la em 1:1-3 de seu e va n g e lh o . A o p re p a ra r o seu
m a te ria l, p a ra d e scre ve r esse c ir c u ito , e le o fo r m u lo u de c o n fo rm id a d e c o m a tra d iç ã o e x p o s ta n o m a te ria l Q , e co m a lg u m a s
outras breves a n otaçõ es, o u e x tra íd a s d a fo n te in fo r m a tiv a « L » , o u s im p le s m e n te fa ze n d o d iv e rs a s ob serva ções e d ito ria is .
!Q u an to a u m a e x p lic a ç ã o so b re o m in is té r io de Je su s, e u m a espécie de esboço h is tó ric o desse m in is té rio , v e r o a r tig o da
in tro du ção ao c o m e n tá rio in titu la d o « Jesu s; Identificação, M inistério e E nsinam entos »).
D e p o is d o vs. 30 e n c o n tr a m o s m a te r ia l p e c u lia r a L u c a s , q u e m u i provavelm ente se de riva d a fo n te «L».
102 LUCAS
O g r á f ic o a b a ix o m o s tra c o m o L u c a s e m p re g o u o seu d iv e r s ific a d o m a te ria l:
L U C A S 10 M ATEUS L U C A S 10 MATEUS
V s. 1 (L ucas somente) V s. 15 11:23.24
Vs. 2 9 :3 7 .3 8 (Joào 4:35) Vs. 16 !0 :4 0
Vs. 3 10:16 Vss. 17-20 (L ucas som ente)
Vs. 4 10:9,10. com leves variaçftcs Vss. 21.22 11:25-2?
Vss. 5 e 6 10:11-13, com leves variações Vss. 23.24 13:16.17
Vs. 7 1 0 : 1 1 . com grande variação Vss. 25.26 22:35 (co m c o m e n tá rio in tro d u tó rio
Vss. 8 e 9 (L ucas somente) dc Lucas)
Vss. 10 e 11 10:13,14 V s. 27 22:36-40
Vs. 12 10:15 Vss. 28-42 (L ucas som ente)
Vs. 13 11: 20,21
Vs. 14 11:2 2
P o r consequinte, parece que 0 m a te ria l q u c é re u n id o em u m ú n ic o bloco, u tiliz a ra m d o m a te ria l d o q u c d is p u n h a m de m a n e ira m u ito m ais livre do
n o evangelho de Lucas, é disperso em seis diferentes c a p ítu lo s n o evangelho que alguns ha rm on istas estão pro n to s a a d m itir , c as com parações feitas
d c M ateus. T u d o isso m ostra 0 desígnio d c cada a u to r sagrado no a rra n jo de a c im a sào u m a p ro v a desse fa to . O le i t o r p o d e rá e n c o n tr a r o u tra s
seu m a te ria l, p o rq u a n to cada u m deles tin h a u m p ro p ó s ito diverso ao dcslocaçõcs sim ilares de m a te ria l, d iscu tid a s e ilu stra d a s em M a t. 5:1; 8:1 e
apresentar as inform ações onde e com o desejavam fazê*lo. N ào há q u a lq u e r 9:1. f: patente que essas questões a fe tam as nossas noções sobre a harm onia
t e n ta tiv a , d a p a rte dos e s c r ito re s dos e v a n g e lh o s ( c o n fo r m e a lg u n s e a histo ricid a d e dos evangelhos. (Q u a n to a ou tras discussões acerca dessas
h a rm onistas têm pensado errone am e nte) de ap resentar os acontecim entos q u e s tõ e s , v e r as n o ta s cm L u c . 6 :9 -1 5 : 8 :2 0 ; 8 :2 5 e 2 0 :2 9 . a le m das
sem pre na mesma o rd e m , p o rq u a n to nào he sitaram c m usar as mesmas referências já dadas). U m a rtig o da in tro d u ç ã o tra ta pa rticularm en te
declarações— em d ife rentes— concxftes, ou a fim de ilu s tra re m dife rentes da «historicidade» dos evangelhos, e a li o le ito r pode le r u m a e xp lica ção mais
acontecim entos. O fa to sim ples 6 que os diversos escritores dos evangelhos se p o rm e n o riza d a .

10 Μ ετά 8 ε τ α ν τα άνέ 8 ειξ 6 ν ό κύριος ετέρους 1 έβ δο μ ή κ ο ντα [ δ ι ί ο ] 2, και ά π έ σ τα λ ε ν αυτούς άνα δ ι‫ ׳‬ο [δ υ ο
προ προσώ που α ύτοΰ €1ς πάσαν πόλιν καί τόπον ού ή μ ελ λ εν αυτός έρχεσΟαι. ! ά π ίσ τ « !λ « · . .. δ ύ ο m u !1.7
1 1 |C | Í 7 i p w t ρη Β L Ξ 0181 8112 1071 2174 it1‫ ׳‬syr*'· ο ο ρ » 1“ «·th κ!!οlii/z lLi .t1tzl Lit*w *"
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v i'·‘ guth urni .MaiTUjn TiTtuIii.ui K‫ ״‬e1-I1ius
DiatriuutrTin (Cyril: $ κ α ί G ripou ‫ א‬Λ ( ’ 1) K W X Δ Η II 4$3 ‫ ׳‬/ ' /'* 2‫י׳‬ HiimI jt >.a! μ α θ η τ α ί *yr·*·"* lliuul .ί καί μ α θ η τ α ί ívr'*‫*"־‬
700 1009 1010 107» 1195 1211) )230 1241 1242 1353 1344 13*5 I.MII ΙΓ.46 2 1 «

J 1 |C ) i í o ( m c . )0.17) p” li 1> 01H1 Vi 33 it·.·“ .'■‫ ··· '··׳‬v r syr‫ '· ׳‬wip·■w“ 1010 !‫ ומי‬ID7H 1105 1211! )330 1241 1242 I2.V» 1344 1365 1.V41I IM li 2I4S 2174
arm geo DíuMtsaron1 ‫ '■'·ס‬Act« of Thomas Dldimculin OriRrn Adumnnliu* H y t P*■·!* **·■·* it · ‫ * ־'׳‬y r « ‫ן()י> ·'■·י‬1 '·‫ ׳‬f‫ ׳‬n th 1 ‫׳‬th lrenut ‫ ׳‬u <- ‫ ) י‬-Ίο π ιπ ιΐ 'IV riu l
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μ α θ η τ α ί U c t .{ o m it H A C K L W X Δ β Ξ II '1‫ ׳‬/ ' / ‫ ״‬M5 700 *vi 1001·

1J á q u c as p ro b a b ilid a d e s in te rn a s são indecisas (cop istas p o d e m te r o m itid o κα ί c o m o te rm o s u p é rflu o o u p o d e m tê-lo


in s e rid o c o m o e x p lica çã o ), a com issão p r e fe riu a fo rm a a p o ia d a p o r p 74 B s y r* D ia te s s a ro n al.
2Jesus n o m e o u c e n v io u à sua fr e n te a sete nta ou a se te n ta c do is? A e v id ê n c ia e x te rn a está quase d iv id id a p e lo m e io . P or um
la d o , os p rin c ip a is rep rese ntan te s d o s g ru p o s a le x a n d rin o c o c id e n ta l, co m a m a io r p a rte d o L a tim A n t ig o c d o S iríaco S in a ítico ,
a p ó ia m o n u m e ra l «72». P o r o u tr o la d o , a e v id ê n c ia a le x a n d rin a , d c r e la tiv o g ra n d e peso (‫ א‬I. Δ Λ 2 ) ‫ י‬b e m c o m o 0
te s te m u n h o cesareano {p 5*‫( ־‬n o vs. 17), / ' e / 13) u n e m -s e e m a p o io ao n u m e ra l «70».
O s fa to re s q u e pesam sobre a a va lia ção d a e v id ê n c ia in te rn a são s in g u la rm e n te ilu s ó rio s . A n a rra tiv a sob re o e n v io dos «70» ou
«72» d is c íp u lo s te m a lg u m s e n tid o s im b ó lic o ? E , nesse caso, o q u e parece m e lh o r para expressar ta l s im b o lis m o ? As respostas a
essa p e rg u n ta são quase sem n ú m e ro , d e p e n d e n d o d o q u e sc pensa scr o s im b o lis m o tc n c io n a d o p o r Jesus c / o u o evangelista
e /o u aqueles q u c tra n s m itira m a n a r r a tiv a .( I) A f im d c a p re se n ta r o e q u ilíb r io da e v id ê n c ia e x te rn a c a in d e cisã o das
considerações in te rn a s , a m a io ria d a com issão resolveu in c lu ir o te r m o δ ν ο n o te x to , mas p ô -lo e n tre colche te s, in d ic a n d o certa
d ú v id a q u a n to a seu d ir e it o d c p e rm a n e c e r a q u i. ( 2)
1 0 c o n c e ito de «70» c u m a e n tid a d e firm a d a na L X X e na tra d iç ã o cristã . O n ú m e ro d c e xe m p lo s d c («70», n o A . T . , é
esm a ga dor: se m p re há 70 a lm a s na casa de Jacó, 70 anciãos, filh o s , sacerdotes, e 70 anos m e n c io n a d o s c m alusões cro n o ló g ica s a
eventos im p o rta n te s . J á o n ú m e ro «72» fig u ra apenas p o r u m a vez, o n d e , e m m e io a o u tra s c ifra s , «72» cabcças d e g a d o foram
dedicadas a u m a o fe rta ( N ú m . 3 1 :3 8 ). Se «72» ocorre na C a rta d e A ris tc ia s (c o m o n ú m e ro d e tra d u to re s da L X X ) c c m III
E n o q u c , essas instâncias esporádicas n ã o p o d e m c o m p a ra r, em sig n ific a ç ã o , à tra d iç ã o q u c e n v o lv e o n ú m e ro «70».
E m co n se q ü ê n cia , c a d m irá v e l q u e a fo rm a έβ δο μ ήκο ντα δ t 0‫ ׳‬o co rra c m 1 0 :1 .1 7 e q u e c o n te co m tã o fo r te a p o io . U m a fo rm a
q u c , nos e va n g e lh o s, te n h a o a p o io d e p7: B D S iría co A n t ig o , L a tim A n t ig o , e tc ., e tc ., de ve ser im e d ia ta m e n te re p u ta d a com o
fo r te , e x tra o rd in á ria e o r ig in a l. Sc, c m a d içã o à fo rm a o p o sta , h o u v e r a su sp e ita d e « n o rm a liza çã o » eclesiástica, tal
te s te m u n h o torna -se irre fu tá v e l. O te s te m u n h o c o n trá rio re p re se n ta in te ira m e n te u m a n o rm a liz a ç ã o ta l. Q u c esse te s te m u n h o
fo rm e a m a io ria é to ta lm e n te c o m p re e n s ív e l; se são a n tig o s , isso só serve pa ra p ro v a r q u ã o a n tig o c o processo n o rm a liz a d o r desde
sua in ce p çã o . P o r essas razões έβ δο μ ή κο ντα δ ί‫־‬ο deve scr im pressa sem colchetes. K .A .J
1. Com freqüência 86 pensa, p o r exem plo, quc 0 sim bolism o visa a a lu d ir às fu tu ra s proclam ações do evangelho em todos os paises do m undo. M as, a té nesse
caso. h á incerteza, pois no te x to hebraico de (lôn. 11 a s diversas nações da te rra totalizam 70, ao passo que na LX X a enum eração chega a 72.
2. Q uanto a m ais am pla d iscu ssão sobre a evidência ex tern a e a s probabilidades internas, com o tam bém quan to a um a lista de cerca d e v in te exem plos tirad o s da
antiga litera tu ra judaica, d e 70 ou 72, ver o capitulo in titulado ■Scvonty ou S eventy-tw o D isciples?· em M etzxer'» Historical and Literary Studies.Pagan. Jewish,
and Chrístían (Leiden e G rand R apids. 1968), p á# s. 67-76.
os dois m in isté rio s sim ila re s p o deria m estar c m foco , pois o m ais provável é
10:1 Depois disso designou 0 Senhor outros setenta, e os enviou adiante de si, de que houve m u ita s ou tras missões nào registradas dos setenta c ate mesmo
dois ·ra do is, a todas os cidades e lugares aonde ele havia de ir . dos doze. que nào sào de fo rm a a lgu m a m encionadas pelos escritores dos
- Jesus enviou setenta discíp ulos ou en vio u setenta e dois? (V e r as
evangelhos. T a m b é m é possível q u c Lucas ten ha o lh a d o m om entaneam ente
notas textuais m a is acim a ). Jesus nonieou -outros«, is to é , o u tro s além dos de volta à n a rra tiv a , re g istra n d o incide ntes dc ocasiões an teriores, e que a
doze, que já nom eara e e n via ra cm u m c irc u ito pela G a lilé ia (ve r Luc. n a rra tiv a nâo tivesse a inte nção dc te r c a rá te r cro n o ló g ico , d e n tro d o local
9:1-6). A frase que se en contra na tra d u ç ã o inglesa KJ, o u tro s setentu, n&O onde a encontram os. Essa idéia parece g a n h a r ap oio da observação que os
significa quc a n te rio rm e n te Jesus já e n via ra o u tro g ru p o de setenta, mas tüo· versículos que se seguem dc im e d ia to descrevem a de núncia de Jesus contra
s o m e n te q u c ap õs te r e n v ia d o os d o z e a p ó s to lo s , e n v io u e n tã o s e te n ta C ora /.im c B ctsaida . cidades da G a lilé ia . c a n a rra tiv a faz ligaçã o definida
discípulos, p o n to esse quc fic a m ais c la ro nas versões m ais m odernas. com a idéia d o fa lo dos discíp ulos terem s id o re je itado s cm algu m as cidades
Segundo o con texto, parece que esse m in is té rio teve lu g a r p a rc ia lm e n te na da G a lilé ia . d u ra n te o m in is té rio deles a li (vss. 11 e 12).
Judéia, ao passo que o incid e n te s im ila r, re g is tra d o em M a t. 10:1-42, deixa A n a rra tiv a de M a teus é m u ito m a is longa, e o le ito r deve e xa m in a r 0
bem d e fin id o que teve lu g a r na G a lilé ia . Nada existe de c o n trá rio à id é ia quc trcch o de M a t. 10:1-42 para ver as notas expositivas.
2 * λ ε γ ε ν δ ε π ρ ο ς α ύ τ ο ύ ς , ' Ο μ ε ν θ ϊρ ισ μ ό ς π ολύς, ο ί δε έ ρ γ ά τ α ι ο λ ίγ ο ι- 8ζή θ η τ€ ούν το ΰ κ υ ρ ίο υ το ΰ
θ ^ ρ ισ μ ο ΰ όπω ς έρ γ ά τα ς έκβ ά λτ) € 1ς το ν θ ε ρ ισ μ ό ν α ύ το ΰ . 2 μ ! !1.37-38 Ό μ<ι·...χοΧ<.·* j 2 4.35 ‫״‬ o w ]& m D e 8y·
LUCAS 103

10:3: E dizia-lhes: Na verdode, a seara i grande, ntai os trabalhadores sõo poucos; estariam «dispostos 0 ouvir». A maior dificuldode serio ochor pregadores quolificodos
rogai, pois, ao Senhor da seara que mande tra balha dores para a m a soara. e bem-dispostos, que levossem 0 mensagem, com sacrifício próprio.

10:2 · V er notas em M a t. 9 :3 7 ,3 8 . (V e r tam bém Joào 4:3 5). Da c o B i o i t a vem riquezas e bem-estar. Quonto mois será ossim no caso do colheito
espiritualI Jesus nõo pede que— trabalhemos— em troca de nodo. Ele nos promete
ESSA DECLARAÇÃO evidentemente ero uma das favoritas de Jesus, pelo que a resultados dignos e satisfatórios. Ao revelar-nos que a colheita «esperava», ele
temos em Lucas nesta referêncio. havendo paralelos similores diretos em Joõo 4:35 e deixou entendido que necessoriomente «teremos resultodos satisfatórios». Isso
Mat. 9:3 7,38 . A declaroçâo. pois, é posto em diferentes contextos históricos. Em serve de encoroiomento 0 0 trabalho. Ver algo de tipo similar, mesmo que nõo quanto
.Mateus, antes do envio formol dos doze, no segundo circuito galileu; em Lucas antes 00 fraseado, no exortoçõo de Paulo, em I Cor. 15:58: «Portanto, meus amados
da envio dos setento,— no terceiro circuito; e em Joõo, sem reloção com Q uolquer icmôoy. sê firmes, inabaláveis, e sempre abundantes no obro do Senhor, sabendo
desses acontecim entos, fm todos os cosos, Jesus subentende que os homens que, no Senhor, 0 vosso trabalho nõo é võo».

3 υ π ά γ ε τε ‫ ׳‬ιδού άποστε'λλω υμάς ώ ς άρνας εν μ εσ ω λύκω ν. 1 0 :3 : Id e ; e is * · a * a s e n v io co m o c o r d e iro s a o n o i e d a la b a s .

10:3 ■ Ver notas em M a l. 10:16. chamamento, tendo preporado seus primeiros seguidores paro os mesmos» (John
EM MATEUS, 0 declaração é m u ito mais elaborada Lucas m eram ente fo r 0 Knox, in loc.). O «conhecimento especial» de Jesus sobre isso (sua previsôo dos
declaroçõo seca de que os missionários são enviados como ovelhos poro 0 meio de circunstâncios) mostraria aos discípulos que «nado sucedia por ocaso», e que «0
lobos, nôo incluindo qualquer conselho especial sobre 0 sobedorio necessária. Há um sofrimento e a perseguição têm um propósito em meio 00 coos». É importante que
propósito polêmico no ofirmativa, olém de um fim informativo: «Os missionários sejam os lem brados disso, em m eio 0 uma geraçõo p e rv e rtid a e d is to rc id o . 0
aistõos. que estariom possondo por perseguições em décadas posteriores, seriam conhecimento especial de Jesus convenceria oos discípulos da legitimidode dos
consolados ante 0 pensam ento que Jesus antecipara os p e rigos de seu reivindicoções messiôncios de Jesus.

4 μη β α σ τά ζε τε βαλλάντιον, μη πήραν, μ η υ π ο δ ή μ α τα , και μη δενα κ α τά τη ν οδόν άσπάσησθε.


4-11 Ml 10.7-1-1 4 Lk ».3 μ η ό ί ν α , . Λ σ τ ά σ η σ θ ι 2 Kg» 4.29 4 κα *] om 28 ‫״ א‬ pc b o (3 ) M c io n

10:4: Não leveis bolsa, nem olforge, nem alparcas; · a ninguém saudois pelo «0 TALMUOE determinava que 'ninguém' podio subir 0 0 monte do templo com
caminho. cojodo, sopotos, olforge ou dinheiro em suo bolso. Os mensageiros de Cristo teriam
10:4 - Ver notas em M a t. 10:9,10. O re gistro sobre as saudações pelo de portir com 0 mesmo atitude com que subiam pora odorar no templo, evitando todos
c a m in h o n à o sc e n c o n tr a em M a te u s . A s sa u d a ç õ e s o r ie n ta is e ra m os distrações». (Plummer, in loc., referindo-se 0 uma obro de Edershein, «0 Templo»,
cerim oniosas e d e m o ra d a s , c a n e c e s s id a d e de p re s s a j u s t i f i c a r i a a sua pág. 42).
a u s ê n c ia p e la s estradas. Jesus exortou a seus discípulos paro que nõo levassem qualquer coisa que os
As REGRAS DE VIAGEM, em Moteus. sõo mois elaboradas Lucos deixa fora a via ja n te s no rm alm ente pensam ser indispensáveis para as viage ns; mas que
aprendessem a depender do suprimento divino.
menção direta 00 dinheiro (ver Mat. 10:9). a túnica extra proibida e os «cajodos» e a
declaroçõo de que «digno é 0 trabalhador de seu salário», 0 que é adiado até oo « . . . · ningaém saadois pelo caminho...» Trata-se de uma odiçõo de Lucas. As
sétimo versículo. Só Lucos uso a palavra— «bolsa»— (usodo somente oqui e em Luc. saudoções orientais eram cerimoniosas e consumiam tempo, e a necessidade de
22:35-36, em todo 0 N .T.). Mateus emprega a polavro «cinto», onde moedas podiam presso justificaria a negligência a essos «etiquetos sociais». As palavras mostram a
ser guardados em suas dobros, mas alguns trodutores preferem troduzir tal vocábulo necessidade de total devoção à missão; e isso concordo com todos os ordens
por «bolso». registradas no contexto geral.

* 10:5-7 - V e r notas cm M a t. 10:11-13. O te rm o «filh o da p a z * é p e c u lia r ao apóstolo P a u lo in c lu iu cm suas epístolas. (V e r I T im . 5 :1 8 ; I C o r. 9 :1 4 ; ver


evangelho efe Lucas, c provavelm ente s ig n ific a «aquele que está preparado tam bém 9 :7 ). M as até m esm o nesses casos, P aulo p o d e ria esta r tom and o dc
pa ra a c o lh e r a m e n s a g e m da p a z (s a lv a ç ã o ) q u e lh e é a n u n c ia d a * . A e m p ré stim o d o V .T . No trc c h o dc I T im . 5:1 8, tem os u m a reprodução
declaração, · o tra b a lh a d o r é d ig n o dc seu salário» tan ibém nào se acha na exata da declaração.
narrativa dc M ateus, sendo um a das poucas declarações de Jesus que o Acrescentamos, aqui, algum as nota.·) meramente suplemenUree.

5 εις ήν δ ’ ã i‫׳‬ είσ ελθ ητε ο ικία ν,α π ρ ώ το ν 11 λ ε γ ε τ ε , Ε ιρήνη τώ οΐκω το ύ τω .


‫ * ״‬5 !‫ ז‬iriirxir, a mioe: TR Βυν Nm BFJ AV RV A8 V RSV NKB TT Ztír Lutb Jtr S te $ β aoo«, « nitnor: RV‫ »״׳‬A8 V‫ « ״‬j 0 dodc, « dou*: WH
ç ο ικ ία ν , τ ρ ω 7 0 ν \ u p . οικίαν D * a : o m 7!p . D c 5 7 9 J r 1 M c iu n : ( 0 <x. itfx u r o v , 8y*c ; R 1" )
10:5: Em qualquer caso em que entrardes, diiei primeiro: Pax seja com esta casa. versículo seguinte em Mateus. Apesar de que os missionários cristõos deveriam
« ...D IZ E I ANTES DE TUDO. Poz se!o nesta c a s a l...» M ateus re g is tra : om itir os deveres meramente sociais no cominho, deveriam observá-los nos lares
«. saudai-a...» openos Mos Lucos mostro 0 natureza da saudação, implícita no onde se hospedossem.

6 και εάν ε κ ε ΐ ή υιός ειρήνης, επ α ν α π α ή σ ετα ι ε π ' αυτόν ή ειρήνη υμώ ν' ει δε μ ή γ ε , εφ ' υμάς
άνακάμφει.
10 : 6 : I se afi houver vm filho da pa i, repousará sobro ele a vossa paz; ■ so nõo, De fato, nõo poderia mesmo aproveitar de vosso bênção, e vossa paz reverterá a
voltoró para vós.
vós. {Quanto à expressão «filho de», um hebroísmo que reflete os idiomas semitas,
«. filho do paz. ..»Um hebraísmo que nõo é duplicado em Moteus, o qual diz: «se que não opreciam odjetivos atributivos, ver também Mat. 23 :15; Joõo 17:12 e Efé.
a coso fo r digna» Provavelmente 0 expressão oqui usodo significo ‫״‬alguém tendente 3:2 e 5:6). Cf. a mensogem deste versículo com a decloroção de Hilel: «Sé tu dos
à paz» ou en tão, no s en tido eva ngélico , oquem e s tiv e r disp o sto a a c e ita r a discípulos de Aarõo. que ame a paz e a busque». (Ver Efé. 2:14, onde Cristo aparece
mensagem de paz». 0 saber, 0 evongelho, que estabelece a paz entre Deus e 0 como «a nossa paz»; e ver Efé. 4:3, onde a unidade da igreja é preservado pelo
homem, bem como entre homem e homem (ver Rom. 5 :1 ). Quondo ochardes 0 dono Espírito Santo no «vínculo da paz»). Existe uma «harmonia estabelecida por Deus»,
de uma cosa que acolhe 0 mensogem e 0 missão cristã, então abençoai oquele lar com que contribui paro 0 propagação e fruiçõo do evongelho. (Ver 0 paz como um dos
0 paz que Deus vos deu. Porém , se e n tro rd e s numa caso e ali aspectos do «fruto do Espírito», uma quolidode moral divina, em Gál. 5:2 2. Ver Joõo
cchordes— contenção— e oposção. tal caso nõo merecerá bênção de vosso porte. 14:27 quanto à noto gerol acerco da ·!paz»).

7 εν α υτή δε τη οίκιφ μ ε ν ε τε , εσθίοντες και πίνοντες τ α π α ρ ' α ύτώ ν, άξιος γά ρ 6 ε ρ γ ά τη ς τοΰ


μισθού αύτοϋ. μ ή μ ετα β α ίν ετε εξ οικίας εις οικίαν. 1 Lk μ diw>*...aí‫־‬roü ι Τα! 5.18; 1Cor9.6-14

10:7: Ficai nossa casa, comendo 0 bebendo do que elos tiverem; pois digno é 0
trabalhador do seu salário. Nõo andeis de casa em casa. permanecessem, nõo se sentindo envergonhados em oceitar 0 que lhes fosse dodo.
como se foro uma esmolo. Não parece haver oqui qualquer injunção de noceitar
NOTEMOS que 0 ordem de declarações é diferente em Mateus e Lucas. Aquela que
alimento pagão0 .‫ ״‬que, ofinol, nõo serio mesmo aceito em *círculos judaicos'. t
diz respeito à paz é paralelo de Mat. 10:13, mas a ordem de ficar na cosa e nõo
provável que os missionários cristãos fizessem isso em territórios gentílicos, mos
vegueor de lugar para lugor, antecede a isso em Moteus. 00 posso que em Lucos a
estamos trotando oqui com umo missõo judoica.
ordem de permonecer segue-se à ordem de bendizer com paz. A odiçáo de Lucos, «co-
‫וד‬er e beber 0 que proverem», dá una sigestõo do motivo pelo qual os missionários «. digno é 0 trobolhodor do seu salário .» Isso eqüivale 00 que diz em Mat.
deveriom permanecer no cosa Não deveriam buscar o luxo. indo de cosa em caso. em 1 0 : 1 0 . «...digno é 0 trobolhodor do seu alim ento,..» lucos diz— «salário», em lugar
busca de melhores refe ções e obrigo. Além disso, a mudonço dc obrigo serio uma perdo de «alimento», mos está em foco a mesmo idéia. Essa é umo das poucas declarações
de tempo. Ma!s que isso, 0 lugor onde permanecessem poderio obrigor umo igreja de Jesus que Paulo citou. (Ver. I Cor. 9:7 .14 e I Tim. 5:18). Naturolmente, 0 idéia já
*utura. e isso se‫* ׳‬a encorajado pelo presença continua. Os missionários, tombém é se achova no A . T.. e Paulo poderio e s ta r fazendo da li um em p ré stim o , e nõo
evidente, deveriom sentir-se como se fossem membros dignos da fomília onde diretamente de Jesus. (Ver Deut. 25 :4).
10:8.9

b και εις ήν άν πάλιν είσερχτ/σθε καί δεχω ντα ι υμάς, εσ θ ίετε τα π α ρα τιθ εμ ενα ύμ ΐν, 8 1001*7*...ύμΐν 1 cor 10.27
10:8: Também, em qualquer cidade om que entrardes, a vos receberem, comei do que puserem diante de vós.
104 LUCAS

9 κ α ι θερα πεύετε το ύς εν α ύ τη άσθενεΐς, και λ έ γ ε τ ε α ύ το ΐς, ‫״‬Η γ γ ικ ε ν εφ* υμά ς 7} β α σιλεία το ΰ θεοΰ.
9 α ιτο » ί] om 1424 I *y “ | «φ υ μ α ί) om Γ 34& < M c io n
10:9: Curai os enfermos que nela houver, · dizei-lhes: ! chegado a vòs 0 reino de ‫״׳‬ ‫ ״‬. 1‫ ״‬- ‫ ״ ״‬, . ‫ ״‬κ ,,· , ‫ · ״‬. * « , A■..,
9 com os c o n fo rto s externos» ( E llic o ti. m lo c . ). A lg u n s a c re d ita m que tambcm
Ê passagem q u e a p a re c e s o m e n te n o e v a n g e lh o de L u c a s : in c lu ía a p o ssib ilid a d e dc q u c p o d e ria m hospedar-se em casas de pessou
*...c o m e i d o q u e v o s fo r o fe re c id o ... * T ra ta -s e d e u m a re p e tiç ã o d o vs. 10:7a, p a g ís . o n d e haveria ce rta s variedades d c alim en to s q u e os ju d e u s , dc outra
d o e v a n g e lh o de L u c a s , d e s c re v e n d o c o m m a io re s m in ú c ia s c o m o os m a neira , ja m a is c o n s u m iria m . Esse m a ndam ento , p o r conseguinte, seria
m is s io n á r io s d e v e r ia m c o n d u z ir - s e , c o m o h a v e r ia m d e d a r e r e c e b e r equivalente a «P onde dc lad o os escrú p u lo s j u da i c os ‫״‬. ‫ ׳‬Essas orientaçdcs
hosp italid ad e. As co rtesias q u e d everiam se r o m itid as (p o r consum irem podem p arecer m ecânicas, com o lu g ares c o n u .n s. m as to d o m estre de jovens
m u ito tem po) pela estrada, d u ra n te a jo rn a d a , deveriam , e n tre ta n to , ser pregadores sabe quào necessárias elas são. P or isso é que fo ra m dadas tanto
o b s e rv a d a s nos lu g a re s o n d e se a lo ja s s e m . A o s m e n s a g e iro s s e ria aos doze com o aos setenta» (R o b c rts o n . in lo c .).
pro vid e n cia d o o a lim e n to , com o p a rte do sa lá rio a tin e n te ao seu m in is té rio , * C u r a i os e n fe rm o s . . . a n u n c i a i. . . e s tá p r ó x im o o r e in o d e D e u s ... ·
em bora nào devessem e x ig ir is to ou a q u ilo . As mesmas pa la vras, em I C o r. Im ita n d o o q u c Jesus c os doze já haviam fe ito . Tem os a q u i u m m in is té rio de
10:27, sào aplicadas p o r P a u lo a um a situação in te ira m e n te diversa, sendo com p a ixã o aco m pan han do o a n ú n c io d o re in o de D eus. (Q u a n to a notas
im prováve l que P a u lo tivesse esta s e c ç lo do evangelho de Lucas em m ira . sobre as curas, sua im p o rtâ n c ia e sua sig n ifica çã o na vida dc Jesus, ver as
q u a n d o escreveu as palavras daquele versículo. -O s pregadores evangelistas notas nos trechos seguintes: M a t. 3:13: 7:21-23; 8 :1 3 ,1 7 ; 9:34; 14:19,22;
deveriam ace itar q u a lq u e r coisa q u c lhes fosse oferecida pelos seus a n fitriõ e s M a rc . 1:29; Luc. 18:22-25. Q u a n to a um a nota sobre a com plexa expressão
vo lu n tá rio s, a fim dc evitarem até m esm o a aparência de sc preocuparem ·re in o dos céus!■ ou «reino de D eus*, ver M a t. 3:2).

10 εις ην δ* αν πόλιν εισ έλθ η τε και μ η δέχω ντα ι υμάς, έξελθόντες είς τά ς π λ α τεία ς α ύ τη ς ε ίπ α τ ε , 10-11 um
10:10! Mas em qualquer cidade em qae entrardes, e vos não receberam, saindo pelas ruas, dizei:

11 Κ α ί τον κονιορτόν το ν κολληθέντα η μ ΐν εκ τη ς πόλεω ς υμώ ν εις τούς πόδας ά π ο μ α σσ όμεθα ύ μ ΐν


πλην το ΰτο γιι'ω σ κ ετε οτι η γ γ ικ ε ν η βασίλεια του θεου. 11 Κ α ί γΛ#‫ ׳‬κονιορτόν.,.ίμίν 18.51.■ 1*0
11 ημιν] om tylc· j «iç r . 1roô. p ‫ ״‬K B D J 57 pc i t ; R] add ημων A W 0 f I f / J pm sy: om E al vg ς
Κ Ε Κ * · i0c' iin 0 t VÒ‫' ״‬ mensageiros. Lucos alude 0 alguma espécie de ·advertência público·, idéio essa que
Contudo, sobe. isto: qae 0 remo de Deus é diegode. nõ0 ^ , em nQ norratjva dc MateuS [£0 ‫׳‬m0 se dissessenv -NÕ0 quiseste s receber
10:10.11 · Ver notas em M a t. 10:13,14. nosso bendito mensagem, desprezastes um grande privilégio. Assim, nõo levoremos
A NARRATIVA DE LUCAS é um pouco mais ·laborada oqui, pois 0 «rituol» de conosco nem 0 vosso poeira, paro nõo nos lembrarmos de vós. Agora correis o risco
rejeição é mais exotomente formulodo. Além de bater 0 pó proveniente da «cidade da condenação d ivin o . Nõo d iga is que nõo fo ste s avisados». Desse modo, 0
dos re je ito d o re s » , e de fo z e r umo espécie de pequeno discurso fo rm a l, os mensagem de misericórdia se rransmuta em sentença condenotório, quando é
m issionários c ris tõ o s deveriam assegurar-lhes que tinham pe rdido grande ignorado ou repelido. 0 reino de Deus poderio ter envolvido oqueles indivíduos Mos,
op ortu nidod e, pois 0 «reino de Deus!· chegara p e rto deles, na fo rm o de seus segundo os coisos sucederam, «oproximou-sen, e então retrocedeu.

12 λεγο> ύμΐν ότι Σ οδόμοις έν τ η ημέρα έκείνη άνεκτότερον εσ τα ι η τη πόλει εκείνη.


12 Mt 10.15 σ τα ι Μ*. 11.24 Σ006μ0{1...ά?ίχτύηρ0ν ϋη 19.24-25 1 2 ημ(ρα *««>))] β α π λίΐα του θ ίο υ I ) (α b) d β

' 0:>u ,5*'j ° " W0* q1JC noque*e ,1* ‫ ״‬9®‫״‬ ‫■ * « »י ■ *׳·׳ י ■ * י‬pam Sodoma,doquepara verdadeiro destino humano, que é o de compartilhar do natureza e da imogem mesmos
‫] *יי‬.“ * ‫־‬ de Cristo Jesus (ver Col. 2:10; Rom. 8:2 9. II Cor. 3 :1 8 e II Ped. 1:4). Sem importar
10:12 · V er notas em M a t. 10:1 0 ‫ צ‬que um homem venha 0 ganhar, mediante 0 groça de Deus, ogoro ou na eternidade.
Lucas fala apenos de Sodoma, 0 0 passo que Mateus tombem envolve Gomorra. No que ^ u v e r perdido a participação na modalidade de vido que Cristo tem (ver
mais, os duos narrativos sõo essencialmente idênticos. Mateus diz especificamente, João 5 2 5 ,26 e 6 :5 7 ), terá sofrido uma perda infinita. Existe um principio divino do
‫ ־‬no dia do juizo — 0 que Lucas deixa implícito. !!dever proporcional■■, que é determinado pela proporção da— oportunidade— recebi-
0 EVANGELHO CONFRONTA os homens com escolhas sérias e a lte rn a tiv a s do; e isso desempenhará importante popel no juízo. (Ver Apo. 14:11 quanto à noto
exigentes. Essa é uma das principais tarefas da igreja e do pregodor. Há uma vida geral sobre 0 «julgamento»),
etema 0 ser obtido; mos essa, na realidode, pode ser perdida. 0 que envolve 0

13 Ο ύαί σοι, Χ ο ρ α ζ ίν ούαί σοι, Β η θ σ α ϊδ ά ’ ότι εί


έν Τύρω καί Σ ιδώ νι έγενηθ ησ αν α ί δυνάμεις αί
γενόμεναι εν ύμ ΐν, πά λα ι αν έν σάκκω καί σποδω καθήμενοι μετενόη σα ν.
13-14 Ύύρψ καί Σιδώνι 1« 23; Βμ 2β 28; J1 3.4-8: Am 1.9-10; Zch 9.2-4
10:13! Ai de ti, Coraziml ai d« ♦i, Betsaidal Porque, sa em Tiro a am Sidom se secção missionária, já que «juízo» (vs. 12 anterior) sugere «ai‫ ״‬. Outrossim, 0 menção
tivessem operado os milogres que em v is se operaram, bé muito, sentadas em cilkio direto 0 certos cidodes pecaminosas, sugeriu outros, como Tiro e Sidom, pelo que foi
a cinza, elas sa teriam arrependido. naturol pora Lucas, com base em «consideroçôes tópicos», fazer os «ais« porte das
10:13 · Ver notas em M a t. 11:20,21. instruções oos missionários (Luc. 10, paralelo de Mot. 10).
NOTEMOS A DESL0CAÇA0. Mateus nõo troz as declarações de ■■ais», em conexão «.. pono da saco...« No grego é «sakkos», uma fazendo grosseiro,feito de pêlos
com os instruções aos m ission ários. É provável que 0 que M ateus diz seja de cobro (mos também de outros animais), e que ero usodo tonto pora socos como
historicamente correto, ao posso que Lucostransfere essasdecloroções paro a poro vestes (ver Gên. 42:25 e Jos. 9:4).

14 πλη ν Τύρω καί Σ ιδώ νι άνεκτότερον εσ τα ι έν τ η κρίσει η ύμΐν. !+ ο- τη «γ!«»«] om p 4iD pc d e l


10:14: Contudo, para Tiro e Sidom baverá meoos rigor no juizo do que para vós.APLICAÇÃO A0 NOSSO CASO: 0 que foi dito àquelas cidodes da époco de Jesus,
10:14 · Ver notas cm M a t. 11:22 obviam ente pode ser aplicado 0 nós. EM m eio às riq u a :a s m a te rio is . temos
Tiro e Sidom forom cidodes culpodos -n õ o nos equivoquemos 0 respeito Mos desenvolvido os vícios. Contudo, a nós nunca faltaram os ensinamentos de Cristo:
oquele que recebeu luz (e 0 rejeitou), recebeu um privilégio espec»al e tornou-se e. de foto, 0 arqueologia e outros meios de moderno erudição, 0 que nos confere um
culpodo de tê -lo re pelido . Tiro e Sidom eram ávidos cen tros c om erciais. conhecimento mois exato dos Escrituras, nos tem dodo uma compressão mois claro do
freqüentemente denunciados pelos profetas (ver Iso. 23; Jer. 25 :22; Eze. 26 :3-7 e ético, da realidode do fé religiosa, e 0 necessidade de ênfase espiritual do que !amais
28 12-22). Mos— seus vícios, e ainda outros, foram duplicados em Corazim e foi desfrutado por quolquer cidode antigo. A maldição que acompanha à luz rejeitoda
Betsaida. E estos duas últimas cidodes tornaram-se culpados em grau grovíssimo, desconhece limites, noconalidodes ou 0 tempo Tiro e Sidom, poro os judeus,
porque Jesus possou por elas, proferindo palovros de vida. Tiro nunca viu olguém tipificava um tipo perverso de paganismo. Mas qual paganismo é mois perverso do
parecido com Jesus, nunca viu milagres e nem ouviu declarações de groça e. amor que 0 de nosso mundo moderno, que se encaminho celeremente pora 0 caos 0a
divino. tribuloçõo?

15 καί σύ, Κ αφ αρναούμ, μ η έως ούρανοΟ ύψωθήσγ]; έως τοΰ όίδου κ α τα β ή σ η 3. 1« «‫*״‬... *αταβιβαοθήο!, u 14.13.15
15 ‫י‬ KaratfitíavfKwn Γ‫ א ״‬Λ Ο Κ L \V X Λ Η Ξ 11 ‫ ׳*־‬ΟΠδ/ ‫ י‬/ ‫ י י‬ϊ. ‫'·״י'·י‬. ‫ י׳·■־ י‬νκ κ,νι‘·■* .·.!f>···'■· golli ‫ | 'י‬1‫>! | י‬0 ‫>ז‬1‫>· עז>ן*ו‬.· Μ ι 11.23; In 14.15:
33 5 « 7011 s»2 11009 «αταό*Λβ<τίϊήο‫«׳‬ι 1 1011) 10*1 1U7V 1111Λ 1214 1210 12*1 |l [) !1· 1,v 1'>*.artn et)115*0 l)L>te*uuon'
1242 1253 1344 13« 1Ó4* Ιβ4φ (2148 *a7a}í1Jao0úoa 21; I «j(í Lt.fi it· »■‫· ׳‬
P. d ifí c il d e c id ir e n tre os m é rito s d c κ α τα β ή σ η e κ α τ α β ιβ α σ θ ή σ rj. O s copisras in te n s ific a ra m o s e n tid o d a declaração,
s u b s titu in d o a p r im e ira p e la ú ltim a pala vra? o u s u b s titu íra m o v e rb o m ais ra ro ( κ α τ α β ιβ ά ξ ε σ θ α ι } p e lo v e rb o b e m m ais co m u m
( κα τα β α 'ινειν), — a s s im a s s im ila n d o t a m b é m a c ita ç ã o a o t e x t o d a L X X ? A m a io r ia d a c o m is s ã o , im p r e s s io n a d a p e lo
te s te m u n h o e x te rn o s u p e rio r de — 71‫ ין‬, B D aL a d o to u κ α τ α β ή σ η . (V e r ta m b é m os c o m e n tá rio s sobre M a t. 11 :2 3 ).
10:15: Etu , Cafarnaum, porventura serás elevada até 0 céu? até 0 hadas descerás. 10:15 - Ver notas cm M a t. 11:23.24.
IUCAS 105
Jesus fez seu QUARTEL-GENERAL em Cafamamn,- mos mesmo 01! foi expulso do Aleph B e D, 0 que é uma forte evidêrtcia. Naturalmente, os manuscritos originais não
sinogoga. Não somente 0 pecodo, mas também os tradições religiosos, endureceram traziom sinais de pontuação, pelo que tais sinois, nos próprios manuscritos 0 0 nos
os coroções contra ele. Homens em vestes pomposos proferiam as exigências da lei, e troduções, tornam-se uma questão de interpretoção.
um comércio ativo deu alto grau de prosperidode 0 certos classes. Cafarnaum se NOTEMOS A ABREVIAÇÃO de Lucas quonto a esso decloroçõo Ele noda ocrescenta
elevava como uma forre de Bobei oté o í céus. Mos logo ser:o precipitodo no hodes 0 aqui sobre Sodomo— ou terio Mateus odornado 0 decloroçõo originol?
erro prin cip a l de Cofarnaum era 0 orgulho e isso incluio 0 orgulho re lig io s o ,
certamente 0 pior ripo de oltivez que existe. «. oo inferno...» Provavelmente estô aqui em foco um juízo temporol; e umo
declaroçõo proverbial ocerca do hodes foi usoda 0 fim dc frisar 0 terror do juízo
ESTA LINGUAGEM se boseio e m "orá :ulcs" post-exilicos contra Nabucodonosor. vindouro. (Ver sobre 0 ‫ ״‬hades»— pois esse é o termo usodo no grego— em Mot.
(ver Isa 14:13.14). Porém, emboro 0 oróculo fosso ontiqüíssmo, nem teve aplicação 16:18; Atos 2:3 1; e sobre 0 «julgamento‫ ״‬, em Apo. 14:11). 0 céu é 0 clímax do
a homens orgulhosos e cornois. pois, opesar do evongelho. a notureza humano glória, e 0 hodes é 0 abismo mais profundo da vergonha. Assim, oqueles que se
(excetuondo-se uns poucos cosos) tem cerrroneciòo em seu horroroso controste exaltam 0 si mesmos e abandonam 0 Deus em suos vidas, finalmente se precipitam no
■‫׳‬ elevar te-as. porventura, até ao céu0 . . » 0 forma riterrogotivo figura em P(45) abismo do opróbrio eterno.

I(► '0 ά κ ο ν ω ν υ μ ώ ν ε μ ο υ ά κ ο ύ ε ι, κ α ί ό ά θ ε τ ώ ν υ μ ά ς ε μ ε α θ ε τ ε ί· ό àè ε μ ε ά θ ε τ ώ ν ά θ ε τ ε ι το ν
ά π ο σ τ ε ίλ α ν τ ά μ ε . 1« M l 10.40; Jn 4.23; 14.23 16 ο 5c . . . a»r. μ ί] ο Se ΐ μ ο ν α κ ο υ ω ν α κ υ υ α τ ο υ αττο -ντο ς / κ D i t : add

eadtm θ f l 3 it *>‫זז ׳‬
10:16: Quem vos ouve, a mim me ouve; e quem vos rejeita, a mim me rejeita; 0 relativo oos doze, tal como termina 0 discurso relotivo oos setenta, em Lucos. Sem
quem a mim me rejeita, rejeita oquele que me enviou. dúvida, 0 documento ‫ ״‬β» trazia um fim similar neste material.
1 0 :1 6 - Q u a s e e q u iv a le n te a M a t . 1 0 :4 0 . ( V e r ta m b é m M a t. 1 8 :5 ). A MATEMÁTICA CELESTIAL: Scmclhonte atroi semelhante. Rejeitar a Cristo atrai
·...q u e m . po rém , m c re je ita r, re je ita aquele que me enviou». Isso fo i d ito a suo rejeição; ocolher otrai suo aceitaçôe. (Cf. um sentimento similor, em I Cor.
fim dc m o s tr a r , m a is a in d a , q u ã o g ra v e é o p e c a d o da r e je iç ã o a u m 1:21). Os «sábios», como os líderes dos cscolos teológicos e guardiões da «fé»
verdadeiro m in is tro dc C ris to , e tam bém a fim de fre ia r os hom ens dc ta l (escribos. fariseus e soduceus), forom oqueles que forom pesados e achodos em
ação. p o rq u a n to , cm ú ltim a análise, a rejeição aos discíp ulos não te rm in a fa lt a . Trata-se de um pensam ento solene, a ser considerado por todos os
nesse p o n to , mas envolve a rejeição ao p ró p rio C risto , c. fin a lm e n te , ao ‫״‬religiosos». Os 'bebés'. humildes seguidores da »novo fé» (conforme a primitiva
p ró p rio Deus P ai. ‫ ׳‬...os setenta, em bora não estivessem investidos d o o fic io polêmica cristõ querio que enrenaêssemos} sõo aqueles que exercem confionço no
apostólico, não ob stante viram -se. d u ra n te a lg u m tem po, ocupados em um a «Messias», 0 qual é 0 Senhor de todos, os quois lambem obtêm o favor de Deus.
a tiv id a d e a p o s tó lic a p e s a d ís s im a : e p o r isso, n ã o p o d e m o s f ic a r
LUCAS LIGA esto decloroçõo com 0 volta dos setenta; Moteus, com os «ais»
s u rp re e n d id o s q u e o S a lv a d o r lh e s d e u in s tr u ç õ e s m u it o s e m e lh a n te s
proferidos sobre os três cidcdes. Com freqüência se vê «deslocoções‫ ״‬como essas. 0
àquelas que dera, qu ando e n via ra os d a /e . em M a t. 10:40.» (L a n g e , in loc. ).
foto é que os evongelistas nâo tiveram sempre 0 cuidado de situar os declarações
M ateus apresenta apenas 0 la d o p o s itiv o dessa questão, ao passo que Lucas
dentro de seus primitivos orcobouços históricos. Em alguns casos, isso se perdeu
dá ênfase, s o b re tu d o ao la d o negativo.
totalmente Além disso, Popios informo-nos que Marcos nõo registrou os eventos
* ★*
da vido de Jesus necessariomente na ordem em que riveram lugar, Isso significa que
«Este versículo vincula a obro de Cristo com a obra de seus discípulos (ver Atos muitas das decloroções chegaram a nós sem 0 lacalizoção certo em seus contextos
9 4). Formo uma solene conclusão ao discurso fe ito oos setenta. Aqueles que históricos. Portanto, os evongelistas situam-nos onde lhes poreceu melhor,‫ ־‬e os
rejeitassem a mensogem deles participariam da sorte dos que rejeitassem a Cristo: escolhos que fize‫ ׳‬am, algumas vezes diferiram de um paro outro Outrossim, Moteus
pois tonto uns quanto outros teriam rejeitado a Deus. (Cf. Mat. 10:40; João 13:20; I escreveu um ‫״‬evongelho por tópicos», arrumando os dedaroções de Jesus em cinco
Tes 4 8 e I Sam 8 7) Os setenta deveriam esforçar-se ao máximo para impedir tão grandes blocos, e ossim. muitas vezes ignorou a seqüência dos eventos. Esse foi seu
miserável resultado em seus labores». (Plummer, in loc.) plano, 0 quol foi realizado com capricho. Cronologia simplesmente nõo lhe porecio
ESTA 0ECLARAÇA0, em Moteus, com mais dois versículos, termina 0. discurso importante, conforme parece sê-lo paro alguns harmonistas modernos.

10:17-20- O R E G R E S S O D O S S E T E N T A : E s te s v e rs íc u lo s só fo ra m re g is tra d o s p o r L u c a s , e p ro v a v e lm e n te re fle te m um a


fo n te in fo r m a tiv a in d e p e n d e n te , ta lv e z a fo n te «L»>. (V e r in fo rm a ç ã o s o b re as fo n te s in fo r m a tiv a s a o s e va n g e lh o s na in tro d u ç ã o
ao c o m e n tá rio , no a r tig o in titu la d o O Problema Sinóptico, be m com o n a s in tro d u ç õ e s aos e v a n g e lh o s de L u ca s e M a rc o s ).
Q u a n to a u m a n o ta sobre o p ro b le m a se Je s u s e n v io u «seten ta » ou «setenta e dois» d is c íp u lo s , v e r o vs. 1 de ste c a p ítu lo , que
expõe as e v id ê n c ia s baseadas nos m a n u s c rito s a n tig o s r

17 ' Υπόστρεψ αν &ε o i éj3 δ ομ 7]κοντα [ δνο I 1 μ ε τ ά χα ρά ς λ εγο ν τες, Κ ύριε, καί τα δαιμόνια υποτά σσ ετα ι
ή μ ΐν εν τώ ονόματί σου.
‘ 17 |1 '| 6ío 111.1 p" ii I) i t · ■»· ' . 1-·-* ‫' ׳‬ ‫ ׳‬vic * y r * " ■ « > !‫ * ׳‬w " em » I117U 11>;·5 12111 123» 1241 12« 1243 1:11» 13ΗΛ 1544 1 Μ β 214« 2174 H Vz 11171
* 1 ‫ויו‬ι:»ι·>κιηκι ‫׳‬ ‫י‬ ' Λ■ I s ·■Ι T I i i i i i i . i m i ) i d i t w : 1l i i 1 < ΐτ ίρ ·η . X ilu ir m n t iu » /.·..■ .·, ·‫· יי‬, ‫ 'יי''* "■י י‬11' · ‫ ··'··וי\_<! י ׳‬-* ,,·1‫ ■יון״·! י‬κ<ι(ίι ·‫י‬In-numi 111.' *‫) י‬.'Icment
A iiil H x t M . - i r t c r I V * < ‘ l r 111! ' 11t K ) > lit a 1>1r> Ύ ι·η ι·Ιιίιικ o f A d d a k A u it u m i n © í l V it ii l li ' .‫ ווי‬θ ‫ ״‬1‫>׳‬τι Κ ι ι μ Ί ι ι ι ι ι riUu<-H>1sln j liiuil Amlirimc Jerontc <‘yril
'11‫׳‬. · ) ‫ ין‬- ‫א‬ Λ I Κ I, \\ X Α ♦4 Ξ I I Ψ <11ΙΛ Γ1 / , ‫' ׳‬Κ W 7 0 0 HV2 ΙΙΑΙΗ 1010

V e r os c o m e n tá rio s sobre o vs. 1.


10:17: Voltaram depoii os setonta com alegria, dizendo: Senhor, om teu nome, até estupefata. N ão tin h a m esperado tã o grandes e im ed iatos resultados.
05 demônios se nos submetem. H a v ia m p e n s a d o q n c o p o d e r d c e x p u ls a r os d e m ô n io s se c o n fin a r a
A gora os setenta tin h a m regressado, e pre s ta ra m contas a Jesus de tudo exclusivam ente à ação im e d ia ta d o S enhor ou dos doze apóstolos: c então
que h a via m fe ito , c o n fo rm e os d o /e ta m b é m jà tin h a m fe ito ( L u c . 9 :1 0 ); mas descobriram que possuíam , po r sem elhante m odo, o p o d e r dc lib e rta r da
aqui sào fornecidos variegados detalhes, ao passo que a li a declaração é de escravidão os esp íritos dos hom ens. N o caso deles, com o 110 caso dc outros, a
nature/a m u ito ge ral, sem q u a lq u e r in fo rm a ç ã o p a rtic u la r. O s discipu los consciência de um a nova a u to rid a d e fo i aco m panhada de u m novo prazer, e,
estavam a d m irad os ante o poder de expulsarem os dem ônios. (Q u a n to a neste caso, houve um a altíssim a e xu lta çã o esp iritu a l» . ( E llic o tt, in lo c .).
uma nota sobre o e xorcism o, ver L u c . 9 :4 9 e M a t. 12:27. Q u a n io a um a nota F ica ra m surpree ndid os ao descobrirem que o p o d e r de Satanás p o d ia ser tão
sobre os de m ônio s, ver M a rc . 5 :2 . e acerca da possessão dem oníaca, ver facilm e n te d e rro ta d o , m e diante o em prego d o nom e dc Jesus, c devem ter
M a t. 8 :2 8 ). * O to m c o m q u e os d is c íp u lo s fa la r a m é dc u m a a le g ria pe rcebid o q u ã o grande era a a u to rid a d e que lhes fo ra ou torgada.

18 ε ιπ ε ν α ιιτ ο ίς , ’Ε θ ε ώ ρ ο ν ν το ν Σ α τα ν α ν ώ ς α σ τρ α π ή ν εκ το ν ονρα νον π ευ ό ν τα .


1 « r ò 1‫ ׳‬. . . t r f ( r ò > ‫־‬r a ■Ir. ! 2 .3 1 ; R o 1 2 .8 - 3 ί\...·χ (σ ό ν τα 18 1 Ü 2

10:18: Respondeu-lhes e lo : iu via Satanás, como ra io , c a ir do céu. Sem im p o rta r o te rm o e m preg ado acerca desse scr. em todas as descrições
bíb lica s estã em vista um ser real, vivo. e não m eram ente u m sím b olo do
' . . . E u v ia a S a ta n á s c a in d o d o c é u . . . · A q u i a p re s e n ta m o s a n o ta m a l. E videntem ente fo i um dos e sp íritos criados p o r D eus (ve r Eze. 1:5 e
d e ta lh a d a s o b re S a ta n á s , q u e d e s c re v e a sua o r ig e m , q u e d a , m a u s 28:12-14). O cup ava posição extrem a m ente exa lta d a , c m u itos acreditam
propósitos, ju lg a m e n to g ra d u a l e destino fin a l. (V e r nota a d ic io n a l cm M a t. que o seu p o d e r só en co n tra m a io r n o p r ó p rio Deus. (V e r Eze. 28:11-15).
10:25. sobre o u tro títu lo dc Satanás, Belzebu). Essa mesma passagem in d ic a que, o rig in a lm e n te , Satanás não era um ser
*Satanás·. U m a palavra he braica que s ig n ific a ad versário. T a m b é m é p e rve rtid o , mas p e rfe ito em sua persona lidade c cm suas obras.
chamado pe lo nom e de ‫״‬d ia b o *, que s ig n ific a ·‫־‬acusador» ou c a lu n ia d o r, e É notável c tocantc a observação de que Satanás, obviam ente in cha do dc
ta m b c m B e lz e b u o u B a a lz e b u . q u e s ig n ific a s e n h o r das m o s c a s , u m a o r g u lh o , p o r ca u sa das p c r fc iç ô e s e b e le z a s de seu s e r. a le m d c sua
rcfcrcncia ao deus de E cro m (ve r I I Reis 1:1-6.16). A lg u n s a c re d ita m que o vastíssim a in te lig ê n cia , deve te r re alm en te c rid o ser possível cxaltar-se
nome *B elzebu■· p o d e s e r u m a a lte r a ç ã o h e b ra ic a d o n o m e c a n a n e u a c im a d o p r ó p r io D e u s , e s ta b e le c e n d o a s i m e s m o c o m o a a u to r id a d e
«Baalzebu‫■׳‬, s e n h o r dos luga res a lto s. O N .T . a p lic a o te rm o ao ·p rín c ip e * ou suprem a do universo. (V e r Is. 14:13,14). O seu p la n o era ousado, astucioso,
chcfc dos dem ônios. (V e r M a t. 12:24-29). A passagem de Is. 14:12 in titu la in críve l. E m tu d o isso transparece que o m u n d o dos anjos, in c lu in d o o
Satanás de L ú c ife r. is to é. «estrela d o dia·‫ ׳‬, o filh o da m a nhã, e a alusão p ró p rio L ü c ife r. fo ra d o ta d o dc liv re -a rb ítrio p e rfe ito q u a n to às suas aç&es. e
especial é ao d o m ín io que ele exerce neste m u n d o , especialm ente através de que ne nhum an jo estava fo rça d o a se rvir e a a d o ra r a Deus, a não ser pelos
interm ediários. N o trecho de A p o . 12:3 ele é c ha m ado de d ra g ã o , um a laços da razão, d o a m o r e d o senso de correção m o ra l. A elevada posição de
referencia á sua astúcia, m a lig n id a d e c veneno. A p o . 12:9 é passagem que se Satanás nos céus é ilu s tra d a p e lo fa to que cie deve te r c rid o que tin h a bons
refere ao ·dragão■‫ ׳‬com o a a n tig a serpente, um a referência à sua astúcia, m otivos para esperar o b te r 0 sucesso no m a is ousado dc todos os feitos
m isturada com a sua natureza d e s tru id o ra . ja m a is tentados— a de rrub ada do p ró p rio D eus. Λ sua revolta com eçou onde
10* LUCAS
ele se encontrava, na presença de anjos que tam bém são aceitos com o seres escolher e re alm en te preferem o bem , faze ndo -o pela escolha inte lig e n te , e
d o ta d o s d c g r a n d e p o d e r e in te lig ê n c ia . O tr c c h o d e A p o . 1 2 :4 p a re c e nào p o r coação.
in d ic a r o g ra u d o seu ê xito , e esse ê x ito fo i re alm en te re tu m b a n te : m e diante
seu p o d e r e astúcia, tro uxe p a ra de baixo d c sua in flu ê n c ia u m a terça pa rte O eterno p la n o de salvação, tra ça d o p o r Deus, p o r in te rm é d io de C risto ,
do re in o celeste. N ada poderia in d ic a r com m a io r clareza o p o d e r de Satanás era u m p ro p ó s ito d iv in o que an teced ia à queda de Satanás, nào ten do sido
do quc essa declaração sim ples. Q ua is promessas devem te r sido feitas aos a rru in a d o p o r essa queda, p o rq u a n to a expiaçào, fe ita p o r m e io de C ris ta
ou tros anjos, c quais pensamentos devem te r atravessado as suas m entes, só era o u tra provisão pa ra levar a d ia nte os seus propósito s, sendo tam bém um
podem os c o n je c tu ra r: m as tam bém devem te r c o m p a rtilh a d o da id é ia dc m eio dc c u id a r dos péssim os resultados da re beldia satânica. D eus queria,
Satanás dc que Deus po deria ser de rrub ado . através dessa rebelião, p ro d u z ir u m a nova ordem d c seres, filh o s de Deus,
A re b e ld ia e o p la n o audaz d o d ia b o não se lim ito u ao re in o celestial, tra n sfo rm a d o s à im agem de C ris to , seu F ilh o am ado. Essa ordem de seres,
p o rq u a n to nem bem D eus re alizou a c riaçã o terren a e eis quc Satanás fo i no p rin c ip io , fo i fe ita u m po uco m e n o r d o que os anjos (o Sal. 8 :5 se aplica
capaz de p ro p a g a r sua re beldia à face da te rra , m e diante a sua astú cia. E aos hom ens em ge ral: H eb. 2:6-9 a p lic a essas palavras ta n to aos homens
em bora nossos progenitores o rig in a is tivessem s id o alvos da redenção d ivin a . com o a C risto ). N ao ob stante , cm vários trechos b íb lico s descobrim os que o
Satanás tem p o d id o alcan çar m u ito m a io r porcentagem dc sucesso e n tre os d e stino d o hom em crente é m u ito m a is e xa ltado d o quc o dos anjos. (V e r
homens do que entre os anjos. N ão obstante, nem m esm o à sup erfície da E fé. 1:18-23; R om . 8:2 8-3 9: I João 3 :1 ,2 ) - serão tra nsform ad os à imagem
terra o d ia b o tem p o d id o p ro v a r que 0 governo de D eus nào seja ju s to , e nem dc C ris to , e isso ja m a is fo i d ito com respeito aos anjos. A ssim sendo, o
que u m ser do tado d c vontade liv re não possa p re fe rir o bem , ao invés do hom em é a o b ra -p rim a da criaçã o de Deus.
m a l. U m de seus argum entos, desde o p rin c íp io , deve te r sido que o governo P A R A ta n to , tornava-se necessária a redenção p o r in te rm é d io da cru z de
de D eus não é in te ira m e n te ju s to e b o m . T a m b é m deve te r sido u m de seus Jesus C ris to . A to ta l id e n tific a ç ã o de C ris to com os hom ens, na encarnação,
argum entos, desde o p rin c íp io , que u m a c ria tu ra d o ta d a de vontade liv re e a nossa f u t u r a to t a l id e n tific a ç ã o c o m C r is to , e m su a re s s u rre iç ã o e
nã o p r e fe r e os c a m in h o s d e D e u s , a in d a q u e ta is c a m in h o s se ja m g lo r ific a ç ã o , são la d o s d a m e sm a m o e d a q u e se c o m p le ta m . O ra . a
com provadam ente verídicos. T a m b é m deve ser verdade que o p ró p rio realização desse p la n o envolve o ju lg a m e n to g ra d u a l dc Satanás. E le já
Satanás estava con victo da verdade dc suas p ró p ria s op in iões, c quc disso perdeu sua g ló ria e sua posição an teriores no céu, m as co n tin u a ten do acesso
con tínua con victo. T a m b é m é possível que no m o m ento, e m b o ra — tenha ao tro n o d c D eus. (E m A p o . 12:10 ele aparece com o o acusador de nossos
so frid o — algum as de rrotas, em face d c alguns notáveis sucessos p o r ele irm ãos). A exp ia ção lim ito u m ais a in d a o seu poder, con form e é c la ro pela
ob tidos, aind a acredite q u e u m a v itó ria eventual lhe será possível. Dessa p a ssa g e m d c C o l. 2 :1 4 ,1 5 : p o r is s o , m e s m o , a re fe rê n c ia de L u c .
fo rm a , fic a salientada o u tra p a rtic u la rid a d e ou re alidade que é im p o rta n te 10:18— «...eu via a Satanás c a in d o d o cé.u...» — pode referir-se à a u torida de
observar. Aqueles que se resolvem a c rc r na m e n tira , sofrem ilusão , e isso é dada aos hom ens sobre a te rra , bem com o à o b ra da expiação, efetuada na
igua lm en te ve rdade iro ta n to e n tre os anjos com o entre os hom ens. A ssim cru z, que provocará a fu tu ra queda fin a l d c Satanás, qu ando fo r expulso do
sendo, p a ra uns e o u tro s a verdade deve pa rc c c r ab surda , e o pa pel fe ito à céu e fo r la nça do na geena.
in te lig ê n c ia d e le s tã o -s o m e n te a p r o fu n d a a ilu s ã o e m q u e e stã o M as p o r e n q u a n to Satanás c o n tin u a exercendo g ra n d e po der, em bora
m ergulhados. lim ita d o . A sua astúcia c o n tin u a sendo a responsável pe la destruição das
A h is tó ria de com o D eus tem tra ta d o dessa re belião é, essencialm ente, a vidas c do testem un ho dos C ristãos. Porém , no in íc io da grande trib u la çã o .
h is tó r ia d o u n iv e rs o . ------ .D eus não te m u t iliz a d o d c seus p o d e re s será in te rro m p id o o acesso dc Satanás ao tro n o de Deus (v e r A p o . 12:7-12).
in fin ita m e n te superiores pa ra s u b ju g a r re pentin am e nte essa re b e ld ia . Isso S o m e n te a p a r t i r desse p o n to é q u e o d ia b o c o m e ç a rá re a lm e n te a
tão-som ente d e m onstraria q u c D eus é m a is poderoso, e não necessariamente com pree nde r que a sua re b e ld ia está condenada ao fracasso, pe lo que se
que ele é m ais ju s to , m e lh o r e m a is in te lig e n te . D eus nào sc assemelha ao a tira rá c o n tra os hom ens da te rra , com g ra n d e ira e s e n tim e n to de vingança.
m ito ló g ico Zeus dos gregos, que em pregava o seu ra io pa ra a b a fa r q u a lq u e r M as isso servirá, m a is a in d a , pa ra sa lie n ta r, perante a cria çã o in te ira , a
re b e liã o . C o m fr c q ü c n c ia se p e r g u n ta p o r q u c D e u s n â o e s m a g o u m a lig n id a d e dos cam inhos dc Satanás, a insensatez d c scgui- 10, a lo u cu ra dc.
insta ntan eam ente a re beldia de Satanás: e u m a indagação a p aren tad a se n e gligen cia r a verdade de D eus, a juste za de todas as obras de Deus, e o
ouve com insistência: p o r que D eus não põe fim ao m a l, mas p e rm ite a sua accrto de todas as suas relações com os hom ens, reulizadas de con fo rm id a d e
c o n tin u a ç ã o ? p o r q u c p ro s s e g u e o s o fr im e n t o , a té m e s m o de pe ssoas com a m ais p e rfe ita ra zão. Será q u a n d o de sua expulsão d o céu que Satanás
supostam ente inocentes? com eçará a revelar-se con form e ele re alm en te é, em bora os hom ens, cegados
P e lo m e n o s u m a re s p o s ta p o d e s c r d a d a a is s o . O m a l é p e r m it id o p o r u m a ilu sã o ge nera lizada, não se arrependerão.
c o n tin u a r— q u e r esse m a l seja n a tu ra l (c o m o o s o frim e n to causado pelos Q ua ndo da segunda vinda de C ris to , Satanás será a p risio n a d o pe lo espaço
terrem otos, incêndios, etc., quc são coisas fo ra d o c o n tro le da vontade de m il anos, d u ra n te o períod o in te iro d o m ilê n io (ve r A p o . 20 :2). Depois
h u m ana ), qu e r esse m a l seja m o ra l (m ales provocados pela vontade m a lig n a disso, será m iste r que seja novam ente solto, a fim de d e m o n stra r a sua
do ho m em )— a fim de que D eus possa d e m o n s tra r, em u m lo n g o pe ríod o dc insensatez e m a ldade (ve r A p o . 2 0 :3 ,7 ,8 ), o quc será a de m onstração fin a l e
te m p o , à c r ia ç ã o i n t e ir a , q u c o c a m in h o p r o p o s to p o r S a ta n á s é m a l, con clu siva d a sua c s tu ltic ia e re belião. T o d o s os olhos verão, ta n to nos céus
co n d u zin d o a resultados m aus, in c lu in d o 0 s o frim e n to . A c riaçã o cm geral com o na te rra , essa grande e m ile n a r verdade. O d ia b o será fin a lm e n te
ja m a is p o d e ria te r p le n a c e rte z a s o b re isso a m e n o s q u e D e u s tivesse la nça do n o lago d o fogo, sua m o ra d ia ete rna , (v e r A p o . 20:10). Somente
dem onstrado, n o decurso d a h is tó ria , que a sua vontade, o seu ca m in h o , então re to rn a rá o estado de paz, a n te rio r à re belião de Satanás: a criação
tu d o é efetuado em to ta l bondade, in te lig ê n c ia e m is e ric ó rd ia . E le precisa te rm in a d a dos «filhos dc D eus‫ ״‬se c o m p le ta rá , e todos que adoram c servem
d e m o n stra r que a re beldia dc Satanás tem p ro d u z id o resultados desastrosos, a D e u s a t in g ir ã o esse a lv o p o r m e io d c seu liv re -a rb ítrio e sua e sco lh a
ta n to nos céus com o sobre a te rra . E ta m b é m precisa d e m o n s tra r q u c as inte lig e n te , e isso d e m onstrará q u ã o retos são os cam in hos de D eus, bem
c ria tu ra s , celestiais ou terrenas, que são agentes livre s com pletos, podem com o quão in te lig e n te é a sua previsão e sua ju s tiç a perfeitas.

19 ιδ ο ύ δ έ δ ω κ α ύ μ ΐ ν τ η ν ε ξ ο υ σ ία ν τ ο ΰ π α τ ε ΐ ν ε π ά ν ω ο φ ε ω ν κ α ι σ κ ο ρ π ιώ ν , κ α ι ε π ί π ά σ α ν τ η ν δ ύ ν α μ ιν
τ ο ΰ έ χ θ ρ ο ΰ , κ α ι ο ύ δ έ ν υ μ ά ς ο ύ μ ή άδικ'ησ'Τ). 19 τ<Λ κατ!ΐν...6φ*ων Gn 3.15: Ρβ 01.13: Mk 16.18 0i - ô i» ...à i1x W v Mk 16.18
10:19: Eis que vos dei autoridode para pisar serpentes e escorpiões, a sobra todo 0 isso parece tra nspa recer n o p ró p rio versículo, p o rq u a n to tais atos são
poder do inimigo; e nada vos faró dano algam. situados no m esm o nível da expulsão de dem ônios, c parece que estamos
• . . . vos d e i a u to rid a d e ...· Neste versículo encontram os u m eco de S al. a b o rd a n d o condições sim ila re s à natureza dessa expulsão.
91:13, bem com o um a re ferê ncia ao vs. 9 deste c a p itu lo , com o tam bém , A ú ltim a po rção d o versículo, «...nad a, absolutam ente, wm causará
quiçá, ao vs. 1. Tem os u m a v irtu a l d u p lic a ç ã o d o tre cho de M a rc . 16:18, d a n o ...·, parccc c o n firm a r essa idéia , p o rq u a n to parece ser um a referência,
referência essa que não faz p a rte a u tê n tic a d o evangelho de M a rcos. (V e r p rin c ip a lm e n te , à promessa dc que eles seriam — preservados— da m orte,
n o ta s c m M a r c . 1 6 :9 , a c e rc a desse p r o b le m a ) . B a s e a d o s c m c e rta s dos m aus efeitos da m o rte física, e de q u a lq u e r im p lic a ç ã o d o m a l que se
evidencias an tigas, alguns estudiosos a c re d ita m que serpentes c escorpiões p o d e ria subentender do fa to quc e sta ria m in v a d in d o 0 m u n d o dos espíritos
eram reputados m eio-dem oníacos: c se esse con ceito é v e rdade iro ou não, m alignos. Essa cláusu la, p o rta n to , é p a ra le la à grande passagem p a u lin a
p e lo m e nos esses a n im a is se to r n a m , ne ste pa sso b íb lic o , s ím b o lo s de que se acha na passagem dc R om . 8:3 5-3 9, onde sc lê: «Quem nos separará
agentes de struidores, na tu ra is ou sob rena tura is, que podem pe rseguir as d o a m o r dc C risto? Será trib u la ç ã o , ou an g ú stia , ou perseguição, ou fom e,
v id a s dos d is c íp u lo s d o r e in o . V e m o s u m c u m p r im e n to li t e r a l dessa ou nudez, ou p e rig o , ou espada?* N ão, p o rq u a n to em todas essas coisas
promessa no fa to que P aulo escapou dos efeitos fatais dc veneno da víbora «...somos m ais que vencedores, p o r m e io daquele q u c nos a m o u ...» (vs. 37).
quc lhe m ordeu a mão, segundo está re gistrad o acerca dc sua v is ita à ilh a de P or essa ra zão é que ·...n e m m o rte , nem vida, nem anjos, nem p rin cip a d o s,
M a lta (ve r A tos 28:3). E n tre ta n to , a com paração com Sal. 91 :13 leva-nos a nem cousas d o presente, nem d o p o rv ir, nem poderes, nem a ltu ra , nem
crer quc o s ig n ific a d o p rin c ip a l dessas palavras é s im b ó lic o , is to é, as p ro fu n d id a d e , nem q u a lq u e r o u tra c ria tu ra poderá separar-nos tio a m o r de
serpentes e os escorpiões são sím bolos de poderes e s p iritu a is maldosos. E D eus, que está cm C ris to Jesus, nosso Senhor» (vss. 38 e 39).

20 π λ η ν έν τ ο ύ τ ω μ η χ α ί ρ ε τ ε ο τ ι τ α π ν ε ύ μ α τ α ύ μ ΐν ύ π ο τ ά σ σ ε τ α ι , χ α ί ρ ε τ ε δ ε ο τ ι τα ο νό μ α τα ύμώ ν
ε γ γ ε γ ρ α π τ α ί εν τ ο ΐ ς ο υ ρ α ν ο ΐς . 20 7τν4ν μ α τ α ...\ ) π ο τ ά .σ σ * τ α ι Μι 7.22 τ ά ό ν ύ μ α τ α .,.ο ύ ρ α ν ο ΐ ι Ε* 32-32: Ft11> t.3; Ue 3.5
10:20: Contudo, não vos alegreis porque se vos svbmetem os espíritos,- alegrai-vos am igas, sc conservavam os registros de seus ha bitantes. O ra , te r o p ró p rio
antes por estarem os vossos nomes escritos nos céu*. nom e re g istra d o 110 céu certam e nte é causa re a l de re gozijo. (V e r F il. 4:3 ). O
V .T . apresenta u m be lo sím b olo, e m b o ra h u m a n o , sobre as relações entre
·...a le g ra i-v o s ...· Este deve ser o verdade iro m o tiv o da nossa a leg ria, Deus c os hom ens. E le é p in ta d o com o o ete rno , com u m liv ro na m ão, 0
porque fa la de u m a v itó ria g lo riosa e perm anente, sobre todos os inim ig o s re g is tra r os nomes de todos os seus am ados, dc to d o o seu povo, daqueles
da alm a , não envolvendo apenas o co rp o físico c te m p o ra l. O re gozijo mais que são dignos de serem cidadãos daquelas habitações celestiais. (V e r Ex.
p r o fu n d o é o e x e rc íc io d a a lm a , q u a n d o sc dá c o n ta de s u a p r ó p r ia 32:32.33 c M a l. 3:16). Essas coisas são sím bolos, p o rq u a n to não se lê sobre
eternidade e de sua v itó ria eve ntua l. (Q u a n to a referências às idéias contidas q u a lq u e r liv ro real, em bora o sen tido ten cio n a d o seja p e rfe ita m e n te real.
neste versículo, ver Ê x. 32 :32.33: S al. 69 :28: D a n . 12:1; A p o . 3:5 c E noque Jesus sc re gozijou , ju n ta m e n te com os seus discíp ulos, p o rq u a n to tin h a m a
104:1). O céu con ta com u m re g is tro de m em bros, ta l com o, nas cidades certcza dc que existe u m D eus quc via o seu serviço fie l c q u e tom ava conta
LUCAS Ι·7
deles, e q u e e v e n tu a lm e n te lh e s p r o p o r c io n a r ia a c id a d a n ia d o s céu s. e n tr e ta n to , d á -n o s a q u i a c e rte z a d c q u e is s o n a o a c o n te c e n o l iv r o d o
(Q u a n to às im plicações dessas verdades, ver as notas em R om . 8 :2 8 ,2 9 e re g istro dos cidadãos da cidad e celestial. (Q u a n to a esse costum e de apagar
Efé. 1:23). Nos re gistros pú b lic o s das cidades an tigas, q u a n d o alguém nomes, ver F.x. 31 :32; A p o . 3 :5 : D c u t. 9 :1 4 ; 25:19: 29 :30; I I Reis 1 4 :2 7 e
(a lc c ia o u c o m e tia a lg u m c r im e g ra v e , seu n o m e e ra a p a g a d o , o q u e Sal. 69:28).
dem onstrava que n30 era m a is considerado cid a d ã o dessa cidade. Jesus,

* 10:21-24 - E sta secção é p a ra le la à passagem dc M a t. 11:25-27, em bora notas expositivas sobre esses versículos em M a t.
estejam em conexões bastante diferentes. A fo n te in fo rm a tiv a é «Q». V e r as A crescentam os, aqui, algum a« notas m eram ente suplem entares.

21 *Ev a v r fj τ η (Lpq. η γ α λ λ ι ά σ α τ ο [ ε ν ] τ ώ π ν ε ύ μ α τ ι τ ώ ά γ ί ω 6 κ α ί ε ί π ε ν , Ε ξ ο μ ο λ ο γ ο ύ μ α ι σ ο ι, π ά τ ε ρ ,
κ ν ρ ιε τ ο ν ο ύ ρ α ν ο ΰ κ α ί τ η ς γ η ς , ο τ ι ά π ε κ ρ ν φ α ς τα ν -τα ά π ό σ ο φ ώ ν κ α ί σ υ ν ε τ ώ ν , κ α ι ά π ε κ ά λ ν φ α ς
α υ τ ά ν η π ίο ις · ν α ι, 6 7τ α τ ή ρ , ο τ ι ό ν τ ω ς ε ύ δ ο κ ία ε γ ε ν ε τ ο ε μ π ρ ο σ θ ε ν σ ο ν . 21 & χίκρ^α% ...νη ττίοι1 1 0 ο τ 1.2β-2β
* 21 |C | iv τ φ 1η·ίύματι τώ (ρ" Η omit in‫ ;׳‬Κ D Ξ 1241 »»·.►■*·‘ ■‫י‬ 1210 1242 1344 131» 1D411 1640 217 4 B y t L tC t f * · ■ " . « ‫ " ·״‬. m ‫ ׳־ ׳‬, ‫״‬n · ‫״ ׳‬ )! ‫ן‬, » * ‫ ע‬τ φ )
( it ■ " v g om\'t iv ) ieyr·■' iv τ φ (or τφ ) 1τ η ϋ μ α τ ι) c o p * 1‫ **׳‬$ iv τ φ irv tip a n goth Clement Bnsil # τψ 7 φ ά γ ίφ & Ί ψ η ΰ ι C Κ 11ρ 1079 12301**‫י‬
* η ϋ μ α τι
pa S & ’ It/ffovt τφ irv tip a ri / " 214.S (,‫( '״יי‬eyr1· ‫ ) “"״‬ínnn add ά·γίψ) $ τφ eyrh cop**"‫ ״‬ί Ò ΊιρτοΓ* i«‫ ׳‬r«p * η ύ μ α τ ι τφ ά -γ ίψ L X 33 ( θ 1071 '1253
ννή<μα7ι 6 Ί η σ ο ΐχ Λ VV d ψ (0115 Β92 1‫ ע‬τφ ΐ 28 5Β5 700 1009 1010 1195 omil iv: 0 ‫)ן‬,»·.«*.‫‘׳‬ )‫ יזן‬iv τφ (1ir τφ) 1rνΗ'ματι) βορ*·***"

A e stran he za da expressão « e x u lto u n o E s p ir ito S anto» (p a ra a q u a l n ã o h á p a ra le lo nas E scritu ra s) p o d c te r le va d o à om issão d c


τω àyíif) — d e ptó A W Δ Ψ f 13 i t q g o th C lc m e n t. al. A s várias posições d e ό Ι η σ ο ύ ς , b e m c o m o a ausência dessas
palavras e m te s te m u n h o s m ais a n tig o s , co n d cn a -a s c o m o secundárias. J á q u e a L X X c o m fre q ü ê n c ia c o n s tró i — à y a W tà a d a i
com o u m a pre p o siçã o (èv ou ε π ί), a com issão reso lve u re te r o iv , m as, e m face d c sua au sên cia d e te s te m u n h o s co m o
pn A B C W Δ Θ '1‫ ׳‬f l /* * 2 8 56 5 7 0 0 al, — fic o u d e c id id o in c lu í - lo e n tre colchetes.
1 0 :2 1 : N o q u e la m e s m a h o r a e x u l t o u J e s u s m E s p irito S a n to , a d U w : G ra ç a s f · d o « , e a te n d id e s , · a s re v e la s ta o o t p a ^ i a i i m ; s im , ό N i, p o rq e e a s s im fa i d a ta a
6 P a i, S en h o r d o c é u a d a t e r r a , p o rq u e o c u lta s te e s ta s c o is a s a o s s á b ie s « ag rad o .

22 Π α ν τ α 0 μ ο ι π α ρ ε δ ό θ η υ π ό τ ο ΰ π α τ ρ ό ς μ ο υ , κ α ι ο ν δ ε ίς γ ιν ώ σ κ ε ι τ ι ς ε σ τ ιν ό ν ιο ς ε ί μ η ό π α τ ή ρ ,
και τ ίς ε σ τ ιν ο π α τ ή ρ ε ί μ η ο u tò s' κ α ί ω εά ν β ο ν λ η τ α ι 6 ν ιο ς ά π ο κ α λ ν φ α ι.
‘ 22 IΒ | κ ά ν τ α (« μ M t 11.27) ρ**·η ^ L Ξ II 0124 Ρ / ' · 33 700 8 0 2 θ 40115) ‫ ׳‬trrpafcct δ ί ) 28 5*5 1000 1010 (1071 11146 2174 MeOtfrdí αίτοΰ)
1079 1216* (1214"·* * íirtv 6 κ ύ ρ ιο ι, IU t‫ ׳‬rà a l b tg in m n g o f ItcXion) 1241 1195•1230 1242 12Λ3 1344 1365 2148 tíy z i I1*'·1 (it*‫ ‘׳·«·־־‬μα βητά Λ αύτοΐ>> »yr»·‘
1546 U / i / ‫ו "·***י‬1‫י‬-‫··' ׳ "י‬d■··' \·Κ a yi4·‘ cof*“ ·'‫ ״‬arm e th ro o Euaeliiw» $ çop'‫־‬.‫ “״‬gatb Dwtcwaixm f iX ty t το ΐ‫ ז‬ΛκοΧοι‫׳‬Λ)£ν71ρ‫ ׳‬αύ7 φ l irn'
καί σ τ ρ α φ ι ί ι v p ò t το ν ! μ α # η r à i d tr tv , Ι Ι ώ τ α (« 10.23 ‫ )ז׳י‬A C K \V X Δ 22 Πά*‫׳‬Γα...μοι> Jn $.3Λ οΜ ιίί.,.μ ή ò viós Jn 10.15
A fo rm a και σ τρ α φ ε ίς πρός τούς μ α θ η τα ς ε ϊπ ε ν sem d ú v id a e s e cu n d á ria , d e riv a d a d o vs. 23 e in tr o d u z id a p o r copistas
a f im d c su a viza re m a a b ru p ta tra n s iç ã o d a oração d c Jesus (vs. 21 ) p a ra sua declaração aos d is c íp u lo s (vs. 2 2 ). N ã o só ta l m ecâ nica
rep etiçã o é e stran ha ao e s tilo d c Lucas, mas ta m b é m n in g u é m sc v o lta p a ra a m esm a pessoa p o r duas vezes (a presença de
κ α τ’ ιδία ν n o vs. 23 n ã o fa z d if e r e n ç a s i g n if ic a t iv a q u a n t o a o s e n t id o d c σ τ ρ α φ ε ί ς , p o is a fra s e p r e p o s ic io n a l
p ro v a v e lm e n te deve scr e n te n d id a c o m είττεν).
★ ★★
1 0 : 2 2 : T o d a s ■ s c o i s a s a*e f o r a a i e n t r e f a e s p o r ■ m * P a i ; a ■ f c u a é a i c a a t a c a q a a a i i
e P ai saad a 0 F ilh o , a a q a e la a qaem 0 F ilh o 0 q u is e r re v e la r.
um asp ecto nega a veracidade do o u tro asp ecto. Todas as verdades— mais
eievodas— estõo sujeitas a alguma folta de entendimento, má interpretação e
(Cf. Joõo 1 0 : 15a, que diz: «...ossim como 0 Pai me conhece a mim e eu conheço 0
porodoxo às limitações de nossa mente.■
P ai...*). Algum «10G0N» de Jesus foi preservodo em Joõo e em ■β». Jesus refere-se
0 Deus como um ser transcendente, que se oculto do conhecimento humano, mas nõo 0 EVANGELHO é ■ · a i s do que umo filosofia: é uma reveloçõo. Os homens chegom
do seu Messios. E, em suo 'missõo messiânico', 0 Deus transcendente foi revelado oos a conhecer as coisas: 1. através da percepção dos sentidos; 2. através da razão,- 3.
homens (ver Joõo 1:18). Sem dúvida isso é 0 que está implícito oqui. E embora isso através da intuição,- 4. otravés da reveloçõo. As verdades mois elevadas chegam até
pareça umo decloroçõo «joanina», sua presença em «Q» garante que estamos nós somente pela reveloçõo, 0 dom de Deos. No N.T., todas as revelações que
abordando uma declaração a u tê n tic a ae Jesus. Estes versículos têm um tom visom 0 «verdode religiosa», nos chegam por melo de Cristo, direta ou indiretamente.
definidamente— calvinista. Mas, por que isso nos deveria surpreender? Ninguém Hó outras «maneiros» de conhecer a Deus, como ■através das coisas cr iodas ». Mas
poderó chegor à verdode, 0 menos que sejo divinamente ajudodo. Porém, a cru! os verdodes mais elevodos, incluindo 0 «cominho da salvação» e 0 conhecimento de
promete a ojuda divina a todos(ver Joõo 1 2 : 3 2 ) . Nõo pretendemos poder reconciliar 0 Deus (ou ilum in ação; ve r Efé. 1 :1 8 ), só nos chegam a tra v é s da reveloçõo. A
determinismo divino com 0 livre-orbitrio humano. Preferimos afirmar que ambos as reveloçõo nos confere um conhecimento «ímpar» e extremamente importante,
coisas são verdadeiras; e que em algum ponto do progresso de nossas almas, talvez transcendendo oo meio inferior de tom or as coisas conhecidas. Ninguém pode dizer
somente jó nos mundos celestiais, seremos copazes de compreender como essos «Jesus é Senhor», sem a ajuda divina (ver I Cor. 12:3). E essa ajudo nos chega
verdades fazem parte de uma verdade ainda superior, isto é, sõo dois aspectos de através de alguma espécie ae revelação ou iluminaçõo, sem dúvido por operação do
uma verdode maior. Fazemos à verdode um desserviço ao afirmar que a veracidade de Espírito, neste mundo de trevas espirituais.

23 K a i σ τ ρ α φ ε ίς π ρ ο ς τ ο ν ς μ α θ η τ ά ς κ α τ ' ιδ ία ν ε ίπ ε ν , Μ α κ ά ρ ιο ι ο ί ο φ θ α λ μ ο ί ο ι β λ έ π ο ν τ ε ς â β λ ε π ε τ ε .
23 Μ α κά ρ ιο ι. ..|3λίτ£Γ( Mt 13.16 2$ κ α τ ι&α»·] om D /x r la t $y*c
10:23: E v o lta n d o -s a p a r a o s d b c ip u lo s , d i i s e - h e i e m p a r tic u la r: B e m -a v a a ta ro d o s ★ ★ *
01 o d i e i q ae vêem 0 qaa vós vedes. discípulos viviam no novo ero do governo de Deus. Lucas chama atenção para 0 fato
(Quonto a outras instâncias do «segredo messiânico», ver Marc. 1:24 ,25; 7:36 que esso interpretoçõo sobre 0 ministério de Jesus nõo era 0 0 conhecimento gerol.
e Mat. 8:4). Jesus a — transmitira— em particular aos seus mais íntimos seguidores». Isso,
(Em Mat. 13:16,17). Diz John Knox, in loc.: «Os ATOS PODEROSOS de Jesus e suos naturalmente, fazia parte do «segredo messiânico». Jesus não revelou seu coráter
polavras g r a c i o s a s evidenciavam que a antigo esperança messiânico se cumprira. Os messiânico 0 todos e prontamente.

24 λε'γω γ ά ρ ν μ ΐ ν ο τ ι π ο λ λ ο ί π ρ ο φ η τ α ι κ α ί β α σ ιλ ε ίς η θ ε λ η σ α ν ίδ ε ΐν α ν μ ε ΐς β λεπ ετε καί ούκ


ε ΐδ α ν , κ α ι ά κ ο ΰ σ α ι â ά κ ο ν ε τ ε κ α ί ο ύ κ η κ ο υ σ α ν . 24 1 ιν 1.10
1 0 : 2 4 : P o is v o s d i g o q u e n u i t o i p r o f e t a s e r e i s d e s e j a r a m v e r 0que vós v ed es, 0 a ia desenvolveu ο Antigo, nõo sendo — perversão herética— do mesmo. Isso é uma
0 v ire a i; e o u v ir 0 que a e v is, a a i a 0 o u v ira m . comum «polêm ica» n e o te s ta m e n tó ria , em bora gnósticos e judeus incrédulos
0S PROFETAS: Muitos dos g i f a a t a s espirituais do A.T. podem nõo te r chegodo à negassem ser isso um fato religioso veraz. Os gnósticos julgavam 0 A.T. Inoceitável
estotura dos «bebês», depois que 0 Messias surgiu em cena. Lucas menciona «reis» para quolquer fé religioso, e os judeus declaravam 0 mesma coisa no toconte 0 0 N.T.
como quem não atingiu tais níveis; e ;Mateus fala em «justos». Nem poder (Lucas) e A verdode é que ambos sõo revelações valiosos; mas 0 Novo ultrapasso oo Antigo,
nem santidode (Mateus) poderiom te r produzido a grande reveloção que estava emboro nõo seja independente do mesmo. Israel eventualmente chegará a ver isso
reservodo poro 0 tempo em que 0 próprio Messias viria para revelar a Deus Pai. como noçõo, quando se converter; e isso se espero poro perto do fim do presente
Portanto, nenhuma pesquisa e esforço poderia realizar 0 que Deus fez em seu ‫״‬dom», século, em resultodo de umo Terceira Guerra Mundial, quando Jesus manifestar-se
que é 0 pessoa do Senhor Jesus Cristo. (No tocante a esso afirm ativo sobre os em Israel, 0 0 lodo dos soldados israelenses, ocompanhodo pelo visão de uma cruz
«profetas», cf. I Ped. 1:10,11, que contém quose 0 mesmo idéia). luminoso do firmamento, 0 sinal do «Filho do homem». Entõo Isroel tornor-se*á
NOTEMOS como essos declarações lig a m 0 Antigo e 0 Novo Testamento. 0 Novo poderosa noçõo missionário cristã.

c. C ontrovérsias e p e rg u n ta s : 1 0 :2 5 -4 2 . (N o ta s p r in c ip a is , v e r M a t.
22:25-30).
1 0 :2 5 -2 8 ■ E s ta sccçS o é p a ra le la a o m a te r ia l e n c o n tr a d o e m M a t. m a is , u m ta n to d ife r e n te , p o is n o e v a n g e lh o de L u c a s a n a r r a t iv a é
22:25-30, em bora, ta l com o na seoçào a n te rio r, a concxão seja, u m a vez apresentada m u ito m ais cedo, n o m in is té rio de Jesus, d o que n o evangelho
10« IUCAS
de M ateus. Neste ú ltim o , está re la ciona da aos incidentes da controvérsia in fe rirm o s disso, e n tre ta n to , que a resposta de Jesus não fo i séria.
sobre os dias fin a is da vida terrena de Jesus. O tre cho de M a rc . 12:28-34 Λ decla raçã o d o vs. 28 é m u ito e n fá tica : * ..,fa z » is to , e v iv e rá s ...· Kssa
tam bém lhe é p a ralelo , e p o r isso a fo n te in fo rm a tiv a é o p ro to m a rc o s . resposta aparentem ente contradiz, a d o u trin a p a u lin a tfa ju s tific a ç ã o pela fé,
E m M a te u s , a q u e s tã o g ir a c m to r n o d o p r im e ir o e m a io r dos p o rq u a n to parece in d ic a r quc a observância dos m a ndam entos é a maneira
m a n d a m e n to s . E m L u c a s a q u e s tã o q u c p ro v o c a a d is c u s s à o s o b re o do hom em h e rd a r a vida eterna. N o N .T . não existe o u tro p ro b le m a mais
p rim e iro c m a io r dos m andam entos é aquela re la ciona da à obtenção ou sério d o que esse. (N o tocante a u m tra ta m e n to sobre esse p ro b le m a , 0 leitor
po$sessão da vida eterna. O vs. 25 deste c a p ítu lo d o evangelho de Lucas, pode co n s u lta r as notas em M a t. 19:16-22, ·onde é levantada umaMndagaçào
m o s tra q u c o h o m e m tã o -s o m e n te e x p e r im e n to u a Je su s, p ro c u ra n d o s im ila r pe lo jovem rico , e onde sc lc a resposta que lhe fo i dada pe lo penhor.
testar os seus conhecim entos, e que, p o r isso mesmo, não era au te n tico A p e rg u n ta desse jo ve m fo i fe ita sinceram e nte e não há ra zão algum a cm
in te re s s a d o nas cois a s d o r e in o de D e u s . N ã o h á ra z ã o a lg u m a p a ra sup or que a resposta dc Jesus fo i m enos sincera).

*25 Κ α ι ιδ ο ύ ν ο μ ικ ό ς τ ις ά ν εσ ττ) ε κ π ε ιρ ά ζ ω ν α υ τό ν λ ίγ ω ν , Δ ιδ ά σ κ α λ ε , τ ί π ο ιή σ α ς ζω ήν α ιώ ν ιο ν
κληρονομήσω ; 25 νομικοί...a in õv Mt 22.35 Αώάσκαλ*...κληρονομήσω Mt 19.16: Mk 10.1‫־‬/ ; Lk 18.18 4 $ d(5a0K 0A r] om D d (M c io n f)
10:25: I m i q u e M levantou certo doator d a l d i , p a ri a experimentar, disse: Patriarcas·, Issocor 5:2; 7 :5 ; e tombém em Dan. 5:3. E supomos que a combinoçôo
Mestre, que farei para herdar a vida eterno? era bem conhecida nos dias de Jesus, tolvez comum entre os robinos. lucos diz que 0
Este re la to fig u ra em TODOS OS TRÊS evangelhos sin ó p tic o s , com algumas homem veio com a finalidade de «tentar a Jesus». Morcos noda deixa implícito,
diferenços. 0 mestre da lei combinou os trechos de Deut. 6:4 (a Shema) e Lev. exceto que 0 homem era um interessodo sério e sincero. Lucas tem uma observação
19:18, para sumariar 0 lei. Fm Marcos e Moteus é 0 próprio Jesus quem faz esse interpretativa. A apresentoção geral de Marcos controdiz essa interpretação.
sumário. A mesmo combinação também se acho no livro ·Testamentos dos Doze ★ ★ ★

26 ó Se ε ίπ ε ν π ρ ο ς α υ τ ό ν , ’ Ε ν τ ω ν ό μ ο ) τ ί γ ε γ ρ α π τ α ι; πώ ς ά ν α γ ιν ώ α κ ε ις ;
aplicoçôo do groço à vida do indivíduo. A groço sempre pressupõe a presença e 0
1 0 :2 6 : P argantoa-lha Jesus: Qve está e s c rito na le i? Cemo lês ta?
poder do Espirito na vido, e nõo contempla quolquer ‫״‬programa divino» que nâo
0 TEXTO MOS EXPÕE 0 problemo "da groço e das obras' em suos mútuas reloções. produza resultados na vida humano. 0 evangelho transformo-nos segundo a imagem
Na reolidode, nõo hó qualquer controdiçõo entre a groço e as obras, se forem de Cristo (ver II Cor. 3:18 e Rom 8 :2 9 ), de modo que chegamos a participar da
corretamente entendidos. Quando os obras se tornam em «mérito humono‫ ״‬, entõo, naturezo divino (ver II Ped. 1:4 e Col. 2:1 0). Onde isso nõo ocorre, nenhumo groça
sim, isso controdiz a agraça divina». Mas quondo os obras indicam 0 ‫ ״‬que o Espírito fo i op lica d o i pois se tra ta de uma fo rça v iv a e poderoso. A lei d iz : «Deves
de Deus opera em nós, com resultados óbvios e visíveis na vida», elas sõo openos 0 tronsformor-te pora a santidade». A groça diz: «Posso operar essa transformação em
«groça am oçào*. (Ver Efé. 2:8 quonto a uma declaroçõo mais detalhoda sobre esse. ti». Mos homens corruptos pensam que, de alguma moneiro, podem atingir a solvoçõo
co n ce ito ). Tal idéia pode ser v is to na linguagem pa ulina, em Fil. 2 : 12b, 13: sem 0 sontificoçõo, praticando 0 bem. II Tes. 2:13 mostro-nos que isso é impossível.
«...desenvolvei 0 vossa solvoçõo com temor e tremor,· porque Deus é quem efetua em A próprio salvoçõo opera umediantea santificoçõo». (Ver também Heb. 12:14. Ver
vós tanto 0 querer como 0 reolizar, segundo a sua boa vontode». Rom. 3:25 quanto à próprio justiça de Deus, que no's é infundida). A justiça de Deus
A contribviçòo do «legalismo» consistiu em dizer-nos claramente que «DEVEMOS nos é infundido? Sim, infundido, pois ela se torna parte de nossa próprio natureza. A
fazer olgo». Pois 0 fé religiosa preciso transformar-se e manifestar-se na vida justiça nos é «imputado‫ ״‬, É nesse ponto que começa toda a questão. Mos tombém nos
prótico. 0 vício do legalismo consiste em incluir 0 «mérito humano» no quodro, é «infundido‫ ״‬de modo que realmente chegomos a possuir 0 que é judicialmente
diminuindo a operaçõo do Espirito. A virtude do groça consiste em mostrar que 0 dedarodo como nosso. Não importa que termos aplicamos a tudo isso, como, por
homem noda é e nem pode ser noda sem a operoçõo do Espírito. A corrupção do exemplo, «justificação« à imputoçõo, e— santificação— à infusõo. A despeito dos
groça. pelo— crença fácil— medionte 0 que os homens se olvidam que precisam do termos empregados, ombos os coisos sõo verdadeiras em nosso coso, pois, de outro
poder tronsformodor do Espírito, oculto 0 foto de que assim nõo haveró verdodeira modo, não haveró salvoçõo final.

27 ò δε ά π ο κ ρ ιθ ε ις ε ϊπ ε ν , 'Α γ α π ή σ ε ις κ ύ ρ ιο ν τό ν θεόν σου έξ δλης [τ η ς ] χ α ρ δ ία ς σου κα ί έν όλη τη


ψ υχη σου κα ί έν όλη τη Ισ χ ύ ϊ σου κα ι èv όλη τη δ ια ν ο ίφ σου, κα ι τό ν π λ η σ ίο ν σου ώ ς
σ εα υ τό ν . 27 'Λ 7 αΓήσ* ‫ ״‬. . . 10 ‫ ׳‬χ ύι σ ο υ Dt Ü.4 :10.12; Jce 22‫־‬.&; M l22.37;Mk 12.3)τ ο ν τλησίο»■ σον wt trcai ·τ ό ν Lv ín.lS (Ml 19.19; 22.39; Mk 1231; Ro
13.9; Cia J.14; Jae 2 -8 ) 27 κ . ev ο λ η τ η διαυ. σου] o m D 1 2 4 ! p c i t M c io n
10:27: Respondeu-lhe ela: Anrarés ao Senhor teu Deus da tedo 0 te« coroçio, da poderes com que Deus deve seromodo. Mat. 22:37 segue 0 hebraico e a LXX, dando
toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo 0 teu entendimento, · ao taa " tr ê s " poderes. Cobrem a otividode física, intelectual e moral do homem. Morcos ?
próximo como a ti ■»esmo. 0 l x x dizem 'eks' do princípio ao fim ; Mateus diz 'en‫ ׳‬do princípio 0 0 fim,· Lucas mudo
N0 DIZER DE PLUMMER (in loc.): «Aqui, como em Marc. 12:30, temos ‫׳‬quatro‫׳‬ de ‫׳‬eks‫ ׳‬poro ‫׳‬e n \ Quanto às últimas palavras, c f. Rom. 13:9».

28 e ίπ ε ν δε α ύ τώ , Ό ρ θ ώ ς ά π ε κ ρ ίθ η ς ■ το ΰ το π ο ίε ι κ α 1ι ζ ή σ τ ) . 2Λ τοντο.,.ζήσν Lv 1S.5; Ro 10.5; Ga 3.12


10:28t Tomou-lhe Jesus: Raspondeste bem; faze isso, 0 viverá*. santificoçõo e transformação deve se continuo. Nossa confissão deve ser a nossa
Ista verskelo enfoca 0 problema discutido ocima, em Luc. 20:26. (Ver as notos ali vida. Nõo se pode confessar que tendo confessado a Cristo publicamente, todas os
existentes). «Foz e vive‫ ״‬, disse Jesus. Falava sério A fé religioso, se for válida, questões eternos sõo assim resolvidos. Isso noda será, a menos que Cristo continue a
deve produzir 0 próprio noturezo de Cristo no indivíduo. Jesus ero santo, e saiu por manifestar-se por nosso intermédio. Deus noda nos deverá, meramente por termos
todo 0 porte — 0 fozer 0 bem. Não tinha mero teoria sobre 0 virtude ou 0 bondade. confessado a Cristo em uma igreja, em olgum tempo. Devemos ser e tornor-nos;
Fazio 0 bem por ser bom. Outro tanto deve suceder conosco, ou nõo hoveró soIyoçõo devemos ser sontos e cheios de boas obras, pois assim tomar-se‫־‬ó patente que 0
sob hipótese alguma. Essa é a «solvoçõo por meio de obras‫ ״‬, paro dizer a verdode; imogem de Cristo está sendo formada em nós (ver Rom 8:29 e II Cor. 3 :1 8 ), 0 que é
mos é «Deus operondo em nós‫ ״‬, e nõo nós mesmos. Contudo, Deus requer que lhe a substância mesma da salvoçõo. A igreja da «crença fácil‫ ״‬ignora tudo isso,· e 00
rendamos 0 vontode, paro que seu poder transformador opere em nós. Se nõo houve assim fozer, ignora 0 Cristo do N.T. Leiamos 0 que Jesus disse nestes versículos Ele
sua operoçõo, nõo serõo produzidos obros,· e, se ossim suceder, nõo haveró salvoçõo não apresentou alguma resposto insincera e cheia de utruques».
sob hipótese alguma. «...faze ista, e viverós...» Tais palavros fazem-nos lembrar Lev. 18:5. (Ver Gál.
NOTEMOS 0 IMPERATIVO presente: «Faze isto continuamente0 .‫ ״‬processo de 3:12 quanto a um uso poulino do mesmo versículo).

29 ό δε Θ ε λ ω ν δ ικ α ιώ σ α ι εα υ τό ν ε ϊπ ε ν πρός τό ν Ίη σ ο υ ν , Κ α ι τ ίς ε σ τ ίν μου π λ η σ ίο ν ;
10:29: Ela, porém, querendo justificar-se, porguntoa a Je*us: E qaeat é 0 meu im p lic a ç ã o , re q u e r a m o r ao p ró x im o , e a h is tó ria que vem a seguir, sobre 0
próximo?
b o m sa m aritan o, quc fo i re gistrad a exclusivam ente p o r Lucas, c quc é uma
LUCAS 0A PROSSEGUIMENTO ogora à sua idéio de quc esse homem nõo ero slacera mensagem dc grande v a lo r h u m a n itá rio . £ p e rfe ita m e n te possível quc a
(ver Luc. 10:25), pois ogora tentou «justificar-se‫ ״‬por hover ficodo «oquém» do h is tó ria d o bom sa m a rita n o fosse o rig in a lm e n te independente da na rrativa
podrõo exposto por Jesus Morcos ignora totalmente tal interpretação de Lucos. quc a antcccdc, c q u c as duas n a rra tiv a s fo ra m re unida s pe la ha bilidade
Ali, 0 homem é elogiodo por Jesus pelo discernimento e bondode que tinha. Lucos se e d ito ria l dc Lucas, ou en tão, já se en co n tra va m nessa posição, na fonte
aproveito do história pora introduzir 0 episódio do «bom somaritano», como ilustroçõo in fo rm a tiv a «L», p o r ele u tiliz a d a . Seja com o fo r, a ilu stra çã o sobre os
dc quem é 0 «próximo‫ ״‬. cuida dos am orosos pa ra com o p ró x im o , apresentada na h is tó ria que se
*...q u e re n d o ju s tific a r -s e ...·. Este versículo serve dc elem ento dc ligação segue, é excelente, e ligad a com a questão a n te rio r, c o n s titu i um a lição de
en tre a secçào a n te rio r, sobre o grande m a ndam ento da le i, o q u a l, p o r grande v a lo r pa ra todos nós.
10:30-42- E S T A S E C Ç À O d a s E s c ritu ra s fo i re g is tra d a tã o -s o m e n te p o r L u c a s . A s s im se n d o , e s b a rra m o s n o v a m e n te com
a lg u m m a te ria l qu e L u c a s d e s c o b riu n o p ro cesso de suas in v e s tig a ç õ e s , m a te ria l esse q u e n ã o e ste ve d is p o n ív e l o u que, pelo
m enos, nã o fo i u tiliz a d o pelos d e m a is e v a n g e lis ta s . E sse m a te ria l é ch a m a d o de fo n te in fo r m a t iv a « L » . (Q u a n to às fo n te s
in fo rm a tiv a s d o s e va n g e lh o s, v e r o a r tig o da in tro d u ç ã o ao c o m e n tá rio in titu la d o «O Problem a Sinóptico», be m co m o as
in tro d u ç õ e s aos e va n g e lh o s de M a rc o s e L u c a s ).
A parábola do bom samaritano fo i d a d a a f im de ilu s t r a r o im p o r ta n tís s im o m a n d a m e n to d a le i: «A m a rá s ao te u p r ó x im o com o
a t i m esm o». P od em -se faze r as s e g u in te s o b serva ções a re s p e ito :
1. Je su s e n sin a a q u i u m im p o r ta n te p r in c ip io d a é tic a h u m a n itá r ia . O « p ró x im o » p o d e s e r u m a pessoa in te ira m e n te
descon he cida .
2 . O « p ró x im o » po d e ser de u m a raça d ife re n te , e a té m e sm o desprezada.
LÜCAS 109
3 . O « p ró x im o » p o d e ser pessoa de o u tra re lig iã o , a té m e sm o co n h e c id a com o h e ré tic a .
4 . C o n tu d o , os c u id a d o s de D e u s p o r to d a a h u m a n id a d e d e vem m a n ife s ta r-s e nas v id a s de to d o s q u a n to s são ch a m a d o s pe lo
nom e.
É m u ito in s t r u t iv o qu e Je s u s te n h a e s c o lh id o u m sam aritano p a ra a sua ilu s tra ç ã o . S a m a ria , c a p ita l do re in o is ra e lita do
n o rte , c a iu a n te o im p é rio a s s írio em 722 A .C . E m b o ra o re m a n e sce n te , qu e fic o u na te r ra de Is ra e l, te n h a e n v id a d o o esfo rço de
d a r c o n tin u a ç ã o à a d o ra çã o o rd in á r ia , c o n tu d o , a m is tu r a g ra d u a l co m p o v o s c o lo n iza d o re s e n v ia d o s de v á ria s p a rte s d o im p é rio
a ssírio , fo i a lte ra n d o p a u la tin a m e n te a a titu d e e a a d o ra çã o d o p o v o , a le m de t e r c ria d o u m a ra ç a m is ta . A s c o n q u is ta s efe tu a d a s
pelos g re g o s, séculos m a is ta rd e , a u m e n ta ra m a in d a m a is essa fu s ã o de raça s. A op o siçã o qu e se in s ta u ro u e n tre os ju d e u s de
J e ru s iü é m e os s a m a rita n o s , parece t e r t id o n a tu re z a quase in te ira m e n te p o lític a , a té o sécu lo V A . C . Ε o a d v e n to de Esdras e
Neemias, com a n o v a ênfase s o b re a p u re z a ra c ia l, a u m e n to u a in d a m a is a bre cha e n tre ess#s c o m u n id a d e s . O s s a m a rita n o s
h a v ia m e rig id o u m te m p lo no m o n te G e riz im , e a c e ita v a m a le i de M o is é s , m as nã o os e s c rito s d o s p ro fe ta s , co m o porções
in te g ra n te s d a s E s c ritu ra s . A s s im sendo, fo ra m -s e a la rg a n d o ca d a v e z m a is as d ife re n cia çõ e s re lig io s a s . L e m o s q u e , d u ra n te o
te m p o d o s M a c a b e u s , d e b a ix o d a p re s s ã o d e e le m e n to s p a g ã o s , o t e m p lo d e S a m a r ia f o i d e d ic a d o a o deus X ê n io s . O s
Hasm oneanos (no m e de fa m ília d o s M a ca b e u s) a d q u irira m g ra n d e a u to rid a d e e p o p u la rid a d e em Is ra e l, co m o ta m b é m a
ascendência so b re a c o m u n id a d e re lig io s a p a sso u p a ra as m ã o s dos ju d e u s qu e p ro c la m a v a m J e ru s a lé m com o o c e n tro da
a d ora ção a J e o v á . ★★★
E m 63 A .C ., Pom peu separou S am a ria e a anexou à nova p ro vín cia da um a sím ile d e talhad a, um a n a rra tiv a ilu s tra tiv a , u m a h is tó ria e xe m plar, ou
S íria. Subseqüentem ente, a cidad c se to rn o u u m lu g a r fa v o rito nos do m ínios até m esm o u m a alegoria. P or o u tro lado , o te rm o ·pa ráb ola», con form e é
de H erodes o G ra nde , quc lhe deu o novo nom e de Sebaste, em h o n ra a u t iliz a d o nos e v a n g e lh o s s in ó p tic o s , d e scre ve u m a lc a n c e s im ila r dc
A ugusto. Os sam aritanos tam bém sofreram sob a repressão ro m ana , e, em declarações fig u ra d a s, em bora , n o uso com um , sc re s trin ja a tres tipos:
6 6 D .C ., Sebaste fo i in c c n d ia d a até os alicerces. ·s ím ile ·, «p aráb ola na rrativa » c ·h is tó ria cx c m p lific a d o ra *. N o p rim e iro c no
A s divergências religiosas e n tre os ju d e u s d c Jerusalém c os sam aritan os segundo casos, a p a rá b o la ensina p o r an alogia ; c no terceiro caso. p o r um
g iravam , essencialmente, em to rn o d o lu g a r dc adoração, ao m esm o tem po exe m plo d ire to , quc deve scr im ita d o ou evitado. ·H is tó ria s e xe m plificad o-
quc os sam aritanos não aceitavam com o E s c ritu ra s os escritos dos profeta s e ra s * só p o d e m s c r e n c o n tr a d a s na tr a d iç ã o e s p e c ia l d c L u c a s , c . a lé m
esperavam que Moisés v o lta ria com o u m a espécie de Messias (o que nos daquela o ra cm discussão(a p a rá b o la d o b o m sam aritan o), tem os tam bém a
m ostra que o con ceito m essiânico tam bém d ife ria entre os dois povos). O p a rá b o la do ric o inscnsaTrf, do ric o c Lá zaro c d o fariseu e o publicano».
tem plo sa m aritan o de G e riz im era o fu lc ro p rin c ip a l do an tago nism o, mas a (S .M a cL ca n G ilm o u r, in lo c .).
m is tu r a r a c ia l d o s s a m a rita n o s c ra m e n o s p re z a d a p e lo s ju d e u s de Parece que Lucas tin h a um interesse especial nos sam aritanos, fazendo
Jerusalém . (V e r o u tra s notas em L u c . 9 :5 2 c A to s 8 :5 ). Jesus d e m o n s tr a r u m a a titu d e fa v o rá v e l p a ra c o m eles. A lg u n s tê m
Jesus escolheu de p ro p ó s ito os desprezados sam aritanos p a ra ilu s tra r o im ag inad o, à base disso, que Lucas pode te r usado aqui um sam aritan o, no
correto tra ta m e n to que se deve d a r ao p ró x im o . N em m esm o o a lta m e n te lu g a r de a lg u m sim ples ju d e u leigo, que po deria fig u ra r na h is tó ria o rig in a l,
reverenciado le vita (ve r o vs. 32) dem onstrou possuir o desenvolvim ento e que po deria te r sido usado p a ra m o stra r a fa lta de com paixão de um
e sp iritu a l c a graça p a ra a c u d ir a u m sem elhante seu cm necessidade. Isso, sacerdote, em con traste com um «leigo·. M as acerca disso não tem os prova
ju n ta m e n te com a mesma a titu d e e x ib id a p o r u m sacerdote (ve r o vs. 31), a lgu m a, e tem os de depender de siniple s con jecturas. O conceito do bom
deve te r sido c spccialm cntc con tund ente pa ra os ju d e u s quc ou via m a Jesus. s a m a r ita n o n ã o d e v e ria ser ja m a is e s q u e c id o p e lo m u n d o em g e ra l,
O vocábulo grego tra d u z id o cm po rtuguês p o r p a rá b o la , fo i usado pelos p o rq u a n to se tra ta de um a das m ais nobres parábolas dos evangelhos,
tra dud ores da L X X para tra d u z ir u m su b s ta n tiv o he braico , m a s h a l. que se e x ib in d o u m a ética de gentileza fra te rn a l de que o m u n d o in te iro necessita
deriva de u m verbo que s ig n ific a » a sscm clh a r-sc. ·N a lite ra tu ra he braica. desesperadamente. A q u e le a quem posso a ju d a r a q u a lq u e r m om ento, um
u m ·m ashal» po deria ser q u a lq u e r tip o d c im agem verbal: u m enigm a, um ser. h u m a n o com o eu, e meu p ró x im o , sem im p o rta r as diferenças raciais,
provérb io, u m a zom baria , um a sím ile, u m a m e táfora, u m o rá c u lo p ro fé tic o . religiosas ou de posição social.

30 ύ π ο λ α β ώ ν 6 Ί η σ ο ΰ ς ε ί π ε ν , ‫״‬Α ν θ ρ ω π ό ς τ ι ς κ α τ έ β α ιν ε ν ά π ό 'Ι ε ρ ο υ σ α λ ή μ ε ίς ’ Ι ε ρ ιχ ώ κ α ι λ -η σ τα ΐς
π ε ρ ιέ π ε σ ε ν , ο Γ κ α ι έ κ δ υ σ α ν τ ε ς α υ τ ό ν κ α ι π λ η γ ά ς έ π ιθ έ ν τ ε ς ά π ή λ θ ο ν ά φ έ ν τ ε ς η μ ιθ α ν ή .
10:30: Jesus, prosseguindo, disie: Um boatem desdo de Jemuriém a Jericó, e caiu Pequenas peças de m a deira , usadas p a ra suste ntar o m u ro dc u m a torre,
nai mãos de «dfeodorcs, os quais 0 duspojoram · , espancando-o, so re 1 l‫׳‬x re * 1, descobertas em Jericó, eram de sicô m o ro , c o n fo rm e fo i dem onstrado pela
deixando-o meto morto. E scola de Flo resta m ento de Yale.
·...d e s c ia de J e ru s a lé m p a r a J e r ic ó . . . . ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re A estrada dc Jerusalém a Jcricó tin h a cerca de v in te e sete qu ilô m e tro s, e
Jerusalém, ver L u c . 2:4 1). descia u m to ta l dc cerca dc m il c q u a re n ta m etros. Josefo diz-nos que essa
·Je ricó ·. H erodes usava essa c idad e com o sua c a p ita l de in v e rn o .F o ra e s tra d a c ra d e s o la d a c p e d re g o s a . ( V e r G u e rra s dos J u d e u s , I V . 8 .3 ).
ornam entada com estruturas de e stilo helenista, p o r H erodes o G ra n d e c p o r J c r ô n im o a ju n ta q u c tà o ta r d e c o m o n o s seus d ia s í s é c u lo I V D . C . )
seu filh o , A rq u e la u . A cidade contava com u m p a lá c io de inverno, u m co n tin u a va infe stada dc assaltantes beduínos. (V e r Jer. 1:50). P arte desses
te a tro , u m a fo r ta le z a e u m h ip ó d r o m o . O s a r q u e ó lo g o s tê m p o d id o assaltos tin h a origem p o lític a (co m o nos tem pos de Jesus), conform e explica
desenterrar alguns in d ício s das atividades realizadas nesse p a lá cio de a in tro d u ç ã o ao vs. 30, mas o u tra p a rte dos assaltos a li verificados se devia.
H e ro d e s . A a r q u it e t u r a d a J c r ic ó d o N . T . e ra de e s tilo ro m a n o , e , sim plesm ente, à cobiça dos assaltantes, quc tin h a m pouco ou nenhum
diferentem ente das aldeias dc orig em cananéia e ju d a ic a , mais parecia um a respeito pela decência c pela v id a hu m ana . Nos dias de Jerônim o , essa
vila ro m ana . Jericó cra o rnam e ntad a com árvores com o o sicôm oro, que se estrada cra conhecida pe lo nom e dc ·c a m in h o s a n g ü in á rio , p o r causa da
desenvolve apenas no vale do rio Jordão e nas costas do m a r M e d ite rrâ n e o . a lta in cid ê n cia dc crim cs ho rren dos, a li com etidos.

31 κ α τ ά σ υ γ κ υ ρ ία ν δ ε ίε ρ ε ύ ς τ ι ς κ α τ έ β α ιν ε ν εν τγ} ό δ ω έκ είν τ), κ α ι ίδ ώ ν α υ τ ό ν ά ν τ ιπ α ρ ή λ θ ε ν ·


10:31: Casualmente, descia polo mesmo caminho certo sacerdote: e vendo•0, passou de largo.

32 ο μ ο ίω ς και Α ε υ ίτη ς [γ ε ν ό μ ε ν ο ς ] κ α τ ά τ ό ν τ ό π ο ν έ λ θ ώ ν κ α ι Ιδ ώ ν ά ν τ ιπ α ρ ή λ θ ε ν .
3 * κα τα τ . το«·. tÁOutv 3 [‫ א‬ί ι γοο pc i t c o ; R ) γ π ο μ ΐν ο ς κ . r . ro ■n. p ‫ ״‬D a l la t »y*c : γ*ν. κ . r . 7 . {κ . τη ν oiov 38 ) tXQiuv A V V 0 ÍX J 28 pm q ς

O p a r t ic í p io ■γενόμενος , q u c fig u r a c m pth A " C D E G Η Κ M S IJ V W Γ Δ θ Λ c na m a io ria dos m in ú s c u lo s ,


está ausente d c p7r’ ‫( י א‬d e v id o a h o m o c o te lc u to n — ‫ * א‬o m ite o ve rsícu lo in te ir o ) , B L X Ξ 0 1 9 0 / * 2 8 3 3 70 0 al. O
p a rtic íp io έ λ θ ώ ν , q u c fig u ra c m p7fc ‫ · א‬i i C E CJ Η Κ M S U V \V Γ Δ θ A Ξ — c m u ito s m in ú s c u lo s , está ausente c m
p 45 1> 11 6 3 68 114 24 3 25 3 2 0 5 2 7 0 4 8 2 48 9 4 8 9 7 2 6 9 9 0 1200 1219 1375 al. . É d i f í c i l d e c id ir sc o t e x t o m a is
lo n g o , sen do re d u n d a n te , f o i a b re v ia d o p o r cop istas, a lg u n s dos q u a is a p ag aram γενό μ ενο ς c o u tro s έλθώ ν — , o u sc a fo rm a
m ais lo n g a re s u lta de m escla. E m face d a colocação d c ■γενόμενοι κ α τά c m A to s 2 7 :7 , a m in o r ia da com issão p re fe riu a fo rm a
γενόμενος κ α τά c o m o expressão lu c a n a ; m as ao m e sm o te m p o , c m face d a c o n firm a ç ã o d iv id id a e m fa v o r e c o n tra — έλθώ ν,
p re fe rira m p ô r o te rm o e n tre c olche te s. A m a io ria d a com issão, p o ré m , im p re s s io n a d a p e lo q u e se sup õe ser u m a p o io s u p e rio r d c
m an uscrito s, p re fe r iu re te r έλθώ ν n o te x to , sem colche te s; e, r e lu ta n d o e m id e n tific a r γ ε ν έ σ θ α ι κ α τ ά c o m o u m a expressão
tip ic a m e n te lu ca n a , ju lg o u ser m is te r, e m face d o peso dos te s te m u n h o s q u c o m ite m ■γενόμενος , en ce rra r essa p a la vra d e n tro de
colchetes.
10:32: De igual modo também um levita chego« àquele lugar, via-o, a passoe de largo.
10:31.32
·...d escia um sacerdote...». Pela h is tó ria secular aprendem os que os Jerusalém . A ssu m iría m o s a posição de que os in d iv íd u o s m ais intensam ente
sacerdotes e os levitas não eram ob rigad os a viver em Jerusalém , q u a n d o interessados pelas questões religiosas, que nelas têm sua profissão, seriam
fora de seus deveres religiosos. Ê possível que um deles estivesse in d o de os m ais pronto s para d e m o n stra r qu alidad es h u m a n itá ria s . M as até mesmo
Jerusalém para Jericó, e que 0 o u tro estivesse de viagem de Jericó para abundantes exem plos m odernos m o stram quc, com fre qüê ncia, essa é um a
110 LUCAS
suposição falsa, com o esta n a rra tiv a tenciona ilu s tra r. E fa to bem conhecido E x . 2:1-10; 4:14 e 6:16-27)· D epo is da qu eda dc A a rã o na apostasia, na
que m u ito s sacerdotes re sid iam em Jericó, os qu ais, chegada a ocasião dc questào d o bezerro de o u ro , a de m onstração dada pelos levitas de que
a g ir e m c o m o ta is , d ir ig ia m - s e a J e ru s a lé m c o m esse p r o p ó s ito . estavam u ltra ja d o s e que q u e ria m ser leais a Jeová deve te r ju s tific a d o o fato
O rd in a ria m e n te p re fe ria m o ca m in h o m ais longo, via B elém , p o rq u a n to era de m ais tarde serem-lhes a trib u íd o s serviços especiais na legislação do
ca m in h o m u ito m a is seguro: mas, ocasionalm ente, talvez p o r m o tiv o de P entateuco. A ssim sendo, os levitas se to rn a ra m m in is tro s no tabernáculo
pressa, tom avam a ro ta m ais c u rta . (seus serviços são m encionados em E x. 38:21). Posto que lhes era vedado
N o caso em fo c o , a visão do s o frim e n to h u m a n o m eram ente re le m brou servirem na capacidade de sacerdotes (p o rq u a n to esse p riv ilé g io fo ra dado
àqueles hom ens religiosos que eles tin h a m a in d a m a io r necessidade de se especifica e esd usivam ente aos filh o s de A a rã o ), serviam com o auxiliares
apressarem , porque tam bém p o d e ria m c a ir v itim a d o s pelos assaltantes. dos sacerdotes, especialm ente no tocante a diversas form as de la b o r m anual,
A ssim sendo, ao invés de se m o strarem m ais h u m a n itá rio s e m ais sim páticos que tin h a m de ser atendidas.
p a ra c o m o s o fr im e n to h u m a n o , to r n a r a m -s e a in d a m a is e g o is ta s . Os C ada u m a das três fa m ília s dc levitas tin h a m deveres específicos (ver
psicólogos dizem -nos que os seres hum anos são basicam ente egoístas, e N ú m . 4-36: 3:29-32 e 4:40) c essas funções eram fo rm a s de tra b a lh o m anual,
ce rto sistema ético, de nom in ado egoísm o, assevera que‫ ־‬todas as ações no ta b ern áculo e em volta d o m esm o, c o m o a p reparação dos an im ais para
h u m a n a s se b a s e ia m , de a lg u m a fo r m a (e m b o r a às vezes isso não t os sacrifícios, etc. E m ou tros casos, e n tre ta n to , agiam com o sub stitutos dos
transpareça p ronta m ente), em interesses egoisticos. O m a is provável é que s a c e rd o te s , c o m o q u a n d o p a r tic ip a v a m dos r it u a is d a s p u r ific a ç õ e s e
isso seja a verdade no tocante a in d iv íd u o s que desconhecem to ta lm e n te a dedicações (v e r N ú m . 8 :5 ). Seus serviços com eçavam q u a n d o a tin g ia m a
tra nsform açã o que ocorre em face da in flu ê n c ia exercida p o r C ris to na alm a idade dc v in te c cin co anos. e sc pro lo n g a va m até com pletarem os cinqüenta
hum ana. E n tre ta n to , C ris to no coração fa z g ra n d e d ife rença , e o a ltru ís m o anos dc idade. Os levitas eram sustentados pelos dízim os d o povo. Parece
deveria ser u m a qu a lid a d e h u m a n a c o m u m , básica mesmo. que no ju d a fs m o p a s re rio r, c até m esm o n u m a época tão re m o ta com o a que
·...sa ce rd o te ...» (Q u a n to a u m a nota sobre os «sacerdotes· que atuavam é re fle tid a n o liv ro de D e u te ro n õ m io . as distinçõ es e n tre os sacerdotes e
no tem plo, ver L u c . 1:5,8,9; q u a n to a *p rin c ip a is sacerdotes‫״‬, ver M a rc . os levitas fo ra m po uco a pouco desaparecendo. Os levitas assum iram m uitas
11:27; q u a n to a «escribas·, ver M a rc . 3:22; q u a n to a ·fa ris e u s ·, ver M a rc. fu n ç õ e s , ta n to re lig io s a s c o m o le g a is , s e r v in d o n a p o s iç ã o de ju iz e s e
3:6; q u a n to a ·saduceus», ver M a t. 22:23; q u a n to ao *s in é d rio ·, ver M a t. c u id a n d o de vários serviços no te m p lo . A s dife rença s tra d ic io n a is entre os
22:23; e q u a n to aos «essênios·, ver Luc. 1:80). sacerdotes e os levitas, pe lo m enos n o nom e, fo ra m m a n tid a s na cra do
·...le v ita s ...» O vín cu lo e n tre os ·sacerdotes·, que eram descendentes dc N .T ., c o n fo rm e esta h is tó ria d o b o m s a m a rita n o bem ilu s tra , bem com o na
A arã o, e os ·levitas», que eram os dem ais m em bros d a trib o de L e v i, é um h istó ria das em issários ju d a ico s, enviados p o r João B a tista (João 1:19). O
dos problem as m ais espinhosos da re lig iã o revelada no V .T . Os levitas m ission ário B arnabé, c o m p a n h e iro de P aulo d u ra n te a p rim e ira viagem
ganham p to e m in c n c ia no P entateuco, cm conex&tffeom M oisés c A a rã o (ver m ission ária deste, e tio de Joào M arcos, c ra le vita . (V e r A to s 4 :3 6 ).

33 Σ α μ α ρ ίτ η ς 8 c τ ι ς ό δ ε ν ω ν ή λ θ ε ν κ α τ ' α ύ τ ό ν κ α ι ίδ ώ ν ε σ π λ α γ χ ν ίσ θ η ,
10:33: M t* 0 » la w aHt ano, qaa ia d · *iayM■, d ia jo a parto d « k · , vondoa,
m d n a -10 da compaixée; adversários de Jesus te ria m fica d o p e rtu rb a d o s a in d a m esm o que Jesus
·...s a m a rita n o ...v e n d o -o , com padeceu-se d e le ...» (Q u a n to às notas que tivesse usado u m «leigo· com o con traste a u m «sacerdote», que pusesse este
m ostram a im p o rtâ n c ia do uso dc u m s a m a rita n o nesta h is tó ria , e q u a l a sua sob u m a lu z desfavorável; q u a n to m a is q u a n d o esse con traste fo i fo m ccid o
s ig n ific a ç ã o p a ra a h is t ó r ia , v e r as n o ta s in t r o d u t ó r ia s a o vs. 3 0 ). O p o r u m o d ia d o « s a m a rita n o » . Acrescente-se a isso o f a t o q u e o h o m e m
sam aritan o, desprezado pelos ju d e u s p o r causa de sua raça, re p u ta d o po r assaltado pelos ladrões quase certam ente seria u m ju d e u . E assim vemos que
eles com o u m herético re lig ioso, u m pagão, u m b á rb a ro , fo i ju s ta m e n te u m s a m a rita n o é que a ju d o u a u m ju d e u l ·E le nào estava p e rto de sua casa,
aquele que se m ostrou com passivo e que p a ro u p a ra socorrer a v itim a . O c o m o n o caso dos o u tr o s , p a ra o n d e p o d e r ia t r a n s p o r t a r a v it im a que
fa to de u m sa m a rita n o te r sido usado com o exe m plo de a m o r fra te rn a l, seria p a d e c ia . A l i e s ta v a u m s e n tim e n to h u m a n o le g itim o , q u e e n v o lv ia
especialm ente am argo p a ra os jude us. A m era m enção de ta l in d iv íd u o , sob e x te rn a m e n te h e re s ia e c is m a ; m a s n o sso S e n h o r d e s ta c a isso c o m o
u m a lu z favorável, p o r parte de Jesus, era o su fic ie n te p a ra p ô r os ouvintes in fin ita m e n te preferível a um a fo rm a de piedade externa, desacom panhada
em a titu d e d c an tago nism o, especialm ente no caso d o m estre da le i ou de seus e fe ito s· ( E llic o tt, in lo c ). «Que sagrado se n tim e n to o im p e d iu de
«escriba» que fizera a indagação que provocara a h is tó ria da p a rte dc Jesus. c o n tin u a r ca m in h o , em bora te n ta d o pelos seus p ró p rio s afazeres e pelo
( Q u a n to a u m a n o ta s o b re o te r m o c o m p a ix ã o , v e r M a t. 9 :3 6 ) . O s desejo de e v ita r d ificu ld a d e s e a pe rda de te m p o · (B ru ce . in lo c.).

34 κ α ι π ρ ο σ ελθώ v κ α τεδ η σ εν τ α τ ρ α ύ μ α τ α α ύ τ ο ϋ ε π ιχ ε ω ν ε λ α ιο ν κ α ι ο ίν ο ν , ε π ιβ ιβ ά σ α ς δ ε α ύ τ ό ν
ε π ί τ ο Γ δ ιο ι‫ ׳‬κ τ ή ν ο ς η γ α γ ε ν α ύ τ ό ν ε ις π α ν δ ο χ ε ΐο ν κ α ί ε π ε μ ε λ η θ η α ύ τ ο ϋ .
10:34: · aprixbeeedo···, atoo-lfaa a* faridaa, deitando nela· axaita a Ί ·
pando-· o b r a a * u · cavalgoduro, lavau-o para uma e ita la g e m a cuidou da la . sido aventadas, em bora nada disso fosse a in te nção d o e scrito r sagrado,
.a p lica ndo -lhes óleo e v in h o ...·. Pelos escritos dos ra binos, sabc-sc que e m b o ra s e ja m v e rd a d e s d ig n a s de se re m m e n c io n a d a s , a p e s a r de nào
óleo e vin h o eram u tiliz a d o s com o agentes curativos. «Todo te m o r d o risco fazerem p a rte d ire ta da h is tó ria b ib lic a .
de ser s u rpree ndid o pelos assaltante, ou pela p o lic ia ro m ana , que po deria ·...h o s p e d a ria ...» E n tre os autores d o N .T ., esse vo cá b u lo se encontra
pensar que ele fosse 0 assaltante, fo i po sto de lado . O óleo e 0 vin h o , que ele apenas nesta passagem. V em das p a la v ra s p a n (to dos) c de ch o m a i (receber).
tro uxera p a ra 0 seu p ró p rio con sum o e be m -estar fo i usado larg am e nte, P o rta n to , tratava-se dc u m lu g a r onde todos e ra m bem recebidos. H á duas
segundo a c iru rg ia p rim itiv a da época, o ú ltim o pa ra lim p a r os fe rim e n to s, e ruínas de hospedarias, encontradas na estrada e n tre Jerusalém e Jericó.
o p rim e iro p a ra a liv ia r a infla m a çã o . D esistiu de sua p ró p ria m o n ta ria ...e U m a dessas ru ínas fic a acerca, d c po uco m ais de q u ilô m e tro e m e io de
prosseguiu viagem a pé...» ( E llic o tt, in lo c .). Betânia, c a o u tra , u m pouco m a is a d ia nte, fic a na po rção m ais perigosa da
Esta passagem in te ira tem sido su je ita ao processo dc tra n s fo rm á -la em estrada. A li sc podem ver grandes ru ínas, cham adas K h a n e l A lm a h , as
um a m era a leg oria , con form e tem sucedido a tantas das n a rra tiv a s dos quais fic a m situadas n o tò p o de u m a íngrem e penedia. N ào tem os m aneira
evangelhos. O v in h o sc tra n s fo rm a en tão no sangue dc C ris to ; o óleo é o dc a ve rigua r sc esse lo cal representa a possivel localiza ção d a hospedaria
E s p irito S anto; a hospedaria é a ig re ja : e m u ita s ou tras inte rpretações têm existente nas tem pos dc Jesus.

35 κ α ί ε π ί ·' τ η ν α ύ ρ ιο νε κ β ο λ ώ ν ε δ ω κ ε ν δ ύ ο δ η ν ά ρ ια τ ώ π α ν δ ο χ ε ι κ α ι ε ιπ ε ν , Κ π ιμ ε λ η θ η τ ι α ύ το ϋ , κα ί õ
τ ι α ν π ρ ο σ δ α π α ίτ η σ έ ς ε γ ώ εν τ φ ε π α ν ε ρ χ ε σ θ α ί μ ε α π ο δ ώ σ ω σ ο ι.
1013 S : N o d h ! · « · f a i t a t i r o · d o k d w ó r i a i , d « a -01 a o b o a p o d a i r o · d h t o - l i e : C a i á a le rid o , sem esperar q u a lq u e r recom pensa p o r isso. e prom eteu que pagaria
d e i· ,·· t u d o · q ■ · g a * t a r e s a « « I · , 0· t o p a g a r · ! querida v o l t a r . além d a q u ilo que já dera, se necessário fosse.
·...d o is de nário s...» À base d o tre c h o dc M a t. 20:2, aprendem os que o G ro tiu s (in lo c .) in d ic a a seguinte seqüência na bondade dem onstrada
salário o rd in á rio de u m tra b a lh a d o r era de um d e n á rio p o r d ia . Se tom arm os pe lo sa m aritan o: 1. O coração com passivo; 2. o soco rro prestado; 3. 0
p o r base o c á lc u lo existente no tre c h o de M a rc . 6:3 7, veremos que era cansaço d o tra n sp o rte d o fe rid o ; e 4. as provisões posteriores, em anadas de
suficiente pa ra pa gar a refeição de v in te e c in c o hom ens. O que o s a m a rita n o u m coração ve rdade iro (is to é, a promessa de pa gar todas as despesas que
deu. p o rta n to , nào era m eram ente suficien te, mas em re alidad e fo i um a aind a tivessem de ser feitas).
o fe rta bastante lib e ra l. Porém , além dos dois denários. deu tam bém «carta E xistem o u tra s inte rpretações alegóricas sobre o incid e n te . (V e r as notas
branca», p o rq u a n to prom eteu pa gar q u a is q u e r despesas a d ic io n a is que n o vs. 3 4 , s o b re as in te r p r e ta ç õ e s im a g in a d a s s o b re as qu estõe s
p o rve n tu ra tivessem de ser feita s com a v itim a , d u ra n te sua pe rm an ência na an teriores). O s denários seriam as provisões d o evangelho, ou. ainda, o
hospedaria. Assim sendo, verifica m os os sucessivos estágios dos sentim entos A n t ig o e o N o v o T e s ta m e n to s ( a lg u n s c h e g a m m e s m o a c o m p a r a r os
hu m a n itá rio s daquele sam aritan o. A n te o s o frim e n to hu m ano , in te rro m p e u denários com as duas ordenanças da ig re ja , o b a tism o e a ceia d o Senhor),
a sua viagem . E m pregou provisões de boca que tro u x e ra p a ra seu p ró p rio ou as dons d o E s p írito Santo. O p ro p rie tá rio d a hospedaria representaria os
uso e co n fo rto . C o n tin u o u a v ia ja r a pé, a fim dc que o fe rid o pudesse seguir m in istro s do evangelho. E m b o ra nem todas essas idéias estejam d e n tro das
m o n ta d o n o a n im a l. C o rr e u o r is c o de s c r a s s a lta d o e fe r id o p e lo s verdadeiras intenções desta n a rra tiv a , p o r serem verdades, são dignas dc
assaltantes. C o n trib u iu liv re m e n te com seu d in h e iro p a ra as despesas do m enção neste ponto.
10:36,37

36 τις το ύ τω ν τώ ν τ ρ ιώ ν π λ η σ ίο ν δοκεΐ σοι γεγονενα ι το ν ε μ π ε σ ό ν τ ο ς ε ις τ ο ύ ς λ η σ τ ά ς ;


10:36: Qual, poi», d M tM «rfa to pároco to r sido 0 préximo doquolo qa· cda na* m io * doi salteadores?

37 6 δε ε ΐπ ε ν , ' 0 π ο ιη σ α ς τ ο ε λ ε ο ς μ ε τ ' α ύ τ ο ϋ . ε ί π ε ν δε α ύ τ ώ 6 Ί η σ ο ϋ ς , Γ Ιο ρ ε ν ο ν κ α ί σ ύ π ο ιε ί ο μ ο ίω ς.
10:37: ItMpondMf · doutor da Μ : Aqvolo qoo um o do nisoricórdfai poro com 010 . D iua-Jb·, p o i·‘ Jatos: Vai, 0 taxa to 0 moimo.
UICAS 111
C o n c lu s ã o d a n a r r a t iv a : O a m o r a o p r ó x im o ío r a d e f in id o , e o o u vim o -la p o r m u ita s e m u ita s vezes n o S erm ão da M o n ta n h a , onde somos
in te rlo c u to r de Jesus teve de confessar que o s a m a rita n o fo i o v e rdade iro in stru íd o s a a m a r aos nossos in im ig o s , a a n darm os com ele a segunda m ilh a ,
·próxim o» . W o rd s w o rth ( in lo c .) d iz : «Observemos a pa la v ra ‘ genom enai’ e a d a r-lh e tam bém a nossa tú n ica . M u ita s das pa rábo las fazem soar essa
(grega), ,to rn a r-se ’ p ró x im o . Os ju d e u s p ró x im o s to m a ra m -s e estranhos, nota, com o q u a n d o o p a trã o paga aos seus tra b a lh a d o re s o sa lá rio com pleto,
mas o estranh o s a m a rita n o se to rn o u p ró x im o do v ia jo r fe rid o . N ão é u m em bora alguns deles tivessem la b u ta d o apenas p o r um a h o ra ; ou como
luga r, mas o a m o r, que to rn a alguém p ró x im o dc ou tro» . E R obe rtson (in q u a n d o u m p a i recom pensa com grandes presentes, c u m a grande festa, a
lo c.), escreve: «Aquele m estre ju d e u da le i a g iria com o p ró x im o de um u m filh o to ta lm e n te in d ig n o . A ssim ta m b é m , u m a vez m ais. encontram os
sam aritano? K sta p a rá b o la do b o m s a m a rita n o tem c o n s tru íd o os ho spitais a q u i o g ra n d e sinal ca ra cte rístico de Jesus: o fa to quc o p ró x im o era tão
do m u n d o , e, se fo r com p re e n d id a e posta em p rá tic a , haverá de rem over os com pletam ente u m estranho, p o r ser, a cim a dc tu d o , u m sam aritan o; a
preconceitos raciais, os ódios nacionais, a g u e rra c as lu ta s de classes*. ·E s ta extravagância dc sua c o m p a ix ã o .. .o b o m s a m a rita n o não estava p ro cu ra n d o
h is tó ria ilu s tra adm irave lm ente bem a q u a lid a d e dessa boa vontade. O a m o r c u m p rir u m dever seu...nào tin h a necessidade a lgu m a de c u m p rir um
ao p ró x im o nào sc m o stra c a lc u lis ta e m e squinh o, com o se fo ra m eram ente o de ve r...m a s am ou o seu p ró x im o co m o a si mesmo». (B elam ente com entado
d e v e r de a lg u é m ; m as ta m b é m se m o s tr a , e qu ase p o d e ría m o s d iz e r , :p o r John K n o x , in lo c .). (Q u a n to a o u tra s observações accrca do significa do
tola m ente extravag ante e a b u n d a n te . A q u i está um a nota constante dos !te n cio n a d o desta p a rá b o la , ver as observações in tro d u tó ria s ao vs. 30).
ensinam entos éticos dc Jesus, que provavelm ente é a n o ta m a is constante.
10:38-42- A H I S T Ó R I A D E M A R T A E M A R I A . E s ta secção ta m b é m é p e c u lia r ao e v a n g e lh o de L u c a s ,e re p re s e n ta a fonte
inform ativa « L » . (Q u a n to a n o ta s s o b re as fo n te s d o s e v a n g e lh o s , o a r tig o in tr o d u tó r io a e ste c o m e n tá rio , in titu la d o , O
P m blem a Sinóptico, be m co m o as in tro d u ç õ e s aos e va n g e lh o s de M a rc o s e L u c a s ).
N o e v a n g e lh o de L u c a s , a a ld e ia o n d e esse in c id e n te te v e lu g a r n ã o é d e fin id a p e lo no m e , m a s o e v a n g e lh o de J o ã o in fo rm a -n o s
q u e M a r t a e M a r ia r e s id ia m e m B e tã n ia ( v e r J o ã o 1 1 :1 e 1 2 :1 - 3 ) , e m o s t r a q u e a m u lh e r q u e u n g iu a J e s u s , p a r a o seu
s e p u lta m e n to , e ra M a r ia . E la s ta m b é m são id e n tific a d a s co m o irm ã s de L á z a ro . A lg u n s e s tu d io s o s tê m id e n tific a d o essa M a ria
com a m u lh e r p e c a d o ra de L u c . 7 :3 6 -5 0 , p o rq u a n to a li e n c o n tra m o s a n a rra ç ã o de u m a u n çã o s im ila r. M a s acerca dessa
id e n tific a ç ã o nã o te m o s q u a lq u e r e v id ê n c ia . (Q u a n to a n o ta s so b re esse a s s u n to , v e r L u c .7 :3 7 e 8 :2 ). A lg u n s o u tro s id e n tific a m
M a ria M a d a le n a c o m M a r ia de B e tâ n ia (e o u tro s , a in d a , fa ze m to d a s as trê s pessoas serem u m a s ó — a sab er, a m u lh e r pe cad ora
do s é tim o c a p ítu lo de L u c a s , M a r ia M a d a le n a , de L u c . 8 :2 , e M a r ia B e tâ n ia , d e s ta secção e d o s c a p ítu lo s on ze e doze do
e va n g . de J o ã o . P o ré m , a s im p le s o b s e rv a ç ã o de qu e u m a d a s M a ria s é de B e tâ n ia e q u e a o u tra é de M a g d a la (de o n d e lh e p ro v é m
o ap o d o M adalena ) ,a rr u in a to d o esse a rg u m e n to . Parece m e lh o r co m p re e n d e r qu e e ra m trê s m u lh e re s d ife re n te s .
Parece qu e M a r ta era c o n s id e ra d a a d o n a d a casa, p o r ser, p ro v a v e lm e n te , a irm ã m a is id o s a . A c o n je c tu ra de qu e ela era
esposa de S im ã o , o le p ro so , n ã o go za de q u a lq u e r e v id e n c ia s ó lid a . M a r t a e s ta v a ocupada, u ra v e rb o qu e lite ra lm e n te s ig n ific a
- p u x a r ao re d o r —is to é, — d is tra íd a (v e r a tra d u ç ã o A S V ) , d is tra ç ã o essa q u e tin h a m o tiv o s in te rn o s e e x te rn o s . E m c o n tra s te
c o m isso , a a te n ç ã o de M a r ia e s ta v a c e n tra liz a d a em Je su s, e p o r isso fo i in te ira m e n te p o u p a d a de q u a is q u e r d is tra ç õ e s . M a rta
e sta va «a nsiosa» , o q u e p ro v a v e lm e n te d e n o ta a sua in tr a n q ü ilid a d e no ín tim o . «P re o cu p a d a » é p a la v ra qu e fa la d a con fusão
e x te rn a qu e a a c o m p a n h a v a . P o ré m , u m a ú n ic a co isa se fa z ia «n ece ssária », u m a só co isa e ra in d is p e n s á v e l— a c o m u n h ã o com
Jesu s, o a p re n d e r aos seus pés, a a d o ra ç ã o a ele, o d e s e n v o lv im e n to e s p ir itu a l do h o m e m in te r io r . O u tro s s im , essa é a boa parte,
e isso ilu s tr a c la ra m e n te q u e essa p a r te é c o n s id e ra d a m u itís s im o m a is im p o r ta n te d o qu e as a tiv id a d e s e x te rio re s , a d e s p e ito do
fa to qu e isso é ra ris s im a m e n te re c o n h e c id o h o je em d ia n o seio d a ig re ja . O m in is té r io in te ir o t ir a r ia p ro v e ito de u m a p ro fu n d a
con sid e ra çã o s o b re essa m e n sa g e m s im p le s .
V s. 38 e 39
ZS 'E v Sè τω πορενεσθαt αι)τούς αντός είσηλθεν εί ς κώ μ η ν τιν ά ' γ ν ν ή δε τ ις ονόματι Μ άρθα
ύ π εδέζα Τ Ο α υ τ ό ν 38-39 .7‫׳‬ Μ α ρ ιά μ Jn 11.1: 12.2-5
‫| אג י‬C j airá»· r “ ’* B cop*· g ai-ròv t l t TJJ*‫ ׳‬o U ia v p> ‫י ־ א‬ C * ‫ ·א!׳‬C* I 1230 1241 12« I2S3 1344 I3«5 154« 1646 2148 2174 l i y i ImyI **‫" ׳‬. »·‫״‬. »- ‫··«״‬.»‫··ז‬.
<1tid α ίν τρ l L Ξ 33 f airòv ti t 7òv 01W avrijt A D Κ (P ia vr^tí W ·* ‫ ״ '״׳»»י' ״יייי‬. .‫ ׳״‬b.M.«.t.a·.«.· ‫ י׳‬VR eyr*...M..1»! « .p “■arm eth (ttx> Bas.1
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N e n h u m a razão sc vê p a ra te r s id o ap agada a frase « rc c c b c u -o na casa dela*, se a m e sm a estivesse pre sen te n o o rig in a l. P or
o u tro la d o , o ou sad o e fra n c o ύττεδέξατο α ύτό ν p a rccc e x ig ir a lg u m a ad içã o a p ro p ria d a , q u c cop istas s u p rira m d e vários
m o d o s, a lg u n s in tr o d u z in d o ο ικία ν , o u tro s ο ίκ ο ν , e cada q u a l c o m o u sem α ύ τη ς, èavTvs, o u α ύτο ΐς.
10:31! Ora, qaando iam 69 caminho, eatrou J a tu t numa akW a; a caria mulher, por n04a· M arta, 0 recebeu em sva cata.

39 κ α ί τη δ ε ήν αδελφ ή καλονμένη Μ α ριά μ , [η ] και πα ρα κα θεσ θεΐσ α προς το ύ ς πόδας τ ο ν κνρίον


ήκονεν τον λόγον α ντον. 39 ί] <”‫ ״‬PWK* t*
1 0 :3 f: Tinha esta ama in■■ chamada Marte, a qual, sentando-se aoi p*a io Senhor, * * *
ouvia a saa (xilatra. p o rq u e a refeição a in d a nào fo ra pre p a ra d a , mas M a ria sim plesm entes se
* ...n u m po voado...» E ra B etân ia (v e r nota em J o io 11:41). assentava co m o q u a lq u e r d iscíp u lo costum ava sentar-se aos pés dc seus
* ...M a r ta ... * Esse ap e la tivo vem d o a ram aico , e s ig n ific a senhora. O co rre mestres, ou com o P a u lo diz. anos m a is tarde. que se assentava aos pés de
somente no N .T .. em Luc. 10:38-41; João 11:1.5: 19:39 e 12:2, e tam bém G a m a lie l. N o tre cho de João 11:20, M d ria tam bém aparece assentada, no
sempre se refere à mesma pessoa. E ra irm ã de M a ria e Lá zaro, e a lgu ns têm q UC f az con traste com a in q u ie ta e a ta refa da M a rta . (O s m a nuscritos c
pensado que ela tenha sido esposa de S im ào. o leproso; mas q u a n to a esta traduções va ria m e n tre si, e n tre aos pés de Jesus e aos pés do S enhor. ·Ic \u s ·
ú ltim a su g e s tã o n à o d is p o m o s d e p r o v a a lg u m a . S ua c id a d c n a ta l e ra aparece em P (75), A B<3)C (2) E F G H K M P U V , G a m m a , D e lta , L a m bda
B etân ia,em bora a posição d a h is tó ria , neste p o n to , dê a im pressão dc q u c s«· c F a m P i.· ·S e n h o r» a p a re c e e m A le p h , B( 1), L e a lg u n s p o u c o s o u tro s
tratava de a lg u m lu g a r na G a lilé ia . Lucas sim plesm ente não deu atenção à m a n u s c r ito s . «D o Jesus» a p a re c e em P (4 S ), W e a lg u n s p o u c o s o u tro s
cronologia, neste p o n to , c n a rro u u m incid e n te o c o rrid o fo ra da G a lilé ia , cm m a nuscrito s. «Senhor», e n tre ta n to , provavelm ente é o o rig in a l, a despeito da
algum tem po nào-espccificado. q u c talvez tenha o c o rp d o d u ra n te u m a das im pressionante evidência te x tu a l em c o n trá rio ).
m uitas viagens de Jesus p a ra fo ra da G a lilé ia . que nào fo i da tada . «Poucos le itores podem d e ix a r dc observar a ide n tid a d e de ca rá te r que
·.. . M a r ia . . . · , nom e fe m in in o que s ig n ific a re b e liã o , e que provavelm ente a p a re c e a q u i e n a n a r r a t iv a in te ir a m e n te in d e p e n d e n te d o s c a p ítu lo s
faz a lgu m a alusào à re belião encabeçada p o r M iriã , irm ã de Moisés, c o n tra décim o p rim e iro e décim o segundo dc João. A li M a rta tam bém aparece
o m e s m o (N ú m . 12:1— «M iriã» é a fo rm a he braica do nom e. Q u a n to a um a a tiva (Jo â o l l : 2 0 ) e ansiosa cm s e rv ir(J o à o 12:2); M a ria aparece m editativa
nota sobre as diversas «M arias» do N .T ., ver Joào 11:1). e em ocional, d e rra m a n d o toda a sua a lm a em u m ú n ic o ato de a m o r (João
A té esse p o n to nào sc nota q u a lq u e r .referência ao re clin ar-se à mesa. 11:31 e 12:3)». ( E llic o tt, in lo c .).

40 ή δε Μ άρθα π ερ ιεσ π ά το περί π ο λλή ν δια κ ο νία ν έπ ισ τά σ α δε είπ εν , Κ ύριε, ον μ έλ ει σοι ότι ή
άδελφή μον μόνην μ ε κ α τέλ ιπ εν δια κο νεΐν; είπ ε ονν αντί} ινα μ ο ι σ ννα ντιλά β η τα ι.
10:40: Marta, porém, andava praocapada com m a it· sanriço; 0 aproximando-1· , é. a Jesas. E le era u m hóspede ilu s tre , e talvez aquela tivesse sido a sua
disse: Senhor, não te te dá que minha Irmã rae teaha deixado a te rv ir sozinha? p rim e ira v is ita àquela casa, ou. pelo menos, M a rta a in d a não aprendera a
Dize-lhe, p o ii, que ate ajude. lic a r à vontade em sua presença. T a lvez ele se mostrasse disposto a c ritic a r,
* ...M a rta agitava-se M a rta , a dona da casa, estava d is tra íd a pe lo segundo ela pensava, e p o r isso esfoiçava-se p o r p re p a ra r a m e lh o r refeiçào
m u ito servir, e assim c u m p riu a observação d o apóstolo P a u lo de que a possível, ao passo que a sua irm â lh e parecia preguiçosa, negligente de suas
m ulher casada «...se preocupa com as cousas d o m u ndo, dc com o ag ra d a r responsabilidades na a ju d a da arru m a çã o da casa. M a rta não se d irig iu
ao m arido» ( I C o rin tio s 7:34). M a rta não estava fazendo q u a lq u e r coisa d ire ta m e n te à sua irm ã , provavelm ente sabendo que não co n scq u iria dem o-
m a ld o s a , ta l c o m o · p r o c u r a r c o n q u is ta r o S e n h o r c o m o seu p a rc e iro » vê-la de sua con tem p la ção, fazendo^a v ir a ju d á -la nos afazeres de casa;'
(conform e diz Lange, in lo c .), mas sim plesm ente estava fru s tra d a com as a p e lo u p a ra Jesus, a fim de in t e r r o m p e r u m a c o n v e rs a q u e re p u ta v a
atividades norm ais dc seu la r. E stava p ro c u ra n d o ag ra d a r ao con vid ado , isto re la tivam e nte in ú til, ou, pe lo menos, que deveria scr adiada sem q u alque r
,‫״‬ LUCAS
g ra n d e d e tr im e n to . Ê que M a r ta e s ta v a «o cupad a»', o q u e n o g re g o ccn tra liza r-sc em Jesus,era a tra íd a para cá e p a ra lá». (V irtc c n t, in loc.).
s im p le s m e n te s ig n ific a d is tr a íd a . * A a te n ç ã o dc M a r t a , a o in v é s de
Vs. 41 e 42.

41 αποκριθεις δ« είπ εν avrfj ό κύ ρ ιο ί, Μ άρθα Μ άρθα, μ εριμνά ς καί θορυβάζη περί π ο λλά ,
10:41: Respondoulte ο Senhor: Marta, Marte, e itá i aatioso · p«rturboda com m uftat c o iia i;

42 ενός δε εστιν χρεία*· Μ α ρια μ γ ά ρ τη ν α γα θήν μερίδα εξελεξα το η τ ις ούκ ά φ α ιρεθησ ετα ι αύτης.
*41 42 |( | μ*ρ*μνά\ καί &ορι\Éíafp x t p i πολλά. tvó% &i ί σ τ ι ν xp e ia nyi'··· ‫ ·י‬cop" ί μ * ρ ιμ ν φ ! «ai Oop 1üàÇ $ 1r*pi 1r o \ \ á . õXÍyu» 1‫ ׳‬ò i hr71y
p 4t . n (■· ι· ‫ ץ\ ··׳‬η lictxil f μ ιρ ιμ ν α ! «ai ri.piíàfj) η ρ 'ι το λ λ ά , iv õ t ò i t a r iv X P tia 7! p‫׳‬ ‫· אי‬ o m ít x p t i a 1 H‫( ׳‬d x p t i a i<J7ív> C > 1. / ' 3.1 * v r ' ‫״ ' ׳‬
χ ρ ι ία Λ κ 1‫ ׳‬Δ 11 4‫ ׳‬/ " ϊ* ·ΜίΛ 1)1)10 2!)# 00‫ ־‬ΙΟΚΙ 1071 1117» ΙΙΙΙ& 121123 ‫לי‬Ú cop‘‫·« ׳״‬th () ‫ י'ית*וארו‬BjwíI Jerom e C yril í ·.ai ΰορι·3άξ!) π tp i
1241 1242 )253 154« Ι3ΚΛ Ι54Λ IU4IJ 314Η 2174 H !/t Ι..-ii /" ‫··►·■ "·'■· ” · "׳‬.»!···.!‫״‬ι‫״‬ π ολλά , f» io 7 1 v χ ρ ι ί α :)‫ א‬:*yr'* ! «‫־‬op*'11111! '' ‫ ׳‬κ<·!> Ofiip-n'·■* f
Clement Mikvimiih C h rvjw io n i A iitU x IuiH John-DiimiiMiv) i μ<ριμν$.ί ιΜριμν$% x a i OopwSàffl 5r<pl πολλά i t ' j 60p v fià (j} rep i :τολλά iC lrm eiit
καί ífepidàfjt (nr ri>pf)à(j}. n tp i τ ο λ λ ά . M t ò* i471v χ ρ ι ί α it*‘·‫ ' ·׳‬v r AuftMrtine $ βοριιβά{!) D it* $ 0»ri< 1 1 ■··' ‫■ ׳‬r ‫* י׳ ·י ׳‬yi* Amlirm« l ’1»*idiu*

O v e rb o ra ro , θο ρ νβ ά ξεσ θα ι (p 3·**■'6 ‫ א‬B C D L W β / ‫ ״‬al· p a rccc te r d a d o tra b a lh o aos cop istas, q u e s u b s titu íra m -n o
p e lo v e rb o m a is fre q ü e n te m e n te usa do , τ ν ρ β ά ξ ε tv (A Κ Ρ Δ Π Ψ f ‘3 al). A m a io r p a rte das o u tra s variações parece
te r s u rg id o d o fa to de ter-se e n te n d id o ivò s c o m o se se referisse apenas às provisões q u e M a rta p re p a ra va p a ra a re fe içã o ; o
s e n tid o a b s o lu to de évòs f o i s u a v iz a d o s u b s titu in d o -s e o m e s m o p o r ô \ í ‫׳‬ya>1‫׳‬ (p re se rva d o h o je s o m e n te e m 38 c várias
versões); e, fin a lm e n te , e m a lg u n s te s te m u n h o s ( in c lu in d o p* ‫ א‬B L / ' 33 ), osd o is verb os fo ra m c o m b in a d o s , e m b o ra com
resu ltad os desastrosos p a ra o s e n tid o . A om issão d c am bas as clá usu las (c o m o ta m b é m d c — y à p após Μ α ρ ιά μ ) — cm
ita .b .e .flí.j. 1,11 ay!·« ( D r e t é m s o m e n te θορυβάξ]‫ ) ך‬p r o v a v e lm e n t e r e p r e s e n ta u m a e x c is ã o d e lib e r a d a d c u m a p a ssa g e m
in c o m p re e n s ív e l, sc nã o f o i u m p u ro a c id e n te , ta lve z o ca sio n a d o p o r h o m o c o á rc to n .
10:42: entretanto pooca 1 tão necettãriat, ou metiao unra >6; · Maria escoltou a boa aprendem os accrca da c o n tin u id a d e da vida. aquela vida a lé m -tú m u lo , a
parto, a qual não lhe taré tirada. vida eterna. F o r isso tam bém é que o hom em nào pode viver exclusivam ente
------ Esses versículos co n ta m com diversas variantes nos m a nuscritos de pão te rre n o . Poucas coisas se fazem re alm en te necessárias p a ra uma
antigos, com o segue: existência h u m ana c feliz, e, e n tre essas coisas, a m a io r e m ais necessária é a
in stru çã o da a lm a . M a ria com preendeu isso in s tin tiv a m e n te . M a rta , p o r seu
Os representantes d o texto o c id e n ta l (m a n u s c rito s copiados no ocidente),
tu rn o , prestou u m b o m serviço m a te ria l, que sem d ú vid a Jesus notou e
tais com o o códex I ) , a m a io ria das versões la tin a s e o S><sc), o m ite m todas
recebeu agradecido; mas o serviço— po r ela prestad o— ja m a is po deria scr
as palavras entre ·M a rta ! M a rta !» e «M aria» no vs. 42, fic a n d o o m itid a s,
considerado o alvo da vida. e certam ente nao tào im p o rta n te com o a q uilo
pois: «andas in q u ie ta e te preocupas com m u ita s cousas; e n tre ta n to , po uco é
que nào pôde a fa sta r M a ria da festa da a lm a em que se encontrava aos pés
necessário, ou mesmo um a só coisa...»)· A lg u n s editores têm a d o ta d o isso
com o representante d o texto o rig in a l de Lucas, p o r ser o te x to m ais c u rto , e de Jesus.
tam bém p o r po der ser considerado um a n ã o-inte rpo lação o c id e n ta l, a saber, E ste te xto tem estado s u je ito a algu m as inte rpretações errôneas, ta l como
que os mss ocidentais, neste p o n to , nào in c lu íra m um a in te rp o la ç â o que se aquela que a firm a que a in te nção de Lucas cra ilu s tra r a d ife rença entre
to rn a ra com um nas dem ais tradições te xtu a is dos mss d o N .T . A lg u n s u m a c ris tã ju d ia e um a c ris tã p a u lin a , isto é. M a rta re prese ntaria a form a
m anuscritos dizem sim plesm ente, «uma só coisa é necessária* (d e ix a n d o de legal c a g rilh o a d a d o c ris tia n is m o , e n q u a n to que M a ria representaria a
lado ·o u mesmo um a só cousa»), is to é, P(45) e a grande m a io ria de todos os fo rm a p a u lin a . m ais de sim ped ida e liv re . N ào devemos re buscar qualquer
mss gregos e das versões. A adição, ·m e sm o u m a só cousa» se en contra nos dessas sutilezas ocu ltas. O sen tido da passagem ja z à p r ó p ria superfície. A
mss A le p h . B . F a m 1 e n o Sy (h m g ), ju n t a m e n te c o m to d o s os te x to s adoraçàoao S enh or é u m a necessidade; o a p re n d e r aos pés dc Jesus é o u tra
rcgulares, o que resulta n o te x to que d iz : «pouco é necessário, ou mesmo necessidade; e a tra n q ü ilid a d e de e s p irito , pa ra le la m e n te à busca e sp iritu a l
um a só cousa». A versão siría ca p e s h itta c a lgu ns poucos a lia d o s (c o m o o o u fe s ta e s p ir it u a l, é o u tr a n e c e s s id a d e . E ssas c o is a s , to d a s as q u a is
C op(bo) dizem : ·ou tra s c o is a s são necessárias·. expressam a busca e s p iritu a l po r p a rte d o crente, sào m ais im p o rta n te s do
que q u a isq u e r ativida des frenéticas, qu e r se tra te dos deveres domésticos,
★★★ q u e r sc tra te das atividades na igre ja. O cre scim ento e o desenvolvim ento
A A (A lm c id a A tu a liz a d a ) segue esse texto dc A le p h e B , e que vários especiais da a lm a ocupa o p rim e iro lu g a r, na escala dc p rio rid a d e s do
editores o aceitam com o a u te n tic o , e m b o ra seja u m ta n to esquisito. A S enhor Jesus.
tra duçã o portuguesa IB tam bém tem a mesma tradução. O u tra s traduções, Essas duas irm ã s — M a rta c M a ria — tem sido re puta das com o sím bolos
todavia, dizem «U m a coisa é necessária· (c o m o R S V , K J, A C e N E ), c dos dois lados da vida re lig iosa: a p a rte ativa e a pa rte co n te m p la tiva . Essa
em bora essa v a ria n te goze do ap oio e m a nuscrito s posteriores, con form e sc m a neira de ver é ju s tific a d a pe lo ensino ten cionad o no texto, a despeito do
sabe atu alm en te, tam bém é a v a ria n te que aparece cm P(45), o que tem fa to que o serviço prestado p o r M a rta cra in te ira m e n te te rre n o , de natureza
elevado a sua a u torida de. N ão ob stante, pode ser um a fo rm a ab reviad a do n ã o - r e lig io s a . O te x to ta m b é m p a rc c c e n s in a r q u e h á n e c e s s id a d e de
que se pensava ser um te x to u m ta n to esquisito. ·singeleza de c o ra çà o ·, verdade essa que tam bém lem os expressa em T ia .
A tradução inglesa de W illia m s , seguindo 0 texto dos mss A le p h e B. dá o 1:8. A busca e s p iritu a l é a q u i en carada com o algo im p o rta n tís s im o , ou
sentido dessa passagem com o: « M a rta . M a rta , que estás preocupada e m esm o c o m o a p a rte m ais im p o rta n te da existência hu m ana , e essa busca
in q u ie ta accrca dc m u itas coisas. M as só há necessidade re a l de poucas deve ser encarada sob esse p rism a . Isso re q u e r u m e s p irito sincero, maneiras
coisas, realm ente, apenas dc u m a s ó ...M a ria escolheu a boa p o rç ã o ·. O ra , intensas e aplicação d ilig e n te . M a rta , pois, serve dc sím b o lo de alguém que.
essa parte boa, que é tào im p o rta n te nas questões e s p iritu a is , é o lado em bora re lig ioso, se ressente d a fa lta de sinceridade c d c ap lica ção diligente
e s p iritu a l da v id a , o aprend er dc Jesus, o assentar-se m e d ita tiv a m e n te aos aos a s p e c to s m a is n o tá v e is d a v id a e s p ir it u a l. A s s im s e n d o , Jesus nào
seus pés. O Senhor Jesus não q u e ria que M a rta aprendesse a acolhe-lo condena a q u i a a tivid a d e , a d ilig ê n c ia , q u e r dc na ture za religiosa ou não;
correta m ente, com o hóspede, com o tam bém nào fazia objeção a tg um a que mas m e ram e nte condenou a q uela a tivid a d e que fu rta o devido lu g a r da
ela se ocupasse do tra b a lh o necessário dc casa. M as ele sim plesm ente devoção e d o de senvolvim ento e s p iritu a l. Essa é u m a liç à o p a ra a igreja
en fa tizo u que a vida não consiste dc ta l fo rm a dc serviço, p o rq u a n to a vida in te ira , a q u a l. a exe m plo de M a rta , anda a ta refa da cm v o lta de m uitos
tam bém tem um la d o m u ito s u p e rio r a isso. afazeres dc m e n o r im p o rtâ n c ia , ao passo que a ve rdade ira saúde da alm a
nà o a p r e o c u p a . P o r c o n s e g u in te , ve m o s q u e a lg u m a s pessoas fa ze m
A p a la v ra de D eus. saída dos láb io sd e Jesus, é o pão d o céu, e esse pão é
grandes e elaboradas preparações para o seu be m -estar, na vida presente,
mais im p o rta n te d o que a preparação de q u a lq u e r a lim e n to tcrr^Qo. 0 que
mas po uco ou nada fazem visand o ao bem da p ró p ria alm a.
Jesus desejava ensinar, p o rta n to , é que deve haver u m a co lh im e n to e um
interesse sinceros p o r essa p a rte d a existê ncia h u m a n a ; pois é en tão que ★ ★ ★

Cafhvto 11
d . 11:1-4- E nsino sobre a oração. E s ta secção te m p a ra le lo n o tre c h o de M a t. 6 :9 -1 3 , o n d e se e n c o n tra m as n o ta s e x p o s itiv a s , que
in c lu e m c o m e n tá rio s e co m p ara ções s o b re as d ife re n ç a s e n tre os d o is p a ra le lo s . A fo n te in fo r m a t iv a é «Q ». (V e r n o ta s s o b re as
fo n te s in fo rm a tiv a s dos e v a n g e lh o s , no a r tig o in tr o d u tó r io a este c o m e n tá rio in tit u la d o O Problem a Sinóptico, be m co m o nas
in tr o d u ç õ e s a o s e v a n g e lh o s d e M a r c o s e L u c a s ) . O t e x t o d e L u c a s te m s id o m o d if ic a d o p o r e s c r ib a s p o s t e r io r e s , p a ra
assem elhar-se m a is ao de M a te u s , co m d iv e rs a s adições. A b a ix o d a m o s n o ta s so b re essa p a rtic u la rid a d e :

11 K a i εγεν ετο εν τ ω είναι αύτόν εν τόπα> τινι προσευχόμενον, ώ ς επ α ύ σ α το , ειπ εν τ ις τώ ν μα θ ητώ ν


α ύτο ϋ πρός αύτόν, Κ ύ ρ ιε, δίδαξον η μ α ς π ρο σ εύχεσ θα ι, καθώ ς και ’Ιω άννης εδίδαζεν τούς
μ α θ η τα ς αύτοϋ. 1 τροσ*0χ»αθαι...α0τοΰΙΑ6Λ3 ·!modelos» breves de oroções poro seus discípulos, como meios de instroçõo e 0 fim
de ojudó-los no prático do fé religioso. Jesus evidentemente seguio esso prótico.
11:1: Eitava Jotut om corto lugar oraado 0, quando acabou, d b io -lw «m dos sout Mateos mostro que essa simples oroçõo ero usodo contra 0 ostentoçôo em oroções
d iid p u lo t; Senhor, omiaa-not a orar, como também João ensinou oos seus discipuiot. verbosos. Sobemos, com base nisso, que o poder no oroçõo se derivo do qualidode do
Lucas introduz 0 oroçõo com um COMENTÁRIO EDITORIAL sobre a prótico de oração santidode no vido, e nõo de umo cansativo repetição de petições. É a oroçóo do
por parte de Jesus. Tombém frisa a oroçõo mois do que os outros evangelhos, «justo» que muito vole, e não o seu muito folar. Se um homem sonto mostrar-se
íQuanto à nota çeroi sobre a oroçõo, ver Efé. 6:16). Os rabinos tinham formulodo «persistente» no oroçõo, então coisos começarão 0 suceder. Mofemos como João
LOCAS 113
Batisto seguia 0 costume robínico de oroções-modelo paro instruir. Só Lucos nos diz tal. (Cf. este versículo com Tio. 5:16).

Vss. 2-4. A oração em fo c o , segundo a conhecemos pelas traduções KJ e e v a n g e lh o o r ig in a l d c M a te u s , v e r a tr a d u ç ã o p o rtu g u e s a de A lm e id a


A C (as traduções m ais a n tigas), aparece nos mss A C D W , T h e ta , F a m Pi, A tu a liz a d a , bem com o as notas ind ica d a s acim a , no te * to de M ateus.
Fam 13 e em m u itas versões la tin a s. A tra d u ç à o B R retém a oração, mas O c a p itu lo décim o p rim e iro d o evangelho de Lucas, ta l com o já viram os
observa que a varia nte é duvidosa no te x to d o evangelho dc Lucas. E m lu g a r no tocante ao décim o c a p itu lo desse liv ro , apresenta grande com plexidade
de ·nosso pai», o v e rdade iro te x to dc Lucas d iz sim plesm ente «P ai·. Esse é o de m a te ria is, m is tu ra n d o as fontes in fo rm a tiv a s ·L » , · Q · e o protom arcos,
texto que aparece nos mss P (75), A le p h , B L , Fam 1 e n o Si(s), e sem dú vid a além de v in c u la r às diversas afirm ações com dife rentes acontecim entos
a lgu m a representa o te x tó o rig in a l. «Seja fe ita a tu a vontade, assim na terra h istó ricos e seqüências na v id a de Jesus, no q u c sc d ife re n c ia das na rrativa s
com o no c íu » , é, igua lm en te, u m a ad içã o baseada n o te x to d o evangelho dc encontradas em M a rcos e M a teus. O g rá fic o d a d o a b aixo apresenta as
M a te u s . « M a s liv r a - n o s d o m a l» , é o u tr a dessas a d iç õ e s , a f im de com parações:
h a rm o n iz a r com o texto dc M ateus. Q u a n to a com o essa oração fig u ra v a no

LUCAS 11 M ATEUS L U C A S 11 M ATEUS


I-4 6:9-13 37-38 (in tro d u ç ã o e d ito ria l de
Lucas)
5-8 (L u c a s som ente)
39-40 23:25.26
9-10 7:7-8
41 (L ucas som ente)
II- 1 3 7:9-11
42 23:23
14-23 12:22-37 (com leves variações)
43 23:5-7 (Lucas dá um a versão
24-28 12:43-45 (m as os vss. 27 c 28 dc
Lucas fig u ra m somente abreviada)
em Lucas) 44 23:27,28
29-32 12:39-42 (c o m a lgu m a reversão na 45 (n o ta e d ito ria l de Lucas)
na ordem das declarações) 46 23:4
33 (v á rio s paralelos: M a t.5 :1 5 ,1 6 ; M a r. 47-48 23:29-32
4 :2 1,22 c L u c . 8:16)
49-51 23:34-36
34-35 6:2 2,23
52 23:13 (co m leves variações)
36 (leve expansão e d ito ria l de
53,54 (L u ca s som ente)
Lucas)
P or esse q u a d ro pode-se ver, p o rta n to , que o m a te ria l que Lucas reúne, e ra m tà o im p o r ta n te s p a ra eles c o m o o são p a ra a lg u n s m o d e rn o s
neste c a p itu lo é disperso em q u a tro dife rentes cap ítulos do evangelho de h a rm on istas. (Q u a n to às d ific u ld a d e s levantadas acerca das noções da
M ateus, e que as conexões histó ricas e as seqüências cronológicas d ife re m h a rm o n ia e da h isto ricid a d e . o le ito r deve co n s u lta r as seguintes referências:
nesses dois evangelhos. P arte d o m a te ria l d o serm ão d o m onte, em M a teus M a t. 5 : 1 ; 6 :9 - 1 5 ; 8 :1 ; 8 :2 0 ; 8 :2 5 ; 9 :1 ; 2 0 :2 9 e L u c . 10:1 ( n o ta s
(caps. 5-7), sc en contra a q u i n o evangelho dc Lucas. (Q u a n to a notas sobre in tro d u tó ria s ). A lé m disso, deve ver o a rtig o existente na in tro d u ç ã o a este
esses deslocam entos dc m a te ria l, ver M a t.. 5:1 ). T u d o isso de m onstra q u ç c o m e n tá rio , in titu la d o H is to ric id a d e dos E vangelhos, que aborda esse
cada a u to r tin h a os seus p ró p rio s propósito s ao a rra n ja r o m a te ria l de que p ro b le m a com mais p ro fu n d id a d e .
d isp u n h a , e que as conexões his tó ric a s e as seqüências cronológicas não

2 είττεν 8 è α ύ το ΐς, "Ο ταν η ρο σ εύχη σ θ ε, λ έ γ ε τ ε , Π ά τ ε ρ 1, ά για σ θ ή τω τό όνομά σ ο ν έλθέτω ή β α σιλεία σου *‘9
' 2 |A | ir&Ttp pn ‫ א‬B p 700 it" ‫ ״‬vg ayi* Murcion T ertullian Origen 1241 12« 1253 1344 1 345 <184* νμών< 1046 2 1 4 8 2 1 7 4 t í y t L tr t ί·* ‫’" ׳*·‘ *׳‬.
C yril $ r á r tp ■/)μάν L nrm }' rá r< p ■))μύν b Í p 701% o õ p a w â (*!■* M t e.») nr» ‫·י‬ *Vr1 1 .‫ · ׳‬cut»·· '·· e th ‫ ״אזן‬Dmtrsuuiron Ortgen
A C D K 1' \V X Δ θ II Ψ / ‫ ״‬Μ ·V65 S92 100» 1010 1071 1079 1195 121« 1230

* 2 {U | íAWr&s ή iia e iX tía σ ο ν («M Mt fl. 105 A Η K L X Η II Ί ‫ ״‬ip1«‫ *"־‬rò * » ά μ α σ ο ν rò &yu)p t y f o â t k a I i a â a p i o á r u f o â t (162) 700 M airion
« C l ‫ ״‬W Δ Λ* 1241 i \ e á r u ) P 28 33 <565 12S3 <»m t σ ο ν\ S92 1009 1010 1071 Cirrgury-Nynsa !Maximue o m it .ty 1}μβϊ) $ t y ' ήμάί iXH& w σο ν ή £α<7ιλ«<α
1079 1IB S 1219 1230 1242 1344 1365 1546 1Λ46 3Ι4Η 2174 B y z L t H /"‫־ “ " ■ ״‬ D i t '‫ *־‬í omit geo*
‫ “ *" ״‬it··*«·**··'■ ■‫י‬.·.«.·.*' vg eyr'··»‫‘׳‬ urm g e o '‫ ״‬Origen i ίΧΘΙτω
*2 |A} σον' fo o tn o it t ) p* B L / ' vg »yi*·· am i M airíon P W Δ Θ 892 1079 1195 <“ omi( rüt: f 1· iS 33 (565 omit σον( 700 1009 1010
Tertullien Orig«!n Aiiguntin«· C yril ί σ ο ν ytytjÔTf7 u r ò θ *\η μ& σ ο ν, it* omü σον arui 1230( 1216 1071 ‫ז‬$‫ (ז‬1241 1242 1253 1344 1365 1546 1646 2148
vg‫ ״‬- cop-·*·‫ “ ״‬gr‫ ! ׳‬jt σ ο ν ytvr)(Htrw rò θ ίλ η μ ά σ ο ν &« i*‫ ׳‬οΐ'ρανψ «ai H»* L t t í 2174 ! - * - . ‫ · * · ״‬. um - ,‫< י‬eth iwi
iwi rip ■yijí. (»«· M t β. 10 ( 0 *‫ א‬C7 u κ α ί iwi y íjt; ‫ · א‬K X I I ‫י‬I‫ א > ׳‬Ά C D r iit y v t or i r i yijt> Dintnwnron Titue-Boetra
A p ó s Xé7 e r e — , o códex Bezae c o n tin u a c o m u m a ó b v ia in te rp o la ç ã o , d e riv a d a d e M a t. 6 :7 : μη 6ατταλογητ* a>s ο* λο*πο*■
. δοκοικην γ α ρ 7 ιν<ς ο τι rv τ η π ο λ υ λ ο γ ία αχττων *ισα κ ονοΰη σοντα ι· α λ λα προσ*νχομ<νο*
E m face d o uso litú r g ic o d a fo rm a d c M a te u s d o Pai N o sso , é n o tá v e l q u e tà o g ra n d e va rie d a d e d c a n tig o s te s te m u n h o s
co n se g u iu re s is tir ao q u c deve te r s id o fo rtís s im a te n ta çã o d e a s s im ila r o te x to lu c a n o à fo rm a b e m m a is c o m u m d e M ateu s. N ã o e
d c s u rp re e n d e r, p o is , q u e a g ra n d e m a io ria dos te stcçn u n h o s d ig a Ϊ Ι ά τ ε ρ ήμώ ν ò iv to is oòpavois, ta l c o m o c m M a t. 6 :9 .
2A m ais in te ressa nte v a ria n te da fo r m a lu ca n a d o Pai N osso é a p e tiç ã o : « V e n h a sobre nós o te u E s p írito S a n to e nos lim p e » ,
preservada s u b s ta n c ia lm e n te c o m o m e s m o frasea do c m d o is m a n u s c rito s m in ú s c u lo s (ίλθέτω τό πνεύμα σου — rò á y ιον Ι φ ’
ήμάτκαι καθαρισάτω ή ματ, 7 0 0 d o s é c u lo X I D . C . ; m s . 1 6 2 , d a t a d o d e 1 1 5 3 D . C . , c o n c o r d a e x c e to c o m a seqüência
σου τό πνεύμα c a om issão d c εφ ’ ήμάί)Λ Q u c a m esm a fo rm a era c o rre n te e m cóp ia s d o e v a n g e lh o d e Lucas, d u ra n te os
séculos I V c V D . C . sc p ro v a pelas citações d a p e tiç ã o nos escritos d e G re g ó rio d e N issa, n a C a p a d ó c ia , e d e M á x im o d e T u r im . O
p rim e iro , c m u m a d c suas h o m ília s so b re o Pai N o sso, d e cla ra exp ressa m ente q u e , ao in vé s d a p e tiç ã o co n c e rn e n te à v in d a d o
r e in o , L u c a s d i z ia έλθέτω τό áyiov πνεύμα σου k<t>' ήματ καί καθαρισάτω ημάς. Ο t e s t e m u n h o d e G r e g ó r io é
c o n firm a d o p o r M á x im o , 0 q u a l, c o m e n ta n d o so b re M a t. 6 :1 0 , observa q u e o q u e M a te u s a lu d e c o m o « re in o», o u tro dos
evangelistas ch a m a d e « E s p írito S anto». E m p ro v a d c ta l e q u iv a lê n c ia , M á x im o c ita (ta lv e z d c G re g ó rio ) ελθέτω σου τό πνεύ-
μα τό á y ιον και καθαρισάτω ήμά$.
Ο traço m ais a n tig o d c ta l p e tiç ã o é pre serva do p o r T e r tu lia n o q u e , ao c o m e n ta r d e passagem so b re c in c o das p e tiçõe s d o Pai
Nosso, c m Lucas (o u se g u n d o seu p r ó p r io te x to , o u s e g u n d o o de M á rc io m , o u a m b o s, é in c e rto ), p r im e ir o coloca, após a
invocação ao P ai, u m a p e tiç ã o p e lo E s p írito S an to, se g u id a p o r u m a p e tiç ã o p e lo re in o d e D e u s . U m a n tig o te x to o c id e n ta l (de
M á rcio m e /o u d e T e r tu lia n o ) , p o is, de ve te r e n ce rra d o a f o r m a c ita d a p o r G re g ó rio (o u , p e lo m e n o s , a p r im e ira p a rte d a m esm a ),
mas deve fig u r a r e m lu g a r d e άγιασθήτω τό όνομά σου. F in a lm e n t e , o c ó d e x B e z a e , s e g u n d o sc ju lg a , p re s e rv a u m
rem anescente d a p e tiç ã o p e lo E s p írito , p o rq u e , nesse m a n u s c rito , a p e tiç ã o άγιασθήτω όνομά σου(sic) é s e g u id a p o r .— εφ'
ήμâs Ιλθέτω σου ή βασιλεία.
C o m o se p o d e a v a iia r esse te s te m u n h o ? E m p r im e ir o lu g a r, d c fo rm a a lg u m a é c e rto q u e εφ ’ ημάς , n o c ó d e x Bezae, de ve scr
con sid erad o c o m o e v id ê n c ia d c u m a m a is a n tig a p e tiç ã o p e lo E s p írito S a n to ; o ra r q u e o n o m e d e D e u s seja s a n tific a d o sobre nós é
114 IUCAS
in te ira m e n te c o n g ru e n te c o m as referê ncias d o A . T . , q u e s o lic ita m q u e o d iv in o « n o m e h a b ite a li* (c. g. D c u t. 1 2 :1 1 ; 14:23;
1 6 :6 ,1 1 , o n d e a L X X tra d u z «para m e u n o m e ser in v o c a d o a li* ) . O u tro s s im , a e v id ê n c ia d e riv a d a d e T e r tu lia n o sc d e riv a d e u m
tra b a lh o e s c rito d u ra n te seu p e río d o n o m o n ta n is m o , q u a n d o e le sc in c lin a v a e s p e c ia lm e n te p o r te x to s a lusivo s ao E s p írito S anto;
c m sua m a is a n tig a exposição sobre o P a i N osso, e le n ã o d e ix a e n tre v e r c o n h e c im e n to so b re essa p e tiçã o .
A p a re n te m e n te , p o is, a v a ria n te c u m a adaptação 1litú r g ic a d a fo rm a o r ig in a l d o P ai N o sso , ta lv e z usada q u a n d o se celeb ravam
os rito s d o b a tis m o o u d a im p o s iç ã o d c m ãos. A descida p u rifle a d o r a d o E s p írito S a n to c tã o d e fin id a m e n te u m c o n c e ito cristão
eclesiástico q u e nã o sc p o d e e n te n d e r p o r q u e , se fa z ia p a rte d a oração o r ig in a l, d e v e ria scr s u p la n ta d a n a esm a ga dora m a io ria dos
te s te m u n h o s p o r u m c o n c e ito q u e p a rccc m u it o m a is ju d a ic o c m sua p ie d a d e o rig in a l.
3 A p ó s -σ ο υ (2) a g ra n d e m a io ria d o s te s te m u n h o s in tc rp o la γενηθ^τω τό θέλημά σου, <I>s kv ovpavcp καί ίπ ί της y í j s - ,
co m base c m M a t. 6 :1 0 . Sc o te x to lu c a n o f o i o rig in a lm e n te c o n tid o nessas pa la vras, n e n h u m a bo a razão sc p o d c s u g e rir que
e x p liq u e sua ausência d c tã o v a rie g a d o te s te m u n h o c o m o ‫ ק‬7‫ ל‬B L / ' v g s y r c·‫ ״‬a rm al.
l.C o m p a ra ra o ra ç io e im ila rn a fo n n a g r e g a d o A to s d e T o m á 8 27, i \ 0 t rò h y io v χ ν εΰ μ α κα ί κα ΰά ρισ ον τούς ν ίφ ρ ο ν ς α ύ τώ ν κ α ί τ η ν καρόϊαν
α ύ τώ ν ' (B onnet’8 ed.. pág. 143, lin h a 2). * * *
11:2: Ao qua elo I 1« s d it1· : Quando orard«(,dlxei: P d, *aatWicedo sofa a toa ■oom;
vaafca 0 tae reino; represe ntom o sim ples «Pai» em Lucas. M as, se Deus é nosso P ai, nenhum
« ...W ...» (Quonto a Deus como «Pai», ver as notos em Rom. 8:1 5). Esse tema tratamento poderia ser mais eloqüente e significativo,
domina 0 p rim e iro gronde co p ltu lo d a E fé s Io » ,« com bose nisso ve m o sq u e as ‫״‬ ^ ^ ‫ ״‬Em LüCOS olflünJ ‫ * ״ ™ ״‬, * ο * , em lugar dessa segunda
promessas e benefioos do evongelho sõo redizodos no reloçôo de Ραι-F.lho - n o petiçQo, dizem: «Venho te« Espirito Sonto sobre r>6s e nos limpe». Assim dizem 0 mss
quol os ■filho*» chegam 0 port^.por do noturezo e 0 possuir 0 heronço <k> ·Filho». !6 2 700 e 0 poi Greg (Nyss) Porém, é provável que isso sejo apenas uma antigo
Solvoçôo é filioçõo Filw çfc é a porticipoção reol nanoturezod.v.no (v w l l Ped 1:4), ,nterpretoçõo, que fez a «vindo do reino» eqüivaler 00 odvento do Pentecoste. «Scfcre
conforme 0 mesma foi exfcida no F.lho ver Rom. 8 :2 9 ) 0 A T tem 0 1dé.a de Deus nó4, (teu rein0 venho sobre nós), em D, provavelmente foi tomodo por empréstimo
β°,Γ
Salomão 2 :1 6-1 4:3).
™ "°* υβ0Γβ* ( ° 22 ’ ' 4; 51110; * dessa vorionte. A forma «Poi. é ornodo poro tornor-se como em Mateus («que estás
nos céu s»), em CDThetoltSi(c) e m u itos m o nuscritos gregos p o steriores,
AS ELABORADAS PALAVRAS de M a teus, «nosso P ai, que estás nos céus», principalmente da tradição bizantina.

3 τον άρτον η μ ώ ν το ν επιούσιον δίδου η μ ΐν το καθ' η μ έ ρ α ν


3 νμω ν] om 4 (Io h . 6. 3 3 f ) σου M c io n | ro κα0 ημιραν] p ) σημ€ρον I) 28 pc it vg01 «‫״‬
11:1: dé-aas cada (fia a nos*« p io cotidiano; n0 seu porolelo em Mat. 6:11 e no Didoche 8:2. Já fo i encontroda uma vez no
..... .... , . . . , literoturo pogõ, mos de tol modo a não lançar luz sobre seu sentido. 0 Siríoco Antigo
j , IUCAS OMITE opellçao, J f t K 0 vo‫ \׳‬fode· ‫״‬o terro como no céu - e entro diz KduraJ ^ T 0, ; 0 Peihitt01 epar0 ^ ‫*« ״‬essidodes»; 0 Vulgato (Moteus), diz
diretamente no pe<W0 pelo pão d.ár.0 , Mateus d.z «neste dia». Lucosdiz a codo d ia - esupersu()st(« c l0 l . ; Orígenes diz, «necessário à existêncio». Tudo isso reflete 0
diferenço essa exjg.do pelo formo imperativo de tucas; que literalmente quer ince^ ez0 ^ ^ signifiíodo, e o -e n ig m o -nunco foi solucionado. Alguns sugerem
dizer, «dô-nos continuamente». que Q pr^pr j0 (USOdo nos evangelhos) é interpretoçõo de olgum termo oramoico
A PALAVRA traduzida por <SeHaat«nt« existe na literatura «crista» somente oqui, impossível dc ser recuperado.

4 καί άφε s‫ ־‬η μ ΐν rd ç α μ α ρτία ς η μ ώ ν, καί γ ά ρ αυτοί άφ ίομ εν π α ν τί οφ είλοντι η μ ΐ ν καί μ η είσ ενεγκη ς
η μ ά ς ε ις π ε ιρ α σ μ ό ν *.
* 4 (A | η ι ρ α σ μ ό ν ‫ · * א *יק‬Β 1, ρ 700 vg eyr* cop**‫ ׳‬1‘‫ ־‬arm κ«:0 M arclon 10(111 1010 1071 107II 1195 1216 W 8 I) 1241 1242 1253 134« 136» (1 4 4 0 ύ μ ά ϊ )
Tertulliiin Ortgen A uguítinc Cyril Jf ΐίΐρ α β μ ό ι‫ ׳‬Αλλά (JCaai 1)μάν άτύ 1640 214 « 2174 l i y i U t i ί* ‫־״‬ i t**‫'■ ♦' ’■׳‬.'.», .'·'·‫י׳ייי‬ cop’·*‫“*׳‬
τ ο ν ν ο ν η ρ ο ϊ {*te M l β .1 3 ) ( W ) Λ C D Κ W Χ Δ β Π Ψ / 1' » « * 8 » « * ‫צ‬ leth! Diuteeearon
4 τα ς αμ. . . . ημα>] p ) τ α οφ αληματα ημω ν ως κ α ι η μ ΐΐς αφ ι. το ις οφ*ιλπχχις ημω ν D i t | «<7005^? ‫׳‬. ‫ ] י‬à f â s ημ■ ‫ «זי‬τα>β·χβη»0Α M c io n |

M á rc io m a p a re n te m e n te άλίμ-ϊ! άφ ής ημ ά ς είσ εν εχ θ η ν α ι (*Nâo nos perm itas ser levados à ten ta ção» ) u m m e lh o ra m e n to
te o ló g ic o d a fo rm a u s u a l d a p e tiç ã o .
C e r ta v a r ie d a d e d c e x c e le n te s t e s t e m u n h o s , (p 76 ‫ “ · * א‬B L / * 7 0 0 v g s y r* c o p ,a bo a r m geo al) r e s is t iu à t e n ta ç ã o d c
c o n fo rm a r o te x to à fo rm a p re v a lc n tc e m M a te u s da oração d o Pai N osso (M a t. 6 :1 3 ).
11:4: · perdoa-no* 0« aauos paca4 » , pob taadtém nét pardoaaa. a todo aqaal« ^ ^ evongelho requer mudança m0rol pero ser válido,
qaa nos de va; a n io ■os d a l i · · e n tra r ·n i te n ta ç io , (ai■■ liv ra -n o s d · m a l.)
. . . . 0 termo é ombíguo no grego, tol como nos idiomas modernos,
Moteus diz «divide·», mos Lucos prefere pecodos. Moteus pode ser uma significor «tentoçõo 0 0 pecodo» ou apenas olgum tipo de teste ou
interpretoçõo do decloroçõo original, mos é possível que se!o a interpretoçõo correto. BSOf r imento». Vários intérpretes entendem «CIRCUNSTÂNCIAS DIFlCEIS que fazem a
Quolquer pecodo cria um a-espécie de divida, que eventuolmente terá de ser paga, ^ je r vJtima f4 d | ^ A!guns
conforme é exigido no lei do colheita segundo a semeodwo. (Ver Gál. 6 :7 ,8 sobre p0u c05 monuscritos em Latim Antigo, alteram 0 texto para «Não nos permitas cair em
isso). Eclesiástico 28:2 diz algo similar: «Perdoa de teu próximo os seus erros,‫ ־‬entoo tentoçõo», 0 que é uma glosa suavizodora, pois permite é mais suove do que
teus pecados te serõo perdoodos, quando orares». «conduz». Esses escribos sentiom que a providência divina era posto em mó luz, se
TEMOS AQUI 0 ·ensino de que só podemos esperar 0 perdão de nossos pecodos, se entendêssemos que a mesma pode «conduzir» alguém à tentoçõo ao pecado. Contudo,
tivermos um espírito inclinodoaa perdia. De outro modo, nossos «dívidosde pecodon pode não «impedir» a vinda dessos tentações, quando os músculos espirituais do
nada forõo senõo ocumular-se e coçar-nos. (Ver Mot. 6 :1 4,15 , onde 0 tema é crente devem ser exercidos. Portanto, 0 providência divina podia ‫ ״‬permitir«que
desenvolvido, e onde foz parte doquele evonoelho, sem qualquer dúvida). Alguns viessem as tentoções 00 pecodo, embora não conduzisse diretamente às mesmos,
ochan oqui um problema teológico.- mos nõo hó nenhum problema assim, senõo pora Trata-se de boa teologia, embora nõo seja 0 que é diretamente dito no texto.
A p a rá b o la do a m ig o im p o rtu n o : 11:5-8. E S T A P A S S A G E M se e n c o n tra e x c lu s iv a m e n te n o e v a n g e lh o de L u c a s .
5 K a i ε ι π ε ν π ρ ό ς α ύ τ ο υ ς , Τ ις ε ξ υ μ ώ ν ε ζ ε ι φ ίλ ο ν κ α ι π ο ρ ε υ σ ε τ α ι π ρ ό ς α υ τ ό ν μ ε σ ο ν υ κ τ ίο υ κ α ί ε ι π η
α ύ τ ώ , Φ ίλ ε , χ ρ η σ ό ν μ ο ι τ ρ ε ι ς ά ρ τ ο υ ς , ? 5 νΡ°* αν«»*] 0m l) c á Mcion
V ss. 5,6
11:5: DUse-IH·! também: Sa ·m de vós tiver um amigo, a · · fo r pracuré-lo è meia-noite e h e diiser: Amigo, empresta-me tr f ii pãec,

β ε π ε ιδ ή φ ίλ ο ς μ ο υ π α ρ εγεν ετο εξ όδοΰ π ρό ς μ ε κα ί ο ύκ εχω ο πα ρα θησ ω α ύτώ ·


11:4: poia que ■ai amigo mea, «atando em viagem, chego■ a minha com , a não teaha fin a lid a d e , c m to d a s as v a rie g a d a s re la ç ò e s h u m a n a s ; e q u ã o m a is
0 qu· Àe oferecer; intensam ente isso deveria o c o rre r em nossas relações p a ra com Deus!
«...à m e ia -n o ite .......Ê esta u m a p a rá b o la n a rra tiv a . (V e r notas sobre as U m a m ig o chegara à m e ia -no ite (v e r o vs. 6 ), tendo ap anha do o a n fitriü o
«parábolas», c m L u c . 10:29 c M a t. 13:1). Serve de ilu s tra ç ã o , com u m leve d e s p re p a ra d o p a ra s e r v ir - lh e q u a lq u e r rc fc iç â o . A s v ia g e n s e ra m
toque de h u m o r. C o m p a ra r com a p a rá b o la d a viúva e d o ju iz , em Luc. fr e q ü e n te m e n te e n c e ta d a s à n o ite , n a q u e le s te m p o s , p a ra e v ita r a
18:1-8. Essa p a rábo la deseja e n sin ar essencialm ente, um a grande verdade, e ca m in h a d a sob o c a lo r do d ia , o que na P alestina po dc scr m u ito intenso, em
os porm enores nâo são m u ito im p o rta n te s , mas servem tào-som ente pa ra certas estações d o ano. Essa p a rá b o la está su je ita a diversas interpretações,
preencher as partes necessárias da h is tó ria . Nessas parábolas, D cu s*n à o A lg u n s p e n s a m q u e sua in t im a c o n e x à o co m o e n s in o a c c rc a d o bom
deve, realm ente, ser co m para do com u m v iz in h o dc m á vontade e nem com sa m a rita n o in d ic a que fo i usada p a ra ilu s tra r o c o n trá rio à boa vizinhança,
u m ju iz in ju s to , c nem se qu e r e n sin ar que as orações devem revestir-se dc com o o egoísm o c a m esquinhez, e com o algu m as pessoas só sc m ostram
um a natureza egoística. A liç à o que se deseja e n sin ar é a persistência na b o n s v iz in h o s q u a n d o d e b a ix o d e p re s s à o . N a tu r a lm e n te q u e esses
oração. V em os, à base de m u ita s pa rábo las, que a perseverança atin ge a sua elem entos aparecem na h is tó ria , mas notam os que sua ligação ín tim a 6 com
IUCAS 115
os versículos acerca da oração, c parccc m ais— ló g ico — quc fo i c on tada para esperando quc ele reconheça a sua am iza de pelo tcrcciro» (E llic o tt, in lo c . ).
ilu s tra r m e lh or aind a essa questão, e n sin and o u m a a titu d e c um a p rá tic a dc A lg u n s com enta ristas salien tam o fa to q u c o hom em p leite ou cm favo r dc
oração persistente. Os vss. 9 e 10 certam ente fo ra m dados com o aplicação ou tre m , e que p o r isso essa oraçào fo i inte rcessória; m as, apesar dc scr esse
da p a rá b o la , c a li 0 s e n tid o d a m e s m a é c la r o . ( V e r n o ta s s o b re esses um p o rm e n o r da p a rá b o la , nào parece ser o seu e n sin o csscncial, mas tào-
versículos). som ente u m detalhe que serve pa ra ilu s tra r a situa ção ge ral, que é descrita
·O visitante inesperado pede t r ê s p ã e s — u m pa ra si m esm o, o u tro p a ra 0 com o situa ção d ifíc il, pe lo que o ensino da persistência pode ser destacado
seu hóspede, e o u tro dc reserva; e até esse p o n to c o n fia em seu am ig o. sem receio.

7 κάκεΐνος έσω θεν άποκριθείς εΐπτ), Μ ή μοι κόπους πάρεχε- ήδη η θύρα κ έκ λ εισ τα ι, καί τ α παιδία
μον μ ε τ ' έμοΰ εις τη ν κοίτην ε ίσ ίν ον δύναμαι ά να στά ς δουν αί σοι. 7 M$.1‫״‬ráp«x*Mt2e.10;Lk «Λ: 0*6.17
11:71 · 1 · ele, de dentro, responder: Nào me incomode»; já e ité ■ porto fechada, · mesmo aposento, e n q u a n to que as crian ças m enores estavam de itadas na
01 m e u filhos estão comigo na cama; não posso levantar-me para te atender; mesma cam a com os pais. em bora o te xto grego, lite ra lm e n te , in d iq u e que a
«... N ão m e im p o rtu n e s ...‫״‬. E n c o n tra m o s a q u i alguns interessantes fa m ilia in te ira estava d e itada em u m ú n ic o le ito , co n fo rm e tam bém algum as
d e ta lh e s s o b re a v id a d o m é s tic a . A p o r ta n ã o e s ta v a a p e n a s fe c h a d a traduções d izem . (V e r A C e K J. que tra zem essa espécie dc tra duçã o). A
ou trancada, mas tam bém já tin h a sido posta a b a rra tra nsversal ou tra nca, p a la vra a q u i tra d u /id a p o r cam a pode in d ic a r u m a cspécic dc divã ou
c te r ia dc h a v e r a lg u m e s fo rç o p a ra a b r i- la . p o r q u a n to as fe c h a d u ra s p la ta fo rm a elevada, que com fre qüê ncia tom ava o espaço dc quase a m etade
orientais não eram fáceis dc scr abertas. O bvia m ente a ilu s tra ç ã o foca liza a de u m aposento, cm um a h a b ita çã o ju d a ic a ou o rie n ta l. E ra u m le ito cm
casa dc u n i hom em po bre, posto q u c a fa m ília in te ira aparece re co lh id a no ta m a n h o gigante.

8 λ έ γ ω ύ μ ΐν , ε ί κ α ι ο ν δ ώ σ ε ι α ν τ ω ά ν α σ τ ά ς δ ιά το είναι φίλον α ύτο ν, δ ιά γε τή ν άναίδειαν αύτον


έ γ ε ρ θ ε ις δ ώ σ ε ι α ν τ ω ό σ ω ν χ ρ ή ζ ε ι. S διά...χρ5$‫ «־‬Lk 18.5
1 1 : 8 : <£go-vos qae, einda que ■00 se levante p a r· lio s dar por ser seu amigo, m u ita s palavras, ou as mesmas pa la vras p o r m u itas e m u ita s vezes, não
todavia, por cause da sua Importunação, se levantar* e lhe daró quantos pies ele porque sejam necessárias p a ra p e rs u a d ir a Deus. (D eus não ouve as nossas
precisar. pa la vras com o tais), mas p o rq u e estam os p ro c u ra n d o vencer o nosso p ró p rio
egoísm o ou in d ife re n ça . A gonizem os p a ra nos lib e rta rm o s da escravidão à
* ...n ã o se le v a n ta r p a ra d a r...to d a v ia ...» . A V u lg a ta p re fix a o vs. 8 com as nossa p ró p ria vontade, quc pretende im p e d ir-n o s de re alm en te o ra r. A lu ta
seguintes palavras: «Mas sc ele c o n tin u a r b a tend o...» , o que, e m b o ra não na oração, p o rta n to , não é u m c o n flito com D eus, mas é a lu ta de Deus
faça pa rte d o texto o rig in a l, é um a boa nota dc explanação. A p a la vra conosco. E a sua m ào quc não nos de ixa . (V e r R om . 8:2 6)* (John K n o x , in
im p o rtu n a ç ã o se deriva d o voc á b u lo grego unaides, c lite ra lm e n te significa lo c.). « A q u i te m o s u m a r e fe r ê n c ia d ir e ta à o ra ç ã o c o m o u m a a titu d e
«descaramento». O que a p a rá b o la in d ic a , com o é n a tu ra l, não é que o incansável, perseverante, d o ta d a da m a is elevada energia. D eus deseja em
crentc precisa ser descarado, mas a q u i é e n fa tiz a d a a verdade que, na nós u m a fé q u c n à o sc e n v e rg o n h e de sua p e rm a n ê n c ia , e q u e n is s o se
oraçào, é m is te r que 0 cre ntc ponha de la d o o o rg u lh o e a independência caracteriza pelas m ais alta s expectaçóes» (L a n g e , in lo c ). «Esse aspecto de
hum anas, e se m ostre ousado. O personagem da p a rá b o la m o strou 0 seu expectação sem a m e n o r d ú vid a fa z p a rte in te g ra n te da p a rá b o la , posto quc
« d e s c a ra m e n to » , a s u a ·im p o r tu n a ç ã o » , p o r u m a fo r m a de to t a l o hom em fo i cm u m a m á h o ra e esperou m u ito de u m v iz in h o u m ta n to cheio
d e s c o n s id e ra ç ã o p a ra c o m o c o n fo r to e a v id a p r iv a d a de seu a m ig o , d e m á v o n ta d e . M a s e s p e ro u m u it o e n ã o se e n v e rg o n h o u dessa
p e r s is tin d o c m b a te r à p o r ta e c m seus g r it o s - a lg o m u it o in d e c e n te , expectação...descaram ento. Essa pa la vra não é usada em nenhum a ou tra
sem d ú vid a , d o p o n to de vista d o hom em que já estava re c o lh id o ao le ito , que p o rçã o d o N .T ., e expressa com e x a tid ã o a p e rtin á c ia que não conhece
fora p e rtu rb a d o cm seu sono— e tu d o isso som ente p o r causa d c três pâes. restrição» ( E llic o tt, in lo c .). «Sc os eclesiásticos c au to -in d u lg e n te s— surdos
A s s im s e n d o , L u c a s ilu s t r a a n e c e s s id a d e d c o ra ç õ e s c o n s ta n te s c ta n to p a ra com a am izade com o p a ra com a necessidade, após sua recusa
coerentes. A lfo rd diz que a pa la v ra im p o rtu n a ç ã o , neste caso, é tra d u çã o po r p o sitiva , assim mesmo podem ser vencidos pela sim ples persistência, para
demais suave para o vocá bulo grego o rig in a l, e que descaram ento é tra duçã o q u c fa ç a m tu d o q u a n to é m is te r , q u a n to m a is a m e s m a p e rs e v e ra n ç a
bem m e lh o r. O h o m e m é r e tr a ta d o c o m o q u e m c o n tin u a v a b a te n d o c re soluta, na oração, deverá prevalecer ante aquele c u ja p ró p ria natureza é
g rita n d o , a despeito da resposta negativa d o d o n o da casa. «P roferim os scr ‘ ric o p a ra com todos qu anto s o in vo ca m ' (R o m . 1 0 :1 2 )» (B ro w n , in lo c .).
★★
* 11:9-10- Estes versículos fo ra m ad icio nad os a q u i p a ra re fo rç a r o ensino d is c u tid o na passagem de Luc. 11:1, nas notas in tro d u tó ria s , notas essas
da p a rá b o la a n te r io r . F a z e m p a r te d o s e rm ã o da m o n ta n h a , s e g u n d o q u e c o n tê m , ig u a lm e n te , a lu sõ e s a o u tr o s tre c h o s q u c d is c u te m os
M ateus, e as notas expositivas podem ser consultadas em M a t. 7:7 ,8. A problem as da h a rm o n ia e da h is to ric id a d e dos evangelhos.
fonte in fo rm a tiv a é «Q». O p ro b le m a dos deslocam entos de m a te ria l é

9 κ ά γ ώ ύ μ ΐν λ έ γ ω , α ι τ ε ί τ ε , καί δο θήσ ετα ι ύ μ ΐν ζ η τ ε ίτ ε , καί εν ρ ή σ ετε· κρο ύετε, καί άνοιγήσ ετα ι
ύ μ ΐν .
11:9: Pelo que e · vos digo: Pedi, · dar-se-vos-á; buscai, e achareis, batei, e 17:23 quanto α vários idéias teológicos e filosóficos sobre a natureza de Deus e seu
ebrir-so-vos-é; relocionomento com os homens. Ver Rom. 1:20 quanto a provas sobre a «existência
TRÊS PALAVRAS, que nos trazem à mente ações físicos, ogem como metáforas, de Deus‫) ״‬.
poro expressar umo gronde verdode relotiva à oroçõo, 0 apersisténcia»: ■■pedfr», JESUS ASSEVEROU de modo definido que nossas oroções serõo respondidos.
«buscar», «bater». No grego, estõo no imperativo presente, indicando que devemos Naturalmente, a oração é um ato de exploração, entre outras coisos. Busca entender
con tinuar pedindo e botendo. Jesus deixa de lodo todos os · s e s · e ·m a s · a Deus e a sua vontade, fazendo essa vontade ser a força controladora de tudo. Jornais
relocionodos à oração, e ossegura-nos que aquilo que pode verdadeiramente ser pode servir de meio para forçor Deus a fazer algo contra a suo vontode. Tiogo 1: 6 - 8 e
chamodo de ■!oração» deve ter resultodos seguros. Isso é «teismon puro. 0 teísmo 4:3 falam daquele tipo de oração que nõo merece 0 nome. Tal tipo de oroçõo é servir
supõe que há um Deus que se foz presente e intervém 00 curso da vida humana. ao p ró p rio « e u » , não merecendo qualquer re sposta , a nõo ser a ne g a tiva . A
0 — deísmo, em contraste, supõe que apesar de tolvez existir um deus ou força verdodeira oração deve estar «sintonizada» com Deus. E esse é 0 tipo de oroçõo que
sobrenatural, isso rodo tem 0 ver com a existência humana, pois nõo haveria sempre obtém resposta. Naturalmente, oté umo «oroçoo verdadeiro» pode receber
«intervenções divinos* diretos. As «leis noturais», dizem-nos seus mentores, é que resposto negativa. Deus sabe 0 que é melhor para nós, e tombém sobe 0 que pode
governam 0 0 mundo. Mos 0 N.T. é altamente «teísta», e jamais adeista». (Ver Atos confiar a nós. (Ver Efé 6:18, quanto à noto geral sobre a «oração»).

10 7râ s ‫־‬ γάρ ό α ίτ ώ ν λ α μ β ά ν ε ι, κ α ί ό ζ η τ ώ ν ε ύ ρ ίσ κ ε ι, κ α ί τ ω κ ρ ο ν ο ν τ ι ά ν ο ίγ [ ή σ ] ε τ α ι6.


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Lk 11.9) r “ ’"' ‫א‬ C
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1241 1242 1253 1548 Ιβ46 214H Γ‫ ׳ ״‬1·‫"י■"׳·** י ‘· *״״‬ *rm geo .f ά>·0ί Χθήσ*7 α ι |
É d if í c il d e c id ir e n tre à v o iy -ησεται c Α ν ο ίγ ε τα ι. — F o r u m la d o , ap r im e ir a fo r m a p o d e te r s u rg id o e m re s u lta d o d c
assim ilação e scriba l ao te m p o fa t u r o , n o f im d o vs. 9 ; p o r o u tro la d o , a fo rm a p o s te rio r p o d e te r re s u lta d o d e assim ilação ao
te m p o p re sen te , n o vs. 10. A f im de a p re se n ta r o e q u ilíb r io de p ro b a b ilid a d e , a m a io ria da com issão resolveu im p r i m i r
α ν ο ιγ \ή σ )ε τ ai.
1 1 1 1 0 : pois todo 0 que pede, recebe; e quem busca, acha; 0 ao que b a te , a b rirs e lh e á .
★ ★ ★
11:11-13 ‫ ־‬O p a ra le lo fic a em M a t. 7:7-9. As notas expositivas devem ser consultadas nessa re ferê ncia de M a teus.

11 τ ίν α 6 ε ε ξ ύ μ ώ ν α ιτ ή σ ε ι τ ο ν π α τ έ ρ α ο ν ιο ς ίχ θ ύ ν 6, κ α ί ά ν τ ί ιχ θ ύ ο ς ' δ φ ιν α ν τ ω έ π ι δ ώ σ ε ι ; α
• II {Cf ϊχβύρ *>“ (‫ ‘יק‬ΐ ν χ ύ π I) 1241 it"'·■·1 *yr· c o p · « ‫ וזוז‬Mnrcion Δ β I I Ί 107 1071 1010 1009 ‫ ׳‬/ ‫ · ־‬/ ‫ ״‬U 1195 12)11 (1230 125:1 r .a i i i J‫ ׳‬J 1311Λ !.'■411
Orijçeo Epiphanius g ά ρ τ ο ν μ ή \ U k y i r t i ú a u a v r y ; ‫ )׳‬ix % v 2 ,) ‫ א‬s 33 2174 «v* ({‫ & "· ״‬x r« . j f ‫* '·■׳‬
700 S92 1344 2148 /“ ·>* it*■*‫'»> «·' ·׳‬.‫ י' ׳‬Vg ro p ,‫ ״‬geo jj ip r o » μ ή \iffo v i í fo r f!) e th A dam untius í ά ρ το ν μ ή λίθο»· έ τ ιίώ σ ίι α ίτ φ ; r, * a i ϊά *
4 1 rt ò ú ia ti α ι τ ώ ; τ! κ α ί Ι χ θ ί ν ( m « M t 7.0:‫ ׳‬A <·’ ( 1 ) " α ύ τ ψ t r 16ó><rti> K W X α ΐτή σ γι Ι χ θ ύ ν ‫׳‬.«et M t 7.8) 1242
' I I |C | και á»‫׳‬τ ί Ιχβϊνι I) oojy— Μιικ-ϊηη KpíphiiniuK f μ ή ãvri l ( 1 ‫ ״‬. ‫ » ״‬f ‫ ״‬. ‫ «· * ״ ״‬itM».1....d.r « > .,.! ■1.H v g s y r " ·■‫* ·יי‬ c ‫ ״‬p*> ;u m κι·!■ ( ) r iR i ' ‫״‬ 0
ÍX& iot ‫ א‬A C D K L W X Δ Η II :Ί‫ ׳‬ro& ίχΛ 'οτ 1/ ' p ’ '2* 3.» 7011 #112 1000 I μή *a< á r r i Ιχβύοτ Γ 1 0 1 2 ί μή 1344 cop'·'‫' ״‬
1010 1071 107» 1195 1216 12-50 1241 1212 1253 l.ilift 1541Í 214$ 2174 H>,z !‫<■ ״‬
11* LUCAS

" 11-12 a quMíioo. o QueMion: TR WH Bov Ne· BF* AV RV A3V TT Luth i r r 8ew u' a mimir. a oueetion: RSV NKB Zur
1 1 δ<] γ α ρ p 11 v g (2 ) 8yp E p i p h | τ ο ν n a r . α ι τ . o w o s Θ f l J p m ς ; R ] τ . π . ο υ. α ι τ . D W a l ·. τ . π . α ι τ . ‫ א‬a l : 71. α ιτ . v . p 4s f ‫ ז‬: α ι τ . 7 . π . o l‫׳‬. Β |

É d if í c il d c c id ir (a) se, ta l c o m o a n a rra tiv a d e M a t. 7 :9 , I-ucas c o n tin h a o rig in a lm e n te d o is pares d e te rm o s (e m b o ra não os


m esm os pares d c M a te u s), c u m te rc e iro p a r f o i in c o rp o ra d o c o m base c m M a te u s (pã o e p e d ra ); o u (b ) sc Lucas, o rig in a lm e n te ,
tin h a três pares, c, m e d ia n te a c id c n tc d c c ó p ia , u m d o s pares f o i o m itid o . A m a io ria d a com issão, c o n s id e ra n d o q u e as form as
m ais lo ng as re s u lta m de assim ila ção e scriba l a M a te u s, p re fe riu a fo rm a m ais bre ve, a p o ia d a p o r — ‫ * ‘ ק‬1< ‫ ) ״‬B 1241 c diversos
te s te m u n h o s a n tig o s p a trístico s e das versões.
7A f o r m a c o m καί ( 74·45‫ ין‬B al) p r e s e r v a u m s e m it is m o q u e a m a io r i a d o s c o p is t a s s u b s t i t u i u por μή, — a u s u a l p a r tíc u la
in te r r o g a tiv a g re g a .
1 1 : 1 1 : I qual 0 p d dentre vós que, se 0 filho lhe pedir pão,lie dará uma pedra? Ou, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe ·m o serpente?

12 ή καί αύτώ■ αίτησα, ωόν, ζπιδώσζι* α ύτώ ·σκορπίον;"


• 12 | < · | h t & i i a u ρ “ ·1* U .‫’י‬ μή in tü v tl ‫א‬ Λ ( 1 ‫>י ־‬ K W j I2 5 J I Sf l S ΙΛ 4 0 1*41! 2 1 4 * 217* l i </2 II,■41 ,‫ « י‬- ‫ י ״‬- . ‫ · · » ו‬- . ‫ ז ־ ״‬- · ‫ ״‬..··. ,

X Δ θ 11 Ί ‫ ׳‬Ρ /·* 28 :1:1 M i 7‫ י*י‬1‫י<ו‬1‫ י‬ΙΟΙ» 11171 1071· 1111.Λ 1 2 1 1 . 12«· ΙΪ41 1242 | **·' 1· ‫ י־ י‬νκ «Μ»'" Ι‫־״‬η1 Κ·χ*
É fá c il ve r p o r q u e a m a io ria dos copistas in s e riu μή, assim a le rta n d o o le it o r para o fa to q u e as palavras se g u in te s d e ve m ser
e n te n d id a s c o m o u m a p e rg u n ta .
1 1 1 1 2 : Ou, se pedir um ovo, fce daré um escorpião? 11:11^12
A salvação, em seu processo é uma reloçõo entre «Pai e filho»♦ Isso jó foi visto OBJETOS DO PEDIDO: Os melhores textos de lucos falom em peixe e serpente e
, cloramente no tratamento que há na oroçõo do Pai nosso. (Ver as notas cm Mat. aovo e escorpião!* como os c o rre la tiv o s . M oteus diz «pão e pedra», «peixe e
’ 6:9 e Rom. 8:15 sobre isso). Portanto, a resposta à oroçõo é assegurada, pois hó um serpente». Pequenos discrepâncias como essas nado sõo contro a historicidode dos
«Poi» que dorá coisos boas oos filhos que lhas pedirem. E como poderia ser diferente relofos sagrados. É impossível determinor aqui 0 que dizia 0 fonte «Q», ou qual fosse
com nosso Pai celeste? a natureza exata da decloroçõo originol. Mas 0 «significado‫ ״‬do decloroçõo è
obsolutomente transparente; e isso é 0 que importa.

13 ei ovv ν μ ζΐς πονηροί ν π ά ρ χ ο ν τίς οιδατ€ δό μ α τα αγαθά διδόναι το ΐς τ4κν.ρις υμώ ν, πόσω μάλλον 6
π α τή ρ [ ό ] έξ ουρανού 9 δώ σα πνβνμα ά γιο ν 10 το ΐς αίτοΰσιν α ύ τό ν .'‫י‬
1| 13 ‫ | )׳‬ό 4ξ w p a m í ' ‫ יייי׳‬Μι 7.11 Λ li ( ' J> Κ W Λ W II / ' p ' z * r.«.‫»־‬ I it*1‫׳·׳‬ ' ίζ οίρανρΰ tf* ‫ א‬I. X 41» 14: ‫׳‬ί ‫ ל«י‬1 1211· !‫יי‬
‫ ■יי ·׳·'יי‬Λ ‫ י‬νκ s y r·‫·י‬
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* 13 ò itaior: WH Bov V « BF1 Sm g b ouíttion: TR AV RV ASV HSV‫ ·״‬tf h exclamalinr,; R5V‫·״‬ NKB TT Zur í.uth Jer

9 Em facc d o p a ra le lo d e M a t. 7 :1 1 , ό π α τ ή ρ υμώ ν ò èv το ΐς ουρανοΐς δώσ€1, é fá c il e x p lic a r ο s u rg im e n to das variantes


υμών ò ούρανον c ò ουράνιος. — É d if í c il d e c id ir e n tre ovpavov(*0 Pai d a rá dos céus o E s p írito S an to àqueles q u e lhe
pedem ») e ò ουρανοί ',q u e parece ser u m a c o n stru çã o c o m p re e n s iv a p a ra ό tv ουρανω ούρανου. T ã o b e m e q u ilib r a d a é
a e v id ê n c ia e x te rn a , c m p r o l d c u m a o u o u tra fo rm a , c tã o co n v in c e n te s são os a rg u m e n to s baseados sobre as considerações
externas, q u e a m a io ria d a com issão fin a lm e n te resolveu in c lu ir — ô n o te x to , m as d e n tro d c co lch e te s, in d ic a n d o d ú v id a sobre
seu d ir e ito d c a li pe rm a n e ce r.
10A e vid ê n cia e x te rn a q u e está a fa v o r d e πνβνμα a y io v é e xce le n te . A s o u tra s fo rm a s e v id e n te m e n te sc o rig in a ra m da com paração
d o cscriba c o m M a t. 7:1 1 ( àyaO á ) e p o r assim ilação d a se g u n d a p a rte d o ve rsícu lo c o m a p rim e ira .
11:13: Se vò*, pois, sendo maus, sabeis dar boas dédives oos vossos flh o s , quanto Deus, e seu retorno é dificultodo por esse foto. A noturezo humano está soturoda de
mais dará 0 P«l c e le s tia l 0 E spirito Santo -■!oeles que lho pedirem ? rebeldia. É mister umo força prodigiosa pora trazê-lo de volta pora os caminhos de
V . q u e soi. maus . ‫ ״‬Essas palovros sõo largamente usadas em favor da doutrino * w . 0 evangelho é esso força, medianfe 0 po tlncio que lhe é dada pelo Espírito
do up *od o original., ou sejo um homem jó nasce pecodor. por ser membro do S?n ,° ‫ ׳‬m° s deve. * e r ace" ? Pe l° v o "» od<í d 0 h0.mem· P ? '* os homens Podem
fomlIiThumana devido oo pecado de Adôo, 0 progenita do roço Mos este versiculo °ferecer-lhe res-sténcia, confam e se νδ na exper.enco d.ár.0 ,
dificilmente pode ser usado como texto de prova em favor desse ensino. Porém, «.. ESPÍRITO SANTO » Nesre ponto, supomos que ‫* ב‬exto de Mateus este |0 mois
que 0 humanidode é umo «raça decaída», e que isso transcende 0 meras influências práximo do decloroçõo original de Jesus. Mateus diz 'boas coisos' umo expressão
ambientais, sõo questões comprovadas pela experiência humana, bem como pela mui geral. Lucas «seleciona» o melhor dentre os coisas, e alude 0 0 Espírito Santo,
mensogem geral dos Escrituros. conforme se vê em Romanos 3, que cita Salmos 14. A C ertam en te isso é in te rp re to tiv o , e deve te r-s e baseodo no «experiência
imenso dificuWode que 0 evangelho encontra no mundo, pora convencer os homens de pentecostal». Em outras palavras, 0 mente de Lucos se firm a sobre 0 dom do Espírito
virem a Cristo, também evidencia 0 foto. A imenso dificuldade que têm os crentes no (discutido em Aros 2 :4 ), como o melhor dos dons de Deus, 0 que significo que
terreno do — santificoçõo— é outra comprovoçôo. 0 homem coiu para longe, longe de substitui o «geral» pelo «específico».
e. E xo rcism o de dem ônios: 11:14-28 ★ ★ ★
1 1 :1 4 -2 3 - O p a r a /e /o fic a c m M a t. 1 2 :2 2 -3 7 . O vs. 16. e m L u c a s , é c o m p le ta c d a d a n a r c fc r c n c ia d c M a te u s . O tre c h o de M a r c . 3 :2 0 -3 0
pa ralelo a M a t. 12:38. Há pequenas variações nos porm enores. A exposição tam bém c p a ralelo , c a fo n te in fo rm a tiv a é 0 p ro io m a rc o s .

14 Κ α ί ήν Ík β ά λλω v δαιμόνιον[, καί αυτό ήν J11 κωφόν· eyeWro δ 6 το ν δαιμόνιου έξελθόντος €λάλ·ησ€ν ό
κωφός, καί έθανμασαν οί ό χλο ι ·
14 ‫| ״‬D .κ α ί α ν τό ήν Α* C Κ W X Δ θ II Ί 2 ‫ ׳‬/ ‫ ״‬S 365 •700*’" avrúi; H:t: t.,r l 1 t‘: * !.»1 ·..■»π Vft ,«·!.· Dlate!)!u1roO .í o m it «·“ ►
‫ן‬
1071 1010 ·1001 ·00‫ ל‬I07H I ΙΙ·Λ 1210 ΙϊΗΟ 1242 Ι2Μ ΙΠΜ 1.W0 1640 2141‫ י‬2174 | ‫ א‬Λ* Η I , / ' 33 ■*>02 1241 « > ρ * ,Μ ;>rm fth
P o r u m l a d o , a e x p re s s ã o και α υ τό ήν κωφόν p a re c e s e r u m s e m it is m o n o e s t ilo lu c a n o . P o r o u t r o l a d o . a e v id ê n c ia e x t e r n a c m
a p o io à f o r m a m a is b r e v e é e x t r e m a m e n t e i m p o r t a n t e . A f i m d e r e f l e t i r essas c o n s id e r a ç õ e s c o n f l it a n t e s , a c o m is s ã o d e c i d i u i n c l u i r
as p a la v r a s n o t e x t o , m a s p ô - la s d e n t r o d e c o lc h e te s .
11:14: Estava Jesus expulsando um demônio, qae eramddo; e aconteceu que, saindo A DIFICULDADE D0 CASO: «A com binação de mudez, cegueira e possessão
0 demônio, 0 mudo falo■; « ·s multidões se odmiraram. demoníaca fê -lo s supor que nenhnm e xo rcista o b te ria sucesso em to l coso.
Mateus toma por base a narrativa de Morcos, ampliondo-a com material derivodo Provavelmente 0 homem também era surdo, pelo que parecia nõo hover ovenida
de Ό ‫ ׳‬. Lucas omite 0 narrativa marcana no ponto em que normalmente a deveria ter otravés da qual um exorcista pudesse comunicar-se com a vítima, que nõo podia nem
incluído (opós Luc. 6:16), e ogora abre um lugar paro 0 versão 'Q '. vê-lo, nem ouvi-lo e nem responder às suas manipulações‫ ״‬. (Plummer, in loc.).

15 τιν € ς Sc iÇ α ύ τ ώ ν €1π α ν , ’Ε ν ΰ € € λ ζ € β ο ν λ τ ώ ά ρ χ ο ν τ ι τ ώ ν δ α ιμ ό ν ιω ν 4κ β ά λ λ ί 1 τ α δ α ιμ ό ν ια ·
15 Λ π α ρ .,.& α ιμ Α ν ια Mt «.34 15, 1 8 , i ç Β ( ( ζ .( β ο ν λ Κ Β 20ç] β ί ί λ ζ - p 44A I ) W 0 ÍX {13 p l sa (b o ) Ç ; R : - lz c b u b C Vg sy
LUCAS 117
11:15: Mas alguns deles diiseram: t por Boizebw, · príncipe dos demônios, que ela dados 0 Satanás: mos, nos dios de Jesus, supõe-se que assim sucedia. Em um
expuiia os demônios. incidente similar, Mateus diz apenas «príncipe dos demônios» (ver Mat. 9:34), mas,
LUCASÉ INDEFINIDO «.. alguns dentre eles...» é que teriam dito essa blasfêmia. no parolelo direto diz Belzebu. As formas «Belzebu» e «BelzebuU se derivom do
Morcos diz «escribos», e Mateus diz «foriseus». Detalhes como esses, mesmo quando texto hebraico de II Reis 1:2.3. «Belzebu» (Senhor das moscas) evidentemente é umo
envoivem discrepâncios. não são importantes paro a historicidode dos narrativas. O distorção zombeteira de «Belzebul» (Senhor do templo), e ambos os formos, provável-
fato é que Jesus era exorcista incomparável; mos seus detratores acusarom-no de mente sem qualquer alusão consciente à questão de sua origem, figuram no N,T
obter seu poder do própria fonte de todo 0 poder maligno. Isso ilustra até onde seus «B oolzebul‫ ״‬e ro 0 nome do deus de Ecrom, p re stan do-se 0 in te rp re ta çõ e s
inimigos foram, a fim de I0 nç6 -k> no descrédito. A histório se situo dentro dos derrogotórios como «senhor do excremento■! . devido à sua corruptela em !!senhor
secçôes de «controvérsia!!. que mostram como Jesus coiu nq descrédito diante do das moscas!!. Alguns intérpretes crêem que a própria polavra pode significar ‫״‬senhor
povo. e, como, eventualmente, foi crucificado. do excremento». Portanto, Plummer (in loc.), diz: «A ortograf*a, 0 etimologia e 0
!!. Belzebu.. » Esse nome não se ocha na literatura judaica como um dos nomes aplicoçõo do nome sõo incertas»,
★ ★ *
Ift έτεροι δέ πειρά ζο ντες σ η μ εΐο ν έξ ονρανοΰ έζητονν παρ' α ντο ν. 1« n‫ »־‬t p à f 0 » T t ç . . . a Í T 0 C M t 12.38; 16.1 M k 8 .1 1 ; 1 Cor 1.22

11:16: I outros, experimentando-ο, lhe podiam um sinal do céu.


EM LUCAS, este versículo aparece dentro do história sobre 0 Beliebu Mateus controvérsia sobre Belzebu ser misturoda com a controvérsia sobre 0 «sinal dos
12 38 uso-o em d ife re n te c o n te x to , como um 'in c id e n te de c o n tro v é rs ia ‫־‬ céus». No dizer de Plummer (in loc.): «A exigência de uma mero maravilho para
integramente diferente. Provavelmente. Mateus estó correto neste porticular. Lucas, compelir a convicção foi uma renovoção do terceira tentação (ver Luc. 4:9-12 e cf.
evidentemente tomou 0 próprio exorcismo como um «sinal dos céus», e assim fez 0 João 2:18 e 6:30)».

17 αντός δέ είδώ ς αντώ ν τά δια νο ή μ α τα είπ εν α ν το ΐς, Π ά σ α βασιλεία εφ* έα ντη ν διαμερισθεϊσα
έρ η μ ο ΰ τα ι / καί οίκος έπί οΐκον π ίπ τ ε ι.
Λ 1 7 ί m in o r : W H Β ο ν N e» ΒΗ > R V " * A S V " « H 8 V T T Z ú r L u t h J « r 8 « ιι ,$ e m a jo r : ( T R : A V R V A8V N E B T T ««

11:17: Ile , porém, conhecendo ·Ite * 01 pensamentos, disse-hes: Todo reino dividido Moteus e Morcos. Essa expressão poderia significar «é desolodo» (conforme é d!to
contra si mesmo será assotoòo, a cata sobre casa cairá. acerca do «reino»), embora expressa de modo diverso. Alguns conjecturom acoso
«...CASA SOBRE CASA...» é declaração difícil de entender. Alguns estudiosos após cosa iria caindo», fazendo muitas famílias serem envolvidas na dissolução e no
ocreditam que Lucos pensa sobre uma casa literal, e não sobre umo família,· ou então desunião Mateus também falo em «cidades» que assim cairiam. 0 que Lucos omitiu;
ele usou 0 termo concreto pora indicar famiBa. que certamente é 0 sentido em ou talvez a adição de Mateus é um adorno da declaroçõo original

18 εί δε και 6 Σ α τα νά ς έ φ ' έαντάν διεμ ερίσ θη, πώ ς σ τα θ η σ ετα ι 7) βασιλεία α ν το ν ; ο τι λ έ γ ε τ ε έν


Β εελζεβ ο νλ έκβά λλειν μ ε τα δαιμόνια. 1 8 ,1 9 Β “ ί · vide 15
11:18: Ora, pois, se Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá 0 seu
reino? Pois (lixeis qve eu expulso os demônios por Beliebu. parece identificar os do!s termos.
ESTE VERSÍCULO mostra quose necessariamente que Belzebu deve ser entendido Jesus mostrou que 0 ocusoção que lhe faziom era absurdo. Se Sotonós fosse
como sinônimo de n$otonõs», emboro nenhuma porção da literatura judaica assim 0 inteligente, sobretudo em inteligência maligna, conforme muitos supunham, jornais
ind ate. Alguns têm pensado que «Belzebu■« era reputado um «poder maligno haveria de deixar so 3 par propositolmente 0 seu reino, enviondo Jesus como seu
subordmodo», um dos príncipes de Sotanás. Talvez seja verdade, mos 0 versículo mensageiro, paro derrubar outros menores de seu mesmo reino.

11) εί δε έγώ έν Β εελζεβ ο νλ έκβάλλω τα δαιμόνια, o i v io i υμώ ν έν τ ίν ι έ κ β ά λ λ ο ν σ ιν ; δ ιά τ ο ΰ τ ο α ν τ ο ί


νμώ ν κριτα ί έσονται.
nodo sobe mos.
11:19: I , sa eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam os vossos
filhos? Por isso eles mesmos serão os vossos juizes. 0 DOM DO EXORCISMO: Não se duvide que olgumos pessoas recebem 0 exorcismo
como um— dom espiritual Isso significa que, por determinoçõo divino, os espíritos
*JESTE PONTO Jesus admite que os líderes religiosos dos judeus tinham poder pora
simplesmente obedecem a to!s pessoos, e 0 foto de serem expelidos nõo depende em
expelir demônios. Os estudos mostram que os demônios podem ser expulsos oté
grau algum do poder do própr 0 indivíduo. Deus põe exorcistas entre os homens, do
mesmo por meios totalmente seculares, isto é, através do arazão». Alguns exorcistas
mesmo modo que pôe os curadores do corpo. Ambos sõo meios de olivio paro 0
chegam a usar palavras colõo paro expelir os espíritos imundos. Mas usualmente 0
sofrimento humono. em seu ospecto físico ou espiritual.
exorcismo é mois eficoz quando sõo empregados nomes, símbolos e objetos sogrados.
Deve-se dizer, porém, que os experiências modernos mostram que 0 !!poder do EMPECILHOS AO EXORCISMO. 0 maior empecilho natural é a indisposição do
exorcismo» nõo segue linhas denominociona‫ ׳‬s A verdode da questão porece ser própria vítima de ser libertoda. A possessão pode oumentar 0 prazer do pecado, e
oue quolquer pessoo religioso, cujo vido sejo puro. pode expelir espíritos malignos, olguns indivíduos resistem 00 exorcismo, literalmente por gostarem do possessõo
excettondo-se os casos espec olmente difíceis. E é especialmente verdodeiro que demoníaca. A segunda maior dificuldade é a vido doquele que tenta expelir um
quolquer «ministro» (de qualquer denominoçôo religiosa), cuja vido seja pura, pode demônio. A vida de um exorcista deve ser pura, po!s, do contrário. 0 demônio
expelir demônios ou espíritos pouco desenvolvidos. Os próprios provavelmente zomboró dele Além disso, alguns casos são difíceis devido ao poder imenso do
pertencem 0 diversos ordens espirituais; olguns deles seriam espíritos humanos espírito possuidor Algumas vezes é mister muita luta espiritual para libertar alguns
desencarnodos !pois 0 mundo intermediário continuo existindo paro os perdidos), ou endemoninhodos, incluindo muita oroçõo e jejum, e isso da porte de mais de uma
mesmo algumas ordens de anjos caídos ou espíritos de outros ordens, sobre os quais pessoo. Groços 0 Deus, tais casos formam a minoria.

20 ει δ ε εν δ α κ τ ν λ ω θ εο ΰ [ έ γ ώ ] έ κ β ά λ λ ω τα δ α ιμ ό ν ια , ά ρ α έ φ θ α σ ε ν έ φ ' ν μ ά ς 7? β α σ ιλ ε ία το ν θεοί λ
20 δαΑτύλφ 0 «ον Γ.χ S.lí Γ )θ p c : Om p ‫ ״‬H * A \ V fx pm ς
2 0 ty tu Β f j j a l ; R ] t i ip pOit
11:20: Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, logo é diegodo a sistemo que foz de Deus umo figura distante. Os «deístos» (em contraste com os
vós 0 reino de Deus, «teístas») fazem isso mediante «dogmo», isto é, mediante preceitos religiosos. Mos,
« pelo dedo de Deus ..» é expressão lucana, tomodo por empréstimo do A T. mu‫ ׳‬tos pessoos que sõo teístas quonto à sua doutrino, sõo deístos ou oteus no
|Ver Êxo 8:19 e Deut 9:10). Mateus d-z Espírito de Deus. É difícil dizer quol teria prótico, pois nõo permitem que «0 dedo de Deus» opere em suos vidos. Recusam-se 0
sido 0 formo 0 ' ginaimente empregada por Jesus. Se «dedo» é formo originol, então oplicar os «meios espirituais» de crescimento, como 0 estudo, o oroçõo, o meditoçòo,
provavelmente Jesus quis dizer «Por intervenção divino é que eu expulso os espíritos 0 prático ativo do bem, 0 santidade. 0 transformação de suas vidos. Esses são «oteus
maus, e nõo por encantam entos ou a rte s m ágicos, conform e 0 fozem olguns práticos!■, sem importar a noturezo de seu «credo».
exorcistos judeus!!. 0 — dedo de Deus—-opera com focilidode, 0 0 posso que «vossos Nesta mundo, toda pessoo intensamente religiosa é considerado 'anormal‫ ־‬. Na
f!:bos» possom por muitos lamentações e contorsões, 0 fim de chegar 0 0 mesmo re a lid a d e , elo é supemormal. D escobriu um meio de tra nscen der ao que é
resultodo Sabe-se bem. ofinal, que os métodos de Jesus no exorcismo nõo tinhom os meramente físico. 0 dedo de Deus opera em sua vido.
cruezas próprios do época em que ele viveu; e além de qualquer dúvido, seu imenso
poder tornovo desnecessário que ele passasse por ritos e contorsões, como faziom Onde 0 dedo de Deus estiver, aí terá chegodo também— o reino de Deus. Não se
judeus e pogõos iguoi mente trata de um reino literal, político e militar, que muitos buscam: mos. não obstante,
trata-se de uma real manifestação do reino d f Deus. 0 qual, se fo r nutrida, pode
LUCAS TOMOU 0 operoçõo desse dedo como um «sinal dos céus» por si mesmo, que fazer chegar 0 reino literal de Deus. As outor-dades religiosas dos dios de Jesus,
certos indivíduos buscavam com avidez Usualmente, nos evangelhos, os ‫״‬obras» entretanto, não tinham tempo e nem boa disposição pora nutrir a vindo do reino, nos
odnvróveis feitas por Jesus eram usadas como sinois. e entre essas se deve alinhar 0 termos descritos por Jesus.
exorcismo. Além disso, inerente na história está a polêmico em prol do caráter
messiân co de Jesus, pois esperavo-se que 0 Messias fosse grande operador de 0 CONTRASTE. Notemos como Jesus contrastou 0 reino de Deus (anotodo em Mot
miOgres, dotodo de auto«‫ ׳‬dode sobre os espíritos imundos 3 :2 )eo «rein o de Satanás!!.ao quol olguns pensavam que Jesus pertencia. «Acaba de
oco rre r a m a nifesta ção de um re in o ; mos rtào doquele reino que, em vossa
0 DEDO DE DEUS NA VIDA: A pior de todos os heresios é aquele pensamento ou perversidade, estais supondo».

21 ό τα ν ό ισχνράς καθω π λισμ ένος φνλάσστ) τη ν έα ντοΰ ανλην, έν είρήντ) έσ τιν τά νπ ά ρχοντα α ν το ΰ ‫״‬
2 1 -2 2 Ρ» 801 Λ.4

1 1 : 2 1 : Quando ο valente quorda, armodo, α sua casa, em segurança estõo os seus bens;
11· LUCAS

22 επαν ισχυροτερος α ύτοΰ εττελθών νικηετη αυτόν, τη ν πανοπλίαν α ύ το ΰ α ΐρει εφ* η επ επ ο ιθ ει,
κ α ί τ α σ κ ΰ λ α α ύ τ ο ΰ 8 ια 8ίδ ω σ ιν . 1 1 : 2 1 .2 2
1 1 : 2 2 : nos, sobrevindo ovtro mois valente do qwe ele, e vencendo-o, tin i-lie toda a
armoduro era que confiava, e reparta o» sei» deipofo*. vitimas humanos de Satonós como ‫ ׳‬seus bens' e 'seus despojos‫ ׳‬, ao posso que os
Diz John Knox (in lo c .): «Em Morcos e em M a teus, o homem fo r te desto demônios sõo ‫׳‬sua armodura'». (Cf. Is 49:24-26, que é bastante similar). Nesta
pçróbola é um ‫׳‬poi de fam ilia', e 0 situoçôo é de fu rto violento. Em Lucos, 0 ‫ ׳‬homem parábola, SEM IMPORTAR 0 que se pense de seus detalhes, Jesus ossevera que ele,
fo rte ‫ ׳‬é um príncipe cujo ‫ ׳‬palácio‫ ׳‬é capturodo por ossalto armado. Em ombos os na qualidode de Cristo, quebrantoa 0 poder de Satanás e libertou os cativos. Nele, 0
formas do história 0 ponto é que agora Satonós achavo-se impotente. A alegoria nõo «dedo de Deus» operava maravilhas. (Ver Isa 52:10). Deus desnuda 0 seu braço
somente identifico a Jesus como '0 mais forte que ele‫ ׳‬, mas também identifica as santo oos olhos dos noções e traz salvoçõo até às extremidodes da terra.

23 ό μ η ώ ν μ c r ’ ε μ ο ΰ κ α τ ε μ ο ΰ ε σ τ ι ν , κ α ί ό μ η σ υ ν ά γ ω ν μ ε τ ' ε μ ο ΰ σ κ ο ρ π ίζ ε ι12.
“ 23 | Α | OKopxíÇti 1 κμ M t 12.80) ρ■‘ <ρ" σ κ ο ρ π ί α α ; ‫ · א‬Λ Β C* I) Κ ί κ«ο Diateiwaion ‫י 'י‬ μ* ‫ ·י ‘ א‬0 ‫ י‬L β Ψ Λ3 sii? 10 0 0 10*1 (H>‫׳‬r·!
\V X Δ U 0 0 ' 2« Β11Λ 71MÍ 11)1(1 1070 1104 121« 12:11) 1241 1212 I2.W IMS IS4& COp^Cl 11
164« 2MS 217« B y t l . t f l !.«‫ י י‬1.·!.‫ *׳‬Vr s yr ‫ י ־‘ ־‬c<1j>“ ulTO '23 ò μ ή ΰ ν μ * τ ’ ί μ ο ν . , . ί σ τ ι ΐ ' Mk 0.40; I.k 0.50
A ad içã o de — με após σ κ ο ρ π ίζ ε ι é tão d if í c il q u a n to sem s e n tid o ; de ve te r s id o u m e q u ív o c o escribal.
11:23‫ ־‬fee a. ·éo é comigo, é « a tr a - * n ; · '.e m comigo nào ajaata. espalho. 0|‫ א>ץי‬Qque,e qu<! v ||jp e n d io r Q0 Mom# seu nome perecerá ; e quem nõo 0
Um gronde conflito está tendo lugar, e nõo há lugar paro neutros. Polemicamente, aumentor, diminuirá» (Hilel).
isso nos falo do foto de que 0 homem deve escolher seu senhor; e sem dúvida esse ero .,!n rnwEI . 0 , n. . . Μ .:‫״‬Μ «Λ
seu uso original igualmente: «Dizeis que expulso aos demônios pelo poder de Satonós . ÍJ .9 CONFLITO oqui com Luc 9:50b. Aquele homem, emboro nao estivesse
Digo-o que faço isso pelo poder 30 E spírito de Deus. C orreis b pe rigo de to ta l »rob° lh° ndo R etam ente em companhia dos doze. certamente estova !untondo com
destruição, fomentondo tais atitudes. Escolhei hoje a quem servireis-, Mos 0 Cristo. A controd^oa é imogmária. e nao real. Ambos os decloroções sem duvidas soo
versículo também expressa um princípio bem geral. Todos os homens, ou juntam ou autenticas. ç r js t 0
espalham, com suas atitudes, palavras ou ações. Os falsos «pastores» espalham 0 , c. ■■■ ... η , ‫״‬ . r _. .
rebanho, para ver a ruína das ovelhas. Os falsos segadores espalham 0 cereal, pora l Sl9n‫־‬f,c 0 ^ e c o n c ih a d o com Deus, e praticante do evangelho de Cr.sto, ro
ver 0 vento levá-lo. Os homens agem ossim, espiritualmente falando, mos 0 juizo virá renuncio ao munao.
sobre todo indivíduo, e cada quol prestoró contas de si mesmo. (Ver Gól. 6 .7 .0 ). 2 Sl0n'fk a ser P ^ticonte da lei do omor. 0 amor é a prova do espiritualidade Ver
I Joào 4:7.
* 11:24-26 - O p a ra le lo se en contra em M a t. 12:43-45. Λ fo n te in fo rm a tiv a é
a fonte ‫־־‬Q». A q u i seguem algum as notas suplementares.

24 mΟ τα ν τ ό α κ ά θ α ρ το ν π ν ε ΰ μ α ε ξ ε λ θ η ά π ό τ ο ΰ α ν θ ρ ώ π ο υ , 8 ιε ρ χ ε τ α ι 81' άνι>8ρ ω ν τ ό π ω ν ζ η τ ο ΰ ν
ά ν ά π α υ σ ιν ,α κ α ί μ η ε ύ ρ ίσ κ ο ν Λ [ τ ό τ ε ] λ ε γ ε ι 13, ' Υ π ο σ τ ρ έ φ ω ε ίς τ ό ν ο ΐκ ό ν μ ο υ ο θ εν εξη λθ ο ν-
2 ‫ ״‬λ λ*γ*ι ρ * ‫ · א‬Λ C 1> Κ W Δ 11 Ί ‫ ׳‬/* / " 28 345 700 10110 1010 ‫ ''·״■' ** ן‬vg 8y 1‘ * *■arm κ<·0 j(|C ró7 t [ett M t 12.44) p's ‫ י א‬H l, .\ Η Ξ 0124
1070 1196 121* 1230 1242 1 2 « 138i 1440 1H4* 2 UH 2174 fíi/z I s t t u · 3 | .‫ ״ ·׳‬. ‫׳‬. · ‫י‬:l gg2 1071 1211 /“ ·'*» it1·1 s y r' e n p - ^ cr,h 0 ‫ ״‬κ<‫׳‬η :*'

** 24 d m in o r , d i w m : ( T R ) W H B o r N e · B F » ( A V ) < R V ) ( R S V ! ( N E B ) ( T T ) ( Z ü r ) ( J e r ) \8 e s ) § d n o n r. d m * jo r : W H ‫ « ״‬L u th β d m in o r . d m in o r : A S V

C o m base na e v id e n c ia e x te rn a , a m a io ria d a com issão p re fe riu in c lu ir τό τ ε , m as, c m face d a p o s s ib ilid a d e de q u c seja um a


assim ilação escribal ao p a ra le lo d c M a t. 1 2 :4 4 , resolveu-se in c lu ir a p a la vra e n tre colchetes.
11:24: Ora, havendo 0 eipíríto Imundo soido do homem, anda por legarei áridos,mister que esteia repleto do poder divino dinâmico. A maior proteção contra a
buscando repouso; e não 0 encontrando, d ii: Voltarei paro minha casa, donde sol. influencio demoníaca 00 possessão demoníaca, é a santidade positivo. Espíritos
A HISTÓRIA é mais do que um aviso 0 ‫־‬endemoninhodos curodos‫ ״‬. embora tol *™xos nõo podem a ta ca r uma pessoo cu!a espiritualidade seja a lto pois 0 semelhante
aviso possa ser valioso, sem dúvido É antes uma «parábola‫ ״‬, provovelmente dita *«mPr* ° 0 '°‫ זז‬semelhante. É triste quando umo baixo entidade espiritual pode
■contro Israel«, emboro os intérpretes nõo concordem sobre 0 modo exato como isso f humono de ‫״‬m'nha Ças0‫· ״‬ significa que 0 Espirito de Deus nõo
é fe ito . As notos sobre o p o rolelo de Mateus sugerem vários po ssib ilid ade s Pode f ° « r d« « ° P« “ 00 ‫ ’ ״‬e^Plo» seu, enquanto esso situação persistir.
Naturalmente, seu sentido é geral. A ‫ ״‬reforma humana», provocado pelo fé religioso,
pode terminor sendo prejudicial, e nõo benéfico. A verdadeiro reforma deve provir S ig n ifica d o p ro fé tico : U m s i g n i f i c a d o p r o f é t i c o possivcl nesta h is tó ria . O
da tronsformoção efetuada pelo Espírito, segundo a imogem de Cristo. A reforma que Isra el, sc esva/.iando das m aldades das gentios, otravés d a r e li g iã o r ig o r o s a .
nõo chego a isso, termina em desastre. (Quanto à crença de que os lugores ermos sõo mas um a rc lig ià o sem q u a lq u e r tra n sfo rm a çã o e s p iritu a l, a fin a l re je itou seu
um esconderijo fovorito dos demônios, ver Tobias 8:3 ; Marc. 5:10 c Apo. 16:2). Mos p ró p rio Messias. P or causa d isto , o Israel será sujeito , p o r a lg u m tem po, ao
os demônios preferem mais aindo 0 «vazio» do ser humano cujo esplrituolidode nõo a n tic ris to , até rcco n h cccr o ve rdade iro Messias cm Jesus. V e r João 5:43; II
possa de um espetáculo. Nõo bosta que um homem estejo livre do poder satânico,· é Tes. 2:8 -10 : D a n . 9:27 c A p o c. 9:1 -12 .

25 κ α ί ελ θ ο ν ε υ ρ ίσ κ ε ι σ ε σ α ρ ω μ ε ν ο ν 14 κ α ί κ ε κ ο σ μ η μ έ ν ο ν .
" 2S |Β } σκταρωα♦«‫ ׳״‬ρΆ Ν* Α D Κ W X Δ β 11 012-1 28 465 1009 (.0‫־‬ : μ ίν ο ν ‫ ׳ א‬H C L Ξ 433 “ / ‫ ׳‬/ ‫ י‬ál'2 110* )230 2174 it'·1 ‫׳‬ th O iírpíi1·' ‫·י‬
1010 1071 107« 1210 12»1 1242 1n46 1fi«1i 214>1 B \jz U t t W **' *1 >.» ‫ ׳·*" ·· 'יי'■»··י ׳״‬çtvapw kvov <xxo\á{‫־‬oyra 110 12-1 34õ rpo* ί
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vg Ayr‫|'* ׳‬, h 1‫־‬np*· urm g«H>' .s' σχολάζοντα 1:m $ σχολάζοντα a t 4 a(K1>- μίνον 1253 «yr* *‫׳‬í,h *
A fo rm a o r ig in a l da n a rra tiv a e c la ra m e n te a q u e la preservada e m p7i ‫ א‬+ D Θ 700 , m a io r p a rte d o L a tim A n tig o , d o Siríaco
A n tig o , a l. C o p ista s nã o p u d e ra m re s is tir à te n ta çã o de in tr o d u z ir , c o m base n o p a ra le lo d c M a t. 1 2 :4 4 . o te rm o σ χ ο λ ά ^ τ α ,
antes o u d e p o is d e σεσα ρω μένον, c o m o u sem καί.
11:25: E chegando, acha-a varrida e adomoda.
A 0 CASA VAZIA» foi im pa e arrumoda. mas continuava vazio. Portanto, está queremos que qualquer passante possa entrar nela Mas os homens, ao tratarem com
sujeita 0 ser «possuída!·. Nenhuma verdadeira sontidade existe oli poro borrar 0 seus próprios seres, deixam os portas escancarados para as más influências. De fato
porta,· nenhuma espiritualidade positiva existe para guardar 0 portõo. A reformo é convidam propositolmente os más influências a ossaitá-los, pelo que lêem, ossistem
superficial, sujeito 0 reversão imedioto. A cosa, em seu vazio, «atrai» os demônios na televisão, ou pelo que sõo em sua condição espiritual. Temem intrusos »físicos« em
que passam. A porta está aberta; a entrada é fácil. Em nossas casas de madeiro ou dc suo coso de m adeiro ou de tijo lo s ; mas sõo to lo s em não tem er que intrusos
tijolos,— temos fechoduros; e em chegando a noite, trancamos a caso, pois nõo -espirituois invodam a casa de seus próprios seres.

26 τό τ ε π ο ρ εύετα ι κ α ί π α ρ α λ α μ β ά ν ε ι ε τ ε ρ α π ν ε ύ μ α τ α π ο ν η ρ ό τ ε ρ α ε α υ τ ό ν ε π τ ά , κ α ί είσ ελ Ο ό ντα


κ α τ ο ικ ε ί ε κ ε ί, κ α ί γ ί ν ε τ α ι τ ά έ σ χ α τ α τ ο ΰ ά ν θ ρ ώ π ο υ ε κ ε ίν ο υ χ ε ίρ ο ν α τ ώ ν π ρ ώ τ ω ν .
26 ‫־‬/(»«τα 1...η-ρώτων Jn 5.14 26 0m C * D J J it
11126: Então vai, e leva consigo oetros sete espíritos piores do que ele e, entrando, a' rai ° ™ ‫ ·י‬P019 0‫־‬ue 0 preencha.
habitam a li; e 0 ú ltim o estado desse homem vem a ser p io r do qae 0 p rim e iro . «. pior do que 0 prim eiro...» Ê expressão proverbial de condição muito picrodo.
ESSE ESPlRITO, ocompanhado de sete outros, piores que ele mesmo, arranjou poro de grande derroto espiritual. (Ver Mot. 27 :64; II Ped. 2:2 0; Heb. 10:29 e Joào
si uma seguraiça quase perfeito contro 0 exorcismo. Antes, 0 homem poderio 5:14). No coso dos judeus, formas de paganismo, como a idolatria, haviam sido
libertar-se simplesmente chamando um ministro. Mos ogoro, talvez uma igreja climinodas pelo exorcismo. Mos, ao rejeitarem ao Messias, tornavam-se piores do
inteira nõo possa livrá-lo. Esse é 0 perigo do coroção vazio, pois 0 «vácuo espiritual‫״‬ que os pogõos.

27 ’Ε γ ε ν ε τ ο 8ε εν τ ω λ ε γ ε ι ν α υ τ ό ν τ α ΰ τ α ε π ά ρ α σ ά τ ι ς φ ω ν ή ν γ υ ν ή ε κ τ ο ΰ ό χ λ ο υ ε ί π ε ν α ύ τ ώ , Μ α κ α ρ ία η
κ ο ιλ ία ή β α σ τ ά σ α σ ά σ ε κ α ί μ α σ τ ο ί ο ΰ ς ε θ ή λ α σ α ς . 27 Ma«apia...«ré 1j2b, 42.48
Ν .Β . Quando aparecem textoe paralelos em M ateus e Lucas, upresentamoa a suplementares,
e xp o siç ã o em M a te u s ; em L u c a s , a c re s c e n ta m o s apenas a lg u m a s n o ta s
IU C A S m

1 1 : 2 7 : O r a . e a q a a a t o a l e d ix ia e s t a s c a i s a s , c e r t a a w lb e r d e n t r e a m e W d è o l e v a n to u a vox e Ito d a t e : B em a v e n tu r a d a 0 v e a t r e q a e t e tr o u x a a o a p e ito * a « qae ta

28 α ντο ς 8 e α ίπ α ν , Μ α ν ο ΰ ν μ α κ ά ρ ιο ι o i ά κ ο ύ ο ν τα ς το ν λόγον το ΰ θ€0 ΰ κ α ί φ υ λ ά σ σ ο ν τα ς .


11:28: Mas ala respondeu: Antas bem-aventurados «s quo oaveai a palavra da Deus, incid e n te , nesta a ltu ra de sua n a rra tiv a , nao p a ra sa lie n ta r a grandeza ou a
a a observam. bem -ave nturança de M a ria , e, sim , a (im de ilu s tra r a grandeza dc Jesus, c
com o todas essas coisas tem ce rta relação e s p iritu a l com ele. Essa relação
11:27.28 · Estes versículos fig u ra m exclusivam ente no evangelho dc e s p iritu a l com Jesus é assegurada m e diante a observância da p a la vra de
Lucas, e fazem pa rte da fo n te in fo rm a tiv a · L · . Observa-se que no evangelho Deus. Essa p a la vra de D eus. sob retu do neste caso. provavelm ente sc refere à
dc M arcos, as declarações de Jesus acerca de seus verdadeiros fa m ilia re s mensagem acerca d o Messias e seu re in o , bem com o accrca das exigências
(is to é . M a rc . 3:32-35). seguem-se à n a rra tiv a sobre a con trové rsia em to rn o m o ra i* e e sp iritu a is desse re in o. Aqueles que p a rtic ip a m dessas questões
dc Belzebu. Lucas sc u tiliz o u dessa passagem de M a rcos em um a conexão e s p ir itu a is são os p a re n te s a u tê n tic o s de Jesus, e esses é q u e são
a n te rio r— L u c . 8:19-21. P o rta n to , após a controvérsia sobre B elzebu. que se verdade iram ente bem -aventurados. (Q u a n to a u m a n o ta sobre o sen tido e o
acha ncstasecção (vss. 14-23). ele insere um a declaração s im ila r (vss. 27,28). uso d o te rm o bem -aventurado, n o N . T ., o que é m u ito in s tru tiv o , ver M a t.
N ã o há ra z ã o a lg u m a em p e n s a rm o s q u e esse b re v e in c id e n te n à o seja 5 :3 . Q u a n to a n o ta s d e ta lh a d a s s o b re a id é ia d o n o v o p a re n te s c o ,
g e n u ín o . T a l in c id e n te c u m p re a p r o fe c ia fe ita a M a r ia , c o n fo rm e fo i apresentada neste texto, ver M a t. 12:46-50. Essa sccção tam bém contém as
ilu s tr a d o c m seu c â n tic o , em L u c . 1:48, de q u e s e ria c h a m a d a notas sobre os parentes de Jesus, seus irm ã os e irm ã s, bem c o m o sobre a
bem -aventurada pelas gerações fu tu ra s . N ão obstante. Lucas usa esse con trové rsia que circ u n d a toda essa questão).

f. S obre Oi sinais: 11:29-36 _ notas expositivas. Λ fo n te in fo rm a tiv a é ·Q » . (V e r notas em L u c. 11:5 onde


11:29-32 - O p a ra le lo sc acha em M a t. 12:39-42, onde são apresentadas as há referencias às inform ações sobre essas fontes dos evangelhos).
A qui seguem algum as n o tas suplem entares.
29 Τώ ν Sc όχλω ν c’ 7 τ α θ ρ ο ι ζ ο μ ά ν ω ν ή ρ ξα το λ ά γ α ιν , Ή γα νεά α ύ τη γαναά π ονηρά ά σ τ ιν σ τ η μ α ϊο ν ζ η τ α ΐ,
κα ι σ η μ ε ΐο ν ού δ ο θ ή σ α τα ι α ύ τη ti μ ή τό σ τ η μ α ΐο ν 'Ιω ν ά .
20 Ή ytrtà... Ί ω * ‫׳‬ά M t ΙΑ.4 onutíov f ητ*ΐ 1Cor 1.22 2ç y o ‫«׳‬a 2o] omC W 28 565 al ς
1 1 :2 9 : C om o a f b ts s a a i a s m e ltid ie s , c o m e ç e a a la a d iz e r: G e ra ç ã o p e r v e rs o é e s t a ; ★ ★ ★
ela pada aai s in a l; a nanbam s inal sa lha d a rá , saaãe a de ie n e s ; idéjo de Mateus supondo ^ os seus !«tore s-n a tu ra lm e n te -e n te n d e ria m 0
0 PEDIDO de exibiçõo espiritual era característico no judaísmo dos dias de «ressurreição», e nõo meramente 0 arrependimento, devido à pregoçõo de Jonos.
Jesus. (Ver I Cor. 1:22a). Jesus recusou-se constantemente 0 satisfazer 0 esse Mas 0 ressurreiçõo é 0 elemento principal. Desse modo Jesus provou ser 0 Messios, e
desejo perverso, segundo se vê em Marc. 8:12b. 0 sinol: 0 ressurreiçõo (ver a ressurreiçõo sempre foi o maior distintivo do cristionismo, a fonte de toda 0 vido.
Moteus); 0 arrependimento (ver lucos). Mas tolvez lucas também tenha incluído 0 (Ver os notos em I Cor. 15:20 sobre esse tema).

30 κα θ ώ ς γάρ èyevcTO ' Ιω ν ά ς τ ο ΐς Ν ιν α υ ίτ α ις σ η μ α ΐο ν , ο ύ τω ς α σ τα ι κα ι ο υ ιό ς το ΰ ανθρώ π ου ττ) ycvcçt


τ α ύ τ τ ). 3 ° ° ‫ י‬° Β Pc\ om K A D W 0 i 1 f r j p i ς ; R 3o f i n -\ * * d M t . 1 2 . 4 0 ( 1« singu lis va ria n s ) D ( i t )
1 1 :3 0 : p e r q a a a t o , o s s im c o m o J a a a a f a i s i a d p a r a o s n i a h r i t a s , t a m fc tm a F H e d o
pregava mensogem de arrependimento 0 0 povo. Preàsovom de ver nele «um outro
bam aai a se rá p ara e s ta g eração .
Jonos», porquanto Jonas era seu «tipo», e tomou-se um sinol profético do ministério
ESTE VERSÍCULO mostro, acima de tudo, que a necessidode de arrependimento foi 0 de Jesus. Assim, pois, João Batista nõo fez milogre, mas foi poderoso pregodor de
sinal de Jonas, segundo 0 en tend im ento lucano. Joõo pregava mensogem de arrependimento. Foi um grande ministro, que precisava ser ouvido, porque vinha do
orrependimento a um povo pecaminoso. Essa pregoçõo foi eficaz. Jesus também parte de Deus.
11:31,32
31 β α σ ίλ ισ σ α ν ό το υ ά γ α ρ θ ή σ α τα ι ev τ ή κ ρ ίσ € ι μ € τ ά τ ώ ν ά ν δ ρ ώ ν τ η ς γ α ν α ά ς τ α ύ τ η ς κ α ι κ α τ α κ ρ ιν α ϊ
α ύ τ ο ύ ς · ό τ ι ή λθ α ν €Κ τ ώ ν π α ρ ά τω ν τ η ς γ η ς ά κ ο ϋ σ α ι τ ή ν σ ο φ ία ν Σ ο λ ο μ ώ ν ο ς , κ α ι ιδ ο ύ π λ α ΐο ν
Α ,ο λο μ ω νο ς ω δ 6. 31 βασίλισσα...Σολομών I Κ.» 10.1 10:2 Chr 9.1 12 31 <ν τη <φ«σ«] om p 4iD d
11:31: Α rainha da sal se lavaatará no (uho caai os hemens desta geraçie, a oscondenará; porque vetodos ceafins da ferra pma o w ir a laèaderia da Sa*0 m * 0 ; a ala
aqui quem é isaier do qae Salomão.

32 άνδρα ς Ν ιν α υ ϊτ α ι ά ν α σ τ ή σ ο ν τ α ι èv ττ} κ ρ ίσ α ι μ α τ ά τ ή ς γα ν α ά ς τ α ύ τ η ς κ α ι κ α τ α κ ρ ιν ο ΰ σ ιν α ύ τ η ν ό τ ι
μ α τα ν ό η σ α ν €1ς τ ό κ ή ρ υ γ μ α ' Ιω ν ά , κ α ι ιδ ο ύ π λ α ιο ν 'Ι ω ν ά ώ δα. ‫ ג‬2 4!‫׳‬δρ«...Ίω»·ά J00 3.8. 10 3* D Λ ‫יז‬
1 1 :3 2 : 0s bemeas do N iaive so lo v a a ta rio ao faixo com esta geração, a a
condenarão; porqae se a rre p e n d e m ceai a pregação de Jonas; 0 ais aqui quem á moderno temem, conforme supõe a maioria dos intérpretes,
anior do qae Jonas. «..,qaeai á a ia io r.,.‫ ״‬Melhor tradução serio «algo maior», porque em Moteus e
LUCAS E MATEUS usam ambos a história de Nínive e do rainha da sal, mos em Lucos e usodo um odjetivo neutro. Esse «algo» seria 0 ministério e apresença do
ordem reversa. A ordem usodo por Mateus é mois naturoi, jó que 0 declaroçõo próprio Messias,em contraste com Jonas e Salomão, figuras e poderesmuito
concernente a Nínive naturolmente deverio seguir-se 0 0 «sinol de Jonos». Ambos os menores,
outores sagrodos fris a m quõo « in d ife re n te » fo i Is ro e l, nos dias de Jesus, em
contraste com 0 interesse de Nínive, uma cidode pogã, ou com 0 interesse do rainha CONTRASTES EXISTENTES N0 TEXTO!
do sul pelo sabedoria de Salomõo. Aqueles dotodos de «menor oporfunidode» haviam ‫ ן‬. a rainha pa«« (interessada), é contrastodo com Israel (desinteressoda).
correspondidoà mensogem divino,-e isso ilustro 0 durezo especial de Iwoel quanto à ‫ ״‬. .. . . . ... .. .
suo rejeição 00 Messias Jesus ministrou durante três longos anos, fazendo muitos * ‫ ־‬A £ iSOa 'nt£ e.ss0<J<? foro 0■qu? é « * ‫ ״ ™ י‬10 ,»‫ יחי‬ο*
milagres e ensinondo poderosamente, no entanto, com tõoparcos resultados. Mos 0 sób,os ‫ ״‬,‫ ״‬mens» ‫ · י * ״ * י‬que nõo atingiram à sobedor.o de uma mero mulher,
visito feito por umo roinho pogõa Salomõo bastou paro convencê-lo de tudo quonto 3. Os «confias da terra», uma terro paga distante, sõo controstodos com Isroel, 0
ouvira dizer sobre 0 sabedoria de Salomõo E poucos dios de pregoçõo do porte de pátria da lei e dos profetas. Aquelas produziram sobedorio; esto. resistência.
Jonos forom suficientes para lançor de joelhos umo gronde cidode pogõ. 4 Salomõo e Jonas são ·c o n tra s ta d o s · com Jesus, 0 pregodor m a io r do
«. ..de sul .» Isto é. «Sabá» (ver I Reis 10:1-13), no sudoeste do Aróbia, 0 orrependimento, 0 qual foi ressuscitodo dentre os mortos.

33 Ο ύ δα ις λ ύ χ ν ο ν ά ψ α ς elç κ ρ ύ π τ η ν τ ί θ η σ ι ν [ ο ν δ ε υ π ό τ ό ν / χ ό δ ιο ! / ] 1δ ά Λ λ * €Ττι τ ή ν λ υ χ ν ία ν , ινα ο ί


ί'ισ π ο ρ ε υ ό μ α ν ο ι τ ό φ ώ ς β λ ά π ω σ ιν . 3‫ ג‬Mk4.21.Lk 8.1$
11 ‫ ג ג‬II ): o ii* i-nò 7ÒV HÒÍHOV («V M t S. 13; Mk 4.21) K A I I C U K 11* wr.v j,.· 1, vn syr ‫ '·״ יי ייי·־״‬mp·" (top*·**** ή ftrr oi<6i 1 (Clwnenl) f
W X Δ Η II ♦ /** M 33 13*5 I9&S fo r o ddí1‫ ־‬H92 100· 1 0 1 0 1071 1079 llí>3 omtí ‫ ״‬I. Ξ 012■» /* 700 1241 «2I4S om>t αίλο à \ V Iw i τήν λνχι/ia r] ·jrr»
1216 1290 1242 11233 Ia' ÍTÍ fn r i‫׳‬T A 1344 IS411 164» 2174 H y t U r i t " ' ’.‫״· ׳·»״‬ c o p ‫ ״‬n r m kw»

Já q u e Lucas p re fe riu n í o u sa r μό διο ν, e m 8 :1 6 , u m te rm o q u e fig u r a n o p a ra le lo d e M arcos (e M a te u s ), b e m p o d c scr q u e a


palavra, c o m sua c lá u su la , estava au se n te d a fo r m a o r ig in a l da p re se n te passagem ig u a lm e n te . P o r o u tr o la d o , já q u e essa clá u su la
é c o n firm a d a p o r e v id ê n c ia e x te rn a im p o r ta n te e d iv e rs ific a d a , a m a io ria da com issão n i o q u is tir á - la in te ira m e n te , m as tra n s ig iu
em coloca r as palavras e n tre colchetes.
11-33· “ =— x- j — =. 4 . ,,-,‫ן‬, n u !■ !■ e o ò e e m lu e a r o c u ita a e « d e k a iio M a rcos, onde a lâ m p a d a aparece com o um a m e tá fo ra que representa os
da a lq a e ire T rB a s n o v a la d a r, p ara q u a 'a s que a a tra a i v a ja m 7 1 ‫ ״‬. ensinam entos de Jesus. Neste co n te x to d o d é cim o p rim e iro c a p ítu lo d o
evangelho de Lucas, po rém , parece in d ic a r que o S enhor Jesus, cm pessoa,
- Esta pequena p a rá b o la fo i in c lu íd a nos evangelhos em conexões deve ser considerado c o m o a resposta ao p o d id o dc u m sin a l, is to é, a vida,
diversas c com diferentes aplicações. (V e r M a t. M a rc . 5:15,16;
e 4:21,22 o m in is té rio c a pessoa de Jesus é que fornecem o sinal re q u e rid o . E le é um a
Luc. 8:16).
Esta ú ltim a rc fc rc n c ia usa a p a rá b o la n o co n te x to d a d o p o r lâ m p ada que n ing uém pode o c u lta r, m as que d á lu z a todos. (V e r outras
120 LUCAS
notas sobre isso em Luc. 8:16 e M a t. 5 :1 5 .1 6 ). fo i tra n sp o rta d a para cstc co n te x to po r m o tivo de assim ilação harmonizado■
As palavras de baixo do a lq u e ire n ã o s c en contram nos mss P(45), SHs), L ra com M a rc . 4:21 ou M a t. 5:16.
e alguns ou tros, em pequeno n ú m e ro . P rovavelm ente essa pequena adição
* 1 1 :3 4 .3 5 ‫ ־‬O p a r a le lo se e n c o n tr a e m M a t. 6 :2 2 ,2 3 . V e r n o ta s a li e
r e fe re n c ia s às n o ta s s o b re as fo n te s in fo r m a t iv a s d o s e v a n g e lh o s , na
in tro d u ç ã o ao evangelho. A fo n te in fo rm a tiv a é «Q».
A q u i seguem alguma» notas suplementares.
34 ό Λύχνο? το ΰ σ ώ μ α τό ς εσ τιν ό οφθαλμός σου. όταν ό οφθαλμός σου ά πλοΰς fj, και δλον το σώ μα
σου φω τεινόν ε σ τ ι ν επάν 6 ε πονηρός *,cu το σ ώ μ ά σου σκοτεινόν.
1 1 :3 4 : A c a n d e ia d o c o rp o t õ o o s o l h a i . O v a n d o , p o ii, 01 t e u s 0(1101 f o r e m bom , poro isso, pelos meios próprios do crescimento espiritual, precedidos por um contocro
to d o 0 te u co rp o 1e r é maus.o t e a c o r p o ! « r é t e n e b r o i o .
lu m in o s o ; m o s , q u a n d o f o r e m genuíno com 0 Espírito regenerodor. Jesus, em suo missõo messiânica,foi capaz de
A SAÚDE DO OLHO físico determina se umo pessoa pode v e r ou não. Existe tal coiso iluminor oos homens; mos também ele precisava encontrar pessoas que se deixassem
como percepção espiritual, e isso também requer um veiculo hígido. 0 Espírito nõo esclarecer. 0 divino e 0 humono— sempre devem encontrar-se— e interagir, no
nos pode iluminar (ver Efé. 1:18), a menos que nossas olmos estejom preparados conversõo e no desenvolvimento espiritual, do que a iluminoção faz porte importante.

35 σ κόπει οΰν μ η το φ ώ ς το εν σοι σ κό το ς εστίν. 35, 36 σ κ ο π α . . . φ ω τ ι ζ η oc] p ) «* ovv r o φο>5 τ ο tv σ ο ι ο κ ο τ ο ς ,


το σκότος ποσον D i t : eadem p o ti 3 5 pro 3 6 babel ayc : eadem post 3 + inserit 1241
1 1 :3 5 : V i, e n t à o , q a e a lu x q u · h á e m t i n à o s e ja m t r e v a s . poderá reogir às mesmas. A verdode divino é luz. Elo ilumina e transforma aos
UM OLHO FÍSICO pode contrair uma 'enferm idade', e ser totalmente destruída a crentes secundo a imogem de Cristo (ver Joõo 1:9, Rom. 8:29). Para hobitar no
sua função. Em alguns cosos, 0 doença perverte a função, enfroquecendo-a ou mundo da luz, é mister que o indivíduo seja iluminodo, e o iluminoção lhe transforma a
entravando-o de outro modo. A olma também tem olhos. Há 0 c o n s c i ê n c i a e hó a própria natureza, elevando‫־‬o à estatura de ser luminoso Nosso arquétipo é 0 próprio
iireoçõo e 0 entendimento espirituais». Um homem, mediante 0 mal, pode cegar os Cristo, e, eventuolmente, chegaremos a participar da natureza divino (ver II Ped.
olhos de sua própria alma. Nesse coso. grandes são as trevos internos, pois tol 1 :4 ), conforme ele mesmo dek) participa (ver Col. 2:1 0). Mos, sem iluminoção, tudo
homem nõo teró copocidode de ver o signifkoçõo das questões espirituais, e nem isso será impossível. (Ver Efé 1:18 quanto a notas sobre 0 «iluminoção espiritual»).

3 6 64 οΰν τό σώ μά σου ολον φ ω τεινόν, μ η εχον μέρος τ ι σκοτεινόν, ta ra i φ ω τεινόν δλον ώ ς όταν ό
λύ-χνος τη ά σ τρ α π η φ ω τιζη σε. 3 6 μ*ρο 5] μ ιλ ο ς ρ 46
1 1 :3 6 : S o , p o is , to d o 0 te o c o r p o e s t i v e r i l u m i n a d o , s o m t e r p e r t o o tg w m o e m t r o v e s , o u tro lu g a r, a fim de p ro ve r lu z pa ra a casa to d a ). O ensino tencionado.
s e r é in te ira r ■ · n t o lo m in o s o , c o m o q u o n d o a c a n d e ia t o a la m io c o m 0 s e u r e s p la a d o r. p o rta n to , é que o co rp o in te iro deve ser re p le to de lu z , sem q u a lq u e r ponto
‫ ־‬Este versículo é um a pe quen a expansão lucan a dos versículos escuro ou lu g a r secreto que a b rig u e a lgu m a escuridào. Som ente nessas
anteriores, que sào paralelos a M a teus. (V e r as referências cm 11:34,35). O condições é que o crente pode re alm en te se rvir de lu z aos ou tros homens.
có d e x B e z a e (U ), e a lg u n s mss la tin o s a n tig o s e o S i(c ) o o m ite m . Nesse caso. o cre nte se to rn a um a lu z ao c o m p a rtilh a r d o ca rá te r da L u z do
P ro v a v e lm e n te essa o m is s ã o n ã o é o r ig in a l n o te x to d c L u c a s , m as fo i m u n d o , a verdade ira lu z , que é Jesus.
re sultado da observação de a lg u m escriba de que esse versículo realm ente 11:35,36 ‫ ־‬Estes versículos tem sido exp andid os p o r a lgu ns m anuscritos
n a d a a c re s c e n ta a o q u e j á fo r a d it o , m as é m e ra re d u n d â n c ia . A lg u n s ocidentais, da seguinte m a neira : ··P ortanto, se a luz que há em ti é trevas,
e s tu d io s o s a c r e d ita m q u e a p o rç ã o d o v e r s íc u lo q u c d iz «será to d o quãogrand es sào essas tre vas·. O ms D e m u ita s versões la tin a s assim dizem ,
resplandecente·, realm ente representa o aram aico . quc s ig n ific a ria : »então to m a n d o essas p a la v ra s d c e m p r é s tim o de M a t. 6 :2 3 . M a s o u tro s
tu d o a te u re s p e ito será lu z * . N esse c a s o , esse v e r s íc u lo a s s e v e ra ria 0 testem unhos d izem : «C uida, pois, p a ra que a lu z que está em ti não seja
seguinte: ·O in d iv íd u o que é plen o de lu z , ilu m in a o m u n d o ao seu redor»; c trevas. Se o co ro que está em ti nào tem lâ m p a d a a b r ilh a r, é escuro para ti:
isso co n corda ria com a idéia de u m candeeiro q u c ilu m in a a sala in te ira . q u a n to m ais q u a n d o a lu z que b r ilh a te ilu m in a » . A ssim dizem as versões
(A referência provável é à cabana dos pobres, dc u m ú n ic o aposento, que la tin a s f e q , bem com o 0 Si< s). Esses textos nào sào o rig in a is a o evangelho
certam ente contava com um ú n ic o candeeiro, posto sobre um a mesa ou de Lucas, e nenhum a ira d u çà o os segue.

37 'E v $€ τω λαλήσαι έρω τα αυτόν Φ αρισαίος όπω ς ά ρ ισ τή σ η παρ' α ν τω ‫ ״‬είσελθώ ν 8 ε άνεπεσεν.


37 iflW TÍf....ávíxtatí' Lk 7.3β; 14.1 fa r is e u s , p o r q u a n to sa b e m o s q u e ele tin h a a m ig o s e n tre essa elasse
1 1 :3 7 : A cabando Je s u s d e fa la r, um fa ris e u 0 c o n v id o · p o ro o lm o ç a r c o m •1 0 ; 0 eclesiástica. (Q u a n to a notas sobre essa p a rtic u la rid a d e , ver L u c. 7:36).
h a v e n d o J e s u s e n tro d o , re c lin o u -s e à m e s a . Parccc q u c o co n ta cto dc Jesus com os fariseus, até m esm o q u a n d o cra um
g. D enú ncia c o n tra as autoridades co n vid a d o deles, ja m a is p ro d u z iu resultados favoráveis, pois sc via forçado a
11:37,38 - O m a te ria l que se segue a estes do is versículos, is to é. Luc. p ro n u n c ia r algum a re p rim e n d a negativa. A pesa r das— pa la vras registradas
11:39,40 - é p a ra le lo a M a t. 23:25.26 (v e r notas) passagem essa que aparece nesta secção d ific ilm e n te servirem de «conversa a p ro p ria d a · à mesa, por
cm u m con texto dife rente e em um a d ife re n te seqüência de acontecim entos. pa rte de um conviva, c o n tra 0 seu a n fitriã o ou a n fitriõ e s, nào tem os razào
( Q u a n to a esse p r o b le m a , v e r a d is c u s s ã o e m L u c . 1 0 :1 , n a n o ta algum a em s u p o r que Jesus falo u de m a neira menos convincente c o n tra 0
i n t r o d u t ó r ia ) . N este p o n to , L u c a s p ro v ê u m a e x p a n s ã o in t r o d u t ó r ia , m a l, nessas circun stância s, d o que ao a r liv re , nas sinagogas ou no tem plo.
provavelm cntc na fo rm a dc nota e d ito ria l, pe lo quc nào devemos rebuscar O m ais provável, no e n tanto , é que as denúncias quc sc seguem figu ravam
q u a lq u e r fonte cspccial para este m a te ria l. Essa expansãoé c o n s titu íd a pelos sem q u aisque r conexões histó ricas p a rticu la re s, na fo n te in fo rm a tiv a ·Q ·,
vss. 37 c 38. Sem dú vid a a lgu m a Jesus (o i co n vid a d o às casas dc vários segundo o evangelho de M a teus n o -la apresenta.

38 ό δί Φ αρισαίος ίδών εθαύμασεν δτι ού πρώ το ν εβ α π τίσ θ η προ το ΰ άρίστου. 3H ο ύ .,.ά ρ ί σ τ ο ν Mt 15.2
3 8 »5ων (θανμασ<ν] ηρζατο 8 (ακ/κνομ€νο! < ν < α ι‫׳‬τα > D pc la t (sy*, M c io n ) | ίβα π τισ ϋ η] ΐβ α η η σ α το JOO 5a
1 1 :3 8 : 0 f a r i s a u a d m ir o u - s o , v e n d o q a · •1 0 n õ o s o la v a r a · a t a s d e a lm o ç a r . 15:1-20 con tam com um a longa secção de rivada d o «protom arcos», que
- A i abluções ritu a is , observadas antes das refeições, não fo ra m aborda esse p ro b le m a , o m itid o p o r Lucas na co m p ila çã o dc seu m a terial.
p r e s c rita s p o r q u a lq u e r r e g u la m e n to de le i m o s a ic a , m as e ra m ( V e r as n o ta s em M a t. 1 5 :2 .3 .1 9 .2 0 s o b re as im p lic a ç õ e s dessas leis
elaboradam ente observadas pelos fariseus, em ob ediên cia à legislação oral ritu a lis ta s . bem com o a exposição da passagem in te ira , quc ilu m in a este
c ria d a pelos escrib as(ve r M a rc . 7 :3 .4 ). A s passagens de M a rc . 7:1 •23 e M a t. versículo de Lucas).
* 11:39.40 · O p a ra le lo se en contra em M a t. 13:25,26, onde o le ito r'd e v e
co n su lta r as notas expositivas. A fo n te in fo rm a tiv a é ·Q ·.

39 ειπ εν δε ό κύριος προς αυτόν, Ν ΰ ν ύ μ εΐς οί Φ αρισαίοι τό έξω θεν τοΰ πο τη ριο ύ και τοΰ
πίνακος κα θ α ρίζετε, τό δε εσω θεν υμώ ν γ ε μ ε ι α ρ π α γή ς και πονηριάς.
1 1 : 3 9 : A o q · · 0 S e n h o r Ih o d i s s o : O r a v ó s , o s f a r i s « « s , l i m p a i s 0 e x te rio r d o co p o ·
d o p r a to ; m o s 0 v o s s o in ta r ie r e s t á c h e io d e ra p in a · m o ld a d o . ‫׳‬extorsão‫ ׳‬e da 'iniqüidade'. Provavelmente, uma interpretoçõo do •1. em Mateus,
« 0 ·cuidado escrupuloso· dos fariseus, paro asseguror 0 pureza cerimonial dos onde 0 contraste é entre a pureza externa e 0 impureza interna do 'copo' ou 'prato'».
protos, é contrastado com sou fracasso em expurgor seus próprios coroções do (Gilmour, in loc.).

40 άφρονες, ούχ ό π ο ιησ α ς τό εζω θεν καί τό εσω θεν εποίησεν;


1 1 -4 0 · L o u ra .I αΗβη < · ! ο · x t . r i . r n iô f « ! « o m b á n i 0 ‫ ״‬exterior, tombém não corrigiu 0 interior?» (conforme é sugerido por Gilmour, in
1 1 :4 0 : ‫״· ■י‬ U t 0 · « · ‫ · ■־״‬r , " i o f # x t a m b é m 0 I n t e r i o r ? ‫ *ן‬. ) . Mas é melhor oindo 0 troduçõo: «De«s, que fez 0 un ive r» material, tombém
NÀO HÁ PARALELO disto em Mateus. 0 e l o , neste coso, provovelmente é olusório fez os almas dos homens. É tolice mostrar-se escrupuloso no manutenção deobjetos
a Deus. Mas 0 versículo poderio ser troduzido: «Vós, insensatos! Aquele que corrigiu moteriais limpos, enquanto a olma vive poluído pelo iniqüidode . (Plummer, in loc.).

41 πλη ν τά ενόντα δότε ελεημ οσύνην, καί ιδού πά ντα καθαρά ύ μ ΐν εστιν.
1 1 :4 1 : D a i, p o r é m , d o · s m o l a · q ·· · s t á d e n tro d o co p o · do p n rto , 0 · i s q u e to d o s Este versículo c p e cu lia r a Lucas. Representa u m d ific ílim o trcch o do
· s c o is o s *•1 s e r i o lim p a s . o rig in a l grego, quc parece p re c á rio na tradução. ·In s o lu v c lm e n tc obscuro
IUCAS 121

no grego», d i 7.S . M a cLean G ilm o u r(//! lo c .). A lg u n s p c n s a m q u e re p rcse n ta o Este versículo parccc in d ic a r que a verdade ira santidade nâo consiste de
original aram aico, que s ig n ific a ria : ·P u rific a i aquelas coisas que estão fo rm a s exte riore s, sem im p o rta r se se tra ta de dife rentes tipo s de p u rifica çã o
d e n tro ...·, mas isso depende da suposiç&o precária de que um tra d u to r do ou de esm olas, mas antes, é a expressão de u m sincero hom em in te rio r, que
grego (dás fontes aram aicas p o r detrás de «Q» ou o u tra fo n te in fo rm a tiv a ) ésa nto e p le n o de boas obras e bo ndad e p a ra com o seus sem elhantes. D isso
confundiu 0 verbo a ra m aico que s ig n ific a « p urificar» com o u tro verbo que consiste a verdadeira pureza e o v e rd a d e iro d a r esm olas. A lfo rd pensava que
significa «dar esmolas». A tra d u ç ã o inglesa R S V tra duz com o segue: -M a s este v e r s íc u lo , e s s e n c ia lm e n te , é u m a repreensão c o n tr a a c o b iç a dos
dai com o esmolas aquelas coisas que estilo d e n tro ; e c u id a i p a ra que tudo fariseus. Porém , o sentido parece m ais ser que Jesus in sistia na necessidade
esteja lim p o e m v ó s * . O s e n tid o te n c io n a d o , nesse c a s o . s e ria q u e o dc re tid ã o n o ín tim o , cm con traste com o e x tc rn a lis m o dos fariseus. G odet
verdadeiro ato dc d a r esm olas consiste em alguém entregar-se às ações ( in lo c.) diz: «Pensais que é suficie n te la va r as mãos antes dc com er? H á um a
santas, e isso, po r si mesmo, p u rific a ou é evidencia de pureza no ín tim o . m a neira m ais segura. P e rm iti que algu m p o b re c o m p a rtilh e de vossas
N atu ralm e nte que isso pe rfaz um a boa d o u trin a c faz bom sentido, mas nao refeições e dc vossos vinhos». (A ssim tam bém pensavam B cngel e M eyer).
podemos ter a certeza de que essa é a sig n ifica çã o dessas palavras.
* 11:42 ‫ ־‬O p a ralelo sc en contra cm M a t. 23:23. A fo n te in fo rm a tiv a é «O».
As notas expositivas sc e n contram na rcfcrcn cia de M ateus.

42 α λ λ ά ούαί ύ μ ΐν τ ο ΐς Φ α ρ ισ α ίο ις , ο τι ά π ο δ α κα το ντα το ηδνοσμον κα ι το π ήγανον κ α ί παν λ άχανον,


li
κα ί παράρχασθα τη ν κ ρ ίσ ιν κα ί τη ν αγάπ ην το ν θαον■ τα ΰ τα δα αδαι π ο ι.η σ α ι κ ά κ α ΐν α μ η π α ρ α ΐν α ι
42 ·‫ | י‬Η | r a f r a t i i i t i ro<n<ra1 <or κa i «**ím»; μ ή rap4it>ai atui omit S i) (1 3 1 6 2 174 T0 <í?»‫׳‬...á<£<í*‫׳‬at...<w1ii S i ‫( ׳‬A
Γ < κ « ΐρ . . . ά φ ιΰ > α ι,
F,% Β I. f u 1071 {2H 7n0 r>m1 < S i, 1241 onu'< S i a n d μ ή ) (pa C Κ X i Η | | Ψ ift. π α ρ α φ » ΐ ν α ι ‫ ״‬.ο> ηί( Si.· l i tf* !*Cl j!» ·‫· >״‬:,.‫י‬,■‫ י‬. f n',. ‫ו‬..!, ‫ י‬Vfc *yr'···».»·*
OICW 33 «12 1009 107» I.V4H 2I4.S <·.".'»> «‫ ״‬.«·· ub.imi à$ú>‫«׳‬u, w» M l 2:1.23■ f 0 p “ to leop·*'·"· omti 44! arm «eo f o m it I) 11‫ '׳‬Marclon
<‫ · א‬ά φ ί ι ν α ι , ‫ ־■א‬W P Í 6 5 1010 1195 1230 1242 1233 1344 I3 « S M 4 ( i ί ' · * αι

42 ά π ο 6 * « α το 0 τ4 .. ,λ ά χ α ν ο ν L r 27.30 4 2 t n ^ ‫׳‬a * w j fi ) a i-ηθον p 4 i 1 $ ‫ ך‬: a r .κ α ι τ ο ιτ η γ . f/J | κ ρ ισ ιν \ κ λ η ο ιν M c io n |


M árciom , ju lg a n d o essas palavras to ta lm e n te inaceitáveis, o m itiu -a s d c su a edição d o ev an g elh o d e Lucas; sua ausência no
códcx Bezae p o d e tcr-sc d ev id o a d escu id o escribal, o u , m ais p ro v av elm en te, á in flu en cia d a form a m arcio n ita d e texto.
11:42: Mas ai de v6*, farbous! porque dais 0 dizimo da horta lã, · da arruda, 0 de do sumário da lei. em 10:27. Versão de Moteus: ‫ ׳‬Justiço, misericórdio e fé ‫ ׳‬. As
toda borlaliça, 0 desprezais a jw ítiç* a 0 amor da Doa·. <Va, a ita i coisas importava palovros ‫ ׳‬estos coisas d e v íe is .a s outros', sõo omitidos no códex Bezoe e em
fazer, sem deixar aqvalas. Márciom, podendo ser umo interpoloçõo escribal nos outros manuscritos de Mateus».
(Gilmour, in loc.).
*PRIMEIRO DOS ATAQUES na fo rm a de 'a i ', achados em Lucos. C onform e a
Mishnoh. os dizimos eram exigidos até dos condimentos. Um tratodo declaro que «Os cuidados deles sobre triviolidodes nõo é condenado, mos sancionado. A
estava isento a arruda. Ά justiço e 0 omor de Deus' é proticamente umo paráfrase negligêncio oos essenciais é que é denuncioda como fatol». (Plummer, in loc.).

4:1 o u c u ύ μ ΐν τ ο ΐς Φ α ρ ισ α ίο ις , ο τι ά γ α π ά τα τη ν π ρ ω τ ο κ α θ α δ ρ ία ν èv τ α ΐς σ υ ν α γ ω γ α ΐς κα ί το ν ς

ασπ ασμονς αν τ α ις α γ ο ρ α ις . 43 rotj Φ<ν>.] . Φ‫ ‘»־‬ND it ay GI


11:43: Ai da vás, farise u il porque gostais do» p rim e iro! assentos nas sinogogai, a
pode testificor que em todos as reuniões de alunos, a primeira pergunto é, 'Por .que
das saudações nas praças.
nõo nos dâo um grau dc doutor?‫ ׳‬Os olunos se queixam do currículo de sete anos e
11:43 ‫ ־‬T ra ta -s c dc um a abreviação da passagem dc M a t. 23:5, onde se
desdenham do humilde grou de bocharel que lhes é conferido. Querem ser chamodos
encontram as notas expositivas. A fo n te in fo rm a tiv a é <Q».
de "d o u to re s ” , embora os E scrituras que reveren ciam lhes proíbo isso. Suas
Em 2 0 :4 6 (M a rc . 1 2 :3 8 ,3 9 ), os escribas é que foram acusados dessos congregações apoiam, e, òs vezes, criam 0 desejo, pois uma ig re ja locol se
ostentoções. As melhores cadeiras‫ ־‬, um bonco semicirculor. defronte do orca e envergonho de sua posiçõo, se em toda 0 comunidade somente seu ministro nõo é um
dondo frente poro a congregoção. do utor. ( 'A n Approoch to the Teoching of Jesus', Nova Iorque, Abingdon-Cokesbury
A MODERNA 0STENTAÇA0: «Todo aquele que já foi deõo de uma escola teológica Press, 1947, E.C.ColwelI).

44 οναί ύ μ ΐν , ο τι α σ τ€ ω ς rà μ ν η μ α ΐα τα άδηλα, κα ι οι άνθρω π οι [ ο ι] π α ρ ιπ α τ ο ν ν τ α ς α π ά ν ω ο ύ κ


ο ΐδ α σ ίν . 44 <** τ β μνημ((Λ τ α ] μ ν η μ ( 1α D i t ty K
11:44: Ai da v i i t porque sois como as *op«»lturas que nõo aparecem, ·obra a■ quais mesmo tempo que fingiom ser donos de grande sontidode e espiritualidade altamente
andam os homens som a saberam. desenvolvido. Na quol idade de «sepulcros nõo morcodos», nõo avisavam a outros
sobre 0 perigo que representavam paro a sociedade, do ponto de vista espiritual.
11:44 · O p a r a le lo c M a t. 2 3 :2 7 ,2 8 . A fo n te in f o r m a t iv a é «Q». A
Outro lição (em Mateus) é que um sepulcro coiodo externamente pode ser «atrativo»,
exposição aparecc na rc fc rc n cia em M ateus.
embora, por dentro, esteja repleto de podridõo. (Ver Núm. 19:16 quanto à reguloçõo
CAIAVAM SEPULCROS, pora tornó-los consplcoa·, poro que todos evitassem legal sobre os «sepulcros»). Notem os com o. em Lucos, os sepulcros nõo sõo
focilmente tocor neles, mediante 0 que tornar-se-iam «imundos» e incapazes de «ossinolodos». Mas, em Mateus, sõo «coiodos», dondo-lhes uma folsa aparência de
participar da odoroçõo pública. Mas os fariseus, que — morolmente— eram sepulcros belezo. Nõo sabemos quol versõo representa a decloroçõo original, embora seja
abertos, misturavam-se livremente com o povo, corrompendo 0 seus semelhantes, 00 possível que Jesus tenha falado de maneiras diversas, em diferentes ocasiões.

45 Ά π ο κ ρ ιθ α ίς δα' τ ις τώ ν ν ο μ ικ ώ ν λ α 'γ α ι α ύ τώ , Δ ιδ ά σ κ α λ α , τα ν τα λάγω ν κα ί ημάς ν β ρ ίζ α ις .


11:45: Dissa-lie, entào, om das doatora· da lai: Mostra, qaaodo dhtas isso, t ombóm
nos afrontas a nós. dos ju d e u s, sem q u a lq u e r d is tin ç ã o q u a n to a grupos. Essa in tro d u ç ã o
Temos a q u i um a pequena observação e d ito ria l dc Lucas, a fim dc d a r e d ito ria l serve pa ra d iv id ir as denúncias em séries separadas, c pa ra p ô r cm
continuidadc ao texto, o q u a l, com o é patente, na fonte in fo rm a tiv a «O*, fo c o os « in té rp r e te s d a le i* (o s ·e s c rib a s » , a q u e le s a tila d o s nas le is
figurava sem essa observação, em bora aparecesse a li m ais com o repreensões religiosas), os q u a ista m b é m eram culpa dosd os crim es descritos p o r Jesus.
isoladas feitas p o r Jesus, d irig id a s de m aneira geral às au to rid a d e s religiosas (Q u a n to a um a nota sobre esse te rm o in té rp re te da le i, ver M a t. 22:35).

4(5 ό δα α ϊπ α ν , Κ α ί ύ μ ΐν τ ο ΐς ν ο μ ικ ο ΐς ο ύ α ί, ο τι φ ο ρ τ ίζ α τ α το ύ ς άνθρώ π ονς φ ο ρ τ ία δ ν σ β ά σ τα κ τα , κα ί


α ντο ί άνί τώ ν δ α κτύ λω ν νμώ ν ού π ρ ο σ φ α ύ α τα τ ο ΐς φ ο ρ τ ίο ις . 46 φ ο μ τιο ν ] om D b d q
11:46: Ba, poróm, respondeu: Ai do vás também, doatoros da lail porqua carr0|a is
Mishnah (século II D.C.). Portanto, muitíssimos obrigações (que nôo faziam porte
as bomaas com fardos dífkais do s41partar, a vás mosmos nam ainda com um dos
original do lei) foram odicionados às exigências já pesados da lei. Certos mestres
vossas dados tocais nossos fardas.
impunham rigorosomente todos esses preceitos e ocréscimos 00 povo, embora nõo os
11:46 · O p a ru le lo sce n co n tra cm M a t. 23:4. A fon te in fo rm a tiv a é «O». A ojudossem a observá-los; e nõo erom poucos os que nem pessoalmente os observam,
exposição se encontras na rc fc rc n c ia dc M ateus. embora os forçassem sobre outroe. Quando muito, honraram fanaticomente a
«. fardos .» Muitos interpretoções e aplkoções dos preceitos do lei se tinham «letra do lei», mos perdiam totalmente de vista ao seu «espírito». Isso é muito
·acumulado* desde os dias de Esdros. Finalmente, assumiram forma escrita na comum nos organizações religiosas.
★ 11:47,48 · O p a ra le lo se acha em M a t. 23:39-32. A fo n te in fo rm a tiv a é
O»· As notas expositivas devem ser consultadas na re ferê ncia em M ateus.

47 ούαί ν μ ιν , ο τ ι ο ίκ ο δ ο μ α ΐτ α τ ά μ ν η μ α ΐα τ ώ ν π ρ ο φ η τ ώ ν , ο ί δα π α τ ά ρ α ς ν μ ώ ν ά π ά κ τ α ιν α ν α ύ τ ο ύ ς
11:47: Ai de v ásl porqua o d ific a i* as túm alos d o · p r o fe ta ·, a vossos p a ii ·s superioridade sobre seus antepassados ; no reolidode, porém, repetiam os seus
mataram. erros, e faziam coisas oindo piores, pois moltrotoram e, finalmente, mataram 00
OS TÚMULOS dos profetos. no monte dos Oliveiras, continuam sendo um enigma próprio Messios. Que vantogem havia em edificar túmulos aos profetas ontigos, oos
poro viojontes e ontiquários, mas muitos estudiosos não crêem que se tratam dos quois seus pais tinhom assassinodo? Em lugar disso, deveriom edificar seu próprio
sepulcros oqui aludidos. Falsos pretendentes religiosos se orgulhavam de sua caráter moral e espirituol.

48 άρα μ ά ρ τυ ρ α ς α σ τα κα ί σ υ ν α υ δ ο κ α ΐτ α τ ο ΐς α ρ γ ο ις τω ν π α τα ρ ω ν νμω ν, ο τι α ντο ι μαν α π α κ τ α ιν α ν

α ύ το ύ ς ν μ α ΐς δέ ο ί κ ο δ ο μ α ΐ τ α χη. 4 8 κ α ι σ υ «υ δο κί 1τ<] ο τ ι συν. f / J : μ η συν-κ< ιν D d e M c io n


122 LUCAS

48 ‫ זי‬C | o U o ò o m ir t ‫ א ‘יק‬B D L 1241 it* ,,··‫ י'■י י‬ayr· <*<>‫>■*יין‬Λ $ oi*ο- μ ν η μ ΰ α α ν τ ΰ ν 1 0 0 0 1010 ί” * íCbryeoelomi ί ο ϊκ ο δ ο μ ΰ η ro tt 7&401*
io t j í i r t α ϊτώ ν 7 Λ μ ν η μ ί ια Α C Κ W X Δ θ II Ψ 28 Μ Γ·«4 700 Μ2 1071 α ί'τ ώ ν Ρ LuWfer ί τον{ τ βψοιΛ α ϊτ ώ ν 01* 0ό0μ ΰ 7 < / ” arm geo ,\‫ י‬ψ η ι nrr lhe
1079 t l «5 1 2 Ift 12: 10 1242 12Í3 13-14 13« 154* 1 β«β 2148 2174 H!!z l.ecl I«01U o ftitote murdtrer* («* M t 23.a1) «yr‫״‬
fw ‫׳״‬.‫ ·י ·?ווו ·י ·וי‬i(tur.«,r,a VK j,yr 1..h « , p w » e th L u rífer jf οϊκο& ομΰτή 70 ‫י‬
Já que οίκοδομεΐν c u s u a lm e n t e t r a n s i t i v o , q u a s e t o d o s o s c s c rib a s a d ic io n a r a m u m o b j e t o a p r o p r i a d o , e x t r a í d o d o vs . 4 7 .

1 M 8 : Assim sou testemunhas e aprovou a i obre* d · vossos pai»; porqixmto •16( 01 profetos e cdificor-lhes túmulos» ero umo atividode digna doqueles hipócritas, em
matarom, · vos lhes editicais o t tamulois. que Q% p0lS f|ze!rom 0 prjmeiro oçôo, e seus filhos faziam a última. Mas omboe
Écomo se Jesus tivesse dito: «Tois pois, tois filhos, apesar de vosso fingimento«. estovom envolvidos no mesmo tip o de horrenda a tiv id a d e . Lucas deixo
NOTEMOS como Moteus e Lucos diferem no apresentação desse materiol. Algum completamente de fora 0 joctâncio doquela gente de que «nâo teriom morto oos
trabalho ·d iio ria l provavelmente está envolvido nisso, pois tolvez ombos modificaram profetas», segundo tinham feito seus pois, se tivessem vivido no tempo em que isso
um pouco a fonte informativa «Q». Na versão lucona, Jesus friso que «matar oos sucedera.
* 11:49-51 · O paralelo se acha cm M a t.23:34-30, onde se vêem as notas
expositivas. A fonte in fo rm a tiv a c -Q».

49 δ ια το ΰτο καί ή σοφία το υ θεον είπ εν , Ά π ο σ τ ε λ ώ είς α υτούς π ρ ο φ η τα ς καί αποσ τόλους, καί εξ
α ύτώ ν ά ποκτενοΰσιν καί διώ ξονσιν, 49 και η τ. θ. «π«‫ ]׳‬om D b d
1 1 :4 9 : Por isso d ii tam bém a sabedoria de Deus: P ro fe ta s · apóstolos lhes declaroçõo. substituindo !!sábios» ou escribas. ou mesmo alguma outra designoçõo
mandarei; · eles matarão . ‫יי‬. , e perseguiria 041tras; d<J um^ jnis, r0 re|ig10s01 ^ «apóstotoi‫ ״‬.
A VERSÃO DE MATEUS c e rta m e n te re fle te a p ró p ria m o rte d e J e s u s (p o r nc « r a m io A c . . « * ‫« ״ ״‬.k« e«‫׳‬.‫ ״‬...‫ ״‬,‫ ־‬r t 10‫ ר‬r ‫״‬,
crucificoçõo) e a missão primitivo e os perseguições sofridos pela igreja. Lucas dá CITAÇÔfS DE ESCRITURAS que ηδο $β ocham nos Escrituras. C f. jooo / : 38, Cor.
umo v J L · m a is primitivo excetuando seu u m da palavra -apóstolos-, 0 que reflete J ;.9 * Efé, 5J ,4 Na° « * m * p í S lK iT fí? ? £
dios definidamente neotestomentários. Outrossim, porece que ele personificou 0 D ific.^e n te hó oqu! olusooa trechos do A T. como Pro. 1:20-31; II Crô. 24:20-22 e
«Sabedoria de Deus», com umo olusõo 00 próprio Cristo. Alguns estudiosos, porém, 36:14-21.
imoginonvque algum livro opócrifo judaico, intitulodo «Sabedoria de Doas» estava «.. profetos apóstolos . . ‫ ״‬Os dois. um do Antigo e outro do Novo Testomentos,
sendo citado. Mas isso é menos provável. Seja como for, nõo existe tol documento estavam envolvidos em uma causa comum, em uma missõo comum. Esso é umo dos
hoje em dia. Alguns preferem 0 tradução: «Deus, em suo sobedorio» Talvez seja polêmicas ao N.T. Os «pais» doqi^les indivíduos superficiois haviam perseguido aos
a rnoneiro mois correto de entender a questòo Lucas p3de ter ‫״‬cristionizodo» 0 primeiros: e seus filhos perseguiom ogora oos últimos.

50 ινα εκ ζη τη θ ή το α ίμ α πά ντω ν τώ ν προ φ ητώ ν το εκ κεχνμ ενο ν άπό κα τα β ο λή ς κόσμου άπό τή ς


γενεά ς τα ν τη ς , ★* *
11:50: para que a esta geração se peçam contas do sangae de todos 03 profetas que, uma espécie de ú ltim a geração sobre a qual se acumulavam os péssimos
desde ■ fundação do mundo, foi derramado; resultados dos feitos perniciosos de toda 0 histório de Israel. Isso é verdade porque 0
AS NARRATIVAS de Lucos e Mateus, embora certamente PARALELAS, continuom «Messios», 0 último dos profetos, estavo então na componhia deles, conferindo
exibindo grandes diferanças dc expressão A implicação é que aquela geração ero àquela geração um caráter especial, uma forma de finalidade.

51 άπό α ίμ α το ς ‫״‬Α β ε λ εως α ίμ α το ς Ζ α χα ρίου το ΰ άπολομενου μ ε τα ξ ύ το ΰ θυσιαστηρίου καί τοΰ


ο ίκ ο υ · ναι, λε'γω ύ μ ΐν , εκ ζη τη θ ή σ ετα ι άπό τ ή ς γενεά ς τα ύ τη ς. 51 « íca ro s Λ0 «λ 0 η 4.* αΣματ«*...οίκοι/ 2 Chr24.20-21
51 τον απολ. . . . ο<κου] p) νιου Βαραχιον ον €<fx>vcvoav αναμ«70ν τ . Ουσ. κ. τον ναού I ) (pc) d syc
11:51: desde 0 sangae de Abel, até 0 sangue da Zo cor ias, qae fo i morto entra 0 altar
e 0 s a n tu á rio ; sim , eu vos digo , a esta geroção sa pedirão con tas. ver Mot. 24 :2). Mos isso nõo é tudo quonto está oqui referido. Tombém haverio
«. desta geração s · p«çam...»Devehaveroqui alusôo à destruição de Jerusalém, terrível «julgamento espiritual», e nõo meramente um juízo físico e terreno. (Ver
no ono 70 D.C., uma das famosos profecias de Jesus. (Quonto oo que sucedeu então, Apo. 14:11 sobre o «juizo»). Ver notas completos no texto paralelo de Mat. 23:35

52 o v a i ύμ ΐν τ ο ΐς νο μ ικο ΐς, ό τι ή ρ α τε τή ν κλείδα τή ς γν ώ σ εω ς‫ ׳‬αύτοί ούκ είσ ή λθ α τε καί τούς


εισερχόμενους εκ ω λ ν σ α τε . $2 7^ 7«] «κρνρ ατ< D1$‫ ך‬i t syM a r m : «*/>. qpare θ : ηρ. και <κρ. e th
11:52: Ai da vé», doatares da leiI porque tirastes . ciava da clincia; vós mesmos 0$ l)[)ERES R fuG ,osos se ufonQvom da · interpretoçôo d0 |βί._ ^ ÜS0 da mchawm>
noo enírostos, e impedistes aos que ennavam. Jcsu$ ocusog. os de tefem subtraido totalmente essa chave, com suas perversões.
11:52 O paralelo sc encontra em M a t. 23:13 (c o m algum as variações). Mateus diz que eles «fecharam« o reino dos céus, como se tivessem usodo 0 chove
V er as notas expositivas na referencia em M ateus. A fo n te in fo rm a tiv a é poro fechar, e nõo poro «abrir‫ ״‬, oinda que 0 Termo «chave» não apareça na versão de
«Q‫״‬. Moteus. 0 «mestre da lei» tolvez fosse publicamente reconhecido em uma cerimônia
ESTE VERSÍCULO se ocha em uma diferaata localizoção, no norrotiva de Lucas, em efetuado com esse propósito, mediante a doação de uma chove. Talvez haja olusõo a
relação com Mateus. Este 0 traz bem antes, no seqüênc 0 do versículos. Coda esse costume em Lucos, emboro nõo tenhamos evidência histórica sobre isso. Sejo
evangelista usou suas fontes informativos à sua moneira, e os mesmos «fontes» nem como for, a chave era um símbolo comum do poder de interpretar a lei. Ao invés de
sempre forom manuseados do mesmo modo. usarem corretomontc 0 «chave», eles a lançarom foro.

11:53,54‫ ־‬E S T A S E C Ç À O ae encontra exclusivamente no evangelho de Lucas, mas não difere grandemente de outras
passagens, nos evangelhos sinópticos, que descrevem como as autoridades religiosas testaram a paciência de Jesus. Pela história
judaica sabemos que se cria que o Messias seria capaz de responder a qualquer modalidade de pergunta, até mesmo a indagações
difíceis, sobre questões nebulosas. Por conseguinte, testavam Jesus, para verificar que tip o de conhecimento era o dele,
provavelmente não para testar honestamente as suas reivindicações messiânicas, mas particularm ente visando a derrotá-lo, e
assim declararem que ele não era o Messias, por não poder e xib ir as qualificações necessárias, que os judeus imaginavam que
seriam uma possessão natural do Messias.
53 Κ άκεΐθεν εξελθόντος αύτοΰ ήρξαντο oi γ ρ α μ μ α τε ίς καί oi Φ αρισαίοι Βεινώς ενεχειν καί
ά π ο σ το μ α τίζεΐν α ύτόν περί πλεΐόνω ν , 531 5+ νρ(αι'τ0 · · · <ττομ. α ν το υ ] ο ·ωηον nayros τον λαου ηρξαντο ot Φαρ. και ο* νομικοί
Sfivws *X<w και σνμβαλλίΐν αντω ν*ρι πλαονων ( 54) αφορμήν τινα λαβαν αυτόν D ( W 0 , ít, syf, syc)
11:53: Ao sair •1« dali, começaram os escribas e os fariseus a a p a rti-io fortemente, e a iaterrogà-lo ocerca de muitas cabas,

54 ενεδρεύοντες αύτόν θηρεΰσαί τ ι εκ τοΰ σ τό μ α το ς αύτον. 54 Lk 20.20


54 αυτοί‫ ׳‬p 4DK B pc·, R ] add ι»‫־‬β κατηγορησα>οιν αυτόν ( A ) W 0 f l ÍZJ pm la t ς : add !►·a evpwotv κατηγορησαι αντου D d ( f ) 8y c‫יי ׳‬
11:54: armando-R>e ciiodas, a fim de 0 apanharem era a)§aata coisa que dissesse. .
sendo um a expressão co m u m p a ra in d ic a r em boscadas, h expressão usada
«...a rgüi-lo com veem ência...· D eriva-sc do te rm o grego pressionar, a q u i, em A to s 23:21 c em to d o o N .T . «U m v iv id o q u a d ro da ira daqueles
-in d ig n a r-se à vista d e ‫״‬. Tem os a q u i o mesmo verbo usado para in d ic a r 0 ra binos, que tra ta va m d c Jesus com o se fo ra ele um a fe ra quc devia ser
ód io insop itável dc H crod ias c o n tra Joílo B a tis ta (ve r M a rc . 6:1 9). Neste apanhada». (R o b e rtso n , in loc.). E stavam p ro c u ra n d o o b te r respostas
caso. «argQi-10» significa ·assediar com pe rguntas*. P latão lançou n iâ o desse m al pensadas da p a rte de Jesus, p a ra as suas pe rguntas ardilosas. «Quão
verbo no sen tido dc re p e tir algo pa ra um a lu n o , com o in tu ito de fazê-lo v iv id o e eficien te! E stavam trem endam ente desconfiados— e podem os ficar
re cita r de m e m ória. P lu ta rco usa essa p a la vra com o sentido dc «recitar de a d m irad os disso. C ontu d o , ate a li não tin h a m m a te ria l de prova para a
mem ória». acusação que estavam p re p a ra n d o c o n tra ele·· (B ro w n , in loc.).
* ...com ointuito...», lite ra lm e n te tra d u zid a s, seria, «pondo-se de toca ia·,
h. R E S P O N S A B IL ID A D E S e privilégios do discipulado: 12:1-13:9
12:1‫ ־‬Todo o capitulo décimo segundo, entrando até o trecho de Luc. 13:9, é uma secção que contém declarações de Jesus que
indicam as responsabilidades e os privilégios do discipulado, oferecendo ainda diversos avisos, encorajamentos e conselhos aos
d iscípu lo s. Os p a ra le lo s a esta secção são as passagens --------------- e n co n tra d a s em M a t. 1 0:26-33: 13:32 e 10:19,20.
Encontramos aqui m aterial extraído dasfontes inform ativas «Q» e «L·»,arranjado na forma de um discurso um ta n to desconexo,
sobretudo no tocante às palavras dirigidas aos discípulos, embora com observações ocasionais feitas à m ultidão,que aparece em
segundo plano.
N .B . Quando aparecem te xto s paralelos em M ateus o Lucas, apresentamos u
e x p o s iç ã o em M a te u s ; em L u c a s , a c re s c e n ta m o s apenas a lg u m a s n o ta s
suplementares.
gráfico:

LUCAS 12 M ATEUS LUCAS 12 M ATEU S

1 (in tro d u ç ã o e d ito ria l) 41 (L ucas som ente, a d içã o edito-


ria l aos vss. 55-40
2-10 10:26-33
42-46 24:45-51
1112 10:17-20
47-48 (L ucas som ente)
13-15 (L u c a s somente)
(L u c a s somente) 49 (L ucas som ente)
16-21
6:25-34 50 (L u ca s som ente)
22-31
(a d iç ã o e d ito ria l ao vs.31, mas 51 10:34
32
provavelm ente baseada em 52 (L u ca s som ente)
u m a declaração au tê n tica 53 10:35
dc Jesus);
54 (L ucas som ente)
33 6:19
55 (L ucas som ente)
34 6:21
56 16:3
35-38 (L ucas somente)
57 (L ucas som ente)
39-40 24:43,44
58-59 5:25,26
T a l c o m o nas d iversas secções a n te rio r e s d o e v a n g e lh o d c .L u c a s , h a rm on istas. (Q u a n to a notas sobre 0 p ro b le m a levan tado p o r essa m aneira
observamos a q u i que m u ita s declarações de Jesus são expostas cm diferentes de tra ta r d o m a te ria l in fo rm a tiv o , n o tocante à h a rm o n ia e à histo ricid a d e
conexòes históricas e seqüências de o co rrên cia, pelos vários escritores dos dos evangelhos, ver as notas seguintes: M a t. 5 :1 ; 6:9 -15 ; 8 :1 ; 8 :2 0 ; 8:25;
evangelhos. N ovam ente vemos que cada q u a l a rra n jo u 0 seu m a te ria l dc 9 :1 ; 2 0 :2 9 e L u c . 10:1 ( notas in tro d u tó ria s). V e r ta m b é m o a r tig o da
conform idade com os seus p ró p rio s planos, e que as questões atin ente s à in tro d u ç ã o a o c o m e n tá rio que a b o rd a especificam ente o p roblem a da
conexão histó rica c à seqüência de acontecim entos nào lhes pareceram h isto ricid a d e dos evangelhos, in titu la d o Historicidade dos Evangelhos).
especialmente im p o rta n te s , com o parecem ser a tu a lm e n te p a ra certos

12 *Ev οϊς απισυναχθαισώ ν τώ ν μυριάδω ν το ΰ ό χλο υ, ώ στα κα τα π α τα ιν άλλ7)λους, ■ηρζατο λάγαιν πρός
το ύ ς μ α θ η τά ς α ύ το ν α π ρ ώ το ν ,“ Προσάχατα Ια υ το ις άπό τ ή ς ζύ μ η ς, η τ ις άστίν ύπόκρισις, τώ ν
Φ αρισαίω ν1.
1 1 |C | ή τ ι ! ϊ σ τ ί ν v r ò u p i a t t , τ ΰ ν Φ α ρ ισ α ίω ν ‫ ‘יק‬Β L >241 i t ' « ιρ * $ '‫א אי‬yr‫ ··י»···׳‬mp1·» arm «*th ‫ יי*>א‬Mardcin Diateeearon Tertullinn l.urjfcr
τώ ν Φ αρισαίοι* ή τ ι ! ϊ σ τ ί ν vrÓ Kpuxií ί»« M t Hl.fi; M k S.lft ρ " ‫ א‬Α C ic r iv vnóxp

D K W X i H I I ♦ / 1 /'» (28 ό η ) 33 MS 700 H92 1000 1010 1079 1105 121« Φαρι<ταί&.‫־«׳‬1
1230 12-12 1243 1344 1.Í66 15411 l«4fl 2148 2174 Itiμ /,.·‫· ׳‬/ i f ·‫ ׳■־‬hr ·‫'׳·יי י· ‘׳״ *־‬
‫״‬ ld n a n e , β m in o r : T R WH B o v N ee D F 1 A V RV ASV R8 V N K B T T Z ü r L u t h J«c S e * ξ a i i i i i i o r , 1 ‫׳‬n a n e : R V ” « A 8 V “ “ J w “ « S c r " ‘*

12 1 1Ιμ0ί»ίχ<τ«...Ψαρι<7αι<»>ρ‫ ׳‬Mt Ιβ.β; Mk H.15 1 2 . I cv oiç . . . aM ijAow J ττοΛλωι‫ ׳‬Se όχλων σνμπΐρκχοντω ν κνκλω
uxrrt αλληλονς σνμττνιγίΐν D (la t sy**) ] πρώτον] om b z \ g sy* (M c io n ?)
Embora seja possível que hábeis escribas alexandrinos tenham transferido a cláusula η τ iç άστιν υπ όκρισή entre f í ‫׳‬ju»?s e
τών Φαρισαίων , de form a a p ro du zir a frase concisa e direta, «Cuidado com o ferm ento ( i.c ., com a hipocrisia) dos fariseus* a
maioria da comissão considerou u m tanto mais provável que o próprio Lucas fo i o responsável por essa ordem dc palavras, que
outros alteraram para uma seqüência «mais fácil».
★ ★ ★
1 2 :1 : A ju n ta n d o -s e e n tr e ta n to m a lte s m ilh a re s d e p e sso a s, d · s o rte qae se
atropelavam uns aos outro s, começou Jesus a d h e r prim eiro m s saas discípulos: com o sua p rin c ip a l característica, u m a in flu ê n c ia c o rru p to ra , ta n to pa ra os
Acautelai-vos do ferm ento dos faHseas, que é a hipocrisia. que ensinavam com o para os que o ou via m .
O p rim e iro versículo deste c a p ítu lo é um a in tro d u ç ã o e d ito ria l. Serve para μ mirlodes de p e s s o a s .U m a provável— hipérbole, mos que indica verazmente
ligar o m a te ria l que se segue com as denúncias que antecederam esta secção 0 gronde interesse despertado pelo ministério de Jesus. (Ver Atos 21:20 quanto 0 um
(cap. 11). No trecho de M a rc . 8:1 5, p a rte de um a long a secção que Lucas uso similor). Esse é 0 maneiro do outor sogrodo introduzir umo série de decloroções
om itiu, aparece um a advertência s im ila r, concernente ao fe rm e n to dos de Jesus. «Grondes‫ ״‬multidões se reuniam a fim de o u v i-lo . Jesus e x o rto u à
fariseus c ao fe rm e n to de Herodes, que tam bém aparece cm M a t. 16:6. sinceridode corajosa, uma qualidade que falta até mesmo na maioria dos líderes
O ♦fermento · c em pregado p o r todas as páginas das E s c ritu ra s com o religiosos. «Pessoas às dezenas de milhares·* vinham ouvir o Jesus; e até hoje muitos
sím b o lo d o m a l, c o m a exce ç& o d a pa ssa g e m de M a t. 1 3 : 3 3 . 0 uso de pessoos. em número respeitável, se aliam à igreja crista. Mos isso nôo significo que 0
fermento era p ro ib id o d u ra n te 0 p e río d o da páscoa (v e r E x. 23 :18 e 34 :35). a «reação in tim o » é igua lm en te im pression ante , pois m uitos sõo s u p e rficio is
fim de re le m b ra r o povo de Israel de sua s ú b ita p a rtid a d o E g ito , q u a n d o meio-crentes.
nào tiveram tem po dc p re p a ra r a massa com fe rm en to. A fermentação
«. hipocrisia .» Ou seja, «desempenhar um papel teatral». 0 termo provém do
subentende desintegração e corrupção, e pa ra a m ente dos hebreus. tu d o
costum e que os a to re s tinh am de ‫ ״‬re sponder uns aos outros!♦, em suos
q u a n to desse a e n te n d e r d e c a d ê n c ia ta m b é m s u g e ria im p u r e z a . Jesus
emprega 0 ferm ento, no caso cm foco. com o s ím b olo do estado in tim o dc opresentoções. A igreja, com freqüência, se tem transmutodo em um «espetáculo«.
h ip o c ris ia , que é 0 e le m e n to d o c a r á te r h u m a n o q u e c o r ro m p e to d a a Além disso, em suas vidos particulares, muitos pessoas religiosas sõo meramente
personalidade de um in d iv íd u o q u a lq u e r. N o evangelho de M a rcos, a pretenciosas. Os fariseus eram especialmente talentosos atores religiosos. Cuidodol
rcfcrcncia tam bém envolve Herodes (M a rc . 8:1 5), c a li a ap lica ção é aind a odveríiu Jesus. Nodo tendes a oprender deles. Hó um valor supremo na verdode. Os
mais la ta . im p lic a n d o a c o r r u p ç ã o in t im a d o c a r á te r , e n ã o a p e n a s a fariseus, porém, se tinhom olvidado disso.
hipocrisia. O u tro ta n to é d ito com referência aos saduccus, no tre ch o dc A AUTODISCIPUNA, 0 verdode. 0 fidelidode, o intensidade, sõo qualidades
M at. 16:6. A passagem de M a t. 16:12 in te rp re ta o fe rm e n to com o um a pouco conhecidos pelos atores religiosos. Cultivemos essos virtudes, e escaparemos
rcfcrcncia à doutrina dos fariseus e dos saduceus— aquele ensino que tin h a . do farisaísmo.
12:2-10 - O paralelo se en contra cm M a t. 10:26-33 (c p a rc ia lm e n te . mas. esscncialm cntc. a fo n te «Q ·.
também, em M a rc . 4 :2 2 ). As fontes in fo rm a tiv a s são o «protom arcos», ★ * * Acrescentamos, aqui. algum as notas meramente suplementares.
2 oύδέν 8è σ νγκ εκ α λνμ μ έν ο ν έσ τιν ο ούκ ά π ο κα λνφ θ ή σ ετα ι, καί κ ρ υ π τό ν ο ου γν ω σ θ ή σ ετα ι.
2 M t 10.26; Mk 4.22; U 8.17 2 8«] p ) γαρ D a d Vg* jy * * : om ‫ א‬f r j pc
1252: M ot noda hó encoberto, que nõo ha(a de ser deicoberlo; nem oculto, que nào haja de te r conhecido.

3 άνθ' ών όσα έν τ ή σ κ ο τία ε ίπ α τε ev τω φ ω τί ά κ ο νσθ ησετα ι, και δ προς το ούς έλα λ ή σ α τε ev τοΐς
τα μ ειο ις κη ρ υ χΰ η σ ετα ι επί τώ ν δω μάτω ν.
12:3: Porquanto tudo 0 qae em trevas dissostes, à luz seró ouvido; a a qae falostes
ao ouvido no gabinete, dot eirodot terá apragoodo. eventualmente desvendará ο hipocrisia.

A liçào que Jesus tencionava e n sin ar, ao m e nciona r a q u i o ferm ento, 0 próximo versículo mostra quõo inútil é para quolquer discípulo de Jesus
conform e é esclarecido na nota acim a, 6 q u c o caráter hipócrita dos homens esconder a sua fé. A versào de Moteus determina a pleno reveloçõo do mensogem de
Jesus, por porte dos discípulos.
não pode fic a r o c u lto para sem pre, mas q u c fin a lm e n te será c o m p ic ta m cn tc
revelado. P. interessante observar quc as declarações a q u i encontradas sào HHel disse olgo similar a esta afirm ativo de Jesus, em alguma dc suas possíveis
aplicadas, de m odo bastante diverso, no evangelho de M a teus (1 0 :2 6 ). A li a aplicações: «Em nodo penses que nõo possas ser focilmente ouvido; pois. no fim , serás
aplicação envolve a revelação fin a l dos ensinam entos de C ris to . Ê provável necessariamente ouvido··.
quc Jesus tivesse usado m u itas dessas declarações, p o r re petida s vezes, c a. no interior da cata ...» Em um recinto fedmdo. um lugor onde coisas duvidosas
algum as vezes com aplicações diferentes. poderiam ser feitos e ditas. ·!Despensa‫ ״‬, que poderio ser a indicoçõo oqui, 00 oriente
Naturalmente, algumas vezes os diferenças de uso e aplicação das decloroções de ero freqüentemente chamado de «cámoro interior», pois no oriente os lodrões com
Jesus são uma «interpretação editorial». Em outros palavras, um dos evongelistas freqüência ingressavam numa casa orrombondo uma dos paredes. As despensas eram
via, em uma declaroçõo qualquer, uma lição diferente do que outro vio na mesmo. invioláveis por estarem afastadas da parede que dava paro 0 exterior. Mas as coisas
0 SIGNIFICADO das parábolas estava oculto (ver Marc. 4:2 2); mas isso ero ditos no despensa serão, finalmente, publicados.
apenas temporário, dependendo da condição da dureza de coração do indivíduo. Mas «. eirodo!...» No oriente, 0 pótio do cobertura de umo coso era lugar conveniente
oos discípulos especiois foi ordenado que fossem «reveladores», c nõo ocultodores do pora d a li se fa ze r proclam ar uma mensagem . Essa m e tá fo ra alude ò larga
verdade. A proclomoçõo pública dos ensinamentos de Jesus, entre outras coisos, distribuição, bem como à «total publicidade‫ ״‬.
12:4,5
4 Λ έγω δε ύμΐν τ ο ΐς φ ίλοις μ ο υ , μ η φ ο β η θ ή τε άπό τώ ν άποκτεινόντω ν το σ ώ μ α και μ ε τ ά τα ν τα μ η
έχόντω ν περισσότερόν τ ι ποιήσαι. 4 Φοβηθψΐ] rrro»><Vep4i 7 0 0
12:4: Digo-vos, amigos meus: Hão temais as que matam 0 corpo, e depois disso noda mais podem faxer.

5 υποδείξω δε ύ μ ΐν τίνα φ οβηθ ήτε· φ ο βήθ ητε τόν μ ε τ ά τό ά π ο κ τεΐνα ι εχοντα εξουσίαν εμβαλεΐν
είς τη ν γεεννα ν · ναι, λ έ γ ω ύμ ΐν, το ύτο ν φ οβήθητε. 5 φοβήθηη ι ° ] om 6 ( 1‫ א‬ç 1 $ ‫ ך‬J το ι ηον φ°β■] τοντ. φοβηθηναι p 4 s S)‫* ׳‬
12:5: Mas eu vos mostrarei a quem é que devais temer; temei aqaele que, depois de 0 partipação no próprio natureza e heronça de Cristo, a porticipaçõo na ··natureza
m a ta r, tem poder pora lança r no in fe rn o ; sim , vos digo , a esse te m e i. divino» (ver II Ped. 1:4), tal como 0 Filho dclo participo (ver Col. 2:10 e II Cor.
OS HIPÓCRITAS, falsos lideres religiosos, também ser>am «perseguidores». Os 3 :1 8 ). Os pe rdido s, apesor dos benefícios que C ris to lhes dê. em sua missõo
missionários de Cristo encontrarão tais homens e sofrerão. Parece haver oqui um universal como Cabeço de todos, nõo obterão esso— infinito— vido eterno, 0 própro
reflexo histórico do missão evangélico do igreja primitivo. forma de vida de Deus (ver Joõo 5:25,26 e 6:57). Qualquer que seja a «formo de
vida» que tenham, porém, seró certamente dotocc do potencial de bendizer e servir 0
Ista afirmação, naturalmente, é umo doquclos em que Jesus postulo 0 existência e
Cristo, pois 0 vontode de Deus, a longo prazo, requer tol coisa. Noda pode ficar foro
o sobrevivência do alma. Vários ortigos, na introdução 00 comentário, se dedicam a
do poder de Deus. pois, em um sentido real, tendo sido Cristo levantado na cruz.
esse temo. Aquele que crê no existêncio do olmo deu um passo gigantesco no direção
de Deus, pois pouquíssimos ateus ocreditam na alma, e poucos sõo oqueles que crêem atrai a si todos os homens.
na existência do olmo e, 00 mesmo tempo, sõo ateus. « ..INFERNO. ‫ א‬Temos oqui a ageana», ou seja, 0 ·V ale de Hinom·, umo ravina 0
0 MARTÍRIO, pois, nõo prejudica almas: mos nõo se pode dizer 0 mesmo sobre 0 oeste e sul de Jerusalém, usodo como monturo do cidode, cena de chomos contínuos,
juízo de Deus. (Ver Apo. 14:11 sobre 0 tema gerol do «juízo»). Passagens como I que consumiam 0 lixo. Esse vole tornou-se símbolo do «lodo mau» do hodes, 0 luga*
de sofrimento dos perdidos. 0 «fogo» é figurado, naturolmente, tal como também 0 é
Ped. 3 :1 8 -2 0 ; 4 :6 e Efésios 1, considerodos como um to d o , m ostrom que a
0 ··verme» (ver Marc. 9:4 4). Mas isso nõo foz 0 juízo tornar-se menos «real». A
misericórdia temperará 00 juízo, e que um dos fins específicos do juízo é levor os
palavra «geena» é freqüentemente usoda em Mateus e Marcos, mos no histório de
homens a Cristo, fozendo-o ocupar posição central, 0 fim de que. por fim. ele seja
«tudo poro todos», conforme Efé. 1:23 poderio scr traduzido. Isso não significa que Lucas-Atos, é empregoda somente aqui.
todos os homens serõo ” salvos" no sentido evonqélico; mos significo que 0 juízo seró ‫״‬...lançar no inferno ..» Lucas evita a difícil expressão de Mateus, ‫־‬corpo e
nõo apenos «retributivo». Tombém será «restaurador» em um grou que dê sentido à olmo’ . Moteus deve referir-se 00 ■»corpo ressurrecto», pois nenhum ensinomento do
vido, até mesmo paro os perdidos; e nessa proporção, até eles serão servos de N.T. contempla homens mortais, com corpos físicos, sendo lonçodos ali. Ou entôo a
Cristo, encontrondo seu propósito no serviço prestado a ele. I Pedro 4:6 subentende expressão de Mateus significa, apenas. 0 homem completo, jó quc falamos do
isso, e Efé. 1:10, que folo sobre 0— mistério do vontode de Deus, 0 gorante. (Ver homem como um com plexo de «alm a e corpo», sem quolquer olusõo 00 corpo
os notos nesses lugares). Nõo obstante, 0 juízo seró, paro os perdidos, umo «perda ressurrecto. * * ★
infinita», porquonto não terão obtido um «gonho infinito». 0 que há para ser ganho é

f> ούχί π έν τε στρονθία πω λοννται άσσαρίω ν δύο; καί εν εξ α ύτώ ν ούκ εσ τιν έπ ιλελησμ ένο ν
ενώ πιον τον θεον.
«.. dois assas...» Ο texto é curioso aqui. Mateus dizia que dois pardois eram
1 2 :6 : Nâo se vendem cinco passarinhos por dois asses? I nenham deles está vendidos por um osse. Lucos diz que cinco pardois erom vendidos por dois ossos. Eles
esquecido diante de Deus. preservaram praticomente o mesmo volor. Provavelmente ambas as decloroções
0 CONTEXTO CONTINUA a falar aos mártires em potencial. Não importa que refletem condições do mercado para a vendo desses passarinhos. Nõo sabemos
alguém tenha «morrido pela causo». Seu ‫ ״‬verdodeiro eu·· não pode morrer, pois a qual dessas decloroções (ou ambas) representa 0 original, feita por Jesus. Um edito,
morte não mota Outrossim. um discípulo autêntico tem volor infinito. Deus cuido até expedido pelo imperador Diodeciano (fins do século III D.C.) estabeleceu 0 preço
mesmo dos pardois Sendo assim, seu omor nõo envolveria os homens? 0 grande valor máximo de sete centavos para dez pardois. Sem dúvida os pobres, que comiom tais
do homem é ga‫׳‬ontio de que. sob circunstância olgumo. seró elo obondonodo. possarinhos, eram explorados. A moeda oqui mencionada é 0 assarion que tinha 0
Naturolmente, essa é uma dos muitas provos possíveis do sobrevivência da olma. 0 valor (voriegodo) entre 1 /1 0 e 1/16 do denário, que ero o salário diório de um
volor inerente do homem torno-o ser imortal. Tombém significa que 0 homem nõo vive trabalhodor broçal. Portonto. um homem tinho de trabalhar por cerca de umo horo.
em vão. e que Deus cuidará dele, até mesmo otrovés dos mois severas perseguições. para adquirir um desses passarinhos, o que ero coríssimo. realmente, poro os pobres.
UMA DAS GRANDES REVELAÇÕES do N.T. é a que se acha neste versículo e no » ..DIANTE DE DEUS...» Os olhos de Deus contemplam continuamente até os
contexto em gerol— 0 volor infinito do indivíduo. 0 versículo imediatamente passarinhos, os quais praticamente nõo têm volor, segundo os podrões humanos.
anterior busco lonçar 0 terror cm nossos coroções. Temei a Deus! Ele julgarál Seu Pode hover olguma dúvida, pois, que ele contemplo os homens que servem a Cristo e
juizo seró severo! Mas. imediaromente em seguido, ouvimos: «Tendes valor infinito cuido deles? ‫ ״‬A crença na minuciosidode do cuidado divino ero fo rte entre os judeus»
poro Deusl» 0 juízo certomentc será openas um dedo da mão amoroso de Deus. 0 (Plummer, in loc.). Mas isso nõo é razão pora não ser tol ensmo uma verdode
amor pode punir severamente, mos nõo sem propósito. Cremos no mesmo.

7 α λ λ ά και a i τρ ίχ ες τ ή ς κεφ αλής νμω ν πά σ α ι ήρίθμη ντα ι. μ η φ ο β εΐσ θ ε * πολλώ ν στρονθίω ν διαφέρετε.
7 αί...φοβ*‫־‬ισθ( Lk 2 1 .1 8 ; Α< 27.34 πολλών... 61a<í>iptrt I.k 12.24 ηριθμηρΎαι] -μημχναχ p 4 i C l: -μ η μ ο ·α ι <ισ4ι 1 ‫>׳‬Θ a l | troMa»»·] ττόλλα» 241 pc <>
' V ,0 1 I0 ®*ί4 ° ‫ ז‬° ^ 0‫" » י‬to d o s . Nào temais, pois Portanto, quando um pardal cai por terra ou é oponhado em uma armodilho. Deus vê e
mais vaieis vós do que muitos passarinhos. se interessa. «Seu olho está sobre os pordais, é sei que ele cuido de mim».
0 orgumento do menor para 0 maior tem um impocto óbvio Somos tão bem «Notemos que 0 volor do indivíduo, oos olhos de Deus, é olgo final e obsoluto, nado
conhecidos por Deus que ele sobe oté 0 número de cobelos que temos no cobeça. é dito aqui de que 0 homem é valioso por causo da contribuição que ele pode dor à
LUCAS 125
sociedode t valioso simplesmente como objeto do omor de Deus. Sem importar 0 mesmo e para os outros. 00 ocupar-se— dos obros eternos— de Deus, tornondo
base em que outros 0 valorizem, temos oqui a base cristõ pora resistir a todos os Cristo conhecido de outros homens, o que foz porte do obra do crente individual,
c‫־׳‬ueldodes e tiranias, no igrefa ou no estado». (John Knox, in loc.). conforme Efé, 1:23 deixo entendido. A igrejo é 0 ‫ ״‬plenitude de Cristo», servindo
ossim dc instrumento para fazer Cristo ser «tudo poro todos». Sem dúvido é umo obra
0 VALOR DO HOMEM depende de seu destino tencionodo, 0 qual transcende
infinitamente ao seu atual estodo decaído. Ele pode tornar-se filho, à semelhanço do etemo.
Filho (ver II Cor. 3:1 8). Isso dó ó pessoo um valor e uma jtilidode infinitos, paro si ★ ★ ★

8 Λ ά γω δ6 ύ μ ΐν , πας δς αν ό μολογη ση iv €μοί α μ π ρ ο σ θ α ν τ ώ ν α ν θ ρ ώ π ω ν , κ α ι ο ν ιο ς τ ο ΰ α ν θ ρ ώ π ο υ


ομολογήσα ι ev α ύ τώ αμπροσθαν τώ ν ά γγά λω ν το ΰ θαοΰ·
12:8: E digo-vos qee todo oquele que me caafessar diante dos homens, também o
poro «reino de Deus». Os judeus hesitovom em proferir 0 nome divino, pelo que 0
Filfco de !temem 0 confessará diante dos anjos de Deus;
substituíam por eufemismos diversos.
0. ..Filho do homem ...» (Mateus diz openos »eu». Ver Mat. 8:20 quanto a notos 0 RECONHECIMENTO DA VERDADE. Além de sua aplicação imediata à ‫״‬outorgo de
completos sobre esse título). Trata-se de um título ‫ ״‬messiânico» e liga Jesus com a alma» a Cristo, 0 versículo ilustra 0 princípio geral de que a pessoo deve confessar
figixo profetizodo em Don. 7:13. 0 título também subentende participoçõo no dionte de outros a verdade que conhecer, propogondo‫־‬a. A verdode nõo usodo
situação e no dilem a humanos, pois 0 M essios, v is to em Jesus, p a rtic ip o u torno-se espiritualmente prejudiciol poro quem a conhece. Isso é um encorajamento
verdodeiromente da humonidode, a fim de elevor os homens infinitamente, chegando ao evongelism o e ao ensino c ris tõ o . Na re olidad e é mois do que isso: é um
eles 0 participar de sua própria noturezo divina ‫ ״‬imperativo» a tais atividodes. Este versículo também ensino 0 gronde recompenso
Jó que Mateus nõo olude 0 esse título de Jesus, alguns intérpretes supõem que 0 que espero aqueles que vivem e ensinam a verdade. Nõo bosta ensinor. Um mestre
mesmo foi criodo pelo igrejo e aplicado 0 Jesus, não tendo sido usodo por ele mesmo. deve três coisas àqueles que ouvem seus ensinamentos: exemplo... exemplo ..
Vos isso é oltomente improvável, considerando quõo freqüentemente se ocho nus exemplo.
lòbios de Jesus, nos evangelhos. É tolice negar 0 reol— consciência messiânica de Do que consiste esso confissõo? Neste contexto, consiste de «Jesus é 0 Messias».
Jesus. Tol idéio resulta de um ceticismo cego, que é inimigo da espirituolidode. Mas tombém significo «Jesus, como Messias, é 0 meu Senhor». Essa é 0 única
a diante dos aa|os...» Mateus diz ·dionte de meu P a i·. Provavelmente anjos foi moneira de entender 0 confissõo neotestomentório. (Ver Rom. 1:4 e 10:9 quonto 00
usodo como eufemismo em lugar de Deus Pai, tol como «reino dos céus» é eufemismo ‫ ״‬senhorio de Cristo»).

9 ό δ ί άρνησάμανός μα ανώπιον τώ ν ανθρώ πω ν άπαρνηθησαται ανώπιον τώ ν άγγά/^ων το ΰ θαοΰ.


9 Lk !>.2β 9 V i· om g45 * sy* * * *
12:9: mas quem me negar diante dos homens, será negado diante das an}os da Deus. os transforma em hipócritas. Tudo isso é 0_contrário do «amor a Cristo». Além disso,
Por que os homens negom a Cristo? Por temerem oos homens, e porque esse temor " este versículo. Lucos substitui uma menção direta a Deus Poipelo eufemismo «onjos
____________ de Deus».
10 καί πας δς i p a i λόγον αις τον υιόν το ΰ ανθρώ που, άφαθησαται αύτώ■ τώ δά εις το άγιον πναΰμα
ρβ Λ
λαα σσ φφ ηη μμ ησ
ησαα νντι
τ ι οούκ
υ κ άφαθήσαται.
α φ α σ η σ α τα ι. 10 Mk 3.28-2*
12:10: I ■ todo oquele que proferir ama palavra contra 0 Filho do homem, isso lhe
1eró perdoado; mas oo que blasfemar coatra 0 Espirito Saato, não lhe saró perdoado. punição do morte ‫ ״‬física». Mas o agravo da blosfêmio prejudico a própria almo.
Ver notas completos sobre 0 pecodo impordoável cm Mat. 12:31. A blasfêmia, tal como 0 confissão, nõo é meramente -d ita . Também toma 0
Notemos que Lucos situa oqui (0 contexto do «confissõo ou negação» de Cristo, ver aspecto de umo «oçõo»; ou sejo, quem diz umo blasfêmia, também a vive. Os que
Mat. 10:32,33) 0 pecodo de «blosfêmio contra 0 Espírito Sonto». oo posso que em atribuíam as obros de Jesus 0 Satanás tinham caráter deprovodo, e nõo openos uma
Matees isso vem de um contexto diferente (ver Mat. 12:31,32). Em Lucos, o língua deprovodo.
conexão é difícil de ser percebido. Talvez deva seguir os vss. 12 ss. 0 Espírito Santo EM MATEUS, Ellicott comenta sobre 0 pecado imperdoável, especulando sobre a
«ensino» o que 0 crente deve dizer, 00 defender a Cristo e à sua mensagem. Se possibilidode de perdôo de pecodo além do sepulcro. Naturalmente, ele falo com
olguém rejeitar esse ensinamento, e ossim chegar a ‫ ״‬negar» a Cristo, entõo correrá 0 cautela. Notemos, porém, que I Ped. 3:1 8-2 0 e 4:6 certamente ensinam que 0
perigo de blasfem ar c o n tra 0 E spírito Santo. Em M ateus, 0 c o n te x to mui missão de Cristo voi oté às dimensões dos espíritos que doqui portirom, e torno 0
provavelmente é 0 original. Os— folsos líderes— religiosos acusavam a Jesus de perdão possível paro esses, contanto que nele exerçam confiança. Os limites eternos
cperar seus milogres medionte 0 poder de Satanás, quondo. de foto, 0 Senhor tudo serão traçados por ocosião da segunda vinda de Cristo, e não quondo do morte
fazio pelo poder do Espírito de Deus. Degradar ossim 0 obra de Cristo, dionte mesmo pessoal do indivíduo. Isso é anotado em I Ped. 4:6, onde são apresentodos— evidln-
de provas divinos, só podia resultar em condenaçõo do alma, pois tal olma estaria cias— a respoito. Este contexto, como é óbvio, nõo ensina essa doutrino, mas
completamente olém da possibilidade de recuperoçõo. Notemos que 0 evangelho «subentende» sua possibilidade, pois o texto de Mateus fala de perdão no mundo
original, Marcos, tem o mesmo contexto de Moteus,‫ ־‬e isso indico também que Lucos vindouro Pode haver tal coisa? 0 nosso contexto não aborda 0 questão, mos isso é
«deslocou» 0 declaração. fe ito na passogem de I Pedro. As notas sobre 0 «descida de Cristo 00 hodes», em I
PANO DE FUNDO do A.T. desso decloroçõo. ‫ ״‬Aquele que blosfemor 0 nome do Ped. 3:1 8, mostram que a moior parte do igrejo primitiva, até 00 século VIII D.C.,
Senhor, será morto: toda a congregoção 0 apedrejará; assim 0 estrangeiro como 0 crio no eficácia da missão de Jesus entre os perdidos do hades. Somente em tempos
notwal, blasfcmondo 0 nome do Senhor, será morto» (Lev. 24 :16). Esso era 0 -recentes é que essa doutrina veio 0 ser negada por muitos pessoas.
★★ ★
12:11,12 ‫ ־‬O p a ra le lo é M a t. 10:17-20. A s notas sobre Luc. 12:2-10 sc
a p lica m a q u i. A fonte in fo rm a tiv a é « Q ·, mas 0 te x to de M a teus é um a
m is tu ra que in c lu i tam bém a lg u m m a te ria l do protomarcos.

11 ο τα ν δ€ αίσ φ άρω σ ιν υ μ ά ς α π ί r à ç σ υ ν α γ ω γ ά ς κ α ί τ ά ς ά ρ χ α ς κ α ί τ ά ς ε ξ ο υ σ ία ς , μ η μ α ρ ιμ ν ή σ η τα π ο ?
η τ ι 2 ά π ο λογη σ η σ θα η τ ι α ΐπ η τα - 11-12 Mk 13.11; 14 21 .18-16
' 11 {C5 5τώ5 ‫ מ‬r í ρώ‫ \ א ״׳·"׳‬li K L W X Δ Η II Ψ 0191 / , / 12 ‫י‬κ 33 arm κ<··> l*anil ί ‫ ז »זי‬D it·‫י·■«·*־‬.·.»*.« ·-‫ ·־‬s y r ‫ ״‬cop* oih C lcm rnt Origen
S65 70(1 Μ·2 10!» I01U 1071 1079 llltf 1216 1230 1241 1212 1243 1344 13*5 164* ‫ ן‬Cyril-J<‫־‬r 11*!1len1 rt it1‫ ׳‬syr·
1846 2I4H 2174 ΰ !/1 U r i f ■·‫ ״ · ־ ״;״״ " ־״‬1"r ‫ '־ ־‬it*'■‫ '· ׳‬vrK vr1‫ " ·׳‬r op—‫־*·<*״״‬ |
E m bora η τ ι possa scr u m a in te rp o lação d erivada d o p aralelo d e M at. 10:19. em face d o fo rte ap o io e x tern o a m aio ria d a
comissão p referiu in cluir as palavras, exp lican d o su a ausência d e vários te ste m u n h o s o cid en ta is co m o u m re fin a m e n to escribal.
12:11: Ovando, pois, vos levarem às sinogogas, oos magistrados e às autoridades, nòo estejais solícitos de como ou do que bovei 5 de responder, nem do que tarefe de

12 το γάρ ά γ ιο ν π ναΰμα δ ιδ ά ξ ε ι ύ μ ά ς i v α ύ ττ} ττ} ώρφ α δ ε ι ε ίπ ε ϊν . ****


12:12: Perque ο Espírito Santo vos easinará m mesma Hora 0 que devoJs dizer. empregado algo de «Q». Lucas diz openos «Espírito Sonto», oo passo que Moteus diz
NOTEMOS A DESL0CAÇA0: Em Mateus, 0 secção começo antes, isto é. antes da «Espírito de vosso Pai»; e tais diferenços podem ser devidos apenos 00 manuseio
«confissõo do Filho do homem». A introdução 00 décimo segundo capítulo de Lucas editorial, e nõo a fontes informativas diversos.
tem umo tabela completa que ilustro vários deslocoções de moteriol. Esso questõo aOs crentes que estivessem sendo !ulgados por sua fé, perante tribunais judaicos
nõo é muito importante no que tange à— «historicidode». Meramente prova que os ou gentílicos, deveriam confiar no inspiração divino em sua defeso. Não houve
evangelistas originais não se importaram com «hormonio» com outras narrativas nenhuma perseguição assim contro os seguidores de Jesus durante seu período de
possíveis da vido e dos decloroções dc Jesus. Portanto, Mateus, que troçou um vido terreno. A declaroçõo— reflete cloromente— 0 experiência da igreja primitivo».
«evangelho por tópicos», e não cronológico, com freqüência se afasta do seqOêncio (Gilmour, in loc.). Mas quando se olho poro Atos, vê-se que tois perseguições logo
de eventos que oporece em Marcos, seu esboço histórico. Lucas, porém, quose começaram. Nõo hó razão pora supormos que nõo haja oqui uma legítimo predição de
sen^ire preservo 0 ordem de acontecimentos que transparece em Marcos. Jó que a Jesus, mesmo que isso nõo re flito uma sitooçõo contemporâneo, quando os outores
ordem histórico olgumos vezes difere, nõo é poro odmirar que os lugares em que os sagrodos a registraram.
declarações sõo introduzidos tombém se|am diferentes, em um bom número de cosos.
A CONEXÃO DE LUCAS é com a confissão e com 0 «pecodo imperdoável», Já que 0
Moteus 10:19,20, 0 TRECHO PARALELO, mescla Marcos e a fonte «Q», tal como o Espírito e s tá conosco para g u ia r-n os em tu d o quanto dizem os e fozem os, não
faz Lucos. Ambos odornam 0 decloroçõo marcano original, provavelmente tendo predsom os te m e r confessar errone am e nte 0 C ris to , ou com eter 0 pecodo
124
im perdoável. A conexão de M oteus é m elhor, pois 0 parágrafo é uma d esa içA o gerol de evangelizoçõo 00 de ensino,
dos «perseguições» que seriam esperodos enquonfo 0 crente desempenho suo missõo

13 Ε ιπ ε ν δ έ τ ις έ κ τ ο ΰ ο χ λο ν α ν τω , Δ ιδ ά σ κ α λ ε , ε ίπ ε τω ά δελφ ω μ ο ν μ ερ ίσ α σ θ α ι μ ε τ ' ε μ ο ΰ τ η ν
κλη ρο νο μ ιά ν.
12:13: Μ * μ · Ι μ atgafaa dentre α nuttidèa: Maatra, áze a awa Ιπ*40 qaa n y t ■ éticas e c rim in a is . E ra com um fazcrcm -se apelos sobre questões relativas à
tn n iijn · heraaça. pro p rie d a d e ou ao m a trim ô n io . N ão estamos in fo rm a d a s sobre as m inúcias
12Í13-15 - Esta secçào se encontra exclusivam ente no evangelho dc Lucas, que rodearam o caso, mas é possivel que sc tratasse dc u m i r m i o m ais novo,
e a fo n te provável é «L». (V e r notas em L u c . 12:2 q u a n to a referências às que nào estava satisfe ito com sua p a rtilh a na herança. O irm ã o — mais
notas sobre as fontes in fo rm a tiv a s dos evangelhos). O p e d id o im p lic o u no velho— usualm ente recebia d u p la porção, de co n fo rm id a d c com a legislação
reconhecim ento de que Jesus era cscriba e ra b in o . Os ra binos eram técnicos legal. (V e r D e u t. 21:17). P or conseguinte, é possível que ele aspirasse a uma
nos regulam entos civis da le i, bem com o n o tocante às ordenanças religiosas. nova fo rm a d c aju sta m e n to : m as não podem os te r oerteza sobre essas coisas.

14 ο δε ε ίπ ε ν α ν τ ω , ‫״‬Α ν θ ρ ω π ε , τ ίς μ ε κ α τ έ σ τ η σ ε ν κ ρ ιτ ή ν η μ ε ρ ισ τ η ν 3 έ φ ’ ν μ ά ς ; 14 τϋ.,.κρι τ+ι>..Λμ&1 ε* 2.14: Ae 7.27


14 ‫| י‬Β | κ ρ ιτή ν ή μ ΐ ρ ι σ τ ή ν ρ‫ א ·י‬Β L 0 I9 I / · / 71 33 ‫ ״‬Η) κ«2 1241 eop·"■” | δ ικ α σ τή ν ) ή μ * ρ ισ τ ή ν |ν « .* .··‫׳‬.ΛΜ.»»* ν * *yr««1‫>« ‘·־‬ρ'‫ ·־‬g ά ρ χ ο ν τ α και
arm geo / δ ικ α σ τή » ή μ4ρ ισ τ ή ν Α Κ W X Δ Η Π Ψ 465 1 0 0« I0IU 1071 δ ικ α σ τ ή ν ί* * Ar 7.27, Μ) 147 j κ ρ ιτή ν I) it« 1 '·d <nyr*··» .Vlumon Ter■
107« U M 1216 1230 1242 1253 1344 1364 144« ΙΜβ 2148 2174 U[f! L ect # tullian g δ ικ α α τή ν 28 g μ ί ρ ι σ τ ή ν «·μ■»'“
μ ιρ ιο τ ή » ή δ ικ α σ τή ν 472 ί**‫ ״‬e th i κ ρ ιτή » ή δ ικ α σ τ ή ν ββ g κ ρ ιτή ν (οτ
Α m ultiplicida de dc variantes derivou-se da raridade dc μεριστήτ (quc nao ocorre em nenhum outro trecho da Bíblia grega),
com base na m e m ó ria de Êxo. 2 :1 4 , tis σε κατέστησεν άρχοντα και δικαστήν; (c ita d o c m A to s 7 :2 7 ,3 6 ), c da
possibilidade de que o segundo dos termos fo i o m itid o por acidente (mediante hom oeoteleuton) ou deliberadamente (como
im p róp rio como descrição dc Cristo). A form a que m elhor explica o surgim ento das demais é preservada cmj>?1 ‫ א‬B L / 1“ ai.
12:14: M a •4« Rm raapon4aa: Heama, q i M me coaalitwia * atfai | . h aa raparfi4ar d e n tro das po ssib ilid ade s de u m co n ta cto fá c il, que p o deria m resolver tais
lltr , ii,! dispu tas. ·D e co n fo rm id a d e com isso, Jesus re p u d io u d istin tiva m e n te
*...H om em , quem m e constituiu j u iz ...·. Essa recusa faz-nos le m b ra r da q u a lq u e r o u tro aspecto além do e s p iritu a l do tra b a lh o de um escriba. e nào
lingu age m do isra e lita , ao se d ir ig ir a Moisés: *Q uem te pôs p o r p rín c ip e e q u is nem a g ir p u b lica m e n te com o ju iz e nem p a rtic u la rm e n te c o m o á rb itro ,
ju iz sobre nós?» E x. 2:14. M u ita s conjecturas tcrn sido oferecidas com o (Ellicott).
exp lica ção p o r que Jesus se recusou a ate nde r àquele p e d id o , algu m as delas Vem os nesta secçào, p o r conseguinte, de que m a n e ira Jesus evitou os
provavelm ente válidas, com o a idéia de que o p e d id o p a ra quc Jesus fosse aspectos p o lítico s e seculares d a q u ilo quc os ju d e u s esperavam d o Messias: e
á r b itro fo ra u n ila te ra l, e não p o r con sentim e nto m ú tu o entre os dois irm ã os. essa a titu d e de esquiva fo i, fin a lm e n te , o fa to r m ais im p o rta n te de sua
O s o lic ita d o r procura va u m a lia d o , e não u m ju iz verdade iro. O u tro s s im , queda. O povo, ja m a is desejoso dc a d o ta r o p o n to de vista de Jesus sobre o
Jesus sim plesm ente não q u e ria envolver-se cm u m a b rig a de fa m ilia . A lé m Messias, fin a lm e n te re je ito u o de vez. em seu desapontam ento e frustração,
disso, m ostrou assim que a sua posição não era c iv il, que o seu re in o é de porque co n tin u a va sob o d o m ín io dos ro m ano s— vo lto u o seu ó d io contra
natureza e s p iritu a l, e que ele é u m ju iz e s p iritu a l. H a v ia m u ito s o u tro s, Jesus, c ru c ific a n d o -o .

15 ε ίπ ε ν δ έ π ρ ο ς α ν τ ο ν ς , *Ο ρ α τέ κα ι φ ν λ ά σ σ ε σ θ ε ά π ό π ά σ η ς π λ ε ο ν εξ ία ς , ο τ ι ο ύ κ έν τ ω π ε ρ ισ σ ε ν ε ιν τινι
η ζω ή α ντον έ σ τ ιν έ κ τ ώ ν νπ α ρ χόντω ν α ντω . i s Όράτ*...π\*ο»*ζΐα1 1 Tm β^-10
12:15: Ε « S M ao p m » AcaataM-vos · «aar4tf-*a* 4a ta4a e ip M e 4a cabiça; pertence, sem im portar q u ã o ric o possa se r.. Essa é u m a m a neira chocante
aaraaa a «Ma 40 baiaeai ■ 4 · c o e .lit e aa afcaadêacla das c o U a i qae p o s ta l. de d iz e r a mesma verdade. ·N à o da posse de m u ito s bens. mas d a vontade de
D e u s , q u e a lo n g a o u c n c u r ta o f io d a v id a , é q u e d e p e n d e sc a lg u é m
Este versículo serve de vínculo, ta n to n o tocante ao inc id e n te perm anecerá lo n g a e calm a m en te nesta vida ou n à o -(L a n g c . in lo c .). Mas
a n te rio r, com o p a ra servir dc in tro d u ç ã o à breve p a rá b o la que se segue. esse c o m e n tá rio a b o rd a tão-som ente a pa rte física da existência h u m ana . Λ
Vem os, p o rta n to , que Jesus sentiu a cob iça do hom em que q u e ria que ele existê ncia de u m hom em , cm sua in te ire za , depende exclusivam ente de
agisse com o m e diado r na sua d is p u ta de fa m ília : e b a s ta ria essa razão p a ra D eus, e isso in c lu i tam bém a vida d a a lm a . Λ possessão de bens m a te ria is de
que Jesus não quisesse ocupar-se do caso. D a i Jesus passou a descrever u m m a neira a lgu m a pode servir d c m o stra do de senvolvim ento e progresso
caso a in d a mais intenso de cob iça , fazendo advertências a respeito. e s p iritu a l da alm a de quem q u e r quc seja. A cobiça e a ga nância , e tam bém
Este versículo antecipa.a moral da p a rá b o la que vem a seguir: « ...a vida a preocupação dem asiada pelo d in h e iro , entravam o progresso da a lm a na
d e u m h o m e m n à o c o n s is te n a a b u n d â n c ia dos b e n s q u e e le p o s s u i. . . · senda e s p iritu a l. ■A v id a d o hom em depende de D eus, e nào dos b e n s ...·
Goodspeed tra d u z essas p a la vras com o segue: · A vida de u m hom em nâo lhe (A lfo r d , in lo c .).

12:16-21· A P A R Á B O L A do rico insensato. Temos aqui uma ·h is tó ria exem plificadora·, que é uma das modalidades de
«parábolas» , no N .T . (Ver a nota em Luc. 10:29, acerca dos diversos tipos de paraboIas. Quanto a informações adicionais sobre
as parábolas, ver as notas em M at. 13:1). A fonte desta parábola é «L», fonte essa que nos fornece m uitas parábolas, no
evangelho de Lucas, que é o escritor sagrado que mais parábolas empregou, dentre todos os escritores dos evangelhos. (Quanto a
uma informação sobre as fontes inform ativas aos evangelhos, ver as notas em Luc. 12:2). E sta h istória exemplificadora enfatiza
o fato que uma vida devotada ao acúmulo de riquezas m ateriais é uma vida que só demonstra «insensatez». Certa passagem de
Eclesiásticos (11:18,19), ensina a mesma liçâo.

16 Ε ίπ ε ν δε παραβολήν προς α ν το ν ς λ έ γ ω ν , *Α ν θ ρ ώ π ο ν τίν ο ς π λ ο ν σ ιο ν εν φ ο ρ η σ εν η χ ώ ρ α .


12:14: Propôi-lfce» então uma pa réM a , 4han40: 0 campe 4a aai beatam rica
pra4azira caai ahaadiacia; honestidade, po is nào fo i condenado p o r Jesus p o r esse m o tivo . O seu la b o r
·...O campo de um hom em rico N ào fo i sem in te nção que o S alvador cra honesto e le g ítim o , e, segundo u m p o n to dc vista bem h u m a n o , era
escolheu com o seu e x e m plo u m hom em quc am ealhava riqu ezas d a fo rm a p e rfeita m ente ju s tific á v e l. Seu e rro era tão-som ente quc fazia idéia errada
costum eira, le g itim a e aparentem ente ino ce n te ...a p rim e ira coisa que d o v a lo r desta v id a terren a, e de seu ve rdade iro uso. «Era p o r m o tivo da
falta va àquele hom em abastado era o co m p le to c o n te n ta m e n to . (L a n g c . in bênção dc Deus quc ele enrique cera , o que p o deria te r sido u m a bênção
loc.). P or isso, nào sc pode d iz e r que a fa lta d o hom em era a ausência de a u te n tica , sc ele tivesse sab id o usá -la* (A lfo r d , in lo c.).
12:17,18

17 κα ι δ ιε λ ο γ ίζ ε τ ο έν έ α υ τ φ λ έ γ ω ν , Τ ί π ο ιή σ ω , ο τι ο νκ έχυ> 7τον σ ννά ξω τ ο ν ς κ α ρ π ο ύ ς μ ο ν ;


12:17: a ala arrai a a w caaai !a , dh eaie: Qae «arai? Pat» a4a «aaha ea4e r ecefcer a» 1aea* fnrtas.

18 και εΐπ εν , Τ ούτο ποιήσω · καθελώ μ ο ν r à ç άποθήκας καί μείζονας οικοδομήσω , και σννάξω έκ εΐ
π ά ντα τον σ ίτ ο ν κα ί τά άγαθά μον, 18 μ*ιζ. ouro&] ποιήσω avras μ«*{. D i q I παντα ν.οιτ. κ. το
αγ. μον |>45v,dB f j f / J 1 5 7 β /} R ] »· νβ γττηματα μου ‫ * א‬D i t (e y**): π. ra γ*ν. μ. και τ α αγ. μον Α (Λ Υ )Θ pm vg ς
12:11: D ina então: Fwa· ■ata: demberei e i m a n caleira« a edrticarei aatras m esm o assim, não em seu p r ó p rio eu. mas tão-som ente no in v ó lu c ro físico
■aaiarea, a a i recolherei t04aa 0« m m caraaa a oa rnaai beat; qUe eje considerava ser ele mesmo.
·...arrazoava consigo A o seu d csco ntcnta m cnto . o ric o a ju n to u P rovavelm cntc tin h a u m a d o u trin a da a lm a , is to é, pode te r c rid o na alm a
ansiedade e p e rplexid ade, po sto q u c não sabia com o g e rir e a u m e n ta r m ais e na existência após o tú m u lo , mas não tinha tem po de desenvolver m u ito
ainda o seus tesouros. Q u c ele p o d e ria em preg ar os seus bens a fim de idéias ab strata s c nã o-pragm áticas. Sabia tão-só quc as riquezas produzem
ayudar a a lim e n ta r os pobres, ou dc o u tra m a neira q u a lq u e r a g ir de fo rm a co n fo rto , segurança c prazer, c pensava q u c essas coisas são a súm ula dc
h u m a n itá ria , n e m a o m e n o s a tra v e s s o u a s u a m e n te . M u it o s a n o s de tu d o q u a n to tem valor. A sua ganância ro u b o u ta n to a si m esm o com o o
egoísmo haviam tre in a d o a sua m e nte a pensar som ente em si m esm o: e va lo r quc a sua vida terren a po deria ter. P or q u a tro vezes, nos raciocínios
UJCAS 1*7
òesse hom em , en contram os o a d je tiv o possessivo m e u (c m grego, m o u ) . Essa «frutos», que uparece em algu m as traduções, representa u m te rm o grego
é a nota chave da m e ntalida de desse ho m em . O m o nólog o dem onstrou que que po dc s ig n ific a r colheitas de todas as variedades. «Os ricos são cheios de
ele só pensava em term os de arm azéns m aiores e em term os de v id a fa rta , desígnios sobre esta v id a . mas em geral nào m e d ita m sobre a ete rnida de, até
«come. bebe e alegra-te» (v e r E c l. 8 :1 5 ; T o b ite 7:10). E le considerava que que os seus bens e as suas vidas lhes sejam arrebatadas» (A d a m C la rke , in
abrir novos horizontes na vida con sistia c m d e rru b a r seus a n tigos arm azéns lo c .). ·E le a tr ib u iu a m u lt ip lic a ç ã o d e su a s riq u e z a s a e le m e sm o ,
e em e rig ir ou tros, m aiores, p o r serem, em blem as dc riquezas. reputa ndo -as suas p ró p ria s aquisições, c o m o se tu d o se devesse in te ira m e n te
O vocábulo grego tra d u z id o a q u i p o r c e le ir o s tem u m s en tido bastante à sua d ilig ê n c ia e in d ú s tria ; p o r isso m esm o cham ou-as de meus fru to s c
amplo, podendo in c lu ir arm azéns c depósitos de todos os tipos. A tra duçã o m e us b e n s ...s e m q u a lq u e r n o ç ã o s o b e as b o a s c o is a s , e te rn a s c
A A , nesse po nto, «produto», é um a boa tra duçã o, posto que a palavra e s p iritu a is ...· (John G ill, in loc.).

19 K a i cρώ ττ} ψ υχή μου, Ψ υ χ ή , αχαις π ο λλά ά γα θά κείμ ενα αίς ατη π ο λ λά ‘ άναπαύου, φ ά γα , πια,
αύφραίνου. 19-20 81τ 11.19 1 9 Ψνχη ‫ ג‬° ] /δου *y·*: em i t bo( 4 ) C l | 4c«yM1 ‫״‬a . . . ™ * ] o a jD it
12:19: o d h l è ■ M m · I m : JU m , to■ «0« fa p M ta ■ M ito ·b o m para ■ a lto ·■ m ·; riquezas e pe lo a p ra zim e n to das coisas deste m u n d o po dem re s u lta r ta n to da
dotcMM, come, bofc·, rofala-to. exp ectativa dc viver longos anos com o d a e xp ectativa de m o rre r cedo. A
*...direi à minha a lm a...· «A sua insensatez é quádrupla: esqueceu-se do cita çã o d c P a u lo re flete esta ú ltim a exp ectativa . Essa e ra , ig u a lm e n te , a
doador (m eus fru to s , meus bens), reservou cobiçosam ente tu d o p a ra si lingu age m co rre n te entre os epicureus. A p rim e ira posição parece te r sido
mesmo; im a g in o u que coisas c o m o essas p o d e ria m s e rv ir de a lim e n to para um a ca ra cte rística m ais p ró p ria d o ju d a ís m o c o rru p to . (V e r ta m b é m T ia .
sua alm a; e se esqueceu da m o rte , que é possível todos os dias» (S tie r, in 4:1 3). «A o a g ir dessa m a neira , o ju d e u , com as vistas volta das p a ra longe, ao
loc.). Observam os que ao seu c o n tin u o de scontentam ento, o ric o agora mesm o te m p o que sonhava sobre o fu tu ro , ia se a fu n d a n d o até o nível do
acrescenta a a u to -ilu s ã o e a m ais falsa de todas as esperanças. Pensava que p a g a n is m o d is s o lu to , q u e se c o n te n ta c m v iv e r e x c lu s iv a m e n te p a ra o
o contentam ento da a lm a re s u lta ria de suas egoisticas acum ulações de presente» ( E llic o tt, in loc.).
riq u e z a s . A o m esm o tem po, m e d ia n te ta is a m b iç õ e s , c o n fe s s a v a
Com o Tempo
in d ir e ta m e n te q u e a té a q u e le p o n to , e m b o ra as sua s riq u e z a s fosse m
Com o tempo, o prado seco reverdece,
grandes, nada fizera re alm en te p a ra o b te r c o n te n ta m e n to e satisfação reais. Com o tempo cm a foüui ao bosque umbroso,
Espojar-se nos excessos se to m o u o idea l daquele insensato, p o rq u a n to era o Com o tempo pára o rio caudaloso,
grande alvo re to rc id o da sua vida. Com o tempo o campo pobre se enriquece.
Esta secção é interessante em u m p o n to que pode fa c ilm e n te escapar da Com o tempo um louro morre, outro floresce,
nossa atenç&o, e que é o seguinte: h á u m a ó b via re ferê ncia ao tre cho de Com o tempo um é sereno, outro invernoso,
Siraque 11:17-19, u m liv ro a p ó c rifo d o V .T ., acerca d o q u a l Lange d iz (in Com o tempo foge o mal duro e penoso,
loc.): *Ê quase im possível de ser despercebido». P o rta n to , pe lo m enos neste Com o tempo toma o bem j á quando esquece.
caso, parece que Jesus fez alusão a este liv r ç a p ó c rifo do V .T ., ------------- Com o tempo fax mudança a sorte avara,
retirando d a li u m a idéia. Com o tempo se aniquila um grande estado,
ESSAS palavras fazem -nos le m b ra r d o que P a u lo re g is tro u : «Se os m ortos Com o tempo toma de ser mais eminente.
n io re s s u s c ita m , com am os e b eba m os, q u e a m a n h ã m o rre re m o s » ( I Com o tempo, tudo anda, e tudo pára,
C orintios 15:32); e pa ra o ap óstolo essa era a a titu d e dc hom ens que nào Mas só oquele tempo que é passado,
esperam q u a lq u e r existência após a m o rte , o u que, p e lo menos, nào fazem Com o tempo se náo fax tempo presente.
disso a fo rça p ro p u ls o ra de suas vidas terrenas. O s extrem os d o desejo pelas Lu la V m daCam Õ M , 1624-80 Liaboa

20 αϊπαν δ6 α ύτώ ό θαός, "Α φ ρ ω ν , τ α ύ τ η τ η νυκτι τη ν ψ υχήν σου ά π α ιτο ΰσ ιν άπο σου4· α δα η το ίμ α σ α ς,
τίνι α σ τα ι;
* 2 · |D | rif* ψνχψ> σον άταιτοΐνι* άτό σον Μ Λ Κ \ \ ' Χ Δ Θ Π Ψ αΐτονσι* ά τό σον ρ1* Β L 070"' 33 $ nfc■ ψνχήρ σου άταιτονσυτ (οτ
ρ /Μ 28 5Μ 700 81« 100!» 1010 107« 1| 1230 1216 5<‫ י‬Ι2«Ι 1242 1253 1:Μ4 1305
αΐτονοιτ) α τ ό σον ajrr·**·* / άτα«τοί‫׳‬σ ο ‫ ׳‬τή* ψυχή* σον ά τ ό σον D 1071
154« ΙΜ6 2148 Bys U c t it*■— ■1‫ <'·'·'···־‬ν κ (nrm) Marcion C k m c n t (Ter-
ί ‫ ״‬it»·« '·■* cop·»‫ ®**־‬eth rco Irenaeus1»* (Clement) Origen Cyprian /
(ulUaa) Ongen«··1** Cyprian linsil Augustinc Anttochu* g τή* ^‫׳‬ι‫׳‬χ4*· σον àvanowfLv ά τ ό σον τή* ψυχή* σου Μ it ‫ ׳‬Origen·1·‫ “ ׳‬Antiochux
É quase impossível fazer uma escolha confiante entre ά ττα ιτο υ σ ιν c α ΐτ ο ν σ ιν nesta passagem. A p rim eiro ocorre noutros
trechos do N .T . apenas cm Luc. 6:30 e como variante, I Ped. 3:15. Já que άπό σου ocorre no contexto, copistas podem ter
favorecido o verbo simples, e não o composto. Por outro lado, o verbo composto pode ter sido o preferido daqueles que viram
nele implicações concernentes à origem da alm a(cf. fo i-lh e requerido devolver a alma que lhe fo i emprestada*, Sab. Sal. 15:8). A
maioria da comissão decidiu seguir o que fo i reputado a combinação mais forte da evidência (in clu in d o ‫ א‬A D W Θ / 1/** quase
todos os minúsculos, Márciom, Clem ente, Oiígenes).
12:20: M m Deus Rm disse: b i w i i t o , · t i a rxxte te patttri» a tua ahna; · 0 que toas propor ade, p a r· q · * * t«ré?

21 οΰτω ς 6 θησαυρίζω ν άαυτω και μ η €1 ς θαον π λ ο υ τώ ν . δ 21 M t 6.20


* 21 |Β ( incJude verse X I ρ- ·" ‫ א‬Α Β Κ L W X à W II Ψ 070/· 28 33 I it“-····· f n flrr rrrse S I ailrl τ α ν τ α \ t y u v Ιφ ώ ν ιι, Ό ?χ«»> ώ τα άΐίοίχιν
.V» 70U 1009 1010 107» 1105 1230 1241 ! 2 4 2 1 5 4 0 1305 »134 13)2( ‫ ״‬t i y t t* ,*■·‫י‬ ànoviro) <*rc Lk 8.*; M t 11.18) /'* 892* !8»2‫ ·"׳‬r p m ra C ra ) Π07Ι 117‫״ ״‬
vg m p “ ·'■■ nim «co $ rwirt/ ■vr«· 2 t 1) τ α ν 7 α . . . «<$ώι·«ιΐ 1210 12*2··« ΙΜβ 2148 L ecl 8>‫ ״זי‬,, " ,‫י‬
A omissão do vs dc D it* b d deve ter sido acidental, pois o peso da evidência externa confirm a sua inclusão de forma
esmagadora. Outrossim, um autor cuidadoso como Lucas, não teria passado diretam ente d o elnev do vs. 20 para o elirav do
vs. 22 (uma pessoa diferente fala aqui).
No fim do versículo, vários dos manuscritos posteriores adicionaram (talvez com base em 8:8 ou M at. 11:15) a expressão
estereotipada τα ντα Xéyujv έφώναι' ò %χων ώ τα άκούαιν άκουάτω.
★ ★★
12:21: Assim é oquele quo para t i ■junta tesouros, e nào é rico para cen Deei. com a idéia da m o rte , sendo essa, p o r sem elhante m odo, u m a in te rpre tação
12:20,21 · *Mas Deus disse: L ouco...- A p a la vra a q u i tra d u z id a p o r possível. *O transpassador con traste entre o s o liló q u io do insensato c o
«louco» sig n ific a «insensato». «Na M emorabilia de X eno fonte , d irig in d o -s e a ju lg a m e n to de D e u s , p e rte n c e aos e le m e n to s m a is b e lo s da p a rá b o la »
A ristodcm o, disse Sócrates: O que pensas ser m ais d ig n o de ad m ira çã o , (L ange , in lo c.). «O c o rta r s ú b ito de sua c a rre ira teve p o r desígnio expressar
aq ueles q u e fa z e m im a g e n s sem s e n tid o (e a q u i é a m e s m a p a la v ra não som ente a insensatez de c o n ta r seg uram ente com o fu tu ro , mas tam bém
e m p re g a d a p o r L u c a s ) o u m o v im e n to , o u a q u e le s q u e fa z e m c ria ç õ e s de in v e s t ir to d a a s u a a lm a n a q u ilo q u e a q u a lq u e r m o m e n to p o d e ria
inteligentes c ativas? A lg u m a s vezes, ig u a lm e n te , tam bém assume o sentido desaparecer». (B ro w n , in lo c.).
de enlouquecido, fre nético , mas nunca no N ovo Testam ento» (V in c e n t, in · .. .A s s i m é o q u e e n te so u r a p a ra s i m e s m o ...·. E s ta s p a la v ra s têm
loc.). (V e r tam bém Luc. 11:40 e I I C o r. 11:19). D eus fa lo u com 0 hom em , re c e b id o d u a s in te r p r e ta ç õ e s g e ra is . S c r r ic o p a ra c o m D e u s p o d e ria
provavelm ente na consciência dele, q u a n d o a m o rte sú b ita o apanhou s ig n if ic a r : r ic o d e m a n e ir a q u e a g ra d a a D e u s . Is s o s ig n if ic a r ia q u e o
desprevenido. S ubita m ente ele se deu contas de sua lo u c u ra p o r toda a vida. in d iv íd u o deve a d q u ir ir e m a nusea r as suas riquezas m a te ria is de m odo
·A ousada lingu age m a n tro p o m ó rfic a parece te r p o r in te nção su g e rir o ap rovad o pe lo Senhor, e o sen tido seria lim ita d o essencialm ente às riquezas
pensamento não só dc que a m o rte oco rreu re pe n tin a m e n te , mas que o lite ra is. M as o te xto sem a m e n o r d ú v id a ensina m ais d o que isso, in d ica n d o
homem sentiu que d c Deus p ro v in h a o castigo dc sua insensatez» ( E llic o tt, in in honorem Dei— p a ra a g ló ria de D eus, u m a riqu eza e s p iritu a l p a ra com
loc.). D eus, o desenvolvim ento e o cu id a d o da a lm a ; o reconhecim ento do va lo r da
*...tepedirão a tua a lm a ...· Ê u m a tra d u ç ã o lite ra l da A A , de u m a frase a lm a c das realidades e s p iritu a is ; a busca p e lo re in o dc D eus. e n fim . Este
usualmente tra d u z id a dc fo rm a im pessoal, com o *tua alm a te é requerida·, segundo sen tido concorda m e lh o r com a mensagem ge ral de Jesus sobre
etc. O p lu ra l impessoal, ·eles», era em preg ado pelos ra b in o s p a ra in d ic a r questftes dc riquezas, e tam bém é salie n ta d o clara m en te nos vss. 33,34 deste
«Deus», mas só lançavam m ão dele pa ra e v ita r o em prego d o nom e d ivin o . mesmo c a p ítu lo : «Vendei os vosso bens e d a i esm ola; fazei p a ra vós ou tras
Era um e u fem ism o para Jeová. A lg u n s ju lg a m tra tar-se dos mensageiros de bolsas que não desgastem , tesouro in e x tin g u ív c l nos céus, onde nào chega 0
Deus, a saber, os anjos que estão associados, em m u itas passagens bíb lica s, la d rã o nem a traça consome, p o rq u e onde está o vosso tesouro, ai estará
12· UKAS
tam bém o vosso coração·. As p ró p ria s palavras de Lucas parecem d e ix a r 1. Deussa&<* quais sào as nossas necessidades, está resolvido a supri-las. e
iran sparente q u a l id é ia fo i expressa a q u i. p o r m e io de in te rp re ta ç ã o . possui um a a titu d e de c u id a d o que excede cm m u ito a q u ilo quc c esperado
E xpressando a idéia geral da mensagem de Jesus neste p o n to , escreveu l>ela nossa h ru x u lc a n te fé.
L .P . Jacks com o segue: ‫ ״‬E xistem um covarde e u m he rói no p e ito de to d o 2. P o rta n to , è im p ró p rio c até mesmo pecam inoso, ter ansiedade por
hom em . C ada um desse pa r tem um a lógica p ró p ria , a d apta da aos seus m o tiv o de questóes dc d in h e iro e das possessões m a te ria is, posto que essa
propósitos p a rtic u la re s e aos seus alvos— que é a segurança p a ra o covarde e a n s ie d a d e la n ç a u m m a l re fle x o s o b re as p ro m e s s a s d c D e u s . c o m o se
a v itó ria p a ra o he rói. Os dois estão pe rpetuam ente cm c o n flito , c a razão de disséssemos que ele nào pode ou nào q u e r fazer a q u ilo que prom eteu,
um c a fa lta de raz&o d o o u tro , a verdade de u m é a falsida de do o u tro - 3. Deus tem dem onstrado os seus cu id a d o s pela sua criação in te ira , até
(‫ ־‬R eligious P crplexities: Nova Io rq u e , G eorge H . D o ra n . 1923. pág. 17). ‫!־‬esm o pelos passarinhos e pelas flores; e certam e nte cu id a m u ito mais
A ssim sucede entre a busca pela verdade e a expressão da alm a e a busca in d a dos homens.
pelo lu cro , pela segurança c pelos prazeres terrenos, o quc c p ró p rio d o 4 A s verdadeiras riquezas sào as da ufnia. a vida au tê n tica do hom em . 0
corpo. Jesenvolvim ento da alm a . o desenvolvim ento e s p iritu a l, p o r conseguinte.
S U M Á R IO dos vss. 15-32: deveria ser o m o tiv o dc m a io r preocupação p o r pa rte dos hom ens, aquilo
O le ito r pode reconhecer, nestas declaraçóes. o Serm ão da M ontanha, deveria c o n s titu ir a ·ansiedade· deles. . ,
con form e fo i re gistrad o nos ca p ítu lo s c in c o a sete do evangelho d c M ateus. *‫· י‬ *ansiedade· le g itim a . isto c. que m a às riquezas da a lm a . e a que
E specificam ente as mesmas afirm ações se e n contram no sexto c a p itu lo de !grada a D eus. e au to m a tica m e n te traz. as suas hcnçàos sobre as coisas
M a te u s . ( V e r n o ta s e m M a t. 6 : l l)- 3 4 . q u c in c lu e m a b e la c in s t r u t iv a ■materiais■·.
h istó ria -em bora lend ária - d o ap óstolo T o m é e o re in o da ín d ia ). ó- E m s e n tid o p r o fé tic o , a v id a q u c sc c a r a c te r iz a p e la s riq u e z a s
M u ita s das declarações de Jesus de a lg u m a fo rm a estavam associadas ao lu tf r f í P1, È PS ' " ‫ ׳‘ " ׳ ׳‬d ° re ' " ° dC ‫ ״‬CUV qUC *
p roblem a d o d in h e iro , ou ao sim ples a to dc p ro v id e n c ia r p a ra as necessidades 0 1 ?1.. . . . ...
diárias, ou ações que de m onstravam cobiça c ganância. N a tu ra lm e n te que , 7üd,a!‫ ־‬cssas ce n tra is no ·W‫ ״‬, ‫ ״‬/ ‫ ״‬/ ‫ ״‬contra o m ater,a /‫ ״ » ״‬.
com essas declarações 0 S enhor a b o rd o u as necessidades c im pu lsos m ais lançado a q u i p e lo Senhor Jesus. Sd 0 liçóes e sp in tu a is sim ples, mas quão
basicam ente possíveis dos hom ens. A s lições centrais sobre o assunto, sào as d ific ·! e p a ra nós a p rcn d c-la s c po -las em p ra tica ,
seguintes:
* 12:22-32 · f£sta secção e n co n tra paralelo cm M a l. 6:2 5-3 4. onde devem
ser con sultada s as notas expositivas. A fo n te in fo rm a tiv a é «0·■

2 Ε ι π ε ν δ έ τ τ ρ ό ς τ ο ύ ς μ α θ η τ ά ς [ α ύ τ ο ΰ ] β, Δ ι ά το ΰ το X eyoj ύ μ ΐν , μ η μ ε ρ ιμ ν ά τ ε τ ή ψ ν χ ή τ ί φ ά γ η τ ε , μ η δ έ τω
σ ώ μ α τι τ ί ένδνσησθε. σω μαη p ‘ &K A D \ V e / 118 700 pm la t ς ] add ναων B frp * f / j 28 al a c o ; R
* 2 2 μ α θ η τ& ί ‫י"«*ק‬, ‫ > י‬li 1 2 « 1 ir-· ■C. μα#1)7άι α ίτο ί ‫ \ א‬I) l\ I. U 1211' !>.44> ‫י־‬:‫ י ו‬ΠΗ.ί r.u i 11■«·) _>u> If.iz 1 1 ‫'־״׳‘·'·יי‬ ‫ ' ׳‬v*j>v1·■‫״ ! ׳‬
X Δ H 11 Ψ U70 / · / 1 . 1 : ‫ ״‬2 ‫ א‬-MiS Tiyi .SH2 IWI!· 101« 11171 K171I l l íi i l I 2 l l i 12.Kl ; ■1J>111111 ·‫ ־ ' ·־‬Κ ' Ί

Em acordo com o uso lu c a n o , a m a io ria da com issão p re fe riu a d o ta r αντον. apo ia da co m o é pela esmagadora
preponderância da evidência externa, mas incluí-la entre colchetes, cm facc dc sua ausência de vários importantes testemunhos
antigos (p46" J 76 B ).
12:22: I disse oos seus discípulos: Por isso vos digo: Nõo estejais ansiosos quanto à * * ★
vossa vida, pelo qae haveis d t c o im t, nem quanto ao corpo. p«io qoe haveis de ,ndependente do coDiça t um sentimento de desossossego. sobre a provisôo dià-ia,
» . , . . , j devido õ fo lta de fé em Deus. A cobiço é 0 formo extrema dessa onsiedade.
(Quonto a questoo de deslocaçoo de moteriol. isto e, os evangelistas usarom os ‫־‬ . . . . .
mesmos decloroções EM DIFERENTES CONTEXTOS e situoções históricos, ver a Mesmo que 0 onsiedode nao se tronsmute em cobiça na rwlidade e uma servidão
introduçã o 0 lu co s 12). Nos vss. 22 -31 tem os declarações p ro v e n ie n te s do 0 «‫ ״‬amam·, 0 deus do *goismo, 0 contrário do omor. Os egoístas nõo podem herdo‫׳‬
«sermão», 0 que, de fato, é um desses cinco blocos. Lucas encerra uma percentagem 0 reino de Deus (ver Gál. 5:2 0). Um numero muito grande de nossas supostos
relativamente pequeno de decloroções neste bloco, e essas estão dispersos por seu ·*aqueM S » (que tõo foc.lmente se tornam desculpos). na realidode consiste de
evongelho. (Isso é comentodo na introdução 0 Moteus 5). VICI0S e det0l,0s <‫י‬° ° lína·
JESUS LAMENTOU a atitude de ansiedade Isso podia ocorrer aos pobres ou aos ·N ão andeis ansioso ‫צ‬... - n50 s ig n ific a q u c não devemos p ro ve r sabiamente
ricos. mos. em ambos os casos. troto-se de umo «preocupação exogeroda» com para os nossos fa m ilia re s a q u ilo d c quc necessitam, mas visa a evita r a
coisas materiais, permitindo que 0 amanhã coce 00 dio de hoje. assim furtondo-o de preocupação excessiva e a ocupação com as coisas m a te ria is. O fan tasm a do
seu uso e volor. Essa onsiedode pode ser devida 00 não à cobiça. Pode existir am anhã persegue a m u ito s de nós.

23 ή γά ρ φνχη π λ ε ΐό ν έ σ τ ιν τή ς τρ ο φ ή ς κα ί το σ ώ μ α το ΰ ενδύμ α το ς. 23 y a p ] 0« p * * A \V a lç
12:23: Pois α vida é mais do que 0 alimento, e 0 corpo mois do que 0 vestuário.
A VERDADEIRA VIDA transcende às ·provisões do corpo·; mas muitas pessoas Sem DÚVIDA 0 vida é maior que 0 alimento! Deus nos deu 0 vido. Portonto, por
oqem como se cressem que seus corpos sõo idênticos oos seus próprios seres. qual razão pensaríamos que ele nos negaria os coisos menores?

21 κ α τ α ν ο ή σ α τ ε τ ο ύ ς κ ό ρ α κ α ς ό τι ον σ π ε ίρ ο ν σ ιν ο ύ δ έ θ ε ρ ίζ ο ν σ ιν , ο ις ούκ ε σ τ ιν τ α μ ε ΐο ν 0 ι)δ 6 ά ττο ϋ ή κ η ,


κ α ί ό θ ε ό ς τ ρ έ φ ε ι α ν τ ο ν ς 7 ‫־‬τ ό σ ω μ ά λ λ ο ν ν μ ε ΐς δ ια φ έ ρ ε τε τώ ν π ε τε ιν ώ ν .
24 καται‫׳‬οήσατ*...αΟτοι% Ρβ 147.9 nòa(p...xt 7*tv&r Lk 12.7 24 τον? κορο κα ϊ] p ) τα nirtiva τον ουρανον D i t : τα ncr. τ. ονρ. και τονs κορ.
p 4 i ct a 1‫׳‬ro u f] αντα p ls D f l j pc i t
12:24: Considera■ os corvos, que não semeiam nem ceifam; não têm despensa nem _ , _ . . .
celeiro; contado, Deu* os alimenta. Qaanto mais nõo vaieis vós do que as a v ts l ° ,ra1 " ‫י‬010‫ ־״‬α,βη?00 d0 P°rfe de Deus‫ ־‬P°'s vole " 015‫ * * י‬um b0‫< ״‬k> de aves·
Mateus diz PÁSSAROS DOS CÉUS. Lucas diz CORVOS. Os pássaros nõo sõo ociosos, 0 CORVO, tol como 0 abutre. 6 umo— ove ropinante, e come muito. Contudo,
pelo que não são exemplos de ociosidade. Mos sõo exemplos de— folta de onsiedade. f!co satisfeito. 0 corvo cuido de seus filhotes; nõo deixa que lutem sozinhos. Assim. 0
Obtêm dionamente oquilo de que precisam. Quem os alimento? De onde vem a corvo precisa cuidar de toda 0 sua ninhoda, tol como vós o fozeis. Mos todo o ninho
liberdode deles dc todo onsiedode? ‫ ״‬De Deus» é 0 resposta de Jesus. E um pássaro ó de famintos pequenos corvos fico satisfeito. Isso porque Deus está com eles E
digno da atenção de Deus? Jesus responde ■sim· . Portonto, é patente que 0 homem tombém está convosco. Imitai os corvos e ficai livres de onsiedode.

2 .'> τ ί ς δέ ε ξ ν μ ώ ν μ ε ρ ι μ ν ώ ν ό ν ν α τ α ι έ π ί τ ή ν η λ ι κ ί α ν α ύ τ ο ν π ρ ο σ Ο ε ΐν α ι π ή χ ν ν ; 25 μ<ρ1μ»·ω*] o m O p c d

hâ‫ ״‬N$0 se i0 d* cad0 homem há um covarde e um h e ró i- Coda um tem a


0 _■ ‫״‬..‫ ״‬. ... , sua própria ‫־‬lógico‫־‬, odoptoda 0 seu propósito e alvo pa rticulares- segurança paro 0
a n o c fV M u r in j β ° C° ^ ' . .1 1 covarde t vitórkj pora 0 herói As duos estôo constantemente em choque, po<s 0
A ^ E^ p A C ÃO *enono‫ ״‬os p íe r e s PSÍQ^cose pode razão de umo é 0 loucura da outra, e 0 verdode de umo é a folsidode da outro»
Por outro lodo nóo serve 0 fmol.dode alguma, quando■060«;diretamente destrutivo. A R , Pe lextfies L p póg 17).
preocupoçao transforma 0 homem em um covarde. Mos Jesus nos chamo para ser r r *
26 εί ovv ούδέ έ λ ά χ ισ το ν δν να σ θ ε, τ ί π ε ρ ί τ ώ ν λ ο ιπ ώ ν μ ε ρ ιμ ν ά τ ε ; 2β η ow . . . λοιπών] και η<ρι των λ. ■ή D It
iJta6Ô1‫״‬P£ r 0‫״ “״ ״* ׳‬ * * ‫ ״ ”״‬C0i“ ^ ‫״ ״ " ״ י^ * · ·״יי‬ Lucas 1 2 :2 6 não tem p o ro le lo em M a teus, mas é a continuação lógico do
declaração de não sermos capazes de odicionar— uma única horo- de vida pelo
MEDIANTE A ANSIEDADE, um homem não pode adkionor um único minuto à sua onsiedode. Em Lucos a declaroçõo pode ser umo observação editorial; ou tolvez Lucos
vido, Portanto, nõo podendo fazer coisa tõo minúscula com a ansiedade, como se tivesse consciência de outra declaração que cobe bem neste lugar. 0 códex D omite
pode esperor fozer algo reolmente digno com ela? Mos Deus espero que realizemos 0 essas palavras, substituindo-os pelo último parte do decloroçõo: «. por que ondois
quc ó digno. Busquemos, pois, outro otitude. Por que nõo tentar confiar em Deus em ansiosos pelas outras (coisas, que pertencem 00 corpo físico)?» Vórins traduções
nossos necessidodes, e, tendo obtido isso, por que nõo usar nossas vidos para servir latinas dizem algo similar, como 0 b c d f f ( 2 ) i I r. E provável que 0 texto ooJentol,
0 outros. 0 que é, 00 mesmo temoo, umo demonstroçõo do omor de Deus? (Ver como geralmente faz, é oqui umo espécie de paráfrase do originol Não é provável
Mateus 25). que temos aqui uma ‫ ״‬não-interpoloçõo ocideníol».
N .B . Quando aparecem textos paralelos em M ateus e Lucas, apresentamos a suplementares,
e x p o s iç ã o em M a te u s ; em L u c a s , a cre sce n ta m o s a p enas a lg u m a s n o ta s
LUCAS 129

27 κ α τα ν ο ή σ α τεr à κ ρ ίν α πώς α υ ξ ά ν ε ι - ο ύ κ ό π ι α ο ύ δ ε ν ή θ ε ι 7' λ ε γ ω δ ε ύ μ ΐν , ο ύ δ ε Σ ο λ ο μ ώ ν εν π άση τη


δ ό ξη α ύ τ ο ϋ π ε ρ ιε β ά λ ε τ ο ώς εν το ύ τω ν. t i Σο\ομώ»...αύτοΰ 1 κ*β 10.4-7:2 cbr β * β
1; 27 ‫ )ז‬αί'ξβΐ’ί ΐ 01■ κο η $ οΜ« vr!9tt \μ* M t fi.2s ρ*·η Η Λ It Κ 1· ο ο ρ^1·· .‫ והו·־‬eth κ···» D iatow uon ,06 ‫ «יי‬riOu oÚre νφαιι■«ι I) it■' >νι*·‫׳‬
W X Δ W II Ί 2 ’·'‫ ׳‬070 / ‫ י‬.‫י‬Η 5<*<• 3‫ ג‬τιχι Η!12 ιο » 1010 1071 107» 1ΜΛ Ι2 ! 6 12.10 Clement Terlullian g o O n l ô a i v u οί■*« t-T|0t1 :1 * Μιιινί,ιιι g at'‫׳‬íã»*e1 oi
1241 1242 I2M 134-1 13115 1M0 16-16 2148 2174 H y t /.·‫ ><־‬it1‫■׳׳״·׳‬:· ‫ ׳' ·׳‬Vg >y1 0 » ‫יי ׳■׳‬ff<ã ot‫׳‬r t yrtft 1 o'C7 t ίφ α ίκ ι it1·.*7 ‫י‬.‫י‬.<‫ י‬i i v o w il ο ύ KOtnÇ:
Após m uita hesitação, a m aioria da comissão rejeitou a form a de D i t J «yi*·‫ ״‬α ί, ο ν τ € ν η θ ε ι ο ν τ ε υ φ α ί ν ε ι , («eles nem
(Iam e nem tecem»), como um refinam ento estilístico intro du zido por copistas, cm face da rcfcrcncia seguinte às vestes de
Salomão. (Ver tambcm os comentários sobre Mat. 6:28).
12:27: Caasiòerai os Hrios, como c r a c M ; néo trabaham, » « ‫ י‬fiam; contudo vos sobre os quois onseiom
digo que nem mesmo Salomão, em toda a suo glória, se vestiu como um deles. Consideremos 0 brilhonte anêmona escorlote. cujo cor pode ser comporodo oos
0 RELATO de M a t... menciono diretamente 0 preocupação por vestes Lucas 05^ ‫ י‬d e ^ á v e l e belo mulher (Con. 5 13 ) ^ 0 que se desejaria acrescentar àsuo
deixo isso subentendido. A liçõo do ‫ ״‬rio m o stro que a ansiedade acerco do * e20? ” « * c a s o , consideremos que Deus cr.o‫ ״‬esse lírio, Deus cnou toda a
vestuário é outro tolice, tal como 0 ansiedade pela alimentação. Lembremo-nos dc ,* 620‫ י‬E n6° de,x0fó * * * * 0‫ “*« · ״ · י‬P1* * * ve4?* s
que Jesus falava 0 pessoos paupérrimas. Poro elas, pois. a ansiedade pelas coisas DEUS MOSTRA-SE muito cuidadoso com coisas às quais os homens dão— pouco
*básicos‫ ״‬do vida, como alimento e vestuário, era umo constante. Mas isso não deve valor. Assim, Mateus e Lucas lombrom-nos de que nem mesmo Solorrõo, em todo 0
5er questõo de ansiedode para nós,· porém, a experiência humano demonstra que sua glória, nõo se vestiu como os (frios do campo. Se há «tanto cuidado por coiso tão
todo-s os homens, sem importar a posição que ocupam no vida, encontram coisas pequena», quanto mais deve Deus cu‫׳‬dor por um ser humono remido.

28 ε ί δε εν άγρω το ν χ ό ρ το ν ό ν τα σ ήμερ ον και α ν ρ ιο ν ε ίς κ λ ίβ α ν ο ν β αλλόμενον 6 θεός ό ν τω ς ά μ φ ιά ζ ε ι,


πόσω μάλλον ύμας, ο λ ιγ ό π ισ τ ο ι.
12:21: $ ·, pois. Deus ■ssim veste a erva que hoje ·s tà no campo e ■manhã é lanpxki algum tempo. Deus cuidava dos flores. E de nós. ele cuidará pora sempre.
im forno, qiMMrto mais a vó*, bomons d!; pouco fé? ‫״‬ HOMENS DE PEQUENA FÉ . ‫ יי‬É evid e n te que esso è umo dos
CONCLUSÃO ACERCA DO VESTUÁRIO. Deus está envolvido nisso, tanto quanto declarações— favoritos do Jesus, usoda como reprimenda contra homens que
ao questão da olimentoção. Isso deveria pôr fim a todo a ansiedade de nosso parte. estovam «presos oo mundo‫ ״‬e tinham «mente carnal». Esse é 0 homem que olho 00
Um dia 0 belo lírio se acha «no campo‫ ״‬. No dia seguinte, está ‫ ״‬no forno», tendo sido redor de si rtiesmo ou pora dentro de si. em busco de soluções, mos nunca pora 0 alto
cortodo juntamente com 0 relvo. Portanto, apesor do suo beleza, nõo vale gronde 0 ‫״‬eu» é 0 seu deus. (Vor notas completas sobre 0 fé, em Heb. 11:1) A fè pode ser
coiso. Um ser humano, porém, é diferente; há algo de volor duradouro em um ser «objetivo», isto é, 0 «credo» no quol cremos, ou mesmo 0 «cristianismo«. Mos esse
humano. Portonto, é impossível que Deus ignore 0 um dc seus filhos. A modeiro ero uso se ocha principalmente nas episto'as católicos. No N.T.. 0 fé é normolmente
escassa no Palestino, pelo que a relvo era usoda como combustível. As flores nõo «subjetiva‫ ״‬, ou sejo, 0 ‫ ״‬oto de confiar», 0 «outorgo do olmo 0 Cristo». (Quanto a
eram separadas do relvo, quondo esto se transformovo em combustível. Contudo, por essa declaração, ver igualmente Mat 8:26. 14:31 e 16:0).

29 κ α ι ύ μ ε ΐ ς μ ή ζ η τ ε ίτ ε τ ί φ ά γη τε και τ ί π ίη τ ε , και μή μ ε τ ε ω ρ ίζ ε σ θ ε ‫״‬


12:29: Nao procareis, pois, ο que baveís de comer, 0■ 0 que hoveis de beber, e não para lá e para cá com preocupações0 .‫ ״‬termo podc significor «cxolfor‫ ; ״‬nesse coso.
andeis preocupados. a injunção seria contra 0 orgulho, mas isso parccc fora dc contexto oqui. Apesar de
MATEUS DIZ comer . beber , vestir , como oquelas coisos que nõo nos que. conforme qualquer dicionário 0 mostrará, 0 sentido podc ter olgo 0 ver com 0
deveriom provocar ansiedode. Lucas diz «comer», ‫ ״‬beber», e então 0 gerol, «...nõo 0'tivez, β τι outra literatura grego 0 vocábulo tem sido ochado com 0 sentido de
vos entregueis 0 inquietoções». Provavelmente é uma interpretação de Lucas, leve « a n sia r‫ ״‬. (V e r P olyb. 5 ,7 0 .1 0 ; P oxy. 16 79,1 5; Josefo. A n tiq . 1 6 .1 3 5 ).
vorioção em reloçõo à sua fonte informativo. A odiçõo de Lucas parece alicerçor-se Portento, $10 forma adjetivada cede significo‫ ״ ־׳‬temeroso», «onsioso», «desos
sobre uma metáfora marítima: «Nõo onduleis com ansiedade, não vos deixeis bater sossegodo‫ ״‬:Isso se vê em Thus. 2 .8 ': Polyb 3 ,'0 7 ,6 ).

30 τ α ν τ α γάρ π ά ν τα rà εθνη το ΰ κόσμον ε π ιζ η τ ο ϋ σ ιν νμώ ν δε ό π α τή ρ ο ίδ ε ν ό τι χρ ή ζετε το ν τω ν .


12:30: Porque α todas esta, coisa, ο . povo. do mundo proc.ram ; mas vosso Pai sobe · * » ' ‫ ״‬tuois chegam a nós na qualidade de filhas ‘ De foto. um bom sinônimo de
om oredsais deias ‫״‬solvaçao» e «filiação». (Ver II Cor. 3 :1 8 quonto a como 0 solvaçõo final leva à
' ^ ‘ transformação segundo 0 imagem de Cristo, de modo a porticipormos de sua notureza
«0 CONHECIMENTO de que essos coisos provêm do Poi, como dádivas a seus filhos, e herança. Cf. Col. 2:10 c II Ped. 1:4) Λ salvação final consiste de ser— o que 0
nõo coprichosomente, mos devido 00 seu perfeito conhecimento das necessidades Filho é, de possuir todas as riquezas celestiais que 'he pertencem Isso envolve a
numanas e ao seu perfeito amor por elos, é 0 verdodeiro antídoto da ansiedode e do ponicipação no «natureza divino», conforme Pedro di7 ousadamente, 0 que é
‫׳‬nedo». (Major, Monson & Wright, ·The Missicn ond Messoge of Jesus·, póg. 405). refletido por Paulo, conforme se vê nos referências oc ma. Sendo esse 0 coso, como
[Quanto a Deus como «Poi», ver Rom. 8:1 5). 0 conceito de Deus como «Pai», é 0 pode ser que 0 Senhor nõo cuide de nós quonto às coisas menores, presentes e
déio que governa 0 gronde primeiro capítulo de Efésios Todos as bênçãos temporais físicas?

31 π λ ή ν ζ η τ ε ίτ ε τή ν β α σ ιλ ε ία ν α ύ τ ο ν s, κ α ι τ α ΰ τ α π ρ ο σ τ ε θ ή σ ε τ α ι ύ μ ΐν .
31 ‫י‬ αΰτοΐ ‫ א ׳‬Η lj*‫ *·־‬I, 4‫ ׳‬η't i il* ' οι[»··'·‫ ׳‬AiluimiMiis g roO 0(01‫ ׳‬l \« ··' ►yi*‫ ׳‬- ,· ,‫ ···<« וווו« י‬M 1 1 · !·■n U 1:1 u n -i1n ‫׳‬n 4Ί(·ηι<·ιιΐ“ 70 ‫ \א‬ϋ ιο ί *ai
p‫ ״‬.\ I > Κ \\ X i i H II «7»,1.·«' /‫ י י‬a :1:1 r,1!.101111 111>? 1‫ ־‬K1I11 l!17i 1117· 1 2 1 0 «.1>1 1 ‫ ׳‬r!‫■»־‬δικαίοσι'^Μ a«‫׳‬roi ‫ ■·י‬M· ■· :1 ·· ‫י‬-V1 ·.!0 ‫ ז‬., u·»1 01'/ 1a 1‫׳‬u.>‫ ! ! > ׳‬111 · ‫■ · ז ״‬g
V2:w 1241 1242,1:144 154» U14II 214.K 2174 H!/t f .n ) ί|· ·'> 4 . ‫־·» ׳‬.. 1.··.»* | ‫ ״‬w if p "
É mais provável que αύτον foi substituído por τον θεου (conform e dc fato sucedeu no códcx Bezac), do que vice-versa. A
forma τού θεοί' και τήν δικαιοσύνην αυτου‫י‬ é um a in tro d u ç ã o com base no p a ra le lo de M a t. 6 :3 3 . U m a das
idiossincrasias do escriba de p : ·'‫׳‬ c sua tendência de o m itir pronomes pessoais.1
1. C o n fo rm e E .C . C o lw e ll. « S c rib a l H a b ita in E a r ly P a p r i: A S tu d y in th e C o r r u p tio n o f th e T e x t» . in T h e B i b l e i n M o d e r n S c h o l a r s k i p . ed. p o r J .
Philip H y a tt IN aahviile. 1966), p i« . 385, que a firm a que o eeeriba de P I76I -re tira mais de uma dúzia de pronomes pessoais e adiciona um ».
12 31 Buscai a n t1‫ ׳‬s 0 ib u re in o e estos coisas vos serão acrescentadas As palavras ‫ ״‬seu reino‫ ״‬certamente mostram a fo‫־‬ma original em Lucas «Reino de
’ ’ ‫׳‬ ' Deus» (hormonizando com 0 que diz Mateus) é o formo dc Pf45). Theta e a maior
Devemos nas ansiar por qualquer coisa? Então ansiemos por aquilo que realmente J J J ^ Z o ^ í ^ r ^ ^ D e í s ^ M a H 5?’ Íq0ÍSS‫־‬m° h0rnV>nÍ0 (Vef
importa Muito labutamos e nos preocupamos acerco das necessidades diários, e, n o ,o j completas sobre 0 «remo de Deus», em Mot. 3:2).
quando temos tempo, por coisas luxuosos. Agimos como os pagõos que nunca «Enchei vossos corações com um cuidado reolmente grande: esforçai-vos pelo reino
ouviram de Deus. Queremos ogir comavcrdodeiros isroelitas, e mostrar 0 validode de de Deus,· luto! pela vitório do bem no mundo, buscai o reahzoçôo pessoal, então oquilo
nosso ufanio de que somos especiais poro Deus? Então busquemos 0 Deus e oo seu que oté então vos oprimia vos parecera tolo e negligenciável».(Johonnes Weiss,
reino, com toda 0 ansiedade que ontes desgostávamos em busca das coisas terrenas «Die Schriften des Neuen Testaments», I, 273).

32 Μ ή φ ο β ο ΰ , τ ο μ ι κ ρ ό ν π ο ί μ ν ι ο ν , ό τ ι ε ύ δ ό κ η σ ε ν ό π α τ ή ρ ύ μ ώ ν δ ο ύ ν α ι ύ μ ΐ ν τ ή ν β α σ ι λ ε ί α ν .
32 8ασι\*1α>· Lk 22 20 Re ι.β Jesus « ‘ » « ** c dizen do: ·E s te sistem a te rre n o cm breve será ultrapassado
1 4 ,··, ή Dotou, a «o.to Pai ■aradou «iar «η! o pe ,a o r d c m c e le s tia l de c o is a s : e e n tà o de q u e vos s e r v ir i o as vossas
12.32. Nao temas, 0 pequeno r·.banho, porque a vosso Pai agradou dar-vos 0 remo. possessões, tà o d ific ilm e n te a d q u irid a s , posto que todas as coisas serão
Este versículo fig u ra exclusivam ente no evangelho de Lucas, ten do sido rem anejadas?·.
posto 11a secção que tra ta dos excessos concernentes às possessões m a te ria is. P orém , mesmo íi p a rle da p ro n ta in a u g u ra çã o d o ·‫׳‬re in o dc D eus‫ ·׳‬ou
Um fa to r que con trab alança 0 desejo de passar a vida in te ira na te n ta tiva de *re in o dos céus· (ve r n o ta cm M a t. 3:2 ). faz p a rte da ética dc Jesus m a n te r
a d q u irir possessões m ateriais, é 0 fa to r da existência v in d o u ra . A q u e le que sem pre um a a titu d e e s p iritu a l pa ra com as possessões m a teriais, p o rq u a n to
realmente crê que as verdadeiras riquezas süo aquelas do re in o celestial. se r * r ic o p a ra c o m D e u s * e a v e r d a d e ir a a titu d e q u e os c re n te s de vem
ja m a is se d e ix a rá a r r a s ta r p e la p re o c u p a ç ã o d e m a s ia d a p e lo s lu c ro s m a n te r. O conselho d a d o p o r Jesus, de a ju n ta rm o s ■tesouros n o c é u ·.
terrenos. M u ito s inté rpre tes têm pensado que Jesus esperava a v in d a d o depende, de fo rm a bem d e fin id a , da crença na v id a v in d o u ra , e nào na
reino em seus pró p rio s dias, e certam ente isso parece fazer p a rte de seus im e d ia ta in a u g u ra çã o dc a lg u m re in o p o lític o que se ca ra cte riza ria p o r um
ensinamentos escatolófiicos, e a mesma coisa transparece a b unda nte m ente governo ju s to . (V e r as extensas notas no vs. 21. que se a p lica m tam bcm
nos pronunciam entos feitos po r Joào B atista. A ssim sendo, era com o se a q u i).
130 LUCAS
CONFORME esfe versículo fo· usodo. provavelmente fazio porte da passagem usodo pequeno grupo de pessoos que buscava seriomente ser discípulos òe Jesus, opesor
poro consolor a umo igreja que sofria. A 1gre!a primitivo esperava o volto imediato dos oposições internos e externos.
de Cristo. Portonto. perseguições epnvoções pouco significavam. (Ver. I Cor. 15:50
Os dUcfpvioi de Cristo seriam beneficiodos cspcciois do bem no novo ero. A
quonto à expectação do igrejo primitivo sobre 0 ‫־‬segundo odvento‫ ־‬. Ver Apo. 19:11
‫ ״‬igreja» era 0 ‫ ״‬núcleo» de homens espirituais, que ocuporiom posição especial de
quanto à «segundo vinda‫ ; ״‬e ver I Tes. 4:15 quanto ao «arrebotamento»).
a u torida de e bênção, quando 0 re in o , fin o lm e n te , viesse à e x is tê n cia . Na
0 «PEQUENINO REBANHO», nas mãos doevongelista, é o «igreja■!, e isso é 0 que o terminologio de décodos posteriores, a «igrejo» tornou-se sinônimo de «reino de
expressão queria dizer quondo foi escrito pela primeira vez, como parte do evongelho Deus‫ ״‬, emboro nõo fosse esse 0 sentido original do vocábulo «reino». A igrejo, em
de Lucas. Porém, no declaroçõo original, em «0» ou ■l» (ver sobre os «fontes qualquer época, é apertos um pedacinho do «reino de Deus entre os homens». Se
informativos« dos evongelhos sinópticos no artigo existente no introdução 00 ossim nõo for, 0 sociedode que recebe 0 nome de Igreja é falsamente intitulado tol.
comentário, intitulado «0 Problema Sinóptico»), esse «rebanho» significo oquele

33 ΓΊω λήσατε τα υπά ρχοντα υμώ ν καί όότε ελεη μ ο σ ύ ν η ν π ο ιή σ α τε έα υ το ΐς β α λλά ντια μ ή παλαιούμενα,
θησαυρόν α νέκλειπ το ν έν το ΐς ούρανοΐς, όπου κ λ έ π τη ς ούκ έ γ γ ίζ ε ι ούδέ σ ή ς διαφθείρεί'
33 1Ιι*>λ^σατ«...«λί>>μο<7ι!·ι‫׳‬ηι· Nlt 19.21; Mk 10.21; IJc 19.22
1 2 :3 3 : Vendei 0 que possuis, · dai esm olas. Fazei para vós bolsas qae não oqui condenoçâo contro a posse de riquezas, conforme os ebionitos pensavam. Mas
envelheçam; tesouro nos cévs qae jamais acabe, aonde não chega lodrào e a traça nào há o condenoçâo contra a ansiedade ocerca das possessões moteriois, juntamente
rói. com 0 recusa de «dividir» essos riquezas com outros, sobretudo com os pobres. 0
12:33 · O paralelo fica c m M a t. 6 :1 9 . As notas expositivas sc en contram cristionismo prim itivo sentiria 0 impacto de tais decloroções, jó que os «esmolas»
nessa referência de M a teus. A fonte in fo rm a tiv a é «O». eram um fator muito ressaltado. Nossa «falto de preocupoçõo humanitária» quonto às
EM LUGAR do que diz Mateus, «Não junteis pora vós tesouros na terra», Lucas diz: coisas físicas, embota esses preceitos no nosso coso. 0 cristianismo prim itivo se
«Vende! os vossos bens. e doi esmolo». No teologia !udoico e cristã prim itiva, dar oos preocupava com a solidariedade com a humanidade nas coisas materiais. Nossa
pobres— certamente— ero um modo de juntor tesouros nos céus. Temos diminuído de ênfose sobre 0 evangelismo quase apogou esse interesse
tol modo 0 importância dos «boas obros», em nossos dias. devido à nossa ênfose 1. Os céus nõo podem ser com prados a dinheiro,- mas podem sê -lo pelas
sobre 0 groça divina. Mas, no realidode, nõo hò diferença entre a «groça» e as «esmoiasn ou pelo «amor».
«obros», contanto que ambas sejam corretomente entendidos. As boas obras nõo
devem ser «medidos do esforço e do mérito humanos». Antes, devem ser «operodas 2. 0 tesouro infalível Nisto coincidem Mateus e Lucos. embora 0 fraseado seja
diferente. É bom possuir «tesouros»; mas hó somente um digno de nossos esforços.
pelo Espírito», pois são aspectos voriegodos de seu fruto (ver Gál. 5 :2 2 ,2 3 ). As boos
Somente um tesouro deveria fazer-nos «ansiar», 0 saber, as «riquezas da olma».
obros são 0 groço em ação. sõo 0 groça produzindo fruto. Essas «obras» 'sõo 0
substância mesma' da salvoçõo. pois são «Deus operondo em nós segundo seu Veremos isso logo depois de perdermos o corpo, ocerca do qual, ogora, estamos tão
interessados Feliz é o homem que chega a crer e a praticar esso idéia própria do
benepJócito*·. (Ver Efé. 2:8 quanto ό nota completa sobre 0 «groça», no qual também
obordamos a questão das ‫״‬obras» Ver Atos 3:2 quonto à «importância dos esmolas» outro mundo, antes da morte.
no ·greja primitivo. Ver Fil. 2 :1 2,13 quanto a como 0 groço e os obros. 0 divino e 0 3 . Lucas aborda fro u xa m e n te 0 questão sobre 0 ladrão. M ateus alude 00
humono. se encontram no questão do solvoçõo). escavodor, pois, no Palestino, os lodrões escavovom as paredes de borro, a fim de
penetrarem nos casos. Sejo como for, 0 mesma verdode é ensinada. As riquezas
«. fa io i poro vós outras bolsas— que nõo desgastem, tesouro inextinguivel nos
céus, onde nâo chego o ladrão nem 0 troça consome...» Pode-se ver que a conclusão humonos estõo sujeitos a perda total mediante 0 furto, ao posso que as riquezas
divinos, compartilhados com os remidos, jamais se poderão dilapidar. Como posso
de Lucas é— diferente— da de Mateus, emboro não quonto à substância Porece que
obter tais riquezas? Dando tudo quonto sou e tenho pelo bem de outros.
Lucos ornou a declaroçõo original, dividindo-o em mais porticuloridodes: 1. Os
teso^os terrenos podem envelhecer enferrujar e dilapidar-se. 0 tesouro celestial 4 0 tesouro celestial nõo está sujeito oos estragos cousodos pelo traça.
nõo sofre isso Alguém pode ter suo «bolso» cheio de dinheiro, mos a eternidode Tapetes, vestes, etc., faziam parte dos tesouros orientais. Eventualmente, tudo
ultrapassará a tudo em duroçõo. Porém, se dermos livremente do próprio bolsa, serio reduzido a noda. pela velhice e pelos insetos. Nõo sucederia assim oos adornos
nossas moedas tornor-se-ão em ‫״‬ouro» imperecíve! na recompenso celestial. Nõo hó celestiais, oos lucras celestiais.

34 οπού γ ά ρ έστιν 6 θησαυρός υμώ ν, έ κ ε ΐ καί ή καρδία υμώ ν εσται.


12:34: Porque, onde estiver ο vosso tesoaro, aí aslaré também 0 vosso coração. chegamos a renunciar às vantagens terrenos; e. dedicando-nos 0 Cristo, entramos no
12:34 - O paralelo fica em M a t. 6:2 1. As notas expositivas se en contram vereda do renúncia.
nessa referência de M ateus. A fo n te in fo rm a tiv a é -O *·
CONTA-SE a história de— um ricoço, com muito ouro atodo à cintura, que se atirou
A VERSÃO DE LUCAS de sta decloroçõo é quose id ê n tic a à de M ateus. Há
no mar. quondo o navio em que viojova estova sossobrando. Nõo permitiu que 0 seu
pequeno variação no ordem de palavras, e «vós», em lugar de «tu», ou sejo. 0 plural
ouro desaparecesse nas profundezos do mor, e ossim morreu afogado El· possuto
em lugor do singular. (Ver um princípio poulino similar, em I Cor. 7:32-34). suos riquezas, ou «Ias é que 0 possuíam?
«Riquezas entesouradas neste mundo têm m u itos inimigos,- a q uilo que é Quol é 0 grande e IMPERECÍVEL TESOURO? É a salvação E do que consiste a
entesourodo nos céus está seguro contra tudo...A rozão por que tesouros devem ser salvoçõo? De virmos a participar da próprio noturezo de Cristo, e, portonto, do sua
omeolhodos nos céus é que os coroções daqueles que ossim fazem se elevam paro os
heranço. Consiste da transformoçõo segundo 0 imagem de Cristo (ver II Cor. 3:18)
céus». (Plummer, in loc.). e da participação na ‫ ״‬natureza divino» (ver II Ped. 1:4). Todos os demais valores, se
ALEXANDRE, 0 GRANDE, ofirmavo possuir 0 mundo. Paulo foi mais ousado ‫ ״‬Tudo é que são valores, sõo secundários. Como estamos seguindo 0 vereda que levo 0
é vosso», disse ele em I Cor. 3:21,22 Assim é porque somos de Deus por meio de essos vastíssimas riquezas? Tomando 0 cruz e seguindo a Cristo, isto é, mediante 0
Jesus Cristo, e ele é 0 gronde Proprietário A folàcia de andar ã cota de riquezas é socrifício pessoal em fovor de outros, através do «outorga da almo» a Cristo,
que, finalmente,não os possuímos, elas é que nos possuem. E 0 experiência humana medionte a «fé» (ver Heb. 11:1; ver Heb. 2:3 quanto à noto de sumário sobre 0
demonstro isso mui cloromente. Porém, o alvo é sermos possuídos por Deus, e assim «solvoçõo»).
O Sen*) Vigilante * * *
12:35-38 · Estes versículos aparecem somente n o evangelho dc Lucas, Tem os a q u i um a espécie dc a leg oria c u jo p rin c ip a l m o tivo é a d v e rtir aoe
e m b o ra tenham características com uns às parábolas d o p o rte iro (M a rc . crentes a se conservarem sem pre vig ila n te s q u a n to à vinda de C ris to , quc a
1 3 :3 3 -3 7 ) e das v irg e n s lo u c a s e p r u d e n te s ( M a t . 2 5 :1 -1 3 ). A fo n te igreja p rim itiv a esperava quc haveria d c o c o rre r d e n tro de sua própria
in fo rm a tiv a ou é ·‫ ׳‬L ·. ou então Lucas rem anejou parte d o m a te ria l ·O » c do geração. A alegoria era u m m é todo dc ensino u tiliz a d o , às vezes, pelos
·p ro to m a rco s*. (V e r notas sobre as fontes in fo rm a tiv a s dos evangelhos no rabinos, mas que sc to rn o u p o p u la r na p rim itiv a ig re ja c ris tã . O termo
a rtig o da introduc& o ao c o m e n tá rio in titu la d o O Problema Sinóptico, bem « p arábola- não e usado a q u i. mas algu m as pa rábo las do N .T . sào alegóricas
com o nas introduções aos evangelhos dc M a rcos e Lucas). Os servos cm em sua natureza. ( V e r as notas sobre as «parábolas«, em M a t. 13:1 c Luc.
a titu d e de espera parecem re presentar a igre ja p r im itiv a , e n q u a n to q u c o 10:29. E sta ú ltim a n o ta fornccc m ais detalhes sobre os tipo s diversos dc
do no da casa. que se ausentou, representa o C ris to ressurrecto: o d o n o da parábolas).
casa haverá de v o lta r q u a n d o da parousia ou ‫״‬segunda v in d a * dc C ris to .

35 "Ε στω σαν υμώ ν α ί όσφύες π εριεζω σμ ένα ι καί οί λύχνοι καιόμενοι,
35 ν * ρ α {ω σ μ ϊι> α ι Κ* 12.11: 1 Km IM S; 2 Κω 4.29; 0.1; Job 38.3; «0.7; Pr 31.17; J r 1.17; Epli 8.14; 1 Ρβ 1.13 ΧΟχνοι κα!όμ*νοι Μ ι 24.1. 7
1 2 :3 5 : itto ja m cingidos os v o s io s lom b oi β ■cosas as vossas candeias; acesas a n o ite i n t e ir a , p o rq u e a q u a lq u e r m o m e n to o S e n h o r poderá
·...cingidos estejum os vo\sos co rp o s...· As vestes o rie n ta is , longas com o re to m a r. O tem po tod o, antes da chegada d o re in o , pode scr com parado ao
e ra m . s e rv ia m d c e m p e c ilh o aos m o v im e n to s r á p id o s , c tin h a m de sc r p e río d o da no ite, p o rq u a n to ao che gar o re in o haverá d c ra ia r a m adrugada
am arradas à a ltu ra da c in tu ra , qu ando alguém desejava go zar dc m a io r dc u m novo grande d ia . (Q u a n to a notas que expressam porm enorizada·
liberdad e de m ovim entos. Essa açüo d c c in g ir sc, pois. to m o u -s c u m sím b olo m e n te essa id é ia , v e r L u c . 1 :7 8 .7 9 ). « ...lo m b o s c in g id o s p a ra 0
de preparação . (V e r I Reis 18:46: I I Reis 1:8: João 13:4 c I Ped. 1:13). serviço...candeias acesas p a ra receber ao senhor, c u ja chegada é esperada
As candeias, neste caso. são as mesmas lâm padas de M a l. S :15. quc os d u ra n te a no ite. Na esfera e s p iritu a l, os lom b os cingidos m o stram um nobre
vigilantes seguram em suas mãos. O re in o é o ·s u m m u m b o n u m ·, e ninguém p ro p ó sito na v id a . e n q u a n to que a candeia acesa é o e s p irito de esperança·
pode de sperd içar preparação para isso. A s lâm padas devem ser m a ntidas (B ru cc, in loc.).

36 καί υ μ είς ομοιοι άνθρώ ποις προσδεχομένοις τον κύριον εαυτώ ν π ό τε άναλύση έκ τώ ν γά μ ω ν , ινα
έλθόντος καί κρούσαντος εύθέω ς άνοίζω σιν αύτώ . s e ά ν θ ρ ώ τ ο ι% ...α ύ τ $ M k 1 3 λ » -3 7 π ό τ 4 . . . α ύ τ φ Μ ι 2 5 .6
12:36: e sode semelhantes α homens ' ‫ · י‬osporana 0 s«ν lenfeor, quando boavor de «...Sede v ó t sem elhantes aos hom ens...........Ê possível que Lucase os crentes
v o lta r das bodas, paro q u ·, quando v ie r t b a te r, logo possa« a b rir-lh e . p rim itiv o s costum avam e q u ip a ra r a festa dc casam ento com a permanência
IUCAS ‫ונו‬
de C risto nos céus, após a ressurreição, depois d o que v irá e ba terá à p o rta , galardoados p o r um a o u tra festa de celebração, p o r causa da volta do
retornando na qu a lid a d e de F ilh o d o hom em . O u tro s trechos b íb lico s fazem senhor; e essa segunda festa servirá p a ra h o n ra r aos servos, q u a n d o 0 senhor
a festa de casam ento o c o rre r com o cena das celebrações, q u a n d o d o re to m o sc to r n a s e rvo d e le s. N a tu r a lm e n te q u e n à o p o d e m o s p r e s s io n a r
de C risto a esta te rra , um a festa da q u a l p a rtic ip a rá a ig re ja toda. (V e r A po. do gm atica m en te cada cara cte rística desta h is tó ria : m as os sím bolos são
19 e M a t. 25:1-13). E ncon tram os u m q u a d ro s im b ó lic o de C ris to a b a te r na p e rfe ita m e n te óbvios, expressando um a g lo riosa bênção e s p iritu a l que está
porta, em A n o . 3:20, mas no tre c h o dc M a t. 25:11, sào as virgens insensatas reservada p a ra aqueles que a g u a rd a m o S enhor e fo re m encontrados prontos
que batem à p o rta , as qu ais fic a m excluídas da festa, p o r causa de sua p a ra a parousia. A p a la vra «vo ltar‫ ״‬, neste caso, é d e rivada da ação dos
n e g lig ê n c ia . N e ste v e r s íc u lo , o M e s s ia s é re p re s e n ta d o c o m o u m m a rin h e iro s que fazem a viagem dc regresso ao p o rto de onde velejaram
proprie tário , rodeado— de m u ito s a m ig os— e convidados, a celeb rar o seu in icia lm e n te . O verbo era usado p a ra s o lta r as a m a rra s dc u m ba rco, e
casamento: um a vez te rm in a d o o banquete, ele re to rn a à sua m ansão e algum as vezes para in d ic a r o p re p a ro de u m cam po para a plan tação . A q u i
coroa os servos fiéis com h o n ra e a leg ria, p o r terem sc co n d u z id o com o é se in te rro m p e a festa de casam ento, a n te cip a n d o a p a rtid a d o N oivo para a
próprio , du ra n te a sua ausência, bem com o p o r terem tid o o b o m senso de sua a n tig a ha bitação . (Q u a n to a notas a d icio n a is sobre os costum es dos
esperarem v igilan tem e nte p e lo seu re to rn o , p o n d o tu d o cm ordem na casa, casam entos e n tre os jude us, ver a secção de M a t. 22:1-14).
d u ra n te a s u a a u s ê n c ia . A q u e le s q u e e s p e ra m c o m p a c iê n c ia são

37 μ α κ ά ρ ιο ι ο ί δ ο ΰ λ ο ι ε κ ε ίν ο ι, οΰς ελθ ώ ν 6 κ ύ ρ ιο ς εύ ρ ή σ ει γ ρ η γ ο ρ ο ϋ ν τα ς- α μ ή ν λ έ γ ω ύ μ ΐν ο τ ι π ε ρ ιζ ώ σ ε τ α ι
κ α ι ά ν α κ λ ιν ε ΐ α υ το ύ ς κ α ί 7τα ρ ελθ ώ ν 81 α κ ο ν ή σ ε ι α ύ τ ο ΐς . 37 1rtp1fá><7ír«H...e*roís Lk 17.7-8: Jn 13.4
12:37: Bem-avonl ■rodos aqaeles servos, 00« qeais 0 senhor, quando
vigiaadol
vigiandol Em verdade vos digo qae q se c la g lrá , e os fa r á re c lin a r-s e à mesa e, estado quase in te ira m e n te esquecida na igre ja cris tã m o dern a. N ào está cm
chegando-se, os servirá. foco o que possuirem os (e m b o ra isso faça p a rte de nossa herança), e, sim , o
·Bem-aventurados aqueles servos... * (Q u a n to a um a nota d e talhad a sobre que seremos, is to é^-filhos de D eus, con duzido s à g ló ria , tra n sfo rm a d o s cm
o term o *bem -aventurados», ver M a t. 5 :3 ). Na vida o rd in á ria , sem pre são os seres m u ito m a is exaltados d o que os anjos, verdadeiros filh o s d c Deus
servos q u e s e rv e m seu s e n h o r, m a s a q u i é e x p o s ta a id é ia ju s ta m e n te (p a rtic ip a n d o na d ivin d a d e , I I Ped. 1:4), com o C ris to c o F ilh o de Deus.
con trária . Sem d ú v id a a lgu m a en contram os a q u i a idéia das «recompensas», (Q u a n to a detalhes acerca dessa id é ia , ver R o m . 8:29 e. E fé. 3:19. Q u a n to
que nào devem ser re puta das com o pequenas coroas, mansões ou outras a notas sobre os galardões ou recompensas, ver I C or. 3:14). A espantosa
possessões m a te ria is, c, sim . as bênçãos e as capacidades e s p iritu a is que inversão d c serviços, e n tre 0 senhor c seus servos, nesta alegoria, torna-sc
Deus d á p a ra a ju d a r à q u e le s q u e as re c e b e m , p a ra q u e o seu s e rv iç o u m v iv id q s ím b o lo d a e x a lta d a re c o m p e n s a e d a g ló r ia q u e e s p e ra os
esp iritual seja— grandem ente— in te n s ific a d o . Esse serviço e s p iritu a l tam - verdadeiros discípulos. V em os o m esm o tip o de sim b o lism o n o p a sto r e no
bém re quer a tra nsform açã o d o ser, c essa tra nsform açã o sem pre segue o r e b a n h o . O p a s to r se rve a o r e b a n h o . T a m b é m vem os ta l v e rd a d e nos
m o d e lo , q a e é Jesus C r is to , o q u a l é o a lv o de to d a a e x is tê n c ia . exem plos tira d o s da h is tó ria a n tig a , e m que o a n fitriã o de u m ba nquete com
Eventualm ente seremos to ta lm e n te tra n sfo rm a d o s em sua p ró p ria im agem , fre qüê ncia sc ocupava de tra b a lh o s m a nuais em fa vo r de seus convidados.
e com partilh are m os d c sua essência ou substância, ta n to q u a n to de sua (V e r João 13:4,5 c Lucas 17:8), e essa po rçào da alegoria em prega essa açào
obra. Deus está d u p lic a n d o C ris to nos hom ens, e essa c a m ais elevada e para sa lie n ta r a idéia dos galardões. (H o rá c io . c m S at. b . v . l. 107 contém
inspiradora mensagem do evangelho, mas que, lam entavelm ente, tem um a rc fc rc n c ia sem elhante).

38 καν iv τγ! δευτέρα καν iv τ ή τ ρ ίτ η φ υλα κή ελθη καί εύρη ο ύτω ς, μ α κά ριο ί είσιν εκείνοι.
38 καν €ν τη Sem. . . . owrais] και «αν €λ&η τη « m fp u ij ψνλακη και (νρηαα, όντως π α η σ ίΐ, και eav cv τη Scirr. κ α ι τ η τρίτη D (£τ, i t , sy®, I r 1* ‘ )
12:38: Quer venha no segando vigília, quer na terceira, bem-aventurados serão eles,
se assim os achar. m e rg u lh a d o em trevas. (V e r nota em L u c. 1:78,79, accrca dessa fig u ra dc
·Q uer ele venha...» Este versículo contém um a advertência dc que a lingu age m ). E sem im p o rta r sc esse a co ntecim e nto fo i ta rd io ou adia ntad o,
·pa rou sia · o u segunda v in d a do N o iv o po dc scr a d ia da. N o tre c h o de M a rc. im e d ia to ou p ro cra stin a d o , os d iscíp ulos d o re in o têm a re sponsa bilidad e de
13:35, a no ite é d iv id id a segundo o costu m c ro m ano , a saber, em q u a tro estarem perenem ente preparado s, esperando ta l oco rrên cia. E videntem ente
vigílias. De co n fo rm id a d e com 0 c õ m p u to ju d a ic o , a segunda v ig ília cra das é desígnio do N .T . en sin a r a cxpccta ção da breve segunda vin d a de C risto , e
22:00 horas às 2 :0 0 horas da m a d ru g a d a ; c a tc rc c ira era das 2 :0 0 horas da a h is tó ria dem onstra que a ig re ja p r im itiv a esperava ta l fa to p a ra os seus
m adrugada às 6:00 horas da m a nhã. (Q u a n to a ou tras inform ações acerca p r ó p r io s d ia s . N ã o h á q u e d u v id a r q u e essa é a v o n ta d e d c D e u s com
das vigílias da no ite, ver a nota em M a rc . 6:4 8). ( Ê provável que Lucas tenha r e s p e ito a to d a s as g e ra ç õ e s d c c r c n tc s , p o r q u a n to tr a ta - s e dc u m a
e m p re g a d o n e s te p o n to a d iv is ã o ju d a ic a das v ig ília s , e m b o ra a lg u n s esperança p u rific a d o ra . (V e r notas sobre essa questão em A p o . 10:10: I Tes.
com entaristas discordem disso). M a s, sem im p o rta r se a ■«parousia· vie r a 4 :1 5 ( o a r r e b a ta m e n to d a ig r e ja ) c I J o ã o 3 :3 , a c e rc a d a e s p c ra q ç a
ocorrer cedo ou tarde, a verdade é que fa rá ra ia r a a u ro ra neste m u n d o p u rific a d o ra ).

39 τοϋτο δε γ ιν ώ σ κ ε τε ο τι €t ήδει ό οικοδεσ πότης ποίς. cSp<jt 6 κ λ έ π τη ς έ ρ χ ε τα ι, ούκ 9 αν άχ^ήκεν


δίορυχθήναΐ ΤΟν οίκον αύτοϋ. 3 » 4 0 ‫ ־‬Mt 24.43-44 39 χοΐ^...Λρχ«ται I Th 6.2
»39 UJ! Otw ρη ‫( · א‬D o w il άφήκ0>...ανΤ<Λ> it«*‫ '■♦ זא* ’·»·׳‬c ‫ ' ׳* *־< |״‬I IU7I 107« IMS 1216 123« 1241 1242 11253 o i f & 1 3 6 6 1344 <‫ ׳‬IM« 11146 2148
arm Mujrrioo Tçrtullinn ,f tr(pr!yòpr)aty a v uai ο ί* <λπ· M t 24.43» 2174 ' *‫ א ו‬H yx t s f t il1“ ' 1·‫ ««·'·*י‬n11.‫ ׳‬.q>.r' (VR1 ‫״‬y r 1»h Oopa ’"*-b· o m it
■»iiií dl ‫ י א (׳‬A U K 1. I‫\ ״‬V Χ Δ β Π Ψ 0711 / 1 / 2 ‫ ״‬n 3'λ siift 7011 m!2 10110 1 0 1 0 καί; eth geo DüiittiHiiron*·1·" llroãl John-Unjnswruv
O trccho lucano original parecc não ter tid o ε'γρη^όρησεν àv καί. Os escribas quasecertamente teriam assimilado a forma
mais breve (preservada cm p7B‫ * א‬a i ) à form a mais longa, encontrada no trccho paralelo de M at. 24:43, ao' mesmo tem po que
não há nenhuma razão adequada para explicar sua excisão dos originais, se ali estivessem presentes.
12:39: Sehei, p o rta , isto: se o dono da caso saabesse a que hora havia de vir 0 lodrõo, vigiaria e não deixaria n in a r a sua casa.

40 καί ύμαΐς γίνεσ θε έτο ιμ ο ι, δ τ ι fj ώρφ. ού δ ο κ εΐτε 6 υιός τ ο ΰ άνθρώ που έρχετα ι. ^ovs.omfz
12:40: Estai vós tombém apercebidos; porque, numa hera eai qae não penseis, virá 0
Filho do homem. « ...0 que hora havia dc vir 0 lodrõo...» Uma metóforo que mostra um evento
12:39.40 ■ O paralelo desta secção sc en contra em M a t. 24 :43,44, e as inesperodo, bom ou mou. (Ver I Tes. 4 :2 ; II Ped. 3:10; Apo. 3:3 e 16:15).
notas expositivas são dadas nessa rc fc rc n c ia . A fo n te in fo rm a tiv a é ♦Q*. «...FILHO D0 HOMEM...» (Ver notas completas sobre esse título, em Mat. 8:20).
NOTEMOS A DES10CAÇÂ0. A secção à nossa frente ocompanha o moteriol dado em «0 Messios voltará«— é 0 que dizem estes versículos. (Ver notas sobre a oparousia«,
Moteus, no sermão do monte. (Ver as notas, em Luc. 12:1, quanto às diferentes em I Tes. 4 :1 5 e Apo. 1 9 :1 1 . Q uanto à segunda vindo como «esperança
locolizoções das afirmoções de Jesus, pelos evongelistos). purificadora», ver I Joõo 3:3). Embora a decloroçõo sobre 0 «parousia», neste
«Estes versículos continuam a frisar a importância do vigilância, mos sem o uso de versículo, tenho sido empregoda pelos evangelistas em apoio à esperança que tinha a
olegorias. Diferentemente do descuidado 'dono de cosa', a q<jem 0 lodrõo apanhou de igrejo de que Cristo voltaria prontamente, não hó rozõo poro duvidarmos de que 0
surpreso, os fiéis devem estor prontos pora a volta do ‫ ׳‬Filho do homem’ , embora não próprio Jesus, em suos decloroções proféticas, tenha ensinodo acerco de suo segunda
saibam dizer 0 'hora' (cf. I Tes. 5:2; II Ped. 3:10 e Apo. 3:3)». (Gilmour. in loc.). vinda.

41 Ε ίπ εν δε ο Π έ τρ ο ς , Κ ύριε, πρός η μ ά ς τή ν παραβολήν τα ύ τη ν λ έ γ ε ις ή κα ί πρός π ά ν τ α ς ;


12:41: Entõo Pedro perguntou: Senhor, (fixes essa parábola 0 nós, ou ta a ib ta a
todos? evidentem ente fo i in serida pa ra in d ic a r que a p a rá b o la seguinte se reveste dc
‫ ־‬T ra ta -s c de u m a inserção editorial, fe ita p o r Lucas, d e n tro d o im p o rtâ n c ia com o dem onstração da re sponsa bilidad e dos o ficia is das
m a te ria l e n c o n tr a d o na fo n te in f o r m a t iv a «Q» ( M a t . 2 4 :4 3 - 5 1 ), e igrejas. P edro é com fre qüê ncia apresentado com o porta-voz dos discípulos.
★ 1 2 :4 2 -4 6 - O p a ra le lo , c o m p e q u e n a s v a ria ç õ e s , é o tr c c h o de M a t.
2 4 :4 5 -5 1 . A fo n te in f o r m a t iv a é «Q». A s n o ta s e x p o s itiv a s s o b re e sta
passagem se e n c o n tra m na rc fc rc n c ia d c M ateus.

42 καί είπ εν ο κύριος, Τ ις άρα εσ τιν 6 π ισ τό ς οικονόμος 6 ό φρόνιμος, δν κ α τα σ τή σ ει ό κύριος επί τή ς


θεραπείας α ύ το ΰ το ΰ διδόναι εν καιρω [ròj σ ιτο μ έ τρ ιο ν ; +2 ο φρόνιμός] om 21348 *7'
‫גנו‬ lucas

* 42 b ηno«: Bo* N e ΒΓ* (RV) (ASV) (RSV) (NKB> (TT) (2111■) (Luth) <J«r> (Se*> g b minor: WH RV‫ · ״‬ASV*« /} «liffrjent t«1 t: TR AV
12:42: Raspoadau 0 Saabor: Qual é, pois, 0 mordomo fiel · prudeata, qae 0 Senhor editorial, uma espécie de interpretação, baseoda no fato que esse «escravo!» também
poré *obre os seus servos, para lhas dar ■ tempo a ração? era um administrador. Mas a palavra «escravo» é instrutivo aqui. Esse administrador,
LUCAS situo esto parábola mois cedo no ministério de Jesus Moteus a tomo porte do se fo r fiel. submergir-se-ó totalmente no personolidade de seu «Senhor». Nesso
·pequeno A p o c a lip s e ·, bem no fim do m in is té rio de Jesus. (V e r as notas imersão, mostrar-se-ó totalmente fiel 00 seu Senhor. A liçõo espiritual é óbvia. (Vei*
introdutórias a Lucos 12, quonto às várias «deslocoções» de material que podem ser Rom. 1:1 quonto a lições espirituais residentes no uso do palavra «escravo», no caso
observadas neste capítulo. Ver as notos em Mat. 10:26). de um crente). Esto poróbolo é iniciodo por uma— pergunta retórica, olgo bostante
comum nesso forma literária de ensino.
OBSERVEMOS que Lucas usa mordoma, em lugar de servo, que foi termo usado por
Mateus. 0 mordomo é o «odministrodor» de umo caso. Algumas vezes «eserovos» « ...o sustento0 seu tempo?...» «Essas roções, nos propriedodes romonas, eram
atingiam tõo elevado posição Tolvez 0 termo empregodo por Lucos sejo um toque servidas diária, semonol ou mensalmente». (Plummer. in loc.).

43 μακάριος ο δοΰλο? εκείνος, δν ελθών 6 κύριος α ντο υ εύρησει ποιοΰντα ο ύ τω ς ‫־‬


12:43: Iam-aventurado oquele servo a quem 0 seu saaber, quando vier, odiar «ausência do proprietário!* reaparece por várias vezes nos evangelhos. (Ver. Luc
fazendo «ssiai. 19:12-27; Mat 24:45-51; 25:14-30, Marc. 12:1-9 e 13:32-37). Tais possogem
HÁ ALEGRIA em servir 0 Jesus. Há recompensa tombém. Há oquela confiança e sempre devem incluir «interpretações escatológicos». Nos mõos do ►greja primitivo,
esperonça Intim as que se derivam de estarm os c e rto s com Deus. Há um sig n ifica vo m que 0 Senhor re to rn o rio , pois a «parousia» está em foco.
desenvolvimento espirituol que é sotisfatório, pois assim estaremos deixando para Profeticamente, sem dúvido. Jesus quis dizer que isso deverio ser estendido.
trás 0 homem mortal e físico, tornondo-nos semelhantes 00 Homem imortal, 00 Historicamente, Israel está em vista. A esse ‫ ׳‬servo* muito foro confiado, mas nõo
próprio Senhor Esse odministrodor (escravo), não começou 0 osseverar sua própria exibiu fidelidade e constância, conforme demostram os versículos seguinte».
vontode e a contradizer os desejos e plonos de seu Senhor, merameaje porque 0 Profética ou historicomente interpretada a passagem, fica cloromente ensinado qte
Senhor não estova presente. Foi fiel, cheio de fé na retidão dos idéias e exigências haverá um «dia de prestação de contos», um «julgamento» daqueles aos quois fo‫׳‬
do Senhor, e mostrou-se «constoníe» no cumprimento dos mesmos. 0 tema da entregue qualquer privilégio ou conhecimento.

44 αληθώ ς λ εγ ω ύ μ ΐν ότι επί π ά σ ιν το ΐς ύπάρχονσιν αυτο υ κ α τα σ τή σ ει αντον. 44 ixl χάαιν.,.αΐηόν M t 25.21.23


1 2 :4 4 : Em verdode vos digo que 0 porá so b re fodos · s soas b en s. 4. Tombém há 0 ·prático do bondode·. Todos as vezes que foço algo em prol de
Uma grande «PROMOÇÃO» será a recompenso dos servos fiéis. Estes atingirão um outro ser humano, ensinondo ou dando de minhos posses moteriois, minha qualidode
serviço e um privilégio maiores. A igreja na ero eterna terá 0 responsabilidade de espirituol é elevado. Essa é uma lei espiritual, e ela funciona. Domos pouquíssimo
tornor Cristo conhecido de toda a criação, tal como agora, porém, de modo muito importância à *bondade prática’ na igreja moderna. Esse é um meio de crescimento
mois eficaz e mognificente. Isso certamente fico entendido no fato que 0 igreja é 0 espiritual. 0 «fazer o bem 00 próximo» no realidode é uma manifestoçõo do «lei do
«plenitude» de Cristo, aquele que «preenche a tudo» (ver Efé. 1 :23). Isso significo omor»; e 0 amor é a estrada de retomo mais rápida para Deus. Ouando me pareço
que Cristo é «tudo poro todos», e. no qualidade de sua plenitude, a igreja faró isso mais com Cristo? Quando «ando fozendo 0 bem», conforme ele fez. (Ver Atos
tornar-se um foto efetivo. É*nos difícil imaginar do que consistirá 0 *serviço eterno‫ ־‬, 10:38). Mateus 25:34 ss. mostro-nos que 0 amor a Cristo, em certo nível, é omar
embora soibomos que otingirá umo bondode iafiaita, um bem-estor infinito. E isso oos outros que lhe pertencem. Ninguém, jó disse, chegará oos céus, se nõo descansar
quer dizer que primeiramente participaremos da natureza de Cristo (ver II Cor. nos broços de olguém a quem ajudou. (Ver Gál. 5:22 quonto 0 notos completas sobre
3:18), por sermos reois filhos de Deus, participantes de sua divindode (ver II Ped. 0 «amor», que são acompanhodas por outros referências 00 tema, juntamente com
1:4). Além disso, significo que seres tõo exaltodos como seremos, possuirão uma poemas ilustrativos).
n atureza e uma obra sup erior às dos orcanjos. (V e r I Cor. 3 :1 4 qu anto às
■recompensas», e ver II Tim. 4 :8 quanto às «coroas»). 5. Além disso, há 0 questão dos ·dons espirituais· que foram postos no igrejo paro 0
desenvolvimento individual e do comunidade. Precisamos muito desses dons. A fé
Como poderemos chegar a esso g ló ria ? Podemos ap lica r os meios de religioso preciso do toque místico poro suo própria saúde, e nõo apenas por motivo de
desenvolvimento espirituol. Quais sõo esses meios? utilidode. Os dons podem funcionar sem 0 modus operando do sec. primeiro.
1. ·Treinamento intelectuol· nas questões espirituais, incluindo 0 literatura. Todo 6 . Finalmente, há 0 questão da ·santificoçõo·. Isso não é algo aoptativo», paro
0 nosso razõo e inteligência deveria ser dedicado 0 Cristo. ser escolhido ou nõo, conforme suspeitaríamos ser a posiçõo do igrejo do «crença
2. ·O roçõo·, como meio de comunicoçõo com 0 mundo celestial, (ver Efé. 6:18 fácil». Antes, é algo absolutamente essencial, pora 0 crescimento espirituol e
quonto á nota de sumário sobre esse importante tema). tombém pora 0 próprio salvoçõo (Ver I Tes 4:3 quonto à nota gerol sobre esse
3. ·M editoçõo·, 0 irmã gêmeo do oroçõo. Esse é um «ouvir», enquanto a oroçõo é temo. e ver II Tes. 2:13 quanto á sua essencialidade absoluta para a solvoçõo). Um
um «falar» com Deus. Este terceiro meio é muito negligenciodo pela igreja moderno. homem nõo irá a porte olgumo, espiritualmente falando, sem 0 santificoçõo. e jamais
poderá ve ro Deus (ver Heb. 12:14). Na «justiço imputodo», recebemos a posiçõo de
M as. por m eio delo, m uitos homens santos de Deus têm subido nos asas que
ascendem oté 00 Mestre. Fixo a suo imagem em minha mente, medito sobre suo justos e umo— porto aberta— de comunhão com Deus. No «santificoçõo», recebemos
bondode e veracidade, e , nesse estado m e ntol, que en volve a té mesmo uma a próprio retidão divina, que nos é realmente infundida nos seres. (Ver Rom. 3:21
mudança de consciêncio, sou capaz de ouvir sua voz suave e meiga, e assim sou ocerco da «retidão divino», que se torno nosso).
instruído. E tombém vou sendo ossim tronsformodo por Seu Espírito, que poiro por «Sábio» e «fW » é 0 servo de Deus que conhece e pratico essas coisas. É Imenso
perto enquanto medito. tolice ignoró-los.

45 εάν 8 ε ε ιπ η ό δούλος εκείνος εν τ η καρδία αύτον, Χ ρο νίζει 6 κύριός μ ο ν ερχεσθα ι, και α ρξητα ι
τ ύ π τε ι ν το ύς π α ΐδ α ς και τα ς π α ιδίσ κα ς, εσθίειν τε και πίνειν και μεθύσ κεσθ α ι,
12:43: Mi aquele servo disser em coração: 0 meu senhor tarda am vir; e
começar a cor 01 criados e as crk , · a comer, 0 bobar a a embriagar-se,
pelo que está implícito no juizo vindouro», que seguir-se-á à parousia. A experiência
Ele ADIAVA a volta de seu senhor. Em outras palovros, oté onde lhe dizia respeito, mostro que a «piedade prático» (tema desta parábola) nõo depende dos refinamentos
ele preferia que seu senhor— não voltosse; outrossim, ele não tinha lugar, em seus no crença sobre os questões escotológicos. Contudo, todos os crentes deveriam
pensamentos e em suo prático diária, para 0 consideroçõo do que signíficarío poro ele deixar-se influenciar pelo esperonça puríficodoro do «parousia» (ver I Joõo 3 :3 ); e
0 retorno do seu senhor. Se tivesse poder paro tonto, teria real e ativamente querido nos convém ser alertodos pelo foto de que, de fato, nossos dias sõo os últimos dias, e
impedir que seu senhor regressasse que 0 tempo urge: 0 Mestre estó às portos. (Ver I Tes. 4:15 sobre 0 questão do
ESTE VERSlCULO tem sido errone am e nte usado por aqueles que crêem no «arrebatomento». Ver 0 artigo na introdução 00 comentário, intitulodo «A Trodiçõo
arrebatomento pré-tribulacional, que assim buscam provar 0 lógico necessária de Profético e 0 nosso Tempo», que tenta mostrar 0 lógico do crenço que a volta de
suo posição Admitimos que essa posição se opega a um possível retorno iminoiite, o Cristo realmente está próximo).
que nõo pode ser d ito do o rre b a ta m e n fo a p o s t-trib u la c io n a l» . C ontudo, os 0 REFERIDO SERVO tomou-se um tirano e um beberrõo, porque nõo sentio 0
post-tribulacionistas podem gozar da influência do «retomo breve do Senhor» em seus obrigação de obedecer 00 Senhor, tendo preferido endeusor oo próprio «eu». Incorreu
corações e vidos, tanto quanto os outros. 0 adiamento da vinda de Cristo é a no equívoco fatal de substituir a lei do omor pelo egoísmo. Um homem egoísta nõo
«desconsideração das reivindicações de Cristo» no vida. aliodo à «desconsideração pode ascender oos lugares celestiais. Isso só é possível oo longo da vereda do amor.

46 ηξει ό κύριος το ν δούλον εκείνον εν ή μ ερα $ ού προσδοκφ και εν ώ ρα fj ον γιν ώ σ κ ει, και
διχο το μ ή σ ει αύτόν και το μέρος α ύ το ν μ ε τ ά τώ ν α π ίσ τω ν θήσει.
12:46: virá ο senhor dessa servo aom <Sa am que não 0 espera, e numa bora de que olcance, certamente mó será 0 nosso barganha.
nõo sa b e , e c o rtá -lo -á pelo m eio, a lhe d a rá a sa a p a rte com os ia fié is.
SUA PORÇÃO seria junto com os hipócrita· (ver Moteus), pois ele mesmo ero
hipócrita. Suo porção seria junto com os incrédulos, pois ero 0 pior deles. Gozaro de
A PAROUSIA é ao mesmo tem po im p revisível e im e d io to . Esso é a liçõo «posiçõo», sob os ordens do Senhor, mos abusaro do mesma, tendo preferido seguir 0
·escatológica· deste versículo. Suo lição prático é que essa «segunda vindo» de lei do egoísmo e do ódio, e nõo 00 Senhor e sua regro de omor.
Cristo resultará no juízo, para 0 que 0 homem tem de preparar-se. 0 juizo seró severo
paro os fingidos, os quais, 0 tempo todo, eram piores que os incrédulos declarodos. «...porçõo...» em outras palovros, seu tipo de juízo e seu lugor de julgamento,
ou sejo, 0 «hades», 0 juízo dos ímpios e incrédulos. (Ver Apo. 14:11 quonto 00
Serão «despedaçados», umo metáfora que ilustro 0 juízo de modo nõo literal, embora
mostre sua severidade e inexorabilidode. Que ninguém se equivoque a respeito, pois «julgamento»).
0 lei da colheito segundo a semeoduro é absoluto em suas operoções. (Ver Gál. 6:7,8 Os dois versículos seg uintes, re la ciona dos á parábola a n te rio r, se ocham
quanto 0 essa lei). Se troçarmos um círculo prematuro, sem importor o lucro 0 longo exclusivamente no evongelho de lucos.
LUCAS
133
1 2 :4 7 .4 8
47 έκεΐνος δέ ο δούλος 6 γνο ύς rò θ έλημα το ν κνρίον α ντον κα ι μ ή ετο ιμ α σ α ς ■η ποιησας προς το
θέλημα α ύτοΰ δα ρή σ ετα ι π ο λλά ς · 47 J « 4.17

47 «το«/*· ‫־» ?י‬ot. ‫ ; ס א‬R ] (τοιμ. W f 13 i t ty : rroi. p 4sD 69 d M c io n I r U t O r : ετο*μ. μη 6< noi. A Q f I 28 f l f v g ς
12:47: 0 servo que soabe a vantodo do teu senhor, e n õ o s e aprontou, nem fox conforme a sua vontade, seró castigado com maitos açoites;

48 6 δε μ ή γνούς, ποιήσας δε άξια π λ η γώ ν , δα ρήσ ετα ι ό λίγα ς. π α ντι δε ω έδόθη π ο λ ύ , πολύ


ζη τη θ ή σ ετα ι π α ρ' α ύτοΰ, και ω παρέθεντο π ο λύ , περισσ ότερον α ιτήσ ουσιν αύτόν.
12:48: m ai 0 que não a soube, e fez coisas que mereciam castigo, com poucos ο q u c te m o s é a a p lic a ç ã o d o p r in c í p io da r e s p o n s a b ilid a d e h u m a n a ,
açoites seró casliqado. Daquele a quem muito é dedo, muito se h e requererá; e a encarada d o p o n to dc vista d o S enhor. A té m esm o na sociedade hum ana
quem muito é confiado, mais ainda se lhe pedirá. reconhecemos esses p rin cíp io s. Os im postos va ria m d e a co rd o com a re nda c
E ste s v e rs íc u lo s são u m a a d içã o de L u c a s à p a r á b o la a n t e r io r (e a responsabilidade dc cada u m . O s crim es prop o sita d a m e n te com etidos são
provavelm ente de rivada da fo n te in fo rm a tiv a « L ·; c alguns a c re d ita m que castigados com punições m u ito m ais severas d o q u c os crim es com etidos po r
esses dois versículos antes haviam c irc u la d o independente u m do o u tro , mas acidente ou p o r ig n o râ n cia . isto é, nã o-prem editados. O estado m e ntal dc
que fo ra m re unidos neste p o n to , a fim de ilu s tra re m m ais c om pletam ente o u m hom em , na ocasião de seu c rim e , bem com o a sua capacidade m ental,
que Lucas tencionava e n sin ar a q u i). Parece quc a a d içã o fo i fe ita com a são fatores q u c m o d ific a m o seu castigo.
fin a lid a d e de in te rp re ta r com m a io r e xa tid ã o a p a rábo la que acabara de ser T A M B É M tendem os a pensar menos, sobre íu realizações dc alguém , se
registrada. E serve dc aviso aos lideres da igre ja c ris tã de que eles, a cim a dc sa b e m o s q u e esse a lg u é m c c a p a ‫־‬/, de p r o d u z ir m u it o m a is ; e fic a m o s
todos os ou tros, deveriam estar preparados pa ra a parousia. e q u c os crentes im p re s s io n a d o s q u a n d o c o n te m p la m o s re a liz a ç õ e s d c pessoas que
dotados dc m a io r e ru d iç ã o b íb lic a c re sponsa bilidad e eclesiástica serão reputam os terem h a bilidade s m enores d o que a m édia com um . Parece,
considerados responsáveis de aco rdo com a sua posição, sendo julga dos mais p o rta n to , q u c D eus encara as vidas dos hom ens p o r p rism a sem elhante a
se v e ra m e n te p o r q u a lq u e r fa lh a n a re a liz a ç ã o d c sua s fu n ç õ e s . «As esse, c q u c ta n to os seus p c c a d o s c o m o as suas re a liz a ç õ e s serüo
responsabilidades dos leigos crentes eram m enos onerosas do que as de seus d e v id a m e n te r e tr ib u í d o s co m seus g a la rd õ e s o u co m os seus c a s tig o s .
lideres, c sc falhassem, p o r se m o strarem pouco alertas, seriam menos C a d b u ry observa neste p o n to : «Se levássemos às suas ú ltim a s conseqüências
severamente castigados» (S . M a c L c a n G ilm o u r, in loc.). O tre cho d c T ia . a frase *A qu em m u ito é dado, m u ito c re q u e rid o ’ , en contraría m os algo
3:1 expressa a mesma verdade, mas co m um a ap lica ção m ais generalizada: a in d a m ais p ro fu n d o d o q u c a re sponsa bilidad e p ro p o rcio n a l dos alta m ente
«M eus irm ã o s , n ã o vos to r n e is , m u ito s de v ó s , m e s tre s , s a b e n d o que p rivile giado s. P oderíam os sup or a existência de um a fo rm a dc sobretaxa no
havemos dc receber m a io r ju íz o ·. te rre n o m o ra l*. *Q u e assim o co rre rá , seria um a conclusão a priori consoante
N a tu ra lm e n te que estes versículos têm um a aplicação m a is a m p la d o quc com a ju s tiç a d o Juiz de toda a te rra : e a q u i lemos a declaração de que tal
a de estar alguém sim plesm ente p re p a ra d o p a ra a parousia (segu id a vinda acontecerá; mas. de que m odo, não nos é revelado. £ in ú t il ao pecador
de C risto). M as fa la m , cm term os gerais, sobre as dife rentes recompensas, encorajar-se no pecado, à base dc u m a declaração com o essa. p o rq u a n to o
diferenças essas baseadas na diversidad e de ha b ilid a d e s , no uso dessas p ró p rio co n hecim e nto sobre a declaração o e x c lu i da isenção. Nosso ouvidos
habilidades, e na fid e lid a d e geral de cada cre nte. As E s c ritu ra s ensinam que tem o u vid o a voz d iv in a . N ào podem os ser com o eles» (A lfo r d , in loc.).
haverá níveis diversos dc p u nição e níveis diversos dc g a la rd ã o ; c. nesse (Q u a n to a notas sobre 0 «inferno» e o -ju lg a m e n to » , ver A po. 14:11 e I Ped.
sentido pe lo menos, nem os p e rdido s podem ser considerados todos iguais 3:18 c 4 :6 ; e tam bém notas sobre o ju lg a m e n to dos crentes, cm I I C or. 5:10;
entre si, c nem os salvos podem ser re puta dos iguais e n tre si. D e m o do geral. e sobre os «galardões*, em I C or. 3:14).
12:49.50
49 Π ΰ ρ ήλθον β α λεΐν επ ί τή ν γ η ν , καί τ ί θ έλ ω c εί ηδη άνήφ θη . 0
4 * * 4!>-30 1· ιιοοο, t major, t major: Bov N« 1 BF* ff c nonn, c qiwetion, e rosjor: WH {/ c quentioo, e minur, c qutetion: TR § c queatioiu c exdam tion. c cxclamalion: Scgm» ff
c iione, e «iioUmation, t e1 d»m*tion: ASV‫ « ״‬RSV NKB T T Zür I/jth Jer $ e minor, c quesito0, e exclamallon: AV RV ASV Hcg 4 9 ( 0( ‫^ןו ׳‬0 ‫ ןז‬.] ;)
1 2 :4 9 : Vim lançar fogo ò te r ra ; e que mais qu ero, se já está aceso?

50 β ά π τισ μ α δε εχω β α π τισ θ ή ν α ι, καί π ώ ς συνέχομα ι έω ς δτο υ τ ε λ ε σ θ η .c 50 β & ■ χ τ u r μ a ...β a r τ tσ ΰ η ^ 'a ι Mk 10.38-30

50 (ττλ«ο01).];)
12:50: Há um batismo em quo bel de ser batizada; e como me angustio até qae venba
fé ou re lig iã o , a in c e n d ia r os crentes de en tusiasm o e a c ria r u m ardente
a cumprir-se!
an tagonism o da pa rte dos incré dulo s; deplorável, mas ine vitá ve l* (B ru c c , in
*Eu vim paru lançar fogo sobre a terra...» Essas declarações fica ra m loc.).
registradas apenas no evangelho de Lucas, mas estão de c o n fo rm id a d e com O batism o, quc aparece no vs. 50. fa la das profundas águas da paixão e
outras asseverações, tal com o a que se en contra em M a t. 3:12, onde ouvim os da m o rte. Nesse sentido en contram os tam bém a pa la vra «b a tism o · ser usada
a voz do servo João B atista. T a m b é m é provável que Lucas acrescentou essas n o tre cho de M a rc . 10:38,39. Jesus sabia q u a l o fim de João B a tista e os seus
declarações de Jesus, baseado na fon te in fo rm a tiv a «L». poderes de co n hecim e nto p ré vio e ra m grandes, pe lo que tam bém sabia
E ncontram os a q u i reflexos sobre o p ro p ó s ito e a na ture za d o m in is té rio dc q u a l a natureza dc sua m o rte , e com o o seu te m p o já se ap ro xim a va . A
Jesus. O fogo pode s ig n ific a r o d ia dc ju íz o ou o ju lg a m e n to em g e ra l. O im agem m e ntal é a d c im ersão. A pessoa é in te ira m e n te im ersa p o r ocasião
trecho de Luc. 3 :1 6.17 expressa a mesma coisa quc aparece n o te xto dc do b a tism o , e assim tam bém , o ser in te iro d c Jesus haveria de sofrer, sendo
M ateus, e as notas expositivas devem scr con sultada s em M a t. 3:1 2, q u a n to en volvido p o r todos os lados p e lo so frim e n to c pela m o rte. A fim dc chcgar a
a esse aspecto do m in is té rio de Jesus. T a l com o o fogo do E s p irito S anto (ver esse s o frim e n to , e o b te r os resultados que isso d a ria pa ra todos, Jesus se
Atos 2:3 ), vemos nisso u m agente p u rific a d o r, e esse fogo, q u c p ro d u z o «angustiava·, segundo in d ic a a tra d u ç ã o portug uesa A A . O mesmo verbo
arrependim ento, haverá de p re p a ra r o ca m in h o para o esta belecim ento do tão s ig n ific a tiv o é u tiliz a d o p o r P a u lo , em F il. 1:23, q u a n d o ele an tecipava a
reino de Deus. A luz. da mensagem dos vss. 51-53 deste m esm o c a p itu lo , é sua m o rte c sua subseqüente u n iã o com C ris to .
evidente que Lucas q u e ria m o s tra r que esse m in is té rio de Jesus p ro vocaria as Ά atração da cru z estava sobre Jesus n o in sta n te em quc cie p ro fe riu essas
chamas d o c o n flito , quc c o m p e liria m os hom ens a se a lin h a re m com aliados palavras. Conseguim os v is lu m b ra r a q u i a tre m en da p a ix ã o dc sua a lm a , que
ou adversários d o Messias. H á predições sobre contendas c divisões, até o im p u ls io n a v a · (R o b e rtso n , in loc.). A lg u n s estudiosos (co m o M eyer)
m esm o d e n tr o d c fa m ília s a n te r io r m e n te u n id a s . E sse c o n f l it o fo i ju lg a m que Jesus sc sentia ·o p rim id o pe lo te m o r e pela ansiedade·, mas nào
exe m plificad o du ra n te os ú ltim o s meses d o m in is té rio dc Jesus, em sua parece ser esse o sentido deste passo b íb lico . Pelo c o n trá rio , o S enhor sc
m orte; e tam bém nas trib ulaçõe s da ig re ja p rim itiv a , em seus c o n flito s com sentia pressionado, p o r todos os lados, pe lo intenso desejo de c u m p rir a sua
R oma e com o ju d a is m o . A igre ja a n tig a esteve v itim a d a dc u m a ameaça missão, em bora isso envolvesse, necessariam ente, as p ro fu n d a s águas da
constante de perseguição. A passagem dc I Ped. 4:12 fa la d o ·fo g o ardente m o rte e d o s o frim e n to (n a o p in iã o d a m a io ria dos in té rp re te s). N ão podemos
que surge no m eio d c vós. de stinado a p rovar-vos·. «Da mesma m a neira que, negar e nem d u v id a r que Jesus sofreu as ansiedades c perturbaçOes dc
po r um lado, o fo g o tem um a q u a lid a d e calorosa e p u rific a d o ra , em bora, dc e sp írito com uns aos homens quc deverão e n fre n ta r m o rte vio le n ta , e é
o u tro lado, possua u m poder d issolvid or c d e s tru id o r, assim tam bém se dá ju sta m e n te isso q u c este versículo q u e r d a r a e n tend er, po is certam ente ele
com a m a n ife s ta ç ã o d c C r is to , a c e rc a d a q u a l 0 e v a n g e lh o p re s ta sofreu ju sta m e n te isso nas agonias no ja r d im d o G etsêm ani. Isso serve de
testem unho. A divisão já sc efetivara pe lo advento d o S alvado r; c o n tu d o , as in d ica çã o sobre sua h u m a n id a d e a u tê n tica , u m a d o u trin a professada na
chamas não haveriam dc a tin g ir o seu m ais pleno poder, e n q u a n to não igre ja, mas quase in te ira m e n te ig n o ra d a q u a n to às suas im plicações. (V e r
ocorresse a m o rte e a exaltação de le ·. (L angc, in loc . ). «O fogo dc um a nova notas sobre a hum anidade de Jesus, cm F il. 2:7).

51 δο κ εΐτε ότι ειρήνην π α ρεγενό μ ην δούναι έν τ η γ η ; ο ύ χί, λ έγ ω ύ μ ΐν , ά λ λ ' ή διαμερισμόν.


SI Lk 2.14 5 · 80w a *] voiijaat D d e : βαλαν IO Ç 3 1 4 2 4 i t sy*‫ ׳‬p M c io n
1 2 :5 1 : Cuidais v is que vim tra z e r paz è te rra ? N io , aw vos d ig o , mas aatas 12:51 - O paralelo fica em M a t. 10:34, onde o le ito r .deve co n s u lta r as
dUsensào:
düsensèo: notas expositivas. A fonte in fo rm a tiv a c ·O ·.

52 έσονται γα ρ άπό το ϋ νΰν π έ ν τε έν ένί οΐκω δια μεμερισ μ ένοι, τρ εις έπ ί δυσίν καί δυο έπ ί τρ ισ ίν ,ά
** 52-53 Α minor, d ιιοοβ: WH {ZArl ‫׳‬:Luth: β Λ major, Λ minor: RV ASV RSV i t t jj i non·, ·í minor: Bov Nm BI‫( *״‬NEB) TT (Sm) § dltfe««1t test: TR AV
134 IUCAS
12:52: poi» daqui era d en ta estarão cinco pessoas * n a casa divididas, três contra fo rm a p ro fé tic a , ensina essencialm ente a mesma coisa, e o seu fraseado sc
duas, · doas contra três; assemelha extrem am ente com a passagem de L u c. 12:53.
Tem os a q u i um a pequena expansão d o m a te ria l « 0 ‫״‬. que M a teus lam b ém
0 TRECHO tombém ilustro 0 definida consciência ■ ι ι ι Ι Μ μ de Jesus,· em outros
usou nesta sccção. onde fica salie n ta d o o p a d rã o dc divisão que a mensagem
dc Jesus C ris to haveria dc provocar no la r. D o is sc v o lta ria m c o n tra três. palovros, ele se considerovo 0 Messias, e proclomou 0 fato, mostrando quais
poderiom ser 05 resultodos de suos reivindicoções messiânicas. Em certo sentido, 0
nu m a casa dc cin co m em bros, o que provavelm ente s ig n ific a algo com o o pai
próprio Ν.Γ., e não apenas os evangelhos, sõo defesos extensas dos reivindicoções
e a mãe dc u m dos lados, e a filh a , o filh o c a esposa d o filh o d o o u tro lado ,
messiânicos de Jesus.
ou o u tra divisão s im ila r. (V e r o vs. 53, que expressa isso cm term os mais
com pletos). Os vínculos mais sagrados ha veriam dc ro m pcr-sc pe lo m eio, t r f · contro dois, e dois contra trê s ...» Trato-se de umo noto lucona, 0 qual
in c lu in d o a ligação entre mãe c filh o s . ·S om e nte q u ando o S alvado r aparccc nõo se acho em Moteus. Provavelmente ele quis indicar pai e mãe, de um lodo, e três
com o o P rin cip c da Pa/, c que po dc haver h a rm o n ia e n tre os trê s ...e os filhos de outro lodo; os jovens contro os mais idosos. Mos tombém poderia ser pai e
do: ..p e rd u ra n d o para sem pre· ( Lange. in loc.). O tre cho dc M iq . 7 :6 , cm mõe contro filho, filho e 0 esposo do filho, conforme Luc. 12:53 poderio indicor.

53 δια μερισ θήσ οντα ι '1 π α τή ρ ε π ί υιώ και υ Ιό ς έπ ί π α τ ρ ί, μ ή τη ρ επί τη ν θ υ γα τέρ α και θυ γά τη ρ έπ ΐ τή ν
μ η τ έ ρ α , πενθερά επ ί τη ν νύμφ ην α υ τή ς και ν ύ μ φ η έπ ί τή ν π ενθεράν. 53 mío 7.6
12:53: osfaréo dividWos; pai ceatra fflh o , a fflbo contra p a i; a iio contra fifc a , 0 fflha 12:53 · O paralelo está cm M a t. 10:35. onde o le ito r deve co n su lta r as
contro nò»; *o g r· ceatra nora, e nora ceatra sogra. notas expositivas. A fo n te in fo rm a tiv a é ·Q » .

b i ' Ε λ εγεν δε και το ΐς οχλοις, ‫״‬Ο ταν ϊδη τε [τη ν ] νεφελην άνατέλλουσαν επί δυσμώ ν, εύθεω ς λ εγ ε τί
ο τι ‫״‬Ο μβρος ερ χ ετα ι, καί γ ίν ε τα ι ούτω ς· 54-5β μ» ιβ.2-3
54 η φ ίλη ρ ‫ א‬Α Β f i f / j γο ο a l ; RJ την p ‫ ״‬D W 0 28 pm ς \ *m Κ Β p c ; Κ ] avo p t t A D W 0 f ι { 1 3 p l ς
12:54: Dizia também ás amhidéos: (tomado vodos saèir uaa aavaai do ocMonta, I090 dhais: U voai d a n a ; a assi■ sacado;

">5 καί οταν νότον π νεοντα , λ ε γ ε τ ε ο τ ι Κ αύσω ν εσ τα ι, και γίν ετα ι.


12:55: α quando vodos soprar ο voato sal, dhais: Haνα ré calar; a acaha suceda. s ig n if ic a , p a r tic u la r m e n te , q u e 0 M e s s ia s j á v iv ia n o m e io deles,
12:54,55 * Uma variante dessa passagem tem sido in te rp o la d a no te x to do desenvolvendo e n tre eles o seu m in is té rio , e tra zend o cm sua pessoa o reino
evangelho dc M a t. 16:2b,3, cm m u ito s m a nuscrita s. (V e r notas a li). Esses de Deus. N o ocid cn tc da Palestina Fica o m a r M e d ite rrâ n e o , e um a nuvem
sào s in a is m e d ia n te os q u a is os fa r is e u s e s a d u c e u s (e ta m b é m 0 p o v o que se erguesse daquela direção significa va chuva, ao passo que um vento
com um ), costuríiavam faze r p rognó sticos sobre as condições atm osféricas, os que soprasse d o deserto indica va u m te m p o quente c seco; n o e n tanto . 0
quais, c m sentido m u ito ge ral, segundo fo i a d m itid o pe lo p ró p rio Jesus, nascim ento d o Messias, bem co m o a sua vida, os seus m ilag res e os seus
eram bastante dignos dc con fiança. N o evangelho de M a teus esse m a te ria l é ensinam entos, nada s ig n ifica va m p a ra aquela gente. (Q u a n to a maiores
d a d o e m re s p o s ta a u m p e d id o fe it o p e la s a u to r id a d e s r e lig io s a s , q u e explicações sobre esse te xto , ver as notas em M a t. 16:1-4). .
desejavam receber u m sinal dos céus. Kles haviam observado que as nuvens
que surgiam cm determ inadas posições do firm a m e n to p o diam pressagiar NOTEMOS, em comporoçào com 0 relato de Moteus, que os siaab que indicam as
chuva, e que um p e río d o dc c a lo r era a n u n c ia d o pe lo ven to que soprava do condições atmosféricas sõo muito diferentes, de tal modo que mais de umo fonte,
sul. pe lo que tam bcm a palavra «calor*, que a q u i aparece, pode s ig n ific a r o boseoda em mois de umo declaroçõo de Jesus, deve te r sido usodo. Lucos fala no
·s im u m · ou ·v ín to a rd e n te ·, que soprava d o deserto e ressecava e crestava a nuvem que se levanta e no vento sul. Mateus fala no céu avermelhado pela manhõ e à
tu d o cm seu c a m in h o . E ra m b o n s p re s s a g ia d o re s d a s c o n d iç õ e s torde, como sinais otmosféricos. Ver as notas sobre a dificuldode textual envolvido,
a tm o s fé r ic a s , m as ig n o ra v a m to ta lm e n te 0 5 sin a is d o s te m p o s , o q u e in loc., em Moteus.

56 υπ ο κριτα ι, το προσω πον τή ς γ ή ς καί τοΰ ούρανοΰ ο ίδα τε δο κιμά ζειν, τον καιρόν δ ε τούτον π ώ ς ούκ
ο ιδα τε δο κ ιμ ά ζειν10;
‫ ״‬Μ | 0 | τ ώ ϊ ούκ ο ίίβ τ * δ ο * ιμ ά ζ ιιν Μ I) I, Η J3 802 1241 ·y r **1 1071 107» 1195 12111 1231) 1242 12Α3 IM« I3AS 1546 1*4« 2148 2174 B !/t
cop■*·1*· eth Diatanaroa* $ oim oí&ar· Ά ο κ ιμ ά ζ π ν (it·*■·) (syr*j ro!/■*"“ 1**,” ‫י‬ i t · “ '· '■ ‫ *׳‬ν κ « y r ‘■ 1' n r m κ «·υ f v&t ocw o U a u 60κιμάζ*τ·χι | —60 ί 1μ ά ( ‫ «־‬τ « |
M amou g nwt οί■ όο*ιμά{4η Λ K W Δ I I Ψ / 7 15» »2 ‫ י‬/‫ יי‬ιμ> hmiíi 1010 1»70 í o i‫ & ׳‬ο κ ιμ ά ζ * τ* I ) it * « - * · · '· , ‫ * י‬y !»

Embora seja possível que copistas inseriam οίδατε , em conform idade com a cláusula anterior, 6 mais provável que om itiram a
palavra a fim dc reforçar a condenação imposta por Jesus («Por que nao sabeis como interpretar...?» que im plica cm falta dc
conhecimento; «Por que não interpretais...?» im plica a falta de vontade dc usar o próprio conhecimento).
12:56: Hipócritas, sabeis discernir 0 faca da torra a do céa; como nõo sabois eatão Mos a sabedoria deles quonto às condições do tempo mostro que poderiam ser
discernir esto tempo? suficientemente inteligentes, quando seus interesses mundanos estavam envolvidos■.
(Plummer. in loc.).
12:56 - O paralelo fica em M a t. 16:3, onde o le ito r deve c o n s u lta r as notas
expositivas. A fonte in fo rm a tiv a é ·Q ·. OS DOIS evangelistas manuseiam diferentemente a fonte Q, de modo que nos
«Os homens deveriom saber que a ero do governo divino estova próximo— ou já palavras *0 aspecto do firmamento» e «tempo», temos quose os únicos palavras
começara— . para que se governassem de ocordo com isso. É concebível que Jesus comuns aos dois. Ou entõo conforme é sugerido ocimo, mais de uma declaroçõo de
também tivesse isso em mente. 0 reino de Deus estava invadindo a histório. mas os Jesus está envolvida nos dois relatos.
homens, tã o cônscios para com as condições a tm o s fé ric o s , perm oneciom a ... época...» Uma ·época profético ·, quando Deus faró certo intervenção na
espiritualmente insensíveis». (Gilmour, in loc.). história humono. (Ver Atos 1:7 sobre esse conceito). Jesus afirmava te r sido a
«Professavam-se incapazes de interpretar os sinais, como 0 nascimento, 0 intervenção divino no dilema humono, em sua missõo messiânica,
pregoçõo e 0 morte de Joõo Batista, e tombém a pregoçõo e os milagres de Jesus. a...hipócritas .,» (Ver as notas sobre esse termo, em Mot 6:2).

57 11 δε και αφ εαυτώ ν ου κρίνετε το δίκαιον; 1 2 :5 7 : E por que n io julgais tam bém po r vés mesmos 0 qae é josto?
A q u i temos u n ia nota peculiar a Lucas, um c o m e n tá rio e d ito ria l que fa/. a tin h a m mentes cegas p a ra as questões e s p iritu a is , que re alm en te im p o rta m .
transição d o m a le ria l a n te rio r p a ra o que segue. A q u i en contram os um E s ta v a m d e s titu íd o s a té m e sm o de u m d is c e r n im e n to m o ra l m a is
con vite fe ito p o r Jesus, às a u torida des religiosas, pa ra que observassem os com ezinho, c o n fo rm e os versículos que se seguem querem in d ic a r. A té
sinais dos tem pos, e não m eram ente fossem prognosticadores das condições mesmo sem as declarações expressas dos profeta s, de veriam p o ssuir m u ito
a tm o s fé r ic a s . Esses h o m e n s ju lg a v a m d c fo r m a in ju s t a e c h e ia de m a io r percepção e s p iritu a l do que aquela que exe rciam . Seus próprios
preconceitos aqueles que recebiam o m in is té rio e o b a tis m o de João B atista e instin to s n o rm ais seriam suficien tes p a ra prover-lhes a lg u m conhecim ento, e
de Jesus, bem com o o a rre p e n d im e n to que fazia p a rte da mensagem de is s o é e x p re s s o nas p a la v ra s « . . . p o r vós m e s m o s ...» Q u a n to m a is que
am bos. N ão viam nada de s ig n ific a tiv o cm Jesus, em bora os seus m ilagres contavam agora com o p ró p rio Messias p a ra in s tru i-lo s . (P a u lo declara algo
fossem abundantes. T in h a m olhos pa ra ver nuvens c ventos ressecantes. mas s im ila r, em R om . 1:20).
★ ★ *
12:58.59 - O paralelo fic a em M a t. 5 :2 5.26 . um a sccção d o Serm ão da
M o n ta n h a . V e r notas expositivas a li. A fo n te in fo rm a tiv a é «Q».

58 ώ ς γά ρ υ π ά γεις μ ε τ ά τού ά ντιδίκου σου ε π ’ ά ρχο ντα / εν τ ή ό δ ώ ' δος εργα σία ν ά π η λλά χθ α ι ά π ’
α ύτού, μ ή π ο τε κα τα σύρη σε προς τον κ ρ ιτή ν, και ό κ ρ ιτή ς σε παραδώ σει τώ π ρ ά κ το ρ ι, καί ό
πρά κτω ρ σε β α λεΐ εις φυλακήν. 5» « miftor, * nane: ΤΗ WH Bor Nca BF* RV A8V H8V NKB TT Zur Lut>1 Jw 8cc S * uone.
« mino» f r minor, 4 mino»; AV
rendos, ou algum o u tro « o fic io l do fis c o » . A m a io ria dos in té rp re te s pensa,
12:51: Quando, pois, vais com 0 teu adversário ao magistrado, proevra foior as
entretanto, que a palavra pode ter sentido mois geral do que isso, como umo espécie
paios com 010 no caminho; para qwo nào sacada qaa 010 ta arraste 00 |ai 1, a o jaix to
de subjuiz, que poderia ter 0 função de cuidor do encorceromento de um devedor.
eatrogao oo meirinho, 0 0 moirmko ta lance no prisdo.
Moteus tem a palovro geral paro «juiz». (Cf. «proktor», Lucos, com «krites».
mogistrodo . . » 0 termo grego, oqui em Lucas, parece indicar um coletor de Moteus).
IUCAS 35‫ן‬

UMA LIÇÃO MORAL DA DECLARAÇÃO: ■Tal como numa querela terreno, convém (tudo 0 que é ilustrodo em Luc. 12:54-57), para que nõo tenhamos mois tribuloçôes
reconciliar-se com o odversário (estando tu errodo), antes de entrares no tribunal; no vido do que é necessário
oss‫״‬m tombém entre tu e Deus, arrepende-te ontes de sobrevir 0 juizo». (Montefiore, ^ ^ ; A hurtt\doto de espírito pode tirar-nos dos encrencas, oté
■Synopítc Gospels», II, 498). quQnd0 cstomos mQdoi
Ovtm 1(40: Cuidodo com a cegueira de coroçõo, com 0 teimosia e com 0 orgulho

59 λ εγ ω σοι, ού μ η εξελθης εκεΐθεν εω ς και το έσ χα το ν λ επ τό ν αποδώ ?.


59 το *σχ. λ. αποδ.] p) anoSoiç το*‫* ׳‬σχ. κοδρηντην D i t ty M c io n
l l : 5 f : D igo-te qae n io s a irà i d a li onqaaato aão pagara* a de rrad eiro le p to . quondo da «parousia» (0 que é comentodo em I Ped. 4:6), pois ogora existe um
η ΤΔ1M iinp t»m nni i r ‫״» ״‬. ‫ ״‬íq a 00 ‫ י״*" ־‬intermediário · e nõo um mundo eternamente fixo pelo morte do indivíduo.
0 ‫ י‬AIMUDE tem umo dectaraçoo que s* aplico oqui: «As ofensos entre o homem e Esfe fext0 ^ jndicar e jM ^ 0 homem «pode sair‫ ״‬quondo sua dívida é
* ‫ * ׳ י׳‬° ^ Xp10d° S ~ D'° * £ 2 >‫ ׳‬βΠ,Γβ ° * T ™ * “ 6** ‫ ״‬ΐ 56 ™‫״‬ ροςο, mas nõo pode ser usodo como declaroçõo do£nótico em tavor do mesmo.
Tod™ ‫ «׳ ׳‬1■ ‫ ״‬i » ^ t i v a era levado em conVo, c o X e n t e . esso poss,bilidade de
? 5 1 ‫?״״‬ « ),turo do prisão. mediante 0 groça de Cristo, poro além da barreiro chamada morte.
Es” 0 ° ‫״‬ ensinodo pela moiorio dos pais do igre»a, até 0 século VIII D.C.,
ί? ‫׳‬ . d,scut,do 0 ‫ ״ ף ז‬° em ge rd : «...perdooi-vo» mutuamente coso segundo somos inform ados p o r Joõo Damosceno. em seu liv ro . — «Fonte do
‫"׳ " * ״‬ C0m° ° V0S P" * ° ü‫׳‬ conhecimento»— Muitos estudiosos modernos se opõem 0 tol id to ; mos sempre hó
P·™ 00 voe»). eruditos, em todas os denominoções, que ainda defendem esso doutrino. Todavio,
«...è prio ie .» Nõo está em foco um suposto purgatório^ mas esso polavro nõo devemos fozer dela «teste de ortodoxia», seporando-nos de irmõos que nõo 0
quiçó indique 0 natureza do otuol juízo divino, por implicoçõo. Perdôo no ■prisào» é oceitam. (Ver a completo explicoção sobre 0 «descido de Cristo 00 hodes», em I Ped.
olgo possível (ver I Ped. 3:18-20 e 4 :6 ), oté qu<! Cristo estabeleça limites eternos, 3:18).

C a p ta * 1 )
O D É C I M O T E R C E I R O c a p i t u l o d o e v a n g e lh o d e L u c a s é c o n s t i t u í d o p o r d iv e r s o s t i p o s d e m a t e r i a i s , a m a io r i a d o s q u a is
se m v in c u lo e n tr e s i, s e m o a u x ilio d e q u a is q u e r c ir c u n s tâ n c ia s h is tó r ic a s q u e c im e n te m u m a o o u t r o . A s fo n te s in f o r m a t iv a s s ã o
q u a s e i n t e ir a m e n t e a s f o n t e s <«Q» e « L » , c o m e x c e ç ã o d o s v s s . 1 8 e 1 9 , q u e c o n t a m c o m a b a s e d o « p ro to m a rc o s « ► . ( V e r n o t a s
s o b re a s f o n t e s d o s e v a n g e lh o s , n o a r t i g o i n t r o d u t ó r i o a e s t e c o m e n t á r i o i n t i t u l a d o O P r o b l e m a S i n ó p ti c o , b e m c o m o a s
in tr o d u ç õ e s a o s e v a n g e lh o s d e M a rc o s eL u c a s ) . C o n fo rm e te m o s n o ta d o n o s c a p ítu lo s a n te r io r e s d e L u c a s , 0 8 m a te r ia is
e x p o s to s n o s d iv e r s o s e v a n g e lh o s n ã o t ê m t o d a s a s m e s m a s c o n e x õ e s h i s t ó r i c a s o u t e x t u a i s , p e lo q u e t a m b é m h á a lg u m
d e s lo c a m e n to d e m a t e r i a l . A t a b e la a b a i x o U u s t r a is s o q u a n t o a o d é c im o t e r c e i r o c a p í t u l o d o e v a n g e lh o d e L u c a s :

LU C A S 13 M ATEUS LU C A S 13 M A TE U S
I-5 (L u c a s som ente) 24 7:13,14
6-9 (L u c a s som ente) 25-27 7:21,23 e25:11.12
II - 1 7 (L u c a s som ente) 28-29 8 :1 1,12 (co m reversSo dc seqüência
18.19 13:31.32 * m a te ria l)
20,21 13:33 ‫*־‬O 19:30; 20 :16 c M a r. 10:31
22,23 (L ucas somente) 31-33 (L u ca s som ente)
34 .35 23:37-39

Assim vemos quc. neste c a p itu lo , p o r detrás da fo n te in fo rm a tiv a ·L » e h is to ric id a d e dos evangelhos, ver as notas nos trechos seguintes: M a t. 5:1;
dos com entários e d ito ria is d o a u to r, fo ra m em pregadas partes d a fo n te ·Q >. 6:9 -15 ; 8 :1 ; 8 :2 0 ; 9 :1 ; 20:29; L u c. 10:1. V e r tam bém o a rtig o da in tro d u çã o
quc no evangelho dc M ateus sào em pregadas em sete dife rentes cap ítulos, ao c o m e n tá rio in titu la d o Historicidade dos Evangelhos, quc aborda esses
algumas vezes cm dife rentes conexòes histó ricas e lite rá ria s . (Q u a n to aos p ro blem as com m a io r p ro fu n d id a d e ),
p ro b le m a s q u c is s o le v a n ta n o to c a n te às q u e s tõ e s d a h a r m o n ia e d a
* * *
1 3 :1 -5 - Jesus dá c o n tin u a ç ã o às sua s v á r ia s a d v e rtê n c ia s s o b re o pessoas sào piores pecadores d o que o u tra s: mas servem p a ra alertar-nos
ju lg a m e n to , s o b re a n e c e s s id a d e de j u l g a r c o r r e ta m e n te os s in a is dos sobre 0 fa to que ta n to os galileus, com o os ju d e u s , c o m o q u a lq u e r outra
tempos, sobre a necessidade d o a rre p e n d im e n to , que ele ilu s tra ra nos p e ssoa, p re c is a m de a r r e p e n d im e n to . O a r re p e n d im e n to c o r r e to é o
m ateriais que encontram os no décim o segundo c a p itu lo do evangelho de im e d ia to , e som ente ta l a rre p e n d im e n to pode desviar o grande desastre do
L u ca s. M o s tr a o S e n h o r q u e v á r io s d e s a s tre s , q u e s u r p re e n d e m d ia d o ju ízo ,
repentinam ente diversos in d iv íd u o s , nào provam necessariamente que tais

13 Π α ρη σα ν δε τινες εν α ύτώ τώ καιρώ ά π α γγελλ ο ν τες αύτώ περί τώ ν Γ αλιλαίω ν ών τό α ιμα


Ι ΐιλ ά τ ο ς εμ ιξεν μ ε τ ά τώ ν θυσιών αύτώ ν. 1 Γβλιλβίω*‫׳‬...αύτώ*> αΓ 5.37
13:1: Ora, noquele mesmo tampo estavam presente» olguns qao Ibo falavam dos causa da desm edida b ru ta lid a d e deste ú ltim o a to quc ele fo i cha m ado de
golilous cujo sangue Pilatos misturara com 0· socrifkÍos (Mos. volta a Rom a. em 36 D .C . N ào sabemos p o r qual m o tivo viera m n a rra r essa
....a respeito dos galileu s...· Esse in c id e n te deve te r o c o rrid o na arca h is tó r ia s o b re os g a lile u s a Jesus p o r q u a n to o te x to n a d a nos in d ic a ,
im ediata d o te m p lo dc Jerusalém , se nào no in te rio r d o p ró p rio tem plo. Ê **™ » ve lm e n te eram am igo», quc desejavam av.sar a Jesus para que ele
provável que P ilatos tivesse ordenado que fossem m o rtas de term in ada s p u d « « ‫ « ־‬c a p a r d o alcance d o p o d e r dc P .latosj ou tam bém podem te r sido
g a lile u s , q u a n d o e s ta v a m n o a to m e s m o de a b a te r a n im a is p a ra os 3 ' V « 3 u e n a I" ' " ! ' m>dar « J « u s ou provocá-lo a a lgu m a açâo
sacrifícios que ofe reciam . Sem d ú v id a eram ativista s po lític o s ou in im ig o s de " 01™ ‘ “ ·,a í1m (de Z c !® v,c™ * SOÍTrT* ™ nseqüencta de ta l p recipitaçã o,
qualquer cate goria . ° u · a1n11a· P °dem te r sido ativista s po lítico s, que esperavam o b te r o apoio
de Jesus à causa deles. P ila tos, o pagão, nào d e m onstrara respeito nem
Josefo nào faz m cnçào dc n e nhum ep isó dio sem elhante, mas ilu s tra m u ito m esm o pelos lim ite s sagrados d o tem plo, e p o r isso n ing uém po dia prever o
bem a natureza vio le n ta e s a n g ü in á ria de P ilatos. Essa h is tó ria deve te r q u e e le f a r ia e m s e g u id a . «Sc nos r e le m b r a rm o s das a tro c id a d e s
esta do na m e n te dos o u v in te s d c Jesus, p o r s e r b e m c o n h e c id a . p o steriorm en te com etidas pelos ro m ano s co n tra os jude us, entâo a m o rte
provavelm cntc p o r nào te r sucedido m u ito tem po antes. Josefo tam bém desses galileus nos p a rcccrá apenas um a gota em um oceano insondável: c
revela-nos as violências dc P ilatos c o n tra os jude us, em Jerusalém , e tam bém nào devemos fic a r surpreendidos sc essa açào, em bora fosse bem conhecida
contra os sam aritanos. em G e riz im . (A ntiq. X V I I I . 3.2: X V I I I . 4 .1 ). F o i p o r nos dias dc Jesus, fo i re gistrada tào-som ente p o r Lucas» (Lange , in loc.).

Vss. 2 e 3
2 και αποκριθεις ειπ εν α ύ το ΐς, Δ ο κ ε ΐτε ότι οί Γ α λιλα ΐο ι ούτοι αμαρτω λοί παρά π ά ντα ς το ύς Γ αλιλαίους
εγεν ο ν το , ο τ ι τ α ΰ τ α π ε π ό ν θ α σ ιν ; 2 Δοκ«τ*...χ*νΜ ασι* J0 9.2
13:2: Respondoa-lltos Jasas: Pensais vás que esios fonun maiores pecadores do qao todos 01 gafiloas, por tarara padecido ta b coisas?

3 ουχι, λ εγω ύμ ΐν, ά λ λ * εάν μ ή μ ετα ν ο η τε π ά ν τες ομοίω ς άπολεΐσθε. 3 ω»‫׳‬..'. άιτοΧΰσβ» ρ»7.12
1 3 . 3 wa*T«s] 0m j f * l r lv ,d r ‫ | י‬ομοίως] ωσαχηως A W 28 565 00 ‫ ך‬al ς
13:3: Mão, 0« vos d ijo ; ■■tes, te aão *01 arrependardes, todo« da iawal modo * · ‫״‬ . . , ,
peretereis. s o frim e n to , que é u m dos m aiores p ro blem as ta n to da filo s o fia com o da
teologia. Esse é o cha m ado problem a do m al. que é d iv id id o c m «males
«...Pensais que esses g alileus...* Jesus parccc repudiar a q u i a teo ria n a tu ra is ·, com o os desastres que sobrevêm em re sultado dos d is tú rb io s da
p o p u la r , g e n e ra liz a d a em Is r a e l, d c q u c o s o fr im e n t o se m p re e ra natureza, com o os terrem otos, os incêndios, e tc ., e os «males m o ra is-, que
conseqüência do pecado. T o d a v ia , ele nào ab orda a q u i o p ro b le m a d o sào ocorrências más. resultantes da vontade p e rve rtid a dos hom ens, quc se
136 LUCAS

m ostram desumanos n o tra ta m e n to que d ã o uns aos outros. (Q u a n to a uma Jesus não nos e xp lico u po r q u a l m o tiv o os tira n o s recebem rédeas soltas
discussão sobre esse problem a do s o frim e n to , ver as notas em R om . 3:3-8. pa ra a g ir, ou p o r q u a l ra /à o as torres caem sobre os incautos. A resposta só
o n d e P a u lo o a b o rd a ). N e ste p o n to , e n tr e ta n to , Jesus re p o rta v a -s e pode scr e n contrada p o r in te rm é d io de o u tra p e rg u n ta : «Por que me foi
exclusivam ente à questão d o a rrepe ndim ento , fris a n d o que a ameaça dc dada a vida? * bem com o na ré plica com o aquela que K eats sugeriu: ··Chama
ju lg a m e n to (a té m esm o dc ju lg a m e n to súb ito), não está lim ita d a àqueles ao m u n d o , sc o q u is e re s . d e vale da fo r m a ç ã o da a lm a . E n tà o é que
que são reputados pccadorcs em pedernidos, mas sim . que todos os homens descobrirás pa ra que serve o m u n d o * (E m um a ca rta a G eorge e G corgiana
precisam chegar ao arrependim ento. N ingu ém deve ufanar-se com o se nâo K eats. em 28 de a b ril dc 1819). «M as ta l era a urgência d o evangelho para
precisasse de C risto . 0 Messias, bem com o dc ace itar ta n to a ele mesmo Jesus, que ele m esm o nào nos forneceu resposta: pôs pa ra um lado até
com o ao seu reino. mesmo um a questão tào vasta com o o sentido da dor«· (B u ttric k , in loc).
·Jesus cortou no m eio a crença corrente: ‫־‬N à o ...e u vo-lo a firm o '. Foi um (Q u a n to a notas sobre o « a rrep end im ento‫״‬, ver M a t. 3 :2 ; 21:29: sobre o
golpe ru t/te a /. M as Jesus era u m realista. E n fre n to u fro n ta lm e n te a verdade «julgamento*·. ver A p o . 14:11; sobre o ju lg a m e n to dos crentes, ver I I Cor.
que a calam idade nào respeita a n ing uém , a in d a que ta l verdade d u p liq u e as 5:10: e sobre «Pilatos», ver M a t. 27:11).
interrogações dos corações:
Riachos não se desviam de seu leito, P era nte os olhos de Jesus, todos os galileus realm ente c o rria m o perigo de
Ainda que o ju sto seja sepultado. serem levados ao trib u n a l d o ju lg a m e n to d ivin o , p o rq u a n to o re je itavam ; e,
S em os relâmpagos perdem o seu direito a fim de d e m o n stra r que os ha b ita n te s da Judéia nào estavam m ais seguros
Como se o homem fora justificado. do que os galileus. ad icio nou as palavras dos versículos seguintes.
(M a tth c w A rn o ld ) ★* ★
Vss. 4 e 5

I η ακαΐνοι oi δεκα οκτώ έ φ ’ ονς h τασαν ο π ύ ρ γο ς èv τω Σ ιλ ω ά μ και άπακταιναν α ύτο ύς, δοκαΐτα
οτι αύτοι όφαιλάται èyèvovTO παρά π ά ντα ς τούς ανθρώ πους το ύς κα τοικονντα ς *Ιερουσαλήμ;
13:4: Ου pensais que aqueles dezoito, sobre 01 quais caiu a torre de Siloé e os matou, foram mais culpodos do que todos os outros habitantes de Jerusalém?

δ ο ύχί, λάγω ύμΐν, άλλ* èàv μ ή ματανοητα πάντας ω σαύτω ς άπολαΐσθα. 5 ίά *‫׳‬...άπχ>λίϊ<70ί 1*» 7.12
ζ ■navrtç] om j f 7 1 1 ay*c 110( 2) | ωσαύτως] ομοίως A D W 0 f r j 28 pl ς
13:5: Nào, eu vos digo; antes, se nõo vos arrepertdcrdes, todos de igual modo aldeia d o mesmo nome. Recebeu esse a p elativo, que s ig n ific a ‫־׳‬enviado»,
perecerei*. porque a água p ro d u z id a pelo m a nancia l era a rtific ia lm e n te conduzida
·,..dezoito, sobre os quais desabou a torre de S ilo é ...· Esse acidente fa ta l, através das rochas. Josefo descreve a cidad e a n tig a , mas os arqueólogos
q u e tiv e r a lu g a r na á re a im e d ia ta d c J e ru s a lé m , e q u e e n v o lv e u c e rto s c o n tin u a m d iv id id o s accrca da sua lo caliza ção exata. (Q u a n to ao sentido
judeus, fo i acrescentado a fim dc m o s tra r que não eram somente os galileus destes versículos ver as notas nos vss. 2 c 3).
que sofriam desastres que p o d e ria m ser a trib u íd o s a ju lg a m e n to s especiais N Ã O é impossível que a to rre em questão, n o p a rá g ra fo a n te rio r, fizesse
de Deus c o n tra o pecado. A torre de Siloé fazia parte das fortific a ç õ e s dc p a rte das e d ific a ç õ e s q u e P ila to s p la n e ja r a e e x e c u ta r a ao m enos
Jerusalém , p ró xim a da im p o rta n te fo n te e reservatório do m esm o nom e. p a r c ia lm e n te , in c lu in d o a c o n s tru ç ã o de u m a q u e d u to . e c o m a q u a l
Tratava-se da mesma fon te, provavelm ente, que a passagem d c Ncc: 3:15 fin a lid a d e se a p r o p r ia r a de p a r te d o te s o u ro s a g ra d o d o te m p lo de
cham a dc açude de Hasselá, que era u m poço que ficava nas pro xim id a d e s Jerusalém . Seü colapso fin a l provavelm ente fo i en carado pelos judeus
da p o rta da fonte, fora dc Jerusalém , n o vale d o C edrom , que D a v i, ou devotos com o u m ju lg a m e n to de D eus, p o r causa d o uso ilega l que Pilatos
algum de seus sucessores, provavelm ente escavara. P erto d a li havia um a fizera dos fundos d o tem plo, para a sua ereção.

13:6-9 - P A R Á B O L A D A F IG U E IR A E S T É R IL . Aparece somente no evangelho de Lucas, embora com semelhanças com a


narrativa queapareceem Marc. ll:1 2 -1 4 e M a t. 21:18-22, onde Jesus amaldiçoou a figueira estéril. A lg un s acreditam que Lucas
criou esta pequena parábola, baseada em outras fontes inform ativas, a saber, o protomarcos, mas o mais certo é que se tra ta de
outra das parábolas que contém declarações de Jesus que somente Lucas preservou, cuja fonte inform a tiva é «L».
0 tema dessa parábola, que dá prosseguimento à mensagem do capítulo décimo segundo deste evangelho, é o julgam ento
iminente, que pode in clu ir o julgam ento que sobreveio a Jerusalém, no ano 70 D.C. (ver notas em M at. 24:2); embora essa
catástrofe nacional tivesse sido tão-somente um simbolo do mais grave dia do julgam ento. (Ver notas em Apo. 14:11; e sobre o
«arrependimento»►, em M at. 3:2 e 21:29).
E n c o n tra m o s um a p a rá b o la um ta n to p arecid a na H is tó r ia de A ic a r (versão s iría c a , 8 :3 5 - T he A p o c ry p h a and
Pseudepigrapha of the Old Testament: O xford: Clarendon Press. 1913, I I , pág. 775): «Meu filho , tens sido para m im como
aquela palmeira que havia à beira do rio, que lançava todos os seus frutos no rio. E quando o seu proprietário veio buscar o que
lhe era devido, a palmeira lhe disse: ‘deixa-me este ano, que te produzirei alfarrobas’ . E seu senhor lhe disse: ‘ Não tens
sido industriosa no que te pertence, e como serás industriosa naquilo que não te é próprio?’» (Quanto a notas sobre as
«parábolas», ver M at. 13:1 e Luc. 10:29).
6 "Ελαγαν δα τα ύ τη ν τη ν π α ρ α β ο λή ν Σ υκή ν αΐχάν τ ις παφυτανμάνην èv τω άμπαλώ νι α ύτοϋ, και ■ήλθαν
ζητώ ν καρπόν èv α ύ τη και ούχ αύραν. 6 Σ υ ·^ ι‫׳‬...«ίρ«*> lu b 3.17; M t 21.19: Mk 11.13

13:6: Ε passou α narrar esta parábola: Certo homem tinha uma figueira Rlantoda na u m p riv ilé g io , um a vinha en so la ra d a ... o p riv ilé g io , porém im p o rta va em
sua vinha; e indo procaror fruto nela, nào 0 ochou. responsabilidade, com o sem pre... O p ro p ó s ito da fig u e ira é p ro d u z ir figos.
É óbvio q u e Jesus fa z ia a lu s ã o à n a ç ã o ju d a ic a , a q u a l. ta l c o m o a Folhas e som bra nào servem com o sub stitu to s dos figos. T o d a v ia . Israel
figu eira, tivera tem po mais d o que sufic ie n te para p ro d u z ir fru to s c todos os andava à cata de folh as— buscava riquezas e era ávida p o r p o d e r com o qual
benefícios que deveriam te r encoraja do ta l produçã o. *K lc disse que Israel pudesse c o n fu n d ir os seus adversários♦ (B u ttric k . in loc.).
cra p rivile g ia d a , ta l com o um a fig u e ira em u m vinhedo. T in h a um a elevação P o r fru to devemos en tend er o desenvolvimento da alma. a realidade
ensolarada e se elevava bem a cim a das vinhas: o firm a m e n to lh e pe rten cia e s p iritu a l, o c a rá te r fo rm a d o , e isso, no caso d c Israel, po deria ter sido
to d o . P a ra a v is ã o m a te r ia l, a h is tó r ia de Is ra e l e ra u m a suce ssão dc dem onstrado pelo reconhecim ento e aceitação dc seu Messias. O fa to que
desastres, mas as verdadeiras bênçãos não consistem da prosperidade eles re je ita ra m ao p ró p rio Messias, era u m a prova, «ipso facto». de que nada
m a te ria l— Israel tin h a o pa cto firm a d o com Deus, a lin h a g e m dos profetas c p o d ia m e x ib ir senão ·fo lh a s ‫ ־‬pretenciosas. supondo-se representantes da
a com issão de to rn a r conhecido em toda a terra 0 ca m in h o dc Deus. Isso cra econom ia de D eus sobre a te rra , mas sem nenhum fu n d o dc realidade.

7 αίπαν δα πρός τον άμπαλουργόν, ’Ιδού τρία ατη ά φ ‫ י‬ού αρχομαι ζη τώ ν καρπόν èv τη σ υκ η τα ύ τη και ούχ
αύρίσκω. ακκοψον [ 0 & 1[ ‫׳‬ α ύ τ η ν ινάτι και τη ν γ η ν κ α τα ρ γα ΐ; «>ρι«κω| add <f>epeτην αξινην D d \ την γην] το»‫ ׳‬ταπον Β ·
1 7 ;ο ! }*κοψον 019 A I, X h Ψ 070 / 3 3 ‫ ״‬H!I2 UM» 1071 1194 1230217* Jf(/z I a í I i r ' syr ‫* ׳‘ ־‬e» DiuUt8>ur<>n Origen Peter-Alexinulim U11* il
1233 HitO i t · *‫'·'·׳״‬, "‫ '· ·· י ‘ י‬vi; 8\‫׳‬rh (8yr· bi) ι‫־‬η[1“ ·>» urm 1*t)1 f'ÍXKσψ-oy (C yril 1
‫ א‬B 1) K \V Λ || /· 2Λ M>5 70U ÍIIIO 1079 1210 12-1) 1242 1341 1304 l.Vtti 2I4H

A fim de re fle tir o e qu ilíb rio da evidência externa cm prol e contra a inclusão de oüt‫ ׳‬, bem como a ausência dc qualquer
razão compelidora relativa a probabilidades intrínsecas c dc cópia, a comissão sentiu-se obrigada a reter o term o no texto, mas
pô-lo entre colchetes, indicando certa dúvida quanto a seu d ire ito dc aqui ficar.
13:7: Disse então oo viticuítor: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta árvore fo ra p la n ta d a três anos antes, e que ag ora já deveria estar produzin do
figueira, e não 0 oebo; corta-β; para que ocupa ela aiada a torra inutilmente? fr u t o . e. s im . q u e 'd e s d e q u e c h e g a ra o te m p o d c e s p e ra r n o v a m e n te a
produçã o de fru to , nenhum fr u to a in d a aparecera d u ra n te três anos cm
»...Há três a n o s...· ·...três a n o s...”, segundo alguns têm pensado, seria s e g u id a . Λ n a ç ã o ju d a ic a e stá e v id e n te m e n te s e n d o fo c a liz a d a nesta
um a alusão ao pe ríod o do m in is té rio terren o de C ris to , d u ra n te o qual ele p a rá b o la ; os jude us, à sem elhança da fig u e ira desta p a rá b o la , já tinham
procuro u fazer Israel p ro d u z ir bom fru to . A idéia de três anos nào é que a lid o a m p la o p o rtu n id a d e de p ro d u z ir fru to s. Os vss. 8 c 9 , todavia, indicam
LUCAS 137
A gora, após tantas ou tras o p o rtu n id a d e s quc lhes fo ra m proporcionadas
que lhes seriam a in d a dadas m ais op o rtu n id a d e s. Isso teve p a ra le lo nos fatos
históricos da relaçào e n tre a vida e o m in is té rio de C ris to pa ra com aquela com o nação, ele mesmo fazia a inspeção; c, no e n ta n to , a vin h a aind a não
nação. M as a h is tó ria provou que a nova dem onstração d c paciência e de p ro d u z ira fru to algu m . A sua v in d a in d ica va q u c u m novo com eço fo ra
cuidados, p o r parte do S enhor, de nada a d ia n to u . in ic ia d o , p o rq u a n to esse será sem pre u m dos grandes elem entos da graça dc
O julgam ento v inha sendo ad ia do n o caso de Israel, em con traste com a Deus. U m passo in fru tífe ro pode ser tra n s fo rm a d o em u m fu tu ro fru tífe ro .
Os hom ens, m ediante um ato de fé, podem ser m udados, mas Deus «...não
s ú b ita d e s tru iç ã o de d e te rm in a d o s g a lile u s e ju d e u s , os q u a is sào
mencionados nos vss. 1-S. O grego, neste caso, lite ra lm e n te tra d u z id o seria repreende perpetuam ente, nem conserva para sem pre a sua ira» (Salm os
103:9).
« ...contin uo v in d o ...» , o que in d ic a a lo n g a n im id a d c dc D eus pa ra com a
«...ocupando inutilm ente a terra?· O verbo grego, a q u i tra d u z id o p o r
na ção de Is r a e l, e n v ia n d o -lh e p r o fe ta s e m e s tre s , c a té m e s m o ju íz o s
tem porais; mas tu d o sem o b te r q u a is q u e r resultados sólidos. A questào ocupar, sig n ifica m ais do que o fa to quc a fig u e ira era 0 que denom inam os
mais perplexa de nossa vida não é que o desastre acaba sob revind o c o n tra as de um a carga in ú til, ou tra m b o lh o , mas im p lic a em d a n o p o sitivo . *Nào
som ente a fig u e ira não p ro d u z ia fru to , co m o tam bém re tira v a de outras
nossas tra n s g re s s ó e s , e , s im . q u e o d e s a s tre s e ja tã o lo n g a m e n te
árvores, p o r m eio de som bra e absorção, o c a lo r c a seiva que elas poderiam
procrastinado
estar recebendo, se aquela árvore nào estivesse ocu pand o aquele lu g a r*
O v itic u lto r, isto é. aquele que cuida va da vinha , cra Jesus, o Messias. (L ange , in loc.).
13:8.9
8 6 8è α π ο κ ρ ιθ ε ις λ ε γ ε ι α ν τ ω , Κ ύ ρ ιε , ά φ ες α ν τ η ν κ α ι τ ο ΰ τ ο τ ο ε τ ο ς , εω ς ο το ν σ κ ά φ ω π ε ρ ί α ν τ η ν κ α ι
βάλω κοπριά 8 ‫& ׳‬φ4Λ...Ιτο* 2 IV 3.«. 15 8 κοπροχ] κ ο ^ ν ο * ‫ ׳‬κοπριών D i t Ο γ
13:1: R ospom ta-lw ele: Senhor, deixa-a · s t · ano ainda, oté qae eu cave em derredor, · I w deite ·itru m e ;

9 καν μ ε ν π ο ίη σ η κα ρ π ό ν ε ίς τ ο μ έ λ λ ο ν — ε ί 8 ε μ ή γ ε 2, ε κ κ ό φ ε ις α ντη ν.
* 9 [C | * ii rò piM ov — t i &i μή~τ* p * ‫ א‬B L ( 0'0 piXXof άφΊ)<rt» ) 1253 1344 13«& 1 8 « ΙΜβ 2148 B w Leci It·■*“ ‫· ·י ׳‬.·«.·.‫׳‬.*, .M.« vjc eyr*···«‫·* ־‬
3 3 - ' 882 1 2 1 6 1241 2174 cop·»·*‫ ״‬Cyril $ 41 !W μψγ*, «it rò μ ί \ \ 0 * p**‫* ״‬ nrm Reo DinUswttron* Peler-Alexandria
A D K W X Δ β Π Ί 5 28 ‫ ׳‬/ ‫ י‬/‫ י י‬βΑ 700 1009 1010 1071 107» 11»* I2Í0 1242I
Α f o r m a m a is d i f í c i l ( c o n f i r m a d a p o r ‫ ק‬74 ‫א‬ B L al ) , q u c e n v o lv e a p o s io p e s is ( s ú b i t a i n t e r r u p ç ã o c m m e io a u m a s e n te n ç a ) ,
f o i m e lh o r a d a n a m a io r i a d o s t e s t e m u n h o s p o r tr a n s p o s iç ã o , p a r a d i z e r ε ί δ ε μ η γ ε , e is τ ό μ έ λ λ ο ν .
1 3 :9 : · *e no fa ta ro d e r f ru to , bam ; ma», ·a nõo, e o rtá -la -é s . a d ia n to u ; a árvore perm aneceu in fru tífe ra . O ra , se um a árvore é arrancada.
·...deixa-a ainda este ano...* O u tro ano de graça lhe fo i ou to rg a d o , o o u tra será p la n ta d a em seu lu g a r. (V e r 0 apóstolo P aulo em sua mensagem
ju lg a m e n to fo i a d ia do, em bora não tivesse sido c o n torn ado . Jesus precisava so b re isso, n o d é c im o p r im e ir o c a p it u lo d a e p ís to la aos R o m a n o s ). O
te rm in a r o seu m in is té rio . A igre ja haveria de d a r com eço ao seu p ró p rio ju lg a m e n to sobreveio n o ano 70 D .C ., q u a n d o da de stru içã o de Jerusalém e
m inisté rio; mas. fin a lm e n te . P aulo de clarou: Iremos para os gentios. de grande pa rte das cidades de Isra el, pelos rom anos, sob as ordens de T ito .
M E D ID A S urgentes c especiais fo ra m tom adas, visando a p rovocar a (V e r notas em M a t. 24:2). N ovam ente sobreveio o destruição, pelas mãos do
p ro d u ç ã o de fr u to s : « ...a té q u c e u escave a o r e d o r d e la e lh e p o n h a im p e ra d o r H a d ria n o . em cerca de 132 D .C . E m seguida a nação de Israel fo i
estrum e...» O testem unho de Jesus cra poderosíssim o, e a sua ressurreição dispersa, e nenhum ju d e u tin h a perm issão dc h a b ita r em Jerusalém , até que
com provou esse testem unho. Os apóstolos fa la ra m com palavras de fogo. e o C o n sta n tin o . já nos começos do século IV D .C ., tra n s fo rm o u Jerusalém em
E s p ír ito S a n to f o i d e rra m a d o c m m e d id a tr a n s b o r d a n te — e Is ra e l u m s a n tu á rio cristão. C o n tu d o , tais ju ízo s fo ra m meros sím bolos do d ia do
contem plou tu d o isso, p o rq u a n to nada fo i fe ito às ocu ltas. P orém , nada ju lg a m e n to . (V e r notas em A p o . 14:11).
i. E N S IN O N A S IN A G O G A NO S Á B A D O : 13:10-21 ★* ★
13:10-17■ Uma cura na sinagoga, em d ia de sábado. Esta narra tiva é contada apenas por Lucas e representa o m aterial «L».
(Ver notas sobre as fontes inform ativas dos evangelhos no a rtig o intro du tó rio ao comentário in titu la d o , O problema Sinóptico,
bem como nas introduções aos evangelhos de M arcos e Lucas). O conteúdo desta passagem é extremamente semelhante ao que 8e
encontra em Luc. 6:6-11; 14:1-6 e Marc. 3:1-6 (que também aparece em M at. 12:9-14), onde o le ito r deve consultar as notas,
acerça de mais informações sobre o mesmo problema. Não há que duvida r que a igreja p rim itiv a , ta l como a igreia moderna, teve
grandes dificuldades com a comunidade judaica, a respeito da questão da observância do dia de sábado e das muitas leis e
ordenanças que cercavam essa observância e que os p rim itiv o s cristãos, gradualmente, foram abandonando. Esta narra tiva (e
outras semelhantes), serviu para—ilu stra r, para a igreja p rim itiv a , qual deve ser a atitude dos crentes para com o sábado. Por
isso é que ela foi incluída nos prim eiros documentos cristãos (tais como 08 evangelhos). A principal passagem dos evangelhos,
acerca desse problema, é o texto de M a t. 12:1-8 (M arc. 2:23-28), onde o le ito r deve consultar as notas. (Ver também a nota que
aborda particularm ente esse problema, em Rom. 14:5,6).
10 r H v 8 ε 818ά σ κ ω ν εν μ ια τ ώ ν σ ν ν α γ ω γ ώ ν εν τ ο ΐς σ ά β β α σ ιν . 13:10: Jesus estava ensinando ■ama das sinogogas no sdbado.
·...ensinava Jesus no sá b a d o ...· (V e r a nota sobre as sinagogas , c m M a t. sinagogas, ver L u c. 4 :1 6 ). A p a la vra que a q u i é tra d u z id a com o «sábado»,
4:23 e L u c. 4:33. E q u a n to ao costum c dc Jesus i r aos ·c u lto s religiosos», a no o rig in a l grego está no p lu ra l, con form e era com um , naqueles tempos,
fim de a d o ra r e de ensinar, ver o ú ltim o p a rá g ra fo da n o ta sobre L u c . 4:16). q u a n d o sc usava o p lu ra l em lu g a r d o sin g u la r, o quc provavelm ente se fazia
Não tem os q u aisque r indício s sobre a localização ou sobre o tem po da p o r a n a logia ao nom e p lu ra l das diversas festas religiosas. (Q u a n to a um a
o c o rrê n c ia d e s te m ila g r e . ( Q u a n to a o t ip o d e a d o ra ç ã o r e a liz a d o nas n ota sobre esse costum c. ver Luc. 4 :3 1 , n o ú ltim o p a rá g ra fo , c M a t. 28:1).

11 κ α ι ιδ ο ύ γ ν ν η π ν εΰ μ α ε χ ο ν σ α ά σ θ εν εία ς ε τ η δ εκα ο κτώ , κ α ι ή ν σ ν γ κ ν π τό υ σ α κ α ι μ η δ ν ια μ ε ν η


ά ν α κ ν φ α ι ε ίς τ ο π α ν τε λ ε ς .
13:11: I estava d i a r a m e te r que tinha ura espirito de enfermidade havia |á deioito m o tivos físicos, ou que possam ser tra tada s exclusivam ente po r meios
■aa*; · andava eacurvada, a aão podia da modo algum e n direito !··»e . físicos. O po der e a in flu ê n c ia dos dem ônios é algo p e rfeita m ente real, e as
·...u m a m u lh e r p o s s e s s a ...» O g re g o d iz a q u i, lite r a lm e n te , a p e n a s en ferm idades físicas se a lin h a m entre os seus maus efeitos. P or o u tro lado.
«espirito de enferm idade», e a tra d u ç ã o portuguesa A A , neste caso, cm seria ig u a lm e n te to lo suporm os que todas as en ferm id ade s sc d e rivam de
realidade é um a in te rp re ta ç ã o , em bora provavelm ente seja correta . algum a fonte d iab ólica.
·...espirito de enferm idade...* C on fo rm e o p r ó p rio S enhor Jesus m o strou , ·...e n cu rva d a ...· é te rm o grego p a ra a c u rv a tu ra da espinha dorsal,
no vs. 16, isso sc d e v ia à in f lu ê n c ia de S a ta n á s , p r o v a v e lm e n te p o r se n d o m a is u m dos e x e m p lo s d ò tr e in a m e n to m é d ic o d e L u c a s , q u c
inte rm éd io dc algum a força dem oníaca. (V e r M a t. 8:28 sobre p o ssessã o in flu e n c io u o vo ca b u lá rio d o evangelho que tra z o seu nom e.
demoníaca-, ver a nota. em M a rc . 5:2, sobre os demônios: e em L u c . 10:18, «A presença dessa v ítim a , na sinagoga, talvez im plicasse em devoçào
sobre Satanás). N ão temos razão a lgu m a p a ra s u p o r que. nesta era m oderna h a b itu a l, o quc tam bém exp lica a fé que a to rn o u capaz de receber o poder
dc grandes avanços da m e d icin a , todas as en ferm idades sejam causadas p o r curador» ( E llic o tt, in loc.).
13:12,13

12 ίδ ώ ν δε α ύ τη ν 6 ‫י‬Ιη σ ο ΰ ς π ρ ο σ εφ ώ νη σ εν κ α ι ε ίπ ε ν α ν τ ί) , Γ ν ν α ι, ά π ο λ ελ ν σ α ι τ η ς ά σ θ ε ν εία ς σ ον,


12 ττροστφων. κα4] om D d e sa(2)
1 3 :1 2 : Vondo-a J e iu s , cham ou-a, · d is s e -lh e : M a lh o r, a ité a liv ra da to a eafarmidado;

13 κ α ι επ ε θ η κ εν α ύ τ 7‫ ן‬τ ά ς χ ε ΐρ α ς · κ α ι π α ρ α χ ρ ή μ α ά ν ω ρ θ ώ θ η , κ α ι ε δ ό ξ α ζ ε ν τ ο ν θεόν.
13:13: a irapõs-lhe α ι mãos ο iaiediatameete eia ao endireitou, a glerMlcava a Deai. sendo re je ita d o — não ob stante , fazia-se presente às reuniões. O Senhor
·...V e n d o - a J e s u s ...» O m ila g r e fo i su r p r e e n d e n te , te n d o s id o pôs-se a observar o povo. e n q u a n to en trava . P rovavelm ente ele cra novo a li,
graficam ente ilu s tra d o m e diante o uso de algum as poucas palavras, o que é pois de o u tro m o do a sua com p a ixã o já te ria in te rfe rid o c m fa vo r daquela
um toque d o gênio lite rá rio de Lucas, d e m onstrado no seu evangelho, o q u a l m u lh e r em ocasião a n te rio r. V iu a p o b re e idcxsa m u lh e r, ale ija d a pelo
tem s id o o c a s io n a lm e n te d e n o m in a d o de «O l iv r o m a is b e lo q u e j á se espaço de dezoito anos. N ào ag uard ou a perm issão de qu em qu e r quc seja;
escreveu». Podemos ver Jesus naquela sinagoga. P or esse tem po ele já v in h a ' sua co m p a ixã o com oveu-o p ro fu n d a m e n te . O po der dc c u ra r, quc lhe cra
138 LUCAS
n a tu ra l, ten do sido desenvolvido agudam ente p o r m eio de inte nso con tacto cabeça com liberdad e, espontaneam ente, e com eçou a p ro fe rir palavras de
com o E s p irito de Deus, en chia-o de ta l m odo que nenhum a e n ferm id ade louvor a Deus. Nâo precisava ser in s tru íd a q u a n to à ú n ica origem possivel
p o deria te r re sistid o à sua p a la vra dc ordem . daquele p o d e r cu ra d o r; in s tin tiv a m e n te percebeu que somente o poder de
E fo i assim, sub itam ente, no m eio da reunião, p a ra surpresa d c todos os D eus po deria tê-la lib e rta d o . Seus g rito s de lo u vo r reboavam pe lo salão. Foi
presentes, que ele p ro fe riu a sua ordem . U m a assustada m u lh e r é cham ada um a cena tocante, em bora o chefe da sinagoga, de vid o um a inteligência
para p e rto dele, mas não havia q u a lq u e r tra ç o de dú vid a em suas m aneiras. p e rvertid a, nào se mostrasse de aco rdo com o acontecido. (Q u a n to a notas
Jesus lhe im pô e suas mãos tão poderosas, e entào ocorre a tra n sfe rê n cia dc sobre as «curas·, ver as notas em M a t. 3:13; 7:21-23; 8 :3 ,1 3 ,1 7 ; 9:3 4; Luc.
energia cu ra d o ra . A m u lh e r sc e n d ire ita . A g o ra sua esp in ha do rsal e seus 18:22-25. E sobre o sentido da p a la vra «compaixão», ver M a t. 9:3 6).
m úsculos d o pescoço estavam revigorados, e ela passou a m o v im e n ta r a

14 ά π ο κ ρ ιθ ε ίς δ ε 6 ά ρ χ ισ ν ν ά γ ω γ ο ς , ά γ α ν α κ τ ώ ν ο τ ι τ ω σ α β β ά τω id e p á π ε ν σ ε ν ό ’Ιη σ ο ύ ς, ελεγεν τω οχλω


ο τ ι * Ε ξ ή μ ά ρ α ι α ίσ ίν èv α ΐς δει α ρ γ ά ζ α σ θ α ι· èv α ν τ α ΐς οΰν 4 ρ χ ό μ ίν ο ΐ θ ε ρ α π ε ύ ε σ θ ε και μη ττ}
ή μ ίρ α το ν σ α β β ά το υ. 14 à y ανακτώ»...ΊησοΟι Mt 1110; Mk 3.2; Lk β.7: Jn 5.16; 7.23; «.14. 16 ‫־‬K{...<ra0 β&τον Κχ 2CUM0; D t 6.18-14
14 01‫< ]·»׳‬m U 482 ty b o (2) a rm
★* *
13:14: latão 0 chefe da tinagoga, mtügnodo parque Jesat curara M tébodo,
tomando a palavra d iiic è maHMão: Seis dias ké em m deve trafcafcnr; vinda, aleija da das costas tin h a dc faze r, pa ra ser cu ra d a , seria v ir à sinagoga em
pois nela« para tardes curadas, a não aa dia da sèbodo. dia ú til da semana. A q u e la po bre m u lh e r já vin h a fre q ü e n ta n d o a sinagoga
*O chefe da sinagoga, indignado... » Essa declaração do chefe da sinagoga pe lo espaço de dezoito anos (vs. 11), e isso jam ais a a ju d a ra em qualquer
fo i rid íc u la , p o rq u a n to deixava s ub ente ndido que tu d o q u a n to u m a pessoa ae ntldoi
13:15,16

Ιό ά π ε κ ρ ίθ η δε α ύ τώ ό κ ύ ρ ιο ς κ α ι ε ΐπ ε ν , Ύ π ο κ ρ ιτα ί, έκ α σ το ς υμώ ν τώ σ α β β ά τω ον λύει το ν βοΰν


α ύ το ν ή το ν όνον ά π ο τή ς φ ά τν η ς και ά πα γα γώ ν π ο τ ίζ ε ι; 16 ίκα σ το ι...το τίζ* u 14^

15 Κυρ.] Ιησούs D€> (1 f / j 700 al bo ($ ) | Υηοκριται Κ Λ Β Θ f 13 al l a t ; R ] -τ α p ‫ ״‬D W í i 28 5 7 9 fm d f l ty «a ς |-a1ra/aycu»>] anaywv * θ X pc


13:15: Respondeu-lhe, porém, 0 Seabor: Hipócrita*, ao sábado não detprande da m aniadoara coda ara d a v i* 0 *aa boi, ou ju m a a te , p ara 0 la v a r a b ab ar?

16 τ α ύ τ η ν δε θ νγα τά ρ α ’Α β ρ α ά μ ονσαν, ήν εδησεν 6 Σ α τα νά ς ίδ ο ν δάκα και ο κ τώ ετη , ούκ αδει


λνθήναι άπο το ΰ δεσμοΰ το ύ το ν τή ήμ ερη. το ΰ σ α β β ά το ν ; 16 0 u > a r í p a Α β ρ α ά μ L k 19.0

13:16: E não devia *ar solta dasta prisão, no (fia da sé bodo, esto qaa é filho do «...ο Senhor: Hipócritas...* (V e r a nota sobre o te rm o ·hipócrita », cm
Abraão, a qual hé dezerto ano* Satanã* tinha prata? M a t. 6 :2 ). E m re alidad e o hom em po uco se im p o rta v a com a lei c a sua
O a r g u m e n to u s a d o p o r Jesus tin h a trê s p o n ta s de la n ç a : 1. U m ser in te rp re ta çà o ; o que dem onstrava era ó d io c o n tra Jesus, talvez provocado
hu m ano merece m ais consideração d o que u m b o i ou o u tro a n im a l, que pelo ciúm e , bem com o pela in fo rm a ç ã o envenenada que recebera accrca de
ninguém he sitaria cm a ju d a r em d ia de sábado; 2 . a q uela m u lh e r, em Jesus. Jesus salientou que ele ou q u a lq u e r o u tra pessoa ha veriam dc re alizar
adiçào a isso, era u m a ju d ia , u m a filh a de A b ra ã o , pelo que tam bém nào cra os atos de m ise ricó rd ia necessários p a ra a te n d e r a q u a lq u e r a n im a l, cm dia
de a d m ira r que D eus quisesse a ju d a r u m a pessoa assim, sem im p o rta r que de sábado, e o p ró p rio chefe da sinagoga sabia que a mesma le i p e rm itia
isso viesse a o co rre r em d ia dc sábado; e 3. a m u lh e r era idosa e enferm a, essas exceções.
pe lo que seria d e s titu íd o de compaixão aquele que nào se apiedasse dela. •Hipócrita », no sin g u la r, aparece nos mss D V X , e tam bém n o a n tig o ms
O chefe da sinagoga é apresentado nesta passagem com o quem p rocura va P(45). M as o m e lh o r texto, neste caso. está no p lu ra l, ·h ip ó crita s» , seguindo
e v ita r fa z e r q u a lq u e r c r í t ic a d ir e ta a Jesus, p o r q u a n to se d i r i g i u à os m ais a n tigos mss, a saber, A le p h , A B E F G H K L M S T U . G a m m a , D e lta ,
congregação, utiliz a n d o -s e das pa la vras de D e u t. 5:13. E que in te rp re to u o L a m b d a e Fam P i. E scribas antigos a lte ra ra m a pa la vra pa ra que sc aplicasse
ato de m ise ric ó rd ia dc Jesus com o um trabalho. C onhecia a re puta ção dc ao chefe da sinagoga tão-som ente. Ê ó b v io que as palavras do chefe da
Jesus, e, a ju lg a r pelas circu n stâ n cia s da h is tó ria , sabia que Jesus ou estava sinagoga provocaram alguns sinais dc aprovação, alguns assentim entos com
naquela sinagoga pela p rim e ira vez. ou en tão era um a pessoa que só fo ra a li a caboça, p o r p a rte dc alguns presentes. E é óbvio que Jesus se d irig iu a
p o u c a s vezes. E n ã o a p re c io u a p re s e n ç a de Jesus, e m b o ra o S e n h o r todos esses, repreendendo a todos severamente.
houvesse sido con vid ado a fa la r (segundo nos m ostra o vs. 10). T o d a via , o Jesus c om paro u a soltura de u m a m u lh e r, d c um a p ro lo n g a d a a fliçã o , sob
chefe da sinagoga suspeitava das açóes de Jesus e co m p a rtilh a v a , ju n to com o tacào de Satanás, à ·soltu ra» dc a lg u m a n im a l dc sua canga, a fim de que
as demais autoridades religiosas, de dú vid as acerca do po der que h a via p o r pudesse dessedentar-se, u m a to em certos casos menos misericordioso do
detrás das ações d c Jesus. P o r isso é que nào pôde m a ntcr-sc c alad o qu ando que o de tir a r u m a n im a l dc u m a a rm a d ilh a em que p o rve n tu ra houvesse
Jesus re alizou esse notável a to de m is e ric ó rd ia . O chefe d a sinagoga fazia caído. A legislação ju d a ic a , c o n fo rm e era in te rp re ta d a nos dias de Jesus,
parte do m o vim e n to c o n trá rio a Jesus, e fez o que estava ao seu alcance para ja m a is te ria p e rm itid o a Jesus re a liz a r aquele m ila g re em d ia de sábado; mas
ab alar a in flu e n c ia de Jesus ante o povo. Jesus evidentem ente dava m a is p rio rid a d e a u m a necessidade hu m ana do
N o que respeita à ob ra dos m édicos e às curas em d ia de sábado, notam os que às exigências ritu a lis tic a s ; c a ig re ja p r im itiv a (segundo é evidenciado
que esses profissiona is tin h a m a perm issão de exercer a sua profissão, cm pela in clu sà o de tais na rrativa s nos evangelhos), concordava com essa
casos de emergência, até m esm o cm d ia de sábado, em bora nâo pudesse avaliaçào. Jesus ilu s tro u o caso fazendo u m apelo à razão. Q u a l q u e r ser
atender a casos crônicos, c o n fo rm e vemos nesta o p o rtu n id a d e . O chefe da h u m a n o tem m ais va lo r d o que u m a n im a l dom éstico; mas, além disso,
sinagoga provavelm ente conhecia bem essa tra dição. Jesus e n tre ta n to , aquela m u lh e r era filh a de A b ra ã o ; ou trossim , estava na a rm a d ilh a dc sua
igno rou totalm en te a tra d iç ã o , p o rq u e provavelm ente não a a ce ita ria com o h o rríve l co n d içã o física já pe lo espaço de d e zoito anos. U m a n im a l auc está
a p lic á v e l a s i. p o s to q u e a sua a tu a ç ã o , a tra v é s d o E s p ir it o S a n to , sedento, o que é u m a con dição re petida e te m p o rá ria , era co n d u zid o à água,
d ific ilm e n te po deria ser c o m para da com a d c u m m édico c o m u m , que lança até m esm o em d ia dc sábado. Q u a n to m ais deveria u m a filh a de A b ra ã o scr
m ão de diversos m edicam entos. (Q u a n to a u m a nota sobre os diversos alvo da m is e ric ó rd ia d iv in a , em q u a lq u e r d ia , in c lu in d o o sábado, a fim dc
oficia is das sinagogas, ver M a t. 4 :2 3 ). O chcfc da sinagoga— e John GUI que pudesse ser libertada e levada a u m estado de boa saúde? A declaraçào
in s is te q u e só h a v ia u m desses d ir ig e n te s c m c a d a s in a g o g a — t in h a a que se lê e m M a t. 12:11,12 é u m a instâ n cia s im ila r de c u ra efe tuad a cm dia
responsabilidade de c u id a r d o lado espiritual do tra b a lh o da sinagoga, da de sábado, e contém o m esm o a rg u m e n to . (V e r notas a li, onde há maiores
ordem d o cu lto , da escolha dos oradores, etc. detalhes).

17 κ α ι τα ν τα λεγο ν το ς α ντο ΰ κ α τ η σ χ ύ ν ο ν τ ο ■ π ά ντα 9 οί ά ν τ ικ ε ίμ α ν ο ι α ύ τ ώ , κ α ί π α ς 6 ο χ λ ο ς ε χ α ιρ ε ν è π i


π ά σ ιν τ ο ΐς è v δ ό ξ o ις τ ο ΐ ς γ ιν ο μ ε ν ο ις νπ* α ν τ ο ΰ . 17 ταντα λ(γ. αυτου] om D
d e | 7ra c -m ] om it p44D
13:17: i dizendo ala esses coisas, todo* a* *aa* adversária* ficavam envergonhado*; loc.). (V e r tam bém , com o com paração, L u c. 5 :2 6 e 9 :4 3 ). «As palavras do
a todo 0 povo *a alegrava por todas a* coisas |torio*a* que eram feitas por ale. S a lv a d o r d e s p e rta ra m a c o n s c iê n c ia , e a sua a ç ã o p r o v o c o u as
«...0.9 seus adversários se envergonharum ...» «Os líderes religiosos e o povo sensibilidades...» (L a n g e , in loc.).
em g e ra l sc c o n d u z ira m de a c o rd o c o m 0 seu c a r á te r ; os p r im e ir o s Q u a n to às ju stifica çõ e s de Jesus, nesse ato, observam os as seguintes
envergonhados, em bora não convencidos, mas tão-som ente confusos, e os p a rtic u la rid a d e s : 1. A própria tradição ju d a ic a lhe dava ap oio; pois atoe dc
ú ltim o s deleitados, ta n to p o r causa das obras com o p o r causa das palavras m ise ricó rd ia eram p e rm itid o s . V e r M a t. 12:11,12 sobre isso, e as notas a li
de Jesus· (B ru c e . in loc.). « ...u m a exata e g rá fic a n a rra tiv a sobre o im e d ia to existentes. 2. O valor de u m a v id a h u m a n a tam bém o ju s tific a v a . 3. A
e fe ito d o p o d e r dc nosso Senhor e de suas pa la vras irre sistíveis...» ( A lfo r d , in consciência d o p a decim e nto h u m a n o tam bém ju s tific o u a sua açào.

* 13:18,19 - O paralelo fic a cm M a t. 13:31,32, onde o le ito r deve c o n su lta r


as notas expositivas. A fon te in fo rm a tiv a é «Q».

18 ‫״‬Ε λ εγεν οδν, Τίνι όμοια èarív ή βασιλεία το ΰ θαον , καί τίνι ομοιώ σω α ν τή ν;
13:18: Ba, pois, dliia: Α qaa é temei beate 0 reino da Doas, a a qaa 0 compararei?

19 ό μ ο ια ε σ τ ι ν κ ό κ κ ω σ ιν ά π ε ω ς , ο ν λ α β ώ ν ά ν θ ρ ω π ο ς ε β α λ ε ν ε ις κ ή π ο ν ε α υ τ ο ύ , κ α ί η ν ξ η σ ε ν καί εγενετο ε ις
δ ε ν δ ρ ο ι^ , καί τά π ε τ ε ιν ά το ΰ ονρανον κ α τεσ κ ή νω σ εν èv τ ο ΐ ς κ λ ά δ ο ι ς αύτοίλΙχ«τ«»‫׳‬ά...αδτο0 d« 4.12,21: ε * 17Λ : 31.6
LUCAS 13*

1 19 |C | eit &*yifx>y p " ‫ א‬I) L 070 1241 it" Cop*‫ ״‬f birúpov I) it···* ,‫ ■י■·־‬i á β I I Ψ / " 2 H 3.1 8 «,700 «‫ ־‬ÍOOÜ « 0 1 0 1071 107« ll» i 1 2 1 0 1230 1242 12A3 1 J 44
"*·‘.;·‫ *י‬H vr ‫ ' ״ ׳‬rnt)“ arm «eo Ambixwte .( ώ ϊ òirôpoy H!»2 S à iv ip o v μ ή ‫ ׳‬α 13« l.HC 1440 2I4.S 2174 U y i L tc l it·“‫ ׳‬vg &yrk oop'‫“ " ״‬
/· it‫ ׳··״·׳‬xyr·■ e th f uit b í r i p o v mÓ‫ “< *<׳‬S *it ò i v ò p o v μίτγα p** A K W X |
Embora copistas talvez tenham apagado μέ-γa para harm onizar Lucas com o texto prevalente dc Mat. 13:32, é m u ito mais
provável que, querendo intensificar o contraste entre um a semente dc mostarda c uma árvore, fo i adicionada a palavra ,— μεγα
(tal como fo i ela adicionada tam bém cm alguns poucos testemunhos, no paralelo de Mateus (syrP‫ ״‬m8C> cop“ e th geoB).
con tudo , cre scio e se tro n sfo rm o vo em a rb u sto tõ o grande que oves podiam
13:19: É SMM*1a n tt ■ ·m g r i· de mosfm-da que um banem tomou 0 lançe· na suo
berta; cresce«, · ftz-« e árvere, · em >M< ra m ·( se aniaberam ·s aves do céu. 'abrigar-se' sob ele ...Assim, Jesus diz-nos oqui que a semente do reino, nele e em
seus primeiros seguidores, é plontio de Deus, e que ninguém pode destruí-la. Suo
Notemos 0 costume de Mateus EM AGRUPAR declarações, por causa do que ele
origem é pequeno— um homem 0 ensinar a um punhodo de seguidores sobre como
produziu cinco grandes blocos dos ensinamentos de Jesus. Lucos, por nõo te r seguido
orar, tendo ele mesmo morrido numo cruz— , mos seu resultodo final seró poderoso:
esse costume, «deslocou» tol moteriol, quando há paralelos entre os dois, sobretudo
um lar para todas as noções. Somos tentodos a desesperar da igrejo, e não menos em
da fonte «Q». Isso significa que Lucos coloco muitas decloroções de Jesus em
tempos de ceticismo e guerro. Serio mais sábio nos lembrarmos do foto que todo
molduros diversas, no tocante às obras de Jesus, e com freqüência em períodos bem aldeia de algum tamanho exibe algum sinal de Jesus e seus seguidores. Teria crido 0
diversos do ministério de Jesus. Nodo disso laboro contra a «historicidade« dos
discípulo João, embora Jesus lhe tivesse narrado a parábola da semente de mostarda,
relatos, já que temos confiança que Jesus disse 0 que os evangelistas afirmam que na possibilidode que n C atedralde Sõo Joõo Divino, fosse edificada na moior cidode
ele disse, e fez 0 que eles afirmom que ele fez. A «harmonia», nos moldes como
americana? A cruz que era ontes um potlbulo, é ogora o sinol salvador defronte da
alguns intérpretes a vêem, simplesmente é impossível de ser estabelecido; mos isso
linha de edifícios da «erra». (Buttrick, in loc.).
nõo é importante. (Quanto a detalhes quonto 0 esse problema, ver os introduções a
Lucas 10,11 e 12, onde listas de materiais ilustram 0 que sucedeu). ■...TERRA...»EmMateus, lê-se conpe. Ha Galiléia, a mostarda era plantada nos
campos. Crescio oté 0 olturo de 3 m ou 3 ,5 m. (Ver comoo«reino»é retratado como
« ...reino de D e u ...» (Ver notas completas sobre esse tema, em M at. 3:2).
uma «árvore», em Eze. 17:22,23; 31 :1-6 e Dan. 4:10-12,20-22). Tois referências
«0S ANTIGOS nõo sabiam explicar 0 crescimento. Provocavo-lhes a odmiraçõo: veterotestomentárias sem dúvida estõo por detrás do simbolismo oqui usodo. A
...a semente germinasse e crescesse, nõo sabendo ele » m o (More. 4 :2 7 ). Mos «extensão» do poder do «árvore» (reino) é mostrpda pelo fa to que os «ovos» vieram
esse mistério e maravilha nõo sõo a verdode central desta porábolo. A ênfose recai aninhar-se em seus !amos. Mui provavelmente, isso significo, do ponto de vista
claramente sobre 0 controste: pequenos começos produzem grandes resultodosPro- simbólico, que os agentios» serão recolhidos dentro do reino. E hoverá outros
verbialmente, embora nõo no realidode, a mostarda era a menor das sementes; significodos ainda.
★ 13:20,21 - O paralelo é M a t. 13:33.

20 Κ α ί π ά λιν είπ εν , Τίνι όμοιώ σω τη ν β α σιλεία ν το ΰ θεοϋ ; 13:20: Ε disse oirtra vex: Α qae comporarel 0 refao de Deu·?

21 όμοια εσ τιν ζύμτ), r/v λαβοΰσα γν ν η [εν]εκρυψεν εις αλεύρου σ ά τα τρ ία εω ς οΰ εζυμώ θη δλον.
13:21: É temei ba*te oo formeato que uma mulher tomou · misturou com trfe para umo única fomodo. Sem dúvida essa «grande quantidade» é significativa. Na
medidai d · farínba, até ficar toda ela levedada. Palestino, os mulheres é que molom 0 trigo, e também 0 coziom.
ESSES VERSÍCULOS são editorial· em Lucos, um método de introduzir alguma nova
porábolo. Lucas uso uma pergunta retórico. Moteus uso uma simples decloroçõo. « ...ferm ento...» Em todo 0 resto do N.T., é símbolo do «mol». (Ver Luc. 12:1;
Essas diferenças editoriais (é certo que Jesus nõo falou de ambos os modos, 00 Mat. 16:7,11,- More. 8 :1 5 ; I Cor. 5:6-8 e Gál. 5:9).
narrar umo único parábola) nõo sõo importantes para 0 «historicidode». (Ver notas 0 DESENVOLVIMENTO do reino, internamente, devido a poderes inerentes e à
completas sobre 0 «reino», em Mot. 3:2. Notar a «deslocoçõo de material» que há suo irresistível vitalidode, é ilustrado pelo fermento. A parábola da semente de
aqui. Ver as notas sobre esse problem o, em M o t. 1 3 :3 1 , onde Luc. 1 3 :1 8 é mostarda, em contraste com isso, pode te r querido ilustrar 0 «desenvolvimento
comentado. As notos sobre lucos incluem discussão sobre a questão). A parábola nõo externo» do reino.
se achava nas coletâneas recolhidas por Marcos, 0 quol preservou pouquíssimo dos «.. .ίτββ...» A lgw s estudiosos pensam oqui numa alegoria: corpo, olmo e espirito,·
ensinamentos de Jesus. A fonte informativa é «0». (Ver informoções sobre os ou entõo: a lei, os profetos e os escritos. Mos tal número provavelmente nõo é
«fontes informativos» de Moteus, Morcos e Lucas, no artigo existente na introdução importante, sendo apenas um detalhe que adiciona certa exatidão à descrição. Muitos
00 comentário intitulodo «0 Problemo Sinóptico»).
são os «meios» que causam desenvolvimento, e muitas são as localizações desse
ESTA PARÁBOLA é companheira da parábola sobre 0 grão de mostarda. Aqui 0 desenvolvimento.
fermento nõo é símbolo do mol, conforme é normal na literatura bíblica. Seu poder de .0 JUDAÍSMO, quanto oos seus contactos sociois, mantinha-se distante do mundo
■crescimento» e «exponsõo» é que é frisado. No dizer de Gilmour (in loc.): «Não se gentflico. A igreja cristõ, em contraste com isso, visa 0 colocar todo 0 humonidode
duvide de que Lucos e seus leitores interpretoriom a mesma como wna predição ocerca
eleito em um único redil, tõo gronde é seu poder de crescimento e extensão. 0
do propagoçõo do evongelho e— do desenvolvimento— da igrejo. Em suo aplicação * fermentò é ocultado no mossa e, finalmente, triunfará. Efésios I ensina-nos que 0
originol, provavelmente ilustrava 0 mesma verdode que suo gêmea a parábola do
poder de Cristo envolverá a «tudo», eventuolmente, tol como ele foi o criador de
semente de mostarda: Deus jó está impondo seu senhorio, e as poderosíssimas
«tudo«. (Ver Efé. 1:10, sobre 0 «mistério da vontode de Deus»; e ver também Col.
conseqOêncios de tol fa to logo tornar-se-õo evidentes». 1:16. Cf. Joõo 12:32). Esses trechos bíblicos sõo importontes, por serem um aspecto
« .. .tr í* medidas...» Cerca de 40 litros, 0 que seria enorme quantidade de farinha do interpretação desta porábola.
* j . Ensino durante a viagem. 13:22-35.

22 Κ α ϊ διεπ ορεύετο κα τά ττόλεις και κώ μα ς διδάσκω ν και πορείαν ποιούμενος είς ' Ιερο σ ό λυμ α .
13:22: Aisim pontHilo Jesus as d M i i e as aldeias, ensinando, β cm W w id o para Jerasaiém.

23 εΐπ εν δε τ ις α ντω , Κ ύριε, εί ο λίγο ι οί σ ω ζόμενοι; ό είπ εν προς αυτούς,


13:23: Ε alguém I 10:40). Essa viagem levou Jesus, p rim e ira m e n te , pe la S am a ria (ve r Luc.
lhe* respc«deu: 9:5 2), c en tão fê -lo p e rc o rre r novam ente a S am a ria e tam bém a G a lilé ia
13:22,23 (L u c . 17:11), e en tão ele ou se d irig iu p a ra o o rie nte, ten do atravessado o rio
Estes versículos con s titu e m u m lem brete editorial, de que a despeito das Jordão, ou en tão se d irig iu para o ocide nte, in d o a Je ricó (L u c . 18:35). Os
m uitas parábolas e de o u tro s m a te ria is expostos p o r Lucas, Jesus con tinuava detalhes dessas rotas n à o são m u ito certos, m as a q u i parece que tem os o
a viagem para Jerusalém , pa ra o seu m in is té rio fin a l a li e sua m o rte na cruz. esboço m ais razoável das ativida des dc Jesus C risto .
No ca m in h o ele fo i vis ita n d o e m in is tra n d o pelas cidades e aldeias. (V e r N o vs. 23 Lucas proveu u m a in tro d u ç ã o às declarações que aparecem logo
notas sobre o m in is té rio de Jesus, n o a rtig o da in tro d u ç ã o ao c o m entá rio a seguir, usando u m d iscíp u lo desconhecido com o po rta-voz. Essa questão
in titu la d o Jesus, Identificação, M inistério e Ensinamentos). A pare n te m e n te accrca d o n ú m e ro dos eleitos era fre qüe ntem ente d e b a tid a na lite ra tu ra
temos a q u i a co n tin u a çã o d a viagem m e ncionada no trc c h o de L u c. 9:51. ju d a ic a . E ncon tram os no liv ro dc I I E sdras (e scrito no século I D .C .) um a
A lguns acre d ita m que essa jo rn a d a atravessava p rin c ip a lm e n te as cidades e resposta u m ta n to sem elhante à que vemos a q u i: «O A ltís s im o fez este
aldeias da Peréia, a m oderna H a u rã , no la d o o rie n ta l do rio Jordão. T a l m u n d o p o r ca u sa d c m u ito s , m a s o m u n d o v in d o u r o p o r ca u sa de
viage m é e x e m p lific a d a c m M a t. 19:1 c c m M a r c . 1 0 :1 , a u a n d o da p o u co s...m u ito s têm sido criad os, m as poucos serão salvos* (8 :1-3 , segundo
«retirada» dc Jesus p a ra além do Jordão. (V e r tam bém o tre c n o de João tra duçã o de G oodspeed, agora ve rtid a p a ra o po rtug uês).

24 Ά γ ω ν ίζ ε σ θ ε είσ ελθ εΐν διά τ η ς σ τεν ή ς θύρας, δτι πολλο ί, λ εγ ω ύ μ ΐν , ζη τή σ ο υσ ιν είσ ελθ εΐν καί
ούκ ίσχύσουσίν.* 24 ‫ ״‬β major: TR Bov Nta BF* AV RV ASV RSV ΝΕΒ ΤΤ Ζώ Γ L uti Jer *Sc8 § α mit>or: WH RV“ « A8 V«·!
24 ·Α ·γ ω ν 1 ϊ* σ ΰ '...θ ύ ρ α τ I Tm 6.12; Mk 10.26 2 4 («τχνσοΜη»-.] , R m)

1 3 :2 4 : Porflal por e n tra r p ela p o rta e s tr e i ta ; porqae e u vos digo q ee m uitos Jesus, em parte são postas em Mateus no começo desse ministério. Algumos vezes,
procuraria entrar, e uèe poderão. tois deslocoções podem dever-se ao uso das mesmas declarações de Jesus, feitos
0 vs. 24 parece ser essencialmente editorial, » ■dilw ida duos decloroções que em d ife re n te s op ortunidades e circu n stâ n cia s h istó rico s de seu m in is té rio .
oporecem separadas em Mateus. Há certo diferenço no «manuseio editorial» da fonte Entretanto, nõo se duvide que com freqOêncio se devem 00 monuseio diverso de uma
informativo Q, segundo jó notamos por várias vezes. Além disso, notemos que hó única fonte informativa, por parte dos evangelistas. Mateus tendeu por «ogrupar» 05
certo «deslocoçõo» de material. As decloroções que Lucas põe no fim do ministério de declarações de Jesus, pelo que produziu cinco grandes blocos das mesmos, 00 passo
140 lüCAS
que Lucos «dispersou‫ ״‬as mesmos. (Ver isso comentado nas notas de introdução a na medida em que cederam a Cristo, tendo-o como Senhor (ver Fil. 2:10,11), serõo
Mateus 5. Ver sobre a questão dos ‫״‬dcslocoções» nos introduções 0 Lucos 10,11 e levodos o uma vido de utilidode, para 0 glório de Deus (ver I Ped. 4:6 ). Efésios I
12, onde são elos ilustrados). Nodo disso labora contro o historicidodo dos relatos requer a restouroçõo de tudo em Cristo, tornando-o centro dc tudo, pora que ele sejo
sogrodos, pois os próprios evongelistos nõo estavam preocupodos com a «harmonia» «tudo paro todos» (ver Efé. 1:23). (Ver Efé. 1:10 quanto 0 notos sobre 0 «mistério
absoluta de suos narrotivos, como se preocupom alguns eruditos modernos. (Ver 0 do vontade de Deus», que envolve 0 ‫ ״‬restauroçõo de tudo* em torno de Cristo),
artigo sobre 0 «historicidade», na introdução ao comentário). Cristo criou «tudo», e tudo voltará a ele! (Ver Col. 1:16). Isso nõo significo, porém,
0 VS 24 diz que 0 número dos ele ito s será pequeno. Assim será porque ?üe ,(**°s os homens venham a participar da vida infinitomente elevoda dos eleitos,
porticiporõo do noturezo divino (ver II Ped. 1:4), possuidores do imagem e do (Ver *P0 · *obre 0 ·*lulgamento», onde esses conceitos sõo debatidos. Vera
noturezo de Cristo (ver Col. 2:1 0). transformados em suo imagem pelo poder do a9r°Ç0 e 0 poder dc Cristo», oté mesmo no hodes, em I Ped. 3:18).
Espirito (ver II Cor. 3:18 e Rom. 8:2 9). Trota-se de algo elevodíssimo, e 0 maiorio APESAR do que Deus fizer em prol dos nõo-eleitos. por meio de Cristo, eles
dos homens jamais chegará lá. Os eleitos participarão da mesma formo de vido que sofrerão «perda infinita», nõo tonto pelo que tiverem de sofrer, pagando por seus
Deus tem íver Joõo 5:25,26). Tudo isso transcende infinitamente 00 anuncio normal pectfdos (e sofrerão), mas devido à perda do «gonho infinito», que negligenciaram,
do evangelho, que fala openos de perdão e de mudança futuro para os céus. Essos Porém, é absurdo supor que 0 poder de Cristo pode sofrer quaisquer limitoções. E
bênçãos são openas o início do inquirição eterno em busco do perfeição, do perfeição assim elo seró 0 Senhor c Salvador de todos, cventuolmente, embora nào do mesmo
divino, que é infinita. Já que há umo infinitude com que seremos cheios, também modo. A «solvoção» dos eleitos é sem iguol,— algo infinito. O bem que será feito oos
hoverá um preenchimento— infinito. Os «não-eleitos» nõo estarão envolvidos nisso. nõo-eleitos. e cremos que será gronde e mognificente, por moior que sejo, nõo se
Contudo, a graça dc Deus, por meio de Cristo, muito foró por eles,- e eventualmente, pode comparar com 0 gonho infinito dos eleitos.
★ ★ ★
13:25-27 ‫ ־‬Os paralelos desta sccvào sSo M a t. 7:21-23 e 25:11.12. Lucas registradas cm dois lugares diversos. A s notas expositivas fo ra m dadas na
com b in o u as duas afirm ações dc Jesus, que no evangelho de M a teus sào re ferê ncia dc M a teus. A fonte in fo rm a tiv a é «O»·

25 ά φ ’ ού ã y eyepejj 6 οίκοδασττότης καί άποκλαίση τη ν θύραν, καί άρζησθα αξω αστάναι καί
κρούαιν τη ν Θνραν λ άγοντας, Κύρια, ανοιξον η μ ΐ ν καί άποκριθαίς èpai ν μ ιν , Ο ύκ οΐδα υμάς πόθαν
α ο τα . 25 á * 01c\eí(7p ... 4(7 r« Mt 2 Λ.1&-12 2 J cyíp&j ο οι*.] ο 04*. «ισ<λβη D d: ησ*Χθη ο 01 *. f l j la t

1 3 :2 5 : Quendo ο dono da caso se tiv e r levantado e cerrado a p o r ta , a vós


começardei, de fora, a bater à porta, diiendo: Senhor, abre-nos; e ete vos raiponder: (8uttrick, in loc. com uma citoçõo de John Donne, Devotions, X V il).
Não sei donde vés so b ; N^ 0 HAVERÁ FAVORITISMOS: A mensogem soou. Todos têm sua oportunidade.
«Pouco tempo resto pora aqueles que dese|0m ser odm1t!dos_. Logo 0 dono da ç ertomente I Ped. 4 :6 subentende isso. Mos muitos coem no armadilha do egoísmo:
caso fechará 0 porta, e o s * * c h e g a re m torde boteroo em võo As palovros do ouTros na 3 ^ , 1^ ^ vlo|ência, <*, cobiça ou da sensuolidode 0 aviso do vs. 25
‫־‬dono da coso sõo umo re^n.scenc« dos palavras do noivo, na parábolo das virgens tem um fj0 oguçodo A(guns buscarão to rd e dem ois, e pouco demois. Muitos
loucos e prudentes 1ver Mat. 25:11b-12)». (Gilmour, in loc.). pleitearão alguma espécie de mérito que presumivelmente lhes conquistaria
uPor rail ‫י‬.0 ; 0 » ‫ > ׳‬sino Hp D<5us repica e cessa, e respondemos à convocação ou admissão. Mas os apelos serão em vão. umo vez quo Deus tenha feito a sua balança
desobedecemos. ‫ ׳‬Nunco mandes saber por quem o sino repica: repico por t i ' ‫ ״‬. funcionar.

20 τότα άρξασθα λάγαιν, Έ φ ά γ ο μ α ν άνώπιόν σον καί απίομαν, καί αν τ α ΐς πλα τα ία ις ημ ώ ν εδίδαξας‫״‬
1 3 :2 6 : en tão c o m .ç .r t i l a d iie r : C m e .n o . e bebem os na te a p re se n ç a , e t . ofirmarõo: Eu 0 conhecia‫« ; ־‬ENSINEI A RESPEITO DÍLE-; «Respeitei 0 seu nome»; «Eu
ensinaste nos nossas roa* freqüentava 0 igrejo»·; «Fiz obras de caridade»; etc. Mas nenhumo dessas coisas,
OS HOMENS, que se tornarão mois sábios com 0 possagem do tempo, verão quão «"b ora boas por si mesmas, farão qualquer coisa em favor de umo olmo que nunca
gronde ♦oi seu privilégio de conhecer 0 Jesus. No ,uizo.lnuitos tentorão opresentar 0 rAeolm* n! * “ νο‫ ״‬ου Ρ° Γ0 ele‫ ׳‬med,onte 0 <é (ver Heb' Π : 1 ) * ° ° ‫ ״‬epend.me‫ ״‬to ( ‫״׳ י‬
seguinte argumento: «Eu 0 conheci pessoalmente. De certo feito ele oté comeu em Aros 2:38>■
minho caso». Mos isso noda será poro a alma. O paralelo de Mateus 7 mostra que «Quando a tentativa de forçar 0 porto tiver falhado, começareis 0 usar esse apelo,‫־‬
«falsos mestres» reivindicarão ter feito milagres «em seu nome». Mas a reolizoção mas este será interrompido pela resposto: ,Nunca vos conheci0 .‫ ׳‬apelo é quose
de um milagre nada será paro umo alma não-convertida e rebeldo. Essos coisas têm grotesco em sua insuficiência. Ter conhecido a Cristo segundo a carne, nõo dó 0
oplicoçõos modernos, sobretudo para oqueles que se chomam «cristãos». Muitos direito de admissão ao reino ‫״‬ÍPIummer, in loc ).

27 καί èpat λάγω ν ύ μ ΐν 4, Ούκ οΐδα [υμάς] 7τόθανcore'5· άττόστητα α π ’ αμον, ττάντας άργάται αδικίας.
'2 7 | \ ' | i p t l \ t y u v ί μ ί ν ρ·ν II J8 8ν2 1071 12:10 I.VSft oz/iil ΐ'μΐ»·! .‫ ’י‬j syr· “·' ,í ip»í £‫׳‬#m■ ‫ א‬ΙΟΙ» 11)79 12111 *'■»1 .1. 0 ‫' ״' · · ״‬.!‫יז‬.n %·κ eyr«e cop**·'‫־־‬
«peí, Aiyw C‫׳‬juò· ρ™' A I) Κ I. W X i H 11 Ψ 0 7 0 / ' / “ Sli· 7 0 ‫׳‬C· !!»,.1 1241 ‫ י‬roo Dintoj-íaron·■1■· L u d frr f ip 1í m s rop·""”
!242 I2.VI 13HS IM« 2141 2174 L n i it'1 !·yr' arm g Α μ ή ν λ ‫ ׳‬γω ν μ ιν 27 à x ó t r n ) 7 t...& S 1x i a 1 Γ& 6.8

•2 7 ( '! oi« οΐδα 1Vuá5 rõ& y i o 7 t ‫ א‬A K W X Δ W ΓΙ Ί ‫ ׳‬f* /'» 2s I .·vnron Origen H ot* οίδα x ò ttw i o r i p'* li I, 070 1241 a * '"1·■·1 Lucifer g
ΛΛ101 2!» 1‫׳‬. :>*‫׳‬IU 1010 1071 1070 )196 121« 1230 1212 1253 ISM 1540 1Ü4I1 2148 ■ oW tTore «ίίοι· ΰ‫׳‬μ ό ι Γ) it4‫ '׳‬f o i * o lò a ύμ δί 50 01 71 201 692 cop**"" Cyrii
2174 b! v< i t »‫ ' ׳ ׳״ '·־׳·׳׳«·*י‬vn ny1' '■‫ ’*'**>!>« י·״‬arm eth? κ«> Diute»-
4A forma adotada pela comissão, embora pouco confirmada, parece explicar m elhor a origem das outras formas. O desajeitado
do particípio Xáycov ( que provavelmente representa aconstrução do in fin itiv o absoluto no hebraico: «ele de fato vos dirá») terá
im pelido copistas ou a alterarem-no para o indicativo (λ έ γ ω ) ou o m iti-lo como supérfluo.
5A m ultiplicida de dc variantes dessas palavras, no vs. 27, contrasta com a fidelidade com que foram transmitidas no vs. 25
(onde só Márciom parece ter o m itid o vpâs). A form a ούδάποτα elòov νμας , dc D , surgiu por causa da influencia do
paralelo dc Mateus ( ονδέποτβ cyvoiv újuâs , 7:23). A ausência de πόβ*ν kark , em vários manuscritos minúsculos (56
61 71 291 692) parece ter resultado de descuido escribal, devido a homoeoteleuton com ο άπ&στητα seguinte. Já que tanto a
evidencia externa como as probabilidades internas alusivas à presença ou ausência de vpâs
comissão resolveu reter a palavra no texto, mas dentro de colchetes.
13:27: e ele vo* respondera: Nõo sei donde sois; apartai-vos de mim, vòstodos os mesmo quando op rim orodo pela re lig iã o , pela filo s o fia , pela ciência ou pela
que praticai* a iniqüidade. p sico lo g ia . Essa é uma im p o rto n te lição a ser op rend ida. E lição que pode ser
ESTE VERSÍCULO mostra claramente a d.ferenço entre 0 avaliação divina do vindo ^ « ‫ ׳‬amente aplicado 0 nós emboro afirmemos «conhecer a Cristo». (Ver Joõo 3:3
de um homem, do avaliação humano Aquelas pessoos são conhecidos ou discípulos 0 ‫׳‬£ ‫*׳‬ S0. ^ 00 d«veh S* r, 7 x 0t0 «‫ ״‬volve
de C ris to , pelo menos su p e rfic ia lm e n te A lguns deles são a té seu, supostos ^ 0* { ‫ י‬orrepeod1mento <‫" ״‬
ministros Nào se duvide de que forom «muito respeitados» pelos homens Contudo, de m‫״‬dan«0 r0d1c0' d0 ser m0f01‫ ־‬ver Atos 2 :3 8 >·
alguma maneiro, suos vidos estavam em falto aos olhos de Deus. Sim, mois do que A NAÇÃO JUDAICA como um todo, emboro aprimorada pelo presença da lei, não se
isso; erom corruptos. 0 coração humano, sem conversão, é realmente corrupto, «converteu» como noçõo. Assim tombém sucede a cada indivíduo.

* 13:28.29 · O paralelo sc en contra cm M a t. 8:1 1.12 . com a lgu m a reversào


na ordem d o m a te ria l. Λ fo n te in fo rm a tiv a c *Q■·· As notas expositivas sào
dadas no te x to de M ateus. A q u i seguem alguma» notas suplementares.

28 άκαΐ ασται 6 κλαυθμός καί 6 β ρ υγμ ό ς τώ ν όδόντω ν, όταν υψασθα *Α β ρ α ά μ καί 'Ισ α ά κ καί ‫י‬Ια κώ β
καί η ά ντα ς το ύς ττροφήτας èv τ η βασιλαιη. το ν θαον, νμάς δα èκβaλλoμávoυς αξω. 28-29 n u s.11-12

13:21: Μ k‫ ״‬. ‫ > ״‬d,‫ ־ ״‬. . . . , . Γ 6 . 4 q u o n * . W . . Ah‫ ״ ״‬. , Ι » , ~ . J « * . ^ “ 1*” ί01 Τ


. . Krnfmt‫ ״‬t M η ΛΙ‫ ״‬. contemplarem os potriorcos, nem assim forom odmitidos à fe ita do lugor. Foro do
todos 01 profetas no re.no de Deui, · v ò i lançado* toca. Μ ,00 ^ banquete frjos e ongUStlodoS1 chororõo e r.lharõo os dentes, símbolos
(Em Mat 8 11,12) - Este versículo se aplico bem à NAÇÂO DE ISRAEL. Supostos robínicos comuns para 0 — sofrimento do juízo. Estarão no lugor de julgamento,
IUCAS 141
mos, em odiçáo otormentoda ò sua tristeza, «verão» 0 mundo dos benditos. Também messiânica» (outro símbolo), com que terá início 0 Nova Ero. Esse símbolo tombém
se troto de quadro imoginório robfnico comum pora descrever a «solvoçõo» e 0 figuro comum«nte nos apocolipses judaicos posteriores. (Lucos 13:28.29 encontro
«condenoçâo». A moior parte desses— símbolos— ocerca do juízo provim das obras porolelo em Mot. 8 : 11, 12. embora no ordem inverso).
judoicas nâo-bíblicos do período helenistos. Assim, 0 ponto de visto populor do «...CHORO E RANGER de d e n te s ... » essos polavros figu ram aqui e em M ot.
inferno, que fala em foco, nos vermes, no ranger de dentes, etc., no realidode é 8 :1 2,13 :42,50; 22:13; 24:51 e 2 5 :3 0 , sempre em alusão às tristezos e terrores do
reflexo dessa literatura judaica, que 0 N.T. pede por empréstimo quonto 0 certas juixo, 0 que inclui a ‫״‬exclusão» do indíviduo para fora do reino, pora Isroel. como
expressões. nação (0 que usualm ente é sua a p lica çã o ), em bora tam bém haja aplicoçõo a
OS RABINOS representavam 0 Iradas como lugar dividido em duas secções, uma indivíduos rebeldes e impenitentes.
paro os benditos e outro pora os condenados Essas secções estariam divididos por «. Abroào. e tc ...‫ ״‬Márciom substituiu isso por atodos os justo»■, em suo usual
umo parede, por uma fina cortina, por alguma outra estruturo, ou por um abismo. tentativa de separor 0 Antigo e 0 Novo Testomentos. pois nõo vio volor no Antigo
Todavia, os que estivessem no secção mó, poderiom espiar para 0 secção boo. Testamento para 0 cristianismo. (Ver Test., ‫ ״‬Adv. Mórcion‫ ״‬.IV .30 ) Mas nõo há
Percebe-se isso refletido em Luc. 16:23, onde 0 rico olho 00 longo, e v * Lózoro e possibilidade que tol citoção re flita 0 texto original dos evonçelhos neste ponto,
Abroõo. É provóvel que os ontigos robinos judeus oceitassem literalmente essos embora seja antiqOíssima. Ο N.T., em controste com Márciom, acho suo bose no
representações simbólicos. No entanto, sõo apenas símbolos. Apontam, contudo, A .T., e opresenta o cristianismo nõo como olgo totolmente distinto do !udoísmo, e,
pora a realidode e pora a seriedade do julgomento, sem nodo dizer diretomente sim, como um grou mois elevado, emboro olicerçodo sobre 0 mesmo.
acerca do seu «modus operandi». Neste texto há 0 reftexo do antiga idéia da ‫״‬festa

29 και ηξουσιν άπό άνατολώ ν και δυσμώ ν και άπό βορρά καί νότου καί άνακλιθησονται εν τί} βασιλεία
το ΰ θεού. 29 ή ξ ο ν σ ιν .. . ν ό τ ο υ Ρι 107.3 & ν α κ \ι(ϋ )σ ο ν 7 α ι . .β ιο ύ U 14.1$
13:29: MaHos virão do oriente · do ocidente, do nerta · d · m l, e reclinar *e-ββ è «xpectoçães judaicoí: No verdode. porém, um judeu nào-convertido não pode ter
m e ia no reino de Deys. odmissão ao reino somente por ser descendente físico de Abroõo. Isso é liçõo difícil
OS REMIDOS VIRÂO de todos os direções. Isso significa que muitos dos odiodos paro os judeus. Certamente nõo quiserom oprendê-la de Jesus ou do igrejo cristõ
«gentios« serõo odmitidos 00 reino, 00 passo que muitos judeus ficarão de foro. primitiva. Continuaram em trevos, 0 fim de preservarem 0— conforto mental: mos
Sentimentos como esse, expressos nos evangelhos, devem ter deixado irados a isso é perigoso, olém de ser um exercício inútil. Mos os remidos virão dos quatro
judeus, quando teve início a igrejo cristã. Mas hó subentendidos idênticos em vórias cantos do terro. (Ver Sal. 107:3; I Cro. 9:2 4). Mateus diz apenos «do ocidente e do
possogens do A .T., pois, de fato, este versículo provovelmente repousa sobre oriente m.
trechos do A .T., como Isa. 45:6 e 49 :12; Jer. 3:18 e Mol. 1:11). 0 BANQUETE do reino messiânico. (Ver esso idéia que também figura em Luc.
Que g e ntios fossem a d m itid o s , e judeus excluídos, ero 0 op osto e xo to das 14:15 e Apo 19:9).

30 κ α ι ιδού είσίν έσ χα το ι ο ΐ εσονται π ρ ώ το ι, και είσίν π ρ ώ το ι οι εσονται έσ χα το ι. .0‫ ו‬μ ι 10.30;2 0 .1 6 ; Mk 10.31

1 3 :3 0 : Pois há últim o» que sereu p rim e iro s , · prim e iro s que seréo ú ltim o s . aqueles ο quem sentenciou na te rro , líde res do governo e do com ércio serõo
Oeve ter sido essa uma afirmoçõo comem de Jesus. Lucos adiciona-a oo material governodos por qqueles que despedirom como 'homens apenos comuns", e o pregodor
onterior, mos Moteus não 0 fez. fVer tombém Marc. 10:31. paralelo de M at. 19:30; seró barrado na porta, enquonto olgum homem turbulento, com um omor oculto por
e ver Mot. 20:16). Foi preservoaa no «protomarcos!* e em β . Só Lucas a traz em um Oeus, será aco lh ido. 0 aviso do vs. 2 4 , po is, se to rn o urgente em tro vões e
con texto que n a tu ra lm e n te in c lu i judeus e g e ntios; mas 0 p ró p ria decloroçõo relâmpogos: um homem precisa agonizar, 0 fim de entrar pelo porta estreito,
subentende 0 rejeiçõo de Isroel e 0 oceitoção dos gentios em seu lugar; pois nisso os contando tudo mais como perda, poro odquirir 0 alegria do reino. Por igual modo, a
«primeiros» se tornarão «últimos»; e os «últimos», «primeiros». A leitura das questão do vs. 23 é respondida: 0 número dos eleitos não foi ·orbitroriom ente·
re ferê ncios dadas, m orm ente M a t. 1 9 :3 0 , ilu s tra os sen tidos possíveis do predeterminado, nem 0 judeu escolhido é 0 único candidato. Mos todos os homens
declaração. podem vir, aceitando o Cristo. As desigualdodes da terra nõo precisam afligir-nos
CERTAMENTE, nem todos os julgamentos terrenos serõo revertidos; mos as demais ou entravar nosso testemunho; existe uma dimensão em torno de nosso terra
lúgubre, e um trono que julgará todos os nossos moles e disparidades,'remodelando
reversões serão espontosas em seu impacto. Consideremos: «Nõo só— gentios
os pedaços do terro para formar sua própria verdode». (Buttridc, in loc ). (Ver sobre
desprezados, tendo crido na luz de Cristo, tomarão 0 lugor de judeus escolhidos, mos
0 «eleição‫ ״‬, em Efé. 1:4; esobre 0 «livre-orbítrio», em I Tim. 2 : 4 ).
0 publkano seró justificado, enquanto 0 fariseu será deixodo desconsolado (ver Luc.
18:10-14), e os simples receberão os segredos de Oeus, enquanto os eruditos «A RESPOSTA PRÁTICA do pergunta do vs. 23 permanece ‫־‬Qualquer que se!a 0
brilhantes ficarão apalpando nas trevas (ver Luc. 10:21). Oessos instâncias, dados número dos que estõo no caminho da salvoçõo, 0 que te deve importar é que, sem
pelo próprio Jesus, podemos deduzir outros. 0 juiz, porventura, será julgodo por demora, obtenhas lugar entre eles'». (Plummer, in loc.).

13:31-33- ESSE IN C ID E N T E é registrado apenas por Lucas («L» é a fonte inform ativa; ver as notas em Luc. 13:10, onde há
referências sobre os diversos m ateriais e as fontes de informação usadas pelos escritores dos evangelhos), mas nâo há certeza
sobre qual seqüência cronológica o incidente pertence. Provavelmente ocorreu na Galiléia ou na Peréia. Com freqüência tem sido
associado a M arc. 6:14.15 (Luc. 9:7-9), mas não existe qualquer indicação, no texto, sobre o desejo que Herodes tinha de m atar a
Jesus. Assim sendo, é provável que o incidente tenha tido lugar mais tarde, quando Jesus entrou na Peréia, que também era
território governado por Herodes, juntam ente cora a Galiléia.

31 Έ ν αύτί) t t } ώρα προσήλθάν τινες Φ αρισαίοι λ εγ ο ν τες α ύτώ , "Ε ξελθε και πορεύου εντεύθεν, οτι
' Η ρώ δης θελει σε ά π ο κτεΐνα ι. 3‫ י‬ωρα ‫ א‬AB*D *3(5); R1 WO aSpmUt m(i) b o ç
13:31: Naquele mesma hora chagorara alguns fariseu■ qee h e «fisseram: Sal, 0 realm ente enviara esses fariseus, na te n ta tiva de assustar a Jesus, a fim dc
retira-te daqui, porqae Herodes quer meter-te. que ele nào fosse mais um a ameaça ao tro n o . A a titu d e dc h o m icíd io sc
O vs. 31 nào in d ica q u a lq u e r atitude hostil p o r p a rte daqueles fariseus, os coa duna m ais com o c a rá te r de Herodes. pe lo quc tam bém esta ú ltim a
q u a is , p e lo m e nos nessa o c a s iã o , n ã o fo r a m c o n tr á r io s e q u e , in te rp re ta çã o nào é tào provável com o a a n te rio rm e n te apresentada. Este c
provavelm ente, apresentaram a Jesus u m conselho sincero. É possível que Herodes. o te tra rca . (Q u a n to a um a n o ta sobre os H erodes d o N .T ., ver o
p o r essa a ltu r a d o m in is t é r io de Jesus. H erodes já estivesse a te m ê -lo , tre cho de Luc. 9:7 ).
conform e havia tem ido a Joao B atista, especialm ente em face d o fa to que « D IA · c a p a la vra quc aparece nos mss B (3 ) E G K M S T U V . G am m a,
Jesus assum ira exatam ente a posição de João B atista no con ceito do povo e D e lta , L a m b d a c F a m P i. s e g u id o s p e la s tra d u ç õ e s A C , F , K J . e M .
em po pularidade , c tam bém p o rq u e m u ito s q u e ria m fazer de Jesus u m rei. o E n tre ta n to , «hora» está de aco rdo com o texto o rig in a l do evangelho de
que, na tura lm ente , te ria s ig n ific a d o o fim do d o m ín io de Herodes. T a l com o Lucas, segundo os mss m ais an tigos, a saber. P(45). P (75), A le p h , A B ( I)
sucedera no caso dc Joào B a tis ta . H erodes agia im p u ls io n a d o pe lo tem or, D L R X , Fam 1, F a m 13 c todas as traduções, excetuando as m encionadas
p e lo c iú m e c p e la c o b iç a . A lg u n s in té r p r e te s a c r e d ita m q u e H erodes acim a.

32 και είπ εν α ύ το ΐς, Π ο ρευθεντες ε ίπ α τε τί} ά λώ π εκι τα ύ ττ‫ן‬, Ι δ ο ύ εκβάλλω δαιμόνια και ιάσεις άποτελώ
σήμερον καί αύριον, καί τί) τρίτγ) τελειο ΰμ α ι.
d o fa to que ο m in is té rio c u ra d o r dc Jesus te ria dc scr com p le ta d o . O utros,
13:33: Responde» lhe 1 Jeses: Ide e dhei a essa raposa: Bs qwe vee expakando
po rém , a cre d ita m q u c é um a re fcrcn cia ao fa to quc ele haveria dc viver todo
demônios e tateado curas, hoje e amanhã, e no terceire dia serei consumado.
o te m p o que lhe estava d e te rm in a d o nos desígnios dc D eus. A lguns pensam
*...dizer a essa raposa...‫ ■׳‬Raposa era um a m e táfora co m u m e n tre os tra ta r-se de um a alusão à sua m o rte eventual c subseqüente pcrfeiçào,
judeus c os gregos para in d ic a r u m hom em astucioso; mas com fre qüê ncia, q u a n d o de sua ressurreição. E n tre ta n to , parccc quc está cm vista que a
na lite ra tu ra ra b in ic a , sim plesm ente s ignifica va um in d iv íd u o d e s titu íd o de h u m anid ade assum ida p o r Jesus seria levada à pcrfeiçào. A passagem de
im po rtân cia, sendo usado com o te rm o de menosprezo. O que Jesus qu eria H eb. 2:10 ensina exatam ente isso. Jesus te ria de tra b a lh a r *hoje. am anhã e
dizer é que era independente ta n to dos esquemas de H erodes com o dos no te rce iro dia», o que in d ic a que ele te ria dc viver até atravessar to d o o
planos dos fariseus, e quc o seu d e stino nào p o d ia ser d e te rm in a d o p o r processo te n cio n a d o e os seus labores nesta existência terrena. U m a vez que
qualquer plan o de Herodes, p o r m ais cru el quc fosse. tivesse fe ito isso, a sua missào terrena c a sua natureza hum ana - o seu
*...No terceiro dia term inarei...» Os expositores va ria m im ensam ente de senvolvim ento e s p iritu a l, com o hom em - a tin g iria m a pcrfe içà o e o seu
sobre o que estas palavras tcncio nam tra n s m itir. A lg u n s crccm quc se tra ta devido cu m p rim e n to .
LUCAS
142

33 π λή ν hal μα σήμαρον και avptov και rfj αχομάνη πορανασθαι, ο τι ονκ αν&άχαται π ρ ο φ ή τη ν άπολάσβαι
αζ(ι>
a ç to ιΙαρονσαλημ.
αρονσαλημ. 33 <χομ*νη]
33 ρ χ - ΧΏ
<χομίνη] ((ρχ- K D 6ç ç 157 Ρ*η dibbo
pm o 6 !57
13:33: Iraporta, contvdo, caminhar hoje, ■nanhà, e no dia s e ta n te ; porqvo ■ée Jerusalcm » (R o b c rts o n , in loc.). H erodes m a ndara m a ta r Joào B atista na
convim que morra um profeta fora do Jerusalém. P e ré ia , e u m a a m e a ça v in d a dessa d ire ç ã o d e v e ria te r p e rtu r b a d o
Jesus se encontrava na Peréia, nessa ocasião (a c a m in h o de Jerusalém ). E grandem ente Jesus. M as Jesus só se preocupava cm te rm in a r a sua obra, 0
o b s e rv o u q u e n ã o c o n v in h a q u e u m p r o fe ta fosse a s s a s s in a d o fo r a de seu d e s tin o , c c o n fia v a na m ã o d a p r o v id ê n c ia d iv in a , q u e h a v e ria de
Jerusalém , fazendo assim um a observação tre m endam ente irô n ic a sobre preservá-lo até esse alvo haver sido a tin g id o . D iz B rucc (in loc.): *Com
aquela cidade. e fe ito, é c o m o sc ele tivesse d ito : N ão serei exp ulso da G a lilé ia pela força de
■‘Q u a n to ao re sto , os p r ó p r io s fa ris e u s p o d e ria m a g o ra j u l g a r q u ã o ameaças. M as c o n tin u a re i tra b a lh a n d o até che gar a h o ra . N ão obstante,
in sig n ifica n te , aos olhos d o S enhor, c ra ...u m a ameaça casual e passageira tra n q ü ilize m -se , p rin cip cs c fariseus! N ão de m o ra rá p a ra eu te r dc en fren tar
com o aquela de Herodes». (L a n g e , in loc.). «A som bra da c ru z chcgou à a sorte que cabe aos p rofeta s, e nào a q u i. T e re i de c n frc n tá -la n o luga r
P c rc ia . o n d e e n tã o Jesus sc e n c o n tr a v a , e de o n d e p a r t ia c m d ir e ç ã o a a p ro p ria d o , e m b o ra não porque tem o a q u a lq u e r dc vós».

13:34,35 ■ Ê tre cho paralelo a M a t. 23:37-39. A fonte in fo rm a tiv a é «0». acrescentamos, neste p o n to , algu m as varia ntes te xtu a is no evangelho de
A s n o ta s e x p o s itiv a s se a c h a m na r e fe rê n c ia em M a te u s . A isso Lucas:

34 'Ιαρονσαλημ Ία ρ ο ν σ α λή μ , ήάποκταίνουσα τούς π ρ ο φ ή τα ς και λιθοβολούσα το ύ ς άπασταλμάνομς προς


αυτή ν, ποσ ά κις ήθάλησα απισννάξαι τ α τάκνα σον ον τρόπον όρνις τ η ν άαντής νοσσιάν υπό τα ς
πτά ρ νγα ς, και ονκ ήθαλήσατα . * * 34 * SteWaMlU: WH Β‫ ״‬ν ‫ « א‬BF* NKB f f A q1*«tic.n: TR AV«· 8 6 exclamai.‫«״‬: AV-* r v a s v r s v TT Zúr Uith Jer Sw
13:34: Jeresaiem, Jor n al tm , 900 matas 0« profetas, · 0 pedrojas os 900 a ti são enviadosI Qeaatos veios qais aa ■juntei es toes fflbas, como ■ gatinha ■(anta · mm
winfcode debaixo das ■ * « , e nào 0 « ·b estei

35 ιδού ά φ ί ί τ α ι ύ μ ΐν ό ο ίκ ο ς ύ μ ώ ν . λό γω [δ β ] ν μ ιν, ον μ ή ΐδητά μα αως οτα ] αιπ ητα β,


Ε ύ λ ο γ η μ έ ν ο ς ό έ ρ χ ό μ ε ν ο ς £ν ό ν ό μ α τ ι κ υ ρ ίο υ .
• 5‫ ג‬J D | ϊω ί ή { « ότ« * Χ η η τί D f Ϊω ϊ 6.9 ^ { « 1 6τ* «lirrfr« Λ W 28 1009 Κ I I 107» ΙΑ 4Η f »‫♦ «״‬íinjT« í ‫ ״‬1 2 4 2 * ,f ÍWS d
1219 1242·“ I2R3 H yi»' fi*».!»·.■·.!«‫ ״‬.‫ יי‬.»-»·· Marclofl f íw t (0‫ ־״‬ÍU f &«6 (‫ ׳‬r t 1071 12‫י‬S άχ/x t) f ibit l.ijr twx d f 1 *Ιτητ* il··’ »yr«· rop .4■·*·■‫ **״‬r” nrm geo g
tX n j r t Vg g ϊωτ &6 ‫ ע‬rt * ϊ τ η η * / 700 5‫ י * י‬ll» i á ir' epr< iwi ãt> *1x 1)rt (w r M t 23.391 Θ 1241 r ‫ ״‬p“ " “ &pr « iu t á r
12:11) 1344 13*5 1641) 2174 % ‫ יי»ן‬U c t (/*>' ί τ ι fo r 071) syr*■·· $ ίω ί 6 r* «twjjrt ir* tlwvrt Δ ί ϊω ι « {$
35 K6Xo>»jM«»w...«1‫׳‬pío1‫ ׳‬lV 118^8 31; νμω ν p**v,<íX A B W (z 6 ç 5 65 f t n i t ▼g* ()‫ י׳‬aa bo»>1; R ) λ Μ ( le r. 22. 5) €ρημο: D 0 3 8 a lit
v g * .‘ ‫י‬ sy* b o (7 ) ς |

A raridade da construção dc ora com o subjuntivo (Blass-Dcbrunncr-Funk, § 383 (2)), bem como a tentação de assimilação
ao paralelo dc Mat. 23:39), parccc ter im p elid o m uitos copistas a o m itirem ηξαι Òrt, e, em alguns casos ( Θ 1241 al ),
prefixar άττ' άρτι. (Δ mescla as formas de Mateus e Lucas). A pane do problema subsidiário que envolve a variação na
presença ou ausência dc âv após ecos (com a mudança correspondente de para cm Φ / 1'5 8 5 7(X) a i), a
base nos manuscritos para a form a «até ao tem po (ou dia)q u an do vierdes a d iz e r..» inclui A D W Ψ P 28 i t ‫״‬ |
' wltb * M a rcio n al.
v g syrc·*·1
contexto de «Q», bem como 0 contexto histórico.
13:35: Ds ai, ak ide λ a vossa ‫׳‬ I «1 vos <£«0 *m n&o me varais
que venha 0 tem ■ala que vem em noaie do Sod MINISTÉRIO DC JESUS em Jerusalém: Os evangelhos sinópticos praticamente
noda dizem sobre 0 ministério 00 ministérios de Jesos em Jerusofém, senõo iá nos
·D eserta·, à palavra que se e n c o n tra nos mss D E G H M U X . D e lta , Fam dias fin a is de suo v id o . 0 evangelho de João descreve, p rin c ip a lm e n te , tois
P i, em algum as versões la tin a s , n o S i(c), sendo seguidos pelas traduções ministérios, oo passo que pouquíssimo falo de suas atividades na Galiléia. Lucas
A A , A C , B R , F, K J. M e 1B, dc u m a ou de o u tra fo rm a . Essa p a la vra é 4:44, nos melhores manuscritos, descreve um ministério em Jerusalém, emboro 0
o m itid a nos mss m ais antigos, com o P (45), P (75), A le p h , A B W , Fam 1, 69, faço em term os bem gerais e vaaos. 0 «lam ento sobre Jerusolém » pode
565, algum as versões latina s c n o S i(s). Essa om issão representa o texto deixor— implícito— tol ministério, realizado na óreo de Jerusolém. Vórios eruditos
o rig in a l deste versículo, con form e o de m onstra a m a io ria dos m anuscritos modernos de nomeado têm chegado à conclusão de que João estó c o rre to ao
antigos. Todas as traduções, cxc e to a s a cim a alu d id a s, o m ite m ta l vocábulo, transmitir 0 *déio de que Jesus fez muitas coisas em Jerusalém e suas cercanias, a
e o sentido se to rn a a lg o com o: «A gora vos d e ix o entregues a vós mesmos» despeito do quose total silêncio dos evangelhos sinópticos.
(G oodspccd). W illia m s d iz : ·«Agora vossa casa está abando nad a à sua 0 SIMBOLISMO do · v · . Ver Deut 32 :11,1 2; Sal 3 6 :7 ; Isa. 31:5 quanto 00
p ró p ria sorte». Essa palavra, «deserta■‫־‬, fo i um a adição fe ita p o r escribas símbolo de comouma ave mãe cuidade suo ninhoda, 0 que ilustra os cuidodos de Deus
posteriores, com o in tu ito de e x p lic a r o s en tido, que não está longe do que por seu povo.
Lucas evidentem ente desejava dizer. A mesma v a ria n te oco rre na passagem «...O QUE VEM...n Teremos oqui olusõo à entrodo triunfal? Nõo, não pode ser
paralela do evangelho de M a t. 23:38. mas, com menores provas q u a n to à isso, exceto como possível símbok» da «poroosio‫ ״‬. A segundo vinda de Cristo é que
om issão dessa pa la v ra — «deserta«— apesar de c o n tin u a r p re fe rid a a om issão estó diretamente em foco. (Ver Apo. 19:11 e I Tes. 4:15 quonto a esse evento).
pela m a io ria dos editores m odernos.
«A té ch eg a r o te m p o q u a n d o » sào p a la v ra s q u e a p a re c e m nos mss «.. .Bemfito 0 que vem em nome do Senhor...‫ ״‬Isroel converter-se-ó. As Escrituras
A D E G H S U V , D e lta . L a m b d a , Fam Pi, bem com o nas traduções A C , N E , predizem isso. (Ver Rom. 11:26}. Outro tanto dizem os místicos contemporâneos. As
F . KJ e P H . Essas palavras são o m itid a s pelos mss P(45). P (75 ), A le p h , guerras entre árabes e israelenses prosseguirão. A Rússia ocuporá todo 0 território
B K L M R X , T h c ta . Fam 1, Fam 13 e nas traduções A S V , B R . G D , R S V , dos combotentes. A federoção de dez nações, encabeçada pelo onticristo, 0 qual
W M e W Y . O a c ré s c im o f o i f e it o p o r a lg u m e s c rib a 7 a f im dj:. t o r n a r 0 terá centro em Romo, resolverá liberar aquelas terros. Isso provocará um otaque
sentido um ta n to mais claro. atômico do Rússia contra os Estodos Unidos e cidodes européias. Disso resultará, como
·re to lia çã o ·, 0 Terceiro Guerra Mundial. A própria existência de ly o e l correrá
Notemos que 0 colocoção deste moterial em Lucos é muito diferente da de Mateus, pe rigo. Mos en tão ver-se-á 0 « sina l do Filho do homem» no firm o m e n to , que
considerando-se 0 moterial acomponhonte. Temos visto com freqüência essos consistirá de gigantesco cruz luminosa, e Jesus será visto corporalmente entre os
·d e s lo c o ç õ e s · nos evangelhos sin ó p tic o s . M a teus compôs um evongelho por soldados isroelenses. Isso será uma tremendo— intervenção divino,· e Israel, vendo
»tópicos«, reunindo 0 maior porte dos afirmativos de Jesus em cinco grandes que Deus fez intervenção em fovor dela, tal como antigamente 0 fizero no mar
«blocos» de moterial. Essas decloroções nõo forom assim manuseados por Lucas, mos Vermelho, se converterá em massa a Cristo. As forços russos serão totolmente
forom «espolhodas« entre muitos circunstâncias históricas. Normolmente, Lucos aniquiladas no Palestino, mas somente a um custo tremendo para 0 mundo inteiro.
segue 0 esboço h is tó ric o de Marcos m ois de p e rto , quanto à seqüência dos Isso deixorá somente a Chino pora opor-se 00 onticristo. Tudo sucederá pelos fins do
ocontecimentos, mas Moteus geralmente altera isso, devido 00 seu plano por nosso século XX. Mais torde um pouco, 0 China terá a mesma sorte na Palestina,
«tópicos«, nõo sendo um evongelho estritamente «cronológico». Outrossim, Papias embora somente após muitos anos de vastas conquistas. Deus forá intervenção e
nos diz que Morcos registrou os eventos «nõo necessariamente na ordem em que destruirá 0 onticristo. Então virá 0 ora iaroa. e Isroel tornar-se-á cabeço das
tiveram lugar». Isso significa que muitos das «conexões« entre os eventos e os noções. Cristo será seu Senhor, finalmentel Então é que 0 chamarão de Bendito!
decloroções se perderam. Portanto, nesse aspecto, quolquer coiso como uma
«Temos oqui um quodro do triunfo final do propósito de Deus. Nenhuma Jerusolém
«hormonio« perfeito [amais poderá ser reconstituído. Porém, isso nõo é vital poro a
terrena e obstinodo poderá distorcer sua sonto vontade. 0 vs. 35b pode referir-se à
questõo do «historicidode». Cremos que Jesus disse 0 que os evangelistas afirmom
entrado triunfal em Jerusolém, ou então (como se vê em Mateus), à segunda vinda de
que ele disse, e fez 0 que eles afirmam que ele fez,- e bosta isso poro a edificoçõo da
Cristo, ou à vitória do reino messiânico. Sem importar qual a interpretoçõo exato,
vido espiritual. Incoerências de cronologia dificilmente importam pora a inquirição
significará a vitória de Deus». (Buttrick, in loc.).
espirituol. (Ver, na introdução oo comentário, 0 ortigo sobre 0 «historicidode dos
evonoelhos sinópticos»). ESTES VERSÍCULOS predizem 0 ·destruição de Jerusolém♦, 0 que ocorreu no ano 70
A CüNEXAO de Lucas parece dever-se à ocorrência ocasionol da paiavro Jerasaiém, D.C. Mos isso fo i openos umo preliboçôo dos agonios do tribuloção. Somente quondo
em um material que ele adicionou de « l» em seu evongelho. (Ver luc. 13:31 -33, que Jerusolém estiver realmente desolado, e tão desolodo que parecerá estar se dirigindo
termina com 0 palovro «Jerusalém». Ver Luc. 2:41 quonto 0 uma noto detolhodo (e bem brevemente) paro a oniquiloção total e final, é que a noção de Isroel se
sobre «Jerusalém»), Portanto, Lucos situou a declaroçõo no começo do ministério de converterá oo Senhor. Somente entôo Isroel dependerá totolmente de Cristo. Mos
Jesus, enquonto Moteus 0 situo mais tarde. Mateus provavelmente preservou 0 essa dependência, nos horos mois negros do terro, livrará e solvorá.
lUCAS 143
O fh v to 14
OS VSS. 1 a 24 deste capítulo apresentam a conversa que Jesus teve à mesa, na casa do fariseu que o convidara, o
milagre da cura de um homem hidrópico, e as parábolas sobre o hóspede ambicioso e sobre a grande ceia, tudo o que foi
provocado pelos acontecimentos ocorridos nessa oportunidade. A fonte inform ativa é «Q», com algum a m istura com o
«protomarcos». quanto aos vss. 1-5.

14 Κ α ί εγενετο iv τώ ελθεΐν αντον είς οΐκόν τίνος τώ ν αρχόντω ν [τ ών] Φ αρισαίω ν σ α ββ α τω φ α γεΐν
άρτον και αντοι ήοαν παρατηρούμενοι αύτόν. 1 h . . . ά ρ τ ο ν U 11.87 ο> τ ω ] 0 » f x j i t |των 0 m p 44K B e a / c
14:1: Tendo Jesus eatrado, num sábodo, era caia de ■*1 doi chefes do! fariseus para «saduceus», em M a t.22:23: sobre o ·sin é d rio » . cm M a t. 22:23; sobre as
comer pão, eles 0 estavam observando. -h e ro d ia n o s·. cm M a rc . 3 :6 ; sobre os ·p rin c ip a is saccrdotcs», cm M a rc.
·...n u m sá b a d o ...·. E videntem ente Jesus disp u n h a dc am igos entre a 11:27; sobre os «essênios», cm L u c. 1:80; sobre os ·saccrdotcs», cm Luc.
classe eclesiástica, segundo fica d e m onstrado na passagem dc L u c. 7:36, 1:S,8.9; e sobre os ·levitas», cm L u c . 10:31,32).
bem com o em Joào 12:42. que nos d iz . bem d is tin ta m e n te , quc ele contava A s fe s ta s le v a d a s a e fe ito em d ia d e s á b a d o n ã o re p re s e n ta v a m u m a
com seguidores entre as altas a u torida des d o povo. O trc c h o dc que Luc. q u e b ra d o s re g u la m e n to s re fe re n te s a esse d ia d e g u a r d a , p o s to q u e o
11:37 é o u tra instâ ncia onde Jesus é p in ta d o a com er cm c o m p a n h ia dc um a lim e n to c r a p r e p a r a d o n o d ia a n t e r io r , e m a n tid o a q u e c id o p a ra o
desses hom ens. (V e r notas sobre os ·fa ris e u s ·, cm M a rc . 3 :6 ; sobre os m o m ento da refeiçào.

2 κ α ι ιδ ο ύ άνθρωπός τ ις ήν ύ&ρωπικος εμπροσθεν αύτον. 14:2: Achava-se ali dianto dele certo homem hidrópico.
·...u m hom em hidrópico...· Tem os a q u i um a palavra grega dc origem O chefe ou era u m dos m e m bros do sin é d rio , ou, talvez, fosse o presidente
ta rd ia , um te rm o m édico, d e riv a d o d o vocá bulo que representa água. In d ica de a lg u m a sinagoga lo ca l, ou en tào. a descrição do p rim e iro versículo deste
um a con dição de excesso de tum ores aquosos no o rg anism o d o doente. ca p ítu lo sim plesm ente in d ic a u m hom em quc sc d is tin g u ira p o r m o tiv o de
A lg u n s a cre d ita m que o hom em fo i p ro p o s ita lm c n te posto a li pelos fariseus, sua e ru d iç ã o su p e rio r, ou que era a d m ira d o p o r causa dc seu ca rá te r m o ral.
ou p o r esse chefe dos fariseus, mas não parece haver razão nessa con je ctura .
14:3-4
3 και άποκριθείς ό Ίη σονς είπ εν προς το ύς νομικούς και Φ αρισαίονς λ εγω ν , *Ε ξ εσ τιν τώ σαββάτω
θ ε ρ α π ε ν σ α ί 7‫ ן‬ο ν * * 3-4 α numbw 4, <1 no numher: TR«1 WHT Bor ‫ «א‬BF* AV RV ASV R8V NBB? TT Zür l/jth Jer 8wt β 0 no numfor, a numbw 4: TR‫ *׳‬WH
NEBT 3 ’ In<roOr...o&Lk ô.fl 3 λίγων] om D í t sy | η ου] om p ‫ ״‬A W 7 0 0 1424 pm la t Ç
14:3: E Jesus, tomando a palavra, falou aos dowtores da lei e aas fariseus, a pergunto«: É licito curar no idbodo, ou nõo?

4° oi δ6 η σ ύχα σα ν , και επιλαβόμενος ίάσατο αύτόν και άπελυσεν.


14:4: Bes, porém, ficaram ο curou, a ο p o d e r d o E s p írito , não estava s u je ito a tais re querim en tos, e p o r m otivos
h u m a n itá rio s nâo iria ob servar re gulam ento s sem sen tido, que realm ente
·.. .£ o u não é licito curar no sábado...?· E m o u tra s passagens já tivem os igno rava m as razões da existência d o sábado, is to é , pa ra se rvir de m eio para
ocasião— dc a n o ta r— as im plicações dessa p e rg u n ta , que era u m a indagação as necessidades dos hom ens (a saber, que o hom em precisa dc u m d ia dc
v ita l na ig re ja p rim itiv a , visto que, de m o do ge ral, na ig re ja , até m esm o 0 d e s c a n s o , em c a d a s e m a n a , p a ra o seu bem -estar físico c p a ra a sua
elem ento ju d a ic o , e n tre os quais os a n tigos costum es c o n tin u a ra m sendo e d ifica çã o e s p iritu a l). (Q u a n to a m aiores detalhes sobre essa questão, ver as
observados, os m em bros m a n tin h a m po ntos de vista m u ito menos estritos notas mais porm en oriza das cm L u c. 13:12-14). F o i a compaixão dc Jesus
q u a n to às exigências atinentes às observâncias sabáticas. F in a lm e n te , com a que o im p e liu a o p e ra r essa m a ra v ilh a , a despeito do fa to q u c sabia que isso
passagem do tem po, o tem plo, a observância d o sábado e o u tra s exigências 0 p r e ju d ic a r ia , to r n a n d o - o a in d a m a is r e je ita d o d o q u c n u n c a , e
legalistas sem elhantes, de ixa ram de faze r p a rte d a expressão c ris tà . A s leis a c r e s c e n ta n d o le n h a à fo g u e ir a d a o p o s iç ã o q u c j á sc fa z ia s e n tir tà o
judaicas p ro ib ia m aos m édicos p ra tic a re m sua pro fissã o cm d ia de sábado, fortem e nte. (Q u a n to a u m a nota sobre a com p a ixã o dc Jesus, o sentido
exceto em casos de em ergência, e os casos crô nicos só p o d ia m ser atendidos dessa palavra, e tc., ver o tre cho de M a t. 9 :3 6 c as notas a li. Q u a n to a notas
c m o u tr o s d ia s d a s e m a n a . C u r a r e m d ia d c s á b a d o , p o r c o n s e g u in te , sobre a ·cura», sua sig nifica ção e im p o rtâ n c ia na vida de Jesus, bem com o
parecia scr um a fo rm a de tra b a lh o pa ra os ju d e u s . Jesus, que curava pelo suas relações pa ra conosco, ver M a t. 3:13; 7:21-23; 8 :3 e Luc. 18 :2 2 -2 5 )..

5 και προς α ύ το ύ ς ε ίπ ε ν , Τίνος υμώ ν υιός ·ί) βοΰς' είς φρέαρ π ε σ ε ιτ α ι, και ούκ εύθεω ς άνασπάσει αύτόν
εν ήμερα τοΰ σ α β β ά το υ; 5 M t 12 . 11 : L k 13.15

'5 | li| M t ή Vovt *“ ‫ »׳‬A B W Δ 28 «15 700 1000 1010 1105 1215 1242 1546 I™ it· ‫״ '· ‘· ׳‘ ״‬, ‫ *׳·'··י‬vg nyr**1 cop‫ ׳· '■«׳‬n n n g Òpcn I«‫־‬cl ή β ο ΐη 892 g 0011
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Cyril í &>0T $ 0OW ‫ א‬Κ I. X Π ψ P /»· 33 1071 107A 1230 1241 1253 1540 irpôôar ok 130 ‫ת‬Dt I) itd
A form a mais antiga, preservada nos manuscritos, parccc scr uiòs ή βονς. Por causa da colocação dasduas palavras, que
parccc scr um tanto incongruente, copistas alteraram uíós ou para ôvos (cf. 13:15) ou para πρόβατον (cf. Mat.12:11).
Vários testemunhos (Θ 2174 syr0) mesclam todas as três palavras.
14:5: Efftòo lhes pergunto»: Oval de vás, se h e cair m b i poço vai filho, ou vm boi, nèo 0 tirará logo, mesmo om dia de s&odo?

6 και ούκ ΐσχυσαν άνταποκριθηναι προς τα ΰ τα . β Mt 22.46 1 4 :6 : Α isto


14:5,6 - Esses versículos são paralelos a M a t. 12:11,12, onde a mesma K L X , Fam P i. seguidos pelas traduções A C , R S V . B R . N E , F. K J, Μ . P H e
id é ia é e x p o s ta c o m m a io re s m in ú c ia s . V e r n o ta s nessa r e fe r ê n c ia . O R S V . M as - filh o , aparece nos mss P(4S), P(75), A B E G J M S U V . G am m a,
a rgum ento é s im ila r ao da passagem de L u c . 13:15, onde as notas tam bém D e lta , L a m b d a , sendo seguidos pelas traduções A A , G D , IB , W M e W Y . A
devem ser consultadas, p a ra quc sc obtenha m a is c o m p le to conhecim ento va ria n te ·ovelha» aparece no ms. D , mas nenhum a tra d u çà o a segue. Sem a
a ce rca dessa c o n tro v é rs ia q u c e n v o lv ia 0 s á b a d o . E v id e n te m e n te essa m e n o r s o m b ra dc d ú vid a f il h o é o te x to m a is a n tig o , s e g u n d o os
d e c la ra ç ã o de Jesus p o d ia s c r e n c o n tr a d a ta n to n a fo n te «Q» c o m o n o m a nuscrito s que possuímos, em bora a lgu ns editores dêem preferência ao
·protom arcos», e ocupava u m a im p o rta n te posição na ig re ja p rim itiv a , te xto menos au te n tica d o , talvez p o rq u e ·ju m e n to » pareça coadunar-se
onde a in d a p e rdurava a d ific u ld a d e da d e fin iç ã o da exata v in c u la ç ã o e n tre o m e lh o r com ·b o i·, e tam bém po rque está m ais de co n fo rm id a d e com o
ju d a ísm o e o c ris tia n is m o . (Q u a n to a u m a nota d e talhad a sobre o sábado, c tre cho dc Luc. 13:15 e dc M a t. 12:12. A não ser p o r essa razão, ·ju m e n to ·
qual deve ser a a titu d e dos crentes d o N .T . pa ra com esse d ia , ver as notas p o deria te r s u b s titu íd o · f ilh o · , com o um a espécie de h a rm o n ia . O sentido
em R om . 14:5.6. Q u a n to ao em prego d o p lu r a l— sábados — em lu g a r do m ais provável deve ser: ·S c vosso filh o , o u mesmo u m de vossos an im ais
s ingu lar— sábado — , ver L u c . 4:31). dom ésticos necessitar dc a ju d a no sábado, nào hesitais em dar-lhos» (S.
N o tocante à palavra filh o , alguns m a nuscrito s a n tigos (e, subseqüente- M a cL ca n G ilm o u r, in loc.).
mente, algum as traduções) dizem «jum ento», quc é o te x to dos mss A le p h .
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14 :7-1 1 - E n c o n tra m o s a q u i u m a p a r á b o la q u c a p re s e n ta regras de in fo rm a tiv a · L · , a q u a l, neste caso, con form e sucede ocasionalm ente,
etiqueta aos convidados a um ba nque te, as qu ais, ao m esm o tem po, servem co n tin h a m a te ria l s im ila r àquele que sc encontrava no ·protom arcos».
dc lições sobre a h u m ild a d e e s p iritu a l. A lg u n s in té rp re te s con sid era m quc Esta parábola, cm re alidad e, pouco mais é do que um a expansão do
essa pa rábo la tem o rig e m e d ito ria l, is to é , c o n s is tir-s c -ia dc co m e n tá rio s fei· trecho de P ro. 2 5 :6,7, que d iz :
tos pelo p r t y r i o Lucas, baseados c m diversos e n sin am e ntos conhecido sdc Não te glories na presença do rei.
Jesus. A p rin c ip a l idéia, a q u i exposta, é aquela e n contrada tam bém em nem te ponhas no meio dos grandes;
M a t. 23:6 e M a rc . 12:38,39, tendo o «protom arcos » n o pano de fu n d o . porque m elhor é que te digam: Sobe para aqui;
Porém, parece m e lh o r dizerm os que essa passagem representa a fon te do que seres hum ilhado diante do príncipe.
7 ‫״‬Ε λ εγεν δε προς τούς κεκλημένους παραβολήν, επ εχ ω ν πώ ς τό ς π ρω το κλισ ία ς εξελέγο ντο , λεγω ν
πρός αύτούς, 7 * ρ ω τ ο κ λ ισ ία χ iÇ tX iy o m r o M t 2 3 .6
144 LUCAS
14:7: Ao notar como 01 convidodos ·*colhiam 01 primeiro· lugares, propòs-lhes e tto parábola:

8 ‫״‬Ο τα ν κληθης υπό τ ίν ο ς ε ίς γά μ ο νς, μη κ α τα κ λ ιθ τ)ς ε ίς τή ν π ρ ω τ ο κ λ ισ ία ν , μ ή π ο τε ε ν τιμ ό τε ρ ο ς


σου ή κεκλημ ενος 15-77‫’־‬ α ύ το ΰ , 14-7 8 »-10 Pr 25.6-7
1 4 :·: Quando por o*gu»m foras convidado às bodas, nõo ♦0 reciines no primairo lite ra lm e n te encostado ao a n fitrià o , de «quem p ro c u ra distinções infantis».
lu g a r; não aconteça que · i t o j a convidado o a tro mais digno do qao tu ; *IS S O , u m a vez m ais, deixa entrever o c a rá te r sem ipúblico da festa. O
O sétim o versículo diz-nos q u c a açào dos convidados, d u ra n te o banquete a n fitrià o , p o r p rin c ip io , não disp u n h a os seus convidados segundo as suas
ofe recido pe lo fariseu (ver notas cm Luc. 14:1), que lu ta v a m po r conseguir pró p ria s noções de d ign idad e. M as e ra m deixados a lu ta r pelos lugares mais
as melhores posições à mesa— m ais p ró xim a s d o a n fitrià o — , as posições de im p o r ta n te s . O q u e sc segue d if ic ilm e n t e p o d e r ia se r r e p u ta d o u m a
h o n ra , é que provocou a pa rábo la dc Jesus. (V e r notas sobre as ·parábolas», parábola, no sentido m o dern o d o te rm o , mas é assim c h a m a d o p o r ser algo
cm M a t. 13:1 e Luc. 10:29). m ais d o quc u m m ero preceito, ten do sido ilu s tra d o p o r um d iálo go um
Jesus p ro fe riu essa parábola para os presentes, d u ra n te a festa q u c sc ta n to dram ático » (E llic o tt, in loc.). O lu g a r c o n tíg u o ao a n fitrià o , à sua
desenrolava (ver o vs.1). *...primeiros lugares...·, os divas que usualm ente d ire ita , ta n to naquele tem po, com o hoje cm d ia . cra o lu g a r dc honra.
con tin h a m tres pessoas, cm quc o lu g a r d o m eio era considerado preferível Jesus sc u tiliz o u d o exe m plo de u m a festa de casam ento com o sím b olo de
aos d e m a is . Os lu g a re s m a is p r ó x im o s d o d o n o d a casa e ra m os m a is todas as im p o rta n te s funções sociais, onde geralm ente se observavam
p r o c u ra d o s . D iv e rs o s a u to re s g re g o s se re fe re m c o m fr e q ü ê n c ia às am bições tolas pelos p rim e iro s lugares. O vs. 11 deste mesmo c a p itu lo
discussões absurdas quc surgiam p o r causa dos p rin c ip a is lugares à mesa. m ostra quc estava sendo ensinada a q u i um a liç à o sobre a h u m ild a d e , e nào
T c o fra to denom inou a certo in d iv íd u o , que lutava po r te r o p rin c ip a l lu g a r. sim plesm ente regras pa ra serem observadas nesses encontros sociais.
14:9,10

9 καί ελθώ ν ό σε καί α ύ τό ν κα λεσα ς ερει σ ο ι, Δός το ύ τω τό π ο ν, καί τό τε ά ρ ξ η μ ε τ ά α ισ χ ύ ν η ς τό ν


έ σ χ α το ν τό π ο ν κ α τε χ ε ιν .
14:9: e vindo ο que te convidou a t i ο 0'ele, te diga: Dá 0 legar a este; e então, com vergonha, tenhas de tomar 0 üftiato lugar.

10 ά λ λ ’ ό τα ν κληθγ}ς π ο ρ ε υ θ ε ίς ά νά πεσε ε ίς τό ν έσ χα το ν τ ό π ο ν , ιν α ό τα ν ε λ θ 7) ό κ ε κ λ η κ ώ ς σε ερει σ ο ι,


Φ ίλ ε , π ρ ο σ α ν ά β η θ ι ά νώ τερ ο ν τό τε εσ τα ι σοι δόξα ε ν ώ π ιο ν π ά ντω ν τώ ν σ υ ν α ν α κ ε ιμ ε ν ω ν σ ο ι.
14:10: Mas, quando fo ro · convidado, vai 0 rodina-te no vHimo legar, para qve,
quando vier 0 qve te convidou, te diga: Amigo, sobe mais para cima. Então torás a u tê n tica h u m ild a d e e s p iritu a l, p o rq u e aquele com quem temos de tra ta r,
honra diante de todos os qae estiverem contigo à mesa. essencialmente na vida terrena in te ira , é Deus, posto que nele vivemos, nos
* ...irá s, e n verg o n h a d o , o c u p a r o ú ltim o lu g a r ... » E provável q u c a movemos e existim os.
parábola, em seu estado o rig in a l, tcncionasse e n sin ar p rin c íp io s éticos O u tro ssim , um a o u tra liç ã o nos é ensinada a q u i. «Há a q u i a profunda
sociais, em bora nào estivesse lim ita d a a esse tip o dc ensino. N o quc concerne verdade ética de quc toda v itó ria o b tid a , até mesmo sob a in flu ê n c ia de um
à ética social, a in ju n ç à o deste versículo é dada à base do p o n to de vista da m o tivo in fe rio r, sobre u m a *raqueza d o m in a n te ou sobre um a poderosa
prudên cia, e nào po r m otivos pu ram e nte es p iritu a is . Seria p ru d e n te ou te n ta ç ã o , fo r ta le c e o h á b ito do a u to co n tro le , e de q u e o p o d e r assim
sábio, po r m otivos de auto-respeito, escolher u m a posição in fe rio r, a fim de desenvolvido tende, segundo a p ró p ria natureza das coisas, a avançar para
que, q u a lq u e r m o dificação na posição dos convidados, não deixasse de ou tras vitó ria s aind a m aiores*. ( E llic o tt. in loc.).
m e lh ora r a posiçào do ú ltim o colocado. A lé m disso, e n tre ta n to , fa la n d o de ·A m igo ....... Nào se tra ta da mesma p a la vra grega q u c fig u ra cm M a t.
um â n gulo e s p iritu a l, nào é apenas p ru d e n te , e, sim , necessário, desenvolver 20:13: 22:12: 26:50. mas aquela usada em Joào 11:11, accrca dc Lázaro, o
um a a titu d e h u m ild e no tocante à p ró p ria posiçào social e no toca nte à vida a m ig o de Jesus quc m o rre u , e tam bém em Joào 15:14, acerca dos discípulos
em ge ral. Essa a titu d e deveria ser a verdade ira expressão da personalidade, dc Jesus, aos qu ais ele com eçou a c h a m a r de «am igos· em determ in ado
e nào tào-som ente um a ação sábia pa ra im p e d ir a po ssib ilid ade dc scr instante. O v o c á b u lo ·im p lic a em u m afeto de grande am iza de. O — hóspede
envergonhado. T e m os ilu s tra d o a q u i o fa to de que a vaidade im pe nsad a é h u m ild e — com o que cru za os olhos com o seu a n fitrià o e é con vid ado a uma
d e trim en te ao p ró p rio in d iv íd u o , p o rq u a n to os ou tros, e especialm ente as oosição m ais elevada, ao mesmo tem po que a am izade d o dono da casa por
pessoas investidas de a u to rid a d e , não sào necessariamente bem im pressio- ele pe lo menos aum enta u m pouco m ais. E assim 0 co n vid a d o h u m ild e é
nadas pelas ações pretenciosas. mas podem ser até mesmo repelidas; e, p o r elevado nào apenas a u m a pusiçào m ais p ró x im a d o do no da casa. mas
cau sa d is s o , g e ra lm e n te tr a ta m m a l d o s o rg u lh o s o s . A p lic a n d o essa ta m b é m n a e s tim a d o m e sm o . A q u i ve m o s, ig u a lm e n te , u m a liç à o
observação ao terren o pu ram e nte e s p iritu a l, precisam os observar quc Deus concernente a nossa h u m ild a d e d ia n te de Deus, pois a promessa quc ele faz
é m ais exa ltado do que q u a lq u e r *hóspede» ou ·a u to rid a d e · que po rventura é quc e xa lta rá aos hu m ildes e h u m ilh a rá aos soberbos. (V e r essa liçào
quiséssemos im pressionar, pe lo que tam bém , deve ser desenvolvida um a ensinada n o trcch o dc 1 Ped. 5 :5 .6 ).

11 ό τ ι πας ό ύφώ ν εα υ τό ν τ α π ε ιν ω θ ή σ ε τ α ι καί ό τ α π ε ιν ώ ν εα υ τό ν υ φ ω θ η σ ε τα ι. 11 Μ ι 2 3 .1 2 : L k 18.14

14:11: Porque todo 0 qve a si mesmo se exaltar sará hwnilbodo, e aquele que a si Gospels: C a m b rid g e U n iv e rs ity Press, 1937, pág. 207). Q u à o poucas pessoas
mesmo se hvmilher sará exaltado. sà o liv r e s d o t o lo c o n v e n c im e n to ! Q u a n to s se re s s e n te m , lo g o q u e sua
«...o que se exalta será hum ilh a d o ...· Q u a n to a esta p ro fu n d a lição, ver I 'd ig n id a d e ' é ferida!» (B u ttric k , in loc.).
Ped. 5 :5 ,6 e as notas expositivas a li. A declaração ocorre novam ente em A declaração, con form e é da da no evangelho de Lucas, tem um sabor
Luc. 18:4, e tam bém pode ser lid a em M a t. 23:12, onde fo i com entada. cscatológico. com o tam bém o de m onstra o vs. 15. C ris to pensava sobre 0
«J. R. D u m m elow fala sobre o 'R a b in o S im eão bem S hetah, que. ao ser fu tu ro re in o dc D eus c sobre a nova o rd e m quc a li prevalecerá, onde os
convidado a u m alm oço pe lo rei Jancu, colocou-se e n tre o re i e a ra in h a , hu m ild e s serão exaltados c os soberbos serão rebaixados.
d iz e n d o : E x a lta à s a b e d o ria e e la te e x a lt a r á , e te fa r á s e n ta r-s e e n tre A lm a de hum ilde tem asas;
p rín cip e s· (A Commentary on the Holy Bible, N ova Io rq u e : T h e M a c m ílla n De ambicioso, rasteja.
C o., 1909). B. T .D . S m ith relem bra-nos que L u c ia n o deu u m a a lfin e ta d a
O incenso morre nas brasas
e s c a rn in h a em c e r to o r g u lh o e g ré g io d c seus d ia s , f a la n d o s o b re a
E perfum a toda a igreja.
indig naçã o de H craclcs ao de scobrir que A sclépio, o « d ro g u is ta ·. ocupava
um lu g a r mais elevado à mesa dos deuses. (T he Parables o f the Synoptic (A u g u s to G il, Lisboa, 1879).
14: 12,13

12 " Ε λ ε γ ε ν δε καί τω κ εκ λη κ ό τι α ύ τό ν , ”Ο τ α ν π ο ιτ} ς α ρ ισ τ ο ν η δ ε ι π ν ο ν , μ ή φ ώ ν ει το ύ ς φ ίλ ο υ ς σ ο υ


μηδε το ύς α δελφ ούς σου μηδε το ύς σ υ γ γ ε ν ε ίς σου μηδε γ ε ίτ ο ν α ς π λ ο υ σ ίο υ ς , μ ή π ο τ ε κ α ί α ύ το ί
ά ν τικ α λ ε σ ω σ ίν σ ε κ α ί γ ε ν η τ α ι ά ντα π ό δο μ ά σ ο ι. 12 y«T0v a í ] r 0w y <7o1‫ ׳‬ro t‫׳‬ç 0 f / j c o : T o 1> íy. D it
14:12: Disse também oo qve 0 havia convidado: feaado dores um jantar, ou ama ricos, para que nào ·aceda qve também eles te tornam a convidar, a te se)o isso
ceio, não convides tous amigos, nem to a i irm ào·, nem tea· parentes, nem os vixinbot retribaido.

13 ά λ λ ’ ό τα ν δοχήν π ο ιί} ς , κ ά λ ε ι π τ ω χ ο ύ ς , ά ν α π ε ίρ ο υ ς , χ ω λ ο ύ ς , τυ φ λ ο ύ ς ·
14:13: M a· qvando deres um banquete, convida os pobre·, os oieiiodos, 0· manco· 0
pensamentos referentes à h u m ild a d e e às graças sociais, mas que, ao mesmo
0· cegos; tem po, revela-nos algo sobre a co m p a ixã o dc Jesus, que deve ser im ita d a por
* ...n ã o co n vid es os teu s a m i g o s ...’·. O ja n t a r e ra u m d e s je ju m ao todos os crentes. T e m sua base no fa to que D eus, 0 m ais e xa ltado de todos
m e io -dia . um lanche. A ceia c ra a p rin c ip a l refeiçào, usualm ente tom ada à os a n fitriõ e s celestes, con vid a todos p a ra o seu ba nquete, e tra diciona lm ente
ta rd in h a . os pobres são aqueles que m ais interesse d e m onstram pe lo re in o d? Deus.
E ncon tram os u m p a ra le lo quase exato cm Faedro, 233, de P latào : «E, cm razão pela q u a l são os m ais com um en te encontrados com o hóspedes de
ge ral, qu ando deres u m banquete, não convides os teus amigos, mas os Deus, na mesa d o ba nquete dos céus. A lei m osaica de term in ava aos pobres
esm olcrcs c as alm as vazias, p o rq u e te a m a rã o c te s ervirão e v irã o às tuas e necessitados um lu g a r nas mesas dos banquetes. (V e r D eut. 14:28,29;
portas e s c aleg rarão m u ito em v ir, c serão extrem a m ente gratos, e invocarão 16:11; 26:11-13). Jesus ilu s tra a graça de Deus, que é estendida a todos, sem
bênçãos sobre a tua cabeça·. a p o ssib ilid a d e dos homens poderem r e trib u ir de m o do adequado; e esse
Essa é um a espécie dc parábola secundária, quc ilu s tra aind a m ais os p r in c ip io d e v e ria p e rm e a r to d a s as nossas re la ç õ e s co m os nossos
LUCAS
145
sem elhantes. A lg u n s estudiosos tem pensado que a orig em do *ágape» dos de m onstrada c desenvolvida p o r in te rm é d io de C ris to , ja m a is p o deria m ser
cristãos, ou festa de a m o r, po dc te r sido os preceitos dados neste p o n to po r d ig n a s d o fa v o r de D e u s . F o r c o n s e g u in te , D e u s d& lib e r a lm e n te . A s
Jesus. palavras o rig in a is de Jesus, apesar dc conterem aplioaçôes esp irituais,
O F A T O q u e m u ita s das aç&es h u m a n a s se d e riv a m d c m o tiv o s tam bém visam a serem aceitas lite ra lm e n te . E le ensinou que os m em bros
in te ir a m e n te e g o ístic o s é s a lie n ta d o e re p re e n d id o . O s is te m a é tic o m a is a fo r tu n a d o s d a s o c ie d a d e h u m a n a d e ve m c u id a r dos m e nos
in titu la d o egoísmo assevera que o hom em nada faz exceto q u a n d o espera de a fo rtu n a d o s, que deve haver a d is trib u iç ã o e q u ita tiv a das riquezas. As
suas ações a lgu m a espécie de recom pensa ou algum a fo rm a de be neficio institu içõ es m odernas que fazem tais provisões estão d c acordo com esse
nara si mesmo. Esse p rin c ip io se pa tenteia no m u ndo, e, in fe lizm e n te , p r in c í p io e x a ra d o p o r Jesus. E m nossas p r ó p r ia s a titu d e s pe sso a is,
governa a existência da m a io r p a rte daqueles que costu m am freqQ entar as e n tre ta n to , geralm ente fazemos exatam ente o que fez o fariseu— convidou
igrejas cristã s. Jesus, e n tre ta n to , ensinou que D eus não é assim , e que o os seus am igos e ou tras pessoas im p o rta n te s. Λ passagem in te ira m ostra
d is c ip u lo verdade iro d o re in o tam bém não pode deixar-se caracterizar-se com o. m u ito mais do que nós. Jesus era u m h u m a n itá rio , pe lo que tam bém
p o r tais a titu des. Jesus não ag ia desse m o do, e ele é o v e rd a d e iro hom em , em sc m ostrou u m ser h u m a n o e xe m p la r. U m a das fin a lid a d e s desta existência,
c u ja im a g e m e s ta m o s s e n d o tra n s fo r m a d o s , e n s in a m e n to esse q u e é a c da q u a l nos e s q u e ce m o s fa c ilm e n te , p r e f e r in d o e n v o lv e r- n o s em
mensagem m ais exa ltada d o evangelho. (V e r notas sobre esse p a rtic u la r em considerações d o u trin á ria s e teóricas, consiste em ap re n d e r com o a m a r ao
R om . 8:29 e E fé. 1:23). p ró x im o com o a si m esmo, dem onstrand o esse a m o r e co m p a ixã o p o r m eio
·...pobres...aleijados, coxos, c eg o s...· Sào tipo s dc pessoas que têm pouca de ações p ráticas de bondade e m ise ricó rd ia . T ia g o tam bém nos ensina isso
capacidade para ajudarem -se a si mesmas, servindo com o bons símbolos de cm T ia . 2:15.16. onde devem ser con sultada s as notas.
todos os homens, os qu ais, sc nào fo ra a graça dc D eus, con form e ela é ★ ★ *

14 καί μακάριος eo y, οτι ούκ αχονσιν άνταποδοΰναί σοι , άνταποδοθήσαται γά ρ σοι rfj άναστάσαι τώ ν
δικαίω ν. 14 á r t u r r á a t i τώ»· im a U o y J ο 5.29
natureza dc seu ser e de sua m o ral.
14:14: · serás bem-aventurado; porqae ·ias nào tim com que te retribuir; pois
retribuído ta será im ressurreição dos justos. *...ressurreiçõo dos ju s to s ...· A passagem dc A tos 24:15 m cnciona a
·...b em -a ven tu ra d o ...·. Tem os a q u i u m a nova he m -aventurança. em bora ressurreição dos justo s e dos injusto s. Lucas, à sem elhança dc P a u lo (e m I
alicerçada em p rin c íp io s antigos. U m in d iv íd u o é b e m -ave nturado qu ando Tes. 4:16 e I C o r. 15:23), e o liv ro dc A poca lip se (2 0 :5 ,6 ), fazem distin çã o
age m o tiv a d o p o r p u r a g r a ç a , sem q u a lq u e r p e n s a m e n to e nem entre a p rim e ira c a segunda ressurreições. (V e r tam bém Luc. 20:34-36).
possibilidade de ser recom pensado p o r isso. p o rq u a n to , ao assim a g ir. está P aulo c o a u to r d o liv ro dc A p o ca lip se in d ic a ra m algo sobre a natureza do
no processo dc tornar-se m ais p a recido com Deus Pai e com Deus F ilh o . in te rva lo entre esses dois aspectos, m as Lucas m enciona-os sem d e ta lh a r
R ealm ente, é um a bênção e x tra o rd in á ria p o d e r alguém ser m ais sem elhante q u a is q u e r d is tin ç õ e s . Jesus n ã o n e g o u , e, s im , c o n fir m o u , a d o u tr in a
a Jesus, porque esse é o grande alvo, não som ente desta vida, mas até mesmo ju d a ic a da re trib u iç ã o d iv in a , c essa d o u trin a fig u ra tam bém no N .T ., não
da existência v in d o u ra . D eus está co n d u z in d o m u itos filh o s à g ló ria , no que estando lim ita d a às dcscriçôcs ju d a ica s. (V e r notas sobre essa d o u trin a em I
real e lite ra lm e n te d u p lic a a essência de C ris to em nós. o que in c lu i a p ró p ria C or. 3:14).

15 Ά κ ο ν σ α ς 84 τ ις τώ ν σννανακαμάνω ν τα ΰ τα elrrav α ύ τώ , Μ ακάριος ο σ τις φ ά γα τα ι άρτον iv τγ} β α σ lA cia


τ ο ΰ θαοΰ. 15 $ à v « r a 1... 0«>f‫׳‬ U 13.29 15 άρτον KABD0Í I 157 Pm *>'p ς ; Κ ] « Ρ 'ο το κ W f 13 28 γοο a l 1y,e
destino mais ardentem ente desejado. N ào temos razão a lgu m a em pensar
1 4 :1 5 : Ae ouvir isso um dos que estav am com elo à m esa, d isse -lh e :
Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deas. que esse fariseu tivesse fa la d o de m a neira insince ra ou p resum id a. O p ró p rio
Jesus lançou m ào desse sím b olo de felicid a d e celestial, segundo vemos cm
*B em -ave nturado aquele que com er pão no re in o dc D e u s ...* (Q u a n to a L uc. 22 :29,30. O tre ch o de M a t. 26:29 m ostra-nos, p o r sem elhante m odo,
notas sobre o in s tru tiv o te rm o «bem -aventurado*, ver M a t. 5 :3 ). Tem os a q u i com o Jesus usou esse sím b olo, e nessa passagem o le ito r pode e n c o n tra r um a
um a be m -aventurança inserida, que serve pa ra v in c u la r a p a rá b o la a n te rio r exposição m ais d e talhad a d o pensam ento a q u i co n tid o . A p a rá b o la que se
com a que vem em seguida. O con vid ado que p ro fe riu essas palavras, ao segue ilu s tra m ais a in d a a mesma id é ia . A s citações fornecidas p o r John GUI
escutar Jesus fa la r sobre as recom pensas da ressurreição, n a tu ra lm e n te (in lo c .) in d ic a m q u e m u ito s ju d e u s tin h a m c o n c e ito s m a te r ia lis ta s e
lem brou-se das histó ria s dos ra binos, fre qüe ntem ente repetidas, que p in ta m grosseiram ente exagerados sobre o se n tid o dessa refeição celestial, supondo
as alegrias d o re in o d o céu nas cores de u m banquete c c icstial. Tom ar um a que o ·pão» do re in o indica va u m a festa lite ra l, com la rg a variedade de
refeição em com p a n h ia de A b ra à o , de Isaquc, dc Jacó c dos p rofeta s, no alim entos, peixes, aves, m u ito v in h o e toda sorte dc fru to s deliciosos.
re in o celestial, dian te de Deus Pai, a u s u fru ir das alegrias dos lugares (Midrash R uth , fo i. 33.2; Rereshit Rabba. scc. 82 .4). N ão obstante, o
celestiais, pa ra todo jude u piedoso era o alvo mais e x a ltado possível, c o sím b olo perm anece dc pé, sendo excelente ilu stra çã o .

★* *

Parábola da grande ceia: 1 4 :1 6 -2 4 . A fo n te in fo r m a t iv a é Q. e m b o ra o pa rticu la ru a d a s. ofiTocidas pelos convidado« em potencial, 8 io registradas


manuseio do m aterial tenha sido diferente, nos escritos doe autoree doe dois apenas p o r Lucas. (V er as notas em M a t. 22:1-14. bem como 00 detalhes a li
evangelhos de M ateus e de Lucas. (V er notas na introdução deste capitulo, oferecidos).
onde há referências às fontes do inform ação doe evangelhos). A lg u n s t£m
Essa parábola, na realidade, é uma espécie de alegoria, e abaixo estào os
pe nsado q u e as d ife re n ç a s sào tã o v a s ta s q u e é p o s s iv e l que L u c a s te n h a
símbolos apresentados. (Q uanto a notas »obre parábolas, sua natureza e suas
extraído o seu m aterial de um a fonte in fo rm a tiv a diferente, ou que. pelo menoe,
variedades, ve r 08 trechos de M a t. 13:1 e Luc. 10:29).
m is tu ro u o m a te ria l da fo n te Q c o m e le m e n to s da fonte L. A s d e scu lp a s

16 o 8 k (I 7r€v α ύ τώ , Α νθρω πός τ ις €7r 0 U 1 δεΐπ νον μ ά γα , καί ακάλασίν πολλούς, 16 μ*γα] °'η X e Mcion
14:16: Jesas, porém, Rte d bse: Certo homem dava uma grande cota, a convidou a
muitos. % ge ntilicas, com o o de m onstra o vs. 23. Lucas ilu s tra um a vez m ais, neste
O ·rei·, que ofereceu o ba nque te, é D eus. Os ‫ י‬servos· sào os profeta s e os p o n to , um dos m ais destacados desígnios dc seu evangelho, a saber, m o stra r
a p ó s to lo s , aos q u a is a n a ç ã o ju d a ic a h a v ia o u h a v e ria d c m a lt r a t a r e que a mensagem c ristã é um a mensagem un ive rsal, cuja base se firm a no
assassinar. A destruição daqueles assassinos e o in c ê n d io d c sua c a p ita l, sem V .T ., a in d a que sem preconceitos, p o r scr um a re lig iã o verdadeiram ente
dúvida é um a alusão à de struição de Jerusalém , n o ano 70 D .C '.. e isso universal. A igre ja estava sofrend o perseguições q u a n d o Lucas escrevcji, cm
re fle te a in te r p r e ta ç ã o c r is tà de q u e ta l o c o rrê n c ia s o b re v e io c o m o parte p o rq u e 0 c ris tia n is m o era re p u ta d o u m a — seita perigosa— pelas
ju lg a m e n to de Deus, especialm ente p o r causa da rejeição ao Messias, po r au torida des rom anas, com o se fo ra um a espécie de heresia d o ju d a ísm o . O
parte da naçào dc Is ra e l. O vs. 23 é u m re fle x o da m issão c ris tã e n tre os ju d a ísm o merecia algu m respeito da p a rte de R om a sim plesm ente p o r ser
povos gentílicos, após o evangelho com eçar a ser-lhcs an u n cia d o , p o r causa u m a r e lig iã o a n tig a , e lh e p a re c ia q u e tin h a de s c r t r a ta d o c o m o u m a
da oposição constante e ob stin a d a dos israe litas à mensagem c ris tã . O vs. 24 in s titu iç ã o já firm e m e n te estabelecida. O ra . ao c ris tia n is m o falta va essa
tem ce rto sabor messiânico, p e lo que a festa do re in o dc Deus, ao mesmo fo rm a dc au tentica çào. e Lucas p ro cu ro u d e m onstrar, em seu evangelho,
tem po, é a festa do Messias e seu povo. as bodas do C o rd e iro , que são m ais que o c ris tia n is m o tam bém deve ser respeitado, p o rq u a n to as suas raizes são
p a rticu la rm e n te descritas na passagem d o d é cim o nono c a p itu lo d o liv ro de a n tiq u ís s im a s , em bora nào o fosse a q u e la su a e x p re s s ã o p a r t ic u la r ;
Apocalipse. ou trossim , deveria ser o c ris tia n is m o con sid era do um a fé un ive rsal, algo que
·...g r a n d e c e ia ... · ( Q u a n to a este s im b o lis m o , o d o r e in o d c D e u s , d ific ilm e n t e se p o d e ria a t r i b u i r a o ju d a ís m o , p o r ra z ã o de seus fo r te s
p in ta d o com o um a grande ceia. ver as notas cm Luc. 14:15 e as referências ensinam entos nacionalistas e p o r causa d o desdém que os ju d e u s votavam a
a li fornecidas), ·...convidou a m u ito s...·, isto é, ta n to Israel com o as nações todos os estrangeiros.

17 καί άπβ στα λα ν τον 8 σΰλον αύτοΰ τύ} ώρςι το ΰ δαίπνον €1 παΐν τ ο ΐς κακλημάνοις, "Ερχασθα, οτι ήδη .
ίτο ιμ α αστιν .
1 17 | C | ί τ ο ι α ά t v n r p * * " ' l i a * " " , ■, ‫ } י · י‬J τ ο ιμ ά ‫’ א׳‬I.β $ 2174 H yz Ia y í it**' ‫׳׳‬1·‫ י ׳ ׳‬vg *yr* <>op*,b»' goth arm eih geo D111U-*AT1>n
ίτ ιχ μ ά tc r iv τ á r r a :‫ « · א‬W Λ Κ Γ W X Λ II Ί 28 ‫ ׳‬/< / ‫״‬ Μ δ 700 892 Ha*il ί ràvra ΙΐΜμά km»· 1 )·1 1 ‫» ·■·׳‬yr*···1»1» ‫ יי‬cop»‫( ***״‬Euaebiue)
1009 11)10 11171 107» 1195 1214 1230 1241 1242 1253 1344 1 3 « IS I6 1)146 2148

Em face da expressão πάντα ϊτοιμα , no p a ra le lo de M a t. 2 2 :4 , e n a tu ra l q u e m u ito s copistas te n h a m a d ic io n a d o


144 1UCA5

τ ά ^ τ α , — ou após έστιν ou antes dc έτο ιμ α . Entre έστιν e είσίν, o peso preponderante dos testemunhos dá apoio
à prim eira palavra.
14:17: EA hera do ceia maadee 0 sm sorvo dhor 1 1 convidados: Vindo, porqae tudo agente do con vite de Deus •05 p rofeta s, Joào B a tista , os apóstolos, ou ate
esto preparado. mesmo a mensagem do c ris tia n is m o c e n tra liza d a em C ris to . Essa palavra,
·...e n v i o u o seu servo p a ra a v is a r ...· U m a se g u n d a c o n v o c a ç ã o é servo, nào sig n ifica coletiva m en te ·os servos», mas fa la p a rtic u la rm e n te do
m encionada a q u i, e lemos que esse era o costum e en tre os povos daquela tra nsm issor d o convite, o vocator, ou seja, aquele c u jo o fíc io consistia em
r e g ià o e n a q u e la é p o c a ; ta m b é m sa b e m o s q u e ig n o r a r o u r e je it a r ta is fa z e r ta is a n ú n c io s em fa v o r d o re i o u d c q u a lq u e r o u t r o o f i c i a l q u e 0
convocações era re p u ta d o um grave in s u lto , e, sob certas circun stância s, e n v ia s s e . D e u s te m fa la d o p a r tic u la r m e n te cm seu F ilh o , c o n fo rm e
po dia mesmo ser m o tivo de declaração de gu erra. T a l costum e até hoje aprendem os no p rim e iro c a p itu lo da epístola aos H ebrcus; mas todos t»
prevalece no oriente. O «servo·, a q u i a lu d id o , serve de s ím b olo de q u a lq u e r mensageiros d c D eus sào a q u i sim bo lizados.

18 καί ήρξαντο από μ ια ς π ά ν τες π α ρ α ιτεΐσ θ α ι.


ό π ρ ώ το ς ειπ εν α ύ τώ , ' Α γρ ό ν ήγόρασα και έχω ανάγκην
έξελθώ ν ίδεΐν α ύ τ ό ν ερω τώ σ ε, έχε μ ε παρητημένον.
14:1$: Mas todos à uma coate^aram oescvsar-se. Diiso-Rio 0 primeiro: Comprei em · · C o m p rei um c a m p o , e p re c is o ir v ê -lo ...* E ssa d e s c u lp a é
campo, 0 preciso Ir v l-lo ; rogo-to qao om d is por oscwsado. re p u ta d a pelos expositores c o m o um a ju s tific a tiv a e xtrem a m ente fra ca , sem
·...todos à uma começaram a escusar ■se...· Somente o evangelho de q u a lq u e r sub stância ou m o tiv o real em seu apoio. Essa desculpa ilu stra
Lucas e n file ira as desculpas, p a rtic u la rm e n te , a saber: a q u ilo quc ab afa a p a la vra pregada (L u c . 8 :1 4 )— · ω cuidados...da vida...·

19 και έτερο ς ε ίπ εν , Ζ ε ύ γ η βοώ ν ή γό ρα σ α π έ ν τε και πορεύομαι δοκιμάσαι α υ τά · ερω τώ σ ε, έχε με


παρητημένον.
14:19: Outro disso: Comprai dnco jaatas do bois, 0 voa experimenté-los; rogo-to que Novam ente en contram os um a desculpa sem substância ve rdade ira. Os bois
mo d is por oscwsado. p o deria m esperar o m o m ento de serem exp erim e ntad os. Essa desculpa
• « C o m p re i c in c o ju n t a s d c b o is e v o u e x p e r im e n tá - la s ...» ilu s tra o u tra coisa q u c ab afa a p a la vra (L u c . 8 : 1 4 ) - · . ..a í riquezas...·.

20 κ α ι έτερο ς είπ εν , Γ υνα ίκα έ γ η μ α και διά το ΰ το ού δύναμαι έλθεΐν. 20 l W 1«a...iX0<1 ‫ ׳״‬Cor 7.33
14:20: Ainda oatro disse: Casei-me a portanto aão posso ·r. D e u s p o ssa m o s v e r a lu z (v e r S a l. 3 6 :9 ) . A s d e s c u lp a s d e s ta n a r r a tiv a
- ·C asei-m e...· ·M a s o quc se casou c u id a das cousas d o m u ndo, de parecem razoáveis p o r si mesmas. O m u n d o m a nifesta m ente precisa dc
com o ag ra d a r à esposa» ( I C o r. 7:3 3). Esse co n v id a d o é q u c tin h a a m e lh or p la n ta ç õ e s c b o is , p a ra p r o v e r a lim e n to e ve ste s, a lé m d c la re s pa ra
desculpa, p o rq u a n to até m esm o o V .T . (e m D e u t. 24:S), fazia algum a p ro v e re m a b r ig o c a fe to . M a s to d a s essas c o is a s , sc n ã o fo re m
pro v isã o p a ra os rc c é m -c a s a d o s , n o to c a n te a d e te rm in a d o s d e veres c acom panhadas pe la h o n ra que procede dc D eus. são cisternas sem água.
obrigações. P or exem plo, ficava m dispensados d o serviço m ilita r , em bora Isso todos os três hom ens com p re e n d ia m . P or essa razão, as suas escusas
alguns estudiosos insistam quc nào ficava m isentos das obrigações sociais. são m eram ente m e n tira s plausíveis».
H eró doto , ao descrever um a situa ção u m ta n to p a recida , refere-se ao filh o E m o u tro lu g a r, com e n ta n d o a respeito da mesma coisa, diz B u ttric k :
de Creso: «Nào fales m ais sobre meu filh o i r c on tigo; isso nào pode scr, dc « N a d a fra c a s s a ta n to q u a n to o su c c s s o . C a d a u m d a q u e le s h o m ens
form a algum a. E le acaba de casar-se, c está bastante o c u pado nisso» (1.36). e n controu o seu próprio sucesso, m as, a o sc rccusarcm a p a rtic ip a r da festa,
Nào obstante, a desculpa desse co n v id a d o ilu s tra tam bém algo quc abafa a p o r essa mesma razào fracassaram , p o r nào terem o b tid o a verdadeira
palavra pregada (L u c . 8 : 1 4 ) .......deleites da v id a ...·. b ê n ç à o . Os sucessos de m u ita s pe ssoas c m r e a lid a d e sà o seus g ra n d e s
C o m o ilu s tr a ç ã o d e s ta secçà o, tra n s c re v e m o s a q u i as e x c e le n te s fracassos, porque se tra n s fo rm a m cm elem entos que as afastam de Deus. ao
observações dc B u ttr ic k (in loc.): «Escusas. Essa p a la vra se de riva de ex invés de a p ro xim á -la s dele . £ ó b vio que um hom em não pode viv e r sem
causa: liv re da obrigação, isto é. ao sabermos que podem os ser acusados de D eus. Sim , nada fracassa ta n to q u a n to o sucesso, c o n fo rm e a nossa própria
algum a falh a, apresentam os evidências fic tíc ia s pelas qu ais esperam os scr geração tem descoberto. E m nossa p ró p ria natureza im põe-se um a grande
ind u lta d o s. A psicologia cham a a isso de ra cio nalizaçã o. M ilto n tom ou dc necessidade: devemos fa la r a verdade, devemos a m a r e devemos a d o ra r: pois
e m p réstim o um a frase de A ristófa nes, c descreveu Satanás com o alguém de o u tro m o do, o nosso c o n tro le sobre a na ture za não passará de su icíd io . E
que tem um a líng ua que ‘ D eixa c a ir o m aná, podendo fazer o p io r pareccr tam bém há o u tra necessidade, o banquete de D eus. S eria p a ra nós m otivo
te r melhores razões, deixa ndo perplexos e vencidos os conselhos m ais de regozijo, se ao m enos pudéssemos perceber isso. D u ra n te as guerras
m a d u ro s '(P a ra ís o P erd id o, U v . I I , 1.112). m u n d ia is os sinos das igrejas têm sido tra n sfo rm a d o s cm canhões para
* T o d o s nós c o s tu m a m o s la n ç a r u m a te la f in a e n tre nós m e sm o s e a despejar a m o rte , porque o m u n d o nào q u is d a r ou vid os ao seu ba dalar,
realidade. A vida é u m processo de rem oção das telas, p a ra que. na lu z de con cla m an do os hom ens à adoração».

21 κ α ί παραγενόμενος ó δοΰλος ά π ή γ γ ε ιλ ε ν τώ κυρίω α ύτοΰ τα ΰ τα . τό τε όργισθεις ό οικοδεσ πότης


ειπ εν τω δ ου λω α ν το υ , ‫״‬Ε ξελθε τα χ έω ς είς τά ς π λ α τεία ς καί ρύμα ς τ ή ς π ό λεω ς, καί τούς
π τω χο ύ ς καί άναπείρους καί τυφ λο ύς καί χω λο ύς είσ ά γ α γ ε ώδε.
14:21: Voltou 0 servo a conto« todo isto a sou saabor: Então 0 dono da casa,
indignado, disso a soa somo: Sai depressa para as raas 0 becos da cidade e tr a i 6 eqtii haveria de tra ze r m u itos estrangeiros à festa d o re in o -os desprezados e os
os pobres, os 0Mtodos, os cegos 0 os coxos. incapacitados, os quc antes se en contravam distantes dc q u a lq u e r bênçào
·...tra ze para aqui os po b re s,..·. Lucas repete as mesmas categorias de p ró p ria d o re in o de Deus.
indivíd uos que encontram os m encionadas em 14:13 de seu liv ro , com o A p a rá b o la q u e se a ch a n o tr e c h o d e M a t. 2 2 :1 -1 4 c o n té m um a
pessoas que devem ser convidadas às festas e banquetes que oferecemos, ao observação sobre a grande ira d o re i, p o rq u e os seus m ensageiros foram
invés dos nossos am igos, parentes e pessoas ricas. (V e r as notas em Luc. tra tado s com desprezo, ten do sido até m esm o assassinados, o que Lucas
14:12,13, accrca da ilu s tra ç ã o em foco). deixa de re g istra r. A lé m disso, a ação d o rei, ao d e s tru ir os rejeitadores,
A s ·...ru a s e becos da c id a d e ...· provavelm cntc s im b o liz a m aqueles segundo a versão do evangelho de M ateus, nào é in c lu íd a p o r Lucas. Temos
lugares do m u n d o ju d a ic o onde o c ris tia n is m o haveria de p e n e tra r, ao passo nisso um a alusão à de stru içã o de Jerusalém . T h o re a u expressou o h o rro r
que os ·...c a m in h o s e ata lhos...» s im b o liz a m o m undo gentllico mais am plo, desse acontecim ento, nas seguintes palavras tà o prenhes de sentim ento:
p o r onde a igreja haveria de aventurar-se. Os «atalhos» seriam ou os lugares «Se nào é trá gica a vida quc vivem os, en tão não sei com o denom iná-la.
cercados, ou os pró p rio s atalhos. V aga bun dos p o deria m ser encontrados a U m a h is tó ria com o essa dc Jesus C ris to , a h is tó ria de Jerusalém , faz p a rte da
re p o u s a re m ta is lu g a re s s o m b re a d o s , p ro te g e n d o -s e d o r ig o r d o s o l, h is tó ria d o m u n d o . Os nus, os cm balsam ados. os m o rtos insepultos dc
Jerusalém , cm m eio às suas colina s desoladas— pensai nisso» ( A Week on
Í astando o tem po in u tilm e n te . Os «caminhos» sem d ú v id a é um a referência
s e stra d a s p ú b lic a s , fo r a das c id a d c s , q u c c o n d u z ia m a lo c a lid a d e s
d is ta n te s ; e p o r isso m e s m o se to r n a u m s ím b o lo m u it o a d e q u a d o dos
the C oncordand Merrimack Rivers: B oston: H o u g h to n M if f lin & C o.. 1893,
p á g . 8 4 ). ( Q u a n to a o u tr a s n o ta s , re fe re n te s a essa q u e s tã o , e seu
lugares externos, as terras ocupadas pelos gentios. A missão da ig re ja entre s im b o lism o dc ju lg a m e n to fu tu ro pa ra aqueles que re je ita m 0 re in o , ver as
os g e n tio s e stá c la ra m e n te c m fo c o a q u i, s e n d o e s ta u m a e s p é c ie de notas cm M a t. 2 2 :6,7; e q u a n to à de stru içã o de Jerusalém , ver as notas cm
declaração p ro fé tic a , fe ita p o r Jesus accrca dessa missào, que realm ente M a t. 24:2).
14:22,23^
22 κ α ι ειπ εν ο δοΰλος, Κ ύριε, γέγο ν εν ό έ π έτα ζα ς, καί έ τι τό π ο ς εστίν. 22 Kvp\t] o m O pc c d e
14:22: Depois disso ο sorvo: Saabor, feito astó como ordonasto, 0 aiada há legar.

23 καί είπ εν ó κύριος προς το ν δοΰλον, ‫״‬Ε ξελθε είς τά ς όδούς καί φ ρ α γμ ο ύ ς καί άνάγκασον είσ ελθ εΐν, ινα
γεμίσθτ} μου Ó οίκος' 2 3 a ia y *a o o 1‫ ]׳‬πο*ησον ρ45 157 *y*
14:23: Raspando« e seabar ao sorvo: Sai palas caminhos o vaiado«, 0 obriga-os a dc fic a r satisfe ito e n quan to o salào d o ba nquete não ficassc repleto ao
entrar, para que a minha casa sa e a d n . m á x im o dc sua capacidade. A q u i sào m encionados «vaiados» e «caminhos»,
c, p o r sim b o lism o , e stâ oem foco as gentios. (V e r a nota n o vs. 21, onde isso
·...ainda há lugar...·. A n a rra tiv a dc M ateus fala -nos tão-som ente do é e x p lic a d o ) . A m is s à o e n tre os g e n tio s e n c h e rá o s a là o d o b a n q u e te ,
segundo convite, mas a q u i tem os até m esm o um terceiro con vite, e vazado p o rq u a n to serão conquistadas p a ra C ris to pessoas dc todas as línguas e
em term os aind a m ais positivos d o q u c os dois p rim e iro s . O re i nào haveria nações. U m a vez mais Lucas salien ta a unive rsalida de da mensagem cristà.
IUCAS 147
em contraste com a mensagem p ro v in c ia l do ju d a is m o . (V e r notas em Luc. scr o b rig a d o s a r e t o r n a r à I g r e ja C a tó lic a . M a s o q u e este v e rs íc u lo
14:16 acerca dc exem plos sobre essa idéia , um a das mais im p o rta n te s que se realm ente e n fatiza é que para que o salão d o ba nquete do re in o de Deus
deve observar no evangelho de Lucas). fiq u e re pleto, re alm en te che io dc gente, terào de ser feitos esforços intensos e
O vs. 23 te m s id o a lv o de a b u s o s p o r p a r te de m u ito s in té r p r e te s , e x a u s tiv o s e n tr e os g e n tio s , e q u e os servos te r â o de s e r g ra n d e m e n te
s o b re tu d o n o q u e d iz re s p e ito às p a la v ra s « o b rig a a to d o s a e n tra r » . am biciosos e tra balhadores.
A d m itim o s que a lingu age m a q u i usada é fo rtíssim a ; c o n tu d o sig n ifica O m esm o versículo tam bém tem so frid o o u tro s abusos históricos. Na
«Nào em p re g a r a força, e. sim . con stran ger os convidados, c o n tra a sua h is tó ria descobrim os que alguns tem sido com pelido s pela violên cia física e
re lu tâ n cia , que tão pobres c ria tu ra s s e n tiria m em a c e ita r o con vite fe ito p o r pelas ameaças, para que aceitem a fé c ris tã . «Para nós parece quase u m
tão grande senhor». (V in c e n t. in loc.). A g o s tin h o apelava erroneam ente tru ísm o d ize r que ta is meios p o d e m p ro d u 7 .ir prosélitos e h ip ó crita s, m a s
para essas palavras, cm ap oio ao seu arg u m e n to que os do natista s deveriam nào con vertido s reais» (E llic o tt. in loc.).

24 λ ά γ ω γά ρ ύ μ ΐν ο τ ι ο ύ δ α ις τ ώ ν ά ν δ ρ ώ ν α κ α ίν ω ν τ ώ ν κ α κ λ η μ ά ν ω ν γ α ν σ α τ α ί μ ο υ τ ο υ δ α ίπ ν ο ν .
24 fin .] add p ) πολλοί γαρ (totν κλητοί, ολιyo* &* <κλ*κτ ο ι G H 579
14:24: Ροή 041 ν ο ι digo que acabam doquelei homem qae foram convidados provará nào ensina que Isra el será fin a l e ab solutam ente re je itada , p o rq u a n to o
a minho ceia. núcleo da igre ja p rim itiv a se co m punh a de ju d e u s co n ve rtid o s .O u tro s s im ,
·,..declaro que nenhum daqueles h o m e n s...·. A ap lica ção da parábola, vemos que «...tam b ém agora, no tem po de hoje, sobrevive u m remanescente
segundo a eleição da g ra ç a · (R o m . 1 l.S ). F in a lm e n te , ·...to d o o Israel será
um a vez m ais, é a Israel com o nação. M e d ia n te diversas desculpas sem
fu n d a m e n to , q u e se to r n a r a m m e io s p a ra a b a fa r a p a la v ra p re g a d a , salvo...·, e isso ocorrerá d u ra n te e após 0 períod o da trib u la ç ã o , p o rq u a n to
re je itara m ao ba nquete celestial, ao regozijo e as bênçãos es p iritu a is. Nào Israel, com o naçào, fin a lm e n te se converterá, e a g ló ria de S alom ão será
o b s ta n te , os a le ija d o s h u m ild e s , cegos, e tc . . os g e n tio s , os q u e se re p ro d u zid a em escala m u ito m a io r d u ra n te 0 m ilê n io . (V e r a passagem de
encontravam fo ra da C idade S anta, pelos cam inhos, descansando à som bra R o m . 1 1 :2 6 e o tr a ta m e n to d a d o a o c a p ítu lo in t e ir o , q u e nos fo rn e c e
dos vaiados, esses é que reccbcrào as bênçãos, p o r terem v in d o à festa. inform ações especificas sobre 0 p ro b le m a das promessas de Deus a A bra ão,
a re jciçà o dc Israel pe lo Messias, mas a salvação fin a l da nação de Israel).
N atu ra lm e n te que isso tam bém tem um a ap lica ção geral a todas as pessoas.
O décimo primeiro c a p ítu lo da epístola aos rom anos é a ab orda gem dc A preocupação dc u m in d iv íd u o com o m u n d o pode a b a fa r nele o am or
Paulo ao p roblem a, o qu al. p o r si m esmo, é um m is té rio de Deus. O texto pe lo que é perm anente
14:25-27 - O vs. 25 é uma c o n v e n ç ã o e d it o r i a l , que introduz estas palavras a respeito do discipulado. Esta secçãoé paralela a
M at. 10:37-39, com várias adaptações e pequenas variações. A prim eira porção se deriva da fonte «Q»(Luc. 14:26),mas a ú ltim a
porção se baseia na fonte do p r o t o m a r c o s , embora seja perfeitamente possível que a fonte in fo rm a tiva «Q» também contivesse
declaração sim ilar. (Ver Marc. 8:34-37, que é paralelo e que, de algum a maneira, éo trecho mais completo do que aparece aqui em
Lucas. Ver referências às fontes inform ativas dos evangelhos, na introdução a este capítulo).

25 Σ ν ν α π ο ρ α ν ο ν τ ο δα α ύ τώ όχλοι π ο λ λ ο ί, και σ τ ρ α φ α ις α ΐπ α ν π ρ ό ς α ύ τ ο ύ ς , 2 5 πολλοί] om D 0 ic t y *


1 4 :2 5 : O ra, Iam com 01· grandes m a ltld â e s ; 6 , v o lta n d o -s e , d lts a -lb o s :

26 E i τ ι ς α ρ χ α τ α ι π ρ ό ς μ α κ α ι ο ν μ ισ α ι το ν π α τά ρ α ά α υτο ν και τη ν μ η τά ρ α και τη ν γ ν ν α ΐκ α κ α ι τα


τά κ να κ α ι το ύ ς ά δα λφ ο νς κ α ι τ ά ς ά δα λφ ά ς, α τ ι τ α κ α ι τ η ν φ ν χ ή ν α α ν τ ο ν , ο ύ δ ν ν α τ α ι α ϊν α ί μ ο ν μ α θ η τ ή ς .
26-27 Mt 10.37-38 2β μ ί σ * ι..Λ α ν τ ο ΰ Dt 33.9. Mt 1&.24; Mk *.34; ΙΛ 9 23; 18.29; Jn 12.25

14:26: Sa alguém vier ■ mira, · nèo aborrecer a pai a mão, a atulhar a fib a s , a linguagem mais fo rte d o que a nossa, visand o a d a r ênfase ao que d izia m .
irm ãos · irm ã s, a ainda tam bém à própria v id a , não podo sar mau discípulo. Essa é a lingu age m d o contraste, pe lo que tam bém os term os que d e finem as
«... nào aborrece...· Tem os a q u i u m a p a la vra vigorosa que s ig n ific a o d ia r, em o çõ e s s ã o c o m p a r a tiv o s . A liç ã o é q u e n e m os a fe to s c n e m os la ç o s
detestar. O te x to de M a t. 15:4 ensina c la ra m e n te que Jesus não po dc estar hum anos de q u a lq u e r tip o devem n u b la r ou servir de em pecilho ao a m o r de
ensinando isso em sentido ab so lu to . Os o rie ntais te n d ia m a em p re g a r um a D eus. que é o m o tivo do ve rdade iro d is c ip u la d o a Jesus C risto .

27 δ σ τ ι ς ο ύ β α σ τ ά ζ α ι τ ο ν σ τ α υ ρ ό ν ά α ν τ ο ν κ α ι α ρ χ α τ α ι ό π ίσ ω μον ού δ νν α τα ι α ιν α ί μ ο ν μ α θ η τή ς.
27 Mt 10.38. 16.24; Mk 8.34; Lk 9.23 2 γ VS. 0m 69 544 »>‫ *׳‬vg ( 0 M 0
Mediante homoeoteleuton, o versículo inteiro fo i acidentalm cntc o m itid o cm M ' R Γ ------29 47 57 60 69 71 213 245 482
544 659 692 1279 1574 syr‫ ״‬copb°m‘ \
14:27: Ovam nâo lova a soa c n n 0 não mo saçuo, nõo poda sar moa discípulo. com o sc deu com o p ró p rio Jesus e com todos os seus apóstolos im ediatos,
A c ru z e ra u m m é to d o r o m a n o d e e x e c u ç ã o , e o c o n d e n a d o tin h a dc b e m c o m o co m m u ito s de seus p r im e ir o s d is c íp u lo s . O v e r d a d e iro
tra n s p o rta r pu b lica m e n te a sua c ru z até o lo cal da sua execução. O seguidor discip u la d o é um a questão seríssima. (V e r 0 tre cho de M a t. 27:35 onde há
de Jesus C ris to terá de levar avante conspicuam ente 0 seu d is c ip u la d o , e um a nota que a b o rd a os detalhes da m o rte p o r cru cifica çã o . Q u a n to a notas
d e n tro disso en contrará os meios de a u to m o rtific a ç à o e de separação com mais porm en oriza das sobre a mensagem c o n tid a nestas declarações, ver as
este m u ndo. E m alguns casos, a m o rte física lite ra l po dc re s u lta r disso. notas em M a t. 10:37-39. V e r tam bém M a rc . 8:34-38).
* ★ *
14:28-33 - Parábola do construtor da torre e do rei que se preparava para fin a lid a d e , c o n fo rm e tam bém sc vê no vs. 33. Os po ntos básicos sào os
a guerra. A fonte in fo rm a tiv a é «L». p o rq u a n to som ente o evangelho dc seguintes:
Lucas contém esta pa rábola. Essas pa rábo las provavelm ente fo ra m postas 1. Só se deve a b r a ç a r o d is c ip u la d o a p ó s a d e vid a d elib era çã o ,
a q u i c o m o a d v e rtê n c ia c o n tr a o d is c ip u la d o f r o u x o , a f im de r e fo r ç a r considerando as perdas possíveis, os sacrifícios c a capacidade dc atravessar
tam bém a declaração que sc lê no vs. 27. U m c rim in o s o a tra n s p o rta r a sua a tu d o im pavidam ente.
cruz até ao local de sua execução deve te r sido u m a cena fa m ilia r no m u ndo 2. Essa deliberação reconhece que se faz necessário u m auto-sacriflcio
antigo, e que in fu n d ia — te rro r— aos corações dos hom ens, p o rq u a n to
a u tê n tico p a ra que sc tenha u m d is c ip u la d o co m p le to e bem -sucedido.
se tra tava de um a m a neira h o rrív e l c desum ana dc execução. (O im p e ra d o r
3. O a u to -sa crifício deve scr total. O m esm o p rin c íp io aparece n o vs. 27.
C onstantino , fin a lm e n te , a b o liu essa fo rm a dc e x c c u ç íò no im p é rio rom ano,
O c r u c if ic a d o n à o p o d ia e x p e r im e n ta r m e ia c r u c if ic a ç ã o . N ã o p o d ia
no p rin c ip io d o século IV D .C .). Esse s ím b olo deve te r sido especialm ente
e n fre n ta r a sua agonia dc fo rm a despreocupada. N âo po dia esconder a sua
s ig n ific a tiv o p a ra os p r im e ir o s d is c íp u lo s d c Jesus, p o r q u a n to a lg u n s
situação. E xistem m u ito s cristãos, p o r isso m esmo, que ja m a is avançam
c h e g a ria m a v e r o p r ó p r io S e n h o r Jesus le v a n d o a sua c r u z p a ra ser
além do la n ça m e n to dos alicerces da to rre . Esses só servem p a ra alvo de
executado, ao passo que m u itos ou tros já te ria m visto ou tras pessoas fazer o
zom barías, e realm ente o m u n d o (c tam bém os ou tros cristãos) não se
mesmo. M u ito s crentes, depois dc Jesus, sofreram m ortes idên ticas. O
dem ora a m a n ife sta r esse menosprezo.
d is c ip u la d o . p o r c o n s e g u in te , n à o é a lg o q u e sc a c e ite de m a n e ira
sup e rficia l, p o rq u a n to , q u ando Lucas escreveu, m u itos viv ia m d ia ria m e n te E picteto, o filó so fo estóico. em Discursos, I I I . 15.1, pro fe re palavras
sob a ameaça de m o rre r na cru z. Para ilu s tra r aind a m ais a seriedade do s e m e lh a n te s às q u e a q u i e n c o n tr a m o s s o b re as r e s p o n s a b ilid a d e s d o
d is c ip u la d o . e c o m o só deve s e r a c e ito a p ó s r c fle x à o s é ria e in te n s a d iscip u la d o : «Em to d o negócio considera 0 que antecede e o que vem em
m editação e determ inação, Lucas ilu s tra essas verdades com as duas breves seguida, e en tào a tira -te em sua execução. D e o u tra m a neira começarás
parábolas que estamos considerando. (Q u a n to a notas sobre as parábolas, m u ito a n im a d o ; p o ré m , não te n d o pensado adredem enie nas conseqüên‫־‬
cias. q u a n d o a lgu m a delas s u rg ir, Ijaverás de d e s is tir en vergonhado...C onsi-
ver M a t. 13:1 e Luc. 10:29).
Hera p rim e iro , hom em , q u a l é a questão, e o que a tua natureza é capaz de
A p a rá b o la da to rre se en contra nos vss. 31-33; e a p a rábo la d o re i que se
suportar».
preparava para a gu erra, está n o vs. 33. A m ba s as pa rábo las têm u m a só
14:28-30

28 τ ί ς γά ρ αζ υ μ ώ ν θ ά λω ν π ύ ρ γ ο ν ο ίκ ο δ ο μ ή σ α ι ο ύ χ ι π ρ ώ το ν κ α θ ισ α ς φ η φ ιζ α ι τη ν■ δαπανην, αι αχαι α ις
ά π α ρ τισ μ ό ν ;
148 LUCAS

14:28: Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não *e senta primeiro · calcular as despesas, para ver se tem com qae a «abar?

29 ι ν α μ ή π ο τ ε θ έ ν το ς α ύ τ ο ΰ θ ε μ έ λ ιο ν κ α ί μ η ίσ χ ύ ο ν τ ο ς έ κ τ ε λ έ σ α ι π ά ντες οί θ εω ρ ο ΰντες ά ρ ξω ντα ι α ύ τώ


ε μ π α ΐζ ε ΐν 29 και μ η ισ χ. CKTfA.] μη ισχυση οικο&ομησαι και D d e A u g
14:29: Para aào ocontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo ocabar, todos os que a virem comecem a zombar dele,

$ 0 Λέ γ ο ν τε ς ο τ ι Ο υ τ ο ς 6 ά ν θ ρ ω π ο ς η ρ ξ α τ ο ο ίκ ο δ ο μ ε ΐν κ α ί ο ύ κ ίσ χ υ σ ε ν έ κ τ ε λ έ σ α ι.
1 4 :3 0 : dixendo: Este hemem começo■ a e d ific a r e n io pôde acabar.
·'..to rre ...» O vocáculo grego pode s ig n ific a r um a e d ific a ç ã o d c bom piadas e do rid íc u lo , sím b olo de u m personagem estú pido.
tam anho, com o tam bém um a sim ples torre dc vigia, mas os tra duto res, O fra c a s s o d o h o m e m e ra o seu p r ó p r io o p r ó b r io . C o n te m p la n d o 0
a p a re n te m e n te , s e m p re tê m p r e fe r id o t r a d u z ir p o r «to rre ‫·־‬. A lg u n s com eço da to rre , exclam ava: Sou um fracasso: E le mesmo considerava 0
inté rpre tes, todavia, favorecem a idéia de u m e d ifíc io . N in g u é m deveria nem caso com seriedade, mas os ou tros se ria m d clc, c d izia m : «fcstes alicerces
mesmo la n ça r os alicerces de um a to rre , a m enos quc p rim e ira m e n te fizesse são a prova de que o p la n o fo i u m fracasso*. A ssim acontece no caso do
c o n s id e ra ç õ e s c u id a d o s a s , v e r if ic a n d o se tin h a ou n à o os re c u rs o s d iscip u la d o que é ab raçad o, mas quc m ais a d ia n te é abandonado. «Aquela
necessários para c o n s tru ir a mesma. A to rre m e ncionada no tre c h o d c Luc. fo i u m a h o ra d e to r r e s n ã o te r m in a d a s . O p r ó p r io H e ro d e s fo r a um
13:4 evidentem ente fazia parte de a lgu m a con struçã o que P ila to s com eçara c o n s tru to r fre nético . Pensava, ju n ta m e n te com m u ito s governantes de seus
a levan tar, mas que nào fo ra capaz de te rm in a r. Esse em pre e n d im e n to dias. quc a g ló ria reside nos palácios* (B u ttr ic k , in loc.). E novamente:
in c lu ía a ereçào de um a q uedu to, p a ra o que se a p ro p ria ra dc p a rte do «Não há a q u i algu m ap elo ao te m o r d o fracasso: Jesus cuida va ternam ente
tesouro do tem plo; mas nem assim fo ra capaz de c o m p le ta r as edificações. dos casos dc fracasso...m as vemos a q u i u m a severa advertência co n tra um
P ila to s fez m a te ria lm e n te 0 q u e Jesus a q u i c o n d e n o u n o te r re n o d o d is c ip u la d o fro u x o c co n tra um a lealdade m e ram e nte im pu lsiva».
d is c ip u la d o e s p iritu a l, e o caso dele se to rn o u larg am e nte conhecido, c bem «U m a to rre que não haveria dc scr te rm in a d a em um a grande casa dotada
pode te r estado na m e m ória de Jesus, q u a n d o ele p ro fe riu estas palavras. de um a to rre . Sem dú vid a, segundo Bengel observa. 0 c ristia n ism o c um
T a m bé m é possível, p o r sem elhante m o do, quc a h is tó ria d a torre de grande e á rd u o em pree ndim ento , sendo ap tam e nte co m para do ,cum rebus
Babel estivesse na m ente dc Jesus qu ando ele p ro fe riu tais palavras. A li os m a g n is et a r d u is '. C o n tu d o , a g r a n d io s id a d e d o e m p re e n d im e n to é
homens daquela época tiveram planos arrojad os, em bora não tivessem suficien tem e nte representada na segunda p a rá b o la : o p rim e iro em blema
encontrado meios para re a liz a r c om pletam ente o seu in tu ito . O u tro ssim , pôde ser menos a m bicioso c m ais d e n tro d o alcance dos m o rta is comuns:
aquela to rre ilu s tra m u i a d m irave lm ente a ru ín a e s p iritu a l que representa o um a torre dc obscrvaçào cm u m a vinha (ve r M a t. 21:33), ou para servir de
d is c ip u la d o in c o m p le to . «Se p o r u m la d o a v id a d e c id id a m e n te c ris tà re fú g io ante o pe rigo, ou para se rvir de orn a m e n to cm um ja rd im , pode estar
constrange o m u n d o a u m respeito in v o lu n tá rio , o m e io -c ris iia n is m o provoca em fo c o a q u i* ( B r u c e , in lo c .). E sobre o fa to q u c o h o m e m fo i
o m u n d o a um a z o m baria que nào é d e s n a tu ra l· (Lange . in loc.). rid ic u la riz a d o , d iz o m esm o a u to r: «Neste p a rtic u la r. Jesus apela, com tato
O vs. 30 apresenta os zom badores a sc re fe rire m ao c o n s tru to r na terceira c a r a c te r ís tic o , p a ra u m dos s e n tim e n to s m a is se n síve is d a n a tu re z a
pessoa d o sin g u la r, pe lo que não zom bavam d clc cm sua presença, mas, hu m ana— o te m o r ao rid íc u lo . Q ue m g o sta ria dc fic a r conhecido, p o r toda a
conform e usualm ente sucede, pelas costas. E le se to rn a ra cm m o tivo dc vida. com o o hom em quc com eçou a e d ific a r, mas não pôde term inar?»

14:31,32 · P A R Á B O L A DO R E I q u e s e p r e p a r a v a p a r a i r à g u e r r a : Esta segunda parábola representa o atirar-se a uma grande


aventura, um empreendimento digno de monarcas. O rei em foco comandava um exército, mas eis que lhe vem outro rei, que
também dispunhade tropas sob as suas ordens. O empreendimento é grande e perigoso. A q u i encontramos o empreendimento
grandioso e árduo, sendo aptamente comparado «cum rebus magnis et arduis». Nos dias de Jesus, Herodes, o tetrarca, se
divorciou de sua prim eira esposa; e isso o envolveu em guerra com seu ex-sogro, o rei Aretas, um rei ou chefe trib a l árabe, e nesse
conflito o exército de Herodes foi destruído.
31 η τ ί ς β α σ ι λ ε ύ ς π ο ρ ε υ ό μ ε ν ο ς έ τ έ ρ ω β α σ ιλ ε ΐ σ υ μ β α λ ε ιν ε ίς πόλεμ ον ούχί κ α θ ίσ α ς π ρ ώ το ν β ο υ λεύσ ετα ι
εί δ υ ν α τό ς έ σ τ ιν έν δ έ κ α χ ιλ ιά σ ιν ύ π α ν τ ή σ α ι τώ μ ετά ε ίκ ο σ ι χ ιλ ιά δ ω ν έρχο μένω ε π ' α ύ τό ν ;
14:31: Ου qual ê ο rei que, indo entrar em guerra contra outro rei, nào se senta primeiro a consultar se cora dez mil pode sair 00 encontro do que vem contra ele com
vinte mil?

32 ε ί δ έ μή γε, έτι α ύ το ΰ πόρρω ό ντο ς π ρ ε σ β ε ία ν ά π ο σ τ ε ίλ α ς έρ ω τά τά προς ε ιρ ή ν η ν .


32 τα τγ/μ5] προς ‫ · א‬a l : €*ί 15: τα « ç Κ αί
14:32: No caso contrário, enquanto ο outro ainda está lon^o, manda embaixodores,
e pede condições de paz. nos exo rta a q u i a conhecerm os a nós mesmos e a conhecerm os o nosso
Jò se fo e n c a ra v a esse a c o n te c im e n to c o m o o p r in c í p io de to d o s os in im ig o , nào e n tra n d o insensatam ente c m seu serviço, com o discípulos, a
in fo rtú n io s subseqüentes de H erodes (Antiq. V .X V III.S § 1 ). O povo com um , m e nos q u c p o ssa m o s te r u m a c h a n c e ra z o á v e l de v it ó r ia . A h is tó ria
de m odo geral, pensava que essa d e rro ta d e c o rria d o ju lg a m e n to de Deus m ostra-nos q u c c possível a u m e xé rcito de dez m il hom ens d e rro ta r a outro
c o n tra Herodes, p o r te r este m a ndad o assassinar a João B a tis ta . Assim exército dc v in te m il hom ens, p o rq u a n to existem exceções, não sendo a
sendo, essa h is tó ria que cercava a v id a d c H erodes ilu s tra m u ito bem 0 que regra d o quc usualm ente sucede nessas circu n stâ n cia s. Jesus sabia quc os
Jesus q u e ria dizer a q u i, e os maus resultados da decisão de H erodes em ir à seus d iscíp ulos breve ha veriam de ad entrar-se n u m períod o de grandes
g u e rra , re p re s e n ta r ia m u m b o m s ím b o lo da a d v e rtê n c ia c o n tr a os perseguições, as q u a is seria m desfechadas de do is lados: dos ju d e u s c dos
em preendim entos m al pensados c calculados, p o r serem duvidosos ou rom anos. Sabia tam bém que os in im ig o s seriam fortes c violentos, c quc eles
p e rig o s o s , o q u c , n o te r re n o e s p ir it u a l, p o d e s e r c o m p a ra d o c o m o te ria m todos os recursos ao seu d isp o r. S abia, a in d a , quc poucas fam ílias
d is c ip u la d o c r is tã o , a tra v é s d o q u a l Jesus nos c o n c la m a a d o m in a r o cristàs nào te ria m d c c o n ta r com u m m á r tir na fa m ilia . Sabia q u c o cam inho
adversário. T u d o isso nos m o stra que a vida c ris tã é d ifíc il c e n fre n ta m uitos à fre n te seria íngrem e, sim . ate m esm o tris te c pressagiador, do p o n to de
inim igos. vista hu m ano . E que Jesus não q u e ria te r discípulos provisórios.
Essa mesma idéia é expressa, ig u a lm e n te , pe lo apóstolo P aulo, em Efé. Calculando O Custo
6 : 12, onde se lê: «...a nossa lu ta nào é c o n tra o sangue e a carne, e, sim, 1. As p ro b a b ilid a d e s eram dc dois p a ra u m ! Jesus está dizen do quc o
c o n tra os p rin cip a d o s e potestades, c o n tra os dom inadores deste m u ndo d is c ip u la d o envolve s a crifício c dificu ld a d e s.
tenebroso, con tra as forças e s p iritu a is do m a l, nas regiões celestes*. Jesus 2. O d is c ip u la d o exige a re n ú n cia de tu d o . V er M a rco s 8:35 ss.

33 ο ύ τ ω ς ο ύ ν π ά ς έ ξ υ μ ώ ν ôç ούκ ά π ο τά σ σ ετα ι π ά σ ιν τ ο ΐς έα υ το ΰ ύ π ά ρ χ ο υ σ ιν ού δ υ ν α τα ι ε ίν α ί μ ο υ
μ α θ η τή ς. 33 ° Η 0>η w 7*3 pc sy** bo*1‫״‬

14:33: Assim, pois, todo aqeele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, ha veriam dc fu g ir q u a n d o 0 c o n flito se tornasse m ais en carniça do; mas
nào pode sor meu discípulo. convidava a cruzados, p o rq u a n to ele m esm o ja m a is os a b ando naria no meio
·...n à o renuncia a tudo quanto tem. nào pode ser m eu discípulo ...» q u e r o da lu ta . O vs. 33 m o stra q u a l a a titu d e de Jesus: era u m con vite, e nào uma
d iscip u la d o seja dc homens com uns, que precisam con sid era r os seus parcos m era advertência■· (B u ttric k , in loc.).
recursos m a te ria is antes de darem in ic io a um a to rre , ou dc soberanos q u c sc N otam os que Jesus nào nos convoca pa ra u m m e ro s a c rifíc io ou para um
aventurem a um grande em pree ndim ento a rm a d o , requcr-sc a m ais to ta l serviço lite ra l, mas convoca-nos p a ra a re núncia to ta l, a fim de quc a nossa
resignação. As p ro b a b ilid a d e s c o n trá ria s sào esm agadoras, c o c a n d id a to ao ca rre ira no d is c ip u la d o seja bem -sucedida. A autonegação nâo é apenas
d iscip u la d o cris tã o precisa la n ç a r m ào de todos os recursos possíveis. P aulo desejável; é sim plesm ente inevitá vel. «Na p a la vra renuncia sc encontra a
in fo rm a -n o s com o isso é possível, n o sexto c a p ítu lo dc sua epístola aos chave da passagem in te ira * (T rc n c h ). «O d is c ip u la d o cristã o sc alicerça na
Efésios, ao fa la r sobre a a rm a d u ra dc D eus. (V e r E fé. 6:10-18). ·...Je su s nào abnegaçào* (V in c c n t, in loc.).
estava de fo rm a a lgu m a aconselhando quc sc abandonasse o c a m p o de «No c o n flito , cada um de vós terá dc com bate r com o m eu d iscíp ulo, sem
b a talha antes da b a ta lh a com eçar, p o r m o tiv o dc te m o r às pro b a b ilid a d e s su b e stim a r a fo rça d o adversário, p o rq u a n to as chances vos sào con trária s: c
adversas (esse ja m a is seria o conselho daquele que arrosto u a c ru z ), mas fa ríc is b c m em p ro v id e n c ia r p a ra quc. a despeito de q u a lq u e r desvantagem,
corajosam ente nos a d vertia accrca dc p ro b a b ilid a d e s adversas e aparente- aind a tereis com 0 que re sistir c g a n h a r o dia, po is de o u tra m aneira nem ao
m ente insuperáveis, mas q u c ele mesmo estava disposto a e n fre n ta r. N ão m e n o s c o m e ç a re is ; m a s p r o c u r a i s a ir-v o s d a m e lh o r m a n e ira , em tào
q u e ria scr seguido p o r u m b a n d o dc m ercenários, p o rq u a n to os m ercenários trem endas circun stância s*. (B ro w n . in Inc.).
LUCAS 149

14:34,35 * Os paralelos desta secção, que encerram um a declaração dc M a t. 11:15: 13:9: 13:43; M a rc . 4 :9 ,2 3 : L u c. 8 :8 : 14:35; A p o . 2:7,11,17.29:
Jesus, se e n contram nos trechos dc M a t. 5:13 e M a rc . 9 :4 9,50 . A fonte 3:6 .13.22. q u a n to a ou tras ocorrências sobre a mesma declaração). Q u a n to
in fo rm a tiv a é o «protomarcos». O le ito r deve c o n s u lta r as notas expositivas a um a nota sobre essa declaração, ver M a t. 11:15. O bservam os que ela
sobre esta seoçào c m M a t. 5 :1 3 . A p o rç ã o f in a l d e s ta d e c la ra ç ã o , fo i tam bcm ocorre na lite ra tu ra ju d a ic a . T ra ta -sc dc um a cha m ada a um a
acrescentada p o r Lucas à base dc o u tra fo n te , sendo u p ia declaração co m u m solene consideração sobre o que sc acabara de dizer,
de Jesus, que pode scr e n contrada c m diversos lugares. (V e r os trechos de Acrescentamos, aqui. algum as notas m eram ente suplementara*).

34 Κ α λ ό ν ovv το α λα ς· ià v 5« και τό α λ α ς μω ρα νθγ}, iv τ ίν ι ά ρ τν θ ή σ α τα ι;


►34-35 !‫ י‬numtwr 3.V TR '" WH Bov Ne# RF1 AV RV ASV RSV NKB TT Zòr Luth Jer Sn* f b no nurol^r;TR‫' ״‬
14:34: Bom é0 ta l; mas se 0 sal se tom ar insípido, com que se M da restaurar-Rie 0 sabor?

3 5 6 otrre α ι ς γ η ν o u re a íS κ ο π ρ ι ά ν α ν ϋ α τ ό ν α σ τ ι ν α ζω β ά λ λ ο υ σ ιν α ν τό . ό ά χ ω ν ώ τ α ά κ ο ν α ιν ά κ ο ν ά τ ω .
:«Γ» ό...άκουίτω Mt 11.15 13.8: 13.43; Mk 4.U. 33: I.k Μ
14:35: Nào presto nem para tarra, nem para oduto; lançam-no fora. Quem tem «A SÍMILE referente 00 sol provavelmente foi usoda por mais de umo vez, e de
ouvidos para ouvir, onça. mois de umo moneiro. (Cf. 5:13 e More. 9 :5 0 ). 0 sol é 0 ·ou to-socrifício·, referido
. ' em Luc. 14:26,27.33. A figuro simbólico do sol nõo se acho no A.T., mos cf. Jó
Observemos 0 vasta DESL0CAÇA0 destas decloroções, oo comparor um evongelho (Plummer, in loc.).
com outro Mateus Traz o material no começo do ministério de Jesus, mos Lucos 0 . ' ' , , . » .
coloco quase no fim do mesmo Mateus construiu um evangelho «por tópicos‫ ״‬, e -■ ■ te rra , monturo. * Comento Plummer (in loc.): « t võodiscutir quais sentidos
nõo «cronológico». Em outros palovros.ele ogrupouos declarações de Jesus em cinco J f vem ser Otnbuldoe à terro e 00 monturo. Nao simbolizam coisa olgumo.
grondes blocos de m o te ria l Lucas, por nõo ha ver seguido esse plano, fez as Muitos co!sas que se deterioraram soo uteis como adubo, ou podem ser misturadas
declarações de Jesus se espalharem por todo 0 seu liv ro , e nõo em conjunçõo com adubo 0 sol ms.pido noo serve nem pora isso: e discípulos sem 0 espirito de
necessária com os mesmos eventos históricos que 0 faz Mateus, e nem nos mesmos outodevoçõo sõo como tol sol Esse e o sentido todo dessas palovros Se essa
períodos do ministério de Jesus (Ver as introduções a Lucos 10.11 e 12. quanto 0 dedoroçao #0. proferida apenas uma vez. preferimos esta conexão (em Lucas), e nao
ílustroções dessos deslocações de material). Isso nõo é vital para a ·.historicidade», de" tr0 d0 * * " * > do Monte Até esse ponto, Morcos concordo com Lucos. situando-a
porquanto 0 coróter fidedigno do que Jesus fez e disse nào depende de fatores °P6s 0 ‫ ״‬ansfiguraçao. Mas todos os tres arran|0s podem estar certos»,
«cronológicos». Afinol de contas— nenhuma harmonia estrita— pode ser reconstituí- «Alguns intérpretes oceitom a sugestão de que 'paro 0 terro' é umo troduçõo errônea
da entre os evangelhos. Mos isso não nos impede de crer que os evongelistas nos de um original oramoíco, que signifkorio 'poro solgar'. Nõo servirio nem para solgar e
transmitiram registros ocurodos sobre 0 vido e os decloroções de Jesus. (Ver 0 artigo nem como odubo». (Gilmour, in loc.).
que vérsa sobre 0 «historicidode» dos evangelhos sinópticos. no introdução ao «...quem TEM OUVIDOS pora ouvir, ouça...» Esso declaroçõo é vinculada por
comentário). Lucos à «decloroçõo sobre 0 sal», 0 que nõo é fe ito pelos outros evangelistas. (Ver a
«.. sal...» No dizer de Gilmour (in loc.): «0 sal ero umo necessidade que com mesmo em Luc. 8:8 e Marc. 4 :9 ). É freqüente no Apocalipse. (Ver Apo. 2:7,11,29;
freqüência era altamente taxado nos tempos antigos. Por muitos vezes ero vendido 3:6,13,22 e 13:9). No primeira dessos referências domos uma exposiçõo detolhoda
em forma odulterodo, que diminuío seu poder preservodor». sobre seu sígnificodo).
Capít» 10 IS

m. A M O R D E D E U S PELO S P E R D ID O S : 16:1-32
O m aterial deste décimo quinto capitulo do evangelho de Lucas é extraído quase inteiram ente da fonte inform a tiva «L»,
embora os vss. 1 e 2 estejam contidos e sejam bem ilustrados ta nto na fonte «O» como no protom arcos.. A parábola da ovelha
perdida (vss. 3 e 4) tem um paralelo sim ila r em M at. 18:10· 14; mas devido as diferenças, ta nto na própria narra tiva como
também devido ao fato de que o evangelho de M ateus náo contém a parábola conjunta da moeda perdida, parece que as fontes
in fo rm a tiv a s de onde e x tra iu a sua n a r r a tiv a eram d ife re n te s . A s s im sendo, a fo n te in fo r m a tiv a usada p o r M a te u s
provavelmente foi «M», neste ponto, ao passo que a de Lucas foi «L», embora em ambos os documentos houvesse m aterial
sim ilar entre si. A parábola do filho perdido, que co nstitu i o resto do capitulo, se deriva definidam ente da fonte inform ativa «L».
(quanto a notas sobre as fontes inform ativas, ver o artigo in tro d u tó rio ao comentário in titu la d o «O Problema Sinópticos, bem
como as introduções aos evangelhos de Marcos e Lucas). J5 { 3

15 fH o a v δα α ύ τώ α γ γ ίζ ο ν τα ς π ά ντα ς οί τα λώ να ι και ο ία μ α ρ τ ω λ ο ί ά κ ο ν α ιν α ύ τ ο ν . ‫];!™־!»מ‬ om W pc la t *y*e


1 5 :1 : O ra, chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para 0 o u v ir.

2 καί δ ια γ ό γ γ ν ζ ο ν οί τα Φ α ρ ισ α ίο ι κ α ί ο ! γ ρ α μ μ α τ α ΐς λ α 'γ ο ν τ α ς ο τ ι O u r o ç α μ α ρ τ ω λ ο ύ ς π ρ ο σ δ α 'χ α τ α ι και


σ ν ν α σ θ ία ι α ν το ΐς . 15 2 Lk 5.30
15:2: I os fariseos e os escribas murmuravam, dixendo: Este recebe pecodores, e come com eles.

3 ίίπ α ν δα πρός α ύ το ύ ς τή ν παραβολήν τα ντη ν λ α 'γ ω ν , 3 ^ y * ‫ ]׳«״‬om D ô f i j 28 pc b d e sy


15:3: Então ·le lhes propôs esta parábola: temos fo rn c c id o o rie ntaçã o ao le ito r pa ra co n s u lta r as anotações em M ateus.
*...aproximavam-se de Jesus iodos os publicanos e pecadores... m u rm u ra - Es« * dois « rs íc u lo s dão um a mensagem paralela ao tre cho de M a t. 9:9-13.
vam os fariseus e os escrib as...E ste recebe pecadores e com e com e le s...- e t0£ } 8 « ■mpltcaçôes desses do is versículos de Lucas tam bém aparecem
L u c a s fr is a c e r to a s p e c to d o m in is t é r io de Jesus, n e s ta o b s e rv a ç ã o em M a te u s · n 0 |*a * s° b f e os ‫ ״‬f a r l * e us», em M a r c . 3 .6 . s o b re os
in tro d u tó ria . Jesus veio c h a m a r os pobres, os desprezados, os párias, e essa «escribas·. em M a rc . 3:22: sobre os ·saduceus», em M a t. 22:23: sobre o
a titu d e d e le p ro v o c a v a m u ita s c r ít ic a s e ó d io c o n tr a a sua pe ssoa. ;* n é d n o · em M a t. 22 :23: sobre os «p rin c.p a fc sacerdotes», em M a rc .
L u c a s — d e se ja v a e s c la r e c e r - e s s e a s p e c to d o m in is té r io de Jesus, e J : £ Í £ 0 b rc u0e * sa‘* rdoate?1‫ ״ » ·־‬Lutc · 1 * · » · J ; sobre os «levitas-, em Luc.
m enciona, logo de in ic io , que ta n to os cobradores de im postos com o os que 10.31.32. sobre os «essênios·, em L u c. 1.80, sobre os ·herodianos». em
eram reputados ·pecadores» alegravam -se ao o u v ir a Jesus, e tam bém com o M a rc . 3:6: e sobre os «publicanos». em M a t. 46 :‫) צ‬.
as au torida des religiosas se o p u n h a m a Jesus, p o r causa desse m in is té rio . As A lguns consideram que a pa rábo lo, em M oteus e Lucas, é A MESMA, com

K rábolas que se seguem tem 0 desígnio expresso de ilu s tra r p o r q u a l razão


íus aco lh ia os pecadores, e com o a graça de D eus ultrapassa a todos os ■
m odificações e d ito ria is , ta lve z em cada coso, em relação ao o rig in a l. O utros
estudiosos pensom que os paróbolos sõo perecida», mas distintos Nõo hó como
obstáculos, e até mesmo com o os pecadores são de elevado va lo r aos olhos d o solucionar 0 problema com certezo. e ombos as idéias são refletidas nos notas dados
Senhor‫ ־ ־‬o que é um a idéia ra d ic a l que não agradava aos fariseus, em bora a em Mateus e em Lucas. Seja como for, 0 poróbolo(s) é comentodo em ambas os
lite ra tu ra ra b ín ic a enfatizasse o v a lo r d o arre p e n d im e n to . O le ito r deve secções. e para pleno benefício, 0 leitor deverio consultar ambas. Se 0 parábolo é a
c o n s u lta r as n o ta s m e n c io n a d a s em o u tr a s secçôes, u s u a lm e n te n o mesma, então temos— um problema— de hormonizoção, jó que é dada em diferentes
evangelho de M ateus, posto que fo i a n o ta d o versículo p o r versículo, do conexões nos dois evangelhos. (Quanto 0 esse problema, ver os introduções a Lucos
p rin c íp io ao fim , e onde existem passagens pa ralela s em M a teus e Lucas. 10,11 e 12).
15:4-7- A P A R Á B O L A D A O V E L H A P E R D ID A : Uma n arra tiva sim ilar se encontra em M a t. 8:10-14; porém, posto que a
narrativa de M ateus não contém a parábola gêmea à a moeda perdida, é bem possível que os dois autores tenham extraído seus
respectivos m ateriais de diferentes fontes de informação.neste ponto. O m aterial de Mateus se baseia na fonte «M», enquanto que
o de Lucas se a lice rça na fo n te « L » ; e neste p o n to esses d o is d o cu m e n to s te ria m um m a te ria l s im ila r, a in d a que não
completamente paralelo. Também podemos observar que a narra tiva de Mateus foi escrita a fim de dem onstrar como Deus cuida
dos «pequeninos», dos indefesos, aos recém-convertidos; ao passo que Lucas ilustrava, particularm ente, a grande preocupação
de Deus pelos pecadores. Essas duas idéias podem ter similaridades e algumas coisas em comum, mas basicamente são d istintas.
Não obstante, ambas demonstram o profundo amor de Deus, por interm édio de Cristo, pela humanidade, sem im p orta r se estão
em vista os jovens na fé^os inocentes, os pequeninos ou os pecadores empedernidos, os quais, a despeito disso, por meio da
mensagem de C risto, sào objetos do amor de Deus.
4 Τ ίς άνθρω πος έζ υμ ώ ν έχω ν εκ α τό ν π ρ ό β α τα καί ά πολέσα ς έζ α υ τώ ν εν ο ύ κ α τα λ ε ίπ ε ι τ α ένενή κ ο ντα
ε ν ν έ α ε ν ττ) έ ρ ή μ ω και π ο ρ εύετα ι έπί το á 7 ro A c ü A ò ç έω ς εύρη α ύ τό ; 4 wop«íwre1. . . « ir 6 E*e34.11. ιβ-.Lk 19.10
4 «χωνί os f£«i D (í.V la t f ) | awo^eeraç] -ση B * D |ον KaraXt1v ti\ ονκ αφκησι I ) la t | nop. tm ro α-πολ.] απβλβων ro απ. ζητ*ι D (Jat sy co)
15:4: Qual do »6» é · howwe qae, possuindocomovelhas, aperdendo ama delas,
aão deixa as noventa e ·o ro aedeserto, e nào vai apàs a penSda até que a encontre? um p ro p rie tá rio dc ovelhas, apesar de ric o , d e ixa ria noventa c nove ovelhas a
«...cem ovelhas e perdendo um a...» N a P alestina dos dias dc Jesus, um fim dc p ro c u ra r a ú n ica ovelha que se perdera. E m ostrou que a q u ilo que
rebanho de cem ovelhas seria u m re banh o considerável, pe lo quc tem os aqui q u a lq u e r h o m e m f a r ia e m p r o l de u m a o v e lh a , e le m e sm o , em seu
a descrição de um p ro p rie tá rio bastante rico. N o e n ta n to , segundo d iz Jesus^ m in is té rio , estava fazendo cm fa vo r das alm as dos hom ens. A ssim , mostrou
até mesmo um p ro p rie tá rio desses s e n tiria a fa lta dc um a ovelha que fosse. E ele 0 grande v a lo r quc a trib u ía a um a única alma, a titu d e perfeitam ente
possível que ta l hom em não sentisse q u a lq u e r em oção p a rtic u la r a respeito, característica em Jesus, quc nunca d e ixo u dc d a r elevado v a lo r ao hom em . E
mas tão-som ente o senso da pe rda fin a n c e ira . N ão ob stante, lemos que esse valor se de riva do fa to dc q u c D eus está tra n s fo rm a n d o homens crentes
havia certa fo rm a dc s im p a tia e n tre o p a s to r e as ovelhas, e que. em alguns s e g u n d o a p r ó p r ia im a g e m c s u b s tâ n c ia d a n a tu re z a m o ra l de C ris to ,
casos, o pa stor dava nom e a cada um a das suas ovelhas. Se este tivesse sido o co n d u zin d o dessa fo rm a m u ito s filh o s à g ló ria , e elevando-os bem acim a da
caso, então a pe rda te ria sido algo m u ito m ais sério d o que u m d é b ito posiçflo dos anjos. A c ria tu ra q u c tem esse lip o de po te n cia l, é in fin ita m e n te
fin a n ce iro . O p a s to r não p e rd e ria todo interesse pelas dem ais noventa e valiosa. (Q u a n to a notas sobre a im p lic a ç ã o desses ensinam entos, ver Rom,
noventa ovelhas, m as. apesar disso, pensaria c m deixá-las tem po ra ria m e n te 8 :2 8.29 e E fé. 1:23).
a fim de p ro c u ra r a ovelha p e rd id a e tra zê-la à segurança. O n ú m e ro de N ão há q u a lq u e r in d ic io sobre o motivo pe lo q u a l a ovelha se desviou e se
o v e lh a s p e rd id a s fo i o m ín im o p o s s ív e l, m a s o p a s to r n ã o d e ix o u de p e rd e u . Jesus n ã o e sta va e x a m in a n d o as ra zõ e s p o r q u e as pessoas se
interessar-se p o r isso. afastam do ca m in h o c c rto — p o r q u c as p ro s titu ta s assim se to rn a ra m , por
T U D O isso serve p a ra m ostrar-nos o grande am or de D eus, u m a m o r dc que os coletores dc im postos enganavam c m suas cobranças, furtavam e
que Jesus c o m p a rtilh o u em seu m in is té rio . E p o r essa ra zão que Jesus m atavam . M as preocupava-se a q u i com o a rre p e n d im e n to , que é uma
a c o lh ia os o d ia d o s p u b iic a n o s o u c o le to re s d c im p o s to s , e ta m b é m as m o dificação , u m a re fo rm a , u m a vida nova, c ao q u a l todos os pecadores são
pro stitu ta s. A lite ra tu ra ra b ín ic a , algu m as vezes, declara que os p u biicano s candidatos.
estavam fo ra do alcance da cha m ada ao a rre p e n d im e n to ; mas Jesus não Segundo o evangelho dc Lucas, o p a s to r se in te m o u no deserto; mas
co m p a rtilh a v a dessa o p in iã o , e tam bém asseverou, accrca das p ro s titu ta s, c o n fo rm e o e v a n g e lh o d c M a rc o s , s u b iu p e la s m o n ta n h a s . T a l p a s to r
q u e a lg u m a s d e la s e n tr a r ia m n o r e in o dos céu s a n te s das o r g u lh o s a s a rriscou tu d o q u a n to cra necessário, sofreú o c a lo r da viagem , os perigos dos
autoridades religiosas de seus dias. assaltantes, os rigores dc u m a jo rn a d a d ific ílim a ; mas tu d o isso estava
Jesus usou, nesta p a rábo la, u m a ilu s tra ç ã o com um , p o rq u a n to os seus plenam ente ju s tific a d o — p o rq u a n to representava o in fin ito va lo r da alma
ouvintes estavam bem fa m ilia riz a d o s com a vida pastoril. M o s tro u ele quc que seria salva.
1 S :5 7 ‫־‬

& και ευρώ ν έ π ιτ ίθ η σ ίν έπί το ύς ώ μους α ύ το ΰ χ α ίρ ω ν , 1 5 :5 :1 achando-a, pàe-ae sohro as w fcre s, cheio de |áM e;

ti κ α ι έλθώ ν ε ίς το ν ο ίκ ο ν συγκα λεΐ το υς φ ίλ ο υ ς και το ύς γ ε ίτο ν α ς λέγω ν α ύ το ΐς , Σ υγχά ρ η τέ μ ο ι,


ά τι εύρον το π ρ ό β α τό ν μου τό ά 7τ ο λ ω λ ό ς . 6 ow *a A « J - n n u D fr fijp m
15:6: Edteyandoacasa, reúne os amigas e vizinhos e Ites dix: Alograi-ves comigo, porqae achei a minha ovelha que se bavia perdido.

7 λέγω ύ μ ΐν ο τι ο ύτω ς χαρά έν τω ούρανώ εσ τα ι έπί ένι ά μ α ρ τω λω μ ετα νο ο ΰντι η επί ένενή κ ο ντα
έννέα 81 κ α ί ο ι ς ο ΐ τ ι ν ε ς ού χ ρ ε ία ν έ χ ο υ σ ιν μ ε τα ν ο ία ς .
15:7: Digo-vos qve assim haverá maior alegria ao cta por am pecador qve se dc u m a a lm a a n te rio rm e n te p e rd id a . Esses ensinos fo rm a m con traste com a
arrepende, do que por noventa e ■ove justos qae nào aacessHam de arrepeadimento. a titu d e d o m u ndo, que só e n co n tra va lo r nos grandes e nos socialm ente
*...Achando-a. põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo...» Somente a proem inentes, nos ricos, nas au to rid a d e s, nos benévolos, nos bem -cducados
n a rra tiv a dc Lucas fornece-nos esta nota de re gozijo especial. ·O p a sto r fez c nos dc m aneiras fina s. E fa z con traste , p a rtic u la rm e n te , com a a titu d e dos
tu d o pessoalmente, em afe to exu bera nte , p o rq u a n to a po bre ovelha era fariseus, os q u ais desprezavam aqueles a q u e m Jesus a m a va .T o d a via , o céu
im potente». (R o b crtso n , in loc.). «Não houve q u a lq u e r re p rim e n d a c o n tra a está observando sem pre tudo. Os céus se entristecem a n te o e rro, quando
ovelha que sc desviara, nem houve q u a lq u e r m u rm u ra ç ã o p o r causa das não c u m p rim o s os nossos destinos, q u a n d o as nossas m entes sc deixam
d ificuld ade s enfrentadas». (Plum m er). »Não vemos a q u i o m e ro interesse a rra sta r pelos interesses m a te ria is, q u a n d o negligenciam os a D eus c às
p ró p rio , mas a q u i transparece o a m o r...a ovelha estava exausta de ta n to nossas p ró p ria s alm as, q u ando a jo rn a d a d o bom P astor neste m u n d o não é
vaguear; c o p a s to r deu-lhe descanso. V e r M a t. 9:31 e 11:28». ( A lfo r d . in ju s t if ic a d a p e lo s h o m e n s , e q u a n d o os h o m e n s n à o e s tã o sen do
loc.). «Essa cara c te rís tic a ...é p ró p ria das coisas es p iritu a is . T a l era a tra nsform ad os segundo a im agem e o m o delo de Jesus C ris to .
condição da massa dos ju d e u s , nos tem pos de C ris to ...‘ q u a n d o nós aind a A conclusão de M ateus m enciona o fa to que D eus não q u e r que pereça
éram os fracos‘ (R o m . 5:6)» (B ru c e , in loc.). E m ais a d ia nte, d iz este mesmo q u a lq u e r u m desses pequeninos. A conclusão que há n o evangelho de Lucas
a u to r: «£ m u ito inad equ ado o pa stor que não carrega que fic a pa rado , é mais universal, p o rq u a n to in c lu i a h u m anid ade in te ira . A ssim sendo, nào
incapaz dc locomover-se». Essa açào p a rtic u la r d o pa stor tem sido um dos p o d e m o s n e g a r q u e 0 s im b o lis m o d a «o ve lh a » é u m a re p re s e n ta ç ã o da
temas m ais populares entre os a rtistas e escultores da crista ndad e. T e m sido h u m anid ade tod a. E um a verdade quc os eleitos ja m a is perecerào. mas a
re petidam ente representadas nas catacum bas e em ou tros esconderijos dos mensagem q u c é dada neste evangelho c m a is a m p la . Sem a m e n o r d ú vid a o
p rim itiv o s cristãos, com o tam bém cm m u ito s m onum entos. T e rtu lia n o te x to ilu s t r a a in te n ç ã o d o P a i, c m c o n d u z ir to d o s os h o m e n s a té ele
diz-nos que era com fre qüê ncia u tiliz a d o com o tem a o rn a m e n ta l nos cálices. m e s m o .N à o te m o s a b o rd a d o a q u i as q u e s tõ e s d a p r e d e s tin a ç ã o , d o
T a m bé m tem sido e n contrado em telhados, m uros, tetos c câm aras de d e te rm in is m o ou d o liv r e -a rb ítr io e nem m esm o da segurança dos crentes. O
sepulcros, com freqüência ru dem e nte gravado em la je s tu m u la re s .o u então texto em foco sim plesm ente subentende a capacidade de todos os homens de
m a is c u id a d o s a m e n te e s c u lp id o em s a rc ó fa g o s ; te m s id o e n c o n tr a d o sc a c h e g a re m a C r is to , de p a r t ic ip a r e m d a su a g ló r ia , d c serem
gravado em to d o tip o dc m o n u m e n to c ris tà o q u e tem chegado a te os nossos tra nsform ad os segundo a sua im agem . (P a u lo tra ta da mesma questão cm I
p ró p rio s dias. Talvez os homens sentissem, in s tin tiv a m e n te , o g ra n d e valor T im . 2 :4 ). (Q u a n to a notas sobre a ·ele içà o c predestinação*, e os problem as
dessa re p re s e n ta ç ã o s im b ó lic a , p o r q u a n to m o s tra tã o c la ra m e n te a levantados p o r essas d o u trin a s, ver R om . 9 :1 5,16 e E fé. 1:4 ,5; sobre a
ne ce ssid a d e d c u m a h u m a n id a d e im p o te n te . · F o i s e le c io n a d a essa «segurança do c re n tc-, ver R om . 8 :3 9 ): A lite ra tu ra dos ra binos revela a
representação po rque expressa a s ú m ula to ta l c a susbtância da dispensação c re n ç a de q u c os h o m e n s de n ív e l m o r a l in f e r io r , c o m o c ra o c a s o dos
cristã». (V in c e n t, in loc.). coletores de im postos ou pu b iica n o s, estavam além d o alcance da cham ada
E m seguida transcrevemos um a n o ta de V in c e n t (in loc.), que expressa a p a ra o a r r e p e n d im e n to , is to é , n à o tin h a m p o s s ib ilid a d e s de — se
mensagem da sim p a tia de C ris to pela hu m anid ade , cm fo rm a de contraste: a p ro xim a re m dc Deus. Jesus, e n tre ta n to , en sin ou a salvação dos tais não
«Um be lo espécime se encontra n o m ausoléu de G a lla P la c id ia . em Ravena. a p e n a s c o m o a lg o p o s s ív e l, m a s c o m o a lg o q u e , a o s e r re a liz a d o , e ra
e rig id o cm cerca de 450 D .C . T ra ta -s e de u m m osaico cm verde e o u ro . A observado atentam ente pelos céus, causando intensa a leg ria a li. (Q u a n to a
g ra vu ra é bela. jovem q u a n to à fis io n o m ia e às form as, c o n fo rm e era com um notas m ais detalhadas sobre essa questão, ver M a t. 18:14).
nos p rim itiv o s mosaicos, rodeada d c suas ovelhas. S obre o a lta r, aparece * .,.p e r d id a ... é u m v o c á b u lo q u e m o s tra a tra g é d ia d a e x is tê n c ia
de fron te a fo rm a representativa dc C ris to , sentado ao la d o d c u m a espécie h u m a n a . T a lv e z Jesus te n h a e m p re g a d o a p a la v ra « p e r d id a ‫ ״‬, e n ã o
de fo rn a lh a , no o u tro la d o da q u a l há u m pequeno ro lo ab e rto . E le está pecadora. e, m u ito menos a in d a , condenada. N ão ob stante , a palavra
ocupado a la n ç a r livro s heréticos no fogo. S eriam esses, realm ente, os , p e c a d o r ' fic a a q u i s u b e n te n d id a , p o is 0 h o m e m na sce c o m o c r ia t u r a
m e sm o s— o C r is to p a s to r dos e v a n g e lh o s e o C r is to p o lê m ic o dos responsável; c ‘ condenação’ , c m seu sentido o rig in a l dc perda ou dano. está
eclesiásticos?» Ousam os responder a essa p e rg u n ta ne gativam ente. N ào, não in e q u iv o c a m e n te e n v o lv id a . « P e rd id a » , p o r ta n to , fa la d o e s ta d o de
são os mesmos. E tris te que o m u ndo, e até m esm o a igre ja, a in d a não tenha m is e r a b ilid a d e d a o v e lh a q u c sc d e s v ia ra e d o te r n o a m o r d o
realm ente com p re e n d id o este grande a m o r c a com p a ix ã o de C ris to p o r toda p a sto r...*B u sca r' fa la d o a m o r dc D eus, que não ab ando na o h o m e m ...A
a hum anidade. A fa lta de com preensão tem c o n trib u íd o p a ra a fa lta de expressão *a busca de D eus pe lo h o m e m ' é u m a irre a lid a d e , p o rq u a n to
p a r tic ip a ç ã o nessa c o m p a ix ã o , p e lo q u e a ê n fa s e , c o m d e m a s ia d a n ing uém busca a Deus e n q u a n to nào tiv e r p rim e ira m e n te o u vid o a cham ada
freqüência, na igre ja m oderna, recai sobre o ju lg a m e n to , sobre o fogo, sobre d o Pastor...Jesus c o sinal encarnado: nào podem os esquecê-lo, porque
a p u nição e sobre o tem or. sem pre nos segue. N ingu ém o elevou d c seu n icho o b scuro na h is tó ria ; a
Este versículo salienta a a leg ria d o p ró p rio pa stor. O vs. 6 fris a o jú b ilo dc verdade, pelo c o n trá rio , é que os hom ens têm p ro cu ra d o apagá-lo na cru z, e
seus amigos. O vs. 7 destaca a a leg ria quc há nos céus p o r causa da salvação em seguida e n te rrá -lo d e fin itiv a m e n te n o sepulcro. M as D eus o ressuscitou.
LUCAS 1S1
E le está s e m p re a n d a n d o p e lo s e s p in h e ir o s d c n o s s o m u n d o — a expresso p o r B u ttric k . in loc.).
p r o c u ra r-n o s . ‘ A té * fa la d a in c a n s á v e l p e rs is tê n c ia d o a m o r de « .. .d o q u e p o r n o v e n ta e n o ve ju s to s q u e n a o n e c e s s ita m de
D e u s...4A le g ria ' é 0 clím a x do d ra m a .A nossa te rra é v ig ia d a p o r um reino a rre p e n d im e n to ...» E sta sentença tem sido variegadam ente in te rp re ta d a : 1.
que a c e r c a ...e eles n ã o sc d e ix a m e x c ita r q u a n d o u m h o m e m é b e m - C ertam en te 1130 serve p a ra in d ic a r que os fariseus a quem Jesus falava nào
s u c e d id o , o u q u a n d o o ra p a ra s e r s a lv o d a e n fe r m id a d e o u da precisavam de a rre p e n d im e n to ; 2. Q ue existem esferas de seres que nào
m o rte ... P oderia fic a r m ais nobre se a m o rte o levasse m ais p e rto de nossa necessitam de a rre p e n d im e n to . (A vsim pensa A lfo r d ) . P rovavelm ente este
pá tria . M as seguem com intensa preocupação a ovelha que se desvia, bem segundo p o n to é verdade iro, is to é , que existem re alm en te tais m undos; mas
como a busca am orosa encetada pelo Pastor. E d izem : ,A q u e le hom em está o m ais ce rto é que nâo é esse o sen tido d a sentença. 3. O m ais provável é que
triste p o r haver fracassado. Sente pesar. A g o ra está pensando a respeito de essa sentença m eram ente saliente que nem todos os homens sào ovelhas
Jesus. A gora, a sua cabeça se eleva pa ra o a lto . Fui encontrado!’ E en tão pe rdidas, p o rq u a n to alguns já se e n co n tra m em segurança no re d il, ao passo
todos os sinos dos céus repicam n u m to n itro a r de alegria». (B elam ente que o u tro s não são ovelhas, e, sim , lobos.
* ★ *
15:8-10· A parábola da dracma perdida. Tem os a q u i a p a rá b o la gêmea da in fo rm a ç ã o sobre as fontes in fo rm a tiv a s dos evangelhos na in tro d u ç ã o a
que descreve o en contro da ovelha p e rd id a , e serve p a ra ilu s tra r m ais a in d a a L u c .). A tra d içã o dos evangelhos com fre qüê ncia m o stra que Jesus usava
natureza d o m in is té rio de Jesus pa ra os cobradores de im postos e pecadores, pa rábo las aos pares. E sta p a rá b o la visa ao m esm o p o n to e tem a mesma
isto é, as classes hu m ild e s e desprezadas da sociedade ju d a ic a , m in is té rio aplicação geral que a p a rá b o la da ovelha p e rd id a . T a l com o se ve rific a nesta
esse que era m o tivo de a b o rre c im e n to pa ra as a u torida des religiosas de instâ n cia , no caso de parábolas gêmeas, a p rim e ira usu alm en te envolve um
Israel. (Q u a n to a notas que expandem essa idéia , a defesa d o m in is té rio de hom em , ao passo que a segunda envolve u m a m u lh e r. (V e r tam bém Luc.
Jesus entre essa gente, ver L u c . 15:1). A fo n te in fo rm a tiv a é «L*. (V e r a 13:18-20 e 17:34.35).

8 "Η τ ις γυνή δραχμας αχούσα δάκα, ià v ά π θλάση οραχμην μ ια ν , ονχι α τττα ι λύχνον καί σ α ρ ο ΐ τη ν
ο ικ ία ν και ζη τα ΐ € 7τ ι μ α λ ώ ς αω ς ον ανρη; 8 δραχμήν] οIII I ) !5 7 6y*c co
15:8: Ου qual é ■ mulher qae, tendo dez dracmas e perdendo uma dracma, nào
acende a candeia, β nào varre a caia, baseando com diligência até encontró Ia? m ulheres casadas, com o sucede naquelas regiões até 0 d ia de hoje. A lguns
·...d e z dracm as...perder um a...» A dracm a grega era um a m oeda dc tê m s u g ç r id o q u e a p r e s e rv a ç ã o d a u n id a d e d o o r n a m e n to p o d ia se r
prata que tin h a pra tica m e n te o m esm o v a lo r d o d e n á rio ro m a n o . O denário re p u ta d a c o m o s ím b o lo da fid e lid a d e d a m u lh e r a o seu m a r id o . Essa
(e, po r conseguinte, a d ra c m a ) c ra re p u ta d o u m bom s a lário p o r u m d ia dc in te rp re ta çã o é possível; mas e m ais provável que o q u a d ro vise unicam ente
trabalho. U m a «dracm a d u p la * é m encionada no tre cho dc M a t. 17:24, a u m a m u lh e r po bre, cujas d ifíce is circu n stâ n cia s fazia m com que a perda
c o m o o im po sto a n u a l po r cabeça que to d o hom em ju d e u tin h a de pagar ao a té m e sm o de u m a p e q u e n a m o e d a fosse m o tiv o p a ra tà o g ra n d e
tesouro do tem plo. C onsiderando-se a extrem a probre za em que vivia m os consternação.
habitantes da Palestina naquela época, essas dez dracm as provavelm ente « .. . c a n d e ia . . . » E la teve de a c e n d e r u m a lâ m p a d a p o rq u e as casas
representavam as econom ias daquela m u lh e r, d u ra n te toda a sua v id a ú til: e pequenas da Palestina, das classes m a is hu m ild e s, usualm ente nào tin h a m
por isso mesmo, a pe rda ao menos de um a ú n ic a m oeda, representava dez jane las, e a ú n ica m a neira da lu z e n tra r no aposento era m e diante a p o rta .
por cento desse to ta l, o que s ignifica va u m p re ju íz o sério. O v a lo r dessa P orta n to , fo i necessário acender um a lâ m p ada a fim de p o s s ib ilita r um a
m oeda s e ria m a is a u m e n ta d o a in d a se p o r v e n tu r a fiz e s s e p a r te de u m busca mais com pleta. O chão provavelm ente cra cob erto dc po eira; pelo
ornam ento pa ra cabelos, e x ig in d o que não se perdesse nenhum a poça. para que, dc jo e lh o s e mãos no chão, rebuscando no m eio da p o e ira , ela procuro u
que pu desse f u n c io n a r c o m o t a l. Esses ornam e ntos e ra m u s a d o s p e la s a sua preciosa m oeda pe rdida .

9 και αύροΰσα σνγκα λα ΐ τά ς φ ίλ α ς κ α ί γ α ίτο ν α ς λά γονσα , Σ νγχά ρ η τά μ ο ι, ο τι ανρον τη ν δραχμήν ην


άπώ λασα. 9 ®«‫*׳‬,* α λ « ] ‫ « ־‬ra * A D W al ς
15:9: I achando-a, reúne a i amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque ____ _____________________
achei a dracma que ea havia pereGdo. fim de e n c o n tra r 0 pecador, que é representado pe la m oeda. A candeia é 0
·...tendo-a achado...·.E rA m suas am igas con form e o gênero, no grego, o evangelho ou o m in is té rio d o E s p írito S anto. A casa é a igre ja. A lg u n s fazem
dem onstra. Sua busca, no m eio da po eira, fo i bem -sucedida, e sc regozijou da m u lh e r ha bitação do E s p írito S anto, ou mesmo o E s p írito que convence
por haver encontrado um a décim a p a rte dc tu d o q u a n to possuía, tendo os homens dc pecado. O pe cador ( m oeda) ja z no p ó da te rra , e não tem valor
trabalhado d ilige ntem ente pa ra econom izar. O in tu ito evidente da pa rábo la para quem qu e r que seja, a menos que seja e n contrado . O a to dc tra ze r a
c de m onstrar aos fariseus que aqueles personagens tão sem im p o rtâ n c ia candeia c a va rre d u ra , descrevem as a tivida des d o E s p írito . O s vizinho s que
(publicanos c pecadores), tào desprezados p o r eles, mas que eram am ados se re gozijam represe ntariam os anjos, que m in is tra m às igrejas, com o
p o r Jesus, p o s s u ía m a lm a s e a p o te n c ia lid a d e p a ra a v id a e te rn a . esp íritos m inistrado res.
Podiam e fe tu a r até o estado e m otivo dos céus. A m oeda que a m u lh e r Essas são interpretações alegóricas, mas não lemos meios de saber sc o
encontrou era valiosa p o rq u e era o fic ia lm e n te estam pada e con tava com a a u to r tencionava ou não que com preendêssem os a q u i tais coisas. Seja com o
efígie, que lhe dava valida de. E a q u ilo que ou to rg a valor à a lm a do pecador fo r, a m oeda representa, de m a n e ira p e rfe ita m e n te d e fin id a , o pecador
c a estam pa dc Deus sobre ela, porque Deus é seu c ria d o r. A m u lh e r se perdido. U m a coisa do tada de pequeno v a lo r, n o c o n c e ito de algu ns(co m o
re ju bilou porque en controu o que havia p e rd id o . Note-se que a ovelha se ju lg a va m as a u torida des religiosas dos ju d e u s), para ou tros se revestia dc
perdera po r sua p ró p ria cu lp a , desviara-se p o r sua p ró p ria vontade; mas que e x tra o rd in á rio va lo r (co m o pensavam a m u lh e r, C ris to e as autoridades
essa moeda se perdera po r causa da negligência dem onstrada pela m u lh e r. celestiais). O v a lo r da m oeda se devia à efígie d o im p e ra d o r estam pada na
«Em um caso, a atenção é v olta da p a ra a condição do o b je to p e rd id o ; no mesma, e p o r isso a m oeda re alm en te pe rten cia a o rei. O va lo r da moeda,
outro caso, para a tristeza de qu em sofrerá a perda» (V in c e n t, in loc.). c o n tu d o , só po dc ser p e rce b id o e a p roveita do sc cia fo r en contrada . Jesus
Existem muitas interpretações em tonto dos porm enores dessa parábola, de m onstrava, u m a vez m ais, o va lo r da a lm a na estim a tiva Deus, e esse valor
algumas delas inteiramente destituídas de base. A baixo damos alguns se deve à sua inte nçào dc tra n s fo rm a r a alm a c o n fo rm e a im agem de C risto ,
exemplos: elevando*a a um a posição s u p e rio r à dos anjos. (V e r notas em R o m .8:2 8,29 e
A m u lh e r seria um a crente evangelista que na da deixa p o r rebuscar, a E fé. 1:2 3).V e r a nossa p a rtic ip a ç ã o na divin d a d e , I I Ped. 1:4.

10 ό ν τ ω ς , λά γω ύ μ ΐν , γ ίν α τα ι χαρά α ν ώ π ιο ν τώ ν ά γγά λω ν το ΰ θαοΰ ά ττί ά ν ί ά μ α ρ τ ω λ ω μ α τα ν ο ο ν ν τι.


15:10: Assim, digo-vos, há alegria na presenp dos anjos de Deus por em só pecador Se a o m e n o s p u d é s s e m o s a p r e n d e r a j u l g a r a a le g r ia d c a c o rd o c o m o
ju lg a m e n to d iv in o !...U m a alm a que se v o lta para D eus, p ro d u z alegria
·...h á júbilo diante dos anios .......Este versículo repete a mensagem da ta n to na te rra com o no céu, sendo u m jú b ilo m e lh o r do que q u a n d o '...a s
parábola a n te rio r. A alegria e a cena fin a l do dram a. V e r L u c . 15:5-7, onde estrelas da alva ju n ta s alegrem ente can tavam , e re ju b ila v a m todos os filh o s
há um a co m p le ta anotação exp ositiva acerca dc todas as im plica ções dessa d c D e u s ...’ (Jó 3 8 :7 )... P ode riam q u a isq u e r o u tra s palavras fa la r, com
asseveração. A pre ndem os a q u i que existe um a solução p a ra o p ro b le m a do m a io r intensidade, da s im p a tia de Deus? ele não pode re ju b ila r-se sozinho;
mal (notes. R om . 3:8 ). A ú ltim a p a la v ra da v id a h u m a n a , p o r causa da precisa c o m p a rtilh a r dc sua tristeza c dc sua a leg ria, com os hom ens e com
missào dc C ris to , é a a leg ria. Deve se le m b ra r que o C a lv á rio fo i apenas um a os anjos. 'D eus aquece as suas mãos no coração d o hom em , q u a n d o este ora'
hospedaria que ficava na estrada que guiava p a ra a páscoa. *T o d o ser (J o h n M a s e fie ld , T h e W id o w in th e B ye S t r e e t : N o v a Io r q u e : T h e
hum ano conhece a alegria dc e n c o n tra r coisas pe rdida s. Ê som ente na M a c m illa n C o ., 1912, p a r V I, st. X X V I I I ) . ...E m ú ltim a análise, não pode
religião que o hom em perde o senso d o pe rfum e das verdades sim ples e haver o u tra a leg ria além da a le g ria dc Deus, com o tam bém nào pode haver
universais» (B ru ce, in loc., referindo-se a religião fa ris a ic a ). «Q uando um lu z sobre a terra que não tenha sido p ro p o rcio n a d a pe lo sol. H averá outras
ind ivíd u o descobre pe tróleo n o Texas, não há, necessariamente, a leg ria no palavras, nos evangelhos, m a is repletas da lu z m a tu tin a d o que essas?»
céu...‘ Na presença dos anjos* re alm en te s ig n ific a segundo 0 ju íz o dc Deus. (B u ttr ic k , in loc.).

15:11-32· E S T A longuissima parábola do «filho pródigo » se encontra exclusivamente no evangelho de Lucas, baseada na fonte
inform ativa «L». (Ver as fontes inform ativas dos evangelhos no a rtig o intro du tó rio do comentário in titu la d o O Problema
Sinóptico, bem como nas introduções aos evangelhos de Marcos e Lucas). Jesus continuava ilustrando o amor de Deus pelo
pecador. Este aparece como a ovelha desviada, como a moeda perdida (ver notas em Luc. 15:1-10), e agora aparece como o filho
perdido, um filho rebelde que, finalm ente, percebeu o valor da casa de seu progenitor e vo lta à casa paterna. Esta parábola
consta de duas porções: Os vss. 11-24 constituem a prim eira secção, que ilustra como Deus acolhe o pecador arrependido; essa
secção é completa em si mesma, ilustrando a mesma mensagem que as duas parábolas anteriores ilustraram , e quase da mesma
maneira. A segunda secção (vss. 25:32) consiste de uma repreensão contra as críticas farisaicas a respeito dessa interpretação
sobre o amor e a misericórdia de Deus, críticas essas feitas por pessoas supostamente retas, que aparentemente não necessitavam
1S 2 LUCAS

A V O L T A D O F IL H O P R Ó D IG O
LUCAS 153
de arrependimento. Os intérpretes usualmente pensam que o filho mais velho serve de símbolo do farisaísmo, ou até mesmo do
cristianismo judaico. Lucas não nos fornece qualquer interpretação própria, mas tão-somente perm ite que a secção inteira fale
por si mesma. (Quanto a notas sobre as parábolas, ver M a t. 13:1 e Luc. 10:29).
Vss. 11 e 12

11 Ε ίπ εν δέ, ' Α νθρίοπός τ ις εΐχ εν δνο υιούς. 1 5 :lls Disse-lte mais: Certo homem tinha dois filhos.

12 και είπ εν 6 νεώ τερος α ύτώ ν τώ π α τρ ί, Π ά τε ρ , δός μοι το €7τιβάλλον μέρος τ η ς ουσίας.
δ ιίΓ λ ίΡ ‫ ׳‬α ύ το ί? τον βίον. d is tr ib u i as tuas propriedades».
15:12: 0 mais moço deiei disse ao pai: Pai, dé-ato · parto dos bons que ato toca.
· . , .h a v e r e s . .. ·. G re g o , b io s, q u e s ig n if ic a « vid a » , m as e sta p a la v ra
tam bém pode te r a idéia de possessões, propriedades, meio de susteno.
Repartiu-lhes, pois, 0« ■aai havarai.
·...dois filh o s...·. D e co n fo rm id a d e com o tre cho de D e u t. 21:17, o filh o Esta pa rábo la, p o r conseguinte, e n fa tiza , neste p o n to , o p o d e r d o livre -
mais jovem tin h a d ire ito a um terço da herança pa tern a. O p a i co n tin u o u arbítrio d o hom em , ta n to pa ra escolher o bem com o para p re fe rir o m a l. O
desfrutando da p roduçã o da porção que deveria ser a trib u íd a ao filh o m ais filh o m ais moço tin h a o d ire ito de fazer o que quisesse com sua terça parte
v e lh o , p e lo q u c g o z a v a d c c e r ta s e g u ra n ç a q u a n to a essa p a r te . da herança, mas nào tin h a q u a lq u e r d ire ito legal de e x ig ir sua p a rte na
E videntem ente essa ação só seria possível se u m p a i dc fa m ília concordasse herança, e n q u a n to seu p a i continuasse vivo. Essa pa rte da herança poderia
em d iv id ir a sua herança antes de seu fa le cim e n to , em bora Jesus ben Sira ser-lhe dada pela graça e pela vontade liv re de seu p a i, e o filh o só poderia
tenha fe ito u m a advertência c o n tra isso. (V c rE c le s ià s tic o 3 3 :1 9 -2 3 ). p e d ir isso co m o u m fa v o r e nào com o a lg o q u c lhe fosse devido p o r le i. «Esta
·A um filh o ou esposa, a u m irm à o ou am ig o, não entregues p o d e r sobre ti p a rábo la m u ito h u m ana p in ta a q u i a im p a ciê n cia p ro d u z id a pcias restrições
mesmo e n quan to viveres, e nào dês o teu d in h e iro a quem qu e r quc seja, dom ésticas e as am bições otim ista s da juventude« (R agg, inloc.). « ...o m a is
para que nào m udes de pensar c não tenhas de p e d i-lo de v o lta ...Q u a n d o os jovem , com certa a p tid ã o , desem penhou o papel de to lo . A posiçào do filh o
dias de tua existência chegarem ao seu fim , p o r ocasião de tu a m o rte, então m ais velho apresenta m ais m o tivos pa ra a constância» (B ru c e , in loc.).

13 καί μ ε τ ' ού πολλά ς ημ έρα ς σ υνα γα γώ ν α7ταντα ο νεώ τερος υιός ά π εδή μ η σ εν είς χώ ραν μ α κρά ν, καί έ κ ε ΐ
διεσκόρπισεν τη ν ουσίαν α υτού ζών άσώ τω ς. 13 &1ίσκόρτι«*ν...άσ 6?τω1 Ρτ 20.3
IJ μ « τ ου] ου μ ( 7 α D !5 7 la t 8a | την ουσίαν αυτου] «αντου τον βιον D
15:13: Poucos (fias depoii, · filho mais moço, ajuntaado tudo, partiu para am pais e nada sabia do grande alvo para o q u a l fo ra cria d o . N ada sabia sobre
distante, « ali desperdiçoa 0( seus bons, vivendo disioiutamente. C ris to : nada sabia d o que s ig n ific a ser tra n s fo rm a d o segundo a im agem de
·...partiu para uma terra d ista n te ...·. E le p a rtiu p a ra A le x a n d ria , R om a. C ris to . C uidava só dos prazeres. mas se olvida va dc D eus e da sua p ró p ria
C orin to. B a b ilô n ia , ou a lg u m o u tro lu g a r ig u a lm e n te d is ta n te e a tra tiv o . O alm a.
filh o converteu em d in h e iro toda a porção da herança que lhe coube. A o ·A s im agens dc am bas as pa rábo las a n teriores sào reunidas a q u i: p a rtiu
chegar no lu g a r escolhido, e n controu am plas o p o rtu n id a d e s p a ra um a vida p a ra u m a terra dista n te , e isso nos faz le m b ra r da ovelha quc sc desviou: o
frouxa (tra d u ç ã o da R S V ), ou pa ra viver dissolutamente (tra d u ç ã o da seu estado de m iséria, no país lo n g ín q u o , faz-nos le m b ra r d o d in h e iro
A lm e id a A tu a liz a d a ),p o is a pa la v ra grega o rig in a l nào fig u ra em q u a lq u e r p e rd id o . M as neste caso (n a a tu a l p a rá b o la ), a busca tin h a dc scr efetuada
o u tra p o rç ã o d o N . T . (e nem m e s m o n a L X X ) , te n d o o s e n tid o de dentro d c lc — en contram o-nos agora em te rre n o m ais elevado do quc nas
·desbragadam ente·, is to é , em prazeres da dissolução. O vs. 30 m ostra que ou tras duas parábo las. Regio longínqua est oblivio Dei (A g o s tin h o )· .
o irm à o m ais velho entendeu essas ações com o u m desperdício insensato de ( A lfo r d , in loc.).
d inh eiro com as m eretrizes. E le jogava, gastava larg am e nte no jo g o , e as « ...u m p e rd u lá rio , u m hom em abandonado, u m gastador, u m pródigo,
prostitutas reconheciam , de im e d ato, quc ele cra u m jo v e m in te rio ra n o , ele e xp erim e ntou o m á xim o dos excessos pecaminosos» (R o b e rtso n , in loc.)
inexperiente, que po dia pe rd e r fa c ilm e n te o seu d in h e iro , p o rq u a n to todos
quantos sc m ostravam tào am igos para com cie. dc fa to eram seus in im ig o s e C o n fo rm e d iz ο poem a de K ip lin g . ele com o quc d izia :
dilapidadores. D em onstrava sua p re c ip ita ç ã o ç insensatez, p o r causa de sua ★* ★
juventude, p o rq u a n to os seus poucos anos dc vida a in d a não lh e haviam
ensinado a face cru el do m u ndo. Nunca fui muito refinado, como vedes.
D o p o n to de v is ta p u ra m e n te e s p ir it u a l, esse t ip o de d e s p e rd íc io (e· isso pesa na mente de meu irmão).
Mas que opróbrio há entre os porcos?
re p re s e n ta a e xa ta c o ndição d o p e c a d o r, a n te s d e le « d e s c o b rir-s e a si O máximo é também ser um tanto porco.
mesmo». O desperdício im pensado dos dotes, talentos e capacidades é cm Por isso, gosto a rodo « não meço despesas,
coisas sem o m e nor v a lo r. O v ia ja r para um país d ista nte, para longe de E como um pão extremamente misturado com palha.
Deus, levou o jo v e m para longe dc si m esmo, im p e d in d o -o de c u m p rir o seu Mas a glória é que muito me divirto com tudo,
destino, pois não sabia c nem sc im p o rta v a em saber p o r q u a l razão existia; E não r* por isso que vou deixar de viver.

14 δαπανήσαντος δε α υτού -πάντα έγέν ετο λιμ ό ς ισχυρά κ α τά τη ν χώ ραν έκείνην, καί α υτός ηρξατο
ύστερεΐσθαι.
15:14: E, havendo ele dissipodo tudo, houve naquela terra uma grande fome, a passageiros d o m u ndo.
começou a passar necessidades. ESSA fom e se assemelhava ao p a sto r a bu scar a ovelha desviada ou entào
·...consum ido tudo...com eçou a passar necessidade...* H a v ia fom e na à m u lh e r, quc v a rria a sua casa a fim de e n co n tra r a sua m oeda pe rdida .
terra, fom e no filh o m ais jovem , fom e cm seus recursos. E isso nos expõe S e n tir esse vazio da alm a pode ser um a con dição que ou antecede à mais
um a v iv id a te la d o m u n d o , d o p e c a d o r e d e seus re c u rs o s e s p ir itu a is to ta l e c o m p le ta desistência, ou q u c pode ser causa do a rre pe ndim ento
ausentes. O filh o m ais novo, em sua insensatez, nào conscrvou as suas e v e n tu a l; e as e x p e riê n c ia s h u m a n a s ilu s t r a m a m b a s essas re ações.
riquezas, « ...o processo de desperdício enlo uqu ecido, as rédeas soltas para «Segundo a in te rp re ta çã o in d iv id u a l dessa p a rá b o la , aquela grande fom e é o
toda e q u a lq u e r paixão, deve te r prosseguim ento até nada m a is re star. £ a a n e lo d o d e s e jo n ã o s a tis fe ito d a a lm a , a a u s ê n c ia d c seu v e r d a d e iro
isso que chega a lib e rd a d e nào d is c ip lin a d a ·. (B ru c e , in loc.). F o i som ente alim e n to , ou en tào ‘ o pào quc só d o céu pode dcsccr’ ... E m seu alcance mais
quando chegou nesse p o n to que o jovem sen tiu a perversidade do am biente a m p lo , é a b u s c a in g e n te d a h u m a n id a d e , p o r a q u ilo q u c n ã o p o d e
em q u c v iv ia ; p o r q u a n to a n te s v iv ia s u n tu o s a m e n te c m to d a s as e n co n tra r, q u a n d o os seus apetites não sào satisfeitos, q u a n d o te rm in a o seu
modalidades de prazer m u n d a n o . Os seus sentidos tin h a m fic a d o totalm en te s u p rim e n to usual, e q u a n d o se in sta u ra fom e e sede. nào dc pào ou dc água,
am ortecidos, e pensava que tu d o c o rria bem com ele mesmo e com o m u ndo. m as d e o u v ir a P a la v ra d o S e n h o r. ( V e r A m ó s 8 : 1 1). f · a a u s ê n c ia da
Mas agora pôde reconhecer a verdade, p o rq u a n to a pobreza c o vazio do mensagem enviada pe lo P ai ete rno , a fim de suste ntar a vida dc seus filh o s ·.
mundo perverso, que até a li v inha u s u fru in d o com ta n ta inte nsidad e, eram (E llic o tt, in loc.). «O pecado desnuda o hom em dc tu d o q u a n to é bom c
sentidos agudam ente po r ele. Essa pobreza se fizera presente o te m p o todo, v a lio s o ; da im a g e m de D e u s , d o c o n h e c im e n to das coisa s d iv in a s , da
mas ele perdera 0 sentido necessário pa ra aperceber-se disso. Temos a q u i santidade n a tu ra l, da rc tid à o m o ra l c da capacidade dc re a liz a r o bem
um notável q u a d ro d o engano d o pecado e da péssima busca pelos prazeres m o ra l...» (Jo hn G ill, in loc.).

15 καί πορευθείς έκολλήθη ένί τώ ν π ο λιτώ ν τη ς χώ ρας εκείνης, καί έ π εμ φ εν αυτόν είς το ύς αγρούς
αυτού βόσκειν χοίρους·
15:15: Então foi encostar-se a u n dos cidadéos doquele pais, 0 qual 0 mandou para parte d clc a in d a sobrevivia, mas ele m o rre u quase todo» (The Vampire,
os seus campos a apascentar porcos. poem a de R u d ya rd K ip lin g ) . P o rta n to , vemos neste caso u m descendente de
·...e guardar p o rc o s...· F in a lm e n te o jo ve m p ro c u ro u em prego, o que A b ra à o quc tin h a dc depender da ab u n d â n cia de um colega, e este. c ria d o r
antes ele só te ria pensado ser de gradante para a sua pessoa; a rra n jo u , pois. dc porcos. «Está mais dc aco rdo com a verdade dos fa to s ... ver no ‘ cidad ão’
uma ocupação que te ria chocado a sen sib ilid ade da consciência ju d a ic a , de daquela c id a d c u m representante d a sabedoria, d o con hecim e nto c da
seu orgulho e de seu au to-respeito. Os jude us re puta vam a c riaçã o de porcos experiência do m u n d o , ou seja, p rin c íp io s éticos desvinculados da re lig iã o
como a ocupação mais degradante que sc p o d e ria im a g in a r. C e rto p ro vé rb io revelada, o que, p o r a lg u m tem po, sustenta a a lm a e ‘ ab afa o fio fa m in to do
d o T a lm u d e declara: «M aldito seja o hom em quc c ria porcos, bem com o o a p e tite im p e d in d o a alm a de a fu n d a r de vez. apesar de d e ix a r in ta c ta a sua
homem que ensina a seu filh o a sabedoria dos gregos!» A q u e le jovem caíra m iséria, e de não satisfazer aos seus anseios» (E llic o tt. in loc.).
tanto que tin h a 'in v e ja até mesmo d o a b unda nte s u p rim e n to de c om id a que ‫׳‬ N otam os, nos escritos de H e ró d o to . quc até mesmo fo ra das fro n te ira s de
os porcos desfrutavam . O pecado o levara à m ais com p le ta m e ndicân cia, Isra el, a profissão de c ria d o r de porcos cra considerada um a ocupação
desesperoe tristeza. ·O to lo fo i despido dc sua capa dc to lic e ... A ssim , um a extrem am ente v il. N o E g ito , segundo ele nos in fo rm a , os criadores de porcos
LU IA >
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n à o tin h u m p e rm is s ã o de m is tu r a r - s e c o m a s o c ie d a d e c i v i l , n e m de miseráveis dos egípcios, nào q u e ria m te r q u a lq u e r laço m a trim o n ia l com
c o m p a re c e re m à a d o ra ç ã o p ú b lic a aos d e uses, c o m o as cla s s e s m a is eles. (V e r H e r ó d o t o , L I V . ii. cap. 47).

lt i καί εττεθνμει χορτασθήναι εκ 1 τώ ν κερατίω ν ών ησθιον οί χοίροι, καί ούδείς έδίδου αντω .
1 ·*> ί 'ΐ χ ο ρ 7 ασθί!ναι »« ρ‫ א ״‬Ei D L / 1241) ‫ י‬/ ‫ ״‬χο ρτα σ & η ν α ι áirój 1344 13115 1&411 Ιβ 4 β 2 Ι4 Η 2174 % ί b r ( j f · : v w .h .c .r» ...1 . . Η V(Ç s y r» p .l 1 c u p fc·
(»η !‫ · ׳■ן‬syr ‫ '·*> ' ׳‬rn p “ guih «th $ ftp ia a i rij» «onXtai‫ ׳‬α ύ το ΰ àrò Λ K nrm Düitetwttm(■ IW hryw w txitn Jcrom o jf >«μ«ται τη ν κ ο ιλ ία ν καί
I1 X Δ β II Ί 1253 1242 1230 1216 1195 «‫ ׳‬38 565 700 892 1009 11( 10 1071 10‫־‬ χ ο ρ τ α σ ϋ η ν α ι άηό W
Com base na antiguidade e diversidade do tip o de texto dos testemunhos, a comissão preferiu a form a χορτασθήναι εκ.
15:16: I des4jave encher 0 estômogo com •1 ■Harrobai que o* porcos comiem; e à fo g u e ira ete rn a ( S h a k e s p c a rc . M a c b e th , a to I I , c e n a 3 ). T o d a v ia , a
ninguém lhe dava nada. au to co n fia n ça sem pre sc to m a cega. e o jovem provavelm ente pensou quc
* ...fa r ta r -se das a lfa rro b a s q u e os p o rc o s c o m i a m ...· O v o c á b u lo p o deria e n c o n tra r u m ca m in h o onde ou tros se tivessem p e rd id o . A atitude
alfarrobas, que só é usado nesta passagem do N .T ., tem raízes na palavra vo lu n ta rio sa destrói os lares, o com ércio, a a rte de go verna r; e só tem uma
« ch ifre·, quc é um a referência às vagens da a lfa rro b e ira , que têm a fo rm a de fo rm a dc te rm in a r— n o país d ista nte, assim cha m ado p o rq u e é longe dc
um c h ifre c até hoje são extrem a m ente com uns na P alestina. N o seu in te rio r casa... ele sc desviara dc Deus. pe lo que a vida in te ira se vo lta ra con tra 0
há um a substância gelatinosa, d o ta d a de u m sab or adocicado, que era e p ró d ig o ... ‘ ninguém lhe dava n a d a ’ ... Os seus am igos o abando naram no
c o n tin u a sendo usada para a lim e n ta r porcos, em bora os menos a fo rtun ado s tem po de m a io r necessidade, p o rq u a n to tam bém costum avam an dar de
entre o povo tam bém a consum am . A lg u m a s vezes tam bém se cha m a de mãos vazias. A té o p ró p rio cidad ão quc o valeu, nào queria saber dele.
«pào de São Joào». devido à noção dc que os «g afanhotos· quc serviam dc um re alm en te· (B u ttr ic k . in loc.).
dos ite n s d a a lim e n ta ç ã o d c Jo ã o B a tis ta e ra a m e s m a c o is a q u e as «Sua e n tr a n h a n te fo m e fís ic a era c o m p a n h e ira de su a t o t a l fom e
a lfa rrob as; mas a verdade é quc João B a tis ta se a lim e ntava de gafanhotos e s p iritu a l, pela q u a l passava. Seu p a trã o lhe dava bem pouco, p o rq u a n to só
lite ra is, com o algum as pessoas até hoje fazem . As vagens da a lfa rro b e ira sào recebia rações de fom e. p o rq u a n to a te rra in te ira sofria fom e. Nem comida
freqüentem ente m cncionadas na lite ra tu ra ra b in ic a , com o raçào de a n im a is nem a m o r abundavam naquele país‫״‬. (B ru ce, in loc.). V em o -lo agora na
dom ésticos; po rém , cm períodos dc grande necessidade, tam bém eram profun deza de sua m iséria, cm q u c o pe cador c o lh ia as conseqüências de seu
consum idas pelos hom ens, ou q u a n d o havia extrem a pobreza. «Ele com eçou p e c a d o , em to t a l o p r ó b r io e e x tr e m is m o s de n e ce ssid a d e . Somos
volun tario sam e nte. N ão cra m au a p rin c íp io , mas resolvera viver a sua re le m b r a d o s na pa ssa g e m dc J e r. 3 0 :1 4 : « T o d o s os te u s a m a n te s se
p ró p ria v id a ... não po dia a firm a r que era ig n o ra n te a respeito da vida: esqueceram dc ti. c nào p e rg u n ta m p o r ti; p o rq u e te fe ri com ferida dc
m u ito s o u tro s , a n te s d e le , h a v ia m e s c o lh id o , a v e re d a de p r im o la s da in im ig o e com castigo dc cru e l, pela grandeza da tua m a ldade e m u ltid à o de
a lia n ça ' (Shakespeare. H am let, a to 1. cena 3), e descobriu que isso conduz teus pccados».

17 €1? έαντόν δε έλθώ ν έφ η , Π όσοι μίσθιοι το ΰ 7τατρός μ ο υ περισσεύονται άρτω ν, εγώ δε λιμώ ώδε
α π ο λλνμ α ΐ. 1 70/ ‫ך‬σ0»] /7a»ç 0 4 X 2 8 6ç a l | λ ι/ιω 0Ãt WBpc; R] <0St λ . D0 f.I f 13 pm: om toSc AW a l ς
15:17: Caindo, porém, em t i, disse: Quantos empregados d« meu pai têm abundincia é d ire ito , p o rq u a n to ta l con hecim e nto in c lu ir ia a percepção de que sempre é
de péo, e eu oqui pereço de fome! m e lh or fazer o que é d ire ito , porque o d ire ito em re alidad e é sempre mais
* .. . c a i n d o e m s i . . . · Essas palavras deixam e n te n d id o que o desperdício vantajoso. A psicolo gia m oderna ensina-nos que o hom em nem sempre faz
p e c a m in o s o , d a v id a — c a r a c te r iz a d a — p e lo p e c a d o , é u m a fo r m a de um a coisa p o r saber que isso é o m e lh o r que ele tem a fazer. N ão obstante. 0
in s a n i d a d e , c quc a restauração d o in d iv íd u o a u 'a m e n t e sà é que p ro d u z o p rin c ip io ético perm anece de pé: esse p ró d ig o caiu em si mesmo, reconheceu
arrepe ndim ento . E m u ito interessante observarm os q u c P la tà o se u tiliz o u da ao seu p ró p rio e u . viu os seus p ró p rio s m ales, e percebeu clara m en te que os
mesma cxpressào para d a r a entender a *redenção», com o se a volta sobre si seus males h a via m -n o con d u zid o àquelas miseráveis circun stância s. E esse
mesmo ou a reflexão sobre as p ró p ria s condições (a q u e la po rção sensitiva reconhecim ento operou nele o a rrepe ndim ento .
para com D eus) constituísse a rcdcnçào. ·A q u e le que ordena a um hom em E d e r s h e i m c ita u m a d e c la ra ç ã o ju d a ic a q u e ilu s t r a a v e rd a d e que
quc conheça a si mesmo, deseja que ele conheça a sua a lm a · ( A l c i b i u d e s , encontram os a q u i: «O uando Israel é re d u zid a às a lfa rro b e ira s, entào se
i.13 9). T a m b c m lemos na ob ra R e pú blica (611): V ê -la (à alm a ), conform e arrepende». O u tro p ro v é rb io ta lm ú d ic o re le m b ra a tris te sorte do filho
e la re a lm e n te é. e n à o c o m o a g o ra a c o n te m p la m o s , m a n c h a d a p e la pródigo : ·O u a n d o um filh o (q u e saiu de casa) tem d c a n d a r descalço (por
com unhà o com o corpo e com ou tras m isérias, é co n te m p lá -la com os olhos causa da pobreza), en tão re le m bra quào bem v in h a sendo tra ta d o na casa de
da razão, em sua pureza o rig in a l; e en tão a sua beleza c descoberta, c a sua seu p a i» . O f i l h o m a is n o v o a d q u ir iu c o n s id e rá v e l e x p e riê n c ia e
im a g e m ju s ta p o d e ser c o n te m p la d a m a is c la r a m e n te , ao p a sso q u c a a m adurecim e nto naqueles poucos dias, ta n to física com o m entalm ente. Nào
in ju stiça , e todas as coisas que temos d e s c rito ... a alm a é ... de sfigura da po r era mais o jovem to lo c inexp erie nte quc fo ra . E stivera fo ra de si mesmo,
dez m il males: mas nào para isso. G la u c o m , não é p a ra isso quc devemos c o m o e s tiv e ra fo r a d c ca sa . Esse c u m d o s e n s in a m e n to s bá sico s do
olhar». Essas palavras, n a tu ra lm e n te , se baseiam na idéia socrática do e xistencialism o. Λ au to-a lie naçã o q u c dá orig em a ta n to da m iséria dos
inte le ctuaü sm o é tic o ,0 q u a l ensina que o verdade iro c o n hecim e nto do quc é homens. O in d iv íd u o a lien ado ta n to dc D eus com o dos seus semelhantes,
certo e do que é erra d o au to m a tica m e n te le varia o hom em a faze r a q u ilo quc tem u m a alm a solitá ria .

18 ά να στά ς πορενσομαι προς τον π α τέρ α μου καί έρώ α ύ τώ , Π ά τε ρ , ημ α ρτο ν είς τον ούρανόν καί
ένώ πΐόν σον, 18 ή μ α ρ τ ο ν .,.σ ο ν 51.4 ‫יוו‬
15:18: levantor-me-ai, irei te r com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra 0 céu 4 dire çã o ao seu la r ju n to ao p a i. N isto tem os u m a ilu stra çã o da conversão
diante d4 ti; evangélica.
·L e v a n ta r - m e - e i e ir e i ... · ã. M as a h is tó ria não te rm in a neste p o n to . U m pai esperasa que podia
A N o b r e I n te n ç ã o d a r nova v id a . nova posição, cu ra d o passado.
1. S em d ú v id a , ele p e n s a v a dos c o n fo r to s n a casa d o p a i e le . M a s . 6 . O p o n to a lto do dram a talvez seja o d e talhe que o p a i encontrou este
naquele m o m ento, ele qu is m u ito m ais sossego de a lm a . filh o m iserável no ca m in h o . G ra n d e o a m o r de Deus!
2. E le já experim entava todas as lo ucu ras d o m u n d o . c. com o o a n tig o
filó ls o fo , achou tu d o vão. V in d e , p e c a d o r e s , p o b r e s e n e c e s s ita d o s ,
3 .E le e n fre n to u , a fin a l, a sua m iséria c reconheceu a causa da mesma. F r a c o s e fe r id o s , e n f e r m o s e a lq u e b r a d o s !
Ele levantou a voz c fa lo u : N ã o n a s c i p a r a e s t e o p r ó b r i o ! J e s u s e s tá p r o n to s e m p r e a o o s s a lv a r .
P U n o d e p ie d a d e , a m o r e g r a n d e p o d e r :
4. N e s te re c o n h e c im e n to , c se le v a n to u , e d e u o p r im e ir o p a sso c m E l e p o d e — n ã o p e ç a is m a i s — i s e u q u e r e r .

líl ούκέτι είμ ϊ άξιος κληθηναι νιός σ ον · ποίησόν μ ε ώ ς ένα τώ ν μισθίω ν σον.
15:19: jé nõo sou digno de ser chanodo tea filho; trata-m e como um dos tevs A ssim vemos quc um secreto poder sob rena tura l m o d ifica o coração
empregados. pecam inoso, havendo um a p ro fu n d a a lte ração nas a titu des e disposições do
· . . . n ã o s o u d i g n o . . . * A a tu a ç ã o d c D e u s fo i p r o f u n d a , c o jo v e m in d iv íd u o . E le tin h a in c o rrid o em pecado. H á um a confissão s im ila r cm
abom inou-se a si mesmo, e então pcrccbe o qu ão cego fo ra antes, vendo sua um a ca rta , escrita cm p a p iro , de u m certo A n to n iu s Longus à sua mãe,
p ró p ria ju s tiç a com o trapos im u n d o s, re d u z id o a um a m iséria hu m ana , p o r escrita cm F a vum ( E g i t o ) , no século I I D .C : «Escrevo-te de quc estou nu. c
causa dos m aliciosos resultados do pecado, que havia de gradado o seu corpo peço-te. m àc. quc te reconcilies com ig o. O u tro ssim , sei o que eu a tra i contra
e a sua m ente. N ão obstante, con tin u a v a cha m and o de p a i ao seu p a i, a m im mesmo. T e n h o sido castigado, con form e é d ire ito e ju s to . Sei quc tenho
relaçào f ilia l aind a persistia, em bora nào fizesse q u a lq u e r re ivin dicação pecado·. (E x tra íd o do liv ro de A d o lf D eissm ann, · L i g h t f r o m t h e A n c ie n t
nesse p a rtic u la r. ·A n te s fo ra , ‘ q u a lq u e r lu g a r, menos 0 la r’ . A g o ra , q u e m E a s t »: Nova Io rq u e : G eorge H . D o ra n C o ., 1927, pág. 188). Dessa forma
d e r a o l a r ! Se ao menos eu pudesse ousar te r a esperança de que a p o rta nào vemos quc o filh o p ró d ig o , qu ando m u ito , esperava receber m isericórdia,
sc fecharia para m im , qu ào alegrem ente eu to m a ria q u a lq u e r lu g a r a li e me sem ousar pensar em q u a lq u e r p o ssib ilid a d e da generosidade ou do am or dc
p o ria a tra b a lh a r, fe liz p o r estar de v olta , a fin a l!» (B ro w n . in l o c .) . seu pai.

20 καί άναστάς ήλθεν π ρος τον π α τέρ α έαντοΰ. έ τι δέ α ύτο ΰ μακράν ά π έχο ντο ς εϊδεν αύτον ό πατήρ
α ύτοΰ καί έσ π λα γχν ίσ θ η καί δραμώ ν έ π έ π ε σ ε ν έπί τον τρ ά χη λο ν α ύτοΰ καί κα τεφ ίλη σ εν αύτόν.
20 όραμό>ν...αΙ>τοΰ Tob 11.9 20 ίπ ίτ τ ίσ ίν ] tT tto e v W 1 69 a l : tvtutaev D
15:20: I 4 vant44-s4 , pois, 4 fo i para sa· pai. Estando 414 ainda longe, s4u pai 0 viu, encheu se de c 4 m paixdo 4 , corrend o, lanço u-a a-lhe ao pescoço 4 4 beijou.
LUCAS 15S
*...seu pai o avistou e. compadecido dele... * (Q u a n to a um a nota sobre a envergonhado c dc lá g rim a s a esco rrer-lhe pe lo rosto. A ssim tam bcm sucede
palavra compaixão, que a q u i fig u ra , ver o trc c h o dc M a t. 9 :3 6 ). E x iste u m com Deus, p o rq u a n to ele reconhece ao pecador, à sua h u m anid ade , porque
p o e m a , de a u to r d e s c o n h e c id o , q u e e x p re s s a a liç ã o e s p ir it u a l a q u i te m a m o r a to d o s os h o m e n s , a c a d a in d iv í d u o d a h u m a n id a d e , a
tencionada: despeito dc toda a sua desfiguração. Pode um hom em algu m d ia apagar a
Quem se chega a Deus um passo, ainda que duvidando. im agem d iv in a que existe cm si mesmo? Essa é um a p e rg u n ta que nào
Deus o fa z avançar mais. sua luz multiplicando. p o d e m o s re s p o n d e r p le n a m e n te . T a lv e z I P ed. 3 :1 8 e 4 :6 nos dê em a
E um p ro v é rb io o rie n ta l tra n s m ite mensagem s im ila r: «Quem sc a p ro xim a resposta. (V e r as notas expositivas a li).
dc m im (D eus), ao menos um a polegada, eu o fa re i a p roxim a r-se um a Segundo a g ra m á tica grega in d ic a , o p a i beijava ao seu filh o re petida e
braça: e quem a n d a r na m in h a direção, eu d a re i u m salto para i r ao seu fervorosam ente. ·H o u ve o co n ta cto dc sua alm a com a presença d ivin a , que
encontro». ·Jesus nos deixou um a g a ra n tia a in d a m u ito mais m a ravilho sa: c o rre s p o n d e aos ó s c u lo s d a q u e le p a i» . ( E l l i c o t t , in lo c .). O p a i de sta
disse que e n q u a n to um hom em aind a está a grande dis tâ n c ia de Deus, sem pa rábo la c d ia ria m e n te apresentado a esperar ansiosam ente pela volta dc
outra ap roxim ação além de u m fugaz pensam ento de v o lta r p a ra casa a seu f ilh o , p o n d o -s c a v ig ia r n o c o m e ç o d a e s tra d a , d e ta lh e esse que
cré dito dele. Deus o vê. reconhece-o com o seu p ró p rio filh o , e corre estrada in te n sifica a im pressão de com p a ixã o e de a m o r perenes d o p a i pelo seu filh o
abaixo ao seu encontro». (B u ttr ic k . in loc.). p e rd id o . A a leg ria da v o lta d o filh o é vivid a m e n te de scrita nos q u a tro toques
E mais adiante, diz o m esm o a u to r: «Não é a pessoa mesma de Jesus esse gráficos: I . E le aguardava o seu filh o , o que evidentem ente era u m h á b ito de
c o r re r de D e u s p e la e s tra d a d a te r r a a b a ix o ? » ·M a s D e u s p r o v a o seu. longos anos: 2 . a visão d o filh o m a ltra p ilh o im ed ia ta m e n te acendeu um a
p ró p rio a m o r p a ra conosco, pe lo fa to de te r C ris to m o rrid o p o r nós, sendo grande compaixão no coração d o p a i; 3. o p a i correu ao e n co n tro d o seu
nós aind a pecadores» (R o m . 5:8). filh o , ignorando a dig n id a d e o rie n ta l com um e o c a m in h a r le n to p ró p rio aos
homens idosos: 4. o p a i b e ijo u o filh o . T u d o isso ilu s tra um am or que estava
N E S T A p a rá b o la é n o tá v e l q u e o p a i re c o n h ec eu o f i l h o , a in d a à d is p o s to a fa z e r q u a lq u e r c o is a p a ra r e c u p e r a r o f i l h o p e rd id o ,
distância, a despeito de sua desfiguração, de seus trapos, de sua condição p ro cu ra n d o -o até às extrem ida des da te rra . ·P o rq u e Deus am ou ao m u ndo
e m a c ia d a , de sua im u n d íc ia , de s u a a b je ç à o , de sua ca b e ç a b a ix a . de ta l m a neira que...»

21 6 ν ι ο ς α ύ τ ώ , Π ά π ρ , ή μ α ρ τ ο ν e tç τ ο ν ο ύ ρ α ν ό ν και ϊν ώ π ιό ν σον, ο ύ κ ίτι € 1μ ί ά ξ ιο ς κληθήναι


.‫׳׳ ״‬ 2
υ ιο ? σον.
2121‫| י‬Η {lii1 viõt " Λ Κ L I‫״‬
viót σον. fρ’1 I* W Λ
Δ Η II Ί'12 ‫ ׳‬/*5 / ‫ ״‬Η 5ΗΑ *28 »»2·/·100·
/ ‫׳‬ΗΛ1 0892
1 0 Ι(Η»χ ο1010
ίη σ ό ν μ « (Λ ί»0 ‫ ׳‬τ ύ » μ ισ β ιν ν σον. 15.19! ‫ א‬Η I) X 33·1195 700 ‫׳״־‬
1071 11)79 1242 131ΙΛ Ι54β 1Κ4β 2148 2174 /ί,ν* l.rrl .«*.·.Ι.«Η ν({ νκ 12,β )230 1241 1253 1344 ί ‫ **י ‘ * י · “ ״‬Μ* "·■'··‫ י‬íl* 8yr* e l h
*yr ‫" ·י '·■׳‬.‫ ·*י י·!!״·! י‬gnth nrm κ‫ "·׳‬I)11111■!·!·»!‫ וזיו‬Λiiiciiit‫ ·זוזו‬$ v im σον.

A pesar dc re c o n h c c c r que v á r io s bons m a n u s c r ito s (‫א‬ B D 700 a l) se c o m b in a m cm a p o io à fo r m a


π ο ί η σ ό ν μ e cós t v a τ ώ ν μ ισ θ ίω ν σου, a c o m is s i o p e n s o u s e r m a is p r o v á v e l q u e as p a la v r a s f o r a m a d ic io n a d a s ( c o m b a se
n o vs . 1 9 ) . p o r e s c r ib a s m in u c io s o s , o u p o r a c id e n t e o u d e li b e r a d a m e n t e .
15:21: Disse-lhe 0 filho: Pai, pequei contra 0 céu e diante d« ti; |é nõo sou digno de em u m a u tê n tic o a r r e p e n d im e n to . E l li c o t t (in lo c .) a p re s e n ta u m a
ter chemedo teu f l h · . in te rp re ta çã o d ife re n te , em bora s ig n ific a tiv a . C o n je ctu ra ele que o resto da
* ...P a i. p e q u e i .. .· O a f l i t o f i l h o tr e in a r a b e m o seu b re v e d is c u r s o , confissão, q u a n d o o filh o p e d iria p a ra ser fe ito u m dos tra b a lh a d o re s de seu
esperando que de a lgu m a m aneira pudesse com ovcr s u fic ic n te m cn te o p a i. não fo i p ro fe rid a , porque o filh o , ao se n tir o ósculo de seu p a i, em bora
coração de seu p a i. a fim de assegurar pa ra si m esm o u m lu g a r en tre os continuasse confessando ser in d ig n o dc q u a lq u e r consideração, contudo,
trabalhadores de seu p a i. M as a im ed iata dem onstração dc afe to d o pai não se se n tiria satisfe ito com menos do que a filia ç ã o . P rovavelm ente não
in te rro m p e u -o q u a n d o c o m e ç a v a a fa z e r o seu d is c u r s o , e n ã o p ô d e havia inte nção do a u to r sagrado cm co m prccnd crm o s ta l coisa, com o parte
dizer-lhe: « ...tra ta -m e com o um dos teus tra b a lh a d o re s ...* Essas ú ltim a s da mensagem desta p a rá b o la ; tod avia, essa o p in iã o expressa a verdade.
palavras ·...d e fa to . fo ra m abafadas pelas dcm onstraçfics dc a m o r p a te rn a l; U m a vez que um hom em apanhe a visão dc scr u m a u tê n tico filh o de Deus.
0 agitado filh o não pôde e x p rim ir essas palavras, em facc dc ta n to afeto n ã o po d e sa tisfa ze r-sc com q u a lq u e r po siçã o — in fe rio r— a essa.Som os
dem onstrado p o r seu p ro g e n ito r; um a representação psicologicam ente terna relem brados que essa posição dc filia ç ã o in c lu i a to ta l tra nsform açã o de
e delicada» (M c y e r. in loc.). N otam os, igua lm en te, que aquela h u m ilh a n te a c o rd o c o m a im a g e m dc C r is to , c o m p a r t ilh a n d o p le n a m e n te de sua
confissão não tin h a de ser p ro fe rid a , porque o p a i. através de suas pró p ria s cssência, ta n to q u a n to de sua p e rfe ita natureza m o ra l; pois tra ta-sc d c um a
açôcs. já d e m o n s tra ra c la ra m e n te q u e a lg u m a fo r m a de r e s titu iç ã o cha m ada a um a posição m u ito s u p e rio r à dos p ró p rio s anjos. A visão sobre
resultaria disso tud o. N ão obstante, o fü h o fez a confissão, ou. pelo menos. essa re alidad e, que é a mensagem mais elevada d o evangelho, d e ixa o crcn tc
parte da mesma, e isso após o ósculo de reconciliação. Isso de m onstra que a in te ira m e n te in s a tis fe ito com q u a isq u e r cham am entos in fe rio re s. (V e r as
sua confissão não fo ra p re p a ra d a interesseiram ente, mas estava escudada notas a respeito, cm R om . 8:29 e E fé. 1:23).

2 2 * Ιπ ζν δ ί ό π α τή ρ πρός το ύς δ ο ύ λ ο ι» ? α ύ το ν , Ταχύ Ιξ ϊν ίγ κ α τ* σ το λή ν τη ν π ρ ώ τη ν κ α ι € ν δ ιí a a r c
α ύ τό ν , κ α ι δ ό τ€ δ α κ τύ λ ιο ν € 1ς τη ν χ € 1ρ α α ύ το ν και υπ ο δ ή μ α τα < ις τ ο ύ ς πόδα ς, Ταχύ] om A W e f x 28 pm ς
15:22: Mas 0 pai disse oos seus servos: Trazei deprasia a melhor roupa, · vesti-Rw, especial de seu p a i; e neste caso in d ic a o a m o r p a te rn a l. ·A n íb a l, após a
e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas ■0 pés; b a ta lh a dc Canae, enviou, com o grande tro fé u de C artago, três m edidas de
·...trazei depressa a melhor roupa...» F o ra m -lh e tira d o s os a n drajo s e foi anéis de o u ro , tira d o s dos dedos de cavaleiros rom anos, m ortos em batalha».
vestido na m e lh o r veste, que no o rig in a l grego fa la de u m tra je m u ito fin o e ( V in c e n t. sobre T ia . 2:2). Os escravos nào usavam anéis, e certam e nte m u ito
principesco, que se estende até aos pés, o tip o de veste usada pelos hóspedes menos a in d a anéis de ou ro . Esses anéis de o u ro eram u m d is tin tiv o de
distinguidos c pelas pessoas de im p o rtâ n c ia , em ocasiões especiais. P ara os d istin çã o e de riqu eza. (V e r G ên. 41:42).
filhos de Deus nào há coisas secundárias, p o r melhores que elas sejam . A E ra considerado u m gesto e fe m in a d o usar anéis na m ão d ire ita , mas os
veste significa h o n ra , reconhecim ento, exaltação. Somos re le m brado s de que hom ens, em tem pos an tigos, usavam -nos na m ão esquerda. A lg u m a s vezes
a veste de ju s tiç a que é p ro v id a p o r in te rm é d io de C ris to , o tra je dos santos, eram dc o u ro ou dc p ra ta , ou mesmo dc fe rro in c ru s ta d o de o u ro . Tam bém
sim boliza a san tidade e a exaltação. T ra ta -s c da mesma veste de louvor havia ancis dc â m b a r, dc m a rfim ou dc porcelan a. A p rá tic a de usar anéis
(ver Is. 61:3): é a vestidura da ju s tiç a , da nova vida de im o rta lid a d e , da fo i c o n tin u a d a pelos p rim itiv o s cristãos, e m u ito s deles haviam adornados
p a rticipação na vida e na g ló ria de C ris to , cm que os crentes assumem a com sím bolos cristã os, tais com o a ân cora, a cru z ou o m o nogram a de
posição dc reis c sacerdotes, filh o s dc Deus con duzido s à g ló ria . T u d o isso C risto . E n tre os anéis descobertos nas catacum bas existem a lgu ns com um a
faz contraste com os seus tra pos com que chegara, sím bolos dc seu estado chavc. e ou tros com um a chave e u m selo, e serviam ta n to para fechar com o
anterior, qu ando aind a representava a hu m a n id a d e p e rd id a , ju s ta aos pa ra selar algu m escrínio.
próprios olhos, que é o hom em isolad o dc D eus. sem redenção. Essas vestes ·..ja n d à lia s ...· O jo ve m chegara em casa descalço, com o sc fo ra um
sim bolizam , p o r sem elhante m odo, um a ocasião festiva ,·pe lo q u e-ta m bcm a escravo, pois os escravos o rd in a ria m e n te não usavam sapatos. M a s agora ele
questão da alegria é sim bo lizada. O estado e xa lta d o dc filh o dc D eus p ro d u z era re conhecido com o hom em livre. A ssim sendo, en contram os a q u i o
regozijo. tríp lic e sím b olo de lib e rd a d e e h o n ra · as vestes, o anel e as sandálias - tu d o
·...anel...» O anel dc ouro. dado a um filh o , c ra sinal d e favor ou afeto 0 que era fru to de p e rfe ita reconciliação.

23 κ α ι φ ίρ € Τ € το ν μόσχον τό ν σ ιτε υ τό ν , θ ύσ α τc καί φ α γό ντζς €νώ ρανθώ μ€ν,


15:23: trazei também ο bezerro cevado e m atai- 0; comomos, · regozijemo-no», O n o v ilh o cevado fo i tra z id o a fim de de n o ta r a exu lta çã o de todos os
m oradores da casa. e assim vemos re p e tid a a mensagem que já fo i vista tão
·m a ta i o n ovilho c e v a d o ...· Esse n o v ilh o e s p e c ia l fo r a s e p a ra d o c bem ilu s tra d a , neste c a p itu lo , na a le g ria p o r causa de um pecador que se
engordado para algum a ocasião festiva que sc apresentasse. ·A s s im sendo, arrepende. (Q u a n to a um a co m p le ta descrição sobre isso. ver as notas nos
item após item fala de boas-vindas: Jesus esforçou-se na lingu age m e no vss. 5 -7 c 10).
sim bolism o p a ra assegurar-nos a fra nqu eza d o a co lh im e n to da do p o r D eus Irin e u ( p a i d a ig re ja em c e rc a de 2 0 0 D . C . ) v ia n e s ta p a r á b o la u m
aos penitentes... e precisam os dessa g a ra n tia , p o rq u a n to somos lentos cm a p ro p ria d o sím b olo do aspecto sacerdotal da o b ra e do m in is té rio de nosso
crer em tão grande m o tiv o de a le g ria ... P or que a nossa re lu tâ n c ia ? ... Senhor, que ele reputava um a característica especial e m u ito frisa da do
vivemos alienados ta n to de D eus com o dos nossos sem elhantes: e a trib u ím o s evangelho de Lucas. O n o vilh o , assim sendo, a p o n ta p a ra a festa especial de
essa alienação a Deus. e não às nossas p ró p ria s açôes... A psicolo gia diz-nos jú b ilo , o « ...ban quete de cousas g o rd u ro s a s ...‫( ״‬Is . 25 :6), que in d ic a a plena
sabiamente que precisamos ta n to c o n fro n ta r a nós mesmos com o pe rdoa r a fru iç ã o da presença de D eus; e o a b a le d o n o vilh o in d ic a que ta l fru iç ã o só sc
nós mesmos. M as apenas a fé cristã pode prover a lu z sob a q u a l o hom em to rn a possível m e diante a o b ra e x p ia tó ria e m e diane ira dc C ris to Jesus, em
podc ver a si mesmo, ou a base do a u tope rdã o. Essa lu z é C ris to ; e essa base fa vo r de seu povo. ·O n o vilh o cevado, p o rta n to , passa a re prese ntar p a ra nós
é o perdão de Deus. que chega ao nosso con hecim e nto p o r m e io de Cristo» a q u ilo de que a festa da eu caristia é ao m esm o tem po sím b olo, testem unho e
(B u ttric k . in loc.). garantia» (E llic o tt, in loc.).
156 LUCAS

24 οτι οντος ό υιό ς μ ο ν νεκρός ήν καί άνεζησεν, ήν â7roAaíAa>s· καί εύρεθη. καί ήρξαντο εύφραίνεσθαι.
24 Ε ι Λ 2 .1 . 5 ; 6.1 4
p á ra de b a te r, ο hom em está m o rto . M as o N .T . insiste perenem ente em um
15;241 porque este meu filho estiva morto, e reviveu; tinha-se perdido, 0 foi sen tido m u ito m ais p ro fu n d o : <Qucm ouve a m in h a p a la v ra ... passou da
achado. E começarem a regozijar-s·. m o rte pa ra a vida> (João 5 :2 4 ). O fo r tim d o co rp o po dc ser facilmente
con quistad o: um a espada ou u m germ e pode c o n q u is ta r essa v itó ria . Mas a
·...filh o estava morto e reviveu ...» Os term os fa la m que o jovem estivera cidad ela da vida. a in d a que o fo r tim seja tom ado , perm anece intacta. A
esp iritu a lm e n te m o rto , mas que agora viv ia , con form e tam bém se vê em verdade ira m o rte só ocorre q u a n d o a a lm a sc perde*.
Luc. 9 :6 0 c 19:10. A p rim e ira p a rte deste versículo c re petida no vs. 32. O em prego que fazem os dos term os vida e morte é m u ito superficial.
com o a conclusão da mensagem da p a rá b o la in te ira . No N .T ., estar p e rd id o Falam os dc alguém que m o rre u , c sentim os p ro fu n d a sim p a tia po r tal
eqüivale a estar m o rto . E ser achado ou salvo, s ig n ific a estar vivo. O trecho pessoa; m as, na re alidad e, ta l pessoa acaba de d a r in íc io a o u tra existência,
dc N úm . 11:34 fala dos «sepulcros da concupiscência», e n q u a n to o apóstolo e n q u a n to que nós estamos a in d a na te rra dos m ortos. O cham ado «morto»,
P aulo escreveu: « ...e n tre ta n to , a que sc entrega aos prazeres. mesmo viva, está ap rend end o o real s ig n ific a d o do que é a vida e de tu d o q u a n to nela está
está m orta» ( I T im . 5:6). envolvido.
E existem o u tra s passagens b íb lica s que tra n s m ite m a mesma mensagem: U m a vez m a is . ta l c o m o nas p a rá b o la s a n te rio r e s , a a le g ria é a
«...estando vós m ortos em vossos de lito s e pecados» (E fé . 2:1 ); « ...a vós característica fin a l. A le g ria p o r causa d o pecador que sc arrepende, em
o u tro s , q u e e s tá v e is m o rto s p e la s vossas tra n s g re s s & e s ... vos d e u v id a contraste com a a titu d e dos fariseus, q u e consideravam m u ito s indivíduos
ju n ta m e n te com ele...» (C o l. 2:13); «...S c nã ocom e rde s a carne d o F ilh o do fo ra do alcance da cha m ada ao arre p e n d im e n to , p ro ib ia m o m in isté rio de
hom em c não beberdes 0 seu sangue, não tendes vida em vós m esm os· (João Jesus p a ra com os tais. e desconheciam q u a lq u e r se n tim e n to dc sim patia
6 :5 3 ); «O h o m e m q u e se d e s v ia d o c a m in h o d o e n te n d im e n to , na para com aqueles que re puta vam pecadores vis, sem ja m a is se im portarem
c o n g re g a ç ã o dos m o rto s re p o u s a rá » ( P r o . 2 1 :1 6 ). N as E s c r itu r a s em le v á -lo s ao a r r e p e n d im e n to . ( Q u a n to a n o ta s e x p o s itiv a s que
aprendem os que Deus é a origem de toda vida. e que estar a lien ado de Deus desenvolvem o tem a da alegria, em face do arre p e n d im e n to , ver os vss. 5-7 e
eqüivale à m o rte e s p iritu a l. D iz B u ttric k (in loc.): « ...Q u a n d o o coração 10 deste c a p ítu lo ).
Vss. 25 e 26

25 rH v δε 6 υιός αύτοϋ 6 πρεσ β ντερο ς èv ά γρ ώ ' καί ώ ς ε'ρχόμενος ή γγισ € ν rfj οικία, ήκονσεν α ν τ ω ν ί α ς
καί χορώ ν,
1 5 :2 5 : O ra, ο seu filh o mais velho e ita v a no cam po; e quando v o lta v a , ao aproximar ie de caia, ouviu a música e a i danças;

2ti καί προσκαλεσάμενος ενα τώ ν 7ταίδων èrrOvOáveTO τ ί αν εϊη τα ϋτα .


15:26: e chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
*...o filho mais velho estivera no cam po...» Nestes versículos tem com eço a legalistas, mas to ta lm e n te despidos de ve rdade ira s im p a tia hum ana, sem
segunda porção da p a rábo la do filh o p ró d ig o (ve r notas in tro d u tó ria s no vs. q u a lq u e r interesse pelos elem entos m ais vis e pecam inosos ria sociedade.
11). N a r e a lid a d e fa la d a h is tó r ia de o u tr o f i l h o p r ó d ig o — a q u e le que Havia música, p o rq u a n to era um a ocasião festiva. H avia dança, que
perm aneceu em casa. e não 0 que fez.a longa jo rn a d a para o país d ista nte. A sempre haverá dc ser sím b olo de a leg ria. *E s p iritu a lm e n te falando., esses
com cçar no vs. 25 há a descrição de u m sen tim ento tris to n h o . tã o diverso da sinais externos dc jú b ilo correspondem às efusivas demonstrações de alegria
p rim e ira parte da p a rábo la que alguns inté rpre tes têm suposto que esta que invad em os corações daqueles c u ja s im p a tia com a ob ra de Deus. nas
sccção, cm re alidad e, c ra um a h is tó ria separada nos do cum entos o rig in a is, alm as dos homens, c aguda e p ro fu n d a , e pa ra o que, aqueles que vivem no
sem q u a lq u e r vinculação com a h is tó ria d o filh o p ró d ig o . N ão obstante, há te r re n o m a is f r i o d a r e lig io s id a d e dos m e ro s c u lto s e x te rn o s são tão
um a boa u n id ade que une essas duas seoçôes. e a a titu d e dos fariseus, insensíveis que não podem com pree nde r ta l a titu d e . E indagam agora,
conform e é vista nos vss. 1 e 2 . a rm a 0 p a lco p a ra essa espécie de mensagem, con form e o filh o mais velho tam bém p e rg u n to u : que s ig n ific a isso? e essa
po rq u a n to este irm ã o mais velho sim bo liza p e rfeita m ente bem aos fariseus. e ra . ig u a lm e n te , a p e rg u n ta d o s fa r is e u s . P o r q u e esse d e s v io d o te o r
Ele é o p ro tó tip o dos religiosos dos dias de Jesus— orgulhosos, odiosos. constante das vidas usuais dos ho m ens? · (E llic o tt. in loc.).
Vss. 27 e 28

27 6 δε είπ εν α ύτώ õ r t Ό αδελφ ός σου ήκει, καί εθυσεν 6 π α τή ρ σου τον μ ό σ χο ν τον σ ιτε υ τό ν , οτι
ύγιαίνοντα αύτον άπελαβεν.
15:27: Respondeu-lhe este: Chegou teu irmão; e teu pai matou 0 bezerro cevodo, porque 0 recebeu são e talvo.

28 ώ ργίσθη δε καί ούκ ήθελεν εισελθεΐν. ο π α τή ρ α ύτο ϋ èξελθώ v πα ρεκά λει αύτόν.
15:28: Mas ele se indignou e nõo queria entrar. Saiu então 0 pai e instova com ele.
*...Veio teu irm ão ...» F o i-lh e contada a h is tó ria cm palavras breves mas a titu d e dos líderes religiosos dos ju d e u s , que fazia m objeção ao m inisté rio
compreensíveis, mas nào pôde c o m p a rtilh a r da a leg ria ge ral, p o rq u a n to era do S enhor Jesus para com os pobres, para com as p ro s titu ta s e para com os
soberbo, insensível, legalista, odioso, desprezador. ju s to aos p ró p rio s olhos, pu blicano s ou cobradores dc im postos, ao mesmo te m p o que aparentemente
totalm en te de stitu íd o de s im p a tia h u m a n a com um . E le se desin cum b ia de negligenciava a eles, que form ava m a elite. C ertam en te que os adversários
suas tarefas bem c po ntu a lm e n te , e sc o rgulha va de sua sup erioridade sobre de Jesus devem ter sentido fo rte fe rro a d a ante essas palavras de Jesus.
os outros. N inguém po dia m a c u la r a sua reputação, p o r causa dc q u a lq u e r «O filh o m ais velho punha de lado o amor, e com o que através dc um
declaração sua ou escândalo, p o rq u a n to tais coisas estavam a b aixo dele; ju lg a m e n to ju s to , fic o u posto de la d o q u a n to ao am or». (E llic o tt. in loc.). O
con tudo , não conhecia coisa a lgu m a accrca d o a m o r c da graça, e o seu p a i da fa m ília c o n tin u o u a e x o rtá -lo p a ra que se abrandasse, p a ra que viesse
coração andava re pleto dc ó d io . E ra u m desviado no coração, em bora não o p a rtic ip a r das festividades, mas ele só tin h a d ó de si mesmo, c pensava que o
soubesse, c ja m a is sentira q u a lq u e r necessidade dc fazer um auto-exame ou seu tra b a lh o fie l nào fo ra no tado e nem recom pensado. A g o ra o filh o mais
dc chegar ao arrependim ento. v e lh o c r a o f i l h o « p e rd id o » , p o r q u a n to p e r c o r r e r a a q u e la m ilh a sem
E s ta v a in d ig n a d o , o te r m o g re g o o r ig in a l a q u i u s a d o in d ic a n ã o s im p a tia , c tã o -s o m e n te se a p r o x im a r a m a is d c sua s e p u ltu r a . H a v ia
m eram ente um a s úb ita explosão de ira , e. sim , um a disposição perm anente, p e r d id o os s e n tim e n to s f il i a i s , e a g o ra d e m o n s tra v a a h ip o c r is ia que
profun dam e nte a rraiga da. Sua a titu d e , com o é óbvio, era um a alusão à abrigava no pe ito.

29 ό δε άποκριθείς είπ εν τώ π α τρ ί α ύτοϋ, ’Ιδού το σ α ϋ τα ετη δουλεύω σοι καί ούδεποτε εντολήν σον
παρήλθον, καί èμoί ούδεποτε εδω κας εριφον ϊνα μ ε τ ά τώ ν φ ίλω ν μ ο ν εύφρανθώ '
29 «ρι^οι‫ ]׳‬tp. (ξ αιγων D d : (ριφ<ον Β | «ι ·φραι-θω] aptenjew D
15:29: Ele, porém, respondeu ao pai: Eis que há tantos anos te sirvo, e nunca dctcrm inaçftes legais, mas desconhecia to ta lm e n te o sentido verdadeiro
transgredi im mandamento teu; eonludo nunca me deste um cabrito paro eu me desses preceitos, p o rq u a n to a v e rd a d e iro mensagem ria lei é que devemos
regozijar com os meus amigos; a m a r a Deus de to d o o nosso ser, bem com o ao p ró x im o com o a nós mesmas.
N o e n ta n to , os fariseus e o u tra s a u torida des religiosas am avam a si mesmos
·...n u n c a m e deste um cabrito sequer. . . » O filh o m ais ve lho e n controu sua c a b orre ciam ao p ró x im o . A ssim ta m b é m , o filh o mais ve lho nào se m ostrou
grande o p o rtu n id a d e p a ra queixar-se, e aproveito u ao m á x im o a deixa. cauteloso cm suas palavras, pois se re fe riu ao cabrito que nào lhe fora
D eixou sa ir d o ín tim o a ra iva c o descontentam ento que v inha sen tindo p o r sacrifica do, q u a n to menos o n o vilh o cevado. Este ú ltim o cra sím bolo de
m uitos anos. P rofe riu palavras du ras e ofensivas, e d e ixo u subentendido concupiscência, p o r ser u m a n im a l de qu a lid a d e in fe rio r. F. 0 filh o mais
que. em bora fosse he rdeiro dc dois terços da p roprie dad e toda dc seu pa i, v e lh o d e ix o u e n te n d id o q u e os seus s e rv iç o s , p re s ta d o s a seu p a i, nào
vinha sendo negligenciado c os seus serviços não eram galardoarios. H avia p a ssa va m de a lg o sem v a lo r , q u e n e m fo r a a o m e n o s n o ta d o ou
o b s e rv a d o co m e s m e ro c a d a o rd e m d a d a p o r seu p r o g e n ito r , m as no recom pensado. E assim revelou ele o seu verdade iro in te rio r, deixando
coração, não era um verdade iro filh o . E assim vemos, um a vez m ais, o descarregar a sua iiy u s ta in d ig n a çã o co n tra seu bondoso p a i, a quem devia
q u a d ro dos fariseus legalistas, os religiosos dos dias de Jesus. Esforçava-se toda a sua posição de bem -estar.♦ D irigiu-se a seu p a i, e no e n ta n to a terna
na o b e d iê n c ia , m as e ra fa lto s o q u a n to a o a m o r. E r a in te n s o q u a n to à palavra pai, usada pe lo filh o m ais jo ve m , nem passou pelos seus lábios. Por
s o b e rb a , m as fa lta v a - lh e h u m ild a d e . E ra e s m e ra d o nas o b s c rv â n c ia s o u tro lado , lem brou-se tão-som ente a sua o b cd icn cia c os seus serviços
religiosas, mas isento de bondade hum ana. E ra m inucioso no c u m p rim e n to externos, que m ereciam a lgu m a recom pensa, c isso sem a m e n o r modéstia».
dos d e ve re s, m as n a d a p r o v in h a d o seu c o ra ç à o . A p re n d e r a as le is c (L ange . in loc.). .
30 δτε δε 6 υιός σου οδτος 6 κ α τα φ α γώ ν σου τον βίον μ ε τ ά πορνών ήλθεν, έΟυσας α ύ τώ τον σ ιτευτό ν
μοσχον. fa la de um a m a lig n id a d c c o n ce n tra d a n o coração d o filh o m ais velho»
15:30: vindo, porém, oste teu filh o , que desperdiçou os teus bens com as ( E l l i c o t t , in lo c .). O f i l h o m a is v e lh o p a sso u 0 ju í z o m a is d u r o e sem
ntretrizes, motaste-lhe 0 bezerro cevado. m ise ricó rd ia que se possa im a g in a r, c nos term os m ais insultuosos. «O irm ã o
·...desperdiçou os teus bens... *O filh o m ais velho deu prosseguim ento à m ais velho haveria de la n ç a r m ào d c o u tro m é todo com 0 filh o mais jovem :
sua tira d a , e nào pôde re s is tir a ata car a m á reputação a n te rio r dc seu irm ã o tê-lo-ia a ço itado violen tam e nte com varas... tê -lo -ia m a ndad o tra b a lh a r nos
mais novo, ao mesmo tem po quc nào qu is n o ta r o seu a rre p e n d im e n to . Para cam p o s... não te ria m u d a d o os seus a n drajo s, nem teria m a ndad o calçá-lo,
cie. o a rre p e n d im e n to ja m a is po deria e n c o b rir a má re puta ção q u a n to ao e nào lhe te ria ofe recido nem sequer um pedaço dc pào. até que merecesse
passado. M e nciono u o seu irm ã o , mas nào qu is reconhecer q u a lq u e r laço dc tu d o issó p o r suas ações- (Jo hn G ill, in loc.).
parentesco com ele. cha m and o-o dc ·te u filho» (d e n o ta n d o a relaçào dc seu ►O filh o m ais velho m ostra-se extrem am ente antipático — na pa rábo la.
pai com esse filh o , mas e v ita n d o usar a p a la vra «irm ão»). · ‘T e u filh o , teus N à o p a r e c ia a n t ip á t ic o a n te a s o c ie d a d e , e te m m u ito s d e sc e n d e n te s .
bens': um irm à o nào som ente desconhece o o u tro , mas ta m b é m lança-o A lg u m a s vezes esses descendentes o cu p a m posições o fic ia is nas igrejas, são
sobre as costas de seu p a i, com o quc a dizer: *Se tais sào as emoções q u c a lideres dc grupos re fo rm ista s, são a lg u m ‘cidad ão chave‫ ׳‬... F ric d ric h W .
sua volta te desperta, fic a com ele c te alegra com ele!'» (B ro w n , in loc.)■ K ru m m a c h e r tem esse honesto e p e netrante co m e n tá rio . U m in q u irid o r
Dessa m aneira ele in s u lto u ao seu p a i. além de d e m o n s tra r ó d io p o r seu p e rg u n to u -lh e a o p in iã o que fazia sobre a id e n tid a d e do filh o mais velho. E
irm ã o . -O senso de d e s c o n te n ta m e n to se tr a n s m u to u c m z o m b a r ia c ele r e p lic o u : 'A p r e n d i s o b re is s o s o m e n te o n te m .. . sou eu m e s m o '» .
am argor. O pecado do filh o antes p e rd id o é p in ta d o im e d ia ta m e n te com as ( C o n fo r m e é c ita d o p o r J . M a r s h a ll L a n g . n o ·P u lp it C o m m en ta ry» ),
cores mais negras e violentas. A p ró p ria fo rm a da frase: *...esse teu filh o ...' (B u ttric k , in loc.).
Vss. 31 e 32

31 ο δε είπ εν α ύ τώ , Τέκνον, σύ π ά ν το τε μ ε τ ' εμοΰ ε ΐ, καί. π ά ν τα τά εμά σ ά ε σ τ ι ν πάντα τά ίμά σ& ianv jc π λ ο
15:31: Replicea lhe ο pai: RI*o, tu sempre estás comigo, a tudo 0 que i meu i t#g;

:{2 εύφρανθηναι δε καί χα prjvai έδει, ά τι ό άδελφός σου ουτος νεκρός ήν καί έζη σ εν, καί άπολω λώ ς καί
εύρέθη.
15:32: era justo, porém, regozitarmo-nos e alegrarmo-nos, porque este teu irmão um a observação verdade ira: e o c o m e n tá rio acerca das fontes in fo rm a tiva s
estova morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi adiado. d o evangelho de Lucas, na in tro d u ç ã o deste evangelho, discute o fa to quc
Estes dois versículos encerram a resposta às queixas do filh o m ais velho. u m a das ·fo n te s in fo r m a tiv a s » d o m e s m o é a in flu ê n c ia p a u lin a na
O vs. 31 re s p o n d e à p r im e ir a p a r te (s o b re a q u e ix a d e n ã o v i r s e n d o apresentação dos conceitos. N ão ob stante, essa idéia pode ser levada a
apropriadam ente recom pensado), c o vs. 32 responde à segunda p a rte e x tre m o s e x a g e ra d o s , c s p c c ia lm c n tc sc o e s tu d io s o p e n s a r q u e ta is
(acerca da v id a licenciosa d c seu irm ã o m ais novo). Q u a n to à p rim e ira p a rá b o la s fo r a m a p re s e n ta d a s p a r t ic u la r m e n t e a fim dc d e rro ta r o
acusaçào. o pai. pa cientem ente, sem palavras durasT defende a sua p ró p ria c ris tia n is m o judaico (co m o aquele c o n tra o q u a l P aulo teve de se opor, nas
generosidade. Q u a n to à segunda, ele salien ta que é a restauração de seu suas epístolas aos Rom anos c aos G á la ta s). E m u ito mais provável q u c as
irm à o quc ele estava celebrando, de ixa n d o cla ro que essa rcsta ura çào era p a rábo las em foco visassem aos fariseus, u m a das patentes da h ie ra rq u ia
diRna dc scr celebrada, especialm ente em face d o fa to dc quc o estado r e lig io s a d o ju d a is m o dos d ia s d c Jesus. N a tu r a lm e n te q u e há c e rta
nào-restaurado representa a m o rte e s p iritu a l. aplicaçào ao legalism o q u c ca m p cia na ig re ja , em bora isso talvez não seja o
O pai da fa m ília repreendeu suavem ente o filh o m ais velho, com um a lvo p a rtic u la r que Lucas tin h a cm m ente, nesta p a rte de sua o b ra .
afetuoso «teknon» (filh o ), e p ro c u ro u re c o n d u z i-lo a um estado m e ntal dc A p a rá b o la deste c a p ítu lo ilu s tra a m ise ricó rd ia .
razoabilidadc. N o vs. 32 o o rig in a l grego expressa necessidade m o rah e nào
mera a titu d e a p ro p ria d a — «...era preciso q u c nos regozijássem os...» E com o ★* ★
se ele tivesse d ito : -Nào p o d e ria ser dc o u tro m o do-. O in tu ito geral da Parábola do filho pródigo e a arte cristã. A dissipação d o filh o p ró d ig o
parábola se parece e x tra o rd in a ria m e n te com as duas pa rábo las anteriores. tem servido de tem a a um q u a d ro p in ta d o p o r T e niers. que existe na galeria
Em bora 0 filh o m ais novo tivesse levado um a vida vergonhosa e pecaminosa, do Louvre, em P aris, onde ele c visto a banquetear-se em com p a n h ia de duas
tendo desperdiçado os seus bens, apesar de quc deveria ter agido de form a m eretrizes ao mesmo tem po, quc, a li p o r p e rto , um a idosa m u lh e r pedia
totalm ente dife rente, a sua restauração fo i causa dc grande e genuíno esmolas, em bora sem ser o u vid a . H o lb c in apresenta-o a festejar com sua
re g o z ijo , ta n to n o c o ra ç ã o d o p a i c o m o n o â n im o d c to d o s os d e m a is am ante, d ia n te da mesa de jo g o , e m p ilh a d a bem a lto com o seu d in h e iro .
fam iliares, exceto n o caso d o filh o m ais v elho . A m u dança fo i genuína Jordaens expôe a sua vida entre os porcos, cm u m q u a d ro que se achà na

f orque o a rre p e n d im e n to e a in fu s ã o da nova v id a tam bém fo ra m genuínos,


ratava-se de um a gema tã o ra ra que o jú b ilo , na re alidad e, cra a única
galeria D resden. E p in ta d o apenas com u m tra p o em to rn o da c in tu ra ,
aproxim a ndo -se dos porcos, ao m esm o tem po que um in d ife re n te p o rq u e iro
reação possível. Dessa m a neira Jesus ilu s tro u o valor da redenção d a alm a ap onta -lhe o c a m in h o de seu tra b a lh o . S a lva to r Rosa p in ta -0 em um a
humana, o que provoca ta n to jú b ilo em D e u s e nos exércitos celestiais. Jesus paisagem , de joelhos e màos postas, cm m e io a um a vara de porcos, bois,
ilustro u, p o r m eio dc contraste, a m a ldade dos lideres dos judeus, os quais cabras e ovelhas. Rubens re tra ta -o cm u m e stá bulo in te rio ra n o , de joelhos,
p re fe ria m que u m p e c a d o r fosse a t ir a d o n o in f e r n o a v ê -lo r e d im id o , pe rto de um a gam ela, onde u m a m u lh e r a lim e n ta alguns porcos, en quanto
contanto que tal pecador pertencesse a um a classe dc pessoas desprezadas ele co n te m p la a m u lh e r com a r dc p e dinte, com o que desejando a com ida
por eles. ■Lucas cra cha m ado de p in to r (a rtis ta ), pelos an tigos. C ertam en te servida aos porcos. U m dos qu adro s m ais famosos é o de M u rilo , que pode
ele p ro d u z iu um q u a d ro g rá fic o , a bico de pena, sobre o a m o r de Deus pelos ser visto na g a le ria d o duque dc S u th c rla n d . O filh o p ró d ig o , nesse qu a d ro ,
perdidos, c quc ju s tific a para to d o sem pre a v inda dc C ris to a este m u n d o , a c apresentado a b raçad o com o seu p a i. Sua fisio n o m ia p á lid a e em aciada
fim dc buscar c salvar o perdido». (R o b e rtso n , in loc.). revela as d ificu ld a d e s p o r que acabara dc passar. Os bordados de suas vestes
Alguns inté rpre tes p ro c u ra m evidências especiais, neste c a p ítu lo , de q u c o agora m a ltra p ilh a s co n ta m a h is tó ria dc sua m a neira a n te rio r de viver na
evangelho de Lucas é o evangelho paulina. P or exe m plo: «A apresentação o rg ia , m o stra n d o a sua m iséria a tu a l. U m pequeno c a c h o rro branco salta ao
p a u lin a da in c a p a c id a d e d o no m e s ( le i) p a ra c o n f e r ir a v e r d a d e ira seu lado. c o n ta n d o silenciosam ente a h is tó ria do re gozijo p o r causa dc sua
‘dikaiosune' (ju s tiç a ), e a necessidade dc o u tro c a m in h o de salvação, por volta . D c u m dos lados aproxim a -se u m rapazinh o, tra zend o o no vilh o
inte rm éd io da piseis ( fé) e da charis (g ra ça ), c on stituem o m e lh o r co m e n tá rio cevado. D o o u tro lado. aparecem alguns servos, tra zend o-lhe um a veste
accrca destas p a rábo las· (O lsh ausen , in loc.). N a tu ra lm e n te que a q u i temos nova e re spland cccntc. c nas màos de u m deles aparece um anel de ouro.

n. USO E A B U S O D AS R IQ U E Z A S : 16:1-31. <**»·· u


16:1-13- Parábola do administrador infiel: Trata-se de uma das mais difíceis parábolas para o entendimento, existindo, por isso
mesmo, variegadas interpretações. O adm inistrador era quem geria os negócios da casa, d istribu ind o aos diversos servos da casa
as seus respectivos deveres, e agindo também como capataz. Assim sendo, era o responsável pelas provisões entesouradas na
casa, e se achava em posição de poder desperdiçar as provisões de seu senhor. A parábola do bom samaritano (ver cap. 15) e
outras de natureza sim ilar, são parábolas intitulad as de ·h istó ria s exem plificadoras·. Recomendam certo tip o de conduta. Mas
esta parábola, de certa maneira negativa, também é uma história exem plificadora, embora a conduta do adm inistrador, que é sua
personagem central, não seja recomendada em seu sentido lite ra l: não obstante, podemos aprender aqui certa lição sobre nossa
conduta. (Quanto aos vários tipos de parábolas, ver as notas em Luc. 10:29. Ver também M a t. 13:1 sobre as parábolas).
Os primitivos mestres cristãos lançavam mão desta parábola para ensinar a prática da «prudência». O adm inistrador era
homem iníquo, embora fosse astuto, e os discípulos de Jesus são exortados a empregar a sua sabedoria para propósitos
superiores. O vs. 9 m ostra, de maneira bem definida, que um dos principais propósitos desta parábola é o de ensinar o uso sábio
do dinheiro, ainda que os versículos seguintes façam uma aplicação mais ampla, isto é, o uso da sabedoria em todos os tipos de
mordomia. È possível que Jesus tivesse usado essa parábola, originalm ente, no caso de um grupo de coletores de impostos·, pois
apesar de saberem empregar astutamente o seu dinheiro, contuao Jesus queria ensinar-lhes como agir com lisura nas questões
monetárias, e, mediante esse princípio, também queria ensinar-lhes ações sábias em todos os aspectos da mordomia, incluindo o
aspecto das questões espirituais. O uso das «riquezas injustas», como é evidente, era m otivo de preocupação na igreja p rim itiv a .
A té que a a titude de Lucas, e, provavelmente, a de m uitos outros cristãos p rim itivo s, era que—o dinneiro, de algum modo, se
não sempre, quase sempre era manchado de maldade: e que por isso mesmo os cristãos necessitavam de conselhos quanto ao seu
uso, por poder transform ar-se em poderoso elemento corruptor.
LUCAS
151

16 'Ε λ ε γ ε ν δ ε κ α ι π ρ ό ς τ ο ύ ς μ α θ η τά ς, ‫״‬Α ν θ ρ ω π ό ς τ ις ή ν π λ ο ύ σ ιο ς δ ς ε ι χ ε ν ο ίκ ο ν ό μ ο ν , κ α ι ο ν τ ο ς δ ιε β λ ή θ η
α ύ τώ ώς δ ια σ κ ο ρ π ίζ ω ν τα νπ ά ρ χο ντα α ντο ΰ.
16:1: Dizia Jesus também ■0 1 1 ·■ · diteipuies: Harta certo homem rico, que tinha uni
---------- Α fra u d e p ra tic a d a p e lo a d m in is tra d o r pe lo espaço d c tantos
mordom o; · o *to fo i ■cucado perante • 1■ de e s ta r dissipando «s soas bens.
meses, c talvez até mesmo dc tan tos anos, fo i fin a lm e n te descoberta. E
( Q u a n to a u m a n o ta s o b re o a d m in is t r a d o r o u m o r d o m o , v e r a n o ta possível que neste versículo h a ja u m a alusão in d ire ta aos fariseus e outras
acim a, na in tro d u ç ã o à p a rá b o la )........ denunciado...· A p a la vra grega que au torida des religiosas dos ju d e u s, que e ra m os «adm inistradores» d o tem plo
a q u i é tr a d u z id a d e s te m o d o , c o m fr e q ü ê n c ia te m o s e n tid o de u m a c da teocracia, e que acusavam os «pecadores· e coletores de im postos de
acusação falsa, c a lu n ia d o ra ; o vo cá b u lo de onde se de riva ·d ia b o · vem dessa p ráticas m aldosas nas questões dc d in h e iro (bem com o em o u tra s), ao
mesma palavra, ·d ia b o lo s ·. Satanás, p o r sua vez. s ig n ific a acusador. Neste m esm o tem po que eles mesmos e ra m culpados de fra ude s m u ito m aiores e
texto, e n tre ta n to , não há q u a lq u e r ind ic a ç ã o que as acusações eram falsas. m ais sérias, na área da m o rd o m ia .

2 και φ ω νήσας α ύ τό ν ε ιπ ε ν α ύ τώ , Τί το ντο άκονω περί σον; άποδος τό ν λόγον τή ς ο ικ ο ν ο μ ία ς σον,


ον γά ρ δννη ετι ο ίκ ο ν ο μ ε ιν . ★ ★ *
16:2: diw nov-o, ■■tào, e lho dbse: Ove 6 isso que ouço dizer de ti? Presta contas da apenas indig naçã o, mas tam bém surpresa. E ra m o tiv o de a d m iraçã o, um
tua mordomia; porque )6 ■60 pode« mais scr meu mordomo. v e rdade iro m isté rio , que u m hom em de tào elevada profissão, que gozava dc
*...Presta contas da tua adm inistração... «E m bora diversos inté rpre tes, ta n to s p r iv ilé g io s , se m o s tra s s e d e s o n e s to e m seu tr a b a lh o . A q u i,
c o m o ta m b é m já s e ria de e s p e ra r, fa ç a m d e s ta h is tó r ia u m a a le g o ria , novam ente, podem os e n co n tra r um a alusão às ações dos escribas. dos
p e n s a n d o q u e o h o m e m r ic o é D e u s o u o d ia b o , q u e as riq u e z a s são 0 saduceus e dos fariseus, os qu ais, p o r sem elhante m odo, abusavam de seu
g o v e rn o ro m a n o , e q u e o a d m in is t r a d o r é re p re s e n ta n te d o d is c íp u lo a lto ch a m am e nto. N ão ob stante, fin a lm e n te o servo fo i convocado para

E rofesso d o re in o, Isra el ou a hu m a n id a d e cm ge ral, ao m esm o te m p o que o


o m e m é c o n s id e ra d o s im b ó lic o d o s · p r o fe t a s * , d e ·J o à o B a tis ta » , de
p re sta r contas dc sua a d m in istra çã o , o que é um a vivid a fig u ra sim b ó lica da
necessidade que to d o hom em tem dc fin a lm e n te p re sta r contas de sua vida a
· C r is t o * o u de o u tr o m in is t r o q u a lq u e r , p a re c e m u it o m e lh o r n ã o D eus. (Q u a n to a notas sobre o julgam ento, ver A p o . 14:11; I Ped. 3:18 e
e n te n d e rm o s essa h is tó r ia c o m o a le g o ria , e, s im , c o m o h istó ria 4 :6 ; s o b re o ju lg a m e n to do c r e n te , v e r I I C o r . 5 :1 0 ; e s o b re os ·sete
exemplificadora, em bora o e x e m plo da do a q u i não deva ser e m u la d o q u a n to ju lg a m e n to s*, ver M a t. 25:33).
às ações lite ra is do a d m in is tra d o r, mas tào-som ente q u a n to à sua a titu d e Q u a n to a um a aplicação geral da p a rá b o la , d iz B ro w n (in loc.): ·E
precavida. O a d m in is tra d o r desta h is tó ria era u m em pregado, c não um assim tam bém faz D eus de vez em q u a n d o , às vezes p o r m e io de espantosas
servo sobre ou tros servos, com o se vê n o caso de L u c . 12:42-48; c o seu providências, e às vezes p o r m e io de sussurros secretos na consciência— ju l-
p a trã o , o u vin do sobre a sua péssim a a d m in is tra ç ã o dos negócios da casa, gando o abuso dos dons e a c u lp a variegada. de fo rm a e xtrem a m ente aguda,
e xig iu que ele prestasse contas, antes de ser despedido. E em bora a h is tó ria na a lm a ·. E A lfo rd d iz ( in lo c .): · A grande verdade ja z cm segundo plano,
não seja um a alegoria, m u ita s lições podem ser extraída s da mesma. . que a ‘ despedida’ , que é a p ró p ria m o rte , c conseqüência ou ‘ sa lário do
·...Q u e é isto que ouço a teu respeito?...· Essas palavras expressam não pecado’ ·.

3 c iV é v δε iv εα ντώ ό ο ικ ο ν ό μ ο ς , Τί π ο ιή σ ω ,‫״‬ ό τι ό κ ν ρ ιό ς μον ά φ α ιρ ε ιτα ι τή ν ο ικ ο ν ο μ ία ν α π ' εμ ο ΰ ;α


σ κ ά π τ ε ιν ονκ ισ χ ν ω , ε π α ιτε ιν α ίσ χ ν ν ο μ α ι. αβ3 ο mlnnr. α quMtlon: TR (WH) Βο» Na» BF» RV ASV R8V (NKB] TT 7.Λ1 J*r 8«* /
16:3: Disse, pois, ο mordomo consigo: Que hei de fazer, (ό que 0 meu senhor me tira in fe rio r daqueles a qu em antes dava ordens, ace ita n d o o mesmo escasso
a mordom ia? Para cava r, não ten ho fo rç a s ; de m e ndiga r, tenho vergonha. sa lá rio que eles tin h a m de ace itar. *P erdera a v a ro n ilid a d e e as forças que 0
·...Trabalhar na terra, não p o sso ...· O a d m in is tra d o r sabia que lh e era c a p a c ita ria m para o tra b a lh o pesado. E reteve o falso pe jo que o levou a
im possível de ixa r d c scr despedido, e nào apreciava a a lte rn a tiv a dc te r dc p re fe rir a fra ude à pobreza* ( E llic o tt. in loc . ). A a lte rn a tiv a de p e d ir esmolas
tra b a lh a r no pesado. T a m b c m nào lh e agradava te r dc p e d ir esmolas. O seu era de grad ante pa ra a sua pessoa, em bora não tivesse e n te n d id o e nem
re conhecido que as suas ações desonestas, d e fra u d a n d o os bens dc seu
?·lano, con form e aparccc nos vss. 4-7 , fo i u m a das preparações pa ra o
u tu ro . q u a n d o não estivesse m ais exercendo sua elevada posição, e com o p a trã o , já ha via m -n o lançado na degradação m o ra l. P or conseguinte,
e n c o n tr a m o s a q u i u m n o tá v e l s ím b o lo dos h ip ó c rita s religiosos, sem
que poderia e v ita r ta n to o tra b a lh o pesado com o a co n d içã o de esm oler. A o
invés de ·tra b a lh a r na terra», algum as traduções dizem nua posso cavar, e a im p o rta r se sào fariseus, escribas. ou q u a lq u e r o u tro re lig ioso, que sc
referência, nesse caso, é a o tra b a lh o b ra ç a l. na te rra , com o a a g ric u ltu ra ou professa discíp u lo de C ris to Jesus.
o a ra r os cam pos. Sua p ró p ria ocupação com o a d m in is tra d o r pusera-o em E m c c rto cscrito dc A ris tó fa n c s ( Pássaros , 1431), c e rto degenerado que
con tacto constante com esse tip o de tra b a lh o , e ele não estava preparado, ganhava a vida prestan do info rm açõ es às au torida des, co n tra diversas
nem física e nem psicologicam ente, a voltar-se para essa m o d a lid a d e de pessoas, exibe um a a titu d e sem elhante à deste a d m in is tra d o r: ·D iz-m e .
tra b a lh o , a fim de ganhar a vida. O u tro s s im , ele fo ra com o que p a trã o em jovem , costum as fo rn e ce r inform ações c o n tra estrangeiros? E ele replica :
tu d o , e vivera no lu x o e na abastança. Jam ais po deria b a ix a r até o nível tào Sim , p o r que haveria eu dc sofrer, sc nào sei cava r?·

4 εγνω ν τ ί ποιήσω , Γ»‫׳‬α όταν μ ε τα σ τα θ ώ (Κ τή ς οικονομίας δ εξω ντα ί μ ε εις τούς οικονς εαντώ ν.
16:4: Agora sei 0 que vou fazer, para qae, quando fo r desapossodo da mordomia, me enganar nos fundos, posto que aquela redução p o d e ria e x p lic a r, pe lo menos
recebam em suas casas. cm p a rte , o m e n o r índ ice de lucro s que levara 0 p a trã o a de sco n fia r dele.
A mensagem geral dos vss. 4-7 é com o segue: O a d m in is tra d o r, sabendo T a m b é m c possível que, assim a g in do, fosse capaz dc e q u ip a ra r mais de
que em breve haveria de ser despedido de sua posiçào, e que fic a ria sem la r, p e rto as c ifra s que a n te rio rm e n te apresentara a seu p a trã o , com o lu cro em
e, pe lo menos tem porariam ente , sem em prego, sentiu que deveria tra ç a r um p o te n c ia l d o s n e g ó c io s . P o r o u t r o la d o , os d e v e d o re s e n v o lv id o s
p la n o que lhe d a ria algu m lu g a r onde ser aco lh id o e a lim e n ta d o , pe lo menos possivelm ente pensassem que o a d m in is tra d o r fizera aquelas reduções por
d u ra n te algu m tem po m ais, até que pudesse e n c o n tra r algo m e lh o r. Assim te r in d u z id o o seu p a trã o a ser m ais condescendente com os devedores. E
pensando, d irig iu -s e a cada u m dos devedores de seu p a trà e (e e n tre esses mesmo que assim não fosse, p e lo menos apreciavam essa redução, a in d a que
talvez estivessem aqueles mesmos que o haviam de nuncia do ao seu p a trã o às expensas d o seu cre dor. Seja com o fo r, e sta riam en dividad os ante ele.
com o desonesto). E ntão , ve rific a n d o com e x a tidão q u a l a d ív id a dc cada Seu p la n o fa lh o u , p o rq u a n to seu p a trã o acabou de scobrin do o que ele
u m , p a sso u a r e g is tr a r u m a n o v a c o n ta , s o m e n te q u e f r a u d u le n ta , planejava.
s im p le s m e n te a lte r a n d o as c ifr a s d c c a d a c o n ta a n tig a , r e d u z in d o V s . 8 . É e v id e n te , p e la s p a la v ra s d e ste v e r s íc u lo , q u e o p la n o do
consideravelm ente a q u a n tia que era devida p o r cada u m . S upu nha ele que a d m in is tra d o r fa lh o u , p o rq u a n to se u p a trã o acabou de scobrin do o que ele
c m vista dele scr o a d m in is tra d o r, que sempre sc o cu para das questões fizera. C o n tu d o , o p a trà o reconheceu a astú cia d o a d m in is tra d o r, embora
fina nceira s dc seu pa trà o . que este ja m a is haveria dc descobrir o logro, isto este o tivesse de frau dad o.
c. a redução das dívidas diversas; e dessa m a neira o p a trã o po deria mesmo A baixo particularizamos alguns detalhes nos versículos abaixo comen·
c h e g a r a p e n s a r q u e sc e q u iv o c a r a , a o a c u s a r o seu a d m in is tr a d o r de tados:

δ και προσκα λεσά μενος ενα έ κ α σ το ν τ ώ ν χ ρ ε ο φ ε ιλ ε τώ ν το ΰ κ ν ρ ίο ν ε α ν τ ο ν ελεγεν τώ π ρ ώ τω , Π όσον


ο φ ε ίλ ε ις τώ κ ν ρ ίω μον;
16:5: I chamando a si cada um dos devedores do sea senhor, perguntou ao primeiro: co m e rcia n d o com os mesmos. M u ita s interpretações alegóricas podem scr
Quanto deves ao meu senhor? feitas q u a n to a este po nto. Os devedores seriam Isra el, a hu m anid ade , os
·...devedores do seu se n h o r...· Os devedores ou eram a rre n d a tá rio s que gentios, as au torida des religiosas; e n fim , q u a lq u e r in d iv íd u o , qualquer
haviam assinado acordos dc p a g a r pe lo a rre n d a m e n to dc suas terras, cm pecador, todos os quais seriam forçados a salda r as suas dívid as, po rquanto
m ercadoria ou cm d in h e iro (v e r M a rc . 12:2), ou en tào e ra m com pradores de pccaram co n tra Deus. P rovavelm ente esta h is tó ria nào tem p o r intenção
p ro d u to s da p roprie dad e, que haviam con corda do cm p a g a r pelos mesmos a tr ib u ir q u a lq u e r sim b o lism o especial aos devedores, p o rq u a n to servem
em data p o ste rio r, após terem tid o o p o rtu n id a d e dc tir a r a lg u m lu cro apenas pa ra preencher certos detalhes necessários da h istó ria .

ft ό δε ε ιπ ε ν , ‫ ז‬Ε κ α τ ό ν β ά τ ο ν ς ε λ α ίο ν . ό δ ε ε ί π ε ν α ύ τ ώ , Α ε 'ξ α ι σ ο ν τ α γρ ά μ μ α τα και κ α θ ίσ α ς τα χέω ς


γρά φ ο ν π ενη ]κ ο ντά . 6 βατούς A U G f I (13 pm i t ς ; R ] βαίονς N W al O r : xaSovs D* 1241 h t : καβονς D c 713
| καθ. ταχ. γραφ.] γραψ. D d b o ( l) O r : καθ. γρ. ταχ. B pc e
16:6: Responde■ ele: Cem cades de azeite. Disse-lhe então: Toma a tua conta, senta-te depressa e escreve cinqüenta.
LUCAS 159
·...C e m cados de. azeite... » Isso eq ü iv a le ria a cerca de três m il e trezentos na h is tó ria da igre ja c rista . Q u a n d o 0 p apa Leão X enviou os seus pregoeiros
litro s . N a tu ra lm e n te quc tào grande q u a n tid a d e dc azeite representava um a d c in d u lg ê n c ia s c o m seus m é to d o s fa c ilita d o s de s a lv a ç ã o ; q u a n d o se
dívida apreciável, e c o rtá -la p e lo m e io c ra extrem am ente van tajoso p a ra o p o d ia m e n co n tra r confessores jesuítas, em todas as cortes da E uro pa, sem
devedor. Q u a n to ao s im b o lis m o dessa ação. alguns in té rp re te s vêem a nada fazerem pa ra preservar os seus seguidores de u m a licenciosidadc
conduta dos fariseus ilu s tra d a a q u i, p o rq u a n to , m ediante o seu ensino sobre ab ism a i: q u a n d o teólogos protestantes fize ra m soar as suas vo7.es dc acordo
0 «corbã» (ve r notas cm M a t. 15:5) eles lib e ra v a m os hom ens da ob rigaçã o c o m os s e n tim e n to s d a é p o c a , c o m o q u a n d o a p ro v a r a m as p a ix õ e s dc
de sustentarem os seus progenitores, fa c ilita n d o o p e rjú rio p o r in te rm é d io H e n riq u e V I I I . . . q u a n d o os pregadores da ju s tific a ç ã o pela fé tra n sfo r-
de suas distinções a rtific ia is entre os ju ra m e n to s (ve r M a t. 5:33 e 23:16-22), m a ram a graça de D eus em licenciosidade, ou to rn a ra m -n a com patíve l com
e fo r n e c ia m la rg a m a rg e m à c o n c u p is c ê n c ia p o r sua d o u t r in a s o b re o um a v id a de m u n d a n ism o e cobiça pe lo d in h e iro ; ou q u a n d o os homens
d iv ó r c io (v e r M a t. 5 :3 1 e 1 9 :3 ). T a m b é m s u b s titu ía m as' q u e stõ e s re b a ix a r a m os padrões de d e v e r, a fim de o b te re m a p o io ou
verdadeiram ente im p o rta n te s da lei pe lo pagam ento d o d íz im o de coisas p o p u la r id a d e — e n tà o a a çâ o d o a d m in is t r a d o r e n c o n tr a p a r a le lo , ao
ínfim as, com o o co m in h o e o u tro s tem peros. E llic o tt (in loc.), ilu s tra essa o rd e n a r ao devedor de cem m edidas de azeite que se assentasse e escrevesse
hipo crisia e in iq ü id a d e eclesiásticas p o r instâncias derivadas da h is tó ria da cin q ü e n ta apenas».
igre ja: ·Fenônem os similares têm sido vistos, em circu n stâ n cia s análogas.

7 €7τειτα c r έρω ειπ εν , Σ ύ δέ 7τόσον ο φ είλεις; ό δέ εΐπ εν , Ε κ α τ ό ν κόρους σίτου, λ έγ ε ι α ύ τώ , Δ έξα ι σον
τα γ ρ ά μ μ α τα και γράφ ον όγδοηκοντα.
★★ ★
16:7: Perguntou «topow a outro: E tu , quanto devei? Respondeu elo: Com coro! de
trigo. E disse-lhe: T o m a tua conta · escreve oitenta. m a io r capacidade e n tre os hebreus, excetuando o caso d o ôm er, que valia
*...cem coros de trigo ...» Isso e q ü iv a le ria a cerca de m ais d c trin ta e seis dez b a to s . A p a r e n te m e n te o b a to e q ü iv a lia à «efa», c o m 2 8 ,5 lit r o s de
m il litro s . N o vs. 6 vemos quc a m e d id a h e b ra ic a é 0 ·ba to», e n q u a n to que capacidade. O «coro» era evidentem ente ig u a l ao «ôm er·, ou seja. eq ü iva lia a
a q u i te m o s o «coro». A p r im e ir a p r o v a v e lm e n te e ra u m a m e d id a p a ra dez «batos», e era usado ta n to pa ra m e d ir p ro d u to s socos com o líq u id o s.
líqu id os, e n q u a n to que esta ú ltim a e ra p a ra secos. O bato c ra a m e dida de (V e r o vs. 6 , q u a n to à ap lica çã o e s p iritu a l deste versículo).

8 και έπήνεσεν ό κύριος τόν οίκονόμον τη ς αδικίας ότι* φρονίμω ς έττοίησεν ότι οί υιοί το ν αίώνος
τούτου φ ρονιμώ τεροι υπέρ το ύς υιούς τοΰ φ ω τός είς τη ν γενεάν τη ν εαυτώ ν εισιν.
* 8 ‫ ־‬λ Indiroct: WH? Bov! N a? B»*í Zãr Luth Seti S b « ‫ ״‬eil TR? AV ItV ASV RSV NBB 'ΓΓ Jer Λ μΐούί τ ο ν ^ « r ó s ΚχιΚ 5.8; 1 Th 5.5
1 6 :8 : E louvou aquela senhor ao in ju s to mordom o por ha ver procedida com com entários de Jesus sobre a h is tó ria , e n quan to que a segunda po rção c um a
sagocidade; porque os füboi deste mundo s io atais sogazes para com a sua goraçâo citaçã o d ire ta de suas palavras. A declaraçào de Jesus, a q u i re gistrad a, c um
do qae os filhos da krx. ta n to eq uivalente àquela o u tra que diz: «...sede, p o rta n to , pruden tes com o
*...E elogiou o senhor 0 adm inistrador infiel...» O ♦senhor», neste caso. as serpentes e sím plices com o as pombas» (M a t. 10:16), onde ele tam bém
pode s ig n ific a r ·Jesus»; mas isso parece fo rç a r-lh e o sen tido; razão pela em pregou u m sím b olo da m a ldade e da astúcia (a serpente), c recom endou a
q u a l, a m a io r ia d o s e s tu d io s o s p e n s a q u e se tr a t a d o h o m e m rico . o em ulação, não d o m a l. mas de u m a p ru d ê n c ia astu ta cm todas as questões.
p ro p rie tá rio . A astuciosa ação d o a d m in is tra d o r mereccu u m a a d m iraçã o Os filh o s da luz é um a referência aos verdadeiros d iscíp ulos d o re in o, e
re lu ta n te ,' não p o r causa d o que ele fiz e ra , mas d e vid o à ó b via energia podem os e n c o n tra r expressões sim ila re s nos trechos dc João 12:36: E fé. 5:8
m ental em pregada no tra ç a d o de tão fra u d u le n to p la n o . O p ro p rie tá rio c I Tes. 5 :5 . Os m undanos são m ais astutos, em sua expressào dc sabedoria
pôde perceber a desonestidade d o seu a d m in is tra d o r, mas a d m iro u a sua m u n d a n a , d o q u e os « filh o s d a lu z » sà o a s tu to s c m sua e x p re s s ã o de
a s tú c ia . A p r im e ir a p o rç ã o d o v e r s íc u lo é u m a r e fe rê n c ia in d ir e t a aos sabedoria e s p iritu a l.

9 Κ αί ε γ ώ ύ μ ΐν λ έγ ω , έα υτο ΐς π ο ιή σ α τε φ ίλους έκ το ΰ μ α μ ω νά τή ς αδικίας, ινα όταν έκλίπη


δέξω νται ύμάς είς r à ? αιω νίους σκηνάς. 9 κ83.10 ‫״‬
9 (κλιπη (- λ « » ‫) ־‬ K*ABD0f 1 6ç al 8y c o ; R ] €κλι7η)7 € ( - λ ίΐιτ - ) H C( W ) f i j (25) 5 6 5 7 0 0 pm la t ς
16:9: Eu vos digo ainda: Granjoai amigos per maio das rfquaxat da in|ustipi; para
que, quando estas vos fa lta ra m , vos recebam elas nos ta b e ra ic a lo s e te rn o s. d in h e iro (e m b o ra este geralm ente seja associado a m aus propósitos), através
de u m uso p ru d e n te e sábio das coisas m a te ria is, fa ze i am igos. U sa i as
Neste versículo começa a ap lica ção da p a rá b o la , e m u itas interpretações possessftes terrenas, visando a lucro s d u ra d o u ro s c e sp iritu a is. A ssim sendo,
têm sido ventiladas. A b a ix o dam os a lgu ns exemplos: q u a n d o vos fa lta r e m ( f i m d o d in h e ir o , s ím b o lo d a m o r f e , b a s e a d o na
1. T e ria sido d ita esta p a rábo la essencialm ente aos pubiicanos, a fim dc analogia da despedida de servos de seus respectivos postos), os am igos que
ensinar-lhes o c o rre to uso d o d in h e iro e com o a g ir nos negócios. tiverdes fe ito (possivelm ente até m esm o alguém q u c pudestes ap resentar à
2. T e ria sido d ita com re ferê ncia a todos os crentes, a fim de çnsinar-lhes v id a e s p iritu a l) e que já tiverem id o p a ra o céu, p o r m o tivo da m orte, vos
a serem m ais condescendentes ao tra ta re m com os seus ·devedores», c recebam q u a n d o falecerdes, naqueles lugares celestiais onde ab unda m as
ta m b é m a f im de e n s in a r- lh e s a c o m o d a r e s m o la s . A d is t r ib u iç ã o de verdadeiras riquezas. E assim, dife re n te m e n te d o a d m in is tra d o r in fie l,
d in h e iro e n tr e os p o b re s a s s e g u ra q u e os re c e b e d o re s dessas e sm o la s vossa fa lh a s ig n ific a rá um a posiçào m elhor, e nào p io r.
intercederão d ia n te de Deus, p a ra que o d o a d o r seja bem a c o lh id o nas 3. F in a lm e n te , a aplicação (vss. 11 e 12) é dc na ture za te rre n a — um a
moradias celestiais. A lg u m a s traduções dizem a q u i ·vós falhardcs», u m exortação à boa mordomia d a q u ilo que possuím os, p a ra quc as verdadeiras
eufemismo para «vós m orrerdes». O u tra s traduções dizem «quando falhar», riquezas, q u c nào são físicas, e, sim , e sp iritu a is, tam bém venham a ser
is to é. q u a n d o 0 d in h e ir o a c a b a r-s e ; m as m es'm o a s s im o s e n tid o m a is nossas.
provável é que o d in h e iro fa lh a p o rq u e o seu po ssu id o r m o rre , e não pode 4. T a n to o d in h e iro com o a vida, de m o do ge ral, podem ser usados ta n to
tevar 0 d in h e iro consigo. A idéia , neste caso. seria que os ricos podem a ju d a r p a ra a g ló r ia de D e u s (o a s p e c to e s p ir it u a l) , c o m o p a ra a o b te n ç ã o dc
aos pobres neste século, e que os pobres podem a ju d a r aos ricos na era vantagens terrenas; é m iste r que cada q u a l escolha quem será o seu senhor.
vindoura.
* ...m a m o m ...· N o o rig in a l grego, essa p a la vra dc orig em caldaica, e que
3. Pode ser um a sim ples liçào sobre a prudência espiritual, ilu s tra d a e s ig n ific a ·riquezas», é usada exclusivam ente a q u i c c m M a t. 6:24.
apresentada p o r um notável e x e m plo dc p ru d ê n c ia q u a n to às possessões A esses com entários acrescentam os a seguinte excelente observação de
materiais. B u t t r ic k (in lo c.): « T o d o h o m e m te r á d e p r e s ta r c o n ta s , c o m o u m
4. M u ita s ou tras interpretações im prováve is têm sido apresentadas, tais a d m in is tra d o r. O d ia da prestação de contas é todas os dias; pois o p u x a r da
como as que dizem que 0 a d m in is tra d o r é sím b olo dos p u biicano s com o um a ' c o rtin a da no ite quase q u e d iz para si mesma: 'O utro dia! Presta contas de
classe, ou de todos os cristãos, ou de Judas Iscariotes, dc P ôneio P ilatos, do tua m ordom ia!' C ada crise na v id a — triste za ou a leg ria, g u e rra ou paz ·
próprio Jesus, do apóstolo P aulo, d o v e rdade iro pe nitente, ou até mesmo dc exige quc prestem os contas: a p ró p ria p a la vra ‘ crise‘ sig n ific a , em sua
Satanás. o rig e m , julgam ento . D iz a respeito de si mesmo: *Eis com o tens vivido*, e de
A baixo, en treta nto, dam os a in te rp re ta ç ã o geral desta p a rábo la: si mesmo põe em ordem as cifra s d a con ta. A m o rte é u m ju lg a m e n to . C om o
1. Os ím pios com fre qüê ncia possuem u m a certa sabedoria em seus tratos po deria u m acontecim ento tã o c lim á tic o d e ix a r dc te r essa significação? A
uns com os outros, quc ultrapassa a sabedoria usada pelos crentes em suas ênfase escatológica se faz sem pre presente nas palavras de Jesus ‫ ־‬ele
relações m útuas. revelou-nos que cada ação está carregada dc destino. P or conseguinte, o
2. O vs. 9 deveria ser tra d u z id o com o segue: «Fazei pa ra vós mesmos ■nosso m anuseio dos bens deste m u n d o é u m a m o rd o m ia — u m negócio fe ito
amigos, m ediante 0 m am om da injustiça », is to c, pe lo uso a p ro p ria d o do d ire tam e nte com Deus, de quem viem os e p a ra quem iremos».
16: 10-13
Estes versículos são editoriais, isto é, Lucas re u n iu ce rto n ú m e ro de erroneam ente a p a rá b o la . Lucas se u tiliz o u dessas afirm ações, p o rta n to , a
declarações feitas p o r Jesus, e que têm u m s en tido s im ila r ao da h istó ria fim de in te rp re ta r a h is tó ria n a rra d a p o r Jesus. O S enhor não a p ro va ra a
a n te rio r , a fim de g a r a n t ir q u e os le ito r e s n ã o h a v e ria m de e n te n d e r desonestidade do a d m in is tra d o r, mas tão-som ente louva ra a sua prudên cia.

10 ό ■πιστός έν έλα χίσ τω καί έν πολλώ π ισ τό ς έσ τιν , καί ο έν έλα χίσ τω άδικος καί έν πο λλώ άδικός
εστιν. 1 0 - 1 2 Μ ι 2 5 .2 Ι> -3 0 ; L k 1 9 .1 7 -2 9

16:10: Quem 6 fiel na paaco, também é fie i no maito; quem 6 injusto no paaca, tombém é injusto aa maito.

I I εί ovv έν τώ άδίκω μαμω νά π ισ το ί ούκ έγένεσ θε, τό άληθινόν τίς ύ μ ΐν π ισ τε ύ σ ε ι;


160 IUCAS
1 6 :1 1 : Se, po is, nas riq u a ia s in ju s ta s nào fo s ta s fié is , qaam *os c a a fia ré ·s ( B r o w n , in lo c . ) . «E m o u tr o s e n tid o , essa in ju n ç ã o 6 c a r a c te r ís tic a do
verdadeiros? M e s tre : e le c o n s ta n te m e n te f r is o u a g r a n d e im p o r tâ n c ia d a s coisas
O vs. 10. com o é óbvio, era u m provérbio corrente, que Jesus usou, e que a p arentem ente triv ia is — o copo de água fria . o «»'» da le i, o ta le n to único.
concorda com o s en tido tcn c io n a d o da p a rá b o la . Λ passagem de U C Iem ente M as a nossa a tim d e é ju s ta m e n te o c o n trá rio : P erguntam os: 'Q ue posso
8:5 parecc c ita r essas palavras: ·P o is o S enhor diz no evangelho: Se não faze r?’ c p o rq u e parecem os ser capazes d c faze r m u ito po uco .e n tã o nada
guardares o que c pequeno, quem te d a rá o que é grande? Pois eu vos digo fa z e m o s . U fa n a m o - n o s d o m a is a lt o e d if ic io , da c id a d e m a io r, dos
que aquele que é fie l no pequeníssim o, é fie l tam bém no m u ito». (O u tra s arm am e ntos m ais poderosos; e in s tin tiv a m e n te c o m b in a m o s os adjetivos
variações tam bém podem scr vistas nos escritos de Irin e u e H ilá rio , pa is da ‘ m a io r* e ‘ m e lh o r ’ , e m b o ra e x is ta p o u q u ís s im a e v id ê n c ia de que um
igreja). ta m a n h o m a io r im p o rta em q u a lid a d e m e lh o r. C o n tra ria m e n te a isso, Jesus
O pou co , n o que devemos scr fiéis, é u m a alusão ao d in h e iro e outras falo u re petida m en te de qu ão c ru cia is são as coisas m inúsculas. P or isso
questões a fin s, mas tam bém tem ap lic a ç ã o e s p iritu a l. «A fid e lid a d e depende m esmo as suas palavras sc revestem dc re alidad e, p o r que a nossa vida sc
não da q u a n tia que c entregue a alguém , mas do senso de responsabilidade. c o m p õ e de p e q u e n in o s pa sso s, d e p e q u e n o s m o v im e n to s da m ã o . dc
A que le que sente isso n o pouco, tam bém 0 sen tirá n o m u ito , e vice-versa». pequenos h á lito s dc a r...» (B u ttr ic k , in loc.).

12 και €4 εν τώ άλλοτρίω π ισ το ί ούκ εγενεσ θ ε, το νμετερον' τ ις ύ μ ΐν δώ σει;


‫ י‬I ύμtrepo»- ρ " N Λ I) K 1' W X Δ Β II Ψ /* /·* 2n ·V.S 71)0 s <11 12«2 H L Ι 2 Λ :Γ M nrriun
!1JII 1242 JS44 Ι3βΛ ISM U4« 21*1 217« H v t 1* 12 1195 ·1071 1071 0111! ·001 T rilu llíe n g άΧηΟινΰν M '" lítll
l. n i i t * * ·'·' ‫ יי ’י׳ ־‬vg ·%y1 - !·‫·» ·«■יי‬o p ‫ · ״‬KOtli arm *«·!> Origen *‫) ׳‬.‘yprian
A form a ήμίτερον (B L at) parccc ter sido um refinam ento teológico posterior ( ‫« ־‬pertencente ao Pai e ao Filho*), que
expressa a origem divina das verdadeiras riquezas (vs. 11) — conform e também é expresso no texto m arcionita com Ιμόν.
Porém, é possível que. cm face da constante confusão escribal entre v e r ) (no grego posterior essas duas vogais eram
pronunciadas do mesmo m odo), copistas que escreveram ήμετερον lencionavam escrever νμΐτερον- porque no contexto a
antítese correta de «outro» é «vosso».
1 6 :1 2 : I so no alheio nào fo s te s fié is , quem vos dará 0 que é vosso? 178). Estas palavras expressam u m a verdade, ta n to a q u i com o na outra
existência. Nossa jo rn a d a terrena não deixa de te r alvo c de stino, po rquanto
·Se nào vos tornardes fié is ...·. A idéia c e n tra l deste versículo é a mesma a alm a está se d irig in d o pa ra a p á tria cclcste. Essa p á tria nào im p o rta cm
que a apresentada na p a rábo la a n te rio r: u m a d m in is tra d o r ou m o rd o m o estagnação, p o rq u e a li haverá ou tras tarefas, a in d a m aiores c m ais nobres,
cuida das riquezas de o u tre m . Na re alidad e, essa é a verdade de toda posse para re alizarm os; c assim, cm c c rto sen tido, haverá a con tin u a çã o da nossa
de bens m a teriais, p o rq u a n to , em ú ltim a análise, ninguém re alm en te possui jo rn a d a . O alvo dessa cam in h a d a c. p rin c ip a lm e n te , a pe rfeição to ta l do ser
q u a lq u e r riqueza m a te ria l. A ssim sendo, somos m eros a d m in is tra d o re s, e in te iro , ta n to d o p o n to dc vista m o ra i com o d o p o n to dc vista m etafísico, até
nào p ro p rie tá rio s . Somos m ordomos ta n to das riquezas físicas com o das nos to m a rm o s possuidores da im agem com p le ta dc C ris to , in c lu in d o a total
riquezas m orais ou esp iritu a is . O que possuím os é apenas u m e m p réstim o, e p a r tic ip a ç ã o em su a n a tu re z a . ( V e r n o ta s s o b re essas q u e s tõ e s , que
esse e m p ré s tim o , a q u a lq u e r m o m e n to , nos p o d e s e r tir a d o . Se n ã o encerram a mensagem c e n tra l d o evangelho, cm R om . 8:29 e E fé. 1:23).
pu derm os p ro v a r a nossa «fidelidade» em tais possessões, com o poderíam os Essa é a possessão que será verdade iram ente nossa, dc ta l m o do que entào
esperar receber algo que seria ete rna m ente nossa possessão? não seremos meros a d m in istra d o re s dc bens alheios. M as possuirem os a
«...o que é vosso...» cq u iv a lc às «verdadeiras riquezas» d o vs. 11, c isso vida «necessária», ou seja, nào m ais seremos seres dependentes. Possuiremos
fala da posse da vida ete rna c dc todas as suas im plicações pela a lm a — é a vida cm nós mesmos, c disso consiste a ve rdade ira im o rta lid a d e . (Q u a n to a
possessão d o céu, onde estão as verdadeiras riquezas celestiais. £ o destino notas sobre esse tem a, onde u m ensino s im ila r é apresentado, ver Joào 5:26).
para onde os crcntes sc a p ro x im a m . «No além , o que os fiéis tiverem será Somente D eus é inde pendente, is to c. som ente ele tem v id a em si mesmo, e a
p roprie dad e d e fin itiv a deles, p o rq u a n to não estarão m ais sob teste, mas sua e x is tê n c ia n ã o d e p e n d e d c q u e m q u e r q u e s e ja . M a s nós somos
estarão seguros, im p e rtu rb á ve is, e terão d ire ito às possessões eternas e ao dependentes, isto é, nossa existência depende de D eus. Jesus prometeu-nos
apraz.im cnto dc tu d o q u a n to lhes tiv e r sido proporciona do». (B ro w n , in a possessão da vida eterna, isto é, a inde pen dên cia ; e nesse sen tido é que
lo c .) . · V i a j a r e s p e ra n ç o s o é m e lh o r d o q u e c h e g a r» . ( R o b e r t L o u is co m p a rtilh a re m o s da natureza de Deus. O ra , .isso é um a elevadíssima
Stevcnson, «El D orado». em « V irg in ib u s P ucrisqu c a n d o th e r papers*. pág. mensagem.

13 Ο ύδείς οίκε'της δνναται δνσι κνρίοις δ ο ν λεν ειν ή γά ρ τον iv a μ ισ ή σ ει και τον ετερον α γ α π ή σ ει, 7)
ενός άνθεζεται και το ΰ ετερον καταφρονήσει. ού δννασθε θεώ δονλενειν και μαμω νά. β.24 13 μ ι

16:13: Nenhum servo pode servir dois senhores; porqee oa hé de odiar a um e amar am puta ção s o frid a pe lo corpo. N o e n ta n to , m u ita s pessoas ten tam viver
ao oatro, ou M de dedicar-se a um 0 desprexor 0 oatro. Nào podeis servir 0 Deus a às n u m a d u p la le a ld a d e . T ê m u m D e u s n o d o m in g o , e o u t r o D e u s na
riqwezas. seg unda -fe ira— o P ai de Jesus C ris to , q u a n d o .o ra m , e m am om quando
tra b a lh a m ou se d ive rte m . Pouco ou nada percebem que estào con vid and o a
E s te v e r s íc u lo c q u iv a lc a o tr c c h o d c M a t. 6 :2 4 . o n d e o le it o r deve p io r e sp é cie de e s q u iz o fr e n ia . Se as a lte r n a t iv a s fo r e m c la ra m e n te
co n su lta r as notas expositivas. D criva-sc da fon te in fo rm a tiv a «Q», c é declaradas e honestam ente con fro n ta d a s, não pode re sta r q u a lq u e r dúvida
acrescentado a q u i com o m ais um a ap lica ção d o sentido tcn c io n a d o dessa q u a n to à escolha ccrta . M a m o m envenena fin a lm e n te até o p ró p rio corpo, e
parábola. sem pre deixa o e s p írito fa m in to e sedento; mas Deus, sendo Deus, preenche
*A psicologia fala-nos sobre a dupla personalidade. U m a alm a d iv id id a é d c p r o n to q u a lq u e r le a ld a d e s e c u n d á r ia , se essas fo re m re u n id a s na
um a alm a en ferm a, fu rta d a dc seu po der de concentração, assaltada p o r h ie ra rq u ia da sua graça» ( B u ttr ic k in lo c.). (V e r a nota sobre 0 significa do
apreensões, d is tra íd a . U m a brecha assim é fe rid a p io r d o que q u a lq u e r dc m am om , cm M a t. 6:2 4).

14 vH kovov δε τ α ν τ α π ά ν τα 2 oi Φ αρισαίοι φ ιλά ργνρο ι ύπ ά ρχοντες, και εξεμ νκ τή ρ ιζο ν αύτόν.


14 ‫| י‬C | raDra rá v ra ρ‫ א ״‬Β 1, ♦ 1241 1242* lt'»1 *·*·· ‫״ ׳‬, '■‫ יי‬syr*» 12*3 1344 1SOS IM« 2174 fíyz l.rci goth f i r á r r a ταΰτα καί Κ I I 1079 1I9S
ccij>~ ' · arm geo Orígen Cyprian Jsrome { *àv 7 a raCra it*‫ *· ״‬vg jf ταυτα 1648 eyr*' $ réu-ra καί 2148 f r a í‫׳‬r a I) P * it- ·1 Ori*«n f « 1 1 *>‫י"יז־‬
πάντα « a í A P W X Δ Θ / 1 / 28 ‫ י י‬Μ ί 700 892 100# 1010 1071 Κ ί β 1230 1242·
Já que os fariseus nâo eram mencionados desde 12:‫( צ‬o discurso em 16:1-13 é endereçado aos discípulos), copistas inseriram
καί para m elhorar a abrupta introdução de 01 Φαρισαίοι neste ponto («E os fariseus também , que eram cobiçosos, ouviam
todas essas coisas, e...») A dificuldade de encontrar um antecedente apropriado para πά ντα e, mais ainda, para
τα ντα πάντα — , im p eliu sua omissão em 8 y rp*‘ .
16:14: Os fariseus, que eram gananciosos, ouviam todas essas coisas e xombavam terem u m a espécie d c c o n tin u a çã o co m a discussão a n te rio r sobre 0 uso
dele. a p ro p ria d o d o d in h e iro c sobre a m o rd o m ia cm ge ral. Estes versículos
16:14-18 expõem alguns aspectos das relações existentes entre a lei e o evangelho (ver
A q u i tem os três declarações esparsas, que tem pouco ou nenhum a real M a t. 11:12,13; 5 :1 8 ,3 1 ,3 2 ), e alguns inté rpre tes têm c rid o que a q u i temos
concxào um as com as ou tras ou com o restante d o m a te ria l deste c a p itu lo , csscncialm cntc a fo n te in fo rm a tiv a «Q», onde M ateus apresenta a versão
mas que Lucas re lu to u em d e ix a r de re g is tra r no con teúd o dc seu evangelho. m ais a m p la ; ou talvez exista m duas fontes, am bas as qu ais preservavam
O vs. 14 c e d ito ria l, e é um a te n ta tiv a pa ra fazer os versículos que se seguem declarações sim ilares. O vs. 18 se de riva d o p ro to m a rco s.

15 και εϊπ εν α ν το ΐς, ' Υ μ είς εσ τε οί δικα ιονντες εαυτούς ενώ πιον τώ ν άνθρώ πω ν, ό δε θεός γινώ σκει
rà s ‫ ־‬καρδίας νμώ ν· ότι τό εν άνθρώ ποις υψηλόν β δ ε λ υ γ μ α ενώ πιον το ν θεοϋ.
15 <Α..Λνθρώτων Mt 23.28: Lk I8.&-14 θ(Μ...υμών Pr 24.12 l x x 1 5 του β »ου ] Κυρίου Β
16:15: E ele lhes disse: Vés seis as qaa vos justificais a v6s mesmas diante dos m a m om , isto é, ο serviço re a liza d o p o r interesse d o d in h e iro , ou con tra a
homens, mas Daus conhece as vossos coreçòes; porqee 0 qae entre os homens 6 pretensão de que as riquezas m a te ria is evide nciam as bênçãos de Deus. por
elevado, peraata Deus é ahomi noçéo. c a u s a de seu re c o n h e c im e n to d a c o r r e ta n a tu re z a e s p ir it u a l e do
A declaração co n tid a neste versículo visa a soberba ju sta aos seus p ró p rio s de senvolvim ento e s p iritu a l. Os fariseus ensinavam que as riquezas eram
olhos, e Lucas a em pregou p a ra desfechar o u tra acusação c o n tra o serviço a provas de sua ju s tiç a , e os saduceus a in d a fazia m questão de fris a r mais
LUCAS 161

intensam ente essa idéia. M as Jesus ensina a q u i quc o ve re d icto de D eusé r e a liz a d a c o m ta n ta o s te n ta ç ã o p e lo s fa r is e u s , e q u c eles p e n sa va m
in te ira m e n te d ife re n te d o veredicto h u m a n o . P o rta n to , a mensagem deste revestir-se de ta n to valor, na re alidad e, devido à h ip o crisia nisso envolvida,
versículo é s im ila r à do Serm ão da M o n ta n h a , segundo sc v e rific a em M a t. era um a ·abom inaçào» para Deus. A mensagem do vs. IS é vazada cm
5 :3 ; 6:19-21,25-34. onde Jesus apresenta o seu grande manifesto contra o term os gerais, d e fin id a m e n te vin cu la d a a questões de d in h e iro e d c riq u e /a s
muterialismo. terrenas; e é provável que as conexões apresentadas com as passagens d o
A s pa la vras registradas p o r Lucas: Bem aventurados vós os pobres, sem evangelho de M a teus são aquelas lencionadas, se notarm os os detalhes
nenhum a q u alificação , tal com o «pobres dc espírito■·, tra n s m ite m a mesma d e fin id o s d a m e n s a g e m te n c io n a d a . A s n o ta s e x p o s itiv a s d e ve m ser
mensagem graficam e nte, com o a posse dc bens m a te ria is, pode ser um a con sultada s nesses lugares. A passagem de M a t. 6 :5 -8 ilu s tra , igua lm en te, a
a b o m in a ç ã o n o c o n c e ito de D e u s . A lg u n s in té r p r e te s c re e m q u e a q u i hip o crisia e a ostentação dos fariseus. Jesus ensinou que os valores m orais
tam bém há um a referência à soberbia presente nas esm olas dadas pelos convencionais da sociedade h u m ana , com grande fre qüê ncia são o oposto da
fariseus, con form e é d e scrito n o tre c h o de M a t. 6 :2 -4 . e que essa ação. verdade.

16 Ό νό μ ος κ α ι ο ί π ρ ο φ η τα ι μ έ χ ρ ι Ίω ά ν ν ο υ - ά π ό τ ό τ ε η β α σ ιλ ε ία το ΰ θεο ΰ ε υ α γ γ ε λ ίζ ε τ α ι καί πάς ε ίς


α ύ τ η ν β ι ά ζ ε τ α ι. κ M t 11.13-13
onde ο le ito r pode c o n s u lta r as notas expositivas. A fo n te in fo rm a tiv a é ·Q ».
16:16: A Ui · 01 profetas vigoraram até Joào; desde então é anunciado 0 evangelho (V e r notas, n o vs. 14. onde há referências sobre as fontes in fo rm a tiv a s dos
do reino da Deat, a todo homem forceja por eatrar sele. evangelhos. V e r as notas sobre o ·re in o dos céus» ou ·re in o dc D eus·, em
Este versículo contém um a versão abreviada do tre cho de M a t. 11:12-14. M a t. 3:2).

17 Ε ύ κ ο π ώ τ ε ρ ο ν δέ έ σ τ ιν το ν ουρανόν κ α ί τη ν γην π α ρ ε λ θ ε ίν η το ΰ νόμου μ ία ν κ ε ρ α ία ν π ε σ ε ΐν .


17 Mt 5.1*1 !7 ‫״‬του νομον] των λόγων μον M c io n
1 6 :1 7 : t , parém , mais fá c il p o s ta r 0 céu e a ♦arra do que c a ir um t i l da le i. m o stra r q u c em bora até João vigorassem a lei c os profetas, c depois de João
Este versículo encerra um a fo rm a abreviada da mensagem apresentada B a tista passara a p re g a r o re in o d c D eus e n tre os hom ens, através da o b ra
cm M a t. 5:17-19. onde o le ito r pode c o n s u lta r as notas expositivas. (V e r d o M e s s ia s , c o n tu d o , essa m o d ific a ç ã o n a e c o n o m ia d iv in a n à o h a v ia
notas sobre as fontes in fo rm a tiv a s dos evangelhos, segundo são dadas em ab -ro g a d o a lei, p o r q u a n to Jesus v e io a f im de c u m p r ir , e n à o a f im de
L u c . 1 6 :1 4 ). L u c a s a c re s c e n ta a d e c la ra ç ã o q u e le m o s a q u i p a ra d e s tru ir essa lei. T o davia a versão do evangelho de M a teus é m ais com pleta.

18 Π ά ς ο ά π ο λ ύ ω ν τ η ν γ υ ν α ίκ α α ύ τ ο ΰ κ α ί γ α μ ώ ν έ τ έ ρ α ν μ ο ιχ ε ύ ε ι , κ α ί ό ά π ο λ ε λ υ μ έ ν η ν ά π ό ά ν δ ρ ο ς γ α μ ώ ν
μ ο ιχ ε ύ ε ι. 18 Mt 5.32; 19.»: Mk 10.11-12; 1 C or7.10-11 18 α π ο totipot] 0m Ό 28 d ty
16:18: Todo aquele que repudia sua mulher e cota com oatra, comete adultério; e odicionodo por Moteus. Provavelmente Lucos traz 0 decloroçõo original de Jesus,
quem c a ia com a que fo i repudiada pelo m a rid o , tam bém com eto a d u lté rio . Jesus frisou 0 motrimônio «ideal■*— divinomente instituído. Todos os exceções
U m a vez mais Lucas apresenta u m a versão m ais curta d o que sc en contra apontom pora 0 que é prático em meio à corrupção humana do instituição divino,
no evangelho dc M ateus (19-9· 12 e 5 :3 1 ,3 2 ). que essencialmente sc baseia na Nenhum dos evangelhos sinópticos antecipo o exceçôo poulino de I Cor . 7:12 ss. A

Í tassagcm dc M a rc . 10:10-12. (V e r as notas no evangelho de M ateus, onde


oi apresentado u m extenso tra ta m e n to sobre o problem a d o d iv ó rcio . V e r
exceção paulina envolve casamentos «mistos», nos quais umo mulher ou homem
pagão se cosa com um crente. Tais cosamentos sõo «legítimos‫ ״‬, mos podem ser
tam bém o tre cho dc R om . 7:1-3, onde são dadas notas, com o acréscim o dc desfeitos, se 0 cônjuge pagõo resolve partir. Presume-se que. sc isso suceder, 0
um su m á rio geral do p ro b le m a a li exposto). «crente» estaria livre para contrair segundos núpcias, emboro, desso vez, somente
O uso q u e L u c a s fez d a d e c la ra ç ã o a q u i. ne ste c o n te x to , é u m a com um crente, certamente para evitar a repetição do problemo. Paro os judeus,
explanação po sterior ou descrição dc com o d ife re m a ·lei■· e o ·eva n g e lh o ·, cosamentos «mistos» nem eram cosamentos. e tinham de ser dissolvidos. Pelo
especialmente no caso da le i. segundo cra m anuseada e in te rp re ta d a pelas menos, esso ero a prático ordinária. Paulo defende a legitimidade (ver I Cor 7:14)
autoridades religiosas da época. de tois cosamentos; mos nõo relutava totalmente em vê-los dissolvidos. (Ver os
0 VERSlCULO ÚNICO de Lucas sobre 0 tem a não ad m ite exceção, 0 que fo i notas, in loc., quonto a outros maiores explonoções).

16:19 - P A R Á B O L A DO R IC O E L Á Z A R O : Alguns fazem objeção ao vocábulo «parábola«, quando aplicado a esta narrativa;
porém, posto que as parábolas são usadas como símbolos de realidades espirituais, na realidade pouca diferença faz se usarmos
ou não egte term o no caso em foco. Não haveríamos de dizer que as palavras de Jesus, revestidas na forma de parábolas, são
reflexos menos reais das realidades espirituais do que aquelas suas afirmações feitas sem ta l simbolismo.
0 M A T E R IA L aqui exposto se encontra somente no evangelho de Lucas, eprovavelmente 8ealicerça na fonte inform ativa
«L». (Ver notas sobre as fontes inform ativas dos evangelhos, conforme referência em Luc. 6:14). E sta parábola também não tem
igual nos evangelhos, por causa de sua colorida descrição sobre o estado dos homens após a m orte física, descrição essa que só
pode ser equiparada com as descrições dos evangelhos apócrifos, segundo se vê, por exemplo, no evangelho apócrifo de
Nicodemos, nos capítulos décimo quinto a décimo nono. A narra tiva encerra dois temas d istin to s, ainda que relacionados entre
si: Os vss. 19-26 declaram que haverá uma reversão de valores na vida vindoura, quando 08 pobres encontrarão recompensa e
consolo, ao passo que os ricos serão castigados. Encontramos aqui um tema sim ilar ao da passagem de Luc. 6:20,24, que diz:
«Bem-aventurados vó 9 os pobres,porque vosso é o reino de Deus...Masai de vós,os ricos) porque tendes a vossa consolação». A
secção final, que consiste dos vss. 27*31, assevera que o rico im penitente teve ampla oportunidade de arrepender-se, que não se
torna m ister qualquer m ilagre de aparecimento de algum m orto para que haja arrependimento, v is to que Moisés e os profetas são
as colunas da verdade, avisando a todos do julgam ento ou da bem-aventurança da outra vida, além do fato que sua mensagem
tem sido universalmente propagada. ★ ★*

19 ‫״‬Α ν θ ρ ω π ο ς δέ τ ις f jv π λ ο ύ σ ιο ς , καί έ ν ε δ ιδ ύ σ κ ε τ ο π ο ρ φ ύ ρ α ν κ α ί β ύ σ σ ο ν ε υ φ ρ α ιν ό μ ε ν ο ς καθ' ημ έρ α ν


λα μπρώ ς. 19 wAouaios] add c u i no m en N in e u e (F in ce * Priec) sa

Provavelmente fo i o honor vacui que im p eliu mais de um copista a prover um nome para o anônim o rico. N o Egito, a tradição
de que seu nome era N ínive, fo i incorporada na versão saidica, o que tam bém parece refletir-se no manuscrito p75, — que diz
πλούσιος όνόματι Κενής (provavelmente um erro escribal para Nos séculos III e IV ------------- era corrente
uma tradição no ocidente dc quc o nome do rico cra Fineias. O tratado pseudo-cipriânico, De pascha computus , quc fo i escrito
cm 242/3, na África ou cm Roma, declara (cap. 17): Ommbus peccatortbus a deo ignis est praeparatus, in cutus flamma uri ille
Finaeus dtves at tpso dei filio est demomtratus («Fogo tem sido preparado por Deus para todos os pecadores, na chama do qual,
conforme foi indicado pelo próprio F ilho de Deus, foi queim ado o rico Finéias»). A mesma tradição sc repete já no fim do século
IV D .C ., no ú ltim o dentre onze tratados anônimos que sãocostumeiramente atribuídos a Priscilo, um rico e bem-educado leigo,
que sc tornou fundador de uma seita gnóstica no sul da Espanha. A q u i o nome c grafado Finces (no único manuscrito restante do
Tract ix o nome c soletrado Fineet, com o «t» cortado c recoberto por um «5»)· A razão pela qual o nome Fineias fo i dado ao rico
talvc7.se deva ao fato quc. no A .T . (N ú m . 25:7,11), Eleazar (cf. Lázaro) e Finéias aparecem associados. Uma nota m arginal, em
um manuscrito do século X III D .C ., que traz o poema «Aurora», uma Bíblia versificada escrita no século X II D .C . por Pedro de
Riga, afirma Amonofis dicitur esse nomen d ivitis («O nome do rico se diz scr Am onofis (i.e ., Amenófis»).
16:19: Oro, havia Mm homem rk o quc se vaslia de púrpura e d · linho finíssimo, e re prese ntariam os ju d e u s, ao passo que Lá zaro, o po bre, representaria a
todo* os diai se regalava esplendidamente. com u n id a d e cris tã perseguida e desprezada. O vs. 30 parece m esm o in d ic a r
fi possível que esta ú ltim a secção pressuponha o conflito do c ris tia n is m o tal coisa, pois a questão da ressurreição é frisa da com a asseveração dc quc
p rim itiv o com o ju d a ís m o o rto d o x o , em q u c o ric o c seus irm ã o s incré dulo s nem m esm o um aco ntecim e nto tã o convincente com o a volta de u m m o rto
142 LUCAS

a o m u n d o dos v iv o s p o d e ria c o n v e n c e r u m a c o m u n id a d e re lig io s a dc so frim e n to s. E la tam bém m o stra dc qu ào po uco va lo r sào os atos d«
em pedernida, sobre as realidades e s p iritu a is , com o a com u n id a d e dos ostentação d ia n te dos hom ens, sob pretensão dc piedade, ao mesmo tempo
judeus. T a m b é m é possível que tenham os a q u i um a re p rim e n d a especial que se é desaprovado d ia n te de Deus.
co n tra os sa d u c e u s, q u e re p re s e n ta v a m a a r is t o c r a c ia ju d a ic a , e que A lg u n s in té r p r e te s tê m a b u s a d o d a m e n s a g e m a q u i tc n c io n a d a ,
negavam abertam ente a existência d o m u n d o dos esp íritos e da ressurreição, a firm a n d o quc as riquezas, p o r si mesmas, autom aticam ente condenam a
b a s e a n d o seus a r g u m e n to s n o fa t o de q u e ta is d o u tr in a s n à o sào um hom em , e quc a probre za; ipso fa cto , é algo desejável e promove a
declaradam ente ensinadas n o P entateuco, livro s esses (G ênesis. Ê xodo, piedade; c nisso ju s tific a m os seus votos de pobreza, quc algum as ordens
N úm eros, LevJtico c D c u tc ro n ô m io ) quc eram os ú n ico s quc eles aceitavam religiosas in c lu c m : «O in tu ito da p a rá b o la , p o rta n to , n â o é fornecer alguma
com o canônicos. E as declarações existentes nos salm os e nos profeta s, sobre in s tr u ç ã o e s p e c ia l a c e rc a d a r e t r ib u iç ã o f u t u r a , e m b o ra aceitem os
a re s s u rre iç ã o e a e x is tê n c ia a p ó s - tú m u lo , e ra ig n o ra d a s p o r n ã o se a g ra d e c id o s os ra io s de lu z q u e in c id e m s o b re is s o ta m b é m ; to d a v ia ,
e n c o n tr a re m em m a te r ia l c a n ô n ic o , c o n fo r m e eles s u p u n h a m . P o r torna-se im ed ia ta m e n te ó b vio quc a p a rá b o la in te ira está velada nas vestes
conseguinte, parece-nos que a segunda pa rte desta p a rá b o la -vss. 27-31 ~ da escatologia ju d a ic a — mas é p ro c la m a r a grande verdade que se alguém
representa um a repreensão c o n tra o m a te ria lis m o dos saduceus. Porém , n e g lig e n cia r na ap lica ção das riqu ezas p a ra propósito s beneficentes, essa
além disso, precisam os ver que a mensagem se destina a in d iv íd u o s isolados, fa lh a haverá de tornar-se em m o tivo de calam idad e ete rna . A té este ponto,
e nào é m eram ente um a repreensào c o n tra um a classe. esta p a rá b o la é o oposto da a n te rio r, c fig u ra c m conexão n a tu ra l com ela».
E X IS T E M ou tras n a rrativa s sem elhantes sobre o m undo do além , c há (Lange , in loc.).
um a a n tig a versão ju d a ic a , de um c o n to egípcio, re g is tra d o cm p a p iro , « ... certo h o m e m rico. q u e se vestia de p ú r p u r a . . . O r ic o te m sido
pcrtcnccnte ao século I D .C .. que é extrem a m ente pa recido. Essa h is tó ria cha m ado de Dives, que se deriva da tra d u çã o da L X X para o term o grego
p in ta o e lab ora do e riq u ís s im o sep u lta m e n to dc u m ric o , qu ando m u itos se ·rico » . A versão saidica cha m a-0 de Nínive. T a m b é m tem sido cham ado de
fiz e r a m p re s e n te s e lh e teceram louvores. A o m e s m o te m p o n a r r a o ·F in e s ·, na lite ra tu ra que c irc u lo u pe lo século I I I D .C .
s e p u lta m e n to de u m h o m e m p o b re , c u jo c o r p o s e g u ia p a ra o s e p u lc ro «... púrpura ...» O rig in a lm e n te é u m ser m a rin h o d o q u a l se e xtra i essa
c o b e rto a p e n a s p o r u m c o lc h ã o , sem n e n h u m a c o m p a n h a m e n to . U m cor. e depois passou a de signar a p ró p ria cor. Na lite ra tu ra a n tiga, esse
observador da cena com ento u sobre a grande vantagem dc alguém ser rico, nom e cra a p lic a d o a tres cores d is tin ta s : 1 . vio le ta p ro fu n d o , com uma
m as s u b s e q ü e n te m e n te te v e o c a s ià o de c o n te m p la r cen as d a v id a coloração negra ou fu lig in o sa , usada p o r H o m e ro pa ra in d ic a r o m ar; 2.
a lc m -tú m u lo . e a li v iu o po bre vestido em trajes dc lin h o d o ric o , postado em e s c a rla te o u c a r m e s im p r o fu n d o , q u c e ra a p ú r p u r a de T i r o ; 3. azul
um lu g a r dc ho nra, ao mesmo te m p o que o e x -ric o s o fria torm en tos p o r p ro fu n d o , d o m a r M e d ite rrâ n e o . A tin ta e ra perm an ente . A q u i a palavra se
cau sa d c suas m ás ações. E ssa n a r r a t iv a c h e g a à sua c o n c lu s ã o c o m a refere à c o r da veste m ais exte rna d o rico.
seguinte aplicação m o ra l: ·A q u e le que é b o m na te rra , passa bem n o m u n d o Plutarco de clarou q u c A le x a n d re e n controu no p a lá cio real dc Susã vestes
dos m o rto s ; c a q u e le q u c é m a u n a te r r a , passa m a l· . ( U m e la b o ra d o quc preservaram seu estado dc novo c sua c o r através dc u m pe riodo dc
m o nógrafo sobre esta p a rábo la, p u b lic a d o em 1918 p o r H u g o G re sm an , da quase duzentos anos. (A declaração q u c há cm Is. 1:18; « ...a in d a quc os
U niversidade dc B e rlim , contém essa n a rra tiv a ; e a o p in iã o desse a u to r é vossos p e c a d o s sào c o m o a e s c a rla te , eles sc to r n a r ã o b ra n c o s com o a
que esta n a rra tiv a d o evangelho d c Lucas teve sua orig em nessa h is tó ria neve...», con tém o vocá bulo e n c o n tra d o neste texto).
egípcia). O ·linho fin íssim o · é o byssus, u m lin h o egipeio que era ven dido po r duas
P arccc haver nesta n a rra tiv a um a ten tativa de refutar a crença dc alguns vezes 0 seu peso em o u ro , e era usado com o veste m ais in te rn a . ·Certos
dc q u c precisam os de visões especiais ou de mensageiros vindos d o m u ndo linho s egipeios eram tão fin o s que e ra m cham ados de ‘ a r tecid o’ * (V incent,
dos e s p írito s a fim de in fo r m a r - n o s s o b re as c o n d iç õ e s a li e x is te n te s , in lo c.). A o tato, com parava-se com a seda, e autores gregos posteriores
p o rq u a n to os escritos de M oisés e dos profeta s nos fo rn cccm inform ações passaram a usar essa p a la vra pa ra in d ic a r ta n to tecidos de algodão como de
suficientes sobre esse assunto. Pelo menos poderíam os observar q u c as seda. O m a te ria l era tre m en dam e nte caro, con form e é in d ic a d o acim a, e era
d o u trin a s concernentes à existência v in d o u ra não precisam depender dessas sím b olo d o estado de abastança do rico nesta p a rá b o la .
ou dc q u aisque r ou tras revelações extras. *...todos os dias se regalava esplendidam ente...·. L ite ra lm e n te , seria:
Esta parábola, cm face de te r sido re gistrad a em ín tim a p ro x im id a d e com «...alcgrava-sc s u n tu o sa m e n te ...· E le em pregava as suas riquezas para
o ensino referente ao c o rre to uso das riquezas, nos versículos im ed iatam ente prover p a ra si m esm o o m ais cxccIcntc e n tre te n im e n to , e todos os dias havia
anteriores, tam bém serve pa ra e la b o ra r u m pouco m ais esse ensino. U m algum a diversão suntuosa, cm m e io aos prazeres e ao lu x o . ·N à o lhe faltava
hom em bom e sábio será recebido nas ·ha bitaçõ es e te rna s·, onde re in a a coisa a lgu m a quc seus apetites anclasscm , quc seus gostos fantasiassem e
alegria. M as o ric o to lo fo i tra g a d o pe lo «hades·. onde e n tro u em u m estado que o d in h e iro pudesse a d q u ir ir · (B ro w n , in loc.).

20 π τω χ ό ς Sé τις όνόματι Λ ά ζα ρ ο ς έβ έβ λη το προς τον πυλώ να α ύτο ΰ είλκω μένος


16:20: Ao 10· portfto fora deitodo um mendigo, chamodo Lázaro, todo coberto do
úlceras? todos quc u m ce rto Lázaro retom ara dos mortos (v e r o d é cim o prim eiro
·...certo mendigo chamado Lázaro .......E sta é a ú n ica p a rá b o la quc supre ca p ítu lo do evangelho dc Joào); no e n ta n to , o seu testem un ho fo i rejeitado,
um nome p ró p rio , pelo que tam bém alguns estudiosos tem negado quc esta segundo o vs. 30 in d ic a que assim aconteceria.
h istó ria seja um a m era p a rá b o la . Os inté rpre tes têm p ro c u ra d o significações E n tre ta n to , parece m e lh o r d ize r quc o nom e fo i su p rid o m eram ente para
especiais para esse apelativo, c o n fo rm e se descreve abaixo: a ju d a r no d iá lo g o com A bra ão, nos vss. 24-31. O nom e e ra ba stante com um,
1. U m esm oler especial, conhecido p o r Jesus e pelos fariseus, q u a n d o ele sendo a fo rm a grega dc Weazar. ·a q u e le quc D eus tem ajudado»; e o seu
falo u, o que fa ria dessa h is tó ria u m a questão m u ito pessoal. M as A lfo rd , em prego, nesta p a rá b o la , nào parccc te r q u a lq u e r sig nifica ção especial ou
observando que o nom e s ig n ific a Deus é ajudador. ou tra d u ç ã o s im ila r, m isteriosa.
acredita que o p ró p rio sen tido desse nom e la b o ra c o n tra o p o n to de vista dc Ê com base nessa p a rábo la que se tem c ria d o o te rm o m o d e rn o «lázaro·,
que se tra ta de um a h is tó ria lite ra l. que tem passado para diversos id io m a s m odernos, e que in d ic a um a pessoa
2. A lg u n s têm im a g in a d o que o ap e la tivo fo i dado a fim dc in d ic a r que ta l a flig id a p o r certa pe stilê ncia que a fo rça a pe rd e r todo o co n ta cto com os
hom em tin h a u m socorro, esperando a ju d a exclusivam ente da p a rte de seus sem elhantes. Lá zaro, personagem desta pa rábo la, vivia coberto de
Deus, p o rq u a n to Deus era p a ra ele u m v e rdade iro a ju d a d o r. úlceras c tin h a dc ser carrega do até ao grande p o rtã o que havia na frente da
3 . O u tr o s p e n s a m q u c a p a r á b o la tin h a p o r fin a lid a d e ser u m a casa d o rico . V iv ia totalm en te dependente de q u a lq u e r a to caridoso que 0
advertência a Lá zaro dc B etân ia. quc cra hom em rico. rico quisesse de m onstrar. L á z a ro aparecc com o sím b olo da mais total e
4. O u tro s têm pensado que o hom em Lá zaro fo i a p lic a d o p a ra le m b ra r a com pleta m iséria.

21 και έπιθυμώ ν χορτασθήναι από τώ ν π ιπ τό ν τω ν 3 άπό τη ς τρ α π έ ζη ς το ΰ πλουσίου' άλλα κ α ί ο ι κυνες


ερ χό μ ενο ι έ π έ λ ε ιχ ο ν τά έλκη α ύ το ΰ . 21 ΐτ η θ ν μ ω ν ... τρ β τ* { ‫ ז ד־‬Mt 15.27; μ ι ! 7 .2 κ i a 151«
•2 1 |Ι $ 1 τώ ♦ ‫׳‬ w ix T Ò rrw f ψη ‫*א‬ Β L ji* .* ·.* * ·!.» .« ·!* » y !» » * ' < *> p *» w 892 1009 101(1 1071 1079 119$ 1218 1230 1241 1242 12« IJ44 1365 ΙΜβ Ιβ4β
O l r m r n t A d n m e n t i u * A m b r o o e C ! a u < i r n t iu * ,C τ ώ ► ψ ιχ ίω ν τώ *‫ ׳‬τ ιτ τ ό ν τ ω ► 2141» 2174 « y t Uet it····‫ ׳ *· ״‬vk *yr«■·» r o p " " * '‫* ■־"׳־־‬oth arm k«!0 Diatee-
<$*t M t 15.27! ‫ ■א‬A (D *»χώ*·ι Κ P W X Δ Π Ί 0 ‫ « ׳‬/ " M J5 ββ* 700 sMon· 1 ‫ יי‬C’ l*m«-nt Kph.ncm Chryeoetom ί τώ* xirròvrwv ψιχίων / ‫י‬
Α expressão mais pitoresca, τών ψιχίω ν fo i introduzida por copistas com base em M at. 15:27·
16:21: 0 qoal desejava alimentar-se com as migalhas qao caiam 4 · mosa do rico; 0 0$ im undos, de aco rdo com as leis ce rim o n ia is dos jude us, c p o r isso mesmo é
próprios cáos viakam lamber ■lhe as úlceras. bem provável que essa atcn çào dos càes fo i m encionada a fim dc m ostrar
que ta l tra ta m e n to não era bem a c o lh id o p o r Lázaro, sendo um a cspccic dc
*...desejava alimentar-se das m igalhas ....... A s m igalhas que caíam da clím a x das m isérias daquele po bre hom em . T a m b é m devemos n o ta r quc a
mesa d o r ic o e r a o r e fu g o q u e c r a jo g a d o fo r a d o p o r tã o , in c lu in d o os p a la vra a q u i usada para ·càes‫ ״‬não está no d im in u tiv o , con form e sc 1c cm
pedaços de pào que 0 ric o usava com o guardanapos, segundo era o costum e M a t. 15:27 e M a rc . 7:28, que se ap lica va a a n im a is dom ésticos ou animais
da época. E ra um a com id a p ró p ria p a ra os cães quc p e rc o rria m as ruas, mas mansos; pe lo c o n trá rio , en contram os a q u i o te rm o associado à idéia de coisa
c ra a n s io s a m e n te re b u s c a d a p o r esse h o m e m q u c v iv ia n a m a is a b je ta a b o m in á v e l (v e r M a t. 7 :6 ; F i l . 3 :2 ; I I P e d . 2 :2 2 e A p o . 22 :1 5 ).
pobreza que se possa im a g in a r. A lin g u a g e m faz-nos le m b ra r das condições ·N a tu ra lm e n te que as m igalhas não e ra m os pequenos fra gm e ntos que caem
do filh o p ró d ig o (ve r Luc. 15:16), ou das condições da m u lh e r siro -fe n icia dc nossas mesas, mas as partes moles dos pâes fino s que eram usados no
( v e r M a r c . 7 :2 8 ). O q u a d r o a q u i e x p o s to r e tr a ta a m a is a b s o lu ta o r ie n te , c o m as q u a is , s e g u n d o to d a s as a p a rê n c ia s in d ic a m . 0 ricos
dcpcndência, mas tam bém u m q u a d ro de urgente necessidade, p o rq u a n to costum avam lim p a r os dedos, la n ça n d o tais m iga lhas d e baixo da mesa. ao
Lázaro tin h a de c o m p e tir com os cães vadios das ruas. N ão há certeza sc o mesmo tem po q u c eles co m ia m as partes m ais duras...D e screve r os seus
fa to dos càes virem · lhe la m b e r as feridas tem o in tu ito dc m o s tra r quc nisso sofrim entos, quc eram m itig a d o s pela co m p a ixã o dos an im a is irracionais,
ele encontrava algu m a lív io p a ra os seus sofrim entos, ou sc serve para ou trossim , seria d ire ta m e n te oposto à in te nção de nosso S enh or·. (Lange, in
au m entar a descriçào de suas m isérias. Os cães eram re puta dos an im a is loc.).
IUCAS 163

2 2 ε γ ε ν ε τ ο δ « á 7τ ο θ α ν ε ΐ ν τ ο ν π τ ω χ ό ν κ α ι ά π ε ν ε χ θ ή ν α ι α ύ το ν ύπό τώ ν α γγέλω ν ε ις το ν κόλπον ’Α β ρ α ά μ ‫־‬


à7T€0aV €V δβ κα ί Ó π λ ο ύ σ ιο ς και ετά φ τ). 2 2 , 23 €ταφη. και ο■ τ . 4 ‫״‬. CTiapaç] €ταφη. «ν τ . / ί . «w. n * J f* q : ίτα φ η tv 7α> AS»/.
C770/X1S $< (ουι‫ ׳‬M c io n ) la t M c io n
s e p u lta m e n to d c L á / a r o f o i in s ig n if ic a n t e , a p o n to d c n ã o m e re c e r a
16:22: Veio a morrer 0 mendigo, · fo i lavado pelos anjos para 0 seio de Abraão;
atenção d c quem q u e r que seja. (Q u a n to a notas sobre os «anjos», ver Luc.
morreu tw nbtai 0 rico, · fo i sepultado.
4:10).
·...m orrer o m endigo...·. Esses são os anjos de serviço, que cu id a m dos
justos, c o n tra ria m e n te aos «anjos d c d e s tru iç ã o ·, que ap anham as alm as dos ·...se io de A b ra ã o ...· Três expressões eram com um en te usadas, e n tre os
ím p io s , c o n fo rm e c o m u m e n te a p a re c e a id é ia , n a l it e r a t u r a ju d a ic a . judeus, para expressar 0 fu tu ro estado de bem -ave nturança : I . o jardim do
Segundo é— d is tin ta m e n te — de cla rad o, o ric o fo i sep u lta d o ao m o rrer, Éden. ou paraíso; 2. o trono da glória: e 3. o seio de Abraão. E ju sta m e n te
po rquanto, nos tem pos antigos, era u m a desgraça d e ix a r u m cadáver sem esta (q u e fig u ra nesta p a rá b o la ), que aparecia com m ais freqüência. De
sepultam ento, e, segundo a m ito lo g ia grega, ta l a to im p e d ia que a alm a co n fo rm id a d e com a teologia ju d a ic a , esse paraíso ou seio de A b ra ã o fazia
entrasse em seu lu g a r a p ro p ria d o no m u n d o dos e s p írito s .T o d a v ia . Lá zaro p a rte do hades. que ab rigava os bem -aventurados ou justo s. A idéia de seio
não fo i s e p u lta d o , p o s to q u e n à o sc fa z q u a lq u e r m e n ç ã o d e seu dc A b ra ã o tem p o r detrás 0 pensam ento de c o m u n h ã o e de filia ç ã o . O
sepultam ento. A lg u n s a n tigos pensavam que nào scr sep u lta d o era sinal de h o m e m ju s t o , co m to d a a ra /.ã o . e ra c o n s id e ra d o f i l h o d e A b ra ã o . Na
desprazer d ivin o , e alguns se recusavam a s e p u lta r os seus in im ig o s (apesar passagem dc João 18:23 vemos que ja z e r no seio era o lu g a r dos convivas
de poderem fazê‫־‬lo ).c o m o expressão dc ó d io e z om baria . M as tam bém é m ais favorecidos. Na q u a lid a d e de hóspede favorecido no céu. Lá zaro
possível que essas palavras s ig n ifiq u e m que o sep u lta m e n to do ric o fo i descansava no seio de A bra ão. Sua alm a sobrevivia à m o rte d o corpo, e isso
notável, com grande aco m pan ham ento c m u ita s ca rp id c ira s , ao passo que o sem in te rru p ç ã o a lgu m a da p ró p ria consciência.

23 κ α ι εν τώ ά 6η ε π ά ρ α ς τ ο υ ς ο φ θ α λ μ ο ύ ς α ύ τ ο ν , ύ π α ρ χ ω ν ε ν β α σ ά ν ο ις , όρά Ά βρα α μ α τ 70 μ α κρόθεν και


Λ άζαρον εν τ ο ΐς κό λπ ο ις αύτον. 23 κολη. «1!7011‫ י‬add α>Ότ7(μχ>μ<ι«ν I) G i t
16:23: No hades, ergueu os olhos, estendo em tormento», e viu 00 longe a Abraão, · ο m in is té rio de C ris to em Hades naquelas referências.
0 Láiaro no seu leio. «Hades· c tra n slite ra çà o d o vocá bulo grego «hades» (ve r nota em M a t.
·...n o in fe rn o , e sta n d o em to r m e n to s ... *. O v o c á b u lo g re g o a q u i 1 8 :1 8 a o c rc a d c ··h ades» ). p a la v r a essa u s a d a p a ra in d ic a r o lu g a r dos
tra duzido po r « in fe rn o · não é a geena (a p ris à o dos p e rdido s), c, sim . o e s p ír ito s q u e se fo r a m d a q u i, is to é, o s u b m u n d o . E q ü iv a le a o te rm o
hades, isto é, o m u n d o invisível dos m ortos. Q ue as duas divisões estavam he braico sheol. Na tra d u çã o S cp tu a g in ta ou L X X (d o V .T . para o grego),
tào próxim as que os que estavam em um a delas p o diam ver c conversar com «hades·· é a tra duçã o constante d o te rm o h e braico «sheol‫״‬. Essa dim ensão é
os que se encontravam na o u tra divisão, é prova d o c a rá te r aleg órico da p in ta d a com o lu g a r que consiste de duas divisòes, um a para os im pio s c
histó ria, e a apresentação dc Lá zaro, a q u i. com o quem estivesse lite ra lm e n te o u tra para os justos. A divisão para os ju sto s tam bém é de nom in ada , nos
d e ita d o la d o a la d o c o m A b r a ã o , é e s p e c ia lm e n te in d ic a t iv o d e u m a escritos ju d a ico s, de seio de Abraãt·, e 0 S enhor Jesus em pregou os termos
alegoria. P or conseguinte, aceitam os esses term os com o simbólicos, em bora hebraicos nesta passagem. N o V .T .. a p a la vra parece que algum as vezes é
nào se tra te m dc descrições irre a is das condições na o u tra existência. u tiliz a d a para in d ic a r a m o rte física: po rém , tam bém se pode de m onstrar
«Transparece quase na su p e rfície da p a rá b o la que ela descreve u m estágio q u e o lu g a r d o s e s p ír ito s p a r tid o s d e ste m u n d o e stá em fo c o nessas
anterior da vida a p ó s -tú m u lo d o que a descrição que fig u ra n o Ire c h o de passagens. O con ceito da existência de divisões n o ·sh e o l· parece te r surgido
M at. 25:31-46. Nào há a q u i q u a lq u e r m enção d o advento do J u i/. A té onde m a is ta r d e n o p e n s a m e n to ju d a ic o . ( Q u a n to a u m a d is c u s s ã o s o b re 0
vai a pa rábola, nada há pa ra e x c lu ir a idéia dc que os torm en tos po deriam « inferno · e o ·ju lg a m e n to · fu tu ro , ver a nota existente em A po. 14:11).
te r. ao m e nos p a r c ia lm e n te , o c a r á te r ta n to de d is c ip lin a c o m o de Essa n a rra tiv a dem onstra as seguintes verdades: 1. A alm a sobrevive à
retribuição» (E llic o tt, in loc.). Isso ta m b c m devemos acrescentar que o m o rte física. (V e r a nota sobre a ·im o rta lid a d e ·, em I I C o r. 5 :8 ). 2. A a lm a .,
estado dos esp íritos dos m ortos, segundo c descrito a q u i. é anterior ao m esm o depois da m o rte, c o n tin u a do tada de consciência, m e m ória c razão.
estado q u e é a n te c ip a d o nas m o d ific a ç õ e s c m seu e s ta d o , c o n fo r m e é 3. O s justo s e n tra rã o cm um estado infinitam ente m e lh o r d o que a q u i. (V e r
ensinado em I Ped. 3:18 e 4 :6 , passagens essas que descrevem a expiação a n o ta s o b re o «céu e o e s ta d o e te rn o » , c m A p o . 2 1 :3 ). 4 . O c a stig o é o
efetuada p o r C ris to , e os efeitos dessa expiação no m u n d o dos espíritos. V e r destino que aguarda os im pio s.

24 κ α ι a u r ò ç φ ω ν η σ α ς ε ϊ π ε ν , Π ά τ ε ρ ’ Α β ρ α ά μ , ελεησόν με και πεμφ ον Λ άζα ρον ϊν α βάφη τό ακρον


το ν δ α κ τνλο ν α ύ το ν νδα το ς κα ι κ α τα φ ν ξη τή ν γλώ σσάν μον, ο τι οΒ υνώ μαι εν τή φ λογι τα ντη .
16:24: E, domando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e envia-me Láiaro, p o ste rio r dos m ortos, em bora esses ju lg a m e n to s a li não sejam menos reais
para qae molhe na égwa a ponta do dedo · me refrasque a lingua, porqua estou p o r causa disso.
atormentado nesta chama. Os deuses são justos, e de nossos vícios pratenteiros
·...m anda a Lázaro que m o lh e ...·. Essas dcscriçôcs têm p o r in tu ito Fazem instrum entos que nos vergastam.
intensificar a idéia d o s o frim e n to que cra exp e rim e n ta d o n o «hades» pelo
rico. O hom em que antes vivia d ia ria m e n te cm prazeres suntuosos, agora (S hakespcare. Rei Lear. v .3)
im plorava um a m inú scula gota dc água para rcfre sca r-lh c a lín g u a . Antes
possuía riquezas difíce is dc serem calculadas, a u x ilia rc s c servos, po m pa c
luxo; mas agora se revolvia c m torm en tos, ro gand o que lhe fosse fe ito um Enquanto vivia, eu tinha muito do que queria:
ínfim o favo r, mas que. a despeito disso, lhe fo i negado, po r causa d o grande E agora, ai! anseio por uma gota de água.
abismo posto entre um a divisão c o u tra d o m u n d o dos esp íritos, c que Os riachos que das colinas verdejantrs
ninguém po deria tra n s p o r, aind a que se quisesse usar dc m isericórd ia . De Cassentim descem para o Arno,
Agora 0 ric o anelava p o r um a gota de água. ta l com o Lá zaro anelara antes Fazendo seus canais serem macios e frios.
pelas m igalhas. A s descrições da lite ra tu ra ju d a ic a m encionam as chamas Jamais me saem da memória, e nào em vão:
com o u m a d a s c a r a c te r ís tic a s d o h a d e s . a h a b ita ç ã o dos im p io s . em Pois muito mais sua imagem me resseca
contraste com a fo n te das águas (s ím b o lo da vida) existente no paraíso ou
Do que a doença que desnuda meu rosto de carne.
seio dc A bra ão. A ssim sendo, estamos tra ta n d o de sím bolos d o estado (Inferno. X X X .6 5 . D antel.

25 είπ εν δε *Α β ρ α ά μ , Τεκνον, μ ν ή σ θ η τι ότι ά π ελα βες τα αγαθά σον εν τ ή ζω ή σον, και Λ άζαρος
ομοίως τ α κα κά ' ννν 6ε ώδε π α ρ α κ α λεΐτα ι σύ 6ε òSvvãoai.
25 ojioiw s} om .{83 e #v‫׳‬p C y p r A p lir E p h r ωδ«] o 8c (1 pc M c io n
16:25: D iue, porém, Abraão: Rlho, lembra-te de gue em tua vida recebeite 01 teai
bens, e lá ia ro de igual modo os males; ogora, portai, ele aqui é consolado, e tu d o is in d iv íd u o s fo r a m p a ra e s ta d o s f in a is tào d ive rso s e n tr e s i: m as
atormentado. tã o -s o m e n te , e m te rm o s g e ra is , as sua s re s p e c tiv a s e x is tê n c ia s . N ào
·...recebeste os teus b e n s ...· A q u i en contram os u m tem a com um no p re c is a m o s s u p o r q u e o r ic o c ra h o m e m p a r tic u la r m e n te in íq u o : m as
evangelho dc Lucas, o q u a l podc ser visto cm Luc. 6:2 0.24 . que é p a ra le lo a de ve m o s c o m p re e n d e r q u e e le v iv ia na te r r a a fa s ta d o d c D e u s , sem
declarações sim ilares dc Jesus, encontradas no S erm ão da M o n ta n h a , d e m o n s tr a r r e s p e ito o u c u id a d o p a ra c o m os seus s e m e lh a n te s ,
segundo o evangelho dc M ateus. (Q u a n to à mensagem tencionada. bem características essas que os evangelhos a trib u e m estar sem pre vincula das aos
como à a titu d e de Jesus para com os ricos e os pobres, ver M a t. 5 :3 : 6:19-21 ricos. ·A reversão da sorte, n o estado após a m o rte, é u m fa to in fle xíve l, mas
e 25:34, onde Jesus apresenta o seu m a nifesto c o n tra o m a te ria lis m o ). Este é equivalente. A base fin a l dessa reversão— o c a rá te r— nào é a q u i re fe rid a : é
versículo nào entra em questões teológicas q u a n to aos m o tivos p o r que os m era questão de e q u iva lê n cia ou ju s tiç a p o é tica ‫·׳‬. (B ru c e . in loc.).

2(5 κ α ι ε ν π ά σ ι τ ο ν τ ο ι ς μ ετα ξύ ημώ ν και νμώ ν χάσμα μεγα ε σ τή ρ ικ τα ι, όπω ς o l θ ε λ ο ν τ ε ς 6 ια β ή ν α ι ε ν θ εν


πρός νμάς μή δ ν ν α > ν τ α ι, μ η 6 ε ε κ ε ΐθ ε ν πρός ημάς 6ια π ε μ ώ σ ιν . 26 tvrtvOev fr al: om DYV
versículo, ã base de sua im p o s s ib ilid a d e de ate n d im e n to . O grande abism o
16:26: Ε além disso, entre nás e vòs e itã po»to um grande abismo, de sorte que os
nào p e rm itiria q u a lq u e r co m unicaçã o ou co n ta cto real en tre os ocupantes
que quisessem passar daqui para v&s nào poderiam, nem os de lá passar para nós.
dos do is lados d o ·hades». T u d o isso antecede as condições descritas nos
·...está posto um grande a b ism o ...· O p a té tic o p e dido d o ric o lhe foi tre c h o s de I P ed. 3 :1 8 a 4 :6 . o n d e o le i t o r p o d e c o n s u lta r as n o ta s
negado, p r im e ir a m e n te p o r m o tiv o s de ju s t iç a , e em s e g u id a , já ne ste expositivas. O a b ism o é um a gigantesca fenda, no s im b o lism o apresentado
164 LUCAS
a q u i, e isso nos faz le m b ra r da G ra n d e C om é dia, de D a n te . onde é descrita bem-aventurados». Os m ito s gregos sobre o tártaro (o u tra designaçào pare 0
u m a in c lin a d is s im a p e n h a e u m p r o fu n d o a b is m o , o n d e . de u m la d o , in fe rn o , u tiliz a d a com exclusivid ade n o tre cho dc I I Ped. 2:4, em forma
aparcccm cham as que q u eim am mas nào consom em , e n q u a n to que, do v e r b a l) ta m b é m p in t a m ta l a b is m o : m a s. nesse c a s o , o a b is m o nào é
o u tro lado, cspraia-sc o belíssim o ja rd im do Éden ou paraíso, onde se apresentado com o um elem ento de separação e n tre as duas divisões do
v e r if ic a o b a n q u e te p r e s id id o p o r A b ra ã o , a o m e s m o te m p o q u e to d o s hades. A lg u n s ra binos escreveram a respeito de um a fo rm a dc muralha de
a q u e le s q u e se e n c o n tr a m e n c e rra d o s d o la d o m a u d o h a d e s p o d e m separação, ao invés dc u m ab ism o, q u c d iv id ia as duas porçftcs do hades.
c o n te m p la r tu d o com olhos tris to n h o s , a felic id a d e que re in a n o lu g a r dos
/ís glórias de nosso sangue e posiçào Cedo ou tarde.
São sombras, e não coisos substanciais · Descem ante a sorte,
jVdo há arm adura con tra a Sorte; E devem de sistir de seu h á lito e m urm úrio
A m orte põe as mãos geladas em reis: E então, pálidos cativos, se arrastam para a morte.
Cetro e coroa Suas grinaldas secam em vossa fronte;
T im de cair, E não mais se ufanam de seus grandes feito s!
E no p ó se tom am iguais Sobre o p u rp u rin o a lta r da M o rte, vede agora,
Com o pobre enterrado a pá. Onde a v itim a vitorio sa ainda sangra.
Vossas cabeças terão de chegar
A lguns com espadas colhem os campos, A o tú m u lo frio.
E p lan tam novos lauréis onde m atam ; Somente as açôes dos justos.
Mas seus fortes nervos p o r fim devem ceder; Perfuram e florescem no seu pó.
Só conseguem dom inar quando jazem enfim : (James S hirlcy)
Vss. 27 c 28
27 ε ίπ ε ν δέ, *Ε ρ ω τ ώ σε οΰν, π ά τερ , ιν α π έμφ ης α ύ το ν ε ις το ν ο ικ ο ν το ν π α τρ ό ς μ ο υ ,
27 σ< OW A B D al d\ ουν ot 0 ‫ א‬f / f / J pI pm la t Ç ; K : om ove W .579 it 1κ>μ| | n a rrp ] add Αβρααμ I ) 579 pc
16:37: Disse ele então: Rogo-te, pois, 6 pai, que 0 mandes à casa de meu pai,

28 έ χ ω γ α ρ π έ ν τ ε α δ ε λ φ ο ύ ς , ό π ω ς δ ια μ α ρ τ ύ ρ η τ α ι α ύ τ ο ΐς , ιν α μ η κ α ι α ύ τ ο ί έ λ θ ω σ ιν ε ίς τ ο ν τ ό π ο ν
το ύ το ν τη ς ρ α σ άα ν οουv..
β
16:21: porque tenho cinco irmão»; par■ qve lhes dê testemunho, a fim de qve nõo rico con tin u a va c o n ta n d o com a s im p a tia d c lc ·. Parccc pe rfeita m ente claro,
venham eles também para este lugar de tormento. e n tre ta n to , que 0 a u to r tencionava d e m o n stra r quc a a n tig a dependência
·...o mandes a minha casa p a tern a ...·. O ric o assum iu um a a titu d e dos jude us ao fa to de descenderem dc A b ra à o . com o m é rito suficiente para
e va n g e liza d o ra . Esse s im b o lis m o p r o v a v e lm e n te f o i p r o v o c a d o p e la g a ra n tir o paraíso ao in d iv íd u o , c negada especificam ente nesta passagem.
observação da igreja p rim itiv a sobre a ob stinação da c o m u n id a d e ju d a ic a , ·A q u i tem os o cre r e o tre m e r dc T ia g o 2:1 9. A gora os seus olhos se tinham
em sua recusa de a c e ita ra m issào messiânica de Jesus, tão ab unda nte m ente ab erto para a verdade: e nào a d m ira quc as suas sim pa tias n a tura is tivessem
c o n fir m a d a , p e lo te m p o e m q u e este e v a n g e lh o de L u c a s fo i e s c r ito , sido despertadas em p ro l de seus irm àos». (A lfo r d . in loc.).
in c lu in d o a n a rra tiv a da ressurreição de C risto . N ào existe q u a lq u e r sig n ifica çã o especial que se deva v in c u la r ao número
Não podem os con corda r com os com entá rios feitos p o r alguns inté rpre tes, cinco. com o. p o r exem plo «cinco vezes do is é igua l a dez— ou seja. as dc/
a q u i. quc acre d ita m quc não temos nestas palavras um pedido genuíno dc trib o s de Israel. O n ú m e ro c in c o fo i escolhido p o r acaso, com o bom número
ajuda a seus irm àos. mas apenas ·u m a am arga reprimenda c o n tra D eus c a re prese ntativo do n ú m e ro d c filh o s que se esperaria que houvesse cm uma
an tiga econom ia. t>or não lhe terem a d v e rtid o dc m a neira suficie n te ·. fa m ília , além dc scr u m n ú m e ro su ficie n te para merecer a m isericórdia dc
(B ro w n . in loc.). E m ais acertado dizerm os ju n ta m e n te com E llic o tt (in A b ra ã o , p o rq u a n to o destino de c in c o a ln ia s não é questão sem im portância.
loc.): N ào há nenhum desafio rebelde, nenhum a execração blasfem a, tal Os irm ã os do rico tin h a m tid o ocasião de ver 0 e sm olcr caíd o à porta da
com o a quc os homens tem p in ta d o pa ra si mesmos, a reverbe rar para mansão d o rico. Sc pudessem c o n te m p lá -lo tra n sfo rm a d o c a in d a existente,
sem pre nos reinos das trevas. A b ra ã o c o n tin u a sendo p a i dos sofredores, e o talvez viessem a arrepender-se e a cre r. e assim seriam salvos.

29 λ έ γ ε ι δε *Α β ρ α ά μ , Ε χονσι Μ ω ν σ έα κ α ί το ύ ς π ρ ο φ ή τα ς· ά κ ο υ σ ά τω σ α ν α ύ τώ ν .
16:29: Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçom-nos.
·...eles têm Moisés e os p ro fe ta s,..·. A q u i temos um a das declarações do A mensagem cris ta d o a rre p e n d im e n to c da vida ete rna , p o r conseguinte,
N .T . que procura clara m en te in d ic a r quc não existe q u a lq u e r co n tra d içã o cra a mesma mensagem que fo i pregada p o r M oisés e pelos profetas. Moisés
básica entre o ju d a ís m o p u ro — a mensagem correta m ente in te rp re ta d a de c os profeta s já tin h a m ensinado q u c na v id a v in d o u ra haverá recompensas
M o is é s c d o s p r o fe ta s — e o c r is t ia n is m o b íb lic o . L u c a s te n to u , p o r ou punições. Aqueles que nào quisessem ate nde r às tradições das Escrituras
conseguinte, d e m o n s tra r a universalidade d o c ris tia n is m o , sendo esse um nào p o d e ria m , certam ente, d a r ouvidos à h is tó ria dc q u a lq u e r ressurreição,
dos temas cen trais de seu evangelho. E le a n d a v a que os seus leitores cressem p o rq u a n to sem d ú vid a haveriam dc d e scobrir a lgu m a cxp lica çà o racional e
que o c ris tia n is m o não é m eram ente u m a seita c ism ática d o ju d a ís m o , mas ‫ ־‬natural» p a ra esse fenôm eno. Este versículo, p o rta n to , ensina que rejeitar a
antes, que o ju d a ís m o de seus dias. na re alidad e, era um a facção apóstata. C ris to c, ipso fa cio . re je ita r a M oisés c aos profetas.
Vss. 30 e 31

30 ό δ έ ε ίπ ε ν , Ο ύ χ ί, π ά τ ε ρ ‫י‬Α β ρ α ά μ , ά λ λ ’ έ ά ν τ ι ς ά π ό ν ε κ ρ ώ ν π ο ρ ε ν θ ή π ρ ο ς α ύ τ ο ύ ς μ ε τ α ν ο ή σ ο υ σ ιν .
16:30: Respondeu ele: Nõo! pai Abraào; mas, se alguém dentre os mortos fo r ter com eles, hão de se arrepender.

31 ε ίπ ε ν δε α ι ,τ ώ , Ε ι Μ ω ϋο έω ς και τώ ν π ρ ο φ η τώ ν ούκ ά κ ο ύ ο υ σ ιν , ούδ' έά ν τ ις έ κ νεκρ ώ ν ά να σ τη


π ε ίσ θ η σ ο ν τ α ΐ. 31 νΛ..Ύ ί 1σ 0ήσονται Jn ΙΙ.44-4β 3 ! π«σ0^σον‫ ־‬αι1 καί αττίλΟη trpos avrous, mcrtvaovatv D {V V ) l t ( Ir )
16:31: Abraào, porém, lhe disse: Se nào ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco
Lucas acrescentou 0 terceiro ato para e x p lic a r o lam entável fa to que a
acreditorào, aindo que ressuscite alguém dentre os mortos.
g r a n d e m a io r ia d o s ju d e u s , c o m o n o c a s o d o s sa d u c e u s o u dos que se
· . . . s e alguém d e n tre os m o rto s f o r . . . · . O r ic o a n te v ia a sen sação ag arravam ao a n tig o pa cto, não sc deixou a b a la r pela fu lg u ra n te realidade
provocada pela volta de L á z a ro ao m u n d o dos vivos, o que lhe parecia da ressurreição de Jesus.
suficiente para causar o arre p e n d im e n to , ao passo que A b ra ã o encarava tal A pre ndem os, dc tu d o isso, quc os sinais, até m esm o aqueles que sào
possibilidade com o m o tiv o quc nem ao menos conseguiria p e rs u a d ir os espantosos, a despeito dc poderem a te rro riz a r e te m p o rariam ente poderem
irm àos d o rico. com over os homens, levando-os a a g ir de um m o do um ta n to diferente,
«Quase não podemos de ix a r de v in c u la r a id en tidad e d o nom e Lá zaro com co n tu d o , nào re dim em . Isso p o rq u e a conversão deve proceder de algo mais
aquele que realmente fo i cha m ado de volta de entre os m o rtos: mas cujo constante, con tin u a m e n te presente.Essa mesma verdade é ilu s tra d a na obra
re torn o, longe dc p e rs u a d ir aos fariseus, fo i a causa im e d ia ta que os excitou d c G c o rg c B e rn a rd S h a w , «Saint Joa n·. Nessa h is tó ria , q u a n d o ela retornou
a p ra tica re m seu a to m ais d e fin itiv o de incredulidade». ( A lfo r d . in loc.). do m u n d o dos m ortos, todas as suas antigas conhecidas a louva ram : porém,
Saul tam bém nào sc arrependeu, q u a n d o viu Sam uel c m E n d o r. O m u ndo q u a n d o ela an u n cio u a sua inte nção de viver novam ente e n tre cias. ficaram
tem pe rm anecido quase que in te ira m e n te in d ife re n te , em bora Jesus tivesse todas quase horrorizada s, e p ro n ta m e n te a a b ando naram com o um só
ressuscitado, n o q u c fo i te s te m u n h a d o p o r m u ita s p e sso a s, a lé m dos bloco.
m ilag res subseqüentes quc com prova m a sua ressurreição. Os sinais podem scr facilm ente esquecidos, perdendo o seu im pa cto, e os
A alusão que há nestes versículos, com o é n a tu ra l, é à ressurreição de céticos, a in d a quc nào possam p ro v a r te r havido fra u d e nesses sinais, sào
Jesus Cristo, c o fa lo subseqüentem ente de quc essa re alidad e tà o bem cap a/cs dc de scobrir, para sua p ró p ria satisfação, explicações puramente
com provada nâo conseguiu p e rs u a d ir e com over aos ju d e u s , é causa de ·tó fiic a s · ou ‫״‬n a tu ra is ·, c o n fia n d o nessas explicações forçadas, em bora elas
consternação e dc condenação p a ra tais incrédulos. Lucas salien ta a q u i, tenham m u itíssim o m e nor p ro b a b ilid a d e de esclarecerem a realidade do que
u m a vez m a is . tju c r e je it a r a C r is to e q ü iv a le , ip so fa c to . a r e je it a r aos os p r ó p r io s a c o n te c im e n to s s o b r e n a tu r a is . ·A c o m p a ix ã o dc Jesus
escritos dc Moises e dos profetas, q u a n d o correta m ente com preendidos. A permanece para sem pre, e acreditam os que isso não sc ve rific a cm vào; mas
ra /à o disso é que a mensagem c e n tra l dc M oisés c dos profeta s é C ris to . Por a vontade h u m ana só tem constância pa ra tornar-se cris ta liz a d a c teimosa.
conseguinte, sc aquela gente houvesse a c o lh id o os escritos de M oisés e dos Sabemos que agora e a q u i os 'Dives não precisam c o n tin u a r com o tais. Jesus
profetas, tam bém teria re conhecido a C ris to , recebendo ta n to a ele com o ao c o n to u essa h is tó ria a fim de liv ra r-n o s dos to rm e n to s ·. (B u ttr ic k . in loc.).
seu reino. ·V e m o s a q u i u m p r in c ip io q u e se re ve ste dc tre m e n d a m a g n itu d e e
LUCAS 165
im p o rtâ n c ia . O maior de todos os m ila g re s nào s u rtirá e fe ito sobre aqueles J o io B atista havia ressuscitado d e n tre os m o rtos, e isso o deixou assustado
que estào resolvidos a nào crer». (B ro w n , in loc.). (ve r M a t. 14:2); nào ob stante , jam ais sc arrependeu, c nem fo i con d u zid o
Jsso nos fa z le m b ra r do caso de H erodes. o te tra rca . E le o u v ira d iz e r que pa ra m ais p e rto de D eus p o r causa dessas coisas.
Jesus realizava m u itos m ilag res e desejou ver a lg u m m ila g re . Im a g in o u que
C apitulo 17
o. O perdão, a fé, a graça e a ingratidão 17:1-19.
Este capitulo contém m aterial heterogêneo variegado, parte do qual não está correlacionado, em suas seqüências, tendo sido
extraído das fontes inform ativas «Q», «L» e «protomarcos». Os vss. 1-6 trazem três afirmações nào ligadas entre si, baseadas
na fonte inform ativa «Q», onde o vs. 5 é editorial. Os vss. 7-21 são baseados na fonte inform a tiva «L», e ilustram ta nto o serviço
em sua forma m inim a como a gratidão. A lguns acreditam que esta h istória sobre os dez leprosos é uma variação da narra tiva que
se encontra em Marc. 1:40-45 (e Luc. 5:12-14), com alguns pormenores alterados, e que, neste caso, a fonte inform a tiva seria o
«protomarcos». O vs. 22 provavelmente é editorial. Os vss. 23,24,26 e 27 também se alicerçam no «protomarcos»*, extraído do
famoso m aterial do «pequeno Apocalipse». O «pequeno Apocalipse» de M ateus usa ta nto as fontes inform ativas «protomarcos»
como «M» (cap. 24), mas Lucas inclu i, nesta secção paralela, apenas porções do protomarcos.
Lucas acrescenta aqui a narrativa sobre Ló, a fim de ilu s tra r os perigos próprios aos últim os tempos, nos vss. 28-30, narrativa
tom ada p o r e m p ré s tim o do V . T . , ou a n a r ra tiv a faz p a rte do m a te ria l « L » . O v s . 31 vem da fo n te in fo r m a tiv a
«Q», enquanto que o vs. 32 é editorial. O vs. 33 se baseia no «protomarcos», e os vss. 34-37 são da fonte «Q».
A b a ix o oferecem os u m q u a d ro d e m o n s tra tiv o de com o Lucas m anuseou o in fo rm a tiv a s c cim en tand o-o s de fo rm a u m ta n to fro u xa :
m aterial existente neste ca p ítu lo , tom ado p o r em p ré stim o de diversas fontes

L U C A S 17 M ATEUS LU C A S 17 M ATEU S
1-2 18:6; ( M a r. 9:42) 26-27 24:37.38
3-5 18:21,23 28-30 (L ucas som ente)
6 17:20 (c m fo rm a u m ta n to dife- 31 24 :17,18; (M a rc . 13:15,16)
rente cm M a rc . 6:22)
32 (e d ito ria l em Lucas)
7-21 (L ucas somente)
33 (L u ca s 9:24) 10:39; (M a rc . 8:35)
22 (e d ito ria l cm Lucas)
34-36 24:39-42
23-24 24 :23,30; (M a rc . 13:21,26)
37 24:27,28
25 16:21; 17:22; (M a rc . 8:21;
★★ ★
L u c . 9:22)
Podc‫־‬sc ver, p o r conseguinte, que Lucas, em com paraçào com os ou tros im p o rtâ n c ia secundária ou m esm o sem a m e nor im p o rtâ n c ia p a ra esses
e v a n g e lh o s , e m p re g a este m a te r ia l em u m a c o m b in a ç ã o d c fo r m a aptores. (Q u a n to aos problem as que isso c ria , n o tocante à h a rm o n ia e à
d is s e m e lh a n te d o u s o e n c o n tr a d o em o u tro s liv r o s d o N . T . V a r ia m as h isto ricid a d e dos evangelhos, ve ra s notas existentes nos trechos abaixo, que
conexões históricas e lite rá ria s . Isso ilu s tra , um a vez m ais, que cada a u to r exp lica m m e lh o ra situação: M a t. 6:9 -15 ; 8 :1 ,2 ; 8 :2 0,25 ; 20:29; L u c. 10:1:
empregou o seu m a te ria l para servir aos seus p ró p rio s alvos c propósitos, e 11: 1).
que a s e q ü ê n c ia e a c o n e x ã o h is tó r ic a s g e ra lm e n te são q u e s tò e s de

17:1-6 - O s pa ralelo s se e n contram c m M a t. 18 :6,15,21,22; 17:20b; M a rc. pode ser lig a d o ao ensino a n te rio r sobre o p e rd ã o a u m irm ã o que e rra, que
9:42; 11:23. As fontes in fo rm a tiv a s são o «protom arcos· e «Q*. ( V e r as nào deve scr lim ita d o q u a n to ao n ú m e ro dc vezes; mas tam bém pode scr
notas sobre esses versículos nas referências d o evangelho de M a teus. São, v in c u la d o à ■■parábola» que se segue, sobre o g rã o dc m o stard a, que ilu s tra o
essencialmente, asscvcraçftcs desvinculadas entre si. mas re unida s a q u i c a rá te r da fé que cresce.
form an do u m a ccrta seqüência. O vs. 5 é e d ito ria l, e o p e d id o de fé crescente

17 Ε ΐπ ε ν δε προς τους μ α θ η τά ς α ντο ΰ, Ά ν ε ν δ ε κ τ ό ν εσ τιν το ΰ τα σκάνδαλα μ η ελθεΐν, π λ η ν ovai δ 6*

ον ε ρ χ ε τα ι 4
esta declaroçõo com aquela que a antecede, pensom que 0 espirito não perdoodor se
17:1: Disse Jesus a seus discípulos: £ impossível que não venham tropeços, mas ai
daquele por quem vierem I torne um meio comum de fazer outros tropeçarem. Mas outros pensam que isso é um
argumento 'à fo rtio ri‫ ׳‬. Se devemos evitar fazer 0 mal a outros, muito mois
A UTILIDADE do perdão humano. Isso pode levar um homem a umo correta reloção
devemos pe rd o a r o mal que eles fazem 0 nós. Um m e lh or v in c u lo se acha na
com Deus, onde ele será s u je ito ao fa v o r d iv in o , bem como ao perdão d ivino . severidade dos vss. 1 e 2, 'quando pecores contra outro‫ ׳‬, e a ternura dos vss. 3 e 4,
Outrossim, 0 não querer perdoar tomo impossível 0 perdôo divino para «aquele que se ■quando o u tro s pecarem c o n tra t i, ..(re p re e n d e ‫ ־‬o ) . . . ' Esso te rn u ra nõo é
recusa 0 perdoar«. Isso é perfeitamente cloro em Mot. 6:14,15. dem onstração de fra q u e z a . A fa lto não deve passor sem ser observado ( le v .
N0CONTEXTO LUCANO, conforme comento Plummer (in loc.): ‫״‬Aqueles que ligom 19:17)n. (Plummer, in loc.).

2 AuaireAc? a ύτώ ει λίθος μ ν λικ ό ς π ερ ίκ ειτα ι π ερ ί τον τρά χηλον αύτον καί ερ ρ ιπ τα ι εις τη ν θάλασσαν
η ΐνα σκανδαλίση τώ ν μικρώ ν το ύτω ν ενα. 17. 2 Χι0ος μυλικο! Κ Β Ι ) Θ (1 Í13 al (μ. λ Mcion); RJ ρ) μνλος 0* * 0?
Α 2 8 prn ς : Χι$. ον W J57‫־‬
17:2: Melhor lhe for■ que se lhe pendurasse oo peicoço uma pedra de moinho e fosse lançado ao mar, do que faxer tropeçar um destes pequeninos.
V e r notas em M a t. 18:6.
3 προσεχετε εα ντοΐς. εάν ά μ ά ρ τη 6 αδελφός σον επ ιτίμ η σ ο ν α ύ τώ , καί εάν μ ετα ν ο η σ η άφες αύτώ '
17:3: Tende cuidado de ν ό ι mesmos; se teu Irmão pecar, repre«nd«-o; e se ele se arrepender, perdoa-üie. M t 18.15

1 καί εάν ε π τά κ ις τ η ς ημ έρας ά μ α ρ τη σ η εις σε καί ε π τά κ ις ε π ισ τρ εφ η πρός σ ε λ ε γ ω ν , Μ ετανοώ , άφ ησεις


αντω . 4 *τηακις 2° } το «rrr. D * y ' C I | προς a t] om W 0 f 13 28 p m : <πι o t 1604 pc ς
17:4: Meimo se pecar contra ti sete vexes no <fia, e sete veies vier te r contigo. V e r notas cm M a t. 18:21.22.
diiendo: Arrependo-me; tu lhe perdoará».

í>Καί είπ α ν oi α πόσ το λο ι τώ κνρίω , ΙΙρό σ θες η μ ΐν π ίσ τιν . 5 T1p6<r0«...:rí.7rí1‫ ׳‬Mk9.24


17:5: Disseram então os apóstolos ao Senhor: Aum enta-nos a fé .
‫ !י‬.Então disseram os apóstolos 00 Senhor: Aumento-nos 0 fé ...‫ מ‬Sem dúvida essas discípulos. 00 receberem a mensagem e 0 exemplo tremendamente elevodos de Jesus,
polavros são editoriais. Essa oçõo de perdão exigirá um desenvolvimento espiritual Este versículo serve pora pôr um clímax apropriodo à lição onterior sobre 0 perdôo,
especial, bem como 0 dependêncio do alma a Cristo (que é 0 fé; ver Heb.l 1:1). introduzindo om etáforo seguinte da semente de mostardo, como ilustração de comoa
kpomos, porém, que tal expressão deve te r sido freqOentemente usada pelos fé pode fazer maravilhas.

6 εϊπεν δε ό κύριος, Ε ί ε χ ε τε π ίσ τιν ώ ς κόκκον σινά πεω ς, ε λ ε γ ε τε άν τ η σνκα μ ίνω [τα ντη ],
Έ κ ρ ιζ ώ θ η η καί φ ν τεύ θ η τι εν τ η θα λά σσ η ‫ ־‬καί νπ ή κο νσ εν αν ν μ ιν . 6 Mt 17.20.21.21
6 ί χ ί τ ί ] «χ€Τ€ D 5·/ / la t ς | τη συκαμινω] pracn! ρ ) τ ω ορη τοντω , Μ ΐταβα α ‫׳‬τ«‫־‬ι.#€ν και μ*τ*β0ί·ν*ν, και Ό d (1y c) | ταιηη] im 0 ‫ א‬/>c 8y c bo
166 LUCAS
17:6: Respondeu 0 Senhor: S« tivésseis fé como um grão de mostarda, «firiei! ■ esta com pleta exposiçíio da a firm a ç ã o tra n s c rita a q u i, c devem ser consultados
amoreira: Desarraiga-tt, · planto ·te no mar; · 61■ voi obodeceria. pe lo le ito r.
M ateus d iz *montanha·, ao invés dc sicôm oro, com o o o b je to que po deria
scr lança do ao m a r, m ediante a operação dc um a fé poderosa. O sicôm o ro é Cf. Mot 17:20 (Mateus e Lucas trazem contextos lotalmeote diversos . cue
a nossa a m o re ir a p r e ta . Jesus n à o e s ta v a c o n v o c a n d o os c re n te s a se circundam 0 afirmoção de Jesus. Ver tombém Mar 21:21, que é 0 mesma declaro;óo
to rn a re m mágicos, con ju rad orcs ou ou tros tipo s de operadores de m ilagres sem 0 referência à semente de mostarda Ver, ainda, More. 11:22,23) í prováve
ou dc m ísticos; pelo c o n trá rio , convoca-os para serem heróis da fé. com o que uma decloroçõo assim fosse favorita de Jesus, e que tenho sido repelido em
aqueles que sào ilu stra d o s n o décim o p rim e iro c a p ítu lo da epístola a o s ' d>versos ocasiões e sobd‫ ׳‬versas formos
H ebreus. Os paralelos e as notas indica dos n o evangelho de M a teus, suprem

17:7-10 - P A R Á B O L A do proprietário e seu escravo. Esta parábola se encontra somente no evangelho de Lucas, baseada na
fonte inform ativa «L». (Ver notas sobre as fontes inform ativas dos evangelhos na introdução a este capítulo). Não há qualquer
conexão aparente entre esta parábola e os versículos anteriores, e nem com o m aterial que se segue, que inclui uma notável cura
operada por Jesus. Jesus extraia seu m aterial ilu s tra tiv o da vida diária na Palestina, tencionando m ostrar como o elemento do
dever, no serviço cristão, precisa ser reconhecido; e também que o melhor serviço, prestado segundo os ditames do dever, nào
pode ser considerado como uma grande demonstração da fpandeza do próprio servo. Provavelmente Jesus desejava contradizer
ou contrabalançar os ensinos existentes em seus dias, alicerçados em noções rabínicas de um Deus que necessariamente dá
recompensas às menores coisas que fazemos, coisas essas que poderiam ser reputadas como expressões da justiça pessoal de
quem quer que seja.Pelo contrário, ele queria ensinar algo sobre a independência de Deus e - a dependência—dos homens, a
importância de Deus e o estado hum ilde aos homens. Ele atacava essencialmente o orgulho humano. «A ênfase excessivae as
elaborações da doutrina da retribuição era um dos pontos fracos do judaism o rabínico». (M ontefiore. Synoptic Gospeis, I I , pág.
543). Lucas enfatiza aqui, uma vez mais, o principio da graça. O que temos recebido da parte de Deus continua tendo sua
explicação em sua graça, ainda que ele realmente nos tenha prom etido recompensar pelo serviço que lhe possamos prestar.

7 T is δέ £Ç υμώ ν δοΰλον έχω ν άροτριώ ντα η π ο ιμ α ίνο ν τα , os €1 σ ελθόντι έκ το ΰ άγροΰ έ ρ ίϊ αύτώ ,"
Ε υθέω ς" παρελθώ ν ά νά πεσε, • « 7 *m inor. α ηηοβ: WH Βον Ν » HF* HV ASV KSY ΝΚΗ TT Ztir 1.11(11 Jer Sr« $ η rvnnr. λ ‫ ׳‬ninor TH AV
7 αγρού] add μ η D ic sy,c bo | Ευ0«υς] om X 213 i t syn»t
17:7: Qual do vós, tendo um servo 0 lavrar ou a apascentar godo, lhe dirá, 00 voltar
· I · do campo: Oiega-te já, e reclina-te è mesa? ordens, pressionando-o com a necessidade de esforçar-se aind a mais para
*...servo ocupado na lavoura. . . · A p a la vra servo vem d o te rm o grego que s a tis fa z e r às n e ce ssid a d e s d a casa o u m e s m o p a ra s a tis fa z e r os meros
sig n ifica escraw . Jesus fazia pe rgun tas que de veriam te r respostas óbvias cm cap richos dc seu senhor. *Esta severa parábola parccc quase d u ra cm suas
um a sociedade afe ita à in s titu iç ã o da escravatura. H om ens eram dom inados exigências. O u a n d o um escravo chega dc v o lta à casa. cansado dc trabalhar
e estrita m e n te governados p o r o u tro s hom ens, e os escravos nào tin h a m no a ra d o , é servido fa rta m e n te na mesa dc seu senhor? N ão cra. pelo menos
vontade p ró p ria , nem d ire ito a preferências, nem q u a lq u e r posiçào na n a q u e le s d ia s ! N à o p o d ia fa la r em m ú s c u lo s d o lo r id o s , m as. por
fa m ília ou na sociedade. E ram tào-som ente propriedades d c seu senhor, necessidade, tin h a de ataviar-se para servir um a refeição ao seu senhor.
sendo úte is com o um cavalo poderia ser ú til. P oderia tra b a lh a r arduam ente S o m e n te d e p o is d is s o é q u e o e s c ra v o p o d e ria c o m e r, e s o m e n te então
o dia in te iro no cam po, e n ing uém ja m a is pensaria que isso era m o tiv o dc p o d e ria ir-s e a r r a s ta n d o p a ra d a r d e s c a n s o a seu c o r p o e x a u rid o .
lo u vo r, p o rq u a n to isso era ju s ta m e n te o que po deria esperar-se d clc c. mais S e m e lh a n te m e n te , vós.'* ( B u t t r i c k . in lo c .) . O s e scra vo s tin h a m por
d o que isso a in d a , era o que era e x ig id o dele. O u a n d o o escravo chcgava. incu m b ê n cia servir às necessidades de seus senhores, e nào satisfazerem às
exausto e suado, ja m a is po deria esperar que 0 seu senhor dissesse: ·V e m c suas p ró p ria s necessidades. Q u a n d o o tra b a lh o no cam po term inava , entào
ja n ta com ig o em m in h a mesa*. Bem pe lo c o n trá rio , d a r-lh e -ia a in d a m ais o escravo tin h a dc ocupar-sc dc certas incum bên cias domésticas.

8 ά λ λ * ο ύ χ ί έρ εΐ α ύτώ , Έ το ίμ α σ ο ν τ ί δειπ νή σω , και π ί ρ ι ζ ω σ ά μ ε ν ο ς 81 a κ ό ν α μ ο ι έ ω ς φ ά γ ω κ α ι π ιω , και


μ ε τ ά τα ΰ τα φ ά γεσ α ι καί π π σ α ι σ υ; 8 Ετνιμαοο»] add μοι ‫ א‬ic sy sa(1) bo**

1 7 :t: Néo lhe «firá antes: Prepara-me a ceia, e cmge-te, e serve-me, até qve eu discíp ulos tam bém é apresentado nesses mesmos term os. Na passagem de
Luc. 12:3‫ ל‬lemos sobre o a d m irá ve l q u a d ro m e ntal do m estre a cin^ir-se.
tenha comido e bebido, e depois comerés tu e beberás?
preparando-se para servir um a refeiçào aos escravos, p o rq u a n to esse será 0
*...Prepara-me a ceia...*. O escravo tin h a dc re a liz a r o seu tra b a lh o sem g a la rd à o em vista de um serviço fie l. E m o u tra s palavras, o próprio Jesus . na
queixumes e sem re lu tâ n cia . O repouso só v in h a depois dc to d o o serviço, c q u a lid a d e de s e n h o r, h a v e rá de s e r v ir aos seus d is c íp u lo s . ( V e r notas
para isso nào havia pressa. O senhor de escravos era p rim e iro cm tudo. e o expositivas naquela referência d o evangelho d c Lucas). Assim também
escravo nem ao menos era secundário, se é quc ao menos c ra considerado Jesus, o g r a n d e S e n h o r, m a s ta m b é m o g r a n d e S e rv o , ilu s t r a q u a l é 0
a lg u m a c o is a . O s e n h o r ta lv e z to m a s s e u m a re fe iç ã o le n ta m e n te , v e rdade iro e a u tê n tico serviço cristã o , p ro cu ra n d o d e m o n stra r a atitu de dc
conversando com seus am igos, entretendo-se, dem orando-sc nisso u m longo interesse pelos ou tros, que deve ser m a n tid a com o um a cxprcssào espiritual
tem po. D u ra n te todo esse tem po o escravo deveria esperar com toda a da personalidade c ris tã . U m o u tro aspecto da verdade d o serviço espiritual
paciência, pois nào tin h a d ire ito algu m d c m ostrar-sc im p a cie n te . T in h a a cristã o transparece nas palavras de Jesus: · . . .sc alguém o u v ir a m inha voz e
ob rigaçã o de cingir-se, isto é, a m a rra r a c o m p rid a veste exte rna o rie n ta l, cm a b rir a p o rta , e n tra re i em sua casa. c cearei com ele c ele comigo» (Apo.
to rn o da c in tu ra , a fim de que essas roupas fro uxas nào viessem a servir dc 3:2()). Esta p a rá b o la , no e n ta n to , e n fatiza a necessidade dc um a absoluta
em pecilho em seu serviço. fid e lid a d e , cria d a à base d o reconhecim ento d o dever para com nosso mestre
N ào podem os d e ix a r dc re le m b ra r que o serviço prestado p o r Jesus aos seus superior.

9 μ η έχει χάριν τώ δούλω ο τι έποίησεν τά δια τα χθ έντα


‫ י‬S ό ι α τ α \ 0 ϊ ν τ α \ ρ ‘ ‫ א‬Η I . / 11 ‫ >י‬Κ 1 Ί·.* 4 Ι 11■· » μ ‫ ·■ ׳‬ή π ! :
‫!' (ן‬ I Ι!·Λ Ι.Ί1 Ι 1'.‫וו!;י‬ Ι? » :! I2 .V 1.111 1:«:.1. ‫־‬ | ‫־‬ιί |ιί( ■ · ·J!»N •»174 ã ia r t r a - y jir i- a
íia ro x flív rn · «!·«5 $ ‫יו‬ια7αχ0«*·τα αι τώ: X κ · -v r · !·«.1 111•> ·■'··*«‫ ן‬yj» li■ ·. / . · · ‫ ׳‬11· ‫·י‬ν 1 ‫ ! ■י‬ρ ■d! \m1hm-Iim~ .·' A < a r a \ ' 1»‫ '׳‬f a a i r* ·. 15' ó o k m . 1‫י י‬
i 1a r a x # < » ‫ ׳‬r a ; o t io n ú i. \ K \V Λ H || ψ ‫ * ו‬. ‫ *>■ ן‬M 5 ;0 1 1 «!12 1 w ‫לוון‬ 1 ‫״‬Γ ‫״‬ 1 ‫ן‬ ■·. ‫י‬ ν /i #ν ‫ '·״■מן ·ין‬I ‫—*יוזוי‬- · ' , ‫* ! · י י‬

Não há razão adequada para cxplicar a omissão dc αντω ou dc ού δοκώ, se qualquer dessas palavras estivesse presente
no original; ao passo quc a replica ouôoKwparcça scr um comentário m arginal que achou caminho ao tcx.ocidental e mais de um
escriba sc inclinaria a vincular αύτώ a τ ά δια τα χθέΐ'τα , o que parece exigir tal com plem ento.
17:9: Porventura agradecerá ao sorvo, porque este fox 0 qve lhe foi mandodo?
JE SU S , p o r conseguinte, repreendia a q u i o veneno s u til da ju s tiç a pró-
·...terá de agradecer ao servo .......O escravo que m eram ente c u m p re as p ria . q u c havia tã o co m pletam ente envenenado a re lig ià o farisaica. tendo
ordens em anadas dc seu senhor, nào a d q u iriu q u a lq u e r m e recim ento e nem chcgado a in tc c ta r o p ró p rio c írc u lo m ais Ín tim o dos discípulos, os quais
d ire ito aos agradecim entos daquele, e q u a lq u e r pessoa acostum ada com a haviam com eçado a inda gar: «Quem de nós será o m a io r no re in o dos céus?>
in s titu iç ã o da escravatura esperaria u m re sultado dife rente desse. £ com o se estivesse p e rg u n ta n d o : «O que ganharem os com isso?» (ver Mat.
Todo escravo estava na o b rigaçã o de fazer tu d o q u a n to o seu senhor lhe 19:19); ou com o se estivesse e x ig in d o altos postos em seu re in o. (V e r Mat.
ordenasse, e. ao assim fazer, nào ganhava q u a lq u e r p rom oçã o ou lo u v o r, em 20 : 21 ).
vista de sua obediência; mas estava m eram ente c u m p rin d o com os seus As palavras Creio que nào, quc aparecem nas traduções A C . KJ e nas
deveres, sem q u a lq u e r coisa de especial cm si mesmo. N o que d iz respeito a traduções m ais an tigas, aparecem nos mss A D E F G H K M S U V . Gamma.
q u a lq u e r coisa que ele não fosse com o escravo, era p e rfeita m ente inútil, D e lta . L a m b d a c Fam Pi, em bora sejam o m itid a s pelos mss mais antigos
con form e se lê no vs. 10 deste c a p ítu lo , sendo essa a tra d u ç ã o lite ra l do com o A le p h , B L X , Fam 1. algu m as versões latina s, e tam bém pelo SKsc).
te rm o grego o rig in a l. O e s p írito de p ro n tid ã o , nos crentes, com o servos dc Essas palavras nào fazem p a rte d o te xto o rig in a l d o evangelho dc Lucas mas
C ris to , não lhes ob tém q u a lq u e r fa v o r especial. C ris to espera m ais a in d a da sào um a leve expansão fe ita p o r escribas. a fim dc in te rp re ta r ou enfatizar
parte dos seus seguidores: certam ente espera isso da p a rte deles, mas m u ito a in d a m ais o ensino que este versículo ten ciona tra n s m itir. A pergunta feita
m ais aind a sc faz. m ister. E le espera dos crentes a a titu d e de dedicação que neste versículo an tecipa um a resposta negativa, c alguns escribas posteriores
reflete mais d o quc as sensibilidades e as a titu d e s de um m ero escravo. sim plesm ente acrescentaram essa resposta antecipada ao versículo.
LUCAS
167

1 0 ο ύ τ ω ς κ α ι υ μ ε ί ς , ό τ α ν 7τ ο ι η σ η τ ε π ά ν τ α τ α δ ια τ α χ θ ε ν τ α ύ μ ΐν , λεγετε ο τι Δ ούλοι ά χ ρ ε ΐο ί εσμεν, δ


ώ φ ε ί λ ο μ ε ν π ο ί η σ α ίι π €ε ππ ο01ι ήη κ α μ €ε ν . ΙΟ 77αί*τα τ α & a r . νμιν] om π α ν τα ‫ * א‬5 7 9 <1 *‫ * * ץ‬: οσα D < //| Jot-Àot αχρ. ί β μ ο ‫]׳‬
Λ . δ. (. 69 579 αΙ'.Δ . f. α. D s fc\ α . δ. 99° 8y c ι Δ . f. sy* (M c io n )
17:10: Assim também vós, quando fizerdes tudo 0 que vos fo r manòodo, dizei: c u lto da felicid a d e , um a su p e rficia l tranqüilidade m ental, com o u m tip o de
Somos servos inúteis; fizemos somente 0 que devíamos fo ie r. filo s o fia religiosa. Jesus apresenta a q u i u m a p a rá b o la vazada em termos
« ...d ep o is de h a verd es fe ito U m a das a p lic a ç õ e s d e sta du ros, a fim de cho car as m entes dos c rcn tcs. pa ra que tom em consciência
parábola é que os indivíd uos que só servem a Deus p o r causa das ordens da seriedade dos seus deveres, e tam bém p a ra que com preendam que tu d o
baixadas, mas sem q u a lq u e r e s p írito real de dedicação c dc a m o r, são q u a n to tem os ou somos, em ú ltim a análise, devemos tão-som ente a Deus.
au tom a ticam en te, servos inúteis. T o d a v ia , esta p a rábo la vai a in d a mais N a tu ra lm e n te que esta p a rá b o la não expõe a verdade in te ira sobre D eus e
p ro fu n d o do que isso em seu sentido. A taca os exageros e as perversões da a sua m a n e ira de tra ta r com os hom ens, p o rq u a n to as E scritu ra s ensinam
d o u m n a dos galardões. A ta c a a soberbia h u m a n a , que está sem pre in clin a d a que haverá galardões: e tam bém ensinam o grande va lo r da alm a, pois os
a con sid era r o seu serviço p a rtic u la r com o a lg o de especial, que merece a homens haverão de ser tra nsform ad os segundo a p ró p ria im agem de C risto ,
atenção d o grande Deus. S alienta que o dever precisa ser absoluto, sem c dessa m a neira c o m p a rtilh a rã o dc sua natureza essencial (c o m p a rtilh a n d o
q u a lq u e r ligação com o que po deria scr da do ao tra b a lh a d o r c ris tã o em a natureza d iv in a ) na q u a lid a d e de filh o s dc Deus, con duzido s à g ló ria . (V e r
recompensa. notas cm R om . 8 :2 9 e E fé. 3:19, I I Ped. 1:4, que exp ande m essa idéia).
Severo le g is la d o r! contudo te revestes C o n tu d o , é u m a v e rd a d e , a in d a q u e p r o n ta m e n te o lv id a d a , q u e os
D a graça mais benigna da divindade! re querim en tos d o dever ja m a is são to ta lm e n te preenchidos p o r nós. verdade
E nem conhecemos algo tfto a tra tiv o essa que c o n tin u a rá a te r a sua ap lica ção n o estado eterno, p o rq u a n to as
Como 0 sorriso em teu rosto. obras dc D eus ja m a is fic a m pronta s, c os seus servos estarão perenem ente a
iW ordsw o rth, Ode to D uty\. d e s e n v o lv e r-s e . N u n c a d e ve m o s e s p e ra r q u e n o e s ta d o e te rn o h a ve rá
Pois o mérito vive de homem para homem, estagnação em nossos seres.
E nào do homem para ti, ό Senhor. «Esta p a rá b o la revela apenas u m a p a rte da re alidad e. N enh um a menção é
(Tennyson, « /n Memoriam», Prelude, estação IX ( fe ita a q u i da fa lh a h u m a n a , em bora essa seja m u ito vasta; c nem há menção
do a m o r de Deus que sc m o stra a b u n d a n te pa ra com 0 hom em , em bora esse
O in d iv íd u o honesto reconhece que nem ao menos pode c u m p rir as suas a m o r seja m u ito mais vasto d o que o fracasso do hom em . O grande capataz
obrigações, com o é devido, ao reconhecer qu ão p ro fu n d o é o a m o r de Deus e é u m nom e: mas ‘ nosso P ai‫ ׳‬é o u tro nom e ta m b é m -. (B u ttric k , in loc.).
q u ã o g r a n d e c a sua p r o v is ã o p a ra a v id a de to d o s os h o m e n s . S e m p re F in a lm e n te , devemos observar que esse serviço e prestad o em perfeita
haveremos dc c o rre r o p e rig o de re d u z ir a vida e s p iritu a l a um a espécie de liberdad e.
17:11-19 · A C U R A de dez leprosos e a vo lta do samaritano agradecido: Alguns estudiosos têm pensado que esta extensa
história em realidade é uma versão ampliada da narra tiva que se encontra em Luc. 5:12-14 (com paralelo em Marc. 1:40-45), caso
em que a fonte inform a tiva seria o protomarcos. Não obstante, é provável que esta história esteja baseada em alguma tradição
separada, fazendo parte do documento chamado «L». Além de dem onstrar novamente os grandes poderes de cura do Senhor
Jesus, a presença do samaritano curado nessa narrativa, que foi o único a mostrar-se grato por causa da cura recebida,
provavelmente tem por intenção sim bolizar a aceitação do evangelho por parte dos gentios ao passo que a ingratidão dos outros
nove curados, que eram israelitas, representaria a rejeição do evangelho por parte dos judeus, os quais, embora tivessem ao seu
alcance todas as vantagens—do m inistério espiritual —de Jesus, que poderia ter-lhes curado a alma. mostraram-se ingratos para
com ele. (Quanto a notas sobre as fontes inform ativas dos evangelhos, ver as notas existentes na introdução a este capitulo. E
quanto a notas sobre a significação e a im portância do m inistério de curas de Jesus, especialmente no que esse m inistério se
relaciona com a sua expressão de poder em sua própria natureza humana, ver as notas nas referências seguintes: M a t. 3:13;
7:21-23; 8:3.13,15,16,26,32; 9:2,34; Luc. 8:22-25.E quanto a notas sobre a humanidade de Jesus, ver F il. 2:7; sobre Jesus como
«Filho.de Deus», ver Marc. 1:1; como «Filho do homem», ver M arc. 2:7 e M a t. 8:20; e sobre a «deidade de Cristo», ver Heb. 1:3).
11 K a i εγένετο cv τω π ο ρ ε ύ ε σ θ α ι ε ις 'Ι ε ρ ο υ σ α λ ή μ και α ύ τό ς δ ιη ρ χ ε τ ο δ ιά μέσον Σ α μ α ρ ε ία ς και
I α λ ίλ α ΐα ς . 11 ÍP ...'I< p o wσra
α \ή
^ Jμ
* Lk
U 9··Μ;,
9.51; 13.22
13.22 !>ιΙ)ρχ*το...Σαμαρίία·ί
& 0J>2‫;ל‬: Jn 4.4
JJc 0-2
ιή ρ χ * τ ο ...Σ α μ α ρ ή α \ 1J1
I‫ז‬ διη ρ ·;ίτο ] add την Ι(μ<ιχω και 2 8 : ead. add post / αλιλ. i t 4y c
17:11: I aconteceu qae, indo ele a Jerusalém, passava pela divisa entre a Samaria e
■ G aM ia.
m a io ria dos inte rpre tes dá p re ferência à tra d u çã o «entre‫·־‬, com o sen tido aqui
·....D e caminho para Jerusalém ...·. Tem os a q u i o u tro a b ru p to lem brete visado. É provável que se Jesus v ia jo u ·!pelo meio» desses lugares, a G a lilé ia
de que Jesus con tin u a v a sc a p ro x im a n d o lentam ente de Jerusalém , da ndo (e nào a S a m a ria ) te ria sido m e ncionada cm p rim e iro lu g a r, posto que
prosseguim ento à longa jornada in ic ia d a em L u c . 9:5 1, que só te rm in a no p rim e ira m e n te te ria e n tra d o nessa região, c som ente m ais ta rd e na S am aria.
trcch o dc L u c . 19:27. A n a rra tiv a que a q u i sc encontra descreve m ais os E Lucas provavelm ente só m encionou a p ro x im id a d e das viagens de Jesus à
acontecim entos que fiz e ra m pa rte in te g ra l dessa viagem. S a m a ria p o r c a u s a d o a p a re c im e n to d c u m in d iv í d u o s a m a r ita n o na
·...p e lo m e io ..·, c m algu m as traduções, aparece C0 m 0 ív»/re. A linguagem n a rra tiv a . A cro n o lo g ia dc toda esta secçã o (I.u c. 9:51 em d ia n te ), é bastante
é u m ta n to am bígu a, c pode s ig n ific a r ·e n tre S am a ria e a G a lilé ia ·. isto é, na d ifíc il, e provavelm ente c im possível conseguir um a p e rfe ita h a rm o n ia entre
região da fro n te ira entre am bas, em bora Jesus não tivesse atravessado os evangelhos neste po nto, aind a que a h is tó ria pareça c o in c id ir com a
q u a lq u e r dessas regiões; ou en tão podc s ig n ific a r que Jesus realm ente viagem sobre a qual vemos em M a t. 19:1 e M a rc . 10:1. encontrando-se 0
atravessou pelo m eio do local m encionado. A m ba s as p ro b a b ilid a d e s são com eço d o ú ltim o avanço através das regiões po r onde nosso S enhor já
possíveis e am bas con tam com bons inté rpre tes com o seus advogados. A desem penhara o seu m in is té rio , e n q u a n to viajava em d ire ção a Jerusalém .

12 και ε ισ ε ρ χ ό μ ε ν ο υ α ύ το ϋ € 1ç τ ιν α κώ μην ά π η ντη σ α ν [α ύ τώ | δ εκ α λεπ ρ ο ί ά νδ ρ ες, ο ΐ έσ τη σ α ν πό ρρω θεν,


12 \ t 1rp01...wòppu(ttv Lv 13.48 12 01 (στηααν] και (στ. D d: cστ. i t sy*c : tu‫׳‬ecrr- B F pc
17:12: Ao ·irtra r em carta afdeia, saíram lhe oo encontro dez leprosos, os quais m a lig n id a d e da doença. O p r ó p rio vocá bulo no h e braico ( saraat ) tam bém
pararam de longe, cra a p lica d o a casas e a roupas (ve r Lev. 14:55), e parccc te r sido u tiliz a d o
*...num a aldeia...dez leprosos...». Tem os a q u i um a v ila c u jo nom e não é em sen tido extrem am ente geral (q u e abarcava m u ito mais casos d o que a
desvendado, mas que m u i provavelm ente ficava na fro n te ira entre a G a lilé ia p ró p ria e n ferm id ade nos hom ens), referind o-se até m esm o a a lgu m a coisa
e a S am a ria. (Q u a n to a notas sobre a G a lilé ia . ver L u c . 1:26; c sobre a que ficasse c e rim o n ia lm e n te im p u ra . E possível que ocorressem casos de
S am aria, ver A tos 8 :5 ; e sobre a h is tó ria dc S am a ria . ver L u c . 9:5 2). cu ra espontânea, e que, cm o u tra s op o rtu n id a d e s, não tenha havido casos
A passagem de Lev. 13-14 ofcrece-nos o p o n to dc vista b íb lic o acerca da autênticos de lepra, com o q u a n d o os leprosos se d irig ia m aos sacerdotes, no
lepra, de onde nos chegaram as regras sobre a separação a que estavam te m p lo , a f im de se re m p r o n u n c ia d o s lim p o s, is to é. c u ra d o s . T a l
obrigados os leprosos, e po r causa do que tem ores exagerados e geralm ente p r o n u n c ia m e n to p e r m itia - lh e s se a s s o c ia re m n o v a m e n te c o m seus
sem fu n d a m e n to se têm desenvolvido ante essa en ferm id ade . A le p ra se sem elhantes, na sociedade. E m v is ta -d o fa to de que os leprosos ficavam
to rn o u um tip o do pecado, asqueroso, p ro p a g a d o rc incurável. O te rm o lepra separados da população em ge ral, tin h a m p o r costum e re unir-se cm bandos,
era em pregado para c o b rir c e rto nú m ero de doenças da pele. in c lu in d o a fim de se protegerem m u tuam ente , na esperança de encontrarem algum a
algum as form as verdadeiras de le p ra . E videntem ente os tipo s bíb lico s de sim p a tia e bondade hum anas. A h is tó ria dos leprosos que se d e ita ra m do
lepra não são com uns hoje em d ia . A lepra a n tig a era re conhecida pela la d o d e fo r a d o p o r tã o d c S a m a r ia , n o tr c c h o d c I I R e is 7 :3 , re fle te
m edicina sob três form as: 1 . e sb ranq uiçad o p á lid o : 2 . esb ra n q u iça d o cla ro ; exatam ente isso. com o tam bém o faz esta h is tó ria no evangelho de Lucas,
e 3. n e g ro . E essas o b s e rv a ç õ e s p r o v a v e lm e n te in d ic a v a m g ra u s de que descreve os dez leprosos a a n d a re m ju n to s .

13 κ α ι α υ το ί ήραν φω νήν λεγο ν τες, Ίησοϋ ε π ισ τά τα , ελεησον ημάς. 13 Ί η σ ο ν .,.^ μ ^ Μ1 9.27:15-22: u 18,38
1 7 :1 3 : e levantaram a voz, dizendo: Jesus, M e s tre , tem com paixão de a is l te rm o respeitoso que re fle tia o con hecim e nto que tin h a m d a re puta ção dc
*...ficaram de longe e lhe gritaram ...* O lim ite legal de separação entre Jesus com o m estre c c u ra d o r. (Q u a n to a u m a nota sobre o te rm o compaixão.
os le p ro s o s e u m a pessoa sã e ra de cem pa ssos, c é b e m p r o v á v e l q u e e seu em preg o no N . T . , ver M a t. 9 :3 6 ). Sendo ju d e u s, na c o m p a n h ia de um
tivessem observado esse lim ite . C h a m a ra m Jesus dc «mestre» ou rabino, um sa m a rita n o , vemos que a m iséria cm que estavam re u n ira a todos num
1 *8 IUCAS

bloco; e assim levan tara m a voz, p o rq u a n to precisavam todos d a cu ra . E isso s o c ie d a d e , e q u e só a g u a rd a o g r it o q u e a c e ita am is e r ic ó rd ia quc é
se to rn a sim b o lo da necessidade universal de cu ra pa ra a a lm a , que se oferecida,
estende a todos os tipo s de hom ens, a todas as raças, a todas as classes da

14 κ α ι ίδ ώ ν ε ί π ε ν α ύ τ ο ΐ ς , Π ο ρ ε υ θ έ ν τ ε ς έ π ι δ ε ί ξ α τ ε ε α υ τ ο ύ ς τ ο ΐ ς ιε ρ ε ΰ σ ιν . και εγενετο έν τώ ύ π ά γ ε ιν α ύ το ύ ς
έ κ α θ α ρ ίσ θ η σ α ν . 14 n o p * v e ív T t1 . . . l t p t f o 1v l▼ u.2 -3 :L k 5.1*
17:14: El«, logo q»e 0$ viu, disse-lhes: Ido, · mostrai-vos · o t sacerdotes. I tre m en do te ste d e f é . P r o fe r iu as sua s p a la v ra s à d is tâ n c ia , c não se
aconteceu que, onguMto iam, ficaram limpos. a p r o x im o u d e le s d e fo r m a a lg u m a . E e n q u a n to s e g u ia m c o n fia n te s a
·...Id e , e mostrai-vos aos sacerdotes ....... E m con traste com u m a cura ca m in h a d a , sub itam en te 0 po der de cura tocou neles. A alegria invad iu os
s im ila r, de scrita cm Luc. 5:14. a ordem de se m o strarem aos sacerdotes, a seus corações, em bora estes não houvessem sido p a rtic u la rm e n te tocados
fim de serem pronun ciado s lim pos, precedeu o m ila g re real d a cu ra . Os pela g ra tid ã o . O u , pe lo menos, sua m em ória m ostrou-se m u ito curta,
leprosos jude us, segundo lhes cra re q u e rid o , tin h a m de apresentar-se a p o rq u a n to naqueles instantes d c grande exaltação de e sp írito , apenas um
algu m sacerdote, no te m p lo d c Jerusalém ou em a lg u m o u tro lo cal onde dos dez leprosos curadas re lcm b ro u -sc da fonte dc seu re gozijo— Jesus
residisse algu m sacerdote, cm a lg u m a a lde ia p ró x im a . Ê bem possível que a C ris to . O sim b o lism o desta n a rra tiv a , pois, é pe rfeitam ente c la ro — os judeus
legislação dos sam aritanos contasse com a lgu m a provisão similar, posto que não reconheceram a a leg ria dc suas esperanças religiosas e de sua existência
a re lig iã o dos sam aritanos tin h a raízes n o ju d a ís m o . (V e r a nota em Luc. e s p iritu a l, o Messias, p ro fe tiz a d o p o r tantos profetas antigos; mas este foi
9:5 2, q u c exp lica essa questão). Jesus subm eteu aqueles hom ens a um re je ita d o pelos filh o s dos profetas.

15 ε ι ς Sc έξ α ύ τώ ν , ίδ ώ ν ο τι ίά θ η , ύπ έσ τρ εφ εν μ ετά φ ω νής μεγά λης δοξά ζω ν το ν θεόν,


15 ιαθη\ ΐκαθαρισ&η D 8 ç 2 la t sy sa
17:15: Um <Mos, voado que fora curodo, volto■ glorificando a Deus om alta vox; assim tam bém deve suceder no caso daqueles cujas alm as fo ra m curadas.
·U m dos dez...*. E dessa m a n e ira , com palavras sim ples, o evangelista T o d a via , diversas frustrações e dificu ld a d e s levam -nos a nos esquecermos
descreve um a cena sobrecarregada de emoções. O ex-le pro so sam aritan o, d o m édico da alm a .
agora curado, p o rq u a n to n e nhum a b a ctéria p o deria ja m a is re sistir ao poder S o m e n te a q u e le e stra n g e iro re to r n o u p a ra a g ra d e c e r a Jesus, com o
da p a la vra de Deus, v o lto u a Jesus. E bem provável que ele não se tivesse ta m b é m s u c e d e ra n o caso d o g e n e ra l s ír io , N a a m ã , q u c v o lto u para
afastado m u ito de onde se achara, c assim o ex-leproso pôde e n c o n trá -lo agradecer ao p ro fe ta E lise u. ( V e r I I Reis 5 :1 5 ). John G ill observa (in loc.)
com re la tiva fa c ilid a d e . N o c a m in h o dc volta ele v inha cla m a n d o e dando q u e só p r o c u r a a c u ra a q u e le q u c to m a c o n s c iê n c ia d o f a t o que está
b ra d o s de a le g r ia , e as sua s e x c la m a ç õ e s , re u n id a s , e r a m u m lo u v o r enferm o. A isso poderíam os acrescentar que aquele que é cu ra d o de uma
prestado a Deus. A vis ita ao sacerdote po deria esperar p a ra m ais tarde. e n ferm id ade m u ito m ais tem ível— o pecado que se apega à a lm a — deveria
A gora tin h a u m e n c o n tro m ais im p o rta n te , u m a missào m ais im p o rta n te . m ostrar-se a in d a m u ito mais g ra to , de fa to , o m ais agrade cido de todos os
T in h a dc to m a r a ver ao S enhor Jesus, a fim de m o s tra r-lh e a sua g ra tid à o . E hom ens.

Iti κ a i επεσεν έπί πρόσω πον παρά το ύς πόδας α ύ το ΰ ε ύ χ α ρ ισ τ ώ ν α ύ τώ ' και α ύ τό ς ήν Σ α μ α ρ ίτη ς .
16 « 7* w/xxr.! om A 6g 482 J f 1 1 geo
17:16: 0 prostrou-se com 0 rosto om torra oos p i* do Jesus, dando-he grapis,- 0 d c to d a s as fé s. m e n o s p r o v in c ia l e m a is u n iv e r s a lm e n te a d a p ta d a às
necessidades da raça hu m ana p e rd id a , em sua inteireza.
osto era samaritano.
·...prostrou-secom o rosto em terra...* T a l com o no caso da p a rá b o la do Esse ex-leproso cra u m *sa m a rita n o * ou *estrangeiro», p o rq u a n to 0
b o m s a m a r ita n o , L u c a s se u t i l i z a d e s te m ila g r e a fim de m o s tr a r a vocá bulo «sa m arita no. com fre qüê ncia era usado cora esse sentido. Nào era
universalidade da mensagem c ris tã , a q u a l não fo i an unciad a cxclusivam cn- u m c id a d à o dc Is r a e l, m as e ra s e g u id o r de u m a r e lig iã o h e ré tic a , nào
te aos jude us, mas até mesmo aos desprezados sam aritanos. P or estar podendo p a rtic ip a r da adoração fo rm a l dos jude us. N ào obstante, fo i
escrevendo a u m o fic ia l ro m ano , a quem fo i dedicada a sua o b ra Lucas-A tos curado, ten do sido o ú n ico dos dez leprosos curados a de m onstrar a sua
(ve r L u c. 1:3 onde há nota exp ositiva sobre essa p a rtic u la rid a d e ). Lucas g ra tid à o ao S enhor Jesus. Os ou tros nove, quc presum ive lm ente seriam
desejava m o s tra r quc o c ris tia n is m o tem um a base un ive rsal, sendo aplicável todos jude us, não sen tiram q u a lq u e r g ra tid à o ; ou. pe lo menos. esta fo i tào
a todos os homens, nào sendo apenas um rebento h e rético do ju d a ís m o ; e, s u p e rfic ia l que nào os im p u ls io n o u a re to m a re m a Jesus, csforçando-sc por
isso. p o r sua vez, tornava o c ris tia n is m o m ais digno de respeito p o r p a rte das expressar ta l ag rade cim en to. E assim , de quem menos se p o d e ria esperar,
autoridades rom anas. A ap ologia dc Lucas nào fo i re conhecida de im e d ia to , desse m esm o é que Jesus recebeu a dem onstração de g ra tid à o . E daqueles de
e os cristãos c o n tin u a ra m a scr perseguidos; po rém , apesar dos p rim e iro s q u e m m u it o sc p o d e ria e s p e ra r, d a p a rte desses n à o h o u v e q u a lq u e r
recuos e das d ific u ld a d e s in ic ia is , a fé c ris tã sc tem to m a d o a m ais universal m anifestação dc gratidão .
Vss. 17 e 18

17 ά π ο κ ρ ι θ ε ι ς δ έ ό Ίησοΰς ε ι π ε ν , Ο ύ χ ί ο ί δ έ κ α έ κ α θ α ρ ί σ θ η σ α ν ; ο ί δ ε έ ν ν έ α 7τ ο ΰ ; Se 2 o] om A D pc i t sy1' *a(3) boPc


17:17: Perguntou, pois, Jesus: Não foram limpos os dei? I os aovo, onde estão?

18 ο ύ χ ε υ ρ έ θ η σ α ν ύ π ο σ τ ρ έ φ α ν τ ε ς δ ο ύ ν α ι δόξαν τώ θεώ εί μ η ό α λλογενή ς ο δ το ς; 6


4 18 Λ qutelion: TR WH Bnr S n BH1 RV ASV RSV NBB TT /,Ur Luth Hrg g t>«utement: AV RV‫ «״׳‬AHV"« AV), MC|11m»don: Jer
1 8 ο υ χ . . . Sow cul « f α υ τ ώ ν o i & i ; cvptOr) ν ττο σ τρ * φ ω ν o s δω σ <1 D la t (ty**) j (o i/ro f;] · t C0 v l J ; R ‫)‘״‬
17:18: Não so ochou quem voltasse para dar glória a Deus, sonào osto estrangeiro? missào da ig re ja entre os gentios. A s palavras «..onde estão os nove...?*
certam ente fo ra m p ro fe rid a s c m to m d c surpresa m istu ra d a com tristeza e
·...n ã o eram d e z ...· A h is tó ria m ais sim ples, quc sc en contra cm Luc.
in d ig n a ç ã o , p o rq u e Jesus e s ta v a s u r p r e e n d id o a n te os a sp e cto s de
5:12-14, cra um a sim ples ilu s tra ç ã o sobre os poderes m iraculosos dc Jesus,
m orosidade, de caleja m en to e de in g ra tid ã o da natureza hum ana. Dez
m as e sta se te m to r n a d o p r e n h e d c q u e s tõ e s r e tó r ic a s c p r o fé tic a s . A
homens haviam sido com pletam ente «curados», fisicam e nte; mas apenas um
prcocupaçào do evangelista parccc te r g ira d o cm to rn o do tra ta m e n to do
realm ente estava in te ira m e n te c u ra d o — no co rp o e na a lm a — , esse homem
problem a in te iro da g ra tid à o . ta n ío no caso de ind iv íd u o s com o no caso dc
era u m estrangeiro. A p a la vra a q u i tra d u z id a p o r «estrangeiro, significa,
grupos étnicos. Lucas, que cra p a rc ia lm e n te estrangeiro, p o rq u a n to tin h a
lite ra lm e n te , u m a pessoa de o u tra raça. Essa é a ú n ica oco rrên cia da palavra
ta m b é m sa n g u e g re g o , d e le ita v a -s e em n a r r a r os e p is ó d io s q u e
no N .T .. em bora apareça tam bém na L X X . (V e r Is. 5 6 :3 ). E ra term o dc
dem onstravam a m isericórd ia unive rsal de Jesus, 0 que se tornava sím b olo
menoscabo e n tre os ju d e u s : mas Jesus nào a em pregou com esse sentido.
de sua salvação universal. Lucas, sendo p a rc ia lm e n te ge ntio, deve ter
Pelo c o n trá rio , ele se u tiliz o u da p a la vra para d e m o n stra r surpresa. Aquele
sentido p ro fu n d a m e n te as m edidas exclusivistas dos jude us, o ó d io destes
in d iv íd u o desprezado pelos jude us, que de fo rm a a lgu m a seria reputado
c o n tra os estrangeiros, e a a titu d e de sup erioridade que de m onstravam para
filh o dc A b ra ã o pelos jude us, fo i ju sta m e n te o ú n ico a re to rn a r. E onde
co m o sg cn tio s . Lu cas fornece-nos esta n a rra tiv a com o in tu ito de m o stra r-
fic a ra m os nove filh o s de A b ra ào?
nos com o o c a m in h o c ris tã o po deria ser (e com o realm ente fo i) levado
d ire ta m e n te aos c e n tro s g e n tílic o s , e p o r q u a is m o tiv o s o b te v e tã o ·F o i talvez depois dc ter a p re n d id o da existência dessa d istin çã o entre os
espetaculares resultados. A re je ição e a in g ra tid ã o de u m in d iv íd u o ou de sam aritan os e os jude us, quc Lucas, baseado em seu la rg o p o n to de vista
um a nação nào ro ubam ou tros in d iv íd u o s ou o u tra s nações dos benefícios p a u lin o , se sen tiu im p e lid o a observar essa ocorrência, a q u a l não aparece
tencionados p o r Deus. Esse fa to deve a v u lta r com o um a advertência para nos dem ais evangelhos sinóp ticos. em bora não saibam os o m o tivo dessa
todos, e o apóstolo P aulo, no décim o p rim e iro c a p ítu lo de sua epístola aos om issão. N ào é im provável a o p in iã o quc a q u i, ao apresentar um exemplo
R om anos, usa essa mensagem para fazer soar um toque de advertência aos vivid o , ele desejasse lança r um a lu z m ais fo rte sobre a in g ra tid ã o dos judeus
gentios. para com o S alvador. 0 que se m a n ife sto u d u ra n te toda a sua perm anência
Esta h istó ria tam bém tem laivos proféticos, p o rq u a n to prevê clara m en te a neste m undo». (Lange , in loc.).

lí) κ α ί ε ίπ ε ν α ύ τώ , ‫י‬Α ν α σ τά ς π ο ρ εύ ο υ · η π ίσ τ ις σ ο υ σ έσ ω κ έν σ ε. 19 ‫־‬Ave<7Tds...<r« Lk 7.50; 18.42

17:19: E disse-lhe: Levanta-te, 0 vai; a toa fé to sdvou. «É provável que a palavra salvou s ig n ific a quc ele fo i curado m ais do que
«...a lua f é te salvo u ...· D ife re n te m e n te dos o u tro s nove ex-leprosos, esse m eram ente da lepra. Na o b ra dc S holcm A sch. The Sazarene. existe um
hom em não fo i c u ra d o apenas fisicam e nte. Sua alma tam bém fo i curada. evangelho im a g in á rio que m o stra os coxos c os cegos a sc a p ro xim a re m de
R e ce b e u p u r ific a ç ã o e s p ir it u a l, e fic o u re a lm e n te sào em toda a sua Jesus, não a fim de serem curados, c, sim , a fim dc ‘ verem um a coisa nova'.
personalidade. M as um deles em p a rtic u la r, zo m band o da probre za do ra b in o da G aliléia .
c la m a v a , * M é d ic o , c u r a - te a t i m e s m o !* E e n tà o . r e v e rte n d o a sua
LUCAS
169
costum eira m ise ricó rd ia , Jesus com o que lhe disse: ‘Tu, ό cego, perm anece p ró p ria e n ferm id ade física. M as o sa m a rita n o , p o r te r volta do a louva r ao
entre os cegosV Podemos d u v id a r que Jesus pudesse a g ir dessa m a n e ira ; mas Senhor, fic o u re alm en te são, ta n to na a lm a com o no co rp o , ta n to para toda
talvez possamos d u v id a r aind a com m aiores razões que os nove leprosos sc a ete rnida de com o pa ra o te m p o ·. (B u ttr ic k , in loc.). V e r a nota sobre Luc.
to m a ra m homens melhores p o r haverem s id o curados. N ào fic a ra m piores 7:50, onde há um a a firm a çã o sem elhante à que se e n co n tra neste versículo.
ainda, cm face dc sua in g ra tid ã o ? A in g ra tid ã o era um a lepra p io r d o que a
★★ ★
p. O R E IN O e o Filho do homem: 17:20-37.
17:20,21 · Estes versículos figuram exclusivamente no evangelho de Lucas, embora alguns estudiosos acreditem que ele
fizessem parte da fonte inform ativa «Q», como introdução à m atéria que Lucas está agora prestes a apresentar, isto é.
informação sobre 0 reino de Deus, sobre os sinais dos tempos, sobre a segunda vinda de C risto e sobre o reino eterno que haverá
de ser estabelecido. Se essa conjectura não é correta, então essas afirmações m ui provavelmente faziam parte do documento «L».
(Quanto a notas sobre as fontes inform ativas dos evangelhos, ver as notas de introdução a este capitulo. Quanto aos diversos e
complexos aspectos do ensino referente ao reino de Deus (ou reino dos céus), ver a nota em M a t. 3:2).

20 Ε περω τη θ εις δε υπό τώ ν Φ αρισαίω ν π ό τε ερ χετα ι η β α σιλεία το ν θεον ά πεκρίθη α ν το ΐς και εϊπ εν,
Ο ύ κ ερ χετα ι η β α σίλεια το ν θεον μ ε τ ά π α ρα τηρήσ εω ν, 20 θ θ * . . . π α ρ α τ η ρ 7)σ*ω { Jn3.3: 18.3«
17:20: Sondo Jeivs mlerrogodo pelos fariseus sobre quando viria 0 reino de Devs, respondeu-lhes: 0 reino de Deus não ve n com aparência exterior;

21 ούδε ερονσιν, Ιδον ώ δε‫ ״‬η , *Ε κ ε ϊ ‫ ׳‬ιδού y à p η β α σιλεία το ν Θεον εντός νμώ ν εστιν. 21 Ί3 0 ΐ> ...Έ μ » μ k 1:1.21 :
17:21: nem dirão: B-lo aqail 0*1: H-lo 0HI pois 0 reiae da Daas está dontre do v is . E m vista d o exposto, sem d ú vid a Jesus nào q u is d ize r que o re in o de Deus
Jesus enfatizava a q u i o aspecto d o re in o de D eus que se rela ciona com a estava n o in tim o dos «fariseus», p a ra quem ele se d irig ia p rim a ria m e n te :
in flu e n c ia crescente da piedade, em m e io aos hom ens deste m u n d o , em mas m eram ente a firm a v a que a natureza da m a nifesta ção d o re in o seria no
contraste com o governo lite ra l de Deus, que será a in d a fu tu ro , e que só terá ín tim o dos hom ens. A idéia d o re in o com o u m novo estado d o ser hum ano,
verdade iro c u m p rim e n to p o r ocasião d o m ilê n io . Na q u a lid a d e dc re in o ao invés de u m novo estado p o lític o exte rno , é s im ila r a o con ceito existente
lite ra l naauele tem po, vemos que o re in o de D eus não se m a n ife sto u du ra n te no evangelho de João, n o terceiro c a p itu lo , onde sc lê que n ing uém podc
a perm anencia de Jesus neste m u ndo, tendo isso sido im p e d id o p o r Deus. £ e n tra r no re in o de D eus sem o con curso do novo nascim ento. Nesse caso,
justam ente p o r essa razão que Jesus esclareceu: «M eu re in o não é deste p o rta n to , em bora nào seja d ito no evangelho dc João que 0 re in o é um a
m u ndo...» N ão obstante, o fu tu ro revelará u m re in o p e rfeita m ente lite ra l; e con dição in te rn a , isso re q u e r u m a con dição tra n sfo rm a d a p a ra que alguém
então esse re in o será deste m u n d o , p o rq u e Jesus será o seu re i— lite ra l. O seja a li a d m itid o . O con ceito jo a n in o da vida eterna é s im ila r ao con ceito do
reino, du ra n te toda esta dispensaçào, terá de m anifestar-se exclusivam ente reino no ín tim o dos crentes.
nos corações dos homens. E posto que as graças desse re in o fa z ia m parte É verdade que c m n e nhum a o u tra porçào dos evangelhos sinópticos
bem inte gran te da persona lidade e da na ture za e s p iritu a l dc Jesus, e que (M a te u s , M a rcos c Lucas) a vu lta esse con ceito; mas isso não s ig n ific a ria
o u tro ta n to , até certo p o n to , se dava no caso dos apóstolos, o re in o estava necessariam cntc que nào po deria te r pe netrado no evangelho de Lucas,
·dentro» ou «no meio« dos hom ens, nas pessoas dc Jesus e dc seus apóstolos. especialm ente q u a n d o nos le m b ram os que os conceitos p a u lin o s tiveram ,
A lguns bons expositores insistem no ace rto da tra d u ç ã o ·d e n tro » , ao invés p ro v a v e lm e n te , n o tá v e l in f lu e n c ia nesse e v a n g e lh o . N os e v a n g e lh o s
de «no m e io » . T o d a v ia , e x is te m e x e m p lo s q u e m o s tra m q u e a m b o s os s in ó p tic o s . p o is , o r e in o é u m c o n c e ito l i t e r a l , o u q u e d e v e ria ser
sentidos são possíveis, com o traduções dessa pa la vra. O re in o tam bém está im ed ia ta m e n te recebido, ou que é p ro fe tiz a d o p a ra o fu tu ro .
·dentro» de certos ind iv íd u o s , no sentido e xp la nad o acim a. T r a d u z ir no meio de vós, com 0 se n tid o que o re in o fu tu ro (re in o lite ra l,
Esse tip o de re in o, p o r conseguinte, nào pode ser m o tiv o de observação c o m im p lic a ç õ e s p o lí tic a s ) , jâ se a c h a v a p re s e n te n a pessoa d c c e rto s
o u , c o m o d iz nossa tra d u ç ã o em p o rtu g u ê s , n ã o vem c o m ·v is ív e l representantes (a saber, Jesus e os seus d iscíp ulos), rem ove essa d ificu ld a d e
ap arên cia·, o que, no o rig in a l grego, é u m vocábulo usado pelos médicos ao e leva Lucas a ensinar a q u i o con ceito o rd in á rio sobre o re in o dc Deus.
fazerem um diagnóstico, ou en tào em pregado pelos astrônom os, q u a n d o A lg u n s inté rpre tes tam bém têm chegado a sup or que Jesus q u e ria dizer que
faz.iam suas observações celestiais. A s in to nizaçâo e s p iritu a l é gradua l, a nova era chegaria tào re pentin am e nte, com ta n ta d ra m a ticid a d e , que os
pessoal, na a lm a , passando despercebida p o r m u ito s , sem faze r ccrta m cn tc hom ens nào te ria m nem tem po e nem o p o rtu n id a d e de observarem a sua
grande espetaculosidade externa, c o n fo rm e os fariseus erroneam ente c h e g a d a . Is s o ta m b c m e x p re s s a c e r ta v e rd a d e , p o r q u a n to o s e g u n d o
esperavam no tocante à chegada d o reino. a d v e n to de C r is to o c o rre r á p r e c is a m e n te dessa fo r m a p a ra a m a i o r i í
Portanto, alem dc ser u m co n ce ito p o lític o , pode ser algo in te ira m e n te e s m a g a d o ra dos h o m e n s ; c os v e rs íc u lo s q u e s e g u e m fa la m s o b re esse
e sp iritu a l. Os crcn tcs tem o re in o em seu in te rio r, is to é, sua natureza d ra m á tic o acontecim ento. T o d a v ia , o te xto sim ple s destes d o is versículos
e s p ir itu a l é n a s c id a d a p a rte d e D e u s , e D e u s lh e s g o v e rn a o í n t im o . nào parccc sub ente nde r ta l aspecto d o re in o . A m bo s os conceitos, dentro c
A lgum as traduções re fletem esse p o n to de vista com a p a la vra dentro. (V e r no m eio, são verdadeiros; ra zão pela q u a l é tã o d ifíc il d e cid irm o s q u a l o
as traduções K J c R S V , cm nota m a rg in a l). Isso corresponde ao em prego sen tido tcncio nado neste caso, a in d a que a m a io ria dos in té rp re te s pense
m a is n o r m a l d a p a la v ra g re g a , 0 q u e s ig n ific a q u e o r e in o é u m n o vo que ·n o meio» é a idéia a q u i ten cionad a. M e ye r d iz que o re in o com o ·u m a
p rin cíp io e s p iritu a l que opera nas vidas dos hom ens. P a u lo se re fe riu ao c o n d iç à o é tic a d a a lm a » n à o é u m a id é ia b í b lic o - h is t ó r ic a , m a s s im ,
reino nesse sentido, na passagem de R om . 14:17: «Porque 0 re in o de Deus *m o d e rn a ·. M as as referências nos escritos de P a u lo con tra d ize m essa
não é com id a nem b e bida, mas ju s tiç a , e paz, e alegria no E s p írito Santo». o p in iã o . (V e r I C or. 4 :2 0 ; R om . 14:17 e C ol. 1:13).

17:22-27 - S E G U N D A V IN D A S tJ B IT A do Filho do homem, e acontecimentos acompanhantes. Começamos aqui com o


material do pequeno Apocalipse dos evangelhos sinópticos. O vigésim o quarto capítulo do evangelho de M ateus é parcialmente
paralelo a este trecho ae Lucas, embora ofereça uma coletânea m uito mais completa das declarações escatológicas de Jesus do
que neste caso. M ateus combinou m aterial escatológico extraído da fonte inform ativa «Q» e do protomarcos, seguindo o
décimo terceiro capítulo do evangelho de Marcos; e então fez tudo tom ar a forma de um discurso, ação essa coerente com o seu
costume de reunir declarações sobre temas particulares, assim desrespeitando as conexões históricas, o que lhe parecia
revestir-se de pequena importância. M as Lucas preferiu conservar separadas, em sua m aior parte, as duas fontes inform ativas,
apresentando aqui, essencialmente, o m aterial «Q», ao passo que mais adiante, no vigésimo prim eiro capítulo, expõe a fonte
chamada do «protomarcos».
22 Ε ϊπ εν δε πρός το ύς μ α θ η τά ς, ’ Ε λενσονται ημ ερα ι ό τε επ ιθ ν μ η σ ετε μ ία ν τώ ν ημερώ ν το ν νίον τον
άνθρωπον ίδεΐν και ονκ δψεσθε.
M a t . 8 :2 0 ). Os vss. 20 e 21 se rve m de a v is o c o n tr a as e sp e cu la çõ e s
17:22: Intòo disie aos disdpalos: Dias virão em que desejoreis ver tim dos dias do
concernentes ao tem po em que h a veria dc com eçar o governo de Deus.
Filho do homem, a não 0 vereis.
a d v e r tin d o q u e os h o m e n s n à o p o d e m d e p e n d e r de sin a is p a ra a
O vs. 22 é um a nota introdutória, ou com posta p o r Lucas, ou re p ro d u zid a ina u g u ra çã o desse evento. Desde o tem po cm que fo i escrito o liv ro do
à base de algum a a firm a ç ã o dc Jesus, usada com o observação in tr o d u tó ria à p ro fe ta D a n ie l, os homens se tê m p reocup ado com os sinais sobre a era
idéia geral dos acontecim entos a p ocalíptico s que aco m pan harão a segunda v in d o u ra , q u a n d o D eus hâ de faze r inte rvençã o nas atividades dos homens.
vinda do Senhor. Este versículo salien ta o desapontam ento s o frid o pelos Jesus, pois, adverte c o n tra tais especulações; mas, apesar disso, neste
prim eiro s discípulos cm face da dem ora do ap arecim ento d o re in o e do in íc io c a p itu lo diversos sinais são dados, m o stra n d o a a p ro xim a çã o de grandes
da cra messiânica. O trc c h o dc I I Ped. 3:3 -10 aconselha aos crem es daquela tra nsform açõ es cósm icas. V em os, pois, que as condições irã o p io ra n d o cada
época a sc fir m a r e m s e g u ra m e n te em sua e s p e ra n ç a , e m b o ra os vez m a is, antes de com eçarem a m e lh o ra r. P or isso mesmo, os discípulos
acontccim cntos nào viessem a te r c u m p rim e n to senão em fu tu ro dista nte. nào deverão d a r atcnçào aos rum ores ·locais» acerca d o possível advento do
O em prego do te rm o Filho do hom em , nesta passagem, é elevado, e tem F ilh o do hom em , p o rq u a n to essa oco rrên cia será plen am e nte universal e
por intenção m o s tra r que 0 Messias aparecerá no p o d e r de vice-regente de inequívoca, ta l com o u m g ra n d e co risco que re la m pe ja dc um a à outra
Deus. (Q u a n to a um a n o ta sobre o te rm o ·F ilh o d o hom em », ver M a rc . 2:7 e e x tre m id a d e d o firm a m e n to . ‫״‬

23 και ερονσιν ύμ ΐν, ’Ιδού εκεί■ [η, ] ,Ιδο ύ ώ δεΛ μ η ά π ελ θ η τε μ η δε δ ιώ ξ η τε


*23 |D | iio i· t x t i ' f!, tòoi‫ ׳‬ü i f (ite footuote J l p” ‫* א י‬ai fo r í\\ | 101‫ י־׳‬IU71 12:1o 1241 1242 1253 l « 6 H ,/z / ‫ * ״ » «■״‬M » “ « , 1* · * · '· ‫* « ׳ ׳‬yc* K 1‫ ״‬I.
11 <L OWIÚ í : («yr'■' καί for ή: g i&oi· ii ò t $ iòoi‫ ׳‬ix«t Α Δ Η ♦ SOS 1<HI9 j <?111 iKuwsliii») s ÜoO w&t iÕoi· im T l)*‫ ׳‬W X 0 * 3 28 3 3 7 0 0 « 2 1195 I3H
170 LUCAS

Ia<< i t '* v * " ‫ ״‬f iÒoi‫ ׳‬w i t f! «*«» /*· 2148 it1 (cop " · ‘‫ ») ( “־‬rm ί-ττ »«‫ ׳‬/» r ú?5*i 1 ιχ ιϊ & Χ ρ ι β τ ύ ϊ Κ II W* 107S 1216 1 3 « IS46 1217« ώδί ή· «yr" *■‫״‬ * ί iòoν
geo1 í ii«'· ώί* «ai íáot· **«!' a *'‫ «·י׳ ··*■·״‬VfC' íjrr* »>‫ ’<>־‬,‫ יי‬i&*> ώί* *âoi ú i t μ ή ίι ώ ξ η τ *' ή ϊόού i * t Γ ò X<u<7ròt‫־‬ Ρ
‫ י‬C| μ ή à w i \ â t ) T t μ η 6 ( 4 u l > { 1 j r í ( * « / 0 0 <w | 23 ‫ ״‬t f < f ( ‫ א‬Λ I ) K W ' κβΟ* (t:u»t*biunl }' μ ή ά η Μ η τ » μ η ό ί b ii í^ tr t L A 1071 121»12422174 ‫ ‘»יו‬/
X Η II ψ <Μ3 28 Γ111Λ 700 802 1000 1010 1078 1103 1230 1241 1253 1344 1385 μή li ru |1" *<‫ '״־‬f μ ή 01 ώ{«Γ* > " / “ um» jf μ ή άτίλύητ* *yr» f μή
164Β 2148 W.V* ! * d It*·*" *···*■·■' *,.·.l.«.»·.· vg * y i* ·11 cop*" goth e th 1544 | ικστΐνσητ* /'
23 Ί00ύ...<Μ« Mk 13.21; Lk 17.21 μ ή . . . 6ιώ ξ η τ* Lk 21.8

2A grande variedade dc formas quc sc originou cm parte da circunstância quc no grego posterior €1 , η, e 1 vieram a ser
pronunciadas do mesmo modo, assim facilitando a alteração do texto, e em pane devido à confusão originária da desatenção por
parte dc co pistas. O u tro s s im , a le m b ra n ça da seqüência q u e há em M arcos ( . . . εκεΐ, 1 3:21) ta m b é m pod e ter
influenciado os copistas. A comissão preferiu a form a confirm ada por p 75 — c B como a mais antiga form a preservada nos
te ste m u nh os e xisten tes; mas, em face da ausência dc ή cm testemunhos tão variados como I) * r K W X l í 2H 33 7(X)
892 it M * · ‘ ·‫ ׳‬1·‫ ״‬vg syrCí p h with ‫״‬, julgou-se apropriado in c lu ir o vocábulo entre colchetes.
3A omissão de άπέλθητε μηδε de ρ74 B / ‫״‬ al fo i julgada pela comissão como resultado da poda do texto (por editores
alexandrinos?) de detalhes supérfluos. A form a τ ισ τε ΐσ η τε (/*) vem dos paralelos de Mat. 24:23 c Marc. 13:21.
17:23: Dir-vos-òo: 0-1· alil aa: Ei■10 oquil nào vedes, r m o i ■igaii;
homem». Suo vindo será universal e tõo inequívoco como um 'relâmpago'. (Ver os
LUCAS TEM UMA VAGA VERSÃO de Mot. 24:23. «E vos dirõo: Ei-lo oquil ou : Lá
notos opresentodos, in loc., em Luc. 17:22, quonto a comentários adicionais).
está! Nõo vodes nem 0 sigais...» Presumivelmente, isso significo: «Aqui estó 0
Cristol» Lucos menciona apenas aos dias do Filho do homem», 0 que. segundo Lucos 1 7 :2 0 .2 1 , que fa la d o re in o no in tim o e que não vem com sinais
supomos, significa «quondo ele voltar». A perplexidade do igreja prim itiva, quonto à ··observáveis», nõo controdiz 0 que se lê oqui, emboro ossim pareça ser, à primeira
demora da volta de Cristo, que eles esperovom para breve (ver I Cor. 15:51), é visto. Pois 0 parousia seró visível a rodos, mas isso seró um ocontecimento oindo
refletido na narrativa de Lucas (ver luc. 17:22,23). Muitos desejarão ver os adias do futuro. É provável que lucos, 00 compilar polavras ‫ ׳‬proféticas‫ ־‬de Jesus, que,
Filho do homem»,— 0 cumprimento— das promessos do reino. Porém, em sua n a tu ro lm e n te , obordovam questões d ive rso s sobre 0 «re in o » , tenha reunido
ansiedade, nõo deverão permitir que os falsos mestres os levem para um «falso decloroções que aludem 0 aspectos diferentes do mesmo Portonto, parece haver
reino» e para um afolso cristo». No dizer de Gilmour (in loc.): «Os discípulos não co n tra d içã o , mas não hó ta l coiso, no re alidad e. Os assuntos obordados são
devem dor quolquer atenção aos rumores sobre algum odvento locol do Filho do simplesmente diversos entre si.

24 ώ σπερ γα ρ ή α σ τρ α π ή ά σ τρ ά π το υ σ α εκ τή ς υπό τον ουρανόν είς τή ν ύ π ’ ουρανόν λ ά μ π ε ι, ούτω ς


εσ τα ι 6 υιός το ΰ ανθρώ που [eV τ ή ήμερα α ύτο ΰ ] 4. m την vn 2 4 0«‫ |׳‬p.] om D 7 0 0 al it | λα/χττ<ι] aarpairrti D : ow it ty*c
* 24 | C | ό 4<ίόν τ ο ν ά ν θ ρ ώ το ν i r rf! ή μ ίρρ a l/ro v ‫ א‬Λ Κ L \V X Δ « I »>•1 ......... .ro!!1·· jeoth :‫ תו־וו‬ri ·‫ ״‬,‫ יי‬ó uiòt r o í ά νθ ρ ώ νο ν ρ ‫ ‘־‬B D it * ,·■·‫ *·׳ י‬cop·■ f
II 4 0 ‫׳‬Η3 /■ / “ » 511Λ 700 8*2 ■1XW 1010 1071 1070 I10S 1210 1230 1241 1242 | x a p o i ú ia r o í t«ioO roP ά ν ^ ρ ώ το ν (!*·* M t 24.27) It'■··!·· cop 17'‫ )'״'*״‬Ambroee
1253 1344 1305 Ι.ΜΗ 1U46 2148 2174 tí fft U t i (J"‫ ״‬κα ι ò υϊύί ϊ | « ‫·· ׳‬ι.»‘ ν* | ή x a p o v a ia roü uoC roC· à rO p ü v o v tv rjj ή μ 'ρ α βϋτοΰ it ‫ ׳‬Vigllittt
E m b ora copistas possam te r o m itid o d escu id a d a m e n te a frase tv τί} ήμέρςι αντον , d e v id o a h o m o c o tc lc u to n
(-που . . . -το υ ), a comissão ficou impressionada ante a combinação da evidencia em prol do texto mais breve, nos melhores
representantes do tip o dc texto alexandrino e ocidental (ρ74 B D i t “ ·6·4,01‫·) ׳‬ As formas com παρουσία , palavra que não
ocorre cm qualquer outro trccho no evangelho dc Lucas, resultam dc assimilação escribal ao trccho paralelo dc M at. 24:27.
17:24: pois, esiira com· 0 relímpogo, fvxilando em uma extremidade do céa, ilumina ★ * *
a té a o a tra extre m id a d e , ««sim sará tam bém 0 Filho do homem no sou dia.
iluminará 0 firmamento de uma à outra extremidode. Seu séaal será uma grande cruz
‫ ־‬V e r as notas em M a t. 24:27 (D c riv a -s e do protom arcos, com o cm luminoso que surgiró no firmamento. Isso assinolorá 0 intervenção de Deus contra as
M a rc . 13:26). tro p o s russas que tiv e re m vindo para ocupor Isra el (e tod os os te rritó rio s
0 RELATO DE MATEUS é bem mais elob ora do, pois ju n to u m aior núm ero de circundantes). Isroel estoró prestes 0 desoporecer. Então esse sinal opareceró, e, em
decloroções proféticas de Jesus num único de seus Mocas de ensino. Lucos dó uma meio a combotes atômicos, Isroel será livrodo, os russos serõo terrivelmente
declaroçõo aqui e outra ocolá, e isso explica por que ele é menos colorido do que 0 derrotodos, e entào Isroel tornor-se-ó noçõo cristã, possondo a ser poderosíssimo
relato de Mateus. força missionária.
MATEUS E MARCOS mencionam 0 ·sinal do Filho do homem· (ver Mat. 24:30), 0 RELÂMPAGO folada<isubitoneidode»e «visibilidode universal» da segunda vindo
como introdução à suo aparousio» (segunda vindo), lucos nos dá umo indicação de de Cristo, olém de oludir 00 «poder·! dessa ocorrência. Essa vindo, tal como 0
como esso vinda seró com um gronde relâmpago (tal como o diz Mat. 24 :27), que Armagedom, dor-se-ó em umo série de eventos, nõo tendo um 6nico aspecto.

25 πρώ τον δέ δ εΐ αυτόν πολλά παθείν καί άποδοκιμασθήναι άπό τ ή ς γενεά ς τα ύ τη ς.


25 Mt 16.21; 17.22-23; 20.18-19: Mk 8.31; 9.31; 1033-34; Lk ».22; 18-32-33
17:25: Mos primeiro é necessário que ele padeça maitas coisas, a qae seja rajeitado
par esta geroção. 9 :4 4 .(Plummer, in loc.).
ESSA DECLARAÇÃO nõo se ocho nesse mesmo contexto, na versão de Moteus, pois NOTEMOS 0 vocábulo grego òal, isto é. é necessário, por estar de ocordo com 0
é umo ·odiçõo ed ito ria l·, provavelmente boseodo em umo ou mois decloroções de « im p e ra tiv o d ivin o » acerco da missão m essiânica. Os p ro p ó sito s de Deus se
Jesus, o que indica que suas aprofecios» não se cumpririam de imediato. Sua primeira desdobram gradualmente, e, embora envolvam desastres e sofrimentos, noda estó
missão ainda não havia terminado, emboro nõo estivesse longe do fim . A igreja determinodo senõo oquilo que contempla um bem a longo prazo poro 0 humanidode.
primitiva, como é óbvio, nõo tinha meios de esperor uma longa «era da igreja», uma Os homens merecem tol sofrimento, e hoverão de aprenderolgo por meio dele.
tão extensa exponsõo de tempo entre 0 primeiro e 0 segundo adventos. A própria mesmo que só no outro mundo, e nâo neste.
declaroçõo pode ser ochada em outros trechos dos evongelhos sinópticos, com USO DESSA DECLARAÇÃO na igreja prim itivo: Sem dúvida a igrejo prim itiva usovo
diferentes aplicações. (Ver Mat. 16:21; 17:22; Marc. 8:31 e Luc. 9:22, onde 0 ofirmoções como 0 deste versículo a fim de «explicar» 0 demoro do paraasia, que ero
declaroçõo é onotodo longomente). esperodo poro breve. Em Luc. I7:20ss., temos decloroções que devem ter sido
«Noo hó necessidode de esp erar isso ogora: os eve ntos que se seguirão empregodos poro explanar por que rozõo 0 areino!· oinda nõo fora estabelecido.
imediotomente sõo bem outros ..ta l como 0 pensamento do sofrimento iminente Existe um areino« que já foi estabelecido, a saber, no olma humana dos remidos, onde
preciso ser alegrado pelo pensamento do glória futura, assim tombém 0 pensamento Deus governa. 0 reino visível terá de esperor pelo desdobromento dos propósitos
do glória futura precisa ser nublado pelo pensamento do sofrimento iminente. Cf. divinos.
17:26.27
26 καί καθώ ς έγέν ετο έν r a í ç ήμέραις Ν ώ ε, ο ύτω ς ε σ τα ι καί έν τ α ΐς ήμ έρα ις το ΰ υίοΰ το ΰ ανθρώ που ‫־‬
2C Ιν τ α ϊ ί ήμ<μαιτ Νώ< <ίη «.Λ 12
17:26:Como oeonteceu nos dias deNoé, assim taatbé«■ será nos efiasdo Füho do homem.

27 ήσθιον, έπινον, έγά μουν, έγα μ ίζο ν το , άχρι ής ήμ έρα ς είσήλθεν Ν ώ ε είς τή ν κιβ ω τό ν, καί ήλθεν ό
κ α τα κλυσ μός και ά πώ λεσεν πά ντα ς. 27 ( 1<7 ή \ θ ι ν . . . 1τάρτα% (ΐη 7.9-23
17:27: Comiam, habiam, casavam e davam-se em ca 1 emento, até 0 dia em que Noé
entrou na arca, e veio 0 dilúvio e os destrviu a tadas. súbito e inesperodamente. (Ver. Gên. 6:5-8 e 7:6 -2 4 ).· Notar os imperfeitos:
«.. estovom comendo, estovom bebendo...» etc. Continuaram no mesmo podrõo de
‫ ־‬O p a r a le l o fic a em M a l. 24:38,39, onde o le ito r pode co n s u lta r vida em meio a um período de tremenda crise. Isso mostro quão insensíveis erom,
as notas expositivas. Λ fonte in fo rm a tiv a é «O »· espiritualmente folondo. Estavam totalmente entregues às «coisas terrenos» Acabo
AS VERSÕES de Moteus e lucos sõo essencialmente iguais Ambos dizem que a de ouvir sobre uma !ovem que estó prestes a casar-se. — Elo obrigou 0 seu noivo
«porousio», tol como 0 dilúvio de Noé, oponhorá os homens em espirito descuidado. 0 concordar que, na caso futuro deles, haveró um quarto dedicodo exclusivamente 0
LUCAS
171
oração, meditoçõo e— inquiriç80 espiritual. Isso mostro interesse pelos realidodes enfermidode, o incêndio, as tempestades e 0 roubo— e escrevemos testamentos
de outro mundo, bem como certo desligamento das coisos e exigêncios terrenos. mediante 0 que nossas famílias sõo protegidos no evento de nosso morte. Mos,
Podemos estar certos de que os desobedientes, dos dias de Noé, nôo se preocupavam estamos prontos poro Deus? Não. vivemos como nos dias de Noé. Mos nosso troto
com salos de oroçõo e meditoçõo. Antes, se interessavam por salas de prazer e primário é com Deus, de quem viemos, e em cujos mãos cairemos, finolmente. Ele
recreoçâo e confortos físicos.- disso podemos estar certos. folo em cada mudança, e na mudanço chamodo morte— em codo crise da história, e
«Temos cem formos diferentes de seguros, com as quais nos preparamos pora 0 em seu clímax». (Buttrick, in loc.).
17:28-30
28 ομοίω ς καθώ ς iycvcro εν τα ΐς ή μ ερα ις Λ ώ τ · 0 ήσθιον, επινον, ήγόραζον, επώ λουν, εφ ύτευον, ω κοδόμ ουν
<’*’ 20-29 ί major, c m»>or: TR WH Bov N<a BF* AV RV A8 V TT Zür Lutb Jer Sec iv c dMh. c dmih: RSV | c najor. ‫ ׳‬daah: NKB *>‫ ׳‬...Λ ώ τ Gn 18-20-21: 19.1-14
17:28: Cora« também da » ·(m a forma acontece* no* dia! de U : cora*ara, bebi■«, compravam, vendiam, plantavam β edificavam;

29 fj δε ημάρα εξήλθεν Λ ώ τ άπό Σ οδόμω ν, εβρεξεν πυρ και θειον ά π ' ουρανού και ά πώ λεσεν π ά ν τ α ς .‘
29 Οη 19.15-29 2$ Se] om D α d e s 8a ( 1 ) b o ** I * a t Otiov] om 4 75 · i t 1y c Ir E u *
17:29: mas no dia cra qoe Ló *ai« d· Sodoraa choveu do c ia fogo a enxofre, a 0* de*trwiv a todos;

30 κ α τά τ α α υ τά εσ τα ι fj ήμερα ο ν ιο ς το ν άνθρωπον άπο κ α λ ύ π τε τα ι.


30 jj αποκαλυφθη
ημ*ρα . . . αποκαλίπΓτ«ται] ev τη ημ. του Υιου του α. τ} D i t : p ) και η παροχχηα τον Υ. τ. ανΟρ. 28
1 7 :3 0 : assíat soró no dia ara qae 0 Filho do homera sa bá da m a n ife s ta r.
O s vss. 26 e 27 m o s tra m q u e a c ra m e s s iâ n ic a s o b re v irá a h o m e n s co n tin u a m na indiferença, absorvidos tão-som ente cm atividades o rd in á ria s
indife ren tes tã o sú b ita e inesperadam ente com o o d ilú v io oco rreu nos dias de e legítim as. A q u e la gente com ia , b e b ia . casava-se. com prava e vendia. O
Noé (ve r G ên . 6 :5 -8 ; 7:6-24). Lucas acrescenta o u tra ilu s tra ç ã o , nestes pecado deles é que nao consideravam 0 fu tu ro , nao en contravam te m p o para
versículos, e x tra íd a d o V .T . - a fa m ilia r n a rra tiv a da de struiçào de Sodom a, as coisas p ró p ria s da a lm a , e m ostravam -se to ta lm e n te ca rnais, no sentido
nos dias dc L ó . (V e r G ên . 18:20-33; 19:24,25). Ê possível que essa ilu s tra çã o que pensavam que a v id a consiste exclusivam ente cm p ro c u ra r as coisas
estivesse c o n tid a na fon te in fo rm a tiv a «O*, e que M a teus a ten ha o m itid o ; com uns a esta existência terren a. P o r isso, o ju lg a m e n to lhes sobreveio
ou en tão podc te r sido e x tra íd a da fo n te in fo rm a tiv a «L»; ou, a in d a , Lucas re pentin a e inesperadam ente. O grande pecado deles fo i a negligência.
tom ou-a p o r e m p ré s tim o d a quela passagem d o V .T ., que lhe fo i sugerida (Q u a n to a notas sobre Sodom a c G o m o rra , sím bolos d o pecado e de um
n a tura lm ente à m e m ória p o r causa da s im ila rid a d e d a quela o co rrên cia com ju lg a m e n to plen am e nte m erecido, ve r M a t. 11:23,24. Essa nota in c lu i
os acontecim entos apocalípticos q u e ele estava descrevendo. E m am bos os m ençao às evidencias arqueológicas d a de struição de tais cidades, m ediante
casos (Noé e Abraão), nao é o estado dc p ro n tid ã o dos p a tria rc a s que é u m a vio le n ta catá strofe). .
salientado, e, sim , o despreparo de seus con tem porâneos. Noé e L ó eram A s cidades de S odom a e G o m o rra fig u ra v a m e n tre as cidades da pla n ície ,
freqüentem ente usados nos escritos ra b ln ic o s pa ra pro p ó sito s h o rta tivo s, que tam bém in c lu ía m A d m á . Z e b o im e Bela ou Z o a r (ve r G ên. 14:2). e as
como sucede, igua lm en te, no trc c h o dc I I Ped. 2:5-8. evidências arqueológicas parecem in d ic a r que o a n tig o lo cal dc Sodom a e
Pelas páginas do V .T . sabemos que os contem porâneos d c Noé c de L ó se G o m o rra ja z sep u lta d o debaixo das áreas rasas do extrem o sul do m ar
to r n a r a m fa m o s o s p o r c a u s a d e sua in iq ü id a d e , p e rm a n e c e n d o c o m o M o r t o . A h is tó r ia de S o d o m a e G o m o r r a n à o a d v e rte m e ra m e n te aos
símbolos dc toda a variedade de im p ie d a d e , até o d ia d c hoje. N ao obstante, h o m e n s , m as ta m b é m p ro v ê p ro v a s d o ju lg a m e n to d iv in o p o r m e io dc
Lucas não e n fatiza esse p o n to a q u i. M e ram e nte destacou que os homens desastres n a tura is.

31 εν εκείνη τ -fj ή μ ερα δς εσ τα ι ε π ί το ν δώ μα τος καί τα σκεύη αύτον εν τ η οικία, μ ή κ α τα β ά τω άραι


α υ τά , καί ό εν ά γρ ω ομοίω ς μ ή ε π ισ τρ εφ ά τω εις τ α όπίσω . 31 Mt 24.17-18: Mk 13.15-16
31-32 μ ή ίν ισ τρ *ψ ά τ(·> ..Λ ά τ Gn 19.17.26 3* ‫?י‬/**/**] ωΡα 13t *)0‫י׳‬
17:31: Naquele «fia, qaera estiver no a in d a , tendo as soas bons em casa, nõo desça * ★ *
para tirò-los; a, da mesma sorte, a que estiver no campo, 11*0 valte para trás. fugia da destruição. (Cf. 0 odvertência de Luc. 2 1 :2 1 , sobre 0 fuga do Judéia,
O p a ra le lo se e n c o n tr a em M a t. 2 4 :1 7 ,1 8 (u m a v e rs ã o m a is perante os exércitos invasores). Alguns pensom que este texto de Lucos deve ser
expandida d o que a q u i, onde ó le ito r pode co n s u lta r as notas expositivas). compreendido «!espiritualmente». Os homens devem ser «indiferentes«! às possessões
Tam bém há u m p a ra le lo n o tre cho de M a rc . 13:15,16. A fo n te in fo rm a tiv a é mundonos em foce de sua dedicoção 00 Filho do homem, qoe estabelece 0 seu reino.
0 «protomarcos·. Porém, é melhor compreendê-lo fiterolmente, tal como cm Mateus e em Morcos. A
A VERSÃO de Lucas é levemente diferente. Mateus menciona, especificamente, ‫ ״‬fuga» se ria desejável quondo os rom anos tom ossem Jerusalém . A fuga e 0
ocultomento serõo desejáveis quondo, nos últimos dias, 0 Palestina fo r invadida pelos
que 0 homem retorna à suo cosa, vindo do compo, paro buscor vestes mas Lucos
russos, e, mais tarde pelos chineses.
deixa a questão um tanto voga. Outrossim, Mateus dá a idéia de «fuga!!, 0 que Lucos
não indica necessariamente. 0 fato, porém, que logo depois ele se lembra da esposa HÂ AQUI, naturalmente, umo lição espiritual. Os verdadeiros discípulos de
de Ló pode indicar que ele tencionava, como Mateus, dar a idéia de uma «fuga», ante Cristo abandonarão todos as riquezas terrenos por omor 0 ele e pela seguronço de
os exércitos que avançavam para destruir Jerusalém. Assim é, porque a esposa de Ló outros.

32 μ νημ ο νεύετε τ η ς γννα ικο ς Λ ώ τ . 17:32: lembrai-vos da Ló.


•« Lembrai-vos da m ulher de Ló». (V e r G ên . 29:26). S om ente Lucas e n tre ta n to , nâo possuím os q u a lq u e r in fo rm a ç ã o b íb lic a , e tais in te rp re ta -
in c lu iu essa o b s e rv a ç ã o , a q u a l f o i a d ic io n a d a p a ra i l u s t r a r o e n s in o çôes nâo passam de especulações. A m u lh e r de L ó o lh o u p a ra trás. O seu
im ediatam ente precedente sobre a de struição dc S odom a c G o m o rra , nos c o r p o j á e s ta v a fo r a d c p e r ig o , c o n fo r m e p e n s o u ; m a s o seu c o ra ç ã o
dias de Ló. co n tin u a va preso cm S odom a. ·A h, Sodom a! e nu nca m ais te verei c nem
Desde a in fâ n c ia que se aprende que esse é o segundo versículo m a is breve e n tra re i p o r tuas portas? deverei d a r-te u m adeus fina l? » (B ro w n , in loc.).
da B íb lia , após João 11:35; ·Jesus chorou». M a s, apesar de sua brevidade, é A ssim sendo, c ia sc to rn o u u m tip o d o in d iv íd u o dc m e nte m u ndan a, c a rn a l,
cheio de significação. Sua p ró p ria m a neira d ire ta fala algo da urgência fin a l que só busca seus p ró p rio s interesses, sem ja m a is im p o rta r-se com a sua
que se fa r á n e c e s s á ria . R e p re s e n ta a c o n v ic ç ã o d a p r é d ic a d a ig r e ja p ró p ria alm a . V á ria s lendas têm sido criadas cm to rn o dessa m u lh e r, tal
p rim itiv a sobre a im in ê n c ia d o ju lg a m e n to d iv in o , e até ho je c o n tin u a sendo com o aquelas que se e n co n tra m nos escritos ju d a ic o s , on de se lê que 0 nome
0 aviso do E s p írito Santo. A m u lh e r de L ó fo i re pe n tin a m e n te tra n s fo rm a d a dela cra A d ite ou Irite , e que ela e fti n a tiva de S odom a. m o tivo porque
numa estátua re b rilh a n te de sal, onde antes houvera vida c a m o r. Essa re lu tava cm ir-se em bora sem vê-la inccnd iand o-se. (Pirke Eliezar, c. 25;
história relem bra-nos que 0 pecado é um sem ear de ventos, e que a colh e ita é fíaal H atturim , em G ên. 19 :2 9 ).Lendas tam bém su rg ira m em to rn o do fa to
dc tempestades. O liv ro a p ó c rifo de Sabedoria de Salomão (1 0 :7 ) usa a d e la te r s id o tr a n s fo r m a d a em u m a c o lu n a d c s a l, e J o s e fo , 0 g ra n d e
m ulher dc L ó com o m o n u m e n to da alm a in c ré d u la . h is to ria d o r ju d e u , escreve que viu esse p ila r dc sal c m seus p ró p rio s dias. ao
A L G U N S especulam , neste p o n to , sobre a questão da a lm a da esposa de passo que Irin e u assevera que a in d a existia cm seus dias. (A n ti. 1.1.c. 12;
Ló, com o se d e u c o m L u te ro , o q u a l assegura-nos que a a lm a dela será salva, adv. ílaeres. 1.4.c. 5 1 ). T a is histó ria s, n a tu ra lm e n te , estão equivocadas,
em bora ela tivesse s o frid o tã o grande castig o te m p o ra l. A c c rc a disso. p o r m ais be m -in te n cio n a d a s que sejam .

33 ôç εάν ζη τή σ η τή ν ψ υχήν αύτον π εριπ ο ιή σ α σ θ α ι 0 ά πολεσει α ύτη ν, δς δ ’ αν ά π ο λεση ζω ογονήσει


αύτην. 33 Mt 10.39; 16.24, Mk 8..«; Lk 9.24: Λ 12.25
‘ 33 (C ! «ό*■ £‫ןד־‬7‫י‬1>‫ ןןז‬τήν ψυχή* αντο0 τηριιτοιήσασθα{ ρΛ Β L it··· ‫·■״י‬.‫ י··· ·י"·׳‬νκ 8>‫< י*זי‬x»p'·· ROtb a!m f ià v β ί \ ή σ η n}v ψ ν χ ή ν α ύ το ν
( !!* ‫·״‬,·*...Kòemre) (í <á1‫׳‬ τήν ψυχήν α ϊτο ύ σΰσαι Κ Λ K W X σ ώ σ α ι í» r 9.241 f(e<> Diateewutin j &v βί\τ)σ ·β Çaoyovijaac τή ν ^‫׳‬υχι)►‫׳‬
Δ Η II Ψ 0 6 3 / '/ “ 28 565 700 892 1009 1010 1071 107# 1195 1216 1230 1241 αι'ιτοΟ D it‘ Hyr‫ ׳■··■׳‬a ijr * ctli
(1242* om it σώαa i. 1 2 4 Ϊ 1243 1344 1304 1446 ! 646 2148 2174 H\)t U c t

Ο verbo περιποιείσθαι, que ocorre somente aqui nos evangelhos, fo i alterado por alguns copistas para o termo bem mais
fam iliar, σώξειν (cf. 9:24), e por outros copistas (na tradição ocidental, para f iooyovetv, que ocorre noutros trechos dos
evangelhos apenas na segunda metade deste mesmo versículo. N B N0, ‫״‬m M‫ ״ ״ ״ ־‬, ,.uc‫^ ״‬ . ‫־‬Ipo!liçS‫״‬
17:33: Qaalquer que procarar preservar a sua vida, pordf-lo-é, a quaiquar qaa · a p re s e n ta em M a te u s ; em L u c a s , e n c o n tra m -s e apenas a lg u m a s n o ta s
pardor, coniervá-la-á. suplementares.
172 IUCAS
• V e r as n o ta s c m L u c . 9 :2 4 e M a t. 1 0 :3 9 , o n d e e s ta m e sm0a USO DESSA DECLARAÇÃO, no , pequeno Apocalipse·, provavelmente indico que 0
a firm a çã o tam bém pode scr e n contrada . O trc c h o de M a rc . 8 :3 5 tam bém a próprio Lucas, e nõo suo fonte informativo, fez tol colocoçõo Moteus e Morcos
contém , sendo provável quc aparecia ta n to na fo n te in fo rm a tiv a «0 » com o omitem-na em suas descrições apocalípticos.
no <protom arcos ». «Nos dias rotineiros do vido, os escolhos finois r>õo porecem importontes ■pois
PELO USO desto declaroçõo, Lucos empresto à narrotivo anterior umo aplicaçôo então 0 homem que foz a escolha certa é tentado 0 pensar quc se furtou 0 si mesmo
espirituol. Certos atitudes conduzem à destruição; outros, à vido. A escolha é dos alegrias do vido, e oquele que foz a escolha crrodo pode consolar-se com 0
nosso. Em contextos bem diversos, as deciarações se acham noutros lugares, onde pensamento que tem muito tempo para voltar 00 caminho certo. Porém, 00 coriscar 0
sõo am plam ente com entodas. (V e r Luc. 9 :2 4 ; M o t. 1 0 :3 9 e M ore. 8 :3 5 ). A relâmpago, o cominho é iluminado, e também é iluminodo 0 portôo que estó lá no fim
decloroçõo (e seu contexto) ilustro 0 ranúncia absoluta, a «tomodo do cruz». A distante do cominho. Entôo os seguidores leais de Jesus podem dizer 'Por suo groço.
m aioria p re fe re a codeiro do em balo à cru z; mas isso nâo conduz ao reino estou no caminho'. Mos 0 outro homem, que por suo própria vontode repudiou 0
celestial. Lucas indica que os rigores dos últimos dios exigiram renúncia completo, se cominho mois oito, deverá dizer: ‫ ׳‬Por minha loucura teimoso, apesor de todos os
0 vitória houver de ser obtida. (Ver notos sobre 0 «fé», em Hob. 11:1, onde se vê apelos, estou opanhado nos e s p in h e iro s .' 0 dia de juízo põe a verdade em
que a fé consiste do «outorgo da alma» a Cristo, uma completo entrega 00 outro foco— esso é 0 razão porque os evangelhos põem umo verdode anterior em um
mundo, com seus ideois e alvos). dramático (apocalíptico) contexto‫ ״‬. (Buttrick, in loc.).

, , 7134‫ ־‬36
34 λ έ γ ω ύ μ ΐν , τα ύτη τη ν υ κ τ ί ε σ ο ν τα ι δ ύ ο ε π ί κ λ ίν η ς μ ια ς , 6 ε ίς π α ρ α λ η μ φ θ ή σ ζ τ α ι κ α ί 6 έ τε ρ ο ς
α φ ε ϋ η σ ε τ α ι 34 ‫ ׳‬ί « « ] om Β c g a t v g (2 )
17:34: Digo-vos: Naquele n o itt estará· dois numa com ·; um sará tenodo, 0 0 outro será deixado.

35 έσ ο ν τα ι δύο ά λήθο υσα ι έπ ι το α υ τό , η μ ία 7τ α ρ α λ η μ φ θ η σ ε τ α ι η δέ έτέρ α α φ ε θ η σ ε τα ι*


17:35: Duas mulher«* estarão jantes moendo; uma será tomada, · a outra saré deixada.
17:30: (Dois homens estarão no campe, um seró tomodo, · 0 outro será deixado.)

♦ | Π | owiif ι-m«· M p1· ‫ א‬A 1$ K L W X Δ Η I I < 2 8 óóo ío w r a i ir 7«J> &yp$... rpooaiprjdnatTat) (ÍAti ir τφ àypifi
' / 063 ‫ » ׳‬SM
893 1000 IUtO !0711 ll»$ 121« 1242 130S H y t Ουρ**'‫ ״‬gutí» elli linail ‫■ ״‬: Vj , p y r#.»■!.! ‫ ״ ׳‬r m K,.( l D i n t e t u m r o n * · '· · A m lw u s « ■

Mnximiis lVChryeiMtnm $ iuclutlr eerje 86 6(<0 ir à y p ã i' « U trapa* A iiiíihIhk· $ $ix> Íc70!7‫ ׳‬a1 ir Γψ á-ypy *15 ιταραλ^μψ Μ αίΓαί >) f>i tripa
\ 7 0 1 »17‫ ןיגא>«*ןי‬Kai & ír tp o 5 άι(χθήσ< ται. 1*1·r M t 24.4(1· 1) TOO 1071 12:10 ã $ t & r ) a t 7 a t . (x/r M t 24,401/‫״‬
1241 2174 · 125:4 1344 òio io o r r a i «»‫ ׳‬riji à y p f l (1640 Aw> fcVovrail (2I 4H

E m bora seja possível q u e o vs. 56, Ôvo èv à y p à eU τταρα\ημφθήσ(ται καί ò erepos άφεθήσί r a t , foi
a c id e n ta lm e n te o m itid o d e v id o a homoeoteleuton (a c id e n te o c o rrid o n o vs. 35 em ‫* א‬ c cm a lg u n s poucos outros
testemunhos), em face da im portante autoridade dos manuscritos que apôiam a form a mais breve ( ‫ק‬74 ‫ א‬Λ B L W Δ Θ Ψ , ί 1
28 33 565) — é mais provável quc copistas tenham assimilado a passagem ao trccho de M at. 24:40.
★ ★ ★
17:34-36 - O paralelo se en contra em M a t. 24:39-42. onde o le ito r deve esta passagem nào ensina o a rre b a ta m e n to , c. sim . descreve as condições
con sultar as notas expositivas. A fo n te in fo rm a tiv a é *O *. Lucas p re fix a , sua que p re v a le c e rã o d u r a n te o f u t u r o p e río d o d a g ra n d e trib u la ç ã o ,
n a rra tiv a , com «dois na cam a·, ad icio n a n d o essas palavras ao m a terial im e d ia ta m e n te a n te s da v o lta d o S e n h o r. ( V e r a n o ta sob re 0
e n c o n tr a d o n o e v a n g e lh o d c M a te u s , e a s s im ilu s t r a u m e x e m p lo de *arre b a ta m e n to da igreja», em 1 Tes. 4 :1 5 : e sobre a «grande tribulação». em
com panh eirism o aind a mais ín tim o . A po. 7:14).
Estes versículos tem sido tre m endam ente m al com preendidos pelos A lg u n s inté rpre tes a cre d ita m que a p a la vra tirado s ig n ific a ·tirado do
mestres. O ser «tirado» tem sido aceito com o o a rre b a ta m e n to da igre ja, julgam ento », e que a p a la vra «deixado » s ig n ific a ·d e ix a d o p a ra ser ju lg a d o ·.
p o r q u a n to essas p a la v ra s p a re c e m a ju s ta r-s e p e r fe ita m e n te à q u e le M a s, apesar disso, 0 sentido do te xto não é a lte ra d o .
acontecim ento fu tu ro . E n tre ta n to , devemos n o ta r quc o q u c está em foco é o 17:36 · Este versículo é conservado nos mss D U , Fam 13 e cm algumas
ju lg a m e n to , e não 0 a rre b a ta m e n to da ig re ja , e que 0 ser «tirado» é do versões la tin a s e siríacas e isso é seguido pelas traduções A A . A C , F , K J .M e
mesmo tip o do que ocorreu d u ra n te 0 d ilú v io . O tre cho de M a t. 24:39 d iz BR (q u e 0 assinala com o duvidoso). To das as dem ais traduções, usadas para
que veio o d ilú v io e «...os levou a todos...» O ju lg a m e n to , p o r sem elhante e fe ito de c o m p a ra ç ã o n e ste c o m e n tá r io (n o v e em in g lê s e c in c o cm
m odo, chegará re pentin am e nte, c atacará o ra a q u i, ora a li. de ixa n d o alguns po rtug uês— ver a lis ta de id e n tific a ç ã o das mesmas, na in tro d u ç ã o ao
intocáveis, mas fe rin d o m o rta lm e n te a ou tros. Q uc isso representa a correta c o m e n tá rio , na lis ta de abreviações) o m ite m este versículo, seguindo os mss
inte rpre tação pode ser dem onstrado pe lo c o m e n tá rio existente no vs. 37. A m ais a n tigos, isto é. P(75). A le p h , A B E G H K L M Q R S V X . G a m o u , D d tâ ,
pergunta é fe ita a li: «Onde será isso?* Serão tira d o s p a ra o céu, porventura? La m bda e Fam Pi. A adição não faz p a rte do evangelho o rig in a l de Lucas,
A resposta é não— mas serão re tira d o s da cena da c a rn ific in a , onde as mas fo i acrescentada p o r algu m escrib a, à base dc M a t. 24 :40, p a ra efe ito de
águias ou abutres se a lim e n ta m dc cotpos m ortos. N ada disso in d ic a que o ha rm on ização . T o d a via ,‘ c au tê n tica a re fere ncia n o evangelho de Mateus.
arreba tam e nto não re flita u m a d o u trin a verdadeira, mas tão-som ente que

37 καί άποκριθέντες λέγουσ ιν α ύ τω , Π ο υ , κνρΐί.; 6 δέ € 1π ε ν α υ το ις , Ό που ro σώ μα, ckci και οι α ετο ί


έ π ίσ υ ν α χ θ η σ ο ν τα ΐ. 37 O r o t, \ . . ÍT 1 < 7 f 1 - a x 0 n ír o » - r a 1 Job 39-30
PENSAMOS QUE 0 declaroçõo se aplico literalmente às vastas hordas de homens
)7 :3 7 : Perguntaram-lhe: Onde, Senhor? I reipondau-lhes: Onde estiver 0 corpo, al que serõo mortos quando do batalha do Armaqedom, 0 que talvez incluo a Terceira e a
se ajuntaròo também os abutres.
Quorta Guerras Mundiais. (Quontoo explicoções a respeito, ver 0 artigo existente na
• O paralelo se encontra cm M a t. 24:27,28, onde a n a rra tiv a é um introdução 00 comentário, intitulado «A Tradição Profética e os Nossos Tempos»), É
ta n to m ais com pleta, e onde se deve e x a m in a r as notas expositivas. A fonte provável que o Armogedom seja umo série de eventos dos ‫ ״‬últimos tempos», e nõo
in fo rm a tiv a é «Q». uma batalha isolada. Faró 0 mundo tedo coir de joelhos, reconhecendo que Cristo é 0
Senhor,
É ÓBVIO que essa declaroçõo ero um provérbio comum. Cf. Jó 39:30. Lucas dó umo
pergunta retórica para introduzi-lo, mostrando ■■paro ondeo serõo «tomados‫ ״‬o NOTEMOS 0 consolo que há ne s'e c o n te x to : U n homem, no le ito , estavo
homem no leito, a mulher no seu moinho, e 0 homem que estavo no campo. Serõo preparado, uma mulher 0 moer, foi poupada, um homem, no campo, nodo sofreu. Nõo
varridos pora 0 julgamento (tomados), enquanto outros serõo deixodos incólumes. A foram «tomados» pele monoola terrível do julgamento. Esses são os fiéis ‫ ״‬protegidos
decloroçõo ilustra 0 subitoneidode do detenção para 0 julgamento, e. portonto, no temporal ‫יי‬. emboro nõo livrodos de sua presença. Cremos que esse será 0 coso do
aumento os seus terrores. ig re ja , e nõo m eram ente da p a rte fie l da noçõo de Isra e l, que se con verte r,
lembremo-nos que 0 AoccoÜpse :0 livro que descreve detolnodamente a tribulação).
0 texto odverte-nos a estar preporados: foi escrito como ·manual poro os m ártires·, e paro «mártires cristãos‫ ״‬, e não
«TRATA-SE de um terrível quodro do julgamento — 0 firmamento enegrecido por !udeus. Portonto, 0 quc oli estó escrito, se oplica à igreja cristã do princípio 00 fim.
aves do rapina que virõo deixar brancos os ossos de um codóver. A. J. Brieve fola de Os «santos‫ ״‬de suas póginas sõo «santos cristãos», que esperavam sofrer horrores às
‘corações moralmente mortos e de noções decadentes‫ ׳‬. É uma frose honesta, veroz mãos dos romanos (aplicoção histórica), ou às mãos do on tia isto (aplicação
à atitude do provérbio. Em verdode penetronte, 0 versículo se comporo com Gál. 6:7. profética). Os seus «mártires» são mártires cristãos. 0 trecho de Apo 18:9 ss.
Sempre que houver falta de responsabilidade, falta de resposta a Deus, 0 orgulho da mostra claramente que os cristãos que viviam quando o Apocalipse foi escrito
criaturo, hoveró morte espiritual -e 0 ajuntamento de póssoros negros de rapina do esperovom ver o anticristo e sofrer seus horrores. Nâo t>6 quolquer indício dc que
juízo. Umo certa seqüência nõo pode ser interrompido pelo homem: pecodo, morte, pensavam que s o fre rio m sob a iro do p rim e iro dos «reis» mencionodos, mos
julgamento. Só pode ser interrompida pelo groça de Deus, em Jesus. Por isso é que escaporiom da ira do oitavo desses reis. Esperovom sofrer otravés da série inteira de
Jesus citou 0 provérbio, dando-lhe as dimensões de seu próprio espírito, 0 fim de nos reis (Quanto à «questõo do arrebatamento», ver I Tes. 4:15, onde sõo discutidos
avisor de ontemõo paro sermos salvos». (Buttrick, in loc.). ambos os Iodos do temo).
Q. P R A T IC A D A ORAÇÀO: 18:1-14. «■pH■!· 1·
18:1-8 - A parábola daviúva pobre e do juiz: Tanto esta secção como a seguinte (Luc. 18:9-14), que encerra a parábola do
publicano e do fariseu,se baseiam na fonte inform ativa «L» e são peculiares ao evangelho de Lucas. O resto deste décimo oitavo
capitulo tem por fonte o «protomarcos», com paralelos também no evangelho de Mateus. O vs. 34 é editorial, tendo sido tomado
por empréstimo de Marc. 9:32. A baixo damos os paralelos:
LUCAS
173
LUCAS 18 M ATEUS (c M arcos) o re to rn o dc C ris to , o dia do S enhor, 0 ju lg a m e n to c o rre to c a vingança
c o n tra os in im ig o s dos verdadeiros discípulos d o re in o (o que, pelo tem po em
1-8 (L ucas som ente) que ío i escrito o evangelho de Lucas, sig n ifica va a igre ja).
9-14 (L ucas som ente) Ê provável que a conexão original fosse sim plesm ente com o ilustra ção
15-17 19.13-15; (M a rc . 10-13-16: O vs. 17 sobre a necessidade e a eficácia da oração persistente, mas que, no processo
6 ig u a l a M a t. 18:3) d c sua tra n s m is s ã o em u s o , p a sso u a s c r e m p re g a d a a p a rá b o la com
considerações escatológicas. A ig re ja estava atravessando u m períod o dc
18-30 19:16-30: (M a rc . 10:17-31) perseguição, e várias tendências heréticas se tin h a m desenvolvido. A ú ltim a
31-34 20:17-19: (M a rc . 10:32-34) po rção d o vs. 8 m o stra até que p o n to a com u n id a d e dos fiéis havia sido
35-43 20:29-34; (M a rc . 10:46-52) afetada, p o rq u a n to chegou-se a te r dúvidas se alguém pe rm aneceria na fé, o
que, neste caso. provavelm ente in d ic a a crença no c o n ju n to da verdade
A parábola da viúva pobre e d o ju iz in íq u o em re alidad e se re stringe aos cristã , e não algu m exercício pessoal da fé. em bora alguns inté rpre tes
vss. 2-5, p o rq u a n to 0 restante da secção consiste da ap lica ção e do pano de ■discordem disso. E sta p a rá b o la , segundo ela é apresentada, fornece-nos,
fu n d o . O vs. p r im e ir o in d ic a q u e essa p a r á b o la fo i p r o f e r id a a f im de p o r conseguinte, u m interessante vislu m b re do desenvolvim ento da igreja
e n coraja r a oração incessante, c m s en tido ge ral, e n quan to que os vss. 7 e 8 p rim itiv a , em bora nào tenha sido re gistrad a com o p ro p ó s ito específico de
fornecem -nos a aplicação especial, a saber, o da oração persistente p e dindo revelar isso. (V e r notas sobe as «parábolas», cm M a t. 13:1 e Luc. 10:29).

1 8 ,Ε λ ε γ ε ν
' δε π α ρ α β ο λ ή ν α ύ το ίς π ρ ο ς το δ ε ΐν π ά ν το τε π ρ ο σ εύ χεσ θ α ι α ύ το ύ ς κα ί μ ή ε γ κ α κ ε ιν ,
18 I τό...ν/χχχίύχ(<τϋαι αύτού* Ro 12.12; Col 4,2; 1 Th 5.17 1 8 . 1 α υ το υ ϊ] om D f l 28 γοο al sa ac ς
11:1: Conlov-lhei também «ma parábola sobre 0 dever de orar sempre, · nunca
desfalecer, aparece no c a p ítu lo a n te rio r.
E s te v e r s íc u lo é a in tr o d u ç ã o e d ito r ia l, q u e a p lic a a p a r á b o la à ·...n u n c a esmorecer...» são pa la vras tra d u zid a s dc u m vocá bulo grego
persistência ge ral na oração. £ provável que a q u i encontrem os o uso o rig in a l que, lite ra lm e n te , s ig n ific a «ceder ao mal», o que não in d ic a q u a lq u e r m al
da p a rábo la, e assim sendo é— p a rá b o la gêm ea— da do am ig o im p o rtu n o m o ra l, m as, pe lo c o n trá rio , a idéia dc acovardar-se, dc p e rd e r o ân im o ou de
(L u c . 11:5-8). A aplicação desta p a rá b o la às questões atinentes à «parousia· com portar-se de m a neira ind e vid a . *D e sa n im a r, d e sistir p o r causa do poder
ou segunda vinda de Jesus é notável n o vs. 8 , sendo m u ito s ig n ific a tiv o que de u m m al circun dan te». ( A lfo r d . in loc.). (V e r tam bém 0 tre cho de I I C or.
esta p a rá b o la está vin c u la d a ao m a te ria l <10 «pequeno A pocalipse», que 4 :1 ,16, onde é em pregado o mesmo verbo).

2 λ ίγ ω ν , Κ ρ ιτ ή ς r tç ή ν εν τ ιν ι π ό λ ε ι το ν θ εό ν μ η φ ο β ο ύ μ εν ο ς κ α ί ά ν θ ρ ω π ο ν μ η εντρ επ ό μ εν ο ς.
ζ λ ίγ ω ν ] om O iíp c d ty
11:2: <fizeodo: Havia em certa ridade ■m jatz qae m o temia a De■(, nem respeitava
01 homens. pequenas, e m b o ra nào fosse p rá tic a recom endada na lite ra tu ra ju d a ica .
·...u m ju iz...n ã o temia a D e u s...·. N ão sabemos m u ita coisa acerca do (V e r M aim on. Hilch. Sanhedrin, c. 1. sec. 3 e 4 ; tam bém c .2, sec. 10 e 11).
sistema ju d ic ia l que vigorava nas aldeias da Palestina, mas esta p a rábo la De c o n fo rm id a d e com M aim onides, as qu alificaçõe s daquele que deveria
indica que, em certos casos, as vilas m enores p o d ia m ser c o n tro la d a s p o r um a g ir com o ju iz e ra m : «...sabe doria , m a n sid ã o (o u m odéstia), te m o r (is to é,
único in d iv íd u o , e que a ju s tiç a o u a in ju s tiç a p o d e ria m depender das dc D eus) e ó d io a m a m om (o u d in h e iro ), a m o r à verdade, a m o r ao gênero
disposições desse ú n ico hom em . E m q u a lq u e r cid a d c de a lg u m a dim ensão h u m a n o , e ser senhor dc um b o m nome». Parece te r sido um a a firm a tiv a
havia u m c o n c ilio ou sinéd rio. E m Jerusalém operava o grande s inéd rio, que p ro v e rb ia l, e n tre os gregos e os rom anos, com o tam bém e n tre os ju d e u s, que
c o n s is tia de s e te n ta e u m m e m b ro s , c a lg u n s a c r e d ita m q u e h a v ia , o in d iv íd u o especialm ente ím p io era ca ra cte riza d o pela fa lta dc te m o r a
igualm ente, um corpo de ju ris ta s separado, que considerava nào as questões D eus (aos deuses), c pela desconsideração pa ra com os seus sem elhantes.
religiosas, e. sim , as civis. John G ill assevera que toda a cidade que contava P or isso é que D io n Cassius disse acerca d o in íq u o V itc lio , que «...ele não
com um a po pulaçã o de cen to c v in te homens ou m ais, era d irig id a p o r um respeita nem aos deuses c nem aos homens». Nos escritores clássicos isso
grupo governante dc vinte e três hom ens. Nas cidades onde h a via m enos de a p a re c e c o m o a d e s c riç ã o de in d iv íd u o s in te ir a m e n te d e s titu íd o s de
cento c v in te homens, três juiz e s eram nomeados, p o rq u e , nesses casos, não p rin c íp io s m orais. «O c a rá te r do ju iz , a q u i delineado, é de ta l tip o que ele sc
h a v ia o c o r p o g o v e rn a n te de v in te e trê s e le m e n to s . V á r ia s c ita ç õ e s , p e rm itia , com a m ais to ta l in d ife re n ç a , scr c o n tro la d o pelo egoísmo mais
en treta nto, ilu s tra m que era possível que o ju lg a m e n to fosse po sto nas mãos desavergonhado». (L ange , in loc.). «Sua consciência estava m o rta , e não
de um ú n ico in d iv íd u o (ve r Lev. 19:15, passagem que era em pregada com o h a v ia a m o r às c o is a s a p ro v a d a s , e n e m te m o r de c u lp a p a ra s u p r ir a*
base b íb lic a para essa p rá tic a ). Esse ju iz único era possível nas aldeias ausência daquela». (E llic o tt, in loc.).

3 χήρα δε ήν εν τ η πόλει ε κ ε ίν η κα ί ή ρ χετο πρός α ύ τό ν λεγουσα , Έ κ δ ίκ η σ ό ν με άπό το ΰ


ά ν τιδ ίκ ο ν μον.
18:3: Havia também naquela mesma ddade ·ata viéva qae ia te r com elo, dizendo:
v in g a -m e (c o m o suce de em a lg u m a s tra d u ç õ e s , in c lu in d o a K J ): «Se a
Faie-me justiça contra 0 meu od versüo .
m u lh e r tivesse vin d o p ro c u ra r vinga nça, segundo as traduções com uns
*...naquela m esm a cidade um a viúva...». A viúva aparece a q u i com o d e ix a m e n te n d id o , p e n s o q u e no sso b e n d it o S e n h o r ja m a is lh e te r ia
símbolo daqueles que precisam scr de fend id os c o n tra a exploração a lhe ia,
alguém re la tiva m e n te sem defesa, verdade iram ente dependente da bondade
de terceiros p a ra a sua sobrevivência. E m u m a época em que as m ulheres the A ncient E a s t, à pág. 420, c ita a pa la vra que há em u m a inscrição
eram m u ito menos independentes c m u ito m ais destreinadas p a ra toda c pertencente ao século I I A .C ., cm u m a p e d ra (lá p id e que assinalava um
q ualquer ocupação in d u s tria l ou c o m e rc ia l, as viúvas, excetuando aquelas sep ulcro), onde a pa la vra ce n tra l de u m a oração, p e d in d o vingança para
que recebiam os cuidados de a lgu m a in s titu iç ã o re lig iosa, p o d ia m esperar um a jovem ju d ia que havia sido assassinada, era ju sta m e n te essa.
inenarráveis d ific u ld a d e s p a ra g a n h a r a vida; acrescenta-sc a isso o fa to que · A v iú v a d e se ja va n ã o s o m e n te q u e e le pu sesse f im à sua cau sa
geralm ente eram v itim a s de in d iv íd u o s inescrupulosos c fra u d u le n to s , que in te rm in á v e l, mas tam bém que ele a libertasse p a ra sem pre das màos de um
nào tin h a m p e jo d e tir a r e m p a r t id o d a s itu a ç ã o d e la s . U m a d a s m a is p o d e ro s o a d v e rs á r io , o q u a l p e rs e g u ia o b s tin a d a m e n te a u m a m u lh e r
vigorosas acusações de Jesus c o n tra a classe eclesiástica dc seus d ia s é que incapaz de defender-se». (L a n g e . in loc.).
aquelas au torida des religiosas de frau dava m às viúvas, fu rta n d o -lh e s a sua Esta p a rá b o la tem re cebido diversas inte rpretações alegóricas, com o
herança, apresentando acusações legais inju s ta s c o n tra elas, apossando-se aquela que d iz que a m u lh e r é a igreja·, e que a q u i é re fle tid a a perseguição
assim dc suas propriedades. (Q u a n to a notas sobre essa questão, ver M a t. m ovida co n tra a ig re ja , p o r p a rte de seus adversários. R om a e os jude us; e
2 3 :1 4 ). N e ste caso , é e v id e n te q u e a lg u m in d iv íd u o sem e s c rú p u lo s
.
procurava causar da no à viúva da h is tó ria , c somente o p ro n u n c ia m e n to de
um o fic ia l de a lta posição p o d e ria defendê-la dessa in ju s tiç a . O caso em foco
2 .

fica sub ente ndido com o u m caso de opressão c o n tra a viúva. .
*...Julga a m inha causa...» E sta tra d u ç ã o está de acordo com as idéias da condições prevaleciam p o r detrás do escrito da p a rá b o la , a q u a l tem por
m aioria dos com entaristas das E sc ritu ra s , c A d a m C la rk e , com o é evidente, in tu ito scr escatologicam cntc in te rp re ta d a , além da in te rp re ta çã o geral sobre
s en tia fo r te m e n te q u e o vocá bulo grego n ã o d e v e ria s e r t r a d u z id o p o r a necessidade dc fazerm os orações constantes e fervorosas.
Vss. 4 e 5

4 καί ονκ ηθελεν επί χρόνον, μ ετά δ ε τ α ΰ τ α ε ϊ π ε ν ε ν ε α ν τ ω , Ε ί κ α ί τ ό ν θ ε ό ν ο ν φ ο β ο ύ μ α ι ο ι) δ €


άνθρω πον ε ν τρ ε π ο μ α ί, 4 « » « ‫< ׳*» ׳‬αυτω] ηλθη> « ç «αιηον και A íyí* D d V ig il
11:4: I por algum Ιοαφο nâo qeb atoadi-la; ma■ depois disse consigo: Ainda qaa nào tomo a Deas, nem respeito os homens.

5 δ ιά γε τό π α ρ ε χ ε ιν μοι κόπον τή ν χήραν τα ύτη ν ε κ δ ικ ή σ ω α ύ τη ν, ΐν α μή ε ις τέλο ς ερχό μ ενη


ν π ω π ιά ζ η μ ε . 5 Lk 11.7-8 5 νηω ηα ζη K A B D f r 5 6 5 al ς ; RJ vnon- W © f l j 28 yoo pm
1#:S: todavia, como esta viúva mo incomoda, hei de faxa r-lte justiça, para qae ala ·...p o r algum tem po não a quis atender...». E sta p a rá b o la não visa a
nào continue a vir molestar-mo. ap resentar D eus com o u m ju iz perverso e sem escrúpulos, que só dá
174 LUCAS

a te n ç ã o à ca u s a de seus e le ito s q u a n d o eles o im p o r tu n a m d c fo r m á coisas só aparecem em suas m a is claras perspectivas p a ra aqueles que as
extrem a: po rém , m ediante o em prego desta ·h is tó ria ex e m p lific a d o ra » (de desejam a cim a dc tu d o . e quc n a o aceitam recusa às suas orações.
a lgu m a fo rm a , um exem plo negativo, em bora a mensagem c e n tra l seja 5 . Ê possível que som ente p o r m e io de um a busca tã o apaixonada assim é
p o sitiva , is to é , que devemos se g u ir o exe m plo de ixa do pela m u lh e r, orando
de m a neira incessante), aprendem os a lição d ifíc il que a resposta às nossas
1
3 Έ Β ‫ — ״‬.- ‫■ ־‬

orações pode ser adiada, c que talvez isso re q u e ira um a entrega ab soluta e a da paciência, acrescentada à fé. torna-se um a força poderosa. Podemos
d e term inação de o b te r respostas p a ra as nossas orações. E as razões para c o b iç a r re s p o s ta s im e d ia ta s , fá c e is e b a ra ta s , q u e n a d a te n h a m cm si
ta n to são alistadas abaixo: mesmas senão a lgu m a vantagem ou c o n fo rto egoísticos, q u e r pa ra a mente,
1. O m o tiv o dessa dem ora não é quc D eus deixe de entender-nos, ou quc qu e r p a ra o corpo. A vida, e n tre ta n to , é um a escola, e m u ita s lições de amor
re lu te em responder-nos. A dem ora não visa ao benefício de D eus, e, sim , o e de so frim e n to precisam ser a p rend idas a in d a . O s o frim e n to to rn a a alma
nosso, segundo o p o n to seguinte deixa ilu s tra d o . m ais p ro fu n d a , e 0 p ro p ó s ito c e n tra l desta existência terren a 6 justam ente
2. A oraçào disciplina é, p o r si só, u m ó tim o e d ific a d o r d o c a rá te r cristão, a p ro fu n d a r a a lm a . T a lvez desejamos u sa r a oração com o se fo ra a chamada
q u e nos e n s in a a b u s c a r o m u n d o lá d o a lt o , q u e só se p re o c u p a em ·lâ m p a d a de A la d im * . mas D eus cstabcleceu o u tra s regras p a ra a resposta
conservar o c on tacto com as coisas div in a s , cm um a existência te rre n a de na oração.
o u tra fo rm a dolorosa. A p rá tic a d a oração deve ser c o m plem e ntad a pela 6 . E m seguida volta m os a atenção p a ra os resultados da oraçào. e vemos
p rá tica da m editação, p o rq u a n to esses dois exercícios se c o m p le ta m , e que assim com o o la r se to rn a m ais q u e rid o qu ando a viagem dc volta ao
fo rm a m os lados da ·expressividade‫ ·־‬c da *atenção», de um m esm o exercício m esm o é m ais longa e acidentada, assim tam bém o re sultado fin a l da oração
e s p iritu a l. Espera-se que, d u ra n te a m editação. D eus em pregue nossas é m ais precioso q u a n d o sofrem os a fim de o b tê -lo . O p ró p rio so frim ento nos
fa c u ld a d e s in t u it iv a s a f im d c in fo r m a r - n o s s o b re a re s p o s ta q u c tra n sfo rm a em pessoas dife rentes, m ais capazes de bu scar c dc ob te r alvos
procuram os, no hom em in te rio r. A lg u m a s pessoas chegam a passar po r digno«. M as eis que en tão nos le m b ram os da oraçào de Jesus, fe ita no horto
experiências místicas nesse exercício, c recebem respostas m ais vividas do do G etsêm ani, p o r três vezes re petida e p ro fe rid a em a g onia— mas negada!
que a in tu iç ã o geralm ente lhes p ro p ic ia . . O u tro ssim , precisam os ap re n d e r a in d a u m a o u tra liç ã o m u ito d ifíc il: a
3. D eus ad ia as respostas às nossas orações a fim dc quc nossos motivos e oração nem sem pre é re spond ida, a despeito d a d ilig ê n c ia de nossa busca.
alvos sejam p u rific a d o s . N ada recebemos p o rq u e pedim os e rra d a m e n te , p o r C o n tu d o , se a alm a se desenvolveu nesse processo, isso. p o r si só, já é uma
m otivos egoísticos, dc fo rm a ig n o ra n te ou estú p id a . «G alileu d irig iu -s e ao resposta aceitável, e então podem os de ixa r o resto nas màos de Deus. E
tú m u lo dc Santo A n tô n io ten cio n a n d o o ra r p a ra p e d ir d in h e iro pa ra si assim podem os perceber a m ão dc D eus a proteger-nos, bem com o os seus
mesmo, saúde para seus filh o s e idad e m a d u ra p a ra sua p ro g e n ito ra : mas propósitos a g u ia r-n os perenem ente. E n tã o somos prostra dos, mas nào
a c a b o u p e d in d o , e n q u a n to m e d ita v a s o b re a v id a d a q u e le s a n to , p o r de struíd o!* ficam os exaustos, mas não to ta lm e n te vencidos: falham os, e
ilu m in a ç ã o de m e n te , a fim d c q u c p u d e s s e c o n f e r ir a lg u m n o v o apesar disso os desígnios c propósito s dc D eus para as nossas vidas sio
conhecim ento à h u m a n id a d e ·. (B u ttric k , in loc.). c u m p rid o s .T o d a v ia , a nossa fé ja m a is fa lh a , porque crem os que, apesar de
4. D e u s d e m o ra c m re s p o n d e r-n o s a f im de q u c o n o s s o d e s e jo seja tu d o . cm ú ltim a análise, nos sob revirá o bem.
in te n sific a d o , c e n tã o , c o m 0 d e s e jo in te n s ific a d o , a b u s c a se to r n a
a u to m a tica m c n tc m ais intensa, e assim , o re s u lta d o fin a l pode ser m u ito ·...m olestar...* E ste é u m vo cá b u lo que se deriva de *ferir debaixo do
m ais co m p lc to e s a tis fa tó rio d o que de o u tra m a neira . Q u a n d o lia acerca do o lh o ·, q u e ta m b é m é u s a d o p o r P a u lo e m I C o r. 9 :2 7 , o n d e lem os
e scu ltor R a n d o lp h (em The M agnificent Obsession e no Doctor H udson's « e s m u rro » , n a tr a d u ç ã o p o rtu g u e s a q u e e s ta m o s u t iliz a n d o neste
Secret Journal, de L lo y d D oug las), c e rto h o m em s o lic ito u ser in fo rm a d o c o m e n tá rio . P aulo q u e ria d ize r que m a n tin h a o seu p ró p rio corpo sob
sobre o p ro p ó s ito secreto da v id a : e então lhe fo i dada a seguinte resposta: co n tro le . A lg u n s crccm que o ju iz iry u s to desta p a rá b o la pode te r chegado a
«Quer o senhor realm ente saber, mais do que qualquer outra coisa quc tem er sofrer violên cia física da p a rte da viú va , tã o g ra n d e era a persistência
desejava saber antes?* A ssim tam bém acontece no caso da oração. T ra ta -sc que ela dem onstrava. Porém , snm im p o rta r se isso seja ou nào verdade, o
de um a d is c ip lin a ; é um a m a neira de ob te r u m novo v is lu m b re do destino c que é c la ro é quc a m u lh e r sc m o strou de ta l m o do insistente quc a sua
do p ro p ó sito da existência, em bora seja u m ca m in h o á rd u o , p o rq u a n to essas p ró p ria insistência sc to rn o u o sup rem o fa to r persuasivo.

, Vss. ó e 7 ‫׳‬
6 Ε ιπ εν δέ 6 κύριος, ’Α κ ο ύ σ α τε r i 6 κ ρ ιτή ς τη ς αδικίας λέγει 6 K 1‫׳‬/«os] Ιψ 70vs 7 J J 8>‫*׳‬
6 Α κ ο ν σ α τ * ] Η κ ο ν σ - 1$ ‫ ך‬p c e : o m Κ · Α *
18:6: P roH C ftiv 0 Senhor: Ouvi 0 que diz n u juiz injusto.
7 ó 86 θεός ού μ η πο ίη σ η τη ν έκδίκη σιν τώ ν εκ λεκ τώ ν α ν το ν τώ ν βοώ ντω ν α ύτώ ημ έρα ς και ννκτός,
και μακροθν!ιει ε π ' α υ το ις; ‫ ך‬μαχροβυμ«] -$υμων W ί! 3 28565 yoopmç
19:7: i nào fará D ·κ ι justiça oos seus escolhidos, qve dia · noite domam ■ ele, |é
qve · longânimo par* com eles? « A lg u n s inté rpre tes acre d ita m que essa cláusu la, e talvez 0 parágrafo
« ... C onsiderai. ..e s te j u iz in íq u o ...» . T e m o s a q u i u m a a p lic a ç ã o in te iro , fo i in flu e n c ia d a p o r ce rta passagem do liv ro a p ó c rifo de Eclesiástico.
especializada desta p a rábo la, que vai além da ap lica ção geral dada no Nesse caso. tem os a q u i u m a alusão aos liv ro s ap ó crifo s d o V .T .. O trecho de
p rim e iro versículo, sobre a necessidade de oração incessante, nas vidas dos E clesiástico 35:18 contem a oração de alguém q u c fo i p re ju d ic a d o por
discípulos do re in o. Estes versículos pressupõem u m pe ríod o dc aguda o u tre m , a sú p lica d o ó rfã o c a q u e ixa da viú va , c o n fo rm e declara Jesus ben
perseguição, e neles somos relem brados d o c la m o r dos m á rtire s , sobre o que S ira:
lemos em A po. 6 :10: ·A té q u a n d o , ó Soberano Senhor, santo c verdadeiro,
O Senhor não se demorará.
não ju lg a s nem vingas o nosso sangue dos que h a b ita m sobre a terra?»
N em será tardio para com eles,
O versículo sétim o é de d ific ílim a inte rpre tação , c m u ita s e variadas
A té que tenha esmagado os lom bos dos sem misericórdia.
interpretações têm sido oferecidas. N ão é cla ro sc o o b je to da sentença são os E se vingue dos pagãos.
perseguidores dos eleitos ou os p ró p rio s eleitos. C o n tu d o , parece m e lh or
pensarm os que sejam os p ró p rio s eleitos. (T ra d u ç ã o de Goodspeed, agora v e rtid a p a ra o português).
*...demorado...* pode s ig n ific a r refreado ou tardio, e pode referir-se ou à A ssim sendo, nesta passagem, Lucas faz u m a alusão à desesperadora
dem ora d iv in a em p u n ir aos perseguidores, ou então à dem ora cm m o stra r con dição em que vivia m a lgu ns dos cristãos prim itivos: m u ito s estavam
sim p a tia ou socorro aos eleitos. A tra d u ç ã o inglesa A S V ad ota a p rim e ira sendo m o rto s, ou pelos rom anos ou pelos ju d e u s . R om a declarava quc o
po ssib ilid ade ao tra d u z ir: «E ele é le n to em p u n ir cm fa v o r deles·. M as c ris tia n is m o e ra a lta tra iç ã o p o lític a , porque os cristã os se recusavam a
existem ou tros estudiosos que pensam que essa passagem s ig n ific a ·...e le se reconhecer os deuses pagãos que e ra m tido s com o p ro te to re s d o estado. Os
dem ora cm sa ir cm ajud a deles...», con form e dizem algum as traduções, em cristã os tam bém não aceitavam p a rtic ip a r d o c u lto ao deus-imperador, isto
seu sentido ge ral. Sem d ú v id a am bos os lados podem expressar a verdade, é, a d o ra r ao im p e ra d o r com o deus, d o q u a l n o im p é rio ro m a n o sc pensava
mas a d ú vid a reside cm saber 0 que está exatam ente cm foco neste versículo. possuir um a divin d a d e especial o rie n ta d o ra , quc h a b ita ria nele. c tu d o isso
E xa m in a n d o o versículo o ita vo e considerando o con texto in te iro , parece que p a ra o b e m d o e s ta d o . T a is a titu d e s p r o v o c a r a m m u ita s e severas
a p rim e ira po ssib ilid ade é a que goza de m a io r ap oio. E essa in te rp re ta çã o perseguições, m ortes, roubos de p roprie dad es e encarceram entos. Os
perm ite-nos conservar o p a ra le lo ten cionad o. en tre D eus c o ju iz in ju s to . O cristàos, p o r isso m esmo, o lha vam p a ra D eus p e d in d o ju s tiç a e livra m e n to , e
ju iz in íq u o adiava a vingança co n tra aqueles que haviam p re ju d ic a d o à viúva os vss. 6-8 re fletem a con fiança que Deus fin a lm e n te ju lg a ria a causa dc seus
pobre, p o r m o tivo dc sua in d ife re n ç a na ad m in is tra ç ã o da jus tiç a . M as Deus filh o s . Sem a m e nor d ú vid a , a de struição d c Jerusalém , no ano 70 D .C ., foi
se d e m o ra a fim de te s ta r a nossa fé . a fim de e n s in a r-n o » m e lh o r no considerada com o p a rte desse ju lg a m e n to p ro m e tid o . A nação dc Israel foi
discipu lado: c. além disso, de aco rdo com o elem ento tem po, ele sabe o ju lg a d a p o r h a v e r m o r to ao M e s s ia s c p o r la n ç a r-s e . em s e g u id a , na
m om ento m ais vantajoso pa ra nós, sem im p o rta r sc sabemos disso o u não. perseguição c o n tra os discípulos de C risto .

8 λ έγω ύμΐν οτι ποιήσει τη ν έκδίκη σιν α υτώ ν έν τ ά χ α . π λη ν ο νιος το ΰ ανθρώ που έλθώ ν άρα ενρήσ^ι
ττ)ν πχστιν έπί τ η ς γ η ς ; vinda . E n co n tra m o s a q u i u m re fle xo do décim o terceiro ca p ítu lo de Marcos
18:8: Digo-vos qve depressa hes faro justiça. Contudo quando vier 0 R ito do c do vigésim o q u a rto c a p ítu lo de M ateus, onde se e n co n tra o ensino do
bomem, porventura adiará fé na terra? re to rn o dc C ris to com o ju iz . Não será m ais Deus, mas antes, o F ilh o do
«Digo-vos que depressg lhes fa rá ju stiça...» Este versículo a m p lia m ais hom em , que haverá de ju lg a r (o que tam bém se nota em Luc. 17:26,30).
aind a a in te rpre tação especializada c o n tid a nos vss. 6 e 7. Essa ju s tiç a , que Deus v in d ic a rá os seus eleitos e castig ará aos ím p io s e aos desarrazoados. os
será a d m in is tra d a aos in im ig o s c perseguidores dos eleitos, apesar de que qu ais m o stra ra m ser assassinos e de stru id o re s: e m a n ife sta rá partieula rm e n-
provavelm ente ten ciona in d ic a r o ju lg a m e n to em g e ra l, o quc pode o c o rre r te esse ju lg a m e n to q u a n d o da segunda v in d a de C risto .
no d ia a d ia , ta m b é m s ig n if ic a u m ju lg a m e n t o a p o c a líp t ic o , is to é, o O d é cim o nono c a p ítu lo do A p o ca lip se serve com o extenso com entário
ju lg a m e n to que C ris to tra rá , com o F ilh o do hom em , q u a n d o dc sua segunda sobre essa idéia . T a m b é m devemos le m b ra r quc os cristàos prim itivos
LUCAS I7S
aguardavam que esse a c o ntecim e nto tivesse lu g a r d u ra n te sua existência O utrossim , devemos observar que aquela m u lh e r exerceu um a fé tào
te r re n a , p o rq u e n ã o fa z ia m n e n h u m a id é ia d o lo n « o in t e r v a lo e n tre o p ro fu n d a que essa q u a lid a d e de fé será ra ra q u a n d o Jesus re to rn a r. Esta
m in is té rio terren o dc C ris to c a sua v o lta em g ló ria , f. p o r esse m o tiv o que p o rç ã o d a p a r á b o la s u b e n te n d e o s u r g im e n to d a a p o s ta s ia (c o n fo r m e
esperavam que D eus haverá dc v in d ic á -lo s *im ediatam ente► , o u . com o d iz o tam bém se vê em I T im . 4 :1 ,2 ) que haverá dc anteceder à segunda vinda de
trecho: «...depressa lhes fa rá ju s tiç a ...» . C ris to , e que se pensava já estar presente, cm seus estágios p re lim in a re s, até
A Q U I vemos 0 Filho do hom em na posição de ju iz , sendo esse u m dos mesmo nos p ró p rio s dias dos apóstolos, q u a n d o o N .T . a in d a estava em
asp e cto s d o c a r á te r desse p e rs o n a g e m . ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re a form ação.
expressão * F ilh o do homem», bem com o seus usos no N .T ., ver as notas
expositivas dc M a rc . 2:7 e M a t. 8 :2 0 . Q u a n to a notas sobre a segunda vinda A p a la vra fé, neste caso, podc a ssu m ir dois sentidos, c bons inté rpre tes
de C risto , ver A p o . 19:11; q u a n to ao « ju lg a m e n to ·, ver M a t. 25:33; A po. podem scr achados a defender um ou o u tro la d o dessa questão. Em p rim e iro
14:11; I I C o r. 5:10. E q u a n to a notas sobre a de struição dc Jerusalém , lu g a r, podc haver a q u i u m a re ferê ncia ao corpo inteiro das verdades cristãs;
ju lg a m e n to esse que c a lu d id o nesta passagem, ver M a t. 24:2). ou e n tã o podc estar cm foco o exercido da fé pessoal, da co n fia n ça cm Deus.
A aplicação geral desta p a rá b o la é que tem os o dever de exercer aquele £ ju sta m e n te a segunda variedade de fé que avu ltava p o r detrás das petições
mesmo tip o dc fc e de oração persistente da viú va po bre. E la não ficou incansáveis da viú va pobre.
desanim ada ante a dem ora, mas voltava cada vez com m a io r insistência, Na p ró p ria p a rá b o la en contram os precedente para aceitarm os am bas as
so licita n d o q u e sc reconhecesse o d ire ito de sua causa c que se tomasse ação idéias, as quais, realm ente, não sc cxclu cm m u tuam ente . A fé, com o corpo
ju s ta a respeito. E a persistência dela fo i tão intensa que até m esm o u m ju iz das verdades cristãs pode estar sendo fo ca liza d a a q u i, posto que temos o
in d ife re n te e to ta lm e n te sem escrúpulos não fo i capaz dc re s is tir às suas q u a d ro do F ilh o do hom em a re to rn a r a este m u n d o , a fim dc ju lg a r às
solicitações. D eus tam bém pode dem orar-se cm s u p rir-n o s a resposta, sem gerações in cré d u la s e desobedientes, no processo d o que haverá dc e n co n tra r
esperar que esta seja vazada em term os gerais, a saber, concernente a todos casos rarissim os de fé a u tê n tica . T o d a v ia , a con fiança pessoal tam bcm é
os acontecim entos de nossas vidas, ou seja vazada cm term os específicos, ilu stra d a nesta p a rábo la, e essa fc c a base da vida constante dc oração. Os
fazendo ju s tiç a cm casos de perseguição c o n tra nós. O que é c e rto é que os crentes verdadeiros po ssuirão ambas as m o dalida des de fé, c am bas as
adiam entos dc D eus são efetuados de acordo com a sabedoria, p o rq u a n to há v a rie d a d e s se rã o m u it o ra r a s q u a n d o d o s e g u n d o a d v e n to dc C r is to .
um m o m ento azado p a ra todas as coisas. O soco rro eventual de Deus, ( Q u a n to à a p lic a ç ã o g e ra l dos s e n tid o s d e s ta p a r á b o la , v e r as n o ta s
e n tre ta n to , c algo que nos está ab solutam ente assegurado. expositivas sobre os vss. 4 e 5).

18:9-14 - P A R Á B O L A do fariseu e do publicano: Esta parábola é mais uma das «histórias exemplificadoras», conforme
também é o caso da parábola do bom samaritano, que se acha em Lucas 10:30-37. (Quanto a uma nota acerca dos diversos tipos
de parábolas que podem ser encontrados nas páginas do N .T ., ver o trecho de Luc. 10:29, bem como uma nota geral, sobre o
mesmo assunto, em M a t. 13:1).
A literatura talmúdica demonstra que, apesar do N .T . quase sempre apresentar os fariseus como uma classe de aspectos
negativos, nem todos os fariseus pertenciam a essa classificação. A lg un s fariseus eram indivíduos de humildade exemplar, ainda
que a oração feita por certo rabino, em cerca do ano 70 D .C ., que aparece citada em Berokoth 28b, concorda com 0 que diz esta
parábola, que nos põe frente a frente com um fariseu inchado ae orgulho espiritual. D iz o seguinte essa oração farisaica:
«Agradeço-te, ó Senhor, meu Deus, que me tenhas proporcionado um lug ar entre aqueles que se assentam na Casa de Estudos, e
não entre aqueles que se assentam nas esquinas das ruas; porquanto eu me levanto cedo, como eles se levantam cedo. porém,
levanto-me cedo para estudar as palavras da lei, e eles se levantam cedo para se ocuparem de coisas inúteis. Eu trabalho, e eles
também trabalham , porém, trabalho e recebo uma recompensa, e eles traDalham e não recebem recompensa alguma. Eu v iv o e
eles vivem também, porém, eu vivo para a vida do mundo vindouro, e eles vivem para o abismo da destruição».
M ediante o emprego de uma história exemplificadora. Lucas procurou m ostrar a a titud e de Jesus para com o orgulho
espiritual, bem como de que modo o Senhor considerava as classes mais humildes. A mensagem é sim ila r à da parábola do credor
e seus dois devedores, em Luc. 7:41-50, à declaração de Luc. 7:34,35, e também à parábola do bom samaritano, posto que em
todos os três episódios Lucas explica e defende o m inistério que Jesus desenvolvia entre os pecadores e os desprezados, ênfase
essa que pode ser especialmente observada no evangelho de Lucas. Não há que duvidar que Jesus foi intensamente criticado em
vida, por m otivo dessas associações. ★★ *
A mensagem da p a rá b o la a tu a l se fa z m ais enfática s ob retu do qu ando o ra r a D eus e ser o u vid o, en tão não há exceções para o p o d e r salvador da
notam os que o contraste é entre u m fariseu e u m p u b lic a n o . A ceitava-se que graça de Deus.
um fariseu era a mais elevada fo rm a de expressão da piedade re lig iosa, e que Esta p a rá b o la fig u ra som ente no evangelho dc Lucas c representa a fonte
um p u b lic a n o c ra a sua fo rm a m ais in fe rio r. A lite ra tu ra ta lm ú d ic a m ostra in fo rm a tiv a «L», que in c lu i o m a te ria l que som ente Lucas disp u n h a para
que m u ita s au torida des religiosas pensavam que os pu b lic a n o s estavam usar e que nào estava na posse dos dem ais evangelistas. P arte desse m a terial
além de q u a lq u e r po ssib ilid ade de a rre p e n d im e n to c da posse da vida «L» fo i c o lh id o pe lo p ró p rio Lucas, em suas pesquisas especiais que d izia m
e te rn a . L u c a s , ne ste p o n to , ta m b é m d e m o n s tra a u n iv e r s a lid a d e do respeito à v id a dc Jesus.
evangelho (o u tro dc seus tem as especiais), po rque , sc u m p u b lic a n o pode

9 Ε ίπ ε v δε καί πρός τινας τούς π εποιθότα ς εφ* €av7‫־‬o?s‫ ־‬οτι εισιν δίκαιοι καί εξουθενοϋντας τούς λοιπούς
τή ν παραβολήν τούτην■ 9 ‫׳►?יי‬ τούτην] om D 472 d
18:9: Propôs também esta parábolo a uns qae confiavam em si mesmoi, crendo que tem um a a m p la ap lica ção aos nossos tem pos c aos nossos p ró p rio s círculos
eram pstos, e desprezavam 01 outros: religiosos.
·...alguns confiavam em si m esm os...». Lucas apresenta a ap lica ção geral A pa la vra · desprezavam », neste caso, s ig n ific a lite ra lm e n te -reputavam
da p a rá b o la q u a n d o c o m c ç a a n a r r á - la , o q u e ta m b c m fe z n o caso da com o nada». Lucas em pregou esse vocá bulo com exclusividade, pois os
p a rá b o la a n te r io r (v e r L u c . 1 8 :1 ), o q u e e ra u m a fo r m a in c o m u m na dem ais evangelistas não 0 fize ra m . P aulo, e n tre ta n to , usou esse te rm o cm
narrativa de parábolas. Esses do is casos, com o é evidente, ab rem um a diversas op o rtu n id a d e s, com o R om . 14:3,10 c I C or. 16:11. « ...q u ã o fá d l é
exceção q u a n to a esse p a rtic u la r, cm to d o o N .T . T a n to o p rim e iro com o o para os homens c as m ulheres, às sociedades c às ordens religiosas, se
nono versículos são e d ito ria is , e m b o ra , com o seja provável, ten ham bases desviarem para c o rg u lh o e s p iritu a l (desprezando aos o u tro s), mas quão
históricas nos acontecim entos da v id a te rre n a de Jesus. Essa p a rá b o la foi d ifíc il é estabelecer q u aisque r lim ite s à m o n o m a n ia d o egoísm o— acim a de
enunciada d ia n te de «alguns», que c o n fia v a m em suas p ró p ria s realizações tud o, d o egoísm o religioso. Esse o rg u lh o ja m a is se m a nifesto u, talvez, em
re lig io s a s m as d e s p re z a v a m aos o u tr o s . Essa p re p o s iç ã o p o d e r ia scr fo rm a m ais repulsiva do que q u a n d o os fariseus se re fe ria m à grande massa
tra d u z id a c o m o co n tra o u e n tã o c o m o *c o m re s p e ito a», e m b o ra o uso de seus p ró p rio s irm ã os, israelitas, com o 0 povo b ru to , o ‘ povo da te rra ’ »
costum eiro de Lucas favoreça a tra d u ç ã o *a», con form e vemos na tra duçã o (E llic o tt, in loc.).
portuguesa A A . As traduções cm po rtug uês A C e IB c on corda m com isso.
Não obstante, a p a rábo la surte o efe ito de ser ·con tra» d e te rm in a d a classe dc A p a la vra outros, em re alidad e, n o grego, e «os outros», o que eqüivale a
h ip ó c r ita s religiosos, que a r re g a la v a m os o lh o s p a ra as suas p r ó p r ia s •0 resto», con form e tam bém a tra d u çã o R V d iz , ·to d o s os o u tro s ·. E ram
supostas perfeiçôes, mas que só tin h a m pensam entos de ó d io c o n tra os que exclusivistas religiosos, ju lg a n d o que e ra m possuidores dc todo o tesouro de
necessitavam da m is e ric ó rd ia c da graça de Deus. Essa a titu d e nào sc faz conhecim entos de Deus, ou, p e lo menos, que e ra m superiores a todos os
totalm ente ausente na igre ja c ris tã a tu a l, pe lo que tam bém esta pa rábo la d e m a is .

10 *Ανθρωποι δυο άνεβησαν εις τό ιερόν προσεύξασθαι, ο εΐς Φ αρισαίος καί 6 ετερος τελώ νης.
10 o «Tfpoç] <íç
re alidad
D i t e, não a tin ava com a necessidade dc sua p ró p ria a lm a . (Q u a n to a
18:10: Dois homens subiram ao templo para orar; em fariseu, 0 0 outro publicano. um a nota sobre os ·fariseus», ver M a rc . 3 :6 ; sobre os «saduceus», ver M a t.
·...D o is h o m e n s su b ira m ao t e m p l o . .. ·. E ra m as duas classes m a is 22:23: sobre o ·s in é d rio ·, ver M a t. 22:23; sobre os *h e ro d ia n o s-, ver M a rc.
contrárias e n tre si que se p o d e ria im a g in a r. O fariseu se apresentava com os 3 :6 ; sobre os «essênios», ver L u c. 1:80 e M a t. 3 :1 ; sobre os ·e scrib a s·. ver
seus c o n h e c im e n to s e c o m a s u a p r á tic a p a r t ic u la r d a le i, c o m as suas M a r c . 3 :2 2 : s o b re os p r in c ip a is s a c e rd o te s , v e r M a r c . 1 1 :2 7 ; s o b re os
doutrinas accrca da lei e com a sua fre qüê ncia constante aos c u lto s no «saccrdotcs». ver Luc. 1 :5 ,8.9 ; e sobre os «levitas. ver Luc. 10:31,32).
tem plo e nas sinagogas, com seus je ju n s e com as suas orações diárias. «Publicano· é p a la vra que s ig n ific a *co le to r de impostos», conform e é
Todavia, o seu coração não se m ostrava sensível para com D eus. E ra sensível usual nas páginas do N .T .. em bora tam bém possa envolver um a significação
p a ra co m a r e lig iã o e p a ra c o m as sua s e xp re ssõ e s e x te rn a s , m a s, em m ais la ta , qu ando então tem o sen tido de q u a lq u e r fu n c io n á rio pú b lico .
176 » *A S
Pela h is tó ria sabemos quc grande porcentagem dos cobradores de im postos «Ursos c leões nas m ontanhas, e p u b iica n o s e calun iado res nas cidades*.
cra desonesta, ta n to para com o p ú b lic o com o p a ra o governo, c o b ra n d o O Talm ude (v e r nota cm M a t. 7:28 c M a rc . 7 :3 ) classificava os pubiicanos
taxas exo rb ita n te s d o povo e re gistran do re colhim e ntos a b aixo do que era com o ladrões, assassinos e o u tro s elem entos envilecidos da sociedade,
n o rm a l. E ra fre qüe nte usarem de cha ntag em , dc suborno, ou m esm o da de cla ra n d o que os mesmos estavam além d o alcance do a rre p e n d im e n to c da
violência, a fim dc sc to rn a re m ricos. A ssassinato e v iolên cia caracterizavam vida ete rna . P o rta n to , a q u i en contram os u m hom em dessa espécie ím p ia ,
as suas vidas. H avia duas classes de coletores dc im postos. A p rim e ira confessando fra ncam ente sua vida de m iséria, mas quc a despeito dc tudo
pe rten cia à ordem ro m ana eqüestres, os quais ag ia m com o dire tore s do aind a sabia bu scar a Deus.
sistem a. A o u tra sc c o m punh a de em pregados con trata dos, usualm ente A s palavras »subiram ao templo» se e xp lica m ante o fa to que o tem plo
aproveitados da população da lo calid ade. M ateus, com o é óbvio, pe rten cia a ficava no a lto do m onte M o riá . elevando-se bem acim a dos dem ais edifícios
esta ú ltim a classe. (V e r M a t. 9 :9 ). Q u a n d o T c ó c rito fo i in te rro g a d o sobre dc Jerusalém .
quais feras deveriam ser reputadas m ais cruéis e selvagens, sua resposta foi:

II 6 Φ αρισαίος σταθείς προς εαυτόν τα u r a 1 π ρ ο σ η ύ χετο , ' Ο θεός, ευ χα ρ ισ τώ σοι ό τι ούκ είμ ΐ ώσττερ οι
λοιποί τώ ν ανθρώ πω ν, α ρ π α γές, άδικοι, μ ο ιχο ί, ή και ώς ουτος ό τελώ νης-
11 11 ‫ | )י‬τρ ό ϊ ί'αι-τί»‫ ־‬r a i r a Α Κ W X Δ II 0 6 3 28 * '/ ‫צ‬J 5 1‘'‫־‬η5 700 Μ »ν\\ Τ Η ‫־‬4124
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Κ« ·1Diatewuron*■‘ 1071
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A evidência externa Β θ Ψ / ' H92 O rigen) favorece a form a τα ύτα ττρός εαυτόν, mas internamente a seqüência
mais d ifíc il parece ser 7rpòs Ιαυτόν τα υ τα. Esta ú ltim a fo i melhorada para dizer καθ' εαυτόν τα ΰ τα ( D i t d geo8), «dc
pc por si mesmo...» Por causa da dificuldade dc construir ττρός εαυτόν (especialmente quando as palavras figuram próxim o a
σταθείς)} — vários testemunhos (1'· ‫ * א‬/‫ ״·»·׳^! **׳‬8·, ·, ·*‫ י‬cop*‘*‫־‬ach eth geo‘ D iatessaron"·‘) — om ite m inteiram ente a frase.
1. S egundo C.C. T orroy, Our Translated Gospels, P ág. 79, e M. Black, Aramaic Approach, 3* ed ., p ág . 103, a s palavras vpòí taVTÒV logo ap ó s o raO tít .
devem se r entendidas como o d ativ o ético aram aico, que significa «O fariseu, tom ando posição, orava..,».
18:11: 0 fariieu, de pé, ossim orava comigo nesmo: Ó Deus, graças te dou que nõo fariseus. (V e r M a t. 23:25; L u c. 11:39).
*041 como os demais homens, roubodores, injustos, adúlteros, nem ainda como este Aquele fariseu tam bém estava p e rfe ita m e n te cônscio dc quc nâo cra como
publicano. os ou tros hom ens, e m u ito se o rg u lh a va desse fa to . E ncon tram os a q u i um
·...O fariseu, posto em pé. o ra v a ...·. Q u a n d o u m hom em o ra sozinho, re flexo de ce rta a titu d e dos ra b in o s, que in s tru ía os ra b in o s a agradcccrcm a
revela o seu ca rá te r, pois en tào nada tem p a ra o c u lta r aos seus sem elhantes. D eus, todos os dias, p o r não haverem sido criad os com o u m ge ntio, um
Nessas op ortu n id a d e s ele é leal consigo m esmo, sem im p o rta r se o seu «eu» é plebeu ou um a m u lh e r. T a m b é m não se considerava a d ú lte ro , is to é , nào cra
bom ou m au. O ra , o te m p lo era em pregado pa ra propósito s de oração c o rro m p id o na m o ra l, p o rq u a n to c u m p ria p e rfe ita m e n te os preceitos da lei
p a rtic u la r e de m editação, bem com o servia de lu g a r da adoração p ú b lica , que governa a ética sexual. Todos os males p o r ele m encionados sào ofensas
em ocasiões fixas, com o tam bém vemos em Luc. 1:10 e em A to s 3 :1 . O sérias co n tra a le i ju d a ic a , mas ele se re puta va lim p o no que respeita a
fariseu desta p a rábo la s ub ia p a ra a li com fre qüê ncia, mesmo q u a n d o não q u a lq u e r p o lu iç ã o o u m a n c h a de in iq ü id a d e . P o r isso m e s m o , n à o sc
era necessário e nem era q u a lq u e r ocasiào especial. E ra hom em dedicado à e q u iparava ao p u b lic a n o q u c estava p o r p e rto : e a expressào existente neste
o ra ç ã o . L e v a n ta v a -s e e o r a v a , o q u e e ra u m a p o s iç à o c o m u m e n tr e os versículo, « ...n e m a in d a com o este p u b lic a n o ...» , provavelm ente in d ic a quc
ju d e u s , em c o n tr a s te c o m a p o s iç ã o d e jo e lh o s , q u e se to r n o u tà o ele estava pensando no p u b lic a n o o te m p o to d o . E m con traste com ele,
com um no seio d o c ris tia n is m o . E assim orava o ta ris c u , sem presunções e aquele p u b lic a n o cra «injusto , · extorsivo* e a d ú lte ro , ta n to nas questões
fin g im e n to s, com o geralm e nte fa z ia cm p ú b lic o . D cscrcvcu a si mesmo m o netá rias com o fisicam ente.
d ia n te de D eus, e m ostrou p a ra si m esm o q u à o re to c ra . dc acordo com «Ter s id o preservado dc in iq ü id a d e s grosseiras, sem d ú v id a algum a era
todos os testes que havia im a g in a d o . P or m u itas vezes re p e tiu o cgoístico c a u s a ju s ta de ações d c g ra ç a s a D e u s : p o ré m , a o in v é s d a a titu d e
*eu » . N ã o e ra «in ju s to « ·, c o m o os h o m e n s q u c c o b ra v a m im p o s to s d e v o ta m e n te h u m ild e q u c is s o d e v e ria i n s p i r a r n e le , {s e m d ú v id a )
e x o r b ita n te s e ile g a is , q u c e n g a n a v a m a o g o v e rn o c o m os seus fa ls o s a r r o g a n te m e n te ele se s e p a ro u d o re s to d a h u m a n id a d e e d o p o b re
re la tório s. N ão tin h a m ancha dc in ju s tiç a q u c o levasse a desejar ro u b a r a p u b lic a n o , agradeceu a Deus quc estava longe de scr sem elhante a ele. 0
terceiros. P raticava a lei m o ra l e c e rim o n ia l com pe rfeiçào , aos seus p ró p rio s q u a l p e ndia á cabeça com o um a p la n tin h a c b a tia no pe ito. O fariseu só
o lh o s , c n e n h u m p c c a d o p o d ia ser p o s to n a sua c o n ta . L e m o s q u e a e x ib ia as suas excelências m o rais. Seus m é ritos religiosos com pletava m a sua
expressão «seis pu biicano s é m eia d ú zia de homens extorsivos* havia se base dc au tocon gra tulaçào ». (B ro w n , in lo c.). P ara o fariseu a palavra
to rn a d o u m p ro v é rb io pelos tem pos dc Jesus. A q u e le fariseu, e n tre ta n to , chavc fo i ‘c u ‘ : re p e tiu -a com fre q ü ê n cia ...A g ra d e ce u a D eus, mas, cm
ignorava a «extorsão· e s p iritu a l, quc Jesus condenou com o p rá tic a entre os re alidad e, os seu pensam entos se ocupavam consigo mesmo.

12 νηστεύω δις τού σ α β β ά το υ, ά πο δεκα τώ πά ντα όσα κ τώ μ α ι. 12 ά>τοΑ<Λ’α7ώ...ΚΓώμα1 <5n 14.20; Ml 23.23
1 8 :1 2 : Jejuo duas vezes na semana, e dou 0 dízimo de tudo quanto ganho.
*...jejuo duas vezes p o r sem ana...» A le i ju d a ic a re q u e ria apenas u m Os fariseus haviam -se to rn a d o extremistas q u a n to a essas questões, e 0
je ju m p o r a n o (n o d ia da expiação; ver Lev. 16:29-31). mas o u tro s je ju n s Talm ude con ta a h is tó ria de ce rto ju m e n to , dc u m ra b in o , que fo ra tào bem
m em oriais fo ra m acrescentados, após o ca tive iro b a b ilô n ic o , a fim de tre in a d o p o r seu dono que se recusava a com er fo rra g e m que não tivesse
com em orar certas calam idades ou livra m e n to s nacionais. Os fariseus, sido d izim a d a a in d a . Os fariseus e ra m exte rna lista s, is to é, as questões
en treta nto, forçavam essa fo rm a dc ascetism o, re p e tin d o -a duas vezes por externas eram de grande im p o rtâ n c ia p a ra eles, ao passo que as questões
semana -nas segundas e nas q u in ta s -fe ira s , d u ra n te as sem anas e n tre a m a is p r o fu n d a s d a v id a e s p ir it u a l e ra m to t a lm e n te n e g lig e n c ia d a s .
páscoa c o pcntecoste, e tam bém e n tre a festa dos tab crná culos c a festa que Ign ora vam a ju s tiç a , a m ise ricó rd ia e a fé, mas' m ostravam -se meticulosos
com em orava a dedicação do te m p lo . (V e r notas sobre o je ju m , cm M a t. 4:2 acerca dos d ízim os. «Ele c ito u as suas tendências ju sta s, c re lem brou que
e 6:16). nas questões d o d ízim o c do je ju m vinha fazendo m ais d o q u c a lei requeria.
Os fariseus tam bém caíam q u a n to à questão do d íz im o , chegando a d a r os E ra p a trio ta e ju s to , c provavelm ente presiden te ta n to da sociedade dc
dízim os até mesmo da m e nta, d o a n iz e do co m in h o . A m enta era um a m e m ó ria aos antepassados com o do fu n d o de carid ade s d o tesouro. Sc isso
p la n ta dc a ro m a suave, que algum as vezes cra espalhada nos soalhos das cra la to . servia de base dc sua oraçào«. (B u ttr ic k . in loc.).
casas c das s in a g o g a s a f im de d a r seu a ro m a s u a v e , p ro v e n d o u m a Ê interessante observar que os cristã os legalistas c zelosos têm dado
atm osfera m ais agradável. T a m b é m era usada com o c o n d im e n to , ao passo co n tin u a çã o a certas p rá tica s farisaicas. O Didache (ensino), n o trecho de
quc o an iz c o co m in h o (q u e eram sementes a ro m á tica s) eram usadas com o L u c. 8 :1 , rcvcla-nos que je ju a v a m duas vezes p o r sem ana, mas que haviam
tem pero, ou. no utra s vezes, com o m e dicam e nto. A lei o rig in a l e xig ia que tra n s fe rid o os dias de je ju m p a ra q u a rta e s c x ta -fc ira , ao invés de segunda e
som ente os p ro d u to s agrícolas fossem diz im a d o s (ver D e u t. 14:22,23). q u in ta -fe ira .
13 ό δε τελώ νη ς μακρόθεν εσ τώ ς ούκ ηθελεν ούδε το ύς οφθαλμούς επάραι είς τον ουρανόν, ά λ λ ’ ετυτττεν
τό στήθος α ύτοΰ λ εγω ν , ' 0 θεός, ιλά σ θ η τί μοι τώ α μα ρτω λώ . η í*wr«»> τ0 στήθα 1.k 23.48 Ό ίΛ ...ά μ α ρ τω λ φ η ιδ ί.ι
!3 αι 70 ‫׳‬υ] rav- Β pc: om i i

18:13: Mas 0 publicano, estando em pé do longe, nem ainda queria levantar os ol>os ao céu, mas b a tia no p e ito , dizendo: Ó Deus, sê propicio a mim , 0 pecador!
«... O publicano.. lo n g e...·. Os adoradores, en tre os jude us, usualm ente a v a lia r correta m ente a sua v id a pecam inosa, nâo fez d ia trib e c o n tra quem
elevavam os olhos, mas aquele p u b lic a n o sentiu pejo de ser tào ousado na q u e r que seja, e nem mesmo co n tra o fariseu, quc era ju s to aos próprios
presença de Deus. E ra não m eram ente «um pecador*, com o d izem algum as o lh o s e m u it o p io r d o q u e e le . A s s im , c a d a u m desses h o m e n s , ta lve z
traduções, mas era o pecador, u m p cca dor dc cspccic v iru lc n ta , e isso ele inconscientem ente, fa lo u do quc pensava sobre os seus semelhantes, como
sabia p e rfeita m ente bem. tam bém do que pensava sobre si mesmo. «Todos os nossos preconceitos de
E interessante observar que o fariseu e o p u b lic a n o m a n ife sta ra m um a raça c elasse aparecem no p rim e iro desses hom ens, a indiferença para com a
a titu d e d ife re n te para com os seus sem elhantes, e não m eram ente um a m iséria generalizada, pela q u a l provocam os a revolta. As pessoas contentes
a titu d e d ife re n te p a ra consigo mesmos. O fariseu pensava m u ito a respeito consigo mesmas nào se im p o rta m em com o as o u tra s pessoas do m undo
de le m e s m o , m as d e s p re z a v a a to d o s os o u tro s , e s p e c ia lm e n te à q u e le estão vivendo, pelo que tam bém essa negligência se tra n sm u ta cm uma
p u b lic a n o . O códcx Bezae d iz , no vs. 11, o a tra tiv o texto: «O fariseu pôs-se cru eldad e am arga . O fariseu louvava a si mesmo, condenando a outros, ao
sozinho, e o ra v a ...*S im , ele se elevava acima dos seus sem elhantes, longe do passo quc deveria te r pensado acerca d o pecador: * A li, sc nào fo ra a graça dc
g ru p o p rin c ip a l dc adoradores, e assim p ro c u ro u d is tin g u ir-s e deles. O D eus, e sta ria e u '. M a s o p u b lic a n o d iz ia : Ά c u lp a toda reside cm m im
p u b lic a n o , p o r o u tro lado . ao m esm o tem po que depreciava a si mesmo, p o r m esm o’ . O fariseu po deria ter-se m o stra d o m u ito gracioso sc tivesse vivido
IUCAS 177
hu m ild e m e n te ; o p u b lic a n o dem onstrou h u m ild a d e de a lm a . e p o r isso converteu m e diante u m a oração p ró p ria de u m in fa n te , e esse recebeu
mesmo os seus pecados fo ra m perdoados». (B u ttric k . in loc.). entrada».
A lé m dessas o b s e rv a ç õ e s , sc s e g u irm o s u m p o u c o m a is as id é ia s de O publicano b a tia no p r ó p rio pe ito, u m a to de tristeza extre m a , que
B u ttr ic k (in loc.), vemos que cada q u a l ta m b c m revelou o que pensava dem onstrava a sua sinceridade na oração. L cm bram o-n os que aqueles que
acerca d e D e u s. O fa r is e u p e n s a v a c m D e u s c m te rm o s c a p it a lis ta s , c o n te m p la ra m a cena da c ru c ific a ç ã o dc Jesus safrani ba tend o no pe ito. (V e r
pensando que havia m cro cid o , p o r suas ações, grande consideração po r Luc. 23 :48). E m b o ra as pa la vras «...sê p ro p ic io a m im , pe cador...», possam
p a rte dc D eus, tendo o b tid o la rg o a c ú m u lo de recompensas n o céu, pelo que in d ic a r algu m con hecim e nto, p o r p a rte daquele p u b lic a n o , sobre o sa crifício
«julgava que a q u a lq u e r m o m ento p o d e ria ser co n vid a d o a to rn a r-se um de sangue p o r causa d o pecado, e em bora talvez se lhe tivesse atravessado na
d ire to r*. P or sua ve7‫ ״‬o p u b lic a n o con tem p la va a santidade de D eus, e m ente o pensam ento do s a c rifíc io designado a p u rific á -lo d o pecado, parece
tào-som ente pedia p u rific a ç ã o , dc c o n fo rm id a d e com a graça d iv in a . ·A ssim m e lh o r a c e ita r essas palavras sim plesm ente com o expressão d o desejo de
sendo, o fariseu c ra com o um a c o lin a fria , onde não m e drava m flores, pe rdfto . baseado na m is e ric ó rd ia dc Deus, e nào no sistem a d c hoiocaustos.
en quanto que o p u b lic a n o era com o u m vale s uficien tem e nte b a ix o no C o n tu d o , pensar que ele com p re e n d ia acerca do C o rd e iro dc Deus, 0 C risto ,
tocante ao pccado, de m o do a con ter o ria c h o flue nte da m is e ric ó rd ia de com o esse sa crifício , eqüivale a d e sco b rir nessa p a rá b o la m u ito m ais do que
Deus. N ão encontram os a q u i u m a n a rra tiv a sobre 0 dom que a b re os portões o a u to r tencionava que com preendêssemos. *Sê p ro p íc io a m im », neste caso,
do céu? O p rim e iro dom fo i u m a gota de sangue p a trio ta , mas o p o rtã o não s ig n ific a sim plesm ente. -T e m m is e ric ó rd ia de m im », c o n fo rm e a tra duçã o
se a b riu , o segundo fo i o suspiro de um am ante , e o p o rtã o tam bém não sc portuguesa A C d iz . o que faz con traste com a tra duçà o A A , que exibe um a
a b riu ; e o te rc e iro fo i a lá g rim a p e nitente de um hom em m a d u ro que sc tra d u ç ã o lite ra l.

11 λ εγω ύ μ ΐν , κ α τεβ η οντος δεδικαιω μενος εις τον οίκον α ύ το ν ■παρ' ε κ ε ίν ο ν οτι π α ς ο υφών εαντον
τα πεινω θ ή σ ετα ι, ο S è τα π εινώ ν εαντον νφ ω θήσ ετα ι. 14 τ £ ϊ...£ ν ί· « ^ « τ α ιΜ ι23.12;Lk 14.11
14 παρ *Ktivov ‫ א‬Η f / vg 8y*c] μάλλον 1r. ttc. τον Φαρισαίον D i t 8)·ρ : η ( « t i o í W O 69 ς ; R : ηη<ρ (<‫־‬AT7j-t‫ ־‬wup f ) -νος 1 $‫ ך‬:
η γαρ -vos Α f / J 2 8 p m : im tp -vov D o ro th
★ * ★
18:14: Digo-vos que este desceu justificado paro sua casa, · nõo oquele; porque
todo 0 que a si mesmo se exaltar será humilhado; mos 0 que a si mesmo se humilhar expressam a mesma id é ia , a in d a que de variegadas form as. (Q u a n to a uma
será exaltado. nota sobre a justificação . ver R om . 3:2 4; sobre o «arrependim ento», ver
--------- ------------- Esta declaração tam bcm é com um na fon te M a t. 3 :2 e 21:29; q u a n to à «retidão», ver R om . 3:20). E sta declaração sobre
in fo rm a tiv a «Q», e 0 m ais provável é que se pudesse ach ar em diversas a necessidade dc h u m ild a d e ta m b é m se encontra em M a t. 23:12, onde o
fontes. T a m b é m aparece em L u c . 14:11. O c o rre , igua lm e n te , em ou tras le ito r pode co n s u lta r as notas expositivas. Na passagem dc M a t. 23:11 é
passagens d o N .T ., com o em I Ped. 5 :5 . O tre cho d c T ia . 4 :9 ,1 0 ta m b é m é exposta um a p ro lo n g a d a anotação que tcncio na ilu s tra r c esclarecer, 0 mais
um eco da mesma; e tam bém é verdade que diversas passagens d o T a lm u d c com pletam ente possível, os p rin c íp io s a q u i envolvidos.
* r. E n tra d a no re in o dos céus: 18:15-34
18:15- Todas as secções seguintes deste d é cim o o ita vo c a p ítu lo têm paralelos, po rém , é e d ito ria l, em bora ta m b cm sc alicerce num trecho do
paralelos ta n to em M ateus com o em M a rcos, c todos sc baseiam na fon te ·protom arco s» (d c u m a passagem com diferentes conexões). A b a ix o damos
in fo rm a tiv a cham ada «protom arcos». O vs. 34, que não sc en contra nos os paralelos:

LU C AS M A T E U S /M A R C O S LU CAS M A T E U S /M A R C O S
Vss. 15· 17 M a t. 19:13-15; M a rc . 10:13-16 (o vs. 17 é igua l Vss. 31-34 M a t. 20:17-19; M a rcos 10:32-34. O vs. 34 é
a M a t. 18:3. As notas expositivas se acham e d ito ria l, mas baseado em M a rc . 9:32. (As
em M a teus). notas expositivas aparecem em M ateus).
Vss. 18-30 M a t. 19:16-30; M a rcos 10:17-31 (as notas Vss. 35-43 M a t. 20:29*34; M a rcos 10:46-52 (A s notas
expositivas aparecem em M ateus). expositivas aparecem em M a te u s).
Acrescentam os, aq ui. algum as notas m eram ente suplementares.
15Π ροσεφερον δε α ύτώ και τα βρέφ η ίνα α ύτώ ν ά π τη τα ι- ίδ ό ι‫ ׳‬τ€5 δέ οι μ α θ η τα ί επ ετίμ ω ν αύτοΐς.
18:15:Traziam-lte também as crianças, para que as tocasse;mas osdiscípulos,
veado Uso, os repreendiam. material se derivou de fontes nõo usados por Morcos e Moteus. tendo sido posta em
Notemos 0 deslocoçõo de m a te rio l em Lucas. Em M ateus e M arcos, esse uma longa secção por Lucas (Ver as notas de explanação sobre esso «inserção», em
moreriol antecede ao «pequeno apocalipieu. Em Lucos, segue-o. (Quonto à questão Luc 9:51)
de tais «deslocações», e como isso afeto questões de «hormonio», ver as notos de
« * o s crianças...‫ ·י‬Em nosso versão portuguesa, Mateus e Lucas usam 0 mesmo
introdução a Moteus 5 e luc. 10,11, e 12. Ver 0 artigo no introdução ao comentário
vocábulo, «crianças*·. Mas no grego temos «paidia» e «brefe», respectivamente, isto
sobre a ‫ ״‬historicidode■· dos evangelhos sinópticos). Apesar de certos problemas de é, «crionças‫ ״‬e «infantes«. Presumimos que Jesus obençoou a ambos. Isso seria
harmonia, por reais que sejam, defendemos a historicidade e o caráter fidedigno das notural. As mulheres não pensariam que a idade exato é importante. Buscam 0
narrativas do evongelho.
mfluéncia do poder espirituol de Jesus sobre seus filhos. Nõo cra olgo trivial. Elas e
NOTEMOS que a protongodlssima inserção de Lucas começou em 9 :5 1 , e agora Jesus sobiom disso. Mas os discípulos de Jesus presumiram que 0 ato ero umo
terminou. Agora começa seu paralelo do relato de Marcos, de que tombém participo triviolidode. e tentaram !!proteger» 0 Jesus do mesmo. Nõo há razõo para supormos
Mateus. Ele narrou muitos eventos e deu muitos decloroções (algumas paralelas, e que tois bênçãos nõo podem exercer influência e poder reais na vida dos pessoas
outros não de Moteus). em suo «longa viagem a Jerusolém‫ ״‬. A maior parte desse abençoadas, e muitas dessas bênçãos transferem o energia espiritual benéfica.

16 ó Ίη σ ο ν ς προ σ εκα λεσ α το α ν τα λ εγω ν , 'Ά φ ε τ ε τα παιδία ερχεσθαι πρός μ ε και μ η κω λύετε α υ τά , τώ ν
γά ρ τοιοντω ν εσ τιν η β α σιλεία το ν θεον. 1 6 α ν τα 1 ‫ ] ״‬om Β
18:16: Jesus, porém, chamando-as para si, disie: Deixai «ir a mim as crianças, e não
as impeçais, porque de tais é 0 reino de Deus. norraçõode Morcos? É verdode, seja como for, que em algumas secções do moderno
MATEUS E LUCAS om item a declaração de M orcos de que Jesus fic o u m u ito igreja evangélico, a tentativo de destacar 0 divindade de Jesus tem resultado no
coKtrafeito com a ação dos discípulos, 00 tentarem impedir essa bênção. Outrossim, negligencio ó sua verdodeira humanidade. Esso última verdade é professado em
os detalhes em Marcos, ocerco de como Jesus abraçou os crioncinhas, está faltando. palavras, mas. quonto à interpretoçõo real, quose nada é deixado para ser atribuído à
0 relato de Morcos é mois agradável, mais vivo. Porventura os evangelistas evitaram humanidade dc Jesus. (Quanto a esse importonte temo, e suas aplicoções, ver Fil.
propositalmente atribuir emoções humanas a Jesus, e assim cortaram parte da 2:7).

17 άμην λ εγ ω ύ μ ΐν , ος άν μ η δ εξη τα ι τη ν βασιλείαν το ν θεον ώ ς παιδίον, ον μ η είσελθη εις αύτην.


17 M t 18.3 homem ο Deus, em espirito humilde e grato. Essas são os pessoos que, finalmente,
18:17: Im verdade vos digo que, qualquer que nào receber 0 reino de Deus como entram no reino de Deus, e os crianças ilustram seu espírito despretencioso, suo
criança, de modo algum entrará nele. ousência dos efeitos aleijodores do ceticismo e do engano. (Ver a decloroçõo similar 0
CF. A CARACTERÍSTICA interpretação paulina do fé, como reoção favorável do este versiculo que há em Moteus, dado em ocasião diferente, em Mot. 18:3,4).

18 Και επ η ρώ τη σ εν τ ις αυτόν αρχώ ν λ εγω ν , Δ ιδά σ κ α λε α γα θ έ, τ ί ποιήσας ζω ην αια')νιον κληρονομήσω ;


18 Α ώ ά σ κ α \( ...κ \η (> ο ιιυ μ ή ο ω ΙΑ 10.25 18 α/>χω>·1 om p) i t M c io n
18:18: I perguntou ·lie ura dos principais: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar minho juventude', em suo versãoaeMorc. 10:20), e Lucos diz que elo era um 'líder',
0 vido eterna? isto é, membro do corpo governante de olgumo sinagoga‫ ״‬. (Gilmour, in loc.).
«0 homem que entrevistou a Jesus nessa ocasião é usualmente chamodo de 'jovem ‫״‬A IMPRESSÃO TOTAL é que ele era um jovem onelante mas imaturo» (Keim,
rico', um título composto com base nos norrativos dos três sinópticos. Todos 0 «Jesus of Nazaretht», v, pcg. 36). «A dec/aroção de Marcos, de que ele correu e se
descrevem como rico,· Mateus diz que ele ero jovem (cie tem de omitir 0 frase 'desde ajoelhou dianté‫ ־‬dele (Jesus), indica a intensidoae da ;oventude». fPlummer, in loc.).

19 είπ εν δε α ύτώ ο Ί η σ ο ν ς , Τ ί μ ε λ έγ ε ις αγα θόν; ονδείς αγαθός εί μ η εις ό θεός.


18:19: Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um, «Em todo ο Talmude não há um só coso de um robino ser chamodo de bom, exceto 0
que é Deus. lei n. (Plummer, in loc.).
171 IUCAS

PESADAS EXPLICAÇÕES teológicos sobre este texto: Muitos estudiosos antigos e sendo «Filho‫ ״‬, disse: 0 ‫ ״‬Filho nodo pode fazer de si mesmo, senõo somente oquilo
modernos caem na armodilho de supor que Jesus estó tentando ensinor sua divindade que vir fazer 0 Pai,· porque tudo 0 que este fizer, o Filho também semelhontemente 0
medionte esso pergunto. «Jó que me chamos 'ham ', e nõo há ninguém bom olém de faz...Pois assim como 0 Poi ressuscito e vivifica os mortos, assim também 0 Filho
Deus, estás me chamando de Deus e tens razõo‫ ״‬. Praticamente nõo há qualquer vivifico oqueles 0 quem q u e r...* (Joõo 5 :1 9 .2 1 ). Sem dúvido esse é 0 espírito do
chance de que esse foi 0 intuito de Jesus. Isso teria sido totolmente ininteligível paro decloroçõo deste versículo.
0 jovem; e importo observor que 0 decloroçõo de Jesus visavo a ensinor algo prático e BUSCAS A BONDADE? Acho-se exclusivamente em Deus. 0 N.T. esclarece isso
importante. Jesus também nõo estava tentando dizer: «Sou mau, porque sou homem; 0 fim de mostrar que toda a verdodeira bondade vem de Deus. e quo os remidos
e nõo tens 0 direito de chamar-me bom«. Isso seria um absurdo. Jesus nõo estava buscom e, finalmente, obtêm 0 próprio retidão e os perfeições de Deus. (Ver Rom.
procurando ensinar qualquer coisa a respeito de sua pessoa neste ponto, quonto à sua 3:21 e Mot. 5:48). 0 olvo é 0 perfeição absoluta. Mas jó que Deus é infinitamente
noturezo ou qualidade moral. Antes, ele se aproveitou do decloroçõo do homem paro bom. sua bondade, embora seja realmente comportilhoda por nós, jornais poderó
ressoltor 0 «fonte último do bondade», 0 saber, 0 próprio Deus, 0 doodor do lei, na sê-lo de modo total. Jó que hà uma infinitude com que seremos cheios, haverá umo
qual oquele homem confiova. (Ver as notas sobre a «divindode de Cristo», em Heb. infinitude de preenchimento. Portanto, poro sempre e eternamente os remidos
1:3). estorõo no processo de porticipor do conquisto dos perfeições divinas. É disso que
O DEFEITO doquele homem, o que é comum oos homens, é que ele dova excessivo consiste 0 vida, tanto aqui como no outro lodo da existência. O que os remidos
valor a si mesmo: e quando pensava na «vido eterno», projetava 0 próprio «eu» possuem, porém, é 0 bondade de Deus. que lhes é infundido,· nõo se tro to de umo
dentro do quadro, de maneiro exageroda. Jesus dizio, em realidade: «Quando imitação meramente humono. 0 divino estó infumfida nos crentes, aindo que de modo
pensores ocerco da bondade e da vida eterna, deverás colocar a Deus no centro, έ finito . (Ver II Ped. 1:4 sobre esse conceito). Isso vem através do participação na
dele que provêm 0 vido e a bondode. Qual é a tua reloçõo paro com ele? Como a tua própria solvoção; consiste dc tornar-se aquilo que Cristo é e de vir 0 possuir suos
vido moral demonstra esse relacionamento? Como vês a ti mesmo como frocosso, possessões infinitas.
quondo contemplas a Deus?» O próprio Jesus ilustrou esse princípio quando, emboro
★★ ★
20 τ ά ς eVroAàç ο ΐδ α ς · Μ ή μ ο ιχ ε ύ σ η ς , Μ ή φ ο ν ε ύ σ η ς , Μ ή κ λ έ ψ η ς , Μ ή ψ ε υ δ ο μ α ρ τυ ρ ή ο η ς , Τ ίμ α τ ό ν
π α τέ ρ α σου κ α ί τ ή ν μ η τ έ ρ α . 20 Μ* μοιχί0σχα..ψ'ν6ομαρτνρήσν% Ε ί 20.13-18 (Dl 5.17 20‫ו‬ Τ ίμ α ... μητίρα Εχ 20.12 <Dt5.16)
18:30: Sabes os mandamentos: Não edaherarés; m o nortorás; não furtarés; não que α sua vido moral reflete a «lei escrito no coroçõo», e nõo meramente expressa
dlràs falso testemunho; honra a teu pai t ■ tua mãe. por meio de atos que sejam encorodos como feitos que obtêm mérito humono. Por
«CONTINUEMOS 0 falor sobre 0 bondode. Temos determinodo que somente Deus é conseguinte, «0 groça sem os obras», ou a «fé sem obros», é uma forso. tal como
bom. Mos ele projeta no mundo a suo bondode, por meio da lei. Como estás vivendo Tiago 0 declaro. Nõo nos enganemos a esse respeito: «Tendes de ser transformodos;
de ocordo com a mesma? É ponto pacífico que paro obteres 0 vida eterno, terás de precisois ser santificados,· tendes de praticar atos de bondode: deveis ser umo forço
possuir a bondode absoluta. A lei te esclarece sobre esso bondode. Portanto, cumpre positivo. Do contrário, a groço de Deus nunco se aproximou de vós«. (Ver Efé. 2:8
0 lei». quonto 0 notos completas sobre a graça, onde se observa melhor que groça e obros.
A ESTRANHA RESPOSTA de Jesus: É como se ele houvesse dito: «Gaarda a lal, e quondo corretamente entendidas, sõo apenas sinônimos).
vive eternamente». Naturolmente, isso era uma comum resposto judaica. Talvez SOLENIDADE DA RESPOSTA de Jesus: Esso resposta, doda com seriedade, destrói
aquele jovem pensasse que «olgo deverio ser odicionodo a isso». Nesse caso, deve ter
totalmente 0 «crença fácil·* tõo prevolente no igrejo otual. Muitos têm confessado 0
ficado terrivelmente desapontado. Cristo, na igreja, medionte alguma cerimônia. Lcvontoram as mõos. foram à frente,
COMO RECONCILIAR Jesus com Paulo? É patente que uma resposto como esso repetiram umo oroçõo após 0 pregodor, etc. Mos, realmente se «converteram»?
porece estor em conflito com os ensinamentos de Paulo sobre a «fé» e a «groço». Arrependeram-se, realmente? Exerceram fé (outorga do próprio olmo a Cristo)?
Verbalmente, tal como portes do livro de Tiago, que fala do mesmo modo no tocante Renunciaram oo mundo, à carne e 00 diabo? Em caso negativo, qual 0 valor do
à justificação, Paulo e Jesus estõo em choque. Paulo jomals teria dado resposto como confissõo que fizeram? Caro amigo, só há umo confissõo válido. 0 saber a «confissõo
a que temos neste texto. Contudo, quanto o fatos espirituais e reais, nõo há qualquer da vido».e nõo a dos lábios apenas. Nenhuma mera «confissõo verbal» obriga Deus
contradição. Jesus teria insistido que 0 observõncio do lei. para a «vida eterna», a fazer quolquer coisa. Nõo poderós ser salvo sem a sontificoçõo (ver II Tes.
no reolidode é uma «obra do Espírito sobre b almo»; e nunca algo aliado ao amérito 2:1 3), sem a «santidode» (ver Heb. 12:14). E essa deve ser insuflada em tua
humono», 0 que é a posiçõo do legolismo, conforme esse termo é normalmente pessoa, e nõo meramente atribuída como tua. A solvoção consiste de como estamos
entendido. Paulo diz algo similor 00 que temos oqui, em Fil. 2:12: «...desenvolvei sendo transformodos segundo a imagem e a natureza de Cristo. Tudo quonto fica
(levai 0 bom termo) a vosso salvaçõo com temor e tremor». Um homem deve nogir», aquém disso é puro ilusão, c nõo a salvação neotestamentária. As solenes polovras
no tocante à «salvação»; deve «fazer olgo», conforme Tiogo insiste por repetidos de Jesus frisam 0 fato. Os desvios teológicos nõo podem modificar isso.
,vezes. Mos esse «agir», esse «ser olgo», é operação de Deus, e nõo resultodo do A CONVERSÃO (notos no ponto terceiro da exposição sobre o novo noscimento ,
esfo rço humano de sossistido, que dó « m é rito » ao indivíd uo (le g a lis m o ). Nõo em João 3 :3 ) consiste da «fé» (ver notas em Heb. 11:1) e do «arrependimento» (ver
obstante, para tanto é mister a «reoçõo humana favorável», 0 submissão da vontade
notos em A to s 2 :3 8 ). (V er A to s 2 0 :2 1 quonto 0 esse fa to ) . Tens repetide
humono, olém do exercício da «fé», que consiste da outorga da almo aos cuidodos de continuamente os teus pecodos, e vives no vicio? Nenhum viciado poderá entrar nc
Cristo: de outro maneira, a fé jamois frutificaró. Assim é que na passagem de
reino de Deus (ver Efé. 5 :5 ,6 ). Solvoção sem transformoçõo do se«, no santidode, é
Filipenses, que ocobomos de citor, seguem-se de imediato as palovros: «...porque
contradição de termos: pois, em certo sentido, solvoção é sontificoçõo, solvoção é
Deus é quem efetua em vós tanto 0 querer como o realizar, segundo a suo boo transformoçõo moral.
vontode». Alguns dos rabinos mais espirituais certamente entendiam isso. Portanto,
vê-se que «groça» e «obros» não sõo contraditórias entre si. Longe disso, sõo aJESUS RESSALTA ante seu interlocutor as oídgêacsai do decálogo. 0 coroçõo da lei
autênticos «sinônimos». A graça nõo é um programo divino de doações. Antes, é moral. A ordem de Lucas, quonto oos mandamentos sexto e sétimo, difere da de
«0 meio divino do transformoçõo». Medionte 0 «princípio da groça», os homens sõo Marcos, mos sõo citodos de modo similar em Rom. 13:9 e Tia. 2:11, talvez devido 0
transformados segundo 0 imagem de Cristo, e assim chegam 0 porticipor de sua alguma corrente prático litúrgica. Tanto Moteus quanto Lucos omitem os palavras de
noturezo e de seu caráter moral (Ver Rom. 8:29; II Cor. 3:18; Col. 2:10 e II Ped. Marcos, ‫ ־‬nõo defraudes’ , que nõo aparecem entre os mandamentos, em txo.
1:4). Assim opero 0 «graça», e 0 indivíduo torna-se «semelhonte 0 Cristo». Tol 20:12-16 ou Deut. 5:16-20. Nenhuma explicoçõo é evidente quanto à posiçõo do
indivíduo goza do cumprimento do santo princípio do lei, na realidade, de tal modo quinto mandamento, no fim do listo·». (Gilmour, in k x .).

21 6 8è € 177‫־‬et-‫׳‬, Τ α ΰ τ α π ά ν τα (φ ν λ α ζ α €K ν εό τη το ς. 18:21: Replicou a baanen: Tudo bso taitho guardodo desde a minha javeatude.
PODEM PARECER umo |a c lÍM ia estos polovras, mos sõo antes uma expressõo de judoico comum que um homem podia cumprir a lei com perfeição. Moisés. Abraão.
insatisfação. 0 jovem veio 00 gronde rabino Jesus, desejondo ouvir algo de novo, mas Aorõo, etc., eram retrotodos como quem conseguira fazê-lo. 0 rabino R. Chonino
recebeu a mesmo resposto que sempre ouvira na sinagoga. Suo resposto foi sincero, mostrou-se ousado bastante em dizer 00 onjo da morte: «Traz-me o livro da lei, e
mos e xib iu sua gronde ignorância sobre 0 v e rdode iro estodo do homem, seu verifica se há ali qualquer coisa escrita que eu nõo observei». (Schoettg. i., pógs.
elevodíssimo dever e seu tremendo ofastomento da perfeição. Contudo, era teologia 160,161).

22 ά κ ο ύ σ α ς δ ε ό Ί η σ ο ΰ ς ε ιπ ε ν α ύ τ ώ , " Ε τ ι ε ν σ ο ι λ ε ίπ ε ι· π ά ν τ α ό σ α € χ ε ις π ώ λ η σ ο ν κ α ί δ ιά δ ο ς π τ ω χ ο ΐς ,
κ α ι ε ζ ε ις θησαυρόν iv [ r ó i s ‫]־‬ ο ύ ρ α ν ο ΐς , κ α ι δ ε ΰ ρ ο ά κ ο λ ο ύ θ ε ι μ ο ι. 22 Η μ . . . ο ύ ρ α ν ο ΐ ί Μ ι*.20: 81r2e.it
22 StaSos] ρ ) 805 ‫ם \ ״ א‬ Í1 al ta
dc seporor 0 jovem de suas riquezos materiois. Tudo quonto ele fizera no campo do
18:22: Ovando Jesus ouvia isso, dsse-lbe: Ainda te falta ama coisa; vaada tudo inquirição espirituol, nõo 0 separara dessas riquezos e do dependência às mesmos. 0
quanto taas a reparte -0 palas pobres, a terás ‫ חיי‬tesouro no céa; a vem, segue-me. jovem queria ser um discípulo ricoço. Nõo tinho coragem de tomar lugar entre os
CERTAMENTE ISSO põe 0 dedo sobre 0 nervo do egoísmo A lei exige altruísmo, em pobres pescadores golileus. A renúncia é sempre uma dos condições do discipulodo, e
sua alta recomendoção oo amor. Mos nenhuma obediência àqueles preceitos haveria isso poderio envolver pobreza santa.

‘23 ό δ6 ά κ ο ύ σ α ς τ α ΰ τ α π ε ρ ίλ υ π ο ς ε γ ε ν ή θ η , ή ν γ ά ρ π λ ο ύ σ ιο ς σ φ ό δ ρ α .
1 8 :2 3 : M as, ouvindo ale Isso, encheu-se de tris ta x a ; porqua ara m u ito ric o .
«0 apelo de Jesus foi 0*1 vão 0 'rico‫ ׳‬percebeu que 0 discipulodo lhe custorio substitui pelos pseudo-obros. 0 socromentalismo 0 substitui pelo pseudomógico. Nós
demais». (Gilmour, in loc.). De muitos modos, 0 discipulodo requer «renúncio», nos 0 substituímos pelo que.
campos morol, espirituol e moterial. Poucos estõo preparados pora seus rigores. A Esse homem se acovardou, oo ouvir do «gronde preço» do verdodeiro discipulodo
igreja do «crença fácil» substitui a renúncia por umo pseudofé. 0 legalismo a Sua olmo nõo pode escapar 00 juízo necessário.

24 Ί δ ώ ν δ ε α υ τ ό ν ό ’ Ιη σ ο ΰ ς [π ε ρ ίλ υ π ο ν γ ι ν ό μ ε ν ο ν ] ε ίπ ε ν 2, Π ώ ς δ υσ κό λω ? 04 τ α χ ρ ή μ α τα εχ ο ν τες εις
τή ν β α σ ιλ ε ία ν τ ο ΰ θ εο ΰ ε ισ π ο ρ ε ύ ο ν τ α ι‫׳‬
IUCAS
‫ ו‬79
* 24 | D i αύτό* ό Ίησοί/t wtpiXvmv ytvòfiitvi’ A Κ P W X D»nl«*aron· f at‫׳‬ró*‫ ׳‬ò ' 1‫ז>ןז‬0£‫( א ·«>*?» ז‬B omtl ύ: l. f· 1241 · y r '*1 pop®‘·‫״‬
‫>צ‬θ II Ψ 078 / 2 ‫ ״‬S 33··* 565 1242 1230 »121 1194 1079 1071 1010 1009 92» 00‫־‬ geo / a i t i v rtpi\vnov -γί\>6μ*\>ον *twtv ò 'Iija o w I) i t b·'·4 (·».«,.·■‫ י׳ י‬/
12*8 1244 13BS lS4e 1*4« 2148 2174 B y t L tc l It·■·“ ">‫ ״׳‬vg syr* goth nrm e th ό Ί η σ ο ΐη α ύ τό * 1r«p1 X1‫׳‬ro*· γ«-όμ«<0 »· t í r t v nyr‫■׳«·׳‬
For um ladw, a excelente confirmação cm favor do texto mais breve (‫ א‬B L / 1 1241 ai) e a variedade de posições das
palavras π 6ρί\νττον yevòpevov sugerem que tais te rm o s fo ra m in tro d u z id o s p o r co pista s, ta lvez com base no vs. 23
(περίλνπος tyfvrjfrq). Por outro lado, cm facc do pendor de Lucas por repetir uma palavra ou frase cm passagens adjacentes? isso
pode ter sc operado aqui, levando a comissão a não se sentir na liberdade dc o m itir a frase inteiram ente, mas antes, deixá-la entre
colchetes.
2. Ver H .J . C adbury. ■Four Feature» o f Lucan S tylc», Studies in LuMe-Acts, ed. po r L«andcr E. Keck e J . LouLs M a rty n (N ova Iorque. 1966). págs. 87-102.
1 * J«sus, vendo 0 assim, rin s ·: Ουοο dificilmente entrarão no reino de Deus os proferidos. Só em Marc. 10:24 é registrada 0 consternação que excitou os discípulos,
que tem riquezas! quanto Cristo as repetiu. Provavelmente, foi mais por cousa de Judas que essas duros
«LUCAS OMITE 0 partida do jovem, que teve lugor antes dessas palavras serem palovros sobre os perigos das riquezas foram ditas a eles». (Plummer, in loc.).

25 ε ύ κ ο π ώ π ρ ο ν γ ά ρ ε σ τ ιν κ ά μ η λ ο ν ò ià τ ρ ή μ α τ ο ς β ε λ ό ν η ς δ ιε λ θ ε ΐν η π λ ο ύ σ ιο ν ε ις τη ν β α σ ιλ ε ία ν το ΰ
Θε0ΰ ε ίσ ζ λ θ ε ΐν . 25 χαμηλοί'] καμιλον S pc \ τρή μα τος K B D *5 7 » R ] Ρ) τρ ν π η μ α το ί θ p c : τρνμαλιας A W f l { 2 8 p l Ç, |
β<λοντ)ϊ K B D G (1 { !3 ; R ] ρ ) ραφιδος A W 2 8 00‫ ך‬p m ς | «ισ«λ0 «2° ‫ ]׳ ״‬ο»: Ψ 579 ·‫* ז‬y*
Na tentativa de suavizar o rigor da declaração, a palavra καμιλον («corda» ou «espia dc navio») substituiu o termo
κάμηλον em vários te ste m u n h o s p o ste rio re s (S 13 59 124 130 437 472 543 ara g c ó ). A m o d ific a ç ã o fo i fa c ilita d a pela
circunstância que 1 e η vieram a scr pronunciadas do mesmo m odo no grego posterior (ambas as palavras eram
pronunciadas *cámilon*).
18:25: Pois é mais fácil um camelo passar pelo fundo dama ogulho, do que entrar um * * *
rico no reino de Deus. cidode de Jerusalém, ou que 'camelo' é um erro para 0 texto grego deum vocábulo
HÁ LITERATURA que tem procurado anfroquecaro rigor das palavras de Jesus. 00 que significa 'corda‫ ׳‬ou 'cabo'. Nenhuma dessas sugestões convence-
dize‫ ׳‬que 0 'buraco do ogulho' ero 0 nome de um pequeno portão nos murolhos do

26 ε ίπ α ν δέ ot ά κ ο ύ σ α ν τες, Και τ ίς δ ύ να τα ι σ ω θ ή ν α ι;
1 8 :2 6 : Entào os que ouviram is io disseram : Quem pode, e n tã o , ser salva? própria vontade é impuro. 0 homem, sozinho, nõo pode erigir diques suficientemente
JESUS NAO EVITOU o uso de hipérboles Sua declaroçõo, embora pareça exagerada, fortes pora conter 0 dilúvio de poder demoníaco que, de repente, lhe assalta 0 vido.
tornou-se inesquecível. ‫ ״‬Este versículo diz 0 que significa— as riquezas, ou quaisquer Sozinho, 0 homem— não pode vencer— os tentoções dos riquezas. Aquilo 0 quc
outros tentoções. sõo um ontogonismo forte demais para 0 mero poder humano chamomos progresso, não é progresso, pois é manifesto Que envolve novos omeoços
Jesus disse isso incisivamente, e exigiu que enfrentássemos o fato. A réplica dos e desastres piores, como se vê. por exemplo, no poder atômico. Sozinho, 0 homem é
discípulos foi correto e oproprioda. Pois todo homem deve indagar, de sua impotência debilidade: mentes reolistas nõo se desviarão dos fotos claros. Mos esso confissão
humono: 'Então, quem pode ser salvo?' 0 homem, sozinho, não pode limpar 0 possado nõo reduz 0 homem a uma palho na correnteza. Assinalo que ele é umo criatura que,
ou ■lerrotor 0 morte Sozinho. 0 homem nõo dese!a viver em motivos puros: suo por sua própria natureza, deve viver juntamente com Deus ■!. (Buttrick. in loc.).

27 o 8è ε ίπ ε ν , Τ ά ά δ ύ ν α τ α π α ρ ά ά ν θ ρ ώ π ο ις δ υ ν α τ ά π α ρ ά τ ω θ ε ώ έ σ τ ιν . 17 Td Mk 14.38
11:27: Respondeu-lhes: As coisas que sio impossíveis aos homens * ia possíveis a V » f 0£, d«'e 0 «'®*®‫·׳י‬ ° r°- 0 quc é impossível oos homens, é possível poro
De‫ ״‬$ Deus. Zoqueu provou isso, e ele tinho 0 mesmo problemo em potencial do |0vem r»co.
(Ver. Luc. 19:1-10). Deus quebro 0 enconfo dos vícios, incluindo 0 dos riquezos.
JESUS FALOU em termos absolutos Um homem deixodo só, com seus vícios, suas (Quanto oo foto que 0 poder de Deus foz 0 impossível, cf. Gên. 18:4, Jer32:17,27
froquezas. jamais poderio vencer e achar a vida É mister 0 «milogre da graça«, 0 e Zoc. 8 :6 ).

28 Ε ίπ ε ν δέ ο Π έτρ ο ς, ’ Ιδ ο ύ η μ ε ίς ά φ έντες τ ά ΐδ ια η κ ο λ ο υ θ η σ α μ έ ν σ ο ι.
1 8 :2 ·: Disse-lhe Pedro: lis qae nós deixemos tu d o , a te seguim os. um homem ossim lucre infinitamente. Esso é umo profunda verdode, embora ela sejo
PEDRO è 0 porla-vo*. como ero usuol. Neste caso ele nõo folou com orgulho, mos ^ Perce^>l^a e oprecioda. enquanto nõo se segue 0 bom exemplo de Pedro,
fez uma observoçõo justo, conforme 0 resposta de Jesus certamente 0 indica. Pedro Pedro implorou que a onipotência divina 0 o!udosse 0 entrar na vido. Somente oqui
deve scr contrastado oqui com 0 !ovem rico. Ê verdode que Simõo nõo tinho «muito 0 um0 P«ss00 Pode realizar tao gigantesco feito.
perder«, materialmente folondo, como ero 0 coso do jovem rico. Contudo, ele tinho Heroicamente, tinham socrificado seus bens e deixodo seus lores, paro seguirem
«muito 0 dor«, como pessoo. como almo. Aquilo 0 quc podki renunciar, renunciou; e 0 a Jesus. Nosso confortável discipulado nõo impressiono, em confronto com isso
quc pod« dor. deu. A lei da colheito segundo 0 semeadura (ver Gál. 6 :7 ,8 ) exige que
18:29.30
29 ό δ έ € 1π εν α ύ τ ο ΐς , ' Α μ η ν λ έ γ ω ύ μ ΐν ο τι ο ύ δ ε ίς έ σ τ ιν ος ά φ ηκεν ο ικ ία ν η γ ν ν α ΐκ α ή άδελφ ούς η
γ ο ν ε ίς η τέκ ν α ένεκεν τη ς β α σ ιλ ε ία ς το ΰ θεοΰ , 2 9 ο τ ι] om la t J τ<κνα] add o> τω καιρω τοντω D d
11:29: Respondeu-lhes Jesus: Im verdade vos digo que ninguém há que tenha deixodo casa, 0· mulher, ou irmãos, ou pais, ou filhos, par amar do reino da Deus,

30 ôç ούχι μη \ά π ο ]λ ά β η π ο λ λ α π λ α σ ίο ν α έν τω κ α ιρ ω τ ο ν τ ω κ α ι έ ν τ ω α ίώ ν ι τ ω έ ρ χ ο μ έ ν ω ζ ω η ν α ιώ ν ιο ν .
30 77ολλατ7λασι0ι‫׳‬α] €ττταπλ- D i t syhm8:: p ) €κα τοντα πλχ241 8y1c
18:30: que aioh aio de receber no presairte maito mais, e 1w mando vindouro a vida de le . Nesse caso. 0 recompensa tem porol se rio 0 «odiçõo do ig re jo » às
eterna. declarações, que nõo forio parte do afirmação original de Jesus. Mos nõo hó muito
SÓ LUCAS diz esposa ria listo, sendo isso, provavelmente, umo odiçõo editoriol. que recomende esso posiçõo. Todovio, mostro umo das maneiros como 0 promessa de
Porém, Lucos omite «irmãs* e «ferros». As listas dados pelos três evongelistas sõo Jesus serio cumprido.

sr‫־‬p£ss s w í
ninguém « é v‫ ־‬r * * i ,0 disCp..‫ ־‬S‫ ־‬m ‫ ־‬, ‫ ־ ״ ״ ״ ־‬, ‫ ־‬. ‫ ״ ״ ״ ־‬i ci o.
nr‫י‬ ‫״;׳‬:srst ar ‫״־׳־־״‬,tr
GALARDÃO TEMPORAL e golordõo eterno: Jesus prometeu ambas as coisas. olém do sepulcro. «Os céus estõo ao nosso derredorn. diz Froncis Thompson. Codo
Lembremo-nos da histório de Jó. Fisicamente, ele perdeu tudo, pora ganhar 0 dobro, polavro e ato reolizodo oqui está prenhe de implicoções do nosso destino eterno. Só
mois to rd e . Jesus nõo nos prom ete isso, mos 0 que ele dá 0 en tend er é que, dizê-lo nõo impressiona a ninguém. Êpreciso estarmos suficientemente desenvolvidos
fisicomente, teremos 0 bastante, pora nosso trabalho e poro os necessidodes de no espírito poro ‫ ״‬senti-lo em nossas olmos!*.
“ ‫< * ״‬Í,h0S " * * * 90" * ‫ י‬° ^ SEM DÚVIDA, na igreja primitiva, declarações assim eram usados poro consolar
0 que perdemos nos famílias, recuperamos na 1gre|0 . oos desvolidos> áqueles que finhom Sld0 cx p u !sos de seus |are^ e de JeüJ
«. com p e r s e g a iç ã e s .Sá Marcos ocrescento essa observoçõo, tõo de ocordo fomiliares, tendo sido deserdodos em alguns casos, por parentes sem simpotio pora
com 0 experiência do igrejo no tempo em que ele escreveu essas palovros. com 0 igreja cristõ. Isso se dava em Isroel, como também em ferros pagãs por onde
ALGUNS INTÉRPRETES vêem na promessa de recompensa material uma olusõo à Μ Pf °P°90n<*0 0 cristianismo,
prático de comunidade de bens que hovia no igreja primitiva. 0 livro de Atos NESTE LUGAR, Lucos omite 0 declaroçõo de Jesus, provavelmente muitos vezes
mostro que muitos socrificorom tudo e lançaram seus recirsos em um fundo comum. usodo: «Mos muitos dos primeiros serõo os últimos e os últimos, primeiros». Os dois
Aquele que não tinho nodo, nõo sofreu necessidade, porque 0 fundo comum cuidava outros evangelhos sinópticos 0 retêm, usando-a como conclusão deste porógrofo.

31 Π αραλαβώ ν δέ το ύ ς δώ δ εκα € 1π(.ν π ρος α ύ το ύ ς, Ιδ ο ύ ά ν α β α ιν ο μ ε ν ε ις Ιε ρ ο υ σ α λ ή μ , και


τ(λ ε σ θ η σ ε τα ι π ά ντα τά γεγρ α μμ ένα δ ιά τώ ν π ρ ο φ η τώ ν τώ υ ίώ το ΰ άνθρώ π ου' » 1 1‫־‬A*‫׳‬r a . . 1. « I p à i r o v U 24.24-27. «4
1 (0 IUCAS

18:31: Torneado Jesus consigo as doze, dUse-lhes: Eis qaa subiam a Jenisalim a sa (vs. 31). (Cf. Luc. 9:510; 22:37 e 24 :26, 27,44-46, onde Lucos tombém bosew os
c um prirá no Filho do homem tvd a a sue paios p ro fa ta s fo i a s c rito ; acontecimentos sobre 0 vontode de Deus (em alguns casos), sobre 0 que diz 0
A PREDIÇÂO de Lucos sobre a paixão (poralela da terceiro predtçõo em Morcos), p ro fe cia bíb lico . Lucos nâo fris a tõo fre q ü e n te m e n te quonto 0 fa z Moteus 0
tem olgum os dife re n ça s em c o n fro n to com os o u tro s sin ó p tic o s . Em Lucas, a cumprimento dos predições veterotestomentários no vido de Jesus, mos inclui 0
«terceira» estó seporodo dos outros duas por sua «grande inserção» do longo secçõo mesmo senso de «destino na missõo messiânico» que 0 faz Moteus.
nõo-marcono. Luc. 9:51 18:4 ‫־‬. Além dos poralelos oo originol de Morcos, Lucas tem «...FILHO DO HOMEM...» (Ver Mot. 8:20 quonto a notas completas sobre esse
outras decloroções de noturezo similar. (Ver luc. !2:50,-13:33 e 1 7 :3 5 ,0 que dá um titulo messiânico de Jesus). Em sua poixõo, Jesus hoverio de participar do desgraço
totol de seis predições assim em Lucos. Neste ponto, Lucos— abrevia— 0 narroção, e humana, até à morte, 0 fim de salvar oos homens dessa sorte miserável.
adiciona a declaroçõo de que os eventos da paixão hoviom sido preditos nos Escrituras

32 παραδοθήσεται γά ρ τ ο ις εϋνεσιν καί έμ π α ιχ θ ή σ ετα ι καί νβρισθήσεται καί έ μ π τν σ ϋ ή σ ε τα ι, 32-322* * 1 ‫ג‬.♦«


1 8 :3 2 : pais seré entregue aos g e n tio ·, a escarnecido, in ja ria d o a caspida;
NESTE PONTO A PREDIÇA0 é mais definida, dando 0 entender a crucificação, jó que duvidar de que Jesus tinha plena consciência de quondo e como morrerio. e suas
0 ato de «oçoitar» é mencionodo, juntamente com 0 foto que esse julgomento predições a respeito, quando 0 fim se oproximova, certamente tiveram notureza bem
envolveria os gentios. Lucos poderio te r fe ito a prediçào parecer mois definido aindo. «definida». Lucas omite quolquer menção oo popel do Sinédrio (0 que se vê em Marcos
devido ao conhecimento de fotos já realizados: mas. por qual rozõo nõo fez os outros e em Moteus). Somente Lucos menciono aqui os «zombarias» e os «maus‫־‬tratos».(Cf.
previsões serem mois definidos, jó que tinho 0 mesmo conhecimento? Nõo se pode com suos predições menos definidos, em Luc. 9:22,44).

33 καί μ α σ τιγώ σ α ν τες άποκτενονσιν αύτόν, καί ττ} ήμερα τ η τ ρ ίτ η ά να στήσ ετα ι.
1 1 :3 3 : a depois da ο a ç o ita ra m , ο m a ta rã o ; ο ao te rc e ira dia re s s u rg irá . defesa do conceito do Messias como Servo Sofredor. Presumimos que essos predições
Lucos diz «ao terceiro dia». Marcos diz ·depois de três dios·. Morcos talvez tenha forom feitas a fim de «consolor« aos discípulos, olém de servirem de outenticoçõo em
queridodor 0 entender, «no começo do terceiro dia». Com freqüência, 0 N.T. diz «ao potencial do caráter messiânico de Jesus. «Se» os discípulos relembrassem as
terceiro dia‫ ״‬, e, medionte um «cômputo inclusivo», 0 sexto-feira poderio ser 0 dia da mesmas, seriam consolados, e sua fé em Jesus, 0 Cristo, aumentaria. (Quanto às
crucificação, se 0 domingo foi 0 do ressurreiçõo, já que temos de incluir 0 sexta-feira predições neotestomentórias sobre a ressurreiçõo «00 terceiro dia», ver Marc.
no contogem. 0 costume antigo era 0 cômputo inclusivo. Se uma série fosse aludida, 9:31; 10:34; Mot. 16:21; 1 7 :2 3 :2 0 :1 9 ; Luc. 9:22; 18:33; 24:7,46 e I Cor 15:4).
seria «incluído» 0 dia em que essa série tiv e s s e in íc io . P o rto n to , trê s dias: a Notemos como na discussão post-ressurreiçôo que houve, 0 «terceiro» dia foi
sexto-feira, 0 sábado e 0 domingo. Que Jesus sobio quondo serio crucificado, e que ofirmodo como 0 dia em que Jesus ressuscitou (Luc. 24 :21). Portanto, se 0 domingo
predisse suo ressurreiçõo de ontemõo, deve ter aumentado grandemente 0 confiança foi 0 dio da ressurreiçõo. 0 dia da crucificoçõo só pode ter sido a sexta-feiro.
dos discípulos de que suas reivindicoções messiânicos erom vólidos, opesar do fato Conform e se aprende em Luc. 2 4 :1 , a «caminhada a té Emaús», te ve lugar no
que a nação de Israel em geral, e tolvez os próprios discípulos, nõo esperassem um domingo.
Messias que também fosse 0 «Servo Sofredor». Em certo sentido, 0 N.T. é umo Ver as notos sobre Marcos 15:42.

34 καί αύτοί ούδεν το ύτω ν σννηκαν, καί ήν τ ο ρ ήμ α το ντο κεκρνμμένον απ αύτώ ν, καί ονκ
εγίνω σκον τα λεγάμ ενα. 34 Μ k 0.32
★ * ★
18:341 Mas eles aão entenderam noda disso; essas palavras hes erasn obscuras, a
não percebiam 0 que se lhes dizia. é doda 0 ninguém 0 troco de nodo. Além disso, Deus tem um cronogroma paro os
reveloçôes pessoais e universais, que tronscendem oos fatores humanos
É POR COMENTÁRIO 'EDITORIAL' que Lucos acrescenta e s to nota sobre 0
OS DISCÍPULOS nõo creram no ressurreição somente porque ‫״‬esperavam *t-la »
ignorância dos discípulos. Os outros evangelistas não trazem tol nota. Porém, é
provável que a declaroçõo tenha sido emprestoda de Marc. 9:3 2, a «segundo suceder. Nõo operou nenhum cumprimento de desejo psicológico oqui. Creram porque
as evidêncios forom esmogodoros. Uma dos razões por que nõo lhes foi permitido
prediçõo» em Marcos. Em vários lugares, este último assedia amargamente os discípu-
entender tais predições é que nâo deveriam estor «condicionodos à ressurreiçõo‫ ״‬.
los por cousa da falta de entendimento que manifestaram, mas nisso deve haver em
operoçõo um propósito divino. Lucas deixa isso entendido ao afirmar que « ...0 para que nõo inventassem olgo, devido 0 desejo que tivessem de que isso sucedesse.
sentido destos palavras era-lhes encoberto...» Portonto, nisso não estava envolvida A autenticidode de seus «relatos« sobre 0 ressurreiçõo se baseia sobre fatos
mera ignorância n o rm ol. 0 p ro p ó s ito d iv in o estava operando. A re ve la çã o do comprovados, estejamos certos. 'i
conhecim ento é gradua l, e isso tem sua fin a lid a d e , no rm alm ente re la tiv a ao Quando Jesus ressuscitou, expôs para eles 0 significado dos Escrituras sobre 0 sua
desenvolvimento espirituol, para que 0 indivíduo seja «capaz‫ ״‬de receber novo pessoa. (Ver Luc. 24:44-46). Até entào, 0 conhecimento deles sofrio de grandes
conhecimento e nova iluminoção. Com freq&êncio esso oapocidode é «adquirida». Nõo hiatos.

35 Έ γ έ ν ε τ ο δε εν τώ έ γ γ ίζ ε ιν αύτον εις ’Ιερ ιχώ τνφ λός tís ' έκάθητο παρά τή ν οδόν επαιτώ ν.
18:35: Ora, quando ele ia chegaado a Jericó, estava um cega sentado junto do nõo pode ver os perigos. Mas tolvez 0 pior infortúnio é que ele nõo pode ver os
caminho, mendigando.
alegrias— os moravilhos do mundo de Deus. os rostos de seus amigos. Nõo é de se
QUANTO AO PROBLEMA de harmonia que há aqui. deve-se dizer que 0 próprio
estranhar que a cegueira conquisto a nossa simpotia; mos é duplamente estranho que
fato de que tais norrotivos como esto nõo forom «onronjodos» pelo igrejo, fazendo-os a cegueira da almo nos deixo inabalodos. Nõo vemos os perigos: poucos homens
concordarem entre si em todos os pontos, evidencia sua historicidode. Apesar de
percebiam 0 perigo que se ocultava por debaixo da civilização vitoriana; e menor
pequenas diferenças, que chegom 0 ser discrepâncias. confiomos que Jesus fez 0 que
oinda é 0 número dos que percebem que devastações produz 0 egoísmo. Nõo vemos as
os evangelistas afirmam que ele fez, e disse 0 que afirmam que ele disse. Poderíamos olegrios: é evidente que havia alegria em Francisco de Assis, mas 0 maiorio dos
suspeitor do contrário, se os narrativas tivessem sido artificialmente «harmonizados» homens está cega paro isso, emboro esteja mais próxima que seus cotovelos. Quanto
entre si. A fé não requer mois do que isso. Mas alguns harmonizodores têm uma 0 umo provo de cegueira sobre 0 que é importonte, há uma enciclopédia (de meu
mentalidade que exige «harmonia a qualquer preço», e esse preço é a «honestidade».
conhecimento),.que contém 4 1 /2 páginas sobre Jesus, 10 páginas sobre jóios, I I
(Quanto a um estudo completo sobre a «historicidade», 0 que isso é ou não é, ver 0 páginas sobre laços e 17 páginas sobre canhões A trogéd*o dessa cegueira é que
artigo existente na introdução do comentário que versa sobre 0 assunto). Julgomos usualmente nunco pode ser curodo. 0 imperodor Hodriano por ocidente atirou em um
que esse milagre teve lugor uma semona antes do paixão de Cristo.
servo nos olhos,‫ ־‬entristecido, ofereceu 00 homem qualquer compensação, mos 0
«A MAIORIA DAS PESSOAS está pronta 0 ajudar um cego 0 atravessar a rua. Este homem só podio dizer: 'Gostaria de ter de volta os meus olhos'». {Buttrick, in loc.).

36 άκούσας δε οχλον διαπορενομένον έπννθάνετο τ ί ειη TOVTO· -----------------------------------------------


1 8 :3 6 : Este, pa is, ouvindo passar a m u ltid ã o , pargantou qae a ra a q uilo. lugor de reclusão, se unira à corovano (ver João 11:54,55). É possível que ele viera
especificamente a Jericó, 0 fim de encontror oli a corovano. «Sorte» pora 0 cego,
Ele ero igaerante até mesmo dos coisos mois facilmente observáveis porque mos, naturalmente, nõo openos sorte, porque fez parte de seu destino A multidão já
nôo tinho equipamento para‫ ־‬ver. Dependia de outros poro receber informoções. se ochova oli, «antes» do milogre, mas sem dúvido aumentou mois ainda depois do
Nessa ocasião, a informoçõo transformou-se realmente em um bem. 0 cego ouviu o mesmo. A «corovano‫ ״‬a Jerusalém produzira 0 multidão. 0 «milogre» de Jesus a
caravono de peregrinos que se dirigiam pora 0 festo do póscoa. Jesus, deixondo seu engrossou oinda mais.

37 ά π ή γγειλ α ν δε α ύ τώ οτι Ί η σ ο ν ς 6 Ν αζω ραίος π α ρ έρ χετα ι. 37 ο Λ α ζω ρ α ιο ϊ] p) ο Ναζαμψος D ÍZ l a t : om M c io n


18:37: Disserem-fie qae Jesus, 0 aaiareao, ia passaade.
A INFORMAÇÃO DADA: «Jesus de Nazaré està passaade». foi eletrizonte. Aqueles enfermidade do almo. (Quanto 0 «Nazaré», ver Mat. 2:23 e 4:1 3). Nazaré ero
pobres cegos nâo forom b o stonte espertos paro serem cé tico s. Creram localtdode tõo pequena que Josefo,00 alistor muitos dúzios de cidodes da Galiléia,
imediotamente que Jesus podia fazer olgo por eles, até mesmo fazer por eles 0 que nem 00 menos mencionou 0 lugar. Contudo, dali saiu esperanço paro 0 mundo inteiro.
ninguém mais podia, restaurar-lhes a visto. 0 ceticismo é trevos, e os céticos vivem 0 lugar tornou-se famoso, por haver Jesus sido criado ali. Moteus omite oqui 0
nas trevas, onde 0 iluminoçõo e a ojuda divina são abafados. 0 ceticismo é umo mençõo a esso localidade.

38 καί έβόησεν λ έγω ν , Ί η σ ο ν , νιε Δ α νίδ, έλέησόν μ ε. 3» ‘ΐηαον ...μ* μ» 9.27:15.22: Lk 17.13
18:38: Entào ele se p<s e d a n a r, diienda: Jesus, FHho de Davi, tem compaixão de único incidente, em Morcos e Lucas, onde Jesus recebe esse título messiânico
miml particulor. More. 12:35, porém, faz idêntico afirmoçõo, emboro não que olguém se
«...FILHO DE DAVI...» é um dos títulos atessiêaicos de Jesus, 0 qual tombém d irig isse d ire ta m e n te a Jesus. (V e r tam bém M a t. 1 :1 ; 9 :2 7; 12; 2 3 ; 15 :22:
ossevera ser ele descendente de Davi. (Quanto a esse temo, ver Rom. 1:3). Este é 0 20:30,31; 2 1 :9 , 15 e 22:42, quanto a outros instâncias desse título, olgumos dos
N .B . Nos casos em que M ateus e Lucas t£m textos paralelos, a cxposiçéo se suplementares.
a p re s e n ta em M a te u s ; em L u c a s , e n c o n tra m -s e apenas a lg u m a s n o ta s
IUCAS III
quais envolvem alguém quc se dirigiu diretomente 0 Jesus). É claro que muitos tinhom A despeito dos empecilhos
a Jesus como 0 M essias. A idéio sem dúvido e ro ge nera lizada, pelo que nõo pi despeito dos empecilhos (ele era homem cego na alma 0 fisicomente) ele exarca·
precisam os d u vid ar do o u te n tic id o d e desse tra ta m e n to . A te Joao B a tis ta fo i 0‫ ״‬Messios ('Filho de Dovi‫ ׳‬ero um título messiânico). As suos duvidas não 0
considerado por olguns como 0 Messios. Como poderio ser diferente, no coso de venceram naquela horo porque 0 sua necessidode ero grande demais para permitir
Jesus? uma derrota. Às vezes, 0 esperonça prospera por couso do impossibilidade.

39 καί oi π ρο ά γο ντες έπ ετίμ ω ν α ύτώ ινα σ ιγ ή σ 7‫ · ן‬a y r ò ç δέ πο λλώ μάλλον έκραζαν, Υ ιέ Δ α υ ίδ , έλέησόν με.
39 ιτολλα»] om D c d sy*c sa a rm j Y««] pratm p ) l -ησου ‫ א‬i i Í13 pc
11:39: E 1 1 qv« i m à frente rãpraaadiam-no, para qúa m cal a t i · ; ·Ia , paréia, oté os melhores crentes «repreendem» 0 outros quc buscom 0 Cristo, usualmente com
clamava aiada mab- n h o da Davi, tem compaixão d · miml ' ' ' palavras ásperas, atitudes mãs, egoísmo, negligência e «mau exemplo■·. Devemos
«...O REPREENDIAM . . . Sem dúvido. nôo porque nõo queriam conferir 0 Jesus umo três coisas oos que vivem 00 nosso derredor, a fim de podermos o tra l-k» poro Cristo,
publicidade messiânica prematura. Simplesmente se enervoram porque oquele e nao ofastá-los dele: exemplo, exemplo, exemplo.
*peste» se mostravo ousodo. Porém, mudaram de otitude e «chamaram» 0 homem 0 ..a persistência do homem evidenciovo suo fé , 0 que Cristo reconheceu» (Plummer,
Jesus, depois que viram que 0 Senhor fario algo em favor dele. Quõo freqOentemente, in loc.).

40 σταθείς δέ ό ’Ιησούς έκέλευσεν αύτόν άχθηναι ττρός αύτόν. έ γ γίσ α ν το ς δέ α ύτο ΰ έτη φ ώ τη σ εν αύτόν,
4 0 προς αντο►‫ ]׳‬om D f χ i t sy*c
11:40: Parou, pois, Josas, a mandou ava Rio trouxessem. Taado ala chagado, ... ...
!!»!!guina Ih i empecilho paro 0 encontro, 0 quol lhe era extremamente vital,- e ossim deveria
LUCAS DEIXA de lodo, mediante abravloçèo alguns dos detolhes y ó fic o s de sucedef " ° coso * fodos 05 homens
Marcos. Ali, vê-se que vários dirigiram palavras de consolo 00 homem, convidondo-o Jesus fe z com que aqueles que tinh om re pree ndid o ao homem fossem os
0 vir a Jesus; ouvindo isso, 0 cego se levantou, lançando paro um lodo sua copo, e mensogeiros do recado esperançoso. Quantos vezes isso sucede na experiência
aproximou-se de Jesus, tropeçando pelo caminho. Ele não deu volor a nenhum humana, e quõo gronde é 0 reversõo do condiçõo anteriorI

41 Tt σοι θέλεις π ο ιή σ ω ; ό δέ ειπ€ν, Κ ύριε, ινα άναβλέφω . 41 Τί...χο*ήσωMk 10.36


1 8 :4 1 : Qae q u e r·* que ta faça ? Respondeu a la : Senhor, que aa veja.
Jesus, por ossim dizer, deu 00 cego uma «carta branca».0 esmoler, antes de tudo, ‫ ״‬...SENHOR...‫ ״‬Essa é a polavra que Lucas usa em lugar da usada por Marcos,
não pediria mero dinheiro. Ele tinha um alvo maior, e Jesus sabia disso. No salvoçõo. «Rabonl», um semitismo que provavelmente foi 0 que 0 homem disse. Esse termo
recebemos 0 gronde «carta branco‫ ״‬, poro progredirmos infinitamente, no medida em hebraico significo ‫ ״‬meu Senhor», «meu Mestre», pelo que os versões de Lucas e
que vomos sendo tronsformodos segundo a imogem de Cristo e assumimos 0 suo Mateus, na realidode, sào troduções. Todos quantos sõo salvos devem vir a Cristo
natureza (ver II Cor. 3:1 8), e ossim possamos a participar da divindode (ver II Ped. como Senhor, tendo-o como tol. (Ver isso comentado em Rom. 10:13). Ninguém tem
1:4 e Col. 2:10). Aqueles que nõo se aproveitam dessa oportunidode infinito sofrerõo 0 Jesus como Solvodor, se tombém nõo 0 tem como Senhor de toda a suo vida, de sua
umo perdo infinita. próprio olma. (Ver Rom 1:3,4. quonto 0 «Senhor» como titulo de Jesus).

42 καί ό Ί η σ ο ΰ ς εΐττζν α ύ τώ , ‫ י‬Α νά β λεφ ον‫ ׳‬η π ίσ τ ις σου σ έσ ω κέν σε. 42 ) 1ríar«...<r«Lk 7* 0: 17.19
18:42: Disse-Rw Jesus: Vê; · tua fé ta salvo·. «...A TUA FÉ TE SALVOU...» Essos palovros figuram em Marcos, mos não em
«O cego esm oler desejava re alm en te a cura, e ag arro u-se à oportu nidad e Mateus. (Quanto à mesmo expressõo, ver Luc. 7:50; 8:48 e 17:19). A fé consiste da
possogeira. 0 poemo de Mosefield é uma transcrição do júbilo que qualquer homem outoqp da ah■· a Cristo, em total dependência 0 ele, paro fozer 0 que é mister para
internomente cego pode encontrar em Cristo. a própria salvação e poro 0 vida diária; e, ocosionolmente, a mesma coisa se aplica,
‫״‬ . . ‫ ״‬, , , de modo especial, ao mundo físico. (Ver Heb. 11:1 quanto a notos completos sobre a
OS SANTOS sao pecadores que oraram padiado hn...Trocoram seus grandes ..fé», onde 0 tema é ilustrado com poesias). Esse homem confiavo no poder operador
volumes de Braille por um minúsculo l.v r o - a sempre viva história de Jesus^ Houve ^ de Je5üS> pora fozer 0 impossível, e todos os suos ações demonstraram
um homem que argumentou pora si mesmo que se podio pressionar um botõo paro isi0 Jews requer a mesma coisa dc nós 090f0 e ^ sempre A fé é wm0 avjrtude
tocor umo compoinho. nõo precisaria de mais do que pressionor um botõo poro espirituol», criado no Íntimo, por oçõo do Espírito Sonto. (Ver isso em Gál. 5:22). A
ocender umo lômpodo elétrico. Assim, simplesmente transferiu os fios, somente poro f éé «.qualidade do olmo» e nõo mera atitude mental. Hó um «dom do fé», mediante
descobrir que é preciso quinhentos vezes mais energia para acender uma lâmpada do 0 qya, 0!guns ^ dotodos de poder poro realizar obros admiráveis. (Ver I Cor. 12.9
que para tocor umo campainha. Muito mois fácil é fozer barulho {.sto é, com umo sobre iss0) N0 N T . ‫ ׳‬Q fé pode ser «subjetiva ou «objetivo». A fé é obtetivo quando
bomba) do que criar luzl Este ultimo feito exige mais do que 0 poder humano». ^ 0 ae<k> _ em que se crê, ou mesmo 0 cristianismo, em contraste
(m ittnck, in loc.). com QS ^ re|>giões falsas. Esse uso estó limitado quase inteiramente às epístolos
FM LUCAS. Jesus apenas profere uma palavra, β 0 milogre tem lugar. Marcas postorois e universais. Nos demois livros do N.T., a fé é «subjetiva», ou seja, a
concorda com isso. Mas em Mateus lemos que Jesus tombém tocou nos olhos do cego. confionço de olma em Cristo. A fé do presente contexto é 0 subjetiva.

43 καί πα ρ α χρ η μ α άνέβλεφζν, καί ηκολούθει α ύτώ δοξάζω ν τον θεόν. καί π α ς ό λαός Ιδών έδωκ€ν
αίνον τώ θεώ. 43 ‘ 8ων] om Π 047 pc Mcion * ★*
Ί ; 43: 1 - ^ ■ ^ " ' « ™ ? * « Τ « ™ 9‫ ו‬. , ‫ »״‬° 10' ‫ » ״‬ω· . !!«H fta‫ * ״‬. . Dewi. f seuso|hos> de que c0‫ ״‬, empl(lv(lm 0(lmlf6‫ ״‬eis otra‫ ״‬és de su0 tris t‫ ־‬K li A
todo 0 povo, vendo isso, dava louvores a Daas
igreja, com todos os seus manifestos frocossos, om seu meio conta com umo fonte de
‫ ״‬.,. TODO 0 POVO. vendo isto, dava loHvoras 0 Deus...» Diz Buttrick (in loc.): aSe alegria. Conservo a fé , quando o mundo se desespero, e espera na segurança que é
isso é com entá rio de Lucas, re fle te a a le g ria do ig re jo p rim itiv o . Eles tinhom melhor que a esperança, quando os outros homens nõo têm senõo pressentimentos, e
ocomponhado 0 tudo, arriscando-se 00 mòrtírio. Tinhom seguido tudo entre lógrimas, pode contemplor um mundo paro além do nosso mundo, quando 0$ multidões podem
ou 0 que 0 mundo 00 redor chamovo de lógrimos,· mas os lógrimos tinham limpado ver apenos as sombras se juntando».
C a p ita l· 19
ESTE D É C IM O NONO C A P lT U L O apresenta grande complexidade de m aterial, parte do qual se fundamenta na fonte «L»,
ou talvez, em variações do «protomarcos» ou de «Q», em form a especial, apresentada por Lucas; porém, a começar pela história
da entrada triu n fa l de Jesus em Jerusalém, Lucas retorna ao seu esboço baseado no evangelho de Marcos, ainda que a p a rtir do
capitulo nono se tivesse desviado do esboço histórico provido por M arcos. Esse desvio fo i efetuado principalm ente com o
ropósito de incorporar em seu evangelho um grande bloco de parábolas que representam determinados ensinamentos de Jesus.
S*s acontecimentos que acompanham esses ensinamentos procedem de m uitos episódios da vida de Jesus, que são expostos por
M a te u s e M a rco s, que são s itu a d o s em conexões às vezes in te ria m e n te d iv e rs a s d a q u e la s e m p re s ta d a s p o r L u ca s, em
circunstâncias e ocasiões que não foram observadas p o r Lucas. Ê óbvio que tais considerações não eram im portantes para Lucas;
-o u tro ssim , P apias, d is c íp u lo de Jo ão , re v e la -n o s que nem m esm o M a rc o s , ao e scre ver a v id a de Jesus, re g is tro u os
acontecimentos segundo uma ordem expressamente cronológica. Assim sendo, pode3‫־‬e ver uma vez mais que uma harmonia
estrita é impossível de ser obtida, e aqueles que tentam essa harmonia preocupam-se mais com detalhes de tempo e lugar do que
os próprios autores dos evangelhos. (Quanto a uma discussão sobre o problema que isso levanta, acerca da «historicidade» e da
«harmonia» dos evangelhos, o le ito r deveria consultar as passagens seguintes: M at. 6:9-15; 8:1,2,20; 20:29; Luc. 10:1 e l 1:1.
Além disso, o artigo na introdução ao comentário in titu la d o «A Historicidade dos Evangelhos », deveria ser lido).
O s m a te r ia is d e s te d é c im o n o n o c a p it u lo , co m os seus re s p e c tiv o s
paralelos, sâo os seguintes:
LU C A S 19 M A T E U S e /o u M A R C O S. JO À O L U C A S 19 M A T E U S e /o u M A R C O S. JO À O
Vss. 1-10 Lucas som ente, ou talvez um a v a ria n te de M a rc . 25:14-30, sendo u m a v a ria n te do mesmo
2:12-17, que tam bém é Luc. 5:27-32 e M a t. 9 :9 · m a te ria l baseado na fo n te L.
11. A fo n te é L ou protomarcos). Vss. 28-40 E n tra d a tr iu n fa l cm Jerusalém , com paralelos
Vss. 11-27 Lucas som ente , ou talvez u m p a ra le lo de M a t. cm todos os q u a tro evangelhos: M a t. 21:1-11;
! 8‫ג‬ LUCAS

LUCAS MA TEUS e/ou MA RCOS. JOÀO LUCAS M A T E U S e /o u M A R C O S. JO ÀO


M a rc . 11:1-11: Joào 1 2 :1 2 1 9 . ( O vs. 28 é de tre cho e d ito ria l, ten do sido co m p ila d o de
e d ito ria l, mas eq üivale a M a rc . 10:32). Esta diversas declarações conhecidas de Jesus,
sccção o m ite a p ro fe c ia dada p o r M ateus, em bora sem elhante a M a t. 23:37-39. O vs. 44
baseada no V .T . ( M a t. 21 :4,5). O s vss. 32.33 certam e nte é re petição da mesma declaração
(q u e não aparecem cm M a teus) são M a rc . 11:5, que aparece cm M a t. 24:2.
6 . Os vss. 39 c 4 0 aparecem som ente cm Lucas, Vss. 4S-48 O s paralelos são M a t. 21:12-16; M a rc . 11:13-18
mas sào sim ilares a João 12:14 c M a t. 21:15. e João 2:13-17. A n a rra tiv a de Lucas é abrevia-
Vss. 41-44 Lucas som ente, pe lo que a fonte é L ou se tra ta çào do m esm o m a te ria l.
★ ★★
19:1-10 - H IS T Ó R IA DO ENCO NTRO entre Jesus e Zaqueu: H á uma narra tiva semelhante a esta (considerando-se a sua
mensagem principal), na história de Jesus e Levi (ver Luc. 5:27-32; M arc. 2:13-17). E alguns têm pensado cjue, realmente, há
aqui uma variante da mesma narrativa, no qual caso a fonte inform a tiva seria o protomarcos. O mais provável, entretanto, é
que a história represente um incidente separado, que foi registrado somente por Lucas, com base no m aterial «L». (Quanto a
notas sobre as fonteg‫־‬inform ativas dos evangelhos, ver a secção in tro d u tó ria ao comentário, in titu la d a «O Problema Sinóptico»,
bem como as introduções aos evangelhos de Marcos e Lucas). Diversas declarações e histórias de Jesus enfatizam o seu cuidado
pelas classes humildes, incluindo os próprios publicanos, que m uitos rabinos julgavam estar fora do alcance da possibilidade de
arrependimento. (Quanto a um desenvolvimento dessa idéia, ver as notas em Luc. 18:9,10, bem como a nota sobre os publicanos,
em M at. 5:46). O que fica subentendido nessa história é que Zaqueu se tom ou discípulo de Jesus, e dessa forma Lucas ilustrou o
fato que a graça de Deus atinge a todos. Os publicanos empregavam todos os meios possíveis para enganar o povo e defraudar 0
governo para o qual trabalhavam e não era incomum apelarem para subornos, chantagens, engodos e até mesmo homicídio,
contanto que conseguissem os seus in tu ito s. (Quanto a uma outra ilustração sobre o v il caráter e a ferocidade dos publicanos, ver
a nota em Luc. 18:10). Lucas queria dem onstrar aqui a universalidade do evangelho, porque se tais homens podiam tornar-se
discípulos de Jesus, então não podiam ser excluídos nem mesmo os gentios ou quem quer que fosse do reino de Deus, uma vez
arrependidos. Vss. 1 c 2

19 K ai εισελθώ ν δ ιή ρ χετο τή ν Ιε ρ ιχ ώ . 19:1: Tendo Jeius entrado em Jericó, ia atraveiiando ■ cidade.

2 και Ιδού <11νήρ όνόματι καλούμενος Ζ α κ χ α ίο ς, και α υ τό ? ήν άρχιτελώ ντ)ς και a u rò ç πλούσιος.
1 9 . 2 ονοματι] om (1 3 *a I *‫־‬αλου μ οΌ ί] om D G 892 al la t
19:2: Havia ali um homem chamado Zoqueu, 0 qual era cliefe de publicanos, · ·ro im p o rta n te s produtos, in c lu in d o o bálsam o, e era um a próspera cidade
rico. c o m e r c ia l, nos te m p o s d e Je su s. D is p u n h a de u m c e n tr o de c o le ta dc
·...atravessava Jesus a cidade...Z aqueu...* E ra m u ito c o m u m que árvores im postos, e Zaqueu era d ire to r desse lu c ra tiv o o fício , e. na tura lm ente , cra
ladeassem as estradas, ao sc a p ro x im a re m das cidadcs c aldeias orie n ta is, m u ito rico.
mas ra ram e nte m edravam ao long o de suas estreitíssim as ruas. a in d a que P ro v a v e lm e n te Jesus v ia ja r a p e lo la d o o r ie n ta l d o r i o J o rd ã o , tendo
J e ric ó p a re c e q u e fo r m a v a c x c c ç ã o a essa re g ra . J e r ic ó c ra u s a d a p o r atravessado esse rio p e rto de Jericó. Essa cidade fo i o ú ltim o estágio de sua
H e ro d e s c o m o sua c a p ita l d c in v e r n o , te n d o s id o o r n a m e n ta d a p o r jo rn a d a , antes d a e n tra d a tr iu n fa l em Jerusalém . F o i cm Jericó q u e 0 Senhor
estru tu ra s tip ic a m e n te gregas ou rom anas (helenísticas). p o r H erodes e por a b r iu os o lh o s aos d o is ceg os, q u a n d o e n tã o p r o c la m a r a m - n o com o 0
seu f ilh o . A r q u e la u , d c ta l m o d o q u e n à o tin h a a a p a rê n c ia t íp ic a das Messias. V e r L u c. 18. A po rção m ais a n tig a da cid a d c cra d c tempos m u ito ‫׳‬
cidadcs da Palestina. rem otos, provavelm ente te n d o sido o rig in a lm e n te e rig id a pelos cananeus.
E M 7 « ‫ ׳‬rr c ó a a r q u e o lo g ia te m d c s c n c a v a d o o p a lá c io d c in v e r n o dc Foi d e stru íd a p o r Josuc. (V e r Jos. 6:26). H erodes o G ra n d e rcconstruiu-a e
Herodes, u m te a tro , u m a fo rtaleza e um h ip ó d ro m o . D e m a n e ira ge ral, a em belezou-a. P or volta do século X I I de nossa era, não restava qualquer
a r q u ite t u r a d a c id a d c c ra ro m a n a , e a c id a d c esta va o r n a m e n ta d a dc evidência da existência dessa cid a d c. A tu a lm e n te , um a a ld e ia miserável está
árvores, in c lu in d o sicôm oros. que só m edravam no vale do rio Jordão c nas lo c a liz a d a n o lo c a l d e n o m in a d o R ic h a o u E r ic h a , n u m a á re a que foi
áreas c o s te ira s d o m a r M e d ite r r â n e o . P e q u e n a s peças de m a d e ira , desnudada de todas as suas pa lm eira s. O c lim a é quente e d o entio. T a l como
em pregadas para escorar um m u ro e um a to rre , descobertas em Jericó, no caso ld etan taso utra s localidades, lem b ram o-n os de Jericó não tanto por
segundo ficou dem onstrado pe la Escola de F lo re sta m cn to d a U n iv ersidade seu pa pel na h is tó ria d o m u n d o , mas p o rq u e , de certa fe ita , Jesus andou por
de Y alc, fo ra m feitas de sicôm oro. aquela região, e a li m in is tro u e n tre os pecadores.
Jericó ficava situada nos vaus d o rio Jordão, fazendo fro n te ira com a Zaqueu é nom e que corresponde ao ap e la tivo h e braico Zacai (com o em
Peréia, situada na pla n ície m ais ric a da P alestina. Ficava acerca dc v in te e E sd. 2 :9 e Nee. 7:1 4). S ig n ific a puro ou «reto», e m b o ra não ha ja qualquer
q u a tro q u ilô m e tro s a nordeste de Jerusalém , a m il m etros de a ltitu d e , o que evidência que Lucas tivesse q u e rid o ilu s tra r q u a lq u e r coisa puramente à
fazia um notável contraste com a c a p ita l. A arqueo logia tem m o strad o que base de u m detalhe tão c ircu n sta n cia l. Segundo o testem unho das Homüias
havia duas cidadcs cham adas Jericó— a m ais recente, que era u m a extensão Clem entinas (111.63), po ste rio rm e n te Z a q u e u tornou-sc b ispo dc Cesaréia,
da m a is a n tig a , m e n c io n a d a n o V . T . C o n ta v a c o m c e r to n ú m e ro de em bora nào tenham os m a n e ira de c o n firm a r isso.

και έζή τει ίδεΐν τόν Ίη σ ο ν ν τις εσ τιν, και ονκ ήδύνατο άπό το ν ό χλο ν ό τι τ ή ή λ ικ ία μικρός ήν.
19:3: Este procurava ver quem era Jesus, · nõo podra, per couta da multidão, porque que re alm en te deve ser a busca dc todos os hom ens, a in d a que alguns 0
era d« pequeno eitatura. façam inconscientem ente, com g ra n d e d e b ilid a d e . N o décim o terceiro
·...procurava ver quem era J esu s...·. A fam a dc Jcsusjá chegara há m u ito ca p ítu lo d o evangelho de M a teus, a p a rá b o la d o tesouro perdido ilustra a
tem po em Jericó, c as n a rra tiv a s sobre suas curas m ilagrosas e ra m cridas mesma verdade, com o tam bém a p a rá b o la do hom em que procura va pérolas
com regozijo pe lo povo com um , em bora as classes do m inan tes as aceitassem de grande va lo r. (V e r notas sobre esses trechos). A significa çào da vida é a
com re lu tâ n cia . Herodes tam bém e x ib ira desejo de ver a Jesus, c tin h a a busca da alm a p o r D eus, que é 0 la r d a alm a , o alvo da vida humana, o
esperança de c o n te m p la r algu m fe ito pro d ig io so , operado p o r ele. destino do hom em . A p ró p ria cidad e de Jericó cra u m paraíso de beleza, e
A P E S A R dc que os m otivos de Zaque u e ra m p rin c ip a lm e n te os m ovidos le m o s q u e M a r c o A n tô n io a p r e p a r o u c o m o p re s e n te p a ra C le ó p a tra ,
pela curiosidade, não é im possível que, em bora fosse u m grande pecador, ju n ta m e n te com a A rá b ia , e tam bém que H erodes o G ra nde falecera ali,
algo tivesse sido tocado d e n tro dele, q u a n d o se pôs a escutar a n a rra çã o das ocasião q u a n d o , já em seus ú ltim o s suspiros, ordeno u a m o rte dos cidadàos
m aravilhosas obras dc Jesus. T in h a tu d o de q u a n to necessitava n o tocante às m ais proem inentes da loca lid a d e . P orém , a despeito de ser um lu g a r de
necessidades m a teriais, mas a sua alm a se s en tia seca e vazia. N ào tin h a grande beleza e de tantas tradições. Za que u a li vivia com a a lm a vazia.
q u a lq u e r esperança real de o b te r q u a lq u e r coisa revestida de grande valor, A tu a lm e n te Je ricó é u m deserto, quente, d o e n tio e feio. E isso serve de
mas sentiu aquela im ensa com pulsão dc pe lo menos desejar ver qu em e ra o e x c e le n te q u a d ro i lu s t r a t iv o d o e s ta d o d e a lm a de Z a q u e u , a n te s dele
fa m o s o Jesus. O u t r o s s im , p r o v a v e lm e n te j á o u v ir a d iz e r q u e Jesus sc haver-se encontrado com Jesus. E m b o ra as cercanias fossem tã o belas, a
m ostrava am ig o dos pecadores, alguém que ajud ava, e não que de struía , a lm a d c Z a q u e u n ã o fo i a p r im o r a d a p o r ca u sa d is s o . «A m ente é 0 seu
pelo que tam bém c ra u m personagem que fa z ia grande con traste com os p ró p rio lu g a r, c. d e n tro de si m esm a, pode fazer de u m céu, u m inferno, e,
líderes religiosos com uns. Isso deve te r sido m u ito a tra tiv o p a ra Z a que u. de u m in fe rn o , u m céu». ( M ilto n , Paraíso Perdido, L iv . 1). Zaqueu era um
T o davia, Za que u era dc pequena estatura, pelo que teve de e n v id a r esforços hom em que possuía m u ito d in h e iro , d o ta d o de a u to rid a d e p ú b lica ; e, no
especiais para po der ver a Jesus. Essa c irc u n s tâ n c ia , c o n tu d o , la b o ro u em e n ta n to , v iv ia longe de D eus, descontente consigo mesmo. «U m a vez, a todo
seu favo r, aind a que talvez nu nca o tivesse im a g in a d o , posto que isso o pôs hom em c nação, chega o m o m ento dc resolver o c o n flito e n tre a verdade e a
em um a posição cm que pôde ser visto p o r Jesus, e n tra n d o em co n ta cto com falsidade, p a ra to m a r 0 la d o do bem o u d o mal». (James Russel Low ell, The
ele, 0 que, de o u tro m odo, te ria sido quase impossível. Present Crisis, st. v .). E m b o ra Za que u não o soubesse, aquele fo i o seu dia
A n a rra tiv a , neste p o n to , ilu s tra o caso d c u m hom em que busca a Deus, de decisão.

4 και προδραμώ ν εις τό έμπροσ θεν άνέβη επ ί σνκομορέαν ΐνα ΐδγ) αύτόν, ότι εκείνης ή μ ελλεν διέρχεσθαι.
4 ■ηροδραμων] ιτρολαβων D d

19:4: Ε correndo adiante, tubiu α um sicSmoro ■ fim de vê-lo, porque havia de pasear | por ali.
IUCAS 113
·...subiu a um spcômoro...» Essa á rv o re fr u tí fe r a , e m b o ra d e q u a lid a d e s e m p re p r ó x im o , a d e s p e ito d a a lie n a ç ã o p o r m o tiv o d o p e c a d o , c a p e s a r de
in f e r io r , p r o d u z u m f r u t o q u e se a s s e m e lh a a o fig o . P r o d u z d iv e rs a s sa fra s q u e o h o m e m , n a su a c o r r u p ç ã o , te m a r r u in a d o a p e rs o n a lid a d e h u m a n a .
p o r a n o , m a s , c o m o seu f r u t o e ra d e q u a lid a d e in f e r io r , e ra c o n s u m id o A lg u n s — a n tig o s c o m e n tá rio s — o b s e rv a m q u e a q u e le s ic ô m o ro p r o d u z iu u m
g e ra lm e n te p e la s classes m a is p o b re s d a p o p u la ç ã o d a P a le s tin a . E r a , f r u t o p r e c io s o n a q u e le d i a . o q u e , f i g u r a d a m e n t e , é u m a d e c la r a ç ã o
re a lm e n te , u m tip o d e fig u e ir a b r a v a . ( V e r A m ó s 7 :1 4 ). S ó m e d ra v a n o va le v e rd a d e ira . Z a q u e u d ese ja va v e r a Jesus, c o n h e c ê -lo m a is d o q u e a tra v é s d o
d o r io J o rd ã o c n a s á re a s c o s te ira s d o m a r M e d ite r râ n e o . P e q u e n a s p eças de s im p le s o u v ir d iz e r. A rris c o u -s e a s e r c o n s id e ra d o u m to lo , e s u b iu n a
m a d e ir a , u s a d a s p a ra e s c a la r u m m u r o e u m a t o r r e , d e s c o b e r ta s p o r á rv o re . E ssa p o rç ã o d a n a r r a tiv a a d ic io n a u m to q u e d c h u m o r à h is tó r ia , e
a r q u e ó lo g o s , c m J e r ic ó , s e g u n d o f i c o u d e m o n s t r a d o p e la E s c o la d e te m -s e to m a d o u m e p is ó d io f a v o r it o d a s c ria n ç a s , o q u e p o d c s e r fa c ilm e n te
F lo re s ta m c n to d a U n iv e rs id a d e d e Y a le , nos E s ta d o s U n id o s d a A m é r ic a , c o m p re e n d id o p o r e la s , q u e ta n to g o s ta m d e s u b ir e m á rv o re s . L e m o s q u e os
fo ra m fe ita s d e s ic ô m o ro . g a lh o s dessa á rv o re c o m e ç a v a m e m u m n ív e l a in d a p r ó x im o d o s o lo c q u e
E s te v e r s í c u lo d á p r o s e g u im e n t o à h is t ó r i a d e u m h o m e m q u e e ra m ·b a s ta n te « rosso s; e, a s s im s e n d o , a ta r e fa de Z a q u e u n ã o fo i d if í c il
inconscientemente b u sca va a D e u s . U ltra p a s s o u o o b s tá c u lo q u e o b s tr u ía o d e m a is ; e d o s ic ô m o ro p ô d e c o n te m p la r a a p r o x im a ç ã o d e Jesus, c e rta m e n te
seu c a m in h o , e o b te ve o v is lu m b re d o d iv in o F ilh o d c D e u s . D e u s o rd e n o u s e n ta d o e m u m d o s g a lh o s .
q ue as a lm a s o b u sca sse m , e a a lm a s a b e , in s tin tiv a m e n te , q u e D e u s está ★ * ★

κα ι ώ ς ή λ θ εν i 7ri το ν τό7τον, ά ν α β λ εφ α ς ό ’Ιη σ ο ύ ς ε ιπ ε ν π ρ ο ς α ύ τό ν , Ζ α κ χ α ί ε , σ π ε ν σ α ς κ α τ ά β η θ ι,


σ ή μ ερ ο ν γ α ρ εν τ ώ οικιρ σ ο ν 8 ε ΐ μ ε μ ε ΐν α ι. $ και ως . . . τοττο»■] κ. eycvtro « ‫ ׳‬τω aurov D (157 ) (*y*>
gy*) I αναβλ. ο Ιησ . Η Β Θ f r pc c o ; R ] «180‫ ׳‬και D ; add ei&tt‫ ׳‬αυτόν και A W £13 28 pl ζ \ γα ρ] om Η 0 4 7 pc
19:5: Qoando Jesus chegou àquele lugar, odiou para cima e disse ·It«: Zaqueu, desce m o ra d a s e nã o n a d a q u e le p u b lic a n o ; o seu c o ra ç ã o a s s im lh e o rd e n a v a , e a
depresso; porque importo que eu fique hoje em tM coso. s u a c o m p a ix ã o o c o n s tra n g ia a fa z ê -lo » . ( L a n g e , in loc.).
·..Jesus...disse...Zaqueu, desce depressa...· N este p o n to v e m o s q ue O unelo d e Z a q u e u , e m v e r Jesus, fa z ia p a rte d a g ra ç a p r o v e n ie n te d c
Deus busca o h o m e m , ta l c o m o n o s vss. 3 c 4 v im o s o hom em a buscar a D e u s , e, n a r e a lid a d e , e ra o c o m e ç o d a fé ; e D e u s a r r a n jo u to d a s as coisa s,
D eu s. Jesus fa lo u c o m o u m re i a seu vassalo ; o ra , c m ta is s itu a ç õ e s , n ã o h á c a n a liz a n d o os a c o n te c im e n to s — e é a s s im q u e D e u s b u s c a aos h o m e n s .
c o m o r e je ita r a su g e stã o d o g ra n d e R e i. O m a is p ro v á v e l é q u e o p r ó p r io P ro c u ra -o s e m suas p r ó p r ia s m e n te s , c o m o ta m b c m e m c irc u n s tâ n c ia s
Z a q u e u n u n c a se te ria s e n tid o u m h o m e m d ig n o d a a te n ç ã o d e Jesus, e deve e x te rn a s , e se u tiliz a d e in s tr u m e n to s d iv e rs o s (pessoas e a c o n te c im e n to s ),
te r - s e s e n t id o b a s t a n t e d e s c o n s e r ta d o , q u a n d o o s o lh o s d o M e s t r e se p a r a p ô r e m a ç ã o os seus d e s íg n io s . A s s im s e n d o , v e m o s q u e a v id a está
e n c o n tra ra m c o m os seus. S u a a lm a re tro c e d e u d e n tr o d e le , e e le m e s m o c h e ia d e d e s í g n io s , p o r q u a n t o , s e m is s o , a e x is t c n c i a h u m a n a s e r ia
estre m ece u . S e n tiu v io le n ta m e n te a s u a n o tó r ia p c c a m in o s id a d e ; c o n tu d o , r e a lm e n t e d e c e p c io n a n t e . O g r a n d e A g o s t i n h o e s c r e v e u c o m o s e g u e :
as p a la v ra s b o n d o sa s d e Jesus fiz e r a m - n o s a b e r q u e e le n a d a tin h a a te m e r. « Q u a n d o te c o n h e c i a p r i n c í p i o , t u m e e r g u e s te , p a r a q u e e u p u d e s s e
E assim L u c a s ilu s tr a n o v a m e n te a g e n tile z a d e Jesus p a ra c o m as classcs p e rc e b e r q u e h a v ia a lg o p a r a e u v e r, e m b o r a , n a q u e le m o m e n to , e u a in d a
m ais h u m ild e s , in c lu in d o a q u e la s q u e se d e s ta c a v a m p e la s u a p e c a m in o s i · n à o estivesse p r e p a r a d o p a r a vê -lo » . (Confissões V I I . 10).
dade. A b u s c a d e D e u s p e lo h o m e m , e o a c h a r d o h o m e m é , re a lm e n te , a causa
0 evangelho é a n u n c ia d o aos p e c a d o re s e aos a lie n a d o s d e D e u s , e n ã o h á d e to d a e q u a lq u e r b u s c a p o r p a r te d o h o m e m , e m b o ra n ã o c o m p re e n d a m o s
exceções n a o p e ra ç ã o d a g ra ç a d e D e u s . «As p a la v ra s a ssu m e m u m a n o v a isso c o n s c ie n te m e n te ; n ã o o b s ta n te , a m e m ó r ia n u n c a se e squ e ce d c D e u s , e,
sig n ific a ç ã o , q u a n d o nos le m b ra m o s q u e J e ric ó , n a q u e la o c a s iã o , e ra u m a p o r c a u s a d e s u a p r ó p r i a n a t u r e z a , c o m p r e e n d e a n e c e s s id a d e d c s u a
das c id a d e s preferidas p e lo s s a ce rd o te s. N osso S e n h o r p assou a d ia n te de p r ó p r ia v o lta p a r a D e u s , d e q u e m se a lie n a ra . ·I n v is ív e l, to d o ... líd e r
suas casas, b e m c o m o d a s m o ra d ia s dos fa ris e u s , a f im de p a s s a r a n o ite re lig io s o d ig n o q u e este m u n d o te m c o n h e c id o , te m a s s u m id o seu lu g a r
hosp e d ad o n a casa d e u m p u b lic a n o . A l i , c o n fo rm e p o d e m o s c re r, Jesus v iu e n tre os h o m e n s d a m e sm a m a n e ir a q u e o u tro s m ilh õ e s in q u ie to s — g u ia s ,
u m a e n t r a d a p a r a u m a a t u a ç ã o e s p e c ia l, q u e n ã o p ô d e e n c o n t r a r e m r e a lm e n te , m a s ta m b é m v ia jo re s . -------------------------------------------- H á ocasiões
n e n h u m o u t r o lu g a r» . ( E llic o t t , in loc.). · È m a n ife s to q u e n osso S e n h o r q u a n d o fa la m o s s o b re e n c o n tr a r D e u s e m C r is to . M a s é in f in ita m e n t e m a is
fa lou s a b e n d o p e rfe ita m e n te b e m c o m o esse p r iv ilé g io s e ria a p re c ia d o . D e d e a c o rd o c o m a v e rd a d e d iz e r q u e , e m C r is to , D e u s n o s e n c o n tra . Q u a s e
c o n fo rm id a d e co m isso, c o m u m a a la c rid a d e q u e n o s s u rp re e n d e e m ta l n ã o o u s a m o s p e r d e r de v is ta esse fa to — ju n ta m e n te c o m a b u s c a m e s q u in h a
pessoa, e le fe z e x a ta m e n te o q u e lh e fo i o rd e n a d o » . ( B r o w n , in lo c .) . e c a p ric h o s a q u e fa z e m o s , o q u e n e m p o d e c o rre ta m e n te s e r d e n o m in a d o de
·...me convém...» fo ra m p a la v ra s p ro fe rid a s c o m a c o n s c iê n c ia d a o rd e m b u s c a , p o r q u a n to é p o u c o m a is d o q u e u m q u e ix u m e d e d e s c o n te n ta m e n to ,
com q u e D e u s d is p õ e d o s a c o n te c im e n to s . P e lo m e n o s os a c o n te c im e n to s d c p o u c o m a is d o q u e u m a c e n o d is ta n te e c a n s a d o c o m a a b a d o c h a p é u .
m a io r e n v e rg a d u ra e stã o p r e v ia m e n te d e te rm in a d o s , e os h o m e n s tê m d c Se— q u a lq u e r c o is a — o c o rre e m nossas v id a s , o c o rre p o r q u e , s e m p re q ue
e n fre n ta r os seus d e s tin o s n ece ssá rios. A q u e le e p is ó d io d a v id a d c Z a q u e u n os e s c o n d e m o s , e m q u a lq u e r re c a n to e s c u ro d e n ossa p e rs o n a lid a d e ,
estava a d re d e m e n te d e te rm in a d o . E r a m is te r q u e e le sc e n c o n tra s s e n a s u s s u rra a s s im m e s m o e ta te ia a o r e d o r a q u e le A m o r q u e a li sc m a n ife s ta ,
e stra d a, n a q u e le d ia , e q u e tive sse s u b id o n a á rv o re . O s o lh o s de Jesus c o m as m ã o s fe rid a s : a n d a n d o m a is a lé m p e la s ru a s , fa m in t o , q u a n d o
tin h a m de e le va r-se p a ra v e r o h o m e m b a ix in h o n a á rv o re , e a p e rm a n ê n c ia a lg u é m , n o d ia d c o n te m , d e u -lh e o q u e c o m c r : s e d e n to , q u a n d o a lg u é m
d c Jesus na casa d e le , n a q u e le d ia , e ra u m a o c o rrê n c ia n e ce ssá ria . «P ara o d e u -lh e d c b e b e r; e s tra n g e iro , q u a n d o a lg u é m o a c o lh e u » . (B e la m e n te
S a lv a d o r te m o s a q u i u m a necessid ad e in t im a d c fic a r c m n e n h u m a o u tra e x p re s s o p o r P a u l S c h c re r. in loc.).

6 καί σ π ε ν σ α ς κ α τ ε β η , κα ι ν ν ε δ ε ζ α τ ο α ύ το ν χ α ιρ ω ν . 1 9 : 6 : D e s c e u , p o i s , α t o d a α p r e s s a , ο ο r e c e b e u c o m ■ k g r í a .
·...desceu... o recebeu com alegria...* A g o ra a a lm a s a b ia q u e e sta v a na s e g u iu v ia g e m . ( V e r N ú m . 1 0 :2 9 ,3 0 ; J u í. 1 :1 6 e I S a m . 1 5 :6 ).
tr ilh a c e rta , e u m g ra n d e j ú b i l o ir r o m p e u n o c o ra ç ã o d c Z a q u e u . Jesus n à o A S S IM s e n d o , ve m os q u e é necessário m a is d o q u e u m a m e ra p ro m e ssa
fez p rom e ssa a lg u m a , m a s o seu n o m e e s tá in v e s tid o d e p o d e r. T e m o s c a íd o , p a r a a t r a i r a a lm a . Ê m i s t e r a c o m p r e e n s ã o d e u m a r e b r i l h a n t e
com excessiva fr e q ü ê n c ia , n o h á b ito d e re c o m e n d a r o c r is tia n is m o p o r ca u s a p o s s ib ilid a d e d a v is ã o c e le s tia l. P o r isso é q u e h o u v e , n o c o ra ç ã o d e u m m e ro
dos seus m u ito s b e n e fíc io s , e sq u e c e n d o -n o s q u e a b u s c a d a a lm a p o r D e u s p u b l i c a n o , a q u e le e s t o u r a r s ú b i t o d e r e g o z i jo . A g o r a c o n h e c ia J e s u s
não é fá c il, c ta m b é m q u e , g e ra lm e n te fa la n d o , os s o frim e n to s sào m a is p e s s o a lm e n te , e p a sso u a d e s fr u ta r d e s u a c o m p a n h ia , e n ã o d a c o m p a n h ia
ben é fico s d o q u e as a le g ria s p a ra o d e s e n v o lv im e n to d a a lm a . D e c e rta fe ita d o s fa ris e u s . A lg u m t ip o d c re v o lu ç ã o in te r n a e s ta v a c o m e ç a n d o a o c o rre r.
disse M o is é s a H o b a b c : « ...v e m c o n o s c o , e te fa re m o s b e m ...» H o b a b e se A a lm a d e v e p r o c u r a r a lg o m a io r d o q u e e la m e s m a , e a v is ã o d e D e u s ,
recusou, se n d o essa a titu d e típ ic a d a n a tu re z a h u m a n a , q u e te m o je riz a p o r a in d a q u e p á l i d a , e e sse a lg o m a io r . « A a le g r ia é s i g n i f i c a t i v a p o r q u e
q u a lq u e r id é ia n o v a o u n o v a i n q u i r i ç ã o , o u n o v a v ia g e m o u n o v a s u b e n te n d e u m a n e lo a n t e r io r , 0 d e s e jo d c c o m u n ic a r-s e c o m o n o v o M e s tre ,
r e s p o n s a b ilid a d e , q u a n d o a a lm a e s tr e m e c e a n te o p e n s a m e n t o d a a v o n ta d e d c s e n ta r-s e aos seus p é s ,s o rv e n d o -lh e as p a la v ra s d e v id a ete rn a» .
im e n s id a d e d a jo rn a d a . M a s , fin a lm e n te , H o b a b c r e u n iu os seus p e rte n c e s e ( E llic o t t , in loc.).

7 και ι8 ό ντες π ά ν τ ε ς 8 ι ε γ ό γ γ ν ζ ο ν λ ε γ ο ν τ ε ς ο τ ι Π α ρ ά ά μ α ρ τω λ ώ άνδρί ςίσ ή λθ εν κ α τα λ ν σ α ι.


7 L k 5.30: 15.2 7 om D i t I J * · a ( l )
A«yo»‫׳‬re s ]
1 9 :7 : Ao vero■ itse, to d o · murm oravam, «fizeado: E n tro u pora sar hátpode 40 *m e x tre m a m e n te libera! p a r a c o m Z a q u e u . A lg u n s e s tu d io s o s tê m im a g in a d o
q u e Z a q u e u fe z a q u e la o b s e rv a ç ã o d e a r r e p e n d im e n to e d e p ro m e s s a d c
d e v o lu ç ã o q u a d r u p lic a d a , d ia n te d a m u lt id ã o , a f im d e p a c ific a r o s â n im o s ,
·...Todos...murmuravam...» A m u r m u r a ç à o , neste ca so, e ra c o n tr a m a s isso n ã o tra n s p a re c e n a p r ó p r ia n a r r a tiv a . O te x to g re g o fo i v a z a d o n o
Jesus, se n d o isso u m a d a s c a ra c te rís tic a s d a a p re s e n ta ç ã o , d a d a pelo s t e m p o v e r b a l i m p e r f e i t o , e a in d i c a ç ã o m a is p r o v á v e l é q u e e ssa
evangelhos, acerca d a s reações p o p u la re s , q u a n d o Jesus fa z ia o b e m às m u r m u r a ç à o teve p ro s s e g u im e n to d u r a n te a lg u m te m p o , n ã o te n d o s id o
classcs m a is h u m ild e s , e s p e c ia lm e n te sc os b e n e fic ia d o s e ra m re p u ta d o s m e ra e x c la m a ç ã o d e p ro te s to . «Jesus c r a o h e ró i d a q u e la m u ltid ã o , q u e
co m o g ra n d e s p e ca d o re s. S em a m e n o r d ú v id a , Z a q u e u e ra o p e rs o n a g e m s e g u ia e m s e u c a m in h o p a r a a p á s c o a . M a s a l i e le c h o c a r a a s s u a s
m ais o d ia d o e m e no s q u e rid o de J e ric ó , p o r q u a n to se e n riq u e c e ra d e v id o aos s e n s ib ilid a d e s , c o m o ta m b é m as d o s h a b ita n te s de J e ric ó , p o r te r re s o lv id o
seus ro u b o s e à su a v io lê n c ia . T o d o s o c o n h e c ia m m u it o b e m , e s e n tira m h o s p e d a r-s e n a casa d a q u e le c h e fe d e p u b lic a n o s . q u e c ra u m p e c a d o r
g ran d e in d ig n a ç ã o p e lo fa to q u e o u s a v a a c o lh e r a Jesus e m sua ca sa; c . p o r n o tó r io , q u e f u r t a r a a q u a se to d o s os d e m a is h a b ita n te s d a c id a d c , c o m suas
o u tro la d o , o d ia v a m a Jesus, p o r te r ele se s u je ita d o a ser e n t r e tid o p o r u m c o b ra n ç a s e x o rb ita n te s » . (R o b e r ts o n , in loc.). « O c h e fe d c p u b lic a n o s
p eca d o r tã o n o tó rio . e v id e n te m e n te n ã o g o za va de p o p u la r id a d e , e é p ro v á v e l q u e o a m b ie n te
A lg u n s tê m s u g e r id o q u e a p a la v r a murmuravam i n d i c a q u e esses s a c e rd o ta l d o m o m e n to te n h a c e d id o lu g a r a to d a ca s ta d e s e n tim e n to s
p rote sto s a tin g ir a m a lto n ív e l d e g r it a r ia , p o rq u e a p o p u la ç ã o , c o n h e c e n d o a adversos». ( E l li c o t t , in loc.). O b r a n c o d e D e u s c r a o n e g ro d e le s. O p r ó p r io
re p u ta ç ã o d c d e so n e stid a d e d e Z a q u e u — , p ro te s to u — c o n tr a a c o rte s ia q u e p r o p ó s i t o d o e v a n g e lh o s e r v iu - lh e s d e e s c â n d a lo . Ò s e u t r i u n f o e r a a
lhe fo i d e m o n s tra d a p o r Jesus, re s s e n tin d o -s e d a a titu d e d e Jesus c o m o v e rg o n h a deles.
8 σ τ α θ ε ίς òe Ζ α κ χ α ίο ς ζ ιπ ε ν π ρος το ν κ ύ ρ ιο ν , Ίδ ο ν τά η μ ίσ ε ιά μ ο ν τώ ν υ π α ρ χ ό ντω ν, κ ύ ρ ιε , τ ο ΐς π τ ω χ ο ΐς

δ ίδ ο ο μ ι, κ α ι € ΐ τ ιν ό ς τ ι *σ υ κ ο φ ά ν τη σ α α π ο δ ίδ ω μ ι τετρ α π λ ο ϋ ν . ‫« א‬ΓοΛ ίίω μ» π τρ α π \α υ ι> Κχ 22.1


19:1: Zaqueu, porém, levontando-sc, diste 00 Senhor: Eis aqui. Senhor, dou aos
pobres metode dos meus bens; e se em alguma coba tenho defraudado alguém, eu lho à q u e la . O r d in a r ia m e n te , a le i ju d a ic a r e q u e r ia a m e ra re s titu iç ã o , a lé m dc
restituo quadruplicado. u m q u in to d o v a lo r d o o b je to ro u b a d o (s e g u n d o se v ê e m N ú m . 5 :7 ) , c 0
1 . . .Z a q u e u se le v a n to u ...d is s e ...» A q u a d r u p lic a d a d e v o lu ç ã o e ra u m a tr c c h o de Ê x . 22:1 p a re c e !ter u m a le i re s e rv a d a p a ra ca sos e sp e cia is. Z a q u cu
m e d id a re q u e rid a dos la d rõ e s , d c a c o rd o c o m as le is ju d a ic a s . ( V e r Ê x . n ã o sc p re o c u p o u c o m as d is tin ç õ e s e n tre o s casos, a f im de p o u p a r a lgum
2 2 :1 ). P o ré m , n a d a n a le i e x ig ia q u c Z a q u e u desse aos p o b re s m e ta d e d e sua d in h e ir o . M a s d isp ò s-se a a p lic a r a q u a n tia m á x im a , c m to d o s os casos em
fo r tu n a . O b ra s d c n a tu re z a p r á t ic a s e g u ira m -s e à a le g ria d a c o n v e rs ã o , c q u c houvesse d e fr a u d a d o a a lg u é m . ► M a s a g o ra c r a c o m o se n à o apenas
isso v e io a se to r n a r p ro v a d a n a tu re z a g e n u ín a d e su a re s o lu ç ã o d c a lte r a r os u m a n o v a lu z tiv e s s e b r i l h a d o a n t e o s s e u s o lh o s , m a s c o m o se tiv e s s e
seus c a m in h o s . ta m b é m c o m e ç a d o u m a v id a n o v a c m seu c o ra ç ã o . N o d ia c m q u e Jesus
• D e fr a u d a d o » é te r m o q u c s ig n ific a e x o r b ita r , d e te r m in a n d o u m a ta x a e n tr o u c m s u a casa fo i o d ia d o n a s c im c n to de u m h o m e m m e lh o r , e ao
e x o r b ita n te , à base de e v id e n c ia s fa lsa s. L e m o s q u c ta n to a le i ro m a n a c o m o m e s m o te m p o c m q u e Z a q u e u , d e s u a liv r e e s c o lh a , p r e f e r iu to rn a r-s e m ais
a le i ju d a ic a re q u e ria m a q u á d r u p la re s titu iç ã o . Z a q u e u n à o h e s ito u c m p o b r e n o c o n c e r n e n t e a o s b e n s t e r r e n o s , a s s u a s r iq u e z a s c e le s tia is
c o n fo r m a r - s c c o m a e x ig ê n c ia le g a l, e m b o ra , a n te s d c seu e n c o n tr o c o m a u m e n ta r a m , p e lo q u c , a q u e le d ia , e m su a c o n s c iê n c ia , tra ç o u u m a vigorosa
Jesus, a s u a co n s c iê n c ia ja m a is tc - lo - ia p ro v o c a d o a q u a lq u e r a ç ã o s im ila r lin h a d iv is ó r ia e n tr e o o n te m e 0 a m a n h ã * . ( L a n g e , in lo c .) .

9 ε ιπ ε ν δε π ρος α υ τό ν ó *Ι η σ ο ύ ς ό τι Σ ή μ ερ ο ν σ ω τ η ρ ία τώ ο 'ίκ ω το ύ τω εγ εν ετο , κ α θ ό τι κ α ί α υ τό ς υω ς


'Α β ρ α ά μ έ σ τ ιν ο σ ω τ η ρ Ια ...4 γ & (τ ο Ac 1#.31~3« !,·tos 'Α β ρ α ά μ Lk 13.16 g ( σ π ν ] ο»: ‫ ״ א‬p c
19:9: Disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, porquanto também este é e x p re s s o u n a p assa g e m d c M a t. 5 :4 8 , q u e d iz : « P o rta n to , sede vós p erfe ito s
filho de Abraão. c o m o p e r fe ito é o vosso P a i celeste». E ssa o rd e m d iv in a , q u e n o s a p o n ta 0
« ...H o je h o u v e s a lva çã o n e sta c a s a ...» Sem d ú v id a esse fo i o c o m e n tá r io de c a m in h o d a p e r fe iç ã o m o r a l, deve ser to m a d a lite r a lm e n te , e m b o ra nâo
Jesus p o r ca u sa dos c á u s tic o s c o m e n tá rio s e d o s p ro te s to s d o s c ir c u n s ta n te s c o m o a lg o q u e possa s c r r e a liz a d o de im e d ia to , m a s q u c será g ra d u a lm e n te
(c o n fo rm e se vê n o vs. 7 ), m a s ta m b é m c o n s titu iu u m a a p r o p r ia d a re s po sta c u m p r id a m e d ia n te a s a n tific a ç ã o e a tra n s fo r m a ç ã o d o c re n te s e g u n d o a
p a r a o c o m p ro m is s o ,fe ito p o r Z a q u e u . d c r e s t it u ir o q u e fu r t a r a (s e g u n d o se im a g e m d e C r is to .
vê n o vs. 8 ). E m b o ra fosse p e c a d o r n o tó r io , a q u e le h o m e m a in d a c r a u m a S o rc n K ic r k e g a a r d ( F e a r a n d T r e m b lin g ) e x p re s s o u essa m e s m a idéia
p e s s o a e s p e c ia l. a s a b e r , u m f i l h o d c A b r a ã o . J e s u s e n f a t i z o u a q u i a c o m as se g u in te s p a la v ra s : « N o m u n d o d o s e s p ír ito s ... p re v a le c e u m a ordem
im p o r tâ n c ia c a n a tu re z a s e m -p a r d c to d o s os seres h u m a n o s . T o d o s c r d iv in a e te rn a , o n a c n ã o ch o v e ta n to s o b re os ju s to s c o m o s o b re os in ju s to s ,
h u m a n o é im p o r ta n te , p o rq u e p o d e r e to r n a r a D e u s . A a lm a — d e to d a s — as o n d e o sol n ã o n a s c c ta n to s o b re os b o n s c o m o s o b re os m a u s , onde a
c r ia t u r a s h u m a n a s é im o r t a l, s e n d o capaz, d c a s s u m ir a p r ó p r ia im a g e m c a v e rd a d e é q u e s o m e n te a q u e le q u e tr a b a lh a o b té m o p ã o , o n d e som ente
e ssência d o sc r d c Jesus C r is to , dessa m a n e ira c o m p a r tilh a n d o d a v id a a q u e le q u e se a n g u s tia e n c o n tr a d e sca n so , o n d e s o m e n te a q u e le q u e desce
d iv i n a . N e s s a q u a l i d a d e , o c r e n t e t o r n a r - s c - á i n s t r u m e n t o d c v a lo r a o a b is m o s a lv a o a m a d o .. .· A v e rd a d e é q u c ja m a is p o d e re m o s s e pa ra r a
e x tr a o rd in a r ia m e n te g ra n d e , e essa é a d o u t r in a q u e e n s in a q u e D e u s está a ç ã o m o r a l a u tê n tic a d a v e r d a d e ir a tra n s fo r m a ç ã o m e ta fís ic a , p o r q u a n to a
c o n d u z in d o m u ito s filh o s à g ló ria , tra n s fo rm a n d o -o s n a im a g e m de C r is to . c o n v e rs ã o é se m p re e x p o s ta c o m o a lg o q u e te m in í c io c o m u m a grande
( V e r a s n o ta s q u c d e se n vo lve m esse te m a , e m R o m . 8 :2 9 e E fé . 3 :1 9 ) . Essa é m o d ific a ç ã o n a n a tu re z a h u m a n a . Essa m u d a n ç a d c n a tu re z a , p rod u z,
a g ra n d e e e le va d a m e n sa g e m d o e v a n g e lh o , a in d a q u c a tu a lm e n te seja in e v ita v e lm e n te , a tra n s fo r m a ç ã o m o r a l, e, de fa to , c ia s são tão -so m e n te
p o u c o v e n tila d a n a ig re ja , p o r q u a n to p re o c u p a m o -n o s d e m a s ia d a m e n te c m d u a s faces d a m e s m a m o e d a . A m o d ific a ç ã o m o r a l le g ítim a s e m p re provoca
a n u n c ia r m e ra m e n te o p e rd ã o d o s p e ca d o s. T o d a v ia , a s a lv a ç ã o c o n s is te c a tr a n s fo rm a ç ã o m e ta fís ic a . E m o u tr a s p a la v ra s , a v e rd a d e ira m o d ific a ç ã o
e n v o lv e ta m b é m a tra n s fo rm a ç ã o f in a l d o ser in t e ir o d o c re n te , d e fo r m a a m o r a l d a n a tu re z a h u m a n a c o f a t o r q u e re a lm e n te c a u s a a tra n s fo rm a ç ã o
v ir p a r t ic ip a r d a n a tu re z a m o ra l d e D e u s e d a n a tu re z a m e ta fís ic a d e Jesus d o s c r e m u m a e ssência s u p e r io r . E a s s im o c re n te va i-s e to m a n d o ca da vez
C r is to , a s sim c o m p a r tilh a n d o d a d iv in d a d e , p o r in te r m é d io d e C r is to . m e n o s h u m a n o e m a is p a r e c id o c o m C r is t o , m a is p a r e c id o c o m D e u s .
C o n tu d o , em q u c essa d iv in d a d e d ife re d a d o P a i, n à o sa b e m o s e n e m coisa ★ ★ *
a lg u m a n o s é i n f o r m a d a . N o e n t a n t o , s a b e m o s q u c c o m p a r t i l h a r d a
n a tu re z a de C ris to é p r iv ilé g io a ltís s im o , p o is o c u p a re m o s p o s iç ã o m a is E s c re v e u P a u l S c h e re r ( in lo c . ) : « E x is te a lg o q u c ja m a is serás sem esse
e x a lta d a q u e a d o s p ró p rio s a n jo s . C r is to . O b s e rv a a lg u m a r b u s to r e to r c id o e n u c m a lg u m p a rq u e . O u a n d o 0
E m fa c c d o e x p o s to a c im a , a s a lva çã o , m e sm o d c u m a ú n ic a a lm a , n à o é fir m a m e n to s c a q u e c e , a té p a re c e q u e r e p e n tin a m e n te o m e s m o v o lta à vida.
c o isa d e p o u c a m o n ta . P o r isso, ig u a lm e n te , é q u c a re s p o s ta d e Jesus às P o u c o a p o u c o c o m e ç a a e s tu fa r-s e c o m a m is te rio s a m a ré d a p rim a v e ra .
m u r m u r a ç õ e s d a p o p u la ç ã o s a li e n t o u a g r a n d e p o t e n c i a li d a d e d a R a m o , r a m in h o e re b e n to , tu d o v a i e x p e lin d o u m b o tã o a p ó s o u tr o . E assim
p e rs o n a lid a d e h u m a n a , b e m c o m o d e s ta c o u o fa to q u c u m in d iv íd u o , a in d a c o n t in u a r á se m u l t i p l i c a n d o a o s b o r b o t õ e s , a té q u c i r r o m p a e m m il
q u e seja u m p e c a d o r n o tó r io , n ã o p o d e ser n e g lig e n c ia d o . ( V e r as n o ta s d e lic a d a s in flo re s c ê n c ia s - u m e s to u r a r v e rd a d e iro d e c h a m a s , a o la d o do
s o b re ·a rre p e n d im e n to » , e m M a t. 3 :2 e 2 1 :2 9 : s o b re ► re tid ã o » , e m R o m . c a m in h o . ( V e r Jo ão 1S :5). C h a m e m o s a isso de c u m p r im e n to , sc a ssim nos
3 :2 0 : so bre a « im o rta lid a d e » , e m I I C o r. 5 :8 ; s o b re os lu g a re s c e le s tia is , em p a re c e b e m . M a s tra ta -s e d o c u m p r im e n to , a té à p le n itu d e , d c tu d o q u a n to
E fé . 2 :6 : s o b re o e s ta d o e te rn o o u c é u , em A p o . 2 1 :3 : s o b re a s a lva ç ã o , em h á 110 in t e r io r , q u e é d ig n o d c s c r c u m p r id o · . Ê a esse c u m p r im e n to , c m facc
H e b . 2 :3 . A sa lva çã o fo i e s te n d id a a to d a a casa de Z a q u e u , neste caso, d o fa to q u e s o fr im e n to e a g o n ia , n o p ro c e s s o de d e s e n v o lv im e n to , que 0
p o rq u e fic a s u b e n te n d id a a s o lid a rie d a d e dos fa m ilia re s d c Z a q u e u e m sua m e s m o a u to r c h a m a d e ·c u m p r im e n to in to le rá v e l« ·. E d isse m a is a in d a (in
n o v a fé. lo c . ): «E u m fa r d o , q u e v iv e c o m u m a m o r s e m e lh a n te a o d e le e m u m m u n d o
Ê v e rd a d e , a q u i, q u e o c a rá te r g e n u ín o d a s a lv a ç ã o fic a d e m o n s tra d o p e la c o m o o n o sso — n u n c a im a g in e m o s tr a ta r - s e d e m e no s d o q u e isso; m a s esse
p r o n tid ã o , s im . e a té m e s m o p e la â n s ia d c fa z e r r e s titu iç ã o , o q u c . c m f a r d o c c o m o a s v e la s p a r a u m n a v io - v c lc ir o , o u c o m o a s a s a s p a r a u m
ú lt im a a n á lis e , é a e xp re ssã o n a tu r a l d c u m a a lm a c o n v e r tid a , d a a lm a q u c p á s s a ro ! N ã o h a v e rá c u m p r im e n to , p a r a q u e m q u e r q u e s e ja , se n ã o to m á -lo
a g o r a e s tá p a r t i c i p a n d o d a v id a d c D e u s , c q u c . d e s s a m a n e ir a , e s tá aos o m b ro s » . A s s im d iz e n d o , esse a u t o r d á a e n te n d e r q u e o c u m p r im e n to c
d e m o n s tra n d o a lg o d a n a tu re z a é tic a d c D e u s . A a lm a de Z a q u e u , p o is , i m p o s s ív e l s e m q u e o h o m e m sc r e v is t a d a c a r g a d e a m o r q u e Jesus
e stava c o m e ç a n d o a c a r r e ir a em d ire ç ã o à q u e la « pcrfe içà o » d e n a tu re z a q u c d e m o n s tro u c m sua v id a te rre n a . Esse a m o r p ro v o c a ta l c u m p r im e n to — a
D e u s re q u e r c o m o a lv o fin a l d o h o m e m , se g u n d o ta m b é m o S e n h o r Jesus d e m o n s tra ç ã o d a v id a de D e u s n o in d iv íd u o .

10 ή λ θ ε ν γά ρ ό ν ιο ς το ν άνθρώ
ω π ου ζη τή σ α ι κ α ί σ ώ σ α ι rò άπ ολω λός. 10 f » j 7 í J 1 r a 1 . . . à t r ο λ ω λ ά ϊ Χ κ 34. 1U; Lk 15. 4, 6. 9

1 9 :1 0 : Porque ο filh o do homem veio basear 0 sa lva r 0 que se h a via perdido. p r e s e r v a ç ã o d a q u i l o q u e , d e o u t r a m a n e ir a , t o m a r - s e - i a o b j e t o de


* P o r q u e o F ilh o d o h o m e m v e io b u s c a r e s a lv a r o p e r d i d o . . . · E s s a d e s tru iç ã o , e m b o ra isso n ã o e n v o lv a o c o n c e ito d c cessação d e e x is tê n c ia , e
d e c la ra ç ã o , c o n fo rm e a lg u m a s tra d u ç õ e s , ta m b é m a p a re c e n a p assa g e m de s im , de s e r d e s p o ja d o d o d e s tin o p a r a o q u c a lg u é m v e io a este m u n d o . A
M a t. 1 8 :1 1 , m a s nesse tre c h o e la n ã o é a u tê n tic a , te n d o s id o to m a d a p o r ·s a lv a ç ã o » d a a lm a h u m a n a , p a r t in d o desse p o n to d c v is ta , e q ü iv a le a
e m p r é s tim o , p o r a lg u n s e s c rib a s . d e sta p assa g e m n o e v a n g e lh o de L uca s, s o c o rre r essa a lm a . p o u p a n d o -a d e u m d e s tin o in f e r io r à q u e le p a ra o qua l
te n d o s id o tra n s p o rta d a p a ra a q u e le tre c h o de M a te u s . M a s a d e c la ra ç ã o , D e u s p r e p a ro u o h o m e m , e p a r a o q u e e le fez. p ro v is ã o , n a m is s ã o e x p ia tó ria
neste p o n to , é g e n u ín a , e g o z a d o a p o io d e to d o s os ty a n u s c rito s . ( Q u a n to a d c C r is to , c o m o ta m b é m v e m o s d e c la ra d o neste v e rs íc u lo . D e u s p re p a ro u
n o ta s e x p o s itiv a s c o m p le ta s s o b re o t í t u lo d e Jesus, « F ilh o d o h o m e m » , ver u m e le v a d ís s im o d e s tin o p a r a a a lm a h u m a n a — a tra n s fo r m a ç ã o d a m esm a
M a r c . 2 :7 c M a t. 8 :2 0 ; s o b re a « h u m a n id a d e » d e C ris to , v e r F il. 2 :7 ; s o b re o n a p r ó p r ia im a g e m d e Jesus C r is to .
tí t u lo « F ilh o d c D e u s» , v e r M a r c . 1 :1 ). Esse e le v a d o d e s tin o , e n tr e ta n to , p o d e s e r p e r d id o , e a s s im a a lm a c a i na
E m a lg u n s m a n u s c rito s , o trc c h o d c L u c . 9 :5 6 e x ib e u m a v a ria n te dessa ·p e rd iç ã o » . A s s im s e n d o , a a lm a te m n e c e ssid ad e d e ser *salva», p a ra que
d e c la ra ç ã o : «Pois o F ilh o d o h o m e m n ã o v e io p a r a d e s t r u ir as a lm a s dos n ã o v e n h a a p e r d e r o s e u d e s t in o . A p r i m e i r a v in d a d e C r is t o , c o m o
h o m e n s , m a s p a ra sa lvá -los» . C o n tu d o , essas p a la v ra s ta m b é m fo r a m S a lv a d o r, s e rv iu p a ra a s s e g u ra r a «salvação» d a s a lm a s h u m a n a s desse tip o
to m a d a s p o r e m p r é s t im o d a i d é i a c o n t id a n e s te v e r s í c u lo , t e n d o s id o d e d e s tru iç ã o , 0 q u e a p a re c e a q u i so b o te r m o ♦ p e rd id o » . Essa expressão é
tra n s fe r id a p a ra a q u e la p a ss a g e m , p o is os m a n u s c rito s m a is a n tig o s d o p a té tic a n o to c a n te aos o b je to s d a in q u ir iç ã o d c C r is to . A p re n d e m o s sobre
e v a n g e lh o de L u ca s, n este p o n to , n ã o c o n ta m c o m ta l a c ré s c im o . T o d a v ia , a as suas d iv e rs a s im p lic a ç õ e s p e la s p a rá b o la s deste e v a n g e lh o d c L u c a s , co m o
d e c la ra ç ã o é g e n u ín a nos lá b io s d e Jesus, s e n d o c o n fir m a d a c m to d o s os a d a o v e lh a p e r d i d a , a d a m o e d a p e r d i d a e a d o f i l h o p r ó d i g o . O m a is
m a n u s c rito s , neste tre c h o . p ro v á v e l é q u e a q u i fiq u e d e s ta c a d a a d e g ra d a ç ã o s o c ia l c o is o la m e n to das
O vs. 10 d e s tc c a p itu lo c o n té m u m a « p a /a ir a c h a v e s o b re a id é ia d e C r is to c la s s e s h u m i l d e s d a s o c ie d a d e q u e r e c e b ia m o n o m e g e n é r ic o d c
a cerca d e sua p r ó p r ia m is s ã o — S a lv a d o r ·. ( B ru c e , in lo c . ) . A b u s c a e fe tu a d a « p u b iic a n o s » . E ssa p o s iç ã o d e p á r ia , e m b o ra os in d iv íd u o s p udessem ser
p o r Jesus é a ção d o P a s to r. ( V e r L u c . 1 5 :4 ; M a t . 9 :1 3 e 1 8 :1 1 ). A s a lv a ç ã o , ric o s , d e m o n s tra 0 e s ta d o d a a lm a d o s m e s m o s . T o d a c q u a lq u e r a lm a está
neste caso, n à o deve ser c o m p r e e n d id a n o s e n tid o d c « ab e n çoa r» , e, s im . n o p e r d id a , e, e m c e rto s e n tid o , é u m p á r ia , se n ã o e s tiv e r c u m p r in d o o seu
s e n tid o de «soco rre r» . N as p á g in a s d o N . T . , a p a la v ra «salvação» s ig n ific a a e x a lta d o d e s tin o d e tra n s fo r m a ç ã o s e g u n d o a im a g e m d c C ris to . Essa
IUCAS 18S
m issào d c Jesus v e io g a r a n tir , p a r a os h o m e n s , o c u m p r im e n t o d o d e s tin o 'p e r d id o s ': n o la r , e m b o ra m a is d is ta n c ia d o s d o q u e v ia g e m a lg u m a nos
q ue D e u s re se rvo u p a ra e les. F o c u m p r im e n to desse d e s tin o é u m s o c o rro , a p o d e ria d is ta n c ia r : a té q u e nós, p o r s e m e lh a n te m o d o , c o m e c e m o s a v iv e r
sa lva çã o . Essa s a lva çã o p r o d u z a g ra n d e ·b e m -a v e n tu r a n ç a · o u e x a lta ç ã o d a o n d e e le v iv e u — € m o r r e r o n d e e le m o r r e u ? ( G á l. 2 :2 0 e M a t . 1 8 :1 1 )‫· ״‬
visão b e a tific a , e m b o ra isso n à o e s te ja c m fo c o n e sta p a ssa g e m , a in d a q u e Λ p a la v ra ·p e r d id o * , neste ca so. c c o g n a ta d o v e rb o d e s t r u ir . £ p ossíve l a
isso ta m b é m se ja u m a g ra n d e ve rd a d e . a lg u é m ser « d e s tru íd o » , n o s e n tid o d c fic a r ► a rru in a d o » p a ra o p r o p ó s ito
P aul S c h e re r. fa la n d o a ce rca d o m in is té r io d e C r is to c o n fo rm e é e x p re s s o p a ra o q u a l fo i c r ia d o . N a c ria ç ã o , D e u s te n c io n a v a d u p lic a r e v e n tu a lm e n te
neste v e rs íc u lo , d iz : « E le v e io p a r a o n d e e sta va m as ru ín a s·, o n d e n à o h a v ia o seu F ilh o m u i a m a d o . A q u e le s q u e n à o fo r e m a s s im d u p lic a d o s se rào
lea ld ad e e n e m o b e d iê n c ia , e o n d e re sta va u m a e s p e ra n ç a m e ra m e n te « de struído s» , v o c á b u lo esse q u e n à o d e n o ta cessação d c e x is tê n c ia , m a s
b ru x u lc a n te . às vezes to ta lm e n te in e x is te n te , p a ra i r s u b in d o e m m e io à a ntes, a p e rd a d o a lv o d o d e s tin o , fic a r a q u é m d o d e s tin o d e te r m in a d o p o r
lu ta . a tra vé s d a s fe n d a s de u m a c e n te n a de m a n d a m e n to s d e s o b e d e c id o s . D e u s p a ra as c r ia tu r a s h u m a n a s em g e ra l, m a s q u e só é a tin g id o p e lo s q u e
A q u i ele v iv e u c b u s c o u , c o m su a tre m e n d a c o m p a ix ã o — n à o e s tra n h e m o s se a rre p e n d e m e c o n fia m e m C r is t o Jesus.
esse a d je tiv o : c a q u i m o r re u . N ã o é p ossíve l q u e n ós. ig u a lm e n te , e s te ja m o s

19:11-27 · A PA RÁ BO LA DAS D EZ M IN A S: N estes versículos encontram os um a versão de certa parábola de Jesus; e o


trecho de M at. 25:14-30 nos dá a o u tra versão. P rovavelm ente am bas as versões foram extraídas de anotações adicionais,
algumas delas de natureza editorial, e o u tra s baseadas em o u tra s declarações de Je su s, que se a d ap tam bem no esboço geral da
parábola original. E x iste certa modificação dessa m esm a parábola, com diversos ornam entos, no evangelho perdido secundo aos
Hebreus. que atualm ente conhecemos som ente atrav és de citações feitas por antigos pais d a ig reja—ta n to Eusebio como
Jerônimo a citaram , m as ela é m elhor conhecida m ediante as citações do primeiro.
Na versão do evangelho de Lucas, um dos escravos desperdiçou o depósito em dinheiro que lhe fora confiado com p ro stitu ta s e
dançarinas, a té que foi, finalm ente, aprisionado. Um outro dos escravos escondeu o dinheiro que lhe fora entregue, e foi acusado
por ter feito isso, quando o seu senhor regressou da viagem . O terceiro escravo da parábola m ostrou-se m ais sábio, porquanto pôs
em uso o depósito que lhe foi confiado, m ultiplicou-o, e por causa disso foi aprovado por seu senhor, por causa de sua sabedoria e
de sua ação correta. A m ensagem desse ensino parece ser principalm ente ética e prática, em bora com um a significação
escatológica bem definida tam bem . Conforme o evangelho de M ateus, a parábola foi usada para ilu stra r o fato q u e—a segunda
vinda—de Cristo levará os discípulos do reino a juízo, quando será julgado o que tiverem feito, alguns dos quais serão rejeitados
e se perderão (falando daqueles que se m ostrarem rebeldes, sem im portar se são nações, se é a nação de Israel, ou se são
indivíduos que conheciam ao senhor m as o negaram com as suas obras), m as outros dos quais serão galardoados, recebendo
exaltados privilégios no reino, o qual será estabelecido quando do segundo advento de C risto. Por outro lado, a aplicação que
Lucas dá a e sta parábola inclui todos os elem entos de M ateus; m as a su a introdução editorial (ver o vs. 1 1 ) lhe dá um a
9ignificação adicional, porque ilu stra que o reino haverá de ser adiado, não aparecendo repentinam ente, conforme m uitos cristãos
primitivos pensavam , bem como m uitos jud eu s dos tem pos de Jesus.
P O K si m e sm o , isso serve d c in te re s s a n te c o m e n tá rio s o b re as a titu d e s p a i. P o re m , fo i e x a ta m e n te isso q u e A r q u e la u n à o c o n s e g u iu fa z e r, m o tiv o
que se d e s e n vo lvia m n a ig re ja p r im it iv a , ilu s tr a n d o , a in d a , a d a ta c m q u e p o r q u e fo i e v e n tu a lm e n te b a n id o .
Lucas escreveu o e v a n g e lh o q u e traz. o seu n o m e . E ste e v a n g e lh o , c o m to d a a N à o s a be m o s de q u a lq u e r a to d c v in g a n ç a , p o r p a r te d e A r q u e la u , c o n tr a
iro b a b ilid a d c , fo i c s c rito p o u c o a n te s o u p o u c o d e p o is d a d e s tru iç ã o d c o s j u d e u s , p o r c a u s a d e s s a o p o s iç ã o , a in d a q u e is s o e s tiv e s s e d c
Í erusa lé m , e essa in fo rm a ç ã o , a in d a q u e escassa ( v e r o vs. I I ) , p a rc c c c o n fo r m id a d e c o m o q ue s a be m o s a c c rc a d o c a r á te r e d a s ações c o s tu m e ira s
in d ic a r q u e a d a ta deve ser s itu a d a a pó s a q u e le a c o n te c im e n to . P o is q u a n d o d a lin h a g e m d o s H e ro d e s . ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re os H e ro d e s d o N .T . ,
Jerusalém fo i d e s tru íd a , q u a n d o a a n tig a e c o n o m ia fo i v ir tu a lm e n te e x tin ta , v e r L u c . 9 :7 ).
n a tu ra lm e n te q u e os ju d e u s c o m e ç a ra m a c o m p r c c n d c r q u e 0 re in o d e D e u s T a n to e m M a te u s c o m o e m L u c a s a n a r r a tiv a é e s s e n c ia lm e n te a m e s m a ,
não h ave ria d e a p a re c e r de im c d ia ‫־‬.o , c m u ito s c rc n te s ta m b é m s e g u ira m a p e s a r d e h a v e r— c c rta s m o d ific a ç õ e s — q u a n to a o s d e ta lh e s . U m h o m e m
essa m u d a n ç a d e o p in iã o , p a s s a n d o a e n te n d e r q u e o se g u n d o a d v e n to de ( o u n o b r e ) se a u s e n t a p a r a u m p a í s l o n g í n q u o , c o n f ia n d o c c r ta s
Jesus, a f i m d e v i r e s ta b e le c e r o se u r e in o n a t e r r a , n à o se s e g u ir ia re s p o n s a b ilid a d e s a o s seus e s c ra v o s , in c lu in d o d e te rm in a d a s o m a c m
im e d ia ta m e n te à sua p r im e ir a v in d a , m a s q u e h a v e ria u m p r o lo n g a d o d in h e ir o p a r a ser u s a d a n a fo r m a d e in v e s tim e n to s , p a r a q u e a fo r tu n a d o
in te rv a lo d c te m p o e n tre o p r im e ir o e o se g u n d o a d v e n to s . F p o ssív e l q u e s e n h o r se ja a u m e n ta d a d u r a n te a s u a a u s ê n c ia . D o is desses e s cravo s sào
m u itos dos c ris tã o s p r im itiv o s a in d a re tive sse m a e s p e ra n ç a d c q u e a lg u re s . b e m -s u c e d id o s , e m g ra u s d ife re n te s , e m b o ra a m b o s tive ssem o b t id o ê x ito .
d ura n te a sú a e x is tê n c ia te rre n a . C r is to v o lta r ia . N à o o b s ta n te , o in te r v a lo M a s u m te r c e ir o se m o s tra n e g lig e n te * e n a d a fa z . E e n tà o , q u a n d o d o
de te m p o fo i re c o n h e c id o c o m o u m fa to . e L u c a s reescre ve u a p a rá b o la , re gresso d o s e n h o r, o d e p ó s ito q u e lh e fo ra c o n fia d o lh e é tir a d o e é d a d o ao
c o n firm a n d o a e s p e ra n ç a d o s c rc n te s s o b re a re a lid a d e d a s e g u n d a v in d a d e e s c ra v o q u e e m p re g a ra 0 c a p ita l c o m m a io r p ro v e ito . A s s im s e n d o , c m sua
C ris to e so bre 0 e s ta b e le c im e n to d o re in o , e m b o ra in d ic a s s e q u e a n te s d isso fo r m a o r ig in a l, a p a r á b o la , m u i p r o v a v e lm e n te , e ra u m a c r ític a d ir e ta
h a v e ria de p a s s a r - s e c c r t o p e r í o d o d e te m p o . P o r essa ra z à o é q u e n o c o n tr a c c rta s a u to rid a d e s re lig io s a s , c o m o o s e s c rib a s . q u e h a v ia m v io la d o o
e v a n g e lh o d e L u c a s , o n o b r e ( q u e n o e v a n g e lh o d e M a t e u s a p a r c c c d e p ó s ito q u e lh e s fo ra c o n fia d o , n o s e rv iç o d c D e u s .
s im p le s m e n te c o m o u m h o m e m , v e r M a t . 2 5 : 1 4 ) se v a i p a r a u m p a ís E m b o r a seja p os s ív e l q u e e s te ja m o s a m a n u s e a r c o m d u a s p a rá b o la s
d istan te ( o q u e s im b o liz a o « cé u ·) a fim d c rc c c b c r u m re in o . V e m o s n isso d is tin ta s , p o s to q u e s im ila re s , e m q u e a d e M a te u s se d e r iv a r ia d a fo n te «M »
tu d o 0 S e n h o r d a G l ó r i a , q u e a s c e n d e u à p re s e n ç a d c D e u s P a i e q u e , e a d e L u c a s se d e r iv a r ia d a fo n te «L», c o n tu d o , o m a is p ro v á v e l é q u e as
p o s t e r io r m e n t e , h a v e r á d e v o l t a r , e n v o lt o c m g r a n d e g l ó r i a , a f i m d e d u a s versões se te n h a m a lic e r ç a d o n a fo n te in f o r m a tiv a *Q » , q u e a m b o s os
estabelecer s o b re a fa ce d a te rr a o seu tã o a n c la d o re in o . A d o u t r in a d o a u to re s m o d ific a r a m c e x p a n d ir a m , e m a d a p ta ç ã o às nece ssid ad e s das
m ilê n io se desen vo lve u a p a r t ir desse p o n to , p o r q u a n to esse re in o p a sso u a m e nsa g e ns q u e d e s e ja v a m t r a n s m it ir . L u c a s a c re s c e n to u a lg u m o u tr o
ser e n c a ra d o c o m o a q u e le re in o q u e será e s ta b e le c id o d u r a n te o p e río d o m a te r ia l, p a r te d o q u a l b a s e a d o c m o u tr a s d e c la ra ç õ e s d c Jesus, c p a rte d o
áureo de m il anos. q u e é p ro fe tiz a d o n a s E s c ritu ra s . q u a l é e d ito r ia l, c o m o se vê n o s vss. 1 1 .1 2 .14‫ ־‬e 27. O h o m e m d c M a te u s
O aspecto d a p a rá b o la e m q u e o n o b re se a u s e n ta , a f im d c r c c c b c r u m passa a ser u m « no b re », em L u c a s ; c os seus c id a d ã o s o o d e ia m ( o q u e n ão
re in o , p r o v a v e lm e n te f o i s u g e r id o p o r a lg u m a o c o r r ê n c ia h is t ó r i c a a p a rc c c c m M a te u s ). E e le p a r te p a r a u m p a ís d is ta n te a f im de re c e b e r u m
verda d e ira , b e m c o n h e c id a n a q u e le s d ia s . P o r e x e m p lo , A r q u e la u , a p ó s o re in o (o q u e ta m b é m n à o a p a rc c c c m M a te u s ). S e g u n d o o e v a n g e lh o d c
fa lecim e n to d c seu p a i, H e ro d e s o G ra n d e , p a r t iu e m v ia g e m p o r m a r a L u c a s , a re c o m p e n s a se c o n s t it u i, e s p e c ific a m e n te , e m « cidades»; m a s
R o m a , te n d o i n i c i a d o a j o r n a d a e m J e r ic ó . a f i m d e s o l i c i t a r a C é s a r se g u n d o o e v a n g e lh o de M a te u s , essa re c o m p e n s a c o n s is te em to rn a re m -s e
A u g u sto q u e fosse n o m e a d o re i d a J u d é ia c m lu g a r d c seu p r o g e n ito r . ( V e r « g o v e rn a n te s ‫ ״‬d c re in o s o u o u tr a s possessões n à o c s p c c ific a d a s .
Josefo. A n tiq . X V I I . 9 :1 ) . Essa p e tiç ã o fo i v ig o ro s a m e n te c o n te s ta d a p o r O m a te r ia l c o m u m a o s e v a n g e lh o s d e M a te u s e de L u c a s , n o to c a n tc a
um a e m b a ix a d a d e c in q Q e n ta ju d e u s h a b ita n te s d a P a le s tin a . ( V e r Josefo. e sta p a r á b o la , fo i to ta lm e n te a n o ta d o c m M a te u s , e são o fe re c id a s a q u i
A n tiq . X V I I . 1 1 .1 .2 ). os q u a is e n c a ra v a m ta l n o m c a ç à o c o m o u m a te rrív e l re fe rê n c ia s ã p assa g e m d o e v a n g e lh o d c M a te u s , s e m p re q u e os m a te ria is
ca la m ida d e . O re s u lta d o é q u e A r q u e la u re c c b c u a p e n a s m e ta d e d o re in o c o in c id e m . A q u i e x p o m o s tâ o -s o m e n te o m a te r ia l q u e a p a re c e e x c lu s i-
que p erte n ce ra a seu p ro g e n ito r . c o m o t it u lo d c c tn a rc a . c o m a p ro m e s s a de v a m e n te c m L u c a s .
que. se governasse b e m . e n tr a ria n a posse d c to d o o r e in o q u e fo ra d e seu

II 'A k o v o u tw v δε α ν τ ώ ν τ α ν τ α π ρ ο σ θ εις ε ϊπ ε ν π α ρ α β ολή ν 8 tà τ ο ε γ γ ύ ς ε ίν α ι Ιε ρ ο υ σ α λ ή μ α ύ τό ν κ α ι


ο
δ ο κ ε ιν
ΐν α ύ
ν το υ
ύ ς ο τ ι π α ρ α χ ρ ή μ α μ ε λ λ ε ι η β α σ ιλ ε ία το ΰ θ εοΰ ά ν α φ α ίν ε σ θ α ι.
19:11: Ouvindo cies isso, prosseguiu Jesui, e contou umo parábola, visto astar «1· e x p o s it iv a s r e f e r e n t e s a o t r e c h o d c M a t . 2 5 : 1 4 - 3 0 , o n d e 0 l e i t o r d e v e
perto de Jerusalém, e pensarem dos que 0 reino de Deus se havia de manifestar c o n s u lta r as n o ta s . ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re o r e in o de D e u s o u « re in o dos
imediatamente.
céus», v e r M a t . 3 :2 ).
·...o re in o d e D e u s h a v ia d e m u n ife s tu r-s e im e d ia t a m e n te .. .* Essa e ra a O ·r e in o d e D e u s » é u m te r m o e x tre m a m e n te c o m p le x o , q ue te m s o fr id o
o p ir .ià o c o m u m e n t r e o p o v o , c o m p a r t i l h a d a p o r j u d e u s e c r is t à o s m u ito s d e s e n v o lv im e n to s . A s n o ta s e x p o s itiv a s , n o e v a n g e lh o d e M a te u s ,
ig u a lm e n te . L u ca s, em su a a p lic a ç ã o e sp e c ia l d e sta p a rá b o la , te n c io n a e s c la re c e m os seus v a rie g a d o s a sp e c to s . A id é ia d a d e m o ra d a « pa ro u sia » ,
ilu s tra r que esse a c o n te c im e n to n ã o deve ser e s p e ra d o a té q u e se passe is to é. d a s e g u n d a v in d a d c C r is t o c d o e s ta b e le c im e n to s u b s e q ü e n te d o
d e te rm in a d o in te rv a lo d e te m p o , p o rq u e C r is to e n tre g o u c e rto s d e p ó s ito s o u re in o , p ro v a v e lm e n te fo i s u g e rid a a L u c a s , n e s ta a lt u r a d e s u a n a r r a tiv a
re sp o n sa b ilid a d e s aos seus se rvos, à ig re ja o u à h u m a n id a d e e m g e ra l, e q u e h is tó r ic a , q u a n d o e le e s c re v ia q u e Jesus c h c g a ra a J c ric ó e d e s c re v e ra a lo n g a
som ente d e p o is desses servos se h a v e re m d e s in c u m b id o s d e su a ta re fa é q u e v ia g e m a J e ru s a lé m , o n d e h a v e ria d c m o r r e r : p o is essa m o r te a s s in a la v a o
ele regressará a fim d e ju lg a r e e sta b e le ce r 0 seu re in o . T o d a s as d iv e rs a s a d ia m e n to d a v in d a d o r e in o . O r a , a m o r te d c Jesus s u g e ria , ig u a lm e n te , a
inte rp re ta ç õ e s acerca desse d e p ó s ito d e d in h e ir o são c o m e n ta d a s nas n o ta s n e c e s s id a d e d a se g u n d a v in d a d e C r is to , p e lo q u e te m o s a q u i este p a ra le lo .
186 LUCAS
q u e serve p a r a d e scre ve r as c o n d iç õ e s d o p e río d o d o in te r v a lo a te o r e to m o d e s a te n to , p a re c e s e r u m c o n tr a b a la n ç a r p e r p é tu o d a v id a q u e a g o ra e x is te ,
fin a l d o R e i. o q u a l re g re ssa rá d e p o is de h a v e r re c e b id o o p o d e r de re in a r . em fa v o r d e a lg u m a v id a v in d o u r a . O r a . n a d a p o d e ria e s ta r m a is a fa s ta d o
« ...o e s ta b e le c im e n to d c seu g o v e rn o u n iv e rs a l, e m ju s t iç a e p a z , esta va d a v e r d a d e . O N . T . 1130 c o n s is te d c u m a r á p i d a o lh a d e la q u e a p e n a s
p e n d e n te n a q u e le s d ia s ( A to s 1 :6 ). D e fo r m a b a s ta n te c o m u m , a q u e la a r r a n h a a s u p e rfíc ie , e e n tã o v o lta às m esas d c b ilh a r c a o c in e m a . O s
c x p c c ta ç ã o tà o g e n e ra liz a d a , tã o c a ra c te rís tic a d o s te m p o s d e Jesus, q u a n d o e v a n g e lh o s e n x e rg a m tu d o fa z e n d o c o n tra s te c o m o p a n o d c fu n d o d a q u e la
m u ito s s e n tia m q u c e le m e sm o c o m p a r tilh a v a d e la (e m c o m p a n h ia ta m b é m c o n s u m a ç ã o fin a l q u c le v a rá a o seu e n c e rra m e n to a la b o rio s a h is tó r ia da
d c Jo ã o B a tis ta ) , é a q u i p o s ta d e la d o c o m o u m a ilu s ã o p a té tic a , ilu s ã o essa v id a h u m a n a , e q u e a g u a rd a , d ia a d ia , tã o -s o m e n te o s p r o p ó s ito s o c u lto s de
q u c . in fe liz m e n te , n à o se c o n fin o u a o p r im e ir o s é c u lo d e n ossa e ra . E s ta v a D e u s . D e fa to . d c G ê n e s is a o A p o c a lip s e , o f i m está s e m p re e m v is ta . F o rm a
e q u iv o c a d a . P a u lo ta m b é m te ve d e e n fr e n ta r esse p ro b le m a d if í c il ( v e r I I 0 c o n te x to d c c a d a liv r o s a g ra d o , é a re v e rb e ra ç ã o d a c a d a a le lu ia ... n ã o se
T c s s a lo n ic c n s c s ). T o d a v ia , em c e rto s e n tid o , essa p o s iç ã o e sta va m a is e n c o n tra a li c o m o u m a c a tá s tr o fe ... m a s c o m o u m a v itó r ia * . (E x c e le n te
p r ó x im a d a v e rd a d e d o q u e a nossa s u p o s iç ã o d e q u e a v in d a de C r is to te m c o m c n tá rio d c P a u l S c h e re r, ir 1 lo c .) .
s id o in d e fin id a m e n te a d ia d a ... E x is te ta n to ( n o N . T . ) q u e , p a ra o o lh o

12 ε ιπ ε ν οΰν, Α ν θ ρ ω π ό ς τ ις ε ύ γ ε ν η ς έ π ο ρ εύ θ η εις χ ω ρ ά ν μ α κ ρ ά ν λ α β ε ΐν έ α υ τώ β α σ ιλ ε ία ν καί


ύποστρεφ αί. 12 ‫־‬Α»0 ρωχ«*...μα‫׳‬φά.·ΜΙ: 13.3« 12 ία υ τ ω ΐ om D i t s y ,c b 0 pl
1 9:1 2:Disse pois: Certo homem nobre p a rti· paro uma terra longínqua, a fim de d e Jesus, d e s e n v o lv id o d u r a n te esse in te r v a lo , c o m o ta m b é m o fa z e m 0
tomar poise de uni reino e depois voltar. o it a v o c a p í t u l o d c R o m a n o s c o p r i m e i r o c a p i t u l o d c C o lo s s e n s e s . A
·. . . c e r t o h o m e m n o b re .. . » A q u i te m o s u m d e ta lh e a d ic io n a l, re g is tra d o p r im e ir a p o rç ã o d o te r c e ir o c a p ítu lo d c C olo sse nse s é p a ra le la à id é ia d o
p o r L u c a s . E m M a te u s le m o s s im p le s m e n te «um h o m e m ·, o q u a l e n c e ta C r is to a u s e n te , o q u a l re g re s s a rá c m g ló r ia , a f i m d c r e in a r . O d é c im o n o n o
u m a v ia g e m , m a s sem q u a lq u e r m e n ç ã o d e suas in te n ç õ e s d c rc c e b e r u m c a p ítu lo d e A p o c a lip s e fo rn e c c -n o s os d e ta lh e s dessa v o lta , e n q u a n to os
r e in o . ( Q u a n t o a d e t a lh e s s o b r e esse p a r t i c u l a r , v e r a i n t r o d u ç ã o q u e c a p ítu lo s v ig é s im o a v ig é s im o s e g u n d o desse m e s m o liv r o d à o os re s u lta d o s
apa re ce n o vs. 11). O h o m e m é Jesus C ris to . E le fo i p a ra o P a i, p o r o c a s iã o desse r e to r n o . ( V e r n o ta s s o b re a s e g u n d a v in d a d c C r is to c m A p o . 1 9:11).
de sua ascen sã o . E le é o S e n h o r de to d o s , te n d o re c e b id o to d a a a u to rid a d e E s ta p a r á b o la te m p o r b a s e h is t ó r i c a , c o m o é p r o v á v e l, a v ia g e m q u c
d a p a r te d c D e u s P a i. ( V e r ta m b é m M a t. 2 8 :1 8 ). E h a v e rá d c r e to r n a r c o m o A r q u e la u fe z a R o m a , 11a te n ta tiv a de re c e b e r o r e in o q u c fo ra g o v e rn a d o
R e i. ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re essa c re n ç a , v e r as n o ta s e x p o s itiv a s e m M a t. p o r se u p a i , H e r o d e s o G r a n d e , a p ó s o f a l e c i m e n t o d e s te . ( Q u a n t o a
2 6 :6 4 ). A e p ís to la aos H e b re u s descre ve , c o m d e ta lh e s , o m in is té r io c e le s tia l d e ta lh e s s o b re isso. v e r os c o m e n tá rio s e x is te n te s n a in tr o d u ç ã o a o vs. 11).

13 κ α λ έσ α ς 8ε δ έ κ α δο ύ λο υς ε α υ τό ν έ8 ω κεν α ύ το ΐς 8 έκ α μ ν α ς κα ί ε ιπ ε ν π ρ ο ς α υ το ύ ς , Π ρ α γ μ α τ ε ύ σ α σ θ ε
εν ω έ ρ χ ο μ α ι.
★ ★ ★
19:13: I chamando dez servos !eus, deu-hes dez minas, e disso ■lhes: Negociai até
O s im b o lis m o , e n tr e ta n to , é o m e s m o , e q u a n to à in te r p r e ta ç ã o d o m e s m o , o
E s te v e rs íc u lo é p a ra le lo a M a t. 2 5 :1 4 ,1 5 , e x c e tu a n d o m o d ific a ç õ e s le ito r deve c o n s u lta r as n o ta s e m M a t . 2 5 :1 4 ,1 5 . A p e q u e n a s o m a q ue
q u a n to a d e ta lh e s s e c u n d á rio s . Q u a n to à s ig n ific a ç ã o d o m e s m o , as n o ta s a p a re c e n o e v a n g e lh o d c L u c a s ilu s tr a m e lh o r u m dos p o n to s p r in c ip a is da
e x p o s itiv a s d eve m ser c o n s u lta d a s nessa re fe rê n c ia c m M a te u s . O s « talentos» p a rá b o la , q u c c a fid e lid a d e n a s p e q u e n a s c o is a s , o q u c c o n d u z a m a io r
q u c fig u r a m n o e va n g e lh o d e M a te u s , a p a rc c c m c o m o m e ra s « m inas», 110 re c o m p e n s a c re s p o n s a b ilid a d e , e m c o is a s de m a io r v u lto .
e v a n g e lh o d e L u ca s. A m in a e ra , n a re a lid a d e , u m a m e d id a de p eso , co m * N e g o c ia i» , a ue a p a re c e neste v e rs íc u lo , s ig n ific a « fazei u so de». E s ta
c c rc a de tre z e n to s e c in q ü e n ta e c in c o g ra m a s , c u jo v a lo r e ra de c e rc a de oem tra d u ç ã o ta m b é m a p a re c e n a tra d u ç ã o in g le s a A S V — «trade». A tra d u ç ã o
d ia s d e s a lá rio (e e m d e n á rio s ). E ssa q u a n tia é ir r is ó r ia , e m c o m p a ra ç ã o c o m o c u p a i-v o s , c o n fo rm e c e rta s tra d u ç õ e s , re fe re -s e a o e m p re g o d o d in h e ir o n o
o ta le n to q u e a p a re ce 11a v e rsã o d c M a te u s , o q u a l tin h a 0 v a lo r de seis m il c o m é rc io , n o c â m b io , e tc ., o b te n d o lu c r o a tra v é s d a m o v im e n ta ç ã o b a n c á ria
d e n á r io s . N o e v a n g e lh o d e M a t e u s , o s e s c ra v o s re c e b e m q u a n t id a d e s ou m e d ia n te o c o m é rc io .
v a riá v e is de ta le n to s . 0 q u e re p re s e n ta a p ro p rie d a d e in t e ir a d o s e n h o r, a o E n c o n t r a m o s a q u i a i lu s t r a ç ã o d o e m p r e g o d a lib e r d a d e e da
m e s m o te m p o q u e a q u i os e scravos te r ia m re c e b id o a m e s m a q u a n tia em r e s p o n s a b ilid a d e , o q u c é u m d o s g r a n d e s d e p ó s ito s q u c D e u s te m
c a d a caso, a in d a q u e q u a n tia s m u it o m e n o re s q u e n o e v a n g e lh o d e M a te u s . o u to rg a d o a o s h om e n s.

I I οί δέ π ο λ ΐτ α ι α ν το υ έμ ίσ ο υ ν α ύ τό ν, κα ί ά π έ σ τ ε ιλ α ν π ρ ε σ β εία ν ό π ίσ ω α ύ το ν λ έ γ ο ν τ ε ς , Ο ύ θ έλο μ εν
το ύ τ ο ν β α σ ιλ ε ϋ σ α ι έ φ ' η μ ά ς.
19:14: M ai os seus concidadãos odiavam-no, e enviaram após ele uma embaixodo,
o p o s iç ã o n ã o p o d e ria p a s s a r d e s p e rc e b id a , e q u c ta l o p o s iç ã o n ã o p o d e ria
dizendo: Não queremos que este homem reine sobre nó*.
d e m o ra r-s e p a r a s e m p re , c o m o ta m b é m n à o p o d e r ia im p e d ir 0 regresso do
E s te v e rs íc u lo fig u r a e x c lu s iv a m e n te em L u c a s , e o b v ia m e n te r e fle te a R ei, a fim de e s ta b e le c e r o seu r e in o e ju lg a r à q u e le s q u e se m o s tra v a m
h o s tilid a d e d o s ju d e u s in c ré d u lo s e d o s ro m a n o s p e rs e g u id o re s , os q u a is n e g lig e n te s e lh e m o v ia m o p o s iç ã o . « H is to ric a m e n te (p e lo s c id a d ã o s ) os
fa z ia m o p o s iç ã o à m e nsa g e m c r is tã e d e s p re z a v a m a o R e i. 0 q u a l é a q u i ju d e u s , c o m o n a ç ã o , estã o a q u i c m fo c o , o s q u a is p e r te n c ia m a C r is to p o r
d e c la ra d o a u se n te c m u m p a is d is ta n te , a fim d e re c e b e r u m re in o , m a s q u c s c r e le '0 re i d o s ju d e u s ’ , m a s q u c e x p re s s a m e n te o r e p u d ia r a m , nesse
h a v e ria d c re g re ssa r. ( H is to r ic a m e n te fa la n d o , isso p o d e r e f le t ir a o p o s iç ã o c a r á t e r , d e c la r a n d o : ‘ N à o te m o s r e i, s e n ã o C é s a r ! ’ ( J o ã o 1 9 : 1 5 ) . M a s
d a e m b a ix a d a ju d a ic a d c c in q ü e n ta h o m e n s , e n v ia d o s a p e r s u a d ir C é s a r a g e ra lm e n te , b e m c o m o n a c r is ta n d a d c , essa c lasse c o m p re e n d e to d o s os
n ã o p r o p o r c io n a r o re in o d c H e ro d e s o G ra n d e a o f ilh o d e ste , A r q u e la u . V e r in c ré d u lo s , o s q u e re je ita m a b e rta m e n te a C r is to e a o c ris tia n is m o , cm
as n o ta s in tr o d u tó r ia s a o vs. 11). L u c a s d ese ja va t o r n a r c o n h e c id o q u c essa d is tin ç ã o aos c re n te s p rofe ssos» . ( B r o w n , in lo c .) .

lõ Κ α ί έ γ έ ν ε τ ο έν τ ω έ π α ν ε λ θ εΐν α ύ το ν λα β ό ν τα τ ή ν β α σ ιλ ε ία ν κ α ί ε ίπ ε ν φ ω ν η θ ή ν α ι α ύ τώ τ ο ύ ς δούλους
τ ο ύ τ ο υ ς ο ϊς δ εδ ώ κ ει το α ρ γ ν ρ ιο ν , ινα γ ν ο ΐ τ ί δ ιε π ρ α γ μ α τ ε ύ σ α ν τ ο 1.
1 ΙΛ | <" | τ ί Ò H T rp a y u a rtio a y ro ‫א‬ X I) 1, Ψ i c' · » * y r 214 . ‫־ ׳‬ ·‫' “ ׳ ״י‬ | ‫ן‬, ‫ ו‬4 ‫ <ו‬1114·‫«־‬ U m L >vV i t · · » ‫· ״‬ ‫·! " ׳‬ ‫· יי י‬ v# *> ·!*‫ « · · ׳‬n r ,I! a r m \‫י‬
1*111 « ‫ ► < ״ י ו‬fÍK (‫׳‬n ri Ò \tx 0 a ~ rp a rtv < ra 7 o 1M7 ,\‫ י‬r i s r i í « T / 1a ‫ > >־‬o r < 1‫ ״ ׳‬a r o nv ri « ir p a Y iJ a r ílV a r o \V 1Λ r p a y u a r t ia a r o í IUT1 121(. · 1H0.V ί τ ρ η -
Λ Κ <‫ »־‬I I Μ Μ . Γ / ‫ ״‬-‫ *' ־‬Μ ·‫>"יע '·" ■׳‬ WX I 1<‫ ·או‬ΙΟ ΙΙΙ I07U Ι Ι Μ 123« 1242 Ι2 Λ 3 1 3 *4 > u a > 7 * ;‫ ׳‬a a r o ‫ · ו ׳‬. ‫ ׳‬/ ‫ ״ ״‬. · ‫א‬ r il .0 ‫ ז‬1‫ ז‬δ < « π / ) α γ μ α τ ί 1ν β Γ 0 1241

A form a r is τ ί ò ι(π ρ a y μ a τε v σ a τo (A Κ θ II 003 / ' /'* , maioria dos minúsculos, seguidos pelo Textus Receptus (AV
«quanto cada qual ganhara negociando») parece resultar dc esforços escribais por tornar a narrativa mais exata. A forma de
W Δ al. — que envolve a form a sim ples do verbo ( èirpaypaTevaaTo ), deriva*se do vs. 13.
19:15: I sucedeu que, ao veltar elo, depois de te r tomado posse do reino, mandou as n o ta s e x p o s itiv a s . A ú n ic a d ife r e n ç a é q u e a n a r r a tiv a d e L u c a s p in ta o
chamar aqueles servos a quem entregara 0 dinheiro, a fim de saber como cada em «nobre» c o m o q u e m j á r e to r n o u , a p ó s te r re c e b id o o seu re in o ; a o passo quc.
havia negociado. n o e v a n g e lh o d e M a t e u s , «o h o m e m » s im p le s m e n t e v o lt a a p ó s « m u ito
V s . 15. E s te v e rs íc u lo c id ê n tic o a M a t. 2 5 :1 9 . o n d e d e ve m s c r c o n s u lta d a s te m p o *.

16 π α ρ ε γ έ ν ε τ ο δε ό π ρ ώ το ς λ έ γ ω ν , Κ ύ ρ ιε , ή μ ν ά σ ου δ έκ α π ρ ο σ η ρ γ ά σ α το μνα ς.
19:16: Apresentou-se, pois, ο primeiro, · disse: Senhor, a tva mina rendeu dez
‫*««ימי‬. _ lu c r o , n o e v a n g e lh o d c L u c a s , é d e z vezes m a io r , a o p asso q u e c m M a te u s é
E s te v e rs íc u lo e q ü iv a le a M a t. 2 5 :2 0 . e x c c to q u e a p r o p o rç ã o d o a pe n a s d c c c m p o r c e n to . ( V e r as n o ta s e x p o s itiv a s n a n a r r a tiv a d c M a te u s ).

17 κα ι ε ιπ ε ν α ύ τ ώ , Ε ύ γ ε , α γ α θ έ δο ύ λε, ο τι έν έ λ α χ ίσ τ ω π ισ τ ό ς έ γ έν ο υ , ίσ θ ι έζο υ σ ία ν έ χ ω ν έπ ά νω δέκα


π ό λεω ν. 17 <*·... jró X fo ‫ ׳ ״‬Là n u o q u e ο e s c ra v o fie l s e ria p o s to s o b re o m u it o , a q u i é e s p e c ific a d a c o m o 0
19:17: Respondeu-lhe 0 senhor: Bem estd, servo boml porque no mínimo foste fW, d o m ín io s o b re d e z c id a d c s .
( .L .. J ..
IOD1V O Q
Λ emA m m f n rVi t a a f n r i i a J a
Z QPwQVI 11"III IVTOnONt.
SE MATEUS fa la em um governo sobre m uitas coisas, Lucos é mais especifico, pois
alude a «dez cidades», umo cidade poro coda m i n a o btido em serviço fie l. (V e r sobre
E s te v e rs íc u lo é ig u a l a M a t. 25:2 1 (o n d e as n o ta s e x p o s itiv a s a lei da c o lh e ita segundo 0 semeadura. em Gál. 6 :7 ,8 ).
devem s c r c o n s u lta d a s ), e x c e tu a n d o q u e a d e c la ra ç ã o g e ra l d e M a te u s , de
LUCAS 87‫י‬
A Lei Da Semeoduro E Da C eifo 3 . A nossa ciência é copaz dc m edir forças físicos e explicar coisas que têm alguma
1 Nôo vivemos em um universo que essenciolmente é uma gigantesco e impessool c0*s0 ° ver 00‫ י״‬os P«r cepçôes dos sentidos. Mos e xiste uma lei do Espírito,
máquina. Alguns homens, coro olm os cegos, ofirroom isto . ^ Bíblia diz que tem os de tr a ta r coro umo Pessoo. Vivem os em uroo ordem morol
2. M uito 00 c ontrário, somos responsáveis poro tudo que fozemos. Existe umo lei ^ ess0 Pessoa omoldou. Essa ordem fa z sentido,
que goronte isto . Ver os notos sobre G6I. 6: 7, 0.

18 κα ί ήλθ εν ó δ εύ τερ ο ς λ ε γ ω ν , ' Η μνά σου, κ ύ ρ ιε , ε π ο ίη σ ε ν π εντε μνας. 18 Rv/»«] om γ ιδ 1241f f * ana
1 9 :1 1 : V eie ο !a g u a d o , d iz e n d o : S e n h o r, a tu a m ia a ro n d o u c in c o m in a s .
E s te v e rs íc u lo c id ê n tic o a M a t. 2 5 :2 2 ( o n d e as n o ta s e x p o s itiv a s E m M a t e u s o l u c r o é d e c e m p o r c e n to , e n q u a n to q u e em L u c a s é dc
devem ser c o n s u lta d a s ), c o m as m e sm a s d ife re n ç a s m e n c io n a d a s n o vs. 17. q u in h e n to s p o r c e n to .

19 ε ιπ ε ν δε και το ύ τω , Και σύ επ άνω γ ίν ο υ π έν τε π ό λεω ν.


1 9 :1 9 :
Α e s to ta m b é m re s p o a d o u : S i tu ta m b é m ·o b r o c ia c o c id a d ã s .
E ste v e rs íc u lo é ig u a l a M a t. 2 5 :2 3 ( o n d e as n o ta s e x p o s itiv a s s o b re o m u it o , a o p asso q u e a q u i é e s p e c ific a d o c o m o o d o m ín io s o b re c in c o
devem ser c o n s u lta d a s ), e x c e to q u e e m M a te u s , o e scra vo fie l s e ria p o s to c id a d c s , p a r a c a d a m in a g a n h a m e d ia n te o seu s e rv iç o fie l.

20 κ α ι 6 ε τ ε ρ ο ς ή λ θ ε ν λ ε γ ω ν , Κ ύ ρ ιε , ιδ ο ύ ή μ ν ά σ ο υ ή ν ε ϊχ ο ν ά π ο κ ε ιμ ε ν η ν εν σ ο ν δ α ρ ίω ■
19:20: Ε veio o u tro , dizendo: Soabor, 011 aqui a tu a m ina, quo guardei num loaço;
E s te v e r s í c u lo é e q u i v a le n t e a M a t . 2 5 : 2 4 , 2 S ( o n d e a s n o t a s assemelho ao homem que se satisfaz com uma vida «m oral», mos nõo p ratico 0 bem
expositivas d eve m ser c o n s u lta d a s ), e x c e to a u e e m L u c a s a m in a é e n v o lta positivo pelo próxim o; assemelha-se 00 ex-betoerrõo que penso que ating iu 00 clímox
em u m p ed a ço d c p a n o (s e n d o u m a q u a n tia e x tre m a m e n te ir r is ó r ia ) , a o da virtu de sim plesm ente porque nõo bebe m ois. É como o m embro de igreja que se
passo q ue 0 v o lu m o s o ta le n to , c o n fo rm e o e v a n g e lh o d e M a te u s , é e n te r ra d o ufano de suo freqüência à igre ja. Diz ele. em se« orgulho: «Nôo fo lte i um só domingo
no chão. de cu lto ου dio de oroçõo o ano in te iro !» Porém , quonto bem p ositivo ele proticou em
0 HOMEM que surge oqui pensava que tinha fe ito um bom !e n rica Nõo estava prol de outras pessoas? Quantas almos ele trouxe a C risto? Quanto ele p roticoudo lei
confessando umo fo lta (o té onde lhe dizia respeito, segundo sua m entalidade), mas do om or? Quanto esforço desenvolveu para descobrir e desenvolver asuo missão»
exibio umo suposto virtu d e . «Senhor! Senhor! Noda perdi doquilo que me co nfio ste, e ntre os homens? Pois todos os homens têm uma missõo sem igual. (V e r as notos a
mas preservei -0 cuidadosam ente!» Ele se m ostrou ■»cauteloso» demais. Esse se esse re spe ito , em Apo. 2 :1 7 ).

21 εφ ο β ο ύ μ η ν γ ά ρ σ ε , ο τ ι ά ν θ ρ ω π ο ς α ύ σ τη ρ ο ς ε ί, α ίρ ε ις δ ούκ εθηκα ς και θ ε ρ ίζ ε ις δ ονκ ε σ π ε ιρ α ς .


19:21: pois tinha medo do t i , porque és homem severo; tom o* 0 quo não p a ie s te , 0 c e ifa s 0 q u e n ã o se m e a s te ...» é p r o v e r b ia l p a r a in d ic a r a e x p lo ra ç ã o d o
coHa* 0 que m o lo a ie a tte . tr a b a lh o a lh e io , p o r p a r te d e s e n h o re s severos. Isso re fle te a a titu d e desse
E s te v e r s í c u lo è e q u iv a le n t e a M a t . 2 5 : 2 4 , 2 5 ( o n d e a s n o t a s e s c ra v o q u a n to a o c a r á te r de seu s e n h o r. O c o m e n tá r io , n o e v a n g e lh o de
expositivas devem ser c o n s u lta d a s ). A e x p re s s ã o « ...tir a s o q u e n ã o p u se s te e M a te u s , d á -n o s to d a s as e x p lic a ç õ e s n ecessárias.

22 λ ε γ ε ι α ν τ ω , ' Ε κ τ ο ΰ σ τ ό μ α τ ό ς σ ο υ κ ρ ίν ω σ ε , π ο ν η ρ έ δ ο ΰ λ ε . η δ ε ις δ τι εγώ άνθρω π ος α ύ σ τη ρ ό ς


ε ί μ ι , α ιρ ω ν δ ο ύ κ εθηκα καί θ ε ρ ίζ ω ν δ ο ύ κ ε σ π ε ιρ α ; "
• 2 2 α q‫״‬e*U‫״‬o: WH Bov Ne* BF* RSV NKB TT Z4r / 0■UUemcat: TR AV RV A8V Luth Jer Sen 22 (*piwSE K a l a d CO ς ; KJ κ ρ ίν ω Α Β ° β a l tat)
19:22: Disse-ho 0 Senhor: Sorvo m oul pela tu a boca to jvig a re); sabias quo 00 10«
h e .e m . o v . r o , quo to m o 0quo . 4 0 p . . , 0 c e if o 0 q . o . 4 0 ·a m e o l; b o c a te c o n d e n a r e i...., q u e fo i a c re s c e n ta d a p o r L u c a s , p ro v a v e lm e n te c o m o
E s te v e r s ic u lo é e q u i v a le n t e a M a t . 2 5 : 2 6 ( o n d e as n o t a s p a r te de u m c o m e n tá r io e d it o r ia l, p a r a s a lie n ta r a in d a m a is a m e n s a g e m d a
expositivas devem ser c o n s u lta d a s ), e x c e tu a n d o a fra s e , « ... p o r tu a p r ó p r ia p a rá b o la .

23 κ α ί δ ιά τ ί ο ύ κ ε δ ω κ ά ς μ ο υ τ ο ά ρ γ ύ ρ ιο ν ε π ί τ ρ ά π ε ζ α ν ; * κ ά γ ώ ελθ ώ ν σύν τό κ ω αν αυτό ε π ρ α ξ α .‫״‬


6 4 2 3 6 q u e a tio n , b m a jo r : W H B o v N e · B F * T T Z ü r L u ü i J e r f f b m in a r , 6 q iia it in n : T R A V R V A S V R S V N E B 8 « e

19:23: por quo, pois, .4 0 pwsesto 0 meu dtehoiro no banco? 0 ^ 4 0 , v i.d e oa, 0 te ria V s . 2 3 . E s te v e r s í c u lo é e q u i v a le n t e a M a t . 2 5 : 2 7 , o n d e a s n o ta s
retirado com 0· juro». e x p o s itiv a s d e v e m s e r c o n s u lta d a s .

24 και r o t s π α ρ ε σ τ ώ σ ιν ε ιπ ε ν , ‫״‬A ρ α τ ε α π ’ α υ τ ο υ τ η ν μ ν α ν κ α ίδ ό τ ε τ ω τά ς δεκα μνας εχ ο ν τι


24 ■η)ν μναν] om D α d e t | 807«] α ν Μ γ κ α τ β D d

1 * 2 4 : Ε disse ao* qoo estavam a fl: Tirai-lhe a m iaa, 0 dai-« 00 quo tom « dez V s . 2 4 . E s te v e r s ic u l o é e q u i v a le n t e a M a t . 2 5 : 2 8 , o n d e as n o ta s
■*"■*· e x p o s itiv a s d e v e m ser c o n s u lta d a s .

25 — κ α ί ε ίπ α ν α ύ τ ώ , Κ ύ ρ ι ε , εχ ει δεκα μνας 2
' 25 | C| ineUu/e irrut * ‫ א י‬Λ Β Κ I- Δ β I I Ί ‫ ׳‬063 / ' / ‫ י י‬28 33 ‫ » ה‬μ! 2 I ‫ *" “· י * · י‬a- ‫ ׳‬,·, ·‫ · י' י‬v * * yr *· ‘ «·1>p« w ~ * n th n rm gn> / o>ntt rrr»r 45
100» 1010 '1071 10711 Ι1Ι1Λ 1214 1241 1242 1.14« Ι3ΒΛ IBM !«4« 214Λ H! /1 Ρ»··»“ · \ <«·.■ M l 25.ÍK1 I ) W .5*5 1231) 1253 W »yr‫ י ״‬cop'*‘ L u rife r C y n l

É difícil dccidir sc o vs. 25 foi u m com entário m arginal inserido subseqüentem ente por copistas no texto (em bora, nesse caso, o
sujeito de tíirav — provavelm ente não seria deixado a m b íg u o - são eles os circunstantes do vs. 24, ou são aqueles a quem
Jesus contava a parábola?), ou se vários testem unhos (D W 565 sy r'·‫ ״‬cop**‫ ״‬al) om itiram as palavras, ou (a) por
assimilaçio ao paralelo de M at. 25:28,29, o u (b) p o r razões dc estilo, assim m elhorando a conexão entre os vss. 24 e 26. A maioria
da comissão considerou q u e, em face do equilíbrio, tan to a confirm ação externa como as probabilidades dc cópia favorecem a
retençJo das palavras no texto.
19:25: fto 1p m d i(a ra -fto 01*0: Son**or, 010 tom dez m in a i. m á s ta m b é m é p o s s ív e l, n a tu r a lm e n te , q u e o te s te m u n h o o c id e n ta l te n h a
Este p e q u e no v e rs ic u lo é o m it id o p o r a lg u n s im p o rta n te s te s te m u n h o s d o o m it id o o q u e p a re c ia s e r u m a a d iç ã o s u p é r flu a , q u e a n a r r a tiv a d e M a te u s
texto greg o o r ig in a l d e L u ca s, neste p o n to , a s a b e r, p o r D W , 6 9 , q u a s e to d o s n a o in c lu iu .
os mss (U tra d iç ã o la tin a , e p e lo s d o is te s te m u n h o s m a is im p o rta n te s d a E s te v e rs ic u lo s im p le s m e n te in d ic a q u e os d e m a is e s cravo s in d a g a ra m ,
versão s ir la c a , o S i( s c ) . T e m o s a q u i , c o m o é p r o v á v e l, o c a s o d e u m a a d m ir a d o s , p o r q u a l m o tiv o se d a r ia m a is u m a m in a a o e s c ra v o q u e já
·in te rp o ia ç ã o o c id e n ta l» , o u seja. o n d e o te x to o c id e n ta l ( m a n u s c r ito s q u e se p o s s u ía d e z . S e ja c o m o f o r . o v s . 2 6 fo r n e c e - n o s a r e s p o s t a p a r a essa
o rig in a ra m n a q u e la á rea g e o g rá fic a , c o m o I t á l i a c c e rta s p o rç õ e s d q n o rte q u e s t ã o . A s t r a d u ç õ e s u t i l i z a d a s n e s te c o m e n t á r i o , p a r a e f e it o d e
da A fric a ) co n té m o te x to a u te n tic o , a o p asso q u e os m a n u s c rito s q u e v ie ra m c o m p a ra ç ã o , re tê m este v e rs íc u lo : p o r é m , o m a is c e rto , c o n fo rm e é a q u i
de o u tra s regiões g e o g rá fic a s , in c lu in d o o s te x to s g re g o s o r ig in a is m a is d e c la ra d o , é q u e o m e s m o n â o fa z ia p a r te d o e v a n g e lh o o r ig in a l d e L u c a s ,
antigos que p o ssu ím os, a c re s c e n ta ra m a lg u m a b re ve d e c la ra ç ã o , a s s im ( Q u a n to a u m a in fo r m a ç ã o g e ra l s o b re o s m a n u s c rito s d o N . T . , v e r o a r tig o
e xp a n d in d o o te x to o r ig in a l. O m a is p ro v á v e l é q u e esse te x to e s te ja c o r r e to , in t r o d u t ó r io a o c o m e n tá r io in t it u la d o O s M a n u s c r ito s d o N o v o T e s ta m e n to ).

26 λ ε γ ω ν μ ιν ο τι πα ν τί τω εχ ο ν τι δ ο θ η σ ε τ α ι, ά π ό δ ε τ ο ΰ μ η ε χ ο ν τ ο ς κ α ί δ ε χ ε ι ά ρ θ η σ ε τ α ι.
1 · παντΙ...& ρ& φτ*ταί M t 13.12; M k 4.26; Lk 8.18 2 6 8o0 i?<7ct<i1] ιτρ ο σ τιβ ίτα ι D d t y * : &οθ. κα ι v t p t a a t ν θ ησ*τα c ( 1 3 5 7 9 7 o 0 B>'c I
1 9 : 2 « : P o i» o u v o * 4 i f 0 q o o a t o d o 0quo te m , d a r - s e - lh a -4 ; m a t ■0 q u o m o to m , o té ‫ן‬ | ( | > q 6g pc íy C M c i o n
aq a B o q *0 t o m · o r - h o - 4 t i r a d o . A A r
118 LUCAS
V s . 26. E ste v e rs íc u lo e ç u iV a /« a M a t. 2 5 :2 9 , o n d e d e ve m s e r c o n s u lta d a s P ra ta -se d e u m a c x p rc s s à o p r o v e r b ia l d c Jesus, q u e re c e b e a p lic a ç ô e (
as n o ta s e x p o s itiv a s . V e r ta m b é m L u c . 8 :1 8 e M a r c . 4 :2 5 , q u e são p a ra le lo s . d iv e rs a s e m lu g a re s d ife re n te s d a s E s c r itu r a s d o N .T .

27 π λ η ν τ ο ύ s‫ ־‬εχθ ρ ο ύς μ ο υ το ύ το υ ς το ύ ς μ η θ ελ ή σ α ν τά ς μ ε β α σ ιλ εϋ σ α ι ε π ' α ύ το ύ ς ά γ ά γ ε τ ε ώ δε και


κ α τα σ φ ά ξα τε α ύ το ύ ς έμ π ρ ο σ θ εν μ ο υ . 27β«·\ add M t. 25· 3oD d
1 9 :2 7 : Quanto, porém, àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse h a v e rá q u a n d o d a se g u n d a v in d a d e C r is t o — o ju lg a m e n to em g e ra l. ( V e r as
sobre eles, trazei-os aqui, e m atoi-os d iante de m im . n o ta s e x p o s itiv a s c m M a t. 2 5 :3 0 ).
E ste v e rs íc u lo e q ü iv a le a M a t. 2 5 :3 0 , e x c e tu a n d o o fa to q u e a li O c ó d e x B ezae a d ic io n a , n e s ta a lt u r a , o tre c h o d e M a t . 2 5 :2 9 . m a s isso c
a pe n a s o e scravo in íq u o c p re g u iç o s o é q u e s o fre o ju lg a m e n to , e n q u a n to u m a in te r p o la ç â o q u e n ã o g o z a d o a p o io d o s d e m a is m a n u s c rito s , n ã o sendo
q u c . neste caso, o ju lg a m e n to se e ste n d e a to d o s q u a n to s o d ia v a m a o s e n h o r o r ig in a l a o te x to d e L u c a s , p e lo q u c ta m b é m n à o é s e g u id a p o r q u a lq u e r das
e n ã o q u e ria m a c e ita r 0 seu d o m ín io s o b re e les. N a tu ra lm e n te q u e n is s o tr a d u ç õ e s e m p r e g a d a s n e s te c o m e n t á r i o , p a r a e f e it o d c c o m p a r a ç ã o
vem os u m q u a d ro d o ju lg a m e n to d o s in c ré d u lo s . A n a r r a tiv a de L u c a s fa la ( c a t o r z e , s e n d o n o v e c m in g lê s e c i n c o e m p o r t u g u ê s ; v e r a l is t a de
d c u m a e x e cu çã o . A d e M a te u s fa la d a e x p u ls ã o d o se rvo i n ú t i l p a r a as a b re v ia ç õ e s n a in tr o d u ç ã o a o c o m e n tá r io , o n d e é d a d a a id c n tific a ç ã o das
tre va s e x te rio re s . M a s a m b a s as n a r ra tiv a s a p re s e n ta m o ju lg a m e n to q u e m e s m a s ).

6. M IN IST É R IO D E JE S U S EM JE R U S A L É M : 19:28-24:12
a. E n t r a d a :
19:28-40 · E n tra d a triunfal em Jeru salém . Os paralelos se encontram em M at. 21:1-11; M arc. 11:1-11 e Joào 12:12-19. As
notas expositivas foram dadas no tex to de M ateus. A fonte inform ativa é o «protom arcos». (Ver as notas sobre as fontes
inform ativas dos evangelhos no artigo in trodutório ao com entário intitulado, O P r o b l e m a S i n ó p t i c o , bem como nas introduções
aos evangelhos de M arcos e Lucas). ★* *

28 K a i ε ίπ ώ ν τ α ΰ τ α έπ ο ρ ε ύ ε το έ μ π ρ ο σ θ εν ά να βα ίνω ν εις *Ιε ρ ο σ ό λ υ μ α .


1 9 :2 8 : Tendo Jesus assim fa lad o , ia caminhando odiante deles, subindo pora q u a l. s e g u n d o o e v a n g e lh o d e L u c a s , c o m e ç a c m seu n o n o c a p ítu lo ) , c
Jerusalém . ta m b é m a s s in a la a v o lt a d e L u c a s à s u a f o n t e i n f o r m a t i v a d o
O vs. 2 8 d e sta secçào é E D I T O R I A L , m a s e q ü iv a le a M a r c . 1 0 :3 2 , p e lo « p ro to m a rc o s » , e s p e c ia lm e n te d o p o n to d e v is ta h is tó r ic o , a s a b e r, ele
q u c ta m b é m a f o n t e i n f o r m a t i v a c o n t in u a s e n d o o « p ro to m a r c o s » . c o m c ç a ,n e s te p o n to , a s e g u ir u m a v e z m a is o e v a n g e lh o d e M a r c o s na
L e m b ra -n o s q u e Jesus c o n tin u a v a e m su a lo n g a v ia g e m p a ra J e ru s a lé m (a n a r r a tiv a d o s d iv e rs o s a c o n te c im e n to s .
A E N T K A D A T R I U N F A L : vss. 2 9 -3 8 . V e r a e x p o s iç ã o c o m p le ta e m M a t . N B N o s casos em q u e M a t « » e L u c a s té m te x to s p a ra le lo s , a e xposiçA o 8e
2 1 . 1-11 a p r e s e n ta c m M a te u s ; c m L u c a s , e n c o n tr a m - s e a p e n a s a lg u m a s n o ta s
s u p le m e n ta re s .

29 K a i έ γ έ ν ε τ ο ώ ς η γ γ ι σ ε ν εις Β η θ φ α γ η k a i Β η θ α ν ία \ν ]π ρ ο ς τό ορος το κ α λο ύμ ενο ν Έ λ α ιώ ν , ά π έ σ τ ε ιλ ε ν


δύο τ ώ ν μ α θ η τώ ν 2‫ ף‬B>jí?a11‫׳‬a1‫׳‬l -awa K:>B D * d e f s χ Vg(10) | το καλ. Ελαίων {Ελαιώ!^}] των *λαιων καλ. D: ρ ) των tXauov 69
1 9:2 9: Ao aproximar-se de Betfogé e de Betânia, junto do monto que se chama das Oliveiras, enviou dois dos discípulos. a: e

3(1 λ έ γ ω ν , ‫ ׳‬Υ π ά γ ε τ ε είς τ η ν κ α τέ ν α ν τι κ ώ μ η ν , έν fj εισ π ο ρ ευ ό μ εν ο ι ε ύ ρ η σ ε τε π ώ λ ο ν δ εδ εμ ένο ν, έ φ ’ ον


ούδείς π ώ π ο τ ε ά νθρ ώ πω ν έκ ά θ ισ εν , κα ι λ ύ σ α ν τε ς α υ τό ν ά γ ά γ ε τ ε . 3 ° δ<δ<μ 0 Όν] om D
1 9:3 0: dizendo-lhes: Ide à aldeia que está d e fro n te , e d , ao e n tro r, aebareis preso um |umentinho em que ninguém !amais m ontou; desprendei-β! e tra z e i-o .

31 κα ί έάν τ ις υ μ ά ς έ ρ ω τά , Δ ιά τ ί λ ύ ε τ ε ; ο ύ τω ς έ ρ ε ΐτε 0 T1 f Ό κ ύρ ιο ς α ύ το ΰ χ ρ ε ία ν έ χ ε ι.
« 3 1 r d ir e r t : T R ’ W H B F ' R V A S V H H V N E B T T Z O r L u th J e r S < * ,$ c c m m I : T R ? B o v N * A V 3 ! A a τ ι Á v e re ] om ρ ) I ) i t | ( o r t O ] 0 7 c o , it e m V i . 3+ )
1 9:3 1: S« alguém vos perguntar: Por que 0 desprendeis? respondereb assim : 0 Senhor precisa dele.

32 ά π ελ θ ό ν τες δέ ο ί ά π ε σ τα λ μ έ ν ο ι εύρον κ α θ ώ ς ε ίπ ε ν α ύ το ΐς . 32 u 22.13

1 9:3 2: P artiram , pois, os que tinham sido enviodos, e acharam conforme lh e i dissera.

33 λυ ό ν τω ν α ύ τώ ν τό ν π ώ λο ν ε ίπ α ν οί κ ύρ ιο ι α ύ το ΰ π ρ ο ς α ύ το ύ ς , Τ ί λ ύ ε τ ε τ ο ν π ώ λ ο ν ;
1 9 :3 3 : Enquanto desprendiam ο jum entinho, os seus donos Ries perguntaram : Por que desprendeu 0 jum entinho?

34 o t Sè ε ίπ α ν ά τι* Ό κύρ ιο ς α ύ το ν χ ρ εία ν έ χ ε ι. Λ34 íd iw t: w h b f* r v àbv rsv neb t t &!1■‫>״‬uth Jer s«« ,í -*‫ו»!״״‬ Bov n«« $
1 9:3 4: Responderam eles: 0 Senhor precisa dele. «itffereot te s t: TR AV

35 κ α ί η γ α γ ο ν α ύ τό ν π ρ ο ς το ν Ί η σ ο ΰ ν , κα ί έ π ιρ ίφ α ν τε ς α ύ τώ ν τ ά ίμ ά τ ια έ π ί το ν π ώ λ ο ν έ π εβ ίβ α σ α ν το ν
’ Ιη σο ΰν. 3‫ י‬VYaY°ν · · · ‫ ״‬ωλοι‫ ]׳‬αγαγον7 « 70»‫ ׳‬πολαν crrepptiftav τα «. αντ. (π αντον κακ Τ>d e
1 9 :3 5 : Trouxeram ·no, pois, a Jesus e , lançando os seus mantos sobre 0 jum entinho, fizeram que Jesus montasse.

36 π ο ρ ευο μ ένο υ δέ α ύ το ΰ ύ π εσ τρ ώ ννυ ο ν τ α ιμ ά τ ια α ύ τώ ν έν τ η ό δ ώ . 3 « ύτ<.77ρώ>·ιαο10...‫׳‬δψ 2 Κ μ ! ) 1 3 36 «‫׳י‬ *V om Ρ d 229


1 9 :3 6 : Ε, enquanto ele ia passando, outros estendiam no commfco os seus m antos.

37 ’Ε γ γ ίζ ο ν τ ο ς δε α ύ το ΰ η δ η π ρ ο ς τ η κ α τα β ά σ ε ι τ ο ΰ *Ο ρους τώ ν 'Ε λ α ιώ ν η ρ ξ α ν το ά π α ν το π λ ή θ ο ς τώ ν
μ α θ η τ ώ ν χ α ίρ ο ν τε ς α ίν εΐν το ν θεόν φ ω νη μ ε γ ά λ η π ε ρ ί π α σ ώ ν ώ ν είδ ο ν δυ νά μ εω ν,
3 7 φω \·η μ< 7‫׳‬α λ η ] om D d l v g ( l) b o ( l ) | π<ρι π α σώ ν . . . δ υ ν α μ ΐω ν ] 7τ(/η π ά ντω ν . . . γ ιν ο μ α >jv Ό d r x : π. ν α α ω ν . . . γ ιν . δνν. Θ : n tp i

π ά ν τω ν . . . 8 ιη·α μ« ο ν Β : π. π ά ντω ν 8)', c : om i t b o ( l )


1 9 :3 7 : Quando já ia chegando ά descida do M onte das Oliveiras, toda a m ultidôo dos discípulos, regozijando-se, começou a louvar ■ Deus em a lta vo z, por todos os
milogres que tinha visto,

38 A eyovTeç, Ε ύ λ ο γ η μ έ ν ο ς ό Ε ρχόμενος 6 β α σ ιλ ε ύ ς a έ ν ό ν ό μ α τ ι κ υ ρ ίο υ * έν ούρανώ εΙρη νη κ α ί δόξα έν


ύ φ ίσ το ΐς. 38 E 6X 0- r w ir a s ...fu p ( 01/P to 1JS.2B 38 Ιν οίψανφ...{!φΐστοι1 L k 2.1 4

ò ip x ó f i t w t õ ι ϊ α ο ‫ ׳‬ιλ « ι·« H · λ γ ' m·‫ !' ״‬$ ò i p x ò y o w


38 ‫!' ( · י‬ 6 ίρ χ ό μ *ν ο χ W 121« *,re .» « e t> ! D in t e e a a r o n M e tlio d íu * T it 11H -H 0A t r &
‫א‬ \ Κ I . Δ H | | '1 ‫ ׳‬1 / · ' .‫ ׳‬s ·,ii.‫־‬, V1,<1 10 ‫ י א‬2 ‫·יוון‬ ‫ ווויי‬. I 1»:1 1241 ‫ י י ו‬. · · 11!‫·י‬ . ‫ווו‬l1«*‫ ׳‬i11ü f tranayiMt.: ò ip x ò m v o t it> Μ μ α τι κνρ ίον * ν λ ο Ύ η μ ίν (16 ‫ז‬
)242 I2.W 1:141 I :<·‫ »»־‬l> » li I1Í4C. J l » ' 2 ‫ ׳‬Ι Γ4 » · , : .‘ ,'*‘ ‫ יי‬,‫ י‬: '' ή · * <. \ ‫י ו‬ ‫"״‬ tfair 1\*i% D i l « · '· * ·.‘ ·.·.1' ‫י‬
‫· י ו ן · ויו‬ f f 1 1■‫ ■ ׳‬:< r 111 ‫'יי־יזן‬.' í ' ò ; i a c 1\ t i s 111: 1) *‫ א‬í Vtt" ' ,'■7' ‫ ׳ י י « ״ י‬ό it·- ' 1 ‫ ין ןו וי י‬- ‫ וו‬,\‫י‬

Λ transmissão da forma lucana da saudação c complexa. A m aioria dos testem unhos (‫ יא‬A K L Δ '1' / ' / w al)d i z — ò
ερχόμενος βασιλεύ* («Bendito a q u e l e q u e v e m c o m o r e i , cm nom e do Senhor»). O utros (W 1216a í om item òβ ασιλεύς ,
assim harm onizando a citação com o original d o A .T. (Sal. 118:26), bem com o com os paralelos sinópticos (Mat. 21:9 e Marc.
IUCAS 189

11:10). A omissão dc ό Ερχόμενος 1‫ א ו‬O rígenes a l ) provavelm ente se pode explicar com o um descuido de cópia,
ocasionado p o r hom ocotclcuton {-μένος . . . -μένος).. O texto ocidental (J> it a‫־‬c‫־‬d·1'·'·*‫)»·״‬, quiçá s o b a influencia de Marc.
ll:1 0 c jo ã o 12:13, repete ευλογημένος e transpõe ò βασιλεύς para qu e corra suavem ente: εvλoyημέvoς ò ερχόμενος —-
h ονοματι κιφίου, εύλοΊναένος ό β α σιλείς. Α form a ο Ερχόμενος ò βασιλεύς (Β sir ( c ,s ,p ) , p o r scr a m ais
difícil, é a q u e m elhor explica a origem das outras.
19:38: dizendo: Bendito 0 Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu, e glória nos alturas.

39 καί τινες τώ ν Φ αρισαίω ν άπό το ΰ όχλου ε ίπ α ν προς αυτόν, Δ ιδ ά σ κ α λε, επ ιτίμ η σ ο ν το ΐς μ α θ η τα ΐς σου.
19:39: Nisso, disseram -lhe alguns dos fa ris e u s d e n tre a m u ltild à o : M e s tre ,
repreende os teus discípulos.

11►καί άποκριθείς εϊπ εν , Λ ε γ ω ύμ ΐν, εάν οϋτοι σ ιω π ήσουσ ιν, oi λίθοι κράξουσιν.
19:40: Ao que ele respondeu: D iao-vos que. se estes se calorem . os cedros
clamarão. p a r tic u la r m e n te a p assa g e m d c M a t. 2 1 :1 5 ). A re fe rê n c ia , n o e v a n g e lh o d c
Os vss. 39 e 4 0 a p a re c e m e x c lu s iv a m e n te c m L u c a s , e m b o ra s e ja m u m Jo ão , à o p o s iç à o le v a n ta d a p e lo s lid e re s re lig io s o s , é v in c u la d a à e n tra d a
reflexo d e o c o rrê n c ia s s im ila re s , e xpre ssa s e m te rm o s p a re c id o s , n o s tre c h o s tr iu n f a l d e Jesus c m J c ru s a lc m , ta l c o m o neste e v a n g e lh o d e L u c a s . Is s o c
de João 12:14 e M a t. 2 1 :1 5 . E m M a te u s , a d e c la ra ç ã o a p a re c e v in c u la d a in te re s s a n te p o r q u e p a rc c c d a r a p o io à te o r ia s o b re a d if í c il q u e s tã o q ue
com a p u r i f i c a ç ã o d o t e m p lo p o r p a r t e d c J e s u s , b e m c o m o c o m 0 e n v o lv e as fo n te s in fo r m a tiv a s u tiliz a d a s p e lo e v a n g e lh o d c J o ã o . a q u a l
subseqüente m in is té r io d e e n s in o a li le v a d o a e fe ito , c o m o q u e o s fa ris e u s e s u s te n ta q u e . d e n tre os e v a n g e lh o s s in ó p tic o s . o d e L u c a s fo i o q u e m a io r
as d e m a is a u to rid a d e s re lig io s a s sc in s u r g ir a m . ( V e r as n o ta s e x p o s itiv a s in flu ê n c ia e x e rc e u n o c o n te ú d o d o e v a n g e lh o d e Jo ão . A q u e s tã o s o b re as
sobre a h is tó ria in t e ir a d a e n tra d a t r iu n f a l, q u e in c lu i os v e rs íc u lo s e m L u c a s fo n te s in fo r m a tiv a s d o e v a n g e lh o d e J o à o é m u it o c o m p le x a , e p a r a ta n to o
que não se e n c o n tra m em M a te u s : c q u a n to a o s e n tid o d o s vss. 3 9 e 4 0 . v e r le ito r deve c o n s u lta r as n o ta s in t r o d u tó r ia s re fe re n te s a o e v a n g e lh o d c Jo ão .

41 K a i ώς ή γ γ ισ ε ν , ιδών τη ν π όλιν εκλαυσεν ε π ' α υτή ν, 41 í«Xawr«1‫ ׳‬Jn 11.35


· 41-42 ‫ « ׳‬numlier 42. 1 nu luim btr: TR ·* WH? Bov N<* BF* AV RV A8 V RSV NKB T T ZOr Luth Jer $' e no oum W . 0 numbe* 42: TH ‫ '־־‬WH? 8 ‫״‬e
19:41: I quando chegou p e rto e * iu a cidade, chorou sobre e la . 41 vs. omittendum coniciunt o rth o d o x i apud E p ip h

42‫ ׳‬λεγω ν *οτι E i εγνω ς εν τη ή μ ερα τ α ύ τ η και σύ* τα πρός ειρήνην 5 — νυν δε εκρύβη από οφθαλμώ ν
σου. 42 Ρ.ι ί> »ω τ...σ οι> DX 3 2 .» ννν 6 Í ίκ ρΟ β η.,.σο ν 1« 6.9-10; M t 13.14; MU 4.12; Lk 8 .10; Ao 28.26-27; Ro 11.8. 10
• 42 { ( ': «1‫ ׳‬ri} ήμίρι/. ra ü rtf «ai σι ‫ א ׳‬Η L 893 !1241 καί 7« i f ) OriReti g 1071 10111 11Mi 121« 1242 1344 IMS 1546 1646 2174 B y i U t ( !!*·‫ ׳‬ν κ eyr*‫־‬k
* a i <71! ( 1· rfj 1)μ ίρμ ταΟτη 1> H f.q.‫ ויו‬oop·■·»* geo OriRen1‫ ״‬jf * a t ai■ g o tli D m t««nnun (K im elifu t) (BahíI'1 ,tf a i * a i 7 « «»‫׳‬ ‫מ‬ oov ‫ ז‬01‫ןךזי‬
*ai γ * r fi ijuipt,1 raurj! Λ Ψ / ‘ SftS 100» 1230 I2.M 214H :(‫ ״‬om il 7«> í1*1 j ’ j|W.b.í.r».<11.1 )‫י ׳ ״‬r m 1D iiita m iro ii**'’ .tf * a i 7 « iv 7 ‫ ע‬ή μ ίρφ r a t - r j *yr‫·־״‬
* a i σ ι‫ ׳‬cai 7 « iv 79 ήμίρςι a o ■ 1 r a f r f l K W Λ I I 063 / 1010 700 *‫ ״‬28 33 ‫״‬
*4 2 |C t éipf<vr)» N I t 1/ H *yr“ '" c<!‫ן‬/ · D iiitcw nron·*‫ ״‬Irenaeus «yr ‫»«׳יי יי · ·״‬1*‫ '־‬cop*· » it h unn n h *<‫ >!׳‬D intcawiron O rigcn E u íc Iiíu * K w il
O rixrn $ tlprjm v σου A K W Δ Π Ί 3* 0 ‫ ׳‬Ρ 2H S6S 700 8 « 1009 1010 1071 C y ril ,‫« יי‬ípijwj»70» ‫׳‬, D / ' * I3M it*' ‫* ' · · ׳ ·״‬.‫י» ׳‬.■ ' »*■‫ ·· '׳‬v * OriRcn'“ Euwbiue
107» 1105 1216 123(1 1241 1242 1253 1344 184« )646 2148 2174 B l/t Is-ct it*
4A inserção dc και γ ε antes de εν τί j ήμερς, dá à frase um a força cspccial, que a comissão reputou como um provável
desenvolvimento secundário (noutros trechos do N .T ., καί *γε ocorre som ente cm Atos 2:18, em um a citação). A form a και
συ iv τί} ήμέρςι ταντγ! (]) Θ al) parece ser um a adaptação coloquial de εν τ9! ήμέρςιταύτ'η καί σΰ (‫ א‬Β I* 892 O rigen).
6É mai^ provável que copistas tenham inserido σον (ou σοι ) d o que a tenham apagado.
19:42: dizendo: Ah! se tu conhecesses, oo menos neste dia, 0 que te poderia tra ie r a
pai! mos ogora isso está encoberto aos teus olhos. d e s tru iç ã o dessa c id a d e , n a fo r m a e n a lo c a liz a ç ã o e m q u e e la sc e n c o n tra , é
19:41-44 · Kstes v e rs íc u lo s , q u e re fle te m a la m e n ta ç ã o d c Jesus s o b re p e c u l i a r a o e v a n g e lh o d e L u c a s ; c o n t u d o , e n c o n t r a m o s in f o r m a ç õ e s
J e ru s a lé m , p o r c a u s a d e s e u c l a r o c o n h e c im e n t o a c e r c a d a v i n d o u r a s im ila re s n o s tre c h o s d e L u c a s . 1 5 :3 4 , 3 5 e M a t . 2 3 :3 7 -3 9 .

43 õ rt ηξουσιν ήμερα ι επ ί σε καί πα ρεμβ α λουσ ιν οί εχθροί σου χά ρα κα σοι καί περικυκλώ σο υσ ίν σε
καί συνε'ζουσίν σε πάντοθεν, +3 ‫ *״״‬ot]ow D £5‫ ־‬s>‫׳‬K vg(1)
19:43: Porque dias virào sobre t i em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras,
e te sitiarào, e te apertarão de todos os Iodos, c o r t a r a s r o ta s d e a c e s s o à c id a d e , a s s im le v a n d o o s s e u s d e fe n s o r e s à
O vs. 43 sem d ú v id a é u m re fle x o h is tó r ic o d o q u e a c o n te c e u q u a n d o d a in a n iç ã o e à c o n s e q ü e n te re n d iç ã o . ( V e r Jo se fo , « G u e rra s dos J u d e u s ·,
destruição d a c id a d c d c J e ru s a lé m , c n o v a m e n te d e m o n s tra q u e L u c a s V . 6 . 2 ). Essas b a r r e ir a s , c o n tu d o , m o s tr a r a m s.er in s u fic ie n te s , p e lo q u e T it o
escreveu 0 seu e v a n g e lh o d e p o is dessa o c o rrê n c ia , q u e teve lu g a r c m c c r c a d o as s u p le m e n to u c o m u m a m u r a lh a de p e d ra ( ib id , V . 1 2 .1 ,2 ). E ssa m u r a lh a
ano 70 D . C . A p r e d iç ã o d e J e s u s , s o b r e a d e s t r u iç ã o d e J e r u s a lé m , s u r tiu 0 d e s e ja d o e fe ito de c o r ta r a c h e g a d a à c id a d c d c to d o e q u a lq u e r
e ntre ta nto, fo i u m a p ro fe c ia v e rd a d e ira , a q u a l ta m b é m fig u r a n o e v a n g e lh o s u p r im e n to de b o c a ; e le m o s q u e a lg u m a s d a s m u lh e re s q u e h a b ita v a m n a
mais p r im itiv o , is to é. 0 de M a rc o s , o q u a l. m u i p ro v a v e lm e n te , fo i e s c rito c id a d e c h e g a ra m a o e x tr e m o d c d e v o ra re m os seus p r ó p r io s filh o s , tà o
cm cerca de 5 5 a 6 0 D . C . , b e m a n te s desse a c o n te c im e n to c a ta s tr ó fic o . g r a n d e f o i a fo m e q u e a l i s c e s ta b e le c e u . ( Q u a n t o a u m a n o t a s o b r e
p o rta n to . ( V e r M a rc . 1 3 :1 .2 ). E s te m e sm o v e rs íc u lo d escreve as ações d e J e r u s a lé m , v e r L u c . 2 : 4 1 , c q u a n t o a u m a n o t a d e t a lh a d a a c e r c a d a
T ito . o q u a l. ante s de tu d o . la n ç o u u m a espécie d e a te rro s e m v o lta d a d e s tru iç ã o d c J e ru s a lé m , v e r as n o ta s e m M a t. 2 4 :2 ). O vs. 4 4 é e q u iv a le n te a
cidadc. c e rc a n d o essas e le va çõ es d e te rr a c o m m a d e ira , n a e s p e ra n ç a d e este v e rs íc u lo d c M a te u s , e a h is t ó r ia é c o m e n ta d a a li.

44 καί εδαφιοϋσίν σε καί τά τέκνα σου εν &οί, καί ούκ άφ 7]σουσιν λίθον ε π ί λίθον εν σοι, άνθ* ών ούκ
εγνως τον καιρόν τη ς επ ισ κ ο π ή ς σου. 44 « α ^ α > ^ ι . 7 0 >...‫ ׳‬ι ·Ι*. 137.9 ούκ ά φ ή σ ο ν σ ιν .,.σ ο ί Μ ι 24.2; M k 13.2: Lk 21.6* a 1pó»‫׳‬...o-ot Lk 1.68
4+ σοι t° J om D Τ2 ή d O r 4 4 « ‫ ׳‬σ ο ι 2 V] 0 0 ‫׳‬X1} σο 1 D ( 0 ) f r it. | το»‫ ׳‬κα ιρόν 7 ης] « ç κ. D

f r ,!44i - f ^ 0 a0» Ulh0i v * *■‫וז‬ ‫ ' « ״י‬0 a c r e


« u o ro o cm p <1ra ‫״‬obre podra, porque noo cofiheceste 0 tempo d□ tuo vuiinçtx». J c ru s a lc m . p o r q u a n to a sua m e n te se %Oltara p a r a a re je iç ã o a Jesus, q u e sc
O vs. 44 c iftu a l a M a t. 2 4 :2 . L u c a s r e u n iu c e rta s d e c la ra ç õ e s c o n h e c id a s s e g u iu p o u c o d e p o is à e n tr a d a t r i u n f a l, e q u e fa z ia tã o v io le n to c o n tra s te
dc Jesus, d e riv a d a s d a fo n te in f o r m a tiv a *Q » e d o * p ro to m a rc o s » , te n d o c o m a a le g ria d a q u e le a c o n te c im e n to .
★ ★ ★
1 9 :4 5 -4 8 · O s p a ra le lo s d e s ta secção p o d e m s c r e n c o n tra d o s e m M a t.
2 1 :1 2 -1 6 ; M a r c . 1 1 :1 3 -1 8 e J o ã o 2 :1 3 -1 7 . L u c a s a p re s e n ta u m a versão
a b re v ia d a d a h is tó r ia . A fo n te in f o r m a tiv a é o p ro to m a r c o s .

45 Καί εισελθών εις τό ιερόν ή ρξα το εκβά λλειν το ύς πω λοΰντας,


19:45: Enlào, entrando ele no templo, começou a expulsar es que ali vendiam,

46 λεγων αύτοΐς, Γ ε γ ρ α π τα ι, Κ α ί ί σ τ α ι ό ο ΐκ ό ς μ ο υ ο ίκ ο ς π ρ ο σ ε υ χ ή ς , ύ μ εΐς δε αυτόν €7τοι^σατ€


σ π ή λ α ίο ν λ η σ τ ώ ν . 46 K a i. . . χ ρ ο ο ω χ π 1« 56.7 K a i. ..X W< rr£ 1‫ ׳‬J r 7. t l
1 9« LUCAS
19:46: dizendo ·hes: Está etcrito; A minha coso terá cata de oroçõo; vòt, porém, a flxette* covfl de toHeodoret.

47 Κ αί ην διδάσκω ν το καθ’ ημέραν εν τω ίερω . οι δβ α ρχιερείς και οι γ ρ α μ μ α τε ίς εζη το νν αντον


απολε'σαι και οί π ρώ τοι τοΰ λα οΰ · 47 tr...up$ Lk 21.37:22.es:Jn 18.20
47-18 o t « . . . Λ * ο ύ « ι ‫ ־‬M t 2 1 .4 « M k 12.12: 14.1 2 : Lk 2 0 .1 9 : 2 2 .2 : Jo 5 .1 8 : 730
19:47: E todo* ot dias ·atinava no templo; m at a t príaápalt tocerdotet, 01 etcribat, e o t principdi do povo procuravam m a tá -lo ;
Este e 0 próxim o versículo de lu c o s nõo se acham em M ateus, e são expansão de se o s a u to r id a d e s ju lg a s s e m q ue e le v io la r a um a d e suas p re cio so s
um ú n ic o v e rs íc u lo de M o rc o s . M a s fo rm a m e lo com a n a r r a t t iv o a n t e r io r do regulom entoções. Contudo, Jesus continuovo em seu m inisté rio, sem receio. Isso
1»purificação», com um m inisté rio do templo. Esso purificação serviu de agravo oos m o s tro u ta n to a sua c o ra g e m q u a n to 0 su a s u p re m o d e d ic a ç ã o 00 m in is té r io
líderes religiosos, levando-os a plonejorem 0 m o rte de Jesus. Gronde p orte dos messiânico.
evongelhos sinópticos se ocupa com esse d ificílim o ossunto de como 0 «verdodeiro A p urificação d o tem plo, efe tu o do por Jesus, sem dúvido fo i encoroda como um
Messios» poderio te r term inado suo vida te rre na executodo como um crim inoso. Os «desafio» à autoridode daqueles homens perve rtid o s. Jesus continuou ensinando
ju d e u s , em su a m a io r p a r t e , jamais puderom a c e ito r 0 c o n c e ito d o M e s s io s diariom ente, debaixo mesmo de seus narizes, e isso deve te r-lh e s porecido umo
como— Servo Sofredor. Por esse m o tivo é que os evangelhos apresentam umo
confrontação proposital com eles. A popularidode de Jesus deve tê -lo s amorgurodo.
« p o lê m ic a ‫ ״‬la b o rio s o em fa v o r d o c a r á te r m e s s iâ n ic o de Je sus. Umo dos
particularidades constontem ente ressaltada é que Jesus fo i m oltrotado por homens « ...o s principais so cardotM .« Talvez estejam em foco os principais o fic ia is do
molignos. 0 que ele sofreu não fo i causado por qualquer culpa sua. Esto passogem 'S in é d rio ', ou 0 próprio Sinédrio, o qual era 0 mois a lto trib un a l c ivil e religioso do
cobe bem d en tro dessa polêmica. Um o u tro ponto desfocado é que, apesar de te r sido nação. Os escribos oqui mencionados sem dúvida eram «membros» do Sinédrio, olguns
m altratado 0 Senhor Jesus, isso coube bem dentro do plano de Deus re lo tiv o 00 dos « fa r is e u s » , p o is 0 te r m o « e s c rib a » in d ic a u m o p r o fis s ã o , e n õo um corgo
Messios, porquanto ero tem a o té dos profecias pred itivo s. Apesor de que a m aioria o ficia l. M u itos dos foriseus tombém eram escribas por profissão. E os «m aiorais do
dos judeus nõo oceito rio ta is raciocínios, re fle te m eles uma verdode v ita l. A situoçõo povo« é um te rm o vogo que indica, apenas, «principois outoridodes religiosas« (0
in t e ir o , o u tro s s im , m o s tro c o m o é q u e h om e n s a p a re n te m e n te s é r io s e m aioria m embros do Sinédrio, sem dúvida). (Q uonto 0 n oto s sobre os «escribas», ver
espiritualm ente piedosos podem equivocar-se gravem ente noquilo em que ocreditom M arc. 3 :2 2 ; sobre os «foriseus». v e r M arc. 3 :6 ; sobre os «soduceus«, ver Marc.
e praticam . Esso é umo liçõo à qual devemos dar e s trito otençõo. Consideromo-nos 2 2 :2 3 ; sobre 0 «Sinédrio», ver M a t. 2 2 :2 3 ; sobre os «herodionos», ver M arc. 3:6.
superiores àqueles homens, mos, como vão reolm ente as coisos, e ntre nós e Deus? sobre os «essênios«, ver lu c . 1 :8 0 e M a t. 3 :1 ).
Seguimos dc fa to 0 lei do omor. mois do que eles 0 faziom ? E se professam os estar «...DIARIAM ENTE...» A cronologia de Marcos é mois exato no caso da semana do
«solvos», que temos fe ito poro 0 evangelho cristão? Consideremos a «crença fó cll» de paixão Lucas parece te r v is to 0 questão de longe, nõo se preocupando em apresentar
nossos dias. por exem plo. Em que isso é superior (em bora sejo bastante d ife re n te no os oções dia opôs dia. Por exem plo, 0 n arroríva marcana sobre a « purificação do
seu conceito) 0 0 «legolismo» dos fariseus? C ertam ente que ombas os coisos sõo tem plo» é precedida por p arte de um dio e umo n o ite , 0 que Lucos ignoro, fazendo 0
perversões do verdode religiosa. A perversão do asistemo do lei» ero 0— legolism o— purificoçõo suceder no mesmo d io d a entrado triu n fo l. Nõo era im portante para Lucos
e 0 perversão do «sistem a da groça» é 0 «crença fácil». preservar umo cronologio exato, conform e fazem a tualm ente os «hormonizodores».
«...DIARIAMENTE Jesus ensin a va...» Notemos 0 im pe rfe ito . Jesus tinha por hábito Em coiso algum o o — historicidade— é a fe to d a por isso, pois se Jesus disse e fez 0 que
ensinar no tem plo, duronte aqueles dios críticos. Isso era fe ito em foce de grave os evongelistas disseram que ele disse e fe z , que diferença foz dizer-se em quol
perigo. Não ero incomum que um homem fosse opedrejodo no própria área do tem plo, dia p articu la r da semana este ou oquele acontecim ento sucedeu?

18 κ α ί ο ν χ ε υ ρ ισ κ ο ν το τί π ο ιη σ ω σ ιν , ό λ α ό ς γ ά ρ α π α ς ε ζ ε κ ρ ε μ α τ ο α ι )τ ο ΰ ά κ ο ύ ω ν . ποιησ.] add αντο! Όθ 579 *y **


19:48: mat nõo achavam meio de 0 fazer; porqwe todo 0 povo ficava enlevado ao ouvi-lo.
ISSO PODE ser comparado 0 João 1 2:1 9, que diz: «De sorte que os foriseus to lvez o té mesmo— aplaudindo ruidosam ente— os suas ações. Sem dúvida muitos
disseram e ntre si: Vede que nada aproveitaii! eis aí vai 0 mundo após e le ...» Isso fo i pensarom que fin alm e n te , chegara aquele que os « lib e rta ria » de Roma. Porém, nõo
d ito em reloção à entrado triu n fa l. A popularidode de Jesus garantia 0 suo vido ero possível que essa a titu d e populor perdurasse, porquanto não houvera conversão
pelo momento. Mas a volubilidade do coração humono logo o tra iu ; e ocorreu a quedo real 0 ele e oos seus ensinam entos. 0 coroçõo nõo-convertido sempre vacilará sobre
dele, nõo com oposiçõo por p orte das m ultidões, mas com a cooperoção destos. essas questões.
« ...to d o 0 p o v o ...» Em outas palovros, a «população inteira», e não openos a « . . . 0 POVO. a o o u v i- lo , fic o v a dominada p o r e le . . . » lit e r a lm e n t e , é
m u ltid ã o(pois esto últim a idéia seria expressa pelo vocábulo grego «ochlos»). Uma « p e n d u ro v a -s e n e le , o u v in d o -o » , um a e x p re s s ã o g r á f ic a , o u s e jo , « o u via m
m ultidão m isto se achava na fe s to da Páscoa. Peregrinos vindos do mundo inteiro , atentam ente 0 que ele dizio». Tal atenção em breve se transform ou em ódio, e
bem como de todos os rincões de Isroel. M om entaneam ente, Jesus segurou-os a igualm ente ate n ta ram nas palovros doqueles que condenaram 0 Jesus.
todos em suas mãos. C ertam ente haviam sim patizodo com 0 purificoçõo do tem plo.

Captada 20

e x c e tu a n d o o s vss. 3 6 c 3 7 , e a lg u m a s v a ria ç õ e s d c p e q u e n a m o n ta , se d e riv a


b . T e n ta tiv a s d e in c r im in a r a Jesus
d a fo n te in f o r m a tiv a d o « p ro to m a rc o s » . te n d o p a ra le lo s ta n to e m M a rc o s
E s te v ig é s im o c a p í t u l o d o e v a n g e lh o d e L u c a s , e m s u a in t e i r e z a . c o m o c m M a te u s . ( V e r as n o ta s e m M a te u s .)
O i‫ ׳‬P a ra le lo s :

LU C AS M ATEU S ' MARCOS LUCAS M A TEUS e M ARCO S

V ss. 1-8 M a t . 2 1 :2 3 -2 7 ; M a r . 1 1 :2 7 -3 3 V ss. 3 9 -4 7 M a t. 2 1 :1 -3 9 d a fo n te Q e d o p r o to m a r c o s .


V ss. 9 -1 9 M a t. 2 1 :3 3 -4 6 ; M a re . 1 2 :1 -1 2 ; v e r ta m b é m M a te u s a g r u p a g ra n d e n ú m e r o d e ·a is » c o n tr a
Is . 5 :1 -7 o s lid e re s re lig io s o s , r e u n in d o v á ria s passagens
d a fo n te Q e. p ro v a v e lm e n te , a lg u m a s d a fo n te
V s . 19 M a t . 2 1 :4 5 ; M a r c . 12:1 2
M . b e m c o m o d o p r o to m a r c o s . M a s L u c a s d á
V ss. 2 0 -2 6 M a t . 2 2 :1 5 -2 2 ; M a r c . 12:13-17. ( O vs. 2 0 é u m a a pe n a s a lg u m a s dessas c o n d e n açõ e s.
e x p a n s ã o dessa d e c la ra ç ã o )
V ss. 2 7 -3 7 M a t. 2 2 :2 3 -3 3 ; M a r c . 1 2 :1 8-2 7
V ss. 3 6 ,3 7 T e m o s a q u i u m a e xp a n s ã o d a id é ia d a im o r ta lid a d e , p ro v a - V s s . 3 9 .4 0 ( Ê e d ito r ia l, m a s é b as e a d o e m M a r c . 1 2 :3 2 , o n d e as m esm as
v e lm e n te u m c o m e n tá r io e d ito r ia l. A s n o ta s s o b re esses ve rsí- p a la v ra s a p a re c e m , e m b o ra e m o u t r o c o n te x to .) . O vs. 4 0 é
c u lo s a p a re c e m m a is a b a ix o . ig u a l a M a t . 2 2 :4 5 e M a r c . 1 2:3 4.
★ ★ * V ss. 4 5 -4 7 M a t . 2 3 :1 ,5 ,6 ,1 4 ; M a r c . 1 2 :3 8 -4 0 .
A q u i MüKuem a lg u m a s n o ta s n u p le m en ta re e .
ZfSJ Κ α ί εγενετο εν μ ια τώ ν ημ ερώ ν διδάσκοντος α ύ το ν τον Λαόν εν τώ ίερω καί εν α γγελιζο μ εν ο ν
επ έσ τη σ α ν οί α ρχιερείς καί οί γ ρ α μ μ α τε ίς συν το ΐς πρεσ β ντερο ις,
20. I ev τ ω κ ρ ω ] t r t p a n te το ν λ . Ό e 6y : om t> l a l \ α ρ χ κ ρ < ις ] upas A W pm
2 0:1: Num d e ite ! diat, qoaade Jeta t ensinava 0 peve no temple, a anunciava 0 c o m as p assagens d c M a t . 2 1 :2 3 e M a r c . 9 :2 7 . Se essa c o n je c tu ra é c o rre ta ,
evangelho, sobrevieram o t principais tocerdotet ■ o t eteribot, com a t anetãot, te m o s a q u i u m d o s p o u c o s lu g a re s o n d e os m ss m e n o s a n tig o s p re s e rv a m o
te x to o r ig in a l, c o n tr a r ia n d o o te s te m u n h o m a is a n tig o .
«.. .p r in c ip a is s a c e rd o te s ... * sã o p a la v ra s q u c a p a re c e m n o s m ss A le p h B C
D L M N Q R T h c t a , F a m 1, F a m 1 3 , F a m 1 4 2 4 c a p a r e c e m c m m u it a s « ...p rin c ip a is sa ce rd o te s ...e s c rib o s ...o n c iõ o s ...» Lucas segue M arcos mois de
versões, b e m c o m o c m to d a s as tra d u ç õ e s u sa d a s p a r a e fe ito d e c o m p a ra ç ã o p erto . M ateus deixo de lodo etcribat, nâo reproduzindo a lista com exotidõo. (Ver
neste c o m e n tá r io ( c a to rz e a o to d o , n ove c m in g lê s e c in c o e m p o rtu g u ê s ; v e r «Sinédrio», 0 tribunol que aqueles homens representavam , em M a t. 2 2 :2 3 ; ver
a lis ta d e a b re via çõ e s d a s m e sm a s, o n d e sà o id e n tific a d a s ) , e x c e tu a n d o a « e s c rib a s » , em M a r c . 3 : 2 2 ; v e r « fa r is e u s » , em M a rc . 3 : 6 ) . Os — p rin c ip o is
t r a d u ç ã o N E ........... s a c e r d o t e s . . . » e o t e x t o q u e a p a r e c e n o s m s s socerdotes— provavelm ente eram os p rincipais líderes do Sinédrio. com posto de
A E G H K S U V W , G a m m a , D e lta . L a m b d a , F a m P i e n a tra d u ç ã o N E . A foriseus e soduceus. Os soduceus eram o mois poderoso dos partidos políticos e
e v id c n c ia te x tu a l m a is fo r te fa v o re c e a p r im e ir a a lte r n a tiv a , m a s é p ro v á v e l sociais dos judeus. (V e r notos sobre e les, em M a t. 2 2 :2 3 ).
q u c a tra d u ç ã o N E se m o s tre c o rre ta a o s e g u ir os o u tro s m ss, p o s lo ser m a is AQUELES HOMENS tinham v is to 0 poder de Jesus crescer no G aliléia. Agoro podiom
possível q u e as p a la v ra s · p r in c ip a is sa ce rd o te s* se ja m u m a h a rm o n iz a ç ã o d e fro n tá -lo no próp rio compo deles. A princípio, tentarom desacreditá-lo d iante do
LUCAS 191

povo. Mois toròe, opelarom pora 0 violêncio. Nenhum òos evangelistas nos diz com aquele elem ento humilde de Nazoré os desacreditasse d ionte do povo.
certeza que empregarom assassinos pora executá-lo. 0 trecho de M a t. 2 6 :4 pode ‫ ״‬PODE-SE REPUTAR oquele como 0 ú ltim o dio de trabalho do m inisté rio òe C risto, 0
indicar isso. Tolvez seus vá rio s conluios poro se livrarem de Jesus se bosearom u ltim o de seu ensinam ento público, 0 ú ltim o òe suo atividade no tem plo, 0 ú ltim o dia
sobre m o n ip u la çã o a p o lític a e ju d ic ia l» , e n õ o s o b re c o m p lô s p a r tic u la r e s de òe instruçõo 00 povo e òe a dve rtên cw oos seus líòeres. 'Ê um quadro com genuíno
ossossinato. Eles teriom instodo ante a m ultidão poro praticarem to l oçõo (ve r Luc. colorido local o rie n ta l. Vemos Jesus assentoòo, cercodo por umo m ultiòõo em
4:29; Jo õo 8 :5 9 e 1 0 :3 1 ). É provável que 0 complô oqui mencionado te ve lugor dois silêncio, devido à odm iroção. Todos estovam devotam ente m editondo sobre a grande
diosopós a entrodo triu n fo l, que olguns chamom de te rç o -fe iro . 4 de o b ril, ou sejo, questão messiânico. Vez por outra , um em issário enviodo por seus oponentes, se
12 de NUd. que também fo i chamodo, form alm ente, «dia dos perguntos». odionto o té ele, com solenidade e cerim ônio o rie n ta is , propondo-lhe algum a questõo
AS PERGUNTAS fo ra m sobre os seguintes questões: 1 Sobre a autoridade: 2 sobre bem consiòeroòa As m ultiòões ouvem ansiosam ente a resposto dodo por Jesus.
as contro-indagaçôes de Jesus sobre Joõo; 3 . sobre os impostos, por p orte òos Segue-se. novam ente, um período òe m e d ita tiv o silêncio, to l como ontes, oté que.
foriseus e herodianos, 4. sobre 0 mulher com sete maridos, por p orte dos saduceus; finalm ente, 0 próprio Jesus apresenta um discurso bem vinculado‫( ׳‬H ousrat, N.T.
5. sobre 0 ‫ ״‬p rim eiro mandamento‫ ״‬, por p orte de um escribo; 6. sobre 0 Salmo 1 10, Times. I I . , póg 2 5 0 )» . (Plum m er, in lo c .).
por parte de C risto, t possível que a controvérsia acerca do mulher apanhado em A CRONOLOGIA: Morcos é mais detolhodo. Ele fa la em trê s dias. desde 0 dio do
odultério tenho ocorrido nessa oportunidode, que alguns intérp re te s têm pensodo que entrodo triu n fo l, levando-nos até ό te rç a -fe ira . Lucas m ostro-se vogo. M uitos
sucedeu p ouco o n te s do d e te n ç ã o de C ris to , te n d o s id o uma de su o s c a u s a s . estudiosos jó chegaram à conclusôo de que a cronologia da semana do paixão é um
(Conforme dizia Renon). Porém, isso nõo possa·de uma conjectura, afina l. a rtifíc io lite rá rio . Esses ocreditam que os «últim os dias» de Jesus em Jerusalém no
realidode cobriram um período òe vá rio s meses e nào openos sete dias. 0 ev de João.
Os tipos de perguntos. Seguindo-se a lis to ocima, vê-se as seguintes modalidoòes: em suos histórias sobre oqueles dias, pode d o r alaum re fo rç o 0 essa idéio. Seja como
I. Umo pergunto pessoal: Quem és ta, Jesus? 2 . Uma pergunta política. 3. Uma fo r, se quiserm os encontrar oqui umo cronologio estrita, ficorem os desapontados.
pergunto d o u tr in á r ia . 4 . Umo p e rg u n ta é tic a . 5 . Uma pergunto s o b re q u e s tã o A COMISSÃO enviodo pelo Sinédrio. Tinham fe ito a mesmo coiso no caso de João
disciplinar. Se tudo isso sucedeu em— um só dio— conform e os evangelistos parecem B otisto (v e r João 1:1 9 ).
indicor, esse é 0 mois totolm ente historiado dos dias da vido de Jesus. Foi um dia
crítico,- os tr e v a s e s ta v o m se ju n to n d o ra p id a m e n te : a te m p e s ta d e em b re v e «...0 e va n g e liza r...» Esso é 0 descrição de Lucos, adicionodo à fo n te o rig ino l. (Ver
desabaria. Jesus respondeu com extrem o hobilidode; mos 0 próprio fo to derrubou‫־‬o 0 ‫ ״‬evongelho‫ ״‬explicoòo em Rom. 1 :1 6 ).
erndo com maior prontidão. Os grandes de Jerusolém nõo haveriam de p e rm itir que

2 καί είπ α ν λ ε γ ο ν τ ε ς π ρ ό ς α ύ τό ν , Ε Ιπ ό ν η μ ΐν i v π oíq, ε ξ ο υ σ ία τ α ΰ τ α π ο ιε ίς ,α ή τ ις ε σ τιν ο δο υ? σοι τ ή ν


( ξ ο υ σ ία ν τ α υ τ 71V. S■*2 ‫ ״‬ο mlnor. α sUtemínl: WH R8V Κ α mlnor, α qu**tir.n: TR Bov Ne« B P NEB T T Jer 8ct! j f 0 qixatioo, a qtxatiao: AV RV ASV ZOr Lulh
2 A ry . v p . a v r . 0 ‫ א‬Í I p c l a t ; R ] v p . a u r. A ty . A W 0 Í / J 2 8 p l Co ς : v p . a. C D p c i t j Ε ιπ ο ν 7j/xn‫ ]׳‬om 0 * ‫ א‬ty *

20:2: · falaram-lhe deste moòo: Dne -nos, com qae autoridade fazes tv estas coisas? a suas zom beteiras inòogoções, é como se dissessem: «Quem te fez Messios»?
Ou, qasm é 0 que te d ·· esta ovtorMod·?
‫ ״‬SUPÔE-SE que és um gronde m estre. Entre nós. os gronòes m estres precisam te r
A intenção deles ero fozer Jesus «confessar» ou «negam 0 rumor sobre os suos
'credenciais'. De quem recebesteas tu a s credenciais? C ertam ente nâo foi de nós, e
reivindicoções messiânicos. Nenhum homem comum podio fozer os coisas que ele
nós somos 0 tribunal fin ol de apelo». Assim devem te r rociocinodo oqueles líòeres
fozio. p e rtu rb o n d o 0 c o m é rc io no te m p lo , re u n in d o g ro n d e s m u ltid õ e s a o seu
religiosos.
derredor. Jesus terio de fozer algum a afirm oção d ire to sobre 0 suo— o uto riò o de — 0
que sem dúvida significaria alguma espécie de indkoçõo ocerca do que ele pensovo «Pois nõo havio princípio mais firm e m en te estabelecido por consenso universal de
ocerca de sua próprio missõo. Era impossível paro oqueles homens cre r que o Messias que poro haver ensinam ento ,autorizodo' era m iste r autorização prévio, já que todo
pudesse vir da Galiléia, e òe localidade tõ o sem im portância quonto Nazoré. M ediante ta l ensinom ento ero tra d icio n al!*. (Edersheim, Life and Times o f Jesus, II, póg. 3 81 ).

2 0 :3 ,4

3 άποκριθείς δε ε ιπ ε ν π ρ ό ς α υ το ύ ς , Έ ρ ω τ ή σ ω υμάς κά γώ λόγον, κα ι ε ίπ α τ ε μ ο ι3 ‫ ׳‬Aoyo»‫ ]׳‬om i t t y e


24:3: Respondee-lhes ele: Eu também vos farei uma pergeata; dhtel-ne, pois:

4 70 β ά π τ ισ μ α Ί ω ά ν ν ο υ εξ ούρανοΰ ή ν ή ε ξ α ν θ ρ ώ π ω ν ;
2 0 4 β & χ τ ισ μ α *Iw ã w o u M t 3.6. I t ; Mk 1.4. 5. 8; l k 3.3. 16; Jn 1.28-26; Ac 1.22; 10.37; 13.24; 18.25; 19.3, 4

20:4: 0 batismo òe Joào ara do céu oa dos homens?


ero uma pergunta que os guias oficia is da noçõo tinham obrigoçõo òe responder, e
Eles erom os «m estras‫ ״‬. Que ogoro ensinassem olgo 0 Jesus. Eis 0 enigmo 0 ser isso desde hó m uito.
sotocionodo: 0 gronde Joõo B otisto, 0 quem todos tinham por profeto_ òe Deus, «OS DEBATES r a b ín ic o s com freqüência e ro m le v a d o s 0 e f e it o no fo rm a de
·o b te ve sua a u to rid o d e d e vó s? N õo. E ntão de quem a o b te v e ? N ão h a v e rá parguntas e contraperguntas, em que as últim as eram moldados de m aneira a dar a
autoridade maior que a vosso? Isso estova im plícito no pergunta de Jesus. resposto para as prim eiras, t provável que Jesus tencionasse fo ze r mais do que
A PERGUNTA sobre sua origem nõo fo i m era te n ta tiv o de escopor do ataque espetar seus oponentes nos c h ifre s do um dilem a. Mas desejava sugerir que havia
detes, opresentondo-lhes uma dificuldode: 0 resposta a ela levaria à resposta à conexão íntim a e ntre seu m inistério e 0 òe Joõo, e que seu próprio m in isté rio tombém
pergunta feita por eles. João te s tific a ra do autoridade d ivino de Jesus, e seu batism o ‫ ׳‬viero dos cé us'‫( ״‬Gilm our, in loc.). Tudo isso mostra definidam ente a própria
foro uma preparoçõo paro 0 reino messiânico. Quol era a posiçõo òeles sobre Joõo? Esso «consciência m essiânico‫ ״‬de Jesus.
2 0 :5 ,6

5 01 δε σ υ νελσ γίσ α ν το π ρ ο ς εα υ το ύ ς λ ε γ ο ν τ ε ς ο τι ‫י‬Ε ά ν ε ιπ ω μ ε ν , Έ ξ ούρα νοΰ, ε ρ ε ΐ, Δ ιά τ ί ούκ


ε π ισ τευ σ α τε α ύ τ ω ; •5 Δ4ά τ ί οί‫ *׳‬ΐπ ισ π Ο σ α τ» αΟ τφ M t 21.32
20:5: Ao quo eles ar razoa vara entre si: Se dissermos: do cée, ele cSré: Per que não a crestes?

6 εάν δε ε ίπ ω μ ε ν , Έ ξ α νθρ ώ πω ν, ό Aaòç ã7ra? κ α τα λ ιθ ά σ ε ι ή μ α ς , π ε π ε ισ μ έ ν ο ς γ ά ρ ε σ τ ιν Ί ω ά ν ν η ν


προ φ ή την είνα ι.
20:6! Mas, se dissermos: Dos homens, todo 0 povo nos apedrejará; pois esté
nõo podem ser solucionodos por debote habiliòoso. Precisam ser solucionodos na
convencido de qae João era profeta.
vida. nos ato s da vido, na direção do ser in te iro .
Eles consideraram todos os respostas possíveis, e descobriram que todos erom
inoceitóve>s por diferentes razões. Assim , apesor de se reputarem os grondes guias « . . . 0 P 0 V 0 TODO NOS APEDREJARÁ . . * Isso é dodo‫ ־‬openos por Lucas Eles
do povo, professaram ignorância sobre uma questão v ita l. A contro-inóogoçõo, fe ito antecipovom uma reoçõo «violento«, se negossem, perante a m ultiòõo, 0 volidode do
por Jesus, fo i emboroçosa. e, por essa rozõo, deixou-os furiosos. 0 fo to de nõo m inisté rio de Joõo. Por mois olgum tem po, a proteção òe Jesus funcionou. M arcos
terem dodo resposto, a liviou Jesus de dar-lhes explicação, mas nõo o livro u da iro nos diz que e le s« te m iom » o o povo. lu c o s faz isso to m o r-s e mais específico, dizendo
deles. 0 que, finalm ente, 0 derrubou. Porém , ofino l de contas, as gronòes questões 0 que 0 povo poderio fazer,

7 καί ά π εκρίθη σα ν μή είδενα ι π όθ εν. 20:7: Responderam, pois, que 40‫ י‬sabiam deade ara.
«Aquelo vergonhosa e desonesto confissão fo i ultrapassada por o utra pior dentro decidir se tinho qualquer comissõo divina, olguém que desde alguns anos fo ra
demois olguns dias, quando disseram a P ilatos: 'Nõo temos rei senõo César' (Joõo reconhecido pelo noçõo como um p ro fe to . Ora, se nõo eram com petentes paro julgor
19:15)...Aqueles professos m estres de Israel (ve r Joõo 3 :1 0 ), que zombavam dos ao B otisto, menos oinda eram com petentes poro julgar 00 C risto». (Plum m er, in loc.).
multidões ignorantes (ve r Joõo 7 :4 9 ), confessaram que ainòa nõo tinhom podido

8 καί ό Ί η σ ο ΰ ς ε ίπ ε ν α ύ το ΐς , Ο ύδε ε γ ώ λεγω ύ μ ΐν εν π ο ια εξ ο υ σ ία τ α ΰ τ α π ο ιώ .


20:1: Ropficeu-hes Jesus: Nem ev ves digo com que autoridade faço estas coisas. responderem à pergunto de Jesus, cancelou o d ire ito de exig irem resposta òele. E isso
NESTE PONTO os três evangelhos sinópticos são verbatim. A recusa deles de adm itiram , nào mois pressionando 0 ponto.

9 ‫״‬Η ρξα το δε π ρ ό ς το ν λα ό ν λ ε γ ε ιν τ ή ν π α ρ α β ο λ ή ν τ α ύ τ η ν “Α ν θ ρ ω π ό ς I r t s ‫ ]־‬έ φ ύ τ ε υ σ β ν ά μ π ιλ ώ ν α 1, καί


192 LUCAS

ε ξ ε δ ε τ ο α υ τό ν γ ε ω ρ γ ο ΐς , κ α ι ά π ε δ η μ η σ ε ν χρό νο υς ικα νούς. 9 Ά»0ρω*·οι...άμη·ίΧύ*·α !»5.1


· ‫ ץ‬Μ ρ υ m in τ » tÇvrtva**■ ά μ η ίΧ ύ ι·a A \V H / '* 1071 llu.S 12-11 I M t 2174 Hyz it.·1·‫ \ ״‬g cop“ ‫ "י‬n<>th e th Ongen jf ό α *‫<־‬λύ'»·Λ «φί.·7«1ΛΤ(ρ
19«4 110a 3HN L tti (Jt*‘ ) *y!«■··»·* t ita g e u f & r tp u m t ίφύτίνσ<* dprcXàiva ά τ ρ ω τ ο ι I> !!» 1 . .‫׳‬.·‫י ו‬.!‫ ׳ ״‬A m h n x e f ά μ τιλ ώ ν α 6lvH(kowoí »«·ir«1.17«‫׳‬
‫ א‬Β Κ I, Δ I I Ψ / ' 2H u i t i '00 OM )009 10IU 107» 12ΙΘ 1230 1242 1253 ΙΜ Λ (<w M k 12. IJ C

D e n tre as q u a tro variantes, aq u elas d c C (α μπελώ να άιΌρωττος εφύτευσεν) e D (α μ π ελώ να ε φ ύ τε υ σ ε ν άνθρωπος)


co ncordam p o n d o em p rim e iro lu g ar o su b stan tiv o q u c dcscrcvc o m eio a m b ie n te d a p a rá b o la (co n co rd an d o , nesse p articular,
com as form as principais d o p aralelo d e Marc. 12:1). A ú n ica d iferen ç a e n tre as d u as o u tras form as lucanas, ap o iad as p elo peso
e s m a g a d o r d o te s t e m u n h o e x t e r n o , é a p r e s e n ç a o u au sência d e tis . P o r u m la d o , L u ca s u s u a l m e n t e escrev e
άνθρωπό* t is (10:30; 12:16; 14:16; 15:11; 16:1,19 e 19:12). Por o u tro lad o , m u ito s d o s m esm os te ste m u n h o s q u e aqui
inserem t i s ta m b é m inserem t i s n o tex to claram e n te secu n d ário d e Marcos (W Θ f li s y r p a rm geo2). A fim d e refletir o
co n flito e n tre essas d u as considerações, a com issão decid iu im p rim ir tis e n tre colchetes.
20:9: Começou entào 0 dizer ■0 povo esto parábola: Um homem plantou uma vinha, « ao povo .» Essa é a m aneira de Lucas entender a quem Jesus se dirigiu,
arre n d o u -a a uns la v ra d o re s, e a u se n to u -se do país por muito tem po. M a rc o s d iz que Je sus e n tr o u a fo lo r - a lh e s » . Esse a lh e s » pode a p o n ta r p ora 0
Notemos que Lucos nõo contém a porábolo dos dois filhos, constante em M ateus. com issã o e n v ia d a p e lo S in é d rio . A s p a la v ra s d e M a te u s . « . . . A t e n t a i n o u tro
mas vinculo a «porábolo dos og‫ ׳ ׳‬cultores mous■■ d iretom ente à «pergunto sobre 0 por o b o o », soo e d ito ria is . M oteus abandonou sua fo n te morcono e inseriu a
outoridode‫ ״‬Nesse ponto, Morcos é igual a luco s M ateus inseriu algum m oteriol P®‫־‬obolo dos ‫״‬dois filh o s *. Por isso, fo i forçodo 0 introd u zir a «segundo* parábola
proveniente de « M *. na porábolo o n te rio r. com um com entário e d ito ria l.
EXPLICAÇÕES: « 0 p ro p rie tá rio da vinho é Oeus. a vinho é Isroel, os o gricu lto res A NAR,RATIVA M a r« * ™ s tr a 0 dependendo 00 trecho de Iso. 5 :1 -7 , que 0
sôo q hierorquio do !udaismo: os servos são os p rofe ta s do A .T ., 0 filh o omodo è v e rM 0 obrevioda de Lucos nao perm .te que tronsporeça mui claram ente.
Jesus C risto: 0 assassinato do herde‫׳‬ro é 0 c‫ ׳‬ucificoção do Filho de Deus. 0 remoçõo e « .. por prazo co n sid e rá ve l...» é umo observoçõo lucana poro fris a r a antiguidode
d e s tru iç ã o dos a g r ic u lto r e s m o us são o p la n o d iv in o do h is t ó r ia , e os n o v o s do tro to e do poeto com Isroel. Isso tudo nõo sucedeu da n o ite poro o dio. A opostosio
ogricultores provavelm ente devem ser entendidos como os opóstolos». (G ilm our, in se prolongou por longo perfoòo,· 0frocosso fo i groduol, conform e 0 sõo quose todos os
loc ). Assim tombém dizem, com poteas vaneções. quose 'odos os intérp re te s. fra c o s s o s .

10 κ α ι κ α ιρω α π ε σ τ ε ιλ ε ν π μάς το υ ς γ ε ω ρ γ ο ύ ς δοΰλον, Χνα α π ό τ ο ύ κ α ρ π ο ύ τ ο ϋ ά μ π ελ ώ ν ο ς δώ σ ο υσ ιν


α ύ τώ ' οί Se γεω ρ γο ί εζα π εσ τειλ α ν αυτόν δείραντες κενόν. 10-12 2 Cbr 36.15-16 <‫ ״‬δ*. . . o«p.J hup. Se αντ. (ξ. D lat (íy1c)
h
frutosSda vinha;
lí í Smas líosi lavrodores,
lavradores" espancando•0, ”
mandaram-no embora de maos ‫ ״‬° em ‫״‬sem
‫* * י‬jmp0f,
· Se0r0 $e
er0 ejPécie‫׳‬
c0|he1tQ ^ c0"sisti0 °u de
fa0Q 0(J m6; ou u™ Q‫״‬ontidode
enfãQ fixo
consjsfkj dfi ^ do
« NO DEVIDC TEMPO » Diz Gilmour íin loc V ‫ ״‬De ocordo com Lev POporÇÕo. por exemplo, uma terço ou umo quarta p arte de cada colheito. Este último
* ■7 ° ‫״‬ ‫ ’ " ׳ ל‬1“ ’ Γ ‫« ’י‬x ! f J . .. “ ,. ‫־‬ s is te m a — p ro v o c o u — m u ito s d is p u to s e d e s o n e s tid a d e s , c o n fo rm e c o n tin
rJ l Z l C° ‘9‫ יי‬° P0r e q ‫ ״‬e provocando, onde quer quc fo r odotodo. Os agricultores do porábolo receberam longo
um ero a trê s» . o rre n d o m e n to , e p o g a v o m em e s p é c ie : m as não é c lo r o se p o g o rio m em uma
«Entre os !udeus. 0 aluguelera algumos vezes pogo 0 dinheiro, mas gerolm ente 0 quontidode fix o ou proporcional■·. (Plum m er, in loc ).

11 κ α ί π ρ ο σ εθ ετο ετερ ο ν π έ μ φ α ι δ ο ΰ λ ο ν οί δ ε κ ά κ εΐν ο ν δ ε ίρ α ν τε ς καί ά τ ιμ ά σ α ν τ ε ς ε ζα π ε'σ τειλ α ν κενόν.


20:11: Tomov α mandar outro servo; mas eles espancaram também a este a , pessoas. Se 0 modo de um mensogeíro entre go r 0 mensogem fo i desogradóvel ,o d e
afrontando-o, mandaram-no embora de màos vazias. o u tro fo i o c o ntrá rio . Mas desso vez adicionaram insulto (tro ta ra m vergonhosamente)
0 p o n to im p o rtan te é q ue 0 c a s tig o n ão se segue ao p r im e ir o u lt r a je Os à violência. Cf. 0 uso do te rm o 'a tim ad ze in ' com Joõo 6 :4 9 , A tos 5 4 1 ; Rim. 1 :2 3 ‫־‬
ogricultores tive ram vários oportunidodes: e essos lhes foram dadas por difere n te s 2 :2 3 e fio . 2 :6 . 0 verbo é de uso freqüente no LXX

12 κα ί π ρ ο σ ε θ ε το τ ρ ίτ ο ν π ε μ φ α ι- ο ί δε κ α ί το ύ τ ο ν τ ρ α υ μ α τ ίσ α ν τ ε ς εξεβ α λ ο ν.
20:12: Εmondou ainda um terceiro; mas feriram também a este · lançaram-no fora. do que «despacharam vazio* Assim , nem todos os p ro fe to s fo ra m tro to d o s com 0
É CLARO que Lucos queria que entendêssemos que 0 tro ta m e n to fo i piorando. mesmo maligmdode. Alguns fo ro m m eram ente insultodos. outros fo ra m fisicamente
P ortonto, « fe rire m ‫ ״‬, é pior do que ‫״‬esponcorom e ultrajo ro m » ; e »expulsaram ‫ ״‬é pio·‫־‬ esponcodos. e outros fo ro m m ortos.

13 ε ίπ ε ν δε ό κύριο ς τ ο ΰ ά μ π ε λ ώ ν ο ς , Τ ί π ο ιή σ ω ; π ε μ φ ω τό ν υιόν μ ο υ τό ν α γ α π η τ ό ν ίσ ω ς το ύ το ν
εν τρ α π η σ ο ν τα ι. !3 σω5] τνχον D
20:13: Disse entéo ο senhor davinho: Ove farei? Mandarei 0 meufilho amado; o ele profecias: porém , umo ro çõo mergulhada no opostosio e em uma form o de legolismo
tolvez respeitarão. p erve rtid o , perdero 0 poder de p ro tic a r 0 reverência. 0 « P roprietário» exibiu notável
lucos om ite as p a lo v ro s -Muitos otrtros .», que forom voriegodom ente trotados, pociêncio e m isericórdia. Na vida re a l, os espancomentos e m ortes feriam side
como «feridos na cabeça* , «espancados*, «m ortos», e tc ., pelo que. de modo gerol, prontom ente vingados. Nesta porábolo, não-realisticam ente. isso nõo sucede, mos
ele sim plifico 0 n o rro tiva . Morcos diz ocerca d o — filh o — que ele era abenvam odo*, e to l toque nõo -re o lista é necessário, para que 0 sentido do porábolo transpareça bem
luco s tem 0 cuidado de recroduzir 0 detalhe, porque, além de quolquer duvido, ele fo i 0 imenso am or, a paciência e 0 m isericórdia de Deus sõo ilustrados desse modo. Nõo
0 «últim o 0 ser enviado*, e 0 olusõo é 0 C risto, 0 amodo Filho do Poi. A reverência poderíamos esperar que um m ero homem m ostrasse to l am or e paciência, pois essas
exig irio que 0 «Filho‫ ״‬do «P roprietário» fosse bem ocolhido, por ser ele 0 Messios dos sõo v irtu de s divinos.

14 ίδ ό ν τες δε α υ τό ν o i γ ε ω ρ γ ο ί δ ιε λ ο γ ίζ ο ν το π ρ ό ς ά λ λ ή λ ο υ ς λ ε γ ο ν τ ε ς , Ο υ τό ς ε σ τ ιν ό κ λη ρ ο ν ό μ ο ς *
ά π ο κ τε ίν ω μ ε ν α ύ τό ν , ινα η μ ώ ν γ ε ν η τ α ι η κλη ρ ο νο μ ιά .
20:14: Mas quando os lavrodores 0 viram, arrazoaram entre si, dizendo: Este é 0
herdeiro; matemo-lo, para que a herança seja nossa. Messios, por homens religiosos, que «folavam bem ‫ ״‬do Messias, enquonto fosse
0 IMPIO «raciocínio‫ ״‬dos a gricu lto res tombém é «con trário à realidode» Notemos apenas um personogem do profe cia , e nõo estivesse «entre os homens», fo i um oro
0 «orrozoovom ‫ ״‬, em Lucas. M orcos diz apenos «diziam e ntre si», o que tombém imensamente estúpido e ilógico. Mos as falsas religiões geralm ente levam os homens
oporece em M ateus É impossível que olguém pensosse que herdaria olgo tom ondo-se 0 ta is extrem os. Na h istório é. comum que os homens «matem por cousa da religião*,
assassino do ‫ ״‬filh o ‫ ״‬do propr‫׳‬e tá rio , e isso de modo aberto e b ruta l. É o u tro togue com 0 m entalidode n otavelm ente estúpido de que, 00 ossim fazerem , estão «servindo 0
‫ ״‬nõo-reolista». necessáriopora fris o ro sentido tenoonodo. Uma relig iã o p e rve rtid o D eus». Os h om e n s tê m f e i t o 0 p r ó p r ia te o lo g ia s e r 0 « ra z ã o » p o r d e trá s do
pode c re r em quolquer coisa, emboro co ntrá ria à rozôo. Assim, o assassínio do perseguição e do homicídio

16 κα ί ε κ β α λ ό ν τ ε ς α υ τό ν εξ ω το ΰ άμπελώ νος ά π ε κ τε ιν α ν . τ ί ουν π ο ιή σ ει α ύ τ ο ΐς ό κύρ ιο ς το ΰ


άμπελώ νος;
20:15: Ε, lançando-o fora da vinho, 0 mataram. Que lhes foré, pois, 0 senhor da .. . . j - j ! < .‫״‬
vinho? v,nha re Presentar toda a naçoo de Isroel, contudo a olusõo é bastante clara, emboro
a analogia não seja p e rfe ita M oteus segue 0 detalhe lucano « fo ro da vinho»; mos
Em Morcos. 0 herdeiro é m o rto «ontes» de ser expulso da vinha. Lucas re v e rte 0 deve tê -lo fe ito independentem ente, sem influêncio do evongelho de Lucas. É possível
ordem Esso— mudartço— provovelm ente re fle te o que realm ente sucedeu a Jesus que essa porábolo tenho chegodo 0 nós vindo de duos fo n te s , mos é mais provável
Ele sofreu « fo ro das portos», e opesar de Jerusalém e sta r envolvido aqui, e opesor do que M oteus e Lucos fizeram 0 olteroçõo espontânea mas independentemente.

10 ε λ ε ύ σ ε τα ι κα ί άπολε'σει το ύ ς γ ε ω ρ γ ο ύ ς το ύτο υς, κα ί δ ώ σ €1 τό ν ά μ π ε λ ώ ν α ά λλο ις. ά κ ο ύ σ α ν τες δε


C ΐπ α ν , Μ η γ ε ν ο ίτ ο . Ν .Β . N o s caso» em q u e M a te u s e L u c a s t i m te x to s p ara le lo » , a «!xpoeição se
a p r e s e n ta e m M a te u s ; e m L u c a s , e n c o n tr a m - s e a p e n a s a lg u m a s n o ta s
su p le m e n ta re s.
LUCAS 193

20:16: Virá c destruirá eises lavradores, e dará a vinha a outros. Ouvindo eles isso, tem po, o té que 0 propósito do igre ja possa te r lugor.
disseram: Tal nào aconteça! «AO OUVIREM ISSO, disseram : Tol nõo o c o n te ç o l...» Somente Lucas m ostro essa
A QUESTA0 retórica introduz 0 «solene conclusão» da h istó ria em todos os trê s reoçâo dos o uvintes. O que quiserom dizer com isso? Os estudiosos nõo concordam
sinópticos. «Que fo rá 0 prop rie tá rio do vinha?» Em M o t.‫ ״‬os circunstantes sõo os que e ntre si. 1. Tolvez protestassem contro 0 «juízo» p red ito , ignorando todo a exigência
fornecem a resposta: «Fará perecer h orrivelm ente 0 estes malvados, e arrendará a de arrependim ento, sabendo quo 0 parábola fo ra d irigida contro eles 2. Ou quiçá
wnhao outros lavradores...» Lucas dó a resposto sem a ajudo dos o uvintes, como se protestassem c o ntra 0 idéia in te ira do parábolo, pois ninguém serio tõ o estúpido para
simplesmente fizesse parte do n a rro tivo , no que segue de p erto 0 fo n te inform a tivo fazer o que fo ro descrito , vindo a s o fre r ta l juízo. 3 . Talvez tenham entendido que a
marcono porábola fo ra d ito contro Isroel om gera l, e também contro eles (como líderes
«.. a oatros...» Os opóstolos, ou to lvez, 0 igrejo em geral, tornaram -se os novos religiosos) em p articu la r, pelo que p rotestaram contra um ensino que dava a
guardiões do vinho de Deus. Alguns in té rp re te s vêem oqui 0 destruição de Jerusalém, entender que chegariam a tõo mau fim . m ediante tõ o crassa estupidez. Essa terceira
primeiramente por Tito , em cerco de 70 D .C .; e então por Hodriano, em cerca de 130 id é ia p a re c e s e r 0 m o is p r o v á v e l. A p r o fe c ia , p a ro s u s te n ta r 0 q ue fo r o d it o ,
D.C. Na última dessa invosões, todos os judeus fo ro m deportodos de suos fe rro s e subentende esto terceira interp re to çõ o. Apesar dos p rote sto s deles, tudo
nerVium deles voltou oté 00 tem po de C onstontino. Não é provável que isso este ja em sucederio exoto m en te conform e fo ra dito.
foco oqui; mos ta is eventos ilu stra m 0 fo to que Isroel fo i posto de iodo por algum

17 6 δε ε μ β λ έ φ α ς α ύ τ ο ΐς ε ίπ ε ν , Τ ί οδν ε σ τ ιν τ ό γ ε γ ρ α μ μ έ ν ο ν τ ο ΰ τ ο * Λ ίθ ο ν δ ν ά ττεδο κ ίμ α σ α ν 01
ο ίκ ο δ ο μ ο ΰ ν τ ε ς, ο ΰ τ ο ς έ γ ε ν ή θ η ε ις κ ε φ α λ ή ν γ ω ν ί α ς ; 17 λ !:&>·‫ ׳‬... ‫־‬, wWa * ι1» 118.22

20:17: Mas Jesus, olhando para eles, disse: Pois, que quer dizer isto qaa está
·strHo: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular? 8 :1 1 ). «Como podereis explicar e s to profecia» indagou Jesus, «se 0 que eu disse nõo
puder cum prir-se? A profecia m o stra nõo somente que pode suceder, mas que ossim
A CITAÇÃO oqui usodo, Sol. 1 1 8 :2 2 , ero m essianicomente interp re to ò a, to n to no
sucederá».
,·jdoíyno helenista como no cristianism o p rim itivo . C f. A tos 4 :11 e I Ped. 2 :4 - 7 . Só
Lacas diz como «ele olhou» com severidade paro eles, antes de c ita r 0 profecia. A PEDRA: Em Justino M á rtir tem os »lithos» com o um nome de C risto (ver Try.
Diziom: «Que obsurdo acobos de p ro fe rir» . E Ele: «Nõo disse nenhum absurdo» os X X X IV e X X X V I). A p rim itiv a pregoçõo c ris tã ossim entendia a questõo. (C f. Rom.
orofetas já vos tinham descrito bem. O que eu disse se cum prirá». 9 :3 3 , onde são dodas notas que aum entorõo 0 entendim ento sobre 0 passogem. Ver
0 olhar de severidode. C f. com 0 olhar fix o de Eliseu sobre Hazael (v e r II Reis também I Cor. 1 0 :4 ).

18 πας 6 π εσ ώ ν ε π ’ εκ είν ο ν το ν λίθ ο ν σ ν ν θ λ α σ θ ή σ ε τα ί' έ φ ' ον 8 ' αν π έ σ η , λ ικ μ ή σ ε ι α ύτόν.


20:18: Todo 0 que ca» sobra esto pedra será despedaçado; atas aqaale sobre qaeai α h istó ria de C risto (V e r I Cor. 1:23 e Rom. 9 :3 2 ,3 3 ) . Mos o pedra, no sonho de
tia cair será reAnido a pó. Nobucodonosor, quondo caiu oos pés da imogem, quebrou-o em pedoços (v e r Dan.
M orcos te m S a l. 1 1 8 :2 3 a q u i, m os L u ca * s u b s t it u i is s o p o r u m a e s p é c ie de 2 :3 4 ) . E assim a Pedra que é C risto é umo ameaço aos desobedientes e rebeldes.
combinoçõo de Isa. 8 :1 4 e Dan. 2 :3 4 . «Todo 0 que coir sobre esto pedra, fica rá em Algum dio te rã o de e nfre n tá -lo como umo fo rça d e s tru tiv a , se se recusarem a edrf icar
pedoços: e oquele sobre quem ela c a ir, fica rá reduzido 0 pó». Esses versículos mui suas vidos sobre ele. (V e r as notos sobre 0 «juízo», em Col. 3 :ó).
provovelmente forom assim ligados, talvez com Sal. 118, no ensino e no pregação
ESSA PARÁBOLA, apesar de te r sido e scrita especialm onto poro Isroel, tem uma
aistãos prim itivos, nos testem unhas ou grupos de «te xto s de prova» que forom
aplicação gorai, podendo aplicar-se a umo naçôo ou a um indivíduo.
compilados. Portonto, serio n atural para Lucos odiciooor ou s u b stitu ir 0 que ele ochou
em Morcos, devido à fam iliaridode com esses grupos de decloroções. Lucos fris a a ‫ ״‬A n te os olhos da m ente, passando-se século após século, m ultidões edificom e 0
verdade de que a Pedra, capaz de ser 0 alicerce de umo vida ou de uma naçõo, ou sejo, grande bloco de gran ito o li 00 lodo, mal ocabado, re je ita d o, esquecido. Operários
sendo extremamente benéfica, também pode se to m o r umo força d e stru tivo contro tropeçom nele. Com in fin ito s cuidados buscam liv ra r-s e dele; mas as cordos se
oqueles que repelem 0 esperança messiânico. A colheita é desejável, mas 0 imenso rompem, os vigas se quebram e 0 bloco os esmaga. A té que, como em um sonho, um
pedra que eimiúço 0 grõo, tro n sfo rm a -o em pó. Consideremos — 0 palha levoda pelo dia se põe firmemente em seu lugar, e os paredes se firm am , e '0 fobernóculo de
vento— (Sal. 1:4 e 2 :9 ). Esso é a so rte òos ímpios. Os homens se escandalizam ante Deus está com os homens‫( ׳‬Apo. 2 1 :3 )» . (Scherer, in lo c .).

19 K ai * ζ ή τη σ α ν οί γ ρ α μ μ α τ ε ίς και ο ί α ρ χ ιε ρ ε ίς ε π ίβ α λ ε ΐν ε π ’ α υ τό ν r à s χ ε ΐρ α ς εν α ν τ η τ ή ώ ρφ , και
εφ ο β ήθησ α ν τό ν λ α ό ν έ γ ν ω σ α ν γ α ρ ό τ ι π ρ ό ς α ύ το ύ ς ε ίπ ε ν τ ή ν π α ρ α β ο λ ή ν τ α ν τ η ν .
19 Ιζ ή τ η σ α ν ...\α ό χ ‫ ׳‬M t 21.46; Mk 12.12; 14.1-2: Lk 10.47-48; 22.2; Jn 3.18; 7-50 i q 70ν λαόν] τ . ο χλο κ W p c : om G 5<*5 7° ° αI
20 19: Ainda na mesma hora os escribas e os principais sacerdotes, percebendo que
Α hierarquia reconheceu que ο párobolo fo i dirig id a contra eles; e isso fê -los tem er
caatra eles proferira essa parábola, procuraram dertor-B1e as mãos, mas temeram 0
o povo, que tombém ouvira a porábola. — 1--------- Em M oteus, 0 «tem or» é
ligodo só à intenção dos autoridades de ò ete rem a Jesus, e não tom bém 00 fa to que 0
kNAQUELA MESMA HORA» é a expressão exoto usodo por Lucas, e que nôo fig ura m ultidão ouvira a porábola, como se esta m ostrasse 0 seu desprazer contra oqueles
nos outros evangelhos sinópticos. A reoçâo 0 essa austera porábola fo i Im ediato. homens folsos. A n o rro tiva de Marcos concordo com a de Mateus nesse particu lo r,
Lucos diz que os «escribas» conspiraram ju n to com os «principais sacerdotes». p e lo que Lucas é que m a lte r o u a fo n te in f o r m a tiv a , d a n d o -lh e in te r p r e to ç ã o
M oteus diz «foriseus!♦ , em lu g o r de « e s c rib o s » , e M a rc o s n õo tr a z q u a lq u e r d ife re n te . Notemos que Lucas inclui 0 rozõo de te m o r que oparece em Marcos, mos
desigroçõo porticu lo r, usando o vago te rm o «eles». am plia a questõo, incluindo 0 o u tro tip o de te m o r, oqui mencionado.

20 Κ αί π α ρ α τη ρ ή σ α ντες'2 ά π έ σ τ ε ιλ α ν έ γ κ α θ έ τ ο ν ς ν π ο κ ρ ιν ο μ έν ο ν ς εα υ το ύ ? δ ί κ α ιο ι ‫?׳‬ ε ίν α ι, ινα 20 1* 11.μ


έ π ιλά β ω ν τα ι α ύ το ν λ ό γ ο ν , ώ σ τ ε π α ρ α δ ο νν α ι α ύ τό ν τ η α ρ χ ή κα ί τ η ε ζ ο ν σ ία τ ο ν ή γε μ ό ν ο ς.
* C | τ α ρ α τ η ρ ή σ α ν τ η | 20 ‫ א‬Λ B C Κ L Δ Π ·Ψ 0117 / ' / ‫ י י‬Λ0 »3·5 700 »·!,r» !·!.ι ‫ יז‬κ ><|(, ,.‫(ן‬, ‫ יי‬ϊιτο χω ρ ή σ α ν τα W ( μ tr à r a í r a syr'·■ $ μ«7α
Ι311Λ »134 12.13 1242 1211 1230 «121 »»11 1070 1071 1010 «100 802 1440 11146 τα ν τα ‫זז‬0 0 >1‫ןדד‬/<1‫׳וג>ז>ן‬7»‫■ ז‬irm ,V iMnit syr ■'
tíift Ltc I ít“ ' vjc eyr‘ rap 2174 2148*·■'·‫ ׳‬κ<·ο ,9 ά νο χω μή σ αΐΉ ν D B ‫’׳־־·יזו‬
As fo rm a s ά πο χω ρη σ α ντε s ( D Θ al) ------- c υποχω ρή σα ντετ ( W ) , ta lv e z s u g e rid a s p o r άπήλθον - cm M arc.
12:12, parecem scr correções feitas p o r copistas e vid e nte m e n te insatisfeitos com o uso ab so luto d c ------ π α ρ α τη ρ ή σ α ι·τετ, um
uso extrem am ente raro. Tombém adiciono 0 com entário co rta n te , «que se fingiam de justos». Lucas nunco
20: 20: I, aguardando oportunidade, mandaram espias, os quais se fin ja m justos, menciona os herodionos em seu evongelho. Provavelm ente pensou que seus leitores
para 0 apanharem em alguma palavra, e 0 entregarem á jurisdição e i autoridade do nâo saberiom quem eram os ta is, e nõo quis dar-se o o trabalho de fornecer umo
governador. explicação. Lucas deixa cloro somente 0 que é evidente em Marcos: tix io isso fo i fe ito
Lucos reescreve. com alterações considerávois, a fo n te marcono. P ortonto, ele a fim de « e n tre g á -lo ... ao governodor». A s perguntas deles não possovom de uma
substitui aesp«o$» em lugar de «olguns dos fariseus e alguns dos herodionos». arm odilha. Nado queriam aprender de novo. Qucriom somente d e s tru ir o Jesus.

21 και εττη ρώ τη σ α ν α ύ τό ν λ ε γ ο ν τ ε ς , Δ ιδ ά σ κ α λ ε , ο ΐδ α μ ε ν ό τ ι όρθώ ς λ έ γ ε ι ς κ α ί δ ιδ ά σ κ ε ις κ α ι ού λαμβάνεις■


π ρό σ ω π ο ν, ά λ λ ’ 677’ ά λ η θ εία ς τ ή ν όδόν τ ο ν θεον δ ιδ ά σ κ ε ις ' 21 Δ Λ ά σ *β λ « ...« ιδ 0 < 7 κ Μ *Jn3.2
20:21: Estes, pais, 0 interrogaram, diiendo: M astra, sabemos que fa b s e ensinas te r t o l s ig n ific a d o . Em G á l. 2 : 6 , t a l co m o em l e v . 1 9 :1 5 e M a l.2 : 9 , fic o
retamente, a qaa não consideras a aparência da pessoa, mas ensinas segundo a subentendida a parciolidode.
verdode 0 caminho de Deus;
COM UMA FINGIDA e quase lisonjeira deferência, prim eiram ente lhe prestaram
Todos os evangelhos sinópticos frisam 0 hipocrisia daqueles homens, e este 'trib u to ' Mas isso lhes fo i arrancado pelos fo to s . Seu sarcasmo dizia a sóbrio
versículo traz isso 00 prim eiro plano. «A falsidade daqueles fastidiosos cumprimentos verdode: 'Folos e ensinas retam ente‫ ׳‬. A zombaria em seus coroções torna-se umo
nos suas bocas... m ostra que esse fo i um dos ataques mois ignóbeis contra.C risto». saudoçõo em seus lábios. Seu testem unho, porém , era simulado; mas os anos lhe
(Plunwner, in lo c.). derom cunho verdadeiro, transform ando-o em moeda de ouro. Assim , os a titudes
«...náo te deixas levar de respeitos hum anos...» Literalm ente, ,receber a fo c « ', rebeldes do vido ocham o reverso de Deus. (Sal. 2 :2 -6 ,· c f. Gen. 4 2 :3 6 ; 4 5 :4 -1 4 ;
evidentemente um hebraismo que originalm ente era « levantar 0 ro sto » , is to é, Ecl. 9 :2 : M a t. 5 :4 5 e Rom. 8 :2 8 ; ver também 0 m aldição que se tornou umo oração,
levontor 0 fisionom ia medionte oigum cum prim ento fovoróvel. (C f. Sol. 8 1 :2 e Mal. M a t. 2 7 : 2 5 e 0 grocejo in f e liz , em M o t. 2 7 : 3 7 ; p a ro n ão d iz e r nada de M o t.
’ :8,9). Originalmente 0 expressão não tinho mou sentido, mos, fin alm e n te , veio 0 1 1 :1 6 -1 9 ).
194 IUCAS

22 ε ξ ε σ τ ιν η μ ά ς Κ α ίσ α ρ ι φόρον δ ού να ι η ού; 22 <t>6pov δούναι Ro 13.0-7 20:22: é-aas Bcito dor tributo a Céiar, ou nõo? *
«...tríbwto Uma taxa anual, coligida pelos romanos de todo 0 varão o dulto na Tibério. que tombém estó em foco neste versículo, era enteodo de César Augusto.
Judéia, opõs a deposição de Arquelau, em 6 D.C. Esse im posto ero m u ito impopular, 0 qual fo i relutantem ente odotodo como seu herdalre. quando se perdeu toda 0
pois fo i interpretodo como sinol de sujeição dos judeus a um novo estrangeiro. A esperança de uma sucessão n atural e d ire ta . Quando Augusto m orreu, em 14 D.C .
questão fo i vozoda de modo a stu to . Se Jesus desse resposto a firm a tiv o — alienar-se- Tibério com 56 onos de idade, assumiu 0 co ntro le . 0 Senado tra n s fe riu para ele 0
ίο de todos os noclonalistos fervorosos. Se respondesse ‫ ׳‬Não‫־‬, e sta ria sujeito à poder de Augusto, reconhecendo que o ascendência «de factOH de Augusto era agoro
ocusoçõo de troiçõo (c f. 2 3 :2 )» . um instrum ento indispensável do estado rom ono Por 23 anos Tibério continuou as
«...CÉSAR...» Os «Césores» (im perodores romonos) re feridos no N .T. sõo os normas políticas de Augusto, e, devido à sua fa lta de imaginação e inovação,
seguintes: Em Luc. 251, Augusto,· em todos as demois porções dos evongelhos, groduolm ente caiu em desfavor. Finalmente re tiro u -s e amargurado para C apri, onde
Tibério. No liv ro dc A tos 9:28.- 1 7 :7 e 1 8 :2 , Cláudio. Todos os demois referências, permaneceu o té à m orte.
no N .T ., não alistados antes, são os de Nero.

23 κ α τα ν ο η σ α ς δε α ύ τώ ν τ η ν π α ν ο υ ρ γ ία ν 6 Ιπ ε ν προς α ύ το ύ ς , 23 πανουργίαν] ρ) πονηριάν C * l> pc i t »y*«

20:23: Mos Jesus, percebendo · oitéda <Μ·ι, disse-lhes: mocdo violo vo as leis judaicos c o ntra os imagens. e ossim irrito v o os sensibilidodes
CONHECIMENTO ESPECIAL. Os evangelhos sinópticos frisom oqui 0 «conhecimento judaicas. As moedas cunhadas na Judéio, pelos procurodores, eram fe ita s de bronze
e s p e c ia l» de J e su s, 0 q u e e ro c o n s id e ra d o (e co m ra z ã o ) um de seus s in a is ou cobre, e eram estampadas com fig uro s inofensivas, como ramas de oliveiras,
messiânicos. P ortonto, uma «polêmico» sublinha a n a rra tiva . Jesus, sob otaque. palm eiras, etc.
continuava mostrando suas qualidades messiânicas. 0 próprio N .T .. em ce rto sentido
0 fo to de que os imperodores romanos tinhom sido deificodos fizeram as moedcs
im portante, é umo defeso prolongoda do co rá te r messiânico de Jesus.
suos imogens ainda mois repelentes poro os judeus, do que te ria sido de o utro modo.
«. ardil...» Assim Lucas substitui habitualm ente a palavra «hipocrisia», usado por 2 0 :2 3 ‫־‬ ·...Por que me tentais?...» sâo p a la v ra s q u e f ig u r a m nos mss
Marcos. Eram mois do que h ipócritas; eram hipócritas de m uita astúcia. A C D E G H K M P S U V , G a m m a . D e lia . L a m b d a . F a m P i e n a s tra d u ç õ e s A C ,
«...moodo ..» Era 0 denório de p ra to , a moeda romana que valia dez asses de F e K J . b s s a s p a la v ra s sào o m itid a s p e lo s m ss A le p h . B . L . 1, 116. 118, 131,
cobre, e que equivolio 00 salário de um dia de um a g ricu lto r fV e r 2 0 :1 -4 ) Em Apo. 1 5 7 , 2 0 9 , n a s v e rs õ e s c ó p t ic a s c a r a m a ic a s . e e m to d a s a s tr a d u ç õ e s
6 :6 era — uma medida de trig o por um denório,· trê s medidos de cevada por um u tiliz a d a s p o r este c o m e n tá r io , e x c e to a q u e la s m e n c io n a d a s a c im a . A frase
denório— 0 que indica preços de fom e. Esso moedo, cunhoda pelos romonos. tra zia a fo i a d ic io n a d a p o r a lg u m e s c rib a p o s te r io r , à base d o tre c h o d e M a t. 22:18.
efígie de inscriçãode Augusto e Tibério. A reprodução da cabeço do im perador sobre o v is a n d o h a r m o n iz a r a s d u a s n a rra tiv a s .

24 Δ ε ίξ α τ ε μ ο ι δ η ν ά ρ ιο ν τίν ο ς έ χ ε ι εικό να κ α ί ε π ιγ ρ α φ ή ν ; ο ί δε ε ίπ α ν , Κ α ίσ α ρ ο ς.
2 + δηνάριο»‫]׳‬ p) τ ο ν ό μ ισ μ α D d
20:241 M0 ftrai-me um denéric. De quem é a imagem · 0 inscrição que ele tom? efíg ie ..?» 'Po!s então se dê 0 ele 0 que é devido? Isso poro os fariseus. Mas Jesus
Responderam: De César. prosseguiu, mois do que quolquer pessoo lhe perguntoro sobre 0 ponto. Tinham-se
NAO HÁ EVASÃO AQUI. Jesus entrou na arm odilho deles com olhos a be rtos, e se possodo mois de doz anos desde que 0 senaoo romano v o ta ra honros divinos a César
a b r iu fr a n c a m e n te em a m bo s os c a s o s . No o n tig u id a d e , a a u to rid o d e de um Augusto, desde sua m o rte Por toda 0 p orte eram edificodos tem plos em honra a ele
governante supostamente se estendia a té onde ia 0 circuloção de suos moedas. A Noda tenhais com isso, como que respondeu Jesus. Essas polovras se d irig irio m aos
própria cunhagem ero considerado como propriedode do governante. 'De quem é esta soduceus.

25 6 δ ί ε ίπ ε ν π ρ ο ς α ύ το ύ ς , Τ ο ίνυν ά π ό δ ο τε τ ά Κ α ίσ α ρ ο ς Κ α ίσ α ρ ι κ α ί τ ά τ ο ΰ θεοΰ τ ώ θεώ .


20:25: Diise-lies então: Dai, pois, a César 0 que é de César, 0 a Deus 0 qae é de * ★ ★
Deus.
oertence ο Deus, e. 00 s e rvi-lo , naturalm ente cum pr:rei meus deve‫׳‬e s poro com os
Esto é umo importante a firm a tiva de Jesus, geralm ente interp re to d a como de
‫־‬íomens.
«não-compromisso» Mas Jesus nunca fez ossim . Ele nõo ero um progm otista, a
esconder-se devido à seguronço próprio, obscurecendo ou distorcendo umo convicção. » . D a i, pois, 0 César 0 que é de César...» Isso Jesus disse a fim de c o rrig ir idéias
Foi ormodo uma arm adilha paro Jesus por hipócritas astu to s e malignos, mos. mesmo dos foriseus.
diante disso, ele nõo fez 0 papel de um hábil e fa lan te político. Jesus deixou bem ‫ ׳‬. . . e o Deus 0 que é de O e u s...» Isso Jesus disse para c o rrig ir os herodianos.
cloro que 0 imposto estrangeiro deveria ser pogo. Assim, ele repudiou 0 posiçõo
dos e xtre m istas nocionalistos que incorporavam em sua definição de «leoldode oo « 0 ERRO consistia de supor que César e D e u s eram a lte rn a tiv a s mutuamente
judaísmo p a trio ta» a recusa de qualquer tip o de lealdade a um estodo estrangeiro. exclusivos. 0 dever pora com César ero p orte do dever poro com Deus, devido oos
Jesus a firm ou , tõ o clarom ente, e de modo ainda mais e n fá tico , que a leoldode devida propósitos de ordem e governo César ero vice-regente de Deus. Em Rom. 1 2:1 ,1 2,
a um re i nõo é incompatível com a leoldode absoluta 00 Rei dos reis. Jesus não tinho Paulo insiste sobre 0 segundo desses princípios, e em Rom. 1 3 :1 -7 , sobre 0 primeiro»
p o r f i t o d a r-n o s um « te x to d e p ro v a » c o n tr a o u 0 fa v o r d e q u a lq u e r te o r ia (Plum m er, in loc.).
dos— reloções e ntre a igrejo e 0 estodo— e esta passogem não deve ser envolvida à A resposto de Jesus solucionou um d i l e m a Se todos os homens tivessem Deus nc
forço nessa co n tro vé rsia . Porém, deu-nos um te x to de prova acerca das a titu d es leme de suas vidos, conform e esto secção sugere, facilm ente poderiam ve 0 ‫׳‬
mentais pora com os deveres -alguns absolutos, e outros re la tivo s. Ê c e rto que Jesus necessidode dos deveres, moiores e m enores, obsolutos e re lo tivo s. 0 — dever poro
incorporou nesse «dever absoluto para com Deus» os deveres m enores para com com Deus— que é m aior, se fo r sentido pela olm a. poderio te r solvodo os oponentes
governantes hum anos. os quais, no judaísmo, tradicionalm ente eram visto s como de Jesus de m uitas otividodes donínhos, que provocaram ogitações em Isroel, e,
r e p re s e n to n te s de D eu s. Assim , pois, e le n ã o d iv id iu a v id a em c a te g o ria s fin alm e n te , a tro ira m 0 iro dos romonos. No N .T ., 0 leoldode a Deus se acho no
convenientes: « Isto pertence a Deus: e isto pertence 00 homem». A ntes, tudo outorgo da alma oos cuidodos de C risto, ou sejo, C risto na vida.

26 κ α ί ο ύ κ ΐσ χ υ σ α ν ε π ιλ α β έ σ θ α ι α ύ το ΰ ρ ή μ α το ς 8 ε ν α ν τίο ν το ΰ λα ου, καί θαυμάσ α ντες επ ί τη


ά π ο κ ρ ίσ ε ι α ύ το ΰ ε σ ίγ η σ α ν .
0 : 26 ‫ !י‬ir í\a ,iia tla i λΙ-tov &ηματοτ Λ ( ' Κ Γ W Α 11 Ί 83 ‫ ׳‬/ ' / ‫ ״‬SM ■>th 1 «en? tf « r iX a â ú r f t a i τοί‫& ׳‬ήμα70ι ‫א‬ H L Ή η/Μ αντον) sua 1241 ,tf
71» \fitn 1010 1071 1079 ΙΙυΛ 1216 1240 12«2 Ι2Λ3 13« 1365 1541) 1646 2141« αντοΐ' &ήμα IrtXa,ϋοϋαι 1) ί|<·>.··».*■ · ' * ‫ '״‬v g xyr Κ « ·.‫׳־‬
2174 Β\!ι I.fCt l t r x y r '''·' «·‫ ■··י ז ”«ןוו‬gotl! Ικ ιπ ι aüroC In \a iiio 0 a 1 ρημάτω ν.

A m inoria da comissão considerou a form a 67rtXadiaOat τον ρήματος (‫ א‬B L S92 Γ241) --------- com o original, pois
αυτοί' foi inserida p o r copistas lem brados de -Ιπ ιΧ ά β ω ν τα ι αντου \ò y o v , do vs. 20. Porém , a m aioria, im pressionada pela
diversidade da evidência (A (! Κ P \V Δ II Ψ /* f u 83 .r>l>5 70(! it* 8y 1‫׳‬c p'h goth al), — preferiu a form a ίπ ιλ α β ϊσ θ α ι
αύτον /5‫)ו‬ματοτ.
20:26: I ■io poderom apanhá-lo em palavra algama diaate do pova; a admirados da Variante te x tu a l- «...apegaram -se à (sua) p a lo v ra ...» sõo polavros que aparecem
suo resposta, caiaram-se. nos mss Aleph. B L 892 1241 com o te rm o s ta subentendido. Os mss ACKPW Deito Pi
ISSO FOI a eloboroção Lucana do simples «odmiravam-se dele», usodo por Marcos. P siFam (13) 3 3 565 700 lt(e )S i(c ,p ,h ) trazem soe inserido no te x to . Normalmente, 0
M oteus tombém odorna, odicionando «deixorom -no, e forom seu caminho». Todos os form o mois breve é 0 c o rreta, pois era mais natu rol que os escribos adicionassem ou
trê s evangelhos sinópticos re gistra m a «odmiraçõo» dos adversários de Jesus, mas odornassem do que obreviassem e sim plificassem . Alguns sugerem que 0 odição
Lucas chamo atenção especiol paro a v itó ria de Jesus no debote Tinham subestimodo repouso sobre a m em ória do que diz 0 vs. 20. onde 0 polovro «suo» se faz presente,
m iseravelm ente 0 P ro fe to do in te rio r do pois. Contudo, 0 v itó ria fo i bem tem porário em expressão quase idêntica. A evidência o bje tiva favorece 0 fo rm a mois breve, pc;s
Em um tem po notavelm ente c u rto , foram copozes de lançar a Jesus no descrédito, a m aioria dos m anuscritos antigos assim 0 diz. Outrossim , fe rio sido natural que
levando-o à suo execução ignominioso, como se e le fosse um dos mais vis criminosos. escribas subseqüentes adicionassem 0 «suo» esclorecedor.

27 Π ρ ο σ ε λ θ ό ν τε ς δε τ ιν ε ς τ ώ ν Σ α δ δ ο υ κ α ίω ν ,ο ί [ ά ν τ ι ]λ ε γ ο ν τε ς * ά ν ά σ τα σ ιν μ η ε ίν α ι, ε π η ρ ώ τη σ α ν α ύ το ν
• 27 |C!| oi à fT iX iyo vret A K 1' W à Π / " 700 lOOfl 1010 1079 1195 1365 Letí i t *1'‫ ׳·׳‬β)·γ*··» οομ“ ‫ “*׳‬got-h eth Diaiessaron f oC rcm λ ίγ ο ικ το ‫׳‬
1218 1242 1344 1*48 1644 2I4S 2174 B Vx ie■··1.‫ י< י״ י · ״‬vg eyrh arm geo / )»> M k 1118) ,i ‫ ׳‬i «
27 2aM o v* a L ú r...« lra 1 Ac 23.8
oí X iy o f r« t <«« M t 22.23) ‫ א‬B C D L θ Ρ M 564 8»í 1071 1230 1241 1253
LUCAS 195

Por um lado, a confirmação externa em favor d e o í XiyovTts 6 fortíssim a, incluindo bons representantes dos tipos de texto
alexandrino, ocidental c cesareano. Por outro lado, porém , essa form a pode ter surgido por assimilação escribal ao paralelo dc
Mat. 22:23. O utrossim , c a form a mais fácil, pois evita a d u p la negativa envolvida em ávTtXiyovTts . . . μή. Porem , com base
em probabilidades de cópia, a comissão preferiu ám X éyovres, mas, devido a diferença por um a confirmação externa bem
superior, em apoio a Xèyovrts, julgou-se m elhor p ô r àvTt entre colchetes. A form a o m m Xéyovaiv e obviam ente um a
correção escribal para o particípio nom inativo pendente.
» :2 7 : Chagaram então algum dos soduceus, que dizem a ia havor raisurraiçêo, · e n v o lv e r ã o em « d ife r e n te s re fin a m e n to s » da q u a lid a d e e s p ir itu a l d o c o rp o
pargu■taram-lhe: ressurrecto. Os de qualidode superior poderiam habitar em níveis espiritu a is mois
elevados. E é provável que isso seja umo verdode. Tombém é provável que, à medida
Lucos menciono os saducaus somente oqui em todo 0 seu livro , emboro em A tos ele em que form os sendo transform odos segundo a imagem de C risto, que nossos corpos
foço olgumos alusões 0 eles (V e r A tos 4 :1 ,-5 :1 7 ; 2 3 :6 -8 ). Marcos também menciona espirituais võo sendo progressivam ente espiritualizodos. Isso tombém fo i ensinodo
os soduceus somente oqui. M ateus olude 0 eles em M a t. 3 :7 ; 1 6 :1 ,6 ,1 1 ,1 2 e por olguns dos pais do igrejo: 6, apesor de ser pura especulação, é olgo totolm ente
2 2:23,24. lógico e provável. Nosso progresso, no porticipoção no imagem e noturezo de C risto,
ACEITAVAM OU NÃO os E s c ritu ra s d o A . T . . o lé m d o P e n to te u c o ? Os p a is será eterno e in fin ito , já que 0 ser de C risto é in fin ito e será sempre 0 olvo de todo 0
‫־‬ertuliono, Orígenes, H ipólito, Jerõnim o—·e outros a firm om que oceitovom só 0 inquirição e s p iritu a l. Já que há uma infin itu d e com que seremos cheios (ver Efé.
Pentoteuco, mos outros eruditos supõem que isso nõo diz a verdode, e que os 3 :1 9 ; e a próprio «plenitude divina«, medioda em C risto, Col. 2 :1 0 ), também deve
soduceus foram confundidos com os sam oritonos, os quois, no realidode, tinham tal hover um enchim ento in fin ito .
tipo de «cânon». Porém, se oceitovom outros livro s, fo ra do Pentateuco, 0 c e rto é
RESTAURAÇÃO da in te ira personalidade humaaa. A grande contribuição trazido 00
que não lhes davam ·id ê n tic o v o lo r·, pelo que repeliam uma doutrino como 0 do
p e n s o m e n to r e lig io s o p e lo c o n c e ito da re s s u r r e iç ã o , le v a -n o s a o f a t o que
ressurreição, a quol nõo é abordado com clorezo no pentateuco. Assim, os livro s de
0— in te iro — com plexo de energias humanas. 0 homem todo, estó destinodo a ser
«menor outoridade» - nõo lhes poreciom suficientes como confirm oçâo de certos
restourodo. 0 homem é um complexode energias :corpo (um tip o de energia), mente
doutrinos Ao responder oos soduceus, Jesus baseou seu orgumento sobre 0 liv ro de
ou vita lid a de (o u tro tip o ), e e spírito (0 tip o mais o ito ). A ressurreição restaurará 00
Ixodo, um liv ro que oceitovom o brigatoriam ente. Seja como fo r, é ce rto que os
homem um veículo— nõo igual em substância ao corpo físico , emboro iguol quonto à
soduceus nõo oceitovom os tradições «orais« como a u to ritá rio s, os quais, porém,
« fu n ç ã o » — u m a « fo rm a de v id a n p re p a ra d a p a ro n ív e l m u ito m a is e le v o d o da
erom oceitas pelos fariseus.
e x is tê n c ia . D esse m o do , 0 h om em não s e rá d e ix a d o d e s p id o , um « e s p írito
A ressurreição no A .T -S om ente Danial é «bem claro« sobre 0 tem a. Nõo hà alusão incorpóreo», antes, te rá esse novo corpo. 0 term o «corpo», porém, perderá seu
mequívoca à mesmo no Pentateuco, opesar desse ensino poder ser subentendido de sentido de «m aterialidade», embora venha a re te r seu sentido como uma função. A
certas possogens. Por exemplo, a própria passogem usada por Jesus, que Deus é filo s o fia grega fris o v o fo rte m e n te a «im ortalidade da olmo·*, oque é doutrina verídica
Deus de vivos, 6 nôo de m ortos (v e r Êxo. 3 :6 ). Isso também poderia ensinar a idéia e preciosa (ve r os notas e II C or.5 :8 ) . De fa to , a cu ltura grega ensinou ta l doutrino
do ·sobrevivência da alm a‫ ־‬, e não ta n to a ressurreiçõo do corpo Os soduceus bem ontes da c u ltu ro hebréio. No toconte a esse ensino, Platão ultropossou 0 Moisés.
tombém nõo criam nesso verdode. Assim, sem im po rto r como apliquemos esse E v e n tu a lm e n te , p o ré m , 0 c u lt u r a h e b ré io u ltra p a s s o u à g re g a q u a n to à
versiculo do Pentateuco, os soduceus sõo repreendidos. 0 ceticism o é umo doenço da «sobrevivência do almo··, por meio da ressurreiçõo. A doutrino judaico posterior
olmo, e não apenas umo o titu d e m entol. Os que permanecem céticos, criticondo e combinava as idéias do ressurreição e do sobrevivência do olmo, 0 que fo» herdado
desfazendo, não podem ser espiritualm ente iluminodos. A «fé» é 0 solo onde a pelo cristianismo P ortonto, o cristianism o defende 0 «sobrevivência da pessoa
iluminoçõo pode medrar e expressar-se. É m elhor, porém , cre r demois do que pouco to ta l» e nâo apenas de umo alma sem corpo. Isso é um gronde ovonço no entendim ento
demois. Naturolm ente. 0 «fé» é umo o titu d e mental, exibindo a «soúde» do olmo, e e s p ir itu o l, que n u n ca f o i a n te c ip a d o no p e n s a m e n to g re g o . A « p e sso a to d o » ,
nõo openos 0 aceitoção de certos o rtigo s de um credo. naturalm ente, umo vez ressurrecta, seró um ser m uito mois exoltodo, quonto à
OUTRAS DECLARAÇÕES do A .T ., além dos do liv ro de Daniel, subentendem a «essência e s piritu a l» ou « tipo de vida!·, do que 0 presente homem m o rta l. De fo to , os
doutrina do ressurreição, como: Jó 1 9 :2 6 : Sal. 1 6 :9 ,1 1 e Iso. 2 6 :1 9 . Porém, rem idos, umo vez restaurados, virão a p articip a r do próprio « tipo de vido» de Deus {0
tarrbém há trechos que parecem lonçor dúvidas sobre esse tem a, no A.T. (V e r Sal. que é com entodo em Joõo 5 :2 5 ,2 6 e 6 :5 7 ) .Terão 0 próprio «plenitude de Deus»,
6:5, 8 8 :1 0 ,1 1 ; 1 15 :17 : Ecl. 9 : 4 1 0 ‫ ־‬e Iso. 3 8 :1 8 ,1 9 ). (V e r Dan. 1 2 :2 ,3 quonto a segundo está sendo v is to no Deus-homem exaltado na gló ria (v e r Efé. 3 :1 9 e Col.
um ensino claro sobre 0 «ressurreição», no A .T .). Vários rabinos tinham idéias cruos 2 :1 0 ). Ora, Deus é in fin ito , pelo que os rem idos, posto que participantes de sua
sobre a re s s u rre iç ã o , e is s o p od e t e r sid o um f o t o r que le v o u v á r io s ju d e u s 0 noturezo, sempre 0 fa rã o em term os « fin ito s » ; apesar do olvo ser in fin ito , e apesor
reieitorem-na totolm ente. do progressão eterna no porticipoção na naturezo, nos a trib u to s e no obra de C risto.
Esse é 0 próp rio ím o g o do evangelho, na direção do que aponta e se m ovim enta todo
Em I Cor. 1 5 :2 0 ,3 5 .4 0 tem os procurodo descrever 0 «corpo ressurrecto». I Cor.
a espiritualidade.
15:50 mostro que nõo pode co nsistir do m a té ria , conforme ogora a conhecemos, se é
que se pode chamar de «m oterial». Serio impossível paro a m otéria hob ita r um «nível OS SADUCEUS, em seu ceticism o e em botam ento e s p iritu o l, ignorovom esses
esoiritual» da existência. Serio to to lm e nte consumido no «mundo celeste» 0 corpo elevados pensamentos, estrem ecendo a té mesmo onte 0 idéio do ressurreiçõo,
ressurrectô deve ser de «noturezo espiritu a l» , bem d ifere n te do m otério que quonto mois onte quolquer pensomento mais elevodo. 0 prodigioso destino prom etido
conhecemos Será 0 veicule do olmo, ta l como 0 corpo m ateriol é 0 veículo do olmo no evangelho ofusco-nos 0 m ente. Só a tro vé s do ilum inoçõo e spiritu o l podemos
nesto esfera te rre na Vários dos pais do igreja criom que os «graus de glória» nos apreender suo imensidade.

28 Λέγο ντζς, Δ ιδά σ κ α λε, Μ ω ϋσης έγρα φ εν η μ ΐν , έάν τίνος ά δ ίλ φός άποθάνη έχω ν γυ ν α ίκ α , και οΰτος
άτεκνος 7J, ΐνα λά βη ό αδελφός α ύτού τη ν γυ να ίκ α καί έξα να σ τη ση σ τ τέρμα τω άδελφω αύτού.
2» t & v . . . á i* \ < t x f α ύ τ ο ν D t 2 5 .5 ; < ίη 3S.B 28 γνν. κ. ουτ. ατ. ‫ ]ןד‬α τικ ν. ιχ . γν ν . O d e
20:31: Mestre, Moisés nos deixou oscrito qaa t a marrar alguém, tendo mulher mat
nào tendo filhos, a iratãc dele cote com a viuva, a tascJla descendência 00 irmão. praticada nos dias de Jesus, pelo menos de modo gerol. Mas os soduceus pensavam
«.. olguém . c a s a d o ...filh o s ...irm õ o ...» Eles folovom de relações terrenos, e que podiam, por meio dele, reduzir 00 absurdo 0 idéia da ressurreiçõo. É possível que
supunham que no eéu apenas hoverá a restauração dessos condições. «Tal como no esso lei p a rtic u la r se tivesse iniciolm ente baseado na odoroção oos ontepossodos,
te rra , o s s im no cé u ? » A re s p o s ta d ad a p e lo v e rd o d e e s p ir itu a l é « N ã o l» M os emboro nõo hoja evidêncios disso nos tem pos bíblicos.
oquelos mentes enegrecidos ochavam que assim deve se r. Boseodos em premissas fo i- «Belo te rro de lugor a a a b a m ! Almos im ateriaís a flutu o rem » , corpos erguidos do
sos, tiroram conclusões falsos e obsurdas A crueza dos ensinamentos farisoicos sobre sepulcro e novamente unidos às almas fugidias. Tudo nõo passo de absurdos! Voltoi
0 ressurreiçõo, sobretudo 00 dizerem que 0 corpo ressurrecto seria iguol, em tudo, 00 ao Pentoteuco. Quanto disse M oisés sobre idéias assim? Noda! Essa é a resposta.
corpo físico, sendo o té mesmo m ate ria l, sem dúvido nõo podiam ser «engolido» pelos Recusomo-nos a ser levodos por essas 'inovoções e absurdos'. Que creia nela quem
soduceus. quiser. Somos intelig en te s demois pora isso». Era mais ou menos assim que os
A LEI 0 0 CASAMENTO le viro to , em D eut. 2 5 :5 ,6 , nõo porece que continuova sendo soduceus rociocinavom , e ridiculorizavom dos foriseus, sobre esse particu la r.
2 0 :2 9 -3 2

29 επ τά ούν αδελφοί fja a v καί ο π ρώ το ς λαβώ ν γ υ ν α ίκ α απίθανων άτεκνος-


20:29: H avia, p ais, s a ta irm ão s. 0 prim eiro caso u -se a m orrau tem filh a s;

2 0 :3 0 : a a t i o 0 segundo, a depois 0 te rc e iro , c a ia ra m coai a viáva;


30 καί ο δεύτερος

31 καί 6 τρ ίτο ς έλαβεν α ύτη ν, ώ σαύτω ς δε καί οί ί π τ α ού κ α τέλιπ ο ν τέκ ν α καί άπέθανον.
20:31: e attim todos as ta la , a marraram, iam deixar füKot.

32 ύστερον καί η γυ νη άπέθανον. 32 v i . om 2 2 6 * e \ v o rtp o v ] om a c i sy“ a r m 2 0 :3 2 : D e p o it * to r r ã o ta m b é a i a ■ to lh e r .

OS SADUCEUS disseram isso com senso de humor? Podemos imogirtor focilm ente certam ente desde há m uito vinhom apresentando oos foriseus,· e certom ente estes
que usaram de «humor borato», procurondo lonçor no ridículo 00 P rofeta vindo do tinham várias respostos preparados. M os, serio capaz disso 0 P ro fe ta interiorano? 0
interior. A iegisloçõo mosaica, pensovam eles, em sua aplicoçõo lógica. derriA o vo argum ento deles era coduco e desgastodo. Mos usaram-no, de quolquer modo, pois
0 p o s s ib ilid a d e da re s s u rre iç õ o ■ 0 « p ro b le m a » p o r e le s o p re s e n ta d o o g o ra não tinham m u ito respeito pela copacidode de debate de Jesus.

33 η γυνη ούν έν ττ} άναστάσει τίνος αύτώ ν γ ίν ε τα ι γ υ ν ή ; οί γα ρ ε π τ ά εσχον α ύ τη ν γυ να ίκα .


196 LUCAS
20:33: Portanto, na ressurreição, d· qual dele! terá ■Ia esposa, pois os sete por se n s o d a s m u ltid õ e s , p o is se b a s e a v o s o b re p o n to s de v is to m a te r ia lis t a s do
esposa a tiveram? ressurreição, que entôo prevaleciam ». (Plum m er, in loc,).
a ... de qual deles será esposo?...» «A pergunto ero plausível, como apelo oo bom
20:34.35

31 και ειττεν α ν το ις 6 Ίη σονς, 01 νίοί το ν αίώνος το ύ το ν γα μ ο ν σ ιν και γ α μ ίσ κ ο ν τα ι,


34 γο μ . και γα μ . | y rm o v ra i καί γ<ννω αιν it : e a d tn add D d ( 8)‫׳‬JC I r )
2 0 :3 4 : R espondeu-lhes J c s a s : Os filhos d a s ta mundo casam -se a dão-se am casamento;

35 oi δ« κα τα ξιω θέντες το ν aliόνος εκείνον τ ν χ ε ιν καί τή ς α ν α σ τα σ εω ς τη ς εκ νεκρώ ν ο ντε γ α μ ο ν σ ιν ο ντε


γ α μ ίζ ο ν τα ι‫״‬
2 0 :3 5 : m ai os qaa sào julgados dignos da alcan ça r 0 mundo vindouro, · a desencornodos» {n o coso dos perdidos) fossem doutrinas m antidos por alguns cristõos
ressu rreição d e n tre os m o rto s, nem sa casam nem se d io em casam en to ; prim itivo s. Em o u tro s palovros. 0 fa lto de ressurreiçõo, no coso dos perdidos, nõo
LUCAS REESCREVE a fo n te morcana, roubando-lhe ce rta vita lid a de . Deixa de lodo a significoria que deixariam de e x is tir. Continuoriom e xistindo e seriam julgados, mos
pergunto incisiva de Jesus: «Nõo errois por nõo soberdes as Escrituras e nem 0 poder em um estodo inteiram ente e s p iritu o l, sem a devolução do velcvlo representado no
de Deus?» O vs. 3 6 expande os polovras de M arcos. Alguns in té rp re te s crêem, corpo. Esso decloroçõo de Lucos. pois, pode r e fle tir ta is «variações» no pensamento
devido às significa tivos diferenças, neste ponto, que Lucas contava com uma fo n te cristõo sobre 0 ressurreiçõo, fo ra dos explicações normais do N.T. sobre o tema.
«extram arcona». Porém, 0 mais provável é que os diferenças sejam e ditoriais. Notemos como Lucas, em Luc. 1 4 :1 4 , fa lo sobre a «ressurreiçõo dos justos». É
Notemos como o vs. 35 tombém é d ifere n te . possível que ele nõo anteciposse quolquer ressurreiçõo dos perdidos. Seu comentário
« ...o s que sõo havidos por dignos de alcançar a era vindoura e a ressurreiçõo e d ito rio l, porém , provavelm ente nôo re fle te 0 atitu d e do próprio Jesus, e tanto
dentre os m ortos, nõo casam nem se dão em casom e o to ...» Lucas porece ontecipar M ateus quanto M arcos nõo indicom esse ponto de v is to da ressurreiçõo. E possível
uma ressurreiçõo «somente dos justos», deixando de lodo, notavelm ente, oos que Lucas, apesor dessa crença (se de fo to 0 tin ha ), te rio adm itido 0 continuoção de
soduceus. «Por que haveríeis de preocupor-vos com isso, ofinol? Nõo estareis por almas perdidos em estodo dcsencornodo. E então, segundo esso d outrino, a próprio
perto, poro contem plor 0 ressurreiçõo». Alguns intérp re te s vêem oqui a «ressurreiçõo ressurreiçõo seria p arte da «glorificação», da quol os perdidos jam ais participarão.
dos justos», controstoda com 0 dos «injustos», antecipando os «duos ressurreições» Cf. A tos 4 :2 , sobre 0 «ressurreição dentre os m ortos». (V e r também I Ped. 1:3 e
refe rid o s em Apo. 2 0 :5 ,6 . Isso é possível, mos parece estranho 0 este te x to , nõo Col. 1 :1 8 , quonto a um tipe azdaslva d e ressurreiçõo). Isso nõo exclu irio umo
servindo de explicoção. (C f. 0 desejo de Paulo de « atin g ir a ressurreiçõo», em Fil. «ressurreiçõo m enor», porém . (C f. tom bém Rom. 1 :4 ). 0 «tipo exclusivo» é 0
3 :1 1 ). Nõo é impossível que alguns judeus, e cristãos p rim itivo s iguolm ente, duplicoçõo da própria ressurreição de C risto em o utros. Os perdidos, pois, nõo
pensassem no ressurreiçõo em term os de— os justos openos. Isso sign ifico ria que participam desse tip o de ‫ ״‬restauração», apesor do que Deus posso oinda fozer por
nem todos concordavam sobre a natureza c os propósitos do ressurreiçõo. Isso não eles, em suo groça. E Efé. 1 nos m ostra que a obra de Deus neles será considerável,
nos deveria surpreender. A co rren te principal do ensino, porém, fa la de duos de to l modo que, finalm ente, todos os homens terão seu m o tiv o de e x is tir em Cristo
ressurreições, ou, pelo menos, de umo ressurreição que inclui ta n to justos quonto (ve r Efé. 1 :1 0 ), de modo que ele será tudo poro todos, conform e alguns traduzem
injustos. Sem dúvido esse é 0 sentido gerol do ensino neotestam entário. Não é 0 trecho de Efé. 1 :2 3 : C risto «encherá 0 tu d o ‫ ״‬. (V e r os notas sobre 0 «natureza do
impossível, todavia, que to n to 0 «aniquilom ento» como 0 continuoção de «espíritos juízo», em Apo. 1 4 :1 1 ).
* ★ ★
2 0 :3 6 ,3 7 · A e x p o s iç ã o g e ra l d e ste m a te r ia l, q u e ve rsa s o b re a c o n tro v é rs ia p e q u e n a e x p a n s &0 d a id c ia d e im o r t a lid a d e q u e é e n fa tiz a d a c c r la m c n te
de Jesus c o n tr a os s a d u ccu s, p o r c a u s a d a im o r ta lid a d e c d a re s s u rre iç ã o , é p e la fo n te o r ig in a l d o p r o to m a rc o s .
a p re s e n ta d a e m M a t . 2 2 :2 3 -3 3 . E ste s d o is v e rs íc u lo s c o n s is te m d e u m a

36 ούδε γά ρ ά π ο θ α ν ε ΐν έ τ ι δ ν ν α ν τ α ι, ίσ ά γ γ ε λ ο ι γά ρ ε ισ ιν , κ α ι υ ιο ί ε ίσ ιν θεον, τή ς ά ν α σ τά σ εω ς ν ιο ι

ο ν τες. 36 vío I...$ « h iG » i S - 7 $6 8 w a ν τ α ι] μ(λλοι>σιν D W 0 i t 8yhm * M c io n | κ α ι ν ιο ι «σι»‫ ]׳‬om D 1 5 7 *7* ( J u ) M c io n C y p r | θ ( 0υ


KAB pc] το υ Θ. W 0 f r f / j p m ς ; R : τω θ< ω D d : om r1 ty*
20:36: porque já nôo podem mais morrer; pois sào iguais oos anfos, a sào filhos da N a s p a la v ra s , « filh o s d a re s s u rre iç ã o » , te m o s u m s e m itis m o c o m p a rá v e l a
Deus, sendo flhos da ressurreição. *os filh o s d e s ta cra» ( o u s e ja , «deste m u n d o » , vs. 3 4 ), q u e s à o o s filh o s d c
* ...P o is n ã o p o d e m m a is m o r r e r . ..· · T e m o s a q u i u m a p o d e ro s a d e c la ra ç ã o D e u s , c u jo v e r d a d e ir o h a b ita ! são os lu g a re s c e le s tia is , p o is a v e rd a d e é q u e ,
c m p r o l d á im o r ta lid a d e . L u c a s m o s tra a q u i q u e a s im ila r id a d e f in a l dos p o r m e io d a r e s s u r r e iç ã o , o s s e u s s e re s s ã o m e t a f í s ic a e m o r a lm e n t e
c re n te s c o m os a n jo s n à o deve s c r e n c a ra d a s o m e n te n o fa to d e q u e as a lm a s p re p a ra d o s p a r a h a b ita r e m e m e s fe ra s s u p e rio re s , is to é. p a r a h a b ita re m
h u m a n a s , tra n s fo rm a d a s c m g ló r ia celeste, s e g u n d o a im a g e m de C r is to , nos ♦ lugares c e le s tia is » , q u e c o m p õ e m o la r das a lm a s h u m a n a s r e d im id a s .
n à o tê m q u a lq u e r in s titu iç ã o s e m e lh a n te a o m a tr im ô n io te rre n o , m a s Esses sào filh o s desse lu g a r , filh o s d c D e u s , filh o s q u e p a r t ic ip a m d a v id a
ta m b é m q u e essa ig u a ld a d e e n v o lv e a q u e s tã o d a v id a n e c e s s á ria ‫׳‬, a sa be r, q u e é p r o d u z id a p e la re s s u rre iç ã o .
s e rà o v e rd a d e ira m e n te im o r ta is , p o s s u in d o c m s i m e sm a s, p o r fo rç a d c u m LUCAS EXPANDE 0 simples «são como os anjos r>0 céu», usodo por M orcos, e diz
d o m d e D e u s , a v id a n e ce ssá ria , q u e n à o p o d c m a is m o r r e r , n à o s e n d o m a is que os homens serõo «iguais aos anjos». Essa «igualdode a tin g e só ce rto s pontos,
d e p e n d e n te s e m seus p ró p rio s seres, m a s p a r t ic ip a n d o d a q u e la v id a c e le s tia l como 0 fim de instituições terrenas como 0 m a trim ôn io, quando os homens estiverem
q u e é p e rfe ita m e n te im o r t a l. V e m o s , c m J o ã o 5 :2 6 e 6 :5 7 , q u e o P a i te m v id a no estodo ete rn o. Os rem idos, porque serõo a plenitude de C risto (Efé. 1 :2 3 ), por
em s i m e s m o . Essa v id a ele p r o p ic io u a o F ilh o — n ã o n o s e n tid o q u e o P a i te re m a p lenitude de Deus (Efé. 3 :1 9 ), e por participarem da divindade ( II Ped. 1:4),
o u to rg o u v id a à P a la v ra e te rn a , m a s n o s e n tid o q u e o u to rg o u a o F ilh o c o m o serõo elevodos a uma posição, na «noturezo» inerente e nas «obras», m uito superior
h o m e m e n c a r n a d o . A s s im s e n d o , J e s u s se t o r n o u 0 p r i m e i r o h o m e m á natureza e às obras dos anjos.
v e rd a d e ira m e n te im o r t a l, e isso p o r in te r m é d io d a re s s u rre iç ã o . A o s seus
luco s tombém ocrescento 0 fo to que os ressurreçtos sõo « filh o s dc Deus» e filhos
v e rd a d e iro s d is c íp u lo s ta m b é m s e rá d a d a essa v id a n e ce ssá ria , is to é, o da ressurreiçõo. Eles particip a rão na vido de Deus e serõo p o rte da fam ília celeste,
m e s m o tip o d e v id a q u e 0 P a i p o s s u i, e m m o tiv o d o q u e e le n ã o d e p e n d e e porque sõo « filh o s nascidos do vida ressurrecto». t hebraico a expressão «filhos de».
n e m n c c c s s ita d e q u e m q u e r q u e seja p a ra c o n tin u a ç ã o d e su a p r ó p r ia Quol será 0 principal característico deles? Serão seres que pertencem 0 Deus como
e x is t ê n c ia . D is s o c o n s is te , v e r d a d e ir a m e n t e , a v i d a e te r n a - » - d a p le n a filh o s , e são de um tipo que receberão vida ete rn a, por m eio do ressurreição A
p a r tic ip a ç ã o d a n a tu re z a e sse n cia l d o F ilh o de D e u s , n a q u a lid a d e de filh o s
expressão «filh o de» oponto para a « característica principal» de alguém , ta l como
d c D e u s c o n d u z id o s à g ló r ia .
uma criança é 0 que é por te r «nascido» de ce rto modo, ou seja, é « filh o de» certo
O s a n jo s ta m b c m p o ssu e m esse tip o d c e x is tê n c ia , p o r d o m d c D e u s , tip o de nascim ento.
e m b o ra a ig u a ld a d e te r m in e nesse p o n to , p o r q u a n to os r e d im id o s , filh o s de
D e u s c o n d u z id o s à g ló r ia e tra n s fo rm a d o s s e g u n d o a im a g e m d c C r is to , C f. 0 expressõo— «filhos desta e ro ‫— ״‬em lu c . 2 0 :3 4 , ou « filh o s deste mundo».
c o m p a r tilh a r ã o d e sua v id a e d e su a g ló ria , o q u e lhes-p»‫־‬o p o r c io n a rá u m a ‫׳‬ Esses possuem certas característicos, próprias do te rra . P ortonto, «filhos da nova
p o s iç ã o m u it o m a is e x a lta d a q u e d o s a n jo s . T o d a v ia , os h o m e n s são ig u a is e ra, via ressurreiçõo‫ ״‬, significo que te rõ o características to ta lm e n te d ifere n te s das
aos a n jo s n o p o n to q u e os r e d im id o s p o s s u irà o a v id a n e ce ssá ria , ta l c o m o os de ogoro.
a n jo s , t a m b é m j á a p o s s u e m . ( Q u a n t o a n o t a s s o b r e a d o u t r i n a d a Notemos como todos os trê s evangelhos sinópticos re gistra m 0 reprim enda indireto
tra n s fo rm a ç ã o d o c re n te à im a g e m d c C r is to e d e su a p a r tic ip a ç ã o nessa de Jesus oos soduceus, por descrerem no existência dos anjos. Jesus a firm a oqui que
v id a d iv in a , v e r R o m . 8 :2 9 e E fé . 3 :1 9 ). eles existem . (V e r Luc. 4 :1 0 quonto à n ota de sum ário sobre esses seres espirituais).

37 ο τι δε ε γ ε ίρ ο ν τ α ι ο ί ν ε κ ρ ο ί κ α ί Μ ω ν σ ή ς εμ ή ννσ εν ε τ τ 'ι τ ή ς β ά το ν , ώ ς λ έγ ει κ ύ ρ ιο ν τ ό ν θεό ν ’Α β ρ α ά μ


καί 0CÒV Ισ α ά κ κ α ί θ ε ό ν Ι α κ ώ β ’ 37 i r i τ ή ί $ά70ν Εχ3.2 τ ό ν ..,‘ Ια κ ώ β Κχ 3.4 37 «ÉMJitOTv] ώ η λ ω σ ίν D W d e
2 0 :3 7 : Mas qaa os m ortos hão do re s s u rg ir, 0 próprio M oisés o m o stro u , na (século I A .C .). 'P o is todos vivem nele‫ ׳‬, is to é, 'todos os ju s to s ' ( 2 3 :4 3 ) , e nõo
passagem a respeito da sarça, quando chama oo Senhor: Deus da Abraão, · Deus de ‫ ׳‬todos os p o trio rca s‫( ״׳‬G ilm our, in lo c .).
Isaqae, e Deus da Jacó. UM DEUS VIVO significava olgo pora os vivos. Um Deus amoroso significovo algo
s o b re os m o r to s l Nõo e s to v a m e le s a in d a s o b seu c u id a d o e sob sua q u e rid o
‫ ״‬Na possagem sobre 0 sarça: Êxo. 3 :2 -6 . A dedução de Jesus da dou trin a do possessão? Não é viagem m uito longa doquele a lto posto para a calma e imperturbado
ressurreiçõo. com base nessa possagem do A .T ,,é menos d ire ta na versão de Lucas confiança do cenáculo. 'Na cosa de meu Pai hó m uitas m orados‫( ׳‬João 1 4 :2 ). Isso
do que na de M orcos; mas. em ambos os casos, sua exegese verbal é tipicam ente nõo está d istan te da convicção inabalável de Poulo: 'P ois estou bem c e rto de que nem
robínica. Seria fa lto de bom senso, da p arte de M oisés, se ele tivesse folodo do m o rte , nem vido, nem onjos. nem principodos, nem cousas do presente, nem do
Senhor com o Deus dos p atriarcas, se estes tivessem sido openos homens que viveram p o rv ir, nem poderes, nem o ltu ro s , nem profundidade, nem quolquer o u tra criatura
e m orreram há m uito. 0 argum ento pode te r sido adaptado de fo n te s judaicas. poderá seporor-nos do am or de Deus, que está em C risto Jesus nosso Senhor (Rom.
Paralelos interessantes têm sido citados com base em IV Macabeus 7 :1 9 6 16:25 8 :3 8 ,3 9 ).
LUCAS 197
Jesus citou M oiiéi. nõo porque seus ouvintes nõo levossem em conto os idéios de N o vs. 3 7 L u c a s e x p a n d e a re fe rê n c ia c o n c e rn e n te a o fa to de q u e D e u s é o
outros somos e profetos do A .T ., mos provavelm ente porque era bem conhecido que P a i d o s seres v iv o s , p o is c e rta m e n te D e u s ja m a is p o d e r ia s c r c h a m a d o de
nõo reputavam a todos como de ‫ ־‬igual autoridade* Apesar de que não fechoriom D e u s d o s m o r t o s , d o s q u e n ã o e s tã o v iv o s . S e g u n d o e s s a s p a la v r a s , os
necessariamente seus ouvidos a Daniel, certam ente teriom ouvido mois otentam enre p a tr ia r c a s c o n tin u a m e x is tin d o , e m b o ra n ã o e s te ja m v ivos n a m a té r ia , m as
a Moisés. Se Mo»sés e Daniel porventura parecessem estar em choque, teriam tã o -s o m e n te n o e s p ir ito . M o is é s d eu te s te m u n h o dessa v e rd a d e q u a n d o
naturalmente dodo preferência 0 Mo«sés. c h a m o u D e u s de D e u s d e A b r a à o , Is a q u e c J a c ó . Se esses p a tr ia r c a s n ã o
«. no torço...m Tolvez em consonância com 0 uso ontigo, dando a entender à e ra m m a is p e rs o n a g e n s e x is te n te s , e n tã o D e u s n à o p o d e r ia s e r 0 D e u s de
porçõo das Escrituras onde é contoda a 'h is tó ria do sarça‫ ׳‬. A própria secçào era q u a lq u e r d e le s , m a s tà o -s ó d a q u e le s p o u c o s re p re s e n ta n te s d a h u m a n id a d e
chomado de « s a rç a ‫ ״‬, co m o id e n tific a ç ã o . Esse e ra um m é to d o ra b ín ic o de q u e c o n tin u a m e x is tin d o n a c a rn e . P o ré m , n osso D e u s é m u it o m a io r d o que
nterpretoção de trechos bíblicos, dando subcategorias às suas divisões moiores. isso. E le é o D e u s d e u m v a s tís s im o e x é rc ito d e e s p írito s , q u e tê m r e tid o suas
como «Lei». «salmos» e «Profetas». Porém, a m aioria dos in té rp re te s p re fe re 0 re s p e c tiv a s id e n tific a ç õ e s , e m b o ra n à o m a is e x is ta m e m u m c o rp o te rre n o .
sentido «local», referindo-se à sarça lite ro l. Deus m ostrou algo 0 Moisés «na sorço«. S e ria u m a in se n sa te z se M o is é s tive sse se r e fe r id o a D e u s c o m o o D e u s dos
p a t r ia r c a s , se e sses h o m e n s tiv e s s e m s id o e x t i n t o s , e a s s im n à o m a is
A identificoção de secções de escritos, pela menção do seu «conteúdo ce ntra l» , é
e x is tis s e m . In te re s s a n te s p a ra le lo s desse a r g u m e n to se e n c o n tra n o liv r o
usodo no Alcorão, para id e n tifica r «capítulos», e olguns têm manuseodo os escritos
a p ó c r ifo de I V M a c a b e u s 7 :1 9 e 1 6 :2 5 ( e s c r ito n o sé c u lo I A . C . ) . -
de Homero do mesmo modo.

38 θ ΐό ς δε ο ύ κ ε σ τ ιν νεκρ ώ ν ά λ λ α ζ ώ ν τ ω ν , π ά ν τ ε ς γ ά ρ α ύ τ ώ ζ ώ σ ιν . 3 » Itn M -S -fl

20:31: Oro, ele m o é Doos do mortos, meu do vivos; porque paro 010 todo* vivem. fe ito adm irável pelo poder divino, evidencia que fo i fe ito para sobreviver à m orte
biológica, continuando sua existência de maneira sign ifica tiva. (Q uonto a vários
0 ARGUMENTO baseado no *silêncio» fo i demolido quondo Jesus m ostrou que 0
argum entos em favor do sobrevivência humano, ante a m orte biológica, ver a nota
Pentateuco, de fo to , não era silente, exceto pora quem nõo 0 queria ouvir.
gerol sobre 0 «im ortalidade», em II Cor. 5 :8 ).
«£oisos mortas podem te r um Criador, um Possuidor, um Governonte. Somente os
vivos podem te r um Deus. Se Abroão, ou qualquer dos p atriarcas, tivesse deixodo de O vs. 3 8 d iz · . ..p o r q u e p a r a e le to d o s v iv e m . . . · , r a / ã o p e la q u a l o le ito r
existir 00 m orrer. Deus te ria deixado de ser seu Deus. ‫ ׳‬Eu sou 0 Deus de A braõo‫ ׳‬, n à o d e v e s u p o r q u e s o m e n t e o s g r a n d e s p a t r ia r c a s s à o p o s s u id o r e s d a
suoentende que Abraõo ainda vivio«. (Plum mer, in lo c .).
i m o r t a l i d a d e . T r a t a - s e e s ta d e u m d o m u n iv e r s a l d a g r a ç a d e D e ú s , e
ARGUMENTO baseodo na probabilidode. Este te x to é sim ilar 00 orgum ento s im p le s m e n te d escreve a p e rs o n a lid a d e h u m a n a c o n fo r m e e la re a lm e n te é,
filosófico boseodo na probobilidade. Esse argum ento supõe que nõo é provà»ol que is to é, im o r t a l; e essa im o r t a lid a d e flo re s c e p a r a a v id a n e c e s s á ria , a sa be r,
Deus viesse a criar um ser tõo com plexo, capaz de gestos nobres, como é 0 homem, e a q u e la v id a q u e n ã o p o d e te r f im , q u e é in d e p e n d e n te c m s i m e s m a , q u a n d o
só lhe tenha dado um período infin ita m e nte pequeno de tem po de vido, como sào seus os r e d im id o s h o u v e re m d c p a r t ic ip a r d a e ssência d a n a tu re z a d e C r is to , p o r
tradicionais 6 0 ou 7 0 anos, em comparação com as expansões da eternidade passodo m o tiv o d c te re m s id o tra n s fo r m a d o s s e g u n d o a s u a im a g e m . ( Q u a n to a u m a
e futuro Se Deus tivesse fe ito os coisas ossim , isso m ostrorio haver nele ce rta n o ta e x p a n d id a s o b re a im o r t a lid a d e , v e r I I C o r. 5 :8 . Q u a n to a n o ta s so bre
frivolicode e desperdício caprichoso. A própria odmirável naturezo humana é 0 «céu► e o «estado e te r n o ·, v e r A p o . 2 1 :3 ; e s o b re os ·lu g a re s c e le s tia is » , ver
índicoçõo de que 0 homem deve sobreviver à m orte física . 0 fa to de que 0 homem fo i E fé . 2 :6 ).

★ * *
39 ά π ο κ ρ ιθ ίν τ ε ς Se τ ιν ε ς τ ώ ν γ ρ α μ μ α τ ίω ν € 17ταν, Δ ιδ ά σ κ α λ ε , κ α λ ώ ς εϊττα ς'
20:39: Responderam alguns dos escribos: Mostro, dissosto bom.
P rofeta vindo do in te rio r.
«...ENTÀO DISSERAM alguns dos escribos: M e stre , respondeste b e m ...» Esses
escribos que provavelm ente eram fariseus, criam to n to na sobrevivência da olmo Marcos tombém nõo nos fa la do "c u m p rim e n to " prestodo pelos escribas, mos
como na ressurreição do corpo. Apreciavam 0 modo como Jesus cuidoro dos soduceus. term ina sua n a rra tivo com os palavras severos: «Estais em grande erro» , repetição
e, opesor do ódio que lhe votavom , tive rom de lhe reconhecer os m éritos. de declaroçõo quose idêntico (tom bém não em M ateus e Lucas), em M arc. 1 2:2 4, na
mesma n arra tiva .
MATEUS nõo nos diz que olguns deles cum prim entaram 0 Jesus, mos openas que
a «multidão» fic o u a d m ira d a a n te seu e n s in o : nõo ta n to p e lo q u e e le d is s e , Alguns acreditam que os vss. 39 e 4 0 , da h istó rio de Lucos, são e d ito ria is , e que 0
certamente, mas pelo modo o stu to com que se expressou, confundindo os membros vs. 3 9 s e r ia r e fle x o de M o re . 1 2 :3 2 , a o p a s s o que 0 v s . 4 0 r e f l e t ir i a M a rc .
do Sinédrio, os quais, supostam ente, com focilidode poderiam vencer em debote 00 1 2 :2 8 .3 4 ,

40 ο ν κ ίτ ι γ α ρ ε τ ό λ μ ω ν έπ ε ρ ω τά ν α ύ τό ν ο ύ δ ίν . 20:40: Nõo ousavam, pois, pergaatar-lhe mais coisa alguma.


«...DAÍ POR DIANTE não ousaram mais in te rro g á -lo ...» C f. isso com M arc. mesmo esperavam fo zê -lo W osfemor, poro que pudessem ordenor sua execução. Mas
1 2 :2 8 .3 4 , de o nd e pode te r sid o to m a d o p o r e m p ré s tim o , co m o c o n c lu s ã o a sagocidode de Jesus deixou a todos atênitos 0 resultado fin a l disso parece te r sido
oproprtodo. Porece veraz oos fa to s, sejo como fo r, que isso re fle te a fo n te orig ino l do que os autoridades abandonaram 0 «m étodo de debote», 00 enfrentorem o Jesus.
evaogelho Nõo se deve duvidar que Jesus, 0 desprezado p ro fe ta de Nazaré, foi NESTE PONTO, Lucos om ite a h istó ria de M orcos sobre a questão do «maior
duromente experim entado duronte seu ú ltim o período de Páscoa, e da p orte dos mois mondomento», provavelm ente porque jó em pregara umo va ria n te da mesma em Luc.
ostutos membros do Sinédrio, os quais esperovom desacreditá-lo perante o povo, ou 1 0 :2 5 -2 8 .

41 E in e v π ρ ο ς α ν τ ο ν ς , Γ Ιώ ς λ ε γ ο ν σ ιν τ ο ν Χ ρ ισ τ ό ν e iv a i Δ α ν ιδ ν ΐό ν ;
20:41: Jesus, porém, lhes perguntou: Como dizem quc 0 Cristo é filho do Davi? que todos os homens, eventuolm ente, te rã o de responder. De fa to , Efé. 1 ensina-nos
A ESPERANÇA messiânico dos judeus centrolizavo-se no restauroção do tro n o de que C risto seró 0 centro da fu tu ra restauroção universal, porquanto será «tudo paro
Dovi. com todas os suos glórios. P ortonto, crè‫ ־‬se que o Messios viria do linhagem todos» (conform e olguns troduzem 1 :2 3 ). Eventualmente, codo ser humono te rá em
físico de Davi Isso se vê desde II Sam. 7 :1 2 -1 6 . Os profe to s continhom essa C risto 0 «razão de sua existência». Isso nõo significa que todos venham a pertencer à
doutrino, e alguns documentos judoicohelem stos favoreciom -na fo rte m e n te . Mas nos c lo s s e d o s e le ito s , e , s im , que to d o s s e rõ o a tr a íd o s a C r is to , de a lg u m m odo
tempos dos Mocobeus essa crença algumas vezes fo i substituída por uma eloboroda s ig n ifica tivo , desde que ele fo i lovaatado !:ver Joào 1 2 :3 2 ). í uma obra de Deus, e é
figura chamada «Filho do homem», o quol serio um— vice-regente— de Deus e que, m aravilhoso oos nossos olhos. P o rta n to , jornais poderá su rgir indagação mais v ito l e
de modo miroculoso, irou g u raria uma nova ero. Esso fig u ro serio «sobrenatural» em urgente do que «Que pensais vós do Cristo?» Todo a vida e existência dependem de
suo pessoa, pois seria entidade altam ente m etafísica. 0 mois a n tig o «Messios nossos a titu d es a seu respeito. Se esso pergunta fo r respondido erroneom ente «com 0
davidico», e n tre ta n to , fo i um conceito que se m anteve popular e ntre m uitos m estres vida» (pois as nossas vidas sõo as nossas respostas a essa pergunto), haverá umo
doA.T. (V e r Salmos de Solomõo 17-18. e scrito nos meados do século I A .C . C f. M a t. perda in fin ita de nossa p a rte , pois é possível perder 0 lucro in fin ito que se ocha em
9:27; 1 2:2 3; 1 5 :2 2 ; 2 1 :9 .1 5 . M arc. 1 0 :4 7 .4 8 e Joõo 7 :4 2 ). Jesus usou esse C risto, por ser ele 0 arquétipo da espiritualidade e da vida eterna humanas, pois 0
ensinamento a fim de apresentar uma d ificílim a pergunta fe ito por ele mesmo, e que homem rem ido hoverá de a dquirir a «form a de vida» que ele te m , conform e fo r sendo
visovo a «elevar a visão» e compreensão doqueles ensinomentos populares acerco do transform ado segundo a sua imagem (v e r II Cor. 3 :1 8 ).
«Messtas». Ver notas com pletos sobre 0 tem o deste versículo em M o t. 2 2 :4 5 . «., lhes...»E m Lucas, tem os os escribas no vs. 39. Em Marcos. 0 mençõo é à
A VERDADEIRA QUESTA0 do te xto : «Que pensais * 6 · do Cristo?» Essa é a pergunto m ultidão que havia nos á trio s do tem plo.

42 α ν τό ς γ ά ρ Δ α ν ιδ λε'γει εν β ίβ λ ω φ αλμώ ν, Ε ϊπ ε ν κ ύ ρ ιο ς τ ω κ υ ρ ίω μ ο υ , Κ ά θ ο υ έ κ δ ε ξ ιώ ν μ ου
4 2 -4 3 E lrtf...ro h € )v σου Ρ* 1 10.1 φΖ a trr o ç y a / > ] και a irro ç A D W f / J p m ς | E w t v ] A r y f i D i t
20:42: Pois a próprio Davi diz no ivro dos Salmos: Disso 0 Senhor ao meu Senhor:
Assoato-to ò minha direita, ★ ★ ★
A CITAÇÃO fo i extraída dos Sabaat, popularm ente otribuW os a Davi, m u ito antes re c o n h e c e r 0 p o r te d e D a v i no e s c r it o d o s S a lm o s, n õ o p o d e s e r to m o d a com o
dos te m p o s d o N .T . A to s uso S al. 1 1 0 :1 co m o tre c h o p r o f é tic o da ascensão ·declaroçõo e s p e c ífic a ·, como se Davi tivesse e scrito a todos eles. Seja como fo r,
(2 :3 4 ,3 5 ), e não se pode duvidar de que esse Salmo era um dos « te xto s de prova» esta passogem é tõ o gerol que tem pouco uso no questão do controvérsio sobre á
compilados (do A .T .. os atestemunhos»). usados pela p rim itiva igreja cristõ . a u t o r ia d o s S a lm o s. E nem d e c la ra ç õ e s de to l n a tu re z a se p re s ta m p o ro esso
investigação, se quiséssemos saber a verdode sobre tois questões. A fin a l de contos,
«. .no liv ro dos Salm os...» Em lugor disso, Morcos diz «pelo Espírito Santo»; e
a crítica te xtu a l do A.T. estó fo ra do escopo deste com entário, e se Dovi escreveu
Moteus diz «pelo Espírito».
todos os Salmos ou apenas uma p a rte , incluindo 0 Solmo 110. deve ser decidido
CONTROVÉRSIA sobre a auto rio dos Salmos: A alusão fe ito por Jesus, opesor de olgures, por alguém com petente nos estudos sobre 0 A.T.

43 ίω ς α ν θ ώ τ ο ύ ς έ χ θ ρ ο ύ ς σ ο υ ύ π ο π ό δ ιο ν τ ώ ν π ο δ ώ ν σ ο υ .
2 0 :4 3 : a t é que ·■ ponha o t te n s inimigos por ·* cab alo do* te u s p é · . Eles sabiam pouco do natureza o transcendental»; mas, apesar de professarm os qve
QUE DEUS viesse a levor os seus imniyos aos pés do M essias, e que 0 Senhor ele é 0 Senhor e é divino, em nossos credos, qua n to sabemos de sua soberania em
chamoria 0 Messias de Senhor, erom implicações que ultrapassavam aos conceitos nossas vidos? Tal como hó «ateus práticos·· que, teoricam ente, oceitam a crença em
robínicos. Jesus nõo negava que 0 Messias serio do linhogem de D avi. Mos a firm ava Deus, ossim tam bém há chomados cristôos que nõo fazem de Jesus 0 Senhor de suas
antes que serio m uito mais que isso. Adm irom o-nos onte a ‫ ״‬escassa compreensão» vidos. Sõo ‫ ״‬incrédulos práticos», mesmo que creiam em um credo quolquer. (Ver
dos foriseus sobre C risto e as Escrituros p ro fé ticas. Mos, no verdode, todos os nossos Rom. 1:4 quanto ao «!senhorio de C risto»; e ver como Rom. 10 :9 ensino que ninguém
próprios problemas se originam desses conceitos deficie n te s, de suo pessoa, e, mois pode te r a Jesus como Solvodor, se nõo o te m como Senhor. V e r, em II Tes 2 :1 3 , como
particularm ente ainda, de nossa— escasso experiência— com ele, em nossos vidas. nõo pode haver solvoçõo. sob hipótese olgumo, sem 0 sontificoçõo).

44 Z la iu S οΰν κ ύ ρ ιο ν α υ τό ν κ α λ ε ΐ, κ α ι π ώ ς α ύ το ΰ υ ιό ς ε σ τ ιν ; 44 o w ] om D a c d e j f * i 8.1 ( 1) C y r
2 0 :4 4 : Logo Davi lha cham a Seahor com o, p o l·, é · I · ··u filho? conhecem todo 0 verdade, e que oouco ou mesmo noda lhes re sta oprender. E
qualquer coisa que d iv irja de suas idéias torn o -se , outom aticom ente, «nõo-ortodoxa».
A IDÉIA do ·M e ssios como Filho de D a v i· nõo fazia justiça 00 o ito conceito de Jesus tinha corogem suficiente para contradizer os crenças populares, mesmo
Jesus sobre sua missõo messiânico. Suo próprio experiência, em comunhão com 0 Pai, duronte suo semana c rític a , quondo a m orte 0 ameaçava, na esperonça de que
’ bem como m ilogres adm iráveis, tinhom dem onstrodo que olgo de rodicalm ente errodo pudesse e levar outros em sua compreensão e spiritual. A verdode sempre te ve de
hovio com 0 conceito popular do Messias, conform e era ensinodo nos sinogogas. Mos lu t a r a rd u a m e n te c o n t r a a s tr a d iç õ e s ; o s tr o d iç õ e s q u a se s e m p re v e n c e m os
ele não lhes podio ensinar que estavam equivocados em qualquer coisa espiritual «batolhos 0 c u rto prazo». Eventualmente, porém , a verdode se vê vencedoro. 0
im p o r ta n te . Há a q u e le s q u e tê m p re c o n c e ito s r e lig io s o s e que p en sa m q u e já tem po estó 00 lodo da verdode.

45 ’Α κ ο ύ ο ν το ς δ έ π α ν τό ς το ΰ λα οΰ ε ίπ ε ν τ ο ΐς μ α θ η τ α ΐς [ α ύ τ ο ΰ ] 5,

• 45 jC;■ τ ο ΐ ϊ μ α 0 ί? Γ α ΐί αύτοδ íh-v M t 2 3 . ‫י ו‬ ‫ א‬A Κ Ι. I ' W Δ « I I Ί ‫׳‬ g o lh geo ff 7 ο ίϊ μα& ηταΐί Β D i t 1‫ ׳״‬a rm f ro c t ía t‫׳‬roC‫ * ׳‬la fffjra lf Γ 235
0 6 3 / ' / ' * 33 i* 5 7 0 0 8 9 2 1009 1010 1071 107« 1 105 1 2 lrt 12.10 1241 1242 1243 L tti ü τ ρ ικ afrrofe Q
1 3 (« 18HS 1 5 46 1H 4* 2 M S 217 4 B v* i t *· ‫' ־··■· ’ יי ׳ · '■*· “ ״‬ vr * y r ‫ יי■ ׳■ · ״‬r r i p ” ·*“

A tendência geral parece ter sido dcscontinuar αύτον ------ após os leitores terem vindo a considerar οί μαθηταί como
palavras quc não precisam de q u alq u er p ronom e possessivo identificador; neste caso, porem , aquilo q u c na base parece ser um a
form a posterior, é apoiado pela im p o rtan te com binação de B e D . A fim de refletir essas considerações conflitantes, a comissão
resolveu incluir αντον ------ no texto, mas d en tro d e colchetes.
2 0 :4 5 : Enquanto t«do 0 povo 0 o av ia, d l · · · J o t a i a o · · a u · discípulo·: P ortanto, esto e outras decloroções parecidas fo ro m preservodas em mois de uma
«OUVINDO-O todo 0 povo. recomendou Jesus 0 seus d iscíp u lo s...« e ssa é a form o fo n te in f o r m a tiv a . ( V e r L uc. 1 1 :3 9 - 5 2 q u o n to a e s s o s o u tr o s fo n te s e suos
ed ito ria l co m q u e L uca s in tr o d u z sua fo n te m a rc a n o . A in tr o d u ç ã o d e M o rc o s decloroções sim ilores).
subentende que ele expunha apenas um sum ário, « ...e m seu ensino, d iz ia ...» M ateus «FOI DITO isso aos ouvidos do m ultidão que ocaboro de testem unhar, no contexto, 0
tem umo longo série de decloroções e denúncias sim ilores, seguindo seu costume de d e rro ta tõ o assinaloda dos escribos,· Jesus profe re sua condenoçâo fin o l contro eles.
agrupar em abiocos» os decloroções e 0 m a te ria l histórico. Antes disso, em Luc. Cf. a condenoçâo sim ilar em 1 2 :1 ...C f. tam bém 0 passogem um to n to paralelo de
1 1:4 3, Lucas já tinha usado a substância do vs. 4 6 , provavelm ente extra íd a de «Q». Eze. 2 2 :2 5 » . (P lum m er, in loc.).

46 Π ρ ο σ έ χ ε τε ά π ό τώ ν γ ρ α μ μ α τέ ω ν τ ώ ν Θ ελό ντω ν π ε ρ ιπ α τ ε ΐν εν σ τ ο λ α ΐς κ α ι φ ιλ ο ύ ν τ ω ν ά σ π α σ μ ούς εν

τ α ΐς ά γ ο ρ α ΐς κ α ι π ρ ω τ ο κ α θ ε δ ρ ία ς έν τ α ΐς σ υ ν α γ ω γ α ΐς κ α ι π ρ ω τ ο κ λ ισ ία ς έν τ ο ΐς δ ε ίπ ν ο ις ,*
4 1 46-47 b minor, b inajor: W H Bov Ne* BF* AV RV ASV RSV T T Zür Luth J « ί * * β ò major. 6 minor: NEB b major, 6 major: T R 4 6 <rroAa4ç ] orocuç eytc
20:46: Gwardai-vos do· escribas, qae querem andar com vastos compridas, e gostam
da» saadaçies no* praça·, dos primeiros assento! nas rinafofas, e dos primeiros apoio doquela ELITE RELIGIOSA e ntre seu próp rio povo; mos jornais 00 preço da
transigência com os hipócritas pretensões daqueles que erom mais vocois e n tre eles.
Jesus fris a a ostentação deles, bem como sua ganância e hipocrisia, e assim Um fa riseu de foriseus, d en tro em breve seria o principal a ro u to do evangelho. Neste
m ostro que 0 espirituolidode deles era um m ito. V e r notos com pletos em M a t. 2 3 :6 . caso, a acusação fris a v a trê s p ontos...O stentoçõo, gonâncio e hipocrisia são os
«Erom expressões de indignoçõo e dó, como olguém d irio : Coitados dos escribas e form os assumidas comumente pelo mal, quando te n ta ocultar-se sob a capa de
fo ris e u s ... Por detrás delos pode-se sentir 0 fa to de que Jesus aceitaria de bom grado 0 piedode». (Scberer. in loc.).

47 o t κ α τ ε σ θ ίο υ σ ιν τα ? ο ικ ία ς τ ώ ν χ η ρ ώ ν κ α ι π ρ ο φ ά σ ε ι μ α κ ρ ά π ρ ο σ ε ύ χ ο ν τ α ι- ‫״‬ ο ύ τ ο ι λ η μ φ ο ν τ α ι π ε ρ ισ σ ό τ ε ρ ο ν

κ ρ ίμ α .
20:47: qae devoraai as casas das viúva», fazendo, por pretexto, longos orações; X V II.2 .4 ; 1 8 :3 .5 ; X X .2 .5 e X V II.2 .4 , que m ostram que a esposo de Feroras, irmõo
estas b ào d e receber maior condenação. de Herodes 0 Gronde, pagou os m uitos de m ilhares de fariseus que tinhom sido
AS V IÚ V A S lh e s e ra m p re s a s e s p e c io is , e 0 f o t o q u e se o p ro v e ita v o m dos m ultados por se recusarem a p re s ta r leoldode a César. No Tolmude, Sota Hieros. f.
indefesos ogrovavo 0 culpo deles. ---------------- Vários escritore s judeus 20.1, Schoettg. 1.199, tem os claro evidência de p ilhogem e abuso de viOvos por parte
mencionam como os líderes religiosos exploravam os mulheres. V er Josefo, A nt. de hipócritas religiosos.
C a p h v to 21

O C A PÍTU LO vigésim o prim eiro do evangelho de Lucas ap resen ta g ran d e complexidade de m aterial, extraído das fontes
inform ativas «Q», «L!» e «protom arcos». O quadro abaixo ilu stra a sua natureza:
LUC AS M A T E U S e /o u M A R C O S LUCAS M A T E U S e /o u M A R C O S
V ss. 1-4 M a r c . 1 2 :4 1 -4 4 (p ro to m a r c o s ) V s . 22 E d it o r ia l e m L u c a s , d e v id o à s u a fa m ilia r id a d e
V ss. 5 .6 M a t. 2 4 :1 ,2 ; M a r c . 1 3 :1 ,2 ( p ro to m a r c o s ) c o m o s a c o n te c im e n to s q u e e n v o lv e ra m a
V s. 7 M a t. 2 4 :3 ; M a r c . 1 3 :4 (p ro to m a rc o s ) d e s tru tç à o d e J e ru s a lé m
V s. 8 M a t. 2 4 :5 ,6 ; M a r c . 1 3:S ,6 (p ro to m a rc o s ) V s . 23 M a t . 2 4 :1 9 ; M a r c . 1 3 :1 7 {p r o to m a r c o s )
V s s . 9 ,1 0 M a t. 2 4 :7 ,8 ; M a r c . 1 3 :7 ,8 (p ro to m a rc o s ) V s . 24 E x p a n s ã o e d ito r ia l d e L u c a s
V s . 11 M a t . 2 4 :7 ; M a r c . 1 3 :8 ( p ro to m a r c o s ) V s s . 2 5 ,2 6 M a t . 2 4 :2 9 : M a r c . 1 3 :2 4 ,2 5 , c o m a lg u m a s
e la b o ra ç õ e s fe ita s p o r L u c a s ( p r o to m a r c o s )
V ss. 1 2 ,1 3 M a t . 2 4 :9 ,1 0 : M a r c . 1 3 :9
V ss. 2 7 .2 8 M a t . 2 4 :3 0 -3 4 ; M a r c . 1 3 :2 6 -3 0 . L u c a s d á u m a
V ss. 1 4 ,1 5 M a t . 1 0 :1 8 -2 0 ; M a r c . 13:11 (p ro to m a r c o s , p o ré m .
a b re v ia ç ã o d a fo n te d o p r o t o m a r c o s .
ta m b é m , c o m o é p ro v á v e l, p a r te d e Q )
V s . 16 M a t . 1 0 :2 1 ; M a r c . 1 3 :1 2 (p r o to m a rc o s , p o ré m , V ss. 2 9 -3 3 M a t . 2 4 :3 2 -3 5 ; M a r c . 1 3 :2 8 ,2 9 ( p r o to m a r c o s )
ta m b é m , c o m o é p ro v á v e l, p a r te d e Q ) V s s . 3 4 -3 6 S u b s ta n c ia lm e n te te m p a r a le lo e m M a t . 2 4 :4 8 -5 0
e ta m b é m h á id é ia s p a ra le la s e m Is . 2 4 :1 7 e
V s . 17 M a t. 1 0 :2 2 ; M a r c . 1 3 :1 3 (p r o to m a rc o s )
I T e s . 5 :1 -1 0 ( e d ito r ia l e m L u c a s , o u d e riv a d o
V ss. 1 8 ,1 9 L u c a s d á u m a e spé cie d c p a rá fra s e d c M a t . 1 0 :2 2 ,3 0
d a fo n te in f o r m a tiv a Q )
e de M a r c . 1 3 :1 3 b (p r o to m a rc o s )
V s s . 3 7 .3 8 M a t . 2 1 :1 7 ,1 8 ; M a r c . 1 1 :1 1 ,1 2 ( p r o to m a r c o s ,
V ss. 20,2 1 M a t . 2 4 :1 5 -1 8 ; M a r c . 1 3 :1 4 -1 6 (p ro to m a rc o s )
^ a in d a q u e c m c o n te x to s le v e m e n te d ife re n te s )
Q u a s e to d a s e s s a s p a s s a g e n s f o r a m a m p la m e n t e c o m e n t a d a s n a s 1 4 ,1 5 ,1 7 ,1 8 ,1 9 ,3 7 ,3 8 são e x e m p lo s d is s o . ( Q u a n to a o p r o b le m a q u e isso
re fe rê n c ia s d o e v a n g e lh o d e M a te u s . A s secções q u e n ã o fo r a m c o m e n ta d a s le v a n ta a c e rc a d a h is to r ic id a d e e d a h a r m o n ia d o s e v a n g e lh o s , v e r as n ota s
e m M a te u s , sã o c o m e n ta d a s a q u i. P o d e r-s e -á v e r q u e este tre c h o d e L u c a s e x is te n te s n o a r tig o d a in t r o d u ç ã o a o c o m e n tá r io i n t it u la d o A H is to ric id a d e
c o n ta c o m a lg u m d e s lo c a m e n to d c m a te r ia l, is to é. L u c a s a p re s e n ta as dos E v a n g e lh o s , b e m c o m o n a s re fe rê n c ia s s e g u in te s : M a t . 6 :9 -1 5 ; M a t.
m e s m a s d e c la ra ç õ e s c o m o se tive ssem s id o p ro fe rid a s c m co n e xõ e s h is tó ric a s 8 :1 ,2 ,2 0 .2 5 ; M a t. 2 0 :2 9 ; L u c . 10:1 e 1 1 :1 ).
d iv e r s a s d a q u e la s q u e s à o d a d a s p o r o u t r o s e v a n g e lh o s . O s v s s .
LUCAS m
21:1-4: A O F E R E N D A da viúva ao tesouro do templo : O paralelo se encontra em M ar. 12:41-44, e a fonte inform ativa é o
«protomarcos».Poder-se-á observar que as conexões históricas não 8ão diferentes em Lucas e M arcos. M arcos ajuntou a história
à sua coletânea de n arrativ as sobre as controvérsias havidas e n tre Je su s e os seus oponentes, em Jerusalém , provavelm ente
porque a referência às 'casas d as v iú v as‫ ׳‬e como 03 líderes religiosos costum avam defraudar às viúvas, im ediatam ente a precede è
por isso mesm o provocou um a história acerca de certa «viúva», que deu um a oferta ao tesouro do tem plo. T anto em M arcos como
em Lucas, essa história antecede o m aterial do «pequeno Apocalipse». Não obstante, a divisão em capítulos, no evangelho de
Lucas, foi m uito infeliz, posto que essa história nada tem a ver com o m aterial apocalíptico que se segue, o qual deveria ter sido
arrumado como p a rte do capitulo vigésim o, como se dá com o evangelho de M arcos, onde faz p a rte da últim a porção do
décimo secundo capítulo, an tes do início do décimo terceiro capitulo, que é o pequeno A pocalipse de M arcos. E ssa história,
conforme e apresen tad a por Lucas, é um excelente exemplo de como L ucas abreviou certas porções do m aterial do protomarcos,
omitindo os semi tis mos de M arcos, e, de m aneira geral, m elhorando o seu estilo.
★ * ★
Z1 Ά ν α β λ έφ α ς δε εΐδεν τούς βά λλοντα ς εις το γα ζοφ νλά κιον τα δ ώ ρ α αντώ ν πλονσίονς.
21:1: Jascs, levantando os olbos, viu os ricos frita r« « as suas ofartas no cofre;
TALVEZ 0 m e nçõ o a n t e r io r — às viúvo s, e co m o o s h ip ó c rita s re lig io s o s os a lg u n s m in u to s . A o m e n o s d a q u e la vez a cha va -se e le m e ra m e n te a ssen tad o ,
roubovom, sugeriu 0 Marcos, a fo n te original do secçõo à nosso fre n te , 0 histório do a o b s e rv a r a m u lt id ã o q u e sa ía e e n tra v a n o te m p lo , d u r a n te a q u e le perSodo
«moeda do viúva». A generosidode dela, com 0 pouco que possuía, foz delo um vivid o fe s tiv o . E m u m p e q u e n o in c id e n te , q u e p o u q u ís s im o s d e v e m te r n o ta d o , ele
contraste com 0 ganância dos fariseus. p e rc e b e u u m a im p o r ta n te liç ã o c tic a .
O g a z o filá c io p ro v a v e lm e n te e ra u m a s a la q u e h a v ia e m u m d o s p ó rtic o s
«Esta possogem é excelente ilustroçõo da— prática lucana— de abre via r 0 Marcos,
d o á t r io d a s m u lh e re s . T re z e re c e p tá c u lo s e m fo r m a d e tr o m b e ta h a v ia m
omitindo seus semitism os e melhorando seu e stilo . N arrativos com umo moral sim ilar s id o p o s to s a l i . p a r a r e c e b e r a s d o a ç õ e s , e e sses e r a m g u a r d a d o s e
eram comuns no lite ra tu ra judoico, grega, indiano (e budista)». (G ilm our, in loc.). s u p e rv is io n a d o s p e lo s s a c e rd o te s . O d o a d o r e sta va o b r ig a d o a d e c la r a r a
0 incidente 'n õ o fo i registrodo* por M ateus, por m otivos desconhecidos. s o m a q u e e sta va p reste s a o fe re c e r, e ta m b é m d e v e ria e s ta b e le c e r o r it u a l
e s p e c ia l p a r a c u jo p r o p ó s ito a o fe r ta e s ta v a s e n d o fe ita . Is s o s ig n ific a v a q u e
O s r f e a s depositavam grondes quantios, segundo a e stim ativa dos pobres. Mas
q u a lq u e r pessoa q u e estivesse a u m a d is tâ n c ia c o n v e n ie n te , p o d e ria sa be r
d e p o s ita r 0 q ue lhe s « s o b ra v a » e ra a lg o q ue n ad a lh e s c u s ta v a , p e lo q u e , no q u a l a q u a n tia d a s o fe rta s . Is s o , p o r 9i m e s m o , deve te r s id o u m m o tiv o de
reolidode, nõo lhes servia de cré dito , t somente quando os nossas dádivos nos custam e m b a r a ç o p a r a a q u e la p o b r e v i ú v a , q u e p o u c o t i n h a p a r a c o n t r i b u i r .
olguma coiso que podemos ufonor-nos de nosso generosidode 0 «dar» nõo-socrificial T a m b é m a q u e la e ra u m a o c a s iã o q u e os c id a d ã o s a b a s ta d o s e x p lo ra v a m ,
tende por ser fe ito como espetáculo ou dever, e deixo mau gosto em nossos bocas, p o r q u a n t o d e c la r a v a m c m a l t a v o z a « g r a n d e e g e n e r o s a » q u a n t i a q u e
bem como depressão em nossos corações. 0 princípio de amor deve governar todos as e s ta v a m d a n d o , e a s s im o b tin h a m c e rta g ló r ia nessa sua o s te n ta ç ã o . O s
nossos oções, e até mesmo os dons e sp irih io is, exercidos sem esse principio, tre ze re c e p tá c u lo s e s ta v a m a s s in a la d o s p o r le tra s d o a lfa b e to h e b ra ic o , e
tornam-se meros ruídos. (I Cor. 13). 0 om or é perdulário, deixo suo a ritm é tic a em a c h a v a m -s e a li p a ra re c o lh e r as d o a çõ e s p a r a u m a m u lt id ã o d c d ife re n te s
coso, está sempre 'e m d é b ito '. E Deus é am or (Rom. 8 :3 2 ). p r o p ó s ito s , ta n to re lig io s o s c o m o s o c ia is .
« . . . v iu o s r ic o s la n ç a r e m s u a s o f e r t a s . . . * M a r c o s a p r e s e n t a e ssa S e g u n d o o e v a n g e lh o d e L u c a s , e r a m o s ric o s q u e e s ta v a m la n ç a n d o as
o co rrê n c ia c o m o sc tivesse a c o n te c id o im e d ia ta m e n te a pó s as d iv e rs a s suas o fe rta s , q u e n o o r ig in a l g re g o é u m a p a la v r a g e ra l p a r a d o a ç ã o ; m a s a
co ntro vérsia s d c Jesus c o m a s a u to rid a d e s re lig io s a s , n a á re a d o te m p lo , re fe rê n c ia , nesse caso é a d in h e ir o . N o e v a n g e lh o de M a rc o s , e s tã o e m fo c o
q u a n d o Jesus os d e n u n c io u e m te rm o s fo rte s . E essa deve te r s id o a co n e x ã o as «pessoas·, ta n to o s p o b re s c o m o os ric o s , q u e la n ç a v a m as suas «moedas»,
h is tó ric a a u tê n tic a . A g ra n d e te n sã o d a s in d a g a ç õ e s e d a c o n tro v é rs ia se d c m e ta l o u d c c o b re . O s ric o s la n ç a v a m « m u ita s » m o e d a s : e os p o b re s
relaxa p o r a lg u n s m o m e n to s . U m c a n s a d o Jesus a ssen ta·se e d e sca n sa p o r d e ita v a m «po u ca s», n o g a z o filá c io .

2 εΐδεν Sé τινα χήραν πενιχράν βάλλονσαν ε κ ε ΐ λ ε π τ ά δ υ ο , 21. 2 rwxpav] om Xpc


2 1 :2 : v b h n b é t i · a m a p o b re v ia v a la a ç a r a li d o is l e p ta s ;
v a lo r , g a r a n tin d o q u e os seus le ito re s c o m p re e n d e ra m essa q u e s tã o d o seu
·,..v iú v a p o b r e la n ç a r ....... A p a la v ra p o b r e se d e riv a d c u m v o c á b u lo p e q u e n o v a lo r . M a r c o s n o s f o r n e c e o v a lo r d e s s a s d u a s m o e d a s :
raro, p e n e s , c o g n a to d o v e rb o « p e n o m a i» , q u e s ig n ific a tr a b a lh a r p a ra « ...c o rre s p o n d e n te s a u m q u a d r a n te ...» O ·a u a d ra n te » e ra u m a m o e d a
gan h a r a v id a . L u c a s n ã o e m p re g o u a m e s m a p a la v ra u s a d a p o r M a rc o s . ro m a n a ; é m e n c io n a d a p o r H o r á r io (S a t. 11.3 .9 3) e p o r J u v e n a l ( V I I . 8 ),
Em M a rc o s o te rm o u s a d o é o m a is c o m u m , q u e se d e riv a d e «pto&so». q u e c o m o a m e n o r m o e d a ro m a n a e m c irc u la ç ã o .
s ig n ific a « assu stad o , fe r ir e e s c o n d e r-s e de te m o r , e s ta r e m e s ta d o d c «A QUANTIA e x a to nõo era visível à distância. Jesus sabia disso, como tombém
m iséria», o q u a l d á a id é ia de «esm o la r», q u e é a s itu a ç ã o e x tre m a a q u e a sabio que era tudo quonto elo possuía, devido a seus poderes sobrenaturais. Nõo se
pobreza leva a lg u é m . A p a la v ra u tiliz a d a p o r L u c a s in d ic a q u e , a p e s a r d a podia ofe re cer menos de duas 'peru ta h s‫ ׳‬, ou centavos. P o rtonto, ero 0 ■■«·ar o fe rta
m u lh e r ser p o b re , te n d o d c tr a b a lh a r p a r a p o d e r s o b re v iv e r, n ã o e sta va que quolquer pessoa poderia fazer». (Plum m er, in loc.).
re duzida à s itu a ç ã o d e m e n d ic â n c ia . E ssa p a la v ra u s a d a p o r L u c a s só fig u r a
0 CONHECIMENTO especial de Jesus: Umo dos provas dos evangelhos do caráter
nesta passa g e m , e m to d o o N .T .
de Jesus fo i suo dem onstração de conhecim ento especial, isto é, conhecia
m e s s iâ n ic o
* ...d u a s m o e d a s ...* e q ü iv a le m a o le p to n , a m e n o r m o e d a ju d a ic a e m
coisas que os meios anormais» de observoçõo não podiam c o n fe rir. Jesus ero
c irc u la ç ã o n a q u e la é p o ca , fe ita de c o b re o u b ro n z e , e q u e p o u c o v a lia . O
a lta m e n te d e s e n v o lv id o , e s p ir itu o lm e n te fa la n d o , e is s o c o m o h o m e m , e é
lepton tin h a c e rc a d e d o is p o r c e n to d o v a lo r d o d e n á r io . O d e n á r io e ra
re p u ta d o u m b o m s a lá rio d iá r io , e a s s im , c a lc u la n d o -s e q u e u m d ia de norm alm ente desse ponto de v is ta que deveríamos explicar seu conhecimento
tra b a lh o e q ü iv a lia a o ito h o ra s d e fa in a , a q u e la m o e d a tin h a o v a lo r d c c e rc a especial, pois ele veio a ser 0 Pioneiro do cominho, e nõo só 0 próprio cominho: ele
de dez m in u to s d e tr a b a lh o . E ssa é a ú n ic a m o e d a ju d a ic a m e n c io n a d a n o m ostrou-nos como nos devemos desenvolver— e spiritualm ente. 0 desenvolvim ento
N .T ., e le m o s a ce rca d a m e sm a n o p a r a le lo d e M a r c . 1 2 :4 2 , c o m o ta m b é m espiritual naturolm ente subentende intuição e percepção espirituais, ta lvez operantes
em L u c . 1 2 :5 9 , o n d e re p re s e n ta a m e n o r m o e d a q u e se p ossa im a g in a r . Essa m ediante a norm al te lep a tio , mas sempre além de(b. por c e rto . Sejo como fo r, esse
palavra ve m d c u m v o c á b u lo q u e s ig n ific a ·p e la d o » o u « d e sn u da d o », e isso era 0 coso de Jesus. 0 fo to que seu conhecim ento e percepção ultrapassavam 0 que é
in d ica a sua n a tu re z a e x tre m a m e n te fin a . A f im d e e n fa tiz a r o seu ir r is ó r io norm ol ero um sinal, e ntre ta n to s, da validode de suos reivindicoções messiânicas.

3 και είπ εν , ’Α ληθώ ς λ έγ ω ύ μ ΐν οτι ή χήρα α ν τη ή π τ ω χ ή π λεΐο ν πά ντω ν έβαλεν 3-4 2 Cor 8.13
21:3: a dista: fan verdode vos (figa que este pobre viíva deu mais da que todas;
·...e s ta v iú v a p o b r e d e u m a is ....... N este caso, a p a la v ra tr a d u z id a p o r m a is a b s o lu ta p o b re z a . D e u s ju lg a e m p ro p o r ç ã o aos m e io s ( I I C o r . 8 :1 2 ), e
pob re é a m e sm a q u e fo i e m p re g a d a p o r M a rc o s , s e g u n d o fo i d e s c rito n o n ã o de c o n fo r m id a d e c o m a q u a n tia e x a ta d a d a . E le ju lg a d e a c o rd o c o m as
segundo v e rs íc u lo deste c a p itu lo , e seu u s o , a q u i, p o d e s u g e rir-q u e a sua in te n ç õ e s d o c o ra ç ã o e c o m a p u re z a d o d o m e d o s e rv iç o , e n ã o e m fa ce d o
pobreza c ra e x tre m a , c h e g a n d o a o p o n to d e fo r ç á - la a e s m o la r. A s s im c o m o r e s u lta d o re a l d a d o a ç ã o . O s h o m e n s p o d e m v e r tã o -s o m e n te a e x ib iç ã o
um e s m o lc r c o m fre q ü ê n c ia n ã o sabe c o m o lh e será p r o v id a a p r ó x im a e x te rn a , m a s isso n ã o é o e le m e n to m a is im p o r ta n te n a é tic a d iv in a . O q u e
refeição, n ã o te n d o d in h e ir o b a s ta n te p a ra essa s im p le s c m a is b á s ic a d a s te m im p o r tâ n c ia p a r a D e u s é o e s ta d o de a lm a , e n ã o a o s te n ta ç ã o p ú b lic a
p ro v is õ e s , a s s im ta m b é m a q u e la v iu v a , t e n d o c o n t r i b u í d o c o m d u a s q u e g e ra lm e n te a c o m p a n h a ta is a to s d e c a rid a d e . « N ã o e m q u a n tid a d e 'e la
pequenas m o ed a s, q u e c o n s titu ía m to d a a su a fo r tu n a , fic a r a re d u z id a à c o n t r ib u iu ’ , m a s e m p r o p o r ç ã o à sua c a p a c id a d e » (J o h n G U I, in lo c .).

4 πάντες γα ρ o í r o t εκ το ν περισσ ενοντος α ύ το ΐς εβαλον εις τ α δώ ρα 1, α ν τη Se εκ το ν υ σ τερ ή μ α το ς α ύ τή ς


πάντα τον βίον ον εϊχεν έβαλεν.
‘ 4 I Β I δώρα Η Β L X / 1241 ‫ י‬I'*‫ ״‬8‫ י*י «״ו ץ‬cop“ ·*· geo C y ril $ δώρα jj. (Ι« ,.ι . Vg 8yr * ‫‘ ׳‬ arm (êth) Diateesaron Origen C ypriao
ro? t íto v A D K W A e n f O t t 0102 ’·*/ 700 » 1« 33 ‫ יי‬H!>2 100» 1010 1071 Bmúl ί !κόρα α ν τώ ν 7 0 ü Otov / “ **
107« 1)95 1216 123» 1242 1283 1344 ! 368 1Α4β 164Λ 2I4H 2174 B y t U t t

As palavras του θεου parcccm scr u m a explanação escribal adicionada a δώρα em benefício dos leitores gentílicos que nunca
tinham visto ο ,γαζοφυΧάκίον (vs. 1), no tem plo dc Jerusalém .
1 3 ^ r ‫׳־‬ « ...d a s u a p o b re z a , d e u tu d o ...» . « N ã o é a q u a n tia d a d o a ç ã o q u e lhe
2 1 :4 : p a r q u e t o d o s a q u e l a s d e i —1 d a q u i l o q a a R te s s o b r a v a ; m a s e s t a , d a s u a e m p re s ta v a lo r , aos o lh o s de D e u s , e s im a g e n e ro s id a d e q u e im p o r ta e m
p ah rex a, d a a ta d a 0 q a a tia b a p a ra a s a a s a s te a to . s a c r ifíc io . ‘ T u d o q u a n t o e la tin h a p a r a o seu s u s te n to ': to d o o d in h e ir o q u e
200 LUCAS

M o ed a s d a B ib lia

• ·
L e p to n (b ro ru e i m oeda d a v iú v a . M a rc o s 12:42

• ·
K o d ru n te s (co bre ) M a t. 6 :26

D e n a riu s (p ra ta ) L u ca s 10:36

M o e d a de P ra ta de S im & o M a cab e u I I M a c . 10:6). A .C . 145

M o ed a d e p r a ta d e S im ã o M a ca b e u . A .C . 145

M o e d a d e p r a ta d e S im à o B a r-C o o h a b

T a m a n h o » e x a to s
IUCAS 201

ela possuía p a ra a d q u ir ir a sua p r ó x im a re fe iç ã o * . (S .M a c L e a n G ilm o u r , in ju d a ic a , c e r to s u m o s a c e rd o te , q u e d e s p rc w ira u m p u n h a d o d c fa r in h a q u e


loc. ). « ...o p io r de tu d o 6 q u c a q u ilo q u e é d a d o d e n tre os c x c c d c n tc s , n ã o u m a p o b r e m u lh e r t r o u x e r a p a r a u m s a c r if í c i o , s e g u n d o é d i t o , t e r ia
faz, fa lta . L a n ç a r isso n o te s o u ro n a d a c u s ta . H á a lg o d c p e c u lia r m e n te r e c e b id o u m a r e v e la ç & o e s p e c ia l q u e v is a v a a e n s in a r - lh e q u e n à o
depressivo n a p a te rn id a d e q u c d e sco n h e ce a d e vo çã o q u c v a i a o s a c rifíc io : e d esp re za sse doa çõ e s p e q u e n a s c o m o a q u e la , p o r q u a n to e la d e ra , p o r a ssim
com g ra n d e fre q ü ê n c ia , a lg o e x is te d e d e s p re z ív e l, nos filh o s d c ta l la r , p o r d iz e r , a s u a p r ó p r ia a lm a . D c c o n fo r m id a d e c o m u m a n a r r a tiv a d e Sêneca
m o tiv o de n ã o a m a re m c d c n e m serem a m a d o s . O a m o r é p r ó d ig o , d e ix a a ( D e B e n e f. 1 .8 ), o p o b re E s q u in e s , a o invé s d e o fe re c e r d in h e ir o , d e d ic o u -s e
sua a r itm é tic a e m casa, c viv e s e m p re e m seus * ú ltim o s re c u rs o s '. O r a , D e u s a S ó c ra te s c a s s im d eu u m a o fe r ta m a io r d o q u c o s d e m a is d is c ip u lo s , que
é a m o r ( R o m . 8 :3 2 ) ...c s o b re e la ta m b é m , c o m o a ce rca d e u m a o u tr a , p o d e e ra m ric o s , c o m o e ra o ca so d c A lc ib ía d e s .
ser d ito : « O n d e fo r p re g a d o c m to d o o m u n d o o e v a n g e lh o , será ta m b é m «Apesar de que eles tinham mois d o que era m ister pora suos necessidades, ela
c o n ta d o o q u e e la fe z. p a ra m e m ó ria sua«· (M a r c o s 1 4 :9 ). J o h n H c n r y J o w e tt tinho menos: eles tinhom em excesso, e ela estava em d é fic it. Contudo, desse d é fic it
n a rro u , em a lg u m lu g a r, a c c rc a d e u m p e q u e n o s e p u lc ro , a o la d o d c u m a elo deu— deu tudo quanto tinho». (Plum m er, in lo c .).
ig re ja , em u m a m in ú s c u la a ld e ia , o n d e a m e m ó r ia d e u m a a lm a d e v o ta d a ,
quc sc d e s g a sta ra a b e rta m e n te c in c a n s a v e lm e n te , n o se rv iç o d a q u e la « ...to d o o seu s u s te n to ...» ISTO É, tudo quonto ela tin h o para seu sustento,
p eq uena c o m u n id a d e , e sta va o r n a d a c o m u m b re v e m a s to c a n te e p itá fio : noquelo ocasião, incluindo, provavelm ente, os comuns necessidodes de alim ento e
‘E la fez o q u c n ã o p ô d e ’ . ( V e r M a rc o s 1 4 :8 )‫ ״‬. (P a u l S c h e re r, in lo c .) . outros despesos d iários. Isso ilu s tra a verdadeira grandeza de sua dódivo. Reduziu-a
Pode-se a c h a r ilu s tra ç õ e s s im ila re s de d e v o ç ã o e g e n e ro s id a d e v e rd a d e ira s 00 zero absoluto, enquanto os hipócritos religiosos tinham contas bancárias com
na lit e r a tu r a g re g a , h e b ra ic a c ro m a n a . D e a c o rd o c o m d e te r m in a d a le n d a quatro dígitos.
■k ★ ★
C. O «p e q u e n o A p o c a l i p s e 2 1 :5 -3 8 e x p o s iç ã o s o b re os m esm os é o fe re c id a c m M a te u s . A in tr o d u ç ã o a este
2 1 :5 -1 7 - T o d o s estes v e rs íc u lo s te m p a ra le lo e m M a te u s e M a rc o s , e a c a p ítu lo fo rn e c e a lo c a liz a ç ã o das n o ta s e x p o s itiv a s d e c a d a secção.

5 Κ α ί τιν ω ν λ ε γ ό ν τω ν π ε ρ ί τ ο ΰ ίεροΰ, ο τ ι λίθ ο ις κ α λ ο ΐς κα ι ά να θ ή μ α σ ιν κ ε κ ό σ μ η τ α ι, ε ιπ ε ν ,


5 α ν α θ η μ ο σ ιν ] -Θ ιμ - K A D W I p c
21:5: Ε falando-lhe alguns α respeito do templo, como estova ornado de formosas
século. Α m oior p orte dos cidodes de Isra e l, que Josefo conhecia, desapareceu sen}
pedras e dádivas, disse ele:
d eixor nenhum tro ç o sequer.
LUCAS REPETE substancialm ente, conform e 0 ochou, 0 n a rra tiva que achou cm
Marcos. 0 tem plo fo i incendiodo, e depois suas m uralhas foram nivelodas como porte A PREDIÇÃO DE JESUS, c e r ta m e n te gonolaa, m as já d is to r c id o p e lo s seus
do destruiçõo sistem ática da cidode. Tõo grande fo i a destruiçõo que, em todo 0 ocusodores, fo i usoda contra ele perante 0 Sinédrio. (V e r M arc. 1 4 :5 7 ,5 8 e c f. Joõo
ração de Isroel, a arqueologia nôo conseguiu descobrir uma único sinogogo do p rim eiro 2 :1 8 ,1 9 e A to s 6 :1 3 ,1 4 ).

6 Τ α ΰ τα â θ ε ω ρ ε ίτε , ε λ ε ν σ ο ν τα ι ή μ ε ρ α ι εν α ις ο ύ κ ά φ ε θ η σ ε τα ι λίθος ε π ί λίθ ω 2 ος ού κ α τα λ ν θ η σ ε τα ι.


‫ י‬β {C | λίθοτ ir r i XWu A Κ Δ Θ 11 0*8 0102 50S 701) 1010 1195 121* 1230 XMfy ώί< ‫ · א‬l i / ‫ יי‬cop“ ‫ ’״*׳‬$ Xldos I v l Xíffov 1£‫י‬5» ‫ · א‬L 892 cop“ íb“r $ ώί«
1242 1243” ■‘ !344 1041} 2174 Hyz Ijtc l «yr«·'·'‫ ״‬c o p '" '" RCO g λίθον ϊπ ί λίθον λ ίθο\ i x i λίθον (a«■ M t 24.2) X /» 33 1241 {1366 XWi,?:·11· gyr‫״·'■״‬
( · « M k 18,2) W < 1 0 7 9 oop“i itb*'■
1071 1009 ‫ ׳‬IS4II 2148 I t “ ‫ ' ·׳‬Vg 8y1‫ ? ״ ״‬$ λ<Λ)ϊ r i arm
j « th $ λίθον <1rt λίθω iv το ϊχ ω wde 1) " ,·‫ י‬ι.·ι.·‘ .·

A fo rm a que m e lh o r explica a o rig e m das outras é λ ί θ ο ς ε π ί λ ί θ ω (Α Κ Δ θ a i). Α fo rm a λ ί θ ο ς επί λ ί θ ο ν ,


bem com o aquelas q u c inserem ώ δ ε em vários lugares, parecem re fle tir a in flu e n c ia dos paralelos de M a t. 24:2 e Marc. 13:2. A
fo rm a λ ί θ ο ς ε π ί λ ί θ ω ε ν τ ο ι χ ί ο ώ δ ε (D !!‘'·1··,1·1‫'״‬2·1■■■‫ח‬.‫׳‬.«) é u m a típ ic a e x p a n s ã o o c id e n t a l, m as q u c s e ria m a is
apropriada sc ο c o n tcxto estivesse preocupado com as m uralhas da cidade.
21:6: Quanto a isto que vedes, dios vlrio om que nõo se deixará aqai pedra sobre
pedra, que não seja derribada. rebrilhavam ao sol; e 0 re s ta n te era de um bronco resplendente, de ta l modo que
.nõo fica rá pedra sobre pedra, que não sejo d erru b o da .. . ‫ מ‬As colunos do pórtico quem contem plasse o tem plo à distância pensoria em bronquíssimo m ontanha de
erom m onólitos de m árm ore com mais de doze m e tro s de a ltura . neve. E d e n tro havio ricos ornam entos (odorno é um te rm o que vem da mesmo raiz
0 tem plo estavo sobre uma mossa sólida de alvenorio quose tõ o a lta como as que nossa palovro ‫ ׳‬cosm ético') e 'o fe rta s v o tiv a s ', que chamaríamos de memoriais
mais a lto s espirais de um tem plo de hoje em dio. Nõo adm ira que os discípulos se perm anentes, deixados a li pelos 'grandes do te r r a ': umo mesa de Ptolomeu, uma
tivessem adm irado ante os dimensões ovantajodos do tem plo. Mas Jesus nõo estova corrente de A gripa, umo vinha de o uro de Herodes 0 Grande. 0 que mois poderia
impressionado. Ele medio tudo pela percepção e sp iritu a l, e 00 contem plar 0 tem plo, despertar mois profundos sentim entos p a trió tic o s e re lig io so s? ...M as, 0 que viam,
v o apenas ruínos, pois 0 Espírito do Senhor se tin h o afastado. nõo ero 0 que Jesus v ia . Por detrás de tudo quanto parecio edificado paro todos os
séculos estava 0 espectro sempre presente da mudonça e da decadência.
0 tem plo de Herodes, iniciodo cerca de quarenta anos antes ou m ais, ainda nõo
fora term inado; mas. com suos imensas riquezos, à sua m aneira, já era uma das
morovilhas do mundo. Alguns de seus imensos blocos de mórmore bronco ou verde 0 POVO JUDEU, incluindo os discipulos de Jesus, esperovom ordentem ente a «era
mediam 2 0 ,5 m de com prim ento, 2 ,3 0 m de altura e 2 ,7 5 m de largura. A porte áurea» (m essiânica) que serio instituído em seus próprios dias. Que estranho, pois,
fro n ta l e a s m u ra lh a s la te r o is e s ta v a m r e c o b e rto s de ch a p a s d e o u ro , que deve te r sido 0 prodiçõo de Jesus.

7 Έ π η ρ ώ τ-η σ α ν δε α υ τ ό ν λ ε γ ο ν τ ε ς , Δ ιδ ά σ κ α λ ε , π ό τ ε οΰν τ α ΰ τ α ε σ τ α ι ,a κ α ί τ ί το σ τ)μ είο ν ό τα ν μελλτ]


τα ντα γίν εσ θ α ι ;α 4 « 7 α m in o r , ο q u « e tio o : W H R S V Z ü r J e r S e« § a q u « e tio n , a q u e a tio n : T R B o v ‫ « א‬B F 1 A V R V A 8 V N E B T T L u t h

7 ο τα ν μ ίλ λ η τ . y iv .] p ) τ η ς σης (X(va(a>s D d
« ...P e rg u n ta ra m -lh e ...‫ ע‬Lucas su bstitu i por umo expressõo indefinida oquilo que
31:7: Perguntaram-lhe então: M estre, quando, pois, sucederão estas coisas? E qae
sinal haverá, quando elas estiverem pora se cumprir? fo i usodo por M orcos, «Pedro, Tiago, Joõo e André».
«Tal co m o L u co s— o m it e — 0 f a t o de q u e 0 o b s e rv a ç ã o a c e rc a das g ra n d e s
Ao norra r os sinois do fim próximo, Lucos DIFERE em detalhes da fo n te «sreana,· construções fo i fe ita quondo Jesus deixava 0 tem plo (vs. 5 ), ossim om ite tombém 0
mos isso pode ser otribu ído a correções e d ito ria is, e não a uma fo n te separado de fa to que essa pergunto fo i fe ito estando Jesus sentodo no m onte das O liveiras.
material. Em Lucas, os palovros seguintes estão localizadas nos á trio s do tem plo: mos M ateus diz que os discípulos é que fize ram 0 indagação,- mos 0 in té rp re te de Pedro
em Morcos, a cena do discurso é 0 monte das O liveiras. Lucos sim plesm ente ignorou 0 sabia que os inquiridores tinham sido Pedro, Tiogo, Joõo e André. Ambos decloram
irwdonça de cenário que aporece em Marcos. que a pergunto fo ra fe ita Kat idian (em p a rtic u la r)‫ ״‬. (Plum m er, in lo c .)

8 ò δε ε ίπ ε ν , Β λ ε π ε τ ε μ η π λ α ν η θ ή τ ε ‫ ״‬π ο λ λ ο ί γ α ρ ε λ ε ν σ ο ν τα ι επ ί τω ό ν ό μ α τί μ ο ν λ ε γ ο ν τ ε ς , ’Ε γ ώ
ε ί μ ι ‫ ״‬κ α ί, Ό κα ιρό ς η γ γ ι κ ε ν μ ή π ο ρ ε ν θ ή τε ό π ίσ ω α ύ τώ ν . η ,ο κα«ρά* Q y y u itv Dn 7.22: P h p 4 i
J l : 8: Respondeu entào ele: Acovtolai-vos; não se|aís enganados; porque virão
re to rno do Filho do homem (vss. 2 5 -2 8 ). O re g is tro da predição, em M ateus e em
muitos em meu nome, dízondo: Sou eu; e: O tempo é chegodo; nào vades opôs eles.
Marcos, fo i sim ilarm ente arranjodo. M os, em todos os trê s registros, os esboços dos
«UMA ADVERTÊNCIA contra os folsos messios e todas as suposições sobre quão
dois eventos principois, com seus sinois, nem sempre podem ser desembaraçados.
im nente estova 0 fim . luco s re fo rça a advertência atribu in do 0 proclomoçõo de '0 Algumas das afirm ações apontam claram ente pora a destruiçõo de Jerusalém ; e
tempo estó próxim o 0 ,‫ ׳‬pseudocristos«. (Gilm our, in loc.). outros opontom , com igual clorezo, poro 0 vo lto de C risto. Mas há outras coisas que
«As tribuloções que se seguiriam à portida de C risto -fa lsos cristo s, guerros, podem ser oplicodas poro umo ou o u tro o u poro ambos essos ocorrêncios». (Plummer.
perseguições (vss. 8 -1 9 ); 0 destruiçõo de Jerusalém (vss. 2 0 -2 4 ); os sinois do in loc.).

9 ό τα ν Sc ά κ ο ν σ η τ ε ‫זך‬ο λ εμ ο ν ς κ α ί α κ α τ α σ τ α σ ία ς , μ -r) πτοηθ ήτε■ δει γά ρ τα ντα γ ε ν ε σ θ α ι π ρ ώ το ν ,


αλλ’ ο νκ εύθ εω ς τό τέλ ο ς. 9 4 « ΐ... y t r t a t í a i Dn 2.28 g 1τ70η0>)τ€] φοβηΟη-τ( D d q

* M e e ‫ ״‬é ri0 ,em P°s * ‫ * ״ · « » » · ״‬posteriores. (V e r Tác. H ist 1.2.1). 0 homem, sem Deus. com
que prime.ro «onteçam essas coisas, mas 0 fim nao será logo. freqüêncio é pouco mais que um anim ol intelig en te , porquanto se corocter.zo pelo
AS PREDIÇÕES constantes neste versículo sempre têm caracterizado a h istório do violência, quase sempre alicerçado sobre 0 egoísmo. Isso caracterizará os homens,
homem. Josefo e TácHo nos dão detalhes de m uitos guerros e levontes de povos, de n ã o a pe n a s no « fim d o s te m p o s ·*, e m b o ro as p r o fe c io s m o s tre m q u e is s o se
202 LUCAS
intensificorá trem endam ente, aumentando prodigiosam ente a destruição re sulta n te . que ele realm ente é. Que destrua oos seus sem elhontes; que leve a humanidade à
A T e rce ira e a Quarta Guerras M undiais, que esperamos para antes de 2 .0 2 5 - e a beira mesma do aniquilam ento. Em algum ponto 00 longo do cominho, ve r-je ó
terceira v irá antes do fim de nosso século X X · serõo guerras atômicos. Os homens, fugazm ente a si mesmo, e, horrorizodo, v irá correndo pora C risto. Efé. 1 deixa Jorç
dessa m oneiro, aprenderão 0 que significo v iv e r sem Deus e sem os valores do que essa será 0 experiência de todos os homens, pois C risto, finalm ente, será ttxfc
evangelho de Jesus C risto. p a ra to d o s (E fé . 1 :2 3 ) . Is s o não fa r á to d o s o s h om e n s se rem e le ito » , rr-3s
0 homem se em purra para a destruição aniquilante, promovendo folsos idéias e significará que todos os homens, eventualm ente, terõo a C risto como 0 c e itro de
esperanças, coloridos e corrompidas por falsos propósitos e falsas crenças. Isso é 0 suos vidos e existêncio, adquirindo valor dentro do plono de Deus. embora para
homem sem C risto, e essa é 0 suo vido. m u ito s , a té m esm o p o ro 0 m a io r ia , o q u ilo q u e co n h e c e m o s co m o salvação
(porticipoção na próp rio natureza e nos a trib u to s de C risto, e , p orta nto, em suos
« ...É NECESSÁRIO que p rim eiro oconteçam estas cousas...» Como e por que? o b ra s - v e r II C o r. 3 : 1 8 e C o l. 2 : 1 0 ) n õ o v e n h o ja m a is a fo z e r p a r te dos seus
Porque 0 vontode de Deus incorpora ta is eventos como métodos de costigo e meios de
destinos.
instrução. Os homens persistem em suas trevas: p o rta nto, que fiq u e dem onstrodo 0

10 Τ ό τ ε ελ εγ εν α υ τ ο ί? , ' Ε γ ε ρ θ ή σ ε τ α ι έθ νος ε π ' έθνος κ α ι β α σ ιλ ε ία ε π ί β α σ ιλ ε ία ν ,


10 Έ 7 «ρ 6 ή < τ * τ α ι . . . β α < η λ < ϊ α » ■ ( · 19.2; 2 Chr 14.0 ΙΟ ( 7 0 « « λί> ‫ ׳‬. OUTOtS, Ε γ . ] T o r t , cA ty. α ι η . , ey.)

2 1 :1 0 : E n t ã o l h e s d i s s e : L e v a n t o r - 1e - á n o ç õ o c o n t r a n o ç õ o , e r e i n o c o n t r a r e i n o ;

NÃO DEVEMOS te n ta r ide n tifica r tudo isso no h istória , pois a decloroçõo é geral. (R om . 8 : 2 0 , 2 1 ) . 0 hom em c a iu — tõ o lo n g e — d e D eu s que só um desastre
Quose que a história i n t e i r a do homem ilu s tro esse ponto. Um homem odeio 0 o u tro , e gigontesco, que lhe infunda te rro r, poderá fazer sua m ente v o lta r-s e para Deus. Decs
0 fe re , desgraça e m ato. Umo cidode odeio a o u tra , e uma noçõo 0 o utro noçõo, e um nos negorá a rronqüilidode, mas nos dará a gló ria, se buscarmos a ele em meio a esse
grupo de noções odeio a o utro grupo, e disso resultam m últiplos guerras. Isso mostro c o n flito . P ortonto, «É na vosso perseverança que ganhoreis os vossos almas». «Se
0 homem e a próprio h istória , pois a h istó ria é pouco mais que uma crônico de vos m ostrardes perseverantes, te re is uma olma digna de ser possuído! A pociêncio è
c o n tin u a s g u e rra s . Essa é a h is t ó r ia d o hom em d e c a id o . C ris to v e io 0 fim de 0 viogem: 0 descobrimento, é uma olm ol Velejai! Continuoi velejondo!» (Scherer, h
tro n sfo rm o r tudo isso, mas p erm itirá prim e iro que 0 coos opere os seus propósitos loc.).

11 σ ε ισ μ ο ί τ ε μ ε γ ά λ ο ι κ α ι κ α τ ά τ ό π ο υ ς λ ιμ ο ί κ α ί λ ο ιμ ο ί ε σ ο ν τ α ι, φ ό β η τρ ά τε καί α π ’ ούρανοΰ
σ η μ ε ία μ ε γ ά λ α ε σ τ α ι3.
• 11 | D | « a i i r ' o iip a v o t · ο η μ * ϊα μ « γ ά λ α J k r r a i B / ' c o p * · '1‫ '· ־‬f * a « ά χ ' 04'pavov Ισ τ α ι ‫ א‬L ( /” «<70»‫׳‬rac,· 33 8»2 1071 1241 cop“ ” ‫ ' ״‬nrm ,0 á r ’
ση μ*ϊα ά ν ' oi<pavov μ * γ ά λ α t o r a ι Α Κ YV X Δ θ Π 401 043 ‫ ׳‬ι>2 <'4β5 otparoD καί <π)μ«ία a< ya\a ίσ τ α ι D it■1···1 vg geo» \geo’ om it « a i) jf à r '
ίαοντ 04 1 ?00 1009 1010 107« 1IH4 1216 1230 1242 1253 1344 1304 144« 1111(. oipavoi· καί ο η μ ΰ α μ ί^ ά λ α ϊσ τ β ι * a i χ« μ ώ *·« 1012 It■4*’ ·Μ ,Λ **■‘·??‫* י' י‬
214« 2174··* B y i L tcl eyr1'·*^ c o p *‫ ? " ״‬T crU iIlia n ,{ καί σ η μ ιία μ« γάλα jy!·;«.·.p'.»'·* !«·th; I ) 1uU*t111r 011 ÍO ngen1“ :

Entre a variedade de formas q u e têm pouquíssim a p robabilidade interna de se recom endarem acima de outras, a comissão
contentou-se cm seguir o texto de B cuja ordem de palavras podc ter levado copistas a reform ularem as palavras em outras
seqüências.
2 1 :1 1 : 0 h a v e r á e m v á r io s Iw g a r» ! g ra n d o s te r r e m o t o s , · p e s t e s e f o n e s ; h a v e r á desistim os: é 0 ponto onde realm ente começamos.
to m b é m c o is a s e s p a n t o s a , e g r a n d e s s in a is d o c á · .
QUATRO perturboções da noturezo: te rre m oto s, fom es, pestilências e terríveis
CERTAMENTE temos oqui símbolos apocalípticos comuns, mos nõo há rozõo poro fenômenos no firm om ento. Só Lucas menciona especificam ente as ·p e s tilê n c ia s · e 01
duvidarmos de que os fin s dos tempos trarão desastres de dimensões mundiais e ·g rondes sinais no c é u ·. Josefo fa la-n o s de tais prodígios, que antecederam ó
cósmicas. Tempos de te rro r levarão alguns homens 0 Deus: A vida nunco é tôo capturo de Jerusalém. (V e r Josefo, Guerras dos Judeus V I . 5 .3 ). C f. Tácito, Hist.
inseguro como quondo nos apegamos a elo,· e nunca é tõo seguro quondo a deixomos 5 .1 3 . Mos aquilo fo i apenas pequeno preliboção do que tra rã o os verdodeiros ·fins
nas mãos de Deus. Esse momento é um m omento de crioçõo. Nõo é ponto onde 0 dos temposn.

1‘2 π ρ ο δε τ ο ύ τω ν π ά ν τ ω ν ε π ιβ α λ ο ΰ σ ιν εφ ' υ μ ά ς τ ά ς χ ε ίρ α ς α ύ τ ώ ν κ α ί δ ιώ ξ ο υ σ ιν , π α ρ α δ ιδ ό ν τ ε ς ε ις rà s
σ υ ν α γ ω γ α ς κ α ί φ υ λ α κ ά ς, ά π α γ ο μ ε ν ο υ ς ε π ί β α σ ιλ ε ίς κ α ί η γ ε μ ό ν α ς ενεκεν τ ο ΰ ό νό ^ ια τό ς μ ο υ '
12 ν α ρ α ίΜ ν Ύ α . .. ^ Ί * μ & > > α { M t 1 0 .1 8 ; L k 12.11

21112: M as o n te s d · to d a s · s s a s c o is a s v o s h ã o d a p re n d a r a p e rs e g u ir,
a n tra g a n d a v o s á s s in a g o g a s 0 aos c á rc e re s , a c a a d a x ia d o v a s è p re s e n ç a d e r e is e religiosas, e esperamos que isso venha a suceder antes do fim do século X X . Tambár
g o v e rn a d o re s, p o r c a u sa d o aw a n o m e. hó poucos dúvidas de que a igrejo c ris tõ atravessoró esses ocontecim entos, longe úe
e s c o p o r d o s m e sm os. ( V e r I Tes. 4 : 1 5 q u a n to a n o ta s o c e rc a d o « q u e s tõ o do
AS CALAMIDADES nõo pouparão aos crentes. Haverá perseguições 6 traições
orrebatam ento»). V er notas com pletas sobre 0 o n tic ris to em II Tes. 2 :3 .
generalizados. M a t o v s friso os perseguições m ovidos pelos gentios. M arcos fala
ocercodos judeus. Jesus predisse ta is perseguições (ve r Joõo 1 5 :1 8-2 1 e 1 6 :2 ,3 ). 0 * . . .por cousa do meu n o m e ...n Isso m ostra que os «cristãos» estõo em foco eir
liv ro de Atos serve de ilustroção abundante de como isso sucedeu no p rim eiro século. todos essos ocorrências, e nõo os supostos ‫ ״‬santos judeus datrib u loçõ o » . Notemos
Este versiculo pode ser um re fle xo histórico (em Lucas) do que sucedera 0 homens como Jesus folou oos seus discípulos. Eles perseguirão a ■vós», disse ele. Isso teró
como Estêvão, Pedro e Paulo. Mos não há razão para duvidorm os que fo i uma lugor nas sinagogas e nos trib un a is c iv is , bem como na sociedade em geral. Será umo
outêntico predição de Jesus, registrada por M arcos, ontes da mesma suceder. perseguição ‫ ״‬c iv il» e «·religiosa», mas s o fre rã o todo devido à sua leoldode a Cristo,
Outrossim , to l como por todo 0 re s to desta passogem, supomos que olude 0 condições porquanto trazem o «seu nome», is to é, estão identificados com suo cousa, 0 saber. 0
dos «tempos do fim » . 0 o r l i c r i s t o prom overá a m aior de todas os perseguições «causo cristõ ».

13 ά π ο β η σ ε τ α ι ύ μ ΐν ε ις μ α ρ τυ ρ ιο ν. 2 1 :1 3 : Is s o v o s o c o n te c o rá p a r e q u e d e is te s te m u n h o .

« 0 evongelho de Jesus C risto sempre fo i um evangelho p e rtu rb a d or. Os privilegiodos nos será de oportunidade de dar testem unho c ris tõ o . Testemunho ocerca do que? Nôo
encaram-no com suspeito. 0 poder contem plo-o com senho carregodo e arregoça os acerco do «inocência dos perseguidos», pois não é esse 0 ponto: serõo comumente
mongas. 0 SINÉDRIO ficou abalodo e irodo. P ilotos entravo e soía, inqaleto Roma condenodos como culpodos, Tolvez, «testem unho de sua leoldode 0 C risto» (c f. Fil.
d e c la ro u -o ile g a l. 0 re b e ld e co n d e de A q u itã n ia , c e rc o d o de seus g u a rd iõ e s , 1:19). M ais provavelm ente oinda: testem unho do verocidode do evongelho
desafiou-o; então, sob os olhos penetrantes de Bernardo de C loirvoux, quando 0
monge se encaminhava em suo direção com 0 sacramento, ele estremeceu e se «...ANTES, porém, de todas estas c o uso s...» Ou seja, ontes desses te rríve is e
prostrou no chão fr io do nove. Lutero. em W orm s, p rofe riu os palovros que socudirom fin ais acontecim entos do fim . A igreja será perseguida 00 longo do caminho, mas to
a igrejo medieval em seas alicerces: ‫ ׳‬Deus o!udando-me, nõo poderei fazer outra p e rs e g u iç ã o a u m e n ta rá de in te n s id a d e a o a p ro x im a r-s e 0 f im . Locas o m ite a
coisa'. Joana d 'A rc , diante de seus inquisidores, falou sobre as vozes que o uvira . menção — m arcono— da pregoçõo do evangelho por todo 0 mundo (ve r M a rc. 1 3 : 1 0 ) .
Berggrov, bispo de Noruega, dionte de Q uisling, durante a Segundo Guerra Mundial. ta lv e z p o rq u e e le e s p e ra s s e 0 fim p o ro tã o b re v e , q ue fic a v a e x c lu íd o ta
Gritou 0 irocundo usurpador: 'Você deveria ser d eco p tito d o l' E 0 bispo respondeu possibilidode Porém, sempre e onde q uer que a igreja s o fra , em tudo 0 resultodo
c a lm a m e n te !' Pois bem, estou oqui ». (Scherer, in lo c.). será um firm e testem unho sobre a verocidode do evongelho. 0 sangue dos mártires
« ... e is to vos oconteceró pora que deis te ste m u n ho ...» Emoutros palavras: tudo sempre fo i 0 semente do igrejo.

14 θ ετε ουν εν τ α ΐς κ α ρ δ ία ις υ μ ώ ν μ η π ρ ο μ ε λ ε τ ά ν ά π ο λ ο γ η θ η ν α ι, 1 4 -1 5 M t 1 0 .1 » ; L k 1 2 .1 1 -1 2

2 1 :1 4 : P r o p o n d e , p a i s , o m * o s s o s c o r a ç õ e s n ã o p r e m e d H e r c o m o S o v e i« d e f o i o r a
v assa d efesa; grego á tic o , indicondo ο «preparoção para um discurso». A re tó ric a nõo nos ajudoró.
LUCAS PARAFRASEIA M arc. 1 3 :1 1 : C f. a vo rio n te disso, evidentem ente derivada Devemos depender da inspiroção divina. C risto, que está conosco, será 0 orodor.
de Q, em Luc. 1 2 :1 1 ,1 2 . Notemos 0 uso que M orcos faz oqui do te rm o clássico que indica meditoçõo
« ...n ã o vos preocupardes...» Trota-se de uma espécie de expressão técnico no «prom erim nam », em lugor de «prom eletan».

A c re s c e n ta m o s , a q u i. a lg u m a s n o ta s m e ra m e n te su p ie m e n ta re e .
IUCAS 203

15 εγ ώ γ α ρ δ ώ σ ω ύ μ ΐν σ τ ό μ α καί σ ο φ ία ν 1Ç ο ύ δ υ ν η σ ο ν τ α ι ά ν τ ισ τ η ν α ι ή ά ν τ ε ιπ ε ΐν α π α ντες οί
ά ν τ ίκ ε ίμ ε ν ο ί ύ μ ΐν . IS Αοβ.ίΟ IS a m u r r . ■η a y ro n . Κ Β 1 5 7 0 *0 «a boP> O r ; R ] a m a r . D i t *V b o ( 1 ) : a»t í i i t . d :
o v r « 1r. ουδ» a v ru rr. A W 0 i l f r j p l ς | a n a rrts B pc] n a v rrs K A D W 6 f x f / J p l ς ; f t : om St
31115: porque eu vos darei boca e sabedoria, a que nenhum dos vossos adversário! N .B. 0 ênfose: Eu pessoalm ente cuidarei de fudo isso, é 0 promesso divina. M uitos
podará resistir nem contradizer. m á rtires têm jogodo suas olmos sobre esta promesso. Ver os gorontias paralelos de
« . . . b o c a isto é ,— 0 poder de fa la r (v e r Êxo. 4 :1 1 ,1 2 ) . Mofemos como 0 M o t. 1 0 :2 0 e M a rc . 1 3 :1 1 que incluem a ajuda do Espirito Sonto. C o m p o ro r os
próprio Lucas ilu stro 0 cum prim ento dessa prom essa, em A tos 6 :1 0 , onde vemos promessas de M o t. 2 9 :1 9 ,2 0 .
Estêvão falando com »poder» 6 «sobedorio».

16 rraρ α δ ο θ η σ εσ θ ε Sè κ α ί 157rò γ ο ν έ ω ν κ α ι α δ ελφ ώ ν κ α ί σ υ γ γ ε ν ώ ν κ α ί φ ίλ ω ν , κ α ί θ α ν α τώ σ ο υ σ ιν ε ζ


ύμώ ν, 16-18 M t 10.21-22 16 κ . α8 <λφω ν] om G 157 o i
11:16: I até paios pais, a Irmãos, · parentes, · amigos sereis entregues; a matarão Jesus.
aégeas de vós; Um A viso Amargo
TRAIÇÃO e ·d is s o lu ç ã o · nos fam ílias. A LEALDADE 0 C risto, em olguns casos
1. Inimigos na própria caso. C ertam ente, quando v ie r 0 influêncio do o n tic ris to nos
drásticos, crio crises nos fam ílias. Alguns crentes serõo odiodos, traídos e o té m ortos
últim o s dias, esta profecia te rrív e l pode ser cum prida.
por seus parentes, e a té bem íntim os. O utrossim , os «amigos» a nte rio re s (umo
adição lucono) tornar-se-ão inimigos figodois. C f. Isa. 1 9:2 e M iq . 7 :6 . Os trechos de 2. 0 evongelho exige umo renúncia to to l e , às vezes, ogonizonte.
Luc. 1 2 :5 2 ,5 3 e M o t. 10:3 5 tombém predizem 0 discórdia nas fa m ílias, produzido ■Em verdode vos digo, ninguém há que tenho deixado casa, ou pois, ou irm ãos, ou
pelo leoldode 00 evongelho do p arte de alguns, 00 que o u tro s se opõem. e s p o s o , o u f ilh o s , p o r co u s a do re in o d e D eu s, q u e n ã o re c e b a m u ito m a is no
m atarão...» Alguns dos «crentes» chegarão 0 esse fim , como fo i 0 coso de presente», e, no ‫ ׳‬mundo vindouro‫ ׳‬, a vido eterno. (Luc. 1 8 :2 9 ,3 0 ).
'Tiogo, Pedro, André, e tc ., que ouviram as palavras originalm ente profe rid a s por

17 κ α ί εσ εσ θ ε μ ισ ο ύ μ ε ν ο ι υ π ό π ά ν τ ω ν δ ιά τ ο ό ν ο μ ά μ ο υ . 21:17: e sereis odiados d · todos por causa do


«Mos, se so fre r como cristõ o, nõo se envergonhe disso, antes g lo rifiq u e a Deus e xceto que M oteus insere ‫ ׳‬dos noções , após 'to d os 0 ,‫ ׳‬que está em harmonia com
com esse n o m e ...» (I Ped. 4 :1 6 ). A prediçõo se cum priu; houve novas instruções, suo omissão dos sinagogas como centros òe perseguição (2 4 :9 )» . (Plum m er, in lo c .).
que traziam a estampa do Espírito de C risto. Plummer cria que M ateus dim inuiu p ropositolm ente a p orte re fe re n te oos judeus
«ESTE VERSICULO se ocha na mesma fo rm o em todos os trê s evangelhos sinópticos, nessas predições.

18 κ α ί θ ρ ίξ εκ τ η ς κ ε φ α λ ή ς ύ μ ώ ν ού μ η ά π ό λ η τ α ι. 1 8 1 S m 14.45; L k 12.7 18 vs. om p ) »yc M c io n


21:11: Mas aão se perderá um único cabelo da vossa cabaça. eterno de modo olgum será prejudicado. Joõo 1 0 :2 0 é um paralelo substancial bem
LUCAS ADICIONOU, nessa declaração, as palavras deste versiculo, que foram próxim o.
usados novomente no discurso de Poulo aos trip u la n te s do navio (v e r A to s 2 7 :3 4 b ). í MELHOR ACEITAR a declaração ossim do que R tarahnonte, declarando que
Umo form o proverbial do mesmo fo ra usodo em 1 2 :7 a (M a t. 1 0 :3 0 ). O A.T. te m algo nenhum s o frim en to físico sobrevirá 00 cre nte , e xceto por «permissão de Deus»,
similor em I Som. 1 4 :4 5 ; II Som. 14:11 e I Reis 1 :5 2 ). Sem dúvida, Jesus proferiu segundo se vê em M o t. 1 0 :2 9 . N aturalm ente, esse provérbio tem umo oplicaçõo
sentenças, em vá ria s ocasiões, que continham esse pensamento, e a odiçõo de Lucas, lite ra l 00 corpo físico , em olguns lugares, como oqueles trechos do A .T . Em Atos
mesmo que ultrapasse sua fo n te quonto 0 0 ·pequeno o p o co lip se ·, certam ente 2 7 :3 4 tom bém hó um sentido de preservoçõo física.
repousava sobre umo declaroçõo genuína de Jesus. Com to l uso, lu c o s dificilm en te ■ 'Q u e D eus v o s negue 0 tranqüilidade, m a s q u e v o s d ê a g ló r ia '( M ig u e l de
poderio te r esperado em escapar do m a rtírio . 0 vs. 16 já predissera exatam ente isso. Unamuno, 0 Trágico Sentido do Vida, póg. 3 3 0 ). G lória, de fa to , haverá. Tolvez 0
Ele deve te r querido dizer que nenhum— m alefício re o l— sobreviria a um homem bom, melhor com entário sobre 0 vs. 18 seja Sal. 9 1 . Para aqueles que habitam ‫׳‬no lugar
olgo do sentido do que dissera Sócrates. A m o rte física pode o correr a um homem secreto do A ltíssim o‫ ׳‬, nõo haverá, quiçá, livra m e nto da tribuloçõo; mos certom ente
bom, mos isso nõo 0 m o ta , pois 0 m o rte nõo pode m otar. «Sempre tudo co rre rá bem haverá livra m e nto em m eio à mesma. (c f. Rom. 8 :1 8 -3 9 ). 0 CRISTIANISMO é ump
tom um hom em b o m » , a p e s a r d o s t e r r o r e s e a b u so s que p o sso e x p e rim e n ta r , re ligião de g a l a r d ã o . .Recompensa 0 responsabilidode fie lm e n te desincumbida com
enquanto e s tiv e r no corpo. Assim, apesar de que os cabelos lite ra is de sua cabeço responsobilidode m oior...Recom pensa 0 homem que se m ostra constante sob 0
possam v ir a perecer, e isso juntam ente com seu corpo físico , 0 qual pode ser tribuloçõo ele se torna mois paciente. Recompensa 0 homem que é pociente:
destruído por perseguidores, noda hó que os ímpios possom fo z e r contra 0 bem -estar torno-se cônscio de te r aguado o tem poral. Recompensa 0 homem que aguou 0
de suo alma. 0 N.T. sempre conserva dionte de nós 0 «outro lado» da questão, isto tem poral: suo convicção se to m a profundo. Recompensa o homem de convicções
é, 0 «dimensão eterno». Os c é tk o s , em sua cegueira, têm eliminado esse fa to r da profundas: e le nunca será desopontodo. 0 om or de Deus cuidará disso (ve r Rom.
vido humono. «Vossos almas estarão em segurança absoluta», vosso bem -estor 5 :3 -5 )» . (Scherer, in !o c .).

19 εν τ η ύ π ο μ ο ν η ύ μ ώ ν κ τ η σ α σ θ ε 4 τ ά ς φ υ χ ά ς ύ μ ώ ν.
• 19 | D | κτήο&αβ* Κ D Κ L W X Δ I I Ψ 043 / 1010 1009 892 700 ‫י‬ A Β Θ / 83 ‫ יי‬UBS (126.1 P“ It*· ‫ ׳···י·*י״·״ ' ׳‬, ·‫ י‬V f . »yí‫"·»'·*·»»־״‬
1071 1079 121» 1230 1241 1242 1344 1365 1*4« 11146 214« 2174 Η\/ι Lrrt 1«‫״י‬ cop·*-*‫ · “״■־׳‬arm ‫ ־‬eth g e o M arcion T e rtu llla n O ríg e n M a rnriu e f a ú o t n
it* ·‘ copw “ * Baeil Apastolic C on*titutk>1u Miu-anuo C y ril j κτήο*οθ* M arcion

O im perativo aoristo, confirm ado por ‫ א‬D K L W X Δ Ψ f 1 al, parccc scr levem ente preferível, pois copistas talvez sc
inclinassem mais p o r conform á-lo ao tem po futuro, usado p o r diversas vezes no contexto prévio.
21:1·» vossa perseverança ganhar eis as a in d a q u e lh e s s o b re v e n h a a m o rte » . (R o b e r ts o n , in lo c . . c o n c o rd a n d o a s s im
c o m esta in te rp re ta ç ã o ).
As p a la v ra s q u e a p a re c e m e m L u c a s , * . . . n a vossa p e rs e v e ra n ç a é q u t A lg u m a s tra d u ç õ e s tê m p a c iê n c ia , n e s te p o n to , c o m o o e le m e n to q u e
ganhareis as vossas a lm a s . . . · e v id e n te m e n te é u m a p a rá fra s e d e M a r c . *
13:13b ( M a t. 1 0 :2 2 ), o n d e se lê : « ...a q u e le , p o ré m , q u e p e rs e v e ra r a té a o
fim , esse será s a lv o ·. O s e n tid o tc n c io n a d o é o m e s m o . P o d e e s ta r e m v is ta a tra d u ç & o in f e r io r « p a c iê n c ia » , c o m o ta m b é m sc n o ta n a tr a d u ç ã o in g le s a
s a lv a ç ã o t e m p o r a l , is to .é , a q u e le s q u e v ie r e m a p a r t i c i p a r d a g r a n d e K J ). ( Q u a n to a u m a c o m p le ta e x p lic a ç ã o s o b re o s e n tid o d a d e c la ra ç ã o , ver
tr ib u la ç lo , m e d ia n te ações c u id a d o s a s , p o d e rã o p re s e rv a r suas v id a s fis ic a s ; as n o ta s e m M a t . 1 0 :2 2 ). Q u a n to à e x p o s iç ã o d o s v e rs íc u lo s q u e c ir c u n d a m
m as, a r e f e r ê n c ia m a is i m p o r t a n t e é a o a s p e c t o e s p i r i t u a l , a s a b e r , a a q u e le s q u e L u c a s re g is tr o u c m f o r m a le v e m e n te a lte r a d a , v e r o te x to d o
preservação e a s a lva çã o d a a lm a , a h e ra n ç a d a v id a e te rn a , q u e é d a d o aos e v a n g e lh o de M a te u s , s e g u n d o as re fe rê n c ia s d a d a s n a in tr o d u ç & o a este
discípulos fié is q u e p assa m p e la p e rs e g u iç ã o . « G a n h a rã o as suas a lm a s c a p itu lo .

* 2 1 : 2 0 , 2 1 · O s p a r a le lo s s à o M a t . 2 4 : 1 5 - 1 8 ; M a r c . 1 3 : 1 4 - 1 6 . V e r a
e x p o s iç ã o n a re fe rê n c ia e m M a te u s .

20 *Ο τα ν δε ΐδ η τ ε κυκλουμενην υπό σ τ ρ α τ ο π έ δ ω ν Ιε ρ ο υ σ α λ ή μ , τ ό τ ε γ ν ώ τ ε ό τ ι η γ γ ικ ε ν η ε ρ ή μ ω σ ις
α ύ τη ς.
21:20: Mas, qaando virdes Jerusalém cercada Ia exércitos, sabol entéo que 4
r im ada a soa leseiaçào. exércitos gentflicos invadirão a Palestino para liberá-la das tropos russas de
LUCAS FALA no cerco de Jerusolém por e xé rcito s‫( ־‬alusão d ire to à invosõo ocupoçõo. A federoçõo de dez reinos do o n tic ris to e s ta rá envolvida nessa liberação,
romono em 7 0 D .C :), em lugar de «abomirtoção do desoloçãoH de que fa la M arcos. A Terceira G uerro M undiol, que envolverá 0 uso de arm as atôm icas, te rá lugor. (Ver
Provavelmente isso é um re fle xo histórico. Lucos lembrou os e xércitos que tinham 0 a rtig o sobre os predições dos tem pos do fim , na introdução 00 com entário),
destruído Jerusolém. A prediçõo original dizia respeito oo o n ticristo . No fu tu ro , OS DISCÍPULOS vinhom esperando umo im ediata glorificação de Jerusolém , para
tanto 0 a atkfto ta como os e xércitos invasores figurorõo nas dores da tribuloçõo, e s e r a sede d o r e in o m e s s iâ n ic o . M a s a d e s o la ç ã o d e J e ru s a lé m é q ue e s ta v a
ombas as coisas fa rã o da Palestina um lugar quose impossível de ser hobitodo. Os próxim o.
2 1 :2 1 .2 2

21 τό τε ο ί εν τ fj Υ ο υ δ α ια φ εν γ ετω σ α ν ε ίς τά ορ η , κ α ι ο ι εν μ εσ ω α ύ τη ς ε κ χ ω ρ ε ίτ ω σ α ν , κ α ί ο ί εν τ α ίς

χ ώ ρ α ις μ η ε ίσ ε ρ χ ε σ θ ω σ α ν ε ίς α ύ τη ν , 21 < *χ ω ρ .) p ra e m μ η D á v g p *
21:21: Então, os que eitiverem na Judéia fujam para o t montes; os que eitivorcm dentro da cidade; saiam; e os que estiverem nos campos não entrem neta.

22 ο τ ι ή μ ερ α ι ε κ δ ικ ή σ ε ω ς α ΰ τ α ί ε ίσ ιν το ν 7τ λ η σ θ ή ν α ι ττάντα τ ά γ ε γρ α μ μ ε ν α . 22 1)μ«ρα< í*51*>7ata>ç D t 32.36; Η0 9 .7;Λ 4Μ ύ

21:22: Porque dias d· vingança são estes, para que se cumpram todas as cotsas qae judeus em vingança de Tiago. 0 Justo, que era irm õo de Jesus, que é chomodj 0
estõo escritas. Cristo. Pois os judeus 0 m otaram , emboro fosse homem re to » . Essos palavras,
A FUGA DOS MONTES é detalhe re tid o por lu co s, mos 0 re sto do versículo, e n tre ta n to , nõo se ocham nos m anuscritos de Josefo que chegarom a té nós, e muto
juntam ente com o vs. 22, é peculiar a Lucas, provavelm ente devido o com entário ou se parecem com umo «gloso c ris tã ‫ ״‬qualquer. No e nta nto, sõo verdodeiras, «mbcro
monuseio e d ito ria l. Lucos diz que 0 povo abaadaaari 0 cidode invadida, e oviso que oquilo que sucedera 0 Jerusalém se deveu a m uitos pecados, pois suo histório fo i de
os de fo ra desistam do idéia de nelo e n tra r. A m orte espera; 0 motanço e sta rá tendo rebeldia, incluindo os acontecim entos em to m o de Jesus C risto.
suo grande doto. Aqueles serõo «dias de vingança!., preditos no A .T . (V e r Osé. 9 :7 ; «A HISTÓRIA é um dram a religioso, e nõo apenas um processo genético. Visto de
Jer 5 :2 9 e 4 6 :1 0 ). boixo, Jerusalém , com suas m ultidões tu rb u le n to s, e ro um espinho para 0 poder
A FUGA p a ro Pala ilu s tr a essa p re d iç õ o , e m b o ra não te n h a m o s d e lim ita r r o m a n o ; v is ta do a lt o , a p ro x im a v a -s e o te m p o q ua n d o t e r ia de p o g a r por suo
advertência tõo gerol 0 um único incidente- desobediência e dasvlo (2 0 :9 -1 6 ). 'p ara que se cumpra tudo quonto está escrito‫ ׳‬.
EUSÉBIO, em H . l. 11.23, alude à questão, e, ta l como Orígenes. ontes dele, citou A través de todo ο A .T ., o sino continuavo tocando: e tombém a través de todoo
supostamente das palavras de Josefo, 0 seguinte: «Essos coisos sucederam aos N .T .». (Scherer, in lo c .).

23 ο ύ α ί τ α ΐς εν γ α σ τρ ί ε χ ο ν σ α ις κ α ι τ α ΐς θ η λ α ζ ο ν σ α ις εν εκείναις τα ΐς ή μ έρ α ις ‫ ־‬εσ τα ι γά ρ α ν ά γκ η μ εγά λη


επ ί τή ς γη ς κ α ί ο ρ γή τω λα ώ το ν τω , 23 ά ι‫׳‬ά‫־‬γκ»ί μ (~ /ά \η 1 Cor 7.2<1
21:23: Ai das qae estiverem grávidas, e das qae amamentarem noqueias diail 2 1 :2 3 · Os p a r a le lo s d c s tc v e rs íc u lo s à o M a t . 2 4 :1 5 -1 8 e M a r c . 13:14-16.
porque haverá greada angústia sobre a terra, · ira contra este povo.
LUCAS ADORNA um pouco sua fo n te marcano. As m ulheres grávidos e os mães rem tdora. (V e r Col. 3 :6 sobre uma n ota acerco do « ira de Deus»),
recentes sõo odvertidas. Essos serão 00 menos copozes de fu g ir dos horrores, e
cairão vítim a s de novos horrores, como sempre se deu em todos os guerros, quando 0 -------------------------------- D e c o n f o r m i d a d e c o m E u s é b io ( o g ra n d e
violêncio dos homens se combina com sua concupiscência, poro proticarem coisas h is t o r ia d o r c c lc s ià s tic o , e m H is t ó r ia E c le s iá s tic a , I I I . 5 .3 ) . a c o m u n id a d e
ioocreditáveis. c r is tà e sca p o u d a d e s tru iç ã o , e n e n h u m ú n ic o c r e n tc m o r r e u n a c a tá stro fe ,
« ...po rq u e haverá grpnde aflição no te rra , e ira c o n t T o este povo . . .» Esso é p o r se t e r r e t i r a d o , c o m o u m g r u p o i n t e i r o , p a r a P e la , n a P e r é ia , em
umo odiçõo de Lucos. A «terra« é Isroel, e «este povon sõo os judeus. «Ira» é 0 re s p o s ta a d iv e rs a s a d v e rtê n c ia s ·d iv in a s » . J o s e fo fa la -n o s d e advertências
c a s tig o d e D e u s, c o n tro lo d o p e la v o n to d e d iv in a , sem im p o r ta r 0 h o rre n d o s im ila r e s , fe ita s a lid e re s ju d e u s , e c o m o a d e s tru iç ã o c r a re g u la rm e n te
participação dos homens. Assim , 0 tem a do providência d ivina percorre as predições p r e g a d a n a s r u a s , p o r a lg u n s f a n á t i c o s , o s q u a is a f i r m a v a m ter
sobre os mois perturbodores eventos. De alguma m aneira, Deus «ainda está no c o n h e c im e n t o p r é v i o d e s s e s a c o n t e c im e n t o s . A r e f e r e n c ia a p r o f e c ia !
tr o n o ‫ ״‬, p e lo q ue tu d o v o i bem no m u n d o . A fin o l, s e ró a s s im , c o n fo rm e Efé. ·e s c rita s » , s o b re c o n d e n a ç ã o , n este v e rs íc u lo , se m d ú v id a é u m a a lu s ã o a
1 nos diz eloqüentem ente. (V e r Efé. 1 :1 0 quanto 0 notos sobre 0 «m istério do d iv e rs a s p ro fe c ia s d o V . T . s o b re a d e s tr u iç ã o , c o n fo r m e sc vê c m O sé. 9:7;
vontode de Deus», e Rom. 8 :2 0 sobre como Deus uso a té mesmo 0 «coos» em seus Je r. 5 :2 8 e 4 6 :1 0 . Q u a n to à e x p o s iç ã o d o te x to g e ra l, e m q u c a p a re c e esse
propósitos, os quais sempre são benéficos aos homens. Pois 0 próprio juízo é um dedo v e rs íc u lo , v e r as passagens p a ra le la s n o e v a n g e lh o d e M a te u s , s e g u n d o as
d o m õo a m o ro s a d o S e n ho r, e , se os h om e n s 0 p e r m itir e m , re d u n d o em o b ra re fe rê n c ia s c ru z a d a s , fo r n e c id a s n a in t r o d u ç ã o a este c a p ítu lo .

21 κ α ί π ε σ ο ϋ ν τ α ι σ τ ό μ α τ ι μ α χ α ίρ η ς κ α ί α ίχ μ α λ ω τ ισ θ ή σ ο ν τ α ι ε ίς τά εθ νη ττά ντα , κ α ί Ίε ρ ο ν σ α λ ή μ εσ τα ι

Τ Τ α Τ Ο νμ ενη νπ ό εθ νώ ν, ά χ ρ ί OV π λ η ρ ω θ ώ σ ίν Κ α ιρ ο ί ε θ ν ώ ν . 24 1r« ro 0 r r α»...μ α χ α ίρ η ί i t 21.7; 8128.18 ‫ז‬


n to o v v r a i.. . ττά ντα Ksr 9.7 Ί< ρ ο ν σ α \ή μ ...ϋ ν ό Κίνωι■ Zch !2.3 ι.χχ; Ρ* 79.1; 1* &3.18; D 0 9.26; I Mace3.45. 5124Dn12.7;Tob

2 4 κ α ιρ ο ί c frc iw ] κ 04 (ο ο ντα * k . e. Β 1 2 4 1 : κ α ιρ ο ί, κ α ι ca. κ . c. L p c b o syhm* : om D d

21:24: i cairão fio da espada, e para todas as naçdes se rio levados cativos; ·
em M a t . 2 4 :2 ; s o b re J e ru s a lé m , c m L u c a s 2 :4 1 ; s o b re a ·g r a n d e trib u la ç ã o * ,
Jerusalém será pisodo pelos gentios, a té que os t e npos destes se completam.
em A p o . 7 :1 4 ; e s o b re o A r m a g e d o m , c m A p o . 1 9 :1 1 ).
T e m o s a q u i u m a e la b o ra ç ã o e d ito r ia l, p re p a ra d a p o r L u c a s , s o b re os
e v e n to s q u e s o b re v ie ra m à c id a d e d e J e ru s a lé m , q u a n d o d e s u a d e s tru iç ã o . «CAIRA0 00 fio da espada e serão levodos cativos paro todos os noções,· e até que
A p a ssa g e m , de m a n e ira g e ra l, re fle te u m c o n h e c im e n to h is tó r ic o , c n ã o os tempos dos gentios se com pletem , Jerusalém seró pisodo por e le s ...» Isso foi
m e ra m e n te p r o fé tic o , d a q u e le s a c o n te c im e n to s ; e isso m o s tra q u e L u c a s odicionodo edito ria lm e n te por Lucas 00 «pequeno Apocalipse», mas 0 que ele diz
deve te r e s c rito o seu e v a n g e lh o a p ó s a d e s tru iç ã o d c J e ru s a lé m , is to 6 , repouso sobre ‫־‬predições genuínas‫ ־‬de Jesus e de o u tro s . Lucas descobre a sorte de
d e p o is d o a n o 7 0 D . C . A s p ro fe c ia s re fe re n te s à d e s tru iç ã o d e J e ru s a lé m , Jerusalém.
e n t r e t a n t o , e r a m p r o f e c ia s v e r d a d e ir a s d e J e s u s , p o r q u a n t o f o r a m 0 Tempo Já Chegou
r e g is t r a d a s n o e v a n g e lh o d c M a r c o s , o q u a l f o i e s c r it o a n t e s d o s 1. C ertam ente, nos nossos tem pos, a grande trib ulo çã o se realizará. V er notas
a c o n te c im e n to s a q u i d e s c rito s . ( V e r M a r c . 1 3). A d e s tru iç ã o fo i v a s tís s im a . com pletas sobre isto em Apo. 7 :1 4 .
Josefo rc la ta -n o s q u e p e re c e ra m u m m ilh ã o e ce m m il ju d e u s , e q u e n o v e n ta 2. Acreditom os que a tribulação durará 4 0 anos. 0 número bíblico e místico de
e sete m il dele s fo r a m to m a d o s c o m o p ris io n e iro s , d u r a n te to d o o d e c o rre r p ro v a ç ã o . Os s e te a no s tr a d ic io n a is c o n s titu ir ã o um o p o r te d e s te p e río d o ,
d o c o n f lit o (G u e rra s d o s J u d e u s , V I . 9 .3 ). provavelm ente de noturezo crític a para 0 Isroel.
A e x p re s s ã o te m p o s d o s g e n tio s p a re c e in d ic a r o te m p o d u ra n te o q u a l os 3. A igreja escapará a tribuloçõo? V er notas sobre este ossunto em I Tes. 4:15.
n tio s te rã o a o p o rtu n id a d e d e se a rre p e n d e re m e d e a c h a re m a s a lv a ç ã o de
K :us, q u a n d o Is ra e l h o u v e r d e s e r te m p o ra ria m e n te p o s ta d e la d o , c o m o ALGUNS ESTUDIOSOS pensam que esse ·te m p o · alude (quanto à sua duroçõo), 00
que teve início no co tiv e iro de Judá, sob Nobucodonosor (v e r II Crô. 3 6 :1 -21 ).
n a ç ã o , p o r m o tiv o d e su a in c re d u lid a d e . (E ssa é, ig u a lm e n te , a m e n sa g e m
d o d é c im o p r im e ir o c a p ítu lo d a e p ís to la aos R o m a n o s ). T a m b é m p a re c e Quanto 00 fu tu ro , 0 expressõo provavelm ente se aplique diretam ente ô ocupoção
in d ic a r o p e r io d o q u e D e u s e sta b e le ce u p a ra c a s tig a r Is ra e l c o m o n a ç ã o . o . russo do Palestino, que esperamos que te rá lugor por vo lta de 1905. 0 anticristo
q u c será o u tr a c a ra c te rís tic a d a q u e le s te m p o s . Isso é e n s in a d o n o s tre c h o s expelirá as tropos russos da te rra , mas isso provocará a Terceira Guerra M unditf,
d c D a n . 8 :1 3 ,1 4 ; 1 2 :7 ,1 1 ,1 2 . A lg u n s a r g u m e n ta m q u e 0 c o m e ç o d o s p erto do fim do século XX.
·te m p o s d o s g e n tio s» n ã o sc lim it a r ia , n e c e s s a ria m c n te . a pe n a s a o s te m p o s Em cerca de 132 D .C ., 0 im perodor Hodriano tro u xe destruiçõo ainda mais severo
d a s a lv a ç ã o d o s g e n tio s , m a s ta m b é m e s ta ria v in c u la d o a o s o e rg u im e n to d e c o n tr a Is r a e l, te n d o e x ila d o to d o s o s ju d e u s de J e ru s a lé m . S o m en te quando
p o tê n c ia s g e n tílic a s c o n tr a Is ra e l, o q u e m o s tr a r ia q u c ta is te m p o s tiv e ra m C onstantino se tornou im perodor, olgum judeu recebeu permissão de re to m a r. E
c o m e ç o q u a n d o d o c a tiv e iro d e J u d á n a B a b ilô n ia , so b N a b u c o d o n o s o r ( v e r o pe n a s r e c e n te m e n te , n o fim do S egunda G u e rra M u n d ia l, o s ju d e u s tiv e ra m
I I C rô . 3 6 :1 -2 1 ), p o s t o q u e d e s d e a q u e le t e m p o J e r u s a lé m te m e s ta d o permissão de estobelecer-se novam ente como uma noção. Assim pois, os gentios tèm
d e b a ix o d o c o n tr o le g c n tílic o . pisodo a te rra , e provavelm ente continuarão a fo zê -lo , o té aos tem pos da volto de
A s p ro fe c ia s q u e a q u i a p a re c e m , e q u e sã o e x p la n a d a s p le n a m e n te n o C risto. As predições que tem os oqui provavelm ente deveriam ser entendidos nesse
p a ra le lo d c M a t . 24 (o n d e 0 le it o r p o d e c o n s u lta r as n o ta s , p a ra te r u m a lo to sentido. E um dos resultados do Terceira Guerra M undial será a conversão de
e x p o s iç ã o g e ra l s o b re esse m a te r ia l) , são, a o m e s m o te m p o , im e d ia ta s e Israel, como noçõo, 0 C risto. V erõo, na v itó ria o b tid o (em boro a custo trem endo paro
f u t u r a s . A d e s t r u iç ã o d e J e r u s a lé m , n o a n o 7 0 D . C . , b e m c o m o o s toda a hum anidade), umo «intervenção divina« em fa v o r de Isra e l, ta l como sucedeu
a c o n te c im e n to s q u e e n v o lv e ra m essa o c o rrê n c ia , sã o m e ra m e n te q u a d ro s no M or Verm elho, no ontiguidade. (Quanto a umo pesquisa sobre *A Trodiçõo
d a s d e s t r u iç õ e s c d o s s o f r im e n t o s m a is in t e n s o s q u e a in d a ja z e m n o P rofética e Nossos T e m p o s ', ver 0 a rtig o e xisten te na introdução do comentário que
f u t u r o — * g r a n d e tr ib u la ç ã o . ( V e r as n o ta s s o b re a d e s tru iç ã o d c J e ru s a lé m . versa sobre esse assunto).

2 5 Κ α ί ε σ ο ν τ α ι σ η μ ε ΐα ε ν ή λ ίω κ α ί σ ελήνη κ α ί ά σ τ ρ ο ις , κ α ί επ ί τή ς γ η ς σ υνοχή εθνώ ν εν ά π ο ρ ίφ . ή χ ο ν ς

θ αλάσ σ ης κ α ί σ ά λο ν, 215 σ η μ * ϊα ...ά σ τ ρ ο « 1» 13.10. Κ ι* 3 2 .7 ; J1 2 - 3 0 -3 1 . Re 6 .1 2 - 1 3 σι/>‫־‬ο χ 1)...σ ά λ ο υ Ι ΐ 4 6 .2 - 3 ; 65.7; 1« 2 4 .1 9 l x x ;

Wsd 5.22 25 0 ‫ ׳‬ouropia] kcu ev απ. ‫ א‬p c : και απορία D d


LUCAS 205
21:25: I haverá in a ii no sol, na lua e nai estrelas; e sobre a terra haverá angústia todo se co ntu rba rá . Provavelm ente hoveró a mudonço dos pólos ,0 que já sucedeu por
das noções em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas; m uitas vezes na h isto rio geológico. Isso provocará o afundam ento de continentes, a
2 1 :2 5 ,2 6 · O p a ra le lo s se e n c o n tra m c m M a t. 2 4 :2 9 e M a r c . 1 2 :2 4 .2 5 . A s mudança dos costas m orítim os, 0 soergu mento de novos continentes e terrem otos
n o ta s e x p o s itiv a s sào d a d a s em M a te u s . opocalipticos. Alguns mtsticos a firm om que esse processo, no âmogo da te rro . jó
teve início Sejo como fo r. imensos terrem otos aeixorão os homens perplexos acima
LUCAS ABREVIA os Irrajularldades solares. lunares e ostrais re fe rid o s po‫ ׳׳‬Marcos,
òe tudo. Esses terrem otos ocorrerõo em m uitos lugares, antigos e novos, com uma
mos odiciona 0 com entário sobre 0 o fliçõ o e perplexidade das nações, bem como 0
violêncio nunco v is to , e onde nunca houve tais coisas. Hoveró um poder gigontesco e
agitoçõo dos oceanos, 0 que desofiaró o todos os explanações cien tífico s Rejeitamos
de freqüêrtcio a te rro riz o n te As perturbações dos compos grov!toc>onois, que
aqui os interpretoções m etafóricas, como «C risto é 0 sol», a ‫ ״‬igreja é 0 lua», etc
ontecederõo 0 «mudonço dos pólos», poderão ser o causo da ogitaçõo dos oceanos.
0 «fim dos tempos» serõo assinolodos por grande urgência cósmica. A natureza

26 ά π ο φ ν χ ό ν τω ν ανθρώ π ω ν απ ό φ όβον κ α ι π ρ ο σ δ ο κ ία ς τώ ν απ ερχομ ένω ν τή ο ικ ο υ μ έ ν η , αί γα ρ

δ υ ν ά μ ε ις τώ ν ούρανώ ν σ α λ ε ν θ ή σ ο ν τ α ι. 26 6* ·α μ Μ . . . σ α \ * ι# ή ο ο ι· 7 α ι m ; . « . 2»

2 1 :2 6 : os hom ens d e s fa le c e rã o de te r ro r , e pela ex p ectaç ão das c o isa i que «. po‫ ׳‬s os poderes dos céus serõo abalados.. « Assim Lucas resume suo fonte
sobre virão ao mundo; porquanto os poderes do céu serõo abalodos. marcono. Estõo em foco os— corpos celestes— lite ra is , e nõo olguma hierorquio de
NOTEMOS como 0 julgam ento, começando por Jerusalém , to rn o r-se -á universol. poderes humanos ou angelicais, em linguagem m etafórica É impossível paro nós
Isso m ostra que as profecias sòo òe «longo alcance», nõo podendo ser aplicodos 0 sabermos 0 que isso incluirá. Poderò haver vastas quedas de m e teoritos. Tolvez
Is ro e l a p e n a s . As p a la v ra s « h o v e ró h om e n s que d e s m a irã o de te r r o r e p e lo cornetos ot.ngirão a te rre . Há umo prediçõo contemporânea co sentido que um
expectotivo dos cousos que sobrevirão 00 mundo», fo ra m odicionados por luco s. cometa se chocoró c o ntro a te rra no ano de 1985
Essos palovros se tornaram umo citoçõo fa m ilia r nos pregações ocerco tribuloções e « H o v e ró um o h o r o — aa m e ia - n o ite , q ua n d o to d o s o s hom ens s e rõ o
levantes próprios do ‫ ״‬fim dos tempos». desmascarados‫ ״‬. (Soren Kierkegaard).
★ * *
21:27,28■ O s p a ra le lo s se e n c o n tr a m em M a t. 2 4 :3 0 -3 4 c M a r c . 1 3:2 6-3 0 .
A v e rsã o d e L u c a s é u m ta n to a b re v ia d a . A s n o ta s e x p o s itiv a s s à o d .id a s c m
M a te u s . A q u i seguem a lg u m a s n o ta s s u p le m e n ta re s .

27 κ α ι τό τε ό φ ο ν τα ι τόν υ ιό ν τ ο υ ά ν θ ρ ώ π ο υ Ε ρ χ ό μ ενο ν έν ν ε φ έ λ η μ ε τά δ υνά μεω ς κ α ί δ ό ζη ς π ολλής.


27 r i v νΙ ά‫״‬. ..*‫« ׳‬ψί λρ D 11 7 13. M t 21S.64. Re 1.7 2 7 Ht r a δυν. κ . δ. ττ.] κ η ι δ ν ν α μ ίι ν ο λ λ η κ . D d ί . 8)',c

21:27: Entào verão vir 0 Filho do homem em uma nuvem, com poder e grande glória. de sua vinda, incluindo 0 grarvde gló ria C e r to n w te nõo se deve pensor numa nuvem
« . . . 0 FILHO 0 0 HOMEM vindo numo nuvem, com poder e grande g ló rio ...H 0 sinol lit e r a l. (V e r I Te s. 4 :1 7 q u o n to à ‫ ״‬n uve m « d o s v is õ e s e d o s a c o n te c im e n to s
do Filho do homem provavelm ente será umo imenso cruz luminoso, no firm o m en to . espirituais poderosos).
Jesus será v is to corporalmente e ntre os soldados israelenses Ele operaró umo d>vino «...SE VERÁ...» E possível que. em Lucos. isso oluda às testem unhos do quedo de
intervenção em fa v o r de Israel. Suo presença seró— sentida e reconhecido Mas suo Jerusolém , e tc ., e isso serio um re fle x o de umo comum e antiga c/ença cristõ. de que
vindo ocuporó, provovelm ente, umo «série» de eventos, e nõo openos umo ocorrêncio 0 fim d o s te m p o s s e ria c o n te m p la d o p o r o q u e le s que v iv io m n o s te m p o s dos
isolodo. Esses eventos levarão 0 mundo 0 põr-se de !oelhos. 0 próprio Armogedom, apóstolos. (V e r I Tes 4 :1 7 quonto a notos sobre esso expectoçõo) Na reohdode,
que provovelm ente incluirá 0 Terceira e 0 Q uarto Guerras mundiais, fo ró p orte desso oqueles que tive re m possado pelos te rro re s de oinda fu tu ra tribuloçõo, serõo oqueles
vindo. Suo presença renovoda no mundo, 0 quol. segundo olquns. será lite ra l, mos, que tombém verão as glórias do lib e ra ç ã o . A tribuloçõo te rá duroçóo llm itoda
segundo outro s, seró espiritu o l, levoró 0 mundo à suo era áureo. 0 ‫ ״‬m ilênio», Acreditam os que a tribuloçõo durará 4 0 anos, o núm ero bíblico e místico de provoçòo.
«...nu ve m ..» P ro vo ve lm e n te . a nuvem m ístico das visões, os «cercanias visuais» Os sete anos tradicionais c o nstitu irã o u n a p orte deste tem po V er sobre Apo. 7 :1 4 .

28 ά ρ χ ο μ ε ν ω ν δε το ύ τω ν γ ίν ε σ θ α ι ά να κ νφ α τε κ α ι επ ά ρ α τε τά ς κεφ α λά ς ν μ ώ ν , δ ιό τ ι ε γ γ ίζ ε ι ή
ά π ο λ ύ τ ρ ω σ ις νμ ώ ν. 28 Κο 1s. 11: Κ αΑ ΐ.2 28 β ρ χ ο μ ο ν ‫ ]׳!״‬c p * D p c ‘ η γ γ ικ < \· 1 I 3 3 4 & l m r l ty *a M c io n
21:28: Ora, quando estas coisas começarem a ocontecer, exultai · levantai as
vossas cabeças, porque a vossa redenção se aproxima. neotestom entória. que é um sinônimo aproxim ado òe «salvação». É uma «libertoçõo
‫ ״‬.. .O r a , 00 co m e ça re m e s to s co u so s 0 s u c e d e r, e x u lta i β e rg u e i o s v o s s a s do pecodo». uma «compra», de modo que 0 ind vlduo se terno posse de C risto,
cobeços; porque 0 vosso redenção se o pro xim o ...» Este versículo confirm o os e m b o ro tu d o co n d u za a um a n o v a e s p é c ie d e — fo r m o de v id o , 0 s o b e r,
cbservoções re fe ren tes ao versículo a n te rio r, que explicam como a igreja p rim itiv o 0 - -p orticip o ção — na própria imagem e natureza de C risto, ou sejo. no divindade (ver
esperavo 0 ·p a ro u s ia · pora seus próprios dias. Quando lu c a s escreveu, sem dúvido II Ped. 1 :4 ). (V e r II Cor 3 :1 8 e Col 2 :1 0 quanto a notos com pletos sobre esse ponro
tencionava que tudo se desse com oqueles pora quem escrevia, pois nõo esperovo de v is ta da significoção da «solvoção«. Ver tom bém 0 noto sobre 0 «solvoção», em
umo longa «era do igreja», pois pensovo que o «redençõo» sobre a qual fo lava , Heb. 2 :3 ). A redenção, neste coso, é verdodeirom ente 0 «vido soído do morte!·,
associada à v o lta de C r is to , p o d e ria su ce d e r e n q u a n to m u ito s de seus embora venha a ser 0 vida espiritual transcendental, 0 porticipoção no próprio formo
contemporâneos viviam . de v id a q u e Deus te m ( v e r Joõo 5 : 2 5 , 2 6 ) . Esso é a v e rd o d e iro m enso g e m do
e v o n g e lh o . qoe v o i— in f in ita m e n t e o lé m — d o s s im p le s id é ia s d e p e rd ô o dos
«EM CONTRASTE com os gentios dos vss. 2 5 b -2 6 0 , os crentes poderão ontecipar pecados e fu tu ro mudança de endereço para os céus
esses últim os eventos com esperança e confiança. Lucos substitu i 0 descrição de
« ...e x u lta i e erguei as vossas ca be ça s...» Isso porque to l esperanço vem do
Marcos, sobre a colheita dos ele ito s, por parte dos a n jo s (v e r M arc. 1 3 :2 7 ), por estos
a lto . Nõo poderó ser ochada nas circunstâncias circundantes. E isso será to n to maior
potovras Redençõo: temos oqui a único ocorrência do vocábulo nos evangelhos. Aqui
verdode quondo e ntra rm o s na tribuloçõo, Pois é do o ito que C risto viró. e ele é 0
estó em associação á segunda vindo de C risto, e nõo com sua m orte, como se vê nos fonte de nos$a redenção. (V e r Apo 19:11 quonto ã «segunda vinda de O is to » . Ver I
escritos de Paulo» (Gilmour, in loc ).
João 3 :2 quanto 0 como a parousia nos tra rá 0 fru ição do solvoçõo. e notemos que
REDCNÇA0: No grego é apoluptroiis. que originalm ente significava «com pror de is s o s e ró re a liz a d o p o r m e io da filio ç õ o . Oe f a t o , « fllio ç õ o « é s in ô n im o
volta«, como 0 um co tivo ou escrovo, embora comumente fosse usodo no sentido òe neotestom entório de «solvoção«). Tudo quanto Deus foz por nós, transform ando-
«soltar», «dor liberdode». P o rta n to , Lucas poderia querer dor 0 entender oqui nos segundo a imagem de C risto (v e r Rom. 8 :2 9 ). por meio do que com partilham os de
openos que 0 segunda vinda de C risto os ‫ ״‬liberaria» dos horrores do tribuloçõo. suo «natureza«, da mesma «substância» do seu ser. estó envolvido noquele fo to oue
P orém , é m o is p ro v á v e l que d e v e m o s p e n s o r em te rm o s da « re d e n ç õ o « 0 Pai tra rá filho s à glória» (V e r isso onotodo em Heb. 2 :1 0 ).

* 2 1 :2 9 -3 3 · O s p a ra le lo s sc a c h a m e m M a t . 2 4 :3 2 -3 5 e M a r c . 1 3 :2 8 .2 9 . A s
n o ta s e x p o s itiv a s a p a re c e m e m M a te u s .
A q u i seguem a lg u m a s n o ta s 8 u p le m e n ta rv s .
29 K a i ε ίπ ε ν π α ρ α β ολή ν α ν τ ο ις ‫׳‬ " Ιδ ε τ ε τή ν σ νκή ν κ α ί π ά ν τα τα δένδρα '
21:29: Propõs-lhei então uma parábola: Olhai para a figueira, · para todos as
irvores; M arcos, to l como já o fiz e ra M ateus.
« ., A ind a lh e s p ro p ô s u m a p o rá b o la , d iz e n d o : V e d e 0 fig u e ir a e to d o s os LUCAS ADICIONA os palavras *e todas as á rv o re s ', que é «uma generolizoçõo
árvores...» LUCAS PROVÉ breve introdução e dito ria l ó porábola que achou no fo n te bastante pedante» (G ilm our, in lo c .). Mas M arcos diz apenas «a figueira» A figueira
marcono. Em Marcos. 0 porábola introduz uma nova série de declarações sobre o fo i devidam ente escolhida, porque sua inflorescêncio anunciava a chegada do verão. £
segundo odvento, mois ou menos no fo rm o de um apêndice, t provável que esso possível que a adição de Lucas te ve o p ropósito de to rn a r mais compreensiva a
porábola, originalm ente, nõo fig ura va ju n to com 0 re sto do m aterial do «pequeno «ilustroçõo da árvore», já que m uitos gentios haveriam de le r este evangelho,
Apocolipse», mos se odaptovo bem 00 que tem os oqui. Lucas odotou 0 te x to —-de vivendo eles em lugores onde 0 fig ue ira nõo era árvore nativo.

HO ό τ α ν π ρ ο β ά λ ω σ ιν ή δ η , β λ επ ο ν τες ά φ ' έα ν τώ ν γ ιν ώ σ κ ε τ ε ό τι ήδη εγγύ ς τό θ έρ ο ς ε σ τ ιν

30 προβάλω σιν ‫ןז‬5 ‫ ]ןז‬προ/?, το»‫ ׳‬καρπόν α υ τώ ν, γ ιν ω σ κ ίτ α χ η ό η ο τ ι D ( j 5 7 ‫ ׳‬p c l * t Iy * e M c io n )


21:30: quando começam a brotar, t a b e b por *6$ mesmas, 00 νβ-los, que já oité
próximo 0 verão. contraste com os ramos antigos e «resistentes». Do ram o novo, do prim avera, é que
vinha 0 inflorescêncio e 0 fr u to .
Lucas amplia a descrição de M arcos, deixando de fo ro a menção 00 ram o ten ro , que «Temos oqui— um dos hábitos— de Deus. Esto parábolo, estando onòe está (no
estovo prestes a florescer. M oteus re té m quose exotom ente os mesmos palovros de »pequeno Apocalipse»), pode s e rv ir para re fo rç a r 0 estranho conselho do vs. 2 8 . Os
Marcos. 0 ramo é «tenro» por ser novo, pois era produto do prim avera, fazendo ·s in a is do f i m · sõo apenas sinais de um novo começo de Deus. Onde 0 m o rte parecia
206 LUCAS
ser 0 único certeza, 0 vido explodirá como que no prim avera OS «ais» messiânicos A té os juízos sõo os dedos de suo mõo omorosa. (Q uonto 0 esse princípio, ver Rom.
inaugurarão 0 reino messiânico. Quõo freqüentem ente os próprios fo to s que parecem 11 :3 2 ).
contradizer umo prpvidêncio benévola e benéfica a validom l Do útero do mal v irá 0 « ...v e n d o -o , sobeis por vós m e sm os...» C e rto s observoções produzem um conheci-
bem. 'Todos essas coisos estõo contra m im ‫ ׳‬clamou Jacó (v e r Gên. 4 2 :3 6 ), e v iv e m ento exato. Assim tam bém se dó no te rre n o e s p iritu a l. A observoçõo dos «sinois»
paro ogrodecer a Deus por elos (venR om . 8 :2 8 ). ‫ ׳‬A fliçã o ' (ve r vs. 2 5 )— ‫ ׳‬redenção‫׳‬ que antecederão à ‫ ״‬parousia» levará os homens a te re m o «certeza·» da ■vinda do
(ve r vs. 2 8 ): é possível que Deus nõo tenho o u tro modo de irrom per o tra vé s da cro sta fim » da e ra, 0 que a rm ará 0 palco pora um novo começo, a saber, a instituição do ero
de nosso orgulho e autoconfiança». (Scherer. in lo c ., com im portante observoçõo.) óurea, 0 «m ilênio».

31 ό ν τ ω ς κ α ί ν μ ε ΐς , ό τ α ν ΐδ η τ ε τ α ν τ α γ ιν ό μ ε ν α , γ ιν ώ σ κ ε τ ε ό τι εγγύς ε σ τ ιν ή β α σ ιλ ε ία τ ο ν θεοϋ.
2h31! Assim também vés, quando vir d.» acontecerem estas coisas, safei qao 0 p ró x im o » . M o rc o s d ó a e n te n d e r a v in d o do F ilh o d o h om e m (v s . 2 7 ) , mos.
reino d<: Deus está proximo. tradicionalm ente, isso inauguroró 0 ‫ ״‬reino», pelo que, na realidode, não há qualquer
MARCOS DIZ «estó próxim o‫ ״‬. Pode ser a «paroasla«, ou pode ser «0 Filho do d ife r e n ç a . ( V e r n o ta s c o m p le ta s s o b re 0 « r e in o ‫ ״‬, em se u s m u ito s conceitos
homem‫ ״‬que está próxim o. Lucos deixo a questão d efinida, 0 «reino de Deus ostó n cotestam entários, em M a t. 3 :2 ).

32 α μ ή ν λ έ γ ω ύ μ ΐν ό τ ι ου μ η π α ρ έ λ θ η η γ ε ν ε ά α ν τ η εω ς α ν π ά ν τ α γ έ ν η τ α ι.
2 1 !3 2 ! 1‫י * י ·״יי‬ ‫ ’ י ״‬, " ‫ י‬0* ‫׳י‬°‫ י‬Ρ« * ‫ ״‬4 · ‫ ״‬1‫ י‬9 ™ * ° · ‫ * " ז · · י · י‬° “ ‫* * י י‬ como que uma reencornoçõo de tudo de mal que havia nos a nte rio re s. A profecia.
« jm pra. _ ,_ ΐΛ .... ossim podemos observar, pode ser v á lid a , mesmo quando c e rta s declarações que
«Uma solene gorontio de que— os eventos opocallpticos TERAO LUGAR EM teriom ^ «ορ‫ ״‬εοςδο histórico lite ra l» , nõo ocorrer 0‫ וח‬desse modo. Do mesmo
FUTURO PRÓXIMO: M uitos intérp re te s suspeitam que isso form ova 0 conclusão d o e n fre n ta r ossim 0 problem o constituído por este versículo. As
apocalipse ong in ol jud o ko (sobre 0 que alguns supõem que baseou 0 «pequeno palovros, . esto geroção» indicam, com o é óbvio, na m ente do a u to r, «em seu próprio
Apocalipse» dos evangelhos). Mos 0 decloroçõo é essenciolmente a mesmo que tempo». De c e rto modo,«oquelo geração» v iu 0 que fo ra profe tizad o , a saber. 0
oquela creditada a Jesus em M arc. 9 1 ‫ ־‬e lu c . 9 :2 7 . Quando 0 igre jo p osterior o!ustou destruiçõo de Jerusalém . Mos «0 geroção» que veró tudo oquilo ser cumprido, no
seu modo de pensor 0 uma continuoçoo indefinida da ordem h istórica, as palavras to c a n te à ‫ ־‬p a r o u s i a ', a in d a e s tó n o f u t u r o , e m b o ra a n osso p ró p r ia geraçõo
«esto geraçõo» passaram 0 ser interp re ta d as como a roço do humanidade ou a (m ediante alguns poucos representantes), provavelm ente contem ple 0 segjndo
comppnhia dos fie is '» (G ilm ow , in lo c .). odvento. (Quonto a razões por que se cr.ê ser isso uma verdode, v e r, na introdução 00
C f. 0 ESPÍRITO d e s te v e rs íc u lo co m A p o . 1 7 : 9 - 1 1 . 0 v id e n te Jo ã o e s ta v o com entário, 0 a rtig o intitulo d o «A Tradição P rofético e os Nossos Tempos‫) ״‬,
convencido de que 0 im pério romono te rm ina ria com mais dois imperodores apenos,«...ESTAGERAÇÃO...‫ ״‬A própria geroção de Lucas to rn o -se uma «controporte* da
além daqueles que ele mesmo conhecera, perfazendo um to ta l de apenos o ito «geroção dos tem pos do fim » . Essa geroção viu a destruição de Jerusalém, e serviu
im perodores. Sem dúvido ele esperava ver esses dois, e então 0 fim do poder rom ono, de previsão da geroçõo que contem plará às destruições próprios do tribuloção futuro,
e 0 v o lta de C risto, em seu próp rio período de vido terreno. N oturalm ente, o im pério os quais introd u zirão 0 «parousia» e o «reino». A destruiçõo de Jerusolém, pois, foi
continuou por mais alguns séculos, e as predições d e Joõo, embora verdodeiros, não um « tip o ‫ ״‬do ‫ ׳‬fim da e ro ', que term inará em m eio a horrorosas destruições.
tive rom oplicoçõo oos seus próprios dios, conform e clé pensava erroneom ente que Em um sentido «histórico», a «geroçõo» dos dias de Lucos nõo v iu a culminação do
teriom . Em um sentido secundário, porém , elas se aplicavam ó sua próp ria época, e ra, 0 que fo i p re d ito nesta secção. Porém , sim bolicam ente, v iu essa culminoção.
pois ele escreveu 0 uma igrejo o flito , no qual se cumpriam, d e c e rto modô, os coisos Esse tip o de circunstância é comum nas deckirações p rofé ticas. Era comum oos
gerais sobre as quais ele escrevera. Mas 0— visão p ro fé tico — 0 «longo prazo» deu p rofe ta s do «reto rn o do exílio», nos tem pos do A .T ., suporem que «suo volta■
às predições de João sobre 0 «fim dos tempos» uma aplicoçõo que nem mesmo ele significava 0 «início do reino». Nisso, estavam equivocados, mos, simbolicamente'
onte vira . P ortanto, seus « o ito reis» nõo têm de ser m onarcas lite ra is e históricos, e, fokm do, diziom umo verdode. Deus haverá de re u n ir novam ente 0 seo povo, e haveró
sim , 0 ciclo com pleto dos poderes te rre no s, e 0 o ita vo em ergirá desse poder pagõo, um reino, quando 0 relógio de Deus levar 0 processo histórico 00 ponto certo.

33 ό ού ρ α νός κ α ί η γ η π α ρ ε λ ε ν σ ο ν τ α ι, ο ί δ ε λ ό γ ο ι μ ο ν ο ν μ η π α ρ ε λ ε ν σ ο ν τα ι. 33 Lk 16.17

21:33: Passará ο céu · α terra, mas as minhas palavras jamais passarão.


έ PROVÁVEL que tenhomos oqui umo declaração de Jesus que e le p ro fe riu em LUCAS OMITE oqui a declaração — rcawa (v e r M ore. 1 3 :3 2 ) de que os onjos, e
m uitos ocasiões e com m uitas aplicoções, mas sempre a fim de « outenticar» suo nem mesmo 0 Filho d o homem, sabiam o tem po e xato d a poroosio. Tolvez ele tenha
mensagem. Em p rim eiro lugar, isso m o stra sua fo rte «consciência messiânica». Ele sentido que isso estava «oboixo» da e s to tu ra e s p iritu a l de Jesus. Mas nisso, ele deve
sobia qu§ tra z ia a mensagem divino, e que os homens deveriam dor atenção à mesma. te r-s e equivocodo (se essa fo i, realm ente, a sua a titu d e ). (V e r as notas 0 respeito
Em segundo lugor, hovia certos ensinamentos qoe precisovam ser exibidos com naquele versículo de M arcos).
proeminência, ta l como as advertêncios sobre 0 «tem po do fim » . Assim, esto Notemos, porém , que Lucas produz essa declaroçõo em fo rm a m odificado, em Atos
declaroçõo serviu tombém a esso função. 1 :7 , 0 que pode subentender que ■somente 0 Pai» sabe ou corrtrola os «tempos».
2 1 :3 4 -3 6
«A VERSÃO MARCANA do discurso apocalíptico term ina com 0 porábolo do p arta ira proveniente de o u tro s fo n te s in form o tiva s, fornecendo-nos, ossim, um ·pequeno
(ve r More. 1 3 :3 3 -3 7 ). Lucos a o m ite, ta lvez porque o reputovo umo va ria n te do A p o colipse · um ta n to m aior. 0 trecho de lu c . 2 1 :3 4 -3 6 poderia ser um manuseio
alegoria dos servos que esperavam seu senhor (v e r Luc. 1 2 :3 5 -3 8 ), e compôs seu e dito rio l do mesmo m aterial que se ocha em M o t. 2 4 :4 5 -5 1 , a história do «servo
m aterial de te o r sim ilor como uma substituição». (G ilm our, in lo c.). infie l» . Seja como fo r , é b astante d ife re n te , em seu c o ró te r, para merecer um
A n o rra tiva de M ateus é mais com pleto, mais cheio, pois acrescentou m a te ria l manuseio em separado, e pode ser consultodo, in k>c., nos notas em Lucas.

34 Π ρ ο σ έ χ ε τ ε δέ έ α ι/τ ο ΐς μ ή π ο τ ε β α ρ η θ ώ σ ιν ύ μ ώ ν α ί κ α ρ δ ία ι i v κ ρ α ιπ ά λ η κ α ί μ έ θ η κ α ί μ ε ρ ίμ ν α ις
β ιω τ ικ α ΐς , κ α ί έ π ισ τ ή έφ* ν μ ά ς α ιφ ν ίδ ιο ς ή η μ έρ α €κ ε ίν η - 34 .να 24.«$ 80; Lk 17.27 í x i a v f . . . *« 1 ‫ לי׳״‬Th 4.3
21:34: O · » por vós mosmos; não aconteça que os vossos coroçãas se carrepiem da
glutonaria, da embrioguox, a dos cuidados da vida, a aquele dia vos sobrevenha da £ m u i t o p r o v á v e l q u e o q u e t e m o s e m L u c a s , n e s te p o n t o , é
Improviso coma um laço. u m a f o r m a a b r e v ia d a c e d i t a d a d a q u e la p a s s a g e m , p o s t o q u e a m b a s
E s ta secção, q u c a d v e rte os c re n te s q u c tiv e re m d e p a r t ic ip ã r d o p e río d o a p a re c e m n a secção d o p e q u e n o A p o c a lip s e . O vs. 3 4 c o m q u a se absoluta
d a tr ib u la ç ã o , o u , p e lo m e n o s, aos d is c íp u lo s d o re in o q u e c o n te m p la r ã o c e rte z a é u m a v e rs ã o d o tre c h o d c M a t. 2 4 :4 8 -5 0 . S o m o s a d v e rtid o s a nào
a q u e la é poca d c g ra n d e a fliç ã o n o m u n d o in t e ir o ( o q u e é p r e fig u r a d o p e lo s i m it a r à q u e le s q u e s e rã o a p a n h a d o s d c s u rp re s a p e la v in d a d o F ilh o do
a c o n te c im e n to s q u c e n v o lv e ra m a d e s tru iç ã o d a c id a d e d e J e ru s a lé m ), h o m e m , v iv e n d o , a n te s , n a e x p e c ta ç ã o desse a c o n te c im e n to , fa z e n d o com
a visa -o s c o n tr a a v id a d e la s s id à o , c o n tr a a p re o c u p a ç ã o c o m as co isa s q u e a nossa c o n d u ta c o n c o rd e c o m a c o n s c iê n c ia d a p o s s ib ilid a d e d a volta
m a te ria is , d c fo r m a m u it o s e m e lh a n te aos te rm o s e m p re g a d o s p o r Jesus, e m im e d ia ta d e C r is to . ( V e r as n o ta s e x p o s itiv a s q u e h á c m M a t . 2 4 :4 8 -5 0 , onde
d iv e rs a s d a s suas p a rá b o la s , e s p e c ia lm e n te n o s te rm o s d a p a fá b o la d o s ê rv o se vê u m a e x p a n s ã o d e s ta s i d é i a s ) . A p a s s a g e m d c M a t . 2 4 :2 7 - 3 9 em
f ie l e s á b io , q u c v ig ia e a g u a rd a a v o lta d e seu s e n h o r, c o n fo r m e v e m o s n o re a lid a d e é ta m b é m u m p a r a le lo , s e n d o a h is t ó r ia r e fe re n te aos d ia s d c Noé,
e v a n g e lh o d e M a te u s , e v ita n d o as m á s ações d o s servos in íq u o s , os q u a is , n a e c o m o s o b re v e io a d e s tru iç ã o s o b re a q u e le s q u e n e m a e s p e ra v a m . ( V e r as
a u s ê n c ia d o S e n h o r, se e m b e b e d a m e e s p a n c a m os seus co n se rvo s. ( V e r n o t a s a l i t a m b é m , o n d e h á u m a e x p a n s ã o d a s id é ia s e x p o s t a s n estes
M a t. 2 4 :4 5 -5 1 ). v e rs íc u lo s ).

35 ώ ς π α γ ίς έ π ε ισ ε λ ε ν σ ε τ α ι γ ά ρ ύ ε π ί π ά ν τ α ς τ ο ύ ς κ α θ η μ έ ν ο ν ς ε π ί π ρ ό σ ω π ο ν π ά σ η ς τ ή ς γ η ς . 35 u 24.17
Λ 35 wv x a y u y à p iiríX tO a tra i A C K \V Χ Δ Η Π '11:1: ” / '/ ‫׳‬ (eth) geo D iuU w w ron Irenueue'·1 Ku» BuhíI f | ( ' | ώ ϊ » α γ ίν . ix tio t-
5(15 7011 M12 100» 10111 1071 107!» 119 5 121« 1230 11241 1242 2 1 4 8 ΐ\ < ν σ * τ α ι \ t i a t 7a 1 y à p 1» .1 · ‫ א! *א‬r «. W‫׳‬ff<7a11 B D 0171) i t *·‫■׳··י‬4 ■‫*"·״‬.·.‫ ·ו‬,.,,‫ן‬,‫״‬.·‫״י‬
1253 1:144 I3T>5 15411 I t o t , 2 174 H ffl U ft * · ■ ‫ ·׳׳‬M -. % ri VR 8V I‫ ״‬.» ,..h .,« 1 ‫ ״‬rm M i i i r i u r i T e i 1 u l l i . u 1 M e Ü i a d i i k ' Jeixiriu‫ ׳‬C y r il

As palavras ws 7ra7ís pertencem ao fim da cláusula anterior, ou ao começo da cláusula seguinte? A prim eira alternativa
parece ser preferível,em face de (a) a forte com binação de evidência alexandrina e ocidental ( ‫ א‬B D Latim A n tig o ), em apoio
à seqüência de yàp —
após o verbo; e (b) a m aior possibilidade que copistas, lem brando-se dc Isa. 24:17, teriam transposto
y à p — , vinculando-o a cos irayís , q u e se segue, e não vice-versa.
2 1 :3 5 : Porqt!« há ek vir sobra todos os ςυβ habitam na foca da ♦arra. tir a d a d o s e s c rito s p a u lin o s , c o m o R o m . 1 1 :9 ; I T im . 3 :7 ; I I T im . 2:25.
D e v e m o s n o t a r , p o r s e m e lh a n t e m o d o , q u c e s te s v e r s íc u lo s s ã o S o m e n te L u c a s e P a u lo , c m t o d o ο N . T . , e m p r e g a m e sses te rm o s
re m in is c e n te s d a te rm in o lo g ia d o a p ó s to lo P a u lo , c o m o a q u c sc lc c m I T e s . ju n ta m e n te , s e g u n d o o s e n c o n tra m o s a q u i— « ...e m b r ia g u e z ...» ( R o m . 1:13;
5 :1 -1 0 . O V s . 3 5 p o d e , e m re a lid a d e , se r u m a e spé cie d c c ita ç ã o in d ir e to , G á l. 5 :2 1 ) ; « ...p re o c u p a ç õ e s d e s te m u n d o .. .* ( I C o r . 6 :3 ,4 ) c «...rep e n tina ■
IUCAS 207
m e n te ...* ( I Tes. 5 :3 ). q u e , de a lg u m a m a n e ira , P a u lo se ja u m a d a s fo n te s d o e v a n g e lh o d e L u c a s ,
Ê n e s ta ú lt im a p assagem q u e p ro v a v e lm e n te te m o s u m a d e c la ra ç ã o d e p o r q u a n to e le in flu e n c io u a e x p re s s ã o d e id é ia s d e L u c a s ; e é ju s ta m e n te
P a u lo q u e in flu e n c io u o c o n te ú d o deste e v a n g e lh o . D e v e m o -n o s le m b r a r q u e u m a p a ssa g e m c o m o e s ta , e m m e io a o u tr a s , q u e c o n f ir m a essa id é ia . A
as p r im e ir a s e p ís to la s p a u lin a s p a s s a ra m a c ir c u la r a n te s de L u c a s te r in tr o d u ç ã o a o e v a n g e lh o d e L u c a s ta m b é m e x p re s s a essa id é ia , e a li o le ito r
e s c rito o e v a n g e lh o q u e tra z o seu n o m e , e q u e esse e v a n g e lh o se d e s ta c a p o r p o d c e x a m in a r o m a te r ia l s o b re as « fo n te s in fo rm a tiv a s » , q u e e xp õ e u m
u m d is t in t o c a rá te r p a u lin o q u e fa lta aos o u tro s e v a n g e lh o s : e isso se ria d ia g r a m a d a s fo n te s d e in fo r m a ç ã o q u e h a v ia p o r d e tr& s d o e v a n g e lh o de
p e r fe ita m e n te n a tu r a l e m fa ce d o fa to d e q u e L u c a s d e s fru to u d a c o m p a n h ia L u c a s . O te m a g e r a l é o p e r í o d o d a g r a n d e t r i b u l a ç ã o , b e m c o m o os
d c P a u lo c m suas v ia g e n s m is s io n & ria s . T e m s id o c o n je c tu ra d o p o r a lg u n s ju lg a m e n to s su b s e q ü e n te s a o s e g u n d o a d v e n to d o S e n h o r Jesus C r is to .

36 ά γρυπν€1Τ€ 8è ev π α ν τ ι κ α ιρ ώ 8eóp,evo1 ΐνα κ α τ ισ χ ν σ η τ € €κφ νγ€1ν τ α ν τ α π ά ν τ α τ α μ έ λ λ ο ν τ α γ ίν € σ θ α ι,


Κ αί σ τα θ η να ΐ ΐμ π ρ 0 σ θ * ν TO V v lo v TO V ά ν θ ρ ώ π ο ν . 3β & y p 1/x v ttT t...K C u fi$ )A k 1 3.33 <τταάηναι...άί>θ(>ύ>τουΚ»1.17
36 8« K B D α d β j R ] ρ ) ουν A W 9 f z ( ζ β p l U t ς : om 1 5 7 | κ α η σ χ ιχ π γ τ* (-σ α 7‫ <־‬W ) Κ Β ίΖ 1 y j p c ; R ] καταξκνθτγτ« Λ Ι>Θ f x j p l l a t t t y ς |
σ ταΰηνα*] σ τη σ ΐσ ΰ * D i t ( ^ · ® ) Τ e rt
* ★ ★
21:36: Vigiai, pais, em tedo 0 tempo, βrondo, para q pt p « u m **capar 4« f odai
M t u coíms qae hão d« oceatecer, 0 estar em pé na proieaçs de RNm do homaoi. « ju lg a m e n to » , v e r «sete ju lg a m e n to s » , e m M a t. 2 5 :3 3 ; s o b re o « ju lg a m e n to
A e x p re ssã o o r a r s e m p re é e m p re g a d a p o r m u ita s vezes p o r L u c a s (c e rc a fin a l» , v e r A p o . 1 4 :1 1 ; s o b re o « ju lg a m e n to dos c re n te s » , v e r I I C o r . 5 :1 0 ;
d c q u in z e v e z e s e m s u a o b r a L u c a s - A t o s ) , p o r q u a n t o e le s a lie n t a o so bre a « gra n d e tr iW a ç ã o » , v e r A p o . 7 :1 4 ; s o b re o « a rre b a ta m e n to d a
m in is té r io d a o ra ç ã o m a is d o q u e os d e m a is e v a n g e lis ta s . P a u lo la n ç a m ã o ig re ja » , v e r IT e s . 4 :1 5 e I J o ã o 3 :3 ).
dessa e x p re ssã o p o r seis vezes. ( O s tre c h o s d e H C o r . 5 :2 0 ; 8 :4 e 1 0 :2 se rvem A s p a la v ra s · . . . s e r c o n s id e ra d o s d ig n o s . . . · a p a re c e n o s m ss A C D E F G H K
de e x e m p lo d is s o ). N os d e m a is e s c rito s d o N .T . só a p a re c e p o r m a is u m a M R S U V , G a m m a , D e lta . L a m b d a , F a m P i. e isso é s e g u id o p e la s tra d u ç õ e s
vez, e m M a t. 9 :3 8 . m a is a n tig a s , c o m o K J e A C . O te x to m a is c o r r e to , e n tr e ta n to , d iz « ...p a ra
« ...e s ta r e m p é n a p re s e n ç a d o F ilh o d o h o m e m . . . · i u m a re fe rê n c ia ao qu e p o s s a is....... A s s im s e n d o , fic a d e s ta c a d a a c a p a c id a d e , e esse é 0 te x to
ju lg a m e n to a u e h a v e rá q u a n d o d a s e g u n d a v in d a d e C ris to . ( V e r ta m b é m I I dos m ss A le p h . B L X W , F a m 1, 157 e a lg u n s p o u c o s o u tro s . A m a io r ia das
C o r. 5 :1 0 e l T e s . 3 :1 3 ) . ( Q u a n to a n o ta s s o b re o « F ilh o d o h o m e m » , v e r t r a d u ç õ e s m o d e r n a s s e g u e a e s te s ú l t i m o s , i n c l u i n d o a s tr a d u ç õ e s
M a r c . 2 :7 e M a t. 8 :2 0 s o b re a p a ro u s ia d e C r is t o , ve r A p o . 19: 1 1 ; s o b re o p o rtu g u e s a s A A e IB .

37 rH v 8 è τ ά ς η μ έ ρ α ς ev τ ώ lepui δ ιδ ά σ κ ω ν , τ ά ς δε ν ύ κ τ α ς 4 ξ€ ρ χ 6 μ € ν ο ς η ύ λ ίζ € τ ο etç τ ο όρ ος τ ο
κ α λ0νμ€ν0ν Έ λ α ΐώ ν · »7 , Η ρ .,.Μ ά ν κ ω ρ Lk 19.47 τ ά ϊ Ν . , . Έ λ α ι« » ‫ ׳‬Lk 22.39
37 ΤΟ κα λ. Ε λ α ίω ν ] τ ο κ α λ . tXauZv Ε θ p l Ç j R : ro rv *λ. ÍZ p c
3 1 :3 7 : Ο το , d e d fr e m lo o v a n o to a ip la , t à ■0H 0, t o l a d e , p o o « o v o a e w o a t o Hi — do d o * O C v e ira s .

38 και πα ς 6 λαός ώρθριζ€ν π ρός αύτον ev τώ íepcò άκον€ 1ν α ύ το ν . β


38 ‫{ י‬A } α ϊτ ο ί. ‫ א‬A B C 1D a i‫׳‬roG b ffo n iv r<2 i t /χίι, K i. f f Χ Α Θ 1314 IMH IM S 1Μ6 214α 2174 B y i L ftt it·■·· ‫·*·י־· ׳■י· ״‬.' ·‫י ׳ ׳י‬-‫ ' ׳ יי‬v * * y*■‫ ׳ן‬-··‫״‬
Π Ψ 01711/' Se5 700 092 1009 1010 1071 1079 1195 1216 1230 1241 1242 1252 ‫ » ! !< “' ״‬n r m nr .1 i αύτοϋ. plu* John 7.63 —S. 11 / ‫״‬

Após αύτον , oito manuscritos pcrtenccntcs à fam ília 13 (a saber, 13, 69, 124, 346, 543, 788, 826, 983) adicionam a
narrativa da m u lh er apanhada em adultério (João 7:53 8:11 ‫)־‬. A inserção sem dúvida foi sugerida pelo paralelo entre a situação
subentendida em João 8:1,2 e aquela aqui descrita. (Ver tam bém os com entários sobre João 7:53-8:11).
21:38: E todo 0 povo ia te r ceai 010 no toapto, do awafcã codo, para 0 oavir. ★ * ★

2 1 : 3 7 , 3 8 - E s te s v e r s íc u lo s s ã o p a r a le lo s a M a t . 2 1 : 1 7 , 1 8 e M a r c . o n d e e le p e rm a n e c ia c o m os seus a m ig o s , e a c id a d e d e J e ru s a lé m , o n d e ,
1 1:1 1,12 , e m b o ra p o sto s c m u m a d ife r e n te s e q ü ê n c ia d c a c o n te c im e n to s d o d u r a n te o d ia , ele c u ra v a , e n s in a v a e re p re e n d ia . B e tâ n ia fic a v a s itu a d a nas
que a q u e la q u e lh e s é a tr ib u í d a e m o u tr o s e v a n g e lh o s . ( Q u a n to a u m a n o ta v e rte n te s d o m o n te d a s O liv e ir a s . A lg u n s tê m c o n je c tu r a d o q u e L u c a s
sobre o m o n te d a s O liv e ir a s , v e r M a t . 2 4 :3 ). D u r a n te a q u e la s e m a n a tà o o m i t i u o n o m e e s p e c if ic o d a l o c a l id a d e e x a t a o n d e J e s u s c o s tu r r ía v a
r e p le ta d e d r a m a s , p o u c o a n te s d e s u a m o r t e , J e s u s , c o m o é e v id e n t e , p e rm a n e c e r, p o r q u e isso c e rta m e n te te r ia p o u c o in te re s s e p a r a os seus
a lte rn o u as suas n o ite s e os seus d ia s e n tre o m o n te d a s O liv e ir a s ( B e tâ n ia ) , le ito re s g e n tio s .

22
d. A Ü L T I M A C E IA : 22:1-23.
Quanto a este caplt. vig é sim o segundo, é p ro v á v e l, segundo concordam m u ito s com entadores, que as n a rra tiv a s sobre a
semana da pa ixã o, se tenham d e riva d o de fontes in fo rm a tiv a s dive rsa s, e que eesas fontes apresentam m a te ria is sim ilares com
diferenças tão-som ente nas m in ú cia s. A s s im sendo, o protomarcos é um a das fontes, sendo mesm o um a das p rin c ip a is fontes
p ro v á v e is d e s ta secção , ao m e s m o te m p o q u e o e sboco h is tó r ic o , c o n fo rm e é a p re s e n ta d o p e lo e v a n g e lh o de M a rc o s , é
apresentado bem de p e rto neste c a p ítu lo ao evangelho ae Lucas.
08 vss. 24-27 fo ram postos em um a d ife re n te conexão h is tó ric a , e esses versículos m u i p ro v a v e lm e n te tê m , p o r detrá s deles
uma fo n te in fo rm a tiv a sem elhante, ainda que d is tin ta ; ou então, pelo menos, Lucas não seguiu o protomarcos exatam ente,
tendo fe ito peauenas alterações no m a te ria l, ou p o r m o tiv o de seu conhecim ento pessoal sobre os acontecim entos a q u i descritos,
ou então p o r haver fe ito em préstim os de o u tra fo n te in fo rm a tiv a separada. Os vss. 28-30 ta m b é m contam com m a te ria l
levemente deslocado, segundo o p o n to de v is ta dã seqüência h is tó ric a , tendo sido, p ro va ve lm e n te , baseados nas fontes
in form ativas «Q» ou «L». O trecho de M a t. 19:28, que é o seu pa ra le lo m ais p ró x im o , p o rta n to , se d e riv a ou da fo n te «Q» (no que
concorda com Lucas), ou da fon te «M » . Os vss. 36-38, que fig u ra m exclu siva m e n te no evangelho de Lu ca s, p ro va velm en te tem
por origem a fo n te «L». O re sta n te do c a p itu lo segue a fo n te do «protom arcos» de m aneira be m a p ro xim a d a , em bora, de m odo
geral, vejam os que as n a rra tiv a s de Lucas fo rm a m um a versão ab re via d a , ou. a in d a , pode te r h a v id o alg u m a tra d iç ã o separada
por detras da apresentação fe ita p o r Lucas. A b a ix o 4emos u m su m á rio dos paralelos e de suas fontes in fo rm a tiv a s :

LU C AS 22 M A T E U S e /o u M A R C O S L U C A S 22 M A T E U S e /o u M A R C O S
Vss. 1 ,2 A b re v ia ç à o d c M a t . 2 6 :2 -5 ; M a r c . 1 4 :1 ,2 (p r o t o - V ss. 2 4 -2 7 M a t. 2 0 :2 0 -2 8 ; M a r c . 1 0 :4 2 -4 5 ( p r o to m a r c o s o u
m a rc o s ) L , c o n te n d o m a te r ia l s im ila r , o u e n tà o a lg u m a
Vss. 3 -6 M a t. 26:14■ 16; M a r c . 1 4 :1 0 ,1 1 . C o m a lg u m a fo n te d e s c o n h e c id a )
e d iç ã o p o r L u c a s , e s p e c ia lm e n te p e q u e n a s V s s . 2 8 -3 0 M a t. 1 9 :2 8 ; A p o . 3 :2 1 ( M . L o u Q , o u a té m e s m o
e xp a n sõ e s ( p ro to m a r c o s ) a lg u m a fo n te d e s c o n h e c id a )
Vss. 7 -13 M a t. 2 6 : 1 7 1 9 ; M a r c . 1 4 :1 2 -1 6 . A v e rsã o de V ss. 3 1 -3 4 M a t. 2 6 :3 3 -3 5 ; M a r c . 1 4 :2 9 -3 1 ; Jo à o 2 1 :1 5 -1 7 ;
M a te u s é le v e m e n te a b re v ia d a a q u i, m a s o Jo ã o 1 7 :9 ,1 1 .1 5 (c o m fo n te s d iv e rs a s , p r o to m a r c o s ,
c o n te ú d o in t e ir o d a s passa g e ns 6 a p o ia d o p e la s Q o u L , o u a lg u m a fo n te d e s c o n h e c id a )
n o ta s d a d a s em M a te u s (p ro to m a rc o s ) V ss. 3 5 -3 8 (L u c a s s o m e n te , L )
Vss. 1 4 1 8 M a t. 2 6 :1 7 -1 9 ; M a r c . 1 4 :1 7 ; Jo ã o 13. C o m v a r ia · V s s . 3 9 -4 6 M a t. 2 6 :3 6 ; M a r c . 1 4 :3 2 -4 2 ;; Jo ào 1 8:1 . (E sse n-
çôes d c d e ta lh e c r o n o ló g ic o e m L u c a s , c o m e n ta d a s d a l m e n te o p r o to m a r c o s , m a s d e m is tu r a c o m
nas n o ta s a b a ix o (p r o to m a rc o s ) o u tr a s fo n te s , ta lv e z L )
Vss. 19.2 0 M a t . 2 0 :2 6 -2 9 ; M a rc o s 1 4 :2 2 ,2 3 ( p ro to m a r c o s ) V ss. 4 7 -5 3 M a t. 2 6 :4 7 -5 6 ; M a r c . 1 4 :4 3 -5 0 ; Jo à o 1 8 :3 · 11.
Vss. 21-23 M a t . 2 6 :2 1 -2 5 ; M a r c . 1 4 :1 8 -2 1 ; Jo à o 1 3 :1 8 -3 0 A n a r r a tiv a d e L u c a s é , c s s e n c ia lm e n te , u m a
( p r o to m a rc o s ) v e rs ã o a b re v ia d a d o p ro to m a r c o s .
20« LUCAS

L U C A S 22 M A T E U S e /o u M A R C O S L U C A S 22 M A T E U S e /o u M A R C O S
V ss . 5 4 -6 2 M a t. 2 6 :5 7 ,6 9 -7 5 : M a r c . 1 4 :5 3 .5 4 ,6 6 -7 2 : J o à o V s s . 6 3 -6 5 M a t. 2 6 :6 7 -6 8 : M a r c . 1 4 :6 5 : Jo ào 1 8 :2 2 .2 3
1 8 :1 2 ,1 5 -1 8 ,2 5 -2 7 . (L u c a s e x p õ e u m a ve rsão (p ro to m a r c o s )
m u it o a b re v ia d a d o p r o to m a r c o s . o u to m o u V s s . 66-7 1 M a t. 2 6 :S 9 -6 8 ; M a r c . 1 4 :5 5 -6 5 ; Jo ão 1 8 :1 9 ,2 4 .
d c e m p ré s tim o d c a lg u m a o u t r a fo n te , m a is b re v e ). (L u c a s a b re v io u o p r o to m a r c o s c a d ic io n o u
★ ★ ★ a lg u m c o m e n tá r io e d ito r ia l)

Q u a n to aos p r o b le m a s s o b re a h a rm o n ia e a h is to ric id a d e s u g e rid a p e lo E v a n g e lh o s , e ta m b é m as s e g u in te s re fe rê n c ia s : M a t . 6 :9 - 1 6 ; 8 :1 ,2 ,2 0 ,2 5 ;


d c s lo c a m c n t o d e m a t e r ia l , n e s te c a p i t u l o ( i s t o é , d if e r e n t e s c o n e x õ e s 2 0 :2 9 : L u c . 10:1 e 1 1 :1 . O n d e h o u v e r p a ra le lo s n o e v a n g e lh o d c M a te u s , as
h is tó r ic a s lig a d a s às m e sm a s d e c la ra ç õ e s , n o s d ive rso s e v a n g e lh o s ), v e r o n o ta s e x p o s itiv a s são d a d a s a li. N o ca s o de to d o s os v e rs íc u lo s sem p aralelos
a r tig o in t r o d u t ó r io a o c o m e n tá r io i n t it u la d o A H is t o r ic id a d e d o s c m M a te u s , a e x p o s iç ã o é a p re s e n ta d a a b a ix o .

* 2 2 :1 ,2 ‫ ־‬A s n o ta s e x p o s itiv a s sào d a d a s e m M a t . 2 6 :2 -5 . A c re s c e n ta m o s , a q u i, a lg u m a a nota » m e ra m e n te s u p le m e n ta re s .

22 " Η γ γ ιζ ε ν δε ή ε ο ρ τή τώ ν ά ζυ μ ω ν η λεγομενη π ά σχα . 2 2 1 10 ρ τ ) . . . * ά σ χ α ε * 12.1-27


22:1: Aproriawva-se a festa dos pães átimos, qae 1· cfcaata a páscoa. obottdos ò torde de 14 de Nisâ, e 0 próp rio re fe içã o solene ero comida na tarde, que
Quanto a umo comporoçõo das trê s narro tiva s (dos evangelhos sinópticos) sobre constituía 0 começo do dio 15» (G ilm our, in lo c .). Lucos, e n tre ta n to , usa oqui a
como sõo paralelos e em que d ifere m , ver a introdução 00 cop. 22 de Lucos Uma lin g u a g e m p o p u la r, e n ão u m o lin g u a g e m e x a ta e té c n ic a . P a ra seus le ito re s
discussão tombém é doda o li quanto às supostas « fontes inform ativas» por detrós dos gentílicos. Lucas nõo entrava em questões técnicos.
norrativas. «. Estava próxima... » M ateus e Marcos sõo mais definidos, 00 dizerem «apósdois
«Lucas nõo se mostra m u ito co rre to quando id e n tifico as duos festividades. Ά dios‫ ״‬. is to é. no segundo dio.
fe sta dos pões osmos' começavo 00 pôr-do-sol no dia 15 de Nisõ— o começo do dia Josefo, em A n tiq . 11.15.1 e X IV .2 .1 , id e n tifica as duas fe sta s, ta l como 0 fazem
15, segundo 0 côm puto ju d a ic o -« durava um periodo de sete dios (ve r Lev. 2 3 :5 ,6 ). M oteus e Lucas, mos, noutros trechos, distingue os mesmas e n tre si. (Ver Antiq.
Ά PÁSCOA' coincidio somente com 0 seu p rim eiro dio. Os cordeiros poscois eram ll l . I O . 5 e IX. 1 3 .3 ).

‘2 κ α ι ε ζ η το υ ν ot ά ρ χ ιε ρ ε ΐς κ α ί o i γ ρ α μ μ α τ ε ίς τ ο π ώ ς ά ν ε λ ω σ ιν α ύ τό ν , εφ ο β ο ΰ ν το γ ά ρ τ ο ν λα όν.
2 ίζητον* ’...λαό»' M t 21.4«: M k 12.12; 14.1-2; Lk 19.47-48; 20.19; Jn 5.18; 7.30
22:2: Ε 01 principais sacerdotes · 0» escribas andavam procurando ■ai medo òe 0 principais socerdotes e os escribos queriom ‫־‬m a ta r' a Jesus antes do começo do
m atar; pois temiam 0 pavo. fe sto . Segundo Lucos, fo i 0 populoridode de Jesus e n tre '0 povo' que lhe deu certo
No processo de ABREVIAR a M orcos, Lucos emita 0 nota interessante de que os medido de proteção (c f .0 vs. 6).
* 2 2 :3 -6 · A s n o ta s e x p o s itiv a s s ã o d a d a s e m M a t . 2 6 :1 4 · 16.

3 Ε ίσ ή λ θ ε ν δε Σ α τ α ν ά ς ε ις ,Ιο ύ δ α ν τ ο ν κ α λ ο ύ μ εν ο ν Ί σ κ α ρ ιώ τ η ν , ό ν τ α ε κ τ ο ΰ ά ρ ιθ μ ο ΰ τ ώ ν δ ώ δ ε κ α ‫־‬
3 Jn 13.2, 27 Ιο ύ δ α » ... δώδ«κα Ac 1*17 2 2 . 3 Γατα»Ό 5] ο Γ . θ 1$5 7 9 ‫ ך‬d i
22:3: Introw ontèo Satanás em Judas, qve tiaba por sobrenome Iscariotes, qae ara
am 4a· doze; X IX , Thomos de Quincey te n to u tra n sfo rm a r Judas em uma pessoa de notável
JOÃO DIZ-NOS que Satanás estava a tiv o , sugerindo 0 Judos Iscoriotes 0 que ele in tele cto , cujo m o tiv o de fo rç o r Jesus 0 declaror-se, visava 0 m o stró -lo como 0
d e v e ria fa z e r , is t o é . tin flu e n c ia v a - o » em sua d e c is ã o (c o n fo rm e 1 3 : 2 ) . Messias, para que assim apressasse a inouguroçõo do reino. Similares bons re tra to s de
A — possessão re a l, no evangelho de João, é reservoda paro 0 m omento em que Judas têm aparecido em olguns escritos, mas contradizem 0 testem unho daqueles que
Judos saiu do ceio, 0 fim de cum prir seu a to de tra ição (Joào 1 3 :2 7 ). Lucos situa a «virom os ocontecim entos», e nõo podem ser tom ados a sério. Se tivesse havido
«possessão» para um pouco antes, e fo z todas os oções dele dependerem desse fa to . q u a lq u e r o s p e c to ram idor nos o to s d e J u d o s , é p ro v á v e l que um ou o u tr o dos
Nenhuma «possessão», e n tre ta n to , poderia te r tid o lugar se Judos, gradualm ente, evangelistas tivesse re gistra d o ta l coisa. Lucas e Joõo ressaltam a influência satânica
por longo tem po, m ediante seus pensamentos, ato s e decisões, nõo a tivesse s o b re J u d a s ; M a te u s e M a rc o s fr is a m sua a m b iç ã o . Sem d ú v id a a m ba s sõo
encorojodo Ele ero mau, mas fo i de mau a pio r. tom ando-se irreversível a sua observações verídicos. 0 fa to que M oteus re gistro u 0 «rem orso» eventual de Judas,
moldode. í isso que sucede 00 homem que se recusa 0 p e rm itir que a inquirição pelo que fiz e ro (v e r M a t. 2 7 :3 -5 ), que Lucas o m ite , nõo é favorável ò idéia que
e spiritual tenha centro em C risto, mas a bre sua alma a poderes estranhos. A té algum M ateus tencionava apresentar uma «apologia» em fa v o r de Judas. Ele simplesmente
ponto, esso é o h istó ria de todos os «incrédulos». re g istro u 0 que reolm ente sucedeu, mas sem deixar entendido qualquer idéia de
AS SUGESTÕES modernas que dizem que «Judas» é apenos um uso m e ta fó rico , para «redenção» em to l rem orso. 0 evongelho de João preocupo-se com os ospectos
personificar 0 povo judeu, não sõo convincentes. Na tradição evangélico. Judos é m etafísicos do que Judos pratico u . « 0 juízo ou conhecim ento prévio de Jesus folhou?
frisodo como 0 verdadeiro tra id o r de Jesus. É altam ente im provável que a igrejo 0 o uto r sagrado (Joõo) procura e v ita r ta l mal entendido oo salientar que Jesus tinha
p r im itiv a p ud e sse t e r c ria d o um a h is t ó r io co m o e s s a . J u lg a m o -lo to to lm e n te c o n s c iê n c ia d o f o to d e sd e 0 c o m e ç o ( v e r Jo ã o 6 : 7 0 , 7 1 ) » . ( G ilm o u r , in lo c .).
histórica, e, outrossim , cremos na possessão demoníaca e diabólica como fo to s. (V er N aturalm ente, tendo d ito isso, ele nado declarou que soluciono— 0 dilema— do
M a t. 8 :2 8 quonto 0 notos sobre a «possessão demoníoca‫) ״‬. predestinoçõo versus liv re -o rbítrio.(S o bre esse problem a, v e r os notos em I Tim. 2:4
NOTEMOS qu«, neste ponto, Mateus e Marcos deixam de fo ra a p orte de Satanás e R o m .9:1 6, onde sõo obordodos vá rio s especuloções e declarações sobre esse
em todo 0 acontecido, 00 passo que essa p orte é frisodo por Lucas e Joõo. No século tem o).

4 κ α ι ά π ελ θ ώ ν σ υ νελ ά λ η σ εν τ ο ΐς ά ρ χ ιε ρ ε ΰ σ ιν κ α ι σ τ ρ α τ η γ ό tç τ ο π ώ ς α ύ τ ο ΐς π α ρ α δ ώ α ύτόν.
4 αρχ&ρ. .. . στρατ.K A B W fx f ! 3 pm ζ ; R ] αρχ. και to íç γρ α μ μ α τίυσ ιν . . . στρα τ. τα υ irpov C *yp : αρχ. . . . στρα τ. το ν κ ρ ο υ θ : αρχ.
D d : αρχ. . . . γρα μμ. i t *y*c
22:4: a foi ale tratar com os priacipais socerdotes e com os capitães de como h o 0 QUE JUDAS ATRAIÇOOU?
1 .A locolizoçõo de Jesus, pora que pudesse este ser d etid o , pois é evidente que
Lucos nos fo lo dos principais socerdotes (ta l como M ateus e M a rcos), mas se ocultora.
odiciono tombém os «capitães». Os prim eiros erom membros do Sinédrio, e os
2. Nõo o segredo messiânico. É verdode que, por m u ito tem po, Jesus relutou em
segundos, eram— oficia is— do tem plo, erom policiais. (V e r novomente os mesmos,
re vela r publicam ente sua próprio convicção de que era ele «0 Messios». (Ver
no vs. 52. C f. A tos 4:1 e 5 :2 4 ,2 6 ). Plummer, in loc., diz-nos que erom líderes dos
M a t.8 :4 ; 1 6 :2 0 ; M arc. 7 :3 6 ; 8 :2 6 ,3 0 ). Porém, bem antes disso, 0 decloroçõo jó
corpos de levita s, que montinham guarda dentro e fo ra do tem plo. 0 vs. 52 nos dá
fo ro fe ita , e Jesus estavo em dificuldades especificam ente por esso couso. As
seu títu lo com pleto, «capitães do tem plo‫ ״‬. Esses o ficiais teriam de ser consultodos,
referências dodas abordam as razões do «segredo».
pois 0 ta re fa deles era prover os músculos pora 0 a to de detenção de Jesus.
«...com o lhes entre ga ria 0 Jesus...»A ssim , Judas reteve sempre 0 títu lo merecido 3 . Não as intenções supostam ente políticas e revolucionárias de Jesus, e que
de tra M a r (V e r Luc. 6 :1 6 ). Provavelm ente nunca se julgou copaz de com eter um dos Judas julgou que conduziriam 0 um desostre, e do que não quis fazer parte. Os
piores e mais depravados crim es do h istória . Pora si mesmo, sem dúvido ele ero um evangelhos re je ita m essa te o ria . Alguns eruditos modernos têm tomodo essa pos^âo
homem bom, e o té e spiritual. 0 coroçõo humano reolm ente é engonoso sobre os 0 sério, e pensam que os evangelhos «orronjarom » as n o n o tiv o s 0 fim de eliminar 0
coisas. Oh, a profundidode de mol que se oculta em nossos natw ezas decoidos! Quem aspecto político da vido de Jesus. Pelo c o n trá rio , Jesus parece te r sido umo figuro
reolm ente se conhece 0 si próprio? quose «apolítico».

6 και ε'χάρησαν και σ υ ν εθ εν το α ύ τ ώ ά ρ γ ύ ρ ιο ν δ ο ύ ν α ι. ®·‫·י י‬ a ia ^ rm a m c a m is s o , 0 c o n v ie ra m e m h e d a r d M io h o .


Λ ‫׳‬ * LUCAS DEIXA de lado a designaçoo e s p e c i f i c a da quantia em dinheiro, to l como faz
AS AUTORIDADES RELIGIOSAS se regozijaram . Vê-se oqui como supostos homens Marcos. M ateus deve te r obtido sua inform oçõo de umo fo n te nõo marcana e
religiosos se alegravam com 0 m al. mostrando o té mesmo profunda perversidade. não-«Q» Alguns supõem que M oteus supriu 0 quontio com base numo certa profecia
M u ito pode ser d ito acerco do co ráte r de um homem 00 descobrir-se em que ele ocha do A .T .,e nõo em fa to s re o is e conhecidos; mos isso provém do mentalidade cético
sua felicidade, 0 que 0 ogroda. que supõe que 0 cum prim ento dos profecias, por p orte de Jesus, pelo menos em porte
A irrisó ria quantia. Não se pode duvidar que a quontio relotivom ente dim inuta, é um o c ria ç ã o d o s e s c r ito r e s dos e v a n g e lh o s , n ã o r e fle t in d o fo to s h is tó ric o s
oferecida 0 Judos, por suo tro ição , re fle tiu 0 «desprezo» que os membros do Sinédrio verídicos. 0 o uto r do evongelho de M ateus estovo em posição histórico de conhecer
tinham por Jesus. Porém, por m u ito menos às vezes o traím os: uma palavra de louvor os fo to s e sober qual fo ro 0 preço do tro içõo . É possível que m uitos crentes do époco
da p arte de um homem cornai ou mundano; o aprovação à imp*edode, um momento tivessem sobido quol fo ro 0 preço. Esse ite m fo i apenas o utro detalhe no droma
fugidio de prazer; 0 co nfo rto no presença de seus inimigos. horroroso desempenhodo por Judas.
LUCAS 209

6 κ α ι έ ξ ω μ ο λ ό γ η σ ε ν , κ α ι έ ζ ή τ ε ι ευ κ α ιρ ία ν τ ο ΰ π α ρ α δ ο ΰ ν α ι α υ τό ν ά τε ρ ό χ λ ο υ α ύ τ ο ΐς .
22:6! Ε ·I· concordou, 0 buscava ocasião poro Ibe ontrogor tem ·Ivoroço. Jesus. V er M o*. 2 6 :5 sobre 0 preocupoçõo dos— autoridades religiosas— em evitar
MARCOS DIZ openos que procuravam d e tê -lo convenientemente M oteus folo choques com as m ultidões, em suo fe n to tiv a de derrubar 0 Jesus. 1 provável que os
sobre como buscavam «oportunidode» de prendê-lo. Lucas expande a fo n te e diz que principais sacerdotes originolm ente tivessem planejado deixar passar 0 tempo do
queriam c e rtifica r-se de que a detenção te rio lugar «longe das m ultidões»; pois sem Páscoo, antes de tentarem livra r-se de Jesus; mas a oportuno tra ição de Judos
dúvida pensavam que estos in te rfe riria m em suos intenções,devido à popularidade de levou-os a agirem com m oior presteza do que imaginavam.
* 2 2 :7 -1 3 ‫ ־‬A s n o ta s e x p o s itiv a s sâo d a d a s e m M a t. 2 6 :1 7 -1 9 .

7 * Η λ θ ε ν δε η ή μ ε ρ α τ ώ ν ά ζυ μ ω ν , [ c v ] έδ ει θ ύ εσ θ α ι τ ό π α σ χ α . 7 1j ή μ ίρ α . , . τ ά σ χ α E t I2 .Ô . 1 4 ,1 5

7 τ ω ν ά ζ υ μ ω ν ] το υ π α σ χα D i t sy**
22:7: Ora, chego■ 0 dio do* põe* t o n o s , om q■· 10 devia imolar a páscoo;
(Quonto 00 problema de harmonia que circunda os narro tivo s do evongelho sobre 0 nosso a tu a l conhecim ento. Mos 0 d ifk u ld o d e se combino oo dio do mês. Todas os
dio particular do mês (1 4 ou 15 de Nisõ), em que Jesus fo i crucificado, v e r Joõo q uotro n arra tivo s concordam com 0 crença geralm ente oceito de que Jesus foi
18:28, M o t. 26:1 e Mc. 1 4 :1 ). Esse problema é d ifíc il, mos nõo se reveste de gronde crucificodo numo se x ta -fe ira . Nos — evangelhos s‫׳‬nópticos, essa s e x ta -fe iro parece
im portância, pois nõo se pode estobelecer uma horm onia e s trita e ntre os evangelhos, ser o d ia 15 de Nisõ. M asJoõo 1 3 :1 ,2 9 ; 1 8:28 e 19:14,31 deixam cloro que fo i no
conforme se vê m edionte o estudo de versículo por versículo. (V e r as notos de dia 14; e provavelm ente estamos co rretos 00 firm o r-no s nessa decloroçõo, a fim de
introdução oos capítulos dez e onze de Lucas, onde se demonstra esse fa to ). Seja ver se os outros evangelhos podem ser postos em harmonia com elo. Tolvez isso se!o
como fo r , se os evongelhos concordassem e ntre si em todos os pontos, poderíomos fe ito mois facilm ente considerando-se. de acordo c o m o côm puto !udaico, que 0 torde
suspeitar de que haviam sido harmonizados propositolm ente, o fim de elim inor as do dio 13 fo i 0 começo do dia 14. P o rto n to , tudo quonto é d ito te r tido lugor ‫ ׳‬no
naturais discrepôncios humanos. 0 fa to de que nõo fo ra m ossim ‫ ״‬o ju sto d o s" é um p r im e ir o d ia d o s p ãe s a s m o s ', pode t e r tid o lu g o r após o p ô r - d o ‫ ־‬sol d o que
p o n to em p ro l de suo h is to r ic id a d e , já q u e m o s tra que e s ta m o s m a n u s e a n d o c h a m a ría m o s d e d ia 1 3 . P a re c e im p ro v á v e l q ue os s a c e rd o te s 6 seus o fic ia is
documentos honestos, e nõo o rtificio lm e n te manuseados. quisessem d ete r a Jesus nos momentos mesmos em que 0 noçõo in te iro estova
EM ADIÇÃO às notas ocimo mencionodos (onde vá rio s reconcilioções foram celebrondo a refeição da Páscoo. É mois fó c il c re r que Jesus celebrou esso refeiçõo
incluídos), domos abaixo 0 com entário de Plum m er (in lo c.), que ilu stra umo te n to tiv o antes do tem po usuol, a sober. no dia 14 do mês !udaico, mos antes da m eio-noite,
de solucionar 0 problem a: «A bem conhecida dificuldode quanto à ocasião do últim o cerco de v in te horas antes da ocasiõo usuol do abate dos cordeiros, pois, nesso
Ceia e do m orte de nosso Senhor, nõo pode ser resolvida de modo concludente com ocosiâo, ele estavo m orrendo ou jó estovo m o rto sobre 0 cruz».

8 κ α ι ά π έ σ τ ε ιλ ε ν Π έ τ ρ ο ν κ α ι Ί ω ά ν ν η ν ειττώ ν, Π ο ρ ε ν θ ε ν τ ε ς ε τ ο ιμ ά σ α τ ε η μ ΐν τ ό π ά σ χ α 'ΐνα φ ά γω μ εν.


8 ί τ ο ι μ ά σ α η . . . φ ά ^ Não
ω μ ίνé de
Κ ι e1s2 tr
.8 -1
a n1 h a r q u e , nos a no s p o s te r io r e s , esso ú ltim a c e ia te n h o sido
22:1: ο Jesus envio■ α Pedro ο ο Joào, (fixando: Ida, propanrf-no» a páscoa, para qve identificada com a Páscoa, apesar de todas as evidências em contrário. E para 0
a comamos. cre nte , em um sentido mais verdadeiro e profundo do que quolquer correspondência
LUCAS DIZ ·P e d ro e J o õ o ·, em lugor do indefinido o firm a tiva de M orcos. «dois de oos fa to s , é justom ente isso». (Scherer, in lo c ., 0 qual tom a a posição de que a
seus discípulos» M ateus tem umo afirm açõo ainda mois indefinido, «discípulos» (ve r refeiçõo eucarística fo i ante cip a tá ria , e nõo a verdadeira refeiçõo da Páscoa, e que
M o t. 2 6 :1 9 ). Jesus fo i realm ente crucificodo no hora do sacrifício dos cordeiros, conform e fico
‫ ״‬ERA À NOITINHA do dio antes da Páscoa, o dio quondo a óguo ero tiro d o e 0 subentendido no evangelho de Joõo).
massa omassoda para 0 fe sto , quando todo o ferm ento tinho de desaparecer das Em M o t 2 6 :1 , tem os exposto um dos modos pelos quais os harm onistos têm
casas ju d ia s ...A ceia de despedida em que nosso Senhor, de acordo com a frodiçõo procurodo reconciliar os evangelhos sinópticos com 0 de João. N aturalm ente, se
c r is tã , in s t it u iu a e u c a r is tia , p a re c e t e r s id o 0 tip o m ais s im p le s de re fe iç ã o oqueles nunca quiseram id e n tifica r a refeiçõo eucarística com a Páscoa, mas antes,
a n te c ip a d o (a 'K id d o sh ' o u 's o n t if ic a ç ã o ' d o s á b o d o ? ), q u e c o n s is tio de p õ o , s u b e n te n d e r, c o n fo rm e p e n sa S c h e re r a c im a , que está em pouta um o re fe iç õ o
obençoado e partido,· e vinho, d istribuído oo redor em umo taça só (nõo as quatro d ife re n te , então, na realidade, não hó qualquer contradição e ntre os próprios textos
toços separadas da 'pasheo'). Nos evangelhos sinópticos há indicações de que esse sogrodos, mos openos a fa lto de melhor entendim ento por parte dos intérpretes. A
ponto de v isto do questõo fo i geralm ente o ce ito (v e r M a t. 2 6 :5 ; M ore. 1 4 :2 , poro REFEIÇÃO EUCARÍSTICA p od e a in d a ser c o r r e ta m e n te id e n tific a d o co m o um
nõo mencionor 0 porte de arm as, 0 julgam ento, 0 preparaçõo de especiarias e cum prim ento sim bólico do refeiçõo pascol, em bora, originolm ente, nõo tivesse sido
ungOentos, etc.nenhuma dessas coisos te rio sido p erm itida durante 0 p rim eiro e celebrodo no dio do Páscoa. (A s notas sobre esse problema de harm onia, onde domos
mois santo dia da fe sta . N ote-se. igualm ente, que a polavro traduzida por 'nõo m ais' curiosos conjecturos e soluções, oparecem em M o t. 2 6 :1 .1 7 (notas sobre Luc. 2 2 :7 ,
ou ‫ ׳‬de n ovo ', no vs. 16, fo i om itid o por c e rto número de im portantes m onuscritos. 0 localizodos o li) ; 2 6 :1 9 (notas sobre luco s 2 2 :8 , localizados a ii); M ore. 14:11 e Joõo
próprio C risto seria 0 verdodeiro C ordeiro pascal (Joõo 18:28,- 19:3 6 e I Cor. 5 :7 ). 1 8 :2 8 ).

9 οι δε ε ΐπ α ν α ύ τ ώ , Ι Ι ο ΰ θ έ λ ε ις έ τ ο ιμ ά σ ω μ ε ν ; 22:9: Perguntaram-Bie e le *: Onde queres quo ■ preparemos?


« .. ONDE...» A lga■·conjecturam a coso de Joõo M arcos, identificando-a oinda com Nenhuma indentificação dessas pode ser fe ita com quolquer grou de certeza. Sejo como
0 «cenóculo» oludido em A tos 1 :1 3 . Nesse coso, 0 homem que fo i encontrodo no fo r, deve-se notar que M ateus deixa de lado todos esses detalhes ocerca do local da
caminho, trozendo o balde de águo, e a quem os discípulos seguiram oté à cosa refeiçõo de despedida. Marcos tra z ta is detalhes, e sem dúvida é a fonte original do
(conforme 0 re gistro de Luc. 2 2 :1 0 ,1 1 ), poderia ser 0 próprio Joõo M orcos. e 0 re la to . M oteus abreviou nesse ponto a fo n te in fo rm a tiva que usou.
«dono da cosa» seria seu pai. Todos essos conjecturos, porém, sâo duvidosas.

10 ό δε ε ΐπ ε ν α υ τ ο ΐς , ’ Ιδ ο ύ ε ίσ ε λ θ ό ν τω ν ν μ ώ ν ε ις τ η ν π ό λ ιν σ υ ν α ν τ ή σ ε ι ύ μ ΐν ά νθ ρ ω π ο ς κ ε ρ ά μ ιο ν
ν δ α τ ο ς β α σ τ ά ζ ω ν α κ ο λ ο υ θ ή σ α τ ε α ύ τ ώ ε ις τ η ν ο ικ ία ν ε ις η ν ε ίσ π ο ρ ε ύ ε τ α ι.
22:10: Respondov-ltes: Qaondo entrardes ·a cidode, sair-vos-é oo encontro um capacidades humanas, por maiores que estas sejam.
homem, levando um ciataro de égwa; segui-0 a té a casa om qoo 010 entrar. 0 AMIGO desconhecido: A s te n ta tiv a s de «personalizar» este re lo to , identificando
0 TRECHO é essencialmente paraáolo 0 M ore. 1 4:1 3, mos é o m itid o por Moteus. seus p articipantes, fracassam . Jesus tinho am igos «desconhecidos», cujos nomes não
Jesus sabia 0 quem encontrariam no cominho, m ostrando 0 seu «conhecimento fo ro m r e g is tr a d o s , m as q ue lh e p r e s ta ro m o lg u m s e rv iç o e c o n f o r to . Em bora
especial», conform e se esperava que o Messias te ria ; e assim, incidentalm ente, e de desconhecidos por nome. 0 re g is tro bíblico os im ortalizou, por terem entrodo em
modo n â o -p o lê m ic o , su a s r e iv in d ic a ç õ e s m e s s iâ n ic a s re ce b e m um a tr a n q ü ilo breve contocto com Jesus, reogindo favora velm e nte a ele. Em m inioturo, disso é que
confirmoçào. Nõo se duvide que Jesus, na qualidode de Messios, tin h a poderes c o n s is te a v id a h u m a n a . Seu to q u e tr a n s fo r m a d o r im o r to liz o a té m esm o os
«psíquicos» e «espirituais» que tronscendiam ao que se pode esperor dos meros desconhecidos, transform ando-os em seres im ortois.

11 κ α ι έ ρ ε ΐτ ε τ ώ ο ίκ ο δ ε σ π ό τ τ) τ η ς ο ικ ία ς , Λ έ γ ε ι σ ο ι 6 δ ιδ ά σ κ α λ ο ς , Ποΰ ε σ τ ιν τό κ α τά λυμ α όπου τό


π ά σ χ α μ ετά τώ ν μ α θ η τώ ν μ ο ν φ ά γ ω ;
22:11: I direi* 00 dono da casa: 0 Mostro snanda porguntar-te: Onde está 0 aposento ★ * ★
m que hei de comer a páscoa com os meus discípulos?
discípulos, pois lhes co n fe riria c e rto grau de isolam ento, olém de m aior conforto.
0 PARALELO é More. 14:14, não incluído por M oteus. 0 ,dono da caso‫ ־‬,queolguns «Era comum os habitantes de Jerusalém cederem salas oos peregrinos para a
julgam te r sido poi de Joõo M arcos, deve sua identificação a mero conjectura. (V e r os celebroçõo do Páscoo; e 0 pogomento usual ero 0 pele do cordeiro pascol, bem como
notas ocimo sobre 0 questõo). os vasos usodos durante 0 refeiçõo. Só M oteus nos dá as polovras— meu tem po está
« ... aposento...» Isso fo i 0 que Jesus pediu, provovelm ente umo solo que de ve ser próxim o, 0 que tolvez explique por que Jesus comeu a refeição pascal antes do tempo
distinguido do «cenóculo‫ ״‬meneionodo no versículo seguinte. É provável que fosse ce rto . Nem oqui, nem durante 0 própria ceia, hó quolquer mençõo 0 um cordeiro: e
uma sola espaçosa, pora hóspedes, no andar té rre o do cosa. 0 dono do coso, sendo talvez nunca tivesse havido um cordeiro. Não chegoro ainda a hora do abate dos
omigo de Jesus, lhe ero sim pático, e, 00 invés de um simples aposento, cedeu-lhe 0 cordeiros, e Jesus, por te r sido excluído da sinogogo, dificilm en te receberia ajuda dos.
«cenóculo», que julgou ser lugor mais opropriado pora Jesus reunir-se com seus sacerdotes, pára que ele e seus discípulos celebrassem os rito s » . (Plum m er, in lo c .).

12 κ ά κ ε ΐν ο ς ύ μ ΐν δ ε ίξ ε ι ά ν ά γ α ιο ν μ έ γ α έ σ τ ρ ω μ έ ν ο ν ε κ ε ί ε τ ο ιμ ά σ α τ ε . α ν α γ. μ « */α ] a vay. ocxoi‫ ׳‬D d : t‫ ׳ ״‬ay. o í* . μ * γ α Θ


22 : 12 : oatAo 01· vos m a a tra ré um !ro n d o caaéculo m oblllodo; · i faxol · · marcana. M arcos e Lucas mencionam d iretam ente 0 «cenóculo‫ ״‬, mas M oteus elim ino
o detolhe. Todos os trê s , porém , parecem indicar que era a refeição pascol regular,
0 RELATO de M a te u s é — a b re v ia d o , p o is a b r e v ia e d ito r io lm e n tç suo fo n te mas alguns eruditos nõo percebem isso, mencionando 0 ausência do cordeiro, etc.
210 IUCAS

« .. m a M a d o . .»Provovelm ente isso aponta paro os apetrechos necessários paro 0 refeiçõo e sua observância gera l, como os le ito s , os vasos. e fc .

13 ά π ε λ θ ό ν τε ς δ6 εδρον κ α θ ώ ς ε ίρ η κ ε ι α ύ τ ο ΐς , κ α ί ή τ ο ίμ α σ α ν τ ο π ά σ χ α . 13 A T < x 0 0 v r « . . . e í« T o trL 1 c 19.32

22:13: Foram, pois, β acharam tudo como lhas dissera e prepararam a páscoa. disso — 0 conhecim ento de Jesus ultrapassava a esses tipos simples de fenômenos. Os
enviodos de Jesus sobiom onde 0 refeiçõo serio tom ado. Os outros dez discípulos,
OS EVANGELISTAS indicam 0 conhecim ento especiol do Messios. Ele sobio 0 que incluindo Judas, fo ra m deixados no ignorância do fo to .
eles ochariam,· conhecia 0 arranjo do cenóculo e suo mobília. Aqui e a li os evangelhos « ...e prepararam 0 páscoa... »Talvez indique 0 compra e 0 obote do c o r d a l r a , 0
deixam tronsporecer 0 conhecimento especial de Jesus, como umo das m uitos provas ossodo e os pães asmos, com ervas amargos e vinho. Se essa fo i apenas uma refeiçõo
de q ue Je sus e ra 0 M e s s io s . E, d e f a t o , e m b o ro to d o s os h om e n s p osse m p o r prelim inar, então menos ainda e s tó ria envolvido. {V e r 0 problema de horm onio, no
experiências telepáticas e clorivide n te s— pois a personalidode humano é capaz v s j l de Luc. 2 2 , e em M a t. 2 6:1 e M a rc. 1 4 :1 ).
* 2 2 :1 4 -1 8 : O s p a ra le lo s sã o M a t. 2 6 :1 7 -1 9 ; M a r c . 14:1 7 e J o ã o 13. A s e v a n g e lh o s c o n c o r d a m q u e J e s u s m o r r e u n u m a s e x t a - f e i r a . M a s de
n o ta s e x p o s it iv a s se e n c o n t r a m n a r e f e r ê n c ia e m M a t e u s , e a q u i c o n f o r m i d a d e c o m o e v a n g e lh o d c J o ã o , a im p r e s s ã o é q u c J e s u s fo i
a d ic io n a m o s 0 s e g u in te : E s t a p a s s a g e m a p r e s e n ta u m dos m a is b e m · c r u c ific a d o a o m e s m o te m p o c m q u c o c o r d e ir o p a s c a l e ra m o r to ; to d a v ia ,
c o n h e c id o s p r o b le m a s d c h a rm o n iz a ç ã o q u c h á n o N . T . , a s a b e r, o a p a re n te se g u n d o os e v a n g e lh o s s in ó p tic o s , o c o r d e ir o p a s c a l e ra m o r to n o d ia antes
c o n f lito e n tr e o re la to d o s e v a n g e lh o s s in ó p tic o s e o re la to a p re s e n ta d o n o da c r u c ific a ç ã o . V e r as n o ta s c m M a te u s .
e v a n g e lh o d e Jo ã o . s o b re o d ia d o m e s e m q u e essa ce ia teve lu g a r . T o d o s os Sobre este problem o, ver notos com pletas em M o t. 2 6 :1 ,

14 K a i Õt€ εγ ε ν ε τ ο η ώ ρ α , ά ν ε π ε σ ε ν κ α ί ο ί ά π ό σ τ ο λ ο ι συν α ύ τώ .
14 απ οσ το λο ι ‫ * א‬Β D i t ; R ] ρ ) SaiSc«a K eL a l : δω δ. α π οσ τ. A W 0 f I ί r j a l f ς v g M e io ‫ »״‬ς : μ α θ η τ α ί α ν το ν ay*
22:14: Ε, chagada α hora, pôs-ia Jasus à m ata, a com ·Ia a t apóstolos. 3. A ênfose principal recai sobre a ceio como umo fe s ta ontecipoda (vss. 16 e
18). Gilm our (in lo c .), com ento: «Os discípulos relem broram que, durante a último
LUCAS, neste parágrafo, a fasta-se da fo n te morcana. As dificuldades te xtu a is, refeiçõo de Jesus com oles, ele fa la ra solenem ente ocerca de sua m orte iminente,
causa d a s p e lo a r ra n jo p e c u lia r d o s in c id e n te s , são d e b a tid o s em Luc. 2 2 : 1 7, mos também predissera confiantem ente uma reunião em to m o de uma mesa de
incorporadas nas notos que se seguem. Nõo há certezo absoluta sobre o fo n te original bonquete, já no reino dc Deus. C aracterísticos semelhantes podem ser notodas nos
usado por Lucas, mos oquelas notas fornecem .sugestões. regulam entos poro a celebroçõo da eucaristia no Didache 9 :1 - 3 , um liv ro de disciplina
Se 0 n arra tiva lucana vem do umo fo n te d ista n te , e nâo de Marcos (que ele c ris tã pertencente 00 começo do século II D.C.
reform ulou consideravelm ente), então temos TRÊS FONTES inform a tiva s separodos 4 - ‫־‬fm Lucos. no te x to mais longo, fig ura m dois cálices, um antes e o u tro depois
poro 0 h istório da ú ltim a Caia. Sõo elos I Cor. 1 1 :1 7 -3 4 ; Luc. 2 2 :1 4 -2 3 e M arc. d o p a rtir do pão. 0 segundo desses cálices estó associado à instituiçã o do Novo
1 4 : 1 7 - 2 6 . Jo õ o fa la p o u co d o s o c o n te c im e n to s , m a s s u p re u m a « e x p la n a ç ã o Testam ento ou Novo Poeto.
místico« dos mesmos em seu se xto copítulo. Se os cultos m isteriosos contemporâneos S. N enhum o h a rm o n ia é p o s s ív e l, m a s 0 p ro b le m o , e m b o ra c u rio s o , não é
tinhom suos «refeições socromentoisM, nõo há qualquer probabilidade na idéia de que
im portante.
a igrejo p rim itiv a tomou por em préstim o tois rito s . Esse rito dependia to ta lm e n te do
obsérvâncio pascol do judaísmo. Porém, nos mõos de Jesus, tornou-se algo d is tin to , a
sober, 0 comemoração da últim a Ceia de Jesus com seus discípulos, um símbolo de ★ * *
sua m orte expiatório.
A MAIORIA dos eruditos supõe que os n a rra tiva s poulina e de M arcos-M ateus (que LUCAS TRAZ 0 te rm o mais im pressionante, apóstolos, em vez do simples «os
tê m m u ito em comum), sõo a n t e r i o r e s à de Lucas. Mos alguns osseveram que suo doze», usado por M arcos, 0 que sem dúvida é uma m odificação e d ito ria l. Ou, mais
provavelm ente ainda, Lucos openos seguiu umo fo n te d ife re n te nessa história.
norroção pode depender de uma trodiçõo mais a ntig o , embora tenha sido reduzido à
« . . .pôs-se Jesus à m e s a . E r o costum eiro que o «chefe do coso», 00 odministror
form o escrita só mais tard e . Aboixo damos as variações que figuram na n arra tivo
lucano:
0 re fe içõ o , ficasse «de pé». Mos esse costum e fo ra obondonodo, ou, pelo menos,
nem sempre era observado. (V e r Êxo. 12:11). Em im itação às feições dos gregos e
1. 0 p rim eiro cálice fo i servido ontes do põo. romonos, a Páscoa ero observoda, em olguns lugores, com os comensois reclinodos
2. 0 prim eiro cálice nõo é especialm ente associado 00 estobelecim ento do novo sobre colchões. A seleção do cordeiro, com dez dios de antecedêncio, era outro
poeto. costume que jó fo ra entõo abandonado.

15 κ α ί ε ίπ ε ν π ρ ο ς α ύ τ ο ύ ς , *Ε π ιθ υ μ ία ε π ε θ ύ μ η σ α τ ο ΰ τ ο τ ο πάσχα φ α γ ε ΐν μ ε θ ’ υ μ ώ ν π ρ ο τ ο ΰ μ ε π α θ εΐν'
2 2 :1 5 : Ε d i s s a - h e s : T e n h o d a s a |e d o a r d e n t e m e n t e com er ceav esco e s ta páscoa, sempre pareceram im portontes para os evangelistos. (V e r as introduções oos
a n t a s d a n im b a p a ix ã o ; capítulos dez e onze de Lucos, quanto a evidências sobre isso).
ESTE VERSlCULO id e n tifico 0 refeiçõo com 0 P á s c o a e parece querer dar a ESTE VERSlCULO, em Lucos, lhe é peculiar, devido à « fo n te d is tin ta » que ele usou,
entender que Jesus participou do mesma no horá rio regular, e nõo um dia ontes, 0 levondo-o 0 d ife rir do esboço m arcono. Jesus jó sobia a intensidade de seus próximos
que é sugerido por Joõo. Mas alguns inté rp re te s frisam que, em «símbolo», ero a sofrim entos, mas isso nõo elim inou seu a rdente desejo de in s titu ir a Ceia como
contrapartida da Páscoa, embora nõo tivesse sido celebrodo— no mesmo dia — do memorial e te rn o de seu amor.
Páscoo judaica. (V e r Joõo 1:29 ocerca de C risto como «0 C ordeiro»). Seja como fo r, Jesus e s ta v o se d e s p e d in d o . Os d is c íp u lo s s a b ia m d is s o , m as n õ o puderam
nõo é de estranhar que, nos evongelhos sinópticos, 0 Páscoa e 0 ú ltim o Ceia tenham oprecior, na ocasião, o quanto estovo envolvido nisso. Como poderiom eles sober que
sido identificados, oté mesmo quonto 00 dio do semono, embora, cronologicam ente, estovo sendo instituíd o algo que havia de eclipsor a própria Páscoa? E como poderiom
não tivesse sido esse o coso. Pois 0 verdade é que os questões de cronologia nem te r sabido que isso to m a r-s e -ia sinol de um novo e eterno poeto?

16 Xéyto γ ά ρ ύ μ ΐν ο τ ι ού μ η φ ά γ ω 1 α ύ τ ό ε ω ς ο τ ο υ π λ η ρ ω θ ή εν τ η β α σ ιλ ε ία τ ο ϋ θεοΰ. 16w.a«1bo(1)


‫ י‬Ιβ | C ) & rt <Λ μ ή φ ά γ ω * ‫ '־׳«י‬Η Α Β L θ /> 1241 I2S3 Ρ»*. ' “ ‫ * ״‬. « ·-*‫> ׳‬ / 511 ‫ ״‬Λ 700 $92 100» 1010 1071 1079 1195 1218 1230 1242 1344 13« 1S48 Ιβ4β
itn.iH i |t* cop“ ·**· g oíncír» μ ή ^ ά γ ο μ α ι I > ' g o i t i n oi■ μ ή φ ά γ ω C * X 2143 2174 B y t ‫יייק‬.‫*«««י‬.»‫ *»י‬i t‫״״‬.*.· .·. ‫ ׳‬.««.!.· Vg nyr ' · *‫ י«*··י··י‬arm e lh
it*■··‫ ' ׳‬RCO / &Ti ©í'KÍrc 01· μή φ άγω ( n * M k 14.25) O K I ' W à Π 40 ‫ ׳‬e3 D iiitíeeuron··"·* Oriflen‘“

Parccc q u c copistas inseriram ουκέτι a fim d c a liv ia r u m a a firm a tiv a dc o u tro m o d o a b ru p ta (cf. o te x to p re fe ríve l de Marc.
14:25). Sc o te rm o estivesse no o rig in a l, n 20 haveria explicação satisfatória para e xp lica r sua ausência d c pTS' lrf ‫ א‬A B L Θ / 1
it“ cop“ -bo a l .
2 2 : 1 6 : p o is v o s d ig o q v e a à a a c o m · r e i m a is a t é q u e · i a s o c u m p r a n o r a i a · d a D a v s .
uma noto de sum ário sobre 0 que isso significa, nos páginas do N .T ., de ocordo com 0
C risto participará M v m a a a t a do Ceia, no reino de Deus. Que significo isso?
uso de d ife re n te s outores, ver M a t 3 :2 ) .
Vejomos:
VARIANTE TEXTUAL:— ■nunco o com erei de novo» sõo palavras que figuram em 0
1. Que a eucaristia cristã su bstitu iria à Póscoo no comunidode c ris tã , e que Jesus
e na m aioria dos mss Koiné. Mos P (7 5 ) (v id ) Aleph ABL Theto Fam 1 lt(a ) Cop(so,bo)
se unirá conosco (espiritualm ente falondo), de coda vez que 0 celebrarmos, e assim
om item a palavra ·a k a ti. que provavelm ente fo i inserido por escribos posteriores
nos acompanhará no «presente reino de Deus», conform e ogora ele se concretizo no
pora o liv io r 0 <*1e parecia uma decloroçõo abrupto. Se Jesus disse «Eu vos digo que
igrejo sobre a te rra .
nõo 0 com erei», isso poderia ser tom ado como decloroçõo de que ele nem te rio tempo
2 . M e lh o r a in d o , n o m undo v in d o u ro q u o n d o d e sua v o lt o , e le se u n irá
de p articip a r do refeiçõo do páscoo, tõ o im inente seria sua m orte. Alguns intérpretes
novomente com 0 igreja, em ta l comunhão. A idéio do fe s to messiânico no ■ova era
se ogarram a isso (0 que é d iretam ente im plicodo em Joõo) paro fris a r que Jesus não
fazia porte do m aterial opocaliptico judaico, e parece que esse elem ento se foz
comeu a Páscoa, mas apenas umo re fe içõ o p relim in a r. 0 mais provável, porém, é que
presente oqui. Pode aludir a algum lite ra l «reino sobre 0 te rra » , quando 0 Messias
essa declaroçõo fo i— apenos a bru p to , mos sem 0 fito de indicar que Jesus não
vie r inaugurar 0 «era áurea», e nõo aludir à comunhão nos ■mundos celestiois». Sejo
p articip a ria do re fe içõ o pascal. 0 que se segue parece ser a participoçâo nesso
como fo r , tra to -se de algo «escatológico», definidam ente associado à «parousia».
refeiçõo. Podemos entender as palovros «de novo», como inseridas no te x to paro fins
3 . 0 re in o de Deus (e u fe m is tic a m e n te ch a m a d o de « re in o d o s c é u s » , no de m oior clareza, 6 alguns escribas suprirom -nas no te x to grego exatam ente com
evangelho de M ateus), é um te rm o usodo de m uitos modos diversos. (N o que tange a esso finolidode.

17 κ α ι δ ε ξά μ ε ν ο ς π ο τ η ρ ιο ν ε ύ χ α ρ ισ τ η σ α ς ε ίπ ε ν , Λ ά β ε τ ε τ ο ΰ τ ο κ α ι δ ια μ ε ρ ίσ α τ ε ε ίς ε α υ τ ο ύ ς 2
19 ,18 ,17 1 17-20 ‫ י‬α (omiUing I9b-g0: rò inrip i/μ ά ν . ίκ χυν - « ir in r c o g PtTÃtJi 19α ( κ α ι λ α β ώ ν ...σ ώ μ ά μ ο υ ), 17, 18 i t * - ‫ ״‬g 19, 17, 18
νύμο>ον\ I ) it-« «‫ ו י י‬v r . j r j C } /71 JS /t( * ) , ‫ א «׳‬λ B C Κ L T ‫ ' ־׳‬W « y r* t v t n t t 19, 90 I " « y r« · c o p * · ‫ * *״‬jf i * 7 « m 19. tO a ( u t r à tò δ & τ ρ ή σ α t> ,
X Δ θ Π Ψ 083 Ρ f » 4 6 5 700 8 » 2 1009 1010 1071 1079 1195 1216 1 23 0 1241 17, tO b ί τ ο Ο τ ό μ ο ν r ò α ίμ α ή * a m | δ ια θ ή κ η ), 18 a y i ·
1242 12S3 1344 13U4 154« 1U« 2148 . 7 4 ‫ ״‬B y t Lrct it·‫ י׳■*■׳ ׳‬vj: 8 y r~ ' c o p - 1 7 π ο τη ρ ιο ν] τ ο π ο τ. A D W 0 jy ; al
IUCAS 211

A narrativa lucana da Ú ltim a Ceia foi transm itida sob duas form as principais: 1. a mais longa, ou tradicional, cujo texto mostra
0 cálicc-pão-cálice, em todos os m anuscritos gregos, exceto em D e a m aioria das antigas versões e escritos dos pais da igreja; 2. a
forma mais breve, ou texto ocidental (em 1) <1 >2‫ ז‬U ) q Ue om ite os vss. 19b -20 ( r ò vrrèp ύμών . . . €κχυννομ&νον ),
que apresenta a seqüência cálice-pão? Q u atro formas interm ediárias de texto, q u e parecem ser transigências entre as duas formas
principais, são as seguintes: a. dois m anuscritos cm Latim A ntigo (it'‫)*·׳‬ , que m odificam a form a mais breve, sendo o vs.
19a antes do vs. 17, g arantindo assim a ordem costum eira do pão-cálice; b. o siríaco C urctoniano diz a m esma coisa, mas expande
0 fraseado dc I Cor. 11:24, adicionado ao vs. 19a; c. O Siríaco Sinaítico que expande ainda m ais sua form a, principalm ente pela
inserção de «depois dc haverem ceado», no começo d o vs. 17, e «este c o m eu sangue, a nova aliança» (vs. 20b), entre vss. 17 c 18;
c d . ao S iríaco P e s h itto fa lta m (ta lv e z d e v id o a h o m o e o te le u to n ) os vss. 17 e 18, c o m o ta m b c m su c e d e ao ln , dois
manuscritos saídicos c um m anuscrito boárico. Para conveniência de comparação, as seis formas do texto aparecem em colunas
paralelas.
É óbvio qu e o principal problem a diz respeito aos m éritos das duas principais formas do texto, já que cada um a das outras pode
scr explicada, dc m odo mais ou m enos satisfatório, com o modificações da form a mais longa ou da mais breve.
Considerações em favor da originalidade do texto mais longo, incluem os pontos seguintes, a. A evidência externa em apoio à
forma mais breve representa apenas p arte d o tipo dc texto ocidental, ao passo que-os dem ais representantes do texto ocidental
unem-se a testem unhos pertencentes a outros antigos tipos dc texto (proto-alexandrino, alexandrino, proto-ccsarcano, ccsareano,
sírio ou antioqueano)em apoio à form a mais longa. b. É mais fácil supor que o editor do códcx Bczae, perplexo ante a seqüência
cálicc-pão-cálice, elim inou a segunda m enção ao cáliceysem im portar-sc com a ordem inversa d a instituição q u e assim foi
produzida, d o que o editor da versão mais longa, a fim dc retificar a ordem inversa, derivou de Paulo a segunda menção ao cálicc,
deixando de pé a prim eira menção, c. O aparecim ento da versão mais breve pode ser explicado em term os d a teoria da disciplina
arcaina, i.c., a fim de proteger a eucaristia de profanação, um a ou mais cópias do evangelho de Lucas, preparado para circulação
entre leitores não-cristãos, om itiu a fórm ula sacramental após as palavras iniciais.
Considerações em prol da originalidade do texto mais breve, incluem os pontos seguintes: a. G eralm ente, na crítica textual do
N .T ., a form a mais breve c a preferida, b. Já q ue as palavras, nos vss. 19b, 20 são suspeitam ente similares à declaração de Paulo,
cm I Cor. 11:24b-25, parece q ue esta ú ltim a passagem foi a origem dc sua interpolação no texto mais longo. c. Os vss. 1 9 b 2 0 ‫־‬
contêm várias características lingüísticas q ue não são próprias de Lucas.
O peso dessas considerações foi aquilatado d iferentem ente por diferentes m em bros d a comissão. A m inoria preferiu a forma
mais breve, com o um a não-interpolação ocidental (vera nota seguinte, em 24:53). A m aioria, por o u tro lado, im pressionada pela
esmagadora preponderância da evidência externa em apoio à form a mais longa, explicou a origem da form a mais breve como
devida a algum acidcntc ou falta de com preensão escribal.2 A sim ilaridade entre os vss. 19b-20 c I Cor. ll:2 4 b -2 5 surge da
familiaridade do evangelista com a prática litúrgica entre as igrejas paulinas, circunstância q u e tam bcm explica a presença dc
expressões não-lucanas nos vss. 19b-20.

Tabela de seis formas do texto de Luc. 22:17-20, reproduzida (com pequenas modificações) do capítulo «The Textual Data»,
por Sir F.G . Kenyon e S.C.E.Lcgg, cm The Minisiry and the Sacraments, cd. por Roderic D unkerley (Londres, 1937), págs. 284
s. Por «Texto da Maioria», no alto da prim eira coluna, se enten d e o consenso de ‫ א‬A B C K L T ‘‫ *״׳‬W X Δ Θ II Ψ
063 P /'* aparentem ente todos os m inúsculos itCQ‫־‬rl vg sy rp“‘ cop*a bo a rm geo. Devc-se en ten d er q u e a forma
grega dada às versões e incerta em alguns detalhes.
M ajo rity Text· D it·1·1·1®·1‫״־‬ i t b ·‫״‬ syr* sy r‫״‬ 3yr‫־״‬
17 . κ α ί ό«£άμ«·οι 1 7 . καί δ«ζάμ€νο* 1 9 . K a i λα/9ώ»> &p- 19. κ α ί Χαβώ ν &p- 1 9 . κ α ί λαβώι» 4ρ- 1 9 . καί \α β ώ ν fip-
1τοτήρ<ον ( ύ χ α ρ ισ τ ή - τ ύ π ο τή ριο ν «ί‫׳‬χαρ 1- το ν ίΟ χ α ρ ισ τ ή σ α ι t- το ν * ν χ α ρ κ ττ ή σ α τ «- το*‫« ׳‬ύχαρΜ Γτήσαϊ t- το ν ct‫׳‬xa#H(rrn<ra1 í -
σα% i l x t v , \ά β * τ * σ τ ή σ α ί t l r t v , \ ά β * η κ Χ α σ ίν κ α ί Wwk«v a i‫׳‬- x X a irc r K ai Ιόωκ«* aO- 1cXaatv καί iòiOKtv a!>-
x X a o tv κ α ί ?δω* « ‫ ׳‬0 6 ‫־‬
το ν το καί δι α μ ίρ ύ τ α τ * το ν το , δι αμ«ρΰτατ« r o ít λ ίγ α )*‫׳‬, T oírró r o tí κ α ι ϊλ«γ«ι», Ύ ο ν τό ro tt κ α ί tX ty tv , Ύοντό r o í r καί t X t y t v , T ovrò
« ίϊ ia v r o í t. ja1>ro<t. ί σ τ ι ν rò σώ μά μο ν. Ι σ η ν rò σ ώ μ ά μον i o n v rò σώ μα μον i e n v r ò σ ώ μ ά μον rò
1 8 . λ ίγ ω y à p ύμΐν, 1 8 . Xé>« 7 ά ρ ύ μ ΐν 17. καί δ*£άμ*νοτ rò ύ χ ΐρ ύ μ ώ ν τοντο rò ί»τίρ νμών διδόμί- v x i p νμώ ν 61δ ό μ ν ο ν
[ΰτι] ού μ ή ιτίω ά χ ό ά χ ό roi; ννν ού μ ή rò ν ο τή ρ ιο ν ίύ χ α ρ ι- x o i t i r t t l i τ ή ν Ιμ ή ν νο ν rovro x o itlre «it ro v r o x o n i r t e lt τή ν
τοΰ ννν άιτό τοΰ γ«ν$- r iu ‫ ן‬άιτό τοΰ γ* νή μ α - σ τ ή σ α τ «!τ«»‫׳‬, \ ά β * τ ( ά ν ά μ ν η σ ιν . τήν Ιμήν άνάμνησιν. ίμ ή ι‫ ׳‬ά ν ά μ ν η σ ιν .
μ α το ί τ ή ι ά μ τ ίλ ο ι‫׳‬ ror τή ί. ά μ χ ίΧ ο υ (ro v ro , o m . β ) διαμ(- 17. κα ί δ*£όμίνοί 2 0 *. Kai μ«τά rò 2 0 . καί ώσαύτωι
íw t 05 ή βα<n X t ia τον οί· ή β α σ ιΧ ίΙα p ic a r € tU ία ν τ ο ύ ΐ. τ ό χ ο τή ρ ιο ν «ύ χ α ρ ι - διιττνήσαι, « a i r ò χοτήριον μ ιτά
θ<ον 1 \9 ‫ןך‬. το ν θ*οϊι. 1 8 . λί><‫ >״‬γ ά ρ ύ μ ΐν στήσα% λά β * τί 1 7 . δίξάμβνοι rò rò δ α χν η σ α ι, λ ίγω ν,
1 9 . κ β ’ λα β ώ ν άρ- 19 . καί λαβώμ άρ - ( δ η , o m . β ) ά τ ό ro v το ν το , δ ια μ ιρ ίσ ατ« «iç χοτήριον (ύ χ α ρ ισ τή - T o u ro τ ό «‫־‬o r ήριον 1}
τον ίύ χ α ρ ισ τ ή σ α ι ίκ- το ν ίύ χ α ρ ισ τ ή σ α τ ϊκ - ννν ού μ ή xltti ά χ ό τον ία υ τ ο ί'ϊ. oat tlx tv , Λ άβίτ* και?)) διαθήκη iv τ φ
Xaaev κ α ί ϊβωχ«ν αν- X a a tv καί ίίωκν»‫ ׳‬α£>- -/* νή ματο ι ( Ί ‫ ־‬το ίχ ο υ 18. λ ίγ ω ν μ ιν δ η rovro, διαμ *ρίσατt «it α ίμ α τ ί μον r ò ύ χ ΐρ
τ ο ϊ ι λ ίγ ω ν , Ύ ο ν τό ia - τ ο ίϊ λ ίγω ν, Ύ ο ντό b ) τ ή τ ά μ ιτ ίλ ο υ ( 4 ‫־‬ &χό το ΰ ννν ού μ ή «a1>roüj. ύμών ίκχνννόμ*νον.
τ ιν τό σώ μά μον τ ό i o n p τό σ ώ μ ά μου. τα ύτη ι b ) ίο « οί χίω ά χ ό το ν y *νήμα- 2 0 b. roDró Ι σ η ν rò
v x ip νμών διδόμ*νον ν .θ ο ή β α σ ιΧ ίία τον τ ο ί το ύ το ν τή χ ά μ κ ί- a Ιμά μον διαθήκη ή
τούτο x o i t i r t « it τ ή ν θ*οΰ. λου ?«‫ ז‬ον Ϊλ 0 ρ ^ καινή.
Ιμ ή ν ά νά μνη σιν. β α σ ι \ ( ί α το ν θίον. 1 8 . Χ ίγω γ ά ρ νμιν
2 0 . κ α ί rò χο τή ρ ιο ν δ η άχό τον rDv ού
ü x ra ú rw t μ ( τ ά τό ò tir - μή 1rto> άπό το ν γ*νή-
ν ή σ α ι, λ ίγ ω ν , T o D t o uarox τούτον ϊω Γ ου
rò το τή ρ ιο ν ή κ α ινή tfacriX tía rov
διαθήκη iv r<J α ϊμ α τ ΐ θ*ον.
μον, τό ν τ ί ρ νμών
Ικχι/ννόμινον.
1. Α m osm a eoqQència ta m b é m o co rro em D id a c h e ix .2 -3 ; c í. ta m b é m I C o r. 10:16.
2. K e n y o n e Ix ig g , que p re fe re m a fo rm u m a is lo n g a , e x p lic a m a o rig e m das d e m a is fo rm a s co m o segue: « A d ific u ld a d e in te ir a » u rg iu , em noeea o p in iã o , d a fa lta
de compreens&o »obre a ve rsôo m a is lo n g a . O p rim e iro cá lice , d ad o aos d is c íp u lo s , q ue »«!ria d iv id id o e n tre elee, d e v e ria s e r to m a d o em conexfto c o m o v e rs ic u lo
a n te rio r (vs. 16), a lu s iv o ao co m er a páscoa co m olce, na re u n ià o c e le s tia l. Is s o é s e g u id o p d a in s titu iç ã o d o s a c ra m e n to , a ser c o n tin u a m e n te re p e tid o n a te rra , em
memória de C ris to . Is s o d á u m s e n tid o in te lig ív e l ao to d o . ao m esm o te m p o q u e é fá c ü de v e r que o c a s io n o u d ific u ld a d e « d e in te rp re ta ç ã o , o q u e o rig in o u te n ta tiv a s
de revisão q u e aparecem em v á ria s fo rm a s d a v e rsã o m a is breve » (S ir K re d e ric k G . K e n y o n e S .C .E . L e g g . e m T h e M in is t r y a n d T h e S a c ra m e n ts . ed. p o r R o d e ric
D un ke rle y L o n d re s , 1937, p á g s. 286 s .).
212 LUCAS
22:17: iRtão havendo recebido um cálice, 0 tendo dado graças, disse: Tomai-o, e Fofa do comunhão especial com 0 Filho de Deus, na fe sta celeste do salvação
reparti -0 entre vós; 0 ‫ ״‬cálice» original. No r ifo da Páscoa, originolm ente havia quatro toças. t comtm,
«... um cálice ..» « 0 cálice tombém é mencionado ontes do p a rtir 0 pão, em I Cor. e ntre os intérp re te s, considerar 0 cálice deste versículo como 0 p rim eiro ou segundo
10:16,21. Nos refeições das casos judaicas, 0 costume ero 0 dono da cosa bendizer 0 dos mesmos, 00 passo que 0 segundo cálice, aludido por lu c o s , é que é identificado
cálice de vinho, beber do mesmo, e então d istrib u í-lo a coda membro do grupo, um com a expiação de C risto e com 0 novo pacto (ve r 0 vs. 2 0 ), com 0 terceiro ou quarto
por vez. 0 fraseodo de Luc. nos vss. 17b-18, subentende que só os discípulos do rito poscol dos judeus. Porém, a Páscoo, nos tempos de Jesus, continuava sendo
beberam do vinho. 0 vs. 18 concorda dc p e rto com M ore. 14:25, mas. opesor disso, celebrado com q ua tro toças ou cálices? f Jesus observou esse costume de moda
pode te r sido extroído da tradição especiol usada por Lucos». (Gilm our, in loc.). e s trito (mesmo que 0 mesmo persistisse), ou d is trib u iu e le somente dois cálices?
0 c ü lc e Simbolizo: 1 . P rim ariam ente, a expiação de C risto, 0 que é com entodo em M oteus e Morcos falam em openos— um cálice. Esses problem as tornam-se ainda
Rom. 5:11 2 Fala do «expiação pelo sangue», 0 que é com entodo em Rom.3:25. m ais d ifíceis de re solve r, devido 00 fo to que o te x to d e Lucos é ince rto neste ponto.

1 8 λ ε 'γ ω γ ά ρ ύ μ ΐν [ ο τ ι ] ού μ η π ιω ά π ό τ ο ΰ νΰν ά π ό τ ο ΰ γ ε ν η μ α τ ο ς τ ή ς α μ π έ λ ο υ ε ω ς ο ύ ή β α σ ιλ ε ία τοΰ


θεοΰ ελθτ}.2 * * ★
22:18: porque vos digo que desde agora ■ào mais beberei do fruto da videira, até avante; com partilhai e ntre vós do vinho». Porém, não parece haver m otivo paro tol
que venha 0 reino de Deus. interpretoção. Aquele que presidia à ceio certam ente nào se abstinha de beber,· isso
0 QUE JESUS dissera sobre nâo comar novam ente, até à vindo do reino, agora diz seria c o n trá rio oos costumes judaicos Outrossim , 0 vs. 15 m ostra seu ardente dese#
ocerco do «beber». (V e r os notas sobre 0 vs. 16, quanto 00 que está envolvido). Este de participar daquela ú ltim a Póscoa,
versículo também poderia ser distorcido paro significar que ele nõo beberio mais 0 «...FRUTO DA VIDEIRA ..» A lg u n s estudiosos crêem que isso diz respeito à bênçóo
p a rtir doquele instante, sem qualquer m omento de pauso, ontes de suo detenção, proferido ao ser distribuído a primeira toça de vinho, no r ito o riginol do Páscoa,
pois serio envolvido pela sua crucificoçõo. Mas 0 versículo certam ente nõo indica quando diziam : «Bendito sejas Tu, ÓSenhor nosso Deus, 0 Rei do mundo, que criaste 0
isso. Alguns pensom que essas palovros querem dizer: «Eu nõo beberei; mas vós, ide 'fr u to da v id e ira '» . M os essa conjectura nâo passa de umo suposição.
* 2 2 :1 9 ,2 0 - A s n o ta s e x p o s itiv a s se a c h a m e m M a t. 2 6 :2 6 -2 9 .

19 κ α ι λ α β ώ ν ά ρ το ν ε ύ χ α ρ ισ τ η σ α ς ε κ λ α σ ε ν κ α ι εδ ω κ ε ν α ύ τ ο ΐς λ ε γ ω ν , Τ ο ΰ τ ό ε σ τ ιν τ ο σ ώ μ ά μ ο υ το
ύ π ερ υ μ ώ ν δ ιδ ό μ ε ν ο ν τ ο ΰ τ ο π ο ιε ίτ ε ε ίς τ ή ν ε μ ή ν ά ν ά μ ν η σ ιν .2 19 X0,‫־‬to»‫׳‬...a<‫׳‬T0ííLk 24.30: ,*0 27.35
19 , 20 τ ο tmep ν μ δ ι δ . . . < κ χ 1Ψ«>μ€1‫׳‬ο ι ·1 om Ό a b d e β * i I (»)‫ ; ) ' *׳‬R m : ta ce n t l ib r i lic u r g ic i a n tiq u io r e »
22:19: I tomando pão, e havendo dado graças, partia-o e dou-lho, dizendo: Isto é 0 chegamos a p articip a r de sua divindade de modo fin ito , mos por toda a eterndode
meu corpo, quc é dodo por vós; fazei isto em memória do mim. irem os odquirindo m aior porção da mesma, pelo que a ‫ ״‬glorificação» será, 00 mesmo
-te m p o , contínua e eterna. (V e r Rom 8 :3 0 sobre a ‫ ״‬glorificação»), Jó que há uitw
Os vss. 190,20 sõo paralelos da fo n te marcana, sendo om itidos pelo te x to infin itu d e com a qual seremos cheios, também haverá um preenchim ento infinito. È
ocidental (Códex D e seusaliodos), pelo que algumas autoridodes te xtu a is presumem disso que consistirá a glorificação
quc tem os aqui umo interpolaçõo inserida no te x to mais breve (0 ocid e n ta l). Outros Esso tra n s u b s ta n c ia ç ã o m ís t ic a , p o is , é fr is a d o n o C e io , em boro nõo
supõem que esse ta n to de m a te ria l fo i o m itid o por escribos ocidentois a fim de antecipemos oqui 0 recebim ento, em nossos corpos físicos, de olgumo «essência» do
elim inorem 0 segundo cálice, já que só Lucos fa la sobre «dois cálices«*. Nõo hó próprio corpo e do sangue de C risto. Esso dou trin a é umo grosseira superstição,
m aneira seguro de resolver esse problema te x tu a l. {V e r os notas no vs. 17, que 0 embora vazada em linguagem a ris to té lic a . Não obstante, dc modo cru, aponta po0 3‫׳‬
aclaram ). mais a lto verdade d o evangelho, a «transubstancioçõo m ístico», na qual chegamos 0
«...ISTO É 0 MEU CORPO.» Pouco im porto, de um modo ou de o u tro . quc. no participar do próprio natureza de C risto, sendo obsorvidos em seu tip o òe vid3. Hó
oramaico, 0 verbo ser tenha sido o m itido, pelo que Jesus poderio te r d ito : «Isto m u ito s fo rm o s d e v id a , 0 c o m e ç a r p e la s p ro te ín a s u n ic e lu la r e s , que poderr
simboliza 0 meu corpo». 0 fo to é que 0 verbo «ser» fig ura no grego. Mas essa duplicar-se. Hó os insetos, os anim ais inferiores e os superiores. Há form os físicas e
decloração pode igualmente significar: « Isto simboliza 0 meu corpo». Ele também hó form os espiritu a is. Oeus é. 00 mesmo tem po, 0 mais elevoda «form a de vido» e 0
disse: «Eu sou a porta », mos isso de modo algum pode ser entendido dc modo lite ra l. fo n te originária de todas as o utras. É visando à participação em sua form o de vido
P ortanto, inclu ir ou o m itir 0 palovro «é» está fo ro de cogitação como um argum ento que 0 redenção em C risto nos fo i dada.
válido.
TODAS AS EXPERIÊNCIAS, em nosso andar e s p iritu o l, incluindo os rito s do !grejo
0 PROBLEMA da transubstandaçòo: Damos extensa nota sobre Jesus como «o pão
(com o é o caso da euca ristia ), fazem parte dessa transform ação de nossos seres
do v id o » , em Joõo 6 :4 8 , e a li, a lé m de expor 0 « s e n tid o e s p ir itu a l» g e ra l da
espirituais, segundo a natureza e a imagem de C risto. É nesse ponto que a eucaristia
eucaristia, também apresentomos umo discussào sobre 0 doutrino rom anista da
d e ix a de s e r a p e n a s um ‫ ״‬s ím b o lo » . A n te s , é um e le m e n to d e p o rtic ip o ç õ o no
«transubstancioçõo». As notos no te x to dc M ateus, que acompanharam esta, dão
«transform ação» que experim entam os, pelo que faz p orte da adm inistração de Cristo
uma discussão mois obrevioda.
a nós , infundindo-nos a suo natureza. Todcrvia, isso nõo é fe ito de maneiro mógico,
A MAIOR VERDADE de todos: 0 trecho que tem os à fre n te alude, m isticam ente, à
mos a tra vé s da operoçõo do Espirito Santo, 0 qual «espiritualizo» os nossos seres,
moior de todos as verdodes. Existe to l coisa como uma «transubstancioçõo m ístico»,
fo rm a n d o C r is to em n ós. 0 E s p írito uso m u ito s m e io s n e s s e p roce sso de
no qual a naturezo de C risto se forno nosso, na quol somos identificados com ele quan-
espirituolizoçõo. Um deles é a euca ristia . Mas a experiência eucarística deveria ser
to 00 « tipo de ser» e chegamos a nos tornar « filh o s de Deus» que estõo sendo
algo d iá rio , contínuo, e nõo m eram ente quando participam os dos elementos do pôo e
conduzidos à glória. A sua natureza nos é ainfundida» pela operoçõo do Espirito
do vinho. Quero dizer que os operações do Espirito transcendem ao que é meramente
Santo. (V e r II Cor. 2 :1 8 sobre isso). Somos transform ados em sua «imagem» de
físico, como form os e rito s , embora coincidam com 0 uso dessas coisas.
«glória em glória», a través da operoçõo do Espírito. II Ped. 1:4 a firm a ousodomente
«...fazei isto...» Alguns intérp re te s têm procurodover oqui 0 realização repetda
quc chegamos a p articip a r da— natureza divina. Isso quer dizer que tem os a mesma
do ‫ ׳‬sacrifício‫ ׳‬de C risto, como é o caso da ‫ ׳‬missa‫ ׳‬cotólico-rom ana.e segundo alguns
natureza do Pai, 0 que nos é mediado por meio do Filho. Isso também é d ito em Joõo
Protestantes entendem 0 Ceia. Pensam que essos palavras significom:«Oferecei
5 :2 5 ,2 6 e 6 :5 7 , onde vemos que 0 Filho com partilha conosco de sua próprio fo rm a de
(novom ente) este sa crifício,na missa»‫ ״‬Porém, só um profundo preconceito pode ve*
vida, a qual, por sua vez, é a própria «form a de vida» que tem Deus P oi...T odovia,
to l sentido nessas palavras. Jesus sim plesm ente exigiu 0 continuação da Ceia d3
Pai e Filho participam infin ito m e nte desso ·fo rm o de v id o ·, mas os filh o s, de form a
Senhor como um m em orial, e nõo como um ‫ ״‬sacrifício 0 ‫ ״‬ser continuam ente repetido.
fin ita , ainda que de fo rm a «real». A eternidode todo estaró envolvido no crescim ento
crescente da natureza divino em nós. Porém, nõo nos enganemos acerca disso, 1 . Os pais gregos, que entendiom seu próprio idiom a, viam nessas palovros
tra ta -s e do «mesmo tip o de vida». (V e r Rom. 8 :2 9 sobre esse conceito). 0 a lvo de somente a idéio de realizar 0 m em orial.
nossa redenção é v ir a participor do «imogem do Filho, de suo naturezo, dc seu tipo 2. De modo algum podemos fazer 0 verbo grego <‫׳‬poW a» (fa z e r) ossumir esse
d evid a , e, p orta nto, de suo herança, como filhos legítim os. (Ver Rom. 8 :1 7 sobre a sentido elaborado e oculto.
«heranço»). Tudo isso transcende imensamente ao «perdôo dos pecodos». 00 que 0 3 . As antigas liturg ias nõo tran sfo rm a ra m «poiein» em «sacrifício».
evangelho é geralm ente reduzido na m oderna igre jo cvongélico, como sinônimo de
4 . A Septuoginta nõo confunde «poiein» com «prospherein», «oferecer».
«salvação». (V e r Heb. 2 :3 sobre 0 noto de sumário acerco do «solvoçõo»). Ora, essa
porticipoçõo na «naturezo divina» é uma espécie de transubstanciação m ístico, 5. Os evongelistas poderiam te r usado os verbos «prospherein» ou «anapherein»,
m e d ia n te 0 q u a l a n a tu re z o de C ris to é in s u flo d a em n o sso s s e re s , 0 quo l v o i se tivessem desejado dor a idéia de «sacrifício» ou de a oferta».
substituindo a antigo form o de «vida humono». Em outras palovros, uma «espécie Jesus nõo disse: «Oferecei este pâo»; ou: ‫ ״‬Fozei este sacrifício». Mos tõo-só
totalm ente novo» é crioda pelo poder do Espírito: C risto é duplicado. Somos C risto em -R ea lizo i este a to , esta «ccrim ônia», a fim de lem brorem 0 m orte dele em favor
fo rm a ç ã o , em s e n tid o bem re a l e lit e r a l . Ele é in fin ito m e n te d iv in o e nós deles.

20 κ α ι τ ο π ο τ η ρ ιο ν ώ σ α ύ τ ω ς μ ε τ ά τ ο δ ε ιπ ν ή σ α ι, λ ε γ ω ν , Τ ο ΰ τ ο τ ό π ο τ η ρ ιο ν ή κ α ιν ή δ ια θ ή κ η
εν τ ω α ΐμ α τ ί μ ο υ , τ ο ύ π ερ υ μ ώ ν εκ χ υ ν ν ό μ εν ο ν . * 20 « « .π *...β ί μ β τ . ε . 24.8: J r 31j i : 32.40; z‫ ״‬h #.11 20 om M c io n
22:20: Semefcantemente, depois da caia, tomoa 0 cóRce, diiendo: Esta c d k e é 0 0 vs. 2 0 , oqui em Lucas, é— quase verbatim — com M arcos, tendo sido nser.do
novo pacto em meu sangue, que 6 derramado por vós. por em préstim o daquela fo n te , por escribas subseqüentes, ou tendo sido usodo umo
(Quanto a notas sobre 0 «NOVO TESTAMENTO» ou «novo poeto», ver I Cor. 1 1:25 e fo n te , por p orte de Lucos, que coincidia com 0 m oteriol m arcono, neste ponto
Heb. 9 :1 5 . Quonto a Jesus como «garantio de melhor aliança», ver Heb. 7 :2 2 ). Jesus «A ro tificoçõ o de um pacto era comumente assoc oda 00 derram am ento de sangue,
m ostra oqui a sua «consciêncio de ser sacrifício e xp ia tó rio ‫ ״‬. Sua m orte nõo fo i apenas e 0 que era e s c rito em sangue, era c rid o c o m o indelével» ÍPlum m er. in loc.).
0 s a c r ifíc io de um m á r tir . ( V e r s o b re 0 « e x p ia ç ã o » , em R om , 5 : 1 1 , e s o b re 0
«expiação pelo sangue», em Rom. 3 :2 5 ).
* 2 2 :2 1 -2 3 - A s n o ta s e x p o s itiv a s se a c h a m c m M a t. 2 6 :2 1 -2 5 .

21 π λην ιδ ο ύ ή χ ε ίρ τοΰ π α ρ α δ ιδ ό ν τ ο ς μ ε μ ετ’ εμ οΰ ε π ί τ ή ς τρ α π εζη ς· 21 ‫ )ג‬Χ * \ ρ . . . 7 ρ α τ ί ξ 1 ) τ P»41.fl; J 11 18.21


IUCAS 213
21: Mas eis que a mão do que mo trai está comigo à meia.
coroçõo.
NOTEMOS A DESLOCAÇÃO dc m o te ria l. Em M a te u s , 0 «cena d a tro iç õ o n o n te c e d e à NOTANDO A PRESENÇA d o t ra id o r d u ra n te a C e ia , S ch ere r ( in lo c . ), o b s e rv a : «Nõo
1nstitu»çõo da C e ia: em Lucos, p o ré m , segue à m esm a . P ouco im p o rto 0 q u e fo r h ó h o ra , n e m a m a is so g ra d o , que e s te ja s e g u ra c o n tra a s in v a s õ e s do m a l. Esto
contodo em p r im e iro lu g o r. Se Lucos e s tá com a ra z õ o . e n tõ o Juda* p o rtic ip o u da possagem (e m L u c a s ), in d ic a que a té Judo s p a rtic ip o u da ú ltim a C e ia. ..c e r ta m e n te do
p rim e iro Ceia. Se 05 o u tro s e v o n g e lis to s e s tõ o com a ro z õ o , n â o p o rtic ip o u , o u , pelo r e f e iç õ o q u e a p r e c e d e u . N e s s e c a s o , q u e a p e lo m u d o , c a p a z d e p a r t i r o
me.T0 s. nõo do to ta lid a d e da m esm o . Boas liç õ e s m o ro is e e s p iritu a is p o d e m ser c o r o ç õ o — q u o s e 0 ú l t i m o l — f o i 0 p õ o p o r t id o e o v in h o 'd e r r a m a d o ‘ 1 0 a m o r
ex tra íd o s de um o ou de o u tr a c irc u n s tâ n c ia . Se Judas p a rtic ip o u d o C e ia , e n tõ o c o n tin u a v a p re s e n te , fa z e n d o tu d o q u o n to D eus p o d ia fo z e r , p a ra ■»le nõo ir-s e
podemos apre n d e r que os hom ens pod em a té c h e g a r a esse r it o que h o n ro 0 C ris to , e m b o ra . 0 p ro p ó s ito e te rn o , c u m p rin d o -s e na tra g é d ia , nõo p o d ia s e r e n tra v a d o e
estando em a p a re n te com unhôo com ele e com seu p o v o , a p e s a r de s e re m tra id o re s nem derro to d o ,- m as nad o h o v ia de in e v itá v e l, a té m esm o o g o ra , o c e rc a da tro g é d io
no coroçõo Se e le não p o rtic ip o u do C e ia, e n tõ o pod em o s v e r 0 Ceio c o m o algo d a a lm o hum ono que s e rv iu à q u e le p ro p ó s ito , (v s . 2 2 ). A s s im , 0 m is té rio do m al fo i
precioso som ente para os v e rd a d e iro s c r e n te s , q u e nõo deve in c lu ir oos fa ls o s de e n v o lv id o no m is té rio m a io r d o bem (v e r A to s 2 :2 3 ; 4 :2 7 ,2 8 e A p o. 1 3 :8 )‫ ״‬.

* e. D is c u rs o s d e d e s p e d id a : 2 2 :2 4 -3 8 ‫ ־‬A s n o ta s e x p o s itiv a s sc a c h a m c m M a t . 2 0 :2 0 -2 8 .
A q u i s e g u e m a lg u m a s n o te » s u p le m e n ta r e s .

22 ο τι ό υιό ς μ ε ν τ ο ύ α νθ ρ ώ π ο υ κ α τ ά το ώ ρ ισ μ έν ο ν π ο ρ ε ύ ε τα ι, π λ η ν ούα ί τ ώ ά νθ ρ ώ π ω έκείνω


δι ’ ο δ π α ρ α δ ίδ ο τα ι.
22:22: Porque, no verdode, ο FBho do homem vai segundo 0 que estó determinodo;
mas ai daquele homem por quem é traidol ju lg a m e n to e x tra o rd in a ria m e n te s e v e ro p o ro que m c o m e te u tã o h o rre n d o c rim e , o
LUCAS OMITE os p a la v ra s de M o te u s . «B om s e ria p a ra aqu ele hom em se nõo m ais in fo m e d e to d a a h is tó r ia hum ono . S o m e n te a g ro ç a de D eus pode fo z e r-lh e
houvesse nascid o » , que e s ta v a na fo n te morcano o rig in a l, t p ro v á v e l q u e 0 p ró p ria o lg u m bem o g o ra . M o s essa groça n õ o te m lim ite s e é to d o -p o d e ro s a Q ue D eus fa ç a
fonte usado p o r lu c o s não c o n tiv e s s e to is p a lo v ro s , p o is nenhum a boo ro z õ o pod e ser 0 que lh e a p ro u v e r. (Q u a n to a n o ta s s o b re 0 ir o de D eus e 0 « d o u trin a g e ro l do
dodo para e x p lic o r suo om issão . De m odo g e ra l, a a fir m a tiv a osseguro-r>os de um ju lg a m e n to » , v e r C o l. 3 : 6 e A p o . 1 4 :1 1 ) .

23 καί α υ το ί η ρ ξ α ντο σ υ ζ η τ ε ΐν π ρ ό ς ε α υ το ύ ς το τ ί ς α ρα ε ΐη ε ξ α ύ τώ ν ό τ ο ύ τ ο μ έ λ λ ω ν 7 τρ ά σ σ ειν. 23 Jn 13.22

22:23: Intõo eles começaram a perguntar entre si quol deles terio 0 qae ia fazer des íg n io . Ε ο m e n te de Jesus ta m b é m p e n e tro nos nosso s desíg n io s. Em que nos
isso. m o s tra m o s h ip ó c rita s ? Em que 0 nossa v id o e s p iritu o l é ope nos u m e s p e tá c u lo para
IODOS 0 $ DOZE c o ira m e m s é rio s m o m e n to s d e e x a m e p ró p rio . Só M a te u s diz que o u tro s ? A i d o hom em que é ape nas um h ip ó c r ito l Seu ju íz o c e rta m e n te 0 a v o s s a la ró . 0
J id o s indogou e s p e c ific a m e n te : «Sou eu?» É p ro v á v e l q u e , p o r sua v e z . to d o s os que é que fo z de nós co v o rd e s e h ip ó c rita s ? É 0 a m b iç ã o , 0 o rg u lh o , a concu piscência?
demais p e rg u n ta ro m 0 m esm o P o rece q u e ninguém s u s p e ito u de Judg£.E Ie n õ o e ro L e m b r e m o - n o s d o im p e r a t iv o d o e v a n g e lh o : e le r e q u e r a s a n t id a d e ; b u s c a c
ooenos um tro id o r , m os e ra m u ito a s tu to ta m b é m . A m e n te d e Jesus p e n e tro u em seu sin ce rid o d e ,‫ ־‬ob o m in a a fo ls id a d e .

24 Έ γ έ ν ε τ ο δε κα ι φ ιλο ν εικ ία έν α ύ το ΐς , το τ ίς α ύ τώ ν δ ο κ ε ΐ είνα ι μ ε ίζ ω ν . 24 τ ί. . . Μ « ίί‫־‬α ν M t 18.1:9^k«.34; Lk9.4e

22:24: Levantou-se tombém entre ele* contenda, sobre quoí'deles parecia «er 0
s e r « i n t e r e s s e ir o s » e m e x t r e m o . A s s im ta m b é m o s h o m e n s a t u o is e x ib e m - s e
«EDITORIAL: No v e rs õ o d e M o rc o s . a s p a lo v ro s d c Jesus fo ro m e n d e ra ç a d a s aos p re g a n d o , ens in a n d o e sendo líd e re s do ig re jo . Os p re g a d o re s to rn a m -s e h o m e n s
dez discípu los, apó s te r re sp o n d id o ao ped ido dos filh o s de Z e b e d e u , que q u e ria m do p a lc o ·, e o ig re ja é re d u z id a a um te a tr o .
lugores p re fe re n c io is na nova e ra » (G ilm o u r, in lo c .). N O rE M O S a d c s lo c o ç õ o d e m a te ria l. M a te u s e M o rc o s tra z e m e s te in c id e n te antes
«QUEM É 0 M AIO R ? Um antigo d e b a te , n o v a m e n te tro z íd o a lu m e . ta lv e z pelo da e n tro d o tr iu n f o l. Lucos 0 s itu a apó s a ú ltim a C e ia. N a tu ro lm e n te . é possível
ir<*dente re g is tro d o nos vss 2 1 : 2 3 . ta lv e z p e lo p r ó p r io Judos. 0 fim de e n c o b rir seu supo rm os que os d o is in c id e n te s e s te ja m e n v o lv id o s , m os isso pod e s e r e m p re g o de
senso de culpa ou de v e rg o n h a , o o le v a n ta r-s e de seu lu g o r ò m esa e d e s a p a re c e r nos um ‫ ״‬a n tig o tru q u e dos h a rm o n is ta s » . que q u a s e s e m p re c rio m dois in cid e n te s
trevo s da n o ite » (S cherer, in lo c ). quando há d iv e rs o s e le m e n to s nos r e la to s q u e pa re c e m s u g e rir o lg u m o m udança ou
As in te rv e n ç õ e s do e g o : É isso que a b a fo a le i do a m o r. Todos nós sabem os com o a d a p to ç ã o da fo n te o rig in a l, p o r p a rte de um a u to r sa g ra d o . H ó a lg o p ro fu n d a m e n te
sco elos. É p re c is o v iv e r p o r m u ito te m p o p a ra co m e ça rm o s a v iv e r de m odo a ltr u ís ta . e n tris te c e d o r no in c id e n te c o lo c o d o dep ois da ú ltim a C e ia, por Lucos. É po ssíve l que
Jesus d e ix o u -n o s 0 g ra n d e id e a l. « E stou e n tr e v ó s c o m o que m s e rv e » , d is s e e le . s o m e n te Lucas te n h o p re s e rv o d o 0 ‫ ״‬lo c a l» o rig in a l ond e 0 a c o n te c im e n to te v e lu g o r.
c c rccte riza n d o sua v id o in te ir a 0 m e lh o r c re n te é que m segue m e lh o r a esse id e a l. Os o u tro s e v a n g e lis to s re m o v e ra m -n o do ‫ ״‬lu g a r s a c ro » , conh ecendo quõ o o b su rd o fo i
As — in te rv e n ç õ e s do e g o — d isso lv e m os id e a is e as le oldo des c ris tã o s Quõo q u e , na « ú ltim a C eia», aqu eles disc íp u lo s se tiv e s s e m m o s tra d o tõ o « in te re s s e iro s ee
fre q ü e n te m e n te esso e xa lta ç ã o d o e g o se d is fa rç o nas v e s te s d c um «cruzado » que ego ís ta s » .
defende a f é , to m a d o de ju s to indignoção? Se ‫ ״‬DOIS INCIDENTES» e s tã o em fo c o , é d ifíc il e x p lic a r dois fo to r e s : 1. P or que
A DISPUTA, de acordo com Lucas, te v e lu g a r d u ro n te 0 c e ia . Isso nos d e v e ria dar Lucos re g is tro u apenas 0 segundo, e nõo a q u e le que o c o rre u a n te s da e n tro d o
rozõo p a ra fo z e r um o pou so. No p ró p rio lu g o r, e sob c irc u n s tâ n c ia s q u e d e v e rio m tr iu n fo l? 2 . P o r que M a rc o s e M a te u s s o m e n te r e g is tra m 0 ‫ ״‬d is p u to » a n te s da
provocar 0 a m o r. 0 s im p o tio e a c o m p o ix ã o , o q u e le s «hom ens de Deus» m o s tra v o m e n tro d o tr iu n f o l, e nõo a q u e la q u o n d o do ú ltim a C eia?

25 ό δε ε ΐπ ε ν α υ τ ο ΐς , Ο ί β α σ ιλ ε ίς τώ ν εθνώ ν κ υ ρ ιεύ ο υ σ ιν α ύ τώ ν κα ι οί έ ξ ο υ σ ιά ζ ο ν τες


α υ τώ ν ε ύ ε ρ γ έ τ α ι κ α λο ύ ν τα ι. 2 5 -2 7 M t 2025■·η . M k 10.42-44
22:25: Ao que Jesus lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que s e n tid o das p a lo v ro s de Jesus.
sobre eles exercem autoridade sào chamodos benfeitores REVERSÃO DE VALORES Ο N.T.. c o m o d o c u m e n to e s p iritu a l, com fre q ü ê n c ia faz
ESTE VERSÍCULO, em Lucas, o p e s a r d e n ã o ser e x a to m e n te id ê n tic o 00 da fo n te opo s iç õ o aos v a lo re s hum ono s e sociais a c e ito s . N o m undo a n tig o , ond e os s e rv o s ou
rrorcona. é tõ o pa re cid o que s u g e re q u e e s ta m o s tro ta n d o do um único in c id e n te de e s c ra v o s nõo t ‫ ׳‬nham v id o e nem v o n ta d e p ró p rio s , e e ro m desp re za d o s e la m e n to d o s,
disuuto. e nôo de d o is in c id e n te s Só Lucas alude o o fa to que os m on o rc o s h e le n is ta s 0 c o n c e ito de que ‫ ״‬s e r v ir é m o io r do que g o v e rn o r» f o i um c o n c e ito re v o lu c io n á rio .
que g o v e rn o v o m 0 E g ito e 0 S ír ia e r a m c h a m a d o s ‫ ״‬b e n f e i t o r e s » . A q u e le s q u e A tu a lm e n te o o c e ito m o s sem e s tre m e c e r e x te rn a m e n te , m as nossa s o lm o s o in d a se
*exercem a u to rid a d e » p o d e rio m re c e b e r t o l t ít u lo « e n tre o s pog õos». ‫ ״‬M as e n tre re c o lh e m de h o rro r o n te to l e n s in a m e n to . P e lo m e n o s , nossos v id o s p ro v o m que
vós, 0 v e rd o d e iro b e n fe ito r é o q u e le que s e rv e , e n õ o o q u e le q u e d o m in a » , é 0 nossos a lm a s fic a m a te rro riz a d a s p o r esse p rin c íp io e s p iritu a l.

26 υ μ είς δε ο ύ χ ο ύ τ ω ς , ά λ λ ’ ό μ ε ίζ ω ν έν ύ μ ΐν γ ιν έ σ θ ω ώ ς ο ν εώ τερ ο ς, κ α ί ο ηγούμενος ώ ς 6


δ ία Κ Ο ν ώ ν . 26 6 μ»ίζω ν...ύιαχονώ ν M t 23.11: Mk 9-35 2 6 m1>7€poçj μ ικ ρ ο η ρ ο ς D i t v g ‫ >״‬cl 8y
22:26: Mas vós nào sereis assim; antes 0 moior enlre vós seja como 0 mais novo; e ‫ ״‬c rio d o » é m o io r do que e la , p o rq u e a c rio d a é que m « s e rv e » , m as Jesus pareceu
quem governa como quem serve. in d ic o r a lg o assim . N a tu ra lm e n te , e le q u is in c lu ir, sem d ú v id a , 0 s e rv iç o e s p iritu a l,
Só Lucos diz que o mais jovem {0 m e n o r, segu ndo olg u m o s tra d u ç õ e s ) é 0 m ais sem d e ix o r de lo do 0 que é m e ra m e n te fís ic o . Um ‫ ״‬g ra n d e » hom em e s to ró e n vo lvid o
exaltado. 0 c o m p o ra tiv o g re g o , n e s te p o n to , p ro v o v e lm e n te d e v e ser e n te n d id o em no s e rv iç o 00 c o rp o e à a lm o 0 p o n to é q u e o q u e le que « s e rv e 0 o u tr o s d e v e ser
sentido s u p e rlo tiv o . « 0 m a is jo v e m » de to d o s , segundo os c o s tu m e s s o c io is e gronde».- c que q u a n to m a is s e rv irm o s , ta n to m o io re s nos to rn a m o s , c o n ta n to que
religioso s com uns, e ro a q u e le a que m se d o v o m s e rv iç o s e d e v e re s h u m ilh o n te s , com o nõo s irv a m o s ‫ ״‬p o ro s e r v is to s » .
0 la vagem dos pés, 0 s e rv ir de m esas. e tc . M o s — 0 p ró p rio f a to - -q u e e le e s ta v o 0 . . . ‫ ״‬M E N O R ...» T o lv e z in d iq u e ,id io m o tic o m e n te , o s e r v il, o «de m enor
‫ ״‬servind o a o u tro s » , e m b o ra fo s s e um !ovem d e sp rezo do. to rn a v o -o , o u to m a tic o m e n - c o te g o rio » , sem q u a lq u e r a lu s õ o à id o d e , e m b o ra , n a tu ra lm e n te , aos m o is jo vens é
te . 0 m a io r hom em da fe s ta ou no coso N enhum a dam a h a v e rá de c r e r que suo nue se d o v o m essas ta re fo s d e s a g ra d á v e is .

!7 τ ίς γ ά ρ μ ε ίζ ω ν , 6 ά ν α κ είμ εν ο ς η ό δ ια κ ο νώ ν; ο ύ χ ΐ 6 ά ν α κ είμ ε ν ο ς ; ε γ ώ δ6 έν μ έ σ ω ύ μ ώ ν είμ ι ώς


òο διακονώ
οιακονω ν. 27 j n 13Λ-16
m oço de recodos? M a s , p re s te m o s o te n ç ã o l E stou c o n v o s c o c o m o que m s e rv e , e nõo
22:27: Pois quol é maior, quem está ã mesa, ou quem serve? porventura nào é quem c om o um o a u to rid a d e a ser s e rv id a p o r v ó s . 0 q u e isso vos s u g e re ? Pode s u g e rir
está à mesa? iu , porém, estou entre vós como quem serve. openos um a c o is a : se p e n s a is que sou e s p iritu a lm e n te g ra n d e segui 0 m eu e x e m p lo de
0 FRASEADO de Lucas difere d o dos d e m a is e v a n g e lis to s . 0 V s. 2 7 é c o n s titu íd o de s e rv iç o , 0 q u e to m b é m v o s to rn o rá e s p iritu a lm e n te g ra n d e s . 0 tre c h o de Joõo
duos p e rg u n to s re tó ric o s , e e n tã o é dad a r e s p o s to 0 am bos em um o ú n ic o sentença. 13:1-20 ilu s tro 0 p rin c ip io que nos é a p re s e n ta d o a q u i. Jesus la v o u o s pés de seus
«Quem é o m a io r, pelos pad rõe s hum ano s: a q u e le que se o s s e n ta num a fe s ta e é d is c íp u lo s , ossu m in d o a ta r e fa de um e s c ra v o .
servido . ou aqu ele que s e rve 5‫ ־‬N a tu ra lm e n te d ire is : A q u e le que é s e rv id o . Esse é 0 0 LEMA de to d o 0 v e rd o d e iro gra n d e z a n ã o é p r iv ilé g io , e, s im , do vo çà o Isso
cava lh e iro , 0 r e i, a a u to rid o d e . Com o se pode co m p a ra r com e le um o c rio d a ou um s e rv iu de o fe n s a p a ra os ju deus Tol M e s s io s nõo lh es p a re c ia s im p á tic o . E tom b ém
214 LUCAS
nos serve de ofensa. ‫ ׳‬Nõo queremos que este homem reine sobre nós' (1 9 :1 4 ). Os « ...P o is , no meio de vós, eu sou como quem s e rv e ...« A li mesmo, duronte 0
juízos humonos nõo sõo focilm ente re vertid o s. Contudo, a reversão permanece de pé, refeiçõo pascal. Jesus serviu a eles, lavando-lhes os pés. Sem duvida há oqui alusão 0
estronham enre, na h istória , e persistentem ente, na experiência. Segundo se diz isso, emboro o principio sejo gerol. Fm toda 0 suo vida e m inisté rio, Jesus serviu 0
ocerca de Nopoleào, ele te ria declarodo: ,Alexandre e eu fundamos nossos im périos eles e 0 o utros.
pelo fo rça . Jesus fundou 0 seu sobre 0 am or. E o té hoje incontáveis m ilhares se
★ * *
dispõem 0 m orrer por ele'.

28 υ μ είς Se ε σ τε οί δια μ εμ ενη κό τες μ ετ' εμοΰ εν τ ο ις π ειρ α σ μ ο ις μον


?2:28: Mas vós w ii 01 qae tende* permanecido comigo nas mmhai provações;

29 κάγώ διατίθεμαι ύ μ ΐν " καθώς διέθετό μ οι ο π α τή ρ /ιον" βασιλείαν


• · 29 ο dom, α txme: (TR1 Bov Ne* BFJ AV RV ASV NEBT l*rtb Jer 8cs g a minor .« dom: WH RV‫ « ״‬ASV"« RSV T T Zur 29 U 12.32
2 ç υ μ ιν ] a d d δ ια β η κ η ν Α Θ 579 O r | μο υ ( R m : μ ο υ , ς R ‘ ) ] om D p c d e j β α σ ι\< ια ν \ StaOrjxyy 579
22:29: 0 assim como meti Pai me conferiu domínio, ou vo-lo confiro a vós;

30 ΐνa εσθητε και π ίνητ€ επ ί τ ή ς τρ α π εζη ς μου εν 7‫ ןך‬β α σιλεία μου, καί καθήσεσθε επί θρόνων
τ α ? δώ δεκα φυλάς κρίνοντες το ΰ ’ Ισ ρ α ή λ . 3 0 « a O ia tc O t...Ι σ ρ α ή λ μ ι 1η.2«

22:30: para que comaii β bebais à minha meie ■0 me« reino, a vei senteis !obre n a s im p lic a ç õ e s d o t e r m o ·‫־‬r e in o d c D e u s ‫ ״‬o u « r e in o d o s c é u s · , e nos
tronos, julgando ■s doza tribos de Israel. a p re s e n ta 0 re in o a p o c a líp tic o , o q u a l fo i o fe re c id o aos ju d e u s , m a s que ,
2 2 :2 8 -3 0 - L u c a s a cre sce n ta essas b reve s d e c la ra ç õ e s c o n c e rn e n te s aos te n d o s id o r e je ita d o , fo i a d ia d o a té a o s e g u n d o a d v e n to de C r is to . Nessa
a p ó s to lo s c o m o fu tu r o s g o v e rn a n te s d a s d o ze trib o s , à secção q u e vem o p o r t u n i d a d e é q u e s e r á r e s t a b e le c id o o t r o n o d e D a v i , q u a n d o Is r a e l
im e d ia ta m e n te a p ó s as c o n s id e ra ç õ e s s o b re a v e rd a d e ira g ra n d e z a . E le to r n a r ■se ·á c a b e ç a d a s n açò cs, q u a n d o os d oze a p ó s to lo s h a v e rã o d e receber
e n c o n tra a q u i u m c o n te x to n a t u r a l p a ra o seu m a te r ia l, p o s to q u c o re in o d o m ín io e s p e c ia l, q u a n d o a te rra fís ic a s e ria re n o v a d a e re s ta u ra d a a o seu
q u e v in h a se n d o d e fin id a m e n te e s p e ra d o , f o i a d ia d o ; e , e m b o ra as m e nte s p r im it iv o e s ta d o d c j a r d i m d o Ê d e n . O m ilê n io s e rá , p o r c o n s e g u in te , um
h u m a n a s n ã o o tive ssem e n te n d id o , o p la n o d iv in o e x ig ia u m lo n g o in te r v a lo p e río d o d c p re p a ra ç ã o p a r a o e s ta d o f in a l e e te rn o . ( Q u a n to a u m a n o la
d e te m p o a n te s d a m a te ria liz a ç ã o te rre n a d o re in o d e D e u s . O s d is c íp u lo s g e ra l s o b re esse a s s u n to , v e r A p o . 2 0 :5 ,6 ).
e s p e c ia is , q u c e ra m os a p ó s to lo s , v in h a m s e g u in d o Jesus a tra v é s das m u ita s Jesus n ã o s u b e s tim o u o s e rv iç o p re s ta d o p e lo s a p ó s to lo s , c p ro m e te u -lh e s
v is s ic itu d c s , testes c s o frim e n to s d c seu m in is té r io . Jesus re v e lo u -lh e s q u e esses p riv ilé g io s e sp e cia is, se q u ise sse m p e rm a n e c e r c o m e le , em suas
lh e s e spe ra va u m fu t u r o e s p e c ia l, u m d e s tin o e s p e c ia l, a in d a q u fijg s te jazesse p ro v a ç õ e s , o q u c , n este caso, se m d ú v id a é u m a re fe re n c ia e s p e c ia l à sua
n o fu t u r o r e m o to . N a tu ra lm e n te q u c isso e n s in a , e m b o ra in d ir e ta m e n te , a m o rte , q u c já se a v iz in h a v a , b e m c o m o a tu d o q u a n to a c o m p a n h a ria tal
s o b re v iv ê n c ia d a p e rs o n a lid a d e h u m a n a , p o rq u e os a p ó s to lo s te ria m de o c o r r ê n c ia . «O p o b r e N a z a r e n o , q u e n ã o d e ix o u d c h e r a n ç a a o s seus
s o b re v iv e r, a f im de q u e neles pud e sse ser c u m p r id a essa p ro m e s s a , a q u a l d is c íp u lo s n e m u m to s tà o , e c u ja s vestes, d e n tr o d c p o u c a s h o ra s h a v e ria m
lhe s fo i fe ita p a ra s e rv ir-lh e s d e fa r o l o r ie n ta d o r e m su a e x is tê n c ia te rre n a . d e ser ra s g a d a s d ia n te de seus o lh o s , n a c r u z , d á p o r h e ra n ç a aos seus
E m t e r m o s s i m il a r e s , p o d e m o s d e s c r e v e r t o d o o d e s t in o h u m a n o , a m ig o s , neste p o n to , c o m o re c o m p e n s a p e la s u a in a b a lá v e l fid e lid a d e , um a
p o r q u a n to o p la n o d iv in o se e s te n d e a to d o s os re m id o s . O d e s tin o , e a nossa h e ra n ç a m u it o m a is d o q u e re a l, e c o m isso c h c g a a re m o v e r a d is p a rid a d e
p a r t ic i p a ç ã o n o m e s m o , p r o v ê u m c o n s o lo e m to d a s a s n o s s a s q u e a té e n tá o h a v ia e n tre e le e e les. N is s o re s id e u m a c o in c id ê n c ia d ig n a dc
c ir c u n s t â n c ia s , p o is s a b e m o s q u e , e m ú l t i m a a n á lis e , r e c e b e r e m o s o n o ta . e m b o ra seja p o u c o o b s e rv a d a , e n tr e essa a fir m a t iv a e a d e sua oraçà o
c u m p r im e n to d a s p ro m e ssa s q u e nos fo r a m fe ita s , se g u n d o a in te n ç ã o d c in te rc e s s ó ria (e m Jo ã o 1 7 :2 2 ), q u c serve d e u m a n o v a p ro v a d a u n id a d e m ais
D e u s . Jesus p r o f e r iu ta is p ro fe c ia s p a ra os a p ó s to lo s ,p e lo m e n o s e m p a r te , e le v a d a e n tre o C r is to d o s e v a n g e lh o s s in ó p tic o s e o d o e v a n g e lh o jo a n in o ·.
c o m o in t u it o d c c o n s o lá -lo s . O vs. 28 in d ic a q u e s o fre r as te n ta çõ e s, p ro v a s (E x c e le n te c o m e n tá rio d c L a n g e , in lo c .) .
e s o frim e n to s d c Jesus traz. c o n s ig o a g ra n d e p ro m e ssa s o b re o fu tu r o . P a u lo O vs. .10 a p re s e n ta o b e m c o n h e c id o e m u it o u tiliz a d o s im b o lis m o ju d a ic o
e x p r e s s o u a m e s m a id é ia c m R o m . 8 : 1 7 : « O r a , se s o m o s f i l h o s , s o m o s d a c o m u n h ã o n o r e in o , o q u e é a p r e s e n t a d o p e la p a r t ic i p a ç ã o e m um
ta m b é m h e rd e iro s , h e rd e iro s d e D e u s e c o -h e rd e iro s c o m C r is to : sc c o m ele b a n q u e te , q u a n d o o c o n v id a d o d e s fr u ta r á d o s a lim e n to s m a is sa b o ro so s, de
s o fre rm o s , p a ra q u e ta m b é m c o m e le se ja m o s g lo r ific a d o s ‫·־‬. ó tim a c o m p a n h ia e de c irc u n s tâ n c ia s e x tre m a m e n te fa v o rá v e is . N a tu ra l·
A p a s s a g e m d e M a t. 1 9 :2 8 é u m a v a r ia n t e d a m e s m a d e c la r a ç ã o e m e n te q u e essas expressões s ã o to d a s s im b ó lic a s . Jesus d e ix o u e n te n d id o
p r o m e s s a d e J e s u s ; e a p a s s a g e m d c A p o . 3 :2 1 p a r e c e s e r a in d a o u t r a q u e 0 r e in o s e rá u m l u g a r d e r e g o z i jo c d c r e s t a u r a ç ã o , u m l u g a r de
v a ria n te d a m e sm a d e c la ra ç ã o , e m b o ra a li a a fir m a t iv a in c lu a to d o s os in q u e b r a n t á v e l c o m p a n h e i r i s m o , u m l u g a r d c a lt o s p r o p ó s i t o s e de
·v e n c e d o re s *. O g o v e rn o f u t u r o q u c será d a d o aos ve n ce d o re s, d u ra n te o a p r a z im e n to . O s c o n v iv a s s e rã o h ó sp e d e s c s p c c ia is e h o n ra d o s nessa mesa
p e río d o d o m ilê n io p e lo m e n o s, ta m b é m é u m a p ro m e s s a d e A p o . 2 0 :4 -6 ; e d o b a n q u e te d o r e in o d e D e u s , e Jesus será o d o n o d a fe s ta . A l i. n e n h u m
a li é e s te n d id a a f im d c in c l u ir to d o s os q u e tiv e re m p a rte n a ·p r im e ir a in im ig o a s s e d ia rá , e os h o m e n s v io le n to s n à o te r ã o q u a lq u e r p o d e r io c nem
r e s s u r r e iç ã o » . P o r c o n s e g u in te , e ssa p r o m e s s a , c o n s id e r a d a e m s u a a d m is s ã o a li. Q u a n to a m a io re s d e s e n v o lv im e n to s das id é ia s a q u i expostas,
in te ire z a , é m u it o a m p la . ( Q u a n to a u m a n o ta c o m p le ta s o b re o s e n tid o d a e s p c c ia lm c n te 110 q u e sc r e la c io n a a o g o v e rn o d o s a p ó s to lo s s o b re os doze
c o m p le x a id é ia p o r d e trá s d o te rm o ·r e in o de D eu s» o u ·r e it to d o s céus», v e r tro n o s c m Is ra e l, v e r as n o ta s e m M a t . 1 9 :2 8 . q u e , n a re a lid a d e c u m trc c h o
a n o ta c m M a t. 3 :2 ) . A id é ia d o re in o m ile n a r é u m d o s c o n c e ito s in c lu s o s p a r a le lo a esta p assagem de L u c a s .

22:31*34: OS P A R A L E L O S desta secção sào M a t. 26:33-35; M a rc . 14:29-31; João 21:15-27 e Joõo 17:9,11,15, que tê m alguns
pensamentos semelhantes. 0 8 vss.31 e 32 representam um a expansão fe ita p o r Lucas à n a rra tiv a , a qual pode te r caráter
e d ito ria l, ou então ta lve z represente um a fo n te in fo rm a tiv a separada, que era um ta n to m ais co m p le ta . N o v s .31, Satanás é visto
em um papel que não difere grandem ente daquele que lhe é a trib u íd o no liv r o de Jó . E le é o p ro ta g o n is ta , o ad ve rsá rio da alm a, o
d e s tru id o r dos homens. (Q uanto a n o ta s sobre a personalidade de Satanás, ve r as notas em L u c . 10:18 e M a t. 10:25. A s notas
sobre os dem ônios aparecem em M a rc. 5:2.)
31 Σ ίμ ω ν Σ ίμ ω ν , ιδού ό Σ α τα ν ά ς ε ξ ^ τ ή σ α τ ο υ μ ά ς το ΰ σινιά σ α ι ώ ς τον σ ί τ ο ν
31 Σ α τα ι·δ < ...ύ μ ά τ 3 Òor 2.11 σ ιν ιά σ α ι...σ ίτ ο ν Am U.9 3 1 Σ ιμ ώ ν Β p c »y* CO; R ] p rae m € 1 1 7 0 5 ‫ «׳‬o K v p io s K A D W 0 t i f l j p l la t »)* ζ
22:31: Simào, Simào, eis qae Satanás vos pedia para voi cirandar como trigo;

32 ε γ ώ δε εδεή θ η ν π ε ρ ί σ ο υ ινα μ ή εκλίπγ! ή π ίσ τ ις σ ο υ ' κ α ί σ υ π ο τ ε ε π ισ τ ρ ε φ α ς σ τή ρ ισ ο ν το ύ ς


ά δελφ ο νς σου.
22:32: mas eu roguei por t i , para qae a tva fé não desfeieça; a ta , quondote converterei, fortaleça te a i irmãos.

33 ο δε ε ίπ ε ν α ύ τώ , Κ ύ ρ ιε , μ ε τ ά σοΰ■ έ το ιμ ό ς ε ιμ ι κα ι είς φ υ λ α κ ή ν καί είς θ ά να το ν π ο ρ εύεσ θ α ι.


33 K 6pu...irop«« 1(<7í?at Lk Ϊ2.5Ι
22:33: Respondeu J io Pedro: Sonhar, estou pronto a ir contigo tanto para a prisão como para a morte.

34 ο δε ε ίπ ε ν , Λ ε γ ω σοι, Ι ί ε τ ρ ε , ού φ ο)νησ ει σ ή μ ερ ο ν ά λ ε κ τω ρ εω ς τρ ίς μ ε ά π α ρ ν ή σ ‫ ןו‬είδενα ι. 34 ού...4Μναι Lk22.β1


22:34: T om ou-ie Jesus: Digo-te, Pedro, que não cantará hoje 0 gato antes que tres de Pedro, m ostrando que ele fo i duram ente te sto d o . Lucos «sempre poupa oos doze«
vexet tenha» negodo qae me conheces. (Plum m er, in loc.).
Luc. 2 2 :3 1 -3 4 Jesus, 0 Messios, m ostra de novo seu «conhecimento especial» (uma dos provas de
seu ca rá te r messiânico), 00 a firm a r que o lu to de Pedro estava envolvida em umo luto
0 MANUSEIO lucono do profecia de Jesus sobre a negoçõo de Pedro, visa a torn a r cósmico. Sotanás é nosso verdodeiro adversário, conform e Efé. 6:11 deixo bem
mois enfática a declaroçõo de leoldode fe ito por Pedro, mas também saliento 0 te m o cloro. 0 conhecim ento especial de Jesus também «vê 0 vitória!♦ que se seguiria à
cuidodo de Jesus por Pedro. Isso nõo aparece nos o u tro s n orrativas. d e rro to , um ite m dc gronde c o n fo rto , que M ateus e Morcos nõo incluem em seu
«A totalidade do discurso (vss. 31 e 3 2 ) é peculiar a luco s. Tende 0 m itig a ra culpo reiato.
IUCAS 215
·P e d ro , fie l c in f ie l, c o m p o s to d c to d a fo r ta le z a e d e b ilid a d e e n tre os N . T . . a p ô r-s c d c p c , a e s c o rre g a r, a l u t a r p a r a p ô r-s e de pé n o v a m e n te , a
d is c í p u lo s , f o i o e n d e r e ç a d o p e la s p a la v r a s d e J e s u s , q u e lh e d i r i g i u c o r r e r , a v o lta r-s e , a té c h e g a r n a q u e la le n d a f a m i li a r e m q u e e le te r ia fu g id o
d ire ta m e n te o o lh a r, d e p o is d c c o n te m p la r p o r b reve s in s ta n te s as o u tra s d e R o m a , s o m e n te p a r a e n c o n t r a r - s e , n o c a m in h o , c o m u m a v is ã o d o
fis io n o m ia s , p a ra e n tã o v o lt a r a fix a r-s e c m P e d ro (v s . 3 2 ). ‘ S im ã o ’ ; e S e n h o r. ‘ D o m in e ’ , a r fo u P e d ro , ‘ q u o v a d is ? ‘ .. . e a re s p o s ta : ‘ V o u a K o m a ,
n o v a m e n te : ‘ S im ã o ‘ . A g o ra n à o e ra m a is P e d ro l N a re p e tiç ã o e n o to m d a ser c r u c if ic a d o e m te u lu g a r '. E e n tã o le m o s n o v a m e n te , q u a n d o a m a n h a já
vo7. h a v ia *tris te z a d e m is tu j-a c o m a m o r ’ . A c ris e se a b a tia s o b re to d o s e les; ra ia v a , q u e h a v ia u m a c r u z fin c a d a d c c a b e ç a p a r a b a ix o n a te r r a : *P a ra q u e
mas n ã o s u b ita m e n te , s a íd a d o i n f in it o . M u i c a lm a m e n te , a tra v é s d o e spa ço e u ', d isse P e d ro , ‘ q u e sou tà o in d ig n o , n à o v e n h a a m o r r e r c o m o m o rre u 0
de sem anas e m eses, o ‘ p r ín c ip e d este m u n d o ’ v in h a re u n in d o , e m sua m e u S e n h o r!'» ( B e la e h u m a n a h is tó r ia , a r tis tic a m e n te p r o fe r id a p o r P a u l
p e n e ir a , a s v id a s d a q u e le s h o m e n s e m v o lt a d a m e s a . O q u e h a v ia d e S c h c rc r, in lo c .) .
e goísm o neste? de in v e ja n a q u e le ? q u e re s s e n tim e n to ? h a v ia c a n sa ç o e m A c o n v c rs à o d e P e d ro , n e s ta a lt u r a , n à o im p lic a , n c c c s s a ria m e n te . e m u m
a lg u m d c lc s , m o ro s id a d e d e c o ra ç ã o , d e s a p o n ta m e n to ? O p e c a d o sc a g a c h a r e to r n o à «salvação», a p ó s ele te r-s e s u p o s ta m e n te « p e rd id o » , p o r h a v e r
a nte s d o s a lto . P e n e ira g e n tilm e n te a p r in c íp io , e e n tã o v io le n ta m e n te , p a ra n e g a d o a o s e u S e n h o r , e n e m s u b e n te n d e o c o m e ç o d a e x p e r iê n c ia d a
fr e n t e c p a r a t r á s , q u a n d o a s n u v e n s c o m e ç a m a j u n t a r - s e . q u a n d o a s a lv a ç ã o p o r p a r te d e P e d ro , p o r q u a n t o s e ria a b s u r d o a fir m a r m o s q u e P e d ro
te m p e s ta d e ( v e r o vs. 3 3 ) co m e ç a a v a r r e r as tre v a s d a n o ite , e q u a n d o o teste a in d a n à o sc c o n v e rte ra a té a q u e le p o n to . P e lo c o n t r á r io , s a lie n ta u m a n o v a
de fo rç a se a p ro x im a : a g a rra n d o -s e . c o m o s e m p re , à p a lh a , p r o c u r a n d o * re v ira v o lta » (s e n tid o lit e r a l n o g re g o ), u m a n o v a d e d ic a ç ã o , u m n o v o
la n ç a r fo ra o tr ig o ...m a s o re s u lta d o ja m a is se rá d u v id o s o . H a v e ria d e h a v e r p r o p ó s ito , u m n o v o d e s tin o , u m n o v o s e rv iç o , b e m c o m o u m a n o v a p o s iç ã o ,
fracasso, m a s n à o fra ca sso c o m p le to ( v e r o vs. 3 2 ). A c e n a in t e ir a n o s tr a z à c o m o g r a n d e líd e r d o s ir m à o s n a fé . E ssa e x p re s s ã o in d ic a u m a q u e d a se ria
m e m ó ria 0 liv r o d e Jó. L á g rim a s h a v e ria m d e se r d e rra m a d a s (vs. 6 2 ). m a s d a p a r te d e P e d ro , m a s ta m b é m seu s o e rg u im e n to s u b s e q ü e n te , a sua
após ela s h a v e ria o r u íd o de pés a c o r r e r ( 2 4 :1 2 ). e a ssim u m h o m e m c u ja re s ta u ra ç ã o . E ssa m e n s a g e m é s im ila r à d e J o ã o 2 1 :1 5 -1 7 , o n d e P e d ro
c o n fia n ç a e m s i m e sm o fo ra d e s tro ç a d a (v e r o vs. 3 3 ), p a r a q u e n a fra q u e z a re c c b c u a s u a m is s à o e s p e c ia l d e c u id a r d a s o v e lh a s e dos c o rd e iro s d o
p u d e s s e o p e r a r n a v id a h u m a n a u m a f o r ç a q u e n ã o lh e p e r t e n c i a , p o r S e n h o r, os q u a is s ã o s ím b o lo s d o s d is c íp u lo s d o re in o , m a s ta m b é m d a
in te rm é d io d e le ( I I C o r. 1 2 :9 ), s e ria re s ta u ra d o . * Q u a n d o te co n v e rte re s , ig re ja . O s vss. 3 3 ,3 4 sào p a ra le lo s a M a t . 2 6 :3 3 -3 5 . e as n o ta s e x p o s itiv a s
fo rta le c e aos te u s ir m ã o s ‘ . S ig a m o s a h is tó r ia d c P e d ro p e la s p á g in a s d o p o d e m s e r c o n s u lta d a s a li, as q u a is a m p lia m o q u e a q u i fo i d it o .

22:35-38: DECLA RA ÇÃ O de Je su s sobre a necessidade de comprar uma espada: E ste pequeno incidente, em bora tenha
alguns elem entos sim ilares, que aparecem em outros evangelhos (vs. 35), é dado exclusivam ente por Lucas, e pode te r sido parte
da fonte inform ativa «L». (Ver as n otas sobre as fontes inform ativas dos evangelhos no artig o introdutório ao com entário,
intitulado O Problema Sinóptico, bem como nas introduções aos evangelhos de M arcos e Lucas.).
3.') K a i ε ίπ ε ν α υ τ ο ΐς , Ο τε ά π ε σ τ ε ιλ α υμά ς ά τερ β α λ λ α ν τ ίο υ κ α ι π ήρας κ α ι υ π ο δ η μ ά τω ν , μ 7') τ ίν ο ς
υ σ τερ ή σ α τε; οι δε ε ΐτ ία ν , Ο υθενός. 35 Ό τ< ...Ιχ ο ό η μ ά το ίν M t ll).#-ll>; Mk β.8‫־‬$; I.k Μ : 10.·!
22:35: Ε perguntou ■lhes: Quondo vos mandei sem bolso, alforje, 041 alporcas S e n h o r s a b ia c o m o p r o v e r , c m te m p o s d e n e c e s s id a d e , q u a n d o as
faltou-vos porventura alguma coisa? Oes responderam: Noda. c ir c u n s tâ n c ia s fo sse m a d v e rs a s , q u a n d o os d ia s fossem lo n g o s , e q u a n d o as
p r o v a ç õ e s se m u lt ip l ic a s s e m . A g o r a e s ta v a m p r e s te s a e n t r a r c m u m a
O vs. 3 5 é e x tra íd o d a n a r r a tiv a c m q u e Jesus e n v io u doze d is c íp u lo s , e, p ro v a ç ã o m a is á rd u a , p o is em b re v e Jesus h a v e ria d e s e r tr a íd o e e n tre g u e
m a is ta rd e , o u tro s se te n ta d is c íp u lo s , co m in s tru ç õ e s e s p e c ia is a c e rc a d o q u e n a s m ã o s d e h o m e n s ím p io s e d e s a rra z o a d o s , de ser z o m b a d o , a ç o ita d o ,
p o d ia m o u n ã o p o d ia m le v a r c o n s ig o . E le e x ig iu d a p a rte d ele s o bse rva çõ es e s p a n c a d o e v e rg o n h o s a m e n te m o r to . T o d o s os seus d is c íp u lo s , de v á ria s
e x tre m a m e n te severas, n ã o lh e s p e r m itin d o le v a r q u a lq u e r p ro v is ã o p a r a o m a n e ira s , h a v e ria m d e s o fr e r p ro v a ç õ e s s im ila re s , ta n to a o m e s m o te m p o
d ia s e g u in te , e d e ix a n d o -o s le v a re m a pe n a s 0 m ín im o d c v e s tu á rio e d c o u t r o q u e e le c o m o ta m b é m m a is ta rd e , q u a n d o e stivesse m in te ir a m e n te s o z in h o s .
tip o d c e q u ip a m e n to . T e n c io n a v a , dessa m a n e ira , e n s in a r-lh e s a g ra n d e P o r ta n to , d e v e ria m o lh a r p a r a o p a s s a d o e r e le m b r a r c o m o o S e n h o r lhe s
liç ã o d c d c p c n d c n c ia a c ie m e s m o , u m a liç ã o d c fé , a ssim e lim in a n d o as p ro u v e ra d u r a n te a q u e la o p o r tu n id a d e , m e m ó ria essa q u e s e ria fo r ta le c id a ,
coisas q u e lhe s s e rv iria m d e c o n f o r to d u ra n te a jo r n a d a . ( Q u a n to a n o ta s e a s s im a su a fé s e ria re n o v a d a . Jesus h a v ia p r o v id e n c ia d o p a r a as suas
d e ta lh a d a s s o b re essas in s tru ç õ e s , v e r M a t. 1 0 :9 · 10. O d é c im o c a p itu lo d o n ece ssid ad e s, tin h a -o s p r o te g id o , d u r a n te o seu m in is té r io g a lile u in ic ia l.
e v a n g e lh o d c L u c a s te m in s tru ç õ e s s im ila r e s , d a d a s aos s e te n ta ). Essas H a v e r ia d c c o n t i n u a r s e n d o s e m p r e o m e s m o S e n h o r . E a e le s c a b ia
in s tru ç õ e s fo r a m p ro fe rid a s p o r Jesus p a ra le m b r a r os d is c íp u lo s q u e o re le m b ra re m -s c dessa re a lid a d e .

36 ε ιπ ε ν δε α ύ τ ο ΐς , Α λ λ ά νυν ο έχω ν β α λ λ ά ν τ ιο ν ά ρ ά τω , ó fio íω ς κ α ι π ή ρ α ν, κ α ι ο μ η έχω ν π ω λ η σ ά τω


το ιμ α τ ιο ν α υ το υ κ α ι α γ ο ρ α σ α τω μ α χ α ιρ α ν . :16 ό μ ή .,.μ ά χ α ίρ α ν ΙΑ 22.4D
36 <ψα7ω ] a p tt D (e t m u lt i a p u d H a s iliu m )
p o b re s . Ε ó b v io q u e essa id é ia é u m a e s p e c u la ç ã o d o p r in c ip io a o f im . n a d a
22:36: Oisse-lies pois: Mas agora, quem tiver bolsa, tome-a, camo também 0 te n d o c m seu a p o io , fo r a o u d e n tr o d a s E s c r itu r a s .
alforje; e quetn nõo tiver espada, venda 0 seu manto e compra-·. O u tr o s in té r p r e te s , m o d ific a n d o essa id é ia , c rê e m q u e d u r a n te a q u e le
* ...A g o r a , p o r é m , q u e m te m b o ls a , to m e -a ...» . ( Q u a n to a n o ta s s o b re os p e río d o de g ra n d e te n s ã o m e n ta l, p o r c a u s a das d iv e rs a s a m e a ç a s d o s lid e re s
dive rso s a rtig o s q u e os v ia ja n te s c o s tu m a v a m le v a r e m suas jo rn a d a s , v e r as c iv is e re lig io s o s a e c o a r e m seus o u v id o s , Jesus p e r m itiu q u e sc to m a s s e m
n ota s e m M a t. 1 0 :9 ,1 0 ). Jesus in d ic o u q u e e s ta ria m se a d e n tr a n d o em a lg u m a s p e q u e n a s m e d id a s d c p ro te ç ã o fís ic a , em fa v o r d c seus s e g u id o re s ,
te r r itó r io d e fin id a m e n te in im ig o . H o u v e c e rta fe ita ( d u r a n te as e xcursõ e s ra z ã o p o r q u e re c o m e n d o u o u p e r m it iu q u e se a d q u iris s e m e spa d a s. M a s
p e la G a l i l é i a ) e m q u e o s d is c í p u l o s p o d ia m d e p e n d e r d e a lg u m a p a re c e p e rfe ita m e n te c la r o q u e , a in d a q u e e le te n h a d a d o p c rm is s à o a ta l
h o s p ita lid a d e , p o is s e m p re a lg u n s la re s lhe s e s ta ria m a b e rto s , e to d a s as m e d id a , n is s o e le n ã o tra ç a v a q u a lq u e r p la n o d e d e r r u b a r o g o v e rn o o u de
suas n ecessidades fo ra m p r o n ta m e n te a te n d id a s : to d a v ia , a g o ra o s co raçõ e s a g ita r as m assas. A in d a q u e a d m itís s e m o s a id é ia e x p o s ta neste p a r á g ra fo ,
e as m e n te s d a s m u ltid & e s se tin h a m a lte ra d o , p o r q u a n to to d o s se tin h a m te ria s id o m e ra m e d id a d c a u to d e fe s a .
to r n a d o o d io s o s , in c l i n a d o s u o a s s a s s in a to , v io le n t o s e e g o í s ta s . P o r A m a i o r i a d o s i n t é r p r e t e s , p e la s r a z õ e s a c im a e x p o s t a s , r e je i t a m a
c o n s e g u in te , os o b re iro s d o e v a n g e lh o d e ve m p ro v e r p a ra as suas p r ó p r ia s m e n ç ã o d a «espada* c o m o u m a re fe rê n c ia a u m o b je to lit e r a l d e v io lê n c ia ,
necessidades, b e m c o m o p a ra a s u a p r ó p r ia p ro te ç ã o . D a í a m e n ç ã o das p r e f e r i n d o a c e i t a r o f a t o c m s e n t id o f i g u r a d o , a c r e d i t a n d o q u e J e s u s
e spadas. estivesse la n ç a n d o m ã o d c u m a e spé cie d e p a r á b o la c m ações, d e u m a
Essa p a s s a g e m ilu s tr a , p o r isso m e s m o , e m b o r a in d ir e ta m e n te , q u e as a le g o ria , c o n fo rm e fr e q ü e n te m e n te a c o n te c e ra d u r a n te o m in is té r io d c
c o n d iç õ e s q u e Jesus im p ô s a o s d is c íp u lo s , n a s v ia g e n s p e la G a lilé ia . n ã o ' J e s u s , m a s q u e o s s e u s d is c í p u l o s e n t e n d e r a m e r r a d a m e n t e a s s u a s
tin h a m p o r in t u it o ser p e rm a n e n te s : c o n tu d o , o te x to s a g ra d o e n s in a m u it o in te n ç õ e s . A p a la v ra *e s p a d a » , neste c a s o . p o d c re fe r ir - s e à p re p a ra ç ã o
m a is d o q u e isso. T a m b é m s u b e n te n d e , p o r m e io d e d e c la ra ç õ e s p ro fé tic a s , e s p ir itu a l p a r a o c o n f lit o e s p ir itu a l, c o m o ta m b é m sc vê n o tre c h o d e E fé .
a lg o d a s c o n d iç õ e s q u e h a v e rã o d e p re v a le c e r d u r a n te o te m p o d a ·m is s ã o 6 : 1 7 ; o u e n t ã o p o d e s e r t ã o - s o m e n t e p a r t e d c u m a v i v id a e p i c t ó r i c a
e n tre os g e n tio s» , is to é, n o p e río d o d a g ra n d e e v a n g e liz a ç ã o d o m u n d o , p o r d c s c r iç à o d a n e c e s s id a d e d e p r e p a r a ç ã o , p a r a e n f r e n t a r a a t i t u d e
p a rte d a ig r e ja . Esse p e río d o sc c a r a te riz a r á p a r u m a c o n d iç ã o ilu s tr a d a m o d ific a d a ( is to é, a h o s tilid a d e ) d a p o p u la ç à o e m g e ra l.
c o m o o v e lh a s s e n d o e n v ia d a s a o m e io d c lo b o s . O m u n d o sc m o s tra h o s til E p o ssíve l a o e s tu d io s o d a r e x a g e ra d a im p o r tâ n c ia a esse in c id e n te , ta l
aos v e rd a d e iro s d is c íp u lo s d e Jesus, p o is a s s im c o m o a b o rre c e ra m a Jesus, c o m o a o p i n i ã o q u e d iz q u e a p a s s a g e m p r o v a q u e o p a c i f i s m o é u m a
assim ta m b é m h ã o d c o d ia r aos seus s e g u id o re s . P o r esse m o tiv o , o s seus d o u t r in a f a ls a . Se J e s u s p e r m i t i u m e s m o o u n ã o a lg u m a m e d id a d e
se g u id o re s d e ve m c u id a r d c su a s p r ó p r ia s n cccssid a d cs, n a d a e s p e ra n d o d a a u to d e fe s a , d if ic ilm c n t c is s o p o d e ser to m a d o c o m o p r o n u n c ia m e n to d c
p a rte das m u ltid õ e s . O s d is c íp u lo s d e ve m e s ta r p re p a ra d o s , ta n to fís ic a c a te g o ria d o g m á tic a s o b re a q u e s tã o d o p a c ifis m o . P re c is a m o s e x a m in a r
q u a n to e s p iritu a lm e n te . o u tr a s p assagens b íb lic a s s o b re q u a lq u e r e n s in o a c c rc a dessa q u e s tã o , p o is
N a tu r a lm e n te q u e esta p assa g e m m u it o te m p e r tu r b a d o o s in té rp re te s , c e rta m e n te n ã o te m o s a q u i a in te n ç ã o d e q u e seja u m p r o n u n c ia m e n to d c
e s p e c ia lm e n te p o r ca u sa d a m e n ç ã o d a e s p a d a , v is to q u e os e v a n g e lh o s , em C r is t o a c e r c a d a q u e s t ã o . N o t o c a n t e a o p a c i f i s m o , p r e c is a m o s
toda p a rte , a p re s e n ta m Jesus c o m o u m p a c ifis ta . A lg u n s a c r e d ita m que p r im e ir a m e n te to m a r c m c o n s id e ra ç ã o a re s p o s ta d a c o n s c iê n c ia , c m que
Jesus, n a re a lid a d e , e ra u m p o lít ic o r a d ic a l, p e rfe ita m e n te p r e p a ra d o p a ra c a d a c r e n t e e x a m in e o t e s t e m u n h o d o E s p í r i t o S a n to e m s u a p r ó p r i a
lid e ra r u m a re v o lta a r m a d a , c q u e , a d e s p e ito de to d o s os e s fo rç o s e n v id a d o s c o n s c iê n c ia , a re s p e ito d is s o . E s ta p a s s a g e m , e n tr e ta n to , te m s id o u s a d a até
pelos d iv e rs o s e s c rito re s d o s e v a n g e lh o s , p a ra a b a fa r o u e lim in a r to ta lm e n te m e s m o p a r a p e r m i t i r a g r e s s õ e s v i o l e n t a s , p o r p a r t e d a q u e le s q u e sc
esse a s p e c to d e J e s u s , r e s ta m a s s im m e s m o a lg u n s i n d í c i o s d e s s a s u a i n t i t u l a m c r is t ã o s , c o n t r a p a g ã o s o u h e r é t ic o s , o u a té m e s m o c o m a
a titu d e . A ce n a d a p u r ific a ç ã o d o te m p lo é to m a d a c o m o o u t r o e x e m p lo fin a lid a d e de d iv u lg a r o e v a n g e lh o . A s s im , p o r e x e m p lo , p e n sa va o p a p a
dessa a t i t u d e ; e a q u e le s q u e e n s in a m e ssa id é ia a r e s p e it o d c J e s u s , B o n if á c i o V I I I . s e g u n d o é c i t a d o p o r W o r d s w o r t h , i n l o c . Tal
a c r e d it a m q u e e ssa c e n a f o i o p o r t u n i d a d e d e u m p r o t e s t o p o l í t i c o in te r p r e ta ç ã o , c o m o é e v id e n te , e r r o u c o m p lc ta m e n te , n à o e n te n d e n d o n e m
e s p e c ia lm e n te v ig o ro s o , e q u e Jesus, m u i p ro v a v e lm e n te , n à o a g iu s o z in h o o m a n s o J e s u s e n e m a s u a d o u t r i n a d c a m o r , a té m e s m o a o s p r ó p r i o s
nessa m a n ife s ta ç ã o , se nd o a té m e sm o possíve l q u e Jesus sc te n h a a po ssa d o in im ig o s , p r e fe rin d o a n te s d a r o u v id o s aos im p u ls o s d a m e n te h u m a n a , q u e
dos fu n d o s e n c o n tra d o s n o g a z o filá c io , a f i m de d is tr ib u í- lo s e n tr e os e s tá s e m p re in c lin a d a à v io lê n c ia .
216 LUCAS

37 λ έ γ ω γ ά ρ ύ μ ΐν ο τι το ύ το το γ ς γ ρ α μ μ έ ν ο ν &€Í τ€ λ ίσ θ ή ν α ι €ν έμ ο ί, τ ο Κ α ί μ ε τ ά α ν ό μ ω ν έ λ ο γ ίσ θ η ·
και γ ά ρ το πβρι έ μ ο ΰ τέ λ ο ς €χ€1. 3 7 K a i . . , i \ o y L o 0 r t 1 · 43.12 (Lk 12.50) 37 ν α 9 ] ‫ ־‬0 ” ‫ י‬D lt 89(+) M O
22:37: Porquanto voi digo que importa que !e cumpra em mim isto que está escrito: T u d o q u a n to esta va e s c rito a c c rc a d o M e s s ia s , h a v e ria d e te r seu m ais
E com os malfeitores foi contodo. Pois 0 que me diz respeito tem seu cumprimento. c o m p le to c u m p r im e n to , c isso s ó p o d e r ia s e r fe ito q u a n d o essa d e c la ra ção ,
* .. . im p o r t a q u e se c u m p r a em m im o q u e está e s c rito ...» . Jesus c ito u a q u e ta m b é m , e m c e r to s e n tid o , c o ro a 0 a n ú n c io p r o fé tic o in t e ir o s o b re a
passagem d c Is. 5 3 :1 2 n este p o n to , e p ro v a v e lm c n tc q u is d a r a e n te n d e r q u e p a ix ã o , fosse re a lid a d e nele e s o b re ele». ( L a n g e , in lo c .).
a m e nsa g e m d e suas p a la v ra s e d a ce na in t e ir a se a p lic a v a a e le m e s m o . Λ P o r isso c q u e Jesus fa la s o b re o seu d e s tin o c m te rm o s tà o o u s a d o s , posto
passagem d c Isa ía s é a q u e la q u e se n o ta b iliz o u p o r re fe rir-s e a o S e rvo q u c c r ia q u c esta va a s s e g u ra d a a s u a v itó r ia fin a l. E sse d e s tin o n a o era
s o fre d o r, p in ta n d o a e x p ia ç à o d e C ris to . A ig re ja c ris tà , tra d ic io n a lm e n te , lu m in o s o d o p r in c íp io a o f im , p o is n a q u e le e x a to m o m e n to e s ta v a sendo
te m u s a d o essa p assagem p a r a f r is a r q u e os s o frim e n to s d e Jesus fo r a m a m e a ç a d o c m s u a g ra n d e c ris e , p o r p r o fu n d a s a g o n ia s , p o r q u e te r ia de levar
e x p e rim e n ta d o s e m c o n s o n â n c ia c o m as p ro fe c ia s m c s s iâ n ic a s s o b re a sua s o b re si m e s m o o p e c a d o d o m u n d o . H a v e ria d c e x p e r im e n ta r a fe rro a d a dc
p r im e ir a v in d a . A q u i, p o r su a s p ró p r ia s p a la v ra s , Jesus c o n f ir m a essa h o m e n s v io le n to s , o ó d io d a p a r te d e to d o s , c a s im p a tia d e p o u c o s . Mas
v e rd a d e . tu d o isso fa z ia p a r te d o d e s tin o q u e D e u s p r o je ta r a p a r a e le . F in a lm e n te ,
O vs. d é c im o se g u n d o dessa p assa g e m d c Isa ía s se re veste d e in te re s s e e n tr e ta n to , h a v e ria d e o u v ir o g r it o d a v itó r ia . E h o je e m d ia , re a lm e n te ,
to d o e s p e c ia l p o rq u e a sse g u ra a v itó r ia fin a l: «P e lo q u e lh e d a re i a p a r te d c a in d a o u v im o s esse g r it o . o q u a l, p a r a to d o s os h o m e n s , te m se to r n a d o 0
m u ito s , e c o m os p o d e ro so s r e p a r tir á e le o d e s p o jo : p o r q u a n to d e r ra m o u a b r a d o d e e s p e ra n ç a . P o is o m a io r d c to d o s os m a le s — a m o r te — n à o seria
sua a lm a n a m o rte c fo i c o n ta d o c o m o s tra n s g re s s o re s : m a s e le le vo u s o b re c a p a z de v e n c ê -lo . E le v o lto u d e e n tre os m o rto s , e a in d a h a v e rá d c d iv id ir os
si o p e c a d o d c m u ito s , c p e lo s tra n s g re s s o re s in te rc e d e « . Essa é a m e nsa g e m de s p o jo s , c o n q u is ta d o s p o r seus a to s , ju n ta m e n te c o m os p o d e ro s o s . Nisso
m e s s iâ n ic a n o q u c ta n g e a m is s à o d e J e s u s , e i n c l u i to d o s o s g r a n d e s vem os u m a lin g u a g e m s im b ó lic a de s u a g lo r ific a ç ã o , q u e te ve in íc io q ua n d o
e le m e n to s d a te o lo g ia p a u lin a s o b re a q u e s tã o . Jesus d e rr a m o u a su a a lm a de s u a re s s u rre iç ã o , fo i in te n s ific a d a p e la sua a s cen sã o . m a s q u c só terá
n a m o r te : m a s isso n à o s ig n ific o u 0 f im , p o r q u a n to lh e está a ss e g u ra d o que c u m p r i m e n t o q u a n d o r e c e b e r a ig r e ja n o e s ta d o e t e r n o . D e u s , a lm a ,
h a v e rá d c c o m p a r tilh a r d o d e s p o jo , ju n t o c o m os p o d e ro s o s . F in a lm e n te , d e s t in o , t r i u n f o — e s s a s s à o a s p a la v r a s q u e a s s in a la m a n a t u r e z a da
Jesus h a v e rá d c c o n t in u a r in te rc e d e n d o p e lo s tra n s g re s s o re s , e, e m te rm o s e x is tê n c ia h u m a n a c m C r is to . E essas s i o p a la v ra s q u e n o s p ro p o rc io n a m
m a is a m p lo s , P a u lo e n s in a -n o s a m e sm a co is a , nos c a p ítu lo s te r c e ir o a u m p r o f u n d o c o n s o lo .
o ita v o d a su a e p ís to la aos R o m a n o s . O h , c o n tu d o , c o n fia m o s q u e d e a lg u m b o m m o d o .
N e sta p a r tic u la r id a d e é q u c a ig r e ja p r im i t i v a e n c o n tra v a a s ig n ific a ç ã o S e rá o a lv o f i n a l d o m a l,
d a m o r te de Jesus, a q u a l. d c o u t r a s o rte , só p o d e ria ser c o n s id e ra d a u m a D a s d o re s d a n a tu re z a , d o s p e c a d o s d a v o n ta d e ,
e v id ê n c ia d e g ra n d e fra c a s s o c d e s a s tre . ♦Ê in d u b itá v e l q u e N osso S e n h o r, D o s d e fe ito s d a D ú v id a , e d a s m a n c h a s d e s a n g u e .
a q u i , d e c la r a a b a s e d e s u a e s p e r a n ç a q u e 0 le v a v a a e s p e r a r , p a r a e le
(T e n n y s o n )
m e s m o , n a d a m e n o s d o q u c o c u m p r im e n to ta m b é m d o tre c h o d c Is . 5 3 :1 2 .

38 oi 8 è eínav, K vpt€, Ιδού μάχαιραι ώ δε δύο. ό δέ einev α ύ το ΐς, 'Ικανόν έστιν.


^ -3 ‫^׳׳‬ Κ ν ρ ι< \ om ‫ * א‬p c i (sy") | Ικ α ν ό ν e c m v ] A p K t 1 D i t
22:38: Disseram ales: Senhor, eis aqui duas espadas. Respondeu-lhes: Basta. re s ig n o u a tã o -s o m e n te essa p a rc a m e d id a de a u to d e fe s a . G oodspeed.
* ...e is a q u i d u a s e s p a d a s ...» . ( Q u a n to às in te rp re ta ç õ e s c o n c e rn e n te s à e n tr e ta n to , c o m p re e n d e u d c o u tr a fo r m a a in te r je iç ã o , tr a d u z in d o -s e por
p a la v r a « e s p a d a » , i s t o é, c o m o J e s u s t e n c io n a v a q u c a m e s m a fo s s e «ba sta d is s o !* , o q u e s ig n ific a r ia : « B a s ta dessa c o n v e rs a ! B a s ta dessa to lic e !·,
c o m p re e n d id a , v e r as n o ta s n o vs. 3 6 ). E s te v e rs íc u lo , p o ré m , m o s tra q u c os o u a lg u m o u t r o s e n t id o s e m e lh a n t e . Is s o p a r e c e s e r o q u e a e x p rc s s à o
d is c íp u lo s to m a ra m lite r a lm e n te as p a la v ra s d c Jesus, sem im p o r ta r sc ele s e m ita . p o r d e trá s d o g re g o , q u e r d iz e r , e m u ito s in té r p r e te s d c nom eada
a s s im q u e r ia d a r a e n te n d e r o u n ã o . O p a p a B o n ifá c io V I I (1 3 0 2 D .C .) , a s s im e n te n d e m a e xpre ssã o . Se esse, re a lm e n te , é 0 seu s e n tid o , p a rc c c que
e n s in o u q u e isso e ra u m a a le g o ria a re s p e ito d a a u to rid a d e m u n d a n a e Jesus p r o f e r ir a u m a m e tá fo r a , em te rm o s s im b ó lic o s , s o b re a necessidade de
e s p ir itu a l q u e te ria s id o d a d a a P e d ro e aos seus sucessores, se g u n d o a u m a e s p a d a , m a s q u c os seus d is c íp u lo s p e n s a ra m q u e e le fa la r a c m se ntido
d o u t r in a p a p a l, e m sua b u la « U n a m S a n c ta m ·, te n d o ch e g a d o a o e x tre m o de lit e r a l. P o r c o n s e g u in te , e le in te r r o m p e u s u b ita m e n te as açôcs c as p ala vra s
e n s in a r q u e a ig re ja p o d e ria la n ç a r m ã o d a v io lê n c ia a f im d e c u m p r ir os d o s d is c íp u lo s , q u a n d o c o m e ç a ra m a p ô r e m a ç ã o 0 q u e lh e s p a re c e ra um a
seus p ro p ó s ito s . M a s essa in te rp r e ta ç ã o é o b v ia m e n te e r ra d a , p o r q u a n t o fa z o rd e m lit e r a l d e Jesus. A n te s d a n o ite te r te r m in a d o . P e d ro tin h a u s a d o um a
de Jesus a d v o g a d o d a v io lê n c ia , o q u c ja m a is fo i o u s e rá a v e rd a d e , p o is dessas e s p a d a s , p a ra d e c e p a r a o r e lh a d e u m d o s servos d o s u m o sacerdote.
to d o s os seus e n s in a m e n to s sc v o lta m c o n tr a ta l in te rp re ta ç ã o . ( V e r M a r c . 1 4 :4 7 ; M a t. 2 6 :5 e J o ã o 2 8 :1 ). Jesus r e p rc e n d c u -0 severam ente
G ra n d e p a r te d o s e n tid o deste v e rs íc u lo d e p e n d e d a e xp re ssã o B a s ta , b e m p o r esse m o tiv o , o q u e ta m b é m d e m o n s tra a v e rd a d e ira a titu d e d c Jesus
c o m o d a a titu d e e m q u e e la fo i p r o fe rid a . P o d e s ig n ific a r q u c Jesus sc C r is to p a r a c o m a v io lê n c ia fís ic a ,
f . A p r is io n a m e n to d e J e s u s , 2 2 :3 9 -6 5 . V e r n o ta s c o m p le ta s
c m M a t. 2 6 :3 6 -4 6 .

3‘J Κ α ι έ ξ ϊλ θ ώ ν έπ ορ ενθη κ α τά τό έθος eis‫־‬ τό ‫ ״‬Ο ρ ο ς τώ ν Έ λ α ιώ ν ηκολούθησ αν δέ α ύ τώ και oi


μ α θ η τ α ί. 3» Ju 18.1 ♦{*λ0ώ>‫׳‬...Έλαιά‫ ׳״‬L k 21-57
Hebreus declaro corajosam ente que e le fo i «aperfeiçoado pelos sofrim entos» (2:10),
22:39: Entào saiu e , segundo 0 seu costume, foi para 0 Monte das Oliveiras; e os
e. mois surpreendentem ente oinda, que «ele aprendeu 0 obediência pelos coisos que
discípulos 0 seguiram.
sofreu» ( 5 :8 ) . É sig n ific a tiv o que 0 evongelho de Joõo om ito inteiram ente 0 ceno do
M ateus diz que foram paro 0 Getsêm ani, seguindo de p e rto a fo n te morcona. Lucos
Getsêm ani, sem dúvida porque noquele evongelho a divindode de Jesus é fortemente
fa la no m onte das O liveiros. 0 «Getsêmani» é mois e xa to , jó que estava localizado
frisodo. e a cena do Getsêmani pareceria por «demais humano» poro os propósitos do
no m onte dos Oliveiros. embora em um ponto p articu la r, is to é. em seu sopé.
liv ro . Contudo, 0 fa to que Jesus chorou a nte o túm ulo de Lázoro (v e r Joào I I ) .
«...COM O DE COSTUME...» Só Lucas diz isso. Judos já re vela ra os locais poro onde c e r to m e n te é um o « h is tó r ia m u ito h u m a n a » . ( V e r F il. 2 :7 q u o n to a umo noto
Jesus habitualm ente se re tira v a , pelo que de noda mais adiantava ele o cultar-se. com pleto sobre 0 «humomdode» de C risto, e sobre a im portôncio dessa doutrino).
Assim , fo i para um lugor onde possava habitualm ente seus momentos de oroçõo.
Lucas omite 0 ‫ ״‬cântico do hino», 0 que « re g istra 0 côntico do segundo porte do
Jesus procurou ocloror «que vereda tom or» em tempos de crise, to l como 0 fario
Holel. Sé Joào menciono a possogem pela tristo n h a rovino do Cedrom ( I8 :l) n
qualquer o utro homem. A té o mais piedoso dos homens continuam ente tem de buscor
(Plum m er, in loc.).
a vontode de Deus quondo de decisões difíce is e em períodos críticos. Na encarnação,
embora fosse ele o C risto, Jesus tomou sobre si, necessariomente, os froquezas «COMO OE COSTUME...» É possível que quisesse 0 autor dizer que Jesus apenos
humanas, e precisava ser orientado como quolquer o u tro homem. A apresentoçõo costum ava a li dorm ir, e não apenas o rar ou possor momentos tranqüilos. Mos sem
·d o c é tk a · de Jesus, em tantas igrejas de nossos dias, obscurece 0 valor da vida de dúvida Jesus tinha um bom número de amigos naquela áreo, e nõo tinha de dormir 00
Jesus como nosso «exemplo», 0 «pioneiro do vereda espirituol». Mas a epístola oos relento.

40 γ ιν ό μ ε ν ο ς èiri τ ο ϋ τό π ο ν e f7 r € v α ι) 7 ‫־‬ο Γ ? , Π ρ ο σ ε ύ χ ^ σ θ ( μ η ε ισ ε λ θ ζ ΐν €1ς π ειρ α σ μ ό ν .


40 Π ροσ ((τχ 4σ θ ΐ... 7η ιρ α σ μ ό ι· ΙΛ 22.4H
22:40: Quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que nào entreis em r e s s a lta 0 o ra ç ã o . ( V e r E fé . 6 : 1 8 q u a n to a um a n o ta c o m p le ta so bre 0 temo,
tentoçào. ilustroda com poemas).
Em Lacas, 0 ordem de «orar», dodo por Jesus, su bstitu i as palavras «Sentai-vos LOCAL D0 GETSÊMANI: 0 ·s u p o s to lo c a l· fo i demarcado nos dias de Constantino,
oqui, enquonto oro» (ve r M arc. 1 4 :3 2 b ). Tais m odificações são simplesmente mas os eruditos modernos hesitam em assinalar qualquer lugar exato, e aque/e que é
e ditoriais. M ateus segue 0 Morcos nesse p o rticu lo r. Lucas é 0 evongelho que mais exibido oos tu rista s nõo é necessariamente correto.

41 και αντος απ€σπάσΟ‫״‬η απ' α ύτώ ν ώ σει λίθον βολήν, καί θεις τ ά γό ν α τα π ροσ ηνχετο
22:41: E aportou-se deles cerca de um tiro d« podre,- a pondo-se de joefcos‫ ״‬orava,
Lucos om ite 0 ite m marcono de que Pedro, Tiogo e Joõo acompanharam a Jesus um « . . . DE JOELHOS.. . η M arcos diz «caiu no chão». M oteus é mais vivido aindo: *caiu
pouco mais adiante do que os o utros. Além disso, os polavros de profunda melancolio, ro sto em te rra ». A n arra tiva lucana, a té 0 cena do «suor sangrento!!, relatada
«Minha olma está tris te , a té à m orte» (v e r M arc 1 4 :3 3 ,3 4 ), nõo se ocham no somente por ele (se é que faz parte genuína do evangelho original de Lucas), é menos
n a rra tiva lucono. M ateus segue de p erto a fo n te m arcara. dram ática.
N .B . N o s casos c m q u e M a te u s e L u c a s tê m te x to s p a ra le lo s , a e x p o s iç ã o 90
a p r e s e n ta e m M a t e u s ; e m L u c a s , e n c o n tr a m - s e a p e n a s a lg u m a s n o ta s
su p le m e n ta re s.
LUCAS 217

42 λ ίγω ν , Π άτερ, εί βούλει π α ρένεγκε το ν το το ποτήριον ά η έμ ο ν ‫ ׳‬π λ η ν μ η το θ έλη μ ά μ ο ν ά λ λ α το σον


γινέσθω .3
42 μή...~/1 νίσθω M t 6.10 42 « β ο υ λ α . . . γιν* ο β ω \ μ η τ ο Ο ίλ. . . . yevtaOto■ « β ., απ *μ ο ν (e t om ιτλ ^ ι‫ )׳‬D i t | ν α ρ ϊν * γ κ * Β Π Θ ÍX p m la t j
R ] π α ρ < ν ίγ κ α ι ‫ א‬f / J a l : na peve/K fiv A V V a l ç
22:421 dizendo: Pai, se queres afasta da mim este cálice; todavia não se faça « de ocordo com esse lema, e nôo openos verbalm ente, conform e com freqüência se dó
mini» vontade, mas a tua.
conosco. A — h istória in te iro — dem onstro que 0 seguir 0 esso vontade pode levor-nos
Este versículo é praticam ente equivalente oo que diz Morcos, exceto que Lucos à a fliçã o e 00 desastre. A vontade de Deus nem sempre nos traz ocontecim entos
omite 0 termo aramaico «Abba», provavelm ente porque isso não seria in te lig ív e l paro ogrodóveis. Contudo, poro com bater uma grande batalho pode levor 0 com batente a
seos leitores gentílicos tencionados. A oroçõo nos faz lem brar dos prim eiros palovros umo gronde recompenso. «Como poderíamos pensar em o bte r grande golordõo. se
do oroçõo do ‫ ״‬Poi Nosso« :«Pai. ..sejo fe ito a tua vontode» (M o t. 6 :1 0 ). Jesus viveu evitam os e n tra r no luta?»
22:43: Então Ike aparecea um anjo do céa, que 0 confortava.
22:44: i , posto em agonia, orava mais intensameata; e 0 seu suor tomou-se como grandes gotas d· sangue, qaa caiam sobre · chão.
17.»‫״‬ M 44 :«ti- M i 20.3»; M k 14 :111 pn ‫ *א‬A It Ύ W ‫ ·' · א‬I) K L X ‫ י ג‬Η Π ' 4‫ ׳‬p M t 700 8$2* 100» 11)10 1071■■· 12.» 1241 1242
1071* /.·Vi Λ ‫« ״׳«■ ' ״‬, “ ·‫ *יזזיו י‬i t ‫ן « ״ ■ז<א ־‬,* ‫ ״י‬jp·» Mim·»‫ ״ ״‬C lrm c n t 4»ήκ«!ιι 125» 1344 I3 M 15411 I44S 214* 2174 H ! /1 /“ *·*‫ ־״‬j | · ···‫·י ׳‬.‫׳‬. ' ■ », .·.‫ '»·· י‬VfC *yi*
m■‫ » ׳·'׳ " ·· י ׳־*■־‬AthiiniiMUN Aml>1\»-e ηι!■»·‫■··« ־״‬ηρ»·‫ ··■ ״‬πμ>*" ‫ ״· ״׳·! “׳‬C y ril ‫·ו‬.» ,*! rtrfn p jf, I WHt d^ui xm· · ' - 11 ’ ···" ‫ ״‬licniK H i)· llip ix ily t u » l)io n y a iu n
J«)111-l>.un1M-t1M f Im/iA/nu r IJ i 22 4;( 4» a /lr r M t 2* 3 » /‫( ( ״‬mn»)1rmr Lk Ar i u » 1 ‫► · ' · *״‬:1‫»·· ■* '· ״‬ Eum U uh lliln r y ( '; !ο η π u>-Nnziat1zu>1 C irc *o ry -
22.•3-4511 * ai . χρ00(νχή1> <‫ ׳‬/‫ '' ' ׳‬M t 2Φ.39 f ! ( '/,inrfut/r η τ Λ. N íic ia n z u x D n lv m iis IV I)ic n iy t■ iuh Kpi|1lm ni\u> C b ry m w to m Jerom e A u -
4 -1 J 4 ώφ6 ·η δ* a irip & ã x ' οίρανοΰ ίν ιο χ ίκ ο ν αΐ'τόν. καί γ«ρι>μ«ι‫׳‬ϋ 1 <1· g u K tim · Ί Ί μ ί μ Ι ι ι γ ρ Ι Ix s m titw ('< w m n e K urundiix f t 1 ‫׳‬r!» 1 h· !·i· 4 «.·!*·‫ ׳‬.i~44
áyavíqi ix T tv ú rrtffον ιτρ0 (τηί·χ»Γ0 ναι iy iv t r o ό ιδρύ‫ זו‬αντοΰ ΰ χ κί triM nrfrrív*H nr 1M 1 Λ ' 1 1 1 2 1 «110 10711 “ " ‫» ׳‬92‫ « ״ · ׳‬m ^ ‘‫”־‬
βρόμιο! α ίμ α το ( κ α τα ίία ίν ο ν το ί «1τ ί τήν y ijv 11/ilh w in o r mrvilionMl.

Λ auscncia desses versículos cm testem unhos antigos e largam ente diversificados com o — ‫ “ א‬Λ Β T W s y r* co p **‫־‬bo
arm ‫ ״״‬geo , M árciom , C le m e n te , O rígenes al , bem com o o fa to de serem assinalados com asteriscos ou o b e íi (d a ndo a
entender u m caráter espúrio) em outros testem unhos (Δ Γ 1 IC 8 9 2 ° in m* 1079 1195 121G copbom” ) e sua transferência
para o evangelho de Níateus (após 26 :3 9 ) pela fa m ília 13 c vários lecionários (estes ú ltim o s ta m b é m transferem o vs.45a) sugere
fortemente que não fazem parte d o te x to o rig in a l d c Lucas. Sua presença cm m u ito s m anuscritos, alguns antigos, com o tam bcm
em sua citação nos escritos dc J u s tin o , Ir in c u , H ip ó lito , Eusébio e m u ito s outros pais da ig re ja , é prova da a n tig u id a d e da
narrativa. C om base cm p ro b a b ilid a d e s d c cópia, c m enos provável q u e os versículos fo ra m apagados cm várias áreas diferentes da
igreja, por aqueles que sentiam q u e um a n arrativa de Jesus m aculada p o r fraqueza hum ana é in c o m p a tív e l com a idéia de que ele
compartilha da d iv in a o nip o tê n cia do Pai, do que o fa to q u e fo ra m adicionados com base c m a lg u m a fo n te a ntiga, oral ou
escrita, como tradições extra-canônicas atinentes à vida c à paixão d c Jesus. N o e n ta n to , apesar de reconhecer que a passagem é
uma adição posterior ao te x to , cm facc dc sua evidente a n tig u id a d e e sua im p o rtâ n c ia para a tradição te x tu a l, a m a ioria da
comissão d ecidiu reter essas palavras no te xto , mas entre colchetes.
SÓ LUCAS (se é que 0 vs. 4 3 é genuíno 00 o rig ino l; v e r a nota te xtu a l ocim o) nos cristão.
fda do visitante angelical. Alguns eruditos n o is liberois naturalm ente supõem que ★ * *
isso é uma odiçõo apócrifa à n a rra tivo , emboro tenho sido originalm ente registroda
SE TAIS AFIRMATIVAS sõo genuínas, 0 suor de Jesus realm ente ficou m isturodo
pe!o próprio Lucas. Porém, de .wdo adianto duvidar do m inisté rio dos anjos, e em
com sangue? As palovros ‘ como gotos de sangue* poderiam indicar que os suor,
irosso. (Ver Heb 1 :14 quonto 0 uma nota sobre 0 «m inistério dos anjos*).
caindo em obundância sobre 0 chõo, dava 0 oporência de ser gotas de sangue, como
Apesor de defenderm os a realidade do m inisté rio dos anjos, e nos valerm os do se estivesse saindo de um fe rim e n to abe rto. Um suor m uito «profuso» estaria entãó
texto presente pora to n to , deve-se o d m itir que os vss. 43 e 44 (a ceno do m inistério em foco, olgo bem incomum e ro ro . Esse suor profuso re sulta ria de grande agitação
dos anjos e do suor sangrento) nõo se encontram na m aioria dos m onuscritos antigos. in te rio r, afliçã o , e sem dúvida, profundo te m o r, conforme o te x to de Marcos nos
Fot imente poderiom te r sido umo odiçõo ó narroçõo originolm ente dodo por Lucas. As inform a que sucedia. Todavia, olguns in té rp re te s — insistem — sobre a realidade do
evidêncios sõo os seguintes: «suor sangrento», e oferecem incidentes h istórico s, em que songue fo i v is to a exudar
APESAR de que 0 maioria dos crítico s te xtu a is sente que a n a rra tivo sobre 0 dos poros de olguém. Diz-se que Carlos IX. da França, nos «Duos últim as semanas de
visitante ongelical e sobre 0 suor sangrento nâo fazem porte do te x to originol de suo vida (m oio de 1574) suo co nstituição física fe z esforços inauditos, songue
locas, olggns deles crêem que esses versículos, a despeito disso, norrom uma esguKhou de todos os oberturos de seu corpo, a té mesmo dos poros do pele; de tal
·rrodiçõo genuíno·, embora não tenho sido originalm ente descrito por nenhum dos modo que, em umo ocasiõo, viram -no molhado de suor sangrento» (decloroçõo de De
quatro evangelistas Isso é possível. Alguns livro s extracanônicos e decloroções M e z a ra y ). V á rio s tr a ta d o s tê m s id o e s c r ito s em d e fe s a do re o lid a d e d o su or
isolodos certom ente re flete m ocontecim entos genuínos e declarações fe ita s d urante a sangrento. Pelo menos, noda pode ser decidido na base de meros polovras, como se
vida de Jesus, e os vss. 43 e 44 pertencem 0 essa categoria. Tais palovros, se sõo vê no te x to à nosso fre n te , e não se pode chegor a umo conclusão ce rto . Contudo,
genuínos, re flete m fo rte m e n te 0 autêntica humanidade de Jesus, bem como a essa conclusão não é de m uita im portância. A n a rra tiv a , com sangue real ou nõo,
intensidade de seus sofrim entos, ambos as coisas im portantes pora o pensamento ilustro igualm ente 0 profundo s o frim en to por que possou 0 Senhor Jesus.

4Γ> και άναστός άπό τ η ς π ροσ ενχή ς ελθών πρός το ύς μ α θ η τα ς ενρεν κοιμω μενονς α υτούς άπό τ ή ς λ ύ π η ς,
22:45: Depois, lavantando sa da oroçõo, vaio para os saus discípulos, a achou os energias e spiritu a is dos discípulos, deixando-os exaustos e sonolentos. É próprio de
dormindo da tristeza; m uitos pessoos dorm irem quando em profundo tris te z o . Sabemos hoje em dia que os
sonhos, por aliviorem as experiências troum óticas. são capazes de 01iv ia r 0 tris te z a e
LUCAS CONDENSA m uito a h istória . Ele diz que Jesus chegou 0 ‫ ״‬seus discípulos» e as crises As pessoas, mesmo que nõo saibam disso, naturalm ente buscam dorm ir em
os ochou dormindo de triste zo (0 que os outros evangelistas nõo dizem ), e Jesus os meio às suos triste za s, emboro 0 foçam re lu ta n te m e nte e em meio a emoções
repreende por uma único vez. Morcos (seguido por M oteus), diz que Jesus se d irig iu a agi todos
Ped‫ ׳‬o. tendo-o repreendido por nõo poder «vigiar por umo hora‫ ״‬. Entõo Marcos possa
LUCAS. 00 odicionar essa idéio de tris te z a , uma vez mais poupa aos «doze«,
a descrever duas outros «voltas» e «repreensões» de Jesus, e M oteus segue esse
m itigando-lhes a culpa. (V e r o u tro caso de ta l oçõo em Luc. 2 2 :3 1 , onde a culpo de
estoço bem de perto. Lucas simplesmente abrevio 0 h istório . e perm ite apenas uma
Pedro foi m itigada, m ostrondo-se que ele fo ra cruelm ente provodo, pelo que negou
*‫־‬oito e omo repreensão bem geral.
00 seu Senhor). Os demois evangelistas, e n tre ta n to , não se im portom em suovizor a
« de tristeza...» Lucos deve te r querido dizer que 0 peso da tris te z a drenou os culpo dos opóstolos.

46 καί ειπ εν α ύτο ΐς, Τ ί κ α θ εύ δ ετε; άνα στά ντες π ρ ο σ εύ χ εσ θ ε,1* ΐνα μ η εισέλθητε εις πειρασμόν.
' 46 h tninor: TR WH Bov Ne■ BK1 AV RV A8 V TT 55õr7 LiUb Jer St« β 6 rvon»: RSV NKB 46 x p o o tv \to O * ...irt» ρασμόν IJt 22.404 6 77] om D
22:46: « disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantal-vos, a oral, para que não
entreis em tentação. CONTA-SE A HISTÓRIA de um soldado que ouviu um sermão sobre 0 juízo fin a l. Saiu
do igreja «sem gostar nado» do que o uviro . Paro ele noda hovia de real noquilo. Após
Esto sim ples re p rim e n d o to m o 0 lu g o r d o re s to do h is t ó r ia de M o rc o s (e de jan ta r noquela n oite , deitou-se poro dorm ir, e teve um sonho m uito vivido. Viu uma
Moteus), qoe inclui mois dois períodos de oroçõo, duos vo ltas de Jesus e duos fig u ra espantoso à sua fre n te , e todo a sua vida fo i repassada dionte dele. Fntão os
‫ ׳‬epreensões. Nesso oportunidode, os discípulos, 00 buscarem re fú g io no sono. olhos de m uitos a quem conhecera e tin b a enganado ou desprezado, ou para quem
EVITARAM a luto. Sem dúvida, posteriorm ente, relem braram -se disso por m uitos nado fiz e ra , mas para quem poderia te r fe ito olgo, fixaram -se sobre ele. Os olhos
*‫־‬ezes. com um sentim ento de dor. 0 Solvador agiu como um Consolador poro eles, por tris te s de suo esposa se fixa ram sobre ele. Todos os olhos estavam tristo n h os. Ele
‫׳‬w i' 0s vezes. Eles oceitoram de bom grodo e alegremente 0 seu m inisté rio. Em suo te ve umo horrível sensoçõo de te r fdbado. Entõo a fig ura espantosa disse apenos
ojon!o no !ordim do Getsêmoni, e n tre ta n to , quem precisava de consolador ero 0 umo palovro: «Então?» Nôo será fó cil responder quondo Deus nos indagar com seu
crópro Solvodor. Mos não tive ram sucesso nisso. inquisidor «Entõo?» Há um hino despertodor que contém 0 apelo de Deus: «Nâo te
218 IUCAS
le m b re s dos anos p a s s a d o s !!· M o s Deus le m b ra , e o ju íz o c o n s is te d e nos lembrodo disso, depois. Mois tord e , os discípulos nõo mois falharam e«n sua missõo. E
encontrarm os conosco mesmo, já que coda qual seró julgodo de ocordo com suos que dizer sobre nós mesmos?
obros. Eles decepcionaram a Jesus desto vez. Quão freqüentem ente devem te r-se

* 2 2 :4 7 -5 3 ‫ ־‬L u c a s nos o fe re c e u m a ve rsão a b re v ia d a d a p assa g e m d c M a t.


2 6 :4 7 -5 6 , o n d e as n o ta s e x p o s itiv a s d e v e m s e r c o n s u lta d a s .
2 2 :4 7 ,4 8
17 "Ε τι αντου λαλοΰντος ιδού όχλος, και ο λεγό μ ενο ς *Ιούδας εΐς τώ ν δώ δεκα 77ροήρχετο αύτούς, και
η γ γ ίο ε ν Τt u Ιησού φ ίλήσ α ί αι/τον. a d d Ισ κα ρ κ α θ D d l : a d d - ιω τ η ς 15 7 \ πΡοτίΡΧ*τ ° ] ηροηγ«ν
4 7 / o w í a j]
D f / J 157 I α ντο ν] a d d p ) τ ο ν τ ο γ α ρ σημα.ον S tS o jxtt α ν τ ο ις Ο ν αν φ ιλ ή σ ω , a v ro s « m r Ό Ε Θ (7 J p m b c d r l X sy *

22:47: i Mtanòo ·Ιβ ainda a falar, ais que surgiu u n a multidão; · aquele que 1a chamava Jadai, ara doi doze, 1■ ■diante dal■, · chafoa-ia a Jesus para 0 beijar.

48 ’Ιη σ ο ύ ς δε ε ίπ ε ν α ύ τώ , ’ Ιο ύ δ α , φ ιλ ή μ α τ ι το ν υιόν τ ο ϋ α νθ ρ ώ π ο υ π α ρ α δ ίδ ω ς ;
22:48: Jesws, porém, lha <fisse: Judas, cora ura beqo trais ο Mho do bomara? . . . .... . . . .... . . . . .
rtc e u A w rc iu rv c c m A D T irA c .** ‫״‬ - j a . - j 1 1 · «...FALAVA E li AINDA, .umo m ultidõo. ..um dos doze, 0 chamodo Judas.. . ‫ י‬Todos
«OS EVANGELHOS SINÓPTICOS dão a impressão 1de que a detençoo de Jesus fo i obro M trê s evangelhos sinópticos contêm essos te rrív e is palavras «Foi Judos, um dos
de umo m ultidõo m o» ou menos desorganizada. Com toda a probabilidade, fo i doze, quem 0 tra iu» . São te rríve is o té de mencioncr. M ateus e Marcos aludem 09
efetuado por um destacamento da policia do tem plo, que ogiu w b instruções do b ^i| 0 ; mas Jóõo 0 o m itê ; Lucos porece indicar que Jesus e vitou ser osculado mediante
Sinédrio. No re la to de M arcos, Judos osculou a Jesus para ide n ticó -lo como quem omo pergunto
d e v e rio s e r d e tid o . De a c o rd o co m L uca s, su a s in te n ç õ e s fo ro m antecipodos e .. . . . . .
frustradas pela pergunta de Jesus». (G ilm our, in lo c .). M ateus apresenta Jesus 0 p e r^ m ta r a Judas «por que» ele viero 00 jardim . Lucos
. . , .. , . re gistro 0 repreensão: «Judos, com um beijo tro is 0 Filho do homem?» A narrativo
0 episódio ensina que Jesus se entregou vahm trafam oalo Ele sabia que serio m uito 18:1) ™ ™ » ‫ ן‬ss) é bastonte d ife re n te , nõo tendo ósculo e pintando Jesus 0 e nfrente‫־‬
d ifícil ocultar-se, e. afina l seu tem po havia chegado. P ortonto, nõo fugiu. Sabia que 0 m ü | f id õ o . a lé m d e r e g is tr a r v ó r io s ite n s de c o n v e rs a que n õ o o p o re ce m nos
a turbo vinha prendê-lo. Suo agonia no jardim restaurara suo com postura; a v itó ria sinópticos
sobre o medo fo ra obtido. «No m omento exato ele nõo impediu de ca ir nos mãos dos .‫ ״‬.‫ ״ ״‬- , ,
homens» (Orígenes. Celsus ii. 1 0). Celso hovio zombodo. dizendo que Jesus se . N0 ^ L A T O LUCANO, « Je s u s n ao d iz : tr a is a m im ? e , s im : t r o i s 0 Filho do
re tira ra para 0 jardim a fim de «ocultar-se desgroçodomente e assim escapar». Algum homem. Ele relem bra 0 Judas que ele era 0 Messias, 00 qual Judos tra ta va òe
dia Celso te rá de re v e rte r essas palavras, quondo tiv e r de reconhecer a Jesus como maneiro vilm e n te tra içoe ira ». (Plum m er, in lo c .).
Senhor (v e r Fil. 2 :9 -1 1 ). Mas nossas vidas às vezes lançam insultos oinda piores «. F1M10 da benara . . ‫ ״‬Um títu lo messiânico nos evongelhos. (V e r as notas 0
contro C risto. respeito, em M a t. 8 :2 0 ).

49 Ιδόντες δε ot π ε ρ ί α υ τό ν τ ο εσ ό μ ενο ν ε ίπ α ν . Κ ύ ρ ιε , ει π α τ ά ξ ο μ ε ν εν μ α χ α ίρ η ;
49 r ατάξομο■ it- μ α χ α ίρ τ! I.k 22.38 49 >‫«׳‬νομ- D 0 1 7 1 d J f * r l b 0
22:49: (haado os qve astavara com ela viram a que ia sacedet^JU seram : Senhor, A fo n te inform a tiva usada por Joõo presumimos te r sido d ife re n te , e mois rico em
farl-los-eatos a aspada? detalhes.
MÁRCIOM odm ítiu em seu cânon dos Escrituras somente 0 evangelho de Lucos e m r1 r
várias dos epístolos paulinas. Mas m utilou 0 Lucas, a fim de odaptar-se às suos idéias .‫״‬ ‫·״׳»״‬õo o **«;nnHn Nno hó r^ v m e tn m m Uw> um r tr lr - n «n m
do C risto. Om itiu os narra tivo s do nascim ento, e. e ntre outras passagens, a cena £ ! % £ ' O ^ í h n T ÍS

é morcano. sendo seguido por Moteus e por Lu?os, emboro Lucos a abrevie um to n to . * 0‫ י‬VS‫ ־‬3 6 ‫ ׳‬° " * hÓ um f>w60r0f0 ° 6550 quesfoo)·
2 2 :5 0 ,5 1

50 καί έ π ά τ α ξ ε ν ε ΐς τ ι ς εξ α ύ τώ ν τ ο ΰ ά ρ χ ιερ εω ς το ν δοΰλον κ α ί ά φ ε ΐλ ε ν το ούς α ύ το ΰ το δεξιόν.


50 Jn 18.2<1 5o otO p ) turiov D p c lat
22:50: letào um delas feriu 0 sorvo do sumo socerdote, a c o rte e -ie a orelha direita.

51 ά π ο κ ρ ιθ εις δε ό Ίη σο ΰς ε ίπ ε ν , Έ ά τ ε εω ς τ ο ύ τ ο υ ‫ ״‬κα ί ά φ ά μ ενο ς τ ο ΰ ώ τίο υ ίά σ α το α ύτό ν.


5 1 αφ αμ*νος . . . αντον] *x 7 *u‫׳‬a s τ η ν χ η ρ α η φ α το α ν το ν κ α ι α ττ* κ α τ« ττα ΰη τ ο ovs α ν το υ D í t
22:51: Mas Jesus disse: Delxei-os; basta. E tocando-lhe a o reh a, e carou.
Lucos diz «ORELHA DIREITA», no q u e é secundado por João, mos nõo por M oteus e os ocontecim entos sigom seu curso, incluindo meu a prisionam entol» (Creed e
nem Marcos. Estes últim os om item estranhom ente 0 episódio da curo do orelha. E Klosterm onn). A segundo e 0 terceiro probabilidades são, ta lvez, os mais corretos. 4.
Joõo tombém 0 o m ite. Há umo o utra idéio. menos provável, com bose na prim eira probobilidode: «Permiti. 0
a .. Deixai, basta...« Os in t é r p r e te s tê m fic a d o p e rp le x o s em to r n o d essa mim e oos meus discípulos, e s te ta n to d e violêncial» Mos logo em seguido ele corrigiu
decloroçõo. e vórios explonoções têm sido dodos: 1. «Deixoi-m e fa ze r este ta n to l» essa v io lê n c ia m e d ia n te 0 c u ra . Ê p ro v á v e l q ue e s te ja m o s tr o to n d o com umo
(evidentem ente em olusõo à curo), conform e dizem Goodspeed e M o ffo tt. 2 . «Noda expressão idiom ática, cujo significado era cla ro noquele tem po, mas que para nó
mois disso!» (umo reprim enda de Jesus contro 0 violê n cia ), conforme a RSV. 3. «Que estó perdido.

52 ε ίπ ε ν δ έ ’ Ιη σ ο ΰ ς 4 π ρ ο ς το ύ ς π α ρ α γ ε ν ο μ εν ο υ ς ε π ’ α ύ τό ν α ρ χ ιε ρ ε ίς κα ί σ τ ρ α τ η γ ο ύ ς τ ο ΰ ίεροΰ καί
π ρ ε σ β υ τε ρ ο υ ς , 'Ω ς ε π ί λ η σ τ η ν ε ξ ή λ θ α τε μ ε τ ά μ α χ α ιρ ώ ν κα ί ξ ύ λ ω ν ; 6 5 2 ’íít...i{4 \0 a r« Lk 22.37
«52 |C I ρη ‫ א‬A B T 8 / Í ' 1‫ז>ןז‬00‫ ז‬K L YV X Δ Π Ψ / 28 ‫״‬ j 164a 214« 2174 ZJy* U c I Origen / Ίιρ το ν τ or ύ Ίη σ ο ν ι vg
δββ 700 892 1009 1010 1071 1079 1198 121» 1*30 1241 1242 1243 1J44 134$ 1S48 | *yf► ·· cop“ ·1‫ ״‬geo f omil D / 1 H*«*··‫ '·'־‬e y i* * w m
' 5 2 f q u M tic m : T R W H B o v N « B F » A V R V A S V R S V N E B T T J t t f f c » t t t o m e n t : 7.Ur L u t h S<« tv ]n p 0 í K * G »8X 37 700 a l \ r o v t « p o ‫ ] ״‬r o w λ α ο ι» ( e x τ ο ν v a o v f ) D d : 0 m V g ( l ) I

A com issío reputou λ presença d e Ιησούς, no vs. 52 ·‫ ׳‬vcf. vs. 51, onde aparece o m esm o nom e) com o algo deliberado da
parte do evangelista —pois a repetição o b tém u m a leve interrupçSo, um a nuance que nao foi apreciada por alguns copistas, quc
om itiram o nom e (D / ' it,b‫־‬d·«·'·' syr*·*. O artigo talvez teria mais probabilidade de ser adicionado do quc dc ser
descontinuado. ★★ ★
22:52: latão disse Jesas oos principais sacerdotes, oficiais do teraplo e anciãos, φΜ . . .
tMiam ido contra ele- U 1I11 como a ma latteador cara esoodas e varaaous? 0 se fazerem presentes» (Plum m er, in loc ). Jooo inform o-nos que tomòem havia
LUCAS A D IO O N A «os p ^ c i p a i s s o c e rd o te s , c a ^ õ e T V ^ n c i õ o ^ 7 f o ‫ ״‬t e s o ld a d o s ro m a n o s co m seu o f ic ia l ( v e r Joõo 1 8 : 3 , 1 2 ) . Je sus d irig iu -s e às
m orcono), como quem esteve envolvido no detenção de Jesus. Talvez isso visasse 0 «autaridodes l‫ ״‬da‫««׳‬s», sem duvjdo sent.ncto que eram elas os responsáveis por suo
e fe ito dram ático, mos nõo é de todo impossível que 0 SMdHo tivesse enviodo olguns b e n ç ã o , embora outros se tenham tornodo instrum entos seus.
de seus próprios membros para g a ra n tir a eficácia da detenção. C ertom ente isso ero ■. capitães . . ‫ ״‬. is to é, o fic ia is da p olicio do tem plo, conform e já fo ra visto em
im portonte pora eles. «A onsiedode acerco do detenção, que poderio ser fru stra d o se lu c . 2 2 :4 . Erom os líderes do destacam ento de le v ita s , que montavam guardo dentro
nõo colculassem bem 0 tempo, ou pek> povo, ou por um m ilogre, deve tê -lo s induzido e 00 redor do tem plo.

53 κ α θ ' η μ έρ α ν ό ντο ς μ ο υ μ ε θ ’ υμ ώ ν εν τ ώ ίερω ο ύκ ε ξ ε τ ε ίν α τ ε r à ç χ ε ιρ α ς ε π ' ε μ ε · ά λ λ ’ α ν τ η εσ τίν


υ μ ώ ν η ώ ρα κ α ί ή εξ ο υ σ ία τ ο ΰ σ κ ό το υ ς . 53 *αβ‫ ׳‬...ί4ρ<? Lk 19.47:21.37 ο ί* J0 7.30:8.20 ή !{ουσία roC
ακότοΐΛ C0I 1.13
2 2:5 3*Todos os dias estava ea convosco no templo, e néo asteadestes as mdos A PRIMEIRA PARTE do versículo é paralela à fo n te morcono, mos a segundo parte é
coatra mim; mas osta é e vossa bora e 0 podar das travos. exclusivo de Lucos. «Esto, porém , é 0 vossa horo, e 0 poder dos frevos». Jesus
LUCAS 219
oponto poro 0 origem «satânico!* de seus desígnios, porque 0 diabo é 0— verdodeiro h n , que sõo m e tá fo ro s espirituais. V er também II Ped. 2 :4 , 17 e Jd. 6 ; SDbre ‫ ״‬A
príncipe— dos trevas. Jesus p ro fe riu co ntra eles umo seríssimo ocusoçõo. Os homens dimensão das trevos».
ro u s . t d como seu pai, omom às tre vo s (v e r Joõo 3 :1 9 ,2 0 ). Reolizam seus ato s mois E jf0 é 0 VOssa h o ra .. embora nõo tõo com pletam ente vosso. Em ú ltim o análise,
perniciosos sob 0 cobertura de se« elem ento p refe rid o , pois isso se odopto às eJa é de
lomentóveis condições de seu estodo e sp iritu a l. C f. Efé. 5 :8 quonto às tre v o s e à

* 2 2 : 5 4 - 6 2 - A s n o t a s e x p o s it iv a s r e f e r e n t e s a e s ta s e c ç ã o d e v e m s e r
e x a m in a d a s em M a t . 2 6 :5 7 ,6 9 -7 5 . U m a ve z m a is , L u c a s n o s d á u m a vers&o
a b re v ia d a , o u e n ta o sc u tiliz o u d e u m a fo n te in f o r m a tiv a m a is b re v e .
A q u i seguem a lg u m a s n o te s s u p le m e n ta re s .

54 Σ υλλαβόντες δε αύτον ή γα γο ν και εισ ή γα γο ν εις τη ν οικίαν του ά ρχιερέω ς‫ ׳‬ό òe Π έτρ ο ς ήκολούθει
μακρόθεν. 54 Π«τρο*...μακρ<50ί►‫ ׳‬Lk 22.33 Ç4 «at «<njγαγον] omρ) D9 .579 l»t 8y‫״‬c 8a(t)
22:34: Entào, prendendo-o, 0 favor— e 0 introduziram na ema de swno *acerdote; e Pedro seguia 0 d· longe.

.»5 περιαφάντω ν δε ■πυρ èv μέσ ω τή ς αυλής και σ υγκα θισ ά ντω ν έκάθητο ό Π έτρ ο ς μ έσ ο ς αύτώ ν.
22:55: I tendo eles ocendldo fogo no m io do pétio 0 havendo·*· sentodo à roda,
sento·■*· Pedro ·n tre e le*. g ron d e utiltd o d e. E nem Jo õ o 0 fo i ( ver Joõo 1 8 :1 5 ) ...O i demois. fo ra m oinda menos
Jesus, após seu di*K> p rotesto, fo i levodo. Lucos «poupa oos d o « . , umo vez m ois ü te is ( ‫ *׳י‬M ° rc 1 4 :*? > · 0 C alvário d ific ilm e n te serio 0 C alvário, nõo fossem os
(cf. Luc. 2 2 :3 1 ,4 5 ), om itindo os palovros que figuram em M arcos. «e todos 0 pessoos què ficam olhando rua obo.xo, rua ocim o, que contemplam os m ultidões e
òbondonoram e fugiram ». E n tretanto, Lucos não o m itiu a história de Pedro, seguindo « n,oo vòo pe ante ρύ pora fechar 0 p orto e trancõ-lo. Ou não fossem oqueles outros
ogrupo à distôncio, e nem sua negoçõo subseqüente do Senhor, apesar de te r o m itido ^o e ficam oo redor, observando (ver 2 3 :3 5 ). E melhor ser como Joõo! Ele fo i melhor
0— veemência— com que 0 fe z, conform e se vê no n arro tivo de M orcos. 04 outr<* ‫ ׳‬,« a ,é ‫ ™׳‬,* 0 ,‫ »* < י‬Pedro! . . .Sempre hoveró oqueles que verõo os
j a , s .,» % promessas ,de longe' (ve r Heb. 1 1 :1 3 ), o que os fez permanecer firm e s. Mos
« casa do sumo sacerdote. ..» L u ca s aludia a caso de Anos (ve r Joao 1 8 :1 3 ), ou a também sempre houve aqueles cujos pés os levorom ‫׳‬pora longe' (v e r Isa. 2 3 :7 ). A
de C aifos ( v e r M o f. 2 6 : 5 7 ) . S upom os q u e e le a lu d iu a caso de C o ifá s , d e mej0 camjnn0 est00 oqueles que 'seguem '— à distôncio! Ora, quem não foz ossim.
conformidode com os outros evongelhos sinopticos. m esm o q u a n d o e s tó s e g u in d o ? M o s se m p re há u m a vo z que c la m a : ‫ ׳‬Nõo
«DE LONGE— Pedro seguio. Esse ta n to deve ser d ito em seu fa vo r. Nõo fo i de te m a is ...p o is ...e u vos salvarei de longe' (Jer. 3 0 :1 0 )» . (Scherer, in lo c .).

56 ίδοΰσα òe αύτόν π α ιδίσ κ η τ ις καθήμενον πρός το φώς και ά τενίσα σ α α ύτώ ειπ εν , K ai οδτος
συν αύτώ ή ν
22:56: Uma criada, vendo-o tentado oo lume, fixou os olhos nele · duse: E*»e . . . ,, · ■_! j
também estava com · ! · - to to lm e nte e ntre si. e nem isso e im portonte para a «histonctdode». (V e r o a rtig o , na
LUCAS VARIA de Mcrcos quanto a pequenos minúcios. Ele fa la em uma crioda, mois ·ntroduçõo oo com entário, sobre 0 «Historicidode dos Evangelhos», onde se discute
odionte de «outro» (pessoo, vs. 5 8 ), e entõ o oindo de «outra» (vs. 5 9). Mas alude 0 «>bre » que é e 0 que nõo e a h istoricidode).
openos duas, e ombos são chamodos «criodos». As notas do te x to de M o f. olu d e o NÃO FOI PILATOS, nem qualquer dos membros d o Sinédrio, e nem 0 tu rb o de
TWteriais sobre 0 questão da «hormonio». Não é possível quolquer solução p e rfe ita , soldodos. mos umo m era crioda (uma escravo) quem ossustou 00 opóstolo tõo
‫׳‬nas nõo existe harmonização que conseguirá fo ze r as n orra tivo s concordarem confiante em si mesmo, levondo-o 0 negar a seu M estre-

57 0 ήρνήσατο λ έγω ν , Ο ύκ 018a αύτόν, γύνα ι. 57 y■‫ ]‘"'*׳‬omΡ) D 0124 d


22:57: Mas Pedro 0 nego«, dizendo: Mvlter, não 0 conheço. um pouco 0 n o rra tiv a , Om ite a m aldição e 0 jurom ento que acompanhou à terceira
LUCAS «poupo oos doze■· (ta l como em 2 2 :3 1 ,4 5 ) om itindo 0 |gramanto de Pedro, negação, que M ateus e Morcos com entam . Aquela fo i a p io r horo de Pedro, quando a
com 0 quol ele negou veementemente que ao menos conhecia a Jesus. Ele sim plifico porçõo mais froco e mois negra de seu ser venceu 00 seu ideal norm alm ente a lto.

58 και μ ε τά β ρα χύ έτερος ιδών αυτόν εφ η , Κ α ί σ ύ έξ αύτώ ν εί- 6 δε Π έτρ ο ς έφγ), *Α νθρω π ε, ούκ
ε ιμ ι. ς8 *φ η . . . < ! ] « ‫ »»׳ל‬τ ο αυ τό D d ί)Λ
22:51: Dai ο p a a c·, o u tr · · vá», e d iis e : Tu também és um deles. Mas Pedro d is s ·: Marcos poder-se‫ ־‬io entender «outro m ulher», ou, to lvez, a «crioda‫ ״‬a n te rio r. Lucos
Homem, nao soa. só deixa entendido que a segunda negoçõo te v e lugor quose depois da p rim erio. Joõo
«.. ·a tr o ...» Um homem , conform e diz 0próp rio versiculo, 00 posso que em foz a «m ultidão» estor envolvida no to rm e n to de Pedro (Joõo 1 8 :2 5 ).

59 καί διαστάσης ώ σεί ώ ρας μ ια ς άλλος τ ις δι ϊσ χ υ ρ ίζετο λ έγω ν , Ε π ' αλήθειας καί οΰτος μ ε τ ' αι)τοΰ
ήν, Καί γα ρ 1 α λ ίλ α ΐο ς ε σ τ ι ν 59 ‫ ׳‬Siacrratrrçj] -σ τη σ α σ η ί W 0 pc: -ο-τησαί D | λ ίγω ν Εττ αληθ.] Ε π α. λ (γ ω D d
22:59: Ε, tend· passodo qoase uma hara, outro afirmava, dizendo: cartomante este
também estava com aia, pois i gofiieu. « ...to m b ém é g a lile u ...» Souberom-no por seu sotaque. Diz-se que os galileus
« ..tendo possodo cerca de uma h o ro ...» Essos palavras são usodos 00 invés de m isturovom seus sons g utu rais, olém de te re m um vocabulário umta n to peculior»
'após um pouco‫ ׳‬, que Mateus usa, pois este segue de p erto 0 fo n te morcana. Além disso, olguns daqueles acusadores podem te r v is to Jesus
Marcos prefere oqui 0 indefinido «eles», 00 apontar poro os atorm entodores de com Pedro e o u tro s , durante os eventos da semono do paixão. 0 trecho de More.
Pedro, mos Lucas usa «outro». Conforme 0 m ostra a gram ático grega, era um varõo, 14:7 0 menciono especificam ente o problem a do pronúncia. M o t. 2 6 :7 3 segue a fonte
e Joõo diz que ero parente de M alco. M ateus segue 0 indefinido «eles», de M arcos. morcana nesse item .

60 ειπεν δε ό Π έτρ ο ς, '‫ ׳‬Α νθρω π ε, ούκ οΐδα ο λ έγεις, καί π α ρ α χρ ή μ α έ τ ι λαλοΰντος α ύτοΰ
εφώνησεν αλέκτω ρ.
22:60: Mas Pedro respond·«: Homem, n io sei 0 queefize*. Ehnvdiatament· estando á terceira negoçõo. Lucos tra z seu vocábulo fa v o rito , 'porochrem a‫( ׳‬im ediatam ente),
·I· ·ioda a falar, conto« 0 gala. e Morcos seu fa v o rito ‫׳‬euth us'. C f. com 5:25,· 8 :4 4 ,5 5 e 1 8 :4 3 . Mos 0 gráfica
«TODOS OS QUATRO evongelhos notam quõo rapidam ente 0 conto do galo seguiu-se descrição ‫ ׳‬enquanto oindo fa la v a ', é dado somente por luco s» . (Plum m er, in loc.).

61 καί στραφ είς 6 κύριος ένέβλεφεν τώ Π έτρ ω , καί ύπεμιη]σθη ό Π έτρ ο ς το ΰ ρ ή μ α το ς το ΰ κυρίου ώς
εϊπεν αύτώ ότι Π ριν άλέκτορα φω νήσαι σήμερον ά παρνήση μ ε τρις-
βΐ Ilpí*‫ ׳‬...Tpit Lk 22.34 61 λογον AOWQ (1 Í1 3 pm ς] ρ) ρήματος ‫ א‬13>‫ג‬/; R
22:61: Viranda-s· a Senhor, oihoa para Pedro; a Pedro lambrou-se da palavra do inquirições, quando Jesus passou por onde Pedro estava assentado, mos, seja como
Senhor, como lhe havia (fito: Ha|a, antes que 0 galo canta, três vezes me negaré*. fo r, tomamos o incidente como a u tê n tico , embora só Lucos 0 tenho registrado. Foi
0 FATO do Senhor ter-se vo ltod o pora olhar Pedro é umo drom ótico odiçõo lucano, olgo que Pedro jamais pôde olvid a r, e ce rto m en te ele mesmo narrou 0 fa to mais
que nõoaporece no originol de M orcos. Jesus ta lve z fosse visível o través da p o rta , tard e . 0 próp rio Pedro, pois, fo i 0 fo n te in fo rm a tiv a desse incidente, e ta lvez do
estando Pedro do lodo de foro. Embora provavelm ente ele nõo tivesse ouvido a episódio in te iro , em bora detalhes outros possam te r sido contribuição de outros,
Pedro, sabia 0 que tinho ocontecido, 0 que explica seu— olhar pesaroso. 0 olhor de conform e os q ua tro n orra tivo s 0 dem onstram . M orcos foz esse canto do golo ser 0
tristezo poderio te r tido lugor quondo ele era introduzido ou tira d o da sola de «segundo‫ ״‬. Lucas ignora 0 detolho, no que é seguido por M ateus.

62 καί έξελθών έξω έκλαυσεν πικρώ ς.


‘ C | «nchuU m r M | 6 2 6 2 ) » ‫ ל י‬M t 20.76; M k 14.72 ( « ‫ ‘ א ״‬A H D K L I 1216 1230 1241 1242 12S3 1344 1 3 « 1 .VH1 K M 214» H tft U r i i t
T W X Δ θ Π ♦ 083 0124 02 Λ0 / ' / '* 28 ó*5 700 8»2 100« 1 0 1 » 1071 11)79 I !95 I a y i *·* ‘·‫ ‘*׳‬c o p - · * ‫ ״‬u r n i « n o g o m it w r w 62 01 7 I ‫ ·'״‬1 !«···'‫ ■·׳‬, ·‘· , '· '‫י‬

Embora seja possível q ue o versículo ten h a en trad o no texto lucano da passagem paralela dc M at. 26:75, a m aioria da comissão
considerou mais provável q u e essas palavras tenham sido acidentalm ente om itidas cm vários testem unhos (0171 *i4 it ‘ ·6·«·1'·‫״‬1·‘·1‫)״‬
220 LUCAS
— do quc tenham sido adicionadas sem variação substancial (som ente as palavras ό IIí7‫־‬pos são acrescentadas em
vários testem unhos, após 6ξω ) em todos os outros testem unhos.
2 2 :6 2 : E, havendo soido, chorou amoVgamente. com «chorou am argam ente», e Lucos tam bém diz ossim. Joõo om ite 0 memória d»
Marcos diz apenos chorou, ao m editar sobre 0 que sucedera M ateus adorno isso Pedro sobre a odvertêncio e sobre 0 choro amorgo.

* 2 2 :6 3 -6 5 ■ A s n o ta s e x p o s itiv a s s o b re esta sc c ç â o s à o d a d a s c m M a t. 2 6 :6 7 ,6 8 .

63 K ai oi ãi'δρες oi συνέχοντας αυτόν ένεπαιζον α ύτώ Χάροντες, 635‫ ׳‬/>ovTíylomDOI71 6 9 it


22:63: 01 homens que detinham Jesus zombavam dele, e feriam-no;
Embora 0 trecho de Luc. 2 2 :6 3 -6 5 ( fif ir . do re la to de Marcos, parece estar ‫· ״‬g in e l· separadas estavam sendo seguidas pelos escritores sagrados, e que Lucos
boseodo sobre Marc 1 4:6 5. Isso ve.o após 0 .n te rro g o tó rio de Jesus perante Caifás. ηδ0 de^ u d0 f < f « ™ ‫ ״‬cono « * ’ · P°nt0 M ü l,as S? “
0 quc Lucas nõo historia. N aturalm ente. 0 trecho dc Luc 2 2 :6 6-7 1 tem elem entos J » " » 500 « conclusoes certos As noto s in tro d u õrto» aos parágrafos de Ma 27
sim ilores àqueles de M arc 1 4 :5 3 -6 4 . mos é provável que 0 re la to de Lucos. sobre 0
,entom m o s,ro r uma horm om a· reyn,nd0 ,odo 0 m0,er1al re la ,'v0 005
que teve lugar no dia seguinte, e nõo no mesmo n o ite (como se dá com M arcos). 0 vs. 63 PROVAVELMENTE descreve 0 que sucedeu a Jesus, opós 0 julgamento
tenho descrito 0 terceiro julgomento. A harm onioé m u ito d ifícil neste ponto, segundo perante Caifás. to l como 0 fazem os vss. 64 e 65. Soldodos e servos, que ficaram
0 atestom os notos em M ateus. Vórios estudiosos crècm que 0 re la to de Lucos, sobre tomondo conto de Jesus, fo ro m aqueles que zombaram dele e 0 esponcaram, mos
0 suposto «te rce iro julgamento», na realidode seja umo revisão liv re do chamado p o d e m o s t e r 0 c e r te z a de q u e os m e m b ro s d o S in é d rio n od a fiz e r a m poro
«segundo julgam ento‫ ״‬. Outros ocreditam que a diferenço m ostro que os fontes desencorajá-los.

61 κ ac περικα λνφ α ντες αυτόν έπηρώ τω ν λ εγο ν τες, Π ροφ ήτευσ ον, τ ις εσ τιν 6 π α ίσ α ς σ ε;
22:64: e, vendendo-lhe os olhos, perguntavam, dizendo: Profetiza, quem foi qu« tepostam -se juntos, enquonto Lucos opresenta vá rio s m odificações, omissões <
bateu? adições, olgumos e d ito ria is e o u tro s baseados em fontes separodos. Notemos
« . . .P ro fe tiz a -n o s q u e m é o q u e te bateu...)» Assim diz Lucos. em consonância com também a deslocoçõo de m ate ria l. 0 re la to de Lucas sobre os espancamentos e
M ateus e— contro M arcos, que nõo tro z ta l a firm a tiv o . Nas questões que circundam zombarios vem totalm ente depois das negoções dc Pedro, enquanto M oteus misturo
0 fim do m inistério de Jesus, e que 0 conduziram à cruclficoçõo, M ateus e Morcos os do!s opisódios, incluindo também 0 julgam ento perante Coifás.

65 καί ετερα πολλά β λα σ φ η μ ο υντές ελεγον είς αυτόν. 22:65: Ε, blasfemando, diziam muitas outros coisas contra ele.

LUCAS OMITE os cusparadai, e olude vagam ente às «m uitos outras coisas» que exclusivo de Lucos. Desse modo, Lucas m ostra que os insultos verbais forom difíceis
fizeram , blasfem amente, contro Jesus, em suas zombarios. Este versículo, pois. é de su po rtor, ta lvez mais difíce is do que os obusos físicos.

g. CONDENAÇÃO DE JE S U S : 22:66 23:35.


22:66-71: As notas expositivas referentes a esta secção são dadas em M at. 26:59-68. L ucas, um a vez m ais, abreviou a
n a r r a tiv a . H á u m a n o ta te x tu a l re fe r e n te ao v s . 68, com o se g u e : « ...m e . e nem m e d e ix a i r ...» , se e n c o n tra m no s mss
ADEG H K M SU V X , G am m a, D elta, L am bda e Fam Pi, no que são seguidos pelas traduções AC, F , K j, e M. T odas as outras
traduções om item essas palavras, seguindo os m ss m ais antigos, como P (75), Aleph B D LT. A adição e m eram ente um a glosa,
feita por algum escriba. A c h w c e n ta m o s a q u i. a lg u m a s n o ta s n w ra m c n U ! s u p le m e n ta re s .

66 K ai ώς εγενετο ■ήμερα, συνήχθη τό πρεσ βυτεριον το ΰ λα οΰ, α ρ χιερ είς τ ε καί γ ρ α μ μ α τε ίς , καί
ά π ή γα γο ν αυτόν‫ ׳‬είς τό σννεδριον αύτώ ν,
22:66: Logo que amanheceu reuniu-se a assembléia dos anciãos do povo, tanto os 0Λ . . ,
principais socerdotes como os escribas, . 0 conduziram ao sinédrio deles, onde f t e « m 0 que se sobe do modo de proceder nos trib un a is ,udoicos.
disseram: 2 . 0 ju lg a m e n to , te n d o s id o e fe tu a d o à n o ite , c p o r o u tr o s ra z õ e s , foi
Presum ivelmente começou oqui 0 te rce iro julgomento , fazendo com que 0 simplesmente ile g a l, e 0 n a rro tiv a de Marcos é exota.
julgam ento peronte Caifás, registro d o por M arcos, fosse apenas prelim inar Este 3 0 !‫! ״‬gom ento fo i prelim inar, rendo 0 propósito de preporar os ocusoções que
julgamento, p orta nto, legdízaria os oções tomados d urante 0 p rim eiro. 0 trecho de seriom assacados contro Jesus no dio seguinte. Considerondo-se todos as coisos.
Luc. 2 2 :6 6 -7 1 poderia ser v is to como umo exponsõo de M a t. 2 7 :1 . Mos olguns bons essQ te rce jra conjectura porece ser a melhor,
e ruditos insistem que. opesor das «discrepâncios cronológicas», 0 julgam ento norrado . . . . .
oqui por Lucas fo i apenos umo revisõo e o b rcvo çâ o do !ulgomento perante Caifás. ‫ ·_ ־‬e o conduziram oo Sinédr-o ‫ ״‬A cena mudo do pátio do sumo socerdote po3‫׳‬
contodo por Morcos 0 comora d0 concilio. 0 Sala d e Pedras Lovrados ao longo de um dos a trio s interiores
do tem plo, de ocordo com os tradições robínicas: um á trio na esquina sudoeste d 3
QUE DIZER sobre osdiscrepancias e n tre 0 re la to de Morcos. e o que se sobe sobre ^ ^ tefnp!0 ^ QC0fd0 ^ Josefo (GuerfOS ^ s Judeus v 4 2 ),
a conduto nos tribunais judaicos? Gilmour (in lo c .), sumaria as posstbilidodes: (V e r sobre 0 sinédrio , em M ar. 2 2 :2 3 ; sobre os ‫ ״‬feriseus», em M arc. 3:6.
1. 0 c o m p o re c im e n to de Je su s p e ro n te 0 S in é d rio (M o re . 1 4 :5 3 s s ) fo i um sobre os ‫ ״‬escribas‫ ״‬. em M arc. 3 :2 2 ; sobre os ‫ ״‬saduceus», em M a t. 2 2 :2 3 ). Os
julgamento fo rm a l, e nõo prelim inar, mas 0 evangelho 0 registra de modo por demais «principais sacerdotes» eram os m embros do Sinédrio. Os três componentes do
fragm entar pora dar-nos 0 quadro com pleto, 0 que explica os aparentes discrepâncios Sinédrio se reuniram , os «principais sacerdotes‫ ״‬, os ‫ ״‬anciãos‫ ״‬e os nescribas».
2 2 :6 7 .6 8
6 7 d λεγο ντες, uE i σύ ε ί ό Χ ρ ισ τό ς, ειπόν ή μ ΐν. dειπ εν δέ α ύ το ΐς, *Ε ά ν ύ μ ΐν ε ί πω ού μ ή π ιστενσητε ·
J ■66 '‫ ׳ י‬-fi7 d numhcr 1)7. rf no numbw, d no oumber: TK*a WH! Bov N<e BF* N1ÍB? TT Zür Luth Jer Sou $ d rm number, ‫<׳‬nutnber 07. <f rm number: TR·· WH? AV RV
ASV K8 V NED?j f doa numbtr. d no oiunlier. d numlxr 67: TR<^ NEB? β7 Κί...Χρ 4στόί... 1?μΐι‫ ׳‬Jn 10.2« Έ ά ν . . . * ι σ η { > σ η τ * 10

22:67: Se tu és 0 Cristo, dizeno-lo. Replicou-lhes ele: Se eu vok> disser, não 0 crereis;

68 έάν δέ έρω τήσω ού μ ή ά π ο κ ρ ιθ ή τε β.


68 ‫( י‬C | àrottpiâijTt ‫ א " ן‬Β L Τ 1241 «ιμ·*■ C y ril ί άτο*.ρι6 ή τ ί μοι j !)»5 121« 1230 1242 124? 13« 1154ô otnU 1046 2148 H yt U e l i t 1»'‫■'·''·׳·■׳‬d·
Θ / ' 1365 « !!/ * Ambroec ( άποκριθητ* μοι η à1ro.\ÍO 1jr< A D K W 1X ! ·.·* <1.11.··»‫ י‬Vjç ey1«.*pb arm geo Dlateeearon·‫·· ‘׳‬
àroXuotr*) Δ I I Ψ 0 6 : 1 / 2 8 ‫ ״‬SOS 70U <«•2 om ú uo 11 UHIII 1010 IU71 1079 ‫י‬

A p esar d c p o d e r-se a r g u m e n ta r q u c as p a la v ra s μοι ή άπολνσητε fo ra m d c s c o n tin u a d a s p o r a c id e n te , devido a


hom oeoteleuton (-ητε . . . - ητε )no ancestral (ou ancestrais) de pT;‫ א ־‬Η I, Τ 1241 «/.tal explanação não pode explicar a
ausência das palavras 7) à7roÁi‫׳‬ar?re dc Θ / ' VMtà al. P ortanto, a comissão se inclinou a considerar tanto μοι quanto
η άπολνσητε como glosas antigas.
22:68: e se eu vos interrogar, de modo algum me respondereis. («Bendito» é um eufem ism o usado por M arcos}. Lucas nos dá 0 segunda indogoçãô ro
Os vss 6 7 -7 0 porecem estar d iretam ente baseados sobre M arc. 1 4 :6 1 b -6 2 . «Mas vs. 70. mas fo ro do seqüência com os perguntos e respostas, de ocordo com a
Lucas divtde 0 pergunta de M arcos, 'Ês tu 0 C risto, 0 Filho de Deus bendito? Jesus n a rra tiva m arcano. Lucos om ite 0 h is tó ria in te ira da busco de testemunhas, tros
recusou-se 0 responder à p rim eira indagoçõo. Quolquer discussão sobre seu ca rá te r menciona vários testem unhas falsas, em conexõo com o julgam ento peronte Pilatos.
messiânico, com seus interrogodores, serio in ú til, e os ocontecim entos fa la ria m mois 0 i v#| e 6 g opesor de evkíentem ente alicerçados sobre a fo n te marcona, ro
a lto que as palovros. Ante a segunda pergunta, Jesus replica com uma m odificação do fraseado pertencem exclusivam ente a Lucos. Em essência, Jesus disse: «Eu vos d ‫׳‬.‫׳‬e
inequívoco lu 10■ usodo por Marcos, e que tem sido variegadam ente interpretodo que sou 0 ç r j st0 mQS certam ente não me cre reis; e se eu te n ta r debater 0
como umo a firm a tiv o ou como umo resposto evasivo», (Gilm our. in lo c .). quesfõ0 c e ft omen te me recusoreis a fazê-lo» (Plum m er. in loc.). A questão todo
MARCOS E MATEUS juntam 0 «És tu 0 Cristo?·* com «ÉS tu 0 Filho de Deus?» term ina ria com um resultado: Jesus seria condenado, sendo-lhe negodo a Iiberò 3de.

69 α π ό το ν νυν δέ έσ τα ι Ò υ ιό ς τ ο ΰ α ν θ ρ ώ π ο υ κ α θ ή μ β ν ο ς έκ δ β ξ ιώ ν τ η ς δ υ ν ά μ ε ω ς τ ο ΰ θ ε ο ΰ .
IUCAS 221

22:69: Mas desde agora estaré assentado o Filho do homem è mão direita do poder pora seus leitores gentios, mudo isso pora a expressão mais fá c il de ser entendida,
d· D«us. «poder de Deus».
fSTE VERSÍCULO é essencialmente equivolente a More. 14 6 2 , mos Lucos deixo de Jesus alude à — suo glorificoção— como algo tõo certo que já tinho começodo. Suo
mencionor 0 vinda (parousia?) nas nuvens Marcos tem «mão d ire ito de poder» (to l gló rio extraordinário provaria suos reivindicoções Nõo precisava defender-se, pois
como Moteus), mos Lucos diz «do poder de Deus« Morcos usa 0 palovro «Poder» em suo defeso serio repelida por homens que, propositolm ente, prefe ria m fico r em suos
« n tid o absoluto e eufem ístico, paro indicar a presença do poder de Deus. ou mesmo trevos espirituais
0 próprio Deus (Ver as notos em M o t. 2 6 :6 4 quanto a esse uso). Lucas, escrevendo

70 είπα ν δε π ά ν τ ε ς , Σ υ ovv 6 νιος το ν θεο ν;* 6 δε π ρ ο ς α ύ το ύ ς ε φ η , ’ Υ μ ε ίς λ έ γ ε τ ε ο τ ι ’ ε γ ώ είμ ι.


70 ‫ ׳‬r queaúnn: Τ Η W H Bov K m B F ! AV R V ASV RSV N K B T T Z ü r L u th 8 w fn x d m U k n ■ . J tt 1 7 0 / in d S re o t: T H T W H * B o v » ‫ ? « א‬B P * T A V R V A 8 V R 8 V N E B T T

Z ú r L u th T fies"■« ,Ψ' / o i i m I : R V “ « A S V ‫ «· ״‬J c rT S«e? $ / in w r r o s ii ú v e : W H ” « 7 0 2 ú . . . 0 « o O M t 4 .3 . L k * .3 , 9 JO ( « ιμ * .] ;)

22:70: Ao que perguntaram todos: Logo, tu és 0 Filho da D«us? Respondeu·lies: Vós participarm os do próprio noturezo d ivina (conform e diz claram ente II Ped. 1:4).
dnais que eu sou. Nosso destino é p a rtic ip a r da notureza de C risto e a té de sua próprio divindode (Col.
Lucos dó ogora a segunda metode do pergunta de M arcos: 0 qual fo ro vinculada 2 :9 ,1 0 , que também a firm o essa verdade; ver tombém II Cor. 3 :1 8 , ocerca do
roquelo fonte à prim eiro indogoção: « ts tu 0 Cristo?» «És tu 0 Filho de Deus?» Isso ‫ ״‬processo» que conduz 0 esso m aravilhosa p arftopoção no notureza de Deus Pai.
deve ter envolvido que Jesus querio dar a entender suo ·reivin d ico çã o de d ivin d o d e ·. a trovés da missão de seu filh o ). N aturolm ente, Pai e Filho possuem esso noturezo em
eos judeus devem te r entendido desse modo as suas palavras, pois 0 simples uso de sentido absoluto e in fin ito , 00 posso que nós sempre 0 possuiremos em lim ites fin itos.
tol título não seria suficiente para condenar a Jesus. Ele nõo quis d iz e r: Sou um Nõo obstonte, seró 0 mesmo natureza, e toda a eternidode será passada na obtençõo
rooino, pelo que estou no lugar de Deus, e, ossim , sou seu «filh o » . (V e r M ore. 1:1 d o m esm o em m o io r e m a io r g r a u , in c lu in d o seus p ro d ig io s o s a tr ib u t o s . A
quanto ó noto sobre esse títu lo , «Filho de Deus»). Ero um títu lo messiânico, mas, no glorificação, p orta nto, seró algo in fin ito e interm inável, jó que a perfeição jamais
VI . quose sempre fo lo ocerca do divindode de C risto. (V e r Heb 1:3 quonto à nota será realizoda no que é fin ito . Já que Deus é 0 nosso o lvo. assim também 0 será
de sumário sobre esse temo). sempre. Col. 1 :1 6 ossevera que ossim é, pondo 0 Filho como olvo, em lugor do Poi;
mos 0 idéia é a mesmo. P ortanto, 0 «divindade de C risto» é uma doutrina im portante
NAQUELES DIAS, nodo hovia de— extro o rd in ório — em reivindicarem os homens
focos de divindode, como se fossem filho s de deuses ou deusas; pelo que noda houve poro explicoçõo de nosso própria salvação, pois envolve 0 fo to de que somos filh o s que
estão sendo «conduzidos à g lória», que vão participando da fo rm o divina de vida, bem
de extraordinário nos polovros de Jesus. Os líderes religiosos evidentem ente se
como do herança divino. Este versículo, naturolm ente, não fris o esto últim a verdode,
sot sfizerom pensando que, no reolidode, Jesus fize ra to l reivindicação. P ortonto.
mas é um fa to r im portante que se relaciono à divindade de C risto.
segjndo entendiam, ele era culpodo de blosfêm io. Suas mentes jornais poderiom
entender que ele dissera a puro verdode. M u itos, oté hoje, tropeçom nessa doutrina, «...VÓSDIZEIS QUE EU SOU...» Isso tom bém se acha em M a t. 2 6 :6 4 Já ocorrera
*odovio. ela é im portantíssim a poro nós, nõo m eram ente que «admiremos sua em M a t. 2 6 :2 5 . Julgamo-lo uma sim ples o firm a tiv a . e ■ia umo evasão. A evosão nôo
‫״‬wjestode». por ser ele «divino», mas porque, por ser e le 0 nosso alva, nos guia oté seria próprio em Jesus, mesmo sob as mois difíce is circunstôncios.

71 01 δε είπ α ν, Τ ί ε τ ι εχο μ εν μ α ρτυ ρία ς χρεία ν; α ύτο ι γα ρ η κο νσ α μ εν από το ύ σ τό μ α το ς αύτοϋ.


22:71: Intão disseram: Por que ainda temos aacessidode da tastamaaha? pois nós que ele era um louco, pois suos mentes jomois poderiom o ceito r 0 volidode de suos
mesmos 0 ouvimos da sua próprio beca. reivindicoções Assim tombém, oté hoje, suos reivindicoções nos seguem por onde
quer que vamos, exigindo que edifiquem os nossos vidos sobre as mesmos, ou então
NOTEMOS que 0 Sinédrio entendeu os p o lo vro ^d e Jesus. «Vós dizeis que eu sou», que os rejeitem os O trecho de Fil. 2 :9 ss. m ostro que esso é uma questõo eterna e
como uma afirm ação , e nâo co m o um o e v o s õ o s e em fa c e d is s o , a to c o n tín u o cósmico, e nõo apenas uma questão te rre na . C risto é 0 homem federol. 0 homem
deckjrorom-flo culpodo de blasfêm ia. Lucos ocrescenta essa seoçõo d iretam ente à re pre se n ta tivo. 0 Senhor dos homens. A h istó ria humono inteiro se derivo dele e vo lto
pergunto sobre a « d iv in d o d e d e C r is to » , 00 p o sso que M a rc o s ju n ta - a à sua poro ele (ve r C d . 1 :1 6 ). Todos os homens terõo de reconhecer esse fa to , finolm ente,
decloroçõo sobre 0 Filho do homem em suo gló rio, à mão d ire ita de Deus. Nõo olém de te re m suos vidas to to lm e nte absorvidos por esses fo fo s . Pois foz p orte do
menciono este 0 condenoção. mos deixo que seus le ito re s 0 subentendam. m isté rio da vontade de Deus que 'to d a s as c o is o s ', fin alm e n te , tenhom 0 C risto
Conforme vemos, Jesus afirm ou ser, 00 mesmo tem po. 0 Messios e 0 Filho de como 0 seu «centro», a fim de que ele seja «tudo paro todos». (Ver os notos sobre
Deus, com tudo quanto está im plícito nesses títu lo s Devem os judeus te r pensodo esses conceitos em Efé. 1 :1 0 ,2 3 ).
CapHalo 23
Este capítulo vigésim o terceiro do evangelho de Lucas segue, em term os bem gerais, o esboço da história da crucificação que é
apresentado em M arcos (o que M ateus tam bém segue, em bora m ais de perto); todavia, há cerca de quarenta por cento de
material diferente neste evangelho de Lucas. P a rte dessa diferença se deve a m otivos editoriais, o que se dá, possivelm ente, com
os vss. 2,4 e 5, bem como com porções dos vss. 13-26,27,32,48 e 50. T odavia, a maior p a rte dessa diferença se deve a outras
fontes inform ativas, m aterial esse que de m odo geral se tem designado pela sigla «L».
As secções se g u in te s fo r a m d a d a s e x c lu s iv a m e n te p o r L u c a s : V ss. 6 -1 2 , p ro m e s s a d o p a ra ís o . V ss. 5 4 -5 6 , q u e e n c e rra m m a is d e scriçõ e s a c e rc a das
n arrativa d o ju lg a m e n to d e Jesus p e ra n te H e ro d e s . V ss. 2 7 -3 2 , h is tó r ia d o ações d a s m u lh e re s . Essas o bse rva çõ es e d ito r ia is e m a te r ia l a d itiv o se
cortejo até o lu g a r d a c ru c ific a ç ã o , co m d e s c riç ã o e s p e c ia l s o b re o la m e n to d e riv a m d e a lg u m a fo n te in f o r m a tiv a d is t in ta , e a e x p o s iç ã o s o b re esse
das m u lh e r e s . Is s o e s tá d e c o n f o r m i d a d e c o m 0 c o s tu m e d e L u c a s d e m a te r ia l é d a d a m a is a b a ix o ; 0 re s to , e n tr e ta n to , fo i c o m e n ta d o em M a te u s ,
e n fa tiz a r a p o s iç ã o d a s m u lh e r e s , n a t r a d iç ã o e v a n g é lic a . ( V e r n o ta s o n d e o le it o r deve e x a m in a r as nota.s.
expositivas. n a in tro d u ç ã o a este e v a n g e lh o , o n d e são fo rn e c id o s m a io re s O s p a ra le lo s d o s m a te ria is a p re s e n ta d o s neste c a p itu lo são d a d o s se g u n d o
detalhes sobre o a s s u n to ). V ss. 3 9 -4 3 , q u e d ã o a h is t ó r ia m a is c o m p le ta a lis ta a b a ix o , ju n ta m e n te c o m as s u p o s ta s fo n te s in fo r m a tiv a s :
sobre os dois la d rõ e s , u m d o s q u a is sc a rre p e n d e u e re c e b e u de im e d ia to a

LUC AS M A T E U S E /O U MARCOS LUCAS M A T E U S E /O U M A R C O S


1-5 M a t. 2 7 :2 ,1 1 -1 4 : M a r c . 1 5 :1 -5 ; Jo à o 1 8 :2 8 -3 8 (F o n te in f o r - V e r a n o ta te x tu a l s o b re este v e rs íc u lo .
m a tiv a , p ro to m a rc o s , c o m a d iç õ e s fe ita s p o r L u c a s ). 3 5 -3 8 M a t. 2 7 :3 9 -4 4 . T a lv e z d e Q .
6:12 E m L u c a s s o m e n te . A fo n te in f o r m a tiv a é L . 39-4 3 C o m p a ra le lo s p a r c ia is e m M a t . 2 7 :4 4 ; M a r c . 1 5 :3 2 , m as.
13-26 M a t. 2 7 :1 5 -2 6 ; M a r c . 1 5 :6 -1 5 ; J o à o 1 8 :3 9 ,4 0 (L u c a s a p re s e n - ta l c o m o e s tá , fig u r a p r in c ip a lm e n te e m L u c a s s o m e n te ,
ta u m a re v is ã o liv r e d e p r o to m a rc o s ). p ro v a v e lm e n te d a fo n te in f o r m a tiv a L .
14-15 P ro v a v e lm e n te é e d ito r ia l e m L u c a s , d a n d o d e ta lh e s d o q u e 4 4 .4 5 M a t . 2 7 :4 5 ,S l ; M a r c . 1 5 :3 3 ,3 8 .
sa b ia s o b re os a c o n te c im e n to s . 4 6 -4 9 U m a re v is ã o r a d ic a l d o m a te r ia l e x is te n te c m M a t. 2 7 :5 0 -5 4 ;
2708 M a t. 2 7 :3 3 -3 8 ; M a r c . 1 5 :2 2 -2 8 : J o ã o 1 9 :1 7 -1 9 ( p ro to m a rc o s M a r c . 1 5 :3 7 -3 9 ; Jo ão 1 9 :3 0 .
i a fo n te ).
27-31 L u ca s s o m e n te , c o m a h is tó r ia das m u lh e re s q u e la m e n ta - 50 E m L u c a s , é e d ito r ia l, d a n d o m a is in fo rm a ç õ e s s o b re José de
v a m . A fo n te é L . A r im a té ia .
32 L u ca s é e d ito r ia l. 5 4 -5 6 A d iç õ e s e m L u c a s , d a n d o m a is in fo rm a ç õ e s s o b re as ações
34 L u ca s sc d e riv a d a fo n te L , o u έ a d iç à o fe ita p o r a lg u m d a s m u lh e re s , q u a n d o d a c r u c ific a ç ã o d e Jesus, p ro v á v e l·
e s c rib a p o s te rio r, p e lo q u e o v e rs ic u lo n à o é o r ig in a l a L u c a s . m e n te d e riv a d a s d a fo n te in f o r m a tiv a L .

N .B . N o s casos em que M a te u s e L u c a s tê m te x to s p a ra le lo s , a e x p o s iç ã o se
a p r e s e n ta em M a te u s , e m L u c a s , e n c o n tr a m - s e a p e n a s a lg u m a s n o ta s
su p le m e n ta re s.

23:1-5: OS PA R A LELO S sáo M at. 27:2,11-14; M arc. 15:1-15; João 18:28-38, m as com o seguinte m aterial adicional,
acrescentado por Lucas: A expansão d as acusações, em que diversas dessas acusações são especificam ente m encionadas, ao
invés da declaração geral que aparece ta n to em M ateus como em M arcos, de que «m uitas» coisas foram d itas contra Je su s. O
vs.5 pertence à m esma natureza. O V s.4 encerra a prim eira declaração de Pilatos sobre a inocência de Jesus.
222 LUCAS
N e s ta p a ssa g e m g e ra l, os vss. 1*25 (c u jo s p a ra le lo s sào M a r c . 1 5 :1 -1 5 e a u s c n c ia d e m o tiv o s p o r d e trá s d a e x ig ê n c ia q u e B a rra b á s fo sse s o lto , exceto
M a t. 2 7 :1 -2 7 ) c o n ta m c o m as va ria ç õ e s s e g u in te s : A s acusações c o n tr a a te n ta tiv a d e d e s c o n tin u a ç à o d a s itu a ç à o d e im p a s s e , q u a n d o Pilatos
Jesus, e m fo r m a e x p a n d id a , vss. 2 e 5 . U m tr ip lic e p ro te s to d e P ila to s a cerca s o lic ito u q u c o p o v o escolhesse e n tr e B a rra b á s e Jesus. O m a te r ia l n io
d a in o c ê n c ia d e Jesus. A te n ta tiv a d e P ila to s d c liv r a r-s e d a re s p o n s a b ilid a d e e x is te n te n o e v a n g e lh o de M a r c o s s a lie n ta q u e a c u lp a p e la m o r te de Jesus
d c ju lg a r o caso, e n v ia n d o Jesus a H e ro d e s A n tip a s , q u e tin h a ju r is d iç ã o c o u b e aos ju d e u s , p a re c e n d o te n ta r s u a v iz a r o p a p e l d e s e m p e n h a d o pelos
s o b re a G a lilé ia . A z o m b a ria d c H e ro d e s e seus s o ld a d o s c o n tr a Jesus. A ro m a n o s . A fo n te in f o r m a tiv a b á s ic a c o n tin u a s e n d o o « p ro to m a rc o s ·.

23 K a i ά να σ τά ν απ αν τό π λήθος α ύ τώ ν ή γ α γ ο ν α ύ το ν έ π ί τ ο ν Π ιλ ά τ ο ν . ava<TTar]-rT*sO9 d 1yetan.T.n\.atn.]<m D J


2 3 :1 : ! l e v a n t a n d o - « e t o d a a r a ti f t i d è o « M a s , c o a d a z i r a r a J e s u s a M a t o s . m ateona sobre ο julgam ento de Jesus peronte P ilotos, mos com boa odiçõo de
m aterial h istórico , que tende por dar-nos um quodro mais com pleto dos incidentes.
LUCAS, neste ponto, é bastante d ife re n te dos outros sinópticos. de ta l modo
que as notas sõo dadas, in lo c ., em Lucos. (V e r as notas de introdução 00 cap. 23 de Lucos fa la de um julgam ento de Jesus perante H a r o d o s ( 2 3 :6 -1 2 ), ocerco do que
Lucos, e os notas sobre os vss. 1 -5, onde se contêm vórios paralelos com a n a rra tivo os o u tfo s evangelhos nodo contêm . (V e r isso, in lo c .).

2 ή ρ ξ α ν τ ο δ έ κ α τ ή γ ο ρ ε ΐν α ύ τ ο ΰ λ ε γ ο ν τ ε ς , Τ ο ύ τ ο ν ε ύ ρ α μ ε ν 81α σ τ ρ έ φ ο ν τ α τ ο έθ ν ο ς ή μ ώ ν κ α ι κ ω λ ύ ο ν τ α
φ ό ρ ο υ ς Κ α ίσ α ρ ι δ ιδ ό ν α ι κ α ί λ έ γ ο ν τ α ε α υ τ ό ν Χ ρ ισ τ ό ν β α σ ιλ έ α ε ί ν α ι . 1 φόροι* Καίσαρ* Lk 20.25

2 η μ ω r ] om W 0 I a l : a d d ( M t . J . 17 ) κ α ι κ α τα λ υ ο ν τα το ν νομον (a d d η μ ω ν b e ) κα ι το υ ς π ρ ο φ η τα ς i t M c io n

2 2ώα»·01] a d d κ α ι α π ο σ τρ ίφ ο ν τ α τ α ς γ υ ν α ίκ α ς κ α ι τ α τ< κνα Μ ά ο η {c f. V I. 5 )

Segundo Epifânio (c. Marc. 316), após διαστρέφοντα tò fflvos ήμών Márciom adicionou καί καταλνοντα τόν νόμον
και τον s προφήτας («e abolindo a lei e os profetas», cf. M at. 5:17), um a interpolaçâo q u e sobreviveu cm sete manuscritos do
Latim A ntigo (jt>» c . < ‫ ־‬. f r * . t . 1 .« 1) bem com o em diversos m anuscritos da Vulgata. (Ver tam bém os com entários sobre o vs. 5).
2 3 :2 : i c o m · ça ra ra a o c u t á -Ιβ , d iz e n d o : A d ta m o · a « te b e a ta « p e rv e rte n d o ■ a e ts a m a n e ir a g e r a l , J e s u s f o i e x p o s t o c o m o u m a t i v i s t a p o l i t i c o , q u c tin h a
n o ç ã o , p ro ib in d o d a r o t r l b a t o a C é s a r , · d iz e n d o s e r a l a m e s m e C r i s ta , r e i. e s p e ra n ç a s em o b te r a d e r r u b a d a d o d o m ín io r o m a n o , fa z e n d o -s e , cm
E s te v e r s í c u lo e x p a n d e a s p a la v r a s s im p le s d e M a r c o s : · E n t à o o s s e g u id a , re i d o s ju d e u s . O r a , m u ito s já h a v ia m s id o e x e c u ta d o s , a té mesmo
p r in c ip a is s a c e rd o te s o a c u s a v a m d e m u ita s c o u s a s ...» L u c a s fa z o u t r o ta n to nos d ia s d e Jesus, p o r m o tiv o d e su a s a tiv id a d e s p o lític a s c o n tr a R o m a , e ce
e d ito r ia lm e n te , a lic e rç a d o n o c o n h e c im e n to q u c t in h a d a s c irc u n s tâ n c ia s d a ju d e u s a p re s e n ta v a m acusações q u e to rn a v a m q u a s e im p o s s ív e l Pilatos
h is t ó r i a d a c r u c if ic a ç ã o . S e m a m e n o r d ú v i d a , m u it a s in f o r m a ç õ e s ig n o rá -la s ; e o re s u lta d o n a tu r a l d e tu d o isso fo i a m o r te d e Jesus.
c ir c u la v a m n o se io d a ig re ja c r is tã p r im it iv a , c o n c e rn e n te às a cusações q ue P a ra R o m a — p o u c o im p o r ta v a — q u e as acusa çõ e s fo sse m fa ls a s . Pois era
f o r a m f e i t a s c o n t r a J e s u s ; e esse v e r s í c u lo , j u n t a m e n t e c o m o v s . 5 , fa to p a te n te q u e Jesus re a lm e n te a g ita r a a n a ç ã o in t e ir a , e m b o ra isso tivesse
fo rn e c e -n o s u m a espécie de s u m á r io dessas acusações. Jesus fo i a c u s a d o dc s id o f e i t o , p r in c i p a l m e n t e , p o r s u a p r é d i c a i n s i s t e n t e d a m o r a l e da
a tiv id a d e s s e d icio sa s, p o r c o n s e lh o s e d e c la ra ç õ e s . C o n fo rm e sc p o d e ver n e c e ssid ad e d e r e fo r m a re lig io s a . N a r e a lid a d e , o ó d io d a s a u to rid a d e s e das
fa c ilm e n te , as acusações fo r a m , de m o d o g e ra l, d e n a tu re z a p o lít ic a ; e isso m u ltid õ e s fo r a p a r c ia lm e n te c r ia d o p e lo fa to de q u e Jesus n a o aceitava a
fo i v e rd a d e , n ã o p o r q u e n à o houvesse ta m b é m a cusações re lig io s a s , m as n a t u r e z a p o l i t i c a q u e q u e r i a m a t r i b u i r a e le . J e s u s n ã o q u is ja m a is
p o rq u e as a u to rid a d e s ro m a n a s só to m a r ia m c o n h e c im e n to d c acusa çõ e s d c e n c a b e ç a r u m m o v im e n to r e v o lu c io n á r io : e , p o r ca u sa d is s o , m u ito s 0
o r d e m p o l í t ic a o u s o c ia l. J e s u s f o i c a u s a d e i n t r a n q ü i l i d a d e s o c ia l o u o d ia v a m . E le a d v o g a v a p a g a r im p o s to s a R o m a , p o s to q u e a im a g e m de
p o lític a ? S im , re s p o n d ia m eles, e c ita v a m d ive rsa s coisas q u e e le te r ia fe ito . C é s a r a p a re c ia nas m o e d a s d c u s o c o r r e n te , e a lg u m a s a u to rid a d e s religiosas
c o m o p ro v a d a a cu sa çã o q u e lh e fa z ia m . A te o lo g ia , n a q u e le m o m e n to , p e n s a v a m q u c e ra u m a b la s fc m ia a u m ju d e u p a g a r im p o s to s ( c o m o d in h e iro
p e rd ia to d a a su a im p o r tâ n c ia p a r a a q u e le s a cu sa d o re s. de D e u s ) a u m g o v e rn o p a g ã o . P o r c o n s e g u in te , p a s s a ra m a o d ia r Jesus por
M á r c io m ( 1 5 0 D . C . ) c i t a o u t r a a c u s a ç ã o , a o c i t a r o v e rs íc u lo c in c o : ca u sa d e su a p o s iç ã o avessa às q u e s tõ e s p o lític a s , p o r q u a n t o parecia-lhes
.. . . . .
·...d e s v ia n d o m u lh e re s e c ria n ç a s ...» N e n h u m m a n u s c r ito g re g o , e n tr e ta n ·
to , p o s s u i essa a d iç ã o , e ta m b é m n e n h u m a tra d u ç ã o a se gu e , e m b o ra seja
p e r f e it a m e n t e p o s s ív e l q u e e ssa t e n h a s id o u m a d a s m u it a s a c u s a ç õ e s
2
ca pa ze s de ta n to , re s o lv e ra m e s m a g a r Jesus, q u e se re c u s a ra a a ju d á -lo s a
la n ç a d a s c o n tr a Jesus, q u e e ra b e m c o n h e c id a p e la ig r e ja p r im it iv a . D e e s m a g a r os ro m a n o s .

3 Ο 8ε Π ιλ ά τ ο ς ή ρ ώ τ η σ ε ν α ύ τ ό ν λέγω ν, Σ ύ ε ΐ ό β α σ ιλ ε ύ ς τ ώ ν * Ι ο ύ δ α ίω ν ; ο 8 ε α π ο κ ρ ιθ ε ις α υ τ ώ εφτ),
Σ ύ λ έ γ ε ις . 3 - ‫ ״‬a e U l e i D f i i i : T R W H Β ο » Ν β » Β Κ » AV RV AHV ίω ν N K B r r Z d r L u t h J e r 8 « * í e q u M r t i o ‫ ״‬: W H” < J l T m M S 3 ( A « y « r . ] ;)

2 3 :3 : Pücrto», pois, perguntou-he: És ta 0 re i dos jadeus? Respoadaa-lbe Jasus: É V e r a e x p o s iç ã o s o b re M a t. 2 7 :1 1 , o n d e o te x to é p a ra le lo .


d ix a s .

4 ο 8 ε Π ιλ ά τ ο ς ε ίπ ε ν ττρ ό ς το ύ ς α ρ χ ιε ρ ε ίς κ α ί το ύ ς οχλους, Ο ύ δ έ ν ε υ ρ ίσ κ ω α ίτ ιο ν έν τ ώ άνθρώ πω


το υ τω .
Z J :4 : tr n oa c- oJ isse
t P B ia ln a !»!> ■
π ισ τ ο ί oo s prmL !!
» o c e ro o ic s , λ0 mm
Σ- « n r a r ^ n t a e
cipei» 11 ■■vuvnooos.
■ J tliln a a ■ H â a ■ r L « M J M
1100 acuo çuipa na in o c ê n c ia d c Jesus, p o r q u a n to esse a s p e c to tra n s p a re c e n itid a m e n te ;
a lg u m a n e s te h o m e m . p o r é m , s e n d o e le u m h o m e m f r a c o e s e m e s c r ú p u lo s , d e p o is d c j á ter
A q u i te m o s o p r o te s to d e P ila to s . a p re s e n ta n d o a in o c ê n c ia d e Jesus, 0 p re s e n c ia d o m u it a v io lê n c ia , c n à o d e s e ja n d o m a is v e r a g ita ç õ e s entre 0
q u c é m e n c io n a d o p o r trê s vezes n o e v a n g e lh o de L u c a s , a s s im e n fa tiz a n d o p o v o , re s o lv e u s a c r ific a r — u m h o m e m in o c c n tc — p a r a a p la c a r a m u ltid ã o
essa q u e s tã o m a is d o q u e n o s d e m a is e va n g e lh o s. V e r ta m b é m os vss. 14 e u lu l a n t e .
2 2 . E s te e v a n g e lh o , p o r ta n to , p r o c u r a s u a v iz a r o p a p e l d e s e m p e n h a d o pelo s O e v a n g e lh o d e J o ã o re g is tra q u e h o u v e u m a a u d iê n c ia p a rtic u la r
ro m a n o s , te n ta n d o m o s tra r q u e o v e rd a d e iro p o d e r m a ld o s o , p o r d e trá s d a e n tre Jesus e P ila to s (J o ã o 1 8 :3 3 -3 8 ), e isso, se m a m e n o r d ú v id a , também
m o rte d e Jesus, e ra o d a s a u to rid a d e s re lig io s a s d o p o v o ju d e u , c , c m s e n tid o fo i u m a d a s ra zõe s q u e le v a ra m P ila to s a e n te n d e r q u c Jesus e ra in o c c n tc . A
s e c u n d á rio , o p r ó p r io p o v o ju d e u , c m g e ra l. R o m a se to m o u , p o r a s s im p a la v ra « crim e » , q u e a p a re c e n este v e rs íc u lo , e ra u s a d a c o m o te r m o tccnico
d iz e r, u m m e ro e x p e c ta d o r. Isso n ã o s ig n ific a , c o n tu d o , q u e P ila to s n ã o c r ia q u e p o d e ser c o m p re e n d id o c o m o ra z ã o p a r a a « condenação».

5 o i δ έ έ π ίσ χ υ ο ν λ έ γ ο ν τ ε ς ο τ ι Ά ν α σ ε ίε ι το ν λαό ν δ ιδ ά σ κ ω ν κ α θ ’ όλης τή ς * Ι ο υ δ α ία ς , κ α ί άρ ξά μενος


ά π ό τ ή ς Γ α λ ιλ α ία ς έ ω ς ώ δ ε . 5 0m ‫ * א‬i t | κ α ι ‫ א‬B L T 0 1 2 4 5 79 v g * * y · »R l om r e ll ς

Segundo Epifânio (c. Marc. 316) após ώδε , Márciom adicionou κ α ι ά τ τ ο σ τ ρ ε φ ο ν τ α τ ά ': y v v a t K a s κ α ί τα. τέ κ ν α , preservado
em caráter expandido, em dois m anuscritos do Latim A ntigo: códex C olbertinus (ifc) diz: e t f ilio s nostros e t uxores avertit a
nobis, n o n e n im b a p tiz a tu r s ic u t nos («e ele aliena nossos filhos e esposas dc nós, pois ele não é batizado com o nós o somos►);
códex Palatinus (11*) q u e diz a m esm a coisa até n o b is, mas então prossegue: n o n e n im b a p tiz a n tu r s ic u t e t nos, nec se m undant
(«pois não são batizados com o nós o somos, e nem eles se purificam*). (Ver tam bém os com entários sobre o vs. 2).
2 3 :S : I l e s , p o ré m , in s is tia m a i n d a m a i s , d iz e n d o : A lv o ro ç a 0 p o v e e a s ia a n d a p a r d e s c re v e ra m , e m te rm o s b re ve s, d ia n te d e P ila to s , c o m o Jesus, desde tempos
to d a a J u d e ia , c o m e ç a n d o d e s d e a G a U é ia a t e a q u i. a trá s , c o m e ç a n d o p e la G a lilé ia , d e r a in í c io a o seu m o v im e n to revolucioná-
r io . E le e s te n d e ra as suas a tiv id a d e s p e la G a lilé ia in t e ir a , c fin a lm e n te
E s te v e rs íc u lo serve p a ra m o s tra r a g ra n d e in s is tê n c ia d a s a u to rid a d e s
p e r m e a r a a té m e s m o to d a a J u d é ia c o m as s u a s d o u t r in a s d c r e v o lta .
r e lig io s a s d o s j u d e u s , o s q u a is n ã o q u e r i a m d a r o u v id o s à r a z ã o , n e m
D e s e ja v a m , dessa m a n e ira , a p re s e n ta r a u n iv e rs a lid a d e d a s a tiv id a d e s de
a c e it a r a m o p a r e c e r d e P ila t o s s o b r e J e s u s . E is s o m o s t r a q u e e ssas
Jesus, a f im d e a s s u s ta re m P ila to s , p a r a q u e e le c o n c o rd a s s e co m eles que
a u to rid a d e s tin h a m a b r ig a d o o ó d io n o c o ra ç ã o e e s ta v a m se d e n ta s de
Jesus e ra p assíve l d a s e n te n ç a d c m o rte .
s a n g u e . A d e c la ra ç ã o de P ila to s n à o a g ra d o u os ju d e u s ; p e lo c o n tr á r io ,
a p a n h o u -o s in te ir a m e n te — d e s u rp re s a , p o r q u a n to s u p u n h a m q u e h a v ia m M a s P ila t o s se a g a r r o u à m e n ç ã o d a p r o v í n c ia d a G a l il é ia co m o
a p re s e n ta d o u m caso ra z o á v e l, q u e P ila to s n à o s e ria c a p a z d e r e s is tir aos o p o r tu n id a d e n o v a p a r a te n ta r lib e r t a r a Jesus, p o s to q u e e ra Herodes
seus a rg u m e n to s , te m e n d o p e r m it ir a s c ltu r a de u m a tiv is ta p o lít ic o c o m o A n tip a s q u e m tin h a ju r is d iç ã o s o b re a q u e le te r r itó r io , a o passo q u c Pilatos
eles fiz e ra m Jesus p a re c e r. P o r isso, o u v in d o a d e c la re ç à o d o p a re c e r d e e ra g o v e rn a d o r r o m a n o d a J u d é ia . A s s im s e n d o , P ila to s e n v io u Jesus a
in o c ê n c ia , fe ita p o r P ila to s , e n c h e ra m -s e d e in d ig n a ç ã o e se m o s tra ra m H e ro d e s , a lg o q u e n o s é d it o e x c lu s iv a m e n te n o e v a n g e lh o d e L uca s, e que,
a in d a m a is in s is te n te s e m suas e x ig ê n c ia s de c o n d e n a ç ã o c o n tr a Jesus. E p ro v a v e lm e n te , fo i m a is u m a p e q u e n a in fo r m a ç ã o a d q u ir id a p o r L ucas no
LUCAS 223
decurso d c suas inve stig a çõe s e m t o m o d a s q u e stõ e s q u e e n v o lv e ra m a v id a ju d e u s c ita r a m o n o m e d a G a lilé ia , p o s to q u e o ó d io d o p r o c u r a d o r ro m a n o
terrena d c J e sus,.co m o ta m b é m e le n o s d iz q u e fe z , n o p r ó lo g o d o e v a n g e lh o ( P ila to s ) , c o n tr a 05 g a lile u s e c o n tr a H e ro d e s . lh e s e ra fa to b e m c o n h e c id o ;
que tem o seu n om e . ( L u c . 1 :1 -4 ). c o m isso e s p e ra v a m o b te r m a is d c seu a p o io c o n tr a o S a lv a d o r, p o r ser u m
«Pilatos, e n tre ta n to , a fu n d a v a -s e c a d a vez m a is em su a p e rp le x id a d e , e g a lile u » . ( L a n g e , in lo c . ) . ( Q u a n to a o u tr a s n o ta s s o b re as a cusações fe ita s
assim, lo g o q u e ouve fa la r n a G a W é ia , a p ro v e ita isso c o m o o p o r tu n id a d e de c o n tr a Jesus, v e r o tre c h o d c M a t . 2 6 :5 3 ).
liv r a r - s e d a g r a n d e d i f i c u l d a d e . N a o f o r a sem in te n ç õ e s h o s tis q u e o s

23:6-12: JU L G A M E N T O D E JE S U S diante de Herodes·. E sta s inform ações nos são fornecidas exclusivam ente por Lucas,
derivadas do docum ento inform ativo «L». A8 próprias investigações especiais de Lucas, nessas questões, que envolvem a vida
terrena de Jesu s, em especial as suas en trev istas com testem unhas oculares dos fatos, que habitavam em Jerusalém e na área de
Antioquia, deram -lhe bom tesouro de m aterial inform ativo; e foi dessas fontes, de natureza independente, que ele recolheu e
preservou para nós certo m aterial que, de o u tra m aneira, ter-se-ia perdido para sem pre. O volum e dessas informações,
pessoalmente colhidas, provavelm ente con stitu i quarenta por cento da totalidade do evangelho de Lucas.
Lem os q u e H e ro d e s se e n c o n tra v a e m J e ru s a lé m , p o r o c a s iã o d a q u e le s (s e n d o esse u m d o s e v a n g e lh o s a p ó c rifo s ; v e r o a r tig o d a in tr o d u ç ã o ao
dias festivos, p e lo q u e ta m b é m n ã o fo i d if í c il e n t r a r c m c o n ta c to c o m e le , c o m e n t á r i o i n t i t u l a d o L i v r o s A p ó c r i f o s d o N o v o T e s ta m e n to e o u t r a
embora a sua ju r is d iç ã o o r d in a ria m e n te c o b ris s e a G a lilé ia , c n ã o a J u d é ia . L it e r a t u r a C r is tã P r im it iv a , o n d e h á c o m p le ta s in fo rm a ç õ e s s o b re esse tip o
E m d e te r m in a d o s c í r c u lo s d a ig r e ja c r i s t ã , o t r c c h o d e S a l. 2 :2 e ra d c lit e r a tu r a ) , e q u e d a ta d a p r im e ir a m e ta d e d o s é c u lo I I D .C ., fr is a o p a p e l
in te rp re ta d o c o m o u m a p r e d iç ã o d e q u e H e ro d e s A n tip a s e P ila to s h a v e ria m d e s e m p e n h a d o p o r H e ro d e s e d im in u i o p a p e l d e P ila to s n o c r im e c o m e tid o
de a g ir de c o m u m a c o rd o c o n tr a Jesus (v e r A to s 4 :2 7 ,2 8 ). O fr a g m e n to c o n tr a Jesus.
existente d o c h a m a d o e v a n g e lh o d e P e d ro , q u e ve rsa s o b re a p a ix ã o d e Jesus
V ss. 6 e 7

6 Π ιλάτος δέ άκούσας έ 7τηρώ τησ€ν ei ò ανθροτπος Γ α λιλα ίο ς έ σ τ ι ν


6 ακονσας K B ^ c j R ] add Γαλιλαίαν A W 0 f l 113 p i Ç» ° d d τη ν Γαλ. D ia | o] om B * y o o al
23:6: Entio Pilatos, ouvindo isso, perguntou se 0 homem era geJíleu;

7 και έπιγνούς ο τι ck τή ς έξ ουσίας ' Η ρω δου έστίν άνέπ€μφ*ν αύτον προς Ή ρ ώ δ η ν , όντα και αυτόν
èv 'ΐ€ροσολύμοις èv τα ύ τα ις τ α ΐς ήμέραις. 7 Ικ.,.Ή ρ ψ όον ΙΑ 3.1

23:7: a, quando soube que era d■ jurisdição de Heradas, ramataa-o a Harodes, qaa
também naqueles dias estava ata Jerusalém. in fo rm a ç õ e s s o b re Jesus, p a r a q u e tivesse p le n o c o n h e c im e n to d a n a tu re z a
Pilatos se a p ro v e ito u d a c ir c u n s tâ n c ia q u e Jesus c ra g a lile u a f i m de d o ca s o q u e e s ta v a s e n d o a p re s e n ta d o a o g o v e rn o ro m a n o . N e sta secção,
livrar-se d a re s p o n s a b ilid a d e de j u l g a r o seu ca so, p o r q u a n to H e ro d e s P ila to s , q u e a n te s fo r a — a rd e n te a d v e rs á rio — d e H e ro d e s , fa z -lh e u m gesto
A n tip a s , a s s a s s in o d e J o ã o B a t i s t a , é q u e m e x c r c ia j u r i s d i ç ã o s o b r e a de c u m p r im e n to , p o r re c o n h e c e r a im p o r tâ n c ia d e H e ro d e s e p r o c u r a r a lg o
G a lilé ia . ( Q u a n t o a u m a n o t a ‫׳‬$ o b r e o s H e ro d e s d o N . T . , v e r L u c . 9 : 7 . d a p a r te d ele , o q u e deve te r s e rv id o p a r a fo m e n ta r o o r g u lh o de H e ro d e s . Ê
Q uanto a n o ta s so bre P ila to s , v c t M a t. 2 7 :2 , e s p e c ia lm e n te M a t . 2 7 :1 1 , q u e e v id e n te q u e H e ro d e s m a n tin h a u m a c o rte em J e ru s a lé m , c o n ta n d o c o m o
in clu i p rova s a rq u e o ló g ic a s d e seu g o v e rn o s o b re a J u d é ia , e a c c rc a d c su a a p o io d o s c h a m a d o s ra b in o s h e ro d ia n o s ( v e r M a r c . 3 :6 e 1 2 :1 3 ) e de tro p a s
p ró p ria pessoa). a r m a d a s ( v s . 1 1 ) . A t é a q u e le p o n t o e le se m a n t iv e r a n u m a e s p é c ie de
M A S ta m b é m é p o s s ív e l, s e g u n d o a c re d ita m a lg u n s o u tro s in té rp re te s , re c lu s ã o s ile n c io s a e ta c itu r n a , e n e n h u m a c o rte s ia v is ív e l fo r a tro c a d a e n tre
que P ila to s d e s e ja v a o b t e r u m v e re d ic to f a v o r á v e l a J e s u s , c o m o u t r a e le e P i la t o s . T o d a v ia , a a ç ã o t o m a d a p o r P ila í o s n ã o d e i x a r a d e t e r
declaração ( p o r p a rte de H e ro d e s ) de q u e Jesus e ra in o c e n te , p o is a s s im se ria p re c e d e n te s n o s h á b ito s ro m a n o s . L e m o s q u e V e s p a s ia n o . a o ju lg a r os
capaz dc s o ltá -lo c o m u m a base m a is a m p la d e a u to r id a d e . T a m b é m é h a b ita n te s d e T a r iq u é ia ( v e r Jo sefo . G u e rra s d o s J u d e u s , I I I . 1 0 .1 0 ) p e r m itiu
possível q u e . m e d ia n te esse re c u rs o , e sp e ra va re c e b e r m a is c o m p le ta s q u e A g r ip a ju lg a s s e os q u e e ra m h a b ita n te s d c seu te r r itó r io .

8 6 δ ί ,Η ρώ δης ίδών τον Ίη σ ο ΰ ν έχάρη λίαν, ήν γ ά ρ έξ ικανώ ν χρόνω ν θέλω ν íòetv αυτόν διά το
άκου€ 1ν ‫ל‬repi α ύτοϋ, καί ή λ π ιζέν τ ι σημ€Ϊον íõeiv ύ π ’ α ύτοϋ γινομ€νον. 8 !}*‫׳‬.‫״‬ u 0.9
23:1: Ora, quanda Herodes via a Jesus, olegrou-se muito,· pois da laaga tempo p r ó p r i o H e r o d e s e r a f i l h o d e u m j u d e u e u m p r o s é l i t o d o ju d a ís m o , e,
desejava vê-lo, por tar ouvido fd a r a seu respeito; a esperava ver algum sinal feito e m b o ra fosse h o m e m e x tre m a m e n te ím p io , deve te r t id o a lg u m s e n tim e n tó
por ele; re lig io s o . A p r in c íp io tre m e ra a n te as n o tíc ia s so bre os n o tá v e is p o d e re s de
* ...H e ro d e s ...s o b re m a n e ira se a le g r o u . . . · . E n c o n tra m o s o u tra s in d ic a - Jesus; m a s a g o ra se s e n tia u m ta n to m a is à v o n ta d e , ta lv e z te n d o a s s u m id o
çôes d o interesse de H e ro d e s p o r Jesus, n a s p assagens de L u c . 9 :7 -9 e 1 3:3 1. a té m e s m o u m a a titu d e z o m b e te ira , p o rq u e a g o ra Jesus e s ta v a d e b a ix o d o
Herodes já o u v ira m u ito s ru m o re s a c c rc a d c Jesus, e ch e g a va m e s m o a te m e r p o d e r d a s a u t o r id a d e s , e n e n h u m a r e v o lt a se m a t e r ia l iz a r a . H e r o d e s
que ele fosse Jo ã o B a tis ta r e d iv iv o . F ic a ra p ro fu n d a m e n te im p re s s io n a d o s o b re m a n e ira s e a le g ro u , n ã o p o r p e n s a r q u e d e r iv a r ia a lg u m p ro v e ito
com as conversas a ce rca d o s g ra n d e s p o d e re s q u e a tu a v a m c m Jesus, c o m os e s p i r i t u a l d e s e u c o n t a c t o c o m J e s u s , p o is a v e r d a d e é q u e n ã o lh e
p ro d íg io s q u e e le v in h a fa z e n d o p o r to d o s o s t e r r i t ó r i o s d e I s r a e l, e in te re s s a v a ta l p r o v e ito ; m a s a n te s , fic o u e x c ita d o p o r e s p e ra r a lg u m a
com preendia q u e n a rra tiv a s in s is te n te s s o b re tã o g ra n d e s m ila g re s n ã o m o d a lid a d e de d iv e rs ã o , d ia n te d e u m e s p e rto r e v o lu c io n á r io , q u e p o d e ria
p odiam te r o rig e m n o lu d ib r io , n a fr a u d e o u n a im a g in a ç ã o dos h o m e n s . O r e a liz a r a lg u n s tr u q u e s em su a p re s e n ç a .

9 έπηρώτα òe αύτόν έν λό γο ις ικανοΐς■ αύτός δέ ούδέν άπ€κρίνατο αύτώ .


23:9: 0 foiia-fce martas perguntas; mas ala nada Ibe respondeu. e x tre m a m e n te c o m u m , a d e s p e ito d o fa to q u e Jo à o B a tis ta v iv e ra p e r to d ele,
·. ..E d e m u ito s m o d o s o in te r r o g a v a ... ♦ A rc c u s a d c Jesus c m s u b m e te r-s c d e ix a n d o s o b re e le u m a in f lu ê n c ia p r o fé tic a » . ( L a n g e , in lo c . ) . · O s ilê n c io
a u m in t e r r o g a t ó r io d a q u e la m o d a lid a d e a p e n a s c u m p r i u a p r o f e c ia im p e r tu r b á v e l d o a c u s a d o deve te r s id o e x tre m a m e n te im p re s s io n a n te
co nccrncntc à c o n d u ta d o S e rvo d o S e n h o r, s e g u n d o sc vê c m Is. 5 3 :7 . O n a q u e la o p o r tu n id a d e , s e n d o s in g u la r m e n te s u g e s tiv o n o s le m b r a r m o s de
silêncio d c Jesus fo i re sp o sta s u fic ie n te p a r a a a titu d e fr ív o la , h o s til e c r ític a c o m o e le re s p o n d e ra a C a ifá s , q u a n d o fo r a a ju r a m e n ta d o , e m n o m e d o
de H erodes e d c seus a u x ilia r e s , q u e p r e te n d ia m a to r m e n ta r Jesus c o m o se D e u s v iv o . Jesus sc d ir ig ir a a P ila to s c m to n s d e tr is to n h a g e n tile z a ( v e r João
jo ra u m a n im a l a p a n h a d o c m u m a a r m a d ilh a . 1 9 :3 3 -3 7 ). F o i s o m e n te p a r a H e ro d e s , o in c e s tu o s o , o a ssassin o d c seu
·Jesus, s e g u n d o esperava H e ro d e s , h a v e ria de e n tre tê -1 0 c o m o sc fo ra u m p re c u r s o r , é q u e Jesus n ã o c o n c e d e u , d o p r in c íp io a o f im . n e m u m a ú n ic a
m ágico pod e ro so, d iv e r tin d o - o e ta lv e z p r e d iz e n d o b o a s o rte p a ra as suas s íla b a » . ( E llic o t t , in lo c . ) .
superstições e g o ística s; n a d a m a is H e ro d e s e sp e ra va d a p a rte d e le . E r a u m N a tu r a lm e n te q u e esta p assa g e m in t e ir a d e m o n s tra a c o ra g e m d e Jesus,
sinal h o rre n d o v e r q u e c a r ic a tu r a e ra m os c o n c e ito s d a q u e le p r ín c ip e s o b re p o is u m in d iv íd u o c o m u m se m d ú v id a sc m o s tr a r ia a n s io s o p o r a p re s e n ta r
aquele p r im e iro e n tre os seus s ú d ito s , e m b o r a Jesus tivesse c o m o v id o to d o o a lg u m a fo r m a d e d efe sa, a f im d e s e r lib e r ta d o c de e s c a p a r d a s e n te n ç a de
seu te rr itó r io c o m o seu e s p írito . E H e ro d e s re p u ta v a Jesus c o m o u m a fig u r a m o rte .

10 €1στήκ€ 1σαν δέ oi ά ρ χ 1€ρ€Ϊς καί οί γρ α μ μ α τ€ Ϊς €υτονως κατηγορουντ€ς αυτου. 1 0 -1 2 vss. om sy*


23:10: Estavam ali os principais sacerdote», a os ·scrSws, acusando-o com grande
a u tê n tic a s . ·N a d a h a v ia d c e s tra n h o n a p re s e n ç a d o s m e m b ro s sa d u ce u s da
·O s p r in c ip a is s a c e rd o te s ...» A lg u n s dele s e ra m a u x ilia re s d c H e ro d e s o u o rd e m s u m o s a c e rd o ta l, q u e s e m p re c o r te ja v a m os fa v o re s d o s p o d e ro s o s ,
conselheiros, e o u tro s tin h a m v in d o j u n t o c o m a g u a rd a a r m a d a , p a r a n a c o r tc d o te tr a r c a . E n tr e o s e s c rib a s , p o d e te r h a v id o a lg u n s , p e rte n c e n te s
poderem ser a rro la d o s c o m o te s te m u n h a s , d u ra n te o ju lg a m e n to d c Jesus a o g r u p o dos h e ro d ia n o s , q u e p ro v a v e lm e n te se fiz e r a m p re s e n te s a f im d e se
ante H erodes. T e m ia m q u e , d e a lg u m a m a n e ira , a a çã o d c P ila to s p ud e sse fa z e re m o u v id o s , e q u e sem d ú v id a tin h a m v in d o d a G a lilé ia e m c o m p a n h ia
s c rb c m -s u c c d id a , o b te n d o a s o ltu r a d e Jesus, p o rq u e a g o ra , q u e o tin h a m d e seu p rín c ip e » . ( E llic o t t , i n lo c .) .
nas m ãos, n ã o p o d e ria m a rris c a r-s e a d e ix á - lo e s c a p a r d c seu p o d e r. D e a c o rd o c o m o vs. 15 ta m b é m fic a m o s s a b e n d o q u e P ila to s o rd e n a ra ,
0 m s s iría c o s in a ltic o , o p r in c ip a l m a n u s c r ito d a v e rsã o s iría c a , o m it e os ig u a lm e n te , q u e o s p r in c ip a is sa c e rd o te s c o m p a ra c c s s c m d ia n te d e H e ro d e s .
vss. 10-12, e m b o ra o u tro s te s te m u n h o s e s c rito s o s c o n te n h a m ; e n à o pare ce Esses a c u s a d o re s te m ia m q u e H e ro d e s sc m o s tra s s e e q u ita tiv o p a r a c o m a
haver m u ita d ú v id a s o b re a a c e ita ç ã o dos m e sm o s c o m o p a r te g e n u ín a d o g ra n d e v ít im a , p o is a ú n ic a c o is a q u e n ã o d e s e ja v a m , n a q u e le s m o m e n to s , é
evangelho o r ig in a l de L u c a s . P o r q u a l m o tiv o essa v e rsã o s iría c a h a v e ria de q u e se fizesse ju s t iç a p a r a c o m o in o c e n te Jesus. «As m á s p a ix õ e s a tra iç o a m
te r o m itid o esses v e rsícu lo s, é u m m is té r io . S u a s p a la v ra s sào lu c a n a s a q u e le s q u e s â o e s c ra v o s d e la s . U m a m o d e ra ç ã o a fe ta d a te r ia fe ito a qu e les
qua n to a o v o c a b u lá rio e a o e s tilo , e b a s ta ria isso p a ra in d ic a r q u e sào a c u s a d o re s sc to r n a re m m e n o s s u s p e ito s , e suas a cusações te r ia m p a re c id o
224 LUCAS
m a is p ro v á v e is , e a sua in v e ja te r ia tra n s p a re c id o m e n o s , se n ã o sc tive ssem p r u d ê n c ia ; e D e u s p e r m ite q u e a s s im s e ja , p a r a h o n r a d a v e rd a d e e da
m o s tra d o tã o veem e n te s— m a s a in v e ja ra ra m e n te , o u n u n c a , c o n s u lta a in o c ê n c ia » . ( A d a m C la r k e , in lo c .) .

1! (ξο υθ ενή σ α ς δ* α ύ το ν [ κ α ι ] ο 'Η ρ ώ δ η ς 1 σ υν τ ο ΐς σ τ ρ α τ ίύ μ α σ ιν α ύ το ϋ κ α ι έ μ π α ίξ α ς π ερ ιβ α λ ώ ν


έ σ θ η τα λ α μ π ρ ά ν ά ν ίπ ε μ φ ε ν α ύ το ν τ ώ Π ιλ ά τω .
II ! ( '! ,ll/x ^ s *'·' ‫ א‬I , Ί ' , \ Ί 210( «1117 ‫ ׳‬/ ‫ ״‬f'‫ ״־‬i t*· ‫ '■ <ןו»·» ' ׳‬,‫ * ׳‬um»■
ao< ό ■12:10 124» 1444 Ι . Μ5 2 174 » 64« »144 ‫׳‬ I I « ι U r i i l “ ‫·״ *» · ׳‬ ‫ י · ’· ׳‬. . , , V K , v r ,.
jf ó 'llpúiijf \ H I)‫ ״‬Κ ‫ ג‬Η Π 063 0124 Γ 21· 5«.892 700 1‫ ־‬ΙΟΙ» 107 J Ι·..|1 ~ * ‫ ’»״ י ו‬D ia tP K S iim n i * Ι Ι ρ ψ & Π \ V 1011» 1 1 0 * 1241 2 1 * « · 13 2»2 ‫« ד‬S «!>1*‫־‬

Com base na antiguidade dc ‫ יזזק‬e na dificuldade dc en ten d er a força de καί no contexto, a form a καί ò ,Η /κράρ
podc ser preferível. Ao m esm o tem po, po r causa da com binaçãodeB D ‫״‬r Θ m a io r p a rte d o L atim A n tig o , em a p o io à forma
ò ΊΙρώδης, — a maioria da comissão julgou certo deixar καί entre colchetes.
23:11: Herodes, porém, com ·s *ev* toldados, desprezou -0 0, escarnecendo dele,
vestiu-o com ama roupo resplandecente e tomou ■ ·nvié-lo ■ Pilatos. de d e s ig n á -lo . à m a n e ira d o s ro m a n o s , c o m o c a n d id a to p a r a a lg u m a elevada
* ...H e ro d e s . ju n ta m e n te c o m os d a s u a g u a r d a ... . · O q u e M a rc o s h o n r a r ia o u s e rv iç o ; o u p o d e m tê - lo e n v o lto em a lg u m a v e s tim e n ta re a l, ou
re g is tro u c o m o ações d o s s o ld a d o s ro m a n o s , L u c a s a p re s e n ta a q u i, c o m o m e s m o a lg u m tr a je s im ila r , d c s ig n ific a ç ã o m ilit a r , c o m o a q u e le q u e 08
a to s d e H e ro d e s e seus a u x ilia re s . ( V e r M a r c . IS : 16-2 0 e M a t. 2 7 :2 7 -3 1 ). g e n e ra is ro m a n o s c o s tu m a v a m u s a r. E a s s im ve m os (c o m p a ra n d o -s e 0 vs.
T u d o isso fo i p ra tic a d o , n ã o ta n to p o r c a u s a d a s acusações assaca d a s c o n tra 15). q u e esse *re i» fo i e n c a ra d o c o m o u m v is io n á rio r a d ic a l, e n ã o c o m o uma
Jesus p o r seus in im ig o s , p o r q u a n to o vs. 15 m o s tra q u e H e ro d e s n ã o to m o u a m e a ç a r e a l a o d o m í n io r o m a n o . F o i v i li p e n d i a d o e m v i r t u d e d e sua
m u it o a s e rio essas acusações, c o m o ta m b é m n à o p r o f e r iu u m a só p a la v r a d e a p a re n te in s e n s a te z , e m b o ra n à o tive sse de ser m o r to p o r m o tiv o d c traição
ju lg a m e n to a d v e rs o c o n tr a o M e s tr e . M a s essa z o m b a r ia f o i. p r in c i- c o n t r a o g o v e r n o . Is s o p a r e c e t e r s id o a o p i n i ã o d e P ila t o s ta m b é m , e
p a lm e n te , a — re a çà o e m o c io n a l— de H e ro d e s . q u e fic o u a m a rg a m e n te fin a lm e n te 'fo i o c o n c e ito d e H e ro d e s s o b re Jesus. O tr a je c r a u m m anto
d e s a p o n ta d o e m su a e n tre v is ta c o m Jesus, e s p e c ia lm e n te e m fa ce d o fa to a p a ra to s o , p ro v a v e lm e n te fe ito d e lin h o fin o . o u ta lv e z b o r d a d o a prata ,
q u e p o r m u it o te m p o v in h a a g u a rd a n d o u m a o p o r tu n id a d e a s s im . P o r isso, e m b o ra n ã o p ossa m o s te r c e rte z a a c e rc a desses p o rm e n o re s . F o i u m traje
tir o u p r o v e ito d a o c a s iã o p a ra d e s c a rre g a r s o b re Jesus u m a n o v a ig n o m ín ia , s im ila r q u e H e ro d e s A g r ip a , a lg u n s a n o s m a is ta rd e , d e v e te r u sad o , no
e s c a rn e c e n d o e s p e c ia lm e n te d a s s u p o s ta s p re te n sõ e s d c Jesus, d c s e r u m re i. in c id e n te re g is tra d o n a p a ssa g e m d e A to s 12:21 (q u e J o s e fo ta m b é m alude,
P u se ra m s o b re os o m b ro s de Jesus u m a v e s tid u ra b ra n c a c r e b r ilh a n te , a fim c m An t i q . 4 § 19: 8‫) ״‬, q u a n d o m o r r e u d c m o r te s ú b ita c h o r r ív e l.

12 i y é v o v r o Sc φ ίλ ο ι o re Η ρ ώ δ η ς κ α ί ο Π ιλ ά τ ο ς èv α ύτη τη ήμ ίρη. μ ε τ ' ά λ λ η λ ω ν προϋπηρχον


γα ρ €V €χθρα O l‫ ׳‬T € Ç ττρος α υ το υ ς . 12 ίγ ίν ο ν τ ο , . . a u ro u s ] o r r ts 8 4 4ν α η δ ία ο Π . κα ι ο Ι Ι μ . «y«v. φ . <1‫ ׳‬α ν τ η τ η η μ ΐρ α D C d

Apesar do q ue parece ser um uso helenista (ver o com entário final sobre Fil. 3:21), a m inoria da comissão preferiu fortem ente 0
uso da aspiração dura em avTovs.
23:12: Nesse mesmo dia Pilatos e Herodes tornaram-se amigos; pois aatas andavam
em inimizade um com 0 outro. T o d a v ia , te m o s o u tra s re fe rê n c ia s a isso, a té m e s m o à p a r te d o evangelho
·...S a q u e ie m e sm o d ia H e ro d e s e P ila to s se re c o n c ilia r a m ...» N a d a a p ó c r ifo d e P e d ro . J u s tin o M á r t i r m e n c io n o u o fa to em s u a o b r a D ia l. cum
sabe m o s, à base d c q u a lq u e r o u t r a fo n te , s o b re — a lg u m a in im iz a d e — e n tre T r ip h . , n o c a p itu lo 103. P o r s e m e lh a n te m o d o . n o ta m o s q u e esse in c id e n te é
H e ro d e s e P ila to s , e n ã o te m o s m e io a lg u m d c s a b e r q u a l fo i a ca u s a da r e fe r id o n o p r im e ir o h in o q ue se c o n h e c e , c o m p o s to p e la ig re ja p rim itiv a
m e s m a . Ê p o ssíve l, e n tr e ta n to , q u e o m a ssa cre d o s g a lile u s , m e n c io n a d o n o
tre c h o de L u c . 1 3 :1 , te n h a s id o a ra z à o desse c o n f lito , p o r te r H e ro d e s 3
(v e r A to s 4 :2 7 ). H e ro d e s p r e f e r iu , nesse c a so, n ã o p r o f e r ir s e n te n ç a , ainda
* . ... ~ ‫־ ■· ־׳ ׳־‬ -
p e n s a d o q u e P ila to s u ltra p a s s a ra a sua p r ó p r ia a u to rid a d e de j u l g a r o s seus .
s ú d it o s g a lile u s . M a s m u it a s p o d e m t e r s id o a s r a z õ e s p o r q u e v iv ia m re s p e ita n d o a s u a ju r is d iç ã o . F o i tu d o isso u m c u m p r im e n to a o seu «ego·, e
b rig a d o s , p o is ta m b é m a in v e ja , e n tre a q u e le s g o v e rn a n te s a n tig o s , n à o p o r isso d e ix o u q u e to d o o ju lg a m e n to fo sse e n tre g u e a P ila to s .,E s s a ação
s e n tim e n to r a r o . A lg u n s in té rp re te s , to d a v ia , tê m p e n s a d o q u e o in c id e n te c r i o u u m la ç o . e m b o r a t e m p o r á r i o , e n t r e o s d o is g o v e r n a n t e s , c sem
in t e ir o fo i d a la v ra in v e n tiv a d e L u c a s (o u d a fo n te p o r ele u tiliz a d a ) , a fim i m p o r t a r o s in s u l t o s q u e tiv e s s e m la n ç a d o u m c o n t r a o o u t r o , fo ra m
d c fa z e r Jesus c o m p a re c e r p e ra n te m a is d e u m tr ib u n a l d e ju lg a m e n to . te m p o ra ria m e n te e sq u e c id o s .
★ ★ ★
2 3 :1 3 -2 5 - O s p a ra le lo s sc a c h a m c m M a t. 2 7 :1 5 -2 6 ; M a r c . 1 5 :6 -1 5 ; Joào o u tr o s e v a n g e lh o s . L u c a s n à o p re p a ra a a titu d e de seus le ito re s p ara ‫ג‬
1 8 :3 9 .4 0 . O te x to , se g u n d o é a p re s e n ta d o p o r L u c a s , c o n s is te de u m a q u e s t ã o d e u m p r i s i o n e i r o p r e s te s a s e r l i b e r t o , m a s e n t r a n o a s s u n to
re v is ã o g e r a l c liv re d o p ro to m a rc o s , co m a lg u n s d e ta lh e s a d ic io n a is , ta lv e z a b r u p ta m e n te , sem q u a lq u e r in tr o d u ç ã o . Isso é u m a fo r m a d e condensação
de n a tu re z a e d ito r ia l, c o m o n o s vss. 14 e 15. T ra ta -s e d e u m a co n d e n s a ç ã o d o m a te r ia l d o p r o to m a r c o s . N e s ta a lt u r a . M a te u s s o m e n te m e ncio n a a
de m a te r ia l. ( Q u a n to a n o ta s g e ra is s o b re esta secção, v e r a re fe rê n c ia em q u e s tà o d o s o n h o d a esposa d e P ila to s . o u t r a a fir m a ç ã o q u e c o n firm a a
M a t e u s ) . A s d if e r e n ç a s n a s n a r r a t i v a s d e M a te u s e d e L u c a s s à o as in o c ê n c ia d o S e n h o r Jesus. L u c a s o m ite a h is t ó r ia d o v ilip e n d io e dos maus·
s e g u in te s : O s vss. 13-15 e x p õ e m a se g u n d a d e c la ra ç ã o de P ila to s s o b re a tr a to s c o n fe rid o s p e lo s s o ld a d o s a Jesus, j á te n d o d e s c rito essa p o rç ã o dus
in o c ê n c ia d c Jesus. A s o u tra s d e cla ra çõ e s se e n c o n tra m n o s vss. 4 e 2 2 deste a c o n te c im e n to s , e m te rm o s g e ra is , n o caso de H e ro d e s e seus auxilia re s.
m e s m o c a p itu lo . L u c a s se m o s tra m a is e n fá tic o q u e os e s c rito re s d o s d e m a is L u c a s segue essa secção c o m a h is tó r ia a re s p e ito d a s m u lh e re s q u e seguiam
e v a n g e lh o s , s o b re este p o n to , e este v e rs íc u lo a p re s e n ta a se g u n d a a firm a ç ã o a Jesus e se la m e n ta v a m , n a r r a tiv a essa q u e os d e m a is e v a n g e lh o s nào
s o b re a in o c ê n c ia de Jesus, b a s e a d a n o re s u lta d o d o ju lg a m e n to d e Jesus re g is tra ra m .
p e ra n te H e ro d e s , o q u e é u m a im p o r ta n te in fo r m a ç ã o , n ã o c o n tid a nos

13 Π ιλά το ς 86 συγκαλ€σάμ€νος τούς α ρχιερείς καί τους άρχοντας καί τον λαόν
23:13: Entõo Pilatos convocou os priadpais sacerdotes, as aatoridadat a 0 povo,
« .. principais sacerdotes, autoridades Isto é. os m embros do Sinédrio. que
A NARRATIVA IUCANA é oqui mois completa, e provovelm ente repouso sobre obra
tinham engendrado toda a ceno da detenção de Jesus c que agora lhe ameaçava‫! ׳‬
edito ria l, mos também de informações odvindos de outras fontes fo ro de Morcos.
tira r a vido. (Ver os notos sobre 0 S nédrio, em M o t. 2 2 :2 3 , sobre os «fariseus«, e r
Lucos explico mais plenomente por quol rozõo Pilatos tentou lib e rta r 0 Jesus,
M arc. 3 :6 ; sobre os «saduceus», em M a t. 2 2 :2 3 ; e sobre os «escribas«. em Marc
a p ro v e ito n d o -s e d o c o s tu m e de d a r lib e rd a d e 0 um p r is io n e ir o (u m a to de
3 :2 2 ).
m isericórdia) 00 tem po do Póscoa. Esse fa to particular ele menciono no vs. 17 como
que incidentolm ente, quose como um pensomento secundário, tão gronde era seu Lucas nos fornecera uma descrição de um julgam ento perante Herodes. poteo
in tu ito de m ostrar os m otivos psicológicos por detrás das te n to tivo s de Pilotos. Os antes, 0 que nõo oparece em nenhum dos demois evangelistas. Ele apresenta Pi a ‫־‬os
m o tiv o s d e s te e s ta v a m firm a d o s s o b re sua c o n d iç ã o do in o c è n c io de J e s u s , e o tom ar a zom beteira despedida de Jesus, por parte de Herodes. como eguivaiente a
do— invejo e ódio— dos lideres religiosos contra Jesus. 0 que os levou 0 ogirem como uma decloroçõo de inocência; porém, P ilotos nõo ero homem de convicções firmes, e
0 fizeram . Assim. 0 evongelho de Lucos nos fornece 0 mais veem ente decloroçõo da p refe ria os expedientes políticos à justiço que deverio ser fe ito em favor de um »
inocência de Jesus, o trovés dos ofirm oções de Pilatos. homem

14 εϊπ εν προς αύτούς, Π ρ ο σ η ν εγκ α τε μοι τον άνθρωπον τούτον ώ ς ά π ο σ τρεφ ο ντα τόν λαόν, καί ιδού
€γώ ένώπιον ύμώ ν άνακρίνας ούθέν εύρον èv τώ άνθρώ πω το ύτω α ίτιο ν ών κ α τη γ ο ρ είτε κα τ' αυτόν,
23:14: e disse-hes: Apresentastes-me este homem como pervortedor do povo; · e is
que, interrogando-o diante de vós, ■ào achei nele nenhuma culpa, das de que 0 de q u e Jesus n ã o e ra u m p o lít ic o r a d ic a l, m a s tã o -s o m e n te u m estranho
acusais; v is io n á rio . ★ * *

V ss. 14-16. N estes v e rs íc u lo s te m o s a se g u n d a d e c la ra ç ã o d e P ila to s a « S e d u z in d o o p o v o d a le a ld a d e q ue d e v ia m » . «Ele condenso as trés


re s p e ito d a in o c ê n c ia d c Jesus, b ase a d a n o s re s u lta d o s d o ju lg a m e n to d ia n te acusações do vs. 2 em una t i Notemos 0 e nfá tico 'ego' «eu«, bem como 0 'enopion
d e H e r o d e s . P r o v a v e lm e n t e c t r c c h o e d i t o r i a l d c L u c a s , e x t r a í d o d o s umon' (perante vós): umo coisa antecipo Herodes, e a o utro subentende que sabiüm
in c id e n te s q u e lh e e ra m c o n h e c id o s , a tra v é s d a q u e le s q u e e n tre v is ta ra quão intensam ente 0 caso fo ra ·nvestigodo.. . ‫ ׳‬onokrinoso‫ ׳‬, em seu sentido forense de
a c c rc a desses e ve n to s. P ila to s in te r p r e to u o fa to d e H e ro d e s te r s o lto Jesus investigoção judicial. 0 te rm o é peculiar 0 luco s no N.T. (ve r A tos 4 :9 . 12:19; 24:8
c o m o e q u iv a le n te a u m p a re c e r a e le fa v o rá v e l, d e in o c ê n c ia , c e n tà o . nesta e 2 8 :2 8 ). Mas 0 uso clássico de um 'exam e p re lim in a r', nõo deve ser pressionodo‫״‬
o p o r tu n id a d e . P ila to s d e cla ra -se ju s t if ic a d o , c m suas p r im e ir a s im pre ssõ e s (Plum m er. in loc ).
LUCAS 225

15 άλλ' ούδέ 'Η ρώ δης- ά νέπ εμ φ εν γά ρ αύτον προς η μ ά ς2“ και ιδού ούδέν άξιον θανάτου εστιν
πεπραγμενον α υ τω .
‫ י‬IS | C | ά ή π · μ ψ ι ν > d p e í .‫־‬7 òv 1r/)<Jí ή μ ά κ Κ 14 K L Τ Η I I ! 0124 ά ν ι π ι μ ψ ί ν , l* ! i y i χ ι μ ψ α m u i ;jtfás ‫ י‬i t ‘ 1·■, · ‫ '־· '· 'י‬1 · ‫ יו‬.·!.·* ν (ζ * y !·!· tç th l D iiilt* -
μ «^<·» 0 ^ 0 * ‫ ׳‬ι B'J2 1071 107» 1210 1241 154( lf.411 217« i t ·· ‫ ** ׳ ־‬r*1|>·· '·· ,ί ά ν ΐ τ ί μ ψ smon i ά ν ίχ ιμ ψ α y dtp aOràv rp ò i a ir è v 274 11253 μ ώ ' νμων x p ò t atrò»‫> ׳‬
y à p aifjòv rp ó t νμαχ / ‫״‬ f
ά νίν*μψ α y à p ί·μα %‫ זז‬ρσχ αύτόν Λ l> W X Δ Ί ‫׳‬ C " Hyi 1’ *·‫ · ׳‬urm g «1 DluteMíciirun* v ,í á v ir í ji ^ a ■yãp α ΰτύτ trpôí νμάχ 71■
2Η 565 700 10011 10111 I IV» 12:10 1242 1.144 ΙίΟΛ 2Ι4Η H/ιζ Lrrt · / 068 ‫י‬/'·‫־‬ 24* 7*8 l* · H y r*··‘ * f ά ν ί τ η μ ψ α ϋμβν r p ò t a i ‫ ׳‬r41 3411 230 174 124 ‫׳‬

Na transmissão desta cláusula, copistas ficaram irrem ediavelm ente confusos, produzindo declarações ou inteiram ente banais,
como άνέπεμψα y à p υμάς 7rpòs αυτόν (A D W X Δ Ψ P, seguidos pelo Textus Reccptus), ou totalm ente sem sentido,
como άνέπεμψα y à p αύτόν (Herodes!) irpòs vpas (71 248 788 at). A form a m elhor confirm ada (p75 ‫ א‬Β K L Τ Θ al)
também é a mais apropriada ao contexto.
23:15: m a i tampouco Herodes, pois no■10 tomo41 a e nvia r; 0 eis que nào tem fe ito c ristia n ism o '. Ambos estavam empenhodos em dor liberdade a Jesus. 0 que se vê
•1« celsa algema digne de a to fle . oqui, porém , é umo ontecipaçõo do que nõo sucedio infreq&entem ente duronte os três
«...N em tõo pouco H e ro d e s...‫« ״‬P ortonto, a amizade e ntre Herodes e prim eiros séculos, 0 saber, que m ultidões de judeus incitavam os pagõos contra as
Pilotos dificilm ente serve de 'tip o ‫ ׳‬de judaísmo e pogonismo em liga pora esmogar 0 cristãos». (Plum m er, in lo c .).

16 παιδεύσας οΰν αύτον άπολύσω .3 23:16: Castigá-lo-ei, pois, 0 0 soltarei.


E m c o n s o n â n c ia c o m is s o , s u g e r iu u m a p u n iç ã o m e n o r , m a is d e « c a s to » ; a s s im s e n d o , c a s t i g a r e q ü iv a le a p u r i f i c a r . P o r esse m o t iv o ,
c o n fo rm id a d e c o m as p e rtu rb a ç õ e s q u c Jesus te ria p ro v o c a d o , u m c a s tig o d c e n c o n t r a m o s n e s te c a s o u m e u f e m is m o . P ila t o s t i n h a e m v i s t a — u m
açoites q u e , a p e sa r d e s im p le s , fo i c ru e l c in ju s to . Esse e s p a n c a m e n to , n o e s p a n c a m e n to c r u e l— (e la n ç o u m ã o de u m a e x p re s s ã o g e n tílic a ) , e m b o ra
evangelho de M a rc o s , to d a v ia , é a p re s e n ta d o c o m o o e s tá g io p r e lim in a r d a fosse a lg o m e n o r q u e a p e n a d e m o rte , e s p a n c a m e n to esse q u e s u p o s ta m e n te
cru cifica çã o , c o n fo rm e e ra d o c o s tu m e ro m a n o . ( V e r n o ta s o b re o s a ço ite s , s e r ia a p l i c a d o p a r a c o r r i g i r J e s u s , o q u a l , e m b o r a n â o fo s s e e le m e n to
em M a t. 2 7 :2 6 ). A d e c la ra ç ã o de P ila to s fo i fe ita p a ra os o fic ia is ju d e u s q u c p o l í t i c o p e r ig o s o , n o c o n c e it o d o s g o v e r n a n t e s r o m a n o s , s e r v ia c o m o
procuravam a g ita r o p o v o , a f im d e q u e a m u lt id ã o e x ig is s e a m o r te d c Jesus. p e r t u r b a d o r d a o rd e m s o c ia l, o q u e r e q u e ria a lg u m a fo r m a d c r e p rim e n d a .
( V e r n o ta s s o b r e o s · e s c r i b a s * . e m M a r c . 3 : 2 2 ; s o b r e o s « p r i n c ip a i s C o m esse c a s tig o , P ila to s e s p e ra v a a p la c a r os ju d e u s , p o r q u a n to te m ia
sacerdotes·, em M a r c . 1 1:2 7; s o b re os « sa ce rd o te s·, e m L u c . 1 :5 ,8 ,9 ; so bre t o m a r u m a p o s iç ã o a b e r t a e m f a v o r d a j u s t i ç a . E r a h o m e m m u it o
os ·fa ris e u s ·, e m M a r c . 3 :6 ; s o b re o s ·s a d u c e u s ·, em M a t. 2 2 :2 3 ; s o b re os p r a g m á tic o , m a s , nessa o c a s iã o o seu p ra g m a tis m o fa lh o u . ( Q u a n to a n ota s
·h e ro d ia n o s ·, em M a r c . 3 :6 ; e s o b re o · s in é d r io ·, em M a t. 2 2 :2 3 ). m a is c o m p le ta s s o b re a c o n d u ta in t e ir a d c P ila to s , v e r o tre c h o d c M a t.
0 v o c á b u lo ·c a s tig a r ·, q u e a p a re c e n o vs. 16. se d e riv a d a e x p re s s ã o q u e 2 7 :1 5 -2 6 ).
o rig in a lm e n te s ig n ific a e d u c a r u m a c r ia n ç a : a s s im e la fig u r a n a p assagem - ·p o id e u s a s ·, «punir». Ele uso umo palavra leve pora expressar 0 te a ív e l
de A tos 7:22, u s a d o a ce rca de M o is é s , q u e fo i in s tr u íd o e m to d a a s a b e d o ria 'flo g e llo tio ', a fim de desculpar a injustiça em sua própria consciência, e ocultar deles
dos e g íp c io s . C o n t u d o , v e io a a s s u m ir o s e n t id o d e · d i s c i p l i n a r » , d e 0 sua incoerência. Não te ria sido uma punição, mas apenos um 'c a s tig o ', 0 fim de
·c o rrig ir·, se g u n d o se v e rific a n o tre c h o d c H e b . 1 2 :6 ,7 . N ã o é s in ô n im o de a d v e rti-lo a ser mois circunspecto no fu tu ro . Mas os socerdotes queriom que um juiz
·p u n ir·, p o s to q u c se m p re é p a la v ra e m p re g a d a p a ra d a r a e n te n d e r a que se dispunha a in flig ir ta l castigo a uma pessoa inocente fosse induzido, mediante
c o rre ç ã o d a c o n d u t a d a p e s s o a d i s c i p l i n a d a . A p a l a v r a p o r t u g u e s a m aior pressão, a decretar-lhe a m orte. Algumos vezes 0 costigo de oçoites era fa to l.
«castigar» sc d e riv a d o v o c á b u lo la t in o « ca stu s·, q u c s ig n ific a ·p u ro » , Hor. ‫׳‬S a t.' 1 .2 .4 1 ...C f. D eut. 22:18■
2J:17: ( i era ■lhe necessário so ltar ·h e s um pela fe s ta .)
* 16 I l i | otnti i r n t 17 ρ·‫ *־‬Λ H K L Τ I I 11124 8W* 107» 1241 I.Wft /,**‫ "י‬it* inctu/U tr r tt 17 άράγκτ!»· y à p κα τά τήν iopr ‫ ׳*מ‬ά χ ο λ ίιιν at‫׳‬ro<<
c o p - *‫ ·· ״‬D ia te tm ro n ,‫ ’י‬wwfurf«■ 1* 1·** 17 á v á yn v r Μ «<χ«ι‫ ׳‬àaoXí ‫׳!»׳‬ iv a fx/juüiv («v|1009 $ iu c h u it vtne 17 ανάγκην 6 i t l x t v κατά
a i .‫<־‬m A a rf t ΐο ρ 7ήν iva . <*er M l 27.14. M k 15.01 ‫ א‬W X Δ 063 / ' / 2 ‫ ״‬S 595 ίορτήν ά το Χ ύ ίΐκ α ϊτ ο ΐ 1 ϊνα. *4 ψ :8112‫ ·«״‬iva a i‫׳‬r o ít) 11071 om it a if o í f )
700 1010 IIKfi 021« 1230 I2.V3 lK4rt 2174 iv a &*4μto!1242 ·,‫ ׳‬Ι3ΛΛ 214* Hgt 1344 íarm t ! χ*ν iva...avro!t.) *«*> f ineludu w m 17 after 19 1) i t 1 *y r‫« "· ׳‬th
L tti 17‫ ״‬omit α ν το ϊί ) i i · “ ■·* v* · v r '· * cop Kum‫־‬I>íus / |

O caráter secundário d o versículo sc desvenda não só p o r sua om issão d c te ste m u n h o s an tig o s co m o p74 A B it.“ cop‫ *״‬al, mas-
também p o r sua inserção, em m oldes le v em e n te d iferen tes, o u aq u i o u ap ó s o vs. 19 (o n d e o C ó d ex Bezae concorda em fraseado
com a form a d e θ Ψ ). E m b o ra u m h o m o eo árcto n (A N α[‫ ־‬κ η ν . . . α ν € κ ρ a | ‫ ־‬o n ) possa ex p licar a om issão e m u m a fam ília d e
testem unhos, tal teoria n ão p o d e explicar su a om issão g en e raliz ad a e su a presença em do is trech o s d iferen tes. O versículo é u m a
glosa, ev id e n te m e n te b aseada sobre M at. 27:15 e M a rc . 15:6.
LUCAS DCIX0U que seus leito re s entendessem a «base·* sobre 0 qual Pilatos considerando Jesus como culpado, mas p e rm itir-lh e escapar do costigo merecido. Em
poderia ser ajudodo em sua te n ta tiva de dar liberdade a Jesus. Um dos costumes dos outras palavras, poderiam salvar os aparências. Porém, os judeus nõo estavam
judeus era 0 de p e r m itir t a l a to de «misericórdia!♦, o té m esm o no ca so de um interessados nisso. 0 ódio que votavom a Jesus levou-os a com eter 0 crim e que já
erminoso «culpado». P ortonto, os judeus, se ossim 0 quisessem, poderiam continuar afagavam nos coroções.

18 άνέκραγον δέ π α μ π λη θ εί λ εγο ν τες, Α Ιρ ε το ΰ το ν , άπόλυσον δέ η μ ΐν το ν Β α ρ α β β ά ν


23:1»: Mas todos clamaram Α uma, (fixando: Fora com este, e seita aes Barrabásl original de Lucos nõo contivesse ta l com entário. Sua omissão, porém, pode ter-se
Lucos nõo prepara seus leitores poro 0 incidente de BARRABÁS, pois deixou de devi<*° à fa lf0 de ™ " í 00 * * Pa r,e de Lucos·
ccrtar que era acostume» liberar um prisioneiro durante a semana da Páscoa. «...TO D A A M ULTIDÃO...» 0 Sinédrio e 0 povo, pois as mossas populares, ogoro,
íscribos posteriores, n o v s 17, supriram esso deficiêncio, m o sé provável que 0 liv ro jó estovam to ta lm e nte voltodas contra Jesus, sedentas de sangue.

19 õa7‫־‬ts‫ ־‬ην διά σ τά σ ιν τινά γενομ ενη ν έν τ η πόλει και φόνον β ληθ είς εν τη φ υλακή.
19 βληθα ς Β p c ; R ] om ‫ * א‬: βιβλιομανής A D W 0 f I f13 fl
23:19: Ora, Barrabás fora lançado na prisio por causa de u n a sedição feita na
(idode, e de um homicídio. Beauchamp dirigiom um 00 o u tro , opós fe re m exam inado o insignificante pedoço de
A SOLTURA DE BARRABÁS: «N ão é de a d m iro r que esse in c id e n te te n h o vida barrenta que restova no mundo, no lugar dele». (Londres: Champman H oll,
impressionado de ta l modo os seguidores de Jesus, que ficou registro d o por todos os 1889, pág. 506).
quatro evongelistas. A troca de Jesus por Barrabás d ificilm en te poderia te r deixodo
de sugerir, embora de modo rem oto, mos com intensidade dram ática. 0 ‫ ׳‬resgate por ASSIM TAMBÉM, em lugar de Jesus, ficou Barrabás. Mos ele representava, em
muitos' {ver M a t. 2 0 :2 8 ) ...que fo i pogo em carne e sangue por Jesus, filh o de M ario toda 0 sua maldode e fo lta de va lo r, 0 mundo perdido que Jesus ve io soerguer
e Rho do homem». (Scherer, in lo c.). Luc. 2 3 :1 9
No histório de George M e red ith , ·Beouchom p's C a re e r·, lemos sobre 0 herói da LUCAS SEGUE MARCOS bem de p e rto oqui. B4vrahés ero um p olítico radical, e
rcro t.vo , Nevil Beauchamp, um jovem sem joça, a risto cra ta , mos compeão do povo. com etera um homicídio em suos ativid a d es revolucionárias. Tois homens geralm ente
oquol. duronte seu breve periodo de vido. procurou co rrig ir m uitos dos e rros antigos. mesclom 0 ombiçõo pessool com ato s revolucionários, e m afom e roubam em nome do
Ccriorme sucedeu o fin o l, ele mergulhou nas óguos do p orto a fim de solvar a um «justiço social», no te n ta tiv o de «derrubar 0 regim e antigo». Supomos que Borrobós
infeliz que se estavo ofogando. Nessa te n ta tiv o , salvou 0 menino « in ú til» , mos era esse tip o de indivíduo.
perdeu 0 própria vido: «A mõe do menino resgatado soluçou...e arrostou 0 infeliz M oteus lim ito suas observoções sobre Barrabás à simples descriçõo de que era um
para os pés de Lord R om frey...Todas os lu ze s...fo ra m focodos sobre 0 cabeça «prisioneiro notável», provavelm ente umo abreviaçõo e dito ria l propositol.
da pequeno e humilhada crio tu ra . Isso é 0 que temos em lugor de Beauchamp! Isso « ...n a c id o d e ...» , is to é , Jerusalém. Somente Lucas localizo a cena das atividades
nõo fo! d ito , m os e ra v is ív e l no o lh a r v a z io q ue o s d o is h om e n s q ue a m ova m crim inosas de Barrabás.

2‘ 0 πάλιν δέ ò Π ιλ ά το ς προσεφώ νησεν α υ το ις, θέλων άπολΰσαι τον Ί η σ ο ΰ ν


2X6 LUCAS
2 3 :2 0 : M t b u m vex, !M b , fa lo u -h a s N a to s , querendo so ltar a Jesus. convicções, sob a compulsão da m ultidão. Mas Lucas 0 apresenta ainda mais ansioso
«Tal como em M arcos, P ilatos é re tra to d o como quem ogiu co ntro suos próprios por inocentar a Jesus». (G ilm our, in lo c .).

21 οί δε έπεφώ νονν λ εγ ο ν τες , Σ τα ύ ρ ο ν, σ τα νρο ν αύτόν. 2 3 :2 1 : Β·*, porém , bradavam , to a n d o : C re c ffk a -o l c ra d fic a -01

CONTINUAVAM gritando paro ele, 'Gam afaant' (m s .f), 'proclom obant‫( ׳‬m s .o ), 0 exigência do crucificoçôo só fo i fe ita depois que Pilatos propôs a soltura de Jesus
'su cclam obanf ( V u lg ) . No N .T ,, o v e rb o é p e c u lia ra Lucas. (V e r A tos 1 2 :2 2 ; 2 1 :3 4 p o r co u sa d a fe s to . Lucos e Jo ão a p re s e n ta m 0 d u p lo c la m o r : 'C ru c ific o -o ,
e 3 3 :2 4 , ‫׳‬epephonoun'), mas é te rm o clássico. Segundo todos os q ua tro evangelhos, c ru cifica -o ‫· ׳‬

22 ο δ6 τρ ίτο ν ε ιπ ε ν πρός α ύ το νς, Τ ί γα ρ κακόν έπ οιησεν ο ΰτο ς; ονδεν α ίτιο ν θανάτον ενρον εν αύτώ '
παιδευσας ονν αύτόν άπολνσω .
2 3 :2 2 : Μ - Ι ι μ , « ! t i o , pala to rte im voz: Μ · , <fM m al fa x e k ? N io achai nele
μ
j . _ a rte c a a t U - la · · ! o o i! · o ■ o lta r·! realm ente tir o r a vida de Jesus. Ele entendio 0 ódio deles. De alguma moneiro,
^ sempre subestimamos os vis poixães dos homens, to n to dos outros como de nó»
«...PELA TERCEIRA VEZ...» Lucas fris a a fú til insistência de P ilatos, dizendo-nos mesmos, e sofrem os conseqüências adversos, por causo dessa fa lto de percepção,
que por trê s vezes ele renovo« seu apelo. Os demois evangelhos nõo trazem esse Em sua fraqueza , Pilatos começou a a d m itir: ,Bem, talvez ele seja culpodo de
detalhe. Lucas também m ostro que Pilatos aludiu por várias vezes 0 fla g e lo ç io como algo; mos nõo culpado de ofenso c a pita l‫ ׳‬. Começou 0 dizer que Herodes nõo 0 ochoro
substituta do crucificoçôo. Queria oferecer 0 m áxim o de songue 00 povo, sem digno de m orte. Agora ele mesmo diz isso.

23 οί έπέκειντο φ ω ναΐς μ ε γ ά λ α ις α ίτονμενοι αύτόν στανρω θηναι, και κα τίσ χνο ν α ί φω ναί αύτώ ν4.
4 23 |C } αϋτώ β ρ " ‫ א‬Β L 0124 I 2 i l l H> it» *1■‫ ״····<* ״־‬ν κ cop*··1“ f r â ‫ ן‬ά ρ χ ο ν τ α ) 1344 1386 1540 Ι64Β 2148 2174 B y t Lecl it ‫‘ ״‬1·‫׳‬ cop*‫“׳״‬
dpxu piotv eth $ a i ‫׳‬râ>v κα ί τών á p x u p io iv A D K 1’ W X Δ θ Π ♦ 0β 3 a r m ro o D ia te a sa ro n
02i0 / ' / 2 8 ‫ ״‬WS 700 892 100« 1010 1071 107« 1195 1216 1230 1242 (1253 τών

A c o m is s ã o j u l g o u q u e a o m is s ã o d a s p a l a v r a s κ α ί τ ώ ν ά ρ χ ι ε ρ έ ω ν m e d i a n t e h o m o e o t c l e u t o n é m e n o s p r o v á v e l q u e s u a a d iç ã o
p o r c o p i s t a s q u e d e s e ja s s e m e s p e c i f i c a r m a i s p a r t i c u l a r m e n t e a i d e n t i d a d e d a q u e l e s q u e e x i g i r a m a c r u c if ic a ç ã o d e J e s u s .

2 3 :2 3 : Mas eles instavam com grandes brados, pwfindo que fosse crucHicado. i anciãos antes ta n to tinham tem ldol Em fa v o r, um govem odor romano, testando os
prevaleceram 01 seus clam ores. ventos com 0 dedo, para descobrir em que direção soprovo. 'Fora do palco‫ ׳‬: covardia
0 que há de notável neste versículo é que m ostra que os líderes do Sinédrio se (ve r M arc. 1 4 :5 0 ); indiferença (vs. 3 5 ); im potência (vs. 4Θ). Com Deus por detrás
reduziram 0 meros colegas da m ultidão. Eles lideravam os gritos,· eram líderes de um da cena: E com que incrível seqüela? Em todos os pontos da cena, d e rro ta i ‫־‬Suos
bondo de lobos, que perseguiam a Jesus. Não lhes restou nenhuma dignidade. vozes prevaleceram . E em coda pon to do linha, v itó rio » (Scherer, in lo c .).
Avançarom, irocundos. contra 0 sua vítim a , como uma m otilho de cães persegue a «‫ ׳‬ELES PREVALECERAM‫ ׳‬, mas não antes de Pilatos te r tentodo ver se a ‫ ׳‬flageloçõo'
uma única e indefesa roposa. os s a tis fa ria (ver João 19:1 ). M oteus e Marcos ligam a floigeloçõo à crucificoçôo.
JESUS os tinho desapontodo. As m ultidões agora viam que ele jamais seria um porque usuolmente antecedia a esso puniçõo do lei romana. (V e r Josefo, Guerras das
«messias», conform e entendiam ta l ofício . É como se tivessem g rito d o : «Im postor, Judeus II. 1 4.9 : V . l l . l ; Cícero, em V e rr. V .6 2 .1 6 2 ). A puniçõo capital de qualquer
blasfem odor. Ele nos deixou em mous lençóis. Deu-nos falsas esperanças. Olhai pora e s p é c ie , de a c o rd o com o s c o s tu m e s ro m a n o s , g e ro lm e n te e ra p re c e d id a por
e le ogorol Ele.o Messias? Absurdol» e s p a n c a m e n to s . Era e x tre m a m e n te im p r o v á v e l q u e P ila to s p e r m itis s e que 0
« .. .a página fo i virada e chegou ao ro l de chomada mois doloroso do h istória . ‫ ׳‬No flogelação fosse repe tid o , Ele m eram ente a separara do crucificoçôo, no esperanço de
polco': C ontrários, presentes -as m ultidões nõo m u ito indefesos que os escribas e que esto ú ltim o nõo lhe fosse exigido‫ ״‬. (Plum m er, in lo c .).

24 κ α ί Π ιλ ά το ς επέκρίνεν γενέσθαι τό α ίτη μ α αύτών- 23:24: Emâo Pilatoi resolveu atender-lhes 0 pedido;

25 άπέλί/σεν δε τόν δ ια σ τά σ ιν καί φονον β εβ λημενον εις φ νλα κην ον ■ητοΰντο, τόν δε Ί η σ ο ν ν παρεδωκίΐ■
τώ θελημαΤΙ αντώ ν. 2$ δια ατασχν και ^οΐ'ον] tvtKa φονον D d
2 3 :2 5 : · salto u -lh es ο quo fo ra lançado aa prisão por can sa de 1e d i( io 0 do V e r a e x p o s iç ã o s o b re M a t . 2 7 :2 6 . q u e é o tre c h o p a ra le lo ,
homicídio, qae ara 0 que ele* podiam; n o s enlrogou Jesus à vontode dele«. n . B . N oe casos c m q u e M a te u s e L u c a s tê m te x to s p a rn lc lo e , a oxpoeiçfto 9e
* l 1 ‫ ״‬/ ‫ י‬í_ - ‫ יי‬,‫׳׳ ׳‬ a p r e s e n ta e m M a te u s ; e m L u c a s , e n c o n tr a m - s e a p e n a s a lg u m a s notes
* h . O C a tv á n o : 2 3 :2 6 -5 6 . s u p le m e n ta re s . I

26 Κ α ι ώ ς άττηγαγον αύτόν, επιλαβόμενοι Σ ίμ ω νά τινα Κ νρηναΐον ερχόμενον α π ’ ά γροΰ έπέθηκα ν αύτω


τόν στανρον φέρειν όπισθεν το ν Ί η σ ο ν .
23:26: Quando ο levaram da i tomaram um corto fimão, ciriaea, qaa vialia do campo,
0 puseram-lho a craz às costas, para que a levasse apta Jesus. é claro se Simão era um Judeu re p a tria d o da Dispersão ou um peregrino a cominho to
«A e s tru tu ra da segunda metode do versículo fo i influenciada pela fo rm a dos fe s to p a s c o l, em J e ru s a lé m . A v o rs õ o m o rc a n a s u b e n te n d e que seus filhos,
decloroções de Jesus em lu c . 9 :2 3 e 1 4 :2 7 . Fazia porte do— costume romono— que posteriorm ente, tornoram -se m embros bom conhecidos da comunidade c ristõ , mos as
um criminoso condenodo carregasse a barra transversal onde os broços do condenodo polovras ‫ ׳‬pai de Alexandre e Rufo‫ ׳‬foram om itidos por Lucos, por nõo serem de
eram fixados, talvez na esperança de que essa indignidade servisse de m ais um interesse pora seu círculo de leitores». (G ilm our, in lo c .).
dete rre n te contro os m a lfeito re s. A norraçõo dos evongelhos sinópticos, de que um SE 0 EVANGELHO dc Joõo se opõe 0 olgumos heresias gnósticos ou docéticas, 00
c e rto possante fo i compelido a fo ze r isso pora Jesus, fo i usodo por Bosilides, no c e rtrf icor‫ ־‬se de que os leitores entenderiam que Jesus levou a suo própria cruz, p#0
começo do século II D .C ., para consubstonciar a te o ria docético de que Simõo fo ro que ele é que fo i crucificodo e nõo fo i substituído por alguma o u tro pessoo, entõo isso
crucificodo em lugar do C risto divino. 0 q ua rto evangelista ta lvez tenha tentodo deve te r sido e s c rito contra uma variedade antiga das idéios expostas mois torde por
solapar to l heresia, quondo escreveu: ‫ ׳‬Jesus... soiu, le v ã id o o sua próp rio cruz‫( ׳‬Joõo Bosilides, pois sobemos que 0 evangelho de João fo i e scrito ante s dos dios de
1 9 :1 7 ). Groneu: Natural de uma cidode da A frica do N orte, nos costos d o mar Bosilides. t provável que 0 a uto r d o q u a rto evangelho nõo estivesse 00 por do
M editerrâneo, que tinha gronde populoção judaica (v e r A tos 2 :1 0 ; 6 :9 e 1 3 :1 ). Nõo trodiçõo ocerca de Simõo. Seja como fo r , Jesus levou sua cruz p arte do cominho.
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2 3 :2 7 -3 1 - A V ia D o lo ro s a : S o m e n te L u c a s nos fo rn e c e esta c e n a c o m as rc c a i s o b re — a im p o r tâ n c ia — c o p a p e l d o e le m e n to fe m in in o , n a tradição
m u lh e r e s ( p r o v e n ie n t e s , c o m o é p r o v á v e l, t a n t o d a G a l i l é i a c o m o d c dos e v a n g e lh o s , é típ ic a a o e v a n g e lh o d c L u c a s , e o c o rre n o v a m e n te nos vss.
J c ru s a lc m : o vs. 27 é de n a tu re z a g e ra l, a o p asso q u e 0 vs. 2 8 m e n c io n a , 5 5 e S 6 . o n d e m u lh e re s a p a re c e m u m a v e z m a is , c o m o a u x ilia r e s n o proccsso
c s p c c ific a m c n te , q ue as m u lh e re s e ra m d e J e ru s a lé m ), as q u a is la m e n ta v a m d o s e p u lta m e n to d o c o r p o d c Jesus,
a flita m c n te as c irc u n s tâ n c ia s d a c r u c ific a ç ã o d c Jesus. E ssa ê n fa s e , q u e

27 ’Η κολονθει δε α ύ τώ πολύ πλήθος το ΰ λαον και γννα ικώ ν α ? εκ ό π το ντο και έθρηνονν αύτόν.
t j a ir r « ιτο λυ π Α .] α ν τω ιτλ . η . Í I 3 7-Γ3 α : α υ τω 7τλ. i o j l i t 8y * c 8a a r m : r o η‫־‬λ . α ν τω D
« « . ·ι. . ... a c o n te c im e n to s , s e g u n d o L u c a s os c o n h e c ia . N u m e ro s a m u ltid ã o seguia 0
laaisntovm ii ' * * q'* H* 0 P ™ « *a va m a c o r te jo a té à c e n a d a c r u c ific a ç ã o , m o v id a p o r m e ra c u rio s id a d e : porem,
e n tre a tu r b a , h a v ia c e r to n ú m e r o d c m u lh e re s v in d o d e to d o o Isra e l, as
O s c a p ítu lo s in ic ia is deste e v a n g e lh o d c L u c a s , p o r se r e fe rire m a M a r ia , q u a is se s e n tia m in tim a m e n te d e v a s ta d a s e m fa c e d o s a c o n te c im e n to s que
m ã e d e Jesus, a Is a b e l e a A n a (e ta m b c m , c m L u c . 8 :2 ,3 , às m u lh e re s q u e re s u lta v a m d a s tc n d c n c ia s c ru é is , d e s u m a n a s e v io le n ta s d o s hom ens, que
c o n tr ib u ía m m o n e ta ria m e n te p a ra as nece ssid ad e s fis ic a s d e Jesus e d e seus c h o c a v a m as suas c a r a c te rís tic a s n a tu r a lm e n te fe m in in a s . «Nos evangelhos
d is c íp u lo s ), sà o o u tro s ta n to s in c id c n tc s dessa ê n fa se d a d a p o r L u c a s . ( V e r a n ã o e n c o n tra m o s q u a lq u e r in s tâ n c ia e m q u e a lg u m a m u lh e r sc m ostrou
in tr o d u ç ã o a este e v a n g e lh o , o n d e h á o bse rva çõ es c o n c e rn e n te s a essa h o s til p a r a c o m C ris to » . ( P lu m m e r , íh lo c . ) . « O e v a n g e lh o d c L u c a s tem sido
p a r tic u la r id a d e d o e v a n g e lh o d c L u c a s ). m u i a p r o p r i a d a m e n t e c h a m a d o d e 0 e v a n g e lh o d a f e m i n i l id a d e (L u c .
O vs. 2 7 co n siste e m u m a o b s e rv a ç ã o e d ito r ia l d e c a r á te r g e r a l, ta lv e z 1 :3 9 -5 6 ; 2 :3 6 -3 8 : 7 :1 1 -1 5 ; 7 :3 7 -5 0 ; 8 :1 - 3 ; 1 0 :3 8 -4 2 ; 1 1:2 7; 11:11-16)·.
s u g e rid a p e la p assagem d e Z a c . 1 2 :1 0 -1 4 , b e m c o m o p e la o rd e m n a t u r a l d e ( R o b c r ts o n , in lo c .) .
LUCAS 217
* . . . b a t ia m n o p e i t o e o l a m e n t a v a m . . . » « C o n fo r m e e r a u s u a l, n a s g o v e rn a n te s » .
execuções p ú b lic a s , a ssim ta m b é m a c o n te c e u nesta o c a s iã o — u m a g ra n d e A s s im , p o r t a n t o , L u c a s n o s f o r n e c e u e s s e i n c i d e n t e < ju c d e ix a v e r a
m u ltid ã o se a ju n ia r a ; e, e n tre essa g e n te , ta m b é m h a v ia c e rta s m u lh e re s dc c o m p a ix ã o h u m a n a , o q u e c o n t r ib u iu e m a lg o p a r a s u a v iz a r 0 senso dc
Jerusalém . L u c a s , e m c u jo e v a n g e lh o sc fa z a d e s c riç ã o d a h is t ó r ia d a d e s o la ç ã o d a ú lt im a c a m in h a d a d e Jesus. T o d a v ia , essa c o m p a ix ã o fo i p o r
m a io ria das m u lh e re s q u e teve q u a lq u e r v in c u la ç à o c o m Jesus, re la ta -n o s , e le re p re e n d id a p o r u m a g e n til r e p r im e n d a , p o r q u a n to n à o e a c o m p a ix ã o
por se m elhante m o d o . c o m o a c o m p a ix ã o dela s o fe re ce u a n osso S e n h o r q u e e le r e q u e r d e n o s s a p a r t e . O q u e J e s u s q u e r ia é q u e a q u e la g e n te
um a ú ltim a flo r . c m su a ve re d a e s p in h o s a . Esse fe n ô m e n o se fe z ta n to m a is recon h e cesse a c o n d e n a ç ã o q u e p a ira v a s o b re eles, e n a q u e le m o m e n to
notável p o rq u e , p e lo m e n o s de c o n fo r m id a d e c o m c e rta tr a d iç ã o ju d a ic a d e ix o u e s c a p a r u m a p r o fe c ia s o b re a d e s tru iç ã o a q u e fic a r ia m s u je ito s . P o r
poste rio r, e ra c o n s id e ra d o in te ira m e n te ile g a l c o n f e r ir a u m m a lf e ito r , q ue esse m o t i v o , p a r e c e q u e , n a v e r d a d e , a V ia D o lo r o s a n ã o f o i a p e n a s a
estivesse sendo c o n d u z id o a o lu g a r de su a e xe cu çã o , q u a lq u e r d e m o n s tra ç ã o jo r n a d a d o lo ro s a d e C r is to à c e n a d o C a lv á r io , m a s ta m b é m a p r ó p r ia
de c o m p a ix ã o ... n ào tin h a m v in h o e n e m m ir r a , m a s tã o -s o m e n te as suas p e re g rin a ç ã o d o h o m e m . Q u iç á a q u i se ja e n s in a d o a o h o m e m , e m te rm o s
lá g r im a s , c o m as q u a is u m e d e c ia m o c a m in h o p a r a a c r u z ; t o d a v ia , a m a is c o m p re e n s iv o s , q u a l seja a s u a v id a e o seu d e s tin o . É n ece ssá rio q ue
since rida d e d c su a s im p a tia se to r n o u , p a ra n osso S e n h o r, u m a u tê n tic o c a d a q u a l a p re n d a q u e e n o rm e d e s e rto é p r o d u z id o p e la v io lê n c ia , p e lo ó d io
re frig é rio , c m sua c a m in h a d a d o lo ro s a , e a q u e le q u e d ia n te d e u m fr ív o lo e p e lo p e c a d o . C a d a q u a l te r á d e p a lm ilh a r p o r essa v e re d a d if ic í lim a e
H erodes g u a rd a ra o m a is a b s o lu to s ilê n c io , a g o ra , d ia n te d a q u e la s m u lh e re s u m e d e c id a d c lá g rim a s . E e n tà o . q u a n d o c a d a u m d e nós p u d e r p e rc e b e r o
tão triste s, fa z ia o u v ir suas p o d e ro sa s a dm oestações». (L a n g e . in lo c . ) . N o la d o p io r d o c o ra ç ã o h u m a n o , ta lv e z p r o c u r e v o lt a r os p r ó p r io s o lh o s p a ra a
tocante à im p ro p r ie d a d e d c a lg u é m la m e n ta r-s e p o r ca u sa d c u m h o m e m b o n d a d e d c D eus.
condenado, B ru c e d iz ( in lo c . ) : « ...m a s a tris te z a p r o fu n d a n ã o d á o u v id o s a

28 στραφείς δε ττρός a u r a s ‫ [ ־‬ο ] 'Ιη σ ο ύ ς εΐπ εν , Θ υ γα τερ ες ’Ιερο υσ α λή μ , μ η κ λ α ίετε ε π ' εμ ε' π λ η ν εφ'
εαυτός κ λα ίετε και ε π ί τα τέκνα υμώ ν, 28 add μηδ< * o ■θητ* D d
23:2·: Jesus, porem, voltaado- 1e poro eles, disse: Filhe» de Jerusalém, nâo choreis por mim; chorai antes por «és nesm as, e por vossos fülhos.

29 õrt ιδού έρχονται ήμ ερα ι εν αΐς εροΰσιν, Μ ακάριαι αί σ τεΐρ α ι και α ί κοιλίαι α ΐ ούκ εγεννησαν και
μ α σ τοί οι ούκ εθρεφαν. η Μακά^αι...**/»«*«‫ ׳‬u 21.23 29 »80‫ ]״‬om D frj it sy*«
23:29: Porque dias hão de vir em que 1c dirá: Bem-avenfurodas as estéreis, e os
s o ld a d o s tã o e n d u re c id o s c o m o os m ilita r e s ro m a n o s s e n tia m asco d c v e r a
ventres qee nõo geraram, e os peitos qeo não onam eataram I
cc n a d c c o rp o s in f a n t is m e io c o m id o s o u m e io c o z in h a d o s . A c re s c e n te -s e a
2 3 :2 8 ,2 9 - E s ta p a s s a g e m , i n c l u i n d o t a m b é m o v s . 31 d e s te m e s m o isso o fa to de q u e a m à c c o m seus filh o s s e ria im p e d id a d e f u g ir d a c id a d e .
c a p ítu lo , é s im ila r a o tre c h o d e L u c . 1 9 :4 1 -4 4 . T ra ta -s e d e u m a d e c la ra ç ã o E m fa c e d e s s a s c e n a s d a n t e s c a s , J e s u s d e v e t e r d e ix a d o e n t r e v e r u m
p ro fé tic a q u c p rc v c g ra n d e d e sa stre , se nd o , se m a m e n o r s o m b ra d c d ú v id a , ju lg a m e n to a in d a m a is severo, a s a b e r, o ju lg a m e n to e s p ir itu a l; m a s a
um a p ro fe c ia a re s p e ito d a d e s tru iç ã o d a c id a d e d c J e ru s a lé m , o q u c teve p r in c ip a l re fe rê n c ia é à d e s tru iç à o d a c id a d e d e J e ru s a lé m p e la s tro p a s
c u m p rim e n to n o a n o 70 D . C . . c o m u m a d e va sta çã o a in d a m a is se vera , dessa ro m a n a s .
cidade, p o r m a n d o d o im p e r a d o r H a d ria n o , n o a n o 132 D .C . A p assagem M u i t o n o s im p r e s s io n a a m e m ó r ia d o f a t o d c q u c m u it o s d o s q u e
in te ira p od e ser e xpre ssa nos te rm o s d a s m e m ó ria s so bre a c a tá s tro fe d o a n o l a m e n t a r a m a J e s u s , q u a n d o d e s u a c r u c if ic a ç ã o , c h e g a r a m a v iv e r o
0 ‫ ל‬D .C ., q u a n d o f i t o , o g e n e ra l d a s tro p a s ro m a n a s (q u e p o s te rio rm e n te fo i b a s ta n te p a r a p e re c e r n a h e c a to m b e q u e s o b re v e io a J e ru s a lé m . A s m u lh e re s
g u in d a d o à p o s iç ã o d c im p e r a d o r d c R o m a , p o r s c r f i l h o d c V c s p a s ia n o ), qu e n o s d ia s d e C r is to fo sse m jo v e n s esposas, n à o p o d e r ia m te r m a is de
d e s tru iu a c id a d c d c J e ru s a lé m tã o c o m p le ta m e n te q u c , p o s te rio rm e n te , sessenta a no s d e id a d e , q u a n d o a c id a d e f o i d e s tru id a . N à o c h o ra s s e m , p o is ,
quando a lg u é m sc a d e n tra v a n a c id a d c , quase n ão p o d ia a c r e d ita r q u c p o r J e s u s , e , s im , p e la m i s é r i a q u e o h o m e m a t r a i c o n t r a s i m e s m o .
algum d ia fo ra h a b ita d a . ( Q u a n to a u m a n o ta q u c d escreve essas m is é ria s d a C h o ra s s e m p e la s ações d c h o m e n s ím p io s e d e s v a ira d o s ; c h o ra s s e m p o r
d estru içã o de J e ru s a lé m , v e r o tre c h o de M a t. 2 4 :2 , e q u a n to a u m a n o ta c a u s a d a c r u e ld a d e e d a v i o l ê n c ia h u m a n a s ; c h o r a s s e m p e lo p r ó p r i o
geral so bre J e ru s a lé m , ve r L u c . 2 :4 1 ). h o m e m , q u e só t ã o le n t a m e n t e a p r e n d e as s u a s liç õ e s . ( Q u a n t o a essa
A d e scriçã o fo i tã o h o rro ro s a p o r q u e a m a te rn id a d e , n a q u e le s d ia s . a fir m a ç ã o de Jesus, c o m p a r a r c o m o n o n o c a p ítu lo d o liv r o d e OséiaS,
to rn o u -s e u m a v e r d a d e ir a m a ld i ç ã o , e n ã o u m a b ê n ç à o , s e g u n d o é e s p e c ia lm e n te os vss. 12-16 desse c a p itu lo ) . E m ta is p e río d o s de s o frim e n to ,
u sualm ente c o n s id e ra d a . A s m ã es fo ra m fo rç a d a s a v e r os seus filh in h o s o m a io r r e g o z i jo d a m a t e r n i d a d e , q u e s ã o o s f i l h o s , s e t r a n s m u t a e m
inocentes se rem b r u ta lm e n te assassin a do s, o u m o rto s p o r in a n iç ã o . L e m o s m is é ria . S e m p re será v e rd a d e q u e , e m te m p o s d c g u e rra , q u a n d o e x é rc ito s
quc certas m u lh e re s , p o r ca u sa d a fo m e ca u s a d a p e la m u ra lh a c o m q u c T it o e s tra n g e iro s d o m in a m os seus in im ig o s , as m u lh e re s e as c r ia n ç a s in o c e n te s
cercou a c id a d c , c h c g a ra m a c o m e r os seus p ró p rio s filh o s , c a té m e s m o sào o s q u c m a is p a d e c e m . «

30 τό τε άρξονται λ έ γ ε ιν τ ο ΐς δ ρ ε σ ιν , Π έσ ετε έ φ ’ ή μ α ς, κ α ί τ ο ΐς β ο υ ν ο ΐς , Κ α λ ύ ψ α τ ε ήμδς*


30 fip £ o v rc u ...K a X W a r« ^μά» Ho 10.* (Re β.16>
23:30: i n t i o com eçarão a d izer ao< n o a te * : cai !o b re nó»; e a o i o u te iro s: g ig a n te s c o s te rre m o to s , s e p u lta s s e m a to d o s .
Cobri-nos. E ssa p r o fe c ia , c o n tu d o , p o d e la n ç a r as v is ta s p a r a é po ca s m a is re m o ta s ,
Este v e rs íc u lo co n s is te d e u m a c ita ç ã o e x tra íd a de O sé. 1 0:8 . T ra ta - s e de n o fu tu r o , p a r a os fin s d o s te m p o s ; e, c m seu s im b o lis m o , fa la d o g ra n d e d ia
uma o ra ç ã o s u p lic a n d o a m o rte ; v e m o -la n o v a m e n te n o N .T . n a p assagem d a ir a de D e u s , d o q u c a d e s tru iç à o d c J e ru s a lé m s e rv iu a pe n a s d e ilu s tr a ç à o
de A p o . 6 :1 6 . A a lu s ã o g e o g rá fic a é à P a le s tin a , te rra d c m o n te s e c o lin a s ; e m u it o v i v id a . E s s a i n t e r p r e t a ç ã o s e m d ú v id a f a z p a r t e d o s e n t id o d a
a o ra ç à o é q u e a lg u m m o n t e o u c o li n a v ie s s e i n t e r r o m p e r as h o r r í v e is p ro fe c ia c a id é ia p o d e ser c o n s u b s ta n c ia d a p e la o b s e rv a ç ã o d c q u e fo i u sa d a
agonias d a q u e le s s o frim e n to s , m e d ia n te 0 s e p u lta m e n to re p e n tin o dos c o m e s s a s i g n i f i c a ç ã o n o m a t e r ia l d o p e q u e n o A p o c a l i p s e , i s t o é , n o s
ocupantes d a te rra . c a p ítu lo s v ig é s im o s é tim o d e M a te u s c d é c im o q u a r to d c M a rc o s (c o m
A J u d é ia e ra u m a re g iã o s u je ita a te rre m o to s , e essas c a tá s tro fe s e ra m p a r a le lo n o c a p ítu lo v ig é s im o p r im e ir o d c L u c a s ). L e m o s , a re s p e ito da
tem idas, ra z ã o p e la q u a l os h o m e n s o ra v a m p a r a se rem liv re s d e la s. P o ré m , d e s tru iç à o de J e ru s a lé m , q u e m u ito s h o m e n s te n ta r a m e s c a p a r à m o rte
q ua n d o a c r u c ld a d c d o s h o m e n s re ceb e ré d e a s o lta , a c ru e ld a d e d a n a tu re z a e s c o n d c n d o -s e e m passagens s u b te rrâ n e a s o u n o s e sgo tos d a c id a d c . E ssa
é p r e f e r í v e l, p o r n à o s e r tà o t r a i ç o e i r a . O s h o m e n s p o d e r i a m d e s e ja r d e c la ra ç à o , p o is , p o d e tr a z e r a id é ia d a te n ta tiv a d e e s c o n d e r-s e , c n ã o ta n to
o c u lta r - s e e m c o v a s c c a v e r n a s , q u a n d o d a a p r o x im a ç à o d e e x é r c it o s de o r a r p e d in d o a m o r te ; m a s , a d e s p e ito dessa c o in c id ê n c ia d a s ações
estrangeiros d e s tru id o re s ; p o r é m , n ã o h a v ia escape p o ssíve l a n te os e x é rc ito s desses h o m e n s c o m u m d o s s e n tid o s possíve is dessa d e c la ra ç ã o , a o ra ç ã o
invasores dos ro m a n o s , c n e n h u m a p ro te ç ã o se p o d e ria e s p e ra r; m o tiv o im p lo r a n d o a m o r te c o n tin u a s e n d o , p ro v a v e lm c n tc . a in te r p r e ta ç ã o m a is
porque os h o m e n s h a v e ria m d e o r a r p a ra q u e os m o n te s , s a c u d id o s p o r c o rre ta .

31 ότι εί εν τώ ύγρώ ξύλω τ α ΰ τ α ποιοΰσιν, εν τώ ζηρώ τ ί γ ε ν η τα ι;


23:31: Porque, se isto se fax no lenho verde, qae 10 fa rà ao *eco? te r ia m d e tr a t a r d e u m p o v o re b e ld e , e m a rm a s ? E m I P e d . 4 :1 7 te m o s 0
·P o rq u e se em le n h o v e rd e fa z e m is to . q u e s e rá d o le n h o se co ? * T e m o s m e s m o p e n s a m e n to , e m fo r m a m a is g e ra l e m e n o s fig u ra d a » ( E llic o t t . in
aqui u m a a firm a ç ã o u m ta n to o b s c u ra , a q u a l te m s id o in te r p r e ta d a d e lo c .) .
m aneiras d ive rsa s: 1. A m a d e ira v e rd e é d if í c i l d c se r q u e im a d a , e isso, O u tr a s e x p lic a ç õ e s e r r a m in te ir a m e n te o a lv o , c o m o a q u e la q u e d iz q u c o
ro v a v c lm c n tc . serve a q u i d e s ím b o lo d o s in o c e n te s , c , p a r tic u la r m e n te , de le n h o v e rd e são o s jo v e n s , c q u c o le n h o seco sào os «idosos». O u a q u e la
fesus. A m a d e ira seca q u e im a se fa c ilm e n te , e isso s e ria , p o r t a n t o , u m o u t r a q u c a ssevera q u c o le n h o v e rd e sào as ·m u lh e re s » , c o m p a ra tiv a m e n te
in o c e n te s , m a s q u c o le n h o «seco» s e ria m os c u lp a d o s d a d e s tru iç ã o de
s ím b o lo d o s c u lp a d o s . N e s te c a s o . o p o n t o e m fo c o p a r e c e s e r q u e . se
podiam m a ta r Jesus, q u e c r a in o c e n te , q u e n ã o a c o n te c e ria c o m J e ru s a lé m , J e ru s a lé m . ( T o d a v ia , esta ú lt im a te n ta tiv a d c e x p lic a ç ã o c o n c o rd a c o m o
a cidade c u lp a d a , o le n h o seco, q u e p o d e ria ir r o m p e r e m c h a m a s c o m ta n ta s im b o lis m o d o tre c h o d e E z e . 2 0 :4 7 , e m b o ra possa h a v e r m u ita s a p lic a ç õ e s
fa cilid a d e ? 2. U m a in te r p re ta ç ã o m a is im p r o v á v e l é a q u c d iz q u c se c m desse p ro v é r b io , q u e ta m b é m a p a re c e n a lit e r a tu r a ra b ín ic a ) .
Jerusalém , e m sua g ló r ia c p ro s p e rid a d e , p ô d e p e r p e tr a r ta l c r im e , q u a n d o M a s 0 q u e se deve c o m p re e n d e r re a lm e n te é q u e Jesus ( ju n ta m e n te c o m os
da c ru c ific a ç ã o de C ris to , q u c h o rro re s n ã o s e ria m in flin g id o s n o e sp a n to s o seus d is c íp u lo s ) re p re s e n ta o le n h o v e rd e , e q u e se eles a s s im te r ia m d e
p e r io d o q u e j á sc a p r o x im a v a ? A i n t e r p r e t a ç ã o m a is p r o v á v e l p a r c c c s o fre r, q u e n à o se d e v e ria e s p e ra r q u e acontece sse aos g a lh o s in ú te is c secos,
ser aqu e la q u e in d a g a se o in o c c n tc Jesus p ô d e s o fre r d e fo r m a tà o te rrív e l, s enào serem c o rta d o s e fin a lm e n te la n ç a d o s a o fo g o ? ( V e r o s im b o lis m o d o
qua n to m a is n à o p o d e ria s o fr e r a c u lp a d a c id a d e de Je ru sa lé m ? d é c im o q u in to c a p ítu lo d o e v a n g e lh o d c Jo ão . C la r k e ( ú i lo c . ) fo rn e c e a
M a s ta m b é m h á a lg u m a s va ria ç õ e s n a e xp re ssã o dessa id é ia : «Se P ila to s m e s m a in te r p r e ta ç ã o , c o m v a ria ç ã o n a e xpre ssã o : «Sc n ã o p o u p a r a m u m a
pôde s e n te n cia r à m o rte a lg u é m q u e , se g u n d o ele m e sm o s a b ia , n ã o p o d ia á rv o re q u c , p o r su a b e le z a , fo lh a g e m , a b u n d â n c ia e e x c e lê n c ia d c seus
scr acusado de fa lta a lg u m a , q u e se p o d e r ia e s p e ra r dos seus sucessores, q u e f r u t o s , m e r e c ia s e r p r e s e r v a d a , e n t ã o a s á r v o r e s s e c a s e r e s s e q u id a s
22 « IUCAS

c e rta m e n te s e ria m d e rru b a d a s p o r te rra » , « ...a s s im ta m b é m os filh o s dos p r o v é r b io c o m u m c n tr c os ju d e u s ( v e r T . B a b . S a n h c d r in , fo i. 9 3 .1 ): ,D o is


h o m e n s sã o, p elo s ju d e u s , e m seus e s c rito s , c h a m a d o s d e *á rvo re s secas’ . p a u s secos, e u m v e rd e , os secos q u e im a m o v e rd e ‘ , o q u e d a v a a e n te n d e r
( Z o h a r in L e v ., fo i. 1 4 :2 ). O s ta rg u n s , a ce rca d a p a ssa g e m de E z e . 1 7:2 4, q ue a lg u m a s p o u c a s pessoas ju s ta s , n o m e io dos im p io s , s o fre m ju n ta m e n te
d ã o u m a p a rá fra s e dessas p a la v ra s , c o m o segue: ‘T e n h o — h u m ilh a d o — o c o m estes ú ltim o s ; p o ré m . &e os ju s to s s o fre m , q u a n to m a is os im pios».
re in o d a s nações, q u e c ra fo r te c o m o u m a á rv o re v e rd e , e te n h o fo r ta le c id o o (J o h n G 1II. in lo c .) .
r e in o d a c a s a d e I s r a e l, o q u a l e r a f r a c o c o m o u m a á r v o r e s e c a ’ . E r a

32 ‫״‬Η γ ο ν τ ο 8ε κα ι έ τερ ο ι κ α κ ο ύ ρ γο ι Svo σ υν α ν τω ά να ιρεθήνα ι. 32 δυο] a d d lo a th a s e t M a g g a cra » /

O có d c x R e h d ig c ra n u s (it ) d á os n o m e s d o s d o is la d rõ e s co m o loathas et Maggatras («Joatás e M ag ratas» ). O códex


fragm entário Usserianus (it ) d iz ... et Capnatas («...c Capnatas»)· (Ver tam bcm os com entários sobre M at. 2 7 :3 8 e Marc. 15:27).
2 3 :3 2 : I levavam também com ele o u tro ! dois, que erom m a lfeito re s, pora * ·ro m crucificoçôo. M oteus fa lo dos dois «lodrôes» im ediatam ente depois de dizer que Jesus
m0rT0· ‫־‬ ♦oi crucificodo. mos antes de fazer qualquer o utra descrição. P o rta tto , todos os três
M arc 15:2 7 menciono os 'd o is lo d rõ e s*, mas só após fa la r da crucificoçôo. lu c o s evangelistos variam no ordem de apresentação dessa p arte in form a tiva , que aporece
nos dá esso inform oçòo no começo das circunstâncias im ediotam ente antes da dispersa oqui e ocoló, pelo n o rra tiva gerol.

33 κ α ι ο τ ε ήλθο ν €7ri τ ο ν τοττον το ν κα λο ύμ ενο ν Κ ρα νίον, έ κ ε ΐ έσ τα ν ρ ω σ α ν α ύ το ν κα ι τ ο ν ς κα κο νρ γο νς,


« ‫י‬ » ç / » « ‫י ן‬ ι> ι «
ον μ ε ν ε κ ο εςιω ν ον 0ε ε ς α ρ ισ τερ ώ ν. 33 ίσ τ α ίρ ω σ α ν .,.ά ρ ισ τ ιρ ώ ? 1« 53.12
2 3 :3 3 : to a n do chagaram ao lugar chamodo Caveira, a li 0 crvã fica ra m , a ala a
tombém a a · m a ffe tto c ·!, om à d ira ila a o utro ã esquerda. com 0 sugesJão de sentidos nõo-descobertos e jamois sondodos».
TODOS OS TRtS evangelhos sinópticos contam -nos. neste ponto, que Jesus fo i (Quonto oos «significados teológicos» do cruz, ver Gól. 3 :1 3 ).
crucificodo e ntre dois todròes. um ò d ire ita e o u tro à esquerdo. João também diz isso. «Prossegue, relocionondo-se, de olgum modo inexplicável, 00 m isté rio côustico e
mos apenos «com dois outros», sem fa la r acerca do «crime» desses dois. Tombém nõo m ordente do pecodo. Quondo Sócrates sorver suo cicuto, de algum modo pensamos ro
mois aparecem em sua narrativa. M ateus diz-nos. mois odionte, que esses ladrões, verdode e no heroísmo dos homens que se dispõem a m orrer por ela Quando Jesus é
juntam ente com os m ultidões, escarneciam de Jesus, por estar ele im potente naquela c ro v o d o n a c r u z , p e n s a -s e . d e a lg u m a m a n e ira , no p eca d o hum o n o e no único
h o ra . Isso é um e m p ré s tim o d ir e t o , tir a d o d e M a rc o s . Só Lucas nos fa la do providência que 0 limpou a té às raízes. E esse pensamento é mais do que openos 0
orrependim ento de um dos ladrões. flo r de umo tradição a ntig a : derivo-se, florescente, do— próprio círculo— íntimo
«A crucificoçôo ero um método cruel e espetocular de execução, que fo i empregoda doqueles que viram m ais, ouviram mais e amaram mais. 0 pequeno grupo, de pé. 00
pelo prim eiro vez pelos cartogineses. Isso passou a ser usodo pelos romanos como que os evongelhos sinópticos são fidedignos como re la to s históricos». (Scherer).
peno de m orte. Segundo a tradição c ris tã , Pedro, um judeu sem franquias, fo i Em M oteus, a beberagem fo i m isturodo com fe l, com 0 in tu ito de to m ó -lo amorgo,
c r u c ific a d o e P o u lo , um c id a d õ o ro m a n o , fo i d e c o p ito d o . ..A m o rte (p o r mos também a fim dc am ortecer as dores. E talvez, conform e pensam alguns, isso
crucificoçôo) usualmente resultova de um len to processo de exoustão, e nõo da perda prolongoria 0 vido do v itim o crucificada, e bastorio isso para s e rv ir de to rtu ro . Tolvez
de sangue«. (Gilmour. in loc.). ossim 0 fo sse . mesmo que sua único funçào fosse am ortecer as dores, pois os própros
«OS MISTÉRIOS DA CRUZ: Conta-se 0 h istó rio de modo bastante simples, com dores podem enfraquecer ou mesmo m otor. João 1 9 :2 9 m ostra que a beberogem fa
pouco te n ta tiv o de descrever e quose nenhuma te n ta tiva de e xplicar; porém, nõo elevodo oté os lábios de Jesus em umo vara qualquer, ou no ponta da lanço de um
pode ser m eram ente catalogodo e deixada de lodo. Continua perseguindo oos homens soldado.

34 ([ό δέ Ί η σ ο ν ς ελεγεν , Π ά τε ρ , αφες α ύ το ΐς, ού γα ρ οΓ δασιΐ' τ ί π ο ιο ύ σ α . I]5 δ ια μ ε ρ ιζ ό μ ε ν ο ι 8 ε τ α Ιμ ά τια


α υ τ ο ύ έ β α λ ο ν κληρονς. 34 llá r« p ...ro u > ü c ro · 1■ 43.12; M t δ.44; Ao 7.60 51α μ * ρ ιζύμ * νο ι...κ\ή ρο ν ΙΊι 22.10

‘ 34 |C | ό 6 i ‘ 11)000( ΪΧ«7 «»’, íla r ifp , άφ*\ a ü ro ít, ού ·yàp oiòattiv r l Irenaeu»'‫ ״‬C lcm e n t Ongen1*‘ Ps-Clem ent E u ie b iu* E im b ia n Carum*
irouHKr‫ ׳ ״‬. H*■' A C <K tlw tv /o r }λ»γ«»·Ι 1‫ ׳‬N| Π Ψ 0117 «2A0 Ambroeíuster H ü a ry B u itl Apoxtolic C on xtitu tiu n x A m b ro w C h r y m to m
/> ( /‫ יי‬omit &i) 28 33 i* 5 700 892 ;100» 7r0 iú 0 1 V, /0 1 0 1071 1079 (1198 Jerorae Au|tuet.me Theodorel Jabn-D iuniutru* f include ό δ«'.. .T o to iV itv
& /or rl) 1216 (1230 I2S3 Ί η σ ο ίΐ ioravpcouivot iXtyn■) 1242 11(44 u ith a*tm*ks E / o m il p " ‫ *א‬,‫ < י‬Β D * W β 0124 1241 it*·* 8yr* cop*·‫■"' “'׳‬
1 3 « IS48 ΙΜβ 2148 2174 f ij/ r U t t H -‫*■ ״‬.· t.f *·.1.1» V|? eyr 1.1.*.1h.»1«! .»‫״‬ C y ril
cop'‫ ■ ”*־־‬arm eth Hegeeippua Man-ion I>iaU!searon··‫ ··*·״"*־‬Jutain I

A ausência dessas p a la v ra s, d c te s te m u n h o s a n tig o s e div erso s co m o p7!' B D * W Θ ita,<1 s y r‘ <‫־‬ορ ‫־*״‬Ικ,η'“ é m uito
im pressionante, c dificilm ente pode ser explicada por excisão deliberada da parte de copistas q ue, considerando a queda dc
Jcrusalcm com o prova dc que D eus não perdoara aos judeus, nâo podiam perm itir que parecesse que a oração de Jesus ficara sem
resposta. Ao m esm o tem po, a declaração, em bora provavelm ente n ío fizesse p a n e do original evangelho de Lucas, se reveste de
indícios auto-evidentes dc sua origem dom inical, c foi retida, den tro dc colchetes duplos, em seu lugar tradicional, onde foi
incorporada por copistas desconhecidos, relativam ente cedo na transmissão do tcrcciro evangelho.
23:34: Jesus, porém, dixia: Pai, perdoa-lhes; porque não sabom 0 que fazem. Entõo
A lg u n s te m p e n s a d o q u e a ig r e ja c r is tà p e rs e g u id a , a lg u n s m e m b ro s da
repartiram as vestes dele, deitando sortes sobre elas.
q u a l fic a r a m a m a rg u ra d o s p o r ca usa d o s h o rro re s q u e tin h a m presenciado,
• * ... P a i, p e rd o a -lh e s , p o r q u e n ã o sa be m o q u e f a z e m . . . · Hssa
n a o p e r m itiu q u e essa d e c la ra ç ã o fosse p e rp e tu a d a n o s m a n u s c rito s que
d e c la ra ç ã o de Jesus, e s ta n d o a o p é d a c ru z , te m s id o tr a d ic io n a lm e n te a c e ita tin h a m s o b 0 seu c o n tro le . M a s o u tr o s a c r e d ita m q ue a p e s a r d c n à o fazer
c o m o a p r im e i r a d e n t r e s e te d e c la r a ç õ e s q u e e le fe z n a c r u z , e m b o r a p a r t e d o e v a n g e lh o o r i g i n a l d e L u c a s , f o i a d i c io n a d a m a is ta rd e .
n e n h u m a c e r te z a e x is t a q u a n t o à o r d e m d e s s a s d e c la r a ç õ e s . M u i p o r — r e f le t ir — o e s p ir ito p e r d o a d o r q u e se sabe te r tid o Jesus. A s s im sendo,
c u rio s a m e n te . M a rc o s (b a s e a d o n a fo n te d o p ro to m a r c o s ) , q u e fo i s e g u id o te m -s e d it o q u e se tr a ta de u m a d a s m a is c ris tã s d e c la ra ç ã o * d o N .T . Pode
p o r M a te u s , em seu e v a n g e lh o , re g is tr a a pe n a s u m a dessas d e cla ra çõ e s , a t e r s id o a c r e s c e n ta d a , ig u a l m e n t e , a tr a v é s d a i n f l u e n c i a de a lg u m a
s a b e r , 0 g r i t o d e is o la m e n t o : D e u s m e u , D e u s m e u , p o r q u e m e d e c la ra ç ã o d e n a tu re z a s im ila r , c o m o a d c E s te v ã o , p o r o c a s ià o de seu
a b a n d o n a s te ? D e n tre essas sete d e cla ra çõ e s, 0 e v a n g e lh o de L u c a s c o n ta m a r tír io , s e n d o e n c o n tra d a n o tre c h o d c A to s 7 :6 0 . P o ré m , ta m b é m pode
c o m trê s q u e n à o fig u r a m nos d e m a is e v a n g e lh o s . E s ta d e c la ra ç ã o , d o vs. te r s id o u m a c ré s c im o fe ito à base d a p assa g e m d e Is . 5 3 :1 2 , q u e fa la da
34: a p ro m e s s a fe ita a o la d rã o p e n ite n te , n o vs. 4 3 d este m e sm o c a p ítu lo ; e o in te rc e s s â o de C r is to p e lo s p e c a d o re s . O s a rg u m e n to s , ta n to os favoráveis
c la m o r d e e n tre g a d o p r ó p r io e s p ír ito às m ã o s d o P a i, n o vs. 4 6 , sâo essas c o m o os c o n tr á rio s a essa in c lu s ã o n o te x to d o e v a n g e lh o de L u c a s , tê m suas
trê s d e c la ra ç õ e s . ( N o to c a n te a u m a lis ta c o m p le ta d a s d e c la ra ç õ e s fe ita s n a ra zõe s p e c u lia re s : e p o r isso m e s m o sc tr a ta d e u m a q u e s tã o e x tre m am e iu e
c ru z , e sua lo c a liz a ç ã o , v e r as n o ta s e m M a t . 2 7 :5 0 ). d e lic a d a , s e n d o d if ic í lim o c h c g a rm o s a u m a d e c is ã o s o b re 0 assunto. Se
In fe liz m e n te , essa b e lís s im a d e c la ra ç ã o n â o se e n c o n tra n o s m a n u s c rito s tiv e rm o s d c d e p e n d e r e x c lu s iv a m e n te das e v id ê n c ia s o b je tiv a s , teremos
m a is a n tig o s d o e v a n g e lh o d e L u c a s , e o m a is p ro v á v e l é q u e n à o fa ç a p a rte e n tã o d c a d m it ir a sua o m is s ã o . O m a n u s c r ito re c e n te m e n te d e sco b e rto , que
d o m a n u s c r ito o r i g i n a l d e s s e e v a n g e lh o . N à o o b s t a n t e , p o d c s c r u m a rc c c b c u o n o m e d c P ( 7 5 ) ( o m a n u s c r ito m a is a n tig o d o e v a n g e lh o de Lucas de
d e c la ra ç ã o a u te n tic a , q u e p o s te rio rm e n te fo i in s e rid a nesse e v a n g e lh o , p o r q u e d is p o m o s , c q u e d a t a d c c e r c a d o a n o 1 7 5 D . C . ) , n ã o c o n té m essa
a lg u m e s c r ib a p o s t e r io r . A s e v id ê n c ia s fa v o r á v e is à s u a i n c lu s ã o o u d e c la ra ç ã o . A s tra d u ç õ e s q u e a tra z e m são A A , A C , A S V , B R , N L . F KJ.
a d m is s ã o , sào as se g u in te s: E c o n tid a e m A l e p h ( l ) , A C L , F a m P i, F a in 1, Μ . P H , R S V e W Y . C e rta s tra d u ç õ e s (c o m o a IB . em P o rtu g u ê s ), trazem
F a m 13, nas versões la tin a s C e E , b e m c o m o n a v e rsã o s iría c a S i(c ). O s p a is u m a espécie d e n o ta de ro d a p é , e x p lic a n d o a d ific u ld a d e . A s tra d u çõ e s em
d a ig r e ja M á r c io m , I r i n e u , C le m e n t e e O r í g e n e s t a m b é m c i t a m essa in g lê s C D e W M , o m ite m essa d e c la ra ç ã o . N ã o é im p o s s ív e l, c n tre ia m o .
d e c la ra ç ã o . T o d a v ia , é e la o m it id a n o s m ss P (4 5 ). A lc p h ( 2 ) . B I) ( 1 ) W , T h e ta q u e e m b o ra a d e c la ra ç ã o n à o fosse p a r te o r ig in a l d o e v a n g e lh o dc Lucas,
nas versões la tin a s a e b , c o m o ta m b é m n o m a n u s c rito m a is im p o r ta n te d a c o n tu d o , fo i a c re s c e n ta d a p o r a lg u m e s c rib a de te m p o s b e m re m o to s, que
tra d iç ã o s iría c a , o S i(s ), a lé m d o s m ss d a s versões c ó p tic a e s a íd ic a , c o m o , te r ia re g is tra d o a q u i u m a d e c la ra ç ã o g e n u in a de Jesus. ( A b a ix o oferecemos
ig u a lm e n te , em p a rte d a tr a d iç ã o b o á ric a d o c ó p tic o . P o r c o n s e g u in te , a e x p o s iç ã o de seu s ig n ific a d o ) :
vem os q u e a e v id ê n c ia o b je tiv a m a is v ig o ro s a fa v o re c e a o m is s ã o dessa Jesus a t r ib u iu a ra z ã o d a ig n o r â n c ia aos m o tiv o s d o s q ue o c ru c ific a v a m , o
d e c la ra ç ã o d o e v a n g e lh o d e L u c a s ; a d e s p e ito de tu d o isso, a lg u n s b o n s q u e . p o r si m e s m o , d á -n o s a lg u m a e s p e ra n ç a n o to c a n te à h u m a n ida d e ,
in té rp re te s e c r ític o s te x tu a is p re fe re m r e tê -la . A defe sa o r d in á r ia d e sua p o r q u a n to , sc u n i a to c o m o a q u e le , c o m e tid o p o r m o tiv o de ignorância,
r e te n ç ã o c o n s is te d a e x p lic a ç ã o q u e a lg u m e s c r ib a a n t ig o o m i t i u essa p ô d e s e r p e r d o a d o , e n t ã o r e s ta u m a g r a n d e e s p e r a n ç a p a r a to d o s os
d e c la ra ç ã o d e suas c ó p ia s , p o r ca u sa d e s e n tim e n to s a n ti-s e m ita s , p o rq u e os h o m e n s , b e m c o m o p e rd ã o p a r a to d o s o s seus p eca d o s. A ig n o râ n c ia dos
e v a n g e lh o s d e s c a rre g a m a c u lp a d a m o rte d e Jesus d ire ta m e n te s o b re os s o ld a d o s fo i c ir c u n s ta n c ia l, p o r q u a n to fo r a m e n v o lv id o s em acontecim entos
ju d e u s . q u e n à o h a v ia m o ro v o c a d o c q u e n à o p o d ia m c o n t r o la r . A ig n o râ n c ia dos
LUCAS 221
jud e u s, e n tre ta n to , fo i j u d i c ia l , p o r q u a n to h a v ia m fe c h a d o os p r ó p rio s o lh o s n â o la n ç a n o o lv id o o e r r o fe ito c o n tr a n ós, m a s q u c o e q u ip a r a c o m a lg o q u e
à re alida d e d e Jesus, p o r m e io d e s u p o s ta s e xig ê n c ia s d c sua p r ó p r ia le i, e m j a z m u i t o a le m , d o o u t r o la d o d a b a la n ç a , d a q u i l o q u e p e n s a m o s s< r
facc das q u a is a tr ib u í a m s e n tid o b la s fe m o às d e c la ra ç õ e s d e Jesus. ,p e rd ã o ’ , a tin g in d o u m m u n d o p e r d id o a tra v é s d o s p r ó p r io s d ilú v io s q u e nos
Os ju d e u s ig n o ra v a m a - n a t u r e z a v e r d a d e ir a - d e seu p r ó p r io M e s s ia s , c *í m a v a s s a la d o , c n a d a e s p e r a n d o v i r d e q u e m q u e r q u e s e ja , q u e r n o
é p o r essa ra z & o q u e j u l g a r a m q u c J e s u s n ã o p a s s a v a d e u m i m p o s t o r . m u n d o d e D e u s , q u e r n o m u n d o d o s h o m e n s .» ( P a u l S c h e re r, m lo c .) .
Tod a via , m a s c a ra v a m a sua p r ó p r ia ig n o râ n c ia c o m o sc fo r a c o n h e c im e n to , O s in té r p r e te s se e q u iv o c a m q u a n d o te n ta m lim i t a r as a p lic a ç õ e s dessa
pelo q u e ta m b é m a tra g é d ia sc to rn o u a in d a m a is p r o fu n d a . *J a m a is n o s d e c la ra ç ã o , d iz e n d o ·n ã o P ila to s » , e n e m o s ·e s c rib a s c fa r is e u s ., e tc ., p o r
devemos o lv id a r q u c o p e rd à o , a q u i r e fe r id o p o r Jesus, se rá s e m p re o p e rd à o te re m p e c a d o c o n tr a o c o n h e c im e n to c a lu z . S u a in te n ç ã o é te r n a tu r e 7a
c ria tiv o . N a d a m a is p o d e ria e n c o b r ir os fa to s . J a m a is sc tr a ta r á d a q u e s tã o u n iv e rs a l, p o is . d c c o n fo r m id a d e c o m a d o u t r in a n e o te s ta m e n tá ria , to d o s
de d is fa rç a r c d c d e ix a r p a s s a r o q u e j á p a sso u : fa z e n d o concessões aos os h o m e n s c o m p a r tilh a r a m d a m o r te d c C r is to , p o s to q u e e le m o r r e u p elo s
homens, d e s c u lp a n d o -o s p o r is to o u p o r a q u ilo , e s q u e c e n d o as fa lta s dele s. p c c a d o s d c to d o s . O p e rd ã o , p o r t a n t o , é tà o la r g o c p r o fu n d o q u a n to o
0 v a lo r n u n c a p e n e tra e m seus c á lc u lo s . E n tre g a -s e à n ece ssid ad e h u m a n a : p e c a d a . O p e c a d o te m s id o u n iv e r s a l, c o p e rd à o o fe re c id o ta m b é m te m s id o
que d e n tre o caos p o d e s a ir a o r d e m , q u e d e n tre a m a ld a d e p o d e s a ir o b e m : u n iv e rs a l.
não im p o r ta o q u a n to a lg u é m possa fa z e r d a n o . nesse p ro ce sso : sua ju s t iç a , A p o rç ã o f in a l deste v e rs íc u lo , q u e a lu d e à s o rte la n ç a d a a re s p e ito d a
tA o e ivad a de a m o r c o m o o b is t u r i de u m c ir u r g iã o está e iv a d o d e s a ú d e ... O tú n ic a de Jesus, é p a ra le la a o tre c h o de M a t . 2 7 :3 5 , o n d e o le it o r deve
fa to fin a l d a r e lig iã o c ris tã é q u e te m o s de t r a t a r c o m u m D e u s a s s im ... q u e c o n s u lta r as n o ta s e x p o s itiv a s .
* ★ ★
2 3 :3 5 -3 7 · V e r . M a t. 2 7 :3 4 -4 4

35 καί εισ τήκει 6 λαός θ ε ω ρ ώ ν , έ ξ ε μ υ χ τ ή ρ ιζ ο ν Sc καί ol άρχοντες λ εγ ο ν τες , "Α λλονς εσω σεν, σω σά τω
εαυτόν, ei οδτός εστιν ο Χ ρ ισ τ ό ς 1 το ΰ θεοΰ b ό εκ λεκ τό ς. »» 36 ‫ ״ ל‬ο! ‫!״‬. 0 ‫ ״‬0‫«»׳‬: Βον κ » b f> τ τ zor 8e« ί b 00«»«. t- mino»: w h
RV ASV RSV NBB Jer 4' >j niincr. A non·: Luth // dlfferent t « t : TR AV 35-36 ( Ισ τ 1)Κ(1 ...σ τ ρ α 7 ιίύ τ α ι 1*» 22.7-8 3Ç θ<ωρων] ο ρων D

35 ta c u o tv . . . Θ ίο υ ] ta a ja a s a ra v ro v otooov, d y . t t r . Θ ., t i X p . * I D (c ) d
23:35: E 0 povo estava ali a olhar. E a t própria» autoridade« zombavam dele, diiondo: Aos outros salvou; salve-se a si mesmo, se é o Cristo, 0 escolhido do Devs.

3« ενέπαιξαν 6 ε αντω καί οί σ τρ α τιώ τα ι προσ ερχόμενοι, όζος προσ φ εροντες α ντω 36 δξα... α0τφ ρ» w.21
23:36: Os soldados também 0 escarneciam, chegando-se a ele, oferecendo-lho vinagre,

37 καί λ εγο ν τες, E t σν ε ΐ ό β α σ ιλεύς τώ ν Ιο υ δ α ίω ν , σώ σον σεαντόν.


3 7 E t συ <*] Xcupe D c d : χ .· α ου <4 sy*0 | σωαον a t α υ τό ν ] p ) 1 t<!puLÜtv7 *s α ν τ ω κ α ι α κ α τθ ιν ο ν σ τ (φ α ιν ν D c d ($yBC)
23:37: e dizendo: Se tu és 0 rol dos judeus, salva-te ■ tl mesmo.

38 ή ν δε καί επ ιγρ α φ ή ε π ' α ν τώ Λ, Ό βα σιλεύς τώ ν Ίο ν δ α ίω ν οδτος.


• 38 ( BJ « τ ' α ί.τψ ρ " Κ» Β L 0124 1241 cop"·*‫ ״‬f i x ’ α ύ τ$ γ * Ί ρ α μ - eth κ « ι Aetó o f P ilate C y r il ί ϊκ ΐ'τΐ'τρ α μ μ ίντ) iir' αί>τύ γρ ά μ μ α σ ιν
C * ί ■γΓγραμμίνη i n ' a ír if It* (syt‫' ( )·■״‬γί'γμα αμϊνη ί » ' α ύ τφ ί\\η ν ικ ο ΐ\ καί ρ ω μ α ϊκ ο ί « a i 4JJpa‫־‬i* 0 Ít (*te Jn 19.20) Α (D omit καί and
■γράμμαοι* ϊλΧ ηνιαοΐι κ α ί (Ρωμαϊκοί* κ α ί ίβ ρ α ϊκ ο ΐι (»te Jn 19.201 C 1 Κ * a i) {ί0‫ ״‬omit καί ίβ ρ α ϊχο ϊι) it*■ - ·■‫ י‬v * * ‫ ״‬f i i r ' a tT tjj ‫״‬/* γρ α μ μ ική ■γράμμασιν
W Δ Β I I 0117 0 2 5 0 /' 2* 86η 700 802 100» 1010 1071 107« 1198 121« (1242* Α λ η ν ικ ο ΐί και ρω μαϊκοϊί κ α ί i&paitcolt (ftt. Jn 1»,20) X Ψ / " 33 1230 ί
o m ü iir' αύτψ ) 12421253) ‫ ׳‬omit y ρά μμασιν nnd /in J καί) 1344 13(15 IMS i 1r' α ύ τφ -ρ ά μ μ α σ ιν « Χ λ η ν α ο ίϊ ^ ο ίμ α ύ ο ιν id p a in o it {»tt. Jd 19.201 ‫·'·" א‬
164« 2148 2174 B y t l . t o í f " aôrw♦‫ ־‬γρ ά μ μ α σ ιν φ ρ α ή κ ο ΐι, 4 \\ιν ·η κ ο ϊ 1 , ^ cop' · “ " ‫׳‬
‫»־‬o i /^ ;μ α ή λ ο ΐϊ) (Γ* om ü κ α ίW jM U KoTt) i l · - ‫ ׳‬lrt·· ■‫ י' י·*״·״‬v * 1‫ ׳‬syr'· ‫ ·י‬.‫׳‬i r m |
A menção aqui de três idiom as em q ue a inscrição da cruz fora escrita quase certam ente c um a glosa, extraída do texto de João
19:20. Cada consideração pesa contra ela: a. está ausente de vários dos mais antigos e m elhores testem unhos — — (ρ70 B ’ C* ita
syr*’ cop“ ·60 al) ; b. as autoridades quc inserem as palavras diferem entre si (como na ordem dos idiom as, na palavra
introdutória, 'γε'·/ραμμένη ou ín iy e y ραμμένη — e na ordem do particípio e €7r’ αντω ); c. não há explicação satisfatória
para a omissão da declaração, sc fazia parte original d o texto.
23:38: Por cima dele estava esta inscrição (em letros gregas, romanas e hebraicas:) * * *
[STE í 0 R fl DOS JUDEUS. Jesus, com oom eoça contro Romo. C ontudo, provavelm ente ele deve te r-se alegrodo
2 3 :3 8 - V e r M a t. 2 7 :3 7 por livro r-se de um «perigo cm potencial», mesmo que ocreditosse no inocência de
É BEM POSSÍVEL que a in s c riç ã o p o s to p o r P ilo to s s o b re 0 c ru z , n um g e s to Jesus. Em e spírito dc m órbidazom baria. P ilotos anunciou: «Eis 0 vosso re i, judeur.!» E
esccrninho, nõo tenho sido preservada por quolquer do$ evangelistos no fraseado to m b é m : « D a i-v o s p o r a v is a d o s . T o d o s o s v o s s a s t e n ta tiv a s re v o lu c io n á r io s
cr>ginal. Todos 0 descrevem de modo d ife re n te Mas 0 questôo 'n õ o se re veste ’ de term inorão como este pobre homem».
importância 0 títu lo , conforme é dado por quolquer dos quotro evangelistos, m ostra TODOS 0S TlTULOS da cruz têm umo coiso em comum: « ...0 re i dos judeus». 0
que uma acusa çã o p o lític a h a v ia p o r d e trá s do c ru c ific a ç ã o . Je sus m o r r e u , evangelho a p ó c rifo de Pedro tem como títu lo : «Este é o Rei de Isroel», que é openos
‫״‬oficialmente‫ ״‬, como traW or do estado, devido ao seu suposto desejo de ser «rei». uma pequena va ria n te . Zombaram dele, chomando-o de «rei». Nõo se duvido de que
Naturolmente, isso fo i apenos um fro n tisp ício o ficial. Não se deve duvidar do que os esse escárnio fo i tra n s fe rid o pora o títu lo oposto à cruz, por Pilotos, que fo i 0 autor
evangelistos dizem: que Pilotos nõo levou 0 sério as reivindicoções messiânicos de da piada de mau gosto.

23:39-43: AS PA SSA G E N S de M at. 27:44 e M arc. 15:32, que são parcialm ente paralelas a esta secção, m encionam como
ambos os ladrões, que foram crucificados ao m esm o tem po que Je su s, se ju n ta ra m aos circunstantes e aos m em bros do sinédrio,
a zombar de Je su s. É possível que Lucas, à base de su as investigações pessoais, que talvez tenham envolvido conversas com
alguns indivíduos que se p ostaram p erto da cruz, que se tom aram pessoalm ente conhecidos por ele, tenha distinguido um ladrão
do outro. O v s.39 e um a espécie de forma m uito abreviada d a passagem de M at. 27:37-44, que fornece diversas observações
encaminhas, proferidas contra Je su s, e onde o leitor pode consultar a s notas expositivas, que fornecem os detalhes relativos a
essa questão. O evangelho de Lucas, neste ponto, é m uito abreviado, m as ele se apressa por acrescentar a informação referente ao
ladrão penitente.
Alguns eruditos m ais liberais têm negado a b ase histórica desta narrativa: «O dram ático incidente dado por Lucas não pode
reivindicar historicidade.» (M ontefore, Synoptic Gospels, 11.627). «É difícil a rg u m e n ta rem favor de grande base histórica, no
que diz respeito a esta secção.» (13.S. E asto n , The Gospel According ta Luke, Pág. 350.) Todavia, é m ais aconselhável seguir a
declaração feita por J .A . Findlay: «A m aior contribuição de Lucas, à n arrativ a d a paixão, é esta, sem im portar se o seu
informante foi Sim ão, o cireneu, o centuriâo, ou Paulo.» {Luke, em A bingdon Bible C om m entary, pág. 1057).
23:39-43
39 Εις δ ί τώ ν κρεμασθεντω ν κακουργώ ν εβλα σ φ η μ ει αύτόν λ εγω ν , Ο ύχι σν ε ΐ ό Χ ρ ισ τό ς ; σώσον σεαυτόν
και ημ ά ς. 39 κρ*μασ θαητω ν] om D</bo(1) | ουχι . . . ημάς] o m O d e
23:39: Então um dos malfeitores que estavam pendurados, blasfemava dele, dizendo: Não és tu 0 Cristo? salva-t« a ti mesmo e a nós.

10 άποκριθείς δε ό ετερος ε π ιτιμ ώ ν α ύ τώ εφ η , Ούδε φοβτ} σ ν τόν θεόν, ότι εν τ ώ α ύτώ κρ ίμ α τι ε ΐ ;


40 « ] €0 μ ev C * \ V sy1c c o : «Γ κ α ι η μ ( 1 ί ( 0 μ ( ν D d
23:40: Respondendo, parira, ο outro, repreendia-o, dizendo: Nem oo menos teme* a Devs, estando na mesma condenação?

II καί η μ είς μεν δικαία>ς, αξια γ ά ρ ών επρά ξα μεν ά π ο λα μ β ά ν ο μ εν ουτος δε ούδεν ατοπον επραξεν.
‫ ל‬30 LUCAS
23:41: E »41, na verdode, com justiça; parqve racafcaaias a que es nossas faftoi de Jesus, e a té m e s m o n o e s ta b e le c im e n to d o re in o p o r C r is to p ro m e tid o , o
merecem; mas arta nenhum mal faz. q u e , n a q u e le s m o m e n to s , deve te r p a re c id o a lg o e x tre m a m e n te re m o to .
·. ..N e m ao m e n o s te m e s a D e u s .. .· A ig n o m in io s a c o n d e n a ç ã o à c ru z . A s p a la v ra s * ...n e n h u m m a l. ..» , e m re a lid a d e fo r m a m u m a expressão
b e m c o m o o r e c o n h e c im e n t o d c c u lp a , d e m e s c la c o m o s e n s o d a m a is su a v e q u e a p a la v r a ·m a l» p o d e r ia in d ic a r . S ig n ific a ·n a d a e rra d o » , ou
p r o x im id a d e d o ju lg a m e n to , le v a ra m a q u e le la d rã o c o n d e n a d o a ccssa r c m « n a d a fo r a d c seu lu g a r» , o u a in d a ·n a d a e s tra n h o » , « n a d a e x c ê n tric o » . N o
seus v ilip e n d ie s , p o rq u a n to c o m p rc c n d e u q u e tin h a p e ca d o s a p a g a r, c q u e , t r c c h o d c I I T e s . 3 : 2 , e s s a m e s m a p a la v r a é t r a d u z id a , e m a lg u m a s
de c o n fo rm id a d e co m os d ita m e s m a is s im p le s d a ju s tiç a , e ra -lh e fo rç o s o tra d u ç õ e s , p o r ·d e s a rra z o a d o s » . «A e x p re s s ã o m a is suave d e n o ta fo rte m e n te
a re a r c o m a p e n a . A s s im s e n d o , te m e u a D e u s c re c o n h e c e u q u e s o fria co m a id é ia d c in o c ê n c ia » . ( M c y c r , in lo c .).
j u s t i ç a . Ê b e m p o s s ív e l q u e tiv e s s e a s s a s s in a d o a lg u é m , p o is ta lv e z J o h n N e w to n r e la to u sua p r ó p r ia h is tó r ia d e c o n v e rs ã o e a rre p e n d im e n to .
pertencesse a o g ru p o d e b a n d o le iro s e n c a b e ç a d o p o r B a rra b á s , q u e h a v ia A sua v id a , ta l c o m o a d o la d r ã o p e n ite n te , d e m o n s tro u o m is té r io d a reação
a s s a lta d o c p r a tic a d o h o m ic íd io s . F o ra h o m e m ím p io e d ese sp e rad o , m as h u m a n a a n te as m ã o s e s te n d id a s d e C r is to , e n c ra v a d a s n a c r u z . A u rg ê n c ia
s o b ra ra -lh e s u fic ie n te senso m o ra l p a ra re c o n h e c e r q u e m e re c ia o c a s tig o d e m o n s tra d a p o r a q u e le s b ra ç o s a b e rto s , desce d a c r u z e p e n e tra n a s nossas
q u e a g o r a lh e s o b r e v in h a . E m — c o n t r a s t e — c o m is s o . p e r c e b e u e p r ó p r ia s a lm a s . J o h n N e w to n d ir ig ia u m n a v io n e g re iro q u e tr a fic a v a na
c o m p re e n d e u a in o c ê n c ia de Jesus. O r a , isso p re ssu p õ e q u e ele tin h a a lg u m A f r i c a , m a s p o u c o a p o u c o f o i a p r e n d e n d o a o d i a r o s e u p r ó p r i o ser
c o n h e c im e n to p ré v io d o caso de Jesus, s e n d o m u it o p ro v á v e l q u e a in te n ç ã o m a ld o s o . U m a rr e p e n d im e n to a u tê n tic o , fin a lm e n te , se a p o sso u de sua
d c L u c a s c r a d e ix a r a im p re s s ã o q ue o la d r ã o p e n ite n te re c o n h e c e ra c o m o a lm a . V in t e e u m a no s d e p o is d e le te r-s e to m a d o e c le s iá s tic o d a igre ja
verazes as re iv in d ic a ç õ e s m e s s iâ n ic a s fe ita s p o r Jesus. E le c r e ria e m Jesus a n g lic a n a , e screveu o seu h in o : Q u à o d o c e é o n o m e d e J e sus, a lé m d e ·V e m ,
s e g u n d o o q u e e le d is s e r a , e a g o r a n ã o p u n h a m a is e m d ú v id a essa m in h a a lm a . p r e p a ra tu a s vestes». J o h n N e w to n e screve u o seu p ró p rio
re a lid a d e , a d e s p e ito de suas c irc u n s tâ n c ia s adve rsa s. e p itá fio , q u e é u m a solene c o n fis s ã o :
Ê e s tra n h o n o ta r q u e . a p e s a r d e m u ita s vozes se e le v a re m c o n tr a Jesus,
n a q u e le m o m e n to , q u a n d o os d is c íp u lo s , q u e p o d e ria m fa la r e m seu fa v o r, J o h n N ew ton, servo,
h a v ia m f u g id o , q u e tivesse s id o d a d o u m te s te m u n h o fa v o rá v e l d e u m a Que antes foi um incrédulo e um libertino,
Um servo de escravos, na Africa.
o rig e m tã o im p re v is ív e l: u m m o r ib u n d o , u m a ssassin o q u e e sta va p a d e c e n d o
Pela rica misericórdia de nosso Senhor e Salvador,
as a g o n ia s d a c ru c ific a ç ã o . A fé d o la d r ã o p e n ite n te , p o r t a n t o , f o i n o tá v e l, Je su s Cristo,
p o rq u e lh e fa lta v a to d a s as bases o r d in á r ia s q u e os h o m e n s re q u e re m p a ra Foi preservado, restaurado, perdoado
q u e c re ia m . O p r ó p r io S e n h o r, n a q u e le in s ta n te , e sta va se n d o c ru c ific a d o . Ê E nomeado para pregar a fé que p or ta n to tem po
e v id e n te , p o r ta n to , q ue o la d r ã o p e n ite n te deve te r c r id o n a v itó r ia e v e n tu a l S e esforçara p o r destruir.

42 και ελεγεν , Ί η σ ο ΰ , μ ν ή σ θ η τί μ ο υ οταν ε λ θ η ς εις τη ν βασιλείαν σου. *2 όταν ί\ 0 ^...σον μ! 1*28


‫ י‬42 , 41‫ ןךז ׳‬ύασιλ«<α M A C Κ \ \ X Λ « I I ' 1111"> » : ‫ ׳‬0117 11124 / , .‫ י יי‬-‫*···>> י!י‬ ( ' «ίν τήν ύ α ο ιΧ ύ α ν ρ" Μ I‫ ״‬i t ‫ ״‬, ‫ ־׳ י‬ν * .7«> '.‫וווו‬ij111u '
·Vf.li 110‫ ־‬K!I2 100· 101(1 11171 IIW» 111»Λ 121« 12:11) 1211 1242 IMS 1344 l:U1‫ ״‬ΙΛΙ‫ ׳‬. Ililt u y .\‫ י‬iv rfj ήμίρ<? τή τ iX tia tu n >1 r ôrn»· i \ 'h jv «· 1‫ ין־‬fía<7 I |>
Ib41! 214« 21*4 fíi/t I s r t M‫ * *·*·״‬yr ‫< י·** ·* · · · ׳‬h>|»‫ ·״' ·־‬im n ‫ ׳‬κ<κ l >11*011 Kuxeliin* !11·11 >!>‫י‬ir
Embora a forma dc p7s B L al , segundo ccrto p o n to de vista, pareça ser um a correção escribal ( eis considerada mais
própria que èv com e\0jjs ), a m aioria da comissão preferiu-a com o mais consonante com a teologia lucana (cf. 24:26) do
que qualquer das outras formas. A form a que aparccc na m aioria dos testem unhos, όταν ΙίλΟρs έν rjj β α σιλείρ σον «quan-
do entrares cm teu poder real»), c mais ainda a form a d o códcx Bezac, εν rfj ήμερφ τής έλεύσεώτ σον ,«no dia de tua
segunda vinda» refletem um desenvolvido interesse pelo reino cscatológico.
23:42: Entãe <*«*·: Jesus, lembra-te da mim, quando entrares no teu reino. ★ ★ ★

- ·J e s u s , le m b r a - t e d e m i m . . . · E le n à o d e s e jo u in s t a n t â qnueaad r o q u e ele ta n to v iu c o m o e x p e r im e n to u n a q u e le s m o m e n to s ? A alma


lib e r ta ç ã o d a c r u z . o n d e . p e lo c o n t r á r io , e s ta v a c o n v e n c id o d e q u e d e v e ria c o n v e r tid a , e n tr e ta n to , n ã o p re c is a d c a m p a ro s p a r a ser e n c o ra ja d a a
m o r r e r ; m a s d e se jo u , ú n ic a e e x c lu s iv a m e n te , q u e n osso S e n h o r, e m sua c o n f i a r . S ó p o d e m o s c r e r , p o r c o n s e g u in t e , q u e h o u v e u m a o p e ra ç à o
g ra ç a , se le m b ra sse d ele , re c e b e n d o -o em seu re in o . Sem d ú v id a n ã o estava e s p e c ia l d a g ra ç a n o seu c o ra ç ã o , c q u e e le fa lo u a lic e rç a d o n a q u e la fé que
in te ira m e n te is e n to de e xp e cta çò e s m e s s iâ n ic a s te rre n a s , e n ã o estava e n x e rg a lo n g e , a n te v e n d o u m d ia m a is c la r o , q u e será a v is ta d o p a ra sempre.
p e n s a n d o ta n to n o céu p a ra o n d e ir ia nosso S e n h o r, a p ó s a su a m o r te ; m a s « E xiste a lg o — d c s in g u la r m e n te — to c a n te n a c o n fia n ç a s u b e n te n d id a na
c o lo c o u -s e p e s s o a lm e n te n o m o m e n to em q u e o M e ssia s viesse, e m su a g ló r ia fo r m a desse a p e lo . E le n ã o p e d iu q u a lq u e r v a n ta g e m e s p e c ia l, nenhum
re a l, a f im de e sta b e le ce r o seu re in o so bre a fa ce d a te r r a , d e s e ja n d o q u e , lu g a r à m ã o d ir e ita o u à m ã o e s q u e rd a : n e n h u m lu g a r n o p a lá c io d o rei.
e n tã o , d e s p e rta d o de seu s e p u lc ro , pudesse e n t r a r c o m C r is to n a a le g ria de C o n te n ta v a -s e e m n ã o s e r e s q u e c id o , c e r to d e q u e , sc o re i viesse a le m b ra r-
seu S e n h o r. C o m p a r a r co m M a t. 16:28». (L a n g e , in lo c .) . se d e le , d c a lg u m a m a n e ir a , fá - lo - ia c o m p e n s a m e n to s d c te r n u r a e de
A in d a q u e so m e n te d isso tivesse c o n s is tid o a o ra ç ã o d o la d r ã o p e n ite n te , c o m p a ix ã o » . ( E llic o t t , i n lo c .) .
c o n t in u a r ia s e n d o u m a d a s m a is o u s a d a s o r a ç õ e s q u e j á f o r a m f e it a s , O la d r ã o p e n i t e n t e n ã o d e m o n s t r o u q u a l q u e r c o is a n o t á v e l em seu
p o r q u a n t o o u s o u c r e r n a v i t ó r i a f i n a l d e u m R e i, q u e n a q u e le e x a t o c o n c e ito d o re in o , a o q u a l s o lic ita v a a d m is s ã o . O q u e nos a d m ir a é a energia
m o m e n to n ã o d e m o n s tra v a o u t r a c o isa a lé m d e seu p o d e r d e m o r re r. A e o p o d e r d a su a c o n fia n ç a , q u e ele e x p re s s o u a u m re i m o r ib u n d o , envolto
ú n ic a m a n e ira d e p o d e rm o s e n te n d e r ta l d e c la ra ç ã o de fé é m e d ia n ie o c m o p r ó b r io , d o r e z o m b a r ia , te n d o e x e rc id o u m a fé q u e n ã o é la n ç a d a em
e s tu d o d a p s ic o lo g ia d a c o n v e rs ã o . A su a c o n fia n ç a n à o tin h a q u a lq u e r base c c lip s c p o r q u a lq u e r d o s h e ró is d a fé , m e n c io n a d o s n o d é c im o p rim e irc
n a e x p e riê n c ia o u n a o b se rva çã o , p o is o q u e p o d e r ia s c r m a is n e g ro d o q u e o c a p ítu lo d a e p ís to la aos H e b re u s .

43 και εΐπ εν α ύτώ , 'Α μ ή ν σοι λ ε γ ω , σήμερον μ ε τ ' εμ ο ϋ εση εν τω παραόείσω .


4 3 *<** tiTttv . . . Π(ψα$(ισ<1>] αποκριΟιις Se ο Ιηοους α ν ο ‫׳‬ αντω τω <πλησοντι (Í.4. (ηιττληασοντι), θ α ρ ο η , σημ*ρον . . . Π αραΖίΐσω D d : <m Mcioo

Α fantasia piedosa mostrou-sc especialm ente ativa q u a n to à história do ladrão penitente. A fim de assegurar que o leitor
so u b esse a q u a l d o s d o is la d rõ e s sc d irig ia m as p a la v ra s d e J e s u s , o có dcx B czac in se re a p ó s αύτω — as palavras
τω εττλησοντι q ue são corrigidas para έπιπλήσσοντι («disse à q u e le que reprovara*). O m e sm o m a n u s c rito continua
substituindo θάρσει («Tem coragem!») p o r Α μ ή ν σοι λ« 7 ω. O códex C olbertinus (itc) traz a inserção homilctica dc
credis antes de amem (provavelm ente devendo scr com preendida com o um a pergunta: «Tu crcs? V erdadeiram ente, cu tc
digo...»). Ao invés dc iv τω ταραδε'ισω, o Siríaco C urctoniano c o Diatessarom árabe dizem «no Jardim do Éden». O Siríaco
C urctoniano rcarranja a ordem das palavras, vinculando σήμερον, não com — μ ε τ' εμον εσγ) , mas com 'Αμήν σοι λ<γω
(«Em verdade eu tc digo hoje, q u e com igo tu estarás...*).
23:43: Respofidea-lfce Jaias: im verdode te digo qaa boje estarás comigo no parabo. to r n a rã o a v iv e r d e p o is d e s u a re s s u rre iç ã o .
· E m v e rd a d e te d ig o q ue h o je e sta rá s c o m ig o n o p a r a í s o . . . · H á c e rta P o s to q u e os m a n u s c rito s o r ig in a is d o N .T . n à o tin h a m p o n tu a ç ã o , e cm
c o n tro v é rs ia , q u e re a lm e n te se a r ra s ta d esde te m p o s a n tig o s , q u e g ir a cm fa ce d o fa to q u e o g re g o c lá s s ic o ( in c lu in d o o g re g o k o in é , n o q u a l fo i escrito
to r n o d a p o n tu a ç ã o c o r re ta deste v e rs íc u lo . A m a io r ia d o s in te rp re te s o N . T . ) g o za va d e a m p la lib e r d a d e n o to c a n te à o rd e m d a s palavras, é
(s e g u n d o a p a re c e n a tra d u ç ã o A A , a c im a ), a c re d ita q u e a p a la v ra «noje», im p o s s ív e l, à base d o p r ó p r io te x to g re g o , p r o v a r u m la d o o u o u tr o dessas
c o m o a d v é rb io , está v in c u la d a a o te r m o *esta rá s» , e q u e , p o r isso m e s m o , id é ia s c o n tr a d itó r ia s . P o ré m , a p e s a r d a p r ó p r ia lin g u a g e m grega nada
J e s u s t e r ia p r o m e t i d o a o l a d r à o p e n it e n t e q u e e le h a v e r ia d e e n t r a r , p o d e r p r o v a r , se v in c u la rm o s «hoje» c o m «digo», a fra s e re a lm e n te ficará
im e d ia ta m e n te , em u m e s ta d o in f in ita m e n t e m e lh o r q u e o deste m u n d o , c o m p o u c o s e n tid o , p o is e n f a tiz a r ia d e s m e s u ra d a m e n te q u e Jesus fa/ia
o n d e a s u a a lm a h a v e r ia d e v iv e r n a c o n s c iê n c ia d c u m a m b ie n t e m a is a q u e la d e c la ra ç ã o ·h o je » . P o is é p e r fe ita m e n te ó b v io q u e Jesus proferia
e x c e le n te . E n tr e ta n to , se g u n d o c e rto s e s tu d io s o s , q u e c o lo c a m u m a v írg u la a q u e la s p a la v r a s n a q u e le d ia , q u e c r a « h o je » . S e r ia d e s c a b id a , p o r
após o v o c á b u lo «hoje» e ste ja v in c u la d o a « d ig n o » , e n ã o c o m «estarás».. c o n s e g u in te , u m a d e c la ra ç ã o dessas, s a íd a d o s lá b io s de Jesus. D ific ilm e n te
Jesus te r ia s im p le s m e n te fe ito u m a p ro m e s s a , n a q u e le m e s m o d ia , d e q ue Jesus p o d e r ia te r d it o «ontem » o u ·a m a n h ã » . P o r isso. a vin c u la ç ã o do
a lg u m d ia , ta lv e z e m fu t u r o d is ta n te (a p ó s a re s s u rre iç ã o d o s c o rp o s ), a q u e le v o c á b u lo «hoje» à p a la v ra « dig n o» , n ã o te m s e n tid o , e é perfeitam ente
h o m e m fin a lm e n te e s ta ria e m c o m p a n h ia de Jesus, e m seu re in o . E s ta s u p é rflu a .
ú lt im a in te r p r e ta ç ã o n à o é n o v a , m a s te m s id o a d v o g a d a p o r m u ito s q u e tê m T O D A V I A , a fra s e a ssum e p r o f u n d o s e n tid o sc a c e ita rm o s q u e hoje está
p r o c u r a d o s u s te n ta r a c re n ç a d e q ue a a lm a d o rm e ( o q u e é c o n t r á r io à v in c u la d a a e s ta rá s . P o r q u a n to o la d r à o p e n ite n te tiv e ra a penas a esperança
d o u t r in a d a im o r ta lid a d e d a a lm a ) e q u e os h o m e n s q u e fa le c e ra m , só d c a lg u m lu g a r o b s c u ro n o re in o d c D e u s , ·a lg u m te m p o , e m a lg u m lugar»,
1UCAS 231
talvez no fu tu r o d is ta n te , após a re s s u rre iç ã o . Is s o e ra tu d o q u a n to ele d e s titu íd o s de c o r p o le v a r ia m u m a e x is tê n c ia p r ó x im a à n & o -e x is tê n c ia ,
esperava: m a s re ceb e u m u itts s im o m a is d o q u e a n te c ip a ra . P o is Jesus lh e m u it o n e b u lo s a , o u o n d e η δ ο te r ia m e x is tê n c ia a lg u m a , d e p e n d e n d o d a
disse: « ...h o je e sta rá s c o m ig o n o p a ra ís o ...» , is to é, n o re in o c e le s tia l d o r e s s u rre iç ã o c d o ju lg a m e n to fin a l.
Senhor. A p a la v ra ·h o je » , q u e n este ca so te r ia s id o u sa d a p o r q u e s tà o de A n oçS o g re g a d o h a d e s , e m s u a fo r m a m a is a n tig a , c o n fo rm e é v is ta nos
ê n fa se , te m u m s e n t id o m u i t o i m p o r t a n t e , e p e r f u m a a a t m o s f e r a d o e s c rito s d e H o m e ro , n S o se d ife re n c ia v a n o ta v e lm e n te d o p o n to d c v is ta d o
sentim ento de e s p e ra n ç a . D essa m a n e ira , Jesus q u is d e m o n s tr a r o g ra n d e ·s e o l» , d o s h e b re u s a n tig o s , p o r q u a n to em H o m e ro a p e n a s a lg u n s p ou co s
poder d o a rre p e n d im e n to , c o m o ta m b é m as re a lid a d e s d a v id a e te rn a e da d o s m o r to s re a lm e n te re c e b ia m o p o d e r d e a u to c o n s c ie n c ia . e d e raz& o, ao
im o rta lid a d e d a a lm a . Essa p assagem te m s id o u tiliz a d a p a ra c o m b a te r a p asso q u e os re s ta n te s le v a ria m u m a e x is tê n c ia d c s o m b ra s , q u e d ific ilm e n te
d o u trin a fa lsa d o p u r g a tó r io , p o rq u a n to , n a q u e le m e s m o d ia . o la d r ã o p o d e r ia re c e b e r o n o m e d c e x is tê n c ia . A s s im s e n d o , o te r m o ·p a ra ís o » v e io a
penitente h a v e ria d c e s ta r n a c o m p a n h ia d c seu S e n h o r. N a tu r a lm e n te isso ser u s a d o e m c o n tra s te c o m o te r m o ‫״‬geena», q u c s e ria o lu g a r d e to rm e n to ,
eqüivale a a c e ita r q u c o «paraiso» n a d a te m d a s p ro p rie d a d e s c o m u m e n te a o p asso q u e o p a ra is o s e ria o lu g a r d c b e m -a v e n tu ra n ç a .
a tribu ída s ao s u p o s to p u r g a tó r io , c essa s u p o s iç ã o te m d e ser p ro v a d a à base O a p ó s to lo P a u lo sc u tiliz o u desse te r m o , ·p a r a is o ·, c o m o e q u iv a le n te ao
de o u tra s c o n sid e ra çõ e s, p o r q u a n to este v e rs íc u lo n e m a fir m a e n e m n eg a ta l « tc rc c iro céu», e n q u a n to a te o lo g ia ju d a ic a n ã o a s socia va o p a ra ís o c o m a
possibilidade. p re s e n ç a d e D e u s , e n e m h a v e ria d c p e n s a r q u e o « te rc e iro céu» e q ü iv a le a
Esta passagem ilu s tr a d iv e rs a s ve rd a d e s im p o rta n te s , a lé m d a q u e la s q u e esse lu g a r e x a lta d o . P a rc c c m a is p ro v á v e l, p o r ta n to , q u e o te r m o é u sa d o
têm sido d is c u tid a s a té este p o n t o , a s a b e r: p a ra in d ic a r u m e s ta d o o u lu g a r in te r m e d iá r io , u m lu g a r de b e m -a v e n -
1. O sono d a a lm a é u m a d o u t r in a fa ls a , p o r q u a n to a a lm a é im o r t a l, tu ra n ç a c b ê n ç à o , m a s n ã o . n e c e s s a ria m e n te , o lu g a r d a p re s e n ç a im e d ia ta
sendo p ere n e m e n te c a p a z d c s e n tir c d c e x is tir c m o u t r a d im e n s ã o . ( Q u a n to d c D e u s . ( V e r m a is n o ta s s o b re isso e m I I C o r. 1 2 :4 ).
a um a n o ta s o b re a im o r ta lid a d e d a a lm a , v e r I I C o r. 5 :8 ). T o d a v ia , o tre c h o d e A p o . 2 :7 p a re c e u s a r esse te r m o p a r a in d ic a r cé u.
2. A d o u tr in a d» ju s t if ic a ç ã o p e la f é fic a d e m o n s tra d a , b e m c o m o o v a lo r C o n tu d o , 0 te r m o »céu» ta m b é m e s tá s u je ito a d iv e rs a s in te rp re ta ç õ e s , e
da fé dc m is tu ra c o m o a rre p e n d im e n to . ( V e r n o ta s o b re a « ju s tific a ç ã o » , cm P a u lo se r e fe r iu aos ·lu g a re s c e le s tia is ·, d a n d o a e n te n d e r q u c o c é u n à o
Rom. 3 :2 4 ). p o d e ser im a g in a d o c o m o u m lu g a r s ó , c o m u m tr o n o p o s ta d o n o m e io .
3. F ic a a q u i d e m o n s tra d o q u c e x is te u m v e rd a d e iro e sta d o e s p ir itu a l p a ra ( Q u a n to a n o ta s s o b re ·c é u » e s o b re « lu g a res c e le stia is» , q u e p ro c u ra m
onde vào as a lm a s d o s re m id o s , in t it u la d o p a ra ís o , cé u , e tc . la n ç a r lu z s o b re a q u e s tà o . v e r as passa g e ns d c A p o . 2 1 :3 e E fé . 1 :3 ). è
4. F ic a d e m o n s tra d o a q u i, a c im a de tu d o , q u e Jesus é o S a lv a d o r, e s ta n d o in e g á v e l, n ã o o b s ta n te , q u e o te r m o ·p a r a ís o * é liv re m e n te u s a d o , nos
dotado de a u to rid a d e p a ra p r o n u n c ia r u m a p a la v ra q u e g a ra n te a s a lv a ç ã o te m p o s m o d e rn o s , c o m o e q u iv a le n te a ·c é u » ; m a s se e ra isso q u e L u c a s
eterna da a lm a d o p e c a d o r a rre p e n d id o . q u e ria d a r a e n te n d e r aos seus le ito re s , j á é o u t r a q u e s tà o . M a s m e sm o
a s s im , o p a ra ís o , c o m o lu g a r d c b e m -a v e n tu ra n ç a e d e b ê n ç ã o , p o d e ria
5 . F ic a d e m o n s t r a d o q u c a s o r d e n a n ç a s h u m a n a s , e a té m e s m o as
r e a lm e n t e s e r c h a m a d o d e u m a p a r t e d o s « lu g a r e s c e le s tia is » , q u e ,
ordenanças d iv in a s , c o m o a d o b a tis m o e a d a C e iu d o S e n h o r, n ã o sào
c o le t iv a m e n t e f a l a n d o , tê m r e c e b id o o n o m e g e n é r ic o d e « c é u * . P o r
necessárias p a r a c o n d u z ir a a lm a d o h o m e m a o céu.
c o n s e g u in te , nesse s e n tid o , a o la d r à o p e n ite n te fo i p r o m e tid o q u e . n a q u e le
·...p a r a ís o ... · A q u i te m o s u m a p a la v ra d o ta d a d c m u ita s s ig n ific a ç õ e s e
m e s m o d ia , h a v e ria d c e n c o n tra r-s e n o ·c é u » , n a c o m p a n h ia d e Jesus. A s s im
de um a lo n g a h is tó r ia d e d e s e n v o lv im e n to . O r ig in a lm e n te sc d e riv o u d e u m
e n te n d e m o s q u e & g r a n d e fe lic id a d e , p r o m e tid a à q u e le h o m e m , n à o h a v e ria
vocábulo p e rsa q u e in d ic a u m « p a rq u e fe ch a d o » , u m p a r q u e d e p ra z e re s .
d e ser a d ia d a até a lg u m d ia d is ta n te , o d ia d a re s s u rre iç ã o . M a s h a v e ria de
X enofonte e m p re g o u essa p a la v r a p a ra in d ic a r o s p a rq u e s q ue o s re is d a
te r in ic io a in d a n a q u e le d ia . ( V e r n o ta s a d ic io n a is s o b re o ·p a ra ís o » , e m
Pérsia e seus n o b re s c o s tu m a v a m te r. ( V e r A n â b a s is 1 .2 .7 : ii. 4 , 1 4 ) . N a L X X
L u c . 1 6 :2 3 ).
(em G ê n . 2 :8 ), é p a la v ra u s a d a p a ra in d ic a r o j a r d im d o E d e n .
C a ra c te rís tic a s d a tr a d iç à o o c id e n ta l d e m a n u s c rito s d o e v a n g e lh o de
A te o lo g ia j u d a i c a g r a d u a lm e n t e f o i a c e it a n d o c e r t a d o u t r i n a d e L u c a s , sào as p a rá fra s e s q ue a p a re c e m n o c ó d e x D (B e z a e ), nos vss. 4 2 , e
im o rta lid a d e (0 q u e sem d ú v id a j á esta va b e m d e s e n v o lv id a p e lo s d ia s d e 4 3 , c o m o segue: «E v o lta n d o -s e p a r a 0 S e n h o r, d is s e -lh e : L c m b r a - tc d c m im
Jesus), o nd e as a lm a s , im o r ta is , h a v e ria m d c i r p a r a o h a d e s — q u e r p a r a o n o d ia de tu a v in d a . E Jesus lh e re s p o n d e u , e disse : A n im a - tc , h o je e sta rá s
lu g a r d e p u n iç ã o , q u e r p a r a a p o r ç à o d c b e m - a v e n t u r a n ç a i n t i t u l a d a c o m ig o n o p a ra is o » . O te x to f a m ilia r c o n ta c o m a a u to r id a d e d c to d o s os
«paraíso», «seio d c A b ra à o » , c o u tr o s e p íte to s s e m e lh a n te s . Essa d o u t r in a d e m a is t e s t e m u n h o s , s e n d o , n à o h á q u e d u v i d a r , o t e x t o o r i g i n a l d o
g r a d u a lm e n te d e s lo c o u o c o n c e i t o m a is a n t ig o d o s e o l, o n d e e s p í r it o s e v a n g e lh o d e L u c a s .

* 2 3 :4 4 ,4 5 - A s n o ta s e x p o s itiv a s sc c n c o n tr a m e m M a t. 2 7 :4 5 .5 1 , onde o
le ito r p o d e fa z e r as c o n s u lta s s o b re esta secçào p a ra le la .

44 Kai ήν ήδη ώ σεί ώρα έ κ τη καί σκότος εγεν ετο εφ ' ολην τη ν γη ν εω ς ώρας ένατης
44-45 ώ <Γ«ΐ...έ«λιτ6ν τ 0Ι Am Ϊ.9
23:44: Er« já qaaia a hora sexta, · houve trev■* em todo a terra até a hora nona,
pm 0 101 1· etcerocera; P ilatos em cerco da hora sexta, ou seja, m eio-dia, se é que ele usovo 0 método
judoico de côm puto das horas. Norm alm ente, no evangelho de Joõo, é empregado
A VERSÀO DE LUCAS é igual à de M ateus. «Lucas om ite a observoçõo aw rco na de esse m é to d o . Isso e s to r io em c o n f lit o — com o s e v a n g e lh o s s in ó p tic o s , que
que Jesus fo i crucificado às 9 :0 0 horas (M arc. 1 5 :2 5 ), mas reproduz o declaroçõo descrevem 0 crucificoçõo como algo que o corria por esse tem po. Se, neste ponto,
que 'havia trevas sobre toda a te rra ', desde 0 m eio-dia o té às quinze horas, sem Joõo usovo 0 côm puto romano, ossim situando 0 inte rro g a tó rio de Jesus por Pilatos
dúvido poro sim bolizar a natureza cósmico do trogédia que ocorria». (G ilm our, in às seis horas do manhõ, isso parece ser cedo demais. Além disso, um «uso romano»,
loc.). n e s te p o n to , s e ria c o n tra o s n o rm a is c ô m p u to s ju d a ic o s que a p a re c e m nos
Os cômputos do tempo. Joõo 19:1 4 fo lo do comparecimento de Jesus perante evongelho». (Há uma discussão sobre 0 problem a em Joõo 1 9 :1 4 ).

45 τοΰ ήλιου εκλιπόντος*, εσχισθη δε το κ α τα π έ τα σ μ α τοΰ ναοΰ μέσον.


• 45 !1»; 700 ήλιου «κλιτόρ7(χ p*’ ‫ * ־ ״' ) א‬L 0124 a y i·'"* geo? Origem " " «..! ■11 ‫ ״‬, ‫י‬ · ‫יזי‬,! ν(ί g y f · ■·.μ arm <>mi( καί: eth M iu rio n (l)ia te w a ro n ‫ '׳‬,r
C yriltteruM iilem $ roC ήλιον b X t i n r r o í ρ‫ ’ ״‬I I 1" " " 1' . 1* »«. ‫יי«· ׳ «· י«י■ י " ״‬ 01111I κ α ί) O rl*en Ul m* «· ‫■· ·׳‬-‫ ׳‬, ‫ יי·*״‬g i<r*07 i09 y i i ò QXiot I ) it·* «eu? f
ίο‫·■»! ״‬ τον àt■ !·!■‫ “יון‬H λai iirxoriadr) ò A CJ K W X Λ Η II Ί ‫׳‬ roD ή λ ιο ι‫ ׳‬o to ric O irro 1 8>‫־‬rh geo? í roC ήλιου i*X « r4 rra r * o i ίσκοτ'ια&η ò
01 IT / 2 ‫ י‬/‫ י י‬H Λ6& 70a m KHI!» 1010 1071 107!» I I D V 1214 12:10 1241 1242 1243 (.‫ *··*־‬IM S S om it 33 11UA*
1:144 l& lli 104·» 2I4A 2174 fíf/t l* * ‫··*■ ·י יי ·י‬ ■»·‫ '■<*» «·י י»*·יי‬HW1·' 11.*‫ן ׳‬, ‫» ״‬.

45 τό κ α τ α π ίτ α σ μ α το ν ναον Εχ 2β.3Ι36.35 .33‫־‬ *σχινθη , . . μϊσον] om D4> d et 46 *ξ«τη*νσ(ν] add και το καταπ. τ . ναον
( σχισθη Ό Ψ d
As palavras κ α ι έσκοτίσθη ò («ο sol sc escureceu») p arecem ser a fo rm a m ais fácil, s u b stitu íd a p o r copistas em lu g ar de
του ή \ίο ν í k Xlttòvtos [ou ίκλ είπ ο ν το ς ], — q u c p o d e significar ou « falhou a luz d o sol» o u « en tro u o sol e m eclipse».
13:45: · rasgou-te aa maio 0 * ia do santuário. fenômeno fo i «sobrenatural», e te ve lugar 0 fim de m ostror 0 desprozer do natureza.
lucos vinculo 0 rasgodo do véu com os trevos do sol, 0 que os outros evangelistos Ao redor do le ito do filó s o fo , em A tenos, observando 0 homem m orrer oos centíme-
ηδο fozem. Marcos (seguido por M oteus) ligo esse evento com 0 véu, com 0 g rito tro s , quando tudo term inou, todos estavam certos de que 0 mundo estava mois pobre
,'inol de Jesus na cruz. E isso parece ser localizoçõo m elhor que o de Lucas,pois entõo n a q u e la h o ra . A m o rte c u id a ro de S ó c ra te s . A m o rte no C o lv ó rio , p o ré m ,
houve 0 zênite da agonia de Jesus, o que assinalaria a a be rtura do Santo Lugor, dondo cuidou dq pecodo, e os homens que se tinhom postodo à distância, contemplando 0
0 entender que dali por diante estova abe rto, oos homens, 0 acesso a Deus. m o rte de Jesus, saíram 00 mundo a proclam ar ousodamente que 0 mundo estova
• 0 evongelho de P e d ro ·, obra apó crifo , declaro que «m uitos andavam 00 redor eternam ente mois rico por causo disso. Não e xiste parolelo desso h istória : onde 0
can lâmpadas, supondo que chegara 0 noite», e que isso perdurou o té Jesus ser m orrer tem sido comum, 0 m o rte doquele homem sempre seró um re fú g io para longe
retirodo da cruz, quando entõo te ve lugar 0 te rre m oto . A té os próprios evangelhos daquilo que sempre tem a flig id o os vidos humanos quase além de sua resistência-
sinópticos nõo preservom a mesmo ordem em todos os ocontecim entos narrodos, e Asth■ fam Mffl, de algum modo iguolm ente inexplicável. 0 cruz ficou ligodo 00
muito menos poderíamos esperar de evangelhos apócrifos. m is té r io e te r n o e tr iu n f a n t e da c e rte z a h u m a n o , em fa c e das a d v e rs id a d e s
0 HISTORIADOR pogõo, Talos, explicou as tre va s que houve entõo como um · d p M empilhodos contro ela. Escreveu George M otheson, 'ó cruz, que levantas o minho
do sol. mos ogora sabemos que isso nõo ero possível noquela ocasiõo Júlio, 0 cabeço'. Se jó houve lugar nesta te rro verde, onde 0 cobeça de um homem deverio
Africano (200 D .C .), em suas «Crônicas‫ ״‬, critico u Tolos por causo desso explanoçõo, inclinor-se. é 0 C olvório. Mas também é 0 lugor onde 0 homem recebe 0 d ire ito de
eccm toda a razão. Os Atos de Pilotos A .X I, m ostram que os judeus ofereceram erguê-lo!
similares e xp ko çõ e s «naturais■■ para essas tre va s, procurando livra r-se de sua ALÉM DISSO, hó o m istério da reoçào humono favo rá vel. A cruz ficou relocionoda
sgnificoçõo inequívoco. Mas mesmo que tenho s>do olgo «naturol», 0 momento do 0 isso...T odo 0 estranho urgência que estendeu seus braços no Calvário de olgum
232 LUCAS

modo parece descer do cru r e debruçor-se sobre os nossas próprios almas.

2 3 :4 6 -4 9 ‫ ־‬O s p a ra le lo s sã o M a t . 2 7 :5 0 -5 4 ; M a r c . 1 5 :3 7 -3 9 e J o ã o 1 9:3 0.
A s n o ta s e x p o s itiv a s a p a re c e m n a r c fc r c n c ia d c M a te u s . O s vss. 46
c 4 8 sào
d e t a lh e s f o r n e c id o s s o m e n t e p o r L u c a s , e a e x p o s iç ã o d o s m e s m o s é
o fe re c id a a b a ix o .

4 (í κ α ί φ ω νήσ ας φ ω νή μ εγ ά λ η 6 Ίη σ ο ν ς ε ϊπ ε ν , Π ά τε ρ , € 1ς χ β ΐρ ά ς σου π α ρ α τ ίθ β μ α ι τό ττν εΰ μ ά μου·


το ν το δε €17τ ω ν εξεπ νενσ εν. 46 <1* χβραί.,.μο»31.5 ·.·! ‫( ׳‬Λβ 7.5η:
23:46: J61us, damando com grande voz, disse: Pai, na! tuos màos eatrego 0 meu p r ó p r io in ic io se a v iz in h a v a d a d e r r o ta , ele. c o n tu d o , p a r c c ia c re s c c n tc m c n ·
·splrito. I , havendo dito isso, expirou. tc C Íin s c io de q u e esta va im b u íd o de u m a e le v a d a m is s ã o , p e la s estradas
da G a lilé ia : im a c u la d o , a f im de q u e n in g u é m p u d e sse a s s a c a r acusaçào
D e n tr e as sete d e c la ra çõ e s d a c ru z . fe ita s p o r Jesus, L u c a s re g is tro u trê s: c o n tr a c ie ; g e n til, d e ta l m a n e ira q ue 0 m a is p a té tic o c o m e n tá r io cscrito
1. A o r a ç ã o q u e s o li c i t o u o p e r d ã o a o s s e u s i n i m i g o s , n o v s . 3 4 . 2 . A s o b re a v id a h u m a n a é a lo n g a file ir a d e seus in im ig o s ; te n d o s a íd o d c uma
p rom e ssa d o p a ra ís o a o la d r ã o p e n ite n te , n o vs. 4 3 . 3 . A d e c la ra ç ã o deste p r is ã o p r e c o c e , q u a n d o e s ta v a c h e g a n d o à id a d e a d u l t a , c o m suas
v e rs íc u lo , q u e é a e n tre g a d o seu p r ó p r io e s p írito nas m à o s d e D e u s P a i. p o s s ib ilid a d e s a in d a n ã o s o n d a d a s , c o m suas e s p e ra n ç a s a in d a p o r re alizar,
S o m e n te L u c a s re g is tro u p a r a nós essas d e c la ra ç õ e s , a o m e s m o te m p o q u e c . a o in v é s d e s e r-lh e p e r m itid o m o r r e r e m e s ta d o s o litá r io , fo i p e rtu rb a d o
n à o r e g is t r o u as o u t r a s q u a t r o d e c la r a ç õ e s d a c r u z , a s q u a is s ã o 1 . A pela s trib u la ç ô e s d e d o is la d r õ e s ,sem d is tin ç ã o .o b s c u r o . C a ç a d o d c u m lado
in c u m b ê n c ia d a d a p o r Jesus, a o d is c íp u lo a m a d o , d c c u id a r d e M a r ia , sua p a ra o u tr o , e le te n ta r a e n s in a r a u m p u n h a d o d e h o m e n s , p a r a q u e fossem
m ã e . 2 . O g r i t o d e s o li d ã o : D e u s m e u , D e u s m e u , p o r q u e m e d is c íp u lo s seus. D e n tr e esses, u m dele s o tr a ír a , o u t r o o n e g a ra , nenhum
d e s a m p a ra s te ? 3. O g r it o de a n g ú s tia fís ic a : T e n h o s e d e i 4 . O g r it o f in a l de deles o p u d e ra c o m p re e n d e r, e to d o s fu g ir a m . E n tà o esse: ‘ P a i, em tuas
v itó r ia : E s tá c o n s u m a d o ! ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re essas sete d e cla ra ç õ e s , m ã o s e n tre g o s o m e u e s p í r it o ... ' D e s o la ç à o p o d c s e r a p a la v ra c e rta , mas
o n d e sc o fe re ce u m a te n ta tiv a d a o rd e m c m q u e fo r a m p ro fe rid a s , v e r M a t. n ã o d e se sp e ro : p e lo c o n t r á r io , u m a c o n fia n ç a in a b a lá v e l, q u e avan ça va em
2 7 :5 0 ). m e io a o t u m u lt o , p a r a re s p ir a r o seu ú lt im o h á lito , q u a n d o o p aro xism o
* P a i, n a s tu a s m ã o s e n t r e g o o m e u e s p í r it o . . . » E s s a s p a la v r a s , n a fin a l d a d o r tivesse p a s s a d o , c o m a v is ã o se gu ra e re p o u s a n te de u m a criança
re a lid a d e , são u m a c ita ç ã o e x tra íd a d o tre c h o d c S a l. 3 1 :5 , e nesse p o n to e x a u s ta : ,P a i. nas tu a s m à o s e n tre g o o m e u e s p ír ito '» . ( B e la m e n te expresso
J e s u s c la m o u e m a lt a v o z , o q u e t a m b é m é m e n c io n a d o p e lo s d e m a is p o r P a u l S c h c rc r, in lo c . )
e v a n g e lis ta s , e m b o ra n ã o te n h a m re g is tra d o as p a la v ra s e xa ta s q u e e le O u t r o im p o r ta n te p o n to d este v e r s ic u lo é a h u m a n id a d e a u tê n tic a de
p r o fe r iu . M u it o s c rê e m q u e esse g r it o c m a lta vo z sc d e ve u a o ro m p im e n to Jesus, p o r q u a n to fo i n a q u a lid a d e d e h o m e m m o r ta l q u e e le m o r r e u . Assim
de a lg u m ó rg ã o v ita l, ta l c o m o o c o ra ç ã o , te n d o s id o , re a lm e n te , 0 q u e s e n d o , fo i u m h o m e m v e rd a d e iro , q u e s o fre u as d o re s e os o p r ó b r io s dos
m a to u Jesus. ( Q u a n to a n o ta s s o b re essa q u e s tã o , v e r as n o ta s e m M a t. h o m e n s , t e n d o m o r r i d o a m e s m a m o r t e d e le s . ( V e r a s n o t a s s o b re a
2 7 :5 0 e J o à o 1 9 :3 4 ). V e m o s , p o r t a n t o , q u e as ú ltim a s p a la v ra s d ita s p o r ·e x p ia ç ã o » , e m R o m . 5 :1 1 ; s o b re a « im o rta lid a d e » , e m I I C o r . 5 :8 ; e sobre a
Jesus, e m seu c o rp o m o r ta l, c o n s titu ír a m u m a a fir m a ç à o d c fé , ta n to de * h u m a n id a d e d e C ris to » , c m F i l . 2 :7 ).
c o n fia n ç a n a c e rte z a d a m is e r ic ó r d ia d e D e u s — p o r q u a n to é D e u s q u e m
p r e p a r a u m l u g a r p a r a a a lm a — , c o m o t a m b é m d c c o n f ia n ç a n a
im o r ta lid a d e d a a lm a — p o r q u a n to Jesus, se n d o h o m e m , p o s s u ía u m a a lm a F a g u lh a v ita l das c h am a s celestes!
h u m a n a im o r t a l, e fo i c o m o h o m e m q u e ele m o rre u c e n tre g o u essa a lm a a D espede, despede este a rc a b o u ç o m o r ta l:
D e u s , c o n f o r m e é d e v e r d e to d o h o m e m . A s s u a s ú lt im a s p a la v r a s , Tre m e nd o , vsp vran d o , d em orando-se, voando,
Oh, a d o r, a o e m -a v e n tu ra n ç a do m o rre r!
p r o fe rid a s c o m o h o m e m m o r ta l, a fir m a r a m a sua fé n a im o r t a lid a d e , e essa
Cessa, ó n a tu re z a , cessa em tu a lu ta ,
fé é a ch a v e de to d a a e s p e ra n ç a h u m a n a . E d e ix a -m e p a s s a r p a ra a v id a .
·N a s p o d e ro s a s m ã o s d o P a i é q u e n osso S e n h o r e n tre g a v a , a g o ra , q u a l
d e p ó s ito p re c io s o , o e s p írito q u e e sta va p r e p a r a d o p a ra p a r t ir d o c o rp o , e O u v e ! S u s s u rra m ■anjos d ize m .
Ir m ã o e s p irito , ve m p o r te u c a m in h o !
q u e p o r isso m e s m o p a r t iu , c o m c o m p o s tu r a c e s p e ra n ç a , p a r a a c o n d iç ã o
Q ue é isso q u e m e a b s o rv e in te iro ?
d c s c p a ra ç à o . p re c e d e n d o o la d r ã o p e n ite n te e to d o s os seus c o -re m id o s . In te n s ific a m e us s e n tid o s , fe c h a m eus olh o s,
Jesus lid e ra -n o s n o c a m in h o , p c lo N m c ta m b é m , to d o s q u a n to s o se g u e m , A t r a i m eu e s p irito , e x a u re o m e u h á lito f
p o d e m fa z e r a m e sm a e n tre g a c o n m n t e . E stê vã o e m p re g o u p a la v ra s de D iz -m e , a lm a m in h a , será isso a m o rte ?
n a tu re z a s im ila r , s e g u n d o le m o s e m A to s 7 :5 9 , e n tre g a n d o o seu e s p ír ito
O m u n d o re tro c e d e ; desaparece!
d ir e t a m e n t e a J e s u s , o q u e d e m o n s t r a a fé d a i g r e j a p r i m i t i v a n a
O céu se a b re a n te m e us o lh o s ! m e us o u v id o s
im p o r tâ n c ia c o s m o ló g ic a d a p e rs o n a lid a d e d e Jesus. A q u i e n c o n tra m o s a C om sons se ráficos re tin e m !
e n tre g a sem p e jo d c u m a in c u m b ê n c ia p le n a m e n te c u m p r id a . A lg o . n o E m p re s ta -m e , p o is , as tu a s a sas! E le v o -m e ! V ô o !
p assa d o , fo ra le v a d o a té o seu fin a l. N à o e x is te m m u ito s q u e tê m c o n s c iê n c ia 0 s e p u ltu ra ! o nd e e s tá tu a v itó r ia ?
d c q u a lq u e r senso de ta r e fa te rm in a d a , q u a n d o a m o rte se a p r o x im a deles. 0 m o rte ! onde e s tá te u a g u ilh ã o ?
E c e r t a m e n t e n ã o , q u a n d o s à o c o r t a d o s n o p r ó p r i o l i m i a r d a v id a . à í A lo x u n d e r P opo, 1688-1744)
s e m e lh a n ç a de Jesus, l e n d o c o m e ç a d o n a e s p e ra n ç a , a p e s a r d e q u e desde o

17 Ίδ ώ ν δεό εκ α το ν τά ρ χ η ς το γ ε ν ό /χ ε ν ο ν εδ ό ζα ζεντο ν θ εό v λεγω ν, Ό ν τω ς όάνθρω π ος ο δ το ς δίκαιο


ην. 4 7 ‘ δω ν . . . }Ό 'ο μ ο 'ο ν ] και ο <κατ. φ ω ι-ηαας D d
23:47: Quando ο centariào viu ο que acontecera, deu glória a Deus, dizendo: Na V e r a e x p o s iç ã o s o b re M a t . 2 7 :5 4 , o te x to p a ra le lo ,
verdode, este homem era justo.

48 κ α ί π ά ν τες ο ί σ νμ π α ρ α γενό μ ενο ι ό χλο ι επ ί τη ν θ ε ω ρ ία ν τα ν τη ν , θ εω ρ ή σ α ντες τό . γ ε ν ό μ ε ν α , τν π το ν τες

r à σ τή θ η ύ π εσ τρ εφ ο ν. 48 τΐ/xrovrts r à !7‫ )ויז‬9‫ ? ׳‬ΙΑ 18.13 48 στη&η] add KCU τα μ<τωπα D d |

ντηστ/Ηψον] a d d (E v g . P c t r i 2 .‫ ך‬ς) d ic e n te e : V a e n o b is , q u a c fa c ta a u n t h o d ie p r o p t e r p e c c a ta n o s tr a ; a p p r o p in q u a v ic e n im d e w la c io

H ic ru s a lc m g l (sy*c)

A fim dc intensificar a narrativa, diversos testem unhos incluem várias interpolaçõcs. Após rà στήθη o códex Bezae
adiciona και τα μέτω πα («batendo seus peitos e suas testas*). O siríaco A ntigo (s y r ·‫ )״‬diz: «E aqueles que sucederam
estar ali e viram o que sucedera, batiam cm seus peitos e diziam : A i de nós\ O que nos sucederá? A i de nós, por nossos pecados!*
Um m anuscrito d o Latim A ntigo {it*) adiciona no fim do versículo, dicentes vae vobis (a ser corrigida para nobis) quae facta
sunt hodie propter peccata nostra\ adpropinquavit enim desolatio Hierusalem («dizendo: Ai de nós, por causa de nossos pecados
que com etem os hoje! Pois a desolação de Jerusalém sc aproximou»)■
Referências similares a lam entação, an te a m orte dc Jesus, são citadas no com entário dc Efracm sobre o Diatessarom (XX, 28 da
versão arm ênia, ed. Leloir), «Ai dc tu d o isso, dc nós ; esse era o Filho de D eus*...Eis, eles chegaram , os juízos da desolacSo dc
Jerusalém chegaram!» Cf. tam bcm o evangelho apócrifo d c Pedro, §7 (25)ήρζαντο κόπτεσθαι καί Xèyetv.Oòai τα ts άμαρ-
T t a i s ημώ ν riyyiaev ή κρίσις καί τ ό réXos ,λερουσαΧήμ («Começaram a lam entar e a dizer: Ai dc nossos pecados; 0
julgam ento c o fim de Jerusalém se aproximaram»).
c h e g a ra a li p o r m e ra c u rio s id a d e . E ssa c u r io s id a d e — se tra n s fo rm o u —era
23:48: E todas as muhidòes que presenciaram este espetáculo, vendo 0 que havia
h o r r o r , q u a n d o c o m e ç a ra m a p e rc c b c r a lg o d o h o rre n d o c rim e d o qual
acontecido, voltavam batendo 0 peito.
h a v ia m s id o p a r tic ip a n te s . S eus p e n s a m e n to s , p o r a lg u n s momentos,
«re tir a r a m - s e a la m e n ta r , b a te n d o nos p e ito s ...» L u c a s fo rn e c e -n o s a lg u n s tra n s c e n d e ra m sua sede de s a n g u e , c m s u a s m e n te s p a s s a ra m d a zom baria
p e q u e n o s p o rm e n o re s s o b re as a titu d e s d a m u lt id ã o , o q u e n ã o n o s fo i p a r a 0 h o r r o r , p a r a o te m o r; c eles c o m e ç a ra m a b a te r e m seus próprios
p r o v id o p e lo s d e m a is e v a n g e lis ta s . F o i u m e s p e tá c u lo d e a tu rd im e n to s , p e ito s , a ssu s ta d o s . A g o ra se e n c o n tr a m c m a titu d e in te ira m e n te difereote
a c o m p a n h a d o de tre va s e s tra n h a s , d o d e s p ra z e r d a n a tu re z a , d o s c la m o re s d a q u e la c o m q u e h a v ia m a li c h e g a d o . O u v ia m suas p r ó p r ia s consciências,
d c Jesus; e tu d o isso e x e rc ia u m e s tra n h o e fe ito s o b re a q u e la m u lt id ã o q u e q u e o s a c u s a v a m d e u m c r i m c s e m p a r a l e lo n a h is t ó r i a h u m a n a , e até
LUCAS 333
mesmo 0 e s p írito h u m a n o m a is fo r te n e c e s s a ria m e n te se nte a v e rg o n h a e o g ra n d io s a s q u e p r o f e r ir a , e a g o ra e x p re s s a v a m u m a tris te z a q u e s 6 s u rg ira
ultra je d c u m fe ito p e r p e tra d o n a p a ix ã o e n o ó d io m a is d e s a b rid o . O ta rd e d e m a is . N à o o b s ta n te , é p ro v á v e l q u e essa re a ç ã o fo i ju s ta m e n te
assassínio d o M e ssia s fo r a u m fe ito de in to x ic a ç ã o e a tu r d im e n to n a c io n a is , a q u ilo q u c a ju d o u a P e d ro c m seu n o tá v e l sucesso n o d ia d e P e n te c o s te , n ã o
após 0 q u c te ria d c s c g u ir-s c u m a h o ra de d e s p e rta m e n to . R e le m b ra v a m -s e m u ito s d ia s d e p o is , q u a n d o , m e d ia n te o seu p o d e ro s o s e rm ã o , n a d a m enos
d c to d o o b e m q u c e le f i z e r a , d o s m ila g r e s q u e o p e r a r a , d a s p a la v r a s d c tre s m il pessoas fo r a m a c re s c e n ta d a s Δ ig r e ja dos re m id o s .

49 είστήκεισαν δε π ά ντες οί γνω σ το ί αύτώ άπό μακρόθεν, καί γυ να ίκ ες αί σννακολουθοϋσαι α ύτώ από τή ς
Γαλίλαίας, όρώσαί τα ΰ τα . 49 ύ σ ττ)Μ 1 σαν...μαχ(ίόθ*ν 1*38.11; SS.S ? w a (K « f . . . Γ α λ ιλ α ία ϊ Lk 8.2:23.05 « a t] a d d a t B p c sa
23:49! Entrttento, todo· 01 conlMddei de Je ia s, · « ■mAerei *m · haviam nbém 24:10■
fambém 2410‫־‬
A m u h id io ficou consternado a n te ta is eventos, mos sem dúvida nõo houve
" ‫ י‬0 * ‫ ״ · ׳ ״ * * י י‬1‫״ < * " " · י י " * * ״ · י י‬ ‫· « * « « * · “״״‬ arrependim ento permanente (ve r lu c . 2 3 :4 8 , in lo c .. onde hó algum m aterial lucano
PROVAVELMENTE Lucas pensou que isso incluía seus discípulos, pois o m itira 0 independente). Em co ntro ste c o m o ·m u ltid õ o ·, que entõo regressou, cada qual ό sua
comentário a nte rio r de Morcos de que todos 0 tinham abandonado e fugido (v e r M arc. coso, os poucos fié is , embora tem erosos discípulos, ficaram à distância, observando
14:50). Sal. 38:11 e 8 8 :8 a podem te r influenciodo a composição deste versículo. A ainda a cena. Apesar de que isso nõo m ostrava necessariamente 0 «fé» deles,
listo morcono de mulheres fié is (ve r M arc. 1 5:4 0b ) é om itida, talvez porque Lucos já contudo seu profundo in fo rtú n io ainda serio re v e rtid o . Havia apenas tris te z a , de
hovio mencionado por nome um grupo um ta n to d ifere n te (v e r Luc. 8 :2 b -3 ) c f. mescla com um re sto de lealdode.
★ ★ ★
23:50-56 · V e r os p a r a le lo s d e sta seoçào, q u e se e n c o n tr a m c m M a t. s e p u lc ro d e José: e e n ta o , in fo r m a d a s d a lo c a liz a ç ã o d o s e p u lc ro , s o u b e ra m
27:57-61: M a r c . 1 5 :4 2 -4 7 c J o ã o 1 9 :3 8 -4 2 . ( A s n o ta s e x p o s itiv a s g e ra is são o n d e d e v e ria m i r a f im d e p re s ta re m a o S e n h o r o seu ú lt im o s e rv iç o de
dadas n a re fe rê n c ia d c M a te u s ). L u c a s a d ic io n a a lg u n s d e ta lh e s s o b re as a f e t o . O t r e c h o d e M a r c . 1 6 :1 d iz - n o s q u e a s m u lh e r e s c o m p r a r a m
atividades das m u lh e re s , n o s vss. 5 4 -5 6 deste m e sm o c a p ítu lo . O vs. 5 4 e s p e c ia ria s o u p e rfa m e s , a p ó s o s á b a d o , c o m esse p r o p ó s ito , o q u e , n o vs.
id e n tific a d e fin id a m e n te , o d ia d a c ru c ific a ç ã o , c o m o u m a s e x ta -fe ira . 5 6 . é d i t o c o m o sc tiv e s s e o c o r r i d o a n t e s d o d ia d c s á b a d o , ( b q u e ta is
(Q u a n to a u m a d iscu ssã o s o b re a c o n tro v é rs ia q u c g ir a c m to r n o d o d ia p o rm e n o re s n ã o são tà o im p o r ta n te s p a r a os e s c rito re s s a g ra d o s dos d iv e rs o s
exato d a c r u c ific a ç ã o d e Jesus, v e r as n o ta s d e ta lh a d a s d e M a t . 2 7 :1 ). L u c a s , e v a n g e lh o s c o m o o s à o p a r a os h a rm o n is ta s m o d e rn o s , os q u a is re q u e re m
a g in d o d e a c o r d o c o m s u a ê n fa s e c o s t u m e ir a , d iz - n o s a lg o s o b r e a h a r m o n ia a q u a lq u e r p re ç o , e n tr e as n a r r a tiv a s s a g ra d a s , a té m e s m o às
im p o rtâ n c ia d o e le m e n to fe m in in o n a tr a d iç ã o e v a n g é lic a : e a q u i. u m a vez c u s ta s d a v e rd a d e ). A p assa g e m d e M a r c . 1 6 :4 7 d iz os n o m e s das m u lh e re s
m a is . fo r n e c e - n o s a lg u m a s m in ú c ia s q u e o s o u t r o s e v a n g e lis ta s n ã o q u c o b s e rv a ra m o n d e fo r a p o s to o c o r p o d e Jesus, d iz e n d o -n o s q u e « M a ria
re g is tra ra m . ( Q u a n to a n o ta s s o b re essa q u e s tã o , is to é, s o b re a im p o r tâ n c ia M a d a le n a c M a r ia , m àe d c José, o b s e rv a ra m o n d e e le fo i p osto ». Ó tre c h o de
a t r ib u í d a p o r L u c a s à s m u lh e r e s c r c n t e s , e m s e u e v a n g e lh o , v e r L u c . M a t. 27:6 1 re g is tra a m e sm a o c o rrê n c ia . ( Q u a n to a u m a d e s c riç ã o g e ra l da
23:27-32. A l i são d a d a s re fe rê n c ia s , c m o u tra s secções, o n d e ta m b é m n a r r a tiv a , v e r o tr c c h o d e M a t . 2 6 :5 7 -6 1 , q u e in c lu i a lg u m m a te r ia l q u e
transparece essa ênfa se lu c a n a ). A s m u lh e re s , p o is . s e g u ira m a José d c L u c a s n ã o c o n té m ).
A rim a té ia e a N ic o d e m o s , os q u a is le v a ra m o c o r p o d e Jesus e o p u s e ra m n o

50 Κ α ί ιδ ο ύ άνήρ ο ν ό μ α τι Ιω σ ή φ β ο υ λ ευ τή ς υπ ά ρχω ν [κ α ι] άνήρ ã y a tfò s ‫־‬ κ α ί δ ίκ α ιο ς


23:SO: Entõo ura homem chamodo José, natural do Arimatéia, cidade dos judeus, membro do siaédrio, homem bom e justo,

51 — ο υ το ς ούκ ήν σ ν γ κ α τ α τ ε θ ε ιμ ε ν ο ς τή β ο υ λή κ α ί τή π ρ ή ξει α ύ τ ώ ν ά π ό ' Α ρ ιμ α θ α ία ς π όλεω ς τώ ν


’ Ιο υ δ α ίω ν , ο ς π ρ ο σ εδ εχ ετο τή ν β α σ ιλ ε ία ν το ΰ θεοΰ, 51 τρο«7*0ίχ ίΓ ο ... 0 «οΟ1Λ 2.26.38 Αριμαθαίας] -& as D W i t vg·· ‫יי‬
3: 51‫ל‬: ο qual não tinha consentido no conselho e nos atos dos outras, e qae eiperava ★ ★★

° 2 3 ! 5 0 * s Í Ã q u i a c h a m o s in fo rm a ç õ e s a d ic io n a is s o b re J o s * d e A n m a t é ia . re v * r , e í ..Q0. 0 n fe ri0 f 0nde « * v a João? « * ‫׳׳'· * ״‬


(N o to ca n te a n o ta s g e ra is , v e r as p assagens d c M a t. 2 7 :5 7 -6 1 : M a r c . 1 5:42 e ^ 1 J * °. d,SC'f* 0' ‫ ׳‬J? Nõ°, ° P ° ;ecerom P°ra « · £ <J> « ‫־‬ΓΡ° * £ » « ■
J o io 1 9 :3 8-4 2 ). M a te u s ta m b é m fa z a lu s à o a esse m in is té r io d c Jesus. Mas J w é se a d ^ n to u em meio a uma atm o sfe ra « s a s s .n o e host.l, 0 evangelho de
asseverando q u e José d c A r im a té ia e .a d is c íp u lo d c Jesus. M a rc o s fa la -n o s ^ ° s lhe dá cré d,f0 > '*n0 * * ' 550‫ ׳‬,a l como 0 fozem ° * « * " * · ™ s com mo.or
de sua c o ra g e m , a o s o lic ita r a P ila to s o c o r p o d c Jesus, a lé m d e re v e la r q u c 0 5 « ‫ ! ״‬β ο λ m c 1‫ ״‬Éno 1n c ‫״‬ . ... . . . . . . .
ele era u m d o s c o n s e lh e iro s h o n ro s o s ( m e m b r o d o s in é d r io . s o b re o q u c v e r ÍS S 6‫ ״‬a ‫ ״‬T f o f ^ d 0K 0 · e ? ‫ ? ™״‬P 01
nota no tre c h o d c M a t. 2 2 :2 3 ). C o n tu d o , p o d c -s c le v a n ta r a s s im m e s m o a * * * * * detrós * de Jeius <V e f M o f 2 2 :2 3 ° ° βΓί0 de um0 nota 0 " * 0‫י‬
questào se esse h o m e m , te n d o fe ito p a rte d a q u e le c o r p o d e ju r is ta s , te r ia *o ^e a n o » j ,
dado seu v o to c o n t r á rio o u fa v o rá v e l a Jesus. L u c a s e n s in a m » q u e José d c ‫״‬ q u e nõ(° tm h ° ‘ ®‫ ״‬c o rd a d o co m 0 d e s .g n .o e a ç ã o d o s o u t r o s . . . . José,
A rim a té ia n à o c o n c o rd o u co m os d e m a is m e m b ro s d o s in é d rio . n o p a rc c e r assegurados Lucas, defendeu a Jesus, ou pelo menos. recusou-se 0 acompanhar 0
c o n trá rio a Jesus, e a cre sce n ta a lg u m a s p a la v ra s d c re c o m e n d a ç ã o a ce rc a dc, J r t o do Sftíédrlto em * o plano de executor a Jesus, e nõo p a rfc ip o u dos açoes que
seu c a rá te r. ( Q u a n to a n o ta s geraLs. in c lu in d o as a d içõ e s fe ita s p o r L u c a s . cum priram tõo m .seróvel plw io
ver M a t 2 7 5 7 ‫)־‬ « ...cid a d e dos !u d e us...‫ א‬Pequena observoçao de Lucas poro seus leitores gentios,
m uito voga, mos que m ostra que 0 homem era judeu, n a lu ro l de uma localidode
Por que José de A rim atéia não veio à fre n te , em defesa de Jesus, sendo ele um judaica. '
membro do augusto Sinédrio? Talvez tenha fe ito isso. A n a rra tiva é por dem ais a ...e que esperava 0 reino de D e u s ...‫ א‬Em o u tro s palavras, ele tinha expectoções
fro g m e n to r p a ra — te rm o s c e r te z a — d e to d o s o s d e ta lh e s e n v o lv id o s . Lucas messiânicas e se to m a ra discípulo de Jesus como 0 Messias, ou seja, um cristão,
assegura-nos, seja como fo r, do bondode m oral de José. A suo n a rra tivo o situa sob emboro, a princípio, secretam ente. A n arra tiva nõo nos re la ta , mas sugere bem
luz favorável: ele realizou um nobre serviço em fa v o r de Jesus. Nõo é mesmo definidam ente que José, após 0 gronde dram o, continuou vivendo como cristã o, isto
impossível que José tenha sido severamente criticod o pela igreja p rim itiva por nõo te r é, tornou-se discípulo permanente de C risto, e que talvez tornou-se ·líd e r do ig re ja ·
tomodo defesa mois decisiva de Jesus, quando dc seus julgamentos. A n arra tiva de em alguma região do Polestino. Nõo sabemos se 0 trodiçõo estó com a rozão, 00
:teos pode te r tido 0 e fe ito de m itiga r essos crítico s. a trib u ir-lh e uma glorioso c o rreiro m issionária no Grõ-Bretonha. (Quonto 0 notos
Aprendendo por meio de lições árduas. Pelo menos derivom os daqui a lição com pletas sobre 0 «reino de Deus», que é umo expressõo com plexa no N .T ., ver M at.
seguinte: Um homem que pratico um e rro , digomos, devido à covardia moral e 3 :2 ).

') Ί ο υ τ ο ς π ρ ο σ ε λ θ ώ ν τώ Γ ΐιλ ά τ ω ή τή σ α το τό σ ώ μ α το ΰ Ίη σ ο ΰ , 52 o uro s] om D *

23:52: chegando a Pilatos, pedia-lhe 0 corpo de Jesus;

ό :{ κ α ί κα θ ελώ ν ε ν ε τ ν λ ιξ ε ν a ν το σ ιν δ ό ν ι, κ α ί εθ -η κ εν α ύ το ν εν μ π 'ιμ α τ ι λ α ξευ τώ ου ο ύκ ήν ο ύ δ ε ίς ονπ ω


κ ε ίμ ε ν ο ς . 53 οί>...κ*Ιμ*νο* Lk 19.30

Vários testem unhos (in c lu in d o U 13 69 124 348 1043 1194 131689 ‫ )צצ‬a d icio n a m , com base nos paralelos de M a t. 2 7:60 e
Marc. 15:46 a declaração κ α ι π ρ ο σ ε κ ν λ ι σ ε ν λ ί θ ο ν μ έ ^ / α ν ε π ί τ ή ν θ ί φ α ν τ ο ν μ ν η μ ε ί ο υ . O u tro ssim , ο códex Bezae
expande ο texto com um a característica interpolação: κ α ι θ έ ν τ ο ϊ α ν τ ο ν ε π ε θ η κ ε ν τ ω μ ν η μ ε ί ω λ ί θ ο ν δ ν p ^ y is ε ί κ ο σ ι —
kbXiov — («e depois de ter sido posto a li ele [José dc A rim a té ia ] pôs sobre o tú m u lo u m a pedra q u e v in te hom ens quase não
puderam ro la r*). A mesma expansão ou s im ila r sc acha no i t c (et cum positus esset in m onum ento , posuerunt lapidem quem
vix viginti vclvebant c na versão saidica («c q u a n d o eles o tin h a m posto, puseram um a pedra d c en co n tro à boca d o sepulcro; a
qual d ific ilm e n te v in te hom ens serão capazes de rolar»).
23:53: e tirando-o da cru i, envolveu-o num pano de linho, 0 ρδ-lo num sepulcro . ™,k‫׳ ״‬ a‫ ״‬, . · c . ‫״‬
. . . . » 1. . ‫ ״‬, j . «;‫ ״ ״‬.lím knuú· ·!An r n . t í ‫ י ״ ״‬tu m u lo escovooo na rocha . Onde ninfluém ... fo ra posto . Estos palavras figuram
roena, wioe n . n g u . m h a v .a si< jo posto. somente em Lucas. C f. a noto sim ilar em 1 0 :3 0 e M arc. 1 1 :2 ... 0 com entário
aOS ROMANOS nõo tinham escrúpulos em deixor um codóver pendurado em umo m orcono de que uma pedra fo i rolado para 0 entrodo do túm ulo é o m itid o , mos 0
cruz. a noite in te ira , mas isso era uma transgressão contro os leis judaicas (v e r D eut. detalhe fic a subentendido em 2 4 :2 » . (G ilm our, in lo c .).
21:23). ‫ ׳‬Um túm ulo covado na rocha: 0 grego pode indicar 'u m túm ulo fe ito de 0 APÓCRIFO evongelho de Pedro apresento José a v ir ‫׳‬a nte s' de Jesus te r sido
pedras', mas sem dúvida Lucas estovo openos parafraseando as palavras de M arcos, m o rto , além de dizer que Pilatos enviou recado a Herodes, requerendo que 0 corpo de
234 UKAS

Jesus fosse entregue. Herodes, supostam ente, fe ria replicado: «Irm ão P ila to s, panos de linho com esse fim , dondo a entender que isso fo i fe ito noquele mesnto dio.
mesmo que alguém não 0 tivesse pedido, tencionóvam os sepultó-lo. ..a n te s do Isso pode ser um sinal, e n tre vá rio s, de que 0 fe sta da Páscoa nõo com eçario senõo à
p rim eiro dia dos pões osmos». noitinha, pois do c o n trá rio te ria sido ilegal esse a to de José. (Quanto oos problemas
0 evangelho de Pedro também apresenta 0 José como quem lavou 0 corpo de Jesus de harmonio ocerca do d ia do tra içõo e do crucificoçôo, no que se relaciona 00 dio do
antes do sepultam ento, algo que é extrem am ente provável. começo do Páscoa, ver M a t. 2 6 :2 ,1 7 ,1 0 ).
Jesus fo i «envolto em panos de linho». M arc. 15:4 6 diz que José é que trouxe os

54 κ α ι η μ έρ α ή ν 7τα ρ α σ κ εν ή ς, κα ί σάβ!βατόν Ι π ίφ ω σ κ ε ν . 54 ν μ (Ρα · · · 1*18‫« ׳‬ η η μ . ■προ οαββατου Ό (e)


2 3 :5 4 : Επι · Sm im p re p a ra ç ã o , a b w ao ç ar e sábado. 2 3 :5 4 -5 6 : V e r n o ta s c m M a t. 2 7 :6 1 -6 2 .

55 Κ ατακολονθήσασαι Sè a l γυνα ΐκ€ς, α ΐτινες ήσαν


σ ννίλη λνθ νΐα ι €Κ τ η ς Γ α λιλα ία ς α ντω ,
έ θ ίά σ α ν τ ο το μ ν η μ € 1ο ν κ α ί ώ ς € τ ίθ η το σ ώ μ α α ντο ΰ , 55 γυι‫«׳‬ϊ*Μ...α&τ$ L k 8.2:23.4a
55 α* ΒΘ ί I f j j p m co *y j R] *<Up c ς; δυο Dit 1 om ‫א‬AW 28 a l
23:5$: I « mulheres d ·· tinham viodo, cora 01· da C al M a, »«guindo a Jo ié , viraat o sepulcro, 0 como 0 corpo foi ali depositado.

56 ν π ο σ τρ ίφ α σ α ι Sè ή το ίμ α σ α ν α ρώ μ α τα και μνρα. Κ αι το μ,ζν σάββατον ησ ύχα σα ν κ α τά τή ν εντολήν,


ΜΙ τό μ ίν ...Ιη ·ο \ή ν Εχ 12.16: 20..0; Dt 5.14 5^ *aT<* ‫ ׳ »עןי־י‬τρλη»·] om D
2 3 : 5 6 : liitf to v o lta r a m · p ro p o r ■ ■ a i e s p e c i a r i a · a u n g O o n to s ,
E n o s á b a d o re p o u s a ra m , c o n fo rm o 0 m a n d a m e n to . H o v ia m u ito s d e s s e s « g ru p o s n de p e s s o a s , v in d o s de to d a a n a çã o de Is ra e l a
Os v s s . 5 4 a 2 4 :1 d õ o e x a ta m e n te TRÊS D IA S , a a p re p a ra ç ã o » , o u s e ja , a Jerusalém , para observar a fe sto .
«sexta -fe ira » , 0 «sábodo*, e 0 «prim eiro dia da semana», que é o «domingo». « ... sábado .» Provovelm ente o d ia 15 de Nisõ, 0 prim e iro dia da Páscoo, ou seja,
P ortonto, 0 crucificação te ve lugar numa sexta-feira, conforme a igreja c ris tã sempre um «dia o ito » , que signKica adia im p o rta n te ‫ ״‬, porquanto coincidia com 0 primeiro dia
asseverou, embora isso tenha sido contestado por alguns nos tem pos modernos. {V e r do Páscoa, (V e r Joõo 1 9 :3 1 ). Em Joõo, este versículo nos di 2 . especificam ente, que
as notos em M o t. 2 7 :1 , sobre 0 « sexta -fe ira » como d ia da crucificoçôo). o corpo de Jesus fo i arriado da cruz poro que nõo ficasse a li no «sábodo», pois ero dio
n . . . v a o a r a c â o . . » {V e r M a t. 2 7 :6 2 quanto a notos sobre essa p alavra). im portante
a .. . COMEÇAVA 0 SÁBAD O ...»O u.com o dizem olgumos traduções, «estava raiando OBEDECERAM, pois à lei mosaica do sábado. Nesse dia, nõo poderiam te r trazidoos
0 sábodo». Trata-se de umo expressão idiom ática dos judeus para aludir às horas especiorias para ungir o corpo de Jesus.
vespertinas, cercadas 18:OOhoros, pois, pora os judeus, 0 dio começava no princípio V irom onde Jesus fo i sepultado. Todos os evongelhos sinópticos frisam esse faro.
da noite, e nõo à m eia-noite, conform e é o nosso costume. Eles prepororom suos Ele estava m orto — fo i sepultado. P o rta n to , seu «reaparecim ento» fo i autêntica
especiarias,· descansaram no sábodo,· e entõ o vo ltaro m para ungir 0 corpo de Jesus no re s s u r r e iç ã o . M a s não s o b ia m , na o c a s iã o , q ue a g ra n d e h is t ó r ia te rio
p rim eiro d ia da semana, isto é, nosso domingo. prosseguim ento. Pensavam que os homens tivessem e scrito «fim » no história do vido
« ...q u e tinham vindo do Galiléia com Je sus...» Faziam p orte do grupo vindo da de Jesus. Mas Deus deu continuação à mesma. 0 homem term inou, mas para Oeus
Galiléia que subira 0 Jerusolém poro celebrar a Páscoa. Jesus fize ra p arte do grupo. isso fo i um «começo».
Caphvte 2 4
i. O TÜM ULO VAZIO: 24:1-12.
A maior parte deste vigésim o q u arto capítulo do evangelho de L ucas não tem paralelos nos dem ais evangelhos, pois parte do
mesmo é de n atureza editorial, enquanto o u tra p a rte depende de pequenas informações recolhidas por Lucas, d u ran te as suas
investigações sobre a s questões que circundaram a vida, a m orte e a ressurreição de Jesus; e o u tra p a rte, ainda, se deriva de uma
tradição d istin ta d a igreja prim itiva, ou m esm o de alguns indivíduos que porventura foram testem unhas oculares desses
acontecim entos. A baixo dam os as su p o stas fontes inform ativas em pregadas por Lucas neste capítulo:
1. O s vss. 1-5 sã o u m a re v is ã o liv r e , b e m c o m o a b re v ia ç ã o , d o tr c c h o d e d e L u c a s , neste p o n to , a Fim d c c o n s t r u ir o c a p ítu lo f in a l d e seu p ró p rio
M a r c . 1 6 :1 -8 . A fo n te in f o r m a tiv a , p o r c o n s e g u in te , é 0 ·p ro to m a rc o s » . e v a n g e lh o . ( V e r Jo ào 2 0 :1 9 -2 9 ).
2. O s vss. 6 b - l l são c s s c n c ia lm e n te d e c a r á tc r e d ito r ia l, c o m e m p re g o d c 6 . O s vss. 4 4 -4 9 re g is tra m a m e n s a g e m fin a l d o S e n h o r Jesus aos seus
m a te r ia l p r o f e r id o p o r Jesus, p o r m e io d e p ro fe c ia , a n te s de su a m o r te , m a s d is c íp u lo s . T e m o s n is s o u m a espécie d c a p o lo g ia , q u e p r o c u r a d e m o n s tra r
q u e r e fle te , p o r s e m e lh a n te m o d o , as ações q u e sc s a b ia te re m o c o r r id o q u e Jesus c r a o v e rd a d e iro M e s s ia s d c Is ra e l, p o r q u a n to ele é v in c u la d o com
im e d ia ta m e n te a pó s a re s s u rre iç ã o d e C ris to . as e s c r itu r a s d o V . T . P ro v a v e lm e n te h o u v e a lg u m e s fo rç o e d ito r ia l d a parte
3 . O vs. 12 n ã o f ig u r a e m a lg u n s d o s m a n u s c rito s m a is im p o r ta n te s d o d c L u c a s , a lé m d o q u e , p a r t e d e s s e m a t e r i a l d e v e te r - s e b a s e a d o cm
e v a n g e lh o d e L u c a s , s e n d o , p ro v a v e lm e n te , u m a in te rp o la ç ã o c o m base n o d e c la ra ç õ e s d e Jesus, fe ita s d u r a n te os seus ú lt im o s d ia s à fa c e da terra,
tre c h o d c J o à o 2 0 :3 -1 0 , q u e p re s e rv a a s u b s tâ n c ia d a h is t6 r ia . N a tu ra lm e n te A s s im s e n d o , a fo n te in f o r m a tiv a é «L».
q u e , e m J o io , a p assa g e m é a u tê n tic a . 7 . O s v s s . 5 0 - 5 3 m o s t r a m - n o s q u e L u c a s é n o s s a p r i n c i p a l fo m e
4 . O s vss. 13-3 5 c o n s titu e m a m a io r c o n tr ib u iç ã o d c L u c a s à n a r r a tiv a d a in fo r m a d o r « s o b re a asccnsã o d c Jesus, p o r q u a n to , ig u a lm e n te , dá-nos a
re s s u rre iç ã o de Jesus, fo rn e c e n d o -n o s u m dos re la to s m a is b e la m e n te m e s m a m e n s a g e m n o p r i m e i r o c a p i t u l o d o se u l i v r o d e A t o s . A fo n te
e s c rito s s o b re u m d o s a p a re c im e n to s d e Jesus, a d o is d e seus d is c íp u lo s , n o i n f o r m a t i v a e s s e n c ia l é a f o n t e « L » . ( Q u a n t o a n o t a s s o b r e as fo n te s
m e s m o d ia d e su a re s s u rre iç ã o , è b e m p ro v á v e l q u e L u c a s te n h a o b t id o os i n f o r m a t i v a s , v e r n o a r t i g o i n t r o d u t ó r i o a o c o m e n t á r io , in t it u la d o 0
in fo rm e s d a h is tó r ia em p r im e ir a m ã o , d c C lé o p a s , u m d o s d o is in d iv íd u o s P r o b le m a S in ó p tic o , b e m c o m o as in tr o d u ç õ e s aos e v a n g e lh o s d e M a rco s c
e n v o lv id o s nesse in c id e n te ; o u e n tã o , e m se g u n d a m ã o , a lic e rç a d o e m L u c a s ).
a lg u m a fo n te e s c rita , p re s e rv a d a p e la ig re ja p r im it iv a . S e ja c o m o fo r , essa O le it o r d e v e ria c o n s u lta r as n o ta s re fe rid a s a b a ix o , q u e descrevem
in fo r m a ç ã o deve te r d e p e n d id o p e s a d a m e n te d o te s te m u n h o o c u la r d e d iv e rs o s a s pe ctos d a n a r r a tiv a d a re s s u rre iç ã o , b e m c o m o s u a mensagem
C lé o p as. A fo n te in f o r m a tiv a é «L». te n c io n a d a : O s e p u lc ro d e C r is to , 0 t ú m u lo de G o r d o n , c m M a t. 27:60: os
5 . O s vss. 3 6 -4 3 d e n o ta m g ra n d e m is tu r a de fo n te s in fo r m a tiv a s , se m d ia s d u r a n te os q u a is h o u v e a c r u c ific a ç ã o e a re s s u rre iç ã o d c Jesus, em
d e p e n d ê n c ia aos o u tro s e v a n g e lh o s, o q u e re fle te u m a te n ta tiv a d c p r o v a r a M a t. 2 7:1 e 2 8 :1 ; a o rd e m dos a c o n te c im e n to s d o d ia d a re s s u rre iç ã o , em
re s s u rre iç ã o c o r p o ra l d e Jesus, m e n c io n a n d o o s seus a p a re c im e n to s e m M a t. 2 8 :8 ; as te o ria s a cerca d a m a n e ira o u m o d o d a re s s u rre iç ã o d e C risto,
J e r u s a lé m . T a lv e z p o s s a m o s a li n h a r esse m a t e r ia l d e n t r o d a f o n t e e m L u c a s 2 4 :6 ; e o fa to e o s ig n ific a d o d a re s s u rre iç ã o d o S e n h o r, cm 1 Cor.
in f o r m a tiv a L . Ê p ossíve l ( n â o p ro v á v e l) q u e Jo ão te n h a u s a d o o e v a n g e lh o 1 5:2 0.

24:1-5: AQ U I ENCONTRAM OS um a revisão livre e um a abreviação da fonte inform ativa do protomarcos. Os evangelhos de
M ateus e M arcos (16:1-8), seguiram ,essencialm ente,este esboço. (Ver as referências às fontes inform ativas dos evangelhos, nas
notas de introdução a este capitulo ).
24 7 7} μ ια τώ ν σαββάτω ν όρθρον βαθέω ς erri το μ ν ή μ α ήλθον φ4ρονσαι α ήτοίμ α σα ν αρώ ματα.
24 I r f j ò i...σ α β β ά τω ν Jn 20.18; Ac 20.7:1 Cor 16.2 2 4 . I α ρ ώ μ α τα K B p t Ia * ‫ ן‬R ] <m D i t · y ‫ » *״‬a : a d d κ α ι τ w t f a w « u ra x f A W Ç i l 0 3
p m i t ζ : a d d κ , r t v . σ. a .‫ ־‬ίλ ο γ ιζ ο ν τ ο δ< «v *curra is, Τ ις opq, α ττο κ νλ ισ η τ ο ν λίθον D 0 1 2 4 c ta

Entre os vss. 1 c 2, o códcx Bczac, seguido p o r 0124 it.c e cop‫“״‬, expandem a narrativa com um a interpolação parcialmente
derivada da narrativa paralela dc Marc. 16:3 èXoyLÇovro ôè èv èavrais, T ís άμα άποκυΧισει τόν λίθον. èXOovaai ôè evpov .
(«E elas as m ulheres ponderavam entre si mesmas: Q u em rolará a pedra? E qu an d o chegaram descobriram ...»).
2 4 : 1 : Ma» f á m p r i m e i r o A a 4 a comaaa, b a a i 4 0 n a d r u g a d a , f o r a m o i a s a o s o p a k r a ,
l e v a w d e o s w p e c í o r w i t j u e tif tH o w p r e p a r a d o .
últim o capítulo de Lucas é quase independente do ú ltim o capitulo do liv ro de Marcos.
Por esse m o tiv o , a exposiçõo de Lucas aparece em Lucos.
0 TEXTO 0E LUCAS, quanto oos eventos re la tivo s ó ressurreição tra z lances, oqui
★ ★★
e o li, da fo n te etortaae, que serviu de principal esboço histórico para Lucas. Porém,
0 m aterial e x tro é ta n to , e ta n ta s sõo as m odificações do m aterial m arcano, que 0 0 trecho de Luc. 2 4 :1 -5 é uma espécie de revisão livre e abrevioçõo do que diz
IUCAS 23J
Morcos. Os vss. 6 b -11 representam uma odiçõo àquela fo n te in fo rm a tiva , talvez de 3 . lu c o s noda nos inform a sobre guardos postados d iante do túm ulo.
noturezo e d ito ria l. Lucos 2 4 :6 tra z a nota de sumário sobre as «teorias» acerco do 4 Lucas descreve dois homens em vestes resplendentes, que sem dúvido eram
modo da ressurreiçõo de C risto. onjos. Marcos menciona apenas ‫ ״‬um jovem*· d e n tro d o túm ulo, com uma longo veste
PRINCIPAIS DlFÊRENÇAS.na h istó ria da ressurreição, norrodo por Lucos: bronco. Os dois homens re feridos por Lucas também aporecem d en tro do sepulcro,
1. Quando os mulheres chegam 00 túm ulo, poro ungir 0 corpo de Jesus, descobrem mos parecem m o te rio li*a r-se do noda, pois porece que os m ulheres, 00 e ntrarem , nõo
que 0 pedra já fo ro re tira d o . Nõo há «histó ria de onjosn para explicar como a pedra os virom de imediato
foro retirado. 5. De modo gero l, 0 Lucas fa lto 0 e fe ito dram ático do n arro tivo de M oteus, e
2. Nõo há nenhum te rre m o to ,0 ‫ ־‬que é peculiar a M oteus. Morcos nôo m odifico um to n to os detalhes constantes em Marcos. As diferenças, em Lucas, são
oíude 0 quolquer te rre m oto . bostonte pronunciados para sugerir a possibilidade de uma fo n te nõo-morcano
* ★ ★ independente.

· . . . n o p r im e ir o d ia d a s e m a n a , a lia m a d r u g a d a .. .· Q u a n to a e x te n sas d ia d a re s s u rre iç ã o d e C r is to , v e r o T r e c h o d c M a t. 2 8 :1 ; q u e re ú n e as


notas e x p o s itiv a s q u e e x p lic a m os e le m e n to s d e te m p o a q u i e n v o lv id o s , n o d iv e rs a s n a r r a tiv a s s o b re essa q u e s tã o .

2 cvpov δε ΤΟV λ ίθ ο ν ά π 0 Κ € Κ υ λ 1σ μ € ν 0 ν άπ ό το ν μ ν η μ ε ίο υ , 2 4 :2 : Ε odia ra m α pedro revolvida do sepulcro.

S e g un d o a n a r r a tiv a d o e v a n g e lh o d e L u c a s , as m u lh e re s e n c o n tra r a m a e n te n d e r, e m b o ra isso n à o nos s e ja d it o d e c la ra d a m e n te , q u e eles c q u e


pedra d a e n tra d a d o s e p u lc r o ,/« re m o v id a . M a te u s n a r r a a h is t ó r ia de c o m o fo r a m o s .rc s p o n s á v jjis p e la re m o ç ã o d a p e d r a d a e n tr a d a d o tú m u lo . M a rc o s
o a n jo desceu e re m o v e u a p e d ra , e c o m o a g u a rd a , p o s ta d a a li d c s e n tin e la , m e n c io n a s o m e n te u m « jo ve m » , b e m c o m o a p re o c u p a ç ã o d a s m u lh e re s
viu isso a c o n te c e r e fu g iu e s p a v o rid a . L u c a s , p o ré m , n à o m e n c io n a a e s c o lta c o n c e rn e n te à re m o ç ã o d a p esa d a p e d ra , a f im de q u e p u d e s s e m p ro c e d e r ao
p o s ta d a à e n t r a d a d o t ú m u l o , e n e m o a p a r e c im e n t o d o a n j o a f i m d e e m b a ls a m a m e n to d o c o r p o d c Jesus. A n a r r a tiv a d c L u c a s , neste p o n to ,
rem over a p e d ra ; p o ré m , os vss. 4 e 5 d e s ta secçào m e n c io n a m a p re s e n ç a de c o n s is tc de u m a a b re v ia ç ã o d o p ro to m a r c o s . O le it o r deve c o n s u lta r as
dois «hom ens» (o q u e se deve c o m p re e n d e r c o m o -a n jo s » ), c ta lv e z d eva m o s n o ta s e x is te n te s e m M a t. 2 8 :2 -6 , o n d e a n a r r a ç ã o é m a is c o m p le ta ).
V s s . 3 -6

3 είσελΟοΰσαι δε ούχ εύρον το σ ώ μ α του κύριον Ί η σ ο ΰ 1.


'3 ίΙ> | r o í ‫ * ׳‬u p io t■ ’ 1 íja -οΓ· ‫א‬ Λ li C Κ I. \V X Δ Η II Ψ 0 1 2 4 /* /‫״‬ I- Ή * ,. Μ ‫* ־‬ U !n l . / r l i t · ‫ י·■ '· ׳ ׳·׳‬v i ‫ ״‬s y r ' ‫י‬ ‫ ·־י‬u l t n <‫ ז ־‬1‫ו‬ *<*<> l ‫!־‬u!>e!>i 1L«.l 'í (
2A 3:1 5BS 7011 S‫־‬í1242 1930 »21» 1105 «107 1010 «100 2‫ ׳‬L2A3 ISi» ISO.S Ιβ4β |«4β rof■ Ί η σ ο ΐ 1(171 124» *>·!···■‫ ־‬ι·ιιρ ·'■'·, { ‫ ''״״י ׳‬D tt- ,’·*‫ ' ׳■«״ ·־ י‬Kiim-Iiíh»' ‫י‬

A minoria da comissão preferiu a form a mais breve, apoiada por D i 1;‫־'·׳‬:1 ■*"‫!·*׳‬.'· Euscbio (1/2) (ver a nota sobre as
não-interpolações ocidentais após 24:53). A m aioria, por outro lado, im pressionada pelo peso de ‫ א ז ' ק‬A B C W f) P f l* 33
505 700 al, — c o n s id e ro u a fo rm a d e D co m o in f lu e n c ia d a p e lo vs. 2 3 , e a o m issã o d c κυρίου , cm a lg u n s poucos
testemunhos, com o assimilação a Mat. 27:58 e Marc. 15:43. A expressão «o Senhor Jesus» e usada acerca do Senhor ressurrecto em
Atos 1:21; 4>33 e 8:16.
24:3 : Entrando, porém, m o odiaram 0 corpo do Saabor Jau».

4 καί εγενετο ev τώ άπορεΐσθαι α ύ τα ς περί το ύ το υ καί ιδ ο ύ ανδρες δύο επ εσ τη σ α ν α ύ τα ΐς ev ,εσθητι


α σ τρ α π το υ σ η . 4 *a i Ιδού.,.&στραχτοΟσχ} 2 M a « 3.28; Αβ 1.10
24:4: I, citando elas perplexas a esse respeito, eis qae Ktes apareceram dois varões em vestes resplandecentes;

6 εμφόβω ν δε γενομενω ν α ύτώ ν κα ί κλινουσώ ν τα πρό σ ω π α εις τη ν γ η ν είπ α ν πρός α ύ τά ς, Τ ί ζη τε ίτε


τον ζώ ντα μ ε τ ά τώ ν νεκρώ ν; 5 ίμφό&ων...αύτών Ul2.<»
24:5: e ficando elos atemorizadas e abaixando 0 rosto para 0 ckõo, eles lhes disseram: Por que buscais entre os mortos aquele que vive?

6 ούκ εσ τιν ώ δε, άλλα ή γ ε ρ θ η * μ ν η σ θ η τε ώ ς ελάλησεν ύ μ ΐν ε-ri ών ev τη Γ αλιλαίς.,


• 6 | D ' oivt Ισ τ ιν uSt, ά λ λ ά (or η λ λ ’ ) Ιη ίρ θ η . ρΓΑ‫ א‬Α l i C* Κ L (W vg *y!«·»·■·»·' mm (o tti) «<‫' ' '>!׳‬g oi·κ i e n e í ò f fnipt)r). C * 8yrr
άνίστί)'! X Δ Η Π Ψ 011:1 0124 / ' / ” 29 33 6βΛ 700 1 92‫א‬O0U 1010 1071 11175 ro p 1·‫ *"׳‬D irttfn iftro n HpiphuriHl* ί ‘ ή‫־‬/ ίρθη. M arcion g r n tftit) iu ν*κρών.
I10S 1216 1230 1241 1242 12β3 1344 13β5 ΙΜ β 1640 214$ 2174 B y i Lev! it■‫»'· ״‬ it» í om il I ) it·■·· ‫ " י׳‬nS | r' >rw>"

A m inoria da comissão preferiu seguir a evidência de 1) !t*.!>·<··1».2. 1‫״‬. ‫ ז׳‬ΚοοΒ e om itir as palavras ούκ laTtv ωδε, ά λ λ ά ή-
γίρθη com o um a interpolação (ver a nota seguinte, cm 24:53), derivada dc M at. 28:6 e ou Marc. 16:6, p o n d o ‫־‬a em forma
a n tite tic a (. . . ά λ λ ά . . .). A m a io ria d a c o m issã o , p o r o u tro la d o , in te r p r e to u a a n títe s e co m o evidência da
independência da form ulação lucana da de M ateus e Marcos (às quais falta ά λ λ ά ). Seja com o for, a form a de C ‫ ״‬al é
obviamente um a assimilação escribal aos paralelos sinópticos.
24:6: Ile não a itá aqai, m a i re s ia rg lu . lem brai-vo» de como v o i fa lo u , estando um «sumário» extroido dos o u tro s evongelhos, e não 0 fim original do evangelho de
a in d ano Galiléia, Marcos. Por exem plo, um breve versículo -M rc. 1 6 :1 2 - sumario a história de Luc.
Nesse tr c c h o te m p ro s s e g u im e n to a a b re v ia d a n a r r a tiv a d c L u c a s a c c rc a 2 4 :1 3 -3 5 , que conta a aparição de Jesus na estrada paro Emaús.
dos a c o n te c im e n to s . N e ste p o n to as m u lh e re s e n tr a m n o s e p u lc ro , so m e n te UM PROBLEMA notoriam ente d ifíc il 6 a harmonia e ntre os narra tivo s dos o p a r i ç õ e !
de Jesus ressurrecto, e nenhumo harmonio pode ser arqu ite ta d o com absoluta
p ara d e s c o b rir q u e Jesus n à o se a c h a v a m a is a li: e fo i nessa o p o rtu n id a d e
que v ir a m os d o is a n jo s . N o e v a n g e lh o de M a te u s , ta m b é m fig u r a u m só certezo. Porém, isso nada significo contra 0 historicidode. De fa to , a té 0 fovorece.
Todas as n orro tivo s a firm am a validade do re lo ro do ressurreiçõo, e nõo houve
a n jo , o q u e o c o r r e , ig u a l m e n t e , n o e v a n g e lh o d e M a r c o s ; c f o i e le ,
e v id e n te m e n te , q u e m g u io u as m u lh e re s a o in t e r io r d o tú m u lo , d e c la ra n d o ‫ ״‬ajustam entos» por p orte do igreja p rim itiv a , forçondo essas norra tivo s 0 se
harmonizarem e ntre si. Se todas elas se ajustassem perfe itam e n te , poderíamos
que Jesus j á n a o e sta va m a is a li, m a s re s s u s c ita ra . T o d a essa p assa g e m é
suspeitar de algum manuseio. Mas 0 fo to de que isso não sucede, m ostro-nos que os
anotada c o m m in ú c ia s n o p a r a le lo d c M a te u s , o n d e s i o o b se rva d a s as v á ria s
d iferenças e n tre as n a r ra tiv a s d o s e v a n g e lh o s , e o n d e são fo rn e c id a s as re gistro s originais não fo ra m mexidos. Sem dúvida é verdode que os prim eiras
histórias do ressurreição de C risto fo ra m fragm entares e numerosas. As norrotivas
explicações. ( V e r as n o ta s c m M a t. 2 8 :1 -6 ).
finalm ente escritos, p o rto nto. chegaram o té nós sem certos detalhes cronológicos, e
luc. 2 4 :5 ,6
nenhum dos evangelhos inclui gronde porção do número to ta l dos aparições de Jesus.
ESTES VERSÍCULOS sõo quase iguais 0 M arc. 1 6 :6 ,7 , duplicados bem de perto , Aqueles que virom a Jesus, depo«s que ele se levantou dentre os m o rto s, ficaram
também, em M o t. 2 8 :5 -7 . lu c . 2 4 :6 b , todavia, introduz uma odiçõo, os vss. 7 -1 1 , assoberbados polo narureza repentina e inesperado de suos v is ita s , e nõo pensaram
ήυβ incorporam decloroções de Jesus que predisseram os circunstâncias de suo m orte em «organizar seu m ate ria l!·, 0 serviço dos modernos «hormonizodores». Eles
e ressurreiçõo. (V e r esses versículos, in loc., em Lucas). conSeciom 0 «gronde fa to » e narraram 0 mesmo, nõo se preocupondo em contar umo
UMA GRANDE DIFERENÇA, porém , surge em Lucos, mesmo nos versículos que são « h is tó r ia bem e q u ilib r a d a » . C o n tu d o , e ssos n a r r a tiv o s e s tõ o e n tr e o s m ois
semelhantes. Marcos conta como Jesus instruiu os mulheres para que enviossem os comoventes e poderosos que hó, como também entre os m ais verídicos.
discípulos ó Galiléia, onde se encontrorio com eles. M a t o u s duplica a inform oçõo. Mas 0 APÓCRIFO evangelho dc Pedro serve poro dem onstror 0 manuseio apócrifo da
lucos - ignora a ordem, e centralizo as oporições de Jesus na órea de Jerusalém. histório: as m ulheres que vigiovam , virom dois homens descendo do céu. Esses ‫ ״‬dois
Nem M a rc o s ( t e x t o o r ig in o l) e nem M a te u s r e g is tr a m q u a lq u e r a p a riç ã o em jovens‫ ״‬entram no sepulcro. Mos os m ulheres, observando a ceno. vêem ‫ ״‬trê s
Jerusalém, exceto aquela originolm ente fe ita às mulheres. Só na Goliléio (segundo homens‫ ״‬saírem do túmulo. Entôo, um o u fro «homem» desce do céu e tombém entro
dizem) é que Jesus apareceu oos discípulos. Mos, em Lucos e Joõo, sõo incluídas no túm ulo. As m ulheres, em seguida, se aproxim am do sepulcro e descobrem mais um
oporições de Jesus em Jerusalém . Nõo hó razõo paro duvidarm os da validode dessas «jovem» sentado no mesmo, 0 qual lhes dirige 0 palavra.
aparições em Jerusalém, apesor de ser d ifícil de explicar por qual razão 0 evongelho (Em M o t. 2 8 :1 6 ) ‫ ־‬De acordo com M ateus (mos nõo im plícito em M arcos). Jesus
de Marcos nõo as contém. É óbvio que 0 «adição a Marcos» (0 térm ino longo,- ver a apareceu 0 seus discípulos p rim eiro (e som ente) no Galiléia. Em co ntro ste com isso,
nota te xtu a l sobre M ore. 1 6 :9 ) inclui essas aparições, mas isso quase ce rto m en te é olém dos oporições de Jesus na estroda paro Emaús (ve r Luc. 2 4 3 - 3 5 ‫) ול‬, temos 0
236 LUCAS
prim eiro oparição de Jesus aos onze discípulos na área de Jerusalém (v e r lu c . q u c o e s p i r i t o h u m a n o d e J e s u s t i n h a o p o d e r d e fa z e r - s e v is ív e l e
2 4 :3 6 -4 3 ). Jomois conjecturariam os. — com base em Lucas, que houve olçuma c o m p re e n d id o . A s n a rra tiv a s dos e v a n g e lh o s , c o n tu d o , n e g a m essa te o ria ,
oparição no Galiléia. Depo<s desso apariçõo, Lucas possa im ediatom ente a h istoria r a p o r q u a n to d iv e rs o s d o s d is c íp u lo s «tocaram«■ n e le . o q u c sem a m e n o r d ú v id a
cena em Betânia 0 oscensõo, como se nenhum in te rva lo de tempo tivesse separodo a in d ic a q u c Jesus a p a re c e u c m fo r m a c o rp ó re a . A lé m d is s o , o p r ó p r io Jesus,
ressurreição e seus eventos im ediatos da ascenção. M ateus nõo narro nenhuma q u e r e n d o d a r a e n t e n d e r a s u a r e s s u r r e iç ã o f í s ic a , e n à o o s e u m e ro
história do ascensão e nem o foz 0 liv ro original de Marcos. Já pudemos n ota r que a p a re c im e n to e m e s p ir ito , n o tre c h o de L u c . 2 4 :3 6 -4 3 , a lé m d e d a r sobejas
nenhuma hormonizoçôo convincente pode ser construída ocerca dos ocontecimentos p ro v a s d e q u e tin h a c o rp o e p o d ia fa z e r o q u e os c o rp o s fa z e m (s e r a p a lp a d o ,
fin ais do vido terreno de Jesus, mos tombém já demonstramos que a «historicidode» c o m e r, e tc .) , d e c la ro u a n te os d is c íp u lo s e s p a n ta d o s : « V e de as m in h a s m à os e
dos evangelhos ηδο depende de rol harmonio. (V e r os notos sobre esse pensamento, o s m e u s pés, q u c sou e u m e s m o ; a p a lp a i- m e e v e r if ic a i, p o r q u e u m e s p írito
em M ot. 28 6 , bem como as notos sobre lu c . 2 4 :5 ,6 , onde está locoiizoda aquela n à o te m c a rn c n e m ossos, c o m o vedes q u e e u te n h o » (v s . 3 9 ). V e r a s n o ta s em
referêncio). L u c . 2 4 :3 6 -4 3 . A p e s a r d e q u e e s ta te o ria d o a p a re c im e n to m e d iú n ic o de
2 4 :6 - M u ita s te o ria s e e spe cu laçõ e s g ir a m e m v o lta d a n a r r a tiv a da Jesus a d m ite , p e lo m e n o s , a s o b re v iv ê n c ia d a a lm a . c o n tu d o , as n a rra tiv a s
re s s u rre iç ã o d c Jesus, as q u a is p o d e m ser e n u m e ra d a s c o m o se m o s tra dos e v a n g e lh o s n à o lh e p re s ta m a p o io a lg u m . O s e p u lc ro e s ta v a v a z io ; e as
a b a ix o ( v e r c o m e n tá rio s a d ic io n a is c m M a t. 2 8 :1 0 ). c ic a triz e s p u d e ra m ser v is ta s e a p a lp a d a s n a s m à os e n o la d o d e Jesus.
1. Jesus n ã o te ria , re a lm e n te , re s s u s c ita d o d e n tre os m o rto s — m a s os seus 5. E x p lic a ç ã o p s ic o ló g ic a :C o n fo r m e essa te o ria , a re s s u rre iç ã o d c Jesus
s e g u id o r e s t e r i a m f u r t a d o o s e u c o r p o , c o n f o r m e t a m b é m o s ju d e u s te r ia s id o . n a r e a lid a d e , u m a im p re s s ü o in te r n a . ín tim a , c m c c r to n ú m e ro dc
d e c la r a r a m : e a s s im o s d is c í p u l o s d e r a m a e n t e n d e r q u e h o u v e r a pessoas, e n à o u m a re a lid a d e e x te r io r . T e r ia s id o u m tip o d c m e c a n is m o do
re s s u rre iç ã o . A n a r ra tiv a in t e ir a d o s e v a n g e lh o s , e n tr e ta n to , la b o ra c o n tr a c u m p r i m e n t o d e u m « d e s e jo » , p o d e n d o t e r e n v o lv id o e le m e n to s d o s
es s a n o ç ã o , n à o s e n d o p r o v á v e l q u e o s a p ó s t o lo s tiv e s s e m c r i a d o u m a . fe n ô m e n o s s im ila re s a o h ip n o tis m o e m m a ssa. Essas c o n d iç õ e s p s ic o ló g ic a s
r e s s u r r e iç ã o s im u la d a , p a ra e m s e g u id a te r e m s id o p e r s e g u id o s e, te r ia m s id o p ro v o c a d a s p e lo tre m e n d o d e se jo , d o s s e g u id o re s ín tim o s dc
fin a lm e n te , m o rto s de m a n e ira v e rg o n h o s a , e m defe sa d e a lg o q u c s a b ia m , o Jesus, c m v ê -lo v iv o n o v a m e n te . E essa e n e rg ia m e n ta l, c r ia d a d e n tro das
te m p o to d o . fo ra in v e n ta d o p o r eles. S o m e n te as c o n vicçõ e s d c h o m e n s e s tru tu ra s d c p e n s a m e n to d c ta n ta s pessoas, p o s s ib ilito u o a p a re c im e n to de
c o le tiv a m e n te d e s v a ira d o s p o d e ria m tê -lo s fe ito s o fre r ta n to , p r o d u z in d o e v e n to s p r o fu n d a m e n te a n c la d o s , e m b o ra n ã o tive ssem e co n o m u n d o das
fr u to s tã o n o tá v e is , se n à o estivessem e scu d a d o s n a re a lid a d e . re a lid a d e s m a te r ia is . P o ré m , essa id é ia se to r n a e x tre m a m e n te fra c a e
2. A s n a rra tiv a s a ce rca desses a c o n te c im e n to s sào re la to s d e e n tu s ia s ta s , in s u s te n tá v e l q u a n d o nos le m b ra m o s d o n ú m e r o de pessoas e n v o lv id a s — na·
n ã o p o d e n d o ser c o n s id e ra d a s c o m o d ig n a s d e g r a n d e v a lo r. A s m esm as d a m e no s d c q u in h e n to s in d iv íd u o s q u e , de u m a só vez. fo r a m te s te m u n h a s
objeções o fe re c id a s c o n tr a 0 p r im e ir o a rg u m e n to , se a p lic a m a q u i ta m b é m . o c u la re s d a p rese n ça fís ic a d o C r is t o re s s u rre c to , a lé m d o fa to d a s d ive rsa s
O u tro s s im , pod e -se o b s e rv a r q u e as o u tra s q u in h e n ta s te s te m u n h a s o c u la re s a p a riç õ e s d o S e n h o r Jesus, n o p roce sso d e q u a r e n ta d ia s . N à o é p ro v á v e l
d o C r js to re s s u rre c to ta m b é m d e v e ria m te r s id o e n tu s ia s ta s d e s v a ira d o s , q u e ta l e s ta d o p s ic o ló g ic o p ud e sse te r s id o m a n tid o p o r ta n to te m p o , e e ntre
p a ra e x p lic a r u m a ilu s à o c o le tiv a dessa e n v e rg a d u ra . S e g u n d o a p re n d e m o s ta n t a s p e s s o a s , s e m o f u n d a m e n t o d a r e a lid a d e e x t e r n a . A s p es s o a s
pelo s e s c rito s d c P a u lo , em seus d ia s , a m a io r ia desses q u in h e n to s irm à o s s im p le s m e n t e n à o p o d e m e n g a n a r a s i m e s m a s p o r t a n t o t e m p o , e em
a in d a v i v ia , e a h is t ó r i a p o d e r ia s e r f a c i lm e n t e v e r if ic a d a e m s u a m assa, c o m o nesse c a so. R e la to s , c o m o o caso o c o r r id o c o m T o m é , q u e pôde
a u te n tic id a d e ; s e n d o a lta m e n te im p ro v á v e l q u e tã o g ra n d e n ú m e r o de to c a r n o c o r p o fís ic o d e Jesus, ta m b é m la b o ra c o n tr a essa id é ia de um a
pessoas pudesse te r c a íd o n a q u ilo q u e , d c o u tr a m a n e ira , se ria re p u ta d o u m ilu s à o p s ic o ló g ic a em m assa s o b re a re s s u rre iç ã o de Jesus. C h e g a m e sm o a
p o n to d c fé e x tre m a m e n te d if í c il d e d e fe n d e r. s c r im p o s s ív e l c re rm o s q u e ta n ta s pessoas tive ssem c r ia d o u m m u n d o de
3 . A t e o r ia d o d e s m a io : E s s a t e o r ia a f i r m a q u e J e s u s r e a lm e n t e n ã o fa n ta s ia s p o r ta n to s d ia s , m a n te n d o -s e , d ig a m o s a s s im , em u m e s ta d o de
m o rre u n a c r u z , m a s q u e tà o -s o m e n te e n tro u e m u m e s ta d o c o m a to s o . s o n h o p e rm a n e n te .
Q u a n d o fo i p o s to e m u m tú m u lo fr io , re c u p e ro u o s s e n tid o s . E ssa te o ria te m
s id o s u s te n ta d a p o r m u ito s e le m e n to s lib e ra is , m a s está s u je ita a o bjeções ó . S e g u n d o c c rto s e s tu d io s o s , a re s s u rre iç ã o s e ria m e ra m e n te a e x is tê n c ia
fa ta is . E m p r im e ir o lu g a r, é a lta m e n te im p ro v á v e l q u c u m d e b ilita d o Jesus, d o e s p ír ito p e re n e m e n te v iv o de Jesus, is to é , a in flu ê n c ia d c Jesus n o m u n d o
q u e quase c h e g a ra às p o rta s d a m o rte , c q u c re a lm e n te fo r a c o n s id e ra d o e s o b re as v id a s dos h o m e n s , e m b o ra n à o tivesse s id o u m a re a lid a d e física .
m o r t o p o r to d o s o s c ir c u n s t a n t e s . p u d e s s e t e r c u m p r i d o a s a ç õ e s d o A té c e r to p o n to isso e xpre ssa p a r te d a v e rd a d e , p o r q u a n to o e s p ir ito dc
v iv ís s im o Jesus q u c é r e tra ta d o a p ó s a re s s u rre iç ã o . E m s e g u n d o lu g a r , ta l C r is to c o n tin u a p e rfe ita m e n te v iv o e m m u ita s pessoas; m a s . u m a vez m ais.
Jesus n ã o te r ia s id o u m h o m e m e x tr a o rd in á r io , e, s im , u m h o m e m a b a ix o d o isso n à o c o n c o rd a p le n a m e n te c o m os fa to s d o ca so c m fo c o . p o rq u a n to
n o r m a l, d u r a n te u m p e rio d o m u it o lo n g o . N a d a d is s o se c o a d u n a c o m o r e q u e r a n eg a ç ã o d a re a lid a d e dos a p a re c im e n to s d c Jesus aos d is c íp u lo s , o
q u a d r o a p r e s e n ta d o a c c r c a d c s u a s a p a r iç õ e s a p ó s a r e s s u r r e iç ã o . O s m a n u s e io de Jesus p o r p a r te de c e rto s , e a re a lid a d e de suas conversas
d is c íp u lo s c to d a s as d e m a is te s te m u n h a s o c u la re s dos fa to s d e ve m te r s id o a u d ív e is c o m d iv e rs a s pessoas.
pessoas e x tre m a m e n te e s tú p id a s c in f a n t is , p a ra c re re m q u e ele re a lm e n te 7. A re a lid a d e d a re s s u rre iç ã o lit e r a l c c o r p o r a l d c Jesus. Jesus ressuscitou
re s s u s c ita ra . O u tr o s s im . to p a m o s c o m o p ro b le m a d a fie l d e d ic a ç ã o d e suas a o seu p r ó p r io c o rp o , tra n s fo r m a d o , m a s a in d a d o ta d o de p ro p rie d a d e s
vid a s a o S e n h o r Jesus, p o r m o tiv o q u e v iv e ra m s o b tre m e n d a p e rs e g u iç à o a té fís ic a s . Jesus e s p ir itu a liz o u a o seu p r ó p r io c o r p o . E sse fo i o seu ú lt im o e
q u e t iv e r a m f i m v c r R o n h o s o - t u d o p o r c a u s a d o h o m e m q u e e s ta r ia m a io r m i la g r e t e r r e n o , c a in t e n ç ã o d o s e s c r it o r e s d o s e v a n g e lh o s é
s e m im o r to . q u c c o n tin u a r ia m u tila d o , q u e tà o só p e rd e ra a c o n s c iê n c ia na ju s ta m e n te a d c tr a n s m itir - n o s o fa to . H o u v e m u ita s te s te m u n h a s ocula re s
c ru z m a s q u c re c o b ra ra os s e n tid o s a o s e r c o lo c a d o n o tú m u lo . T u d o isso dessa re a lid a d e . ( V e r a n o ta e x is te n te e m M a t . 2 8 :9 . s o b re os a p a re c im e n to s
pre s s u p õ e e x tre m a o b tu s id a d e p o r p a rte d c m a is d e q u in h e n ta s te s te m u n h a s d c Jesus a p ó s a sua re s s u rre iç ã o ). Q u a n d o d a ascen sà o e g lo r ific a ç à o de
o c u la re s d o C r is to re s s u rre c to , o q u e é im p o s s ív e l d e ser a c e ito . A d ic io n e -s e C r is to , c p e r fe ita m e n te p ossíve l, s e n d o f a to m u it o p ro v á v e l, q u e Jesus tenha
a isso, a in d a , q u e Jesus, q u c n à o te r ia m o r r id o , m a s q u e m e ra m e n te te ria s id o a in d a m a is p o d e ro s a m e n te tr a n s fo r m a d o n o id e a l d a c ria ç ã o de Deus.
p e r d id o os s e n tid o s , fin a lm e n te deve te r m o r r id o — d e s tru in d o a s s im to d a a tc n d o -s c to r n a d o o m o d e lo d e D e u s , p a r a c o n d u z ir m u ito s filh o s à g ló r ia — 0
c o n f ia n ç a q u c f o r a d e p o s it a d a n e le . U m a v e z m a is a h i s t ó r i a n ã o p a d r à o p a ra a tra n s fo r m a ç ã o f in a l d o s c re n te s . ( V e r o tre c h o de R o m . 8 :2 9 e
c o n s u b s ta n c ia essa te o ria . O u tro s s im , acresce n te -se a isso 0 te s te m u n h o E fé s. 3 :1 9 , s o b re d e ta lh e s dessa v e rd a d e . V e r ta m b é m as n o ta s g e ra is sobre
in c o n s c ie n te m a s im p o r ta n te d e Jo à o . a ce rca d a s c irc u n s tâ n c ia s d a m o rte d c a ·re s s u rre iç ã o ., n o tre c h o d c I C o r. 1 5 :2 0 ).
Jesus. O tre c h o de Joào 19:3 4 re v e la q u e o fe r im e n to fe ito a la n ç a , n o la d o dc O v s . 6 d e s ta s e c ç ã o c o n t é m , ig u a l m e n t e , u m a i m p o r t a n t e v a r ia n te
J e s u s , fe z s a ir « ... s a n g u e e á g u a . . . * , o q u e . c o n f o r m e a m e d ic in a te m te x tu a l, c o m o segue: «E le n ã o está a q u i. m a s re s s u s c ito u ». Q u a s e to d o s os
a p re n d id o p e la o bse rva çà o, é s in a l de u m c o ra ç ã o r o m p id o . ( V e r a n o ta m a n u s c rita s c o n te m essas p a la v ra s , s e n d o s e g u id o s p e la s tra d u ç õ e s A A . A C ,
e x is te n te em M a t. 2 7 :5 0 ). U m c o ra ç ã o ro m p id o se m a m e n o r s o m b ra d c A S V . B R . I B . F . K J . P H . M . W M e W Y . T o d a v ia , t a i s p a la v r a s sào
d ú v id a é u m a o c o rrê n c ia m é d ic a fa ta l. E . se e m ú lt im o lu g a r, a d m itir m o s a o m itid a s p e lo c ó d e x D e p e la m a io r ia das versões la tin a s ; e esses m a n u s c rito s
e v id ê n c ia d a d a p e lo s u d á rio de T u r im (v e r a n o ta e m M a t. 2 8 :6 ), ve rem o s d a tr a d iç ã o -o c id e n ta l♦ são s e g u id o s p e la s tra d u ç õ e s N E . G D e R S V . Ê
q ue as p ro v a s q u ím ic a s d e m o n s tra m q ue o c o r p o q u c a q u e la peça d c lin h o p o s s ív e l q u c te n h a m o s a q u i u m a · n ã o - i n t e r p o l a ç à o o c id e n t a l« , o que
u m d ia co n te v e , re a lm e n te m o rr e u , e m b o ra n ã o tivesse p e rm a n e c id o e n v o lto s ig n ific a q u c . n este caso. o g r u p o o c id e n ta l d c m a n u s c rito s d o N .T . é que
n o p a n o p o r te m p o s u f ic ie n t e m e n t e l o n g o p a r a b o r r a r as im a g e n s re tiv e ra m o te x to c o r r e to ( o r ig in a l) d o s e v a n g e lh o d e L u c a s , o n d e outros
p r o d u z id a s p e lo s agentes q u ím ic o s d e u m c o r p o q u c p a d c c c u h o rro re s , o m a n u s c rito s in s e rira m essas p a la v ra s , a fim de o b te r h a r m o n ia c o m os
q u e , d e o u tr o m o d o , te ria fic a d o irre c o n h e c ív e l p e la c o n tin u a ç ã o d a s reações d e m a is e va n g e lh o s . F o ra m in s e rid a s essas p a la v ra s à base d a passagem de
q u ím ic a s d e u m c o rp o em p u tre fa c ç à o . M a r c . 1 6:6 , o n d e são a u tê n tic a s . O te x to d e L u c a s e n s in a , c la ra m e n te , a
4. A id é ia d a re s s u rre iç ã o c m te rm o s «m e d iú n ic o s »: E s ta te o ria p od e re s s u rre iç ã o de Jesus, sem a n e c e ssid ad e dessas p a la v ra s : p e lo q u e tam bém
a s s u m ir m u ita s fo rm a s v a rie g a d a s , m a s d iz . e s s e n c ia lm e n te , q u e Jesus n ã o te m o s a q u i q u e in d a g a r se L u c a s in c lu iu o u n ã o essas p a la v ra s em sua
a p a re c e u aos seus se g u id o re s, a p ó s a m o rte , e m b o ra ta is a p a re c im e n to s n a r r a tiv a , neste p o n to p a r t ic u la r . A m a io r ia dos e r u d ito s , to d a v ia , re je ita o
fossem a penas de seu e s p ir ito d e s lig a d o d o c o rp o . Isso e q ü iv a le a a fir m a r te x to o c id e n ta l c o m o o r ig in a l n esta p a ssa g e m .

7 λ ίγ ω ν το ν υ ιό ν το ΰ άνθρω π ον ό τι S ei π α ραδοθήναι ε ις χ ε ιρ α ς ανθρώ π ω ν α μ α ρ τω λώ ν κ α ι σ τα νρ ω θ ή να ι

και ττ} τρίτη] ήμερα άναστηναΐ. 7 τ6 » Μ » ...ά ν α σ τ ρ α * M t 1131; 17.22-23; 20.18-19. M k 8.31; 8.31; 10.33-34; Lk9.22; 17.25; 18.32-33; Ac 17J

‫ ״‬σμορτΐχ>λω ν] o m D it
24:7: dizendo; Importa que 0 Fího do homem seta entregue uai mão! de homem pecadores, t sejo crucificado, e ao terceiro dia ressarja.

8 κ α ι εμ νη σ θη σ α ν τώ ν ρ η μ ά τω ν α ν το ν , 8 ίμ ϊή σ θ η σ α ? .. .αύτοΰ Jn 2.22
24:1: lembraram- 1e, entào, das suos palavras; ta is p ro fe c ia s tivessem s id o m a is fr e q ü e n te m e n te e n u n c ia d a s d o q u c o nú-
O vs. 7 é u m re fle x o d a s d iv e rs a s p re d iç õ e s de Jesus s o b re a su a m o rte c m e ro d c vezes q u c fo r a m re g is tra d a s . Jesus p r e v iu e a c e ito u os seus p ró p rio s
r e s s u r r e iç ã o , q u c e n c o n t r a m o s p e lo m e n o s p o r c i n c o v e z e s , n a f o n te s o frim e n to s , e ta m b é m s a b ia q u e h a v e ria d e re s s u rg ir de e n tre os m ortos.
i n f o r m a t i v a o r i g i n a l d o p r o to m a rc o s . a s a b e r , e m M a r c . 8 : 3 1 ; 9 :3 1 : E m b o ra esse te m a deva te r-s e re p e tid o p o r m u ita s vezes, d u r a n te os meves
1 0 :3 2 -3 4 : 1 4:8 c 1 4 :2 1 ). O e v a n g e lh o d e L u c a s e n c e rra p a ra le lo s a essas fin a is d e sua v id a te rre n a , em c o n v e rs a c o m os seus d is c íp u lo s , e a in d a quc
p re d iç õ e s nos tre ch o s d c L u c . 9 :2 2 .4 4 e 2 2 :2 2 . É p e rfe ita m e n te p ossíve l q u c tivesse p ro v o c a d o s e n tim e n to s d e p r o fu n d a m e la n c o lia nos corações deles.
IUCAS 237
nào há q u a lq u e r in d ic a ç ã o d c q u e eles re a lm e n te te n h a m c o m p re e n d id o o p c r m i t i r - n o s s a b e r c o m o o s d is c í p u l o s t i v e r a m 0 s e u e n t e n d im e n t o
que ele lhes d iz ia . P e lo c o n tr á rio , c o n tin u a v a m a p e g a d o s à e s p e ra n ç a , a té os im e d ia ja m e n te escla re cid o ·, c p o r d e trá s desse fa to , deve m te r s e n tid o u m
m o m en to s fin a is , q u e o re in o se ria e s ta b e le c id o , e q u e s e ria m g lo rific a d o s j ú b i lo in e x p r im ív e l, p o r q u a n to a g o ra , a q u e la s g ra n d io s a s p a la v ra s h a v ia m
com Jesus, em seu re in o . E ssa e spé cie d e m e n ta lid a d e le v o u -o s a fic a re m s id o l i t e r a l e m a r a v ilh o s a m e n t e c u m p r i d a s . O s d is c í p u lo s d e v e m t e r
desp re p ara d o s p a ra os h o rro re s d a c ru z . e q u a lq u e r e x p la n a ç ã o o u m e s m o re c o n h e c id o , u m a ve z m a is , a g ra n d e z a d a p e rs o n a lid a d e de Jesus.
p r e v is ã o s o b re a r e s s u r r e iç ã o d e J e s u s , d e n t r e o s m o r t o s , p a s s a v a « F a z e i a m e n te v o lt a r - s e a o p a s s a d o , a o in v é s d e d e m o r a r - s e n a s
in te ira m e n te d e s p e rc e b id a p o r eles. E n tr e ta n to , u m a vez q u e c o n te m p la r a m desolações d o p re s e n te , o u a o in v é s d e c o n s u m ir-s e d ia n te d o m e la n c ó lic o
todos esses a c o n te c im e n to s , a o S e n h o r re s s u rre c to . a o t ú m u lo v a z io , e n tã o p ro s p e c to de u m fu t u r o d e s c o n h e c id o ; v e r o s a no s n o v a m e n te , se g u n d o
todas as c o nve rsa s q ue tin h a m tid o c o m Jesus v o lta r a m - lh e s à m e m ó r ia , e C r is to os v iu , re p le to s d o s p r o p ó s ito s d e D e u s . e c o m a ‘ re m o ç ã o d a q u e la s
assim p u d e ra m e n te n d e r a su a p ro fu n d ís s im a s ig n ific a ç ã o . c o isa s q ue p o d e m s c r a b a la d a s ...a f im de q u e p e rm a n e ç a m a q u e la s coisas
L u c a s r e g is t r o u e s s a s o c o r r ê n c ia s , e m se u e v a n g e lh o , a f i m de in a b a lá v e is ’ ( v e r H e b . 1 2 :2 7 ), e e n tã o p r o c la m á -la s ·. ( P a u l S c h e re r. in lo c .) .

9 καί ν π ο σ τρ έ φ α σ α ι άπό τ ο ν μ νη μ είο }? α π ή γ γ ε ιλ α ν τα ΰ τα π ά ντα το ΐς έν8 εκ α κα ι π ά σ ιν το ΐς


λο ιπ ο ΐς.
' 9 | D | ά τό r o í βνημ* 1 0 υ ‫ א‬Α I I Κ L W X Δ Η I I Ψ 083 1)12« ρ /'» 164« 194fi 2I4S 2174 L»d it * · ‫ ׳‬.'.· vK * ‫ * ו ץ‬- ‫ > « '«« י ״‬p - ·~ .·t >1 T e ilU llM n
28 53 *6S 700 5* 1:1 1344 1253 1242 1241 1230 1218 1195 «107 1071 1010 1000 2* ‫א‬ Kueebius C y ril jf o m il D i t »' · ‫ ·״‬1 « ·*.' .·* ‫ »> ״ ״‬κ‫׳'־׳‬

A maioria da comissão, considerando a ausência das palavras à7rò 7 ου μνημείου de D bc ff2 i ►


‫ ״‬era geó com o algo
devido a acidente na transcrição, ficou im pressionada pela confirm ação externa esm agadora, com eçando com pIS, q u e dá
apoio à inclusão dessas palavras no texto.
]4 :9 : a, voltando do sepalcr o. tdm >das astas coita» om aaz· a a todos 01 c o m e les, a n u n c ia n d o ·lh e s as n o v a s , p o r to d a a p a rte .
E s s a d e c la r a ç ã o d a p r e s e n ç a d e o u t r o s , q u e ta m b é m r e c e b e r a m a
* . . . w lt a n d o ao t ú m u lo ....... O re g is tro fe ito p o r L u c a s re fle te u m e s ta d o m e n s a g e m , p re p a ra -n o s p a r a as n a r r a tiv a s dos d e m a is a p a re c im e n to s dc
m e n ta l m a is tr a n q ü ilo d o q u e o r e tr a ta d o n o e v a n g e lh o d c M a rc o s , q u e C r is to , q u e se se g u e m , nos vss. 1 3 .2 2 -2 4 e 33. E s te v e rs ic u lo é p a r a le lo à
e v id e n te m e n te n a r r o u a s re a ç ò e s i n i c i a i s d a s m u lh e r e s , a n t e o f a t o p assa g e m d c M a t . 2 8 :7 ,8 . o n d e o le it o r p o d e c o n s u lta r as n o ta s e x p o s itiv a s .
e x t r a o r d i n á r i o m a s in e s p e r a d o d e q u e o s u p o s t o m o r t o , a g o r a e s ta v a O e v a n g e lh o d c M a te u s te m s id o p ro p o s ita d a m e n te c o m e n ta d o d c fo rm a
n ova m e n te v iv o . M a rc o s re g is tra c o m o as m u lh e re s fu g ir a m a te rro riz a d a s , m a is e x te n s a d o q u e os o u tr o s e v a n g e lh o s ; s e m p re q u e h á p a ra le lo s a li, as
te m e n do fa la r c o m q u e m q u e r q u e fosse. M a s a g o ra , c o m os n e rv o s u m n o ta s são d a d a s n o e v a n g e lh o s d c M a te u s . P o r ta n to , o le ito r deve e x a m in a r
ta n to m a is a c a lm a d o s , e re le m b ra n d o -s e d a o rd e m d a d a p e lo a n jo , de as re fe rê n c ia s p a ra le la s d c M a te u s , p a r a t ir a r m a io r p r o v e ito d o a b u n d a n te
tr a n s m itir e m o re c a d o aos o n z e , v o lta r a m p a r a se d e s in c u m b ire m d e sua m a te r ia l q u e fo i a p re s e n ta d o a li s o b re os d iv e rs o s a v s u n to s d a n a r r a tiv a
ta re fa . E e n c o n tra ra m n ã o s o m e n te os o n ze a p ó s to lo s , m a s m u ito s o u tro s b íb lic a .

10 ή σ α ν δε* ή Μ α γ δ α λ η ν ή Μ α ρ ία κα ι ‫י‬Ιω ά ννα κα ι Μ α ρ ία ή *Ι ά κ ω β ο ν κ α ι α ί λ ο ιπ α ι σ νν α ν τ α ΐς


έ λ ε γ ο ν π ρ ο ς τ ο ύ ς ά π ο σ τό λ ο ν ς τ α ν τ α . 10 M a-yí«x>j»‫^׳‬...a{>roêT Lk 8.2-3

• 10 (C | $<τβ»· δ* ψη ‫ א‬U L X Δ 8 0124 Ρ * 2Μ 33 56» 700 «02 !00« 1071 V(t c o p - ' - " " C y ril i om it Λ D W 1010 1104* 1216 1241 1242* l.r r t it·*·‫׳‬
1079 1195"· 1230 12421 1546 1344 1253 ‫׳‬U48 214S H y t i t ‫ ׳‬nyr» k « ‫ת«ז» “··»י<ןי‬ e y r' ·.» · ίΛ ‫ ־‬eth
geo (l>iat<!!*ar<>nj Kuseliiux J $ r i i Κ Π Ί 2174 «136 ' / ‫ ׳‬it» " ‫ ׳‬M .»‘ .·.«.»'

A omissão de ή σ α ν δ έ (A D W i t d ‫־‬e 8 y r ‫־״ ׳‬h wUh * al) parccc scr um a tentativa para m elhorar a sintaxe. A form a 171‫׳‬ δε ,
preservada em Κ Π Ψ / ' al. destaca Maria M adalena com u m a m enção especial.
24:10: I eram Maria Madalena, a Joana, a Maria, mèa da Tiago; tamMm a i outras
qae estavam com alas relataram estas coisas oos apéstolos.
t r e c h o s d c M a t . 2 7 :6 1 e 2 8 : 1 . E s s a M a r i a , p o s s iv e lm e n te , c ra
*E ra m M a r ia M a d a le n a , J o a n a , M a r ia , m ã e d e T ia g o . ..· . É p a te n te q ue esposa d e C lo p a s ( v e r Jo à o 1 9 :2 5 ). q u e c ra ir m ã o d c Josc. m a r id o de M a r ia ,
se tra ta v a d e u m g r u p o b a s ta n te n u m e ro s o d e m u lh e re s , a lg u m a s das q u a is m àe d e Jesus: e, a s s im se nd o , e la e ra tia d c Jesus. E ssa in fo r m a ç ã o n o s é
têm 0 seu n o m e d e c la ra d o p o r L u c a s , n o m e s esses q u e se d e s ta c a m c o m o tr a n s m itid a p o r H e g c s ip o . p a i d a ig r e ja , c m 180 D .C . E ra d is c íp u la de
m o n u m e n to s à v e rd a d e d a s n a rra tiv a s b íb lic a s d a re s s u rre iç ã o . M a rc o s Jesus, n a G a lilé ia . e sc fe z p re s e n te à c r u c ific a ç ã o e à re s s u rre iç ã o de JesuS.
a p re se n ta u m a lis ta s im ila r , e m b o ra u m ta n to d ife re n te , c m M a r c . 1 6:1 . ( Q u a n to a n o ta s s o b re as M a r ia s d o N . T . , q ue sào seis, v e r as n o ta s e m Joào
A lg u n s desses n om e s a p a re c e m a ssocia d os a Jesus, desde o s p rim e ir o s 1 1 :1 ). O e v a n g e lh o d c L u c a s s a lie n ta a im p o r tâ n c ia das m u lh e re s c re n te s na
m o v im e n to s d o seu m in is té r io . A p assa g e m d e L u c a s 8 :2 ,3 fo rn e c e -n o s os tr a d iç à o e v a n g é lic a , n ã o a pe n a s n e s ta p a s s a g e m , m a s ta m b é m e m m u ita s
n o m e s d e M a r ia M a d a le n a . J o a n a e S u z a n a , c o m o m u lh e r e s q u e o u t r a s , d e t a l m o d o q u e is s o te m c h a m a d o a a te n ç ã o d e m e s tr e s e
a c o m p a n h a ra m desde o p r in c ip io a Jesus, p ro v e n d o suas n ecessidades c o m e n ta ris ta s , q u e m o s tra m s c r u m a d a s c a ra c te rís tic a s desse e v a n g e lh o .
fin a n c e ira s . ( Q u a n to a n o ta s s o b re M a r ia M a d a le n a c J o a n a , c o n s u lta r ( N o to c a n te a n o ta s s o b re essa q u e s tã o , v e r L u c . 2 3 :2 7 ,2 8 , s e g u in d o as
aqu e la p assagem deste e v a n g e lh o ). re fe rê n c ia s b íb lic a s a li p ro v id a s . Λ in t r o d u ç ã o deste e v a n g e lh o ta m b é m
* ... M a r ia , m ã e d e T ia g o ...··. P ro v a v e lm e n te é a m e sm a o u t r a M a r ia , dos fo rn e c e a o |e ito r re fe rê n c ia s às passa g e ns q u e c o n tê m essa ê nfa se).

11 καί ( φ ά ρ σ α ν Ενώ πιον α ύ τώ ν ώ σ εί λή ρ ο ς τα ρ ή μ α τ α τ α ν τ α , καί ή π ίσ τ ο ν ν α ύ τα ΐς .


24:11: E pareceram-lias como um delírio es palavras das malheres a não lhes deram re d u z iu a p e q u e n ís s im a s d im e n s õ e s , n o p r im e ir o d ia d a q u e la se m an a ,
crédito q u a n d o C r is to re s s u rg iu d o s e p u lc ro . Λ re s s u rre iç ã o d e C r is to to m a o nosso
‫ ׳‬- ·T a is p a la v r a s ... ·. O s d is c íp u lo s a in d a s o fria m n o i n t im o c o m as m u n d o p e q u e n o e se m n e n h u m a im p o r tâ n c ia . N ossos dese jo s, e s p e ra n ç a s e
m e m ó ria s dos h o rro re s d a c ru z , e n à o s o m e n te n à o e n c o n tra v a m s e n tid o p ro p ó s ito s , nossas possessões m a te r ia is , q u ã o d e s titu íd a s d c im p o r tâ n c ia
p a ra a n o tíc ia d a s m u lh e re s , c o m o ta m b c m te m ia m o u v ir ta is h is tó r ia s , p a re c e m , q u a n d o nos le m b ra m o s d a v id a e te rn a ! Jesus v o lto u d a d im e n s ã o
p o rq u a n to h a v ia m s id o e sm a g a d o s p e lo s a c o n te c im e n to s tã o re ce n te s, e c r c r o n d e o p e ra m as v e rd a d e ira s re a lid a d e s , e v o llo u c o m o h o m e m im o r ta l.
n o v a m e n te , so m e n te p a ra serem d e s a p o n ta d o s o u t r a vez, u ltra p a s s a v a a sua C r is to a c re s c e n to u u m a im e n s a d im e n s ã o à v id a . s o b re o q u e a té h o je os
ca p a c id a d e d e to le râ n c ia . T e m ia m ta n to a m o rte c o m o a v id a . n a q u e le h o m e n s a in d a n à o cessara m de p e n s a r: u m a p ro v a de im o r ta lid a d e , u m a
m o m e n to , e as suas nece ssid ad e s e desejos h a v ia m s id o re d u z id o s a u m p r o m e s s a d c q u e to d o s o s c r e n t e s h a v e r ã o d e p a r t i c i p a r d e s s a v id a
m ín im o , a s a b e r, à m e ra s o b re v iv ê n c ia fís ic a . v a s tís s im a , d iv in a . «A re s s u rre iç ã o é u m e s p e tá c u lo q u e d e ix a o nosso
■·No e m o c io n a n te d r a m a d c E u g c n c 0 'N e i l l . L á z a ro R iu , m o s tra v a m -s e m u n d o p o r d e m a is p e q u e n o . E q u e e n g r a n d e c e t a n t o a v id a h u m a n a .
receosos d a v id a — tà o receosos q u e n a d a m a is lh e s re s ta v a , fin a lm e n te , d o A b a n d o n a r u m m u n d o q u e e n c o lh e u p a ra u m eu q u e fic a a tô n ito a n te 0 seu
q u e e n c o n t r a r o u t r o t ú m u l o , n a e s t r a n h a a ld e ia d e B e t â n ia , a f i m d e r e p e n tin o g ig a n tis m o , c a lg o q u e e x ig e c o ra g e m ·. ( P a u l S c h e re r, in lo c .).
to m a re m a s e p u lta r a L á z a ro , ir m ã o d c M a r ta e M a r ia , q u e c c r to d ia s a íra A s s im é q u e o s d is c í p u lo s t e m ia m d a r c r é d i t o a o r e la t o d a h is t ó r i a d a
d o s e p u lc ro , d e m ã o s c pés a ta d o s , a in d a e n v o lto nas m o rta lh a s , a s o r r ir re s s u rre iç ã o , p r e fe r in d o ta x á - lo c o m o u m d e lír io . Essa p a la v r a é tra d u ç ã o de
s u a v e m e n te , c o m o sc tiv e s s e sa íd o d c u m a v is à o , c o m o u m h o m e m u m v o c á b u lo g re g o q u e e ra a p lic a d o e x c lu s iv a e e s trita m e n te às in te ije iç ô e s
e n a m o ra d o de D e u s, a d iz e r: A m o r te n à o e xiste'. Ε o m u n d o , c o m to d o s os to d a s c m e io - i d i o t a s d a s e n i l id a d e . P o d c i n d i c a r f a l t a d e b o m s e n s o ,
seus p ig m e u s , n ã o p o d ia s u p o r t á - l o . A q u e le r is o e m b e b e d a v a o s s e u s m e x e ric o s s u p e rs tic io s o s o u c o n v e rs a d c lo u c o . O s e s c rito re s m é d ic o s , n o
o u v id o s . E ele e ra a pe n a s ‘ u m te r r o r p a ra m u ito s ’ . O s h o m e n s tin h a m d c g re g o c lá s s ic o , u s a v a m essa p a la v ra p a r a in d ic a r as p a la v ra s a lu c in a d a s dos
assassiná-lo». ( P a u l S c h e re r. in lo c .) . q u e s o fria m d e d e lír io o u h is te r ia . (E s s e v o c á b u lo só é e m p re g a d o nesta
O m u n d o , q u e à p r im e ir a v is ta nos p a rc c c tã o v a s to , n a re a lid a d e se o p o r tu n id a d e , e m to d o ο N .T . ) .

12 ' 0 δε Π έ τ ρ ο ς ά ν α σ τά ς έδ ρ α μ εν ε π ί το μ ν η μ ε ΐο ν , κα ί π α ρ α κ ν φ α ς β λ έ π ε ι τ α όθόνια μόνα■ καί ά π ή λθ εν


π ρ ο ς εα ν το ν θ α ν μ ά ζω ν το γ ε γ ο ν ό ς . 5
• 12 |D ! ittr lu /ít \*r»r t t <»rr Jn 20,3, i, 6, 10) p '' ‫ א‬A Β K L W X Δ vg ‫״‬yr* · 1■·μ··| ‫ ׳* ״‬c o p -*‫·׳‬, nrm »•11» . KM*el1i 11x''> C y ril ,'‫«!»״ י‬/ ‫> ״‬/■«.
Η I I 40 ‫׳‬B3 079 0124 / 2 ‫ י‬/‫ י י‬H 33 .«15 700 852 1009 1010 1071 1079 1195 121« j ) it* '· ·‫י‬.· ‫ * ‘ ׳ י‬y r * · '" “ M a r ti‫ ״‬n iMulxaonrun K'.1> rl 1iu·*''‫׳‬
1230 1241 1242 125» 1344 Ι3βΛ 164« Ι·>4» 2I4M 2174 H.Vt U H /'·*" j(·'■” ■1‫ ׳״‬I
Embora o vs. 12 algum as vezes sc julgue ser um a interpolação (ver a nota seguinte, sobre 24:53) derivada de João 20:3,5,6.10,
a maioria da comissão reputou a passagem com o antecedente natural do vs. 24, e inclinou-se por explicar a sim ilaridade com os
23· LUCAS

versículos em João como devido à possibilidade q ue am bos os evangelistas se basearam n um a única tradição com um .
24:12: Mo» Pedro, levantando-te, correu oo sepolcro; e, ■haixondo-:e, viu somwrte l>or q u a l m o tiv o , a lg u n s e s c rib a s . te r ia m o m it id o este v e rs íc u lo , sc é q u e ele
os panos d« linho; e rotirou-sc, admirando consigo 0 que havia ■conteddo. fa z ia p a r t e d o m a n u s c r i t o o r i g i n a l d o e v a n g c l h o d e L u c a s . E possível
- E s te v e rs íc u lo fig u r a e m q u a se to d o s os m a n u s c rito s d o e v a n g eqlhu oc te n h a m o s a q u i u m a in te r p o la ç à o , fe ita c o m p r o p ó s ito s d c h a rm o n iz a -
d e L u c a s , se n d o s e g u id o s p e la s tra d u ç õ e s A A , A C , A S V . B R . F . IB . K J , M . ç ã o , à base d a p assa g e m d e Jo ào 2 0 :3 -1 0 , c o m o a b re v ia ç ã o dessa passagem .
P H . W Y c W M (q u e o a s s in a la c o m o d u v id o s o ). A s tra d u ç õ e s R S V , N E e ---------------------- A m a io r ia d o e r u d ito s , to d a v ia , r e je ita o te x to o c id e n ta l neste
G D o m ite m - n o . s e g u in d o os m ss có d e x D , b e m c o m o a m a io r p a rte da tre c h o , t c v e rd a d e q u e este te x to te m p e r d id o p r e s tíg io e n tr e o s e stu d io so s
t r a d iç à o l a t i n a . Ê p o s s ív e l q u c a q u i e n c o n t r e m o s o u t r a n â o - i n t e r p o - nos a n o s rc c e n ts . V e r J o ã o 2 0 :3 -1 0 p a r a a h is t ó r ia c o m p le ta , m e n c io n a d a
fa ç ã o o c id e n ta l, is to é. u m lu g a r o n d e os m a n u s c rito s o c id e n ta is d o N . T . n ã o tà o b re v e m e n te a q u i p o r L u c a s .
c o n t ê m p a la v r a s in t e r p o l a d a s n o t e x t o o r i g i n a l , a p e s a r d o s o u t r o s
m a n u s c rito s as c o n te re m . S im p le s m e n te n ã o e n c o n tra m o s m e io s d e e x p lic a r

7. O CRISTO RESSU RRECTO : 24:13-53.


* ★
a. Na Estrada de Emaús. 24:13-35. *
A começar neste ponto, não encontram os m ais contactos do evangelho de Lucas com os evangelhos de M ateus e M arcos (e, por
conseguinte, com o protomarcos). Ê possível que este relato tenha sido preservado em algum docum ento antigo, tendo sido
descoberto por indicação do próprio Cléopas, o qual é indicado, no vs. 18,como um dos dois discípulos que tiveram esse admirável
encontro com Cristo, na estrad a para E m aús. É Lucas, entrando em contacto com esse docum ento, reconheceu que historiava
um a im p o rta n te n a r r a tiv a de aparecimento d e C ris to , te n d o -a in c lu íd o em seu e v a n g e lh o , a s s im a u m e n ta n d o o n o sso
conhecimento acerca dos últim os dias de Je su s sobre esta terra. Nesse caso, Lucas usou e adaptou um a composição «literária»
m ais antiga. Ê perfeitam ente possível, e n tre ta n to , que Lucas tenha obtido essa n arrativ a em prim eira mão, dos lábios de
Cléopas, ou que a composição a a história tenha sido lavra do próprio L ucas. Seja como for, o resultado final foi um a narrativa
dotada de encanto e graça singulares, que tem sido em pregada em num erosíssim os serm ões, d u ra n te m uitos séculos. A fonte
inform ativa da história e a fonte «L».
13 K a i ιδού δυο εξ αύτώ ν iv α ύ τη τ η ήμερα ήσαν πορευόμενοι εις κώ μην ά νεχο υσ α ν σταδίους
εξή κο ντα β άπό Ιερ ο υ σ α λ ή μ , $ ονομα ’Ε μ μ α ο ΰ ς,‫׳‬
13 ‫ י־‬I Κ | Ιξ ή κ ο ν τα ρ ' ' Λ Η I ) Κ * L W X Δ Ψ 0(13 0 1 2 4 / ' / ” 2» 3 9 51 ' ‫» ״‬ Ι κ α τ ο ν ίξ ή κ ο ν τ α ‫א‬ Κ ‫״‬ Β II 0 7 » ’ "* 10 7 9 * « y r 1· 1 a n u P iu s c b iu » J e ro m e
700 *92 1009 101(1 11171 1071»* 1105 121U 1230 12*1 1242 1253 1344 13115 I.V46 S o ío m e n ,C i v r à i t .·
1β46 2148 2174 Hyz l e t t Ρ · ‫* ׳א■«··■«!! * ׳‬.!.‫* ״‬.· vg »yr ‫■׳‬4 ·*■‫ ״‬cop“ ·»" r th «r.. í

A variante εκατόν εξήκοντα (‫ א‬Κ* Θ Π 8>‫׳‬γρλΙ arm ) parccc ter surgido em conexão com a idcntificação patrística de
Emaús com ‘Amwâs (m od. Nicópolis), ccrca de vinte e duas m ilhas rom anas (176 estádios) d c Jerusalém (conform e Eusébio,
Jerônim o, D ozom en, em bora não m encionem a distância). Isso, porém , é longe dem ais para ser percorrido nu m a m esm a noite
(vs. 33). O «7* do it e sem dúvida se deve a um equívoco escribal.
24:13: Nesse mesmo dia, iam dois deles para uma aldeia chamada Ema«·, q*e
s u s te n ta d a p o r o u tr o s ; re a lm e n te , n ã o h á m e io a lg u m d c d e te rm in a rm o s a
distava de Jerwsatóm sessenta estádios;
- «N a q u e le m e s m o d i a . . . » L u c a s d e ix a e n t e n d i d o q u e esses v e r d a d e a c c r c a d e s s a q u e s t ã o . T r a d iç õ e s c r i s t ã s p o s t e r io r e s ta m b é m
a s s e g u ra m q u e esses d o is d is c íp u lo s , q u e se e n c o n tr a r a m c o m Jesus no
a c o n te c im e n to s teve lu g a r , ig u a lm e n te , n o d o m in g o d a re s s u rre iç ã o , o q u e
c a m in h o d e E m a ú s , e r a m m e m b r o s d o g r u p o e s p e c ia l d e s e te n ta
se v e r ific a , p o r s e m e lh a n te m o d o , c o m to d a s as o c o rrê n c ia s re g is tra d a s neste
m is s io n á rio s , e n v ia d o s p o r Jesus, c o n fo r m e te m o s r e g is tr a d o n o d écim o
c a p itu lo , c o m cx c e ç ã o d a h is tó r ia d a ascen sã o d e Jesus, o q u e , n a tu ra lm e n te
c a p ítu lo d o e v a n g e lh o d c L u c a s . A p ro e m in ê n c ia d a d a a o n o m e d e C léopas,
teve lu g a r c m o c a siã o d ife r e n te , e q u e fig u r a a q u i a f im d e p r e p a r a r o le ito r
d o e v a n g e lh o d e L u c a s p a r a o o u t r o v o lu m e d o m e sm o a u t o r — A to s dos n o vs. 18 deste c a p itu lo , s u g e re -n o s q u e e le e q u c fo i o in f o r m a n te d c Lucas
s o b re esta n a r r a tiv a .
A p ó s to lo s — e q u e te m in ic io c o m o m e s m o a c o n te c im e n to .
· . . . d o is 'deles... » U m d ele s tin h a p o r n o m e C lé o p a s . d c c o n fo r m id a d e c o m * . . . E m a ú s . . . · . P e rm a n e c e m a lg u m a s d ú v id a s c o m re s p e ito à lo c a liz a ç ã o
o vs. 18 d este m e s m o c a p itu lo , e m b o ra n ã o se s a ib a d iz e r o n o m e d o o u t r o e x a t a c à id e n t i d a d e d e s s a a ld e i a , e m b o r a t e n h a m s id o e s b o ç a d a s as
s e g u in te s o p in iõ e s :
d is c íp u lo . T ra d iç õ e s c ris tã s p o s te rio re s , re g is tra d a s p o r E u s é b io , o g ra n d e
h is to r ia d o r d a ig re ja d o s te m p o s in ic ia is ( H is tó r ia E c le s iá s tic a , I I I . 1 1 .1 ), 1. J o s e fo a lu d e à c x is tc n c ia de u m a c id a d c d c E m a ú s , lo c a liz a d a acerca
a fir m a m q u c o o u t r o d is c íp u lo a te n d ia p e lo n o m e d c S im ã o , e ra f ilh o de d c sete q u ilô m e tr o s c m e io d e J e ru s a lé m , c q u e te r ia s id o s e le c io n a d a p o r
C lé o p a s . c m a is ta rd e fo i e le ito s u p e rin te n d e n te d a ig re ja c m J e ru s a lé m , e m V c s p a s ia n o c o m o lo c a l d c u m a c o lô n ia d c s o ld a d o s ro m a n o s , a p ó s o a n o 70
s u b s titu iç ã o a o m a r tir iz a d o T ia g o , ir m à o c a r n a l d o S e n h o r. E ssa tra d iç à o D .C . ( V e r G u e rra s d o s J u d e u s , V I I . 6 .6 ).
d a ta d o te rc e iro s é c u lo d e nossa e ra . e p o r isso m e s m o é e x tre m a m e n te d if í c il 2 . T a m b é m te m s id o id e n tific a d a c o m a m o d e rn a Q a lo n iy e h , à b ase da
v e r ific a r a s u a e x a tid ã o . h ip ó te s e q u e este ú lt im o n o m e é c o r r u p te la d a p a la v r a la t in a «colônia».
C lé o p a s é u m a fo r m a a b re v ia d a d o n o m e C le ó p a tro , e p o s s iv e lm e n te te m 3 . N o te m p o d o s M a c a b e u s , a lo c a lid a d e d e A m w a s , q u e fic a v a a c e rc a de
a m e sm a d e riv a ç ã o d c ♦ C lo p a s ·. A s s im s e n d o , p o d e ria tr a ta r-s e d o m e s m o v in te e q u a t r o q u ilô m e tr o s d is ta n te d c J e ru s a lé m , n a e s tra d a p a r a Jo pe , era
C lo p a s q u e a p a re c e n o tre c h o de J o ã o 1 9:2 5, m a r id o d e M a r ia , m ãe de c o n h e c id a p e lo n o m e E m a ú s , p o s te rio rm e n te te n d o re c e b id o o n o m e de
T ia g o , m e n c io n a d a n o vs. 10 deste m e s m o c a p ítu lo . Se isso e xp re ss a a N ic ó p o lis .
v e rd a d e , c sc essa é a m e sm a ♦ o u tra M a r ia · , das p assagens d e M a t. 2 7 :6 1 e 4 . T a m b é m h a v ia u m a E m a ú s n a G a lilé ia , q u e se to m o u fa m o s a por
2 8 :1 , c . a in d a , se essa o u tr a M a r ia e ra ♦ irm à » d c M a r ia , m ã e d e Jesus, e n tã o ca u sa d e suas fo n te s te rm a is e m e d ic in a is . ( V e r Jo se fo , A n t iq . X V II I.2 § 3 ) .
é p ossíve l q u e C lé o p a s fosse tio d e Jesus. ( V e r as n o ta s , n o vs. 10, a c c rc a Essa lo c a lid a d e e sta va s itu a d a a c e rc a d e p o u c o m a is d e q u ilô m e t r o e m eio
dessa M a r ia ) . Essa id e n tific a ç ã o d e C lé o p a s , q u c a p a re c e nes^e c a p ítu lo , d c T ib e ría d e s . E p ro v á v e l, n o e n ta n to , q u c a E m a ú s m e n c io n a d a nesta
c o m o C lo p a s d e J o ã o 1 9 : 2 5 , te m s id o n e g a d a p o r a lg u n s e r u d i t o s c p assa g e m d o e v a n g e lh o d c L u c a s fica sse p e r to d a á re a g e ra l d e Jerusalém .
2 4 :1 4 ,1 5
14 και αύτοι ώ μίλουν προς άλλήλους περί πά ντω ν τώ ν σ υμ β εβ η κό τω ν το ύτω ν.
24:14: e iam comentando entre sl tudo oquilo qae havia seceddo.

15 κ ai εγενετο εν τώ όμ ιλεΐν αύτούς και σ υ ζ η τε ΐν και a trrò ç ’Ιησούς ε γ γ ίσ α ς συνεπορεύετο α ύτο ΐς,
15 M t 18.20; M k 18.12 15 ‫ י‬κ α ι a t/ro s ] α ντο νς l i * : κ α ι D α υ τό ς i t sy1‫ ״‬: om t e sy*c sa
24:15: Enquanto assim comentavam a discetiam, 0 próprio Jesus se aproximou, e ia f a m i l i a r i z a d o s , c q u a n t o a n o t a s s o b r e o s o u t r o s f i n a i s d e s s e m e sm o
com alas; e v a n g e lh o , v e r as n o ta s e m M a r c . 1 6 :9 ). O té r m in o c o m o q u a l estamos
* ... ia m c o n v e rs a n d o ...» . O s h o rro re s d a s cenas d a c r u c ific a ç ã o a in d a a fe ito s e m M a rc o s , p a re c e s e r u m s u m á r io d o q u c se e n c o n tr a n o s outros
e s ta v a m b e m fr e s c a s e m s u a m e m ó r ia , e a p a s s a g e m d e t e m p o , d a e v a n g e lh o s , p e lo q u e t a m b é m e s ta n a r r a t i v a d o e v a n g e lh o d e L u c a s é
s e x t a - f e i r a p a r a 0 d o m in g o d c f o r m a a lg u m a d e ix a r a n e b u lo s a s as m e n c io n a d a a pe n a s d e p a ssa g e m .
tr e m e n d a s le m b r a n ç a s d o s h o r r e n d o s a c o n t e c im e n t o s d a q u e le s d ia s N ã o p o d e m o s te r c e rte z a s o b re 0 s e n tid o d a s p a la v ra s o u t r a f o r m a , mas
re cen tes. Se os d o is d is c íp u lo s , e ra m , re a lm e n te , m e m b ro s d o g r u p o e sp e c ia l n à o h á q u e d u v id a r q u c s ig n ific a m a is d o q u e m e ra m u d a n ç a de tra jes, ou
dos s e te n ta , se g u n d o é s u g e rid o p o r tra d iç õ e s c ris tã s de te m p o s p o s te rio re s , m e n o s tra ç o s dos s o frim e n to s p a s s a d o s n a c r u z , e tc . P ro v a v e lm e n te in d ica
m e lh o r a in d a p o d e m o s e n te n d e r c o m o os seus c o ra çõ e s e s ta v a m tr is to n h o s e a lg u m a espécie d e m u ta ç ã o m e ta fís ic a , n a pessoa ( e , p o r ta n to , n a p ró p ria
p e rp le x o s , p o s to q u e e sta va m a c o s tu m a d o s a u m c o n ta c to í n tim o c o m o a p a rê n c ia ) d e Jesus C r is to , tr a n s fo r m a ç ã o essa d e v id a à s u a g lo rific a ç ã o
S e n h o r Jesus. A p e rd a d c Jesus, p o r c o n s e g u in te , deve te r s id o s e n tid a m a is g r a d u a l, em q u e e le p assa va p a r a o e s ta d o im o r t a l q u e se c o m p le to u por
a g u d a m e n te p o r eles d o q u e p o r m u ito s o u tr o s d is c íp u lo s . o c a s iã o d e sua a sce n sã o e e n tr a d a n o s cé us, te n d o a s s im re c e b id o a sua
O tre c h o d c M a r c . 1 6 :1 2 é u m b re v e s u m á rio d e sta lo n g a h is tó r ia , q u c g lo r ific a ç ã o d a s m ã o s d c D e u s P a i. E ssa e x p re s s ã o , p o r isso m e sm o, nos
a pa re ce n o c v a n ç e lh o de L u c a s , c q u c in d ic a a lg u m a csp é cic de m u ta ç ã o na p r o v ê u m in t e r e s s a n t e — d i s c e r n im e n t o — q u a n t o à n a t u r e z a d o C r is to
♦ fo rm a · o u a p a rc n c ia d e Jesus, q u a n d o esse e n c o n tr o teve lu g a r . ( Q u a n to a o im o r t a l. O s d o is d is c íp u lo s , p o r essa ra z à o , n à o re c o n h e c e ra m a Jesus, por
p ro b le m a q u c g ir a e m t o m o d c fo n te s in fo r m a tiv a s c d a a u te n tic id a d e dos m o tiv o d a a lte ra ç ã o d c s u a a p a rê n c ia , c este r e la to p a re c e in d ic a r que os
v e r s íc u lo s f i n a i s d o e v a n g e lh o d e M a r c o s , c o m o s q u a is e s ta m o s seus s e n tid o s e s p ir itu a is e s ta v a m e m b o ta d o s d e ta l m o d o q u e n ã o p uderam
LUCAS 239
recon h e cer u m a fo r m a e s p ir itu a l. Isso nos le v a à q u e la o u tr a c o n c lu s ã o , d e o e n s in o d o tú m u lo v a z io , q u e n o s in f o r m a s o b re a re s s u rre iç ã o lit e r a l d o
quc é e rrô n e a a o p in iã o d c d e te rm in a d o s in te rp r e te s q u e d iz e m q u e esta c o r p o de Jesus.
n a rra tiv a , o rig in a lm e n te se p a ra d a d a s n a r ra tiv a s s o b re o t ú m u lo v a z io , n ào T a m b c m é t o l ic e p e n s a r m o s q u e a s n a r r r a t i v a s p a u l i n a s s o b r e a
co n c o rd a o u n à o to m a c m c o n s id e ra ç ã o a h is tó r ia d o s e p u lc ro v a z io , e q u e se re s s u rc iç ã o d e Jesus n ã o a c e ita m o u n i o le v a m e m c o n s id e ra ç ã o a h is tó r ia d o
tra ta va a pe n a s d e u m t ip o d e a p a riç ã o n à o -fís ic a , q u e L u c a s e n tre m e o u n o s e p u lc ro v a z io , m a s sc a p e g a m s o m e n te à a p a riç ã o d o e s p ír ito re s s u rre c to d c
seu m a te ria l, a fim d c d a r m a io r a p o io à h is tó r ia d o t ú m u lo v a z io . M a s esse Jesus, e n à o d o h o m e m Jesus, re a lm e n te re s s u s c ita d o , q u e s a iu v iv o d o
a p a re c im e n to d c Jesus só p o d e r ia te r s id o « nã o -físico » n o s e n tid o q u c a li s e p u lc ro , c o m u m c o r p o tr a n s fo r m a d o .
estava 0 Jesus im o r t a l e m a is g lo r ific a d o ; m a s isso d c fo r m a a lg u m a e x c lu ir ia

16 ot 8 ε ο φ θ α λμ ο ί α ύ τώ ν ε κ ρ α το ΰ ν το τ ο ΰ μ η ε π ιγ ν ώ ν α ι α ύτό ν.
2 4 :1 6 : m at os olhos deles e sta v a m como q ae fe c h a d e s , de so rte q ae aão 0 a sse ve ra r q u c essa fa lta d e c o n h e c im e n to f o i c a u s a d a p e la « fo rm a » e x te rn a
d ife r e n te d c Jesus, m a s q u e is s o n ã o fo i o m o tiv o n c c c s s á rio q u e os le v o u a
«05 seus o lh o s , p o r é m . . . * . O s in té rp r e te s d is c o rd a m e n tre si q u a n to à nS o re c o n h c c c re m a o S e n h o r. O m a is p ro v á v e l é q u c este v e rs íc u lo c o n s is te
n a tu re z a dessa fa lta d e r e c o n h e c im e n to p o r p a rte d o s a p ó s to lo s . A lg u n s u n ic a m e n te d c u m a n a r r a tiv a d o q u e a c o n te c e u , is to 6, as c irc u n s tâ n c ia s q u c
deles, c o m o A lf o r d e M e y e r, p e n s a m te r s id o u m e fe ito s o b r e n a tu r a l so bre e n v o lv e r a m o c a s o . J e s u s a p a r e c e u - lh e s s o b f o r m a d if e r e n t e , e e le s ,
eles, p r o p o s ita l, c o m a fin a lid a d e d e e n s in a r-lh e s u m a liç ã o e d e in t e n s ific a r a p re o c u p a d o s c o m a c o n v e rs a , n ã o o re c o n h e c e ra m , te n d o s id o isso u m
v a lid a d e dessa a p a riç ã o p r ó p r ia d a re s s u rre iç ã o . A s s im , p o is , escreveu r e s u l t a d o n a t u r a l d a s c i r c u n s t â n c i a s e n v o lv id a s . O s in t é r p r e t e s e s tã o
A lfo r d ( in lo c . ) : « ...s e u s o lh o s fo r a m s o b re n a tu ra lm e n te in flu e n c ia d o s , de d i v i d i d o s q u a n t o a e s s a q u e s t ã o , e m b o r a p a r e ç a q u e a m a io r i a d e le s
ta l m a n e ira q u c n ã o 0 p u d e ra m re co n h e ce r» . O u tr o s v in c u la m essa f a lta de f a v o r e ç a a lg u m a e s p é c ie d c a ç ã o s o b r e n a t u r a l q u e lh e s im p e d iu de
re c o n h e c im e n to , s o b r e n a tu r a lm e n te p ro v o c a d a , à f o r m a d ife r e n te c o m q u e re c o n h e c e re m a Jesus. O S e n h o r a p a re c e u -lh e s a f i m d e d a r s u b s tâ n c ia à
ele a p a re c e u a eles. Is s o p o d e s e r v e rd a d e , m a s n à o se d eve im a g in a r , desse c o n v e rs a e m q u e e s ta v a m e n v o lv id o s , a f im d c m o s tra r-lh e s q u c n a d a se
fítfo , q u e te r ia h a v id o a lg u m a a g ê n c ia d iv in a e s p e c ia l q u e te ria r e tir a d o a p e rd e ra ; m a s , b e m p e lo c o n tr á r io , q u c g ra n d e e in e s p e ra d a v itó r ia fo ra
c a p a c id a d e d o s a p ó s t o lo s r e c o n h e c e r a m a J e s u s . P a r e c e - n o s m e lh o r a lc a n ç a d a .

17 ε ίπ ε ν 8ε π ρ ο ς α ύ το ύ ς , Τ ιν ες ο ί λ ό γ ο ι ο υ το ι οΰς ά ν τ ιβ ά λ λ ε τ ε π ρ ο ς ά λ λ η λ ο υ ς π ε ρ ιπ α τ ο ΰ ν τ ε ς ; καί
ε σ τά θ η σ αν σ κ υ θ ρ ω π ο ί. ι γ ; κ α ι *ο τ α θ . σκυβρ. Η Α * Β 0 1 2 4 p c e c o \ R ] κα4 c < m ο κ .; Λ 4\ν θ ( 1 Í1 3 f> l l a t ( * y ) ς : σ κυθ ρ.; D O r
34:17: Entào ele lhes perguntou: Qve palavras são essas qve, aawiahaado, trocais
eatre v is? Hes então pararam tristes. p e rg u n ta fe ita p e lo d e s c o n h e c id o fê -lo s p a r a r , e e s ta c a ra m c m s ilê n c io ,
* Q u e é is s o q u e vo s p r e o c u p a . . . * . C e r t o — t o q u e d e a g o n ia — m e n t a l p r o c u r a n d o as p a la v ra s p a r a n a r r a r a e x c r u d a n te h is t ó r ia d a p e rs e g u iç ã o
h u m a n a e n vo lve este v e rs íc u lo , tã o p r ó p r ia d a n a tu re z a h u m a n a , o q u c serve m o v id a c o n tr a Jesus e a su a m o r te ; e a s s im c o n tin u a r a m u s a n d o p a la v ra s ,
d e s in a l d a a u t e n t ic i d a d e d a n a r r a t i v a , e v id e n c ia n d o 0 f a t o q u e f o i e s p e r a n d o n o i n t i m o q u e . d c a lg u m m o d o , a d is c u s s ã o s o b r e a q u e la s
tr a n s m itid a p o r m e io d e te s te m u n h a s o c u la re s . C a m in h a v a m e s to n te a d o s q ue stòe s p ud e sse m e lim in á - la s , o u , p e lo m e n o s , a liv ia r a su a a n g ú s tia
p e lo h o r r o r d o s a c o n t e c im e n t o s o c o r r i d o s n a q u e le s d ia s r e c e n t e s , e m e n ta l. E s ta v a m « e n tris te c id o s » . N o o r ig in a l g re g o , isso re p re s e n ta u m
co n ve rsa va m a f im d e a liv ia r a p re ssã o m e n ta l a q u c e s ta v a m s u je ito s . E v o c á b u lo q u c é u tiliz a d o , c m to d o o N T . , s o m e n te neste v e rs íc u lo e n o tre c h o
q u a n d o o e s t r a n h o , q u e s c r e u n i r a a e le s n a j o r n a d a , in d a g o u tã o de M a t . 6 :1 6 . O seu s e n tid o é m e la n c ó lic o , in d ic a n d o o a r a b a tid o d e u m a
in c ls iv iim c n tc a ra z ã o d e su a c o n v e rs a la m e n to s a , p asso u p o r eles u m a nova p r o fu n d a tris te z a , a c o m p a n h a d a d e d o r c d e d e s p ra z e r. N o g re g o c lássico ,
o nd a d i tris te z a , e p e rd e ra m a c a p a c id a d e fís ic a d c c o n t in u a r a n d a n d o . A a lg u m a s vezes e ra e m p re g a d o p a r a in d ic a r « m a u h u m o r» .

18 ά π ο κ ρ ιθ είς 8ε ε ΐς ό ν ό μ α τι Κ λ ε ο π ά ς ε ίπ ε ν
π ρ ο ς α ύ τό ν , Σ ύ μό νο ς π α ρ ο ικ ε ίς ‫״‬Ιε ρ ο υ σ α λ ή μ κα ι ούκ
εγ ν ω ς τ α γ ε ν ό μ ε ν α εν αύττ} εν τ α ΐ ς ή μ ε ρ α ις τ α ύ τ α ις ;
Uma glosa à m argem docódexS (quc d ata de 949 D .C .) declara ò μετά του ΚΧ6ω7τα πορενόμενος Σίμων ήν, ούχ ό Π ετ-
pos, ά λ λ ’ό ertpos(«A quele q ue viajava com Cléopas era Simão, não Pedro, mas o outro (Simão). O códex V (quc data do século
IX D .C .) traz a nota m arginal: ò μ ετά Κ λ« ο π α Ναθαναήλ ήν, ώς εν Ilavapíois Ò μέ*γαs εφη Έ πιφάνιος. Κ λ ίο π ά ί
άνέψιος ήν τού σωτήρος, δεύτεροs ^7τ‫־‬ίσκ07Γ05 Ίερ. («Aquele com Cléopas era N atanael, com o diz o grande Epifânio cm seu
Panariom (XXIII 6) Cléopas era prim o d o Salvador, o segundo bispo de Jerusalém»).
24:18: I um deles, chamado Cléopas, raspaadee-he: És ta 0 ánico peregrino em
Jerusalém qae nào soube das coisas que ■ela tim sucedido aestes dias? ·m o r a n d o s o z in h o » , e q u e , p o r esse m o tiv o , e sta va fo ra de c o n ta c to c o m as
·U m ...c h a m a d o C lé o p as. r e s p o n d e u ...* . E s te v e rs íc u lo , c o m o é p a te n te , o c o rrê n c ia s , se g u n d o p ensa R o b c r ts o n , a o tr a d u z ir : «Tens e s ta d o a h a b ita r
id c n tific a o in f o r m a n te d a h is t o r ia c o m C lé o p a s , d e q u e m L u c a s deve te r s o z in h o (s e m o u t r a c o m p a n h ia )? » . T o d a v ia , a m a io r ia d o s tra d u to re s c dos
o b tid o os in fo rm e s s o b re a n a r r a tiv a . ( Q u a n to a u m a d is c u s s ã o s o b re a sua i n t e r p r e t e s p r e f e r e m p e r m a n e c e r a o la d o d a q u e le s q u e a c e it a m q u e o
id e n tid a d e , v e r as n o ta s n o vs. 13 deste c a p itu lo e nas n o ta s d c in tr o d u ç ã o a s e n tid o dessas p a la v ra s é q u e só e x is tia u m a pessoa (a lg u é m fo r a s te iro em
esta n a r r a tiv a ) . C lé o p a s p e n sa va q u e Jesus fosse u m e s tra n h o q u a lq u e r , J e r u s a lé m ) , q u c d e a lg u m a m a n e ir a n ã o r e c e b e r a a in d a q u a lq u e r
p o r q u a n to m u ita g e n te s u b ir a à fe s ta d a p ásco a , v in d o s d e to d a s as p a rte s d a in fo r m a ç ã o s o b re as o c o rrê n c ia s te n e b ro s a s d a q u e le s ú lt im o s p o u c o s d ia s .
J u d e ia , e m u ito s deles e s ta v a m d e ix a n d o a c a p ita l e re g re s s a n d o às suas «O ú n ic o E s tr a n h o : ‘T e n s v iv id o s o z in h o p o r estas re giõ e s, sem o u tr a
c id a d c s e a ld e ia s . M a s sem d ú v id a a té m e s m o u m fo ra s te iro d e v e ria e s ta r c o m p a n h ia , a p o n to de n ã o s a b e re s ...? ' ( c o n f. H e b . 1 1 :9 ). S em a m e n o r
bem c o n s c ie n te d o q u e o c o rre ra , p o r q u a n to o a s s u n to c o r r ia d e b o c a c m s o m b ra d e d ú v id a n u n c a h o u v e o u t r a v id a q u c p a re c ia m a is s o litá r ia e m a is
b o c a e e r a m o t iv o d a p r e o c u p a ç ã o d e to d o s . A s p a la v r a s d e C lé o p a s , a lie n a d a d o s o u tr o s d o q u e a v id a d e Jesus. E la se m a n ife s ta v a p o r m e io d c
p o rta n to , re fle te m u m a p it a d a d c e s p a n to , m is tu ra d o c o m im p a c iê n c ia , em o u tr a lin g u a g e m ( v e r M a t. 5 :3 ) , c a p a re c ia c m nossas ru a s c o m as m a rc a s de
face de a lg u é m q u c se m o s tra v a tà o ig n o r a n te s o b re os a c o n te c im e n to s h á b ito s d ife re n te s e m e lh o re s ( v e r M a r c . 9 :3 8 - 4 1 ) . N ã o o b s ta n te , de q u e m é
c o r r e n te s , o q u c i n d i c a q u c sc fo s s e p o s s ív e l a a lg u é m m a n t e r - s e n a a v id a s o litá r ia c a lie n a d a , e m u m m u n d o p e rte n c e n te a D e u s — a d e Jesus o u
ig n o râ n c ia desses a c o n te c im e n to s , s o m e n te a q u e le h o m e m p o d e r ia s c r esse a nossa? E d c q u e m sã o tã o e s tra n h o s co s tu m e s ? E b e m possíve l q u c ja m a is
ig n o ra n te — u m in d iv íd u o to ta lm e n te d ife re n te d c to d o s o s o u tro s . nos s e n tire m o s à v o n ta d e , e n q u a n to n ã o a p re n d e rm o s a re s p e ito deles!»
M a s o u tro s e stu d io so s p e n s a m q u e a fra s e in d ic a q u e o e s tra n h o e s tiv e ra ( P a u l S c h e rc r, i n lo c .) .

19 και ε ιπ ε ν α ύ τ ο ΐς , I I ο ί α ; o t δ ί ε ίπ α ν α ύ τώ , Τ α π ε ρ ίΊ η σ ο ΰ τ ο ΰ Ν α ζα ρ η ν ο ΰ " , ος ε γ ε ν ε τ ο άνηρ


π ρ ο φ ή τη ς 8 υνα τό ς εν ε ρ γ ω κα ί λ ό γ ω ενα ντίο ν το ΰ θεοΰ κα ί π α ν τό ς τ ο ΰ λα ο ΰ,
‫ י‬C| 19‫ { י‬N a f α ρ ι^ ο ΐ P‫ א ״‬I* I ‫ ״‬i t 124« «07·‫ *׳■'·* ^·׳· «׳‬v * c‫ ״‬p '‫־‬,f Orifcen f Ι511Λ 1546 1IV4I1 1344 » 12 1242 1241 12311 12111 5*11 79)11 1071 2148 2174
Ν α }‫־‬ωραίου Λ 1> Κ I’ \V X Δ θ I I Ψ 003 / ‫ י‬/ ” ws . 33 28 7111« 892 100« 101« /‫ »״‬V í i,v" i t 1■··'‫■־״׳‬y r %
. 1-■ ‫ ‘ *׳·יי׳״‬cop‫ <י■״י ״‬m m geo Origen

19 Ί 1}<τον...προφήτη 1 M l 21.11 19 04 8c ciar. o .] om D i


É provável quc escribas substituíram a palavra m enos freqüente, ‫ א‬α ζ αρηνότ (seis vezes no N .T . , incluindo um a outra vez cm
Lucas (nenhum a vez em A tos)pelo mais freqü en tem en te usado Να$"ωραΐο5(13 vezes no N .T ., incluindo oito vezes em Lucas e
Atos). d e m o n s tra v a q u e 0 S e n h o r e s ta v a a n te os seus o lh o s e a li p e rm a n e c ia , a té
24:19: Ao qve ele Rios perguntou: Ovais? Disseram -ke: As qae dixem respeito a m e s m o n o m o m e n to c m q u e se e v a p o ra a s u a m a is c a ra e s p e ra n ç a . N à o
Jesas, 0 nazareno, qae foi profeta, poderoso e n obras e palavras diante de Deas ede s u r g iu n o s seus lá b io s o n o m e o fic ia l de C r is to : m a s , r e s p e ita n d o 0 n o m e de
todo 0 povo; Jesus d c N a z a ré , p re s s u p u n h a m q u e s e ria s u fic ie n te m e n te f a m ilia r p a ra
·e x p lic a ra m ...J e s u s , o N a z a r e n o ...» . A q u i e n c o n tra m o s a e x p re s s ã o d a to d o s , ta n to em J e ru s a lé m c o m o fo r a d a c id a d c .E ta m b c m q u e e le . e m b o ra
c ris to lo g ia p r im itiv a , e s o m o s le m b ra d o s d o d is c u rs o d e P e d ro , n o d ia de h o u v e s s e s id o c o n t a d o e n t r e o s tr a n s g r e s s o r e s , c r a p r o f e t a e u m
P entecostc ( v e r A to s 2 :2 2 .2 3 ). E sta s p a la v ra s in d ic a m o e s tá g io e x a to a q u e e x tr a o r d in á r io m e n s a g e iro d e D e u s , c o m o a in d a n ã o h a v ia a p a re c id o em
já c h e g a ra a fé d o s d is c íp u lo s . Jesus e ra , p a r a e les, u m g ra n d e p ro fe ta , u m Is ra e l, d u r a n te d iv e rs o s sé c u lo s , c o m e xc e ç ã o d e Jo ão B a tis ta , o q u e n ã o
h om em d c fé e p o d e r. · A l i b o rb o ta v a a to rre n te de suas la m e n ta ç õ e s p o r a d m itia d ú v id a s . E le p r o v a r a ser ta l m e d ia n te suas p a la v ra s e seus fe ito s ,
causa d o d e s a p o n ta m e n to q u c h a v ia m s o fr id o e m suas e x p c c ta ç Ô e s ...A n ã o s o m e n te aos o lh o s d o p o v o , m a s ta m b c m a n te a fa c e de D e u s ; e a té
a n g ú s tia q u e s e n tia m n o c o ra ç ã o e ra e s p e c ia lm e n te n o tá v e l, p o s to q u c m e s m o a pó s a s u a m o r te , e ra -lh e s im p o s s ív e l m e n c io n a r o seu n o m e , a n ã o
140 IUCAS
scr c o m u m m is to d c rc v c rê n c ia e a m o r» . ( L a n g e , in loc.). a fu n d a d o a té à tris te z a m a is p r o f u n d a , n & o p o d e n d o p e rc e b e r o d e s íg n io
A v id a e as p a la v ra s d e Jesus fo r a m irresistivelmente eloqüentes, e nem d iv in o d a q u e le s a c o n te c im e n to s re c e n te s .
m e s m o a m o r t e h a v ia m a c u la d o e ssa s im p r e s s õ e s , e m b o r a tiv e s s e m

20 οπω ς τ ε παρεδω καν αύτον oi α ρχιερείς και οί άρχοντες ■ημών εις κρίμ α θανάτου και έσταύρω σαν αύτόν.
24:20: β como os principais sacerdotes e as nossas autoridades 0 entregaram para a p a re c ia m as a u to rid a d e s ro m a n a s . O s e v a n g e lh o s a p ó c rifo s a in d a v ã o m a is
ser condenado à m orte, e 0 crucificaram. lo n g e d o q u e isso, e o liv r o in t it u la d o Atos
de Pilatos fa z desse h o m e m c ru e l
« ...a s principais sacerdotes ...» . A c u lp a d a m o rte d e Jesus f o i la n ç a d a e fr a c o u m s a n to ; e, c m a lg u n s c írc u lo s d a ig r e ja e x is te n te a in d a h á q u e m se
s o b re — as a u to rid a d e s re lig io s a s — d o s ju d e u s , e isso a c o m p a n h a o p la n o d o a p e g u e a esse m ito , em suas o b s e rv â n c ia s re lig io s a s , o n d e P ila to s é h o n ra d o .
e v a n g e lh o , q u e p r o c u ra s u a v iz a r o p a p e l d e s e m p e n h a d o p e lo s ro m a n o s n o · O m e lh o r d o s h o m e n s fo i c o n s id e ra d o c o m o o p io r , p e lo s q u e a si m e s m o se
d r a m a d a c ru z , e m b o r a s o m e n te R o m a , n a r e a lid a d e , p u d e sse a u t o r iz a r a re p u ta v a m — b o n s» . (B ru c e . in loc.). P o s t e r io r m e n t e , o a p ó s t o lo
p u n iç ã o c a p i t a l . A s a u t o r id a d e s r e lig io s a s d o s ju d e u s é q u e e r a m o s P e d ro a c u s o u o s in é d r io ju d a ic o desse m e s m o c r im e , c o n fo r m e sc vê c m A to s
re spo n sá veis p r im á r io s ; e m s e g u id a , o p o v o ju d a ic o ; c s o m e n te p o r ú lt im o 4 :1 0 , s e n d o essa. ig u a lm e n te , a in te n ç ã o g e ra l d e L u c a s , e m seus e s c rito s .

21 r/μ εΐς δε ή λπ ίζο μ εν οτι a u r ó s ‫ ־‬εστιν ό μ έλλω ν λυτροϋσθαι τον Ι σ ρ α ή λ · α λ λ ά γ ε και συν π ά σ ιν το ύτο ις
τ ρ ίτ η v τα ύ τη ν ■ημέραν άγει ά φ ’ ου τ α ΰ τ α έγένετο . 21 & μ ί \ \ ω ν . . . 'Ισ ρ α ή λ L k 1.68: 2.38 a v r η . ro trr.J i t sy A u g
24:21: Ora. nós esperávamos que fosse ele quem havia de remir Israel; · , além de d ia e m q u e a lg o s u c e d ia e ra r e p u ta d o s e m p re c o m o o p r im e ir o d a sé rie . P o r
tudo isso, é já hoje 0 terceiro dia desde que essas coisas oconteceram. is s o , a e x p r e s s ã o « t e r c e ir o d ia » é u m a fr a s e q u e r e q u e r q u e o d ia d a
·...esperávamos que fosse ele ........ A s e s p e r a n ç a s d o r e in o p o l í t i c o c r u c ific a ç ã o se ja in c lu íd o n o c á lc u lo . D essa m a n e ira , p o is , te m o s os três
m e s s iâ n ic o , c o m a re s ta u ra ç ã o d o tr o n o d e D a v i, se e s p a tifa ra m d c e n c o n tro d ia s : primeiro dia. a sexta-feira: s e g u n d o d ia , o s á b a d o ; e te r c e ir o d ia . 0
à r o c h a d o s e p u lc r o , p o r q u a n t o a q u e le s d is c í p u lo s a in d a n ã o p o d ia m d o m in g o . E ssa é a ú n ic a m a n e ira d e c o m p re e n d e rm o s essas p a la v ra s , e
e n x e rg a r o d e s íg n io d iv in o p a r a os a c o n te c im e n to s d a q u e le s p o u c o s d ia s . m u ito s e x e m p lo s desse tip o d e c ô m p u to d a p a s s a g e m d o s d ia s a b u n d a m na
E s te v e r s í c u lo r e f l e t e , c o m o t a m b c m a c o n te c e c m m u it o s o u t r o s , a lit e r a tu r a d o s te m p o s a n tig o s . A s s im s e n d o , v e m o s a q u i, u m a vez m a is , u m a
c o m p re e n s ã o d o s p r im itiv o s d is c íp u lo s a c c rc a d a m is s ã o d e Jesus C ris to , p r o v a d c q u e a « s e x t a - fe ir a » f o i , r e a lm e n t e , o d ia e m q u e se d e u a
c o m p re e n s ã o essa q u e n ã o fo i m u it o a le m d o e n te n d im e n to c o m u m a Is ra e l, c r u c ific a ç ã o de Jesus, o q u e v e m s e n d o tr a d ic io n a lm e n te a c e ito p e la ig re ja , a
e q u e se m p re esteve e n v o lv id a c m te rm o s p o lític o s e te rre n o s . ( O u a n to a d e s p e ito d a s te n ta tiv a s , ta n to a n tig a s c o m o m o d e rn a s , d e fa z e r c o m q u e a
u m a n o ta s o b re o c o n c e ito d o re in o d e D e u s , n a s E s c r itu ra s , v e r as n o ta s c m c r u c ific a ç ã o te n h a o c o r r id o n a q u a r t a o u n a q u in ta - fe ir a . T o d a s essas
M a t. 3 :2 ) . A p assagem d c tã o p o u c o s d ia s a in d a n ã o p e r m itir a q u e as suas t e n t a t i v a s tê m p o r m o t i v o f a z e r c o m q u e J e s u s tiv e s s e d e s c a n s a d o n o
m e nte s sc re c u p e ra s s e m d o q u e p e n sa va m te r s id o u m a p e rd a irre p a rá v e l. s e p u lc ro d u r a n te trê s d ia s in te ir o s c trê s n o ite s c o m p le ta s , o q u e n à o é
O d ia e m q u e e ssa s p a la v r a s f o r a r o p r o f e r i d a s e r a o terceiro
d ia ; e n e c e s s á rio a n te essa e x p re s s ã o a n tig a , q u e p o d ia in d ic a r porções d iv e rs a s de
sa b e m o s, e s p e c ific a m e n te , p e la n a r r a tiv a s a g ra d a , q u e c o r r ia o d ia de trê s d ia s , e n ã o , n e c e s s a ria m e n te , tre s d ia s in te ir o s , o u s e te n ta c d u a s horas.
d o m in g o . O s a n tig o s (h e b re u s . g re g o s e ro m a n o s ) c o n ta v a m inclusivamente ( Q u a n to a u m a n o ta e s p e c ia liz a d a s o b re o d ia d a c r u c ific a ç ã o d c Jesus, ver
a p assagem dos d ia s , de ta l m o d o q u e s e m p re q u e se c o m p u ta v a m o s d ia s . o M a t. 2 7 :1 . N essa n o ta te m o s e x p o s to u m e s tu d o s o b re o p r o b le m a ) .

22 ά λ λ α και γυ να ίκ ες τινες εξ η μ ώ ν εξέσ τη σ α ν ή μ ά ς ·α γενόμ ενα ι όρθριναί επί το μ ν η μ ε ΐο ν “


* 1 1• 22‫ ״‬ra;«r. α anuc: RSV Τ Τ Z1L- 3 μ β α major. 9 mlnor: NKB Lulb Jer ff a mlnor, 11 none: WH 1» minor, 0 majnr: TR AV RV ASV Aí a minor, a iniaor: Bov Ne» HK*
22-23 M t 28.1-8; Mk 16.1-8: l.k 24.1-11
24:22: V e rd o d e é , ta m b é m q u e a lg e m a s m e V te re s d o n o s s o m e le n o s e n c h e ra m d o e s p a ir to ; p o is fo ra m de r a b g a l a a e s e p u lc ro

23 καί μ ή εύροΰσαι τό σώ μα α ντο ΰ ήλθον λ έγο υ σ α ι καί ο π τα σ ία ν α γ γ έλ ω ν έω ρακέναι, ο ΐ λέγο υσ ιν αύτον


2 4 :2 2 ,2 3
24:23: e , nào ochando 0 corpo dele, voltaram, declarando que tinham tido uma visão ★ * *
de anjos que diziam estar ele vivo. C e rta m e n te n ã o e ra m c u lp a d o s c o m o nós o so m o s . N ã o s à o m u ito s , d e n tre
·...É verdade também que algumas mulheres...·. O s d is c íp u lo s nós, q u e e s tà o p e r fe ita m e n te c o n te n te s c o m o q u e as nossas v id a s têm
a lte rn a v a m os seus s e n tim e n to s e n tre o d e se sp e ro e a e s p e ra n ç a . E q u ã o a p ro v e ita d o d a tra n s a ç ã o fe ita n a q u e le d ia 110 G ó lg o ta . O re s u lta d o c o m u m
típ ic o isso é p a ra a n a tu re z a h u m a n a . Jesus e s ta ria m o r to , e isso j á p e lo v a r ia d e s d e u m a v a g a i n t r a n q ü i l i d a d e à q u i l o , q u e e m d e t e r m in a d a s
e spa ço d c trê s d ia s — e isso d e s p e d a ça va as su a s m a is c a ra s e s p e ra n ç a s . N ã o ocasiõ e s, é p o u c o m e n o s d o q u e o m a is to ta l d e s c n c o ra ja m e n to ...C e rta m e n -
o b s ta n te , c o r r ia u m m m o r d e q u e n e m m e sm o a m o rte fo r a c a p a z d e re tê -lo . te p re c is a m o s a f ir m a r q u e n in g u é m e n c o n tr a r á q u a lq u e r c o is a a li, se v o lta r
C o n tu d o , h e s ita v a m m u it o e m e n tre g a r n o v a m e n te o seu c o ra ç ã o a tà o as co s ta s p a r a c o m o q u e a li a c o n te c e u . Q u a n to à q u e le s q u e n a d a p erce b e m ,
g ra n d e e s p e ra n ç a . Isso já tin h a m f e ito a n te s , te n d o a g u a rd a d o a re a liz a ç ã o q u ã o fr e q ü e n te m e n te sc d á p o r c a u s a d o fa to q u e suas m a is v ita is energias
d e s u a s e s p e r a n ç a s c o m to d a s a s s u a s f o r ç a s : c t u d o s o m e n te p a r a são g a s ta s e m a lg u m a o u t r a d ire ç ã o ? C o n tin u a m fa la n d o s o b re 0 q u e Jesus
c o n te m p la re m a Jesus, q u e s u p u n h a m in v e n c ív e l, sc r e s m a g a d o p e lo p o d e r disse a c e rc a d a v id a . c ja m a is p a re c e m m e d ita r p o r te m p o s u fic ie n te sobre 0
d c h o m e n s im p i o s e d e s v a ir a d o s . P o r e ssa r a z ã o é q u e t i t u b e a v a m e m q u e e le d isse a re s p e ito d a v id a m e d ia n te a m o r te . Sc D e u s n à o tivesse posto
e n tre g a r-s e n o v a m e n te à q u e la e s p e ra n ç a , c c o n tin u a v a m a s u p r im ir o e m n ó s o seu a m o r , c o m te r n u r a e a u s te r id a d e , n o lu g a r o n d e Jesus m o rre u ,
c la m o r d e a n g ú s tia q u e a rfa v a c m seu in t e r io r . c o is a a lg u m a d o re s to te r ia im p o r ta d o g r a n d e c o is a . A l i, e n tr e ta n to , estavaa
A s s im é q u e e n c o n t r a m o s n e s te p o n t o Os fracassos e triunfos do ú n ic a estratégia f i n a l q u e a m e n t e d o e t e r n o p o d e t r a ç a r . T a lv e z não
C a lv á r io ...Q u a r e n ta e o it o h o ra s se tin h a m p a s s a d o , c a li e s ta v a m d o is dos p o s s a m o s a c e i t a r 0 c r i s t i a n i s m o s e m is s o , n e m p o s s a m o s e s p e r a r q u e
a m ig o s de Jesus, os q u a is n ã o h a v ia m e n c o n tra d o n o C a lv á r io a q u ilo q u e q u a lq u e r c o is a s u c e d a , a m e n o s q u e v o lte m o s n osso ro s to p a r a a m esm a·.
e s ta v a m p r o c u r a n d o . D i f i c i l m e n t e p o d e r í a m o s a c u s á - lo s d e c u lp a . ( P a u l S c h e re r, in loc.).
24 καί άπήλθόν τιν ες τώ ν σύν η μ ΐν επ ί τό μνη μ εΐο ν, και ενρον ούτω ς καθώ ς καί a i γυ ν α ίκ ες εΐπον,
αύτόν δε ούκ ειδον. 24 J 0 2 0-3-8 24 κ α ι <u] om κ α ι B D l a t t 8y j R
24:24: Além disso, algum dos que estavam conosco foram ao sepakro, e acharam
ser assim como os mulheres haviam dito; a ·le, porém, nõo 0 viram. e m e s ta d o d c e u fo r ia . Isso é q u e o s a p ó s to lo s p e n s a ra m te r s u c e d id o às
«...De fato, alguns dos nossos....... E n c o n tra m o s a q u i u m a re fe rê n c ia ao m u lh e re s , c o m u m a h is tó r ia d o t ú m u lo v a z io c u m a s u p o s ta v is ã o d e anjos.
vs. 12 d este c a p ítu lo ; e a v is ita d e Pedro e Joào. ao s e p u lc ro , é re g is tra d a n a A p e s a r d is s o , e m b o ra se m o s tra s s e m c é tic o s , P e d ro e Jo ã o fo r a m fazer
passagem d e Jo ào 2 0 :2 -1 0 . ( V e r as n o ta s , nesse tre c h o , o n d e sào d a d o s os in v e s tig a ç ã o pesso a l. E e n c o n tr a r a m o tú m u lo re a lm e n te v a z io , co m os
d e ta lh e s ). A s m u lh e re s , e m e s ta d o d e p r o fu n d a m á g o a , p o d e m to m a r- s c p a n o s q u e h a v ia m e n v o lv id o a Jesus a in d a c m seu lu g a r , e m b o ra o c o rp a dc
h is té ric a s , e nessa c o n d iç ã o , c o n fo rm e te m c h a m a d o a p s ic o lo g ia m o d e rn a , J e s u s n ã o m a is e s tiv e s s e a l i . Is s o p a r c c c u - l h c s p r o v a s u fic ie n te m e n t e
p o d e m fic a r n o e s ta d o d o cumprimento desejado, re v e rte n d o u m e sta d o c o n v in c e n te ; m a s n ã o q u e r ia m a rris c a r-s e a e s p e ra r n o v a m e n te p a ru . um a
m e n ta l d c a n g ú s tia p r o fu n d a m e d ia n te a c ria ç ã o , p e la p r ó p r ia im a g in a ç ã o , vez m a is , s e re m d e s ilu d id o s .

2 4 :2 5 ,2 6 ^
25 και αύτός ειπ εν πρός α ύτο ύς, Ώ ανόητοι καί β ρα δείς τ ή καρδία το ν π ισ τε ύ ειν επ ί π ά σ ιν οΐς
έλάλησαν OI π ρ ο φ ή τα ί 25 ‫ ־‬χ ά σ ι ν . , . τ ρ ο ^ τ α ί Lk 24.44

24:25: Então ele lhes disse: Ó néscios, e tardos do coroçõo para crerdes fa d o 0 qae os profetas disseram!
26 ούχ ί τα ΰ τα έδει παθεΐν τον Χ ρ ισ τό ν καί είσ ελθ εϊν εις τή ν δόξαν α ύ το ΰ ;
26 r a D r a .. .Χ ρ ισ τ ό !‫ ׳‬M t 16.21; Mk 8.31; l i 0.22; 17.25; Αο 17.3 Α σ * \β * ϊ 9.. . 9.ύτον Jn 7.36; 12.16,23; 13.31-32; 17.1,6; Ac 3.13
24:26: Porventara não importava que 0 Cristo padecesse essas coisas e entrasse na q u e im p lic a a lg o q u e u ltra p a s s a o s e n tid o d a v is ã o , a p e rc e p ç ã o d a mente,
sua glóno? p o r c o n s e g u in te , e q ü iv a le a o embotamento da mente, c o m o im p e d im e n to
«ú néscios e tardos de coração Jesus n à o c h a m o u a q u e le s d is c íp u lo s d a p e rc e p ç ã o . T i n h a m l i d o o s p r o f e t a s , m a s p e r c e b ia m a p e n a s m u i
dc insensatos, c o n f o r m e d iz e m a lg u m a s tr a d u ç & e s , sc t i v e r m o s d e p a r c ia lm e n te , o s e n tid o a li te n c io n a d o . S eus o lh o s tr a n s m itia m inform a çõ e s
c o m p re e n d e r essa p a la v ra s e g u n d o e la c c o m u m e n te e m p re g a d a . E s te a o seu c é re b ro , m a s este e s ta v a c m e s ta d o n e b u lo s o d e c o m p re c n s à o . Essa
v o c á b u lo sc d e riv a d a p a r tíc u la n e g a tiv a d o g re g o «a», e d a p a la v r a «noeo», r e p r im e n d a d iz re s p e ito a o e n te n d im e n to ; m a s a re p rim e n d a seguinte—
LUCAS 241

*..ta rd o s d e c o ra ç ã o . . . · — a in d a e m a is p r o fu n d a . E s ta ú lt im a c o n te m p la a d e s í g n io e d e s t in o n a n o s s a e x is t ê n c ia ? E m ca so n e g a tiv o , e n t à o n o s
re già o d o s s e n tim e n to s e d a s s u s c e p tib ilid a d e s m o ra is . E q u a se e q u iv a le n te à a c h a re m o s c o m o a q u e le s d is c íp u lo s , a q u e m fa lta v a e n te n d im e n to e c u jo
·d u re z a d e co ra çã o » q u c sc lê n o tre c h o d e M a r c . 1 6 :1 4 , o q u c in d ic a a lg o in t e r io r esta va e m b o ta d o e n e b u lo s o . A d e s p e ito d is s o , d e v e m o s c o n tin u a r
b a s ic a m e n te e rra d o (e m b o ra te m p o ra ria m e n te ) n o q u c d iz re s p e ito aos a m p a r a d o s p e la e s p e r a n ç a , e is s o é c e r t a m e n t e i n d i c a d o n e s te t e x t o ,
se ntid o s e s p ir itu a is b á sico s e à s e n s ib ilid a d e d o scr. p o r q u a n t o C r is t o s o fr e u , c o s e u d e s t in o c r a s o f r e r ; m a s o r e s u lt a d o
O q u e Jesus q u e ria e n s in a r-lh e s é q u e ta n to a p a ix ã o c o m o a re s s u rre iç ã o i n e v it á v e l d is s o f o i a g ló r i a e t e r n a q u c se s e g u iu . 0 c l a m o r d a v id a
do M e ssia s e ra m o c o rrê n c ia s d e a c o rd o c o m a m e n s a g e m d o s p ro fe ta s d o a tra v e s s o u o a r, e n e n h u m tú m u lo fo i c a p a z d e re tê -lo . C r is to s a iu v iv o , e
V .T . É u m a a ju d a te r a lg u é m u m in te le c to a le r ta : m a s é a in d a m u it o m a is isso p a r a s e m p re , p o r q u a n to fo i 0 p r im e ir o h o m e m im o r t a l c r ia d o p o r D e u s .
i m p o r t a n t e p o s s u ir a lg u é m u m a a lm a s e n s ív e l p a r a c o m a s c o is a s Sem a m e n o r d ú v id a 0 te x to e n s in a -n o s q u e , fin a lm e n te , o b e m c h e g o u p a ra
e s p iritu a is , q u a n d o e n tà o o E s p ír ito de D e u s p o d e tr a n s m it ir , n a s h o ra s d e to d o s , a d e s p e it o d o h o r r o r d a a p a r e n t e d e r r o t a , d o o p r ó b r io e d o
tr a n q ü ilid a d e , os seus im p u ls o s , a o m e s m o te m p o e m q u e a a lm a m e d ita e d e s e n c o ra ja m e n to .
o ra . O r a , é ju s ta m e n te nessas o p o rtu n id a d e s q u c o c o n h e c im e n to ·in te r io r » , » ...n ã o c o n v in h a q u e o C r is to p a d e c e s s e ...» · . . . o s e n tid o p r e c is o ...é q u e ,
que n ào p o d e sc r m e d id o e m te rm o s d e ·p ro p o s iç õ e s d o u trin á ria s » o u de n a o rd e m e x te rn a d a s coisa s, c n o c u m p r im e n t o d o s c o n s c lh o s e te rn o s de
ite n s c a te g o riz a d o s d e c o n h e c im e n to , está passíve l d c d e s e n v o lv im e n to . Esse D e u s . c o n fo r m e são e xpre sso s n a s p r o fe c ia s , e ra e s s e n c ia lm e n te a p r o p r ia d o
c o n h e c im e n to « in te r io r · é, re a lm e n te , u m a fo r m a d c d e s e n v o lv im e n to e q u c C r is to s o fre s s e ·. ( V in c e n t. in lo c . ). M a s o s e n tid o n â o p o d e ser lim ita d o
e x p e riê n c ia e s p iritu a is . T ra ta -s e d o c re s c im e n to d a a lm a . e x c lu s iv a m e n te c o m re s p e ito aos s o frim e n to s d e C r is to , p o r q u a n to a sua
g ló r ia ta m b é m e s tá v in c u la d a c o m esse d e s íg n io n e c e s s á rio ; c o u t r o ta n to se
O ra , à q u e le s d is c íp u lo s fa lta v a m a m b o s os la d o s desse c o n h e c im e n to c v e r ific a c o n o s c o , q u c e sta m o s d e s tin a d o s p a r a re c e b e r a g ló r ia , ju n ta m e n te
e x p e riê n c ia e s p iritu a is . ·Q u e c lcs h a v ia m c r id o e m a lg o , n à o é p o s to c m c o m ele.
d ú v id a p o r e le ; m a s a fé d ele s fo r a u n ila te r a l, e p o r isso n à o fo r a c a p a z de O h . C r is to re s s u rre c to , d a P áscoa a f l o r !
acender lu z a lg u m a n a s tre v a s d a n o ite d a a lm a » . (L a n g e , in lo c . ) . E s te
Q u ã o q u e r id a te ih c re s c id o a tu a g ra ç a .'
c o m e n tá rio d e L a n g e é e x c c lc n te , p o r q u a n to nos e n c o n tra o n d e e sta m o s.
D e le s te a o e s te é c o n h e c id o o S a lv a d o r.
T a lv e z a nossa fé se m o s tre v ig o ro s a q u a n d o tu d o c o rre b e m ; e q u a n d o tu d o
co rre de m a n e ira a p a re n te m e n te e rra d a ? E q u e d iz e r q u a n d o fa lh a m to d a s D e n tr e o s h o m e n s te m lib e r t o a to d a ra ç a .
as e spe ra n ças, q u a n d o a e s c u ra n o ite d a a lm a se esta b ele ce p ro fu n d a m e n te ? ( P h illip s B ro o k s )
Nessas ocasiões c o n s o lo e m C ris to ? V e m o s , nessas o p o rtu n id a d e s , q u a lq u e r

27 κ α ί ά ρ ζά μενο ς άπ ό Μ ω ϋ σ εω ς κ α ί άπ ό π ά ν τω ν τώ ν π ρ ο φ η τώ ν δ ιε ρ μ η ν ε ν σ ε ν α ύ τ ο ΐς ev π ά σ α ις
τ α ΐς γ ρ α φ α ΐς τα π ερ ί εα υ τό ν. 27 D1 18.15; ρ» :,·.,.ί 18.1« 53: Lk 24.4«2 7 a v ro ts ] a d d τ ι η ν 9 ‫ א‬f τ p c ‫» ן‬a<r<uç] o m K D b o ( 1)
24:27: E, começando por Moisé·, · por todos 01 profetas, explicou-lhes 0 que dele 1·
■chova em todas as Escritoras. sa b e m o s , p e la h is tó r ia a n tig a , q u c a ig r e ja p r im it iv a ta m b é m a c e ita v a o liv r o
« ...£ , c o m e ç a n d o p o r M o is é s ...» . A q u i te m o s a a p o lo g é tic a c r is tã e m sua d o s S a lm o s , p o is . n a re a lid a d e , os S a lm o s s à o os m a is c ita d o s d e to d o s os
fo rm a m a is p r im itiv a . O M e s s ia s v ie ra , m a s Is ra e l o c r u c ific a r a . N a d a d is s o , liv ro s d o V . T . nas p á g in a s d o N . T . , e m u ita s p ro fe c ia s m e s s iâ n ic a s p o d e m
e n tre ta n to , e ra su rp re s a p a r a os d e síg n io s d e D e u s ; p o r q u e a g ló r ia se s e g u iu ser e n c o n tra d a s a li. ( V e r o vs. 4 4 . o n d e os s a lm o s sào m e n c io n a d o s ).
a essas o c o rrê n c ia s . A s s im s e n d o . C r is to se to r n a o o b je to p r in c ip a l e o J e s u s « e x p u n h a - lh e s » o u i n t e r p r e t a v a c o m p le t a m e n t e , r e p a s s a n d o
gran d e te m a d o V . T . , e p o d e se r v is to e m to d a s as suas p á g in a s , ta n to n o p assagem a p ó s p a ssa g e m , e d e m o n s tra n d o o v e rd a d e iro s e n tid o d e m u ita s
P e n ta te u c o c o m o nos e s c rito s d o s p ro fe ta s . A q u i ta m b é m e n c o n tra m o s u m a passa g e ns; e tu d o deve te r-lh e s p a r e c id o c o m o se D e u s estivesse a d a r-lh e s
in d ic a ç à o s o b re o c â n o n d o V . T . , c o n fo rm e e ra a c e ito p e la ig re ja p r im it iv a , u m a n ova re v e la ç ã o , tà o n o vo s e v iv id o s e ra m os s ig n ific a d o s q u e d a v a
p o r q u a m o o s sa du ce u s. c o n fo r m e d eve m o s e s ta r le m b ra d o s , só a c e ita v a m os à q u e la s d iv e rs a s passagens.
c in c o p r im e ir o s liv ro s d o V . T . c o m o a u tê n tic o s , is to é. d a d o s p o r in s p ira ç à o N ossa p a la v ra p o rtu g u e s a , ·h e r m e n ê u tic a » , sc d e riv a d o te r m o a q u i
d iv in a . £ p o r e ssa r a z ã o q u e o s s a d u c e u s n à o c r i a m n a e x is t ê n c ia d o s tr a d u z id o p o r ·e x p u n h a -lh e s » , c e ste, o r ig in a lm e n te , se d e riv a v a d e H e rm e s .
e s p írito s c n a re s s u rre iç ã o , p o r q u a n to essas d o u trin a s n ã o fo ra m c la ra m e n te o m e n s a g e iro d o s deuses (s e n d o ele m e s m o u m d e u s , n a c o n c e p ç ã o d o s
e nsinadas nos e s c rito s d c M o is é s . Essas d o u t r in a s fo ra m e x p o s ta s p e lo s a n tig o s ), s e g u n d o ta m b é m os h a b ita n te s d e L is tr a p e n s a ra m q u e P a u lo se ria
p ro fe ta s ; m a s. sc os e s c rito s d o s p ro fe ta s n ã o e ra m re p u ta d o s c a n ô n ic o s , (v e r A to s 1 4 :1 2 ). Jesus se to r n o u o m e n s a g e iro e s p e c ia l de D e u s . c o n fo rm e a
e n tà o n à o c ra a c e ita d e c la ra ç ã o a lg u m a q u c eles fiz e ra m c o m o se fosse c o m p re e n s ã o d e seus d is c íp u lo s . Jesus e x p ô s v á ria s p a s sa g e ns, e m b o r a a l-
in d is c u tív e l. P o r o u tr o la d o , os fa ris e u s a c e ita v a m ta n to os s a lm o s c o m o os g u n s e r u d ito s , c o m o A lf o r d . p e n s e m q u c este vs. s ig n ific a a to ta lid a d e das
e scritos dos p ro fe ta s c o m o E s c r itu ra s d iv in a m e n te in s p ira d a s , a lé m d o E s c r itu r a s d o V . T . , c o m o te s te m u n h o a c e rc a d c C r is t o , c n à o a p e n a s
p r ó p r io P e n ta te u c o . a lg u m a s passagens is o la d a s . D iv e rs o s c o m e n ta d o r e s ( /« lo c . ) la m e n ta m λ
E ste v e rs íc u lo m e n c io n a o P e n ta te u c o e os e s c rito s d o s p ro fe ta s c o m o f a t o q u e o d is c u r s o d e J e s u s n à o f o i p r e s e r v a d o , p o is , n e s s e c a s o ,
E s c ritu ra s , as q u a is tin h a m v in c u la ç ã o c o m a v in d a d o M e ssia s, e c u ja s s a b e ría m o s , c o m m a io r c la re z a , p o r q u a l m o tiv o os c o ra ç õ e s d a q u e le s
p ro fe c ia s e ra m c o n s id e ra d a s v á lid a s . O s s a lm o s n â o são m e n c io n a d o s , m a s d is c íp u la s a r d ia m d e n tr o dele s.

28 Κ α ι η γ γ ισ α ν ε ίς τή ν κ ώ μ η ν ον επ ο ρ εν ο ν το , κ α ί α ν τό ς π ρ ο σ ε π ο ιη σ α τ ο π ο ρ ρ ώ τερ ο ν π ο ρ ε ν ε σ θ α ι.
24:28: Quando se aproximaram da aldeia para onde iam, 010 fox como qvem ia para s e m p re a lg o m a is n a v id a o n d e a in d a n in g u é m h a v ia a tin g id o , p a ra o q u e ele
d ese ja va c o n v id a r. N â o m e d ia n te o « p re p a ro » d a casa p a r a a s u a v in d a : o nd e
* ...Q u a n d o se a p ro x im a v a m d a a ld e ia ...» . N o g re g o , as p a la v ra s « m en çã o q u e r q u e e le e n tre , 'a c e ita as c o isa s s e g u n d o as e n c o n tr a ': m a s to m a -a s em
de p a s s a r·, são tra d u ç ã o d c u m v e rb o q u e s ig n ific a f i n g i r o u c o n fo rm a r-s e suas p r ó p r ia s m â o s c ria d o ra s » . ( P a u l S c h e re r, i n lo c . ) . O s d is c íp u lo s fo ra m
c o m . c sc e n c o n tra so m e n te n esta p assagem d o N . T . . Seu s e n tid o o r ig in a l s u b m e tid o s n o v a m e n te a u m te ste . H a v e ria m eles d c p e r m it ir q u c a q u e le
cra « a d ic io n a r a» o u ·lig a r-s e a ·, o u se ja , fic a r c o m a lg o q u e é d e o u tr e m ; c e x t r a o r d i n á r i o m e s tr e , q u e lh e s d e s v e n d a r a c o m t a n t a m a e s t r ia as
d a í, f i n a l m e n t e , a d q u i r i u 0 s e n t id o d e · f i n g i r » . · E r a a e s t r a t é g ia d o E s c r itu r a s , p a s s a r a d ia n te se m s c r m e lh o r c o n h e c id o , o u h a v e ria m eles, c o m
a m o r? — P a re c ia q u e ele ir ia a in d a m a is a d ia n te . S e rá p o rq u e h a v ia o u tra s c o ra ç õ e s a rd e n d o , d c c o n s tra n g c -lo s a p e rm a n e c e r c o m eles u m p o u c o m a is .
pessoas s o litá r ia s e desesp e rad a s? A n ó s p a re ce q u e a ú n ic a m a n e ir a de p a r a q u c p u d e s s e m o u v ir m a is a in d a ? P e r m it ir ia m eles a in te r r u p ç ã o d e seus
re tê -lo é a c o m p a n h á -lo ! O u e n tã o p a re c e q u e q u a n d o e le e s ta v a p re s te s a e n s in o s , fic a r ia m eles c o n te n te s c o m o q u e tin h a m o u v id o ? Jesus p ro v o u -o s a
re tira r-s e , h a v ia se m p re u m a a tiv id a d e u m p o u c o m a is a d ia n te , h a v ia f im d e o b s e rv a r ju s ta m e n te isso. ‫ ׳‬Jesus d ese ja va s e r c o n v id a d o p a r a f i c a r · .
sem pre m a is a lg u m a v e rd a d e d o q u e a q u e la a q u c j á h a v ia m c h e g a d o , h a v ia ( B r u c e , in lo c .) .

29 κ α ί π α ρ ε β ιά σ α ν τ ο α ν το ν λ εγ ο ν τες, Μ ε ΐν ο ν μ εθ ' η μ ώ ν, ο τι προς εσ π ερ α ν ε σ τ ίν κ α ί κ ε κ λ ικ ε ν ηόη


η ή μ ερ α . κ α ί ε ίσ ή λ Ο ε ν το ΰ μ ε ΐν α ι σ νν α ύ τ ο ΐς .
24:29: Eles, porém, 0 constrangerem, diiendo: Rca conosco; porque 4 tardo, · já F ic a c o n o s c o se te m to r n a d o a m e n s a g e m d e s te b e lo h in o :
declinou 0 dia. E entro« para ficar cora tios.
·. . . M a s eles o c o n s tra n g e ra m . «Esse é o e fe ito c o n s ta n te d a d o u t r in a d e * ★ ★
C ris to : o n d e q u e r q u e seja s e n tid o , 0 seu A u to r , o e te rn a m e n te b e n d ito
Jesus, é c o n v id a d o a p e rm a n e c e r n o c o ra ç ã o · ( A d a m C la r k e , in lo c .) . A Fica comigo, desce depressa a escura noite;
A s trevas se aprofundam ; Senhor, fica comigo;
n a rra tiv a n ã o fo rn e c e q u a lq u e r ra z ã o p a ra a v ia g e m d o s d is c íp u lo s a té à Quando falham outras ajudas, e o consolo foge,
a ldeia d e E m a ú s ; m a s d e ve m o s e n te n d e r, e v id e n te m e n te , q u c o m o tiv o A ju d a dos desamparados, o hl fica comigo.
disso, s im p le s m e n te , é q u e a li m o ra v a m , e e s ta v a m v o lta n d o p a r a ca sa. A l i
R ápido se aproxim a o fim da breve vida;
c o n ta v a m c o m p ro v is õ e s , e c o n v id a ra m Jesus a c o m p a r tilh a r das m e sm as. Já O jú b ilo terreno dim inui, sua glória passa;
se a p r o x im a v a a n o it e , e l e m b r a r a m - l h e q u e n à o p o d e r i a p r o s s e g u ir a M udança e decadência em tudo vejo ao m eu redor;
jo rn a d a n a e s c u rid ã o d a n o ite ( v e r G ê n . 1 9 :2 ,3 c J u i. 1 9 :9 ). ô tu, que nâo m udas, fica com igo/
E le s o c o n s t r a n g e r a m . p a l a v r a essa q u e se d e r iv a d e u m v e r b o c o m
Tua presença quero, a cada instante do dia:
s ig n if ic a d o , fr e q ü e n t e m e n t e u t i l i z a d o p a r a e x p r e s s a r a f o r ç a f í s ic a Só a tua graça pode anular o poder do tentador.
(c o n fo rm e a p a re ce , co m fre q ü ê n c ia , n o s e s c rito s d e P o líb io e n a L X X ) . Quem. senão tu, poderia guiar-m e e ficar com igoí
Neste caso h o u v e in s is tê n c ia d a p a r te d e le s, e m b o ra p o r m e io d e p a la v ra s N a nuvem ou no sol, o h ! fica comigo.
corteses. « A p ro v e ita ra m a o m á x im o a d e s c u lp a d o a v a n ç o d a h o r a , o q u c M ostra-m e tua crtu, a n te m eus olhos que se fecham.
n à o c r a . p o r é m , a s u a r a z ã o p r in c i p a l » . ( B r u c e . i n l o c . ) . A n t e s p e la Brilha na tristeza, e m ostra-m e o s céus:
c o n s t r iç ã o d c u m p r o f u n d o d e s e jo , e a h o s p i t a l id a d e d e u m a v id a q u e Irrom pe a m anhã do céu, e as som bras terrenas fogem
reconhece a si m e sm a c o m o h ó sp e d e , e n â o c o m o a n f it r iã , e m su a p r ó p r ia Na vida ou na morte, Senhor, fica comigo!
casa. E fo i e n tà o q u e ele se d e u a co n h e ce r. ( H .F . L v te )
242 LUCAS
O u tr o b o lo h in o q ue te m ch egado a té n ós, baseado □este te x to , é:
F ic a c o m ig o , j á é ta rd e , o d ia está avan ça d o, F ic a c o m ig o , j á é ta rd e . A n d a h o je c o m ig o .
Caem a s so m bra s d a n o ite , a n o ite se a p ro x im a , M e u coração em m im a rde . a c o m u n g a r c o n tig o .
E m m eu coração, um hóspede q u e rid o , fic a em m eu la r, T u a s p a la v ra s encheram m in h a a lm a e m e co n se rva m p e rto .
O h ! S a lva d o r, passa a n o ite c o m ig o , j á é tard e . O h, S a lv a d o r, fic a esta n o ite c o m ig o , j á é tard e .

· A c o n v e rs a d ir ig id a p o r C r is to e ra tã o atrativa, e o s seus d is c u rs o s e ra m e x tre m a m e n te a c o n tin u a ç ã o e m s u a p re s e n ç a , e m b o ra e le lh e s parecesse


tã o c e le s t ia is e i n s t r u t i v o s , t à o d o c e s e d e le it o s o s , t à o p o d e r o s o s e u m m e r o e s tra n h o » . ( J o h n G U I, in loc.).
c o m o v e d o r e s , q u e n ã o p o d ia m s u p o r t a r a s e p a r a ç ã o , m a s d e s e ja v a m

30 καί ε γ ε ν ε τ ο εν τ ώ κ α τα κ λ ιθ ή ν α ι α ύ το ν μ ε τ ' α υ τώ ν λα β ώ ν το ν ά ρ το ν ε ύ λ ό γ η σ ε ν κο.ί κ λ ά σ α ς επ εδίδο υ


α ύ το ΐς 30 ‫׳‬ L k 22.19 3 ° Μ " «‫ ]׳«"»־י׳יג‬omO d e s y ‫ | *״‬τ ο ν ] om D sa | χ λ α σ α τ] om ‫ מ‬d
24:30: EsImhU com ele! à mesa, tomo« 0 põo a 0 abonçaoe; t , partinõe-o, h o deva.
2 4 :3 0 ,3 1

31 α ύ τώ ν δε δ ιη ν ο ιχ β η σ α ν o i ο φ θ α λμ ο ί κ α ί εττέγνω σ α ν α ύ τ ό ν κα ί α ύ τό ς ά φ α ν το ς .ε γ ε ν ε τ ο ά π * α ύ τώ ν .
3 1 α ν τω ν δ* Scrçi‫׳‬. ο* οφθ.] λαβον 7 ω ν 5« α ν τω ν το ν ά ρ το ν α π α υ τό ν ψ Ό ίγ η σ α ν 01 οφβ. α ιη ω ν Π c de (O r)

24:31: Àbrirum-se-lhes entõo 01 ofcos, · 0 reconheceram; nisto ale desapareceu de e s c la re c e r este v e rs íc u lo . N o s vss. 4 2 e 4 3 v e rific a m o s q u e e le c o m e u , e isso
p o d c in d ic a r a lg u m a e spé cie d e s u b s tâ n c ia fís ic a . D is s o c o n c lu ím o s q u e ele
«...mas tomando...pão....... N a tu ra lm e n te q u e re c o n h e c e m o s q u e as esta va tr a n s fo r m a d o , e ra a g o ra im o r t a l, te n d o e n tr a d o e m u m n ív e l m ais
ações— a q u i d e s c rita s — fo r a m as m e s m a s e m p re g a d a s p o r Jesus, tà o p o u c o s e le v a d o d a e x is t ê n c ia , e m b o r a t a m b c m lh e fo s s e p o s s ív e l e n t r a r
d ia s a n te s , d u r a n te a c e le b ra ç ã o d a ú lt im a ce ia , q u e se to m o u u m a das e m c o m u n ic a ç ã o c o m o n ív e l te rre n o . E essa c o m u n ic a ç ã o a s s u m iu diversas
o rd e n a n ç a s o u r itu a is d a ig r e ja c ris tà . A lin g u a g e m a q u i e m p re g a d a c p o r fo rm a s e s tra n h a s , a in d a q u e p e r fe ita m e n te tangíveis.
d e m a is solene p a ra ser c o m p re e n d id a c o m o a d e s c riç ã o d e u m a re fe iç ã o N ã o n e c e s s ita m o s p o s tu la r d u a s tra d iç õ e s s o b re a re s s u rre iç à o ‫ ״‬um a
o r d in á r ia , e m b o ra a o c a s iã o d o p a r t ir d o p à o te n h a c o m e ç a d o s im p le s m e n te c o rp ó rc a , e a o u t r a to ta lm e n te e s p ir itu a l— a f im d e e x p lic a r esses d ife re n te s
c o m o ta l, e n a d a m a is . M a s Jesus tir o u p ro v e ito d a o p o r tu n id a d e p a ra fa z e r tip o s d e a p a r iç ã o p o r p a r te d e Jesus. Sc s o u b é sse m os q u a l a v e rd a d e ira
d a o c a s iã o m u it o m a is d o q u e isso, p o r m e io d e su a p re s e n ç a e d e suas ações. n a tu re z a d e s u a re s s u rre iç ã o fís ic a , s a b e ría m o s q u a l a re s p o s ta p a ra a
A d e s p e ito d a a u s ê n c ia d c v in h o , b e m c o m o d e o u tra s c o n d iç õ e s , o C r is to q u e s tã o dessas d iv e rs a s e v a rie g a d a s a p a riç õ e s d o S e n h o r. ( V e r as n o ta s , cm
re s s u rre c to fo i o a n f it r iã o d a q u e le s d o is d is c íp u lo s n a e u c a ris tia . O h ó s p e d e M a t. 2 8 :9 . a c e rc a d a s d iv e rs a s a p a riç õ e s d c Jesus, a pó s a sua re s s u rre iç ã o ).
a s s u m iu 0 p a p e l d e a n f it r ià o . e m casa a lh e ia . C o m m a n e ira s e s tra n h a s , e E ra z o á v e l p e n s a rm o s q u e Jesus e n tr o u c m estágios diversos de g lo rific a ç ã o ,
p r e fe rin d o as b ê n çà o s q u e a c o m p a n h a ra m a re fe iç ã o , e le se fo i id e n tific a n d o c u jo p o n to m a is a lto fo i a su a ascen sã o à p re s e n ç a d e D e u s P a i. E-nas
le n ta m e n te p a ra eles. F ic a r a m a o b s e rv á -lo c o m o lh o s ansio so s, p o is as suas im p o s s ív e l p e n s a r q u e n e n h u m a o u t r a tr a n s fo r m a ç ã o te v e lu g a r d e p o is disso,
m a n e ira s lh e s p a re c ia m fa m ilia r e s , c o m o ta m b é m a su a o ra ç ã o , a s u a v o z ,· p o is e n tã o é q u e e le fo i v e rd a d e ira m e n te g lo r ific a d o . A s u a n a tu re z a tem
os seus m o d o s , g ra c io s o s . E e n tà o . r e p e n tin a m e n te , re c o n h e c e ra m -n o ! E r a o a s s u m id o e xpre ssõ e s m a g n ific e n te s e p ro p o rç õ e s c e le s tia is e m g r a u e x tre m o ,
S e n h o r. U m m ilh a r de p e n s a m e n to s se a v o lu m a e m suas m e n te s ; p e n s a m n a e será d c a c o rd o c o m essa n a tu re z a f in a l q u e se rem o s tr a n s fo rm a d o s . ( V e r as
h is tó r ia d a s m u lh e re s e d o tú m u lo va z io ; le m b ra m -s e d a h is tó r ia d e P e d ro e n o ta s c m R o m . 8 :2 9 e E fé . 3 :1 9 ) . D e q u e m a n e ir a essa n a tu re z a d iv in a do
João, e de c o m o e n c o n tra ra m a pe n a s fa ix a s de p a n o va zia s, n o s e p u lc ro , n ã o S e n h o r Jesus, re s s u s c ita d o , d ife r e d a n a tu re z a d c D e u s P a i, n ã o te m o s m eios
p o d e n d o v e r Jesus. E a ssim se nd o , fix a r a m os seus o lh o s c m Jesus, e dessa de s a b e r. M a s h a v e re m o s de c o m p a r tilh a r p le n a m e n te d a n a tu re z a do
m a n e ira p u d e ra m re c o n h e c ê -lo , p o r q u a n to n in g u é m h a v ia s e m e lh a n te a ele. S e n h o r re s s u rre c to . e essa é a m e n s a g e m m a is p r o fu n d a c m a is e le v a d a do
E q u a n d o e sta va m p reste s a a b ra ç á -lo , o u d e o u t r a m a n e ir a se a p ro n ta v a m e v a n g e lh o . P o r q u a n to o e v a n g e lh o n à o c o n s is te m e ra m e n te d a m e n s a g e m do
p a ra e x p re s s a r seu re c o n h e c im e n to c a m o r , s u b ita m e n te e le d e sa p a re ce u de p e rd ã o d o s p e c a d o s c d a m u d a n ç a d e e n d e re ç o p a r a o c é u . M a s consiste,
suas v is ta s . E le n ã o p a r t iu , m a s s im p le s m e n te d e s a p a re c e u . D e s a p a re c e u , p r in c ip a lm e n te , d e u m a p r o f u n d a a lte ra ç ã o n a n a tu re z a d o r e d im id o , em
sem te r-s e r e tir a d o dele s; m a s fic o u in s ta n ta n e a m e n te in v is ív e l, e fo i-s e . q u e e le h a v e r á d e c o m p a r t i l h a r e d e p a r t i c i p a r d a v i d a d iv i n a , p o r
Só p o d e m o s fa z e r c o iy c tu ra s a re s p e ito d a n a tu re z a d c seu se r q u a n d o in te r m é d io d e Jesus C r is to . V e r I I P e d . 1:4.
c o m p re e n d e m o s q u e e le p o s s u ía ta is p o d e re s . O s vvs. 3 9 e 4 0 m o s tra m « ...n ã o p a r a d a r a e n te n d e r q u e e le se to m o u in v is ív e l p a r a e les, m a s para
q u e e le p o s s u ía a lg u m a espécie d e fo r m a corpórea, m a s à b ase d is s o n ão d a r a e n te n d e r, a lé m desse d e s a p a re c im e n to s o b r e n a tu r a l, u m a re m oção
p o d e m o s o b t e r q u a is q u e r p o r m e n o r e s i n f o r m a t i v o s q u e n o s a ju d e m a re a l e o b je tiv a p a r a lo n g e deles». ( A l f o r d , in loc.).

32 κ α ί ε ίπ α ν π ρός ά λλη λο υ ς, Ο ύ χ ί η κ α ρ δ ία η μ ώ ν κ α ιο μ ε ν η ήν [ε ν η μ ΐν ] ώ ς ελ ά λ ει η μ ΐν * εν τη όδώ , ώς

δ ΐη ν ο ίγ ε ν η μ ΐν τά ς γρ α φ ά ς ; * 0*0/* 0 ‫ * « ]ןר‬α λ υ μ μ ο η D d {c j. H e b . 12 . 18 ) : c x c c c a tu m c : o p tu s u m / : e x te r m in a tu m e : g ra v a tu m ly
* 32 |<‘ | iv ή μ ίν òn i \ à \ u ήμΐν ‫( א‬Λ ίλά.\η<τ«■/ (Κ ίΧάΧη) I. I* \ \ I *yi ‫»■« ' “י '·־״־‬μ«·1■· nrm e th IJiiUfssaiun O iie ^ n " ,tf
ώ ϊ έ λ ά λ « >)μΐ»‫ ־‬r* 1J D
X Λ » I I Ψ 011‫וי‬1/ ‫ י‬/ ' * 2‫ א‬Μ 505 7U0 892 1011)"« 1071 107» 11« 121« 1230 1241 ‫ י‬tt ‫־‬1 »!‫ ·<־‬OrÍKCii tf' iv ήμιν Cn iX àX ti it * ‫ ״‬Vg ,í iv ή μ ιν l‫ ״‬il·■ * " , '·‫ *׳‬$ outit
1242 1253 134-1 13115 )5411 10411 214« 2174 liift U r i (<«<"‫ ־‬νμ ϊν...ναϊ») i t ' it‫ ^ · ׳‬V l"
A palavra καιομένη parccc ter d ad o dificuldades aos copistas. A form a dc D gr ην ήμών κεκαλυμμένη («Nosso coração nâo
estava velado...?») parece ter-sc derivado dc II Cor. 3:14-16, As antigas versões oferecem grande variedade d e formas: entre os
manuscritos em Latim A ntigo, excaecatum (itc) c optusum ( it1) parecem subentender πεττηρωμένη («ccgado» ou 7rεττωρωμένη
—«endurecido»); m enos óbvia q u an to à sua origem é a form a do it* , exterminatum («destruídos»), em bora possa tratar-se dc
um erro escribal para exterritum («aterrorizado»).
O Siríaco A ntigo (Sinaítico c C urctoniano) c a versão P cshitto dizem «Nosso coração nâo estava pesado... ?»(1) com o tam bcm 0
faz a vcrsâo arm ênia, as harm onias árabe e persa c u m m anuscrito da versão saídica. Essa form a parece subentender βραδεία no
grego, provavelm ente com base no vs. 25, ώ ανόητοι καί βραδείς τη Kupòíç. του ττιστεύειν. Os dem ais manuscritos saidicos
dizem , «Não é então q u e nossos corações estavam cobertos para nós...?» Mas c a idéia d c «qucimar-sc», confirm ado pela
esmagadora m aioria dos testem unhos, c o term o q u e m elhor sc coaduna com o contexto.
Embora ρ75 B D geó O rígcncs sc unam em apoio à form a mais breve, a comissão relutou em om itir inteiram ente as
palavras έν ή μ ΐν , cm face da possibilidade de copistas terem -nas apagado com o supérfluas ao contexto. Julgou-se m elhor, pois
retê-las no texto, mas entre colchetes, indicando dúvidas q u an to a seu direito de pcrm ancccr aqui.
1. N o s iría c o , a d ife re n ç a e n tre as p a la v ra s «pesado» o « q u e im a n d o » é a penas a q u e s tfto d a p osiçà o d e u m p o n to ; a p rim e ir a é i m ! e a s e gu n d a, ‫ ט ״ ג‬.

24:32: E disseram am para 0 oatro: Porventura nâo sa nos atrasava 0 coroçõo, d c s o f r e r a f i m d e r e c e b e r a g l ó r i a r e s u l t a n t e ) . A d ú v i d a d e le s , e sua
qvando pelo caminho nos foiava, e qvando nos abria as Escrituras? re m o ç ã o , fo i e x p e riê n c ia c o m u m à c o m u n id a d e c r is tã in t e ir a , e é p o r esse
* ...P o r v e n tu r a n ã o n o s a r d ia 0 c o r a ç ã o ...? ·. A tra d u ç ã o e m p o rtu g u ê s m o tiv o q ue a h is t ó r ia fo i n a r r a d a c o m ta n to c u id a d o » . ( B ru c e , in loc.).
A A , c m c o n tra s te c o m o u tra s , n este p o n to , n à o ig n o r a o te m p o im p e r fe ito ·S e a lg u é m in d a g a s s e d o s d is c í p u l o s d e E m a ú s se e le s h a v ia m
d o o r ig in a l g re g o . E le s fa la v a m d e a lg o q u e esta va e m p ro ce sso . P o r isso é e x p e r im e n t a d o u m affectusgaudii ( d c a le g r ia ) , spei ( d e e s p e ra n ç a ).
q u e e n c o n tra m o s n e sta p assagem trê s v e rb o s n o te m p o im p e r fe ito - * ‫־‬ar<fta, desisderii ( d e s e jo o u a n e lo ) o u amoris ( d c a m o r ) , e m t o r n o d o q u e os
·fa la v a » e « e x p u n h a » . V e m o s 0 u s o dessa m e s m a m e tá fo ra e m S a l. 3 9 :3 e Je r. e x p o s ito re s tê m d is p u ta d o , p ro v a v e lm e n te n à o p o d e r ia m te r d a d o um a
2 0 :9 . · . . . o c o ra ç à o lh e s a r d ia é b e la e x p re s s ã o d o e fe ito e m o c io n a l d a n ova re s p o s ta s a tis fa tó r ia . O q u e n o s b a s ta é q u e te r ia m e x p re s s a d o u m sentido
v e r d a d e q u e lh e s r a ia v a n a m e n t e . . . O s s e u s c o r a ç õ e s c o m e ç a r a m a d o m in a n te e in d e fin iv c l, n o c a m in h o , q u a n d o r c c c b ia m as in s tru ç õ e s do
r e q u e im a r , e n q u a n t o o e s t r a n h o lh e s e x p u n h a as E s c r i t u r a s , e e le s s e n h o r ; e q u e d e v e r ia m t e r r e c o n h e c id o a o S e n h o r e m fa c e dessas
c o n tin u a v a m a rd e n d o , e m c h a m a s c a d a vez m a is v iv id a s , a o m e s m o te m p o e x p la n a ç õ e s , d e ta l m a n e ir a q u e a g o ra se m d ú v id a lh e s p a re c ia fe n ô m e n o in-
q u e e le p ro s s e g u ia ...e ra o c o ra ç ã o , re s s e q u id o p e la tr ib u la ç â o . q u e a s s im c o m p re e n s ív e l q u e n ã o tive ssem a b e r to os o lh o s p a r a essa re a lid a d e naquela
a r d ia . Esse r e q u e im a r d o c o ra ç ã o , e x p e r im e n ta d o p e lo s d o is d is c íp u lo s , fo i o c a s iã o . F o i u m b o m s in a l d c seu d e s e n v o lv im e n to e s p ir itu a l a m e m ó ria que
típ ic o d a e x p e riê n c ia d a ig re ja p r im it iv a in t e ir a , q u a n d o c o m p re e n d e u a lh e s v e io à m e n te n a q u e le m o m e n to — n à o 0 p a r t ir d o p à o , m a s a explicação
ch a v e d o s s o frim e n to s d e Jesus ( is to é , q u a n d o c o m p re e n d e u q u e Jesus teve d a s E s c ritu ra s » . ( L a n g e , in loc.).
LUCAS 243
* . . . is s o m c f o i n o c o r a ç à o c o m o fo g o a r d e n t e , e n c e r r a d o n o s m e u s a q u e c e ra m e a r d e r a m d e n tr o d e le s ; to rn a ra m -s e fe rv o ro s o s d e e s p írito , c
ossos...· (J e r. 2 0 :9 ). ·E s b ra s e o u -s e -m e n o p e ito o c o ra ç à o ; e n q u a n to eu seus a fe to s fo r a m e le v a d o s e a q u e c id o s ; e n c o n tr a r a m a p a la v ra q u c lhes
m e d ita v a a te o u -s e o f o g o . . . » ( S a l. 3 9 : 3 ) . · E as p a la v r a s d e le f o r a m p a re c ia u m fo g o a rd e n te c m seu p e ito ; e a g o ra s a b ia m u m p o u c o o q u e
p ro fe rid a s c o m ta l e v id ê n c ia , p o d e r e d o ç u ra , q u e se d e ix a ra m a r r e b a ta r p o r s ig n ific a ser b a tiz a d o c o m fo g o . q u e p e rte n c e p e c u lia r m e n te a C r is to , q u e é
elas: suas m e nte s fic a ra m irr a d ia d a s d e ra io s d e lu z d iv in a ; seus co ra çõ e s se q u e m a d m in is tr a ta l b a tis m o » . ( J o h n G i l l . in lo c .) .
2 4 :3 3 .3 4

33 κ α ί ά ν α σ τά ν τες avrfj ri} atpq. υ π ό σ τρ εφ α ν ε ις 'Ι ε ρ ο υ σ α λ ή μ , κ α ι ευ ρ ον 7/ θ ρ ο ι σ μ ε ν ο υ ς το υ ς ενδ εκα κ α ί


το υ ς συν α υ τ ο ις , 33 α νασ τα ^τ€ς] a d d λυ π ο ν μ β ν α D c d e iA
24:33: I no mesma hora levantaram-se e voltaram para Jerusalém, e encontroram reunidos os onie e os qae estavam com eles.

34 λ έγ ο ν τα ς ο τ ι‫ ״‬ό ν τω ς ή γ ερ θ η 6 κ ύ ρ ιο ς κ α ι ώ φ θ η Σ ίμ ω ν ι. 31 ·‫ ·( ׳‬Indirect: WH Bor Nw? BF* TT $ *dlruet: TR N<6’ AV RV ASV RSV NEB
7m I.u tb .Iw S **
3« 1 Cnr ΙΑ.*-5
Quem são aqueles quc deram a notícia: «O Senhor aparcccu deveras, c aparcccu a Simão!*? Segundo a form a λέ-γοντας,
confirm ad a p o r to d o s os te s te m u n h o s , e x c e to o có d e x B ezae, fo ra m os o n z e c a q u e le s q u c e sta v a m com
eles [tovs ενδεκα καί τούτ συν αύτοΐς, \éyovras . . .). M as, p o r u m e rro d c tra n sc riç ã o , D d iz \ é 701‫ ׳‬t 6s, o q u e
concorda com o sujeito de ευρον, i.e ., os dois viajantes quc tinham acabado de regressar dc Emaús.
24:34: os quais (filiam: Realmente o Senhor ressurgiu, e apareceu a Simào. ^ _. , · ^ _ t _ ^ ,‫י‬ . ■ _ .
·...le v a n ta n d o -s e v o lta ra m p a r a J e r u s a lé m ...* C e rta m e n te a g o ra já e ra e s p a lh a d o a n o tíc ia desse e n c o n tr o , c o m to d o s os seus d e ta lh e s . M a s n à o .
bem ta rd e . p o s to q u e o e n c o n tro d o s d is c íp u lo s de E m a ú s c o m o S e n h o r p o is a f ir m a r q u c ele e sta va re a lm e n te re s s u rre c to e ra b a s ta n te , c P e d ro teve
Jesus teve lu g a r q u a n d o já e s c u re c ia . P o ré m , a p e sa r d isso , v ia ja r a m c e rc a de a v id a i n t e i r a p a r a p r o v a r a s u a p r o f u n d a c o n v ic ç ã o d a v e r d a d e d e ssa
onze a do/.e q u ilô m e tro s de v o lta a J e ru s a lé m , a nsiosos p o r n a r r a r a sua d e c la r a ç ã o . N a s h o r a s n e g r a s , c m o u t r o s m o m c r .to s d c d e s e s p e r o e de
experiência e x tre m a m e n te in c o m u m . A o c h e g a re m , sem d ú v id a o u v ir a m a p e rig o , e n a h o ra d e s u a e x c r u c ia n tc m o r te p o r c ru c ific a ç ã o , a m e m ó ria
h istó ria d o a p a re c im e n to d c Jesus a P e d ro , d a b o ca d o p r ó p r io P e d ro ; c d a q u e le a p a re c im e n to d o S e n h o r re s s u rre c to deve te r s e rv id o de g ra n d e
assim n ào tro u x e ra m q u a is q u e r n o tíc ia s n o va s n o to c a n te a o a p a re c im e n to c o n s o lo e u m m o t iv o d e f o r ç a p a r a P e d r o . H o u v e a in d a u m o u t r o
de Jesus aos a p ó s to lo s . C o n t u d o , t i n h a m a s u a p r ó p r i a h is t ó r i a d c a p a re c im e n to d e Jesus a P e d ro , q u e fo i m u it o s ig n ific a tiv o , e m b o ra ele
apa re cim en to de Jesus, d o ta d a d c u m c n c a n to to d o e s p e c ia l; c a n e la v a m p o r estivesse n a p re s e n ç a d o s d e m a is a p ó s to lo s . Isso o c o rre u às m a rg e n s d o la g o
que todos ouvissem a n a rra tiv a . de T ib e ría d e s . e a li fo i n o v a m e n te in v e s tid o e m seus p o d e re s a p o s tó lic o s e
O vs. 34 re fle te a m e sm a tr a d iç à o q u e e n c o n tra m o s em I C o r . 1 5 :5 . q u e é e m s u a m is s à o a p o s t ó lic a . S o b r e is s o o a p ó s t o lo J o ã o f a la n o c a p í t u l o
um re fle x o d c u m d o s p r im e iro s c ô m p u to s d o s a p a re c im e n to s de Jesus, após v ig é s im o p r im e ir o d o e v a n g e lh o q u e te m o seu n om e .
a sua re s s u rre iç ã o , p o s to q u c os p r im e ir o s e s c rito s d o a p ó s to lo P a u lo sào D e u s n o s leva fa c c a fa c c c o m a v id a e te rn a , p o r q u a n to d e v e m o s e n te n d e r
mais a n tig o s q u c os e v a n g e lh o s e m c irc u la ç ã o , r e fle tin d o a tra d iç ã o c ris tã q u c sc o S e n h o r J e s u s p ô d e s o b r e v iv e r à m o r t e , e n t à o o u t r o s h o m e n s
antiga em suas fo rm a s m a is p r im itiv a s . ta m b c m tê m esse d e s tin o . Jesus m o s tro u -s e , d a n d o m u ita s p ro v a s p o s itiv a s
·O que a c o n te ce u n a P a le s tin a , n a q u e la n o ite d e p ásco a , fo i o selo d e d e q u c e s ta v a n o v a m e n te v iv o , a m u it a s p e s s o a s . E le d e m o n s t r o u a
Deus em tu d o q u e o c o rre ra desde B e lé m até o C a lv á r io : é o s in a l d e u m lá p is im o r ta lid a d e c m su a p r ó p r ia pessoa, d c c la ra n d o -s c o a u t o r dessa v id a n o
a z u l (a c a n c e la r t u d o q u a n t o n ã o e s tiv e s s e d e c o n f o r m i d a d e c o m as caso d c to d o s os h om e n s.
re a lid a d e s e s p i r i t u a is ) . D e u s e s ta v a e d i t a n d o a s u a p r ó p r i a h is t ó r i a ,
totalm ente a n o ta d a , d ig a m o s a ssim , c o m obse rva çõ es fe ita s !)e las suas D e ix e o p re s e n te aos cães e a o s m a c a c o s .1
próprias m ã os! O e v a n g e lh o c r ls tfto ja m a is e n ch e a b o c a d e p ó . A p ó s a O h o m e m , te m a e te rn id a d e .
P rim e ira G ra n d e G u e rr a , pessoas d o ta d a s d c s a b e d o ria rira m ·s e d o m o d o ( R o b c r t B r o w n in g )
como C le m c n c e a u e L lo y d G e o rg e fiz e ra m 0 p re s id e n te W ils o n p a re c e r u m
A M e n s a g e m D a R e s s u rre iç ã o
to lo c m V e r s a lh e s . M a s n ã o f o i e s s a a d i f i c u l d a d e d c V e r s a lh e s . A
d ific u ld a d e o c o rrid a em V e rs a lh e s fo i a m e sm a d if ic u ld a d c q u c os h o m e n s 1. S ig n ific a a nossa u n iã o e s p ir itu a l c o m C r is to , u m a s p e c to d a d o u tr in a
e n c o n tra ra m n o C a lv á rio . O s h o m e n s te n ta ra m fa z e r D e u s p a rc c c r u m to lo ! d o b a tis m o e s p ir itu a l. V e r n o ta s c o m p le ta s c m R o m . 6 :3 s o b re este a s s u n to .
0 m o v im e n to d a v id a c o rre e m d ire ç à o a o e v a n g e lh o , e n ã o p a ra lo n g e d e le , 2. A re s s u rre iç ã o te m p r o fu n d a s im p lic a ç õ e s é tic a s . V e r C o l. 3 :1 e ss.
até m esm o q u a n d o a h u m a n id a d e lh e v o lta as co sta s. O p ro p ó s ito s a lv a d o r 3 . S o b re a n a tu re z a d o c o r p o re s s u rre c to . v e r I C o r . 15:20.
de Deus p a ira p o r c im a de to d o os caos q u e nós m esm os e stabelecem os». * * *
(Paul S cherer, in lo c .) .
O S e n h o r Jesus a p a rc c c u a P e d ro (o q u c n o s é re la ta d o e x c lu s iv a m e n te p o r U m a ilu s tr a ç ã o s o b re o q u c p o d e a c o n tc c c r, q u a n d o os h o m e n s a b rig a m
Lucas e p o r P a u lo ) , e v id e n t e m e n t e o p r i m e i r o h o m e m a v ê - lo a p ó s a n a p r ó p r ia a lm a a g ra n d e z a d c D e u s c o ,p a r a s e m p re ', e a s s im v iv e m , nos é
ressurreição, e m b o ra a lg u m a s m u lh e re s tive ssem re c e b id o a n te s d c lc esse fo rn e c id a p e la c x p c r iê n c ia d c u m c a p itã o d a m a r in h a h o la n d e s a , q u e p o r
notável p riv ilé g io . D o m in a d o p e lo m e d o , P e d ro sc o c u lta ra . F o i im p e lid o a a caso tin h a seu n a v io a n c o ra d o n o p o r t o d c N o v a Io r q u e q u a n d o a c id a d e de
isso p e lo t e m o r , p e lo d e s e s p e ro . P r o v a v e lm c n t c v a g u e a r a p e la c id a d e , K o te rd à fo i b o m b a rd e a d a p e la a v ia ç ã o d c H it ic r c fo i d e ix a d a c m ru ín a s
desesperado, e sm a g a d o in te r n a m e n te , p r o c u r a n d o u m lu g a r s o litá r io , q u c o c o m p le ta s . A fa m ília desse c a p itã o sc e n c o n tra v a nessa c id a d c . F a la n d o a
ajudasse a a ju s ta r-s e às h o rre n d a s c irc u n s tâ n c ia s d a q u e le s d ia s n e g ro s . Ê u m m in is tr o d o e v a n g e lh o a p ó s c e rta re u n iã o , a o c o n ta r a h is tó r ia , c a iu c m
possível q u c e le tivesse v is ita d o a lo c a lid a d c d o s e p u lc ro p o r m a is d c u m a u m m o n ó lo g o c o m ele m e s m o , e fo i o u v id o a s u s s u rra r: ·D e u s . a ju d a - m c a
vez, e p ro v a v e lm e n te esta va v o lta n d o d e u m a dessas v is ita s . ( V e r o vs. 12 n à o o d ia r . D á a tu a o rie n ta ç ã o à q u e le s q u e g o v e rn a m . V e n h a o te u re in o .
deste c a p itu lo d o e v a n g e lh o de L u c a s , p a ra le lo a o tre c h o de Jo à o 2 0 :2 · 10). Já C u id a d e m in h a e s p o s a e d e m e u m e n in o , ·\ n t e s d e s e r e m m e u s . j á
ouvira a h is tó ria d o tú m u lo v a z io , e a g o ra in d a g a v a de si m e s m o o q u e te ria p e r te n c ia m a t i . E s tà o e m tu a s m ã o s . S eja fe ita a tu a v o n ta d e ·. E e n tà o ,
acontecido a Jesus. E s ta ria e le re a lm e n te re ssu scita d o ? as m u lh e re s e s ta ria m f a l a n d o c o m m a is v a g a r e d e ix a n d o s a ir c a d a s e n t e n ç a e m v e r d a d e ir a
h is té ric a s ? c m q u e p o d e r ia a lg u é m a c r e d i t a r , n a q u e le s in s t a n t e s de a g o n ia , c o n tin u o u : « O ro e m fa v o r d c H it le r . E le exerce g ra n d e p o d e r so bre
tu rb ilh ã o m e n ta l? D u r a n te essa o ca siã o , o u p o u c o d e p o is , re p e n tin a m e n te , as v id a s d o s h o m e n s . G u ia - o . A ju d a - m e a n à o o d iá - lo . E a ju d a -m e a ser
tal co m o su ced e ra n o caso das m u lh e re s , o S e n h o r ta m b é m a p a re c e u a s in c e ro n is s o , D e u s . A m é m » . A h is t ó r ia d a re s s u rre iç ã o d e C r is to , e a v id a
Pedro. q u c e la n o s tr a n s m ite , c q u c p o s s ib ilita tã o g r a n d : tr a n s fo rm a ç ã o n a a lm a . a
O que a con tece u nessa o ca siã o , c o q u c fo i d ito e n tre os d o is , n in g u é m p o n to d c u m h o m e m o r a r c m p r o l d c u m o d io s o d e s tr u id o r d c vida s? S im , 0
pode saber; c o n tu d o , n à o p o d e m o s d e ix a r d c c r c r q u c h o u ve a lg u m d e p ó s ito h o m e m <juc p o s s u i o p a r a s e m p re c n c h c o m u n d o d e e s p e ra n ç a n o to c a n te ao
sagrado, d a d o a P e d ro p e lo S e n h o r, p o is d e o u t r o m o d o c e rta m e n te e le te ria t r iu n f o f in a l d o b e m .

35 κα ί αΰτοι ε ξ -η γ ο ΰ ν το rà ev T 7j όδώ κ α ί ώ ς εγνώ σ θ τ) α ύ τ ο ΐς εν ττ! κ λ ά σ ε ι το ΰ ά ρ το υ .

24:35: Intèa ·s dois contar·■! o que acontecera no comi a 11e, e coma se h á s fhera n ã o p assa d c u m c o n to , q u e é n a r r a d o e n o v a m e n te c o n ta d o , m a s a o q u e
ceahecer na partir do pão. f a lta u m a e x p e riê n c ia p o s itiv a e a p r ó p r ia v id a . M a s a q u e le s c re n te s h a v ia m
·...c o n ta r a m o q u e lh e s a c o n te c e r a ...· A g o ra c h e g a ra a vez dos d is c íp u lo s v is to c tin h a m c o n v e rs a d o c o m o C r is to v iv o , h o m e m q a e h á b e m p o u ca s
contarem a sua p r ó p r ia h is tó ria . P e d ro j á re la ta ra o q u e tin h a a c o n te c id o h o ra s v e n c e ra a m o r te e a g o ra a n d a v a c m u m a n o v a v id a , te n d o s id o fe ito o
com ele m e sm o; to d o s j á tin h a m o u v id o a n a r ra tiv a c o n ta d a p e la s m u lh e re s . p r im e ir o h o m e m im o r t a l d e D e u s . A q u e le s c re n te s h a v ia m p a ssa d o p o r u m a
A a tm o sfe ra estava c a rre g a d a d e in te n s a e m o ç ã o e de a le g ria . T o d o s d a v a m e x p e riê n c ia q u e p o d ia s o lu c io n a r os p ro b le m a s d a d ú v id a e d o p e c a d o . Jesus
a m á x im a a te n ç ã o a c a d a p a la v ra q u e a li se p r o fe ria . R e la ta ra m a s u a a g o ra e sta va re v e s tid o d c u m a n o v a v id a , p a r t ic ip a n d o d a v id a d o a lto , a
p ró p ria e x p e r iê n c ia ..., c o n fo rm e d iz a tra d u ç ã o d e M o ffa t. N ã o se tra ta v a q u a l, e v e n tu a lm e n te , h a v e rá d c c o n q u is ta r as d ú v id a s e e lim in a r to d o o
óe u m a q u e s tà o d e b e la s p a la v ra s , e m b o ra ta m b é m houvesse desse t ip o de pecado.
b e le za . T a m b é m n à o se t r a t a v a m e r a m e n te d e u m a a p r e s e n ta ç ã o d e O s filó s o fo s e m o ra lis ta s p o d e m p r o c u r a r d is p u ta r a n a tu re z a d o p e c a d o e
argum entos b e m p e n sa d os, e m b o ra estes d e v a m te r o seu d e v id o lu g a r nas d a a lie n a ç ã o e n tre o h o m e m e D e u s . o u sc D e u s e x is te m e s m o o u n à o ; m a ,
conversas. P o r s e m e lh a n te m o d o . n ã o e ra q u e s tà o d e r e p e tir c e rto c re d o o u n in g u é m p o d e d is p u ta r a n e c e s s id a d e d c v itó r ia , de e s p e ra n ç a e d e c e rto
de d e m o n s tra r le a ld a d e a d e te r m in a d a tr a d iç à o e c le s iá s tic a . N à o e sta v a m senso d e d e s tin o . O S e n h o r Jesus tro u x e -n o s a v itó r ia , a e s p e ra n ç a e esse
seguindo c e g a m e n te tra d iç à o a lg u m a , ju d a ic a , c a tó lic a o u p ro te s ta n te , sem s e n s o d e d e s t in o . A q u e le s d is c í p u l o s , p o is , h a v ia m e x p e r im e n t a d o
in v e s tig a ç io e sem in te lig ê n c ia s o b re a m a té ria . M a s c r a a e x p e riê n c ia deles. ju s ta m e n te isso, n a q u e le s m o m e n to s ; c essa c o n tin u a se n d o a nossa g ra n d e
T in h a m e n tra d o em c o n ta c to c o m u m C ris to viv o · c é ju s ta m e n te esse n ecessidade, a té h o je .
elem ento q u e se fa z tã o h o rro ro s a m e n te a u s e n te c m m u it o d o q u e o c o rre L u c a s e m p r e g o u o t e r m o s e m it é c n ic o , p a r t i r o p ã o , q u c v e io a t e r o
hoje em d ia n o c ris tia n is m o . G ra n d e p a rte d o c ris tia n is m o c o n te m p o râ n e o s e n tid o d o r i t o d a c o m u n h ã o o u d a m e sa d o S e n h o r. É b e m p ossíve l q u c essa
244 LUCAS
s ig n ific a ç ã o j á se tivesse im p o s to q u a n d o L u c a s e screveu o seu e v a n g e lh o .
T a m b é m é m u it o s ig n ific a tiv o q u e o s d is c íp u lo s h ou ve sse m re c o n h e c id o a
‫ן‬ '

Jesus q u a n d o d o p a r t ir d o p à o , e n isso te m o s, p e lo m e n o s. u m in d ic io de q u e espécie de a b e r(u ra s o b re n a tu ra l dos o lh o s e s p ir itu a is , a o m e s m o te m p o que


esse r i t o r e p r e s e n ta u m t i p o e s p e c ia l d c c o m u n h ã o c o m o S e n h o r n o s fa z l e m b r a r d c t u d o q u a n t o J e s u s fe7. c f o i , b e m c o m o d o q u e e le
r e s s u r r e c t o . P o r d e t r á s d o r i t o d a c o m u n h à o a v u lt a a id é ia m í s t ic a d a re p re s e n ta p a r a nós.
b . A p a re c im e n to d e C ris to em J e ru sa lé m ·. 2 4 :3 6 -4 3 . ★ ★ ★

A h is tó ria d o a p a re c im e n to d e Je sus, n a e s tra d a p a ra E m a ú s . p o d e « c r p assa va d e u m a h is tó r ia fa n ta s m a g ó ric a .


in te rp re ta d a com o u m a p a re cim e n to n ã o -co rp ó re o : o u . pelo m enos, à base do E x is te m a d m irá v e is s im ila rid a d e s e n tro e s ta n a r r a tiv a e a que se e n c o n tra na
que a li lem os. não som os fo rça d o s a co m p re e n d e r q u e h o u v e u m a p a re cim e n to p rm u g e m de Jo ã o 2 0:1 9-2 9 , e a lg u n s e s tã o c o n v e n c id o s , p o r causa d is s o , que
c o r p ó r e o d e J e s u s , p o is p o d e r ia t e r 8 ia o u m a a p a r iç ã o d e seu e s p i r i t o . O L u c a s re a lm e n te s e rv iu co m o u m a d a s fo n te s in fo r m a tiv a s p a ra o q u a rto
m a te ria l c o n tid o n estes ve rs íc u lo s (36-43) nos a p re se n ta a n a r ra tiv a d e o u tr o e va n g e lh o . Is t o . to d a v ia , n â o 6 p ro v á v e l. O s v s s . 39 e 4 0 (o nd e oe d is c íp u lo s sào
a p a re c im e n to , e te m p o r in t u it o e n s in a r, bem d e fin id a m e n te , u m a re ssu rre içã o c o n v id a d o s a to c a r o a e x a m in a r o c o rp o d e J e s u s I e o v s . 43 (o nd e Jeaus come
c o r p ó r e a . ( Q u a n to a u m s u m á r io d o s a p a r e c im e n to s d e J e s u s , a p ó s a s u a p flo d ia n te d o s d is c íp u lo s ! sào in s tâ n c ia s espe cíficas d e te n ta tiv a s , p o r p arte
re ssurre ição , v e r as n o ta s em M a t. 2 8 :9 ). E s ta n a r ra tiv a , n o e v a n g e lh o d e desse a u to r s a g ra d o , d e c o n v e n c e r nos seus le ito re s d a n a tu re z a lite r a l da
L u c a s , pressupõe q ue o c o rp o de Je sus, q ue fo ra d e p o s ita d o m o rto n o s e p u lc ro , r e s s u r r e iç ã o c o r p ó r e a d e J e s u s . V e r n o t a s s o b r e a n a t u r e z a d o c o r p o da
s a iu v i v o d a li, e q u e e le f o i c o n t e m p la d o p e lo s d is c í p u lo s n e s s e c o r p o re ssu rre içã o em I C o r. 15:20. A re s s u rre iç ã o re s ta u ra à p e rs o n a lid a d e hum ana
re s s u rre c to . L u c a s acresce n ta esta n a rra tiv a a fim de e v it a r q u a lq u e r co n fu s ã o u m c o rp o e s p iritu a liz a d o , n ã o -m a te ria l, p ro v a v e lm e n te to ta lm e n te n fio -a tô m ic o ,
so bre a re a lid a d e , p o rq u a n to c e rto s in d iv íd u o s se m d ú v id a h a v e ria m d e d iz e r e m bo ra p e rfe ita m e n te re a l. E s te c o rp o será o v e íc u lo d a a lm a nas esferas
q u e os d is c íp u lo s to ra m v ítim a s de a lg u m a fo rm a de a lu cin a çã o , o u tin h a m e s p iritu a is .
v is to a lg u m a espécie de fa n ta s m a , o u s e ja . q u e a re ssurre ição d e Jesus nào

36 Τ α ν τ α Se α ν τώ ν λ α λ ο ύ ν τω ν α υ τό ς έ σ τ η ev μ έ σ ω α υ τώ ν κα ι λ έ γ α . α υ το ΐς , Ε ιρ ή ν η ύ μ ΐν 9.
*3 6 !1); uai λ«γ«ι a iro is , ϋμί*· \λπ· Ji> 2 0 .1 » , 2111 ρ ' Ν Λ II ί> ώ ( ΐμ ι, μ v Q oütlofft Γ 1230 1241 1245 it · “ 1·' ‫׳‬ vg η>ύ'· '··** ουρ'‫**"’־‬ n rm
Κ I. X Δ β I I Ψ / ' /'» ! 2 8 «Íffíi· / l/r λ ί γ ι ι ΐ 33 Μύ 7U0 Μ *2 I««· 1 0 1 0 1071 e th κ‫ ■''׳‬D^ιιU»·aron·■‫ ·■י‬Ambrose AUftUirtinc jt κ α ί λ«γ«ι ai 70‫־‬ís, ‘Εγώ
1071» 1106 1210 1242 1344 134*5 Ι-Μΐί ΙΟΙ» 2 1 IX 2 Ι Ϊ 4 /J.yí /■»■‫ <־‬Ρ “‫► '״׳‬yr · co p " ‫"י‬ t i j « , ϋή φοβίίσθί «ι'ρήρη ΐ !(tÂy W o m it I ) it*-' ‫!ת · י· ׳‬.‫י‬.‫‘ ׳‬
Eusebtus ('hryxijuliint A ugustín« C yiií a' A‫׳‬a < λ ί‫ « >׳‬α ϊτ ο ΐί, Kiprçi‫ ^־‬WM***'
3β a irrM 1 σ τη ...α 0 τά ν 1 0 » 10.5

As palavras t y à ε ίμ ι, μ ή φ ο β εΐσ θ ε, ou antes de ειρήνη υ μ ΐν (como em W 579) ou depois (como cm G P it.c vg · —


cop1 arm eth geo D iatessaron“·'·") sem dúvida alguma são um a glosa, talvez derivada dc João 6:20. A
comissão sentiu menos segurança sobre a origem das palavras κα ι Xéyei aúrotç. Ε ιρ ή ν η ύ μ ΐν , que, sendo a forma regular da
saudação semita, bem sc poderiam esperar nessa ocasião. Q uando o trecho é confrontado com João 20:19 ss.levanta-sc a questão:
os dois evangelistas dependeram dc uma tradição comum, ou os copistas expandiram a narrativa lucana, adicionando a saudação
baseada na narrativa joanina? A maioria da comissão, impressionada pela presença de numerosos pontos dc contacto entre Lucas
e João, em suas narrativas sobre a Páscoa e a Paixão, preferiu seguir a preponderância da confirmação externa c reter as palavras no
texto.
24:36: Enquanto ainda folavam nisso, 0 próprio Jesus se opresonlou no meio deles, e
* ★ *
disse-lhes: Paz seja convosco.
- .. .F a la n d o a in d a estas c o u s a s ... Jesus a p a re c e u n o m e io ...» A s p a la v ra s a o m e s m o te m p o . Isso c q u iv a lc a d iz e r q u e u m h o m e m , a in d a v iv o , podc
q u e e s tà o c o n t id a s c m m u it a s t r a d u ç õ e s : « ... e lh e s d is s e : P a z s e ja v ia ja r e m e s p ír ito e r e to m a r a o seu c o rp o . O c o r p o re s s u s c ita d o d e Jesus
c o n v o s c o ...·, a p a re c e m n a m a io r ia d o s m a n u s c rito s a n tig o s , n o q u e são p a re c e te r p o s s u íd o p o d e re s p e rte n c e n te s a essa n a tu re z a . N a tu r a lm e n te que
se gu id os p e la s tra d u ç ò c s Α Λ , A C . A S V . B R . I B . K J . F . Μ . P H e W M (q u e isso p r o v a r ia q u e o seu c o r p o fo r a e s p ir itu a liz a d o , ta l c o m o a a lm a hum ana
as a s s in a la m c o m o d u v id o s a s ). C o n tu d o , essas p a la v ra s sào o m itid a s pela s ( q u a n d o 0 in d iv íd u o a in d a e s tá v iv o s o b re a te r r a ) , é d e n a tu re z a e s p iritu a l.
tra d u ç õ e s R S V , N E e G D . as q u a is seguem o c ó d e x D e m u ita s versões P o d e m o s tà o -s o m e n te im a g in a r q u a l a v e rd a d e ira n a tu re z a dessa substância
la tin a s . M u it o s e ru d ito s a c re d ita m q u e te m o s a q u i o u t r o e x e m p lo d c u m a e s p ir itu a l. D c fa to , a té o m o m e n to n in g u é m sabe o q u e re a lm e n te seja a
n ã o - in te r p o la ç ã o o c id e n ta l, o q u e s ig n ific a q u e o n d e as tra d iç õ e s te x tu a is m a té ria , e a q u ilo q u e s a be m o s a c c rc a d o á to m o é p r o f e r id o a penas com o
in te r p o la r a m a lg u m a in fo rm a ç ã o , a in d a q u e p e q u e n a , a tr a d iç ã o o c id e n ta l c o n c lu s à o ló g ic a , p o r q u a n to re a lm e n te n à o te m o s p e rc e p ç ã o d ire ta do
s e g u iu o te x to m a is a n tig o , d e ix a n d o -o in to c á v e l. ( Q u a n to a o u tro s e x e m p lo s p r ó p r io á to m o .
desse fe n ô m e n o , neste c a p ítu lo , q ue te m s id o e x p a n d id o p o r in tc rp o la ç fte s , O r a , os d is c íp u lo s se h a v ia m tra n c a d o n o c e n á c u lo , p o r m o tiv o de tem or:
a le m d e o u tr o s a c ré s c im o s d e riv a d o s d c passagens p a ra le la s d c o u tro s h a v ia m fe c h a d o 0 m u n d o d o la d o d e fo r a . T in h a m le v a d o c o n s ig o mesmos
e va n g e lh o s , v e r ta m b é m o s vss. 6 ,1 2 ,4 0 ,5 1 e 5 2 ). N à o c p ro v á v e l q u e a a p e n a s u m a d oce m e m ó r ia d o S a lv a d o r, a g o ra d c m is tu r a c o m d ú v id a s e
tr a d iç ã o o c id e n ta l e ste ja c o rr e ta n este ca so, e m b o r a te n h a u m te x to u m d e se sp e ro . C o m o q u e tin h a m ta p a d o os o u v id o s c o m os d ed o s, p o is nada
ta n to m a is a b re v ia d o . A lg u n s e r u d ito s a c h a m q u e a a d iç à o te m s id o to m a d a m a is q u e r ia m o u v ir . E fo i e n tã o q u e su ce d e u a q u e le fa to e x tra o rd in a ria -
p o r e m p r é s tim o p o r m e io d e a s s im ila ç ã o h a r m o n iz a d o ra , à base d o tre c h o de m e n te s ig n ific a tiv o : Jesus v o lto u p a r a e les. O u v ir a m a n a rra ç à o das diversas
Jo ào 2 0 :1 9 , o n d e essas p a la v ra s sào a u tê n tic a s . T a m b é m h á u m a v a ria n te h is tó ria s d e a p a re c im e n to c o m p e rp le x id a d e , p r im e ir a m e n te c o m dúvida,
q u a n to à p a la v r a /e s u f (q u e sc e n c o n tra n o s m ss A E G K M P S U V X , G a m m a , m a s lo g o e m s e g u id a p e r m itin d o q u e seus c o ra ç õ e s a b ra ç a s s e m n ovam ente a
D e lta , L a m b d a e F a m P i) , c q u e a p a re c e so b a fo r m a d e S e n h o r, n o m s H . fé . P o ré m , o fa to m a is s ig n ific a tiv o d c to d o s é q u e Jesus v o lto u a eles. E le sc
P o ré m , os m a n u s c rito s m a is a n tig o s d iz e m , s im p le s m e n te , e le m e s m o . p ô s n o m e io dele s, e o u v ir a m a sua vo z.
(A s s im d iz e m os mss A le p h c B D L , q ue sào p e rfe ita m e n te c o n v in c e n te s ). · O a u to r d o liv r o d c E c le s ia s te s p r o c u r o u - a (a p a z ) p o r to d a e s tra d a que
D essa m a n e ira , o v e rs ic u lo em fo c o . se g u n d o fo i o rig in a lm e n te e s c rito p o r p e rc o rre u , e d e ix o u -n o s o re g is tr o d e suas p e s q u is a s . B u s c o u a p a z nos
L u c a s , p ro v a v e lm e n te d iz ia : « E n q u a n to d iz ia m isso, e le m e s m o a p a re c e u n o p r a z e r e s , e c o m e ç o u a a b o r r e c e r a v id a . B u s c o u a p a z n o tr a b a lh o , e
m e io d e le s ‫ ״‬. E ssa se n te n ça é m a is b re v e , c m e n o s a d o r n a d a ; m a s se m d ú v id a c o m e ç o u a in v e ja r aos m o rto s . B u s c o u a p a z n a s riq u e z a s , m a s ela lhe
é m a is d r a m á tic a . F a la v a m s o b re e les, ra c io c in a v a m , a le g r a v a m - s t u n s c o m e scap o u c o m o o v e n to . B u s c o u a p a z n a s a b e d o ria , m a s n u n c a g o zo u de um
os o u tro s , e x u lta v a m a o o u v ir as d iv e rs a s n a r ra tiv a s s o b re o a p a re c im e n to d o m o m e n t o s e q u e r d e t r a n q ü i l i d a d e : m a s s ó h o u v e la b o r c v e x a m e de
S e n h o r a a lg u n s d e n tre e les. e m b o ra , a té a q u e le in s ta n te , a m a io r ia dos e s p irito » . ( P a u l S c h e re r, in lo c . ) . N o e n ta n to , Jesus v o lto u e lhe s tro u x e paz;
p r e s e n te s a in d a n à o tiv e s s e t i d o o p r i v i l é g i o d e v ê - lo v iv o . E e n t à o , e d eve m o s e n te n d e r q u e essa p a z está in trin s e c a m e n te lig a d a à nova vida. Λ
re p e n tin a m e n te , sem q u a lq u e r a v is o , e le s u rg iu n o m e io deles. p a r tic ip a ç ã o n a v id a de D e u s é a m ã e d a v e rd a d e ira p a z . A v o lta de Jesus aos
U m a vez m a is só p o d e m o s c o n je c tu r a r q u a n to à n a tu re z a de seu se r, ao seus d is c íp u lo s s ig n ific o u o r e to r n o d a p a z aos h o m e n s , p o r q u a n to Jesus
c o m p re e n d e rm o s q u e ele c ra p o s s u id o r de tà o e x tr a o rd in á r io s p o d è re s . N à ú disse aos h o m e n s , n a q u e la h o r a . q u e ele s e ra m im o r ta is , e q u e n ã o e x is tia a
h á q u e d u v id a r q u e Jesus p assou p o r u m p roce sso d c g lo rific a ç ã o g ra d u a l, m o rte .
c m q u e 0 seu fís ic o fo i-s e to r n a n d o p a u la tin a m e n te m a is e m a is c e le s tia l, S im . Jesus re v e lo u -n o s , c o m a su a v o lta , q u e a v id a é, n a re a lid a d e , a
ca da vez m a is s e m e lh a n te ao q u e e le fin a lm e n te sc to rn o u , c o m o o p r im e ir o g r a n d e c o n t in u a ç ã o , c q u e o b e m é o a lv o f i n a l d a e x is t ê n c ia . Jesus
h o m e m im o r t a l. T a m b é m p a re ce c e r to q u e , q u a n d o d e su a ascensão, e le fo i e n fr e n ta r a a d e r r o ta , e fo r a m o r to v e rg o n h o s a m e n te , c só p o d e m o s s u p o rta r
tr a n s fo r m a d o a in d a m a is u m e s tá g io , e. q u a n d o d c su a g lo r ific a ç ã o . a in d a o e ssa d o r a o n o s l e m b r a r m o s q u e e le v o lt o u , e p ô s -s e n o m e io d o s seus
fo i m a is u m g ra u . P o ré m , até m e sm o n o e s tá g io d e su a re s s u rre iç à o c ie d is c íp u lo s , e c o n v e rs o u c o m e les. « C o n tu d o , o d o m d a tr a n q ü ilid a d e nos é
possu ía p o d e re s e s tra n h o s e m a ra v ilh o s o s , c p a re c ia c a p a z d e p ro je ta r-s e , d a d o , n à o p e la b u s c a : m a s nos é d a d o q u a n d o o p ro p ó s ito d a v id a . que
co m in c rív e l ra p id e z , de u m lu g a r p a ra o u tr o , c o n fo rm e a su a p r ó p r ia d e s a p a re c e ra d c nossa v id a , r e to r n a a n ós*. ( P a u l S c h e re r, in lo c .) . S im ,
v o n t a d e : is s o n à o d e v e t e r s id o d if e r e n t e d a c a p a c id a d e d c p r o j e t a r 0 Jesus v o lto u e tro u x e c o m e le a q u e le n o v o p ro p ó s ito . (S e essa n a rra tiv a tive r
e s p írito , a o d e ix a r o c o rp o c v ia ja r , c o n fo rm e te m s id o a e x p e riê n c ia de de ser c o n s id e ra d a p a ra le la a o tre c h o d c J o ã o 2 0 :1 9 . e n tà o fic a m o s sabendo
c e rto s q u e a in d a v iv e m , p o r q u a n to p a re c e fa to b e m c o m p ro v a d o , h o je em a li q u e a s p o r t a s e s ta v a m t r a n c a d a s . E is s o a u m e n ta o m is t é r io d o
d ia , q u e é possível a lo c a liz a ç à o d a p e rs o n a lid a d e h u m a n a c m d o is lu g a re s a p a re c im e n to d c Jesus).

37 π το η θ έν τες 8 è κ α ί έ μ φ ο β ο ι γ ε ν ό μ ε ν ο ι έ ό ό κ ο υ ν π ν ε ύ μ α θ ε ω ρ ε ΐν . 37 M t 14.36
37 7 τ τ ο τ ) β ( ν 7 ι$ \ θροη- Β I 2. f i : φ ο β η - ‫ א‬W | ττη υ μ α ] φ ά ν τ α σ μ α D Mcion
Ao invés dc π ν εύ μ α , — que figura na maioria esmagadora dos testemunhos, o códex Bczac diz ό ά ντα σ μ α («pensavam
que viam um fantasma*), forma essa que, segundo Tertuliano, estava no N .T de Márciom.
IUCAS 245

24:37: Mat ehs, espontados · atemorizados, pensavam que viam algum espirito. v e n d o -o p o r si m e s m o s e v e r ific a n d o , a lé m d e q u a lq u e r d ú v id a , q u e se
·...E /e s ...s u rp re s o s e a te m o riz a d o s ...* M á r c io m , a o in vé s d e « esp írito» , tr a ta v a re a lm e n te d ele , q u e ele e s ta v a e fe tiv a m e n te v iv o , q u a n d o e n tà o . e
p r e fe re , n e s te c a s o , f a n t a s m a , 0 q u e . p r o v a v e lm c n t c , é a c o r r e t a s o m e n te e n tà o , p e lo m e n o s p a ra e les. fo r a m d e s tru íd o s to d o s os a rg u m e n to s
in te rp re ta ç ã o d o s e n tid o q u e L u c a s q u e ria d a r . O c ó d e x Bc7.ae ta m b c m d á e m c o n tr á r io . O r a . to d o esse te r r o r é p e r fe ita m e n te h u m a n o . e d e v e m o -n o s
essa p a la v ra . O s d is c íp u lo s e sta va m a te rro riz a d o s . F a la r s o b re a v o lta d c l e m b r a r q u e j a m a i s h a v ia m p a s s a d o p o r q u a l q u e r e x p e r iê n c ia d e s s a
Jesus c ru u m a c o is a ; m a s v ê -lo s u r g ir re p e n tin a m e n te , d e fo r m a m is te rio s a , n a tu re z a a n te s d a q u e la o c a s ià o . N u n c a tin h a m v is to a re s s u rre iç ã o dos
foi dem ais p a ra q u c seus n e rvo s, j á a b a la d o s , p u d e sse m re s is tir. Λ base da m o rto s , e n à o h a v ia c o m o se p r e p a r a r e m p a ra a q u e le a c o n te c im e n to . M a s
n arra tiva d o e va n g e lh o d c Jo à o . p a re c e q u e a a va s s a la d o ra a le g ria dos Jesus a g o ra e sta va n o m e io d e le s , e fic a r a m tra n s id o s d c m e d o . P oucos
discípulos só sc fir m o u q u a n d o e x a m in a ra m c o m o ta to o c o rp o d e Jesus. h o m e n s p o d e ria m ser m e n o s a fe ta d o s p o r u m a a p a ríç à o dessa e n v e rg a d u ra .

UH κ α ι ε ιπ ε ν α υ τ ο ις , Τ ι τ ε τ α ρ α γ μ ε ν ο ι t a r e , κ α ι δ ια τ ι δ ια λ ο γ ισ μ ο ί α να β α ινο υσ ιν εν ‫־ל‬7‫ ן‬κα ρδια υ μ ώ ν ;


s u b te rrâ n e a s , fic a m a s s e n ta d o s a o b s e rv a r as s o m b ra s q u e im it a m os o b je to s
24:3S: Ele, porém, lhes disso: Por que ostois perturbados? a por qvo surgem dúvidas
e x is te n te s à s u p e rfic e d a te rra . Essas s o m b ra s sà o p ro je ta d a s nas p a re d e s
«■ vossos corações?
r o c h o s a s d a s c a v e r n a s , p e la l u z d c a lg u m a f o g u e i r a p o r d e t r á s d o s
·...P o r q u e e sta is p e r t u r b a d o s ? . ..· Essas p a la v ra s so a m c o m o q u e saídas o b s e rv a d o re s . E estes a s s e g u ra m q u c essas s o m b ra s sào o b je to s re ais,
realm ente dos lá b io s d e Jesus, o q u a l s e m p re se m o s tro u in c a p a z d e e n te n d e r p o r q u a n to ja m a is c o n te m p la r a m os o b je to s re a is d a v id a , à s u p e rfíc ie da
as d ú v id a s c o s te m o r e s d o s h o m e n s , q u a n d o e s te s se a lic e r ç a v a m e m te rra . A s s im ta m b é m a c o n te c e aos h o m e n s q u c , a o o b s e rv a re m as s o m b ra s e
c o n h e c im e n to l i m i t a d o o u n a f a l t a d e e x p e r iê n c ia r e la t i v a à s c o is a s os f o r m a t o s e x t e r io r e s d a v i d a . p e n s a m q u c is s o é t u d o q u a n t o e x is t e ,
sobrenaturais o u a D e u s . O s h o m e n s se m o s tra m tà o va g a ro so s e m c re r , m a s p o r q u a n t o é s ó o q u e c h e g a a o s s e u s s e n t id o s . N à o o b s t a n t e , e x is t e
tào p ro n to s a d u v id a r : tà o va g a ro so s e m a c e ita r as p ro v a s c o n c e rn e n te s às re a lm e n te o m u n d o c e le ste : c D e u s e x is te ; c a a lm a e x is te . Ε o S e n h o r Jesus
realidades e s p iritu a is , m a s tà o p r o n to s e m a c e ita r as s u p o s ta s « p ro v a s · v o lto u a f i m d e d a r p ro v a s d e t u d o isso.
apresentadas p e la c iê n c ia h u m a n a : tà o va g a ro s o s e m re c o n h e c e r a D e u s e à A p a la v ra d ú v id a s se d e riv a d e u m v o c á b u lo q u e s ig n ific a ·ra c io c ín io » ,
alma, m as tà o p ro n to s e m re c o n h e c e r c c m s c r a b s o rv id o s p e lo q u e é te rre n o . ·in d a g a ç ã o ·, « e s c rú p u lo s» . N o tre c h o d e F il. 2 :1 4 . s ig n ific a « d isp u ta s». E
Sim, os h o m e n s m o s tra m -s e sá b io s p a ra c o m o u tro s h o m e n s , m a s in se n s a to s t a m b é m p o d e t e r o s e n t id o d e h e s it a ç ã o . N a p a s s a g e m d c I T i m . 2 : 8 o
diante de D eu s. s e n tid o é ·■ d ú vid a s·, c o n fo r m e a tr a d u ç ã o p o rtu g u e s a A A ta m b é m tr a d u z iu
0 h o m e m h a b ita n a e sfe ra te rre s tre , e p o r isso su p õ e q u e se tr a ta d a ú n ic a a q u e le v e r s í c u lo . N a p a s s a g e m d e R o m . 1 4 :1 s i g n i f i c a ·d e c is õ e s , c m
esfera dc e x is tê n c ia . M a s . se o u tr a v id a . d e o u t r a e sfe ra , v ie r to c a r n a su a. d ú v id a ‫״‬. In d ic a u m a m e n te sem fir m e z a , e m b o r a n à o seja n e c e s s a ria m e n te
cie se m o s tra a u to m a tic a m e n te a te r r o r iz a d o , p o is a su a filo s o fia n à o te m p e r v e r tid a , n o s e n tid o c m q u c a p a la v r a ·in c r e d u lid a d e » g e ra lm e n te é
meios de e n te n d e r o q u c está a lé m d a c a p a c id a d e d c p e rc e p ç à o d e seus c o m p re e n d id a . O s d is c íp u lo s titu b e a r a m ; o s seus p e n s a m e n to s m o s tra ra m -
sentidos o r d in á rio s . O h o m e m re d u z a v id a c o c o n h e c im e n to a o a lc a n c e de sc c o m p le x o s c p e rtu rb a d o s . Q u e r ia m c re r , m a s os seus p e n s a m e n to s n à o
seus s e n tid o s, e p o r isso m e s m o , p a ra to d o s os e fe ito s p r á tic o s , n à o c o n ta p o d ia m s c r d o m in a d o s o u c o n tr o la d o s . Ê c o m o se Jesus houvesse d it o : ·P o r
com m eios de re c o n h e c e r a v e rd a d e ira e x is tê n c ia . E o h o m e m r e c o lh id o c m q u c ra c io c in a is s o b re u m a q u e s tà o q u e vossa p e rc e p ç ã o e s p ir itu a l d e v e ria
sua ca vern a , n o d iz e r d e P la tà o . O s h o m e n s , e m suas s o m b ria s ca v e rn a s d is c e r n ir d e im e d ia to ? · ( V in c e n t, in lo c .) .
2 4 :3 9 ,4 0
39 ΐδετε τ ά ς χ ε ΐρ ά ς μ ο υ κ α ί το υ ς π ό δ α ς μ ο υ ο τ ι ε γ ώ ε ίμ ι α υ τ ό ς ’ φ η λ α φ ή σ α τ έ μ ε κα ί ΐδ ε τ ε , ότι
π ν εύ μ α σ ά ρ κ α κ α ί ό σ τε α ο ύκ ε χ ει κα θώ ς εμ ε θ ε ω ρ είτε εχ ο ν τα . 39/1* l D W® *at *>‫**׳‬
24:39: Olhai as minhas mãos β os meus pés, qua sou eu mesmo; apalpai-me 0 vede; porque um espirito nâo tem cerne nem ossos, como percebeis que eu teaho.

40 και το ύ το ειπ ώ ν ε δ ειζεν α ύ το ΐς τ ά ? χ ε ϊρ α ς κα ι τ ο ύ ς πόδας. 10


" 10 | l ) | ú .rln .l, ‫ ״‬r»T 4 0 u v . Jn 2(1,2 « r ’> ‫ א‬Λ Μ Κ I. W X Λ Η II 4‫׳‬ >•<■1 · Athitnnwiu!· C hryw »tn1n C yril Jnhn>l)11m n » m / «wMrir * 40 ‫׳‬
D | t . 1· ,‫ו‬.**.‫זו‬- 1 <‫ * י‬v r · . M u r e i ■ ■η
O f" 2Η ΪΧ V5S 700 HU2 ΙιΧΛ■ !0111 1071 107!» 1195 121« IS M 12*1 1242 13*3 1344
1:1·« 151« Ili4rt 214S 2171 « .·/ί L u i ί'* * ‫ ־‬i f ‫ ■■ ׳· >׳־‬νΚ * y r 1·'· ‫!״·> '·־‬.*· ιιη ιι

Ο vs. 40 foi om itido por certos testemunhos ocidentais (D ita‫־‬b· d e ·:τ2·'·'! syr0·* M a m o n ) por parecer supérfluo após o vs.
39? Ou c uma glosa introduzida por copistas cm todos os outros testemunhos, com base cm João 20:20. com uma adaptação
necessária (o trccho deJoão alude às mãos e aolado dc Cristo; esta passagem sc refere às suas mãos e pés)? A minoria da comissão
preferiu omitir o versículo como uma interpolação (vera nota seguinte, cm 24:53); a maioria, porém, opinou quc, se a passagem
tivesse sido intcrpolada da narrativa joanina, copistas provavelmente teriam deixado algum traço de sua origem, re te n d o -----
ζήι■ π λ ε υ ρ ά ν cm lugar dc roús 7róóaç (ou aqui somente, ou também no vs. 39).
as n o ta s c m I C o r . 1 5 :5 0 s o b re o c o r p o e s p ir itu a l, q u c é u m a d iscu ssà o
24:40: i , diiendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés. e s p e c ífic a s o b re ο a s s u n to ).
·...V e d e as m in h a s m ã o s e os m e u s p é s ...» Jesus o fe re c e u -lh e s p ro v a s
N este v e rs íc u lo , d e p a ssa g e m , p o d e m o s ta m b é m o b s e rv a r a a fir m a ç à o d c
viuveis e ta n g ív e is d c sua re s s u rre iç ã o , a q u a l p e rte n c e a a lg u m a espécie de Jesus c m fa v o r d a e x is tê n c ia dos e s p írito s . O te x to p re s s u p õ e a c re n ç a na
re a lid a d e c o r p ò r e a , e m b o r a n à o fa ç a m o s q u a l q u e r id é ia r e a lm e n t e r e a lid a d e d a i m o r t a l i d a d e d a a lm a . b e m c o m o n a r e a lid a d e d o c o r p o
sig n ific a tiv a so bre a n a tu re z a e x a ta d c seu c o rp o re s s u s c ita d o (v e r as n o ta s re s s u s c ita d o . ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re a im o r ta lid a d e d a a lm a , v e r o
em I C o r. 15:5 0). O s a rg u m e n to s a p re s e n ta d o s p e lo S e n h o r Jesus fo r a m tre c h o d e I I C o r . 5 :8 ) . Ê e rrô n e a e s u p e r fic ia l a q u e la in te r p re ta ç ã o q ue
a ntid o cé ticos, is to é. c o n tr á rio s à fa ls a d o u tr in a d c q u c a h u m a n id a d e de
assevera q u e Jesus a pe n a s r e fle t iu a c re n ç a p o p u la r em suas p a la v ra s . A
Jesus n à o e ra a u tê n tic a : m a s q u e , se n d o u m e s p irito a v a n ç a d o , e le tào-
v e rd a d e é q u e e le n à o in d ic o u ta l c o is a , n e m a d e c la ro u . M a s asseverou
so m ente a s s u m iu a a p a r ê n c ia d e h o m e m e n t r e o s h o m e n s , m a s n u n c a d e fin id a m e n te , c e r ta v e rd a d e , s o b re a n a tu re 2a d o s e s p írito s , a s a b e r, q u e os
foi v e rd a d e iro h o m e m . O u tr a s p eças da lit e r a tu r a c r is tà a n tig a ( fo r a dos
e s p írito s n à o tê m c o rp o s de c a rn e e ossos, c o m o ve íc u lo s .
e v a n g e lh o s e d a s e p í s to la s d e J o à o ) ta m b é m a b o r d a m esse te m a . P o r
O u tr a s c o n je c tu ra s , fe ita s c m to r n o deste v e rs íc u lo , ta l c o m o a q u e la q u c
exem plo: Ig n . S m irn a 3 :2 ( o b r a essa e s c rita p o r In á c io , c m c e rc a d e 116
a fir m a q u · o c o r p o re s s u s c ita d o te rá c a rn e c ossos, m a s n à o sa ng u e (q u e é a
D .C .). di7. c o m o segue: ·E q u a n d o e le se a p ro x im o u d o s q u e e s ta v a m co m
v id a d a c a rn e m e ra m e n te a n im a l) , ta m b é m n à o fo r a m e n s in a d a s a q u i,
Pedro, d isse -lhe s: ‘T o m a i- m e , a p a lp a i-m e e vede q u e n à o so u u m d e m ô n io
p o rq u e , n a r e a lid a d e , n à o p a s s a m de u m a exegese m a l a p lic a d a , e s tra n h a s
d estitu íd o d c c o r p o '. E im e d ia ta m e n te to c a ra m nele. e c r e r a m ·.
a o te x to s a g ra d o . A q u i n à o n o s é fo r n e c id a q u a lq u e r e x p lic a ç à o d e ta lh a d a
·M u i p ro v a v e lm e n te os d is c íp u lo s im a g in a ra m q u e se tra ta v a a p e n a s d a
s o b re a n a tu re z a d o c o r p o re s s u s c ita d o : n à o se tr a ta de u m a passagem
alma de nosso b e n d ito S e n h o r q u c e s ta v a m c o n te m p la n d o : m a s a to c o n tin u o
d o g m á tic a . O m a is p ro v á v e l é q u e tra n s fo rm a ç õ e s p o s te rio re s m o d ific a r a m
fica ram c o n v e n c id o s d a id e n tid a d e d c su a pessoa e d a re a lid a d e de sua
a in d a m a is a fo r m a «corp ò re a» de Jesus, e s p ir itu a liz a n d o - a m a is d o q u e já
ressurreição, p o is : 1. v ir a m o seu c o rp o : 2. o u v ir a m - n o fa la r : 3. to c a ra m
fo ra e s p ir itu a liz a d a n o d ia d e s u a re s s u rre iç ã o . ( V e r as n o ta s q u e p re c e d e m ,
nele; e 4. v ir a m - n o c o m e r u m p o u c o d c p e ix e f r i t o e u m fa v o d e m e l. q ue lh e
neste v e rs íc u lo , s o b re esse p o n to , b e m c o m o as n o ta s e x is te n te s a c e rc a d o vs.
tinham d a d o . E ra im p o s s ív e l q u c eles sc tive ssem d e ix a d o e n g a n a r nessas
3 6).
coisas-, ( A d a m C la rk e . in lo c . ) . ‫ ׳‬P e rm a n e ce d c p c o m is té r io (a c e rc a da O vs. 4 0 fig u r a em q u a se to d o s os m a n u s c rito s a n tig o s , se n d o s e g u id o
natureza e x a ta d o c o rp o r e s s u rre c to d c C r is to ) , m a s isso fo i p ro v a , p a r a os p ela s tra d u ç õ e s A A . A C , A S V . B R . I B . K J , F , M . P H c W M (q u e o a s s in a la
discípulos, da id e n tid a d e d o C r is to re s s u rre c to c o m o Jesus d c N a z a ré ·. c o m o d u v id o s o ). M a s as tra d u ç õ e s N E , G D e R S V o m ite m esse v e rs íc u lo ,
(R ob e rtso n . in lo c .) . s e g u in d o o c ô d c x D c a m a io r ia d a s tra d u ç õ e s la tin a s , b e m c o m o as versões
A lg u n s in te rp re te s , c o m o R o b e rts o n . n à o a c re d ita m q u e este v e rs íc u lo s i r ia c a s . £ p o s s í v e l, u m a ve7. m a is ( c o m o n o s v s s . 6 , 1 2 , 3 6 , 5 1 e 5 2 ) ,
tenha p o r in t u it o o fe re c e r p ro v a d a e s tr u tu r a de ‫ ־‬c a rn e e ossos» d e nossos q u e te n h a m o s a q u i a q u ilo q u e os e r u d ito s d e n o m in a m de ·n à o - in te r p o la ç â o
fu tu r o s c o r p o s r e s s u s c ita d o s , p o r q u a n t o ·J e s u s e s ta v a c m e s ta d o d e o c id e n ta l· , a sa be r, q u e se tr a ta d e u m tre c h o o n d e a tr a d iç à o o c id e n ta l
transiçào. e a in d a n à o fo r a g lo n fic a d o ·. Essa d e c la ra ç ã o é c o r r e ta , p e lo o m it iu m a te r ia l q u c a p a re c e e m o u tr a s tra d iç õ e s . S u p o s ta m e n te , estas
m enos em p a r t e , a in d a q u e n à o s e ja o e n s in o te n c io n a d o n e s te t e x t o o u tr a s tra d iç õ e s « in tc r p o la r a m * as p a la v ra s p a r a fin s h a r m o n ís tic o s . E s te
p a r t ic u la r . Je su s d e v e t e r s id o a in d a m u it o m a is p r o f u n d a m e n t e v e rs íc u lo p o d ia te r s id o e m p re s ta d o d a p a s s a g e m d c Jo à o 2 0 :2 0 . A m a io r ia
e s p ir it u a liz a d o , q u a n d o d e su a ascensão c g lo r i f i c a ç ã o , c o e s ta d o d a d o s e r u d ito s , to d a v ia , a tu a lm e n te , r e je ita o te x to o c id e n ta l n este p o n to . V e r
c o m p o s iç à o d e seu c o r p o , n a q u e le m o m e n t o ( n o p r i m e i r o d ia d a as n o ta s te x tu a is , a c im a , s o b re o p ro b le m a .
ressurreiçào). n à o te ria o s e n tid o o b r ig a tó r io de q u c essa se ria a n a tu re z a
perm anente d o c o rp o re s s u rre c to . ( O u a n to a d e ta lh e s s o b re essa q u e s tã o , le r
2 4 :4 1 -4 3
II (71 δε ά π ισ τ ο υ ν τ ω ν α ύ τώ ν ά π ό τ ή ς χ α ρ ά ς κα ί θ α υ μ α ζό ν τω ν ε ιπ ε ν α ύ το ΐς , ‫״‬Ε χ ε τ ε τι β ρ ώ σ ιμ ο ν ενθ ά δε;
2 4 :4 1 : Não acreditando eles ainda por causa da ale g ria , e estando adm irados, perguntou ·lhes Jesos: Tendes aqui alguma corsa que comer?

42 ot δε έ π έ δ ω κ α ν a ύ τώ Ιχθύος ό π τ ο ν μ έ ρ ο ς 11' <1 Έχ ‫״»״‬ βρώσιμον j 02\a42 Jn 21 .« 10


11 42 l i ; μ ίρ ο ι p'4 ‫ א‬Λ li I) I. W II 107V i t ! · ·*yr* ου(/· ‫ ׳‬1·‫( ■* ”׳‬Momcnt geo? Ju*tín D into^nron Alhamwius AuRu^tine C yril ProcluD f #»»pov «ai
Origeii Kun*I>íu» A thanaelus K piphanius Cyril ί μ*(*η *ai ã r ò μ * λ ισ σ ιο ν i x ò μ ι λ ισ σ ί ο ν κηρίο* X β / ‫ ״‬IIW"« 1242 13β5 1546u,‘*»··“ . »*Μ‫ ' י‬1 ‫ י‬, ‫יי> ‘ ·״י‬
κηρίου Κ Δ 4 33 *2 ‫ ׳‬/ ‫ י‬MS 70») HU2 10011 1U10 107» 11U4* 1230 12» 1 12.V» 1344 v* geo? ( ’yrÍl-Jerutmlelil
16411 214« 2174 II21H t* μ ϊρ ο ν τ < ISyz Lacl ί“·" »yr**»'b * ‫·‘ יייי‬,“ ‫ י‬cop*“ :«rm e th

As palavras καί ã7rò μ ε λ ισ σ ώ ν κηρίο ι ou κήριον («e dc favo dc mel») cm m uitos dos m anuscritos
posteriores seguidos pelo Textus Receptus) são uma óbvia interpolação, pois não c provável que tivessem sido tiradas dc tantos
dos melhores representantes dos mais antigos tipos de texto. Já quc cm ccrtas partes da igreja antiga o mel era usado na celebração
da eucarista c na liturgia do batismo, copistas podem ter adicionado aqui a rcfcrência a fim de prover uma sanção bíblica para tal
prática litúrgica.
24:42: Entõo lhe deram um pedaço de peixe assado,

4á κα ι λ α β ώ ν ενώ π ιο ν α ν τω ν ε φ α γ εν . 4 3 χα*λαβ. <ν.α. t f a y e v Ν A B D W ί ι p m i t $y* ς ; R ] φαγω ν tv . α. ( t t om δ< in vs. 44)

i t : φ α γ. <1‫׳‬. a. λαβών 7 a <ττιλοιπα tò o jK tv αυτοις Θ V g : λαβ. ί»‫׳‬. α . <φαγ(ν K u i {a d d λαβώ ν 1 3 ‫ ך‬sy1) τ α crrtA. tS . a v ro ts f l j γ ΐ J i y c

2 4 :4 3 : o quol ele tomou e comeu diante deles. tra n s iç ã o , e m s u a g lo r ific a ç ã o , c q u e fo i tr a n s fo r m a d o m a is a in d a quando


O a lo d e c o m e r o s p e ix e s e 0 f a v o d e m e l c a p r e s e n t a d o c o m o a <je su a ascen sã o c s u b s e q ü e n te g lo r ific a ç ã o , p ro v a v e lm e n te expressa a
d e m o n s tra ç ã o c o n c lu s iv a , d a d a p o r C r is to .c o m o p ro v a d c q u e tin h a c o r p o v e r d a d e . ( V e r a s n o t a s q u a n t o a o s v s s . 3 9 e 4 0 . o n d e s à o o fe r e c id o s os
ta n g ív e l. O s vss. 3 9 -4 0 a b o r d a m o m e s m o a s s u n to , q u e L u c a s e s p a n d e n este d e ta lh e s ). A nós c im p o s s ív e l a f ir m a r se Jesus, em seu e s ta d o g lo rifk a d o .
p o n to . ( A s n o ta s e x p o s itiv a s s o b re esses d o is v e rs íc u lo s ta m b é m se a p lic a m c o n f o r m e e le sc c n c o n t r a a g o r a , lh e é p o s s ív e l c o m e r ; ta m b c m nos c
a q u i) . . . . im p o s s ív e l n e g a r ta l p o s s ib ilid a d e , p o s to q u e n o s fa lta m conh e cim en to s
«...c* u m /a v o d e m e l. . . » sào p a la v ra s q u c f ig u r a m nos m a n u s c rito s n ia is r c - s o b re esse p a r t ic u la r . A s e xpre ssõ e s a c e rc a d e u m b a n q u e te n o s céus, etc.,
c e nte s, e p o r t a n t o , in fe rio re s , c o m o E H K M S U V X , G a m m a . D e lta , f h e t a c s e g u n d o le m o s n o d é c im o n o n o c a p í t u l o d o A p o c a l i p s c , s à o fig u r a s
L a m b d a (s e g u id o s p o r a lg u m a s tra d u ç õ e s ). N o e n ta n to , as tra d u ç õ e s m a is s im b ó lic a s , n â o te n d o a in te n ç ã o de s e rv ir de in fo r m e s s o b re o a ss u n to . 0
m o d e rn a s o m ite m e s s a s p a la v ra s . s e g u in d o o s m s s m a is a n tig o s ,c o m o A le p h , q u e é c e r to é q u e as d ú v id a s q u e a in d a re s ta v a m n o s c o ra ç õ e s d o s discípulos.
A B D L e F a m P i. P ro v a v e lm e n te e n c o n tra m o s a q u i u m a a d iç ã o , fe ita p o r e m b o ra ta is d ú v id a s fo sse m c a u s a d a s p e la p r o fu n d a a le g ria e p e la relutância
a lg u m e s c rib a c r is tã o d o s p r im e ir o s te m p o s , a f im d e s im b o liz a r a a n tig a p s ic o ló g ic a d e a c e ita r a v itó r ia , a p ó s tà o g ra n d e d e r r o ta , p o r te m o r q u e e«a
p r á tic a c ris tã ( p r ó p r ia d o s é c u lo I I I D . C . ) d c o fe re c e r m e l (e le ite ) aos v itó r ia n ã o passasse d e u m a ilu s ã o , fo r a m in te ir a m e n te re m o v id a s p o r ess*
c o n v e rtid o s re c é m -b a tiz a d o s , c o m o s ím b o lo s d c fr u tific a ç ã o e d a n a tu re z a d e m o n s tra ç ã o fe ita p o r Jesus. A lg u n s in te r p r e te s tê m d it o q u e , a té mesmo
d esejável d a n ova v id a . n a q u a l tin h a m a c a b a d o d c e m b a r c a r. neste c a so, Jesus c o m e u a f im d c c o n v e n c e r aos d is c íp u lo s d a re a lid a d e de
O te s te d a in g e s tã o d e a lim e n to s fo i c r u c ia l, p o r q u a n to to d o s h a v e ria m d c sua re s s u rre iç ã o c o rp ò re a , p o r m e io d c u m a to s o b re n a tu ra l, e m b o ra nSo
c o m p re e n d e r q u c u m e s p ir ito n ã o te m n e ce ssid a d e d c a lim e n to s : c. a le m tivesse de c o m e r e n e m esse a to fosse n a t u r a l p a r a a sua nova n a tu re z a . M ai
d is s o , p o d e ria m s u s p e ita r q u e u m e s p ír ito n à o te m m e io s d c in g e r ir c d ig e r ir q u a n t o a is s o n a d a p o d e m o s d iz e r c o m c c r t c z a . p o r q u a n t o fa lta - n o i
a lim e n to s . Esse a to d e c o m e r le v a n ta , n o v a m e n te , a d if ic í lim a q u e s tã o d a c o n h e c im e n to s o b re a n a tu re z a v e rd a d e ira d c seu c o r p o re s s u rre c to pelo
n a t u r e z a d o c o r p o r e s s u r r e c t o d e Jesus C r is to , e q u a n t o a is s o n à o q u e ta m b é m essa id é ia te rá d e p e rm a n e c e r d e n tr o d o te r r e n o das meras
p o s s u ím o s re sp o sta s ir re to r q u ív e is . Q u e Jesus sc e n c o n tra v a c m e s ta d o d c c o n je c tu ra s .

c. A M E N S A G E M F I N A L A O S D IS C ÍP U L O S : 24:44-49.
U m a v e i m a is e n c o n tr a m o s in d í c io s d a a p o lo g é tic a c r i s t ã , i s t o é . d a sa lm o s era e m p re g a d o p a ra in d ic a r 08 liv ro s ^ d e S a lm o s . P ro v é rb io « , J6 ♦
ex p lic a ç ã o d o s c ris tã o s p r im itiv o s s o b re 08 s o frim e n to s d o M e ssia s. ( A q u i C a n ta re s de S a lo m ã o : m a s a lg u n s e s tu d io s o s tê m p en sado q ue Je s u s tin h a ero
lem os p o r q u a l m o tiv o o M e ssia s te ria d e s o fre r, sendo isso u m a re pe tiçÀ o v is ta e x c lu s iv a m e n te o liv r o de S a lm o s , se g u n d o 0 co nhecem os, posto que
v ir tu a l d o m a te ria l q uo j á fo i co b e rto neste c a p ítu lo , nos v s s . 25-27, o nd e as fo r a m t ã o la r g a e c o n t in u a m e n t e u s a d o s , p e la i g r e ja p r im i t i v a , em su»
n o ta s e x p o s itiv a s d eve m ser c o n s u lta d a s ). T e m o s a q u i a ú n ica o c o rrê n c ia , em a p o lo g é tic a a n tig a . D e fa to . e n c o n tra m o s nas p á g in a s d o N .T . m a io r númerode
to d o o N .T ., onde 08 sa lm o s são m e ncio n ad o s com o u m a te rc e ira d iv is ã o das cita çõe s d o liv r o d e S a lm o s d o q ue de q u a lq u e r o u tr o liv r o d o V .T . OsSaln.os
E s c ritu ra s d o V . T . . as q u a is , d c c o n fo rm id a d e co m u m a cla ssifica ç ã o m a is fa v o rito s , q u a n to à p a ix ã o de Jesus e ra m o s d e n ú m e ro s 22 e 69; e q u a n to i sua
o rd in á ria , e ram d iv id id a s n a le i de M o isé s c nos e s c rito s dos p ro fe ta s . 0 te rm o re s s u rre iç ã o . 08 de n ú m e ro s 2, 16. e 110.
V ss. 4 4 -4 6

44 Ε ιπ ε ν 8ε π ρος α υ το ύ ς, Ο υ το ι o iλ ό γ ο ι μ ο υ ονς ελά λη σ α π ρος υμά ς ε τι ώ ν συν ύ μ ΐ ν , ο τ ι" " δ ει


π λη ρ ω θή να ι π ά ν τα τα γ εγ ρ α μ μ έν α εν τω νόμω Μ ω νσ έω ς κ α ι τ ο ΐς π ρ ο φ ή τ α ις κ α ι φ α λ μ ο ΐς π ερ ι
εμοΰ. ‫׳‬44‫ ׳‬indirect:TRWHBuv N«. BF* AVRV ASVR8VKKBTT $ < dirwt: ZOr LuthJer 3« 44 Μ . , . ίμ ο ύ Lk 18.31; 24.27
44 κ α ι ψαλ/jo is ] om F I 2 2 *5 8 3
2 4 :4 4 : Depois lhes disse: Sào estas as palavras q « · vos fa le i, estando ainda Moisés, nos Profetas e nos Salmos,
convosco, que importava que se cumprisse tudo 0que de mim estava escrito na Lei de

45 τό τε δ η ) ν ο ιζ ε ν α ύ τώ ν το ν νοΰν το ΰ σ υ ν ιέ ν α ι τ ά ς γρα φ ά ς.

·'■' 46-46 d numbtr 41), .( no bumber: TR*1‫ ־‬WHT Nm BK* AV RV ASV RSV NKB? TT ZUr Lutfi Jer S.v § Ί ‫ >ית‬r,‫״‬mber. rf 1mml*r »‫לי‬: TR♦- WH? B<.v NBB?
24:45: Entào l»es abriu 0 entendimento para compreenderem os Escrituras;

46d κ α ι ε ΐπ ε ν α ύ τ ο ΐς α0 τ ι* Ο ν τω ς γ έγ ρ α π τα ι π α θ ε ΐν το ν Χ ρ ισ τ ό ν κ α ι α ν α σ τή ν α ι εκ νεκρ ώ ν τ -rj τ ρ ί τ η

ή μ ε ρ η ., ‫ ׳‬46 ‫ ׳‬direct:TR Ν«β*BF* AV RV A8V RSV KKB T T Zúr Luth Jer S*k g t Indlrett: WH B‫ ״‬v No«’
46 0 f>ru>t...Xp 1<rrò»· U 53 à va o τ ή ν α ι...ή μ ίρ φ Ho Q.2 46 Ο ν τω ς y t'/p . K l J D ^ i c i t ; R ] O v r . c& u ‫» ך‬ p c ( 8y * ) : Ο ν τ . γ * γ ρ . κ α ι όντω ς «iki

A \V 0 f i f l j f m / q z vg ς | ικ κ ρ ω ν ] om D p c d 5a | τ η τρ . η μ * ρ α ] om b j f * l Ir
24:46: e disse-lhes: Assim está escrito qae o Cristo padecesse, e 00 terceiro dia p ro fe c ia s d o V . T . j á h a v ia m p re v is to to d a s essas c o is a s . L u c a s , nesta porção
ressurgisse dentre os mortos; f i n a l d e s e u l i v r o , e n f a t i z a u m a v e z m a is o te m a d a u n iv e r s a lid a d e do
A lg u n s c o m e n ta d o re s são d a o p in iã o q u c o d is c u rs o a q u i re g is tra d o c r is tia n is m o , e p r o c u r a d e m o n s tr a r , ta n to aos o fic ia is d o g o v e rn o romano
c o n té m u m a espécie de s u m á r io d o s d is c u rs o s d c Jesus, fe ito s a po s a s u a c o m o a o m u n d o e m g e ra l, q u e o c r is tia n is m o n ã o deve s c r re p u ta d o como
re s s u rre iç ã o m a s a n te rio re s à s u a ascen sã o , c c u jo s p r in c ip a is e le m e n to s sào m e ra d e riv a ç ã o h e ré tic a d o ju d a ís m o , c , s im , q u e os seus a lice rces históricos
as e x p lic a ç õ e s a ce rca dos s o fr im e n to s d o M e s s ia s s o fre d o r, a u te n tic a d a s p o r d e v e ria m le v a r o g o v e rn o r o m a n o c to d o s os h o m e n s a re s p e ita re m -n o c
c ita ç õ e s de E s c r itu ra s d o V . T . , s e g u in d o -s e , a isso. e s c la re c im e n to s d e q u e o p r o t e g e r e m - n o . ( V e r a i n t r o d u ç ã o a e s te e v a n g e lh o , o n d e se lê uma
M e s s ia s ta m b é m h a v e ria d c s c r g lo r ific a d o , d e p o is d e su a p a ix ã o . P a rte e x p la n a ç ã o s o b re esse te m a d o e v a n g e lh o q u c te m o n o m e d e L ucas),
d e s s a a p o lo g é t ic a a f i r m a q u c o s s e u s d is c í p u l o s h a v e r ia m d e s e r o s M u it o sc te m d e b a tid o a q u e s tà o s o b re a c ro n o lo g ia dessas p ala vra s t
p o r t a d o r e s d e s s a m e n s a g e m , c q u c d is s o r e s u l t a r i a u m a n o v a r e li g iã o desses a c o n te c im e n to s . O te x to , m e d ia n te a s im p le s le itu r a , co nfo rm e 0
re v e la d a , a q u a l se ria u m a fé u n iv e rs a l, q u e se p ro p a g a ria a to d a s as nações. e n c o n tra m o s a q u i, in d ic a q u e to d o s os a p a re c im e n to s e d iscu rsa s d c Jesus.
T u d o isso c a p re s e n ta d o c o m o p a r te in te g r a l d a m e n sa g e m te n c io n a d a n o a p ó s a su a re s s u rre iç ã o , o c o r r e r a m e m u m ú n ic o d ia , a sa be r, n o dom ingo
V . T . . e m b o ra n ã o tivesse s id o c o m p re e n d id a c o m o ta l p e lo s ju d e u s . A d a r e s s u r r e iç ã o , i n c l u i n d o a s u a ascen sã o . L u c a s n à o e x p õ e q u a lq u e r
d e s p e ito dessa ig n o râ n c ia , e n tr e ta n to , a g ra n d e v e rd a d e é q u e a fé c r is tã e c ro n o lo g ia s o b re essa p a r tic u la r id a d e , m a s re serva isso p a ra o liv r o de Atos.
sua a p lic a ç ã o u n iv e rs a l n ã o fo r a m p e n s a m e n to s p o s te rio re s o u d e riv a d o s d a p o r q u a n to a c o le ç ã o L u c a s -A to s c o n s titu i a a p re s e n ta ç ã o , e m dois volumes,
p a r t e d e D e u s ; m a s a n t e s , n o p la n o d e D e u s , n o M e s s ia s , c o n f o r m e s o b re a v id a e as p a la v ra s d c Jesus e seus a p ó s to lo s . A s s im sendo, de nada
c o rre ta m e n te a p lic a d a , essa v e rd a d e s e ria re a liz a d a , p o r q u a n to a s p r ó p r ia s nos a d ia n ta p r o c u r a r in fo rm e s c ro n o ló g ic o s nos e van g e lh o s. 110 tocante a
LUCAS 247
esses a c o n t e c im e n t o s f i n a i s . Ê 0 l i v r o d c A t o s q u e n o s fo r n e c e e s s a P e n ie c o s te {q u e se d e riv a d o v o c á b u lo g re g o q u e s ig n ific a c in q ü e n ta ) , o
c r o n o lo g ia , e a li a p r e n d e m o s q u e q u a r e n t a d ia s se p a s s a r a m e n t r e a E s p ír ito S a n to fo i e n v ia d o p a ra d a r aos d is c íp u lo s o p o d e r d e e s p a lh a re m a
ressurreição e a ascensão d c C r is to , e q u e o S e n h o r a p a re ce u aos d is c íp u lo s n o v a fé . T a m b é m é u n ia p e c u lia r id a d e d a n a r r a tiv a s a g ra d a n este p o n to ,
p o r diversas vezes, te n d o -lh e s d a d o d ive rsa s in s tru ç õ e s . A p ó s esses q u a r e n ta q u e n e n h u m d o s a p a re c im e n to s d c Jesus n a G a lilé ia é re la ta d o . ( Q u a n to aos
dias ele fo i a ssu m o a o c c u (a a sce n sã o ); c e n tã o , m a is d e z d ia s , n o d ia de d ia s d a c ru c ific a ç ã o e d a re s s u rre iç ã o , v e r as n o ta s e m M a t . 2 7 :1 c 2 8 :1 ).

47 καί κη ρ νχθή να ι ε π ί τ ώ ό ν ό μ α τι α ύ το ν μ ε τά ν ο ια ν €1ς 12 ά φ εσ ιι‫ ׳‬α μ α ρ τιώ ν εις π ά ντα τα εθνη—


ά ρξά μενοι1* ά π ο Ί ε ρ ο ν σ α λ ή μ · 1
‘• 4 7 « í l A C D K L W X Δ θ Ι Ι Ψ 083 / · / " ϊΗ ·M 56$ 700 217* lt \ / l Ι.η Ί ί 1*“ ‫! ־׳‬ι·.··».·· ».‫וי‬.».!.·*.·.*.«1 \ ‫ ןך‬nyr**h·1*‫ ״‬a rtr! e th 0‫ ז»א‬C '.\|jri :111
100» 1010 1071 1070 1195 !210 1230 1241 1242 1253 1344 13»$ 1546 IH4Õ 2148 Eue í | D | * it pn ‫ א‬l i · y r * cop“ ·'‫ ״‬Diutcwaron*■***.»

" 47 {C | ύρ^άμ«»«! ‫ א‬H C ‫״‬ LX 33 1230 1253 co[»“ ·1‫״‬ n rm eth geo» g B!!z I a *í f IM>" e y r * ·· ···«·' I)íut<9011ron g άρ<ώμ*»· ϊ H 2174 2148 0 16461546
1) Δ 1 1 1 - ‫<י ״ ״ ז‬.1‫»י‬1 '.‫ יזי‬ν κ D ia te e s a r o n * $ αρ(:άμ4νον p ‫״‬ AΨ C·5õ5
* K 1071 >■·‫ “ ·״‬.ί άρξάμίΜ ν ur άρ\άμα>ί» i t ·‫ ‘ ׳·'· »·׳־‬r » ! ‘
W &* 11 0 6 3 / 8 9 2 7 0 0 28 ‫ י‬/ ‫י י‬ ·< V " 1010 1070 l l t i f t 1210 1241 1242 1344 1365

<>47 / d w t, / m a jo r : W H B o y N ee B F * 8 / tn a jo r . / m im * : ( W H ‫ >« ״‬R V ··« A S V ‫ *· ״‬:R S V ‫ )»· ״‬N K B ( b illr í H / m in o r , / m u j« ■ : R V A S V R S V T T Zur J e r S m § 1 ,1■“ * , ‫ יי י‬m in o ‫ ׳‬ü l i if f e r c n l

text: TR AV κηρνχ0ήναι...ίθι^ 1 T m 3 .1 6 « s αφ. K B C o í ) 'p . } Rm] κ α ι αφ. r e l l ς ; R1 | af>fu; 1 ( 1 ··« 1‫) א‬ pc\ R ] -v o v ‫ ׳‬A W (f/)

f/j pm it ς : -vwv D : »‫׳‬os ΘΨ al


12 · ■ ·
Sobre bases internas, e difícil decidir entre as duas formas, pois ambas estão dc acordo com o uso lucano (e.g. Luc. 3:3
β ά τττισ μ α μετανοία ·; eis α φ ε σ ιν , — e A tos 5:31 δοννα ι μ ε τ ά ν ο ια ν τω ,Ισραήλ κα ί α φ ε σ ιν α μ α ρ τιώ ν ). Com
base em (a) o que foi considerado como confirmação externa levemente superior, e (b) a probabilidade que, cm face do eis, que
se segue, copistas mais provavelmente haveriam alterado o primeiro ets para καί, c não vice-versa, a maioria da comissão
preferiu a forma ets.
' A forma que melhor explica a origem das outras parccc ser o nom inativus p e n d e m , ά ρ ζά μ ενο ι, apoiado por ‫ א‬B C * L X
33 al. Ao tentar melhorar a sintaxe, alguns copistas preferiram o acusativo absoluto, ϊρ ζ ά μ εν ο ν (p7s A Ca Κ YY Δ* / ' / 13 al) ao
passo que outros preferiram o genitivo absoluto, άρξαμένω ν (com νμώ ν subentendido; I) Δ ϊ al). O nominativo singular
άρξάμενος (Θ ' 1 1 0 7 1 565 ‫ ׳‬al), provavelmente surgiu mediante errônea assimilação a ε ίπ ε ν (vs.■46).
24:47: e que em sev nome se pregasse 0 arrependimento pora a remissão dos p a r t i r d e s te p o n t o , d o l u g a r o n d e o ú l t i m o b r u x u le a r d e e s p e r a n ç a sc
pecados, a todos os nações, começando por Jervsãlém. a p a g o u , d o lu g a r o n d e ele s fa lh a r a m c fu g ir a m . . . n à o h a v ia o u t r o p ia n o .
*...e m seu n o m e se p re g a sse a r re p e n d im e n to ...» E s ta é a v e rsã o d a d a p o r N e n h u m — o u t r o p la n o — fo i a in d a e n c o n tr a d o , c m u m m u n d o in c h a d o de
Lucas a c c rc a d a G ra n d e C o m is s ã o , p a ra le la às p assagens d e M a r c . 1 6 :1 5 e p la n o s . E n e m h a v e r á . . . r e v e s t id o d e l i t u r g i a , e m b o r a is s o p o s s a s c r
M a t. 2 8 :1 8 -2 0 . O te x to d c M a te u s fo i in te n s a m e n te c o m e n ta d o , e a c c rc a de a c o n s e lh á v e l; c o m p ro n u n c ia m e n to s o u co m is s õ e s re u n id a s p a r a tr a t a r dc
explanações c o m p le ta s s o b re essa q u e s tã o , o le ito r deve c o n s u lta r essas p r o b le m a s in t c r - r a c ia is , e m b o r a tu d o isso se ja m a is d o q u e n e c e s s á rio ; m a s
notas. ( Q u a n to a n o ta s s o b re o ·a rr e p e n d im e n to » , v e r os tre c h o s d c M a t . 3 :2 0 in c e s s a n te im p a c to , s o b re o u tr a s v id a s , d c u m a v id a q u e fo i a p a n h a d a c
e 21:29; q u a n to à «salvação», v e r H e b . 2 :3 ; q u a n to a o s e n tid o d o d ia d e r e tid a p e la ‘ lu z d o c o n h e c im e n to d a g ló r ia d c D e u s , n a fa c e d e Je sus C r is to '
Pcntecostc, v e r A to s 2 :1 ; q u a n to a o « b a tis m o d o E s p ír ito ·, ve r I C o r. 1 2 :1 3 ). ( I I C o r . 4 :6 ) . Sc o c r is tia n is m o re a lm e n te te m a c h a v e p a r a o fu tu r o , a
• A s b o a s n o v a s q u e m o d i f i c a r a m o m u n d o . . . M u i t a c o is a q u e n à o fe c h a d u ra n ã o p o d c s e r e s c o lh id a c o m o u m g r a m p o de c a b e lo . P r o g r a m a s ,
pertence a o e v a n g e lh o p r o c u ra e x ib ir esse r ó tu lo . N e n h u m a d e c la ra ç ã o a ta s c re s o lu ç õ e s , a lé m de m esas re d o n d a s , s ã o os acessórios p ro n ta m e n te
sobre 0 seu c o n te ú d o , n e n h u m a fix a ç ã o d o seu c e n tro , n e n h u m tr a ç a r de sua d is p o n ív e is c o m q u e g ra n d e n ú m e r o de b o a s c a u s a s , q u a n ta s j á p e r d e r a m a
vasta c irc u n fe rê n c ia p o d e ria s c r m a is c la r a , m a is c o n s ta n te o u m a is p ro n ta p r ó p r ia v ita lid a d e , se re v e s te m a té m o r r e r ! Jú h o u v e o c a s iã o e m q u e a
do que e sta . A q u i te m o s o seu s ó b rio e m p re e n d im e n to ; c u id a r c ria tiv a m e n te h is tó r ia g ir o u e m to r n o d c u m c o le to r d e im p o s to s , d c q u a t r o p e sca d o res e
do p ro b le m a m a is p r o fu n d o d c nossa e x is tê n c ia c o m u m . N is s o ja z o se g re d o d c u m fa b r ic a n te d e te n d a s ‫·־‬. ( P a u l S c h e re r, in In c .) .
de sua n a tu re /.a s e m -p a r: n a p re se n ça q u e c o n fr o n ta c n o p o d e r q u e s u s te n ta E S S A G ra n d e C o m is s ã o , q u e r e q u e r a p ro p a g a ç ã o d a n o v a fé p e lo m u n d o
a a lm a h u m a n a . A q u i . c re s c e n te n a c o n s c iê n c ia c r i s t a , d e f o r m a a i n t e i r o , a n o v a fé u n i v e r s a l, é a p r e s e n t a d a c o m o p a r t e in t e g r a n t e d a s
c o n s titu i-la e a im p e li- la . ra ia a c o n v ic ç ã o d e su a u n iv e rs a lid a d e ( v e r A to s 15 p r o f e c ia s d o V . Τ . A a p o lo g é t ic a c r i s t ã i n t e i r a , o M e s s ia s s o f r e d o r c
e G á l. 2 ). S u a n a tu re z a , d c m is tu r a c o m seu c u rs o , e q ü iv a le a o seu a lc a n c e p o s te rio rm e n te g lo r ific a d o , e a s u b s e q ü e n te p re g a ç ã o d e seu e v a n g e lh o , é o
(a rc fc rc n c ia é à m e nsa g e m d o vs. 4 ? ) ... n ã o d c a lg u m a ce n a d is ta n te ; m a s a c u m p r im e n to d a m e n s a g e m d o V . T .

48 ύ μ ε ΐς μ ά ρ τ ν ρ ε ς to v tw v . 48 j n ta.27: Ae 1.8 24:48: Vós sois testemunhas destas coisas.


· . ..V ó s s o is te s te m u n h a s d e sta s c o u s a s . ..· N a tu r a lm e n te , e sta p a s s a g e m , m a r tír io , c n ã o m e r o ·te s te m u n h o » , a in d a q u e , o r d in a r ia m e n te , s ig n ifiq u e
cm s u a in t e i r e z a , r e f l e t e o p r i m e i r o c a p í t u l o d o l i v r o d c A t o s , ·te s te m u n h o ·, «prova» o u -e v id ê n c ia » . U m a a n tig a o b r a c r is tã , in t it u la d a ·O
onde a q u e s tã o é a b o rd a d a c o m m a io re s m in ú c ia s . E s te v e rs íc u lo é p a ra le lo M a r t í r io d c P o lic a r p o * . e x ib e essa p a la v r a e m s u a s ig n ific a ç ã o e x p a n d id a de
ao tre ch o de A to s 1 :8 ,2 2 . A n o ta ch a ve d o s p r im e ir o s c a p ítu lo s d o liv r o de ·» m á rtir» . ( V e r 1 :1 ; 2 :1 ; 18:2 e 19:1 dessa o b r a ) .
Atoe é ju s ta m e n te esta m e n sa g e m . T o rn o u -s e n e ce ssá rio , p a ra os d is c íp u lo s , A re fe rê n c ia p r im á r ia deste v e rs íc u lo é q u e os d is c íp u lo s d e v e ria m scr
« re m « te s te m u n h a s ·, p a la v ra essa q u e p ro c e d e d c u m te r m o g re g o q u e m e n s a g e iro s c te s te m u n h a s d a re a lid a d e d a re s s u rre iç ã o d e C r is to , se n d o
fin a lm e n te e n c o n tro u e xp re ssã o e m n osso v o c á b u lo m o d e rn o · m á r tir » . A esse. p o r s e m e lh a n te m o d o . u m d o s te m a s c e n tra is d o liv r o d e A to s . e m b o ra
p ró p ria p a la v ra ( fo r m a v e rb a l) s ig n ific a , s im p le s m e n te , p r e s ta r teste- isso e n v o la a to ta lid a d e d a m e n s a g e m c r is tã . P ode-se le r o trc c h o d e A to s
m unho, c p ro v a v e lm e n te , a p a r t ir dessa o b se rva çã o é q u e a p a la v ra q u e 5 :2 9 -3 2 c o m o u m a espécie d c c o m e n tá r io s o b re o vss. 4 6 -4 9 d este c a p ítu lo d o
o rd in a ria m e n te s ig n ific a « te ste m u n h a » , v e io a to m a r o m o d e rn o s e n tid o de e v a n g e lh o d c L u c a s .
m á rtir. O v o c á b u lo g re g o « m a rtu rio n » é u s a d o n o g re g o ·k o in é » p a r a in d ic a r

41) κα ί [ιδ ο ύ ] eyco14 α π ο σ τέλ λ ω τ ή ν ε π α γ γ ε λ ί α ν τ ο ν π α τ ρ ό ς μ ο ν ε φ ' ν μ ά ς · ύ μ ε ΐ ς 8 ε κ α θ ίσ α τ ε εν ττ\


π ό λ ε ι ε ίϋ ς ο ν ενδνσησθε ε ζ ν φ ο ν ς δ ν ν α μ ιν . <9 1·5·2β: 16.7: λ« 1.4 49 ‫"י‬01‫ ׳‬Π α τ ρ o y ] om I ) <· A q g

0 | 49 ‫ ״‬κ α ί Μον ό 'ώ Λ H C! Κ X Λ Η Η Ψ 0 6 3 / " 28 W 700 6 «1121001


» | ‫ ״‬, ·‫ *··י‬ν κ syr»'■ !·‫ י·'· “«!״‬Diatc.MUiron*■ ‫ יי י‬A v iK in tin e ί a o í 4 γώ ύίοό \V / '
1010 1071 llt t f i 1216 1241 1242 1:144 1305 1046 2148 2174 H tu l.tft / ' “ ‫ *״‬i t ' 107 ‫ »יי‬ΙΛ46
‫ ״‬yjh.«« ‫ ״‬r m K0I> f Α,άγώ ·Pn I ) * « * < > & · ‫ א‬I- 'Λ'Λ 1230 I2.V) l i * · “ " · * · ' - ‘‫י ···י‬
Por um lado, o acordo dc p7h e D, juntam ente com ‫ א‬I- 33 2''·‫·־׳‬, rl vg syr‫<״‬p copM l>I> ,provê forte apoio para o
texto m ais breve. For igual m odo, não há razão por q u e o frasead o so len em e n te e n fá tic o , καί ιδού è y w , q u e parece
especialmente próprio para as últimas palavras de Jesus, teria sido alterado por copistas. Por outro lado, porem, a comissão,
impressionada pelo peso da confirmação em apoio à forma καί ιδού ε γ ώ —, preferiu reter a palavra ιδ ο ύ , mas entre colchetes,
indicando dúvidas se realmente pertence ao texto. p ro m e s s a fe ita p e lo P a i, q u e é o p r ó p r io E s p ír ito S a n to , n ã o é c la ra m e n te
24:49: E eis que sobre vós, envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade, d e fin id a nos e v a n g e lh o s s in ó p tic o s . m a s p o d e m o s a c e ita r o tre c h o d e L u c .
oté que do alto sejais revestidos de poder. 1 1 :1 3 c o m o in d ic a ç ã o s o b re is s o ; e n ã o h á q u e d u v id a r q u e a m e nsa g e m d c
·...e n v io s o h re w ís u p ro m e s s a d e m e u P a i. . . » A p ro m e ssa q u e se c u m p r iu J o à o B a tis ta , n a tr a d iç ã o e v a n g é lic a m a is p r im it iv a , c o n fo r m e n o s é d a d a c m
110 d ia d c P c n tc c o s te , a n te c ip a ta m b é m , neste p a sso b íb lic o , a d e c la ra ç ã o M a r c . 1 :8 - « ...m a s e le vos b a tiz a r á c o m o E s p ír ito S a n to ...» · deve s c r
mais c o m p le ta q u e se vê n o liv r o d c A to s . q u e L u c a s tc n c io n a v a e scre v e r, a c o m p re e n d id a c o m o p a r a le la à p ro m e s s a a q u i re g is tra d a . T ra ta - s c . p o r
fim d c c o m p le ta r a sua o b r a c m d o is v o lu m e s , q u e versa s o b re as o rig e n s d o c o n s e g u in te , d a tr a d iç ã o e v a n g é lic a m a is r e m o ta . O e v a n g e lh o de Jo à o a
c ris tia n is m o (L u c a s -A to s ); e n ã o c m e s m o im p o s s ív e l q u e L u c a s j á tivesse a n u n c ia d e fo r m a a in d a m a is c la r a . ( V e r Jo à o 14:1 6 c 1 5 :2 6 ). A o rd e m d ad a
dado in í c io a essa o b ra , e m a lg u m e s tá g io p r e lim in a r . E ste v e rs íc u lo é aos d is c íp u lo s d c sc d e m o ra re m c m J e ru s a lé m , a té q u e se c u m p ris s e essa
p a r a le lo a A t o s 1 :4 - 5 . 8 ; 2 : 1 - 1 3 . ( Q u a n t o a u m a n o ta s o b re 0 d ia d c p ro m e s s a , é p a ra le la à p assa g e m d c A to s 1:4.
P cntccoste. v e r A to s 2 :1 ; q u a n to a o b a tis m o d o E s p ir ito , v e r I C o r. 1 2 :1 3 ). A * ...r e v e s tid o s d e p o d e r . . . * E s s a tr a d u ç à o d a A A ( · . . . r e v e s t id o s . . . · ) é u m
248 IUCAS

re fle x o d o s e n tid o o r ig in a l d o g re g o , o q u e , c m a lg u m a s tra d u ç fte s , te m s id o U m a p a la v r a q ue tr a z 0 h á lit o d o E s p ir ito d e D e u s , tr a z p c n lc r c m si mesma;


a lte ra d o p a ra «dotados«. A fig u r a s im b ó lic a fa la m a is d e re v e s tir-s e , p o ré m , e n este caso p re c is a m o s p e n s a r em u m a p re s e n ç a lit e r a l d c D e u s e em sua
c o n fo rm e A ris tó fa n c s a e m p re g o u , n o s e n tid o d e a lg u é m e s ta r v e s tid o de in flu e n c ia , p o r q u a n to este v e rs ic u lo n à o p o d e s c r p o s to d c la d o c o m o mera
« a u d á c ia ·. H o m e ro fa lo u d c se rm o s *v e s tid o s de fo rta le z a * . P lu ta r c o se e x p re s s ã o p o é tic a s o b re a lg u m a v e rd a d e re lig io s a .
r e fe r iu a o fa to d c a lg u é m se r re v e s tid o d e * n o b re z a e riq u e z a * . E m su a fo r m a O a p ó s to lo P a u lo ta m b é m e m p re g o u a m e tá fo r a d o v e s tir , c o n fo rm e se >c
m a is a n tig a , esse v e rb o e ra s im p le s m e n te 0 m e sm o u s a d o p a ra in d ic a r n a e x p re s s ã o d o tre c h o d e G á l. 3 :2 7 ; « ...d e C r is to vos re v e s tis te s ...» ; ou cm
a lg u é m v e s tir su a s ro u p a s , m a s o seu s ig n ific a d o se e s te n d e u a p o n to de E fé . 4 :2 4 : « ...v o s re v is ta is d o n o v o h o m e m ...» ; o u e m I C o r . 1 5 :5 3 ,5 4 : «...0
s ig n ific a r q u a lq u e r m a n e ira d e a lg u é m a d q u ir ir a tr ib u t o s o u c a ra c te rís tic a s c o rp o m o r t a l se re v is ta d a im o r t a lid a d e . . . · ( v e r ta m b é m I I C o r . 5:2-4).
e spe cia is. S o m e n te L u c a s c P a u lo , c m to d o o N . T . e m p re g a ra m essa m e tá fo ra . Dessa
O r a , a c a ra c te rís tic a c s p c c ia l q u e os m e n s a g e iro s c ris tà o s n e c e s s ita ria m , a m a n e ir a , ta l c o m o u m a veste q u e c o b re o c o r p o in t e ir o se to r n a conspicua,
fim d c a lc a n ç a re m succsso n o p ro g re s s o d a p ré d ic a d a s b o a s -n o v a s , e m u m p o d e n d o s c r v is ta p o r to d o s , a s s im ta m b é m 0 E s p ír ito S a n to h a v e ria dc
m u n d o c o m p le ta m e n te h o s til, c r a p o d e r . P o r ele s m e sm o s ja m a is p o d e ria m e n v o lv e r aos d is c íp u lo s , e m a n a n d o d e le s e c o n v e n c e n d o aos in c ré d u lo s do
c o n v e n c e r q u e m q u e r q u e fo s s e . O s h o m e n s h a v e r ia m d e n e g a r m u n d o in t e ir o s o h re a v e ra c id a d e d a m e n s a g e m c r is ta , le v a n d o os hom ens à
im e d ia ta m e n te a h is tó ria d a re s s u rre iç ã o , sem n e m a o m e n o s a d m itir e m c o n v e rs ã o e tra n s fo r m a n d o - o s à im a g e m d e C r is to , o q u e c a mensagem
discussftcs a re s p e ito , o u e n c o n tr a r ia m a lg u m a e x p lic a ç ã o ló g ic a , ra c io n a l c e n tr a l d o e v a n g e lh o d e C r is to . V e r as n o ta s s o b re isso c m R o m . 8 :2 9 e Efé.
o u n a tu r a l p a ra o fe n ô m e n o . O u tro s s im , a re g e n e ra ç ã o n a o p o d e o c o rre r 3 :1 9 .
m e d ia n te m e ra p e rs u a s ã o in te le c tu a l. N e n h u m a a lm a p o d e v ir à v id a A o b s e rv a ç ã o fe ita p o r A lf o r d . n e s te p o n to , é d ig n a de ser n o ta d a : «...(no
a tra v é s d c m e ra s p a la v ra s . A d o u t r in a c e le s tia l p re c is a e s ta r c o n s titu íd a das to c a n te a o re v e s tim e n to d o E s p ír ito S a n to ) te m isso a q u i seu s e n tid o mais
re a lid a d e s c e le s tia is . O E s p ír ito S a n to — D e u s e n tre os h o m e n s — p re c is a c o m p le to , de 'p e rm a n e c e r s o b re a lg u é m e c a r a c te riz a - lo * , ta l c o m o uma
e s ta r p re s e n te , sc q u a lq u e r re s u lta d o re a l tiv e r d e o c o rr e r. A s p a la v ra s d o veste fa z c o m u m a pessoa; isso, c o n fo r m e S t ic r a s s in a la , é o vestuário
e v a n g e lh o são tã o -s o m e n te v e íc u lo s q u e e scla re ce m a o p e ra ç ã o d o E s p ír ito v e r d a d e ir o e c o m p le to p a r a a n u d e z d a q u e d a » . ( A l f o r d , in lo c .) .
S a n to , c essa o p e ra ç ã o , n e sta p a ssa g e m , se c a ra c te riz a p e la p a la v ra *p o d e r» .

* *

d . A D E S P E D I D A : 24:50-53.
£ e v id e n te q u e u a ld e ia d e B o t& n iu fic a v a a le s te d o m o n te d a s O liv e ira s . rem anescentes q ue re m o n ta m aos te m p o s p ré -c ris tà o s . D e n tro d o s seus lim ites
A s s in a la n d o as v iz in h a n ç a s d a a n tig a cid a d e , fic a a a tu a l v ila d e n o m in a d a e s ta v a m loca liza d a s as habitaçòc#* do M a r lu e M a ria , o ta m b é m a de Sim &o. As
L u g a r dt> lA z a r o . A l i te m sid o m a rca d o o s itio d o tú m u lo d e L á z a ro , desde o c irc u n s tâ n c ia s a q u i d e s c rita s h a v ia m s id o a n te c ip a d a s desde 0 tre c h o de Luc
ano de 300 D .C .. e, e m 3 8 0 D .C ., fo i a li e rig id o u m te m p lo . O s e p u lc ro e s ta v a 9:6 1 , a té q u e 0 u u to r s a g ra d o chega a este tre c h o , o nd e a firm a a ve rda d e de
s itu a d o em u m d o s lad o s d a c o lin a , c h a m a d o R a s esh S h iy a h . C o n fo rm e fic o u ascensão ae J e s u s , q ue é o u tr o d o s g ra n d e s c a ra c te rís tic o » d a fé c ris tft.
c o m p r o v a d o p e la s d e s c o b e rta s a r q u e o ló g ic a s , a a ld e ia a l i e x is t e n t e te m * * ★

2 4:5 0.51

50 Έ ξ - η γ α γ € ν Se α ύ τ ο ύ ς [£ £ ω ] €ω ς π ρ ο ς Β η θ α ν ία ν , κ α ι € π ά ρ α ς τ ά ς χ € 1ρ α ς α ύ τ ο ϋ evX óy-qaev α ύ τ ο ύ ς .
5ο «ωχ ‫ נ א‬3 1 1$ ‫ך‬ pc α e j RJ praem (ξω A P W 0 Í13 p l la t ς
24:50: Entào os levou fora, até Betânia; e levantando as mãos, os abençoou.

51 κ α ι èyéveT o ev τ ω €1)λo y e iv α ύ τ ό ν α ύ τ ο ύ ς SieaTrj α π ' α ύ τ ώ ν κ α ί àve<f>epeT0 €1ς τ ο ν ο ύ ρ α ν ό ν 16.


u 51 1D | καί άν(Φ*0( τ 0 *11 7 όν ονρ α νύ »· ‫ ·יק‬Κ* Α Β C Κ L W X Λ 1 «!!>‫ ■■'·· ׳‬arm geo* Dintamuron Augustl»«*" Cyril Coemoe f o m it N* D
Η II Ί 0 ‫׳‬B3 /> /'* 2 8 33 «15 700 HI12 llll» 1( 110 11171 1079 I M 1216 123« 1241 , it,· "··«···1‫ '· ״‬i*yr‫ >״‬gc<1 l Auguetino1·'·
1248 Ι2Λ3 1344 IMS 1446 1U4« 214« 2174 fíyx /v rf P‫"׳״‬ v r syr'· '··»· ' 51 Ac 19
Aqui ‫ * א‬c geo* juntam-sc a 1) e it'“-t>‫־‬d.e.«a.jj em apoio ao texto mais breve. (O Siríaco Sinaítico condensa o vs. 51
omitindo δ ιέ σ τ η e eis τό ν ούρανόν para dizer ‫ _״‬c \_ 1 r<‫ ׳‬v ^ ‫־‬i_= 1 ^ 0 «^_a<71_u=0 } a _ .ià\rç‫׳‬ — «E enquanto
os abençoava, foi elevado dentre eles»; c assim, embora abreviado, o syr® ainda assim alude à ascensão). A minoria da comissão
preferiu a forma mais breve, considerando a mais longa como uma não-interpolação ocidental.
A maioria da comissão, porem, favoreceu a forma mais longa, pelas seguintes razões: 1. O ritmo da sentença parece requerer a
presença dc tal cláusula (cf. as duas cláusulas coordenadas unidas por κ α ί, no vs. 50 c nos vss. 52,53). 2. A declaração inicial
de Lucas, cm Atos («No primeiro livro, 6 Teófilo. tratei de tudo que Jesus começou a fazer c a ensinar, até ao dia em que foi
tomado assim \ά ν β \ή μ φ θ η \" ») dá a entender que ele Considerava que fizera alguma referência, ainda que breve, à ascensão,
no fim dc seu primeiro livro. 3. Se o texto mais breve fosse o original, seria difícil explicar a presença de καί àvec^épero eis τον
ουρανόν cm tantos e tão diversificados testemunhos, começando por p74 , cerca de 200 D.C. 4. Se a cláusula foi a adição dc um
copista, impelido a isso por haver notado as implicações de Atos 1:1,2 (ver o ponto 2, acima), se esperaria que ele adotasse alguma
forma do verbo ά ν α λ α μ β ά ν β ιν , usado cm Atos 1:2 e outras passagens alusivas à ascensão, ao invés do verbo menos apropriado,
à v a o ip e iv . o qual, no N .T ., ordinariamente tem o sentido especializado dc «ofcrcccr». Finalmente, 5. a omissão da cláusula,
em alguns poucos testemunhos, pode ser explicada ou a. mediante descuido escribal acidental, ocasionado por homoeoteleuton
( k a i a . . . k a i a . . .) — ou b. por excisão deliberada, o u (i)a fim d c aliviar a aparente contradição entre esta narrativa (que
aparentemente situa a ascensão no fim da noite da Páscoa) c a narrativa de Atos 1:3-11 (que data a ascensão quarenta dias após a
Páscoa), ou (ii) a fim de introduzir uma sutil diferenciação teológica entre o evangelho e os Atos (i.c., o redator ocidental, não
aprovando a menção da ascensão por duas vezes, por parte de Lucas, primeiramente para concluir o ministério terreno de Jesus, e.
de novo, no livro dc Atos, para inaugurar a era da igreja, preferiu em purrar todas as representações doxológicas de Jesus para uma
ocasião apósà ascensão, cm Atos, e assim apagou a cláusula em questão, bem como as palavras ττροσ κννήσ α ντ(^ α ύ τό ν do vs.
52‫־‬pois quando a narrativa da ascensão é eliminada, a menção do fato de Jesus ter sido adorado parece menos apropriado). (2)
2. Q u a n to a o u tro s e xe m p lo s do q ue parecom ser a ltera çõ e s d o u tr in á r ia s in tro d u z id a s p e lo re v is o r o c id e n ta l, v e r 09 c o m e n tá rio s so bre A to s 1:2 ,9 . bom como «·
refe rên cia s m e ncionadas no g ru p o D , no ro d a p é 12. C f. ta m b é m E ld o n J . E p p , T h e T h e o lo g ic a l T e n d e n cy o f C odttx R e ia e C a n ta b rig ie n s is in A c ts (C am bridgt-,
1966!
q u e o e v a n g e lh o o r ig in a l d c L u c a s n ã o c o n ta v a c o m essa in te rp o la ç ã o . mas
24:51: I aconteceu que, enquanto abençoava, apartou-se dele»; e foi elevodo ao q u e e s c rib a s p o s te rio re s a c re s c e n ta ra m esses p o rm e n o re s , p ro v a v
céu. f i m d e e s ta b e le c e r a lg u d c h a r m o n i a c o m o u t r o s t e x t o s d o N . T . E s ta
* * * in te r p o la ç ã o p a r t ic u la r p ro v a v e lm e n te e p a ra le la a o tre c h o d e A to s 1 :9 . onde
H á u m a im p o r ta n te v a ria n te te x tu a l n o vs. 5 1 . q u e d iz : ·‫־‬...s e n d o e le v a d o as p a la v ra s sà o a u tê n tic a s , c e rta m e n te . V e r o u tr a s s u p o s ta s interpolaçiScs.
p a ra o c é u ...► , q u e sc e n c o n tra e m qua.se to d o s os m a n u s c rito s a n tig o s , n o ú l t i m o c a p í t u l o d c L u c a s , n o s v s s . 6 , 1 2 , 3 6 , 4 0 e 5 2 . A m a io r ia d o
se n d o r e tid o p e la s tra d u ç õ e s A A , AC’ . A S V , B R , IB , K J . F . Μ . P H . W M c e r u d ito s , to d a v ia , a tu a lm e n te , r e je ita a o r ig in a lid a d e d o te x to o c id e n ta l
W Y . Lssas p a la v ra s sã o o m itid a s , e n tr e ta n to , p e lo s m ss A le p h ( 1 ). D c p e la n estes v e rs íc u lo s . V e r u m a d is c u s s ã o s o b re 0 p r o b le m a d o p re s e n te ve rsiculo
m a io r ia d a s versões la tin a s , b e m c o m o p e lo m s s iría c o m a is a n tig o , o S i(s ). nas n o ta s te x tu a is d a d a s a c im a .
A s tra d u ç õ e s N E . C D , e R S V o m ite m essas p a la v ra s , s e g u in d o o s c ita d o s * * *
m a n u s c r it o s . A q u i te m o s , p o s s iv e lm e n t e , — u m o u t r o e x e m p lo d e
« n ã o -in te rp o la ç ã o o c id e n ta l ·. a s a b e r, u m a in s tâ n c ia c m q u e n a tr a d iç ã o d c S e ja c o m o fo r . L u c a s p r o d u z iu u m a o b r a em d o is v o lu m e s ( L u c a s -A to * ).
m a n u s c rito s o c id e n ta is n â o h o u v e in te rp o la ç ã o d e a lg u m in f o r m e , q u e as n a r r a n d o a h is tó r ia d a v id a , d a s p a lv ra s e d o s a to s d e Jesus c seus apóstolos,
d e m a is tra d iç õ e s d c m a n u s c rito s a n tig o s in te r p e la r a m . Is s o p a rc c c s ig n ific a r o n d e a n a r r a tiv a d a ascen sã o é u m d o s p o n to s a lto s desses e s c rito s .
LUCAS 249
A R e s s u rre iç ã o Ε A A s ce n sã o L u c a s ta m b é m ig n o r o u os a p a re c im e n to s d e Jesus n a G a lilé ia , p o r m o tiv o s
1. V e r nota s c o m p le ta s s o b re a re s s u rre iç ã o e m I C o r. 1 5:2 0. q u e nos s ã o d e s c o n h e c id o s . C e r ta m e n te q u c ele deve te r s a b id o d o fa to
2. V e r as im p lic a ç õ e s é tic a s d a re s s u rre iç ã o em C o l. 3 :1 e ss. desses a p a re c im e n to s .
3. V e r a n ota s c o m p le ta s o b re a ascen sã o e m A to s 1 :6 . Q u a n d o se a fa s ta v a d o s d is c íp u lo s . Jesus le v a n to u as m ã o s e m b c n ç à o
p a te r n a l ( v e r G ê n .4 8 :8 -2 0 ). A q u e le q u e os a b e n ç o a ra lã o g ra n d e m e n te c m
v i d a , q u c r e s t a u r a r a as s u a s e s p e r a n ç a s , m e d ia n t e a s u a p r ó p r i a
re s s u rre iç ã o , a o p a r t ir p a ra a g ló r ia p ro m e te u -lh e s a su a p re s e n ç a , o seu
p o d e r c o c o n s o lo d o E s p ir ito S a n to , q u a n d o os seus e s p írito s h a v e ria m de
A e x p re s s ã o · . . . e n q u a n t o o s a b e n ç o a v a , ia - s e r e t i r a n d o d e l e s . . . · , ser e n v o lv id o s p e lo E s p ir ito de D e u s ; e c o m o fo i p r ó p r io de Jesus q u e ,
evidentem ente deve sc r c o m p re e n d id a c o m o a p r ó p r ia ascen sã o . L u c a s n a q u e le s m o m e n to s fin a is , d a ú lt im a vez e m q u e o v ir a m , q u a n d o a in d a
acrescentou as p a la v ra s , ·s e n d o e le v a d o p a r a o c é u · p a ra g a r a n t ir esta h a b i t a v a m e m c a r n e m o r t a l , e le tiv e s s e e r g u i d o a s m ã o s , a f i m d e
com preensão. E m b o ra s o m e n te L u c a s te n h a re g is tra d o a n a r r a tiv a d a a b e n ç o á -lo s u m a vez m a is . c o m o se fo sse m seus filh o s , e m b o r a re a lm e n te
ascensão (o t r e c h o d c M a r c . 1 6 :1 9 fa z p a r t e d o t é r m i n o d is p u t a d o d o fosse m a is jo v e m d o q u e c e rto s d e le s . A s s im s e n d o , a im p re s s ã o d e rra d e ira
evam jelho de M a rc o s , te n d o -se d e riv a d o de o u t r o * e v a n g e lis ta ·, q u e n ã o fo i q u e g u a r d a r a m d e le fo i a im p re s s ã o d c q u c e le se d e u a e les. ta l c o m o já
M a rcos— ver nota s s o b re esse p ro b le m a , e m M a r c . 1 6 :9 ), e n tre os e s c rito re s v in h a fa z e n d o d u r a n te to d o s a q u e le s ano s.
dos evangelhos (a p re s e n ta n d o ‫ ־‬a ta n to n o e v a n g e lh o c o m o n o liv r o de A to s ) , L u g a r d a a s cen sã o : A c a d c ia d c c o li n a s q u e c o m p õ e m o m o n t e d a s
faz com que essa tra d iç ã o d e p e n d a d e le : to d a v ia , fic a s u b e n te n d id o q u e se O liv e ir a s , c o n ta c o m d iv e rs a s elevações d e s ta c a d a s . A seção 2 7 2 3 . p e r to d a
tra ta de u m a r t i g o d a fé c r i s t ã p r i m i t i v a , n o s d e m a is e v a n g e lh o s . P o r U n iv e rs id a d e H e b r a ic a c d o C e m ité r io B r itâ n ic o de G u e r r a , c h a m a d a « V ir i
exem plo, a passagem de Jo ão 3 :1 3 su p õ e o c o n h e c im e n to d o fa to p o r p a r te G a lilo e i» , s e g u n d o m u ito s a c r e d ita m , s e ria o lu g a r d e o n d e Jesus s u b iu aos
de seus leito re s: ·O r a . n in g u é m s u b iu a o c é u , senão a q u e le q u e d e lá desceu, cé us. M a s o u tr o s a fir m a m q u c o u t r o lu g a r , a p r in c ip a l c o lin a d a á re a , c o m
a saber, o F ilh o d o h o m e m ··. A s s im s e n d o , a p e s a r d o fa to q u e Jo ào n ã o 8 0 5 ,5 m e tro s de a lt u r a , c h a m a d o d c · A A s c e n s ã o ·, é o v e rd a d e iro lu g a r . A i
narrou a h is tó ria d a ascen sã o de Jesus, fa z a lu s ã o à m e s m a . O a p ó s to lo se ele va a T o r r c d a A s c e n s ã o , d a Ig r e ja O r to d o x a R ussa , q u e p o d e s c r v is ta
P a u lo fa z o u t r o t a n t o : e d e s s a f o r m a v e m o s q u e e ssa h i s t ó r i a e s ta v a p o r m u ito s q u ilô m e tr o s a o r e d o r . F! im p o s s ív e l, to d a v ia , te r c c rtc z a .
fir m e m e n te a r r a ig a d a n a t r a d iç à o c r i s t ã , e m b o r a n ã o e x is t a m m u it a s
expressões c o m p le ta s desse fa to , nas p á g in a s d o N .T . ★ ★ ★
No quc re sp e ita à c ro n o lo g ia deste trc c h o . é v e rd a d e q u e a q u e le q u e Á NARRATIVA DE LUCAS fo lta 0 n otá vel coafbiào
preservodo em M oteus, mos, em
s im p le s m e n te le s s e e s ta n a r r a t i v a , p o d e r ia s u p o r q u c to d a s e s s a s lugar disso, tem os uma cena òe odoroçõo e regozi!o, im ediatam ente antes do
o c o rrê n c ia s , i n c l u in d o a a scensão, t i v e r a m l u g a r n o d o m in g o d a ascensão de Jesus, emboro o li fa lte quolquer espécie de «instrução» doda oos
ressurreição. Ê q u e L u c a s n à o sc im p o r ta c m e x p o r, a q u i, a c ro n o lo g ia d o s discípulos A h istório da ascensão, em M arcos (porte do odiçõo fe ita ao livro
a c o n tc c im c n to s . P o r é m , o p r i m e i r o c a p í t u l o d o l i v r o d c A t o s i n d i c a a o riginal de M orcos). sem dúvido fo i tomoda por em préstim o, em sua substância, do
passagem de q u a re n ta d ia s , d u ra n te os q u a is Jesus a p a re ce u p o r d iv e rs a s re la to lucano, embora nõo houvesse 0 tra n sfe rê ncia de cena do Galiléia pora 0 órea
vezes a seus d is c íp u lo s , e n s in a n d o -o s , a té q u e fin a lm e n te fo i a s s u n to a o c é u . de Jerusalém (B etânia), (V e r M ore. 1 6 :1 9 ,2 0 ).

52 κ α ι α ν τ ο ι π ρ ο σ κ ν ν η σ α ν τες αυτοί1‫ ®׳‬ν π έ σ τρ ε φ α ν ε ις *Ιε ρ ο υ σ α λ ή μ μ ετά χαράς μ εγά λης,


11 52 ‫ | ) ״‬irpoamiv‫׳‬jea*‫־‬r«v a v r i r ff* N A B C K L W X Δ θ Π < 0 8 3 ‫׳‬ 164« 2148 2174 R y t Lect ΙΜ " it»··'·'·« »yr«·1··«* cop“ ·*‫ ״ ״‬m i r « i g τροβκι*-
/ > / ” 28 33 MA 892 1009 1010 1071 107» 1195 1219 1230 1241 1242 13115 1541! v-ifOavTtt 700 1253 134« It' ν‫׳‬κ í o m it 1) it··1*Λ···'° 1 gyr· Augu»tine

52 \rttiorpo}>a» *U ’Itfioi « τ α λ ή μ Ac 1.12 χαρά* Jn Ι4Λβ; Ιβ.22


Embora a minoria da comissão preferisse a forma mais breve, considerando as demais como interpolaçõcs (ver a nota abaixo,
cm 24:53, a maioria considerou m ais provável q u c as palavras π ροσκννήσαντετ αυτόν tin h a m sido o m itid as ou
acidentalmente (o olho do copista passou dc Α γτο ι . ..para δ γ τ ο n ) — ou, talvez, deliberadam ente (a fim dc concordar
melhor com a forma mais breve, no vs. 51; ver os comentários finais sobre a variante anterior).
24:52: I, depois de 0 adorarem, voltaram comgrande júbilo para Jerusalém,- ★ ★ *
·..,a d o ra n d o -o ... to m a d o s d e g ra n d e j ú b i l o . . . · U m a vez m a is e n c o n tra -
mos a v a ria n te te x tu a l q u e já o b s e rv a m o s n o s vss. 6 .1 2 ,3 6 ,4 () e 5 1 . A o p asso · A re s s u rre iç ã o e a ascen sã o d c Jesus são fa t o s c a rd e a is , n ece s s á rio s p a ra
quc a m a io ria das tra d u ç õ e s d iz e m · . . . e o a d o r a r a m ... ·, essas p a la v ra s , p o r q u c sc c o m p re e n d a a d o u t r in a d o N . T . T r a n s fo r m a m o s c o n c e ito s é tic o s
outro la d o . sào o m itid a s p e lo s m a n u s c rito s m a is im p o rta n te s d a tr a d iç à o ,s im p le s ' d o s e v a n g e lh o s n a é tic a d a n o v a d is p e n s a ç ã o . ( V e r M a t. 5 :4 4 c o ro I
ocidental, c o m o o có d e x B ezae, b e m c o m o p e la s versões la tin a s . T e m o s J o ã o 4 :7 -2 1 ). N e s te p o n to , n a d a p o d e r ia s c r m a is a p r o p r ia d o q u e a o ra ç ã o
aqui, d c novo. a q u ilo q u e se c o n v e n c io n o u d e n o m in a r de n ã o -in te rp o la ç ã o d c A g o s tin h o : ‘ Sê e x a lta d o . S e n h o r Jesus, q u e fo s te fe ito c a rn e d a q u e la q ue
ocidental, o q u c s ig n ific a u m a in s tâ n c ia em q ue os te x to s o c id e n ta is n à o c ria s tc .-.P a d c c c s tc fo m e p o r nossa c a u s a , sede p o r nossa c a u s a , tc e x a u ris te
in t c r p o la r a m c o m e n t á r io s o n d e o s o u t r o s t e x t o s c o n t a m c o m t a is nos c a m in h o s p o r nossa ca u s a ( p o r t a n t o , o P à o se nte fo m e , a F o n te te m sede
intcrpolaçftcs. A lg u n s p re fe re m o s te x to s m a is b re v e s , m a s a m a io r ia dos e o C a m in h o sc c a n s a ? ). T u q u c d o r m is te , m a s q u e , a o g u a rd a re s a Is ra e l,
e r u d ito s , a t u a lm e n t e , r e je i t a o t e x t o o c id e n t a l c o m o o o r i g i n a l . n ã o d o r m ita s : a q u e m J u d a s v e n d e u , a q u e m os ju d e u s c o m p r a r a m , m a s q u c
De q u a lq u e r m a n e ir a , t a l d e c la r a ç ã o c a u t e n t ic a n a t r a d iç à o d o s p o s s u i tu d o : p re s o , a m a r r a d o , a ç o ita d o , c o ro a d o d e e s p in h o s , p e n d u r a d o na
evangelhos, p o d e n d o sc r e n c o n tra d a n o tre c h o d e M a t . 2 8 :1 7 . c ru z , tu . q u c e stiveste m o r to e fo s te s e p u lta d o , sê e x a lta d o , ó D e u s . a c im a
d o s c é u s ., c a lc c a tu a g ló r ia a c im a d e to d a a t e r r a '. ( S e rm õe s C C L X I I . 4 .4 ;
(Q u a n to às n o ta s s o b re essa a d o ra ç ã o p re s ta d a a Jesus, ve r M a t. 6 : 5 ) . · ( P a u l S c h c r c r , i n l o c . , c o m c i t a ç ã o e x t r a í d a d o s c s c r it o s d e
28:17, onde a d e c la ra ç ã o c m fo c o é a u tê n tic a ). A g o s tin h o ) .

53 κα ι ήσαν διά π α ν τό ς εν τ ω ιε ρ ω ε ύ λ ο γ ο ΰ ν τ ε ς 17 τ ο ν θ εό ν .19


‫ ״‬C | tO X o y o ivT tt | 53 !<'* ‫ א‬H C* L *yr1 cop “ ‫ * **׳‬eo f α ίν ο ΐν τ κ 1242 1253 1344 1305 1540 1540 2148 2174 Η:!t U r i l it· ’·* ‫ ״׳'־‬V g *(■‫יי ־יז‬
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“As formas αίνοΐντες καϊ εν\ 0 Ύ0 νντε% (Λ C* Κ VV X Δ θ Φ / ' / " 33) e εvλoyovvτεs και αινονντες (eth) sem
dúvida alguma são mesclas, originárias de combinações de « ύ λ ο γ ο υ ι / τ « ( p 76 ‫ א‬B C * L syr*‫׳‬pal cop■“*·10‫ ׳‬geo) c αίνονντες
(1) it“ ·‫״ ♦ ·יי‬, ·'·r1 Agostinho). Ê mais difícil decidir entre as duas primeiras formas. Por um lado, já que tòXoytivé
termo favorito dc Lucas (ocorre doze outras vezes no terceiro evangelho, ao passo quc αινείv ocorre em apenas três outros
trechos), pode-se argumentar que provavelmcntc c original aqui. Por outro lado, já que no grego patr‫׳‬íst.íúX 0 7 *Tí‫ ׳‬vei0 a scr um
termo distintivamente cristão, usado para louvar a Deus (em contraste com o uso pagão de αίνεΐν), copistas tenderiam por
substituir as ocorrências deste último verbo, pelo primeiro. Considerações relativas ao contexto são, por igual modo, indecisas.
Podc-se argumentar quc a presença dc ενλογεΐν, vss. 50 e 5 1. impeliu copistas a introduzirem o mesmo verbo no vs. 53; ou então,
julgando mais próprio quc a atividade dos discípulos deveria ser diferenciada da atividade dc seu Senhor ressurrecto, por motivo
dc rcvcrência copistas podem ter alterado εύλογοΟντες para αίνονντες. Diante dessas considerações conflitantes, a maioria
da comissão preferiu tomar decisão com base na confirmação externa, pelo que escolheu ίύλογοΰι‫׳‬τ€$, apoiada como é pelos
mais antigos e diversificados testemunhos. ‫י‬
lpA palavra άμήν , que se faz ausente nos melhores c mais antigos representantes dos tipos dc texto alexandrino e ocidental,
é uma adição litúrgica introduzida por copistas.
24:53: 0 estavam conti 11*«mente 00 templo, bendiendo a Deus. in t e ir a , e em to d o s os século». ( R o b e rts o n , in lo c .) .
• « . . . £ e sta va m s e m p re n o te m p lo , lo u v a n d o a D e u s ...» A lg u n O
s s d is c í p u lo s t a m b é m p e r m a n e c ia m c o n s t a n t e m e n t e n o te m p lo ,
m a n u s c r it o s d iz e m : « . . . lo u v a n d o e b e n d iz e n d o a D e u s . . . » , a s a b e r , c u m p r i n d o a s o r d e n s e m a n a d a s d o S e n h o r , n a G r a n d e C o m is s à o ,
A C X 2 ) F J K M S U V X , G a m m a . D e lta , T h e ta . L a m b d a , F a m P i. F a m 1 e F a m e x p re s s a n d o u m a n o v a m o d a lid a d e d e a le g ria , q u e se d e riv a d o co n ta cto
13, te x to esse s e g u id o p e la s tra d u ç õ e s A C , F , Μ , P H e K J . « ... lo u v a n d o .. .·, c o m o s o b re n a tu ra l. O s d is c íp u lo s ia m a o te m p lo « ...n a h o r a d a adoraçào
ta o -s o m e n te ,e n c o n tra -s e n o c ó d e x B cza e c nas versões la tin a s . A s tra d u ç õ e s p ú b lic a , n a s h o ra s d e o ra ç ã o , o u p a r a os c u lto s p ú b lic o s ; e ta lv e z sempre
N E , W M e B R se gu e m esse te x to , m a s a tra d u ç à o B R , c o m o é ó b v io , segue a e stivesse m re u n id o s n o c e n á c u lo , o n d e , ju n ta m e n te c o m o u tr o s , sc re u n ia m
p a la v ra g re g a q u e s ig n ific a « bênção», e m b o ra a tr a d u z in d o c o m a p a la v r a c o m f r e q ü ê n c ia , e a s s im c o n t in u a v a m , a c o r d e s e n t r e s i. e m o r a ç ilo e
·lo u v a n d o » , d e c la ra n d o q u e esse v o c á b u lo in d ic a u m a e le va d a o rd e m de s ú p lic a ...u m a p r á t ic a d ig n a de ser im it a d a p o r nós». (J o h n G i l l, i n lo c .).
lo u v o r, ·...b e n d iz e n d o ...» , c o m e x c lu s iv id a d e (s e m o a c o m p a n h a n te ,
·lo u v a n d o » ) é o q u e a p a rc c c n o te x to dos m ss P (7 5 ), A le p h , B C (1 ) e L , b e m G lo rio s o à o s o l a m e io d a c a rre ira ;
c o m o n a v e rsã o S i(s ), o m a is a n tig o m a n u s c r ito d a tra d iç ã o s iría c a . Is s o c G lo rio s a s parecem as ch am a s rv u n id a s ;
s e g u id o p e la s t r a d u ç õ e s G D , A S V , R S V e W Y . M u i p r o v a v e lm e n t e G lo rio s a é a e s te ira de u m co m eta ;
e n c o n t r a m o s a q u i o t e x t o o r i g i n a l d o e v a n g e lh o d e L u c a s . A p r im e i r a G lo rio s o s são a tro m b e ta e o a la rm a ;
v a ria n te m e n c io n a d a (lo u v a n d o e b e n d iz e n d o ) é u m a c o m b in a ç ã o d a s o u tra s G lo rio s o é o braço d o T o d o -p o d ero so ;
G lo rio s o é o oceano a rre b a ta d o .
d u a s . A se g u n d a v a ria n te m e n c io n a d a se b a se ia n a tr a d iç ã o d e m a n u s c rito s
o c id e n ta is . E a ú lt im a v a ria n te m e n c io n a d a c o n ta c o m o te s te m u n h o dos G lo rio s a 4 a lu z q ue ve m d o n o rte ;
m a n u s c rito s maus a n tig o s , in c lu in d o o a n tiq ü ís s im o P (7 5 ). G lo rio s o è o c â n tic o c u jo te m a é D e u s ;
G lo rio s o é o r u g id o d o tro v ã o ;
L u c a s , à s e m e lh a n ç a d e P a u lo , e n c e rra o seu e v a n g e lh o c o m u m a espécie G lo rio s o s são os hosanas d a c a v e rn a ;
d e d o x o lo g ia ( v e r R o m . 1 1 : 3 6 ) , e n e sse c a s o , c o m o t a m b é m c m o u t r a s G lo rio s o ύ o u n iv e rs a l A m é m ;
p a r t ic u l a r id a d e s , v e m o s a i n f l u ê n c i a e x e r c id a p o r P a u lo s o b r e e s te G lo rio s o é o p a tíb u lo d o m á r tir .
e v a n g e lh o de L u c a s . ( Q u a n to a n o ta s s o b re essa q u e s tã o , v e r a in tr o d u ç ã o ao G lo rio s a —m a is a in d a —6 a coroa
e v a n g e lh o d e L u c a s e as n o ta s s o b re as fo n te s in fo r m a tiv a s d o s e v a n g e lh o s ). D a q u e le q ue nos tro u x e a salvação.
O s d is c íp u lo s fo r a m a rre b a ta d o s p o r m u i in te n s a a le g ria . « A a le g ria se P o r h u m ild a d e c h a m a d o de P ilh o :
to m o u a n o ta d e v itó r ia , ta l c o m o su ced e a té h o je . N e n h u m a o u t r a n o ta T u que creste em verdades estupendas,
p o d e c o n q u i s t a r v i t ó r ia s p a r a C r is t o . O s s in o s r e p i c a r a m n o s c é u s , E a g o ra o b tiv e s te fe ito s in ig u a lá v e is ,
R E S O L U T O , O U S A D O 0 C U M P R ID O .
a n u n c ia n d o 0 g ra n d e re to m o d e Jesus p a ra as a ltu r a s ; m a s D e u s ta m b é m fez
os c a rrilh õ e s d o jú b i lo re p ic a re m n a te rr a , n o s co ra çõ e s h u m a n o s d a te rra (C h ris to p h e r S m a rtl.
* * *
O N O V O TESTAMENTO INTERPRETADO
VERSlCULO POR VtKSlCUU)

Kusscll Noiman Qumphn, Ph. D.

VOLUME II

L UCAS

JOAO

! ( i r r i t o * |κ ιπ 1 11 p u h lir a c à o
;n a lin g u a |) 0 ruu;uet>u :u i 1| u i r i 110!« u u i
.M1LFJMUM D is trib u id o r a C u ltu r a l L u la
TH : )011( .‫־‬i7 0 -6 l .‫׳‬i3 ~ S49-79:16
Sào l ‫״״‬ulo - Hraüil ‫ ״‬C tíC 47.* 10.37« ‫ )׳‬HK( 1-27
EVANGELHO DE JOÃO

E S B O Ç O :

O b s e rv a ç õ e s g e r a is

1. Data
2. Autor
3. Procedência c Destino
4. Fontes Informativas
5. Relação com o Pensamento Religioso
e Filosófico Contemporâneo
6. Influencia do Antigo Testamento e de
outra Literatura Crista Primitiva
7. Propósitos deste Evangelho
8. Unidade deste Evangelho
9· Relação deste Evangelho com as
Epístolas de João e o Apocalipse
10. Conteúdo * ★*
11. B i b li o g r a f ia

OBSERVAÇÕES GERAIS: 1. DATA:


Chamamos os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas de Já houve ocasião em que uma das tentativas favoritas dos
evangelhos sinópticos, não porque encontramos neles uma boa críticos eruditos era demonstrar uma data bastante posterior
9inopse da vida e dos en sinam entos de J e s u s C risto, em para o evangelho de João, talvez tão tarde como 200 D.C.; mas
contraste com o que se pode observar no evangelho de João, essa idéia vem sendo gradualmente abandonada, conforme
mas por causa do fato de concordarem entre si, porquanto novas luzes vão sendo lançadas sobre esse problem a. O
vêem juntos, em contraste com o material apresentado pelo descobrim ento do m inúsculo frag m en to desse evangelho,
evangelho de João, que consiste em menos de dez por cento intitulado P(52), que tem sido atribuído à primeira metade do
daquilo que é apresentado pelos demais evangelhos. Assim século II D.C., tem demonstrado que este evangelho já deveria
sendo, posto que de forma alguma os registros do evangelho de ter sido escrito e já deveria estar em larga distribuição por
João podem ser colocados em colunas p aralelas com os v o lta ou a n te s de 130 D.C. Também sabem os que esse
registros dos demais evangelistas, visto que não «vê as coisas evangelho já era conhecido e discutido, em círculos gnósticos,
juntamente com eles», Jo ão não é re p u ta d o como um por volta de 130 D.C. Foi igualmente utilizado pelo escritor de
evangelho sinóptico. Mais de noventa por cento desse material um evangelho apócrifo recem‫־‬descoberto, editado por H. Idris
ftea fora da tradição dos eyangelhos sinópticos, e bastaria esse Bell e T.C. Skeat, que os çapirologist-as supõem ter sido escrito
fato para to rn a r im possível q u alq u er te n ta tiv a de fazer a na primeira metade do século II D.C. (Ver Fragm ents o f an
harmonia entre os quatro evangelhos dos quais dispomos. Unknown Gospel, conhecido por Egerton Papyrus, no catálogo
Desde os tem pos m ais rem otos do cristian ism o se tem do Museu Britânico!. Esse «evangelho‫ ״‬contém declarações e
reconhecido que o evangelho de João é distinto dos demais, por algumas passagens notavelmente similares aos evangelhos
se haver fundamento em fontes informativas diferentes. Os canônicos, incluindo o de João; e os eruditos concordam que
primeiros pais da igreja reconheceram esse fato tão claramente apesar de uma parte desses escritos poder ter sido originada
quanto o reconhecemos, e vemos que Clemente de Alexandria an tes dos ev angelhos de que dispom os (de um a fonte que
(ca. de 200 D.C.) dizia: nossos evangelhos tam bém u tiliz a ra m ), contudo, o m ais
«Mas que João, em último lugar, consciente que os fatos provável é que simplesmente tais escritos foram tomados de
corporais (isto é, ex tern os) haviam sido revelados nos empréstimo dos evangelhos canônicos.
evangelhos, com o que ele tinha em mente os evangelhos de Λ base desses fatos, tem sido comum, em anos recentes,
Mateus, Lucas e Marcos, sobre os quais vinha falando, foi atribuir o evangelho de João ao período entre 90 e 100 D.C.. e,
encorajado, pelos seus conhecidos, e sob a inspiração do até que outras evidências possam ser descobertas, parece que
Espirito Santo, a escrever um evangelho espiritual». (Citado essa continuará sendo uma assertiva provavelmente correta.
obra Hipóteses, de Eusébio, em H ist. Eccl. VI. 14,7).
Embora a q u e stã o da a u to ria d este evangelho de Joào 2. AUTOR:
continue sendo assunto extremamente debatido (ver o item
seguinte), uma coisa é certa: seu autor foi um homem Se confiássem os som ente na trad iç ão eclesiástica, sem
profundamente religioso, místico por natureza, que mantinha qualquer outra indicação, seriamos forçados a aceitar a autoria
real comunicação com o Cristo a respeito de quem ele escreveu; joanina deste evangelho de João, e com isso se quer dizer que
e, apesar do re tra to falado que faz dele ser radicalm ente João, o apóstolo, filho de Zebedeu, foi o seu autor. Em favor
diferente dos evangelhos sinópticos, é óbvio que ele cria que desse ponto de v ista , têm sido ex p o sto s os seguintes
esse Cristo transcendental fosse o Jesus da história. Para que argumentos:
possamos com preender este evangelho de Jo ã o , é m ister a. A tradição da igreja cristã favorece a autoria joanina: os
jamais olvidarmos que apesar dele descrever aquele que a Prologos antim arcionistas, Irineu. Clemente de Alexandria.
igreja cristã aceitava como salvador do mundo, para ele, esse Tertuliano, o cânon muratoriano, e também Teófilo, em seu
salvador não podia estar confinado dentro dos estreitos limites tratado, A d A u to ly c u m . Alguns consideram que a mais antiga
da Palestina do primeiro século da era cristã, ou mesmo do referência ao apóstolo João. como autor desse evangelho, é o
mundo greco-romano daquela época, ou mesmo, meramente, fragmento muratoriano. que deve ter sido escrito em cerca de
dos estreitos lim ites de um a vida te rre n a , posto ser ele o n O D .C . Seja como for, a afirmação da autoria joanina não
Salvador eterno de todos aqueles que o têm conhecido e amado, poderia ser p o sta m uito a n te s do que isso. A ssim é q u e
significação essa que se estende a to d o s os séculos, e, na encontramos testemunhos que se derivam de lugares bem
realidade, até à própria eternidade. dispersos, como a Asia, a Galia, o Egito, a Africa e Roma.
‫ ג‬5‫נ‬ JOÀO

b. Evidências internas: assim sendo, é relativamente tardio. E ntre o momento em que


1. A mais conspicua dessas evidências é a declaração de João e ste evangelho foi esc rito e a p rim eira afirm ação de que
21:24: «Este é o discípulo que dá testemunho a respeito destas dispom os de que o ap ó sto lo Jo ão foi o seu a u to r, deve ter
cousas, e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é passado um periodo de, pelo menos, oitenta anos. Esse hiato
verdadeiro». E sse m esm o discípulo, que evid en tem en te é de tem po parece in v alid ar afirm ações p o sterio re s a esse
referido como o «outro discípulo», também é salientado nos respeito, ou, pelo menos, parece tom á-las um tanto duvidosas.
trechos de João 13:23; 19:26 e 21:7,20. (Ver também João Por exemplo, precisamos encontrar alguma explicação para 0
18:15,16 e 20:2). Embora diversos dos doze apóstolos tenham silêncio de Inácio, o qual escreveu à igreja em Efeso, quando de
sido mencionados por nome neste evangelho, Tiago e João sua viagem a Roma, onde seria martirizado. Inácio apelou para
nunca são chamados pelos seus nomes; contudo, por uma vez, a influência e o exemplo deixados pelo apóstolo Paulo, mas não
os filhos de Zebedeu são incluídos entre aqueles que estiveram faz qualquer alusão ao apóstolo João e, além disso, em seus
presen tes quando do últim o ap arecim ento do Senhor escritos, não encontramos indicio algum de que ele sabia da
ressuscitado, quando uma atenção especial é chamada para a existência de algum evangelho escrito pelo apóstolo Joào.
pessoa do discípulo amado. O «outro discípulo, a quem Jesus Justino M ártir, por sua vez, parece citar este evangelho de
amava», conforme se lê em João 20:1-10, e que correu até o João pelo menos por uma vez; e, no entanto, não atribui a
sepulcro a fim de confirmar a história do túmulo vazio, quase citação a um livro escrito pelo apóstolo João, apesar do fato de
certamente deve ser identificado com o apóstolo João; e parece que, noutras oportunidades, tenha mencionado João como 0
que se reunirm os to d as essas referências, o próprio livro au to r do livro de A pocalipse. (E sses testem u n h o s ou
assevera a autoridade de uma testemunha ocular, a saber, o semitestemunhos —porquanto, na realidade, não são testemu·
testemunho do apóstolo João. nhos diretos sobre o caso— têm data anterior à tradição da
autoria joanina, porquanto Inácio faleceu em cerca de 107
2. Muito se tem aproveitado, da parte de alguns, do fato de D.C., enquanto que os escritos de Justino M ártir podem ser
que, neste evangelho, se evidencia grande conhecimento dos datados como pertencentes à primeira metade do segundo
costumes judaicos e da geografia da Palestina; e por isso o século dc nossa era cristã).
a u to r deve te r sido um ju d eu d a P a le stin a . Ele sa b ia , por
exemplo, que era costume judaico alguém assentar-se sob uma 2. Alguns escritos, pertencentes aos séculos VII e VIII
figueira (João 1:49); ter aJguém talhas para serem cheias de D .C ., fazem alusão ao fato de que P a p ia s, em seu livro, (
água, com p ro pósito de u sar a ág u a nas cerim ônias de Exposições dos Oráculos do Senhor, asseverou que Tiago e
purificação (João 2:6); embalsamar os mortos (João 19:40); João foram mortos pelos judeus; ora, esse martírio certamente
lavar as mãos antes das refeições (João 13:4); que era errado a teria ocorrido antes da date da escrita deste evangelho, pois
um rabino dirigir a palavra a uma mulher (João 4:2); que as João teria tido de viver até quase os cem anos de idade para
enfermidades são resultantes do pecado (João 9:2); que Elias que pudesse ter sido o autor do evangelho que tem o seu nome. |
haveria de vir antes do aparecimento do Messias (João 1:21); Certo calendário siriaco.de mártires, pertencente ao século
que era contaminação para um ^udeu entrar numa moradia de V D.C., celebra a data de 27 de dezembro como dia de memória
gentios (João 18:29); e tam bem esse e s c rito r dem onstrou e honra por cau sa dos « m ártires» Jo ã o e T iago. Alguns
possuir conhecimento íntimo sobre idéias messiânicas dos eru d ito s, e n tre ta n to , consideram que tal calendário seja
judeus, conforme se verifica no sétimo capítulo do livro. resultado da aparente profecia, existente no evangelho de
Além disso, esse autor mostrou ter apurado conhecimento Marcos (10:39), de que esses dois irmãos seriam martirizados. i
da geografia da Palestina, tendo-nos fornecido as distâncias, a Outrossim, se ambos foram martirizados, então a omissão de
descrição dos p ó rtico s e clau stro s dos tem plos, o lado do E usébio, prim eiro h isto ria d o r eclesiástico , q u an to a essa
edifício que o povo preferia durante a estação fria, etc. «Ele informação, seria um fato realmente estranho.
passa de Jerusalém para as aldeias circunvizinhas, atravessan- 3. No tocante às evidências internas, poderíamos apresentar
do riachos e visitando jardins, sem nem uma única vez ter as seguintes observações acerca dos pontos que laboram contra
tropeçado nos detalhes geográficos». (Bruce, na introdução ao a autoria joanina:
evangelho de João, pág. 667). E disse também o professor a. Deve-se adm itir que o próprio evangelho de João assevera
Ramsay: «É impossível a quem quer que seja inventar uma autoridade derivada da vida e do testemunho do apóstolo João,
narrativa, cujas cenas jazem em uma terra estrangeira, sem conforme também é expandido no ponto «b», sob o subtítulo
tra ir-se em pequenos porm enores, d e m o n stran d o a sua de defesas. (Ver a nota ali existente). Não obstante, sabemos
ignorância sobre o cenário e as circunstâncias, em meio aos que a au to rid a d e que envolve o evangelho de Marcos é
acontecim entos que ele descreve a se d e se n ro la re m ...A té atribuída ao apóstolo Pedro; mas, apesar disso, o próprio nâo
mesmo o estudo mais laborioso e minucioso das circunstâncias foi o autor do evangelho de Marcos. Talvez o fenômeno seja
de uma região é incapaz de poupar o autor de tais equívocos». idêntico n e ste caso. C erto discíp u lo de Jo ão , bem
(Conforme citado por Bruce; ver a referência acima). familiarizado com o pensamento grego ou com o movimento
3. O a u to r era um j u d e u . Isso se verifica à b ase de dos essênios, poderia ter sido o autor do evangelho segundo
considerações lingüísticas. João escreveu em grego puro. no João. Ou, por outro lado, o seu autor poderia ter sido um judeu
que concerne às palavras e à sintaxe; porém, por mais de uma da P alestin a, que tiv e sse residido em Jeru sa lém ou nas
vez ele vaza as suas idéias em moldes de acordo com pontos de circunvizinhanças (mas não na Galiléia, segundo o próprio
v ista tip icam en te ju d aico s, razão pela qual encontram os evangelho de João parece indicar), o qual também teria sido
expressões de origem semita. como «filho da perdição» (João um dos discípulos de Jesus, ou que, de alguma outra forma
17:12), «regozijar-se de alegria» (João 3:29), «estar em» ou qualquer, tivesse estado associado ao círculo apostólico, ou,
«permanecer em» (João 14:17; 15:14 e I João 2:6), que são ainda, que tivesse estado associado a algum dos discípulos de
expressões muito mais típicas do hebraico do que do grego. Jesus.
Tudo isso serve param ostrar que o autor, apesar de poder usar b. Também se deve admitir que o autor deste evangelho mui
à vontade o idioma grego «koiné», na realidade sabia manejar provavelm ente foi um ju d eu da P a le stin a , pelo menos um
melhor com as idéias hebraicas. Alguns estudiosos têm frisado judeu que viveu ali d u ra n te m u ito s anos, porque o livro
o fato que as citações do V.T., feitas por João, ordinariamente demonstra um íntimo conhecimento dos costumes judaicos e
não eram extraídas da versão grega do V.T., a Septuaginta; da geografia da Palestina. Todavia, essa evidência favorece
mas. na maioria das vezes, tais citações eram extraídas do m ais um re sid e n te da cidade de J e r u s a lé m ou da área
V.T. hebraico, ainda que não com precisão. Isso serve para circunvizinha a essa cidade, do que m esm o a um judeu da
demonstrar, uma vez mais, a sua intimidade com a cultura Galiléia. O ministério de Jesus, conforme é descrito neste
ju d aica , e não ta n to com a c u ltu ra g re g a. A ssim sendo, o evangelho de João, se circunscreve quase exclusivamente à
apóstolo João pode ter sido o autor deste evangelho, porque ele área de Jeru sa lém ; e, assim sendo, to d a s as provas
não era um judep da dispersão, e, sim. da Palestina; e porque a concernentes ao conhecim ento do a u to r sobre a Palestina
linguagem destô evangelho parece indicar que o seu autor era dizem respeito à área de Jerusalém. O seu conhecimento exato
judeu da Palestina. acerca do templo, das aldeias ao redor, e das distâncias entre
as aldeias ao redor de Jerusalém, como também a menção de
C. Contra a autoria joanina:
haverem sido atravessados certos riachos em particular e as
1 Tem sido asseverado que posto a tradição eclesiástica não visitas a diversos jardins, indicam um conhecimento pessoal e
poder fornecer-nos q u alquer afirm ação acerca da a u to ria especial d a área de Je ru sa lé m , que Jo ã o , o pescador da
jo an in a, a n te s de 170 D .C ., não tem os, por e ssa s m esm as Galiléia, dificilmente teria tido. Além disso, pode-se imaginar
razões, qualquer motivo para aceitar um testemunho que, um galileu a ignorar quase inteiramente o ministério de Jesus
na Galiléia? T o davia, podem os im ag in ar um h a b ita n te de gregos.
Jerusalém ou da área im ed iatam en te ao redor, a tom ar 7. 0 e stu d o dos cham ados p ap iro s do m ar M orto, e a
interesse especial pelo ministério de Jesus ali efetuado, ao comparação com as idéias ali encontradas, estào de acordo com
passo que os evangelhos sinópticos nos contam mais sobre o pensamentos contidos neste evangelho; e isso parece indicar
ministério de Jesus na Galiléia. que o autor deste evangelho de João teve alguma conexão com
c. No que diz respeito às considerações lingüísticas, isso o grupo dos essênios. F rases ta is como «filhos da luz»,
serviria tão-somente para provar que um judeu foi o autor «andando nas trevas», além de outras, sõo típicas tanto dos
deste evangelho, e não necessariamente o apóstolo João, o essênios como deste evangelho. Todavia, é extremamente
galileu. Outrossim, pode-se salientar o fato que o grego usado difícil d e m o n stra r a correção d essa idéia, quando nos
por João em muito ultrapassa o que se poderia esperar de um lembramos que tais frases se assemelhavam às judaicas em
judeu galileu sem grande cultura. Sabemos, pelos próprios geral, que não pertenciam, cora exclusividade, aos essênios.
evangelhos, que os ap ó stolos eram hom ens ig n o ran tes e 8. Alguns acreditam que o evangelho de João foi originário
incultos. Por isso mesmo, de onde lhes derivaria o bom grego deÊ feso, tendo sido escrito ou por um único autor ou por um
«koiné»? Parece m ais certo , por co n seg u in te, que a prova grupo de escritores, e que o capítulo vigésimo primeiro foi-lhe
lingüística favorece m ais a a u to ria não-joanina deste então adicionado, escrito especificamente como defesa da
evangelho. autenticidade do conteúdo do livro. (Assim pensam Garvie,
d. O utras evidências in tern a s tam bém poderiam ser A lfred E ., em Com m entary 071 J o h n , Aningdon Bible
examinadas, as quais parecem apontar outro, não o apóstolo C om m entary, N ashville, T e n n ., p ág s. 1060-1069, 1929; e
João, como autor do evangelho que é intitulado pelo seu nome, também Henshaw, T., em The New T estam ent Literature,
conforme diz Renam ( Vie de J e s u s , X X V .): «Teria sido Londres, George AUen and Unwin, 1952. E essa idéia é seguida
realmente Jo ão quem escreveu em grego esses discursos por diversos outros eruditos!.
abstratos m etafísico s, que não têm an alo g ia nem nos CONCLUSÃO:
evangelh09 sinópticos e nem no T alm udel É uma pesadíssima 1. O epílogo, cap. 21, teve, como um de seus propósitos,
cobrança à fé, e, quanto a mim mésmo, não ouso dizer que ligar e p e evangelho à autoridade do apóstolo João. (Ver vss.
estou convencido que o quarto evangelho foi inteiramente 24 e 20). O vs. 24 menciona especificamente que ele escreveu
produzido pela pena de um idoso pescador galileu; mas que essas coisas. Portanto, ali a intenção é mais do que dizer que o
esse evangelho, como um todo, se originou, perto do final do evangelho repousa sobre sua autoridade, sem que tivesse sido
primeiro século, da grande escola da Ásia Menor, cujo centro escrito por ele. C ontudo, poderíam os dizer que Pedro
era Èfeso...Às vezes somos tentados a acreditar que algumas «escreveu» o evangelho de M arcos, já que esse evangelho
notas preciosas, feitas pelo apóstolo. foram empregadas pelos repousa sobre as m em órias de P edro, em bora certam en te
seus discípulos». tiv esse tido o u tra s fo n tes. P o rta n to , é possível que um
e. Outros, ainda, supõem que o apóstolo João teria escrito o discípulo de João. provavelmente da escola de Èfeso (onde
evangelho de seu nome, após ter vivido em certos centros de João passou seus últim os an o s), te n h a feito o trab a lh o de
cultura grega, talv ez a cidade de È feso, e após ter-se escrita, ao passo que João foi a autoridade por detrás de tal
familiarizado com as idéias gregas como o logos, bem como escrita.
depois de haver aprendido o idioma grego. Essa teoria pode 2. Mas por que não aceitar, simplesmente, a idéia de que o
tomar duas direções diferentes: que o proprio João escreveu 0 apóstolo João escreveu a obra inteira? Se ele o fez, entào é
evangelho, com o seu conhecimento adquirido e burilado; ou provável que ele mandou revisar seu livro por alguém cujo
oue ele entregou a ta re fa de escrev er a algum de seus idioma nativo era o greço, algo totalmente possível. Desse
discípulos. Esta última teoria seria mais convincente para modo pode-se responder a objeção «lingüística». O «grego não
qualquer pessoa que já tivesse aprendido a falar um idioma é o de ura galileu», mas 0 de algum grego de Èfeso, que teria
estrangeiro qualquer. Mesmo depois de anos de estudo e de revisado a linguagem do galileu, ou até mesmo tenha «refeito»
uso, é quase impossível a um estrangeiro não revelar que ele completamente os escritos de João.
não fala esta ou aq uela língua como um n ativ o , m as que 3. João sem dúvida era capaz de aprender idéias filosóficas e
aprendeu a falar a mesma quando já era adulto. O grego do teológicas abstratas, pelo que se expressou de modo diferente
evangelho de João não deixa entrever que, para ele, tivesse do que o fizeram os evangelhos sinopticos. Sua residência em
sido um idioma adquirido; mas, ao mesmo tempo, revela uma Èfeso deve ter facilitado esse aprendizado. Ou então, aipins
mente judaica. Se João ditou a sua obra, e se algum discípulo dos modos de expressão poderiam dever-se àquele que fez a
que falava o grego como língua n a tiv a a re g istro u , então redação final do evangelho para o idioma grego.
poderíamos ter entre as mãos um livro da ordem do evangelho
de João, do po n to de v is ta do conteúdo e das evidências 4. A única objeção realm ente difícil à autoria joanina é o
lingüísticas. Tudo isso, entretanto, não passa de especulação. fato que o evangelho ignora co m p letam en te o extenso
ministério de Jesus na Galiléia, focalizando quase todas as
SUMARIO. Abaixo damos o sumário das idéias referentes à suas cenas na área de Jeru sa lém . S eria possível que uma
autoria deste evangelho de João: «testemunha» do ministério de Jesus na Galiléia, que também
1. João, o a p ó sto lo , filho de Zebedeu, escreveu este fosse galileu, tiv e sse esc rito um evangelho que olvida
evangelho que tem o seu nome, talvez após ter vivido algum to talm e n te a G aliléia? P oderíam os su g erir que se Jo ão o
tempo em Efeso ou em algum outro lugar, razão pela qual as escreveu, que ele não resolveu escrever um evangelho ao estilo
suas expressões incluem algum material teológico abstrato ou dos sinópticos, mas antes, quis compor um tratado teológico,
filosófico, que não encontram paralelo no pensamento ou nos cuja parte histórica está bem subordinada aos discursos. Nesse
livros tipicamente hebreus. caso, João pode ter escolhido apenas alguns poucos incidentes,
2. O apóstolo João foi quem escreveu o livro, mas se utilizou e todos provindos da área de Jerusalém, para agir como uma
de um escriba cujo idioma natural era o grego Koiné, para que espécie de pano de fundo para seu tratado.
servisse de amanuense. 5. Apesar das dificuldades, não há razão para duvidar-se da
3. 0 autor poderia ter sido um outro João, chamado João o idéia de que o evangelho repousa sobre a autoridade de João,
Ancião, da. cidade de Èfeso, um dos líderes proeminentes da refletindo seu discernimento no caráter cósmico de Cristo,
igreja cristfã da Asia Menor. embora um discípulo seu, ou da escola joanina. tivesse feito a
real composição.
4. 0 evangelho de João seria anônimo: mas houve tentativas
de conseguir para o mesmo a autoridade apostólica, mediante 6. Tal como no caso de todos os livros do N .T., cuja autoria é
referências ao «outro discípulo»; e daí se concluiu que o autor d eb atid a, o real problem a que en fren tam o s aqui não é a
teria sido o apóstolo João. Bem poderia ter sido escrito por um identificação absoluta daquele que manejou a pena, Já que, em
discípulo de João, que bageou, pelo menos parcialmente, esses última análise, a mensagem vem do alto, pois o Espirito Santo
escritos, no conhecimento que tinha sobre incidentes da vida é seu a u to r, m as a n te s: «O que te m o s fe ito com o que fo i
do citado apóstolo. escrito?» Não basta crer que certa pessoa escreveu certo livro,
nem mesmo basta crer em seus «conceitos». O Senhor Jesus
5. Quem escreveu o evangelho de Jo ão era re sid e n te em Cristo nos interrogará, quando comparecermos perante seu
Jerusalém ou nas cercanias, e não na Galiléia. tribunal: «Praticaste o que está escrito? Fizeste o que te foi
6. O evangelho de Jo ão seria, na realidade, um a obra dito? Justificaste teu privilégio de estar informado mediante a
composta, tendo sido registrada pelo menos por duas mãos revelação?» Quanto do Cristo, que vive no evangelho, vive
diversas. Alguns defendem autores judeus, e outros, autores agora em nós? Essa é a questão realmente crítica.
254 JOÀO

3. PROVENIÊNCIA E DESTINO: Menor.


Estes pontos, igualmente, têm de ser deixados na dúvida,
tal como sucede à questão da autoria. Abaixo damos as idéias 4. FONTES INFORMATIVAS:
m ais com uns. Q u an to ao lugar em que te ria sido escrito o No caso dos evangelhos sinópticos, é tarefa relativamente
evangelho de João, quatro localidades têm sido sugeridas, a fácil perceber as fontes informativas básicas dos mesmos, e
saber: Jerusalém, Antioquia, Êfeso e Alexandria. têm sido largam ente aceitas as teorias sobre o protomarcos, 0
a. Aqueles que defendem Jerusalém como o lugar onde foi ’ ‘
composto este evangelho, contam com o apoio do fato que o .
próprio evangelho revela bom conhecimento, por parte de seu ensino usadas por Mateus e Lucas, designadas respectivamen-
autor, acerca dos costumes judaicos, do templo e das situações te de fontes «M» e «L», tu d o alicerçado em tradições
topográficas de Jerusalém e das circunvizinhanças. (Ver b. 2, eclesiásticas separadas, como teorias de natureza regularmente
sob «Autor»). A aparente similaridade dos chamados papiros aceitáveis, e que são passíveis de demonstração.
do mar Morto (encontrados em uma antiga comunidade dos Afirmações sem elhantes, no que tange às fontes informati·
essênios) em comparação com este evangelho de João, pelo vas utilizadas pelo evangelho de João, não gozam, entretanto,
menos poderia sugerir uma origem palestiniana para o mesmo. de aceitação universal: eem vista disso vemo-nos frente a frente
b. No que diz respeito à origem em Antioquia da Síria para com um problema que continua a deixar-nos perplexos. Nào
este evangelho, alguns estudiosos têm apelado para a grande obstante, o consenso universal, hoje em dia. para todos os
semelhança entre o pensamento e a fraseologia do evangelho de 3
efeitos práticos, é de não esperar conhecimento preciso sobre as
Joào e as epístolas de Inácio, bispo de Antioquia, e também fontes informativas. O queé inegável é que os evangelhos não
com as Odes de Salomão, que foram escritas no idioma siríaco, são simplesmente narrativas independentes, preparadas por
e parecem ter-se originado cm Antioquia da Síria. Confirman- quatro autores diversos, acerca de acontecimentos e declara-
do ainda mais essa idéia, existe um fragmento, em siríaco, do ções que todos teriam visto e conheciam em comum. Em outras
comentário de Efrem. sobre o Diatessaron de Taciano, que diz: p alav ras, não são m eram ente d iferen tes n a rra tiv a s dos
«João escreveu aquele (evangelho), em Antioquia. porquanto mesmos acontecimentos. É verdade que m uitas tradições são
permaneceu no país até aos tempos de Trajano». Não temos refletidas nos quatro evangelhos, algumas delas provenientes
meio algum de com provar a ex a tid ã o d essa inform ação, diretamente dos apóstolos, outras provenientes dos discípulos
porquanto não sabemos qual a sua origem final. dos apóstolos, e algumas outras provenientes do lastro de
tradições e sc rita s e o rais, que havia na ig re ja prim itiva.
c. A tradição m a i s coi stante e vigorosa tem vinculado este A lgum as das n a rra tiv a s ou declarações ali encontradas
evangelho à cidade de Ê feso, sem importar se João o escreveu dependem de uma única testemunha, enquanto que outras
ou nào, ou se é da lavra de um grupo de discípulos de João, ou contam com amplo número de'provas corroboradoras. Abaixo
se foi um só autor ou diversos autores que publicaram o livro, expomos as diversas idéias sobre as fontes informativas do
sob a autoridade apostólica de João. O argumento principal em evangelho de João:
prol dessa tradição é o próprio conteúdo do livro. As idéias, os a. D ep en d ên cia de Jo ã o em relação aos evangelhos
discursos, a elevada teologia que emprega a técnica do salão de sinópticos —M a rc o s. A defesa m ais razoável de que João
conferências, tudo parece indicar Êfeso como a localidade em
foco. A tradição também vincula o apóstolo João com essa dependeu, pelo menos parcialmente, do evangelho de Marcos
cidadc. O evangelho põe ênfase especial no fato de subordinar (isto é, do «protomarcos») como sua fonte informativa, foi
João Batista, no que se m ostra paralelo ao trecho de Atos a p resen tad a por B .I1. S tre e te r, em seu livro T he Four
Gospels. Ele alude a seis passagens em que as palavras gregas
18:24-19:7; e isso, segundo alguns pensam, mostra ter havido são por dem ais sim ilares e n tre os ev angelhos de Jo ào e de
certa conexão com Efeso. «Seja como for, a esm agadora Marcos para serem explicadas como meros acidentes. Essas
maioria dos críticos está acostumada a chamar esse escrito de o passagens são as seguintes: João 6:7 com Marc. 6:37; João
‘evangelho efésio’. E essa hip ó tese tem a seu favor um 12:3 com Marc. 14:3,5: João 14:31 com Marc. 14:42; João
poderoso fator: não há rival mais forte». (Morton Scott Enslin, 18:18 com Marc. 14:54; João 18:39 com Marc. 15:9; e João
T he L ite r a tu r e o f th e C h ristia n M o v e m e n t, F iarper and
Brothers. Nova Iorque, pág. 451.1956). A história eclesiástica 5:8,9 com Marc. 2:11,12. Em todas essas referências existem
também se mostra uniforme ao testificar que o apóstolo João paralelos nos evangelhos de M ateus e L ucas, mas a
mudou-se para a Asia Menor, passando a superintender as similaridade lingüística se verifica muito mais com a versão de
igrejas dali, e foi então banido para a ilha de Patm os, durante Marcos; e daí se conclui que João dependeu especialmente de
o reinado de Domiciano (81-96 D.C.), e finalmente morreu em Marcos.
Efeso, com cerca de noventa, cem ou mesmo cento e vinte anos Por semelhante modo. tem-se observado que o evangelho de
de idade (durante o reinado de Trajano— ver Eusébio, H istória João raramente concorda com outros evangelhos sinópticos,
Eclesiástica XXX. 18,23). *

d. Alexandria. Sabemos que este evangelho de João exerceu Algumas dessas passagens são as seguintes: João 1:19-34 com
poderosa atração sobre os gnósticos de Alexandria, e que o Marc. 1:7-10 (João Batista); Joào 2:13-22 com Marc. 11:15-19
mesmo tem marcantes afinidades com certos pensamentos e a (a purificação do templo); João 6:1-15 com Marc. 6:31-44 (a
linguagem que se encontram nos escritos herméticos (um tipo multiplicação de pães para a multidão; ver também Marc.
de m istic is m o e s p e c u la tiv o que prevaleceu no E g ito e em 8:1-10); João 6:15:21 com Marc. 6:45-52 (andando sobre 0
outros lugares do mundo antigo, que supostamente teria sido m ar); Jo ão 12:1-8 com M arc. 14:3-9 (a unção de Je su s em
dado por um sábio endeusado, chamado Hermes Trism egisto, Betânia); João 12:12-19 com Marc. 11:1-10 (a entrada triunfal
isto e. « três vezes o m aior»). E ste evangelho tam bém em Jerusalém; João 13:21 com M arc. 14:18 (a traição é
demonstra similaridades com os escritos neoplatônicos de Filo predita); João 13:38 com Marc. 14:30 (a negação de Pedro é
de Alexandria. Não obstante, não há qualquer tradição sólida predita); João 18:3-10 com Marc. 14:43-50 (o aprisionamento
que vincule este evangelho com Alexandria, como, por outro de Jesu s); Jo ã o 18:15*18, 25-27 com M arc. 14:54,66-72 Ia
lado. se verifica com Êfeso: e essa é a razão por que a teoria não negação de Pedro); João 18:33 com Marc. 15:2 (a pergunta de
tem alcançado aceitação generalizada. Pilatos); João 18:37 com Marc. 15:2 (a resposta de Jesus);
DESTINO: João 18:39.40 com Marc. 16:6-15 (Barrabás); João 19:2,3 com
O conteúdo do próprio evangelho de João indica para quem Marc. 16:16-20 (a zombaria contra Jesus); João 19:17-24 com
foi o mesmo escrito: a. Trata-se de uma apologia cristã de Marc. 15:22-27 (a crucificação); João 19:38-42 com Marc.
caráter geral, e o trecho de João 20:31 ilustra para quem foi 15:43-46 (o sepultamento); João 20:1,2 com Marc. 16:1-8 (0
escrito, onde se lê: «Estes, porém, foram registrados para que túmulo vazio).
creiais que Je su s é o C risto , o Filho de D eus, e para que, b. D e p e n d ê n c ia de Jo ã o em relação aos evangelhos
crendo, tenhais vida em seu nome». Sim. este livro foi escrito sinópticos —L u c a s . O problem a, q u an to ao evangelho de
para todos os que crêem, para outorgar-lhes a certeza da fé; L ucas, é m uito m ais debil do que no caso do evangelho de
porém, também tem finalidades evangelísticas, para servir de Marcos. O argumento mois forte em seu favor é que o trecho de
instrumento para convicção dos ímpios, b. Seu capítulo inicial, João 11:1,2 não somente se refere a João 12:1-3, mas também
que dá ênfase especial à doutrina do Logos, tem por intuito su b en ten d e o conhecim ento do trecho de Luc. 10:38.39.
com bater to d as as form as de gnosticism o. especialm ente Também parece que a narrativa da unção, apresentada por
prevalentes nas igrejas gentílicas, e, que, mui provavelmente, João, é uma espécie de fusão das narrativas de Marcos e de
se m ostravam m ais v iru len tas nas ig reja s c ris tã s da Ásia Lucas, e que fica inteiramente diferente da narração do mesmo
JOÃO 255

evento, segundo se lê em Luc. 7:36-50. Essa refutação é extremamente vigorosa, e parece apreaen-
A refutação da dependência do evangelho de João em relação tar a verdade sobre a questão.
aos sinópticos tem sido apresentada por certos eruditos, como c. O u tro s e v a n g e lh o s, o u tra s tra d iç õ e s, que não foram
P. Gardner-Smith (Saint John and the S yn o p tic Gospels), os usadas pelos evangelhos sinópticos:
quais têm exposto as seguintes idéias: Sabe-se que o evangelho de Jo ão tem alguns po ntos de
1. As seções que supostamente dependem dos evangelhos sem elhança com o papiro E g erto n 2, do M useu B ritânico
sinópticos, e que possuem determinadas similaridades, até (informações acerca do qual foram publicadas na'obra de H.
mesmo na questão da formação de palavras, etc.. também são Idris Bell eT .C . Skeat, «Fragm ents o f an U nknown Gospel»,
igualmente diferentes, nas mesmas modalidades das partícula- Londres: Oxford University Press). Alguns têm pensado que
ridades. esse evangelho desconhecido simplesmente tomou de emprésti-
2. Ba9icamente, o evangelho de João é realmente diferente, mo algum material do evangelho de João e dos evangelhos
porquanto reflete outras tradições. Por exemplo, João situa a sinópticos. (Assim diz a maioria dos eruditos). Mas existem
purificação do tem plo no começo do m in istério do Senhor o u tro s que e stã o convencidos, após exam e com pleto do
Jesus, ao passo que os evangelhos sinópticos põem-na no fim. material, mediante comparação do mesmo com o evangelho de
Em João, o ministério de Jesus se prolonga pelo espaço de três Joào, que este evangelho em foco não fez empréstimos do de
anos. mas nos sinópticos parece ter durado apenas um ano. João, e. sim, que ambos fizeram empréstimos de alguma outra
A história do ch am am ento dos prim eiros discípulos é tão fonte informativa, atualmente desconhecida e desaparecida,
inteiram ente d iferen te que chega a su g erir que jam ais se que data de um período anterior a ambos. Essa é a idéia de G.
poderá fazer reconciliação adequada entre os dois. A história Mayeda, autor aa obra mais completa sobre essa obra apócrifa,
do m inistério de Jo ào B a tis ta , no evangelho de Jo ã o , é intitulada Das Leben-Jesu’F ragm cnt Papyrus E gerton 2 und
radicalm ente d ife r e n te , e isso nos sugere um a fonte Seine Stellung in der urchristlichen Literaturgerschichte,
informativa distinta. João escreveu numa época em que os (Berna. Paul Haupt, 1946 , págs. 69:75). Qualquer que seja a
ensinamentos acerca do nascimento de Jesus (a localização, o verdade a respeito disso, parece perfeitamente certo, porém,
nascimento virginal, etc.), ainda não estavam estabelecidos; e. a té m esm o à base do prefácio do evangelho de L ucas, que
por isso mesmo, não encontramos ali qualquer alusão a esses existiam então m uitos evangelhos escritos e orais; e, em face
aspectos; e isso serve para demonstrar, igualmente, que se o disso, podemos meramente afirmar que o autor do evangelho
autor estivesse familiarizado com os sinópticos, mesmo assim de João teve acesso a certo material de que os evangelhos
não lançou mão deles como fontes informativas, porquanto, de sinópticos não dispunham.
outra m aneira, sem dú v ida algum a te ria incluído m ais do No caso do evangelho de M arcos, podem os supor com
material dos mesmos. O fato é que menos de dez por cento do seg u ran ça que houve um a tra d iç ã o ce n tral por d e trá s do
material que figura nos evangelhos sinópticos também aparece mesmo—a tradição preservada pela comunidade cristã de
no evangelho de João. Outrossim, as narrativas acerca dos Roma. Todavia, no caso do evangelho de João, na realidade
dias finais de J e s u s contêm elem entos sim ilares; m as, no não podemos afirmar de onde vieram tais tradições. Não passa
entanto, se d istin g u e m m ais em v ista de seus elem entos de p u ra c o n jetu ra alguém afirm a r que e ssa s trad içõ es se
diferentes. escudam p rim aria m e n te na com unidade c ristã de Êfeso,
embora seja mais segura tal conjetura do que pensar que a
3. De modo geral, diríamos que não há dependência real de base das mesmas tenha sido qualquer outra comunidade cristã
Joào em relação aos evangelhos sinópticos, e as passagens primitiva. Todavia, é conjetura ainda mais sem base alguém
aparentemente similares, não passam de meros reflexos de dizer que as tradições que são refletidas pelo evangelho de
duas tradições distintas, posto que similares. Essas tradições João foram tomadas de empréstimo da coletânea de fatos
diversas podem ter sido m esm o p re serv ad a s na form a de pertencente aos essênios, ao zoroastrismo ou ao neoplatonis‫־‬
palavras ou de p rin cíp io s g ra m a tic a is especiais, em bora mo. Concorda-se de maneira quase universal, entretanto,
tivessem chegado ao conhecim ento de Jo ão do forma que, no caso da cena da paixão de Jesus, João contava com
totalmente d iv ersa do que chegaram ao conhecim ento de uma fonte antiqüíssima e fidedigna, provavelmente de origem
Marcos e Lucas. O fato que João conta com menos de dez por p a le s tin ia n a , o que nos tem fornecido d etalh es que não
cento de m aterial sim ilar ao dos evangelhos sinópticos conhecíamos através dos autores dos evangelhos sinópticos.
comprova, virtualmente, essa idéia; pois é quase impossível Não obstante, algumas idéias e expressões foram tomadas de
crermos que ele tivesse tido acesso aos mesmos, para então em p réstim o da filosofia n eo p latô n ica e do m isticism o. O
usar deles tão pequena porção. Assim sendo, ele teve acesso a capitulo vigésimo primeiro do evangelho de João parece ser um
tradições paralelas às tradições similares empregadas por epjlogo de natureza editorial.
Marcos e Lucas, mas que não podem ser identificadas com
essas últimas. È por puro acaso que cerca de dez por cento do
evangelho de João se assemelha aos registros dos evangelhos ★ * *
sinópticos.
d. Diagrama das fontes inform ativas do evangelho de João:
O testemunho ocular e o O trabalho editorial dos
trabalho editorial de Joào discípulos de João
Fontes similares ao «protomarcos», \ j Diversas tradições orais e escritas,
embora distintas. Proveniência des- \ / provavelmente preservadas pela
conhecida. Cerca de dez por cento \ / comunidade cristà de Èfeso
deste evangelho _ \

EVANGELHO DE J 0 A 0
90- 100 D.C.

Fonte especial e valiosa Capítulo 21- Epílogo


acerca da história da editorial, preparado pe-
paixão, de origem muito los editores do evange-
provável da Palestina lho, em Èfeso
A lgum a influência neo p latô n ica e m ística religiosa, nas
formas de expressão e na escolha das idéias
5. RELAÇÀO COM O P E N S A M E N T O R E L IG IO SO
CONTEMPORÂNEO: no grego, conform e alg u n s têm d ito , m as a n te s, m ais
a. FLORESCEU na cidade de A lexandria a cham ada sem elhante a P la tã o a falar no hebraico), essa influência
filosofia neoplatônica, e, por intermédio de Filo (o qual era penetrou na com unidade ju d aica . O ra, foi tam bém em
um filósofo neoplatônico, e certamente não de Moisés a falar Alexandria que floresceu a cultura helenistica geral. Natural*
?56 JOÀO

mente a doutrina do Logos estava associada ao estoicismo (e cultura que também produziu os escritos herméticos.
pode ser feita retro ced er a té H eráclito , com algum a
ju stific açã o , ou seja, a té o ano 600 A .C .); to d av ia, essa Outras religiões misteriosas, por semelhante modo, enfatiza·
doutrinado «Ix>gos», na filosofia posterior à aristotélica, ficou ram elem entos com uns ao evangelho de Jo ão , ta is como 0
ligada ao neoplatonismo, por motivo de fusão. Filo se referiu m ilagre do grão de trig o que cai no solo, p a ra em seguida
ocasionalm ente ao «logos». alg u m as vezes de m aneira morrer e viver de novo, assim produzindo fruto, e também os
impessoal, como se fora a força inteligente do mundo, a força ritos da purificação, do batismo, a doutrina do renascimento, e
criativa, a inteligência divina; mas, noutras ocasiões, também a aproximação a Deus através da vereda mística da luz e da
se referiu ao mesmo pessoalmente, como se fora o «anjo do verdade. Os capítulos terceiro e sexto do evangelho de João são
Senhor», m ais ou m enos como o «dem iurgo» de P la tão , especialm ente sim ilares, q u an to às idéias b ásicas, aos
somente que personalizado. Não foi necessário um passo muito ensinamentos dessas religiões.
grande, para o autor do evangelho de João, personalizar ainda A SEMELHANÇA que existe entre o evangelho de João e
mais o conceito, assim fazendo do Logos (o Verbo ou Palavra), os e sc rito s dos g n ó s tic o s tem sido o b serv ad a com grande
o Messias do V.T., o Cristo transcendental, o Filho de Deus, freqüência. Mais ou menos na época em que o cristianismo veio
encarnado na forma de Jesus de Nazaré. à ex istên cia, já havia no m undo h elen ista um a estranha
Nos escritos de Filo. o logos é também aquele que revela a m istura de conceitos religiosos do judaismo com a filosofia
Deus; e outro tanto é dito acerca de Jesus Cristo, no N.T.. grega, especialmente com o neoplatonismo. Havia diversas
Cristo aparece, no N .T .,com oa personificação da sabedoria especulações cosm ológicas, trad içõ es a stro ló g ica s e uma
divina. O monoteísmo hebraico havia destacado a transcendên· demonologia mágica, tudo proveniente da Babilônia. Mais ou
cia de Deus; e isso se transformou, ou quase, numa expressão menos pelos meados do século II D.C., a igreja cristã já fora
daquilo que hoje em dia é chamado, na filosofia religiosa, de to talm e n te in v ad id a por esses elem entos. T odavia, antes
«deísmo sobrenatural», o qual assevera que apesar de Deus mesmo dessa ocasião, tais elementos já se faziam presentes, e
ser usualmente transcendente, ocasionalmente ele intervém na encontramos uma parte da literatura neotestamentária que foi
h istó ria hum ana, p ara a lte ra r o seu curso, para realizar escrita com o propósito de combater tais tendências, assim
algum milagre, etc. como as epístolas paulinas aos Efésios e aos Colossenses, como
também o evangelho de João e as três epístolas de João. Todo
Ora, a doutrina do «Logos» oferecia, à comunidade cristã, o o esforço, nossa literatura bíblica, foi enviado para exaltar a
instrum ento necessário para conservar a transcendência como pessoa de Jesus Cristo, a fim de provar que ele não pertencia
um ensino acerca de D eus, ao m esm o tem po que lhe m eram ente à ordem dos anjos, seg u n d o os gnósticos
emprestava uma forma de imanência. Deus veio ao mundo na asseveravam, mas que elo é perfeitamente divino. Por outro
pessoa do «Logos», do «Verbo». De fato parece adaptar-se lado, também houve evidente esforço em refutar os conceitos
maravilhosamente à mensagem inteira sobre Cristo, que é a antinominianos e os conceitos ascéticos, próprios de determi·
manifestação especial de Deus neste mundo, a força criadora, o nadas variações do gnosticismo.
elo vinculador, a sabedoria divina, que tomou carne com o Por esse motivo é que o livro de Apo. também faz alusão
propósito de iluminar aos homens. Ao mesmo tempo. João, àqueles que «...não têm essa doutrina e que não conheceram,
bem como a comunidade cristã em geral, evitaram o ensino
panteísta do neoplatonismo. Seria um grande erro crermos como eles dizem, as cousas profundas de Satanás...» (Apo.
que o autor deste evangelho de João foi um estudioso de Filo 2:24). o que, evidentemente, é um ataque contra as idéias do
ou de sua filosofia em geral; contudo, o conceito tinha larga gnosticismo, espalhadas pela Ásia Menor. (Ver, igualmente,
circulação no mundo greco-romano, e o autor desse evangelho as passagens de I Joào 2:22 e 4:2,3). O gnosticismo negava a
m eram ente ap ro v eito u a o p o rtu n id ad e de u tilizá-lo como encarnação verdadeira de Jesus Cristo, e, em seu docetismo,
in stru m en to p ara e x p re ssa r m elhor a m ensagem c ristã . afirmava que a sua natureza humana era tão-somente uma
«Embora ele tivesse tom ado de em préstim o o conceito, não fez ilusão. E alguns gnósticos também negavam essa verdadeira
empréstimos do m esm o». (James Denny). encarnação de Jesus Cristo de outra forma, isto é, afirmando
.. . ‫י׳ · ן‬J■ ■ ~ ‫*־־‬ J
b. A s religiões m isteriosas e o gnosticism o. Até mesmo um ‫י‬
exam e su p erficial do evangelho de Jo ão é suficiente para te abandonado, quando de sua morte na cruz; e dessa idéia
convencer-nos sobre as inclinações m ísticas de seu autor. Essa concluíam q u e, em C risto , na re alid ad e, havia duas
circunstância tem encorajado a alguns estudiosos a examina- personalidades distintas.
rem v ária s m odalidades do m isticism o o rien ta l, a fim de
averiguarem quais paralelos podem ser encontrados entre o E assim, se por um lado, alguns dos termos favoritos do
evangelho de João e essas religiões misteriosas, e para verificar gnosticism o ten h am sido «conhecim ento», «fé», «saber·*,
quais dessas idéias teriam exercido influência sobre o citado «crer», «sabedoria» e «verdade», por o utro lado, esses
evangelho. vocábulos também foram constantem ente usados pelo autor do
evangelho de Jo ã o . E , a p e s a r de ser historicam ente
Durante o século passado se deu grande importância aos demonstrável que certos grupos gnósticos de Alexandria e de
chamados escritos herm éticos, uma coletânea de tratados que Efeso apreciaram especialmente o evangelho de João, contudo,
consiste em especulações religiosas e filosóficas e em instruções não existe qualquer conexão vital entre os dois; parece certo
que supostamente foram transm itidas por um sábio endeusado bastante que, na realidade, o evangelho de João foi escrito
chamado Hermes Trismegistus (que significa «três vezes o como refutação das idéias gnósticas básicas, ao invés de ter
maior»). P arte desse material dem onstra estranhas similarida- sido um reflexo das mesmas.
des com alguns elementos do evangelho de João. Os dois mais c. M andeism o. Alguns eruditos alemães, durante a década
importantes desses tratados são o primeiro e o décimo terceiro. de 1920, provocaram alguma agitação quando chamaram a
O primeirodeles temo título de Poim indres, isto é, «Pastor de atenção do público para certa literatura pouco conhecida,
Homens», mas que o próprio autor define como «A Razão do preserv ad a por um a se ita o b scu ra que ain d a sobrevive
Senhorio». Contém certo mito sobre 9 criação, sem dúvida em com unidades nos baixos rios E u fra te s e Tigre. Os
algum a alicerçada na cosm ogonia do livro de G ênesis. A m andaeanos (nom e p ro v e n ie n te do vocábulo aramaico
segunda parte contém material sobre como Deus ilumina aos manda, que significa conhecimento secreto da vida) podem,
homens, e também fala sobre a aproximação mística a Deus. O realmente, ser considerados uma parte intejp*ante do grande
arrependimento é um elemento centjpl, e inclui o evitar os movimento gnóstico; e em seu «cânon» de literatura existem
cam inhos da m orte, a ignorância, o erro, o alcoolism o, a os seg u in tes livros: a C inza ou T e s o u r o , o qual tam bém é
corrupção, além dos aspectos positivos de entrar no caminho cham ado de O G rande L iv r o ; o L ivro de Jo ã o (B atista); a
da luz, do conhecim ento, da verdade, da sobriedade e da Qolasta (Quintessência); um livro de liturgias para o festival
salvação. J á o décimo terceiro tratado é um estudo sobre a batismal de todos os anos; e um livro para culto aos mortos.
regeneração. Nesse estudo, as características de uma pessoa Em cerca de 1875, Thoodor Noldeke publicou uma gramática
nova e renascida são a verdade, o bem, a luz e a vida; e o corpo mandaeana, e isso pavimentou o caminho para um exame
da razão é, lite ralm en te, o corpo do L o g o s . A com posição mais completo dessa literatura, que se pensou ter alguma
desses escrito s tev e lu g a r m uito depois de h av er sido conexão bem definida com o evangelho de João. Parte dessa
registrado o evangelho de João; mas alguns têm pensado que literatura é de caráter antijudâico, m as também anticristão, e
ta n to esses tra ta d o s como o ev an g elh o de Jo ã o tira ra m com freqüência alude a Cristo como «o mentiroso». Posto que a
subsídios de fontes informativas similares, ou, pelo menos, que data da publicação desse material se verificou após o ano de
se pode perceber que um vocabulário religioso distintivo foi 651 D .C ., isto e, após a s c o n q u istas m uçulm anas, tem-se
posto à disposição do autor do evangelho de João, através da exercido m uita cautela na aceitação da obra, posto terem9‫־‬e
JOÃO 257

descoberto muitos sinais de preconceitos islamitas; contudo,


.
também se pensa que as tradições de onde procedeu o cânon R .
mandaeano bem poderiam ter sido anteriores em muito às admiravelmente bem vinculada com o «Logos», a sabedoria
conquistas m uçulm anas, talv ez possuindo alicerces em divina, a força criadora, o revelador, que sâo conceitos que sem
tradições que antedatam parte da literatura do N.T., incluindo dúvida não eram com uns e nem estav a m ainda bem
talvez até mesmo o evangelho de João. desenvolvidos no V .T ., e que certamente não faziam parte dos
Os diversos estudos feitos em torno dessa literatura têm ensinos messiânicos dos judeus. Algumas das referências
demonstrado haver notável similaridade com o evangelho de alegóricas feitas por João são de cunho nitidamente judaico,
João. Por exem plo, o P ai fala ao filho (no L ivro de João como o Pastor (capítulo décimo, alusão a Sal. 23; Is.40: Jer. 23
Batista), dizendo: «Meu filho, vem e sê meu mensageiro; vem e e Eze. 15 e 19). É verdade que dificilmente há um capitulo
sê meu demonstrador, e desce à atribulada terra. Desce ao d este evangelho em que não se possa e n c o n tra r algum a
mundo das trevas, até às trevas onde não chega raio de luz, ao referência ou citação, direta ou indireta, ao A.T. Abaixo damos
lugar dos leões, à h ab itação dos malditos leopardos...»· E exemplos disso: João 1:23 (Is. 40:3); João 1:29 (Ex. 12:3; Is.
existem ainda outras passagens que nos fazem lembrar trechos 53:7); João 1:51 (Gên. 28:12); João 2:17 (Sal. 69:9); João 6:31
do evangelho de Jo ão . Por sem elhante modo. podem -se <Êx. 16:15; Nee. 9:15; Sal. 78:24,25; 55:1); João 7:38 (Is.
encontrar paralelos de todas as principais idéias do quarto 12:3); Joào 7:42 (Sal. 89:3,4; Miq. 5:2); João 8:17(Deut. 17:6;
evangelho. Porém , um exam e m ais d etid o d esses escrito s 19:15); João 10:34 (Sal. 82:6); João 12:34 (Sal. 89:4; 110:4; Is.
mostram-nos que não está em vista um único pai, e nem um 9:7; Eze. 37:25; Dan. 7:14); Jo ào 12:38 (Is. 53:1); Jo ão
único filho, e, sim . que m uitos são os m ensageiros assim 12:39,40 (Is. 6:10); João 13:18 (Sal. 41:9); João 15:6 (Sal.
envolvidos. 80:15,16); João 15:25 (Sal. 35:19 e 69:4); João 19:24 (Sal.
F.C. B u rk itt (T h e M a n d a e a n s , J o u rn a l of Theological 22:18); João 19:28.29 (Sal. 69:21); João 19:36 (Èx. 12:46;
Studies, XXIX, 1928, págs. 225-235), demonstrou que os Núm. 9:12); João 19:37 (Zac. 12:10).
mandaeanos obtiveram as suas idéias acerca dos cristãos, bem b. Literatura de sabedoria
como o seu emprego do V.T., fundamentados na tradução O trecho de Pro. 8:22-30 faz-nos relembrar a história da
Peshitta, i.e.,a tradução para o siríaco, feita por Rabula, bispo criação, no livro de G ênesis, m as tam bém recorda-nos as
de Edessa, em 411 D.C. Ε o m esm o a u to r chega m esm o a passag en s que podem ser en c o n trad as em c e rta s obras
mostrar que E shu m shiha (Jesus Messias) é um falso profeta, e apócrifas do V.T.. como a Sabedoria de Jesus. Filho de Siraque
que a hostilidade deles contra ele eqüivale ao antagonismo que (E clesiástico) e a S abedoria de S alom ão. A passagem de
sentiam ante a igreja bizantina, plenamente desenvolvida. Em Eclesiástico 42:15 diz: «Pela palavra de Deus as suas obras
diversos lu gares, C risto se fazia aco m p an h ar por R u m a ia foram formadas, e o que foi operado o foi pela sua boa vontade,
(Bizantino). Um outro personagem teria descido a este mundo, de conformidade com o seu decreto». Ε o trecho de Eclesiástico
sendo operador de milagres e homem dotado de grande poder, e 43:26 assevera: «Por razão dele, o seu fim tem sucesso; e por
entào, antes da sua ascensão (após ter ressuscitado dentre os sua palavra todas as coisas consistem». Aqui temos notáveis
mortos), ele d esm ascarou o «enganador», isto é, o C risto paralelos do prim eiro capitulo do evangelho de Jo ã o . e,
bizantino (símbolo da igreja bizantina), Cristo esse que foi mediante o uso de tais idéias, em combinação com o corrente
agarrado pelos judeus e em seguida foi crucificado. ensinamento acerca do «Logos». encontramos uma expressão
Um comentário de Theodore bar KONAI (792 D.C.) indica especial, que não é en c o n trad a em p a rte algum a-em sua
que grande parte da doutrina dos mandaeanos foi tomada por inteireza, acerca do Filho divino, a força criadora e reveladora.
empréstimo de Márciom (pai herético da igreia, em 150 D.C.) Na famosa descrição da sabedoria, que se encontra no livro
bem como dos maniqueus. A história verdadeira dos mandaea- apócrifo Sabedoria de Salomão (7:22-8:1), a palavra unigênito
nos (como seita distinta) provavelmente tem começo na baixa também aparece, embora com sentido levemente diferente.
Babilônia, cerca de se te n ta anos após o su rg im en to do J.A . Gregg, em sua obra The W isdom o f Salom on (Cambridge
islamismo, e se deriva de um asceta vagabundo de Adiabene, University Press, 1909), apresenta uma longa lista de paralelos
que derivou parcialmente os seus ensinamentos de Márciom, e, entre o evangelho de João e o livro Sabedoria de Salomão. O
parcialmente, dos maniqueus (nome esse derivado do persa C risto do evangelho de Jo ão é a S abedoria de D eus. a
Manes ou M aniqueu, o qual en sinava um a c e rta filosofia expressão de Deus, o conhecimento de Deus entre os homens,
religiosa em cerca de 400 D.C, e cuja seita persistiu até o século e, de fato, na criação in te ira . O a u to r d e ste evangelho
VII D.C.j, com binando elem entos do zo ro astrism o , do indubitavelmente estava familiarizado com os diversos modos
gnosticismo e do cristianismo, tudo alicerçado no dualismo de expressão d essa lite ra tu ra de sab e d o ria, e teceu tal
radical do bem e do mal -um deus bom e um deus mal—luz e linguagem em seu próprio evangelho, de m aneira m uito
trevas, etc. —e nas primeiras noções dos gnósticos. habilidosa. D essa m aneira foi a p re se n ta d a um a verdade
A conclusão da matéria parece ser a de que havia paralelos d is tin tiv a , em bora tiv esse chegado a té nós m ediante
definidos (isto é, autênticos) em relação ao evangelho de João, expressões não conhecidas e n tre os hom ens, m as, pelo
e que esses paralelos foram tomados de empréstimo do próprio contrário, apresentada através de veículos bem conhecidos
"
evangelho de João, ou diretamente ou através de alguma fonte
informativa intermediária, e não de fontes anteriores a esse _
evangelho; em face do que é um anacronismo procurar luz, nos c. Paulo e a epístola aos H ebreus
ascritos dos mandaeanos, para esclarecer o pano de fundo do
quarto evangelho. Antes de haver sido escrito o evangelho de João, Paulo e o
autor da epístola aos Hebreus já haviam desenvolvido uma
6. IN FL U Ê N C IA DO A N TIG O T E S T A M E N T O E DE cristologia bem distinta, e que, apesar de não ter empregado o
OUTRA LITERATURA CRISTA PRIMITIVA: vocábulo L o g o s , a n tec ip av a, de form a bem definida e a té
a. 0 A ntigo T estam ento mesmo ensinava tal doutrina. Sem considerar se o autor deste
A tendência que se vê nos estudos mais recentes sobre o evangelho já tiv e sse lido ou não as e p ísto la s de Paulo e a
evangelho de Jo ão co n siste em afirm a r que as raízes m ais epístola aos Hebreus, isso de maneira alguma significa que ele
profundas desse evangelho estão bem arraigadas no judaísmo não tivesse sido influenciado por tal ensino, porquanto esse já
bíblico do V .T ., talv ez um ta n to m ediadas pelo ju d aísm o se tinha tornado parte integrante da explicação dada pela
posterior, como ele é refletido em alguns livros apócrifos do igreja quanto ao significado da vida de Jesus. Jesus, o Cristo,
V.T. A influência histórica que se ν ς no evangelho de João, era um personagem cósmico, preexistente, divino, mediador
como os costumes, os ritos religiosos, as festividades, tudo da salvação, elo de ligação entre os homens e Deus. (Ver Fü.
retrocede até o P entateuco ou ao reestabelecimento da vida 2:1-11; II Cor. 8:7-9; Col. 1; Efé. 1 e Col. 2). Paulo, por
nacional judaica, ao tempo de Esdras e Neemias. A prioridade semelhante modo, atacou os gnósticos, tendo defendido a
de Israel é reconhecida ali: «...a salvação vem dos judeus...» significação cósmica de Cristo contra as idéias inferiores que os
(João 4:22). Jesus é apresentado como o Messias judaico, gnósticos embalavam sobre ele, tal como o conceito de que ele
embora na cristologia ae João, fatos como o Filho divino, o pertencia a alguma ordem angelical. Assim é que podemos ler
Homem descido do céu, o Rei e Juiz que virá, etc., são aspectos trechos como Col. 1:15-20 ecap. 2; Efé. 1:10 e II Cor. 4:4, onde
que jamais foram incluídos nas explicações judaicas sobre o Cristo aparece não somente como a glória de Deus (explicação
caráter do Messias. essa que os gnósticos jamais aceitariam), mas também como a
própria imagem de Deus. Cristo, nos escritos neotestamentá-
Até mesmo a grande passagem sobre o L o g o s , no trecho do rios, aparece como a corporificação da deidade, como se vê em
primeiro capítulo deste evangelho de João, mediante as suas Col. 2:9. O trecho do primeiro capitulo da epístola aos Hebreus
258 jo à o

desenvolve uma cristologia notavelmente similar à do primeiro rejeitad o ao M essias, d em o n stran d o que as autoridades
capítulo do evangelho de João. Assim sendo, verificamos que religiosas dos ju d e u s foram a s resp o n sáv eis d ire ta s pelo
João não assum iu a posição de um in v en to r ou inovador, assassínio do Messias.
porquanto a sua doutrina do «Logos» já estava plenamente 2. R e fu ta r a h eresia que dizia que Jo ã o B a tista fora
estabelecida na igreja cristã; mas meramente João aumentou o realmente o Messias, e procurar definir as relações entre João
número de termos mediante os quais esses conceitos poderiam B atista e Jesus. Lembremo-nos que os seguidores de João
ser expressos, tendo chamado a esse Cristo transcendental e B a tista deram inicio a um a s e ita que p ro sseg u iu até bem
preexistente, que se encarnou entre os homens, pelo titulo de d e n tro da era c ris tã (ver A tos 19), e que nem todos os
«Logos», o Verbo de Deus. seguidores de João se tornaram discípulos de Jesus. (Ver Joào
Em prova do que acabamos de dizer, citamos aqui o trecho 3:28-30).
de S abedoria de S alom ão (7:26), que diz: «Pois ela (a 3. Estabelecer o fato de que o cristianismo é mais do que
Sabedoria) é um resp len dor da luz e te rn a , bem como um alguma filosofia religiosa e especulativa (segundo os gnósticos,
espelho sem mácula das operações de Deus, e uma imagem de em geral, explicavam ), e que C risto é m ais do que um
sua bondade». O ra, essas p a la v ra s são v irtu a lm e n te as «princípio divino» a b s tra to . J e s u s foi um ser humano
mesmas de Heb. 1:3. A expressão «a Sabedoria» de Deus é verdadeiro, que passou por tristezas e sofrimentos, e, nessa
iden tificad a em I Cor. 1:30, pelo que parece ser um a idéia qualidade, ele se tom ou o Salvador dos homens.
similar, se não mesmo diretamente tomada de empréstimo, de
alguns autores mais antigos. João, por conseguinte, meramen- 4. O evangelho de João não foi escrito como mera biografia,
te seguiu a mesma tradição, e o seu prólogo imortal reúne tanto como também não o foram os evangelhos sinópticos. Como
o sentido como as expressões verbais de autores mais antigos, biografia, a julgar pelos padrões modernos, seria uma biografia
os quais haviam procurado explicar certos conceitos altamente extremamente abreviada. Trata-se, antes, de tratado teológl·
metafísicos, como aqueles que dizem respeito a Deus, à sua co, que incorpora em seu bojo alg u n s acontecim entos
sabedoria, à sua criação e às su a s m anifestações e n tre os históricos da vida de Jesus, mas que, ao mesmo tempo, narra
homens. esses eventos como acontecimentos verdadeiramente históri-
cos. O seu p ro p ó sito , por co n se g u in te , é teológico, e nào
7. PROPÓSITOS DO EVANGELHO DE JOÀO biográfico.
Até mesmo sem as claras afirmações dos trechos de João Nosevangelhos sinópticos, a percepção de sua missão divina
20:30,31 e de Jo ão 21:24, com fa c ilid a d e poderíam os parece ter raiado gradualmente para Jesus; mas, no evangelho
eompreender por qual razão este evangelho foi escrito. Jesus de João, essa consciência já se fazia presente antes mesmo de
operou inúmeros milagres e teve uma vida terrena incompará- chegarmos ao final do primeiro capítulo. No evangelho de
vel, e essas coisas foram realizadas e ficaram re g istra d a s João, a frase «...aquele que me enviou...» ocorre por vinte e
«...para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus. e seis vezes: e o u tra s expressões sinônim as tam bém são
para que, crendo, tenhais vida em seu nome». Jesus é, tanto freq ü en tes. D essa m aneira, aq u ela glória divina que não
histo ricam en te como em sen tid o hum ano, um verdadeiro resplandece claramente, na possoa de Jesus, senão quando de
homem, como também, em sentido cósmico, é preexistente, sua tra n sfig u ra ç ã o , conform e a n a rra tiv a dos evangelhos
divino. Ele é o Filho de Deus sem igual (conformo também o sinópticos, já pode ser vista claramente desde a primeira linha
primeiro capítulo do evangelho de João tanto se esforça por do evangelho de Jo ão , onde Deus em ana a su a revelação e
demonstrar). Ora. nessa qualidade de Filho único, ele foi a presença através do «Verbo» ou «Logos» encarnado: «E 0
força criad o ra. E sse C risto , ao m esm o tem po histórico e Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de
cósmico, deve ser identificado com o Messias do V.T., pelo que verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai»
também ele é a culminação da esperança messiânica, bem como (João 1:14).
o grande elo de ligação entre a antiga e a nova dispensações.
Isso serve de a ta q u e ta n to c o n tra a rejeição com que os 8. UNIDADE DO EVANGELHO DE JOÃO
ju d eu s —desp rezaram —a J e s u s , 0 C risto , como c o n tra as
idéias aviltantes que os gnósticos formavam a respeito dele. Por essa unidade se entende: o evangelho de João, em sua
Jesus não foi um mero fantasma, segundo eles ensinavam, e inteireza, te ria sido esc rito por u m ún ico autor? Teria ele
nem foi meramente Jesus de Nazaré por algum tempo possuído reunido diversas fontes informativas, em diferentes ocasiões,
pelo espírito de Cristo, que teria entrado nele por ocasião de tendo assim agido, pelo menos parcialmente, como um editor?
seu batismo, e que ter-se-ia afastado dele quando de sua morte Teria havido mais ae um autor?
na cruz. ocasião esta em que a sua missão ter-se-ia completado. a. Teoria de um único autor
Pelo contrário, a entidade chamada pelo nome de Jesus, era a Nesse caso, haveria uma perfeita unidade literária. Alguns
m esma en tid ad e e tão p re ex iste n te e d iv in a como 0 C risto têm asseverado que o evangelho de João reflete uma unidade
profetizado. Por ocasião de sua en carnação, C risto se fez perfeita, uma «túnica inconsútil». Mas outros estão convictos
verdadeiro hom em , tendo vivido e sofrido como o u tro s que se tr a ta de um a o b ra feita de re ta lh o s, c o stu ra d a por
homens, e cumpriu a sua missão. Ele morreu, mas ressuscitou, seções, tendo sido escrita por diversos autores diferentes.
e assim pôde trazer-nos a dádiva da salvação. Por conseguinte, Q uatro te o ria s p rin cip a is podem ser aqui m encionadas e
faz-se necessária a fé para que recebamos essa salvação. su m ariad as: I. U nidade (ou unidade au a se perfeita); II.
D essa m aneira vem os que o g ran d e p ro p ó sito deste paredes divisórias; III. redação; e IV. deslocamento. Essas
evangelho de João era parcialmente polêmico, tendo servido toorias são discutidas minuciosamente nos apêndices C e D do
como uma espécie de defesa de certa cristologia. em combate «The Fourth fíospel in Ilecent Criticism and Interpretation»,
co n tra os ju d e u s e c o n tra os pagãos; m as tam bém foi Londres, Epworth Press, 1945.
parcialmente evangelistico, porquanto esse Cristo oferece a C onsiderações lin g ü ístic a s parecem p e sa r em favor da
salvação aos homens. unidade essencial do evangelho de João. Não encontramos
O epilogo do evangelho de João, que mui provavelmente foi quaisquer transições chocantes de estilo, de vocabulário ou de
uma adição feita por algum autor ou autores posteriores—pos· expressão, como se verifica, por exemplo, entre Marc. 16:8 e
to que o capitulo vigésimo realmente forma uma conclusão Marc. 16:9 em diante. (Ver as discussões ali existentes). Pelo
deste evangelho, e que o capítulo vigésimo primeiro forma contrário, o estilo é simples, quase infantil, embora majestoso
outra conclusão, também polêmica—serve de afirmação da e profundo. Não obstante, a maioria dos eruditos de hoje em
grande verdade do evangelho e dá pro sseg u im en to ao dia, até mesmo aqueles que concordam com a unidade essencial
sentim ento polêm ico, ao dizer: « E ste e o discípulo que dá do livro de João, consideram o capítulo vigésimo primeiro
testem unho a resp eito d estas cousas, e que as escreveu; e como um epílogo editorial. O trecho de João 20:30,31 quase
sabem os que o seu testem u n h o é verdadeiro». É feita a ce rtam en te é a conclusão do evangelho original de João.
te n ta tiv a p ara fazer este evangelho repousar em alicerces Alguns acreditam que o capítulo vigésimo primeiro seja uma
apostólicos, e tam bém para afirm ar a veracidade do adição, feita pelo próprio autor; e essa teoria não é impossível
testemunho daquele apóstolo, a saber, o apóstolo João. Dessa se considerarm os ap en as as evidências lin g ü ístic a s. Pelo
forma vemos que este evangelho é ao mesmo tempo polêmico e menos os versículos vigésimo quarto e vigésimo quinto são
evangelistico. uma inserção feita por alguma mão posterior, ou pelo menos
Além desses alvos primários, podem os observar alguns
feita por ed ito re s m ais recentes, com o com provação da
outros propósitos: veracidade do evangelho de Jo ão , com provação essa que
poderia te r sido fe ita após o falecim ento do autor,
1. C o m b a te r 0 ju d aísm o ortodoxo da época, que havia especificamente para estabelecer o evangelho mais claramente
em alicerces apostólicos, p osto que o apóstolo Jo ã o é ali outrossim, poderia ter sido inteiramente editorial ou mesmo
identificado como o autor, embora o seu nome jamais apareça produto da imaginação, como criação literária, como, para
diretam ente m encionado no evangelho de Jo ã o . (Ver a exem plificar, a re ab ilitaç ão de P edro, seg u n d o lem os no
discussão sobre o problema de autoria, em um item anterior capitulo vigésimo primeiro. Esse mesmo redator ou editor, ao
desta introdução). Alguns estudiosos têm conjecturado que ajuntar os diversos tipos de material, teria criado certo caos na
este capitulo vigésim o prim eiro, bem com o algum outro ordem dos acontecimentos.
material, poderiam ter sido acrescentados por membros do Segundo essa mesma teoria, também é possível que tivesse
circulo joanino, ou por membros do círculo de discípulos ou havido mais de um redator. Algumas das adições teológicas
mesmo de algum discípulo proeminente do apóstolo João. Esse seriam as seguintes: João 1:22-24,26,33; 3:5; 3:24; 4:2,22;
epílogo evidentemente também tem por propósito assegurar, à 5:28,29; 6:27; 7:20,21,38,39; 10:34-36; 11:2; 12:17,18; 18:32;
comunidade c ris tã , que Pedro ap ó sto lo , a tu a lm e n te uma 19:34,35; 20:9. Rudolph Bultmann foi o grande campeão dessa
coluna autorizada da igreja cristã, fora perdoado depois de ter teoria (D a s E v a n g e liu m d es J o h a n n e s , G o ttin g en :
negado a Jesus. Ora, esse fato não foi claramente exposto pelos Vandenhoeck and lluprecht, 1941; M eyer's Commentary).
evangelhos sinópticos, sendo um detalhe que requeria maiores B ultm ann tam bém procurou re c o n s titu ir esse evangelho
esclarecimentos. segundo sua ordem original, isto é, cronológica e literária,
b. Teoria das paredes divisórias antes dos redatores supostos terem efetuado o seu manuseio.
Essa teoria assevera essencialmente que este evangelho de Uma vez mais, entretanto, as evidências lingüísticas são
João na realidade é obra de mais de um autor, podendo ser co n trá ria s a ta is «em préstim os», tira d o s de fontes infor-
«dividido»‫ ׳‬entre diversos autores; e também afirma que vários mativas tão diversas, a menos, naturalmente, que um único
níveis do material literário podem ser descobertos. Essa teoria redator tivesse trabalhado, reagrupando e reescrevendo todas
tem estado associada a nomes tais como Wellhausen, Schwartz as fontes informativas que empregou. Porém, não é muito
e B.W Bacon; porém, o seu expositor mais habilidoso tem grande a possibilidade dessa obra editorial, especialmente nos
sido, provavelm ente, J .C .B . M ohr, de T ub in g en , na Ale* tempos antigos, quando os autores tomavam de empréstimo
manha, que publicou dois livros de E m anuel H irsch, D as em larga escala, sem pejo, de outros escritores, sem lhes darem
vierte Evangelium in seiner ursprunglichen G elstalt . e Studien qualquer crédito. Outrossim. poucos eruditos têm favorecido
zum vierten Evangelium . Para Hirsch, o evangelho original de essa teoria. Além disso, tal como no caso da teoria das paredes
João co n sistiria em sete seções, cada qual com cinco divisórias, existem talvez alguns elementos verdadeiros nesta;
subdivisões; e Hirsch então conjecturou que a parte escrita por m as. a u n id ad e essencial ain d a assim fica p reserv ad a,
Joào teria sido preparada por um comerciante, que viajava em demonstrando ter havido essencialmente um autor.
visita a Jerusalém, e que, ali estando, ajuntou algum colorido d. Teoria dos deslocamentos
local, que as gerações sucessivas equivocadamente teriam
imaginado ser provas de que o evangelho era proveniente de Essa teoria assegura essencialmente que a ordem original do
Jerusalém . P o sterio rm en te, esse sim ples esboço de um evangelho foi perturbada, talvez por mero acidente, e que a
evangelho teria caído nas mãos de um eclesiástico qualquer, o subseqüente junção das seções diversas de papiros criou um
qual teria acrescentado o capítulo vigésimo primeiro, tendo evangelho ex trem am en te d iferente, q u a n to à ordem dos
também adicionado, noutros trechos, algumas alusões ao acontecim entos, do que aparecia no orig in al. E ssa teoria
apóstolo Jo ã o . a fim de em p re sta r ao livro aparências de repousa em especulações acerca das dimensões dos pedaços de
alicerce apostólico. Por semelhante modo, o livro teria sido papiro, e, mediante um novo arranjo, uma suposta melhor
enriqueciao por citações tiradas do V.T., além de passagens simetria teria sido conseguida e restaurada. O arranjo feito por
contra o gnosticismo. Alegorias de natureza teológica também F .H . H oare (T h e O rig in a l O rder a n d C h a p te rs o f J o h n 's
teriam sido acrescentadas, tais como a do Bom Pastor, para Gospel), embora seja um dos representantes mais destacados
fazer o contraste entre o superintendente cristão e o herege dessa teo ria, e n tra em g ran d e d iscó rd ia com o u tra s
gnóstico. Um exemplo de supostas adições, feitas pelo segundo restaurações semelhantes, feitas por autores como Friedrich
suposto autor, seria o seguinte: João 1:15,24; 2:13,17,25; Spitta. F.W . Lewis, Jam es Moffatt, J.H . Bernard e G.H.Ç.
3:5,7.11.14.15.24.31; 32; 4:2.22,23.36*38.44.45; 5:22-24.29.30, Macgregor, as quais têm alguma coisa de comum entre si.
34,39,43; 6;8.22,28*30,35.36,39.40,44.45.51,53-56,64; 67*71; Escritores recentes, tais como E.C. Hoskyns, C.II. Dodd,
7:38,39; 8:23',24,36,46; 10:9,11*13.16,25,26.28,29,34.35; C.K, Barrett, além de outros, não têm descoberto qualquer
11:13.22,42,52; 12:14-15.26.42.43.50; 13:2,3,10,11,17-20.23, necessidade para tais teorias.
27-29,34-38; 14:3,8.11,13,14,18-25; 15:1-3,6,10-12,14,16, Apesar de talvez surgirem alguns elementos de verdade,
20-27; 16:1.23,25,26.29*32.33; 17:3,11,12,16.20,21,23; 18:1,5, aqui e ali, nessas várias teorias, nenhuma teoria parece ser tão
6.9,14.20.24,32.39.40; 19:4*6.14,26-28,35-37; 20:2,11; 21:1*25. facilmente demonstrável como aquela que dá apoio à unidade
Contra e ssa te o ria , podem os o b serv ar que p a rte desse essencial do livro, que diz que somente um autor escreveu este
complexo exame e minuciosa divisão do evangelho de João não evangelho, com a possível exceção do capítulo vigésimo pri-
passa de ficção da imaginação, e a taxa de probabilidade de que meiro do mesmo.
isso realmente represente a verdade, quanto à composição 9. RELAÇÀO ENTRE O EVANGELHO DE JOAO E AS
desse evangelho, é extremamente baixa. Outrossim, a unidade EPÍSTOLAS JOANINAS Ε O APOCALIPSE:
lingüística do evangelho de João simplesmente não permite a Essa questão é muito antiga, sendo um problema que tem
existência de tantos níveis diferentes de composição. Também atraído bastante atenção de escritore9 tanto antigos como
podemos observar que aqueles que apresentam e9sa e outras m odernos. Pelos m eados do século I I I D .C ., Dionísio de
teorias similares estão em grande conflito, entre si, sobre como Alexandria preparou alguma boa evidência para mostrar que
esse evangelho deve ser dividido. Não é mesmo impossível que este evangelho de João e a epístola de I João foram escritos
algum trabalho editorial tenha sido efetuado, e que o capítulo pelo m esm o a u to r, em bora tiv e sse negado que o livro de
vigésimo prim eiro seja um desses acréscim os ed ito riais; A p o c a lip se pudesse te r sido esc rito pelo m esm o a u to r. O
todavia, a unidade essencial do livro tem mais sentido do que historiador eclesiástico Eusébio confirmou esse parecer, e,
essa teoria, e pode ser d em o n strad a com m uito m aior diferentemente de muitos pareceres antigos, esse pensamento
facilidade. vem sendo preservado, até os nossos próprios dias, sem sofrer
c. Teoria da redação gran d es asséd io s. E ssa s d ú v id as têm sido lev an tad as
Essa teoria diz essencialmente que um editor reuniu, em um essencialmente à base de questões como o conteúdo, o estilo e o
todo completo, diversas fontes informativas extremamente vocabulário (isto é. considerações dc ordem lingüística). Assim
divergentes entre si, muitas das quais nem ao monos eram é que A.E. Brooke comparou m uitas passagens do evangelho
evangelhos primitivos, orais ou escritos. Assim é que haveria, de João com as epístolas joaninas. (Ver a sua obra Criticai and
como uma dessas fontes, os discursos reveladores, e, como E xegetical Com m entary on the Johannine Epistles , Nova
outra fonte, a «fonte informativa de sinais». A fonte reveladora Iorque, Charles Scribner's sons, 1912. Inter. Critic. Commen-
proveria 0 prólogo e as declarações de Cristo sobre o «eu sou». tary, págs. 129*135). E as suas conclusões são favoráveis a
E a fonte informativa de sinais (por exemplo, João 20:30,31) essa posição. Por sua vez, C.H. Dodd («The First E pistle o f
provavelmente seria um tradição separada. Além disso, o John and the Fourth Gospel», no Bulletin of the John Kylands
autor, por motivos de interesse teológico, adicionou deter- Library, Vol. XXI. 1937, págs. 129*156), encontrou evidências
minado m aterial p a ra em prego eclesiástico , como, por suficientes para dar apoio à idéia de uma comum autoria para
exemplo, o sexto capítulo, que provê um caráter eucarístico ao esses dois livros.
discurso feito na sinagoga de Cafarnaum. Parte desse material, T odavia, existem m uitos estu d io so s que acham ser
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preferível crerm os que e stá m ais próxim o da verdade acontecim entos. No evangelho de Jo ã o não há qualqaer
aceitarmos que as epístolas joaninas foram escritas por algum pequeno Apocalipse ou bloco de asseveraçôes proféticas, e nem
outro autor, que não o autor do evangelho de João, como, por m esm o m u ita s d essas asseveraçôes, segundo se vê nos
exem plo, algum d is c íp u lo in tim o do a u to r do q u arto evangelhos sinópticos. Nestes evangelhos, a última ceia é
evançelho. Essas conclusões se fundamentam em diferenças comida no dia da páscoa; já no evangelho de João isso sucede
lingüísticas e de conteúdo. Algumas diferenças doutrinárias na noite anterior. João não registra qualquer narrativa sobre a
têm sido alistadas, conforme se vê abaixo: ascensão. E assim sucede que m enos de dez por cento do
1. A epístola de I João está mais próxima da doutrina cristã m aterial dos evangelhos sinópticos en c o n tra paralelo no
em geral do que o evangelho de João. evangelho de João; mas este depende igualmente de fontes
informativas válidas, embora diferentes. Os eruditos modernos
2. A influência do gnosticismo se mostra mais aguda nas se têm sentido especialmente impressionados com a narrativa
epístolas do que no evangelho. dada por João acerca dos últimos dias de Jesus na face da terra
3. No evangelho, o julgamento é exposto como um processo (que atualmente, segundo se pensa, cobriram alguns mesesl,
presente. Já. nas epístolas, trata-se mais de uma manifestação em seu m inistério final em Jeru sa lém , incluindo os seus
escatológica, futura. julgamentos, os seus sofrimentos e a sua morte, e acreditam
4. Nas e p ísto las, a m orte de C risto é a p re se n ta d a como aue João possuía fontes antiqüíssimas e fidedignas a respeito
expiação e remoção da barreira que impede a nossa comunhão desses dias finais, muito mais completas e satisfatórias do que
com Deus. Mas, no evangelho de João, essa morte se limita à as fontes in fo rm ativ as de que aisp u n h am os evangelhos
questão da remoção do pecado do mundo. (Não obstante, uma sinópticos.
comparação entre João 1:29 e 3:16, por um lado, e I João 2:2; João registra apenas oito dos muitos milagres operados por
3:5 e 4:9,10, por o u tro lado, d em o n stra que o conceito J e s u s , e q u a tro desses não podem ser en co n trad o s nos
subjacente é o mesmo). evangelhos sinópticos. Esses quatro são: a água transformada
5. No evangelho de João, o Espírito Santo é uma pessoa; nas em vinho (João 2:1-11); cura do paralítico de Betesda (João
epístolas joaninas é mais uma inspiração profética. 5:1-16); o cego de nascença (João 9:1-38); e, o mais importante
de todos, a re ssu rreiçã o de Lázaro (Jo ão 11:1-44). João
Quanto a esses argumentos, além de outros semelhantes, tam bém om ite as m u ita s n a rra tiv a s so b re exorcism os de
pode-se observar que, na realidade, são bastante superficiais , e dem ônios, que os sin ó p tico s re g is tra ra m . A seleção de
que qualquer leitor que conheça bem tanto o evangelho de João milagres, feita pelo autor do evangelho de João. foi altamente
como as epístolas de João, não encontra grande dificuldade em seletiva, calculando apresentar o poder sem-par do Senhor
derrubar por terra essas teorias, uma vez aue seja ajudado pela Jesus. João também não apreeenta parábolas, conforme fazem
observação de que diferentes oportunidades e circunstâncias, os evangelhos sinópticos; por outro lado, expõe discurs09
bem como audiências diversas, facilmente podem explicar tais a ltam en te desenvolvidos, como aqueles sobre o «pão», 0
diferenças. «vinho», o «Bom P a sto r» , a «luz», a «oração sum o sacer-
Apesar da segunda e da terceira epístolas de João serem dotal», o «Consolador», etc.
muito breves, o que nào nos permite qualquer análise literária Abaixo apresentamos um esboço do conteúdo do evangelho
mais extensa, por outro lado, estão vinculadas à primeira de João. E embora muitos outros esboços igualmente válidos
ep ístola de Jo ã o por d iv ersas sim ilarid a d es, ta n to em possam ser apresentados, este evangelho, mui naturalmente,
pensamento como na linguagem. Por exemplo, a passagem de se divide em dez porções:
II João 7 parece fazer alusão aos falsos mestres da primeira
ep ísto la de Jo ã o , os q u ais negavam a v erd ad e cardeal da I. Prólogo: A P a la v ra , o L o g o s , o C risto preexistente.
encarnação, o que, naturalmente, é também um dos temas A encarnação—João 1:1-18.
mais salientes do evangelho de João.
II. João B a tista e suas relações para com Jesu s—João
Entretanto, é perfeitamente evidente para aualquer pessoa 1:19-51.
? ue está afeita a ler o N.T. grego, que o autor do evangelho de
oão nâo p o d e ter sido, igualm ente, o a u to r do livro de I I I . Revelação de J e su s na Judéia, na Galiléia e na
Sam aria—João 2:1 4:54 ‫־‬.
Apocalipse. O grego do evangelho de João é um grego koiné
simples, embora literário. J á o grego do livro de Apocalipse, 1. O casamento em Caná (2:1-11)
em contraste, fica muito a desejar gramaticalmente, diferen- 2. A purificação do Templo (2:12-22)
ciando-se de qualquer outro grego usado no N.T. Por essas 3. A primeira páscoa (2:23-25)
razões é que alguns estudiosos asseveram que certo discípulo,
conhecido pelo nome de João, o ancião, tenha sido o autor do 4. Nicodemos e o novo nascimento (3:1-21)
livro de Apocalipse. E outros intérpretes asseveram que o 5. O testemunho de João B atista (3:22-30)
au to r era in teiram en te desconhecido, tam bém cham ado 6. O testemunho do alto (3:31-36)
«João», embora não possa ser exatamente identificado. Essa 7. Jesus e a mulher sam aritana (4:1-26)
foi essen cialm en te a conclusão a que chegou D ionísio de . 8. Jesus e os samaritanos (4:27-42)
Alexandria, sendo geralmente apoiada pelos eruditos moder-
nos. (Quanto a uma discussão mais ampla sobre esse assunto, 9. Jesus e os galileus—o filho do oficial (4:43-54).
ver a introdução ao livro de Apocalipse, no item intitulado IV. D iversos Sinais e Controvérsias (5:1-9:41)
Autor).
1. Cura de um aleijado e a controvérsia sobre o sábado
(5:1-18)
10. CONTEÜDO 2. Unidade do Pai e do Filho: O Filho dá vida (5:19-47)
Existem muitas diferenças genuínas de conteúdo, no quarto 3. O pão da vida: a multidão é alimentada (6:1-15)
evangelho, quando confrontado com os evangelhos sinópticos. 4. Jesus anda sobre o mar (6:16-21)
Verifica-se notável diferença quanto à ordem e a localização 5. Em Cafarnaum: discurso na sinagoga (6:22-59)
dos acontecimentos. Os evangelhos sinópticos apresentam o 6. A prova da fé (6:60-71)
ministério de Jesus quase inteiramente confinado à Galiléia,
com apenas alguns dias finais em Jerusalém, já perto de sua 7. A festa dos Tabernáculos (7:1-14)
morte e ressurreição. Por outro lado. o evangelho de João 8. Mais controvérsias (7:15-24)
apresenta o ministério de Jesus como se tivesse ocorrido auase 9. Tentativa para aprisionar a Jesus (7:32-36)
inteiramente em Jerusalém ou nas cercanias dessa cidade. O 10. Jesus e a mulher adúltera (7:53-8:11)
evangelho de Jo ão (ao m encionar fe stiv id ad e s ju d aicas
especificas) dá-nos a idéia de que o ministério de Jesus se 11. Jesus é a Luz do mundo (8:12-20)
prolongou por trê s anos. M as os evangelhos sinópticos, 12. Controvérsia sobre a autoridade de Jesus (8:21-59(
mediante menções similares das festividades religiosas dos 13. Cura do cego (9:1-41)
judeus, parecem falar apenas de um ano de ministério para
Jesus. João não nos presenteia com qualquer narrativa sobre o
nascimento, o batismo, o sofrimento no jardim do Getsêmani, V. Prelúdio ao Fim do Ministério Público de Jesu s—
ou mesmo sobre qualquer tentação sofrida por Jesus da parte João 10:1 - 11:57
de S atan ás, seg u n ao salien tam os o u tro s evangelhos, 1. O bom Pastor (10:1-18)
so b retu d o os de M ateus e de L ucas, que enfatizam esses 2. A festa da Dedicação (10:19-40)
JOÀO 261
3. A r e s s u r r e iç ã o d e L á z a r o ( 1 1 :1 -5 7 ) 1 . O a p r is io n a m e n to (1 8 :1 -1 1 )

V I. Fim do M inistério Público de J e s u s - J o ã o 1 2 :1 -5 0 2 . J u lg a m e n t o a n te o s u m o s a c e r d o te e a n e g a ç ã o d e


1. U n ç ã o e m B e t â n ia ( 1 2 :1 - 8 ) (1 8 :1 2 -2 7 )
2 . O s p e r ig o s (1 2 :9 -1 1 ) 31 * J e s u s n a p r e s e n ç a d e P i l a t o s ( 1 8 : 2 8 - 1 9 : 1 6 )
3. A e n t r a d a t r i u n f a l e m J e r u s a lé m (1 2 :1 2 -1 9 ) 4 . C r u c ific a ç ã o e s e p u lta m e n to d e J e s u s (1 9 :1 7 -4 2 )
4 . G re g o s p ro c u ra m a J e s u s (1 2 :2 0 -2 6 ) x · A Ressurreição e os A parecim entos de J e su s— J o ã o
5 . A g o n ia d e J e s u s e a v o z d o c é u (1 2 :2 7 -3 6 ) ^ J 2 '^
6. Jesus é rejeitado (12:36-43) ' J ° aus re8su9clta ,, f 1129‫־‬ , .
7. Julgamento mediante a Palavra (12:44-60). *· o evangelho de Joâo fo, escnto (20:30.31)
‫זזןי‬ ‫״‬ Λ, . , τ ■ 1o I .C 3 ‫ ·נ״ג׳‬E p í l o g o : A p a n ç a o d e J e s u s à b e i r a d o l a g o ;
\II. Λ 0 Cenáculo— J o ã o 1 3 . 1 1 6 . 3 3 ‫־‬ r e s ta u r a ç ã o d e P e d ro ; c o n c lu s ã o ( 2 1 :1 -2 5 ) .
1. O la v a - p é s (1 3 :1 -2 0 ) n . B IB L IO G R A F IA
2 . A tr a iç ã o é p r e d ita (1 3 .2 1 -3 0 ) A e x p o s iç ã o d 0 e v a n g e lh o d e J o ão , n o preeenU* c o m e n tá rio , alicerça-se
3 . D is c u r s o d e d e s p e d id a : N ovo m a n d a m e n to ; e ss e n c ia lm e n te so bre q u in z e c o m e n tá rio » c m série. A lé m d a q u e la s o bra s
p r e d iç ã o d a n e g a ç ã o d e P e d r o ; O C a m in h o , a V e r - (id e n tific a d a s na in tro d u ç á o . tia »ecçfto q u e d á o s ig n ific a d o d w a b re v ia tu ra s » .
V J v ,r-j ‫ ו‬J . ·’ ! . η n< recom endo o s se g u in te s liv r o s :
d a d e e a V id a ; o C o n s o la d o r ; a p a z e a a le g n a (1 3 :3 1 ‫״‬, ‫ ״‬. . . . .. . _ ^
. . 0 .» B a u e r, W a lte r . D a s J o h a n n e s e v a n g e u u m ( lia n d b u c h z u m N eu e n T e s ta m e n tl:
011 14‫־‬ T u b in g r n : J .C .B . M o h r . 1933.
4. C ontinuação do discurso de desp ed id a: A v in h a ; a Enslin, Morton ScoU, T h e lÀ te r a tu r e o f th e C h r is tia n M o v e m e n t, NY: IIarper
com unhão e o am or; o ódio do m un d o ; en sin am en to s and Bros., 1956.
s o b re O C o n s o la d o r ; a v itó r ia s o b re O m undo M a c g re g o r G . H C .. T h e G o s p e l o f J o h n . ( M o ffa tt N .T . C o m m e n U ry ), N Y .:
/1 r . ‫י‬ ifi.q o » H a rp e r a n d B ro th e rs . 1329.
U O .l - 1 0 .0 0 ; T itu s . E r ic L a n e , E s s e n tia J s o f N e w T e s ta m e n t S tu d y : N Y .: T h e R o n a ld Press,

VIII. Oroçõo Sumo Sacerdotal— João 17:1-26 B‫־״‬k‫־״‬r B.. Th* N .w r ‫ ״ ״‬. . , ‫ ™ ־ ״ ״‬w G o .p ,a * d Λ « .,
IX . Do G etsêm ani ao Calvário— J o ã o 1 8 :1 -1 9 : 4 2 N Y .: B a m e a a n d N o b le . 1964.
O ln te r p r e te r 's B ib le está u tiliz a d o neste c o m e n tá rio p e la g e n til p e rm is s ã o da
A b iiig d o n C o k e s b u r y Press, N a s h v ille . D e s ta o b ra . sâo c ita d o s , em Jo áo ,
W ilb e r t F . H o w a rd e A r t h u r J o h n G o ssip.
Capftulo 1

Q u a n to a n o ta s s o b re evangelho , b e m c o m o s o b r e s e u s v á r i o s s e n t i d o s e u s o s , v e r a s n o t a s e x i s t e n t e s e m R o m . 1 :1 6 .

Q u a n t o à s n o t a s s o b r e a d a t a d o e v a n g e l h o d e J o ã o , s o b r e s e u a u t o r , p r o v e n i ê n c i a , d e s t i n o , f o n t e s i n f o r m a t i v a s , r e la ç ã o p a r a
co m o p e n s a m e n t o c o n t e m p o r â n e o r e lig io s o e f ilo s ó f ic o , in f lu ê n c ia e x e r c id a p e lo V . T . e p o r o u t r a l it e r a t u r a c r i s t ã p r im i t i v a ,
p r o p ó s ito s , u n id a d e , r e la ç ã o p a r a c o m a s e p í s t o la s j o a n i n a s e p a r a c o m o l i v r o d e A p o c a lip s e , e t a m b é m q u a n t o a o e s b o ç o g e r a l
d o c o n t e ú d o , v e r a s e c ç ã o i n t r o d u t ó r i a a e s te e v a n g e lh o .

1. P l t Ô L O G O : o LO G O S; o Cristo preexistente; a encarnação: 1 :1 -1 8 .


E s te p r ó lo g o i n t r o d u t ó r i o te m t o d a a a p a r ê n c ia d e h a v e r s id o o u u m p o e m a o u u m h in o c r is t ã o p r i m i t i v o , c o m c o m e n t á r io s
e n tre m e a d o s , v a z a d o s e m f o r m a d e p r o s a . E p o s s í v e l q u e e s s e h in o o u p o e m a t iv e s s e e x is t id o o r ig in a lm e n t e e m a r a m a ic o , e C . F .
B u m e y ( The Aram aic Origin o f the Fourth Gospel: C l a r e n d o n P r e s s . 1 9 2 2 ) a s s e v e r a q u e s e f o r n o v a m e n t e t r a d u z i d o a o a r a m a i c o ,
0 p o e m a p o d e s e r r e s t a u r a d o , a f i m d e q u e p a r e ç a c o n s is t i r d e o n z e p a r e lh a s p a r a le la s d e v e r s o s , c o m c o m e n t á r io s e n t r e m e a d o s
a q u i e a li, p o r p a r t e d o a u t o r d o e v a n g e lh o . A b a ix o te m o s a r e p r e s e n ta ç ã o d a s u p o s t a r e s t a u r a ç ã o d a e s t r u t u r a d e s s e h in o :

E S TR O FE S V E R S ÍC U L O S N O P R IM E IR O C A P tT U L O

1 la ,b
2 lc ,2
3 3 a ,b
4 4 a ,b
5 5 a ,b
(com entário em prosa) 6 -10a
6 1 0 b ,c
” 1 1 a ,b
( comentário em prosa) 1 2 ,1 3

8 1 4 a ,b

9 1 4 c ,d
10 1 4e , 16a
( comentário em prosa ) 1 6 b , 15

11 1 7 a ,b
(comentário em prosa) 18

J . R e n d e i H a r r i s ( The Origen o f the Prologue to S t. J o h n 's Gospel: C a m b r i d g e , U n i v e r s i t y P r e s s , 1 9 1 7 ) e x p ô s a i n d a u m a o u t r a


te o r ia q u e t e n t a v a d e m o n s t r a r q u e e s s e p r ó l o g o d o e v a n g e l h o d e J o ã o é u m a a d a p t a ç ã o d e u m h i n o e m l o u v o r à s a b e d o r i a , e q u e
a li se p o d e c a p t a r a l i n g u a g e m u s a d a n o s l i v r o s d e P r o v é r b i o s , d a S a b e d o r i a d e S a l o m ã o e d o E c l e s i á s t i c o , d e a c o r d o c o m a
tra d u ç ã o d a L X X . S e e s s a t e o r ia e x p r e s s a a v e r d a d e , e n t ã o n o v s s . 9 - 1 3 e 1 8 p o d e m s e r in c l u í d o s n o p o e m a , a o p a s s o q u e o s
vss. 6 -8 e 1 5 d e v e m s e r c o n s id e r a d o s c o m o in t e r p o la ç ô e s v a z a d a s e m f o r m a d e p r o s a , a c r e s c e n t a d a s p o r m o t i v o s p o lê m ic o s . O
l o u v o r à S a b e d o r i a d e D e u s , n e s s e c a s o . t r a n s m u t a - s e e m l o u v o r a o Logos d e D e u s , o q u a l , e m ú l t i m a a n á l i s e , é a m a t e r i a l i z a ç ã o
d a S a b e d o r ia d e D e u s , c o n f o r m e t a m b é m s e l ê n o t r e c h o d e I C o r . 1 : 3 0 .
S e m im p o r t a r q u a l d e s s a s te o r ia s e x p r e s s a a v e r d a d e , o u s e e x is t e a in d a u m a o u t r a t e o r ia d if e r e n t e , q u e a in d a n ã o f o i d e s c r it a e
q u e e s t e ja m a is p r ó x i m a d a v e r d a d e , o f a t o é q u e p a r e c e p e r f e i t a m e n t e c l a r o q u e a s u p o s i ç ã o d e t r a t a r - s e d e u m A m o o u poem a
m u i p r o v a v e l m e n t e s e ja a s u p o s i ç ã o c o r r e t a . O P r ó l o g o d o e v a n g e l h o d e J o ã o é u m a a b e r t u r a c u j o t e m a é o L o g o s d e D e u s ,
p r e e x is t e n t e , e n c a r n a d o , r e j e i t a d o e , n o e n t a n t o , a q u e l e q u e r e v e l a D e u s a o s s e r e s i n t e l i g e n t e s b e m c o m o o d o a d o r d a a u t ê n t i c a
filia ç ã o ( p a r t i c i p a ç ã o n a n a t u r e z a d o p r ó p r i o L ogos), p a r a t o d o s a q u e l e s q u e c o n f i a m e m s u a m i s s ã o d i v i n a . S e u s t e m a s
s u b o r d in a d o s s ã o v i d a e l u z , g l ó r i a e v e r d a d e , b e m c o m o o c o n f l i t o q u e r u g e e n t r e a l u z e a s t r e v a s .
JOÀO

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*‫ · * * י‬. »

C ó d e x W , S é c u lo V , p r im e ir a p á g in a d o E v a n g e lh o d e J o â o , — C o r t e s ia ,
S m ith s o n ia n In s t it u t io n , F re e r G a lle ry o f A r t , W a s h in g to n , D .C .
JOÃO 263

O «Logos» trouxe vida e revelação da parte de Deus e por conseguinte, somos forçados a rejeitar declarações como aquela feita
por Harnack (Z eitschrift F. T. u n d Κ ., 2nd Jah r., pág. 230): «O prólogo não é a chave para a compreensão deste evangelho, mas
tem antes a intenção de preparar o leitor helenístico para fazer o exame do mesmo». E stá mais perto da verdade a afirmação que
diz que a doutrina do Logos tem por desígnio preparar toda a humanidade para compreender a revelação de Deus na pessoa de
Cristo. Lange (Introduction to J o h n , pág. 51 do Lange’s Commentary), acerta mais em cheio o alvo quando diz: «A doutrina do
Logos. até mesmo de forma subentendida, percorre todos os escritos de João II João 1:1: Apo. 19:13): mas, em substância,
permeia o Novo Testamento em sua inteireza, especialmente nos escritos de Paulo (ver Col. 1:15-19; Heb. 1:3; Nlat. 11:19 e Luc.
11:49)».

A lfo r d (m lo c . ) c o m e n ta s o b re esse p r ó lo g o : * P ró lo g o : o n d e está c o n tid a a c o n ju n to in t e ir o te m o e fe ito d e m a is u m a p e ç a d e m ú s ic a c o m o v e n te d o q ue


substância c o te m a d o e v a n g e lh o in t e ir o (d e Jo ão ). A p a la v ra e te rn a d e m e s m o d c lit e r a tu r a . D e s p e rta e s tra n h o s s e n tim e n to s e e m oçõ e s c m nós, q ue
Deus, o r ig in á ria d e to d a e x is tê n c ia , v id a e lu z , to rn o u -s e c a rn e , h a b ito u su rg e m d esde o ín tim o m a is p r o fu n d o . C r ia u m a a tm o s fe ra c m q u c o le ito r
e ntre nós, fo i te s te m u n h a d a p o r Jo ã o , re je ita d a p e lo seu p r ó p r io p o v o . p e rs e ru ta , a d m ir a d o c te n s o ... P o is s a be m o s q u e e s ta m o s fa c e a f a c e co m
em bora tivesse s id o a c o lh id a p o r a lg u n s , q u e re c e b e ra m o p o d e r d e serem a lg o a u g u s to , tre m e n d o e ilim itá v e l* .
feitos filhoes de D e u s . E le fo i a p e rfe iç ã o e o té r m in o d a re v e la ç ã o q u e D e u s A g o s tin h o ( T rig é s im o s e x to T r a ta d o s o b re o E v a n g e lh o d e Jo ã o . § 1 ) d iz :
q u is fa z e r de s i m e s m o : r e v e la ç ã o e ssa p a r c i a lm e n t e f e i t a n a l e i . m a s ·J o ã o . c o m o sc se ntisse s c r o p re s s iv o a n d a r s o b re a fa ce d a te rra , a b r iu o seu
ple n a m en te d e c la ra d a n a pessoa d e Jesus C r is to ‫·־‬. tra ta d o , p o r a ssim d iz e r , c o m o e s tr u g ir de u m tro v ã o : ele sc e le v o u n ã o
A r t h u r Jo h n G o s s ip ( in lo c . ) d e c la ro u : - N e n h u m liv r o d a lit e r a tu r a p o s s u i m e ra m e n te a c im a d a te r r a e d e to d o 0 c ir c u lo dos ares c d o fir m a m e n to , m as
uma a b e rtu ra tã o a b a la d o ra c o m o essas e stu p e n d a s d e s c o b e rta s a ce rc a d a a te m e s m o a c im a d c to d a h o s te de a n jo s e d e to d a s o rte d c p o d e re s in v is ív e is ,
v id a e d o c a r á t e r q u c e s ta v a m p r e s te s a s c r d e s c r it o s , e q u e c o m t a n t a te n d o c h c g a d o a té À q u e le p o r q u e m fo r a m fe ita s to d a s as coisa s, a o d iz e r:
c o n fia n ç a sc la n ç a a d a r a ú n i c a e x p lic a ç ã o p o s s ív e l s o b r e e s s a v id a e N o p r in c ip io e ra o V e rb o , e tc . E to d o o re s ta n te c o rre s p o n d e à s u b lim id a d e
c a ráte r, o q u c nos c a p re s e n ta d o n a fo r m a d e u m a espécie d c tese. e d a q u a l desse c o m e ç o , e e le se re fe re à d iv in d a d e d c n osso S e n h o r c o m o n e n h u m
todos os fa to s q u c sc se gu e m se rve m d c c o m p ro v a ç ã o ... a m e n te d o le it o r é o u t r o o fez».
a v a s s a la d a p o r g r a n d e a c u m u la ç ã o d c e s p a n to s a s a s s e v e r a ç ô e s ... e o

1 ,E v ò-PXTI ® λ ό γ ο ς , και ό λ ό γ ο ς ή ν ττρός το ν θεόν, κ α ί θεός ή ν ό A oyoç.


1-2 Jn 17.4.1 Jn 1.12 1 ό \ ò y o t Κβ 19.13

1:1: No principie ·ro 0 Verbo, · 0 Verbo estava com Deu!, e 0 Verbo era Deut. 3 . O ríg e n e s p en sa va q u e se tr a ta d e s a b e d o ria d iv in a , e q u c essa s a b e d o ria
é C r is to . ( V e r e m J o a n n e m I V . , p á g s . 19 e 2 0).
* * *
4 . T e o d o r o d c M o p s u é s tia e o u tr o s ju lg a v a m tra ta r-s e d a e te rn id a d e .
· N o p r i n c i p i o e r a o V e r b o . . . » T e m o s a q u i u m a ó b v ia r e f e r ê n c i a às 5 . O s s o c in io s ( c ta m b c m a lg u n s u n i t á r i o s m o d e r n o s ) , im a g in a v a m
ialavras in ic ia is d o V . T . , q u e d e scre ve m a c ria ç ã o o r ig in a l. E ssa a lu s ã o a o
Í iv ro d e G ênesis, q u e p e rte n c e a o V . T . , se to rn a a in d a m a is p a te n te q u a n d o
tra ta r-s e d o e v a n g e lh o .
E M B O R A h a ja d iv e rs a s m a n e ira s d c a lg u c m c h e g a r à m e sm a c o n c lu s ã o ,
nos le m b ra m o s q ue q u a lq u e r ju d e u p o d ia fa la r c o n s ta n te m e n te d o liv r o d e
is to é. m e d ia n te d ife re n te s in te rp re ta ç õ e s d o v o c á b u lo a rc h e , c o n tu d o , a
Gênesis, e c itá -lo . c o m o * b e re s h ith * . is to é, c o m o N o p r in c ip io . . . À base
m a io r i a d o s i n t é r p r e t e s s e m p r e c h e g a m à m e s m a c o n c lu s ã o — a q u i é
dessa o b se rva çã o , a lg u n s in té rp re te s tê m in s is tid o q u e a fra se e m p re g a d a
e n s in a d a a e te rn id a d e d o V e r b o d c D e u s . E n e n h u m a o u tr a in te rp re ta ç ã o é
pelo a p ó s to lo Joào^é m e ra m e n te u m a re fe rê n c ia à c ria ç ã o o r ig in a l. Se a s s im
p ossíve l q u a n d o nos le m b ra m o s d a a n tig a n o ç ã o a c e rc a d a n a tu re z a d o
fosse, essa fra se e n s in a ria m e ra m e n te a p re e x is tê n c ia d o L o g o s . m a s n à o .
*Lo g o s». Q u a lq u e r o u t r a in te r p r e ta ç ã o s e ria u m e s c á rn io d e sé culo s de
necessariam ente, a su a e te rn id a d e . D e ve m o s o b s e rv a r, e n tr e ta n to , q u e este
filo s o fia e s p e c u la tiv a , a q u a l d e s e n v o lv e u a d o u t r in a d o ·L o g o s ·. e q u e o
versículo n ào d iz «N o p r in c íp io o L o g o s se to m o u , fo i c ria d o » , e tc .. e, s im .
a u t o r d e s te e v a n g e lh o d e s c o b riu ser tà o a p r o p r ia d o c o m o v e íc u lo de seus
que ele já e ra . A s s im s e n d o , a in d a q u e essa fra s e n a d a m a is se ja d o q u c u m a
e s fo rç o s a o e n s in a r a lg o s o b re a n a tu re z a d o C r is to e te rn o .
referência a o p o n to , n o te m p o , e m q u e o c o rre u a c ria ç ã o o p e ra d a p o r D e u s ,
já e n c o n tra m o s a li o ·L o g o s » e m e x is tê n c ia , e isso c la ra m e n te é a n t e r io r a o « ...J o ã o eleva essa fra s e , d c su a re fe re n c ia a u m p o n to n o te m p o — o
ponto d c te m p o q u c a s s in a lo u 0 co m e ç o d a c ria ç ã o . N a tu ra lm e n te q u c isso c o m e ç o d a c ria ç ã o — p a r a o te m p o d c p re e x is tê n c ia a b s o lu ta , a nte s de
nâo re q u e r q u c o * L o g o s * se ja e te rn o , m a s tà o -s o m e n te q u c j á e x is tia a n te s q u a l q u e r a t o d e c r ia ç ã o , o q u c n ã o é m e n c io n a d o s e n ã o j á n o t e r c e ír o
da c ria ç ã o , c o n fo rm e a c o n h e ce m o s. P o ré m , q u a lq u e r in d iv íd u o q u e te n h a v e rs íc u lo d o p ró lo g o . Esse p r in c ip io n ã o te ve c o m e ç o ( c o m p a r a r o vs. 3 c o m
estudado o e n s in o s o b re o « L o g o s‫״‬, a c o m e ç a r p o r H e r á c lito , a tra v é s d o Jo ã o 1 ? :5 : I J o à o 1 :1 ; E fé . 1 :4 : P ro . 8 :2 3 e S a l. 4 0 :2 ). Essa e le va çã o d o
estoicism o. n o n e o p la to n is m o . c s p c c ia lm c n tc c o n fo rm e c ie é e xp re s s o p o r c o n c e it o , e n t r e t a n t o , a p a r e c c n ã o t a n t o c m a r c h e ( p r i n c í p i o ) , q u e
F ilo. o filó s o fo ju d e u n c o p la tô n ic o (v iv e u a té 5 0 D . C . ) , p o d e rá a f ir m a r q u c s im p le s m e n te a b re e spa ço p a r a o m e s m o , m a s a p a re c e p r in c ip a lm e n te na
crer q ue o L o g o s p o d e ria te r tid o u m co m e ço , o u q u c p o d e ria fa z e r p a r te d a p a la v ra ‘ c in ‘ ( c r a ) . q u c d e n o ta e x is tê n c ia a b s o lu ta . ( C o m p a r a r 0 v o c á b u lo
criação, seja c o m o fo r , é a lg o to ta lm e n te c o n t r á r io a q u a lq u e r n o ç ã o q u c já e i m i — e u so u — c m J o ã o 7 :5 8 ). Is s o a o invé s d e ‘ e g e n e to ’ ( v e io à e x is tê n c ia ,
foi p ro fe rid a n o m u n d o a n tig o a c c rc a d a n a tu re z a d o « L o g o s ·. U m ·I x ig o s · o u c o m e ç o u a s c r), v e rb o esse q u c é e m p re g a d o nos v e rs íc u lo s te r c e ir o e
quc tivesse tid o c o m c ç o n à o c o «Logos» d a a n tig u id a d e , e, s im , a lg u m a d é c im o q u a r t o , c q u c s c r e fe r e à c r ia ç ã o q u e v e io a e x i s t i r e a o V e r b o
estranha c ria ç ã o d c m e n te s e iv a d a s d e p re c o n c e ito s , as q u a is c r ia m u m (·L o g o s ► ). q u a n d o sc to r n o u c a m c ·. ( V in c e n t, 1,1 lo c .) .
C risto se gundo a im a g e m d c suas p ró p ria s e spe cu laçõ e s, a f i m de a d a p tá -lo « E m G ê n e s is 1 : 1 0 h i s t o r i a d o r s a g r a d o c o m e ç a d o p r i n c í p i o e v a i
a um siste m a te o ló g ic o a d re d e m e n te e r ig id o . N à o se p o d e e n c o n tr a r , em d e s c e n d o , a s s im m a n te n d o -n o s a v e re d a d o te m p o . M a s n este ca so. Joào
parte a lg u m a d o p e n s a m e n to a n tig o , u m a ú n ic a lin h a q u e re c o m e n d e a c o m e ç a n o m e s m o p o n to c v a i s u b in d o , c o n d u z in d o -n o s , dessa m a n e ira , à
teoria dc u m ·L o g o s · q u c n à o se ja e te m o . A s s im s e n d o , a e xp re ssã o « ...n o e te rn id a d e q u c a n te c e d e u o te m p o « . ( M illig a n a n d M o u t to n ) .
p r in c ip io ... ·, e m b o ra fa ç a a lu s à o à c ria ç ã o o r ig in a l, é u tiliz a d a n o e v a n g e lh o · O L o g o s n à o estava m e ra m e n te em e x is tê n c ia , p o ré m , n o p r in c íp io . M a s
de Jo à o c o m o e q u iv a le n t e à « e t e r n id a d e p a s s a d a » , n à o h a v e n d o n is s o o *a rc h e ' ( p r in c ip io ) , em si m e s m o c e m suas o p e ra ç õ e s , n e g ro , c a ó tic o , é
q u a lq u e r id é ia d c c s t a b c le c e r u m p o n t o d i s t i n t o , n o t e m p o , q u a n d o o q u e já h a v ia , e a sua id é ia e o seu c o m e ç o sào c o m p r im id o s c m u m a ú n ic a
*Logos» t e r ia t i d o c o m e ç o . D e s d e a e t e r n id a d e p a s s a d a q u e o « L o g o s » p a la v ra lu m in o s a , q u c é a p a la v r a 'L o g o s '. P o r ta n to , q u a n d o se d iz q u e o
sempre e x is tiu . *L o g o s ’ e sta va n o p r in c íp io , j á n is s o fic a e xpre ssa a s u a e x is tê n c ia e fe rn a , e
A p a la v ra q u c é u s a d a n o o r ig in a l g re g o , a rc h e (·‫׳‬p r in c íp io » ), e ra u s ad a ta m b é m já fic a in d ic a d a a s s im a s u a p o s iç ã o e te rn a n a d e id a d e * . (I.a n g e , in
com 0 p ro p ó s ito d c fa z e r re fe rê n c ia à g e ra ç à o p r im á r ia o u a o s u r g im e n to de lo c . ).
todas as coisas c a in d a q u c esse v o c á b u lo te n h a s id o u s a d o d e sta m a n e ira ·P o r o ito vezes, n a n a r r a tiv a d a c r ia ç ã o ( n o liv r o d c G ê n e s is ), o c o rre m ,
aqui, não há in d ic a ç ã o a lg u m a d e q u e isso q u e ira d iz e r q u e o «Lo g o s* teve c o m o se fo r a o r e fr ã o d e u m h in o . as p a la v ra s : \ . . c disse D e u s ...’ . João
comcço nessa o ca siã o ; p e lo c o n tr á rio , ele é v is to c o m o j á e m e x is tê n c ia nessa re ú n e to d a s essas d e c la ra ç õ e s d c D e u s c m u m a ú n ic a d c e la ra ç ã o , v iv a e
ocasião. d o ta d a de a tiv id a d e e in te lig ê n c ia , d c o n d e e m a n a m to d a s as o rd e n s d iv in a s :
P latào sc u tiliz o u dessa p a la v ra p a ra in d ic a r a fo r ç a g e ra d o ra , a fo rç a e le d e s c o b re , c o m o base de to d a s as p a la v ra s p r o fe rid a s , a P a la v ra q ue
o riginadora o u a q u e le q u c « com e ça *, q u e g era . P o r essa m e sm a ra z ã o é q u e fa la v a » . (G o d e *, i n :o c .) .
Jesus C ris to , n a p assagem d e A p o . 3 :1 4 , é re fe rid o c o m o o « p rin c íp io da
+ * *
c ria ç ã o d c D e u s » , p a la v r a s e s s a s a u e s i g n i f i c a m q u e C r i s t o é o a g e n te
p rim á rio , o · in ic ia d o r · d a c ria ç ã o , a to rç a o u e n e rg ia c ria d o r a , e ja m a is q u e · . . . e r a o V e rb o ...» A q u i te m o s a d o u t r in a d o L o g o s .
ele fo i a p r im e i r a c r i a t u r a a s e r c r i a d a . E s s e u s o t a m b é m a p a r e c e n o
a. H e r á c lito . N ossos in d íc io s m a is a n tig o s s o b re a d o u tr in a d o « Lo gos» sc
evangelho a p ó c rifo d e N ic o d e m o s , o n d e S a ta n á s é in t it u la d o de «arche» e n c o n tra m nos e s c rito s de, H e r á c lito (600 A .C .) , e m b o ra seja ve rd a d e que a
(comcço o u in ic ia d o r ) d a in iq ü id a d e . Isso s ig n ific a , c la ra m e n te , q u e e le é o p ró p ria p a la v ra «Lo g o s·· ia m a is te n h a s id o e m p re g a da p o r ele. N ão o b s ta n te , o
personagem q u e tro u x e o m a l à e x is tê n c ia , o o r ig in a d o r d o m a l. s e n tid o se fa z p rese n te . K e m bo ra n o s e s c rito s de H o m e ro , e m esm o no g re g ^
M u ita s in te rp re ta ç õ e s tê m s id o a tr ib u íd a s à p a la v ra a rc h e , neste te x to ; e doe d ia s de H e rá c lito . eese te rm o s ig n ific a s *(! « d is c u rs o » , e n sin o , o u . ta lv e z ,
« sabedoria», e. a s s im sendo, não pudesse ser u tiliz a d o p a ra e xpre ssa r a elevada
abaixo d am o s a lg u n s e x e m p lo s d a s m esm as: idé ia m e ta fís ic a d o « Lo g o s», c o n tu d o , já e s ta v a d e lin e a d a a d o u trin a , em bora
1. O p r in c ip io se ria D e u s P a i, p e lo q u c o V e rb o te r ia e s ta d o e te rn a m e n te não expressa p o r essa p a la v ra . H e rá c lito se re fe ria »0 p rin c íp io o rie n ta d o r de
eele. ( C ir ilo d c A le x a n d ria ). »eu m u n d o em flu x o , o n d e n in g u é m podo p is a r p o r d u a s vezes no m esm o rio .
Essa le i d e tra n s fo rm a ç õ e s produz, o c a rá te r o rd e iro d a s tra n s fo rm a ç õ e s que
2. O s g n ó stico s v a le n tin ia n o s (d e c o n fo rm id a d e c o m o q u c d iz Ir in c u c o n s titu e m o processo a este m u n d o ; e isso fo i c h a m a d o p o r H e rá c lito do u m a
1.8,5) in te rp re ta v a m -n a c o m o u m a h ip ó s ta s e d iv in a d is t in ta , e n tre o P a i e o espécie de «sabedoria», in e re n te ao « *to fo d este m u n d o . K s ta c a ra c te rís tic a ,
·Logos·. p ró p ria das m a n ife sta çõ e s d a n a tu re z a in te ir a , é q u e c o n tro la ria o p a d rã o e a
JOÀO
264
re g ra d e c o n d u ta co m un s a to d a s as coisas, c a ra c te rís tic a essa e x ib id a em tu d o β ju d a ic o s ; e e sses e m a n a m d e D e u s , e m a n a ç ã o e s s a q u e ta m b é m p o d r ser
em to d a s as p a rte s , c é se m pre u m a m a n ife sta çã o d a razão. M a s essa le i de e x pre ssa d a d e n tro d a e s tr u tu r a d a d o u tr in a d o * L o g o s » . p o rq u a n to a h tanbém
tra n s fo rm a ç õ e s ja m a is so fre a lte ra ç ã o . «O sá b io é so m e n te u m ...q u e ira o u nào
q u e ira s e r c h a m a d o p e lo nom e d o zeus». (F ra g m e n to 6 5 . c o n fo rm e d a d o p o r Ε
te m o s c c r t a m o d a lid a d e d e p a n t e í s m o . s e g u n d o se v o n o e s to ic is m o . F ilo
■·· - - -
B u rn e t, p á g . 65). « E 0 p en sa m e nto m e d ia n te o q u a l to d a s as coisas são g u ia d a s H P JH H R H I
a tra v é s de to d a s as coisas». (F ra g m e n t 19, o p . c it.) . m a is co m P la tã o a fa la r em h e b ra ic o . S eja co m o fo r, essa filo s o fia acaba p o r .sw
b. Os e stóicos. Esses, que to m a ra m d e e m p ré a tim o de H e rá c lito 08 seus m a is g r e g a ( m a is b a s e a d a e m P la tã o e n o e s t o ic is m o l d o q u e ser puro
co nce ito s m e ta físico s, e x p a n d ira m a idé ia dessa razão u n iv e rs a l e dessa le i de m o n o te is m o e m e ta fís ic a h e b ra icos. N o s e s c rito s d e F ilo . o ‫ ״‬L ogos» i a razão
tra n s fo rm a ç ã o , q uo p o r sua vez n ã o s o fre a lte ra çã o , e e v id e n te m e n te fo ra m o s d iv in a e u n iv e rs a l, a ra zão im a n e n te . q u e c o n té m d e n tro d e 8i m e srre 0 ideal
p r im e ir o s a e m p r e g a r o v o c á b u lo L o g o s c o m o i n t u i t o d e e x p r e s s a r esso u n iv e rs a l, m a s que , a o m esm o te m p o , 6 a p a la v ra e xp re s s a , que p ‫־‬ocede da
p rin c íp io . P ara cies, o « L o g o s» se ria a ra zão u n iv e rs a l, a fo rç a c ria d o ra e te rn a , a p a rte d c D eu s e q ue se m a n ife s ta neste m u n d o em tu d o q u a n to η ς υ ϊ existe.
e n e rg ia s u s te n ta d o ra c o rie n ta d o ra , a « a lm a do m u n d o » . T u d o isso são o u tra s S e ria a m a n ife s ta ç ã o q u e D e u s fa z de si m esm o n e s te m u n d o . P o r conseguinte,
ta n ta s expressões d o « L o g o s ‫ ; ״‬e dessa fo rm a fo i c ria d o u m tip o de p a n te ís m o , p a ra F ilo , o « Lo gos» se ria a s ú m u la to ta l d o liv r e e x e rc ic io d a s energias divinas.
com em anação 0 absorção fin a l. O « Ijo g o s ‫ ״‬seria o m u n d o (n a re a lid a d e u m a Dessa m a n e ira . ao re v e la r a si m e sm o. D eu s p o d e ria ser c h a m a d o d e «I.ogos>·; 1!
su b s tâ n c ia m a te ria l, a saber, o «fo g o» ). T ra ta r-s e -ia d o u n iv e rs o c o m o um a o « Lo g o s», n a q u a lid a d e de a g e n te re v e la d o r de I>eus. p o d e ria « r chamado
razão m u n d ia l a tiv a e c ria d o ra , e as suas m a nife staçõ e s fo ra m ch am a d a s de D eus.
« logoi s p e rm a tik o i» , o u so ja , «sem entes d a razão». T o d a s as fo rm a s e x is te n te s g . A d o u tr in a d o « I m k o s » n o e v a n g e lh o de J o ã o . Q u a lq u e r pessoa q u e leia oe
n o m u n d o , bem co m o to d a s as le is que a tu a m neste m u n d o , s e ria m ■log o i co n c e ito s e x p o s to s a c im a , s o b re a n a tu re z a d o « L o g o s ‫ ״‬. p o d e rá perceber, de
s p e rm a tik o i» o u m a n ife sta çõ e s d o « Lo g o s». A s s im , p o is, o « L o g o s» se ria a im e d ia to , q ue o c o n c e ito d o e v a n g e lh o de Jo ào so bre o « Lo g o s« n e lm c n te tera
o rg a n iza çã o d e to d a s as m in a d e s d e fo rm a s e de leia q u e e m p re s ta m n a tu re za s e m u ito s e le m e n to s s im ila re s , e que , n a re a lid a d e , o a u to r desse evangelho se
nom es aos o b je to s in d iv id u a is e in s p ira m e g o v e rn a m as suas a tiv id a d e s . P o r a p ro v e ito u d e u m a idé ia c o rre n te e bem c o nh e cida no m u n d o h e le n ista . a fim de
isso m esm o, o « L o g o s‫ ״‬se ria u m a fo rça m a te ria l, có sm ico , im p e sso a l, e não u m a e x p re s s a r u m a p ro fu n d u v e rd a d e co nce rn e nte u pessoa d o C ris to encarnado.
pessoa. N ão o b s ta n te , a lg u m a s de suas c a ra c te rís tic a s e a tiv id a d e s são aquelas Q u e rasa d o u tr in a nào fo i c ria d a n o v á c u o , e q ue nào era in tc ir a m e ite o rig in a l a
a trib u id a s ao « Lo gos» pessoal, p e rte n ce n te ao p e n sa m e n to c ris tã o . P oe to que J o à o (e m b o r» em seus e s c rito s e x is ta m e lem entos d ife re n te s ), 0 fa to que não
o s e s tó ic o s e n s in a v a m u m a m o d a lid a d e d c p a n t e í s m o , o « L o g o s » é m u i d e v e c a u s a r s u r p r e s a a q u e m q u e r q u e s e ja , e n e m d e v e esse f a t o r ser
n a tu ra lm e n te re p u ta d o d iv in o . co n sid e ra d o co m o a lg o q u e la b o ra c o n tra a v e ra c id a d e dessa d o u trin a bíblica.
c. N o A n tig o T e s ta m e n to : N o e v a n g e lh o d c Jo à o . o « L o g o s » aparece co m o:
1. A P a la v ra , q u c c o rp o rific a a v o n ta d e d iv in a , é p e rso n a liza d a na poesiu 1. U m a fo rç a c ria d o ra
h eb ra ica. A s s im e que a tr ib u to s d iv in o s lh e süo c o n fe rid o s, v is to ser um a 2. U m a fo rç a c o n tro la d o ra
c o n tín u a revelaçào cie D eus. A P a la v ra è u m c u ra d o r (v o r S a l. 107:27); u m 3. U m a p e js o a . q ue e m b o ra d e v a ser id e n tific a d a co m D e u s . nào obstante é
m e nsa g e iro (v e r S a l. 147:15), e o a g e n te d o s d ecre tos d iv in o s (v e r I s . 55:1 1). pessoa d is t in ta d e D eu s « P a i« . E dessa m a n e ira Jo ào e v ita o co n ce ito panteísta.
(V e r ta m b é m S a l. 3 2 :4 ; Is . 4 0:8 e S a l. 119:1051. e lan ça o a lice rce p a ra o c o n c e ito d a T r in d a d e d iv in a .
2 . A P a la v r a é a s a b e d o ria p e r s o n if ic a d a . ( V e r J ó . 2 8 :1 2 ; P ro . 8 :9 1 . A 4. U m a p e rs o n a lid a d e , de n a tu re z a d iv in a , e m bo ra se tiv e s s e encarnado como
s a b e d o ria e s tá o c u lt a d o s h o g ie n s , p o r q u a n t o D e u s é a f o n te d e to d a a h om e m . E , ao m esm o te m p o , D eu s e h o m e m , is to !'!. o D eu s-h cm e m .
sa bedoria. A té m esm o a m o rto , que desve n d a ta n to s segredos, conhece a
sabedoria apenas co m o u m ru m o r. (V e r o vs. 22). M a s D eus p ossu ía a sabe d o ria O ríg e n e s f o i o p r im e ir o a d e c la r a r t a l v e r d a d e , a o q u e se s a ib a , nessus
desde o começo d e seus d ia s (is to é, desde to d a a e te rn id a d e — fo rm a s p o é tic a s p a la v ra s , ao e m p re g a r o v o c á b u lo g re g o th e a n th ro p o s . 0 8 teó lo g o s d o concilio
em te rm o s c o ncre tos). N ã o o b s ta n te , D ou s re vela a su a sa be d o ria , que e a fo n te de N ic é ia d e fin ira m a n a tu re z a de C ris to co m o « D e u s de D eu s» , «gerado, mas
da sa lvação p a ra 08 hom ens. A sa be d o ria e n v o lv e to d a s as revelações fe ita s p o r nào fe ito » . Ir in e u e n s in a v a q ue « D e u s se to rn o u h om e m , p a ra que o homem
D eu s, sendo esse o g ra n d e a tr ib u t o que c o m b in a to d o s 08 d e m a is a trib u to s p ud e sse to rn a r-s e D e u s » , e c o n s id e ra v a a enca rn a ção co m o a base d a esperança
d iv in o s . da im o rta lid a d e . O ra . tu d o isso re fu ta v a a heresia de Á r io , q u c ensinava que
« houve te m p o em q u c ele. C ris to , n ã o e x is tia » , pelo q ue ta m b é m , na heresia
M u ito 8 a c e ita m esta passagem co m o tre c h o m e ssiâ n ico ; e. se a s s im fo r,
a ria n a , C ris to era v is to co m o p a rte da c ria ç ã o de D eu s. V e r a nossa participação
v e rd a d e ira m e n te , e ntão te rá v in c u la ç ã o especial p a ra co m a nossa passagem de na d iv in d a d e de C ris to , I I Ped. 1:4.
J o à o 1:1.
O « L o g o s ‫ ״‬era re p u ta d o co m o c o n s u b s ta n c ia i co m o P a i. e era negado, na
3. A P a la v ra é o / l ‫׳‬v'o de J e o v á . A lg u m a s vezes esse m e nsa g e iro c d is tin g u id o
ig re ja crLstà p r im itiv a , oue o e s p irito d o «Ix>gos» m e ra m e n te v e io possuir 0
do p ró p rio D eu s, e d e o u tra s vezes é a lu sã o ao p ró p rio D eu s. (V e r G ê n . 16:7-13;
c o rp o fis ic o d e Je s u s de N azaré, p o r ocasião d e seu b a tis m o , te n d o abandonado
32:24-28; Osé. 12:4 ,5 ; Ê x . 2 3:2 0.21 e M a l. 3 :1 ). Podo-se v e r. p o r ta n to , q u e o
esse c o rp o p o r ocasião d e sua m o rte . P elo c o n trá rio , a ve rd a d e é q u e Jesus foi a
e n s in a m e n to c e n tra l d a d o u tr in a d a P a la v ra (ou L o g o s ) 8c e vid e n cia n o V .T ..
encarnaçfto d o «Ix>gos‫ ״‬e te rn o , não h a v e n d o n is s o o e n v o lv im e n to de duas
em bora a h ja m a is se ja d e s e n v o lv id o com o u m co n ce ito filo s ó fic o , segundo
e n tid a d e s sepa ra d as, m as, pelo c o n trá rio , u m a ú n ic a pessoa.
sucedeu na G récia.
5. U m d o s m a is co nsp ícuo s e n s in a m e n to s de Jo à o so bre o ■■Logos» é que ele è
d. Uso nos liv ro s a p ó c rifo s . A d o u tr in a d a P a la v ra ta m b é m pode ser v is ta nos
q ue m re ve la a D e u s , s e rv in d o d c e lo d c conexão e n tre D eu s e nos, m o tiv o prio
liv ro s a p ó c rifo s d o V .T .. 08 q u a is , d e fo rm a g e ra l, co n tê m a id é ia d o p ró p rio
q u a l lhe c o n v in h a c o m p a r tilh a r d a s n a tu re z a s d iv in a e h u m a n a .
V .T .. em bora co m m o d ifica çõ e s, e sp e cia lm e n te n a d ire çã o d o p a n te is m o . N o
l i v r o S a b e d o ria d e S a lo m ã o ( e s c r it o e m c e rc a d e 100 A . C . I , a s a b e d o r ia é 6. O L o g o s v e io a fim d e a p r o x im a r D e u s d o s h om e n s, e, fin a lm e n te , a firo de
encarada co m o u m o u tr o te rm o q u e in d ic a a n a tu re z a d iv in a in te ir a . E ssa e n tre g a r os hom ens d e v o lta a D eu s. ao p o n to em q u e o s h om e n s viessem a
sabe d o ria nào é m e ssiâ n ica , m a s procede essen cia lm e n te d a p a rto d e D eu s, p a r tic ip a r d a essência d iv in a , c o n fo rm e e la se m a n ife s to u n o « L o g o s ‫ ״‬, na pessoa
sendo u m a v e rd a d e ira im a g e m de D e u s. E m S a b ed o ria de S a lo m ã o 7 :2 2 sc pode a o F i l n o , n o C r is t o , p o r q u a n t o f in a lm e n t e to d o s s e re m o s in te ira m e n te
le r: « E la é 0 h á lito d o p o d e r de D eu s. e u m a in flu ê n c ia p u ra que f lu i da g ló n a do tra n s fo rm a d o s em sua im a g e m . E ssa é a g ra n d e m ensugem de P a u lo , segundo
T o d o -p o d ero so ; p o rta n to , nada de c o n ta m in a d o pode e n tr a r nela. P o is e la é o so vê no tre c h o de R om . 8 :2 9 (onde n o ta s e x p o s itiv a s m a is e x te n sas podem ser
re sple n do r da lu z e te rn a , o e spe lh o sem m á cu la d o p o d e r de D eu s, e a im a g e m de lid a s so bre esse e m p o lg a n te a s s u n to ), o u ta m b é m em E fé . 3 :1 9 : 001. 2:10; I I
sua b e n ig n id a d e ‫ ״‬. A som elhança dessa passagem co m o tre c h o de H e b . 1:3 (u m C o r. 3 :1 8 . (o nd e as n o tu s e x p o s itiv a s ta m b é m d e v e m s c r c o n s u lta d a s (. Essa é í
tre c h o c n s to ló g ic o c e n tra l) é n o tá v e l, e. m u i p ro v a v e lm e n te , nào fo i co nse g u id a d o u t r in a m a is e le v a d a d o s is te m a c r is t ã o b í b lic o , e m b o r a v e n h a sendo
p o r p u ro a cid e n te . (V e r ta m b é m S a b ed o ria d e S ira q u e . c a p ítu lo s p rim e iro e v ir t u a lr a o n t e ig n o r a d a p e la i g r e j a , q u c s ó v o lt a a s v i s t a s p a r a quostãe»
v ig é s im o q u a rto ; o B a ru q u e . c a p itu lo s te rc e iro e 4 :1 -4 ). c o m p a ra tiv a m e n te in ic ia is d o perd ã o dos pecados e d a m u d a n ç a de endereço
p a ra o céu. O e va n g e lh o , to d a v ia , e n v o lv e m u ito m a is d o q u o isso. e a doutrina
c. Uso p o s te rio r no h e b ra ic o . Os co m e n tá rio s e as exposições d o V . T . , bem
d o «I>ogos« fa z-n o s le m b ra r q u a l ó o e n s in a m e n to c e n tra l d o evangelho de
com o a te o lo g ia ju d a ic a , p e rs o n a liz a v a m o co n ce ito da P a la v ra , e, sob o te rm o C r is to , a sa be r, a tra n s fo rm a ç ã o d o s cre nte s se g u n d o a p ró p ria imagem de
« te o fa n ia » , fo i c r ia d o u m a g e n te d e D e u s , c o m o se fo r a a u n iã o d o se u s
C ris to .
a trib u to s , s e g u n d o eles sào re ve la d o s aos hom ens. Is s o era d e sig n a d o co m o o
p r in c ip io to d o in c lu s iv o d o M e n ra (P a la v ra o u « L o g o s » ) de J e o vá . O s e ru d ito s 7. O u tr o s s im , o L o g o s é a e x p r e s s ã o d e D e u s n a c r ia ç ã o in t e ir a , e nfio
ju d a ic o s in tro d u z ira m essa id é ia nos T a rg u n s . o u seja, nas p a rá fra se s in se rida s m e ra m e n te p a ra o h o m e m , p o is ele se m pre e x is tiu , dosde a e te rn id a d e passada,
no V .T ., e s c rita s n o id io m a a ra m a ico . A s s im se nd o , p a ra fra s e a ra m n o tre c h o d c e te m e id o a m a n ifa s ta ç à o d e D e u s p a ra to d a s as d e m a is c ria tu ra s inteligentes.
G ên. 3 9:2 1: « A M o n ra e s ta v a o om José, na p ris à o » . A « M e n ra » ta m b é m te ria E le é a L u z de D e u s , e, nessa q u a lid a d e , ilu m in u u c ria ç ã o em sua totalidade,
s id o o a n jo q u e d e s t r u iu 08 p r im o g ê n it o s d o E g it o , e ta m b é m t e r ia s id o a in c lu in d o os h om e n s, d e m a n e ira bem e special. P o rta n to , em o u tra s palavras,
« M e n ra ‫ ״‬que m c o n d u z iu Is ra e l, na n u ve m d e fogo. cie é a m ensagem de D eu s, a P a la v ra do D eu s.

f. F ilo de A le x a n d ria (a té 50 D .C .). A le x a n d ria fo i u m c e n tro da e ru d iç ã o « ...e o V e rb o e s ta v a c o m D e u s ...» Q u a lq u e r ju d e u , a o o u v ir d iz e r que 0


ju d a ic a , e a li v i v ia m c e rc a d e u m m ilh ã o d e j u d e u s , a o to m p o d e F i l o . A « L o g o s * c e t e r n o , im e d i a t a m e n t e i d e n t i f i c a r i a o « L o g o s » c o m D eu *,
tra d u ç ã o d a S e p tu a g in ta (do V .T . em h e b ra ico p a ra a lín g u a g re g a ), q u e fo i p o r q u a n to s o m e n te D e u s c e te rn o , a o p a sso q u e tu d o o m a is c te m p o ra l e
p re p a ra d a e n tre 280 a 150 A .C ., fo i o com eço da u n iã o e n tre a c u ltu r a h e le n is ta d e p e n d e n te d e le . T o d a v ia , o e v a n g e lh o d c Jo à o assevera q u c sc p o r u m lado
c o m a c u lt u r a h e b r a ic a , a c o n e x ã o e n t r e a f i l o s o f i a g r e g a c a t e o lo g ia d o s o *Logos® é e te rn o , c o n tu d o , é u m a pessoa d is t in ta , q u c g o z a de comunh&o
hebreus. E n tre os e ru d ito s ju d e u s h e le n ista s, F ilo fo i o m a is im p o rta n te , e fo i c o m o P a i.
u m filó s o fo n e o p la tô n ic o . Á d o u trin a d o « L o g o s», se gundo o e s to ic is m o , co m
facU idade pôde ser in c o rp o ra d a nas a da ptações re lig io s a s da filo s o fia d e F ilo , o A lg u m a s t r a d u ç õ e s t r a d u z e m a q u i * . . . f a c e a f a c e c o m D e u s . . . * , e
aue passou a ser co nh e cido p e lo t it u lo d e n e o p la to n is m o . Essu. d o u trin a não e x p r e s s a m a s s im a o p i n i ã o d c q u c a s p a la v r a s « . . . c o m D e u s .. .» d ã o a
d if e r ia , c m m u it o s a s p e c to s , d a id é ia d o s u n iv e r s a is d e P la t ã o , c o m e n te n d e r c o m u n h ã o , e n ã o m e ra p re s e n ç a o u c a r á tc r d is t in to d c pessoas. Λ
especialidade 0 aspecto q ue d e scre via o d e m iu rg o o u p o d e r in te rm e d iá rio que
p r e p o s iç ã o g r e g a « p ro s » , a q u i u s a d a ( t r a d u z i d a a q u i p o r ♦ com », pode
c n o u este m u n d o se nsíve l, de c o n fo rm id a d e co m o p a d rã o o u d e síg n io aos
u n iv e rs a is . A s s im ta m b é m , n o n e o p la to n is m o , cn co n tra -se u m a m escla do a s s u m ir o s e n tid o d e e s ta r p e r to o u a o la d o . A s s im ta m b é m sc lc quc estar
p rin c íp io s p la tô n ic o s e d a m e ta fís ic a dos estóicos. a u s e n te d o c o rp o é e s ta r p re s e n te «com» ( * p r o s * ) o S e n h o r. ( V e r I I C o r. 5:8).
A lg u m a s vezes F ilo sc re fe ria à im p e rs o n a lid a d e d o « Lo g o s», co m o sc fosse a O L o g o s c p o s s u id o r d e a u to c o n s c ic n c ia , te n d o u m a p e rs o n a lid a d e d is tin ta ;
essência im a te ria l d a m e n te de D e u s, d e o nd e te ria p ro c e d id o o p la n o e o p a d rã o m a s , a o m e s m o te m p o , d e s fru ta d c c o m u n h ã o c o m D e u s P a i.
da criação. A lg u m a s vezes, e n tre ta n to , ele fa lo u p e sso a lm e n te so bre o « L o g o s ‫ ״‬, « H m b o ra e x is tis s e e te rn a m e n te c o m D e u s , o L o g o s estava em perfeita
co m o o a n jo d o S e n ho r. O D ous d o F ilo é tra n s c e n d e n ta l, e acerca dele podem os c o m u n h ã o c o m D e u s . P ro s , c o m o a c u s a tiv o , a p re s e n ta -n o s u m p la n o dc
asseverar tã o -so m e n te que ele e x is te , p o rq u a n to n ã o possu ím os q u a lq u e r o u tro i g u a ld a d e c i n t i m i d a d e , fa c c a fa c e u m c o m o o u t r o . E m I J o ã o 2:1
c o n h e cim en to d e ta lh a d o sobre ele. além desse. S e g un d o esse c o n c e ito . D eu s não
e n c o n tra m o s u m e m p re g o s e m e lh a n te d e p r o s : T e m o s u m P a ra c lc to para
pode co n ta m in a r-se co m a v il m a té ria , ra zão pela q u a l p re cisa c o n ta r oom
agentes. ta n to na criaçã o co m o nos seus c o n ta c to s co m o m u n d o . 0 p rin c íp io de c o m o P a i’ ··. ( R o b e rts o n , in lo c . ) .
m ediação e n tre D eu s e a m a té ria se ria a Razão o u « L o k o s » . de n a tu re za d iv in a e F a la n d o s o b re a p re p o s iç ã o g re g a ·p ro s » , B ru c e d iz ( in lo c .) : «Significa
u n iv e rs a l, no q u a l e s ta ria m c o m p rim id a s to d a s as ia é ia s d a s co isa s fin ita s , e m a is d o q u e m e tá o u p a r á , e é re g u la r m e n te e m p re g a d a p a ra e xpre ssa r a
que te ria c ria d o o m u n d o m a te ria l, fazendo essas id é ia s p e n e tra re m na m a té ria . p re s e n ç a de u m a pessoa c o m o u tra ► . E C ris ó s to m o c o m e n ta v a ( m lo c .) : ·N ào
Esse « Lo g o s», co m o é n a tu ra l e n ã o é d ifíc il d e s c r p e rce b id o , é o m esm o q u e o c m D e u s , m a s c o m D e u s , c o m o pessoa c o m pessoa, e te rn a m e n te ·.
« de m iu rgo « do P la tã o . A s s im sendo, D eu s e s ta ria c irc u n d a d o de «poderes»,
m a is o u m enos e q u iva le n te s aos u n iv e rs a is de P la tã o o u aos a n jo s dos e s c rito s «...«*« V e rb o e ra D e u s ...» A q u i te m o s a id é ia q u e c o m p le ta 0 q u e tcnciona
JOÀO 265
ser u m a d e c la ra ç ã o g ra d u a l a ccrca d a n a tu re z a d o L o g o s . f i co n s e rv a d a a c ris tã .
d is tin ç ã o e n tr e pessoas, m a s, p o r o u t r o la d o . é p re s e rv a d a a u n id a d e de N o q u e d iz re s p e ito à a u s c n c ia d o a r tig o d e f in id o a n te s d a p a la v ra D e u s ,
substância ou d c n a tu re z a e sse n cia l. A lé m d isso , c a d a d e c la ra ç ã o e x p lic a a neste v e rs íc u lo p r im e ir o d o e v a n g e lh o de Jo ão , p o d e m o s fa z e r a s e g u in te
a n te rio r. O V e rb o é e te rn o , ra z ã o p o r q u c deve se r c o n s id e ra d o d iv in o . o b s c rv a ç ü o n o q u e ta n g e à p ossíve l s ig n ific a ç ã o desse fe n ô m e n o : A fu n ç ã o
Porém , essa d iv in d a d e n ã o s ig n ific a q u c n à o possa e x is tir d is tin ç ã o de o r d in á r ia d o a r tig o d e f in id o é a d e a p o n ta r o u e s p e c ific a r. A s s im s e n d o , o
pessoas, p o r q u a n to o «Logos» e sta va « ...c o m D e u s .. .·, e, p o r isso m e s m o , é D e u s p o d e ria s e r c o m p re e n d id o c o m o · o D e u s de Is ra e l» , a lg u m D eu s
d is tin to d c D e u s P a i. Isso, n o e n ta n to , n ã o s ig n ific a i^ue e x is ta m d o is deuses, p a r t ic u la r , o u a lg u m a id e n tific a ç ã o p a r t ic u la r o u id é ia c a ra c te rís tic a d c
p o rq u a n to 0 «Logos» é D e u s . o u se ja . id ê n tic o c m csse ncia , p e lo q u c ta m b é m D e u s . M a s . sem o a r tig o d e fin id o , te m o s e m v is ta m e ra m e n te a essência
é apenas p a rte de u m a ú n ic a e ssência d iv in a . d iv in a . O r a , a té m e s m o nos id io m a s m o d e rn o s p re s e rv a m o s esse u so. Se
E sta ú ltim a d e c la ra ç ã o b íb lic a é a m a io r das trê s , c in c o r p o r a as o u tra s d is s e rm o s * o h o m e m ·, e s ta re m o s a p o n ta n d o p a r a a lg u m a pessoa p a r t ic u la r ,
em si m esm a. A o rd e m d a s p a la v ra s , n o g re g o , nessa d e c la ra ç ã o , é: D eus a lg u m h o m e m , e m d is tin ç ã o a to d o s os o u tro s h o m e n s . P o ré m , se d is s e rm o s
era o V e rb o *, c a lg u m a s tra d u ç õ e s tê m s e g u id o essa o rd e m d e p a la v ra s ; « h o m e m » , j á e s ta re m o s fa z e n d o a lu s ã o à « h u m a n id a d e » , à e ssência da
co ntu do , à base d a re g ra g r a m a tic a l d o g re g o , q u e sc a p lic a à s in ta x e d o h u m a n id a d e , a o e s ta d o d o seres h u m a n o s . A s s im ta m b é m se d á neste caso.
a r tig o d e f in i d o , s a b e m o s q u c o V e r b o é q u e é o s u je i t o , e q u e D e u s é o « L o g o s » n ã o é a p o n t a d o c o m o «o P a i» o u « o D e u s d o s ju d e u s » ; p e lo
p re d ica d o d o V e rb o , p o r q u a n to o a r tig o d e f in id o a c o m p a n h a a p a la v ra c o n tr á r io , e le é ·D e u s » , is to é. p o s s u i a n a tu re z a e a e ssência d a d iv in d a d e .
·Logos», e, dessa m a n e ira , id c n tific a - a c o m o o s u je ito d a fra se . E a a u s ê n c ia E ju s ta m e n te s e g u in d o essa id é ia q u e a tra d u ç ã o in g le s a de W illia m s di7.
do a rtig o d e fin id o , a n te s d o v o c á b u lo «Deus», n à o nos d á lic e n ç a p a ra neste p o n to : · N o p r in c íp io a P a la v ra e x is tia ; e a P a la v ra estava fa c c a fa cc
tra d u z irm o s O V e rb o e ra u m d e u s, se g u n d o a lg u n s tê m im a g in a d o , p o s to c o m D e u s ; s im , a P a la v ra e ra D e u s m e sm o» . E , n o ro d a p é e le a c re s c e n to u a
que , e m p r im e i r o l u g a r , is s o s e r ia t o t a l m e n t e c o n t r á r i o a o c o n c e it o s e g u in te o b s e rv a ç ã o : D e u s , e n fá tic o ; p o r t a n t o . D e u s m e s m o .
m onoteísta q ue h á p o r d e trá s d a te o lo g ia ju d a ic a e c ris tã . E m se g u n d o « O a r t i g o d e f i n i d o , a n te s d e th e o s ( D e u s ) , d e s t r u ir i a , n e s te c a s o , a
lugar, ta l tra d u ç ã o é m e ra m e n te u m a p o s s ib ilid a d e , e n ã o u m a n ece ssid a d e , d is tin ç ã o d c p e rs o n a lid a d e , e c o n f u n d ir ia o F ilh o c o m o P a i. A s e n te n ç a
visto q u c a a u sê n cia d o a r tig o n ã o re q u e r a a d iç ã o d o a r tig o in d e fin id o , m a s a n te r io r assevera a h ip ó s ta s e d is t in ta d o « Logos», a s a b e r, a Sua u n id a d e
tã o -s o m e n te s i g n i f i c a q u c sc t r a t a d e u m a t r a d u ç ã o p o s s í v e l. S c . essen cia l c o m D e u s . C o n c e b e r u m ser in d e p é n d e n tc , q u c tivesse e x is tid o
coercntem ente, a cre sccn ta sscm o s o a r tig o in d e fin id o d e c a d a vez q u c n ã o d e s d e a e t e r n id a d e , f o r a e s e p a r a d o d o ú n i c o D e u s , c d c s u b s t â n c ia
fig u ra o a r tig o d e fin id o a n te s d c u m s u b s ta n tiv o , a tra d u ç ã o tra n s fo rm a r-s e - d if e r e n t e , h a v e r ia d c s e r a d e r r o c a d a d a v e r d a d e f u n d a m e n t a l d o
ia num a u te n tic o caos. P o r e x e m p lo , o vs. 14 deste p r im e ir o c a p ítu lo d o m o n o t e is m o e d o c a r á t c r a b s o l u t o d e D e u s . S ó p o d e h a v e r u m s c r o u
evangelho de Jo ão d ir ia : « ...c o V e r b o se to rn o u u m a c a rn e ...* O vs. 18 d o s u b s t â n c ia d e o r d e m d iv in a » . ( P h ilip S c h a f f , in l o c . , n o L a n g e 's
mesmo c a p ítu lo d ir ia : « ...n in g u é m ja m a is v iu a u m d e u s ...* E n o te -se q u c . C o m m e n ta ry ).
neste ú lt im o caso, a re fe rê n c ia b e m d e fin id a é a D e u s P a i. o q u e nos fo r ç a r ia · O e v a n g e lh o d e c la ra q u e os h o m e n s d e v e m ‘ h o n r a r a o F ilh o , ta l c o m o
a c h a m a r o P a i d e u m deus c n à o d e «Deus» o u «o D eu s» . P o r sua vez, o vs. 6 h o n ra m a o p a i', sem id e n tific á - lo s e n tre si (J o ã o 5 :2 3 ) . Q u a n to à re la ç ã o
d iria : « ...h o u v e u m h o m e m e n v ia d o de u m d e u s ...» E , u m a vez. m a is , a e x is te n te e n tr e os d o is , v e r J o ã o 1 4 :9 ,2 « ; 5 :3 0 ; 6 :3 8 c 10:30». ( W ilb e r F .
rc fc rc n c ia ó b v ia é a o P a i, q u c n o v a m e n te d e v e ria s c r in t it u la d o de «um H o w a r d , i n lo c .) .
deus·, sc in s is tísse m o s e m s u p r ir o a r tig o in d e fin id o d c c a d a vez q u e o a r tig o A s s im ta m b é m , neste v e rs íc u lo p r im e ir o d o e v a n g e lh o d e João. o *Lo g o s»
d e fin id o n ã o a co m p a n h a sse a a lg u m s u b s ta n tiv o . Q u a lq u e r pessoa q u c é id e n tific a d o c o m u m s c r d iv in o , m e d ia n te o e m p re g o d a p a la v ra *D e u s» ,
tomasse d c u m N .T . g re g o c d c u m a c o n c o rd â n c ia g re g a , c seguisse o te r m o se m o c o n c u rs o d o a r tig o d e fin id o . A sua e s sên cia é d iv in a . N o vs. 14. p o r
·Deus», o b s e rv a n d o q u a n d o rc c c b c c q u a n d o n ã o re c c b c o a r tig o d e fin id o , s e m e lh a n te m o d o , a p a la v ra « c a rn e *, se m o a r tig o d e fin id o , id e n tific a a
fica ria p le n a m e n te c o n v e n c id o q u e n ã o sc p o d e e sta b e le ce r q u a n to a isso n a tu re z a h u m a n a a u te n tic a d e Jesus C r is to . A e ssência d e C r is to ta m b c m é
q u a lq u e r re g ra fix a , e q u e tr a d u z ir , n este lu g a r , « ...o V e rb o e ra u m d e u s ...» h u m a n a . ( Q u a n to a o u tra s n o ta s s o b re a d iv in d a d e d e C r is to , v e r H e b .
não passa d o m a is p r o fu n d o p re c o n c e ito , la n ç a n d o n a c o n fu s ã o q u a lq u e r 1 :3 ) .
te n ta tiva de tr a d u ç ã o ra z o á v e l e c o e re n te , a lè m d c la b u ta r c o n tr a a te o lo g ia

'2 ουτος ήν εν άρχτ} π ρ ο ς το ν θεόν.


1:1: B t estava no p rin c ip i· cem D e v i.

* ...E le e sla va n o p r in c í p io co m D e u s ...» A p r in c ip io e sta fra s e p od e V e r b o d iv in o e x is tia d esde o p r in c íp io , s e n d o e te rn o c m s u a n a tu re 7.a, e ele é


parecer s im p le s re p e tiç ã o d a s d e c la ra ç õ e s q u e se lêe m n o p r im e ir o v e rs íc u lo ; q u e esta va c m c o m u n h ã o e te rn a c o m D e u s P a i.
e, re a lm e n te , c o n té m as m esm as trê s d e c la ra ç õ e s , e m b o ra n a o rd e m in v e rs a .
2. E m s e g u n d o lu g a r , c o m o se fo ra u m a re p e tiç ã o d a s trê s g ra n d io s a s
Mas esta fra se te m d ive rso s p ro p ó s ito s , a sa be r:
d e c la ra ç õ e s d o p r im e ir o v e rs íc u lo , serve p a r a e n fa tiz a r n o v a m e n te a qu e les
1. A p r ó p ria o rd e m re ve rsa é s ig n ific a tiv a . O a u t o r e n c e rra ra c o m «o c o n c e ito s .
V erbo c ra D eus». E e n tã o e le diz. «ele», re fe rin d o -s e n o v a m e n te a esse V e r b o 3. E m te rc e iro lu g a r , a tu a c o m o u m a in tr o d u ç ã o à p r ó x im a g ra n d io s a
divino— ele é q u e m esta va n o p r in c íp io , o u seja, desde a e te rn id a d e , c o m o d e c la ra ç ã o , a s a b e r, q u e o «Logos» é q u e c r io u tu d o . O r a . s a b e n d o nós q u e o
Pai. O m a io r das trê s fa to s a p a rc c c c m p r im e ir o lu g a r , p a ra e fe ito d e ê n fa se . «Logos» é d iv in o , e te rn o , e está e m c o m u n h ã o ín tim a c o m o P a i, p o d e m o s
Se derm os c r é d ito a essa d e c la ra ç ã o , e p u d e rm o s a p re c ia r o seu p r o fu n d o e n te n d e r m u i fa c ilm e n te c o m o p o d e s e r e le o c r ia d o r d e to d a s as coisas.
s ign ifica do , n ã o te re m o s d if ic u ld a d e a lg u m a c m a c e ita r as o u tra s d u a s . E 4 . B r u c e ( / ,! lo c . ) , p e rc e b e u m o u t r o s e n tid o n este v e rs íc u lo , a sa be r, q u e
como se su bíssem os a u m a ltís s im o e d ifíc io , a f im de p o d e rm o s a p re c ia r a sc tra ta d e u m a te n ta tiv a p a ra e x p lic a r q u c o Ix tg o s n ã o s o m e n te j á e sta va n o
c id a d e i n t e i r a . T e r í a m o s s u b id o c a d a v e z m a is a lt o . a f i m d c q u c p n n c ip io e q u e e ra d iv in o , m a s ta m b é m q u c essas c a ra c te rís tic a s d o «Logos»
pudéssemos te r u m a vis ã o g e ra l d e tu d o . F in a lm e n te , q u a n d o tivéssem os e x is tia m c o n te m p o ra n e a m e n te . E a lé m d is s o , assevera e le : ■No p r in c íp io
chegado ao to p o . s a iría m o s d o e le v a d o r, e d a li d e s c o rtin a ría m o s o a m p lo c ie estava c o m D e u s ; d e p o is , d e n tro d o te m p o , v e io a e s ta r c o m os hom e n s» ;
espetáculo d e u m a b e la c id a d e . A p a la v ra «ele» le v a -n o s a té o c u m e . T ra ta - s e c e j u s t a m e n t e e s te s e g u n d o v e rs íc u lo q u c p ro v ê a t r a n s iç ã o p a r a esse
do V e rb o d iv in o , a ce rca d o q u a l J o ã o n o s fa la v a . D cssc e le v a d o c u m e é q u c p e n s a m e n to . Essa p o rç ã o d o te x to s a g ra d o , p o r ta n to , é u m a v a ria ç ã o d a
podemos, m a is fa c ilm e n te , c o m p re e n d e r as d u a s o u tra s d e cla ra çõ e s. Esse ld e ia e x p o s ta n o te r c e ir o v e rs íc u lo d e s te m e s m o c a p ítu lo .

·< 7ταντα δ ι α ύ το ΰ ε γ ε ν ε τ ο , κ α ι χ ω ρ ίς α ύ το ΰ ε γ ε ν ε τ ο ο ύδε ε ν .α ο γ έ γ ο ν ε ν 1


' 3 4 |C i 0064 ir . A yiyo rtv iv pn ‫ ׳‬C L β it'· v *-- *vi·■1*·" cop»'»» ·tfm.ri··‫ ״‬f OÍM ?»· 6 - ! h o e t r . iv ‫ ■ א‬Κ X II Ψ 0 *1» 063 / ' ο ϋ ίκ fo r o i ü «»(‫׳‬
Naewenea The odot u# ‫«■· ט ·» ״‬.! Valentinlnn«*" 1•<• '·■ "·· ‫י‬- 1‫ ־··■׳‬o ‫ ״‬. . ‫״‬ 33 ‫ ״‬/ Μ5 1(11» 1010 1079 12 1( 1 « 3 0 1242* 1233 1344 131W 1546 104« t í y z L rrt
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y t y o n r ' i v ÍD 1071 o iò ir fo r obto ir ) 2 s 700 Sf2 1 1 (1.1 1241 1242 DiMtw-

* * 3 a major, a dom: WH BF» RV‫ «״‬ASV■‫ ·״‬RSV‫ «■״‬NEB TT Jer R*«"·* g μ dodí. a major: (TR) WH‫ « ־‬Bov Nm AV RV A8V RSV NEB‫( «״‬Zúr) fLoth) J « 8 » ‫«<״‬
3 W..J 0.1; Jn 1.10: I Cor 8 4 . Col I.IK-17 ti· 1.2

As palavras S y é y ονεν devem scr unidas ao quc vem antes ou ao que vem depois? Os mais antigos manusc. (pM■7** ‫♦ א‬a B)
nio têm pontuação aqui; mas, seja como for a presença de pontuação cm manuscritos gregos, bem como nas fontes patrísticas,
nio pode ser reputada senão mero reflexo dc opiniões excgéticas então correntes accrca dos trechos sob exame.
A maioria da comissão ficou impressionada pelo consenso dos escritores antc-niccnos (ortodoxos c heréticos igualmente) quc
pensavam que 6 Ύ ^γο νεν deve ser entendido com o que segue. Porém, quando, no século IV D .C ., hereges arianos c ‫־‬
maccdònios começaram a apelar para a passagem para provar que o Espirito Santo deve ser tido como um dos seres criados, os
escritores ortodoxos preferiram tomar Ô *γεΎονεν com a sentença anterior.
A pontuação adotada para o texto, pois, concorda com o que a maioria reputou ser o equilíbrio rítmico dos versículos iniciais
do prólogo, onde o paralelismo em «escadaria», que leva gradualmente a um zênite o que parece exigir que o fim de uma linha
eqüivalha ao começo da próxima linha. (1).
Por outro lado, porém, nenhum desses argumentos é conclusivo, c outras considerações favorecem a idéia dc tomar-sc
Ò *γέΎονεν juntam ente com a sentença prévia. Assim, contra a consideração do chamado equilíbrio rítmico (o que, afinal, se
J64 JOÀO

destaca em apenas uma porçio do prólogo, n 20 envolvendo 6 y é y o v e v necessariamente), pode-se aventar o gosto que Joio
tinha p o r i n i c i a r u m a sentença ou cláusula com a palavra h e um pronom e demonstrativo (cf. 13:33; 13:8; 16:26; 1Joào 2:3-5;
3:10,16,19,24; 4:2, etc.)· Era natural que os gnósticos, que buscavam apoio no quarto evangelho para sua doutrina da origem
das ogdoad, entendessem 6 y í y o v t v juntam ente com a sentença seguinte («Aquilo que foi feito nele era a vida»— sem
importar o que isso possa significar). (2) É mais coerente com o estilo repetitivo de Joao, bem como com a doutrina joanina (cf.
5:26,39 e 6:53), para nada dizermos sobre o sentido do trecho, pontuar com um ponto após 6 y e y o v e r . B.M.M.
Q u a n to a u m e s tu d o re cen te em a p o io a to m a r δ y i y o v t v co m o q u e segue, v e r K . A la n d . « U b e r d ie B e d e u tu n g eines P u n c te s . <E ine U n te ro u c h u n g r u Joh.
1. 3 /4 1 » e m Studiea in the H iatory and T e x t o f the New Teatam ent in Honor o f K enneth Willis Clark, e d . p o r B o y d L . D a n ie ls e M . J a c k S uggs
( ■ Studiea and Documenta. x x ix ; S a K L a k e C it y , 1967(. p á g s. 161-187; u m a fo rm a e x p a n d id a d o e e tu d o apareceu n o Z e ita c h r ift f ü r d ie neuU scam entliche
W is e e n s c h a ft. l i x (1968), p ág s. 174-209. a tra v é s d a p a la v r a , p e lo e x e rc íc io d a v o n ta d e d e D e u s . V e r H e b . 11:3 sobre
1:3: Todas os coisas foram feitas por intermédio dek>, 0 som 01« noda do qae foi feito a c ria ç ã o e x - n ih ilo .
se foi. O s p r o p ó s ito s d a c ria ç ã o :
1. P r e p a r a r o p a lc o p a r a a c ria ç ã o e s p ir itu a l, a p a r tic ip a ç ã o n a vida
·T o d a s as cousa s f o r a m f e it a s p o r in te r m é d io d e le ,...··. O s vss. p r im e ir o e
d iv in a . V e r I C o r. 8 :6 . V e r ta m b é m I I P e d . 1 :4 .
se g u n d o fa la m s o b re as re la çõ e s e n tre o V e r b o e D e u s P a i, a d e id a d e : m a s
a q u i c o m e ç a a se r s a lie n ta d a a re la ç ã o d o V e r b o p a ra c o m o m u n d o . Essa 2. P a ra a g ló r ia d c C r is to (e s p e c ia lm e n te n o f a to d a filia ç ã o ). V e r Col.
d e c la ra ç ã o c a p re s e n ta d a e m d u a s p a rte s , u m a p o s itiv a c o u t r a n e g a tiv a , a 1 :1 6 . M a s ta m b é m p a r a c u m p r ir a g ló r ia d o F ilh o e m escala unive rsa l.
f im de in d ic a r u m a u n iv e rs a lid a d e a b s o lu ta d a fu n ç ã o c r ia t iv a d o V e r b o , o C o m p a r a r A p o . 4 :1 1 .
q u a l é o c r i a d o r d e s te m u n d o , b e m c o m o d e to d o s o s o u t r o s m u n d o s , 3 . N . Β : o vs. 4 d e s te c a p ítu lo (J o ã o 1). A v id a to rn a -s e lu z . D a criação
c o n h e c id o s c d e s c o n h e c id o s . S e m a m e n o r d ú v i d a , e s te v e r s í c u lo é fís ic a é q u e sc d e s e n vo lve a c ria ç ã o e s p ir itu a l.
p a r c ia lm e n t e p o l ê m ic o . A t a c a a n o ç à o e r r ô n e a d o s g n ó s t ic o s s o b r e a G ê nesis, c ria ç ã o e e v o lu ç ã o :
n a tu re z a e s s e n c ia lm e n te m á d a m a té ria , o q u e e x ig ia , se g u n d o e les, q u e 1 . O e s c r it o r d c G ê n e s is n à o c o n s id e r o u e ssa p o s s i b i li d a d e , p o is 0
D e u s in te rp u se sse u m a lo n g a sé rie d o s c h a m a d o s a e o n s o u in te r m e d iá r io s , c o n c e ito e s ta y a fo ra d o c s c o p o de s u a c u lt u r a . D e n t r o d a c u lt u r a grega,
e n tre ele m e sm o c a c ria ç ã o , a f im d c q u e e le 1)20 viesse a ser c o r r o m p id o : e M ile to (5 4 6 A . C . ) e n s in o u ta l c o n c e ito .
ta m b é m a s s e d ia a id é ia d e q u e esse ■ ·L o g o s · t e r i a s id o o c r i a d o r d e s te 2. O e n s in o s o b re as espécies é c o n t r a d itó r io a essa n o ç ã o , c nenhum
m u n d o , se n d o o seu D e u s , a o passo q u e e x is tir ia m m u ito s o u tro s m u n d o s , e s fo rç o p o d e h a r m o n iz a r os c o n c e ito s d o s h e b re u s c o m as te o ria s m odernas
n o u n iv e rs o , c o m m u ito s o u tr o s deuses s u b o rd in a d o s , o u seres e s p ir itu a is s o b re o d e s e n v o lv im e n to d a v id a .
po d e ro so s, q ue s e ria m os deuses, os q u a is , p o r su a vez. s e ria m os c ria d o re s
3 . Q u a lq u e r e n s in o s o b r e a id é ia d a e v o lu ç ã o , n e c e s s a r ia m e n te sc
dessas o u tra s c ria ç õ e s . N este caso, a in te n ç ã o e d e c la ra r q u e to d a s as co isa s,
d e s e n vo lve d c m o d o in d e p e n d e n te d a te o lo g ia d o A . T .
s e m u m a ú n ic a e x c e ç ã o , f o r a m f e it a s p o r a q u e le q u e , d e s d e to d a a
4 . E ra s g e o ló g ic a s ? O e n s in o m o d e r n o q u e e sta b ele ce u m g ra n d e hiato
e te rn id a d e , e sta va c o m D e u s.
e n tre G ê n . 1:1 e 2, a f im d c d a r e spa ço às e ra s g e o ló g ic a s , é p u r o e ng a n o. A
1. Ê i n ú t i l a t e n u a r a f u n ç ã o c r i a d o r a d o L o g o s ( o F ilh o ) . A c r ia ç ã o c r o n o lo g ia d e G ê n e s is n ã o d e ix a e spaço p a ra as d e s c riç õ e s a v e n ta d a s pela
fo i re a liz a d a p o r in te r m é d io d e le , m a s H e b . 2 :1 0 usa a m e sm a e xp re s s ã o c iê n c ia m o d e rn a . A s n a r r a tiv a s c o n tê m os g ra n d e s fa to s d a c ria ç ã o , e não
a cerca d a fu n ç ã o c r ia d o ra d o P a i. E m a m b o s os ca sos é u s a d a a p a la v ra d e s criçõ e s. £ i n ú t i l e s p e ra r m a is q u e isso.
g re g a « d ia ‫( ״‬a tra v é s ).
E ssa o b r a d a c r ia ç ã o é a tr ib u í d a , n a s E s c r itu r a s , a to d a s as trê s pessoas
2. C o l. 1 :6 usa as trê s p re p o s iç õ e s : a. ♦em» ( o F ilh o c o m o e s fe ra , im p u ls o
d a d e id a d e . É a tr ib u í d a a D e u s P a i. c o m o n o s tre c h o s d e G ê n . 1:1: Is.
in e re n te d a c ria ç ã o ): b . *p o r» ( o F ilh o c o m o a causa d a c ria ç ã o ); c. «para« (o
4 4 :2 4 : S a l. 3 3 :6 ; H e b . 2 :1 0 e 1 1 :3 . E a tr ib u í d a a D e u s F ilh o , c o m o nos
F ilh o c o m o o a lv o d a c ria ç ã o ).
tre c h o s d c Jo ão 1 :3 ,1 0 ; C o l. 1 :1 6 c H e b . 1 :1 0 -1 2 . E é a tr ib u í d a a D euí
3 . O L o g o s c r io u o ·p a n ta » (s e m a r tig o d e fin id o ) , is to é, a to ta lid a d e das
E s p ir ito S a n to , c o m o nos tre c h o s d c G c n . 1:2 e J ó 2 6 :1 3 . D e c la ra ç õ e s como
coisa s. Isso c o n d e n a a in te r p re ta ç ã o d e G a u s tu s S o c in u s , o q u a l p e n sa v a no
a q u e la q u e sc a c h a e m E fé . 4 :6 : « ...u m só D e u s e P a i d e to d o s , o q u a l é sobre
·tu d o » c o m o m e ra c ria ç ã o é tic a ( o F ilh o c o m o a fo n te d a m o ra lid a d e ) .
to d o s , age p o r m e io de to d o s e está c m to d o s ...» , in d ic a m q u e D eus «
E s p e c u la ç õ e s s o b re o te m p o d a c ria ç ã o (q u e e s ta ria fa z e n d o D e u s ante s m a n té m c m re la ç ã o ta n to d e tra n s c e n d ê n c ia c o m o d e im a n ê n c ia p a ra com a
d o a to c r ia tiv o ? ) o rd e m d a s coisas c ria d a s . N o fa to d c q ue e le é ·a c im a d e to d o s · c ·sobre
1. O rig e n e s : A c ria ç ã o te r ia s id o u m a to e te rn o d e D e u s , se m c o m e ç o todos» ( v e r E fé . 1 :2 2 ) ve m os q u e e le é tra n s c e n d e n ta l, e q u e c r io u tudo
d e n tro d o te m p o . m e d ia n te u m a to d c s u a v o n ta d e s o b e ra n a . P o ré m , ta m b é m le m o s q u e ele se
2. A b e la r d o : A c ria ç ã o s e m p re te r ia e x is tid o c o m o c o n c e ito e te r n o n a m a n ife s ta « p o r m e io d c to d o s e e m to d o s · (s e m d ú v id a p o r in te r m é d io d c sca
m e n te d c D e u s . E s p í r i t o ) ; c v i s t o q u e p o r o c a s iã o d a e n c a r n a ç ã o o « L o g o s » v e io a este
3. F iló s o fo s g re g o s, m ó rm o n s , e tc .: A m a té r ia s e ria e te r n a . A c ria ç ã o m u n d o , p a ra v iv e r e n tre os h o m e n s , e le p a sso u a ser im a n e n te . P o rém , sc
te r ia s id o a p e n a s a o rg a n iz a ç ã o d a m a té r ia . D e u s é i m a n e n t e . p o r o u t r o la d o t a m b é m é d i s t i n t o d e s u a c ria ç ã o ,
4. C ria ç ã o e x - n ih ilo : Esse é o e n s in o d a m a io r ia dos te ó lo g o s . A c ria ç ã o p o r q u a n t o as E s c r i t u r a s e m p a r t e a lg u m a e n s in a m h a v e r q u a lq u e r
f o i fe ita d o n a d a , o u (c o n fo rm e a a d a p ta ç ã o m o d e rn a ) d a e n e rg ia d iv in a , m o d a lid a d e d c p a n te is m o , o q u a l assevera q u e D e u s é tu d o e tu d o é Deus.

4 èv1 α ν τ ω ζ ω ή ή ν , κ α ί ή ζ ω ή ή ν τ ο φ ώ ς τώ ν α νθ ρώ πω ν
M | Λ | >51‫ ׳‬ímv fo o tw u I : ρ*'‫ ״‬A B C K L X Δ θ I ! ♦ M0 οορ“ '-*>■ N a ju w ii » **‫ יי ״‬,·‫ ׳‬si«■»*» T h rn d o tu «■'" ·‫ — ״ ־>״‬V alentinians **· ‫*י‬
0234 P y ' 2K 33 â«i 700 802 1009 1010 1071 1079 1195 1210 1230 1241 1242 1S63 ‫״׳ו‬...‫׳‬.. Diatceenron- IV iv itrn i “ · ‫ • " "י‬51··'« ‫ ! ·״‬mniieus*’-1»' Clem ent1·* m<·»*‫’׳‬
1344 1:1« 1.V16 1!Ηβ 2l4s H 'jt Lecl vg syr ‫ ׳‬,‫ יי■״‬cnp'·» nrm geo Theodotun“ * “ C ypria n A m b rw ia ete r Victonmus-Ilnm«· H ilu ry Augustioe $Λ0/101
u>cubmm DiateaMron !re n a ei» ‘*' d e m e n t''1 O rigcn C'y 1‫״‬ lan Eu-wbius .
f f »»■
Chiyãbetom Nopnu* C y ril Thcodoret $ ia71y ‫ א‬I ) it* ·" ‫״‬ '‫·'■·· ׳·׳‬r 8 !‫׳·־‬yr*

4 l v αύτψ faiij f!1>Jn 5.2β


A fim de aliviar a dificuldade de extrair sentido quanto Ô y i y o v t v (vs. 3) é considerado o sujeito de v v («aquilo-que-veio-à-
existência nele era a vida»), o tempo do verbo foi m udado do imperfeito para o presente (èoTiv)cm ‫ א‬D Latim Antigo sir(c)
cop(sa.fay) e muitos escritos eclesiásticos antigos. Porém, a presença do segundo ήν (na cláusula v ζω ή ήν rò φως! parccc
requerer o primeiro. s
1:4: Nele estava a vida, 0 a vida ora 0 kn dos homens; os m a n u s c rito s o r ig in a is n à o c o n tin h a m s in a is d c p o n tu a ç ã o ( c o m o tambcm
n à o tin h a m v e rs íc u lo s , c a p ítu lo s o u o u tr a s d iv is õ e s ), c q u e , p o r isso mesmo,
Q u a s e to d o s os p a is a n te n ic e n o s d a ig r e ja a ju n ta m as p a la v ra s o g e g o n e n as q uestões d e p o n tu a ç ã o se to r n a m m a is u m a q u e s tã o d c interp re ta çã o,
( « ...a q u ilo q u e fo i fe ito ...» ; o u c o n fo rm e a tra d u ç à o in g le s a R S V : « ...th a t q u a n d o su rg e m d ú v id a s s o b re c o m o d e te rm in a d a s passagens b íb lic a s devem
w h ic h has b ee n m a d e ...» , q u e a p a re c e m n o vs. 3 , c o m 0 co m e ç o d o vs. 4 , d c s c r p o n tu a d a s .
ta l m o d o q u e o re s u lta d o dessa c o m b in a ç ã o se to m a « ... a q u ilo q u e fo r a fe ito A lg u m a s vezes a e s tr u tu r a g r a m a tic a l é q u e nos fo rn e c e in d ic a ç õ e s claras
fo i a v id a n e le ...* O s m a n u s c rito s e os p a is d a ig re ja q u e a ssim d iz e m sào a c e r c a d a p o n t u a ç ã o a s e r p r e f e r i d a . A l g u n s s a lie n t a m ( e m d e fe s a da
A C (1 ) D G (1 ) L W , T h e ta , a m a io r ia d o s mss d a tra d iç ã o la t in a , o S i ( c ) , 0 p o n tu a ç ã o m a is e s tra n h a , d e a c o rd o c o m o s p a is a n te n ic e n o s ), de que há
S a e os p a is C le m e n te . Ir in e u , O rig e n e s e T e r tu lia n o . E os m a n u s c rito s q u e u m a d e c la ra ç ã o s im ila r e m A p o . 4 :1 1 : ( T u és d ig n o . S e n h o r c D eu s nosso,
d iz e m c o n fo rm e a m a io ria d e nossas tra d u ç õ e s m o d e rn a s são os m ss C (3 ) d e re c e b e r a g ló r ia , a h o n ra e 0 p o d e r, p o r q u e to d a s as cousas tu criaste,
E G ( 2 ) H K , o S i ( p h ) e o p a i C r is ó s t o m o , q u e f o i tã o lo n g e a p o n t o d e s im , p o r ca u s a d a tu a v o n ta d e v ie ra m a e x is t ir e fo r a m c r ia d a s ·). Dessa
d e c la ra r s c r h e ré tic a a o u tr a v a ria n te . A d ife re n ç a co n siste em u m a q u e s tã o m a n e ira a p re n d e m o s q u e to d a v id a c r ia d a é u m a e x p re s s ã o d a q u e le poder
d c p o n tu a ç ã o , a s a b e r, se u m p o n to deve ser p o s to o u n ã o a p ó s as p a la v ra s e te rn a m e n te e x is te n te n o L o g o s , e q u e tr a n s m ite v id a .
· . . . f o i f e i t o . . . » , o u se essa p o rç ã o deve ser s e p a ra d a o u n à o das p a la v ra s q u e A lg u n s te s te m u n h o s im p o rta n te s , n o vs. 4 , d iz e m ·■è* a o invé s d c ·era>\ ou
se se gu e m , n o vs. 4. e n tã o , se p r e fe rir m o s v in c u la r a ú lt im a p o rç ã o d o vs. 3 c o m o com eço do vs.
N ã o é h e re s ia , sem d ú v id a , d iz e r-s e « ... a q u ilo q u e fo ra f e ito fo i a v id a 4 : ■ !...a q u ilo q u e fo ra fe ito é v id a n e le ...» O s m a n u s c rito s q u e assim dizem
n e le ...» , e m b o ra ta l d e c la ra ç ã o possa p a re c e r e s tra n h a . Ε o m a is p ro v á v e l é são A le p h , D , a m a io r ia d o s m ss d a tr a d iç ã o la t in a , o S i ( c ) e o p a i d a igreja
q u e essa p r ó p r ia e s tra n h e z a te n h a s id o a ra z ã o p e la q u a l os m a n u s c rito s C le m e n te , q u e a s s im c ita a p assa g e m , e m b o ra , e m o u tro s lugares, tenha
p o s t e r io r e s d ig a m d e o u t r o m o d o . T o d a v 1a - r - a lg u . n s e d i t o r e s c p r e fe r id o 0 te m p o p a s s a d o , · e r a ·. A d e s p e ito d is s o , a in te rp re ta ç ã o d o trccho
t r a d u t o r e s t e n h a p r e f e r i d o a e v id ê n c ia d a d a p e lo s m a n u s c r it o s m a is n ã o s e ria d ife re n te , p o s to q u e a v id a e x is te n te n o ·lo g o s » p od e ser reputada
recentes, q u a n to a esse p a r t ic u la r . É m is te r n o s le m b ra rm o s d o fa to d e q u e c o m o a lg o ta n to n o p a s s a d o c o m o n o p re s e n te . E ssa v id a é e te rn a . A questão
JOÀO 247
m a io r, n e s te c a s o , é se a s p a la v r a s t r a d u z id a s p o r * n e le » d e v e m s c r lu z v e m o s a 1117.·. ( A q u i , u m a ve z m a is . n o ta m o s a m e s m a v in c u lu ç à o e n tr e a
vinculadas a o te r m o ·fe z » o u a o te r m o «vid a » , a s a b e r: « ...n e le esta va a v id a e a lu z .
tid a ...» (o u n e le e stá a v id a ) o u « ... tu d o q u e fo i fe ito n ele , e ra a v id a ...»
Am bas as id é ia s são v e rd a d e ira s , e p o d e m ser d e m o n s tra d a s nas E s c r itu r a s . D e u s , o S o l c e n t r a l:
Todas as coisas q u e fo r a m fe ita s n e le , n e c e s s a ria m e n te d e ve m te r re c e b id o 1. T u d o c o m c ç o u a e x is t ir p r o v e n ie n te d o s r a io s d e O e u s .
certa fo rm a d e v id a e te rn a , e 0 v e rs íc u lo e stá sc re fe r in d o à v id a h u m a n a 2. E s ta r lo n g e d e D e u s é h a b ita r n a s tre v a s .
regenerada. O p r ó p r io fa to q u e a c ria ç ã o fo i fe ita « ...n e le ...» ‫־‬e m C r is t o ', 3. A c r ia ç ã o fís ic a é ilu m in a d a p o r D e u s . e nesse p ro c e s s o a d q u ir e v id a
segundo ta m b é m nos e n s in a o tre c h o d e C o l. 1 :1 6 , se rve d c e v id ê n c ia d e u m a e s p ir itu a l.
fw m a especial d e v id a e le va d a , a s a b e r, a q u e la v id a q u c é d e s c rita n a s n o ta s 4 . A lu z v e n c e as fo rç a s das tre v a s ( v . S).
expositivas s o b re o vs. 3 . a v id a d iv in a , im o r t a l, nece ssá ria e in d e p e n d e n te . 5 . N o f im , a ilu m in a ç ã o será a b s o lu ta m e n te u n iv e rs a l ( v . 9 ).
(V er ta m b é m R o m . 8 :2 9 ). É ig u a lm e n te v e rd a d e iro q u c a cx p re s s à o « ...n e le
6. A L u z c r ia o u tr o s c o rp o s d c lu z , os h o m e n s re m id o s (v s s . 9 e 12).
estava a v id a ...» s u b e n te n d e m a is d o q u e a m e ra e x is tê n c ia fís ic a , e a a d iç à o
7. O s v e rd a d e ira m e n te ilu m in a d o s , tr a n s fo rm a d o s e m lu z e s , p a r tic ip a m
das p a la vra s « ...e a v id a e ra a lu z d o s h o m e n s ... » c o n f ir m a essa id é ia . A v id a
d a v id a in e re n te à L u z . P o r ta n to , a s a lv a ç ã o e n v o lv e in f in ita m e n t e m a is que
que existe e m C ris to é lu z , e isso fa la d a q u e la v id a im o r t a l c e s p e c ia l, a ·v id a
o p e rd à o d o s p e c a d o s . ( V e r d e ta lh e s s o b re essa d o u t r in a e m I I C o r . 3 :1 8 ).
necessária» de D e u s , a q u a l é c o m u n ic a d a aos h o m e n s p o r m e io d e C ris to .
Este q u a r to v e rs íc u lo d o p r im e ir o c a p ítu lo d e Jo ã o , p o r ta n to , a s s in a la R e a lm e n te , p o s s u ire m o s a lu z d e D e u s c o m o nossa p r ó p r ia p osse ssã o ,
uma tra n s iç ã o d a c ria ç ã o o r ig in a l, q u e d eu o rig e m a tu d o , p a ra u m a id é ia e m b o ra essa lu z te n h a d e s e r-n o s c o n fe r id a p o r D e u s , c m C r is to , m e d ia n te o
mais a v a n ç a d a , a s a b e r, a id é ia d e u m a fo r m a e sp e c ia l d c v id a , u m a c ria ç ã o E s p ir ito . Is s o s ig n ific a q u e . fin a lm e n te , c o m p a r tilh a r e m o s d a v id a d iv in a ,
espiritual q u e é e x tra íd a d a c ria ç ã o s im p le s , a fe itu r a d c u m a n o va c ria ç ã o v id a essa q u e é e x p re s s a p e lo te r m o p o é tic o ■‫־‬lu z » . C r is to é a «Luz» d c D e u s .
no seio d a c ria ç ã o a n tig a . D essa fo rm a . C r is t o é e n c a ra d o n ã o m e ra m e n te q u e ilu m in a este m u n d o . E le tra n s fo r m a os h o m e n s a té o p o n to d c ta m b é m
oomo 0 p r in c íp io o r ig in a d o r d e to d a e q u a lq u e r m a té ria , m a s ta m b é m de v ire m a s e r luze s d e D e u s , e, dessa m a n e ira , v e n h a m a s c r p a r tic ip a n te s d a
toda fo rm a d e v id a , e, m a is p a r tic u la r m e n te , d a q u e la v id a m a is e le v a d a , v id a d iv i n a . E s s a é a m e n s a g e m d o e v a n g e lh o c m s u a p le n i t u d e m a is
que é «eterna», a «vid a necessá ria» , a v id a v e rd a d e ira m e n te · im o r ta l» e p r o fu n d a .
e spiritu a l. Nesse caso, a v id a sc to m a e q u iv a le n te à lu z , e isso m a rc a u m a N a tu r a lm e n te , as expressões e m p re g a d a s e s tã o in tim a m e n te associadas
transição d a s im p le s e x is tê n c ia p a ra a v id a v e rd a d e ira , p o is as E s c ritu r a s a o p e n s a m e n to d o V . T . a c e rc a d a o b r a d a c ria ç ã o . Q u a n d o p o r o c a s iã o d a
jam ais d e n o m in a m a s im p le s e x is tê n c ia d e v e rd a d e ira v id a . c ria ç ã o , a P a la v ra d c D e u s c o n v o c o u a lu z à e x is tê n c ia , a fim d c q u c essa lu z
A lu z é a s socia d a à v id a e m fa ce d o fa to d c e s ta r v in c u la d a a o b e m , e n ã o p u d e s s e g e r a r v id a s o b r e a f a c c d a t e r r a , p o r q u a n t o , s e m a l u z d o s o l,
ao m al (e o m a l m a ta , e m b o ra o b e m s u s te n te a v id a ) ; à p re se n ça de D e u s , e, to rn a r-s e -ia im p o s s ív e l q u a lq u e r v id a neste p la n e ta . E dessa m a n e ira D e u s .
fm alm ente. a o p r ó p r io D e u s , o q u a l é L u z . P o r isso m e sm o é q u e C r is to 0 g ra n d e S o l c e n tr a l, p o r in te r m é d io d o «Logos», q u e é a « L u z d e D eus»,
tam bém é c h a m a d o d c L u z , a o p a sso q u e os seus d is c íp u lo s sã o «luzes», e m p a sso u a b r il h a r c m u m m u n d o re c o b e rto d e tre v a s , c essa lu z , a o m e sm o
sentido s e c u n d á rio . ( V e r Jo ã o 8 :1 2 e I T im . 6 :1 6 — a p rese n ça d e D e u s é lu z ) . te m p o q u e d is p e rs a as tre v a s , ta m b é m g e ra a v id a . p o s to q u c o re s u lta d o
0 trecho d c S a l. 3 6 :9 assevera: ·P o is e m t i está 0 m a n a n c ia l d a v id a ; n a tu a n a tu r a l d a ilu m in a ç ã o é a v id a .

5 κα ι rò φ ω ς iv ττ} σ κ ο τ ίη . φ α ίν ε ι, κ α ι ή σ κ ο τ ία α ύ τό ού κ α τέλ α β εν . 5 J u 3 .te


1:S: α Ιηζ resplandece μ ι trevas, β os travai nio prevalecerem contra elo. in te r p r e ta d a . A tr a d u ç ã o A C d iz ·c o m p re e n d e ra m ··, c o m o ta m b é m 0 d iz a
tra d u ç ã o K J , c m in g lê s . (E sse s e n tid o p o d e s e r e n c o n tra d o nas p assagens dc
E s s e n c ia lm e n te , a s tre v a s , n e ste ca so, s ig n ific a a q u ilo q u e e n v e rg o n h a , A to s 4 :1 3 ; 1 0 :3 4 e E fé . 3 :1 8 , s e n d o u m s e n tid o n ã o in c o m u m n o greg o
que m a c u la e q u e a v ilta . F o i a c c rc a dessas co is a s q u e A ris tó te le s d e c la ro u p o s t e r io r ) . A t r a d u ç ã o I B c o n c o r d a c o m a t r a d u ç ã o A A . q u c d iz
o u s a d a m e n te q u c D e u s n ã o é u m d r a m a t i s t a d e s a je it a d o , q u e d e ix o u p re v a le c e ra m . N o g re g o , esse v e rb o p o d e s ig n ific a r « a p ro p ria r-s e » , «ater-se
pequenas irre le v â n c ia s e n tra re m n o e n re d o , se m m o tiv o a lg u m . T u d o a». ( V e r M a r c . 9 :1 8 ; R o m . 9 :3 0 c I C o r . 9 :2 4 ). M a s ta m b é m p a d e s ig n ific a r
quanto a li fo i in c lu íd o , o fo i p o r a lg u m a ra z ã o ; e a ssim , a n te s q u e a c o r tin a ·d o m in a r » , s e g u n d o sc vê nos tre c h o s d e Jo ã o 1 2 :3 5 e I T e s . 5 :4 . A s s im
se feche, ve rem o s q u e c a d a c o isa d e s e m p e n h o u o seu p a p e l n e ce ssá rio n o s e n d o , isso s ig n ific a r ia q u c a lu z n ã o será « d o m in a d a » p e la s tre v a s ; e essa,
d es d o b ra m e n to d a h is tó r ia , n a re a liz a ç ã o d o p la n o p re d e s tin a d o ...e , nas ig u a lm e n te , fo i a in te r p r e ta ç ã o d a d a p o r O ríg e n e s . e m p re g o esse d o te r m o
páginas d o N . T . , D e u s s e m p re se c o lo c a c o n tr a o m a l, e n v id a n d o to d o s u s te n ta d o n o s p a p iro s , p o r J a m es H o p e , s e g u n d o está e v id e n c ia d o n a o b ra
esforço p a r a d o m in á - lo e p a ra e lim in á - lo d o seu u n iv e rs o . A m e n te c a r n a l se V o c a b u la r 1‫ ׳‬o f th e (J re e k N . T . , d e M o u lt o n & M illig a n ( L o n d r e s : H o d d e r
fez in im ig a d e D e u s . n o d iz e r d o a p ó s to lo P a u lo ; e C a lv in o c o m e n ta q u e e la a n d S to u g h to n , 1 9 1 4 -1 9 2 9 . p á g . 3 2 8 ).
escolheu a s s im u m g ra n d e in im ig o ! M a s D e u s ta m b é m te m n a m e n te c a rn a l P o r o u t r o la d o . v e n c e r o te r m o q u c a p a re c e n a tr a d u ç ã o R S V . a lé m dc
um p od e ro so in im ig o , e, m u i g e ra lm e n te , a té p a re c e q u e a m e n te c a r n a l está m u ita s o u tra s tra d u ç õ e s m o d e rn a s , c o m o a d e M o f f a t t , a Μ Y e a G D . E ssa é,
do la d o v e n c e d o r. p o r s e m e lh a n te m o d o , a in te r p r e ta ç ã o a p re s e n ta d a p o r m u ito s e ru d ito s ; c ’
Nos a n a is d a h is tó r ia d a h u m a n id a d e m u it a c o is a h á q u e n o s a b a la , essa id é ia p a re c e e s ta r m a is d e a c o rd o c o m o d u a lis m o m o r a l d o e v a n g e lh o .
d e s e n c o ra ja e d e s a n im a . C o m o r e g r a g e r a l , o p r o g r e s s o e s p i r i t u a l é T a m b é m se p o d e o b s e r v a r u m a d e c la r a ç ã o p a r a l e la n a o b r a a p ó c r i f a
e x tre m am e n te le n to ; e h á re c id iv a s h o rre n d a s . A s coisas p a re c e m g ir a r S a b e d o ria de S a lo m ã o (7 :2 9 ,3 0 ): «S endo c o m p a ra d a à lu z , c ia sc e n c o n tra
sempre em u m c ir c u lo v ic io s o , a o in v é s d c s e g u ire m c o n s ta n te m e n te p a ra p e ra n te e la ; p o is a lu z d o d ia su ced e a n o ite . m a s . c o n tr a a s a b e d o ria , o m a l
avante. O m a l é ru id o s o , o u s a d o e a rro g a n te , a o p asso q u e o b e m , se g u n d o n ã o p re v a le c e » . S em d ú v id a essa p assa g e m co n ce b e a lu z c as tre v a s c o m o
disse L a o -tz u h á ta n to s século s, é tã o le n to c o m o o p ó , o u é c o m o a á g u a , a d v e rs á ria s , e m a n ta g o n is m o e n tre s i. F a z ia b e m p o u c o te m p o q u e Jesus
que apesar d c p r e f e r ir os lu g a re s m a is b a ix o s , v a i p ro s s e g u in d o , o c u lto p e la C r is to fo r a m o r to p e lo s filh o s d a s tre v a s , e a c o m u n id a d e c ris tã p r im itiv a
corredeira; c b e m s a b e m o s q u e é às m a rg e n s v e rd e ja n te s d o s ria c h o s q u c fic a n ece ssita va d a s e g u ra n ç a d a v itó r ia f in a l d a L u z e d o D ir e it o . A d e r r o ta
depositada a a re ia das p r a ia s .. .E m to d o este a d m irá v e l m u n d o , h a v e rá a lg o a p a re n te c o n d u z iu à v itó r ia , p o is Jesus d is s e ra : * ...e u v e n c i o m u n d o » . E
m ais a d m ir á v e l d o q u e a i n v e n c i b i l i d a d e d a b o n d a d e ? T u d o p a r e c e m is te r n o s le m b ra rm o s desse p r in c íp io , e s ta n d o c e rto s q u e « ...a lu z b r ilh a
encarniçar-se c o n tr a e le , m a s a b o n d a d e re c u s a d e ix a r-s e m a ta r. C o m n as tre v a s , m a s as tre va s n ã o p o d e m ve ncê -la ».
dem asiada fre q ü ê n c ia e la p a re c e p e rd id a , q u a n d o tu d o p a re ce te r p e r d id o a «A d e s c riç ã o s o b re o p a ra ís o o c u p a a p e n a s a lg u n s v e rs íc u lo s d o A n tig o
esperança. M a s , d e a lg u m a m a n e ira , e la co nse g u e e rg u e r-se n o v a m e n te T e s ta m e n to . A s tre v a s e x te rio re s p r o je ta m a sua m e la n c o lia s o b re c a d a
sobre os pés, p a ra c o n t in u a r lu t a n d o ... E m nossos p r ó p rio s d ia s n ã o tê m p á g in a . P o ré m , f o i ta m b é m d u r a n te esse caos m o r a l q u e D e u s d isse : H a ja
algum as nações p o d e ro s a s u s a d o v io le n ta m e n te d a fo rç a b r u ta , n a te n ta tiv a lu z ; e h o u v e l u z . . . \ lu z re s p la n d e c e p e re n e m e n te , e, c o m fr e q ü ê n c ia , fic a
de e x t ir p a r a r e li g iã o c r is t ã ? N o e n t a n t o , o c r i s t i a n i s m o b í b l i c o te m c o lo r id a , a o a tra v e s s a r as d ife re n te s m e n te s d c d ife re n te s in d iv íd u o s , v in d o
arrastado a tu d o , e v a i c o n tin u a n d o . a o n o s s o e n c o n t r o , a p ó s c r u z a r o s g r a n d e s e s p a ç o s q u e s e p a r a m os
«Em u m a p assagem e x tre m a m e n te c o m o v e n te d e P u lv is e t U m b r a , R o b e rt c o n tin e n te s , o te m p o q u e s e p a ra as e ra s , e m to n a lid a d e s q u e a lc a n ç a m u m
Louis S tcvenson in d a g a p e rp le x o , a ce rca d o h o m e m , m o n ta d o p re c a ria m e n - la r g o e s p e c tro ; m a s essas to n a lid a d e s sc m is tu r a m e n tre s i. e. n a h a r m o n ia
tc cm sua p e q u e n a ilh o ta d e sta b re v e e x is tê n c ia , c o m seu c o ra ç ã o d é b il e r e s u lta n te , s u rg e a p u r a lu z d a v e rd a d e » . ( E llic o t t , in lo c . ).
com suas e n o rm e s d ific u ld a d e s , a m a n te r seu p c n d à o e rg u id o , e m c o n s ta n te P o r c o n s e g u in te , o «Logos» d este v e rs íc u lo é e n c a ra d o c o m o a ú n ic a
atitude de d e s a fio , a m a n te r d e c ê n c ia e h o n r a e a e n c o n tra r te m p o , p o r vezes v e rd a d e ira lu z m o r a l, s e n d o e le a re v e la ç ã o d e D e u s , ta n to c m seu e s ta d o
sem c o n t a , e a e n c o n t r a r o s m e io s p a r a s e r b o n d o s o p a r a c o m o s s e u s a n te r io r à e n c a rn a ç ã o c o m o desde a s u a e n c a rn a ç ã o , s e n d o a s u a fu n ç ã o
sem elhantes, q u e p u lu la m a o seu d e rre d o r. C o m o co nse g u e isso o c re n te ? e s p e c ia l ser a lu z d c D e u s p a r a os h o m e n s . O tr c c h o d c I Jo ã o 2 :8 d e c la ra :
Porque, c o n fo rm e d iz ο N . T . , essa lu t a n ã o é nossa, e, s im , de D e u s ; e ele . p o r q u e a s tr e v a s se v ã o d is s i p a n d o e a v e r d a d e ir a l u z j á b r il h a » ; e
está e m p e n h a d o n e la ju n ta m e n te c o n o s c o . C o isa s e sp a n to sa s e a te r r o r iz a n - essa— asseveração— n o s in fu n d e a m e s m a c e rte z a q u e este v e rs íc u lo d o
tes s io la n ç a d a s c o n tra nós, p r in c ip a d o s e p o d e re s , e os g o v e rn a d o re s destas e v a n g e lh o de Jo ã o . A s tre v a s j á tiv e ra m a s u a g ra n d e o p o r tu n id a d e , e essa
trevas. P o ré m , o q u c n o s v a le é q u e D e u s e s tá co no sco . E e n q u a n to o tr o n o o p o r tu n id a d e fo i e x tre m a m e n te p r o lo n g a d a . A p a re n te m e n te as tre va s
de Deus tiv e r p ro s s e g u im e n to , e e n q u a n to n ã o c a ir o T o d o -p o d c ro s o , a h a v ia m tr iu n f a d o , e, a lg u m a s vezes, d c m a n e ir a q u e p a re c ia tã o in e q u ív o c a ,
b o n d a d e j a m a i s p o d e r á s e r v e n c id a , e , f i n a l m e n t e , v c n c c r á » . ( B e lo q u c d a v a a im p re s s ã o de s e r, re a lm e n te , a ú n ic a fo rç a p o d e ro s a e n tre os
com entário s o b re este vs. 5 , p o r A r t h u r J o h n G o s s ip , i n lo c .) . h o m e n s . N o e n t a n t o , 0 L o g o s , a v e r d a d e ir a L u z d e D e u s . e q u e
E n c o n tra m o s a q u i trê s v e rs íc u lo s q u e re a lm e n te se c o m p le ta m , p o is são e v e n tu a lm e n te se m o s tr a r á in v e n c ív e l, q u a n d o e n tà o to d a tre v a , fin a lm e n te ,
paralelos, a sa be r, os vss. 5 ,9 e 14. O n o n o v e rs íc u lo e x p a n d e a id é ia d este s e rá e lim in a d a . A lu z d a n a tu re z a é g r a n d e ; m a s , p o r si m e s m a , essa lu z
qu in to v e rs íc u lo : e o v e rs íc u lo d é c im o - q u a r to , e m b o ra n a d a m e n c io n e ja m a is p o d e r ia te r r e c o n d u z id o os h o m e n s d e v o lta a D e u s , p o s to q u e as
aoerca d a lu z . c o n tu d o , c o n c lu i o p e n s a m e n to in t e ir o , a o d e m o n s tr a r q u e a tre v a s d o m a l p o d e m p re v a le c e r s o b re essa lu z n a t u r a l, a q u e ta m b é m 0
vitó ria d o b e m s o b re o m a l sc e fe tu a p o r m e io d o L o g o s e n c a rn a d o , q u e d á o a te ís m o s e r v e d c c o m p r o v a ç ã o . P o r é m , d a p a r t e d c D e u s n o s é d a d a a
seu apo io aos h o m e n s , c o n d u z in d o -o s a té à p re s e n ç a d a lu z d e D e u s , e dessa g a r a n tia d e q u e o L o g o s , fin a lm e n te , h a v e rá d e v e n c e r to d o c q u a lq u e r m a l.
form a re s ta u ra -o s q u a is v e rd a d e iro s filh o s , ta n to e m s e n tid o m o r a l c o m o em D essa m a n e ira v e m o s q u c as m e n o re s p ro v a s e b ele za s d a n a tu re z a p o d e m
sentido m e ta fís ic o . ( V e r os c o m e n tá rio s s o b re o vs. 4 , q u a n to aos d e ta lh e s c o n d u z ir os h o m e n s à p ie d a d e n a tu r a l. Q u a n to m a is os p e n e tra n te s ra io s d o
sobre essa q u e s tã o ). ·L o g o s » , q u e b r ilh a d e s d e a p re s e n ç a d e D e u s , h a v e rã o d c fin a lm e n te
A p a la v ra a q u i tr a d u z id a p o r p re v a le c e ra m te m s id o v a rie g a d a m e n te ilu m in a r os h o m e n s !
JOÀO
2*1
M EU CORAÇÃO SALTA
M e u coração s a lta q u a n d o v e jo o u c h e g a r a m o rre r!
U m a rc o -iris n o céu; Λ C ria n ç a é p a i d o H o m e m ;
A s s im fo i no com eço de m in h a v id a ; E c o m o dese jo q ue m eus d ia s sejam
A s s im í a go ra , q ue sou h o m e m ; M g a d o s u m a o o u tro , p e ta p ie d a d e n a tu ra l.
A ‫ ז‬sim serd. q u a n d o eu envelhecer, (W U lia m w o r d s w o r th , 1770· 1850)

6 * E yc V € t o ά ν θ ρ ω π ο ς *‫ ׳‬ά π € < ττα λμ ^νο ς π α ρ ά θ€ 0 ΰ , όνομα α ι)τώ 'Ιω ά ν ν η ς ·


►β b m m : ΤΗ WH AV R 8v Jer S*e f l inlnor: Bov No* I I P RV ASV 1NEB) T T Z0 r Lulk 6 M t 3.1; MU 1.4: Lk 1.13. 17. 7β; 3.2

1 :6 : Hoeve um homem enviado de Deas, cujo nome era João.

O s v e rs íc u lo s seis a o ito c o n s titu e m u m c o m e n tá r io , e m fo r m a d c p ro s a , d c s tc e v a n g e lh o n à o d ese ja va a u m e n ta r a in d a m a is o p r o b le m a , s a lie n ta nd o


in te r c a la d o e n tre as secções d o p o e m a o u h in o d e lo u v o r a o « Logos», p o e m a a m is s ã o d c J o ã o K a tis ta . T a m b é m é m o tiv o d c e s tra n h e z a q u e a m issão de
o u h in o esse q u e c o n s titu i o p ró lo g o deste e v a n g e lh o d e J o à o . A lé m d e te r Jo ão B a tis ta — a d e c o n v o c a r 0 Is ra e l in t e ir o a o a rre p e n d im e n to , a fim de que
c a r á t e r e s c la r e c e d o r , e s ta p a s s a g e m é c la r a m e n t e p o lê m ic a , s e n d o a fic a s s c p r e p a r a d o u m p o v o p a ra a v in d a im e d ia ta d o re in o d e D e u s — seja
p r im e ir a , d e n tre d ive rsa s passa g e ns, q u e p r o c u r a e x p lic a r a in fe r io r id a d e u m a m e n s a g e m q u e ja m a is fig u r a neste e v a n g e lh o d c Jo ã o . A g o ra o re in o de
d c Jo ão B a tis ta a n te a pessoa d e C r is to . ( Q u a n to a o u tro s tre c h o s a ce rc a D e u s m o s tra -s e m a is tra n s c e n d e n ta l, s e n d o q uase u m s in ô n im o d o term o
d isso , v e r Jo ã o 1 :1 5 ,2 4 -2 7 ,3 0 ; 3 :2 8 -3 0 ; 4 :1 ; S :3 6 e 1 0 :4 1 ). P e la h is tó r ia s a lv a ç ã o , d o v o c á b u lo c é u . o u d c a lg u m o u t r o c o n c e it o d e n a tu r e z a
e c le s iá s tic a s a be m o s q ue a se ita d o s s e g u id o re s d c Jo ào B a tis ta c o n tin u o u até tr a n s c e n d e n ta l. A g o ra os h o m e n s — p re c is a m — n a s c e r de n o v o a fim de
b e m d e n tr o d a e ra c ris tã , p o r q u a n to n e m to d o s os d is c íp u lo s de Jo ã o B a tis ta p o d e re m p a r t ic ip a r desse re in o , o q u a l n ã o é m a is e n c a ra d o c o m o um a
v ie ra m a u n ir-s e a o m o v im e n to c ris tã o . N o s e s c rito s d e J o s e fo , o h is to r ia d o r re v o lu ç ã o p o lític a o u s o c ia l, c o n fo rm e se vê , c o m fr e q ü ê n c ia , n o s evangelhos
ju d e u , le m o s q u e a in flu ê n c ia de Jo ã o B a tis ta , e n tre o p o v o c o m u m , c ra s in ó p tie fô . ( Q u a n to a u m a n o ta q u e d escre ve d e fo r m a c o m p le ta os diversos
e x tr a o rd in á r ia , e q u e im e n sa s m u ltid õ e s c o s tu m a v a m s e g u i-lo a o d e s e rto . c o n c e ito s s o b re o r e in o d e D e u s , ta n to n o s e v a n g e lh o s c o m o n o re s ta n te do
M u ito s r e p u ta v a m -n o c o m o 0 M e ssia s: e o seu e s p írito m a is m ilita n te era N . T . , \‫׳‬c r tr c c h o d e M a t. 3 :2 ) . N ã o o b s ta n te , a ênfa se e x is te n te n o quarto
m a is a g r a d á v e l p a r a a q u e le s q u e e s p e r a v a m u m m essias d c c a r á t e r e v a n g e lh o re c a i s o b re o p a p e l d e s e m p e n h a d o p o r Jo à o B a tis ta n o p la n o da
p o lí t ic o - m ilit a r , em c o n tra s te co m a a titu d e m a is g e n til e h u m a n itá r ia d e re d e n ç ã o u n iv e r s a l, o q u e , p o r si m e s m o , e u m c o n c c ito b e m m a is e le va d o do
Jesus. q u e a q u e le u s u a lm e n t e e x p r e s s o n a d o u t r i n a a c e r c a d o r e in o . F o i 0
A c o n tin u a ç ã o d o m o v im e n to d o s s e g u id o re s d c Jo ã o B a tis ta s e rv ia de te s te m u ríh o de J o ã o B a tis ta q u e le v o u a C r is to o s seu p r im e ir o s discípulos,
e m b a r a ç o p a r a a c o m u n id a d e c r i s t ã , e t o r n o u - s e n e c e s s á r io q u e n o s q u e p o s te rio rm e n te fo r a m fe ito s seus a p ó s to lo s . T a m b é m f o i Jo à o B a tis ta a
e v a n g e lh o s houvesse a lg u m a fo r m a d e e s c la re c im e n to q u a n to a o m in is té r io e te s te m u n h a p o r in te r m é d io d e q u e m D e u s c o n fe r iu a d iv in a filia ç ã o de
à p o s iç ã o d e Jo ão B a tis ta , c m c o n fr o n to c o m Jesus C r is to . P o r isso, d u a s Jesus, c o n fo rm e se vê nos vss. 3 2 -3 4 d c s tc m e s m o c a p itu lo . D essa m a n e ira , a
co isa s p r in c ip a is n o s são d ita s a re s p e ito d e le . E m p r im e ir o lu g a r , Jo ào m is s ã o de Jo ã o B a tis ta , n e s te e v a n g e lh o , a p a re c e so b u m a s p e c to u m tanto
B a tis ta fo i c o m is s io n a d o p o r D e u s , e essa m is s ã o esta va lim ita d a à d e u m a m a is p r o f u n d a m e n t e e s p i r i t u a l , c u m t a n t o m e n o s t e r r e n o e p o lít ic o .
m e ra te s te m u n h a , q u e h a v e ria d c te s tific a r a ce rca d e u m p o d e r m a io r e d e ( Q u a n to a n o ta s s o b re Jo ã o B a tis ta , q u e in c lu e m a sua s u p o s ta v in c u la ç â o ao
u m a pessoa m a is e x a lta d a . E m se g u n d o lu g a r , Jo à o B a tis ta f o i e n v ia d o , o m o v im e n t o d o s e s s ê n io s , v e r os tr e c h o s d e M a t . 3 : 1 ; 1 4 :3 e L u c . 1 :8 0 :
q u e d á a e n te n d e r u m s e n tid o d c a u to r id a d e o fic ia l; e n is s o s o m o s fo rç a d o s a q u a n t o à s u a p r is ã o , v e r M a t . 4 : 1 2 ; q u a n t o à s u a g r a n d e z a , v e r M a t.
re le m b r a r os p ro fe ta s d o V . T . c suas re s p e c tiv a s m issões, c o m o a q u e le s q u e 1 1 :9 -1 1 ).
h a v ia m s id o « e n via d o s· p o r D e u s c o m p ro p ó s ito s d e fin id o s e e sp e cífic o s . O p r ó p r io n o m e d e J o à o é u m a fo r m a h e le n iz a d a d e J ô n a ta s o u Jo an i
A s s im ta m b c m J o à o B a tis ta fo r a e n v ia d o a f im d e q u e o u tro s viessem a c r e r ( d o m d c D e u s ), e , neste e v a n g e lh o , s e m p re é e m p re g a d o p a ra re fe rir-s e a
n o M e s s ia s a u t ê n t ic o , e n à o a f i m d e q u e e le m e s m o o b tiv e s s e g l ó r i a c J o ã o B a t i s t a ( s e m a lu s ã o a o t e r m o B a t i s t a , q u e é t e r m o u t i l i z a d o por
p o s iç ã o p e s s o a is . P o r t a n t o , J o ã o B a tis ta f o i m e r a m e n te o a r a u t o c a M a rc o s ). T a l a p e la tiv o ja m a is é a p lic a d o a o f ilh o d c Z c b c d e u , d o mesmo
te s te m u n h a d e c e rta n o tá v e l in te rv e n ç ã o h is tó ric a d c D e u s n a h is tó r ia n o m e , o q u a l j a m a i s é m e n c io n a d o p e lo n o m e n e s te e v a n g e lh o , c que
hum ana. a p a re c e a pe n a s u m a vez neste e v a n g e lh o (J o ã o 2 1 :2 ) sem ta l designação.
E s te e v a n g e lh o d e J o ã o n ã o d c s c rc v c , a e x e m p lo d o s e va n g e lh o s s in ó p tic o s , Jo ã o B a tis ta s e rv iu de r e c a p itu la ç ã o fin a l d c to d a s as vozes proféticas
q u ã o g r a n d e p r o fe ta fo i Jo ão B a tis ta , e isso p o d e te r s id o m o tiv a d o p e la c o n c e rn e n te s a C r is to . J o ã o B a tis ta fo i o re s p le n d o r m a tu tin o d a lu z eterna,
in t e n s i f i c a ç ã o d o p r o b l e m a , n o s e io d a c o m u n id a d e c r i s t ã , a n t e o e sse n cia l.
m o v im e n to dos s e g u id o re s d o j á fa le c id o J o ã o B a tis ta , p o r q u a n to o a u to r

7 ο δ το ς ή λθέν e tç μ α ρ τ υ ρ ία ν , ΐν α μ α ρ τυ ρ η σ η π € ρ ι τ ο ΰ φ ω τ ό ς , ΐν α π ά ν τ € ς π ισ τ € υ σ ω σ ιν δ ι ’ α υ τ ο ί ‫ ׳‬.

1:7: Este veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos
cressom por meio dele.
* ★ *

«Elste v e io c o m o te s te m u n h a ...» A m is s à o e s p e c ific a d e Jo ão B a tis ta fo i a q u e a p ro fe c ia , c o n fo r m e a té a li 0 p e r a 11t c . ..N a q u a lid a d e d e p ro fe ta que,


d c s e rv ir d c re s p le n d o r d a L u z e te rn a : a d c s e rv ir d e ú lt im o e g ra n d e re fle x o p o r c o m is s ã o d iv in a , a p o n ta v a p a r a o M e s s ia s , e le c o m p le to u a p ro fe c ia do
dessa L u z , a f im d e p r e p a r a r os h o m e n s p a ra u m b r ilh o m u it o m a io r , re fle x o V . T . e m seu te s te m u n h o ... A sua m is s à o se e le v o u a té a o o fic io d e precursor.
esse q u e p ud e sse m m a is fa c ilm e n te re c o n h e c e r e re c e b e r d o q u e sc tive ssem E a té m e s m o o seu m a r tír io , n o s e n tid o m a is e s tr ito , esteve d e c o n fo rm id a d e
s id o p re v ia m e n te ilu m in a d o s p o r u m a lu z m a is d é b il, q u e e n c o rp o ra s s c a lg o c o m isso. E le s e lo u a sua p re g a ç ã o p r e p a r a tó r ia , d e a rre p e n d im e n to , com a
d a v e ra c id a d e d a g ra n d e L u z . J o ã o B a tis ta v e io a este m u n d o fa z e r u m s u a m o rte ( v e r o vs. 3 3 ) ... N o s p r o p ó s ito s d iv in o s , J o ã o d e v e ria c o n d u z ir a fé
p r e p a r a tiv o q u e se to rn a v a n ece ssá rio. J o n a th a n E d w a rd s e xp re sso u essa d c Is ra e l p a r a C r is to . Is s o C r is to ta m b é m d e u a e n te n d e r, e m Joào 5:33
id é ia d a s e g u in te m a n e ira (s e g u n d o se vê n a o b ra M e m o ir s o f th e R ev. (o n d e c h a m a J o ã o de , . . .a lâ m p a d a q u e a r d ia c a lu m ia v a . ..') . M a s , por
J o n a th a n E d w a rd s , p o r J o h n H a w k s le y , L o n d re s : Jam es B la c k , 181 5 , p á g . m o tiv o d a in c r e d u lid a d e d o s ju d e u s , fra c a s s o u esse d e s íg n io gracioso,
3 6 ): « T e n h o o b s e rv a d o q u e os h o m e n s id o s o s r a ra m e n te tir a m v a n ta g e m de e m b o ra n a pessoa de in d iv íd u o s v e rd a d e ira m e n te d e v o to s , p rim e ira m e n te
n ova s d e s c o b e rta s, p o r q u a n to e s tà o p re so s a u m a m a n e ira d c p e n s a r c o m a n o s p r ó p r io s m a is n o b re s d is c íp u lo s d e J o ã o ( A n d r é e P e d ro ), isso teve seu
q u a l j á se a c o s tu m a ra m . P o r isso m e s m ç re s o lv o q u e , sc c h e g a r a v iv e r p o r c u m p r im e n to ; e, a tra v é s desses, n a pessoa d e to d o s os c rc n te s » . (L a n g e . in
m u ito s a n o s . se rei im p a r c ia l a o o u v ir as ra zõe s d c to d o s q u a n to s ju lg a re m lo c . ).
te r fe ito n o v a s d c s c o b c rta s ; e, se e la s fo re m ra c io n a is , h a v e re i d e a c o lh ê -la s , « T e m o s a q u i u m d a q u e le s te x to s ( v s . 7 ) q u e m o s t r a m a im en sa
a in d a q u e p o r ta n to te m p o te n h a e u e s ta d o a c o s tu m a d o a o u tr a m a n e ira d e i m p o r t â n c i a d o o f í c i o m i n i s t e r i a l , p o r m e io d o q u a l o E s p í r i t o Santo
p ensar». P o r si m e sm a essa é u m a n o b re re s o lu ç ã o , p o is e n s in a -n o s u m a ú t il d e le ita -s e e m p r o d u z ir fé nos c o ra ç õ e s d o s h o m e n s * . ( R y le . se gundo foi
liç ã o , ilu s tr a n d o p e rfe ita m e n te b e m a n e ce ssid ad e q u e h a v ia de p re p a ra ç ã o , c ita d o p o r P h ilip S c h a ff, i n L o c ., n o C o m e n tá r io d c L a n g e ).
p a r a a m a n ife s ta ç ã o d o m in is té r io d c Jesus C ris to . J o ã o B a tis ta v e io p a r a A ênfa se re c a i s o b re o te s te m u n h o d e J o ã o B a tis ta , s e n d o essa u m a das
m o d ific a r a m a n e ira de p e n s a r d c h o m e n s id o s o s , co n v e n c e n d o -o s , a tra v é s c a ra c te rís tic a s e s p e c ia is d e s te q u a r to e v a n g e lh o , 0 q u e , e v id e n te m e n te , foi
d c u m p o d e ro s o m in is té r io m o r a l ( p o r q u a n t o o p e ro u m ila g re a lg u m ) , d o d e s e n v o lv id o e m u m a o c a s iã o q u a n d o o s h o m e n s h a v ia m c o m e ç a d o a
f a t o q u e a v e r d a d e ir a L u z e s ta v a p r e s t e s a r a i a r s o b r e o s h o m e n s . r a c io c i n a r s o b r e a fé , a n a lis a n d o o t e r r e n o s o b r e o q u a l se a lic e rç a ,
I n f e l iz m e n t e , p o r é m , I s r a e l se m o s t r o u q u a l a u t ê n t ic o h o m e m id o s o , e s p e c ia lm e n te n o ca so d a fé nos d o g m a s d a n o v a r e lig iã o c r is tã . O evangelho
a r r a ig a d o e m seus p ró p r io s c a m in h o s (s e g u n d o o d e m o n s tra o vs. 12), te n d o d e p e n d e d e te s te m u n h o s , e , se n d o o p r e c u r s o r d c C r is to , Jo ão B a tis ta "foi a
p r e fe rid o a p e g a r-sc às tre v a s d e c o n c e ito s a n tig o s e in a d e q u a d o s . te s te m u n h a in ic ia l; e e n tà o , p o r in te r m é d io d o s seus c o n v e rtid o s , esse
·T e s te m u n h o : m a is p o d e ro s o q u e a p re g a ç ã o ; m a is p o d e ro s o a té m e s m o te s te m u n h o sc p ro p a g o u a o m u n d o in t e ir o .
8 ο ύκ fjv € Κ 6 ΐν ο ς το φ ώ ς, ά λ λ ’ ΐν α μ α ρ τυ ρ ή σ τ) 7r e p l το ΰ φ ω τό ς. *t oi«...cfcín Jn 1.20

1 : 8 : KW n ã o e r a a l u x , m a s t a l o p a r a d a r t e s t e m a n l i o d a l a z .
B a tis ta n â o c ra o M e s s ia s , m a s tã o -s o m e n te u m a lu z s e c u n d á ria , u m reflexo
·E le n à o e ra a l u z . . . · . E n c o n tra m o s a q u i a c o n tin u a ç ã o d a p o lê m ic a q u e d a g ra n d e L u z q u e ilu m in a a to d o in d iv íd u o q u e v e m a este m u n d o . No
p r o c u r a d e s c re v e r o lu g a r o c u p a d o p o r J o ã o B a tis ta , n o e s q u e m a da o r ig in a l g re g o e n c o n tra m o s u m a c o n s tru ç à o g r a m a tic a l e n fá tic a , q ue ilu stra
re d e n ç ã o . ( V e r as n o ta s s o b re essa q u e s tã o , q u a n to aos d e ta lh e s , n o vs. 6 ). o c a r á tc r p o lê m ic o d este s v e rs íc u lo s . O a r t ig o d e f in id o fo i p o s to antes da
P re c is a m o s c o m p r c c n d c r, a d e s p e ito d a g ra n d e in flu ê n c ia e x e rc id a p o r João p a la v r a /u z . J o ã o n ã o e r a ·a lu z * , e, s im . a p e n a s u m a te s te m u n h a dessa luz.
B a tis ta , a d e s p e ito d o fa to d c q ue a lg u n s p e n s a ra m s c r ele o M e s s ia s , e a N a tu r a lm e n te , n à o d eve m o s p e n s a r q u e isso fo i d it o a pe n a s c o m rcfcrcn cia
d e s p e ito d o fa to d c q u e seu e s p ir ito p o litic a m e n te m ilita n te e sta va m a is de aos d is c íp u lo s in c r é d u lo s d e Jo à o B a tis ta , q u e se re c u s a ra m a ju n ta r-s e ao
c o n fo rm id a d e c o m as noções ju d a ic a s s o b re o M e ssia s, q u e o p r ó p r io João m o v im e n to c r is tã o , p o r q u a n to ta l d e c la ra ç ã o c e rta m e n te ta m b c m aponta
J0 A 0 249
p a r a to d o s o s ju d e u s in c r é d u lo s , e , e m ú l t i m o l u g a r , p a r a to d o s o s c h e g a ra m m e s m o a a c r e d ita r q u c e le fosse a re c n e a m a ç ã o d c E lia s . João
in c ré d u lo s em g e ra l. ·P o r ta n to , a té o n d e fic a s u b e n te n d id o q u e m u ito s , a té B a tis ta a fe to u — to d a s as classes— s o c ia is , te n d o c h c g a d o a a b a la r a té m e sm o
m esm o d e n tre os lid e re s , fa z ia m d e Jo ã o B a tis ta u m o b s tá c u lo , e n à o u m o s q u a s e i n t o c á v e is f a r is e u s e s a d u c e u s . « E n tã o s a ia m a t e r c o m e le
a u x ilio à fé , essas p a la v ra s fo r a m e s c rita s a té m e s m o c o n tra o s d is c íp u lo s de J e ru s a lé m , to d a a J u d é ia c to d a a c ir c u n v iz in h a n ç a d o J o rd ã o c e ra m p o r ele
Joào·. (L a n g e , in lo c .). b a tiz a d o s n o r io J o rd ã o , c o n fe s s a n d o os seus p e c a d o s ‫ ( ״‬M a t . 3 :5 ,6 ; v e r as
D u r a n te q u a tro c e n to s a no s o p o v o de Is ra e l n à o co n h e c e ra q u a lq u e r n o ta s e x p o s itiv a s a li) . P o ré m , a p e s a r d e to d a a su a g ra n d e z a e in flu ê n c ia .
irtestre n o tá v e l e g ra n d e . O s a c o n te c im e n to s q u e c ir c u n d a r a m o n a s c im e n to , Jo à o B a tis ta n à o e ra a L u z d o m u n d o , e a h is t ó r ia h u m a n a su b s e q ü e n te
a v id a e o m in is té r io d e Jo à o B a tis ta h a v ia m a tr a íd o m u ita a te n ç ã o . E le e s ta b c lc c c u a re s p e c tiv a e a p r o p r ia d a re la ç ã o e n tre o C r is to e Jo ã o B a tis ta ,
tr a z ia u m a m e n s a g e m o u s a d a e f a la v a n o e s p i r i t o d e E l ia s ; e a lg u n s seu p re c u rs o r.

9 τΗ ν το φ ω ς rò α λ η θ ιν ό ν , 6 ο φ ω τ ίζ ε ι π ά ν τα ά ν θ ρ ω π ο ν ε ρ χ ό μ ε ν ο ν ε ίς το ν κόσ μον.
· · 9 e minor, t oolow: Bov N » BF* RV (RV—1) ASV (ASV■1· ‫( )״‬RSV) ÍNEB) <TT) (ZOr) íJ*»-*1) (8m ) í c n‫ ״‬nc. c oom‫־‬: WH ^ r minor. í 000*: T R AV

RV‫ *«״־‬ABV·«* ‫ א‬EB‫ «·״‬Lutb Jer1 9 *“ »»8 *»1‫ ״‬Jn 2.8 9 (a νθρ., c p * .] άνθρωπον tp/χ. Θ l a t t *y *a ( 2) b o fa C l ς ; R m)
1 : 9 : P o is a v a r d o d o i r a l a z , q a e a l u m i a a t o d a h o m e m , e s l a v a c h a g a n d o a a m a n d o
to d o s os sé c u lo s , p a ra to d o s os seres, e n ã o a pe n a s p a r a os h o m e n s : p o is , em
« ...a v e rd a d e ira l u z . . . ilu m in a a to d o h o m e m ...» Jesus C ris to v e io a este seu e s ta d o a n t e r io r à e n c a rn a ç ã o , ele ilu m in a v a a c ria ç ã o . C r is to é a R a z à o
in u n d o c o m o a v e r d a d e ir a L u z ; c , n e s s a c a p a c id a d e , a s u a f u n ç à o u n iv e rs a l, a M e n te u n iv e rs a l, a L u z u n iv e rs a l. Q u a n d o d e su a c n c a rn a ç à o
ilu m i n a d o r a n à o te v e c o m c ç o q u a n d o d c s u a c n c a r n a ç à o — e m s u a c ie se to r n o u , e m fo r m a m a is a tiv a e ta n g ív e l, o ilu m in a d o r d o s h o m e n s .
e n ca rn a ção a su a e sfe ra d c a tiv id a d e fo i m o d ific a d a ; o u ta lv e z devêssem os E s te v e rs íc u lo , p o r t a n t o , e n s in a q u e essa ilu m in a ç ã o f o i e é u n iv e r s a l, p o s to
d iz e r q u c se a lt e r o u a á re a d e s u a a t i v id a d e , p o i s a n te s m e s m o d e s u a q u c c a d a in d iv íd u o sc b e n e fic ia desse fa to , n u m s e n tid o o u e m o u tr o . A s s im
enca rn a ção Jesus j á ilu m in a v a aos h o m e n s . A s s im é q u c d iz A d a m G a r k e s e n d o , te m o s a q u i a m e s m a d o u t r in a e n s in a d a n o s tre c h o s de I P e d . 3 :1 8 e
(w lo c .) : « D a m e sm a m a n e ira q u e C r is to é a fo n te e a o rig e m de to d a a 4 :6 — q u e a v in d a d c C r is to e x e rc e u e fe ito s u n iv e rs a is , e isso in c lu i a té m e s m o
sa bedoria, a s sim ta m b é m a s a b e d o ria q u e h á nos h o m e n s se d e riv a d e le ; o o s e s p í r it o s n o H a d e s . P o r c o n s e g u in t e , o « L o g o s · e le v o u o n iv e l d a
in te le c to h u m a n o é a p e n a s u m r a io d o re s p le n d o r d e le ; e a p r ó p r ia ra z à o se e x is tê n c ia d e to d o s os h o m e n s , e e s p e c ia lm e n te , d a q u e le s q u e c rê e m . Is s o é
o rig in a ness e lx ig o s , a ra z à o e te rn a . A lg u n s d o s ra b in o s m a is e m in e n te s tê m u m d o u tr in a im e n s a , e m b o ra seja d o u t r in a a re s p e ito d a q u a l n ã o p o s s u ím o s
c o m p re e n d id o a p assagem d e Is. 6 0 :1 : 'D is p õ e - te . re s p la n d e c e , p o rq u e ve m s e n ã o e s c a s s a i n f o r m a ç ã o . ( Q u a n t o a o u t r a s n o t a s s o b r e o q u c f ic a
‫ ג‬tu a l u z . . . ' c o m o u m a a lu s à o a o M e s s ia s , o q u a l h a v e ria d e ilu m in a r a s u b e n te n d id o em tu d o is s o , v e r a n o ta s e x is te n te s n o s tre c h o s d e I P e d . 3 :1 8
Israel, e q u e , c o n fo rm e c r ia m , fo r a r e fe r id o n a q u e la p a la v ra d e G ê n . 1 :3 , e 4 :6 ) .
que d iz : 'D is s e D e u s : H a ja lu z ; e h o u v e l u z '· . U tiliz a n d o - s e deste v e rs íc u lo , os p a is g re g o s d a ig re ja e n s in a v a m q ue
C o m as p a la v ra s deste v e rs íc u lo tê m p ro s s e g u im e n to o « h in o · o u « p o e m a · D e u s ilu m in a v a aos p ag ã o s d c d iv e rs a s m a n e ira s , in c lu in d o as suas p ró p r ia s
ao *L o g o s ·, a p ó s 0 c o m e n tá r io p a re n té tic o , v a z a d o e m fo r m a d e p ro s a (vss. v a rie g a d a s filo s o fia s , c , c m e s p e c ia l, os e n s in o s d e filó s o fo s c o m o S ó crate s,
6-8). A g o ra o « L o g o s · a p a re c e n a fo r m a d e lu z ; ele é e te rn o , esta va c o m P la tã o c A r is tó te le s , os q u a is s e ria m a g e n te s d o «Logos», c o n d u z in d o os
D c u s (is to é , d is tin g u e -s e d c D e u s , e m b o ra e m c o m u n h ã o p e rfe ita c o m e le ), h o m e n s , fin a lm e n te , a C r is to , o « L o g o s · e n c a rn a d o . O s q u a c re s , p o r sua
e era D eu s (o u seja. é d iv in o ). C r is to é a d iv in a L u z , e. nessa c a p a c id a d e , vez, u s a m este v e rs íc u lo p a r a e n s in a r a ilu m in a ç ã o d iv in a u n iv e rs a l, nas
enco rp o ra a lu z de D e u s . a s u a n a tu re z a m o r a l e m e ta fís ic a , q u e , p o r si m e n te s d o s h o m e n s . ( A m b a s e ssas id é ia s c o n t ê m a lg u m e le m e n to de
mesma, é a re ve la çã o d a m a is e le va d a v e rd a d e p o ssíve l p a r a os h o m e n s . A v e rd a d e ; m a s n ã o a v e rd a d e c m s u a p u re z a ).
rid a está e s s e n c ia lm e n te v in c u la d a à lu z o u às tre v a s , a o b e m o u a o m a l, ao N o ca s o dos le ito re s in te re s s a d o s p e lo p o n to r e la c io n a d o d a g ra m á tic a
sucesso o u a o fra c a s s o ; c esse sucesso o u fra c a s s o , c m te rm o s b íb lic o s , g r e g a , q u e b r i l h a p o r d e t r á s d a s d iv e r s a s in t e r p r e t a ç õ e s d a d a s a q u i,
depende dos h o m e n s c o n s e g u ire m c n c o n tra r-s c o u n ã o c o m D e u s . E m a is p o d e m o s o b s e rv a r o s e g u in te : T e m o s a q u i d u a s fo rm a s v e rb a is , e ra , c v in d a ;
espe cifica m en te a in d a , n o s e s c rito s jo a n in o s e p a u lin o s , ta l sucesso o u essas fo rm a s p o d e m s c r c o n s id e ra d a s ju n ta s o u s e p a ra d a m e n te . O p a r tic íp io
fracasso d e p e n d e d o s h o m e n s e n tra re m n o c o n h e c im e n to d e C r is to e serem «vinda» p o d e s c r r e p u ta d o c o m o v in c u la d o o u à p a la v ra «hom em » o u à
tra n s fo rm a d o s s e g u n d o a su a im a g e m . ( V e r a n o ta s o b re essa q u e s tà o , n o p a la v ra « lu z ·. Se e s tiv e r v in c u la d o à p a la v ra h o m e m , e n tã o o s e n tid o será
trecho de R o m . 8 :2 9 ). A v e rd a d e ira L u z ilu m in a aos h o m e n s ; e, m e d ia n te q u e C r is to v e io p a r a ilu m in a r a * to d o h o m e m q u e ve m a o m u n d o » ; m a s , se
essa ilu m in a ç ã o , os h o m e n s sã o tr a n s fo rm a d o s s e g u n d o a im a g e m d a q u e le e s tiv e r v in c u la d o à p a la v ra lu z , e n tà o a re fe rê n c ia será à e n c a rn a ç ã o d o
que é a p r ó p r ia L u z ; e isso fa la d e u m a m o d ific a ç ã o lit e r a l d a n a tu re z a da «Logos». s e g u n d o é m e lh o r e s c la re c id o n o vs. 14. P a rece m e lh o r c o n s id e ra r
substância o u d o ser e sse n cia l d o s h o m e n s . D essa m a n e ira é q ue os cre n te s ju n ta m e n te as d u a s fo r m a s v e rb a is , e q u e o te r m o « vin d a » e s te ja v in c u la d o à
$e to rn a m seres d e n a tu re z a s u p re m a m e n te e le va d a , p o is , n a r e a lid a d e , p a la v ra ·lu z » , p o s to s e r essa. e s s e n c ia lm e n te , a in te r p r e ta ç ã o g r a m a tic a l q u e
passam a p a r t ic ip a r d a d iv in a essên cia , c o n fo rm e e la está n a pessoa de e s c u d a a te rc e ira p o s iç à o , d a d a a c im a . A p r im e ir a p o s iç ã o se pa ra as d u a s
C risto, 0 F ilh o de D e u s , p o s to q u e eles sào filh o s d e D e u s . c o n d u z id o s à fo r m a s v e rb a is , fa z e n d o c o m q ue «era‫ ״‬e s te ja lig a d o à «luz», e q u e « v in d a ·
glória. ( V e r ta m b é m E fé . 1 :2 3 ). e s te ja v in c u la d o a o *h o m e m » . M a s a te rc e ira p o s iç ã o a c e ita *esta va v in d o ·
O n o n o v e rs íc u lo p o d e ser in te rp r e ta d o , e s s e n c ia lm e n te , d c trê s m a n e ira s (a m b a s as fo rm a s ), c o r y u n ta m e n te , c o m o u m a re fe rê n c ia à «luz».
diversas, d e p e n d e n d o d c c o m o sc c o m p re e n d e r a c o n s tru ç ã o g r a m a tic a l d o N o q u e d iz re s p e ito à n a iu r e z a dessa ilu m in a ç ã o , p o d e m o s d iz e r q u e ela
o rig ina l g reg o , q u e é u m ta n to a m b íg u a neste ca so, c q u c , p o r isso m e s m o , ilu m in a ta n to a ra z à o c o m o a in te lig ê n c ia ; e é a o m e s m o te m p o m o r a l e
adm ite m a is d e u m a in te rp re ta ç ã o : m e ta fís ic a . S o m o s ilu m in a d o s n ã o s im p le s m e n te c m s e n tid o m o r a l e na
1. M e d ia n te a tra d u ç ã o ·...e s s a e ra a v e rd a d e ira lu z , q u e ilu m in a a to d o in te lig ê n c ia , m a s ta m b é m s o m os tra n s fo r m a d o s p o r essa ilu m in a ç ã o , até
homem q u e vem a o m u n d o . . . · (s e g u n d o as tra d u ç õ e s K J e A C ) . E m fa v o r n o s to r n a rm o s s e m e lh a n te s a C r is to , c m nossas n a tu re z a s e sse n cia is, até
dessa in te rp re ta ç ã o , p o d e m o s d e s ta c a r q u c as p a la v ra s « ...to d o h o m e m q u e s e rm o s ta m b é m v e rd a d e ira s lu z e s , filh o s a u tê n tic o s d e D e u s . E s ta ú lt im a
vem ao m u n d o ...» fa z e m p a rte d e u m a e x p re s s ã o m u it o c o m u m n o s e s c rito s c o n s id e r a ç ã o c o m e x c e s s iv a f r e q ü ê n c ia é m e n o s p r e z a d a o u m e s m o
rabínicos, e q u e e ra e q u iv a le n te o u s in o n im o de « h o m e m ·. C o n tr a essa to ta lm e n te ig n o ra d a n o s e io d a ig re ja , ta n to n o q u e ta n g e às e x p lic a ç õ e s
interp re ta çã o pod e -se a sseve ra r q u e isso s e ria u m u so s in g u la r d o a u t o r deste s o b re essa passa g e m , c o m o n a in te r p r e ta ç ã o d e p assagens s im ila re s . E s te
evangelho; e ta m b é m q u e e x ig ir ia , n a c o n s tru ç ã o g r a m a tic a l g re g a . 0 a r tig o v e rs íc u lo , p o is , c p a r a le lo d c tre c h o s c o m o R o m . 8 :2 9 e E fé . 1 :2 3 , o n d e o
d efinido a nte s d o v o c á b u lo tr a d u z id o p o r «que vem ». N o e n ta n to , n ã o d iz le ito r deve c o n s u lta r as n o ta s e x p o s itiv a s . O q u a r t o v e rs íc u lo deste c a p itu lo
assim 0 o r ig in a l g re g o . d o e v a n g e lh o d e J o ã o ta m b é m te m a lg u n s e x te n s o s c o m e n tá rio s s o b re as
2. O u tr a in te rp re ta ç ã o d iz o q ue segue: · A l i esta va a v e rd a d e ira lu z , v in d a im p lic a ç õ e s dessa q u e s tã o , e o n d e o le it o r ta m b é m p o d e c o n s u lta r as n o ta s .
ao m undo, a lu z q u e ilu m in a a to d o h o m e m . . . · (A s s im d iz a v e rsã o in g le s a C r is to é a v e rd a d e ira L u z ! E isso in d ic a a lu z d iv in a , p u r a c re a l, em
revisada). O le it o r p o d e o b s e rv a r q u c a d ife re n ç a , n este caso. d e p e n d e m u it o c o n tra s te c o m as lu z e s fa ls a s o u c o m as lu z e s s e c u n d á ria s . S ó e x is te u m a
da ordem das p a la v ra s , fa z e n d o c o m q u e « v in d a a o m u n d o » se r e fir a n à o aos re a lm e n te v e rd a d e ira lu z , c essa é o «Logos». P o ré m , a g ra n d e m e nsa g e m d o
homens, m a s a o L o g o s , q u c é a v e rd a d e ira lu z . P o d e ría m o s t r a d u z ir p o r e v a n g e lh o é a q u e la q u c a n u n c ia q u e D e u s está fa z e n d o o u tr a s v e rd a d e ira s
·...a o v ir ao m u n d o ...» , fa z e n d o c o m q u c o p a r t ic í p io « vin d a » se re vestisse de lu z e s , q u e p a r t ic ip a m d a m e s m a n a tu re z a e sse n cia l d o « L o g o s ·. F o i à base
uma id é ia c a u s a i; e isso s ig n ific a ria q u e o « L o g o s ·, m e d ia n te a su a v in d a ao d c expressões dessa o r d e m q u e os p a is d a ig r e ja , c o m o n o caso d o c o n c ilio de
m u n d o , is t o é , p o r m e io d a s u a e n c a r n a ç ã o , i l u m i n o u a to d o h o m e m . N ic é ia . d e c la ra ra m C r is to ·v e r o D e u s d o D e u s v e ro ·.
N atura lm e nte, isso e xpre ssa c c rta v e rd a d e , a q u a l está s u b e n te n d id a n o
A lg u n s t r a d u t o r e s p r e f e r e m a q u i a t r a d u ç ã o v e r a z , a o in v é s d e
texto, e ta m b é m n este v e rs íc u lo . N ã o o b s ta n te , n ã o p o d e ría m o s t r a d u z ir
« v e r d a d e ir o » . Ê q u e o v o c á b u lo g r e g o a q u i u t i l i z a d o n à o é a p a la v r a
· . ..q u a n d o e le v e io a o m u n d o . . . » , p o r a u e is s o s u b e n t e n d e r ia q u e a
o r d i n á r i a q u e s i g n i f i c a « v e r d a d e ir o » , q u c é a le t h e s , a q u a l , m u i
ilu m in a ç ã o se d e v e u à e x is t ê n c ia d a i n f â n c i a d e J e s u s ; o u e n t à o , se
p ro v a v e lm e n te in d ic a « v e rd a d e iro » e m c o n tra s te c o m « fa ls o ·. P e lo c o n tr á r io
aplicássemos essa m e sm a fra s e aos h o m e n s , p o d e ría m o s c h e g a r à id é ia de
o v o c á b u lo a q u i u s a d o n o o r ig in a l g re g o é « a le th in o s » , q u c s ig n ific a «veraz»,
quc a ilu m in a ç ã o e s p ir itu a l é d a d a aos bebês.
e q u e te m o s e n tid o d c « re a l·, « p e rfe ito » , « s u b s ta n c ia l* , c m c o n tra s te c o m
3. P arccc p re fe rív e l t r a d u z ir essa se n te n ça c o m o segue: · A v e rd a d e ira lu z , fa n ta s io s o , v a g o , s im u la d o , o u m e ra m e n te s im b ó lic o . A s s im s e n d o , D e u s é
que ilu m in a a to d o h o m e m , e sta va v in d o ao m u n d o ·. (A s s im d iz e m as c h a m a d o d c * a le th e s ·, e m fa c e d o fa to d e n ã o p o d e r m e n t ir ( v e r Jo à o 3 :3 3 ),
traduções R S V , A A e IB . e m fo rm a s v a rie g a d a s ). Isso c o n c o rd a c o m o uso m a s é c h a m a d o d e « a l e t h i n o s · , a o s e r d i s t i n g u i d o d o s id o lo s q u e n à o
joanino, o nd e o im p e r fe ito p e r ifr á s tic o é c a ra c te rís tic o d o g re g o p o r ele p o s s u e m e s s ê n c ia d iv i n a e n e m r e a l i d a d e . ( V e r I T e s . 1 :9 ) . A s s im
usado. ( V e r ta m b é m Jo ào 1 :2 8 ; 2 :6 ; 3 :2 3 ; 1 0 :4 0 ; 1 1 :1 ; 1 3 :2 3 ; 1 8 :1 8 ,2 5 ). e x p re s s a ra m os p o e ta s :
Algurcs o S e n h o r Jesus ta m b é m é d e s c rito c o m o a q u e le q u c v e io a o m u n d o .
N o sso s peq u e no s s is te m a s tê m s u a época;
(Ver Joào 6 :1 4 ; 9 :3 9 ; 1 1 :2 7 ; 1 1 :2 7 e 1 6 :2 8 ). P o r c o n s e g u in te , te m o s a q u i T ê m sua época, m a s lo g o desaparecem :
subentendido o e s ta d o p re e x is te n te de C r is to , b e m c o m o a su a e n c a rn a ç ã o ; São m eras lâ m p a d a s q u e b ra d a s d e T i,
e, p o r o u t r o la d o , e n t e n d e m o s q u c o p r o p ó s i t o d a c n c a r n a ç à o f o i a E T u , ó S e n ho r, és m a is d o q u e eles.
ilum inação d o c o ra ç à o d c to d o h o m e m . O L o g o s é a e xp re ssã o d e D e u s em (in m e m o ria m , T e n n y s o n )
10 ε ν τ ω κό σ μ ω ή ν, κ α ι ό κό σ μ ο ς 8 1' α υ το ύ εγ εν ετο , κ α ι ό κό σ μ ο ς α υ τό ν ο ύ κ εγνω .

10 tv τ φ κόσμψ ήν Jn 1.14 ύ κόσμο‫ ז‬ί * ‫׳‬... k y iv * r o Jn 1.3; 1 Cor 8.6; Cot. 1.16; Ha 1.2 i κόσμο* αύτόν σύκ t y r w Jn 17.25
270 J0 A 0

1: 1 0 : Ittiv ■ no mando, e 0 mundo f o i f e i t o p o r i n t e r m é d i o d e l e , e 0 m undo nào 0 conheceu.

A re a fir m a ç ã o d a / unçMo c r ia d o ra d o ·L o g o s » é o q u e e n c o n tra m o s a a u i, vs. 10 d e m o n s tra q u e a lu z é im a n e n te ( in c lu in d o as a tiv id a d e s d e C risto


e s s e n c ia lm e n te a re p e tiç ã o d a id é ia j á d e c la ra d a n o te r c e iro v e rs íc u lo . (A s a n te rio re s à s u a e n c a rn a ç ã o ); e o vs. 11 fa la s o b re a p r ó p r ia encarnação,
n o ta s r e fe r e n t e s a o t e r c e ir o v e r s ic u l o e x p õ e m a s m u it a s id é ia s e q u a n d o a lu z se m a n ife s ta e s p e c ific a m e n te a u m p o v o s e le c io n a d o , e, através
in te rp re ta ç õ e s d a s ig n ific a ç ã o d a fu n ç ã o c r ia d o r a d c C ris to , e a li as n o ta s desse p o v o , m a n ife s ta -s e a o s h o m e n s , e m s e n tid o e s p e c ia l.
e x p o s itiv a s d eve m s c r c o n s u lta d a s ). N a q u e le te rc e iro v e rs ic u lo , o m u n d o é P r e c is o c o n c o r d a r c o m W e s t c o t t q u a n d o e le d iz : «Ê im p o s s ív e l
d e s ig n a d o p e lo v o c á b u lo p a n t a , sem 0 a r tig o , o q u e in d ic a ·tu d o » , sem
a tr ib u ir m o s essas p a la v ra s s im p le s m e n te à p re s e n ç a h is tó r ic a d a Palavra,
q u a lq u e r e s p e c ific a ç ã o o u lim ita ç ã o : e o p r ó p r io v e rs íc u lo e n s in a a u n iv e rs a l
e m J e s u s , c o n f o r m e e la f o i t e s t e m u n h a d a p o r J o ã o B a tis ta » . Essa
e a b s o lu ta c ria ç ã o s a íd a d a s m ã o s d c C ris to , e m c o n tra s te c o m o s c o n c e ito s
m a n ife s ta ç ã o e ra m u it o m a is a n tig a e u n iv e rs a l d o q u e está e n v o lv id o apenas
dos g n ó s tic o s . os q u a is c r ia m q u e a fu n ç ã o c r ia d o r a de C ris to e sta va lim ita d a
n a e n c a rn a ç ã o ; e é m is te r q u e nos le m b re m o s q ue este te x to está fris a n d o a
a e s te m u n d o o u a e s ta e s fe r a , p o r q u a n t o C r i s t o s e r ia m e r a m e n te u m
u n iv e rs a lid a d e d o ·L o g o s » , ta n to n a q u e s tã o d a c ria ç ã o c o m o n a questão da
e s p írito e le v a d o , a sso cia d o a este m u n d o e aos seus h a b ita n te s . N este caso
m a n if e s t a ç ã o e d a i lu m i n a ç ã o o p e r a d a s p o r C r is t o . A v e r d a d e é q u e 0
(v s . 10), p o ré m , o a r tig o c u s a d o · « to n k o s m o m » · a f im de d a r a e n te n d e r
« L o g o s » v e io a e s te m u n d o , t a n t o n o m u n d o f í s ic o c o m o ta m b é m na
a c ria ç ã o e m sua to ta lid a d e , c o m u m to d o p o s to e m o rd e m . Q u a tr o p a la v ra s
c o n s c iê n c ia d o s h o m e n s . P o r isso é q u e M e y e r c o m e n to u : · O m u n d o poderia
s ã o e m p re g a d a s n o N . T . , c sào tra d u z id a s p e la p a la v ra « m u n d o » , a s a b e r: tê -lo c o n h e c id o ( p o r a fin id a d e d e c o n s titu iç ã o ) . D e v e ria tê -lo c o n h e c id o (p or
1. ·G e · , « te rra» , n o s e n tid o d e te rre n o , t e r r it ó r io , o u m e sm o a te r ra , em m e io d e s u a s p r ó p r i a s r e iv in d ic a ç õ e s ) » . ( S e g u n d o é c i t a d o , in lo c . , no
d is tin ç ã o a o fir m a m e n to . Essa p a la v ra está in v e s tid a d c s e n tid o p u ra m e n te C o m e n tá r io d e L a n g e ). A s s im s e n d o , e le g o s ta ria d e v in c u la r as palavras
fís ic o . « ...n o m u n d o ...» , ta n to à e n c a rn a ç ã o c o m o a o e s ta d o p re e n c a rn a d o de
2 . · O ik o u m e n e · ( u m p a r t i c í p i o ) , p a l a v r a q u e s i g n i f i c a « h a b ita d o » . C r is to ; e o m a is p ro v á v e l é q u e a s s im d e v a m o s e n te n d e r, e m b o ra 0 vs. 11 se
Q u a n d o é u s a d a c m c o n j u n t o c o m o t e r m o «ge » , i n d i c a a t e r r a c o m o r e fir a , m a is e s p e c ific a m e n te , à e n c a rn a ç ã o .
h a b ita ç ã o d o s h o m e n s, o u m e s m o o m u n d o in t e ir o o c u p a d o p e lo h o m e m . « ...n ã o o c o n h e c e u ...» O m u n d o n ã o re c o n h e c e u p le n a m e n te nem mesmo
( V e r M a t. 2 4 :1 4 e L u c . 2 :1 ). O s e n tid o fis ic o p o d e e s ta r p re s e n te , to d a v ia , e, o p r in c íp io d a lu z . c o n fo rm e p o d e ria tê -lo c o m p re e n d id o , p o rq u a n to esta
n o tre c h o de H e b . 2 :5 , s ig n ific a «o m u n d o v in d o u ro » . p a s s a g e m d e c la r a a i m a n ê n c ia d a i n f l u ê n c i a d a L u z , a n te s m e s m o da
3. - A io n » , q ue s ig n ific a , e s s e n c ia lm e n te , u m « tem po», u m a «era■·, u m e n c a rn a ç ã o . P o r o u t r o la d o . ta m b é m n ã o re c o n h e c e ra m a personificação
p e río d o q u a lq u e r d c te m p o , u m a g e ra ç ã o , o p e río d o d c u m a e x is tê n c ia dessa L u z n a pessoa d c Jesus, q u a n d o a L u z o u « L o g o s · to m o u carne, na
h u m a n a , u m a é p o ca , u m a d isp e n sa çà o . ( V e r . G á l. 1 :4 ; I I C o r. 4 :4 e M a t . p e s s o a d e C r is t o . O m u n d o n ã o o « r e c o n h e c e u ‫·־‬, s e g u n d o p o d e ría m o s
2 8 :2 0 ). t r a d u z i r , n e m a tr a v é s d c s u a s o b r a s e d c s u a i n f l u ê n c i a , a n te s da
e n c a rn a ç ã o , c n e m a pó s a e n c a rn a ç ã o . D e u s p r o c u r o u c u r a r a fragm entação
4 . «K o s m o s · , q u e é o v o c á b u lo u s a d o n e ste te x to d o e v a n g e lh o d e João.
d a s id é ia s s o b re a d iv in d a d e , q u e o p a g a n is m o c r ia r a c o m o s seus ídolce.
Essa p a la v ra p o d c te r s e n tid o ta n to fís ic o q u a n to é tic o . Seu s e n tid o b á s ic o é
m e d ia n te a p e r s o n ific a ç ã o d c to d a s as id é ia s d iv in a s c m fo r m a hum ana.
·o rn a m e n to » , « a r ra n jo ·, « o rd e m ·, a. P o d e s ig n ific a r a so m a to ta l d o s o b je to s
T o d a v ia , c m f o r m a g e ra l, o m u n d o c o n tin u o u d a n d o p re fe rê n c ia às suas
m a te ria is , c o n s id e ra d o s c o m o u m s is te m a . ( V e r M a t. 1 3 :3 5 ; J o ã o 1 7 :5 e
p e rs o n ific a ç õ e s c fra g m e n ta ç õ e s , a s a b e r, os seus p r ó p r io s deuses. (V e r Alce
A t o s 1 7 : 2 4 ) . E s s a id é ia d c o r d e m , q u e r e s id e n e s ta o r d e m m u n d i a l ,
1 7 :2 3 ).
p r o v a v e lm e n te se d e r iv a d a a n tiq ü ís s im a n o ç ã o g r e g a q u e d i z i a q u e o
·m u n d o » é u m lu g a r , os seres (o s deuses o u os h o m e n s ) o u os o b je to s fís ic o s , E l l i c o t t d iz m u i a p r o p r i a d a m e n t e n e s te p o n t o : « O e s p í r it o h u m a n o
e s tã o v in c u la d o s e n tre si m e d ia n te o r d e m , e n ã o m e d ia n te d e s o rd e m ou d e v e ria te r s e n tid o e re c o n h e c id o a s u a p re s e n ç a . N is s o m a n ife s ta r-s e -ia o
c o n fu s ã o . ( V e r ta l id é ia n o d iá lo g o d c P la tã o « G o rg ia s» , 5 0 8 ). A s s im s e n d o , e x e rc íc io d e seu v e rd a d e iro p o d e r e d e seu b e m m a is a lto . P o ré m , o m undo
os h o m e n s h a b ita m n o « m u n d o » , n o k o s m o s , n esta o rd e m o rg a n iz a d a , b . h a v ia p e r d id o o s seus s e n tim e n to s , h a v ia p e r d id o a s u a p e rc e p ç ã o espiritu a l,
Esse v ú c á b u lo ta m b é m p o d c s ig n ific a r a h a b ita ç ã o d o s h o m e n s . ( V e r Joào c p o r isso m e s m o , ‘ n à o o c o n h e c e u '» .
16:21 e I João 3 :1 7 ). c. T a l p a la v ra ta m b é m p o d e in d ic a r a to ta lid a d e d a O L o g o s é a ra z ã o u n iv e rs a l, e a in te lig ê n c ia d o h o m e m é apenas um
h u m a n id a d e , e x is te n te neste m u n d o , a ra ç a h u m a n a . ( V e r Jo ã o 1 :2 9 e 4 :4 2 ). e x e m p la r dessa in te lig ê n c ia ; p o r esse m o tiv o , ta l in te lig ê n c ia d eve ria sentir
d . F in a lm e n te , q u a n d o e m p re g a d o e m s e n tid o é tic o , 0 te rm o p o d e in d ic a r a c e rta fo r m a d e a fin id a d e c o m o ♦Logos», c e r to c o n h e c im e n to in tu itiv o do
so m a to ta l d a v id a h u m a n a n o m u n d o o r g a n iz a d o , o q u a l é r e p u ta d o c o m o q u e é d iv in o . O u e n tã o , p o d e ría m o s d iz e r q u e D e u s o u to r g o u inteligência
h o s til c a lie n a d o d c D e u s . u m a espécie de p r in c íp io o u o rd e m m a lig n a . ( V e r aos h o m e n s a f im d c q u e p u d e s s e m re c o n h e c ê -lo . E n tr e ta n to , a inteligência
Jo ào 7 :7 ; 1 5:1 8; 1 7 :9 ,1 4 ; I C o r. 1 :2 0 .2 1 ; I I C o r. 7 :1 0 e T ia . 4 :4 ). d o s h o m e n s sc d e s v io u , e eles fic a r a m a g r ilh o a d o s a o q u e é m eram ente
O e m p re g o desse v o c á b u lo , neste te x to , p ro v a v e lm e n te in d ic a ta n to u m a fís ic o . U m a vez p r is io n e ir o s d o m u n d o fis ic o , n ã o tin h a m m a is meios dc
id é ia fís ic a (to d o s os o b je to s fís ic o s , a m a té r ia , a c ria ç ã o m a te r ia l) , c o m o s e n tir e ta te a r o q u e é e s p ir itu a l. P o r isso é q u e « nã o o c o n h e ce ram » .
.ta m b é m a id é ia de to d a a h u m a n id a d e . A lg u n s tra d u z e m a q u i « ...n ã o o r e c o n h e c e r a m ...· Is s o s ig n ific a que 0
A lg u n s e s tu d io s o s c o n s id e ra m os vss. 1 0 c 11 c o m o s im p le s s u m á r io d o m u n d o n à o re c o n h e c e u a C r is to . T a lv e z te n h a p e rc e b id o q u e m c ra ele. cm
q u e a c o n te c e u a o L o g o s , q u a n d o e le v e io a o m u n d o (d essa m a n e ira , s e ria m c c r to s e n tid o , m a s o s h o m e n s se re c u s a ra m a p e r m it ir q u e esse senso dc
a penas u m a r c fc r c n c ia à e n c a rn a ç ã o ). C o n tu d o , o u tro s in té r p re te s v ê e m , n o c o n h e c im e n to chegasse a p r o d u z ir fr u to . Isso e q ü iv a le r ia a n ã o conhece-lo,
vs. 10, u m a in d ic a ç ã o s o b re 0 e s ta d o p rc c n c a m a d o d e C ris to . E le te ria v in d o p e lo m e n o s o re s u lta d o é id ê n tic o , fic a n d o a lie n a d o s ta n to d c D e u s com o de
a este m u n d o p o r in te rm é d io dos p ro fe ta s , p o r in te r m é d io d a s re ve la çõ e s da suas p r ó p r ia s a lm a s , de seu p r ó p r io ser m a is in t im o . M e d ia n te ta l recusa,
n a tu re z a , p o r in te rm é d io d a s e x p e riê n c ia s m ís tic a s , p o r in te r m é d io das n ã o q u e re n d o re c o n h e c e r a o L o g o s d iv in o q u e p e rm e ia a o m u n d o , qualquer
o p e r a ç õ e s i n t im a s d a c o n s c iê n c ia h u m a n a , p o r i n t e r m é d i o d e s i n a i s e in d iv íd u o fic a lim ita d o aos s e n tid o s ; o ra , a a lm a lim ita d a aos seus próprios
p ro d íg io s , p o r in te rm é d io d a e ru d iç ã o , q u e r filo s ó fic a o u r e lig io s a . E m s e n tid o s e m b re v e fic a a lie n a d a d e s i m e s m a , e p o d e c h e g a r a o e x tre m o de
s e g u id a , o vs. 11 d cscrevc a e n c a rn a ç ã o re a liz a d a . n e g a r a té a s u a p r ó p r ia e x is tê n c ia , a s s e v e ra n d o q u e o h o m e m é m eram ente
A s s im p a r e c e t e r i n t e r p r e t a d o W e s t c o t t : O s v s s . 9 , 1 0 e 1 1 — d ã o u m m a te r ia l, sem q u a lq u e r o p o r tu n id a d e de s o b re v iv ê n c ia a lé m d a m o rte . Tais
p a n o r a m a c o m p r e e n s iv o d a a ç ã o d a l u z . O s v s s . 1 0 e 11 d iv i d e m as a lm a s e s tã o v e rd a d e ira m e n te p re s a s a esta te r r a m a te r ia l.
in d ic a ç õ e s g e ra is d o vs. 9 , c o n c e rn e n te s às ações d a lu z , e m d u a s p o rç õ e s : O
11 €ts‫ ־‬r à ιδ ια ή λ θ ε ν , κ α ί 01 lS ío í α υ τ ό ν ο ύ π α ρ ίλ α β ο ν .
1 : 1 1 : V e io p a r a ο q u e e r a s e u , e o s s e v s n â o 0 re c e b e ra m . ·O u tr o s s im , p a r a nós e x is te esta a d v e r tê n c ia , q u e a q u ilo q u e eles estavam
«V e io p a r a o q u e e ra s e u ... » A s p a la v ra s « ...o q u e e ra s e u . . . · p o d e r ia m ser e s p e ra n d o e ra u m líd e r d c re fo r m a s s o c ia is e de a v e n tu ra s p o lític a s . Caso
tr a d u z id a s p o r s u a ca sa, c o n fo rm e estã o tra d u z id a s n o s tre c h o s de M a t. C r is to lhe s tivesse s a tis fe ito o d e se jo , ca so e le se tivesse d e ix a d o persuadir
1 6:3 2; 1 9 :2 7 e A to s 2 1 :6 . A lg u n s p re fe re m tr a d u z ir p o r « ...s u a p r ó p r ia ..................... .. ‘ '
p ossessão...» A tra d u ç à o in g le s a R S V d iz · . . . h i s o w n p e o p le ...» (se u p r ó p r io -
p o v o ), e isso p o d e s ig n ific a r a q u e le s q u e p e rte n c e m a D e u s p o r s e re m suas e n x e rg a r e s p e ra n ç a a lg u m a c m u m a m is s ã o e s p ir itu a l, a titu d e s essas que
c r ia tu r a s , o u seja, a ra ç a h u m a n a in t e ir a , o u , p e lo m e n o s , o s ju d e u s , a ra ç a s ã o to d a s c a r a c t e r í s t i c a s d a n o s s a p r ó p r i a g e r a ç ã o . . . E a lg u n s Dão 0
n o seio d a q u a l Jesus n a sce u , c o m seus p riv ilé g io s re lig io s o s p e c u lia re s , re c e b e ra m - e m b o r a n ã o n o s se ja d it o p o r q u a l m o tiv o . O m a is provável,
c o n fo rm e v e m os d e s c rito s n a p assagem d e R o m . 9 :4 ,5 . A p e s a r d c q u e essa c o n tu d o , é q u e isso sc te n h a d e v id o a ra z õ e s u s u a is . A v id a lhe s parecia
e xpre ssã o m u i p ro v a v e lm e n te te n c io n a re v e s tir-s e de u m s e n tid o g e ra l, p le n a e in te re s s a n te , c e le fo i fo r ç a d o a fic a r d o la d o d e fo r a . O u então ele
re fe rin d o -s e à m is s ã o in t e ir a d a e n c a rn a ç ã o d e Jesus, p o r o u t r o la d o ta m b é m n ã o c o n s e g u iu c o m o v ê -lo s , p o r m o v im e n ta r-s e in te ir a m e n te fo ra d a lin h a da
h á u m a r e f e r ê n c ia p a r t i c u l a r a o p o v o e s p e c ia l p a r a q u e m J e s u s v e io , a t i v id a d e d e le s . O u e n t à o , m e s m o q u e t e n h a m s e n t id o c e r ta a tra ç ã o ,
p o r q u a n to , s e g u n d o d eve m o s le m b r a r , Jesus é o c u m p r im e n to d a s p ro fe c ia s c o n tu d o , s e g u n d o d isse H a w th o m e , Ό m a io r o b s tá c u lo n o c a m in h o de
d o V . T . a c c rc a d o M e ssia s, e sua m is s ã o vis a v a p r im a r ia m e n te às o v e lh a s a lg u é m s e r u m h e r ó i é a d ú v id a se nesse p ro c e s s o n ã o v ie r a m o stra r-se um
p e rd id a s d a casa de Is ra e l. A e xp re ssã o é m a is v ig o ro s a a q u i d o q u e n o vs. 10 in s e n s a to ; o v e rd a d e iro h e ro ís m o c o n s is te e m r e s is tir à d ú v id a ; c a raais
deste m e s m o c a p ítu lo . A l i, le m o s q u e o m u n d o n ã o re co n h e ce u a C ris to , e a p r o fu n d a s a b e d o ria c o n s is te e m s a b e r q u a n d o a d ú v id a deve ser resistida, e
su a v in d a c m issà o p o d e m ser re p u ta d o s c o m o a lg o m a is g e ra l, a tra v é s d c q u a n d o deve ser o b e d e c id a . Q u a n to a e les, n ã o tin h a m c c rtc z a sc ele cra a
m eios p ro v a v e lm e n te m a is d if ic ilm e n te re co n h e cíve is. M a s a q u i o «Jx>gos» c o isa re a l; e a s s im se a rris c a v a m a v e r-se e n v o lv id o s e m u m r id íc u lo fiasco...
a pa re ce v in d o c m fo r m a h u m a n a , a re a liz a r m u ito s m ila g re s e p ro d íg io s , a E n tr e ta n to , os e v a n g e lh o s d e ix a m c la r o q u e m u ito s se m a n tin h a m afastados
e n s in a r u m a d o u t r in a c e le s tia l, re v e s tid o d c a u to rid a d e ta l q u e as p ró p r ia s d c C r is to p o r ra zõe s m a is s in is tra s . R e s s e n tia m -s e d e le ; a tiva m e n te sc
a u to rid a d e s re lig io s a s sc a d m ira v a m . E sta s d e ve m tê -lo re c o n h e c id o , p e lo a b o rre c ia m d e le ; o q u e ele lh e s o fe re c ia d e fo r m a a lg u m a o s a tra ia ; e as
m e no s p a r c ia lm e n te , a in d a q u e as suas m e n te s estivesse m e m b ru te c id a s ; c , r e iv in d ic a ç õ e s q u e lh e s fa z ia tâ o s o m e n te os p e r tu rb a v a m e irrita v a m . Λ
p o r essa ra z ã o , n ã o o re c e b e ra m . H á u m a p assagem d a o b ra a p ó c r ifa de s itu a ç ã o e ra c o n fo r m e o p r ó p r io C r is t o disse fr a n c a m e n te e m u m a patética
E n o q u e ( 4 2 :1 .2 ) q u e d iz p a la v ra s s im ila re s : p assagem d a s E s c r itu r a s : ·E b e m -a v e n tu ra d o é a q u e le q u e n ào a c h a r em
A s a b e d o ria n ã o e n c o n tro u lu g a r o n d e p u d e sse h a b ita r ; m im m o tiv o d c tro p cço > ( M a t . 1 1 :6 ). T e r C r is t o a n ó s o fe re c id o m a s não ver
E n tã o u m a h a b ita ç ã o lh e f o i d e te r m in a d a n o s céus. n ele bele za a lg u m a q u e n o - lo to rn e d e s e já v e l; n ã o s e n tir e m o ç ã o a lg u m a na
A s a b e d o ria s a iu p a r a a r m a r s u a te n d a e n tre o s f i l h o s d o s h o m e n s , o p o r tu n id a d e d c s c r v i- lo ; fe c h a r os o lh o s c o m as p r ó p r ia s m ã o s. p a ra nào ver
iM as n ã o e n c o n tro u lu g a r d e m o ra d a . a q u e la lu z m a ld ita q u e n ã o q u e re m o s c n à o d e s e ja m o s te r ; r e tr o c e d tr para
JOÀO 271
as trevas, p o r serem estas o nosso e le m e n to n a tiv o , p o s to q u c só n e la s nos p ro p o rç ã o c m q u c a re v e la ç ã o sc v a i ( o r n a n d o m a is b r ilh a n te , a s s im ta m b é m
sentim os à v o n ta d e : essa é a m a is a te r r o r i/a n te das c o n d iç õ e s c o m a is g ra v e as re s p o n s a b ilid a d e s m o ra is sc to m a m m a is p u n g e n te s c u rg e n te s . A s tre va s
dc to d o s os ju lg a m e n to s c o n tr a a nossa a lm a . N ã o o b s ta n te , isso p od e n ã o p u d e ra m p re v a le c e r s o b re a Iu7. d o «Logos». O m u n d o e m g e ra l, ta n to
a contecer, e de fa to a ssim a co n te ce . Isso e x p lic a a q u e la s c n tris te c c d o ra s a n te s c o m o d e p o is d a c n c a rn a ç à o , n à o p ô d e c n à o q u is re c o n h e c e r a C ris to ,
p alavras: ,V e io p a ra o q u e e ra seu, e os seus n ã o o r e c e b e r a m . ( v s . 1 1 ).* o q u e , p o r si so, c o n s titu e c e rta fo r m a d e re je iç ã o . Ó q u e e ra seu ( o p o v o de
(H a b ilm e n te e xpre sso p o r A r t h u r J o h n G o s s ip , in lo c .). I s r a e l) se a t o lo u n a p e r v e r s à o e n a r e b e l iã o m o r a is , t e n d o - o r e je i t a d o
.Veste te x /υ pod e -se o b s e rv a r u m a p r o f u n d id a d e cre sce n te n o to m d a c o n s c ie n te m e n te .
tristeza. 0 q u e está de c o n fo rm id a d e c o m o g ra u de r c jc iç â o ao L o g o s . A ‫יי‬
12 όσοι δ ε ελα β ο ν α υτό ν, εδω κεν α υ τ ο ι ς ε ξ ο υ σ ία ν τ έ κ ν α θ εο ΰ γ ε ν ε σ ϋ α ι, τ ο ΐ ς π ισ τ ε υ ο υ σ ιν ε ις τ ο
ονομα α υ το υ , 12 ti» 3.2* 6 . £ a h e ra n ç a d e filh o s (s e re m o s c o - h c r d c ir o s d c C r is to , R o m . 8 :1 7 ).
1 : 12 : Me», 0 lodo* quantos 0 rocekeram, aos que criem no seu »oir«, deu-lhes 0 7 . É g lo r ific a ç ã o ( n o ta s c m R o m . 8 :3 0 ).
poder de se tomarem filhos de Deus; 8 . Ê p a r tic ip a ç ã o n a n a tu re z a d c D e u s , in c lu in d o os a tr ib u t o s d iv in o s
N a tu ra lm e n te , essa é u m a d a s g ra n d e s d e c la ra ç õ e s e s p iritu a is d o N .T . (n o ta s c m E fé . 3 :1 9 e I I P e d . 1:4).
C on sid era çõ es s o b re a f é : 9 . É c o m p a r tilh a r d a n a tu re z a , v id a , h e ra n ç a e g lo r ific a ç ã o d o L o g o s de
1. A fé a c e ita c e rta s cre n ç a s s o b re o S a lv a d o r, m a s é im e n s a m e n te m a is D e u s (J o à o 1 :1 2 ). O s re m id o s s e rã o « logoi»!
do q u c u m a c re n ç a . · . . . O p o d e r d e s e r e m f e i t o s f i l h o s d e D e u s . . . » O s r e s u lt a d o s d e s s e
2. Ê a d e d ic a ç ã o (e n tre g a ) d a a lm a às m ã o s d e C ris to . « re c e b im e n to » d e m o n s tra m c e rta m o d a lid a d e d o ♦poder■■ d iv in o , o q u a l dá
3. Essa d e d ic a ç ã o e fe tu a c e rta tra n s fo rm a ç ã o m e ta fís ic a n a a lm a . c o m e ç o à tra n s fo r m a ç ã o d o c re n te e m u m v e rd a d e iro f ilh o d e D e u s , fe ito
4. A a lm a d e d ic a d a to rn a -s e lu z . s e g u n d o o p a d r à o d a L u z . s e g u n d o a im a g e m d c C r is to e a c o m p a r tilh a r d a m e sm a e s sên cia d iv in a .
5. A fé é u m a q u a lid a d e , a t r ib u t o o u e x p re s s ã o in e re n te à a lm a . É u m a P o r esse m o tiv o , so m os fo rç a d o s a r e je ita r in te rp re ta ç õ e s in fe r io r e s , q ue
«dccisào d a v id a · q u e p r o d u z a r a d ic a l tra n s fig u ra ç ã o d o p r ó p r io se r. fa z e m c o m q u c esse ·p o d e r» se ja tã o -s o m e n te u m a ·p o s s ib ilid a d e » (s e g u n d o
6. P a la v ra s chaves: C re r, re c e b e r, r e n u n c ia r ( à v e lh a v id a ), p a r t ic ip a r (d a de W e lte e T h o lu c k ) . o u u m a m e ra ♦ c a p a c id a d e · (s e g u n d o B r u c k n e r e
nova v id a ), c o n h e c e r (a o F ilh o ) , ser ilu m in a d o . G o d e t), u m a m e ra ·d ig n id a d e o u v a n ta g e m » (s e g u n d o E ra s m o c o u tr o s ), o u
7. A fé é in s p ira d a e c r ia d a p e lo E s p ir ito ( E fé . 2 :8 ) , fa z e n d o p a r te d o d o m m e s m o u m m e ro « d ir e it o · o u · p r iv ilé g io * (s e g u n d o M c y e r ) , e m b o ra o
da sa lva çã o ; p o ré m , re q u e r a re a ç ã o h u m a n a . V e r n o ta s c o m p le ta s s o b re a v o c á b u lo , c o n s id e ra d o is o la d a m e n te , p ossa s ig n ific a r e x a ta m e n te isso. P e lo
«fé· em H e b . 1:3. c o n t r á r io , tra ta m o s a q u i c o m u m « d ire ito » q u e está a p o ia d o (s e g u n d o o
p r ó p r io te x to d e m o n s tra ) n a fa c u ld a d e e s p ir itu a l q u e p ro v ê o p r in c íp io d a
A im e n s id a d e d a s a lv a ç ã o :
re g e n e ra ç ã o ; e isso n o s c o n d u z n à o m e ra m e n te a o « títu lo » re a l de filia ç ã o
1. A s a lv a çã o é e fe tu a d a p e lo E s p ir it o q u a n d o d a c o n v e rs ã o (m e d ia n te a (c o m o se v ia n a a d o ç ã o , s e g u n d o o s c o s tu m e s ro m a n o s ), m a s à v e rd a d e ira
fé e o a rre p e n d im e n to ). V e r s o b re o a rr e p e n d im e n to . A to s 2 :3 8 ; s o b re a p a r tic ip a ç ã o d a p r ó p r ia c s sê ncia d iv in a , s e g u n d o e la se m a n ife s to u n a
conversão e a re g e n e ra ç ã o , J o ã o 3 :3 . p e s s o a d e J e s u s C r is t o . L a n g e d iz ( i n l o c . ) : « E s s a f i l i a ç ã o a D e u s , p o r
2. Ê s a n tific a ç ã o (n o ta d e ta lh a d a e m 1 T e s . 4 :3 ) . A Luz. vence as tre v a s , s e m e lh a n t e m o d o e s tá v i n c u l a d a a o * s e m e n a r c u n u m e le c t o r u m e t
Joào 1:5. s p ir itu a liu m » ( c o n tr a r ia m e n te a M c y e r. v e r o vs. 9 ) ... Essa re g e n e ra ç ã o
3. Ê p a r tic ip a ç à o nas v irtu d e s p o s itiv a s de D e u s ( v e r n o ta s e m G á l. 5 :2 2 , in c ip ic n t c ta m b é m , m u i c e r ta m c n tc , é de n a tu re z a é tic a , e m b o r a n ã o som en-
23). te é tic a : ta m b é m a fe ta a s u b s tâ n c ia . C r is to é o e te rn o e u n ig ê n ito F ilh o dc
4. £ t r a n s f o r m a ç ã o d a a lm a s e g u n d o a im a g e m d c C r is t o , a f i m d e D e u s . p o r ra z à o de s u a p r ó p r ia n a tu re z a ; os h o m e n s se to r n a m filh o s de
p a rtic ip a r d c sua fo r m a de v id a (n o ta s em R o m . 8 :2 9 e I I C o r. 3 :1 8 ). D e u s m e d ia n te a re g e n e ra ç ã o , is to é, u m n a s c im e n to c e le s tia l. C o m p a r a r
5. E p a r tic ip a ç à o n a v id a in d e p e n d e n te e n e c e ssá ria d o p r ó p r io P a i ( n o ta s c o m Jo ã o 3 :3 ; I Jo ào 3 :9 : G á l. 3 :2 6 c I P e d . 1 :2 3 )». E isso e xpre ssa a v e rd a d e
em Joào 5 :2 5 ,2 6 ). d o caso.

13 ot ot)*3 ε ξ α ι μ ά τ ω ν ο ύ δ ε ε κ θ ε λ ή μ α τ ο ς σ α ρ κ ό ς ο ύ δ ε ε κ θ ε λ ή μ α τ ο ς ά ν δ ρ ό ς ά λ λ ’ ε κ θ εο ΰ ε γ ε ν ν τ/θ η σ α ν }
; 13 | A | o i oU ...t*ttvvr)(h!oaP’. ρ* ‫ א‬B1 C D* K L W ,‫ » ״‬X Π Ψ 0B3 E u w b itu llilu r y Athanasiu& C yríl-Jeru8al«m Chryaoetom C y r il Theoduret j
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13 Jn 3 3. 5. 8: J m 1.18: 1 Pt 1.23; 1 Jo 3.9; 5.18 .


Várias manuscritos antigos, principalmcntc latinos (it (b) Irincu (lat) Tertuliano Orígcnes (lat) Ambrásio Agostinho
Ps-Atanásio), trazem o singular, «(Aquele) quc nasceu, nao do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem,
mas dc Deus* (o Siríaco Curctoniano c seis manuscritos da versão do Siríaco Peshitto trazem o plural, «aqueles que», embora o
verbo esteja no singular, «nasceu»).
Todos os manuscritos gregos, bem como outros testemunhos das versões c dos escritos patrísticos, confirma o plural. (Várias
variantes menores ocorrem dentro do versículo; D* e i t (a) omitem 01, assim deixando o versículo sem conexão gramatical com a
sentença anterior; E* e vários manuscritos minúsculos omitem ούδί εκ θ ε λ ή μ α το ς σαρκός, e B* e alguns poucos outros
testemunhos omitem νΰδε εκ θ ε λ ή μ α το ς άνδρός — c cm cada caso a omissão é acidental, ocasionada por homoeoteleuton. A
soletração dc εΎ ενήθησαν cm vários manuscritos, sem dúvida tencionava representar o verbo ί-γεν^ήθησαν.)
Embora ccrto número dc eruditos modernos (incluindo Zahn, Resch, Blass, Loisy, R. Sccburg, Burncy, Büchsel, Boismard,
Dupont e F.M. Braun) (3) tenham argumentado cm prol da originalidade do singular, à comissão pareceu que, com base no
conscnso esmagador de todos os manuscritos gregos, deve-se adotar o plural, forma essa que, além disso, concorda com o
ensinamento característico de João. O singular pode ter surgido ou do desejo de fazer o quarto evangelho aludir explicitamente
ao nascimcntovirginal, ou à influência do singular no α υ το ί‫ ׳‬imediatam ente anterior.
3. Q u a n to à lite r a tu r a , v e r J o e e f S c h m id e m B ib lis c h e Z e its c h r if t, N .F . , I (1967), p á g s . 118 β. O s in g u la r é a d o ta d o n a B íb lia de J e ru s a lé m (1966).

1:1): · t quais não nasceram do son9 «e, nem da vontode da carne, nem da vontade id é ia p o d e e s te n d e r-s e a p o n to d e i n c lu ir q u a lq u e r in s titu iç ã o h u m a n a ou
do varão, mat de Devs. m é r ito to m a d o d c e m p r é s tim o , q u e r in s t it u c io n a l, r e lig io s o o u a n c e s tra l,
is to é, q u a lq u e r v a n ta g e m q u c sc o r ig in e d c ta is c o ne xõ e s, as q u a is , de fo r m a
V is to q u c essas e xpre ssõ e s p o d e m re v e s tir-s e d c d ife re n te s im p lic a ç õ e s
a lg u m a , p o d e m a d q ir t r ir m é r ito d ia n te de D e u s , e n e m p o d e m p r o d u z ir
históricas, e s p e c ia lm e n te n o q u c re s p e ita às v á ria s c re n ça s d o h o m e m a n tig o
a q u e le re n a s c im e n to c e le s tia l q u e é n e c e s s á rio p a r a q u e o p e c a d o r v e n h a a
no quc tan g e a o p roce sso d a re p ro d u ç ã o , e x is te m m u ita s c v a rie g a d a s
p a r t ic ip a r d a s a lv a ç ã o de D e u s .
interpretações a cerca d o s e n tid o p ossíve l dessas frases.
A p a la v ra · . . . s a n g u e . . . · , n e s ta p a s s a g e m , lite r a lm e n te tr a d u z id a se ria o
· . . . n i o n a sce ra m d o s a n g u e ...» A m a io r ia dos e ru d ito s a c e ita q u c essas p l u r a l , * . . . s a n g u e s . . . * — « . . . n ã o n a s c e r a m d o s s a n g u e s ... » . D iv e r s o s
palavras s im p le s m e n te são u m a a lu s ã o à g e ra ç à o n a t u r a l, c p e n s a q u c sc in té r p r e te s te n ta r a m e s c la re c e r a q u e s tã o d c v a rie g a d a s fo rm a s :
refere à n o çâ o ju d a ic a d e q u e o m e ro fa to fís ic o d e a lg u é m sc r ju d e u c ra a. A d a m C la r k e escreve u : «A u n iã o d e p a i e m ã e . o u de u m a lin h a g e m
suficiente p a ra o u to r g a r a u m in d iv íd u o , a u to m a tic a m e n te , o m é r ito d a ilu s tr e e d is tin g u id a d e a n c e s tra is ; p o r q u a n to a lin g u a g e m h e b ra ic a fa z uso
salvação. Essa m e sm a id é ia p o d e m o s e n c o n tra r m a is a d ia n te , n e ste m e s m o d o p lu r a l p a r a s a lie n ta r a d ig n id a d e o u e x c e lê n c ia d c a lg u m a c o is a : e é
evangelho de J o à o ( o ila v o c a p itu lo ) , o n d e Jesus p r o c u ra m o s tra r, aos ju d e u s , m u it o p r o v á v e l q u e , a o u s a r a q u i o p l u r a l , o e v a n g e lis ta te n c io n a s s e
quc D eus p o d e ria s u s c ita r filh o s a té m e s m o d a s p e d ra s ; e q u e d e s c e n d ê n c ia m o s tr a r , aos seus c o m p a trio ta s , q u e o fa to d e te re m A b r a ã o c S a ra p o r seus
hum ana, ape sa r d is s o c o n c e d e r c e rto s p riv ilé g io s , até m e sm o de o rd e m p r im e ir o s p r o g e n ito re s n à o os c a p a c ita v a , p o r s i só. a re c e b e re m as bên çà o s
relijíiosa, n à o c c a p a z , e n tr e ta n to , d e p r o p ic ia r q u a lq u e r d ir e it o e s p ir itu a l a d o n o v o p a c t o » . ( I n l o c . ) . A p e s a r d e e s ta r e m d e c o n f o r m i d a d e c o m o
quem q u e r q u e seja, p o s to q u c a s a lv a ç ã o é u m a q u e s tà o e x c lu s iv a m e n te a rg u m e n to g e ra l, a q u i e x p o s to , a lg u n s in té n > re te s p ò c m em d ú v id a se isso
pessoal. P o r e x te n s à o dessa id é ia , p o d e m o s e n s in a r q u e p a is c re n te s n à o e xpre ssa a v e rd a d e , e m fa to d o p lu r a l te r s id o u s a d o a q u i.
r e p ro d u z e m , n e c e s s a r ia m e n te , f i l h o s c r e n t e s ; e n e m u m p a s s a d o d e b . W e s t c o t t d iz : · O e m p r e g o d o p l u r a l p a r e c e e n f a t i z a r a id é ia d o
constante fre q ü ê n c ia aos c u lto s d e u m a ig r e ja p ro d u z e m ta is re s u lta d o s . T a l e le m e n to d o q u a l sc fo r m a m as d iv e rs a s m e d id a s d o c o r p o ·.
272 JOÃO

c . O u tr o s (c o m o G o d e t e M e y e r) a c r e d ita m q u e isso c m e ra m e n te u m a m a n ife s ta im e d ia ta m e n te , a s s im ta m b c m . q u a n d o d o n a s c im e n to e s p iritu a l,


re fe rê n c ia aos m ú lt ip lo s e le m e n to s q u e c o m p õ e m o s a n g u e . a v o n ta d e h u m a n a m a n ife s ta desde o p r in c í p io a re g e n e ra ç ã o . T a n to no
d . D o d s c rê q u e sc tr a ta d c u m a e spé cie d e p lu r a l s im b ó lic o , a f i m d c n a s c im e n t o f í s ic o c o m o n o n a s c im e n t o e s p i r i t u a l , a f o n t e o r ig i n á r i a é
d e n o ta r to d a s as h is tó ria s e *p e d ig re e s» h is tó ric o s , q u e n à o tê m v in c u la ç à o e x te rn a , e n â o está n o p r ó p r io n & s c itu ro ; p o re m , v is to q u e o nosso novo
a lg u m a c o m 0 n a s c im e n to e s p ir itu a l. N â o p o d e m o s c o n f ir m a r q u a lq u e r n a s c im e n to é de n a tu re z a e s p ir itu a l, a v o n ta d e deve p a r t ic ip a r ativam e n te
dessas in te rp re ta ç õ e s , m a s sa be m o s q u e , s e g u n d o a fis io lo g ia d o s g re g o s , o d o m e s m o . N a d a d e e s p i r i t u a l p o d c o c o r r e r s e m o c o n c u r s o d c nossa
s ê m e n d o p a i se m is tu ra v a c o m o sa ng u e d a m à c , c q u e c r a dessa m is tu r a vo n ta d e » .
q u e , se g u n d o eles, h a v ia a c o n c e p ç à o d c u m in fa n te . S e ja c o m o fo r . o a u to r O v e rs íc u lo d é c im o te r c e ir o c o n ta c o m u m a e s tra n h a v a r ia n te te x tu a l que
e sta va fa la n d o s o b re a d e sce n d ê n cia h u m a n a , sem im p o r ta r q u a l seja o seu e x ib e o s in g u la r , a s a b e r, « ...q u e n à o n a sce u d n s a n g u e , e tc ...» , a o invés do
c a r á te r e x a to . p lu r a l lâ o c o n h e c id o , is to é, ‫ ״‬...o s q u a is n ã o n a s c c ra m d o s a n g u e , e tc ...·
D iv e rs a s in te rp re ta ç õ e s d e : N a tu r a lm e n te , o s in g u la r é u m a te n ta tiv a d c r c fc r c n c ia a C r is to , e nâo ao
· . ..n e m d a v o n ta d e d a c a r n e . . . · in d iv íd u o re g e n e ra d o ; e ta m b é m deve s c r u m a te n ta tiv a d c re fe rê n c ia ao
a . im p u ls o s se xu a is d a m u lh e r (d iv e rs o s p a is e in té rp r e te s m o d e rn o s ) n a s c im e n t o v i r g i n a l d e J e s u s . N à o e x is t e m m a n u s c r it o s g r e g o s que
b . os im p u ls o s s e xu a is d e m o d o g e ra l c o n te n h a m essa v a r ia n te , e m b o r a e x is ta m a lg u m a s o u tr a s im p re ssion a n te s
c . im p u ls o s in fe rio re s , p a ix õ e s a n im a le s c a s e v id ê n c ia s q u e fa v o re ç a m o u so d o s in g u la r nesse c a so. o q u e e m p re s ta ria ao
e v a n g e lh o d e J o à o a o m e n o s u m a re fe rê n c ia a o n a s c im e n to v ir g in a l, q u e de
d . q u a lq u e r p ro p ó s ito h u m a n o
o u t r a m a n e ir a f i c a r i a i n t e i r a m e n t e s i le n c io s o a r e s p e it o . A lg u n s dos
e. q u a lq u e r c o is a q u e o c o ra ç ã o c o r r u p to d o h o m e m p ossa p la n e ja r ou
p r im itiv o s p a is d a ig r e ja a p re s e n ta ra m essa v a r ia n te n a v e rs ã o la tin a , -qut
e fe tu a r
n a tu s e s i* , n o s in g u la r, ta is c o m o Ir in e u e T e r tu lia n o , e ta lv e z tam bém
f . a d e s c e n d ê n c ia h u m a n a , f í s ic a , o u n a s c im e n t o n o b r e ( c o m o n a te n h a m s id o s e g u id o s p o r A g o s t i n h o e J u s t in o M á r t i r . O im p o r ta n te
d e s c e n d ê n c ia de A b r a ã o ) m a n u s c r ito la t in o in t it u la d o «6« c o n té m essa v a r ia n te ( s c c u lo V D .C .) .
g . to d a s essas id é ia s , d c v á ria s m a n e ira s , e x ig e m o rig e m d iv in a p a r a o T e r tu lia n o a c u s o u os s e g u id o re s d c V a le n tin o d e h a v e re m m o d ific a d o 0
n a s c im e n to d o s filh o s d c D e u s. p ro n o m e r e la tiv o s in g u la r p a r a o p lu r a l, c o v e rb o s in g u la r p a ra 0 p lu r a l (</f
* ...n e m d a v o n ta d e d o v a r ã o ...* C a rn e C h r is ti X X ) . T e r t u lia n o u s o u o s in g u la r n a c o n tro v é rs ia c o n tra os
a. im p u ls o s s e x u a is d o h o m e m e b io n ita s , e a v e rd a d e é q u e as c ita ç õ e s d o s p a is d a ig re ja m e n c io n a d o s (os
b . m o tiv o s h u m a n o s q u e tra n s c e n d e m aos im p u ls o s m e ra m e n te fís ic o s , m a is a n t ig o s ) d a t a m d e a n te s d o s m a n u s c r it o s c h a m a d o s V a t ic a n u s e
c o m o as n o b re s in te n ç õ e s d o s h o m e n s S in a i t i c u s e m c e r c a d e c e n t o e c i n q ü e n t a a n o s . E n t r e t a n t o , 0
c . a p a te r n id a d e h u m a n a re c é m ·d e s c o b e rto m s P (7 3 ) ( d c c e rc a d c 175 D . C . ) e x ib e o p lu r a l, como
ta m b é m o o u tr o a n tiq U ís s im o p a p ir o P (6 6 ) (d o s fin s d o s é c u lo I I o u dos
d . q u a lq u e r c o is a q u e u m a pessoa p ossa fa z e r e m p r o l d c o u tre m
c o m e ç o s d o s é c u lo I I I D . C . ) . M u i c u r io s a m e n t e o m a n u s c r i t o s iría c o
e. q u a lq u e r e s fo rç o h u m a n o , in c lu s iv e o s d c o rd e m re lig io s a , o u os
c u r e lo n ia n o d iz ·o s q u a is ·, n o p lu r a l, e m b o ra s e g u id o p e lo v e rb o va zad o no
e s fo rç o s m a is n o b re s , e tc. s i n g u l a r . A l g u n s e r u d i t o s d a s v e rs õ e s s ir ía c a s ( B u r k i t t e a s r a . L ew is,
f. g e ra l: q u a lq u e r c o is a q u e a lg u é m p ossa fa z e r c m p ro v e ito p r ó p r io . d c s c o b rid o ra d o m s Si (s ) tê m c o n je c tu r a d o q u e o s iría c o o r ig in a l e x ib ia 0
A s d u a s d e c la ra ç õ e s c m c o n ju n to : E x ig e m , d e m o d o a b s o lu to , q u e o n ovo s in g u la r. H o r t c o n s id e ra v a essa v a r ia n te n o s in g u la r c o m o u m im p o rta n te
n a s c im e n to o c o rra p e lo p o d e r d iv in o , a tra v é s d a s o p e ra çõ e s d o E s p ír ito . te x to o c id e n ta l, is to é, o r ig in a d o e n tr e as ig re ja s c ris tã s o c id e n ta is , e m b o ra a
E s te te x to a n te c ip a Jo ã o 3 :3 -5 . N o h o m e n n ã o h á q u a lq u e r q u a lid a d e q ue te n h a m r e je ita d o c o m o o r ig in a l.
m e re ç a a s a lv a ç ã o . O h o m e m n a d a p o d c fa z e r p a ra to r n á -la re a lid a d e . P ela A lg u n s e r u d ito s m o d e rn o s tê m a rg u m e n ta d o e m fa v o r d a v a ria n te no
g ra ç a so is s a lv o s, E fé . 2 :8 . s i n g u l a r , c o m o o c a s o d e A . T . R o b e r t s o n . q u e e s c r e v e u c e r c a d e doze
« ...m a s d e D e u s ...* . A re g e n e ra ç ã o d a a lm a , q u e a c a p a c ita p a ra o c u p a r p á g in a s e m to r n o dessa v a r ia n te ( n o c a p í tu lo X V de seu liv r o ) . 11a tentativa
u m l u g a r n o r e in o c e le s t i a l , e q u e e v e n t u a lm e n t e a c o n d u z à t o t a l d e c o n fir m á - la c o m o te x to o r ig in a l, b a s e a n d o -s e p a r c ia lm e n te e m evidências
c o n fo rm a ç ã o c o m a im a g e m d c C r is to , ta n to m o r a l c o m o s u b s ta n c ia lm e n te te x tu a is , c o m o a q u e la s m e n c io n a d a s , o u b a s e a n d o -s e e m considerações
( is to é, s e g u n d o a su a p r ó p r ia e ssência o u n a tu re z a ), te m lu g a r a tra v é s d c in t r í n s e c a s , i s t o é , n o f a t o d e q u e o n a s c im e n t o v i r g i n a l se a d a p ta
m e io s e s p ir itu a is , e te m p o r su a o rig e m o p r ó p r io D e u s . P o r in te r m é d io d o a d m ira v e lm e n te b e m d e n tr o d a in te n ç à o d o p r im e ir o c a p ítu lo d o evangelho
E s p ír ito S a n to é q u e D e u s o p e ra u m a to ta l tr a n s fo rm a ç ã o , u m a u tê n tic o d c Jo à o . q u e a p re s e n ta o s d e ta lh e s d a d o u t r in a s o b re o «Logos». ( V e r Siudies
n o v o n a s c im e n to . Esse n a s c im e n to n à o fic a r á to ta lm e n te c o m p le to e n q u a n to in th e T e x t o f th e N e w T e s ta m e n t, A . T . R o b e rts o n . N o v a Io r q u e : George
n à o e n tra rm o s n a p e rfe iç ã o a b s o lu ta ; c o n tu d o , p o d e m o s d iz e r q u e e la já H .D o r a tt C o m p a n v , 1926). N à o o b s ta n te , p o s te r io r m e n te , c m sua obra
o c o rre u , p o s to q u e o seu p a sso in ic ia l fo i re a liz a d o q u a n d o d o e x e rc íc io d a fc W o r d S tu d ie s ( B ro a d m a n P ress, N a s h v ille . T c n n c s s c c , 1 93 2 ), esse mesmo
s a lv a d o r a , n o s p r im e i r o s e s tá g io s d a r e g e n e r a ç ã o . D e s s a m a n e i r a , os a u to r re v e rte a sua p o s iç ã o , a o d e c la ra r: « ...m a s to d o s os m a n u s c rito s gregos
h o m e n s são n a s c id o s d o a lto a g o ra , n o a sp e cto q u e os p r im e ir o s passos da u n c ia is d iz e m ' h o i e g e n n e t h e s a n ’ ( p l u r a l ) , c is s o d e v e s c r a c e ito . 0
re g e n e ra ç ã o j á tiv e ra m lu g a r ; p o ré m , n o s e n tid o a b s o lu to , n ã o « na sce re m os n a s c im e n to v ir g in a l é in d u b ita v e lm e n te r e fe r id o n o v e rs íc u lo c a to rz e , mas
d o a lto» e n q u a n to n ão tiv e r o c o r r id o a c o m p le ta tr a n s fo rm a ç ã o d e nossos n à o é d e c la ra d o 110 v e rs íc u lo tre ze » . N a tu r a lm e n te , isso re p re s e n ta uma
seres m o rta is . d ecisã o m a is s á b ia d e R o b e rts o n , p o is q u a n d o to d o s os m a n u s c rito s gregos
d à o u m te x to p a r t ic u la r , sem q u a lq u e r d e s a c o rd o , a cresce n d o-se a isso 0
D o d s ( in lo c . ) o b s e rv a : « A fo n te d a re g e n e ra ç ã o é a q u i p o s itiv a m e n te f a t o d c q u e , n e s s e c a s o . h á o a p o io d o s d o is m a is a n t ig o s p a p ir o s em
d e c la ra d a . A v o n ta d e h u m a n a é re p u d ia d a c o m o fo n te d o n o v o n a s c im e n to ; e x is tê n c ia , o P ( 6 6 ) e o P ( 7 5 ), n a re a lid a d e n à o h á o u t r a a lte r n a tiv a além de
c o n tu d o , a s s im c o m o q u a n d o d o n a s c im e n to fis ic o a v id a d a c ria n ç a se c o n c o r d a r c o m o te x to , a c e ita n d o -o c o m o o r ig in a l.

14 K a i 6 λ ό γ ο ς σ α ρ ξ èyíVcTO κ α ι έ σ κ ή v w a e v èv η μ ΐ ν , κ α ί εθ α α σ ά μ ζ θ α τ η ν δ ό ξ α ν α ύ τ ο ν , δ ό ξ α ν ώ ς
μ ο ν ο γ ε ν ο ύ ς π α ρ ά π α τ ρ ό ς , π λ ή ρ η ς χ ά ρ ι τ ο ς κ α ι α λ ή θ ε ια ς . 14 6 \ 6yos.,,iyi1‫׳‬ero Pi 301 7.0! Ro 1.3: G» 4.4: Pbp 2 .7 ;‫נ‬
Tm 3.16: He 2.14; 1 Jn 4.2 Μ τα .α ά μ ·θ α ...α Ιιτο ν Ia 60.1-2: ΙΛ 0.32; Jn 2.11
Jesus s o fre u as tris te z a s h u m a n a s c teve u m a m o r te v e rg o n h o s a . T u d o isso
1:14: E 0 Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e s e ria im p o s s ív e l, caso fo sse m v e rd a d e iro s os e n s in a m e n to s dos g nó stico s. 0
vimos e i v a glória, como a glória òo unigênito <k> Poi. a p ó s to lo P a u lo a fir m a a m e sm a v e rd a d e e m R o m . 8 :3 . A lg u n s gnósticos
· £ o V e rb o se fe z c a rn e ...» . O m a jc s tá tic o p ró lo g o fo i d e s e n v o lv e n d o e n s in a v a m q u e o C r is to E s p ír ito ( o «Logos») t e r ia d e s c id o s o b re 0 hom em
im p a c to a té este p o n to , d e m o n s tra n d o a h is tó r ia d o L o g o s a n te s d c sua J e s u s , p o r o c a s iã o d e s e u b a t is m o , te n d o - s e a f a s t a d o d e le q u a n d o da
e n c a rn a ç ã o , a su a e te rn id a d e e sse n cia l, a s u a d iv in d a d e , a s u a fu n ç ã o c ru c ific a ç ã o , p o r q u a n to o v e rd a d e iro « L o g o s *, n a o p in iã o dele s, n ã o poderia
c ria d o r a ; e a g o ra é e x p o s ta a q u e la c a ra c te rís tic a d is t in tiv a d a d o u t r in a n e m n a s c e r c o m o h o m e m e n e m m o r r e r . D e s s a m a n e ir a , os g n ó s tic o s
jo a n in a d o *L o g o s» , q u e fa z c o n tra s te c o m a d o u t r in a d a p r im it iv a filo s o fia ju lg a v a m q u e o v e rs íc u lo c a to rz e d o p r im e ir o c a p ítu lo d o e v a n g e lh o de João
g reg a , d a te o lo g ia h e b ra ic a , d o s p e n s a m e n to s d o n e o p la to n is m o , c o m o se re fe ria a o b a tis m o de Jesus, c n ã o a o seu n a s c im e n to . N ã o o b s ta n te , os
a qu e les q u e fo r a m e sposados p o r F ilo . ( Q u a n to a u m a c o m p le ta d iscu s s ã o vss. 3 2 -3 4 desse m e s m o p r im e ir o c a p ítu lo m o s tra m , m u i c la ra m e n te , que foi
a cerca d a d o u t r in a d o «Logos» e seu d e s e n v o lv im e n to , v e r as n o ta s e x is te n te s o E s p ír ito S a n to q u e desceu s o b re o S e n h o r, p o r o c a s iã o d e seu b a tis m o , e
nos vss. 1-3 deste m e sm o c a p ítu lo ) . n ã o o « L o jjo s *.
· O vs. 14 c o n te m a id é ia c e n tr a l d o p r ó lo g o — o e v a n g e lh o c o sistem a do
E s te vs. 14 fa z p a r te in te g r a l d a seção q u e c o b re os vss. c a to rz e a d e z o ito ,
c r is tia n is m o — s im , a te m e s m o a id é ia c e n tr a l d a h is tó r ia in t e ir a d o m undo.
e q u e serve d e c o ro a d a d o u t r in a d o L o g o s , p a rte essa q u e c o n té m a m e sm a
P o is a h is tó r ia a n tig a , a n t e r io r à e n c a rn a ç ã o , fo i u m a p re p a ra ç ã o p ara a
m ensa g e m essen cia l d o e va n g e lh o in t e ir o d e Jo ão . A d e c la ra ç ã o · Ε o V e r b o
v in d a d e C r is to , c o m o c u m p r im e n to d c to d o s os tip o s s im b ó lic o s , p rofe cia s e
se fe z c a rn e ...» é u m re p ú d io d e fin id o c o n tr a to d o e q u a lq u e r e n s in a m e n to
m a is n o b re s a s p ira ç õ e s d o s h o m e n s ; c a h is tó r ia , a p ó s esse a c o n te c im e n to , é
g n ó s tic o , ta n to n o q u e ta n g e à n a tu re z a d o «Logos», c o m o n o q u e sc re fe re
s u b s e rv ie n te à p ro p a g a ç ã o e a o t r iu n f o d o c r is tia n is m o , a té q u e C ris to venha
ao re p ú d io à n a tu re z a fís ic a h u m a n a . O s g n ó s tic o s e n s in a v a m q u e o c o r p o é
a ser tu d o e m to d o s . A te o lo g ia jo a n in a é c ris to ló g ic a d o p r in c íp io ao fim
a re s id ê n c ia d o p r in c ip io d o m a l, e ta m b é m d iz ia m q u e a q u ilo q u e fa ze m o s
( c o m p a r a r c o m I J o ã o 4 : 2 , 3 ) ; a t e o lo g ia d e P a u lo , n a s e p ís to la s aos
c o m os nossos c o rp o s p o u c a d ife re n ç a fa z p a ra as nossas a lm a s : e q u e é p o r
R o m a n o s e aos G á la ta s é a n tr o p o ló g ic a c s o tc rio ló g ic a , m a s . nas epístolas
o casiã o d a m o r te q u e o e s p írito Fica lib e r to desse p r in c íp io m a l. N o e n ta n to ,
aos C olossenses e aos F ilip e n s e s é, p o r s e m e lh a n te m o d o . c ris to ló g ic a , ao
ο N .T . , a p e s a r d c e n c o n tra r m u it o m a io r v a lo r n o e s p írito h u m a n o d o que
passo q u e n o tre c h o d e I T im . 3 :1 6 0 a p ó s to lo P a u lo fa z d a e n c a rn a ç ã o ò fato
n o c o rp o d o h o m e m , n ã o d e c la ra q u e este c o n te n h a o p r in c í p io d o m a l; q u e
c e n tra l d c nossa r e lig iã o . C o n tu d o , a id é ia d a e n c a rn a ç ã o , 0 grandioso
seja u m o b s tá c u lo , está c e rto , m a s n à o q u e seja in e re n te m e n te p e rv e rs o . O
m is té rio d a p ie d a d e , n à o deve ser c o n fin a d a a o m e ro n a s c im e n to de C risto,
c o r p o n à o p o d c m e s m o s e r in e r e n t e m e n t e m a l, p o r q u a n t o o p r ó p r i o
m a s deve s c r e s te n d id a a to d a a su a v id a d iv in o -h u m a n a . à su a m o rte e à sua
«Logos», 0 m a is e le v a d o d e to d o s os seres e s p iritu a is , p ô d e m a n ife s ta r-s e c m
re s s u rre iç ã o ; tra ta -s e d e D e u s m a n ife s ta d o n a ca rne » . ( P h ilip S c h a ff. in lo c .
c a rn e , is to é, e m u m a v e rd a d e ira e n c a rn a ç ã o . O r a . u m a d a s m a is b e m
n o L a n g c 's C o m m e n ta r y ) .
s a lie n ta d a s d o u t r in a s d e s te e v a n g e lh o d c J o ã o e ju s t a m e n t e e s ta — a
e n c a rn a ç ã o fo i re a l, Jesus fo i u m h o m e m a u tê n tic o , c n ã o u m fa n ta s m a ; C o n s id e ra ç õ e s :
JOÀO ‫ ל‬73
1. E le p a r t i c i p o u d e n o s s a n a t u r e z a p a r a d e s t r u i r a s f o r ç a s d o m a l «Logos», o n d e a p re n d e m o s q u c a té o s n ív e is e s p ir itu a is m a is in fe r io r e s fo r a m
(q u a n d o d c s u a m o r te ), H e b . 2 :1 4 . s o e rg u id o s p o r essa v is ita ç à o d c D e u s n a pessoa d o « Logos*.
2. E le a s s u m iu n ossa n a tu re z a p a r a q u c , p o r n ossa vez, p u d é s s e m o s D a n te , n o s é tim o c a n to d e seu p o e m a P a ra ís o ; fa la s o b re o «Logos» e a
a s s u m ir a s u a n a tu re z a , F i l . 2 :7 e C o l. 2 :9 , 10. e n c a rn a ç ã o c o m o segue:
3. E le p a r t ic ip o u d a nossa m is é ria , p a r a q u e p u d é sse m o s p a r t ic ip a r d e ...a espécie h u m a n a , lâ em b a ix o
sua p le n itu d e , E fé . 1 :2 3 e 3 :1 9 . Jaz enferm a p o r m u ito s séculos, em grande erro,
4. E le a n d o u c m nossas tre v a s , p a r a q u c p u d é sse m o s p a r t ic ip a r d e sua A té que ao V e rb o d e D eu s a g ra d o u descer
lu z . Jo ão 1 :9 c C o l. 1 :1 3 . A t é o nd e a n a tu re z a , d e seu p r ó p r io C ria d o r
Se a lie n a ra . E le se u n iu a E le , em pessoa.
5. E le é o C a m in h o (J o à o 1 4 :6 ), m a s ta m b é m é o P io n e iro , o p r im e ir o a
P or ato exclusivo de Seu eterno amor.
a n d a r p o r esse c a m in h o , H e b . 5 :9 .
6. E le e x p e rim e n to u nossas fra q u e z a s , p a r a q u e p u d é sse m o s p a r t ic ip a r * ... v im o s a s u a g ló r i a . . . · ,
de sua v id a e te rn a , R o m . 8 :3 c H e b . 2 :9 . N o v a m e n te v e m os a q u i u m a a lu s ã o às m a n ife s ta ç õ e s d e D e u s nas p á g in a s
d o V . T . A l i le m o s q u c D e u s se m a n ife s to u d c m a n e ira s q u e p u d e s s e m ser
O T R E C H O de R o m . 8 :3 fo rn e c e -n o s u m a im p o r ta n te d e fin iç ã o a c e rc a
p e rc e b id a s e c o m p re e n d id a s pelo s h o m e n s . ( V e r Ê x . 1 6 :1 0 ; 2 4 :1 6 : I R eis
da n a tu re z a d a e n c a rn a ç ã o : « P o rq u a n to o q u e fo r a im p o s s ív e l à le i. n o q u e
8 :1 1 ; Is . 6 :3 e E z c . 1 :2 8 ). E n tr e ta n to , o c a s io n a lm e n te — re s p la n d e c ia — u m a
estava e n fe rm a p e la c a rn e , isso fe z D e u s , e n v ia n d o o seu p r ó p r io F ilh o , em
g ló r ia m a io r d o q u c a c o m u m , n a pessoa de C r is to , a p o n to m e s m o dos
se m elh a nça de c a rn e p e c a m in o s a , e, n o to c a n te a o p e c a d o ; e. c o m e fe ito ,
h o m e n s te re m d if ic u ld a d e e m s u p o r ta r ta is m a n ife s ta ç õ e s . Isso sc v e r ific o u
co n d e n o u D e u s , n a c a rn e , o p eca d o ». Is s o d e m o n s tra , d c fo r m a c o n c lu s iv a ,
p a r tic u la r m e n te q u a n d o d a tr a n s fig u r a ç ã o d c Jesus. ( C o m p a r a r L u c . 9 :31
que a «carne» q u e Jesus to m o u p a ra si m e s m o e ra id ê n tic a à d e to d o s os
c o m I I P ed. 1 :1 6 ,1 7 ). E m a lg u n s d o s m ila g re s o p e ra d o s p o r C r is to essa
o u t r o s h o m e n s , i s t o é, e le c r a u m h o m e m r e a l, c n ã o u m a i m it a ç ã o d e
g ló r ia se e v id e n c io u d c m o d o to d o e s p e c ia l. ( V e r Jo ã o 2 :1 1 : 1 1 :4 ,4 ()). Essa
hom e m o u u m a re p re s e n ta ç ã o h u m a n a p a r c ia l. D essa fo r m a , as c o n je c tu ra s
g ló r ia sc m a n ife s to u , e m b o ra c o m m e n o r re s p le n d o r, n a v id a e n o c a r á tc r
que asseveram q u e e le n à o tin h a a lm a h u m a n a (P ra z c a s , K o s tlin , Z e lle r e
p e rfe ito s d c Jesus, is to é, c m seu c u m p r im e n t o d a ir ic ia a b s o lu ta d o q u c seja
o u tro s ) são to d a s fa lsa s. O u tro s s im , c u m p re -n o s r e je ita r id é ia s s e m e lh a n te s
u m v e rd a d e iro h o m e m .
às d o g n o s tic is m o . q u e d iz e m q u e a p e s a r d e le ser h u m a n o , c o n tu d o , e m sua
P h ilip S c h a ff ( 1/1 lo c . , n o L a n g e 's C o m m e n ta ry ) d is tin g u e q u a tr o e stá g io s
h u m a n id a d e , e le c ra u m a espécie d c s u p e r-h o m e m , e q u c . nessa q u a lid a d e ,
ele fo i e x a lta d o a c im a d a s lim ita ç õ e s m a te ria is d o s h o m e n s (c o n fo rm e nessa g ló r ia d c C r is to :
e nsin a va o s is te m a v a le n tin ia n o ). 1. A g ló r ia d o e s ta d o a n t e r io r à e n c a rn a ç ã o , n a p re e x is tê n c ia , q u c o
O L o g o s se to r n o u c a rn e , e a cerca d is s o d e c la ro u E w a ld (s e g u n d o fo i «Logos» d e s fru ta v a j u n t o a o P a i. ( V e r J o à o 1 7 :5 ).
c ita d o n o L a n g e 's C o m m e n ta ry ): « D e to d a s as p a la v ra s q u e e x p re s s a m a 2 . A m a n if e s t a ç ã o s i m b ó l ic a e p r e p a r a t ó r ia d e s s a g ló r i a , n o V . T . ,
n atu reza h u m a n a , Jo ã o se le c io n o u as m a is v is c m a is d e sp re zíve is, is to é, a c o n fo rm e v is ta p e lo o lh o p r o fé tic o , c o m o n o tre c h o d c Is . 12:41.
c a r n e ‫ ׳‬. v o c á b u lo esse q u c , n o V . T . , d e n o t a a p o r ç ã o m a is i n f e r i o r , 3. Sua re v e la ç ã o v is ív e l, n a fo r m a h u m a n a , n a v id a e n a o b ra d o V e rb o
p c rc c c d o ra , c o rr u p tív e l d o h o m e m ; p o ré m , n e m m e s m o o « L o g o s · d e sp re z o u e n c a rn a d o , q u c re s p la n d e c ia e m c a d a m ila g r e , c o n fo rm e se vê, p o r e x e m p lo ,
a « c a rn e ·, e p o r isso e le sc to r n o u h o m e m n o s e n tid o m a is a b s o lu to d o te rm o . n o tre c h o d c J o ã o 2 :1 1 .
A e xpressão u tiliz a d a p e lo a p ó s to lo P a u lo , ‫ ׳‬c a rn e p c c a m in o s a -, se rve p a r a 4 . A m a n if e s t a ç ã o f i n a l c p e r f e it a d e s u a g l ó r i a d iv i n o - h u m a n a , n a
d esta car esse p a r t ic u la r . C r is t o n à o p e c o u , e n o e n ta n to to m o u s o b re si e te rn id a d e , e d a q u a l to d o s os c re n te s h a v e rà o d c c o m p a r tilh a r , s e g u n d o se
a qu e la n a tu re z a h u m a n a q u e se d e ix a ra e n v o lv e r d e m a s ia d a m e n te n o lê e m Jo ã o 1 7:2 4.
p rin c íp io d o m a l, e a ssim fic a r a d e b ilita d a , a f im d c q u c a p ud e sse e le v a r a té · . . . g ló r ia c o m o d o u n ig è n ito d o P a i...» E s te o u t r o a c ré s c im o n a re a lid a d e
aos lu g a re s c e le s tia is . ( Q u a n to a v e rs íc u lo s q u c fa la m s o b re a a lm a d e serve d c e x p lic a ç ã o s o b re a m e n ç ã o d a « g ló ria » d o *L o g o s » , im e d ia ta m e n te
C ris to , v e r Jo ão 1 1 :3 3 ; 1 3 :2 1 ; 1 9 :3 0 ). a n t e r i o r . E x is t e m d if e r e n ç a s d c o p i n i ã o s o b r e o s e n t id o d o t e r m o
·. ..h a b it o u e n tre n ó s ....... Essas p a la v ra s im p lic a m c m m a is d o q u e a « u n ig è n ito » , s e g u n d o é a q u i u s a d o :
tra d u ç ã o em p o rtu g u ê s p a rc c c in d ic a r . A p a la v r a g re g a tr a d u z id a p o r a. A lg u n s a tr ib u e m o v o c á b u lo a o n a s c im c n to /í n c o d c C r is to , e n s in a n d o
*h a b ito u » , n este caso, se d e r iv a d o s u b s ta n tiv o q u e s ig n ific a *te n d a » ; e é b e m q u e isso s ig n ific a q u c Jesus, e m seu n a s c im e n to , fo i o ·u n ig è n ito » d e D e u s .
p r o v á v e l q u c a p e s a r d e s s e v o c á b u lo s e r u s a d o n o s im p le s s e n t id o d e P o rta n to , a re fe re n c ia d ir i a re s p e ito , p r in c ip a lm e n te , a o n a s c im c n to v ir g in a l
«ha b ita r», sem q u a lq u e r re fe rê n c ia à su a e tim o lo g ia , c o n tu d o , o m ís tic o de Jesus, a p a r t ir d a o c a s iã o e m q u e ele te r ia p a s s a d o a s c r c h a m a d o de
a u to r deste e v a n g e lh o ta lv e z te n h a q u e r id o fa z e r u m a d e fin id a a lu s ã o ao « u n ig è n ito » d e D e u s . A s s im e screve u A d a m C la r k e ( in lo c .) : * Is to é, o ú n ic o
ta b e m á c u lo , a r m a d o n o d e s e rto , o n d e o S e n h o r v ie ra h a b ita r n o m e io d o seu f ilh o n a s c id o d c u m a m u lh e r , c u ja n a tu re z a h u m a n a n à o sc d e riv a v a d o
povo. ( V e r Ê x o . 2 5 :8 ,9 c 4 0 :3 4 ). E s ta m o s le m b ra d o s d a s m a n ife s ta ç õ e s m o d o o r d in á r io d e g e ra ç à o ; p o r q u e c r a m a is u m a c ria ç à o , o p e ra d a n o v e n tre
visíveis d a p re se n ça d e D e u s , c o m o n o ca so d a c o lu n a d e fo g o c n u v e m , q ue d a v irg e m , m e d ia n te a e n e rg ia d o E s p ír ito S a n to ». N à o o b s ta n te , a m a io r ia
p a ira v a p o r c im a d a te n d a d a c o n g re g a ç ã o ; e isso s e rv ia d c s in a l e x te r n o de d o s in té rp re te s re je ita essa in te r p r e ta ç ã o c o m o e x p lic a ç ã o a d e q u a d a p a r a o
que D e u s , c m fo r m a p e rfe ita m e n te re a l, h a b ita v a c o m o seu p o v o a n tig o . te r m o * u n ig è n ito » .
A p re s e n ç a d e D e u s , d c a c o rd o c o m 0 u s o ju d a ic o p o s te rio r , v e io a ser b . O u tr o s v in c u la m esse v o c á b u lo — u n ig è n ito — à re s s u rre iç ã o de C ris to ,
designada c o m o a « sh ckin a » , q u e p o d e r ia s u g e rir, aos ju d e u s b ilín g ü e s , o d iz e n d o q u c sc re fe re à o c a s iã o em q u e e le fo i g e ra d o p o r D e u s p a r a u m a
v o cá b u lo g re g o d c p r o n ú n c ia s e m e lh a n te , s k e n e , is to é, * te n d a » . D essa e x is t ê n c ia m a is e le v a d a . Is s o e x p r e s s a c e r t a v e r d a d e : m a s o t e r m o
m a n e ira , a p re s e n ç a d c D e u s , n e ste v e rs íc u lo , é s a lie n ta d a ; c essa p re s e n ç a « u n ig è n ito · n à o fa z a lu s à o a lg u m a a essa o c o rrê n c ia , c a p a rc c c e m d ive rso s
sc to m a r a a g o ra vis ív e l p o r in te r m é d io d o «Logos» n a c a rn e , a s a b e r. Jesus tre c h o s b íb lic o s d c fo r m a c o m p le ta m e n te d e s v in c u la d a d c q u a lq u e r e n s in o
C risto. A s s im s e n d o , D e u s c o n ta v a c o m 3eu ta b e rn á c u lo e n tr e o s h o m e n s . s o b re a re s s u rre iç ã o . J o h n G i l l ( i n lo c . ) o b s e rv a q u c m u ito s m ilh ò c s de
(V e r L e v . 2 7 :1 1 ; I I S a m . 7 :6 ; S a l. 7 8 :6 7 e E z é . 3 7 :2 7 ). N a s p á g in a s d o V . T . . c r ia tu r a s h u m a n a s c o m p a r tilh a r ã o dessa re s s u rre iç ã o , e q u e , p o r isso
0 ta b e rn á c u lo e ra ta n to o lu g a r d a h a b ita ç ã o d e D e u s c o m o o lu g a r d c m e s m o , d if ic ilm e n te C r is to p o d e r ia s e r c h a m a d o d e « filh o u n ig è n ito » , sc a
e n c o n tro e n tre D e u s e os h o m e n s . A s s im ta m b é m o «Logos» v e io te r c o m os re s s u rre iç ã o estivesse e m v is ta a q u i.
hom ens, to rn o u -s e h o m e m , e, a o m e s m o te m p o , e ra D e u s m a n ife s ta d o aos c . O u t r o s e s tu d io s o s s ã o d a o p i n i ã o d c q u c C r i s t o se t o r n o u o * f i l h o
h o m e n s . O t e r m o « ta b e r n á c u lo » t a m b é m p o d e d a r a e n t e n d e r u m a u n ig è n ito - d e D e u s p o r m e io d e u m a a d o ç ã o e s p e c ia l c o m o filh o , p o r p a rte
p e r m a n ê n c ia a p e n a s t e m p o r á r i a ; e is s o e x p r e s s a a v e r d a d e , e m c e r to d c D e u s P a i. A s s im ta m b é m p e n s a v a m os g n ó s tic o s . P o ré m , to rn a r-s e « filh o
sentido, p o r q u a n to o «Logos» d esde h á m u it o p a sso u p a ra u m a d im e n s ã o u n ig è n ito » n à o é a m e s m a c o is a q u e ser a d o ta d o . E ssas s ã o d u a s id é ia s
m ais e le v a d a , e e stá c m u m e s ta d o d e g ló r ia . N ã o o b s ta n te , o ta b e m á c u lo de d is tin ta s e n tre s i. A c re s ç a -s e a isso o fa to d e q u e n in g u é m p o d e d e m o n s tr a r a
Deus, d e o u tr a s fo rm a s , e stá s e m p re e n tre os h o m e n s , c o m o ta m b é m é id é ia d a a d o ç ã o , a p lic a d a a C r is to , p o r m e io d a s E s c r itu r a s . A q u i te m o s a
in d ic a d o p e la p assa g e m d c A p o . 2 1 :3 , q u e d iz : « ...E is o ta b e r n á c u lo d e D eu s p e rv e rs ã o g n ó s tic a d a c ris to lo g ia .
com os h o m e n s. D e u s h a b ita r á c o m e les. E le s s e rã o p o v o s d c D e u s e D e u s d . O s s o c ín io s e u n itá r io s fic a m m u it o a q u é m d a v e rd a d e ira s ig n ific a ç ã o
mesmo e s ta rá c o m eles». ( V e r ta m b é m o tre c h o de A p o . 7 :1 5 ). d o te r m o q u a n d o asseve ra m q u c isso s im p le s m e n te q u e r d iz e r b e m -a m a d o ,
· . . . e n t r e n ó s . . . · In d u b ita v e lm e n te te m o s a q u i u m a a lu s ã o d e u m c o n ta c to e x p r e s s a n d o a lg u m f a v o r e s p e c ia l d c q u c J e s u s d e s f r u t a v a ( a c im a de
face a fa c c c o m o ·L o g o s » . * D e a c o rd o c o m o o e s p e tá c u lo se a p re s e n ta v a q u a lq u e r o u t r o h o m e m ), p o r m o tiv o d c su a p u re z a d c v id a e s p e c ia l.
ante a m e n te d o e v a n g e lis ta , e c o n s id e ra n d o c o m o a m e m ó ria m a is pessoal e . B e m a o c o n t r á r i o d e s s a i d é i a , o c r e d o n ic e n o , a c o m p a n h a d o p o r
as p a la v ra s ‘e n tre n ó s’ , isso se to m o u p a r a c ie o o b je to d e u n ia d e le ito s a m u itís s im o s in té rp re te s , e s c la re c e 0 te r m o d a s e g u in te m a n e ir a : * O F ilh o
co nte m pla ção » . (G o d e t, in lo c .) . u n ig è n ito d c D e u s . g e ra d o p o r seu P a i a n te s d e to d o s o s m u n d o s * . A s s im
R e fe rê n c ia s e m e lh a n te , e m b o r a m a is c o m p le ta , é -n o s o fe re c id a p o r esse s e n d o , ta l d e s ig n a ç ã o a lu d e a o e s ta d o d e e x is tê n c ia p re e n c a rn a d a de C r is to ,
mesmo a u to r s a g ra d o , c m I J o ã o 1 :1 ,2 , o n d e e le d iz : · O q u c c ra desde 0 s a lie n ta n d o a lg u m a c s p é c ic d c re la ç ã o q u e h a v ia e n tr e D e u s P a i e D eu s
p rin c íp io , o q u e te m o s o u v id o , o q u c te m o s v is to c o m os nossos p ró p r ia s P ilh o . Esse e n s in o e q ü iv a le à q u ilo q u e os te ó lo g o s tê m c h a m a d o d e g e ra ç ã o
olhos, o q u c c o n te m p la m o s e as nossas m à o s a p a lp a ra m , c o m re s p e ito ao e te rn a d o F ilh o .
V erbo d a v id a , c a v id a se m a n ife s to u , c n ó s a te m o s v is to , e d e la d a m o s
O t e r m o · u n i g è n i t o », q u a n d o a p l i c a d o a C r is t o , n o s e v a n g e lh o s se
te ste m u n ho.......
e n c o n tra e x c lu s iv a m e n te neste e v a n g e lh o d c Jo ã o . V e r Jo à o 1 :1 8 e 3 :1 6 ,1 8 .
A p e sar d e q u e isso a lu d e , d e fo r m a d e f in id a , a o te s te m u n h o o c u la r de V e r ta m b é m I Jo ã o 4 :9 . A lé m dessas o c o rrê n c ia s d o te r m o , e n c o n tra m o -lo s
Joào, q u e p ô d e c o n te m p la r a o L o g o s e à su a g ló r ia , c o m os seus p ró p r io s p o r q u a t r o o u tr a s ve7.es nas p á g in a s d o N . T . , c s e m p re p a r a in d ic a r u m f ilh o
olhos, p o r e x te n s ã o , isso s ig n ific a q u e o ·L o g o s » h a b ito u e n tre os h o m e n s . 111· ú n ic o . ( V e r L u c . 7 :1 2 ; 8 :4 2 ; 9 :3 8 e H e b . 1 1 :1 7 ). T a l v o c á b u lo n à o d á a
m eio d a h u m a n id a d e c m g e r a l ; e a s s im e le p ô d e s c r c o n t e m p la d o , e n te n d e r nem p o s te r io r id a d e e n e m in fe r io r id a d e , c, s im , u m a m o d a lid a d e
p o rq u a nto a qu e les q u c o v ir a m p e s s o a lm e n te h a v e ria m d c s c r te s te m u n h a s to d a e s p e c ia l de re la ç ã o . O tre c h o d c C o l. 1:15 diz. * p r im o g ê n ito d c to d a a
oculares dessa v is ã o , te n d o d c s c r ito a m e sm a , b e m c o m o a sua im p o r tâ n c ia , c r ia ç à o ‫״‬. P a ra D e u s . C r is to é o * u n ig è n ito » ( o ú n ic o q u c p a r t ic ip a , desde
para to d o s os h o m e n s . P o r isso m e sm o c o m p re e n d e m o s q u c essa re ve la ç ã o to d a a e te rn id a d e p a s s a d a , d a n a tu re z a d iv in a ) . P a ra a c ria ç à o , e n tr e ta n to .
visava to d o s os h o m e n s , a h u m a n id a d e in t e ir a , e c e rta m e n te os e fe ito s dessa C r is t o é o ‫ ׳‬p r im o g ê n i t o « , p o r q u a n t o n e le r e s id e o p r i n c í p i o d o n o v o
revelação tê m p o r in te n ç ã o se r a p lic a d o s a to d o s os h o m e n s d c to d o s os n a s c im e n to , a re g e n e ra ç ã o d a c ria ç à o in t e ir a , e s p e c ia lm e n te n o q u e d iz
lugares d a te rra . O s tre c h o s d c I P e d . 3 :1 8 ,1 9 e 4 :6 e n s in a m o s e fe ito s r e s p e it o a o s h o m e n s , o s q u a is h a v e r à o d e , u m a v e z r e d i m i d o s , s e re m
universais d a c n c a rn a ç à o , d a m o rte , d a re s s u rre iç ã o e d a g lo r ific a ç ã o d o tra n s fo rm a d o s s e g u n d o a sua im a g e m . ( Q u a n to a p r im o g ê n ito , v e r ta m b é m
274 JOÀO
as n o ta s re fe re n te s a R o m . 8 :2 9 ; A p o . 1 :5 ; H e b . 1 :6 ; 1 1 :2 8 e 1 2 :2 3 ). c o n c e n tra d a s e m C r is to . E ju s ta m e n te n is s o c o n s is te a sua g ió r ia , p o rq u a n to
O u so fe ito p o r P a u lo desse te r m o a s s in a la a re la ç ã o e te r n a e x is te n te e n tre a g r a ç a e a v e r d a d e s à o o s p r i n c i p a i s a t r i b u t o s d c J e o v á n o A n t ig o
C r is to e o u n iv e rs o o u c ria ç ã o . J o ã o d e s ta c a a re la ç ã o s e m -p a r e x is te n te e n tre T e s ta m e n to , p o s to q u e o e s p ir ito m e s s iâ n ic o rc c o n h c c ia -o , p ro e m in e n te ·
I V u s F ilh o e D e u s P a i. O F ilh o ·e ra » , e n ã o ·to rn o u -s e » . E le é a lg u é m m e n te , c o m o o D e u s d a r e d e n ç ã o ...C r is to , c o m o re d e n ç ã o a b s o lu ta , era
e te rn a m e n te g e ra d o , p o r q u a n to n ã o te ve c o m e ç o n o te m p o . E ssa re la ç ã o p u r a g ra ç a ; e. c o m o re v e la ç ã o a b s o lu ta , e ra p u r a v e rd a d e ·. (L a n g e , in lo c .).
n à o é r e tr a ta d a c o m o a lg o q ue te r ia o c o r r id o m e d ia n te a lg u m a r e fo r m a A m i s e r i c ó r d i a p o d e e x p r e s s a r a — c o m p a ix ã o d i v i n a — p a r a c o m os
m o r a l, a d o ç ã o o u g e ra ç ã o m o ra l, p o r q u a n to j á e x is tia o u *era » d e sd e o
h o m e n s c m e r r o . A g ra ç a e xpre ssa a in ic ia t iv a de D e u s ao s a tis fa z e r essa
p r in c íp io .
n e c e ssid ad e de re d e n ç ã o p o r p a r te d o h o m e m , n e c e ssid ad e essa provocada
* A d e c la ra ç ã o é d c n a tu re z a a n tr o p o m ó r fic a ( a t r ib u in d o fo r m a h u m a n a e p e la n a t u r e z a p e c a m in o s a d o h o m e m . M a s a g r a ç a e a v e r d a d e sSo
m a n e ira s h u m a n a s d c a tiv id a d e a D e u s , c o m o q u a n d o fa la m o s d e ,m ã o s ’ , p r in c í p i o s d a s o t e r io l o g i a , i s t o é . n e s s a s v i r t u d e s c o n te m p la m o s ,
‘ fa c e ’ , 'o lh o * d c D e u s , e tc ., o u c o m o q u a n d o le m o s d c *g e ra ç ã o ', c o m o vem os c la ra m e n te , o e s q u e m a d a re d e n ç ã o . C n s t o c a g ra ç a d c D e u s m a n ife s ta . O
a q u i ) , e p o r is s o m e s m o n ã o p o d e e x p r e s s a r p le n a m e n t e a r e la ç ã o m in is té r io in t e ir o d a e n c a rn a ç ã o c u m a d e s c riç ã o g ra n d io s a dessa g raça . Por
m e ta fís ic a » . ( V in c e n t, in lo c . ) . P o s to q u e a e xp re ssã o é a n tr o p o m ó r fic a , n ã o s u a vez, a v e rd a d e fa la s o b re C r is to c o m o a re v e la ç ã o d c D e u s . E s ta p ala vra ,
p o d e m o s p r e s s io n á - la d e m a s ia d a m e n t e , e x ig i n d o u m a e x p lic a ç ã o d a ·v e rd a d e » , é u tiliz a d a p o r c e rc a d e t r in t a vezes n o N . T . , e tr a z c o nsig o o
m e sm a, c a p a z d c d e scre ve r a p ro p ria d a m e n te a re la ç ã o q u e h á e n tr e D e u s s e n tid o e s s e n c ia l q u e é c o n fe r id o , n o V . T . . a te rm o s c o m o «fidelidade»,
P a i e D e u s F ilh o . « d ig n id a d e » , · r e a liz a ç ã o » e « c e r t e z a * . N o g r e g o d o N . T . , e n t r e ta n t o ,
O q u e se d e p re e n d e d c tu d o isso é q u e C r is to é o p r in c íp io d e to d o s os u s u a lm e n te se reveste a id é ia d e v e rd a d e c m c o n tra s te c o m a ·fa ls id a d e » ; ou
d e m a is n a s c im e n to s c re g e n e raçõ e s. «O v o c á b u lo se re fe re aos te k n a dc a id é ia d e ·r e a lid a d e * , e m o p o s iç ã o à m e ra » a p a rê n c ia ‫·׳‬.
D e u s , q u e a p a re ce n o vs. 12, e d e te rm in a a d ife re n ç a e n tre C r is to e os · A q u i a p a s s a g e m p o d e s e r in te r p r e ta d a c o m o se q u is e s s e d iz e r que ,
c re n te s : 1. E le é F ilh o u n ig ê n ito n o s e n tid o q u e n ã o h á o u t r o q ue se lh e p a r t i n d o d a v i d a d c D e u s , q u e é 0 ú n i c o r e v e s t id o d e r e a lid a d e c dc
co m p a re ; m a s eles são m u ito s . 2 . E le é o F ilh o d e D e u s de sd e a e te rn id a d e ·, p e rm a n ê n c ia , c e rta a tiv id a d e d o a m o r e n tro u n a h is tó r ia h u m a n a c tro u x e 0
eles se to r n a m filh o s d e n tro d o te m p o . 3 . E le é o F ilh o d e D e u s p o r n a tu re z a ·, d o m d a v id a e te rn a p a ra o p re s e n te » . ( W ilb e r t F . H o w a r d , in lo c .) .
ele s são fe ito s filh o s , m e d ia n te a g ra ç a c a a d o ç ã o . 4 . E le te m a m e s m a O vs. 17 d e m o n s tra q u e o a u t o r s a g ra d o q u e r ia q u e com preendêssem os
essência d o P a i; eles são d c s u b s tâ n c ia d ife re n te . ( A p e s a r d is s o d e m o n s tr a r a q u e J e s u s C r is t o n o s t r o u x e u m a r e v e la ç ã o m u i t o m a io r d a g r a ç a e da
v e rd a d e p e lo m o m e n to , o d e s íg n io d o e v a n g e lh o é q u e , e v e n tu a lm e n te , os v e rd a d e . 110 «Logos» ( o u n o c r is tia n is m o ) , d o q u e s u c e d e ra nos e scritos dc
filh o s a d o ta d o s v e n h a m a c o m p a r tilh a r d a n a tu re z a essen cia l d o L og o s)» . M o is é s e n a s d e m a is re vela çõ es ju d a ic a s ; o u ta lv e z fosse m a is a c e rta d o dizer
(P h ilip S c h a ff, in lo c . , n o L a n g e 's C o m m e n ta ry ). L u te r o disse ( in lo c . ) : q u e a c o m p le ta re v e la ç ã o d c D e u s fo i c o n s e g u id a nas a tiv id a d e s d o *Logos·.
«D eus te m m u ito s filh o s , m a s a p e n a s u m F ilh o u n ig ê n ito , p o r m e io d e q u e m N o to c a n te a este m u n d o , q u e re je ito u tã o n o tá v e l m a n ife s ta ç ã o d o am or
são fe ita s to d a s as co isa s e to d o s os o u tro s filh o s ·. d c D e u s , p o r in te r m é d io de C r is to , N o v a tis escreveu este b e lís s im o poema:
* ...c h e io d e g ra ç a e d e v e rd a d e ..» . E n c o n tra m o s a q u i u m a c o m b in a ç ã o de
v irtu d e s b a s ta n te c o m u m nas p á g in a s d o V . T . ( V e r G ê n . 2 4 :2 7 ,4 9 ; 3 2 :1 0 ; P o d e ria ou p r a n te a r n o ite e m a nh ã
E x . 3 4 :6 ; S a l. 4 0 :1 0 ,1 1 ; e 6 1 :7 ) . N essas p a la v ra s está s u m a r ia d o o c a rá te r d a D e que m o rre s te ; 1■ n o e n ta n to .
re v e la ç ã o d iv in a . W e s tc o tt, se g u n d o c ita d o ( i o lo c .) p o r V in c c n t, d iz : · A T ã o p o u co s o u v irã o a T u a a d v e rtê n c ia .
E ta n to s de T i .·<·· esquecem .
aça c o rre s p o n d e à id é ia d a re v e la ç ã o d e D e u s n a q u a lid a d e d c a m o r ( I
K ào 4 :8 ,1 6 ) , p o r m e io d a q u e le q u e é a v id a ; e a v e rd a d e c o rre s p o n d e à
O h, a m o ro s o e d o ta d o d e v e rd a d e iro co raçã o ,
Q u a n to fiz e s te T u p o r n ó s !
re v e la ç ã o d e D e u s c o m o lu z ( I Jo ã o 1 :5 ), p o r m e io d a q u e le q u e c a lu z .·. «N ão P o ré m . 'i\ta fa m a se e s v a i,
so m e n te e le v iu to d a g ra ç a c v e rd a d e , m a s g ra ç a e v e rd a d e p a re c e m e s ta r E n e n h u m d e nós a co n s id e ra agora.
d 15 Ιω ά ν ν η ς μ α ρ τυ ρ εί n e p i α ύ το ν κ α ί κ€ κρ α γ€ ν λ ίγ ω ν , Ο ν το ς ήν ον ε ΐπ ο ν , Ό 077‫־‬ί σ ω μ ο υ
ερ χό μ ενο ς* Ζ μ π ρ ο υ θ ίν μ ο υ γ ίγ ο ν ζ ν , ο τι π ρ ώ το ς μ ο υ ή ν .α

4 15 |Α} λ ίγω ν , Ο ίτο ϊ ήν i r «ί«‫׳‬ον, ' 0 faria« μ ο ν ί ρ χ ό μ β χ η ρ*‫( | » ׳·’״‬ii‫ ־׳‬od<i δϊ'ι vg01 eyi1*·‫ י “‘ * ·״‬οορ*‫ ״'׳‬arm geo Orlgen Nonnu* f X ty o ir , Ο Ιτο τ
<p‫ ■'״‬à ΐβιβ* ò »ίσω ) ‫■יא‬Λ B* (C* δν 'iX tyo vi <1>· o m it λίγω »‫ )׳‬Κ L β Π Μ‫׳‬ ί,ν t i -πον ύμΐν, ‘Ο δτίσ ω μο ν ίρ χ ό μ ιν ο τ CDb 0 »1t< λίγω *‫( )׳‬W··‫ *״‬a d d 6t )
043 / ‫ י‬Ρ * 128 t i x t y ) 33 SM 700 «»2 1001■ 1010 11171 1U7» 1103 1216 12:10 1241 χ jt · vg*‫ ״־‬e th $ λ ίγ ω ν . 0&TW ò <Ιχώ»0 ' ,‫ ׳‬ό χ ίσ ω μ ο υ ίρχόμ«ν0 ‫ז‬
1i»2 123) 13*4 1365 IS46 164^ 214«·‫ *·׳‬H uz Ltcx t t »·■■‫ ״ · ׳‬, ·■‫< י‬itb o m tt λ ίγω ν ) \ 4·-.‫ ·!! א‬C* O iigen $ O íro* ήν ò ό τίσ ω μου ίρ χ ό μ ίν ο ί & N*
* * 18 i d DO i o t » : TR Bov N r. AV RV ASV NEB TT Zur Lutl. J«r Sm g d p w i , i perene WH RSV

IC Jn 1.30 Ό...4ρχόμ«ν<η M*3.11; Mk 1.7;Jn 1.27


O desajeitado de οντος ήν Ôv ehrov (pr,r7-‫׳‬f· D* K L θ II Ψ / ' P* ai),bem como a ausência de qualquer menção prévia ao
testemunho dejoão, levou mais dc um copista a fazer ajustamentos no texto. Assim, ‫ * א‬reescreveu o trccho, om itindo a cláusula
relativa e adicionando Ôs após έρχόμ€νος («João lhe deu testem unho, e clamou: Este é aquele que vem após mim, que está
acima dc mim, pois cra antes de mim*). Vários outros testemunhos (‫ ״״ ■א‬B* C * Ô rig e n ), com m enor exito cm seus
ajustamentos do texto, modificam Ôv él7rov para ό 6ίπώ ν («...e clamou, dizendo—este craaquele que dissera - Aquele que
vem após m im 6 su p erio r a m im ...» ). A inserção d c ν μ ιν após ehrov (D W BUPP X a l) c u m a adição n a tu ra l que os
copistas sc inclinariam por fazer.
1:15: Joio deu testemunho dele, · clamou, dizendo: Este é oquele de quem ea d iiie :
* ★ *
0 que v e m depois de mim, paisov odmnle de mim; porque ■atei de mim ele iá e x iitio .
·J o ã o te s te m u n h a a re s p e ito d e le ...» . U tiliz a n d o - s e d o s c o m e n tá rio s re le m b rá s s e m o s e ra d a n a tu re z a dessa v id a p re e x is te n te , q u e estava com
v a z a d o s c m p ro s a , e n tre m e a d o s e n tre as e s tro fe s d o h in o e m lo u v o r ao D e u s , q u e e ra o p r ó p r io D e u s , q ue c r io u e tro u x e à e x is tê n c ia o p ró p rio
L o g o s , o a u t o r s a g ra d o e n fa tiz a , n este m o m e n to o p o r tu n o , a s u a p o lê m ic a te m p o , a q u e le e le m e n to d o te m p o , d o q u a l J o ã o B a tis ta e ra a pe n a s uma
c o n tr a o m o v im e n to d o s s e g u id o re s d e J o ã o B a tis ta , q u e p e r s is tiu a té b e m p a r te in te g r a n te . ( Q u a n to a n o ta s c o m p le ta s s o b re o m in is té r io de J0 Ü0
d e n tr o d a c r a c ris tã ; e nessa p o lê m ic a J o ã o d e m o n s tra q u e , p o r m a io r q u e B a tis ta , v e r M a t . 3. Q u a n to a n o ta s s o b re a p r io r id a d e c a s u p e rio rid a d e de
tiv e s s e s id o J o à o B a t i s t a , c e r t a m e n t e n à o p o d e r i a h a v e r t e r m o d e Jesus, e m c o n tra s te c o m Jo à o B a tis ta , v e r M a t . 3 :1 4 ,1 5 ).
c o m p a ra ç ã o e n tre o B a tis ta e o e x a lta d o «Logos». O a u t o r s a g ra d o j á h a v ia ·...te s te m u n h a ...» é v o c á b u lo q u e se a c h a n o te m p o p re s e n te a fim de
fa la d o s o b re a e te rn id a d e d o «Logos», b e m c o m o s o b re a su a d iv in d a d e e d e n o ta r a p e rs is tê n c ia desse te s te m u n h o , e m b o r a Jo ã o B a tis ta m esm o há
e n c a rn a ç ã o ; h a v ia fa la d o a ce rca d o f a to q u e e le é a v e rd a d e ira lu z , a v e rd a d e m u it o q u e fa le c e ra . P o ré m , p o s to s c r v e ra 2, çsse te s te m u n h o a in d a persistia.
e a g ra ç a d e D e u s , e q u e elé se e n c a rn a ra c o m o ta l, p a ra v iv e r e n tr e os
·. ..v e m d e p o is d e m im te m , c o n tu d o , a p r im a z ia . ..» N o d iz e r de V in c e n t
h o m e n s. Jo ào B a tis ta fo ra u m g ra n d e p r o fe ta , m a s isso n ã o fa z ia d e le o
( i n lo c . ) , isso e q ü iv a le a ·M e u s u c e s s o r é m e u a n te cesso r» . O a ra u to que
M e ssia s, e, m u it o m e n o s a in d a , o g ra n d e «Logos».
a n tc c c d e a a lg u é m , m u i n a tu r a lm e n te é c o n s id e ra d o in f e r io r a o P rín c ip e a
. E s te v e rs íc u lo é p a ra le lo aos vss. 6 -8 , e serve p a ra la n ç a r lu z s o b re eles,
q u e m a n u n c ia . ·E s s a s p a la v ra s se e n c o n tr a m e n tre a q u e la s q u e fic a ra m
fo r m a n d o u m e lo d e co n e x ã o c o m os vss. 1 9 -3 4 , q u e d e scre ve m a in d a m a is
g ra v a d a s n o c o ra ç ã o , n a c ris e d a v id a , e e s ta v a m tã o fre s c a s , n a m e m ó ria do
p o rm e n o riz a d a m e n te o m in is té r io de Jo ã o B a tis ta . A s im p lic a ç õ e s d esta
id o s o a p ó s to lo , c o m o q u a n d o as o u v ir a p e la p r im e ir a vez, a in d a u m jovem
p o lê m ic a , b e m c o m o d o p ro p ó s ito e d a n a tu re z a d o m in is té r io d e Jo ão
in te re s s a d o . E le a g o ra re le m b r a c o m o as o u v ir a , e p o r q u e m h a v ia m sido
B a tis ta , fo r a m d a d a s nas n o ta s e x p o s itiv a s r e la tiv a s aos vss. 6 -8 . M a s este
p ro fe rid a s . A q u e le e x tr a o r d in á r io p o d e r e s p ir itu a l q u e se m a n ife s ta ra no
v e rs ic u lo e n fa tiz a e s p e c ific a m e n te a p o s iç ã o s e c u n d á ria d c J o ã o B a tis ta ,
m e io d e le s , e q u e to d o s os h o m e n s h a v ia m s e n tid o , e c u jo te s te m u n h o os
la d o a la d o c o m a p r im a z i a d c C r is t o ; c esse c o n f r o n t o sc f u n d a m e n t a
h o m e n s d e v e ria m te r a c e ito , sc d e c la ra ra p e s s o a lm e n te c o m o o C ris to , dera
e s p e c ia lm e n te n a p re e x is tê n c ia d o L o g o s . N ã o o b s ta n te , essa p re e x is te rfe ia
0 seu te s te m u n h o , e a té a g o ra c o n tin u a v a v ig o ra n d o . Is s o é a q u i c ita d o em
n ã o deve ser c o m p re e n d id a c o m o q u a lq u e r p r io r id a d e n o te m p o , is to é, q ue
í n t i m a p r o x i m i d a d e c o m a re m in is c e n c ia p e s s o a l d o v s . 14 e c o m o
C r is to j á v iv e ra a n te s e q u e tin h a u m a h is tó r ia a n tig a ( t u d o o q u e , p o r si
p e n s a m e n to e x p re s s o n o s vss. 6 e 7». ( E llic o t t , i n lo c . ) .
m e sm o, j á s e ria m u it o im p re s s io n a n te ). M a s , o q u e o a u t o r q u e r ia q ue

16 ο τι ck το ΰ π λη ρ ώ μ α το ς α ντο ΰ η μ € 1ς π ά ν τω ς έλά β ο μ ζν, κ α ί χ ά ρ ιν ά ν τι χ ά ρ ιτ ο ς 1β ίκ...4λά0ομ < ν Col 2.10


16 ο τι pMKBDf c i t ; R ] κ α ι A W 0 f i f i j p l la t ς | k o í] om i t vg*»‘

1: 1 6 : todos nós recebemos da i h pieaitude, e sobre !raça.

E s te d é c im o s e x to v e r s í c u lo , n a r e a l i d a d e , é u m a c o n t in u a ç ã o d o d é c im o q u a r to , e a p le n itu d e , a q u i m e n c io n a d a , é m a is u m a d e s c riç ã o sobre


J0A0 275
a n a tu re z a d o ·L o g o s ·. O a p ó s to lo P a u lo re g is tro u a lg o s e m e lh a n te , na A s in te rp re ta ç õ e s s o b re essa c lá u s u la te m a s s u m id o as s e g u in te s fo rm a s :
passagem de C o l. 2 :9 , o n d e se lê : · . . .p o r q u a n to n e le h a b ita c o rp o r a lm e n te 1. T r a ta r - s c - ia d a g ra ç a d a re s ta u ra ç ã o , s u b s t it u in d o a g ra ç a p e r d id a n o
to d a a p le n itu d e d a D iv in d a d e . . . · E n tr e ta n to , o c o n c e ito jo a n in o p a re c e ser p a ra is o .
que a d iv in d a d e se m a n ife s to u n a fo r m a d c ·g ra c io s a r e a lid a d e ·. O m a is
2. T r a ta r - s c - ia d a g ra ç a n e o te s ta m e n tá r ia , e m lu g a r d a g ra ç a p r ó p r ia d o
p rová ve l é q u e , ao e m p re g a r o v o c á b u lo « p le n itu d e » , o a u t o r s a g ra d o te n h a
V . T . (A s s im p e n sa va C ris ó s to m o ).
d e s e ja d o f a z e r u m a a lu s ã o à d o u t r i n a g n ó s t ic a d a « e lit e · d o s n ív e is
e s p ir it u a is , d a s g r a n d e s a u t o r id a d e s , d o s p r in c i p a d o s e p o d e r e s q u e 3. T r a ta r - s c - ia , c m p r im e ir o lu g a r , d a ju s tific a ç ã o -, e s e c u n d a ria m e n te ,
e sta ria m re vestid o s d e tre m e n d a s c a p a c id a d e s e p o d e re s , o u « p le n itu d e s » . d a v id a e te rn a . (A s s im ju lg a v a A g o s tin h o ).
Q u e é a p le n itu d e d e D e u s ? 4 . T ra ta - s c d c g ra ç a a pó s g ra ç a , n u m s u p r im e n to s e m p re m a is cre scen te
1. £ a n a tu re z a d iv in a c o m to d o s os seus a tr ib u to s . d a g ra ç a d c D e u s . A s s im p e n sa a m a io r ia dos m o d e rn o s e s tu d io s o s , e é a
2. Essa p le n itu d e n ã o e stá d iv id id a e m p a r tíc u la s , e n tre as m u ita s o rd e n s id é ia g e ra l d a in te r p r e ta ç ã o d a d a a c im a . C o n tu d o , as o u tr a s trê s p osições
t a m b é m c o n t ê m a lg u m e le m e n t o d c v e r d a d e , e a a n t íte s e d o p r i m e i r o
a ng e lica is. C o n c e n tra -s e to ta lm e n te n a pessoa d e C ris to , C o l. 1 :1 9 e 2 :9 .
c a p itu lo deste e v a n g e lh o , q u c c o n tra s ta a g ra ç a q u e fo i tr a z id a p o r m e io d e
3. M a s (g ra n d io s o p e n s a m e n to !) ta m b é m re s id e e m n ós. e m C r is to . C o l.
Jesus c o m a g ra ç a q u c v e io p o r in te r m é d io de J o à o B a tis ta e d o V . T . , p a re c e
2:10 e E fé . 3 :1 9 . V e r ta m b é m E fé . 1 :2 3 .
in d ic a r , b e m d e fin id a m e n te , q u c u m a n ova g ra ç a d is p e n s a tiv a , p o r m e io de
4. A p a r tic ip a ç ã o d o F ilh o nessa p le n itu d e é i n f in it a . A p a r tic ip a ç ã o dos Jesus C r is to , ta m b é m fa z p a rte dessas c o n s id e ra ç õ e s .
filh o s d c D e u s é f i n i t a ; m a s i r á a u m e n t a n d o s e m p r e , p o r q u a n t o a
g lo rific a ç ã o é u m p roce sso e te rn o . P o s to e x is t ir u m a in f in it u d e , c o m a q u a l C a rlo s W ç s lc y e x p re s s o u a d m ira v e lm e n te b e m essa id é ia e m u m h in o ,
q u a n d o disse:
s e re m o s r e p le t o s , e n t ã o t a m b é m d e v e h a v e r u m i n f i n i t o p r o c e s s o d c
e n c h im e n to . E p o s to q u c o a lv o d a s a lv a ç ã o é in f in i t o , e n tã o o p ro g re s s o E q u e m nossa p o b r e z a re té m .
para esse a lv o ta m b é m deve s e r in f in it o . M a is d o n s re c e b e re m o s ,
M ú lt ip la s g ra ç a s e b ê n çã o s vêm
S egundo o s siste m as d o e s to ic is m o e d o n e o p la to n is m o ( b e m c o m o d o E tu d o q u a n to D e u s p o d e d a r
g n o sticism o ), a essência d iv in a se e m a n a v a m a is o u m e no s c o m o os ra io s
solares e m a n a m d o so l. A c re s c e n ta v a m q u e à p r o p o rç ã o c m q u c ta is ra io s se O filó s o fo ju d e u F ilo q u a se d iz o u t r o ta n to e m d u a s passagens. E m A
P o s te rid a d e d e C a im , X I . I I 1 . 145: ·P e lo q u e ta m b é m D e u s s e m p re fa z
a fa s ta v a m d o c e n t r o , ia m p r o g r e s s iv a m e n t e se d e b i l i t a n d o c m s e u
ccssa r gs seus p r im e ir o s d o n s , a n te s q ue seus re c e b e d o re s fiq u e m n é d io s e se
resple n do r, a té q u c , a u m a d is tâ n c ia s u fic ie n te d e D e u s , im p e ra v a m as
trevas. P o ré m , d c a c o rd o c o m o sis te m a c ris tã o , re v e la d o n o N . T . , a essência to rn e m in s o le n te s ; e, re s e rv a n d o -s e p a r a o fu tu r o , d á o u tro s d o n s n o lu g a r
d ivin a se m a n ife s ta c m su a m a is c o m p le ta p le n itu d e n a pessoa d e C r is to , o d a q u e le s , a lé m de u m te r c e ir o s u p r im e n to e m s u b s titu iç ã o a o s e g u n d o ; e
se m p re h á n o v id a d e e m lu g a r de b ê n ç ã o s a n te rio re s , a lg u m a s vezes d c
«Logos».
q u a lid a d e d ife r e n te , e o u tra s vezes d a m e s m a c a tc g o ria * . E ta m b é m c m
O r a , essa m e s m a p le n i t u d e é o u t o r g a d a a o s h o m e n s p o r m e io d o
·A b ra à o ■ ·, X L V I . 2 7 3 , p o d e m o s le r : * A d m ir a n d o o h o m e m , p o r ca u sa d c su a
m in is té rio d o «Logos». Is s o o c o rre , a p r in c íp io , n a fo r m a d c u m a re ve la ç ã o
fé nele, D e u s o re c o m p e n s a c o m fé (o u fid e lid a d e )» . ( V e r F . H . C o ls o n e
acerca d a n a tu re z a d e seu ser, is to é, o s h o m e n s são ilu m in a d o s q u a n to à G . H . W h it a k e r e d ito re s . * P h ilo w ilh a n E n g lis h T r a n s la tio n », N o v a Io rq u e ,
grandeza de C r is to , e n e le p a ssa m a p e rc e b e r o a lv o d a c ria ç à o in te ir a . G . P . P u t n a m ’ s S o n s , 1 9 2 9 , 1 9 3 5 ; e L o c b * C la s s ic a l L i b r a r y · , I I . 4 1 3 ;
*...e g ra ç a s o b re g r a ç a . ..» V I . 133).

17 ο τι 6 ν ό μ ο ς δ ια Μ ω ϋ σ ε ω ς ίδ ό θ η , η χ ά ρ ις κ α ί 7‫ ן‬ά λ-ή θ ίΐα δ ιά Ίη σο υ Χ ρ ιυ το ν Ιγ Ιν τ ,τ ο .


17 6 νόμο% ..Λ6ό θ η Ε» 31.18; 34.28; Jn 7.1Í
1 :1 7 : P o rq u e a M fo i d o d a p o r m o io d · M o U é s ; · g r o ç a · a v e r d o d e v ie r a m p o r J e t m e lé tric a .
Cristo. N a tu r a lm e n te , a id é ia in t e ir a te m p o r base c e r ta fo r m a d c m is tic is m o , e
Este v e rs íc u lo , n a q u a lid a d e d c c o n tin u a ç ã o d a d e c la ra ç ã o d o vs. 16, deste ta n to P a u lo c o m o J o ã o fo r a m e x p o n e n te s . L e r c e s tu d a r u m liv r o
dem onstra q u e o a u to r n à o q u e r ia m o s tr a r a pe n a s q u c a g ra ç a q u e n o s ch e g a s a g ra d o n ã o é s u fic ie n te . P o is a e s p ir itu a lid a d e c a tra n s fo r m á ç à o e s p ir itu a l
por in te rm é d io d e C r is to é s e m p re c re s c e n te , m a s q u e . p o r s e m e lh a n te n ã o se v e r ific a m m e ra m e n te a tra v é s d o e x e rc íc io in te le c tu a l, c o m o ta m b é m
m odo, h á c e rta d ife re n ç a q u a n to à m e d id a c à m o d a lid a d e de g ra ç a e n tr e a n ã o se v e r ific a m p o r m e io d o s r ito s e c le s iá s tic o s . D eve h a v e r a lg u m a fo rm a
graça p ro p o rc io n a d a n o s te m p o s d o V . T . e a g ra ç a q u c n o s é d a d a n a pessoa de c o n ta c to g e n u ín o c o m a v id a d iv in a , e esse c o n ta c to é e s ta b e le c id o c o m
de Jesus C ris to . A c o m e ç a r c o m o vs. 19, esse c o n tra s te ta m b é m c h e g a a C r is to , p o r m e io d o seu E s p ír ito . O p ro c e s s o in t e ir o p re s s u p õ e a lg u m a
in c lu ir João B a tis ta e o seu m in is té r io , p o r q u a n to Jo ão B a tis ta n ã o e ra o c o m u n ic a ç ã o re a l d o d iv in o c o m o h u m a n o , n ã o m e ra m e n te n a fo r m a d e
M e s s ia s ( c , p o r is s o m e s m o , n ã o e r a o d i s t r i b u i d o r d a g r a ç a ) , m a s d o u t r in a s , p a la v r a s e c e r im ô n ia s , m a s n u m c o n t a c t o d e e s p i r i t o c o m
tà o -s o m e n te f o i o p r e c u r s o r d a m a is p r o f u n d a d is p e n s a ç ã o d a g r a ç a , e s p ir ito . A le i fo i d a d a so b a fo r m a d e p a la v ra s , r ito s e c e rim ô n ia s , is to é. n a
segundo e la sc m a n ife s to u n a pessoa de C r is t o . A s s im s e n d o , ve m os q u e 0 fo r m a de s o m b ra s s im b ó lic a s . M a s C r is t o Jesus é a s u b s tâ n c ia e a re a lid a d e
autor sa gra d o p ro c u ra v a d e m o n s tra r a g ra n d e s u p e rio rid a d e e o c a r á te r sem - s im b o liz a d a nesses r ito s , p a la v ra s e c e rim ô n ia s ; e este a u t o r pensa q u c
par de C ris to , p o r m e io d e q u e m a g ra ç a de D e u s ve m s e n d o c s p c c ia lm c n tc C r is to e n tr a re a lm e n te c m c o n ta c to c o m os h o m e n s , e m b o ra n ã o possa
derram ada s o b re os h o m e n s. d e f in ir a n a tu re z a desse c o n ta c to .
Ê ta m b é m a q u i e x p o s ta c e rta a n títe s e e n tre a le i e a g ra ç a , m a is o u m e no s · . . . a g ra ç a e a v e rd a d e v ie ra m p o r m e io d e Jesus C m / o . . . » S im . e m C r is to
a mesma coisa q u e se lê n a s e p ís to la s p a u lin a s , c o m o c m R o m . 6 :1 4 ; 7 :3 e se e n c o n tra a p le n itu d e d e D e u s , c essa p le n itu d e e e s te n d id a aos h o m e n s
Gál. 4 :4 . N à o o b s ta n te , p o r d e trá s dessa a n títe s e ja z g ra n d e u n id a d e , e essa p o r m e io d e le ; e tu d o isso te m p o r m o tiv o a «graça» de D e u s , q u e é u m
u n id a d e é C r is t o . A t é m e s m o a l e i f o i u m a d is p e n s a ç ã o d a « g ra ç a » d o g ra n d e e c o n s ta n te v o c á b u lo nas p á g in a s d o N . T . , fa z e n d o c o n tra s te c o m o
·Logos·, p o r q u a n to teve p o r fin a lid a d e e sp e cia l m o s tr a r aos h o m e n s a s is te m a le g a lis ta d o V . T . ( V e r as n o ta s , n o vs. 16. s o b re a p le n itu d e ) .
p ro fu nd a s a n tid a d e d e D e u s, e ta m b é m q u c essa s a n tid a d e p re c is a ser A g ra n d e m e n s a g e m d o N .T . e s tá c o n tid a n a p a la v r a g ra ç a . ( V e r n o ta s
duplicada nos h o m e n s, λ le i s im p le s m e n te fa lta v a o p o d e r d c p r o d u z ir essa c o m p le ta s em E fé . 2 :8 ).
duplicação m o ra l, e m b o ra p e lo m e n o s tivesse a c a p a c id a d e d c d e m o n s tra r a ·...e n > C r is to a r e lig iã o a d q u ir e u m a n o v a a tm o s fe ra . P o is a q u i a
necessidade dessa d u p lic a ç ã o m o r a l. D essa m a n e ira , a le i fo i u m a e spé cie d c s a lv a ç ã o n à o é a lg u m a c o is a q u e d eva ser m e re c id a , c o n fo r m e o u tr o s tre c h o s
pedagogo o u m e stre d e in fa n te s , m o s tr a n d o aos h o m e n s o fa to q u e C r is to é b íb lic o s p a re c e m d a r a e n te n d e r, m a s a n te s , é u m a d á d iv a d iv in a . N o N .T . ,
poderoso p a ra p r o d u z ir ta l d u p lic a ç ã o p o r in te r m é d io d o seu E s p ir ito , a p a la v r a c e n t r a l é g r a ç a ·, e is s o s i g n i f i c a a q u i l o q u e n o s é d a d o
operando as tra n s fo rm a ç õ e s q u e se fa ç a m n ece ssá rias n o ca so. A le i re q u e ria g r a tu ita m e n te , p a ra ser a s s u m id o , p a r a s c r le v a d o ... Sc a lg u é m q u is e r q u e
retidào, mas n ào p o d ia in f u n d i- la . E x ig ia a rr e p e n d im e n to , m a s n ã o p o d ia u m h o m e m seja g ra n d e , d iz ia G o e th e , d e v e a g ir p a r a c o m e le c o m o se fosse
efetuá-lo. E x ig ia s a n tific a ç ã o p e rfe ita , m a s n ã o o fe re c ia q u a lq u e r m e io d e u m g ra n d e h o m e m : e e le c re s c e rá a té ta l e s ta tu r a . C r is to a r r is c o u tu d o nisso.
santificação. P o r é m , e s ta m o s t ã o a c o s t u m a d o s c o m esse f a l o q u c n e m m a is n o s
a p e r c e b e m o s d a o u s a d ia d o e v a n g e lh o ! E x is t e n e le u m r is c o q u a s e
A ênfase d o a p ó s to lo P a u lo re c a i s o b re o le g a lis m o e m c o n fr o n to c o m a e sp a n to s o . N o ca so d e a lg u n s d e nós, s o m o s p o r d e m a is p e rv e rtid o s p a ra
graça; e ele a p re s e n to u esse le g a lis m o so b u m p ris m a a d ve rso , p o r q u a n to o c o rre s p o n d e r a e le . Seu to m é e le v a d o d e m a is p a ra n ós, e p assa m u it o a c im a
resultado fin a l d o le g a lis m o é n e g a tiv o e , de fa to , c h e g a m e s m o a p ro v o c a r os d o n osso a lc a n c c ... A P re g u iç a e a P re s u n ç à o , q u e fo r a m e n c o n tra d a s a
homens a o p e c a d o (s e g u n d o fic a e s c la re c id o n o s é tim o c a p ítu lo d a e p ís to la d o r m it a r à s o m b ra d a c r u z , fo r a m d e s p e rta d a s e e s c la re c id a s d e q u c a in d a
aos R om anos). M a s a ênfa se d a d a p e lo a p ó s to lo J o à o é d ife r e n te , e ta lv e z n à o e s ta v a m p ró x im a s d o f in a l d c sua jo r n a d a ; c o n tu d o , n ã o q u is e ra m
menos p o lê m ic a . E le s im p le s m e n te e x ib e a s u p e rio rid a d e d a ·N o v a T o r a h · d e s p e rta r-s e ; p e lo c o n t r á r io , b a lo iç a n d o ca b e ç a s e s to n te a d a s n a d ire ç à o d a
(isto é, o N .T . e as suas a p lic a ç õ e s ). D e u s m o s tro u a sua g ló r ia q u a n d o d e u a c r u z , d is s e ra m q u c a q u ilo as le v a ria a v a n te . E a s s im p re s u m ir a m q u e a q u e le
lei a M oisés; e fic o u c o m p re e n d id o q u c n in g u é m p o d e r ia c o n te m p la r a D e u s q u e fo ra tã o lo n g e ( C r is to , c m su a o b r a d e re d e n ç ã o ) se m d ú v id a ir ia u m
e viver, a m enos q ue essa m a n ife s ta ç ã o fosse d c n a tu re z a u m ta n to re d u z id a . p o u q u in h o m a is ( a s s im le v a n d o a P r e g u iç a e a P r e s u n ç ã o à c o m p le ta
E n tr e ta n to , n a p e s s o a d c C r is t o ( a c c r c a d e q u e m f o i e s c r it o ο N . T . ) , re d e n ç ã o ), e, p o r isso m e s m o , n ã o sc p re o c u p a r a m . E . dessa m a n e ira , se
e n c o n tra m o s a v iv a P a la v r a d e D e u s , c a g l ó r i a é m u i t o m a is p e rd e ra m n a p r ó p r ia c o lin a d o C a lv á r io !» ( A r t h u r J o h n G o s s ip . i n lo c .,
intensa— apesar d c h a v e r s id o a p re s e n ta d a d c ta l m a n e ira q u c sc to r n a fa z e n d o a lu s ã o à p r im e ir a p a r te de O P e r e g r in o , d e Jo ão B u n y a n ).
suportável p a ra os h o m e n s , a sa be r, n a pessoa d c o u t r o h o m e m , o *Logos»
1. H o u v e c e r ta g ló r ia e m M o is é s e s u a le i.
encarnado. O q ue fa lta r a à le i, q u c a in c a p a c ita v a p a ra p ro d u 7 .ir a r e tid à o , a
santificação e o a rre p e n d im e n to , é a nós fo r n e c id o c m C ris to , o q u a l, p o r 2. M a s essa g ló r ia fo i lim ita d a a c e r to p e río d o , e s e m p re fo i s e c u n d á ria .
m eio de seu E s p í r i t o v iv o m a n if e s t a u m c a m in h o v iv o ; e esse c a m in h o 3. A g ló r ia m o s a ic a a n te c ip o u a g ló r ia d c C r is to . F o i d iv in a , m a s de g ra u
«insiste na re al e g ra d u a l p a rtic ip a ç ã o n a v id a d iv in a , q u e e v e n tu a lm e n te in f e r io r .
conduzirá os r e d im id o s à p le n a p a r tic ip a ç à o n a p r ó p r ia essência d o L o g o s . 4 . A g ló r ia d e C r is to tro u x e a c o m p le ta m a n ife s ta ç ã o d o E s p ir ito .
Λ lei d o V .T . se a ssem e lh ava , p o is . a u m f io e lé tric o , c a p a z de tr a n s p o r t a r a 5 . A g l ó r i a d c M o is é s f o i s i m b ó l ic a , c o n t id a c m r i t o s , c e r im ô n ia s ,
corrente e lé tric a : m a s e la m e sm a n à o e ra a e le tric id a d e . P o r o u t r o la d o . o e s ta tu to s , s ím b o lo s c s o m b ra s . A g ló r ia d e C r is to c u m p r iu tu d o q u a n to fo ra
·Logos·, a «Nova T o r a h · , o n o v o P r in c ip io E s p ir itu a l, é a p r ó p r ia c o rre n te a n te c ip a d o p e la le i. .
276 JOÀO

6. M o is c s fo i s im p le s s e rvo n a casa d e D e u s , a o p asso q u e C r is to é o F ilh o v e rd a d e s q u e a le i ja m a is e n s in o u , m a s q u e tà o -s o m e n te re p re s e n to u . 0


e o h e r d e ir o , H e b . 3 :2 ss. ·L o g o s » . em s u a e n c a rn a ç ã o , é a g ra n d e re a liz a ç ã o d a v e rd a d e d e D e u s . no
O L o g o s é a ve rd a d e : q u e e la se r e la c io n a aos h o m e n s ; p o r q u a n to , nessa e n c a rn a ç ã o , a elevada
m e nsa g e m d a s a lv a ç ã o to ta l é c o m u n ic a d a aos h o m e n s , c p o r m e io dela é
1. E le é a v e rd a d e p e rs o n ific a d a ( v e r n o ta s d e ta lh a d a s c m J o ã o 1 4 :6 ).
q u e são p ro v id o s os m e io s p a r a os c re n te s a tin g ir e m ta l sa lv a ç ã o .
2. E le é a v e rd a d e d e D e u s , em s u a p r ó p r ia pessoa, J o ã o 1 :1 .
«O h o m e m , p o r si m e s m o , e s tá e m n e c e s s id a d e c c m p o b re z a ; c m estado
3 . E le é o s u p re m o re v e la d o r d a v e rd a d e , J o à o 1 :1 8 .
a b je t o e c m d e b i l id a d e ; e m tr e v a s e e m ig n o r â n c i a ; c m a p e r t o s c cra
4. E le é a v e rd a d e d a s a lv a ç ã o d o h o m e m , p o rq u e a p a r tic ip a ç ã o n a sua
c a tiv e ir o ; c m m is é ria e in fâ m ia . O seu R e d e n to r q u e se c h a m a Jesus, c
n a t u r e z a i m p o r t a e m s a lv a ç à o . V e r J o ã o 5 : 2 5 , 2 6 ( a v id a d c D e u s
a q u e le q u e lib e r ta , q u e e x p a n d e e q u e d o ta c o m a s a lv a ç ã o . 1. E le c n riq u c c c
c o m p a r tilh a d a ) : v e r J o ã o 1 4 :6 ( a v id a d o F ilh o c o m p a r tilh a d a ) . V e r as n o ta s
a p o b r e z a d o h o m e m ; 2 . f o r t a le c e a s u a d e b i l id a d e ; 3 . e n s in a a sua
c o m p le ta s s o b re a «salvação», e m H e b . 2 :3 .
ig n o r â n c ia : 4 . tir a - o d e seus a p e rto s e d ific u ld a d e s ; e 5 . o le v a n ta p a ra a
N e s s a v e r d a d e é q u e a p r e n d e m o s d e o n d e v ie m o s , p o r q u e r a z ã o fc lic id a d c , p a r a a b e m -a v e n tu ra n ç a e p a r a a g ló r ia . Ε o a g re g a d o d e todas
e x is t im o s , e p a r a o n d e e s ta m o s i n d o . N e la a p r e n d e m o s a s c a u s a s , os essas b ê n ç ã o s se d e n o m in a s a lv a ç ã o . P o r c o n s e g u in te , fic a escla re cid a
p ro p ó s ito s e o d e s tin o d a a lm a . A p re n d e m o s a in d a as re la çõ e s q u e D e u s a q u e la d c c ia ra ç ã o q u e d iz : ...e lh e p o rá s o n o m e d e Jesus, p o r q u e ele salvará
m a n té m p a ra c o m to d a s as suas c r ia tu r a s , e ta m b é m c o m o . a tra v é s d o o seu p o v o d o s p e c a d o s deles ♦. (P ro fe s s o r S c h u lie n s , s e g u n d o fo i c ita d o por
«Logos», e le d csceu p a ra h a b ita r e n tre os h o m e n s , c o n d u z in d o h o m e n s A d a m C la r k e , in lo c .) .
cre nte s a e le m e sm o , p o r m e io d o m e sm o «Logos». O r a , essas são g ra n d e s

18 θεόν ο ύ δ ε ίς ε ώ ρ α κ ε ν π ώ π ο τ ε - μ ο ν ο γ ε ν ή ς θεός* 6 ώ ν ε ις τ ο ν κ ό λ π ο ν τ ο ΰ π α τ ρ ό ς . ε κ ε ίν ο ς ε ξ η γ η σ α τ ο .
‘ 18 ( B | μοκ>γ«μήί ‫ י א “ ן‬B C L (<‫< ל‬10«*0‫ ז(ל׳»ץ׳‬âeòs p33 ‫ ׳ א ״‬I Ltd vg eyr*1■·■*1 nrm eth» ‫ «·יא‬Irermeu1‘“«‫ ’'־‬Clement‫'״‬
rop*‫ ) ״‬nyr»·‘ " * eth™ Theodolue·*· ·®0,' “ ·* ‫ י‬Valcntinians**'- ' · «‫ | <■ “ · “··*׳·׳‬T ertullian (H ippolyius) AlexAmier K uírilius Ambrxmüutter Victorínus-
c i·» ·‫! ·״‬,tulerny Dlfttee#nron* llc m d e o n Irenseu»1·‘ " 1 C lem ent** ürig e n *1■‫'* ׳‬ Rum« H ilary Athamixiu* T 1 tu*-Bc«tra Basil Grejíory-NnxianxuR Chry&oe-
A nus“ *· ' ‫ ·■*··* ' ׳ י « ״‬H ila ry Hasil A pastulic C ooetitutíon» D id y itiu · Gregory j tom Syiieeiua Tbcodore K onnus Proclus Theodoxet Fulffentius Cacsariuii j
Nyesa KpiphuniiM Syneel us*®‫ ·» ״ « ‘ י י ז* ־‬Jerorae C y ril Px-IgnuUuü .f μονο~/*νήί fltoO i t a (eop*·' (?tik: Iren/teua1*’ Origen ( ò μονο·γ*νχ)1
ò M oroyevit Utn A C> K W - ‫ ·<״‬X Δ θ Π Ψ 0 « / ' / ' * 26 M.5 700 692 ίου» v g "1 O iateivaron Ortgen Jaoob-Niiubi* V ictorinus-Rome E phracm Cyril-
1011) 1071 1079 1195 1216 1230 1241 1242 )263 1344 13βΛ 184« 1β‫*־‬β 2148 U y t I Jerusalém Ambroee Eplph&nius N onnus N cetoríi» lV lunuiíua
18 9 *ò v ...rú > n o rt Et «.2 0 ; Jn Μ β: 1 Tra 6.1«. 1 Jn 4.12 W v o y tv ri 1 . . . i & y f a a r o Ml ll.27;L k 10.22
Com a aquisição dc p (6 6) c p (75), ambos os quais dizem θεός, o apoio externo a essa forma foi notavelmente fortalecido. A
maioria da comissão considerou a forma μ ο ν ο γενή ς 1nós, que sem dúvida c mais fácil que μονο γενής θεός, como resultado
de assimilação escribal a João 3:16,18 e I João 4:9· O uso anartro de θεός (cf. 1:1) parccc scr mais primitivo. Não há razão por
que o artigo teria sido apagado, c quando ulóç suplantou θεός certamente teria sido acrescentado. A forma mais breve,
ό μ ο ν ο γ ε ν ή ς , apesar dc atrativa, devido a considerações internas, c pouco confirmada para scr accita como parte do texto.
Alguns comentadores modernos (1) pensam que μ ο ν ο γενή ς é um substantivo, c o pontuam dc modo a fazer três designações
distintas daquele que revelou Deus (μ ο ν ο γεν ή ς, θεός, ό ών εις τό ν κ ό λπ ο ν το ν π α τρ ό ς . . .).
( ΐ duvidoso que ο autor tenha escrito μ ο ν ο γεν ή ς θεός, o que podc scr um erro primitivo de cópia na tradição alexandrina
(y c /Ô c ). Deveria scr preferível aqui uma decisão marcada como «D». A.W .).
1. E .g . E .A . A b b o t t, J o h a n n in e G ra m m a r (L o n d re s , 1906), p á g . 42: J . H . B e m a rd , A C r it ic a i a n d E x e g e tic a l C o m m e n ta ry o n th e G o s p e l A c c o r d in g to St.
J o h n , I (N o v a Io rq u e , 1929), p á g . 31: J o h n M a rs h . T h e G o sp e l o f S t. J o h n (P e n g u in B o o k s , 1969), p á g . 112: e (neese s e n tid o ) R a y m o n d E . B ro w n , The
G o sp e l A c c o rd in g to J o h n , I (N o v a Io rq u e , 1966), p á g . 17.
fa m o s a v a r ia n te te x tu a l. A o in v é s d c * D e u s u n ig ê n ito » , a m a io r ia dos mss
1 : 1 8 : M n g s á m } a m a i■ v i■ ■ D e u s . 0 D e v i · ■ » g è n i t o , q u e · i t é ■ · s e i o d o P a i , · ■ s e 0 g re g o s e d a s versõe s, s e g u id a p e la m a io r ia d a s tra d u ç õ e s m o d e rn a s , diz
deu a conhecer. · F i l h o u n i g ê n i t o ‫־־‬, p r o v a v e lm e n t e p o r c a u s a d a i n f l u ê n c i a d a m e sm a
C o m o D e u s se re v e lo u n o A . T . ? d e c la ra ç ã o q ue se e n c o n tr a nos tre c h o s d c J o à o 3 :1 6 ,1 8 e I Jo ã o 4 :9 . « Filho
1. N ã o v i s iv e lm e n t e e e m s u a v e r d a d e ir a e s s ê n c ia , p o is is s o s e r ia u n ig ê n ito · é a d c c ia ra ç ã o q u e a p a re c e nos m ss A C ( 3 ) E F G H K M S U -V .
c o m p le ta m e n te im p o s s ív e l. G a m m a , D e lta , T h c ta . L a n ib d a e F a m P i, b e m c o m o nas tra d u ç õ e s A C .
2 . E le se re ve la va p o r m e io d e visões, c o m o nas te o fa n ia s , o u n a fo r m a dc A S V , B R , N E , F , K J , M , R S V e W Y . « D e u s u n ig ê n ito ·■ é a v a r ia n te q ue se
u m a n jo , o u c m visões s im b ó lic a s . e n c o n tr a n o s m ss P (6 6 ,7 5 ), A le p h B C L e n o S><p); c essa v a r ia n te é c ita d a
3. P ro v a v e lm e n te o L o g o s d iv in o se re v e lo u d e d ive rsa s m a n e ira s nos dessa m a n e ira p e lo s p a is d a ig re ja p r im it iv a C le m e n te , I r in c u c O rig e n e s . As
tra d u ç õ e s A A , 1B , G D . P H e W M a s s im tr a d u z ir a m , e m b o ra d c fo rm a
te m p o s d o A . T .
v a rie g a d a . P o d e m o s p e rc e b e r, p e la s e v id ê n c ia s a p re s e n ta d a s , q u e a v a ria n te
4 . D c s o rte q u e . o L o g o s , q u e r nos d ia s d o A . T . , q u e r n o s d ia s d o N . T . , é o
D e u s u n ig ê n ito é a ú n ic a q u e se p o d e e n c o n tr a r nos m a n u s c rito s a n te rio re s
re v e la d o r d c D e u s . e se te m re v e la d o d e m o d o s v a ria d o s . H á u m a v is ã o d c
a o s é c u lo I V D .C ., c q u e a o u t r a v a r ia n te fo i g a n h a n d o fo rç a após esse
D e u s , m a s n ã o d c sua essência, sem q u a lq u e r m e d ia ç ã o .
s é c u lo , a té 0 p o n to d e c h e g a r a s e r a m a is c o m u m d a s d u a s . A s s im sendo, a
J o à o e Jesus: v a r ia n te «D eus u n ig ê n ito » é a m a is a n tig a das d u a s , e. m u i p ro v a v e lm e n te , a
1. O te x to d e ix a p a te n te q u e J o ã o n ã o c o n h e c ia p e s s o a lm e n te a Jesus, o u , q u e e xpre ssa o o r ig in a l d o e v a n g e lh o d e Jo ã o . A m o d ific a ç ã o d c «D eus» para
p e lo m e n o s . a n te s d e s s a o c a s iã o , n a d a s a b ia a c c r c a d e s u a m is s à o « F ilh o » , m u i p r o v a v e lm e n te fo i o c a s io n a d a p o r d u a s c irc u n s tâ n c ia s : Em
m e s s iâ n ic a . V e r ta m b é m os vss. 31 e 33. p r im e ir o lu g a r , fo i fe ita s e g u n d o a a n a lo g ia c o m as p assagens d c J o io
2. Jo ão c o m p re e n d ia m a is q u e q u a lq u e r r a b in o o r d in á r io , p o is c r a o 3 :1 6 ,1 8 e I J o à o 4 :9 , q u e d iz e m « F ilh o u n ig ê n ito » ; e, e m s e g u n d o lu g a r, a
P re c u rs o r; m a s a g o ra , p e la in s p ira ç ã o d o E s p ir ito , c o m e ç o u a e n te n d e r as d o u t r in a d e u m D e u s « u n i g ê n i t o · p a r e c e e s t r a n h a à p r i m e i r a v is ta . A
e x ig ê n c ia s d o m e ssia d o d e Jesus. tra d u ç ã o in g le s a d e W illia m s , e n tr e ta n to , d e m o n s tra isso p o r u m a qucst&o
3. Sem d ú v id a , e n te n d ia a lg o s o b re as im p lic a ç õ e s d e tre c h o s d o Λ . Τ . , d e m e ra p o n tu a ç ã o , e n fa tiz a n d o o fa to de q u e o v o c á b u lo ·D e u s » , q ua n d o
c o m o ls a í a s 5 3 , p o is , d e o u t r o m o d o , n ã o t e r i a e m p r e g a d o o t i t u l o d e s a c o m p a n h a d o d o a r tig o d e fin id o , s ig n ific a a essência d a d iv in d a d e . Por
« C o rd e iro ·. isso, a s s im d iz a c ita d a tra d u ç ã o . ·N in g u é m ja m a is v iu a D e u s ; o F ilh o
A P o lê m ic a C ris tã ú n ic o , d iv in d a d e e le m e s m o , q u e ja z n o s e io d o P a i, o to r n o u conhecido»
1. U m d o s te m a s c o n s ta n te s d o E v a n g e lh o d e J o à o , é a p o lê m ic a c r is tã em ( tr a d u ç ã o a g o ra v e r tid a p a r a o p o rtu g u ê s ). U m a tr a d u ç ã o s im ila r tra n s m ite
fa v o r d o m e s s ia d o de Jesus. D e ta lh a d a m e n te , e c u id a d o s a m e n te , este a m e s m a m e n s a g e m : ·A q u e le q u e está n o s e io d o P a i. u n ig ê n ito , d iv in o ·.
e v a n g e lh o c o n s tró i u m a r g u m e n to p a ra p ro v a r q u e Jesus fo i o M e s s ia s . U m ( W ilb e r t F . H o w a r d . in lo c .) .
e le m e n to d c s tc a rg u m e n to é q u e Jesus, c o m o o F ilh o d e D e u s , tro u x e u m a A s s im se nd o , o ·L o g o s « é o ·u n ig ê n ito » ( o a d je tiv o a c o m p a n h a o s u je ito da
re v e la ç ã o s u p e rio r à re v e la ç ã o d o ju d a ís m o . s e n te n ç a , e n à o a p a la v r a ·»Deus»), e ta m b é m é « d iv in o ·. D essa m a ne ira ,
2 . A d e c la r a ç ã o d o p r e s e n te v e r s í c u lo é b a s t a n t e o u s a d a . O L o g o s , «divino«· é a in te r p r e ta ç ã o d o v o c á b u lo ·D e u s » , s e n d o to m a d o c o m o um a
e n c a rn a d o e m Jesus, a n te s d c seu m in is té r io te rre s tre , t in h a c o m u n h ã o d e s c riç ã o a b s tr a ta d o « l.ogos», c n ã o c o m o 0 s u b s ta n tiv o q u e é m o d ific a d o
e s p e c ia l c o m o P a i, e n a e n c a rn a ç ã o , o s b e n e fíc io s d e s ta c o m u n h ã o fo r a m p e la e x p re s s ã o ·u n ig ê n ito » . Isso q u e r d iz e r q u e o « L o g o s · é a o m e s m o tem po
tr a n s m itid o s aos h o m e n s. · u n ig ê n it o · c « d iv in o ·. U m a s im p le s a lte ra ç ã o n a p o n tu a ç ã o leva -n o s a
3 . V e r u m s u m á r io d a p o lê m ic a c r is tã c m fa v o r d o m e s s ia d o d c Jesus em c o m p r c c jid e r m e lh o r esse a s p e c to . E , p o s to q u e o m a n u s c r ito o r ig in a l nào
Jo ã o 2 0 :3 1 . c o n tin h a s in a is d c p o n tu a ç ã o , essa é u m a m a n e ira p e rfe ita m e n te le g ítim a de
m a n u s e a r m o s o t e x t o s a g r a d o , q u e n o s p e r m i t e r e t e r a v a r ia n t e m a is
· A v is ã o d e D e u s a q u i re fe r id a , ------- n ã o é a v is ã o c o r p o r a l... m a s é 0 a n tig a — D e u s — , a o invé s d c ·F ilh o » , a o m e s m o te m p o q u e n ã o c r ia um a
c o n h e c im e n to i n t u it iv o e. in f a lív e l, q u e c a p a c ita a q u e le q u e a re c e b e a d if ic u ld a d e te o ló g ic a c o m a d e c la ra ç ã o d e q u e D e u s é « u n ig ê n ito ·. Por
d e c la r a r a n a tu re z a e a v o n ta d e de D e u s . ( V e r I T im . 6 :1 6 ; J o ã o 3 :1 1 : 6 :4 6 e
c o n s e g u in te , « u n ig ê n ito · é te r m o q u e se re fe re à filia ç ã o d o «Logos■· (a idéia
1 4 :7 ) ·. ( A lf o r d , in lo c . ) . S o m e n te o « L o g o s ·, q u e e ra p re e x is te n te , e q u e
d e filia ç ã o está c o n tid a n a p a la v r a « u n ig ê n ito » , e m b o r a ta l filia ç ã o n ã o seja
d esde a e te rn id a d e d e s fru ta v a d c c o m u n h ã o c o m D e u s P a i, p o d e ria g o z a r de
e s p e c if ic a m e n t e m e n c i o n a d a ) ; ‫־‬c a p a la v r a ·D e u s » s e rv e d e r e fe r ê n c ia
ta l v is ã o : e so m e n te C r is to ( c n ã o M o is é s ) p o d e ria a p re s e n ta r-n o s u m a
s e p a ra d a q u e n o v a m e n te a f ir m a a d iv in d a d e d o «Logos», o q u e , d e re s to , já
c o m p le ta re ve la çã o d e D e u s P a i, p o r q u a n to s o m e n te e le é c a p a z d e c o n h e c e r
fo r a d e c la ra d o n o p r im e ir o v e rs ic u lo d este m e s m o c a p itu lo .
e d c d e s fr u ta r c o m u n h ã o c o m ta l visão .
« ...o D e u s u n ig ê n ito .. . é q u e m o r e v e lo u . . . · A q u i e n c o n tra m o s u m a · . . . é q u e m o r e v e lo u . . . · E s ta c lá u s u la c o rre s p o n d e a d o is v o c á b u lo s do
ovor
LLl
JERUSAI.fiM — Cortesia. Mataon Photo Service
271 JOAO

À R E A DO TE M P LO - C o rte s ia . M a ta o n P h o to S e n ‫ ׳‬ice
J0A0 279
o rig in a l g re g o . U m dele s é o p ro n o m e e n fá tic o — ·...e s s e é a q u e le . . . · — q u e p a ra s e m p re p e rm a n e c e rá c o m o o re v e la d o r d o P a i. E s te e v a n g e lh o de João
r e v e lo u o P a i, o q u c n o s fa z l e m b r a r d c s u a p o s iç ã o s e m i g u a l c o m o n ã o n a r r a a h is tó r ia d a ascen sã o d c C r is to , p o r é m , passa g e ns ta is c o m o esta
in té rp re te c re v e la d o r d o P a i, p o s iç ã o essa q u e ia m a is p o d e ria te r s id o e a d e J o ã o 6 : 6 2 . f a z e m a lu s õ e s á ascen sã o , o q u c d e m o n s t r a s e r u m a
o c u p a d a q u e r p o r M o is é s , q u e r p e la le i. O v e rb o (q u e é o o u t r o v o c á b u lo ) d o u t r in a c o n h e c id a p e lo a u t o r s a g ra d o . A m b a s as in te r p r e ta ç õ e s e x p re s s a m
c o rre s p o n d e a o s u b s ta n tiv o ·‫׳‬exeg e ta » , e m p re g a d o p a ra in d ic a r 0 in té r p r e te v e rd a d e s , e ta lv e z a m b a s e s te ja m s u b e n te n d id a s n o te x to .
o fic ia l de a lg u m o rá c u lo d iv in o , d e u m s o n h o , o u m e s m o d a le i ju d a ic a . Is s o
tu d o fa z -n o s le m b r a r d a p assa g e m d e E c le s iá s tic o 4 3 :3 1 : ·Q u e m v iu a ele A e x p re s s ã o ·n o s e io · te m p o r in t u it o e x p re s s a r u m a re la ç ã o e te rn a d e
(D e u s ), p a r a q u e possa d e c la rá -lo ? » M a s o L o g o s . em su a e n c a rn a ç ã o , é o c o m u n h ã o ; a fig u r a s im b ó lic a a q u i u s a d a é a de m a r id o e m u lh e r , e m D e u t.
in té rp re te o fic ia l d o D e u s q u e , de o u tr a fo r m a , c o n tin u a r ia in v is ív e l e 1 3 :6 , o u a d c u m p a i e seu f ilh o in fa n te , e m N ú m . 1 1 :1 2 ; c ta m b é m é u s a d a a
d e s c o n h e c id o . O s g n ó s tic o s se u fa n a v a m d e seu e sp e c ia l c o n h e c im e n to fig u r a s im b ó lic a d o e s ta d o in t e r m e d iá r io dos ju d e u s , d o q u c o tre c h o d c
e so té rico , b e m c o m o de m e io s, ta is c o m o visõe s, q u e te r ia m , e q u c lhe s L u c . 1 6 :2 3 é u m re fle x o . D essa fo r m a , o «Logos» a p a rc c c c o m o o in té r p r e te
a d q u ir ia m esses c o n h e c im e n to s ; e os ju d e u s p e n s a v a m q u c n ã o p o d e ria o fic ia l d e D e u s P a i, o ú n ic o q u a lific a d o p a r a is s o , c m fa c e d c s u a lo n g a
h ave r m a is e le va d a re v e la ç ã o d a m e n te de D e u s d o q u e a q u e la q u c fo r a d a d a ( e te rn a ) p e rm a n ê n c ia c m c o m p a n h ia c c o m u n h ã o c o m o P a í. S o m e n te
na l e i , p o r i n t e r m é d i o d e M o is é s . O s g n ó s t ic o s e n s in a v a m q u c o C r is to c o n h c c c a v e rd a d e ira n a tu re z a , a e x p re s s ã o c a v o n ta d e d c D e u s P a i.
c o n h e c im e n to q u e p o s s u ía m p o d e ria t o r n a r os seus d is c íp u lo s sá b io s p a r a a N a t u r a l m e n t e is s o é u m a a s s e r t iv a e x t r e m a m e n t e o u s a d a c m f a v o r d a
salvação. M a s a v e rd a d e é q u e essa fu n ç à o p e rte n c e e x c lu s iv a m e n te a o n a tu re z a se m ig u a l d o c r is tia n is m o . P la tã o , c m R e p ú b lic a I V . 4 2 7 , u sou
V e rb o e n c a rn a d o d e D e u s , q u e é. p e s s o a lm e n te , a re v e la ç ã o v iv a d c D e u s . e te c n ic a m e n te a m e s m a p a la v ra q u c é e m p re g a d a n este v e rs ie u lo , p a ra
c u ja fu n ç à o é e x tre m a m e n te s u p e rio r às a tr ib u iç õ e s d a le i. in d ic a r o A p o io d e D e lfo s , q u e c ra o e x p o s ito r n a c io n a l.
D essa m a n e ira 0 p r ó lo g o deste e v a n g e lh o te r m in a s a lie n ta n d o u m a das
O ·L o g o s » é d e s c rito c o m o a q u e le q u c está * . . . n o s e io .. .· d c D e u s P a i; e
p r in c ip a is id é ia s , d e ix a d a s a e n te n d e r n o p r im e ir o v e rs íc u lo , is to é. q u e o
isso fo i e x p re s so n o te m p o p re s e n te . Is s o p o d e ria s c r e x p lic a d o d e d u a s
« L o g o s · é o r e v e la d o r d o P a i; e e ssa r e v e la ç ã o se b a s e ia n o f a t o d c s u a
m a ne ira s:
c o m u n h ã o e te r n a c o m D e u s P a i, i d é i a e s s a i g u a lm e n t e d e c la r a d a n o
1. C o m o u m p re s e n te d e s lig a d o d o te m p o , q u c e xp re ssa a in e r e n te e p r im e ir o v e rs íc u lo . O vs. 18. p o r s e m e lh a n te m o d o . d e c la ra a d iv in d a d e d o
eterna re la ç ã o e x is te n te e n tre D e u s P a i c D e u s F ilh o ( o q u c tr a r ia , c ra s i, a L o g o s ; p o r t a n t o , vê-se q u e to d o s os trê s p r in c ip a is e le m e n to s d o p r im e ir o
idé ia d c q u c o F ilh o ta m b é m é o e te rn o re v e la d o r d o P a i, a té m e s m o nas v e r s í c u lo s ã o r e it e r a d o s n o d é c im o o it a v o . A s s im s e n d o , o p r ó lo g o , d o
d im e n sõ es c c lcste s, c o m o 0 fo i neste m u n d o ). e v a n g e lh o d e J o ã o c o m c ç a e te r m in a c o m as m e s m a s d e c la ra ç õ e s , e m b o ra
2. O u p o d e r ia ser c o n s id e ra d o c o m o u m a e x p re s s à o d o fa to d a v o lta de te r m in e c o m a ê n fa s e e s p e c ia l d e q u e o ·L o g o s » é o re v e la d o r e x c lu s iv o de
C ris to à g ló r ia d o P a i, a p ó s a sua a sccnsà o ; e isso, p o r su a ve7., s ig n ific a r ia D e u s aos h o m e n s . E , p o s to q u e este v e rs íc u lo e s tá v in c u la d o ao vs. 14,
q u e a g o r a C r is t o é o r e v e la d o r d o P a i, t a l c o m o o f o i d u r a n t e a s u a d e v e m o s e n te n d e r q u e essa re v e la ç ã o é d a d a e s p e c ia lm e n te p o r m e io d a
e n c a rn a ç ã o neste m u n d o . e n c a r n a ç ã o d o · L o g o s » . D e s s a m a n e ir a , e m a p e n a s a lg u m a s p o u c a s
A p r im e ir a in te r p re ta ç ã o fr is a a n a tu re z a a b s o lu ta d e D e u s F ilh o c o m o d e c la ra ç õ e s , o p r ó lo g o d o e v a n g e lh o d e J o ã o c o n té m as ve rd a d e s e ssenciais
re v e la d o r d e D e u s P a i, a o p a sso q u e a se g u n d a d e sta ca o a to h is tó r ic o o u d o s is te m a d o c r is tia n is m o c m su a in te ire z a .
re v e la d o r, a lé m d o fa to d a a scen sã o , e d a g ló r ia s u b s e q ü e n te d o F ilh o , q u c + * *

II. João B a tista e suas relações para com Jesu s: 1:19—51.


A começar por este versículo, passamos à segunda secção do evangelho de João, a saber, o testem unho dado por Joào B atista e
seus discípulos, que se prolonga até o vs. 51 deste primeiro capítulo. O autorsagrado retorna à sua polêmica contra o movimento
dos seguidores de João Batista, que persistiu ate bem dentro da era cristã, e alguns de tais seguidores afirmavam que Joào
Batista foi o Messias e não Jesus. O autor sagrado já havia dem onstrado essencialmente a posição subordinada de João a Jesus,
segundo vimos nos vss. 6-8,15, onde o leitor deve consultar as notas expositivas, para que veja a amplificação das declarações ali
feitas. Naturalmente, o propósito do autor sagrado não era meramente polêmico, pois também desejava prestar alguma
informação vital quanto ao caráter do ministério ae João B atista e como alguns dos seus primeiros discípulos vieram a tomar-se
discípulos de Jesus; por conseguinte, vê-se que esse seu testem unho se reveste de grande importância no tocante às origens do
cristianismo. Isso também serviria para sugerir, a quaisquer adeptos do movimento de João B atista, aue alguns de seus mais
bem informados discípulos, se haviam tom ado discípulos de Jesus, e isso, sem dúvida, era o equivalente a dizer que todos
deveriam seguir o exemplo deles.
Apesar desta secção ter vários pontos de semelhança com os trechos de Mat. 3:1-12; Marc. 1:1-8 e Luc. 3:1-18, mui
provavelmente se deriva de uma fonte informativa separada, que teria recebido um formato todo especial na comunidade dè
Cristo de Êfeso, a qual, segundo parece patente, vinha experimentando algumas dificuldades com a continuação da seita dos
seguidores de João Batista. (Ver Atos 19:1-7). Assim sendo, esta secção procura responder em particular à questão da identidade
de João Batista. A sua missão especial, como precursor doAíessías, e sua chamada para provocar um arrependimento de alcance
nacional, (vss. 23-28 e 29-31), segundo aparece aqui, não difere grandemente do material similar que nos é apresentado pelos
evangelhos sinópticos; mas, mui provavelmente, essa informação se derivou de uma fonte informativa separada (embora
semelhante) daquela usada pelos escritores dos evangelhos sinópticos. O evangelho de João consiste em menos de dez por cento
do material que está exposto nas evangelhos sinópticos, e bastaria esse fato para dem onstrar, com pouquíssima margem de
dúvida, que o autor deste evangelho não empregou os evangelhos sinópticos na compilação de sua própria obra. Sem importar
se ele conhecia ou não os evangelhos sinópticos, pois essa é uma pergunta à qual não temos meios cie responder com certeza, o
certo é que tinha os seus próprios propósitos em vista. (Quanto a informações sobre a questão das fontes informativas utilizadas
por este evangelho de João, ver a introdução ao mesmo. Quanto a uma informação geral sobre as fontes informativas usadas
pelos evangelhos sinópticos—Mateus, Marcos e Lucas—ver o artigo da introdução ao comentário intitulado, O Problema
Sinóptico, bem como as introduções a cada um desses evangelhos de per si. A introdução ao evangelho de Marcos fornece
informações sobre as fontes informativas mais primitivas usadas pelos evangelhos sinópticos).

19 K a i α ν τ η έ σ τ ιν ■η μ α ρ τυ ρ ία τ ο ν Ιω ά ννου, o r e ά π έ σ τ ε ιλ α ν [π ρ ο ς α υ τό ν ] οί ' Ιο υ δ α ίο ι εξ
Ιε ρ ο σ ο λ ύ μ ω ν ιε ρ ε ίς κ α ί Λ ε ν ίτ α ς ινα έρ ω τη σ ω σ ιν α ύ τό ν , Σ ν τ ίς ε ΐ ;
1:19: Ε este fo i ο testemunho de João, quando 01 jvòeui lhe enviaram de Jerusalém
p e n s a v a m q u e e le fosse a rc c n c a rn a ç à o d c a lg u m d o s n o tá v e is p ro fe ta s d o
sacerdote! · lev ita i para qve Rte perguntassem: Quem és t■?
A n tig o T e s ta m e n to .
A p a la v ra ju d e u s p o d e s ig n ific a r d ive rsa s co isa s, c o m o : 1. A lg u m a s vezes · O B a tis ta , c o m s u a re q u e im a n te s in c e rid a d e , c o m a su a c o ra g e m , c o m a
s ig n ific a o s g a l i le u s , e s p e c ia lm e n t e q u a n d o e s tã o e m c o n s id e r a ç ã o as s u a p r o fu n d a in d ig n a ç à o c o n tr a o p e c a d o , h a v ia c o n s e g u id o p a s s a r p e lo s
observ â ncia s ju d a ic a s ; 2 . d e o u tra s vezes in d ic a os h a b ita n te s d e J e ru s a lé m e g u a rd a s d a n a ç â o . e c o n s e g u ira f e r ir d e m a n e ir a ra z o á v e l as c o n s c iê n c ia s
da J u d é ia ; 3 . m a s c o m fre q ü ê n c ia serve de re fe rê n c ia (à s vezes h o s til) às p o p u la re s . E as m u ltid õ e s se a ju n ta v a m a f im d e o u v i- lo : o u v ia m -n o , m u it o
a u to rid a de s re lig io s a s d o s in é d rio , e m u i p ro v a v e lm c n tc a ssim é e m p re g a d o c o m o v id o s e de a lm a p e rp le x a ; s a b ia m q u c e le d iz ia a v e rd a d e ; fic a r a m
0 v o c á b u lo a q u i. ( V e r ta m b é m J o à o S :1 5 -1 8 ; 7 :1 3 ; 9 :2 2 e 1 8 :1 2 ). N o s d ia s d c e n o ja d o s d e si m e s m o s , e a n s ia v a m p o r s e r in te ir a m e n te d ife re n te s d o q ue
Jesus, o p a r t i d o d o s s a d u c e u s ( q u c sc c o m p u n h a d o s e le m e n to s m a is e r a m e m s i m e s m o s . E , e m s i n a l d is s o , r e u n ia m - s e c m m a g o te s ,
a ris to c rá tic o s d c Is r a e l) co n s e rv a v a as ré de a s d o p o d e r p o lític o , c o n d u z id o s a n s io s a m e n te , p a r a se rem b a tiz a d o s , v e n d o a q u e le q u a d r o v iv id o m e d ia n te
que e ram p e la fa m ília s u m o s a c e rd o ta l d c A n á s . P ro v a v e lm e n te esse g r u p o 0 q u a l u m i n d i v í d u o q u c v iv e r a a té a l i , u m a v e z m e r g u lh a d o n a á g u a ,
d is tin tiv o te n h a e n v ia d o s a c c rd o tc s c le v ita s p a ra fa la re m c o m Jo à o B a tis ta . d e s a p a re c ia p a r a s e m p re — essa c r a a id é ia — e q u c d a li se e rg u ia u m n ovo
Ê possível q u c o vs. 24 d escre va o u tr a c o m is s à o d is t in ta , d e sta vez e n v ia d a h o m e m , a n im a d o p o r n o v o s m o tiv o s , p a r a d a r c o m e ç o a u m n o v o p r in c ip io ,
pelo p a r tid o r e lig io s o d o s fa ris e u s . A in d a g a ç ã o « Q u e m és tu?» n ã o e ra c o m u m a n o v a m o d a lid a d e d c v id a » . ( A r t h u r J o h n G o s s ip , in lo c . ) . ( Q u a n to
m eram ente u m a p e rg u n ta c u rio s a a ce rca d a id e n tid a d e d e J o à o B a tis ta , m as a n o t a s s o b r e o s p r i n c i p a i s s a c e r d o te s , v e r M a r c . 1 1 : 2 7 ; s o b r e os
tin h a p o r cs c o p o d e s c o b r ir à base d e q u e a u to r id a d e Jo ào B a tis ta o p e ra v a , ·s a c e rd o te s » , v e r L u c . 1 :5 ,8 ,9 : s o b re bs «le vita s» , v e r L u c . 1 0 :3 1 .3 2 ; s o b re os
qual cra a sua p o s iç à o o fic ia l, e q u e a u to rid a d e lh e te ria s id o e n tre g u e . O ·e s c rib a s » , v e r M a r c . 3 :2 2 ; s o b re os ·fa ris e u s » , v e r M a r c . 3 :6 ; s o b re os
h is to ria d o r Josefo rc v e la -n o s q u e J o ã o B a tis ta e x e rc ia g ra n d e p o d e r e n tre 0 ·s a d u c e u s *. v e r M a t. 2 2 :2 3 ; s o b re os ·h e r o d ia n o s ·, v e r M a r c . 3 :6 : s o b re o
povo c o m u m , e q u e as m u ltid õ e s se r e u n ia m a fim d e o u v i- lo p re g a r n o ·s in é d r io * . v e r M a t. 2 2 :2 3 . C o m u m e n te se a c r e d ita q u e Jo ão B a tis ta te n h a
deserto. M u ito s o c o n s id e ra v a m o p r ó p r io M e ssia s, a o p a sso q u e o u tro s s id o m e m b r o d a s e ita d o s essênios. Q u a n to a u m a n o ta s o b re esse g ru p o , v e r
210 JOÃO

L u c . 1:8 0 e M a t. 3 :1 . Q u a n to a u m a n o ta s o b re a « c o m u n id a d e d e Q u m r a n » , re fe rê n c ia ),
v e r L u c . 1 :8 0 : s o b r e o s « P a p ir o s d o M a r M o r t o * , v e r ta m b é m essa
2 0 κ α ι ώ ^ιο λό γη σ εν κα ί ο ύκ ή ρ ν η σ α το , κ α ι ώ μ ο λ ό γ η σ ε ν ο τι Έ γ ώ ο ύκ ε ιμ ι ο Χ ρ ίσ τ ο ς . 20 Jn .3.28

2 0 κ α ι ω μ ο λ. 2 o] om ‫ א‬e l $y
1:20: E l«, poi», confeiiou e não negou; · in , confessou: Ev aão sou 0 Cristo. re v o lta c o n tr a R o m a , p o r s i m e s m a , já e ra u m a g ig a n te s c a ta re fa a scr
re a liz a d a .
·■...nào sou o C ris to ...» Essas e ra m as id é ia s m a is c o m u n s n o to c a n te a
id e n tid a d e d e João B a tis ta , c u jo m in is té r io e ra tã o g ra n d e q u e m u ito s A d o u t r i n a e x p o s t a p o r J o ã o B a t i s t a r c c o n h e c ia a n e c e s s id a d e de
p e n s a v a m q u e D e u s. se m a m e n o r d ú v id a , h a v ia v is ita d o n o v a m e n te o seu re n o v a ç ã o e s p ir itu a l, a f im de m o d ific a r a s o c ic d a d e e os in d iv íd u o s dessa
p o v o , e n v ia n d o u m d o s a n tig o s p ro fe ta s , a f im de e n c a rre g a r-s e d e u m a s o c ic d a d c . O m é to d o d e a p r o x im a ç ã o , u tiliz a d o p e lo S e n h o r Jesus, a in d a
a tiv id a d e re n o v a d a n a te rra d c Is ra e l. J o ã o B a tis ta , e m seu a r d o r p o lític o , c r a m a is e le v a d o e e s p ir itu a l; e, a p e s a r d c lc n à o te r d e ix a d o in te ir a m e n te dc
e m seu ze lo p o r d e r r u b a r as e x is te n te s a u to rid a d e s p o lític a s e re lig io s a s , c la d o as tra n s fo rm a ç õ e s s o c ia is , p o lític a s c re lig io s a s , e le a b o rd a v a essas
e m su a in s is tê n c ia d c q u c o R e in o d e D e u s e sta va p r ó x im o , e q u e o p r ó p r io q u e s tõ e s p a r t in d o d e u m n ív e l a in d a m a is e le v a d o d o q u e a q u e le e x p lo ra d o
M essia s e sta va p re ste s a e x p u r g a r a sua e ira , s e p a ra n d o a p a lh a d o tr ig o , c ra p o r J o à o B a t i s t a . O r e in o a n u n c i a d o p o r J e s u s e r a m u i t o m a is
u m a fig u r a m u it o p o p u la r c o m o M e s s ia s . P o is a re a lid a d e é q u e e le sc tra n s c e n d e n ta l d o q u e o de Jo à o , c m e n o s te r r e n o . N o e n ta n to , a ê n fa s e dada
a d a p ta v a m u i t o m e lh o r a esse q u a d r o m e s s iâ n ic o d o q u e o p e r e n e c p o r J o ã o B a t i s t a a o q u e é e s p i r i t u a l , v ia o a r r e p e n d i m e n t o , a in d a era
p o litic a m e n te in d ife r e n te Jesus, c o n fo rm e o c o n c e ito c o m u m , p o p u la r , dc d e m a s ia d a p a ra a q u e la s a u to rid a d e s re lig io s a s : e q u a n to m a is e xce ssivo lhes
c o m o v ir ia o M e ssia s. deve te r p a re c id o o m é to d o d c Jesus, c u ja a b o rd a g e m a in d a c r a m u it o m ais
Is ra e l esta va m a d u ro p a ra a re v o lta c o n tr a R o m a , e a lg u n s le v a n te s já e s p ir itu a l! ( Q u a n to às n o ta s q u c c x p lic a m os d iv e rs o s a s p e c to s d a d o u trin a
h a v ia n i s id o te n ta d o s : e n ã o é m e s m o im p o s s ív e l q u e a lg u n s d o s líd e re s a c e rc a d o re in o d o s céus (o u d c D e u s ), n o N . T . , v e r M a t . 3 :2 ) .
re lig io s o s , p e lo m e n o s a lg u n s d e n tre os fa ris e u s , se n à o m e s m o e n tre os V E M O S , p o is , q u e J o à o r e je i t o u o t í t u l o d e M e s s ia s , e m b o r a o seu
sadu ce u s (q u e d a v a m p re fe rê n c ia a o « s ta tu s q u o » , q u e lh e s p r o te g ia as m in is té r io estivesse re v e s tid o d c s ig n ific a ç ã o e s c a to ló g ic a e x tre m a m e n te
r iq u e z a s ) , e s tiv e s s e m p r e p a r a d o s p a r a r e c e b e r f a v o r a v e lm e n t e u m a v in c u la d a à v in d a d o M e s s ia s . O a u t o r d este q u a r to e v a n g e lh o a p re s e n ta em
p e r s o n a g e m a fo g u e a d a q u a l q u e r , c o n t a n t o q u e p u d e s s e d a r s ó lid a s p r im e ir o lu g a r a n à o -re iv in d ic a ç ã o d c Jo ã o , le m b r a n d o a sua p o lê m ic a
g a ra n tia s d e sucesso n u m a re v o lta c o n tr a os ro m a n o s . E n tr e ta n to , d e v e m te r c o n tra o m o v im e n to d o s s e g u id o re s d c lc . ( Q u a n to a n o ta s s o b re isso, v e r os
fic a d o p e rp le x o s c in d ig n a d o s c o m a m e n sa g e m tã o d iv e rs a d c Jo ã o B a tis ta , vss. 6 -8 deste c a p itu lo , b e m c o m o a in tr o d u ç ã o a este v e rs íc u lo ). A passagem
is to é. u m a m e nsa g e m q u c c o n c la m a v a a o a rr e p e n d im e n to n a c io n a l, c o m o d e L u c . 3 :1 5 ta m b é m le v a n ta a q u e s tã o d e Jo ã o B a tis ta s c r o u n à o o M essias:
m o d o d c p r e p a r a r o c a m in h o p a ra a v in d a d o r e in o d o M e s s ia s . P a ra e les, ta l m a s isso fa z à base d c u m a fo n te in f o r m a tiv a d ife r e n te , o q u c d e m o n s tra que
m e nsa g e m deve te r p a re c id o c o m o u m excesso d e b a g a g e m , p o s to q u c a essa e s p e c u la ç ã o e ra la rg a m e n te d e b a tid a .

21 κ α ι 7)ρ ώ τη σ α ν α ύ τό ν , Τ ί ουν σ ύ ; ’ Η Χ ίας ε ι η; κα ι λ ε γ ε ι Ο ύκ ε ίμ ί. Ό π ρ ο φ ή τη ς ε ΐ σ ύ ; και


ά π ε κ ρ ίθ η , Ού.
‘ 21 |Γ>| T i οί·ν «τί■; ‫!־‬Ιλίβ» «Γ >,*· 71*} !.‫ ״‬C ‫( ״‬W··‫« ״ ׳‬ι ‫־‬H X iaíl Ψ 1 1010 107!) 1195 1216 1230 1241 1242 1253 134« 15411 1(144 214« 2174 H iji
Μ i t ‘·! " ‫ י י‬s>!‫״‬- ' arm κ<·‫ ״‬Ortgco .í T t o lv ‫־‬HXia* «Γ ‫ א‬L it* *yr* C y ril $ I L tc t l , A ■'‫ " · ״‬it···*·*■*·*‫ י‬vg ayrh Chryeaetom }' 05 ‫ »י) צ‬r i ; Ή λ Ια τ ft
T l o íi‫ ׳‬Ί Ιλ ία « ί Γ σ ύ Λ Ο Κ Χ Δ Θ Π 0β31009 892 700 595 28 · ‫ ' ״‬0234 / ‫ י‬/ ‫י‬ I Β $ Σ ν ris t l ; 'IlX ía t «1 1071 f "IlX ta s t l o i It**··1 cop“ ·*‫״‬

21 σ ύ : 'H M as...< iju( Mt 11.14; 17.11-13; Mk 9.13 Ό ν ρ ο φ + τ η ί <1 σ ν Dt 18.18,18; Jn 6.14; 7.40 , At 3.22; 7.37

Confrontada com a multiplicidade dc variantes cm competição, a comissão escolheu o texto com base na antiguidade e
diversidade da evidência apoiadora. a p re s e n ta d a nas p á g in a s d o N . T . , e p re c is a s c r c o m p ro v a d a in te ira m e n te à
1:21: Ao que lho perguntaram: Pois quê? b tu Elias? Respondeu ele: Nõo sou. És tu 0 p a rte d o N o v o T e s ta m e n to . S e ja c o m o f o r , o fa to é q u c J o ã o B a tis ta negou
profeta? E respondeu: Mõo. q u a lq u e r c o n s c iê n c ia d e ser o e s p ír ito lit e r a l d e E lia s , c o m o se e le tivesse
a s s u m id o o u t r a e x is t ê n c ia h u m a n a , a f i m d e c u m p r i r a lg u m a m is s à o
« ...E lia s ?* A v in d a d c E lia s e sta va p r e d ita c m c o n e x ã o c o m o m in is té r io
p a r t ic u la r .
d o M e s s ia s , n a p assa g e m d c M a l. 4 :5 , e a secção de M a t. 1 7 :1 0 -1 3 a b o rd a
e s p e c if ic a m e n t e esse p r o b l e m a , o n d e o l e i t o r d e v e c o n s u l t a r a s n o t a s « ...o p r o f e ta ...» T e m o s a q u i u m a a lu s ã o à p assa g e m d e D e u t. 18:15, que
e x p o s it iv a s , p a r a q u c o b t e n h a m a io r e s in f o r m a ç õ e s a r e s p e it o . A fa la s o b re o u t r o G r a n d e P ro fe ta q u e v ir ia , o q u a l, q u a n to à sua posiçào
re e n c a rn a ç ã o e ra u m a d o u t r in a e x tre m a m e n te g e n e ra liz a d a e n tre os a n tig o s o fic ia l, sc a s s e m e lh a ria a M o is é s . (E s s a re fe re n c ia é re p e tid a neste evangelho
ju d e u s , c e ra a b e rta m e n te e n s in a d a nas escolas d ir ig id a s p e lo s fa ris e u s : e d c Jo ã o e m 1 :2 5 ; 6 :1 4 c 7 :4 0 , m a s n ã o p o d e s c r e n c o n tr a d a nos evangelhos
se ria a pe n a s n a tu r a l q u c os ju d e u s e s p e cu la sse m a c c rc a d a p o s s ib ilid a d e d o s in ó p tic o s ). λ base d o s tre c h o s d e A to s 3 :2 2 e 7 :3 7 , fic a m o s sa b e n d o q u c a
e s p írito d e E lia s te r a s s u m id o o u t r o c o rp o , a s a b e r, o d e J o ã o B a tis ta . Jesus, p r im it iv a c o m u n id a d e c r is tã p e n s a v a q u e essa p r o fe c ia se c u m p r ir a na
n a p a r t e d o d é c im o s é t im o c a p i t u l o d o e v a n g e lh o d e M a t e u s , a c im a pessoa d e Jesus C r is to . A s re fe re n c ia s r a b ín ic a s à p a s s a g e m d e D e u t. 18:IS
m e n c io n a d a , i d e n t i f i c o u o m i n i s t é r i o d e J o à o B a t i s t a c o m o d c E l ia s , sà o ra ra s , e p a rc c c d if í c il p r o v a r , p o r in t e r m é d io d e la s , q u a lq u e r id e n tid a d e
c o n ta n to q u e a n a ç ã o d c Is ra e l estivesse d is p o s ta a a c e itá -lo c o m o ta l; e s p e c ia l. P o ré m , a p r ó p r ia c irc u n s tâ n c ia q u c ta l re fe rê n c ia fig u r a neste
e n tr e ta n to , d iv e rsa s passagens b íb lic a s m o s tra m q ue a in d a h a v e rá u m e v a n g e lh o p o r trê s vezes, in d ic a q u e a lg u m a s id e n tific a ç õ e s p o p u la re s desse
m in is té r io de E lia s , o u n a pessoa d o p r ó p r io E lia s , o u 11a pessoa d c a lg u m a « p ro fe ta » s e m e lh a n te a M o is é s , d e v e ria m e s ta r c ir c u la n d o nos d ia s d c Jesus.
o u tr a p e rs o n a g e m , q u c h a v e rá d e c u m p r ir as p ro fe c ia s re la c io n a d a s ao A s e s p e c u la ç õ e s p o p u la r e s f a la v a m s o b r e a r e e n c a r n a ç ã o d o p r o fe ta
m in is té r io dos ú ltim o s d ia s de ta l p e rs o n a g e m , a n te s d o se g u n d o a d v e n to de J e re m ia s ( v e r M a t. 1 6 :1 4 ), e a lg u n s c h e g a ra m a id e n tific a r Jesus c o m ele. ou
C r is t o . O s q u c d e f e n d e m a d o u t r i n a d a r e e n c a r n a ç ã o a p o n t a m p a r a c o m a lg u m o u tr o p r o fe ta a n tig o q u a lq u e r.
a s d e c la r a ç õ e s d c M a t . 1 6 : 1 4 , a lé m d c o u t r o s tr e c h o s , o n d e J e s u s é
J o h n G i l l (m /o c .) d e ix o u in d ic a d o q u c o p r o f e ta d e D e u t. 18:1 5 c ra . por
v a rie g a d a m e n te id e n tific a d o c o m J e re m ia s . E lia s , c tc . , p r e te n d e n d o , c o m
a lg u n s , id e n tific a d o c o m J e re m ia s , e q u c sc s u p u n h a q u e e le te n h a tid o
is s o , m o s t r a r q u e o N . T . c o n t é m essa d o u t r i n a . Q u c e s s a s s à o a lu s õ e s
d iv e rs o s m in is té r io s e m v á ria s e n c a rn a ç õ e s , c q u e te r ia o u t r o m in is té rio ,
v e rd a d e ira s à re e n c a rn a ç ã o n à o sc p o d e d u v id a r (e a té m e s m o os essênios
ante s d a v in d a d o M e s s ia s . ( J o h n G i l l c ita H a ll H a t t n r im . e m D e u t. 17:15,
e n s in a v a m essa d o u tr in a ) : p o ré m , n à o h á q u a lq u e r te n ta tiv a d c re a lm e n te
p a r a a s s im d iz e r). O fa to de q u c J o h n G i l l, o g ra n d e e r u d ito d o hebraico,
e n s in a r ta l d o u t r in a , c m to d o o N .T .
te n h a a p re s e n ta d o a p e n a s u m a r c fe r c n c ia s o b re essa q u e s tã o serve d c prova
E m b o ra sc te n h a im a g in a d o q u c essa d o u t r in a sc o r ig in o u c o m o p r o d u to s o b re a r e la tiv a ra r id a d e d e c o m e n tá rio s s o b re este v e rs íc u lo , n a lite ra tu ra
da s re lig iõ e s o r ie n ta is , a lg o in te ira m e n te e s tra n h o a o c r is tia n is m o , a lg u n s r a b ín ic a . P e lo m e n o s fic a p a te n te a d o q u c a tr a d iç ã o c r is tã p r im itiv a fa zia do
fa m o s o s e le m e n to s c ris tã o s d o o c id e n te a tê m e spo sa d b, c o m o T h o m a s trc c h o d c D e u t. I IS u m a p r o fe c ia m e s s iâ n ic a . ( V e r A to s 3 :2 2 c 7 :3 7 ). Joào
H u x le y . A lb e r to S c h w e itz e r, T h o m a s E d is o n . W a lt W h itm a n , H e n r y D a v id B a tis ta r e je ito u a n o ç ã o d e q u c e le fo sse o p r o fe ta p r o fe tiz a d o nesse versículo
T h o r c a u , A r t h u r S c h o p c n h a u e r, a lé m d e o u tr o s . A lg u n s tê m c r id o q u c a d o l i v r o d c D e u t . A s t r a d iç õ e s j u d a i c a s e v id e n t e m e n t e f a z ia m c e rta
re d e n ç ã o c ris tà e a re e n c a rn a ç ã o se ja m os d o is la d o s de u m a m e sm a m o e d a , d is tin ç ã o e n tr e esse « p ro fe ta * e o p r ó p r io M e s s ia s , c o n fo rm e in d ic a o trecho
e q u c a re d e n ç ã o p o r m e io d c C ris to seja e q u iv a le n te a o r o m p e r d o p a d rà o d c Jo ã o 7 :4 0 .4 1 : c o n tu d o . 080 d is p o m o s d e p o rm e n o re s s u fic ie n te s sobre tal
d o « C a rm a » . N à o o b s ta n te , sc a re e n c a rn a ç ã o é u m a v e rd a d e , n à o c c ia tr a d iç ã o , p o s to q u e as e v id ê n c ia s sào escassas.
22 ε ίπ α ν ουν α ύ τώ , Τ ίς ε ΐ ; iva ά π ό κ ρ ισ ιν δ ώ μ εν τ ο ΐ ς π ε μ φ α σ ιν η μ ά ς ‫ ־‬τ ί λ έ γ ε ι ς π ε ρ ί σ ε α υ τ ο ΰ ; .
1:22: Disseram-lhe, pois: Ouooi 41? pora podemos dor resposta oos que nos q u a lq u e r g ra n d e p o s iç à o , e isso. n a tu r a lm e n te , p a r a as fin a lid a d e s d o a u to r
envioram; que diies de ti mosmo? deste e v a n g e lh o , s e rv ia d e c o m b u s tív e l p a r a a su a p o lê m ic a c o n tra a seita
d o s s e g u id o re s d e J o ã o B a tis ta , s e ita essa q u c sc a d e n tro u p e la c r a c ris tã p o r
A r e s p o s ta d e J o ã o B a t i s t a é a m e s m a q u c a p a r e c e n o s e v a n g e lh o s b a s ta n te te m p o a in d a . ( Q u a n to a n o ta s s o b re esse a s s u n to , v e r o trc c h o de
sin ó p tic o s , c o m a n o tá v e l e xce çã o de q u e n à o h á c h a m a m e n to a lg u m p a r a o J o à o 1 :6 -8 ,1 5 ). J o ã o B a tis ta c r a tà o -s o m e n te u m a vo z, ι ό * c la m a n tis in
a r r e p e n d im e n to n a c io n a l, e n e m q u a lq u e r a lu s à o a o r e in o de D e u s . ( Q u a n to d e s e rto , a o passo q u e Jesus c ra o L o g o s , e é ju s ta m e n te n isso q u c reside 0
a n o ta s a c e rc a dessa c ita ç ã o e x tr a íd a d o liv r o d c Isa ía s, b e m c o m o a c c rc a d o g ig a n t e s c o c o n t r a s t e e n t r e o s d o is . J o à o B a t i s t a e ra u m m e r o h o m e m ,
s e n tid o g e ra l desses v e rs íc u lo s , v e r a e x p o s iç ã o d a d a c m M a t. 3 :2 ,3 . O u tr a s tã o -s o m e n te u m a v o z : c m e s m o essa vo z n ã o se fa z ia o u v ir pelo s c ira d o s de
re fe rê n c ia s a re s p e ito sà o M a r c . 1 :3 ,7 ,8 c L u c . 3 :4 ,1 6 ). T o d o s os q u a tr o J e ru s a lé m o u e m a lg u m o u tr o c c n tr o p o lít ic o e d e c u lt u r a . P e lo c o n trá rio , 0
e v a n g e l' os c ita m as p a la v ra s in ic ia is d o g ra n d e p ro fe ta e v a n g é lic o d o e x ílio , c la m o r p a r t ia d e u m d e s e rto . O *Lo g o s», p o r o u t r o la d o . p ro c e d ia d o p ró p rio
is to é. Is . 4 0 .3 : m a s este e v a n g e lh o d c Jo à o é o ú n ic o q u e re g is tra as p a la v ra s se io d e D e u s P a i. e isso a tra v é s d c to d a s as e ra s d a e te rn id a d e . D e n tre os
de Joào B a tis ta , a o d iz e r: « E u sou a v o z d o q u c c la m a n o d e se rto » . D essa q u a t r o e v a n g e lh o s , s o m e n te o d c J o ã o é q u e fa z s i lê n c io n o to c a n te ao
m a n e ira , p o is , vem os q u c Jo ào B a tis ta n à o re iv in d ic a v a p a ra si m e s m o b a tis m o d e Jesus, n ã o fa z e n d o q u a lq u e r m e n ç ã o a cerca desse p a rtic u la r.
JOÀO 281
J u nta m en te c o m o u tra s d ife re n ç a s q u e p o d e m ser o b se rva d a s n o te x to , ·E le s s e m p re lh e p e rg u n ta v a m a c e rc a d c su a pessoa: e s e m p re fa z ia -lh e s
algum as das q u a is já fo r a m m e n c io n a d a s n a s a n o ta çõ e s, te m o s n is to , u m a v o l t a r a a t e n ç ã o p a r a o s e u o f i c i o . N ã o c r a n in g u é m — e r a u m a v o z
vez m a is , p r o v a s d c q u e o a u t o r d o e v a n g e lh o d e J o ã o e s c re v e u tã o -s o m e n te . A o b r a de D e u s , o te s te m u n h o d c C r is to , é q u e c r a tu d o . A s s im
ind e p en d e ntem e n te dos e van g e lh o s s in ó p tic o s , te n d o -se e s trib a d o c m fo n te s ta m b é m os fo r m a lis ta s das ig re ja s a té h o je p e r g u n ta m : Q u e m é ele? A o
separadas, p o s to q u e s im ila re s , a o e scre ve r s o b re te m a s q u e ta m b é m p o d e m p asso q u e o te s te m u n h o c m p r o l d c C r is to s o m e n te e x a lta c so m e n te se
ser lid o s n o s e v a n g e lh o s s in ó p t ic o s . ( Q u a n t o a n o t a s s o b r e a s f o n t e s p re o c u p a c o m a o b r a d e C ris to » . ( A l f o r d , in lo c .) . · E le e ra c o m o u m a voz,
in fo rm a tiv a s deste q u a r to e v a n g e lh o , v e r o tr a ta m e n to d a d o à q u e s tã o na n ã o p a r a s c r in te r r o g a d o , e. s im , p a r a s e r o u v id o . E le s a g ia m c o m o h o m e n s
in t r o d u ç ã o . Q u a n t o às f o n te s i n f o r m a t i v a s u s a d a s p e lo s e v a n g e lh o s q u e fa z .c m p e r g u n t a s a c e r c a d o m e n s a g e ir o d e u m g r a n d e r e i q u e e s tá
s in ó p tic o s , v e r o a r t i g o i n t r o d u t ó r i o a e s te c o m e n t á r i o , i n t i t u l a d o O p reste s a c h c g a r, a o in v é s d e se a p re s s a re m e de e n v id a re m to d o s os e sfo rço s
P roblem a S in ó p tic o . Q u a n to a in fo rm a ç õ e s s o b re as fo n te s in fo r m a tiv a s p a ra se p re p a ra re m p a r a a c h e g a d a d o m o n a rc a * . ( E llic o t t , i n lo c .) .
mais p rim itiv a s , u tiliz a d a s p e lo s e v a n g e lh o s , v e r a in t r o d u ç ã o a o e v a n g e lh o
dc M a rcos). ★ * ★

23 εφ η, ’ Ε γ ώ φ ω ν ή β ο ώ ν τ ο ς έ ν x fj έ ρ ή μ ιο , Ε ύ θ ύ ν α τ € τ ή ν ό δό ν κ υ ρ ίο υ , κα θ ώ ς ε ίπ ε ν Η σ α ια ς ο π ρ ο φ η τη ς .
23 I* 40 3 (Mt 3 .3 : Mk \ Λ . I k 3 .4 )

1 : 2 3 : R e s p o n d e u « I « : Eu s o u a v o z d o q u e c l a m a n o d e s e r t o : E n d i r e i t a i 0 c a m in h o do V e r os c o m e n tá r io s s o b re M a t . 3 :3 .
S e n h o r, c o m o d i s s e 0 p ro fe ta ls a ía s .

24 Κ αι α π ε σ τα λ μ έ ν ο ι ή σ α ν ε κ τ ώ ν Φ αρισα ίω ν. 24 α ν (σ τα λ μ . ρ πβΚ * Λ * Β p c »)·»* c o ; R ] o» a « « r r . W 0 Í I Í I J p l ς

1 :2 4 : Ε o s q a e tin h a m s id o e n v ia d o s e r a m d o s f a r i s e u s .

A lgu n s te m c o n je c tu ra d o q u e d u a s fo r a m as dele g açõ e s d e s c rita s nesta q u e e le e x e r c ia c m s u a p r e g a ç ã o c n o b a t is m o q u e a n u n c ia v a .


passagem b íb lic a , u m a d e la s e n v ia d a p e lo g r u p o lid e r a n te dos sa d u c e u s . c a ·P ro v a v e lm e n te isso s e ja u m a a lu s ã o aos c iú m e s p e c u lia re s deles, e m to rn o
outra que c m e n c io n a d a a q u i, e n v ia d a d a p a rte dos fa ris e u s . ( V e r a n o ta d e q u a is q u e r in o v a ç õ e s a c im a d a s fo rm a s tr a d ic io n a is d c p e n s a r c d c a g ir , o
e x p o s itiv a r e la t i v a a o v s . 1 9 d e s te c a p i t u l o ) . O a u t o r n e s te p o n t o q u e p r e p a r a o l e i t o r p a r a a p e r g u n t a q u e e le s f i z e r a m , n o v e r s ic u lo
apresenta-nos a s e ita d o s fa ris e u s , c desde esta o p o r tu n id a d e v e m o -lo s c o m o s e g u in te ·. ( B r o w n , in lo c .) . ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re os fa ris e u s , v e r M a r c .
inim igos d o M e ssia s, p o s to q u e sc p u n h a m a in t e r r o g a r in q u is itiv a m e n te o 3 :6 ; s o b re os s a d u c e u s . v e r M a t. 2 2 :2 3 : e s o b re o s in é d r io , v e r M a t. 2 2 :2 3 ).
seu m ensageiro, p o n d o e m d ú v id a a su a a u to r id a d e c o seu o fíc io p r o fé tic o ,

25 καί 1)ρ ώ τη σ α ν α ύ τό ν καί ε ίπ α ν α ύ τώ , Τ ί ούν β α π τ ίζ ε ις εί σ ύ ο ν κ ε ί 6 Χ ρ ισ τ ό ς ούδε Η λ ία ς ούδε


6 π ρ ο φ ή τη ς; 2 5 -2 6 T J ..-Μ α τι Mt 21.25: Mk 11.30: Lk 20.4: Jn 1.33
1 : 2 5 : ( n t à o lh e p e r g u n t a r a m : P o r q u e b a t h a s , p o i s , s e t u n à o és 0 C r is to , n e m D ia s ,
nem 0 p ro fe ta ?
O vs. 25 é re p e tiç ã o d o s vss. 2 0 e 21. o n d e o le ito r deve c o n s u lta r as n o ta s J o ã o B a tis ta m e n c io n o u , p o r d iv e rs a s vezes ( v e r os vss. 2 6 ,3 1 e 3 3 ), o
expositivas. O vs. 2 6 fa la d o b a tis m o d c Jo ão , c u ja in te n ç ã o e ra s e rv ir de M e s s ia s « d e s c o n h e c id o ·, q u e a in d a sc a c h a v a o c u lto , e q u e n e m m e s m o e ra
m in isté rio p re p a ra tó r io , a f im d c q u e o d e s c o n h e c id o M e ssia s p ud e sse ser c o n h e c id o p e lo p r ó p r io B a tis ta , m a s q u e se re v e la ria n o m o m e n to m a is
a pro p ria d a m e n te a p re s e n ta d o à n a ç ã o . O vs. 31 é u m a re p e tiç ã o dessa e s p e c ia l, q u a n d o o m in is té r io d o seu p r e c u r s o r hou ve sse e x c ita d o a c o r r e ta e
questão, e m b o ra c o m m e n ç ã o m a is e s p e c ífic a s o b re a n a tu re z a d o b a tis m o n ece ssá ria a g ita ç à o e e x p e c ta tiv a n a c io n a l. Jo ào B a tis ta se re fe r ia a o M e s s ia s
pregado p o r Jo ào . O b a tis m o a n u n c ia d o p o r J o à o B a tis ta e ra s in a l de q ue a b s c o n d itu s , e d e ix a v a e n te n d id o q u e e le m e s m o só o c o n h e c ia p o r m e io de
alguma g ra n d e in te rv e n ç ã o d e D e u s , na pessoa d o M e ssia s, esta va à b e ira de u m a re v e la ç ã o e s p e c ia l, re v e la ç ã o essa q u e s e ria d a d a p a r a b e n e fíc io d e to d o
ocorrer. O s e van g e lh o s s in ó p tic o s e n fa tiz a m a n e ce ssid ad e de a rre p e n - o p o v o d e I s r a e l, p o r q u a n t o e m b r e v e h a v e r ia d e s e r d a d a a c o n h e c e r
d im e n to n a c io n a l, a f i m d e q u e e ssa in t e r v e n ç ã o p u d e s s e t o r n a r - s e u n iv e rs a lm e n te , a to d o s . N o e n ta n to , o p o v o d e v e ria c o n t in u a r e s p e ra n d o
realidade. Pode-se le r n a lit e r a tu r a ju d a ic a q ue e ra c o m u m e n te e sp e ra d o p o r esse n o v o c o n h e c im e n to , e s ta n d o m e n ta l e e s p ir itu a lm e n te p r e p a r a d o
que, antes d a m a n ife s ta ç ã o d o M e ssia s, h a v e ria d c te r lu g a r u m e x p u rg o p a ra q u e o a d v e n to d o M e s s ia s n à o fosse v ã o , e , s im . e fic a z . ( N o q u e re s p e ita
geral. O V .T . e ra c ita d o e m a p o io a essa id é ia , o n d e sc le c m p assagens c o m o a n o ta s e x p o s itiv a s m a is e x te n s a s s o b re o m in is té r io de J o à o B a tis ta e o seu
as de Z a c . 13:1 e E ze . 3 6 :2 5 , q u e d iz e m , re s p e c tiv a m c n tc : « N a q u e le d ia p r o p ó s ito , v e r as n o ta s e m M a t . 3 :5 -1 2 ).
haverá u m a f o n te a b e r t a p a r a a c a s a d e D a v i c p a r a o s h a b i t a n t e s d c O a lo d o b a tis m o sem d ú v id a fo i c o m p r e e n d id o p e lo s líd e re s re lig io s o s dos
Jerusalém, p a ra re m o v e r o p e c a d o e a im p u r e z a .· E n tã o a s p c rg irc i á gu a ju d e u s c o m o u m a to q u e im p lic a v a c m p u r ific a ç ã o , c q u iç á , a in ic ia ç ã o dos
pura sobre vós, e fic a re is p u r ific a d o s : d c to d a s a s vossas im u n d íc ic s c d c d is c íp u lo s . B a tis m o s , c o m o s e n tid o d e p u r ific a ç õ e s d iv e rs a s , e ra m m u ito
todos os vossos íd o lo s vos p u r ific a r e i» . c o m u n s n o s te m p o s d o V . T . , ta l c o m o a q u e le s q u e sà o m e n c io n a d o s na
Pelos m o tiv o s a c im a a lu d id o s , os q u e c o n h e c ia m b e m as E s c ritu ra s , ao p assa g e m n e o te s ta m e m á ria d e H e b . 9 :1 0 . ( V e r E x . 3 0 :1 7 -2 1 : L e v . 14. 15,
observarem 0 g ra n d e e fe ito d o m in is té r io d c Jo ã o B a tis ta s o b re to d o o Is ra e l, 1 6 :1 7 -2 1 ,2 3 ). A c o n s a g ra ç ã o d o s u m o s a c e rd o te c ra tr íp lic e , c c o n s is tia c m
e como as m u ltid õ e s se ju n ta v a m a f im d c v ir o u v i- lo n o d e s e rto , e c o m o a té b a t is m o , u n ç ã o e s a c r i f í c i o . ( V e r E x . 2 9 : 4 c 4 0 : 1 2 - 1 5 ) . O s e s s ê n io s
m esm o r u m o r e s d c u m a r e v o lt a g e n e r a liz a d a c o n t r a o s r o m a n o s se e m p re g a v a m o r it o d o b a tis m o c o m o in ic ia ç ã o p a r a n ovo s d is c íp u lo s . A s
propagavam p o r to d a p a rte , c o m e ç a ra m a e s p e c u la r se Jo ào B a tis ta ta lv e z d iv e rs a s fo rm a s d e b a tis m o in c lu ía m im e rs ã o to t a l c p u rific a ç õ e s p a rc ia is
fuesc o M essias, o u e n tã o E lia s , o u m e sm o a q u e le g ra n d e e n ã o d e s ig n a d o m e d ia n t e o d e r r a m a m e n t o d c á g u a . o u m e d ia n t e b a n h o , c m a lg u m
·profeta» d o tre c h o de D e u t. 18:15. P a rte dessa e sp e cu la çã o p ro v a v e lm e n te re c e p tá c u lo . O r a , p o s to q u e as a u to r id a d e s re lig io s a s d o s ju d e u s e ra m
cra honesta, e a lg u n s d a q u e le s líd e re s ta lv e z te n h a m m e sm o c h c g a d o a fa z e r té c n ic o s n e s s a s q u e s tõ e s , s e m d ú v i d a r e c o n h e c e r a m p r o n t a m e n t e a
repousar as suas e sp e ra n ça s e m Jo ão B a tis ta , c o m o a q u e le q u e h a v e ria d c s ig n ific a ç ã o d o b a tis m o d c J o à o B a tis ta . N ã o o b s ta n te , ele fê -lo s e n te n d e r
e n c a b e ç a r a r e v o lt a c o n t r a o s d o m in a d o r e s r o m a n o s , e q u e ta lv e z ., q u e h a v ia u m b a tis m o m u it o s u p e r io r a o s e u . a s a b e r, o b a tis m o d o E s p ír ito ,
in c id e ntalm e nte , a ju d a sse a p r o d u z ir o g ra n d e e x p u r g o d c â m b ito n a c io n a l o q u a l só p o d c s c r a d m in is t r a d o p e lo p r ó p r io M e s s ia s . P o r c o n s e g u in te , o
que eles espe ra va m q u e a n te c e d e ria à v in d a d o M e ssia s. O m a is p ro v á v e l d e b a tis m o a n u n c ia d o p o r J o à o B a tis ta v is a v a tã o -s o m e n te a lte rá -lo s p a ra a
tudo, e n tre ta n to , é q u e a m a io r ia sc m a n tin h a c m a titu d e d e c e tic is m o , v in d a fu tu r a desse b a tis m o e s p ir itu a l, c h a m a n d o -lh e s a a te n ç ã o p a r a a sua
interessando-se m u it o m a is c m d e m o n s tra r q u e Jo ã o B a tis ta era u m a fra u d e u r g ê n c ia e n e c e s s id a d e . ( Q u a n t o a o b a t is m o d o E s p í r i t o S a n to , v e r a
do que em d a re m o u v id o s , s e ria m e n te , à su a m e n sa g e m d e a rre p e n d im e n to . p assagem de I C o r . 1 2:1 3. Q u a n to a o b a tis m o c r is tã o , c m s u a s ig n ific a ç ã o c
Nào o b s ta n te , a s u a v a s ta i n f l u ê n c i a e x ig i a q u e lh e d e s s e m a t e n ç ã o , e e m seu m o d o , v e r R o m . 6 :3 ) .
algumas delegações fo r a m e n v ia d a s a f im d c e x a m in á - lo c o m in d a g a çõ e s .

26 ά π εκρίθη α ύ τ ο ΐς ο 'Ιω ά ννη ς λ ε γ ω ν , ’Ε γ ώ β α π τ ίζ ω εν ν δ α τι· μ έσ ο ς ύ μ ώ ν ε σ τ η κ ε ν ' ον ύ μ ε ΐς ούκ


ο ιδ α τε,
‫ ־‬2β J ll| ίβ τ η κ ι* ρ‫ ״‬Λ ( Κ W “ » X Λ Η Π 4 ‫ ׳‬081 0113’■■·/‫ ״‬2S 33 505 to m C y ril f » ‫ ז‬7 ‫ א »*וי‬Orígen g h v 7 v » u 1071 1365 Κν1« Ί 1ίυ» g <τ7ή«ι
ΙΠΟ, 1010 107« Ιΐνβ Ιίΐη )230 1241 1242 1253 1344 1546 IU4H 2Ι4Μ 802 700 2174 Ιί L / ' Ortgen C y ril $ *torut* i t ·■·‫ ״ י■·'*״·*·«··י ״י‬yr * · ‫ ·י‬,·.··‫ י‬to p ‫'■· « ׳‬O ri*c n ■■1
fíj/ ι L rrf f* * ” ν ‫׳‬.ν· · . ‫ ן! ״‬v g arm g ro lle ra i leon 1* “ ‫ · י ־‬,*'* ·‫ יי‬O ri|< rn C hryw i *· C ypria n

O tempo perfeito, tâo freqüentemente empregado com tons teológicos pelo quarto evangelista, empresta uma força especial
aqui (algo como, «há Um que tem tomado posição entre vós»), uma força que nJo foi devidam ente apreciada por vários
testemunhos gregos(B L F(l)Orígcncs Cirilo) bem como por boa variedade de testemunhos latinos, siríacos e coptas it (a,b,c,e,ff
(2), l,q) sir (c,s,p,h,pal) cop (sa.bo), todos os quais preferem o tempo presente, mais sintaticamente apropriado. Outras formas
(0 imperfeito, έστήκει. , e o mais-que-perfeito, είστήκει), alem dc scrcm impróprias dentro do contexto, quase não tem
apoio nos manuscritos. (Quanto a outras formas de στήκω ver Blass-Dcbrunncr-Funk, § 73)..
1:26: R e s p o n d e u ■ lh e s J o à o : Eu b a t i z o e m é g u a ; n o m e i o de v ó s e s t á u m a q u e m v i s V e r os c o m c n tá rio s s o b re vs. 25.
nõo c o n b e c e i s .
‫לי ל‬ JOÀO
27 ό ο π ίσ ω μ ο υ (ρ χ ό μ ^ ν ο ς , ο ύ ο ύ κ €1μ Ι [eya>] ά ξ ιο ς tva λ ύ σ ω α ύ το ΰ το ν ιμ ά ν τ α τ ο ΰ υ π ο δ ή μ α τ ο ς .
27 ò όπισω μον ίρ χ ό μ β κ π Jn 1.15 ό 61τΙσ ω ...ΰ 1 το6τ)ματοχ Λ« 13.26 2 J ο p ^ C W O U a l\ R ] om p c : α ν το ς « r r t v ο Λ U 3 p m ς \ (ρ χ ο μ ,] add
os tfin p o o â c v μ ο ν γ β γ ο ν α τ Α ( θ ) U 3 p m ■ ς : a d d ον f . μ . γ . ο τι n p w r o ! μ ο ν η ν 28
1:27: aquele que vem depois de mim, de quem eu nào sou digno de desatar a correia
da alparca.

E ste v e rs íc u lo é p a ra le lo a o tr c c h o de M a t. 3 :1 1 , e x c e tu a n d o o fa to d c q u c p o r este v e rs íc u lo ). ( V e r as n o ta s e x p o s itiv a s n o e v a n g e lh o d e M a te u s , sobre


M a te u s in c lu i a id é ia d o b a tis m o d o E s p ir ito S a n to , ju n ta m e n te c o m a essa e x p o s iç ã o ).
g ra n d e p ro e m in ê n c ia d o M c v s ia s (id é ia essa q u e é e n fa tiz a d a e x c lu s iv a m e n te

28 Τ α ΰ τ α «V Β ηθανίαι € γ ί ν € τ ο Η π ί ρ α ν τ ο ΰ Ί ο ρ δ ά ν ο υ , ο π ο υ 7J1‫ ׳‬ο ’Ιω ά ν ν η ς β α π τ ίζ ω ν .


• 28 |Γ> h h '* y * ro tj***■» A B C* I. W··‫ ׳»״‬Χ Δ Η Ψ ‫ ׳‬on:t μ ί ν ίκ) ( Π * ) Π* ♦ · 0 *‫ » ״‬OII3‫ '״‬f , n / u 33 8 « “ * 107» 1230 1305' IS40 <1*40‫״‬
2* Mft 700 *92* 100* !0111 1071 !1113 1210 1241 1242 1283 1344 1304* 2148 2174 Βι0αρ$< 1β4β° B y t» Γ»’ 1“ · »yr 1·"' 1“ ‘1· · ‫ ׳‬cop·* arm geo O rígrn 1™* · ‫·י ״‬
B y t * L te t it· ‫׳·' ··׳״‬,*·‫ י■ י‬vg *yr p ·‫**■י‬1‫ ·· ״‬H«*rmrí«í0 nM■· “ 0‫״‬,‫ “יי‬OriRen nua***- on«M FAu*el»iuí- K ptphium i* C hryKM tom nu·»*“ “ « ‫ ■ייייי«״‬f iv B>ftapaüç.
orlo» Ambrrwiiutcr πινι··" ‫«״ ·י‬,«*‫ " "י‬Chryanetom Nonnus C yril ji t y iv t r o 8yr'‫ * "׳‬Origen ! I ‫־‬y í 1‫«׳‬r0 « ‫ ׳‬B1}0apa/}£ ‫■יא‬
fa tiv tro i v Κηθανίο. %t* ‫ · א‬it**·*'1 cop·“ ' ,f i v Brçtfaiiapif. i y i v t r o C* (K

28 Mt 3.13; J b 10.40
A forma mais antiga c mais largamente confirmada é Βηβανίφ . Origenes, que em suas viagens nâo pôde localizar uma
Betânia à margem do rio Jordão, adotou a forma Brçθαβαρά, que ele evidentemente encontrou cm algumas poucas cópias
correntes em sua época (ele declara que tíijOavíç. é a forma de «quase todos os manuscritos»), e à qual ele foi atraído por causa
do quc julgava ser um étim o edificante: «O étimo do nome (Bctabara) corresponde ao batismo aquele que preparou para o
Senhor um povo preparado para ele; pois tem o sentido dc ‘Casa dc Preparação’ (2), ao passo que Betânia quer dizer ‘Casa da
Obediência'. Onde mais seria próprio que ele imergisse, tendo sido enviado como mensageiro ante a face de Cristo, a fim dc
preparar-lhe caminho, senão na ,Casa dc Preparação’?* (3) João Crisóstomo, talvez seguindo Origenes, também declara que, ao
invés de Betânia, «as cópias mais exatas» diziam Bctabara; porque, segundo ele explica, «Betânia nem fica além do Jordão e nem
no deserto, mas fica algures, próxima de Jerusalém». A maioria da comissão favoreceu ϋηθανίφ. com base nas‫־‬seguintes razões:
a. antiguidade c distribuição das evidências, e b. a consideração quc sc Βηθαβαρφ fosse a forma original, não haveria razâo
adequada para sua alteração para ϋ η θ α ν ίφ .
2. O rig en e s e s ta v a m a l in fo rm a d o ; n a re a lid a d e , o s e n tid o d e B e ta b & ra parece s e r «Casa o u L u g a r d o P a ssa r p o r C im a » .

3. C o m m e n ta ry o n J o h n , b k . v i . § 24 <40(. N oe m a n u s c rito s d o c o m e n tá rio d e O rig e n e s , a soletraç& o d e R e ta b a rs v a ria , d iz e n d o WaJOapç., Β η β α ρ α β ^ .


E s ta ú ltim a fo rm a , ta m b é m e n c o n tra d a em ‫ ■ י א‬g y r ‘ " * , é u m a v a ria n t« o rto g rá fic a (p o r m e t i tese) de Β η Ο α β α ρ ί}..
1:28: Estas coisas oconteceram em Betinia, alta do Jordão, onde Joio estava
bathando.
«E s ta s cousas se p a s s a ra m em B e t â n ia . . . · A lg u m a s tra d u ç õ e s d iz e m , c m S im ã o , 0 le p ro s o . A a tu a l p o p u la ç ã o dessa a ld e ia c d e c e rc a de setecentoe
lu g a r de B e tâ n ia , B e ta b a ra , c o n fo rm e está c o n tid o nos m ss A le p h ( 4 ), C ( 2 ) , h a b ita n te s . F ic a lo c a liz a d a a c e rc a d c tre s q u ilô m e tr o s d e J e ru s a lé m .
K T U . L a m b d a . P i( c o r ) (a m a io r p a rte d a fa m ilia P i), F a m 1 e F a m 13. A E n tr e ta n to , o lu g a r o n d e Jo à o B a tis ta esta va b a tiz a n d o fic a v a ·a lé m do
m a io ria das tra d u ç õ e s , e n tr e ta n to , d ã o p re fe rê n c ia a ·B e tâ n ia » . s e g u in d o os J o r d ã o ». A id c n tific a ç ã o desse lu g a r p e rm a n e c e in c e rta , o q u e j á acontecia
mss m a is a n tig o s , c o m o P (6 6 ), P (6 5 ), A l e p h ( l ) , B C ( 1 ) E F G H K M S U V W X , d e s d e o s te m p o s d e O r ig e n e s ( 2 5 0 D . C . ) . O r ig e n e s d a v a p r e f e r e n c ia à
G a m m a . D e lta , T h e ta e P i( 1). É e v id e n te , à base d o s tre c h o s d c Jo ã o 3 :2 6 c v a r ia n te B e ta b a ra , p o s to q u e essa lo c a lid a d e e ra b e m c o n h e c id a c m seus
10:40, q u e h a v ia d u a s lo c a lid a d e s c o m o n o m e d c B e tâ n ia . O rig e n e s , a o d ia s , s u p o n d o q u c sc tra ta s s e d o m e s m o p o v o a d o . O v o c á b u lo «B etânia*
v is ita r a P a le s tin a de c e rta fe ita , q u a n d o o lo c a l d e B e tâ n ia d o a lé m -J o rd à o s ig n ific a casa d e tâ m a ra s , e isso p ro v á v e l m e n te in d ic a v a a lg u m v a u bem
já se p e rd e ra , p ro v a v e lm e n te se to rn o u o re s p o n s á v e l p e la c o rre ç ã o te x tu a l c o n h e c id o , q u e , e n tr e ta n to , fo i s e n d o p a u la tin a m e n te a b a n d o n a d o , até ser
p a ra B e ta b a ra . u m a lo c a lid a d e m a is b e m c o n h e c id a e m seus d ia s . U m a la n ç a d o n o e s q u e c im e n to .
d4ssas d u a s B e tâ n ia s e v id e n te m e n te fic a a leste d o M o n te d a s O liv e ira s . N ã o c ra in c o m u m a d ua s lo c a lid a d e s d iv e rs a s se rem c o n h e c id a s pelo
A s s in a la n d o as v iz in h a n ç a s d a a n tig a c id a d e , fic a a a tu a l v ila d e n o m in a d a m e s m o n o m e , c o m o o c a s o d a s d u a s B e ts a id a s , u m a d e la s n a s p ra ia s
« L u g a r de L á z a ro » . A l i te m s id o d e te rm in a d o o lo c a l d o tú m u lo de L á z a ro , o r ie n t a i s d o m a r d a G a l i l é i a ( v e r M a r c . 6 : 3 2 , 4 5 ) , e a o u t r a n a s p r a ia s
desde 3 00 D .C ., e. e m 3 8 0 D .C ., fo i a li e r ig id o u m te m p lo . O s e p u lc ro o c id e n ta is d o m e s m o la g o ( v e r J o ã o 1 :4 4 ): o u e n tã o as d u a s C e s a ré ia s , uma
esta va s itu a d o n u m d o s la d o s d a c o lin a , c h a m a d o R as e s h -s h iy a . A a ld e ia a li d ela s às m a rg e n s d o m a r M e d ite r r â n e o ( v e r A to s 8 :4 0 ), e a o u tr a n a região
lo c a liz a d a , s e g u n d o está c o m p ro v a d o p e la s d e s c o b e rta s a rq u e o ló g ic a s , te m d c G a u lo n ite s , a o p é d o L íb a n o , c o n h e c id a p o r C c s a rc ia d c F ilip e ( v e r M a t.
rem an e sce ntes q u e re m o n ta m aos te m p o s p ré -c ris tã o s . D e n tr o d c seus 1 6 :1 3 ).
lim ite s g e o g rá fic o s fic a v a m lo c a liz a d a s as casas d c M a r t a e M a r ia e d c

29 T fj Ε π α ύρ ιο ν β λ έ π ε ι τ ο ν Ί η σ ο ΰ ν ερχόμενον π ρ ο ς α ύ τ ό ν , κ α ι λ ί γ α , " Ιδ ε 6 α μ ν ό ς τ ο ΰ θ εο ΰ ό αΐρω ν


T 7JV α μ α ρ τ ία ν τ ο ΰ κ ο σ μ ο υ . 2« T j7...0 *oí‫־‬Jn u e (‫ ל‬ά μ ν ό ί ... κόο μ ο ν I* 43Α-7; Α« Β32: 1 Ρβ 1.18-19
s o b re ο e v e n tu a l c o n c e ito m e s s iâ n ic o q u e se lê h o je e m d ia n o N . T . . A lgu n s
1:29: No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e dlsse:Bs · Cordeiro de
e ru d ito s tê m le v a n ta d o a o b je ç ã o d e q u e n à o h a v ia in fo rm a ç õ e s s u fic ie n te s e
Devs, que tira 0 pecodo do mundo.
n e m p re c e d e n te s , a lic e rç a d o s n o c o n te x to d o ju d a ís m o , q u e pudessem ter
* ... E is o C o rd e iro d e D e u s ....... E ste c a p itu lo d e ix a p a te n te a d o q u c Jo ã o c a p a c ita d o Jo ão B a tis ta a p r o n u n c ia r q u e o M e s s ia s s e ria u m c o rd e iro de
B a tis ta n ã o c o n h e c ia p e s s o a lm e n te a Jesus, o u de m a n e ira a lg u m a , o u . p e lo D e u s . c m q u a lq u e r s e n tid o ; e q u e , p o r essa ra z ã o , n este v e rs íc u lo o que
m e n o s. n ã o tin h a q u a lq u e r c o n h e c im e n to a n te r io r s o b re o im p o r ta n te o fic io te m o s é a ig r e j a c r i s t ã a p r o f e r i r u m a d e s u a s d o u t r in a s ( j á bem
q u c Jesus h a v e ria de c u m p r ir . ( V e r os vss. 31 e 3 3 deste m e s m o c a p itu lo ) . E d e s e n v o lv id a p e lo te m p o c m q u c este e v a n g e lh o d e Jo ão fo i e s c rito ), a qual
b e m p ro v á v e l q u e te n h a h a v id o e n tre eles c o n ta c to s d c m e n o r m o n ta , c é t e r i a s id o p o s t a n o s lá b io s d o B a t i s t a . P o r é m , t u d o is s o n ã o p a s s a de
e v id e n te q u e J e s u s p r e f e r i u i d e n t i f i c a r - s c c o m o m o v im e n t o d c J o à o e s p e c u la ç ã o , p o is p a re c e m u it o m a is s e g u ro a fir m a m o s q u e Jo ão , m ediante
B a t is t a , n o s e n t i d o d e q u e e le ta m b é m c o n c o r d a v a c o m o p r o t e s t o q u e u m a re v e la ç ã o d iv in a , a in d a q u c n à o p o r p r c c c d c n te s n o p a ssa d o ju d a ic o ,
B a tis ta fa z ia c o n tra a v a rie d a d e o r d in á r ia d o ju d a is m o d c seus d ia s . O s re ceb e u a c o m p re e n s ã o , e m b o ra lim ita d a , s o b re a m e n s a g e m q u e lem os em
re g is tro s sa g ra d o s m o s tra m q u e d esde q uase o in í c io d c seu m in is té r io Jesus Is . 5 3 :6 . c o m o p a la v ra s q u c e ra m p le n a m e n te a p lic á v e is a o M essias. E
ro m p e u c o m o ju d a ís m o tra d ic io n a l, e q u e os s e g u id o re s , p o r isso m e s m o , sc e n tã o , n o m o m e n to c m q u e v iu a Jesus, q u c d c lc sc a p ro x im a v a , João Batista
to m a r a m u m g r u p o d is t in to e n à o u m a m e ra e x c re scê n cia d o ju d a is m o . A f o i c a p a z d e e x p r e s s a r a lg u m a c o is a a r e s p e it o d e s s e im p o r t a n t í s s im o
re iv in d ic a ç ã o d a m is s ã o m e s s iâ n ic a , fe ita p o r Jesus, e ra a c a ra c te rís tic a m a is a s p e c to d a m is s ã o d o M e s s ia s . P o r si m e s m a , a d e c la ra ç ã o de João B atista
p ro e m in e n te d a n ova r e lig iã o , e g r a d u a lm e n te o c o n c e ito ju d a ic o s o b re a d e q u e J e s u s , o M e s s ia s , c r a o C o r d e ir o d e D e u s , n à o im p lic a v a ,
m is s à o d o M e s s ia s sc fo i m o d ific a n d o , a té q u e fin a lm e n te se tra n s m u to u n e c e s s a ria m e n te , n a m o rte e x p ia tó r ia d e s te , p o r q u a n to tu d o isso poderia
c o m p le ta m e n te n a q u ilo q u e nos é c o m u m nas p á g in a s d o N . T . , in c lu in d o as e s ta r sendo v is to s im b o lic a m e n te , c u m p r id o n a m is s ã o d o M e ssias, que veio
id é ia s d a d iv in d a d e d o F ilh o d e D e u s , a su a p re e x is tê n c ia , e u m g o v e rn o a f im d e t ir a r o p e c a d o c tr a z e r a n ó s a ju s t iç a d iv in a ; p o r o u tr o lad o , é
e v e n tu a lm e n te u n iv e rs a l d o M e ssia s, 0 L o g o s , o F ilh o d e D e u s , n ã o a pe n a s in d u b itá v c l q u e essas p a la v ra s fo r a m r e g is tra d a s c o m o c o r d e ir o s a c rific ia l
c m s e n tid o te rre n o , m a s ta m b é m c o s m o ló g ic o . b e m d e fro n te d o s o lh o s , c q u c esse a s p c c to fo i lite r a lm e n te c u m p rid o , na
v id a d c Jesus, q u a n d o d a su a c r u c ific a ç ã o .
O r a , é c l a r o q u e J o ã o B a t i s t a p o u c o d e v e r ia s a b e r s o b r e to d o s esses
d e s e n v o lv im e n t o s ; m a s . p e lo m e n o s , à b a s e d a s d e c la r a ç õ e s q u e O s e r u d ito s v a r ia m la r g a m e n te e m suas in te rp re ta ç õ e s em to r n o d ose n tid o
e n c o n tr a m o s n e s te c a p í t u l o d o e v a n g e lh o d e J o ã o , p a r e c e q u e e le c o m q u e Jesus fo i a n u n c ia d o s c r o C o r d e ir o d e D e u s . A s in te rp re ta ç õ e s sào
c o m p re e n d ia m a is d o q u e q u a lq u e r r a b in o o r d in á r io p o d e ria te r e n te n d id o as s e gu in te s:
J0A0 283
1. U m g r u p o de e stu d io s o s vc n e sta p assa g e m o c o rd e iro p a s c a l. (A s s im 6. Λ re c o n c ilia ç S o u n iv e rs a l, C o l. 1 :2 0 c E fé . 1 :1 0 .
p e n s a v a m G r o t i u s , L a m p e , H o f m a n n e V i n c e n t ) . O p r o b le m a q u e 7. O e x e m p lo d a h u m a n id a d e d e d ic a d a d e Jesus. V e r n o ta s e m F il. 2 :7 e
a com panha essa in te rp re ta ç ã o é q u e o c o r d e ir o p a s c a l n ã o e ra e n c a ra d o H e b . 5 :1 -1 0 .
com o le v a d o r d o p c c a d o , m a s a n te s , c o m o s ím b o lo d o liv r a m e n t o d o p o v o dc
· . . . q u e t ir a o p e c a d o d o m u n d o ...» P o rq u e 0 s e n tid o d a s p a la v ra s é tà o
Israel, e co m e m o ra va o liv r a m e n to d o s is ra e lita s d e se rem m o rto s p e lo a n jo
e lá s t i c o , e x is t e m t a n t a s c t ã o v a r ia d a s i n t e r p r e t a ç õ e s a c e r c a d e s ta
d e s tru id o r, q u a n d o este a n iq u ilo u c o m os p rim o g ê n ito s d o E g ito . N à o
d e c la ra ç ã o , d e p e n d e n d o d o q u e se c o m p re e n d e r p e lo v e rb o a q u i tr a d u z id o
obstante, p a ra le la m e n te a o c o r d e iro p a s c a l e a o r i t o d a a sp e rsã o d o s a n g u e ,
p o r * tir a * . N o o r ig in a l g re g o , tra ta -s e d e u m v e rb o n o p a r t ic í p io p re s e n te ,
desenvolveu-se o c o r d e iro d o s a c r ifíc io p e lo p e c a d o . ( V e r I C o r. 5 :7 ) . D a
te n d o p o r i n t e n ç ã o e s c la r e c e r q u a l d e v e s e r c o n s id e r a d a a p r i n c i p a l
m a ne ira a ven tad a p o r este v e rs íc u lo é q u e o a p ó s to lo P a u lo e xp re s s o u a
c a ra c te rís tic a d o « C o rd e iro ‫״‬. A s in te rp re ta ç õ e s a c c rc a dessa fu n ç ã o o u
idéia, sendo p e rfe ita m e n te p ossíve l q u e , n o s d ia s d c Jesus, ta l co n e x ã o fosse
c a ra c te rís tic a d o C o r d e ir o de D e u s . s ã o as s e g u in te s :
com um ente c o m p re e n d id a , p ro v a v e lm e n te c o m o e m p ré s tim o tir a d o d o
1. L a n ç a r fo r a . A id é ia de e x p ia ç ã o p o d c ser e lim in a d a p o r esse te rm o ,
sentido dos c o rd e iro s d ia ria m e n te s a c rific a d o s p e lo s p e ca d o s, id é ia essa q u e
p o r q u a n t o n ã o se tr a ta d e u m a re fe re n c ia n e ce ssá ria à m o r te o u s a c r ifíc io d o
pelos ju d e u s fo i tra n s fe rid a p a r a a fe s tiv id a d e a n u a l c m q u e e ra s a c r ific a d o 0
c o rd e iro .
co rde iro p asca l.
2. O u t r o ta n to se d á q u a n to à id é ia d c a p o io , q u e é d e fe n d id a p o r a lg u n s
2. A lg u n s e stu d io so s d e s v ia m -s c in te ir a m e n te d a v e rd a d e , c re n d o q u e e s tu d io s o s .
nenhum c o rd e iro s a c r ifíc ia l e stá c m fo c o a q u i, m a s q u e e sta va c m v is ta 3 . A té m e s m o id é ia s c o m o s u p o r ta r , s o fr e r , t i r a r , le v a r, e tc ., tê m s id o
apenas a pessoa de Jesus, o M e s s ia s , c o m o h o m e m p le n o de b o n d a d e , q ue d e s n u d a d a s , p o r a lg u n s in té rp re te s , d o c o n c e ito d c s a c r ifíc io e x p ia tó r io :
pacientem ente to le ro u o s m a le s dos seres h u m a n o s , te n d o a s s im p a r tic ip a d o , m a s sem d ú v id a essa p o s iç ã o la b o ra c o n tr a a te o lo g ia n e o te s ta m e n tá ria
com toda a p a c iê n c ia , d a s d o lo ro s a s v ic is s itu d e s d a e x is tê n c ia h u m a n a s o b re o a s s u n to , e n e c e s s a ria m e n te ig n o ra tre c h o s b íb lic o s c o m o I C o r . 5 :7 ;
(d e m o n s tra n d o a ssim q u a lid a d e s d e c a r á tc r q u e p o d e m s e r a tr ib u íd a s a u m A t o s 8 : 3 2 e 1 P e d T 1 :1 9 ; o u , p e lo m e n o s . a s s e v e ra q u e t a is v e r s íc u lo s
cordeiro). a b o rd a m u m a s s u n to in te ir a m e n te d ife r e n te d a q u e le v e n tila d o p e lo trc c h o
3. E s ta ria m n o fo c o d a a te n ç ã o a s o fe rta s p e lo p e c a d o . ( A s s im o p in a r a m de J o ã o 1 :2 9 : m a s n à o é p ro v á v e l q u e a s s im re a lm e n te a c o n te ç a . O v e rb o
B a u m g a rte n -C ru s iu s c M c y e r) . T ra ta r -s e -ia d o s c o rd e iro s s a c rific a d o s a g re g o «airo» p o d c te r , e s s e n c ia lm e n te , trê s s ig n ific a d o s : a. L e v a n ta r o u
cada m a n h ã e ta r d e ; o u m e s m o o s d iv e rs o s a n im a is (a lé m d o s c o rd e iro s ) q u e s o e rg u e r c o m o sc v c c m J o à o 8 :5 9 ) ; b . S u p o r ta r o u c a r r e g a r (c o m o sc p e rc c b e
eram usados nesses s a c rifíc io s . C o n tu d o , a q u e s tã o n ã o é se ta is s a c rifíc io s e m M a t . 1 6 :2 4 ); c . R e m o v e r o u t i r a r (c o m o sc lê e m Jo ão 2 0 :1 ). A s d u a s
serviram d c tip o s s im b ó lic o s o u n ã o d o s a c r ifíc io d c C ris to , e, s im . se este ú lt im a s d e f in iç õ e s p o d e m s e r b o n s v e íc u lo s p a r a in t e r p r e t a ç õ e s q u e
versiculo re a lm e n te se re fe re a isso o u n ã o , sc J o ã o B a tis ta tin h a p o r e scop o fa v o re c e m a e x p ia ç ã o . is to é. in te rp re ta ç õ e s q u e a fir m a m q ue o t i r a r o
ou nâo d iz e r ta l c o is a . S a b e m o s , a lic e rç a d o s e m I C o r . 5 : 7 ; A to s 8 : 3 2 e I P ed. p e c a d o d o m u n d o v e io p o r in te r m é d io d a e x p ia ç ã o d c C r is to .
1:19, que o s iste m a g e ra l d e s a c rifíc io s d o ju d a ís m o c h e g o u a se r a c e ito c o m o
4. A s s im s e n d o , o q u e e s tá c m fo c o n a e x p re s s ã o · . . . q u e t ir a o p c c a d o d o
sím bolo d o s a c r ifíc io d e C r is to , n a te o lo g ia d o c r is tia n is m o p r im it iv o .
m u n d o .. .* é o u a re m o ç ã o o u a e x p ia ç ã o d o p e c a d o , e a p r im e ir a id é ia está
4. O u tro s e ru d ito s a c re d ita m q u e C r is to , n a q u a lid a d e d e C o r d e ir o d c in c lu íd a n a s e g u n d a .
Deus. é u m c u m p r im e n to p r o fé tic o d c p re d iç õ e s c o m o a q u e le m o s c m Is .
53:6; e q u e . a p e sa r d isso a s s cm clh a -sc a o u tr o s c o n c e ito s ju d a ic o s s o b re os P o d e m o s c o m p a r a r c o m isso d iv e rs o s v e rs íc u lo s d a p r im e ir a e p ís to la de
s a c r ifíc io s c r u e n t o s , n a r e a l i d a d e u m a s s u n t o d i s t i n t o e s ta v a c m Jo à o , q u e p o d e m s e r re p u ta d o s in te rp re ta ç õ e s dessa id é ia a q u i e x p o s ta : I
consideração a q u i. D essa m a n e ir a , o c o n c e ito d o M e ssia s d e v e ria in c l u ir a Jo ào 3 :5 - * ...e le se m a n ife s to u p a r a t i r a r 05 p e c a d o s . . . »; I Jo ào 1:7 · « ...e o
idéia d o c o rd e iro c o n d u z id o a o m a ta d o u r o , s e g u n d o ta m b é m e xpre ssa sa ng u e d e J e sus, seu F ilh o , n o s p u r if ic a d e to d o p e c a d o ...» ·, e 1 Jo ão 2 :2 , que
d is tin ta m e n te o tre c h o de Is . 5 3 :7 . E ssa p assa g e m , n a tu ra lm e n te , v in c u la o a in d a m a is in c is iv a e e x a ta m e n te d e c la ra o q u e te m o s a q u i: « ...e e le é a
cordeiro c o m o t ir a r d o p e c a d o , o q u e f a lta e sse n c ia lm e n te n a p r im e ir a p r o p ic ia ç ã o p e lo s nosso s p e c a d o s , e n ã o s o m e n te p e lo s nossos p r ó p r io s , m a s
inte rp re ta ç ã o v e n tila d a a c im a . E ssa é, p a ra to d o s os e fe ito s , a in te rp r e ta ç ã o a in d a p e lo s d o m u n d o i n t e ir o >. Essa lin g u a g e m o b v ia m e n te é d e n a tu re z a
de A lfo r d , e, n a tu r a lm e n te , c o n ta - c o m suas va n ta g e n s ó b v ia s ; to d a v ia , s a c r ific ia l. A id é ia d o m in a n te é a re m o ç ã o d a in fe c ç ã o c a u s a d a p e lo p e c a d o ,
podemos in d a g a r p o r q u e p re c is a ría m o s e x c lu ir as d e m a is id é ia s , e p o r q u e a f im d e q u e os re m id o s p o s s a m e n t r a r e m c o m u n h ã o c o m u m D e u s s a n to . O
d e v e ría m o s r e f e r ir - n o s a e s ta i d é i a c o m e x c lu s i v id a d e , se o c a p í t u l o s in g u la r , « p e c a d o ·, é e m p re g a d o n o tre c h o d c Jo ã o 1 :2 9 ; d e v e m o s o b s e rv a r,
cinq ü e nta e trê s d o liv r o d c ls a ía s fa la d o c o r d e ir o s a c r ific ia l. S im . p o r q ue e n tr e ta n to , q u e o tre c h o d e I Jo à o 2 :2 e m p re g a o p lu r a l, ·...p e c a d o s ...» . O
nüo p o d e ria h a v e r m a is a lg u m a s re fe rê n c ia s g e ra is a o s is te m a d e s a c rifíc io s m a is p ro v á v e l é q u e 0 s in g u la r a p o n te p a r a o p r in c í p io p e c a m in o s o , o u seja,
do ju d a ís m o , d o q u e o c o r d e ir o s a c r ific ia l n ã o fa z ia p a rte . ( V e r L e v . 4 :3 2 c os p eca d o s c o n s id e ra d o s c o le tiv a m e n te , is to c , to d o s os p eca d o s, de to d o s os
N úm . 5 :8 ). O c o r d e iro s a c r if ic ia l c ra u m a n im a l e s p e c ia lm e n te p re p a ra d o , p e c a d o re s , re fe rid o s p o r u m a p a la v ra só. C r is t o re m o v e a m b o s os tip o s d c
separado, d e d e te rm in a d a id a d e , sem d e fe ito a lg u m . T o d a s essas id é ia s p c c a d o , ta n to o s a to s , c o n s id e ra d o s c m s u a p lu r a lid a d e , c o m o o p c c a d o ,
parecem e x ig ir q u e o s im b o lis m o p o r d e trá s d o C o r d e ir o d e D e u s . q u e t ir a o c o n s id e ra d o c o m o u m p r in c ip io .
pecado d o m u n d o , deve s e r m a is la t o d o q u e a q u ilo q u e está c o n t id o c m u m a
única passagem p r o fé tic a , a s a b e r, 0 c a p ítu lo c in q ü e n ta e trê s d c ls a ía s . C r is to n a q u a lid a d e d c C o r d e ir o d e D e u s . A p re s e n ta m o s a q u i u m s u m á rio
5 . T o d a s a s c o n s id e r a ç õ e s e x p o s t a s a c im a p a r e c e m c o n d u z i r à d a s id é ia s in c lu s a s nesse s im b o lis m o : a. A e x p re s s ã o ♦ ...C o rd e iro d e D e u s .
necessidade d e a c e ita rm o s u m a e x p lic a ç ã o m a is c o m p le x a , o u p e lo m e n o s q u e t ir a o p e c a d o ...» , só sc e n c o n tra p o r d u a s vezes, a s a b e r, c m J o ã o 1 :2 9 e
uma c o m b in a ç ã o d e o u tr a s e x p la n a ç õ e s . « E le (J o ã o B a tis ta ) u so u o c o r d e ir o 3 6 ; e, dessas d u a s o c o rrê n c ia s , a p r im e ir a c o n té m o u é u m a in te rp re ta ç ã o ;
como s ím b o lo s a c r ifíc io e m g e r a l. E c o m o se e le tivesse d it o : A q u i e s tá a b . E xp ressõ e s s im ila re s p o d e m s c r e n c o n tra d a s e m A to s 8 :3 2 e I P ed. 1:19
realidade, d a q u a l to d o s os s a c rifíc io s a n im a is e ra m m e ro s sím b o lo s » . (B r u c c , (a s q u a is se re fe re m a o c o r d e ir o d o s a c r ifíc io ) ; c. N o liv r o d c A p o c a lip s e se
i n l o c . ) . O c o r d e i r o p a s c a l f a la - n o s a c c r c a d o l iv r a m e n t o d e I s r a e l d a a c h a , c o m b a s t a n t e f r e q ü ê n c i a , o t i t u l o d c C r is t o , C o r d e ir o . T a l
escravidão; e a p assa g e m de I C o r . 5 :7 m o s tra -n o s q u e a te o lo g ia c ris tã V o c á b u lo é u s a d o nesse liv r o n a d a m e n o s d e v in te c o ito vezes. A l i, in u ito s
lançava m ã o desse c o rd e iro c o m o t ip o s im b ó lic o d e C r is to , a d e s p e ito d o fa to c o n c e ito s a d ic io n a is s o b re a pessoa d e C r is t o são in d ic a d o s p o r esse títu lo ,
de que não e ra a s s im q u e se a c h a v a , n o p e n s a m e n to ju d a ic o m a is p r im it iv o . a lé m d o d e e x p ia ç ã o . N o l iv r o d e A p o c a lip s e e le é v is to c o m o o C o r d e ir o
E fe ito s d o s a c r ifíc io d e Je sus: s a c r ific ia l, m a s ta m b é m c o m o o e le v a d o c tra n s c e n d e n ta l H e i ( A p o . 5 :8 c
7 :9 ) : c o m o a m a is a lta A u to r id a d e c e le s tia l ( A p o . 6 :1 ,6 e 7 :9 -1 4 ); c o m o o
1. F o i o c u m p r im e n t o de to d o s o s tip o s d o A . T . , n o to c a n te a o s is te m a d c
c h e fe d o s e x é r c it o s c e le s t ia is ( A p o 1 7 :1 4 e o c a p . 1 9 ) ; c c o m o o
sacrifícios.
c o m p a r tilh a d o r d o tr o n o e te rn o ( A p o . 2 2 :1 ,3 ). ( O u a m o a n o ta s so bre o
2. A o fe rta d a s a lv a ç ã o p le n a . V e r n o ta s c o m p le ta s n o vs. 12 d c s tc m e s m o
a r r e p e n d im e n to , v e r M a t . 3 :2 e 2 1 :2 9 ; s o b re a e x p ia ç ã o . v e r R o m . 5 :1 1 ;
capítulo.
s o b re a s a lv a ç ã o , v e r H e b . 2 :3 . Q u a n to a n o ta s q u e d ã o p ro s s e g u im e n to à
3. O p e rd ã o d o s p e ca d o s. N o ta s em E fé . 1 :7 . id é ia d c C r is t o c o m o o C o r d e ir o d c D e u s , q u e s e ja m d e n a t u r e z a m a is
4. A s a n tific a ç ã o . N o ta s e m 1 T e s . 4 :3 . d c v o c io n a l, v e r as o b s e rva çõ es e x is te n te s n o f im d o c o m e n tá r io s o b re o vs. 31
5. A p le n a p a r tic ip a ç ã o n a v id a e im a g e m d o L o g o s , I I C o r . 3 :1 8 . d c s tc c a p íh ilo ) .

30 ο υ τ ό ς ε σ τ ιν ύπ ερ ου εγ ώ ε ίπ ο ν , Ό π ίσ ω μ ο υ ερ χ ετα ιάνήρ οςεμ π ρ ο σ θ εν μ ο ν γεγο νεν, ο τι π ρ ώ το ς


μου ήν. 30 J 1.15 ‫״‬
1:30: Este i aquele d· quem eu diise: Depois de mim vem um vario que passou
odiante de mim, porque ante» de mim ele já existia.

Este v e rs ícu lo é u m a re p e tiç ã o d o vs. IS , o n d e as n o ta s e x p o s itiv a s d e v e m ser c o n s u lta d a s .

31 κ α γ ώ ο ύκ ή δ ε ιν α ύ τό ν, α λ λ ’ ΐν α φ α ν ερ ω ϋ τ} τω Ι σ ρ α ή λ δ ια τ ο ύ τ ο ήλθον εγ ώ εν ύ δ α τι β α π τ ίζ ω ν .
1:31: Εν nõo ο conhecia; mas, para que ele fosse manrfostodo a Isroel, i que vim
botiundo cm óciwn. c a p itu lo d o e v a n g e lh o d e Jo ão . Q u a n to a o b a tis m o d o F is p irito S a n to , v e r I
C o r . 1 2 :1 3 . Q u a n to a o s e n tid o c a o m o d o d o b a tis m o c r is tã o , v e r R o m . 6 :3 ).
Os vss. 3 0 e 31 fa z e m p a rte d a p o lê m ic a c o n tr a a s e ita d o s s e g u id o re s de O fa to d c q u e J o ã o B a tis ta d e s c o n h e c ia a Jesus, o q u e é e n fa tic a m e n te
Joào B a tis ta , q u e c o n t in u o u a té b e m d e n t r o d a e ra c r i s t ã , a lg u n s d e c la ra d o n o s vss. 3 1 e 33. p o d e rc fe r ir - s c a u m a fa m ilia r id a d e pessoal c o m
representantes d a q u a l a sseve ra va m q u e Jo à o B a tis ta e ra o M e ssia s. ( Q u a n to e le , q u e p o d c te r s id o s u p e r fic ia l o u in te ir a m e n te a u s e n te : to d a v ia , m u ito s
a notas sobre essa q u e s tã o , v e r os vss. 6 -8 e 16, b e m c o m o a e x p o s iç ã o a li in té rp re te s p re fe re m p e n s a r n a p o s s ib ilid a d e d e q u e Jo ão B a tis ta sc re fe r iu
provida). A ú lt im a p a rte d o vs. 31 re p e te a m e n ç ã o d o b a tis m o d c J o à o . e m a o seu c o n h c c im c n to s o b re o o fíc io m e s s iâ n ic o de Jesus, e a s s im a c re d ita m
seu te n cio n a do p r o p ó s ito d c s c r u m s in a l p r e p a r a tó r io p a ra o a d v e n to d o q u e J o à o B a tis ta e Jesus j á se c o n h e c ia m de ocasiões a n te rio re s .
Messias, o q u a l h a v e ria d c e fe tu a r 0 v e rd a d e iro e x p u rg o c a re g e n e ra ç ã o « ... u m s i n a l e s p e c ia l lh e f o i o u t o r g a d o , m e d ia n t e o q u a l p o d e r ia
espiritual. A p a rte fin a l d o vs. 3 3 m e n c io n a , e s p e c ific a m c n tc , essa fu n ç ã o d o re c o n h c c c -lo c o m o o M e s s ia s ; e n q u a n to esse s in a l n ã o fo i c o n fe rid o , ta l
Messias, em te rm o s d e u m b a tis m o e s p ir itu a l. (T o d a s essas q ue stõe s fo r a m c o m o o re s ta n te d o p o v o , e le ‘Jo ão B a tis ta ' n ã o p o d e ria tê -lo re c o n h e c id o
comentadas nos tre ch o s d e M a t. 3 :2 ,3 ,1 1 e 12, b e m c o m o n o vs. 2 6 deste co m a b s o lu ta s e g u ra n ç a * . ( A lf o r d , in lo c . ) . D e W e tte assevera o u t r o ta n to
284 JOÀO
( in lo c . ) : «Esse te s te m u n h o n ã o re p o u s a s o b re a m in h a lo n g a fa m ilia r id a d e p a s s a r a m a d e s f r u t a r d e u m a t r a n q O i li d a d e d e c o n s c iê n c ia que
p esso a l c o m e le ( C r is to ) , m as s o b re o q u e su ce d e u d u ra n te m in h a o b r a d e s c o n h e c ia m a n te s de se a c h e g a re m a o C a lv á r io , to m a n d o -s e pessoas
b a tiz a d o ra » . m e lh o re s c m a is v ig o ro s a s , p o r q u a n to C r is t o tir o u d e la s a q u ilo q u e as
m a c u la v a c lh e s s e rv ia d c o p r ó b r io . T u d o isso c u s to u u m p re ç o trem endo
A s s im se nd o , este q u a r to e v a n g e lh o fo rn e c e -n o s e x p lic a ç õ e s s o b re o
p a r a e le , o q u a l n e m a o m e n o s p o d e m o s c o m e ç a r u c a lc u l a r , m a s c u jo
m i n i s t é r i o d e J o ã o B a t i s t a , s o b r e o se u b a t is m o , e s o b r e a s u a t a r e f a
p e n s a m e n to , p e lo m e n o s o c a s io n a lm e n te , c o m o v e -n o s a té à p r ó p r ia alma.
p r e p a r a d o r a p a ra o m in is té r io d o L o g o s e n c a rn a d o , o q u a l, c m fo r m a
‘ ...a q u e le q u e m e a m o u , c a s i m e s m o sc e n tr e g o u p o r m i m . . . ' N à o obstante,
h u m a n a , tra z e n d o a u tê n tic a n a tu re z a h u m a n a , sc to m o u o C o r d e ir o de
h á o p o r t u n i d a d e s c m q u e a c e ita m o s t u d o q u a n t o e le fe z d e fo rm a
D e u s , e e n tà o , c m h u m ilh a ç ã o , a té m e s m o c m d e g ra d a ç ã o , le v o u s o b re si
p e r f e it a m e n t e c a s u í s t ic a . N o s s a s a lv a ç ã o 6 g r a n d i o s a , e p a r a n ó s fo i
m e s m o os p cc a d o s d o m u n d o in t e ir o ; e isso fe z a f im d e q u e os h o m e n s , u m a
c o n q u is ta d a e m tro c a d e u m va s to p ro ç o p a r a o S a lv a d o r» . ( A r t h u r Johr.
vez re c o n c ilia d o s c o m D e u s , p o r in te r m é d io d e seu s a n g u e , p u d e ss e m
G o s s ip , in lo c .) . ( Q u a n to a u m c o m e n tá r io s o b re essa p assa g e m in te ir a , ver
e n c e ta r a lo n g a c a m in h a d a d c v o lta a té à p re se n ça d c D e u s ; e a s s im , u m a
as n o ta s e x p o s itiv a s r e la tiv a s a o tre c h o d e A p o . 5 :6 ,1 1 - 1 4 ) .
vez n a presença d c D e u s , p u d e s s e m ser fin a lm e n te tra n s fo rm a d o s s e g u n d o a
im a g e m m o ra l e m e ta fís ic a d o F ilh o de D e u s , e xpre ssa n a pessoa d o «Logos» M a s n e n h u m d o s re m id o s ja m a is re c o n h e c e u
e n c a rn a d o . Q u ã o p r o fu n d a s f o r a m as á g u a s atrave ssad a s,
«E x is te m m u ltid õ e s q u e , c m v is ta d e le ( C r is to ) te r e n s in a d o , v iv id o e N e m q u ã o n e g ra f o i a n o ite q u e o S e n h o r p a s s o u ,
m o r r id o , p u d e ra m lib e rta r-s e d a in d ig n id a d e q u e sc a p e g a va p e rm a n e n te - A n te s d e e n c o n tr a r as o v e lh a s p e rd id a s .
m e nte a eles, a lg u m a s vezes c o m u m a fa c ilid a d e rid íc u la , dessa fo r m a
( E liz a b e th C le p h a n e , T h e Ijo s t S h e e p ).
c lc v a n d o -s c b e m a c im a d o q u e fo ra p a rte in e re n te d e su a p e rs o n a lid a d e ,

32 K a i εμ α ρτύρ η σ εν Ιω ά ν ν η ς λεγω ν ό τι Τ ε θ ε α μ α ι τ ό π ν ε ύ μ α κ α τ α β ά ΐν ο ν ώ ς π ε ρ ισ τ ε ρ ά ν ε ζ ο ύρα νο ΰ,


κ α ί ε μ ε ιν ε ν ε π ' α ύ τ ό ν 32 Τ .0 ία μ α ι...α Λ τ0 .· Mt 3.1β. Mk 1.10: u 3.22
1 :3 2 : Ε J o io deu t e s l e m u n b o , d i i e n d o : V i 0 E s p írito d e s c e r d o c é > c o m o p o m b a , e r e p o u s a r ! o b r e e l e .

33 κ ά γ ώ ο ύ κ ή δ ε ιν α ύ τ ό ν , ά λ λ ’ ο π ε μ φ α ς μ ε β α π τ ί ζ ε ι ν εν ν δ α τ ι ε κ ε ΐν ό ς μ ο ι ε ί π ε ν , ' Ε φ ' ον άν‫ ׳‬ΐδ η ς το


πνεύμα κ α τ α β α ϊν ο ν κ α ι μ ε ν ο ν ε π ' α ύ τ ό ν , ο υ τ ό ς ε σ τ ιν ό β α π τ ί ζ ω ν εν π ν ε ύ μ α τ ι ά γ ίω .
1 : 3 3 : Ευ n õ o ο c o n h e c ia ,■ m a ! ο q u e r a e e n v i o u 0 b a tn a r em ág u a, e sse n e d isso :
A q u e le s o b r e q u e m v i r e s d e s c e r 0 E s p irito , e s o b r e e le p e r m a n e c e r , e s s e é 0 que p elo s g n ó s tic o s , os q u a is e n s in a v a m q u e o h o m e m Jesus, q u a n d o d c seu
b a tiz a n o E s p írito S a n to . b a tis m o , fo i u n id o a o L o g o s . (O s g n ó s tic o s ta m b é m e n s in a v a m q u e . por
1 :3 2 -3 4 · O B a tis m o d e Je sus: E s ta p a rte é p a ra le la , q u a n to à su a id é ia , o c a s iã o d a m o r te de Jesus, o ·L o g o s » tê - lo - ia a b a n d o n a d o ) . A s s im sendo, de
e m b o ra n ã o q u a n to à fo n te in f o r m a tiv a , a o m a te r ia l e n c o n tra d o nos tre c h o s a c o r d o c o m e s s a t e o r ia . J e s u s e o « L o g o s » s e r ia m , n a r e a lid a d e , duas
de M a t. 3 :1 3 -1 7 ; M a r c . 1:9-11 e L u c . 3 :2 1 .2 2 . p e rs o n a lid a d e s d is tin ta s . O « L o g o s* s e ria u m s c r c e le s tia l, ta lv e z pertencente
à o rd e m m a is e le v a d a d c a n jo s , a o p asso q u e Jesus s e ria u m m e r o hom em .
F o n te s d e in fo r m a ç ã o
P o ré m , c o n tr a r ia m c n tc a essa te o r ia , p re c is a m o s c o n s id e ra r q u e fo i 0
1. M e n o s d e d e z p o r c e n to d o e v a n g e lh o d e J o ã o te m p a ra le lo s n o m a te r ia l
· E s p ir it o S a n to ·, e n ã o o « L o g o s ·, q u e desceu s o b re Jesus q u a n d o de seu
d o s e v a n g e lh o s s in ó p tic o s . b a tis m o .
2 . N à o é p o s síve l, p o r ta n to , q u e Jo à o tivesse u s a d o q u a lq u e r deles c o m o
5 . O u tr a in t e r p r e ta ç ã o e r rô n e a , a c e rc a d a o c o r r ê n c ia c m p a u ta , é
fo n te . V e r n o ta s c o m p le ta s s o b re as ■·fontes de Joào», n a in tr o d u ç à o a o liv r o , a p re p a ra ç ã o d o «Logos» p a r a a s u a f u t u r a e im a n e n te u n iã o c o m Deus.
so b esse t it u lo .
3 . O m a is e x tr a o r d in á r io neste tre c h o d e J o ã o é q u e o e s c r ito r s a g ra d o n ã o P o r o u t r o la d o . a u n ç ã o e s p ir itu a l d e Jesus te m d iv e rs a s ra zõe s, segundo
fa z q u a lq u e r m e n ç ã o a o b a tis m o d e Jesus. E le e n fa tiz a so m e n te a u n ç ã o d o são a p re s e n ta d a s p e la s E s c r itu r a s s a g ra d a s , a s a b e r:
E s p ír ito .
1. P re p a ra ç ã o e fo r ta le c im e n to d e Jesus p a r a o seu m in is té r io d e p o d e r. 2.
A liç ã o ó b v ia d e sta p a rte , c o n fo rm e n o s é d a d a n o e v a n g e lh o d c Jo ão , é a D e s p e rta r d e sua c o n s c iê n c ia p a r a a su a m is s ã o e s p e c ia l c o m o o M e s s ia s , ou,
de ilu s tr a r c d e c la ra r a a u to rid a d e de Jesus, o seu m in is té r io e s p ir itu a l n a p e lo m e n o s, o a p r o fu n d a m e n to dessa c o n s c iê n c ia . 3 . E x e m p lo p a ra todos os
q u a lid a d e d c M e s s ia s , o q u e é c o m p r o v a d o p e lo f a t o d c q u e o « P a i» ( o h o m e n s , de q u e a tra n s m is s ã o d a e n e rg ia d iv in a é a lg o p o s s ív e l, c que,
·a q u e le · d o vs. 3 1 ) a u to riz o u o seu m in is té r io e lh e p r o p o r c io n o u o p o d e r e a e v e n tu a lm e n te , se os h o m e n s tiv e re m d e s e r tr a n s fo rm a d o s se g u n d o a
a p ro v a ç ã o , e n v ia n d o o E s p ír ito S a n to . O s e v a n g e lh o s s in ó p tic o s c o n tê m u m im a g e m d e D e u s , te r ã o de p a r t ic ip a r to d o s dessa u n ç ã o e s p ir itu a l c batism o ,
te m a e u m p r o p ó s i t o s e m e lh a n t e s , m a s t a m b é m i n c lu e m a m e n s a g e m p o rq u e é a tra v é s d is s o q u e a tr a n s fo r m a ç ã o re a l é re a liz a d a c, fin a lm e n te ,
a d i c i o n a l d c q u e J e s u s se s u b m e t e u a o b a tis m o de J o à o B a tis ta ; c esse a p e rfe iç o a d a ( v e r o vs. 3 3 ). 4. D essa m a n e ir a . D e u s o u to r g o u as cre de n ciais
b a tis m o , sem d ú v id a a lg u m a , fo i r e a liz a d o v is a n d o a lg u m a fin a lid a d e a Jesus, o M e s s ia s , m o s tra n d o p u b lic a m e n te q u e o E s p ir ito S a n to estava
e s p e c ífic a . ( Q u a n to a n o ta s s o b re esta p a r te , v e r M a t . 3 :1 3 -1 7 , q u e a b o rd a c o m e le . 5 . Jesus d e u in ic io a o b a tis m o c o m o E s p ir it o S a n to , c m s u a p ró p ria
os d ive rso s s e n tid o s c o s p ro b le m a s d o te x to . Esses v e rs íc u lo s c n c c rr a m a e x p e riê n c ia , e a g o ra o E s p ír ito p o d c s c r c o n f e r id o a to d o s os crentes.
p o lê m ic a d o a u t o r d o q u a r t o e v a n g e lh o c o n tra a s e ita d o s s e g u id o re s d c Jo ão ( Q u a n to a n o ta s s o b re este ú lt im o p o n to , v e r o tre c h o d e I C o r . 1 2:13).
B a tis ta , d e m o n s tra n d o q ue o p r ó p r io D e u s fo i q u e m n o m e o u , a p ro v o u c
d e u p o d e r a o m in is té r io d c Jesus, e q u e ele é d ig n o d e s e r c h a m a d o d c O A p o m b a c o m o s ím b o lo p o d e s e r e n c a ra d a s o b o s s e g u in te s aspe ctos:
F ilh o d e D e u s (v s . 3 4 ), a o p asso q u e J o ã o B a tis ta fo i tã o -s o m c n tc u m a 1. F o i u s a d a a p o m b a p o r ca u sa de s u a a fe tu o s a te r n u r a e seu apego ao
te s te m u n h a e s p e c ia l s o b r e e sses a c o n t e c im e n t o s , e m b o r a n ã o fo s s e a h o m e m . 0 q u e m o s tra c o m o D e u s v a i e n c a m in h a n d o p a c ie n te m e n te os
p e r s o n a g e m c e n t r a l d a n a r r a t i v a . V e r o s v s s . 6 - 8 , 1 5 , q u a n to a u m a h o m e n s à re a liz a ç ã o de sua p o te n c ia lid a d e e s p ir itu a l.
discu ssã o s o b re esse p ro b le m a ). 2. F o i u s a d a p o r c a u s a d e sua g e n tile z a ( n a o p in iã o d e C a lv in o ) . Deus
D iv e rs a s e im p o rta n te s in te rp re ta ç õ e s e rrô n e a s s o b re essa o c o rrê n c ia , tê m tr a ta c o n o s c o d c m o d o p o s itiv o c c o m p le to , e m b o r a c o m g ra n d e g e n tile z a .. .
s id o a p re s e n ta d a s p e lo s e x p o s ito re s : 3 . P o r ca u s a d e seu v ô o g e n t il e de su a te r n u r a p a r a c o m o s seus filh o te s é
1. A s m a n ife s ta ç õ e s a q u i h is to ria d a s te r ia m s id o s u b je tiv a s p a ra J o ã o , e q u e t e r i a s id o u s a d o e sse s í m b o lo ( a s s im o p in a v a m N e a n d e r e
B a u m g a r te n - C r u s iu s ) ; e ta m b é m p o r c a u s a de s u a p u re z a e in o c ê n c ia . O
n à o r e a is , a s a b e r , n ã o t e r i a m s id o v is õ e s o b je t iv a s o u m a n ife s t a ç õ e s
e s p iritu a is . P o ré m , os e va n g e lh o s s in ó p tic o s ta m b é m d e m o n s tra m q u e Jesus E s p ír ito d e D e u s é b e n ig n o e s e m p re to ta lm e n te b e n é fic o .
p a r t i c i p o u , ig u a l m e n t e , d e s s a s m a n ife s t a ç õ e s . O t r e c h o d e M a t . 3 : 1 7 4 . E m fa c c d c suas v ir tu d e s , c o m o t ip o d a v id a e s p ir itu a l, q u e jam a is
m e n c io n a a vo z d c D e u s , o B a th Q o l (q u e ta m b é m a p a re c e nas passa g e ns de c o n s is te d e u m a ú n i c a v i r t u d e , s a li e n t a d o p e lo f a t o d a p u r e z a , da
M a r c . 1 :1 0 ,1 1 e L u c . 3 :2 1 ,2 2 ). O B a th Q o l o u « filh a d a voz» s ig n ific a v a , n o a m a b ilid a d e , d a g e n tile z a e d a a m iz a d e d a s p o m b a s p a r a c o m os h om e n s, e
ju d a í s m o p o s t e r io r , u m a v o z m is t e r io s a d a p a r t e d e D e u s , q u e se ta m b é m p o r ca u s a de seu c a lo r v ita l. E m a lg u m a s c u ltu r a s o rie n ta is , a
c o m u n ic a v a c o m os h o m e n s , a pó s o té r m in o d a p ro fe c ia . V e m o s isso n o p o m b a e ra re p u ta d a c o m o u m p á s s a ro s a g ra d o ; e a p o m b a , d u ra n te 0
e v a n g e lh o d e J o ã o ( 1 2 : 2 8 - 3 0 ) . E s s a s m a n ife s t a ç õ e s e r a m m o d o s d e p e río d o d o c h o c o , s im b o liz a a n a tu re z a c a lo ro s a c r e v iv ific a d o r a d o E s p írito
c o m u n ic a ç ã o m ís tic a , c n à o e x is te ra z ã o a lg u m a p a r a d u v id a rm o s de seu S a n to . ·N o s e s c rito s ju d a ic o s , o E s p ír ito a p a ir a r p o r s o b re a fa c e das águas
c a r á te r o b je tiv o . é e x p re s s a m e n te c o m p a r a d o a u m a p o m b a .. . T a l s ím b o lo d o E s p ir ito mui
2. S e m e lh a n te a essa é a in te rp r e ta ç ã o de M e y e r, o q u a l a fir m o u q u e a q u i d ific ilm e n te te r ia s id o im a g in a d o p o r J o ã o B a tis ta , q u e se in c lin a v a m u ito
n ã o e n c o n tra m o s u m a tra n s m is s ã o r e a l d o E s p ir ito S a n to a Jesus, m a s m a is p o r m é to d o s severos e v io le n to s » . ( B r u c e , in lo c .) .
tà o -s o m e n te u m s in a l o b je tiv o , d iv in a m e n te o u to r g a d o à in tu iç ã o e s p ir itu a l A s a lv a ç ã o è p e lo E s p ír ito .
d o B a d s ta . c o m o in t u it o d e a s s e g u ra r q u e ele e n te n d e ria q u e Jesus é o 1. O p o d e r d o E s p í r i t o c o n d u z o c r e n t e a m u it a s e v a r ie g a d a s
M e s s ia s . N a t u r a l m e n t e , t a l m a n if e s t a ç ã o s e r v iu t a m b é m p a r a esse p a rtic ip a ç õ e s n a g ra ç a d iv in a . C o m p a r a r J o ã o 3 :3 -5 .
p ro p ó s ito , m as isso n à o e x a u ra suas fin a lid a d e s . 2. N o b a tis m o e s p ir itu a l e n c o n tra m o s to d o s os b e n e fíc io s d a salvação.
3 . O s e b io n ita s s u p u n h a m , in c o r re ta m e n te , q u e a tra n s m is s ã o d o E s p ír ito V e r n o ta s c o m p le ta s em R o m a n o s 6 :3 . Je sus re c e b e u liv r e m e n te d o E s p irito ,
S a n to deve ser a c e ita c o m o d o m d a d o p o r o c a s iã o d o b a tis m o n a á g u a . e o tr a n s m ite liv r e m e n te a nós.
p o r q u a n to fo ra c o n fe r id o a C r is to nessa o ca siã o , o q u e , p o r e x te n s ã o , 3 . D iv e rs o s te x to s d c J o ã o re s s a lta m q u e a s a lv a ç ã o é a re a liz a ç ã o do
a c o n te c e ria ta m b é m co m to d o s os c re n te s . E s p ír ito . V e r n o ta s s o b re 1 :1 2 . V e r s o b re a re g e n e ra ç ã o e s p ir itu a l, 3:3 -5 ;
4 . A m a is fa m o sa in te rp r e ta ç ã o d c n a tu re z a e rrô n e a , e a q u e la q u e m a is s o b re a p a r tic ip a ç ã o n a v id a d o p r ó p r io P a i, 5 :2 5 ,2 6 ; s o b re Jesus c o m o o
d a n o s ca u so u nas file ir a s d a ig re ja p r im it iv a , é a te o ria d a a d o ç ã o , a d u z id a P à o d a v id a , 6 :4 8 ; s o b re 0 te m a ·s a lv a ç ã o ·, H e b . 2 :3 .

34 κ ά γ ώ ε ώ ρ α κ α , κ α ί μ ε / ι α ρ τ ν ρ η κ α ο τ ι ο υ τ ό ς ε σ τ ιν o v lò ç το ΰ θεοΰ.

» Μ ; 11| ό κίόϊ Κ Λ II C Κ I. I’ \ \ ··■·'■ X Δ Η II Ί ‫ ׳‬0» 118:1 / ' / ‫״‬ ChryiMwtom <‘yn l ,‫ & יי‬tA.\«nrõí f “"* 1‫ ■״■··ייזן · א‬nyr‫ ·■״‬Ainlimse jj ó «>:Xe*rói
2.Κ 3 3 SI15 7(1« m 1009 1010 1071 1070 Ι Ι 0 Λ 121 6 133 0 1241 1 2 *2 1253 1 3 « » *« mot it· *yr·· <‫ *·<ןו>־‬,'‫ ל> י‬μ ο ν ι Λ ό $ syr‫·״‬
1 4 * 6 Ι Μ 1 2 14 8 2174 Μ ι,ι / , ‫ ·· < ״‬ί* Λ •1 ν χ ■*) Γ‘■'■ « ι ρ ' · ‫ ־‬n r m g e o O r ig e n
JOÀO 285

34 o&r©f...0«ot‫ ׳‬Mt 3 . 1 5 4 7? :17.5 ‫ ; ־‬Mk 9.7; 15.39; I.k 9.35; .20-31 ‫ ;פ י‬Ar 9.20
Ao invés dc «o Filho dc Deus», vários testemunhos, principalmente ocidentais (o códex Bezae é defeituoso neste ponto)
dizem «o escolhido d c D eus (‫ק‬5" ‫ * א‬itb c,ffí syr*·* Ambrose) , c alguns poucos dizem «o escolhido Filho dc Deus»
( i t " d y r p*|m” cop■·). Com base na antiguidade c diversidade dos testemunhos, a maioria da comissão preferiu a forma
ò vlós. quc também sc harmoniza com a terminologia teológica do quarto evangelista.
1:34: Eu mesmo v i · já vos dei testenviibo de que este i 0 filho de Deus.
·...F ilh o d e D e u s .. .· ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re esse t í t u lo de Jesus, o o u tr a s versões la tin a s , c o m o a, b . s. c ta m b é m nas versões s a íd ic a s . A lg u n s
Messias, v e r M a r c . 1 :1 . Q u a n to à d iv in d a d e d c C ris to , v e r H e b . 1 :3 .Q u a n to e x p o s ito re s tê m a c e ito essa v a ria n te c o m o re p re s e n ta n te d o te x to o r ig in a l,
à sua h u m a n id a d e , v e r F i l . 2 :7 . Q u a n to a o t í t u lo « F ilh o d o h o m e m ·, ver c r e n d o q u e se t r a t a d e u m a s u t i l s u g e s tã o , p o r p a r t e d o a u t o r d e s te
M at. 8 :2 0 ). N a ta n a c i e m p re g o u esse te r m o c o m o u m t í t u lo m e s s iâ n ic o (v e r e v a n g e lh o , q u e J o ã o B a tis ta fo i in c a p a z d c p e rc e b e r a to ta l s ig n ific a ç ã o d a
Joào 1:49), c o m o ta m b é m o fi/.c ra m M a r t a (v e r J o ã o 1 1 :2 7 ) e C a ifá s (v e r m is s ã o d o M e s s ia s , s e g u n d o é i n d i c a d o p o r esse t i t u l o . N e s s e c a s o , a
M a t. 2 6 :6 3 ). P o ré m , o te r m o u ltra p a s s a c m m u it o a o s e n tid o q u e lh e é e x p re s s ã o · o E le ito d e D e u s * s e ria u m a in d ic a ç ã o e s p e c ia l a c e rc a d a m is s ã o
conferido n o V . T e s ta m e n to , e , p e lo te m p o e m q u e este q u a r t o e v a n g e lh o fo i m e s s iâ n ic a d e Jesus. E n tr e ta n to , c o n tr a ria m e n te a essa id é ia , p o d e m o s
escrito, era quase u m s in ô n im o d o te r m o ·d iv in o » . Jesus a p a re c e a q u i c o m o o b s e rv a r q u e o E le ito d e D e u s n ã o é u m a e x p re s s ã o jo a n in a , p o is , a in d a q u e
0 hom em re p re s e n ta tiv o , o R e i-M e s s ia s , d o ta d o d c u m a re la ç ã o e sp e c ia l fosse g e n u ín a , s o m e n te n este caso p o d e ria s c r e n c o n tra d a . P o r o u t r o la d o . a
para co m 0 P a i, p o r ser d iv in o . Essas são as id é ia s c c n tra is , e n v o lv id a s nesse e x p re s s ã o · F il h o d e D e u s · é c o m u m a este q u a r to e v a n g e lh o ; e p o s to q u e isso
term o. ( Q u a n to a u m a e x p a n s ã o d e s s a s id é ia s , c o m s u a s r e s p e c t iv a s é a p o ia d o p e lo s d e m a is m a n u s c rito s , in c lu in d o os m ss P (6 6 ) e P ( 7 5 ). b e m
referências b íb lic a s , v e r as n o ta s e x is te n te s a c c rc a de M a r c . 1 :1 ). c o m o os m a is a n tig o s m a n u s c rito s e s c rito s c m v c lu m , e m c a ra c te re s u n c ia is ,
E sst titu lo , c o n fo rm e fo i u s a d o p e lo a u t o r d o e v a n g e lh o de Jo ào . neste c o m o B ,C e D , a lé m d a g ra n d e m a io r ia d c to d o s os o u tro s m a n u s c rito s , o
lu g a r, c o m p le ta o s a r g u m e n t o s p o lê m ic o s c o n t r a o m o v im e n t o d o s m a is p ro v á v e l é q u e essa se ja a e x p re s s ã o o r ig in a l.
seguidores de Jo à o B a tis ta , q u e e rra d a m e n te a c e ita v a -0 c o m o o M e s s ia s ; c A e x p re s s ã o «o E le ito d c D e u s ‫ ״‬m u i p ro v a v e lm e n te sc o r ig in o u c o m o
ta m b é m d á o t o q u e f i n a l à s d e s c r iç õ e s j o a n i n a s s o b r e a g r a n d e z a c a in te r p r e ta ç ã o d o s ig n ific a d o de · F il h o d e D eu s» , neste v e rs íc u lo , o u d o q u e
autoridade de Jesus, c u jo m in is té r io de g ra ç a e p o d e r ele sc p re p a ra v a p a ra a lg u n s e s c rib a s p e n s a v a m ser a id é ia c e n tr a l d a e x p re s s ã o « F ilh o d e D e u s ·,
descrever, nas p a rte s s u b s e q ü e n te s de seu e v a n g e lh o . q u a n d o o c o rre n e s ta p assa g e m p a r t ic u la r . N à o o b s ta n te , a e x p re s s à o «o
V a ria n te te x tu a l. A o in vé s de F ilh o d e D e u s , a lg u n s m a n u s c rito s a n tig o s E le ito d c D e u s · c o n ta c o m a lg u m te s te m u n h o im p o r ta n te e im p re s s io n a n te ,
d izem 0 E le ito d e D e u s . A s s im d iz e m os m ss A le p h . P (4 5 ) (s e g u n d o p a rc c c ). p e lo q u c n à o p o d e m o s e l i m i n á - l a c o m p le t a m e n t e d o t e r r e n o d a s
A s v m õ e s la tin a s e f f (2 ) , e o S i (s c ). A s p a la v ra s e le c tu s f i l i u s se e n c o n tra c m p o s s ib ilid a d e s .

35 7 f j ε π α ύ ρ ιο ν π α λ ιν ε ίσ τ η κ ε ι ο Ιω ά ν ν η ς κ α ι εκ τώ ν μ α θ η τώ ν α ύ το ν δυο,
1:35: Ho d i a s e g v in to J o i o e s to v a o u tr a v o i a li, com dois dos seus d i s c í p u l o s
1:35-42 · E s ta se cçào nos fo m e c c u m a e x p lic a ç ã o d c c o m o Jesus o b te v e a m b o s . A lg u n s e s tu d io s o s tê m s u g e rid o q u e a p ro e m in ê n c ia q u e lh e s é
seus p rim e iro s d is c íp u lo s ·, e p o r m e io d e la a p re n d e m o s q u c o s d is c íp u lo s c o n fe r id a nos e v a n g e lh o s s in ó p tic o s fo i a b a fa d a neste q u a r t o e v a n g e lh o em
originais fo r a m se le cio n a d o s d e n tre 0 c ír c u lo d o s d is c íp u lo s d c Jo ã o B a tis ta . fa c c d o f a to d c J o ã o te r s id o o seu a u to r , o q u a l te r ia a g id o dessa m a n e ira
Nos evangelhos s in ó p tic o s ( v e r M a r c . 11:16-20 e M a t . 4 :1 8 -2 2 ), som os p o r m o d é s tia . M a s o u tr o s s u g e re m q u e isso fo i fe ito p r o p o s ita l m e n te p e lo
inform a d o s a cerca de d o is irm ã o s q u e a c e r to in s ta n te fo r a m c h a m a d o s à a u t o r deste q u a r t o e v a n g e lh o , q u e n a re a lid a d e n ã o te r ia s id o o a p ó s to lo
b e ira d o m a r d a G a lilé ia . q u a n d o se o c u p a v a m d e seus m is te re s d a p esca , a Jo ã o , c o m o a r t if í c io s u til, p a r a s u g e r ir q u c J o ã o fo i o seu a u to r . ( V e r a
fim d c q u e s e g u is s e m a o S e n h o r J e s u s , a p e lo e sse a cjue o b e d e c e r a m in tr o d u ç ã o a o q u a r to e v a n g e lh o , n o to c a n te à q u e s tà o d c su a a u to r ia ) .
im e d ia ta m e n te . Essa o b e d iê n c ia sem d iscu ssõ e s, m u i p ro v a v e lm c n tc , A c o m p a ra ç ã o d e s ta n a r r a tiv a s o b re a c h a m a d a d o s d is c íp u lo s o r ig in a is
nào f o i m o t iv a d a p o r a q u e le p r i m e i r o e b r e v e c o n t a c t o c o m d e J e s u s c o m a t r a d iç à o d o s e v a n g e lh o s s in ó p t i c o s é s u f i c ie n t e p a r a
Jesus, q u e a n te s s e r - lh e s - ia u m c o m p l e t o e s t r a n h o ; p o is é m u it o c o n v e n c e r·n o s , a in d a m a is , q u e o s s in ó p tic o s n ã o fig u r a r a m e n tr e as fo n te s
provável q u c esta n a r r a tiv a d o e v a n g e lh o d e Jo ã o se ja u m in c id e n te q u e in fo r m a tiv a s u tiliz a d a s p e lo a u t o r d o e v a n g e lh o d e Jo à o , e q u e , q u a n d o
antcccdc à n a r ra tiv a d a d a p e lo s e va n g e lh o s sissóp tico s; e is s o sem d ú v id a a p a re c e m m a te ria is de n a tu re z a s im ila r , isso p a te n te ia o fa to d e q u e ta n to os
e v id e n c ia o f a t o d e q e e a q e e le s p r i m e i r o s d is c í p u l o s j á t i n h a m a lg u m e v a n g e lh o s s in ó p tic o s c o m o o e v a n g e lh o d e J o ã o se fu n d a m e n ta r a m em
conhecim ento p esso a l c o m Jesus, e isso p o r m e io d e J o ã o B a tis ta , q u e te r ia fo n te s in fo r m a tiv a s s im ila r e s , e m b o ra d is tin ta s . M e n o s d e d e z p o r c e n to d p
servido de in te r m e d iá r io . A tra d iç ã o u tiliz a d a p o r M a rc o s in d ic a o fa to de m a te r ia l d o e v a n g e lh o d e J o ã o a p a re c e n o s e v a n g e lh o s s in ó p tic o s . e isso
que os q u a tro p r im e ir o s d is c íp u lo s , c o n v o c a d o s p a r a o d is c ip u la d o d c Jesus, s e rv e d e p r o v a d o f a t o d e q u e J o ã o n ã o la n ç o u m ã o d e s te s ú lt im o s ,
fo ra m os q u a t r o p e s c a d o r e s d e n o m e A n d r é ( o p r i m e i r o d e to d o s os p o r q u a n t o é im p o s s í v e l p e n s a r m o s q u e . se e le tiv e s s e c o n t a d o c o m os
discípulos), P e d ro , q ue c ra seu ir m ã o . e . e m s e g u id a . T ia g o e Jo ão , estes m e s m o s c o m o f o n t e s i n f o r m a t i v a s , n ã o h a v e r ia s c u t i l i z a d o d e le s em
últim o s filh o s d e Z e b e d e u . O vs. 3 5 deste c a p itu lo m e n c io n a d o is d is c íp u lo s . m a io r escala . A lé m d is s o , 0 a u t o r d o q u a r t o e v a n g e lh o e x p õ e a v id a e o
0 vs. 40 dest». m e sm o c a p itu lo d á o n o m e d e u m d ele s— A n d ré — , e , em m in is té r io d e Jesus d e m a n e ira tã o d ife r e n te d o q u e fa z e m os e v a n g e lh o s
s e g u id a r e v e la - n o s q u e e le s a iu à p r o c u r a d e s e u i r m à o , P e d ro ; e is s o s in ó p tic o s . e m ta n ta s q ue stõe s d iv e rs a s .
significa q u e o o u t r o d is c íp u lo d o vs. 3 5 . c u jo n o m e n ã o nos é fo r n e c id o , n à o
D iv e rs a s in d ic a ç õ e s d c te m p o s à o fo r n e c id a s n este p r im e ir o c a p ítu lo . O s
cra Pedro. O c a p itu lo d e ix a sem id e n tific a ç ã o esse d is c íp u lo c u jo n o m e n à o é
v s s . 2 9 - 3 4 d e s c r e v e m a c o n t e c im e n t o s o c o r r i d o s n o d ia s e g u in te a o d o
dad o . m a s . c o n f r o n t a n d o a n a r r a t i v a j o a n i n a c o m a d o s e v a n g e lh o s
a n ú n c io fe ito e m B e tâ n ia . O s vss. 3 5 -4 2 d e scre ve m 0 d ia s e g u in te , o u seja, o
s in ó p tic o s , p o d e m o s c o n c l u i r q u e esse d is c í p u l o e r a J o ã o , o q u a l .
te rc e iro d ia (s e g u n d o o c ô m p u to ju d a ic o ) a pó s o a n ú n c io fe ito e m B e ta n ia .
subseqüentem ente, c a e x e m p lo d o q u e j á fiz e ra A n d ré , s a iu à p ro c u r a de
a c e rc a d o c a r á te r m e s s iâ n ic o d e Jesus ( v e r o vs. 2 9 ). E os vss. 43-5 1 c o b re m
seu irm à o , T ia g o . O m a is p ro v á v e l, p o r c o n s e g u in te , c q u c os d o is d is c íp u lo s
os a c o n te c im e n to s d e u m q u a r to d ia a p ó s a q u e le .
originais tive ssem s id o A n d r é e Jo ã o , os q u a is , sem ta rd a n ç a tr o u x e ra m a
· A c o n v o c a ç ã o d o s p r im e ir o s d is c íp u lo s d c Jesus, vss. 3 5 -5 2 . O s h u m ild e s
Jesus os s e u s r e s p e c t iv o s ir m à o s . P e d r o c T i a g o . E s s e s q u a t r o , p o is .
c o m c ç o s d c p o d e ro s o s re s u lta d o s . O b e rç o d a ig re ja c ris tã . E ssa c h a m a d a na
fo rm a ram o n ú c le o o r ig in a l d e d is c íp u lo s , te n d o s id o , a n te rio rm e n te ,
J u d e ia , às m a r g e n s d o r i o J o r d ã o , f o i m e r a m e n te u m a o p o r t u n i d a d e
seguidores d e J o à o B a tis ta .
p r e lim in a r d c fa m ilia r id a d e , q u c Jo à o s u p r iu à base d e su a e x p e riê n c ia
Ê d c e s t r a n h a r q u e . a p e s a r d e T i a g o e J o ã o d e s e m p e n h a r e m tà o p e s s o a l, a o p a s s o q u c a c h a m a d a f i n a l , a o d is c i p u la d o p e r m a n e n t e ,
im p o rta n te p a p e l, s e g u n d o a n a r r a tiv a d o s e va n g e lh o s s in ó p tic o s , — ja m a is c o n f o r m e c n a r r a d a p e lo s e v a n g e lh o s s i n ó p t i c o s , te v e l u g a r e m d a ta
sejam m e n c io n a d o s neste q u a r t o e v a n g e lh o se n ã o j á n o tre c h o d c J o à o 2 1 :2 p o s te rio r, n a G a lilé ia · . ( P h ilip S c h a ff, n o l.a n g e 's C o m m e n ta ry ).
ide fo rm a d e fin id a ) , e q u e ja m a is se le ia q u a lq u e r a lu s ã o a S a lo m é , m à c de
:ifi κ α ι εμ β λεφ α ς τώ ' Ιη σ ο ύ π ε ρ ιπ α τ ο ΰ ν τ ι λ έ γ ε ι, Ί 8ε 6 α μ νό ς το ν θ εοΰ. 3« ■jn 1 ‫הי‬
1:36: e, olhando paro Jesus, que passava, disse: lis 0 Cordeiro de Deus!
F.stc v e rs íc u lo é u m a re p e tiç à o d o vs. 29. o n d e as n o ta s e x p o s itiv a s d eve m pud e sse te r o seu c o m e ç o . * E is o C o r d e ir o d e D e u s '.. E ssa b re v e re p e tiç à o
scr co nsu lta d as. O s c o m e n ta d o re s s u p õ e m q u e J o à o B a tis ta , c Jesus, a p ó s a d a q u e la m a ra v ilh o s a p ro c la m a ç ã o , c m te rm o s id ê n tic o s c sem q u a lq u e r
declaração d o p r im e ir o a ce rca d o c a rá te r m e s s iâ n ic o d c Jesus, c h c g a ra m a p a la v ra a d ic io n a l, te r ia p o r in t u i t o s e r v ir de g e n til im p u ls o p a ra q u e os
unia espécie d e a c o rd o q u a n to à o rie n ta ç ã o q u c im p r im ir ia m aos seus d is c íp u lo s seguissem a C r is to fix a n d o a lu z so b a q u a l d e v e ria c o n s id e rá -lo .
m in is té r io s c o m p le m e n t a r e s . e m b o r a d i s t i n t o s . E a s s e v e r a m q u e m u i E isso s u r tiu os e fe ito s d e se ja d o s, c o n fo r m e p a ssa m o s a o u v ir (n o s v e rs íc u lo s
provavelm ente esse a c o rd o in c lu ir ia a q u e s tà o d a tra n s fe rê n c ia d e d is c íp u lo s se g u in te s)» . ( B r o u n , in lo c . ) a re p e tiç ã o d a d e c la ra ç ã o serve, neste caso,
de Joào p a ra Jesus, d c ta l m o d o q u c o m in is té r io m e s s iâ n ic o e m Is ra e l de s in a l p a r a os d is c íp u lo s p a s s a re m a s e g u ir a J e s u s ·. ( A lf o r d . in lo c .) .

37 κ a i ή κονσ α ν o i δυο μ α θ η τα ί α ύ το ν λ α λ ο ν ν το ς κ α ι ή κολο νθ ησ α ν τώ Ιη σ ο ύ .


1:37: Aqueles dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus

38 σ τ ρ α φ ε ίς δ6 6 Ίη σ ο ν ς κ α ί θ εα σ ά μ ενο ς α ύ το ύ ς ά κ ο λ ο ν θ ο ν ν τα ς *λ έ γ ε ι α ύ τ ο ΐς , * T i ζ η τ ε ίτ ε ; ο ί 8ε ε ίπ α ν
α ύ τώ , ' Ρ α β β ί (ο λ έγ ετα ι μ εθ ερ μ η νενό μ ενο ν Δ ιδ ά σ κ α λ ε ) , π ού μ έ ν ε ις ;
' · ■ 3H—12 · 11■ 11 uiiU-r, « ;‫ ״‬n m!l<r. t * number •111, 1 n ia n lv *I: ΤΗ‫' ״׳‬VII Βην Kcso BF* AV RV ASV RSV NEB TT Zur Luth .1« S«!k ,(·'» no numl*?,
t 1r .n n l* - r 3 9 . t n 11m l:<-r 4 0 . t n u m S er * I . ‫ ־‬4.’‫ ׳‬: TR 1 .‫ < )׳‬ruim *«•1 ;!·. t no numVwr. e numbeo■ 40. r number 41, < number ♦2: TH 4 .18 ) ( 71 38 1·‫ ) ׳‬Τ ιν α Θ 1 3 pc
286 JOÃO

1 :3 8 : V o lta n d o -s e Jesus β v e n d o q u e 0 s e g u i a m , p e r g u n to u · I n » : Q u e b u s c a i■ ? D is s e r a m -lh e e le s : R a b l ( q u e , tr a d u z id o , q u e r d iz e r M e s tr e ) , o n d e p o a s a s ?


1 :3 7 .3 8
· . . . o s d o i s . . . s e g u i r a m a J e s u s . . . » . E s s e s e g u ir a o S e n h o r J e s u s s a n tid a d e in s p ir a d o r a , m is tu r a d a c o m o a m o r q u e d e m o n s tra v a p ossu ir por
p r o v a v e lm e n t e f o i f e i t o p e lo s d is c í p u l o s e m p r o f u n d a re v e rê n c ia e n a seus s e m e lh a n te s e c o m o seu e s p ir ito d c h u m ild a d e . M u it a s lendas se
c x p c c ta tiv a de g ra n d e s co isa s. O p e n s a m e n to d o d is c ip u la d o e sta va e m suas d e s e n v o lv e ra m e m t o r n o de su a pessoa, c o n fo r m e s e m p re a c o n te c e n o caso
m e nte s, m a s a c h a m a d a re a l (e m se nso u m ta n to fo r m a l) te ve lu g a r m a is d a s v id a s d e in d iv íd u o s n o to r ia m e n te g ra n d e s . U m a dessas h is tó r ia s diz-nos
ta r d e , n a G a lilé ia ; e é ju s ta m e n te essa c h a m a d a f in a l q u e é re g is tra d a p e lo s q u e u m a d e le g a ç ã o d e g e n t io s lh e f o i e n v i a d a , p a r a q u e e le d esse um»
e v a n g e lh o s s in ó p tic o s . P o r c o n s e g u in te , este s e g u ir a Jesus a té o n d e ele c o n c is a d e c la ra ç ã o d a e s scncia d o ju d a ís m o , q u e p u d e sse p r o f e r ir enquanto
a s s is tia n à o e q u iv a le u a o · d e ix á - lo s im p le s m e n te a u m s e g u ir m e c â n ic o após estivesse e q u ilib r a d o a p e n a s n u m a d a s p e rn a s . A s u a re s p o s ta fo i: · O que te
C r is to , c o n fo rm e A lf o r d s u g e riu . é o d io s o , n ã o o fa ç a s aos te u s s e m e lh a n te s : N is s o c o n s is te to d a a le i; 0 resto é
·. ..s e g u ir a m .. .* B e n g c l o b se rva s o b re esta in fo r m a ç ã o : « A q u i e n c o n tr a · m e ro c o m e n tá r io ·. (S h a b . 3 1 a ).
m o s a o rig e m d a ig re ja c ris tã » . E A d a m C la r k e ( in lo c .) o b s e rv a : «E eles O o r ig in a d o r d a e s c o la te o ló g ic a r iv a l d o ju d a ís m o fo i S h a m a i, homem
c o m p r e e n d e r a m p e r f e it a m e n t e o q u e t e n c io n a v a o s e u m e s tr e ; e , e m ig u a l c e x tr a o r d in a r ia m e n te re v e re n c ia d o p o r m o tiv o de seu c o n h e c im e n to «
c o n s e q ü ê n c ia d is s o , p u s e ra m -s e a s e g u ir a Jesus. F e liz e s são a q u e le s q u e , ao p ie d a d e . O r d in a r ia m e n te , a e scola d e H ile l c ra p a c ie n te e m a is lib e ra l em
o u v ire m so bre a s a lv a ç ã o q ue h á e m C ris to , im e d ia ta m e n te sc a p e g a m a o seu s u a in te r p r e ta ç ã o d a le i, a o p a s s o q u e a e s c o la d c S h a m a i e ra infle xive lm e n te
a u to r!» severa. N o p r im e ir o s é c u lo d a e ra c r is tã flo r e s c ia m essas d u a s escolas, e
* ...Q u e b u s c a is ? . . . · . Jesus a b r iu o c a m in h o p a ra sc to m a r e m c o n h e c id o s , f a z i a m c o n s t a n t e o p o s iç ã o u m a à o u t r a . M a s a s o p in iõ e s d e H ile l
p o r q u e , m u i p r o v a v e lm e n t e , s e g u ia m - n o d c f o r m a u m t a n t o t i m i d a e g r a d u a lm e n te fo r a m o b te n d o a c e ita ç ã o p o p u la r .
n ervo sa . Essas são as p r im e ir a s p a la v ra s a b r o t a r d o s lá b io s d e Jesus, de F o i à base desse c o n te x to q u e sc o r ig in o u o c o s tu m e d e d ir ig ir - s e alguém a
a c o rd o c o m o e v a n g e lh o d e J o à o . e tin h a m p o r in te n ç ã o f a c ilit a r a a m iz a d e e o u tr e m p e lo t í t u lo d e r a b i. O te r m o s ig n ific a M in h a g ra n d e z a , < M in lu
o e n ta b u la m e n to d e re la çõ e s q u e sc se g u iu p o r m a is trê s a no s, a m iz a d e essa m a je s ta d e » o u « M e u H o n ro s o S e n h o r» . I) c r iv a - s e d a r a iz h e b ra ic a que
q u e se fo i a p r o fu n d a n d o e m to d o s os a sp e cto s, e q u e , a p e s a r d e te r re c e b id o s i g n i f i c a g r a n d e , c p a s s o u a s e r c o m u m e n t e u s a d o p e lo s ju d e u s , ao se
o g o lp e c r u e l d a c ru c ific a ç ã o d o M e s tre , n o e n ta n to flo re s c e u n o v a m e n te , d ir ig ir e m aos seus p ro fe s s o re s . E g r a d u a lm e n te o s e u s e n tid o , c m muitos
e m b o ra e m p la n o m u it o m a is e le v a d o , q u a n d o Jesus, j á c o n q u is ta d o r d a c a s o s , p a s s o u a s e r m e r o s i n ô n i m o d e « m e s tr e » , s e m in d ic a r,
m o rte , v o lto u a eles. n e c e s s a ria m e n te , q u a lq u e r g ra n d e a tr ib u iç ã o d e h o n r a a u m indivíduo
«... R a b i. ..o n d e a s s is te s ? ...·. A ré p lic a d a d a p e lo s d is c íp u lo s s a iu n ervo sa , q u a lq u e r.
p o r q u a n to tin h a m c o n s c iê n c ia d e e s ta re m d ia n te de u m a a u g u s ta f i g u r a , T a m b é m fo i nesse c o s tu m e q u e teve in ic io a p r á t ic a d e a t r i b u i r elevados
u m p e rs o n a g e m p r o fé tic o , d e s tin a d o a c u m p r ir u m g ig a n te s c o m in is té r io , títu lo s aos e c le s iá s tic o s , p r á t ic a essa q u e f o i s e v e ra m e n te c o n d e n a d a pelo
e m b o ra n ã o p u d e s s e m , p o r e n q u a n to , n e m a o m e n o s im a g in a r a su a S e n h o r Jesus c o n fo r m e le m o s c m M a t. 2 3 :7 -1 2 . E ssa c o n d e n a ç ã o , p o r si
m a g n it u d e . N ã o o b s t a n t e , n ã o t i n h a m p a s s a d o a s e g u ir a J e s u s n a m e s m a , serve p a r a m o s tr a r q u e ta l a p e la tiv o n ã o s ig n ific a simplesm ente
ig n o râ n c ia c o m p le ta , p o is J o à o p r o f e r ir a e le v a d ís s im a s p a la v ra s a c c rc a d e le , m e s t r e , p o r q u a n t o c h a m a r a lg u é m d c m e s tr e c e r t a m e n t e n ã o é
e a s u a m is s à o m e s s iâ n ic a j á fo ra a n u n c ia d a p o r e le . P o r essas ra zõe s é q u e d e m o n s tra ç ã o d e q u e e s tá s e n d o e x a lta d o ; m a s o q u e Jesus cond e n ava era
e s c o lh e ra m o v o c á b u lo m a is e le v a d o q u e p u d e ra m e n c o n tra r— « R a b i» — q u e ju s ta m e n te o e le m e n to d e o r g u lh o , q u e tr a n s p a re c ia n o u s o d e ta l terra»-
n o s é e s c la re c id o p e lo te rm o g re g o a q u i tr a d u z id o p o r ·M e s tre » . N o e n ta n to , T o d a v ia , a d e s p e ito d a s c la rís s im a s r e p rim e n d a s d c Jesus c o n t r a essa prática,
a tra d u ç ã o fic a m u it o a q u é m d o q u e e sta va im p lic a d o n o te r m o ·r a b i» . e la p e rm a n e c e m u it o p o p u la r n a ig r e ja c r is tã , a p e n a s c o m o r e p a r o que tal
S a b em o s q u e n ã o fa z ia m u it o te m p o q u e esse v o c á b u lo tin h a e n tr a d o e m p r o n o m e d e t r a t a m e n t o f o i s u b s t it u í d o p o r t í t u l o s c o m o ·p a d re » ,
uso, p ro v a v e lm e n te te n d o s id o o rig in a d o q u a n d o d a s riv a lid a d e s e n tre as « reverendo», ·d o u t o r * , e o u tr o s p ro n o m e s d e tr a ta m e n to . { V e r as notas
escolas d e H il e l e de S h a m a i, p o r q u a n to o s s e g u id o re s d c u m c d c o u t r o e x p o s itiv a s r e la tiv a s a M a t . 2 3 :7 -1 2 , o n d e é d a d o o d e s e n v o lv im e n to desse
a n s ia v a m p o r e x a lta r os seus re s p c c tiv o s líd e re s , e m c o n tra s te c o m o u tr o s te m a ). N ã o o b s ta n te , esse v o c á b u lo p o d c s e r c o r r e ta m e n te u s ad o com
líd e r e s ; e a s s im c m c e r t o s e n t id o , t a i s s e g u id o r e s j u s t i f i c a v a m as re s p e ito à pessoa d c C r is to , e p o d e m o s r e te r a s u a m a is a m p la significação,
c a ra c te rís tic a s c d is tin tiv a s cre n ç a s de suas s e ita s , p o s to q u e , m e d ia n te o p o r q u a n to f o i e m p re g a d a p o r a q u e le s d is c íp u lo s o r ig in a is d o « M estre* para
e m p re g o d c ta l tí t u lo , o s seus líd e re s s e ria m v is to s c o m o o c u p a n te s d c e x p re s s a re m a s u a e le v a d a e s tim a c c o n s id e ra ç ã o , e m b o ra , p o r e nq u a nto , 0
e x a lta d o s o fíc io s . c o n h e c im e n to q u e tin h a m d e le a in d a n à o fosse m u it o g ra n d e .
H ile l (3 0 A . C . ) e ra re v e rc n e ia d o p o r su a p r o fu n d a e r u d iç ã o e p o r sua

3 0 ‫׳‬ λ εγ ει α ύ τ ο ΐς , "Ε ρ χ εσ θ ε κ α ι οψ εσ θε. ή λθα ν οδν κ α ι ε ΐδ α ν π ο υ μ ε ν ε ι, κ α ι π α ρ ' α ύ τ ώ ε μ ε ιν α ν


τή ν ή μ έρ α ν ε κ ε ίν η ν ώ ρα ήν ώ ς δ ε κ ά τη . 3 9 Β ίκ α τ η ] € κ τη Α

1 :3 9 : R e ip o n d e u - lh e s : V in d e , e v e r e i 1. f o r o m , p o is , e v ira m oade pousava; a ju d a ic o , q u e ia d e p ô r - d o - s o l a o p ô r-d o -s o l. Se f o i s e g u id o o m é to d o judaico


p a s ia ra m 0 «fia com e le ; e r a c e rc a d a h o ra d é d a ia . de c o m p u t a r o te m p o , e n tã o s e ria c c rc a d a s q u a t r o h o ra s d a ta rd e . E llico tt
d iz ( r 'n /o c .) : «S e ria , c o n fo r m e d iría m o s , q u a tr o h o ra s d a ta rd e , porquanto
• V in d e e v e d e .. . » . N ã o t e r i a s id o d c c o n f o r m i d a d e c o m o s c o s tu m e s n ã o e x is te m ra zõe s s u fic ie n te s p a r a c re rm o s q u e 0 m é to d o b a b ilô n ic o dc
o rie n ta is se os d is c íp u lo s se tive ssem c o n v id a d o a s i m e sm o s p a r a v is it a r a c o n ta r as h o ra s , c o m u m ta n to c m C fe so c o m o e m J e ru s a lé m , n ã o fo i usado
casa o n d e Jesus m o ra v a , sem a lg u m c o n v itc p ré v io , c c e rta m e n te isso te r ia neste e v a n g e lh o ·. A s u p o s iç à o , p o r d e trá s dessas p a la v ra s d c E llic o tt, é que
d e m o n s tra d o g ra n d e fa lta d c e d u c a ç ã o , e s p e c ia lm e n te n o ca so d e q u a se esse te n h a s id o o e v a n g e lh o e fé s io ( e s c r ito e m E fe s o , te n d o c o m o fo n tc 5
to ta is e s tra n h o s , c o n fo rm e v e m o s a q u i. A s s im s e n d o , d eve m o s c o m p re e n d e r in fo r m a tiv a s a c o m u n id a d e c r is tã a li e x is te n te ; v e r as n o ta s s o b re as fontes
a in q u ir iç ã o d o s d is c íp u lo s m e ra m e n te c o m o e x ib iç ã o d e in te re s s e c m in fo r m a tiv a s d o q u a r t o e v a n g e lh o , n a in t r o d u ç ã o a o m e s m o , sob 0 título
d e s c o b rir o n d e Jesus m o ra v a , a f im d e q u e , e m d a ta p o s te rio r, p u d e s s e m F o n te s In fo r m a tiv a s ) . B ru c e ( i n lo c . ) s a lie n ta q u e sc p o r u m la d o os romanos
e s ta b e le c e r a lg u m a f o r m a d e c o n t a c t o e r e la ç ã o c o m e le . M a s J e s u s c a lc u la v a m o seu d ia c iv il d e m e ia - n o ite à m e ia - n o ite ( o d ia c iv il, m ediante 0
fa c ilito u - lh e s as coisa s, to m a n d o m a is d if í c il a lg u m e m b a ra ç o , a o fa z e r-lh e s q u a l e r a m d a t a d o s o s c o n t r a t o s e o s e m p r é s t im o s ) , p o r o u t r o la d o , 0
im e d ia ta m e n te o c o n v ite d e ir e m v is itá -lo . N as p a la v ra s v in d e e ve de , a lg u n s c ô m p u to r o m a n o o r d in á r io d a s h o ra s d o d ia , s e g u n d o o u s o p o p u la r, está
e s tu d io s o s vêem u m a a lu s ã o à fó r m u la r a b ín ic a q u e e ra p r o fe rid a , c o m o c m fo c o a q u i, 0 q u a l e ra c o n ta d o d o n a s c c r d o sol a o p ô r-d o -s o l. isso parece
d e s a fio , a fu tu r o s d is c íp u lo s e a p re n d iz e s , p a ra q u e vissem a v a lid a d e d a s c r c o n s u b s t a n c ia d o p o r d iv e r s o s d e s c o b r im e n t o s d e re ló g io s -d e -s o l
d o u tr in a c a c o rre ç ã o d a v id a q ue a d v o g a v a m c m seus e n s in a m e n to s . E ssa ro m a n o s , nos q u a is o m e io -d ia a p a re c e a s s in a la d o c o m o a h o ra sexta.
fó r m u la re q u e ria q u e c a d a u m sc convencesse p e s s o a lm e n te , m e d ia n te a
O s a rg u m e n to s q u e fa v o re c e m o m é to d o ju d a ic o d e c a lc u la r a passagem
obs e rv a ç ã o c a p r á tic a , d a v a lid a d e d o s e n s in a m e n to s o fe re c id o s . C o n tu d o ,
d a s h o ra s , sã o os s e g u in te s : 1. O s g re g o s d a Á s ia M e n o r , p a ra que m Joüo
é -n o s im p o s s ív e l s a b e r se Jesus tin h a c m v is ta q u a lq u e c .c o is a tà o -p ro fu n d a
te r ia e s c r ito , u s a v a m o c ô m p u to b a b ilô n ic o , ta m b é m to m a d o p o re m p ré s ti-
c o m o essa, c o m p a la v ra s tã o s im p le s ; m a s, p e lo m e n o s , o re s u lta d o f in a l
m o p e lo s ju d e u s ( d o p ô r - d o - s o l a o p ô r-d o - s o l) . 2. O s ro m a n o s ta m b c m se
c e rta m e n te esteve d e c o n fo rm id a d e c o m ta l d e s a fio . Is s o fo i o c o m e ç o d a
u tiliz a v a m desse m é to d o m u i c o m u m e n te , ju n ta m e n te c o m o c á lc u lo d o dia
c o n v ic ç ã o deles, c , re a lm e n te , o c o m e ç o d a c o n v io ç ã o d e m u ito s m ilh õ e s de c iv il, c o n fo rm e fo i e x p lic a d o m a is a c im a . 3 . N o tre c h o d e João 4 :6 . a sexta
pessoas, a c c rc a d a v a lid a d e das p a la v ra s e e n s in a m e n to s d c Jesus, b e m c o m o h o ra m u i m a is p ro v a v e lm e n te s ig n ific a o m e io - d ia d o q u e as seis horas da
d o v a lo r d a v id a q u e re s u lta d a o b e d iê n c ia a essas p a la v ra s . m a n h ã o u a s s e is h o r a s d a t a r d e . E m J o à o 4 : 5 2 , a s é tim a h o r a m ais
M u ito s p re g a d o re s tê m in t it u la d o su a s m e n sa g e n s d e · V in d e e v e d e ·,
p as s a n d o a a n u n c ia r u m a a p o lo g é tic a d o c r is tia n is m o , q u e te m suas ra íze s ___
n a c o n v ic ç ã o p esso a l s o b re a v e ra c id a d e d a m e n sa g e m , m e d ia n te a p r á tic a fa la s o b re a s e x ta h o ra , n ã o p o d c in d ic a r as seis h o ra s d a m a n h ã (em bora
dos p re c e ito s c ris tã o s . A o a ssim fa z e re m , ta lv e z m u it o in c o n s c ie n te m e n te , essa re fe rê n c ia ta lv e z n ã o te n h a p o r in te n ç ã o s e r e x a ta c m su a designação do
ta is p re g a d o re s tê m re p e tid o o d e s a fio la n ç a d o p e lo s a n tig o s ra b in a s , p a ra h o r á r io ).
q u e os possíveis d is c íp u lo s pusessem à p ro v a a v e rd a d e re lig io s a m e d ia n te o
C v e rd a d e q u e os o u tro s e v a n g e lh o s la n ç a m m ã o d o c ô m p u to ju d a ic o de
e x a m e e a p r á tic a pessoais. «A e x p e riê n c ia p esso a l é o m e lh o r te s te p a ra
c o n ta r as h o ra s , m a s isso n ã o p ro v a , n e c e s s a ria m e n te , q ue assim também
c o m p ro v a ç ã o d a v e ra c id a d e d o c r is tia n is m o , o q u a l, ta l c o m o o s o l n o
te n h a o c o r r id o neste e v a n g e lh o d c Jo ã o . V in c e n t ( in lo c .) d e m o n s tra , com
fir m a m e n to , só p o d e ser v is to e m su a p r ó p r ia lu z . A c r e d ito q u e fo i P a sca l
c ita ç õ e s d e e s c rito s d e A é lio A r is tid e s , s o fis ta g re g o d o sé c u lo I I D .C . (dos
q u e disse q u e as co isa s h u m a n a s p re c is a m se r c o n h e c id a s p a ra q u e s e ja m
D is c u rs o s S a g ra d o s ), b e m c o m o d o s e s c rito s d e L ív io , o h is to r ia d o r rom ano
a m a d a s , m a s q u e as co isa s d iv in a s d eve m s e r p r im e ir a m e n te a m a d a s , a n te s
( I X : 3 7 ) , q u e o m é to d o « ju d a ic o » ( n a re a lid a d e , o r ig in a d o n a B a b ilô n ia ) era
d e p o d e re m ser c o n h e cid a s» . ( P h ilip S c h a ff, n o L a n g e ’ s C o m m e n ta r v , in
d e u s o c o m u m n o m u n d o g r e c o -ro m a n o . O u t r o ta n to fo i d e m o n s tra d o por
lo c .) .
A r is tó fa n e s («E c c le s iz u s a i», 6 4 8 ) e p o r H o r á c io ( lib . 1, V I I . 6 9). E m b ora
·. ..f ic a r a m co m e le a q u e le d ia . . . · . O s c o m e n ta d o re s n ã o c o n c o rd a m a lg u n s b o n s e r u d ito s d is c o rd e m d is s o , p a re c e m a is a c e rta d o a c e ita r essa
q u a n to à o c a s iã o e m fo c o , n e sta e x p re ssã o , p o r q u a n to a lg u n s a c r e d ita m q u e m u lt ip lic id a d e d c te s te m u n h o , a fir m a n d o q u e este q u a r to e vangelho, tal
0 e v a n g e lh o d e Jo ào segue 0 c ô m p u to ro m a n o d c c o n ta r o te m p o (c o n fo rm e c o m o os o u tro s ta m b é m , s e g u iu o c ô m p u to « ju d a ic a ·, e q u e essa designação,
nós ta m b é m fa z e m o s , d e m e ia -n o ite à m e ia - n o ite ), a o in v é s d o c ô m p u to a q u i. te m p o r in t u it o in d ic a r as q u a tr o h o ra s d a ta rd e . N e n h u m a objeção
JOÀO *8 7
sólida c o n tra isso p o d e s c r le v a n ta d a à b a se d a e x p re s s ã o q u e le m o s n o P o r s e m e lh a n te m o d o , n à o é n e c e s s á rio im a g in a r m o s q u c o a u t o r s a g ra d o
p ró p rio v e rs íc u lo — « ...c fic a r a m c o m e le a q u e le d ia .. .» — p o r q u a n to isso n ã o s e m p re te n h a u s a d o , c o n s is te n te m e n te . u m o u o u t r o desses m é to d o s . A
s ig n ific a , n c c c s s a ria m c n tc , u m d ia in t e ir o , m a s m e ra m e n te q u e a li fic a r a m p assa g e m d e J o ã o 1 9 :1 4 p o d e te r d a d o in fo r m a ç õ e s c o n s o a n te a o c ô m p u to
pelo re sto d o d ia , d a s q u a tr o h o ra s d a ta rd e c m d ia n te . ro m a n o , e m b o ra isso s ã o seja m u it o p ro v á v e l.

40 ‫ יי‬rH v Ά ν δ ρ ί& ς ο α δ ελφ ό ς Σ ίμ ω ν ο ς Π έ τ ρ ο υ €Ϊς €Κ τ ώ ν δυο τ ώ ν ά κ ο υ σ ά ν τω ν π α ρ ά 'Ι ω ά ν ν ο υ και


ά κο λο νθ η σ ά ντω ν α ύ τώ - 40-42 Ί 1 ν ... Ί η σ ο ΰ ν M t 4 .Ι8 -Ϊ0 ; M k U&-.18 4° δυο τ ω ν ] om 0 8 3 7-T? *y
1:40: André, irmào de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram João falar, e que
seguiram a Jesus.
*E ra A n d ré ...» . P o rta n to . A n d r é fo i o p r im e ir o d e to d o s os d is c íp u lo s d c d c seu ir m à o c o tr o u x e a C r is to . A tr a d iç ã o ( c o n s id e ra d a p ro v á v e l) assevera
Jesus, e n à o é m e sm o im p o s s ív e l q u c esta h is tó r ia , p e lo m e n o s q u a n to a o seu q u c e le , a f i n a l , te v e d e m o r r e r c o m o m á r t i r , n a A c a ia . O s e v a n g e lh o s
esboço e c o n te ú d o g e ra is , a c c rc a d o c o n ta c to o r ig in a l c o m Jesus e d o co m e ç o s in ó p tic o s p o u c o fa la m a re s p e ito d e le , e o seu g ra n d e s e rv iç o c o n s is tiu em
de seu m o v im e n to r e li g io s o , t e n h a t i d o A n d r é c o m o a p r i n c i p a l f o n t e le v a r P e d ro a C r is to , a c c rc a d o q u e o b s e rv o u W illia m T e m p le : « T a lv e z seja
in f o r m a t iv a . E s s a t r a d iç ã o f o i . m u i p r o v a v e lm e n t e , p r e s e r v a d a p e la tã o g ra n d e s e rv iç o , p re s ta d o à Ig r e ja , c o m o q u a lq u e r o u t r o ja m a is re a liz o u » .
co m u n id a d e d a ig re ja c ris tã e m E fe so , c d a li é q u e p asso u p a ra o e v a n g e lh o ( E x tr a íd o d c R e a d in g s in S t. J o h n 's G o s p e l, p á g . 2 9 ). A n d r é fo i o p r im e ir o
de Jo&o. P o r q u a l m o tiv o a c o m u n id a d e ro m a n a n ã o a in c lu ía , p e lo q ue m is s io n á r io n a c io n a l (J o ã o 1 :4 2 ), e ta m b é m o p r im e ir o m is s io n á r io a o
tam bém n i o fig u r a 110 e v a n g e lh o d c M a rc o s , e, s u b s e q ü e n te m e n te , nos e s tra n g e iro (J o ã o 1 2 :2 1 ,2 2 ).
demais evan g e lh o s s in ó p tic o s , c a lg o q u e n ã o sa be m o s d iz e r. ( Q u a n to a « A n d ré , q u e p a ir a nos lim ia r e s d o c ír c u lo m a is í n t im o d o s d is c íp u lo s ,
notas sobre as fo n te s in fo r m a tiv a s d o s e v a n g e lh o s s iu ó p tic o s . v e r o a r tig o o c a s io n a lm e n te d e n tr o desse c ir c u lo , e m b o r a n ã o u s u a lm e n te , n ã o re ceb e
in tr o d u tó r io a este c o m e n tá rio in t it u la d o O P ro b le m a S in ó p tic o . b e m c o m o p ro e m in ê n c ia n a n a r r a tiv a d o s e v a n g e lh o s . P o ré m , q u a n d o p o d e m o s o b te r
a in t r o d u ç ã o a o e v a n g e lh o d c M a r c o s . Q u a n t o à s f o n te s i n f o r m a t i v a s a lg u m a v is ã o a re s p e ito d c lc , ele está s e m p re fa z e n d o a m e sm a c o is a , is to é,
e m p re g a d a s p e lo a u t o r d o e v a n g e lh o d e J o à o , v e r a i n t r o d u ç ã o a e s te c o n d u z in d o o u tr o s a C r is to : e, p o r m e io desses o u tr o s , c m s e g u n d a m ã o ,
evangelho, s o b o t it u lo F o n te s In fo r m a tiv a s ) . e fe tu a n d o p o d e ro s a s co isa s p a r a C r is to , p o is . n à o fo r a e le , n a d a te r ia m
A n d ré fo i u m dos d oze a p ó s to lo s : o seu n o m e s ig n ific a v a r o n il. E r a f ilh o fe ito . P e d ro c r a o a m ig o m a is ín t im o d e n osso S e n h o r, e fo i A n d ré q u e d e u a
deJonas o u ·João*·, e p ro c e d ia d c B c ts a id a , n a G a lilé ia . ( V e r Jo à o 1 :4 4 ). C r is to esse p re s e n te e s p e c ia l. T a m b c m fo i a A n d r é q u e 0 jo v e m tro u x e , u m
E n tre ta n to , m a is ta rd e fo r a v iv e r c o m P e d ro , e m C a fa r n a u m ( v e r M a r c . ta n to e n v e rg o n h a d o , o seu p e q u e n in o p a c o te d e a lim e n to s : c fo i A n d ré ,
1:29), que p od e te r s id o a c id a d c o n d e m o ra v a a s o g ra de P e d ro , e p a ra o n d e ig u a lm e n te , ta m b é m u m ta n to e n v e rg o n h a d o , q u e tro u x e o jo v e m c a sua
este ú ltim o p o d e te r-sc m u d a d o a p ó s o seu c a s a m e n to . E m C a fa r n a u m , os in a d e q u a d a o fe r ta a C r is t o . ..F o i u m o b s c u ro f r a d e d o m in ic a n o q u e m
dois irm ã o s se tin h a m to rn a d o a tiv o s p e sca d o re s. ( V e r M a t . 4 :1 8 ) . A n d r c sc p r im e ir o le v o u J o ã o K n o x aos pés d c C r is t o . ..A s s im ta m b c m , pessoas
to m a ra d is c íp u lo d c J o à o B a tis ta (v e r J o à o 1 :3 5 -4 0 ), e fo i p a r t in d o desse s im p le s , sem q u a is q u e r d o te s p a r tic u la r e s , p o d e m fa z e r c o isa s m a ra v ilh o s a s
co nta cto q u e ch e g o u a c o n h e c e r a o S e n h o r Jesus. P o s te rio rm e n te , A n d r c fo i p a ra C r is to , p o r in te r m é d io d a q u e le s a q u e m in flu e n c ia m » . ( A r t h u r J o h n
convocado p a r a o c o m p le to d is c ip u la d o (v e r M a t. 4 :1 8 -2 0 ; M a r c . 1 :1 6 -1 8 ). G o s s ip , i n lo c .) .
A n d ré g e ra lm e n te é re le m b r a d o p o r su a fé p r á t ic a , p o r q u a n to s a iu c m b u sca

★ ★ ★

D is c ip lin a e D ilig ê n c ia

1. O d is c ip u la d o te m su a o rig e m n o fa to d e q u e nossos d e s tin o s c s tà o c o m o a o ra ç ã o ( v e r as n o ta s c m E fé . 6 :1 8 ) ; a m e d ita ç ã o q u c n o s c a p a c ita a


vinculados a o d e C ris to ; p o r t a n t o , d e ve m o s s e g u ir o seu c a m in h o , m o r a l c v e r a ilu m in a ç ã o ( v e r as n o ta s c m E fé . 1 :1 8 ); a s a n tific a ç ã o ( v e r as n o ta s e m
e s p iritu a lm e n te fa la n d o , p a ra q u c nossas re s p e c tiv a s m issõe s e p o te n c ia li- I T e s . 4 : 3 ) ; a p r á t ic a d a l e i d o a m o r , q u e é a c o m p r o v a ç ã o d a
dades se ja m c u m p rid a s . ( V e r R o m . 8 :2 9 e M a t. 2 8 :1 8 -2 0 ). e s p ir itu a lid a d e ( v e r as n o ta s c m I J o à o 4 :7 ) ; a d e d ic a ç ã o d a m e n te aos
2. O d is c ip u la d o re q u e r a re n ú n c ia n o p re s e n te ( v e r M a r . 8 :3 6 e ss.). p r in c íp io s e s p ir itu a is , a tra v é s d o e s tu d o d o s liv r o s s a g ra d o s e d e o u tra
3. O d is c ip u la d o re q u e r c o m p le ta d e d ic a ç ã o ( v e r R o m . 1 2 :1 -2 ). lit e r a tu r a d e v a lo r ( v e r as n o ta s e m I T e s . 4 :1 3 ) ; c o e m p re g o d o s d on s
4. O d is c ip u la d o re q u e r o u s o d o s m e io s d e d e s e n v o lv im e n to e s p ir itu a l, e s p ir itu a is ( v e r as n o ta s e m I C o r. 12 e E fé . 4 :8 e s s .).

Q u e 1Vossa D ilig ê n c ia S e ja C o n h e c id a D e T o d o s

11* €υρίσκ€1 ο υ το ς π ρ ώ το ν 10 το ν ά δ ίλ φ ό ν το ν ϊδιον Σ ίμ ω ν α κα ι λ έ γ α α ύ τώ , Κ ύ ρ ή κ α μ ζν το ν Μ εσ σ ία ν


(ό ε σ τ ιν μ€θ€ρμην6υόμ€νον Χ ρ ι σ τ ό ς )·
» 4 1 | ) i | πρώτον p ‫ ׳‬4·'* ‫ · א‬Λ D X θ Π '11079 1009 2 • » ■‫׳‬ 0 8 3 /■ /‫״‬ ‫ג‬3‫״‬ 1640* liiiz L t t i ‫ ’ 'יייזץא‬I0piphnniu8 C y r il ί ιτρ ω ΐ 01 «0 $ '·■‫ו‬1*‫י‬η! rlny 8yr* .‫'י‬
!1 9 5 1216 15411 11Μ(Τ 2 1 74 ί " * 1 it » ···‫ ׳‬Μ ‫'׳י‬.·.·» vg syr«■ 0 0 ‫׳' * »· יי‬μ ~ ‫■י‬ u rn i * e » f w n il 2 I 4 S t* vr* A i i r i i m u i i o
v p i í 7 0 1 »‫־ א‬ Κ I . W “ M* Λ 2 8 SOS 7 0 0 1010 1071 1230 1241 1242 1 2 M 1341 1364

•41 \ l é < r < r í a ( ‫ ׳‬. . . X p 1f f r ó s Jn 4.25


A forma 7τρ ω τό ς , confirmada por ‫ * א‬c a tradição grega posterior, dá a entender quc Andrc foi o primeiro seguidor de Jesus
que obteve um convertido. A forma π ρ ώ το ν , que significa que a primeira coisa quc Andrc fez, após ter sido chamado, foi
cncontrar seu irm ão, foi a form a p re ferid a pela m aioria d a com issão, p o r causa de seu ap o io an tig o e diversificado
(pW.75 β 0 p j1 3 COp arm geo a1 A forma π ρ ω ΐ («pela manhã»), implícita pela palavra m ane em dois ou tres manuscritos
cm Latim Antigo, evita as ambigüidades de π ρ ώ τ ο ς /π ρ ώ το ν c prossegue a narrativa desde o vs. 39.
1 :4 1 : De acho· p r im e ir o o s o u ir m ã o S im ã o , e d i s s e - l h e : Havemos odiado 0 M e s s ia s
(qae tred411ido, quer d iie r Cristo).

•12 rjya yev α υ τό ν π ρ ο ς το ν Ί η σ ο ΰ ν . ίμ β λ έ φ α ς α ύ τώ ό Ί η σ ο ΰ ς ε ίπ ε ν , Σ ύ ε ϊ Σ ίμ ω ν ό υιός Ί ω ά ν ν ο υ 11, σύ


κληθ/'/στ) Κ η φ ά ς ( ο ερ μ η ν ε ύ ετα ι Ι Ι έ τ ρ ο ς ).
l i | I w ü m i L · p| 42 11‫ ״‬M ‫ א‬: li* ’Iw d w i: L W ·*«‫ ״‬i t 33··'· ,·‫יי‬1 ‫ “■*· '״·י‬cop v g »1 syt- ‫ ! * ! · ’ יי‬Ό ρ ' ‫ ' " ״‬e tli 111111 ‫ ״ ״‬Κ<·1> D iitU iw nron E p ip lia n ilix CiiryKistxnn

Ü»™ Nonmu» f Ίω κ ά Λ li* Κ X Δ I I !< ' 1‫ ׳‬p » 2H MS ' / 003 700 892 1009 1010 C y ril ί' Ί « α <‫׳‬1‫׳‬β W ÍI241 'lu ia r a l 2148 v r * " 0 ‫«ו‬111‫!«»ו‬1‫ ·י | ״ייו‬í' Barvma 1
I.V40 1646 2174 íitjz L rxi i t 1345 1344 1253 1242 1230 1210 »119 1079 1071‫'<־' ־־‬ tr.«‫ ״‬g f m l t r A infame i t ·

42 2 ú ...IIé r p o r M t 10.2; 16.18; Mk 3.16; Lk 6.14

A maioria da comissão considerou Ί ω ν a (que aparece cm A Β* Δ / ' / 13 c a maioria dos testemunhos gregos posteriores)
como uma assimilação escribal ao Bar-Jona de Mat. 16:17. A forma Ί ω ά ν (ν )α reflete ainda maior confusão escribal com o
nome de uma mulher mencionada apenas por Lucas (ver Luc. 8:3 e 24:10).
218 JOÀO
1:42: E 0 levou a Jesus, fixando nele 0 olhar, ditsc: Tu é i Simão, filho de Joào; tu
serái chamado Cefai (que quer dizer Pedro:‫׳‬.
1 :4 1 .4 2
« ...a c h o u p r im e ir o a o seu p r ó p r io ir m ã o . ..» ( Q u a n to à e x p o s iç ã o e às tre c h o s d e Jo ào 4 :2 5 ; 5 :2 ; 9 :7 ; 1 1 :1 6 ; 1 9 :1 3 .1 7 c 2 0 :1 6 ). C e fa s ta m b é m *
im p lic a ç õ e s d e sta d e c la ra ç ã o , v e r as n o ta s a n te rio re s , n o vs. 4 0 ). A n d r é é u m n o m e a ra m a ic o , a p e la tiv o esse q u e ta m b é m í o i u s a d o p o r P a u lo e Pedro,
a q u i d e s c rito c o m o ir m ã o d e P e d ro , se m d ú v id a p o r ca u sa d a d is tin ç ã o m a is e q u e a p a rc c c n a s e p ís to la s d c I C o r in tio s e d e G á la ta s p o r n a d a m enos de
a v ilta d a de P e d ro n a n a r ra tiv a e v a n g é lic a ; m a s n ã o p a re c e h a v e r m a rg e n s o ito vezes, e m b o ra e m m a is n e n h u m a o u t r a p o r ç ã o d o N . T . , se m c o n ta r com
p a ra d ú v id a s de q ue A n d ré e xe rce u in flu ê n c ia ta n to so bre P e d ro c o m o s o b re a deste v e rs ic u lo . ·P e d ro » s ig n ific a h o m e m d e ro c h a , e a p a re c e n a lis ta dos
J o ã o , e m b o r a le ia m o s q u e e le p r o c u r o u a s e u i r m ã o e a e le p r o c la m o u doze , n o e v a n g e lh o d e M a rc o s (3 :1 6 ). ( Q u a n to a n o ta s c o m p le ta s de Pedro
c o n f ia n t c m c n t c o c a r á t e r m e s s iâ n ic o d c J e s u s . « E le ( A n d r é ) a p a r e c e c o m o u m a r o c h a , v e r a e x p o s iç ã o r e la t i v a a M a t . 1 6 : 1 8 . Q u a n to a
n o v a m e n te c o m o m e d ia d o r e p io n e iro , c m J o à o 1 2:22». (L a n g e . i n l o c . ) . C o m in fo rm a ç õ e s p e r tin e n te s a P e d ro e aos o u tr o s a p ó s to lo s , v e r as n o ta s em Luc.
base n o p r ó p r io te x to s a g ra d o , n à o p o d e m o s d e te r m in a r q u a n d o o c o rre u 6 :1 2 . A s n o ta s e x p o s itiv a s re fe re n te s a M a t. 10:1 fo rn e c e m -n o s informaçOes
esse le v a r d c P e d ro , p o r p a rte de A n d ré , à p re s e n ç a d e Jesus; p ro v a v e lm e n te s o b r e as l is t a s d o s d o z e , e n c o n t r a d a s n a s p á g in a s d o N . T . , b e m com o
te ria a c o n te c id o n o m e s m o d ia em q u e P e d ro co n h e c e u a Jesus, e m b o r a o in fo rm a ç õ e s s o b re 0 a p o s to la d o ).
m a is p ro v á v e l seja q u e o te n h a fe ito n o d ia s e g u in te . S eja c o m o f o r , n o tíc ia s · A l é m d e s s e s t a m b é m h a v ia P e d r o , u m d o s p e r s o n a g e n s mais
tã o im p o rta n te s c o m o a q u e la s, p a r a os o u v id o s ju d e u s , n ã o p o d e ria m te r v iv id a m e n te r e tr a ta d o s n a lit e r a t u r a ; in te n s a m e n te h u m a n o em todas as
fic a d o a d o rm e c id a s p o r lo n g o te m p o . A lg u n s in té rp re te s (c o m o M c y c r) ocasiões, c d ig n o d e a fe iç ã o a té m e s m o c m seus p io re s e q u ív o c o s — e esses
s u p õ e m q u e Jo à o ta m b é m a g iu d a m e sm a m a n e ira q u e A n d ré , is to c, q u e fo r a m m u ito s — tin h a c o m o ,s in a l e s p e c ia l, c o m o h o m e m ', a su a estranha
n ã o se d e m o r o u c m t r a z e r a J e s u s C r is t o o s e u p r ó p r i o i r m â o . T ia g o , i n c o n s t â n c ia . E r a t ã o r e p e n t i n o e s u r p r e e n d e n t e , n a s o n d a s d e seus
e m b o ra s o b re isso a n a rra tiv a d o s e va n g e lh o s fa ç a o m a is to ta l s ilê n c io . s e n tim e n to s in te r io r e s , c o m o 0 m a r d a G a lilé ia , o n d e , se m q u a lq u e r aviso,
H á u m a v a r ia n te te x tu a l a q u i, e m to r n o d o v o c á b u lo ·p r i m e i r o . Essa os v e n to s s o p ra m d a s c o lin a s c ir c u n d a n te s e. c m u m m o m e n to , agitam
v a ria n te é e n tre p r o to s (n o s m ss A le p h , L c W , b e m c o m o n a m a io r ia d o s fu rio s a m e n te o la g o ; n ã o o b s ta n te , q u a s e q u e n o m o m e n to s e g u in te , podc
m a n u s c rito s greg o s p o s te rio re s ), o q u e p ro v a v e lm e n te in d ic a r ia q u e e le , fic a r n o v a m e n te c a lm o c o m o a m o r te . O r a , C r is to o lh o u p a r a ele e disse com
a nte s d e Jo ão , tro u x e o seu p r ó p r io ir m ã o a Jesus, fic a n d o s u b e n te n d id o q ue to d a a c o n fia n ç a : ‘ S e rás u m h o m e m fo r te c o m o u m a ro c h a , s o b re o qual
Jo ào m a is ta rd e fe z o u t r o ta n to , tra z e n d o a Jesus o seu ir m ã o . T ia g o . N ã o p o d e re i c d if ic a r a m in h a ig r e ja ’ . Λ p r im e ir a v is ta n ã o p a re c ia a s s im , e m uito
o b s ta n te , 0 te x to m a is b e m c o m p ro v a d o , é ·p r o t o n * (n o s m ss P (6 6 ), P (7 5 ), d e m o ro u p a ra q u e e le n is s o sc to rn a s s e . E h o u v e nesse ín te r im dolorosas
B A , T h e ta , F a m 1. F a m 13 e n a m a io r ia d a s versões la tin a s ). A lg u m a s desvio s. M a s , fin a lm e n te , a s s im a c o n te c e u . A s p o s s ib ilid a d e s q u e somente
a n tig a s versões tê m tr a d u z id o essa p a la v ra c o m o «pela m a n h ã » (a s s im d iz e m C r is to p e rc e b e u n o h o m e m e s ta v a m p re s e n te s , c se tr a n s fo r m a r a m em um
a v e r s à o l a t i n a b e o S i( s ) . O u t a lv e z is s o s i g n i f i q u e q u e A n d r é t e n h a fa to . E C r is to p r o m e te u q u e p o d e m o s d e s e n v o lv e r-n o s s e g u n d o a sua própria
p r o c u r a d o a seu ir m ã o a n te s d e q u a lq u e r o u t r a c o is a , fic a n d o s u b e n te n d id a im a g e m . T u d o a in d a n o s p a re c e m u it o d is ta n te ; e ta lv e z n o s pare ça tio
a p r io r i d a d e d e s s a a ç ã o . M u i p r o v a v e lm e n t e esse é o s e n t id o a q u i im p o s s ív e l c o m o s e m p re . N à o o b s ta n te , n o d iz e r d e P a u lo , n e n h u m dos que
te n c io n a d o . T e m o s , p o is , a q u i, o ·p re c e d e n te e va n g é lico » . E ste e n s in a -n o s c o n fia m e m C r is to ja m a is será d e s a p o n ta d o . ( V e r R o m . 1 0 :1 1 , tra d u çS o de
q u e , a n te s d e q u a lq u e r o u tr a c o is a , é nossa re s p o n s a b ilid a d e c o n d u z ir os M o f f a t t ) . Se C r is to a s s im d e c la ro u , c e rta m e n te p o d e r e a liz á - lo , c assim fará.
h o m e n s a C r is to , n ã o d e m a n e ira s u p e r fic ia l o u «m ág ica », e n s in a n d o -lh e s E a s s im , u m d ia . tu d o será u m a re a lid a d e , c o s o n h o se m a te ria liz a rá » .
o raçõ e s e e n c a n ta n d o os s im p lis ta s , c o m o se essas co isa s tive sse m o m á g ic o ( A r t h u r J o h n G o s s ip . in lo c .) .
e fe ito de c o n v e rte r a q u e le s q u e os p ro fe re m , m a s d c u m a m a n e ira ta l q u e H á c e rta v a r ia n te te x tu a l c m t o m o d o n o m e d o p a i d e P e d ro . Alguns
lhe s m o s tre q u e C r is t o é o a lv o m e sm o d e to d a a e x is tê n c ia h u m a n a , e q u e m a n u s c r it o s ( a m a io r i a d o s p o s t e r io r e s , i n c l u i n d o o s m s s A B (3 )
e le é 0 c a m in h o d c v o lta p a ra 0 P a i. e q u e p o r in te r m é d io d e seu E s p ír ito E F G H K M S U V X , G a m m a , D e lta e F a m P i) d iz e m J o n a s . T h e ta assim
serem os tra n s fo rm a d o s se g u n d o a im a g e m d e C ris to . E a s s im d a re m o s aos t a m b é m d iz , e m b o r a c o m v a r ia ç ã o n a f o r m a e s c r it a . T o d a v ia , os
h o m e n s u m a m e lh o r c o m p re e n s ã o s o b re as ra zõe s e s o b re o d e s tin o d a m a n u s c rito s m a is a n tig o s . P (6 6 ). P (7 5 ). A le p h , B L e a m a io r ia d a s antigas
e x is tê n c ia h u m a n a . versões la tin a s , d iz e m J o ã o . N à o p a re c e h a v e r d ú v id a s q u e esse seja 0 texto
« ...M e s s ia s ...q u e q u e r d iz e r C ris to ...» . O u tr a tra d u ç ã o , ta l c o m o j á se v ir a c o r r e to neste e v a n g e lh o d e Jo ào . P o ré m , o te x to c o r r e to c m M a t. 16:17. é
n o vs. 38, 0 q u e n o v a m e n te d e m o n s tra q u e este q u a r t o e v a n g e lh o fo i e s c rito J o n a s . O a p ó c r ifo e v a n g e lh o s e g u n d o aos H e b re u s d iz ·J o ã o *. A passagem
a ra a lg u m a c o m u n id a d e n ã o ju d a ic a , p ro v a v e lm e n te a ig re ja c r is tã d e d c J o ã o 2 1 :1 5 ,1 7 , u m a ve z m a is . fo rn e c e -n o s o n o m e d c «João» c o m o 0 pai
P feso. ( V e r a in tr o d u ç ã o a este e v a n g e lh o , so b os títu lo s d e P ro v e n iê n c ia e d e P e d ro . D iv e rs a s te n ta tiv a s tê m s id o fe ita s p a r a e x p lic a r q u e ·João·
D e s tin o ). ( Q u a n to a o s e n tid o d a p a la v ra ·C ris to » , v e r as n o ta s e x is te n te s e m re a lm e n te s u r g iu c o m o m o d ific a ç ã o d c ♦Jonas». (P o d e m s e r c o n s u lta d a s as
M a t . 1 :1 6 . E q u a n t o à v id a e a o s e n t id o d e J e s u s , o C r i s t o , v e r a p a r t e d iscu ssõ e s a esse re s p e ito , nas n o ta s e x p o s itiv a s r e la tiv a s a M a t. 16:17,
in t r o d u tó r ia a o c o m e n tá rio , in t it u la d a ·Je su s, Id c n tific a ç ã o , M in is té r io j u n t a m e n t e c o m o u t r o s d e t a lh e s c o n c e r n e n t e s a o p r o b le m a ) . A lg u n s
c E n s in a m e n to s ·). e r u d ito s a c r e d ita m q u e « Joã o · s u r g iu , c o m o n o m e d o p r o g e n ito r d e Pedro,
« ...tu se rás c h a m a d o C e /a s ...·. O u tr a tra d u ç ã o a in d a a p a rc c c a q u i, a ta n to neste e v a n g e lh o d e J o à o c o m o c m o u tr a s tr a d iç õ e s , p o r causa da
te rc e ira d este c a p ítu lo . ( V e r as n o ta s re fe re n te s a o p a rá g r a fo a n te r io r , h e le n iz a ç ã o d o a p e la tiv o h e b ra ic o ·J o n a s *. o u e n tã o p o r s im p le s e rro dc
q u a n to a o s e n tid o d isso . O u tr a s in s tâ n c ia s dessa p r á t ic a d o a u t o r e x is te m , o id e n tific a ç ã o d o s d o is n o m e s, p o r s e re m tà o s e m e lh a n te s e n tr e s i.
q u e m o s tra q u e e le e screve u p a ra u m a c o m u n id a d e n à o -ju d a ic a : v e r os

43 Tf} επαύριον ηθελησεν εξελθειν εις τ η ν Γ α λ ιλ α ία ν / και ευρίσκει Φ ίλιπ π ο ν .f και λ εγ ε ι α ντω 6
'Ιησούς, ’ Ακολουθεί μ ο ι . t t 43 / mlnor. / major: Bov Ne* BK* RV A8V T T ΊΛr 8e* f f j majnr. / nont: TR WH RSV NEB Jm ,í / m in«. / mlnor:
AV f! f nono, / 1‫ת‬x1 0 : I/itb
1:43: No dia seguinte Jesus resolveu partir para a Gallála, e adiando a Filipe
disse-lhe: Segue-me.

44 ήν 6ε ο Φ ίλιππος άπό ΰ η θ σ α ϊδ ά ,. εκ τη ς πόλεω ς Ά νδρεου καί Π έτρ ο υ . 44 ην...ηηθσαί6ά Jn 12.21


1:44: Οτα, Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro.
1:43,44
« . . . e n c o n t r o u a F i l i p e . . . » . T a n t o F i l i p e c o m o N a t a n a e l s ã o m a is «H e ro d es» . e n ã o F ilip e ( v e r Jo se fo , A n t iq . X V I I I . 5 . 4 , o n d e e le é cham ado
p ro e m in e n te s neste e v a n g e lh o d o q u e n o s e v a n g e lh o s s in ó p tic o s . F ilip e v in h a d e H e ro d e s ); c o n tu d o , o m a is p ro v á v e l é q u e e le tivesse a m b o s os nom es. Sua
d c B e ts a id a J u lia s , p e q u e n a c id a d c das m a rg e n s o rie n ta is d o r io J o rd ã o , n o esposa, H e ro d ia s . c ra m ã e d e S a lo m é . H e r o d ia s a b a n d o n o u seu m a r id o para
p o n to e x a to o n d e d esp e ja suas á g u a s n o m a r d a G a lilé ia , q u e e ra te r r it ó r io v iv e r c o m H e ro d e s A n tip a s . m e io ir m ã o d e s te F ilip e . ( V e r M a t. 14:3; M a rc.
g o v e rn a d o p o r H e ro d e s F ilip e . Essa ta m b é m e ra a c id a d e d e P e d ro e A n d r c , 6 :1 7 e L u c . 3 :1 9 ).
e m b o ra p o s te rio rm e n te se tivessem m u d a d o p a r a C a fa rn a u m , q u a se sem 2. U m f i l h o d e H e ro d e s o G ra n d e e d e su a q u in ta esposa, C le ó p a tra dc
d ú v id a o n d e h a b ita v a a esposa d c P e d ro , q u e te r ia sc m u d a d o p a ra a casa dc J e ru s a lé m . Jo sefo (e m A n t i q . X V I I . 1 .3 ) a ssevera q u e e le fo i c ria d o cm
sua s o g ra . N os e va n g e lh o s s in ó p tic o s e n o liv r o d e A to s , F ilip e é tã o -s o m c n tc R o m a . M e d ia n te o a c o rd o d c A u g u s to c o m o te s te m u n h o d c H ero d e s, foi-lhe
a lis ta d o c o m os d e m a is a p ó s to lo s , sem q u a lq u e r o u t r o s in a l d is t in tiv o o u o u to rg a d a a te tr a r q u ia d c G a u la n ite s . T r a c o n ite s . A u r a n ite s . B a ta n c ia e
d e s c ritiv o ; p o ré m , neste e v a n g e lh o d e J o ã o e le a p a re c e n o s tre c h o s d c J o io It u r c ia , c o n fo r m e sc lê e m L u c . 3 :1 , o n d e p o d e m s e r c o n s u lta d a s notas
6 :5 -7 ; 1 2 :2 1 .2 2 e 1 4 :8 .9 . F ilip e fo i u s a d o c o m o in s tr u m e n to p a ra tr a z e r e x p o s itiv a s a d ic io n a is s o b re este F ilip e . P o r o c a s iã o d c su a m o rte , o seu
N a ta n a e l à p re se n ça d c C ris to . T o d a v ia , as in fo rm a ç õ e s q ue te m o s a cerca t e r r i t ó r i o f o i i n c o r p o r a d o à p r o v í n c ia d a S í r i a , a té 3 7 D . C . , q u a n d o 0
d e le são escassas, à p a rte d a in fo r m a ç ã o g e ra l q u e nos é d a d a c o n c e rn e n te às im p e r a d o r G a io C a líg u la o ce d e u a A g r ip a ( o H e ro d e s d o tre c h o d e Atos
a tiv id a d e s dos a p ó s to lo s , das q u a is e le deve te r p a r tic ip a d o . A s o u tra s 1 2 :1 ,1 9 -2 3 ). f i l h o d c A r is t ó b u lo e n c t o d e H e ro d e s o G ra n d e e d c M a ria m n e .
re fe rê n c ia s fa la m -n o s d e su a in c a p a c id a d e d e s u g e r ir a Jesus d c q u e m a n e ira Esse F ilip e re c o n s tru iu P a n ia s ( m o d e r n a m e n te B a n ia s ), d a n d o -lh e 0 nome
p o d e ria s c r s u p r id o o a lim e n to n e ce ssá rio p a r a a lim e n t a r a q u e la m u lt id ã o d e C c s a re ia d e F ilip e ( M a t . 1 6 :1 3 e M a r c . 8 :2 7 ) , e ta m b é m re c o n s tru iu
de c in c o m il h o m e n s (Jo ã o 6 :5 ). d c c o m o tro u x e c e rto s gregos p a ra v e re m a B e ts a id a J u lia s ( v e r J o sefo . A n t iq . X V I I I . 2 1 :1 ) . F o i e le o p r im e ir o p rín c ip e
Je s u s (J o ã o 1 2 :2 1 ). e de sua s o lic ita ç ã o a Jesus, p a ra q u e a o s d is c íp u lo s fosse ju d e u a i m p r i m i r as e fíg ie s d e im p e ra d o re s ro m a n o s em suas moedas.
m o s tra d o o P a i (J o ã o 1 4 :8 ). P a p ia s (11.4) re fe re -se a F ilip e c o m o u m dos C aso u -se c o m S a lo m é , filh a d e H e ro d ia s , m a s o c a s a l n ã o teve filh o s . (V e r
·p r e s b y te r o i·. Jo se fo , A n t iq . X V I I I . 5 . 4 ) .
O u tr o s F ilip e s d o N . T. sã o os s e g u in te s : 3 . F i l i p e , o d i á c o n o , u m d o s s e te e s c o lh id o s p a r a t o m a r c o n ta das
l. U m d o s f i l h o s d e H e r o d e s o G r a n d e c d c M a r ia m n e , f i l h a d o n e c e s s id a d e s p r á t ic a s d a ig r e ja d c J e r u s a lé m , m a s q u e ta m b é m fo i
s u m o sa c e rd o te S im ã o . P o r a lg u m te m p o e le esteve n a lin h a d e sucessão de e v a n g e lis t a d e v u l t o . V e r o t r e c h o d c A t o s 8 : 2 6 - 3 8 , q u e é p a s s a g e m
A n tip a t r e (v e r Josefo, A n t iq . X V I I . 3 .2 ), m a s esse a r r a r y o fo i a lte r a d o , e e le p r o e m in e n t e d e s c r i t i v a d c s u a s a t i v id a d e s , o n d e se p o d e o b s e rv a r
p assou a v iv e r c o m o c id a d ã o c o m u m . A lg u n s asseve ra m q u e o seu n o m e e ra p o rm e n o re s d e sua p e rs o n a lid a d e . Esse F ilip e e ra c o n h e c id o p o r evangelista.
JOÀO 289
sem d ú v id a p a ra d is t in g u i- lo d o a p ó s to lo d o m e sm o n o m e . E ste F ilip e tin h a p r i n c i p a l a t i v id a d e o u in d ú s tr ia d a lo c a l id a d e . O t e t r a r c a F i l i p e
q u a tro filh a s , q u e e ra m p r o f e tis a s . ( V c r A to s 2 1 :8 ). E u s é b io ( E H 111.31, vs. r c c o n s t r u i u - a . d a n d o - lh e 0 n o m e d e J u li a s , e m h o n r a à f i l h a d c C é s a r
2 4 ) c it a P o líc ra te s , o q u a l a s s e v e ra q u c e s te F i l i p e f o i s e p u lt a d o e m A u g u s to , q u c tin h a esse n o m e . P lín io e J e rô n im o d iz e m -n o s q u c essa c id a d c
H ie rá p o lis , ju n ta m e n te c o m suas d u a s id o sa s filh a s v irg e n s , a o p a sso q u e fic a v a lo c a liz a d a n o la d o o r ie n ta l d o r i o J o rd ã o , a q u a l p o d e s e r id e n tific a d a
um a te rc e ira f ilh a fo i s e p u lta d a c m E fe s o . C e rta c ita ç ã o e x tr a íd a d a o b r a co m a l- T e ll o u M a s 'a d iy a d o s te m p o s m o d e rn o s ( p o s to q u e as d u a s e s tã o
«D iálogo de G a io e P ro c lo » , c m E u s é b io , » H is tó ria E c le s iá s tic a * I I I . 31, p ró x im a s u m a d a o u tr a , esta ú lt im a a in d a m a is p e r t o d a p r a ia ) . N o e n ta n to ,
d iz-nos q u e 0 tú m u lo desse F ilip e e de suas filh a s p o d ia se r v is ita d o em o tre c h o d e M a r c . 6 :4 5 re v e la -n o s q u c os d is c íp u lo s fo r a m e n v ia d o s d o la d o
H ie rá p o lis ; p o ré m , u m a re fe rê n c ia à p assa g e m d c A to s 2 1 :8 ,9 , q u e a p a re c e o r ie n ta l d o J o rd ã o p a r a B e ts a id a , n a d ire ç ã o d e C a fa r n a u m ; p o r essa ra z à o
logo em se g u id a , m o s tra q u e esse a u t o r c o n fu n d ia o a p ó s to lo F ilip e c o m o te m s id o im a g in a d a a e x is tê n c ia d c u m a s e g u n d a B e ts a id a , n o la d o o c id e n ta l
evangelista F ilip e . L ig h tf o o t (C olossenses, p á g . 4 5 ), m u i p ro v a v e lm c n tc está d o r io J o rd ã o , ta lv e z lo c a liz a d a n a m o d e rn a ,A y n a l- T a b ig a h '. S e g u n d o
com a ra zão ao a fir m a r q u e o a p ó s to lo F ilip e é q u e m fo ra s e p u lta d o c m a lg u n s c rê e m , p ro v a v e lm e n te essa seja ta m b é m a B e ts a id a - d a G a lilé ia * ( v e r
H ie rá p o lis . J o ão 1 2 :2 1 ), p o s to q u e a d iv is ã o p o lític a d a G a lilé ia n à o sc e s te n d ia p a ra o
la d o o r ie n ta l d o J o rd ã o . C o n tu d o , neste c a s o , « G a lilé ia » p r o v a v e lm e n te é
A b a ix o d a m o s n o ta s s o b re a c id a d e d e B e ts a id a : te r m o e m p re g a d o a q u i n ã o n o s e n tid o e s trita m e n te p o lít ic o o u té c n ic o .
M u i p ro v a v e lm c n tc h a v ia d u a s c id a d e s d o m e s m o n o m e . U m a d e la s fic a v a A lg u n s e s tu d io s o s a c re d ita m q u c c c r to s u b ú r b io d e J u lia s . n a s m a rg e n s
nas p ra ia s d o n o rte d o m a r d a G a lilé ia . p r ó x im a a o r io J o rd ã o . Seu n o m e , o c id e n t a is d o r i o J o r d ã o , é q u c e s tá c m fo c o n o t r c c h o d e M a r c . 6 :4 5 .
cm a r a m a ic o . s i g n i f i c a c a s a d e p e s c a : e is s o , n a t u r a l m e n t e , i n d i c a a B e ts a id a J u lia s é a lo c a lid a d e m e n c io n a d a a q u i, n o e v a n g e lh o d e João.

4δ ευρίσ κει Φ ίλ ιπ π ο ς το ν 1\α θ α ν α ή λ κα ι λ έ γ ε ι α ύ τώ , "Ον ε γ ρ α φ ε ν Μ ω ϋ σ ή ς iv τ ώ νόμω κα ι οί π ρ ο φ ή τα ι


εύρ ή κ α μ εν, Ί η σ ο ΰ ν v lò v το ΰ Ιω σ ή φ το ν α π ό Ν α ζ α ρ έ τ. 45 ‫׳‬ο»·...n-pw^fra» ύχ ιβ.ιβ: u 7.14; 9.6. ε« 3-1.23
4 5 <»‫·> >״־ל ׳‬ομω\ om e r 1 8j‫ ·׳‬O r pt
Haveria uma forte tendência da parte dc copistas por expandir a construção anartra ( Ί ήσουν υιόν τον Ιω σ ή φ τον à7rò N a j‫־‬
o p tr), quc c decisivamente apoiada por p®9■7· ‫ א‬Β 0141 33 579 Origen E piphanius ; todos os demais testemunhos dizem
7òv antes de vlòv.
1:45: Filipe odiou a Notanael, e diise-lhe: Acabamoi dc achar oqude de quem q u e se c h a m a p e lo s e u n o m e . F i n a l m e n t e , p o r é m , I s r a e l h a v e r á d c
eterevermn Moitét na lei, e 01 profetas: Jesui de Naxaré, filho de Joié. r e c o n h e c ê - lo , r e c e b e n d o - o c o m o s e u S a lv a d o r . E a s s im a f e r i d a s e rá
c u ra d a . ( V e r os c a p ítu lo s n o n o a d é c im o p r im e ir o d a e p ís to la aos R o m a n o s ,
·F ilip e e n c o n tro u a N a t a n a e l. ..· . Só e n c o n tra m o s u m a m e n ç ã o d ir e ta a
qu e escla re ce lo n g a m e n te esse te m a .).
N o ta n a e l (n o m e esse q u e s ig n ific a d o m d e D e u s ) neste e va n g e lh o d e João.
(V e r ta m b é m J o ã o 2 1 :2 , q u e é a ú n ic a o u t r a re fe rê n c ia ). N a ta n a e l e ra «C aná A m e n ç ã o q u c a q u i se fa z d a l e i e d o s p r o fe ta s (s e m a in c lu s ã o dos sa lm o s ,
da G a lilé ia * . q u c te n ta tiv a m e n te te m s id o id e n tific a d a c o m K h ir b e t K a n a , a c o n fo rm e sc v c c o m fre q ü ê n c ia e m d e c la ra ç õ e s b íb lic a s desse ja e z ) te m p o r
trc7e q u ilô m e tro s m a is a o n o rte , o u e n tã o c o m K e f r K e n n a , a p o u c o m a is d c in te n ç ã o s c r u m a e x p re s s ã o q u e a b a r q u e a to ta lid a d e d a s E s c r itu r a s d o V . T .
seis q u ilô m e tro s a n o rd e s te d e N a z a ré . A s s im s e n d o , v e m o s q u ã o p r ó x im a ( V e r M a t . 5 :7 ; L u c . 1 6 :1 6 ,2 9 e R o m . 3 :2 1 ). A s s im s e n d o , ve m os q u e a
ficava essa lo c a lid a d e d e N a z a ré . a a ld e ia de Jesus; c is to e x p lic a p o r q u a l to ta lid a d e d o V T . é a p re s e n ta d a c o m o tr a b a lh o p r o fé tic o c d e s c r itiv o de
m otivo N a ta n a e l se m o s tro u tã o c é tic o s o b re a p o s s ib ilid a d e d o M e s s ia s J e s u s c o m o o M e s s ia s , o q u e e r a u m a o u s a d a r e iv i n d i c a ç ã o d a ig r e ja
re sid ir em N a z a ré , u m a lo c a lid a d e tã o d im in u t a q u c Jo se fo , a o p r e p a r a r p r im it iv a , m a s q u c n ã o te m s id o la rg a m e n te a c e ita p e lo p o v o de Is ra e l. N ão
unia lis ta q u c c o n té m in ú m e ra s c id a d e s e a ld e ia s d a G a lilé ia , n e m ch e g o u a o b s t a n t e , a h i s t ó r i a te m j u s t i f i c a d o e ssa r e iv i n d i c a ç ã o , i l u s t r a n d o a
m encionar N a z a ré . N as d iv e rs a s lis ta s d o s n om e s dos a p ó s to lo s . F ilip e v e rd a d e ira g ra n d io s a e s ta tu r a de Jesus, c o m o h o m e m d c fé , c o m o h o m e m
sempre a p a re ce d e p a rc e ria c o m B a rto lo m e u ( v e r M a r c . 3 :1 8 ; M a t. 1 0 :3 e d o ta d o d e im e n s o p o d e r e s p ir itu a l, e c o m o fu n d a d o r d o g ra n d e m o v im e n to
Luc. 6 :1 4 ), o u e n tã o a g ru p a d o ju n ta m e n te c o m T o m é , B a r to lo m e u e M a te u s e s p ir itu a l d o c r is tia n is m o , n a q u a lid a d e d e F ilh o de D e u s .
(ve r A to s 1 :1 3 ). O ra , isso te m le v a d o m u ito s e s tu d io s o s à te o ria d e q u c · . . . N a z a r é . . . · . ( Q u a n to às n o ta s e x p o s itiv a s a c e rc a dessa lo c a lid a d e , v e r o
N atanael c ra n o m e d o d is c íp u lo c u jo p a tr o n ím ic o a ra m a ic o e ra · F ilh o de tre c h o d e L u c . 4 :1 6 .O u tr a s n o ta s re fe re n te s a C a n á sã o d a d a s c m Jo à o 2 :1 1 ).
T o lm a i» ( q u c é id ê n tic o a B a r - T o lo m e u ) , m o tiv o p o r q u e h á m u ito s q u e · . . . f il h o d e J o s é ...» . O e v a n g e lh o d c J o ã o n à o n o s e x p õ e v e rs ã o a lg u m a
acred ita m q ue N a ta n a e l seja a pe n a s o u t r o n o m e d o a p ó s to lo B a r to lo m e u . s o b re o n a s c im c n to v ir g in a l d e Jesus. P o r essa ra z ã o , m u ito s c o m e n ta d o re s ,
O utros e s tu d io so s, e m b o ra c o m m e n o s p r o b a b ilid a d e s , tê m id e n tific a d o n a s u a m a io r ia d a e scola c o n s e rv a d o ra , a c r e d ita m q u e p ro v a v e lm e n te o
N atanael c o m M a te u s , c o m M a tia s , c o m Jo ão , c o m S im ã o o C a n a n e u , e a té a u t o r d e s te q u a r t o e v a n g e lh o n ã o t i n h a c o n s c iê n c ia d a t r a d iç ã o d o
mesmo c o m E stê vã o . A in d a o u tro s , to d a v ia , tê m n e g a d o a sua p r ó p r ia n a s c im c n to v ir g in a l, o u tê - la - ia m p e lo m e n o s m e n c io n a d o , sem d ú v id a . M a s
existência. O q u c sc sabe d c c e r to é q ue e le e ra u m is ra e lita n o q u a l n ã o o u tro s a c r e d ita m q u e 0 a u t o r d o q u a r t o e v a n g e lh o s im p le s m e n te d e ix o u
havia d o lo o u e n g a n o , is to é, h ip o c r is ia . ( V e r o vs. 4 7 deste m e sm o c a p itu lo ) . p a s s a r d c la d o ta is e x p lic a ç õ e s , p o s to se rem j á tã o b e m c o n h e c id a s pela
Jesus p r o m e t e u - lh e u m a v is ã o m a io r d a g ló r i a d o M e s s ia s , o F i l h o d o ig re ja c r is tã c m g e r a l, q u e n ã o m a is p re c is a v a d e a firm a ç õ e s a d ic io n a is a
hom em , c o m o o e lo e n tre o cé u e a te rra . N a ta n a e l fig u r o u e n tre a q u e le s q u e esse re s p e ito . E v e rd a d e q u e nos e s c rito s d c L u c a s , o n d e a n a r r a tiv a d o
viran i a C r is to , d e p o is q u c re s s u s c ito u , a o a p a re c e r às m a rg e n s d o m a r d a n a s c im c n to v ir g in a l d e Jesus é g ra n d e m e n te s a lie n ta d a , e x is te m o u tra s
G a lilé ia . ( V e r J o ã o 2 1 :2 ). re fe rê n c ia s a Jesus c o m o f i l h o d e José, o u q u c José fo i u m d e seus p a is : e a li
* . . . d e q u e m M o is é s e s c re v e u ...» E n c o n tra m o s a q u i u m c o m e ç o d a fic a m o s s a b e n d o q u c o a u t o r n ã o está q u e re n d o d a r a e n te n d e r q u a lq u e r
apo lo gé tica c r is tã o u n e o te s ta m e n tá ria , ta m b é m e n fa tiz a d a p e lo s o u tro s c o n e x ã o re a l d c p a rc n lc s c o . m a s e s tá m e ra m e n te u s a n d o esse te r m o c o m o
evangelhos, o q u c c ra u m a te n ta tiv a d e v in c u la r o a p a re c im e n to d a n o v a a lg o c o n v e n ie n te p a r a id c n tific a ç ã o de José c M a r ia , n o q u e se r e la c io n a co m
re ligião re v e la d a ( o c r is tia n is m o ) c o m o ju d a ís m o , d e m o n s tra n d o , p o r ig u a l a pessoa d e Jesus. M a s o fa to de q u e L u c a s a s s im escreve u , n ã o serve de
modo, q u c o c ris tia n is m o n à o e ra m e ra m e n te u m a d iv is ã o o u e x c re s c ê n c ia p r o v a , e n t r e t a n t o , c n e m m e s m o d e ------- in d ic a ç ã o q u c o a u t o r d e s te
herética d o ju d a ís m o , e. s im , q u e p o r in te r m é d io d o M e ssia s, 0 c r is tia n is m o e v a n g e lh o , a p e s a r d e c o n h e c e r ta l tra d iç ã o , s im p le s m e n te a ig n o r o u . O fa lo
era u m a g r a d u a ç ã o s o b r e o j u d a í s m o , i s t o é , o a lv o n a d ir e ç ã o d o d c q u c s o m e n te M a te u s e L u c a s nos fo rn e c e m u m a n a r r a tiv a q u a lq u e r s o b re
qual, d u ra n te to d o s os século s, o ju d a ís m o v in h a a p o n ta n d o . O s a rg u m e n to s o n a s c im c n to v ir g in a l de Jesus, é in d ic a ç ã o , n a o p in iã o d e m u ito s , d c q u c
e ra m m a is o u m e n o s a s s im : O M e s s ia s e r a a f i g u r a c e n t r a l e a g r a n d e essa tr a d iç à o n ã o e ra a lg o u n iv e rs a lm e n te re c o n h e c id o p e la ig r e ja , b e m cm
esperança de Is ra e l. O M e ssia s fo i Jesus d e N a z a ré . E n tr e ta n to , o p o v o d c seus p r im ó r d io s . ( Q u a n to a u m a d is c u s s ã o s o b re o p r o b le m a in t e ir o , o le ito r
Israel re je ito u a o M e ssia s; m a s a fé n e le teve p ro s s e g u im e n to n a n o v a ig re ja , deve c o n s u lta r as n o ta s s o b re o n a s c im e n to v ir g in a l, e m L u c . 1 :2 7 ).

καί ε ίπ ε ν α ύ τ ώ Ν α θ α ν α ή λ , ‫ י‬Ε κ Ν α ζ α ρ έ τ δ ν ν α τα ί τ ι α γα θ ό ν ε ίν α ι; λ έ γ ε ι α ύ τώ [ ο J Φ ίλ ιπ π ο ς , 'Έ ρ χ ο υ καί


18ε.
1:4♦: Perçwntou lhe Natenael: Pode haver coita boa viada do Nazaré? Diste-lhe
N a z a ré . Ο p a g ã o J u lia n o d e r r is o r ia m e n te c h a m a v a Jesus d c o g a lile u . c aos
Filipe: Vem e vê. c ris tã o s a p o d a v a d e ’ g a lile u s » , e a lit e r a tu r a ju d a ic a te m p re s e rv a d o ta l
A lo c a lid a d e d e N a z a ré n ã o é m e n c io n a d a n o V . T . , e n e m m e s m o p o r d e s ig n a ç ã o d e Jesus c o m o te r m o d e p re c ia tiv o .
Josefo, o h is to r ia d o r ju d e u , q u e d eu o s n o m e s d e u m g r a n d e n ú m e r o d c * ... N a ta n a e l, a q u e m C r is to p a g o u tà o in v e já v e l t r i b u t o , m a s q u e . n ão
cidades d a G a lilé ia . ( V e r as n o ta s s o b re N a z a ré , e m L u c . 4 :1 6 ). N a ta n a e l. o b s ta n te , m o s tro u -s e e s tr e ito c c h c io d c p re c o n c e ito s . A q u e le b u r a c o ! Será
que v iv ia c m C a n á , a ld e ia p r ó x im a , c o n h e c ia b e m a in s ig n ific â n c ia dessa q u e a lg u m a c o is a b o a p o d e s a ir d a li? N a ta n a e l z o m b o u , d e s fa z e n d o de u m a
localidade, c ta lv e z a su a re sp o sta a F ilip e c o n tive sse tra ç o s de z o m b a r ia , o p e q u e n a a ld e ia d a s c ir c u n v iz in h a n ç a s . C c r to h o m e m se a p r o x im o u d e m im
que p o d e ria s c r e x p lic a d o à base d e s e n tim e n to s b a irris ta s . A lé m d is s o , d e c e rta fe ita , e m v e rd a d e ira tr ib u la ç ã o d c a lm a , p o rq u e o seu c o ra ç ã o
surgira c e rta d e c la ra ç ã o p o p u la r ( c o n fo rm e sc vê r e fle tid o 110 tre c h o d e Joào estava e m fo g o d e v id o 0 e s p ír ito d e p a r t id a r is m o , o q u a l ch e g a va a r u g ir
7:52) n o s e n tid o d c q u c n e n h u m p ro fe ta p o d e ria p ro c e d e r d a G a lilé ia , c o m o u m a fo r n a lh a , p o s to q u e as c o is a s lh e p a re c ia m tà o c la ra s , s e g u n d o as
declaração essa in v e ríd ic a . c o m o m u ita s o u tra s d e c la ra ç õ e s s e m e lh a n te s . v ia , q u c s im p le s m e n te n ã o p o d ia a c r e d ita r q u e os q u e e s ta v a m d o o u t r o la d o
Torna-se ó b v io , p o r essa o b s e rv a ç ã o , q u e N a ta n a e l. e m b o ra vivesse e m u m a d a q u e s tà o p u d e s s e m s c r h o n e s to s , p o is s u p u n h a m - n o in ju s to p a r a c o m eles.
pequena a ld e ia , n à o d is ta n te d a re s id ê n c ia d e Jesus, ja m a is o u v ir a fa la r a o passo q u c e le o d ia v a a eles e a tu d o q u a n to lh e s p e rte n c ia . Q u c p o d e ria
a c e rc a d e le , o q u e s e rv e p a r a d e m o n s t r a r a o b s c u r id a d e e a im e n s a fa z e r ta l h o m e m ? T a lv e z o m e lh o r liv r o q u e p o d e ria e n c o n tr a r n o m u n d o
modéstia d o s a n o s d a ju v e n tu d e d e Jesus, e m c o n tra s te c o m as fa b u lo s a s in t e ir o fosse a q u e le a u to -e x a m e de R ic h a r d B u x te r . e m su a a u to b io g r a fia ,
h is tó r ia s n a r r a d a s p e lo s e v a n g e lh o s a p ó c r i f o s . ( V e r a s n o t a s s o b r e o s n o q u a l. re p a s s a n d o a s u a v id a . e le a s s in a la v a c o m o e o n d e c o m e te ra a lg u m
evangelhos a p ó c rifo s , o a r tig o d a in tr o d u ç ã o a o c o m e n tá r io in t it u la d o , e r r o c. m e lh o r a in d a , c o m o D e u s o c o r r ig ir a ; e a s s im , d e m a n e ira m u it o
Livros A p ó c rifo s d o N o v o T e s ta m e n to e o u t r a P r im it iv a L it e r a t u r a C r is tã ) . c s p c c ia l, is s o a la r g o u o s s e u s h o r iz o n t e s e 0 t o r n o u m a is s u a v e ,
N atan a e l d u v id a q u e a lg u é m , d o ta d o d a nece ssá ria e s ta tu ra p a r a s c r o tr a n s fo r m a n d o - o d e a r d o ro s o p a r t id á r io q u e e ra , n o h o m e m p a c ífic o c m q u c
M e s s ia s , p u d e s s e s a ir d e u m l u g a r t ã o p e q u e n o e i n s i g n i f i c a n t e c o m o se to r n o u , p a s s a n d o sem a r r u fo s n o m e io de h o m e n s ir a c u n d o s c v in g a tiv o s ,
290 JOÀO

n a q u e la é p o c a se lva g e m . O u e n tã o p o d e r ia e le p e n s a r e m Λ Ι G h a z z a li. o d e le , c o n h e c e rá a re s p e ito d a d o u t r in a , se e la é d c D e u s o u se e u fa lo po?


g ra n d e is la m ita , q u e se e n tris te c ia c o m a id é ia d e q u e o seu p o v o p ud e sse m im m esm o». P a re c e , p o r c o n s e g u in te , q u e é s o m e n te a tra v é s d a p ró p ria
d e s p re z a r o e n s in o c ris tã o , n à o q u e re n d o s a b e r d o m e sm o , s im p le s m e n te e x p e riê n c ia , m e d ia n te a o p e ra ç ã o d a m e s m a , q u e p o d e m o s o b t e r a certeza
p o r ser e n s in o c r is tã o . N o e n ta n to , n o d iz e r desse p e rs o n a g e m , d e v e ría m o s so bre as nossas c re n ç a s .
c o n s id e rá -lo ; e. se é v e rd a d e iro , d eve m o s a c c itá -lo , sem im p o r ta r se é c ris tã o W illia m Jam es ( T h e W i l l to B e lie v e , N o v a Io r q u e : L o n g m a n s , G re e n and
o u n ã o ; e d a r g ra ç a s a D e u s p o r ele e p e lo s c ris tã o s . ( T h e C o n fe s s io n s o f A l C o .. 189 7 , p á g . 5 9 ) assevera a lg o s e m e lh a n te : « E n q u a n to u m in d iv íd u o
G h u z z a li, N o v a Io rq u e , E .P . D u t to n a n d C o ., 190 9 . p á g . 3 5 e 3 6)» . ( A r t h u r d e fe n d e u m p o n t o d e v is ta , s e n d o p r o d u t o r o u o r ig in a d o r d o m e s m o , em
J o h n G o s s ip , in lo c .). q u a lq u e r s e n tid o , p o d e -s e d iz e r q u e to d a s as suas fu n ç õ e s v ita is envolvem
·. . . V e m e v ê ...» . E n c o n tra m o s a q u i u m a re v e rb e ra ç ã o d a s p ró p ria s a pe n a s h ip ó te s e s . N e n h u m a v itó r ia é o b tid a , n e n h u m a to d c fid e lid a d e ou de
p a la v ra s de Jesus, se g u n d o as le m o s re g is tra d a s n o vs. 3 9 , m a s q u e a q u i sc c o ra g e m c r e a liz a d o , a n à o ser a lic e rç a d o s e m u m a h ip ó te s e ; n e n h u m serviço
re v e s te m d o s e n t id o e s p e c ia l d c s e r v ir e m d c p r o v a d a l e g i t i m i d a d e d a e n e n h u m a d e m o n s t r a ç ã o d e g e n e r o s id a d e , n e n h u m a e x p lo r a ç ã o ou
r e iv in d ic a ç ã o m e s s iâ n ic a d e C r is t o ( a n u n c i a d o p o r J o ã o B a t i s t a ) . A e x p e riê n c ia c ie n tífic a o u c o m p ê n d io e s tã o liv r e s d c s c r m a is d o q u e um
c o m p ro v a ç ã o se a c h a n a p r ó p r ia c x p e riê n c ia , e n ã o e m a lg u m a re p u ta ç ã o v il e q u ív o c o . É s o m e n te a rris c a n d o as nossas p r ó p r ia s pessoas, d e h o ra cm
d a lo c a lid a d e o n d e Jesus h a b ita v a . O e s p írito desse d e s a fio está n o v a m e n te h o ra , q u e p o d e m o s c o n t in u a r viv e n d o » .
c o n tid o n o tre c h o de Jo ã o 7 :1 7 , o n d e s e le : «Se a lg u é m q u is e r fa z e r a v o n ta d e

17 ε ίδ ε ν ό ’Ιη σ ο ύ ς τ ο ν Ν α θ α ν α ή λ ε ρ χ ό μ ε ν ο ν π ρ ο ς α υ τ ό ν κ α ι λ ε γ ε ι π ε ρ ί α ύ τ ο ν , ' ί δ ε α λ η θ ώ ς 'Ι σ ρ α η λ ίτ η ς


> f ί > »
εν ω όολος ο νκ ε σ τ ιν .
1:47: Jesus, vendo Nalanael aproximar-se dele, disse a se· respeito: E» um ju d e u d a m a is a lta e s tirp e te o e rá tic a . ( Is r a e lita é 0 m a is te o c r á tic o c honroso
verdadeiro israelita, em quem não M dolo! dos títu lo s a p lic a d o s aos d es c e n d e n te s d e A b r a ã o , e m c o m e m o ra ç ã o £
g lo rio s a v itó r ia d c Ja có, e m s u a o ra ç ã o — G ê n . 3 2 :2 8 ; A to s 2 :2 2 ; 3 :1 2 ; 5:34;
· . . . u m v e rd a d e iro is r a e lita ...» . A c r u c ific a ç ã o r e la tiv a m e n te re c e n te de
1 3 :1 6 e R o m . 9 : 4 ) . O s is m a e lit a s c o s c d o m it a s e r a m d e s c e n d ê n c ia de
Jesus a in d a e s la va b e m fre s c a n a m e m ó ria d o s seus s e g u id o re s , e se m d ú v id a
A b r a ã o , ta n to q u a n to os ju d e u s , m a s n à o e ra m is ra e lita s . Esse c ra u m títu lo
a lg u m a s e rv ia d c in flu ê n c ia s o b re 0 a u t o r d este q u a r to e v a n g e lh o . Esse fe ito
e x c lu s iv o d o p o v o d o c o n c e r t o . . . N a t a n a e l , p o r c o n s e g u in t e , n ã o era
h o rre n d o fo i o e x e m p lo s u p re m o d c e n g a n o e d e h ip o c r is ia , q u e é 0 s e n tid o
m e ra m e n te u m d e s c e n d e n te c a r n a l d c J a c ó , u m is r a e lita s e g u n d o a carne,
b á s ic o d o v o c á b u lo d o l o , n e s te t e x t o . P o r e x te n s ã o , o s e n t id o é u m
m a s a n te s , u m is r a e lita q u a n to a o e s p ír ito , u m f i l h o g e n u ín o d a q u e le novo
d e te rm in a d o e s p ir ito b a s ic a m e n te p e r v e rtid o e m a u , e m b o ra a c o b e rta d o
J a c ó o u Is ra e l q u e , m e d ia n te a fé e a o ra ç ã o , lu to u c o m D e u s e prevaleceu.
p e lo e x te r io r re lig io s o . V e r d a d e ir o is r a e lita , p o is , se ria a q u e le q u e n ã o e ra
P ro v a v e lm e n te N a ta n a e l e s tiv e ra o c u p a d o , e m m e d ita ç ã o e o ra ç ã o , debaixo
p o s s u id o r d o c a rá te r d e Ja có, a n te s d e le te r s id o fe ito Is ra e l. A n te s d c Jacó
d a fig u e ir a , te n d o -s e fe ito , dessa m a n e ira , v e rd a d e iro lu t a d o r c o m D e u s . tal
to r n a r - s e c m « Is r a e l» , f o i c a r a c t e r i z a d o c o m o s e g u e ; « V e io te u i r m ã o
c o m o Is ra e l d o s te m p o s p a s s a d o s ...ta lv e z u ce n a te n h a t id o lu g a r n o p ró p rio
a s tu c io s a m e n te , e to m o u a tu a b ê n çã o » (G ê n . 2 7 :3 5 ). E a ssim s e n d o , a nte s
lo c a l q u e a tr a d iç ã o a tr ib u í a a o e p is ó d io d a lu t a d c J a c ó c o m o a n jo . E isso
d c te r re c e b id o 0 n o v o n o m e d c « Isra e l» , Ja có e ra c h a m a d o de s u p la n ta d o r ,
d a r ia fo rç a a d ic io n a l à p assagem ». ( L a n g e . b e m c o m o P h ilip S c h a ff, no
q u e s ig n ific a a q u e le q u e to m a o lu g a r d e o u tr e m , u s u a lm e n te p o r m e io d c
« L a n g c 's C o m m e n ta ry » . in lo c .) .
a lg u m tm q u e , e n g a n o , o u m e s m o à tra iç ã o . P o s te rio rm e n te , e n tre ta n to ,
P o d e m o s s u p o r c o m s e g u ra n ç a , p o r t a n t o , q u e u m v e rd a d e iro is ra e lita ,
Ja có lu to u c o m o S e n h o r, c o seu v e lh o c a rá te r fo i m o d ific a d o , e a ssim e le sc
a q u e le c u ja r e lig iã o n à o é m e ra m e n te u m a d e m o n s tra ç ã o e x te rn a o u uma
to m o u u m « Isra e l» , is to é, « c o n tc n d o r c o m D e u s« . Is s o fe z dele u m p u r o
c o n v e n iê n c ia , é a q u e le q u e e s tá e s p ir itu a lm e n te r e s o lv id o a c o n te n d e r com
« is ra e lita ·, sem q u a lq u e r in d íc io d e seu d o lo a n tig o ; e to d o s a q u e le s q ue
D e u s , p o r a s s im d iz e r , o u s e ja , a q u e le c u ja i n q u i r i ç ã o e s p i r i t u a l é ao
nascem c o m o d e sce n d en tes d c A b r a ã o , e q u e c o m p a r tilh a m dessa n a tu re z a ,
o m e s m o te m p o s é ria e in te n s a . T a l pessoa e s tá fa d a d a a « pre va lece r» c m sua
sào « v e rd a d e iro s * is ra e lita s , c m c o n tra s te c o m a q u e le s q u e sã o re lig io s o s
bu s c a e s p ir itu a l, ta l c o m o a c o n te c e u a Ja có, q u e «pre va lece u » c m sua luta
a pe n a s e x te rn a m e n te , m a s q u e n o ín tim o sã o tra iç o e iro s . Sem d ú v id a o
co m D e u s e fo i tr a n s fo r m a d o e m Is r a e l. N a tu r a lm e n te , e m tu d o isso fica
a u t o r s a g ra d o e sta va p e n s a n d o nos fa ris e u s e c m o u tro s lid e re s re lig io s o s ,
s u b e n te n d id o q u e a a u tê n tic a in q u ir iç ã o e s p ir itu a l é u m c o n f lito , m a s que,
q u e e x ib i a m , d e f o r m a p a r t ic u l a r m e n t e e le v a d a , e ssa c a r a c t e r í s t i c a
se le v a d o a e fe ito a p r o p r ia d a m e n te , p r o d u z a re c o m p e n s a e o c u m p rim e n to
c o n d e n á v e l.
e sp e ra d o s.
· U m v e rd a d e iro is r a e lit a : a q u i n â o te m o s u m m e r o ju d e u , e, s im , u m

48 λ ε γ ε ι α ύ τώ Ν α θ α ν α ή λ , Π ό θ εν μ ε γ ιν ώ σ κ ε ις ; ά π ε κ ρ ίθ η ' Ιη σ ο ύ ς κ α ί ε ίπ ε ν α ύ τώ , Π ρ ο τ ο υ σ ε Φ ίλιππον
φ ω νήσ α ι ό ντα υ π ό τ ή ν σ υ κ ή ν είδ ό ν σε.
1 : 4 8 : P e rg u n to ti-I) « N a ta n a e l: D o n d e m e c o n h e c e s ? R e s p o n d e u - lh e J e s u s : A n te s q u e 1 . O s p o vo s d a a n tig u id a d e tin h a m a te n d ê n c ia de a c r e d ita r q u e poderes
F ilip e t e c h a m a s s e , e u t e v i , q u a n d o e s t a v a s d e b a i x o d a fig u e ira . d e c o n h e c im e n to e s p e c ia l, c o m o p ré -c o g n iç ã o e a te le p a tia p e rte n c ia m
s o m e n te aos deuses, o u aos p ro fe ta s d o s deuses.
·. ..d o n d e m e c o n h e c e s ? ...» . S tr a c k e B ille r b e c k ( K o m m e n t a r z u m N .T . , 2 . 0 s e s tu d o s m o d e rn o s s o b re estes a s s u n to s tê m d e m o n s tra d o , a lé m dc
a u s T u lr n u d u n d M i d r a s c h , I I , p á g . 3 7 1 ) , c i t a m d iv e r s a s r e f e r ê n c ia s q u a lq u e r d ú v id a , q u e ta is p o d e re s , c m u ito s o u tr o s a m a is , p e rte n c e m à
ra b in ic a s a o fa to q u e u m a sse n to , p o s to d e b a ix o d e u m a fig u e ir a , é o lu g a r p e r s o n a lid a d e h u m a n a , e p o d e m s e r d e s e n v o lv id o s c o m e x e r c í c io s e u
c e rto p a r a o e s tu d o d a T o r a h ( a to ta lid a d e d a lit e r a t u r a r e lig io s a d o s ju d e u s , p r á tic a .
in c lu in d o as E s c ritu r a s d o V . T . e os c o m e n tá rio s e as le is b a se a d a s nas 3. T a i s p o d e r e s , e m r e la ç ã o a J e s u s , s e g u n d o o p o n t o d c v is ta dos
E s c ritu ra s , ta is c o m o o T a lm u d e , p o r e x e m p lo , q u e e stá fo r m a d o p o r d u a s E v a n g e lis ta s , e ra m «sinais» d a a u to r id a d e m e s s iâ n ic a d e le . O s e ru d ito s
p a rte s , a M is h n a . q u e é te x to , e a G e m a ra , q u e é o c o m e n tá r io ) . ( V e r as ju d a ic o s e s p e ra v a m u m m essias d o ta d o d e g ra n d e s p o d e re s , in c lu s iv e aquele
n o ta s s o b re o — T a lm u d e — ( M is h n a e G e m a ra ), c m M a t . 1 5 :2 ). A s s im d o c o n h e c im e n to e s p e c ia l. O s E v a n g e lis ta s d e m o n s tra m q u e Jesus c u m p riu
s e n d o , o m a is p r o v á v e l é q u e a r e f e r ê n c ia d e Jesus à f i g u e i r a f o i , n a esta e s p e ra n ç a e c o n d iç ã o .
r e a lid a d e , u m a f o r m a d e l o u v o r a N a t a n a e l, c o m o i n d i v í d u o q u e
Jesus to m o u s o b re s i. d e fo r m a p e r fe ita , a nossa p r ó p r ia n a tu re z a , para
v e rd a d e ira m e n te e x a m in a v a as E s c ritu ra s , c q u e , d ife re n te m e n te d e ce rta s
q u e e v e n tu a lm e n te , a tra v é s d a re s s u rre iç ã o c d a g lo r ific a ç ã o , pudéssemos
pessoas, q u e a in d a s e ria m m e n c io n a d a s n este m e s m o e v a n g e lh o d e Jo ào
r e v e s t ir - n o s d a s u a n a t u r e z a . E s s e f o i e x a t a m e n t e o p r o p ó s it o da
(5 :3 9 ,4 6 ,4 7 ), h a v e ria d e re c o n h e c e r o M e ssia s, p a ra q u e m as E s c ritu r a s
e n c a rn a ç ã o , a h u m ilh a ç ã o d o Io g a s . P o r c o n s e g u in te , Jesus e x c rc c u grandes
a p o n ta m . A re a ç ã o fa v o rá v e l d e N a ta n a e l (J o ã o 1 :4 9 ) ju s t if ic o u o c o m e n tá r io
p o d e re s , m e n ta is e fís ic o s , q u e fo r a m p o s to s à d is p o s iç ã o d e to d o s os homens
de Jesus a c c rc a dele e a c o n fia n ç a q u e n e le d e p o s ito u .
r e m id o s , p o r q u a n t o o p r ó p r io Jesus p ro m e te u q u e , m e d ia n te a fé , essa
Jesus d e m o n s tro u p o s s u ir p o d e re s m e n ta is a lta m e n te d e s e n v o lv id o s , v e re d a está a b e rta p a r a to d o s . N a tu r a lm e n te , is s o n ã o e x c lu i a o p e ra ç ã o do
p o r q u a n t o c o n h e c ia a c o n t e c im e n t o s à d is t â n c i a , q u e s e u s s e n t id o s E s p ír ito S a n to s o b re essas q u e stõ e s, p o is a v e rd a d e é q u e ta l o pe ra çã o é
o r d in á r io s ja m a is te r ia m t id o o p o r tu n id a d e d e p e rc e b e r. In c o r re m o s e m e r r o
im p re s c in d ív e l; to d a v ia , essa o p e ra ç ã o n ã o é m e ra q u e s tã o d e fo n te de
q u a n d o a tr ib u ím o s ta is p o d e re s e x c lu s iv a m e n te à s u a d iv in d a d e , p o is a p e s a r p o d e r , p o is é t a m b é m u m a f o n t e d e t r a n s f o r m a ç ã o , a f i m d e q u e us
d c a lg u m a s vezes se rm o s ju s tific a d o s a o fa z e r ta l a s s e rtiv a , n a m a io r ia das c a p a c id a d e s e s p ir itu a is q u e p u d e rm o s d e s e n v o lv e r sc fa ç a m expressões
vezes e s q u e c e m o -n o s q u e , n a e n c a rn a ç ã o , o «Logos» sc e s va zio u d e suas
p e rm a n e n te s d e nossas n a tu re z a s tr a n s fo r m a d a s . ( O u a n to a n o ta s s o b re essa
e x p r e s s õ e s d iv in a s , e m b o r a n ã o d e s u a n a t u r e z a ( o q u e t e r i a s id o
q u e s tã o d a e n c a rn a ç ã o , d e su a n a tu re z a e d e seus p ro p ó s ito s , b e m com o
im p o s s ív e l), a s a b e r, a q u e la s m a n ife s ta ç õ e s q u e sã o e xpre ssõ e s d a n a tu re z a s o b re a q u e s tã o d a fo n te d o s p o d e re s q u e Jesus p o s s u ía c o m o h o m e m , ver as
d iv i n a . O L o g o s a s s im fe z a f i m d e q u e p u d e s s e d e s e n v o lv e r - s e c o m o
n o ta s a q u i d is c r im in a d a s : s o b re a ♦ h u m a n id a d e d e C r is to * , F il. 2 :7 ; so bre as
h o m e m , fís ic a e m e n ta lm e n te , te n d o a p re n d id o a o b c d c c c r a liç õ e s h u m a n a s
« cura s d e C ris to » , M a t . 3 :1 3 ; 7 :2 1 -2 3 ; 9 :3 4 ; s o b re os « m ila gre s» , M a t. 8:27;
n a q u a lid a d e d e h o m e m , p a r a q u e p u d e s s e s c r o p i o n e ir o d o c a m in h o
s o b re a d e fe s a d a h is to r ic id a d e d o s m ila g re s . M a L 1 4 :1 3 -2 1 ; 1 7:9 ; e sobre a
e s p i r i t u a l p e lo q u a l c o n v é m q u e o s r e m id o s a n d e m ; p o is s e n d o a s s im d iv in d a d e d c C r is to , H e b . 1 :3 ).
p io n e ir o , p o d e g u ia r a to d o s q u a n to s q u e ir a m s e g u i-lo .
O c o n h e c im e n to e s p e c ia l d o M e s s ia s : ( v e r ta m b é m , M a t. 9 :4 e 1 2 :2 5 ).

49 ά π εκ ρ ίθ η α ύ τώ Ν α θ α ν α ή λ , 'Ρ α β β ί , σ ν ε ί ο ν ιο ς τ ο ν θ ε ο ν , σ ν β α σ ιλ ε ύ ς ε ί τ ο ν *Ι σ ρ α ή λ .
49 σ ύ ...θ ΐ0 ν Ρι 2.7; Mt 3.J7; 14.33; Ιβ.10; Mk 1.11: 3.11; Lk 3.22; 4.41 Jn 1157: Ae 13Λ3 0<urtX«í*...'Ι σ ρ α ή λ Zph 3.15; Mt 27.42; Mk 18.32; Jb 12.18
1 :4 9 : Respondeu-llie N a t a n a e l : R a b i , fc» é s 0 F ilh o d e D e a s , t u á s R e i d e I s r a e l .

O u tr o s p ro fe ta s h a v ia m e x e rc id o p o d e re s a in d a m a is a d m irá v e is d o q u e p e r ío d o d e c o n d ic io n a m e n to a n te s d e s ta o p o r tu n id a d e , p o r q u a n to A n d ré
a qu e les q u e Jesus j á tiv e ra o c a s iã o d e d e m o n s tra r aos seus d is c íp u lo s , a té p a s s a ra a s e g u ir a Jesus, v is to q u e . c o m o d is c íp u lo d e J o à o B a tis ta , havia
a q u e le p o n to ; m a s n e n h u m desses p ro fe ta s , p o r c a u s a d isso , fo r a ja m a is c o m p r e e n d id o q u e Jesus e ra o M e s s ia s . P e d ro s e g u ira as ind ic a ç õ e s dc
re c o n h e c id o c o m o o M e s s ia s . P o ré m , d e v e m o -n o s le m b r a r q u e h o u v e u m A n d r é . F ilip e a n u n c ia r a e s p e c ific a m e n te a N a ta n a e l q u e as p ro fe c ia s dc
JOÃO M l
M oisés tin h a m tid o c u m p rim e n to , e q u e Jesus, o N a z a re n o , c u m p r ia a q u e la s « ...o R e i d e Is r a e l... * . N e n h u m a e s p e ra n ç a e ra tã o a tr a tiv a p a r a os ju d e u s
profecias q ue sc re fe ria m a o M e ssia s. P o r ra zõe s a s s im e q u e N a ta n a e l se dos d ia s d c Jesus c o m o essa. O M e s s ia s s e ria u m m o n a r c a , c h a v e ria d e ser
a p ro x im a ra d c Jesus e n v o lto e m d ive rsa s e x p e c ta ç ô c s , c sem d ú v id a e spe ra va c s ta b c lc c id o u m r e in o p o lític o à fa c e d a te r r a , e a in flu ê n c ia desse re in o seria
ver algo de especial nele. N a o b se rva çã o q u e fe z s o b re os p o d e re s te le p á tic o s u n iv e rs a l, p o r q u a n to a s s im d is s e ra m os p ro fe ta s d o V . T . Jo ão B a tis ta
de Jesus, ele p c rc c b e u a lg o d e e sp e cia l. E n tr e ta n to , Jesus re d u z iu o ca s o a a n u n c ia r a q u e o re in o de D e u s e s ta v a p r ó x im o , e q u e Jesus c r a o seu r e i. O
proporções m ín im a s , c o n fo rm e ve m os nos vss. 5 0 c 5 1 , p ro v a v e lm e n te p o v o d c I s r a e l l u t a v a c o n t r a o s s e u s d o m in a d o r e s r o m a n o s , c a c o lh e u
querendo d a r a e n te n d e r q u e ta l p o d e r d if ic ilm e n te c o m p ro v a r ia s e r ele o p ra z e iro s a m e n te a id é ia ; e n tr e ta n to . Jesus lh e s p a re c ia d e m a s ia d a m e n te
M essias; m a s q ue se s e g u iria m fe n ô m e n o s q u e v e rd a d e ira m e n te co n ve n c e - e s p ir itu a l e m s u a o rie n ta ç ã o , e x ig in d o re g e n e ra ç ã o m o r a l e e s p ir itu a l c o m o
ria m a todos d a v e ra c id a d e d a s re iv in d ic a ç õ e s m e s s iâ n ic a s d e Jesus. D e c o n d iç ã o im p r e s c i n d í v e l p a r a o e s t a b e le c im e n t o d o r e in o . O r a , f o i
co n fo rm id a d e co m as tra d iç õ e s ju d a ic a s , espe ra va -se q u e 0 M e s s ia s soubesse ju s ta m e n te is s o q u e Is ra e l n u n c a c o n s e g u iu p e rc e b e r c n e m re c e b e r; e a s s im ,
dc tu d o , e s p e c ia lm e n te respo stas a p ro b le m a s te o ló g ic o s d ifíc e is : fo i p o r esse o p o v o , ir a d o e fr u s tr a d o , m a to u a o h e r d e ir o d o tr o n o , Jesus, p o s to q u e lhes
m otivo, e n tre o u tro s , q u e p o s te rio rm e n te Jesus fo i tã o v a rie g a d a m e n te fosse im p o s s ív e l d e s t r u ir R o m a . a ca u s a v e rd a d e ira dessa fru s tr a ç ã o . O
in t e r r o g a d o s o b re d iv e r s a s q u e s tõ e s d a l e i , p o r p a r t e d a s a u t o r id a d e s s e g u n d o s a lm o c o n té m ta n to o tí t u lo de F ilh o d c D e u s c o m o o t í t u lo d e re i,
religiosas. F. a s a b e d o ria d e m o n s tra d a n a s suas re sp o sta s se rv iu d e m a is u m a a p lic a d o s a m b o s a o M e s s ia s ; e esses d o is títu lo s e v id e n te m e n te c o r r ia m
prova da v e ra cid a d e d a s re iv in d ic a ç õ e s d c Jesus. p a ra le lo s , n o p e n s a m e n to e nas e x p e c ta ç ô c s m e s s iâ n ic a s . ( Q u a n to a u m a
>Um r a b in o v ia ja n te .' E le é o M e s s ia s . D c N a z a ré é q u e ve m o S u m o B e m ! n o ta s o b re as v á ria s s ig n ific a ç õ e s d o te r m o * r e in o d c D eus» ( o u r e in o dos
A quele e n c o n tro , p o is . n ã o fo i o p r im e ir o . H a v ia u m a p re se n ça m e s s iâ n ic a cé u s ), n o N . T . , v e r a e x p o s iç ã o r e la tiv a a M a t . 3 :2 ) . T a n to o r e in o c o m o o
bem real nos p e n sa m e n to s ín tim o s d c N a ta n a e l. M a s a g o ra este e sta va s e u r e i f o r a m r e je it a d o s , m a s a i g r e j a te m p r e s e r v a d o e s s a d o u t r i n a e
perplexo, e in d a g o u : 4D e o n d e m e co n h e ce s? ' J a m a is sc tin h a m a v is ta d o e s p e ra n ç a e m seu e n s in o m ile n a r , e te m tr a n s fe r id o a s u a re a liz a ç ã o p a ra
a nte s d a q u e la o c a s iã o . P o r é m , n o s e n t id o m a is p r o f u n d o , o M e s s ia s u m a d a ta a in d a fu tu r a , q u a n d o D e u s h o u v e r d c in t e r f e r ir d ire ta m e n te na
achava-sc a li p resente ■...eu te v i. q u a n d o estavas d e b a ix o d a f ig u e ir a . . . · O s o c ie d a d e h u m a n a , ta l c o m o ele fe z nos d ia s d c Jesus. A q u e le s q u e n ã o
recon h e cim e n to g e ro u re c o n h e c im e n to . A q u e la e s tra n h a p re s e n ç a , q u e e n s in a m q u a lq u e r m o d a lid a d e d c d o u t r in a m ile n a r , c o n tu d o p re s e rv a m a
Natanael s e n tira c o m o u m p o d e r e s p ir itu a l r c v iv if ic a d o r d a e s p e ra n ç a e d o id é ia e s s e n c ia l d o re in a d o d e Jesus, n a re n o v a ç ã o u n iv e rs a l d a te r r a e n o
p e n s a m e n to , f a z e n d o as p a la v r a s d o s p r o f e t a s s e re m v e r d a d e s v iv a s , g o v e rn o d e D e u s p o r in te r m é d io d c C r is to , j á n o e s ta d o e te rn o .
enchendo de v e rd a d e ira s ig n ific a ç ã o as cre n ç a s e n tà o p re v a le n te s a ce rc a d o «A s p a la v ra s sã o u m e co d o te s te m u n h o d e Jo ã o B a tis ta . N a d a p o d c s c r
Messias— s im , ela a g o ra o a tra ve ssa va d c u m la d o p a ra o o u tr o . E s ta v a a li. à m a is n a tu r a l d o q u e s u p o rm o s q u e a lin g u a g e m e m p re g a d a p o r Jo ào B a tis ta
sua fre n te : ·:M e stre , tu és o F ilh o d c D e u s , tu és o R e i de Is ra e l» . ( E llic o t t . in c r ia r a e s tra n h a s in d a g a ç õ e s nos c o ra ç õ e s d c a lg u n s q u e a tin h a m o u v id o ; e
loc.). e ra ju s ta m e n te c o m ta is p e n s a m e n to s q u e N a ta n a e l e sta va o c u p a d o , q u a n d o
N atan a e l u tiliz o u c o m o p ro n o m e de tr a ta m e n to o m u i s ig n ific a tiv o tí t u lo 0 S e n h o r o * v ir a ’ . Se a s s im e fe tiv a m e n te a c o n te c e u , e n tã o a c o n fis s ã o de
dc M e s tr e ( n o o r i g i n a l , * R a b i* ) . ( Q u a n to a n o ta s c o m p le t a s s o b r e a N a ta n a e l p o d e te r s id o a re s p o s ta p a r a as suas p r ó p r ia s d ú v id a s * . (W e s tc o tt,
sign ifica ção desse te rm o , e sua h is tó r ia c o m o p r o n o m e d c tr a ta m e n to , v e r as in lo c .) .
notas e xisten tes em Jo ã o 1 :3 8 ). J o h n G i l l ( i n l o c . ) d e s ta c a o la d o e s p i r i t u a l d e s s e r e in o , a o d iz e r :
N atanael ta m b é m u so u o te r m o *F ilh o d e D e u s ‫ ״‬, q u e p od e re v e s tir-s e de « N a ta n a e l ta lv e z tivesse c e r to p o n to d e v is ta a re s p e ito , c o lo r id o pelo s
sentidos v a ria d o s . ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re esse t í t u lo d e Jesus, v e r as p re c o n c e ito s n a c io n a is tã o c o m u n s , d e q u e o M e s s ia s s e ria u m p rín c ip e
notas em M a rc . 1 :1 ). N o V . T . c n o s c o m e n tá rio s s o b re a q u e la p a r te d a s t e m p o r a l : c o n t u d o , s e u r e in o n ã o é d e s te m u n d o ! N e m v e m c o m
l.scritu ras, esse te rm o e ra u m a r c fc r c n c ia a o M e ssia s, e n ã o im p lic a v a em m a n ife s ta ç õ e s e x te rn a s ; m a s c d c n a tu re z a e s p ir itu a l; e e le s e ria re i d c Is ra e l
divindade, p o rq u a n to c r a e m p re g a d o até m e s m o c o m re s p e ito aos a n jo s e c m s e n tid o e s p ir itu a l, a s a b e r, m o n a rc a dos s a n to s , sem im p o r ta r sc fossem
a!» hom ens. N à o o b s ta n te , v e io a s c r u m te rm o in d ic a tó r io d a d iv in d a d e de ju d e u s o u g e n tio s : aos q u a is h a v e ria d e c o n q u is ta r p e lo seu p o d e r e de
C risto, ta l c o m o 0 tí tu lo F ilh o d o h o m e m p asso u a s e rv ir p a ra d a r a e n te n d e r g o v e rn a r e m seus c o ra ç õ e s , m e d ia n te o E s p ír ito S a n to e a g ra ç a ; c ta m b é m
a sua a u tê n tic a h u m a n id a d e . ( Q u a n to a d e ta lh e s e e xp a n sõ e s s o b re as id é ia s h a v e ria de p ro te g ê -lo s , d e fe n d e n d o -o s d e to d o s os seus in im ig o s ‫ ·׳‬.
concernentes a esse títu lo , v e r a re fe rê n c ia d a d a a c im a ).

50 ά π € κ ρ ίθ η Ί η σ ο ΰ ς κ α ι tlrrev α ύ τ ώ , "Ο τ ι €Ϊ7τόν σ ο ι ο τ ι ίΐδ ό ν σ€ υ π ο κ ά τω τ ή ς σ ν κ ή ς π ισ τ€ υ € 1ς;


μ € 1ζω τ ο ύ τ ω ν ο φ η .
1:50: Ao que lhe diste Jesus: Porque te disse: Vi-te debaixo da figueira, crês? cobas in d is p u tá v e is , in c lu in d o as p ro v a s d e seres d iv in o s . ·N o s s o S e n h o r a s s im
ataiores do que estas verás. d e c la r o u , n ã o p o r q u e r e r a c u s a r , e, s im , c o m o u m lo u v o r à e x p re s s ã o
s im p le s c h o n e s ta d a s c o n v ic ç õ e s d c N a ta n a e l; m a s a c im a d e tu d o , c o m o
Jesus d i m i n u i u a i m p o r t â n c i a d a o c o r r ê n c i a — d e s e u c o n h e c im e n t o
i n t u i t o d e m o s t r a r - lh e q u e se e le c r i a , c m r a z ã o d a q u e la p r o v a
especial s o b re a pessoa d e N a ta n a e l. q u e h a v ia e s tu d a d o , m e d ita d o , c.
c o m p a r a tiv a m e n te p e q u e n a s o b re 0 seu p o d e r d iv in o , a fé d e le h a v e ria d c
q u iç á , e s p e c u la d o a c c r c a d o M e s s ia s , d e b a ix o d a f i g u e i r a , « . . . s u a fé
d e s e n v o lv e r - s e a in d a m a is , p a s s a n d o d c f o r ç a e m f o r ç a , e m fa c e d a s
nascente h a v e ria d c e n c o n tra r m u it o m a is e m q u e a lim e n ta r-s e » ( B r u c e . in
c o m p r o v a ç õ e s m a io r e s , q u e lh e s e r ia m o u t o r g a d a s a p a r t i r d a q u e le
loc.). E isso, n a tu r a lm e n te , c ra u m a m e d id a n e c e s s á ria p a ra o g r u p o d e doze
in s ta n te » . ( A lf o r d . in lo c . ) . O s s in a is q u e sc s e g u ira m , p ro v a v e lm e n te
discípulos, q ue a in d a te ria d e p a s s a r p o r m u ita s p ro v a s e p e rse g u içõ e s; p o is .
h a v e ria m d e i n c l u ir ( c o n fo rm e ta m b é m é o b s e rv a d o in lo c . p o r J o h n G ill)
afinal de c o n ta s , n ã o é m u it o p ro v á v e l q u e ta l d e m o n s tra ç ã o de p o d e r tivesse
a q u e la s c o isa s a c e rc a d a s q u a is fa la o re s ta n te d a n a r r a tiv a d o s e v a n g e lh o s ,
perm a n e cid o c o n v in c c n tc , p o r q u a n to o u tro s , a té m e s m o e n tre a q u e le s n ã o
a s a b e r, « m ila g re s d c re s s u rre iç ã o d e m o r to s , e x p u ls ã o d e d e m ô n io s e c u ra s
pertencentes à classe dos p ro fe ta s , p o d e ria m s c r c r e d ita d o s c o m jw d e re s d c
d c to d a s o rte d e e n fe r m id a d e s ‫״‬.
tip o te le p á tic o c c la riv id e n te . P o r essa ra z ã o , Jesus h a v e ria d e e x ib ir p ro v a s

51 καί X éyei α ύ τ ώ , ’Α μ ή ν α μ ή ν λ έ γ ω ν μ ι ν , ο φ ζ σ θ ζ τό ν ούρανόν ά ν ε ω γ ό τ α κ α ι το ύ ς ά γ γ έ λ ο υ ς το ύ


θεοΰ ά ν α β α ίν ο ν τα ς κ α ί κ α τ α β α ίν ο ν τ α ς €7τι τ ο ν υ ιό ν τ ο υ α ν θ ρ ώ π ο υ .
51 1 · ο ΰ · 1 . . . * α Γ α ι 9 α ί ν ο ι · τ α ϊ Gn 28.12 JI ot{1€οΰ< p ° ‫ ״‬K B W p c Ia t C O ; R ] p ra c m ( M t . 26. 64) a w a /m Α θ £I f r j p l i t 8y p · h ς
A forma dc P (66, 7‫ א (צ‬B L W 0141 579 850 1241 1820// (a, b,c,ff2,l) vgcop (sa,bo) ara e tí al foi expandida por copistas que
prefixaram ά7τ‘ ά ρ τ ι (A X Γ Δ θ A Π / ‘ / 13e a rrtaioria dos m an u scrito s m in ú scu lo s, i t (e ,q ) sir (p ,h ) alt a glosa
aparentemente foi derivada de Mat. 26:64.
1:S1: Eacrescentou: Em verdade, em verdade vos (figo que vereis 0 céu aberto, e os o u t r o m o d o Jo ào tê - lo - ia e x p lic a d o . O s e v a n g e lh o s s in ó p tic o s se u tiliz a m d o
onjos de Deus subindo e descendo sobre 0 filho do homem. te r m o p o r c e rc a de c in q ü e n ta vezes, c o c o r r e n o e v a n g e lh o d e Jo ã o (n a fo r m a
P o r d e tr á s d a t r a d u ç ã o *em ve rd a d e , e m v e rd a d e ‫ ׳‬-, e n c o n t r a m o s n o d u p la ) , p o r c e rc a d e v in te e c in c o vezes. S em c o n t a r os e v a n g e lh o s , a p a re c e
orig ina l o v o c á b u lo a m é m , q u e é lite r a lm e n te r e tid o p o r a lg u m a s tra d u ç õ e s . p o r m a is o u tr a s s e te n ta vezes, a m a io r ia d e la s n a s e p ís to la s d e P a u lo , c m I
0 a u to r s a g ra d o d o e v a n g e lh o d e J o ã o s e m p re usa a a fir m a ç ã o e m fo r m a P e d ro , e m I I P e d ro , e m I e I I Jo ã o , c n o liv r o d e A p o c a lip s e . O seu p ro p ó s ito
dupla, c ja m a is s im p le s , c o m o , p o r e x e m p lo , ♦cm v e rd a d e vos d ig o » . N à o é o d c d e s ta c a r a s o le n id a d e , a v e ra c id a d e e a a u to r id a d e d a s d e cla ra çõ e s
labemos d iz e r, c o n tu d o , q u a l f ó r m u la e x a ta Jesus e m p re g a v a re g u la rm e n te . q u e v ê m e m s e g u id a .
Ele podc te r u s a d o u m a fo r m a s im p le s e u m a fo r m a d u p la ; m a s as d ife re n ç a s * O vs. 51 c o n d u z a c o r r e n te d c p e n s a m e n to d e sd e o vs. 4 7 . A r o ta a p a r t ir
e x is te n te s e n t r e o s e v a n g e lh o s s in ó p t ic o s c o e v a n g e lh o d e J o ã o , n e s te d c B e tâ n ia , d o o u t r o la d o d o r io J o rd ã o , a té C a n á , te r ia fe ito Jesus passa r
p a rtic u la r, p ro v a v e lm e n te sc d e riv a m m e ra m e n te d a e s c o lh a p esso a l d o s p e lo J a b o q u e , p o r M a a n a im e p o r B e te i (G ê n . 2 8 :1 0 -1 7 ; 3 2 :2 ,2 2 -3 1 ), o n d e
seus r e s p e c tiv o s a u t o r e s , e n à o s ã o , n c c c s s a r ia m e n t e . u m r e f l e x o d e so n h o s c e le s tia is e visões m ís tic a s h a v ia m s id o c o n fe rid o s a J a c ó -Is ra e l.
qualquer im ita ç ã o d ir e ta c p e rfe ita d o q u e Jesus c o s tu m a v a d iz e r. T o d a v ia , N a ta n a e l, fie l a o seu tí t u lo d c is r a e lita , se a s s e m e lh o u a J a c ó e m B e te i,
q u e r Je s u s u s a s s e a f ó r m u la s im p le s o u a f ó r m u la d u p l a , o s e n t id o é o p o r q u a n t o h a v e r ia d e v e r a n jo s d e D e u s a s u b i r c a d e s c e r p e la e s c a d a
mesmo, e a f ó r m u la d u p la d e fo r m a a lg u m a é m a is a u g u s ta o u a u t o r it á r ia c e le s tia l. E ssa in te r p r e ta ç ã o s o b re a h is t ó r ia a n tig a c r a s u s te n ta d a p e la
do que a s im p le s , em v e rd a d e . e t i m o l o g ia f a ls a q u e f a z i a d e r i v a r o n o m e I s r a e l d e tr ê s p a la v r a s
No o r ig in a l, o te r m o a m e m sc d e riv a de u m a r a iz q ue e xp re ssa as id é ia s d c h e b ra ic a s — V iA r ó ' eh 'e i — « h o m e m q u e vê D e u s » , d e riv a ç ã o in te r p r e ta tiv a
·c e rta m e n te *, ‫״‬v e rd a d e ira m e n te » , « fie lm e n te ‫·־‬. E r a p a la v ra h e b ra ic a u s a d a essa q u e se e n c o n tra n a s a le g o ria s d e F ilo a c e rc a d a h is tó r ia de Ja có. (·S o b r e
nas orações e lit u r g ia s re lig io s a s , c o m o p a la v ra fin a l d e a c la m a ç ã o d e v o ta . os S o n h o s » , 1 .2 7 .1 7 1 ). Essa p re d iç à ó n à o d iz ia re s p e ito e x c lu s iv a m e n te a
( V e r D c u t . 2 7 : 1 5 - 2 6 : S a l. 4 1 :1 3 ; 8 9 : 5 2 ) . T a m b é m é e m p r e g a d a c o m o N a t a n a e l. p a r a q u e m f o i f e i t a m a is d ir e t a m e n t e a p r o m e s s a ‘ P o is
afirm ação d a s p ró p r ia s p a la v ra s d e a lg u é m , a e x e m p lo d e Jesus c d c P a u lo m a io re s co u s a s d o q u e e sta s v e rá s ’ . O s in g u la r d o vs. 5 0 ( o v e rb o «verás»), é
( ‫ י‬c r R o m . 9 :5 e 1 1 : 3 6 ) . Q u a n d o u s a d a c o m o p a l a v r a i n i c i a l , s i g n i f i c a a lte r a d o p a r a o p lu r a l, n o vs. 5 1 . T o d o s q u a n to s c o n te m p la m o S e n h o r
·u-rissim e *, « certissim e » , is to é, « v e rd a d e ira m e n te » , ·e m v e rd a d e » . Esse e n c a rn a d o , c o m o d is c c r n im e n to d a fé , p o d e m d e s c o b rir a g ló r ia d iv in a . O s
termo d e v e ria se r f a m ilia r n o h e b ra ic o e n o u s o c ris tã o p r im it iv o , p o is de céus a b e rto s ’ p c r tc n c c m à lin g u a g e m d a s visões ( v e r E z e . 1 :1 ; M a t . 3 :1 6 ;
292 JOÀO

A to s 10:1 1 e A p o . 1 9 :1 1 ), p o ré m , o te r m o F ilh o d o h o m e m , neste c o n te x to , esse te r m o é e m p re g a d o p o r trc z c vezes, o n z e d a s q u a is p e lo p r ó p r io Senhor


s u g e re a su a re fe rê n c ia c s c a to ló g ic a c m p assagens dos e va n g e lh o s s in ó p tic o s Jesus; e a ênfa se p a r t ic u la r , n este e v a n g e lh o , é q u e n e le são revelados
ta is c o m o M a r c . 1 4:6 2; M a t. 2 6 :6 4 ( q u e re le m b ra o tre c h o d e D a n . 7 :1 3 e os a tr ib u to s d iv in o s , p o s to q u c e le os c o m b in o u c m sua m is s ã o m essiânica, c
q u e é r e f l e t i d a c m A t o s 7 : 5 6 ) ; c M a t . 1 6 : 2 7 , 2 8 . . . O q u a d r o q u e a s s im a tra v é s d e le se tr o u x e a o s q u e c rê e m n a c o m u n h ã o c o m D e u s , o co n ta c to do
p e rc e b e m o s , p o is , é o d o s cé u s a b e rto s e d o s a n jo s d e m a is a lt o e d e m a is in v is ív e l c o m o v is ív e l. T a m b é m é u s a d o esse t í t u lo p a ra in d ic a r a autoridade
b a ix o , a c o n v e rg ire m s o b re F ilh o d o h o m e m , q u e é a fig u r a c e n tr a l. A d c Jesus, o M e ssia s, d e tr a z e r a o p re s e n te o ju lg a m e n to p ro n u n c ia d o contra
c s c a to lo g ia jo a n in a , e n tr e ta n to , c o m b in a a lu sõ e s a fu t u r a re v e la ç ã o , p o n d o a q u e le s q ue 0 a c e ita re m o u r e je ita r e m , p o r s e r ele a q u e le a q u e m Deus
ê nfa se s o b re a a tu a l re ve la çã o d a g ló ria » . ( W i l b e r t D . H o w a r d , in lo c .) . e n v io u a o m u n d o , p o is o F i l h o d o h o m e m é a o m e s m o te m p o j u i z e
A g ló r ia p re s e n te é u m a re fe rê n c ia à g ló r ia d o m in is té r io d o M e s s ia s , c o m g a la rd o a d o r.
os seus m u ito s m ila g re s , m a g n ífic o e n s in o c g ra ç a s e m -p a r. Esse m in is té r io
s e ria , p o r si m e s m o , u m a c s p é cie d e a b r i r d o s céus, c o m o ta m b é m u m N a ta n a e l re v e s tiu o o fíc io m e s s iâ n ic o d e c o n c e ito s h e b re u s — «Filho de
c o n tin u o c o n ta c to d o s cé u s c o m a te rra , d o q u e os a n jo s são b o n s s ím b o lo s . D eu s» , · R e i d e Is ra e l» . M a s Jesus o u to r g o u a o m e s m o o fic io 0 seu caráter
D e u s h a v e ria d e fa z e r in tc rv c n ç à o n a h is tó r ia h u m a n a , c o n c e d e n d o -n o s d is tin ta m e n te h u m a n o (e m s e n tid o u n iv e rs a í) — * F ilh o d o hom em ». Dessa
c e rta s p ro v a s in e q u ív o c a s s o b re o seu M e s s ia s ; c N a ta n a e l te ria o p r iv ilé g io m a n e ira s o m o s r e c o n d u z id o s a o te m a p r in c ip a l d este c a p ítu lo , a saber, a
d e v e r isso; n â o s o m e n te e le , c o n tu d o , e , s im , to d o s q u a n to s , m e d ia n te fé c n c a rn a ç à o d o «Logos» c o seu p r o p ó s ito d e s a lv a ç ã o u n iv e rs a l. «Nessa
s im ila r à d ele , a co lh e sse m a o M e ssia s. N a tu ra lm e n te , J o ã o n à o q u e r ia fa la r g ra n d e v e rd a d e o c é u fo i a b e rto e a s s im p e rm a n e c e . D essa ocasião por
m e ra m e n te em s ím b o lo s , p o r q u a n to este q u a r t o e v a n g e lh o e n s in a u m d ia n te os m e n s a g e iro s h a v e ria m d c i r e v ir , e n tre a h u m a n id a d e e 0 seu
c o n ta c to lit e r a l c o m os seres c e le s tia is , c o m o m a is u m a p ro v a d a a u to r id a d e D e u s . O c l a m o r d e to d o f i l h o e r r a n t e e i m p o t e n t e a o s e u P a i, p e d in d o
de Jesus c o m o 0 M e ssia s. o rie n ta ç ã o e fo rç a s : o a p e lo s ile n c io s o d o s in ju s tiç a d o s c espezin ha d o s ao
«O q u e Ja c ó s o n h a ra , s e ria a g o ra c u m p r id o n a pessoa d e C r is to . O F ilh o T o d o -ju s to V in g a d o r ; os te m o re s e as e s p e ra n ç a s d a a lm a in c e n d ia d a pelo
d o h o m e m , o M e ssia s, q u e é o re p re s e n ta n te re a l d c D e u s à fa c c d a te rra , peso in s u p o r tá v e l d o p e c a d o , q u c se la n ç a à m e rc ê d o E te r n o A m o r — todas
tra z D e u s a té a o n ív e l d o s h o m e n s c c s ta b c le c c u m B e te i e u m p o r tã o d o céu». essas c o isa s sã o tr a n s m itid a s p o r m e n s a g e iro s q u e c o n tc m p la m perenemente
(B r u c e . in lo c . ) . O s c o m c n ta d o re s .d e m o d o g e ra l, a d m ite m q u c n is to te m o s a fa ce d e D e u s ( M a t . 1 8 :1 0 ). E to d o r a io d e lu z q u c in c id e s o b re a vereda, e
u m a re fe rê n c ia o u a lu s ã o à e scad a d e Ja c ó . «Essas p a la v ra s se re fe re m to d a fo rç a q u e re v ig o ra o a rc a b o u ç o m o r a l; to d o c o n s o lo d o coração a
c la ra m e n te à e scad a d e Ja có, e d e ix a m e n te n d id o q u c a q u ilo q u c e le e n tà o p a l p i t a r s o b o s e r r o s s o f r i d o s ; to d o s e n s o d e p e r d ã o , d e e x p ia ç ã o e dc
v i r a , a g o ra te ria 0 se u c u m p r i m e n t o : q u e e le , o F i l h o d o h o m e m , é a p a z — to d a s essas c o is a s , q u a is a n jo s , d esce m p o r a q u e la e sca d a que procede
h a b ita ç ã o de D e u s e o p o r tã o d o c é u ; e q u c , p o r in te r m é d io d e le , e nele d o céu á te r r a ... A csc a d a desce a té à te r r a , m a s a lc a n ç a os p r ó p r io s céus, c 0
e m p r im e ir o lu g a r , h a v e ria d e desce r to d a c o m u n ic a ç ã o d e a ju d a e d e g ra ç a , S e n h o r a v u l t a a c im a d e la . E la d e s c c a té as p r ó p r i a s p r o f u n d e z a s das
v in d a s d o a lt o » . ( A l f o r d , i n l o c . ) . F a z e n d o u m c o n t r a s t e e n t r e J a c ó e d e b ilid a d c s , d a s m is é ria s e d o p e c a d o d o h o m e m ; e este p o d e agarrar-se a
N a ta n a e l, T r e n c h d iz ( i n lo c .) : · . . . o q u c o p r im e ir o v iu a p e n a s e m so n h o s , o e la . c a s s im , p asso a passo, p o d e i r s u b in d o p o r e la . F o i n a c n c a rn a ç à o que a
o u t r o h a v e ria de c o n te m p la r c o m o u m a re a lid a d e v iv a ...» d iv in d a d e a s s u m iu a fo r m a h u m a n a à fa c e d a te r r a ; e f o i 11a ascensão que a
h u m a n id a d e fo i s o e rg u id a a té o p r ó p r io céu». ( B e lís s im o c o m e n tá rio , in loc.,
· . . . F il h o d o h o m e m . . . · . E is u m im p o r ta n te t í t u lo m e s s iâ n ic o c u m te r m o
d c E l l i c o t t ) . ( Q u a n t o a u m a n o t a d e t a lh a d a a c e r c a d o s a n jo s , de sua
q u c sc reveste de g ra n d e c o m p le x id a d e de s ig n ific a d o s . ( Q u a n to à sua
n a tu re z a c d c seu tr a b a lh o , v e r o tr c c h o d c L u c . 4 :1 0 ).
in te rp re ta ç ã o , ve r as n o ta s e x is te n te s e m M a t. 8 :2 0 ). N o e v a n g e lh o d c Jo ão ,

C a p ftu i· 2

III. Revelação de J e su s na Judéia, na Galiléia e na Samaria: 2:1-4:54.


Nos evangelhos sinópticos, os intérpretes falam a respeito do segredo messiânico, especialmente no caso do evangelho dc
Marcos, onde parece que Jesus evitou propositalmente dizer qualquer coisa ou revelar diretam ente as suas reivindicações
messiânicas, senão já bem mais tarde em seu ministério, quando, por causa de diversas circunstâncias e pressões, tanto da parte
das autoridades civis e religiosas como da parte do povo em geral, fez-se necessário apresentar uma declaração explicita a esse
respeito. M uitas razões têm sido oferecidas para isso, as quais variam desde a suposição de que o próprio Jesus não tinha
absoluta certeza do seu destino de ocupar esse oficio, até à idéia de que ele fez isso a fim de proteger-se de uma mentalidade
radical, politicamente orientada. Jesus veio a fim de estabelecer um reino; mas esse seu reino é de natureza altam ente espiritual,
e não meramente política. Não obstante, os judeus tinham outras noções acerca dessa questão e jamais se prepararam para
acolher o reino de Deus, segundo as condições postuladas pelo Senhor Jesus. Jesus adiou essa revelação, pois. na tentativa de
conduzir Israel ao arrependimento e à regeneração, por intermédio de suas ministrações de instrução e de milagres, porquanto 0
arrependimento e a regeneração são requisitos essenciais ao seu reino. Sem importar quais tenham sido as suas razões exatas, 0
fato é que alguma forma de adiamento no anúncio da missão messiânica de Jesus está implicado nos evangelhos sinópticos,
especialmente no de Marcos.
Por outro lado, desde o princípio do evangelho de João, Jesus é encarado como aquele cjue revela a si mesmo e a seu oficio
messiânico. Foi em Caná que ele deu início aos seus milagres. Λ comparação entre os versículos quarto e décimo primeiro nos
mostra que esse milagre teve o propósito específico de dar inicio à manifestação da glória de D eus, e que essa manifestação foi
selecionada para ser apresentada aos homens em um momento particular, a saber, a hora certa, naquele dia adredemente
determinado; é evidente, pois, que em Caná essa hora havia checado. O evangelho de João, de maneira geral, salienta mais 0
elemento miraculoso e místico do que o fazem os evangelhos sinopticos; o quarto evangelho é o evangelho espiritual, segundo
Origenes o chamou; por esse motivo, podemos esperar menos do lado puramente humano de Jesus e mais do seu lado divino.
Assim sendo, de conformidade com essa ênfase, não é de surpreender que o autor deste evangelho tenha, desde o princípio,
orientado o seu material de modo a exibir o oficio messiânico de Jesus. Os evangelhos sinópticos provavelmente expunham a
questão do ofício messiânico de Jesus à luz do fato como aqueles ao seu derredor puderam compreendê-lo, e como gradualmente
eles chegaram à percepção de sua autoridade e majestade.
1. O C a s a m e n to c m C a n á . 2 :1 -1 1 ·

2 K a i rfj ■ημέρα τ ή τ ρ ίτ η γ ά μ ο ς έ γ έ ν ε τ ο έν Κ α ν ά τ ή ς Γ α λ ιλ α ία ς , κ α ί ή ν ή μ ή τ η ρ τ ο ν Ί η σ ο ν έκ € 1‫״‬


2 1 J11 4111

2 :1 : Três dias depois, houve um casamento em Canó da Galiléia, e estava a li a mãe m a n e ira , q u c sc p a s s a ra u m d ia in t e ir o d e in te r v a lo e n tr e o m o m e n to da
de Jesus; c h a m a d a d c F i l i p e , e esse c a s a m e n t o e m C a n á . e q u c a g o r a e ra 0
« t e r c e ir o d ia » a p a r t i r d a q u e le a c o n t e c im e n t o . O u . p o r o u t r o la d o ,
*T rês d ia s d e p o is ...» . ( O u e n tã o , c o n fo rm e a lg u m a s tra d u ç õ e s d iz e m m a is p o d e ría m o s d iz e r q u e o c a s a m e n to e m C a n á o c o rre u »no d ia d e p o is de am a·
a c u ra d a m c n tc — A o te rc e iro d ia ) . O s g reg o s, os ro m a n o s e ta m b é m os n h ã * . a c o n ta r d o c h a m a m e n to de F ilip e .
h e b re u s c o m p u ta v a m a p assa g e m d o te m p o s e g u n d o 0 e s tilo « in c lu s iv o ·, d c * .,.c a s a m e n to ,..» . A s fe s ta s d e c a s a m e n to u s u a lm e n te se p ro lo n g a v a m por
m a n e ira q u e q u a lq u e r sé rie q u e in c lu ís s e u m a s e q ü ê n c ia d e te m p o , c r a se te d ia s , e n o v o s c o n v id a d o s c h e g a v a m to d o s os d ia s , e n tr a n d o e saindo,
c o m p u ta d a p e la in c lu s ã o d a h o ra o u d o d ia q u e e n tã o se p assa va . N o ca s o d c a lg u n s d e le s p e rm a n e c e n d o p o r m a is te m p o , c o u tr o s se d e m o ra n d o p o r
d ia s , s e ria a s s im : «H oje» se ria o d ia p r im e ir o , e a m a n h ã s e ria o d ia s e g u n d o , m e n o r p e río d o d c te m p o . D e a c o rd o c o m as in fo rm a ç õ e s d e q u c dispom os
e d e p o is d e a m a n h ã se ria o d ia te rc e iro . · A o te r c e iro d ia * , p o r c o n s e g u in te , a cerca d e ta is a c o n te c im e n to s , o v in h o c r a s e rv id o liv re m e n te . ( V e r S tra c k e
e q ü iv a le a o n o s s o « d e p o is d e a m a n h ã » . Is s o se re v e s te d c g r a n d e B ille r b e c k , K o m m e n t a r z u m N . T . a u s T a lm u d u n d M id r a s c h , I I p á g . 401).
im p o r tâ n c ia , q u a n d o n o s le m b ra m o s d o fa to d e q u c Jesus re s s u s c ito u ■>ao S e r ia m u i t o n a t u r a l , p o r t a n t o , q u e o s u p r i m e n t o d e v in h o a m e a ç a s s e
te rc e iro d ia » , o u se ja , s e g u n d o nossa m a n e ira d e c o m p u ta r a p a ssa g e m d o a c a b a r - s e d u r a n t e as f e s t iv id a d e s , c t a m b é m é m u it o p r o v á v e l q u e , já
te m p o , d o is d ia s a pó s a sua c ru c ific a ç ã o . Is s o re q u e r q u e a c r u c ific a ç ã o p r ó x im o d o f im d a fe s ta , fosse s e rv id o u m v in h o d e q u a lid a d e in fe r io r , em
te n h a o c o r r id o c m u m a s e x ta -fe ira , se a re s s u rre iç ã o re a lm e n te fo i e m u m s u b s titu iç ã o a o v in h o m a is e x c e le n te q u e fo r a u s a d o n o c o m c ç o d a festa,
d o m in g o ; e a s s im o d ia tr a d ic io n a l d a c r u c ific a ç ã o é c o n firm a d o . ( Q u a n to a P o s to q u e as fe s ta s d e c a s a m e n to c o m fre q ü ê n c ia in c lu ía m u m a série de
u m a d is c u s s ã o a c c rc a dessa q u e s tã o , v e r as n o ta s e x is te n te s c m M a t . 27:1 e e n tre te n im e n to s , a p a la v ra q u c as re p re s e n ta , 11o o r ig in a l, g e ra lm e n te se
2 8 : 1 ) . O m a is p r o v á v e l é q u e a q u i a e x p r e s s ã o fa ç a a lu s à o à ú l t i m a e n c o n tra 110 p lu r a l. ( V e r M a t. 2 2 :2 ). D e c o n fo r m id a d e c o m os costum es
o b s e rv a ç ã o so bre o te m p o , q u c se lê e m Jo à o 1 :4 3 , q u c nos in f o r m a , dessa j u d a i c o s , a s v ir g e n s c o m fre q ü ê n c ia ( e m b o r a n e m s e m p r e ) c o n t r a ía m
JOÀO 293
m a tr im ô n io às q u a rta s -fe ira s à ta rd e . o q u a r to d ia d a s e m a n a : to d a v ia , n ã o a in d a n â o fo i id c n tific a d a c o m a b s o lu ta c e rte z a . A lg u n s e s tu d io s o s a tê m
podem os d iz e r e m q u e d ia c h e g a ra m Jesus e os seus d is c íp u lo s , m a s o m a is id e n tific a d o c o m K e f r K e n n a , a c c rc a d e seis q u ilô m e tr o s c m e io a n o rd e s te
p rová ve l é q u e tivessem v in d o p e r to d o f im d a fe sta , p o r q u a n to o v in h o d e N a z a ré , n a e s tra d a p a ra T ib c r ía d c s . Esse lo c a l, o n d e sc te m e fe tu a d o
estava se a c a b a n d o . A s v iú v a s o r d in a r ia m e n te se c a sa va m n o q u in t o d ia da escavações, m u it o p ro v a v e lm e n te fo i o p a lc o d o s a c o n te c im e n to s re g is tra d o s
sem ana. Esse re g u la m e n to fo i e s ta b e le c id o a fim de q u e se surgisse q u a lq u e r e m Jo ão 2 :1 -1 1 . p o r q u a n to p o s s u i a m p la s fo n te s d e á g u a c m u ita s fig u e ira s
d is p u ta a c c rc a d a v irg in d a d e d a n o iv a , o m a r id o a p re s e n ta ria o ca so ao q u e d :10 b a s ta n te s o m b ra . 0 q u e nos é s u g e rid o n a p a s s a g e m d c J o ã o 1:48.
s in é d rio . N as c id a d e s , o s in é d rio se re u n ia n o s e g u n d o e n o q u in to d ia s d c M u ita s o u tra s lo c a lid a d e s m o d e rn a s , e n tr e ta n to , tê m s id o p r e fe rid a s c o m o
cada s e m a n a , c sc u m h o m e m se casasse c m u m q u a r t o d ia d a s e m a n a , e id e n tific a ç ã o d a a n tig a C a n á d a G a lilé ia , c o m o K h ir b e t K a n a . u m a r u ín a , a-
tivesse a lg u m m o tiv o p a ra d u v id a r d a v irg in d a d e d c sua e spo sa , p o d e ria c c rc a de c a to rz e q u ilô m e tr o s c m e io a o n o rte d c N a z a ré , lo c a lid a d e essa q ue
a p re se n ta r o ca so j á n o d ia s e g u in te a o d o c a s a m e n to . a té h o je os á ra b e s d e n o m in a m d e C a n á d a G a lilé ia . N o e n ta n to , o u tro s
·...C a n á d a G a lilé ia ....... A s s im é c h a m a d a essa c id a d e , c o m a fin a lid a d e lo c a is te m s id o s u g e rid o s , c n a o e x is te m m e io s p o s itiv a s p a r a d e c id irm o s
dc d is tin g u i- la d a o u tr a C a n á , n a C o e le -S iria . Esse n o m e se d e riv a d c K a n a , e n tre as id é ia s e m c o n f lito .
que s ig n ific a » lu g a r d e c a n a s ·. T ra ta v a -s e d e u m a a ld e ia g a lilé ia d a s te rra s « ...a c h a n d o -s e a l i a m ã e d e J e s u s ...» . Π fa to c u r io s o q u e a p r o g e n ito r a de
a ltas, a oeste d o la g o d a G a lilé ia e é m e n c io n a d a p o r trê s vezes n o q u a r to Jesus ja m a is seja m e n c io n a d a p e lo n o m e neste q u a r t o e v a n g e lh o , e m b o ra e la
evangelho, e m b o ra n à o seja m c n c io n a d a e m m a is n e n h u m a p a r te d o N .T . seja a lu d id a n o v a m e n te n o vs. 12 d c s tc c a p ítu lo e em J o à o 6 :4 2 e 1 9 :2 5 . José
Neste v e r s íc u lo (e n o vs. 11 d este m e sm o c a p ítu lo ) , C a n á d a G a lilé ia serve de é m e n c io n a d o s o m e n t e c m 1 :4 5 e a m a io r i a d o s i n t é r p r e t e s a c r e d it a
cena a o p r im e ir o m ila g re d c Jesus a fic a r re g is tra d o nas E s c ritu ra s . E ssa é a q ue ele fa lc c c ra q u a n d o a in d a d a m e n in ic e de Jesus, c q u e , p o r isso m e s m o ,
lo c a lid a d e o n d e J e s u s c u r o u o f i l h o d o n o b r e , q u e j a z i a e n f e r m o e m n à o te ve c o n e x ã o a lg u m a c o m Jesus, d u r a n te os anos d e seu m in is té r io
C a fa rn a u m , a o p r o f e r ir u m a ú n ic a p a la v ra ( v e r J o à o 4 :4 6 .5 0 ), e ta m b é m o p ú b lic o .
local o n d e h a b ita v a N a ta n a e l. s e g u n d o ve m os e m J o ã o 2 1 :2 . A lo c a lid a d e

2 έκλή θη Sc κα ί ο Ί η σ ο ΰ ς κα ι οί μ α θ η τ α ί α ύ το ν €1ς το ν γ ά μ ο ν .
2:2: c fo i tam bém convidado Je iu s com seus discípulos para 0 casam ento. m e d ia n te a p r im e ir a e x ib iç à o d e seu p o d e r d iv in o , c a lc u la d o a c o n v e n c e r os
seus ir m ã o s e as s u a s ir m ã s , b e m c o m o os seus a m ig o s , d a re a lid a d e d e sua
«Jesus ta m b é m f o i c o n v id a d o .,.» . D iv e rs a s espe cu laçõ e s c ir c u n d a m a
m is s à o m e s s iâ n ic a , c o n v e rte n d o ·o s a s s im p a r a as suas re la çõ e s e s p ir itu a is ·.
id e n tific a ç ã o d o n o iv o , ta is c o m o q u e ele te r ia s id o o e v a n g e lis ta J o à o . O
( P h ilip S c h a ff, n o L a n g e 's C o m m e n ta r y . in lo c .) .
m u rm u n is m o a c re d ita q u e se tra ta v a d o c a s a m e n to d o p r ó p r io Jesus; m a s
V e m o s c la ra m e n te , c o n fo rm e ta m b é m o p r ó p r io Jesus d eu a e n te n d e r c m
isso sem d ú v id a n à o se a d a p ta à d e s c riç ã o d a d a neste v e rs ic u lo , o n d e Jesus é
o u tra s o p o r tu n id a d e s , q u e e le n ã o leva va a v id a d c u m asceta, a e x e m p lo d c
re fe rid o c o m o u m d o s c o n v iv a s , e ta l id é ia ta m b c m n à o se c o a d u n a c o m
a q u ilo q u e s a b e m o s a c c rc a d a v id a e d o m in is té r io d e Jesus. A q u e s tã o d a J o ã o B a tis ta , e é e v id e n te q u e Jesus n à o e v ita v a as fe s tiv id a d e s lo c a is , m a s
id e n tific a ç ã o d o s n o ivo s c u m a ta re fa v ã , p o is e stá a lé m de to d a a nossa a té m e s m o p a r tic ip a v a d e la s , d e c e rta m a n e ira . A lg u n s c o m e n ta d o re s
p o s s ib ilid a d e d e c o n h e c im e n to . O c o n v ite fe ito a Jesus e aos seus d is c íp u lo s d e s e n v o lv e m e x tr a o r d in a r ia m e n te esse te m a , talvez, c m a lg u n s casos a té ao
p o n to d o e x a g e ro , e n c o n tra n d o nessa a ç à o d c Jesus u m a c o n d e n a ç ã o g e ra l
p rova ve lm en te fo i re s u lta d o d a su a c o n e x ã o c o m M a r ia . U m c o n v ite fe ito a
às o rd e n s re lig io s a s q u e se r e tir a m d a s o c ie d a d e ,· a lé m de u m a sa nçà o à
ela quase c e rta m e n te s e ria e x te n s iv o à f a m ília in te ir a , e, p e lo m e n o s , a
alguns d e seus c o n h e c id o s m a is ín tim o s . Esse g r u p o d e seis pessoas fo rm a v a s a n tid a d e d o m a tr im ô n io . C o n tu d o , n à o é m u it o p ro v á v e l q u e Jesus o u o
a u t o r d este q u a r t o e v a n g e lh o tivesse ta is id é ia s c m m e n te : p o ré m , p a rc c c
0 n ú c le o d a q u e la a s s o c ia ç ã o q u e e m b r e v e h a v e r ia d e f l o r e s c e r c o m o
m o v im e n to d e s ig n ific a ç ã o m u n d ia l. E r a m e le s: Jesus. Jo ão , A n d ré , P e d ro , p e r fe ita m e n te c la r o q u e a o c o rrê n c ia p o d c in d ic a r q u e o c r is tia n is m o n à o
d e v e f u g i r d o m u n d o , e, s im , s e r v ir d c e le m e n t o t r a n s f o r m a d o r c
F ilip e e N a ta n a e l.
in í lu e n c ia d o r neste m u n d o , n ã o s e n d o u m e le m e n to d e a n iq u ila ç à o d a
p ro v á v e l q u e essa fe sta d c c a s a m e n to fosse u m a fe s ta em f a m í l i a , e
o rd e m d a n a tu re z a , m a s a n te s , u m e le m e n to s a n tiíic a d o r dessa o rd e m . O
alguns c rê e m q u e te n h a s e rv id o ta n to c o m o p o n to in ic ia l d o m in is té r io
c r is tia n is m o n ã o deve c a ra c te riz a r-s e p e la m o ro s id a d e d o e s p ír ito , c , s im ,
p ú b lic o d c Jesus, e m seus m ila g re s , c o m o p o n to f in a l d c suas re la çõ e s
p e la a le g ria e p e lo r e g o z ijo , s e rv in d o d e in s tr u m e n to p a r a s e r v ir e p a ra
terrenas c o m os seus fa m ilia re s , c o n fo rm e Jesus co n h e c e ra os m e m b ro s de
a p r im o r a r a s o c ie d a d e , o q u e r e q u e r associações c o m e la . e m b o ra sob
sua f a m í l i a d u r a n t e o s s e u s a n o s d c p r e p a r a ç ã o . ■ ·A g o ra e le e s ta v a
c o n d iç õ e s a c e itá v e is a o s e le v a d o s p a d r õ e s m o r a is d o c r i s t i a n i s m o
a b a n d o n a n d o o is o la m e n to e a o b s c u rid a d e d a v id a d o m é s d e a a f im de
n e o te s ta m e n tá rio .
e n t r a r e m s e u m i n i s t é r i o p ú b l i c o ; c esse e v e n to a s s in a lo u a t r a n s iç ã o

3 και ύ σ τζ ρ ή σ α ν το ς ο ίνου A é y c i η μ η τ η ρ το ΰ Ί η σ ο ΰ π ρ ο ς α υ τό ν , Ο ίνο ν ο ύ κ έχ ο ν σ ιν .


2 . 3 ν σ τ * ρ η σ . 0 1 »>0 vJ o tv o v ο ν κ ί ΐ χ ο ν ο τ ι σιη·£7(λ(σθ1 ) ο ο ίν ο ς τ ο ν γ ά μ ο ν tir a ‫ * א‬it [Ο ίνο ν ο ν κ «χ.] Ο ίν ο ς ο ν κ « τ η ν ‫· א‬

Vários testemunhos (‫ * א‬i f . . 1 . b . e * . j . r gyrI,m* e th ) parafraseiam dizendo οίνον ούκ €Ϊχον, ό τ ι συν6τ*λ<:σθη ό olvo·: το ν γ ά -
μ ο ν α τ α («Não tinham vinho, porque fora usado o vinho da festa de casamento; então...») Dois testemunhos cm Latim
Antigo (it (c.l) descrevem a situação como segue: e t fa c tu m est p e r m u lta m turbam vocitorum v in u m consum m an («Sucedeu
que, por causa da grande m ultidão dos convidados, o vinho terminou*). A forma mais breve, adotada para o texto, é confirmada
cm P (66, 7‫ * א (צ‬e todos os manuscritos unciais c minúsculos conhecidos, bem como todos os testemunhos das versões não
citadas acima.
2:3: I , tendo acabado 0 vinho, a mãe do Jesus Rte disse: Eles não têm vinho. c a s a m e n to , a f i m d e a liv ia r o p r o b le m a d a f a lta d e v in h o . N ã o é m u it o
p ro v á v e l q u e a s s im te n h a s id o , m a s a n te s , p o s to q u e e la esta va p r o c u r a n d o
«T e n d o a c a b a d o o v i n h o . . . ‫·־‬. A fe s ta d e c a s a m e n to se p r o lo n g a v a fa z e r p e s s o a lm e n te a lg u m a c o is a p a r a a liv ia r a escassez d c v in h o , a lg u n s tê m
u s ua lm e nte p o rs e te d ia s . c j á p e rto d o f im d a fe s ta é a pe n a s n a t u r a l q u e o s u g e rid o q u e e la p o d e ria ser c o n h e c id a ín tim a dos n o iv o s , c , ta lv e z a té
vinh o estivesse cscasseando, e s p e c ia lm e n te e m fa ce d a c h e g a d a d e sete novos m e s m o , u m a p a re n ta .
convidados, is to é, Jesus, su a m ã e , c os c in c o d is c íp u lo s d e le . Ê fo r a dc 2. C ris ó s to m o e o u tro s a c re d ita v a m q ue Jesus j á h a v ia o p e ra d o a lg u n s
q u a lq u e r d ú v id a q u e a s itu a ç ã o c ra assaz e m b a ra ç o s a , ta n to p a ra a n ià c d c m ila g re s , c q u e M a r ia e s ta v a n a e x p e c ta tiv a d c m a is u m m ila g r e . O u tr o s
Jesus c o m o p a ra o a n f it r iã o . O s c o m e n ta d o re s d ife r e m im e n s a m e n te à e s tu d io s o s te m e la b o r a d o esse te m a , s u p o n d o q u e os m ila g r e s a n te rio re s d c
razão pela q u a l M a r ia se a p r o x im o u d c Jesus c o m esse p ro b le m a , e a lg u n s J e s u s tiv e s s e m s id o f e i t o s e m p e q u e n o s c í r c u l o s f a m i l i a r e s , e n à o
e xplicam q u e e la s im p le s m e n te e sp e ra va q u e de a lg u m a m a n e ira e le pudesse p u b lic a m e n te , c o n fo r m e se v iu n o m in is té r io p ú b lic o d c Jesus.
scr capaz d c p re s ta r a o ca sal a lg u m a a ju d a , e m b o ra n à o esperasse q u a lq u e r
3. E x is te m d iv e rs a s o u tra s e x p lic a ç õ e s te o ló g ic a s , ta is c o m o a q u e la q u e
m ilagre (essa é p ro v a v e lm e n te a e x p lic a ç ã o m a is c e rta ); m a s o u tr o s fa ze m
a fir m a q u e a m is s ã o m e s s iâ n ic a d c Jesus e ra c o n h e c id a d c M a r ia , e q u e ela
deste v e rs ic u lo u m e n s in a m e n to a lta m e n te te o ló g ic o , e n s in a n d o q u e M a r ia
p e rc e b e ra , in tu itiv a m e n te , q u e a s itu a ç ã o q u e a li se o fe re c ia a p re s e n ta v a 0
e s p e ra v a a lg u m a e s p é c ie d e m i la g r e d a p a r t e d e J e s u s , c q u e . p o r is s o
p a lc o c e r to e o te m p o m a is a p r o p r ia d o p a r a Jesus r e v e la r a s u a a u to r id a d e e
mesm o, e x p lic o u a e le a s itu a ç ã o . E v e rd a d e q u e a re sp o sta d c Jesus, n o vs.
o seu p o d e r, o q u e p o d e ria s e r fe ito c o m o u m a fo r m a d c p r im e ir o a n ú n c io
4, parccc s u b e n te n d e r q u e e la e sp e ra va d e le a lg u m a m o d a lid a d e d e s in a l
p ú b lic o d e seu c a r á te r m e s s iâ n ic o ; c q u e , te n d o e la ta l c o n h e c im e n to ,
especial; o u é possível q u e e le soubesse q u e a lg u m s in a l e s p e c ia l se to rn a v a
e x o r t o u - o a a g i r d e c o n f o r m i d a d e c o m is s o . P o r é m , é m a is p r o v á v e l,
n e c e s s á rio n a q u e la c o n j u n t u r a , a f i m d e s a t is f a z e r à n e c e s s id a d e d o
s e g u n d o se vê n o p a r á g r a fo a n t e r io r , q u e M a r ia esperasse q u e Jesus fizesse
m o m en to — in c id e n ta lm e n te , n a q u e le ca so, a d c p r o d u z ir m a is v in h o , a fim
a lg o s o b re a s iU ia ç à o , c m te rm o s in d e fin id o s , is to é, e la n à o s a b ia c o m o ele
de p re s ta r a ju d a a o a n f it r iã o d a fe s ta ; m a s. e s s e n c ia lm e n te , a n e ce ssid a d e de
s o lu c io n a r ia o p ro b le m a , e m b o r a tive sse c o n fia n ç a q u e e le d a r ia s o lu ç ã o a o
co m ple ta r o p la n o q u e e x ig ia q u e , n a q u e la o c a s iã o , e le desse in í c io às
m e s m o . P o r o u t r o la d o , fa z e r d e u m c a s o s im p le s c o m o esse u m a o c o rrê n c ia
m anifestações d a sua g ló ria .
d e g ra n d e e n v e rg a d u ra , c o m o L a m p e , q u e a sseverou q u e o p e d id o d c M a r ia
D iversas o u tra s e xp lica çõ e s tê m s id o d a d a s co m re la ç ã o a este v e rs íc u lo , f o i c o m o u m « m o n u m e n to d e su a fé , d e su a h u m ild a d e e de su a m o d é s tia » , é
com o segue: e x a g e ra r a im p o r tâ n c ia d e u m a n a r r a tiv a s im p le s , e q u e o p r ó p r io a u to r
1. M a r ia e s ta v a s u g e r in d o q u e o s e u g r u p o a b a n d o n a s s e a fe s ta d e s a g ra d o n ã o tin h a in te n ç ã o d e in d ic a r .

4 [/cai J Aeyci α υ τ ή ό Ί η σ ο ΰ ς , Τ ί Ι μ ο ί κ α ί σ ο ι, γ ύ ν α ι; ovttoj ηκα ή ωρα μον.


i οΟκω .,.μον Jn Ί Μ ; 8.21) 4 ( μ 01*·]»)
2:4: Respondea-lh· Jesus: Mulher que tenho eu contigo? Ainda nào é chegada a fa m ilia r e s q u e m a n tin h a p a r a c o m e la . A s d u a s expressões p r in c ip a is ,
p r im e ir a m e n te a fo r m a d e tr a ta m e n to — m u lh e r — e, e m s e g u n d o lu g a r , as
E s te v e r s íc u lo se te m t r a n s f o r m a d o n o f u l c r o d e u m a g ig a n te s c a p a la v r a s · q u e t e n h o e u c o n t i g o · , tê m r e c e b id o g r a n d e v a r ie d a d e d c
controvérsia, q ue g ir a c m to m o d a a titu d e p a r a c o m sua m ã e c d a s re la çõ e s in te rp re ta ç õ e s . O s p ro te s ta n te s sc tê m a p e g a d o a a m b o s os p o n to s c o m o
2*4 JOÀO
o p o r t u n i d a d e s p a r a c o m b a t e r a m a r io la t r ia o u a d o r a ç ã o a M a r i a , a f i m d e e n s in a r - n o s q u c J e s u s r e a liz a v a o s s e u s m ila g r e s n à o p o r
p r o c u r a n d o m o s tr a r q ue o p r ó p r io Jesus n ã o tin h a a su a m ã e c m tã o e le v a d o c o n s id e ra ç ã o a q u a lq u e r re la ç ã o h u m a n a , m a s p o r m o tiv o d c a m o r e p o r
c o n c e it o c o n f o r m e te m s id o i n t e r p r e t a d o p e la i g r e ja o c id e n t a l. A s c o n s id e ra ç ã o p a r a c o m a g ló r ia d e D e u s . (A s s im p e n s a v a m B e rn a rd o e
e x p lic a ç õ e s s ã o as q u e d a m o s a b a ix o : M a ld o n a d o ) .
1. Q u a n to a o tr a ta m e n to — m u lh e r . D e a c o rd o co m a lg u n s e s tu d io s o s , isso 5. O u tr o s in té rp re te s re m o v e m in te ir a m e n te o e le m e n to de re p rim e n d a ,
n ã o fo i u m te r m o d e d e sre sp e ito , m a s fo i c a lc u la d o p a ra « p ô r M a r ia e m seu d a n d o u m a tr a d u ç ã o a lte r n a d a (e p o s s ív e l), a essa c lá u s u la : ·Q u e tem os eu e
d e v id o lu g a r» , d ig a m o s a ssim . E ssa in te r p re ta ç ã o é á sp e ra , e n ã o se a lic e rç a tu a v e r c o m isso?!·. Isso e q ü iv a le r ia a o s e g u in te : -N â o te im p o r te s c o m essa
c m c o m o ta l fo r m a d e tr a ta m e n to te r ia s id o c o m p r e e n d id a n o s id io m a s q u e s tã o , q u e e la n â o nos d iz re s p e ito » . A b u n d a m a in d a m u ita s outras
a n tig o s , m a s a n te s, c o m o soa n a s lin g u a g e n s m o d e rn a s . P o r e x e m p lo , in te rp re ta ç õ e s , a m a io r ia d a s q u a is p e rte n c e n te s a s u b c a te g o ria s daquelas
p r o fe r i- lo e m p o rtu g u ê s o u e m in g lê s , is s o n à o in d ic a r ia n e c e s s a ria m e n te u m q u e a lis ta m o s a c im a . A in te r p r e ta ç ã o d c q u e m q u e r q u c se ja c governada
d e s re s p e ito , e. s im , tà o -s o m e n te u m a fo r m a d e re p re e n s ã o . R a ra se ria p e lo p a s s a d o r e li g io s o p a r t i c u l a r , p o s t o q u c a s p a la v r a s d o te x t o dào
re a lm e n te a o c a s iã o , e n tre nós, e m q u e u m f i l h o , q u e tivesse q u a lq u e r m a rg e m a f le x ib ilid a d e d c c o m p re e n s ã o ; to d a v ia , p a re c e -n o s m a is provável
re s p e ito p o r sua p ro g e n ito ra , se d irig is s e a e la c o m o m u lh e r . M a s isso q u e a e x p re s s ã o u s a d a p o r Jesus c o n té m a lg u m a fo r m a , a in d a q u e íma»1(‫׳‬, de
s im p le s m e n te n à o o c o rr ia n o ca so d o id io m a em q u c Jesus fa la v a , c n em re p ro v a ç ã o o u re p re e n s ã o a M a r ia . V in c c n t p a re c e a t in g ir o a lv o em cheio,
m e sm o e n tre os g regos. A d e s p e ito d o fa to d e q u e o id io m a g re g o , c o m esse q u a n d o d i/ .: · E m b o r a d e f o r m a g e n t i l e a fe tu o s a . J e s u s r e je it o u a
te rm o , n ã o s u b e n te n d e ria q u a lq u e r d e s re s p e ito , a lg u n s in te r p r e ta m o fa to in te r fe rê n c ia d e la . te n c io n a n d o d a r s o lu ç ã o a o p r o b le m a à s u a p ró p ria
d iz e n d o q u c Jesus re p re e n d e u s u a v e m e n te a sua p ro g e n ito r a , o u p o r m o tiv o m a n e ir a · ( in lo c .) .
dessa fo rm a d c tra ta m e n to , o u p o r ca u sa d a c lá u s u la q u e se se gu e , o u p o r · . . . A in d a n ã o é c h e g a d a a m in h a h o r a . . . * . Isso s u b e n te n d e q u e Jesus
causa d a c o m b in a ç ã o d c a m b a s as coisas. s a b ia q u e , m e d ia n te a q u e la c ir c u n s tâ n c ia , e le h a v e ria d c fa z e r s u a p rim e ira
2. A p r ó p r ia fo r m a de tr a ta m e n to n ã o te r ia q u a lq u e r la iv o de d e s p re z o , c d e c la ra ç ã o de a u to r id a d e m e s s iâ n ic a , c q u e ta l d e c la ra ç ã o o u m a n ife s ta ç ã o
n em m e sm o d e re p rim e n d a . A u g u s to dessa m a n e ira se d ir ig iu a C le ó p a tra , te ria de ser fe ita n o m o m e n to e s ta b e le c id o p e lo ju íz o d c D e u s . c n ào dc
r a in h a d o E g it o ( D i o . s e g u n d o é c i t a d o p o r L a n g e ) , c J e s u s , c o n fo r m id a d e c o m o q u e M a r ia ju lg a s s e s c r m a is c o n v e n ie n te . T o d a v ia , isso
c o m p a s s iv a m e n te , a ssim tr a to u m a is ta rd e a M a r ia M a d a le n a , se g u n d o n ã o s ig n ific a n e c e s s a ria m e n te , c o n fo r m e a lg u n s q u e re m d a r a e n te n d e r, quc
vem os c m Jo ã o 2 0 :1 5 . Jesus ta m b é m a ssim tr a to u su a m à e. e s ta n d o já M a r ia te n to u p ro p o s ita lm e n te p ro v o c a r o a p re s s a m e n to d a m a n ife s ta ç ã o
c r u c ific a d o , a o e n tre g á -la aos c u id a d o s de Jo à o . c o n fo rm e se vê n o tre c h o de m e s s iâ n ic a d e J e s u s , o u m e s m o q u e e la tiv e s s e c o n s c iê n c ia d o c a r á te r
Jo à o 1 9:2 6. O u tr o s s im , nos e s c rito s d a s tra g é d ia s g reg a s, essa fo r m a de m e s s iâ n ic o d e s e u f i l h o , o u q u e e la e s tiv e s s e c ô n s c ia d c q u c a lg n m
tra ta m e n to é c o n s ta n te m e n te u tiliz a d a q u a n d o a lg u é m se d irig e a ra in h a s o u a c o n t e c im e n t o e s p e c ia l, o u a lg u m a c o m b in a ç ã o c s p c c ia l d c e v e n to s ,
a o u tra s m u lh e re s d is tin ta s . e s tiv e s s e m s e n d o e s p e r a d o s p a r a q u c fo s s e f e i t o o p r i m e i r o a n ú n c io
3. E x is te m c e rta s in te rp re ta ç õ e s h is to ric a m e n te a n a c rô n ic a s , c o m o a d e m e s s iâ n ic o .
C a lv in o , q u e asseverava q u c essa fo rm a d e tr a ta m e n to fo i u s a d a p o r Jesus a N ã o o b s ta n te , essa re spo sta d c Jesus in d ic a q u c ta is p e n s a m e n to s estavam
f im de c o r r ig ir o f u t u r o a b u s o e s u p e rs tiç à o d a a d o ra ç ã o à v irg e m . P o ré m , b e m p r e s e n te s n a m e n t e d c J e s u s , e essa c o n s c iê n c ia d c s u a m is s ã o
p o r m a is e rrô n e a q u c se ja essa a d o ra ç ã o , isso n ã o está em fo c o n a fo r m a de m e s s iâ n ic a é r e fle tid a e m sua ré p lic a . A s s im se nd o , ta l re s p o s ta re ve rb e ra a
tra ta m e n to u sa d a p e lo S e n h o r Jesus. co n s c iê n c ia m e s s iâ n ic a n à o d e M a r ia . c . s im , d c Jesus. O te rm o h ora .
· . . . q u e te n h o e u c o n t ig o ? . . . · . E s ta c lá u s u la te m ig u a lm e n te re c e b id o s e g u n d o é u tiliz a d o nas p á g in a s d o N . T . . n o q u e d iz re s p e ito a Jesus, sempre
d ive rs a s in te rp re ta ç õ e s , a s a b e r: s u b e n te n d e a lg u m a c ris e e s p e c ia l o u a c o n te c im e n to im p o r ta n te , e 0 p ró p rio
1. O g re g o p o r d e trá s d o te x to p o d e s c r c o rre ta m e n te tr a d u z id o c o m o o é J e s u s la n ç o u m ã o d o t e r m o p a r a i n d i c a r a s u a c r u c if ic a ç ã o e a sua
n a v e rs ã o p o rtu g u e s a a q u i u s a d a — « q u c te n h o e u c o n tig o ? » — e isso p a re c e re s s u rre iç ã o s u b s e q ü e n te . O vs. I I d e fin e a n a tu re z a dessa h o r a co m o 0
in d ic a r a im p a c iê n c ia d c Jesus c o m a in te rfe rê n c ia in d e v id a d c M a r ia . m o m e n to de su a ·g ló ria » ; e isso, neste e v a n g e lh o d e Jo ão , só p o d e s ig n ific a r
(A s s im a fir m a c e rta in te rp r e ta ç ã o d e W ilb e r t F . H o w a rd . i n lo c .) . a su a m a n ife s ta ç ã o c o m o M e s s ia s . ( Q u a n to ao te r m o *h o ra » , e m co ne xã o à
2. A lg u n s re d u z e m essa c lá u s u la a a lg o s e m e lh a n te c o m : « N ã o se im p o r te ; m o r te de Jesus, v e r os tre c h o s de Jo à o 7 :3 0 ; 8 :2 0 : 1 2 :2 3 ,2 7 ; 13:1 c 17:1).
n ã o sc p re o c u p e » , e isso im p lic a r ia c m n ã o te r h a v id o q u a lq u e r re p re e n s ã o . P a ra o a u t o r s a g ra d o d o q u a r to e v a n g e lh o , os s in a is o p e ra d o s p o r Jesus
fo r a m e x ib iç õ e s de sua g ló r ia p e c u lia r c o m o M e s s ia s , e c o m o F ilh o d c Deus.
3. O u tr o s in té rp re te s p ro te s ta n te s , a o c o m b a te re m a m a rio lo g ia c a
e m s e n tid o to d o e s p e c ia l: e a s u a c o m p le ta g lo r ific a ç ã o , à fa c c d a te rra , fo i a
m a r io la tr ia . d à o u m to m m u it o se vero a essas p a la v ra s , c o m o sc Jesus tivesse
c o n s u m a ç à o d o seu s a c r ifíc io n a c r u z . c d a s u a s u b s e q ü e n te re ssurre ição .
re s p o n d id o à sua m ã e c o m a s p e re z a . E n tr e os in té rp re te s p ro te s ta n te s ,
p o r ta n to , essa re p re e n s ã o é c o n s id e ra d a «suave», «áspera» o u c m a lg u m g ra u E x is te m a in d a o u tra s in te rp re ta ç õ e s , c o m o s e ja m : 1. Q u e Jesus referiu-se
e n tre esses d o is e x tre m o s . A s s im d iz M c y c r ( in lo c . ) : « C ris to , n a c o n s c iê n c ia tã o -s o m e n te a o m ila g r e d c tr a n s fo r m a r a á g u a c m v in h o , e q u e essa ação
de seu p o d e r e d e su a v o n ta d e m a is e le va d o s, ca p a z c s d c o p e ra r m ila g re s , d e v e ria e s p e ra r p e lo m o m e n to m a is a p r o p r ia d o . M a s essa in te rp re ta ç ã o
c o m o sc fo ra a lg u é m d e s titu íd o d c m à c , r e p e liu a in te rfe rê n c ia d a fr a q u e /a ig n o r a a im p lic a ç ã o d a d a p e lo v e rs íc u lo d é c im o p r im e ir o , e p o r isso fica
fe m in in a , q u e neste ca so o c o n fro n ta v a n a pessoa d c su a p r ó p r ia m ãe». a q u é m d a in te n ç ã o d o a u to r s a g ra d o . 2. Q u c e s ta ria c m fo c o a re vela çã o da
T r e n c h assevera ( in lo c . ) : « H á c e r to in d íc io d e r e p r im e n d a c re p u ls a nessas g ló r ia . m a s n ã o n e c e s s a ria m e n te a a u to r id a d e m c s s iâ n ic a d c Jesus. Essa
p a la v ra s » . A lf o r d ( i n lo c .) a f i r m a : « A r e s p o s t a d a d a p e lo S e n h o r , se m se g u n d a in te r p r e ta ç ã o ig n o ra o in t u i t o in t e ir o d o e v a n g e lh o d c Joào, bem
q u a lq u e r d ú v id a , im p o r ta e m re p re e n s ã o e re n e g a ç à o d a p a r tic ip a ç ã o c o m o a d e c la ra ç ã o c r is ta lin a d e q u c os s in a is s e rv ira m p a r a p r o v a r q u e Jesus é
s e g u n d o as bases em q u e o p e d id o fo r a fe ito ·. o * F ilh o d c D eu s» , q u e é o tí t u lo m e s s iâ n ic o c s p c c ia l neste q u a r t o evangelho.
( V e r Jo ã o 2 0 :3 0 .3 1 ). 3 . O u tr o s in té r p r e te s d iz e m q u c sc tra ta v a d a h o ra da
4. O s in té rp re te s c a tó lic o s -ro m a n o s , p o r s u a vez. e x p lic a m q u c a a p a re n te
m o r te de Jesus. M a s essa e x p lic a ç ã o n ã o faz. s e n tid o c m fa e c d o contexto.
se verid a de fo i e xpre ssa n ã o ta n to p o r ca u sa d e M a r ia , m a s p o r nossa c a u s a .

5 Áéyei η μ ή τ η ρ α ν το ν τ ο ΐς δ ια κό νο ις, " Ο τ ι αν λ ί γ η ύ μ ΐν π ο ιή σ α τε . 5 'Ό . . . ν ο ι ψ τ α π G n 4 1 A5

2:5: Disse entào sua màe aos serventes: Foxei tudo quanto ele vos disser. te x to , c o m o ilu s tr a ç ã o d c u m a / é in a b a lá v e l, e tê m a p o n ta d o p a r a M a n a
Essas p a la v ra s in d ic a m q u e , a d e s p e ito d a a p a re n te n eg a çã o d o p e d id o de c o m o e x e m p lo m u i a p r o p r ia d o desse t ip o d c fé . E ssa liç à o a d q u ire ainda
M a r ia , a lg u m a fo r m a d e c o n v e rs a tiv e ra lu g a r e n tre Jesus c s u a m ã e , e q ue m a is s ig n ific a ç ã o c v ig o r q u a n d o nos le m b ra m o s q u c e v id e n te m e n te ela fora
d e ix a ra e n te n d id o q u e e le e sta va p r o n t o p a ra c u m p r ir a su a s o lic ita ç ã o p o r s u a v e m e n te r e p re e n d id a , c o m a lg u m a im p lic a ç ã o de q u e o seu p e d id o seria
a lg u m m e io . e m b o ra isso n ã o seja a q u i e s p e c ific a d o . U m a vez m a is , m u ita s u m ta n to ta r d ia m e n te a te n d id o . N ã o o b s ta n te , e la c o n fio u in te ira m e n te em
in te rp re ta ç õ e s tê m s id o o fe re c id a s , em c o n tin u a ç ã o à q u e la s q u e j á fo ra m Jesus c c m seu p o d e r. P o r ta n to , te m o s a q u i u m a e x c e le n te ilu s tra ç ã o da
a p re s e n ta d a s a c im a , q u a is se ja m : o p e r a ç ã o d a fé a u t ê n t ic a , q u e n ã o o lh a a p e n a s p a r a as c ir c u n s tâ n c ia s
1. A lg u n s p e n s a m q u e tu d o q u a n to e stá e n v o lv id o a q u i é q u e Jesus, a o fa v o rá v e is o u a d ve rsa s, m a s q u e m a n te m a c o n fia n ç a n a q u e le q u c p od e fazer
m a n d a r b u s c a r o v i n h o ( u m a m a n e ir a p e r f e it a m e n t e n a t u r a l c to d a s a s c o is a s , a té m e s m o p o r m e io s m ir a c u lo s o s , se is s o to r n a r- s e
n ã o - m ir a c u lo s a d e o b t e r o v in h o ) , t e r i a r e q u e r i d o a a ju d a d o s s e rv o s , n ece ssá rio. «Essas p a la v ra s re v e la m a fé im b a tív e l de M a r ia e m seu filh o ,
p ro v a v e lm e n te c a rre g a n d o o v in h o d c a lg u m d e s tin o p a ra nós d e s c o n h e c id o . c u ja g e n til re p r im e n d a n ã o a d e s e n c o ra jo u , e e la m a n ife s to u c o n fia n te
e x p e c t a t iv a d e a lg u m a a ju d a m i r a c u l o s a , q u e se d a r i a n o te m p o
2. O u tr o s m o d ific a m essa in te rp re ta ç ã o p a r a d a r a e n te n d e r q u e M a r ia
a p ro p r ia a o ...P r e c is a m e n te as m e s m a s p a la v ra s (F a z e i tu d o o q ue e le vot
tin h a c e rta s e xpe cta çò e s, q u e r d e a lg u m a s o lu ç ã o n a tu r a lis tic a p a ra o
d is s e r) fo r a m p r o fe rid a s p o r F a ra ó ( v e r G ê n . 4 1 :5 5 , n a ve rsão d a L X X ) para
p ro b le m a , q u e r d c a lg u m a so lu ç ã o de n a tu re z a s o b re n a tu ra l, c q u e ela
to d o s os e g íp c io s , re fe rin d o -s e e le a José. H c n g s te n b e rg o p in a q u c essa
e xpre sso u essa c o n fia n ç a a o o r d e n a r aos servos q u c a ju d a s s e m a Jesus em
q u a lq u e r c o is a q u c ele p re fe ris s e p a ra re s o lv e r o p ro b le m a . c o in c id ê n c ia d if i c i l m e n t e t e r i a o c o r r i d o p o r a c id e n t e , e m v is ta da
s im ila r id a d e d a o c a s ià o e d o c a r á te r s im b ó lic o d c José ( is to é. José fo i um
‫ ״‬A re s po sta d e le n ã o a re p e lira . E la c o n tin u a v a c re n d o e e s p e ra n d o . A
tip o d c C r is t o ) · . ( P h ilip S c h a ff, n o L a n g c 's C o m m e n ta r y . in lo c .) .
o rd e m q u e e la d eu aos servos c o n fir m a a o p in iã o d e q u e o c a s a m e n to fo i de
a lg u m m e m b r o d a f a m í lia · . ( E llic o t t , in lo c . ) . ·S e m d ú v id a p a re ce ja z e r p o r ·. ..s e r v o s ... ·. N este caso n ã o é tra d u ç ã o d o te r m o g re g o ·d o u lo i» , p alavra
d e b a ix o d e s ta n a r r a t i v a a lg u m i n c i d c n t c q u e n ã o n o s f o i r e la t a d o . essa q u c r e g u la rm e n te se re fe re aos « escra vo s·; m a s o te rm o o rig in a l é
P o rq u a n to n à o so m e n te M a r ia n ã o fo i re p e lid a p e la re sp o sta q u e lh e fo i « d ia k o n o i·, d o q u a l se d e riv a o n osso v o c á b u lo ·d iá c o n o ·, m a s q u e a q u i foi
d a d a . m a s ig u a lm e n te e la e sta va c o n v ic ta q u c o c o rre r ia u m m ila g re ; e e la u s a d o p a ra in d ic a r q u a lq u e r s c rv iç a l. Esse te r m o e ra a p lic a d o ta n to aos
n à o e s ta v a s e m m e io s d e a n t e c ip a r o m é t o d o d e o p e r a ç ã o d o m e s m o . e scravos c o m o aos servos p a g o s . O s a te n d e n te s d a fe s ta e m C a n á d e G a lilé ia
P o rq u a n to d e q u e o u tr a m a n e ira p o d e r ia c ia re q u e re r a a ju d a d o s se rvos, a ( v e r Jo ã o 2 :5 ) ta m b é m a p a re c e m a q u i, c n ã o p o d e m o s te r a ce rte za se eram
m e no s q u e o m ila g re tivesse d c o c o r re r se g u n d o a fo rm a a q u i n a r r a d a ? ·. servos p a g o s o u sc e r a m escravo s. ( Q u a n to à p a la v ra « d iá co n o » , v e r as notas
( A lf o r d , i n l o c . ) . O te x to , n a tu r a lm e n te , n à o im p lic a n e c e s s a ria m e n te n a c m F i l . 1:1 e I r i m . 3 : 8 . 1 2 ) . A p a l a v r a · s e r v o · ta m b é m é u s a d a nas
> rim e ira das d u a s in te rp re ta ç õ e s a c im a , a p e s a r d o c o m e n tá rio d a p o d e ro s a E s c r itu r a s d o N .T . e m s e n tid o m a is la to , d a q u e le q u e serve n o tra b a lh o do
Í é de M a r ia e s ta r p le n a m e n te ju s t if ic a d o . e v a n g e lh o , p ro v a v e lm e n te e m a lg u m a c a p a c id a d e m a te r ia l, c o n fo rm e 0
te rm o é a p lic a d o a Feb e , n o tre c h o d c R o m . 16:1 ).
O s c o m e n ta d o re s e p re g a d o re s se tê m a p e g a d o c o m b o a s ra zõe s a este
G ■?jaav €Κ€Ϊ λιθιναι νδρια ι ( ζ κ α τ ά το ν κ α θ α ρ ισ μ ό ν τ ώ ν Ί ο ν δ α ίω ν κ ά μ ί ν α ι , χ ω ρ ο ν σ α ι ά να μ € τρ η τά ς
δνο η τρ€1ς. β κ α τ ά ... Ί ο ν 6αίω ν Mk 7.3-4; Jn 3.25
JOÀO 295

O texto adotado pela comissão c apoiado por p‫ ' א ־״·״״‬B L X (W ύδρίαι λίθιναι.) 0141 33 213 1071 eth. Outros
testemunhos ou omitem κάμενα 1 (34 13 *‫ א‬f*i47 it■·* arm), ou p5em essa palavra após (A Γ Δ θ A II itc‫־‬q vg $yr»‫־״‬h >>al
ai) ou antes dc Ιέξ (69124 it (1)ou antes de XWtvai it ff (2) e it (b), que tambcm omite t£). Embora sc possa argumentar
que o texto mais breve co original, e que κάμβναι foi acrescentado em vários lugares por diversos copistas, levanta-se a questão
por que nenhum sinônimo de κ ύ μ ιν ai foi jamais adicionado. A forma adotada pela comissão parece explicar mais
satisfatoriamente a origem das outras; pois os copistas, perturbados que κύμ^ναι estava tão separado d e—ήσαν, buscaram dc
vários modos remediar a desajeitada forma.
2:6: Ora, estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e n ú m e r o s e is , a p l i c a n d o e s s a s e s p e c u la ç õ e s , d e a lg u m a f o r m a , a e s ta
em cada uma cabiam duas ou três metretas. p assa g e m . P o r e x e m p lo , te m -s e d it o q u e seis é 0 n ú m e r o d o tr a b a lh o , d o
Isso nos m o s tra q u e a fo n te o r ig in á r ia d a n a r r a tiv a fo i u m a te s te m u n h a e n fa d o e d a n e ce ssid a d e ; q u e seis d ia s a n te s d a d a ta d a p á s c o a . Jesus ch e g o u
ocular: 0 n ú m e ro e as d im e n sõ e s a p ro x im a d a s d a s ta lh a s d c p e d ra fo r a m e m B e tâ n ia , a s s im in ic ia n d o a p e n o s a la b u ta e c o n f lit o , q u e fin a lm e n te
lem brados. ( Q u a n to às fo n te s in fo r m a tiv a s d o e v a n g e lh o d c Jo ã o , v e r a c h e g o u a u m f im fr u tí fe r o . O n ú m e r o s e is c c n to s c sessenta c s e is é o n ú m e ro
d is c u s s ã o s o b r e o t í t u l o F o n te s I n f o r m a t i v a s , n a i n t r o d u ç ã o a e s te d o a n tic r is to , e, p o r c o n s e g u in te , d a d is c ó r d ia e d a m a ld a d e . T a m b c m te r ia
evangelho. Q u a n to às fo n te s in fo r m a tiv a s d o s e v a n g e lh o s s in ó p tic o s , v e r n o s id o o d ia d a c r ia ç ã o d a m u lh e r . O liv r o c a b a lis tic o S o h a r a d v e rte c o n tr a o
a rtig o in t r o d u tó r io a o c o m e n tá rio , in t it u la d o O P ro b le m a S in ó p tic o . E tr í p lic e seis c o m o n ú m e r o d a p u n iç ã o . S e n tid o s a in d a m a is fa n tá s tic o s tê m
q u a n to às fo n te s i n f o r m a t i v a s m a is r e m o t a s d o s e v a n g e lh o s , v e r a s id o a tr ib u íd o s a o n ú m e r o seis·, m a s c a lta m e n te im p ro v á v e l q u e q u a lq u e r
intro d u ç ã o a o e v a n g e lh o d e M a rc o s , so b o t i t u l o ·F o n te s In fo rm a tiv a s » ) · desses s im b o lis m o s , le g ítim o s o u e s p e c u la d o s , te n h a a in te n ç ã o de a p a re c e r
O a u to r s a g ra d o e x p lic a q u e a á g u a a li e x is te n te s e rv ia p a ra as c e rim ô n ia s n esta p assa g e m . C ris ó s to m o o b s e rv o u q u e a escassez d c á g u a , n a P a le s tin a ,
judaicas d c p u r ific a ç ã o , m u i p ro v a v e lm e n te as c e rim ô n ia s d e la v a g e m d e fa z ia n e c e s s á rio q u e sc conservasse a b u n d a n te s u p r im e n to d e á g u a : e essa,
m io s c d c d iv e rso s vasos, c o n fo rm e v e m o s r e fle t id o n o te x to d o s é tim o m u i p ro v a v e lm e n te c a ra z ã o d a p re s e n ç a d e seis g ra n d e s ta lh a s c h e ia s d c
c a pítu lo d o e v a n g e lh o d e M a rc o s (e s p e c ia lm e n te M a r c . 7 :8 ), q u e c p a ra le lo á g u a , e s p e c ia lm e n te n u m a o c a s ià o fe s tiv a c o m o e ra u m m a tr im ô n io , e n à o
ao d é c im o q u i n t o c a p í t u l o d c M a t e u s . ( Q u a n t o a n o t a s a c c r c a d e s s a p re c is a m o s e s p e ra r q u a lq u e r s im b o lis m o m ís tic o neste p a r t ic u la r .
questão, o le ito r deve c o n s u lta r a e x p o s iç ã o e m M a t. 1 5 :1 ,2 b e m c o m o a * ...d u a s o u trê s m e tr e ta s ... - . T e m o s a q u i u m a tr a n s lite r a ç à o lit e r a l da
passagem g e ra l a té o vs. 2 0 desse c a p ítu lo ) . E s te v e rs íc u lo , n a tu r a lm e n te , p a la v ra g re g a m e tre te s , a q u a l fig u r a e x c lu s iv a m e n te a q u i c m to d o ο N . T . ,
serve c o m o m a is u m a in d ic a ç ã o s o b re 0 fa to d e q u e este q u a r t o e v a n g e lh o fo i e m b o ra a p a re ç a c o m fr e q ü ê n c ia nos p a p ir o s ; ta m b é m a L X X e m p re g a esse
escrito p a ra le ito re s n ã o ju d e u s , e a m e lh o r id é ia p a re ce s e r a q u e la q u e v o c á b u lo p a ra t r a d u z ir a p a la v ra h e b ra ic a « b a to ·, m e d id a essa q u e , n o d iz e r
a fir m a q u e e s te é o c h a m a d o e v a n g e lh o « E fé s io » , i s t o é , e s c r it o p a r a a d c Jo sefo ( v e r A n t q . V I I I . 2 .9 ), e q ü iv a lia a c e rc a d e v in te e c in c o litr o s . A o
com un id ad e c r is tã d c í-fe s o , o q u a l, m u i p ro v a v e lm e n te , in c lu iu fo n te s o ra is t o d o , p o r c o n s e g u in t e , h a v ia e m d is p o n i b i l i d a d e c e r c a d c m a is d e
c escritas, p re s e rv a d a s p e lo c e n tro e c le s iá s tic o d a q u e la c id a d e . ( Q u a n to a q u a tro c e n to s lit r o s d c á g u a . Esse fa to a u m e n ta a m a g n itu d e d o m ila g re ,
notas so bre essa q u e stã o , ve r a in tr o d u ç ã o a o e v a n g e lh o , s o b o s títu lo s p o r q u a n to é de s u p o r-s e q u e to d a essa á g u a fo i tr a n s fo r m a d a c m v in h o , e
Procedência e D e s tin o c F o n te s In fo r m a tiv a s ) . isso s e ria q u a n tid a d e p le n a m e n te s u fic ie n te p a r a os d ia s re s ta n te s d a fe s ta .
«... d e p e d r a .. .* . A s ta lh a s e ra m fe ita s desse m a te r ia l p o rq u e se c r ia q u e a P o r c o n s e g u in te , e n c o n tra m o s a q u i u m m ila g r e s o b re a n a tu re z a , a lg o d a
pedra p re s e rv a va a p u re z a e a frie z a d a á g u a . « P o r e s ta r m e n o s s u je ita a m e s m a o rd e m d a m u lt ip lic a ç ã o d o s pãe s, q u e e u m m ila g re m u it o m a io r q u e
im p u r e z a s , ‘ a p e d r a ’ e r a p o r is s o m e s m o p r e s c r i t a p e la s a u t o r id a d e s o das c u ra s , p e lo m e n o s d c a c o rd o c o m o nosso a tu a l c o n h e c im e n to , p o s to
judaicas p a ra as la va g e n s a n te s e d e p o is d a s refe içõ e s» . ( V in c e n t, in lo c .) . q u e as c u ra s são m u it o m a is c o m u n s , a o p a s s o q u e n à o sc o u v e m fa la r de
* ... s e is ta lh a s ...* A lg u n s in té r p r e te s tê m e s p e c u la d o s o b re o m u ito s casos dessa m o d a lid a d e de s in a l.

7 Aeyet α ύτο ΐς 6 Ί η σ ο ΰ ς , Γ εμ ίσ α τ€ τά ς υδρίας ϋδατος. καί έ γ έμ ισ α ν α ύτα ς €1υς άι‫׳‬ω.


2:7: Ordenoa-lhes Jesus: Enchei de égaa essas ta lia s . E encheram-nas até era cima. ta m b é m d e te r m in a d o p a p e l a d e s e m p e n h a r: e n c h e ra m de á g u a as ta lh a s .
O que fic a s u b e n te n d id o nessas p a la v ra s è q u e essas ta lh a s e s ta v a m va z ia s A p lic a -s e a q u i u m p o u c o d c p o e s ia :
ou apenas p a r c ia lm e n te c h c ia s , p o is se m d ú v id a a á g u a fo r a q u a s e to d a N ã o h á m is te r d e lo n g a s d e lib e ra ç õ e s .
usada n a s a b lu ç õ e s d o s c o n v iv a s , a n te s c d e p o is d a s f e s t iv id a d e s d o S o b re a c o z in h a , p o is a o m e s tre -s a la
casamento. C a b ia v e r is s o ; esse é s e u o fíc io .
N o que d iz re s p e ito à liç ã o e n c e rra d a n este v e rs íc u lo , p o d e m o s o b s e rv a r
( F ile m o m )
dois e le m e n to s . P r im e ir o , é a o b e d iê n c ia à o r d e m , c m q u e o s s e rv o s
realm ente fiz e ra m a lg o ; m a s, e m s e g u n d o lu g a r , p o r d e trá s dessa a ç ã o d c E r a c o s tu m e ir o e n tr e os g re g o s e n tr e g a r a u m in d iv íd u o p a r t ic u la r , o *
o b e d iê n c ia , p e r c e b e m o s a f é q u e c o n f ia n o s u c e s s o c n o t é r m i n o d a a r r a n jo d a m e sa. b e m c o m o d e to d o s os o u tr o s s e rv iç o s , ta is c o m o o dc
operação, c o m os re s u lta d o s c o lim a d o s . O p r o p ó s ito d a d e s c riç ã o d este p r o v a r o v in h o , o d a d is t r ib u iç ã o d o v in h o , o d a p re p a ra ç ã o d a s lâ m p a d a s ,
versículo serve p a ra d e ix a r e n te n d id a a a b u n d â n c ia d c tr a b a lh o q u e a fé e tc . D essa m a n e ir a , v e m os q u e c a d a in d iv íd u o te m o seu p r ó p r io d e v e r a
pode p r o d u z ir . A s s im é q u e as ta lh a s fo ra m c h e ia s até às b o rd a s , a f im d c c u m p r ir , e q u e to d o s os s e rv iç o s , c o n ju n ta m e n te c o n s id e ra d o s , re a liz a m os
que houvesse v in h o e m a b u n d â n c ia p a ra to d o s , p a ra to d o o re s ta n te d a p r o p ó s ito s d e D e u s . N este caso, C r is t o a g iu c o m o o g ra n d e m e s tre -s a la , q u e
festa, e a in d a sobrasse a lg u m a c o is a . O s in d iv íd u o s q u e e n c h e ra m d e á g u a c u id o u d a s ta re fa s d ifíc e is v in c u la d a s a o seu o fíc io m e s s iâ n ic o e à s a lv a ç ã o
as ta lha s, n ã o tiv e ra m de p r o d u z ir p e s s o a lm e n te 0 m ila g r e . A Jesus é q u e d a h u m a n id a d e . N o ta m o s q u e o v in h o sc to r n o u a b u n d a n te , e isso r e fle te a
pertencia a ta re fa d c o p e ra r a tra n s fo rm a ç ã o . O s se rvos, n o e n ta n to , tiv e ra m p ro v is ã o q u e nos é d a d a p o r C r is to .

8 καί \4γ€1 α ύ το ΐς, *Α ντλησατ€ νυν καί φέρ€Τ€ τώ ά ρ χ ιτρ ικ λίν ω ’ οί δβ ην€γκαν.
2:8: In tã o lhes disse: T ira i a g o ra , e le v a i ao m e s tre -s a la . E eles 0 fix a ra m . L e m o s q ue c r a u s u a l, e n tre os g re g o s e os ro m a n o s , c o n f ia r ta is fu n ç õ e s a u m
e s c ra v o o u s e rv o e m p a r t ic u la r . Esse e s c ra v o , a p a re n te m e n te , c o m b in a v a as
E x a ta m e n te q u a n d o c c o m o te ve lu g a r o m ila g re , é o q u e n ã o n o s é d it o , e fu n ç õ e s d c c o p e iro e g a rç ã o , e P e tr ô n io c h a m a -0 d e ·t r ic lin a r c h c s * . A te n e u ,
m uitas e speculações ro d e ia m essa q u e s tã o . A s e x p lic a ç õ e s ra c io n a lis ta s e m su a o b ra ·D e ip n o s o p h is ts » (b a n q u e te d o s S á b io s , liv . I V . c . 7 0 ), in t it u la
in c lu e m 0 a b s u r d o d e q u e o s v a s o s j á c o n t in h a m v in h o , e q u e J e s u s esse s e rv o p o r seu n o m e g re g o , * tra p c d z o k o m o s » ( a r r u m a d o r d e m esas).
m eram ente q u is d a r a a lu sã o d e u m m ila g re . M a s as ta lh a s e s ta v a m c h c ia s U m a das d ific u ld a d e s dessa in te r p r e ta ç ã o é q u e p a re c e n à o h a v e r e v id ê n c ia s
dc água. e n ã o d c v in h o ; a lé m d is s o , u m v in h o ilu s ó r io d if ic ilm e n te te r ia de q u e ta l c o s tu m e p r e v a le c ia e n tr e os ju d e u s . N à o o b s ta n te , m u ito s b o n s
a rrancado d o m e s tre -s a la tã o g r a n d e c u m p r im e n to , e n e m a o c o rrê n c ia te r ia in te rp re te s se tê m a p e g a d o a essa o p in iã o , c o m o C ris ó s to m o , K u in o e l.
tid o m é rito s u fic ie n te p a ra fic a r re g is tra d a e p re s e rv a d a n a s E s c ritu r a s . M c y e r, E l li c o t t c L a n g e .
W estcott e s p e c u la q u e a á gu a tr a n s fo rm a d a e m v in h o n ã o v e io d a s ta lh a s ,
mas da p r ó p r ia fo n te d a á g u a . u m a ve z q u e as ta lh a s fo r a m ch e ia s d c á g u a ; 2. O u tr o s p re fe re m a p o s iç ã o a lte r n a d a , q u e in d ic a q u e o h o m e m e m fo c o
mas isso n ã o fa z s e n tid o , p o is o a u t o r s a g ra d o se e s fo rç a p o r d e s c re v e r as s e ja o s u p e r in t e n d e n t e d o s c o n v iv a s , c n à o u m e s c r a v o ; s e r ia u m d o s
talhas e sua c a p a c id a d e líq u id a a p r o x im a d a . O r a , to d o esse e s fo rç o se ria c o n v id a d o s , e s c o lh id o p e lo s d e m a is c o n v id a d o s , p a r a p r e s id ir à fe s ta , c o m o
descabido se a á g u a tra n s fo r m a d a e m v in h o tivesse v in d o d a fo n te d c á g u a e u m a e spé cic d e m e s tre d c c e rim ô n ia s . E sse c o s tu m e ta m b é m p re v a le c ia
não fosse a á g u a g u a rd a d a nas ta lh a s . R o b e rts o n , p o r su a vez, e s p e c u la q u e e n tre os g re g o s e ro m a n o s , e p a re c e te r t id o a lg u m a in flu ê n c ia s o b re a
a á gu a c o n t in u a v a s e n d o á g u a q u a n d o s a iu d a s t a l h a s ; m a s q u e , a s o c ie d a d e ju d a ic a , c o n fo r m e n o s c in d ic a d o p e lo tre c h o d e E c le s iá s tic o
m e io -c a m in h o (a p ó s te r s id o tir a d a d a s ta lh a s ), a n te s d e c h e g a r aos lá b io s 3 5 : 1 , 2 : ·S e tc f i z e r a m d e m e s tr e , e m u m a fe s t a , n à o te e x a lte s , m a s
doe convivas, teve lu g a r a tra n s fo rm a ç ã o . T o d a v ia , to d a s as espe cu laçõ e s c o n s e r v a - te e n t r e o s r e s t a n t e s ; c u id a d e le s d ilig e n te m e n te , c a s s im te
dessa o rd e m são in ú te is , p o r m a is in te re s s a n te s q ue p a re ç a m . O a u to r a s s e n ta . E , q u a n d o te tiv e r e s d e s i n c u m b i d o d e to d a s a s tu a s fu n ç õ e s ,
sagrado a n s ia va tã o -s o m e n te q u e c o m p re e n d ê s s e m o s q ue o c o rre ra a lg u m a a ssum e o te u lu g a r , p a ra q u e possas r e g o z ija r - te c o m eles, re c e b e n d o a s s im
form a de m ila g r e f í s ic o , fo r m a e s p e c ia l d e m ila g r e essa p a ra in d ic a r- n o s u m a c o ro a , p o r te re s p r e s id id o b e m à m e sa ‫·־‬. E n tr e os g re g o s e os ro m a n o s
como Jesus c o m e ç o u a p r o v a r o seu o fíc io m e ssiâ n ico . esse s u p e rin te n d e n te g e ra lm e n te e ra e s c o lh id o p e lo la n ç a r d o s d a d o s . A s s im
-...m e s tr e - s a la ...·. Esse te r m o sc d e riv a d o v o c á b u lo g ie g o ·a rc h o » (s e r é q u e . nos e s c rito s d c H o r á c io , em sua o d e a u m a m ig o , S c s tio , a o m o r a liz a r
chcfe, d ir ig ir ) , s e n d o tra n s lite r a ç ã o d a p a la v r a la t in a t r i c l in i u m , o u seja, s o b re a b re v id a d e d a e x is tê n c ia h u m a n a , d iz : * E m b re v e s e rá te u o l a r d e
u m a s a la d e b a n q u e t e c o m tr ê s d iv ã s , is t o é , o g e r e n te d e u m s a lã o d e P lu tã o , e n ã o m a is la n ç a rá s d a d o s p a r a p r e s id ir e s s o b re o v in h o ·. C o m o
banquete. E ssa p a la v ra fig u r a e x c lu s iv a m e n te a q u i c m to d o ο N . T . , c é r a ra p a r te d o s e n tre te n im e n to s , a lg u m a s vezes e r a m p ro p o s ta s c h a ra d a s , c o
até m e s m o n o s e s c r it o s c lá s s ic o s . P o d e t e r u m o u d o is s e n t id o s , e os s u p e rin te n d e n te p o d ia im p o r m u lta s aos q u e n ã o a ce rta s s e m as so lu çõ e s.
intérpretes e s tã o d iv id id o s a ce rca d o s e n tid o a q u i tc n c io n a d o : P la tã o , c m L e is , 6 4 0 , p re s c re v e c e rta s le is m o ra is p a r a esse o fíc io : «N ão
1. P o d e ria s ig n ific a r o s u p e rin te n d e n te d o s a lã o d e b a n q u e te , u m se rvo d e v e m o s n o m e a r u m h o m e m s ó b r i o c s á b io p a r a s c r n o s s o m e s tr e d c
cujo dever c ra o d e a r r a n ja r os m ó ve is e os p r a to s a se rem s e rv id o s , a lé m d e b a n q u e te s ? P o is se o d ir ig e n te d o s b e b e d o re s f o r jo v e m e b e b e rrã o , e n ã o fo r
provar os a lim e n to s e 0 v in h o , a n te s d e s e re m a p re s e n ta d o s aos c o n v id a d o s . c o m e d id o c m a lto g r a u , s o m e n te p o r a lg u m a b o a s o rte e x tr a o r d in á r ia é que
296 JOÀO

será p o u p a d o d e p r a tic a r a lg u m g r a n d e m a l· . A m a io r ia d o s in te rp re te s g ra n d e im p o r tâ n c ia . O m e s tre -s a la p o d e te r s id o a té m e s m o u m a m ig o ou


m o d e rn o s p a re ce p r e f e r ir este ú lt im o p o n to d e v is ta , in c lu in d o A lfo r d , m e m b r o d a fa m ília , n o m e a d o p e lo s n o iv o s , p a r a r c a li z i r essas fun çõ es.
V in c e n t. T r e n c h e W o r d s w o r th . E n tr e ta n to , 0 p o n to n ã o sc re veste de

9 ώ ς δε έγεν σ α το 6 ά ρχιτρίκλινος τό ύδωρ οίνον γεγεν η μ έν ο ν , και ούκ ηδει πόθεν έστιν, 01
δε διάκονοι ηδεισαν 01 η ν τλη κ ό τες το υδω ρ, φ ω νε Γ τον νυμφίον ό άρχιτρίκλινος
2:9: Quando 0 mestre-sala provou a égua fornada em vinho, não sabendo donde era, d e peso , a r o m a , a p a rê n c ia o u s a b o r, p o r q u a n to essas c o isa s são meros
se bem que 0 sabiam os s«rventes que tinham tirodo ■ água, chamou 0 mestre-sala 00 « a c id e n te s · d a s u b s tâ n c ia , e n ã o a p r ó p r ia s u b s tâ n c ia . N e s te m ila g re ,
noivo. ? ‫־‬ '
P o s to q u c ele n ã o sa b ia q u a l a o rig e m d o v in h o , p o d e m o s c r e r q u e seu
__m
p od e a r g u m e n ta r q ue ta n to a ♦ s u b s tâ n c ia · c o m o os * a c id e n te s * fo ra m
p a re c e r fo i ju s to . O a u to r s a g ra d o q u e r ia d e m o n s tra r a q u a lid a d e d o v in h o ,
tra n s fo rm a d o s ; e é ó b v io q u e isso fo i 0 q u e sucedeu. P o ré m , c o m o p ro v a da
e p a ra ta n to a p o n to u p a r a a ig n o râ n c ia d o m e s tre -s a la q u a n to à o rig e m d o
d o u t r in a d a tr a n s u b s ta n c ia ç ã o , o a r g u m e n to está m a l a lic e rç a d o .
v in h o . O m e s tre -s a la c h a m o u o n o iv o , e v id e n te m e n te p e n s a n d o q u e e le é
q u e , de a lg u m a m a n e ira , h a v ia s u p r id o a q u e le v in h o d c q u a lid a d e s u p e rio r. Q u a lq u e r q u e s e ja o n o s s o e n t e n d i m e n t o s o b r e e s s e p o n t o , p a rc c c
p e rfe ita m e n te c e r to q u c a in te n ç ã o d o a u t o r s a g ra d o fo i sim p le s m e n te
A lg u n s tê m p r o c u ra d o c n c o n tr a r a q u i u m a p ro v a d a tra n s u b s ta n c ia ç ã o ,
c o n s u b s t a n c ia r a r e a l i d a d e d o m i la g r e , a o m o s t r a r q u e a t é m e s m o 0
m a s is s o e q ü iv a le a e n t e n d e r e r r o n e a m e n t e 0 s e n t id o d e a lt e r a ç ã o d a
m e s tre -s a la n ã o s a b ia d a e x is tê n c ia d e q u a lq u e r v in h o d c tã o a lta q u a lid a d e ,
«sub stân cia» , se g u n d o é e n s in a d o p o r essa d o u t r in a , q u e te m p o r base
q u c fo i s e rv id o n o f i m d a fe s ta aos c o n v id a d o s : e. sc o m e s tre -s a la n à o tinha
c o n c e ito s a ris to té lie o s . D e a c o rd o c o m essa d o u t r in a , a « su b stâ n cia » é o
t a l c o n h e c im e n t o , e n t ã o a s u a o r ig e m m ir a c u lo s a sc t o r n a a p r in c i p a l
e le m e n to m ís tic o , n ã o s u je ito aos s e n tid o s , is to é, à p e rc e p ç ã o dos c in c o
e x p lic a ç ã o d a p re s e n ç a d e ta l v in h o .
s e n tid o s . Esse e le m e n to , p o r c o n s e g u in te , n à o p o d e ser d e s c rito c m te rm o s
10 και λ έγ ε ι α ύ τω , Π α ς άνθροητος πρώ το ν τον καλόν οίνον τίθ η σ ιν, καί ότα ν μεθυσθώ σιν τον ελάσσω *
σύ τετή ρ η κ α ς το ν καλόν οίνον έω ς άρτι.
Ο Textus Rcccptus (seguindo ‫ ז א‬Λ X Γ Δ β Λ II c muitos outros testemunhos) perfaz uma forma mais suave
adicionando τότε. A forma mais breve adotada para o texto, e decisivamente apoiada por P (66,75) ‫ * א‬B L 083 0141 57 248
573 579 1010 1279 lm it“·'·1‫ »‘·'·״‬syrP“1 cop“ ·60 eth.
2:10: e he disse: Todo homem põe primeiro 0 vinho bom e, quando já têm bebido J e r. 3 1 :2 1 . n a v e rs ã o d a L X X . s ig n ific a s im p le s m e n te e s ta r e m b ria g a d o . No
bem, então 0 inferior; mas tu guardaste até agora 0 bom vinho. g re g o c lá s s ic o , o te r m o e ra m e ta fo r ic a m e n te u s a d o c o m o s e n tid o de «estar
e n c h a r c a d o ·, ·e m p a p a d o e m q u a lq u e r liq u id o » , o u e s ta r «esto ntea d o de
Essas p a la v ra s p o d e m s e r re p u ta d a s c o m o u m c u m p r im e n t o fe ito ao
p a n c a d a s ·. O u s o m e ta fó r ic o desse v o c á b u lo se to r n o u c o m u m c o m o gíria,
n o iv o , o u c o m o u m a e spé cie d e p ro te s to o u re p rim e n d a . P a ra os o lh o s de
in d ic a n d o u m h o m e m e m b ria g a d o , c o m o se e stivesse « e n c h a rc a d o * ou
to d o s , o n o iv o a g iu d e m a n e ir a c o n t r á r i a a o o r d i n á r i o , q u e e r a s e r v ir
* m o lh a d o ·.
p r im e i r a m e n t e o m e lh o r v i n h o . O a p a r e c im e n t o d e s s e v i n h o , e o f a t o
ju b ilo s o d e q u c a g o ra h a v ia v in h o b a s ta n te p a r a os c o n v iv a s , q u e a té a li fo ra O m e s tre -s a la , p o r c o n s e g u in te , s a lie n to u o fa to d c q u e n a q u e la a ltu ra da
m o t iv o d e g r a v e p r e o c u p a ç ã o p a r a o m e s tr e - s a la , p o d e t ê - l o le v a d o a fe s ta , q u a n d o o s c é r e b r o s d o s c o n v id a d o s j á e s ta v a m e m b o ta d o s ,
s e n tir-s e s a tis fe ito c o m o n o iv o , p o is é ó b v io q u c o m e s tre -s a la p e n sa va q u c o u s u a lm e n t e o s a n f it r iõ e s a p r e s e n ta v a m o v i n h o m a is b a r a t o , o v in h o
n o iv o é q u e tin h a p r o v id o o v in h o m a is e x c e le n te . O u , p o r o u t r o la d o . essas m is tu r a d o c o m á g u a , e tc ., p o s to q u e o s c o n v iv a s n ã o m a is p e rc e b e ria m a
p a la v ra s p o d e m te r s id o u m a leve re p re e n s ã o a o n o iv o : p o is e ra c o s tu m e iro d ife re n ç a , c a s s im n ã o se q u e ix a r ia m p o r c a u s a d a m á q u a lid a d e d o vinho.
a p re s e n ta r p r im e ira m e n te o m e lh o r v in h o , q u a n d o os c o n v iv a s a in d a n à o O fa to d o m e s tre -s a la te r c h a m a d o o n o iv o p o d e in d ic a r q u e a festa dc
tiv e s s e m f i c a d o e s to n te a d o s e a in d a p o d ia m a p r e c i a r a s u a s u p e r i o r c a s a m e n to te v e l u g a r n a c a s a d e s te , o q u e t e r i a s id o u m a m e d id a
q u a lid a d e . Q u a n d o os c o n v id a d o s fic a v a m e m b ria g a d o s , o u q u a se , e n tà o j á d if ic ilm e n te c o e re n te c o m os c o s tu m e s d a é po ca . C o n tu d o , n ã o devemos
n ã o d a v a m m u it a a te n ç à o à q u a lid a d e d o v in h o ; e nessa a lt u r a s e ria m a is c o m p re e n d e r c o m isso q u a lq u e r in d ic a ç ã o d e q u e n a re a lid a d e s c tratasse do
a p r o p r ia d o a p re s e n ta r 0 v in h o d e q u a lid a d e in f e r io r , m is tu r a d o c o m á g u a , la r d o n o iv o . P o is o m e s tre -s a la s im p le s m e n te p o d e te r d e s e ja d o expressar 0
o u d c o u tr a fo r m a q u a lq u e r a lte ra d o c m seu s a b o r e p u re z a . seu d e le ite , o u . p o r o u t r o la d o , a sua q u e ix a s o b re a q u e s tà o , p a ra algum
* . . . j á b e b e r a m f a r t a m e n t e . . . · E s s a fr a s e te m p r o d u z i d o m u it a s p e rs o n a g e m im p o r ta n te d o b a n q u e te . E m a is n a t u r a l, e n tr e ta n to , e n ca ra r 0
d ific u ld a d e s p a ra os in té rp re te s , p o r q u a n to a lg u n s n à o d e se ja m a d m i t i r q u c fa to c o m o in d ic a ç ã o d e q u e o n o iv o se ja a p re s e n ta d o c o m o o a n f it r iã o , e. por
s ig n ific a e s ta r e m b ria g a d o . A s s im é q u e J o h n G i l l d iz ( i n lo c . ) : « N ã o em c o n s e g u in te , q u c a fe s ta fo i le v a d a a e fe ito e m s u a p r ó p r ia casa.
excesso, m a s liv re m e n te , a p o n to d e e s ta re m d c e s p ir ito fo lg a z ã o ; e seus B ru c e ( in lo c . ) e s p ir itu a liz a esses v e rs íc u lo s , a o d iz e r : «O q u e C risto
e s p írito s e s ta v a m a le g re s, m a s seus cé re b ro s n ã o e sta va m e m b ria g a d o s ·. in tr o d u z n o m u n d o re s is te à c o m p a ra ç ã o c o m o q u e já e x is te n e le . A graça
O u tr o s c h e g a m a o e x tre m o d e s u g e r ir q u e o v in h o n à o c o n tin h a q u a lq u e r c r is tã deve m a n ife s ta r-s e n ã o e m e x ib ic io n is m o s s a n ta rrô e s e a n tip rá tic o s .
c o n te ú d o u lc o ó lic o . C o n tra isso, e n tre ta n to , d e ve m o s o b s e rv a r q u e e m to d o e, s im , deve s a ir g a n h a n d o n o c o n fr o n to c o m as c ru a s v ir tu d e s naturais,
o u tr o tre c h o d o N .T . c m q u c a p a re c e a e x p re s s ã o « b e b e ra m fa rta m e n te » c o m o a c o ra g e m , a g e n e ro s id a d e e a fo rç a , q u c sã o c o n v o c a d a s nos negócios
(s e g u n d o e la é tr a d u z id a a q u i) , isso s ig n ific a e s ta r e m b ria g a d o . N o tre c h o dc p rá tic o s d a e x is tê n c ia » .

11 1 αν τη ν εποίησεν αρχήν τώ ν σ ημ είω ν ό Ιησούς ' έν Κανά τ η ς T^aAtAaiaç καί έφανέρω σεν τη ν δόξαν αύτον,
και εττιστευσαν είς αύτόν οί μ α θ η τα ί αύτον. 1 1 Τ αύττ‫ ׳‬Ι‫ ׳‬...Γ α Χ ιλ α ία » Jn 4Λ4. 20^0 i<t>avipu<j*v τ λ ν ò ò ia v α ύ τ ο ν Lk í.s2

Jn 1.14; 12.41
2:11: Assim deu Jesus início aos seus sinais em Cané da Galiléia, e manifestou a suo g ló r ia , g ló r ia essa p e rte n c e n te p a r t ic u la r m e n te a o M e s s ia s , o agente cspccial
gloria; e os seus discípulos crerara nele. de D e u s , o seu v e rd a d e iro F ilh o .

«É c a ra c te rís tic o deste e v a n g e lh o q u c os m ila g re s s e ja m v is to s c o m o 3. P o r m e io desse p r im e ir o m ila g r e , f o i d e s p e rta d a a f é n o c írc u lo dc seus


sinais, is to é. liç õ e s o b je tiv a s . A m u lt ip lic a ç ã o d o s p ãe s p a r a os c in c o m il d is c íp u lo s . P o r m e io d is s o d e v e m o s c o m p re e n d e r q u c a fé e m Jesus, bem
a p r e s e n t a J e s u s c o m o o p ã o d e D e u s ; o f o r t a l e c im e n t o d o p a r a l í t i c o , c o m o o d is c ip u la d o c r is tã o , c o n ta m c o m a lic e rc e s fir m e s e m p rin cíp io s
a p re s e n ta -o c o m o a g u e le q u e d á a v id a e s p ir itu a l...» ( B ru c e . in lo c . ) . N a d e m o n s trá v e is s o b re a o r ig e m d iv in a d o q u c c r a fe ito . M u ito s ju d e u s - a
re a lid a d e e x is te m tre s id é ia s p r in c ip a is n este v e rs íc u lo : va sta m a io r ia d c lc s - r e je ita r a m a Jesus, c p e d ir a m q u e fosse c ru c ific a d o .
N à o o b s ta n te , o a u t o r s a g ra d o d ese ja q u e s a ib a m o s q u e 0 in ic io d o g ru p o dc
1. F o i o p r im e ir o d e n tre m u ito s s in a is (m ila g re s ) d c Jesus. O s m ila g re s sào d is c íp u lo s , b e m c o m o a c o n fia n ç a q u e v o ta v a m c m Jesus, teve u m alicerce
re p u ta d o s a u tê n tic o s e im p o rta n te s c o m o m a rc o s -g u ia s q u e c o n d u z e m os fir m e n a re a lid a d e e s p ir itu a l d o s fa to s . P o d e m o s d iz e r, e m s u m a , que Deus
h o m e n s a o M e s s ia s , o q u a l fo i in v e s tid o c o m p o d e re s s o b re n a tu r a is . N ã o e s ta v a c o m c ie , a p r o v a n d o - o , o u t o r g a n d o - l h e p o d e r ; e a s s im os seus
d eve m o s o lv id a r, e n tr e ta n to , q u e as p ró p r ia s p a la v ra s d c Jesus in d ic a m q u e d is c í p u l o s n ã o f o r a m i l u d i d o s , e n e m p a r t i c i p a r a m d c a lg u m a fra u d e
ta is p o d e re s v ir ia m a s c r p o ssu íd o s p o r o u tro s h o m e n s , p o r in te r m é d io d a fé, g ig a n te s c a .
c o m o possessões d c o u tro s « filh o s * d e D e u s . Jesus sc u tiliz a v a d a q u e le s
p o d e re s q u c h a v ia d e s e n v o lv id o c o m o h o m e m , p o r in te r m é d io d o E s p ír ito E s te p r im e ir o m ila g r e a tu a c o m o fa c h a d a d o e v a n g e lh o , e esse aspecto c
S a n to ; e esse p o d e r e s tá f r a n q u e a d o a t o d o s , n ã o m e r a m e n t e c o m o c o m e n ta d o a o té r m in o d o vs. d é c im o s e g u n d o . »Esse a to n ào fo i u m mero
in s tr u m e n to p a ra ser u s a d o , c o m o se fo r a u m in s tr u m e n to e m p re s ta d o , c, p r o d íg io (c m g re g o , te ra s . v o c á b u lo esse a lg u m a s vezes u s a d o p a ra in d ic a r
s im , c o m o a lg o q u e te m p o r in te n ç ã o sc r u m a possessão p e rm a n e n te d o a lg u m m ila g r e , n o N . T . ) : n e m fo i ta m b é m u m a m a r a v ilh a {th a u m a s ia n .
c re n tc in d iv id u a l, q u e g ra d u a lm e n te v a i se n d o tr a n s fo r m a d o à im a g e m dc p a la v r a esta ta m b é m e m p re g a d a p a r a e x p re s s a r a id é ia de u m m ila g re);
C r is to , to rn a n d o -s e a s s im c a p a z d c p o s s u ir e d e e x e rc e r os p o d e re s d c C r is to , ta m b é m n ã o fo i s im p le s m e n te u m a d e m o n s tra ç ã o d e p o d e r (d u n a m is , term o
to rn a n d o -s e a s s im u m v e rd a d e iro f ilh o d e D e u s . O c r is tia n is m o a u tê n tic o i g u a lm e n t e u s a d o p a r a i n d i c a r a lg u m m i la g r e , n o N . T . ) ; m a s fo i
c o n s is te e m nos irm o s tr a n s fo r m a n d o em a lg o , e n ã o m e ra m e n te c m se rm o s d is tin tiv a m e n te u m s in a l ( s e m e io n ), is to é, m a rc a d o p o d e r e d a graça de
s u je ita d o s a u m lu g a r o n d e te re m o s de c o n tin u a m e n te p e d ir e m p re s ta d o os q u e m o r e a liz o u , b e m c o m o d c seu c a r á te r d iv in o . P o rta n to , sc coaduna
p o d e re s e p riv ilé g io s d c C r is to , e m b o ra o p r ó p r io c re n te se m p re sc m a n te n h a p e rfe ita m e n te c o m as p a la v ra s 'm a n ife s to u a s u a glória'■·. ( V in c e n t , in loc.,
c m a titu d e de h u m ild a d e . ( Q u a n to a u m d e s e n v o lv im e n to d a id é ia s o b re esse e x c e tu a n d o os p a rê n te s e s o n d e a d ic io n a m o s a lg u n s c o m e n tá rio s ).
a s p e c to d o s m ila g re s o p e ra d o s p o r Jesus, ve r as n o ta s e x is te n te s c m M a t. E ssa d e c la ra ç ã o , d e q u e c o m esse m ila g r e Jesus d eu in ic io aos seus sinais,
3 :1 3 ; 7 : 2 1 - 2 3 : 8 : 3 e 8 : 2 7 . Q u a n t o a u m a d e fe s a d a h is t o r i c i d a d e d o s e x c lu i os d iv e rs o s e fa b u lo s o s e v a n g e lh o s a p ó c rifo s , q u c nos re tra ta m Jesus
m ila g re s , v e r M a t. 1 4 :1 3 -2 1 ). c o m o m e n i n o - p r o d ig i o ; o u , p e lo m e n o s , n ã o p o d e m o s t e r c e r te z a da
a u te n tic id a d e dessas n a r r a tiv a s a p ó c r ifa s . ( V e r o a r tig o in tr o d u tó r io deste
2. O s m ila g re s fe ito s p o r Jesus s e rv ira m d c m a n ife s ta ç ã o e s p e c ia l d e c o m e n tá rio , in t it u la d o L iv r o s A p ó c r ifo s d o N o v o T e sta m e n to ).
JOÃO 297

12 M eto. τ ο ύ το κ α τ έ β η είς Κ α φ α ρ ν α ο ν μ α υ τό ς κ α ί η μ ή τ η ρ α ύ το ν κα ί ο ί α δ ελφ ο ί [ α υ τ ο ί] κ α ί οί


μ α θ η τ α ί α ύ το ΰ , κ α ί ε κ ε ί έμ ειν α ν 1 ού 7το λλά ς η μ έρ α ς .
1 12 ;B | tAti. tj iti v ü v *«··‫ א «׳‬Β Κ I- X d Θ D Ψ 0 8 3 " ■ 3 3 28 m v t ‫׳‬v ç¥ / Λ / ' 465 1241 1β‫־‬4>· /*4‫ י‬1 1 '‫ · ־‬yr**1 !!ορ·*"·'·^·*1^ arm ‫ »א‬0 ‫י‬
»*♦*ί '/i i0182
7110 892 1009 1010 1071 1079 1105 12)0 )242 1344 1365 1546 2148 2)74 B y i L tc t D iat1-KS11T0 1ÍV Origen Narinux jf «^en ‫׳‬aM W,u" 1230 12β3 í 4«» ήσαι» κ>·0 '
i t*·*1·1'‫«· ״ ' *■ ׳ ״‬.^ vg Hyr■‫ ’·׳‬cop“ ” “ eth Orlgen C y ril Pimcliul C liro n ic lc f Chryaúntaro

12 M t 4.13 av(rpoj>ev |) M B \ V Ô p c \ R ] a v tv r p - A f r p m ς : κ α τ *σ τ ρ ‫ א‬f i j p c

O singular, εμ ειν εν — , confirmado por A / ( l ) 565 1241 al, parccc scr uma modificação sccundária, introduzida a fim dc
evitar a implicação quc após poucos dias a màe c os irmãos dc Jesus o acompanharam a Jerusalém (vs. 13).
2:12: Depois disso desceu a C afarnaum , · I · , sua m ào, seus irm ã o s , e seus ca so d a h is tó r ia d c D io n is io , 0 d e u s g re g o d o v in h o e d a in s p ir a ç ã o . U m a
discípulos; 0 ficaram ali não muitos dias. n a r r a tiv a s im ila r a essa ( tr a n s fo r m a ç ã o d e á g u a c m v in h o ) se e n c o n tr a nos
e s c rito s d e P lín io ( H is t ó r ia N a t u r a l 11,231; X X X I . 16). Essa o p in iã o p o d e te r
Jesus fez d c C a fa rn a u m o seu c e n tr o d e o p e ra ç õ e s , p a ra os seus la b o re s n a
s id o a té m e s m o s u g e rid a p e la in te r p r e ta ç ã o a le g ó ric a d o V . T . c r ia d a p o r
G a lilé ia . ( Q u a n to a u m a n o ta s o b re essa c id a d e , v e r as n o ta s s o b re M a t.
F ilo . P o r e x e m p lo , c m sua o b r a , « In te rp re ta ç õ e s A le g ó ric a s * (1 1 1 .2 6 .8 2 ) ele
4 :1 3 . Q u a n t o a n o t a s s o b r e o s ir m à o s e ir m ã s d e J e s u s , b e m c o m o a
a p re s e n ta o «Logos» a o r d e n a r a M e lq u is e d c q u e q u e d ê v in h o , a o in v é s d e
c o n tro v é rs ia q u c c ir c u n d a o a s s u n to , ve r M a t . 1 2 :4 6 .4 7 . Q u a n to a u m
á g u a . e a li o v in h o serve d c s ím b o lo d a « e m b ria g u e z d iv in a , m a is s ó b ria q u e
esboço s o b re o m in is té r io d c Jesus, v e r o a r tig o in t r o d u tó r io a o c o m e n tá rio ,
a p r ó p r ia s o b rie d a d e » .
in titu la d o Jesus, Id e n tific a ç ã o , M in is té r io e E n s in a m e n to s ).
3. In te rp re ta ç õ e s s im b ó lic a s . A n a r r a tiv a n ã o s e ria n e m fic tí c ia e n e m
0 m ila g re d a tra n s fo rm a ç ã o d a á g u a e m v in h o se rve d e fa c h a d a p a r a o h is tó r ic a , m a s c o n te r ia m e ro s s ím b o lo s , ta l c o m o c h e g a ra o te m p o p a ra
íw angelho d e J o ã o : Jesus t i r a r os seus d is c íp u lo s d a «água» d c J o ã o B a tis ta p a ra o v in h o d e seu
«De c e rta fe ita , e m u m g r u p o d e m in is tr o s d o e v a n g e lh o , p a ra m in h a r e in o s u p e r i o r ; o u e n t ã o , d c m o d o g e r a l , q u e o v i n h o é s í m b o lo d a
surpresa d e s c o b ri q u e eu e ra o ú n ic o , d e n tre e les, q u c p re g a v a a c c rc a dos s u p e r io r id a d e d a n o v a r e lig iã o , c m c o m p a ra ç ã o c o m os p r in c íp io s e n s in a d o s
m ilagres, p o r q u e os o u tro s s e n tia m s c r tá tic a a d ve rsa c p s ic o lo g ia d e fic ie n te p o r Jo ã o B a tis ta , o u c o m as d o u tr in a s d o ju d a ís m o d o e s tilo a n tig o . ( V e r
e s c o lh e r p o r a s s u n t o u m te m a q u c t e n d e a f a z e r a lg u n s d o s o u v in t e s J o ã o 1 :2 6 ,3 3 c E fé . 5 :1 8 ).
tro p e ç a re m , fic a n d o a ssim fe c h a d a s as suas m e n te s p a ra q u a lq u e r co isa 4 . In te rp re ta ç õ e s h is tó r ic a s . E x is te m m u ita s e v a rie g a d a s in te rp re ta ç õ e s e
e d ific a d a s o b re o q u e p o d e ria m c o n s id e ra r c o m o fu n d a m e n to in s e g u ro . N o m o d ific a ç õ e s , a . I n t e r p r e t a ç ã o a b s o l u t a : F o i u m m i la g r e f í s ic o , u m a
q ue d iz r e s p e it o a o s m ila g r e s d c c u r a , t a l a t i t u d e , n a t u r a l m e n t e , é in te rv e n ç ã o d iv in a s o b re a n a tu re z a , sem q u a lq u e r a ju d a p o r p a r te de
in t e ir a m e n t e a n t iq u a d a . N ã o é J . A . H a d f i c l d , c o m a s u a im e n s a p roce sso s n a tu r a is . F o i u m m ila g r e sem q u a is q u e r c o n d iç õ e s h u m a n a s de
e xp e riê n cia , q u e nos d iz se ca m e n te : *H o u v e te m p o em q u e as pessoas d iz ia m q u a lq u e r s o rte . b . In te r p r e ta ç ã o c o n d ic io n a l: F o i u m a tra n s fo rm a ç ã o
que m ila g re s n ã o a c o n te c e m ; c a im p lic a ç ã o d isso e ra q u e as n a rra tiv a s p o s s ib ilita d a p o r c o n d iç õ e s . O ls h a u s c n assevera te r h a v id o u m a a c e le ra ç ã o
sobre m ila g re s , e x is te n te s nos e v a n g e lh o s , sã o in v e ríd ic a s . A tu a lm e n te , d o s p roce sso s n a tu r a is , o q u c . n a tu r a lm e n te , n ã o fa z s e n tid o a lg u m . c . T e r ia
porém , p ra tic a m e n te to d o s os m ila g r e s d c c u ra d o N o v o T e s ta m e n to tê m s id o u m a m o d i f i c a ç ã o d o s a c id e n t e s , e m q u e a á g u a , c o m o n o c a s o d e
s id o r e p r o d u z id o s . . . p o r m u it a s c m u it a s v e z e s * . ( P s y c h o lo g y a n d t h e a lg u m a s á g u a s m in e r a is , a ssum e s a b o re s d iv e rs o s . E s te ú lt im o p o n to de
C h u rc h , N o v a Io r q u e : T h e M a c M illa n C o ., 192 5 , p á g . 1 90 ). M u it a s coisa s, v is ta n ã o p e r m ite q u a lq u e r tr a n s fo r m a ç ã o re a l n a « sub s tâ n c ia » d a á g u a ,
p ró p ria s dos e v a n g e lh o s , q u c a n te rio r m e n te s e rv ia m d c m o tiv o d c z o m b a ria , m a s, tã o -s o m e n te , e m c o m o a p c rc c p ç ã o d o s s e n tid o s h u m a n o s a ju lg a v a , d .
p or vozes c o n fia n te s c z o m b e te ira s , a g o ra sã o a c e ita s c o m o a u to -e v id e n te ‫־‬ M o d ific a ç ã o s u b s ta n c ia l: A p r ó p r ia « sub s tâ n c ia » d a á g u a fo i tr a n s fo rm a d a ,
m ente verazes, e , d e a lg u m a m a n e ira , a m a r a v ilh a das re a liz a ç õ e s d e C r is to e, ju n ta m e n te c o m is s o , os seus « a c id e ntes» , o u seja. a q u e la s q u a lid a d e s
a p a re n te m e n te ve m se n d o re d u z id a a o s e g u in te , q u e em su a p r ó p r ia p r á tic a s u je ita s à p e rc e p ç ã o d o s s e n tid o s h u m a n o s , ta is c o m o c o r , s a b o r, peso,
e le a n t e c ip o u , p o r c e r c a d e d o is m i l a n o s , a s d e s c o b e r ta s d a c iê n c ia a r o m a , e tc . A p o s iç ã o d a m o d ific a ç ã o s u b s ta n c ia l p o d e ria s c r a lis ta d a sob
m o d e rn a ....... « in te rp re ta ç ã o h is tó r ic a a b s o lu ta » o u so b « in te rp re ta ç ã o c o n d ic io n a l» ; neste
«E d c m o d o u m ta n to s e m e lh a n te q u c o e p is ó d io d o c a s a m e n to c m C a n á ú lt im o ca so, 0 m ila g r e te r ia o c o r r id o a ju d a d o p o r a lg u m a s c o n d iç õ e s . M a s
serve d c fa c h a d a p a ra este e v a n g e lh o , s u m a ria n d o n u m a n a r r a tiv a g r á fic a o o s c o m e n t a d o r e s n ã o te m j a m a i s a p r e s e n t a d o q u a i s q u e r c o n d iç õ e s
que v ir ia a s e g u ir: c o m o n osso S e n h o r s o lu c io n a v a as d ific u ld a d e s d o p o v o ; a p r o p r ia d a s e c o m p rc c n s ív c is . A s c o n d iç õ e s m a is a p ro p ria d a s , co e re n te s
quão in c riv e lm e n te e le s o fria p o r ca u sa d e c a d a d ific u ld a d e ; e. a c im a de c o m o s p r ó p r io s e n s in a m e n to s d e Jesus, s e ria m q u c c ie , c o m o h o m e m ,
tudo, c o m o e le e n riq u e c e u as coisas p a ra nós. O q u e a á g u a e ra p a r a o m e d ia n te o d e s e n v o lv im e n to d a d o p e lo E s p ír ito S a n to , to rn o u -s e u m tip o dc
v in h o , 0 q ue a e m b a ra ç o s a in s u fic iê n c ia e ra p a r a o a lív io q u e e le c o n o e d e u ser h u m a n o q u e , a p e s a r d c c o n t in u a r s e n d o m o r ta l, p o d ia r e a liz a r essas
ao a n fitr ià o d a fe s ta , a ssim ta m b é m se c o m p a ra q u a lq u e r o u tr a v id a c o m a m a r a v ilh a s fís ic a s . Essa id é ia p o d e ria in c l u ir a q u e la a in d a m a is a v a n ç a d a , a
p le n it u d e , c o m o c o lo r i d o , c o m a a v e n t u r a , c o m a r e a liz a ç ã o q u e e le s a b e r, q u e o u tro s h o m e n s , c re n te s e m C r is to , m e d ia n te o m e s m o p ro c e s s o dc
p ro p o rc io n a ... P o ré m , se essa é a liç ã o p r in c ip a l, ta m b é m m u ito s o u tro s d e s e n v o lv im e n to e s p ir itu a l, c m seu c a m in h o d e tr a n s fo rm a ç ã o s e g u n d o a
p ensam entos se e v id e n c ia m e nos a tra e m , a o n o s a p r o x im a rm o s d e la . T e m o s im a g e m d e C r is to , p o d e m r e a liz a r m ila g re s s im ila re s , c o m o e x p re s s ã o dc
aqu i o fa to d c q u e C r is to sc a c h a v a p re s e n te ; q u c ele s m e sm o s d e se ja v a m seus seres e s p ir itu a liz a d o s c m g ra u s d iv e rs o s .
quc ele a li estivesse; q u c eles n à o te m ia m q u c e le sc se n tisse fo r a d c seu C o n s id e re estes fa to s .
c k m c n to , o u n à o conseguisse a d a p ta r-s e , o u q u c d e ixa sse os o u tro s u m
1. O S e n h o r p o s s u i os re c u rs o s p a r a s o lu c io n a r as d ific u ld a d e s d o p o v o .
ta n to e m b a ra ç a d o s , s e g u n d o te r ia o c o r r id o n o ca so d c J o ã o B a tis ta fa z c r-s c
2. S uas s o lu ç õ e s a b a rc a m as d u a s e s fe ra s : a fís ic a (n e c e s s id a d e s te rre n a s )
presente, c o m o seu a s c e tis m o . E p o d e m o s e s ta r c e rto s d c q u c n ã o h o u v e
c a e s p ir itu a l (n e c e s s id a d e s d a a lm a ).
q u a lq u e r s ilê n c io em b,‫ *־‬a ç o s o n a q u e la p o rç ã o d a m esa o n d e e le e sta va
re c lin a d o . P o is C ris to n ã o se co n s e rv a v a a fa s ta d o d a fe lic id a d e in o c e n te dos 3 . Jesus fe z o q u e o a n f it r iã o n ã o tin h a re c u rs o s p a r a fa z e r. O s h o m e n s
hom ens, fa to esse q u e m u ito s d e n ós, seus s e g u id o re s , te m o s e s q u e c id o , c o m sã o lim ita d o s , m e s m o nas c o isa s d e s ta v id a , e m o rm e n te , n o to c a n te a
resultados s u fic ie n te m e n te trá g ic o s , tr a n s fo r m a n d o a su a re lig iã o e m a lg o q u a lq u e r p ro v is ã o p a r a a v id a n o a lé m .
m u ito m a is a u s te ro d o q u e e le ja m a is te n c io n o u ; e p o r essas c a r ic a tu r a s 4 . O s fe ito s d c Jesus p r o p o r c io n a r a m u m a s o lu ç ã o d e f in itiv a e fe liz .
e spa n ta m o s m u it o s d a q u e le s q u e lh e p e r t e n c e m p o r d i r e i t o n a t u r a l * . 5 . A p r ó p r ia m is s ã o d e C r is to t in h a p o r in t u i t o re s o lv e r a q u ilo q u c os
( A r th u r J o h n G o s s ip , in lo c .) . h o m e n s , p o r s i m e s m o s , n ã o p o d e r ia m re s o lv e r. C o n s id e re a m e n s a g e m dc
In te rp re ta ç õ e s (típ ic a s ) d o s m ila g re s . D iv e rs a s in te rp re ta ç õ e s tê m s id o te x to s c o m o R o m . 5 :1 , E fé . 2 :8 , J o ã o 1 :1 2 e T i t o 3 :5 .
o fe r e c id a s p a r a e x p l i c a r , p a r a e l i m i n a r m e s m o , e s te m i la g r e ; e e ssas S u m á r io e p o lê m ic a .
explanações ta m b é m sà o c o m u m c n tc a p lic a d a s a o u tr a s n a rr a tiv a s s o b re
1. O m in is té r io d e Jesus f o i o d o M e s s ia s ; p o r t a n t o , d c e le v a d ís s im a
m ila g res, nos e v a n g e lh o s. A b a ix o d a m o s u m s u m á r io dessas e x p lic a ç õ e s : e s ta tu ra .
1. E x p lic a ç õ e s n a tu r a is ( d o b a ix o r a c io n a lis m o ). O q u e Jesus fe z fo i
2 . P o r ta n to , a p e s a r d e p o d e ro s o , o m in is té r io d c J o à o fo i s e c u n d á rio e
tã o-som ente u m a b r in c a d e ir a p r ó p r ia p a ra u m a fe sta d e c a s a m e n to : e le p r e p a r a tó r io a p e n a s .
tro u x e ra g ra n d e q u a n tid a d e d e v in h o p a ra a fe s ta , e m is tu r o u o v in h o c o m a
3 . O a n t ig o ju d a ís m o e sta va u ltr a p a s s a d o , c d o ra v a n te te r ia d c b u s c a r seu
á gu a d a s t a lh a s . O u t r o s d a m e s m a e s c o la d iz e m q u e se t r a t o u d c u m
c u m p r im e n t o n o m in is té r io d o M e s s ia s .
presente d c c a s a m e n to , p a ra s u rp re e n d e r os n o iv o s .
4 . A e n c a r n a ç ã o d o L o g o s t r o u x e u m n o v o d ia , o d ia p r o f é t i c o , o
2. E x p lic a ç õ e s m ís tic a s . A n a r r a tiv a n ã o d e v e ria sc r a c e ita c o m o d e u m
c u m p r im e n t o das e s p e ra n ç a s d o s p ro fe ta s . V e r a s n o ta s s o b re 1 :1 4 .
a c o n te c im e n to h is tó ric o , m a s a n te s , c o m o u m a csp é cic d e p o e m a r e lig io s o ,
5 . O M e s s ia s c o m b in a v a , c m si m e s m o , as n a tu re z a s d iv in a e h u m a n a , e
com o le n d a in c o n s c ie n te m e n te (o u c o n s c ic n tc m c n te ) p r o d u z id a , e q u e fo i
h o n e sta m e nte a c re d ita d a p e la ig re ja c ris tã p r im it iv a . A base desse m ila g re tin h a o d ir e ito e o p o d e r d c re v e la r D e u s aos h o m e n s . V e r n o ta s s o b re 1:18.
se e n c o n tra ria n a n a r ra tiv a d o A . T . , q u c c o n ta c o m o as á g u a s a m a rg o s a s se V e r s o b re a h u m a n id a d e d e C r is to e m F i l . 2 :7 , e s o b re s u a d iv in d a d e , e m
H e b . 1:3.
to rn a ra m p o tá v e is ( v e r E x o . 1 5 :2 3 c I I R e is 2 :1 9 ). O u a o rig e m d o m e s m o
p o d e ria scr e n c o n tra d a n a lit e r a tu r a a n tig a dos g re g o s c ro m a n o s , c o m o o ★ ★ ★

2. A Purificação do Tem plo: 2:13-22


Várias opiniões sobre o ministério de Jesus têm aparecido, baseadas sobretudo na narrativa do evangelho de João, que salienta
oseu m in istério em Jeru sa lém ; a to ta lid a d e do tem po do m in istério de J e s u s parece ter.-se prolongado por trê s anos,
(segundo o evangelho de João.). Os evangelhos sinópticos parecem sugerir que o ministério de Jesus perdurou apenas por um
ano. julgando das indicações cronológicas, nomes das festividades judaicas, que nos permitem fazer cálculos da passagem de
tempo. E ste incidente (João cap. 2), ocorrido no templo, na época da páscoa, não se encontra no ministério de Jesus, no princípio
dos evangelhos sinópticos. «Os evangelhos sinópticos não relatam qualquer incidente de seu ministério na Judéia; não fora a
narrativa de João, não se poderia asseverar positivamente que Jesus tivesse subido a Jerusalém durante o seu ministério público,
298 JOÃO

senão já no tempo de seu aprisionamento e crucificação» (Vincent, in loc . ). Além dessa festa, João também menciona outras, das
quais os autores dos evangelhos sinópticos evidentemente não tinham conhecimento, a saber: uma visita a outra festa, cujo nome
não é dado, mas que provavelmente foi a festa de Pentecoste ou de Purim (quinto capítulo; ver as notas expositivas, in loc.), a
festa dos Tabernáculos (sétimo capitulo}; e a festa da dedicação (João 10:22). Todos os evangelistas contam, como é natural, 8
festa final da páscoa, durante a qual teve lugar a crucificação de Jesus. Torna-se evidente, portanto, que o esboço do ministério
de Jesus, segundo o evangelho de João, é muito mais extenso quando se levam em conta considerações geográficas e temporais.
A lg u n s eruditos preferem acompanhar a narrativa dos evangelhos sinópticos acerca da vida de Jesus e têm pensado que as
diversas festividades historiadas pelo evangelho de João servem simplesmente de fachada para a narrativa, não refletindo visitas
reais de Jesus a Jerusalém, mas supõem que Jesus permaneceu na Galiléia durante todo o seu ministério terreno, conforme os
evangelhos sinópticos parecem indicar. Mas outros eruditos preferem acompanhar os indícios dados pelo evangelho de João.
pensando que os evangelhos sinópticos são inadequados quanto ao seu esboço cronológico. Outros, ainda, supõem que João
frisou o ministério de Jesus na Judéia, ao passo que os evangelhos sinópticos frisaram a seu ministério na Galiléia. Naturalmente,
isso expressa certa verdade; contudo, não explica por que razão tanto João como os evangelhos sinópticos deixaram de usar cão
grande abundância de material histórico.
Na introdução a este quarto evangelho, ao falarmos sobre as Fontes In fo rm a tiva s , procuramos demonstrar que é altamente
improvável que o autor sagrado tivesse em mãos os evangelhos sinópticos ao compilar seu próprio evangelho; o mais certo é que
se tenha utilizado de fontes informativas comuns à comunidade cristã em Éfeso. Parece melhor supormos que todas as tradiçôee
deixaram de lado consideráveis porções do ministério terreno de Jesus e por isso mesmo, as tradições independentes mui
provavelmente cobriram áreas do ministério de Jesus, que outras tradições omitiram.
Quanto à relação dessas questões para com a narrativa que temos à frente, sobre a primeira visita a Jerusalém, durante 0
ministério público de Jesus, que incluiu o incidente da purificação do templo, diversos pontos de vista têm sido apresentados,
como os seguintes:
1. Alguns acreditam que a purificação do templo, segundo a narrativa do evangelho de João, na primeira parte do ministério de
Jesus, e um acontecimento distinto daquele que é descrito pelos evangelhos sinópticos (ver Mat. 21:12,13: Marc. 11:15-17 e Luc.
19:40,46), o qual aparece ali no fim do ministério de Jesus.
2. Outros crêem que o mesmo acontecimento é descrito em todos os quatro evangelhos e que João tão-somente deslocou a sua
cronologia, talvez propositalmente, querendo salientar desde o princípio (de conformidade com seu plano) a autoridade
messiânica de Jesus, o que sem dúvida ficou demonstrado por esse ato ae ousadia.
3. Ê igualmente possível argum entar que os evangelhos sinópticos é que deslocaram cronologicamente essa ocorrência,
passando-a do princípio do ministério de Jesus para uma ocasião oportuna, na última semana que Jesus passou em Jerusalém. 0
ponto de vista mais popular entre os expositores tem sido o primeiro, acima mencionado. Vários detalhes sobre as duas
descrições diferem entre si; o que, uma vez mais, sugere ou um acontecimento diferente, ou duas fontes informativas diversas,
por detrás do mesmo acontecimento. (Ver as notas expositivas sobre o vs. 14).
13 K a i έ γ γ ύ ς ή ν τ ο π ά σ χ α τ ώ ν Ι ο υ δ α ί ω ν , κ α ι άνέβ7j . e i ç Ίεροσόλνμα 6 Ίησονς. ‫ גו‬tryw../I 01>ía<«»‫׳‬jn8.4:11«
2:13: Estando próxima 0 páscoa dos judeus, Jesus subiu a Jerusolém. por cima, com o se n tid o d c - p o u p a r .. E , p o sto q u e os prim ogênitos de Israel
Havia 5 ‫ ״‬. ‫ ׳‬dias em que os ju d e u s n à o p o d iam ingerir p ã o com ferm en to . foran? P ?u P ad o s d o ju lg a m e n to d e D eu s. ju lg a m e n to « s c desfechado contra
do d écim o q u a r to ao vigésim o p rim e iro dia do m es dc L ã (m a rç o -a b ril). « * * P « « . · g o r a e » m eles d ed icad o s a o S enhor. E m b o ra nào h o u « « e

L z ‫״‬to‫־‬r.
m m ‫&״‬Vi*‫״‬
5 E * a s s ; ‫ ־ ״‬£? r ‫־י‬4‫· ״ ! ״‬,“ “ τ τ * · r i r ‫“ * ־‬ r ‫» · ״‬ ‫צ‬
qu eim ad o ou d c o u tra form a d estru íd o . A P áscoa c a festa dos Pücs A sm os, * n{l,do dc CXp' açi0 :P! n â ° h& f ? T ‫ ־־‬s,m bol'$m° *
e stritam en te falan d o , eram instituições se p a ra d a s, em b o ra v in cu lad as e n tre C r n to . com o nossa P asco a, inclui essa idéia.
si. visto q u e su a ccleb raçào tin h a lu g ar ao m esm o tem po. Nos tem P°* de ° n tu a l á aP kscoa havia sid o cercad o dc alguns
. , , . a , . . . ., . , o rn a m e n to s, desconhecidos n a cerim o n ia o rig in al. O povo com um sc reunia
no á trio ex terio r d o tem p lo , em g ru p o s, a fim de fazer V a b a te das vitimas da
P áscoa. O s sacerdotes ·Je d isp u n h a m em d u a s fileiras: n u m a d a s fileiras dc
™ n ‫״‬ sacerdotes, um hom em se g u rav a u m a b a c ia de ouro: na o u tra fileira, um
·sím
Ϊ bolo ‫ ״‬do! liv ; ram ^ en to
‫ ״‬com
Γ q u e foram livrados do an jo d a m orte, o q u al h o m e.. m__*®‫« ״‬urava ‫י‬u m a b a c ia ‫ ״‬d e■p' r a t a . E s s a s bΛa c i a s e r a m u s‫»״״‬.
a d «‫״‬Λ‫״‬
a s para
« a*
aniqu ilo u todos os prim o g ên ito s d o E gito. (V er Ex. 12:1-13). A Id éia c e n tra l ‫״‬K S a iÍ
p o r d e trá s disso, n a tu ra lm e n te , e o liv ram en to ou rcdcnçào. o liv ra m e n to ™*‫״‬ ™ ‫י‬ Í Í S S S S K Í ? U 1 3 Í í f t
!.«.‫״‬ ‫<״״‬ t : !‫״‬ derra m a v a o sangue so b re o a lta r. Io d a a cerim o n ia era realizada soo 0
Í Í 9^ ‫״‬. Z π ΐ c ân tico d o Halel, isto c. os S alm os 1 1 3 - 1 1 8 . (Q u a n to aos simbolismos de
p a ra u m a nova vida. 2. A festividade anual, ce le b ra d a n o d ecim o q u in to d ia , r . . . ‫ ״ ״‬. ! ‫ ״‬j 1 ‫ ״‬.'>o\
do m ês d e N isà, c q u e p ode scr c h a m a d a realm en te de festa d a P á i o a . (V er JcsA uf C n s to COI" ° n «ssa P áscoa, ver as n o tas em Jo ã o 1:29)
N úm . 28:17). 3. P or se m elh an te m odo. d en o tav a a solenidade inteira, q u e , A l* u n ‫ “‘ « ״‬d ' o s o s 1? m P r o c u r a d o d e m o n s t r a r q u e a P a s c o a c uma
dc o u tra fo rm a é d esig n ad a pelo nom e dc festa dos P àcs A sm os, a q u al se ^ a p t a ç i o d e a lg o m u ito m a is a n t i g o q u e o s d i a s d e M o is é s talvez dc
prolongava p o r sete d ias. co n fo rm e foi descrito acim a. algum a c e rim ô n ia de circu n cisão , dc alg u m rito an tid em o n iaco ; cfcniado no
_ , . Λ . . lim iar d a s casas, dc u m a ten tativ a sacrificial dc fo m e n ta r a vitalidade, tanto
O c o s tu m e h e b r a i c o d e d e d i c a r os p r im o g ê n ito s p a r a o s e r v iç o c a d04 reb a n h o s com o dos celeb ran tes, dc u m a festa típica de pastores, ou
ad o raçào e sp iritu a is ( o q u e p o ste rio rm en te foi in co rp o rad o na sc p a ra ç à o de m e s m o C om b a s e c m a lg u m a c s p e c ic d c r i t u a l p r im itiv o d e sacrifícios
u m a t r i b o e s p e c ia l p a r a e s s a a t iv i d a d e , a s a b e r , a t r ib o d e L ev i). h u m an o s, que o rig in a lm en te envolveria 0 sacrifício do filho m ais velho das
e v id e n te m e n te tev e p o r b a s e e s s a e x p c r i c n c i a . O s p r i m o g ê n it o s e r a m fam ílias. D ificilm en te podem os d u v id ar q u e tais rito s e festividades existiam
c o n s a g r a d o s a o S e n h o r c o m o d e m o n s tr a ç ã o dc g r a t i d ã o p e lo g r a n d e ‫ ״‬a s c u ltu ra s a n tig as, in clu in d o a c u ltu ra ju d a ic a ; m as a conexào dessas
livram en to que fora assim efetu ad o . festividades com a origem d a P áscoa ja m a is p ô d e ser dem onstrada, e até
O v o cáb u lo páscoa se deriva de um verbo h eb raico q u e significa passar hoje p crm an ccc com o tem a sujeito a m u ito s debates.

14 κ α ι evp ev ev τ ω Upâ> τ ο ύ ς π ω λ ο ν ν τ α ς β ό α ς κ α ι π ρ ό β α τ α κ α ι 7τ€ ρ ισ τε ρ ά ς κ α ι τ ο ύ ς Κ € ρ μ α τισ τά ς


κα θημένους,
2:14: Ε achou no templo os qae vendiam bois, ovelhas e pombas, e também os
cambistas ali sentodos;

15 κ α ί π ο ιη σ α ς φ ρ α γ έ λ λ ι ο ν 2 Í k σ χ ο ιν ιώ ν π ά ν τ α ς έ ξ έ β α λ ς ν
ck τ ο ν U p o v , τ ά τ€ π ρ ό β α τ α κ α ι τ ο ύ ς βόας,
κ α ι τ ώ ν κ ο λ λ υ β ισ τ ώ ν €%€χ€€ν τ ο κ έ ρ μ α κ α ι τ ά ς τ ρ α π ί ζ α ς ά ν έ τ ρ ζ φ ε ν ,
1 15 1131 Ψοαγέλλιον Η Α Β Κ Ρ Δ Θ Γ Ι Ί 5 1079 1071 ·1001 700 »2 ‫ ׳‬/ ‫ ״‬β5 Μ 2 1010 1241 ΐ»·‫>*״‬.·*‫״‬Λ.*Μ.β·.ΐ.« vg βνι*·"* >‫־‬
1IB4 1216 1230 1242 1243 Ι34Λ 1306 15« 1M6 2148 2174 liyi Uci it1 B>‫־‬T‫‘·״‬ woti òpayiWtov <'·yril
<«!>** *»■·>** ■rm kco Origcn4‫ ״‬f õn <t>f>ayiW10v p·47» L W«*!■‫■׳‬X 0162 / ' 33
Vários testemunhos, incluindo os dois mais antigos P (66,7‫ )צ‬L W (SUP) X 0162 / ( 1 ) 33 565 af) prefixam ws. Se esse termo
estivesse pre:.ente no original, nao haveria bom motivo para sua omissão em outros testemunhos. Por outro lado, é improvável
que copistas tenham introduzido a palavra a fim de suavizar um tanto a ousada declaração de que Jesus fez um açoite de cordas;
«ele fez uma espécie dc açoite dc co‫׳‬das».
JOÀO 99‫ג‬
2:15: · fendo feito um azorragae de cordas, laaçou todos fora do templo, bem como as ovelhas e os bois; e espalhou 0 dinheiro dos cambistas, · virou-·»es as mesas;

16 κ α ί τ ο ΐ ς τ ά ς π ε ρ ι σ τ ε ρ ά ς π ω λ ο ν σ ιν ε ί π ε ν , ‫״‬Α ρ α τ ε τ α ν τ α ε ν τ ε ύ θ ε ν , μ ή π ο ι ε ί τ ε τό ν ο ικ ο ν το ν 7τα τρ ό ς
μ ο ν ΟΙΚΟν ε μ Τ Τ Ο ρ ίΟ ν . 16 rò i‫ ׳‬οίκο»■ τ ο Ο jra rp ó f μ ο ν Lk 2.49
2:16: e disse oos que vendiam as poaibas: Tirai daqai estos coisas; ■ào façais da casa A n a r r a tiv a d o e v a n g e lh o de Jo à o m e n c io n a q u c Jesus fe z u m a z o rra g u e de
de mea Pai casa de negódo. c o rd a s , is to é, d a s c o rd a s u sa d a s p e lo s n c g o c ia n tc s c o m g a d o . Esse d e ta lh e
n à o é m e n c io n a d o n o s e v a n g e lh o s s in ó p tic o s . V a r a s c o u tr a s a rm a s n à o
2:14-16
e ra m p e r m itid a s n o r e c in to d o le m p lo , c isso ilu s tr a a in d a m e lh o r a o u s a d ia
E s te s v e r s íc u lo s , m e s m o q u e d e s c r e v a m u m a p u r i f i c a ç ã o d if e r e n t e
d a a ç ã o de Jesus. S em a m e n o r d ú v id a isso g a n h o u p a ra e le a re p u ta ç ã o de
d a q u e la q ue é h is to ria d a p e lo s e v a n g e lh o s s in ó p tic o s (v e r M a t. 2 1 :1 2 -1 7 ;
s e r u m e le m e n t o r a d i c a l , e é i n d u b i t á v e l q u e a s s u m iu g r a n d e
M a r c . 1 1 : 1 5 - 1 9 e L u c . 1 9 : 4 5 , 4 6 ) , s à o q u a s e id ê n t ic o s a e s te s ú l t i m o s .
S IG N I F I C A Ç Ã O P O L lT I C A aos o lh o s d o s a d v e rs á rio s de Jesus, desde q u e
(Q u a n to a n o ta s c o m p le ta s so bre essas q u e stõ e s, ve r a e x p o s iç ã o e x is te n te
p asso u a c ir c u la r e n tre as m assas p o p u la re s o r u m o r d e q u e Jesus e ra re i.
cm M a t. 2 1 :1 2 -1 7 . V e r as n o ta s de in tr o d u ç à o s o b re esse e v e n to ; e ta m b é m
N a tu r a lm e n te isso a in d a pôs m a is c m p e r ig o a v id a de Jesus, e x ib in d o - o
M a t. 2 1 :1 2 , o n d e h á n o ta s in t r o d u tó r ia s s o b re a q u e s tà o se h o u v e re a lm e n te
c o m o u m a d v e r s á r io d o s g o v e r n a n t e s , e s p e c ia lm e n t e d o p a r t i d o d o s
ou n ào d u a s p u rific a ç õ e s d o te m p lo , a p r im e ir a n o c o m e ç o d o m in is té r io de
s a d u c e u s . q u e p o litic a m e n te c r a o m a is v ig o ro s o .
Jesus, e a o u tr a j á p e rto d o f im d e seu m in is té r io ).

17 Έ μ ν ή σ θ η σ α ν ot μ α θ η τ α ί α ν τ ο ν ο τ ι γ ε γ ρ α μ μ έ ν ο ν ε σ τ ι ν t ' 0 ζή λ ο ς το ΰ ο ίκ ου σου κ α τ α φ ά γ ε τ α ί με.


17 Ό ζ η \0 ί...μ * P» W.9 \ η κα τα ,φ α γ(τα«) κ α τ ίφ α γ * f 13 α I bo**‘ ς

2:17: Lembraram-se entõo os seus discípulos de que estJ escrito: 0 zelo da taa casa p a r a r e f l e t i r e m a c e r c a d e v á r io s in c id e n t e s d a v i d a t e r r e n a d c J e s u s ,
im devorará. v in c u la n d o -o s c o m tre c h o s d o V . T . , q u e p a re c ia m in d ic a r o casiões e speciais
d a v id a <Je Jesus.
Este v e rs íc u lo , q ue c ita o tre c h o d c S a l. 6 9 :9 , só fig u r a n a n a r r a tiv a d o
evangelho d e Jo ã o s o b re este a c o n te c im e n to . Jo ão fris o u a ir re v e rê n c ia ·‫־‬M a s a q u i, p e la p r im e ir a vez, o c o n f lito d o E s p ir ito d e C r is to c o m a
daquele tr á fic o c o m e rc ia l, a o passo q u e os e va n g e lh o s s in ó p tic o s e n fa tiz a m a a titu d e p o p u la r c h e g o u a im p re s s io n á -lo s p r o fu n d a m e n te , a te r r iv e l e v ita l
missào u n iv e rs a l d o ju d a is m o , a s a b e r, a d e a n u n c ia r os p re c e ito s de D e u s a in te n s id a d e d o a p a re c im e n to d e C r is to , q u e a m e a ç a v a p ro v o c a r p e rig o s
to d a s a s n a ç õ e s . N o e n t a n t o , e s s a m is s ã o f o r a c o r r o m p i d a p o r a lg u n s in c a lc u lá v e is p a r a a q u e la a titu d e » . ( L a n g e . in lo c .) . · A a lte ra ç ã o d o te m p o
poucos, q u e fa z ia m d e r ito s e s p ir itu a is de g ra n d e s e rie d a d e u m m o tiv o p a ra v e rb a l, d o p a ssa d o u s a d o p e lo s a lm is ta p a r a o fu tu r o , a q u i e m p re g a d o , é p o r
negócios. O a u to r deste q u a r to e v a n g e lh o , a o c ita r u m a p assa g e m d o liv r o de si m e sm a a lta m e n te s ig n ific a tiv a . A s p a la v ra s r e fle tia m fie lm e n te a c h a m a
Salmos, c o n fo rm e é m e n c io n a d o a c im a , s a lie n ta a e n e rg ia d o m in is té r io de in te r n a q u e c o n s u m ia 0 p ro fe ta -s a c e rd o te . E la s c h c g a ra m a o seu c o ra ç ã o
Jesus, b e m c o m o esse m in is té r io c r io u a su a p r ó p r ia a u ra de a u to rid a d e . O c o m o u m fo g o . c o m u m a v e rd a d e in te ir a m e n te fre s c a e m a is p r o fu n d a , em
Salm o 6 9 é re p u ta d o co m o s a lm o m e s s iâ n ic o n o N . T . . e a p a re c e n o v a m e n te q u e o e s p ír ito de C r is to re q u e im a v a d e ju s t a in d ig n a ç ã o c se a b a tia na m a is
in te n s a tr is te z a ; c o n tu d o , n à o q u e re n d o e v it a r as ta re fa s d o lo ro s a s q u c
em c ita ç ã o n o s tre ch o s d e J o ã o 1 5 :2 5 ; 1 9 :2 9 ; A to s 1 :2 9 ; R o m . 1 1:9 e 1 5:3 . O
d e ix a m suas m a rc a s n o r o s to , c o m o as s o m b ra s de u m a espessa tre v a , a ssim
tem po v e rb a l ( n a c ita ç ã o d e ste v e rs íc u lo ) fo i a lte r a d o d o p a ssa d o p a r a o
ele a g iu . E m s e n tid o a in d a m a is p r o fu n d o , ela s c o n tin u a m presentes».
fu tu ro , e a m e tá fo ra u sa d a p e lo s a lm is ta . q ue fa la de u m a fla m a in te r n a e
c o n s u m id o ra , c h e ia de e n e rg ia , é a lte ra d a p a ra s e rv ir de a n te c ip a ç à o d a ( E llic o t t . in lo c . ) . «O z e lo p e lo s n e g ó c io s d o P a i. q u c p ro v o c a ra m c m Jesus
c o n d e n a ç ã o q u e e s p e ra o M e s s ia s r e f o r m a d o r , c u jo a t a q u e c o n t r a os essa in d ig n a ç ã o e tris te z a , neste p o n to , fin a lm e n te o c o n s u m iu n a s a g o n ia s
interesses d o s p a rtid o s re lig io s o s h a v e ria d e c u s ta r -lh e a v id a . d a c ru z . E le s e n tia ser o F ilh o d e D e u s e m s e n tid o se m ig u a l, d a q u e le q u c
c o n s a g ra ra a q u e le lu g a r c o m o seu te m p lo , e a g o ra e x e rc ia a a u to r id a d e dc
Esse S a lm o 6 9 , a o s c r a p l i c a d o a J e s u s , t a lv e z n ã o te n h a c h a m a d o
F ilh o , c o n tr a as a g ita ç õ e s q u c m a c u la v a m a casa d c seu P a i. . . · ‫ (׳‬W e is s . L ife
especialm ente a a te n ç ã o d o s d is c íp u lo s , c s p c c ia lm c n tc q u a n d o o c o rre ra m
o f J e sus, ii. 6 ) .
esses a c o n te c im e n to s ; m a s só a s s u m iu s e n tid o m a is d e fin id o c a g u d o a p ó s a
ressurreição d e Jesus, q u a n d o os d is c íp u lo s tiv e r a m m a io re s o p o rtu n id a d e s

18 ά π ε κ ρ ίθ η σ α ν ο ν v o l Ί ο ν δ α ΐ ο ι καί ε ίπ α ν α ντω , Ti σ η μ ε ΐο ν δ ε ίκ ν υ α ? ή μ ΐ ν , ο τ ι τ α ν τ α π ο ι ε ί ς ;
2:11: Protestaram, pois, os judeus, pergantando-lha: Que sinal de autoridade nos c o m p a r a n d o - s e c o m a q u e le p r o f e t a , q u c p r e g a r a a m e n s a g e m d e
■ostras, uma vez qae fazes isto? a rr e p e n d im e n to , d e p o is de h a v e r ♦ ressuscitado» d o v e n tre d o g ra n d e p e ix e .
A o usada a titu d e de Jesus, p u r ific a n d o 0 te m p lo dos v e n d ilh õ e s , na A s s im s e n d o , a m is s ã o d e Jesus (m is s ã o essa c o m p ro v a d a s o b re tu d o p e la
realidade fo i u m a a fr o n ta p a ra as a u to rid a d e s c iv is e re lig io s a s , le v a n d o s u a re s s u rre iç ã o ) sc to rn o u u m s in a l a c e rc a d c s u a p r ó p r ia a u to r id a d e . O
alguns a in d a g a re m so bre a a u to r id a d e de Jesus. O m ila g re fe ito e m C a n á d a tr c c h o d c M a t . 2 1 :2 3 re g is tra o u t r a in s tâ n c ia d c p e d id o d c d e m o n s tra ç ã o d c
G a lilé ia fo i c h a m a d o de «sinal♦, e essa p a la v r a fo i u s a d a p e lo a u t o r d o a u to r id a d e , e v id e n te m e n te c o m o re s u lta d o d o s v á rio s e n s in o s e m ila g re s d c
q ua rto e v a n g e lh o p a ra in d ic a r q u a lq u e r m ila g re o u o u t r o e v e n to n o tá v e l e Jesus c m J e ru s a lé m , n a s c ir c u n v iz in h a n ç a s d o te m p lo , d u r a n te a se m an a
e x tra o rd in á rio . E p ro v á v e l q u e o a u t o r s a g ra d o , a p e s a r d e n à o e xp re s s á -lo f in a l d e seu m in is té r io te rre n o . N essa o p o r tu n id a d e , Jesus re c u s o u -s e a
dessa m a n e ira , q u e ria in d ic a r q u e Jesus fo i c o n v o c a d o a c o m p ro v a r a sua d a r-lh e s re s p o s ta , e x c e to q u e r e to r q u iu c o m o u tr a p e rg u n ta , q u e d iz ia
missão m e s s iâ n ica : p o is so m e n te n a q u a lid a d e d e M e ssia s, o u d e o u tr a re s p e ito à a u to r id a d e e m q u e sc e s c u d a ra o m in is té r io d e J o ã o B a tis ta . E
elevada a u to rid a d e re lig io s a é q u e lh e a s s is tiria o d ir e ito d e in t e r r o m p e r o c la r o , p o is . q u c , c m d iv e rs a s ocasiõ e s. Jesus fo i s o lic ita d o a a p re s e n ta r as
p r o g r a m a r e lig io s o d o t e m p lo . É f o r a d e d ú v id a q u e o s v e n d e d o r e s d e suas c re d e n c ia is . O r a , Jesus n ã o re c e b e ra tr e in a m e n to fo r m a l, nas escolas
a n im a is c o s c a m b is ta s d is p u n h a m d e a p r o v a ç ã o o f i c i a l p a r a s u a s d o s r a b i n o s , c , a s s im s e n d o , n à o p o d i a e x i b i r - l h e s e s s a e s p é c ie d c
atividades, c, a ssim se nd o , Jesus d e s a fia ra a o rd e m le g a l d a s co isa s, d e n tro a u to r id a d e . N à o fo ra in v e s tid o d c a u to r id a d e p o r q u a lq u e r o fic ia l re lig io s o
do te m p lo . T a l d e s a fio tin h a de s e r a p o ia d o p o r m a is d o q u e m e ra s o b se rv a - o u c iv il. P o r to d a s essas razões Jesus se re s s e n tia , e s p e c ia lm e n te p o rq u e , p o r
ções m o ra liz a d o ra s c o n tra a é tic a e rr a d a d o c o m é rc io e fe tu a d o n o r e c in to d o causa d e s u a v id a , de seus e n s in a m e n to s e d c suas o b ra s , e le se d esta cava
tem plo. m u it o a c im a das a g ê n c ia s h u m a n a s q u e p o d e ria m te r - lh e c o n fe r id o a lg u m a
m o d a lid a d e de a p ro v a ç à o . (S o b re a q u e s tã o d a a u to rid a d e d e Jesus, v e r as
O u tro s tre c h o s b íb lic o s (n o s e va n g e lh o s s in ó p tic o s ) a lu d e m a p e d id o s
n o ta s c m M a t. 2 1 :2 3 ).
sem elhantes, fe ito s pela s a u to rid a d e s ju d a ic a s . N c s tc q u a r t o e v a n g e lh o , a
♦Os ju d e u s e ra m d o p a r t id o d o s p r in c ip a is s a c e rd o te s , os c o n tro la d o re s
solicitação é re p e tid a (J o à o 6 :3 0 ), c isso, c o m o é ó b v io , o c a s io n a d o p o r
sa d u ce u s dos r e n d im e n to :, d o te m p lo . A g o ra e x ig ia m a p ro v a ç à o p a ra as
algumas das o perações e x tr a o rd in á r ia s d c Jesus, c m c o m b in a ç ã o c o m o q u c ,
para a lg u n s , p a re c ia re iv in d ic a ç õ e s e xa g e ra d a s p o r p a rte d c Jesus, n o ações d c Jesus» ( W i l b c r t F . H o w a r d . in lo c . ) . « N ã o p e rc e b ia m q u c a q u e le a to
tocante à sua p o siçà o , m issã o e a u to r id a d e . A p assa g e m d c M a t . 12:3 8 m a je s to s o e b c m -s u c c d id o s e rv ia d c g ra n d e s in a l m o ra l c tc o c r á tic o , q u c lh e
fo rn e c e -n o s o u t r a in s t â n c i a q u e n ã o e s tá in t im a m e n t e v i n c u l a d a c o m d a v a c r é d ito ; m a s o q u c d e s e ja v a m c r a u m s in a l d c a lg u m a m o d a lid a d e
qua lq ue r o c o rrê n c ia p a r t ic u la r . Jesus re cu so u -se , p o is , a m o s tra r-lh e s m á g ic a . D e v e m o s n o t a r q u c n ã o sc a v e n tu r a r a m a d is p u ta r a p ro p rie d a d e
te o c rá tic a d o p r ó p r io a to » . (L a n g e , in lo c .) .
q u a lq u e r m a n ife s t a ç ã o m i r a c u l o s a , m a s f a l o u s o b r e o s i n a l d c J o n a s ,

19 ά π εκ ρ ίθ η Ί η σ ο ν ς κ α ί ε ι π ε ν α ύ τ ο ΐ ς , Λ ύ σ α τ ε τ ο ν να ό ν τ ο ν τ ο ν κ α ί εν τ ρ ισ ίν ή μ έ ρ α ις ε γ ε ρ ώ α ύ τό ν .
1» M t 2βΛ1; Í7.40; Mk 1 4 1 5 . 2 9 ; Ac β. Μ
2:19: Respondea-lbes Jesas: Derribai este santaério, 0 em três dias 0 levantarei. c o n s id e ra n d o Jesus c o m o h o m e m v io le n to , q u e a m e a ç a v a , c m te rm o s b e m
d e fin id o s , a e s tr u tu r a re lig io s a c p o lít ic a d a s o c ie d a d e d o m in a n te . T a m b é m
Essa fo i o u tr a das d e c la ra çõ e s d c Jesus, se m a m e n o r d ú v id a a u tê n tic a , é p ro v á v e l q u c m u ito s ru m o re s c irc u la s s e m a re s p e ito dessa d e c la ra ç ã o de
quc deve t e r s id o r e p e t id a e m d iv e r s a s o p o r t u n i d a d e s . O s e v a n g e lh o s Jesus, q u iç á c o m o m u ito s o m a to s ; e é fo r a de d ú v id a q u e ta is ru m o re s
sinópticos n à o a re g is tra m , e x c e to d u ra n te o ‫־‬p e río d o d o ju lg a m e n to de a s s u m ira m s e n tid o s lite r a lis tic o s e v io le n to s . E p o ssíve l q u e m u ita s pessoas
Jesus, em q u e f o i a s s a c a d a c o n t r a e le p e la s t e s te m u n h a s f a ls a s ; e ju lg a s s e m q u e Jesus e ra c a p a z d e d e s fe c h a r a lg u m a ta q u e c o n tr a o te m p lo ,
novamente, p o u c o m a is ta rd e . q u a n d o z o m b a v a m d e le . j á p e n d u ra d o n a q u e e nca beçasse u m b a n d o d e d e s c o n te n te s p o lític o s c o n tr a o te m p lo ,
cruz. ( V e r M a t. 26:61 e 2 7 :4 0 ). S o m e n te Jo ão o u to rg a a essa d e c la ra ç ã o c h e g a n d o m e s m o à te n ta tiv a d e d e s tr u í- lo fis ic a m e n te , p a r a e m se g u id a ,
a lg u m a fo r m a d e c o n e x ã o h i s t ó r i c a , e a q u i p o d e m o s o b s e r v a r q u e a c o n fo rm e o s seus p r ó p r io s p la n o s , la n ç a r-s e à s u a re c o n s tru ç ã o .
declaração é v in c u la d a à a ção d e Jesus c o n tr a o tr á fic o le v a d o a e fe ito n o
templo. O v s . 21 d e s te c a p í t u l o c o n c e d e - n o s u m a e x p lic a ç ã o d o s e n t id o d a s
Jesus p a re c ia e s ta r a m e a ç a n d o o te m p lo e as suas a u to rid a d e s . O m a is p a la v ra s d c Jesus. T o d a v ia , d e v e m o s -n o s le m b r a r q u e é p ro v á v e l q u e até
p ro v á v e l é q u e m u it o s d e r a m e x c e s s iv a i m p o r t â n c i a a e ssa s p a la v r a s , m e s m o o s c r is t à o s p r i m i t i v o s ( e n q u a n t o n ã o se f a m i l i a r i z a r a m c o m a
300 JOÃO
in te r p r e ta ç ã o d a d a p o r J o à o a essas p a la v ra s ) n à o c o m p re e n d ia m d ir e it o 0 d ia n te , os h o m e n s re m id o s p o d e m p a r t ic ip a r d a v id a necessária e essencial,
q u e Jesus q u is e ra d iz e r. D c m o d o g e ra l, e n tr e ta n to , p o d e -se a sse ve ra r q u e a q u e p e r t e n c e a D e u s , p o r i n t e r m é d i o d e C r is t o . E s s a é. ig u a lm e n te . 1
p o p u la ç à o (c ta m b é m as a u to rid a d e s re lig io s a s d o s ju d e u s ) c o n s id e ra v a m m e nsa g e m d e tre c h o s b íb lic o s c o m o J o à o 5 :2 6 e R o m . 8 :2 9 . o nd e 0 leitor
e ssa d e c la r a ç ã o c o m o i n d í c i o d a s in t e n ç õ e s d e J e s u s , d e m o d i f i c a r a deve c o n s u lta r as n o ta s e x p o s itiv a s . A p a r tic ip a ç à o d o s h o m e n s , na vida
lid e r a n ç a d o te m p lo , a p e la n d o p a ra m e io s v io le n to s , o q u e ta lv e z in c lu is s e e s s e n c ia l d e D e u s . p o r m e io d e C r is t o , é n à o s o m e n te u m s in a l das
até m e s m o a m e d id a e x tre m a d c d e s t r u ir fis ic a m e n te o te m p lo . D e v e te r p ro p o rç õ e s m a is g ig a n te s c a s p ossíve is, m a s é. ig u a lm e n te , o fa to c e n tra l e 1
s e rv id o p a ra d e ix á -lo s a in d a m a is c o n fu s o s a a fir m a ç ã o d c C r is to n o s e n tid o g ra n d e s ig n ific a ç ã o d a e x is tê n c ia h u m a n a , a lé m d e ser o te m a m a is elevado
de q u e u m a vez d e s tru íd o o te m p lo , e le p a s s a ria a r e c d ific á - lo c m trê s d ia s , d o e v a n g e lh o .
c o n fo rm e e n te n d e ra m as suas p a la v ra s , e m b o ra , n a tu ra lm e n te , ta l a s s e rtiv a
«O te m p lo , fe ito d c m a d e ira e p e d ra s , e ra tà o -s o m e n te a representação da
só pudesse p a re c e r-lh e s u m a b s u rd o , to ta lm e n te im p o s s ív e l.
p re s e n ç a d iv in a . E le s n à o tin h a m re v e rê n c ia p e lo p r im e ir o ( o te m p lo físico),
£ n o tá v e l q u c o s in a l q u c Jesus se p ro p ô s a d a r-lh e s fo i a s u a p r ó p r ia
p o is , ta l c o m o s u c e d ia e m seus á tr io s e x te rio re s , fo r a tra n s fo r m a d o cm uma
m o rte e re s s u rre iç ã o , p o s to q u c e le la n ç o u m ã o d a p a la v r a « te m p lo » a pe n a s
c a s a d e n e g ó c io s , e , n a r e a l i d a d e , u m c o v il d e s a lt e a d o r e s . A p ró p ria
em s e n tid o m e ta fó ric o , c o m o a lu s ã o a o seu p r ó p r io c o r p o ; a s s im s e n d o , esse
e x ig ê n c ia deles, p e d in d o d e Jesus u m s in a l e x te rn o , a o passo q u c ao redor
« s in a l· é id ê n tic o à q u e le d a d o e m o u tra s ocasiõ e s, q u a n d o fo i in te r r o g a d o
d eles se m a n ife s ta v a o p o d e r e s p ir itu a l, m o s tra q u c tin h a m p o u c a rcvcrcncia
acerca de sua a u to rid a d e , e m b o ra e le tivesse fa la d o s o b re o s in a l d e ·J o n a s ·,
p e lo s e g u n d o (a p re s e n ç a d iv in a ) . E m b re v e h a v e ria m d c d e s t r u ir o santuário
q u c in c lu ia seu m in is té r io c re s s u rre iç ã o . ( V e r M a t . 1 2 :3 8 ). O g ra n d e s in a l
re a l (Je sus): e o s a n tu á r io d e m a d e ira e p e d ra s ta m b é m s e ria d e s tru íd o , para
q ue se ria o fe re c id o à q u e la g e ra ç ã o , p o r c o n s e g u in te , fo i o c u m p r im e n t o d o
n à o m a is te r de re p re s e n ta r u m a p re s e n ç a q u e n à o se a c h a v a m a is e ntre eles.
m in is té r io d o M e ssia s a n te os seus p r ó p r io s o lh o s , c u m p r im e n t o esse q u e
O p r ó p r io Jesus s o e rg u e ria o te m p lo d e seu c o rp o , a o te rc e iro d ia : c essa
in c lu ia o e s p a n to s o fa to d a re s s u rre iç ã o . N e n h u m m ila g r e q u e Jesus pudesse
re s s u rre iç ã o s e ria a p e d ra fu n d a m e n ta l d o te m p lo e s p ir itu a l d o m u nd o ...·
o p e ra r te r ia s id o tà o e s p a n to s o e s ig n ific a tiv o c o m o o « s in a l· d e su a p r ó p r ia
( E l l i c o t t , i n l o c . ) . ( Q u a n t o à s d iv e r s a s o u t r a s i n t e r p r e t a ç õ e s so bre a
re s s u rre iç ã o , c s p c c ia lm c n tc e m se c o n s id e ra n d o a su a v in c u la ç ã o p a ra c o m a
d e c la r a ç ã o d e s te v e r s í c u lo , q u e n à o s à o r e f e r id a s a q u i , o l e i t o r pode
j u s t i f i c a ç ã o d o s r e m id o s e , e v e n t u a lm e n t e , p a r a c o m a a b s o lu t a
c o n s u lta r as n o ta s re la tiv a s a o vs. 21 deste m e s m o c a p ítu lo ) .
im o r ta lid a d e dele s, e a q u e le g ra n d e f e ito h a v e ria d e p r o d u z ir . D a li p o r

20 ε ΐπ α ν οΰν ο ί 'Ιο υ δ α ίο ι, Τ ε σ σ α ρ ά κ ο ν τα κα ι ε ξ ε τ ε σ ιν ο ίκ ο δ ο μ ή θ η ό ναός ο ύ το ς, κ α ί σ ύ εν τρ ισ ίν


ή μ έρ α ις έ γ ε ρ ε ις α ύ τό ν ;
2 :2 0 : D is s e ra m , p o is , 01 ju d e u s : I n q u a r e n ta a * e is a n o s fo i o d ific a d o o s to Z o ro b a b e l, q u e teve c o m e ç o n o d é c im o o ita v o a n o d o re in a d o d c Herodes.
s a n ta á río , e ta 0 le v a n f a r á s e a i t r é s d io s ? is to é , e m 2 0 A .C . ( v e r Josefo. A n t i q . X V . 1 1,1 ) c q u c fo i te rm in a d o sob o rr.
H e ro d e s A g r ip a I I , e m 6 4 D .C . ( v e r Jo se fo , A n t iq . X X .9 ,7 ) » . (Lange. ir,
O te m p lo de H e ro d e s te ve in í c io em 2 0 -1 9 A .C . Q u a re n ta e seis a n o s nos lo c . ).
c o n d u z i r ia à d a t a e m q u e o c o r r e u e ssa c o n t r o v é r s ia e n t r e J e s u s c os O s o u v in te s d e Jesus z o m b a ra m d e le . p a r c ia lm e n te p o r m o tiv o dc seu
ju d e u s — ce rca d e 2 7 -2 8 D . C . O v e rs íc u lo fa la c o m o se o te m p lo j á tivesse o r g u lh o n a c io n a lis ta , q u e fo r a fe r id o . M u it o tr a b a lh o já fo r a investido na
s id o t e r m i n a d o ; m a s is s o é u m a m a n e ir a i n e x a t a d e d iz e r a s c o is a s , c o n s tru ç ã o d a q u e le te m p lo , e isso e ra u m m o n u m e n to a o o r g u lh o deles. E
p o r q u a n to s a be m o s q u e 0 te m p lo d e J e ru s a lé m só fic o u re a lm e n te te r m in a d o a g o ra a q u e le Jesus, q u e n e m a o m e n o s e ra u m a d e suas a u to rid a d e s , nem 00
c m 6 4 D .C ., o q ue u ltra p a s s o u c o n s id e ra v e lm e n te os q u a r e n ta e seis anos g o v e r n o , n e m n o s a s s u n t o s r e li g io s o s , e q u e n e m a o m e n o s c r a algum
a q u i re fe rid o s . M a s a v e rd a d e é q u e n a q u e le s d ia s d e Jesus, a p e s a r d e n à o a r q u ite to o u c o n s tr u to r , a m e a ç a v a d e s fa z e r tã o g ra n d e o b ra . para cm
te r s id o a c a b a d o a in d a , o te m p lo e sta va q u a s e c o m p le to , s e n d o ú t i l p a ra s e g u id a , n o c u r t o e s p a ç o d e tr ê s d ia s . r e e d i f i c á - l a . P a r e c ia - lh e s uma
to d a s as c e rim ô n ia s nece ssá rias. re iv in d ic a ç ã o in te ir a m e n te d e s c a b id a . P o r isso é q u e . n o o r ig in a l grego. 0
N a tu r a lm e n te sa be m o s q u e a a d o ra ç ã o e fe tu a d a n o te m p lo ja m a is fo i p r o n o m e l u é e n fá tic o neste caso. E c o m o se tiv e s s e m p e rg u n ta d o : «E quem
r e a lm e n te i n t e r r o m p i d a , e g r a d u a lm e n t e , o t e m p lo d e H e r o d e s , q u e és tu , p a r a fa z e r ta l re iv in d ic a ç ã o !» E ssa fo i u m a d a s acusações básica!
o c u p a v a o m e s m o te r r it ó r io d c seu a n te ce sso r, f o i to m a n d o o seu lu g a r . a ssacadas c o n tr a Jesus, q u a n d o d e seu ju lg a m e n to , e q u e fo i la n ç a d a contra
A s s im , p o is , o d e s m a n te la m e n to c a c d ific a ç à o tin h a m lu g a r a o m e s m o ele à g u is a de in s u lto , q u a n d o ja z ia p e n d u r a d o 1ia c r u z ; e isso mostra-nos
te m p o . E a c o n s tru ç ã o a in d a e sta va e m p ro g re s s o q u a n d o essa c o n tro v é rs ia q u e os ju d e u s a p re n d e ra m a o d iá - lo p o r c a u s a d is s o . ( V e r o trc c h o dc Joâo
o c o rre u . «Eles tin h a m e m m e n te a re n o v a ç ã o e a e x p a n s ã o d o te m p lo de 5 :1 4 , o n d e h á u m a n o ta e s p e c ia liz a d a s o b re o te m p lo ).

21 εκ είνο ς δε ε λ ε γ ε ν π ε ρ ί το υ ναοΰ τ ο ν σ ώ μ α το ς α ύτο ν. 21 τ ο ί >‫׳‬α ο ν...α ί·Γ 0 ϊ 1 Cor 6.1 U


2 : 2 1 : M a s e le f a la v a d o s a n ta é r io d o s « v c o rp o . te m o s a q u i, p e lo m e n o s, u m a a lu s à o o u im p lic a ç ã o d o s e n tid o , porquanto,
c o m a m o r te e a re s s u rre iç ã o d e Jesus, e ta m b é m a s u b s e q ü e n te destruição
O v o c á b u lo s a n tu á r io , a q u i u s a d o , se re fe re ta n to a o te m p lo d c J e ru s a lé m
de J e ru s a lé m , isso v e io a to rn a r- s e u m fa to u n iv e rs a l. O u tr o s s im , em muitos
c o m o a o « corpo», se g u n d o le m o s n o s tre c h o s d c I C o r. 3 :1 6 c 6 :1 9 . A p a la v ra
d e s t r u ir e ra e m p re g a d a ta n to p a r a in d ic a r a d e m o liç ã o d c casas o u te m p lo s , s e n tid o s , o c r is tia n is m o u ltra p a s s o u a o ju d a is m o c o m o p o d e r m u n d ia l, para
c o m o p a r a d a r a e n te n d e r a d is s o lu ç ã o d c u m c o r p o . P o r s e m e lh a n te m o d o , n a d a d iz e rm o s q u a n to à s u a p o s iç à o c o m o fo r ç a e s p ir itu a l n a redençào da
h u m a n id a d e .
l e v a n t a r p o d e i n d i c a r t a n t o a c o n s t r u ç ã o d c u m e d i f í c i o f í s ic o c o m o a
r e s s u r r e iç ã o d e u m c o r p o . O u s o d o t e r m o , p e lo s c r is t à o s p r i m i t i v o s , 2. N a tu r a lm e n te , e x is te a in te r p r e ta ç ã o lit e r a l, q u c d iz q u c Jesus tin h a cm
d e m o n s tra q u c a m o r te c a re s s u rre iç ã o e ra m fre q ü e n te m e n te a lu d id a s a ss im , v is ta o te m p lo fís ic o , c q u c e le p o d e te r fe ito a lg u m a re iv in d ic a ç ã o ousada de
c o m o u s o d c ta is p a la v ra s . ( V e r ta m b é m , a lé m d a s re fe rê n c ia s d a d a s a c im a , q u e e ra c a p a z d c r e c o n s tru í- lo c m tre s d ia s . ta lv e z p o r m e io s m iracu loso í.
o tre c h o d c I I C o r . 5 :1 - 5 ). E s te v e rs íc u lo fo rn e c e -n o s a in te r p re ta ç ã o , d a d a Essa in te r p r e ta ç ã o , n o e n ta n to , la b o r a c m u m e q u ív o c o essen cia l, embora
p e lo a u t o r s a g ra d o , q u a n to às p a la v ra s de Jesus; m a s o m a is p ro v á v e l é q u e se ja b e m p o ssíve l q u c Jesus te n h a d e ix a d o e n te n d id o , c o m su a declaravio.
n à o fosse essa a in te rp re ta ç ã o c o m u m , d a d a p e lo s c o n te m p o râ n e o s d e Jesus, q u c e le e sta va p r e d iz e n d o a d e s tru iç ã o lit e r a l d o te m p lo . P e lo m enos essa foi
s e n d o a lt a m e n t e im p r o v á v e l q u e s e u s p r ó p r i o s d is c í p u lo s tiv e s s e m u m a das m a is n o tá v e is p ro fe c ia s d e Jesus, e n à o d e m o ro u a o c o rre r. (V e ras
c o m p re e n d id o c o rre ta m e n te essas p a la v ra s . A lg u n s tê m c h e g a d o a o e x tre m o n o ta s e x is te n te s n o tre c h o d e M a t. 2 4 :2 ).
d e s u p o r q u e o p r ó p r i o a u t o r d o q u a r t o e v a n g e lh o e n t e n d e u m a l a 3 . A in te r p r e ta ç ã o m a is a c e itá v e l p a r a m u ito s e s tu d io s o s consiste em uma
d e c la ra ç ã o d e Jesus, u m a vez q u c a re s s u rre iç ã o n à o e s ta ria re a lm e n te na c o m b in a ç ã o d a in te r p r e ta ç ã o o fe re c id a p e lo a u t o r d o q u a r to e vangelho (ver
m e n te d e Jesus, q u a n d o e le p r o f e riu ta is p a la v ra s . A s s im s e n d o , a lé m da o vs. 21) c o m a p r im e ir a d a s in te rp re ta ç õ e s a c im a . A c r u c ific a ç ã o de Jesus
in te r p r e ta ç ã o q u c n o s escla re ce q u c Jesus fa lo u a re s p e ito de su a m o r te e n à o só a s s in a lo u o f im d c s u a v id a fís ic a , m a s ta m b é m o f i n a ! d a autoridade
re s s u rre iç ã o , a o a lu d ir à d e s tru iç à o d o te m p lo (q u e . n a tu ra lm e n te , o c o rre u d a r e lig iã o ju d a ic a , c o m o u m a re v e la ç ã o d is t in ta c s in g u la r d a d a p o r Deus.
fis ic a m e n te n o a n o 70 D . C . ) , te m o s as se g u in te s o u tra s in te rp re ta ç õ e s c o m Esse f in a l te r ia o c o r r id o s im p le s m e n te p e la ra z ã o d e q u c ta l c rim e , como
re s p e ito a essa a firm a ç ã o d o S e n h o r: a ção o fic ia l d a o rg a n iz a ç ã o e c le s iá s tic a d o s ju d e u s , d e s tru iu aqu e le corpo
1. O te m p lo de J e ru s a lé m e ra s ím b o lo d o s is te m a e cle s iá s tic o d o s ju d e u s , e q u c c ra o rc p re s e n la n te le g a l d a re v e la ç ã o d iv in a . Jesus C ris to . E m seu
Jesus te r ia q u e r id o d iz e r q u e esse sis te m a se ria d e s tru íd o e s u b s titu íd o p o r lu g a r , p o r e fe ito d a re s s u rre iç ã o d e Jesus, fo i c o n s titu íd a a ig re ja , como
o u tr o , a sa be r, p e la ig re ja . N a tu r a lm e n te o a p ó s to lo P a u lo a s s e m e lh a a s u b s titu ta d a e c o n o m ia d o V . T . N a tu r a lm e n te , essa d o u tr in a é e nsinada nas
ig r e ja a u m e d ifíc io o u te m p lo , c o n fo rm e ve m os n o te rc e iro c a p itu lo d e I p á g in a s d o N . T . , e. sem im p o r ta r se e la está im p líc ita o u n ã o n o versículo
C o r in tio s e n o se g u n d o c a p ítu lo d e E fé s io s . Essa in te r p re ta ç ã o c o n ta c o m o v ig é s im o p r im e ir o deste c a p itu lo , o fa to é q u e e la é v e rd a d e ira .
a p o io de u m b o m n ú m e ro d e e xce le n te s in té rp re te s ; e é m u it o p ro v á v e l q u c

22 ο τε ovv ήγέρθτη εκ νεκρώ ν, ε μ ν ή σ θ η σ α ν οί μ α θ η τα ί α ύ το ν ο τι το ΰ τ ο έ λ ε γ ε ν , κα ί έ π ίσ τε υ σ α ν τή


γ ρ α φ ή κα ί τ ώ λ ό γ ω ον ε ίπ ε ν ό Ί η σ ο ΰ ς . 22 ιI.k
λ :.•4.0-8;
24.0-8; jJr.r. 12.1*;'14.»
12.1«; 14 20
2 :2 2 : O v a n d o , p o is , re s s u rg iu d e n tr e o s m o rto s , m s d is c íp u lo s s e le m b ra ra m d o q v e
d is s e ra is to 0 c re ro m na E s c r itu r a , a na p a lo v ra qao Jasus h a v ia d ito .
Α « E s c ritu ra » , a q u i r e fe r id a , n à o é ο N . T . , é, s im , a a n tig a econ o m ia. O
c ã n o n d o N .T . a in d a n à o p r o g r e d ir a u n iv e rs a lm e n te b a s ta n te , q u a n d o este
O a u t o r s a g ra d o a rr a n h a s u p e rfic ia lm e n te o seu p ro p ó s ito p r in c ip a l ao q u a r to e v a n g e lh o fo i e s c rito . A s s im se nd o , o a u to r s a g ra d o d ific ilm e n te
e screve r este q u a r to e v a n g e lh o , se g u n d o e le e scla re ce m a is a m p la m e n te n o te r-s e -ia r e fe r id o aos liv r o s d o N .T . c o m o E s c r itu r a . O q u e sucedeu, p ois. e
tre c h o d e Jo ã o 2 0 :3 1 : ♦Estes, p o ré m , fo r a m re g is tra d o s p a ra q u c c rc ia is q u c q u e o a u t o r s a g ra d o m e ra m e n te r e p e tiu u m d e seus tem as, a saber, quc
Jesus é o C r is to , o F ilh o d e D e u s, e p a r a q u e , c re n d o , te n h a is v id a c m seu Jesus c u m p r iu as e x ig ê n c ia s a lis ta d a s n o A . T . . a c e rc a d o M e ssias. Is s o c lc já
n om e». (Nc> to c a n te a m a io re s d e ta lh e s s o b re os p ro p ó s ito s d o e v a n g e lh o de h a v ia fr is a d o n o s trc c h o s de Jo à o 1 :2 3 e 1:45 ( c s p c c ia lm c n tc este ú ltim o ),
João. v e r a in tr o d u ç ã o sob o t i t u l o P ro p ó s ito s ). 0 v e rs íc u lo t r i n t a d o m e s m o o n d e as n o ta s e x p o s itiv a s d e v e m s e r c o n s u lta d a s a c e rc a d e o u tro s detalhes
c a p ítu lo v in te d e c la ra q u e Jesus o p e ro u d iv e rs o s o u tr o s «sinais»; e, e n tr e eles, d a p o l e m ic a . E r a m u it o i m p o r t a n t e , p a r a o s c r is tà o s p r im it iv o s ,
n a tu r a lm e n te d eve m o s r e g is tra r essa o u sa d a a çã o d e p u r if ic a r o te m p lo , d e m o n s tra re m , p o s to q u c a m a io r ia d ele s e ra d e a s c e n d ê n c ia ju d a ic a , quc o
te n d o em v is ta os p ro p ó s tio s c o m q u e essa p u r ific a ç ã o fo i e fe tu a d a . c r is tia n is m o n à o c r a a lg u m a espécie d c e x c re s c ê n c ia h e ré tic a d o ju d a is m o ,
JOÀO 301
mas q ue tin h a bases s ó lid a s nas E s c ritu r a s d o A . T . , p o is , n a r e a lid a d e , os Ê a u to -e v id e n te q u e a ig re ja p r im it iv a v ia re tra ta d a s nas p á g in a s d o A . T . ,
c ris tà o s e ra m os v e rd a d e iro s is ra e lita s , p o r q u a n to h a v ia m re c e b id o a o ta n to a m o r te , c o m o a re s s u rre iç ã o , c o m o a g lo r ific a ç ã o de C r is to . ( V e r , p o r
M essias de Is ra e l, a o passo q u e a c o rre n te p r in c ip a l d o ju d a ís m o o tin h a e x e m p lo . S a l. 1 6 :1 0 c o m A to s 2 :2 7 ; 1 3 :3 5 e I P e d . 3 :1 9 ; v e r S a l. 5 8 :1 8 c o m
re je ita d o , o q u c , fin a lm e n te , le vo u à re je iç ã o dessa c o rre n te p r in c ip a l c o m o E fé . 4 :8 ; v e r Is . 5 3 :7 c o m A to s 8 :3 5 ). D e s n e c e s s á rio é d iz e r q u e g r a n d e p a rte
re p re s e n ta n te d a re v e la ç ã o d iv in a . d o A . T . é c ita d o n o N . T . , e m u ita s dessas passa g e ns s a o u sa d a s c o m o se
A lg u n s a c r e d ita m q u e . neste caso, a lg u m a E s c r itu r a e s p e c ífic a está em fo sse m p ro v a s d a v a lid a d e d a s re iv in d ic a ç õ e s d e C r is t o e d e su a ig re ja .
foco, c o m o a p assa g e m d e S a l. 1 6 :1 0 (q u e é u m a a lu s ã o à re s s u rre iç ã o ), a *E ssas p assagens d a q u e le s e s c rito s fa m ilia r e s d o V . T . , p o r t a n t o , c h e g a ra m
q ua l é n o v a m e n te m e n c io n a d a n o s tre c h o s d e A to s 2 :31 e 1 3 :3 5 ; p o ré m , o a o c o n h e c im e n t o d e h o m e n s q u e t i n h a m s id o le n to s d c c o r a ç ã o c m
m ais p ro v á v e l é q u e a re fe rê n c ia seja g e ra l. T o p a m o s c o m a m e s m a a tiv id a d e p c rc c b e -la s , d e p o is d e te re m re c e b id o o p o d e r r e v iv ific a d o r d c u m a n o v a
p o lê m ic a n o v a m e n te , neste q u a r to e v a n g e lh o , e m Jo ào 7 :3 8 .4 2 ; 1 0 :3 5 e v id a . E la s d iz e m q u e C r i s t o h a v e r ia d c s o f r e r e s s a s c o is a s , p a r a d e s s a
13:18. N a tu r a lm e n te , d ive rso s o u tro s a u to re s d o N .T . fiz e ra m a m e sm a m a nciV a e n t r a r c m s u a g ló r ia . A q u e le s h o m e n s v ir a m , e m M o is é s e nos
coisa, d o q u c o trc c h o d c L u c . 2 4 :2 6 é u m e x e m p lo clá ssico . ( V e r n o ta s a li, P ro fe ta s , as c o isa s q u c d iz ia m re s p e ito a C r is to , c a s s im v ie ra m a c o n f ia r , em
q u a n to a m a io re s d e ta lh e s s o b re essa p o lê m ic a c ris tã ). u m n o v o e s u p e r io r s e n tid o , n a p a la v ra e s c rita c fa la d a » . ( E l li c o t t , in lo c .) .

23 Ώ ς 8ε ή ν έν τ ο ΐ ς Ί ε ρ ο σ ο λ ν μ ο ι ς έν τ ω π ά σ χ α εν rfj ε ο ρ τή , π ο λ λ ο ί ε π ίσ τ ε ν σ α ν εις το ο νο μ α α ν τ ο ν ,
θ εω ρ ο ΰντες α ύ το ΰ τ ά σ η μ ε ία ά ε π ο ιε ι· 2S ΓυλΧ οί-..in ü íe i J a 7,31 ί 11.47-48
2:23: Oro. ettando ele em Jervtalém pelo fe tta da páteoo, nw itot, vendo o t tm ait d a s e g u in t e m a n e ir a * . . . e s s a d e c la r a ç ã o d o v s . 19 é v e r d a d e ir a m e n t e
que faiia, creram no teu nome. g r a n d e , e s p lê n d id a c m s e u v a lo r , t e m e r id a d e e fé . Q u e s in a l? E s s e
s in a l— q u e a lg o v e io a o m u n d o q u c n ã o p o d e s e r m o r to o u to r c id o . N in g u é m
3. Λ P r im e ir a P áscoa: 2 :2 3 -2 5 .
p o d e fa z e r o s o l re tro c e d e r c m s u a ó r b ita ; n in g u é m p o d e im p e d ir o p ro g re s s o
O q u c c d e c la ra d o c o m re s p e ito a p o u c o s , n o vs. 22. é a q u i a m p lia d o p a ra in e v itá v e l d a s e s tre la s ; c q u a lq u e r c o is a q u c se possa fa z e r c o n tr a m im ,
in c lu ir a c o m u n id a d e in t e ir a dos d is c íp u lo s p r im itiv o s . Já tiv e m o s o c a s iã o de e m b o ra m e im p e ç a m , fa ç a m o p o s iç ã o a m im , m a te m -m e , n ã o o b s ta n te , e u ,
m e n c io n a r te re m h a v id o m u ito s m ila g re s c s in a is o p e ra d o s p o r Jesus, q ue b e m c o m o a v e rd a d e q u e d e fe n d o , fo rç o s a m e n te v e n c e re m o s .F a ría m o s
nào fo r a m re g is tra d o s e d e s c rito s . ·O vs. 23 serve d c a g u d o le m b re te d e q ue m u it o b e m e m nos le m b r a r m o s d is s o . E s p e c ia lm e n te q u a n d o p a re c e q u e ,
os e v an g e lh o s n à o são b io g r a fia s d e Jesus c m q u a lq u e r s e n tid o , m a s fo r a m p o r a lg u m te m p o , p e río d o s a d v e rs o s se a b a te rã o c o n tr a n ó s ·.
m e ras s e le ç õ e s t ir a d a s d e g r a n d e a c ú m u l o d c m a t e r ia l q u e j a m a i s f o i N ic o d c m o s r c f c r iu ‫־‬sc à im e n s a in f lu ê n c ia c x c r c id a p e la v id a de Jesus,
u tiliz a d o . N a d a o u v im o s fa la r s o b re a q u e le s s in a is q u e fo r a m o p e ra d o s e m in c lu in d o suas o b ra s p o d e ro s a s , c o m os s e g u in te s te rm o s : « K a b i, s a be m o s
Jerusalém , q u c sc m o s tr a ra m tã o im p re s s io n a n te s p a ra ta n to s» ( A r t h u r J o h n q u c és M e s tre v in d o d a p a r te d c D e u s ; p o r q u e n in g u é m p o d e fa z e r estes
Gossip. in loc.)■ s in a is q u c tu fa ze s, se D e u s n ã o e s tiv e r c o m E le · . Ê q u e N ic o d e m o s fo r a u m a
N a tu ra lm e n te , essa m e s m a d c c la r a ç à o é e xp re ssa e m fo r m a m a is p o é tic a d a s t e s te m u n h a s d o s « s in a is · o p e r a d o s p o r J e s u s , e , e v e n t u a lm e n t e ,
no trc c h o d c Jo ào 2 1 :2 5 , o n d e le m o s : « H á. p o ré m , a in d a m u ita s o u tra s to rn o u -s e ta m b é m u m d e seus d is c íp u lo s . Esse im p a c to s o b re a c id a d c d c
cousas q u c Jesus fez. Se to d a s ela s fo sse m re la ta d a s u m a p o r u m a , c re io eu J e ru s a lé m , n a tu r a lm e n te , fa z-se c o m p le ta m e n te a u s e n te n a n a r r a tiv a dos
quc nem n o m u n d o in t e ir o c a b e ria m os liv r o s q u e s e ria m e s c rito s ·. O a u to r e v a n g e lh o s s in ó p tic o s . ( Q u a n to a m a io re s in fo rm a ç õ e s a esse re s p e ito , v e r a
sagrado q u is s a lie n ta r q u c h á ra zõe s firm e s p a r a a fé . e q u e m u ito s , te n d o i n t r o d u ç ã o a e s te e v a n g e lh o s o b o s t í t u l o s P r o v e n iê n c ia e . F o n t e s
sido te s te m u n h a s d o s «sinais» fe ito s p o r Jesus, o u v in te s de su a p a la v ra e I n f o r m a t i v a s . V e r ta m b é m o s c o m e n t á r io s , n a i n t r o d u ç ã o , a c e r c a d o
o b s e rv a d o re s d e s u a v id a . e s ta v a m c o n v e n c id o s d e q u e e le e ra C o n te ú d o deste q u a r to e v a n g e lh o .)
v e rd a d e ira m e n te o M e ssia s, o P ro fe ta d c D e u s . o F ilh o d e D e u s ; e q u e , em D iv e r s o s c o m e n t a d o r e s tê m s a li e n t a d o a n a t u r e z a p r o v a v e lm e n t e
C risto. D e u s fiz e ra u m a re v e la ç ã o e sp e c ia l aos h o m e n s , p o is p o r m e io d ele , s u p e r fic ia l dessa fé , c as o bse rva çõ es d c W ilb e r t F . H o w a rd ( in lo c . ) são
poderia ser o b tid a a v id a e te rn a . L u te r o d e n o m in a v a essa fé . a lic e rç a d a em típ ic a s : ·N à o o b s ta n te , a fé deles n ã o c r a p r o fu n d a , m a s tã o -s o m e n te u m a
m ilagres, d c f é de le ite , a f im d c in d ic a r q u c n ã o se tr a ta d a m o d a lid a d e e x c ita ç ã o t r a n s it ó r ia , c a raz.ào o fe re c id a p e lo e v a n g e lis ta a c e rc a d a reserva
mais a lta d c fé, e m b o ra possa d c s c n v o lv c r-s c a té to m a r-s e a lg o m a is d ig n o d e m o n s tra d a p o r Jesus (v s s . 2 4 c 2 5 ) s a lie n ta lu g u b re m e n te a s u a se m an a
dc c o n f ia n ç a . N a t u r a l m e n t e , a q u i e n c o n t r a m o s u m a b o a o b s e r v a ç ã o ; fin a l n a c id a d c , c o c la m o r d a s m u ltid õ e s d c J e ru s a lé m : 'C r u c ific a - o ! ' Isso
co ntu do , ja m a is d e v e ría m o s s u b e s tim a r o v a lo r d o s m ila g re s , p o r q u a n to , se fa z p a r te d o m é to d o d r a m á tic o d c Jo ã o . a n te c ip a n d o ta n to a d e s c o b e rta
nada m ais c p r o d u z id o p o r isso, p e lo m e n o s aos h o m e n s fic a d e m o n s tra d o m e s s iâ n ic a c o m o a tra g é d ia d o C a lv á r io . A in flu ê n c ia dos s in a is , n a c ria ç ã o
que a te o ria m a te ria lis ta d a v id a n à o é s u fic ie n te ; e a s s im os h o m e n s p o d e m d a fé . é u m e le m e n to re c o n h e c id o p o r J o ã o ( 7 :3 1 ; 10:4 2 e 1 4 :1 1 ). m a s is s o é
fic a r até m e sm o c o n v e n c id o s d a re a lid a d e d o e s p ír ito , e n tã o d a a lm a . e, c o n s id e ra d o m u it o m a is c o m o u m e s tá g io r u d im e n ta r d a c re n ç a (J o ã o 2 0 :2 9 ;
fin a lm e n te , d c D e u s. v e r ta m b é m J o ã o 4 :4 8 ) . O d is c e r n im e n to d e n osso S e n h o r, nos p e n s a m e n to s
* ...d u ra n te a fe s ta d a p á s c o a .. .· A q u i é u m a re fe rê n c ia aos sete d ia s q u c e n o c a r á te r dos h o m e n s (J o ã o 1 :4 7 ,4 8 : 5 :4 2 ; 6 :6 1 .6 4 ; 13:11 c 1 6 :3 0 ), é
sc seguiam à p r ó p r ia p á sco a , a s a b e r, a fe s ta d o s Pães A s m o s . ( V e r as n o ta s re p u ta d o , neste e v a n g e lh o , c o m o u m a t r ib u t o d o L o g o s e n c a rn a d o » .
existentes em Jo ão 2 :1 3 , o n d e h á in fo rm a ç õ e s a re s p e ito ). N ã o o b s ta n te , o a u to r s a g ra d o re v e la -n o s e n fa tic a m e n te q u e as o b ra s
E n tre o u tro s s in a is . Jesus o u to rg o u à h u m a n id a d e o s in a l d e su a p r ó p r ia e fe tu a d a s p e lo S e n h o r Jesus p r o d u z ia m fé nos h o m e n s , e q ue esse e ra u m
v itó ria sobre a m o rte :.----------- G o s s ip ( in lo c . ) c o m e n ta s o b re esta p assagem dos re s u lta d o s d ese já veis d c seus la b o re s .

24 a u rò ç 8 ε Ίη σ ο ν *
qvk ε π ίσ τ ε ν ε ν α υ τό ν α ύ τ ο ΐς δ ιά το α ν το ν γινο'ισ κειν π α ν τα ς ,
Apesar do quc parccc scr um uso helenista (ver o comentário final sobre Fil. 3:21), a minoria da comissão preferiu fortemente o
uso da aspiração áspera sobre α ν τ ό ν ( 1 ) .
1:24: Μ ·ι o próprio Jesu* nõo te confiava a eles, porque o t conhecia a todo!,

2δ και 0 7 1 ο ύ χ ρ ε ία ν ε ίχ ε ν ινα τ ις μ α ρ τ υ ρ ή σ ι ‫ ן‬π ε ρ ί το ύ ά ν θ ρ ω π ο ν a ó rò ç γ α ρ έ γ ίν ω σ κ ε ν τ ί ή ν έν τω


άνθρώ πω . 2 $ ο η ] om Α 0 8 3 $y co ac*
2:25: e nào necessitava de qve olguém Rie deste tettemunho do homem, poit ele h o m e m , c ria v a e m to r n o d e si a im p re s s ã o irr e s is tív e l de q ue e ra m a is d o q ue
bem Mbio 0 que hovia no homem. h o m e m » . ( R e y n o ld s , s e g u n d o é c ita d o p o r B r u c e , in lo c .) .
V e r J o ã o 1 :4 8 s o b re o « c o n h e c im e n to c s p c c ia l» d e Jesus. V e r ta m b é m ,
2:24.25 M a t. 9 :4 ; 12:25.
E s te v e r s íc u lo f o i c o m o q u e e s c r it o s o b a s o m b r a d a c r u z . E m b o r a
im p re s s io n a d o s p o r c a u s a d o s m ila g r e s d e J e s u s , c a n s io s o s p o r se ★ ★ *
beneficiarem deles d e to d a m a n e ira p o ssíve l, e m u m m o m e n to d c d e s â n im o ,
P o d e re s e spe cia is.
por m o tiv o d c d ific u ld a d e s p o lític a s — à in c a p a c id a d e d e se lib e r ta r e m d o
1. O s e r h u m a n o tr a z , em si m e s m o im e n s o s p o d e re s , de tip o s v a ria d o s . O
d om ínio ro m a n o — c in flu e n c ia d o s p o r líd e re s ím p io s , in d iv íd u o s q u e c r ia m
re s u lta d o d o s e s tu d o s d a p a r a p s ic o lo g ia c e rta m e n te te m d e m o n s tra d o isso.
apenas s u p e rfic ia lm e n te , p o rq u e o re g is tr o d e m ila g re s o p e ra d o s e ra tã o
im pressionante, c la m a ra m : · C r u c if ic a - o ! C r u c ific a -o !» Jesus c o n h e c ia m u it o 2 . O M e s s ia s , m e d ia n te a d o a ç ã o d o E s p ír ito , tra n s c e n d e u p o d e ro s a m e n -
bem a im p u ls iv id a d e d o s seres h u m a n o s , e q u ã o d rá s tic a e fa c ilm e n te eles te a q u a lq u e r c o is a q u c a lg u é m p u d e sse e s p e ra r d a n a tu re z a h u m a n a .
m u d a m d e p e n s a r ; c o m o p o d e m p a s s a r d e u m s u p o s t o d is c i p u la d o , 3 . A s m u it a s e e s p a n to s a s o b r a s d e J e s u s c o m p r o v a r a m s e u c a r á t e r
c a ra c tc ri/a d o p o r e le va d os id e a is , p a ra u m e s p ir ito d e ó d io e v io lê n c ia . P o r m e s s iâ n ic o . V e r u m s u m á r io s o b re as p ro v a s d e su a m is s à o m e s s iâ n ic a em
esses m o tiv o s , Je su s n ã o se c o n f ia v a a e le s ; n ã o se m is t u r a v a e m se u s J o ã o 2 0 :3 1 .
esquemas p o lític o s ; n ã o sc e n tre g a v a n a s m à os dele s, c o m o se tive ssem de 4. A s o b ra s d c C r is to p o d e m s c r d u p lic a d a s p o r seus d is c íp u lo s , se g u n d o
fazer-lhe sem pre o b e m , e n e n h u m m a l. F irm a n d o -s e nessa a titu d e , sem a p re n d e m o s c m J o ã o 1 4:1 2.
duvida a lg u m a , e le fo i c a p a z d c p r o lo n g a r o seu m in is té r io p e lo e sp a ço de 5 . O E s p ír ito é o a g e n te dessas m a r a v ilh a s .
três anos. D e o u tra m a n e ira , te ria s id o e x tir p a d o d a te rra m u it o m a is ce do . 6 . A r e a liz a ç ã o m a io r é e f e t u a d a n o p r ó p r i o c r e n t e , p o is e s te s e r á
N a t u r a lm e n t e , a lg u n s c o m e n t a d o r e s v ê e m n is s o — 0 c o n h e c im e n t o tr a n s fo r m a d a s e g u n d o a im a g e m d o p r ó p r io C r is to , c a s s im p a r t ic ip a r á d c
especial dc Jesus q u a n to aos co ra çõ e s a lh e io s — p ro v a s n ã o só d e sua m is s ã o s u a n a tu re z a . V e r as n o ta s c m R o m . 8 :2 9 .
messiânica c d c sua p o s iç à o s e m -p a r c o m o h o m e m , m a s ta m b é m p ro v a s de 7. O c r is tia n is m o tro u x e u m n o v o d ia .
sua d ivin d ad e . ·E x is te m in ú m e ra s o u tr a s in d ic a ç õ e s desse d o m ín io s o b re o
p e n s a m e n to , q u c os e v a n g e lis ta s e v id e n t e m e n t e c o n s id e r a v a m c o m o * * ★
c o m p ro v a ç õ e s d o p o d e r d i v i n o ; p o r t a n t o , p e n s o q u e a v e r d a d e ir a
significação desta p assagem é q u e a q u i é a tr ib u í d o a Jesus o p o d e r d iv in o . A .‫׳‬V . H . T a is p o d e re s , em re la ç ã o a Jesus, s e g u n d o o p o n t o d e v is ta dos
mente s o b re n a tu ra l, os p roce sso s m e n ta is s o b re -h u m a n o s d e m o n s tra d o s p o r E v a n g e lis ta s , e ra m ·s in a is «· d a a u to r id a d e m e s s iâ n ic a d e le O s e ru d ito s
Jesus, fazem p a rte das p ro v a s q u e p o s s u ím o s de q u e , e m b o ra ele fosse u m ju d a ic o s e s p e ra v a m u m m e s s ia s d o ta d o d e g ra n d e s p o d e re s , in c lu s iv e a q u e le
302 JOÀO

ck> c o n h e c im e n to e sp e cia l. Jesus c u m p r iu esta e s p e ra n ç a e c o n d iç ã o . q u e Jesus e le v o u a im p o r tâ n c ia d o in d iv íd u o ; e esse, sem q u a lq u e r som bra


A ig re ja c r is tà , p ro c u r a n d o p ro v a s d e d iv in d a d e e m tu d o q u a n to Jesus d e d ú v id a , é u m d o s te m a s se m ig u a l d o s e v a n g e lh o s . S e g u n d o observou
fazia, f u r to u - lh e asua h u m a n id a d e , p o r a s s im d iz e r, e n e g o u -lh e o d ir e it o de A d o lf v o n H a r n a c k : « ...J e s u s C r is to fo i o p r im e ir o a tra z e r p a r a a lu z o valor
q u a lq u e r p ro g re s s o c o m o h o m e m ; isso a p e s a r d o fa to de q u e o liv r o aos d e to d a a lm a h u m a n a ...P o d e m o s a s s u m ir p a r a c o m e le q u a lq u e r relação
H e b re u s e n s in a -n o s q u e Jesus a p re n d e u a o b e d iê n c ia p o r m e io d a s coisas q u e q u is e rm o s ; m a s n in g u é m p o d e re c u s a r-s e a re c o n h e c e r q u e fo i cie quem
q u e s o fre u ( v e r H e b . 5 :8 ), e q ue a ssim fo i a p e rfe iç o a d o e se to m o u o p io n e ir o ele vo u a h u m a n id a d e a este n íve l» . ( W h a t is C h r is tia n ir y ? L o n d re s : W illia m s
d o c a m in h o — o a u t o r d e nossa e te rn a s a lv a ç ã o e nosso g ra n d e m o d e lo . ( V e r a n d N o rg a te , 1901, p á g s . 6 7 e 6 8 ). J o h n M a c M u r r a y a sseverou q ue «...0
H e b . 2 :1 0 e 5 :9 ). m u n d o m o d e r n o c o m e ç o u q u a n d o C r is t o d e s c o b riu o in d iv íd u o ...» e deixou
á u m g r a n d e e r r o c r i a r m o s n a m e n t e u m C r is t o d o c é t ic o . O r a , o s u b e n te n d id o q u e to d o o p ro g re s s o e n tre n ó s te m isso c o m o s u a origem ,
d o c e tis m o fo i u m a h ere sia c o n d e n a d a p e la ig r e ja c r is tã p r im it iv a . A p a la v ra ( ( ita d o p o r W . M a c N e ille D ix o n , e m T h e H u m a n S itu a tio n , Londres:
* d o c c tis m o * v e m d o v o c á b u lo g re g o «dokeo», q u e s ig n ific a ·p a re c e r» , «scr E d w a r d A r n o ld a n d C o ., 1937, p á g . 2 65 ).
s e m e lh a n te ·. P o r ta n to , d e a c o rd o c o m essa d o u t r in a , Jesus c ra h o m e m F a z e n d o v io le n to c o n tra s te c o m isso, A d o lf o H it le r disse : · A d o u trin a
s o m en te n a a p a rê n c ia ; fin g iu ser m e ro h o m e m . A s E s c ritu ra s , e n tr e ta n to , c r i s t à d a i n f i n i t a s i g n i f i c a ç ã o d a a lm a h u m a n a i n d i v i d u a l c d c sua
e n s in a m q u e Jesus é v e rd a d e iro h o m e m , te n d o e x p e rim e n ta d o to d o s os re s p o n s a b ilid a d e p e sso a l, e u o p o n h o , c o m lim p id e z c r is ta lin a , a d o u trin a
s o frim e n to s , testes e d e s a p o n ta m e n to s p ró p rio s aos h o m e n s . P o r o u t r o la d o , s a lv a d o ra d a n u lid a d e e d a in s ig n ific â n c ia d o s c r h u m a n o in d iv id u a l, c dc
as E s c ritu ra s e n s in a m -n o s a d iv in d a d e d e Jesus, e m b o ra tivesse e le p o s to de s u a e x is t ê n c ia c o n t in u a n a i m o r t a l i d a d e v is ív e l d a n a ç fto » . ( H e r m a n n
la d o a s s u a s p r e r r o g a t i v a s d c d iv i n d a d e , p o r o c a s iã o d a e n c a r n a ç ã o R a u s c h n in g , H it le r S p e a k s , L o n d re s : T h o r n t o n B u tle r w o r th a n d C o ., 1939.
( s e g u n d o a p r e n d e m o s n o t r e c h o d e F i l . 2 : 0 , 7 ) . T o d a v ia , im p o s s í v e l 6 páj?. 2 2 2 ). D e o u t r a fe ita , disse o F u c r h e r n a z is ta : ·*Nào h a v e rá lic e n ç a e nem
e x p lic a r m o s c o m o e le p o d ia s e r h u m a n o e d i v i n o a o m e s m o t e m p o , d c e spa ço J iv rc p e rte n c e n te a o p r ó p r io in d iv íd u o » . ( E x tr a íd o d a m a is famosa
c o n fo r m id a d e c o m o nosso p re s e n te e s tá g io d c c o n h e c im e n to s o b re as coisas o b r a d c H it le r , M e in K a m p j) .
e s p iritu a is . T ra ta -s e esse de u m dos m a io re s p a ra d o x o s d a fé c r is tã . ( V e r as D e c e rta m a n e ira , o S e n h o r Jesus c o n c o rd o u c o m esta ú lt im a dcciaração;
n o ta s e m H e b . 1 :3 , q u a n to à d iv in d a d e de C r is to ) . p o ré m , a o in v é s de a t r i b u i r a o in d iv íd u o u m e s ta d o d espcrsonalizado.
A s s im s e n d o , se p o r u m la d o te m o s d e a d m i t i r q u e a lg u n s d e s e u s e n tre g o u a o h o m e m , o seu p a s s a d o , a s u a v id a . a s u a s ig n ific a ç ã o e 0 seu
m ila g re s c o m p ro v a m o seu p o d e r d iv in o , e m re g ra g e ra l, e le deve sc r v is to d e s tin o nas m à o s d e D e u s ; e . nessa e n tre g a c q u e p o d e m o s e n c o n tr a r 0 w lo r
nesses m ila g re s m a is c o m o o p o d e ro s o h o m e m Jesus, u m se r h u m a n o q ue d is t in tiv o d o h o m e m . O h o m e m v e io d c D e u s , e a g o ra r e to m a a D eu s; e. ao
m o s tro u o q u e s ig n ific a ser a lg u é m o F ilh o d e D e u s , e q ue a s s im d e m o n s tro u p a r t ic ip a r d a n a tu re z a d iv in a p o r in te r m é d io d c C r is to , n a m e d id a em que
aos h o m e n s o q ue eles p o d e m v ir a ser p o r in te r m é d io d e le . O a u t o r deste C r is t o J e s u s p a r t i c i p a d e s s a n a t u r e z a d i v i n a , o i n d i v í d u o se to rn a
q u a r to e v a n g e lh o , m e d ia n te as m a ra v ilh a s o p e ra d a s p o r Jesus, o b v ia m e n te e x t r e m a m e n t e d o t a d o d c s i g n i f i c a ç ã o . O r a , é j u s t a m e n t e esse u m dos
a p o n ta p a r a e le c o m o o M e s s ia s , e. a lg u m a s vezes, c o m o é fo ra de d ú v id a , p r in c ip a is te m a s d o e v a n g e lh o , b e m c o m o a d o u t r in a c e n tr a l d e C risto,
c o m o o F ilh o e sp e c ia l d e D e u s ; e. c o m este ú lt im o te rm o , a lg u m a s vezes está E m s u b s tâ n c ia , a s s im d e c la ra A r t h u r J o h n G o s s ip ( in lo c . ) : « ...fo i C risto
e m fo c o a d iv in d a d e d c Jesus C ris to . N o e n ta n to , c a b e -n o s e n c o n tr a r u m q u e m n o s e n s in o u q u e n w iA u m d e n tre to d o s n ó s . p o r m a is in s ig n ific a n te que
m e io -te rm o c m nossas e x p lic a ç õ e s , p o r q u a n to , se a s s im n ã o fiz e rm o s , n à o os o u tro s p e n s e m q ue e le se ja é e s q u e c id o d ia n te d c D e u s o u é p e rd id o diante
e n c o n tra re m o s q u a lq u e r n a tu re z a h u m a n a c m Jesus, m a s tã o -s o m e n te u m d e seus o lh o s , n a m u lt id ã o in u m e r á v e l d c s u a c ria ç ã o ; m a s c a d a u m dc nés
D e u s a m a n i p u la r u m c o r p o f i s i c o — a lg o q u e a i g r e ja p r i m i t i v a , m u i o c u p a u m lu g a r to d o seu. d e n tr o d o c o ra ç ã o d c D e u s . te n d o a lg u m a obra
s a b ia m e n te , d e c la ro u s c r u m a p o s iç ã o h e ré tic a . q u e ele, e n e n h u m o u tr o , p o d c r e a liz a r p a r a D e u s » . Ê ó b v io q ue esse é 0
A o c o m e n ta r s o b re o c o n h e c im e n to q u e C ris to p o ssu ía , d e c la ro u C a lv in o : s e n tid o te n c io n a d o d o n ovo n o m e q u e nos será c o n fe r id o p o r C ris to , nome
«Ele co n h e ce as raízes d a á rv o re ; m a s n ó s só co n h e ce m o s a á rv o re p o r m e io esse q u e s o m e n te a q u e le q u e o re c e b e r s e rá c a p a z d c c o n h c c c r. ( V e r as notas
de seus fru to s » . e x p o s itiv a s re fe re n te s a A p o . 2 :1 7 ) . A s s im s e n d o , a p e s a r d c n o m o m e n to os
E m n o s s a ê n fa s e a r e s p e it o d o la d o f r a c o d a n a t u r e z a h u m a n a — a h o m e n s e s ta re m em u m e s tá g io a in d a in f e r io r d c seu desenvolvim ento
n a tu re z a in d ig n a e p e rv e rs a — q u e e ra tã o c la ra m e n te p c rc e b id a p e lo S e n h o r e s p ir itu a l, se rem tã o d é b e is , se rem tã o im p io s , c o n tu d o , n o s re m id o s existe
Jesus, c o n fo rm e ta m b é m fic a in d ic a d o p e lo s d o is ú ltim o s v e rs íc u lo s deste a q u e la g ra n d e p o te n c ia lid a d e d e se to r n a re m filh o s d c D e u s . çonduzidos ό
s e g u n d o c a p ítu lo d o e v a n g e lh o de Jo ã o . d e v e m o -n o s le m b r a r , ig u a lm e n te , g ló r ia , filh o s d e D e u s p o r a d o ç ã o , c o m o o p r ó p r io C r is t o c o F ilh o de Deus.
4. Nicodemos e o N ovo N ascim ento: 3:1-21. Captod« 3
Este terceiro capitulo do evangelho de João, que é o mais bem conhecido de todos os capítulos da Bíblia inteira, na realidade
consiste na continuação do tema iniciado no segundo capitulo desse evangelho, onde Jesus aparece como alguém que operou
muitos sinais, os quais tiveram a virtude de convencer os seus próprios discípulos sobre a autenticidade das reivindicações
messiânicas de Jesus e que obtiveram considerável número de seguidores entre a população de Jerusalém. (Ver os vss. 22 e 23|.
N este ponto o autor sagrado relata um incidente que m ostra que a fama de Jesus já havia penetrado fundo na cidade
eclesiástica da hierarquia dos judeus, porquanto Nicodemos era membro do augusto Sinédrio (conforme se depreende do trecho
de João 7:50). A influência de Jesus em Jerusalém, pois, era universal; e apesar do Siriédrio não ter enviado Nicodemos como
representante oficial para entrevistar Jesus, sua entrevista com ele se tom a ainda mais con incente como consubstanciaçáo da
autoridade espiritual de Jesus, posto que foi como um furtivo interessado, na calada da noite, um homem convencido da
autoridade de Jesus, embora conservasse secretamente, para si mesmo, esses pontos de vista.
N ic o d e m o s em p a rte algum a é m encionado na n a rra tiv a dos evangelhos sin ó p tic o s, m as, n este q u arto evangelho,
depreendemos que ele era fariseu e membro do Sinédrio (João 7:50). E embora, neste incidente, ele procurasse informações de
Jesus, nas duas outras vezes em que ele figura na narrativa do quarto evangelho (João 7:45-52 e 19:38-40), demonstra
considerável coragem moral, em suas vinculações com o Senhor Jesus. Nicodemos dirige-se a Jesus alicerçado no poder *de seus
sinais (ver João 2:23), que atestavam sua missão divina e a presença de Deus com ele.
Existe certo comentário judaico acerca da passagem de Deut. 18:19, que prescreve: «Se um profeta que começa a profetizar
listo é, que ainda não recebera credenciais das escolas judaicas) dá um sinal e um milagre, deve ser ouvido; de outro modo. que
não se lhe dê ouvidos.»* (Strack and Billerback, K om m entar zu m N .T . aus Talm ud e M idrasch, II, Pág. 480). João Batista
surgira em cena pregando o reino de Deus e nação Judaica, em sua inteireza, fora vigorosamente abalada. Nicodemos, pois.
desejava obter mais informação sobre o assunto; e, por esse motivo, aproximou-se de Jesus.
Nicodemos dirigiu-se a Jesus chamando-o de R abi, titulo que Jesus evidentemente aceitou, ao dar resposta às perguntas de
Nicodemos. (Quanto a notas sobre o vocábulo «Rabi», como pronome de tratam ento, ver João 1:38; quanto ao reino de Deus ou
«reino dos céus», ver Mat. 3:2; quanto aos «fariseus», ver Marc. 3:6; e quanto ao Sinédrio, ver M at. 22:23.)
E ste capitulo introduz o grande tema do novo nascimento, o qual, na realidade, quando é corretamente compreendido (e
existem m uitas interpretações errôneas sobre essa questão), é então encarado como o mais excelso tema do evangelho, e a
esperança da humanidade inteira. Todos os demais temas do evangelho dependem deste majestoso ápice de informação
espiritual, e são edificados em tomo dele. Este quarto evangelho, aue e o evangelho espiritual, apresenta o tema de uma forma
que os evangelhos sinópticos não conseguem fazê-lo; e, nas paginas do N .T ., somente os escritos de Paulo se lhe igualam. «Esta é
uma das mais ricas e importantes partes da Bíblia. O versículo décimo sexto, por si só, contém o evangelho todo em seu bojo.
pois é a Bíblia em m iniatura, e tem mais valor que toda a sabedoria do mundo. O amor infinito do Pai, a missão de seu Filho, a
obra realizada pelo Espírito Santo, a condição de perdição dos homens, a necessidade do novo nascimento, vindo do alto, a fé em
Cristo como condição da salvação, o reino de Deus e a vida eterna—são todas doutrinas fundamentais estabelecidas pelos lábios
inerrantes de nosso Senhor, nesta entrevista com um tímido, mas ansioso e intenso inquiridor pela verdade. A idéia central da
passagem é o novo nascimento, que deixa entendida a total depravação do homem, bem como a obra da graça divina. Essa
grande doutrina firma-se no seu lugar apropriado, desde o principio do ministério de Cristo...» (Philip Schaff. in loc. . no I^nges
Commentary).
3 Ή ν hk άνθρω πος €κ τ ώ ν Φ α ρ ισ α ίω ν, Ν ικ ό δ η μ ο ς όνομ α α ύ τώ , α ρ χ ώ ν τ ώ ν *IovS α ίω ν
3 1-2 Ή » ‫׳‬. ..»·OKTÒtJn 7.Α0. 19.39
3 :1 : 0 r « , h a v ia ·n tr e 01 f a r i s o v s e m h o m e m , chamado N i c o d e m o s , 11« d o s p r i n c i p a i s d o s judeus.
J0A0 303

Q u a n t o a u m a n o t a d e t a lh a d a s o b r e o s f a r i s e u s , v e r M a r c . 3 : 6 . E a T a l c o m o n o caso de m u ita s p e rs o n a g e n s b íb lic a s , d iv e rs a s le n d a s fo r a m


respeito d e o u tro s g ru p o s re lig io s o s , v e r as n o ta s s e g u in te s : e s c rib a s , v e r c ria d a s e m to r n o desse h o m e m , in c lu in d o a re a liz a ç ã o d c m ila g re s , b e m
M a r c . 3 :2 2 : s a d u c e u s , M a t . 2 2 : 2 3 ; e s s ê n io s . L u c . 1 :8 0 e M a t . 3 : 1 ; c o m o o fe ito e x tr a o r d in á r io d e te r f e ito p a r a r o s o l c m seu c u rs o , o que
h e ro d ia n o s , M a r c . 3 :6 ; e s in é d r io , M a t . 2 2 :2 3 . ta m b é m é d it o a c e rc a d e M o is é s e Josué. A s s im sc d iz q u c trê s h o m e n s
* . . . N i c o d e m o s . . . · . O a p e l a t i v o c u m v o c á b u lo g r e g o q u e s i g n i f i c a f i z e r a m esse m i la g r e . ( V e r T a r g u n s B a b . A v o d a Z a r a , f o i . 2 5 : 1 ) .
c o n q u is ta d o r d o p o \O . M a s , n a s p á g in a s d o N . T . , n o q u c sc re la c io n a a esse E n tr e ta n to , ta is h is tó r ia s são e v id e n te m e n te le n d á ria s .
h o m e m , n ã o n o s c a b e p r o c u r a r q u a l q u e r s e n t id o e m s e u n o m e . q u e r O u tr a s le n d a s in d ic a m q u e a f a m ília se to r n o u e s s e n c ia lm e n te c r is tã , e
s im b ó lic o o u lit e r a l. Essa pessoa é m e n c io n a d a so m e n te n o e v a n g e lh o de q u c p o r esse m o tiv o fo i in te n s a m e n te p e rs e g u id a e d e s p o ja d a d c suas posses,
João. P o r esta p a ssa g e m — te r c e ir o c a p ítu lo — fic a m o s s a b e n d o q u e e le e ra a te q u c ,‫ ־‬fin a lm e n te , fo i re d u z id a à p o b re z a . A p o b re z a e v e n tu a lm e n te
fa riseu , u m d o s líd e re s d o s ju d e u s , o q u c , se m d ú v id a , sc re fe re a o fa to de e x tre m a d a fa m ília é ilu s tr a d a 11a h is t ó r ia d e c o m o u m c c r to R . J o c h a n a n
que ele e ra u m dos m e m b ro s d o s in é d r io , o m a is a lto tr ib u n a l e c le s iá s tic o e b e n Z a c c a i v iu a filh a d e N ic o d e m o s a j u n t a r e s p ig a s d c ce va d a d e d e b a ix o
c iv il d c Is ra e l. O tre c h o d e Jo ão 7 :5 0 — 5 2 m o s tra -n o s , n o v a m e n te , q u e ele dos ca scos d o s c a v a lo s , e m A c o . e. e m o u t r a o p o r tu n id a d e , re a lm e n te co ava
m a n tin h a essa e le va d a p o s iç ã o . E v id e n te m e n te e ra u m h o m e m s in c e ro e fo i ta is e s p ig a s d o e s te rc o d o s a n im a is d o s á ra b e s . ( V e r T a rg u n s B a b . C e tu b o t,
a tra íd o p a ra Jesus p o r c a u s a de seus m ila g re s e e n s in a m e n to s , b e m c o m o f o i . 6 6 . 2 ) . E s s e e s ta d o d e m is é r ia a b je t a t a lv e z n à o t e n h a t i d o lig a ç ã o
p o r c a u s a d e s u a c o n e x ã o c o m o g r u p o q u e e n t ã o p r o c la m a v a a b r e v e a lg u m a c o m a c ris tia n iz a ç ã o d a fa m ília ; m a s a lg u n s e s tu d io s o s fa z e m ta is
in a u g u ra ç ã o d o re in o d c D e u s. ( V e r n o ta s s o b re essa p a r t ic u la r id a d e , e m c o n c x ô c s . M u it a s le n d a s p re s e rv a m a lg u m â m a g o d c v e rd a d e , e é d if ic í lim o
M a t. 3 :1 ). Jo ã o B a tis ta d e s p e rta ra g ra n d e in te re s s e c in te n s a s c o n tro v é rs ia s s a b e rm o s o q u a n to d e v e m o s r e te r e o q u a n to d eve m o s r e je ita r d c ta is le n d a s.
sobre o a s s u n to , c Jesus d e ra p ro s s e g u im e n to a essa m e sm a m e n s a g e m . N o N os liv ro s a p ó c rifo s d o N . T . , e n c o n tra m o s u m E v a n g e lh o d e N ic o d e m o s ,
trecho a lu d id o , p o is , N ic o d e m o s é e x p o s to c o m o h o m e m c o ra jo s o , que q u c c h e g o u a te nós m e d ia n te v á ria s c o le tâ n e a s c m g re g o , la t im e c ó p tic o , e
p r o te s to u c o n t r a a c o n d e n a ç ã o d e J e s u s , s e m q u e e le tiv e s s e t i d o a d a s q u a is os p r in c ip a is e le m e n to s são os A to s d e P ila to s , s u p o s ta m e n te u m
o p o rtu n id a d e d e fa ze r-se o u v ir . A re fe rê n c ia f in a l a N ic o d e m o s , u m a vez r e la tó r io o fic ia l d o ju lg a m e n to , d a c r u c ific a ç ã o e d o s e p u lta m e n to de Jesus,
m ais. m o s tra -o e m u m a a titu d e de d e s a s s o m b ro , p o r q u a n to v e io c u id a r d o u m e x tr a to d o s d e b a te s c in v e s tig a ç õ e s s u b s e q ü e n te s , fe ito s p e lo s in é d rio . e
s e p u lta m e n to d e Jesus, e p a ra esse p ro p ó s ito tr o u x e ra p re se n te s a b u n d a n te s , u m a n a r r a tiv a a lta m e n te c o lo r id a d a « D e scid a a o I n fe r n o ·, p o r p a rte de
na fo r m a d e e s p e c ia ria s , a f im d e u n g ir o seu c o rp o . P o r esse m o tiv o ele C r is to . D iv e rs o s a p ê n d ic e s dessa o b r a a in d a s u b s is te m , in c lu in d o u m a
poderia te r s id o se ve ra m e n te p e rs e g u id o p e lo s seus c o m p a trio ta s , e, de e p ís to la d e P ila to s a o im p e r a d o r C lá u d io . A p o lo g is ta s , a e x e m p lo d e J u s tin o
acord o c o m c e rta s le n d a s q u e c ir c u n d a m o seu n o m e . e v e n tu a lm e n te s o fre u M á r t i r ( A p o lo g ia 3 5 .4 8 ). a p e la ra m c o m p le n a c o n fia n ç a p a r a os re g is tro s d o
e n o rm e m e n te p o r te r-se to r n a d o d is c íp u lo d o S e n h o r Jesus. ( V e r o tre c h o de ju lg a m e n to d e J e sus. O E v a n g e lh o d e N ic o d e m o s p a r a to d o s os e fe ito s
Joào 1 9 :4 0 ). p rá tic o s ju s t if ic a P ila to s : e. à m e d id a q u e essas le n d a s p a s s a ra m p a r a os
M u ito s e r u d ito s te m id e n tific a d o esse N ic o d e m o s d o N .T . c o m N ic o d e m o s r e g is t r o s b i z a n t i n o s , P ila t o s f o i s e n d o r e p u t a d o c o m o u m s a n t o . S e u
ben G o r io n , ir m ã o d c J o se fo b e n G o r io n , o fa m o s o e s c r ito r d a s g u e rra s e m a r t í r i o a té h o je é c e le b r a d o p e la i g r e j a c ó p t ic a . T o d o esse m a t e r ia l ,
a n tig u id a d e s d o s ju d e u s , e q u c é fre a ü e n te m e n te c ita d o neste c o m e n tá rio . e n tr e ta n to , é d e a u te n tic id a d e m u it o d u v id o s a , e x c e tu a n d o a lg u n s to q u e s
Essa o u tr a p e rs o n a g e m (sc re a lm e n te c o u tr a ) v iv e u d u ra n te o m e s m o te m p o p o s s iv e lm e n te a u tê n tic o s , a q u i e a li, a p e s a r q u c , o E v a n g e lh o de N ic o d e m o s
quc o N ic o d e m o s das p á g in a s d o N . T . , fa to esse q u c s a b e m o s s im p le s m e n te e x a lta a C r is to e à sua d iv in d a d e , s e n d o m a te r ia l d c b o a le itu r a , ra z à o p e la
por te r s id o ir m ã o d c Jo se fo , o q u a l. c o n fo rm e sc sabe. v iv e u d u r a n te essa q u a l ta m b é m n ã o deve ser c o n s id e ra d o in te ir a m e n te d e s titu íd o de v a lo r.
mesma é p o c a . A h is tó r ia a p re s e n ta essa f a m ilia c o m o r iq u ís s im a , e a lg u n s V ir tu a lm e n te n e n h u m e r u d ito de n o ta a c c ita a a u to r ia d e N ic o d e m o s ,
!!c re d ita m q u e isso sc d e v ia ao fa to de q u e e ra m p r o p r ie tá r io s d c c e rca d c dc7. p o r q u a n t o s e t r a t u d o p r o d u t o d e u m a o u t r a g e r a ç ã o , n ã o te n d o s id o
p o r oen to d a in d ú s tr ia d e e s ta n h o d o im p é r io ro m a n o . N ic o d e m o s b en p r o d u z id u p e la g e ra ç ã o c o n te m p o râ n e a a Jesus. ( Q u a n to a u m a d e s c riç ã o
G o rio n é d e s c rito , p o r s e m e lh a n te m o d o . c o m o c o n s e lh e iro dos ju d e u s , dos liv ro s a p ó c rifo s d o N . T . . b e m c o m o d c o u t r a L it e r a t u r a C r is tã P r im it iv a ,
s u b e n te n d e n d o q u e e le p e rte n c ia a o c o rp o d o s in é d r io (v e r E c h a R a b b a ti. à p a rte d o p r ó p r io N . T . . v e r o a r tig o d a in tr o d u ç ã o a o c o m e n tá r io q u e te m
foi. 4 6 .3 e M id r a s h K o h e le i, fo i. 7 5 .1 ) e, p o r is s o m e s m o , a id e n tific a ç ã o d o s ju s ta m e n te esse tí tu lo ) .
nomes p a re o e a s s u m ir a lg u m a v a lid a d e .

2 ουτος ηΧΟεν ττρός α ν τ ο ν ν ν κ τ ό ς κ α ι c I t t c v α υτό ), ' Ρ α β β ί, ο ΐδ α μ € ν ό τι ά π ό Οζον ζλήλυΟ ας διδά σ κ α λ ο ?‫־‬


owWtç γ ά ρ δ ν ν α τ α ι τα ντα . τ α σ η μ € Ϊα n o ie tv α σ ν ττοιζϊς, eà v μ η $ ό θ (ό ς μ€Τ ‫ י‬α ν το ν .
2 ' 1‘αιίίιϋι..-διδάσκαλον M! 22.16 oíAfiç, <u‫׳‬r o í‫ ׳‬Jn $.16: Ac 10.3$ 3 . 2 α συ ‫ * < ז ז‬.] om f l
3 : 2 : E s t* f o i t e r c o m J e s u s , d e ■ o r t e , e d t s i e - l t e : l a b i , s a b e m 01 q v e é s M e s tre , p r im e ir a m ã o . P a ra N ic o d e m o s , D e u s n ã o f ic a r ia m u d o . m a s c o n tin u a v a
*M o de Deui; p e i i n ia g a é a i ψοd e f a z e r e s t e s s i n a is q u e tu f o z e s , s · D e ai n ão e s tiv e r f a l a n d o a o s h o m e n s : c p a r a o s s e u s o u v id o s h a v ia a lg o , n a q u e le n o v o ‫־‬
e n s in a m e n to , q u c c ra a u g u s to c v e rd a d e iro , q u e b e m p o d e r ia s c r a p r ó p r ia
voz d e D e u s . T o d a a q u e la q u e s tà o te r ia q u e ser h u m ild e m e n te c o n s id c ra d a » .
N ic o d e m o s v e io fa la r c o m Jesus n a c a la d a d a n o ite , o q u e te m re c e b id o ( A r t h u r J o h n G o s s ip , in lo c .) .
diversas in te rp re ta ç õ e s , a s a b e r: ‫ י‬R a b i. . . » ( Q u a n to a o s e n tid o e uso dessa p a la v ra , v e r as n o ta s e x is te n te s
1. A lg u n s tê m c h e g a d o à c o n c lu s ã o d c q u c N ic o d e m o s c ra u m h ip ó c r it a , c m Jo ã o 1 :3 8 ). Jesus n ã o p ossu ía c re d e n c ia is q u c o q u a lific a s s e m a ser
que v ie ra c o m m á s in te n ç õ e s , fin g in d o s im p lic id a d c ; c v e io à n o ite a f im de c h a m a d o p o r esse t i t u l o — ja m a is e s tu d a ra n a s e scola s dos fa ris e u s , e ja m a is
parecer v ir às o c u lta s , e m b o ra q u e re n d o d a r a e n te n d e r q u c c r a in q u ir id o r f o r a c o n s a g r a d o p o r e le s . N à o o b s t a n t e , e r a o g r a n d e R a b i, e as s u a s
sincero. C o n tu d o , o re s to d o c o m e n tá rio s o b re o e v a n g e lh o d e Jo ã o n à o c r e d e n c ia is e r a m as s u a s p r ó p r i a s o b r a s i n s p i r a d a s , a s u a v id a
co n s u b s ta n c ia esse p o n to d c v is ta a c c rc a d c su a p e rs o n a lid a d e . in ig u a la v c lm c n te s a n ta e ú t i l, e os seus fe ito s m ira c u lo s o s .
2. £ possível q u c e le s im p le s m e n te desejasse e v ita r q u a lq u V r c o m e n tá r io * ... M e s t r e v in d o d a p a r t e d e D e u s .. . · . F.sta p a r te d o s e g u n d o v e rs íc u lo d á
p o r p a rte d c seus p a re s , os o u tro s m e m b ro s d o s in é d rio . p o s to q u e a in d a n ã o c o n tin u id a d e à p o lê m ic a d o a u t o r s a g ra d o d e s te e v a n g e lh o , in ic ia d a no
s a b ia e x a t a m e n te q u e m e r a J e s u s , e n e m d e q u e a u t o r id a d e e s ta v a e le p r im e ir o c a p í tu lo d o m e s m o . O vs. 2 3 d a q u e le p r im e ir o c a p ítu lo c o m e ç a a
inve stid o . A s s im , p o is , e s ta ria s e n d o m e ra m e n te c a u te lo s o . v in c u la r a pessoa d c Jesus c o m as p ro fe c ia s d o A . T . O vs. 29 lig a - o c o m 0
3. O u tr o s tre ch o s b íb lic o s , e n tre ta n to , p a rc c c m d e f in ir a q u e s tà o , c o m o o s im b o lis m o d o c o r d e ir o , c , c o n s c q ü c n tc m c n tc , c o m as id é ia s d c e x p ia ç ã o d o
tre c h o d e J o ã o 1 2 : 4 2 , o q u a l . a p e s a r d c n ã o m e n c io n a r N ic o d e m o s A . T . O vs. 4 5 a p re s e n ta Jesus, e s p e c ific a m e n te , c o m o o c u m p r im e n to das
d ire ta m e n te , m e n c io n a a q u e le s e n tre o s p r in c ip a is lid e re s q u e c r ia m em p r o fe c ia s m e s s iâ n ic a s d o A . T . , c d e m o n s tra c o m o a lg u n s p o u c o s in d iv íd u o s
Jesus, m a s q u c , p o r ca u sa d o s fa ris e u s , n ã o o c o n fe s s a v a m ; e isso d á a c o m e ç a ra m a re c o n h c c c -lo c o m o ta l.
e n te nd e r o re c e io q u c ta is lid e re s tin h a m d o s fa ris e u s . O tre c h o de João O s e g u n d o c a p í t u l o , p o is . d á c o n t in u a ç ã o à p o lê m ic a , m o s t r a n d o ,
19:38 assevera q u c José d c A r im a té ia (e v id e n te m e n te o u t r o m e m b ro d o m e d ia n te o a to a u d a z d c Jesus, a o p u r if ic a r o te m p lo , e m e d ia n te suas
sinédrio, c q u c ta m b é m c r ia c m Jesus), m a n tin h a a sua fé e m s e g re d o , p o r c o n tín u a s o b ra s d e p o d e r, q u c o n ú c lc o d c d is c íp u lo s fo i c re s c e n d o , a tr a in d o
«temor aos ju d e u s » . A s s im se nd o , so b a c o b e rtu ra das tre v a s d a n o ite . p a ra Jesus a c id a d e in t e ir a d c J e ru s a lé m . ( V e r os vss. 22 e 23, b e m c o m o as
N ic o d e m o s b u s c o u e e n c o n t r o u l u z p a r a a s u a a lm a . S u a s p r ó p r i a s n o ta s , o n d e h á e s c la re c im e n to s s o b re essa q u e s tã o ). A g o ra n o te rc e iro
convicções sào e xpre ssa s p ela s p a la v ra s q u e e le p r o f e riu : « ...s a b e m o s q u e és c a p itu lo o a u t o r s a g ra d o m o s tra -n o s q u c a in f lu ê n c ia e x e rc id a p o r Jesus n ã o
M estre v in d o d a p a rte d c D e u s ...» , c o m o ta m b é m p e lo fa to d e q u e e le v e io a e s ta c a ra e n tre as p o p u la ç õ e s c o m u n s , m a s q u e essa in flu ê n c ia fo ra c a p a z de
Jesus, a rris c a n d o -s e a ser v is to c o m q u e m fo i. desde o p r in c íp io , re p u ta d o p e n e tr a r a té m e s m o n a c o n s c iê n c ia e n d u re c id a e te im o s a d o s p r ó p r io s
com o a d v e rs á rio d o g o v e rn o a u to riz a d o c iv il e e c le s iá s tic o . rn e m b m s d o s in é d r io , o p r in c ip a l c o rp o d c d ir ig e n te s d o s ju d e u s , ta n fo s o b re
» C o n fo r m e o v e jo , N ic o d e m o s f o i u r n a g r a n d e a lm a , p o s s u id o r a d c q ue stõe s c iv is c o m o re lig io s a s . P o is neste caso v e m os N ic o d e m o s . q u c c ra u m
invejáveis q u a lid a d e s , q u c tra n s p u n h a d ific u ld a d e s a n te as q u a is a m a io r ia desses líd e re s , v in d o s c c re ta m c n tc , e m b o ra tivesse v in d o , a fa z e r p e rg u n ta s
de nós tc r-s c -ia m a n s a m e n te re n d id o . C r ia d o nas escolas, e m u m a a tm o s fe ra s o b re o re in o d o s céus, c o u tr a s q u e s tõ e s re la c io n a d a s . N ic o d e m o s re le m b ra
enfadonha c m q u c g e ra lm e n te fa la n d o o c o n v e n c io n a l e ra c o n s id e ra d o c o m o os m ila g re s o p e ra d o s p o r Jesus, suas p a la v ra s de c u n h o c c lc s tc , c c h a m a -0
algo d a d o p o r D e u s , c o n d e q u a lq u e r n o v id a d e tin h a de a b r ir c a m in h o p a ra de «R a b i» e d c «M e s tre v in d o d a p a r t e d e D e u s ·. D essa m a n e ira , 0 a u to r
scr a ccita c m m e io a u m a s u s p e ita in s t in tiv a , v ig ila n te e in ju s ta , N ic o d e m o s s a g ra d o m o s tra -n o s q u c a nossa fé e m C r is to é p e rfe ita m e n te v á lid a , p o s to
dc a lg u m a m a n e ira c o n s e g u iu p re s e rv a r u m a a titu d e a b e r ta , q u c e s c a n c a ro u q u c . c m seu p r ó p r io te m p o , m u ita s pessoas, d e d iv e rs o s n ív e is s o c ia is e
as suas ja n e la s p a r a a s a b e d o r ia e p a r a o a r fr e s c o d c D e u s . P o r is s o , re lig io s o s , fo r a m a tra íd a s p o r ele. te n d o re c o n h e c id o a s u a g ra n d e z a de
enq u a nto os seus co le g a s j á m u r m u r a v a m e m seu ir r it a d o re s s e n tim e n to e s p í r it o . « P o d e m o s t e r a c e r t e z a d c q u e u m m e m b r o d a q u e la
contra a q u e le q u e re p u ta v a m c o m o u m im p r u d e n te in t r u s o , q u c a va n ç a v a se ita q u c e x a m in a r a c r ite r io s a m c n tc a$ c re d e n c ia is d c Jo ã o B a tis ta ( v e r Joào
pela p ro v ín c ia deles, c o n tra a q u e le ig n o r a n te a v e n tu re iro v in d o d o n o rre , 1 :1 9 -2 4 ), n à o h a v e ria d c d ir ig ir - s c s u p e r fic ia lm e n te a Jesus p o r u m tí tu lo
com se u s m é to d o s e s tr a n h o s e c o m s e u s e n s in a m e n to s e x t r e m a m e n t e tã o h o n ro s o ( R a b i) , e n e m h a v e ria d c re c o n h e c e r nele u m m e s tre ·. ( M illig a n
duvidosos, b e m c o m o c o m sua to ta l d e s c o n s id e ra ç ã o p a r a c o m a a u to rid a d e , a n d M o u lto n , s o b re R a b b i, s e g u n d o fo r a m c ita d o s p o r V in c e n t. in /o c .).
Nicodem os, p o r sua p a rte , s e n tia q u e e m Jesus h a v ia a lg o q u c ele n à o p o d ia
desprezar e le v ia n a r fa c ilm e n te , c o m o a q u e le s o u tro s fa z ia m , m a s a n te s , q u e N a h is tó r ia a n tig a le m o s q u e E u c lid e s d c M c g a r a v is ito u S ó c ra te s , à n o ite ,
κ tra ta v a de a lg o q u e devia ser in v e s tig a d o c o m d ilig ê n c ia c c u id a d o , em q u a n d o A te n a s fo i fe c h a d a p a r a os m e g a ria n o s , p o r q u a n to a n s ia v a p o r ver
304 JOÀO
pessoalmente a sabedoria e a graça de Sócrates. P or sem elhante m odo, colcgas lideres, a respeito de Jesus, nao pôde ser sofreado p o r algum edito
N icodem os, in sa tis fe ito com a o p in iã o e com os pro n u n cia m e n to s de seus o fic ia l ou n ã o -o fic ia l c o n trá rio a Jesus.
3 <17τ€κριθ7] ίη σ ο ΰ ς κ α ι e t T T e v α ν τ ω , Αμην α μ η ν X iy w σ ο ι, e à v μή τ ις γ€ννηθη à va tO ev, ον δ ν ν α τα ι
iò e iv τ η ν β α σ ιλ ε ία ν τ ο ν O e o v .
3:3: Respondee-lhe Jesas: fm verdode, em verdode te digo que *e alguém não naicor de ■0* 0. nào pode ver 0 reino de Deus.
4 X é y e i π ρ ο ς α ύ τ ό ν [ό ) Ν ικ ό δ η μ ο ς , Π ώ ς δ ν ν α τα ι άνθρω π ος γ€ ννη θ η να ι γ έρ ω ν ώ ν ; μ η δ ν ν α τα ι € 1ς τη ν
κ ο ιλ ία ν τη ς μ η τρ ό ς α ντο ΰ òevTepov e io eX O eív κ α ι γ € ν ν η θ ή ν α ι; 4 yovijftj»·«« 1 o] add a v w â tv Η 3 8 ( it )
3 :4 : P erguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, le n d o velho? porventar· pode tornar a entrar no ventre de sua nãe, e nascer?

ό ά π € κ ρ ίθ η Ί η σ ο ν ς , Α μ ή ν α μ ή ν λ έ γ ω σ ο ι, e à v μ η τ ις γ€ννηθη έξ ν δ α το ς και π ν€ ν μ α το ς, ον δννα τ α l


eioeXO eív € 1ς τή ν β α σ ιλ ε ία ν το ν Oeov1.
5 ‫ י‬I Λ I ro í· 6‫«׳‬oü u 3. 3 ‫ ' ״‬ρ‫ א " ׳ ' ׳‬Λ 11 Κ I, X‫ · ״ “ ~ ־‬Δ Η II Ψ OM (ΊιινΜχΙοηι <*vril $ τώ»‫ ׳‬οί peruo· 1 1 ‫ «»וווו "א‬/*‫ '־‬Domi »( * \ : ι . · ι χ 1‫· ״‬ιη ·<
<!«:* - * IIK1S / ' / 2 ‫יי‬H 33 M S 7<MI *V 2 10111 1071 1079 110 5 1216 125(1 1241 1242 1 2 « ι.Ιιι-tiin I n ‫׳‬f 1111' 1b< ,IVriiillisin Ili|> | 1 0 l y l 1t* O rin i- ιι'· ' 1ν(Ί(·πκ·ιιΙ Ιλιχι-Ιμιι-.
C444 1 3 « )5411 11144 21 4 « 21 7 4 H t jt l . t t l < · ' " · * ‫ ׳ י י‬I t * ‫ ' ׳ י· י · ! · ' " ׳‬v »t * > r ‫■ י ־‬ \|mn<10I1i- ( ‘iiiiHlilutnm·‘ ( ‘Ικν«ι»|ιιη) Νυηΐιιι*
d . . »·ι !·.ip“ ·' «‫ זיין< ׳»'·' <׳· ׳‬1‫ « י‬i m « e o O iiR e n 1“ C y p r i n n ( i 1 r*< 1 ry-N.v>*v-1

5
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ί άά ν* ‫ ׳‬.. ,. .. -- ν* ·ί ίΟ
ί · μμ βα ττοο 5τ T t 3.5
3 .5 5 t 1 a * Á 0 < t v « ty ] t Ô « v ‫ · א‬pc z

A lg u n s poucos m anuscritos gregos (1009 472 291 245 * ‫ א‬l * ) c grande gama d c escritas patristicos antigos substituem
το υ Oeov p o r τών ουρανών. E m bora sc possa a rg u m e n ta r q u e a ú ltim a fo rm a seja o rig in a l, e que t o O Oeov fo i in tro d u zid a a
fim d c fazer o trecho harm onizar-se com o vs. 3, a comissão fic o u im pressionada p o r (a) a a n tig u id a d e e diversidade dos
testem unhos que apóiam του Oeov, e (b) a p ro b a b ilid a d e q u e copistas in tro d u z ira m τών ουρανών em im ita ç ã o à express30
que com freqüência ocorre cm M ateus {ά σ ίρχ* σ θ α ι [e1Ve\0€1»‫ ׳‬l τή ν β α σ ιλ ε ία ν τώ ν ουρανώ ν , que ocorre cm M
5:20; 7:2 1; 18:3 e 19:23), ao passo q u e daeXdeϊν eis τή ν β α σ ιλ εία ν του θεον ocorre som ente u m a vez n o u tro s lugares (Mat.
19:24), ao mesmo te m p o que a com binação de iôetv com τή ν β α σ ιλ εία ν τώ ν ουρανών nâo ocorre em n e n h u m o u tro lugar
(c, p o rta n to , n ío é de surpreender que copistas sc te n h a m refreado de in tro d u z ir τώ ι* ουρανών no vs. 3).
3:5: Jesus respondeu: Em verdade, em verdode te digo qae se a tffu ta nèo ■·»cor da fo ra um a con dição pa ra o estabelecim ento desse re in o , algo p a recido com 0
água e do Espirito, nòo pode entrar no reino de Deus. a r re p e n d im e n to p r e g a d o p o r J o à o , q u e ta n ib é m f o i u m a c o n d iç ã o de
3:3-5: en tra d a . Isso pode ser um a verdade p a rc ia l; e n tre ta n to , parccc m u ito mais
E n c o n tra m o s a q u i a pa ssa g e m c e n tr a l s o b re o n o v o n a s c im e n to . É provável que a d o u trin a tenha sido grande m en te e s p iritu a liz a d a , tendo-se
in d u b itá v c l que a q u i tenham os u m a versào m u ito condensada da conversa to m a d o u m a d o u trin a sobre o o u tro m u n d o , p o rq u a n to essa é a atividade
entre Jesus c Nicodem os. Este terceiro versículo im p lic a em que a conversa característica e geral do a u to r dcstc q u a rto evangelho, que tin h a inclinaçftes
g iro u cm to rn o da d o u trin a d o re in o dc Deus. M ateus usa u m s in ô n im o , a d e fin id a m e n te m ísticas. (Q u a n to a um a com pleta e xp lica ção sobre os
saber, re in o dos céus; mas os dem ais evangelhos dizem re in o de D eus. d iv e rs o s s e n tid o s d o r e in o d e D e u s o u r e in o d o s c é u s . c o n fo rm e os
encontram os no N .T ., ver as notas em M a t. 3:2 ).
João B atista pregara a chegada p ró x im a d o re in o, e isso de spertara o
in te re s s e d o p o v o . e s p e c ia lm e n te d a q u e le s q u e a g u a rd a v a m o fim d o · . . . n a s c e r d e n o v o ...» . M u it o s sâo os e le m e n to s d e ste v e rsicu lo ,
d o m ín io ro m ano , e em balavam esperanças de que houvesse a lgu m a fo rm a ju n t a m e n te co m o vs. 5 , e as e x p lic a ç õ e s sà o m u ita s e va ria d a s.
dc revolução p o lític a . Jesus dera prosseguim ento à mensagem de João O bservarem os essas coisas, u m a p o r um a:
B atista, c a e s p iritu a liz a ra a in d a m a is que o «arrependim ento» an u n cia d o ·...d e η ο \Ό ...·. O te rm o grego pode s ig n ific a r a q u i u m a dentre duas
p o r Joào, com o preparação sub ente ndida p a ra a recepção desse re in o. coisas, a saber: 1 . N ovam ente, isto é, nascer ■!novamente■·, nascer do alto.
A m ba s sào traduções possíveis, e am bas têm sido defendidas pelos eruditos.
C onsidere estes fa to s . T a is significa dos, com o «do alto» {q u a n d o se refere a questões espaciais), se
1. João pregou sobre a v in d a im in e n te d o re in o. O povo se interessava e n contram n o vs. 31 deste m esm o c a p itu lo , onde sc lê: *Q uem vem das
pelo fim d o d o m ín io ro m ano . a ltu ra s certam ente está acim a de to d o s...» .(V e r ta m b cm os trechos de Joào
2. Jesus prom eteu um a lib e rd a d e a in d a m a io r, a salvação da a lm a das 19:11: T ia . 1:17 e 3 :1 5 ,1 7 ). E spacialm ente fa la n d o , podc s ig n ific a r do topo.
conseqüências do pecado, a lib e rta ç ã o d o ser d o p o d e r das trevas. con form e vemos nas passagens de M a t. 27 :51; M a rc . 15:38 c Joào 19:23.
3. N o evangelho de Joào, o re in o , é p ra tic a m e n te s in ô n im o de «vida C ontu d o , ta m b cm pode s ig n ific a r «do p rin cip io ♦ , c o n fo rm e sc 1r■ cm Luc. 1:3
eterna». O re in o , consiste d o que D eus faz n a a lm a , além d a q u ilo que ele e A ta s 26:5. N ovam ente, pois, é tra d u ç à o d e fin id a m e n te correta , no trecho
p re p a ra p a ra a a lm a , na vida do a lé m -tú m u lo . de G á l. 4 :9 . E s s e n c ia lm e n te , n e sta p a s s a g e m , os s e n tid o s p o d e m ser
estreitados a apenas do is: 1 . *novam ente»; 2 . ·d o alto».
4. O re in o p o lític o , na teologia c ris tã , fo i tra n s fe rid o p a ra o fim da era
presente, is to é, p a ra o m ilê n io . V e r notas sobre esse con ceito, em A p o . E m fa vo r da tra d u çà o do a lto , podem os d iz e r que isso corresponderia ao
20:6 . m é todo usual d c Joào ao descrever a o b ra da regeneração e sp iritu a l como
na scim ento vin d o de D eus (co m o em Joào 1:13; I João 3:9; 4:7,'β 5:1,4.8).
5. O evangelho dc João e s p iritu a liz o u o con ceito do re in o. Jerusalém já
E m fa v o r da tra d u ç à o novam ente, podem os d ize r que «do a lto . nâo deseneve
fo ra to ta lm e n te d e s tru íd a q u a n d o este evangelho fo i escrito. Só os m ais
o fa to , mas antes, a natureza d o novo nascim ento. Isso s ig n ific a que 0 novo
ra d ica is co n tin u a va m esperando u m re in o p o lític o . Os olhos dos fiéis se
na scim ento necessariamente tem sua orig em c m D eus, no E s p írito Santo, no
levan tara m p a ra o alto.
o u tro m u ndo, que é o m u n d o celestial. O fa to que sc im p õ e . porém , é que 0
6 . V e r notas com pletas sobre os m u ito s conceitos acerca d o re in o , em
in d iv íd u o nasce ·novam ente».
M a t. 3:2.
Essa idéia é consubstanciada pela observação de que o vs. 4‫ ׳‬indica, mui
As referências ao reino são raras n o evangelho de João, e isso em contraste d e fin id a m e n te , que N icodem os com preendeu desse m o dti as palavras dc
com os evangelhos sinópticos, onde sào abundantes. Sào as seguintes: João Jesus. F ic o u p r e o c u p a d o a n te a id é ia d e u m s e g u n d ^ n a s c im c n to , um
3 :3 ,5 e 18:36 (p o r três vezes). Na passagem dc João 18:36 vemos Jesus hom em a e n tra r n o ventre m aterno, p a ra nascer de novo. Nicodemos nao
de cla rar não re iv in d ic a r q u a lq u e r re in o terren o, ou q u a lq u e r in tu ito dc v ir a deveria te r fic a d o su rp re e n d id o a n te u m nascim ento q u e importasse em
scr um m onarca terreno; pe lo c o n trá rio , p ro c la m o u a li que o seu re in o é dc regeneração e s p iritu a l, que tivesse sua o rig e m n o céu. Ouerossim . a versào
o u tro m u n d o : O m eu re in o não é deste m u n d o .......N a tu ra lm e n te isso m ostra siríaca, que tem raízes no século I I de nossa era ( u sirú ic o cra o idiom a
com o a d o u trin a d o re in o tem sido su je ita a várias m o dificaçõe s, ta n to fa la d o p o r C ris to e seus apóstolos), tra d u z essa pa la vra com o de w v o , e nào
q u a n to ao seu conteúdo com o q u a n to à sua ênfase, já no tem po c m que o c o m o «do a lto » . A lé m disso, o v s .5 , q u e d e s c r e v e o n o v o na scim ento ,
apóstolo João escreveu. Nos evangelhos sinópticos a d o u trin a jo a n in a do subentende que se tra ta de u m a e spécie d is tin ta de nascim ento, 4»1 seja, um
reino pode ser notada, mas nào é p a rtic u la rm e n te salientada, exceto no segundo nascim ento. Essas c o n s id e ra ç õ e s . d e v id a m e n te levadas cm conta,
sentido a p o ca líp tic o , a saber, a v inda d o re in o , o governo eventual do e s p e c ia lm e n te a idéia ! d e q u e o v s . 4 f a la d e fin id a m e n te d o segundo
Senhor Jesus sobre a te rra , governo esse tra n s fe rid o pa ra o fu tu ro , po sto que nascim ento, ou de ·na scer d e novo», parece to m a r q u a s e certa a idéia aqui
o re in o te rre stre fo ra re je ita d o p o r Is ra e l. A ssim vemos, p o r exe m plo, no te n c io n a d a — ·n a s c e r d e n o v o * . E n t r e t a n t o , a o u tr a id é ia n à o é
Serm ão d o M o n te (M a t. 5-7), e, novam ente, no tre cho de M a t. 26:64, onde c o n t r a d it ó r ia , e se m d ú v id a i d e n t if ic a c o r re ta m e n te a fo n te d o novo
Jesus tra nsfere, para um fu tu ro in d e fin id o , a g ló ria do re in a d o do Messias, nascim ento, q u e o vs. 5 ta m b é m faz, ao m e n cio n a r o E s p írito Santo. Assim
que João B atista p ro c la m a ra com o p ró x im o , em seus dias. E ntão , nesta sendo, esse nascim ento vem ·d o alto». N ào existe o u tra proposição mais fácil
passagem d o terceiro c a p ítu lo do evangelho de João, o re in o aparece com o de ser d e m onstrada , q u e r no evangelho d c Joào, q u e r nos escritos de Paulo,
algo que nem ao menos pode ser ·visto» , q u a n to m ais os homens e n tra re m e que a re g e n e ra ç ã o ou n o v o na scim ento é um a m o d ifica çã o das condições e
pa rtic ip a re m dele, a menos que sejam feitos novas c ria tu ra s , p o r m e io do do estado m e tafísico d o ser h u m a n o , p a rtin d o da agência divina, isto é. «do
novo nascim ento. A idéia p o lític a do re in o, p o rta n to , fo i essencialm ente a lto » . A m b a s as id é ia s , p o is , são v e r d a d e ira s , e m b o ra 0 vs. 3 fale
s u b stitu íd a pela id é ia so te rio ló g ic a , is to é, o re in o é um a dim ensão celestial, p a r tic u la r m e n te da ncccssidadc d o in d iv íd u o «nascer de novo», ao passo que
ha bitada p o r seres hum anos celestiais, tra nsform ad os, im o rta is (a lé m de o vs. 5 declara de fin id a m e n te a mesma coisa, aind a que nào tenha usado
outros seres celestes p a ra ta n to criados). essa te rm in o lo g ia exata.
A lg u n s têm chegado a s u p o r que esse p ré -re q u is ito d o novo nascim ento, ·...n a s c e r de novo...». M u ita s inte rpretações têm sido atribuíd as a esta
para que alguém possa ver o re in o, refere-se ao governo terren o, com o se passagem, onde os versículos cen trais são o te rce iro e o q u in to , e cujas idéias
305
J0A 0

são m a n ip u la d a s c o m o u m a u n id a d e , n e s ta e x p o s iç ã o . A s d iv e rs a s 3. O fa to de que as passagens dogm áticas dc P aulo, sobre a salvação e a


interpretações (p e lo menos as p rin c ip a is ) são alistadas a b aixo. P rim e ira - ju s tific a ç ã o , nem a o m enos m e n cio n a m o b a tism o cm água, de m onstra que
mente observarem os as várias inte rpre taçõe s dadas à água: ta l b a tism o não pode ser o agente real d a regeneração, p o r m e lh o r que o
1. D o p o n to dc v ista ju d a ic o , a água s im b o liz a as operações d o E s p írito represente.
Santo. A ssim sendo, o novo na scim ento o c o rre m e diante a operação do 4 . O tre c h o de C o l. 2 :1 1 ,1 2 v in c u la o b a tis m o e a c ir c u n c is ã o c o m o
E s p irito . N a tu ra lm e n te , nisso tem os um a g ra n d e verdade, e m b o ra , m u i ilu stra çã o da mesma verdade e s p iritu a l (p e lo menos de d e te rm in a d a verdade
provavelm cntc, isso não cnccrre toda a verdade da passagem que tem os à e s p ir it u a l, a s a b e r, a p u r ific a ç ã o , e, e m s e g u id a , a p a r tic ip a ç à o na
frente. san tidade ); p o rta n to , a rg u m e n ta r que o b a tis m o salva c eq uivalente a
2. O b a tism o c ris tã o , em s en tido de regeneração b a tis m a l. E s ta ria em a rg u m e n ta r quc, nos tem pos d o A .T ., a circu n cisã o salvava. N o en tanto .
foco a água d o b a tism o, posto que o b a tis m o fo i ordena do p o r C ris to , sendo P a u lo negou en fa tica m e n te que a circu n cisã o física salvasse, conform e
um m a n dam ento que deve ser obedecido, d o ta d o dc v a lo r m ístico ; e som ente lemos cm R om . 2:28,29. A circu n cisã o a u tê n tica 6 n o in tim o , e não é um
aqueles que submetessem ao b a tis m o em água é que supostam ente p o deria m sinal exte rno . A verdade ira re alidad e e s p iritu a l é a circu n cisã o do coração, a
scr regenerados. A ssim dizem o c a to lic is m o ro m a n o , o lu te ra n is m o e outros tra nsform açã o in te rn a , e o a to e xte rn o e físico não passa de u m sím bolo.
gnipos. T o d a via , não é provável que esteja cm v ista o b a tis m o c ris tã o , posto A ssim tam bém se d á com o b a tism o.
quc N ic o d e m o s n à o p o d e r ia te r f e it o q u a lq u e r id é ia a re s p e ito , s e n d o 5. A ssim , pois, parccc co rre to dizerm os que a água faz alusão ao batism o,
in stitu içã o de d a ta b«m po sterior. A crescenta-sc a isso o fa to de que as aos rito s ju d a ic o s , talvez com alguns indício s sobre o b a tism o dc João, que
passagens dogm áticas d o ap óstolo P a u lo , quc dcscrcvcm a salvação e a teria in co rp o ra d o esses mesmos sím bolos; po rém , não fo i ja m a is d ito c nem
regeneração, nada têm a ver com o b a tis m o em água, com o se fizesse parte sub e n te n d id o quc esse a to e xte rn o , p o r s i só, é u m agente salvad or, um
inte gran te das mesmas. A s s u m ir essa posição, pois, é c o n fu n d ir o «sinal· agente regenerador.-Pelo c o n trá rio , trata-se dc um sím b olo da operação do
com a coisa *sim bolizada». A água d o b a tis m o não regenera, e nem o fa z a E s p írito S anto, que tra n sfo rm a in te rn a m e n te os hom ens, até quc, p o r fim ,
submissão a esse ato. P orém , a água é u m s ím b olo da regeneração, ta n to no os tra n s fo rm a m etafisicam cn te, na to ta lid a d e de sua pe rsona lidade , ou seja,
A n tig o com o n o N ovo T e stam e nto, e P edro usou a água com o s ím b o lo da tra n sfo rm a -o s segundo a im agem dc C ris to — e nisso consiste a regeneração
p ró p ria salvação, segundo se observa cm I Ped. 3:21, onde fo i d e cla rad o que to ta l. O elem ento real é a operação do E s p írito . U m sím b olo dessa operação,
«...através da água. a q u a l, fig u ra n d o o b a tis m o , agora tam bém vos salva...» que N icodem os p o d e ria te r com p re e n d id o , é a «água» das palavras dc Jesus.
Esse b a tis m o é a mensagem e a exp eriên cia c ris tã em sua to ta lid a d e , que T a l s ím b o lo e n v o lv ia os d iv e rs o s r ito s de b a tis m o q u c s u b e n te n d ia m
realm ente salva, ta l com o poucas pessoas fo ra m salvas na arca, é um a p u r ific a ç ã o e d e d ic a ç ã o a u m a o rd e m e s p ir it u a l de coisa s. O q u e esta
espécie de b a tism o a q u á tic o (c m q u c a arca passou in c ó lu m e pelas águas in te rp re ta çã o assevera, p o r conseguinte, é que o trcch o dc João 3:3 ,5 ensina
revoltas do d ilú v io ), sendo assim preservadas da destruição. D a mesma exatam ente a m esm a verdade que a passagem dc T ito 3 :5 : « ...n ã o p o r obras
m a n e ira , som os c o n s e rv a d o s c m s e g u ra n ç a nos b ra ç o s de C r is t o , c o dc ju s tiç a pra tica d a s p o r nós, mas segundo sua m ise ricó rd ia , ele nos salvou
batism o, quc representa a u n iã o com C ris to , é c o n te m p la d o com o s ím b olo m e d ia n te o la v a r re g e n e ra d o r e re n o v a d o r d o E s p ir it o S a n to ...» E ssa
do agente salvação, c mesmo da exp eriên cia da salvação, cm sua in te ire za . lavagem é de natureza in te ira m e n te e s p iritu a l, c não pode ser realizada po r
3. A água s ig n ific a ria o b a tis m o de João B a tis ta . N ão é im possível que m e io d o u so de á g u a ; p o ré m , a te m e s m o a q u i, p o d e h a v e r, m u i
Nicodemos estivesse s uficien tem e nte fa m ilia riz a d o com o b a tis m o de João, p r o v a v e lm e n te , u m a u lu s ã o a o b a tis m o c m á g u a , c o m o s ím b o lo dessa
p a ra q u c p u desse c o m p re e n d e r u m a a lu s ã o ao f a t o ; p o ré m , e m p a r te regeneração.
algum a das E scrituras fo i de cla rad o que o b a tis m o dc João pudesse p ro d u z ir U m a ch a ve p a r c ia l, p a ra m e lh o r c o m p re e n s ã o dessa p a ssa g e m , se
a salvação o u o novo nascim ento. P elo c o n trá rio , c ra u m r ito in te ira m e n te en contra nas p ró p ria s palavras de Joào B atista, c m João 1:33, onde se lê:
p re p a ra tó rio c sim b ó lic o , que tin h a o in tu ito de despertar os hom ens p a ra a « ...m c enviou a b a tiz a r com água, me disse: A q u e le sobre quem vires descer
ne cessidad e d o a r r e p e n d im e n to , a f im de q u e vie s s e m a re c e b e r c po usar o E s p írito , esse é 0 que b a tiz a com o E s p írito S a n to ·. Joào B a tista a
corretam ente ao Messias e ao seu reino. n in g u é m s a lv o u p o r m e io d o b a tis m o ; m as tã o -s o m e n te a le r to u suas
4. A lg u n s e s tu d io s o s m is tu r a m os p o n to s d c v is ta de n ú m e ro s 2 e 3, consciências para aquele b a tism o e s p iritu a l quc Jesus v iria m in is tra r.
explicação essa, e n tre ta n to , su je ita às mesmas c rític a s que tem os fe ito (Q u a n to a notas sobre isso, ver as notas na re ferê ncia da da. Jesus, p o r
contra esses citados pontos d c vista. s e m e lh a n te m o d o , a o m e n c io n a r a á g u a , e s p e ro u a le r ta r a m e n te dc
N icodem os pa ra a q u ilo que era s im b o liza d o pela água).
5. A lg u n s a cre d ita m quc Jesus lim ito u -s e à q u ilo que N icodem os teria
p o d id o c o m p re e n d e r c o m o ju d e u , c q u c e le tiz e r a a lu s à o às d iv e rs a s Resta-nos tão-só e x a m in a r os diversos conceitos de q u a l seja a d o u trin a
c e rim ô n ia s d e p u r if ic a ç ã o c d e d ic a ç ã o dos ju d e u s , q u e ta m b é m e ra m b íb lic a do novo na scim ento :
c ha m ada s p e lo n o m e d c « b a tis m o s » . T a is r ito s s ig n if ic a r ia m , p a ra 1. H á ccrto p o n to de vista que pode scr ch a m ado in s titu c io n a l. Os jude us
Nicodcmos, a p u rific a ç à o dos pccados c a dedicação a D eus, em bora nào c ria m q u c pe lo fa to de serem filh o s d c A b ra à o , isto é, da alia n ça , e pe lo fato
tivesse sido com p re e n d id o en tão q u a lq u e r espécie de novo nascim ento, dc pertencerem àquela organização re lig io sa q u c era re puta da de origem
conforme agora entendem os. Pelo menos isso serviu de p o n to de re ferê ncia, d iv in a , já ha via m c u m p rid o q u a isq u e r exigências de natureza religiosa quc
à base d o q u c Jesus pôde c o n tin u a r ensinando. E ncon tram os tais referências lhes fosse s o licita d a , q u a n to às questões e sp iritu a is. A teologia ra bínica
nas págs. d o A .T ., com o c m Sal. 5 1 :2 «Lava-m e com pletam ente da m in h a tin h a u m co n ce ito extrem a m ente s u p e rfic ia l da regeneração, e o confinava
iniqüidade, c p u rific a -m c d o meu pecado·; Is. 52:15: «...assim causará essencialm ente a um a m o d ifica çã o da posição social exte rna , de u m ge ntio
adm iração às nações...»; Ezc. 36:25: «E ntão asp ergirci água p u ra sobre vós, p a ra u m p r o s c lit o d o ju d a is m o . A s s im s e n d o , p o d e m o s e n te n d e r a
e ficareis p u rific a d o s ; de todas as vossas im u n d íc ic s c de todos os vossos ig n o râ n cia dc N icodem os sobre o p o n to . N o e n ta n to , a igre ja c ristã dc hoje
ídolos vos p u rific a re i» . A esses trechos podem os acrescentar o vs. 26 dessa cm d ia a in d a tem cm seu m eio elem entos fo rte m e n te representativos dessa
passagem de E ze q u ie l, que p ro m e te u m novo e s p irito c u m novo coração. posição in s titu c io n a l. P ara m u itos, scr filh o dc D eus é a mesma coisa quc
(Ver tam bém o tre cho dc Zac. 13:1). f· extrem a m ente d ifíc il escaparm os das pertencer a certa denom inaçào. ou scr b a tiz a d o com 0 seu b a tism o. Q u e r
implicações da passagem dc João 3 :5 , onde Jesus pe lo menos fez a lgu m a tenha h a vid o oíi não con tacto com q u a lq u e r presença ou p rin c íp io d iv in o , e
alusão a essas questões, tendo-as u tiliz a d o com o sím bolos d a operação qu e r tenha h a vid o ou nào q u a lq u e r tra n sfo rm a çã o e s p iritu a l ve rdade ira no
espiritual do E s p írito S anto, ao re a liz a r o novo nascim ento. in d iv íd u o , essas sào questões que a tais pessoas nào parecem dignas de
6 . A lguns inté rpre tes, especialm ente alguns protestantes, p ro c u ra m consideração.
divorciar com pletam ente a idéia de b u tis m o em água dessa passagem, q u e r 2 . H á a q u e le p o n to de v is ta q u e m is tu r a a id é ia in s t it u c io n a l c o m a
como agente eficaz da regeneração, q u e r até m esm o com o m ero s ím b olo; e explicação a d ic io n a l de que, alem dessas conexões certas com algum a
fazem referência a versículos tais com o o de T ito 3:5, quc dcscreve a lavagem in s titu iç ã o te rre n a , é m iste r quc o in d iv íd u o tam bém exp e rim e n te algum a
da regeneração e a «renovação d o E s p írito Santo». E n tre ta n to , alguns e sp é cie de re n o v a ç ã o e s p ir it u a l. T a is in té r p r e te s a r g u m e n ta m q u e o
revidam c o n tra essa idéia , d izen do quc a p ró p ria expressão, *lavagem da elem ento «instituciona l» serve de m e io p a ra re a liz a r a renovação e s p iritu a l, e
regeneração», c u m a re le rê n c ia ao b a tism o. O te x to de E fé. 5 :2 6 tam bém que nào podem os te r esta sem aquele. P o r esse m o tivo, esperam que o estar
tem sido salien tado nesse p a rtic u la r: « ...p a ra q u c a santificasse, tendo-a u n id o a a lg u m a d o m in a ç ã o p a r t i c u l a r , te n d o re c e b id o o seu b a tis m o ,
purificado p o r m e io da lavagem d c água, pela p a la v ra ...» A ssim , pois, a ju n ta m e n te com ou tros rito s , c p o r scr m e m b ro a tiv o dessa organização, seja
«palavra» seria equivalente a «água·. algo que p ro d u za a esperada tra n sfo rm a çã o e s p iritu a l. T a l crença repousa
7. O u tro s c rê c m q u c a á g u a seja m e ra m e n te u m a r e fe r ê n c ia ao na suposição de que D eus p re fe riu o p e ra r através dc a lgu m a organização
nascimento fís ic o , que c aco m pan had o de c c rta em issão d c água. P orém , c p a rtic u la r, a fim de re a liz a r os seus propósito s re m idores entre os homens.
uma in s e n s a te z a f ir m a r q u c s o m e n te a q u e le s q u e tiv e s s e m nascido U m ju d e u d o ta d o de m ente m ais e s p iritu a l talvez pudesse te r e n te n d id o o
fisicamcnte po deria m ser reputados com o can didato s ao novo na scim cnto. re nascim e nto m a is ou m enos dessa m a n e ira . N icodem os sem dú vid a teria
Isso pode scr um a verdade, mas ta l assertiva é triv ia l. com p re e n d id o bem um a declaração m ais ou menos vazada nestes term os:
8 . O utros estudiosos, a in d a , defendem a idéia dc q u c a água, neste caso, é «Todo g e n tio precisa nascer dc no vo·, o que, pa ra ele, significa va que lhes
uma referência ao b a tism o e aos seus sim bo lism os, cm s en tido m u ito g e ra l, seria necessário tornarem -sc prosclitos do ju d a ís m o , e quc, u m a vez que sc
sem que fiq u e m especificados o b a tis m o ju d a ic o , o b a tis m o de João ou o tornassem tais, m ediante os rito s e os ensinam entos rcccbidos no te m p lo c
nas sinagogas, tais gentios passassem pe lo m enos p o r a lgu m a m o dalida de dc
batismo cristão.
re fo r m a m o r a l; en tão isso p o d e ria ser r e p u ta d o c o m o u m a e sp é cie d c
A interpretação assum ida p o r este c o m entá rio, é a seguinte: regeneração. Os ju d e u s têm um d ita d o fre qüe nte q u c d iz : «Quem se torna
1 . São precisam os sup or haver q u a lq u e r ensino de regeneração ba tism al p ro s c lito , c to m o u m a cria n ça recém -nascida». (T a rg u n s B ab. Y ebam ot,
nesta passagem. O a u to r deste q u a rto evangelho era p o r dentais m ístico , p o r fo i. 2 2 :1 .4 8 ; 2 .6 2 .1 e 9 7 .2 ). E is s o e xp õ e o caso d o p o n to d c v is ta
demais v o lta d o p a ra as c o is a s d o o u t r o m u n d o , em seus e n s in o s , p a ra in s titu c io n a l (segundo fo i esclarecido em ( 1), acim a ) ou do p o n to dc vista
ensinar q u a lq u e r noção de que q u a lq u e r ato físico possa fazer pa rte daquele a q u i cm consideração.
nascimento que se o rig in a no alto. «Os jude us tin h a m certas noções gerais acerca do novo nascim ento; mas,
2. Apesar disso expressar certa verdade, não há razão para sup orm o s quc ta l c o m o a c o n te c e e n tr e m u ito s c r is tã o s , eles c o lo c a m os a to s de
Jesus não sc re fe riu a a lgu m a fo rm a de b a tis m o cm água, com o s ím b olo da p ro se litism o , b a tism o, e tc., n o lu g a r d o E s p írito S anto e de sua in flu ê n c ia .
operação do E s p írito , quc vem d o a lto . A água sim bo lizava ju s ta m e n te essa R econheciam quc u m hom em precisa nascer dc novo; po rém , pensavam que
operação, no A .T ., e N icodcm os sem d ú v id a te ria p o d id o com pree nde r essa o novo na scim cn to consistisse em profissão, confissão c lavagens externas».
referência. ( A d a m C la r k , in l o c . , a o e x p re s s a r a id é ia d a d a na p r im e ir a d e sta s
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inte rpre taçõe s, e p o r a lgu m a extensão d c id é ia , a in te rp re ta ç ã o seguinte). nascim ento, mas q u c tam bém in c lu i a p ró p ria ressurreição.
3. C o h v e rs io : O u tro s en caram o novo na scim ento o u regeneração com o Os meios p o r D eus em pregados pa ra e fe tiv a r o novo na scim cnto sào o
conversão, mas isso é m u ito in a d e q u a d o . A conversão, p o r si só. não é aind a E s p irito S anto (Joào 3 :3 ,5 , 6 .8 ) e a P alavra de D eus ( I Ped. 1:23 c T ia . 1:18).
regeneração, mas é tão-som ente p a rte da regeneração. A conversão consiste O n o v o n a s c im e n to g e ra u m a fé e s p e c ia l e u m a n o v a e s p ir itu a lid a d e ,
em u m a m e ia -v o lta na vida. em que a a lm a se v o lta pa ra Deus. Nas páginas levando os con vertido s a u m a m u ito m ais p ro fu n d a consciência da presença
do N .T ., a p a la vra epistrepho é u tiliz a d a pa ra expressar essa id é ia , e é d c C ris to . Fazem os objeção à idéia de que o r ito d o b a tism o pode realizar
ap lica d a ta n to para os desviados, que re to rn a m à sua a n te rio r c o m unhã o p a rte ou a to ta lid a d e da regeneração, e isso é u m p o n to esclarecido nos
com D eus, com o para os incré dulo s, ao se v o lta re m p a ra D eus. ( V e r os com entários an teriores, sob as explicações acerca d o sen tido da palavra
trechos d c Luc. 22:32; A p o . 2 :5 ,16; M a t. 18:3; A tos. 3:19 e 26 :18). A «água·, no vs. 5 deste ca p ítu lo , bem com o sob o su m á rio de idéias encerrado
conversão é de scrita com o u m voltar-se das trevas da id o la tria , do pecado e no titu lo «In terp reta ção assum ida p o r este C om entário», que form a as
d o d o m in io dc Satanás, pa ra a ad oração e o serviço ao v e rdade iro D eus observações fin a is sobre a questão. O b a tis m o serve antes de um vivido
(co nform e sc vc nas passagens dc A to s 14:15; 26:18; I Tes. 1:9) c ao seu sím b olo da regeneração, ta n to d o p o n to de vista da p u rific a ç ã o dos pecados
passados, com o d o p o n to d c vista da con d u çã o a u m a u n iã o especial com
F ilh o , Jesus C ris to (co m o sc vc c m I Ped. 2:2 5).
C ris to , que c u lm in a na p a rtic ip a ç à o da na ture za d iv in a ( I I Ped. 1:4) na
A conversão consiste no exercício d o a rre p e n d im e n to e da fé , elem entos m edida em quc C ris to vai p a rtic ip a n d o da mesma. (Q u a n to a um a nota
esses q u e ta n to o S e n h o r Jesus c o m o o A p ó s to lo P aulo v in c u la m c o m o d e ta lh a d a s o b re o « b a tis m o » , v e r R o m . 6 :3 . E q u a n to a o ·b a tis m o do
sum ários das exigências m o rais d o evangelho. (V e r M a rc . 1:15 e A tos E s p írito S a n to ·, ver I C o r. 12:13).
2 0 :2 1 ). O a rre p e n d im e n to é um a m u dança dc m ente c de coração p a ra com N a re g e n e ra ç ã o , a in i c i a t i v a é a t r ib u í d a a D e u s ( v e r Jo ã o 1:13),
D eus; a fé s ig n ific a a con fiança na P alavra d c D eus c em seu C ris to . A proveniente d o a lto (ve r João 3 :3 ,7 ), efe tuad a pe lo E s p írito S anto (ver JoJo
conversão, pois, encerra am bas essas idéias. 3 :5 ,8 ). (V e r tam béQ i ou tras referências quc deixam subentendidas essas
verdades, c o m o E fé. 2 :4 ,5 ; I Joào 2:29 c 4 :7 , além de T ito 3 :5 ). A passagem
E lem en tos d a conversão. d c J o ã o 3 :8 a d v e rte -n o s q u e h á m u ito s e le m e n to s in e s c r u tá v e is nesse
assunto, pe lo menos pa ra nosso estado presente d c conhecim ento.
1. A conversão é in s p ira d a pela fo rç a das E s c ritu ra s , Sal. 19:7. Podemos d e fin ir a regeneração com o u m a atuação d rá stica d o Espírito
2. E operada pe lo E s p írito , Sal. 51:12. Santo, sobre a natureza h u m ana caída no pecado, q u c con duz o indivíduo
3. G ra va no coração a le i m o ra l de D eus (v e r I I C o r. 3 :3 ), e isso pelo não som ente a u m a nova pe rspectiva e a um a nova natureza psicológica,
po der do E s p irito . mas, fin a lm e n te , à santidade p e rfe ita , à p a rtic ip a ç ã o na natureza divina,
c o n fo rm e C r is t o p a r t ic ip a dessa n a tu r e z a . O re g e n e ra d o , fin a l c
4. E la é ab solutam ente necessária p a ra a salvação, M a t. 18:3.
p e rfeita m ente, nascc dc novo nos lugares celestiais e recebe assim a natureza
5 . P repara o c a m in h o pa ra o serviço e s p iritu a l, L u c . 22:32. m etafísica re a l de C ris to — c dessa m a n e ira um filh o é con d u zid o à glória,
6 . A ta r e fa d a ig r e ja é c o n d u z ir to d o s os h o m e n s à c o n v e rs ã o . T ia . totalm en te tra n s fo rm a d o cm u m novo tip o de ser. extrem a m ente exaltado.
5>19,20. John G ill (<‫ מ‬lo c .) d iz : «...n a scid o de novo, regenerado ou rcvivificadopelo
7. E la é a base d o perdào dos pccados. A to s 3:19. E s p írito dc D eus; renovado no e s p írito de sua m ente; tem C ris to form ado no
8 . E la consiste da fé (n otas em H e b . 11:1) c do a rre p e n d im e n to (n o ta s em seu coração: to rn a r-se p a rtic ip a n te da na ture za divina·, cm tudo foi feito
A to s 20:21 e M a t. 21:29). u m a nova c ria tu ra : fo i do tado de o u tro coração, c m p rin c íp io na prática e na
9. E la p re p a ra a a lm a p a ra a u n iã o e s p iritu a l com C ris to . R om . 6:3. sua con duta , na scid o do a lto (co n fo rm e a p a la vra c tra d u z id a no vs. 31), isto
10. A conversão pode scr g ra d u a l (c o m o n o caso da m a io ria das pessoas), é, m ediante u m p o d e r so b re n a tu ra l, te n d o sido im presso com a imagem
ou d ra m á tic a (co m o n o caso dc S aulo). A ilu m in a ç ã o pode scr p a rc ia l e c e le s tia l; c , te n d o s id o , c h a m a d o co m a v o c a ç ã o c c lc s tia l, com a alta
levar aos poucos à conversão. M u ita s pessoas são p a rc ia lm e n te ilu m in a d a s cha m ada d c D eus. em C ris to Jesus».
(e assim, m e lh ora das), em bora nu nca cheguem a converter-sc. A d a m C la r k e ( in lo c . ) : · O n o v o n a s c im e n to , q u e é a q u i re fe rid o ,
11. A conversão é u m a to d iv in o , mas re q u e r a cooperação d o liv re -a rb ítrio com preende não som ente a q u ilo quc se cha m a de ju s tific a ç ã o ou perdão,
do hom em . P o rta n to , é u m a to d iv in o e h u m a n o , ao m esm o tem po. m as tam bém a q u ilo q u c sc cham a de s a n tifica çã o e consagração. Portanto,
12. A c o n v e rs ã o n e c e s s a ria m e n te re s u lta n a s a n tific a ç ã o , p o is , d o o pecado deve te r sido perdoado, c a im p u re z a desse coração deve ter sido
co n trá rio , não será real. lavada, antes q u c a a lm a possa e n tra r no re in o de D eus. Posto que 0 novo
★★* n a scim ento subentende a renovação d a a lm a in te ira , em re tid ã o e santidade
a u tê n tica , não se tra ta dc u m a questão que possamos desprezar facilmente:
4. A lg u m a s vezes, a regeneração é considerada com o eq u iva le n te aos o céu é u m lu g a r d c san tidade , c na da que lhe seja d ife re n te poderá jamais
vocábulos sa n tificação ou ju s tific a ç ã o . T a l com o n o caso da «conversão», e n tra r ali».
pode-se a fir m a r que a regeneração in c lu i essas coisas, mas. p o r si mesma,
★ ★ *
não é equivalente nem a u m a e nem a o u tra . A regeneração é c o n tín u a , em
ce rto sentido, p o rq u a n to n ing uém é com pletam ente regenerado p o r ocasião N atureza d a regeneração.
da conversão, c essa regeneração c o n tín u a pode ser v ista com o e q uivalen te à
san tificação. (Q u a n to a u m a nota d e talhad a sobre a s a n tific a ç ã o , v e r I Tes. 1. E la com eça na conversão (a rre p e n d im e n to c fé).
4 :3 ). A in d a c o m m e nos ra z ã o p o d e a re g e n e ra ç ã o s c r c o n s id e ra d a 2. E n c o n tra fru iç ã o n a sa n tifica çã o .
e q u iv a le n te à ·ju s tific a ç ã o » , e m b o ra o h o m e m re g e n e ra d o e s te ja , 3. Ê u m na scim ento e s p iritu a l q u c o co rre neste m u ndo.
necessariamente, ju s tific a d o . (Q u a n to a notas sobre a ·ju s tific a ç ã o » , ver o
4. M a s ta m b é m é u m na scim ento e s p iritu a l n o m u n d o eterno, quando os
tre cho dc R om . 3:24). hom ens chegam a p a rtic ip a r da p ró p ria n a tu re za d o Logos (com partilhando
In t e r p r e ta ç ã o d e s te c o m e n tá r io s o b re o ·n o v o n a s c im e n to » ou da fo rm a de v id a d o p r ó p rio P a i), C o l. 2 :9 ,1 0 , R om . 8 :2 9 e I I Ped. 1:4.
·regeneração*: 5. V is to q u c a g lo rific a ç ã o é u m processo ete rno , que vai aumentando
O p ró p rio te rm o «regeneração, sc e n c o n tra apenas p o r duas vezes em to d o sem pre em p o d e r c g ló ria , é im possível im a g in a r-se q u a lq u e r estagnação no
0 N .T . ( M a t. 19:28 c T ito 3 :5 ). Na re ferê ncia d o evangelho dc M a teus, tem desenvolvim ento e s p iritu a l da a lm a que obteve a im agem de Cristo. Os
u m sentido escatológico, re ferind o-sc à restauração de todas as coisas. re g e n e ra d o s p a s s a rã o d c u m e s tá g io a o u t r o d e g ló r ia , p o r toda a
C ertam ente, a renovação d o in d iv íd u o fa z p a rte da restauração un ive rsal. e te rnida de, I I C o r. 3:18.
N a re fe rê n c ia d a e p ís to la a T i t o , te m u m s e n tid o i n d i v i d u a l c fa la da
* * ★
renovação de cada pessoa, bem com o da tra n sfo rm a çã o da persona lidade
hum ana; e o agente dessa tra nsform açã o, segundo é a li de cla rad o, é o A ssim sendo, os homens podem «nascer de no vo. a g o ra , como convertidos
E s p irito Santo. e sa n tificados; mas isso é m eram ente 0 com eço da grande experiência do
N outros trechos bíb lico s, a idéia da regeneração é expressa p o r palavras n o v o n a s c im c n to . A s a n tific a ç ã o c o n tín u a fa z p a r te in te g r a l do novo
que s ig n ifica m «gerar» ou d a r na scim ento a , co m o sc vê em João 1:13; 3:3 -8; n a s c im c n to . A re s s u rre iç ã o ta m b é m fa z p a r te in te g r a l d o mesmo. E,
1 João 2:29; 3:9; 4 :7 ; 5 :1 ,4 ,1 8 e 1 Ped. 3:2 3. Nesta ú ltim a re fere ncia é fin a lm e n te , a g lo r if ic a ç ã o t o t a l ta m b é m é p a r te in te g r a l do novo
em pregado u m te rm o que s ig n ific a «gerar n o vam en te·. O u tra s palavras quc na scim cnto. D a mesma m a neira que tem os n a scim cnto na fa m ília humana,
e x p re s s a m e s s e n c ia lm e n te a m e s m a id é ia ta m b é m sào u s a d a s c o m o m e diante o na scim ento n a tu ra l, assim ta m b é m , p o r m e io do nascimento
·renovação», segundo se vê cm R om . 12:2 e T ito 3 :5 . E m sua fo rm a v e rb a l,‫׳‬ so b re n a tu ra l, nascemos na fa m ília celestial. E isso ocorre no sentido mais
essa pa la vra tam bém pode ser e n c o n tra d a nos trechos dc I I C o r. 4 :1 6 c C ol. elevado dc tra nsform açã o to ta l segundo a im agem p e rfe ita de Cristo, na
3:10. A nova criação, quc novam ente expressa a idéia de regeneração, pode essência de sua natureza m etafísica. Na q u a lid a d e de tais criaturas, seremos
ser vista nas passagens dc I I C or. 5:17 e G á l. 6:1 5. E a expressão ·no vo habitantes preparados para os lugares celestiais, onde Deus habita, e assim
h o m e m ·, que tem exatam ente o m esm o s en tido, aparece em E fé. 2:15 c nasceremos em u m novo m u n d o e em u m a nova fa m ília — a fa m ília divino.
4:24. A passagem de E fé. 2:5 fa la em ·d a r v id a ·. E a passagem de C o l. 2:13 (v e r H eb. 2:10,11).
fala de um a tra n sfo rm a çã o que não som ente é tã o d ra m á tic a com o o novo
β rò γεγεννη μ ενο ν εκ τ ή ς σαρκός σάρζ εσ τιν, καί το γεγεννη μ ενο ν εκ του π ν εύ μ α το ς πνεύμα εστιν.
6 ααρζ « m » ‫ ]׳‬a d d ο τ ι í k τ η ς οαρκος < γ ίΜ ) 0 η 1 6 1 · i t v g ( 6 ) 81y * | ■πνκνμα t< m v \ a d d 071 ( κ τ ο υ ■πνίυματος € σ η ν 1 6 1 * : q u ia D e u s ip i

(a d d v iv u s e y * ) a t (a d d t t e x D e o n a tu a cet a j sy0) a e f f '* j tn r l κ 8y‘ c


3:6: 0 <p» i Mscido da cara· é cem ·, · 0 que é nascido do Espirito 6 espirito notas sobre os vss. 3-5 deste c a p ítu lo ). E n tà o os rem idos passam a participar
de um a natureza dife rente, dc um a n a tu re za e s p iritu a l, c dessa forma se
Jesus e n fa tiz a a q u i a s u b s tâ n c ia re a l e a e s p ir itu a lid a d e d o n o vo to rn a m um a nova ra ça, p o r assim d iz e r, u m a raça cclcstial, dc indivíduos
nascim ento. O nascim ento físico é um a c o ntecim e nto real, c, p o r m e io dele, tra nsform ad os segundo a im agem d c C ris to ; c, na posiçào dc uma nova
os homens recebem um a natureza hu m ana e m o rta l, v in d o h a b ita r em um raça, de m em bros da ·fa m ilia dc D eus‫״‬, n a tu ra lm e n te devem h a bitare m um
lu g a r a p r o p r ia d o p a ra esse t ip o d c n a tu re z a , q u e é u m p la n o fís ic o da m u n d o n o v o , a s a b e r, nos « lu g a re s c e le s tia is » , dos q u a is Paulo falou,
existência. O u tro ta n to succdc no caso do novo na scim cnto (e x p lic a d o nas re ferind o-sc a eles com o a ha b ita çà o dos regenerados, no segundo capítulo
JOÀO 307
dc sua epístola aos Efésios. O agente d o na scim ento físico é a geração na d ire ção da in te ira e sp iritu a liza çã o , com o a q u ilo que é nascido da carne é
natural dc macho e fêmea. O agente do nascim ento e s p iritu a l é o E s p írito d e term in ado pela carne, com o seu p rin c íp io , e seu desenvolvim ento a n o rm a l
Santo, o q u a l, de m aneira nâo menos real, dá na scim ento a um novo tip o dc se reduz na c a rn a lid a d c (K o m . 8 :5 )‫״‬. (L a n g e , in lo c.). « ...aqu ele que nasceu,
homem. O processo pode ser long o, posto que a regeneração in c lu i, em c q u e , c o n s e q ü e n te m e n te , a g o ra sc a ch a à nossa fr e n te c o m o a lg u é m
sentido mais am plo, nâo somente a conversào, mas tam bcm a s an tificação, nascido. O te m p o a o ris to (v s s . 3 .4 .S.?) assinala o fa to d o nascim ento; o
a ressurreição e a g lorificação . P orém , p o r in te rm é d io desse processo, surge tem po p e rfe ito (co m o a q u i), assinala o estado d a q u ilo que nasceu (v e r I J o io
um novo filh o , um filh o de Deus, du p lic a ç ã o d a quela natureza essencial dc 5:18, onde ocorrem am bos os tem pos verbais); o n e u tro assinala a q u ilo que
Jesus Cristo, em sua glorificação . e s ta b e le c e o p r in c í p io em term os a b stra to s. C o m p a r a r o vs. 8 . o n d e a
·Nesta passagem ...carne e e s p írito sào a n tité tic o s , em bora no evangelho declaração c pessoal: ,to d o ’ o que nasce. C o m p a ra r I João 5 :4 c I Joào
de João a ca rn e n ã o seja c o n s id e ra d a c o m o fo n te f r u t í f e r a c c e n tr o do 5:1.18». (V in c e n t, in lo c.).
pecado, conform e se vê com ta n ta fre qüê ncia nos escritos de P a u lo (ve r G ál. 0 ‫ ״‬vio le n to con traste entre carne e e s p irito , que já fo ra observado em
5:17), pois 0 «Logos se fez carne‫·־‬. S ig n ific a m eram ente o la d o físico de nossa 1:13, serve para le m b ra r N icodem os da crueza de sua p e rg u n ta , em 3:4,
n a ture za. A ên fase d o vs. 6 re c a i s o b re a n e c e s s id a d e d o n a s c im e n to acerca de u m segundo nascim ento fisico» (R ob ertso n, in lo c .). « ...e n tra r
s o b re n a tu ra l, p a ra q u e re c e b a m o s o p o d e r de s e rm o s fe ito s , f ilh o s de pela segunda vez, no ven tre m aterno, c nascer, não sc a p ro x im a ria m ais do
Deus...nascidos...nào da vontade da c a rn e ...m a s de D eus' (1 :1 3 )*. ( W ilb e r t n o v o n a s c im e n to q u e d a p r im e ir a v e z ‫·־‬. ( B r o w n , in lo c .)
F. H oward, ‫ מין‬lo c .). ♦Pelo E s p irito , com o seu p rin c íp io , que vai crescendo

7 μη θαυμάσης ο τ ι ε ίπ ό ν σ ο ι, Δ ε ι υ μ ά ς γ εν ν η θ ή ν α ι ά νω θ εν.
3:7: Não t · admiras da eu te ha ver d ito : N ecessário vos é nascer de novo apresentada pe lo a u to r d o evangelho de Joào.
N icode m os a c e ita v a a re g e n e ra ç ã o in s t i t u c io n a l c o m o u m a d c suas C e rto n ú m e ro dc com entadores m e nciona o fa to de que, neste passo
características d o u trin á ria s (v e r a exposição sobre João 3:3, sob as diversas b íb lico , Jesus d iz 1‫<׳‬í5 , ao invés dc »nós devemos nascer dc novo», assim
in te rp re ta ç õ e s ace rca d o n o v o n a s c im e n to ). C e rta m e n te p o d e r ia te r e x c lu in d o a si m esm o nessa necessidade. ‫״‬M as parece que a q u ilo que serviu
compreendido um a declaração com o: «Todos os gentios precisam nascer de de pedra de tro peço para N icodem os nào fo i ta n to a teo ria da necessidade do
novo·, e teria pensado que isso s ig n ific a que eles precisavam converter-se ã novo nascim ento, e, sim , a sua ap aren te im p ra tic a b ilid a d e . De m aneira
religião ju d a ica , recebendo os rito s ju d a ic o s e p ra tic a n d o os p rin c íp io s da lei quase irrita n te ele sentiu que C ris to estava p ro fe rin d o palavras fáceis de
judaica. M u itas pessoas com preendem o que está im p lic a d o em u n ir-se a p ro fe rir, mas que na re a lid a d e nada s ig n ifica va m . O hom em era idoso; jâ
uma organização religiosa, em fazer confissào d c fé, ou em passar p o r vários havia p e rd id o o coração; sua lu ta te rm in a ra ; p a ra ele, as coisas se tin h a m
rito s ou c e rim ô n ia s ; e é ju s ta m e n te a isso q u e p o d e m o s c h a m a r de to r n a d o fe r o z e in e x o ra v e lm e n te f ix a s . . . N ã o h a v ia c o m o re g re s s a r ao
·regeneração in stitu cio n a l» . Jesus, po rém , falava da regeneração que passado c viv e r tu d o de novo, dessa vez de m a neira m e lh or. A q u ilo que fo i
consiste cm renovação ou tra nsform açã o e s p iritu a l, em que o in d iv íd u o sc fe ito , nào pode mais ser desfeito. N ão havia com o a p a g a r 0 re gistro da vida.
torna um ser diferente, um scr e s p iritu a liz a d o . Esse conceito, e m b o ra não O q u e fo i fo i e s c r ito , fo i e s c r ito . E a li c o n tin u a de pé, le n ta m e n te ,
fosse inteiram ente desconhecido para Nicodem os, era de n a tu re z a tão in c o n s c ie n te m e n te , in e v ita v e lm e n te , p e d ra p o r p e d ra , a to p o r a to ,
diferente que, suas idéias usuais sobre a regeneração não sc c o m b in a ra m pensam ento p o r pensam ento, a persona lidade que c o n s tru irm o s ...n ã o há
com o que C ris to d izia , c ele ficou pe rplexo . T o d a v ia a situa ção não é m u ito resposta além do som dc nosso p ró p rio c la m o r tão fú til...» ( A r th u r John
diferente do que sucede na igre ja c ris tã m oderna, onde as idéias sobre a G ossip. in lo c .).
regeneração nào sc elevam acim a d o pe rdão de pecados e da m u dança dc Nâo sou o que tenho, e nem o que /a ç o :
endereço para o céu, ao passo que fic a quase in te ira m e n te desconhecida c é M a s o que eu era, eu sou; sou eu mesmo■
rarissimam ente pregada, a tra n sfo rm a çã o real. essencial e m etafísica d o scr (C h ris tin a R ossctti, «The T h re a d o f L ife -).
humano à im agem dc C ris to , dc fo rm a que os rem idos venham a tornar-se
participantes da natureza d iv in a , com o filh o s de Deus, conduzidos à g ló ria . '‫ ׳‬E n tre ta n to , esse mesmo a u to r— A r th u r John G ossip— po steriorm en te
Esse. en treta nto, é o evangelho de P aulo, c o n fo rm e fic a dem onstrado no fr is a q u e esse é 0 d e s íg n io d o e v a n g e lh o — r e v e r te r essas s itu a ç õ e s
aparentem ente irreversíveis. V e r a exposição sobre o vs. 16.
tre cho d c R o m . 8 :2 8 -3 0 ( a lé m de E fé . 1 :2 3 ), e essa é a re g e n e ra ç ã o

8 rò π νεύμα όπου θ έ \ε ι π ν ε ΐ, κα ί τη ν φω νήν α ύ το ν ά ικ ο ν ε ις ,ά λ λ ' ούκ ο ίδ α ς π όϋεν ε ρ χ ε τα ι κα ι πον


υ π ά γ ε ι‫׳‬ ό ντω ς ε σ τ ιν πας ό γ εγ εν ν η μ εν ο ς εκ το ν π ν εύ μ α το ς. 8 rA ...{/x& ya Ee 11.5

8 (νν*νμ α \ Π ν ) I Η add 70υ tà«70ç κ α ι ‫א‬ i t 5y*c


3:8: 0 vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sobes donde vem, nem o b ra da regeneração: 1. L ib e rd a d e e independência; 2. e fe ito irre sistível; 3.
pora onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espirito. in co m p rce n sib ilid a d e , ta n to q u a n to ao seu com eço com o ao seu té rm in o . A
isso poderíam os acrescentar u m a q u a rta analogia, apesar desta não ser
A lguns inté rpre tes supõem que a pa la v ra grega a q u i tra d u z id a p o r vento,
de cla rad a no te xto sagrado, a saber, os dife rentes graus de poder: o E s p írito
seja um a referencia ao E s p írito S anto, po sto que o m esm o vocá bulo grego
S anto age n u m m o m e n to c o m o u m a b risa g e n til sobre as mentes ternam ente
significa vento e esp írito. (A s s im in te rp re ta v a m O rigenes e A g o s tin h o , no
con stituída s, com o nos casos dc Joào, de M e la n c h th o n , de Z in z e n d o rf, ou
que são seguidos p o r alguns estudiosos m odernos). M as é p a tente que o
en tào q u a l um a tem pestade tro n itro a n te o u com o u m re dem o inho , sobre
autor sagrado estava usando o u tra ilu s tra ç ã o das operações d o E s p írito . Já
personagens dc ca rá te r fo rte com o P a u lo , L u te ro , C a lv in o ou João K n o x .
havia ilu stra d o essas operações p o r m e io da água, e agora m enciona o vento;
D a í a presunção e a to lice de fazer dc nossa p ró p ria experiência o p a d rã o e a
esscé um elem ento n a tu ra l m u ito a p ro p ria d o p a ra ilu s tra r o fa lo que, sem
regra p a ra todas as ou tras pessoas. Pelo c o n trá rio , deveríam os antes ad o ra r
im po rtar o que possamos d iz e r sobre o novo nascim ento, o p e ra d o pe lo
a sabedoria c a bondade de Deus, na varie dad e dc suas operações·. (P h ilip
E spírito S anto, restam a in d a certos elem entos inescrutáveis. Pois quem
S c h a ff. no I.a nge's C o m m e n ta ry).
podc com preender plenam ente as operações d o E s p irito de Deus? Podemos
saber que se tra ta m de operações reais, c tam bém alguns detalhes a respeito; E interessante observarm os que. até os nossos p ró p rio s tem pos, a ciência , a
mas nada nos é d ito nas E s c ritu ra s além desse po nto. O vento sopra. Nào despeito de seu gigantesco progresso, não fo i a in d a capaz, dc p e n e tra r nem
podemos vê-lo. V em de a lg u m lu g a r, em bora nào saibam os dc onde, e vai mesmo nos m isté rios da existência física. Sabemos que sc tra ta de um a
para um lu g a r q u a lq u e r, em bora nào saibam os para onde. Obedece às suas re alidad e, podem os a co m pan har seus estágios de desenvolvim ento: mas, na
próprias leis, e. apesar de po derm os observar algum as de suas ações, não r e a lid a d e , n ã o s a b e m o s c o m o é q u e a lg u m a s p o u c a s c é lu la s p o d e m
nos compete d e te rm in a r os fatores dessas ações. T ra ta -s c dc um a força tra n sfo rm a r-se em u m ser hu m ano , vivo e pensante. M u ito m ais m isteriosa
misteriosa, a q u a l age de form as m ais ou menos m isteriosas. O u tro ta n to a in d a é a regeneração op erad a p e lo E s p irito Santo, que c ria . dc um a
sucede ao E s p írito Santo. n a ture za h u m a n a a vilta d a , filh o s dc Deus, c ria tu ra s exaltadas, preparadas
p a ra h a b ita r nos lugares celestiais.
O E sp írito de D eus é um a fo rç a m iste riosa e m ística , mas. sendo um a
pessoa, é tào real com o as correntes aéreas físicas, em bora opere dc form as U m a interessante controvérsia g ira cm to rn o do em prego d o te rm o grego
que nos são desconhecidas. N ão ob stante, podem os observar alguns dc seus p n e u m a , que po dc s ig n ific a r ou v e n to ou esp írito. E em pregada cerca de
resultados. A ssim é que o E s p írito Santo p a ira sobre este glob o terrestre, trezentas c setenta vezes nas páginas d o N .T ., e v in te c três vezes neste
afetando as vidas dos seres hum anos dc m aneiras m isteriosas; tam bém evangelho; c ja m a is s ig n ific a «vento► em p a rte a lgu m a, excetuando em certa
repreende e a tra i. e. fin a lm e n te , con q u is ta m u itos. Estes ú ltim o s ele conduz cita çã o baseada no A .T . (H e b . 1:7, com alicerce em Sal. 104:4), em bora
ao conhecim ento de C ris to , regenerando-os, e, fin a lm e n te , in s tila n d o neles a te n h a c o m u m e n te esse s e n tid o na L X X . N a tu r a lm e n te , esse tip o de
própria natureza de Deus. T ra ta -s c dc u m processo m isterioso c m ístico, evidência estatística nada prova, pois a p a la vra com um p a ra »vento» é
perfeitamente real, em bora contenha m u ito s elem entos que p a ra nós sào justam ente ··pneum a*, sendo p o r m e ro acaso que as fig u ra s sim bó licas se
desconhecidos e c o n tin u a m sem d e fin iç ã o . >0 E s p irito age com resultados desenvolveram d o m o d o com o o fiz e ra m , sim plesm ente p o rq u e houve pouca
inteligíveis. N ào ru g e com o o vento, e nem p ro je ta os hom ens em inevitáveis necessidade, p o r p a rte dos autores d o N .T .. em fa la r a respeito d o vento. A
contoisões. conform e o vento ag ita as árvores. Pelo c o n trá rio , tra ta-se de ío rm a v e rb a l o co rre p o r cinco vezes no N .T ., sem pre descrevendo a ação do
uma voz. e o re sultado é plen o de razão, em h a rm o n ia com a natureza vento. Provavelm ente, e n quan to Jesus conversava com N icodem os sobre
h u m ana , v iv ific a n d o - a p a ra u m a v id a s u p e r io r ...A p e s a r de tu d o essas questões, 0 vento n o tu rn o soprou m ansam ente pelas ruas estreitas do
isso...ninguém po dc observar ou re g u la r a a p ro x im a ç ã o e o afa sta m e n to do lu g a re jo , e sua presença refrescante e fr ia varreu o que fo ra d e ixa d o nas ruas
E spírito ...N ingu ém podc c o n te m p la r o processo da regeneração: o processo d u ra n te o d ia . Essa c ircu n stâ n cia pode te r sugerido a ilu stra çà o usada po r
i secretoe invisível, em bora os resultados sejam evidentes·. (B ru ce, in lo c .). Jesus, e convenham os que fo i u m a fig u ra sim b ó lic a m u ito a p ro p ria d a para
representar as operações do E s p irito de Deus.
«Existem três p o n to s de com paraçào entre o vento e o E s p irito Santo, na

ί* ά π ε κ ρ ί θ η Ν ι κ ό δ η μ ο ς κα ι ε ιπ ε ν α ύ τώ , Π ώ ς δ ό ν α τα ι τα ν τα γ ε ν ε σ θ α ι; 3:9: Perguntou ■lhe Nicodemos: Como pode ser isto?


Robertson observa, m u i ace rtad am cntc (in lo c .): «Nicodem os não fo i para com pree nde r as palavras ‫־‬Im p o rta -vo s nascer dc novo' (a necessidade
ajudado nem pe lo uso dc h u d o r (á g u a ), c fie m pe lo uso de p n ^ u rn a (ve nto). d o na scim ento d o a lto . ou rcgcncraçào). E ele recuou p a ra sua ‘ estú pida
308 JOÃO
fa lta de com preensão’ . N ão existe ning uém m ais e m bota do com o aqueles O quc s ig n ific a ria tal coisa?
que nào qu erem ver. A preocupação im pede o d iscernim e nto. L ite ra lm e n te , »Essa e x p lic a ç ã o n à o s a tis fe z N ic o d c m o s . E c ie v o lto u a o e s ta d o dc
com fre qüê ncia é preciso esvaziar a m ente a fim dc receber novas verdades*. pe rplexid ade. Λ sua p e rg u n ta levou Jesus a fazer um a explanação mais
Essa declaração dc Jesus tem la ta aplicação, que com fre q ü ê n c ia temos com p le ta , 0 que aparece re g istra d o nós vss. 10-15*. (B ru ce , in lo c .). Parccc
necessidade dc observar. Jesus falava sobre o na scim ento e s p iritu a l, sobre a h a v e r a lg u m a s in d ic a ç õ e s , n o te x to s a g ra d o , dc q u e as p a la v ra s dc
vida e s p iritu a l c sobre um reino e s p iritu a l; mas a educação ra b ín ic a dc Nicodem os, n o vs. 4, fo ra m p ro fe rid a s com o um a espécie de re prim e nda ou
N icodem os não o preparara m u ito bem pa ra re o rie n ta r os seus pensam entos c 0 n tra d iç 3 0 à declaração de Jesus. M as a q u i ele aparece evidentemente
sobre essas questões, a fim de po der en tend er o quc Jesus q u e ria d iz e r, da pe rplexo q u a n to ao se n tid o das pa la vras dc Jesus. ‫ ׳‬A g o ra ele realmente
m aneira tcncionada pe lo Senhor. N icodem os sabia m u ito sobre conceitos indagava, ao invés dc m eram ente c o n tra d iz e r*. (S tie r, segundo c cita d o por
legais, rito s e cerim ônias, a m a neira c o rre ta dc la v a r as mãos, as orações Lange, in lo c .). E provável q u c, neste p o n to , tenha com eçado o discipulado
certas cm determ inadas ocasiões, os dias corretos a serem observados, e. de N icodem os. F ico u in trig a d o com Jesus e com sua d o u trin a . E ra algo novo
provavelm ente sentia que a substância da rc lig ià o revelada ja z ia nessas e v ita l. E N icodcm os desejou saber m ais.
coisas. M as. a idéia de q u c a a lm a dc um hom em precisava nascer de novo?!

10 απεκρίθη ’Ιησούς καί είπ εν α ύτώ , Σ ύ ε ΐ 6 διδάσκαλος τοΰ ’Ισρα ήλ και τα ΰ τα ον γ ιν ώ σ κ ε ις ;


3:10: Respondeu-lhe Jesus: Tu cs m estro em Israel, e não entendes estas coisas? segundo cap ítu lo s (Joào 1:23,29.45 e 2:22,23), bem c o m o p o r este próprio
exem plo, que N icodem os pagou tr ib u to a C ris to , confessando scr ele um
A m a io r parte das traduções perde de vista a força d o a rtig o grego, nesta
mestre enviado da p a rte de Deus, e que o a u to r deste q u a rto evangelho
passagem, o q u a l, sc fosse in c lu íd o na tra d u ç à o . com o deve ser. fa ria a frase
p ro c u ra m o s tra r q u c Jesus era o v e rd a d e iro Messias, p o r c u m p rir ele as pro·
dizer: Es tu o m estre <11■Israel, e não com preendes e s ta i cousas? O u então:
fed as do A .T . c p o rq u e o seu m in is té rio fo ra a u te n tic a d o p o r m u ito s sinais
*Es tu aquele fa m o s o m estre de Isra el, e não com preendes estas cousas?■■
(m ila g re s com p ro p ó s ito d e fin id o ) q u c Jesus fi/.era a b e rta m e n te , diante de
Jesus d e s ta c o u a fa m a de N ic o d e m o s c o m o m e s tre , fa m o s o p o r sua s
todos. A ssim sendo, neste versículo, Jesus e xp ro b o u u m bem conhecido
e x p o s iç õ e s das E s c r itu r a s , re c o n h e c id o c o m o a u to r id a d e c m to d a s as
m estre dc Isra el, p o r nào te r c o m p re e n d id o um a das d o u trin a s básicas da fc
questões religiosas. N ão ob stante, era ju s ta m e n te aquele ensino extrem a-
e s p iritu a l, que a tu a lm e n te fo i in co rp o ra d a no sistem a d o cristianism o
mente tra d ic io n a l que o tornava p ra tic a m e n te im un e à no va d o u trin a dc
b íb lic o . De m odo ge ral, pois, lem os a q u i a condenação da rebeldia c do
Jesus. F o ra ap anha do em um c irc u lo vicioso; o que ele sabia fo ra a p re n d id o
atraso dos líderes religiosos dos judeus.
m ecanicam ente; mas. e s p iritu a lm e n te , sua con dição com eçara a estragar-
se. (Id é ia sugerida p o r R obertson. in loc: »C írculo vicioso, m ecanicam ente, A lg u n s têm pensado que N icodem os fo i um dos três m ais eminentes
estragar-se··). P or sem elhante m o do, en contram os palavras sim ila re s nos m em bros d o sinéd rio, seus presidentes, e q u c ele teria sido cham ado de 0 ‫י‬
escritos de P la tã o (C rito , 51): ·P retende rás tu (p ro n o m e e n fá tic o no grego), mestre*, p o r causa dc sua im p o rtâ n c ia . T a m b é m e x is tia m 0 vice-presidente
0 professor da verdadeira v irtu d e , que estás ju s tific a d o nisso?» *N icodem os c o sábio, quc sc assentavam à esquerda d o presidente, d u ra n te as reuniões
nào fo i re provado p o r causa da ausência de con hecim e nto p ré v io , e. sim . p o r form ais. Q u a n to a essa co n je ctu ra , e n tre ta n to , nada podem os saber com
fa lta d c p e rc e p ç ã o ou c o m p re e n s ã o , q u a n d o esta s v e rd a d e s lh e fo r a m certeza, mas tão-som ente que ele era u m dos setenta p rin c ip a is líderes dc
expostas*. (V in c e n t, in lo c .). Is ra e l, o q u c ju s t if ic a a m p la m e n te a o b s c rv a ç à o fe ita p o r Jesus,
N a tu ra lm e n te , tem os a q u i, um a vez m ais. um a ind ic a ç ã o da po lê m ic a dc c x p ro b a n d o -lh c a igno rân cia.
Jesus c o n tr a Is r a e l, q u e r e je ita r a o M e s s ia s . V im o s , n o p r im e ir o c n o
11 ά μ ή ν α μ ή ν λ έγ ω σοι οτι ο οΐδαμεν λα λοΰμεν καί δ έω ράκαμεν μ α ρτυρο ΰμ εν, καί τ ή ν μαρτυρίαν
ήμώ ν 00 λαμβάν€Τ €. 11 Λ ηϊ!> α μ*ι·.,.\α βϋά 1' ' τ ί .Ιη 3.32; 8.2Λ
3 :1 1 : Em verdode, em verdade te digo que nós dizem os 0 que sabemos ep a ra os lábio s dos p rim e iro s discíp ulos do cristia n ism o ,
testem unham os 0 que tem os v is to ; e não a c e ita is 0 nosso testem un ho! ESSAS p a la vras — -...d iz e m o s o q u e sabemos. . . - — provavelm ente sc
referem aos fatos básicos da regeneração, que era exa tam e nte o quc vinha
C o m c e rte z a p a ra le la m e n te à c o n tin u a d a re p re e n s ã o d c Jesus a
N icodcm os, encontram os a c o n tin u a ç ã o da p o lê m ic a c ris tã c o n tra Isra el, na sendo exp la n a d o ; mas, na po lê m ica cristã , to m o u -sc o fa to ccntral da
expressão deste versículo. O a u to r sagrado em pregou o te rm o «nós‫״‬, ao invés mensagem c ris tã , a missào m essiânica de Jesus, bem com o a vida quc nos é
dada p o r m e io dele. através d o E s p írito S anto.Scm d ú v id a a lg u m a está aqui
dc «eu*; c esse fa to tem sido alvo dc diversas interpretações, com o sejam: 1 .
inclusa a id é ia da a u torida de c da g ló ria do F ilh o dc D eus, conform e Joào
E sta ria m cm foco C ris to c Joào B atista; 2. C ris to e os profetas; 3. C ris to e
B a tis ta já o h a via p ro clam a do; c não parccc scr exagero (com o Meyer)
seus d is c íp u lo s ; 4 . C r is to e D e u s P a i; 5 . C r is to e a c o n s c iê n c ia c r is tã
universal; ou en tào 6 . C ris to isoladam ente, que teria usado o nós e d ito ria l ou suporm os que Jesus fez. a lgu m a re ferê ncia, neste p o n to , ao seu estado
o ·nós* que serve de p lu ra l de dig n id a d e pessoal. Sabemos que o id io m a a n te rio r à encarnação, bem com o às coisas q u c eram ·‫׳‬conhecidas» daquela
posição tão vantajosa. Essa in te rp re ta ç ã o parece co rre ta ao considerarmos
hebraico usava 0 p lu ra l a fim de e x a lta r a im p o rtâ n c ia de a lg o ou de alguém .
A ssim c q u e E lo h im , u m dos nom es de Deus, está vazado n o p lu ra l; em bora que o vs. 13, q u c expande a idéia , im p lic a ju sta m e n te nessa verdade.
c crta m cn tc nào s ig n ifiq u e ·deuses‫״‬. É d ific ílim o saberm os com certeza q u a l O u tro s s im , essa passagem nos faz re le m b ra r d o tre ch o de M a t. 11:25,
o sentido exa to desse uso, mas é bem provável que Jesus tivesse in c lu íd o a onde Jesus agradece ao P ai pelo fa to de terem s id o dados conhecimentos
idéia do testem un ho de Joào B a tis ta c d o p rofeta s; e m b o ra ta m b é m seja sobre os m isté rio s e s p iritu a is aos in fa n te s, a o passo que e ru d ito s homens
exeqüível quc o a u to r sagrado estivesse fa la n d o em p ro l da com u n id a d e religiosos haviam pe rm an ecido na ig n o râ n cia desses m istérios.
c ristã , c assim tivesse dado prosseguim ento à sua po lê m ica c o n tra Israel, Jesus in ic io u essa d e c la ra ç ã o c o m o s o le n ís s im o »E m v e rd a d e , cm
d e v id o ao fa to de te re m r e je ita d o o M e s s ia s , e a s s im c o n tin u a v a m verdade...··, o que aind a em presta m ais ênfase a tu d o . (Q u a n to a notas quc
indiferentes à sua mensagem, e que. ao tem po em que este evangelho fo i exp lica m essa in tro d u ç ã o a declarações solenes, ver o trcch o dc Joào 1:51).
c scrito , con tinuava sendo extensam ente pregado, pelos p rim itiv o s discípulos A verdade específica, re fe rid a com o questão íi q u a l Jesus se re fe riu com as
cristãos. pa la vras « ...o q u e s a b e m o s ...» e ra a questào da regeneração, nos aspectos de
·N ó s d iz e m o s o q u e s a b e /n o s ...» fo i u m a c o n fia n te a ss e v e ra ç ã o da sua n a tu re z a e d e su a m a n e ira d e s e r: m a s essa id é ia te m m uitas
veracidade da mensagem c ris tã , quc recua às evidências dos sin a is exarados im plicações, e, na realidade, a mensagem c e n tra l do cristian ism o está
p o r Jesus, verdadeira au tc n tic a ç à o dc seu m in is té rio , para nada fala rm os co n tid a d e n tro dela. ·Jesus respondeu ao ,sabemos‫ ׳‬de N icodem os (vs. 2)
sobre sua mensagem poderosa, segundo m encionam os no tre cho de Joào onde N icodem os se re fe riu à classe a que pe rten cia , com u m o u tro sabemos,
2:22,23. A ssim sendo, Jesus de cla rou , «...nós sabem os...» e era ju s ta m e n te referind o-se a o u tra classe, da q u a l ele era o cabcça c o representante·.
dessa ccrteza de con hecim e nto sobre as verdades e s p iritu a is que C ris to (V in c e n t. in lo c .).
falava. E e n tã o 0 a u to r deste evangelho tra n s fe riu essas palavras dc Jesus

12 εΐ τ α ε π ίγε ια ειπ ο ν ν μ ιν καί ον π ισ τ ε ύ ε τ ε , π ώ ς έάν είπ ω ν μ ιν τα έπονράνια π ισ τ ε ν σ ε τ ε ;


I2W »d.*.16: Lk 2247
3:12: Sc vos falei de coisas terrestres, e não credes, como crereis, se vos falar das F. d ific ilm e n te ad ivin h a m o s as coisas que estão n a terra,
celestiais? E as coisas p ró x im a s só descobrim os co/n g ra n d e tra b a lh o ;
M as as coisas que estão nos céus. qu em j á p ô d e segui-las?
Este versículo foi vazado em expressões m isteriosas e u m ta n to ou q u a n to
obscuras, e, p o r isso mesmo, m u ita s têm sido as inte rpretações a trib u íd a s ao C om a expressão «coisas terrenas·‫־‬. C ris to te ria cm vista coisas tangíveis,
mesmo. Pelo menos é ó b vio que as coisas terrenas c as coisas celestiais sào qu e r sc tratasse de questões p ró p ria s do con hecim e nto hu m ano ordinário
postas em c o n fro n to , fo rm a n d o um a antítese; e, assim sendo, podem os (in c lu in d o m odalidades cie n tífic a s de conhecim ento), qu e r sc tratasse de
con sid era r as seguintes interpretações: d o u tr in a s e s p ir itu a is de m e n o r e n v e rg a d u r a , a q u e la s v e rd a d e s mais
1. E m c o n fo rm id a d e com alguns e ru d ito s (c o m o L u te ro , Beza e G ro tiu s ), facilm e n te com preensíveis e m ais básicas. Por coisas «celestiais» Jesus deve
as c o is a s « te rre n a s * sào as f i g u r a s s im b ó lic a s a p re s e n ta d a s p o r Jesus, te r q u e rid o d a r a en tend er aqueles ensinam entos quc procura m penetrar no
c o m para ndo as operações do E s p irito com a água e 0 vento. A ssim pensava quc é inescrutáve l, nos conselhos m ais rem otos de D eus, nos altos e divino*
sub stancialm ente W e s tc o tt; e nào h á q u c d u v id a r que isso é p a rte d o s en tido desígnios d o S enhor. N a tu ra lm e n te , esta segunda inte rpre tação nào é
das palavras de C ris to . M e d ia n te as coisas «celestiais», Jesus tin h a em vista o essencialm ente d ife re n te da p rim e ira , exceto que é apresentada em termos
quc sig n ifica va m esses sím bolos, as operações reais do E s p irito S anto, com o u m ta n to m ais elaborados.
ele regenera, além de ou tras elevadas d o u trin a s do m esm o naipe. Essas 3. O u tro s pensam que as «coisas terrenas« se referem às questões morais,
seriam as coisas realm ente difíce is de entender. ou àqueles tip o s dc ensino quc dizem respeito às ações terrenas dos homens,
2. A lg u n s vêem a q u i um a ó b via re ferê ncia à obra S abedoria de S alom ão e das quais geralm ente todos p a rtic ip a m . P or coisas «celestiais*, portanto,
(pertencente aos liv ro s ap ó crifo s do A .T .) , sc nào m esm o u m a citação e sta riam cm vista aqueles conceitos que só po dem ser atingidos por uma
in d ire ta . N o tre cho de 9:16 desse liv ro , lemos: fo rm a tra n sce n d e n ta l de fé ] questões que a in d a sào sujeitas a especulações,
JOÀO 309
ou que são conhecidas m u i im p e rfe ita m e n te pe lo hom em , em seu presente e xp lica ção da regeneração, um a verdade terren a, evidente p a ra os hom ens,
estágio dc conhecim ento e s p iritu a l. que pode ser exa m inad a pelos hom ens q u e q u e ira m subm eter a teste os seus
4. Talvez m ais corretam ente, ou pe lo menos mais na mosca d o alvo (p o is fru to s. A s coisas terrenas, p o r conseguinte, seriam as coisas que podem ser
as d e m a is in te rp re ta ç õ e s te m to d o s os seus e le m e n to s d e v e r d a d e ), v e r ific a d a s p e la e x p e riê n c ia h u m a n a , a n e c e s s id a d e d o n a s c im e n to
de vería m os d iz e r q u e a q u ilo q u e Jesus h a v ia a p re s e n ta d o a té a q u e le e s p iritu a l e os seus resultados. A s coisas celestiais, p o r o u tro la d o . seriam as
momento— entre outras coisas a d o u trin a da regeneração— é o que está coisas verificá veis tão-som ente pela fé tra nscen den tal, nas experiências
in c lu s o nas c o is a s « te rre n a s * . P o rq u e , e m b o ra se o r ig in e n o c é u . a místicas.
re gene raçã o te m lu g a r à fa c e d a te r r a . E ssa d o u t r in a , p o r si m e sm a , ·...c o m o cre reis... ?«· p o rq u a n to N icodem os pareceu re je ita r ou pelo
tam bém p o s s u i seus a s p e c to s c e le s tia is , os m is té rio s m a is e x a lta d o s , m enos não pôde com pree nde r plen am e nte o en sin a m e n to de Jesus sobre
místicas, menos fa c ilm e n te com preensíveis, tu d o o que é in d ic a d o no vs. 8 . a regeneração, e, sc Jesus se lançasse a e x p la n a r d o u trin a s m ais místicas c
Assim é que A lfo rd d iz que as coisas terrenas e as coisas celestiais sào difíceis, nào p o deria haver m u ita esperança dc q u e ele as pudesse apreender
re a lm e n te id c n tic a s , m as tã o -s o m e n te são v is ta s d c p o n to s de v is ta e nelas crer. ·O sin é d rio não havia a d m itid o o testem un ho de João B a tista c
diferentes, com o se ocorressem na te rra , e n tre os hom ens, ou tivessem sua nem a m anifestação de C ris to ; o p r ó p rio N icodem os reconheceu em C ris to
origem nos designios divino s. Essa o p in iã o provavelm ente está c o rre ta , mas a p e n a s u m p r o fe ta , e fiz e r a o b je ç ã o à sua d o u t r in a d a re g e n e ra ç ã o » .
quase certam ente Jesus tam bém de ixo u e n te n d id o que ele tin h a ou tras (C o m e n tá rio sobre o vs. 12, po r Lange. in lo c .). E , n o tocante ao vs. 13. d iz o
coisas sobre as quais lhe co n vin h a fa la r, coisas a in d a de na ture za m ais mesmo a u to r: «Expressando apreensão, p o r d e scobrir N icodem os sempre
mística, coisas aind a mais difíce is de en tend er que os aspectos d o novo m ais ob tuso ao que aind a tin h a para d iz e r. Deve-se observar que em am bos
n a s c im e n to q u e p r o c u r a r a e s c la re c e r p a ra N ic o d e m o s . Jesus d e ix o u os casos, N icodem os é considerado em suas conexões ín tim a s com os judeus.
entendido que existem m u ito s s e g m /(« , m u itas surpresas, m u ito s m isté rio s, E ra m jnsta m ente'essas conexóes que d ific u lta v a m -lh e tã o e x tra o rd in a ria -
m uitas d o u trin a s elevadas, sobre as quais p o deria te r c o n tin u a d o a fa la r; m ente a crença®.
mas de q u e v a le r ia isso, se N ic o d e m o s c o n tin u a s s e a tr o p e ç a r s o b re a

13 και ovSetç άναβεβηκεν εις τον ουρανόν €1 μ ή ό €κ το ΰ ουρανού κ α τα β ά ς, ό νίός το υ ανθρώ που2.
1.1 J! | à iü p ü m o v p* ‫ א ״‬l< I. \\ *‫ ·יייי‬II«.! 1:1. 1113• ·‫ זאוו‬IUI» l4 1 '.‫־‬ 1.1· ‫ ״‬.·I I · ·· *V ‫י׳ י ־ ו ■׳‬ m í . | I ‫ ' » ״‬ν ‫׳‬ί , ν ι .ι I . . ·>‫ ·ו‬,·,,·< '.......... ‫ ״ ״‬κ ι· . , |> ι! ι 11» · . ‫״‬

*-.»«‫ן‬ 1•· · " ii I )1 ■1■-?-» ‫ ״ ״'*׳■■·■■ ו‬Onur i i 1*' A1»1i l i n.1‫ ׳‬i> Díilymu» * :ι ι ι ι ι γ · itipiKriytiiH Nov.iti.in > ·.‫־‬v c n 1·‫י‬ Dioiiypius Κ ι ■Ί !■.(11: 11* .): ι ι ί ι Ι ι - N V 1I 11·.
Cyril $ à>#pcüT0 t· o í1>v iv τ^> ο ίρ α ν φ ! «1 :1.18 ‫ ״‬.Λ* ou‫ ! ״‬ώ» ‫ ׳‬Λ Κ Λ Η Λ | Ί 1Γ .ι;\Ιι··< ΙΙιΙ;ιλ Ι.ιιο ίιτ H ii- il \ n 1| 1)1i . 1- : l 1. 11s I )11 I v 11111.·‫־‬ Ι '‫־‬.|<·ι ί | ι Ι ι ! ι 1κ ι ι
II ·!‫ וו!« ׳‬π í «or )>» àvypwxoi■■ y 1* μι.'. 71α! ·<2‫ יו‬ΐοιιιι ‫ מיו‬1 10:1! 1;‫יז<י‬ h r v ! m * 11»n 1 N i i i i i i i i s C v r i ! Ί Ί 1« ·ι*!Ιο ιχ ·Ι ' ( ‫'י‬ ά μ ( / ι χ ί τ 1<:· ‫ו‬$‫ ז‬ή»· iv τ ^ · ο :·ρ α > ώ
‫ ·וו‬1-‫׳‬:»‫*ו‬.·! l'.M‫־‬J ι.·ν« 1:111 ι:«ιιλ ι.νιιι hvii. 21-js ·j 17* Ht;z f o r t .,' ' "·’‫· ״ " י‬ ν ι > ' ( 1· ' * ‫ י‬,\‫י‬ άνύρώττον 6 ω ν is r o í · o i W r o ú 0 1 *1 H1> # v r ·

13 oM<«...Aa7«»3fts IV 30.4: Ro ΙΟ.β


Por u m lado, a m in o ria d a com issão preferiu a fo rm a άνθρωπον ò & v èv τω ουρανφ, a rg u m e n to q u e (1) sc a form a mais
breve, ap o iad a q u ase exclusivam ente p o r te ste m u n h o s cgípcios, fosse a o rig in al, n ão hav eria razão discernlvcl q u e levasse copistas
a adicionarem as palavras ό ώ ΐ' τω ο ίφ α ν ω , resu ltan d o em u m a d ificílim a declaração (a afirm ativ a em 1:18, não lhe sendo
p a r a le la , d if ic ilm e n te te r i a im p e lid o a a d iç ã o ) ; e (2 ) a d iv e r s id a d e d c f o r m a s s u b e n t e n d e q u e a e x p re s s ã o
ό viòs τ ο v άνθρωπον ύ ων èv τω ονρανω, u m a vez q u e foi co n sid erad a o b jctáv cl o u su p é rflu a ao co n tex to , foi m odificada
m ed ian te ou a om issão d a cláusula p articip ia l, ou m e d ia n te a su a alteração , ev itan d o -se su g erir q u e , n a q u e le in sta n te , o Filho d o
hom em estava nos céus.
Por u m lado, a m aioria d a com issão, im pressionada p ela q u a lid a d e d a confirm ação ex tern a, cm ap o io à form a m ais breve,
rep u to u as palavras ò ών èv τω ονρανω com o u m a glosa in te rp re ta tiv a , q u e reflete u m d esen v o lv im en to cristológico
posterior.
3:13: Om, ninguém subiu 00 céu, senõo 0 que desceu do céu, 0 Rlho do homem. alguém que co n tin u a va h a b ita n d o no céu, em bora estivesse com os pés na
terra.
* * * E S S A lin g u a g e m e le v a d a m e n te m ís t ic a te m s id o u s a d a c o m o p ro v a
------------ Ο evangelho de João nào contém a n a rra tiv a da ascensão dc c o n trá ria à a u te n tic id a d e dessas p a la vras dc Jesus, posto que vemos tào
Jesus, que em si mesma é um a cu rio sid a d e , e m b o ra esse aco n te c im e n to fosse p o uco da mesma nos evangelhos sinóp ticos. A lg u n s e ruditos preferefh
bem conhecido no ensino c na tra d iç ã o c ris tã . C o n tu d o , con tém referências a c re d ita r que ta l lingu age m saiu tão-som ente da pena d o a u to r sagrado,
ou alusões àquele evento, com o a este o u tro , d ia n te de nós. O F ilh o do q u a n d o ele com eçou a m e d ita r sobre as m a ra vilh a s da redenção hum ana.
homem é o c o rre to m estre das elevadas c m ísticas d o u trin a s , p o rq u a n to P orém , não há razão a lgu m a p a ra sup orm o s q u e o a u to r sagrado tivesse
h a via ta n to d e s c id o c o m o s u b id o a o c é u . S a b ia o q u e s a b ia m e d ia n te fa la d o palavras de mais p ro fu n d a exa ltação que o p ró p rio Jesus, em bora as
contacto especial e observação pessoal. N a tu ra lm e n te , o ap óstolo João expressões d istin ta s, das idéias e das pa la vras dc Jesus, possam te r sido
pensava a q u i sobre o Logos encarna do, accrca de quem ele e x p lic a ra tào adaptadas pela m e nta lid a d e e p e lo e stilo «Io a u to r. N ão obstante, o sentido
am plamente, no p rim e iro c a p ítu lo dc seu evangelho. Esse «Logos«· é o perm aneceria o mesmo, e isso é d e m onstrado com o verdade iro pelo fa to de
intérprete dc Deus, con form e tam bcm nos d iz o tre cho de João 1:1,18. Por que a cristo lo g ia apresentada em o u tro s trechos do N .T . (a té m esm o nos
conseguinte, Jesus c o re velador dos m isté rio s; mas a q u i Jesus la m e n ta o fa lo evangelhos sinópticos) na re a lid a d e não d ife re grandem ente do que lemos
de que tão poucos in d iv íd u o s tenham o coração a b e rto para tã o exaltadas a q u i. A c ris to lo g ia de P a u lo é cspccialm cntc s im ila r, e nisso ta m b é m se
questões, já que en contravam tão insuperáveis d ific u ld a d e s em com preender d e s ta c a o p r im e ir o c a p í t u lo d a e p ís to la aos H e b re u s . N ã o é p r o v á v e l,
até mesmo as questões e s p iritu a is m a is ■:terrenas‫״‬. p o rta n to , que essas palavras tenham sido da la vra independente d o a u to r
sagrado, isto é. d o a u to r d o evangelho dc João.
Parece haver a q u i um a re ferê ncia d e fin id a à passagem dc Prov. 30:4,
onde se lê: *Q uem s u b iu ao céu e desceu ? Q uem encerrou os ventos nos seus *...q u e está n o céu...<■ Essas pa la vras se e n co n tra m nos mss A , T h e ta .
punhos? Q uem am a rro u as águas na sua roupa? Q uem estabeleceu todas as Fam l . Fam 13. na m a io ria das versões la tin a s, c n o S l(c p ), bem com o na
extremidades da terra? O u a l é o seu nom e, c q u a l é o nom e de seu filh o , se é m a io r ia d o s m a n u s c rito s g re g o s p o s te rio r e s , da tr a d iç ã o b iz a n tin a .
que 0 sabes?- A q u i. pois, en contram os alusões ao revelador dos m isté rios e E n tr e ta n t o , os m ss P ( 6 6 ). P {7 5 ), A le p h , B c W , a lé m d a s c ita ç õ e s d c
àquele que estabelece os lim ite s do firm a m e n to . O F ilh o do hom em , o O rigenes, não trazem essa adição. Isso c u m a evidência esm agadora con tra
Messias, que é o F ilh o de D eus. é ju s ta m e n te qu em possui essa a u to rid a d e , a a u te n ticid a d e dessas palavras, c as id e n tific a com o glosa fe ita po r algum
e, po r isso mesmo, com pete-nos d a r-lh e ouvidos, c à mensagem de redenção escriba p o ste rio r. C erto nú m ero dc traduções m odernas, e n tre ta n to , prefere
que ele veio a n u n c ia r. E ra isso que N icodem os, até aquele m o m ento, nào deixá-las de fo ra . tais com o as traduções IH , C D , R S V , e W M . O utras
estava disposto a faze r, em bora o tenha fe ito m ais ta rd e ; mas o seu exem plo traduções assinalam -nas com o dc a u to rid a d e duvidosa, tal com o a tradução
não foi seguido pelos m em bros d o s in é d rio c nem pela nação de Isra el em A A . em algum as dc suas cdiçfics.
je ra l, e esse pensam ento sem d ú v id a b rilh a v a na m ente d o a u to r sagrado, M as, a despeito dessas pa la vras não serem autenticas, o sen tido das
q u a n d o e le r e g is tro u essas p a la v ra s . O q u e o a u to r s a g ra d o fa z a q u i. mesmas fica sub ente ndido d e n tro d o p ró p rio versículo em pa uta. Elas
portanto, é v o lta r às grandiosidades d o p r im e iro c a p itu lo , em sua descrição sig n ifica m algo com o, em bora h a b ita n d o sobre a te rra , c o n tu d o o céu estava
sobre 0 *Logos«·. fazendo referência toda especial ao vs. 18 desse p rim e iro in te ira m e n te a o seu d e rre d o r, em v irtu d e dc sua co m unhã o ín tim a com Deus
capitulo, que fa la especificam ente d o fa to dc ser ele o grande re velado r dos P a i. O u tr o s s im , na q u a lid a d e de « L o g o s* e te rn o , a m e n te d e Jesus
conselhos de Deus. con tin u a va em con tacto com a re a lid a d e ú ltim a , c, p o r essa mesma razão,
d e v id o a essa c o m u n ic a ç ã o , p o d ia ele a f ir m a r que se e n c o n tra v a
A q u e stã o da ascensão d c C r is to é u s a d a c o m o s ím b o lo de seu perm anentem ente no céu, apesar de fisica m e n te estar sobre a te rra . Essa é
conhecimento im e d ia to c in tu itiv o sobre as coisas celestiais. E C ris to possui um a d o u trin a jo a n in a dc a lto naipe, c fic a im p líc ita no versículo, sem ou
essa fo r m a d c c o n h e c im e n to p o r s e r u m a p e rs o n a g e m c e le s t ia l, e. n a co m 0 a c ré s c im o em fo c o ; c o que fic a im p lic a d o nessa id é ia é.
q u a lid a d e d o *L o g o s » , p o r te r o b s e rv a d o , e m p r im e ir a m à o . to d o s os provavelm ente, o fa to r causai p o r detrás d o fa to de que o escriba p o sterior
mistérios de Deus. È assim, na fo rm a de F ilh o d o hom em , a n d a n d o en tre os acrescentou tais pa la vras à sentença que expressa exatam ente essa idéia . A
homens, con tin u a v a sendo hom em v in d o dos céus. e co n tin u a v a tra zend o passagem dc João 1:18 expressa o m esm o sen tido. P orta n to , tais palavras
consigo mesmo o con hecim e nto de alguém que sub ira ao céu, c. dc fa to , de expressam um a condição de ser, c iià o um a localid ade.
I I και κα θώ ς Μ ω ν σ ή ς ύ φ ω σ εν τό ν ο φ ιν èv τί) € ρ ή μ ω , ο ύ τω ς ύφ ω θ ή να ι το ν υιόν τ ο υ α νθρ ώ π ο υ,
14 Μωΰ(Τ^Τ...ί0ήμα) Ν·.ι 2l.fi ί^.·/)ήι·αί..,<‫· ״‬Αρώ!τΛ>,ι Jn S.2B; 12.34
3:14: E como Moisés levantou 0 serpente no deserto, ossim importa que o Filho do homem seja levantado;
310 J0 A 0
Ê m u ito a p ro p ria d o o fa to de que o a u to r sagrado tenha se u tiliz a d o a q u i o b e d iê n c ia à o rd e m dc o lh a re m p a ra a s e rp e n te de m e ta l, que ja zia
da expressão «F ilh o do hom em », p o rq u e a ênfase dessa revelação de D eus p e n d u ra d a em u m poste. A ssim tam bém , a vida. a vida eterna, nos vem
aos homens é quc essa é fe ita p o r in te rm é d io de Jesus, aquele que veio em m e d ia n te a c o n te m p la ç ã o (n o s e n tid o de a c e ita ç ã o ), o u fé n o F ilh o do
carne h u m ana , a encarnação d o Logos, a fim de que nos pudesse re velar os hom em , em sua m o rte e x p ia tó ria c cm sua subseqüente ressurreição.
m is té r io s c e le s tia is . Jesus é o h o m e m r e p re s e n ta tiv o , e a s s im d e c e rta O T F .M A que N icodem os viera debater com Jesus era o reino dc Deus. 0
m a neira , p ro p o rc io n a a todos os benefícios celestiais. C o n tu d o , nesse te rm o q u c o m e s m o s ig n if ic a e c o m o a lg u é m p o d e to r n a r -s e p a r tic ip a n te do
veio a expressão não som ente da h u m a n id a d e au tê n tica de Jesus C ris to , mas m e sm o . M a s Jesus a p o n to u p a ra o r e in o c e le s tia l, m o s tra n d o como
ig u a lm e n te d a sua e x a lta d a p o s iç ã o c o m o M e s s ia s , c o m o o f u t u r o re i N icodem os e todos os homens podem ser a d m itid o s nesse reino, tornando-se
u n iv e rs a l, p o r q u a n to ao F ilh o d o h o m e m é q u c se rá e n tre g u e o f u t u r o p a rtic ip a n te s dele. Jesus esclareceu, p o rta n to , quc o novo nascimcnto i
ju lg a m e n to dc todos os hom ens, bem com o a fu tu ra g ló ria do re in o . O F ilh o essencial', e a q u i ele dá com eço à e xp lica ção sobre com o o novo nascimento
d o h o m e m é ju s ta m e n te a q u ilo q u c os h o m e n s p o d e m s e r, a o serem ocorre, bem com o sobre qu ais p rin c íp io s e sp iritu a is tem ele o seu alicerce.
tra n s fo r m a d o s s e g u n d o a im a g e m de C r is to , p o r q u a n to e le e s tá U m a das grandes pedras fu n d a m e n ta is do novo na scim cnto é a cruz de
pe rfeitam ente id e n tific a d o conosco, c na mesma m e dida nos id e n tifica re m o s C risto . A fé em C ris to e no quc ele fez na cru z, avança para o prim eiro
pe rfeitam ente com cie; e isso in c lu i a idéia da id c n tific a ç ã o da natureza p la n o . É necessária a cu ra da a lm a , tã o c crta m cn tc com o os israelitas
essencial. (N o que diz. respeito a um a nota m ais com pleta sobre o te rm o p r e c is a v a m d a c u r a d o c o r p o , p o r ca u sa d a s m o rd id a s das serpentes
« F ilh o d o homem», em seus diversos sentidos, ver a nota em João 8:20, com venenosas. U su a lm e n te , a serpente serve d c sím b olo d o m a l, representando
notas a d icio nais em Joào 1:51. V e r as notas sobre a h u m a n id a d e de C ris to , o p ró p rio Satanás: e essa circ u n s tâ n c ia sc to m a bom sím b olo da condiçào de
em F il. 2:7). pe rdição dos hom ens, cujas alm as, p o r estarem alienadas dc Deus, estão
A alusão à ascensão dc C ris to , s ug eriu o d u p lo s en tido cm que o verbo e n fe rm a s a té à m o rte . A s m o rd id a s d a s e rp e n te p e rm e ia m , com o seu
« le v a n ta r» p o d e ria ser u s a d o a c e rc a d a pessoa de Jesus C r is to . *N e s te veneno, 0 arcabou ço in te iro de suas vítim a s, e o u tro ta n to sucedc no caso do
evangelho, a sua exaltação à c ru z ja m a is fic a separada d o pensam ento de pecado, que en trem eia a penvonalidade hum ana.
sua exaltação ao céu. (V e r João 8:28 e 12:32-34). P or sem elhante m odo. a N o tem po dc Moisés, a serpente d c m e tal fo i de pend ura dae m um poste a
p a la v ra a q u i tr a d u z id a p o r · g lo r if ic a r » , e s tá e n v o lv id a e m c e rta fim dc m o s tra r aos israe litas quc, e m b o ra o pccado houvesse atraído 0
am big ü id a d e , posto que a g lo rific a ç ã o de C ris to ocorreu p o r in te rm é d io de ju lg a m e n to , tod avia lhes cra o fe recida a cu ra , cura essa verdadeiramente
sua h u m ilh a ç ã o e m o rte (João 12:23). O vs. 14 en contra um a ilu stra çã o eficaz. Na cru z, em bora nào houvesse in iq ü id a d e a lg u m a cm C risto, Jesus sc
sim b ó lica desse ‘ le v a n ta r’ de C ris to na n a rra tiv a dc M oisés e da serpente de
fez pccado p o r nós, e no m a d e iro fo i q u c ele d e rro to u o in im ig o , e fez dele
m e tal (ve r N ú m . 21:9). Essa n a rra tiv a já fo i com entada no liv ro S abedoria
um espetáculo p ú b lic o — pe lo menos assim é que nos ensina o trecho de Col.
de Salom ão (1 6 :6 ,a ) ·. ( W ilb e r t F. H o w a rd , in lo c .):
2:14,15.
A fo ra a adm oeslação, fic a ra m p e rtu rb a d o s p o r breve tem po, *A cruz era o sinal do ete rno , presente cm p o d e r c a m o r para salvar-nos; e
Tendo recebido um s in a l de salvação. o hom em quc percebesse essa presença passaria a viver com um a nova vida.
Para p ô -lo s em m e m ó ria dos m a ndam ento s de sua le i; Nos conselhos divino s fo i q u e rid a , c assim deve scr, q u c o F ilh o do homem
Pois aquele que se voltava p a ra ela, não era salvo p e lo que via, fosse a testem unha, ante o m u n d o , d o p o d e r c d o a m o r eternos quc salvam a
E, sim . p o r ti, o S a lv a d o r de todos. to d o o hom em q u c sc apega aos mesmos». ( E llic o tt, in Inc.).
Os israelitas, um a ve7. m o rd id o s pelas serpentes, e ra m curados m e diante a

15 tva πάς 6 πιστενων iv α ύ τώ 3 Ζχη ζωήν αιώνιον.


’ 15 |Η | iv a i-τψ ρΛ H \ \ 0113 <*‫ ״יי‬it*1'·‘·'·‫ ״־‬vjc'■‫ * ׳‬y r '’'·*1«■’ ‫ ’ ״‬Fulgen- IW fi 2 1 4 8 2 1 7 4 H !!t IaH 1 5 4 6 0 6 5 / ‫ · ׳ · ' ״ י ״‬, ·‫ · · « « ·■<»·· ׳ “י ■יי‬. · * ‫» י ו‬
ti um ,‫» יי‬1‫ ' ז‬a frry 1‫ ״ק‬I. 1243 Th«xl<>ret ,'11* ‫ י‬ai-róv ‫ א '' · “ק‬Κ Δ Η II Ί 0 ‫ ׳‬Η.11■·‫ ־‬I ,.r ‫יח‬.) » vgti gyrfhVMpait 1>0p ·« *·«.·‫**׳‬.‫) «·י‬Cypriun ‫ י‬Uirifer <'hryM1Nl>1!n
02 " / ‫»א‬/ ‫ י‬H 7 465 3‫( ג‬Μ> 802 !001! 1(110 1071 1074 11*5 Ι21β 12-10 1241 1242 1:144 Cyril Theodoret H ir' αί·τόν A Oê.3

15 J 0 20.31 1 5 *X1)f r 28 565 a l a f »y*·, H .\praem μ η αποληται α λ \ Λ θ (13 700 pm \a t ty * ·» 3


Problemas cxcgcticos c textuais estío envolvidos na decisão entre as variantes. Excetuando nesta passagem, o quarto
evangelista sempre usa eis após 7riareveiv (34 vezes), e nunca iv. Por outro lado, se èv α ν τφ fosse original aqui, o sentido
caberia bem, «que todo aquele que crê nele (i.e., repousando nele, como a causa) tem a vida eterna*. Em apoio a tal
interpretação temos o modo dc Joio situar uma frase adverbial com è v , antes dc seu verbo, quando a frase é enfática ou
metafórica (cf. 5:39; 16:33 e I Joaop a ssim ). Devido ao equilíbrio, porém, a forma dc P(73) B al, sendo ambígua, parccc explicar
melhor o surgimento das outras formas.
3:15: paro que todo oquele que nele crê te«1l !0 ■ *ida eterno.
Neste p o n to , João in tro d u z o seu grande s in ô n im o pa ra o «reino», a saber, 2. E m seu aspecto celeste, a v id a e te rn a in c lu i a g lo rific a ç ã o da alm a. a
a vida ete rna . Dessa m a neira , notam os quo o conceito fo i e s p iritu a liz a d o . p a r tic ip a ç ã o n a n a tu re z a e im a g e m d o L o g o s , o q u c im p o r ta na
Não m ais devemos esperar a in a u guraçào dc u m re in o p o lític o , te m p o rá rio , p a rtic ip a ç ã o na v id a necessária e inde pen den te do p r ó p rio P ai. V e r as notas
ã facc da te rra , mas antes, a nossa grande esperança é aquele re in o do a lto , cm I I Ped. 1:4 e João 5:25 , 26.
onde somente os nascidos de novo são capazes dc e n tra r. (V e r as notas cm 3. É a p a r tic ip a ç ã o n a p le n itu d e d c D e u s , is to é, n a n a tu re z a c nos
João 3 :3 , onde há explicações sobre essa d ife rença accrca do ensino d o re in o, a trib u to s divin o s, E fé. 3:19.
bem com o a nota d e talhad a, c m M a t. 3 :2 , sobre o «reino dc Deus» ou «reino 4. Ê a p a rtic ip a ç ã o na p le n itu d e de C ris to , E fé. 1:23.
dos céus»). T e n d o sido e scrito m ais ta rd e que os dem ais evangelhos, o
5. P o rta n to , não é m e ram e nte vida sem fim (sim p les im o rta lid a d e ), c sim.
evangelho de João e n fa tiz a nào o re in o p o lític o (a in d a quc essa idéia tenha u m tip o de v id a , a v id a m a is elevada que existe.
sido in corporada no ensino cris tã o sobre o m ilê n io e seu re in o ), mas antes,
6 . T r a ta - s e d e u m a v id a na q u a l a im a g e m de D e u s é d u p lic a d a no
enfatiza o s ig n ific a d o da missào de C ris to nesta te rra , que é a salvação
hom em , segundo o p a d rà o do F ilh o m ais velho.
eterna da hu m a n id a d e . A ssim tam bém , agora, a en tra d a no re in o é um a
d o u trin a pertencente ao o u tro m u n d o , sendo tão-som ente u m a expressão 7. O s eleitos c o m p a rtilh a m de m o d o fin ito dessa fo rm a d c v id a divina, ao
que eqüivale à *vida eterna». Este versículo in d ic a que a dádiva da vida passo que o F ilh o goza de u m a p a rtic ip a ç ã o in fin ita . P orém , a eternidade
eterna aos homens repousa firm e m e n te sobre a expiação re a liza d a na cru z, toda terá o p ro p ó s ito dc ir in te n s ific a n d o essa p a rtic ip a ç ã o . A ssim , 08
ou seja, no sentido que essa cru z tem p a ra a h u m anid ade . (V e r a n o ta sobre eleitos irã o dc u m estágio dc g ló ria a o u tro , «ad in fin itu m » , I I C or. 3:18.
a expiação, no trc c h o dc R om . 5:1 1). 8. A q u a lid a d e dessa v id a é s im b o liz a d a p e la s c o ro a s (doações ou
capacidades e s p iritu a is ). (V e r notas em I I T im . 4:8).
E m b o ra a e x p re s s ã o v id a e te rn a c o m f r c q ü c n c ia sc r e v is ta de c e rta
significa ção te m p o ra l, is to é. in d ic a u m a v id a sem p rin c íp io , sem fim , ou 9. E la ca p a cita os eleitos a re a liza re m ob ras poderosas c elevadas, com 0
am bas as coisas, c on tudo , o mais provável é q u c nesta passagem, con form e in tu ito dc a ju d a r a c ria r a u n id a d e de todas as coisas c m to m o d c C ris to (ver
u s u a lm e n te s uce de ne ste e v a n g e lh o , o s e n tid o d a e x p re s s ã o é a n te s E fé. 1:10), p a ra que ele, * fin a l, seja «tu do cm todos», E fé. 1:23. A igreja
d e te r m in a d a q u a lid a d e d e v id a ; e a s s im é e n fa tiz a d o o seu a s p e c to será o p rin c ip a l agente dessa restauração.
q u a lita tiv o . E xiste um re in o celestial, h a b ita d o p o r seres tra n sfo rm a d o s, 10. E la i n c l u i lin d a s m o ra d ia s n a s e s fe ra s c e le s tia is , p o ré m consiste
seres que com m u ita p roprie dad e sào cham ados dc filh o s dc D eus; e esses sob retu do d o que acontece à p ró p ria pessoa, e nào d o que ela v irá a possuir.
são os hom ens regenerados, q u c re ceberam o re vestim ento da natureza
m etafísica de C risto . C o m p a rtilh a m da vida de Deus, c esse tip o de vida é
m u ito m ais do que u m a vida m eram ente sem fim ; pelo c o n trá rio , é um a O N . T . d e fin e isso c o m o a im a g e m de D e u s . c o n fo rm e e la é v is ta na
fo rm a de vida. Na realidade, é a vida d c D eus, cm con traste com o tip o de pessoa de C ris to ; e é p o r isso mesmo que P a u lo diz. com o segue, a respeito:
«E todos nós. com o rosto desvendado, c o n te m p la n d o , com o po r espelho, a
vida com o q u a l estamos fa m ilia riz a d o s nesta dim ensão terrena.
g ló ria d o S enhor, somos tra n sfo rm a d o s dc g ló ria cm g ló ria , na sua própria
★ ★ ★ im agem , com o pe lo Senhor, o E sp irito » ( I I C or. 3:1 8). E dessa maneira
chega até nós a grandio sa promessa da tra n sfo rm a çã o das nossas próprias
Que é a V id a E te rn a ? naturezas, dc fo rm a a tra zerm os, fin a lm e n te , a natureza m etafísica do
p ró p rio C ris to ; c assim p a rtic ip a re m o s da vida d iv in a , da santidade e da
1. N o seu aspecto terren o, in c lu i todas as condições e todos os efeitos da g ló ria de D eus. ta l com o C ris to delas p a rtic ip a . Trata-se de um a form a de
conversão, da s a n tific a ç ã o e das operações do E s p írito sobre a a lm a . Os vida, que não foca liza m eram ente a sua d u ra çã o — e nisso consiste a vida
h o m e n s c o m e ç a m a p a r t ic ip a r d a v id a de C r is to q u a n d o a in d a e stã o eterna. O u tro s s im , nào podem os c o n te m p la r q u a lq u e r tip o de estagnação
ap risiona dos ao c o rp o físico. V e r as notas sobre o «batism o e s p iritu a l· do nessa p a rtic ip a ç ã o e expressão da v id a d iv in a c d o la b o r d iv in o , em seus
crente, em R om . 6:3. propósito s eternos, p o rq u a n to isso seria c o n trá rio a tu d o q u a n to sabemos
JOÀO 311
acerca de Deus. Pelo c o n trá rio , parece m ais que o alvo m esm o dc toda a Dessa m a n e ira se c u m p rirá o grande p la n o de todos os séculos, para a
existência é um a p a rtic ip a ç ã o crescentem ente m a io r na vastid ão da v id a c da hu m anid ade , q u a n d o a tin g irm o s o alvo da criaçà o, p a ra que os homens
grandeza daquele ser que de nom in am o s pelo nom e de D eus. e assim irem os sejam ve rdade ira e com pletam ente tra n sfo rm a d o s à ·im a g e m de Deus», por
ficando con tinuam ente m ais saturados e envolvidos pela rid a d iv in a . Nisso in te rm é d io de C ris to , c o m p a rtilh a n d o dc sua vida e na tureza, conform e
consiste a vida eterna. Para os propósitos de D eus, não pode haver fim , mas C ris to delas c o m p a rtilh a . (V e r o u tra s notas, relacionadas a esta. com o
tão-só e x p a n s ã o e a d o rn o : e p a ra a lg u n s ele c o n c e d e a q u ilo q u c já fo i segue: ·T ra n s fo rm a ç & o & im agem de C ris to ·, em R om . 8:2 9: im o rta lid a d e .
outorgado a C risto , p o rq u a n to tam bém somos filh o s q u c estam os sendo em I I C o r. 5 :8 : ressurreição, cm I C o r. 15:20).
conduzidos à g ló ria . A b a ix o d a m o s u m s u m á r io d o s p o n to s p r im o r d ia is d e sta s n o ta s
O uando da ressurreição de Jesus, esse tip o de vida s u rg iu no c o rp o físico expositivas accrca da »vida eterna»: ! . È o g ra n d e sin ô n im o , neste evangelho
de C risto e o e s p iritu a liz o u . O u a n d o de sua ascensão. C ris to fo i a in d a m ais d c J o à o , d o r e in o d e D e u s . q u e é a g o ra e n c a ra d o c o m o a h a b ita ç ã o
profundam ente ap erfe iço ado e g lo rific a d o , com o o p rim e iro ho m e m -d ivin o - tra nscen den tal dos regenerados, os *lugares ccicstiais'·, de co n fo rm id a d e
im ortal. Foi-nos p ro m e tid a a mais com p le ta p a rtic ip a ç ã o nesse aspecto da com a te rm in o lo g ia de P aulo. 2. È u m a fo rm a dc v id a , e não visa m eram ente
vida eterna, quc evidentem ente nos c apresentado, a fim dc s a lie n ta r o fa to a sua d u ra ç ã o . 3. É a tr a n s fo r m a ç ã o s e g u n d o a im a g e m e 0 m o d e lo dc
tleque a personalidade hu m ana , em sua in te ire z a , sobrevive, c g lo rific a d a , c C risto , em que os crentes c o m p a rtilh a rã o da natureza d iv in a e de sua vida.
se reveste da vida eterna. Essa v iila ete rna é «m inha·· vida, p o rq u a n to a nós do m odo com o C ris to delas c o m p a rtilh a . 4. P. presente, no se n tid o que os
foi prom etid a a con tinuaçã o da id e n tid a d e pessoal, c não a lgu m a substância homens agora são im o rta is (possuem a lm a s im o rta is ) e podem v ir a conhecer
cterea. absorvida p o r a lgu m a m ente un ive rsal, c o n fo rm e dizem os ensinos a C ris to , p o r in te rm é d io dc quem flu i a vida eterna. 5. Essa v id a pode
dc algum as religiões orie n ta is, ou en tão quc venha a sc to rn a r p a rte d o in flu e n c ia r ag ora as nossas vidas, p a ra quc percebam os quão no bre pode scr
intelecto suprem o e p u ro . segundo pensava A ristó te le s. um a vida h u m a n a . 6 . E stá v in c u la d a com idéias ne otesta m em árias sobre a
O ra, essa vida está ·...nele...·■ (c m C ris to ), p o rq u a n to é em Jesus quc ressurreição e a im o rta lid a d e , o quc nos assegura de um a id e n tid a d e pessoal
e n c o n tra m o s o p r o t ó t ip o c o p a d rã o d a v id a e te rn a , c o n fo rm e e la sc c o n tín u a . ‫ ׳‬. É a vida essencial, a v id a inde pen den te, a vida necessária,
manifestará fin a lm e n te na h u m anid ade re m id a : c é exatam ente p o r essa sem elhante à v id a de Deus.
razào quc Jesus assum iu a nossa na ture za hu m ana , sofreu os rigores da N o ta te x tu a l sobre o vs. 15:
existência hum ana cm u m co rp o m o rta l, m o rre u da m o rte de u m m o rta l, fo i · . . . n ã o p e re ç a , m a s ...» são p a la v ra s q u c sc e n c o n tr a m nos mss
ressuscitado e g lo rific a d o — c assim m ostrou -nos o ca m in h o , a b rin d o a A E F G H K M S U v , G a m m a . D e lta , L a m b d a . Fam Pi, F a m 13. S i(sp), e
vereda p a ra o h o m e m , c o n d u z in d o o h o m e m p e lo c a m in h o , a té q u e , tam bém nas traduções A C . B R , F e K J. Essas palavras sào o m itid a s pelos
finalm ente, ju n ta m e n te com C ris to , haverem os de p a rtic ip a r plenam ente de mss P ( 6 6 ) P (75 ), A le p h , B LTVV. F a m 1, 28. 56S, nas versões la tin a s a c f , e
tudo a q u ilo de que ele tam bém p a rtic ip o u . É p o r esse m o tivo que D eus crio u no S i(c). e assim tam bém fazem todas as traduções usadas para efe ito dc
0 hom em , e é nessa direção que a criaçào in te ira labu ta. com paração neste c o m e n tá rio (ca tor7 c ao todo: ver a in tro d u ç ã o onde se
F in alm en te, devemos observar q u c essa v id a ete rna s ig n ific a que os e n c o n tr a m as a b re v ia ç õ e s c sua id e n tific a ç ã o ) , e x c e tu a n d o a q u e la s
remidos tornar-se-ão seres independentes, isto é, terão vida em si mesmos, traduções alistadas acim a . As palavras em foco são u m a simples inserçào,
tal como Deus tam bcm tem vida cm si m esmo, c con form e ele p ro p ic io u tal to m a d a s p o r e m p ré s tim o d o fra s e a d o s im i l a r d o vs. 16. N este ú lt im o
vida ao F ilh o , em sua cncarnaçào com o hom em . Isso é o que nos ensina o versículo tais pa la vras são au tê n tica s e é a li que a exposição sobre elas deve
trccho dc Joào 5:25-27. (Q u a n to a u m a expansão sobre essa idéia , ver a nota scr consultada.
referente a esse trccho).

It! Ο ν τ ω ς γ ά ρ ή γ ά τ τ η σ ε ν ό θ ε ό ς τ ο ν κ ό σ μ ο ν , ώ σ τ ε τ ό ν v lò v τ ο ν μ ο ν ο γ ε ν ή ε ό ω κ ε ν , Ιν α 7τά ς 6
π ισ τ ε ύ ω ν ε ίς α ν τ ο ν μ η α π ό λ η τ α ι <1 λλ ‫ י‬ε χ τ) ζ ω ή ν α ιώ ν ιο ν.
Ifi l>r‫־‬r«i...¥óü 1Kn■ Itn 8Λ2; I h i ■I.H !0 J>‫׳‬a ...a lú 'fí 0 »· ia 3.30: 10.2$; 1 Jn .1.1316 1 *W p M X * B \ V . ; R ] adà αντου r e ll ς
3:16: Porque Dcu$ amou 0 mundo dc tal maneira que deu 0 seu Filho unigènito, para ob je to p a ra nossa con tem p la ção, a d m ira ç ã o e lo u v o r, in c lu in d o os anjos e os
que todo aquele quc nele crê não pereça, mas ten ha a vida e te rn a . homens». (A d a m C la rke , in lo c .).
Chegamos nesta a ltu ra ao versículo que in d u b ita v e lm e n te é 0 m ais bem 1. ·‫י‬P orq ue Deus am ou ao m u n d o ...» O versículo p rim e ira m e n te apresenta
conhecido c mais repetidam ente c ita d o da B íb lia in te ira . Lut«*ro cha m ou-o o fo f o de D eus. A existência dc Deus não c u m assunto que a B íb lia tenta
dc «evangelho cm m inia tura ». B d iz A r th u r John Gossip belam ente (in lo c .): p ro va r, mas em todas as suas pá ginas e aceita com o u m fa to . O ensino
«Na P alavra de Deus. em sua in te ire za , devem haver poucos trechos, sc n e o te s ta m e n tá r io a c e rc a de D e u s s u g e re q u e e le é u m a p e ssoa, e n ã o
algum , que tenham a trà íd o tà o irre sistive lm e n te a tantos com o o vs. 16. m eram ente a lg u m a força cósm ica, c quc ele é a base e a orig em da bondade,
A bism o cham a a abism o, nesse versículo: em cada frase se desdobram da in te lig ê n cia e da v id a . N ão podem os descrever D eus com q u a lq u e r grau
p a isa g e n s sem f im , q u e c h e g a m a d if u n d ir - s e nas e x tr e m id a d e s da de p e rfeição ou de m o do nem a p ro xim a d a m e n te com p le to . Pois nem ao
eternidade, que c o n tin u a m chegando d ia n te dos olhos c da m ente dc cada menos sabemos a in d a o que seja a m a té ria , e n o p ró p rio áto m o con tinuam os
um de nós. Q u a lq u e r te n ta tiva de c o m e n tá rio , neste p a rtic u la r, é a au dácia d e sco b rin d o sem pre novos elem entos, e m b o ra tenham os re p u ta d o o átom o
mais suprem a, e um a verdadeira im p e rtin ê n c ia , o que só pode scr ensaiado com o o b loco básico que serve p a ra e d ific a r a natureza tod a. Q u a n to a isso,
com toda a reverência e h u m ild a d e ‫״‬. tod avia, nào podem os te r certeza, p o rq u a n to podem e x is tir elem entos aind a
E llic o tt disse (in lo c .): ♦Talvez nào exista o u tro versículo na B íb lia que m a is b á s ic o s d o q u e o á to m o . ( Q u a n t o aos d iv e rs o s c o n c e ito s s o b re a
tenha sido tào c om pletam ente e x p lic a d o com o este; q u içá nào exista o u tro natureza dc Deus, ver as notas existentes em A to s 1‫ ל‬: 2 ‫ ל‬. Q u a n to às provas
v e rs íc u lo q u e possa s e r tã o p o u c o e s c la r e c id o . A m a io r ia dos jo v e n s filo s ó fic a s sobre a existência de D eus, ver R om . 1:20). U m a p a rte da
pregadores faz sermões tendo p o r base esse versículo: mas os pregadores de sig nifica ção da vida. e, na re alidad e, o p ro p ó s ito ce n tra l da existência, c o
mais idade aprendem que o seu sentido deve scr s en tido c re fle tid o , e nào crescim ento no co n hecim e nto de Deus, e, em seguida, a p a rtic ip a ç ã o em sua
falado». bondade, em sua natureza ética e m etafísica, p o r m eio de Jesus C ris to . O ra,
W ilb e r t F . H o w a r d a b re u m a im p o r ta n te lin h a de p e n s a m e n to ao no presente, en contram o-nos a in d a em u m estágio de grande im pe rfeiçã o,
asseverar (in /‫־>«׳‬.): ■Este fam oso vs. 16. que L u te ro denom in ou de evangelho sendo essa a ra zão pela q u a l o nosso co n hecim e nto acerca da natureza dc
em m in iu tu ru , nào se c on tenta em d e c la ra r a m edida d o a m o r d iv in o ; mas D e u sé tào grande m en te lim ita d o . N ào ob stante , olham os para D eus com o o
tam bém assevera o seu re sultado . 11o p la n o da h is tó ria . C o n tu d o , o re sultado nosso c ria d o r, com o a fo n te da vida c com o o a lv o m esm o da existência. (V e r
da encarnação não é u m 'f i a i ' a r b itrá r io na esfera da rcdcnçào. C o n fro n ta as notas existentes no tre ch o d c I C o r. 8 : 6 , que fa la m sobre essa questào, e
todos os hom ens com u m d ile m a m o ra l. E m facc da a lte rn a tiv a da vida ou que exp ande m a idéia aqui exposta, cm fo rm a to de esboço).
11a perdição, o hom em se to rn a o responsável d ire to dc sua escolha, a q u a l 2. κ ...a m o u ao m u n d o . * Deus, sendo u m ser inte lig e n te , tem consciênc
de term in a o seu destino. A fé é um a a tiv id a d e da persona lidade in te ira . N ão da existência deste m u n d o c am a a todos os hom ens que nele h a b ita m . De
c m eram ente in te le c tu a l, m a sé m o ra l em sua na tureza. A antítese da fé nào alg u m a m a neira , po sto q u c in d e fin id a , exceto c o n fo rm e entendem os as
é a dú vid a , c. s im . a desobediência. (V e r o vs. 36). O p ro p ó s ito de D eus, 11a pessoas. Deus possui qualidades em ociona is. O seu a m o r é a m ais alta
m is s ã o d c seu F ilh o , n à o e ra a c o n d e n a ç ã o , m as a s a lv a ç ã o (v s . 17); fo rm a dc a m o r. a m ais p u ra . ao p o n to dc ser ch a m ado de am o r, con form e
contudo, a reação dos hom ens a essa revelação d a luz c q u c d e te rm in a o fim lemos no trcch o dc I João 4 :8 . Esse p rin c íp io de a m o r, que fa z com quc Deus
deles (vs. 18). p o rq u e c o c a rá te r essencial d o in d iv íd u o q u c será levado a te n h a o d e s tin o p e r fe ito d o h o m e m , a sua fe lic id a d e e a sua u tilid a d e
ju iz o (vs. 19). Ε o teste desse c a rá te r é a a titu d e p a ra com a luz». p e rfe ita e c u m p rim e n to da existência, sem pre perante os seus olhos, e que c
«Este pequeno evangelho, con form e tem sido fre qüe ntem ente ap odado. a fo rça ce n tra l m o tiva d o ra dc todas as suas ações para com os homens,
essa ‫־‬palavra consoladora' ( litu r g ia an g lica n a ), apesar de nào ser cita çã o de tam bém c c o m p a rtilh a d o pelo hom em , para ser e xe rcido em direção aos
p a la v ra s dc Jesus (s e n d o c o m e n tá r io fe ito p e lo a u to r ) , é u m a ju s t a e seus sem elhantes. A passagem de I João 4:16 expressa idéia , com o tam bém
adm irável in te rp re ta ç ã o sobre a missào c a mensagem de nosso Senhor». o faz o S erm ão d o M o n te ( M a t. 5-7 c 22 :38,39). Esse a m o r de D eus pelos
(R obertson. in lo c .). homens deve ser re cip ro co — dos hom ens p o r D eus. e. em seguida, po r todos
·Q u e m po deria fa la r ou escrever c on digna m en te sobre ta l versículo? Q uc os hom ens. O a m o r. p o r conseguinte, é a força d in â m ic a de toda a criaçào.
proclam ação d o evangelho tem com ta n ta fre qüê ncia saído dos lábio s dc bem com o a o rig e m dc toda au tê n tica bondade, p o rq u a n to a lei in te ira sc
missionários e pregadores, em todos os scculos, desde q u c fo i p ro fe rid a pela alicerça no am or. con form e tam bém nos ensina 0 tre cho de M a t. 22:40,
p r im e ir a vez — e q u e te m d i f u n d id o tã o e m o c io n a n te s sensações e n tre declaração essa c o n firm a d a p o r P aulo, em R om . 13:9. A grandeza d o am or
milhões da h u m anid ade— com a q u a l são aquecidos os seios frio s c egoístas dc Deus im p e liu o ap óstolo P a u lo a escrever 0 seu soneto im o rta l, o qual
dos m o rtais, pelas cham as d o a m o r quc chega ao au to -s a c rifíc io , cm favor lemos no décim o te rce iro c a p itu lo de sua p rim e ira ep ístola aos C o rin tio s; e
dos homens, com o estas palavras dc tra nspa rente s im p lic id a d e , mas dotadas nenhum a lite ra tu ra s u p e rio r a essa. sob re a questão, fo i ja m a is escrita. E
de um a m ajestade do m inad ora ?» (B ro w n , in lo c .). aind a que esse ap óstolo nada mais houvesse d e ixa do escrito, isso bastaria
para assegurar-lhe 0 lu g a r de u m dos m aiores autores d o m u ndo.
«Tal a m o r, com o aquele que in d u z iu D eus a da r o seu p r ó p rio F ilh o M u ita s pessoas acham d ifíc il a m a r a Deus, p o rq u a n to o conceito de Deus
un ig ènito , pa ra q u c morresse pe lo m u n d o , nào pode ja m a is ser d e s crito ... é tào vasto e cléreo que é d ifíc il fix a r q u a lq u e r em oção h u m a n a no que
ele pôs um a e te rnida de dc s ig n ific a ç ã o na p a rtíc u la 'ouros e deixou-nos um respeita ao Seu ser. M as essa d ific u ld a d e , que certam e nte é co m u m a tantos.
312 JOÃO

segundo sc dcscobrc, nào pe rfaz d ific u ld a d e a lgu m a (is to é, a ob ediên cia à questào, ver o trcch o de João 1:14). Essa relaçào sem -par é a q u i usada a fim
ordem que re q u e r o a m o r re cíproco), q u a n d o nos lem b ram os d o fa to dc que d e s a lie n ta r a in d a m a is a id é ia d o a m o r d c D e u s , q u e d e u o seu F ilh o |
passagens com o M a t. 25:34-45 dizem -nos clara m en te que a m a r aos nossos u n ig ê n ito p a ra a redenção do hom em .
sem elhantes, é, ao mesmo tem po, a m a r a C ris to . A prendem os, pois, que, 5. * ...p a ra que tu d o o que nele crê, não p a re ça ... * A q u i é d e scrita a /é em
para a m a r a Deus, é m iste r aprenderm os a a m a r aos nossos sem elhantes. sua grande za, p o rq u a n to p o r in te rm é d io do hom em Jesus c que vem a
T a m b é m existem o u tro s hom ens que e n contram d ific u ld a d e em d e fin ir o exp eriên cia da regeneração c todos os seus benefícios sc o rig in a m naquilo i
a m or. Porém, a m a r consiste em te r pelos o u tro s a mesma preocupação que que C ris to é e re a lizo u . Esse era o grande lema d o c ris tia n is m o , que foi ]
temos p o r nós mesmos. F á c il nos c a m a r o ·e u ·, c u id a r do «eu», v estir e e le v a d o às m a is e x c c ls a s a ltu r a s p e lo s a p ó s to lo s Joà o e P a u lo . ( V e r a :
a lim e n ta r o »eu», esforçar-se pelo be m -estar d o ·eu>. Isso oco rre conosco de exposição re la tiv a ao q u in to c a p itu lo da ep ístola aos R om anos, bem com o a
m odo n a tu ra l e in s tin tiv o . E m iste r que aprendam os a exercer essa mesma nota especializada sobre a fé, em H eb. 11:1). Λ fé não aparece a q u i como 1
preocupação pelos nossos sem elhantes; e é ju sta m e n te ao aprenderm os isso um a espécie dc novo m é rito , em su b s titu iç ã o ao m é rito d e riv a d o das obras, 3
q u e nos to rn a m o s m a is p a re c id o s c o m o n o sso D .·us q u e a m o u d e ta l ou algu m m é rito que deva ser a d icio n a d o àquele, com o se q u a lq u e r deles ou '
m aneira ao m u ndo; pois, ao am arm o s aos nossos sem elhantes, ao mesmo a co m b in a çã o dos dois im pelisse D eus a te r m ise ricó rd ia dos hom ens. Pelo í
tem po estaremos am ando a Deus. Esse é o grande m a ndam ento , a lição c o n trá rio , a fc 6 aqui encarada com o a expressão da v id a d o in d iv íd u o . E
mais p ro fu n d a e a grande necessidade re querida do hom em ; e nenhum re sultado da regeneração, mas tam bém , ao m esm o tem po, é a q u ilo que faz ]
homem en tra rá ja m a is tia presença de D eus sem que chegue a p o ia d o n o m o v im e n ta r o E s p írito S a n to na d ire çã o d o hom em , levando-o a regenerar o 1
braço de alguém a quem te n h a a ju d a d o . pecador a rre p e n d id o . E m u ito d ific il a trib u irm o s especulações cronológicas
a essa questão, porque estào en volvidas mais diferenças lógicas do que
Por conseguinte, neste ensino sobre Deus, en contram os teísm o, e nào cronológicas.
deism o. O deism o é aquele conceito errône o que ensina que D eus existe, *A f é è a tiv id a d e d a pe rso n a lid a d e in te ira . N ão é m eram ente intelectual, ;
m as q u e , te n d o c r ia d o este m u n d o , a b a n d o n o u ‫ ־‬o d e v e z e n à o m a is se e, sim . m o ra l, em sua na ture za. A antítese da fé nào é a d ú v id a , mas a
in te re s s a p o r c ie . nem p a ra g u iá - lo . n e m p a ra ju lg á - lo c n e m p a ra desobediência (vs. 36)*. ( W ilb c r t F. H o w a rd , in lo c .).
rccom pcnsá-lo. P or o u tro lado . o teísm o é o en sin o que a íirn ia que D eus não A fé. p o r conseguinte, consiste em mais do que confissão dc qualquer
somente crio u , mas tam bém g u ia c tem interesse pela sua c riaçã o, ju lg a n d o co n ju n to de pontos d o u trin á rio s o rtodo xos. Pelo c o n trá rio , c um a expressão I
e recom pensando. da a lm u , u m a fo rm a dc in te rco m u n ica çà o entre D eus e o hom em , de (al ;
* * * fo rm a que 0 hom em assim aprend e a c o n fia r em Deus. a o passo que Deus
3. ·...d e ta l m a n e ira que deu o seu F ilh o u n ig ê n ito ... · Essa frase descreve ap onta p a ra o seu C ris to e declara: ‫״‬E le c 0 ca m in h o . E le c a verdade da
a p rofun deza do am o r dc Deus. Sua m a io r expressão, o seu F ilh o bem- existência d o hom em , E le é o d e stino dos hom ens·. E en tào que 0 homem
am ado, 0 -Logos- eterno, o seu c o m p a n h e iro eterno, fo i ju s ta m e n te a quem pode re p lic a r, ao ver a Jesus sob esse p rism a : «E ju s ta m e n te isso que desejo.
Deus deu. cm favo r dc u m a m iserável raça dc homens. E fo ra dc d ú v id a que Q u e ro ser m o ralm e nte com o ele é. Q u e ro c o m p a rtilh a r de sua na tureza, dc
e n contram os a q u i um a alusão à h is tó ria de A b ra ã o e do s a c rifíc io de seu sua e ssê n cia ; q u e ro se r tr a n s fo r m a d o s e g u n d o a su a im a g e m » . Essa
f ilh o q u e r id o , !s a q u e . E n e c e s s á rio q u e o a m o r sc d ifu n d a p r o fu n d a c c o n fis s ã o , p o is , c o n s is te c m m u it o m a is d o q u e o re c o n h e c im e n to de
a m p la m e n te a fim de p o d e r p r o v o c a r essa fo r m a de a ç ã o . T e m o s a q u i qu aisque r declarações d o u trin á ria s , p o rq u a n to reside na expressão da alma.
ilu s tra d o o dom s up rem o e a expressão suprem a do a m o r. «Porém , lu d o A ssim , pois. na pessoa dc C ris to , chegamos a conhecer o p la n o dc Deus
q u a n to o pensam ento h u m a n o já pôde recolher no sentido de le rn u ra . re la tiv o aos hom ens, e é cm C ris to que en contram os o nosso destino. A fc é 0 j
perdão, am or, nas relações e n tre u m pai e seu filh o ú n ic o — tu d o isso. 11a re conhe cim en to e a aceitação de todas essas verdades. V e r a nota completa
d e b ilid a d e d o q u a d r o te r re n o a s s im p in t a d o , serve a p e n a s c o m o u m a sobre fc. H eb. 11:1.
ap roxim a ção da verdadeira idéia d o a m o r de Deus. S im . a verdade ira idéia No vs. 15. a p a la vra *...n e le ...·' está v in cu la d a a «...m as ten ha a vidu
está in fin ita m e n te além de tu d o isso; p o rq u a n to 0 a m o r ao m u n d o deu em e te rn a ...- E m o u tra s palavras, os hom ens e n contram a vida eterna em
s a crifício o a m o r d o F ilh o un ig ênito ». ( E llic o tt, in lo c .). C ris to . Já no vs. 1f», a palavra ·‫־‬...n e le ...» está lig a d a ao ve rb o ·...c rê ...► No >
O verdade iro c a rá te r do a m o r consiste em dar-se perenem ente: p o r esse p rim e iro caso. o F ilh o d o hom em aparece co m o a fo n te da vida eterna: no
m o tivo P aulo d iz que o a m o r se m ostra pa cie nte, é bondoso, não inveja , nào segundo, com o o ob je to de nossa fc.
se m ostra a ltiv o , não busca o seu p r ó p rio benefício, nào co n te m p la o m a l; ó. ·...n â o p e re ç a ...·■Tem osaqui a po rção negativa da declaração, porque
mas, pelo c o n trá rio , sup orta tudo, a c re d ita c m tudo, espera tu d o . E m bo ra as E scritu ra s en sin am a re alidad e d o ju lg a m e n to c da recom pensa. Emanuel
possamos e x a lta r as v irtu d e s da fé e da esperança, c o n tu d o , o a m o r é 0 K a n t a lic e r ç a v a a c re n ç a em D e u s c na im o r t a lid a d e da a lm a sob re a
m a io r desses três p rin c íp io s , elevando-sc m u ito acim a dos o u tro s , «...deu n e c e s s id a d e u n iv e r s a l ( p o r q u a n t o a ra z ã o a s s im n o - lo e n s in a ) da
seu F ilh o u n ig ê n ito p o r n ó s ...* Essa é u m a frase que atin ge p ro fu n d a m e n te recompensa e d o ju íz o . Nosso co n ce ito m o ra l re quer que ha ja recompensa e
m u itos corações, especialm ente tia onda das guerras m u n d ia is , com um ju lg a m e n to . N e ste m u n d o é p a te n te q u e a ju s tiç a n ã o é fe ita . Deve. ‫ן׳‬
sentido co m p le to c incisivo. A lg u m a s das explicações passadas d o evangelho p o rta n to , haver u m ju iz capaz de ju lg a r e dc recom pensar. E esse ju iz é
nâo nos são m u ito úteis agora. A m a io ria dc nós. po r exe m plo, nào se sente Deus, e ele existe. T a m b é m deve haver a im o rta lid a d e hu m ana , para que os
fa m ilia r iz a d o co m o s is te m a de s a c r ifíc io s d o s ju d e u s ; c as m e tá fo ra s homens venham a scr ju lg a d o s ou recom pensados. P or conseguinte, a al/na
baseadas nesse sistem a parecem m ais confusas do que ilu m in a d o ra s . E existe e sobrevive à m o rte física. Essa d o u trin a tem sido sujeitada a muitos !
a lg u m a s das in te rp re ta ç õ e s tã o p o p u la r e s na Id a d e M e d ia , p a ra nós abusos, e alguns têm descrito um Deus que verdade iram ente é mais um
p a re c e m in c r ív e is e a té m e s m o m o n s tru o s a s . P o ré m , m u ito s c o ra ç õ e s m o nstro d o que o S alvador, em todos os séculos; mas. a de speito do exagero
do lo rido s, aind a que orgulhosos, ao m e d ita re m sobre os seus m ortos, podem de alguns, o ju lg a m e n to é um a solene re alidad e. O perecer, cm seu aspecto
e n tra r p ro fu n d a m e n te no e s p irito deste versiculo. sem a necessidade de m ais sério, consiste cm pe rd e r o G R A N D E D E S T IN O que o hom em possui,
qu alque r in te rp re te : c, o u vin do-o. podem o lh a r na direção de Deus, com na pessoa dc C ris to , p o rq u a n to esse d e stino é in fin ita m e n te glorioso: mas
im e d ia ta e in s ta n tâ n e a c o m p re e n s ã o . S e g u n d o D o ra G re c n d isse com s o m e n te os in d iv íd u o s re g e n e ra d o s p o d e m p a r t ic ip a r d c ta l d e s tin o , ·■j
grande proprie dad e: Somente a clara com preensão accrca desse destino é capaz de fazer-nos
«Quando contem plei meu D«‫־‬us agonizante e m oribundo, e v o lte i o rosto para se n tir o a g u ilh ã o d o pensam ento que alguns in d ivíd u o s, e. na realidade, a
longe daquela visão que a tra i o m undo. C risto crucificado por nós. a fim de m a io ria deles, ja m a is c o m p a rtilh a rá desse de stino. (Q u a n to a um a completa
olha r para as mais perplexas e entristecedoras contradições, nào me vieram ao exposição da significa ção dc «perecer* e de * ju lg a m e n to ‫״‬, ver as notas
encontro, nos contactos com meus semelhantes, pelas frias banalidades que existentesem A p o . 14:11: 1 Ped. 3:1 8,19 e 4 :6 , onde o con ceito do destino do
saem tão facilm ente dos lábios daquele» cujos corações nunca conheceram uma hom em ta m b é m é ve n tila d o ).
dor verdadeira, e cujas vidas ja m a is receberam um golpe m o rta l Não me foi
d it o que tu d o a co n'eee p a ra 0 bem -estar, nem me fo i a s s e g u ra d o que as 7. -...m a s ten ha a vida e te rn a ... - (Q u a n to a um a co m p le ta exposição do
esmagadoras disparidades da vida sfio apenas aparentes: mas fita ra m ·m e os sen tido da vid a ete rna , ver a exposição re la tiv a ao vs. 15 deste capítulo).
olhos e a fronte oaquele que realmente eslava afoito á triste za; e houve entào »U m notável pregad or inglês dc séculos passados de cla rou gravem ente que 0
um olhar de solene reconhecimento, como aquele que pode ocorrer entre amigos C ris to que cu ro u os enferm os, que p u rific o u os leprosos e que ressuscitou a
que têm suportado entre eles algum a tristeza estranha e secreta, e que, por m o rtos, nem um a vez sequer rem oçou a u m velho. ‘ C o m o podc um homem
meio dela. foram unidos por um vin c u lo que ja m a is se poderá p a rtir. IC olloquia nasccr, sendo velho?’ 'Scm cie-se u m pensam ento, e se colherá um a ação.
C ru c ii, I^indres: S trahan and C o.. 1871. págs. 14 e 15).»
Scm cic‫־‬sc u m a ação. c sc colhe rá u m h á b ito . Scmeie-se um há bito, e sc
c o lh e rá u m c a r á te r . S c m c ie -s e u m c a r á te r , c sc c o lh e rá u m d e stin o '
Deus tios deu o seu p ró p rio F ilh o , ta n to p a ra viver entre os hom ens, com o (A trib u íd o a C .A . H a ll). Isso é o que te n h o fe ito da vida: e ela não podc scr
para assu m ir a natureza deles, com o p a ra ser o p io n e iro no c a m in h o c o m o d ifica d a a g o ra ... mas. o p o n to ce n tra l d o evangelho é que Deus pode
p ró p rio ca m in h o para a vida c tc m a . com o, fin a lm e n te , para ser a expiação fazer ju s ta m e n te isso, n o caso dc q u a lq u e r u m ; pa ra t i e para m im . E ele
pe lo nosso pccado. Ele fo i in te ira m e n te da do. 11a vida e na m o rte, e tam bcm re a lm e n te o fa z . T e m o - lo v is to a c o n te c e r em o u tr a s v id a s . T e m o -lo
na sua ressurreição, visando o be nefício d o hom em . exp erim e ntad o, c m certa m edida, cm nossa p ró p ria vida». ( A r th u r John
Gossip, in lo c ., co m enta ndo sobre os vss. 3-10 dcstc c a p itu lo ). P ortanto, a
A .« ...filh o u n ig ê n ito ...* Isso expressa a geração ete rna do Logos. em bora promessa do evangelho é que u m a vereda que sc en cam inh e na direção do
nào faça q u a lq u e r idéia q u a n to ao p rin c íp io do tem po; antes, expressa um a d e s tin o da v id a e te r n a , é o p la n o d e D e u s r e la t iv o aos h o m e n s , e o seu
fo rm a p a rtic u la r de com unhã o. Pela an alogia hum ana do a m o r dc u m pai c u m p rim e n to é p e rfeita m ente possível: esse é o a m o r dc Deus.
p o r seu f ilh o ú n ic o , e n te n d e m o s a re la ç ã o q u e é a p re s e n ta d a p o r essa *Nada no m u n d o vive c prospera, senão à som bra do a m o r. C orrei a série
c ircun stância . As E s c ritu ra s ensinam -nos que Jesus C ris to é F ilh o de Deus orgânica in te ira , c c n c o n trá -lo e is p o r toda a pa rte, e p re sid in d o aos destinos
em sentido to d o especial c que ne nhum o u tro scr pode p a rtic ip a r; isso tu d o da v id a ... S u b i às regiões etéreas, onde os astros colossais percorrem , em
está e n volto no p ró p rio con ceito de D eus com o trin d a d e — P ai. F ilh o e ó rb ita s in fin ita s , a rota que a m ão d o C ria d o r lhes im p r im iu , sub i nas asas
E s p írito S anto. C ris to nào é F ilh o u n ig ê n ito p o r m o tiv o de seu nascim ento do pensam ento, c vereis que os m undos não se p re c ip ita m nos abismos
na tu ra l, p o rq u a n to essa relação antecede a esse acontecim ento. E nem é ele, incom cnsurávcis do espaço, p ro d u z in d o a m ais pavorosa das catástrofes,
m eram ente, filh o po r adoção, com o algo que tivesse tid o lu g a r q u a n d o dc antes g ira m ha rm ôn icos e subm issos à lei suprem a da ordem , porque os
seu b a tism o ou ressurreição, p o rq u a n to essa posição sem p a ra le lo tam bcm d irig e u m a força m isteriosa e soberana— a a tra çã o universal, ou tra form a de
antecede a esses eventos. T a l relação é ete rna , e é essencial ao co n ce ito dc am or*.
Deus. (Q u a n to a um a nota que e x p lic a as diversas idéias concernentes a essa (R a m iz G alvà o. D iscurso s. R io G ra n d e do S ul. 1846-1*J39).
«Obteve sucesso quem viveu bem, riu-se com fre qüê ncia c am ou m u ito ; 1> E K IN IÇ 0 E S d e a m o r
quem (oi respeitado p o r homens in te lig e n te s c fo i am ado pelas c rian cinha s; M eu am or é de origem tão ram
quem encheu o sou nicho e re alizou a sua tarefa, sem im p o rta r, sc sc tra to u Que contem pla objetos estranhos e altos;
dc um a p a p o u la m e lh o ra d a , d c u m p o e m a p e r fe ito o u d c u m a a lm a F o i gerado pe lo desespero,
libertada; a quem nunca fa lto u a apreciação pe la beleza da te rra , nem N a im possibilidade.
deixou dc expressá-la; quem co n te m p lo u o que há dc m e lh o r nos ou tros, c Só o magnânim o desespero
lhes deu o m elhor quc possuía; c u ja vida fo i um a inspiração , c cuja m e m ória Pôde m ostrar-m e tão d iv in a coisa,
é uma bênção». (R o b e rt Lo uis Stevenson). Onde a dé bil esperança ja m a is voaria,
M as vãmente ba tia suas asas finas.
Ora. quem c u m p riu esses ideais, com o o fe z Jesus C risto ?
(A nd rew M a rvell)
17 ov γα ρ α π ε σ τ ε ιλ ε ν o θεός το ν υιόν είς τον κ ό σ μ ο ν ινα κρίνη το ν κόσμον, άλλ* ινα σ ω θ ή ό κ ό σ μ ο ς δι*
αντου. 17 Jn 12.-1Γ 0 i1 ...«pivr\ τ ό ν κ ό σ μ ο » Jn 5.2?. 30:8 15-16: Ar 17,St
3:17: Porque Oeus enviou 0 seu Filho ao mundo, não para que julgasse 0 mundo, mai po r causa do exercício do liv re -a rb ítrio . p o r p a rte dos hom ens, d ire ito esse
poro qve 0 mvndo fosse salvo por ele. q u e lh e s fo i p r o p o r c io n a d o p o r D e u s , c q u c to m a c m c o n s id e ra ç ã o a
r e s p o n s a b ilid a d e q u e eles tê m p a ra c o m D e u s e p a ra c o m os seus
sem elhantes. O p ro p ó sito p rim á rio da missào do Logos eterno, en carna do
Neste caso, o m u n d o , é a te r r a in t e ir a h a b itá v e l, a t o t a lid a d e da
em Jesus, fo i o da salvação universal, con d icio n a d o pela fc. Essa salvação
humanidade, e nào m eram ente o m u n d o dos eleitos, ou a lg u m g ru p o ou
tem u m aspecto negativo e o u tro po sitivo . N egativam ente, p o r m e io dela, os
nação p a rticu la r. (Q u a n to aos diversos usos da p a la vra «mundo», no N .T .,
hom ens podem escapar da p u n iç ã o decretada co n tra o pecado, fica n d o
ver a nota existente em Joào 1:10).
tam bém e v ita d o o destino in fin ita m e n te in fe rio r quc espera os hom ens quc
Deus e n v io u o seu F ilh o , o q u c d e ix a e n te n d id a a d o u t r in a da não forem regenerados. P ositivam ente, porque, m e diante essa salvação, os
preexistência dc C risto , p o rq u a n to o F ilh o veio dc um a esfera celeste para
homens recebem a g a ra n tia do perdão do pccado, recebendo a natureza
uma esfera terrestre, c isso con corda com a mensagem dc Joào 1:1-3,14. U m
m o ra l p e rfe ita de Deus, e, na pessoa de C risto , c o m p a rtilh a rã o fin a lm e n te
dos grandes temas deste q u a rto evangelho é a q u i in tro d u z id o , a saber, o Pai
da essê n cia d iv in a , u m a vez q u e se ja m tra n s fo r m a d o s s e g u n d o a sua
enviou o F ilh o ao m undo, com um a m issão específica, isto é, a rcdcnçào da
im agem , no sen tido m ais lite ra l possível. (Q u a n to a u m a nota especializada
humanidade. Isso. com o já dissemos, im p lic a na preexistência d c C ris to (ver
s o b re a s a lv a ç ã o , v e r o tre c h o dc H e b . 2 :3 . Q u a n to a n o ta s s o b re o
as notas cm Joào 1:1), e tam bém cm sua cncarnaçào (ve r as notas em Joào
·julg a m e n to » . bem com o sobre todas as suas im plicações, ver as passagens
1:14), a sua união eterna com o P ai, q u a n to aos alvos, propósito s e obras
de A po. 14:11; I Ped. 3:18,19 c 4 :6 . E q u a n to à ·cncarnaçào». dc C ris to e
(ver as notas em Joào 5:19), e, fin a lm e n te , a sua a u to rid a d e (ver as notas em suas fin a lid a d e s, ver o trcch o dc João 1:14).
Joio 2 :1 8 e M a t. 21:23; q u a n to a o u tro s detalhes, Joà o5:2 2,23 ). C ris to é um
D eus não enviou o seu F ilh o a fim dc condenar, c isso é u m a co n tra d içã o
personagem celestial, que veio a este m u n d o com um p ro p ó s ito d e fin id o ,
ao exclusivism o ju d a ic o , c. dc resto, a q u a lq u e r fo rm a d c cxclusivism o . P or
comissionado pelo Pai. com esse p ro p ó s ito . A ssim sendo, sua d iv in d a d e é
m e io dc Jesus C ris to . D eus estabelccc u m a d ife rença universal no estado dos
indiretamente ensinada aq ui. (V e r H eb. 1:3, onde sc ve n tila esse tem a). O
homens (c o n fo rm e tam bcm sc aprende cm I Ped. 3 :1 8,19 c 4 :6 ), porém ,
tema do Pai. que enviou o F ilh o , é m e nciona do p o r m ais de q u a re n ta vezes
mais p a rtic u la rm e n te , no caso daqueles quc fo ra m regenerados, p o rq u a n to
neste evangelho; a q u i dam os um a seleção de referências a respeito: João
é neles que sc co m p le ta o p la n o to ta l da criação.
M 7 i 4:34; 5:23, 34.36-38; 6 : 2 9 . 3 8 - 4 0 . 4 4 . 5 8 : 1 6 . 1 8 . 2 6 ; 7:16.18.28.29.33 ;‫ ־‬.
29.42:9:4; 10:36; 12:44,45.4<); 13:16,20; 14:24: 15:21; 16:5; 17:3,18,21,23 Este versícu lo d ccim o sétim o repete p o r tres vezes o vocábulo m u ndo,
25: 20:21. alicerçado com o está no grandio so tem a de Joào 3:16, além de servir de
solene declaração do po te n cia l unive rsal da salvação, cm con traste com o
·...não p a ra que ju lg a s s e ...· E tra d u ç ã o m u ito m e lh o r do quc ·não p a ra
e x c lu s iv is m o d a te o lo g ia ju d a ic a . L 'm d o s e n s in a m e n to s c e n tra is do
que condenasse·, segundo aparece c m algu m as versões. O verbo grego
ju d a is m o é q u c o Messias v iria para ju lg a r, c sc re fe ria m p a rtic u la rm e n te ao
krino. orig inalm e nte significa va ♦separar*. C om esse sentido usou-o H om e ro
m u n d o g e n tilic o . A lg u n s dc seus com entá rios chegavam m esm o a ensinar a
(llia d a , v.501). D a i. tom ou o sentido de «d istin guir», «selecionar«·, «scr da
destruiçào to ta l d o m u n d o dos gentios, c isso cra en fa tiza d o com prazer
opiniào·, «julgar«-, c. fin a lm e n te , fa z e r a lgu m a espécie dc p ro n u n c ia m e n to
m ó rb id o na lite ra tu ra ra b in ic a . O ap óstolo Joào. e n tre ta n to , c o rrig iu a
contrário (ou. cm alguns casos, um p ro n u n c ia m c n to favorável). F o i a essa
ênfase.
idéia, po r fim . quc ficou lig a d o o pensam ento d c p u nição dc a lgu m a fo rm a ,
por causa do ju lg a m e n to fe ito . O ra , o d ire ito do Messias, na qu a lid a d e dc W estcott enche a atm osfera de esperança, com respeito à missào do
Filho do homem, é o priv ilé g io dc ju lg a r, segundo vemos nos trechos dc M a t. Messias, ao d ize r: -A s tristes realidades da exp eriên cia presente não podem
25:3e Joào5:27. C o n tu d o , o p ro p ó s ito p rim o rd ia l da encarnação não fo i dc m o d ific a r a verdade que assim se nos to rn o u conhecida, p o r m enos que
julgar aos homens, c, sim , dc levá-los à ressurreição. O ju lg a m e n to sc im põe sejamos capazes de com pree nde r dc que m a neira tu d o sc realizará» (in lo c .).

18 ό π ισ τέυ ω ν εις α υ τό ν o t ) κ ρ ίν ε τ α ι ‫ ־‬ό \ δ ί ] μ η π ισ τε υ ω ν ή δ η κ έ κ ρ ιτ α ι, ό τ ι μ ή π ε 7τίσ τε υ κ ε ν εις το


ονομα το υ ^ ν ο γ ε ν ο ΰ ς υιοΰ τ ο ΰ θεο ν . 18 6 ™ 18 5.24 ·!‫·ז‬.» .‫׳״‬...*? ‫ ™ »׳״‬, .‫ ז‬μονογ. Υιου τ . θ . ] α ά χ κ το ν Υιου sy‫״‬
3:18: Quem crê nele nào ê jalgodo; mas quem não crê, jó esté julgodo, porquanto não ·...p o rq u a n to não crê no no m e do u n ig è n ito F ilh o de D eus...» N ovam ente
crê no nome do vnigênito Filho de Deus. fica im p lic a d a a natureza sem -par d o F ilh o dc Deus. (Q u a n to a um a nota
Aquele que con fia no F ilh o u n ig è n ito , no F ilh o ú n ic o dc Deus, o q u a l. sobre essa expressão, ·un ig è n ito » , e q u c ófcrccc as diversas interpretações
sobre a m esma, ver a passagem de João 1:14). Esse F ilh o ú n ico é o S alvador
devido à sua natureza sem -par é o ú n ic o salvad or dos hom ens, fin a lm e n te
e s o m e n te p o r in te r m é d io d e le é q u c n o s vem a s a lv a ç à o . F o i»ele, co m
nào é julgado (segundo se depreende d o tem po presente passivo, no grego).
exclusivid ade, que fo i en via do ao m u n d o com a missào especificam ente
Por outro lado, o in c ré d u lo ·■tem sido e está ju lg a d o · (c o n fo rm e E llic o tt
designada a co n d u z ir hom ens dc volta a D eus. O ra . sc C ris tç fo r re je itado ,
traduz a frase), ou. segundo poderíam os d iz e r, encontra-se em u m estado
nào resta m ais nenhum rem édio. ♦O e s p irito hu m ano c u m p re a fin a lid a d e
em que já está desaprovado p o r Deus, que tem prosseguim ento, p o r m o tivo
de seu se r, e e n c o n tr a o seu m a io r b e m , c m c o m u n h ã o co m D e u s . P o r
de sua recusa e m re c e b e r a o S a lv a d o r e x c lu s iv a (o v e rb o g re g o está no
passivo perfeito, que descreve ações persistentes no presente, cm facc dc c o n s e g u in te , n â o p o d e d e ix a r d c re c o n h e c e r c dc c o n f ia r q u e h á u m a
re v e la ç ã o d a p a r te de D e u s . Essa re v e la ç à o f o i a p re s e n ta d a da ú n ic a
alguma condição ou a to passado, quc c rio u essa condição). A tra duçà o cm
m a neira em que p o d ia ser fe ita dc m o do plen o (c o m p a ra r Joào 1:18). a
inglês, R V . d iz ·h a s b c c n ju d g c d a lr c a d y ‫·־‬. c essa tr a d u ç à o (» a n s m ite
saber, na pessoa d o F ilh o u n ig è n ito . O p r ó p rio fa to de que ele é re je ita d o po r
corretamente a idéia.
alguém , serve dc ju lg a m e n to co n tra o e sp írito h u m a n o que o re je ita. P or sua
·A in c re d u lid a d e , ao s e p a ra r de C r is to , s u b e n te n d e o ju lg a m e n to « .
p ró p ria ne gligen cia , ta l e s p irito perdeu o poder de perceber, ou então,
(Vincent, in lo c .). Isso não c o n tra d iz a re alidade do ju lg a m e n to fu tu ro , mas v o lu n ta ria m e n te , p ro c u ra ocu ltar-se de D eus. 'O u v i a tua voz no ja rd im , e.
categoriza aqueles que sào objetos a p ropriado s do ju lg a m e n to fu tu ro , e que. po rque estava n u , tive m e d o e m c e sco n d i'(G ê n e sis 3:10)’ » ( E llic o tt. in lo c.).
cm sentido perfeitam ente real, já estào sendo julga dos.
·N à o se tra ta m ais de cada ju d e u ou de cada um que escolha a D eus, e,
·O julga m e n to é .e m p rim e iro lu g a r, u m a decisão; c is s o -c n v o lv c s rp a ra çã o '
sim , dc to d o aquele que crê. T u d o . a q u i, é e s p iritu a l. E m b o ra o ju lg a m e n to
(ver Mat. 25:31-36) entre os que são aprovados dos quc estão desaprovados.
nào seja o o b je to , é o re sultado necessário da presença dc C ris to neste
Tanto no evangelho de Joào com o na p rim e ira epístola dc Joào. o co n ce ito dc
m u ndo. T o d a via , é um ju lg a m e n to extre m a m e n te d ife re n te daquele quc os
um ju iz o p re s e n te e de u m ju í z o f u t u r o , se e n c o n tr a m la d o a la d o . O
jude us esperavam . P o rq uanto é d e te rm in a d o pela a titu d e do in d iv íd u o para
julgamento aparece com o algo presente, em João 3:18-21; S :24.25.30;
c o m C r is to , e is s o , n o v a m e n te , c o n fo r m e é m o s tra d o m a is a d ia n te , é
12:31; 16:11; I Joào 3:14. E aparece com o algo fu tu ro , em João 5 :2 8,29 ;
d e te rm in a d o pela condição m o ra l do ind ivíd u o » . (B ru ce. in loc.).
12:48 e I Joào 4:1 7·. (W ilb e r t F. H o w a rd . in loc.).

19 αΰτη δ έ ε σ τιν ή κ ρ ίσ ις, ό τ ι τό φ ω ς ε λ 1']λυθεν εις το ν κ ό σ μ ο ν κα ί ή γ ά 7η )σ α ν ο ί άνθρω ποι μ ά λ λ ο ν το


σ κότος ή τό φ ω ς , ήν γ ά ρ α υ τώ ν π ο ν η ρ ά τα έ ρ γ α . I » τ ό ψ ώ ϊ ί λ ή λ ι 0 ‫׳‬ίμ ....* [£ < Γ .ικ » ‫ ׳‬J r 1 1 . 5 . 9 ; 8 . 1 2 ; 9 .5

3:19. Ε ο julgamento é este: Α luz veio 00 mundo, e os homens amaram antes os caracteriza pela *desobediência». E é ju s ta m e n te isso quc nos diz 0 vs. 36
trevas que a lin , porque suas obras eram mós. deste m esm o ca p ítu lo .
O a u to r sagrado re to rn a ao seu tem a d o con traste e n tre a lu z e as trevas,
Este versículo define a natureza do ju lg a m e n to . U m e s p írito c o n trá rio sc tem a esse q u c lhe é fa v o rito , e q u c é bem an otad o no tre cho de Joào 1:4.5.8,
forma no ín tim o daquele quc v o lu n ta ria m e n te re je ita os conselhos e a onde o le ito r pode co n s u lta r as notas expositivas. O a u to r sagrado volta
orientação dc Deus; esse e s p irito m a lig n o , m a licio so, m anifesta-sc na fo rm a novam ente a esse tem a. em João 8 :12 0 9 :5 , onde as notas tam bém devem scr
da rejeição da oricntaçào dada p o r D eus, e, m ais p a rtic u la rm e n te , desde a consultadas. A lu z é associada com o p r ó p rio Deus, com a sua presença,
encamaçào, na fo rm a dc rebeldia co n tra o F ilh o u n ig è n ito de D eus; c assim, com a sua habitação, com o seu Messias c com a sua re tidão. E a luz especial
por parte de alguns homens, ele é realm ente escarnecido. Dessa m a n e ira os de D eus, e n tre os homens é o Logos cnca rnad o, o q u a l resplandece com
homens permanecem cm estado dc in c re d u lid a d e , e essa in c re d u lid a d e se b r ilh o s u fic ie n te p a ra il u m i n a r a q u a lq u e r c o ra ç ã o q u e n ã o se fa ç a
314 JOÃO

v o lu n ta ria m e n te igno ran te. A im p ie d a d e dos homens podc a fa s ta r a lu z . c a taxa c rim in a l. O pccado c a in iq ü id a d e buscam as trevas no sentido mais
aqueles que evita m a lu z perm anecem nas trevas e s p iritu a is ; c e n q u a n to lite ra l. A bondade nào precisa se a co b e rta r com as trevas da noite. Por essa
p e rm a n e c e re m nessa c o n d iç ã o , ja m a is p o d c rà o s c r s u fic ie n te m e n te razão, os homens que sào con duzido s a relaç&es corretas com Deus. que ve
ilu m in a d o s para en trarem no re in o da lu z . os lugares celestiais, sc quiserm os convertem e que são regenerados, sentem a fin id a d e n a tu ra l com a L u /, que
usar a te rm in o lo g ia d o ap óstolo P aulo. A ilu m in a ç ã o , pois. consiste no c Jesus C ris to . M as os homens que nunca fo ra m regenerados, têm uma
recebim ento da Luz. que c C risto , q u a n d o o in d iv íd u o passa a scr ilu m in a d o a fin id a d e n a tu r a l co m as tre v a s c co m as o b ra s q u e p ro ce d e m dessa
p o r sua personalidade c p o r sua in flu e n c ia pe rm ea dora. ate que foge, dc co n d içã o m o ra l. A ssim sendo, trevas é u m a expressão com um no evangelho
to d o recanto cscuro da persona lidade hum ana, q u a lq u e r resto d c trevas. dc Joào. para in d ic a r o estado dos pecadores pe rdidos. (V e r João 8:21:
N is s o c o n s is te a s a lv a ç ã o d o in d iv íd u o - u m a tr a n s fo r m a ç ã o m o r a l, 12:35,4b: l João 1:6: 2 :8 ,9 .1 1 ). ■O que há de m ais patético em tudo isso é
pa rcia lm e n te m etafísica. A pe rsona lidade assume a natureza m o ra i dc que os hom ens se e n a m o ra m das trevas do pecado e se rebelam con tra a luz.
D eus, q u e é lu z , bem com o a n a tu re z a m etafísica dc C ris to , q u e é a L u z de quais autênticos cidadãos d o subm undo*· (R ob ertso n. in lo c.). Sem dúvida
Deus. Dessa m aneira, os re m idos se to rn a m seres ilu m in a d o s , aptos a a lg u m a o a u to r s a g ra d o t in h a e m m e n te a n a ç ã o d c Is ra e l, e. mais
h a bitare m nas regiftes da lu z eterna. Essa ilu m in a ç ã o co m p le ta é que é a p a r tic u la r m e n te a in d a , os lid e r e s re lig io s o s dos ju d e u s , os quais,
salvação, em bora seja um a m a neira d ife re n te de expressar a mesma bênção. p ro p o s iia lm e n ie . em bora estivessem in s tru íd o s na le tra das Escrituras,
r e je ita r a m a L u z d e D e u s . ra z ã o p e la q u a l m c r c c c m as conseqüências
A guisa de ilu s tra ç ã o , é m u ito in s tru tiv o n o ta rm o s que diversas form as dc
espantosas do ju íz o , que sob revirá aqueles que v o lu n ta ria m e n te preferirem
m aldade são m u i n a tu ra lm e n te atraídas pa ra as trevas; e a p o lic ia tem
h a b ita r nas trevas, as quais podem ser m o ra is ou teológicas.
descoberto que as ruas bem ilu m in a d a s im pedem ou reduzem grandem ente

20 π ας γαρ ο φαΰλα ττρ ά σ σ ω ν μ ι σ ε ί τ ο φως και ονκ 'έ ρ χ ε τ α ι π ρ ό ς τ ο φ ω ς , ΐν α μ η ελεγχθ η r à έργα


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20 Κγ-λ 5.11 13 2 0 γαρ] ort E a O r L c f | avrovj a d d o rt -πόνημα <01tv Θ /,? 33 a l r l


Se rà tp y a αυτοί! ότι πονηρά ta riv fosse a forma original, nenhuma boa razão haveria porqueos escribasapagaram a
cláusula ort - Por outro lado. a adição da cláusula, derivada do versículo anterior ou de 7:6. parece tersidouma expansão natural
introduzida cm tempos remotos (P 66). A seqüência r à Ip y a αύτον conta com um apoio levemente superior
(‫ א י*ק‬Β Δ Η Oô0 003 080/'■2 ‫״‬Χ 'λ'Λ 111) ao dado à seqüência αύτον rà epya (ρ76 Λ K YV‫*״׳‬p? I I / ' õ í iõ 892* 1070 1540).
3:20: Porque todo aquele que fo i 0 mal oborrccc a luz, e noo vem para a luz, pora que as suos obros nào sejam reprovadas.

21 6 όε ποιώ v την αλήθειαν ερ χετα ι προς το φ ώ ς, ΐνα φανερω θη α ύ το ν rà ip y a οτι εν θεω εσ τιν
ειργασμενα. 21 ό Λ*... 0 λ ί# ‫ ״‬αι· r ‫״‬t.

3:21: Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que seja manifesto que as Ο ceticism o .
suos obras são feitas em Deus.
1. N ã o se tra ta de m era d ú v id a m e n ta l, c ra ra m e n te sc caracteriza pela
Estes dois versículos desenvolvem, em m a io r p ro fu n d id a d e , a a n tite w da honestidade.
lu z co m as trevas, in ic ia d a no versiculo décim o nono. A antítese da fé nào é 2. Na re alidad e, é a «vontade de não c re r-, o oposto da fc.
a dú vid a, conform e estes versículos dem onstram c lara m en te, e, sim , a 3. £ u m a doetlça da a lm a . c não m era con dição m e ntal.
desobediência (o que tam bém é a firm a d o no vs. 36). ·O teste do c a rá te r é a 4. É fr u to das trevas. A a lm a cética h a b ita nas trevas, exib in d o sua
sua a titu d e para com a luz. O p ra tic a n te de ações in d ig n a s tem e e e v ita .1 re beldia . E n q u a n to estiver nessa esfera, a alm a é incap az dc conhecer a
luz, po rque tem e ser desm ascarado (vs. 20). *Aquele que p ra tic a a verdade’ é verdade. Som ente na esfera da fé. é que Deus pode ilu m in a r a alma.
um a expressão do A .T ., que s ig n ific a a g ir com respeito à re alidad e, e não
com o pretensão ou e x ib ic io n is m o (ver I João 1:6): esse acolhe a luz. cm face
A tra d u ç ã o p o rtu g u e s a A A estã c o r r e ta ao t r a d u z i r , e m am bos os
da o p o r tu n id a d e q u e te m dc a s s im p r o v a r que os seus fe ito s fo r a m
versículos, pe la pa la vra p ra tic a m , p o rq u a n to está em vista a inclina ção gerai
im pulsionados e produzid os p o r Deus (vs. 21; ver E fé. S: 13)«‫־‬. ( W ilb e r t F.
do ca rá te r, e não meras expressões ocasionais de bondade ou de lapsos na
H ow ard, in lo c .).
m aldade. A lg u n s p ra tic a m co n tin u a m e n te o m a l, e o u tro s, o bem. por causa
Tam bém convém que observemos, na mensagem dessa antítese e n tre a luz.
das respectivas inclinações dc seu ca rá tcr. A c ita çã o apresentada no vs. 16 c
ea s trevas, q u e a ve rdade ira ra z ã o p o r de trás d a in c re d u lid a d e , usu alm en te d ig n a de ser r e p e tid a a q u i. s e n d o a p lic á v e l p a ra a m e n s a g e m desses
nào e a m ente carregada de dúvidas honestas, mas antes, a incre d u lid a d e
versículos:
serve dc capa para um e s p irito in íq u o c p e rvertid o. «Não sc interessam pelos
presentes que C ris to tem para oferecer-lhes. O que fa r ia eu com essas *Semeie-se u m pensam ento, e sc co lh e rá um a ação. Semeie-se um a ação,
coisas? indagam , o lha ndo para elas desgos tosa m ente, e e m purrand o-a s, c sc colhcrã u m h á b ito . Scmcie-se u m h á b ito , e se colhe rá um caráter.
im paciente, p a ra u m lado. Porém , é acontecim ento gravíssim o encontrar-se Semeie-se u m c a rá te r, e sc co lh e rá u m d e stin o *. ( A tr ib u íd o a C .A . Hall).
com Jesus C risto. Pois desde en tào ja m a is poderem os ser o que éramos -A q u e le que p ra tic a o m al é to rto e perverso; possui um a lu z que não
antes: m elhores, graças a Deus, m u ito m elhores; tod avia, em caso co n trá rio , segue; conhece a luz. mas a evita e. dessa m a neira , nào há verdade c nem
então certam e nte ficarem os piores. Pois n in g u é m pode e m p u rra r C ris to para singeleza nele; é um hom em em c o n flito consigo mesmo. E ntretanto, 0
um lado ou fin g ir que não o vê. Pelo c o n trá rio , cada qual é im p e lid o a hom em sim ples e singelo é aquele que, con hecendo e a p rovan do a luz. sc
estacar, a o u vir, a to m a r um a resolução, sentindo-se forçado a dar-lhe a p ro x im a dela; c sc a p ro x im a de la p a ra que possa ser levado avante, nesse
algum a resposta qualquer». ( A r th u r John G ossip. in lo c .). e s p irito dc verdade e dc singeleza, p a ra níveis m ais altos da com unhão com
C om o ilustra ção sobre o c o n flito entre a luz c as trevas, a seguinte citação D eus e da sem elhança com ele». ( A lfo r d . in lo c . ). ··O hom em bom procura a
de A ld o u s H u x lc y m o stra que. com fre qüê ncia, a causa da in cre d u lid a d e luz, c busca situ a r suas obras d e n tro da luz. nào p o r um vão am or ao louvor
nào c q u a lq u e r d ú v id a honesta, c. sim . a p re fe rê n c ia espontânea pelas h u m ano , mas devido ao desejo dc com unhã o, na q u a l encontra sua força c
trevas: segurança*. (D c VVettc. in lo c .).
Dessa m aneira se encerra o discurso com N icodem os. acerca do reino de
*E u tin h a m otivos p a ra nã o qu erer que o m u n d o tivesse u m sentido; Deus e da necessidade de regeneração. M u ito s excelentes e ru d ito s acreditam
c o n s e q ü e n te m e n te , to m e i a p o s iç ã o q u e n à o o tin h a , c . sem q u a lq u e r que. a com eçar pe lo versículo d é c im o sexto, o a u to r sagrado expande 0 i
d ificu ld a d e , senti-m e capaz de e n c o n tra r razões satisfa tória s para essa temas sugeridos pelas observações feitas po r Jesus; e que. p rin c ip ia n d o por
suposição. A m a io r p a rte da ig n o râ n c ia é ultra p a ssá vcl...é a vontade que esse versículo, temos um a espécie de c o m e n tá rio sobre as implicações
d e c id e c o m o e s o b re q u a is a s s u n to s a p lic a re m o s a nossa in te lig ê n c ia . d a q u ilo q u e Jesus d is s e ra . T o d o esse m a te r ia l fa z p a rte de ste q u a rto
Aqueles que não percebem q u a lq u e r significa ção no m u ndo, geralm ente o evangelho, e. po r isso mesmo, nào se reveste de grande im p o rtâ n c ia se tudo
fa ze m p o rq u e , p o r u m a ra z ã o o u o u tr a , a d a p ta -s c m e lh o r aos seus fo i p ro fe rid o ou nâo pelos lábios de Jesus. Bons estudiosos se têm enfileirado
s e n tim e n to s que 0 m u n d o n ã o te n h a s e n tid o ...F a z ía m o s o b jc ç à o à de am bos os lados da questào. P orta n to , a regeneração, e, paralelam ente, a
m oralida de porque ela in te rfe ria com a nossa liberdad e sexual». (É n d and en tra d a no re in o celestial, está co n d icio n a d a «1 ob ra e à pessoa de Jesus, bem
M eans. Londres: C hatto a n d W in d u s . 1938, págs. 270.273). com o à con fiança nele. Essa crença nào é a m era aceitação racional de
O apóstolo P aulo lem bra-nos que a tarefa de Satanás consiste em cegar as a lg u m c o n ju n to dc d o u trin a s , mas antes, é a entreg a c a expressão da alma.
mentes dos homens, c ele é tào poderoso nesse sentido que. na re alidad e, é Por in te rm é d io desses meios é que a regeneração sc e fe tua. O começo da
denom inado deus deste m u ndo. (V e r I I C or. 4:4). Pelos in fo rm e s científicos, regeneração c a conversão c esta estã co n d icio n a d a ao *a rre pen dim en to‫ ·־‬c à
ficam os sabendo que os peixes que vivem cm cavernas subterrâneas ou cm «fé··. A s a n tific a ç ã o é a o p e ra ç ã o c o d e s e n v o lv im e n to d iá rio s da
filetes de água ocultos, e que nunca estiveram expostos à lu z . nào possuem re g e n e ra ç ã o . A re s s u rre iç ã o serã u m p a sso g ig a n te s c o na d ire ç à o da
olhos, mas tà 0 -S0 m en 1e ó rb ita s , onde deveriam estar os olhos. Sem d ú vid a regeneração com pleta, p o rq u a n to , naquele p o n to , a alm a virá a participar
isso ilu s tra a d m irave lm ente bem a natureza dos hom ens, os quais, posto na na ture za de C ris to , e p o rta n to , na na ture za d iv in a , segundo cia sc
ja m a is te re m s id o ilu m in a d o s p e la Luz. d c D e u s . e p o r sc rc c u s a rc m e n c o n tr a em C r is to . F in a lm e n te ', a re g e n e ra ç ã o in c lu i ta m b é m a
volu n ta ria m e n te a ver essa Luz, na re alidad e perderam a capacidade da g lo rific a ç ã o , que consiste na to ta l tra n sfo rm a çã o d o crente segundo a
visão e sp iritu a l. im agem de C ris to , q u a n d o en tào 0 re m id o se to rn a um a «nova c ria tu ra ·, um
sc r — c e le s t ia l. T u d o isso nos vem p o r in te r m é d io dc C r is to , da fé
n e le , d o a n d a r em seus c a m in h o s , c o n fo rm e ele ta m b é m andou,
JOÃO 315
mostrando-nos o c a m in h o , p a rtic ip a n d o de sua ressurreição. c. fin a lm e n te , «hum anidade de C risto *. F il. 2:7; .cn ca rn a çà o dc C ris to «, Joào 1:14:
de sua glorificação. Nas E s c ritu ra s n ã o existe n e nhum tem a s u p e rio r a esse. «regeneração*, João 3:3-5; ·conversão». Joào 3 :3 : «santificação»,! Tes. 4:3;
A b a ix o da m os u m a sé rie de te m a s v in c u la d o s a este . c que d e v e m ser ·salvação‫״‬. H eb. 2:3; -vid a eterna». Joào 3:15; *fc», Joào 3:16 e H eb. 11:1:
estudados: ·tra n sfo rm a çã o segundo a im agem dc C risto», R om . 8 :2 9 ; «julgamento»,
*Deus. sua n a tu re z a ». A tos 17:2?; «existência dc D eus*, R om . 1:20; A po. 14:11; I Ped. 3 :1 8.19 e 4:6.
5. O testemunho de João Batista: 3:22-30.
N e s te p o n t o , o a u t o r s a g r a d o i n t r o d u z u m a n o v a s e c ç à o , t e n d o e n c e r r a d o o d is c u r s o s o b r e o n o v o n a s c im e n t o , a fé e o
ju lg a m e n t o . P a s s a e n t ã o a f a l a r s o b r e a l g u n s in c id e n t e s q u e t i v e r a m l u g a r a lg u m t e m p o i n d e f i n i d o , a p ó s o in c i d e n t e d o e n c o n t r o
co m N ic o d e m o s . e a s s im i n t r o d u z e s t a p a r t e c o m u m a v a g a i n d ic a ç ã o d e t e m p o — « . . . d e p o is d i s t o . . . » O m a t e r i a l e n c o n t r a d o n e s ta
secção é p e c u lia r a J o ã o e o s e v a n g e lh o s s i n ó p t i c o s n e m a o m e n o s fa z e m a lu s ã o a o a s s u n t o , p o is e s te s d e ix a m i n t e ir a m e n t e d e
la d o o m i n i s t é r i o i n i c i a l d e J e s u s n a J u d é i a . J o ã o t i n h a e m v i s t a d u a s f i n a li d a d e s a o f o r n e c e r - n o s e s s e s d e t a lh e s : p r im e i r a m e n t e ,
q u e r ia m o s t r a r - n o s q u e J e s u s , à p a r t e d e J o ã o B a t i s t a , t i n h a u m m i n i s t é r i o , q u e h a v e r i a d e p r o d u z i r c e r t o n ú m e r o d e
c o n v e r tid o s ; e e s te s , t a l c o m o n o c a s o d o s c o n v e r t i d o s d e J o ã o B a t i s t a , e r a m i n i c ia d o s p e lo r i t o d o b a t i s m o , a d m i n i s t r a d o o u p e lo
p r ó p r io J e s u s o u p o r s e u s d i s c í p u lo s . E m s e g u n d o l u g a r , a p e s a r d a s e it a d o s s e g u id o r e s d e J o ã o B a t i s t a t e r c o n t i n u a d o ( t o d o s o s
seus p r im e ir o s le i t o r e s c e r t a m e n t e s a b ia m d is s o ) , a v e r d a d e é q u e J o ã o n ã o e r a o M e s s ia s , m a s a n t e s , d e u c r é d i t o e g l ó r i a a J e s u s ,
c o m o o M e s s ia s . P o r is s o é q u e , n o s v s s . 26, 28-30. e n c o n t r a m o s f i r m e s d e c la r a ç õ e s n o s e n t id o d c q u e .Jo ã o B a t i s t a t e v e o g r a n d e
p r iv ilé g io d e a p r e s e n t a r o M e s s ia s a I s r a e l , t e n d o t r a n s f e r i d o p a r a e le v á r io s d e s e u s p r ó p r i o s d is c í p u lo s , f ic a n d o s a l i e n t a d o o
fa to d e q u e a g l ó r i a c a b ia in t e ir a m e n t e a C r i s t o e n ã o a J o ã o B a t i s t a . T u d o is s o d á c o n t i n u a ç ã o a o t e m a t ã o i n t e n s a m e n t e
e n fa tiz a d o e m J o ã o 1:6,15-18.27,30,32-34,36,45. E s s e p r o b le m a t e m r e c e b id o g r a n d e a t e n ç ã o p o r p a r t e d e m u it o s e s t u d io s o s
m o d e rn o s , o s q u a is s a b e m m u i t o b e m , m e d ia n t e o s r e f le x o s h i s t ó r i c o s , q u e a g l ó r i a e a a u t o r i d a d e d e J e s u s e x c e d e r a m
g r a n d e m e n te a g l ó r i a e a a u t o r i d a d e d e J o ã o B a t i s t a . C o n t u d o , q u a n d o f o i e s c r it o e s te e v a n g e lh o , a s e it a d o s s e g u id o r e s d e J o ã o
ainda persistia, e m u it o s c o n t i n u a v a m a s s e v e r a n d o q u e J o ã o f o r a o M e s s ia s .
O e s c r it o r Josefo d iz - n o s q u e J o ã o B a t i s t a c o n t a v a c o m n u m e r o s í s s im o s s e g u id o r e s , e e r a e x t r e m a m e n t e p o p u l a r e n t r e a s
m u lt id õ e s , a s q u a is e s p e r a v a m q u e e le , c o m o f i g u r a p o l í t i c a m i l i t a n t e , v ie s s e l i v r a r I s r a e l d o d o m í n i o r o m a n o . M a s J e s u s , a v e s s o
às q u e s tõ e s p o lí t i c a s , n u n c a o fe r e c e u q u a l q u e r e s p e r a n ç a r e a l d e s s a m o d a lid a d e a o p o v o i s r a e l i t a : p e lo c o n t r á r i o , o S e n h o r s e m p r e
e v ito u q u a is q u e r c o n e x õ e s e c o m p lic a ç õ e s d e s s a n a t u r e z a ; e e s s a f o i, s e m d ú v i d a a lg u m a , u m a d a s p r i n c i p a i s ra z õ e s p e la s q u a is o
p o v o f in a lm e n t e e x i g i u a m o r t e d e J e s u s . P o r o u t r o la d o , o p o v o i n t e i r o d e I s r a e l s e p e r t u r b o u q u a n d o H e r o d e s m a n d o u e x e c u t a r
J o ã o B a t i s t a , e e s s a e x e c u ç ã o f o i o r d e n a d a p o r q u e .J o ã o e r a u m a a m e a ç a p o lí t i c a à o r d e m e s t a b e le c id a d e c o is a s ( c o n f o r m e
ta m b é m J o s e f o n o s i n f o r m a ) . P o d e m o s c o m p r e e n d e r , p o r t a n t o , f u n d a m e n t a d o s n e s s a s c i r c u n s t â n c i a s , p o r q u a l r a z ã o e s te q u a r t o
e v a n g e lh o t a n t o s e a c a u t e la p o r s u b o r d i n a r J o ã o B a t i s t a a J e s u s , p r o c u r a n d o m o s t r a r q u e o p r ó p r i o J o ã o B a t i s t a p r o c la m a r a a
s u p re m a c ia e a m is s ã o m e s s iâ n ic a d e J e s u s . P is ta s e c ç ã o i n t e i r a , p o is , é u m t i p o d e p o lê m ic a c o n t r a o r e m a n e s c e n te d a s e it a d o s
s e g u id o re s d e J o ã o B a t i s t a , e m b o r a i n c o r p o r e in c id e n t e s h i s t ó r i c o s e a s s e v e r a ç ô e s f e i t a s p o r J o ã o B a t i s t a , q u e s e a p lic a m à
s itu a ç ã o e m fo c o .
22 Μ ετά τ α ν τ α ήλθεν ό ' Ιη σ ο ύ ς κα ί οί μ α θ η τ α ί α υ το ύ είς τ η ν Ί ο υ δ α ία ν γ η ν , και ε κ ε ί διε'τμιβεν μ ε τ '
α ύτώ ν κ α ί ε β ά π τ ιζ ε ν . 22 .'η :!.2c: 4.1-2
3:22: Depois disto foi Jesus com seus discípulos poro a terro do Judeia, onde se u p r ó p rio Joào aprovou esses acontecim entos todos. Jesus deve te r passado
demorou com eles e batizovo. algum as semanas ou meses nesse te rritó rio , provavelm ente v isita n d o ao
, . 4 . . . . . . , Lm ‫׳‬ r ‫■* ן‬ d e rre d o r diversas localid ades, c o m o ta m b é m o tre cho de João 4 :3 5 parece
A q u i encontram os um m o r e n o de pregação e d e b a t u m u n a J u d e u i;1(]icar. A base deSsa ref<.rÊ ncia. lM H ge con side ra que isso s ig n ific a que
e fe tuad o p o r Jesus, e q u c fo i u m a e s p e c ic de c o n tin u a ç ã o d e o u ir a » Jcsusco n, i ‫ ״‬uou ag ind o nesse te r ritó r io talvez desde m a rço até no vem bro ou
indicações de um m in is té rio ju d a ic o a n te rio r, con form e somos · ‫ ״‬form ad os d c z c m b r 0 1 is lo ·., p ro v aveln.e‫ ״‬te m etade de u m ano.
no trecho de Joào 2:13 - 3:2 1. Segundo 1a fo i m e ncionado na in tro d u ç ã o a . . Γ . , ‫ י‬. .
esta seção, os evangelhos sin ó p tic o s nào nos fornecem in d íc io algu m sobre ‫ >׳‬P * * · * « ‫ ״‬de João 4 :2 in fo rm a -n o s q u c o p r o p n o Jesus não ba tizava c
esse m inisté rio de Jesus, mas c o n fin a m tal m in is té rio à G a lilé ia . até os dias » « ‫?י‬ versículo o u é um a e xp lica çã o ·g e ra l sobre ‫ ״‬b a tism o m in is tra d o
finais das poucas semanas antes dc sua m o rte . A expressão ....te rra da Po r J?,sus· a d m in is tra d o pelos seus discíp ulos, sem q u a lq u e r in fo rm a çã o
Judéia...· é bastante vaga e provavelm ente sc refere a a lgu m a região da específica sobre q u e m re alm en te ha .,a va . au. quem sabe. em alguns casos.
Judéia. a nordeste, p e rto das ro m e ira s de S am a ria . (V e r Joào 4:1-4). Essa °A Ρ‫» ״‬Ρ‫ ״‬ο Jesus batizasse os can didato s. N ào ob stante, a cita d a passagem
localização parece c o n c o rd a r com o lo cal do m in is té rio de Joào B a tis ta , em d e ' xa e n te n d id o q u c o b a tis m o e m a g u a e ra u m o f ic io m in is te r ia l
Enom. perto de S alim . (V e r o v s .25). O a u to r deste evangelho tin h a p o r sub o rd in a d o , c que a ta re fa dc Jesus con sistia cm pregar e o p e ra r m ilagres,
propósito m o strar com o o m in is té rio dc Jesus se desenvolveu com o u m a J c s u s ‫־‬. s' u ‫ ״‬m is t é r io te r r e n o i n i c i a l , e v id e n te m e n te e m p re g o u
«pressã‫ ״‬d is tin ta das ativida des de João B atista, com o co n q u is to u .1 m a io ria essencialm ente os m étodos u tiliz a d o s p o r J o io B atista,
dus discípulos de Joào, com o a g ló ria dcJoão B atista fo i som breada, e com o

23 1}»‫ ׳‬δε καί 6 'Ιω ά ν ν η ς β α π τ ίζ ω ν εν Λ ιν ώ ν ε γ γ ύ ς το ν Σ α λ ε ίμ , ό τι νδ α τα π ο λ λ ά ήν ε κ ε ι, και


π α ρεγινο ντο κ α ί εβα τττίζοντο-
3:23: Ora, Joõo tombem estava batizando em Enom, perto de Solim, porque havia ali n a tu ra lm e n te , sugere o nom e S a lim .
niwitoj áçuos; e 0 povo ia e se batizava. · . . . a l i m u i t u s á g u a s ... v. N a tu r a lm e n te , isso te m s u g e rid o a m u ito s
Ambas essas localidades têm sido id e n tific a d a s com diversos lugares, e J, f ° B i,' is U J » 1™ ‫ ‘ ׳‬£ * ‫ ־‬imcr7sào: m a* »■mbém c possível
não há qualquer certeza absoluta q u a n to à sua id e n tific a ç ã o : mas a m e lh o r Mue vise o fa to de que os costum es ju d a ico s nâo p e rm itia m o uso dc aguas
idéia que * faz é quc S a lim c ra u m lu g a re jo que ficava accrca dc treze estagnadas para o b a tism o : isso te -lo -ia o b rig a d o a p ro c u ra r u m lu g a r dc
quilômetros e meio ao sul de Bcisà iB e th s h a -S c itó p o lis ). que a tu alm en te sc aguas correntes. Bruce ju n ta m e n te co m o u tro s inte rpre tes, supòc que isso
chama Salumias. A s ru ín a s de 1011 R id g h a ‫ ״ ״‬de T e ll S elim , c o n fo rm e p e rm itiria a execução de batism os até m esm o d u ra n te os meses de verão, po r
também é cham ado 0 lo ca l, c o n fo rm e o s a n tu á rio que a li existe, fica m ! ‫ · י ™ " ׳‬° «i“ e «ao sena v ia v e ln a m a io r p a rte da P alestina, onde a agua e
próximas de várias fontes dc água. que talvez se cham assem E n o m ( p a la vra c ° ‫ יי‬b a “ smos Juda.cü* dã o precedentes pa ra as form as po r
dc origem árabe, em lu g a r d c *a in » ; isto é. ·fo n te ‫)■־‬. Essa loc a lid a d e c a iria ' " ‘ ersão ou p o r aspcrsào. e os inté rpre tes estão acostum ados a ver todas as
sob o controle de S citópo lis. (V e r in fo rm a ç ã o sobre a região de D eeáfxdis. ‫« “·« ׳ ״ ' ? » י‬
em M a t. 4 :2 5 ). A S alim a le s te de N a b lu s , c o m a q u a l os s a m a rita n o s P ropnos preconceitos. (O u a n to a u m a nota sobre W . ‫ ״‬, , ‫ ״‬, . ver os trechos de
identificam a Salém da passagem d c G ên . 14:18. fic a bem no cen tro dc ° * ‫ י‬c 0 ‘ι ‫· ״‬ , x , . . .
Samaria. A terra de S alim c u m a re gião da p a rle m o ntanhosa de E fra im , , A «n e n ç ã o d o a u to r sagrado, neste caso. nào é a de p ro v a r a proprie dad e
provavelmente entre A ija lo m c K am á (ve r l Sam. 9:4). E uséb io favorecia a de q u a lq u e r m o do de a d m in is tra ç ã o d o b a tis m o , em d e trim e n to dos demais:
localização de S alim con form e é d e scrito a c im a . A lg u n s e ru d ito s m odernos. pe lo c o n tra rio , c m o stra r quc o m in is té rio de Jouo B a tis ta c o n tin u o u , mas foi
entretanto, têm favorecido a id c n tific a ç ã o de E n o m com A in l a ra h , um g ra d u a lm e n te super a ώ ι pelo m in is té rio de .li suv e isso com a aprovaçào do
d is tr ito bem s e rv id o de á g u a s , p e r to das fo n te s do w a d i S e la m . q u c . P ™ p n o J ^ o . (N .B . Os ju d e u s b a tiz a ra m seus proscl.tos p o r im ersão).

24 ουττω γά ρ r jr β ε β λ η μ έ ν ο ς είς τ ή ν φ υ λ α κ ή ν ό 'Ιω ά ννη ς. 2-1 μ ! ·ι μ: 14.3: μι: ι.η . •:..17.1.1: λ .20
3:24: Pois João ainda não fo<o lonçado no cárcere.

Posto quc este evangelho coisa a lgu m a nos in fo rm a com respeito ao evangelho. N a tu ra lm e n te , ta l an otaçã o pode te r saído da pena do p ró p rio
a p ris io n a m e n to e à e x e c u ç à o dc J o à o B a tis ta (u m fa t o c u r io s o p o r si a u to r s a g ra d o , m a s s im p le s m e n te p r e fe r iu n ã o e n tr a r cm q u a lq u e r
mesmo), este v e rs íc u lo , m u i p r o v a v e lm e n te , é u m a p e q u e n a g lo s a . e xp lica ção sobre as d ific u ld a d e s qufe houve e n tre João B a tista e Herodes. po r
p rovavelm ente fe ita p o r a lg u m c o p is ta ou e d it o r s u b s e q ü e n te , o q u a l razòes só p o r ele conhecidas. N ào obstante, essa observação serve p ^ra
conhecia a tradiçào dos evangelhos sinóp ticos acerca do fim in fe liz de Joào in fo rm a r-n o s que esse m in is té rio na Judéia antecedeu ao m in is té rio na
Batista, e que acrescentou essa p a rtíc u la dc in fo rm a ç ã o a fim de re le m b ra r G a lilc ia . de scrito nos evangelhos sinóp ticos. (Q u a n to a notas que descrevem
aos leitores sobre o m a terial in fo rm a tiv o que nào fo i in c lu íd o neste q u a rto o m in is té rio de Joào B atista seu ap risio n a m e n to e m o rte , ver os trechos dc
316 JOÃO

M a l. 3 :1 ; 14:3 0 4:12 (seu a p rís io n a m e n to ): e M a t. 11:7*11 (sua grandeza com eçou depois que João B a tista fo i la nça do na m a sm orra; mas, neste
pessoal). Q u a n to às suas conexões com os essênios. e o c a rá te r desse g ru p o trccho. ficam os in fo rm a d o s que m u i provavelm ente as atividades d o Senhor
religioso, ver L u c . 1:80 e M a t. 3 :1 ; q u a n to à com u n id a d e de Q u m ra n . ver Jesus tiveram com eço seis meses antes dessa ocorrência, c. p o r conseguinte,
tam bém M a t. 3:1. Se contássemos exclusivam ente com a n a rra tiv a dos o m in is té rio de Jesus e de João B a tista chegaram a c o rre r paralelamente
evangelhos sinópticos, poderíam os pensar que o m in is té rio de Jesus só d u ra n te algu m tem po.
25 *Εγενετο ovv ζ η τ η σ ις ε κ τώ ν μ α θ η τώ ν Ίω ά ννο υ μ ε τ ά Ιουδαίον'* 7τερί καθαρισμόν.
' 25 ‫י‬ μ (τά !οπαίοι· ρ ■1 !*■ \ H Is I. U'··**· Λ II ' 1‫ ■ויאו ׳‬11‫י־ו‬:jn :::ι■4 ' I o i r t a i u . 1· ρ ‘ ■ ‫ · א‬Η / ' / ‫״‬ ΠΙίΛ 1 ) 1 7 1 ‫ ן‬2 8 :1 1 -511.1 ,‫ו <►·׳‬1 ‫ י״י‬............ ·'·« ‫ ! י ·־‬ν
CK1 « 1 « llll (‫ ׳‬r [■■‫ווו‬ |‫י!ז <ו‬ ll!l.·, l.M ii I2:M I 1 ^ 4 1 1 »#2 Π II I f tW Ι ‫ « ·׳‬1Ι L* 1 IS 2 ! ,‫ ־‬1 | | . · · | ........κ<·| }· Ι " · · · ‫ ׳‬l l lt -i n u
l i a: /.‫ ״‬I hvr ) ■|1 ‫ ׳‬v s u - l ‫ ״‬n 1 S o iiiiU m .ν'

T a n t o Ί ο υ δ α ί ο ι ‫ ׳‬q u a n t o ’ Ι ο υ δ α ί ω ν s ã o fo r m a s a n t ig a s , e o a p o io e x t e r n o e s tá b e m e q u i l i b r a d o . N o t o d o , p o r é m , é m a is
p r o v á v e l q u e o s in g u l a r ( q u e c í m p a r e m J o ã o ) f o i a lt e r a d o p a r a o c o s t u m e i r o p l u r a l , e n ã o v ic e - v c r s a .
3:25: Surgiu entào uma contenda entre os disápulos de Joào e um judeu accrca da p u n h a m em dú vid a o d ire ito que Jesus tin h a dc b a ti/.ar, se não mesmo 0
purificação. d ire ito de João B atista. Desejavam algu rfi esclarecim ento sobre a questão
·.,.s u s c ito u - s e u /n u c o n te n d a com re s p e ito à p u r i f i c a ç ã o . . . · . De in te ira dos batism os c p u rificaçõe s, q u a l a sig n ifica çã o dos mesmos, e quem
con form id ade com o vocá bulo grego o rig in a l, a idéia in d ic a u m a d isp u ta estava a u to riz a d o a re a liza r essas cerim ônias.
m e ticu lo sa . (V e r I T im . 6 :4 ). Essa con tend a s u rg iu entre os discíp ulos de A lg u n s lê m c o n je c tu r a d o q u e a d is p u ta n a r e a lid a d e c ra e n tre os
João B atista e algu m ·ju d e u *■ (s in g u la r, con form e d iz os mss A leph(3), seguidores de João B atista e os novos discípulos dc Jesus; essa conjectura se
A B W , o S i(p ), e a lg u n s o u tr o s ) , o u , p r o v a v e lm e n te , a lg u n s « ju d e u s * baseia na suposição dc que a palavra ju d e u , o rig in a lm e n te era . 11a realidade,
(co nform e dizem o u tro s antigos mss. com o P(66 ), A leph( I ) , T h e ta , Fam 1, Jesus, e que. p o r não parecer fazer sentido n o con texto, po steriorm ente teria
Fam 13. a m a io ria das versões latina s, o S i(c). e as versões cópticas Sa c Bo, sido a lte ra d a pa ra ·■judeu*. T o d a v ia , n e nhum m a n u scrito d iz Jesus e assim
alem de assim te r sido c ita d o 0 trecho nos escritos dc O rigenes). A m a io ria não tem os c o n firm a ç ã o algum a dessa co n je ctu ra . Seja com o fo r. o que é
dos editores prefere o s in g u la r. A lg u m ju d e u ou judeus sc a p ro x im a ra m de p e rfeita m ente evidente e que a d isp u ta gira va cm to rn o das purificações c os
Joào c d c seus d is c íp u lo s , a lte r c a n d o s o b re os b a tis m o s c d iv e rs a s seus respectivos rito s, sobre o que Jesus discursou m a is ta rd e . (V e r Mat.
m odalidades de pu rifica çã o , com o a de vasos, copos c vasos de cobre (ver 1-23: ‫ ל‬com as notas existentes em M a t. 15:1-20, sobre essa questão).
M a rc. 6:4 ). D isputa vam sobre a sig n ifica çã o dc tais rito s , e, evidentem ente
26 και ήλθον 7τρος τον Ίω ά ννην καί, είπ α ν α ντω , 'Ρ α β β ί, ος η ΐ ' μ ε τ ά σον 7τέραν το ν Ίορδάνου, ω συ
μ εμ α ρ τύ ρ η κ α ς, ίδε ούτος β α π τίζει και π ά ντες έρχονται προς αυτόν. 2« 65. . , f l a ir r i f í i J‫ ״‬:w.·, «1-2
3:26: Εforam ter com João e disserem-lhe: Rafai, aquele que estava contigo além do daqueles cujas vistas sc interessavam pelas possibilidades dc um a revolta
Jordão, do qual tens dodo testemunho, eis que está batizando, e todos vão ter p o lític a . O le ito r deveria co n s u lta r as notas de in tro d u ç ã o do vs. 2 2 , que
com ele. discute esse p roblem a do prosseguim ento d o m in is té rio d c Joào Batista, 0
que, p a ra ccrtos ind ivíd u o s, parecia estar sendo e fe tuad o c m oposiçào ao
N ã o p o d e m o s d e te r m in a r , p o r essas p a la v ra s , q u a l s e ria a queixa
m in is té rio p ú b lic o dc Jesus.
exatam ente; porém , parccc que ou esse «judeu* ou «jud eus· q u e ria m ser
batizados p o r Jesus e in te rro g a ra m os discípulos de Joào, q u a n to à o p in ià o Essa q u e ixa , da p a rte daqueles que viera m fa la r com Joào B atista, incluiu
d e le s: ou ta lv e z d is p u ta s s e m c o m os d is c íp u lo s de J o à o a c e rc a da a observação de que Jesus estava ab sor\‫׳‬endo a a n te rio r p o p u la rid a d e de
p r o p rie d a d e do b a tis m o a d m in is tr a d o p o r Jesus, o seu s e n tid o e a sua Joào, hem com o m u itos de seus discíp ulos. A queixa parece ser que Jesus
a u torida de. O texto parece in d ic a r de fin id a m e n te que a lgu ns dos discípulos estava a g in do sem a devida lis u ra , ten do to m a d o p a ra si os louvores que por
de João fica ra m p e rtu rb a d o s ante o fa to dc que Jesus agora tam bém se d ire ito pe rten cia m a João, e agora fu rta v a ‫־‬H1e a sua p o p u la rid a d e e os seus
pusera a b a tiz a r, c com o que estava fu rta n d o Joào de seus discípulos. O ra, seguidores. Tais pessoas evidentem ente nào com preenderam o ofteio de
Jesus operava m u itos m ilagres, c, p o r essa razão, o povo passou a ser a tra íd o a r a u to de q u e J o à o B a tis ta fo r a in v e s tid o , e é ó b v io q u e , a té aquele
p o r ele. ao invés de João B a tis ta . Houve a q u i u m ciúme denominacional, m o m e n to , a in d a n à o tin h a m a te n d id o às re iv in d ic a ç õ e s de m issão
entre os discípulos dc Joào c dc Jesus, f i re alm en te de e s tra n h a r que ta n to m essiânica que Jesus fazia.
João B a tista com o Jesus, segundo todas as aparências in d ic a m , tivessem A im p lic a ç ã o do te xto é que esse ju d e u o u ju d e u s , que disp u ta va m com os
c o n tin u a d o a encabeçar m in is té rio s separados, im p lic a ç ã o essa que os discípulos de Joào B a tista , estavam e x a lta n d o a pessoa d c Jesus, ou, pelo
evangelhos sinópticos nào revelam , pois dão a im pressão dc que o m in is té rio menos, d a n d o patente p re ferência a Jesus, sobre João; c en tão isso indignou
p ú b lic o de‫ ־‬Jesus só com eçou após o ap rísiona m en to dc João. Podemos os discípulos de Joào B atista o ba stante p a ra que viessem fa la r com ele sobre
perceber, facilm e nte, com o fo i criad a a confusào. p o r causa da co n tin u a çã o 0 p roblem a. A inveja desses discíp ulos é re tra ta d a desde o p rin c ip io , pelo
do m in is té rio dc Joào B atista, agora lado a lado com o m in is té rio dc Jesus. fa to de nem ao menos terem fe ito m enção d o nom e dc Jesus, referindo-se a
N atu ra lm e n te sabemos que alguns, e, de fa to , m u itos, davam preferencia a ele m eram ente com o ·aquele».
Joào B atista com o líd e r, em d e trim e n to dc Jesus, especialm ente no caso

27 άπεκρίθη Ιω ά ν ν η ς καί είπ εν, Ο ν δνναται άνθρω πος λαμβάνειν ούδε εν εάν μ η η δεδομενον αύτώ
εκ TOV o v p a v o v . 27 Ο(/...ούρανοΰ )η 1D.I1.1 Oot4.7; He 5.♦ τη Α<ψ£αι‫ «׳‬ι‫ ]׳‬add αφ (αντου Θ f / J J J alc ( ί ) 8)‫׳‬Ρ | «κ του ot‫׳‬p .] add
3:27: Respondeu João: 0 homem nõo pode receber coisa alguma, se nõo lhe for doda do céu. (pratm fjtj) a r o r fe v Θ
Ê com o se João B atista tivesse respondido com o segue: ■>Precisamos 0 exercício d o li v re -a rb itrio p o r p a rte d o hom em , p o rq u a n to essa p e rd u ra c é
contentar-nos com o que Deus nos dá‫·׳‬. M a s. ao m esm o tem po, e x ib iu ele igua lm en te ensinada nas E scritu ra s. Porém , com o é que o de term in ism o
certa confiança na providen cia c predestinação de Deus. Isso con corda com d iv in o e 0 liv re -a rb itrio do hom em agem entre si, e coexistem ju n ta m e n te ,
a o p in iào dc m u itos filósofos (e até mesmo cientistas), dc que os p rin c ip a is sem que um destrua o o u tro , é o que nào podem os asseverar definidam ente,
acontecim entos da vida de um hom em (e da p ró p ria h is tó ria u n ive rsa l) estào c o m q u a lq u e r g ra u d c c e rte z a . ( Q u a n to a u m a d is c u s s ã o a c c rc a da
todos adredem ente determ inados, excetuando que, na tc rm in o lo g ja b íb lica , predestinação, ver as notas existentes em R om . 9 :1 5 ,1 6 . Q u a n to aolivre-
trata-se dc u m determinismo divino, e não, m eram ente, dc de te rm in ism o , arbítrio, ver I T im . 2:4). A m ba s as condições existem la d o a lado . am bas sâo
que podc scr e q u ip a ra d o ao fa ta lis m o . A m á xim a a q u i exposta po r João verdadeiras, am bas sào necessárias para a e stru tu ra lógica d o universo. As
B atista serve dc consolo a todos nós. p o rq u a n to assegura-nos que Deus notas acim a m encionadas de lin e ia m as ten tativas dc reconciliação entre os
co n tin u a cm seu tro no, co n tin u a interessado pelas atividades e pe lo destino dois conceitos.
dos homens, e que tu d o está calc u la d o p a ra o bem -estar deles, visando o O te r m o ·....homem...·, n e ste v e r s íc u lo , te m s id o v a rie g a d a m e n te
triu n fo fin a l do bem sobre o m a l. E m dias de males agravados, precisam os in te rp re ta d o : Parece referir-se 1. a Jesus; 2. a Joào B a tis ta ; 3. a Jesus c a
dessa certeza. O apóstolo P aulo e s tip u la o mesmo p rin c íp io clara m en te, em J o à o B a tis ta ; 4. ser u m a declaração geral, n a fo r m a de ro g ra g e ra l ou
I C or. 4:7. m á xim a . Esta ú ltim a p o ssib ilid a d e é a m ais provável de todas, e nessa
Ê interessante observarmos que essa providên cia c o n tro la os decretos direção é que se in c lin a a in te rp re ta çã o da m a io ria sobre este versículo.
d ivino s, mas tam bém atinge as vidas diárias dos hom ens. N ada disso destrói
28 αύτοί ύ μ εΐς μοι* μ α ρ τν ρ ειτε οτι είπον [o rt | Ο νκ είμ ί εγώ ό Χ ρ ισ τό ς, άλλ' ότι ’Α π εσ τα λ μ έν ο ς είμ ι
εμπροσθεν εκείνον.
• '* ! uoi Λ l i I) Κ 2
I . Ν - , μι · H
Λ !·Η
’‫ ׳‬11 '1‫ ׳‬ο υ Λ ···1 0 8 3 IIHÔ'··* / " 33 700 C y r il ,‫ » יי‬μ ο ι / 1 âfl-S 1 'ί··Λ Λ · ’ > y r " ·*■ ‫·*׳‬:!» . » ι · g c * > v f u •1γ " 2 ‫ א‬η 100(1 n a s 1214
η ·ι 2 ! , .·!‫וו‬ k it ! ‫זזווו‬ Ι ? :« Ι 1241 1242 15*11 1114* l t ! / t > ' Ix rt , ‫ ן‬- ·*.«■ «.·> .! r* .·.., ttr/í · 217 214# 1:144 « 12'■ /»·‫«*' ■·** ■<* *»■«» »·■«»' ׳׳י « *י·*■׳‬ It*■ "
V(t s y r r,*: ‘* l'l «■!· >·> ‫*־!ן‬ min 1‫'יוי>׳‬.’ Cyprmii Ι Ά ιη ρ Ι μ ι ι λ Ch 1ysiwt<11n

2 Η OOk ■.. Χ ριστόν Jn 1.21) Ά :τ« α τα λμ 4 » Ό ί...ί‫ <׳‬ίίι0‫״‬ΐ‫ ׳‬Mal 3.1; Μι II. 10 Ml. 1.2
A c o n f ir m a ç ã o e x t e r n a c m a p o io μοι é e x t r e m a m e n t e i m p r e s s io n a n t e ; s u a o m is s ã o d c ρ Τδ 2 8 * ‫א‬ al p o d c t e r s id o a c id e n t a l,
ta lv e z d e r iv a d a d a s u c c s s ã o d e s íla b a s q u e c o m e ç a m p e la m e s m a le tr a .

3:28: Vós mesmos me sois testemunhas de que eu disse: Nõo sou eu 0 Cristo, mos sim plesm ente lem b rou -lhes esses fatos, po is não eram um a novidade,
sou enviado odionte dele. C on tu d o , os seres hum anos precisam ap re n d e r novam ente liçóes passadas.
Tem os a q u i a repetição das declarações dc João 1:23-27,33,34, onde o Por isso é que o a u to r sagrado in tro d u z a q u i, em term os de fin id o s, a sua
le ito r deveria co n su lta r as notas. (V e r tam bcm João 1:8,9). João B atista polêm ica c o n tra a seita dos seguidores de João B atista, a q u a l, pe lo tempo
JOÃO 317
em que foi registrado este evangelho, persistia a in d a e servia de em baraço p ro b le m a , em sua in te ire za , ver as notas in tro d u tó ria s a esta secçào, no vs.
para a c o m u n id a d e c r is tã p r im it iv a , a q u a l, c o m to d a a c o n fia n ç a , 22. Q u a n to a n o ta s s o b re a s ig n ific a ç ã o d o te r m o C r is to , v e r as n o ta s
proclamava a sup erioridade de Jesus sobre Joào B atista, p o rq u a n to João fo i existentes em M a t. 1:16).
tào-som ente o seu p r e c u rs o r. ( Q u a n to a o u tr a d is c u s s ã o s o b re esse

29 ό ε χ ω ν τ ή ν ν ύ μ φ η ν ν υ μ φ ίο ς έ σ τ ιν 8 6 ‫״‬è φ ίλ ο ς το ν ν υ μ φ ίο υ , ό έσ τη κώ ς κ α ί άκούω ν α ντο ν , χαρά χ α ίρ ε ι


δ ια τή ν φω νήν το ν ν υ μ φ ίο ν , α υ τή οΰν η χαρά ή έμ ή π ε π λ ή ρ ω τ α ι. 20 ò ô i... w w lo v Μ ι !1.13: Mk 2.1!)
3:29: Aquele que tem a noivo é 0 noivo; mos 0 amigo do noivo, que está presente e 0 discípulos aos cuidados dc Jesus.
ouve, re g o iija -sc m uito com a v o i do no ivo . Assim , po is, este meu gozo está A L G U N S tê m d a d o e x c e s s iv a s ig n ific a ç ã o a e sta p a s s a g e m , v e n d o
completo. J o ã o B a tis ta c o m o re p re s e n ta n te d c Is r a e l, c o m o sc fo r a u m g r u p o
Na Judéia. mas nào na G a lilé ia , era co s tu m e iro haver dois desses am igos d is tin to de crentes, g ru p o esse, e n tre ta n to , que nào seria a ig re ja ; c, além
aaparaninfos, um cm fa v o r d o n o ivo e o u tro e m fa v o r da no iva . E ra m eles os disso, a p lica m essas idéias ã a tu a l situ a çã o da ig re ja no m u n d o . Assim
sendo, haveria aqueles que pertencem à verdade ira ig re ja , com o homens
responsáveis pelos arranjo s das ce rim ô n ia s dos esponsais. com todas as suas
regenerados, e m b o ra tam bém h a ja aqueles que. em bora ta m b cm sendo
diversas tarefas, c, fin a lm e n te , co n d u z ia m o casal à câm ara n u p c ia l. Por
Ocasião da festa dc casam ento ofe reciam presentes c cuida vam do n o ivo c da hom ens regenerados, não pe rten cem à igre ja, mas sào com o quc am igos da
noiva. Após 0 m a trim ô n io , era dever do am ig o do n o ivo m a n te r os term os igre ja; e isso p o r não haverem c u m p rid o certas exigências especiais, com o o
a p ropriado s e n tre o c a s a l, d e fe n d e n d o a fa m a d a n o iv a . N os e s c rito s b a tis m o a d m in is tra d o pela a u to rid a d e devidam ente c o n s titu íd a , ou então
p o r n ã o p e rte n c e re m a c e r to s c ír c u lo s d a ig r e ja q u c sào c o n s id e ra d o s
rabínicos. Moisés é re fe rid o com o 0 a m ig o d o n o iv o , que c o n d u z iu a noiva
melhores ou m a is a u to ritá rio s do que ou tros. Segundo essa o p in iã o , certas
(Israel) ao encontro dc Jeová, n o S in a i (v c rÊ x o . 1 9 : 1 7 ). Esses escritos
também descrevem M ig u e l e ( ja h r ie l com o qu em cxcrccu tais funções no o r g a n iz a ç õ e s re lig io s a s n à o sào re p u ta d a s a p r o p r ia d a m e n te « ig re ja s *
caso de A dão e Eva. Nesses escritos ra bínicos. pois, ta l o fíc io sem pre é o rie ntad as p o r C ris to . P orém , isso c u m exagero, à base das pa la vras sim ples
apresentado com o envolto cm grande a leg ria e senso de realização c ho nra. deste texto, não sendo verdade iram ente u m a in te rp re ta çã o das mesmas.
O próprio Jesus usou essa m e táfora com respeito a si m esm o, on de ele D evem o-nos le m b ra r que o p ró p rio P a u lo assum iu a posição dc a m ig o do
aparece como noivo. (V e r M a rc . 2 : ! 1)). P aulo desenvolveu a m e tá fo ra n o quc noivo, c o m o quem apresenta a n o iva a C ris to : mas sem dú vid a ninguém
ousaria in s is tir q u c ele nào é m e m b ro da noiva dc C risto. (V e r I I C or. 1 1:2 e
dte respeito à igreja com o a noiva, Jesus C ris to com o 0 noivo, e ele mesmo,
Paulo, como 0 apóstolo dos gentios, com o o a m ig o do noivo. (V e r I I C or. E fé. 5:23-32).
11:2; Efé. 5:23-32). Essa im agem s im b ó lic a é novam ente re petida no N .T ., O p o n to c e n tra l dessa n a rra tiv a in te ira c que o am ig o do noivo nào serve
nos trechos d o A p o . 1 9 :1 7 c 2 1 :2 . P o r c o n s e g u in te , a a le g ria de J o à o d c r iv a l, c q u c . a p e s a r de e s ta r n u m a p o s iç à o e x a lta d a , n à o p o d e se r
consistiu de co n d u z ir a noiva ã presença d o n o ivo , e isso ele fez ao c u m p rir o com para do, em d ig n id a d e , com o p r ó p rio noivo.
seu ofício dc precursor, e, subseqüentem ente, ao en tre g a r vários de seus
30 ε κ ε ίν ο ν 0 € Ϊ a ν ζ ά ν ε ιν , έμε eλ α τ τ ο ν σ θ α ι . 3:30: É necessário qtie ele cresça e que eu diminuo.
Temos aqui a declaração c e n tra l e con cludente desta p a rte . Trata-se dc A s belas lin h a s de F .W .H . M c y c r ilu s tra m m u ito bem essa situação:
uma declaração dc co n tin u a aplicação, pois, no caso dc todos os m in istro s,
João, com» quem nunca houve alguém m ais tris te <· nem maior,
e, realmente, de todos os crentes, trata-se de u m a ncccssidade básica, mas K como quem, a t(· este dia, ninguém nasceu ig u a i de mulher,
que não infreqQ entcm cnte é ig n o ra d a , ao s urgirem ciúm es c contendas. Nos João, ta l como algum cume solitário, fe ito !>elo Criador.
conflitos eclesiásticos é fre q ü e n te que 0 nom e de C ris to seja o ú ltim o o b je to a A quecido com a mcandescéncia vermelha da m anhã ligeira
ser reverentemente considerado, e, em tais situações, usu alm en te a verdade Esse {João, o cume), quando o S ol se levan ta e o d o m iia .
é que os h o m e n s p r o c u ra m e n g ra n d e c e r a s i m e s m o s , d i m in u in d o a Permanece em seu ninho, desolado e desnudo. - .
outros— c o r e s u lta d o f in a l é q u e o n o m e de C r is to s o fre o p r ó b r io . O s
queixosos discípulos dc Joào provavelm ente eram sinceros e intensos, e E assim , c m u ito a p ro p ria d o que, em com paração com C ris to , todos nós
apareçam os desolados e desnudos. P or o u tro lado , somos rele m brado s que o
julgavam estar ho nran do a Joào B a tis ta ao p ro c u ra r to rn á -lo , ao menos
va lo r c a g ló ria d o hom em ja z no fa to de quc. eventualm ente, ele p a rtic ip a rá
indiretamente, um riv a l dc Jesus. A verdade, po rém , é que estavam cheios
dc preconceitos c equivocados. A ssim somos lem b rad os que nào existe p io r d a g ló r ia c d a g ra n d e z a de C r is to , c . d c fa to . d c sua p r ó p r ia n a tu re z a
m e ta fís ic a . P o r esse m o tiv o , p o rq u e tà o g r a n d e d á d iv a nos che ga p o r
preconceito do que o religioso. 0 q u a l vive percrícm ente con vencido de quc
in te r m é d io d e le ·a q u e le p re s e n te q u c d e te r m in a o e le v a d o d e s tin o d o
está com a razào c que Deus está d o seu lado.
hom em - nós o exaltam os, c pa ra sem pre 0 haverem os de exa ltar.
·E agora, agitados c infelizes, u n ira m -s e em m a go tes em to rn o dc Joào
Batista, inseguros ca b a la d o s em si mesmos, feridos com a d o r quc ju lg a v a m «João fo i a estrela da m anhã c u ja lu z fo i eclipsada pela d o sol, quc ra ia v a ·.
que tais acontecimentos causavam ao seu m estre, e ind ig n a d o s, a cim a de (B ru c e , in lo c .).
tudo, pela lem brança quc havia sido os p ró p rio s elogios entusiastas de Joào, ·Essas ú ltim a s palavras de João B atista sào a p le n itu d e do sacrifício
ao seu bem-sucedido r iv a l, q u e h a v ia m p o s to c m m o v im e n to a q u e la religioso, e encerram m u i a p tam e nte a sua obra® (W e s tc o tt), p o rq u a n to
avalanche e maré c o n trá ria , dc João para Jesus». ( A r th u r John G ossip, in nada m a is ouvim os fa la r a respeito dclc, até quc ele 6 lança do na prisão,
loc.). qu ando sua o b ra re alm en te te rm in o u . Jesus, cm con traste com isso, foi
c re s c e n d o em fa m a e p o p u la r id a d e , a te o te m p o d c sua p r ó p r ia V iu
Mas o p ró p rio Joào B atista c o n to rn o u tu d o isso com sua a titu d e dc total D olorosa.
ausência de am a rg o r c inveja, com seu esp le ndo r dc generosidade c p o r N o tocante à g ló ria sem pre crescente de Jesus, d iz C la rk e (in lo c .): «Seu
haver-se olvidado com pletam ente de si mesmo. Dessa m a n e ira ele provou sucesso presente era apenas o com cço de u m a propagação m a is gloriosa c
suas qualidades de hom em dc D eus, tendo dem onstrado u m pouco do accrto unive rsal da ju s tiç a , da paz, da verdade e da boa vontade p a ra com os
do elogio que Jesus lhe fi?cra: *E m verdade vos digo : E n tre os nascidos de homens».
mulher, ninguém aparcccu m a io r d o que João B a tis ta ...► (V e r M a t. 11:11, A verdade ira grandeza do hom em reside em sua id e n tific a ç ã o e un iã o com
acerca dessa questão, bem com o as notas expositivas a li apresentadas). Jesus C risto , p o rq u a n to c nele que en contra o hom em o seu destino ccrto.
6 . O te s t e m u n h o d o a l t o 1 3 :3 1 -3 6 )
O a u t o r s a g r a d o h a v ia d e s c r i t o d iv e r s a s t e s t e m u n h a s d a a u t o r i d a d e m e s s iâ n ic a d e J e s u s : O s s e u s p r ó p r i o s d i s c í p u l o s ( J o ã o
2 :2 2 ): a s m u lt id õ e s e m J e r u s a lé m e n a s c e r c a n ia s , im p r e s s io n a d a s c o m o s s e u s p o d e r o s o s m i l a g r e s ( J o ã o 2 : 2 3 ) ; N ic o d e m o s ( J o ã o
3 :3 ); J o ã o B a t i s t a e a s c i r c u n s t â n c i a s d o s p r im e i r o s ê x i t o s o b t i d o s p o r J e s u s ( J o ã o 3 : 2 2 - 3 0 ) . N e s t e p o n t o , e le m e n c io n a o
te s te m u n h o v i n d o d o a l t o ( J o à o 3 : 3 1 - 3 6 ) , e , n e s t a s e ç ã o , r e t o r n a à s s u a s d e c la r a ç õ e s p r o f u n d a m e n t e m í s t ic a s , q u e p o d e m o s le r n o
seu p r im e ir o c a p í t u l o , e s p e c ia lm e n t e a t é o v e r s í c u lo d é c im o q u a r t o d o m e s m o , e , n o v a m e n t e , n o t e r c e i r o c a p í t u l o , v s s . 1 1 - 2 1 .
N a tu r a lm e n te e s s e t e s t e m u n h o d o a l t o é u m d o s t e m a s c e n t r a i s d e s t e q u a r t o e v a n g e lh o , o q u a l é r e p e t i d o e m d iv e r s o s o u t r o s
lu g a re s . ( V e r o s c a p í t u l o s 5 - 8 e 1 0 ). E s s o t e s t e m u n h o d o a l t o f o i o t e s t e m u n h o c o r o a d o r s o b r e a s r e iv i n d i c a ç õ e s d e J e s u s q u a n t o à
sua m is s ã o m e s s iâ n ic a , c o m o F i l h o d e D e u s e m s e n t id o t o d o e s p e c ia l. ( C o m p a r a r a o r a ç ã o e x i s t e n t e n o d é c im o s é t i m o c a p i t u l o d o
e v a n g e lh o d e J o ã o ) . E s s e t e s t e m u n h o e s p e c ia l, p o is , r e q u e r d e n ó s a t e n ç ã o t o d a e s p e c ia l, p o s t o q u e a i r a d e D e u s p a ir a e
[)e rm a n e ce s o b r e a q u e le s q u e r e p o u s a m n a in c r e d u l i d a d e . J o ã o , u m a v e z m a is . p e n s a n a a p ó s t a t a n a ç ã o d e I s r a e l , e m s e u s
líde res, q u e h a v ia m r e je i t a d o e c r u c if ic a d o a J e s u s ; n ã o o b s t a n t e , a a p lic a ç ã o é u n iv e r s a l , p o is o u t r o s i n c r é d u lo s t ê m c a r á t e r
s e m e lh a n te a o d o s in c r é d u l o s d e I s r a e l .
E s ta s e c ç ã o r e f le t e o u t r o s te m a s j á a p r e s e n t a d o s , c o m o s e g u e : O v s . 3 1 d e c la r a q u e J e s u s v e io d o a l t o , c o n f o r m e e n c o n t r a m o s
em J o ã o 3 :1 3 ; D e u s P a i , q u e a m a a o F i l h o , e n v io u - o a o m u n d o ( v s s . 3 4 , 3 5 ) , e is s o n o s le m b r a J o ã o 3 :1 6 ; J e s u s é t e s t e m u n h a q u e
fala d a q u ilo q u e v i u e o u v i u ( v s . 3 2 ) , e n is s o f o r m a p a r a le lo c o m o v s . 1 2 . A r e v e la ç ã o d o F i l h o e x i g e fé e o b e d iê n c ia a e le ( v s . 3 6 ) .
e is s o t e m p a r a l e l o c o m a s d e c l a r a ç õ e s e x i s t e n t e s e m J o ã o 3 : 1 9 - 2 1 . A s s i m s e n d o , e s t a p a r t e a g e c o m o u m a e s p é c i e d e
re c a p itu la ç ã o o u s u m á r i o d o m a t e r i a l q u e j á f o i e x p o s t o a t é e s t e p o n t o .
31 ' 0 ά νω θ εν' ερ χό μ ενο ς επ ά νω π ά ντω ν ε σ τ ίν α 6 ώ ν έκ τή ς γης εκ τή ς γης έ σ τ ιν κα ί έκ τή ς γης
λ α λ ε ΐ.α 6 εκ το ΰ ονρανοΰ ερ χό μ ενο ς [ε π ά ν ω π ά ντω ν ε σ τ ί ν [ ‫ג' ״‬
‫ י‬31-32 ‫( ן‬ ί ρχόμ«»«5 rrÓMW τή^τα.‫ ■»״‬i e r i r 6 iw p a m e »ai ή κ ο ν α ν IMii 1**0 214217 ‫ ·■א‬H;1z f.tci ‫ ! ׳ י י '"״ ז ו‬vit syr l‫ י· ־‬K‫ ״‬tl> :eth: Origen*'■‫״׳‬
τοίτο tia p T v p tí 1‫ '"־«ק‬1 ‫ן‬/ ‘ · ‫ ״‬,!,t «ρχομβ'Μ p "' :‫« · א‬mil τούτο: Η I. W 11‫״‬ rlirv«!«-!■·!» VM£11>111ua»ρχόμίΐ'ον ό «ώραλ‫ ‘!(־‬/.a i r } w a t 1· τ ο ίν ο α Λ ο η φ ίι
4‫ ׳‬uh;! iih ií :<:< I11IO Ι 0 Γ Ι j- y ! * · · 1 « i p ' · · ‫ "■׳‬C v r i l f ϊ ρ χ ό μ ί ν σ τ í t ó m v à v r u v p*> ,·! ·p* ‫· < י‬ri #10 '■‫׳‬ f> « ώ ρ α *« » ‫ ׳‬a o < *?►.o!.«?«*· p a p 7 v p * 'i ‫ · א ו‬,',ν 1■!,■ õ ‫י‬
i a r i v ' κ α ί ft i ú p a k t 1· καί ν»,οι.17«»· 1 0 i-7 u μ α ρ τ ι · ρ * ϊ Λ Κ Δ Η Π ι»3 / , ‫ י‬i2s l> !' Λ‫׳‬ν\ 1 1 · * ‫ ץ‬,··‫״‬ ‫·■יי '׳■י‬...! << ιιΠ)ι K<t|l 'JVriiillnin I li|1)y1h ‫ <ןוז‬llih m
om it TOVTOI 70(1 K1I2 irxm III7 ‫ >־‬llll.A 12111 12:10 1241 1242'-1 12.» 1:144 \ η ι Ι ι ‫ «· ״‬ίι‫· ״‬Ι» Τ
318 JOÀO

· '0 ,,.'II 1 mlmx. c major, /: mi.-n:r: Bnv Nw BF* ÍNEB"*! !Jer1‫*<§ !'׳״‬ n mínnr. n tniijix‫־‬, n major TT n miijiir. 11 minor, 1:11 ·,‫׳‬mr: TI{ \VK‫ ׳‬J !>' n minur. !1 mlnor, u majnr:
AV RV ASV HSV /,nr ,V a itiK^ir,■‫ ז‬major, !1 num·: Luth í a minar, a niimir, .‫ ־‬miivcir: WH"1,·}' tlilTcmi*. t 1!xi NKB trr .1‫ ד‬Jn $.23 ώ ν .,.λ α λ ίΐ I Ir, 4.(1

D iv e r s a s v a ria ç õ e s e s tã o e n v o lv id a s a q u i . O t e r m o κ α ί c o m i t i d o p e la a u t o r i d a d e e s m a g a d o r a , c p o d c s c r r e je i t a d o d e saíd a.
P o r o u t r o la d o , a o m is s ã o d c το ντο , e m v á r io s t e s t e m u n h o s , c s u f i c i e n t e m e n t e e x p la n a d a c o m o a lg o q u e s c o r i g i n o u d c u m
c c r t o p le o n a s m o d e s n e c e s s á rio . O p r i n c i p a l p r o b l e m a — a p r e s e n ç a o u a u s ê n c ia d c επάνω πάντω ν ε σ τιν c m e n o s f á c i l d c ser
r e s o lv id o . B o a s ra z õ e s p o d e m s c r a v e n ta d a s p a r a e x p lic a r p o r q u e e s c r ib a s a p a g a r a m essas p a la v r a s ( u m a r e d u n d â n c ia a p ó s a p a rte
in ic ia l d o vs. 3 1 ) o u p a r a e x p lic a r s u a a d iç ã o m e c â n ic a a p ó s a s e g u n d a in s t â n c ia d c ερχόμενος p o r p a rte de um e s c rib a
d e s a te n to . E m fa c c d o e q u i l í b r i o d a e v id ê n c ia e x t e r n a c d a s p r o b a b i l id a d e s d e tr a n s c r iç ã o , a c o m is s ã o d e c i d i u r e t e r as p a la v ra s ,
m a s e n t r e c o lc h e te s .
3:31: Aquele que vem de cima é sobre todos; aquele que vem da terra é da terra, e com preender a dcciaração e m foco tam bém cm sentido ge ral, pois aqui
fala da terra. Aquele que vem do céu 0 sobre todos. Jesus, o * L o g o s * e n c a rn a d o , e o M e s tre c e le s te , em c o m p a ra ç ã o com
q u a lq u e r in d iv íd u o (in c lu in d o os rabinos, qüe re je ita ra m a seu C risto ), que
Temos a q u i o re to m o ao tem a d o -Logos» tra nscen den tal, encarnado, a
nào passa de algu m m estre terren o, lim ita d o às fraquezas d o conhecim ento
fim de tr a n s m itir - n o s a m e n te d e D e u s . ( Q u a n to à s ig n ific a ç ã o dessa
p rim e ira a firm a tiv a do versículo, v e r as exposições em Joào 1:14,17,34 c h u m a n o , in ca p a cita d o a fa la r p o r sua p ró p ria a u to rid a d e , sem co n ta r com
q u a lq u e r sanção especial d o céu. Se. p o rve n tu ra , as mensagens de tais
3:3,13. Se houver q u a lq u e r referência p a rtic u la r a q u a lq u e r coisa escrita
in d ivíd u o s forem grandes, isso sc deve à p ró p ria mensagem e àquele (Deus)
antes, provavelm ente c um a repetição dos co m e n tá rio s feitos com relação a
que lhas entregou, c não p o r causa de a lgu m a a u to rid a d e independente ou
Joào 3:1 3. O le ito r tam bém deveria c o n s u lta r os versículos referidos, onde
c on hecim e nto d iv in o que tais ind ivíd u o s possuam. E m con traste com isso. 0
há explicação do s en tido dessas coisas).
c on hecim e nto e x ib id o p o r C ris to era ta n to d iv in o com o independentem ente
N o o rig in a l grego, segundo e re fle tid o nesta traduçào, a frase ‫י‬da terra« é a u to rita tiv o . 0 trcch o dc João 8 :1 3.14 declara-nos que em bora Cristo
repetida p o r três vezes. Λ referência d iz respeito, p a rtic u la rm e n te , a Joào testificasse sobre si mesmo, co n tu d o , esse testem unho era ve ra /, porquanto
B a tis ta , q u e n à o era um personagem c e le s tia l c ,p r e e x is te n te , mas C ris tu é o tip o de pessoa que com todü a razão pode te s tific a ra si mesmo.
tão-som ente de orig em terren a: p o r con seguin te, não p o d e ria com para r-se N e n h u m m e ro h o m e m , p e rte n c e n te a e sta t e r r a , pode fazer tào a lta
em a u to r id a d e c o m o M e s s ia s , e m b o ra tiv e s s e s id o in v e s tid o de u m a
re ivin d ica çã o sobre si mesmo.
in cum bên cia especial, com o m ensageiro celeste. P rovavelm ente devemos
:{*2 ô εώ ρ α κεν κα ί ήκονσ εν το ντο μ α ρ τ υ ρ ε ί', και τη ν μ α ρ τ ν ρ ία ν α ντο ΰ ο ν δ ε ίς λ α μ β ά ν ε ι.
32 Jn 3.11 Λ . .μ α ρ τ ν ο ί ϊ .111 H.26
3:32: Aquilo que ele tem visto e ouvido, isso testifica; 0 ninguém aceita 0 seu m as é in d u b it á v c l q u e . p e lo m e n o s a q u i, as p a la v ra s d e ve m ser assim
testemunho. aplicadas, posto que a idéia do vs. 31 tem a q u i prosseguim ento, a saber, o
hom em descido d o céu. que é capa/, de fa la r a u to rita tiv a m e n te sobre as
Este versículo é um a re petição v irtu a l de Joào 3:11 (com a mesma idéia
coisas celestiais. E m face do fa to de que o vs. 13 está v in c u la d o ao vs. 11.
p a rcialm e nte exposta c m João 1:18). onde as notas expositivas devem ser
d e fin in d o -o , p o rta n to , parece in d ic a r que esse décim o p rim e iro versículo
c o n s u lta d a s . V e r ta m b é m J o à o 3 :1 2 , q u e e x p a n d e essa id é ia . A lguns
tam bém encerra a idéia d o con hecim e nto p rccn ca rn a d o dc Jesus, c que.
consideram ser duvidoso que o trcch o de João 3:11 se re fira a q u a lq u e r
subseqüentem ente, ele fo i capaz de m in is tra r aos hom ens.
conhecim ento de Jesus q u a n d o a in d a em seu estado a n te rio r à encarnação:

ό λαβώ ν α ύ το ν τή ν μ α ρ τ ν ρ ία ν ε σ φ ρ ά γ ισ ε ν ό τι ο θεός αληθής c o t iv .


3!33: Mas ο que aceitar ο seu testemunho, esse confirma que Deus é verdadeiro. É acusação seríssim a d ize r que alguém fa /. ou cham a a D eus de mentiroso.
Este é u m tem a que o a u to r sagrado p ro c u ro u p ro v a r, esforçando-se Aqueles que dão cre d ito a Deus. com o que selam o testem unho, que é a
tra d u ç à o lit e r a l d a p a la v r a g re g a a q u i t r a d u z id a p o r « c e rtific a « . Essa
m u ito nesse s en tido— c e r tific a r que D eus é verdadeiro, e que isso servia de
fa to com prova do de que Jesus era 0 Messias, que tro uxe aos hom ens a expressão era usada pa ra in d ic a r u atestado de docum entos, declarando a
verdade de Deus, in c lu in d o a sua a u to rid a d e messiânica. E m p rim e iro su a v a lid a d e . 0 d o c u m e n to a s s im a te s ta d o é a q u e le q u e d iz D eus*é
lu g a r , os p r ó p r io s d is c íp u lo s de Jesus o re c e b e ra m , c o n fir m a n d o esse v e r d a d e iro . O ra , a v e rd a d e d c D e u s fo i tr a n s m it id a aos h o m e n s p o r
testem unho de Deus. (V e r João 2:22). E m seguida, as m u ltid õ e s (em bora in te r/n é d io de Jesus, seu M essias. O a u to r sagrado, p o rta n to , im p lic a no
im p e rfe ita m e n te ), fizeram a mesma co n firm a çã o . (V e r João 2:2 3). M a is fa to de que a cu lm in a ç ã o da revelação dc D eus aparece na pessoa dc Cristo.
tarde, N icodem os (ve r João 3:2 ). E n tã o Joào B atista (o que já foi declarado (C o m p a ra r, neste p o n to . I I C o r. 1:20). A crença nessa revelação sela-a para
em vários trechos do p rim e iro c a p itu lo , é c o n firm a d o em João 3:22-30). o c re n te , a fim dc q u e possa ele b e n e fic ia r -s e d c sua s im p lic a ç õ e s e
P orta n to , a passagem dc João 3:33, que estamos agora a con sid era r, é verdades— tu d o q u a n to C ris to é e q u e r fazer em favo r dos homens.
m eram ente um a referência àqueles casos, e, q u a n to a eles. estabelece um a Questão sobre a A u to rid a d e — A pós a de stru içã o do trib u n a l do sinédrio,
regra geral. João pensava novam ente em Israel e seus líderes, rejeitadores de no a n o 70 D . C . . re v e s tiu -s e de g ra n d e im p o r tâ n c ia a q u e s tã o so b re a
Jesus. Em conseqüência, haviam re je itado ta n to à mensagem de D eus com o a u to rid a d e , ta n to n o seio da ig re ja c ris tà com o em Isra el: p o rq u a n to a
a o seu m e n s a g e iro : c a s s im , ta l c o m o o u tr o s , n à o h a v ia m p r o v a d o a a u to rid a d e inquestionável até a li fo ra aquele g ru p o de setenta homens ou
v e ra c id a d e d o p r ó p r io D e u s . E m s e n tid o b e m d e fin id o , r e je ita r a m ao p o u c o m a is . o q u a l g o v e rn a v a o p o v o d e Is r a e l, de fo r m a a b s o lu ta nas
p r ó p r io D e u s . e d e ix a ra m s u b e n te n d id o q u e a sua m e n s a g e m é u m a questões religiosas, e. de m u itas ou tras m aneiras, nas questões políticas.
inverdade. P orem , o N .T . transfere a a u to rid a d e , p rim e ira m e n te pa ra C risto , na
O T R E C H O de l Joào 5:10 faz um a dcclaraçào s im ila r, aind a que m u ito posição de Messias, e e n tà o para os p rin c ip a is discíp ulos— Pedro. c. por
mais incisiva, o que de m onstra quão p ro fu n d a m e n te o a u to r deste evangelho extensão, todos os o u lro s apóstolos. O !)asso fin a l da transferência dc
havia sido o fe n d id o pela in c re d u lid a d e dos judeus, em bora tivesse q u e rid o a u to rid a d e fo i qu ando esla passou p a ra a ig re ja em geral, a u to rid a d e essa
fa /e r u m a aplicação universal sobre a au dácia dc q u a lq u e r incre d u lid a d e que. em alguns casos, na igre ja p r im itiv a , era exercida p o r m eio do voto.
relativa ao S enhor Jesus. Nesse tre cho, d iz Joào: - A que le que crê no F ilh o de (Q u a n to a notas sobre essa questão, ver a a u to rid a d e de C ris to , em M al.
Deus tem em si o testem unho, A que le que nào dá c ré d ito a Deus, 0 fa/. 21:23. E q u a n to à a u to rid a d e de P edro c dos apóstolos, ver M a t. 16:19).
m entiroso, porque nào crê no testem unho que Deus da acerca do seu Filho».

·Η ον γαρ α π ε σ τ ε ιλ ε ν ο θεος τα ρ ή μ α τα το ν θεον λ α λ ε ι, ον γάρ εκ μ έτρ ο ν ò Í ò 0 j<7 u · τ ό π νεύμα .


.4‫& י‬ώωσ‫ ׳ ״‬p M X B W ( ι $ 6 $ pc : t ; R j add ο Θ (υ ς A D G f / j 28 pm l ac (sy) ς | ro ΙΙν κ υ μ α ] 0»! H * sy*
3:34: Pois aquele que Deus enviou fola as palavras dc Deus; porque Deus nao dó 0 vontade e de co n fo rm id a d e com a capacidade de cada p ro fe ta . Fazendo
Espirito por medido. c o n tra s te c o m isso, o F ilh o d c D e u s n â o re c e b e u o E s p ir it o S a n to po r
E n c o n tra m o s a q u i a r e p e tiç ã o d a v e rd a d e que Jesus, o -L o g o s * m edida, mas antes, cm sua mais to ta l p le n itu d e , e. ju n ta m e n te com o
encarnado, é quem revela a D eus. con form e se lê no vs. 31 deste mesmo E s p írito , a — mensagem co m p le ta — de D eus pa ra os hom ens. O utrossim , no
c a p ítu lo . (V e r João 1:1,18). Essa é. ig u a lm e n te , a mensagem da passagem caso de Jesus, a dotação é con stante , a o passo que. n o caso dos profetas,
de João 3:13. (V e r as notas expositivas nesses lugares, onde há am plas a lgu m as vezes vinha cm g ra u m ais elevado, e n o u tra s vezes em grau menos
elevado, ou mesmo totalm en te ausente.
explanações do ·*Logos· com o aquele que revela a Deus para os hom ens).
* . . . p o r q u e n ã o d á o E s p ir it o p o r m e d id a . . . « . A lg u m a s tra d u ç õ e s Os mss B e Si(s) o m ite m a p a la vra E s p irito e é possível que isso concorde
acrescentam correta m ente, p a ra efeito de esclarecim ento, as palavras ‫ י‬. . . a c o m a fo r m a o r ig in a l d o te x to ; m a s. seja c o m o fo r , ta l p a la v ra fica
e le ...· ou -»...lhe...‫·־‬. Os profeta s eram possuidores dc um en te n d im e n to sub ente ndida , especialm ente q u a n d o com para m os este texto com a cituçSo
tom ado po r em préstim o, fu g id io e te m p o rá rio , que lhes chegava m ediante ra b ín ica que diz. respeito à questão. O E s p írito Santo, dado sem m edida, é
visócs ou p o r m eio dc um a in sp ira çã o passageira. E m con traste com isso, o algo m u ito in s tru tiv o , po sto que fo i'm e d ia n te o E s p írito que a obra de Cristo
F ilh o é do tado dc consciência perm anente sobre as coisas div in a s , in c lu in d o se re alizou: p o r in te rm é d io d o E s p irito S anto. Jesus cresceu e se desenvolveu
a questão da redenção h u m ana . H à u m a asserçào ra b ín ic a que d iz : » 0 com o hom em : p o r in te rm é d io dele. Jesus sc to rn o u o p io n e iro e o guia do
E s p ír ito S a n to , q u e h a b ita nos p r o fe ta s , n ã o h a b ita ne le s s e n ã o p o r c a m in h o ; c, p o r in te r m é d io d e le . n à o m e n o s d o q u e n o c a s o de Jesus,
m e d id a ·. (R a b in o A cha. n o R a b b a , sobre I« v . 15:2). Isso s ig n ific a que Deus p a lm ilh a m o s pe lo m esm o ca m in h o , desenvolvem o-nos da mesma maneira,
outorga certa m edida d o E s p irito S anto, de c o n fo rm id a d e com a sua p ró p ria e . fin a lm e n te , c h e g a re m o s ã im a g e m p e r f e it a d c C r is to , p o r m e io da
JOÃO 3‫ז‬9
tra n s fo rm a ç ã o e s p ir itu a l o p e ra d a p e lo E s p í r it o S a n to . ( V e r as n o ta s D eus nào fig u ra nos m elhores m a n u scrito s gregos, tais com o P( 6 6 ). P(65),
expositivas em Rom . 8:2 9. q u a n to a detalhes dessa questão). E assim , na A le p h . B , C ( l ) e L . O u tro s m a nuscrito s sem d ú vid a a lgu m a sim plesm ente
dispensação neotestam entária. em c on traste com a d o A .T ., onde Deus re p e tira m o vocábulo «D eus»(à base da p rim e ira sentença dcstc versiculo),
dotava p o r m edida, q u a n to à p o te n c ia lid a d e pelo menos. os crentes possuem to rn a n d o -o su je ito da p a rte , e m b o ra C ris to seja, re alm en te, o su je ito da
um suprim ento ilim ita d o de p o d e r. Ê u m fa to do evangelho que, fin a lm e n te p rim e ira cláusu la. E m am bos os casos, sem im p o rta r se é D eus que dá a
ante? da transform ação cm C ris to scr re alizada , o E s p irito Santo será C ris to o E s p írito sem m e dida, ou sc c C ris to que dá aos crentes o E s p irito
concedido a todos os crcntes, sem qu aisque r lim itaçõ es; pelo c o n trá rio , sem m e dida, tem os a q u i 0 p ro n u n cia m e n to dc p ro fu n d a s verdades, c ambas
haverá neles total p le n itu d e , com o no caso de Jesus. E essa p le n itu d e do verdadeiras, segundo ficou expresso na exposição o fe recida acim a . M u ito s
Espírito é que nos to rn a rá sem elhantes a Jesus, em suas perfeições. tra d u to re s parecem d a r preferência a ·‫־‬Deus«■ co m o s u je ito da segunda
Algumas traduções (co m o a R S V , em inglês) fazem dc C ris to o s u je ito da cláusu la, com preendendo que essa p a la vra deve ser s u p rid a , para que se
segunda parte deste versículo: e isso s ig n ific a ria que C ris to c que não dá o tenha bom sentido, aind a que 1130 sc encontre no te xto o rig in a l.
Espírito Santo p o r m edida. E verdade que a segunda ocorrência da palavra

35 6 π α τ ή ρ α γ α π ά r ò ν v ió v , κ ai π ά ν τ α 6 4 Ò o > K € v è v r f j χ ζ t p l α ύ τ ο ν .

3.» ó...vU>y Jn Λ.21); 10.17· 1Λ.ΐ* r n 1‫׳‬ra ...a i* ro 1 ' Μ! II..,‫ ל‬. I.n !1:1.3 !11. :'.".:.‫ויי‬
3:35: 0 Poi ama 00 Filho, e todas os coisas entregou nos suas mãos. com D eus. o que im p lic a , segundo a exposição desenvolve a li, a idéia dc
co m unhã o en tre o V e rb o c Deus. O evangelho de M a teus encerra as mesmas
Essa d e c la ra ç ã o re p re s e n ta u m a id é ia c a r a c te r ís tic a de ste q u a r to reivindicações cm p ro l dc C ris to , em M a t. 1 1:2‫ ל‬e 28:18. e a li o le ito r podc
evangelho, e p o d e s c r lid a ta m b é m em Jo ã o 5 :2 0 : 1 0 :1 7 ; 1 5 :9 .1 0 ; e n c o n tr a r u m a e x p o s iç ã o m a is c o m p le ta s o b re essa id é ia . T u d o isso
17:23,24,26. A idéia dc entrega dc um a to ta l a u to rid a d e nas mãos d o F ilh o m ostra-nos p o r qual m o tivo o C ris to de D eus teria de crescer, ao passo que
de Deus. tam bcm é u m tem a com um a esle evangelho, e pode ser vista em Joào B atista, todos os profetas c todos os homens, devem necessariamente
Joào5: 22, 26. 217: 2, 4, 11, 21 ;14:31 ;12:49 ;6 :3 7 :‫ ל‬. N a tu ra lm e n te , essa idéia decrescer, qu ando c o n fro n ta d o s com Jesus, p o rq u a n to é nele que todos os
fica subentendida no p ró p rio p rim e iro versículo deste evangelho, na frase rem idos en contram sua p o te n cia lid a d e de um elevadíssimo destino. (V e r a
‫״‬...cvm Deus. . . ‫·־‬, isto e. o V e rb o estava ·com D eus‫״‬, ou seja. ·face a face» exposição do vs. 30 deste m esm o c a p itu lo , que aborda essa mesma questão).

π ι σ τ ( ν 0) ν ets‫ ־‬τ ο ν ν ιο ν ίχ α ςα > 7)ν α ιώ ν ιο ν ò hè α π ε ιθ ώ ν τ ώ ν ιφ ούκ υ ψ α τ α ι ζ< 01 ) ν , ά λ λ ’ ‫ר‬j ο ρ γ ή r o v


θ ίο ν μ ίν € ΐ c t t ’ α ύ τό ν . 3fi ò ir tffttO u y . . α ι ώι 1. 11: 111. · « » ‫ '׳‬: I .11: .>.|S ò f/t. κ ί -rò .‫| ־‬-!:·Ι: .>.!!

36 αι>τον] a d d κ α ι μ*7α τα κ τ α παρ<&οθη ο Ιοχχννης 2145 e ty bm^


3:36: Ovem crê no Filho tem a vida eterna; 0 que, porém, desobedece ao Filho nòo a lo n g a n im id a d c d iv in a : pe lo c o n trá rio , fica m certos ta n to da bondade com o
v tri a vida, mos sobre ele permanece a ira de Deus. da severidade dc D eus; certos dc q u e a sua severidade Ia/, p a rte de sua
bo ndade, e que, se essa severidade estivesse ausente, ele nào seria bom ,
Aqueles que crêcm têm a vida ete rna , e isso é um a repetição do ensino de
p o rq u a n to os alicerces m orais d o m u n d o se d e se q u ilib ra ria m c e n tra ria m em
1050 3:16, onde as notas devem ser consultadas. Λ nota d e talhad a sobre a
c o la p s o . N a tu r a lm e n te , n ã o há q u a lq u e r a n títe s e c o n c e b ív e l e n tre a
ida eterna é dada em Joào 3:15.
san tidade de D e u se 0 seu a m o r: pois o seu a m o r faz p a rte dc sua santidade.
P orém , se nos fosse possível tra ç a r a d istin çã o entre essas dua« qualidades,
*...se m antém rebelde c o n tra o F ilh o ...* não é um a tra duçà o lite ra l,
ou se pudéssemos escolher um a delas, sem te r dc escolher tam bém a o u tra ,
porquanto, lite ra lm e n te , teríam os sim plesm ente -...a q u e le que desobedece
seria m il vezes m e lh o r que o a m o r de Deus desaparecesse do que a sua
ao Filho...». N ào obstante, esse é o s en tido da passagem. A lg u m a s traduções
santidade fraquejasse: pois. nesse caso, o a m o r de Deus nem seria a m o r. e
(como KJ e A C ) traduzem a q u i «aqueles que não c rê c m -, mas isso erra nem seria d ig n o de ser cha m ado com o ta l- in a s seria tão-som ente um a
in te ira m e n te o p o n to v is a d o p e lo a u to r s a g ra d o . A d e s c re n ç a a q u i se
licença d é b il, flá c id a , sen tim e n ta l, dada a nós e à nossa ru in a . N o entanto, c
expressa em sua m anifestação, a saber, na desobediência, n u m a im pie dad e
isso que m u ito s im a g in a m gostosam ente que esse a m o r é: ou que querem
retorcida e num a rebeldia sem ra zão c o n tra Deus c o seu C ris to . P aulo fala
que ele seja, somente para 0 seu m a io r d e trim e n to c p e rd a ·. ( A r th u r John
sobre a obediência da fé , p o rq u e a fé. m u i n a tu ra lm e n te , se expressa na
G ossip , in loc.).
form a de o b e d iê n c ia e re tid ã o . O a p ó s to lo e x p re s s a id é ia s im ila r na
« N A D A é m a is com um d o que a negação de que a revelação da ira d iv in a é
passagem de I I T es. 1 :8 . o n d e se lê : « ...e m c h a m a de fo g o . to m a n d o
real. A ira de D eus, c o n fo rm e os hom ens constantem ente asseveram, é um a
vingança c o n tra os que nào conhecem a Deus e c o n tra os que nào obedecem
idéia tc rm in a n tc m c n tc incoerente com o con ceito cristã o de Deus. com o um
ao evangelho de nosso Senhor Jesus·.
Pai am oroso. E um a ilusão, um m a l-e n te n d id o , um equívoco n a tu ra l dc?
★ * * consciências pervertidas; e. à sem elhança de ou tros equívocos, deve scr
A fé re m ovido po r m eio de esclarecim entos. O pecado, co n tra o qual se supõe scr
a reação d ivina , não te ria tã o grande re alidade com o essa terrível palavra
1. Nunca é m era aceitação dc u m credo. parece da r a entender. N ão cria um p ro b le m a p a ra Deus. cuja solução lhe
2. Nunca c m era profissão p ú b lic a de crenças ou intenções e s p iritu a is. seja custosa e trem enda. A ira de D eus. em sum a. nào seria u m a revelação,
3. Mas é cxpressào inerente à q u a lid a d e da a lm a que dedicou-se po r e. sim , um a invencionice. Pois bem . isso é u m a questão de fa to -, (T h e
inteiro a C risto. C h ris tia n D o c trin e o f R e c o n c ilia iio n , Ix m d re s e N ova Io rq u e : H o d d c r and
S to u g h to n . 1 9 1 7 , pág. 144, p o r James D ennev)·
4. Portanto, é um a a b soluta dedicação à pessoa dc C risto .
«O ensino c ris tã o o rd in á rio acerca de Deus necessita de um a severidade
5. Ê a d iv in a im p la n ta ç ã o d o c a r á te r e s p ir it u a l, c o m o u m d o m d o
m u itíssim o m a io r...O la d o m ais severo de D eus é quase tão proem in ente ,
Espirito. Efé. 2:8.
ta n to no N .T . com o no lado m ais h u m a n o ; o que acontece som ente é que os
6 . Ver notas com pletas sobre a ·fé··, em H eb. 11:1. V e r tam bém João 1:12
pregadores têm caído no h á b ito de dem orar·se m ais neste ú ltim o lado. com
e 3:16.
exclusão do o u tro lado . o que e x p lic a a d o entia u n ila te ra lid a d e de nossa
* * * r e lig iã o c o r r e n t e ...O s h o m e n s tê m v in d o a p e n s a r cm D e u s c o m o u m
p ro g e n ito r fra ca lh o te e in d u lg e n te , que não sc m o s tra ria severo para com
*...mas sobre ele perm anece a ira de D e u s ...·. O vocábulo grego aqui
tra d u z id o p o r ir a c o r g e , q u e d e n o ta u m s e n tim e n to m a is p r o fu n d o e eles. seja com o fo r, e que pe nsaria m ais na fe licid a d e deles do que na sua
pe rfeição e que sem pre lhes d a ria as coisas que quisessem, ou pensassem que
permanente, um a a titu d e fix a da m ente, ao passo que o o u tro vocábulo
quisessem e a veneração sc afo ga n u m e n fe rm iç o d ilú v io de conversas accrca
grego, usado n o N .T ., para in d ic a r a « ira ·, tho m os, o rd in a ria m e n te denota
uma agitação mais tu rb u le n ta , em bora te m p o rá ria . A m b o s os term os são ao a m o r d iv in o ‫״‬. <Pcrcy G a rd n e r, cm P ra c tic a l Basis o f C h ristia n B elief.
aplicados aos s e n tim e n to s de D e u s , e u s u a lm e n te im p lic a m n u m a Londres: W illia m s a n d N orgcte, 1923, pág. 136).
manifestação presente ou v in d o u ra d o ju lg a m e n to de Deus. A p a la vra orge N a tu ra lm e n te , há tam bém o o u tro e xtre m o , em que os hom ens parecem
aparccc n a fr a s c a ir a v in d o u r a (v e r M a t. 3 :7 : L u c . 3 :7 c I T e s . 2 :1 6 ). deleitar-se em sup or fatos de que D eus lite ra lm e n te q u e im a rá os homens
Compare-se. igua lm en te, a «ira d o C o rd e iro ‫·׳‬, em A po. 6:16. O ra . essa para sem pre, fazendo de D eus o grande m o n stro dos séculos. Devemos
forma dc ira constante é declarada com o a p a ira r sobre os in cré d u lo s, os p ro c u ra r um a exp lica ção que se coadune ta n to com as E scritu ra s com o com
quais sc alienaram dc Deus p o r sua in iq ü id a d e v o lu n tá ria . Por essa razão, a razão esclarecida, nào nos esquecendo nem d o a m o r e nem do ju lg a m e n to
nàosc tra ta d c u m a a lu s ã o d ir e ta ao ju lg a m e n to v in d o u r o , e m b o ra , a d iv in o s . E m a n u e l K a n t , o g r a n d e filó s o f o , ba se a va a sua c re n ç a na
despeito disso, subentenda d e fin id a m e n te ta l coisa. ·S om e nte po r u m a vez, existência de Deus sobre a necessidade m o ra l e unive rsal dc recompensa c
nos quatro evangelhos, é que esse te rm o pode ser en contrado , tã o prenhe dc re trib u iç ã o ju lg a d o ra . Deve haver u m D eus. p o rta n to , que seja capaz c
tremenda significação; e isso no evangelho do a m o r m ais p ro fu n d o , e cm um in te lig e n te ba stante pa ra pesar cada in d iv íd u o na ba la nça; c nosso p ró p rio
contexto que fala do a m o r d o Pai pe lo F ilh o e da vida eterna, que é a porção senso m o ra l assim exige. (Q u a n to a notas que p ro cu ra m oferecer explicações
de todos aqueles que c o n fia m no F ilh o . A ssim deve scr». (E llic o tt, in lo c .). sobre as questões d o am or. da ira e d o ju lg a m e n to dc Deus. ver os trechos dc
·Mas no N .T ., os homens não ouvem q u a lq u e r choque e n tre a ira d iv in a e A po. 14:11: I Ped. 3 :1 8 ,1 9 c 4 :6 ).

7. Jesus e a mulher samaritana (4 :1 -2 6 ) Caphu(· 4


0 m in is té r io d e J e s u s , im p u ls io n a d o t a n t o p o r s e u s m ila g r e s c o m o p o r u m a m e n s a g e m v i b r a n t e e m u i t o s i g n i f i c a t i v a , v in h a
sendo m a is l a r g a m e n t e a c la m a d o d o q u e o m i n i s t é r i o d e J o ã o R a t i s t a ; m a s d e s d e o s s e u s p r i m ó r d i o s s o f r e u a o p o s iç ã o d a s
a u to rid a d e s r e lig io s a s , e v id e n t e m e n t e e n c a b e ç a d a p e lo s f a r is e u s , s e g u n d o f ic a in d ic a d o e m J o ã o 4 ; 1. A c r e s c e n te p o p u l a r i d a d e d e
Jesus s e t r a n s f o r m o u e m u m o b s t á c u l o p a r a e le , a o in v é s d e s e r v i r d c t r a m p o lim , p o r q u a n to p r o v o c o u a m e a ç a s c o n tr a o seu b e m -
e s ta r, e t a lv e z a t é a s u a p r ó p r i a v i d a e s t iv e s s e e m p e r ig o .
E S T E e v a n g e lh o a p r e s e n t a o m i n i s t é r i o judaico i n i c i a l ( a c e r c a d o q u e o s e v a n g e lh o s s i n ó p t i c o s fa z e m t o t a l s ilê n c io ) c o m o a lg o
3‫ל‬0 JOÀO

u e p r o v o c o u t r e m e n d a a g it a ç ã o , e , p o r c a u s a d is s o , J e s u s d e c id i u d e i x a r a J u d é ia e p a r t i r p a r a a G a l i l é i a . D a i p o r d ia n te , a
S ! a lilé ia s e t o m o u o c e n t r o d e s u a s a t i v i d a d e s , e m b o r a e le t iv e s s e r e t o r n a d o p o r d iv e r s a s v e z e s a J e r u s a lé m , e u m a b o a p o r ç ã o do
r e s t a n t e d e s t e q u a r t o e v a n g e lh o a b o r d a o s a c o n t e c im e n t o s d e s e u m i n i s t é r i o e m J e r u s a lé m e c i r c u n v i z i n h a n ç a s . È n a t u r a l que
is s o a p r e s e n t a u m q u a d r o c o m p l e t a m e n t e d i f e r e n t e d a q u e le q u e n o s é e x p o s t o n o s e v a n g e lh o s s i n ó p t i c o s , q u e n ã o re g is tr a m
a u a lq u e r m i n i s t é r i o d e J e s u s e m J e r u s a lé m s e n ã o q u a n d o J e s u s s u b i u p a r a a t e n d e r à ú l t i m a f e s t a d a p a s c o a d a q u a l p a r t ic ip o u , e
a u r a n t e a q u a l f o i c r u c if ic a d o . E a s s im v e m o s , u m a v e z m a is , q u e o s d iv e r s o s e v a n g e lh o s j o s s i n ó p t i c o s , e m c o n t r a s t e c o m o de
J o ã o ) e n c a r a m o m i n i s t é r i o d e J e s u s d e v á r io s â n g u lo s . O s e v a n g e lh o s d e M a t e u s , M a r c o s e L u c a s s ã o c h a m a d o s d e e v a n g e lh o s
s i n ó p t i c o s p o r q u e v ê e m juntos, o u c o n c o r d a m e s s e n c ia lm e n t e , e m s u a a p r e s e n t a ç ã o d o c a r á t e r g e r a l d o m i n i s t é r i o d o S e n h o r
J e s u s , a o p a s s o q u e e s t e q u a r t o e v a n g e lh o e x ib e a p e n a s c e r c a d e d e z p o r c e n t o d o m e s m o m a t e r i a l d o s e v a n g e lh o s s in ó p tic o s ,
e n q u a n t o q u e n o v e n t a p o r c e n t o d i f e r e d o d e le s , s e n d o , p r i n c i p a l m e n t e , d e s c r iç õ e s d o m i n i s t é r i o d e J e s u s e m J e r u s a lé m e na
J u d é ia . ( Q u a n t o a n o t a s s o b r e a s f o n t e s i n f o r m a t i v a s d o s e v a n g e lh o s , v e r o a r t i g o d e i n t r o d u ç ã o a e s t e c o m e n t á r i o , i n t i t u l a d o 0
Problema Sinóptico, b e m c o m o a i n t r o d u ç ã o a o e v a n g e lh o d e M a r c o s . Q u a n t o à s f o n t e s i n f o r m a t i v a s e m p r e g a d a s p e lo a u t o r do
e v a n g e lh o d e J o ã o , v e r a i n t r o d u ç ã o a e s t e e v a n g e lh o , s o b e s s e t i t u l o ) . A f o n t e i n f o r m a t i v a m a is b á s ic a d o e v a n g e lh o d e M a rc o s ,
e , p o r c o n s e g u in t e , d o s d e m a is e v a n g e lh o s s in ó p t i c o s , n o q u e d i z r e s p e i t o a o s e u e s b o ç o h i s t ó r i c o e a o s e u c o n te ú d o , fo i a
c o m u n id a d e c r i s t ã e m R o m a . J á a f o n t e b á s ic a i n f o r m a t i v a d o e v a n g e lh o d e J o ã o f o i a c o m u n i d a d e c r i s t ã d e É fe s o ; o u , pe lo
m e n o s , n e n h u m a t e o r i a m a is c o r r e t a d o q u e e s s a f o i a t é o m o m e n t o a p r e s e n t a d a .
È f a t o d i g n o d e o b s e r v a ç ã o q u e a s p a la v r a s Samaria e « s a m a r it a n o » n ã o o c o r r a m n o s e v a n g e lh o s s i n ó p t i c o s , e x c e tu a n d o no
t r e c h o d a h i s t ó r i a d o b o m s a m a r i t a n o , e n a p a s s a g e m d e L u c . 9 : 5 1 - 5 6 e n ó d é c im o c a p i t u l o d o m e s m o l i v r o , o n d e s e v ê q u e J e su s
f o i r e je i t a d o p e lo s s a m a r i t a n o s , c o m o o f o i t a m b é m p e la n a ç ã o d e I s r a e l , d e f o r m a g e r a l, a lé m d a ú n ic a r e f e r ê n c ia a o s s a m a r ita n o s
u e h á n o e v a n g e lh o d e M a t e u s ( 1 0 : 5 ) . J o ã o c o n f i r m a t e r h a v id o u m m i n i s t é r i o d e J e s u s e m S a m a r i a , e é m u i t o p r o v á v e l que
J e s u s t iv e s s e a d m i n i s t r a d o a l i p o r m a is d e u m a v e z , e q u e a s n a r r a t i v a s d e L u c a s e d e J o ã o d e s c r e v a m v i s i t a s d if e r e n t e s . É fo ra
d e d ú v id a , m e d ia n t e t a i s p a s s a g e n s , q u e L u c a s e J o ã o t e n c i o n a v a m e n f a t i z a r a universalidade d o e v a n g e lh o e s e u a lc a n c e , e q u e 0
e v a n g e lh o t e m p o r e s c o p o p r o p a g a r - s e a t o d a s a s p a r t e s d o m u n d o , n ã o b e n d o d e f i c a r r e s t r i t o m e r a m e n t e a I s r a e l . P o r t a n t o . 0
c r i s t i a n i s m o é u m a fé d e c a r á t e r u n iv e r s a l , e n à o p r o v i n c i a l , c o m o e r a o c a s o d o j u d a í s m o , s e g u n d o e r a f o r ç a d o a s e r , d e v id o ao
se u p r ó p r io e x c lu s iv is m o .
P o r c o n s e g u in t e , e s t a s e c ç ã o . q u e d i z r e s p e it o a o c o n t a c t o d a m u l h e r s a m a r i t a n a c o m J e s u s , a lé m d o s e n s in a m e n t o s e s p e c ia is
q u e e m e r g e m d a s p a r t i c u l a r i d a d e s d o p r ó p r i o t e x t o , t e m p o r i n t u i t o d e m o n s t r a r a u n iv e r s a l i d a d e d o c r i s t i a n i s m o , e c o m o J e su s,
u m a v e z m a is , r e v e lo u o s e u c a r á t e r m e s s iâ n ic o p o r m e io s e s p e c ia is , a lé m d e o fe r e c e r a r a z ã o p e la q u a l J e s u s d e ix o u a J u d é ia e
p a r t i u p a r a a G a l i l é i a , a s a b e r , d e v id o à p e r s e g u iç ã o e à o p o s iç ã o m o v id a s p e lo s lid e r e s f a n á t i c o s d e J e r u s a lé m , q u e a l i p u n h a m
e m p e r ig o o s e u b e m - e s t a r f í s ic o . A c e i t a - s e q u e e s s a n a r r a t i v a , j u n t a m e n t e c o m o u t r o s m a t e r i a i s d o s p r im e i r o s c a p í t u l o s d e ste
e v a n g e lh o d e J o ã o , q u e n ã o s e e n c o n t r a m n o s e v a n g e lh o s s i n ó p t i c o s , s e d e r i v o u d a t r a d i ç ã o e c le s iá s t ic a d a c o m u n id a d e c r is t ã de
Ê fe s o . ( V e r a i n t r o d u ç ã o a e s te e v a n g e lh o , s o b o t i t u l o Fontes Informativas).

4 ,Ω ς ovv ϊ,γνω ο 'Ιη σ ο ύ ς 1 ο τι ή κ ο ν σ α ν οί Φ α ρ ισ α ίοι ο τι ' Ιη σ ο ύ ς π λείο να ς μ α θ η τά ς π ο ιε ί και


β α π τ ίζ ζ ι η Ι ω ά ν ν η ς
* I |0 } 1‫ז>ןי‬01 \ ‫ א‬I ) Η < m !< ,VW | (llm !0111 1211 , ‫ ׳ * זו ן‬Ι Ϊ Ι . Λ ί ι » » 12 ·‫״‬ ·■■■‫ ׳‬. VÍ ΙΜ 44 l. v ir . l l M i i 2 1 4 * 2174 /<.,■: i t ‫ »! י‬ν ι * ι·« ι!ι” ‫־ ·' · י‬ r f t i « ί· ‫״‬ N im ih o »
r -.,.ι.τ V1J 1 , | 1 1 ·) ‫ ן ־ ז ץ ״‬. . ‫ · · י‬. , «y ; ! ‫ ) | !)!*ן‬ί ! ι 1t * 0 :1 1 Y i(1 ‫ ' < ·י ״‬I 1 r.\> 1 t * t< m 1 $ M ‫׳׳‬p 1 0 í ‫״ * ק‬ I C v r il
Λ H ( ‫ י‬Κ I. t t ·Α II '1‫»«( ׳‬./” νΛ 741η *112 Μ71 »?111 Ι 2:1ι> 124* I

4 1-2 ϊ!κοι<σαν...αΙη<Α.1η :1.22. 2·1 .4 .‫ ־‬ο Κύριος ρ ββA B W f i j 28 700 p m / q δ 8y* 83 ς ; R ] ο Ιησονς Κ Π Θ ( χ a l lac 8)‫׳‬° · ρ boPm fa
E ntre Ίησους c κύριος a comissão p re fe riu a p rim e ira . Sc Kvpios estivesse presente no o rig in a l, é im provável que u m cscriba ·
a tivesse su b stitu íd o p o r Ί η σ ο ν τ, a q u a l ocorre duas vezes nas cláusulas seguintes. Por o u tro la d o , em acordo com o uso crescente
de κύριος para «Jesus», c p a ra a liv ia r o e stilo desajeitado, a lg u n s e scribas e videntem ente su stitu íra m o p rim e iro Ίη σ ο υ *
Tem -se conjecturado que o rig in a lm e n te o verbo eyvio não contava com u m su je ito expressado, e q u c subseqüentemente,
alguns copistas inseriram ‘Ιη σ ο ύ ς , e outros, κύριος.
4:1: Quando, pois, 0 Senhor soube que 01 fariseus tinham ouvido diier que ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos do que João
2 κ α ίτο ί ye Ι η σ ο ύ ς α ν το ς ο ύκ £ β ά π τιζ ζ ν α λ λ ' ο ί μ α θ η τ α ί α ν το ν
4:2: :ainda que Jesus mesmo não batnava, mas os seus discípulos).
$ ά φ ήκ€ν τ ή ν 'IovÒ aíav κ α ί ά π ή λ θ ίν π ά λ ιν €1 ς τή ν Γ α λιλα ία ν . 3 ‫« ״‬λ««1‫׳‬ om ΑΒ* 2 8 γοο al
Α omissão dc π ά λ ιν d e A Β * Γ Λ Π a i, se não fo i a cid e nta l, pode te r sido ocasionada p e lo desejo de aclarar o sentido
tencionado pe lo evangelista— p o is (A ) Jesus não chegou realm ente à G a lilé ia senão dias mais tarde (vs. 4 3 ), após u m a pausa cm
Samaria; e (B) u m le ito r p o r dem ais m in u cio so poderia pensar que π ά λ ιν significava qu e jesu s retornara pela segunda vez à
G a lilé ia . após te r deixado a Ju d e ia. Γ Ιά / W é co n firm a d a em ‫ק‬4*· 76 ‫ א‬B *C I ) L M \V Θ 0 0 3 0 8 3 0141 / ' / ,a33 56õ i t “ ■·>·<‫··'־'*·*·־‬
v g s y rc ‫־״‬pal copea bo a rm e th al.
* * ★
Vss. 1-3
4:3: deixou a Judéia, e foi outra v o i para a Galiléia. b a tism o de Jesus, e esta nota e d ito ria l, do segundo versículo deste capitulo
™κ-.« ( ■ q u a tro d o evangelho de João. lim ita ta l m in is té rio a u m a fo rm a de m inistério
(Q u a n to a u m a nota especial 1^ « * η del egado, que Jesus realizava P‫ ״‬r in te rm é d io dos seus discíp ulos. Ê bc 1‫״‬
3:6. Q u a n to a notas sobre a ( t e m a j se.tas religiosas e n tà o existentes c m .)vc] ^ dc scu m jn is té rio sc 1im itassc aos s‘eus prim ciros
Is ra e l v e r as s e g u in te s n o ta s * ™ se s de ativid a d e , c pode te r sido adotada com o um a form a dc
.sacerdotes.,JLucas 1í 5 A 9 ; «levrtas.. L u c . 1 0 :3 1 .3 2 .-esc‫ ״‬ba s.. M a rc . 3 22. ‘‫׳‬o n tin 1 1 a ç >1‫ ״‬d o m in is té r io £ J o à o B aC iata. G ra d u a lm e n te , p o ré m , é
-saduceus», M a t. 22. . «smé ’‫· ׳‬ a · ‫* ‘ ־ ' ־‬: - ‘ ’ provável que ta l m in is té rio ten ha cessado com pletam ente ; isso depreende-sc
·essênios. Luc. l: 8 0 e M a t. 3:1. d a c ir c u n s ta n c ia q u c . se tiv e s s e p r o s s e g u id o c o m o p a rte d e v u lto d 0
deixou a Judéia e p a rtiu p a ra a G a lilé ia ver as notas dc .m ro d u ç à o a esta m 1 n is té rjo dcJcNUS. c c r U m e n te os e v a n g e lh o s s in ó p tic o s te r-n o s -ia m
Q u a n to aos propósito s in fo rm a d o algo a respeito. e o p ró p rio evangelho de J o io en cerra ria mais
pouco m a‫ ״‬acim a . Q u a n to a u m a n o ta * * * * * * * * * 1 0 “ ‫ »*י‬ao as referências quc a li se e n co n tra m a respeito (Joào
M a t. 4.25. Q u a n to a um a n o ta especializada sobre a G a lilé ia . ver Luc. 26. 3 ; 2 5 c 4 ; χ 2) Q b a t is m 0 d is tin tiv o dc Jesus, n50 era o b a tism o de água. e.
Q u a n to a notas sobre d c J o io . ver 3 . 6 - 1 ^ J r t o 1.33. sj ‫ ״‬b a tism o d 0 E s p [ri(0 . ( Q u a n t 0 a c o m p |elas a n o ,açòCs sob?e essa
fo L ‫ ״ ״‬ot ‫ » י‬- ‫ ־ ״‬. ‫״‬ ‫ ״‬Ma,. 3:11. ‫־‬. > ,‫״״‬,» ‫ ־‬m»ioreS £ « . ‫״‬,‫־‬, v‫ ־‬r ,0*0 ,:33,.
seguintes).
O utras razões fo r a m dadas p u ra e x p lic a r p o r q u e Jesus não balizava
Os evangelhos sinópticos nào fazem a u a lq u e r re ferê ncia ao m in is té rio de pessoalm ente, e são as seguintes:
JOÀO 321
1. Porque a obra do ensino c ra m u ito m a is im p o rta n te . regeneração ou da salvação, não é m u ito provável que pudesse ser assunto
2. P o rq u e e le te r ia dc b a tiz a r c m seu p r ó p r io n o m e , o q u e ta lv e z se tã o secundário, con form e se depreende de declarações bíb lica s ilesse jaez.
pensasse não scr m u ito a p ro p ria d o . No que d iz respeito à d u ração d o te m p o que Jesus passou na Judéia, antes
3. P orq ue esse b a tis m o e m á g u a só f a r ia o b s c u re c e r o seu p r o p ó s ito de te r c o m e ç a d o o seu a tiv o m in is t é r io g a lile u , p o d e m o s o b s e rv a r as
superior de b a tiz a r no E s p írito Santo. seguintes palavras de B ro w n ( in In c .): *O p e río d o d u ra n te o q u a l nosso
4. P o rq u e se Jesus b a tiz a s s e a a lg u n s , c n ã o a o u tr o s , sem d ú v id a S enhor c o n tin u o u na Judeia, desde o tem po de sua p rim e ira páscoa, parece
surgiriam m otivos dc in ve ja c p a rtid a ris m o , alguns re iv in d ic a n d o para si te r sido, pelo menos. dc o ito meses— pois, c o n fo rm e verem os pelo vs. 35,
mesmo direitos superiores, p o r haverem sido batizados p o r Jesus cm pessoa. falta vam en tão 'q u a tro meses pa ra a ce ifa ', 0 que. segundo usualm ente era
Esta ú ltim a idéia, n a tu ra lm e n te , deve te r s id o tom ada dc e m p réstim o da co m puta do, te ria lu g a r nos dias fin a is d o mês de de zem bro; mas com o isso
declaração p a ulina dc que ele m esm o não costum ava b a tiz a r os convertidos. parece s itu a r a ceifa p a ra d e n tro dc m u ito breve, talvez nosso Senhor nâo
(Ver I C or. 1:14-17). Essa passagem ensina, igua lm en te, a su p e rio rid a d e do tenha p a rtid o senão já no fim dc janeiro».
m inistério dc ensino, c que P aulo, po r scr o p rin c ip a l in d iv íd u o en volvido A lg u n s tem sugerido que Jesus p a rtiu da Judeia po rq u e , m ais ou menos
nesse m inisté rio, evitava b a tiz a r aos convertidos. A questão in te ira , com o é p o r essa época, João B a tista fo ra ap risio n a d o ; e isso servia de indica ção
c la ro , la n ç a a lg u m a lu z s o b re o p r o b le m a d a c h a m a d a re g e n e ra ç ã o sobre a sua posição p re cá ria em Jerusalém , alem de ser um a dem onstração
batismal. Sc o b a tism o fizesse, realm ente, p a rte in te g ra l ou con dição da dc que o u tro s te rritó rio s eram m a is d ig n o s de seu m in is té rio .
4 «δ«( Sè a vrò i δ ί€ ρ χ (σ β α ι ‫׳‬S tà rr ]s Σ α μ α ρ ^ ία ς. i Μ · ΐιι,β : U 17.11

4:4: I ero lhe noccssório passar por Semuria. in d u b ita v e lm e n te provocavam a in d ig n a ç ã o ta n to dos ju d e u s com o dos
ge ntios. p o rq u a n to , p o r essa a ltu ra , os sam aritanos se tin h a m tornad o
0 im p e ra tivo d iv in o está c o n tid o nas p a la vras e r a lh e necessário, f. que o ra dicais c violentos. Por essa ra 7.áo, m u ito s povos gentílicos, e nâo somente
ministério dc Jesus te ria dc in c lu ir um aspecto mais universal. os jude us, p rocura vam evitá-los, ten do desenvolvido fortes preconceitos
c o n tra eles.
C onsidere o im p e ra tiv o divino.
1. O E s p irito gu ia . O m in is té rio de Jesus e xig iu que ele visitasse S am a ria. P e la s ra zõ e s a c im a a d u z id a s , p o r d iv e rs a s vezes nos e v a n g e lh o s , os
sam aritan os sào usados com o exem plos de qu ão verdadeiram ente a re lig ião
2. A vontade d iv in a segue u m p la n o d iv in o , ra c io n a l e benéfico.
revelada pode tra n s fo rm a r 0 coração d c u m pecador, fazendo dele um a nova
3. Nào existe a q u ilo que se cha m a »sorte‫״‬, e o «caos‫ ״‬é apenas te m p o rá rio . c ria tu ra . Pois se tal m o d ifica çã o p o d ia oco rrer com os sam aritanos, então
4. A vontade d iv in a ig n o ro u as condições caóticas e im orais c riad as pelos nenhum ju d e u ou g e n tio p o d e ria desacred itar do que o E s p irito S anto pode
homens. O ó d io re lig io so nào fez. Jesus desviar os seus passos. fazer no coração e na vida dc u m ho m em . P or exe m plo, pode-se e xa m inar a
5. Desse m o do ficou dem onstrada a u n ive rsalida de da mensagem de n a rra tiv a d o bom s a m a rita n o , o ve rd a d e iro p ró x im o , que e xe m plificou o
Jesus. a m o r que se deve te r pelos nossos sem elhantes. (V e r o décim o c a p itu lo do
6 . Todos os homens têm u m destino especial e d is tin to , alicerçado sobre o evangelho dc Lucas). O trcch o dc L u c. 17:1 1 tam bém re gistra o fa to de que
caráter in d iv id u a l, A po. 2:17. fo i um leproso sa m aritan o, e não u m ju d e u , que vo lto u pa ra agradecer a
7. O liv ro de A tos m o stra que os p rim e iro s m ission ários cristã o s de ram Jesus C r is to p o r cau sa d c sua c u ra m ir a c u lo s a . E s te p r ó p r io c a p ítu lo
prosseguimento á missào m essiânica. P o rta n to , tam bém operava neles o fornece-nos u m o u tro exe m plo de sa m a rita n o s re alm en te arrependidos e
imperativo divino. c o m o a m e n sa g e m a n u n c ia d a p o r Jesus e ra a p ta p a ra a t in g ir os seus
c o ra ç õ e s . O o ita v o c a p ítu lo d o liv r o de A to s re g is tr a , ig u a lm e n te , a
Os judeus, extrem am ente sensíveis com o eram . evita vam atravessar conversão dc elem entos sam aritan os, po r m e io do m in is té rio da igre ja cristà
a província de S am aria. p re fe rin d o passar pela Peréia: mas m u ito s galileus, p rim itiv a ; c tom am os a posição de que 0 te rre n o para isso fo ra preparado
sendo eles de raça m ista, nào sc prestavam a tais inconveniências. Nào pe lo m in is té rio a n te rio r dc Jesus naquelas regiões.
obstante, os sentim entos se esquentavam , c os assaltos, o assassínio e a í! interessante observarm os que fo i d c S am aria que procedeu Sim ão
violên cia e ra m c o m u n s na S a m a ria . p o r q u a n to b a n d o s de la d rõ e s se M a g o , um dos p rim e iro s a tra z e r c o rru p ç ã o ao c ristia n ism o , m ediante a
aproveitavam dos jude us que su b ia m a Jerusalém para um a festa religiosa mescla com noções pagãs. P orém , tam bém fo i d a li que saiu Justin o M á rtir,
ou o u tra q u a lq u e r . O tr c c h o d c L u c . 9 :5 1 -5 6 ilu s tr a q u a n ta f a lt a dc o fe ro / apologista da fé cristã .
hospitalidade era c o n ferida aos peregrinos religiosos com o esses: e. nesse
A p ó s as deportações, a S am a ria passou a scr o rd in a ria m e n te considerada
caso. ao p ró p rio Jesus c aos seus discípulos. Essa passagem tam bém sc
com o u m a região estrang eira, e os ju d e u s da Judéia referiam -se aos seus
reveste de interesse pe lo fa to dc fris a r novam ente a mensagem dc redenção
ha bitantes pelo nom e dc cutcanos. Sob a in flu ê n c ia de ce rto sacerdote de
universal, anunciada pelo c ris tia n is m o , posto que Jesus re sistiu aos seus
Isra el, en via do pelo rei da A ssíria , tornaram -se os sam aritan os adoradores
discípulos, que desejaram fazer c a ir fogo d o céu c o n tra os sam aritanos. já
de Jeová (ve r II Heis 17:41): c entào , q u a n d o da volta de Judá e B enjam im
que tào odiosas ações seriam m ais perversas e dignas de asco do que as ações
dc seu ca tive iro , p ro c u ra ra m ser aceitos com o c o rre lig io n á rio s dos judeus*,
daqueles que haviam re je itado Jesus.
para p a rtic ip a re m , ju n ta m e n te com estes, da re construção d o tem plo c,
As razões pa ra esses sentim entos em ergem da discussão abaixo, accrca de dessa fo rm a , obterem igua is privilé g io s, com o adoradores em seus átrios.
Samaria e dos sam aritanos: M as essa re ivin dicação lhes fo i negada: e os sam aritanos. em revide, guiados
p o r Manasses (A .C 650), sacerdote que fo ra exp ulso de Jerusalém por
Samaria eos sam aritanos— A q u i re unim o s as notas sobre S am a ria e os
N ccm ias, p o r haver-se casado ilega lm ente com a filh a de S am b alatc, o
seus h a b ita n te s , p a rte das q u a is a p a re c e m em o u tr a s p o rç õ e s de ste
h o ro n ita (v c r Ncc. 13:28), o b tiv e ra m perm issão, d o re i persa, D a rio N oto. dc
comentário, posto scr esta a passagem c e n tra l d o N .T ., acerca do m in is té rio
e rig ir u m te m p lo no m onte G e riz im .
dc Jesus cm S am aria:
Devem os n o ta r que o h is to ria d o r Josefo s itu a toda essa h is tó ria em data
Província de S am aria. O c h a m ado re in o d o N orte, com punha-se dc dez.
m u ito p o ste rio r (ve r A n tiq . X I . 7), no tem po dc D a rio N o to c dc A lexand re o
tribos (após a divisão d o R eino de Isra el) e passou a scr co n h e cid o com o
G ra n d e . U m a vez in ic ia d a essa nova ad oraçã o, isso colocou os sam aritanos.
Samaria. A área incorporava a área c e n tra l da P alestina. Em 63 A .C ., essa
de saída, com o u m a seita riv a l c cism á tica , c a h is tó ria p o s te rio r desse povo
regiàocaiu sob 0 d o m ín io dos rom anos c Pom pcu a in c lu iu na p ro v ín cia da
apresenta as características usuais dc tais antagonism os. Os sam aritanos
S íria. Herodes o G ra n d e , e, s u b s e q ü e n te m e n te . A r q u e la u , seu f ilh o ,
negavam toda e q u a lq u e r h o sp ita lid a d e aos pe regrinos ju d e u s , a ca m in h o de
governaram essa re g iã o . N o a n o 6 D . C . , fo i p o s ta sob u m p r o c u r a d o r
Jerusalém , ou en tão arm avam -lhes cilada s e os m a ltra ta v a m no curso de
romano, sendo essa sua con dição q u a n d o Jesus m in is tro u na re gião. B om
suas jo rn a d a s . Os sam aritanos tam bcm p ra tic a ra m diversos atos com a
número de localidades antigas têm sido id e n tific a d o pelos arqueólogos, tal
fin a lid a d e de provocarem os judeus de Jerusalém , tais com o espalharem ossos
como 0 m u ro e r ig id o em v o lta d a p r in c ip a l c id a d e d a re g iã o (S e b a s te ,
dc m o rtos no p a vim e n to sagrado do te m p lo e de o u tro s lugares sagrados,
moderna Sebastiyeh). Herodes tam bém co n s tru iu um grande te m p lo a li, em
q u e os ju d e u s re p u ta v a m a to s u lt r a ja n t e s e s a c ríle g o s . E ssas d iv e rs a s
honra ao im perador A ugu sto, o q u a l já fo i escavado. U m espaçoso estádio
circu n stâ n cia s é que provocaram o ó d io que surgiu e n tre os ju d e u s e os
também tem sido desenterrado a li.
sam aritanos. c que todos conhecem tà o bem ho je em d ia , p o r causa das
A cidade de S am aria (m odernam ente cham ada S ebastiyeh), chega pela n a rra tiva s do N .T .
primeira vez. ao nosso con hecim e nto ao ser e d ifica d a p o r O n ri, pa ra ser a
E m 63 A .C .. P om pcu separou S am a ria e a anexou à nova pro vín cia da
capital do re in o n o rtis ta de Isra el (v e r 1 Reis 16:23.24) e c o n tin u o u o c u p a n d o
S íria. S ubseqüentem ente, a c id a d c sc to rn o u lu g a r fa v o rito dc governantes
essa posição até te r sido c a p tu ra d a po r Salm ancser, cm 721 A .C . A pós a
con to H erodes 0 G ra n d e , que a re b a tizo u com 0 nome de Sebastc (q u e cm
dcportaçào das dez tr ib o s , E s a ra d o m (v e r E s d . 4 :2 .1 0 ) , s e g u n d o e ra
grego sig n ifica A u g u sto , ou g ra n d e ), cm ho nra ao im p e ra d o r A ugu sto. Os
co stu m e iro e n tre os m o n a rc a s o r ie n ta is , tro u x e u m a ra ç a m is ta da
sam aritan os tam bém sofrera m debaixo da opressão dos rom anos c. cm 66
Babilônia, de C utá, de H am a te e de S efarvaim (ver II Reis 17:24), a fim de
D .C ., a cidade de Sebastc fo i ince n d ia d a ate os alicerces.
ocupar aquela regiào, que fo ra deixada quase in te ira m e n te despovoada. E
assim, os s a m a rita n o s d e s c e n d ia m dessa g e n te , e m b o ra , c o m g ra n d e As divergências religiosas e n tre os ju d e u s de Jerusalém c os sam aritanos
probabilidade, houvesse pesada m is tu ra com o sangue jud a ico . Essas con sistia m , essencialm ente, d o lu g a r a p ro p ria d o para a adoração (ver outras
circunstâncias têm dado orig em a duas interpretações diversas q u a n to à n o ta s s o b re is s o . n o vs. 2 0 d e ste m e s m o c a p ítu lo ) , o fa to de q u e os
raça daquele povo. A m a io ria dos estudiosos a credita que os sam aritanos sam aritanos aceitavam apenas 0 P entateuco com o seu cânon das E scrituras,
eram uma raça m ista, gentios e ju d e u s ; mas há o u tro s que consideram -nos c esperavam que M oisés retornasse a este m u n d o com o um a espécie dc
de pura descendência g e n tílic a , c que, p o steriorm en te, ace ita ra m ccrtas Messias (c, dessa m a neira , em balava m u m d ife re n te conceito sobre as
características religiosas dos ju d e u s , tais com o a c ircun cisão, a adoração a promessas m essiânicas). O te m p lo dos sam aritanos, no m onte G e riz im . era
Jeová e as esperanças messiânicas. Seja com o fo r, o fa to é que e ra m um a o f u lc r o p r in c ip a l d o a n ta g o n is m o re lig io s o , m as a m is tu r a r a c ia l dos
raça mestiça, dotada de u m a c u ltu ra e de um a re lig iã o h íb rid a s . Suas ações sam aritan os era grande m en te depreciada pelos jude us de Jerusalém .

5 ΐρχ€ται ot.V €1$ 7τό λα ‫ ׳‬τ η ç Σ α μ α ρ εία ς λ^γο μ ιίν η ν Σ ν χ α ρ π λ η σ ίο ν το ν χ ω ρ ίο υ ο còcuKti' Ι α κ ώ β \ τώ |


Ι0 )0 η φ Τω V tO > α ν τ ο ν ‫'■יי·>·«·י׳‬ min· ‫זי‬, ‫ וי‬:‫; ״‬ijw: S\ II Bia· N<* IW1 J tV AHV N T .H !1 ninjur. 1‫ ׳‬min!.*: l(S\ ,y' 11 nmjor, « nmjor T lt AV TT Xiir 1
5 (!11 »3 .1»; «S.Í2: .1«»24/>ϊ 5 Ιω σήφ ] p ra tm τω p 1,‫״‬K B
312 JOÀO
4 :5 : Chegou, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, junto da herdade qu·* Jacó dera a seu filho José;

β t)v ò t € K € Í π η γ ή τ ο ΰ * Ια κ ώ β .‫ ■״‬ό ο υ ν Ί η σ ο ν ς κ ζ κ ο π ια κ ώ ς €Κ τ ή ς ο δ ο ιπ ο ρία ς € κα θέζ€το ο ύ τω ς €7τ ί τή


πηγη■ topa η ν ω ς ζ κ τ η . 6 $*·... 1‫ ׳‬αχώ# Jn t . ií vss 5 6 6 o vrw i] om íi sós pc ic $y
4:6: Achava-se d i 0 poço de Jacõ. Jesus, pois, cansado da viagem, sentou-se assim
junto do poço; ero cerco da hora sexto.
κ...S ic a r...* Essa localidade é geralm ente id e n tific a d a com a m oderna O rd in a ria m e n te as m u lheres vin h a m bu scar água à ta rd in h a . ■>0 fa to dc que
A s k a r. aldeia que fic a no vale a m e io c a m in h o e n tre os dois montes E b a l e a m u lh e r estava sozinh a e x p lic a s u fid c n tc m c n tc que ela viera m u ito cedo
G c riz jm . o que seria cerca de po uco m a is dc q u ilô m e tro c m e io ao no rte do buscar água. ao invés dc v ir ao c a ir da tarde, co m o era de costum e. O tempo
poço dc Jaco. A ccrca de m eio ca m in h o entre a c idad c c o povo fica o local d o ano devia scr os fin s dc dezem bro, que p e rm itia jo rn a d a s pela hora do
tra d ic io n a l d o sepulcro de José (ve r G ên. 33:19; 48:22 e Jos. 24:32). E m b o ra m e io -d ia (p ois n o u tra s estações d o a n o essa h o ra cra qu ente demais para
o poço dc Jacó nào seja m e ncionado nas páginas do A .T ., pe lo que não alguém sa ir ao a r liv re )·. ( P h ilip S c h a ff, no La nge’s C o m m e n ta ry).
possuímos orientações específicas q u a n to à sua o rig em , parece não restar
q u a lq u e r dúvida de que o lu g a r a q u i descrito é a localização a u tê n tic a desse A S S IM S E N D O , exausto da viagem , ca n sa d o c sedento. Jesus se assentou
poço. S ica r é m encionada na B íb lia exclusivam ente neste versículo. W .F . à h e ira d o poço de Jacô. «...ele eslava exausto, c m u ito fe liz p o r poder
À lb rig h t id e n tific o u 0 lu g a r com a a n tig a S iquém e OS evangelhos re vertido s repousar. O u v in d o isso... m u ito s o lh a m para cim a , voltam -se para ele e
para 0 siría co an tigo assim d izem ; po rém , escavações recentem ente feitas d e m o n s tra m u m in te re s s e re n o v a d o c u m a s ú b ita n o v a e sp e ra n ça . 0
p o r G .E . W rig h t. em S iquém . sugerem que S iquém cessou de e x is tir em c o n c e ito p o p u la r s o b re o M e s s ia s q u e v ir ia e ra d c u m poderoso
cerca de 100 A .C . Dessa m a neira , a aldeia dc A s k a r, na vertente o rie n ta l do c o n q u ista d o r, a esm ig a lh a r vio le n ta m e n te tu d o em seu c a m in h o irresistível
m onte E b a l, tem sido sugerida com o localização a lte rn a tiv a da cidade para a v itó ria . Porém , existem m u ltid õ e s pa ra qu em u m C ris to exausto
a n tig a . T o d a via . é‫־‬nos im possível te r certeza ab soluta sobre o fa to . no s ig n ific a m u it ís s im o m a is . P o is eles m e sm os e s tã o c a n s a d o s , sempre
presente. cansados, e nào vêem po ssib ilid ade s de scntircm -sc d ife rentes disso. Ora.
F lu i água em ab undâ ncia pelos flan cos da m o n ta n h a , cm file tc s . nessa u m C r is to e x a u s to c e r ta m e n te c o m p re e n d e , c e r ta m e n te a ju d a , como
regiào, e isso m ostra que deve te r h a vid o a lg u m a razão especial pa ra te r sido n e nhum o u tro p o d e ria fa zê -lo ... P or isso c que o N .T . ta n to se esforçou por
cavado a li um poço (que a tra d iç ã o a tr ib u i ao tra b a lh o d o p ró p rio Jacó; c destacar a unidade que há entre C ris to c n ó s... assim sendo, aqueles que
isso tem dado foros de lo cal sagrado ao povo, a tra in d o hoje cm d ia m uitos la b u ta m e estão sobrecarregados podem enxergar, p o r si mesmos, que
turistas). É bem possível que Jacó tivesse cavado o poço a fim de im p e d ir as C ris to está carrega ndo fardos m u ito m a is pesados que os deles... e, vendo
contendas acerca do d ire ito dc e x p lo ra r as águas e n tre os seus hom ens e as isso, ta l cena lhes parece um a voz que sc eleva de um a vida aparentemente
populações vizinhas. 0 que te ria sido u m re sultado p e rfe ita m e n te n a tu ra l. negra e so m bria, que lhes assegura que D eus é a m o r; n ã o os irrita ; pelo
Desde 333 D .C . fo i id e n tific a d o o poço dc Jacó. E m cerca de 400 D .C . foi c o n trá rio , convence-os». ( A r t h u r John G ossip, in lo c .).
co n s tru íd o um te m p lo sobre o m esmo. Fica acerca dc oitocentos m e tros a
leste de B a la ta h (S ica r. a n tig a S iq u é m , c m um a estrada que vai de Jerusalém Lições deste texto.
à G a lilé ia ). E m b o ra o poço esteja e n tu p id o de e n tu lh o , a in d a con ta com m ais 1. Jesus sentiu fa d ig a c padcccu sede. A ssim , fic a negado o docctismo.
de vinte e cinco m e tro s 'd c p ro fu n d id a d e . O rig in a lm e n te descia a m ais de 2. O do cctism o im a g in a que Jesus não era h u m ano , mas m eram ente tinha
trin ta metros, ten do cerca de do is m etros e trin ta centím etros de d iâ m e tro , e a ap arên cia física de ho m em . C o n fo rm e alguns gnósticos, Jesus teria sido
fo i escavado através dc u m espesso e s tra to de solo, em bora tivesse a tin g id o , u m scr h u m a n o ; mas te ria sido m ero in s tru m e n to d o C ris to d ivin o , possuído
mais a b aixo, algum a rocha m ole. A água sc in filtr a através de suas paredes p o r este, desde o m o m ento d o b a tism o , e abando nad o q u a n d o da m orte. Os
late rais, dc ta l m a neira que é ao m esm o te m p o u m a / 0 /ife (c o n fo rm e fica gnósticos, pois, negavam a id e n tific a ç ã o d o Logos com o hom em Jesus.
in d ic a d o pelos vss. 6 c 14) com o u m poço de d re n o (c o n fo rm e é in d ic a d o 3. O N . T . e n s in a a v e r d a d e ir a h u m a n id a d e d e C r is to (o V erbo
pelos vss. 11 c 1 2 ). e n carna do). V e r notas com pletas sobre o assunto, em F il. 2:7.
P ara chegar àquela lo calid ade, 0 S enhor Jesus provavelm ente seguiu um a 4. O N .T . ta m b cm ensina a d iv in d a d e de C ris to (v e r notas cm Heb. 1:3).
vereda que seguia a orie nte do m o nte E b a l. e v ita n d o assim as vertentes 5. H á um a fusão de naturezas. G ra n d e m isté rio !
extrem am ente in clina das do ca m in h o que passava p o r S iquém ( N a b lu a ) c
6 . Os eleitos, po r p a rtic ip a re m da ressurreição, ascensão c glorificação,
p o r S a m a ria (S e b a s te ), p a s s a n d o ta m b é m ao la r g o d a s p o p u la ç õ e s
c o m p a rtilh a rã o da natureza do I-ogos.
inam istosas que con s titu ía m aquelas cidades m aiores. Nos dias de Jesus,
7. T a l com o ele se id e n tific o u conosco, id e n tifica r-n o s-e m o s eternamente
Sam aria se co m punh a de u m a po pulaçã o pron u n cia d a m e n te grega, ao
com ele, cm sua vida. herança e g ló ria .
passo que S iquém era p rim o rd ia lm e n te s a m aritan a (ver M a t. 10:5,6). Jesus
chegou à beira d o poço cerca dc m e io -dia (a hora sexta, segundo o c ô m p u to
ju d a ic o , ca lcu la d o a p a r tir das seis horas da m a nhâ; q u a n to a notas sobre as ·...te rra s que Jacó dera a seu f ilh o J o s é ...» A base dessa tra d iç ã o c o que se
*v ig ilia s - e indicações da passagem do tem po, ver os trechos de M a rc . 6 :4 8 e lê no tre cho dc G c n . 33:19. Jacó c o m p ro u dos filh o s dc H a m o r um campo,
João 1:39). E m b o ra aquela fosse hora usual p a ra um a m u lh e r estar a li, o em S iquém , onde lhe con vin ha estabelecer-se. Lem os cm Jos. 24:32 que os
p ró p rio texto, que in d ic a que som ente um a m u lh e r estava presente, pode ossos de Jacó fo ra m sepultados em S iquém , P or isso tam bém é que nessa
in d ic a r a c o rre ç ã o da e s p e c u la ç ã o d c q u e e ra c e rc a de m e io -d ia . regiào está assinalado o suposto tú m u lo de Jacó.

7 "Ε ρχετα ι γνν η ck τ ή ς Σ α μ α ρ ς ία ς ά ν τλ ή σ α ι νδω ρ. A c y e i α ν τ η ό Ί η σ ο ν ς , Λ ό ς μ ο ι 7re tV


4 :7 : Velo uma mulher de Somaria tira r égua. Disse-lhe Jesus: Dá-me dc b*b*r. segunda p e rg u n ta o lvid a o ca rá te r sagrado d o poço dc Jacó, de ta l m odo que
em bora ou tras fontes de água fossem disponíveis, m u ito s te ria m pensado ser
(O u a n to a notas com pletas sobre S am a ria e os sam aritanos, ver as notas
vantajoso e x tra ir água d o po ço tão fam oso. T a is indagações, en treta nto, n io
em Joào 4 :4 ). D uas perguntas têm d e ixa do perplexos, neste p o n to , m uitos
sc revestem d o m e n o r interesse p a ra o a u to r sagrado do q u a rto evangelho,
intérpretes:
que q u e ria m u ito m ais m o stra r o seu tem a da unive rsalida de d o cristianismo
1. P or qual m o tivo v iria a li um a m u lh e r, ju sta m e n te com o sol a p in o . sob c com o Jesus e x ib iu m ais um a vez. o seu c a rá te r messiânico, através de seu
aquele c a lo r escaldante, buscar água, ao invés de fazê-lo nas horas d o fim da c o n hecim e nto especial sobre a na ture za da v id a da m u lh e r. O a u to r sagrado
tarde, com o era 0 costum e e n tre as m ulheres?
fo i desenvolvendo os seus tem as e s p iritu a is c m ísticos m ediante o uso dos
2. P or q u a l m o tivo ele chegou até o po ço d ista nte, ao invés de p ro c u ra r diversos incidentes: a saber, a água viva (vss. 7-15); a ad oração espiritual
o b te r á g u a d o s file tc s d c á g u a q u e h a v ia a o lo n g o d o c a m in h o , e q u e , a u tê n tica , sem o em p e cilh o dos preconceitos b a irris ta s (vss. 16-24); c a
naquela área. m u i provavelm ente ab unda vam naquele tem po, ta l com o a n tode m on straçã o de Jesus q u a n to à sua missão messiânica (vss. 25 c 26).
acontece tam bém hoje em dia? O P E D ID O de um v ia jo r, que solicitasse u m pouco dc água, era algo
A resposta à p rim e ira p e rg u n t^ é que provavelm ente ela não sc afastara dc p e rfe ita m e n te n a tu ra l, posto que ta l pessoa sem d ú vid a n a d a tro uxera para
casa cm um a jo rn a d a o rd in á ria , a fim dc v ir buscar água, tendo cam in h a d o tir a r água dc um poço (u m b a ld e e um a corda). A cortesia o rie n ta l exigia
desde S icar; mas é possível que tivesse v in d o bu scar água pa ra alguns que se atendesse a esse tip o de solicitaçã o. (V e r Jó 22:7 c P ro. 25:21).
h o m e n s q u e p o d e ria m e s ta r tr a b a lh a n d o n o c a m p o c ir c u n v iz in h o . A
8 o l γ α ρ μα θητα'ι α ν τ ο ΰ ά π ίλ η λ ν θ ίΐσ α ν € 1ς τ ή ν π ά λιν , iva τρ ο φ ά ς ά γορά σω σιν.
4:8: Pois seus discípulos tinham ido à cidadc comprar comida. de ó d io se h a v ia in c e n d ia d o e n tr e os ju d e u s e os s a m a rita n o s . ao c ita r
trechos da lite ra tu ra ju d a ic a que in d ica m que c o m p ra r alim entos de um
T in h a m id o a S ic a r . c o n fo rm e fic a m o s s a b e n d o p e lo s vss. 5 e 3 9 . sam a rita n o e q ü iva lia a co m cr carne dc porco.
E xclusivistas jude us m u i provavelm ente ja m a is te ria m e n tra d o cm um a
cidadc dc sam aritanos, q u a n to menos a d q u irir a lim e ntos; pe lo que tam bém , O co m e n tá rio com p le to do ra b in o E lie z e r sobre essa questão era tào
essa a titu d e dos d is c íp u lo s d e m o n s tra u m a a titu d e m a is lib e r a l e ácido, evidentem ente, que o ra b in o A k ib a , que fez alusão a esse comentário,
com preensível da pa rte de Jesus, que estava m u ito acim a desses preconceitos p re fe riu nào c itá -lo na in te g ra . ( M is h n a S h e v iith , c. 8 . sccção 10. Pirke
da natureza ra c ia l ou religiosa, e que, p o r isso mesmo, nada via de erra d o E liezer. c. 38). O u tro s elem entos, que co m enta ram accrca da declaraçào do
em enviar os seus discípulos a c o m p ra re m a lim e ntos na cidade. A lg u n s r a b in o E lie z e r s u p u n h a m q u e o m e s m o nào devia ser co n sid e ra d o
supõem que Jesus enviara os discípulos, naquela o p o rtu n id a d e , especifi- lite ra lm e n te , in c lu in d o a pa rte que e stip ulava que q u a lq u e r ind.M duo que
cam ente com a fin a lid a d e de te r ocasião dc fa la r com a m u lh e r a sós. John ousasse c o m p ra r alim e n to s dos sam aritan os, deveria ser espancado. Isso 0 ‫ל‬
G ill é do parecer dc que Jesus assim fez a fim dc não envergo nha r a m u lh e r com entadores a firm a v a m carid osam ente , p o rq u a n to a lei mosaica não
dian te deles, p o rq u a n to sabia que teria d c revelar a v id a a n te rio r daquela contém tais m andam entos, e m b o ra tais prcccitos houvessem sido criados
m u lh e r . N ã o é m u it o p r o v á v e l, e n tr e ta n to , q u e ta l m u lh e r sc sen tisse c o m o lin h a s m e s tra s p e lo s «sábios» d o s ju d e u s . A is s o poderíam os
p a rticu la rm e n te envergonhada p o r causa disso: mas a sugestão de John G ill acrcsccntar que esses sábios religiosos, eivados d c preconceitos, tinham 0
pelo menos é caridosa. Esse mesmo a u to r (in lo c .) dem onstra-nos que graus h á b ito dc c ria r as regras m ais a rb itrá ria s , vincula ndo -as às m ais drásticas
JOÃO 323

conseqüências, caso fossem desobedecidas. E a h is tó ria das re lig iões serve dc prova suficien te a esse respeito.

9 Aeyet ovv α ύ τώ ή γυνή ή Σ α μ α ρ ΐτ ις , ΙΙώ ς σύ , Ιο υ δ α ίο ς ώ ν π α ρ ' € μ ο υ π € Ϊν α ΐ τ ί ΐ ς γ υ ν α ίκ α ς Σ α μ α ρ ιτ ιδ ο ς


οΰσ ης; (ο ύ γαρ σ υ γ χ ρ ώ ν τα ι Ιο υ δ α ίο ι Σ α μ α ρ ίτ α ις . 2 )
9 |<': oí‫· ׳‬yàp σ ι ^ χ ο χ η α ι 'loeâaíoi i -'βμαρίτοΐί. ρ' ‫ · א ״ ״ ׳‬Λ U 1844 214* 2174 / ί ‫׳‬,‫־‬/ /.!·‫׳‬ί 'ί11** !»■■!'ί Ίο ιία .'ο ! 1 1 · ·'■'‫ " ׳ ׳‬, ■‫ '־׳יי י‬v g xyi* · ‫'··י ‘■·י‬
C Κ 1‫ ׳‬t t X ' Δ Η II Ί 1 ) 0 5 0 ‫ ׳‬η;ι ι m <xt|>"
/ ' J " ζ η ‫ «ל‬ΑΚΑ 700 η\·2 H ttH i ‫ **־· יי‬.‫( וחזו‬twi 1 ) ‫ו‬.‫י>״וזז‬.‫ו<וזו‬1 ‫ ' י י‬Oriften ( Χιιιιιιιι·. f *yril j(
11141' oi Ί(Κ·βαίο1 < 11110 1071 I07U 1195 12111 12:10 1241 1242 I2.M 1*44 0* 11/ ‫ ־א‬I) 11‫·■··'··׳‬ tj»1·*■

9 ο ύ . , . Σ α μ α ρ ί τ α ΐ ί E»r 4.3; 0 1—10.44; L* H.52-43

A lg u n s m a n u s c rito s lA Ie p h * D iM a .b .c .e .j) c o p jfa y M o m ite m o c o m e n tá rio c o m e n tá rio s 8ào típ ic o s d o e s c rito r d este e v a n g e lh o . A o m is s ã o , M n io fe ita p o r
cxpla n a tó rio . A lg u n s e ru d ito « tê m p en sado (v e r B la s s -D e b ru n n e r-F u n k , p a r. n c a s o , p o d o r e f l e t i r a o p in iã o d e a lg u n s e s c r ib a s q u e a d e c la r a ç ã o n ã o é
193.51 que as p a la v ra s o rig in a lm e n te fo ra m u m a #•09■ na m a rg e m que , a fin a l, lite ra lm e n te e x a ta , e. p o r ta n to , deve ser e lim in a d a .
entrou n o p ró p rio te x to d e d iv e rs o s m a n u s c rito s . E ó b v io , to d a v ia , q ue ta is
* * +

4:9: Dissa-he airtõo a mulher samarita■■: Como, ··■ d o ta judeu, ma podas da bobor
Q u a n to à c ita ç ã o a c im a , v e r a o b ra de R .H . C h a rle s , e d it o r , T h e
0 mim, qve 10 · mulher lamaritana? (Porque 0 ■ judeus ■M sa coraenkam com os
A p o c ry p h a a n d P seudepigrapha o f the O ld Testam ent in E n g lis h , O x fo rd :
samarTtanos ].
C la re n d o n Press. 1913, I. 511. N ào som ente esse a u to r sentia asco. mas nem
Q u a n to às e x p lic a ç õ e s q u e d e m o n s tra m os p r e c o n c e ito s r a c ia is e ao menos h o n ro u aos sam aritanos, aplica ndo -lhes a p a la vra «nação» ou
religiosos, re fletidos neste versículo, ver as notas existentes nos vss. 4 e 8 · A «povo».
mulher reconheceu que Jesus era ju d e u , sem d ú v id a p o r causa da p ro n ú n c ia
O p e d id o de Jesus, sendo ele um ju d e u , deve te r sido considerado pela
das p a la v ra s e p o r cau sa de sua s veste s, as q u a is , s e g u n d o a lg u n s tê m
m u lh e r com o u m a condescendência da p a rte dele. T a lve z ela tenha chegado
sugerido, talvez sc parecessem com as vestes doe ra binos. Pelo menos Jesus
m esm o a observá-lo cuidadosam ente, p a ra ver se ele toca ria em seu balde,
deveria e s ta r u s a n d o as fila c t é r ia s e as b o rd a s c m sua s r o u p a s , q u c
o u , se d c a lg u m a o u tr a m a n e ir a q u a lq u e r , se c o n ta m in a r ia (d e
certamente tê-lo-iam id e n tific a d o com o u m ju d e u . (V e r M a t. 23:5 c as notas
co n fo rm id a d e com as noções ju d a ic a s ), m e diante u m con tacto consciente ou
ali existentes). E dershcim d iz quc as fim b ria s das vestes dos sam aritanos
inconsciente com ela. A situação provavelm ente a d iv e rtiu , p o rq u a n to ela
eram azuis, ao passo quc os ju d e u s usavam -nas de c o r branca. N o que tange
sentia nâo esta r a b a ixo dos altivo s e rid ic u la m e n te orgulhosos judeus. Pelo
às diferenciações lingü ísticas, E llic o tt (m lo c .) salien ta o fa to de que os
c o n trá rio , in da gou p o r q u a l ra zã o ele lhe pe dia de beber, provavelm ente
samaritanos dizia m s ibole th (ta l com o os e fra im ita s ), ao invés de ·s h ib o le th ·
com u m a p o n ta dc h u m o r am argo , interessada com o deveria estar p o r ver
(ver Juí. 12:5,6), e que o p e d id o : ·D ê -m e de be ber-, contém essa mesma
com o ele se ju s tific a ria p o r ta l ação.
dificuldade de p ronún cia.
Uma citação alicerçada no liv ro dc E clesiástico (liv ro a p ó c rifo do A .T .) Os ju d e u s chegavam ao e x tre m o de desencorajar a te n ta tiv a de fazer
in d ica -n o s a p r o fu n d id a d e d o ó d io q u c os ju d e u s v o ta v a m c o n tr a os prosélitos d e n tre os sam aritanos e alguns pensavam que não p a rtic ip a ra m
samaritanos: da ressurreição dos m o rtos. (P irk e , ra b in o E lie ze r, 38). Lem brem o-nos de
Por duas nações m in h a a lm a sente abom inação. quc u m a das am argas acusações o u descom posturas assacadas c o n tra Jesus
Sim. e p o r um a terceira, que não é p o v o ; fo i que ele cra «sam aritano*. N a tu ra lm e n te sabiam que isso não expressava
Os habitantes de S e ir e da F ills tia . a verdade, mas fala vam em escárnio co n tra ele. (V e r o tre ch o de João 8:48).
E aquela nação to la que h a b ita em S iq u é m .
(E clesiástico 50:25,26).

10 άτ7€κρίθη ’ Ιη σ ο ύ ς κ α ι € 1π ev α υ τ ή , Ε ί ijÒ e iç τ ή ν 8t o peàv τ ο ύ θ εο ύ κ α ι τ ί ς Ι σ τ ι ν ό λ έ γ ω ν σ ο ι, Λ ό ς μ ο ι


π € Ϊν , σ ύ α ν ή τ η σ α ς α ύ τ ο ν κ α ι eÒa>κ€ν α ν σ ο ι ύ δ ω ρ ζ ώ ν . 10 ίί*...Χ4γω» σοι J0 4.2« tfi...f«»· .!η 3 :*.‫«ל‬: R* 21.6: ».17
4:10: Raspofidau-lh· Jasus: Se tivesses conhecido 0 dom de Deus e quem é 0 que te ·...á g u a viva...» M u ita s inte rpre taçõe s têm sido con ferida s a esse term o,
diz: Dd-me de b e b e r, tu lh · te ria pedido e ele te h a veria dado água v iv a . c o n fo rm e ele aparece neste versículo, a saber: ·
1. O b a tism o . M a s certam e nte esse nào está em vista a q u i. em bora o
Esse diálogo, segundo se fo i desenvolvendo, segue u m p a d rã o jo a n in o
ba tism o cm água sim b o lize a u n iã o com C ris to , que é o que nos tra nsm ite
fa m ilia r, que pode ser v isto no terceiro, no q u a rto e n o q u in to capículos
todos os bcncfícios esp iritu a is.
deste evangelho. (V e r João 3:3 -9; 4:1 0· 15.32-39; 6:2 7-41,43-48,51-60). De
cada vez Jesus profere um a p ro fu n d a declaração, que é im e d ia ta m e n te m al 2. A d o u trin a evangélica. T ra ta -se d c u m te rm o excessivamente lato. c,
in te rp re ta d a . E ssa a u s ê n c ia de c o m p re e n s ã o é e x p re s s a na fo r m a de n a tu ra lm e n te , é p o r m e io d o evangelho quc nos chcgam os benefícios da
p e rg u n ta s, e s tú p id a s e in te ir a m e n te d e s c a b id a s . E n tã o , na s e g u n d a redenção operada po r C ris to .
afirm ativa de Jesus, aparece um a leve m o d ific a ç ã o da declaração in ic ia l. 3. A ju s tific a ç ã o g ra tu ita . T a lvez seja in te rp re ta çã o p o r dem ais re strita ,
Finalmente, vem à tona a plena exp lica ção d o que ele q u e ria dizer. Esse tip o em bora faça p a rte do sen tido geral.
de diálogo tem paralelos em M a rc . 7:15-23 e 8:15-20. 4. A fé . N ovam ente 6 porção re s trita p o r dem ais, e m b o ra faça p a rte do
·...d o m ...· Nos evangelhos é p a la vra u tiliz a d a exclusivam ente nesta todo.
passagem, em bora Lucas a tenha usado p o r q u a tro vezes no liv ro de A to s. ao 5 . O E s p í r it o S a n to . E le é o a g e n te q u e nos t r a n s m ite a á g u a v iv a , e
passo quc, na fo rm a ad ve rb ia l, M a teus a usa p o r duas vezes ( M a t. 10:8). (A s algum as vezes o E s p írito de D eus é s im b o liza d o pela água, ou pelo menos,
referências no liv ro dc A to s são 2:3 8; 8:20; 10:45 c 11:17). P a u lo em prega o as suas operações são sim bo lizadas p o r esse elem ento. C o n tu d o , essa nào é a
termo no trecho dc R om . 5:1 5,17 , q u a n d o fa la sobre a ju s tific a ç ã o p a ra a idéia p rin c ip a l a q u i expressa. (N à o ob stante , isso é d e fin id a m e n te a firm a d o
vida eterna; cm I I C or. 9:15, ao referir-se a C ris to c à salvação que vem p o r c m João 7:39).
meio dele; cm E fé. 3 :7 , q u a n d o fa z alusão aos dons d o E s p irito , p a ra o 6 . A verdade e quc a q u i está em foco a q u ilo que traz. v id a aos hom ens, e.
serviço na igreja, dado a P aulo; e em E fé. 4 :7 , qu ando fa la sobre os dons do m u i provavelm ente não seria e rra d o fa la r a q u i, novam ente, da p ró p ria ·v id a
Espírito dados à igre ja. A passagem de H eb. 6:4 tam bém en ccrra esse e te rn a ·, com o te rm o in clu sivo quc im p lic a cm tu d o que está sub ente ndido
vocábulo (co m p le ta n d o as instâ ncias de sua oco rrên cia nas pá ginas do na «água da vida». A água é u m sím b o lo p o é tic o da v id a eterna. G od et d iz
N .T .), e a li é evidente que se refere ao be neficio da mensagem c ris tã , quc (in lo c .): «A água viva é a vida ete rna , quc consiste d o p ró p rio C ris to a viver
nos vem por in te rm é d io da graça de D eus. O u tra fo rm a da m esm a ra iz na a lm a , m e diante o E s p írito S anto ·. (Dessa m a n e ira fic a m corretam ente
grega, que tam bém fo i tra d u z id a pela p a la vra portuguesa ·g ra ç a ·, aparece com binad os diversos elem entos das inte rpre taçõe s dadas acim a).
por dezenove vezes no N .T . e ce rto n ú m e ro dessas ocorrências contém ·...á g u a viva...» aparece a q u i cm oposição à água da chuva. P oderia scr
determinado sentido e s p iritu a l, com o o que aparece no fam oso trc c h o dc u m a fo n te de á g u a o u a á g u a d c u m r i o . O s ju d e u s só b a tiz a v a m seus
Efé. 2:8, onde está em vista a id é ia in te ira da salvação p o r m e io da fé.
can didato s em água viva, ou seja, água co rre n te . O poço à b e ira do qual
O dom . neste caso, in d u b ita ve lm e n te é a idéia expressa em João 3:16, a estavam Jesus e a sa m a rita n a , o poço d c Jacó, apesar dc ser pa rcialm e nte
vida eterna, que é c o n fe rid a p o r m e io da regeneração, m e diante a fé no um a fon te, era tam bém u m re ceptá culo dc água d a chuva, ou seja, água
Filho unigènito de Deus. A água v iva, n a tu ra lm e n te , é o u tra m a n e ira de estagnada; p o r isso mesmo, não p o d ia scr cha m ada com razào dc ·água
expressar a mesma verdade, p o rq u e essa água satisfaz a sede e s p iritu a l e viva*. C om essa descrição, pois, Jesus ilu s tro u q u c existe algo superior, mais
sustenta a vida e s p iritu a l, c o b rin d o tu d o q u a n to está in c lu íd o no con ceito da im p o r ta n te q u c a q u e la á g u a . c o n s id e ra d a s a g ra d a , d c u m p o ço
vida eterna. (Q u a n to a u m a n o ta especializada sobre a «vida eterna», ver o histo ricam e nte fam oso. ( V e r a expressão quc há cm João 4:1 4: « ...um a fonte
trecho de João 3:15). a jo r r a r para a vida eterna■·). As operações d o E s p írito Santo, a graça cristà
em ge ral, que nos é p ro p o rcio n a d a p o r m e io de C ris to , e que têm com o
Outras interpretações sobre esse ·do m », são as seguintes:
re sultado a vida ete rna , essas são a ·ág ua viva ·.
1. O p ró p rio Jesus; e isso expressa a verdade, no s en tido dc que p o r m eio
dele é que nos é p ro p ic ia d a a vida eterna. 2. O E s p irito S anto ; e isso tam bém ·Esse é u m dom d ire to dc D eus (vs. 10); c tam bém a água viva, isto é,
diz a verdade, p o rq u a n to 0 E s p írito de D eus é o agente da regeneração, e é *verdadeira’ secundo o seu tip o , ‘e te rn a ’ , água e s p iritu a l; e tam bém um a
por interm édio da regeneração que nos vem a vida eterna. 3. A salvação: quc energia espontânea de graça in fa líve l (vs. 14). O dom dc Deus é.o p ró p rio
é meramente um sin ô n im o da «vida eterna». 4 . A água viva; mas esse term o Jesus C r is to . A á g u a , c o m o s ím b o lo d a s a tis fa ç ã o d a s m a is p r o fu n d a s
é apenas o u tra m aneira de fa la r sobre a salvação e os seus bcn cfícios. O necessidades hum anas, é um a m e tá fo ra fre q ü e n te no A .T . (V e r Sal. 23:3;
próprio Jesus, mais adiante, é c h a m ado de água viva, sendo ele m esm o o 36:9; 4 2 :1 .2 ; 65:10; Is. 12:3; 4 4 :3 ; 5 5 :1 ,2 ). O p ró p rio D eus é a fon te das
grande agente da salvação. 'águas vivas' (Jer. 2:13). A sabedoria fo i de scrita com o a 'corrente za de um
324 JOÀO

r i o ’ (E c le s iá s tic o 2 4 :3 0 ). F ilo , e m u m a p a s s a g e m q u e se a p r o x im a da tra n s m itin d o -n o s realm ente a sua presença e a sua re alidad e, transform a os
declaração d o C ris to jo a n in o , escreve: Ό hom em que é a p to p a ra c o rre r hom ens à im ag em de C ris to . Nessa tra n s fo rm a ç ã o , a tin g im o s um a nova
ra p id a m e n te em suas tarefas, não pára p a ra to m a r fôlego, mas pressiona espécie de v id a , pa rcia lm e n te agora, mas m ais plenam ente após a morte; e
iara avante, até o elevadíssim o e d iv in o Logos. que é a fo n te da S abedoria, a assim , g radua lm en te, sempre crescendo c a u m e n ta n d o no estado eterno,
f im de que possa tir a r água das correntezas c m flu x o , e, ao invés da m o rte , te rá c o n tin u a ç ã o esse d e s e n v o lv im e n to , a té q u e os re m id o s venham a
en contra a vida com o seu p rê m io ‘ . (S obre a Fuga. X V I II.9 7 ) * . (W U b c rt F. p a rtic ip a r plenam ente da p ró p ria vida c essência de D eus. conform e elas se
H o w a rd , in lo c.). acham na pessoa de Jesus C ris to . Isso é c h a m a d o de vida eterna, e era
· A vida eterna dessedenta perm an ente m en te os anelos hum anos, e está ju sta m e n te isso que C ris to p ro m e tia à m u lh e r sa m a rita n a . O destino do
d e n tro d o hom em , inseparável dele, sem pre a s u b ir à to n a , enérgica e hom em é de p a rtic ip a r dessa m a n e ira da vida de Deus. A alm a humana
renovadamente». (B ru c e , in lo c ., re fe rin d o ao vs. 14). Esses term os são reconhece in s tin tiv a m e n te que esse é o seu elevado destino, e. por isso
m ísticos c dizem respeito às operações d o E s p írito S anto no ín tim o , o q u a l, mesmo, sem pre anela, até que o alcança. (Q u a n to a m ais notas sobre a
gradualm ente, revelando-nos C ris to c (d e aco rdo com a d o u trin a c ris tã ), «água viva», ver a exposição re la tiv a ao vs. 14 deste m esm o capítulo).

II λ ε γ ε ι α ύ τώ [ή γ ν ν η J3, Κ ύ ρ ιε, ο ν τε ά ν τλ η μ α έ χ ε ις κ α ί τό φ ρ έα ρ ε σ τ ιν β α θ ν ‫־‬π ό θ εν ονν ε χ ε ις τ ο νδωρ 70


11 ' ‫ י‬i It ‫ ן‬α!.·τφ ι) y w f i ·:‫ ‘**ק‬a i 7 i).· ρ " ‫ א‬Λ ( ' I) Κ I. \V‫ »·" ״‬X ' ‫ י‬Α v g *yi 1··‫ י■־··״·״‬ι·‫ ״‬ρ·■·'·· ‫ ־«·י׳‬m m κ ! · . ι a i7 ‫־‬y ‫ · א‬ί a ;.r<3 ‫« <ן‬v r ζ ά ιν ;
Η 11 Ψ ílfill OSS 0811 / ' / 5 «1: 28 ‫יי‬Ι1Γ17(111 802 1U0U III10 1071 107» IIII.123 »121 ‫»י־‬ «i p1'■«‫׳‬
1241 1242 1243 1344 l. t f iS 1r.41J J g f o 2 1 4 8 217♦ H ’/ t I s r t It* 4 .·« » .** 1.«.«*

Π d ifíc il d e c id ir se ή yvinj c u m a adição n a tu ra l, in tro d u z id a p o r copistas a fim de aclarar o su je ito de λ έ γ ε ι (ta l com o h ( í νη
fo i adicionada em ‫) * א‬, ou sc a ausência das palavras, em dois testem unhos alexandrinos P (75) B , aliados a dois testemunhos
nas versões sir (S ) cop (ach ( 2 ) ) , re s u lta d a p o d a d e p a la v ra s d e snecessárias ao te x to . A f i m d c r e f le t ir o e q u ilí b r io das
possibilidades, as palavras fo ra m retidas no te x to , mas postas entre colchetes.
4:11: Disse-lhe a mulher: Senhor, ta nõo tens com que tirá -la , e 0 poço i fundo; exclusivam ente a q u i, cm todo ο N .T .).
donde, pois, tens essa água vivo?
«Ela pressentiu a presença daquele que ensinava com a u torida de, e suas
O u tro exe m plo do tip o de d iálo go que este q u a rto evangelho encerra, p r im e ir a s p a la v r a s : C o m o s e n d o tu j u d e u . . . p a s s a m a u m respeitoso
c o n fo rm e f o i e x p lic a d o n o c o m e ç o d o c o m e n tá r io s o b re o vs. 10. U m a senhor. N ão obstante, co n tin u a va ela sem com pree nde r com o ele poderia
declaração p ro fu n d a m e n te m ística c e s p iritu a l é re tru c a d a p o r um a resposta d a r - lh e d a á g u a v iv a . O n d e p o d e r ia e le o b tê - la ? ‫ ( ·־‬E l l i c o t t , in lo c .). 0
que perde in te ira m e n te a d ire ção; assim é que. neste passo, a m u lh e r sc pronom e dc tra ta m e n to usado pela m u lh e r, ‫·־‬senhor», naturalm ente nào
preocupa com 0 fa to de que Jesus, ob viam ente, não possuía c o rd a e balde serve p a ra in d ic a r que ela reconhecera a d ivin d a d e de C risto , conforme
para tir a r água do poço, sem faze r q u a lq u e r id é ia sobre o tip o de água a que algum as vezes esse te rm o dá a entender. (Q u a n to a u m a nota sobre esse
ele fizera alusão, mas com o sc tivesse q u e rid o re fe rir-s c exclusivam ente à pronom e de tra ta m e n to , ver as notas sobre M a t. 8:2). A lg u n s têm sugerido
água do poço de Jacó. que a fa lta de com preensão, da p a rte da m u lh e r, se devia, pelo menos
O o b je to o rd in a ria m e n te usado p a ra e x tra ir água dc u m poço era o balde p a rcia lm e n te , ao fa to dc que as m e táforas usadas pelos profetas, tal como
fe ito de peles de an im a is, com três varetas cruzadas na boca, para m a ntê-lo essa sobre a água viva. d ific ilm e n te seriam conhecidas p o r ela. porquanto os
aberto, que era b a ixa do ao fu n d o d o poço m e diante a a ju d a de u m a corda, sam aritanos re je itavam os liv ro s dos profetas do V .T . com o Escrituras
fe ita de pê lo de c a b ra s , o u d e o u tr o m a te r ia l s im iia r . ( N ã o d e v e m o s Sagradas.
c o n fu n d ir esse balde com o «cântaro», do vs. 28. Essa pa la v ra se e n c o n tra
12 μ ή σ ν μ ε ίζ ω ν ε ΐ τ ο ν ττατρος η μ ώ ν Ι α κ ώ β , ος εδ ω κ εν η μ ΐν το φ ρ έα ρ κα ί α υ τό ς · εξ α ύ το ν επιεν
κ α ι οι νιοι α ύ το ν κα ί τ α θ ρ έ μ μ α τ α α ύ το ν ; 12 μ ή .,.Ία χ ώ β Jn 8.S3
4:12: És tu , porventura, maior do que 0 nosso pai Jocó, que nos deu 0 poço, do qual na cio nal. Sem d ú v id a ufanavam -se nele. com o u m a espécie de santuário
também ele mesmo bebeu, e os seus fifcos, e 0 seu gado? re lig ioso. N o e n ta n to , agora a li estava Jesus, qu eren do d a r a entender que
cra capaz de p ro d u z ir um a água su p e rio r, a lg o que nem 0 p ró p rio patriarca
O p r ó p r io Ja c ó , q u a n d o v in h a t i r a r á g u a d o p o ç o , p a ra 0 seu g a d o ,
Jacó fo ra capaz dc faze r. Se Jesus pudesse fa ze r ta l coisa, sem dúvida teria
e m b o ra tive sse s id o q u e m c a v o u o p o ç o , t in h a d c e m p re g a r os m e io s
dc ser m a io r do que Jacó. Isso pareceu sim plesm ente in críve l para a mulher
a p ropriado s para e x tra ir a água. T a lvez a m u lh e r s a m aritan a continuasse
sa m a rita n a , e assim ela pe rsistiu em suas diversas observações.
respondendo a Jesus com certa dose de h u m o r, e alguns chegam a s u g e rir
que sua resposta fo i p ic a n te . Pelo menos pensava que estava apresentando A in d a g a ç ã o d a s a m a r ita n a p a re c e te r im p lic a d o q u e Jesus estava
um bom a rgum e nto, ao pensar sobre a grandeza de Jacó; e, n o e n ta n to , nem re iv in d ic a n d o p o d e r, com o se fo ra a lg u m p ro fe ta , a lgu m a autoridade
ele po dia re a liz a r 0 fe ito que Jesus parecia esta r s ug erind o ser capaz dc m ística, que Jacó nào possuíra. Isso fe riu o o rg u lh o n a cio nalista da mulher,
c u m p rir. No o rig in a l grego, o pronom e tu é e n fático. E com o se a m u lh e r p o rq u a n to os sam aritanos diziam -se descendentes dc Jacó p o r interm édio dc
tivesse d ito : ·Podes tu fazer isso, q u a n d o nem m esm o Jacó pík*e fazê-lo?» H fra im e José. Ε o e s c rito r ju d e u , Josefo, d iz-n os exatam ente isso (A ntiq.
Por sem elhante m odo, inclusa na resposta, aparece a im p lic a ç ã o que 0 poço V I I I . 14.3; X I . 8 . 6 ).
à b e ira d o q u a l estavam , h a via s a tis fe ito às necessidades da sede d o grande M e y c r (in lo c .) apresenta u m a interessante observação, reconhecendo que
p a tria rc a d o passado; e quem era Jesus, que p o d ia oferecer a ela a lg o m e lh o r a m u lh e r en carara o enigm a que lhe apresentava Jesus com um a pergunta
do que isso? na p o n ta da lín g u a , a in d a q u e fa ls a , e m b o ra o tive sse fe ito ■■mui
O s s a m a rita n o s a s s e v e ra v a m q u e J a c ó e ra p r o g e n ito r d e le s , p o r astuciosam ente, com a fa c ilid a d e fe m in in a de ju n t a r palavras». Quase
in te rm é d io de E fra im e dc José; c aquele poço sc encontrava d e n tro das q u a lq u e r pessoa entende o que ela q u e ria dizer, e até parece que Mcyer
terras que Jacó dera a seu filh o José. O poço. estando d e n tro d o te r ritó r io acertou u m p o n to em cheio.
dos sam aritanos. m u i provavelm ente era p a ra eles u m s ím b olo de o rg u lh o

1;* ά π εκ ρ ίθ η Ί η σ ο ν ς κα ί ε ιπ ε ν α ύ τ ή , Π ά ς ο π ίν ω ν εκ τ ο ν νό α το ς το ύ τ ο ν δ ιφ ή σ ε ι π ά λ ι ν
4:13: Replicoe-lhe Jesus: Todo ο que beber desta água tomará a te r seda;
11 õ ç δ ’ a i' π ίη ε κ τ ο ν νό α το ς ο ν ε γ ώ δώ σ ω α ύ τώ , ού μ ή δ ιφ ή σ ε ι εις τό ν α ιώ να , ά λ λ α 70 νδω ρ ο δώσω
α ύ τώ γ ε ί'ή σ ε τ α ι εν α ύ τώ π η γ ή ν δ α το ς ά λ λ ο μ εν ο ν εις ζω ήν αιώ νιον.
14 ϋτ...α!ώι·α .111 β·35 τό... αΐώηορ 1η 7.3£
4:14: mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a m u ito sábia q u a n to às coisas terrenas, d o ta d a de respostas prontas e de
água que eu Rie der se fará nde uma fonte de água que jorre para a vida eterna. fa cilid a d e de expressão. T o d a v ia , q u a n d o sc tra tava de coisas dc natureza
4:13,14 e s p iritu a l, não encontrava sig n ifica çã o a lg u m a cm frases com o água viva,
que é a ú n ica capaz dc satisfazer à sede da alm a .
A s e g u n d a a fir m a ç ã o e x p a n d e a p r im e ir a ( d o vs. 1 0 ), e isso e s tá de
con fo rm id a d e com a natureza dos diálogos joa n in o s , segundo pudem os A m u lh e r s a m a rita n a , pois. cm sua in c re d u lid a d e , tornou-se um bom tipo
e xp lica r na p rim e ira p a rte do c o m e n tá rio referente ao vs. 1 0 . de todos aqueles que se d e ixa m envolver pelas coisas terrenas, mas cujos
A água física possui o de feito fu n d a m e n ta l de tu d o q u a n to é te rre n o , sem sentidos e s p iritu a is p o r isso m esm o fica m em botados. A exem plo dos peixes
im p o rta r se tra ta de u m prazer, d c um a possessão, dc um a esperança, de '
u m a o b r a , de u m a p r o fis s ã o o u de u m a r e a liz a ç ã o . O p a r t ic ip a n t e , o .
re alizado r, 0 possuidor, e n fim , to rn a m a ■der sede». Pois a satisfação to ta l casta de pessoas e s p iritu a lm e n te insensíveis não possui qualquer visito
ja m a is será conseguida p o r qu em estiver vivendo neste p la n o terren o. A e s p iritu a l, nào podendo en tend er as m e táforas usadas pelos profetas; e
alm a reconhece in s tin tiv a m e n te que está destinada a h a b ita r n u m nível a in d a que o p r ó p rio Jesus pudesse en sin á-la s. com o succdcu à mulher
s u p e rio r e apesar das realizações e dos prazeres dcstc m u n d o poderem ser sam a rita n a . isso em nada as a ju d a ria .
reais e pa rcialm e nte satisfa tório s, som ente na pessoa de Deus é que há E m con traste com isso, no liv ro a p ó c rifo d o V .T ., in titu la d o Sabedoria,
verdadeira satisfação pa ra a alm a h u m a n a . A lé m disso, p o r sem elhante podem os ler: *Aqueles que b e bera m dc m im a S abedoria to rn a rã o a te r sede»
m odo, neste p la n o terreno, os hom ens se interessam m u i intensam ente p o r (2 4:21 ). C om preendem os bem o que isso qu e r dizer, pois a alma sempre
aquelas coisas que visam o c o rp o ; e, nesse interesse terren o, chegam a busca m aiores conhecim entos, e ja m a is fic a realm ente satisfeita. Mas é cm
esquecer-se de suas p ró p ria s alm as. A lg u n s chegam ao e x tre m o de negarem C ris to , que o e sp írito h u m ano tem m itig a d o a sua ·sede», quando a alma
a existência mesma de suas alnias. T a is pessoas não sc elevam m ais a lto que fin a lm e n te , atinge o alvo da g lo rific a ç ã o com p le ta , o que subentende a
essa m u lh e r sam aritan a, apesar de ser m u lh e r bem e xp erim e ntad a 11a vida, busca p o r algo que é ilu sivo , e que na re alidad e, ja m a is é inteiram ente
JOÃO 325
possuído. eterna». (L a n g e , in lo c .).
A quilo quc no liv ro a p ó c rifo de S abedoria é d e n o m in a d o ·sed e·, nos N a tu ra lm e n te , Jesus— nào p re te n d ia e n s in a r— que o desejo e s p iritu a l e o
lábios de C risto aparece com o ·fo n te que salta p a ra a vida e te rn a ·, palavras anelo de realização e c u m p rim e n to te rm in a m q u a n d o da conversão, da
essax q u c s u b e n te n d e m u m a b u n d a n te s u p r im e n to p a ra to d a s as sa n tificação e da vida ete rna . O c o m e n tá rio fe ito p o r D ru siu s, conform e é
necesiidadcs hum anas. S em elhante c ra o caso d o poço de Jacó, que era cita d o p o r V in c e n t (in lo c .), ilu s tra bem esse p o n to : *A q u e le quc bebe da
suficiente para s u p rir água pa ra todos os seus fa m ilia re s , e até m esm o para água da sabedoria, tem sede e nào tem sede. T e m sede p o rq u e deseja cada
todos ce seus rebanhos, o quc m o stra que esse poço p ro d u z ia água em vez m a is sofregam ente o que bebe. E não tem sede. p o rq u e fica tão satisfeito
abundância. D a mesma m a neira , a água e s p iritu a l salta em a b u n d â n cia , e. que ja m a is deseja beber de o u tra coisa».
finalmente, tra n s fo rm a a v id a e s p iritu a l m o rta l (a a tu a l experiência da N ã o p o d e m o s im a g in a r q u c o e s ta d o e te r n o c o n s is ta de u m a a p a tia
salvação) em vida im o rta l ou vida eterna. Essa água não repousa en quanto p ro lo n g a d a , ete rna , onde to d o desejo sc faça ausente; pe lo c o n trá rio , tais
nào tiver saltado para a ete rnida de. £ bem possível que essa água tenha sido anclos serão in te ira m e n te e sp iritu a liza d o s; c é ju s ta m e n te nesse sentido que
concebida com o um oceano. Todos os rios e fontes de água eventualm ente quem bebe da água que Jesus dá ja m a is tem sede novam ente, p o rq u a n to não
fluem para 0 oceano, e esse é o seu destino a p ro p ria d o e inevitá vel. D a en co n tra coisa a lgu m a su p e rio r a essa água, q u c lhe cham e a atenção. A
mesma form a, essa fon te de água que salta, e que sim b o liz a as operações do in q u iriç ã o p o r Deus, a sua verdade e a sua p le n itu d e , é u m a in q u iriç ã o
E spirito Santo, só estacará ao chegar à g ló ria . As operações d o E s p írito dc eterna, esse é o verdade iro sen tido da existência h u m a n a , e esse é o destino
Deus só term inam na ete rnida de. · A fonte salta p a ra a v id a e te rn a ... A d o hom em . (Q u a n to a o u tra s notas sobre a questão da ·ág ua da vida» ou da
água. uma vez bebida, tra nsform a-se em u m m a n a n cia l, e o m a n a n cia l sc ·á g u a viva», ver as explicações referentes ao vs. 1 0 deste m esm o c a p itu lo ).
transforma em um a fo n te que f lu i incessantem ente p a ra o occano da vida

15 X é y e t προς α ύ το ν ή γννή, K v p ie , δός μοι το ΰ το το νδω ρ, ιν α μ ή δ ιψ ώ μηδέ δ ιέ ρ χ ω μ α ι έ ν θ ά Se


α ν τ λ ε ιν .
4:15: Disse-lhe ο mulher: Senhor, dã-nte desso água, para que não mais tenha sede,
ú ltim a in te rp re ta çã o expressa a verdade— e isso não 6 im possível— então
nem venha oqui tiré-la.
c on clu ím os que ela tin h a certa noção supersticiosa sobre o que Jesus q u e ria
d ize r, e não idéias essencialm ente e sp iritu a is. A s interpretações segunda e
As interpretações sobre este versículo dependem dos respectivos pontos de
q u a rta parecem ser as m ais corretas. O de que sc pode estar certo é que essa
vista dos in té rp re te s a c e rc a d a a t it u d e d a m u lh e r s a m a r ita n a ; e essas
resposta m o stra que ela a in d a não h a via realm ente e n te n d id o 0 que Jesus
interpretações podem ser esboçadas com o segue:
p rocura va dizer-lhe.
1. Palavras de iro n ia . A m u lh e r não esta ria fa la n d o sério, mas con tinuava
G e r a lm e n te c o n d e n a m o s a m u lh e r s a m a r ita n a p o r sua c o n tín u a
cm atitu de dc piad a, z o m band o dc tu d o . P orém , o co n te x to parece scr
in te rp re ta çã o lite ra l sobre as pa la vras de C ris to . A r th u r John G ossip ( 1,1 lo c . )
c o n tra essa id é ia , p o is a p re s e n ta a s a m a r ita n a c o m o e s p ir itu a lm e n te tem um a interessante observação acerca desse p a rtic u la r: ·S entim o-nos
embotada, mas evidentem ente honesta c in q u irid o ra . in clin a d o s, in ju sta m e n te , perplexos, a desprezá-la p o r suas interpretações
2. Sua resposta te ria sido m eio-honesta, m e io -esp ortiva , e alguns vêem tão lite ra lm e n te obtusas, bem com o p o r causa do cru m a te ria lism o dos seus
nela a ten tativa de com pree nde r o m is té rio , fazendo Jesus declarar-se interesses, que eram os únicos que p a reciam a tra l-la . P orém , com o geração
abertamente e m o s tra r aquela água, sem im p o rta r q u a l fosse, de algum a que somos, tem os o d ire ito de assim pensar? P orque, se encararm os os fatos,
maneira concreta. Essa in te rp re ta ç ã o não é im possível, q u a n d o entende- seremos forçado s, apesar de nosso m ais com p le to con hecim e nto sobre os
mos, pelo p ró p rio versículo, que a s a m aritan a aind a não com preendia propósito s e oferecim entos de C ris to , a nos situ a rm o s ju n ta m e n te com cia,
qualquer coisa sobre a água e s p iritu a l, p o rq u e im ag inava que a possessão c o m o pe ssoas m e re c e d o ra s d a m e sm a c o n d e n a ç ã o ... Se C r is to p u d e r
dessa água to rn a ria desnecessário v ir ao poço buscar água. a jud ar-nos a p ro d u z ir um a nova ordem s o c ia l... m enos horas de tra b a lh o ,
3. Pressentiria a m u lh e r s a m a rita n a que Jesus a estava c o n d u z in d o a algo salários m ais po lp udo s, habitações m e lh o re s... ah! essas são coisas reais,
mais e le v a d o . a u m p la n o e s p ir it u a l m a is a lt o . A lg u n s in té r p r e te s sólidas e substanciais; e en tão ju b ilo s a m e n te tra b a lh a re m o s com ele e sob
mastram-sc tão m ísticos a p o n to de sugerirem que ela se d irig ira ao poço. suas ordens, pa ra obterm os essas coisas. P orém , no que concerne àquelas
naquele d ia . sentindo a lg u m a consciência de sua necessidade, e p ro c u ra n d o nebulosidades e s p iritu a is sobre as qu ais ele fa la — quem as q u e r? ... C ris to
resposta ou solução pa ra a mesma. a credita nu m a civiliza çã o de in d ivíd u o s. A vida de u m hom em , segundo
4. Λ resposta da m u lh e r fo i sincera e ela estava re alm en te querendo C ris to nos assegura, não consiste da a b u n d â n cia das coisas que ele possui.
alguma água m ira c u lo s a , que te ria o e fe ito an u n cia d o p o r Jesus. Se esta (V e r L u c . 12:15).

16 / l e y e i ο ύ τή , ) π αγ€ φώ νησον το ν άνδρα σου κ α ί.έ λ θ € èvdáÒ e.


4:16: Disse-he Jesus: Vai, chama 0 teu marido e vem cã. c isso fo i o p rim e iro passo con creto pa ra a c u ra de sua a lm a . «M edian te um
lance de olhos p ro fé tic o em sua v id a p riva d a tào vergonhosa, que após cinco
Alguns têm im a g in a d o q u c Jesus disse isso a fim dc quc o hom em pa ra
c a s a m e n to s su ce ssivo s c u lm in a r a em sua a tu a l re la ç ã o ile g ít im a ,
quem ela pu xara água do poço tam bém rcccbcssc do seu d o m ; po rém , os
im e d ia ta m e n te ele afe tou a consciência dela e desafiou a fé que ela deveria
vss. 16 e 17, onde Jesus m o stra te r c o n hecim e nto dc seus c in c o m a ridos,
d e p o sita r nele. A convicção de p e cado é a p rim e ira con dição indispensável
demonstram que não era lá quc ele q u e ria chcgar. A lg u n s supõem quc
p a ra o p e rd à o e é m e s m o o p r in c í p io d a c o n v e rs ã o . Im e d ia ta m e n te a
certos costumes especiais re q u e ria m quc, a p a r tir desse p o n to , Jesus não
sam a rita n a com preendeu a inte n çã o , e as suas palavras seguintes, que são
podia c o n tin u a r p r e s s io n a n d o p a ra fa z e r d e la u m a d is c íp u la , sem a
u m a m eia-confissão de culpa , fo ra m de p ro n to seguidas pela fé no caráter
permissão do seu m a rid o , a despeito de nào estarem v in c u la d o s p o r um
p ro fé tic o d c C risto». (P h ilip S chaff, in lo c ., no Lange's C om m enta ry).
m atrim ônio legal, p o rq u a n to ele con tin u a v a responsável p o r ela. Porém,
isso é ler demais no p ró p rio texto, e nào representa o q u c o a u to r sagrado «Nas profun deza s do e s p irito de la havia a po te n cia lid a d e da v id a ; mas, ta l
visava. Pelo c o n trá rio , duas coisas disd n ta s estão aqui c m foco: com o a origem de u m m a n a n cia l, essa po te n cia lid a d e estava o cu lta . M u ita s
rochas du ras de im p e n itê n cia havia m ais à sup erfície , e m u ita s cam adas de
1. Jesus au eria d a r à sam a rita n a p rovas de seus poderes superiores, a fim transgressões d iá ria s, e m u itos h á bitos errados, m old ado s com o b a rro ,
de convence-la sobre o assunto que ele estava prestes a ap resentar com m ais agora já endure cido com o u m a pe dra, além d c m u itos depósitos de idéias
profundidade, percebendo que agora ela estava realm ente interessada. A o carnais, que nada haviam d e ixa do sc não fezes. A gora, tu d o isso tin h a dc scr
revelar a vida p riva da da sam a rita n a , fá -la -ia perceber que ele c ra hom em escavado, antes que ela pudesse te r a água viva, pois esse poço, igualm ente,
dotado de poderes especiais, e assim te ria in íc io a revelaçào m essiânica pa ra sem dú vid a era p ro fu n d o . A o rd e m que d iz : Vai. cham a teu m a rid o ... fo i o
ela. p rim e iro golpe p a ra ro m p e r a su p e rfície dc sua ap arên cia reta, revelando a
2. Jesus tocou na fe r id a brava dc sua v id a , expondo aos seus olhos a culpa . im u n d íc ic da v id a q u c havia p o r baixo». (E llic o tt, in lo c .).
17 ά π ε κ ρ ί θ η ή γυνή κα ί € Ϊπ € ν α ύ τώ , Ο ύκ έχω ανδρα. λ έ γ €1 α ύ ττ} ό ’Ιη σ ο ύ ς , Κ α λώ ς e Ιπ € ς ο τι
"Α ν δ ρ α ούκ έχω ■ 4:17,18
4:17: Respondeu α mulher: Nào tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido;
IS 1revT€ γ ά ρ άνδρας έσ χες, κα ι νυν ον έ χ ε ις ουκ ε σ τ ιν σον ανηρ· το ΰ το α λη θ ές e íρ η κ α ς .
4:11: porque cinco maridos tiveste, e 0 que ogora tens não é teu marido; Isso fo i a u m e n ta n d o grandem ente. (V e r João 2 :2 2 ,2 3 ). E m seguida, m ostrou
daseste com verdode. com o a in flu ê n c ia dele pe n e tra ra n o p ró p rio âm ago da h ie ra rq u ia religiosa
dos ju d e u s, posto que N icodem os era m e m b ro do sinéd rio, o m ais a lto
Jesus fê-la en fre n ta r a re alidad e de sua p ró p ria vida, m o stran do-lh e quc
t r i b u n a l d o s ju d e u s , ta n to s o b re q u e s tõ e s c iv is c o m o re lig io s a s ; e , no
ela precisava de m u ito m ais do que de a lgu m a água m ira culosa , que fizesse
e n ta n to , N ic o d e m o s re c o n h e c e ra em Jesus u m p r o fe ta , e, s u b s e q ü e n -
dcsnccessária a busca d iá ria de água, do poço de Jacó. Suas necessidades
tem ente, tornou-se seu discíp u lo . O a u to r sagrado tam bém m ostrou com o os
eram infin ita m e n te m ais básicas do que a necessidade dc água física. A sua
seguidores de Joào B atista g ra d u a lm e n te sc fo ra m passando pa ra o círcu lo
necessidade era da alm a, pois precisava da regeneração, d c bu scar aquela
dos discíp ulos de Jesus. E ag ora, na p ro vín o ia dc S am a ria, o po der de Jesus
água celestial que realm ente oferece satisfaçào. P orém , com o po deria ela te r
c o n tin u a o m e s m o . E x ib iu os m e sm o s p o d e re s , c o b te v e os m e sm os
desejado essa á g u a c e le s te , se n â o tivesse m e io s d c re c o n h e c e r a sua
resultados; e assim , até m esm o na S am a ria houve reconhccim cnto de sua
necessidade? Jesus revelou os seus poderes profético s à s a m aritan a, a fim de
missão messiânica, p o r p a rte d a quela m u lh e r, c, pouco depois, p o r parte de
conquistar seu reconhecim ento c con fia n ç a . A inte nção d o a u to r sagrado,
m u ito s ha bitantes da lo calid adc.
por sua vez, foi a dc acrescentar um o u tro testem unho sobre o caráter
messiânico dc Jesus. Joào m o strara, no p rim e iro c a p itu lo de seu evangelho, Teu to q u e tem a in d a o m esm o p o d e r an tigo.
como Joào B atista dera testem unho sobre Jesus; com o os seus prim e iro s N en h u m a p a la v ra tu a p o d e c a ir in fru tífe ra :
discípulos vieram a reconhecê-lo (vss. 29 e 45). T a m bé m m o s tra ra com o as Ouve, nesta solene ho ra da noite,
regiòes interioranas da Judéia, além da p ró p ria cidade de Jerusalém tin h a m E . em tu a mercê, cu ra a todos nós.
sido abaladas pela sua presença, c com o o c irc u lo dos convertidos de Jesus (D o h in o de H enry T w e ll, ·A t even, when th e sun was s e t·).
326 JOÃO
-O golpe fo i b ra n d id o com m ais força. E desvendou os segredos de todos existem m u itos quc, no curso de dez anos de vida m a trim o n ia l, casaram-se
aqueles anos sobre os qu ais ela pensava q u c o véu do passado fo ra puxado. com v in te ou mais esposas. Je rônim o (E p is t. a d A g e ru c h . 125) menciona
Os dias re b rilh a n te s de a leg ria, c os dias negros de pecado: as promessas do um a m a tro n a ro m ana que teve vinte e dois m a ridos. (M a s A d a m Clarke, in
coração que tin lia m sido feitas, mas fo ra m quebradas; os dias triste s da lo c ., assevera q u c J e rô n im o exagerou, pois ela mesma a firm o u ter tido
m o rte, que p o r cin co vezes a tin h a m roubad o dc seu m a rid o ; ou. p io r ainda tão-som ente seis m aridos).
do que a m orte, o pecado que p a rtira os laços sagrados: a vergonha de sua A lg u n s estudiosos têm pensado p o d e r ver a q u i (n a menção dos ·cinco
atu a l vida dc o p ró b rio — todas essas coisas estavam ocu ltas, dos estranhos m a rid o s ·) um a alusào às cinco d ivind ade s quc eram adoradas pelas cinco
pe lo m enos·. (E llic o tt, in Ι·κ .) . nações qoe se estabeleceram na região dc S am aria. vindas da Babilônia,
Já desde os tem pos do p ro fe ta M a la q u ia s , a fac ilid a d e de ob tençã o do depois que os assírios d e stru íra m o re in o isra e lita do no rte (ver II Reis
d ivó rcio vinha p ro d u z in d o condições caóticas. N ão é mesmo im possível quc 17:24-34 e Josefo, A n ti. IX . 14:3). A re alidad e, e n tre ta n to , é que essas
esse caso dos cinco m a trim ô n io s da m u lh e r s a m aritan a nào fosse caso ra ro d iv in d a d e s e ra m sete . e n ã o c in c o , c ta m b c m e ra m a d o ra d a s tod as ao
em S am aria. no tem po dc Jesus. ·A severidade com que o S enhor fa lo u sobre mesmo tem po, e não sucessivamente, c d ific ilm e n te poderíam os esperar quc
o assunto sugere quc as coisas estavam ra p id a m e n te se a p ro x im a n d o das Jeová pudesse ser representado p e lo a tu a l m a rid o da sam aritan a. que nem
condições atu alm en te prcvalcntes nos países is la m ila s . Lane revela-nos que cra seu esposo le g ítim o . O a u to r sagrado estava sim plesm ente mostrando,
ccrta m en tc nào existem m u ita s pessoas na cidad e do C a iro quc a in d a não sc um a vez m ais. os poderes dc Jesus, que fo ra m un iversalm ente aceitos como
d ivo rcia ra m de ao menos um a esposa, se vivem casados desde m u ito , c quc sinais dc sua missào com o Messias.

10 λ ε γ ε ι α ύ τώ ή γ ν ν ή , Κ ύ ρ ιε , βε 0)ρώ ο τι π ρ ο φ ή τ η ς ϊ συ. 19 Kíipte-..σϊ. Mt 21.46; .9.17 ;7.40 ‫מי‬


!9 Kvpxt] om 1‫ * א‬245 ‫ ׳תז‬om D i t
4:19: Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. p ro v e rb ia l fa cilid a d e fe m in in a dc expressão, ela co n tin u a va a debater. Os
e ru d ito s d ife rem q u a n to às explicações q u c dão a este versículo, porquanto
T a l com o tam bcm N icodcm os confessara, segundo se lê em Joào 3:2. Foi
alguns supõem que ela q u e ria desviar p ro p o s ita lm c n te o ru m o da conversa,
um gigantesco pasxo p a ra a fre n te , dado pela m u lh e r s a m a rita n a . c, no vs.
para a lgu m a questão teológica (ve r o vs. 2 0 ). não desejando demorar-se cm
29. ra ia plenam ente a consciência dc q u c Jesus era o p ró p rio Messias. Esse
seu passado in sa lu b re c em sua vida presente aind a pecam inosa. Mas outros
re c o n h e c im e n to , e n tr e ta n to , a in d a n ã o re p re s e n to u o c o m c ç o d o
e ru d ito s pensam quc ela não te ria ousado te n ta r csquivar-sc dc alguém que
arrepe ndim ento , c o n fo rm e nos m o stra o versículo vigésim o, p o rq u a n to ela
acabara de reconhecer com o p ro fe ta ; po rém , esta ú ltim a posição taz supor
aind a q u e ria d is p u ta r sobre diversas questões, teológicas e o u tra s , ao invés
quc sub itam en te ela sentiu te m o r dc Jesus.
dc qu e re r fa la r sobre a sua p ró p ria vida e sobre sua necessidade dc scr
tra n sfo rm a d a . E agora, talvez menos ·astuciosam ente», mas aind a com a

20 οι π α τέ ρ ε ς η μ ώ ν εν τ ώ ορει τ ο ν τ ω π ρ ο σ ε κ ν ν η σ α ν κα ι ν μ ε ίς λ ε 'γ ε τε ο τι εν ' Ιερ ο σ ο λ ν μ ο ις εί 771»‫ ׳‬ό


τό π ο ς ο π ο ν π ρ ο σ κ υ ν εϊν 061. 20 01...*ρ0σ*Α(η>ησαν D t Ι1.2Β; J0· 8.33 ύ μ ‫ ״‬ί . . . 3 ί ϊ 1)1 12.* 1»; Ρ» 122.1 5
2 0 ta r . ο τ οπ. οπον] om T e r t : <07. o ro v ‫א‬

4:20: Nossos pais adoraram neste monte, e vós dhers que em Jerusalém é 0 lugar q u a n d o , em fa c e d o s s a m a rita n o s te re m s id o p r e te r id o s n o d ir e ito de
onde se d«vc adorar. cooperarem na re construção d o te m p lo de Jerusalém , subseqüentemente
e d if ic a r a m u m te m p lo r iv a l n o m o n te G e r iz im , so b a o rie n ta ç ã o de
E fo ra de dú vid a que ela estava p ro fu n d a m e n te interessada na o p in iã o dc
S am balate. A lg u n s a cre d ita m q u c o P entateuco s a m a rita n o tem 0 texto
Jesus sobre esse p ro b le m a , posto ser o tem a que provocava o mais am argo
o rig in a l, nessas passagens dc D e u t. 11:29 c 27:12. c q u c os judeus é que
debate entre Israel (os jude us o rd in á rio s , m as. c spccialm cntc. os ha bitantes
fiz e r a m a m o d ific a ç ã o , p o r ca u sa d c seus p r e c o n c e ito s c o n tra os
de Jerusalém ) e os sam aritan os; ta l questão já provocara m u ito a n ta rg o r e
sam aritanos. O u tro ssim . a loca lid a d e dc S iqucm cra um dos sítios mais
ó dio . C hegara mesmo a provocar m ortes, não só p o r m e io dc ó d io e v in d ita ,
veneráveis daquelas regiões, p o r causa dc sua a n te rio r conexão com os
c o m o n o s ca so s em q u e os s a m a rita n o s a s s a s s in a v a m c ro u b a v a m aos
antigos pa tria rca s. A cid a d c dc S ica r ficava entre os m ontes E b a l e Gerizim.
peregrinos que sc d irig ia m a Jerusalém a fim dc a d o ra r, mas até m esm o p o r
Isso s ig n ific a que a m u lh e r, com u m m o vim e n to leve da mão, poderia ter
in te rm é d io dc decretos ofic ia is . Josefo diz-nos ( A n tiq . X I I I . 3 ,4 ) q u c certa
a p o n ta d o p a ra o m o n te c m q u e s tã o , a o p r o f e r ir a q u e la s palavras
d isp u ta sobre esse po nto, dian te dc P tolom cu F ilô m c tro re sultou n a m o rte
indagadoras a Jesus.
(segundo u m acordo po sterior) dc dois advogados sam aritanos, q u c nào
foram capazes dc p ro v a r a sua contenção q u e o m o nte G e riz im c ra o lu g a r João H irc a n o de struíra o te m p lo do m o nte G e riz im no ano de 128 A.C.,
d c a d o ra ç ã o c m s e n tid o o f ic ia l. ( E v id e n te m e n te os p e rd e d o re s fo r a m m u it o te m p o a n te s dos d ia s de Jesus, p o r ta n to , m as o p r ó p r io monte
obrigados a pa gar, com a p ró p ria vida, pela sua incapacidade cm vencer nos co n tin u a va sendo reverenciado e contava com centros de adoração e com
argum entos; c geralm ente sc a rra n ja v a dc an tem ã o quc os de rrotados em altares p o r toda p a rte . Os sam aritanos. além disso, asseveravam que foi
um debate p ú b lic o fossem p u n id o s com a m o rte). sobre aquele m onte que A b ra à o ofercccu seu filh o Isaque, e que também ali
A re lig ião dos sam aritanos estava alicerçada no P entateuco, ce n tra liza d a que A b ra ã o se e n controu com M e lq u iscd cq u c.
em to rn o da adoração efetuada no m o nte G e riz im . o que tem a lgu m a base O pa nora m a quc sc divisa d o a lto do m o nte G e riz im certam e nte c 0 ma»
no A .T . A passagem de D e u t. 27:4 re gistra a ordem d iv in a , b a ixa da para a m p lo e im po nen te d c toda a P alestina, e um a la rg a superfície plana, dc
Israel, que d iz ia que após terem c ru z a d o o rio Jordão, deveriam e r ig ir um rochas, até hoje é re p u ta d a com o sagrada, pelos poucos sam aritanos quc
a lta r de pedras no m onte E b a l, para as ofe rtas queim adas. O Pentateuco a tu a lm e n te re p re s e n ta m a a n tig a ra ç a e seus c o s tu m e s . A q u e le s quc
s a m a rita n o , e n tre ta n to , s u b s titu iu o m o nte E b a l pe lo m o nte G e riz im , à base h a b ita m em N a b lu s ( 5 ('4 uém ) c h a m a m -n o de m onte santo. e. quando oram.
do fa to de que o trecho de D eut. 11:29 e 27:12 declara quc o E b a l é o m onte volta m os seus rostos em sua direção.
das m aldições, e que o G e riz im é o m o nte das bênçãos. O c o n flito com eçou

21 λ ε γ ε ι α ν τ η ο Ιη σ ο ύ ς , Π ίσ τ ε υ ε μ ο ι, γ ύ ν α ι, ο τ ι έ ρ χ ε τα ι ώ ρα ο τε ο ύ τε εν τ ώ ορει τ ο ν τ ω ο ύ τε εν
Ιερ ο σ ο λ ν μ ο ις π ρ ο σ κ ν ν ή σ ε τε τ ώ π α τρ ί.
4:21: Disse-lie Jesus: Mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste monte, nem un ig è n ito .
em Jerusalém odorareis 0 Pai. A ssim sendo, vemos no vs. 21 que Jesus aceitou sem discussão o papel dc
A resposta dada po r Jesus de clarou a ab olição da adoração scctarista, a p ro fe ta , c é d o a lto desse o fíc io que ele fez a g randio sa declaração sobre a
de rrub ada dc bandeiras religiosas, a rem oção de reivindicações riv a is d o un ive rsalida de dc sua mensagem, que im p lic a em m a is do quc meramente
m eio da adoração verdade ira, sem im p o rta r sc essas reivindicaçõcs são u m re in o messiânico. Im p lic a no re in o de D eus, segundo os term os joaninos,
ju d a ica s ou sam aritanas. O v e rdade iro c e n tro dc adoração não é nem um com o se vê na passagem de João 3 :3 ,5 , is to é. a mensagem da redenção por
m onte, c nem u m tem plo, mas sim , um a pessoa— c essa pessoa é o Messias, m e io da regeneraçào, que leva à v id a eterna.
o C ris to , o F ilh o u n ig è n ito do P ai. O a u to r sagrado m u itís s im o sc esforçou O te m p lo que fo ra e rig id o sobre o m o nte G e riz im desde m u ito estava
p o r m o s tra r com o somente o F ilh o u n ig è n ito é quem revela D eus P a i— ele é de struíd o. O te m p lo de Jerusalém haveria dc te r sorte s im ila r, dentro de
«Deus» c estava com Deus P ai. Sua co m unhã o com o P ai é ete rn a ; ele é a Luz cerca dc m ais q u a re n ta anos. As ru ínas d o p rim e iro p o d ia m então ser vistas
dc Deus. (V e r Joào 1:1 ,7,9 ). O u tro s s im , o F ilh o sc encarnou c veio h a b ita r c o m o o lh o fís ic o ; as ru ín a s d o s e g u n d o p o d ia m s c r v is ta s co m a visão
entre os homens (Joào 1:14); fo i nom eado com o re velador cspccial d o Pai p ro fé tic a (e, q u a n d o este q u a rto evangelho fo i escrito, tam bém podia ser
(J o ã o 1 :1 8 ); c n e le sc e n c o n tr a a fo n te d a re g e n e ra ç ã o (J o ã o v isto com os olhos físicos); c isso servia dc sím b olo m u i ap ropriado da
3:3,5,1 2,13 ,15,1 6). P or sem elhante m odo. d o F ilh o u n ig è n ito é que flu i a adoração sectarísta q u c tais ed ifício s representavam , pois com a mesma
á g u a v iv a (J o ã o 4 :1 0 ,1 4 ) . S im . os ju d e u s c o n ta v a m c o m u m te m p lo , e certeza chegaria cm breve o fim daquelas fo rm a s de adoração.
quando m u ito servia dc s ím b olo do quc os homens ha veriam de e n c o n tra r A p a te rn id a d e de D eus só pode ser de vidam ente revelada p o r intermédio
em C risto . Os sam aritanos tam bém possuíam u m m onte santo, que tin h a do F ilh o , e o F ilh o só pode revelar-sc plen am e nte q u a n d o aparece separado
um a h is tó ria ilustre , bem vin c u la d a com os antigos p a tria rc a s . Porém , 0 e a cim a de q u a lq u e r re lig iã o n a cio n a lista . D eus é Pai em v irtu d e da criaçào
c ristia n ism o b íb lic o tem o C ris to , que é 0 c u m p rim e n to de todos os tipo s e e m v ir tu d e dos seus d e s íg n io s . A n te s d e tu d o , o h o m e m fo i c ria d o à
sim bólicos, e a verdadeira S antidade de Deus. im agem de Deus. E m segundo lu g a r, a cria çã o teve p o r alvo específico
Devemos observar tam bém que essa adoração é prestada ao ·P ai». E isso c o n d u z ir os h o m e n s à f ilia ç ã o , em u m s e n tid o m u it o s u p e r io r àquele
subentende tam bém , a u n ive rsalida de c a e lim in a ç ã o d c todas aquelas c o n fe rid o à p ró p ria criaçã o. Essa filia ç à o te ria c u m p rim e n to m ediante uma
b a r r e ir a s q u c os h o m e n s te m e r g u id o p a ra s a tis fa z e r o seu o r g u lh o nova criaçã o, dc ordem e s p iritu a l, um a com p le ta regeneraçào. através da
na cio nalista ou pessoal. D eus é o P ai un ive rsal, D eus c c ria d o r dc todos, c o operação tra n sfo rm a d o ra do E s p írito S anto, m in is tra d a p o r via da obra
seu C ris to ou U n g id o fo i e n via do a este m u n d o a fim de re m ir a todos os re m id o ra d o F ilh o dc Deus. O re sultado fin a l será a verdadeira filiação,
homens. P orque Deus am ou ao m u n d o de ta l m a neira que deu o seu F ilh o q u a n d o os rem idos vierem a p a rtic ip a r da na ture za d iv in a ( I I Ped. 1:4). da
JOÃO 327
mesma m aneira que C ris to dela p a rtic ip a . Essa é a g ra n d e mensagem dc ta n to na criaçã o física com o na criaç& o e s p iritu a l. O ra , isso ascende m u ito
passagens com o R om . 8:29 e E fé. 1:23, onde o le ito r deveria c o n s u lta r as acim a dc q u a lq u e r expressão sectarista da re lig iosidad e hu m ana , p o rq u a n to
notas expositivas. A ssim sendo, D eus aparece verdade iram ente com o Pai a re alidad e dc D eus é unive rsal em seu escopo.

22 ύ μ εΐς π ρ ο σ κ ν ν ε ΐτε 6 ούκ ο ιδ α τε · ή μ ε ϊς ττρ ο σ κ νν ο νμ εν 6 o ΐό α μ εν, ο τι ή σ ω τη ρ ία ε κ τ ώ ν 'Ιο υ δ α ίω ν εσ τιν .


22 τ?...ίσ‫ ״‬ν 1« 2-3; »0 ».3 4
4:22: Vót adorais 0 que não conhecei»; nòs odoromos 0 que conhecemos; porque a que houvera revelações verdadeiras, que D eus e n tra ra c m co n ta cto com os
solvoção vem dos judeus. hom ens, e que esse co n ta cto fo ra fe ito p o r in te rm é d io d c Isra el, dc seus
profetas e de suas instituições.
Este versículo tem provocado m u ita s d ific u ld a d e s de in te rp re ta ç ã o , posto
O R A , em ú lt im a a n á lis e , isso n â o c ra f a t o r im p o r ta n te a p e n a s do
que parece dar a entender que, depois de Jesus ter fe ito a sua dcciaração dc
adoração universal de Deus com o P ai. volto u a defender o sectarism o (que ju d a ísm o , mas tam bém é u m fa to r im p o rta n te d o c ris tia n is m o b íb lico .
To dos os evangelhos (a lé m dos dem ais livro s d o N .T .) a firm a m exatam ente
ele parecia ter acabado de negar). Por essa razão, alguns tem chcgado a
imaginar que 0 vs. 2 2 é um a glosa, não fazendo p a rte o rig in a l dcstc q u a rto isso. c os escritores sagrados m ostram -se ansiosos p o r m o s tra r que o N .T . é
evangelho. E n tre ta n to , não há n e nhum m a n u s c rito ou versão que o m ita o c u m p rim e n to do A . T . , bem com o tim passo avante em relação ao mesmo. O
A .T . p ro fe tiz o u que o Messias v iria , e tam bém estabeleceu diversos ritos
mesmo, pelo que não tem os a m e nor p ro v a de que se tra ta de um a glosa.
Outros estudiosos têm e x p lic a d o que a p a la vra vós d o vs. 22 se refere ta n to sim bó licos c costum es que re tra ta va m o Messias e o seu m in is té rio , bem
aos ju d e u s c o m o aos s a m a rita n o s (c , p o r ta n to , a to d a s as re lig iõ e s com o o aspecto unive rsal eventual da fé que ele tra ria . A ssim se expressa o
sedaristas), ao passo que o vocá bulo *nós» se refere aos cristãos, que são a ap óstolo P aulo, cm R om . 9 :4 ,5 : «Sâo israelitas. Pertence-lhes a adoção, c
expressão da adoração u n ive rsa l: mas a ú ltim a po rção do versículo, que tam bém a g ló ria , as alianças, a legislação, 0 c u lto e as prom essas...os
menciona «judeus», p o r in te rm é d io dc quem vem a salvação, im p o s s ib ilita pa tria rca s c tam bém deles descende o C ris to ...* E . n o tre cho de R om . 3:1 ,2
esva interpretação. N a tu ra lm e n te , q u a lq u e r u m po deria a rg u m e n ta r que d iz ele: « Q u a lc pois, a vantagem do ju d e u ? ...m u ita , sob todos os aspectos.
·judeu», neste caso s ig n ific a o Isra el e s p iritu a l, isto é, a v e rdade ira igreja P rin c ip a lm e n te p o rq u e aos ju d e u s fo ra m con fiados os oráculos de D eus...».
cristã, conform e o term o é em preg ado no utra s partes do N .T .; mas isso é ·>P orm ciodesta‫׳‬declaraçào C ris to apôs 0 selo de sua a u to rid a d e sobre a
a lta m e n te im p r o v á v e l. P e lo c o n t r á r io , a r c fc r c n c ia é h is tó r ic a , e n à o re lig iã o revelada aos jude us, com o revelação d iv in a que tin h a p o r in te n to
profética, ou seja, refere-se à fu n ç ã o d o Israel h is tó ric o , e nào ao fu tu ro p re p a ra r a h u m a n id a d e para a sua vinda ; c separou todas as outras religiões
Israel ou igreja cristà. com o falsas, ou, q u a n d o m u ito , com o religiões que apalpavam na escuridão,
Este versiculo tam bém tem re cebido diversas ou tras interpretações, quais em busca do D eus desconhecido. Essa preparação, fe ita através da lei, dos
sejam; 1. Todos os benefícios da salvação (C risó stom o ). 2. C onhecim ento tipos sim bó licos e das profecias, que re troce dia em lin h a inquebrada até
profético da salvação, que vem p o r in te rm é d io dos ju d e u s (E ra s m o ). 3. A A b ra ã o , e até os p ró p rio s portões do paraíso p e rd id o (ve r G ên. 3:14). fo rm a
verdadeira adoração dos ju d e u s , ao Deus das revelações con tinuas. um a das m a is convincentes evidencias cm fa vo r d o c ristia n ism o , com o a
A resposta de Jesus contém um d u p lo p ro p ó s ito : P rim e iro , cie tom ava re lig iã o fin a l e p e rfe ita da h u m a n id a d e *. (P h ilip S chaff, in loc.. no Langc's
definidamente o p a rtid o dos ju d e u s , na con trové rsia ju d a ic o -s a m a rita n a . C o m m e n ta ry ). N a tu r a lm e n te , isso n à o s ig n ific a q u e D e u s n ã o possa
embora tivesse usado term os suaves. Jesus não aprovou o e s p írito sectarista revelar-se m ais d o que esse p o n to , mas tão-só que essa revelação seria dada
que fo i dem onstrado pe lo fa to de que enviara os seus discíp ulos à cid a d c p o r in te rm é d io dc C risto , c seria um a expansão m ais avançada do que
s a m a rita n a , a fim de c o m p r a r e m a lim e n to s , e p e lo fa t o d c q u e e sta va a q u ilo que sabemos a respeito dele. In d u b ita ve lm e n te , a in d a restam m u itas
con versan do c o m u m a m u lh e r s a m a r ita n a d e b a ix a re p u ta ç ã o . O r a . coisas a serem reveladas e a p re n d id a s p o r m e io de C ris to c o d e stino da
nenhum ju d e u e s trito te ria fe ito o u tro ta n to . (V e r as notas referentes ao vs. hu m a n id a d e está e n volto in te ira m e n te nessas posteriores revelações dc
8 ). Jesus tam bcm nâo aprovava o ó d io e o e s p irito de classe que fo ra c ria d o c C risto , ta n to na fo rm a dc co n hecim e nto o b je tivo acerca dele com o na fo rm a
nem teria ja m a is ho nrad o q u a lq u e r ju d e u a cim a de u m s a m a rita n o . com o d o desdobram ento d o p la n o dc D eus p o r in te rm é d io dele, e. fin a lm e n te , na
mera pessoa. Porém , no que d iz respeito aos alicerces religiosos, à revelação, fo rm a d c cxp c ric n c ia pessoal, especialm ente a q uela que nos tra n sfo rm a rá
que dependia dos profetas ju d e u s e que chegara com o sím bolos religiosos segundo a sua p ró p ria im agem .
dos judeus, a isso Jesus ho nrava . E m segundo lu g a r, Jesus estava dizen do

21} α λ λ ά ε ρ χ ε τ α ιώ ρα , και ννν ε σ τιν , ό τε ο ί αληθινοί π ρ ο σ κ ν ν η τα ι 7τρ ο σ κ νν ψ το νσ ιν το j π α τ ρ ι εν ττνενμα τι


καί α λ ή θ εια ‫ ׳‬κα ί γ ά ρ ό ττα τή ρ το ιο ύ το ν ς ζ η τ ε ί τ ο ύ ς ττρο σ κννο νντα ς α υ τό ν.
4:23: Mos 0 hora vem, e agora t , em qve os verdadeiros adoradores adorarão 0 Pai e governado p o r m eio das operações do E s p írito S anto. A fé c ristã traz tu d o
«m espirito e em verdade; porque 0 Pai procara a tais que assim o adorem. isso à lu z , p o rq u a n to 0 p r ó p rio E s p írito S anto é o agente que s a n tific a e
tra n sfo rm a os hom ens; e aprendem os nas E s c ritu ra s que a sua presença
Já havia chegado o m o m ento cm que os adoradores au têntico s da nova
h a v e rá de se r c o n tín u a e re a l c o m os c r c n tc s , a o pa sso q u e as suas
ordem não-scctária ha veriam d c scr re unido s n u m só g ru p o , c o n fo rm e o
operações, nos tem pos d o A .T ., eram m u ito m ais lim ita d a s , visando pessoas
autor dcstc q u a rto evangelho já havia m o strad o, ao de m onstrar com o Jesus
p a rtic u la re s e ocasiões específicas tão-som ente.
reunira um c írc u lo dc discíp ulos, com eçando p rim e iro com alguns poucos
dos ex-discípulos dc João B atista, para cm seguida e x p a n d ir o seu núcleo,
« .. .e m v e r d a d e ...» . N à o e stá c m fo c o ta n to a v e rd a d e s u b je tiv a , no
passando a in c lu ir m u itos seguidores, ao d e rre d o r de Jerusalém . (V e r João
in d iv íd u o , com o o e s p irito dc sinceridade e de veracidade, em contraste com
1:35-52 e 2:23). O a u to r sagrado, te n d o re gistrad o essa n a rra tiv a após a
os fin g id o s c u ja r e lig iã o é s im u la d a ( e m b o r a isso po ssa fa z e r p a r te do
divisão p e rm a n e n te e n tre a ig r e ja c r is tà e o p o v o de Is r a e l, p o d ia ve r
q u a d ro ), c tam bém não está cm foco a verdade ob je tiva , que é u m credo
claramente com o o curso da h is tó ria havia p ro d u z id o essa expressão mais
c o rre to (e m b o ra tam bém isso seja u m elem ento im p o rta n te do q u a d ro );
pura. não-sectarista, da adoração a Deus. S im , a hora aind a se m a nifesta rá
mas, m ais p a rtic u la rm e n te , está cm foco a «e spiritua lid ade substancial» ou
mais p a te n te m e n te , p o is n e m m e s m o na p r ó p r ia ig r e ja esse p la n o se
real, cm co n ira stc com a adoração fo rm a l, sim b ó lica e ritu a lís tic a . com o
completou. Pois fin a lm e n te haverá u m a verdade ira unidade dos crentes, no
sucedia ta n to com a re lig ià o ju d a ic a com o com a re lig iã o dos sam aritanos. O
Espírito, quando os homens forem con duzido s a um a tra n s fo rm a ç ã o m a io r
c ris tia n is m o tra7. a re alidade para a qual o ju d a ís m o ap onta va, c é p o r essa
de suas personalidades, dc c o n fo rm id a d e com o desígnio dos propósitos
razão que os crcn tcs ad oram «em verdade». N a tu ra lm e n te , isso subentende
traçados em C risto .
um a verdade ta n to subjetiva com o ob je tiva com o opiniões corretas; mas
A verdadeira u n id ade , na adoração a D eus, é u m a das preocupações esses não sào os pensam entos ce n tra is do en sin am e nto d c Jesus. O p ró p rio
prim ordiais d o ap óstolo P aulo, segundo aprendem os no trc c h o d c Efé. Jesus é a «verdade«·, s e g u n d o se lê em Jo ã o 1 4 :6 . E , a s s im s e n d o , to d a
4:3-7, e o b a tism o d o E s p írito S a n to tem p o r cscopo p ro d u z ir c preservar verdade ira adoração se dá p o r in te rm é d io dele. « A d o ra r c m verdade não é
essa unidade, conform e somos in s tru íd o s em I C or. 12:13. A in flu ê n c ia do a d o ra r m eram ente com sinceridade, e. sim . a d o ra r com um a vcncraçào que
E s p írito dc D e u s c r ia a a tm o s fe r a n c c c s s á ria p a ra to d o s os c rc n tc s sc corresponde à natureza de seu objeto». (V in c e n t. in lo c .).
manterem cm unidade, cm sua adoração; e, além disso, opera neles as «...e sào estes que o P ai p ro c u ra pa ra seus ad oradores...». Essas palavras
transformações que sc fazem necessárias, a fim de que essa u n id a d e possa re fletem um dos temas cen trais dcstc q u a rto evangelho, tem a esse repetido
scr um a re a lid a d e . ( V e r as n o ta s nas re fe rê n c ia s in d ic a d a s a c in ia ).
em João 3 :1 6 ; 6:44: 15:16 c I João 4:10. O pensam ento a q u i n ã o é que Deus
Naturalmente, o c ris tia n is m o dos dias presentes está m ais d iv id id o que o
seja d o tip o que anda à cata d c satisfações cgoísticas. Pelo c o n trá rio , a idéia
judaísmo esteve cm q u a lq u e r época, c, p o r isso mesmo, o o b je tiv o re fe rid o
está vin cu la d a com pensam entos sobre o d e stino do hom em , destino esse
oeste versículo a in d a nâo fo i conseguido; não obstante, o alicerce dessa
que, q u a n d o ap ro p ria d a m e n te c u m p rid o , é ta n to g ló ria para 0 re m id o com o
adoração unidade já fo i lança do, c , com 0 tem po, será aperfeiçoado. g ló ria p a ra D eus, que fo i o p la n e ja d o r do destino hum ano.
Essa adoraçào, no dizer de Jesus, é efetuada «no E s p irito » ; mas. po sto que
C om o D eus p ro c u ra seus adoradores?
0 texto grego não usa letras m aiúsculas, cabe aos in té rp re te s de c id ire m sc
está em foco o E s p irito S anto, ou m eram ente, o « p rin c íp io e sp iritu a l» , cm
1. A travé s d a m issão dc C ris to c d a a d m in is tra ç ã o de sua P alavra.
contraste c o m o q u e é c a r n a l, o u c o m te m p lo s , e d if íc io s , c e r im ô n ia s ,
símbolos, festividades religiosas, etc. C ertam en te deve s ig n ific a r isso, mas o 2. N a conversão e sa n tifica çã o da a lm a , João 3 :3 e I Tes. 4:3.
princípio e sp iritu a l nada s ig n ific a sem a presença c a in flu ê n c ia d o E s p irito 3. Nas operações d o E s p írito , que tra n s fo rm a m os homens segundo a
Santo; por essa ra 7.ào, parece m e lh o r suporm os que am bas as coisas estào im agem dc C ris to ( 11 C or. 3 :1 8 ), guia ndo -os assim de u m estágio de g ló ria a
aqui em vista. E s ta ria em foco p rin c ip a lm e n te o p rin c íp io e s p iritu a l, mas o u tro , ·a d in fin itu m * .
esse p rin cípio é estabelecido e va lid a d o pe lo E s p írito S anto. «O vín cu lo entre 4. Nas /operações do E s p írito , que desenvolvem nos crentes as virtu des
« na ture za h u m a n a e a n a tu re z a d iv in a é o e s p ír ito h u m a n o , q u e é 0 esp iritu a is, G á l. 5:22,23.
santuário do E s p irito Santo. (V e r I C or. 6:19)». Essa citaçà o e x tra íd a de 5. A travé s dos diversos meios dc de senvolvim ento e s p iritu a l, com o o
Ellicott(<>< lo c .)expressa a d m ira v e lm e n te bem a idéia . A a d oraçã o verdadei- estudo dos do cum entos e sp iritu a is, a oração, a m editação, a p rá tic a das
ra é a da alm a h u m ana , e envolve u m a c o m unicaçã o d ire ta com o m u ndo boas obras (c u m p rim e n to da lei do a m o r), a possessão e o uso dos dons
superior, o m undo das realidades es p iritu a is ; e esse co n ta cto é estabelecido e sp iritu a is, c a santificação.
328 joào

24 π ν ε ύ μ α ó θεός, κ α ι τ ο ν ς ττρο σ κννο ύντα ς α ν το ν èv ττν ζν μ α τι κα ι ά Χ η θ ς ια δ6ί π ροσκυνάν,


24 τ η ν μ α ό 01ós 2 Cor 3.17 τ ο ν ς ...π ρ ο < ιχ ν ι·ΰ ϊ 113.3 ‫יןו‬ 2\ {Τ Ιν(νμ α \ ■ττν- R ) | ■ηροσκννονντας ; R ] add αντον p eoA B W 0 f /
4:24: Deus i Espirito, c é necossário quc os que 0 odoram 0 adorem em espírito e em f / j p l la t ς I κα ι α λ ^ ί ΐ α ] αληΟοας ‫· א‬
verdade.
*...I)e u s é e s p irito ...» . A q u i tem os um dos grandes pro n u n cia m e n to s E s p írito .
jo a n in o s acerca da natureza de Deus c q u c nesta passagem deve scr aceito
Pi verdade que os hebreus ja m a is desenvolveram q u a lq u e r d o u trin a mui
com o algo substancial e de s c ritiv o . D eus nào tem corpo; a sua substância
filosofica m en te d e fin id a acerca do E s p irito (o u da esp iritu a lid a d e ), em
nào faz parte da natureza física. N ào sabemos o que é u m e s p írito , exceto
con traste com o que é m a te ria l; p o ré m , passagens bíb lica s com o ís. 31:3
com o u m con ceito negativo, a saber, que e s p írito não é m a té ria , o u . pelo
e s ta b e le c e m d e fin id a m e n te essa d ife r e n ç a . O s g re g o s , p o r sua vez,
menos, que não pode scr d e fin id o p o r q u a lq u e r declaração que de fina a
desenvolveram filosofica m en te ta l id é ia , p rim e ira m e n te p o r Anaxágoras, em
m atéria. Porém , nosso a tu a l estado de c on hecim e nto nâo nos a u to riz a a
sua d o u trin a d o n o r « (m e n te ), e e n tà o p o r Sócrates, em sua idéia sobre a
saber e d iz e r o quc seja u m e s p irito ; e, pa ra d iz e r a verdade, nem sabemos o
m e nte un ive rsa l, e depois, m ais p a rtic u la r c com pletam ente , p o r Platão, em
qu e é a m a té r ia . Falam os a re s p e ito d o s á to m o s , m as n a r e a lid a d e n ã o
sua d o u trin a d o m u n d o das idéia s ou universais, que ele asseverou nào
sabemos o quc são, nem q u a l seja a sua verdade ira c com p le ta com posição,
serem corpora is, mas e sp iritu a is, cm con traste com a m a té ria crassa du
e nem mesmo podem os asseverar que o á to m o é a u n id ade básica de que se
existência terren a. Não ob stante, sem q u a isq u e r definições filosóficas. 0
com põe a natureza. Pois é bem possível que exista algo a in d a m ais básico,
que até hoje não fo i descoberto. v o c á b u lo « e s p irito » e ra e m p re g a d o n a lin g u a g e m d o s h e b re u s (e no
p e n s a m e n to jo a n in o ) , c o m o u m a s u b s tâ n c ia e s s e n c ia lm e n te opostu à
T a m b é m podemos dizer quc o e s p írito é um a fo rm a de energia, com o a
m a téria. P o r essa ra zão é quc lemos no trcch o de Luc. 24:39 : « .,.u m espírito
m a té ria ta m b é m é u m a fo r m a d c e n e rg ia . P o ré m , u m a vez m a is , n à o não tem carne nem ossos, com o vedes que eu te n h o É possível quc
p o d e m o s d a r u m a d e fin iç ã o v e r d a d e ira s o b re o q u e é e n e rg ia . P o r
q u ando souberm os bastante, ta n to a respeito do e s p irito com o acerca da
sem elhante m odo. podem os d iz e r q u c o nosso D eus é um a energia e s p iritu a l
m a té ria , e sc chegarm os a d e sco b rir que são duas fo rm a s variantes da
e isso assevera algo m ais ou menos p a re c id o c o m a declaração dc quc Deus mesma u n id a d e de quc to d o o un ive rso fo i e d ific a d o , en tào possamos
n ã o é um a energia física, po rém , além disso, não tem os m aiores definições. e x p a n d ir as nossas d e fin iç õ e s a re s p e ito da m a té r ia , p a ra in c lu irm o s
D a mesma m aneira, dizem os quc a alm a n ã o é corpòrea. mas é u m a energia tam bém a q u ilo quc a tu alm en te de nom in am o s pelo nom e de espírito.
e s p iritu a l; todavia, fa lta m -n o s q u a is q u e r definições reais q u a n to à natureza
v e r d a d e ira d a a lm a . O r a , sc n à o p o d e m o s n e m a o m e n o s d e f i n i r a
N a tu ra lm e n te , este versículo visa, pelo menos p a rcia lm e n te , a adoração
verdadeira natureza da m a té ria , é evidente que nào podem os d e fin ir a
p rá tic a a Deus. Sc D eus é e s p írito e as alm as dos hom ens sào outros tantos
natureza verdadeira de D eus e q u a lq u e r te n ta tiv a nesse s en tido, em nosso
esp íritos, en tào a ve rdade ira a d o ra çã o é a \g o p e rte n c e n te à a lm a . Nesse caso,
presente estado de conhecim ento, nào som ente é fú til, com o tam bém é um a
precisam os a p re n d e r a c u ltiv a r c a p erfe iço ar a ad oraçào prestada pela
presunção.
alm a . O vs. 23 (e a ú ltim a p a rle deste versículo) nos fornece dois princípios,
E m segundo lu g a r, esse te rm o accrca de D eus é de natureza descritiva, » e s p ir ito e v e r d a d e ■0 ,‫ ־‬q u e é e x p lic a d o n o vs. 2 3 . Ê p o r in te rm é d io do
m ais ou menos da mesma m a neira quc as declarações que d izem que D eus c E s p í r it o S a n to , o p e ra n d o a tra v é s d o e s p ir ito h u m a n o , ba seado em
luz, que Deus é am or. (V e r I Joào 1:5 e 4:8 ). D izem os a lgu m a coisa sobre p rin c íp io s corretos, na re alidad e, c nào cm sím bolos, que se dá a verdadeira
D e u s , m e d ia n te o e m p re g o desses te rm o s . D e u s n ã o é tre v a s , m as é adoraçào. A a rte da m editação sc tem v irtu a lm e n te p e rd id o na igreja.
to ta lm e n te santo, totalm en te in te lig e n te , to ta lm e n te p u ro . to ta lm e n te
exa lta d o . E le é lu z .O u tro s s im , D eus é a m o r. É a p ró p ria fo n te d o a m o r. Sua
M e io s p a ra o desenvolvim ento e s p iritu a l.
natureza sc m anifesta na fo rm a de espantoso a ltru ís m o (e, p o r conseguinte,
ele d e u o seu p r ó p r io F ilh o ) . M e d ia n te ta is te rm o s , n à o p re te n d e m o s
1. D ed iq u e sua m ente, suas energias inte le ctuais, a C ris to . Estude os
descrever a substancia ou na ture za essencial de Deus, mas tào-som ente
d o c u m e n to s e s p ir it u a is c os b o n s liv r o s . S a tu r e sua m e n te co m esses
querem os d ize r algo a respeito dele. A ssim dizendo, p rocura m os descrever
estudas.
Deus.
2. Ponha cm p rá tic a a oração (ve r notas em E fé. 6:18).
D a m e sm a m a n e ira , ao d iz e r m o s q u c D e u s é e s p ir ito , p ro c u ra m o s
descrever Deus, pois indica m os de que m o do nos podem os a p ro x im a r dele, 3 . A p r e n d a a m e d ita r . A m e d ita ç ã o c o n s is te , e s s e n c ia lm e n te , d*
isto é. ‫י‬em esp írito e em verdade‫״‬, quc este versículo repete, à base do adoraçào tra n q ü ila , d u ra n te a q u a l a a lm a espera o u v ir a voz de Deus. A
oraçào, isoladam ente, é com o u m a c h a m a d a tele fô n ica de um a só via, em
versículo a n te rio r. O fa to dc D eus nào p o ssuir c o rp o subentende, sim . até
quc só u m in d iv íd u o d iz tu d o . A m e d ita çã o abre a lin h a nos dois sentidos:
mesmo re quer, que ele seja ad orad o dc m a neira não-corpórea. O te m p lo já
nisso reside a verdade ira com unicação.
nào seria m ais suficiente, e nem m esm o algu m m onte santo. Precisam os é do
co n ta cto d ire to com Deus, o grande E s p irito , p o r m eio do E s p írito Santo, 4. Ponha em p rá tic a as boas obras, que são o c u m p rim e n to da lei do
através da agencia dc nossos p ró p rio s espíritos, aquela po rçào do hom em am or.
q u c ta m b é m n à o é c o r p ò re a . Essa nossa p o rç à o te m a fin id a d e s c o m a 5. S a n tifiq u e ‫־‬se; lu te p o r d o m in a r todos os vícios, I Tes. 4:3.
r e a lid a d e ú lt im a e essa re a lid a d e ú lt im a é c h a m a d a D e u s , q u c é p u r

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