Você está na página 1de 12

MEDICINA LEGAL

O QUE É?

“Conjunto de conhecimentos médicos e paramédicos destinados a servir o Direito,


cooperando na elaboração, auxiliando na interpretação e colaborando na execução dos
dispositivos legais, no seu campo de ação de medicina aplicada” – Hélio Gomes

OBJETO DA MEDICINA LEGAL

O objeto é a PERÍCIA MÉDICA, que consiste em ato médico com o propósito de


contribuir com as autoridades administrativas judiciárias, policiais ou judiciárias com
conhecimentos específicos da área médica.

A perícia tem como foco produzir provas com base no PRINCÍPIO DA OBJETIVIDADE
(princípio basilar da medicina legal) e PRINCÍPIO DA IMPARCIALIDADE. A junção desses dois
princípios é o que chamamos de VISUM ET REPERTUM – visto e referido (ver e reportar).

Portanto, o papel do perito é apenas ver e reportar sem emitir qualquer juízo de valor.
Não cabe a ele determinar a causa jurídica da morte, devendo dizer apenas qual foi a causa
médico-biológicas da morte.

PERÍCIA MÉDICO-LEGAL

Pode ser feita sobre Pessoas, Coisas ou Fatos.

Ex.:

 Criminal: perícias em casos de homicídio - necropsias.


 Civil: investigação de paternidade pelo DNA; perícia para definir capacidade.
 Trabalhista: em casos de acidente de trabalho (infortunística forense)
 Previdenciária: aposentadoria por invalidez; auxilio doença.

Portanto, a perícia médico legal tem por finalidade provar os fatos de interesse da justiça
fornecendo esclarecimento ao juízo, relativo a questões estranhas ao meio jurídico em diferentes
áreas. Quando os fatos dizem respeito à vida ou à saúde, tem-se a perícia médico-legal.
DIVISÕES DA MEDICINA LEGAL

Estuda o ser humano a partir de sua morfologia (forma), objetivando sua


ANTROPOLOGIA identificação quanto ao sexo, idade, especie, entre outros elementos.

TANATOLOGIA Estuda a morte. Seus tipos, suas causas, sua cronologia.

Estuda o trauma, o modo de ação dos agentes vulnerantes e as lesões


TRAUMATOLOGIA acarretadas.

Estuda os vestigios decorrentes de Crimes contra Liberdade Sexual,


SEXOLOGIA Infanticidio, Aborto, bem como os desvios sexuais e Parafilias.

TOXICOLOGIA Estuda as ações de tóxicos e venenos.

PSIQUIATRIA Estuda os distúrbios mentais, visando diagnosticar imputabilidae penal e


FORENSE periculosidade do agente.

CORPO DE DELITO

Corpo de delito é a junção do Corpus criminis, Corpus instrumentorum e Corpus


probatorum. Trata-se da base material do crime.

a) Corpus Criminis: toda coisa ou pessoa sob a qual recai a conduta delitiva.
b) Corpus Instrumentorum: é o instrumento, objetos, meios utilizados pelo agressor para
cometer a prática delitiva.
c) Corpus probatorum: o elemento de convicção – provas, vestígios, resultados ou
manifestações produzidos pelo fato delituoso. Conjunto de todas as provas materiais
de um crime.

O exame do corpo da vítima é apenas uma fase do exame de corpo de delito, que se
divide em:

1. Existência de vestígios do dano criminoso;


2. Analise do meio ou do instrumento que promoveu o dano;
3. Analise do local dos fatos;
4. A relação do nexo causal.
TIPOS DE CORPO DE DELITO

a) Corpo de delito DIRETO: os vestígios da infração ainda existem, ou seja, há vestígios


materiais para os peritos analisarem.
b) Corpo de delito INDIRETO: não há vestígios materiais para os peritos analisarem,
portanto, a prova é suprida pela informação testemunhal ou documentos, fotografias,
prontuários médicos, relatórios, etc.

CPP, Art. 167.

Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os


vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

CPP, Art. 159. § 1º

Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 02 (duas) pessoas idôneas,
portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica,
dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.
(ESSAS DUAS PESSOAS SÃO OS PERITOS NOMEADOS)

PERITOS

 Perito: Pessoa que detém o conhecimento técnico.


 Pericia: Exame de elementos materiais.

Os peritos podem ser:

a) Oficiais: (imparcialidade) concursados – cargo público efetivo. Ex.: Médico Legista


(Medicina), Peritos Criminais (Áreas diversas).
b) Nomeados: (Ad Hoc) – Nomeados para aquele ato pelo juiz ou autoridade policial.
Livre escolha do juiz. Necessita de 2 como diz o art. 159 §1º do CPP, citado acima.
Prestarão compromisso de desempenhar bem o encargo.

Assistentes técnicos também podem atuar no processo, são aqueles contratados pelas
partes do processo, e por esse motivo não estão ligados a Imparcialidade obrigatória aos
peritos oficiais ou nomeados. A função do assistente é acompanhar o perito oficial
podendo elaborar quesitos. As custas desse perito ficam a cargo do demandante.

LEITURA OBRIGATÓRIA DO CPP:

Perícias – ARTIGOS 158 a 184 (ATUALIZAÇÕES DE 2019 – CADEIA DE CUSTÓDIA)


Peritos – ARTIGOS 275 a 281

FALTA DE PERITO OFICIAL

O exame será feito por 2 pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior
PREFERENCIALMENTE na área especifica. Prestarão o compromisso de bem e
fielmente desempenhar o encargo.

Se for requerida a oitiva do perito durante o processo, os quesitos e perguntas bem


como o mandado de intimação será enviado para o perito com antecedência mínima
de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar.

ATUAÇÃO DO PERITO – MOMENTO DO PROCESSO

Ele atuará em qualquer fase do processo bem com após a sentença.

POSSIBILIDADE DE MAIS DE UM PERITO – PERÍCIA COMPLEXA (PERITO AD HOC)

Nas PERÍCIAS COMPLEXAS (envolve mais de uma área do conhecimento) poderá


ser nomeado mais de um perito oficial ou ad hoc, e mais de um assistente.

Assinarão o termo de compromisso e terão o prazo de 5 dias prorrogáveis


razoavelmente.

Por ser dever especial os peritos não podem recursar-se a indicação, exceto nos casos
de suspeição comprovada ou de impedimento previsto em lei.

A autoridade policial em caso de não comparecimento injustificado do perito


poderá ordenar a condução do mesmo.

A falsa pericia constitui CRIME CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA.

NÃO ACEITAÇÃO OU ACEITAÇÃO DA PERÍCIA

O juiz aceitara a perícia no todo ou em parte, ou simplesmente não aceitará . Sendo


facultado a nomeação de novos peritos para novo exame.

- Corpo de delito é indispensável quando a infração deixar vestígios.

- Corpo de delito pode ser realizado de duas formas: direta ou indireta.


- A confissão do acusado não pode suprir a exigência do exame de corpo de delito.

A perícia é feita por 1 perito OFICIAL ou por 2 peritos NOMEADOS (ad hoc) pelo juiz ou
autoridade policial que possuam diploma de curso superior PREFERENCIALMENTE na
área especifica da perícia.

Sum. 361, STF: “No processo penal, é nulo o exame realizado por um só perito,
considerando-se impedido o que tiver funcionado anteriormente na diligência da
apreensão”.

Essa súmula por ser antiga é inaplicável aos peritos oficiais, no entanto continua válida
para os peritos nomeados.

Na perícia complexa (mais de uma área de conhecimento) poderá ser designado mais de
um perito oficial e mais de um assistente técnico.

MOMENTO PARA REALIZAÇÃO DO EXAME DE CORPO DE DELITO

Pode ser realizado em qualquer dia e em qualquer hora.

a) Autópsia: (exame post mortem de seres humanos) realizada 6h após o óbito, salvo
se os peritos verificarem que pela EVIDENCIA DOS SINAIS DE MORTE, julgar que
pode ser realizado antes daquele prazo, devendo declarar no auto.
Na morte violenta basta a análise externa do cadáver, nos casos que não há
infração penal para apurar, ou as lesões externas permitir chegar à causa da morte.
b) Necropsia: (exame post mortem de qualquer ser – cachorro, cavalo, humano, gato,
boi...) abarca exame interno e externo de um cadáver.

Fenômenos cadavéricos: começam a aparecer a partir de 06 horas após a morte,


momento em que começam a aparecer os fenômenos mediatos ou consecutivos que
podem dar certeza do óbito. Antes dessas 6h estamos no período chamado de “Incerteza
de Tourdes”.

Fenômenos cadavéricos:

 Resfriamento cadavérico: perda da temperatura;


 Evaporação cadavérica: perda de água;
 Rigidez cadavérica: endurecimento;
 Livores cadavérico: manchas.
DIVERGENCIA ENTRE PERITOS NOMEADOS

a) Poderão consignar no auto do exame as declarações de um e de outro;


b) Cada um pode redigir seu laudo separadamente.
c) A autoridade nomeará um terceiro perito, se este divergir dos dois anteriores a
autoridade poderá mandar fazer nova perícia por novo perito.

IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO DOS PERITOS

Não poderão ser peritos:

1. Os sujeitos a interdição dos incisos I e IV do art. 69 do Código Penal art. 47, I e II do


CP Quem estiver sob interdição temporária dos seguintes direitos: (fala sobre a
proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública ou de profissão que
dependa de habilitação especial).
2. Os que prestaram depoimento ou opinião no processo sobre o objeto da perícia;
3. Analfabetos e menores de 21 anos.

Ainda se aplicam aos peritos as causas de suspeição dos juízes.

A doutrina entende que as causas de impedimento dos juízes também se aplicam.

DOCUMENTOS MÉDICO – LEGAIS

a) Notificações
b) Atestados
c) Prontuários (alguns doutrinadores não consideram documento médico-legal)
d) Relatórios
e) Pareceres
f) Depoimento oral
g) Declaração de óbito

1. NOTIFICAÇÃO
Comunicações compulsórias feitas pelos médicos às autoridades competentes
acerca de determinado fato profissional.
Ex.: doença infectocontagiosa; doenças do trabalho, morte encefálica.
OBS: Uso de drogas e embriaguez não são causas de comunicação compulsória
(notificação).
O código penal tipifica no art. 269 o crime de omissão de notificação de doença. Por
existir norma incriminadora a notificação de doença não vai configurar violação do
dever de sigilo médico e de sigilo pericial.
Hipóteses em que não vai haver quebra de sigilo:
 Consentimento por escrito do paciente (periciando);
 Justa causa – motivo justo;
 Dever legal de revelação do diagnostico (notificação) ;
 Em sua própria defesa;
 Por requisição judicial ou dos Conselhos Regionais de Medicina .

2. ATESTADO
DOCUMENTO PARTICULAR de declaração de um fato médico verídico e suas
possíveis consequências. Normalmente é feito a pedido do paciente ou responsável.
Qualquer médico pode emitir atestado.
a) Finalidade:
 Administrativos: interesse do servidor ou do serviço público.
 Judiciários: solicitado pela justiça.
 Oficiosos: solicitado por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.
b) Conteúdo:
 Idôneo: com declarações verdadeiras.
 Gracioso (complacente ou de favor): feito a pedido do paciente.
Normalmente o médico não ia dar o atestado ou não ia dar daquela forma.
Por vezes tem conteúdo inverídico.
 Imprudente: emitido de forma rápida, descuidada. Ex.: quando o médico
não examina o paciente, mas emite o atestado.
 Falso: o médico sabe do caráter inverídico, ilícito, porem mesmo assim
emite o atestado. Tipificado no código penal como Falsidade de Atestado
Médico.
A falsidade neste caso é do conteúdo do atestado (material), o médico tem
que ser verdadeiro.
Obs.: o diagnostico só pode ser revelado no atestado se tiver
autorização do paciente, ainda que o diagnostico seja na forma de CID.
3. PRONTUÁRIO
Documentos padronizados e ordenados onde são registrados todos os cuidados
prestados ao paciente em instituição de saúde ou consultório.
É documento sigiloso podendo manuseá-lo apenas profissionais da saúde.
O prontuário pertence ao paciente, o médico e o hospital têm apenas dever de guarda.
Para a medicina legal a autoridade policial não pode requisitar o prontuário, apenas
com autorização judicial.

4. RELATÓRIO
Documento mais importante para a Medicina Legal. Documento que é feita as
descrições minuciosas de uma perícia, as descrições objetivas.
RELATÓRIO é gênero, tendo com espécies o LAUDO e o AUTO.
 LAUDO: relatório redigido pelo próprio perito após a realização do exame.
 AUTO: relatório ditado ao escrivão de polícia durante a realização da perícia e
habitualmente perante testemunhas (não é requisito legal a testemunha).
Ex.: auto de Reconhecimento e Exumação.
Componentes do Relatório:
a) Preambulo: parte introdutória
b) Quesitos: perguntas feitas
c) Histórico: história da situação ou do paciente
d) Descrição: (mais importante) onde as lesões e demais informações colhidas são
inseridas – onde o perito coloca tudo que visualizou (ver e reportar).
e) Discussão: desenvolvimento dos pontos abordados
f) Conclusão: apontamentos do perito
g) Resposta aos quesitos: respostas as perguntas

O que diferencia um relatório de um parecer é que no parecer não tem “descrição”.


O parecerista não consegue ver e reportar pois o exame que ele faz é indireto apenas
por documentos. É utilizado para sanar eventuais dúvidas pontuais do relatório.

5. PARECER MÉDICO-LEGAL
Elaborado quando houver divergências quanto a interpretação de achados
periciais. É solicitado para esclarecimentos mais aprofundados.
Possui todos os componentes do relatório, menos a “descrição”.
Tendo como partes mais importantes a Discussão e Conclusão.
6. DEPOIMENTO ORAL
Declaração tomada ou não a termo em audiências de instrução e julgamento
sobre os fatos obscuros e conflitantes descritos no relatório da perícia.
Quando houver duvidas no relatório o juiz poderá:
a) Solicitar esclarecimentos do perito por meio de quesitos suplementares (laudo
suplementar);
b) Ouvir o perito em audiência (depoimento oral);
c) Nomear parecerista (parecer).

7. DECLARAÇÃO DE ÓBITO – D.O.


Documento base do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da
Saúde.
Finalidades medico legais:
a) Confirmar a morte; (confirmar a causa jurídica)
b) Determinar a causa morte; (determinar a causa médico-biológica)
c) Satisfazer interesses de ordem civil, estatística, demográfica e político-sanitária.

Quando se fala em determinar a causa morte quer dizer determinar a causa médico-
biológica da morte e não a causa jurídica.

TRAUMATOLOGIA (mais cobrado em provas)

Estudo das ENERGIAS que lesam o corpo. Podem ser:

 Energia de Ordem Mecânica


 Energia de Ordem Física
 Energia de ordem Química
1. TRAUMATOLOGIA FORENSE – ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
Energia capaz de modificar o estado de repouso ou movimento de um corpo
(energia cinética), produzindo lesões em parte ou no todo.
Objetos que mais transferem energia mecânica (cinética) para um corpo são:
 Armas propriamente ditas: objeto criado para ser uma arma (revolver, pistola,
punhal, etc.)
 Arma eventual: não foi criada para ser uma arma, mas serve como uma (faca,
canivete, machado, serra, serrote, etc.)
 Armas naturais: são as partes do nosso corpo usado para produzir dano (dentes,
mãos, pés, cabeça, unha, etc.)
 Mecanismos diversos/outros: qualquer objeto não mencionado capaz de mudar o
estado de repouso ou movimento de um corpo. (explosão)

Conceitos importantes:

- Objeto ou Instrumento: coisa material usada pelo agressor para produzir dano.

- Ações ou Meio: forma / mecanismo como a coisa material age.

- Lesão: resultado final da ação do objeto causando o dano.

CLASSIFICAÇÃO DOS MODOS DE AÇÃO DE INTRUMENTOS MECÂNICOS

PERFURANTE
(punctória)

PÉRFURO – CONTUDENTE PÉRFURO – CORTANTE

(pérfuro – contusa) (pérfuro – incisiva)

CONTUDENTE CORTANTE
(contusa) (incisiva)

CORTO - CONTUDENTE
(Corto - contusa)
NEGRITO: nome da AÇÃO/MEIO DE INSTRUMENTO

PARÊNTESES: Nome da LESÃO

OBS: MUITA ATENÇÃO PARA NÃO CONFUNDIR O MEIO DE INSTRUMENTO COM A


LESÃO.
AÇÕES MECANICAS E SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

a) AÇÃO PERFURANTE:
Ação realizada por um ponto, com instrumento pontiagudo. A lesão perfurante não
corta o tecido, ele afasta as fibras do tecido por pressão (sangra pouco ou não
sangra pois não há corte, somente secciona – afasta os tecidos sem romper vasos
sanguíneos).
 Instrumento de pequeno calibre: Ação perfurante, com lesão e feridas
denominadas punctórias, puntiforme.
 Instrumento de médio calibre: quando o instrumento agir no corpo vivo as fibras
da pele irão puxar as bordas da lesão, por isso não será arredondada, mas
sim alongada (oval). – A lesão se chamará Botoeira ou Casa de Botão
(referência a casa de botão da camisa).

REGRAS DA TRAUMATOLOGIA

 1ª LEI DE FILHOS – (Lei da Semelhança): o formato da lesão de um instrumento


perfurante de médio calibre é semelhante ao formato de uma lesão causada por
instrumento de dois gumes (corta para os dois lados) – Causa uma ferida
alongada.
 2ª LEI DE FILHOS – (Lei do Paralelismo): como a ferida causada por instrumento
perfurante de médio calibre é alongada, segue o sentido das Linhas de Força da
Pele. (essas linhas são iguais para todos os humanos – fibras musculares)
 LEI DE LANGER: No local onde as Linhas de Força se encontrarem ou forem
confluentes a ferida/lesão terá formato Estrelado, Bizarro, Triangular, Irregular, EM
PONTA DE SETA, tendo em vista que cada fibra puxará a lesão para lados
distintos. Ex.: Joelho

OBS: As feridas BOTOEIRAS causadas por instrumento perfurante de médio calibre


apresentam direções fixas em cada parte do corpo. – Isso se dá por causa das linhas
de força.

Ferida em sanfona, Acordeão ou Ferida de Acordeom de Lacassagne (perfura


empurra a pele bem para atrás, e volta).
Nem sempre vai ser
possível identificar o tamanho do
instrumento causador da lesão em
região sem osso por baixo (regiões
depressivas), isso ocorre por causa
das feridas em sanfona – Empurra
a pele para atrás, e volta.

PÁG. 39

Você também pode gostar