NULIDADE ABSOLUTA: O prejuízo é presumido. A parte não precisa
demonstrar que foi prejudicada para arguir a nulidade. OBS: O STF exige a demonstração do prejuízo sempre.
Em regra, a nulidade absoluta pode ser arguida a qualquer tempo.
Exceto nos casos de sentença absolutória transitada em julgado.
NULIDADE RELATIVA: A parte deve comprovar o prejuízo para poder
arguir a nulidade.
A nulidade relativa deve ser arguida em momento oportuno (momento
apropriado), sob pena de preclusão (perder o direito de arguir a nulidade).
PRINCÍPIOS
a) PRINCÍPIO DA TRANCENDÊNCIA OU DO PREJUÍZO: nenhum
ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para acusação ou para defesa. (Nulidade relativa)
b) PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS: a
incompetência do juízo anulará apenas os atos decisórios. (Nulidade relativa) c) PRINCÍPIO DO INTERESSE: nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja dado causa, ou para que tenha concorrido. (nulidade relativa)
d) PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE: não será declarada nulidade se
não for arguida em tempo oportuno. (nulidade relativa)
e) PRINCÍPIO DA PRECLUSÃO LÓGICA: não será declarada a
nulidade se a parte, ainda que tacitamente, tiver aceito seus efeitos. (nulidade relativa)
f) PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS: não será
declarada nulidade de ato processual que, praticado por outra forma, tiver atingido o seu fim. (nulidade absoluta)
g) PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE: a nulidade de um ato, uma vez
declarada, causará a nulidade dos atos que dele diretamente dependam ou sejam consequência. (nulidade absoluta)
h) PRINCÍPIO DA NON REFORMATION IN PEJUS: É a vedação do
Código de Processo Penal na hipótese de, havendo recurso apenas por parte da defesa, o tribunal profira decisão que torne mais gravosa a situação do réu.