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PROTAGONISMO

6º ANO

Coordenadoria de Ensino Fundamental


Célula de Educação de Tempo Integral
PENSAMENTO
CIENTÍFICO
8º ANO

Coordenadoria de Ensino Fundamental


Célula de Educação de Tempo Integral
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
S446p Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza. Coordenadoria de Ensino Fundamental.
Célula de Educação de Tempo Integral.

Protagonismo – 6º ano / Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza, Coordenadoria


de Ensino Fundamental, Célula de Educação de Tempo Integral. – Fortaleza: Prefeitura Municipal de
Fortaleza, 2021.

154 p. il.

1. Disciplina. 2. Respeito. 3. Autoconhecimento. Título.

CDD 370
Antônia Dalila Saldanha de Freitas
Secretária Municipal da Educação de Fortaleza

Osvaldo de Melo Negreiros Filho


Coordenadoria do Ensino Fundamental

Fernanda Maciel de Almeida


Gerente da Célula de Educação de Tempo Integral

Ana Valéria Roldan Viana Carlos Eduardo Braz Sena


Andrea Carvalho de Araújo Coelho Maria de Lourdes Oliveira
Andrea Vale de Araújo Maria Patrícia Morais Leal
Arneide Andrade Avendaño Talita Feitosa de Moisés Queiroz
Cícera Angélica de Castro dos Santos Francisco Mário Carneiro da Silva (estagiário)
Equipe Técnica da Célula de Educação de Tempo Integral

Airton Pimentel Ribeiro Maria Eliciane de Moura


Amanda Lua Melo Saraiva Maria Zuila Alves de Oliveira
Antônio Elivelton da Costa Gomes Miriane Dantas Fernandes
Evilásio Barbosa de Oliveira Pedro Henrique Saunders
Francisca Martins Uchoa Quitéria Carmem Oliveira Nocrato
Gilmara Uchoa Pinheiro Roberto Rivelino Lopes Ferreira
Maria de Fátima Tomás da Silva Vera Sílvia Pessoa Porto
Equipe de Colaboradores: Professores, Coordenadores Pedagógicos e Técnicos dos
Distritos

Instituto Coração de Estudante


Parceiros

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PENSAMENTO
CIENTÍFICO
8º ANO

Coordenadoria de Ensino Fundamental


Célula de Educação de Tempo Integral
1. Introdução ............................................................................................................ 05
1.1. Pilares da Educação ............................................................................................ 07
1.2. Documentos Norteadores ................................................................................... 08
1.3. Competências Socioemocionais ......................................................................... 09
1.4. Aprendizagem Cooperativa e Solidária .............................................................. 10

2. Apresentação ........................................................................................................ 18

3. Mapa das Aulas .................................................................................................... 21


Aula 01 - Conhecer e perceber o outro ................................................................. 25
Aula 02 - O que é Protagonismo? ........................................................................ 28
Aula 03 - Eu, protagonista na família e na comunidade ....................................... 31
Aula 04 - Eu, protagonista na escola (tipos de lideranças) ................................... 34
Aula 05 - Disciplina e Respeito, capacidade de respeitar-se a si mesmo e ao
outro ....................................................................................................... 38
Aula 06 - Perfil do Líder, características e responsabilidades .............................. 41
Aula 07 - Tipos de Liderança: Democrática, Autocrática e Liberal ..................... 45
Aula 08 - Tipos de Liderança: Democrática, Autocrática e Liberal ..................... 48
Aula 09 - Autoconhecimento: Eu, criança ou adolescente ................................... 52
Aula 10 - Competências socioemocionais - Desenvolvimento humano............... 55
Aula 11 - Competências socioemocionais - Quais são as minhas? ...................... 58
Aula 12 - Protagonismo em prática. Clube protagonista - o que é isso? ............. 66
Aula 13 - Protagonismo em prática. Clube protagonista - o que é isso? .............. 73
Aula 14 - Quero pertencer a um clube .................................................................. 76
Aula 15 - Sou responsável por minhas ações ....................................................... 79
Aula 16 - Avaliando minhas ações ....................................................................... 84
Aula 17 - Meu clube, como vai? .......................................................................... 90
Aula 18 - Aprender a Ser ...................................................................................... 93
Aula 19 - Aceitar-se: uma questão de valorizar-se ............................................... 97
Aula 20 - Andar com fé eu vou............................................................................. 102
Aula 21 - Minhas escolhas eu mesmo faço........................................................... 106
Aula 22 - Minhas escolhas eu mesmo faço........................................................... 111

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Aula 23 - Ser protagonista é um ato de coragem .................................................. 114
Aula 24 - A Liga da justiça ................................................................................... 118
Aula 25 - Minhas atitudes falam sobre mim ......................................................... 122
Aula 26 - Diferenças à parte, somos todos iguais - a cor do preconceito ............. 126
Aula 27 - Ser diferente é normal ........................................................................... 130
Aula 28 - Ser diferente é normal ........................................................................... 135
Aula 29 - O perigo das redes sociais..................................................................... 138
Aula 30 - Protagonista: Fonte de iniciativa - eu jovem protagonista no mundo .. 141
Aula 31- Protagonista: Fonte de iniciativa - eu jovem protagonista no mundo ... 144
Aula 32 - Protagonista: Fonte de iniciativa - eu jovem protagonista no mundo .. 147

Referências ............................................................................................................... 150

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Introdução

A Educação não está limitada ao presente, embora tenha um papel fundamental de


contribuição no hoje, é na perspectiva da mudança do amanhã que a Educação se pensa
como uma ação transformadora. Nesse sentido, a presença do Protagonismo na escola é
uma alternativa para a promoção do jovem que está inserido neste espaço, sobretudo
quando se pensa ele como um cidadão do futuro.

Diante de uma sociedade democrática, compreendemos a necessidade de jovens


que estejam engajados na tomada de decisões, e, para tanto, o Componente Curricular
Protagonismo vem para contribuir nessa perspectiva de formação integral do estudante.

A palavra Protagonismo vem do Grego protagonistes, protos significa “primeiro”


e agonistes “autor” ou “competidor”, uma tradução literal seria “o que desempenha um
papel principal”. (PMVEDUC,2019)

A escola, como espaço de socialização e articulação de temas diversos é, portanto,


um espaço rico para o desenvolvimento integral do estudante. À vista disso, o Componente
Curricular Protagonismo se propõe a preparar o estudante para encarar os desafios do
século XXI.

Em sua obra A Pedagogia da Presença: teoria e prática da ação socioeducativa,


Costa (1999) apresenta fundamentos do protagonismo juvenil, afirmando:

O termo Protagonismo Juvenil, enquanto modalidade de ação, é a criação de


espaços e condições capazes de possibilitar aos jovens envolverem-se em
atividades direcionadas à solução de problemas reais, atuando como fonte de
iniciativa, liberdade e compromisso. [...] O cerne do protagonismo, portanto, é
a participação ativa e construtiva do jovem na vida da escola, da comunidade
ou da sociedade mais ampla. (COSTA, 2001, p.179).

O termo “protagonismo juvenil” é discutido por diversos autores, com diferentes


leituras e concepções. Costa (2000) define o termo protagonismo juvenil, em seu sentido
atual, indica o ator principal, ou seja, o agente de uma ação seja ele um jovem ou um
adulto, um ente da sociedade civil ou do estado, uma pessoa, um grupo, uma instituição ou
um movimento social (COSTA, 2000, p.2).

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A escola deve ser o ambiente que oferecerá aos estudantes a base que lhes permita
transformar sua passagem pelo Ensino Fundamental em variadas oportunidades de
aprendizagem, sempre projetadas para a elaboração e para a execução do seu Projeto de
Vida, sendo o Protagonismo a premissa que fundamenta sua ação. Todo o ambiente escolar
– gestão e educadores – deve estar focado no atendimento das necessidades, dos desejos e
dos projetos dos estudantes, o qual se realiza através do projeto pedagógico sustentado pelo
modelo de gestão. Nessa escola, os aspectos inovadores em conteúdo, em método e em
gestão devem estar presentes na plenitude de suas ações.

De acordo com Costa (1996), o protagonismo juvenil parte do pressuposto de que


os adolescentes pensam, dizem e fazem e podem transcender os limites do entorno pessoal
e familiar e influir no curso dos acontecimentos da vida comunitária e social mais ampla.
Em outras palavras, o protagonismo juvenil é uma forma de reconhecer que a participação
dos adolescentes pode gerar mudanças decisivas na realidade social, ambiental, cultural e
política em que estão inseridos. Nesse sentido, participar para o adolescente é envolver-se
em processos de discussão, de decisão, de desenho e de execução de ações, visando, através
do seu envolvimento na solução de problemas reais, desenvolver o seu potencial criativo e
a sua força transformadora. Assim, o protagonismo juvenil, tanto como um direito, é um
dever dos adolescentes.

Nessa perspectiva, a escola busca formar estudantes preparados para enfrentar os


desafios do século XIX, desenvolvendo habilidades e competências que os tornem
AUTÔNOMOS, capazes de avaliar e de decidir fundamentados nas suas crenças, nos seus
valores e nos seus interesses. SOLIDÁRIOS, capazes de envolver-se como parte da solução
e não do problema. COMPETENTES, estudantes capazes de compreender as exigências do
novo mundo do trabalho e reconhecer a necessidade de aquisição de habilidades específicas
requeridas para o seu Projeto de Vida.

O Protagonismo é a criação de espaços e de condições capazes de possibilitar aos


jovens o envolvimento em atividades relacionadas à solução de problemas reais, atuando
como fonte de iniciativa, de liberdade e de compromisso. O estudante será reconhecido
como Fonte de Iniciativa porque será capaz de agir, não sendo apenas um expectador do
processo pedagógico, atuando como Fonte de Liberdade, pois, deverá ter diante de si cursos
alternativos de ação e de escolha como parte do processo de crescimento dele como pessoa
e como cidadão, assim podendo agir como Fonte de Compromisso, porque responderá

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pelos seus atos, sendo consequente nas suas ações e assumindo a responsabilidade tanto
pelo que faz quanto pelo que deixa de fazer.

No Modelo da Escola da Escolha, a prática pedagógica se realiza por meio de três


eixos fundamentais: Formação Acadêmica de excelência, Formação para a Vida e
Formação para o desenvolvimento das competências do século XXI. Nesse sentido, a
escola prepara o caminho, criando oportunidades para o estudante tomar iniciativa de ação
e, com responsabilidade, envolver-se e comprometer-se para enfrentar problemas reais.

1.1. Pilares da Educação

No ano de 1993, foi elaborado pela Comissão Internacional da Educação para o


Século XXI, um relatório que explicitava os Quatro Pilares da Educação que atendia a
solicitação feita na Conferência Geral da UNESCO, realizada no ano de 1991.

Os Quatro Pilares então estabelecidos no relatório supramencionado são:


Aprender a conhecer, Aprender a fazer, Aprender a Conviver e Aprender a ser.

Para Delors, organizador do relatório Educação: um tesouro a descobrir (1996), o


primeiro pilar, Aprender a conhecer, proporciona ao estudante um conjunto de saberes que
o permite compreender melhor o ambiente do qual faz parte, que desperta a curiosidade
intelectual, que estimula o senso crítico, bem como proporciona o desenvolvimento de
autonomia ao estudante e a capacidade de discernir (DELORS, et al, 1998, 91).

O segundo pilar, Aprender a fazer, surge como um complemento do primeiro,


uma vez que este pilar ensina o aluno a colocar em prática os seus conhecimentos (Idem, p.
93).

O Aprender a conviver, terceiro pilar estabelecido no documento, diz sobre a


habilidade de se relacionar, trocar informações, superar as dificuldades de forma coletiva. É
importante salientar que este pilar segue em conformidade dos dois anteriormente
mencionados, especialmente no que diz respeito à formação individual do estudante que
atuará em meio à coletividade.

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Por último, temos o pilar, Aprender a ser, que propõe o desenvolvimento da
capacidade do estudante de ter pensamentos autônomos e críticos, principalmente para
poder formular seus próprios juízos de valor, principalmente no que diz respeito à
capacidade de decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida.
(Idem, p. 99).

Os pilares, ao mesmo tempo em que sustentam a proposta de uma educação que


visa à formação integral dos estudantes, capacita-os para o trabalho e para o convívio em
sociedade, também se desenvolvendo continuamente na relação do sujeito com o
conhecimento.

Tendo em vista que esses pilares são também pilares do conhecimento, devem-se
pensar meios de relação entre o estudante e o objeto do conhecimento. Deste modo, o
Componente Curricular Protagonismo auxilia na participação ativa do aluno na apropriação
dos saberes, na execução prática dos saberes anteriormente adquiridos, no desenvolvimento
da sociabilidade e no desenvolvimento como indivíduo e como membro de uma sociedade.

Esses pilares devem ser desenvolvidos ao longo de toda a vida do aluno, assim
sendo, o Componente Curricular Protagonismo pode auxiliar na interlocução desses pilares
e na promoção dos estudantes.

1.2. Documentos Norteadores

Encontramos no Documento Curricular Referencial do Ceará a orientação para


que os Componentes Curriculares estejam em conformidade com a proposta da Educação
Integral. No documento, encontramos que os componentes curriculares:

[...] devem utilizar tratamento didático que explore o protagonismo do aluno,


estimulando sua criatividade, iniciativa, curiosidade, senso de oportunidade,
capacidade de pensar para resolver problemas e tomar decisões, fazer análise
crítica de situações da realidade. Estes são procedimentos decisivos nessa nova
empreitada educacional. (DCRC, 2018, p. 35)

Para desenvolver no aluno um sujeito protagonista, ou seja, autônomo e ativo, é


necessário proporcioná-lo situações. As vivências oportunizam esse desenvolvimento,
dependendo da situação em que os estudantes se mostram mais ou menos protagonistas.

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Entretanto, é necessário descortinar o paradigma do professor como mero repetidor e
avançar para um professor mediador do conhecimento que incentiva os alunos a
desenvolverem autonomia nas atividades propostas. (DCRC, 20018)

Em conformidade com o DCRC (2018), a Base Nacional Comum Curricular


(BNCC) estabelece a superação da fragmentação radicalmente disciplinar do conhecimento,
como o estímulo para a sua devida aplicação no cotidiano do aluno, além do mais,
prescreve “[...] a importância do contexto para dar sentido ao que se aprende e ao
protagonismo do estudante em sua aprendizagem e na construção de seu projeto de vida”
(BNCC, 2017, p. 15).

À vista disso, a quinta competência geral da BNCC garante que o estudante deve

Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação


de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações,
produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na
vida pessoal e coletiva. (BNCC, 2018, p. 09)

Em resumo, ambos os documentos visam o desenvolvimento do estudante através


do componente Protagonismo, proporcionando-lhes situações e vivências para a progressão
de suas capacidades protagonistas.

1.3. Competências Socioemocionais

O Instituto Ayrton Senna (IAS), organização fundada em 1994, vem produzindo


conhecimentos e experiências educacionais inovadoras a fim de inspirar práticas eficientes,
capacitar os educadores e propor políticas públicas com foco na Educação Integral. O
Instituto objetiva proporcionar às crianças e aos jovens brasileiros oportunidades para
desenvolver seus potenciais por meio de uma educação de qualidade.

A proposta do IAS é desenvolver soluções educacionais, pesquisas e


conhecimentos em Pedagogia e em Gestão Educacional.

No site do Instituto, encontra-se uma publicação referente à importância do


desenvolvimento das competências socioemocionais, previstas pela Base Nacional Comum
Curricular, para o desenvolvimento pleno do educando.

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Na referida publicação, temos acesso à organização acerca das macrocompetências
que agrupam as 17 competências socioemocionais específicas.

As macrocompetências com suas respectivas competências específicas ficam


agrupadas da seguinte forma: 1) Autogestão: determinação, foco, organização, persistência,
responsabilidade; 2) Engajamento com os outros: iniciativa social, assertividade,
entusiasmo; 3) Amabilidade: empatia, respeito, confiança; 4) Resiliência emocional:
tolerância ao estresse, autoconfiança, tolerância à frustração; 5) Abertura ao novo:
curiosidade para aprender, imaginação criativa e interesse artístico.

O Instituto Ayrton Senna ressalta a importância do desenvolvimento das


Competências Socioemocionais, visto que essas competências são “influenciadoras do
modo como uma pessoa pensa, sente, decide e age em determinada situação ou contexto”
(IAS).

O Protagonismo proporciona ao estudante o desenvolvimento de sua autonomia,


uma vez que tem como proposta que os alunos se percebam como autor da sua história,
portanto, tenha iniciativa na busca pelo conhecimento, liberdade para discernir sobre a vida
e tomar decisões conscientes e responsáveis, assim como ter compromisso com sua jornada
e com suas próprias decisões.

Desse modo, pensando nas Competências Socioemocionais que devem ser


desenvolvidas ao longo de toda a Educação Básica em cada estudante, ressaltamos algumas
das Competências que serão garantidas com o auxílio deste Componente Curricular, são
elas: determinação, organização, responsabilidade, criatividade, curiosidade para aprender,
foco, persistência, pensamento crítico, e tolerância à frustração.

1.4. Aprendizagem Cooperativa e Solidária

As estratégias metodológicas dos Cadernos de Protagonismo utilizam a


Aprendizagem Cooperativa e Solidária como estratégia de ensino. Essa estratégia foi
sistematizada pelo Instituto Coração de Estudante (ICORES), a partir das experiências das
Escolas Populares Cooperativas, do Programa de Estímulo à Cooperação na Escola da
Universidade Federal do Ceará, alinhadas à metodologia de Aprendizagem Cooperativa

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elaborada e pesquisada pelos irmãos Johnson, nos Estados Unidos. A Aprendizagem
Cooperativa é uma estratégia de aprendizagem em que estudantes organizados em equipes
buscam alcançar metas coletivas de forma interdependente, envolvendo a participação de
todos os componentes e ao mesmo tempo em que estes são estimulados a interagir entre si
de forma a promover a aprendizagem, a desenvolver a competência social e a
responsabilidade individual, bem como aprender a realizar avaliação sistemática do
trabalho de sua equipe (Johnson, 1999).

A equipe pedagógica do PRECE desenvolveu uma estratégia específica para


auxiliar na transição metodológica entre a abordagem tradicional expositiva e a abordagem
da Aprendizagem Cooperativa e Solidária. A técnica foi denominada como Estratégia de
Transição Metodológica ETMFA.

Ademais, existem cinco elementos que são de suma importância na Aprendizagem


Cooperativa: interdependência positiva, responsabilidade individual, interação promotora,
habilidades sociais e processamento de grupo. Para Andrade et al. (219) apud Johnson e
Johnson (1989) et Johnson, Johnson e Holubec (1993): “[...] para que a cooperação
funcione de forma eficiente e eficaz no processo de aprendizagem, é importante que esses
cinco elementos fundamentais e estratégicos [...]” estejam incluídos na Aprendizagem
Cooperativa. A seguir, descreveremos o que os cinco elementos significam.

A Interdependência positiva é a dependência mútua que se constrói entre os


participantes de uma célula de aprendizagem cooperativa. Para tanto, o estudante deve
possuir metas claras quanto ao que se deseja alcançar, bem como tarefas bem definidas.
Além disso, é necessário que o educando possua consciência da importância de sua
participação no grupo, caso contrário, ele não se interessará por cooperar com os demais
integrantes da célula.

A Responsabilidade Individual consiste em dividir as tarefas com clareza, de


modo que cada participante de uma célula de estudos tenha responsabilidade com a meta
coletiva do grupo. Com tarefas claras e bem definidas, cada integrante participa
efetivamente das dinâmicas do grupo, do mais tímido ao mais proativo, todos exercerão
alguma atividade que os auxilie para o sucesso da equipe. Assumir responsabilidades em
um grupo é uma habilidade essencial para alunos que estão se desenvolvendo para a vida
em sociedade e para o mercado de trabalho.

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A Interação Promotora é um elemento essencial para a Aprendizagem
Cooperativa, haja vista que, nesta metodologia, o sucesso do outro é tão valorizado e tão
necessário quanto o meu. Desse modo, além da interação, os participantes devem promover
uma interação promotora em sua célula, isto é, devem se encorajar mutuamente, para que
todos alcancem o sucesso de modo a alcançar os objetivos do grupo.

As Habilidades Sociais são instrumentos aplicados para que os estudantes


desenvolvam a competência do trabalho em equipe. A Célula de Aprendizagem
Cooperativa é o laboratório onde se desenvolverá efetivamente este elemento, visto que a
célula possa ser heterogênea, o que proporcionará a interação do aluno com pessoas
diversas. Vale ressaltar que, neste mesmo espaço, o aluno também deve desenvolver a
habilidade de vivenciar conflitos de forma construtiva, quer seja com seus pares, quer seja
com os seus próprios conflitos.

O Processamento em Grupo é um dos elementos-chave da Aprendizagem


Cooperativa, pois é ele que possibilita o aprimoramento da habilidade cooperativa.
Findando o trabalho, o processamento de grupo surge para auxiliar a equipe a refletir sobre
o desempenho, sobre o potencial e sobre as limitações de cada componente, a fim de
consolidar a habilidade de cooperar, tornando o grupo mais forte e mais preparado para
tarefas intensamente desafiadoras. Um bom processamento de grupo deve ter três etapas: 1)
identificação, 2) verificação e 3) decisão.

Primeiro, devem ser identificadas as ações dos membros que foram úteis para o
alcance das metas, o que os ajudarão a valorizar as habilidades de cada um e fazer com que
todos se sintam valorizados. Segundo, deve-se verificar quais ações são positivas e quais
são negativas. Neste momento, faz-se necessária uma autoavaliação, em que cada
participante avalia as suas atitudes, bem como faz uma avaliação dos demais participantes,
percebendo quais foram às ações externas que ajudaram ou atrapalharam o desempenho da
equipe. Terceiro, após o grupo refletir e avaliar as ações individuais e coletivas da célula, é
necessário decidir quais ações devem continuar e quais devem ser retiradas.

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Técnica ETMFA

Dentre essas várias estratégias da Aprendizagem Cooperativa, uma tem sido


utilizada como uma técnica inicial de implantação para transição de um modelo tradicional
para uma abordagem em aprendizagem cooperativa. É a técnica ETMFA (ANDRADE,
2019), que divide a aula em cinco etapas consecutivas, facilitando um melhor uso dos
elementos da aprendizagem cooperativa (interdependência positiva, responsabilidade
individual, interação promotora, habilidades sociais e processamento de grupo), tendo
melhor adesão de professores (as) e estudantes em um primeiro momento. É importante
salientar que esta é apenas uma técnica de inúmeras outras existentes e de outras que
podem vir a ser elaboradas pelos professores em seus cotidianos escolares, uma vez que
passam a compreender os princípios da Aprendizagem Cooperativa e Solidária.

A Técnica ETMFA é um acrônimo das cinco etapas de desenvolvimento da


aula:

E - Exposição Introdutória: momento de apresentação dos objetivos da aula,


metodologia proposta e breve exposição sobre o assunto a ser discutido, cujo foco não é
esgotar a temática na oratória do professor (a), mas preparar e estimular os estudantes a se
interessar e a implicarem-se na discussão em estudo com seus colegas. Logo após a
exposição introdutória, é necessário viabilizar o momento de preparação para o trabalho
em equipe, em que serão formados os grupos e os estudantes farão um contrato de
cooperação (acordos sobre as habilidades sociais para se trabalhar em equipe) e a divisão
de funções (compartilhar responsabilidades para o bom funcionamento do grupo).

T - Tarefa Individual: momento em que os estudantes se preparam de forma


individual para levar contribuições para o grupo, assumindo responsabilidade única e
indelegável para que o grupo alcance a meta coletiva.

M - Meta coletiva: momento que se inicia com o compartilhamento das tarefas


individuais, de forma a garantir a participação de todos os estudantes e o exercício entre
eles de interação promotora de aprendizagem. Em um segundo momento, é pedido aos
alunos a resolução de uma atividade em conjunto, meta coletiva que será necessário
unificar os conhecimentos e as aprendizagens de todos, de modo que percebam a
interdependência positiva entre eles.

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F- Fechamento: momento em que o professor (a) abre para a socialização entre
toda a sala das atividades realizadas dentro da Célula de Estudo, esclarecendo dúvidas
sobre a temática estudada e valorizando o trabalho realizado pelos grupos.

A - Avaliação Individual: momento de uma avaliação individual da


aprendizagem de cada estudante em relação ao tema estudado, possibilitando um feedback
imediato para o professor e para o estudante. Logo em seguida à avaliação individual, é
feito o processamento de grupo, em que os estudantes refletirão sobre o que fizeram para
obter o resultado alcançado e o que poderiam fazer para melhorar o desempenho para a
próxima atividade em Célula.

Preparação para o estudo em grupo.

Um ponto fundamental para que haja sucesso na estratégia dos grupos de estudo
cooperativo é a interação social. Para que isso aconteça, elaboramos algumas orientações a
fim de que o professor aplique em sala de aula e os estudantes, à medida que vão se
apropriando dessas orientações, incorporam-nas em seus grupos de estudo na sala de aula
ou em outros momentos.

Listamos abaixo algumas delas:

a. Quanto ao tamanho dos grupos – é importante que os grupos sejam formados por,
no mínimo, três estudantes e no máximo cinco. Quanto menor o grupo, maior será a
participação e o foco dos estudantes nas atividades propostas e no tempo para
compartilhar a sua parte no grupo. Exemplo: O grupo tem 15 minutos para
compartilhar a tarefa individual. Se for um grupo de três participantes, cada um terá
cinco minutos, porém, se for um grupo de cinco participantes, cada um terá apenas
três minutos para compartilhar a sua parte. O grupo menor também favorece a
elaboração dos materiais por parte do professor, uma vez que se cada estudante
precisar de uma tarefa individual sobre o mesmo tema, todavia diferente dos demais
membros do grupo, então, o professor terá menos trabalho na elaboração delas.
Exemplo: Caso o professor não esteja usando o livro didático e precise elaborar as
atividades, bem melhor elaborar três atividades diferentes do que cinco. Entretanto,
quanto maior o grupo, mais conteúdos poderão ser estudados. Fica, portanto, a
critério do professor a escolha dos tamanhos dos grupos, desde que não fique acima
de 5(cinco) componentes.

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b. Formação dos grupos: homogêneos ou heterogêneos? Os grupos devem ser
heterogêneos, meninos com meninas, quem tem mais domínio do conteúdo com
quem tem menos domínio do conteúdo etc. Porém, se no início houver muito
conflito na sala, pode-se dividir os grupos por afinidades. Mas, é importante
conversar com os estudantes, refletindo que na vida nem sempre podemos trabalhar
somente com quem gostamos ou com quem é nosso amigo. Exemplo: quando
mudamos de turma, ou mais além, quando passamos a ser profissionais. Lembrando
que é importante um ambiente emocional agradável em sala de aula para que a
cooperação e o aprendizado sejam eficazes. Uma oficina sobre História de Vida
(Andrade, 2020) ajuda bastante na construção desse ambiente, pois é importante
conhecer a história de vida dos colegas e compartilhar sonhos, para se construir uma
relação de confiança entre os membros dos grupos.

c. Tempo de permanência dos grupos com os mesmos componentes


A proposta é que os grupos permaneçam com os mesmos integrantes pelo menos
por um bimestre. Após esse período, orientamos que haja a permuta, para que a
interação da sala seja mais ampla, porém fica a critério do professor essa permuta ou
não.

d. Estabelecimento de um Contrato de Cooperação e Aprendizagem


Para que o grupo trabalhe de forma cooperativa, é fundamental o estabelecimento de
normas ou regras que o grupo precisa combinar, antes da realização do trabalho,
para obter êxito nas tarefas. Nas primeiras aulas, orienta-se que o professor sugira
alguns itens para a construção desse contrato, porém à medida que os grupos forem
adquirindo autonomia, eles mesmos deverão estabelecer seu próprio contrato de
cooperação, para evitar mecanização das regras. Exemplo: todos no grupo já
conseguem esperar a vez de falar, então essa regra já não é mais necessária, pode
sair no próximo contrato de cooperação. Esse contrato deve ser verificado sempre
no momento do Processamento de Grupo. Sugestões de alguns itens do contrato:

Todos devem contribuir para o alcance das metas propostas, escutar


atentamente;
Manter o tom de voz baixo para não prejudicar as outras equipes;
Esperar a vez de falar;
Respeitar os tempos de fala;

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Realizar as atividades dentro do tempo previsto;
Evitar sair da sala no momento do compartilhamento etc.

e. Divisão de Funções - É importante que cada um na célula tenha uma função, para
estimular a responsabilidade individual, a autonomia e o protagonismo dos
estudantes. Essas funções deverão ser rotativas, pelo menos a cada bimestre, para
que todos no grupo tenham a oportunidade de vivenciar cada uma delas.
Apresentamos abaixo, algumas sugestões de funções que o professor pode
apresentar para os grupos, lembrando que as funções de coordenador, relator e
guardião do silêncio sempre deverão estar sendo assumidas no grupo, ou seja, são
primordiais.

Coordenador(a): certificar-se de que todos compreenderam os objetivos da


equipe e as estratégias estabelecidas; cuidar para que a célula não se disperse;
tirar dúvidas da equipe com o professor.
Relator: preencher a meta coletiva e apresentar, se necessário, o trabalho da
equipe para o grupo.
Guardião(ã) do tempo: cronometrar o tempo de cada atividade, a fim de que a
Célula mantenha o foco. Como dificilmente os alunos terão acesso a celulares ou
a relógios para marcar o tempo, sugere-se que seja colocado um relógio na sala,
para que o aluno possa cumprir a sua função.
Obs: caso não seja possível ter o relógio na sala, o professor marcará o tempo das
atividades.
Guardião(ã) do silêncio: cuidar para que o tom de voz da Célula não atrapalhe
os demais, solicitando, de forma assertiva, que os integrantes da equipe falem
mais baixo, sempre que necessário.
Estimulador: verificar se todos os componentes do grupo estão participando das
discussões, estimular a fala dos que estão mais quietos, ressaltando a participação
destes na construção da meta coletiva.

f. Processamento de grupo – É importante que a cada final de aula, cada grupo


reflita, avalie o processo e o rendimento do trabalho em grupo. O processamento
deverá ser encabeçado pelo coordenador do grupo que iniciará pela leitura do
contrato de cooperação e verificará o seu cumprimento ou descumprimento. É o
momento de cada membro expor os sentimentos em relação à atividade, à função

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desempenhada e ao trabalho com os colegas do grupo, exercitar a autorreflexão,
verificar os acertos e as falhas para melhorar os próximos trabalhos em grupo. É
também uma oportunidade para que as habilidades sociais sejam exercitadas de
forma mais explícita e onde também serão comemorados os avanços e os sucessos
do grupo. Esse momento se destaca como fundamental para o exercício da
autonomia e do amadurecimento do grupo.

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Apresentação

O Protagonismo se apresenta como princípio educativo, mas também é tratado


como Metodologia de Êxito, que na escola se materializa por meio de um conjunto de
práticas e de vivências. O Protagonismo possibilita ao estudante o desenvolvimento
integral, estando fundamentado nos Quatro Pilares da Educação, na Pedagogia da Presença
e na Educação Interdimensional. No caderno de Protagonismo do sexto ano, as práticas e as
vivências acontecerão por meio do desenvolvimento do PILAR APRENDER A SER e das
competências pessoais. Essa é a aprendizagem que prepara o indivíduo para elaborar
pensamentos autônomos e críticos e formular seus próprios juízos de valor, de modo a
poder decidir por si mesmo perante as diferentes circunstâncias da vida, a qual ajuda a
desenvolver a competência pessoal, que é a capacidade da pessoa para agir com autonomia,
com responsabilidade e com compromisso na relação consigo, na convivência com os
outros e com os meios nos quais estão e na construção de um Projeto de Vida que leve em
conta o seu próprio bem estar e o da comunidade.

As aulas aqui estruturadas pretendem contribuir para a formação dos educandos


em três eixos orientadores: a formação acadêmica de excelência, a formação para a vida e a
formação de competências para o século XXI.

1ª ETAPA – aulas 1 a 8

Nesta etapa, iremos conhecer o ambiente escolar e a história de vida dos alunos,
para que eles possam conhecer o outro e perceber as semelhanças presentes na história de
vida dos colegas acolhendo uns aos outros, como sujeitos dotados de histórias, de valores e
de diferenças. Conceituar o protagonismo, estimular o jovem a ser autônomo solidário e
competente, possibilitar uma compreensão de que o protagonismo está presente em todos
os lugares da sociedade, da família e da escola, refletir sobre postura e sobre atitudes que
fortalecem o protagonismo compreendendo a importância das lideranças para o bom
funcionamento do espaço escolar, perceber a escola como espaço democrático para o
exercício da cidadania.

18
Reconhecer o respeito às diferenças como qualidade essencial para um bom líder
desenvolvendo a empatia; perceber as características de um líder para compreender as
responsabilidades exigidas por ele.

2ª ETAPA – aulas 9 a 16

A partir desse momento, iremos provocar o estudante para um exercício de


autoconhecimento, refletindo sobre competências individuais e o processo da escolha,
excitando o protagonismo como vivência e como prática. Possibilitar aos estudantes a
compreensão dos valores, das atitudes e das habilidades necessárias para o bom
relacionamento com os outros e consigo mesmo e assim refletir sobre a importância do
desenvolvimento do trabalho de protagonismo na escola, através do conhecimento e através
da participação nos clubes de protagonismo. Estimular o aluno para a análise das diversas
competências socioemocionais individuais, procurando identificar as que vão influir na
escolha do clube de protagonismo que deverá atuar. Despertar no estudante o interesse em
querer ser sujeito de sua aprendizagem e em contribuir para o desempenho escolar da turma
avaliando sua atuação como indivíduo protagonista.

3ª ETAPA – aula 17 a 24

Dando sequência aos estudos das etapas anteriores iremos levar os estudantes a
refletir sobre a trajetória do clube no semestre para avaliar pontos fortes e pontos de
atenção, assim fomentar a solução de problemas nos clubes, despertando o senso de
coletividade e promovendo intercâmbio entre estudantes. Desenvolver competências
pessoais, preparando o estudante para agir com autonomia, com solidariedade e com
responsabilidade. Fomentar o amor a si mesmo, valorizando a saúde física, a saúde
emocional e a saúde mental. Provocar nos estudantes o sentimento de força interior para
enfrentar as adversidades cotidianas e ter discernimento para avaliar e para decidir.

Despertar nos estudantes a capacidade de tomar as próprias decisões


fundamentadas nos seus conhecimentos, nas crenças, nos valores e responder por elas para
que possam refletir sobre a atuação do jovem protagonista como fonte de iniciativa para
solução dos problemas, conhecendo seu próprio valor e honrando o valor do outro.

19
4ª ETAPA – aulas 25 a 32

Para concretizar todo o conhecimento adquirido durante as etapas anteriores,


trabalharemos as competências dos Diálogos Socioemocionais, desenvolvendo o conceito
de atitude e de tolerância para que possam realizar suas atividades e cumprir os
compromissos com responsabilidade. Proporcionar oportunidades para que os alunos
possam ressignificar suas atitudes e suas práticas cotidianas para que possam desenvolver a
noção de pertencimento, a partir das semelhanças e das diferenças dos colegas de convívio
de que participa, respeitando as diferenças individuais de etnia, sexo, idade e condição
social. Despertar para ações protagonistas na escola, comunidade e família. Nesta etapa de
estudos, explicitaremos os benefícios das redes sociais, alertando os estudantes sobre o
perigo do uso de postagens (fotos, vídeos e outros) que possam ofender humilhar,
ridicularizar ou denegrir a própria imagem ou a de alguém.

20
Mapa das Aulas

O caderno de Protagonismo foi fundamentado nos documentos de lei, como a Base


Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Documento Curricular Referencial do Ceará
(DCRC), que apresentam a proposta de uma educação em tempo integral. Este caderno se
propõe a fomentar o desenvolvimento dos Quatro Pilares da Educação apresentados por
Delors (1996) em um relatório sobre a Educação para o século XXI, bem como propor o
desenvolvimento de competências em cada estudante.

No sexto ano, desenvolve-se o pilar Aprender a ser que fomenta o


desenvolvimento da capacidade no estudante de ter pensamentos autônomos e críticos,
principalmente para poder formular seus próprios juízos de valor, principalmente no que
diz respeito à capacidade de decidir por si mesmo e no agir nas diferentes circunstâncias da
vida.

OBJETOS DE HABILIDADES E
AULAS UNIDADE TEMÁTICA
CONHECIMENTO COMPETÊNCIAS
Comunidade escolar; Autoconhecimento
CONHECER E PERCEBER O
1 Empatia; Autogestão
OUTRO
Escuta Ativa. Autorregulação
Conceitos básicos
sobre protagonismo;
Autoconhecimento
O QUE É O Autonomia,
2 Autogestão
PROTAGONISMO? solidariedade e
Autorregulação
competência
acadêmica.
Protagonismo na
EU PROTAGONISTA NA Autoconhecimento
família.
3 FAMÍLIA E NA Motivação
Protagonismo na
COMUNIDADE Autonomia
comunidade.
Monitorias;
Líderes de sala; Autonomia
EU PROTAGONISTA NA
Grêmio estudantil; Autoconhecimento
4 ESCOLA (TIPOS DE
Acolhedores; Responsabilidade
LIDERANÇAS)
Presidentes de clubes; Perseverança
Responsabilidade.

21
DISCIPLINA E RESPEITO,
Liderança; Autonomia
CAPACIDADE DE
5 Respeito; Responsabilidade
RESPEITAR A SI MESMO E
Autoconhecimento. Perseverança
AO OUTRO.

PERFIL DO LÍDER,
Liderança; Autoconhecimento
CARACTERÍSTICAS E
6 Disciplina; Autoestima
RESPONSABILIDADES.
Confiança. Responsabilidade

TIPOS DE LIDERANÇA –
Autoconhecimento
DEMOCRÁTICO, Tipos de liderança;
7 Iniciativa
AUTOCRÁTICO E O Cooperação.
Responsabilidade
LIBERAL

TIPOS DE LIDERANÇA –
Autoconhecimento
DEMOCRÁTICO, Tipos de liderança;
8 Iniciativa
AUTOCRÁTICO E O Cooperação.
Responsabilidade
LIBERAL.
Autoconhecimento
AUTOCONHECIMENTO:
Etapas de idade; Autoestima
9 EU, CRIANÇA OU
Processo de escolha. Autonomia
ADOLESCENTE?

COMPETÊNCIAS Interação entre os


Autoconhecimento
SOCIOEMOCIONAIS - pares;
10 Responsabilidade
DESENVOLVIMENTO Solidariedade;
Iniciativa
HUMANO Consciência crítica.
Autogestão;
Engajamento com os
COMPETÊNCIAS
outros; Autoconhecimento
SOCIOEMOCIONAIS.
11 Amabilidade; Autogestão
QUAIS SÃO AS MINHAS
Resiliência Autorregulação
COMPETÊNCIAS?
emocional;
Abertura ao novo
Competências
PROTAGONISMO EM socioemocionais
Autonomia
PRÁTICA. CLUBE Práticas e vivências
12 Responsabilidade
PROTAGONISTA – O QUE É em protagonismo
Iniciativa
ISSO? Clubes de
protagonismo

22
Competências
PROTAGONISMO EM socioemocionais Autonomia
PRÁTICA. CLUBE Práticas e vivências Perseverança
13
PROTAGONISTA – O QUE É em protagonismo Autorregulação
ISSO? Clubes de Responsabilidade
protagonismo
Práticas e vivências
Autoconhecimento
em protagonismo
QUERO PERTENCER A UM Autorregulação
14 Clubes de
CLUBE Autonomia
protagonismo
Esforço
Processo de escolha
Responsabilidade; Autoconhecimento
SOU RESPONSÁVEL POR
15 Altruísmo; Autonomia
MINHAS AÇÕES
Honestidade. Autorregulação
AVALIANDO MINHAS Autoconhecimento
16 Autoavaliação.
AÇÕES Autonomia
4 Pilares da Educação:
Aprender a conviver; Motivação
17 MEU CLUBE COMO VAI? Cooperação; Cooperação
Relações Criatividade
interpessoais.

Os 4 Pilares da
Autoconhecimento
Educação
18 APRENDER A SER Autoestima
- Cooperação;
Autorregulação
- Autoconhecimento
Autoestima;
ACEITAR-SE - UMA Autoconhecimento
Resiliência;
19 QUESTÃO DE VALORIZAR- Autoestima
Educação
SE Perseverança
Interdimensional.
Motivação
Autoconfiança;
20 ANDAR COM FÉ EU VOU Esforço
Resiliência
Iniciativa
Autoconhecimento
21 MINHAS ESCOLHAS EU Autodeterminação; Autonomia
MESMO FAÇO (JOVEM, Autonomia;
PROBLEMA OU SOLUÇÃO? Identidade Autorregulação
22
Determinação
Coragem; Autoestima
SER PROTAGONISTA É UM
23 Autonomia Autorregulação
ATO DE CORAGEM
Solidariedade Responsabilidade

23
Cooperação
Justiça;
24 A LIGA DA JUSTIÇA Iniciativa
Solidariedade.
Determinação
Conceito de atitude;
Autoconhecimento
MINHAS ATITUDES Tolerância;
25 Iniciativa
FALAM SOBRE MIM Responsabilidade;
Determinação
Respeito.
Definição de
Preconceito;
Preconceito e
discriminação;
DIFERENÇAS À PARTE, Respeitar as Respeito
26 SOMOS TODOS IGUAIS - A diferenças individuais. Autoestima
COR DO PRECONCEITO Os tipos de Autocuidado
preconceitos: social,
racial, linguístico,
religioso, sexual e
cultural.
As diferenças em sala Respeito
27 de aula; Confiança
SER DIFERENTE É Solidariedade;
NORMAL Apelidos/bullying; Responsabilidade
28 Respeito às Autonomia
diferenças.
Conceito de redes
sociais: Facebook,
WhatsApp, Instagram,
O PERIGO DAS REDES
Twitter. Autorregulação
29 SOCIAIS -
Os impactos da Solução de problemas
#nãocompartilheessaideia@.com
Internet em nossas
vidas;
Os Perigos da Internet

Autonomia
30
Protagonismo; Autoconhecimento
PROTAGONISTA: FONTE
Solidariedade;
DE INICIATIVA - EU Autorregulação
31 Autonomia;
JOVEM PROTAGONISTA Responsabilidade
Gesto concreto,
NO MUNDO
atitude.
Iniciativa
32
Determinação

24
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO: EU, AUTOR DA MINHA VIDA
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
01 55 Todas 6°ANO
TEMA: CONHECER E PERCEBER O OUTRO
INTRODUÇÃO:
O relatório da comissão internacional sobre Educação para Século XXI, feito pela
Unesco, “Educação: um tesouro a descobrir” sinaliza um caminho para aprender ao
longo da vida, através de 4 pilares da Educação: aprender a conhecer, aprender a fazer,
aprender a viver juntos e aprender a ser (Delors, 2012).
O tema desta aula que é “Conhecer e Perceber o outro”, destacou-se o quarto pilar da
Educação que é Aprender a Ser que fala sobre o desenvolvimento do ser como o todo,
em que o ser humano precisa se tornar apto a pensar de forma autônoma e critica, sendo
capaz de formular o próprio juízo de valor e sabendo que atitudes tomar ante às
circunstâncias da vida, conhecer o outro percebendo semelhanças presentes na história
de vida dos colegas e assim acolher uns aos outros como sujeitos dotados de histórias,
de valores e de diferenças.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Comunidade escolar;
Empatia;
Escuta Ativa.
OBJETIVOS
GERAL:
Conhecer o ambiente escolar e a história de vida dos alunos
ESPECÍFICOS:
Conhecer o outro;
Perceber semelhanças presentes na história de vida dos colegas;
Acolher uns aos outros enquanto sujeitos dotados de histórias, valores e diferenças.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Assertividade
Empatia
Iniciativa social
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
Explicar o objetivo da aula
Apresentação da dinâmica Caça ao Tesouro (entrevista)

25
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 10min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles se dividam entre si, nas seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.

Pedir que eles façam um contrato de cooperação. Como é a primeira aula, sugerir alguns
itens do contrato: Ex.
Escutar atentamente;
Manter o tom de voz baixo para não prejudicar as outras equipes;
Todos devem realizar a sua tarefa;
Esperar a sua vez de falar;
Respeitar os tempos de fala;
Realizar as atividades dentro do tempo previsto.
TAREFA INDIVIDUAL: 15min
Cada aluno receberá um questionário (o mapa do tesouro), que deverá ser
preenchido com o nome dos colegas de sala que se enquadrem nas características
solicitadas.
- Estabeleça critérios:
1. Não colocar nomes aleatórios;
2. Apenas um nome por espaço, e não é possível repetir para demais perguntas;
3. As respostas serão verificadas ao final da dinâmica;
4. Disponibilizar de 10 a 15 minutos para o preenchimento.

CAÇA AO TESOURO
Aluno ________________________________________________________Turma ___

1. Alguém que venha para escola de ônibus:___________________________________


2. Alguém que já tenha cuidado de plantas:____________________________________
3. Alguém que faz algum curso:_____________________________________________
4. Alguém que participe de um grupo de jovens:________________________________
5. Alguém que goste de jogar bola:__________________________________________
6. Alguém que sempre morou no bairro da escola: ______________________________
7. Alguém que goste de K-pop: _____________________________________________
8. Alguém que é criado pelos avós:__________________________________________

26
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Fazer uma roda de conversa com as equipes e perceber as semelhanças na história de
vida de cada um, levantando questionamentos a partir das respostas dadas no
questionário da tarefa individual:
Importância de conhecer o outro, respeitar a história de vida, as escolhas e a maneira
de ser.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
Socializar os questionamentos com a turma, colocando a importância de conhecer o
outro, respeitar a história de vida, as escolhas e a maneira de ser.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Questionário (Caça ao tesouro);
Caneta
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
COSTA, A.C.; ALFREDO, C.G.; PIMENTEL, A.P. Educação e Vida: um guia para o
adolescente. Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. p.142. 2ª ed.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
SÃO PAULO. Caça ao Tesouro. Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.
Disponível em: https://www.educacao.sp.gov.br/noticias/estudantes-praticam-
conteudo-das-aulas-de-ingles-em-competicao-sobre-a-pascoa/ Acesso em
27/agosto/2019

27
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO: EU AUTOR DA MINHA VIDA
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
02 55 Todas 6°ANO
TEMA: O QUE É O PROTAGONISMO?
INTRODUÇÃO:
A palavra protagonismo deriva do grego protagonistes, onde “protos” significa
principal ou primeiro e “agonistes” significa lutador ou competidor. O termo
Protagonismo é muito usado no teatro, no cinema, na novela etc. para se referir ao
personagem principal da encenação. Antônio Carlos Gomes da Costa desenvolveu a
prática do protagonismo com jovens no processo de aprendizagem, em que ele é o
elemento central e participa de todas as fases, do processo educativo, desde a
elaboração, a execução e a avaliação das ações propostas, com o objetivo de estimular a
participação social do jovem na comunidade.
A estratégia metodológica utilizada no plano de aula, Aprendizagem Cooperativa é
referendada pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019),
Rachel Lotan (2017) e Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Conceitos básicos sobre protagonismo;
Autonomia, solidariedade e competência acadêmica.
OBJETIVOS:
GERAL:
Conceituar o protagonismo, estimulando o jovem a ser autônomo, solidário e
competente.
ESPECÍFICOS:
Apresentar a disciplina de Protagonismo;
Entender o que é Protagonismo;
Estimular o interesse pela disciplina.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Determinação
Assertividade
Confiança
PREDIÇÃO: 15min
Filme: trailer: Jogador Nº 1. Questionar o que os alunos entendem por
protagonismo
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Explicar os objetivos da aula
Explicar como serão as atividades

28
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Ler o texto “O que é protagonismo?”.
Responder os questionamentos a seguir:
1. Qual a diferença entre o Protagonismo do filme e a vida real? (ESTUDANTE 1)
2. Como “eu posso ser protagonista no ambiente escolar”? (ESTUDANTE 2)
3. O que “eu preciso ter ou fazer para ser protagonista”? (ESTUDANTE 3)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Conversar sobre os questionamentos da tarefa individual e responder o seguinte
questionamento:
Quais os princípios básicos para ser protagonista?
FECHAMENTO DA AULA: 5min
Socializar os questionamentos com a turma, e discutir se existe alguma diferença
entre um protagonista de filmes e aqueles que a comunidade escolar deseja?
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
TV;
Lousa digital;
Caixa de som;
Texto: o que é protagonismo?
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e

29
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Ingresso.com. Jogador Nº1. 2017. (2m24s) Disponível em/;
https://www.youtube.com/watch?v=yulwIjJ-C4Q. Acesso em 29/agosto/19.
MAGALHÃES, M. A. (Orgs.). O que é Protagonismo; IN Modelo pedagógico, Recife –
PE, 2015.
ANEXOS:
Trailer “Jogador Nº 1” disponível em https://www.youtube.com/watch?v=yulwIjJ-C4Q

- Texto: o que é Protagonismo.

O que é Protagonismo?

A palavra protagonismo vem da Grécia, Proto que significa o primeiro, o principal.


Agon que significa luta. Agoniste que significa lutador. Protagonista, portanto, era o
termo que indicava o lutador principal de um torneio. No teatro e na literatura,
protagonistas são os atores ou os personagens principais dos filmes e das histórias.
Na vida real, protagonista é qualquer pessoa que ocupa o primeiro lugar em um
acontecimento e se envolve com as questões sociais do mundo e da comunidade.
Protagonista é, portanto, aquele que pensa e atua para o fim das desigualdades sociais,
em diferentes espaços. É quem age sobre determinada situação buscando melhorá-la.
Ser protagonista é saber o que se quer para a própria vida. Significa agir, fazer e decidir,
tendo confiança em si mesmo, respondendo pelo o que faz ou deixa de fazer. O jovem
protagonista é responsável por suas decisões, pois sabe que elas podem trazer
consequências para todos. Para isso, o protagonista faz uso de sua liberdade como parte
de um processo de crescimento como pessoa e como cidadão.
Na escola, a vivência do protagonismo juvenil amplia as possibilidades dos estudantes,
em que cada um possa expandir o potencial que possui.
Equipe ICE – Instituto de Co-Responsabilidade pela Educação

30
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO EM AÇÃO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
03 55 Todas 6°ANO
TEMA: EU PROTAGONISTA NA FAMÍLIA E NA COMUNIDADE
INTRODUÇÃO:
Para desenvolver o Protagonismo no Estudante, é necessário desenvolver um novo tipo
de atitude do professor, em que ele deixa de ser o transmissor de conhecimento para
colaborador e parceiro do aluno nas descobertas de novos conhecimentos e na ação
comunitária. Para que isso aconteça, é necessário que o estudante seja visto como uma
fonte de iniciativa, fonte de liberdade e de compromisso. Quer dizer que os alunos
devem ser estimulados a ter iniciativa para desenvolver projetos e ao mesmo tempo em
que devem vivenciar possibilidades de escolhas e de responsabilidades.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Protagonismo na família.
Protagonismo na comunidade.
OBJETIVOS:
GERAL:
Como podemos ser protagonistas na família e na comunidade, perceber que o
protagonismo são ações e vivências.
ESPECÍFICOS:
Possibilitar uma compreensão de que o protagonismo está presente em todos os lugares
da sociedade, família, escola etc.
Refletir sobre postura e atitudes que fortalecem o protagonismo.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Empatia
Respeito
Iniciativa social
Assertividade
Autoconfiança
Responsabilidade
Entusiasmo
PREDIÇÃO: 10min
Retomar os conceitos trabalhados na aula anterior, dando ênfase no ser: autônomo,
solidário e competente.
Ampliar as ações que estão relacionadas ao protagonismo, como exemplo, o

31
cuidado consigo (ao tomar banho, escovar os dentes, noções de higiene pessoal),
que será reforçada ou trabalhada no PDT, desejar bom dia ao acordar e ao chegar à
escola, arrumar a cama ou guardar sua rede, uma vez que protagonizar é agir.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Explicar o objetivo da aula
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3(três), de forma heterogênea.
Pedir que eles se dividam entre si, nas seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as
dúvidas com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Cada aluno deverá desenhar ou fazer um trabalho de colagem mostrando
ações que eles podem ou já realizam, caracterizando o protagonismo. O(a)
professor(a) pode ajudá-lo a pensar em atitudes do dia a dia, tais como: grupos de
estudos, participação ativa das ações da comunidade e/ou grupos religiosos,
oferecimento de assentos nos coletivos, ajuda a pessoas mais velhas
(solidariedade), colaboração com os pais nas tarefas domésticas etc.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Todos os componentes devem socializar entre o grupo, o trabalho realizado
na tarefa individual. A equipe terá que fazer uma discussão sobre o que é
protagonismo nos trabalhos p fazer uma reflexão.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
O professor comentar a importância de respeitar e valorizar o trabalho do colega. Por
ser uma atividade (da tarefa individual) mais abstrata, é possível que apareçam desenhos
que não estejam relacionados com as práticas de protagonismo, portanto, o(a)
professor(a) tem a oportunidade de fazer as devidas correções e reforçar os conceitos.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o
próximo grupo?

32
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Papel;
Lápis de cor;
Canetinhas;
Revistas, jornais, anúncios;
Cola.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
COSTA, A.C.; ALFREDO, C.G.; PIMENTEL, A.P. Educação e Vida: um guia para o
adolescente. Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. p.142. 2ª ed
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
MAGALHÃES, M. A. (Orgs.) Modelo pedagógico, Recife – PE, 2015.

33
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO EM AÇÃO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
04 55 Todas 6°ANO
TEMA: EU PROTAGONISTA NA ESCOLA (TIPOS DE LIDERANÇAS)
INTRODUÇÃO:
O ambiente escolar deve oferecer aos estudantes a base que lhes permita
transformar sua passagem pelo Ensino Fundamental, em variadas oportunidades da
aprendizagem, sempre projetadas para a elaboração e para a execução do Projeto de
Vida, sendo o Protagonismo a premissa que fundamenta sua ação.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada
pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017)
e Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Monitorias;
Líderes de sala;
Grêmio estudantil;
Acolhedores;
Presidentes de clubes;
Responsabilidade.
OBJETIVOS:
GERAL:
Vivenciar o protagonismo na escola.
ESPECÍFICOS:
Compreender a importância das lideranças para o bom funcionamento do espaço
escolar;
Perceber a escola como espaço democrático para o exercício da cidadania.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Determinação
Iniciativa social
Empatia
Organização
EXPOSIÇÃO INICIAL: 15min
Explicar os objetivos da aula
Abordar os tipos de lideranças.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:

34
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs. Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Colocar a música “O mundo jovem” – Negra Li.
Cada aluno irá responder os seguintes questionamentos:
1. O que você compreendeu sobre a música? (ESTUDANTE 1)
2. Como podemos mudar o Mundo através de ações protagonistas? (ESTUDANTE 2)
3. Quais os tipos de liderança que você conhece? (ESTUDANTE 3)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Cada componente do grupo irá socializar os questionamentos da Tarefa Individual e
relacionar os tipos de lideranças presentes dentro do espaço escolar, comentando
sobre cada uma.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Os grupos irão socializar os tipos de liderança presentes na escola. O professor
conduzirá todo fechamento da aula levando os estudantes a compreender que existem
várias maneiras de contribuir para o desenvolvimento pessoal e coletivo, recuperando
alguns princípios já estudados, como autonomia, solidariedade e competência.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Caixa de som;
Projetor
Letra da música
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.

35
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
LI, Negra. Mundo Jovem. (4m36s). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=LicNMPi0728. Acesso em 28/agosto/19.
LI, Negra. Mundo Jovem. IN: Vaga lume. Disponível em:
https://www.vagalume.com.br/negra-li/mundo-jovem.html. Acesso em 28/agosto/19.
ANEXOS

Mundo Jovem - Negra Li

Ei Mundo Jovem
Ei Mundo Jovem, Ei Mundo Jovem
O futuro é de vocês
Ei Mundo Jovem
Ei Mundo Jovem, Ei Mundo Jovem
Vocês sabem viver
Ei Mundo Jovem
Ei Mundo Jovem, Ei Mundo Jovem
O Mundo é de vocês
Ei Mundo Jovem
Ei Mundo Jovem, Ei Mundo Jovem
Livre pra viver
Como pode o homem viver e esquecer o futuro?
Sabe que ele planta hoje amanhã os jovens que colherão os frutos
Visam o poder, fama, lucro, dinheiro sujo. É inútil.
Sabedoria é bem melhor do que isso tudo. É o nosso estudo.
Pra gente mudar o mundo é só estar junto. Não é pedir muito.
Basta ceder um pouco, respeitar o outro, amarem todos, ser justo.
Na lembrança a infância, inocência de criança é a esperança.
É tempo de mudança, confiança.
Ei Mundo Jovem... [repete a primeira estrofe]
Homem de pouca fé reclamam daquilo, disso
Se sentem sozinhos, mas nunca evitam fazer inimigos
Dê exemplo aos seus filhos, a vida é como é.
Ensine-os não enfrentar e sim desviar dos conflitos.
Todos têm dentro de si um pouco de herói, um pouco de covarde
Pra se desculpar enfim, é preciso ter muita coragem
Nunca é tarde
Quem tem atitude e força de vontade faz sua parte
Não é um covarde
Ei Mundo Jovem,

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Ei Mundo Jovem, Ei Mundo Jovem
O futuro é de vocês
Ei Mundo Jovem
Ei Mundo Jovem, Ei Mundo Jovem
Livre pra viver
Mundo Jovem
Quem não quer viver a liberdade de um jovem?
Quem não quer viver sem preocupar-se com a morte?
Então não ignore
O mundo chora quando chove
só você não vê
E insiste em perder sua juventude
Está dentro de você sua virtude é poder escolher
Então mude pelo o bem, não seja rude
Mude pelo bem
Mude
Ei mundo jovem... [repete]
Mundo Jovem
Livre pra viver...

37
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO EM AÇÃO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
05 55 Todas 6°ANO
TEMA: DISCIPLINA E RESPEITO, CAPACIDADE DE RESPEITAR A SI MESMO
E AO OUTRO.
INTRODUÇÃO:
O jovem precisa perceber que é corresponsável por tudo aquilo que vive, dando-
se conta da importância da sua ação, desde a manutenção da limpeza e conservação dos
materiais, cumprimento das tarefas escolares, atenção às aulas, convivência solidária e
respeito como os outros colegas e educadores e ter a participação criativa e crítica em
atividades estudantis como grêmios, jornais, música e demais atividades oferecidas na
escola.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada
pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017)
e Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Liderança;
Respeito;
Autoconhecimento.
OBJETIVOS:
GERAL:
Reconhecer o respeito como um valor necessário para um bom líder.
ESPECÍFICOS:
Desenvolver a empatia;
Reconhecer o respeito às diferenças como qualidade essencial para um bom líder.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Respeito
Empatia
Assertividade
Autoconfiança
PREDIÇÃO: 5min
Questionar o que já sabemos sobre o tema (disciplina e respeito).
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
Explicar o objetivo da aula
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.

38
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.

Obs: Explicar as funções para o grupo.


TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Providenciar cópia do texto: A raposa e a cegonha (em Anexo)
Cada aluno irá responder os seguintes questionamentos:
1. Será que somos respeitados no nosso cotidiano? (ESTUDANTE 1)
2. Em que situação acreditamos que fomos desrespeitados? (ESTUDANTE 2)
3. Por que devemos respeitar o outro? (ESTUDANTE 3)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Socializar os questionamentos da tarefa individual no grupo e elaborar cartazes com
frases que estimulem o respeito ao próximo, consigo e com a natureza.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Passeata pela escola com os cartazes elaborados na Meta Coletiva.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Textos;
Cartolinas;
Tintas;
Pinceis;
Canetinhas;
Colas;
Revistas;
Jornais;
Tesouras.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).

39
Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
RADASPIEL, M. A Raposa e a Cegonha. IN Valores de A à Z – para viver e
conviver. Minas Gerais: Editora IEMAR, 2009

ANEXOS

Fábula: A Raposa e a Cegonha

Dizem que houve um tempo em que os animais falavam. Então, uma raposa convidou
sua vizinha cegonha para um jantar. Pôs sobre a grama dois pratos e serviu o jantar
delicioso. Num instante, a raposa devorou tudo o que havia em seu prato e perguntou à
cegonha se estava gostando.
– Como? – perguntou a cegonha. – Com este bico que tenho não consigo comer num
prato raso.
– Ótimo! – falou a raposa. – Assim, posso comer também o que está em seu prato, pois
a comida está uma delícia.
Em outra ocasião, a cegonha é que convidou sua vizinha raposa para um jantar. Na hora
de servir, a raposa estava esperando uma vingança. Mas ficou surpresa quando viu que a
cegonha tinha reservado dois recipientes diferentes: para a raposa, um prato; para si, um
vaso em que podia encaixar seu longo bico. Assim, as duas comeram satisfeitas e
conversaram até o amanhecer.
A cegonha demonstrou respeito para com a raposa. Não foi egoísta nem vingativa,
preparando o alimento e colocando-o em um prato fundo, assim, a raposa pode degustar
o belo jantar. Imagine você, se a cegonha colocasse a comida em um jarro estreito e
fundo. Como a raposa poderia comer?
Fonte: Valores de A a Z – para viver e conviver. Minas Gerais: Editora IEMAR, 2009

40
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO EM AÇÃO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
06 55 Todas 6°ANO
TEMA: PERFIL DO LÍDER, CARACTERÍSTICAS E RESPONSABILIDADES.
INTRODUÇÃO:
Liderar é promover novas maneiras de pensar e de agir. A habilidade de liderar um
grupo é ter a direção definida e expressar os objetivos claramente do que se quer atingir,
ou seja, a meta(direcionalescolas).
Partindo desses conceitos, o líder será a referência pelo que faz e como faz. Ele
necessita ter clareza e entendimento para transmitir as diretrizes e as tomadas de
decisões diante da sua equipe. Se existe a insegurança, entre o que se sabe ou o que
pensa que sabe, o procedimento é saber o que o outro pensa, e somente o diálogo,
perguntas e investigações possibilitarão o que fazer. Isto aumentará a eficácia do
resultado e a credibilidade do papel do líder na equipe.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Liderança;
Disciplina;
Confiança.
OBJETIVOS:
GERAL:
Reconhecer as características de um líder.
ESPECÍFICOS:
Perceber as características de um líder;
Compreender as responsabilidades exigidas ao líder;
Estimular a disciplina para o crescimento individual e coletivo.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Responsabilidade
Iniciativa social
Autoconfiança
Determinação
PREDIÇÃO: 10min
Quais as características de um líder?
Questione se os estudantes conhecem as características de um líder. À medida que os
alunos sugerem as características, o(a) professor(a) escreve no quadro. O conceito de
líder será construído, a partir dessas anotações. Mais à frente, voltaremos a essas
características.

41
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Explicar o objetivo da aula
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Distribuição do texto: A imagem de um líder (anexo).
Os alunos irão responder os seguintes questionamentos:
1. Defina com suas palavras líder (ESTUDANTE 1)
2. Quais as responsabilidades, valores e compromisso que um líder deve ter?
(ESTUDANTE 2)
3. Por que o líder precisa estar mais perto de seus liderados? (ESTUDANTE 3)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Socializar os questionamentos da tarefa individual no grupo e discutir (e escrever) as
principais características de um líder.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Neste momento, é hora de falar das responsabilidades, dos valores, do
compromisso que um líder deve ter, entre outras características que o(a) professor(a)
julgue necessária.
Após ter falado das responsabilidades e com as características dispostas no quadro
em anexo, é importante falar um pouco sobre disciplina, algo extremamente necessário
para o protagonismo. O professor deverá esclarecer sobre a importância de manter a
disciplina como valor essencial para a concretização do Projeto de Vida.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
TV;

42
Lousa digital;
Texto;
Quadro.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
FABOSSI, Marco. A Formiga e o Líder. Disponível
em:http://www.blogdofabossi.com.br/2009/04/a-formiga-e-o-lider-lideranca/ 2009.
Acesso em 29/agosto/19.
COMPANHIA DE ESTÁGIOS. Conheça as 10 principais características de um líder
e saiba como identificá-lo. Disponível em:
https://www.ciadeestagios.com.br/conheca-as-10-principais-caracteristicas-de-um-
lider-e-saiba-como-identifica-lo/ 2016. Acesso em 29/agosto/19.
ANEXOS
Textos: A Formiga e o Líder (Liderança); Características de um líder

TEXTO

A Formiga e o Líder (Liderança)


Todos os dias, a formiga chegava cedinho ao escritório e dava duro no
trabalho. Era produtiva e feliz.
Seu líder, o gerente marimbondo estranhou a formiga
trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse
supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita
experiência, como sua supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada
e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os
relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as
ligações telefônicas.
O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também
gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostrados nas reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora
colorida.
Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a ficar perdida no meio de toda
aquela movimentação de papéis e reuniões!
O marimbondo concluiu então que era o momento de criar a função de

43
gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.
O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu
escritório e comprar uma cadeira especial. A nova gestora cigarra logo precisou de um
computador e de uma assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a
preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área
onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais triste.
A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de
clima. Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a
formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada
consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação.
A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso
relatório, com vários volumes que concluía: “há muita gente nesta empresa”.
Foi então que o Líder marimbondo decidiu demitir a formiga, claro, porque
ela andava muito desmotivada e aborrecida.

O Líder precisa estar mais perto de seus liderados, conversar com eles, entendê-los, orientá-los, ouvi-los e
inspirá-los para que se sintam motivados a participar da equipe e a buscar o melhor para a organização.
Só assim será possível construir um ambiente onde alto desempenho e resultados são valorizados, e onde
o ser humano é prioridade.

Compartilhado de: http://www.blogdofabossi.com.br/2009/04/a-formiga-e-o-lider-lideranca/

Características de um líder
Descobrir talentos.
Sabe distribuir tarefas.
Sabe estabelecer prazos.
Sabe cobrar resultados.
Acompanha os processos.
Motiva a equipe
É humilde e sabe reconhecer os erros de sua gestão.
Bom observador.
Busca aprender com a equipe.
É um bom ouvinte.
Comunica-se bem.

Fonte: https://www.ciadeestagios.com.br/conheca-as-10-principais-caracteristicas-de-um-lider-e
saiba-como-identificá-lo/ Acesso 29/08/19

44
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
07 55 Todas 6°ANO
TEMA: TIPOS DE LIDERANÇA – DEMOCRÁTICA, AUTOCRÁTICA E
LIBERAL.
INTRODUÇÃO:
Liderar é ter movimentos que inspiram, guiam, motivam, instruem,
corrigem, orientam, influenciam e oferecem aos liderados o melhor caminho para
a conquista dos resultados e para o seu crescimento profissional e humano.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada
pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017)
e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Tipos de liderança;
Cooperação.
OBJETIVOS:
GERAL:
Refletir sobre estilos de lideranças estimulando a escolha do modelo
democrático dentro do ambiente escolar e estimular a colaboração.
ESPECÍFICOS:
Apresentar tipos de lideranças – Democrática, autocrática e liberal.
Despertar o senso de coletividade para o bom funcionamento da escola.
Orientar para a escolha adequada do líder da turma.

COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Determinação
Responsabilidade
Confiança
Assertividade
Respeito
PREDIÇÃO: 10min
Retomar a aula anterior questionando sobre os conceitos aprendidos a respeito de
liderança
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Explicar o objetivo da aula.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.

45
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as
dúvidas com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.

Obs: Explicar as funções para o grupo.


TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Assistir ao vídeo 3 estilos de liderança e caracterizar os tipos de líder quanto:
Os alunos irão responder os seguintes questionamentos:
1. Quanto a Execução dos trabalhos (ESTUDANTE 1)
2. Divisão dos trabalhos (ESTUDANTE 2)
3. Participação do líder (ESTUDANTE 3)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Socializar a caracterização dos tipos de líder, realizada na tarefa individual,
para o grupo e escolher uma característica de um tipo de líder para demonstrar através
da dramatização para sala de aula.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Apresentação dos grupos.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função
que cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o
próximo grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
TV;
Lousa digital;
Caixa de som.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.

46
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
LIMA, Neuza. Os 3 estilos de liderança. (2m43s). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=CRxNNxcjcKE&t=2s. 2016. Acesso em:
29/agosto/19.

ANEXOS
Os 3 estilos de liderança. (2m43s). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=CRxNNxcjcKE&t=2s

47
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
08 55 Todas 6°ANO
TEMA: TIPOS DE LIDERANÇA – DEMOCRÁTICA, AUTOCRÁTICA E
LIBERAL.
INTRODUÇÃO:
É importante conhecer os tipos de liderança para refletirmos sobre a escolha do
modelo democrático dentro do ambiente escolar e estimular a colaboração, despertando
o senso de coletividade para o bom funcionamento da escola.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Tipos de liderança;
Cooperação.
OBJETIVOS:
GERAL:
Refletir sobre estilos de lideranças estimulando a escolha do modelo democrático
dentro do ambiente escolar, estimulando a colaboração.

ESPECÍFICOS:
Apresentar tipos de lideranças – Democrática, autocrática e liberal.
Despertar o senso de coletividade para o bom funcionamento da escola.
Orientar para a escolha adequada do líder da turma.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Respeito
Confiança
Responsabilidade
Iniciativa social
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Explicar o objetivo da aula.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.

Obs: Explicar as funções para o grupo.

48
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Leitura do Texto: Tipos de Liderança em anexo
Cada aluno irá ficar com um tipo de Liderança do texto e caracterizar:

1. Características de Liderança Autocrática (ESTUDANTE 1)


2. Características de Liderança Democrática (ESTUDANTE 2)
3. Características de Liderança Liberal (ESTUDANTE 3)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
Socializar a caracterização dos tipos de liderança, realizada na tarefa individual,
para o grupo e escolher um tipo de liderança para ser dramatizada e a turma
identificar o tipo de liderança.
FECHAMENTO DA AULA: 15min
Apresentar a dramatização para que a turma identifique o tipo de liderança.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
TV
Lousa digital;
Caixa de som.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
IBC, Instituto Brasileiro Coaching. Tipos de Liderança. Disponível em:
https://www.ibccoaching.com.br/portal/lideranca-e-motivacao/quais-tipos-lideranca/.
2018. Acesso em 29/agosto/19.

49
ANEXOS
TEXTO – TIPOS DE LIDERANÇA
Liderança Autocrática (Foco no líder)

Neste modelo, o líder é o centro de todas as atenções e decisões e, como tal,


centraliza o poder em si e não permite que os liderados participem em quase nada. Com
perfil de “chefe”, este líder leva os seus colaboradores em rédeas curtas, cobrando
veementemente resultados, pressionando, não considerando suas sugestões e não
permitindo que intervenham ou constem suas ações.
Nos dias atuais ainda vemos este tipo de liderança em muitos lugares e podemos
dizer, sem errar, que ela é uma das principais responsáveis pela perda de grandes
talentos. Isso acontece porque sua forma de agir causa sempre tensão e
descontentamento entre a equipe, promove um ambiente hostil e de forte pressão, o que
desmotiva os outros e faz com que desejem sair a permanecer sob a gestão do líder
autocrático.
Líder Democrático (Foco no Líder e na Equipe)
Este líder caminha na direção oposta do anterior, pois conduz de forma
democrática a sua gestão, ou seja, incluindo os seus colaboradores nas decisões e
fazendo com que participem ativamente da construção de soluções e resultados. Para
isso, sempre consulta a opinião da equipe, solicitando suas ideias e feedbacks e dando
espaço para que proponha novas maneias de dissolver os problemas e conquistar as
metas e resultados planejados.
Diferente do autocrático, que só pensa em si, o democrático pensa no bem-estar
coletivo, em desenvolver a todos e oferecer-lhes oportunidades reais de crescimento.
Além disso, prioriza a qualidade de vida no ambiente escolar, faz uma boa gestão do
clima emocional e contribui ativamente para que a turma/equipe seja reconhecida e
valorizada por seu empenho e dedicação.
A democracia no trabalho também estimula um ambiente onde as pessoas se
sentem mais à vontade para demonstrar suas opiniões ou mesmo suas insatisfações.
Torna a comunicação mais direta e efetiva, pois diminui os espaços entre as pessoas e
faz com que desenvolvam um senso maior de grupo. Isso faz com que se sintam mais
estimuladas a darem o seu melhor, o que, consequentemente, também aumenta a
satisfação com o trabalho, diminui a rotatividade e maximiza a sua produtividade.
Líder Liberal (Foco na turma)
A liderança liberal é o extremo oposto da autocrática, pois defende total
liberdade à equipe e que esta decida, por si só, quais são os melhores caminhos e
soluções para resolver os problemas. Aqui o líder não é necessário, uma vez que este
modelo entende que os outros já são maduros, qualificados e capazes o suficiente de
gerenciar o seu próprio trabalho sem a supervisão direta de alguém.
Contudo, embora possa parecer um sistema melhor, pois dá mais liberdade e
autonomia, na maioria dos casos, as pessoas sem liderança direta podem acabar
relaxando demais e não entregando os resultados esperados. Isso afeta diretamente não
só o rendimento, mas a motivação, uma vez que a falta de feedbacks sobre o

50
desempenho e a qualidade do trabalho também acabam prejudicando sua atuação e
limitando o seu crescimento.
Texto adaptado

Fonte: disponível: https://www.ibccoaching.com.br/portal/lideranca-e-motivacao/quais-tipos-lideranca/. Acesso


29/08/1

51
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
09 55 Todas 6°ANO
TEMA: AUTOCONHECIMENTO: EU, CRIANÇA OU ADOLESCENTE?
INTRODUÇÃO:
O conceito de autoconhecimento tem se tornado bastante popular, porque cada
vez mais as pessoas têm buscado por formas de se conhecer melhor e esse processo está
passando por um período de valorização e incentivo e o autoconhecimento é uma das
habilidades mais importantes para o sucesso de uma pessoa
(www.rodrigoarcioni.com.br/). A forma como você se comporta e responde a situações
externas é regida por processos mentais internos e conseguir identificá-los e
compreendê-los é essencial para ter uma vida mais saudável e equilibrada. Sendo assim,
a escola deve provocar o estudante para um exercício de autoconhecimento, refletir
sobre competências individuais e o processo da escolha, exercitando o protagonismo
como vivência e como prática.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada
pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017)
e Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Etapas de idade;
Processo de escolha.
OBJETIVOS:
GERAL:
Estimular o aluno para a análise de sua atuação em experiência de vida pública (na
escola)
ESPECÍFICOS:
Provocar o estudante para um exercício de autoconhecimento;
Refletir sobre competências individuais e o processo escolha;
Exercitar o protagonismo como vivência e prática.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Confiança
Responsabilidade
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Explicar o objetivo da aula.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.

52
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Escolha do clube
- Listar clubes já existentes na escola;
- Acrescentar sugestões de clubes a serem criados pelos alunos do 6º ano, caso tenham;
- Sugerir que os alunos escolham o clube que querem se associar;
- Organizar atividade de inscrição que pode ser na própria aula ou em um evento extra,
realizado por todos os professores de protagonismo e os presidentes dos clubes já existentes,
tipo um “feirão dos clubes”.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
Explicar que os alunos realizarão uma tarefa desafio com a técnica de tempestade de
ideias (5 minutos para a realização);
- Entregar a tarefa desafio, a cada um dos grupos. Ex: Como organizar a
comemoração do dia do estudante que acontecerá no dia 11 de agosto;
- Reflexão: Fazer uma plenária e em cada grupo um representante relaciona as
sugestões do grupo;
- Listar no quadro as sugestões
- Concluir direcionando a análise de como um trabalho de grupo e / ou coletivamente
de vários grupos pode ser mais produtivo do que um trabalho individualizado.
FECHAMENTO DA AULA: 15min
Realizar sondagem informal com os alunos com o objetivo de averiguar se todos já têm
sua escolha de clube para atuação definida ou se estão estimulados a participar de um
clube.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Pincel e quadro

53
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
MAGALHÃES, M. A. (Orgs.) Modelo pedagógico, Recife – PE, 2015.

54
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
10 55 Todas 6°ANO
TEMA: COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS - DESENVOLVIMENTO
HUMANO
INTRODUÇÃO:
Uma das saídas para reconectar o indivíduo ao mundo onde vive passa pelo
desenvolvimento de competências socioemocionais. Nesse processo, tanto jovens como
adultos aprendem a colocar em prática as melhores atitudes e as habilidades para
controlar emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais
positivas e tomar decisões de maneira responsável, entre outros. ( porvir.org › especiais ›
socioemocionais)
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Interação entre os pares;
Solidariedade;
Consciência crítica.
OBJETIVOS:
GERAL:
Propiciar momentos em que os estudantes possam reconhecer e ampliar suas
potencialidades
ESPECÍFICOS:
Possibilitar a melhoria das relações interpessoais dos alunos;
Refletir sobre autoanálise no processo de crescimento dos estudantes.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Respeito
Autoconfiança
Assertividade
Iniciativa social
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
Explicar o objetivo da aula.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas

55
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 20min
Explicar aos alunos o roteiro que a atividade seguirá;
Após a divisão dos grupos e distribuído os materiais, explicar que cada grupo tem 15
minutos para montar os cubos e que a qualidade do trabalho será avaliada. A dinâmica
objetiva contribuir para a atuação crítica e solidária dos estudantes, portanto será
necessário que os membros se organizem para que cada um execute aquelas tarefas que
melhor sabem fazer;
FECHAMENTO DA AULA: 20min
Refletir sobre as habilidades desenvolvidas por cada aluno, bem como a capacidade de
agir em colaboração com o outro na resolução de problemas comuns, favorecendo o
desenvolvimento de relações interpessoais solidárias.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Moldes em cartolina;
Cola;
Tesoura;
Lápis;
Régua.
REFERÊNCIAS

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.

56
COVEY, Franklin. Dinâmica: Cubos solidários. Disponível em
https://franklincovey.com.br/blog/dinamica-de-grupo/ Acesso em: 28/agosto/19.
Magalhães, M. A. Orgs. Modelo pedagógico, Recife – PE, 2015.

ANEXOS

57
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
11 55 Todas 6°ANO
TEMA: COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS. QUAIS SÃO AS MINHAS
COMPETÊNCIAS?
INTRODUÇÃO:
As competências socioemocionais são habilidades que você pode aprender, praticar e
ensinar. Sendo assim, devemos provocar os alunos a refletirem sobre suas atitudes e
comportamentos consigo mesmos e com os outros, possibilitando aos estudantes a
compreensão dos valores, das atitudes e das habilidades necessárias para o bom
relacionamento, criando momento de diálogo que leve os alunos a expressarem seus
sentimentos e suas opiniões sobre a vida e sobre o que sentem. (porvir.org › especiais ›
socioemocionais)
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e Lopes
(2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Autogestão;
Engajamento com os outros;
Amabilidade;
Resiliência emocional;
Abertura ao novo
OBJETIVOS:
GERAL:
Possibilitar aos estudantes a compreensão dos valores, atitudes e habilidades
necessárias para o bom relacionamento com os outros e consigo mesmos.
ESPECÍFICOS:
Proporcionar um ambiente favorável para o estudante pensar sobre suas emoções;
Criar momento de diálogo que leve os alunos a expressarem seus sentimentos e
suas opiniões sobre a vida e sobre o que sentem;
Levar o estudante a refletir sobre suas ações e reações, como pensar antes de reagir,
colocar-se no lugar do outro, gerenciar suas emoções.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Confiança
Responsabilidade
Foco

58
PREDIÇÃO: 5min
Provocar os alunos a refletirem sobre suas atitudes e comportamentos consigo mesmo
e com os outros.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
Fazer uma explanação geral sobre as macrocompetências;
Realizar uma breve explanação sobre as Competências Socioemocionais;
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas com
o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o grupão,
se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Conversar com os alunos sobre o desenvolvimento da aula a partir de um bingo
com as competências que circundam a vida do ser humano;
- Apresentar ao aluno nome das dezessete competências: listar no quadro ou usar data
show ou ainda colar cartaz organizado com antecedência;
- Distribuição de cartelas do bingo com os alunos;
- Cada aluno escolherá 10 (dez) competências e copiará em sua cartela.
- Aplicação do bingo: o professor deverá ter targetas constando o nome das 17
Competências Socioemocionais e irá sorteando uma por vez (procedimento normal de
bingos);
- Ganha o bingo, o aluno que conseguir marcar em menor tempo a cartela (ou coluna da
cartela se o professor optar por um momento de menor tempo);
- O professor deve ter uma prenda (bombom, pirulito, material escolar…) para
presentear o aluno vencedor.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Conversar com os alunos pedindo que expressem suas opiniões sobre suas emoções e sobre
a vida (individual ou em grupos);
- Entregar para cada grupo uma tarjeta com uma competência socioemocional trazendo sua
definição no verso para que os grupos leiam e dialoguem sobre elas, levando-os a refletir
sobre suas ações e como colocar-se no lugar do outro.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Listar no quadro o nome das cinco Macrocompetências Socioemocionais (ou colar
pequenos cartazes) explicando o que significa cada uma. Deixando espaço para os alunos
colarem suas targetas abaixo de cada Macrocompetencia. Pedir que os alunos relacionem

59
as competências, estudadas no gripo, às macrocompetências expostas no quadro.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
12. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Cartela de bingo;
Lápis,
Borracha;
Tarjetas com os nomes das competências Socioemocionais.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.). Guia


Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
INSTITUTO AIRTON SENA. As 17 Competências Dos Diálogos Socioemocionais.
Disponível em: https://www.institutoayrtonsenna.org.br/pt-br/como-
atuamos/Atuacao2/Dialogos_Socioemocionais.html. Acesso em 29/agosto/19.
Magalhães, M. A. (Orgs). Modelo pedagógico, Recife – PE, 2015.

ANEXOS
Anexo 1 – Modelo da cartela do Bingo
Anexo 2 – Tarjetas com os nomes das Competências Socioemocionais.
Anexo 3 – Texto - As 17 Competências do Diálogos Socioemocionais (Para estudo do
Professor)

60
CARTELA DO BINGO - Modelo (Anexo 1)

COMPETÊNCIAS

SOCIOEMOCIONAIS

TARJETAS COM OS NOMES DAS COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS -


Para recortar (Anexo 2)
BINGO DOS DIÁLOGOS SOCIOEMOCIONAIS
RESPONSABILIDADE
MODELO DAS TARGETAS (Para recortar)

FOCO ORGANIZAÇÃO DETERMINAÇÃO


PERSISTÊNCIA

INICIATIVA
ENTUSIASMO ASSERTIVIDADE CONFIANÇA
SOCIAL

TOLERÂNCIA À TOLERÂNCIA AO
EMPATIA
RESPEITO FRUSTRAÇÃO ESTRESSE

AUTOCONFIANÇ IMAGINAÇÃO CURIOSIDADE


INTERESSE
A CRIATIVA PARA
ARTÍSTICO
APRENDER

61
TEXTO - AS 17 COMPETÊNCIAS DOS DIÁLOGOS SOCIOEMOCIONAIS (Anexo
3)
(Para estudo do Professor)
Sabe-se que existe uma variedade considerável de modelos que visam a organização
operacional de competências socioemocionais e que elas se manifestam de diferentes
formas entre os indivíduos e, entre culturas. Desde a década de 60, pesquisas científicas
têm acumulado evidências construídas em diversos contextos e localidades demonstrando
que as competências socioemocionais podem ser agrupadas em cinco grandes dimensões,
também conhecidas como Macrocompetências. Essas competências são nomeadas pela
equipe do eduLab21 de (1) Abertura ao novo, (2) Autogestão, (3) Engajamento com os
outros, (4) Amabilidade e (5) Resiliência Emocional.
O modelo das cinco macrocompetências (conhecido internacionalmente como The
Big Five Fator Model) oferece subsídios conceituais que permitem a elaboração de
instrumentos para a medição dos níveis atuais de macrocompetências (e competência mais
específicas) e, por conseguinte, avaliar o impacto do desenvolvimento e de intervenções
sobre a manifestação destas. Uma importante aplicação desses conceitos é na escola, pois o
impacto positivo que a avaliação formativa das competências socioemocionais pode ter na
vida de estudantes não deve ser subestimado.
Sob as cinco macrocompetências, foram derivadas 17 competências mais
específicas que são consideradas essenciais no contexto escolar. A Figura 1 mostra uma
relação das macrocompetências e suas respectivas competências. Logo abaixo segue a
descrição de cada macrocompetências e suas respectivas competências socioemocionais.

Figura 1. As macrocompetências e as competências socioemocionais

– MACROCOMPETÊNCIA AUTOGESTÃO: inclinação a ser organizado, esforçado e


responsável. O indivíduo é eficiente, organizado, autônomo, disciplinado, não impulsivo e
orientado para seus objetivos.

62
Competências socioemocionais:
Determinação
Diz respeito a objetivos, ambição e motivação para trabalhar duro, sobre fazer mais
do que apenas o mínimo que se espera. Quando temos determinação, estabelecemos
padrões elevados e trabalhamos intensamente para progredir. Isso significa nos motivar e
mesmo nos forçar a investir todo o tempo e esforço que pudermos.
Organização
Consiste em ser ordeiro, eficiente, apresentável e pontual. Organização aplica-se aos
nossos pertences pessoais e aos da escola, bem como ao planejamento de nossos horários,
atividades e objetivos futuros. Coordenar nossa vida e planos de forma organizada, e
mantê-los assim, requer o uso cuidadoso de tempo, atenção e estrutura.
Foco
Consiste em "atenção seletiva" — isto é, a capacidade de selecionar um objetivo,
tarefa ou atividade e então direcionar toda nossa atenção apenas à tarefa "selecionada" e
nada mais. Quando estamos altamente focados, somos capazes de nos concentrar e evitar
ceder a estímulos distratores. Permanecer focado é especialmente difícil quando a tarefa em
que estamos trabalhando não é muito interessante para nós, ou é repetitiva ou desafiadora.
Persistência
Diz respeito a completar tarefas e terminar o que assumimos/começamos, ao invés
de procrastinar ou desistir quando as coisas ficam difíceis ou desconfortáveis. Persistência
nos permite continuar a trabalhar em um problema desafiador, tarefa ou projeto, não
desistir e superar as dificuldades até "o trabalho estar feito".
Responsabilidade
Consiste em gerenciar a nós mesmos a fim de conseguir realizar nossas tarefas,
cumprir compromissos e promessas que fizemos, mesmo quando é difícil ou inconveniente
para nós. Isso significa agir de forma confiável, consistente e previsível, para que outras
pessoas sintam que podem contar conosco e assim confiar em nós no futuro.
II – MACROCOMPETÊNCIA ENGAJAMENTO COM OS OUTROS: orientação de
interesses e energia em direção ao mundo externo, pessoas e coisas. O indivíduo é
caracterizado como amigável, sociável, autoconfiante, energético, aventureiro e
entusiasmado.
Competências socioemocionais:
Iniciativa social
Diz respeito a aproximar-se e relacionar-se com os outros, como os amigos,
professores e pessoas novas que podem, eventualmente, tornarem-se amigas.
Especificamente, trata-se de iniciar, manter e apreciar as relações e o contato social.
Praticar iniciativa social nos torna mais hábeis no trabalho em equipe, na comunicação
expressiva e para falar em público (por exemplo, falar em um grupo de pessoas, ou na
frente da classe).
Assertividade
Diz respeito a demonstrar coragem quando a situação exige, precisamos ser capazes
de fazer-nos ouvir para dar voz aos sentimentos, necessidades, opiniões e de exercer
influência social. A capacidade de afirmar nossas próprias ideias e vontades é muito
relevante para a realização de metas importantes para nós mesmos ou de nosso grupo diante

63
da oposição ou injustiça, tais como assumir uma posição, imprimir liderança, ou mesmo
confrontar os outros, se necessário. Além disso, a assertividade permite fazer análises e
tomadas de decisões rápidas, bem como decidir considerando diversas variáveis.
Entusiasmo
Significa envolver-se ativamente com a vida e com outras pessoas e a fazê-lo de
uma forma positiva, alegre e afirmativa — sentir "gosto pela vida." Quando somos
entusiasmados, encaramos nossas tarefas diárias com alegria e interesse. Entusiasmo nos
permite apreciar o que fazemos e mostrar nossa paixão ao outro. Simplificando, o
entusiasmo é ter uma atitude positiva: encarar o dia a dia com alegria, energia e emoção.
III – MACROCOMPETÊNCIA AMABILIDADE: tendência a agir de modo cooperativo e
não egoísta. O indivíduo amável ou cooperativo se caracteriza como tolerante, altruísta,
modesto, simpático, não teimoso e objetivo.
Competências socioemocionais:
Empatia
Usar nossa compreensão da realidade, da vida e habilidades para entender as
necessidades e sentimentos dos outros, agir sobre esse entendimento com bondade, respeito
e investir em nossos relacionamentos, ajudando e prestando apoio, assistência, sendo
solidário.
Respeito
Consiste em tratar as outras pessoas com bondade, consideração, lealdade e
tolerância — ou seja, da forma como gostamos de ser tratados. Significa mostrar o devido
respeito aos sentimentos, desejos, direitos, crenças ou tradições dos outros. Existem muitas
maneiras de desrespeitar alguém, como não ouvir, não dar atenção a sua fala, dizer coisas
maldosas e ofensivas, gritar, intimidar ou ferir. Às vezes, o respeito nos obriga a controlar
impulsos agressivos ou egoístas, porque não queremos ferir os direitos ou sentimentos de
outra pessoa.
Confiança
É a capacidade de desenvolver expectativas positivas sobre as pessoas que
participam de nossa vida. Diz respeito a acreditar que as outras pessoas são importantes
para o nosso crescimento, quer seja quando podemos confiar em suas boas intenções, ou
quando precisamos perdoar por terem feito algo errado. Em vez de ser rude e julgar os
outros, a confiança nos permite dar outra chance.
IV – MACROCOMPETÊNCIA RESILIÊNCIA EMOCIONAL: previsibilidade,
consistência e equilíbrio de reações emocionais, sem mudanças bruscas de humor. Em sua
carga inversa, o indivíduo é emocionalmente instável e é caracterizado como preocupado,
irritadiço, ansioso, impulsivo e não-autoconfiante.
Competências socioemocionais:
Tolerância ao estresse
Estresse, medo, ansiedade e preocupação são reações normais que todos nós
experimentamos quando temos de enfrentar situações difíceis ou desafiadoras, como fazer
uma prova ou apresentar uma ideia para outras pessoas que podem ser críticas e não
gostarem dela. Tolerância ao estresse diz respeito a quão efetivamente podemos administrar
nossos sentimentos negativos nessas situações.

64
Em vez de se sentir oprimido ou "entrar em pânico" e simplesmente fugir daquela
situação, precisamos aceitar que estresse e ansiedade são parte da vida e que realmente não
podemos evitá-los. Em vez disso, podemos aprender maneiras de lidar com eles de forma
construtiva e positiva. Quando fazemos isso, vivemos relativamente livres de preocupação
excessiva e somos capazes de resolver nossos problemas calmamente.
Autoconfiança
Consiste em um sentimento de força interior— é sentir-se bem com o que somos e
com a vida que vivemos, manter expectativas otimistas sobre o futuro. É a voz interior que
diz "sim, eu posso", mesmo se, no momento, as coisas parecem difíceis ou não estão indo
tão bem. Quando encaramos a vida com autoconfiança, não temos que nos preocupar e
reclamar o tempo todo sobre nossas falhas, decepções ou contratempos. Em vez disso,
temos pensamentos positivos, desejamos ter sucesso naquilo que fazemos e adotamos a
mentalidade do "eu posso".
Tolerância à Frustração
Significa usar estratégias eficazes para regular o sentimento, raiva e irritação,
mantendo a tranquilidade e serenidade perante as frustrações, evitando assim o mal humor,
fácil perturbação ou a instabilidade.
V – MACROCOMPETÊNCIA ABERTURA AO NOVO: tendência a ser aberto a novas
experiências estéticas, culturais e intelectuais. O indivíduo aberto a novas experiências
caracteriza-se como imaginativo, artístico, excitável, curioso, não convencional e com
amplos interesses.
Competências socioemocionais:
Curiosidade para aprender
A curiosidade para aprender refere-se ao forte desejo de aprender e de adquirir
conhecimentos e habilidades. Quando somos curiosos, reunimos interesses em ideias e uma
paixão pela aprendizagem, exploração intelectual e compreensão. Simplificando, a
curiosidade é uma mentalidade inquisitiva que facilita a investigação, a pesquisa, o
pensamento crítico e a resolução de problemas.
Imaginação criativa
Diz respeito a gerar ideias novas/inéditas e interessantes formas de pensar sobre as
coisas ou fazer coisas. Podemos fazer isso de várias maneiras, por meio de "tentativa e
erro", ajustes, combinação de conhecimentos, aprendendo com as falhas ou tendo uma ideia
ou uma visão quando descobrimos algo que nós não sabíamos ou entendíamos antes. Desta
forma, as coisas podem realmente "existir" apenas em nossa imaginação.
Interesse artístico
Diz respeito a valorizar, admirar e apreciar produções artísticas e desenvolver
sensibilidade para ver beleza em suas formas. Podemos usar nossa imaginação e
habilidades criativas para produzir ou vivenciar a arte em muitos domínios diferentes, tais
como visual (pintura, fotografias, grafite, vídeos), verbal, oral e escrita (histórias, poemas,
drama, literatura), musical (música, instrumento musical, dança) e muitas outras linguagens
(arquitetura, desenho industrial - como o design de um telefone celular).
Instituto Airton Sena

65
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
12 55 Todas 6°ANO
TEMA: PROTAGONISMO EM PRÁTICA. CLUBE PROTAGONISTA – O QUE É
ISSO?
INTRODUÇÃO:
Nesta aula iremos desenvolver o Protagonismo em prática. Refletindo sobre a
importância do trabalho de protagonismo na escola através do conhecimento e
participação nos clubes de protagonismo. E assim refletir sobre competências
individuais e conhecer os elementos que contemplam um plano de ação dos Clubes de
Protagonismo.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Competências socioemocionais
Práticas e vivências em protagonismo
Clubes de protagonismo
OBJETIVOS:
GERAL:
Refletir sobre a importância do desenvolvimento do trabalho de protagonismo
na escola através do conhecimento e participação nos clubes de protagonismo.
ESPECÍFICOS:
Refletir sobre competências individuais;
Conhecer significados, objetivos, etapas, funções e plano de ações dos clubes
de Protagonismo;
Estimular a participação dos estudantes nos clubes;
Exercitar o protagonismo como vivência e prática.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Respeito
Responsabilidade
Iniciativa social
Assertividade
Entusiasmo
PREDIÇÃO: 5min
Iniciar a aula lembrando diversas ações de protagonismo coletivo que podem ser
realizadas na escola: liderança de turma, monitorias, participação no Grêmio
Estudantil, clubes de protagonismo etc.

66
EXPOSIÇÃO INICIAL: 15min
Revisar com os estudantes as Competências Socioemocionais e apresentar as Áreas
gerais de atuação dos clubes (pode ser em forma de cartazes, data show, listado no
quadro etc.);
Apresentar toda a estrutura de formação e escolhas dos clubes passo a passo.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 15min
Solicitar que os estudantes façam a correspondência entre as duas relações em anexo
(desenvolvimento de competências em acordo com a área de interesse);
- Orientar que o estudante analise suas próprias competências e em qual área de
atuação ele melhor se situa;
- Concluir anunciando que ao término dos estudos sobre os clubes, os estudantes
deverão escolher um para realizar vivências protagonistas.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Realizar breve questionamento com os alunos sobre o explicado na aula e constatar se
eles estão tendo compreensão do papel de protagonista que podem exercer na atuação
com os clubes. Caso perceba que ficou alguma dúvida, explorar com mais detalhes na
próxima aula.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
11. RECURSOS METODOLÓGICOS:
Relação das competências socioemocionais;
Relação das áreas de atuação dos clubes;
Manual dos clubes (cópia individual, cartazes ou em data show);
Data show

67
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
COSTA, A.C.; ALFREDO, C.G.; PIMENTEL, A.P. Educação e Vida: um guia para o
adolescente. Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. p.142. 2ª ed.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Magalhães, M. A. Orgs. Modelo pedagógico, Recife – PE, 2015.

ANEXOS
Relação das áreas de atuação dos clubes;
Relação das competências socioemocionais;
Textos sobre Clubes de Protagonismo;
Manual dos clubes (cópia individual, cartazes ou em data show).

ANEXO A - Meu Clube: Criando e Recriando

Área Cultural Área Educacional Área Esportativa Área Social

Criar, promover projetos e Incentivar e participar das Participar e promover Participar das
eventos culturais/sociais discussões junto aos gincanas, campeonatos, comemorações cívicas,
através de atividades de Conselhos Escolares, nas torneios, olimpíadas etc. festivas, folclóricas e
artes cênicas, tais como: definições da Política Buscar integração outras como gincanas,
dança, música, cinema, Pedagógica da escola, (parcerias) com outros festas promocionais,
teatro, concursos, mostras além de promover e segmentos da sociedade excurções, mutirões,
etc., bem como no trabalho incentivar projetos dos organizada (associações de manifestações etc.
de preservação de estudantes e professores moradores, grupos jovens
patrimônio público. nas questões sociais, de igrejas, outras
culturais, esportivas e agremiações juvenis...).
comunitárias que possam
reverter-se em efetivo
ganho educacional.

Competências socioemocionais

68
As macrocompetências e as competências socioemocionais

MATERIAL PARA O PROFESSOR


Textos sobre os Clubes de Protagonismo (Adaptado do Manual do ICE)
- Clubes de Protagonismo: Espaço destinado ao exercício da autonomia, à capacidade de
trabalhar em equipe e tomar decisões. Explicam-se as etapas para organização de um clube,
a razão de existir do clube e funções de cada um dos seus participantes.
- Cada ser humano nasce com um potencial e necessita de certas condições e ambiente para
se desenvolver, e expandir suas capacidades. Assim o ambiente deve possibilitar que a
presente e as futuras gerações ampliem suas possibilidades e exercitem a fruição do direito
às oportunidades que lhe permitam melhor fazer uso de suas capacidades potenciais. A
forma pela qual realmente serão aproveitadas essas circunstâncias e quais os resultados
alcançados estão relacionados às escolhas realizadas ao longo da vida.
Todo ser humano deve ter possibilidade de escolha e não meramente chances, agora e no
futuro. Essas condições, no conjunto de outras, deverão contribuir para a formação do
jovem e para a construção de seu projeto mais importante: O Projeto de Vida.
- Na adolescência o convívio social é muito valorizado e o desejo de pertencimento a um
grupo vai delimitando espaços e preferências. Na escola e em outros espaços os estudantes
criam grupos de amigos, rap, funk, skate, pagode, teatro, dança, esportes, e nesses espaços
buscam respostas às suas inquietações, dúvidas, criam símbolos, vivenciam descobertas de
si e do mundo, na constituição de uma identidade pessoal e coletiva. [...] Preparar para a
vida de modo consistente significa olhar para fora da escola e formar indivíduos que se
realizem como pessoa, como cidadão e como profissional; exige experiências concretas e
diversificadas, transpostas da vida cotidiana para situações de aprendizagem. Construir
conhecimentos competências e habilidades significa trabalhar com conteúdo significativos
para os jovens, temas que os incentivem a aprender num processo ativo em que eles sejam
os protagonistas. Os jovens precisam ser estimulados no presente para se tornarem agentes
de transformação, com autonomia para localizar seus problemas, fazer proposições e
executar soluções, intervindo conscientemente na realidade social da qual fazem parte,

69
assumindo seu espaço na escola e fazendo da prática democrática a forma privilegiada para
a resolução de conflitos, o que favorecerá a sua educação integral. Ao atuar de forma
propositiva em sua realidade o aluno exerce o protagonismo juvenil, sendo sujeito na
construção da sua cidadania, no presente e para o futuro.
- Ao estudante devem ser oferecidos espaços para as suas aprendizagens e especialmente
para aquelas que possibilitem a ele envolver-se em atividades direcionadas a empreender
ele próprio a realização das suas potencialidades pessoais e sociais, atuando como fonte de
iniciativa (porque atuará e não será expectador de sua aprendizagem), de liberdade (porque
exercitará a capacidade de analisar, avaliar e decidir) e de compromisso (porque assumirá
as responsabilidades sobre aquilo que decide).
1. O que são os Clubes Juvenis?
O Clube Juvenil é um espaço destinado ao jovem no qual, através da sua experiência, ele
poderá desenvolver diversas competências e habilidades, como por exemplo a autonomia, a
capacidade de trabalhar em equipe e de tomar decisões, a auto-organização e muitas outras.
Lembrar que o Clube Juvenil não é o espaço para fazer tudo o que se quer, de qualquer jeito
e a qualquer hora! Assim não é protagonismo, é irresponsabilidade!
2. Como começar o meu Clube Juvenil?
Para começar seu Clube é importante que você conheça bem o projeto de sua escola e saiba
muito bem o que quer e gosta de fazer. Com o Clube você poderá unir o que gosta de fazer
com algo que possa ser legal de compartilhar com outras pessoas na sua escola.
O próximo passo é chamar a galera que curte o mesmo que você e depois, encarar muito
trabalho legal pela frente!
Identificar as possibilidades e pensar juntos é o primeiro passo para um Clube Juvenil forte
e ativo.
3. Como organizar o meu Clube?
É muito importante que todos saibam o que cabe a cada um fazer no seu Clube, afinal, ele
deve ser o conjunto de muitas forças.
Dividir as funções a partir das especialidades agiliza as atividades e deixa as coisas muito
mais divertidas, pois de todos os participantes são exigidas coisas diferentes e a troca entre
os membros do grupo é bem mais eficaz.
Com organização e tempo, acha-se o segredo de fazer tudo e bem feito.
(Pitágoras)
A formação do Jovem Protagonista Clube Juvenil
4. Aprendendo a estruturar meu Clube
Estruturar o Clube é fazer com que todos os seus associados trabalhem em busca da
transformação de metas comuns em resultados para todos.
A estruturação segue 3 princípios básicos:
1º As necessidades da equipe: A divisão das tarefas acontece de maneira que todos
trabalhem naquilo onde possuem mais habilidades.
2ª As demandas de trabalho do clube: A equipe tem que ser proporcional ao tamanho do
trabalho. Não adianta contar com mais pessoas do que realmente a necessidade indica.
3ª O nível de comunicação: É sempre importante lembrar que manter o grupo articulado
depende da criação de mecanismos de comunicação eficazes e claras.
5. Fazendo a engrenagem girar

70
Para garantir uma rotina de trabalho que funcione, é necessário que usemos alguns
INSTRUMENTOS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO para verificar se as
atividades estão se encaminhando de acordo como foi planejado.
Uma boa forma de fazer isso é através de um método chamado PDCA. Sua tradução é: P =
Plan = Planejar D = Do = Executar C = Check = Avaliar A = Action = Agir. O PDCA
parece algo complicado, mas não é. Ele é bem simples e o mais importante é que ele se
aplica em qualquer situação nas nossas vidas. O PDCA está presente e a gente usa muitas
vezes sem nem perceber!
Ele ajuda a criar o bom hábito de PLANEJAR E EXECUTAR o que pretendemos de
maneira eficiente uma vez que ao mesmo tempo em que executamos, AVALIAMOS e já
AGIMOS em busca de soluções para os problemas encontrados.
Afinal de contas como disse Bernardinho,
"É importante ter metas, mas também é fundamental planejar cuidadosamente cada passo
para atingi-las."
6. Como a escola e os professores devem apoiar?
Depois de ter passado pelas etapas anteriores, ou seja, depois de:
-ter convidado os seus colegas para criar um Clube;
-ter definido o objetivo do Clube;
-ter organizado as equipes de trabalho e suas funções;
-ter definido o seu Plano de Ação; ver no item 8
O próximo passo é identificar como seus professores e a escola, em geral, podem apoiar
esse trabalho.
Primeiramente COMUNICAR A TODOS quais são as ideias do Clube e quem participa
dele. Isso pode ser feito, primeiramente, através da apresentação do Plano de Ação do
Clube para a Direção da escola. Estabelecer uma comunicação forte com a Direção da
escola e os professores oferece legitimidade ao trabalho da equipe e permite que sempre
que for preciso a equipe tenha apoio.
7. Por que estabelecer um Contrato de Convivência?
Em qualquer grupo organizado um Contrato de Convivência é fundamental!
É nele que estarão presentes as REGRAS que, se cumpridas, garantiram que todos se
relacionem muito bem em torno do trabalho a ser realizado.
É preciso estar atento aos seus DIREITOS e aos seus DEVERES e deixar as coisas claras
evitará uma série de problemas.
Nos Clubes Juvenis isso também é importante, pois como se trata de um trabalho que
envolverá diversas formas de agir e pensar sobre um mesmo objetivo, conhecer as regras e
cumpri-las evitará conflitos desnecessários.
Fazer parte e colaborar para o desenvolvimento de um ambiente respeitoso e unido
contribui para o crescimento do grupo.
O Clube Juvenil é juvenil, mas não porque não tem a participação de adultos, mas por ser
idealizado e desenvolvido por jovens. E é assim que o Clube representa o jovem na sua
forma de pensar e fazer.
8- Um Plano de Ação NÃO PODE FALTAR: Ele é a bússola do Clube
Para elaborar o Plano de Ação é importante ser o mais claro possível, pois isso ajuda na
hora de saber o que é ou não interesse e responsabilidade do seu Clube.

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a) A MISSÃO: representa o sonho dos integrantes do Clube, o que eles esperam fazer com
a sua criação, aquilo que faz o coração do grupo vibrar. Precisa estar bem definida e tem
que ser realista.
b) O OBJETIVO: o que o Clube vai fazer com a sua criação, o que ele pretende criar, qual
a razão de sua existência, o que vai fazer e por que, e tudo isso tem SEMPRE QUE ESTAR
RELACIONADO COM A MISSÃO. O objetivo tem que ser coerente. O objetivo precisa
explicar quais são as pretensões do grupo.
c) OS VALORES: quais são os valores nos quais os integrantes do Clube acreditam e que
são importantes para realizar a sua Missão. Os valores têm que ser coerentes e praticados
por todos os integrantes. Tudo deve estar presente no Código de Ética a ser elaborado pelo
Clube.
d) OS RESULTADOS ESPERADOS: precisam ser possíveis de serem alcançadas. Eles
ajudam a manter um ritmo de trabalho no grupo que deverá estar unido e atuando na sua
busca.
e) AS PRIORIDADES: é aquilo que é importante para que o Clube atinja os resultados
esperados. É para onde deve estar toda a sua energia.
f) AS ESTRATÉGIAS: são os meios e tudo aquilo que você vai usar para atingir os seus
resultados.
g) AS FUNÇÕES DA EQUIPE: quem faz o quê? É aqui que se define quem faz parte do
Clube e o que faz, qual é a sua função.
h) O PLANO DE ATIVIDADES: neste ponto se define as tarefas de cada pessoas e os
prazos necessários para sua realização.
i) OS RESULTADOS ALCANÇADOS: No final do ano, o Clube vai divulgar os
resultados que ele alcançou depois de um ano de muito trabalho legal desenvolvido por
todos! Essa divulgação pode ficar no mural da escola ou até mesmo ser publicada num
Jornal.

72
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
13 55 Todas 6°ANO
TEMA: PROTAGONISMO EM PRÁTICA. CLUBE PROTAGONISTA – O QUE É
ISSO?
INTRODUÇÃO:
Neste momento iremos retomar a aula anterior fazendo a memória do conteúdo sobre os
clubes trabalhados, para que os alunos tenham a compreensão que a finalidade do clube
é uma atividade de autonomia muito importante para suas vivências de protagonismo.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Competências socioemocionais
Práticas e vivências em protagonismo
Clubes de protagonismo
OBJETIVOS:
GERAL:
Refletir sobre a importância do desenvolvimento do trabalho de protagonismo na escola
através do conhecimento e participação nos clubes de protagonismo.
ESPECÍFICOS:
Refletir sobre competências individuais;
Conhecer significados, objetivos, etapas, funções e plano de ações dos clubes de
Protagonismo;
Estimular a participação dos estudantes nos clubes;
Exercitar o protagonismo como vivência e prática.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Determinação
Responsabilidade
Assertividade
Iniciativa Social
PREDIÇÃO: 5min
Retomar a aula anterior solicitando que alguns estudantes façam a memória do conteúdo
sobre os clubes trabalhados no encontro anterior;
Observar se os estudantes entenderam a finalidade do clube e se tiveram compreensão
que é uma atividade de autonomia muito importante para suas vivências de
protagonistas.

73
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
Continuação da explanação sobre os clubes dando sequência a atividade teórica 1 do
encontro anterior.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Cada aluno irá responder as seguintes questões
1. Quais os objetivos dos clubes de Protagonismo? (ESTUDANTE 1)
2. Quais as funções do plano de ação dos clubes de Protagonismo? (ESTUDATE 2)
3. Quais as etapas do Plano de Ação dos clubes de Protagonismo? (ESTUDANTE 3)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Socializar as questões com o grupo e discutir sobre significados, objetivos, etapas,
funções e plano de ação dos clubes de Protagonismo.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Questionar com os alunos sobre a compreensão dos processos referentes aos clubes de
protagonismo. Caso ainda fiquem dúvidas, fazer exposição do material da cartilha dos
clubes e/ou planejar novo encontro com os estudantes que anteceda a escolha e filiação
dos estudantes aos clubes implantados na escola para que eles se sintam estimulados a
participarem.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Relação das competências socioemocionais;
Relação das áreas de atuação dos clubes;
Manual dos clubes (cópia individual, cartazes ou em data show);
Data show

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REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
COSTA, A.C.; ALFREDO, C.G.; PIMENTEL, A.P. Educação e Vida: um guia para o
adolescente. Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. p.142. 2ª ed.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
ANEXOS
Conferir anexos da aula de número 12.

75
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
14 55 MINUTOS TODAS 6º ANO
TEMA: QUERO PERTENCER A UM CLUBE
INTRODUÇÃO:
Os Clubes de Protagonismo constituem um dos espaços privilegiados que se destinam à
prática e à vivência do Protagonismo, principalmente no que se refere à autonomia e à
capacidade de organização e gestão. Esses clubes são organizados e consolidados para
atender as áreas de interesse dos estudantes, oportunizando práticas e vivências que
contribuam para a melhoria da vida escolar. Para que um Clube de Protagonismo possa
ser estruturado é preciso que os alunos interessados proponham uma forma de
organização para que as suas as metas sejam atingidas. Para isso, é necessário que seja
formulado um Plano de Ação do Clube Juvenil, documento em que constam os
objetivos, as metas e as propostas de atuação deliberada pelos alunos participantes.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
- Práticas e vivências em protagonismo
- Clubes de protagonismo
- Processo de escolha
OBJETIVOS:
GERAL:
Estimular o aluno para a análise das diversas competências socioemocionais
individuais, procurando identificar as que vão influir na escolha do clube de
protagonismo que deverá atuar.
ESPECÍFICOS:
Provocar o estudante para um exercício de autoconhecimento;
Refletir sobre competências individuais e o processo escolha;
Exercitar o protagonismo como vivência e prática.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Iniciativa social
Responsabilidade
Determinação
Foco
Empatia
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.

76
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 5min
Cada estudante deverá elencar, de acordo com sua habilidade e interesses, um exemplo
de Clube de Protagonismo.
Sugestão de Clube 1 (ESTUDANTE 1)
Sugestão de Clube 2 (ESTUDANTE 2)
Sugestão de Clube 3 (ESTUDANTE 3)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 20min
Cada estudante apresentará ao grupo a sua sugestão de Clube de Protagonismo e
discutir sobre a viabilidade de cada Clube e possíveis ações a serem desenvolvidas
nestes Clubes. Cada grupo deverá expor suas ideias para a turma.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
O professor conduzirá o fechamento da aula apresentando potencialidade e limitações
nos Clubes sugeridos pelos grupos e as possíveis práticas e vivências em protagonismo
a serem desenvolvidas.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Papel
Quadro
Pincel
Datashow
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).

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Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
COSTA, A.C.; ALFREDO, C.G.; PIMENTEL, A.P. Educação e Vida: um guia para o
adolescente. Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. p.142. 2ª ed.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
LOP Magalhães, M. A. (Orgs). Modelo pedagógico, Recife – PE, 2015.

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PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
15 55 MINUTOS TODAS 6º ANO
TEMA: SOU RESPONSÁVEL POR MINHAS AÇÕES
INTRODUÇÃO:
A responsabilidade está intimamente ligada ao cumprimento dos deveres. Como valor
social, a responsabilidade está vinculada ao compromisso. Já que é através da
responsabilidade que asseguramos o cumprimento dos objetivos e metas, gerando assim
confiança e tranquilidade.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Responsabilidade;
Altruísmo;
Honestidade.
OBJETIVOS:
GERAL:
Despertar o estudante para o interesse em querer ser sujeito de sua aprendizagem e em
contribuir para o desempenho escolar da turma.
ESPECÍFICOS:
Instigar a curiosidade e o interesse dos alunos para o crescimento na aprendizagem;
Despertar no aluno o prazer do trabalho em grupo e a importância da ação individual na
contribuição com o todo.
Desenvolver o senso de responsabilidade para a construção de um ambiente escolar
agradável.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Iniciativa social
Responsabilidade
Determinação
Foco
Empatia
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
Incentivar a reflexão dos estudantes sobre seu papel na construção do bem coletivo,
mobilizando-os para um trabalho colaborativo de promoção da melhoria da
aprendizagem individual e, consequentemente, na melhoria do nível de desempenho de
toda a turma.
O professor poderá falar um pouco sobre a relevância do trabalho em grupos, para que
os alunos entendam a importância do envolvimento de todos individualmente para

79
conseguir êxito;
Contação da história “O lago de leite” (anexo);
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 5min
Com base no que foi apresentado pelo professor na apresentação individual, solicite aos
estudantes que respondam, individualmente, ao seguinte questionamento:
Que valor faltou para que a ideia do rei se completasse?
ATIVIDADE COLETIVA: 20min
Dinâmica “O Barco”
- Dividir a turma em grupos de 5 alunos - cada grupo terá um monitor indicado pelo
próprio professor (o aluno monitor será responsável por conduzir os demais na
construção do barco);
- Orientar o aluno monitor e entregar o passo a passo para produção de um barquinho;
- Distribuir para cada aluno uma folha de papel e pedir que façam um barquinho de
acordo com as orientações que vão receber do(a) colega (neste momento, todos devem
estar atentos aos direcionamentos do monitor);
- Depois de construídos os barcos, todos são convidados a falar sobre a experiência;
- Pedir aos líderes para apresentarem suas impressões a respeito de ação desenvolvida e
orientar para um agir responsável consigo mesmo e com os demais.
- Com os barcos feitos, o professor deve dizer que vai contar uma história em que todos
devem ficar atentos para as ações que precisam ser realizadas no decorrer desta.
História:
O barco simboliza o nosso grupo, que vai navegando em alto-mar. Às vezes, vem
aquela tempestade – alguém discute com alguém, temos medo de não gostar dos novos
colegas – e aí o nosso barco começa a pesar para um lado e pode afundar (peça que eles
cortem uma das pontas laterais). Depois de um tempo velejando vem o sol e vivemos
várias coisas interessantes – fazemos novos amigos, o professor faz uma atividade
bacana, tudo parece ir bem. Mas, então, vem uma nova chuva (alguém não faz o que
estava combinado no contrato de convivência, outro suja a sala) e isso leva o nosso
barco para perto das pedras (peça para eles cortarem a outra ponta lateral). Mas a
tripulação não desiste e continua navegando. Lá no mastro, está todo mundo de olho nas
coisas boas da escola. Só que o mastro ficou muito pesado e a ponta dele pode se

80
quebrar (peça que cortem a ponta de cima)”.
Oriente-os, então, a abrir a dobradura para que vejam o que aconteceu: o barco terá se
transformado em uma camiseta.
- Explicar que para que todos façam parte do mesmo barco é preciso “vestir a camiseta
da sala”.
- Pedir que os grupos, customizem as camisetas com desenhos ou frases. Pode-se usar
lápis de cor, canetas coloridas e outros materiais disponíveis. No entanto, é interessante
que todas as camisetas tenham uma mesma imagem/logomarca que representará o
grupo, escolhida por todos.
- Expor as camisetas em um local visível da sala de aula para que os alunos possam
sempre relembrar a história do barco, não esquecendo, assim, que agora eles “vestem a
camiseta da sala.” pode quebrar (peça que
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Refletir sobre as dificuldades enfrentadas e superadas, os sentimentos ao rasgar as
pontas do barco, a transformação do barco em camiseta e como o trabalho em equipe foi
importante.
O ponto alto desta reflexão é a importância de ser protagonista em sua aprendizagem,
bem como a integração e a colaboração de todos para que as metas e objetivos do grupo
sejam alcançadas.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Folhas de papel;
lápis de cor;
canetas coloridas;
fita adesiva.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.

81
ANEXOS:

1. História
O lago de leite
Em um certo lugar no Oriente, um rei resolveu criar um lago diferente para as pessoas
do seu povoado. Ele quis criar um lago de leite, então pediu para que cada um dos
residentes do local, levassem apenas 1 copo de leite, com a cooperação de todos, o lago
seria preenchido. O rei muito entusiasmado esperou até a manhã seguinte para ver o seu
lago de leite. Mas, tal foi sua surpresa no outro dia, quando viu o lago cheio de água e
não de leite. Em seguida, o rei consultou o seu conselheiro que o informou que as
pessoas do povoado tiveram o mesmo pensamento: “No meio de tantos copos de leite se
só o meu for de água ninguém vai notar...”

2. Dinâmica

“O Barco”
Se comunicar assertivamente é preciso, ainda mais quando trabalhamos em ambientes
coletivos, onde a integração é essencial à construção de bons resultados. Neste sentido,
a Dinâmica do Barco é um poderoso instrumento de conscientização sobre o valor da
comunicação positiva no ambiente de trabalho dos nossos mestres.
Passo a passo:
Distribua para cada aluno uma folha de papel e peça que façam um barquinho. Veja o
passo a passo na Figura 1:

Figura SEQ Figura \* ARABIC 1 - Daniel Beneventi

Com os barcos feitos, conte a seguinte história:


“O barco simboliza o nosso grupo, que vai navegando em alto-mar. Às vezes, vem
aquela tempestade – alguém discute com alguém, temos medo de não gostar dos novos
colegas – e aí o nosso barco começa a pesar para um lado e pode afundar (peça que eles
cortem uma das pontas laterais). Depois de um tempo velejando vem o sol e vivemos
várias coisas interessantes – fazemos novos amigos, o professor faz uma atividade
bacana, tudo parece ir bem. Mas, então, vem uma nova chuva (alguém não faz o que
estava combinado no contrato de convivência, outro suja a sala) e isso leva o nosso

82
barco para perto das pedras (peça para eles cortarem a outra ponta lateral). Mas a
tripulação não desiste e continua navegando. Lá no mastro, está todo mundo de olho nas
coisas boas da escola. Só que o mastro ficou muito pesado e a ponta dele pode se
quebrar (peça que cortem a ponta de cima)”.
Oriente-os, então, a abrir a dobradura para que vejam o que aconteceu: o barco terá se
transformado em uma camiseta.
Figura 2 – Transformação do barco em uma camiseta.

Figura SEQ Figura \* ARABIC 2:Eduardo


Santaliestra/Estúdio Paulista

Convide-os, então, a “vestir a camiseta da sala” para que todos façam parte do mesmo
barco. Peça que, em duplas, customizem as camisetas com desenhos ou frases. Pode-se
usar lápis de cor, canetas coloridas e outros materiais disponíveis. No entanto, é
interessante que todas as camisetas tenham uma mesma imagem/logomarca, escolhida
por todos, que representará o grupo.
Sugere-se que o material fique exposto em um local visível da sala de aula para que os
alunos possam sempre relembrar a história do barco, não se esquecendo, assim, que
agora eles “vestem a camiseta da sala”.
Peça aos alunos que relatem seus sentimentos ao realizar a atividade.

83
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
16 55 MINUTOS TODAS 6º ANO
TEMA: AVALIANDO MINHAS AÇÕES
INTRODUÇÃO:
Autoavaliação pode ser reconhecida como um processo de metacognição, tendo em
vista que o aluno analisa seu percurso e reflete sobre ele. A autoavaliação possibilita ao
estudante a observação em relação ao seu comportamento, suas potencialidades e
pontos de atenção a serem melhorados. Permite que estudante realize uma análise em
relação aos seus pensamentos, sentimentos, metas e objetivos a serem atingidos para a
concretização de seu Projeto de Vida.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Autoavaliação.
OBJETIVOS:
GERAL:
Avaliar sua atuação como indivíduo protagonista
ESPECÍFICOS:
Fazer análise de suas ações, como um ser social;
Refletir sobre seu desenvolvimento como uma pessoa autônoma, competente e
solidária;
Promover mudanças de comportamento para exercitar o protagonismo.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Iniciativa social
Responsabilidade
Determinação
Foco
Empatia
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
- O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
- Refletir com os estudantes a importância de desenvolver ações que busquem
autonomia, competência e solidariedade.

PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min


Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.

84
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
ATIVIDADE INDIVIDUAL: 30min
O professor deverá aplicar o questionário de autoavaliação que deve ser respondido
individualmente (o questionário pode ser projetado com o uso de slides e respondido no
caderno do aluno ou em folhas impressas;
- Após a resolução de todas as questões, orientar para a pontuação e analisar o resultado
da atuação de cada um como protagonista;
- Fazer considerações sobre a importância de cada pessoa buscar o autoconhecimento
para aprimorar suas ações de protagonismo.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Refletir sobre a tarefa como um momento de análise individual para aprimorar sua
atuação protagonista visando à realização de seu Projeto de Vida.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Folhas de papel;
Datashow
Computador
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.

85
NOVA ESCOLA. Autoavaliação: como ajudar seus alunos nesse processo.
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/432/autoavaliacao-como-ajudar-
seus-alunos-nesse-processo. Acesso em 26/agosto/2019.

ANEXOS:

ESCOLA MUNICIPAL DE TEMPO INTEGRAL ______________________________


NOME ___________________________________________________ TURMA _____

AVALIANDO MINHAS AÇÕES


Agora, que o 1º semestre do 6º Ano do Ensino Fundamental está sendo concluído, já se
pode avaliar se os estudantes estão agindo com essa nova visão de adolescentes
autônomos, competentes e solidários, que é a ideia central da proposta das Escolas de
Tempo Integral do Município de Fortaleza.
A proposta é autoavaliação. Cada estudante vai avaliar sua atuação nos itens
relacionados e responder:
( ) SIM ( ) NÃO ( )PARCIALMENTE
- Essa resposta pode ser feita em seu caderno ou, se você tiver recebido o material em
xerox, pode ser na própria folha recebida.
- Pense um pouco e seja sincero com suas respostas. A análise final vai lhe ajudar a ser,
cada vez mais, uma pessoa protagonista.

NA SALA DE AULA
1. Sigo os combinados de turma?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE
2. Tenho atenção à aula, sabendo que vai influenciar minha
aprendizagem?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE
3. Respeito meu colega, não interferindo na atenção que ele demonstra pela aula?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE
4. Realizo as tarefas em sala de aula que são solicitadas pelo professor?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE
5. Fico atento aos questionamentos das dúvidas que os colegas fazem ao professor, para
ajudar em minha aprendizagem?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE
6. Tenho bom relacionamento com os estudantes de minha sala de aula?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE

86
NO COTIDIANO ESCOLAR
7. Respeito as filas que preciso estar, nas ações do dia a dia da escola?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE
8. Participo das ações de organização dos horários de intervalo da escola?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE
9. Sou monitor de pátio, de aprendizagem, de refeição ou de qualquer outro tipo?
( ) SIM ( ) NÃO
10. Participo de algum clube de protagonismo?
( ) SIM ( ) NÃO
11. Sou representante de sala?
( ) SIM ( ) NÃO
12. Faço parte do Grêmio da escola?
( ) SIM ( ) NÃO
13. Participo de alguma ação de mobilização na escola? (campanhas, grupos de ajuda,
projetos etc.)
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE
14. Conheço, sei o nome e respeito os funcionários administrativos da escola?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE
15. Tenho relacionamento amigável e respeitoso com professores e gestores?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE

EM CASA
16. Organizo minhas roupas e demais coisas que me pertencem?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE
17. Ajudo minha família em alguma atividade de rotina?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE
18. Tenho bom relacionamento com familiares e outras pessoas que moram comigo?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE
19. Preparo o material que devo levar para a escola de véspera?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE
20. Realizo minhas tarefas de casa, passadas pelo professor, com regularidade?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE

EM MINHA COMUNIDADE
21. Tenho atenção e respeito com as pessoas que moram perto da minha casa?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE

87
22. Ponho o lixo no local adequado?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE
23. Se necessário, ajudo pessoas mais velhas ou com alguma deficiência?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE
24. Sou contra a qualquer espécie de bullying?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE
25. Tenho ações direcionadas para a participação na resolução de problemas?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE

NO GERAL, EM MINHA VIDA


26. Estou sempre atento para melhorar meu desempenho de aprendizagem?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE
27. Procuro ter alimentação saudável?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE
28. Tenho cuidado com minha higiene pessoal?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE
29. Realizo ações pensando em construir meu Projeto de Vida?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE
30. Em acordo com minha idade, posso me considerar uma pessoa autônoma?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) PARCIALMENTE

ANALISE SUA ATUAÇÃO COMO UM INDIVÍDUO PROTAGONISTA


- Marque 2 (dois) pontos para cada resposta que você assinalou SIM;
- Marque 1 (um) ponto para cada resposta que você assinalou PARCIALMENTE;
- Marque zero ponto para cada resposta que você assinalou NÃO.

Some os pontos obtidos e analise como você está tendo atuação de protagonista em sua
vida. Analise o resultado.
DE ZERO A QUINZE PONTOS SEU DESEMPENHO
COMO PROTAGONISTA:

88
Precisa melhorar, uma mudança de a�tude fará
bem em sua vida. Pense um pouco mais no que
você poderá fazer para desenvolver a�tudes de
protagonista. Construa sua vida!

89
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
17 55 MINUTOS TODAS 6º ANO
TEMA: MEU CLUBE COMO VAI?
INTRODUÇÃO:

Os Clubes de Protagonismo têm uma proposta positiva de promover atividades


extracurriculares com ganhos consistentes para alunos, escolas e pais por serem
estratégias educacionais facilitadoras de uma relação importante para aperfeiçoar
competências e habilidades. Os clubes têm a finalidade de complementar e enriquecer a
vivência do aluno, favorecendo o processo de aprendizado e a socialização dando novo
sentido ao aprender, propondo modos alternativos e envolventes por incluírem
conteúdos não obrigatórios, mas que, por outro lado, fazem parte do universo infanto-
juvenil e agregam muito aos processos educacionais. Com participação expressiva no
desenvolvimento dos alunos – os futuros cidadãos e profissionais com maior domínio
na solução de problemas e mais conscientes de suas responsabilidades para com a
sociedade Magalhães, 2015).
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
4 Pilares da Educação: Aprender a conviver;
Cooperação;
Relações interpessoais.
OBJETIVOS:
GERAL:
Avaliar o funcionamento dos Clubes ao longo do semestre.
ESPECÍFICOS:
Refletir sobre a trajetória do clube no semestre;
Avaliar pontos fortes e pontos de atenção do clube;
Fomentar a solução de problemas nos clubes;
Despertar o senso de coletividade;
Promover intercâmbio entre estudantes.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Determinação
Foco
Organização
Confiança

90
Responsabilidade
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 5min
Cada estudante deverá responder individualmente por escrito: “Qual a minha maior
dificuldade no Clube?
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
Autoavaliação dos Clubes de Protagonismo
O Professor recolherá as anotações da atividade individual e redistribuirá aos estudantes
de forma aleatória.
Cada estudante deverá ler em voz alta as dificuldades do outro e dá sugestões para
resolvê-las.
O professor deverá escolher um estudante para ser o coordenador, na qual este deverá
fazer anotações das sugestões de superação das adversidades.
Plenária: Quais são as maiores dificuldades do Clube? Que sugestões chamaram a sua
atenção? O que lhe surpreendeu?
Observação: A partir das repostas, pode-se levantar quais os comportamentos ideais para o
grupo no geral, e de que forma poderão ser trabalhadas as dificuldades.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Meu clube como vai?
O Professor deverá convidar um ou dois estudantes que sejam presidentes de clube da
escola (turmas de 8º ou 9º ano) para falar sobre o sucesso do clube;
O Presidente do clube deverá falar também sobre as dificuldades encontradas no clube e
quais foram as atitudes tomadas diante das adversidades.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar e a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?

91
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Papel;
Caneta.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).


Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Magalhães, M. A. Orgs. Modelo pedagógico, Recife – PE, 2015.
COSTA, A.C.; ALFREDO, C.G.; PIMENTEL, A.P. Educação e Vida: um guia para o
adolescente. Belo Horizonte. Modus Faciendi, 2001. p.142. 2ª ed.

92
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
18 55 MINUTOS TODAS 6º ANO
TEMA: APRENDER A SER
INTRODUÇÃO:
Conhecer as nossas origens ajuda a explicar muitas coisas. Desde as mais simples, como
o nome ou o sítio onde nascemos, às mais importantes como as tradições da família ou
até a profissão. Contribui para promover a identidade pessoal de cada um e a
compreensão de uma realidade histórica que lhes é próxima e acessível, contribuindo
para a construção da identidade. Identidade essa, que se constrói “a partir do
conhecimento da forma como os grupos sociais de pertença viveram e se organizaram
no passado, mas também da verificação da forma como se estruturam para fazer face
aos problemas do presente, tendo uma componente que aponta para o futuro, pelo modo
como este se prepara através da fixação de objetivos comuns”(Manique & Proença,
1994, p. 24).
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
- Os 4 Pilares da Educação
- Cooperação;
- Autoconhecimento

OBJETIVOS:
GERAL:
Desenvolver competências pessoais, preparando o estudante para agir com autonomia,
solidariedade e responsabilidade.
ESPECÍFICOS:
Descobrir e reconhecer suas forças e limites, buscando superá-los;
Colaborar com o Projeto de Vida do estudante;
Desenvolver a autoestima, o autoconceito, gerando autoconfiança e autodeterminação.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Foco
Autoconfiança
Inspiração
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.

93
O professor deverá realizar uma reflexão com a turma sobre as características genéticas que
herdamos de
nossos parentes mais próximos. Às vezes um comportamento ou atitude revela uma
característica do avô, do
pai, da tia... Este exercício irá promover no grupo uma apresentação em grupo a partir das
qualidades apresentadas na árvore genealógica de cada um.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 25min
PRIMEIRO MOMENTO
Entregue uma folha A4 para cada participante. Dobre-a em 4 partes e nomeie as partes como
sendo A, B, C e D. Coloque música ambiente.
Na parte A o participante deverá desenhar livremente como ele enxerga os avós maternos
(colorindo bem o desenho) e ao lado de cada um vai anotar uma qualidade e uma falha que
percebe em cada um dos avôs maternos.
Na parte B o participante deverá desenhar livremente como ele enxerga os avôs paternos
(colorindo bem o desenho) e ao lado de cada um também vai anotar uma qualidade e uma falha
que percebe em cada um deles.
Na parte C o participante deverá desenhar Pai e Mãe e seguir o exercício anotando a principal
qualidade que nota nos pais e a principal falha.
Na parte D ele deverá desenhar um autorretrato (como ele se vê) e observando as qualidades e
falhas da família, deverá anotar que característica herdou e de quem herdou. Escrever também
na folha o nome e a idade.
Após o término dos desenhos, o coordenador orienta o grupo a sentarem-se em trio e comentar
sobre suas heranças.
SEGUNDO MOMENTO:
O Professor deverá refletir sobre a valorização que damos à genética, à nossa história de vida
pessoal baseada nos valores e comportamentos familiares. E que a nossa personalidade é
formada pelo ambiente que atuamos, mas também pelo DNA de nossos familiares.
TERCEIRO MOMENTO:
Elaborar no quadro as seguintes perguntas para os estudantes sobre a dinâmica;
Que personagem da família foi mais fácil desenhar?
Dentre as qualidades que você herdou, qual foi mais confortável anotar? Por quê?
Que característica você nota em seus familiares e você ainda não possui? Deseja possuir?
Que sentimentos este exercício trouxe à tona?
Que herança é mais fácil herdar?

94
FECHAMENTO DA AULA: 5min
Refletir sobre as habilidades desenvolvidas por cada aluno, bem como a capacidade de
agir em colaboração com o outro na resolução de problemas comuns, favorecendo o
desenvolvimento de relações interpessoais solidárias.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar e a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Folhas de papel A4;
Canetas hidrocor;
Lápis de cor ou giz de cera;
Música ambiente;
Som ou lousa digital;
Pen drive
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M. AVENDAÑO, Arneide A; QUEIROZ, TALITA F. Moisés (Org).


Guia Prático Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e Solidária –
Técnica de Transição Metodologia – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso, 2017.
LOPES, J; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Instituto de Corresponsabilidade pela Educação – Modelo Pedagógico – Princípios
educativos, 2015, p.31-33.
MANIQUE, António Pedro & PROENÇA, Maria Cândida (1994). Didáctica da
História: Património e história local. Lisboa: Texto Editora.

ANEXOS:
Texto para o Professor – Aprender a Ser
A parte mais importante dessa aprendizagem é a afirmação de que Aprender a Ser é, dispor de
um conjunto de competências que possibilitam alguém a se relacionar melhor consigo mesmo
como condição para se relacionar, e tem por objeto a realização completa do homem, em toda a
sua riqueza e na complexidade de suas expressões e dos seus compromissos: indivíduo, membro
de uma família e de uma coletividade, cidadão e produtor, inventor de técnicas e criador de
sonhos”.
Essa é a aprendizagem que prepara o indivíduo para elaborar pensamentos autônomos e críticos

95
e formular seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir por si mesmo perante as
diferentes circunstâncias da vida. Ajuda a desenvolver a competência pessoal, que é a
capacidade da pessoa para agir com autonomia, responsabilidade e compromisso na relação
consigo próprio, na convivência com os outros e com os meios nos quais estão e na construção
de um Projeto de Vida que leve em conta o seu próprio bem estar e o da comunidade.
Esse pilar conjuga as demais competências na medida em que, se desenvolvidas, contribuem
para o desenvolvimento das potencialidades humanas inscritas nos seus vários domínios. A
educação é o caminho para esse desenvolvimento se ela for tratada numa visão mais ampla do
que simplesmente a transmissão de conhecimentos. Fala-se aqui de educação como meio para
levar o ser humano ao que Abraham Maslow considera como sendo autorrealização.
A ação de uma pessoa que se autodetermina é resultado não apenas da vontade em realizar
algo, mas da capacidade de compreender o que será feito, ou seja, do exercício a partir das
dimensões da cognição, da emoção e da atitude.
Autoproposição: a capacidade de projetar no futuro os sonhos e ambições e traduzi-los sob a
forma de um plano com objetivos, com metas estabelecidas, prazos para a sua realização e
ações. Não é apenas o despertar sobre os sonhos, ambições e aquilo que deseja para a sua vida,
mas o agir sobre eles. É experiência da elaboração do Projeto de Vida, de conferir sentido e
significado para a vida, perante si próprio, com quem se relaciona e com os compromissos que
assume.
Autotelia: a capacidade do ser humano em definir a própria orientação que deseja afirmar para a
sua vida. Autonomia: a capacidade do ser humano em tomar as próprias decisões baseadas nos
seus conhecimentos, crenças e valores e responder por elas.
Autopreservação: a resiliência traduz autopreservação como sendo a capacidade de o ser
humano lidar com problemas, superar dificuldades, resistir à pressão de situações adversas e
crescer por meio delas numa perspectiva positiva. É proteger a integridade psicológica e moral
diante de situações de extrema pressão e ser capaz de desenvolver posturas construtivas. É
resistir e crescer na adversidade. Ela é variável, construída num processo de interação do ser
humano consigo próprio e com o meio ambiente ao longo de toda a vida.
Autorrealização: é a plenitude do desenvolvimento do ser humano considerando as suas
potencialidades. É a experiência de crescimento que atribui sentido e significado às ações para a
sua autorrealização. É comum a ideia de autorrealização ser identificada apenas como conquista
do sucesso e da fruição do prazer, que muitas vezes se confunde com realização profissional e
de status. Mas aqui se trata da autorrealização construída durante toda a vida, num movimento
dinâmico e contínuo.
Autotranscedência: para se realizar, o ser humano deve procurar um sentido para a sua vida
fora de si próprio, que o transcenda, que vá além, tornando real todo ou parte do seu potencial
nos diversos âmbitos de sua realidade pessoal.

96
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
19 55 MINUTOS TODAS 6º ANO
TEMA: ACEITAR-SE - UMA QUESTÃO DE VALORIZAR-SE
INTRODUÇÃO:
Com a compreensão de quem você é possível descobrir suas qualidades, capacidades,
bem como os seus pontos que devem ser melhorados. Além disso, é possível saber lidar
com isso tudo e encontrar as oportunidades para desenvolver constantemente. O
exercício regular desse conceito ainda permite que você compreenda melhor as pessoas
ao seu redor. Quando alguém desenvolve o autoconhecimento toma consciência das
suas metas, desejos, objetivos, propósitos e repensa suas atitudes, fortalece suas
qualidades, enfrenta as eventuais mudanças de cabeça erguida, repensa suas atitudes,
potencializa sua coragem, reconhece e aceita suas emoções negativas e trabalha para
que elas sejam modificadas. Todo esse processo permite que o indivíduo cresça e
conheça a sua essência, alcance uma melhor qualidade de vida e bem-estar e ainda
adquira autonomia sobre a sua vida, sua história e seus objetivos.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Autoestima;
Resiliência;
Educação Interdimensional.
OBJETIVOS:
GERAL:
Fomentar o amor a si mesmo, valorizando a saúde física, emocional e mental.
ESPECÍFICOS:
Conceituar sobre a autoestima;
Ressaltar as diferenças individuais e sua importância para as pessoas;
Superar as adversidades, abstraindo aprendizados para situações futuras.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Foco;
Autoconfiança;
Empatia
PREDIÇÃO: 5min
Exibir letra da música: Amor para recomeçar – Frejat
Ouvir a música e refletir sobre a letra.

97
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados na aula e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
Logo após a apresentação/escuta da música o professor deverá fazer uma reflexão
acerca dos medos individuais, das frustrações e superação.
- Dividir a turma em quatro grupos. Dois grupos ficarão com o texto: Eu comigo aqui e
agora e os outros dois grupos com o texto: “A situação menos digna é/não é”.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 20min
Os grupos realizarão a leitura dos textos e apresentarão de forma dinâmica o que
compreenderam do texto e que envolvam situações cotidianas vivenciadas pelos
estudantes.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
Refletir sobre as habilidades desenvolvidas por cada aluno, bem como a capacidade de
agir em colaboração com o outro na resolução de problemas comuns, favorecendo o
desenvolvimento de relações interpessoais solidárias.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá o avaliar e a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Lousa digital;
Pen drive;
Cópia dos textos
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M. AVENDAÑO, Arneide A; QUEIROZ, TALITA F. Moisés (Org).

98
Guia Prático Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e Solidária –
Técnica de Transição Metodologia – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
FREJAT – Amor para recomeçar. Disponível
em:https://www.youtube.com/watch?v=X7vcLHRK-ys. Acesso em: 28 de agosto de
2019.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.

ANEXOS:
Letra da Música:
Amor para recomeçar - Frejat

Eu te desejo não parar tão cedo


Pois toda idade tem prazer e medo
E com os que erram feio e bastante
Que você consiga ser tolerante
Quando você ficar triste que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra que rir é bom
Mas que rir de tudo é desespero
Desejo que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor prá recomeçar
Prá recomeçar
Eu te desejo muitos amigos
Mas que em um você possa confiar
E que tenha até inimigos
Prá você não deixar de duvidar
Quando você ficar triste que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra que rir é bom
Mas que rir de tudo é desespero
Desejo que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor prá recomeçar
Prá recomeçar
Eu desejo…

99
TEXTO 1: EU COMIGO AQUI E AGORA

Amar o que eu sou,


Todo indivisível que constitui o ser
e o acontecer do meu corpo,
no espaço e no tempo...
Amar as coisas que eu estou fazendo
e o modo como eu as faço...
Amar as minhas limitações, como amo as minhas possibilidades...
E nos meus acertos e erros, amar o projeto que vai se transformando em obra no
trabalho da construção de mim mesmo.
Amar-me como eu estou aqui e agora, vivendo a vida simplesmente, naturalmente, com
o ar que eu respiro, o chão que eu piso, as estrelas que eu sonho...
Às vezes gostar de mim é um desafio, uma prova de fogo que revela se eu realmente me
amo, ou apenas finjo amar-me...
Gostar de mim na perda, quando a vida me fecha uma porta, sem nenhum aviso ou
explicação...
Gostar de mim quando erro, quando fracasso, quando não dou conta,
quando não faço bem feito
e ainda encontro quem me critique ou zombe de mim por eu ter sido apenas
o que sou:
- limitado, vulnerável, imperfeito, humano.
Gostar de mim no fundo do poço,
cabeça a mil, coração a zero,
e ainda assim ser capaz de ouvir
e respeitar as referências do meu próprio corpo como um amigo fiel, atento e
carinhoso...
Eu me relaciono com as outras pessoas do mesmo modo como eu me relaciono
comigo...
Se eu me amo, não sei te odiar...
Se eu me odeio, não sei te amar...
Se eu me desprezo, não sei te respeitar...
Se eu me respeito, não sei te desprezar...
Como eu te aceitar, se eu me rejeito?
Como eu te rejeitar, se eu me aceito?
Celebro no amor a mim mesmo o nascimento do amor pelo meu próximo!

Geraldo Eustáquio de Souza

100
TEXTO 02: A situação menos digna:

Não é É

Ter problemas. Não buscar soluções.

Ter fracassos. Não con�nuar a luta.

Cair com frequência. Não se levantar com


frequência.
Ter sido rejeitado.
Não con�nuar pedindo.
Ter sido traído.
Não ter perdoado.
Ter falhado.
Não tentar outra vez.
Ter limitações.
Não con�nuar progredindo.
Ser feio.
Não embelezar a vida.
Perder alguma coisa.
Perder o entusiasmo.
Ter perdido os amigos.
Não buscar outros.
Cometer erros.
Não aceitar erros.
Não ser compreendido.
Não compreender os outros.
Não se sen�r amado.
Não se amar e não amar.

101
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
20 55 MINUTOS TODAS 6º ANO
TEMA: ANDAR COM FÉ EU VOU
INTRODUÇÃO:

A resiliência (termo emprestado da Física) diz respeito à capacidade de se fortalecer por


meio das experiências vividas em situações difíceis e desafiadoras, aprendendo e
amadurecendo com a frustração do erro ou do fracasso e com a constatação e aceitação
das próprias limitações. Autoconfiança, neste contexto, refere-se a uma atitude de
avaliação ponderada e fidedigna de si mesmo, que permite ter a confiança necessária
para agir, mas também a humildade imprescindível para reconhecer os próprios limites
e assumir a necessidade de pedir ajuda e/ou fortalecer-se para novos enfrentamentos. O
tema envolve o enfrentamento de dificuldades e o autoconhecimento. Esses aspectos da
experiência humana são, em geral, acompanhados de inúmeras emoções, especialmente
na adolescência, em que as mudanças hormonais e de papel social tornam as
experiências vividas pelos jovens ainda mais carregadas emocionalmente.
(www.portaleducacao.com.br ›)

A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo


professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Autoconfiança;
Resiliência
OBJETIVOS:
GERAL:
Fomentar nos estudantes o sentimento de força interior para enfrentar as adversidades
cotidianas e ter discernimento para avaliar e decidir.
ESPECÍFICOS:
Manter expectativas otimistas para o futuro;
Compreender que a vida é cheia de dificuldades, mas que há capacidade de superação;
Entender que reclamar e se preocupar com tudo não é a solução para o sucesso.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Assertividade
Tolerância a frustração
Confiança
Empatia

102
PREDIÇÃO: 5min
Exibição da letra da música – Andar com fé (Gilberto Gil)
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 25min
Atividade: dinâmica dos copos
Distribuir copos descartáveis para a turma (metade
dos copos deverão conter água e a outra metade deverão estar vazios)
Primeiro momento
O professor deverá levar os estudantes para quadra/pátio ou área aberta da escola e
entregar para todos os estudantes copos descartáveis.
- Metades dos copos deverão estar com água e a outra metade deverão estar vazios.
- Após a entrega dos copos, pedir para que eles formem pares, sendo um estudante com
o copo vazio e o outro com o copo com água.
- O estudante que ficar com o copo com água deverá estar com os olhos vendados e
pensar um grau de dificuldade para jogar a água.
- O desafio será colocar a água no copo da dupla e não deixar derramar no chão.
- No final, inverter os papéis da dupla.
Segundo momento:
- Avaliar a experiência, descobertas e sentimentos.
- Questões que poderão ajudar:
1. Como se sentiu? Por quê?
2. Sentiu confiança no colega?
3. Sentiu-se confiante, acreditou que iria atingir o objetivo da dinâmica?
4. Foi capaz de identificar algo?
5. Que importância deu aos diversos sentidos?
6. No cotidiano, deixamos nos tocar pela realidade que nos cerca?
7. Como reagimos diante de situações adversas, quando algo não der certo? No trabalho
da escola, por exemplo?

103
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor deverá avaliar o encontro através da exibição do Vídeo: O pequeno sapo –
A autoconfiança e a influência dos “outros”, através de um momento de reflexão com os
estudantes.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Lousa digital;
Pen drive;
Copos descartáveis;
Tiras para vendar os olhos.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M. AVENDAÑO, Arneide A; QUEIROZ, TALITA F. Moisés (Org).


Guia Prático Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e Solidária –
Técnica de Transição Metodologia – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
GILBERTO GIL. Música: andar com fé um vou. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=cH65dRyJ_Ys. Acesso em 29 de agosto de 2019.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
LifeCoach PNLP. O Pequeno Sapo. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=5jdyFgkP7SQ. Acesso em 29 de agosto de 2019.
ANEXOS:

ANEXO:
Andar com Fé - Gilberto Gil
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
Que a fé tá na mulher
A fé tá na cobra coral
Ô-ô
Num pedaço de pão

104
A fé tá na maré
Na lâmina de um punhal
Ô-ô
Na luz, na escuridão
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
A fé tá na manhã
A fé tá no anoitecer
Ô-ô
No calor do verão
A fé tá viva e sã
A fé também tá pra morrer
Ô-ô
Triste na solidão
Andá com fé eu vou
Que a…

105
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
21 55 MINUTOS TODAS 6º ANO
TEMA: MINHAS ESCOLHAS EU MESMO FAÇO (JOVEM: PROBLEMA OU
SOLUÇÃO?)
INTRODUÇÃO:

Viver é saber escolher a ação certeira para cada momento específico, afinal são as suas
escolhas que fazem quem você realmente é! Nós somos o que escolhemos ser. Pareceu
refrão de música? Pode ser, mas a verdade é que temos o poder de decidir o que
queremos ser. Em cada ponto das nossas vidas existem oportunidades para tomarmos
decisões. Às vezes nos perguntamos: qual é o risco dessa decisão? Outras vezes a
tomamos sem nem questionar. Algumas vezes pensamos em recompensas. Outras vezes
nem isso. Mas todas são experiências. Seja qual for a sua condição, suas decisões
podem nem sempre instituir os resultados que almeja, mas elas devem ser suas. Podem
ser decisões diárias, ou podem ser decisões que perpetuem até o fim da sua vida,
decisões simples ou complexas, não importa, elas são parte de você e você sentirá as
implicações, positivas ou negativas.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Autodeterminação;
Autonomia;
Identidade.
OBJETIVOS:
GERAL:
Despertar nos estudantes a capacidade de tomar as próprias decisões baseadas nos seus
conhecimentos, crenças e valores e responder por elas.
ESPECÍFICOS:
Conhecer habilidades;
Transformar as aprendizagens em competências;
Motivar os estudantes para realização de metas.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Organização
Assertividade
Confiança
Responsabilidade
Foco

106
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 20min
Primeiro momento:
- Com todos os estudantes de pé e em círculo, o professor deverá explicar a dinâmica;
- O professor joga uma bexiga para algum estudante e deverá dizer um problema, após
isso fala: Esse problema não é meu;
- Na sequência, o estudante que recebeu a bexiga, deverá jogar a bexiga para outra
pessoa do grupo dizendo: esse problema não é meu;
- Após um (1) minuto o professor deverá ir adicionando várias bexigas e os membros
deverão continuar jogando as bexigas e falando: Esse problema não é meu;
- O professor deverá adicionar as bexigas que somem, aproximadamente, o dobro do
número de pessoas da equipe escolar, de forma que eles não consigam mais dominar
todas as bexigas;
- O professor finaliza a atividade levando uma reflexão sobre o trabalho em equipe, da
importância de se enxergarem enquanto grupo que devem agir juntos em torno da
solução de um ou mais problemas que surgirem na turma;
- O professor deve salientar que esta turma deverá sair da sua “Zona de Conforto” e
busquem soluções, deem ideias, pensem em resolver problemas.
Segundo momento:
- O professor fará uma reflexão da dinâmica através das perguntas norteadoras:
1. Qual foi a maior dificuldade que sentiram?
2. Como fizeram para resolver?
3. Alguém pensou em desistir?
4. Em algum momento na turma você se coloca como indiferente, afirmando que esse
problema não é meu?
5. O que podemos concluir dessa atividade?

107
FECHAMENTO DA AULA: 10min
O professor irá conceituar autonomia e autodeterminação.
Logo após a explicação, exibir vídeo: Alunos protagonistas- como incentivar essa
prática dentro das escolas?
Dividir a turma em grupo e pedir para preparar apresentações sobre situações cotidianas
que o jovem pode atuar na escola ou sociedade;
Avaliar a partir da produção das apresentações;
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Pen drive com música;
Lousa digital;
Bexigas
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M. AVENDAÑO, Arneide A; QUEIROZ, TALITA F. Moisés (Org).


Guia Prático Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e Solidária –
Técnica de Transição Metodologia – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
COSTA, Antônio Carlos Gomes. MODELO PEDAGÓGICO - Princípios Educativos,
Instituto de Corresponsabilidade pela Educação, 2015. p. 18 – 20. Alunos protagonistas:
Como incentivar essa prática dentro das escolas?
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
CANAL FUTURA. Alunos protagonistas: Como incentivar essa prática dentro das
escolas. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=M6rMjO8lg9Y Acesso em:
29 de agosto de 2019.
ANEXOS:
Texto de apoio ao Professor
MODELO PEDAGÓGICO - Princípios Educativos De problema à solução

Uma breve análise histórica do século XIX, especificamente quanto ao advento da


Revolução Industrial e à consequente e crescente onda migratória do campo para o meio
urbano gerada na rota desse processo, permite afirmar que ela modificou profundamente
alguns dinamismos típicos do universo juvenil e criou o que se passou a chamar de
“problemática juvenil” nas grandes cidades. A família e a escola passaram a encontrar
dificuldades para lidar com os desafios da juventude urbano-industrial em virtude das

108
várias mudanças sofridas. Por exemplo, o relacionamento intenso do adolescente com
os seus pares (as grandes distâncias entre as casas no ambiente rural deixaram de
existir), não necessariamente acompanhada de políticas adequadas de aproveitamento
desse tempo e de canalizações dessas energias em proveito do próprio jovem e da
sociedade; o uso crescente de álcool, fumo e drogas ilícitas; gravidez na adolescência;
DST e violência em suas diversas formas são alguns dos indicadores de consequências
observadas junto à população juvenil. Alguns modelos como resposta do mundo adulto
a esse quadro surgiram-nos diversos âmbitos. Os primeiros, chamados programas
preventivos, atuavam em uma perspectiva correcional repressiva ao estilo “vigiar e
punir”, objetivando afastar os jovens dos fatores de risco ao apresentar as consequências
da exposição a esses fatores. Na sequência, em virtude do fracasso da ação “sanitária
pedagógica”, investiu-se na adoção de práticas preventivas com base na afirmação da
identidade e da valorização da autoestima do adolescente, logo substituídas pelo modelo
adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que trabalha na perspectiva
promocional da saúde, com enfoque no amplo bem-estar físico, mental, emocional e
social.

Na perspectiva do Protagonismo,
Na Escola, é preciso... Conceber os educandos como fonte e não simplesmente como
receptores ou porta-vozes daquilo que os adultos dizem ou fazem com relação a eles.
Assegurar a criação de espaços e de mecanismos de escuta e participação. Não conceber
Protagonismo enquanto projeto ou ações isoladas, mas como participação autêntica dos
educandos. Tratar o jovem como solução do problema significa extrapolar os modelos
então adotados e considerar uma concepção mais ampla do ser humano que abrange o
próprio desenvolvimento do seu potencial. Essa perspectiva se alinha com os
fundamentos que nortearam a concepção do Modelo e ratifica a afirmação de que todo
ser humano nasce com um potencial e que tem o direito de desenvolvê-lo. Para isso, é
preciso ter oportunidades que, efetivamente, desenvolvam potencialidades e estas se
encontram nas práticas educativas. O Protagonismo possibilita ao educando o exercício
de práticas e vivências de situações de aprendizagem por meio das quais exercitará as
condições essenciais para o seu desenvolvimento pessoal e social, que tem sua base na
própria construção da identidade e no desenvolvimento da autoestima – marco
fundamental do Projeto de Vida. Ao mesmo tempo, ao problematizar situações e decidir
se envolver na busca de soluções, ele está dando os primeiros passos rumo à
extrapolação do que separa a vida privada da vida A concepção de educação subjacente
ao conceito de Protagonismo é aquela que trata do ato de educar como sendo capaz de
transformar o potencial do ser humano em competências, habilidades e capacidades.
Começa a estabelecer novos vínculos de compromisso com aquilo que transcende o seu
próprio universo e passa a constituir um nível mais alto e mais profundo de ação,
inaugurando um novo espaço de descoberta e experimentação social, um apelo à
consciência ética e ao compromisso cidadão. O Protagonismo trata também de um dever
quando implica as questões ligadas ao bem comum. Tanto quanto sujeito que pratica a

109
ação protagonista, o educando é, ao mesmo tempo, o objeto desta mesma ação. Da
potencialidade à potência: para uma juventude criativa, solidária, autônoma e
competente.
“O Protagonismo Juvenil, enquanto modalidade de ação educativa, é a criação de
espaços e condições capazes de possibilitar aos jovens envolver-se em atividades
direcionadas a solução de problemas reais, atuando como fonte de iniciativa, liberdade e
compromisso”.

110
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
22 55 MINUTOS TODAS 6º ANO
TEMA: MINHAS ESCOLHAS EU MESMO FAÇO (JOVEM, PROBLEMA OU
SOLUÇÃO?)
INTRODUÇÃO:
No Protagonismo Juvenil o jovem é sempre o ator principal em ações que dizem
respeito a problemas concernentes ao bem comum, na escola, nos grupos sociais, nas
comunidades de bairro, ou na sociedade de maneira geral. Nesse tipo de ação há a
influência do jovem na conjuntura social para resolver problemas reais. É um formato
de educação para a cidadania onde o jovem toma uma atitude de centralidade. Nesse
aspecto a fonte de iniciativa do jovem é a ação e a fonte de compromisso é a
responsabilidade.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Autodeterminação;
Autonomia;
Identidade
OBJETIVOS:
GERAL:
Despertar nos estudantes a capacidade de tomar as próprias decisões baseadas nos seus
conhecimentos, crenças e valores e responder por elas.
ESPECÍFICOS:
Conhecer habilidades;
Transformar as aprendizagens em competências;
Motivar os estudantes para realização de metas.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Organização
Assertividade
Confiança
Responsabilidade
Foco
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
Exibir vídeos e fazer comentários sobre a atuação dos jovens autônomos dentro da
escola, na comunidade e o seu papel na construção da sociedade.

111
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 5min
Cada estudante deverá responder ao seguinte questionamento:
Alunos protagonistas: Como incentivar essa prática dentro das escolas?
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
O professor deverá dividir a turma em grupos e orientar os estudantes para a produção
de cartazes sobre a atuação do jovem na escola ou sociedade.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Cada grupo deverá apresentar a produção coletiva expondo a importância da atuação
dos jovens na construção da sociedade.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Pen drive com música;
Lousa digital;
Cartolinas ou papel madeira;
Canetinhas ou lápis de cor;
Revistas para recorte;
Cola;
Tesoura
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M. AVENDAÑO, Arneide A; QUEIROZ, TALITA F. Moisés (Org).


Guia Prático Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e Solidária –
Técnica de Transição Metodologia – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.

112
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
COSTA, Antônio Carlos Gomes. MODELO PEDAGÓGICO - Princípios Educativos,
Instituto de Corresponsabilidade pela Educação, 2015. p. 18 – 20. Alunos protagonistas:
Como incentivar essa prática dentro das escolas?
CANAL FUTURA. Alunos protagonistas: Como incentivar essa prática dentro das
escolas. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=M6rMjO8lg9Y Acesso em:
29 de agosto de 2019.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009

ANEXOS:
Texto de apoio ao Professor: conferir anexos da aula 21.

113
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
23 55 MINUTOS TODAS 6º ANO
TEMA: SER PROTAGONISTA É UM ATO DE CORAGEM
INTRODUÇÃO:
O termo protagonismo há muito tempo vem sendo utilizado na educação. A ideia de
definir um protagonista no processo educativo foi criada por Antônio Carlos Gomes da
Costa, educador mineiro que desenvolveu essa nova prática educativa com jovens,
segundo o autor, neste processo, o jovem se torna o elemento central da prática
educativa, participando ativamente de todo o procedimento, desde a elaboração, a
execução até a avaliação das ações propostas. A ideia principal é fazer com que o jovem
tenha uma legítima participação social, contribuindo não somente à escola, como
também com a comunidade em que está inserido.
Assim, o protagonismo juvenil forma pessoas mais autônomas e comprometidas
socialmente, capazes de se solidarizar com o próximo. O protagonismo juvenil colabora
para a formação de um futuro mais justo aos jovens.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Coragem;
Autonomia
Solidariedade
OBJETIVOS:
GERAL:
Refletir sobre a atuação do jovem protagonista como fonte de iniciativa para solução
dos problemas.
ESPECÍFICOS:
Identificar como ajudar e ser ajudado em situações difíceis;
Despertar o interesse de fazer parte da solução de problemas.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Determinação
Foco
Assertividade
Confiança
Responsabilidade
EXPOSIÇÃO INICIAL: 30min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de

114
aprendizagem a serem desenvolvidas.
Exibição do documentário: Documentário sobre Malala Yousafzai e ressaltar o ato de
coragem que a ativista paquistanesa teve que enfrentar para defender os direitos de as
mulheres terem acesso à educação. Com essa luta, Malala tornou o movimento
internacional. A jovem paquistanesa, a Nobel da Paz, sofreu um atentado por defender
os direitos de as mulheres irem à escola em seu país. Em 2019 ingressou na
Universidade britânica de Oxford, onde cursará filosofia, política e economia.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os
demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 5min
Cada estudante deverá refletir sobre o seu papel enquanto “jovem protagonista” e responder
ao seguinte questionamento:
Eu sou um jovem protagonista?
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 5min
DESENVOLVIMENTO:
- O Professor deverá formar um círculo com todos os estudantes, todos deverão estar
lado a lado;
- Todos devem observar quem está do seu lado direito e do seu lado esquerdo e
memorizá-las, não podendo esquecer, nem trocar as pessoas;
- O grupo deverá soltar as mãos e, ao som de uma música animada, caminhar livremente
pela sala, procurando cumprimentar pessoas diferentes daquelas que estavam ao seu
lado;
- Após um minuto, quando a música parar, todos param onde estão e sob o comando do
professor procuram sem sair do lugar, dar a mão novamente a quem estava à sua direita
e à sua esquerda;
- Durante essa movimentação, deverá se formar um emaranhado de gente;
- Em seguida, SEM SOLTAR AS MÃOS, os estudantes deverão achar meios de
desfazer o emaranhado e voltar a ter um círculo no centro da sala igual ao inicial;
- Fazer reflexão da dinâmica.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
Fazer uma reflexão com os estudantes sobre a coragem para tomada de decisão como
parte da solução de problemas. Neste momento, o professor também poderá falar da

115
adolescente Ativista Greta Thunberg que decidiu viajar de Londres para Nova York no
veleiro não poluente.
Conceituar coragem a partir do documentário.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Pen drive com música;
Lousa digital
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M. AVENDAÑO, Arneide A; QUEIROZ, TALITA F. Moisés (Org).


Guia Prático Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e Solidária –
Técnica de Transição Metodologia – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Documentário – MalalaYousafzai. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=aFz6uROh4Ng Acesso em: 29 de agosto de 2019.
ANEXOS:

FALA DE MALALA AO SER APROVADA NA UNIVERSIDADE


"Estou muito feliz de ir para Oxford!", tuitou a jovem, de 20 anos, junto com uma
fotografia da mensagem da universidade, confirmando sua admissão em filosofia,
política e economia.
O anúncio foi feito no dia em que os estudantes do Reino Unido, onde Malala encontrou
refúgio após o atentado sofrido no Paquistão, receberam as notas do grande exame que
acontece no final do ensino médio e que determina para qual universidade cada um terá
condições de ir.
Malala não revelou suas notas, mas parabenizou todos os que fizeram a prova,
desejando-lhes "o melhor na vida".
A paquistanesa tinha 15 anos quando um talibã atirou em sua cabeça, dentro do ônibus
que a levava para a escola no vale de Swat, no Paquistão.
Ela foi levada para um hospital da cidade inglesa de Birmingham, onde passou a viver
com sua família, seguindo seus estudos e seu ativismo.
Em 2014, quando tinha 17 anos, foi agraciada com o Prêmio Nobel da Paz junto com o

116
indiano Kailash Satyarthi. Este último ganhou reconhecimento por sua defesa dos
direitos das crianças.

MALALA YOUSAFZAI

Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/malala-e-aprovada-para-estudar-na-universidade-


de-oxford.ghtml. Acesso em: 30 de agosto de 2019.

GRETA THUNBERG – ATIVISTA SUECA

A jovem ativista do clima Greta Thunberg chegou, nesta quarta (28), a Nova York,
depois de uma longa viagem pelo Oceano Atlântico num barco sem combustível e sem
banheiro.
Eram 16 h em Nova York e o veleiro levando Greta Thunberg chegou à cidade depois
de duas semanas em alto mar e atravessar um oceano. Mas essa foi uma história que
começou faz um ano.
Foi em agosto de 2018 que a adolescente sueca parou de ir às aulas às sextas-feiras. Ia
para frente do Parlamento sueco insistir que os políticos tomassem alguma providência
em relação às mudanças climáticas.
O que ninguém esperava é que milhares de estudantes ao redor do mundo se juntassem
a ela.
A menina virou celebridade e acabou convidada para a Conferência do Clima da ONU
em Nova York, no fim de agosto.
Mas ela não anda de avião, o mais poluidor dos meios de transporte. Conseguiu um
veleiro movido a energia solar. Saiu do Reino Unido com um oceano pela frente.
E na madrugada desta quarta-feira (28), Greta Thunberg postou uma foto nas redes
sociais em que já era possível ver as luzes da cidade de Nova York.
De manhã, uma multidão começava a se reunir na marina no Sul de Manhattan para dar
as boas-vindas à adolescente.
Para qualquer pessoa, duas semanas em alto mar é a aventura de uma vida. Para essa
menina de 16 anos, é mais um capítulo de uma história que ela começou a contar. Ela
transformou o barco num palanque para sua voz ser ouvida pelo mundo.
Perguntada sobre as queimadas na Amazônia, Greta disse:
“Mesmo num veleiro no meio do Atlântico eu fiquei sabendo das queimadas. É um sinal
claro de que essa guerra contra a natureza tem que acabar. A Amazônia é chave para
combater as mudanças climáticas”.
Mas Greta diz que agora só quer saber de paz.
“Só quero não fazer nada. Andar, comer comida fresca e tomar um banho”.

FONTE: Disponível em:https://armazemdetexto.blogspot.com/2015/04/juri-simulado.html


Acesso em: 30 de agosto de 2019.

117
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
24 55 MINUTOS TODAS 6º ANO
TEMA: A LIGA DA JUSTIÇA
INTRODUÇÃO:
No quebra-cabeça da evolução humana, há uma peça de difícil encaixe. Trata-se do
senso de justiça, aquele sentimento que faz com que uma pessoa tome as dores de um
desconhecido sem, aparentemente, tirar vantagem disso. Há tempos, cientistas debatem
se a preocupação com a equidade é uma característica inata ou se emergiu como fruto
da convivência em sociedade. (www.em.com.br)
Precisamos a todo momento superar nossa tendência de ver como injustas as decisões
que nos colocam em desvantagem, e como justas as decisões que nos beneficiam. E
embora algumas decisões sejam mesmo injustas, frequentemente há mais de uma
maneira justa para resolver uma questão ou problema. No mínimo, justiça significa que
todos seguem as mesmas regras e são tratados da mesma maneira, evitando-se que
alguém tenha alguma vantagem injusta sobre os demais.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Justiça;
Solidariedade.
OBJETIVOS:
GERAL:
Conhecer seu próprio valor e honrar o valor do outro.
ESPECÍFICOS:
Atuar de forma cooperativa, praticando a justiça;
Despertar o interesse de fazer parte da solução de problemas.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Confiança
Responsabilidade
Empatia
PREDIÇÃO: 5min
Ler o texto e fazer reflexão acerca da justiça.
Texto: O lenhador e Hermes

118
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas com o
professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o grupão,
se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 25min
DESENVOLVIMENTO:
Primeiro momento:
- O professor iniciará a aula fazendo leitura texto o lenhador e Hermes, logo após fará
reflexão sobre sua aplicabilidade no cotidiano da sala de aula no que diz respeito a
justiça.
Segundo momento:
- Dinâmica: Júri simulado
- Formam-se três grupos: dois grupos de debatedores (com mesmo número de pessoas)
e uma equipe responsável pelo veredicto (o júri popular - com menos componentes,
entre três e seis estudantes, de uma sala com 30, por exemplo).
- O papel do professor é o de coordenar a prática, delimitando o tempo para cada grupo
defender sua tese e atacar a tese defendida pelo grupo oponente.
- O processo inicia-se com o lançamento do tema proposto pelo professor.
- Os estudantes se preparam previamente para defender o tema com argumentos
convincentes. Dar um tempo inicial para que os estudantes socializem suas informações
no grupo, antes do início do debate. A partir daí, cada grupo lança a sua tese inicial,
defendendo seu ponto de vista na medida em que surjam réplicas e tréplicas.
- O professor, como coordenador da atividade, também pode lançar perguntas que
motivem o debate, evitando fornecer respostas ou apoiar alguma das posições.
- Por fim, cada grupo tem um tempo para suas considerações finais.
- O júri popular, então, reúne-se para socializar seus apontamentos, feitos ao longo da
atividade, e decretar o veredicto.
Etapas do júri simulado
Tempo (aula de 55 min)
Socializar as ideias nos grupos - 10 min
Defesa da tese inicial - 10 min (5 min para cada grupo)
Debate entre grupos - 20 min
Considerações finais - 10 min (5 min para cada grupo)

119
Veredicto - 5 min
Funções dos participantes
- Juiz: Dirige e coordena o andamento do júri.
- Advogado de acusação: Fórmula as acusações contra o réu ou ré.
- Advogado de defesa: Defende o réu ou ré e responde às acusações formuladas pelo
advogado de acusação.
Testemunhas: Falam a favor ou contra o réu ou ré, de acordo com o que tiver sido
combinado, pondo em evidência as contradições e enfatizando os argumentos
fundamentais.
-Corpo de Jurados: Ouve todo o processo e a seguir vota: Culpado ou inocente,
definindo a pena. A quantidade do corpo de jurados deve ser constituída por número
ímpar (3, 5 ou 7).
Público: Dividido em dois grupos da defesa e da acusação, ajudam seus advogados a
preparar os argumentos para acusação ou defesa. Durante o júri, acompanham em
silêncio.
Passos
Coordenador apresenta o assunto e a questão a ser trabalhada.
Orientação para os participantes.
Preparação para o júri.
- Juiz abre a sessão.
- Advogado de acusação (promotor) acusa o réu ou ré (a questão em pauta).
- Advogado de defesa defende o réu ou a ré.
- Advogado de acusação toma a palavra e continua a acusação.
- Intervenção de testemunhas, uma de acusação.
- Advogado de defesa, retoma a defesa.
- Intervenção da testemunha de defesa.
- Jurados decidem a sentença, junto com o juiz.
- O público avalia o debate entre os advogados, destacando o que foi bom, o que faltou.
- Leitura e justificativa da sentença pelo juiz.
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL: 5min
Que proveito tiramos da dinâmica?
O que mais nos agradou?
Como nos sentimos?
O que podemos melhorar?
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?

120
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Cópias do texto
REFERÊNCIAS:

ARMAZÉM DE TEXTO. Júri Simulado - Estratégia De Ensino. Disponível


em:https://armazemdetexto.blogspot.com/2015/04/juri-simulado.html. Acesso em: 30
de agosto de 2019.
ANDRADE Neto, M. AVENDAÑO, Arneide A; QUEIROZ, TALITA F. Moisés (Org).
Guia Prático Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e Solidária –
Técnica de Transição Metodologia – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
ANEXOS:
FÁBULA: O LENHADOR E HERMES
Um lenhador cortava lenha perto do rio quando perdeu o machado, que a
correnteza levou. Ele sentou-se triste na margem e pôs-se a chorar.
Por fim, Hermes apiedou-se dele e veio saber o motivo do choro. Assim que o
soube, mergulhou, trouxe um machado de ouro e perguntou ao lenhador se era o que
tinha perdido. Como o homem dissesse que não era o dele, Hermes de novo mergulhou
e trouxe um de prata. E o lenhador disse que aquele também não era o dele.
Mergulhando pela terceira vez, Hermes trouxe o machado do lenhador; e este
reconheceu que aquele era o machado que perdera. A honestidade do lenhador tanto
encantou Hermes que este deu-lhe todos os machados.
De volta para junto de seus companheiros, contou-lhes sua aventura e um deles,
enciumado, quis obter o mesmo. Munido de um machado, foi para a margem do rio,
atirou de propósito seu machado na correnteza, sentou-se e pôs-se a chorar. Também lhe
apareceu Hermes e, indagando o motivo de seu choro, soube da perda do machado. O
deus mergulhou e, de igual forma, trouxe um machado de ouro e perguntou se era o que
havia perdido. E o lenhador, seduzido pelo engodo do ganho fácil, disse “Sim, é ele, na
verdade”. E o deus, aborrecido com a desonestidade, não só não lhe deu o de ouro,
como não devolveu ao homem o próprio machado.
Moral: A divindade é favorável aos justos tanto quanto é hostil aos injustos.
Site da Dinâmica: Disponível em: https://armazemdetexto.blogspot.com/2015/04/juri-simulado.html
Acesso em: 30 de agosto de 2019.

121
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
25 55 MINUTOS TODAS 6º ANO
TEMA: MINHAS ATITUDES FALAM SOBRE MIM
INTRODUÇÃO:
Respeitar as diferenças é entender que cada pessoa pensa e age de maneira única. Você
realmente não é obrigado aceitar ou concordar com opiniões e estilos que divergem dos
seus, mas ofender e discriminar alguém apenas por ela não ser compatível com o seu
jeito de ser, transgride os direitos de qualquer indivíduo.
Não é ruim alguém pensar diferente de você, muito pelo contrário, construímos ideias e
pensamentos ao aprender com pontos de vistas variados. Somos seres em constante
evolução, vivendo em um mundo onde tudo muda em questão de segundos.
A falta de respeito ao outro é um dos maiores causadores de conflitos, guerras e males
que perpetuam em nosso mundo.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Conceito de atitude;
Tolerância;
Responsabilidade;
Respeito.
OBJETIVOS:
GERAL:
Trabalhar as competências dos Diálogos Socioemocionais, desenvolvendo o conceito de
atitude e tolerância para que possam realizar suas atividades e cumprir seus
compromissos com responsabilidade.
ESPECÍFICOS:
Refletir sobre suas próprias atitudes;
Aprender a agir com respeito e responsabilidade;
Perceber que as atitudes refletem na formação do seu caráter.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Responsabilidade
Assertividade
Empatia
Respeito

122
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
Será apresentado o Vídeo- Pequena atitude, grandes mudanças – (comentário sobre o
vídeo).
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas com o
professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o grupão,
se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 20min
ATIVIDADE 1: Fazendo escolhas.
OBJETIVOS: Refletir sobre suas atitudes aprendendo a agir com respeito e
responsabilidade diante das situações.
DESENVOLVIMENTO:
-Dividir a turma em seis (6) grupos, distribuir as situações entre eles e pedir para
discutidas sobre elas. Observação: O professor deverá distribuir as tirinhas para cada
equipe, contendo situações do cotidiano do aluno (tanto na escola quanto na sua vida
social). (VER ANEXO)
- Explicar que devem elaborar na letra “a” como o personagem deverá agir baseado nos
valores humanos e na letra “b” o que aconteceria se ele desprezasse a presença deles.
- Pedir para um representante de cada grupo ler as respostas.
- Conversar com os alunos a partir das apresentações feitas por eles sobre como os
valores nos ajudam a tomar decisões conscientes e responsáveis.
-As respostas são de cunho pessoal e dependem da organização das ideias de cada
grupo.
- Observar apenas se os estudantes constroem frases que estejam relacionadas aos
valores humanos.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Perguntar aos alunos o que eles acharam dessa aula e de todas as atividades vivenciadas.
Pedir para alguns alunos especificarem melhor como essa aula influenciou na vida
deles.
Observar a partir dos comentários feitos pelos estudantes durante a aula, a relação que
eles fazem entre os valores, a importância deles nas escolhas e decisões que fazem na
vida e de que forma vivenciam esses valores diariamente.

123
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Data show;
Caixa de som;
Atividade impressa;
Lápis;
Caneta;
Papel.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M. AVENDAÑO, Arneide A; QUEIROZ, TALITA F. Moisés (Org).


Guia Prático Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e Solidária –
Técnica de Transição Metodologia – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
COSTA, Antônio Carlos Gomes. MODELO PEDAGÓGICO - Princípios Educativos,
Instituto de Corresponsabilidade pela Educação, 2015. p. 18 – 20. Alunos protagonistas:
Como incentivar essa prática dentro das escolas?
EDUARDO QUEIROZ. Pequenas atitudes, grandes mudanças – O vídeo mais lindo que
já vi! https://www.youtube.com/watch?v=BiTgsBG5mT4. Acesso em: 29/ago/2019.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
NANDO PINHEIRO. Um lindo vídeo que vai te emocionar. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=P5w-uogMh28. Acesso em: 29/ago/2019.
ANEXOS:
Reproduzir cada situação em uma folha de papel A4.
Cada grupo receberá uma tirinha (SITUAÇÃO-PROBLEMA) para analisar e debater
FAZENDO ESCOLHAS

GRUPO 1
Pedro descobre que seu melhor amigo teve uma atitude preconceituosa em
relação a um colega de sala de aula (relacionada a um gesto de
discriminação racial), que atitude você tomaria diante deste fato?

124
GRUPO 2
Joana foi ao supermercado comprar açúcar e leite a pedido da sua mãe.
Após fazer o pagamento no caixa percebeu que havia recebido de troco
mais do que deveria.
O que ela fará nessa situação?

GRUPO 3
Emanuela pegou o ônibus para ir à escola e durante o caminho uma senhora
grávida entrou no ônibus e ficou em pé ao seu lado, pois não havia mais
assento disponível para ela se sentar, afinal o ônibus estava lotado. O que ela
fará nessa situação?

GRUPO 4
Roberto está muito atarefado com a competição de futebol que iria participar,
portanto não estudou para a prova de matemática. Como durante a prova ele
se sentou ao lado de Carolina que é uma aluna muito inteligente ele pensou
em dar uma olhadinha na sua prova para conseguir tirar uma boa nota. Qual a
sua atitude diante desse fato?

GRUPO 5
Pedro foi ao parque com seu pai e ao voltar comprou uma pipoca. Após
comer a pipoca no carro, ao caminho de volta para casa ele não encontrou
um saco de lixo para jogar a embalagem.
O que ele fará nessa situação?

GRUPO 6
Durante o diálogo com um colega de turma, Mário mostra umas fotos que
deseja postar nos grupos de WhatsApp (fotos em uma praia deserta onde
algumas garotas da escola fizeram “topless”). Que atitude você adotaria?

VÍDEOS
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=BiTgsBG5mT4 -29/08/2019
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=P5w-uogMh28 -29/08/2019

125
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
26 55 MINUTOS TODAS 6º ANO
TEMA: DIFERENÇAS À PARTE, SOMOS TODOS IGUAIS - A COR DO
PRECONCEITO.
INTRODUÇÃO:
O preconceito é uma opinião preconcebida sobre determinado grupo ou pessoa, sem
qualquer informação ou razão. O racismo é a crença de que existiriam raças superiores a
outras. Já a discriminação é a ação baseada no preconceito ou racismo, em que o
indivíduo recebe um tratamento injusto apenas por pertencer a um grupo diferente.
Vivemos em um mundo globalizado e tecnológico capaz de reduzir distâncias,
aproximar ou distanciar pessoas, aumentar o acesso a informações e ao conhecimento,
mas que também pode acentuar diferenças culturais, sociais e econômicas. Mas, por
meio da educação, poderemos diminuir e evitar as situações excludentes que decorrem
dessas diferenças, a partir dessa base, valores e responsabilidade são construídos para o
alcance da equidade, solidariedade e autonomia. (www.diferenca.com)
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Definição de Preconceito;
Preconceito e discriminação;
Respeitar as diferenças individuais.
Os tipos de preconceitos: social, racial, linguístico, religioso, sexual e cultural.
OBJETIVOS:
GERAL:
Propiciar oportunidades para que os alunos possam ressignificar suas atitudes e práticas
cotidianas.
ESPECÍFICOS:
Proporcionar o contato entre os adolescentes, de forma agradável e sem preconceito;
Identificar posturas preconceituosas em colegas de sala ou em pessoas da sociedade de
uma maneira geral;
Incutir nos alunos o respeito as diferentes classes sociais, etnias, raças, religiões;
Conhecer alguns elementos da cultura negra e valorizá-la.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autonhecimento
Respeito
Confiança

126
Empatia
Tolerância à frustração
PREDIÇÃO: 5min
Iniciar a aula com o trailer da música: “RACISMO É BURRICE”
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
O professor iniciará a aula com a análise crítica da música e deverá instigar uma
reflexão sobre as diferenças individuais.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas com o
professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o grupão,
se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Cada estudante deverá responder aos seus respectivos questionamentos:
Qual o problema social retratado na letra da música? ESTUDANTE 1
Você concorda que pessoas diferentes podem fazer um grupo funcionar? ESTUDANTE
2
Na sua opinião as diferenças pessoais devem ser valorizadas? ESTUDANTE 3
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
Os estudantes deverão compartilhar à tarefa individual e, em seguida, discutir sobre os
questionamentos sugeridos para a meta coletiva.
Qual a importância de haver diferenças na turma/
Segundo o autor da música, por que racismo é burrice?
O preconceito é uma herança cultural?
O que o compositor afirma sobre piadas de negro?
Por que o compositor afirma que ele não vai fazer uma lavagem cerebral?
Qual pedido que Gabriel o Pensador faz a todas as pessoas?
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor conduzirá o momento de socialização das ideias fazendo uma conexão entre
o texto e a música.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada

127
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Papel;
Caneta;
Texto e atividade impressa para cada aluno.
Data show;
Caixa de som.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M. AVENDAÑO, Arneide A; QUEIROZ, TALITA F. Moisés (Org).


Guia Prático Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e Solidária –
Técnica de Transição Metodologia – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
GABRIEL PENADOR. Trailer “- “Racismo é burrice”. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=KD1QvYgHlX8 Acesso em: 29/08/2019.
ANEXOS:

TEXTO:
A COR DO PRECONCEITO

Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe


econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro. Visivelmente perturbada,
chamou a comissária de bordo.
-Qual o problema, senhora? pergunto u a comissária.

-Não está vendo? – respondeu a senhora – vocês me colocaram ao lado de um negro.


Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira.

-Por favor, acalme-se – disse a aeromoça – infelizmente, todos os lugares estão


ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível. A comissária se afasta e
volta alguns minutos depois.

-Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe econômica.
Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar nem mesmo
na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe. E antes que a mulher

128
fizesse algum comentário, a comissária continua:

-Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe econômica


se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante
pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa
desagradável.
E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:

-Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos
para o senhor um lugar na primeira classe… E todos os passageiros próximos, que,
estupefatos, assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé.

“O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.”


Martin Luther King

129
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
27 55 MINUTOS TODAS 6º ANO
TEMA: SER DIFERENTE É NORMAL
INTRODUÇÃO:
Mas, o que é mesmo diversidade? Diversidade é o conjunto de semelhanças e diferenças
que caracterizam os membros da família humana. Essas características estão no corpo,
na cor, raça ou etnia, no gênero, orientação sexual, idade, em ter ou não uma
deficiência, entre tantas outras possibilidades. Também estão nas ideias, crenças,
valores, religião, estilos de vida, maneiras de ver e agir no mundo, nacionalidade... A
constatação é que somos todos absolutamente diferentes uns dos outros, assim como
iguais na condição de pessoas, membros da família humana.
(www.projetoescolabrasil.org.br)
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
As diferenças em sala de aula;
Solidariedade;
Apelidos/bullying;
Respeito às diferenças.
OBJETIVOS:
GERAL:
Desenvolver a noção de pertencimento, a partir das semelhanças e diferenças dos
colegas de convívio de que participa, respeitando as diferenças individuais de etnia,
sexo, idade e condição social.
ESPECÍFICOS:
Compreender que determinados apelidos podem prejudicar o aprendizado e o convívio
em grupo.
Conhecer e analisar depoimentos de crianças e jovens (deixar que o aluno expresse seu
sentimento voluntariamente) que receberam apelidos pejorativos, identificando os
sentimentos e reações destas pessoas.
Listar e compartilhar apelidos que ofendem e causam constrangimento em sala de aula,
verbalizando os sentimentos relacionados a eles.
Estabelecer e discutir, de forma conjunta, regras relativas ao uso de apelidos no
contexto escolar.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento

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Empatia
Respeito
Confiança
Assertividade
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
Apresentação do vídeo: Ser diferente é normal.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas com o
professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o grupão,
se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 5min
Os estudantes deverão realizar a leitura do texto “O APELIDO DE MARIANA” e, em
seguida, responder aos seguintes questionamentos:
Vocês acham que apelidos são sempre divertidos para quem os inventa? E para quem
recebe o apelido? (ESTUDANTE 1)
Será que sempre o apelido que a gente não gosta é o que “pega”? Por que isto acontece?
(ESTUDANTE 2)
Há apelidos que são usados como forma de carinho, amizade? Quais são eles?
(ESTUDANTE 3)
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 25min
Os estudantes socializarão seus questionamentos individuais e, em seguida, debaterão
sobre as perguntas a seguir.
E quais apelidos podem gerar mágoas, desconforto, discriminação, inimizade?
Este tipo de apelido pode interferir na aprendizagem e no convívio com os outros? Por
quê?
Na escola, vocês costumam dar apelidos aos outros? E recebem apelidos?
Quando vocês recebem um apelido de que não gostam, o que costumam fazer?
Vocês avaliam que os apelidos utilizados em sala de aula têm prejudicado o
relacionamento da turma?
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor convidará os grupos a socializar seus apontamentos e conduzirá os
estudantes em uma reflexão sobre a prática do bullying e suas consequências.

131
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Tiras de papel colante, caneta;
Lousa digital;
Data show;
Texto impresso;
Pen drive;
Caixa de som.
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M. AVENDAÑO, Arneide A; QUEIROZ, TALITA F. Moisés (Org).


Guia Prático Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e Solidária –
Técnica de Transição Metodologia – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
GRUPO CANELA FINA. Vídeo- Ser diferente é normal - Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=aLsxmIndByc&list=RDXpG6DoORPIs&index=3.
Acesso em 26/agosto/2019.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
VON, Cristina. O Apelido de Mariana. São Paulo: Callis, 2003. Coleção Moral da
História.
Programa Escola de todos. Disponível em
https://www.santander.com.br/document/wps/escola_de_todos.pdf. Acesso em
26/agosto/2019

ANEXOS:
"O APELIDO DE MARIANA"

Mariana era chamada de "Coelha" por seus amigos, porque os seus dois dentes da frente
eram bem para frente!
Enquanto eram somente seus amigos que a chamavam de Coelha, Mariana ainda
aceitava, mas quando garotos que ela não conhecia, faziam piadas ela ficava muito
brava!
Sua mãe queria levar Mariana ao dentista para colocar aparelho, mas a menina não sabia
o que achava pior: continuar dentuça ou ficar com muitos ferros na boca!

132
Mariana às vezes se perguntava por que é que todo mundo tinha que ter apelidos - na
turma dela os seus colegas tinham vários apelidos: Tubarão, Pintor de Rodapé, Fanta e
Pizza Italiana. Cada um, por um motivo diferente, e Mariana não sabia por que os
apelidos não podiam ser legais. Um dia a menina juntou os amigos e pediu que eles
reparassem nas qualidades, e não nos defeitos de cada um.
Então chegou a hora de Mariana ir ao dentista, ela se recusou a colocar o aparelho,
então o dentista conversou com ela e no dia seguinte ela deixou que o aparelho fosse
colocado. Mas com medo de novos apelidos, Mariana não abriu a boca na escola,
alegando que estava com dor de garganta.
No dia seguinte, Mariana ainda estava disposta a ficar com a boca fechada, mas quando
um amigo contou uma piada, ela deu uma boa gargalhada.
E por fim, os amigos acharam legal o aparelho da Mariana e ela foi para casa mais
aliviada. E quando Mariana começou a colocar elásticos coloridos para puxar os dentes,
ela gostou mais ainda: cada mês escolhia um de uma cor diferente, e logo conseguiu
outro apelido: "Mariana Tuti-Fruti", pelo menos esse ela achava melhor do que o
apelido de "Coelha".

TEXTO 2

Oi! Meu nome é Mariana, mas prefiro ser chamada de Nina. Estudo em uma escola que
fica aqui no meu bairro. A maioria dos meus amigos mora e estuda aqui também. Não
quero dizer que somos todos iguais; pelo contrário, existem crianças bem diferentes e
isso, às vezes, causa tanta confusão...
Um dia, na hora do recreio, eu estava com meus amigos brincando de bola queimada e
um menino quis brincar com a gente, mas todo mundo foi contra. Disseram que ele era
gordo demais para brincar de bola. Também já fizeram piadas maldosas com um
menino magrinho e com um baixinho de óculos. Bem, todo mundo é diferente. Mas,
acho que quando uma criança é diferente da maioria, em alguma coisa, ela sofre muito
na escola. Você acha isto justo? Eu não. Fiquei muito triste com este assunto.
Quando cheguei em casa, nem quis almoçar. Fui para uma praça que fica perto da
minha casa. Lá encontrei a tartaruga Pedrinha.
Ela cochilava escondida em um canteiro de flores. Pedrinha se assustou quando eu
coloquei a mão no canteiro e, irritada, me perguntou:
- Você tem um bom motivo para ter me acordado? O que aconteceu?
Respondi logo:
- Nada não, me desculpe.

133
- Já que me acordou me diga o motivo dessa tristeza. Não suporto ver ninguém triste.
Contei a ela, então, tudo o que aconteceu e o que eu tinha pensando sobre o assunto. Ela
me ouviu calada, como se estivesse relembrando alguma coisa. Olhou para mim e
começou a contar sua história.
Há algum tempo, eu também era muito triste e solitária. Sempre admirei os pássaros
com suas lindas plumagens e seu voo tão gracioso no céu. Invejava os pelos macios dos
coelhos, a agilidade dos gatos, a esperteza e o belo porte dos cães. Mas, quando eu
queria brincar com eles, sempre davam um jeito de me deixar de fora da brincadeira.
Todos zombavam de mim. Me chamavam de lerda, cascuda, preguiçosa e de outros
apelidos horríveis. Acontece que eu podia me esconder de todos eles, mas não de mim
mesma. No fundo, eu era a mais malvada comigo, pois me deixava ser maltratada por
outros. Sentia-me feia, incapaz, indesejada e inútil mesmo.
Um dia, nesta mesma praça, estavam todos aqui brincando e, eu como sempre, fiquei
olhando de longe. Foi quando começou a chover tão rápido que não deu tempo de
ninguém escapar. Todos ficaram encharcados dos pés à cabeça. Quer dizer, todos,
menos eu, que estava quentinha e bem protegida. Aquele casco duro e escuro, do qual
todos caçoavam me protegia de tudo, como se fosse uma sombrinha – percebi que ele
fazia parte de mim e estaria comigo onde quer que eu andasse.
A partir desse dia, me senti mais segura, pois meu casco tinha uma boa razão para
existir. Quanto à minha lerdeza, não posso nem quero mudar meu jeito de ser. Os outros
é que devem me aceitar como sou!
Voltei para casa menos triste depois de ter conversado com a Pedrinha, mas depois
pensei que nem sempre as pessoas conseguem se aceitar assim. E tem mais: não vou
dizer que não devemos nos aceitar e também aos outros, mas será que quando aceitamos
o nosso jeito, conseguimos mudá-lo para sermos melhor ou vamos sempre achar que
está bom sermos assim como somos?

OLIVEIRA, Paula Ramos de. Um mundo de histórias – textos para começar a filosofar. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004, p. 55-58
(Texto na íntegra).

Anexos:
VÍDE0

-Vídeo- Ninguém é igual a ninguém Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=Xw5I2oYbgyk&list=RDXpG6DoORPIs&index=2
-Vídeo- Ser diferente é normal - Grupo Canela Fina Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=aLsxmIndByc&list=RDXpG6DoORPIs&index=3

134
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
28 55 MINUTOS TODAS 6º ANO
TEMA: SER DIFERENTE É NORMAL
INTRODUÇÃO:
Mas, o que é mesmo diversidade? Diversidade é o conjunto de semelhanças e diferenças
que caracterizam os membros da família humana. Essas características estão no corpo,
na cor, raça ou etnia, no gênero, orientação sexual, idade, em ter ou não uma
deficiência, entre tantas outras possibilidades. Também estão nas ideias, crenças,
valores, religião, estilos de vida, maneiras de ver e agir no mundo, nacionalidade... A
constatação é que somos todos absolutamente diferentes uns dos outros, assim como
iguais na condição de pessoas, membros da família humana.
((www.projetoescolabrasil.org.br))
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
As diferenças em sala de aula;
Solidariedade;
Apelidos/bullying;
Respeito às diferenças.
OBJETIVOS:
GERAL:
Desenvolver a noção de pertencimento, a partir das semelhanças e diferenças dos
colegas de convívio de que participa, respeitando as diferenças individuais de etnia,
sexo, idade e condição social.
ESPECÍFICOS:
Compreender que determinados apelidos podem prejudicar o aprendizado e o convívio
em grupo.
Conhecer e analisar depoimentos de crianças e jovens (deixar que o aluno expresse seu
sentimento voluntariamente) que receberam apelidos pejorativos, identificando os
sentimentos e reações destas pessoas.
Listar e compartilhar apelidos que ofendem e causam constrangimento em sala de aula,
verbalizando os sentimentos relacionados a eles.
Estabelecer e discutir, de forma conjunta, regras relativas ao uso de apelidos no
contexto escolar.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento

135
Empatia
Respeito
Confiança
Assertividade
PREDIÇÃO: 5min
Dinâmica do Patinho feio
Materiais: Tiras de papel colante, caneta
Procedimento: Colar tiras de papel colante ou escrever em fitas para serem colocadas na
cabeça de modo que apareçam palavras às quais deverão ser seguidas pelos colegas que
a lerem. Exemplo: BEIJE-ME, APERTE MINHA MÃO, ABRACE-ME, DEIXE-ME,
PISQUE PARA MIM, sendo que apenas um elemento, deverá ficar com a palavra
"DEIXE-ME". Esse será o único aluno que não será procurado, ele será o patinho feio
(deixe-me). No final, essa pessoa deverá contar como se sentiu, sendo discriminado.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
Apresentação do vídeo: Ninguém é igual a ninguém disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=Xw5I2oYbgyk&list=RDXpG6DoORPIs&index=2.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas com o
professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o grupão,
se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 25min
Cada grupo deverá construir cartazes educativos sobre a temática abordada a partir das
palavras-chave abaixo: RESPEITO, EMPATIA, SOLIDARIEDADE, CONFIANÇA,
AMIZADE.
FECHAMENTO DA AULA: 5min
O professor convidará os grupos a socializar seus apontamentos e conduzirá os
estudantes em uma reflexão sobre a prática do bullying e suas consequências.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?

136
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Tiras de papel colante, caneta;
Lousa digital;
Data show;
Texto impresso;
Pendrive;
Caixa de som;
Papel madeira ou cartolina;
Lápis de cor ou giz de cera;
Revistas para recorte;
Cola branca;
Tesoura
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M. AVENDAÑO, Arneide A; QUEIROZ, TALITA F. Moisés (Org).


Guia Prático Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e Solidária –
Técnica de Transição Metodologia – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
VON, Cristina. O Apelido de Mariana. São Paulo: Callis, 2003. Coleção Moral da
História.
GRUPO CANELA FINA. Vídeo- Ser diferente é normal - Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=aLsxmIndByc&list=RDXpG6DoORPIs&index=3.
Acesso em 26/agosto/2019.
Programa Escola de todos. Disponível em
https://www.santander.com.br/document/wps/escola_de_todos.pdf. Acesso em
26/agosto/2019
ANEXOS:

Vídeo- Ser diferente é normal - Grupo Canela Fina


Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=aLsxmIndByc&list=RDXpG6DoORPIs&index=3.

137
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
29 55 MINUTOS TODAS 6º ANO
TEMA: O PERIGO DAS REDES SOCIAIS - #nãocompartilheessaideia@.com
INTRODUÇÃO:
Com o avanço tecnológico, o acesso à Internet leva cada vez mais os brasileiros à
inclusão nos ambientes digitais, e as redes sociais ocupam uma posição de destaque nas
estatísticas sobre o tema. Sem dúvida, estamos diante de um grande fenômeno que
permite acesso à informação global, aprendizado cultural, política, lazer,
relacionamento social e profissional. As redes sociais são meios de comunicação que
interligam pessoas por área de interesse de forma virtual, com rapidez de divulgação
independente da distância e com custo irrisório. Com a mesma facilidade que as redes
sociais são utilizadas para divulgação de cultura, lazer e importantes informações,
também são utilizadas para difamação, fofocas e intrigas que destroem relacionamentos
e causam constrangimento às vítimas, além de atentados, apologia a crimes, maus tratos
contra os animais e violações dos Direitos Humanos como aliciamento, incentivo ao
racismo, neonazismo, homofobia e intolerância religiosa. (www.escoladepais.org.br)
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Conceito de redes sociais: Facebook, WhatsApp, Instagram, Twitter.
Os impactos da Internet em nossas vidas;
Os Perigos da Internet
OBJETIVOS:
GERAL:
Explicitar os benefícios das redes sociais e alertar os estudantes sobre o perigo do uso
de postagens (fotos, vídeos e outros) que possam ofender humilhar, ridicularizar ou
denegrir a própria imagem ou a de alguém.
ESPECÍFICOS:
Identificar as vantagens e desvantagens das redes sociais;
Utilizar as redes sociais a favor do ensino aprendizagem;
Despertar nos estudantes o uso responsabilidade;
Alertar sobre a importância da preservação da privacidade;
Refletir sobre os perigos presentes nas redes sociais;
Proporcionar aos estudantes reflexões referentes ao uso excessivo das redes sociais.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento

138
Empatia
Respeito
Assertividade
PREDIÇÃO: 5min
Iniciam-se a aula com a exibição do vídeo: “Os quatro perigos das redes sociais”.
EXPOSIÇÃO INICIAL: 10min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
Serão apresentadas pelo professor as vantagens e desvantagens no uso das redes sociais
e os perigos presentes da internet.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas com o
professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o grupão,
se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
TAREFA INDIVIDUAL: 5min
Após a explanação do professor, os estudantes se organizarão em grupos e responderão
aos seguintes questionamentos:
O que são redes sociais? ESTUDANTE 1
Quais são as redes sociais mais conhecidas e como elas funcionam? ESTUDANTE 2
Quais os objetivos das redes sociais? ESTUDANTE 3
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 15min
Em seus grupos, os estudantes deverão socializar os seus questionamentos e refletir
sobre o efeito das redes sociais e suas vidas. Após o compartilhamento, os estudantes
deverão responder a seguinte proposição:
Como as redes sociais afetam os relacionamentos entre as pessoas?
* Os grupos serão orientados na produção de cartazes educativos que deverão ser
apresentados ao final da aula e expostos nos ambientes da escola.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
O professor conduzirá o fechamento da aula com a apresentação da meta coletiva
proposta aos grupos.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:

139
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Textos sobre os perigos das redes sociais.
Cartolinas ou papel madeira
Canetinhas
Pincéis
Lápis de cores
Projetor
Caixa de som
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M. AVENDAÑO, Arneide A; QUEIROZ, TALITA F. Moisés (Org).


Guia Prático Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e Solidária –
Técnica de Transição Metodologia – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
DeCapaCapa. Os 4 Perigos das Redes Sociais. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=ovTRs0Cjx7E- Acesso em 29/08/2019.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
ANEXOS:
Vídeo- Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=ovTRs0Cjx7E- Disponível
em 29/08/2019.

140
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
30 55 MINUTOS TODAS 6º ANO
TEMA: PROTAGONISTA: FONTE DE INICIATIVA - EU JOVEM
PROTAGONISTA NO MUNDO
INTRODUÇÃO:
Para Costa (2000, p. 126), “... o protagonismo juvenil é uma forma de reconhecer que a
participação dos adolescentes pode gerar mudanças decisivas na realidade social,
ambiental, cultural e política em que estão inseridos [...] Assim, o protagonismo juvenil,
tanto quanto um direito, é um dever dos adolescentes”. Para o autor, a liberdade e a
solidariedade, valores imprescindíveis à prática do protagonismo juvenil, são os dois
valores maiores que servem como princípios constitutivos da concepção de educação
brasileira proposta na Lei de Diretrizes e Base da Educação, e devem servir de estímulo
ao pensamento e ação de todos que atuam em qualquer área da educação e formação de
adolescentes. Segundo este, “Moldar o processo educativo segundo esses valores, mais
do que uma questão de vontade política, é uma questão de compromisso ético.” (2000,
p.38). Os princípios de liberdade e solidariedade estão presentes na Constituição Federal
do Brasil (artigo 205) e reafirmados na LDB (artigo 2º), que trata dos princípios e fins
da educação nacional.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Protagonismo;
Solidariedade;
Autonomia;
Gesto concreto, atitude.
OBJETIVOS:
GERAL:
Despertar para ações protagonistas na escola, comunidade e família.
ESPECÍFICOS:
Fazer a diferença no mundo;
Perceber que podem ser agente de transformação da comunidade escolar e sociedade;
Perceber que podem ser solução para os problemas.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Empatia
Respeito

141
Confiança
Assertividade
PREDIÇÃO: 10min
Exibir o filme: Motivacional – A Corrente do bem: https://youtu.be/SLHNFXsoXDs
Fazer um questionamento com os alunos: Quanto uma boa ação pode ser contagiosa?
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas com o
professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o grupão,
se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
Pedir que eles façam um contrato de cooperação.

TAREFA INDIVIDUAL: 10min


Cada aluno responder os seguintes questionamentos sobre o filme passado no início da
aula. (Vídeo passado na predição: Vídeo Motivacional – A corrente do Bem.)
1. De que forma o filme o inspire o agir? (ESTUDANTE 1)
2. Em que aspectos específicos da sua vida você aplicaria a inspiração que recebeu do
filme? (ESTUDANTE 2)
3. Como você pode ajudar a construir um mundo melhor? (ESTUDANTE 3)
Socializar as respostas para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Cada grupo fazer um resumo das reflexões da tarefa individual para socializar no
fechamento da aula.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Socialização da meta coletiva para toda classe. O professor deverá conversar com a
turma sobre o poder que um único indivíduo tem de mudar o mundo por meio de suas
ações positivas.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
Avaliar o grupo e a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?

142
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Data Show
Notebook
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M. AVENDAÑO, Arneide A; QUEIROZ, TALITA F. Moisés (Org).


Guia Prático Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e Solidária –
Técnica de Transição Metodologia – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
WEN PT. Motivacional – A Corrente do Bem. Disponível em:
https://youtu.be/SLHNFXsoXDs. Acesso em: 29/dez/2019.

143
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
31 55 MINUTOS TODAS 6º ANO
TEMA: PROTAGONISTA: FONTE DE INICIATIVA - EU JOVEM
PROTAGONISTA NO MUNDO
INTRODUÇÃO:
Para Costa (2000, p. 126), “... o protagonismo juvenil é uma forma de reconhecer que a
participação dos adolescentes pode gerar mudanças decisivas na realidade social,
ambiental, cultural e política em que estão inseridos [...] Assim, o protagonismo juvenil,
tanto quanto um direito, é um dever dos adolescentes”. Para o autor, a liberdade e a
solidariedade, valores imprescindíveis à prática do protagonismo juvenil, são os dois
valores maiores que servem como princípios constitutivos da concepção de educação
brasileira proposta na Lei de Diretrizes e Base da Educação, e devem servir de estímulo
ao pensamento e ação de todos que atuam em qualquer área da educação e formação de
adolescentes. Segundo este, “Moldar o processo educativo segundo esses valores, mais
do que uma questão de vontade política, é uma questão de compromisso ético.” (2000,
p.38). Os princípios de liberdade e solidariedade estão presentes na Constituição Federal
do Brasil (artigo 205) e reafirmados na LDB (artigo 2º), que trata dos princípios e fins
da educação nacional.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Protagonismo;
Solidariedade;
Autonomia;
Gesto concreto, atitude.
OBJETIVOS:
GERAL:
Despertar para ações protagonistas na escola, comunidade e família.
ESPECÍFICOS:
Fazer a diferença no mundo;
Perceber que podem ser agente de transformação da comunidade escolar e sociedade;
Perceber que podem ser solução para os problemas.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Empatia
Respeito

144
Confiança
Assertividade
PREDIÇÃO: 10min
Exibir o filme: Consumo Consciente: https://youtu.be/h-SJQalRAng
Fazer um questionamento com os alunos: De que forma o consumo consciente pode
ajudar na construção de um mundo melhor?
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas com o
professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o grupão,
se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
Pedir que eles façam um contrato de cooperação.
TAREFA INDIVIDUAL: 10min
Cada aluno deverá responder os seguintes questionamentos sobre o filme passado no
início da aula. (Vídeo passado na predição: Consumo Consciente)
1. O que o consumidor consciente pode aprender com este filme? (ESTUDANTE 1)
2. De que modo você acha que o filme tem a ver com o seu aprendizado sobre o
consumo consciente? (ESTUDANTE 2)
3. De que forma o filme o inspira em seu agir? (ESTUDANTE 3)
Socializar as respostas para o grupo.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Cada grupo deverá fazer um resumo das reflexões da tarefa individual para socializar no
fechamento da aula.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Socialização da meta coletiva para toda turma. O professor deverá conversar com os
alunos sobre a mobilizar as pessoas para praticar o bem pode ser uma alternativa para a
transformação positiva do mundo.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?

145
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Data Show
Notebook
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M. AVENDAÑO, Arneide A; QUEIROZ, TALITA F. Moisés (Org).


Guia Prático Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e Solidária –
Técnica de Transição Metodologia – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso, 2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
SISTEMA AILOS. Consumo Consciente. Disponível em: https://youtu.be/h-
SJQalRAng. Acesso em: 29/dez/2019.

146
PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROTAGONISMO
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
32 55 MINUTOS TODAS 6º ANO
TEMA: PROTAGONISTA: FONTE DE INICIATIVA - EU JOVEM
PROTAGONISTA NO MUNDO
INTRODUÇÃO:
Para Costa (2000, p. 126), “... o protagonismo juvenil é uma forma de reconhecer que a
participação dos adolescentes pode gerar mudanças decisivas na realidade social,
ambiental, cultural e política em que estão inseridos [...] Assim, o protagonismo juvenil,
tanto quanto um direito, é um dever dos adolescentes”. Para o autor, a liberdade e a
solidariedade, valores imprescindíveis à prática do protagonismo juvenil, são os dois
valores maiores que servem como princípios constitutivos da concepção de educação
brasileira proposta na Lei de Diretrizes e Base da Educação, e devem servir de estímulo
ao pensamento e ação de todos que atuam em qualquer área da educação e formação de
adolescentes. Segundo este, “Moldar o processo educativo segundo esses valores, mais
do que uma questão de vontade política, é uma questão de compromisso ético.” (2000,
p.38). Os princípios de liberdade e solidariedade estão presentes na Constituição Federal
do Brasil (artigo 205) e reafirmados na LDB (artigo 2º), que trata dos princípios e fins
da educação nacional.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada pelo
professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan (2017) e
Lopes (2007).

OBJETO DE CONHECIMENTO:
Protagonismo;
Solidariedade;
Autonomia;
Gesto concreto, atitude.
OBJETIVOS:
GERAL:
Despertar para ações protagonistas na escola, comunidade e família.
ESPECÍFICOS:
Fazer a diferença no mundo;
Perceber que podem ser agente de transformação da comunidade escolar e sociedade;
Perceber que podem ser solução para os problemas.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS:
Autoconhecimento
Empatia
Respeito

147
Confiança
Assertividade
PREDIÇÃO: 10min
Exibir o filme: Globalização e consumo desenfreado. https://youtu.be/q-b9kWCYy9U
Fazer um questionamento com os alunos: Quando você terminou de assistir ao filme o
que estava sentindo? Qual foi seu aprendizado?
EXPOSIÇÃO INICIAL: 5min
O professor apresentará os objetivos a serem alcançados e as estratégias de
aprendizagem a serem desenvolvidas.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO: 5min
Dividir os estudantes em grupo de 3, de forma heterogênea.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas com o
professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o grupão,
se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe os demais.
Obs: Explicar as funções para o grupo.
Pedir que eles façam um contrato de cooperação.
Itens do contrato: Ex.
Escutar atentamente;
Manter o tom de voz baixo para não prejudicar as outras equipes;
Todos devem realizar a sua tarefar;
Esperar a sua vez de falar;
Respeitar os tempos de fala;
Realizar as atividades dentro do tempo previsto.
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA: 10min
Lance o desafio para a classe: cada grupo criar uma mensagem mobilizadora na direção
do consumo consciente. O representante de cada grupo deve passar as mensagens
elaboradas pelo grupo a mais três pessoas de outras classes da escola e assim
sucessivamente. Essa mensagem pode falar desde o uso da água até mesmo reciclagem.
FECHAMENTO DA AULA: 10min
Reúna a classe e proponha uma conversa sobre a reação dos alunos das demais classes
ao ouvir a mensagem mobilizadora para o consumo consciente.
PROCESSAMENTO DE GRUPO: 5min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que cada
estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?

148
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Data Show
Notebook
REFERÊNCIAS:

ANDRADE Neto, M. AVENDAÑO, Arneide A; QUEIROZ, TALITA F. Moisés (Org).


Guia Prático Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e Solidária –
Técnica de Transição Metodologia – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias
para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia prático
para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
NUNES, P. H. Globalização e consumo desenfreado. https://youtu.be/q-b9kWCYy9U.
Acesso em: 29/dez/2019.

149
Referências

ANDRADE NETO, M; AVENDAÑO, A. A; MOISÉS-QUEIROZ, T.F (Org.). Guia


Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e Solidária:
técnica de transição metodológica – ETMFA. Fortaleza: Instituto Coração de Estudante,
2019.

BNCC: Construindo um currículo de Educação Integral. Instituto Ayrton Senna. Disponível


em: https://institutoayrtonsenna.org.br/pt-br/BNCC/desenvolvimento.html. Acesso em: 27
de nov. 2019.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental.


Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.

CEARÁ. Documento Curricular Referencial do Ceará. Ceará: Secretaria Estadual de


Educação, 2018.

COLL, C. Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre: Artmed, 2004. P.


309322.

JOHNSON, D. W.; JOHNSON, R. T. Aprender juntos y solos: Aprendizaje cooperativo,


competitivo e individualista. Argentina: Aique Grupo Editor S.A.,1999.

SHAKESPEARE, W. Hamlet, Príncipe da Dinamarca. In: Shakespeare – tragédias, vol. I.


Trad. de F. Carlos de Almeida Cunha Medeiros e Oscar Mendes. São Paulo: Abril Cultural.

DELORS, Jacques (org.). Educação um tesouro a descobrir – Relatório para a Unesco da


Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Editora Cortez, 7ª edição, 2012

COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias para


salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.

150
151
152
Coordenadoria de Ensino Fundamental
Célula de Educação de Tempo Integral

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