Caderno - Projeto de Vida 8 Ano - 2021 - NOVO

PROJETO DE VIDA 1
8º ANO
Coordenadoria de Ensino Fundamental

Célula de Educação de Tempo Integral
PENSAMENTO
CIENTÍFICO
8º ANO

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
S446p Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza. Coordenadoria de Ensino Fundamental.
Célula de Educação de Tempo Integral.
Projeto de Vida – 8º ano / Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza,

Coordenadoria de Ensino Fundamental, Célula de Educação de Tempo Integral. – Fortaleza: Prefeitura
Municipal de Fortaleza, 2021.
184 p. il.
1. Identidade. 2. Sonhar com o futuro. 3. Metas. Título.
CDD 370
PENSAMENTO
CIENTÍFICO
8º ANO

1. Introdução ............................................................................................................ 05
1.1. Documentos Norteadores ............................................................................... 06
1.2. Aprendizagem Cooperativa e Solidária ......................................................... 07
2. Apresentação dos Temas Geradores .................................................................. 13

2.1. Tema 1: Identidade ........................................................................................ 14
Aulas 01 e 02 Eu e minha vida ...................................................................... 15
Aulas 03 e 04 Minha história ......................................................................... 22
2.2. Tema 2: Ocupando Meus Espaços ................................................................. 26
Aulas 05 e 06 Escrita do memorial ............................................................... 28
Aulas 07 e 08 Eu, um ser social ..................................................................... 34
Aulas 09 e 10 Eu, na escola e na sociedade .................................................. 39
2.3. Tema 3: Valores Humanos nas Relações Interpessoais ................................. 42
Aulas 11 e 12 Valores na minha vida e na dos outros ................................... 45
Aulas 13 e 14 Comportamentos cotidianos .................................................. 49
Aulas 15 e 16 Vivenciando valores humanos ................................................ 52
Aulas 17 e 18 Viver, conviver e amar ........................................................... 62
Aulas 19 e 20 A construção do caráter no seu projeto de vida ...................... 66
2.4. Tema 4: Revisitando o meu Projeto de Vida ................................................. 69
Aulas 21 e 22 Uma questão de escolhas ........................................................ 71
Aulas 23 e 24 Revisitando o meu projeto de vida ......................................... 76
Aulas 25 e 26 Como eu vejo o mundo ........................................................... 80
Aulas 27 e 28 Aceitando as diferenças .......................................................... 83
Aulas 29 e 30 A importância da atitude no meu projeto de vida ................... 86
Aulas 31 e 32 Autoestima .............................................................................. 90
2.5. Tema 5: Sonhar com o Futuro ....................................................................... 92
Aulas 33 e 34 Valores e aspirações ............................................................... 94
Aulas 35 e 36 Estabelecendo metas pessoais................................................. 98
Aulas 37 e 38 Metas atingíveis ...................................................................... 102
Aulas 39 e 40 Metas atingíveis II .................................................................. 108
Aulas 41 e 42 Acompanhamento das metas ................................................. 112
Aulas 43 e 44 Transformando sonhos............................................................ 116
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Aulas 45 e 46 Derrotas e sucessos I ............................................................... 125
Aulas 47 e 48 Derrotas e sucessos II ............................................................ 130
2.6. Tema 6: Planejar o Futuro e Definir Metas ................................................... 135
Aulas 49 e 50 Relembrando o Projeto de vida............................................... 137
Aulas 51 e 52 Minhas premissas.................................................................... 144
Aulas 53 e 54 Resultados encontrados I ........................................................ 151
Aulas 55 e 56 Resultados encontrados II ...................................................... 157
Aulas 57 e 58 Indicadores do processo ......................................................... 162
Aulas 59 e 60 Indicadores de resultados........................................................ 166
Aulas 61 e 62 Ajustando o meu Projeto de vida ........................................... 171
Aulas 63 e 64 Reajustando o meu Projeto de vida ........................................ 177
Referências .......................................................................................................... 180
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Introdução
Quando jovem, temos grandes aspirações, grandes objetivos e grandes metas a

serem alcançadas. Os sonhos estão em um alto nível de latência, e, principalmente, estamos
com toda força para realizar cada um deles.
Entretanto, quando nossa energia não está canalizada para o objetivo exato que
queremos atingir, ocorre um excesso de ânimo gasto em objetivos que não condizem com o
que pretendemos alcançar realmente. A frustração, e por consequência, a desistência no que
diz respeito à busca por alcançar nossos objetivos, então, surge.
Na perspectiva de orientar cada jovem na busca pela realização dos seus sonhos,
surge, então, o componente curricular Projeto de Vida, que visa organizar, instruir e
direcionar os intentos, as metas e os objetivos de cada jovem.
Para tanto, o Projeto de Vida, como uma metodologia de êxito que compõe a parte
diversificada do currículo, visa o delineamento de um plano que contenha as intenções que
cada estudante busca realizar.
A adolescência, processo de transição da infância para a vida adulta, é composta

de atributos significantes que favorecem cada pessoa a conquistar os seus objetivos.
Embora seja uma fase do desenvolvimento em que o estudante ainda está no processo de
maturação física e psicológica, é igualmente um período de rica ampliação cognitiva, ou
seja, que dá capacidade para que esse adolescente projete o seu futuro, crie metas
organizadas e reflita sobre meios para alcançá-las.
Os estudantes são jovens sonhadores que possuem ânsia em realizar seus

objetivos. O Projeto de Vida se constrói através de alguém que sonha que tem ambição e
que quer realizar o sonho. Desta forma, a junção entre um jovem que tem aspirações e
objetivos a serem alcançados e um Projeto de Vida é o sucesso de um jovem que
proporcionará transformações no plano social, político, econômico e cultural no futuro.
Pensando na proposta pedagógica das Escolas Municipais de Tempo Integral de

Fortaleza, que se fundamenta em pressupostos teóricos que compreendem o ser humano na
sua integralidade: cognição, natureza, sentimento e relacionamentos; ou seja, que não visa
somente na ampliação do tempo na escola, mas na formação interdimensional do jovem, o
componente curricular Projeto de Vida busca planejar a vida do estudante (considerando
sua integralidade), à luz de uma visão que se constrói do futuro.
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1.1. Documentos Norteadores
A tomada de decisões na vida de um jovem é fortemente influenciada por seu

bem-estar cognitivo, sentimental e relacional. Deste modo, uma proposta que visa uma
formação interdimensional aliada a um componente que organiza e orienta as metas e os
objetivos da vida de cada estudante, esta vem cooperar na formação de um sujeito
Autônomo, Competente e Solidário.
Além do mais, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), visando um caráter

multidimensional do aluno, que diz respeito, ademais, da natureza e da emoção de cada
estudante, ressalta a importância de:
Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de

conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias
do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao
seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e
responsabilidade. (BRASIL, 2018, p.09)
A competência geral supracitada nos orienta a valorizar os saberes e as vivências

de cada estudante, bem como proporcionar momentos em que esse aluno se aproprie de
conhecimentos e de experiências que lhe direcione rumo à tomada de decisões responsáveis
e conscientes que estejam alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida.
Para tanto, faz-se necessário que sejam desenvolvidas no estudante Competências

Socioemocionais que fomentem sua formação integral, uma vez que estão bem demarcadas
na BNCC e no Documento Curricular Referencial do Ceará (DCRC).
Algumas das Competências Socioemocionais desenvolvidas neste componente

curricular são Autoconhecimento, Autonomia, Compromisso, Curiosidade, Disciplina,
Esforço, Organização, Persistência, Resiliência e Responsabilidade.
O Projeto de Vida é um componente que aposta no sonho, cuida do presente e

planeja o futuro. Deste modo, pensamos no perfil de estudante a ser desenvolvido, assim
sendo, protagonismo e todas as competências anteriormente referidas são de suma
importância no processo de construção do projeto individual de cada estudante.
No quarto ato da quinta cena de Hamlet, peça escrita por William Shakespeare,
encontramos a seguinte citação: “Sabemos o que somos, mas ignoramos no que podemos
nos tornar”.
Na perspectiva de um jovem que sabe quem ele é e almeja quem ele quer se tornar,
o componente Projeto de Vida surge para traçar metas, definir prazos e formar objetivos.
Assim sendo, este componente que visa o planejamento percorre na contramão do que foi
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mencionado, pois, o estudante que vislumbra o futuro e elabora o seu Projeto de Vida, está
encaminhado para a descoberta de quem ele pode se tornar.
Ademais, além de orientar neste processo de autoconhecimento e descoberta, o

componente propõe uma formação acadêmica de excelência, formação para a vida e o
fomento das competências para o século XXI.
1.2. Aprendizagem Cooperativa e Solidária
As estratégias metodológicas dos Cadernos de Projeto de Vida utilizam a

Aprendizagem Cooperativa e Solidária como estratégia de ensino. Essa estratégia foi
sistematizada pelo Instituto Coração de Estudante (ICORES), a partir das experiências das
Escolas Populares Cooperativas, do Programa de Estímulo à Cooperação na Escola da
Universidade Federal do Ceará, alinhadas à metodologia de Aprendizagem Cooperativa
elaborada e pesquisada pelos irmãos Johnson, nos Estados Unidos. A Aprendizagem
Cooperativa é uma estratégia de aprendizagem em que estudantes organizados em equipes
buscam alcançar metas coletivas de forma interdependente, envolvendo a participação de
todos os componentes e ao mesmo tempo em que estes são estimulados a interagir entre si
de forma a promover a aprendizagem, a desenvolver a competência social e a
responsabilidade individual, bem como aprender a realizar avaliação sistemática do
trabalho de sua equipe (Johnson, 1999).
A equipe pedagógica do PRECE desenvolveu uma estratégia específica para

auxiliar na transição metodológica entre a abordagem tradicional expositiva e a abordagem
da Aprendizagem Cooperativa e Solidária. A técnica foi denominada como Estratégia de
Transição Metodológica ETMFA.
Ademais, existem cinco elementos que são de suma importância na Aprendizagem

Cooperativa: interdependência positiva, responsabilidade individual, interação promotora,
habilidades sociais e processamento de grupo. Para Andrade et al. (219) apud Johnson e
Johnson (1989) et Johnson, Johnson e Holubec (1993): “[...] para que a cooperação
funcione de forma eficiente e eficaz no processo de aprendizagem, é importante que esses
cinco elementos fundamentais e estratégicos [...]” estejam incluídos na Aprendizagem
Cooperativa. A seguir, descreveremos o que os cinco elementos significam.
A Interdependência positiva é a dependência mútua que se constrói entre os

participantes de uma célula de aprendizagem cooperativa. Para tanto, o estudante deve
possuir metas claras quanto ao que se deseja alcançar, bem como tarefas bem definidas.
Além disso, é necessário que o educando possua consciência da importância de sua
participação no grupo, caso contrário, ele não se interessará por cooperar com os demais
integrantes da célula.
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A Responsabilidade Individual consiste em dividir as tarefas com clareza, de
modo que cada participante de uma célula de estudos tenha responsabilidade com a meta
coletiva do grupo. Com tarefas claras e bem definidas, cada integrante participa
efetivamente das dinâmicas do grupo, do mais tímido ao mais proativo, todos exercerão
alguma atividade que os auxilie para o sucesso da equipe. Assumir responsabilidades em
um grupo é uma habilidade essencial para alunos que estão se desenvolvendo para a vida
em sociedade e para o mercado de trabalho.
A Interação Promotora é um elemento essencial para a Aprendizagem

Cooperativa, haja vista que, nesta metodologia, o sucesso do outro é tão valorizado e tão
necessário quanto o meu. Desse modo, além da interação, os participantes devem promover
uma interação promotora em sua célula, isto é, devem se encorajar mutuamente, para que
todos alcancem o sucesso de modo a alcançar os objetivos do grupo.
As Habilidades Sociais são instrumentos aplicados para que os estudantes

desenvolvam a competência do trabalho em equipe. A Célula de Aprendizagem
Cooperativa é o laboratório onde se desenvolverá efetivamente este elemento, visto que a
célula possa ser heterogênea, o que proporcionará a interação do aluno com pessoas
diversas. Vale ressaltar que, neste mesmo espaço, o aluno também deve desenvolver a
habilidade de vivenciar conflitos de forma construtiva, quer seja com seus pares, quer seja
com os seus próprios conflitos.
O Processamento em Grupo é um dos elementos-chave da Aprendizagem

Cooperativa, pois é ele que possibilita o aprimoramento da habilidade cooperativa.
Findando o trabalho, o processamento de grupo surge para auxiliar a equipe a refletir sobre
o desempenho, sobre o potencial e sobre as limitações de cada componente, a fim de
consolidar a habilidade de cooperar, tornando o grupo mais forte e mais preparado para
tarefas intensamente desafiadoras. Um bom processamento de grupo deve ter três etapas: 1)
identificação, 2) verificação e 3) decisão.
Primeiro, devem ser identificadas as ações dos membros que foram úteis para o
alcance das metas, o que os ajudarão a valorizar as habilidades de cada um e fazer com que
todos se sintam valorizados. Segundo, deve-se verificar quais ações são positivas e quais
são negativas. Neste momento, faz-se necessária uma autoavaliação, em que cada
participante avalia as suas atitudes, bem como faz uma avaliação dos demais participantes,
percebendo quais foram às ações externas que ajudaram ou atrapalharam o desempenho da
equipe. Terceiro, após o grupo refletir e avaliar as ações individuais e coletivas da célula, é
necessário decidir quais ações devem continuar e quais devem ser retiradas.
Técnica ETMFA
Dentre essas várias estratégias da Aprendizagem Cooperativa, uma tem sido

utilizada como uma técnica inicial de implantação para transição de um modelo tradicional
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para uma abordagem em aprendizagem cooperativa. É a técnica ETMFA (ANDRADE,
2019), que divide a aula em cinco etapas consecutivas, facilitando um melhor uso dos
elementos da aprendizagem cooperativa (interdependência positiva, responsabilidade
individual, interação promotora, habilidades sociais e processamento de grupo), tendo
melhor adesão de professores (as) e estudantes em um primeiro momento. É importante
salientar que esta é apenas uma técnica de inúmeras outras existentes e de outras que
podem vir a ser elaboradas pelos professores em seus cotidianos escolares, uma vez que
passam a compreender os princípios da Aprendizagem Cooperativa e Solidária.
A Técnica ETMFA é um acrônimo das cinco etapas de desenvolvimento da

aula:
E - Exposição Introdutória: momento de apresentação dos objetivos da aula,

metodologia proposta e breve exposição sobre o assunto a ser discutido, cujo foco não é
esgotar a temática na oratória do professor (a), mas preparar e estimular os estudantes a se
interessar e a implicarem-se na discussão em estudo com seus colegas. Logo após a
exposição introdutória, é necessário viabilizar o momento de preparação para o trabalho
em equipe, em que serão formados os grupos e os estudantes farão um contrato de
cooperação (acordos sobre as habilidades sociais para se trabalhar em equipe) e a divisão
de funções (compartilhar responsabilidades para o bom funcionamento do grupo).
T - Tarefa Individual: momento em que os estudantes se preparam de forma

individual para levar contribuições para o grupo, assumindo responsabilidade única e
indelegável para que o grupo alcance a meta coletiva.
M - Meta coletiva: momento que se inicia com o compartilhamento das tarefas

individuais, de forma a garantir a participação de todos os estudantes e o exercício entre
eles de interação promotora de aprendizagem. Em um segundo momento, é pedido aos
alunos a resolução de uma atividade em conjunto, meta coletiva que será necessário
unificar os conhecimentos e as aprendizagens de todos, de modo que percebam a
interdependência positiva entre eles.
F- Fechamento: momento em que o professor (a) abre para a socialização entre

toda a sala das atividades realizadas dentro da Célula de Estudo, esclarecendo dúvidas
sobre a temática estudada e valorizando o trabalho realizado pelos grupos.
A - Avaliação Individual: momento de uma avaliação individual da

aprendizagem de cada estudante em relação ao tema estudado, possibilitando um feedback
imediato para o professor e para o estudante. Logo em seguida à avaliação individual, é
feito o processamento de grupo, em que os estudantes refletirão sobre o que fizeram para
obter o resultado alcançado e o que poderiam fazer para melhorar o desempenho para a
próxima atividade em Célula.
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Preparação para o estudo em grupo.
Um ponto fundamental para que haja sucesso na estratégia dos grupos de estudo
cooperativo é a interação social. Para que isso aconteça, elaboramos algumas orientações a
fim de que o professor aplique em sala de aula e os estudantes, à medida que vão se
apropriando dessas orientações, incorporam-nas em seus grupos de estudo na sala de aula
ou em outros momentos.
Listamos abaixo algumas delas:
a. Quanto ao tamanho dos grupos – é importante que os grupos sejam formados por,
no mínimo, três estudantes e no máximo cinco. Quanto menor o grupo, maior será a
participação e o foco dos estudantes nas atividades propostas e no tempo para
compartilhar a sua parte no grupo. Exemplo: O grupo tem 15 minutos para
compartilhar a tarefa individual. Se for um grupo de três participantes, cada um terá
cinco minutos, porém, se for um grupo de cinco participantes, cada um terá apenas
três minutos para compartilhar a sua parte. O grupo menor também favorece a
elaboração dos materiais por parte do professor, uma vez que se cada estudante
precisar de uma tarefa individual sobre o mesmo tema, todavia diferente dos demais
membros do grupo, então, o professor terá menos trabalho na elaboração delas.
Exemplo: Caso o professor não esteja usando o livro didático e precise elaborar as
atividades, bem melhor elaborar três atividades diferentes do que cinco. Entretanto,
quanto maior o grupo, mais conteúdos poderão ser estudados. Fica, portanto, a
critério do professor a escolha dos tamanhos dos grupos, desde que não fique acima
de 5(cinco) componentes.
b. Formação dos grupos: homogêneos ou heterogêneos? Os grupos devem ser

heterogêneos, meninos com meninas, quem tem mais domínio do conteúdo com
quem tem menos domínio do conteúdo etc. Porém, se no início houver muito
conflito na sala, pode-se dividir os grupos por afinidades. Mas, é importante
conversar com os estudantes, refletindo que na vida nem sempre podemos trabalhar
somente com quem gostamos ou com quem é nosso amigo. Exemplo: quando
mudamos de turma, ou mais além, quando passamos a ser profissionais. Lembrando
que é importante um ambiente emocional agradável em sala de aula para que a
cooperação e o aprendizado sejam eficazes. Uma oficina sobre História de Vida
(Andrade, 2020) ajuda bastante na construção desse ambiente, pois é importante
conhecer a história de vida dos colegas e compartilhar sonhos, para se construir uma
relação de confiança entre os membros dos grupos.
c. Tempo de permanência dos grupos com os mesmos componentes
A proposta é que os grupos permaneçam com os mesmos integrantes pelo menos

por um bimestre. Após esse período, orientamos que haja a permuta, para que a
interação da sala seja mais ampla, porém fica a critério do professor essa permuta ou
não.
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d. Estabelecimento de um Contrato de Cooperação e Aprendizagem
Para que o grupo trabalhe de forma cooperativa, é fundamental o estabelecimento de

normas ou regras que o grupo precisa combinar, antes da realização do trabalho,
para obter êxito nas tarefas. Nas primeiras aulas, orienta-se que o professor sugira
alguns itens para a construção desse contrato, porém à medida que os grupos forem
adquirindo autonomia, eles mesmos deverão estabelecer seu próprio contrato de
cooperação, para evitar mecanização das regras. Exemplo: todos no grupo já
conseguem esperar a vez de falar, então essa regra já não é mais necessária, pode
sair no próximo contrato de cooperação. Esse contrato deve ser verificado sempre
no momento do Processamento de Grupo. Sugestões de alguns itens do contrato:
Todos devem contribuir para o alcance das metas propostas, escutar

atentamente;
Manter o tom de voz baixo para não prejudicar as outras equipes;
Esperar a vez de falar;
Respeitar os tempos de fala;
Realizar as atividades dentro do tempo previsto;
Evitar sair da sala no momento do compartilhamento etc.
e. Divisão de Funções - É importante que cada um na célula tenha uma função, para
estimular a responsabilidade individual, a autonomia e o protagonismo dos
estudantes. Essas funções deverão ser rotativas, pelo menos a cada bimestre, para
que todos no grupo tenham a oportunidade de vivenciar cada uma delas.
Apresentamos abaixo, algumas sugestões de funções que o professor pode
apresentar para os grupos, lembrando que as funções de coordenador, relator e
guardião do silêncio sempre deverão estar sendo assumidas no grupo, ou seja, são
primordiais.
Coordenador(a): certificar-se de que todos compreenderam os objetivos da

equipe e as estratégias estabelecidas; cuidar para que a célula não se
disperse; tirar dúvidas da equipe com o professor.
Relator: preencher a meta coletiva e apresentar, se necessário, o trabalho da

equipe para o grupo.
Guardião(ã) do tempo: cronometrar o tempo de cada atividade, a fim de

que a Célula mantenha o foco. Como dificilmente os alunos terão acesso a
celulares ou a relógios para marcar o tempo, sugere-se que seja colocado um
relógio na sala, para que o aluno possa cumprir a sua função.
Obs.: caso não seja possível ter o relógio na sala, o professor marcará o
tempo das atividades.
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Guardião(ã) do silêncio: cuidar para que o tom de voz da Célula não
atrapalhe os demais, solicitando, de forma assertiva, que os integrantes da
equipe falem mais baixo, sempre que necessário.
Estimulador: verificar se todos os componentes do grupo estão participando

das discussões, estimular a fala dos que estão mais quietos, ressaltando a
participação destes na construção da meta coletiva.
f. Processamento de grupo – É importante que a cada final de aula, cada grupo

reflita, avalie o processo e o rendimento do trabalho em grupo. O processamento
deverá ser encabeçado pelo coordenador do grupo que iniciará pela leitura do
contrato de cooperação e verificará o seu cumprimento ou descumprimento. É o
momento de cada membro expor os sentimentos em relação à atividade, à função
desempenhada e ao trabalho com os colegas do grupo, exercitar a autorreflexão,
verificar os acertos e as falhas para melhorar os próximos trabalhos em grupo. É
também uma oportunidade para que as habilidades sociais sejam exercitadas de
forma mais explícita e onde também serão comemorados os avanços e os sucessos
do grupo. Esse momento se destaca como fundamental para o exercício da
autonomia e do amadurecimento do grupo.
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Apresentação dos Temas Geradores
TEMA AULAS
1 IDENTIDADE 01, 02, 03, 04
2 OCUPANDO MEUS ESPAÇOS 05, 06, 07, 08, 09, 10

VALORES HUMANOS NAS
3 11, 12, 13, 14, 15, 16,17,18,19,20.
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
REVISITANDO O MEU PROJETO 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30,
4
DE VIDA 31, 32.
33,34,35,36,37,38,39,40,41,42,43,44
5 SONHAR COM O FUTURO
,45,46,47,48
PLANEJAR O FUTURO E 49,50,51,52,53,54,55,56,57,58,59,60
6
DEFINIR METAS ,61,62,63,64.
O Projeto de Vida é o início de um projeto de desenvolvimento pessoal e social. Se

auto - conhecer é dotar-se de informações a respeito de si, das potencialidades e
fragilidades que influenciam a vida e o comportamento das pessoas.
Essa etapa do Projeto de Vida é fundamental para vida dos alunos, visto que é nesse
momento em que eles são convidados a olharem para dentro de si e se enxergarem com
direitos e deveres, com valores a serem considerados e que não estão sozinhos.
O caderno de Projeto de Vida do 8º ano tem por finalidade abordar questões

relacionadas com a construção da identidade de cada estudante, nesse sentido, as aulas
foram elaboradas com conteúdo que permitem os alunos tomarem conhecimento de si, das
usas potencialidades e fragilidades e que o auxiliará uma vez se conhecendo, a posicionar-
se em relação aos colegas, familiares e na vida social. Também diz respeito ao
comportamento social, ao desenvolvimento de competências para trabalhar em grupo, ser
coletivo, aprender a ter uma relação saudável com outros, resolução de conflitos, tomada de
decisões, estrutura de valores, respeito às diferenças e/ou competências sociais que
permitem uma interação positiva dos estudantes diante da sociedade, visto que esses
valores precisam ser adquiridos desde o início da vida pessoal e escolar de todos.
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2.1. Tema 1: Identidade
A adolescência é uma fase de intensas transformações na vida da pessoa, nela

emergem muitas tribulações, devido à passagem de um período, até então aparentemente
calmo, para uma nova etapa turbulenta, composta por muitas transformações tanto físicas
quanto emocionais na vida das pessoas. É um período de transição, no qual é comum
encontrarem-se muitos conflitos advindos da formação da identidade. Isso porque no
período da adolescência as mudanças biológicas e emocionais firmam uma nova identidade,
nesse período o corpo muda sensivelmente e, por conseguinte, o emocional do adolescente
também, trazendo elementos novos que até então, eram desconhecidos.
Portanto, é um período de construção e reconstrução de identidade, em que se faz

presente a emergência de novos papéis sociais e culturais, até a chegada na vida adulta. O
adolescer configura-se como um período marcado por conflitos na vida das pessoas, devido
à consolidação de identidade e por ser uma fase em que muitos problemas relacionados à
autoestima e autoimagem podem emergir.
Neste período do adolescer, os jovens fazem uma reavaliação da percepção que

possuem de sua autoimagem e a reestruturação dos modelos encontrados entre a infância e
a adolescência. Para a partir disso, vir a reformular sua identidade de acordo com suas
novas necessidades e habilidades presentes, que virão a estabelecer sua compreensão de
identidade como indivíduo, por meio da fusão de antigas conexões de elementos
significativos do passado, com o conjunto de novos valores extraídos de suas inter-relações
e novas maneiras de conduzir-se em suas ações cotidianas.
In: ewpsi.bvs-psi.org.br/tcc/GabrielaMacileAlves.pdf
UNIDADE OBJETOS DE HABILIDADES E

AULAS
TEMÁTICA CONHECIMENTO COMPETÊNCIAS
1 • Autoconhecimento Autoconhecimento
EU E MINHA • Características
VIDA pessoais
2 • Autonomia Autonomia
3 • Autoconhecimento Autoconfiança
MINHA
• História de Vida
HISTÓRIA
4 • Auto avaliação Auto avaliação
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PROFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
Projeto de vida
DATA AULAS TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
01 e 02 110 min Todas 8º Ano
TEMA: EU E MINHA VIDA
INTRODUÇÃO
Caro (a) professor (a),
As aulas 1 e 2 serão uma retomada do tema identidade com atividades
reflexivas que levarão os alunos ao fortalecimento do autoconhecimento.
Ao iniciar a aula o professor (a) deve apresentar a disciplina de Projeto de Vida
e trazer uma breve explicação sobre identidade e personalidade, após a exposição
apresentar as atividades que serão executadas. Para aprofundamento dos temas a serem
abordados, o professor reverá buscar os textos constante no anexo.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é referendada
pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019), Lotan
(2017) e Lopes (2007).
OBJETO DO CONHECIMENTO
Autoconhecimento
Características pessoais
Autonomia
OBJETIVOS
GERAL:
- Desenvolver o autoconhecimento e fortalecer o pilar Aprender a Ser.
ESPECÍFICOS:
- Identificar características pessoais que compõe sua personalidade;
- Desenvolver habilidades de leitura;
- Fortalecer a relação consigo mesmo;
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS
Empatia, Autoconhecimento, Autonomia.
EXPOSIÇÃO INICIAL 10 min
Explicar para os estudantes os objetivos da aula;
Falar um pouco sobre cada tema: Autoconhecimento, características pessoais e
autonomia.
Obs.: Sugestão de aprofundamento no texto que se encontra nos anexos.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO 10 min
Dividir os estudantes em grupos de 3, de forma heterogênea.
- Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
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Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as
dúvidas com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupão, se necessário.
Guardião do silêncio – cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe
os demais.
Obs.: Explicar as funções para o grupo.
- Pedir que eles façam um contrato de cooperação. Como é a primeira aula, sugerir
alguns itens do contrato: Ex.
Escutar atentamente;
Todos devem realizar a sua tarefas;
Esperar a sua vez de falar;
Realizar as atividades dentro do tempo previsto.
TAREFA INDIVIDUAL 30 min
Atividade 1:
Entregar para cada estudante uma cópia do poema abaixo, para leitura
compartilhada, no grupo.
Verbo Ser
Carlos Drummond de Andrade
Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor. Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser
Esquecer.
Fonte: link disponível em: <http://revistapontocom.org.br/destaques/para-drummond

> acesso em 21 de agosto de 2019.
Momento de reflexão sobre o poema (Neste momento os alunos responderão
questões sobre suas dúvidas e anseios quanto a sua identidade e suas expectativas
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para o futuro).
Atividade 2-
Escrita pessoal sobre suas preferências: “O que eu gosto de fazer, mesmo que os
outros não gostem”. Os alunos responderão uma tabela com suas preferências que
compõe sua personalidade.
(A tabela “Top e Argg”, encontra-se na Tarefa Individual do aluno no anexo 2”).
Atividade 3 – A terceira atividade traz um questionário com questões reflexivas sobre
algumas mudanças que os alunos perceberam em sua vida pessoal e em seu projeto de
vida. (O questionário encontra-se na Tarefa Individual do aluno no anexo 2”)
Resolução de questões reflexivas sobre identidade.
Questionário sobre: “O que minha vida diz de mim”?
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA 20 min

Neste momento os alunos em grupos deverão ser instigados a compartilharem suas
dúvidas e anseios quanto a sua identidade e suas expectativas para o futuro, no seu
grupo e o relator do grupo anotará uma expectativa de cada membro do grupo;
Compartilharão três de suas preferências que ele gosta e que outros não gostam e o
relator do grupo faz os registros de cada componente no formulário.
Compartilharão suas escritas sobre as atividades escritas e as percepções as
mudanças em suas vidas.
FECHAMENTO DA AULA 15 min
O professor deverá retomar algumas atividades realizadas em grupos e pedir que os
alunos relatem para a turma.
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL 5 min
- O professor entregará uma avaliação individual para os estudantes. A avaliação nos
anexos.
PROCESSAMENTO DE GRUPO 5 min
Pedir que os estudantes verifiquem se cumpriram o contrato de convivência e
celebrem.
RECURSOS METODOLÓGICOS
Papel ofício A4, Caderno, caneta Cópias do texto de Carlos Drummond de Andrade;
Cópias do questionário “Eu e minha vida”; Cópia da tabela “Top Argg”
REFERÊNCIAS
ANDRADE Neto, M. AVENDAÑO, Arneide A; QUEIROZ, TALITA F. Moisés

(Org). Guia Prático Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa
e Solidária – Técnica de Transição Metodologia – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando o trabalho em grupo:
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso,2017.
17
LOPES, J.; SILVA, H, S. Aprendizagem Cooperativa na sala de aula: um guia
prático para o professor. Lisboa: Lidel, 2009.
Fonte: link disponível em: <http://revistapontocom.org.br/destaques/para-drummond >
acesso em 21 de agosto de 2019.
Competências socioemocionais. Fonte: disponível em:
https://diarioescola.com.br/competencias-socioemocionais/ acesso: 10.11.2019.
ANEXOS:
Anexo 1: Textos base para o professor:
1.O que é Projeto de Vida
O projeto de vida é um plano traçado, um esquema vital que se encaixa na
ordem das prioridades, valores e expectativas de uma pessoa que sonha com seu
próprio destino e decide viver como quer. Pessoas que não têm um projeto de vida
veem um mundo cinza, sem cor. Porque elas simplesmente existem, levam a sua rotina
no modo automático, sem ter um objetivo, uma aspiração que as faça orientar as suas
ações. É completamente diferente daqueles que sabem exatamente onde estão e aonde
querem chegar. Esses indivíduos conseguem se programar muito melhor, sem falar em
sua motivação constante.
Afinal, vamos combinar, que é muito mais fácil manter o foco, o engajamento e
o estímulo quando se tem um horizonte na sua frente do que quando você não faz a
menor ideia do porquê está fazendo aquilo e no que aquela atitude pode levá-lo. Ou
seja, a importância de ter um projeto de vida não se resume apenas a ter um norte
indicado pela bússola a ser seguido, mas também em traçar rotas e estratégias para
construir a sua trajetória rumo a direção apontada.
Quando se sabe aonde se quer chegar é possível programar a sua caminhada e
enfrentar todos os desafios que aparecem com a coragem necessária para seguir em
frente.
2.Identidade
Quem sou eu? Não é fácil responder essa questão.
Autoconhecimento é conhecer sua personalidade, potencialidades, limitações e
principalmente o que motiva as emoções. A educação tem um papel fundamental
nesse processo de descoberta, pois levará o aluno a refletir sobre suas ações, a
compreender os outros e a realidade que o rodeia. Antônio Carlos Gomes da Costa em
seu livro Aventura Pedagógica: Caminhos e Descaminhos de uma Ação Educativa,
diz: “Concebemos o homem como ser capaz de assumir-se como sujeito da sua
História, agente de transformação de si e do mundo, fonte de iniciativa, liberdade e
compromisso nos planos pessoal e social.”
Guia Prático para a Construção de um Projeto de Vida - ICE
O que a BNCC diz

Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se
na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica
e capacidade para lidar com elas. Nesse caso a competência trata do aprendizado que
os alunos devem adquirir a respeito de si mesmos, sendo capazes de identificar seus
pontos fortes e fragilidades, lidar com suas emoções e manter a saúde física e o
equilíbrio emocional. O autoconhecimento nos leva conhecermos melhor nossas
características pessoais físicas, emocionais e psíquicas, enfim, traços de nossa
18
personalidade.
A identidade é um conceito de referenciação, de circunscrição da realidade a quadros
de referência, quadros esses que podem ser imaginários [e, por conseguinte,
idealizados]. Essa referenciação vai desembocar tanto no que os freudianos chamam de
processo de identificação quanto nos procedimentos policiais, no sentido da
identificação do indivíduo - sua carteira de identidade, sua impressão digital etc. Em
outras palavras, a identidade é aquilo que faz passar a singularidade de diferentes
maneiras de existir por um só e mesmo quadro de referência identificável.
(Guattari e Rolnik, 1986, p. 68/69 - assinalamentos no original).
Identidade pessoal diz respeito às condições sob as quais uma pessoa em um

momento é a mesma pessoa em outro momento.
Autonomia - Refere-se à capacidade que os seres humanos apresentam de poder tomar

decisões por si, sem ajuda do outro. É estar empoderado da capacidade de decidir de
forma livre e espontânea.
ANEXO 2: TAREFA INDIVIDUAL Tempo: 30min

Nome:_____________________________________________ Série/Turma: _______
- Leia o poema abaixo, de forma compartilhada com o seu grupo, ou seja, cada
um lê uma linha do poema.
Verbo Ser – Carlos Drummond de Andrade

Que vai ser quando crescer? Ser; pronunciado tão depressa, e
Vivem perguntando em redor. Que é cabe tantas coisas?
ser? Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
É ter um corpo, um jeito, um nome? Que vou ser quando crescer?
Tenho os três. E sou? Sou obrigado a? Posso escolher?
Tenho de mudar quando crescer? Não dá para entender. Não vou ser.
Usar outro nome, corpo e jeito? Vou crescer assim mesmo.
Ou a gente só principia a ser quando Sem ser
cresce? Esquecer.
É terrível, ser? Dói? É bom? É
triste?
Ao terminar a leitura, responda as questões abaixo:

1. Quais as suas dúvidas e anseios quanto a sua identidade e suas expectativas para o
futuro.
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
2. Preencha a tabela abaixo sobre suas preferências: “O que eu gosto de fazer, mesmo
que os outros não gostem”.
19
ATIVIDADE PREFERÊNCIA
MÚSICA
BANDA
DANÇA
GAMES
ESPORTE
TIME
SÉRIE DE TV
PET
COMIDA
DOCE
NA ESCOLA
DIVERSÃO
LEITURA
SUPER-HERÓI
3. Agora, reflita um pouco sobre algumas mudanças que você percebeu em sua vida
pessoal e em seu projeto de vida, respondendo as questões abaixo:
a. Qual era a minha lista de preferências no 6º ano?
b. O que mudou? Significa que eu mudei meu modo de ser?
c. Meu projeto de vida também alterou?
d. O que quero construir para minha vida, pensando em o que sou hoje?
e. Quem eu era? Quem eu sou hoje?
f. O que gostaria de ser? Quem de fato pretendo ser?
OBS: Utilize o verso da folha para responder as questões acima.
ANEXO 3: META COLETIVA
Componentes do grupo:
Aluno 1: Aluno 3:
Aluno 2: Turma/ série:
O relator deverá anotar as respostas do grupo, para responder no fechamento ao

professor.
Questão 1: Anote uma expectativa de futuro de cada membro do seu grupo, inclusive a
sua:
Aluno 1:______________________________________________________________
Aluno 2:______________________________________________________________
Aluno 3:______________________________________________________________
20
Questão 2: Anote uma coisa que cada um gosta de fazer e que os outros não gostam,
inclusive a sua:
Aluno 1:_____________________________________________________________
Aluno 2:______________________________________________________________
Aluno 3:______________________________________________________________
Questão 3: Anote a resposta do seu grupo do item:” O que quero construir para minha
vida, pensando em o que sou hoje”? inclusive a sua:
Aluno 1:______________________________________________________________
Aluno 2:______________________________________________________________
Aluno 3:______________________________________________________________
ANEXO 4: AVALIAÇÃO INDIVIDUAL
NOME:_______________________________________TURMA: _______________
ANO/SÉRIE___________ DATA_______/_______/_______
Responda as questões abaixo:
1. Relate o que você aprendeu sobre o assunto da aula:

_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Escreva algumas características pessoais que compõem a sua personalidade:

_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
2. Explique como as atividades trabalhadas facilitaram o seu autoconhecimento.

_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
21
PROJETO DE VIDA
03 e 04 110 min Todas 8º
TEMA: MINHA HISTÓRIA
INTRODUÇÃO
Caro professor/a
As aulas 3 e 4 serão uma retomada do tema autoconhecimento com atividades
reflexivas que levarão os alunos ao fortalecimento da construção de suas histórias de
vida.
Ao iniciar a aula o professor (a) deve lembrar um pouco sobre
autoconhecimento assunto já trabalhado na aula anterior fazendo a relação com
história de vida, após a exposição apresentar as atividades que serão executadas.
Como sugestão para aprofundamento dos temas a serem abordados, o professor
deverá buscar textos constantes no anexo.

(2017) e Lopes (2007).
Autoconhecimento
História de Vida
Auto avaliação
OBJETIVOS
GERAL:
Construir a visão de si próprio desenvolvendo competências pessoais como
autonomia, autoconhecimento e autoestima.
ESPECÍFICOS:
Construir sua personalidade;
Escrever e compartilhar sua história de vida;
Refletir criticamente sobre a necessidade de se fazer uma autoavaliação na
construção de sua história de vida.
Autoestima,
Autonomia
Falar um pouco sobre cada assunto: Autoconhecimento, características
22
pessoais, autonomia e história de vida.
Música: “Máscara”, da cantora Pitty - Escuta do áudio da música acompanhada
da letra impressa. Em seguida o professor fará um momento para refletir sobre
o uso das máscaras em situações do cotidiano, instigando a reflexão crítica
sobre o tema.
os demais.
TAREFA INDIVIDUAL 30 Min
Entregar para cada estudante uma cópia da música “Máscara” que se encontra
no anexo 1, para acompanhar.
Atividade 1- 10 min
Reflexão sobre a letra da música (Neste momento os alunos escreverão nos cartões
em forma de bonecos um momento marcante de sua vida. Em seguida afixam num
painel preparado pelo professor. (Os bonecos encontram-se no anexo)
Atividade 2- 20 min
Os alunos devem ser preparados para a atividade de escrita da biografia, com
diálogo do professor sobre a necessidade de perceber a importância de ser o
protagonista de sua história. Observando sempre que para isso é importante que
o aluno tenha concentração para executar essa atividade e que poderá ser de
diversas formas. Apresentar estas formas. Explicar que a biografia pode ser
escrita num modelo que adeque as habilidades de cada aluno, podendo ser:
Biografia, HQ (história em quadrinhos), Poema, Linha do tempo ou Entrevista,
a escolha fica a critério do aluno. A biografia deve ser escrita e a quantidade de
linhas fica a critério do professor. (Os formulários encontram-se no anexo).
A escrita pessoal sobre sua biografia: Os alunos podem escolher o formato de escrita
de sua biografia conforme o apresentado pelo professor.
Neste momento os alunos em grupos deverão ser instigados a compartilharem suas
histórias de vida no seu grupo e o relator do grupo anotará aspectos semelhantes
nas histórias de cada membro do grupo;
23
O professor explicará que cada aluno terá 1 min. no final da aula para um momento
de socialização das histórias de vida.
Após a socialização dos alunos, o professor fará algumas perguntas 10 min.
- O assunto da aula de hoje foi importante para vocês? Quem gostaria de relatar o
que você aprendeu sobre autoavaliação?
- As atividades trabalhadas facilitaram para identificar os traços de sua
personalidade?
celebrem.
Caixa de som, caderno, caneta
REFERÊNCIAS

2019.
ANEXOS 1
Máscara - Pitty Mesmo que seja estranho, seja você

Mesmo que seja
Diga quem você é, me diga Mesmo que seja estranho, seja você
Me fale sobre a sua estrada Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro
Me conte sobre a sua vida O meu cabelo não é igual
Tirar a máscara que cobre o seu rosto A sua roupa não é igual
Se mostre e eu descubro se eu gosto Ao meu tamanho, não é igual
Do seu verdadeiro jeito de ser Ao seu caráter, não é igual
Ninguém merece ser só mais um Não é igual, não é igual, não é igual
bonitinho I had enough of it
Nem transparecer, consciente, But I don't care
inconsequente I had enough of it
Sem se preocupar em ser adulto ou But I don't care
criança I had enough of it
O importante é ser você But I don't care
Mesmo que seja estranho, seja você I had enough of it
Mesmo que seja bizarro, bizarro, But I don't care
bizarro Diga quem você é, me diga
Mesmo que seja estranho, seja você Me fale sobre a sua estrada
Mesmo que seja Me conte sobre a sua vida
24
Tira a máscara que cobre o seu rosto E o importante é ser você
Se mostre e eu descubro se eu gosto Mesmo que seja estranho, seja você
Do seu verdadeiro jeito de ser Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro
Ninguém merece ser só mais um Mesmo que seja estranho, seja você
bonitinho Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro
Nem transparecer, consciente, Mesmo que seja estranho, seja você
inconsequente Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro
Sem se preocupar em ser adulto ou Mesmo que seja estranho, seja você
criança
O importante é ser você
ANEXO 2:
Bonecos para escrita das frases.
ANEXO 3
4. Preencha a tabela abaixo comas semelhanças das histórias de vida
SEMELHANÇAS QUANT. SEMELHANÇAS QUANT.

Moram com os pais Passeio
Não moram com os pais Diversão
Animal de estimação Tristeza
Moram no mesmo bairro Praia
Brincadeiras Parque
Amigos Sertão
Perdas Sonhos
Time de futebol Filmes
25
2.2. Tema 2: Ocupando Meus Espaços
Ao longo de nossas vidas, fazemos parte dos mais diferentes grupos de pessoas,
seja por escolha própria, seja por circunstâncias que independem de nossa vontade. Assim,
entramos e saímos de vários grupos sociais, os quais certamente são importantes na
conformação de nossa educação, de nossos valores e visões de mundo.
Os grupos sociais existem quando em determinado conjunto de pessoas há
relações estáveis, em razão de objetivos e interesses comuns, assim como sentimentos de
identidade grupal desenvolvidos através do contato contínuo. Estabilidade nas relações
interpessoais e sentimentos partilhados de pertença a uma mesma unidade social são as
condições suficientes.
Promover a participação dos jovens é também facilitar o acesso do jovem aos
novos espaços de participação social e política, resgatando o elemento transformador
inerente à condição juvenil e canalizando-o para uma atuação saudável. O percurso
culminará no reconhecimento sobre o que se transforma na prática política de cada um e o
que emerge no caminhar da vida política do grupo. Estes, conscientes de que cada um é
corresponsável pela criação das realidades coletivas, para, assim, propagarem uma prática
política reflexiva.
O espaço está associado à sociedade, nele estão abrigados todos os homens,
instituições e organizações. É no espaço, reconstruído e/ou construído como território que
os jovens se colocam.
Guterres, secretário-geral da ONU, diz que lugares públicos, civis, físicos e
digitais devem oferecer segurança para os jovens, pois nos espaços públicos, a juventude
deve poder expressar livremente suas opiniões e seguir seus sonhos, completou o
secretário-geral. “Os jovens, especialmente as adolescentes, enfrentam desafios formidáveis
para permanecer saudáveis, ter educação e tomar suas próprias decisões na vida. Ameaças
aos seus direitos e seu bem-estar hoje colocam em risco seu potencial de se tornarem
cidadãos engajados e produtivos amanhã”,
A participação social está relacionada com a influência e a participação nos
espaços e nas organizações da comunidade e da sociedade, tendo relação com a vida
associativa e sociocomunitária como a participação na vida escolar, nos clubes, nas
associações esportivas, nos bairros. E ainda, pode incluir o envolvimento em causas e
iniciativas, em obras filantrópicas, trabalho voluntário ou em movimentos comunitários.
26
A participação social pode se transformar em ampliação das possibilidades de
acesso das classes mais populares aos atos de gestão, se vista numa perspectiva de
desenvolvimento da sociedade civil e de fortalecimento dos mecanismos democráticos.

AULAS
5 ESCRITA DO Autonomia
MEMORIAL DO • Autoconhecimento
6 ESTUDANTE Iniciativa
7 Relações interpessoais Solidariedade

EU, UM SER • Respeito às diferenças
SOCIAL • Valorização das relações
8 sociais que construímos na vida Respeito
Valores: definição, análise e

9 aplicação para apoiar a tomada Iniciativa
EU NA ESCOLA de decisões na construção e
E NA execução de seu projeto de vida;
COMUNIDADE Autoconhecimento e Capacidade de Fazer
10
autocuidado (competência escolhas
BNCC)
27
Projeto de Vida
DATA AULAS TEMPO PREVISTO SÉRIE TURMA
05 e 06 100 min 8º Todas
TEMA: ESCRITA DO MEMORIAL DO ESTUDANTE
INTRODUÇÃO
Amigo/a professor/a,
Entender o mundo pelos olhos dos outros é algo mágico. Mesmo que no início
não seja muito natural, saiba que contar a sua história e falar sobre sua vida é
extremamente benéfico e proporciona uma grande proximidade com os alunos. Sentir-
se ouvido e compreendido por pessoas do seu cotidiano, principalmente pelos
educandos, olhando “olho no olho”, é muito bom!
Nossa sociedade está muito acostumada a utilizar as redes sociais para
compartilhar fotos, viagens, comentários políticos ou sobre o time de futebol do
coração. Às vezes, essas plataformas são usadas inclusive para falar sobre o que
sentimos e por que nos sentimos de determinada forma. Então por que não usarmos “o
chão da escola” para praticar essas importantes ferramentas pedagógicas, (Fala e
escuta)? Na sala de aula, você poderá contar e ouvir histórias de vida extraordinárias,
onde poderão ser observados inúmeros sentimentos e valores. Tente extrair o máximo
de informações possíveis, seja verdadeiro e honesto nas falas. Lembre-se de ser
imparcial e de agir com naturalidade. Você terá a turma toda prestando atenção em
cada compartilhamento da história de vida.
(2017) e Lopes (2007).
Boas aulas!
Autoconhecimento
OBJETIVOS
GERAL:
Registrar fatos marcantes da vida dos estudantes através da escrita de um memorial
para que posteriormente seja entregue aos mesmos após o término do ano letivo;
ESPECÍFICOS:
o Incentivar a escrita do memorial como uma forma de empoderamento da
própria história de vida;
o Desenvolver nos estudantes a capacidade de se auto avaliarem através
da escrita do memorial;
o Estreitar os laços afetivos entre professor/estudante a fim de melhorar o
28
clima emocional em sala de aula.
Obs.: Sugere-se que essa atividade seja feita logo após a Aula de História de Vida.
Empatia; Assertividade; Responsabilidade; Gratidão
PREDIÇÃO (perguntas – anexo 1) 10 min
Momento da gratidão: Pedir que alguns falem o nome de uma pessoa que o
ajudou em algum momento e dizer rapidamente o que foi. O professor poderá
começar por si.
Explicar para os estudantes que o Memorial é uma espécie de um “diário”, um
documento escrito em que são apresentados momentos relevantes da trajetória de
vida.
É importante ressaltar que o memorial não é algo pronto e acabado, e sim, a
descrição de um conjunto de observações e de comentários a respeito de nós
mesmos, da nossa trajetória de vida. E que ele deverá ser atualizado no final do
semestre ou no final do ano letivo.
Explicar como serão as atividades.
FORMAÇÃO DOS GRUPOS E DIVISÃO DE FUNÇÕES:
Dividir os estudantes em grupos de 3, de forma heterogênea. Pedir que eles dividam
as funções entre o grupo. Para essa atividade serão: Coordenador do grupo, Guardião
do silêncio, Guardião dos materiais. O tempo será contabilizado pelo (a) professor
(a), visto que os estudantes poderão não ter relógios.
------------------------------------------------------------------------------------------------------
CONTRATO DE COOPERAÇÃO:
É muito importante que no início de cada atividade o grupo planeje como vai
executá-la para evitar perder tempo e diminuir sua eficiência e eficácia. Sugestão
de itens para o contrato de cooperação dessa atividade (Os estudantes poderão
acrescentar mais itens):
Ouvir atentamente a leitura do memorial pelo coordenador do grupo;
Cumprir sua função, auxiliando o grupo quando necessário;
Observar a realização das atividades propostas;
Evitar sair do grupo durante a realização da atividade
ETAPA 1 – ANEXO 1 10 min
O (a) professor (a) entregará para o guardião dos materiais um modelo de memorial
(anexo 1) que deverá ser lido pelo Coordenador do grupo para toda a célula.
ETAPA II 15 min
Após a leitura do modelo de memorial, o (a) professor (a) fará no quadro a sua linha
29
do tempo (com os fatos mais significativos) para que os estudantes possam ter uma
noção da sequência da sua narrativa. Será, também, uma forma deles visualizarem a
história do professor.
ETAPA III 35 min
Após o preenchimento da linha do tempo, o (a) professor (a) orientará os estudantes na
escrita da sua história, baseada nas orientações do passo a passo (anexo 2).
Ver anexo 3. Entregar um modelo para o grupo.
Papel e caneta ou lápis, cópias das atividades e instruções para os estudantes.
REFERÊNCIAS
ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.).
Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e
Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
CASSASUS, Juan. Fundamentos da educação emocional. Brasília: Ed. Liber Livro,
2009.
CASASSUS, Juan. O clima emocional é essencial para haver aprendizagem. Nova
Escola, dez. 2008. Seção Notícias. Disponível em
<https://novaescola.org.br/conteudo/878/juan-casassuso-clima-emocional-e-essencial-
para-haver-aprendizagem> Acesso em: 28. jun. 2018.
COCHITO, M. I. G. S. Cooperação e Aprendizagem: Educação intercultural. Porto:
ACIME, 2004.
30
ANEXOS:
Anexo 1: Memorial RAIANY KELLY ABREU DE OLIVEIRA
Meu nome é Raiany Kelly Abreu de Oliveira, tenho 17 anos e moro, até agora, no
município de Apuiarés-Ce. Meus pais são Vera Lúcia e Ronivaldo e sou a filha mais
velha de três irmãs. Desde pequena sempre fui bem ativa, minha infância foi das
melhores, com muitas boas vivências que colaboraram e me ensinaram para ser quem
sou hoje. Gostava muito de passar a tarde com minha vó, porque ela era minha melhor
amiga e me sentia imensamente confortável em sua presença. Porém, meus pais não
foram tão presentes na minha infância, pois eles passavam o dia no trabalho. Quando
tinha seis anos, um dos momentos que mais me marcou foi a morte da minha vó e a
partir dali eu comecei a me sentir muito sozinha, pois ela era a pessoa com quem eu
mais gostava de estar. Aos 11 anos, devido a influência do meu professor de educação
física, Domingos, comecei a praticar voleibol, que desde muito pequena era apaixonada
pelo esporte e sempre ao me perguntarem o que eu queria ser quando crescer,
respondia querer ser jogadora de vôlei, mesmo sem sequer ter noção do que
significava, foi então que meu instinto e amor pela educação física foi surgindo.
Frequentei escola particular até os 10 anos de idade, em que até hoje carrego comigo as
boas lembranças e alguns amigos que ainda permanecem na minha história até os dias
atuais. Aos 11 anos ingressei na escola pública de ensino fundamental do município
Matilde Barbosa Góis, onde pude vivenciar inúmeras experiências novas e conhecer
pessoas que me ajudaram muito. Sempre me envolvia nos projetos escolares, passeios e
estava sempre disposta a ajudar os professores e colegas. Participei de formações,
palestras, fui líder e vice líder de sala durante os 4 anos que frequentei a escola,
presidente do Grêmio, participei do projeto mais educação, no qual retornei a jogar
tênis de mesa e participei dos jogos escolares, e por fim, pude participar de um projeto
de iniciação científica, juntamente com meus amigos Flaviana, Thiago e Douglas,
coordenado pela professora de língua portuguesa Liliane sobre indisciplina escolar, e
que nos levou à etapa regional, na qual fomos concedidos à primeira colocação.
Portanto, nessa jornada fiquei muito grata a diretora da escola Iara Luci, na qual
sempre me proporcionou total apoio nas mais diversas atividades que desenvolvi lá
dentro e à minha professora de Língua Portuguesa que me deu um grande
embasamento sobre redação, para quando fosse ingressar no ensino médio. Em
seguida, vendo inúmeros colegas entrando na escola profissional de Pentecoste,
despertou em mim a vontade de também fazer parte daquela educação inovadora que
tinha surgido tão próximo a mim e a oportunidade de ingressar na EEEP Alan Pinho
Tabosa surgiu. Já havia ouvido comentários sobre os diversos cursos que eram
oferecidos, mas ainda assim, no dia da escolha de qual iria cursar ainda estava em
dúvida. Estava com medo e ao mesmo tempo ansiosa, pois ali era um ambiente
diferente de todos os outros que eu já tinha visto, mas sabia que seria uma experiência
inigualável. Escolhi o curso Acadêmico, pois foi o que mais me identifiquei e hoje,
após já ter concluído, percebo que fiz a escolha exata e que não me arrependo de nada.
Foram três anos bem vividos, de longas histórias e inúmeras experiências inovadoras
que sempre estarão marcadas em mim. Algumas inesquecíveis, que quando lembro dá
até vontade de voltar no tempo, já outras não tão boas assim, mas dessas, quando me
recordo também, vejo que foram necessárias para me fortalecer e me fazer crescer
enquanto ser humano. A partir do meu ingresso nessa escola ela se tornou a minha casa
e minha maior família. Logo no início passei por grandes conflitos pessoais em relação
a minha sexualidade, e a participação e colaboração do meu melhor amigo Jonas e da
minha diretora de turma Catarina foram de suma importância para minha superação e
31
aceitação de mim mesma naquele momento. No terceiro ano não foi diferente, agora
com a pressão pre Enem tínhamos que estar mais unidos do que nunca enquanto sala.
Foi aí que a forte colaboração do nosso coordenador de curso Magelo nos
proporcionou mais novas oportunidades. Sou imensamente grata a todos que, de
alguma forma colaboraram para meu crescimento pessoal e profissional. E agora tenho
a certeza em afirmar que estou preparada para mais essa nova etapa.
Anexo 2: PASSO A PASSO DA MINHA HISTÓRIA
1. Nome:
Qual a sua idade?
Qual a data de seu aniversário?
Naturalidade.
Filiação.
2. Conte um pouco da história da sua família (Quem faz parte, como eles são,
em que trabalham);
As suas lembranças da infância, as brincadeiras preferidas;
3. Lembranças de quando começou a estudar;

Você gostava de ir para a escola?
As pessoas e os fatos que mais marcaram o seu percurso escolar;
Quais as disciplinas que você mais gostava e gosta ainda?
4. O que você gosta de fazer no seu tempo livre;
5. Como você se descreveria hoje;

Quais são as suas principais características (físicas e psicológicas), interesses e
habilidades;
Quais são os seus “pontos fortes” e os “pontos fracos”;
6. Quem são as pessoas mais importantes da sua vida hoje?
7. O que acha da amizade? Tem muitos amigos? Cite alguns.
8. Hoje, qual o papel da escola na sua vida?
9. Qual é o seu maior sonho?
10. Qual é o seu maior medo?
11. Como você vê o mundo?
32
Anexo 3: Sugestão para Processamento de grupo.
PROCESSAMENTO DE GRUPO
Componentes do Grupo:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
1. Dê dois exemplos do seu trabalho que mostrem que o grupo estava

concentrado na atividade:
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
2. Se o grupo se distraiu, relate aqui o que se passou:

_____________________________________________________________
___________________________________________________________
3. Como avalia o trabalho do grupo, hoje? Pinte a estrela correspondente a sua
resposta.
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
MAIS OU DISTRAÍDO
MUITO POUCO
CONCEN MENOS A MAIOR
CONCEN CONCEN
TRADO CONCENT PARTE DO
TRADO TRADO
RADO TEMPO
33
PROJETO DE VIDA
TEMA: EU, UM SER SOCIAL
INTRODUÇÃO
O escritor Antônio Carlos Gomes da Costa em seu livro Aventura Pedagógica

- caminhos e descaminhos de uma ação educativa (1999) - diz: “educar é criar espaços
(criar acontecimentos) para que o educando, situado organicamente no mundo,
empreenda, ele próprio, a construção de seu ser, em termos individuais e sociais” e
afirma que, nós educadores, precisamos ter “uma pedagogia francamente diretiva,
crítica e democrática”.
(2017) e Lopes (2007).
Relações interpessoais;
Respeito às diferenças;
Valorização das relações sociais que construímos na vida.
OBJETIVOS
GERAL:
Construir as competências relacionais a partir das atividades propostas para
a formação do indivíduo social.
ESPECÍFICOS:
Refletir sobre os diferentes papeis sociais exercidos pelos indivíduos,
levando os alunos a pensarem sobre si mesmos.
Perceber a importância das relações sociais nos espaços que vivemos.
Empatia; Respeito; Gentileza; Cooperação.
PREDIÇÃO: Dinâmica do bombom 15 min

Colocar os bombons (de acordo com o número de alunos) em uma bandeja ou
prato no chão e pedir que os alunos façam um círculo em volta.
Explicar que cada aluno terá direito a saborear um bombom, mas sem pegar e
nem abrir com suas mãos.
Avisar que eles terão 5 minutos para descobrir como farão isso.
Possíveis soluções que os alunos encontrarão:
34
Alguns tentarão pegar a bala com a boca e desembrulhar com os dentes, outros
ficarão encucados de como fazer, porém o único modo de conseguirem chupar
as balas é com a gentileza e a cooperação de uma pessoa, em pegar a bala com
as mãos, desembrulhar e colocar na boca do outro. Assim os outros
participantes repetirão a gentileza até que todos tenham chupado sua bala.
Se após os 5 minutos dados, ninguém conseguir pensar numa solução, sugerir
que utilizem a estratégia acima.
Após todos conseguirem, fazer uma reflexão sobre a dinâmica, falando sobre algumas
estratégias pensadas por eles, mas que não deram certos e se alguém conseguiu, como
foi que pensou.
Explicar os objetivos da aula;
Explanar sobre: As relações interpessoais, o respeito as diferenças e a importância
das relações sociais.
Falar para os estudantes que as dinâmicas, as atividades de reflexão e práticas
produzirão momentos de interação entre eles, possibilitando-lhes a oportunidade de
se assumirem como sujeitos com iniciativa, empatia, compromisso, cooperação e
responsabilidade nas relações sociais.
Explicar para os estudantes como as atividades serão executadas.
os demais.
Atividade 1 (3min)
Exibir o vídeo sobre “Empatia” na sala de aula e orientar que assistam com
atenção, pois em seguida farão uma atividade sobre ele. Link para o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=OQq-H6EfJHo
Em seguida, em grupos de 4 ou 5, os alunos conversarão sobre suas impressões do
vídeo, o professor distribuirá perguntas para direcioná-los ao objetivo proposto no
vídeo. (anexo)
35
META COLETIVA 30 min
Meta coletiva 1:
Entregar para cada grupo, uma cópia da parte do texto do Mário Sérgio
Cortella, que deverá estar dividido de acordo com o número de estudantes
em cada grupo, para leitura compartilhada;
Meta coletiva 2:
Após a leitura cada aluno socializará sua opinião sobre o texto lido para os
demais colegas do seu grupo. Assim se sucederá com todos os grupos.
O professor deverá retomar os objetivos propostos solicitando que alguns falem se
identificaram e se exercem seu papel social nas suas relações e nos seus espaços de
convivência.
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL
O professor entregará um desenho impresso da “Roda Viva” e os alunos
deverão aferir notas as suas relações sociais como família, amigos, escola e
outras.
O aluno deverá ser instigado a observar se suas relações estão equilibradas ou
se algumas relações merecem um olhar mais atento.
Obs.: O desenho da “Roda Viva” encontra-se no anexo
O professor deve estimular os alunos a discutirem sobre a forma como se deu o
trabalho em grupo, refletindo a cerca de suas contribuições. Além de avaliar os
relacionamentos entre os membros do grupo.
Data show, caderno, caneta
REFERÊNCIAS
CORTELA, M. S. A Escola e Conhecimento. Ed. São Paulo: Cortez, 1998. (Pág. 33 a

49) Capítulo Família e Escola.
2019.
ANEXOS
ANEXO 1: TEXTO BASE PARA O PROFESSOR
O papel da escola e da família na vida de uma criança
36
Quantas vezes você já viu na televisão alguém criticando o ensino público? A má
qualidade das escolas é visível, basta avaliar os resultados dos alunos e compará-los
com o resto do mundo. Mas afinal, o que podemos fazer para resolver esse problema?
A resposta óbvia é “investir mais na educação”. Mas investir como? Onde aplicar os
recursos? Aprimorar a formação dos professores? Melhores salários para os
educadores? Colocar equipamentos de última tecnologia nas salas de aula? Materiais
escolares e uniformes gratuitos? Merenda nutritiva? Horários flexíveis? Transporte
escolar gratuito? São muitas as vertentes que precisam de investimento, mas qual é a
prioridade?
O primeiro fator que deve ser avaliado é: o que os pais esperam das escolas? Elas
devem formar futuros trabalhadores ou cidadãos?
Muitas famílias lamentam os períodos de férias escolares, pois as crianças passarão o
mês incomodando em suas casas. Como explicou o filósofo Mário Sérgio Cortella, as
escolas não têm o papel de educar as crianças. Esse é o dever dos pais e da família.
Portanto, segundo Cortella, as famílias são responsáveis pela educação e a escola tem a
tarefa da escolarização da criança. Por mais que uma criança passe grande parte do dia
dentro de uma sala de aula, o maior tempo é (ou deveria ser) com a família.
Muitos pais compreendem com exatidão que as escolas estão com variados problemas,
alguns dos mais absurdos, porém nunca abriram o caderno da criança e lhe ajudaram
em um dever de casa ou nunca foram em uma reunião. Não os culpo totalmente, afinal
nem sempre é possível sair do trabalho, este que garante o sustento familiar, e acabam
exaustos no final do dia.
É extremamente importante que os pais compreendam que a escola deve ser um
complemento na formação da vida de uma criança.
Quem dá a base, a sustentação e as diretrizes para o crescimento dessa criança é a
família dela. É um trabalho que deve ser feito em conjunto.
Se o governo não está fazendo o seu papel, então é muito importante que os pais
possam acompanhar o mais próximo possível o desenvolvimento escolar desse jovem.
Qualquer queda no desempenho escolar ou alteração no comportamento da criança é
muito mais fácil de ser percebida dentro de casa do que na sala de aula, que muitas
vezes é composta por 40 ou até 50 estudantes.
Com um ambiente estudantil deficitário, os obstáculos são muito maiores na trajetória
acadêmica, porém não são insuperáveis. Cobre que os governantes façam o dever
deles, mas também faça a sua parte. Somos todos responsáveis pelo futuro de nossos
jovens.
Texto Roda Viva - escrito por Diego Rennan da Equipe Eu Sem Fronteiras
37
ANEXO 2:
38
Projeto de Vida
TEMA: EU NA ESCOLA E NA COMUNIDADE
INTRODUÇÃO
Dentro de um mundo individualizado, a escola deve ser um espaço de

transformação, reflexão e novos saberes. Essas aulas objetivam trabalhar com os
alunos a sua importância dentro do espaço escolar e social para que desenvolva sua
capacidade de pensar de maneira independente e crítica.
Para isso, há a necessidade de que o educando se identifique como indivíduo
social, fazendo parte de uma comunidade capaz de possibilidades transformadoras.
Além disso, o intuito dessas aulas é que o aluno perceba como o seu Projeto de
Vida poderá transformar a sua história de vida e das pessoas ao seu redor.
(2017) e Lopes (2007).
. Autoconhecimento
. Escola e seu contexto social
. Comunidade
. Sociedade
OBJETIVOS
GERAL:
Identificar valores sociais e fundamentais, propostos no Pilar Aprender a Ser e
como estão sendo vivenciadas dentro e fora da escola
ESPECÍFICOS:
. Valorizar o meio em que vivem
. Perceber a si próprio e ao outro
. Reconhecer-se como agente social e transformador
. Refletir sobre o seu projeto de vida
Autoconhecimento
Falar um pouco sobre os temas, valores sociais propostos no pilar aprender a
ser e como vivenciá-los dentro e fora da escola.
39
os demais.
Entregar para cada aluno cópia do texto abaixo para leitura compartilhada no
grupo.
Fernão Capelo Gaivota
Essa é uma história sobre uma gaivota que luta pela sua própria sobrevivência.
Quando jovem, adorava voar, mas tinha uma dificuldade por não ser igual às outras
do seu bando, caçadores e mergulhadores. É quando Fernão se apega aos seus
treinamentos de voo. Fernão era uma gaivota diferente das outras, não era igual ao
bando pois tinha sonho de liberdade, sabia das suas próprias leis e quando sabia que
tinha razão era uma gaivota que tinha o prazer de fazer coisas especiais, coisas bem
feitas e por uma dessas foi quando a gaivota Fernão foi banida do bando, pois a
maior parte das gaivotas não se preocupava em aprender mais do que os simples voos
de ir da costa até a comida e voltar e Fernão queria mais, queria ser livre e voou mais
do que podia, voou para bem longe da costa e aprendeu a voar mais do que qualquer
gaivota. Quando Fernão, voltou percebeu que não tinha transformado somente sua
vida, mas a vida de todos os que viviam no seu bando. Sua fé e determinação envolveu
sua comunidade e a transformou. Devido sua coragem e determinação todos queriam
voar e não só ficarem parados e esperando o retorno dos barcos para se alimentarem.
Atividade 1: Momento de reflexão dialogada sobre o texto. (Neste momento os
participantes de cada grupo farão uma reflexão interagindo com todos do grupo)
Atividade 2: A segunda atividade traz um questionário com questões reflexivas sobre
o texto. Nos grupos os estudantes receberão questionamentos retirados do texto para
responderem fazendo a relação com os sonhos dos alunos e suas expectativas para
transformar sua comunidade. Os questionamentos encontram-se no anexo 2.
Neste momento os alunos em grupos deverão montar o portfólio com o colega
(por nível de afinidade);
Em seguida socializarão no grupo as metas e sonhos projetados, comparando-
os ao texto e como esse poderá modificar sua comunidade.
O professor deverá retomar algumas atividades realizadas em grupos e pedir que os
40
alunos relatem para a turma com o seguinte questionamento: “Como vocês comparam
seu Projeto de Vida aos sonhos da Gaivota?
Avaliar o desempenho dos alunos a partir das respostas dadas por cada aluno no
fechamento da aula.
celebrem.
Cópias das atividades para os alunos.
REFERÊNCIAS

2019.
Bach, Richard: Ed. Círculo do Livro/2000
ANEXOS:
ANEXO 1 TEXTO: Fernão Capelo Gaivota
Essa é uma história sobre uma gaivota que luta pela sua própria sobrevivência.
Quando jovem, adorava voar, mas tinha uma dificuldade por não ser igual às outras do
seu bando, caçadores e mergulhadores. É quando Fernão se apega aos seus
treinamentos de voo. Fernão era uma gaivota diferente das outras, não era igual ao
bando, pois tinha sonho de liberdade, sabia das suas próprias leis e quando sabia que
tinha razão era uma gaivota que tinha o prazer de fazer coisas especiais, coisas bem
feitas e por uma dessas foi quando a gaivota Fernão foi banida do bando, pois a maior
parte das gaivotas não se preocupava em aprender mais do que os simples voos de ir
da costa até a comida e voltar e Fernão queria mais, queria ser livre e voou mais do
que podia, voou para bem longe da costa e aprendeu a voar mais do que qualquer
gaivota. Quando Fernão voltou percebeu que não tinha transformado somente sua vida,
mas a vida de todos os que viviam no seu bando. Sua fé e determinação envolveu sua
comunidade e a transformou. Devido sua coragem e determinação todos queriam voar
e não só ficarem parados e esperando o retorno dos barcos para se alimentarem.
Richard Bach
41
ANEXO 2
Questionamentos:
A Gaivota de Fernão Capelo, era diferente dos alunos da sala?

A gaivota era jovem, cheia de sonhos e criatividade?
Queria conhecer outro ambiente?
Ela imaginava que seu sonho transformaria o modo de vida de outras gaivotas,
que estavam habituadas a viver da mesma forma por muito tempo?
O seu sonho realizado serviu de exemplo para outras gaivotas e juntas
mudarem a sua comunidade?
2.3. Tema 3: Valores Humanos nas Relações Interpessoais
No contexto das organizações, o relacionamento interpessoal é de extrema

importância. Um relacionamento interpessoal positivo contribui para um bom ambiente
dentro de qualquer espaço de convivência coletiva. No coletivo, esse relacionamento
saudável entre duas ou mais pessoas é alcançado quando as pessoas conhecem a si mesmas,
quando são capazes de se colocar no lugar dos outros (demonstram empatia), quando
expressam as suas opiniões de forma clara e direta sem ofender o outro (assertividade), são
cordiais e têm um sentido de ética.
De acordo com Celso Antunes, quando nos propomos a falar ou escrever sobre as
relações interpessoais, especialmente na escola, podemos nos deparar com muitos tipos de
situações ou problemas direta ou indiretamente ligados ao modo como as pessoas se
relacionam, seja nas inter-relações entre alunos, entre professores, entre alunos e
professores, entre professores e coordenadores e destes com a direção, e que podem ou não,
estar ligados à posição hierárquica formal ou informalmente constituída...
O relacionamento interpessoal – é uma necessidade social, conforme MASLOW

(2000) – deve se pautar pelo diálogo, sem o qual as relações entre os indivíduos, resvala
para conflitos vários. A dignidade jamais deve ser esquecida ou colocada em segundo
plano. A prática da humanização deve ser observada ininterruptamente. O comportamento
ético deve ser o princípio de vida da organização, uma vez que ser ético é preocupar-se com
a felicidade pessoal e coletiva.
É preciso lembrar que uma das maiores exigências sociais na atualidade, no campo
dos negócios públicos e privados, é a vivência irrestrita de valores não hedonistas, voltados
42
para o bem estar da coletividade e que têm o ser humano como a maior e incalculável
riqueza de uma sociedade. As implicações daí decorrentes devem ser profundas na escala
de valores individuais, organizacionais e sociais, de sorte que a cidadania no âmbito das
organizações não seja vilipendiada, mas preservada, estimulada e promovida.

AULAS
Valores: definição,
11 análise e aplicação para Responsabilidade
apoiar a tomada de
Valores na minha decisões na construção e
vida e na dos execução de seu projeto
outros. Para que? de vida;
12 Autoconhecimento e Otimismo
autocuidado
(competência BNCC)
Honestidade
Solidariedade
13 Autodeterminação
A Interdimensionalidade
Comportamentos do ser na relação consigo
cotidianos mesmo e na perspectiva
do pensar (logos),
14 empatia (pathos) e Planejamento
impulsos (eros).
Respeito
Ética
15 Empatia Respeito
Honestidade
Vivenciando os Solidariedade
valores humanos Tolerância
nas relações A relação consigo
interpessoais mesmo, trabalhando o
ser interdimensional na
Ética
16 perspectiva do pensar
Solidariedade
(logos), empatia (pathos)
e impulsos (eros).
17 Respeito à percepção Respeito

Valores Humanos
crítica do outro;
nas Relações
Tolerância Tolerância
18 Interpessoais
Ética Ética
A construção do Autoconhecimento
Autoconhecimento
19 caráter no seu Compreender e
Iniciativa
projeto de vida estabelecer valores para
43
a construção do caráter
Relacionar valores e
atitudes
20 Respeitar, valorizar Autonomia
regras e cultivar bons
hábitos
44
Projeto de Vida
11 e 12 110 Todas 8º
TEMA: VALORES NA MINHA VIDA E NA DOS OUTROS.
INTRODUÇÃO
Caro (a) Professor (a),

Conhecer nossos valores é muito importante para fazermos escolhas,
decidirmos caminhos que devemos seguir. Entender o que consideramos importante
está intrinsicamente relacionado com o que temos de valores adquiridos ao longo das
nossas experiências de vida. Nas aulas 9 e 10 os alunos mergulharão numa aventura de
olhar para dentro de si e para os outros para investigar seus valores e dos grupos aos
quais pertencem, através de dinâmicas divertidas que facilitarão esse processo.
(2017) e Lopes (2007).
Valores: definição, análise e aplicação para apoiar a tomada de decisões na construção
e execução de seu projeto de vida; Autoconhecimento e autocuidado (competência
BNCC).
OBJETIVOS
GERAL:
Refletir sobre valores que fazem parte de seu grupo social, constituem sua
formação e o apoiarão na tomada de decisão para a construção e execução
de seu Projeto de Vida.
ESPECÍFICOS:
Analisar valores que contribuem para a formação do adolescente
Reconhecer a importância de exercitar valores humanos para o
relacionamento saudável em seu meio social e familiar;
Exercitar o autoconhecimento na busca de sólida formação em valores
fundamentais que promovam atitudes adequadas no processo de decisão
sobre o futuro;
Autoconhecimento; Autocuidado; Amabilidade com o outro
PREDIÇÃO 10 min
Dinâmica do Certo e Errado: Apresentar várias situações cotidianas em
45
tirinhas vídeos ou desenhos que indiquem ações representativas sobre valores que
compõem a vida cotidiana escolar e familiar.
Os alunos analisam as situações apresentadas e posicionam-se sobre o que
consideram certo ou errado (sua opinião deve ser respeitada).
De acordo com as opiniões a turma será dividida em grupos com plaquetas com
as palavras Certo para os alunos que tem essa opinião e Errado para os alunos que
assim consideram.
Nos grupos discutirão para justificar o porquê de considerar certo para os
grupos de opinião contrária e o mesmo ocorrerá com o outro grupo que tem opinião
errado justificará para os grupos que tem posição contrária
Após a opinião dos alunos o professor pede que defina qual valor está
representado ou esclarece, caso o aluno tenha dúvidas.
O professor faz o fechamento da dinâmica relacionando os valores
apresentados à importância do exercício desses valores na convivência com seu
meio social e na construção do projeto de vida de cada um dos estudantes.
Obs. O Professor deverá elaborar uma lista de situações cotidianas para
apresentar aos estudantes. E, também, construir as plaquinhas de CERTO e
ERRADO.
Revisar as explicações da aula anterior sobre autoconhecimento
Falar um pouco sobre os assuntos: Autocuidado,
-Dividir os estudantes em grupos de 3, de forma heterogênea.
-Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
os demais.
Atividade 1
Cada aluno deverá listar palavras que representem valores, e que na escrita tragam
letras na sequência do alfabeto no início, ou no meio da palavra: Ex:
Amizade/Liberdade/ Cortesia deve ter uma folha de papel para que possam fazer o
alfabeto de valores. De A à Z os alunos devem listar palavras, que representem
valores, e que na escrita, tragam letras do alfabeto, no início ou no meio da palavra.
Ex: Amizade /Liberdade / Cortesia.
46
Cada grupo receberá uma folha para realizar do Alfabeto de Valores com as
palavras que os seus participantes já listaram.
Os grupos apresentarão seus alfabetos, ganha aquele que, corretamente,
conseguir listar mais valores.
O professor faz o fechamento da dinâmica relacionando os valores apresentados à
importância do exercício desses valores na convivência com seu meio social e na
construção do projeto de vida de cada um dos estudantes.
O professor entregará uma avaliação individual para os estudantes. A avaliação nos
anexos.
celebrem.
Caderno, caneta, lápis.
REFERÊNCIAS

2019.


1. ANEXOS:
ANEXO 1: AVALIAÇÃO INDIVIDUAL
NOME:________________________________________TURMA:
_______________ ANO/SÉRIE___________ DATA_______/_______/_______
Responda as questões abaixo:
3. Você acha importante a prática de valores? Justifique:

_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
47
4. Em seu dia a dia a prática de valores é exercitada na sua família e na sua
comunidade?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
5. O desenvolvimento de valores é importante para a realização de seu projeto de

vida? Justifique:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
48
Projeto de Vida
13 e 14 110 Todas 8º
TEMA: COMPORTAMENTOS COTIDIANOS
INTRODUÇÃO
Os valores que adquirimos são apreendidos ao longo da vida interagindo com

os outros, inicialmente com nossa família e se estendendo para outros grupos: escola,
igreja, grupo de amigos, grupos artísticos etc. Tomar consciência de que esse
aprendizado se faz numa troca constante com o outro é de suma relevância para
reforçar e aprender novos valores.
Nas aulas 11 e 12, os alunos irão refletir através de vídeos e atividades teatrais
sobre situações cotidianas carregadas de valores, mas que muitas vezes nem
percebemos conscientemente que estão ali presentes.
(2017) e Lopes (2007).
Honestidade
Solidariedade
A Interdimensionalidade do ser na relação consigo mesmo e na perspectiva
do pensar (logos), empatia (pathos) e impulsos (eros).
OBJETIVOS
GERAL:
Possibilitar maior capacidade de ver e avaliar os fatos pelo ponto de vista do
outro, exercendo a descentralização, “importante na construção da autonomia e
na aquisição de valores morais e éticos”, conforme apresentado na BNCC.
ESPECÍFICOS:
Estudar o comportamento do aluno através de estudo de caso, analisando as
respostas à aprendizagem desenvolvida em experiências sociais.
Elaborar esquetes que identifiquem os Valores Humanos.
Empatia; Tolerância; Respeito; ética
49
Falar um pouco sobre os temas, previstos no conteúdo da aula
os demais.
Atividade 1:
Apresentar o vídeo: BAO – PIXAR (10 min)
https://www.youtube.com/watch?v=cB_2qU4GLCw
Atividade 2:
- Estimular os alunos à identificação com personagens do vídeo, para responderem as
perguntas:
1. Com qual personagem você se identificou? Por quê?
2. Quais as atitudes que são inadequadas aos valores humanos no vídeo? Por quê?
3. Os alunos reveem e escrevem no seu portfólio as respostas para reflexão dos
comportamentos e valores.
Atividade 3:
- Em seguida os alunos reescreverão a história de maneira alinhada aos valores
humanos.
- Nos grupos, após a escrita no portfólio, trocam de portfólios com o colega para
compartilhamento. (5min)
- Em seguida da atividade 3 no grupo, os alunos compartilharão as histórias criadas e
escolherão uma para apresentar no fechamento. (15 min)
- O professor pedirá que alguns estudantes apresentem as histórias elaboradas por eles.
- O professor poderá tirar algumas dúvidas que surgirem.

Avaliar o desempenho dos alunos a partir da pergunta: “Qual a importância de
rever a minha relação social com outro?”. Pedir que escrevam um parágrafo sobre
a pergunta acima.
50
celebrem.
Data Show, caderno, caneta, portfólio dos estudantes.
REFERÊNCIAS

2019.
ANEXOS:
Apresentar o vídeo: BAO – PIXAR (10 min) Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=cB_2qU4GLCw
51
PROJETO DE VIDA
15 e 16 110 Todas 8º
TEMA: VIVENCIANDO OS VALORES HUMANOS NAS RELAÇÕES
INTERPESSOAIS
INTRODUÇÃO
Os valores que adquirimos são apreendidos ao longo da vida interagindo com

os outros, inicialmente com nossa família e se estendendo para outros grupos: escola,
igreja, grupo de amigos, grupos artísticos etc. Tomar consciência de que esse
aprendizado se faz numa troca constante com o outro é de suma relevância para
reforçar e aprender novos valores.
Nas aulas 13 e 14, os alunos irão refletir através de vídeos e atividades teatrais
sobre situações cotidianas carregadas de valores, mas que muitas vezes nem
percebemos conscientemente que estão ali presentes.
(2017) e Lopes (2007).
Ética
Empatia
Honestidade
Solidariedade
Tolerância
A relação consigo mesmo, trabalhando o ser interdimensional na perspectiva do
pensar (logos), empatia (pathos) e impulsos (eros).
OBJETIVOS
GERAL: Tornar os estudantes em seres mais capazes de ver, avaliar e de como agir
diante dos fatos do cotidiano.
ESPECÍFICOS:
o Estudar o comportamento do aluno através de estudo de caso,
analisando as respostas à aprendizagem desenvolvida em experiências
sociais.
o Identificar através de esquetes os Valores Humanos
Empatia, Respeito.
52
PREDIÇÃO 10 min
Colocar a música – Mais uma vez – e pedir que os estudantes acompanhem com as
cópias da letra. Após a música pedir que alguns relacionem a música com os sonhos de
cada um e as dificuldades vivenciadas para a realização dos sonhos.
Apresentar os objetivos da aula;
Falar um pouco sobre os valores que serão trabalhados nesta aula*;
Explicar como serão as atividades
* Ler o texto base (anexo 2) para consolidar os argumentos.
- Dividir os estudantes em grupos de 4, de forma heterogênea.
1)Coordenador(a): certificar-se que todos compreenderam os objetivos da equipe e
as estratégias estabelecidas; cuidar para que o grupo não se disperse; tirar dúvidas
da equipe com o professor.
2) Relator: responsável por preencher a meta coletiva e apresentar, se necessário, o
trabalho da equipe para o grupão.
3) Guardião(ã) do silêncio: cuidar para que o tom de voz do grupo não atrapalhe
aos demais solicitando, de forma assertiva, que os integrantes do seu grupo falem
mais baixo, sempre que necessário.
4)Guardião do Contrato: cuida do contrato de cooperação, observando, durante as
atividades, se o grupo está seguindo os pontos que foram contratados; anota as suas
observações sobre os pontos do contrato que não foram cumpridos para apresentar
ao grupo no processamento de grupo.
Obs.: Explicar as funções para o grupo, se necessário.
TAREFA INDIVIDUAL - anexos 3A; 3B; 3C; 3D; 15 min
- Cada estudante receberá um valor para ler, responder à questão proposta e se preparar
para compartilhar com o seu grupo.
Estudante 1 – Ética– anexo – 3A
Estudante 2 – Empatia– anexo – 3B
Estudante 3 – Honestidade– anexo – 3C
Estudante 4 – Tolerância– anexo – 3D
Compartilhamento: Cada estudante compartilhará o seu valor e explicará como
respondeu à questão proposta. (3 min para cada estudante).
Meta coletiva: O grupo escolherá um dos valores e elaborará um esquete, uma
música, uma poesia ou um rap, mostrando uma situação do cotidiano, em que esse
valor é percebido. Cada apresentação deverá ter, no máximo, 5 min.
53
Os grupos apresentarão seus esquetes no grupão e o professor poderá fazer alguns
questionamentos sobre os valores apresentados.
Cada grupo terá, no máximo, 5 minutos para apresentação.
Os alunos voltarão a se reunir nos grupos e verificarão se conseguiram cumprir o
contrato de cooperação e se todos cumpriram, satisfatoriamente, as funções recebidas.
Caixa de som, vídeo com a música escolhida, portifólios, cópias das atividades para os
estudantes.
REFERÊNCIAS

2019.
2. ANEXOS
Anexo 1: Música MAIS UMA VEZ
Mais uma vez Mas é claro que o sol

Compositores: Flavio Hugo Vai voltar amanhã
Venturini / Renato Russo Mais uma vez, eu sei
Mas é claro que o sol Escuridão já vi pior
Vai voltar amanhã De endoidecer gente sã
Mais uma vez, eu sei Espera que o sol já venha
Escuridão já vi pior Nunca deixe que lhe digam que não vale a
De endoidecer gente sã pena
Espera que o sol já venha Acreditar no sonho que se tem
Tem gente que está do mesmo lado Ou que seus planos nunca vão dar certo
que você Ou que você nunca vai ser alguém
Mas deveria estar do lado de lá Tem gente que machuca os outros
Tem gente que machuca os outros Tem gente que não sabe amar
Tem gente que não sabe amar Mas eu sei que um dia a gente aprende
Tem gente enganando a gente Se você quiser alguém em quem confiar
Veja nossa vida como está Confie em si mesmo
Mas eu sei que um dia Quem acredita sempre alcança
A gente aprende Quem acredita sempre alcança
Se você quiser alguém em quem Quem acredita sempre alcança
Confiar Quem acredita sempre alcança
Confie em si mesmo Quem acredita sempre alcança
54
Quem acredita sempre alcança Quem acredita sempre alcança
Quem acredita sempre alcança...
Anexo 2: Texto base para o professor.
Valores humanos nas relações interpessoais
Valores são o conjunto de características de uma determinada pessoa ou

organização, que determinam a forma como estas se comportam e interagem com
outros indivíduos e com o meio ambiente. A palavra valor pode significar
merecimento, talento, reputação, coragem e valentia. Assim, podemos afirmar que os
valores humanos são valores morais que afetam a conduta das pessoas. Esses valores
morais podem também ser considerados valores sociais e éticos, e constituem um
conjunto de regras estabelecidas para uma convivência saudável dentro de uma
sociedade.
Alguns autores afirmam que nos dias de hoje a maior crise que o ser humano pode
enfrentar (e que estamos enfrentando) é uma crise de valores, pois esta afeta a
humanidade, que passa a viver de forma mais egoísta, cruel e violenta. Assim, é
necessário enfatizar a importância de bons exemplos na sociedade, pois a transmissão
de importantes valores humanos consiste na base de um futuro mais pacífico e
sustentável.
Nesta aula, iremos trabalhar alguns valores essenciais para as relações humanas:
1. ÉTICA - O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma
pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a
conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom
funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste
sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada
com o sentimento de justiça social. A ética é construída por uma sociedade
com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a
Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade
e seus grupos.
Códigos de ética - Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios
códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa
científica pode ser ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar os
princípios éticos estabelecidos. Aproveitando o exemplo, a ética na área de
pesquisas biológicas é denominada bioética.
A ética em ambientes específicos - Além dos princípios gerais que norteiam o
bom funcionamento social, existe também a ética de determinados grupos ou
locais específicos. Neste sentido, podemos citar: ética médica, ética
profissional (trabalho), ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes,
ética jornalística, ética na política etc.
Antiética - Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é
chamado de antiético, assim como o ato praticado.
Fonte: https://www.suapesquisa.com/o_que_e/etica_conceito.htm.
Acesso em: 03.11.2019
55
2. EMPATIA - Empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que
sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela.
Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando
experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo. A
empatia leva as pessoas a ajudarem umas às outras. Está intimamente ligada ao
altruísmo - amor e interesse pelo próximo - e à capacidade de ajudar. Quando
um indivíduo consegue sentir a dor ou o sofrimento do outro ao se colocar no
seu lugar, desperta a vontade de ajudar e de agir seguindo princípios morais. A
capacidade de se colocar no lugar do outro, que se desenvolve através da
empatia, ajuda a compreender melhor o comportamento alheio em
determinadas circunstâncias e a forma como outra pessoa toma as decisões.
Com origem no termo em grego empatheia, que significava "paixão", a
empatia pressupõe uma comunicação afetiva com outra pessoa e é um dos
fundamentos da identificação e compreensão psicológica de outros indivíduos.
Fonte: https://www.significados.com.br/empatia/. Acesso em 03.11.2019
3. HONESTIDADE - Honestidade é a palavra que indica a qualidade de ser

verdadeiro: não mentir, não fraudar, não enganar. Quanto à etimologia, a
palavra honestidade tem origem no latim honos, que remete para dignidade e
honra. A honestidade pode ser uma característica de uma pessoa ou instituição,
significa falar a verdade, não omitir, não dissimular. O indivíduo que é honesto
repudia a malandragem e a esperteza de querer levar vantagem em tudo.
Exemplo: “É difícil encontrar um político honesto”. Honestidade, de maneira
explícita, é a obediência incondicional às regras morais existentes. Existem
alguns procedimentos para alguns tipos de ações, que servem como guia, como
referência para as decisões. Exercer a honestidade em caráter amplo é muito
difícil, porque existem as convenções sociais que nem sempre espelham a
realidade, mas como estão formalizadas e enraizadas são tidas como certas.
Para muitos, a pessoa honesta é aquela que não mente, não furta, não rouba,
vive uma vida honesta para ter alegria, paz, respeito dos outros e boas
amizades. Atualmente, o conceito de honestidade está meio deturpado, uma vez
que os indivíduos que agem corretamente são chamados de "caretas", ou são
humilhados por outros. Alguns sinônimos de honestidade são: honradez,
decoro, probidade, compostura, decência, pudor e dignidade.
Fonte: https://www.significados.com.br/honestidade/. Acesso em: 03.11.2019
4. TOLERÂNCIA - Tolerância é um termo que vem do latim tolerare que

significa "suportar" ou "aceitar". A tolerância é o ato de agir com
condescendência e aceitação perante algo que não se quer ou que não se pode
impedir. A tolerância é uma atitude fundamental para quem vive em sociedade.
Uma pessoa tolerante normalmente aceita opiniões ou comportamentos
diferentes daqueles estabelecidos pelo seu meio social. Este tipo de tolerância é
denominado "tolerância social". O dia 16 de novembro foi instituído pela ONU
como o Dia Internacional para a Tolerância. Esta é uma das muitas medidas
da Organização das Nações Unidas para o combate à intolerância e da não
aceitação da diversidade cultural. Esta data ainda visa combater a intolerância
religiosa, que consiste na falta de compreensão que algumas pessoas têm sobre
o direito de cada indivíduo expressar a sua crença.
Fonte: https://www.significados.com.br/tolerancia/. Acesso em 03.11.2019
56
Anexo 3A – Tarefa Individual – Estudante 1
Auno(a) _______________________________________ Série/Turma __________
Leia o texto abaixo sobre Valores humanos nas relações interpessoais – ÉTICA,
resolva a questão proposta e se prepare para compartilhar com o seu grupo.
Texto: Valores humanos nas relações interpessoais

sociedade.
sustentável.
1. ÉTICA - O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma
pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a
conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom
funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste
sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada
com o sentimento de justiça social. A ética é construída por uma sociedade
com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a
Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade
e seus grupos.
Códigos de ética - Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios
códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa
científica pode ser ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar os
princípios éticos estabelecidos. Aproveitando o exemplo, a ética na área de
pesquisas biológicas é denominada bioética.
A ética em ambientes específicos - Além dos princípios gerais que norteiam o
bom funcionamento social, existe também a ética de determinados grupos ou
locais específicos. Neste sentido, podemos citar: ética médica, ética
profissional (trabalho), ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes,
ética jornalística, ética na política etc.
Antiética - Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é
chamado de antiético, assim como o ato praticado.
Fonte: https://www.suapesquisa.com/o_que_e/etica_conceito.htm.
Acesso em: 03.11.2019
57
Atividade: Após a leitura do texto acima, responda à questão abaixo:
Qual a importância da ÉTICA nas relações interpessoais?

_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Anexo 3B – Tarefa Individual – Estudante 2
Leia o texto abaixo sobre Valores humanos nas relações interpessoais –

EMPATIA, resolva a questão proposta e se prepare para compartilhar com o seu
grupo.

sociedade.
sustentável.
2. EMPATIA - Empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que

sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela.
Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando
experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo. A
empatia leva as pessoas a ajudarem umas às outras. Está intimamente ligada ao
altruísmo - amor e interesse pelo próximo - e à capacidade de ajudar. Quando
um indivíduo consegue sentir a dor ou o sofrimento do outro ao se colocar no
seu lugar, desperta a vontade de ajudar e de agir seguindo princípios morais. A
capacidade de se colocar no lugar do outro, que se desenvolve através da
empatia, ajuda a compreender melhor o comportamento alheio em
determinadas circunstâncias e a forma como outra pessoa toma as decisões.
Com origem no termo em grego empatheia, que significava "paixão", a
empatia pressupõe uma comunicação afetiva com outra pessoa e é um dos
fundamentos da identificação e compreensão psicológica de outros indivíduos.
Fonte: https://www.significados.com.br/empatia/. Acesso em 03.11.2019
58
Qual a importância da EMPATIA nas relações interpessoais?

_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Anexo 3C – Tarefa Individual – Estudante 3
Auno(a) ______________________________________ Série/Turma __________

HONESTIDADE, resolva a questão proposta e se prepare para compartilhar com
o seu grupo.

sociedade.
sustentável.
3. HONESTIDADE - Honestidade é a palavra que indica a qualidade de ser

verdadeiro: não mentir, não fraudar, não enganar. Quanto à etimologia, a
palavra honestidade tem origem no latim honos, que remete para dignidade e
honra. A honestidade pode ser uma característica de uma pessoa ou instituição,
significa falar a verdade, não omitir, não dissimular. O indivíduo que é honesto
repudia a malandragem e a esperteza de querer levar vantagem em tudo.
Exemplo: “É difícil encontrar um político honesto”. Honestidade, de maneira
explícita, é a obediência incondicional às regras morais existentes. Existem
alguns procedimentos para alguns tipos de ações, que servem como guia, como
referência para as decisões. Exercer a honestidade em caráter amplo é muito
difícil, porque existem as convenções sociais que nem sempre espelham a
realidade, mas como estão formalizadas e enraizadas são tidas como certas.
Para muitos, a pessoa honesta é aquela que não mente, não furta, não rouba,
vive uma vida honesta para ter alegria, paz, respeito dos outros e boas
amizades. Atualmente, o conceito de honestidade está meio deturpado, uma vez
que os indivíduos que agem corretamente são chamados de "caretas", ou são
59
humilhados por outros. Alguns sinônimos de honestidade são: honradez,
decoro, probidade, compostura, decência, pudor e dignidade.
Fonte: https://www.significados.com.br/honestidade/. Acesso em: 03.11.2019
Qual a importância da HONESTIDADE nas relações interpessoais?

_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Anexo 3D – Tarefa Individual – Estudante 4

TOLERÂNCIA, resolva a questão proposta e se prepare para compartilhar com
o seu grupo.

sociedade.
sustentável.
4. TOLERÂNCIA - Tolerância é um termo que vem do latim tolerare que

significa "suportar" ou "aceitar". A tolerância é o ato de agir com
condescendência e aceitação perante algo que não se quer ou que não se pode
impedir. A tolerância é uma atitude fundamental para quem vive em sociedade.
Uma pessoa tolerante normalmente aceita opiniões ou comportamentos
diferentes daqueles estabelecidos pelo seu meio social. Este tipo de tolerância é
denominado "tolerância social". O dia 16 de novembro foi instituído pela ONU
como o Dia Internacional para a Tolerância. Esta é uma das muitas medidas
da Organização das Nações Unidas para o combate à intolerância e da não
aceitação da diversidade cultural. Esta data ainda visa combater a intolerância
religiosa, que consiste na falta de compreensão que algumas pessoas têm sobre
60
o direito de cada indivíduo expressar a sua crença.
Fonte: https://www.significados.com.br/tolerancia/. Acesso em 03.11.2019
Qual a importância da TOLERÂNCIA nas relações interpessoais?

_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
61
PROJETO DE VIDA
TEMA: VIVER, CONVIVER E AMAR
INTRODUÇÃO
Nas aulas 17 e 18 os alunos continuarão refletindo sobre seus valores, sobre o

respeito aos valores do outro e sobre os percalços que a vida e a convivência nos
trazem, que devem ser encarados como algo que faz parte do viver, do sentir. Através
das atividades propostas os educandos irão descobrindo quais sentimentos e opiniões
podem ter de outras pessoas e estarão submetidos à análise dos outros também.
Respeitar opiniões, críticas e ter capacidade de tolerância são pressupostos para
conviver bem e descobrir que o fundamental é amarmos uns aos outros, independente
de nossas diferenças.
(2017) e Lopes (2007).
Boa Aula.
Respeito à percepção crítica do outro
Tolerância
Ética
OBJETIVOS
GERAL: Tornar os estudantes em seres mais capazes de ver e avaliar os fatos pelo
ponto de vista do outro, exercendo a capacidade de descentralização, “importante na
construção da autonomia e na aquisição de valores morais e éticos”, conforme
apresentado na BNCC.
ESPECÍFICOS:
o Estudar o comportamento dos alunos através das dinâmicas, analisando os
feedbacks;
o Refletir através de dinâmicas os pontos a melhorar e os pontos positivos de
cada um.
COMPETÊNCIAS SOCIEMOCIONAIS
Conhecimento, Comunicação, Autoconhecimento e Autocuidado, Empatia e
Cooperação, Responsabilidade e Cidadania
62
PREDIÇÃO 5 min
DINÂMICA DA ESPONJA:
O professor coloca uma esponja em um líquido com corante, mergulha a esponja
depois a espreme
- Reflexão: absorver o que é bom e espremer o que não é bom

5) Estimulador: certifica-se de que todos participem das atividades.
Cada aluno receberá uma cópia do texto: VIVER, CONVIVER E AMAR que deverá
ler e responder a seguinte questão: Para mim, o que significa: Viver, Conviver e
Amar?
Após a leitura e resposta da questão, cada um compartilhará com o seu grupo a sua
resposta.
Obs.: o texto com a pergunta e resposta deverá ser colado no portfólio do aluno.
o Atividade 1: Queridômetro (Características positivas) – Cada estudante
receberá uma folha de papel, onde colocará o seu nome, colocará fita gomada e
pedirá que um colega a pregue nas suas costas. O Professor pedirá que todos se
levantem e andem pela sala ao som de uma música. Enquanto a música estiver
tocando cada um escreverá no papel colado nas costas do estudante, que estiver
à sua frente, uma característica que considera positiva. Cada um deve se
63
esforçar para escrever a característica positiva no maior número de colegas da
sala. Após terminado o tempo, cada um guardará a sua folha, na sua cadeira e
passará para a atividade 2. (Tempo: 10 min).
o Atividade 2: Paredão BBB (Pontos a melhorar) – Cada estudante receberá

uma folha de papel, onde colocará o seu nome, colocará fita gomada e pedirá
que um colega a pregue nas suas costas. O Professor pedirá que todos se
levantem e andem pela sala ao som de uma música. Enquanto a música estiver
tocando cada um escreverá no papel colado nas costas do estudante, que estiver
à sua frente, um ponto em que acha que o colega deve melhorar. Cada um deve
se esforçar para escrever, os pontos que devem ser melhorados no maior
número de colegas da sala. (Tempo: 10 min).
Obs.: O professor deve orientar que, na atividade 2, deverão ser evitadas ofensas
e palavras pejorativas.
AUTOANÁLISE E PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 20 min
o Após o término do tempo da atividade 2, cada um voltará ao seu grupo e
analisará individualmente a sua folha e para cada ponto a melhorar fará uma
proposta de intervenção / plano de ação para solução dos problemas.
Obs.: Essa atividade também deverá ser colada no portfólio dos alunos.
o O professor pedirá que os alunos que se sentirem à vontade, apresentem os
pontos identificados pelos colegas em que precisa melhorar e o seu plano de
intervenção para isso.
- O grupo refletirá sobre a importância dessa atividade e como se sentiu.
- Verificará também se cumpriram o contrato de cooperação e realizaram todas as
funções a contento.
Caixa de som, microfone, portfólio dos alunos, cópias das atividades, multimídia,
esponja, e corante, fita gomada.
REFERÊNCIAS

2019.
ACIME, 2004.
64
ANEXOS:
Anexo 1: tarefa individual.
Aluno: ____________________________________Série/Turma: ___________
Leia o texto abaixo, responda à questão proposta e se prepare para compartilhar sua
resposta com o seu grupo:
Texto: Viver conviver amar

Everton Renaud Seria melhor que minha boca não
Degustasse o dissabor da decepção e
Seria melhor que meus olhos não da amargura
vissem as coisas más e tristes Assim meu coração não sentiria
Assim meu coração não sentiria Seria melhor que meu coração não
Sentisse o que meus sentidos
Seria melhor que meus ouvidos não experimentam
Escutassem as mentiras e injurias desta Assim eu nada sentiria
vida Assim eu viveria sem harmonia
Assim meu coração não sentiria Mas viver desarmoniosamente é
Seria melhor que minhas narinas não vegetar
Farejassem o erro e as falhas que O coração merece sentir chorar vibrar
Se esparramam neste chão Doer degustar
Assim meu coração não sentiria Isto sim é viver conviver amar
Responda à questão:
- Para mim, o que significa: Viver, Conviver e Amar?
____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
65
PROJETO DE VIDA
TEMA: A CONSTRUÇÃO DO CARÁTER NO SEU PROJETO DE VIDA
INTRODUÇÃO

Segundo o dicionário online de Português, Caráter é a caracterização do
próprio sujeito; índole, temperamento.
Nas aulas 19 e 20, através da interpretação de uma música, de trabalhos em
equipes e apresentações, os estudantes irão relacionar quatro pilares (respeito,
responsabilidade, cidadania e ética) com a formação e o desenvolvimento do caráter,
compreendendo e estabelecendo a importância dele para a construção do seu projeto de
vida.
(2017) e Lopes (2007).
Boa aula!
Autoconhecimento
Compreender e estabelecer valores para a construção do caráter
Relacionar valores e atitudes
Respeitar, valorizar regras e cultivar bons hábitos
OBJETIVOS
GERAL: Desenvolver atitudes de compromisso com a formação do caráter e
auxiliar na construção do seu Projeto de Vida
ESPECÍFICOS:
Respeito
Ética
Valores humanos
Os 4 pilares para a formação do Caráter
Conhecimento; Repertório Cultural; Comunicação; Trabalho e Projeto de Vida;
Argumentação; Autoconhecimento e Autocuidado; Empatia e Cooperação;
Responsabilidade e Cidadania
PREDIÇÃO OU ATIVIDADE DE AQUECIMENTO 20 min
Entregar cópias da Música “Bola de meia bola de Gude, Milton
66
Nascimentos (anexo 1)
Os alunos ouvirão a música e após ouvi-la, irão colar no seu portfólio e
escrever no portfólio, qual a relação da música com o tema da aula: Caráter.
O professor então pedirá que que alguns estudantes falem sobre essa
relação.
Distribuir para os grupos os textos sobre a definição dos pilares. Cada
estudante do grupo receberá um texto sobre um pilar diferente. Terá 2 min para
ler e explicar o seu pilar para o grupo, citando um exemplo.
o Estudante 1- Respeito - Praticar a cortesia; ser gentil, expressar
gratidão e respeitar as diferenças.
o Estudante 2 – Responsabilidade – Pensar antes de agir, ser responsável
por suas escolhas. Lembrar que suas escolhas pertencem a você.
o Estudante 3 – Cidadania – Fazer parte da melhoria da escola, da
comunidade, respeitar as leis, ser consciente e melhorar a participação
na sociedade.
.
Os estudantes que estiverem com pilares iguais, se reunirão em um grupo só
(caso forme grupo com mais de 5 alunos por pilar, dividir em dois subgrupos).
Ex. Na formação do novo grupo, cada pilar ficou com 10 estudantes, dividir em
2 grupos de 5.
Cada grupo irá montar uma encenação, uma música ou uma poesia, sobre o
pilar que o grupo recebeu.
67
Cada grupo apresentará o que fez para o grupão.
O professor fará o fechamento, chamando a atenção da importância dos pilares
para o desenvolvimento do caráter.
Caso haja tempo, pedir que alguns alunos se manifestem sobre o que acharam
da atividade e em que ela contribuiu para o seu desenvolvimento.
Após o fechamento, os alunos voltarão aos grupos iniciais e farão uma reflexão sobre a
atividade e o que mais gostaram nela. Estimular que todos falem no grupo, mesmo os
que não gostaram, pedir que explique o porquê.
Caixa de som, cópia das atividades para os estudantes
REFERÊNCIAS

2019.
ACIME, 2004.
Vídeo clipe com a música Bola de gude. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=vG1QVZDuP1o. Acesso em 03.11.2019
ANEXOS
Anexo 1: Música Bola de Gude – Milton Nascimento

Bola de Gude
Milton Nascimento
Há um menino, há um moleque Amizade, palavra, respeito

Morando sempre no meu coração Caráter, bondade, alegria e amor
Toda vez que o adulto balança Pois não posso, não devo
Ele vem para me dar a mão Não quero viver como toda essa gente
Há um passado no meu presente insiste em viver
O sol bem quente lá no meu quintal Não posso aceitar sossegado
Toda vez que a bruxa me assombra Qualquer sacanagem ser coisa normal
O menino me dá a mão Bola de meia, bola de gude
Ele fala de coisas bonitas que O solidário não quer solidão
Eu acredito que não deixarão de Toda vez que a tristeza me
existir Alcança o menino me dá a mão
68
2.4. Tema 4: Revisitando o meu Projeto de Vida
O Projeto de Vida é o elemento mais importante na constituição do sujeito, é a

partir da reflexão acerca dos almejos, aspirações e sonhos que cada sujeito estabelece suas
metas e seus objetivos, agregado a uma consulta consciente, critica e reflexiva para se viver
em sociedade de modo a alcançar cada um dos seus sonhos.
Costa et al. (2010, p. 64) advogam que para a concretização do projeto de vida, é
indispensável que o estudante tenha “[...] autoestima (gostar de si mesmo); autoconceito
(ter uma boa ideia de si); e autoconfiança (acreditar em você mesmo)”. Isto é, o estudante
precisa ter um bom conhecimento de suas habilidades e confiar nas suas potencialidades,
não desmerecendo sua capacidade de efetivar o seu projeto de vida e alcançar as suas
aspirações e seus sonhos.
O Projeto de vida, além de possibilitar uma organização das pretensões de cada

aluno e estruturar as metas, propõe uma atenção constante durante todo o processo de
efetivação deste projeto – na vida escolar, familiar e/ou meio à coletividade. Revisitar o
Projeto de vida é se reorganizar para reestruturar o projeto, de modo que se faz necessário
ter autocritica para compreender as falhas e incoerências nos objetivos outrora constituídos.
Tornar-se alinhado as aspirações anteriormente constituídas e dar sequência à conquista dos
resultados estabelecidos no projeto inicial é um dos modos de o aluno reorganizar seu
Projeto de vida.
Os Quatro Pilares da Educação fomentam o Projeto de Vida, de modo que o

APRENDER A SER, proporciona aos estudantes o desenvolvimento de competências
reflexivas, autônomas e críticas referente a eles próprios e ao mundo. O APRENDER A
CONHECER proporciona ao estudante acesso a novas compreensões acerca da vida,
dando-lhe acesso a novas possibilidades para construir seu projeto de vida. O pilar
APRENDER A CONVIVER proporciona ao educando oportunidades de firmar e estreitar
relações interpessoais. O pilar APRENDER A FAZER, aliado a todos os outros
mencionados, proporciona ao aluno o reconhecimento de suas habilidades, destacando a
importância da sua atitude ante a formulação do seu Projeto de vida.
HABILIDADES
UNIDADE OBJETOS DE E
AULAS
TEMÁTICA CONHECIMENTO COMPETÊNCI
AS
Valores como fundamento
Uma questão de Autoconheciment
21 para as escolhas realizadas
escolhas o
Processo de escolhas
69
O sonho e o Projeto de Vida
Autoconfiança
22 Capacidade de
fazer escolhas
Projeção de Metas,
reconstrução do projeto de
vida quem eu quero ser Planejamento
23
As minhas metas, olhando Iniciativa
quem eu sou e projetando
Revisitando o
quem eu quero ser
meu projeto de
Relação consigo mesmo,
vida
trabalhando o ser
interdimensional na
Autoconfiança
24 perspectiva do pensar
Autodeterminação
(Logos), empatia (Pathos) e
impulsos (Eros)
Empatia Empatia
25
Aprender a Construção do Conhecimento Otimismo
conhecer/como eu Respeito
vejo o mundo Adaptação
26 Flexibilidade Responsabilidade
Respeito Respeito
27 Desenvolvimento Tolerância Tolerância
de habilidades Espírito colaborativo
para conviver Interação construtiva
28 Espírito gregário
Responsabilidade social
Relação consigo mesmo,

trabalhando o ser Planejamento
29
interdimensional na Autodeterminação
perspectiva do pensar (Logos)
A importância da e da corporeidade (Eros).
atitude no meu Aprendendo a fazer: atitude
projeto de vida no meu projeto de Vida;
Ação pessoal e coletiva com
responsabilidade e autonomia,
30 Perseverança
resiliência, flexibilidade e
determinação.
31 Autoconfiança
Auto avaliação;
Autoestima
Percepção de si e do outro; Otimismo
32
Autonomia
70
PROJETO DE VIDA
DATA AULAS TEMPO PREVISTO SÉRIE/ANO TURMA
TEMA: UMA QUESTÃO DE ESCOLHAS
INTRODUÇÃO
Caro(a) professor(a),
Somos impulsionados a fazermos escolhas diariamente e cada escolha que

fazemos implica em consequências que podem ser muito boas ou desastrosas. Por
esse motivo, é necessário que sejam feitas cuidadosas reflexões antes da tomada de
decisão, a fim de se evitar erros.
As aulas 19 e 20 funcionarão como exercício de escolher, quase uma
brincadeira, na qual os educandos se imaginarão fazendo possíveis escolhas e
prevendo as consequências delas.
(2017) e Lopes (2007).
Boa Aula.
Valores como fundamento para as escolhas realizadas;
Processo de escolhas;
O sonho e o Projeto de Vida
OBJETIVOS
GERAL:
Aprender a avaliar as escolhas a serem feitas, entendendo que são etapas da
construção do futuro de cada pessoa.
ESPECÍFICOS:
o Analisar valores que contribuem para as escolhas realizadas na vida;
o Refletir sobre quais critérios são utilizados para a realização de suas
escolhas;
o Assumir a responsabilidade por escolhas realizadas;
o Compreender que escolhas certas tornam mais fáceis a realização dos
sonhos;
o Entender que cada pessoa deve fazer suas próprias escolhas
71
Empatia; Felicidade; Autoestima; Ética; Criatividade; Confiança; Autonomia;
Autoconhecimento e Autocuidado; Cooperação; Responsabilidade.
PREDIÇÃO 15 min
Exibir o clip com a música: Uni, Duni, Tê – A turma do balão mágico. Link para o
clip. https://www.youtube.com/watch?v=y8cNK0EmV0Q
Entregar cópia da música para os alunos para eles acompanharem (anexo 1);
Após a exibição do clip, refletir com eles sobre o modo de concretização dos
sonhos, se por meio de magias ou através de planejamento e ações.
- Pedir que eles façam um contrato de cooperação. Sugerir alguns itens do contrato:
Ex.
Todos devem contribuir para o alcance das metas propostas pelo professor;
TAREFA INDIVIDUAL - ANEXO 2 20 min
E se minha escolha fosse essa... O aluno deve responder a atividade
individualmente, refletindo sobre as consequências das escolhas adequadas e
das escolhas não adequadas.
72
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA - ANEXO 3 20 min
Compartilhamento: Após a conclusão da tarefa individual os alunos
compartilharam nos seus grupos as suas respostas.
Meta Coletiva: O grupo deverá responder a meta coletiva e apresentar no
fechamento.
Os coordenadores de grupo apresentarão as metas coletivas propostas;
Retomar o contrato de cooperação e verificar o que foi cumprido e o que
precisa melhorar para a próxima aula.
Cópia da Atividade; Letra da música; Recursos multimeios
REFERÊNCIAS

2019.
ACIME, 2004.SERRÃO, Margarida e BALEEIRO, M. Clarisse. Aprendendo a Ser e
Conviver, pag. 70. FTD, 1999.COHEN, Elisabeth G; LOTAN Rachel A. Planejando
o trabalho em grupo: estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre:
Penso,2017.
Link para acesso do vídeo da música: Uni, Duni, Tê A Turma do Balão Mágico:
https://www.youtube.com/watch?v=y8cNK0EmV0Q
ANEXOS:
Anexo 1: Letra da música Uni, Duni, Tê;
Uni, Duni, Tê
A Turma do Balão A carruagem vai Eu quis saber
Mágico Seguir viagem Da minha estrela-guia
O trem da alegria Onde andaria
Eu quis saber Vai pedir passagem Meu sonho encantado
Da minha estrela-guia Na direção do amor Fada madrinha
Onde andaria Que eu preciso Vara de condão
Meu sonho encantado Do meu paraíso Esse meu coração
Fada madrinha Doce paisagem... Sonhando acordado...
Vara de condão Vai nos levar
Esse meu coração Pr'um mundo de magia Vai nos levar
Sonhando acordado... Onde a fantasia Pr'um mundo de
Vai nos levar Vai entrar na dança magia
73
Pr'um mundo de magia E quando o brilho Onde a fantasia
Onde a fantasia Do amor chegar Vai entrar na dança
Vai entrar na dança Quero é mais brincar E quando o brilho
E quando o brilho Eu quero ser criança... Do amor chegar
Do amor chegar Uni, Duni, Duni Tê Quero é mais brincar
Quero é mais brincar Oh! oh! oh! oh! oh! Eu quero ser criança...
Melhor é ser criança... Salamê Minguê
Uni, Duni, Duni Tê Oh! oh! oh! oh! Uni, Duni, Duni Tê
Oh! oh! oh! oh! oh! Um sorvete colorê Oh! oh! oh! oh! oh!
Salamê Minguê Sonho encantado Salamê Minguê
Oh! oh! oh! oh! Onde está você?...(2x) Oh! oh! oh! oh!
Um sorvete colorê Um sorvete colorê
Sonho encantado Sonho encantado
Onde está você?... (2x) Onde está você?...(5x)
Anexo 2 – Tarefa individual

ATIVIDADE: E SE MINHA ESCOLHA FOSSE ESSA...;
Responda a atividade individualmente, refletindo sobre as consequências das escolhas

adequadas e das escolhas não adequadas para seu futuro. Em seguida, analise sobre as
consequências da escolha feita e liste, ao lado, as possibilidades de resultados que sua
escolha influi em sua vida futura.
E SE MINHA ESCOLHA FOSSE

RESULTADOS DESSA ESCOLHA
ESSA...
1. Não tenho atenção às aulas
2. Não gosto de estudar, vou sair

da escola
3. Preciso ganhar uma graninha,
vou começar a trabalhar
4. Não faço nenhum planejamento
em minha vida
5. Gosto muito do(a) meu (minha)
namorado(a), vou morar com
ele(ela)
6. Minha mãe não me entende, não
vou mais conversar com ela
7. Meu colega de sala é briguento,
mas consegue o que quer, vou
ficar igual a ele
Após a conclusão da atividade, compartilhe com os seus colegas do grupo, as suas

respostas.
74
Anexo 3- META COLETIVA
Componentes do grupo
Função Nome
Coordenador:
Relator:
Guardião do silêncio:
Guardião do contrato:
Após o compartilhamento, das tarefas individuais, reflitam sobre as questões

abaixo e respondam:
1. De acordo com as escolhas dos membros do grupo, que resultados poderão

acontecer? Escrevam uma escolha e o resultado dela, de cada membro do grupo:
E SE MINHA ESCOLHA
RESULTADOS DESSA ESCOLHA
FOSSE ESSA...
2. O grupo acredita que cada pessoa tem responsabilidade sobre suas escolhas? Por
quê?
3. Qual a importância de fazer escolhas corretas para a realização dos sonhos?
4. Quais as possíveis consequências, de escolhas erradas, para a realização dos
sonhos?
75
PROJETO DE VIDA
DATA AULAS TEMPO PREVISTO SÉRIE/ANO TURMA
TEMA: REVISITANDO O MEU PROJETO DE VIDA
INTRODUÇÃO
Caro(a) professor(a),
Aprender a ser é um dos quatro pilares da educação, item fundamental na

educação de tempo integral, pois desenvolve o pensamento autônomo e crítico, a
imaginação e o crescimento integral valorizando todas as potencialidades do
indivíduo, isto é, aprender a ser. As aulas 21e 22 buscam com a reescrita do projeto
de vida um olhar para o futuro envolvendo o aluno em um processo de reflexão e
busca de metas a seguir.
(2017) e Lopes (2007).
Projeção de Metas, reconstrução do projeto de vida quem eu quero ser
As minhas metas, olhando quem eu sou e projetando quem eu quero ser.
Relação consigo mesmo, trabalhando o ser interdimensional na perspectiva do
pensar (Logos), empatia (Pathos) e impulsos (Eros).
OBJETIVOS
GERAL:
Refletir sobre a importância da construção do projeto de vida, aprendendo a ser.
ESPECÍFICOS:
Reavaliar o projeto de vida construído nos anos anteriores e correlacionar
com as experiências atuais;
Reelaborar metas a curto, médio e longo prazo.

76
TAREFA INDIVIDUAL - ANEXO 1 20 min
Atividade 1: Cada aluno irá preencher a ficha sobre o seu super-herói
preferido e elaborar um quiz com 5 perguntas sobre as características dele.
Atividade 2: Agora os alunos irão rever o seu projeto de vida, atualizá-lo e
refletir sobre a influência do seu super-herói no seu projeto de vida.
COMPARTILHAMENTO 20 min
Compartilhamento: Após o preenchimento da ficha, cada membro do grupo
terá 5 minutos para dizer algumas características do seu super-herói e os
demais componentes irão tentar descobrir quem é. Caso consigam, passa para o
seguinte.
Após todos terem compartilhado o seu personagem, cada um poderá falar sobre
o seu projeto de vida e quais afinidades encontraram com os super-heróis.
O professor fará o fechamento da aula, pedindo que alguns alunos falem sobre
as afinidades com os seus super-heróis, a influência dele no seu projeto de vida,
se houve alguma mudança no seu projeto.
Pedir que os alunos respondam no caderno a seguinte pergunta: “Qual a
importância de cada super-herói no seu projeto de vida?”
Lousa, papel, lápis, borracha, caneta, Quiz do super-herói
77
REFERÊNCIAS

2019.
ACIME, 2004.
SERRÃO, Margarida e BALEEIRO, M. Clarisse. Aprendendo a Ser e Conviver,
pag. 70. FTD, 1999.
ANEXO 1: TAREFA INDIVIDUAL
NOME: _______________________________________ SÉRIE/TURMA: _______
ATIVIDADE 1
Preencha a ficha abaixo sobre o seu super-herói preferido.
1. Quem é o super-herói?
__________________________________________________________________
2. Quais as características físicas dele?
__________________________________________________________________
3. Quais as habilidades dele?
__________________________________________________________________
4. Quais os pontos positivos dele?
__________________________________________________________________
5. Quais os pontos negativos dele?
__________________________________________________________________
Agora, escreva 5 dicas para os seus colegas identificarem o seu super-herói.
1. __________________________________________________________________
_
2. __________________________________________________________________
_
3. __________________________________________________________________
_
4. __________________________________________________________________
_
5. __________________________________________________________________
_
ATIVIDADE 2 - Agora, você irá rever o seu projeto de vida e verificar se os

seus objetivos, valores, visão de futuro, missão, premissas, metas, prioridades e
ações permanecem os mesmos. Faça também uma reflexão se o seu projeto de
vida tem alguma relação com o seu super-herói, se vocês têm alguma afinidade.
78
EXEMPLO DO ESBOÇO DO PROJETO DE VIDA
OBJETIVOS
VALORES
VISÃO DE
FUTURO
MISSÃO
PREMISSAS
METAS
PRIORIDADES
AÇÕES
79
PROJETO DE VIDA
TEMA: COMO EU VEJO O MUNDO
INTRODUÇÃO

As escolhas que fazemos ao longo da vida compõem a nossa própria vida. Nas
aulas 25 e 26 será feita uma dinâmica em que os estudantes farão escolhas, decisões
importantes que levarão na “bagagem” (sonhos, conhecimentos, experiências etc.) para
conhecerem um novo “país” (novas metas, novo projeto, nova fase da vida).
As atividades dessas aulas levarão os alunos a: refletir quais são suas
prioridades, seus graus de facilidade / dificuldade de adaptação, aprender a conhecer
uma nova visão de vida, despertar a curiosidade, capacidade de desprendimento e
exercitar a memória.
(2017) e Lopes (2007).
Sucesso na aula!
Empatia
Construção do conhecimento
Respeito
Adaptação
Flexibilidade
OBJETIVOS
GERAL:
Descobrir, construir e reconstruir o conhecimento, dentro do Pilar “Aprender a
Conhecer”
ESPECÍFICOS:
o Valorizar a curiosidade;
o Reinventar o pensar;
o Reflexões sobre novas relações e transformações;
o Exercitar a memória e o pensamento.
80
Elaborar, juntamente com o grupo, um contrato de convivência. Sugestões de
itens para o contrato que o professor poderá acrescentar mais itens e expor no
quadro ou fazer em cartolina.
o Ouvir atentamente às instruções do professor;
o Esperar a sua vez de falar;
o Evitar sair da sala no momento das atividades;
o Realizar as atividades propostas pelo professor;
o Discordar sem ser agressivo;
o Respeitar a opinião dos colegas;
Obs.: O contrato deverá ser revisto após o fechamento da aula, no processamento
de grupo
DINÂMICA DA VIAGEM
o Materiais utilizados: Folha de papel e caneta
o Desenvolvimento: Colocar os estudantes em um grande círculo. O professor
começa a DINÂMICA dizendo: Faremos uma viagem muito especial, a
viagem da nossa vida, iremos para outro país, numa longa viagem. E que não
poderá levar pessoas.
o Explicar que eles, devem escolher um país e qual cultura ele gostaria de
conhecer?
o Dentro da bagagem deverá conter:
1 sonho,
1 conhecimento,
1 experiência,
1 coisa que mais gosta no bairro,
1coisa que gostaria que tivesse no outro lugar.
o Após escolhidos os objetos da mala, o professor explica que problemas irão
acontecendo durante a viagem:
Nem todos os objetos escolhidos cabem na mala que eles deverão deixar
1 de fora;
O carro quebra, e com o peso da mala não conseguirá levar tudo, deverá
deixar outro objeto.
Nesse trajeto aparece um cachorro que corre atrás de você e para escapar
deverá largar mais um objeto. Ficando, portanto, com 2 objetos.
Quais os dois objetos que ficaram na mala de cada um? Cada aluno
olhará a sua lista e dirá para o professor o que restou na sua mala.
o O professor então, explicará que: o que restou na mala são as coisas
importantes na vida de cada aluno e que o conhecimento e as experiências, são
fundamentais para se iniciar uma nova jornada.
81
FECHAMENTO DA AULA 10min
Pedir que os alunos relatem como se sentiram ao ter que abandonar coisas que
achavam importantes ao longo da viagem. Explicar a avaliação individual que deverá
ser feita no portfólio de cada um.
Elabore uma lista para uma nova etapa da sua vida contendo:
o 5 coisas ou hábitos que precisa abandonar;
o 5 coisas ou hábitos que precisa conservar;
o 5 coisas ou novos hábitos que precisa adquirir.
PROCESSAMENTO DE GRUPO 1. min
2. RECURSOS METODOLÓGICOS
Portfólio dos alunos
Folha de papel e caneta
REFERÊNCIAS

2019.
ACIME, 2004.
pag. 70. FTD, 1999.
82
PROJETO DE VIDA
27 e 28 100 min Todas
TEMA: ACEITANDO AS DIFERENÇAS
INTRODUÇÃO
Aprender a conviver é uma qualidade essencial para quem pretende viver no
mundo moderno, pois, atualmente trabalhar em equipe, respeitar as diferenças e
administrar conflitos são habilidades valorizadas na vida em sociedade e no mercado
de trabalho. Aprender a conviver é um esforço diário que depende de
comprometimento pessoal em assumir uma postura que reconheça a responsabilidade
individual e o papel de cada um na sociedade. As aulas pretendem trazer a reflexão
sobre a importância de cada indivíduo para a construção de uma sociedade em
evolução.
(2017) e Lopes (2007).
Respeito, Tolerância, Espírito colaborativo, Interação construtiva,
Responsabilidade social
OBJETIVOS
GERAL:
Compreender a necessidade de desenvolver habilidades que permitam ao aluno
aprender a conviver e respeitar os interesses da coletividade
ESPECÍFICOS:
o Aprender a respeitar o outro;
o Conviver com as diferenças;
o Construir relações saudáveis.
Empatia; Autoestima; Ética; Confiança; Autonomia; Autoconhecimento e
Autocuidado; Cooperação; Responsabilidade.
Exibição do vídeo Aceitando as diferenças e aprendendo a conviver.
Link para acesso: https://www.youtube.com/watch?v=VLYBin5f0w0
O professor fará algumas observações sobre o vídeo, enfatizando a tolerância e
83
o respeito para se estabelecer uma convivência saudável.
Estabelecer um contrato de convivência com o grupo. Sugestões de itens para o
contrato que o professor poderá acrescentar mais itens e expor no quadro ou
fazer em cartolina.
o Ouvir atentamente às instruções do professor;
o Esperar a sua vez de falar;
o Evitar sair da sala no momento das atividades;
o Realizar as atividades propostas pelo professor;
o Discordar sem ser agressivo;
o Respeitar a opinião dos colegas;
Obs.: O contrato deverá ser revisto após o fechamento da aula, no processamento
de grupo.
Dinâmica do barbante
o Objetivo: refletir sobre respeito ao outro e relações que compartilhamos na
sociedade.
o Material necessário: Rolo de barbante.
Desenvolvimento: Os alunos ficarão em círculo, o primeiro aluno receberá o
barbante e escolherá um aluno para jogar o barbante e nesse momento destacar
suas qualidades ou por que admira o colega, por exemplo: Eu admiro você
porque é pontual e sincero; admiro porque é um bom amigo e outras coisas
que queiram expor. A ação será repetida até que todos tenham participado. Ao
final terá se formado uma grande teia, todos sentarão e colocarão a teia no
chão. O professor deve lembrar aos alunos que essa é a teia dos
relacionamentos que devemos refletir sobre nossas relações e que conviver em
sociedade requer respeito, empatia, tolerância e muitas vezes altruísmo.
Cada aluno deverá fazer uma produção textual, com o tema: “Qual a
importância de aceitar as diferenças na construção de relações saudáveis?”
Aparelho DVD, Computador, Data Show
10 REFERÊNCIAS
ACIME, 2004.
pag. 70. FTD, 1999.
84
Vídeo: Trabalhando as diferenças. Link para acesso:

https://www.youtube.com/watch?v=VLYBin5f0w0.
85
PROJETO DE VIDA
TEMA: A IMPORTÂNCIA DA ATITUDE NO MEU PROJETO DE VIDA
INTRODUÇÃO

Pretendemos, nessas aulas 29 e 30, que os educandos reconheçam suas
habilidades e coloque-as em prática, demostrando de alguma forma de apresentação
(música, desenho, teatro etc.) para os demais colegas de classe. O papel do professor
nessas aulas é incentivá-los, motivá-los a acreditar e ter atitude de desenvolver
(aprender a fazer) suas potencialidades com responsabilidade, autonomia e
determinação, também ensinando aqueles que se interessam em aprendê-las. Ao final
dessas aulas, os alunos devem refletir o quão é importante externar suas habilidades
para a construção do seu projeto de vida, assim como ajudar o próximo, sendo agente
inspirador, a fim de desenvolvê-las também.
(2017) e Lopes (2007).
Relação consigo mesmo, trabalhando o ser interdimensional na perspectiva do
pensar (Logos) e da corporeidade (Eros).
Aprendendo a fazer: atitude no meu projeto de Vida
Ação pessoal e coletiva com responsabilidade e autonomia, resiliência,
flexibilidade e determinação.
OBJETIVOS
GERAL:
Refletir sobre a importância do reconhecimento e desenvolvimento das
habilidades.
ESPECÍFICOS:
Aprender a colocar em prática (aprender a fazer) o que se tem de
conhecimento e habilidades para a construção do projeto de vida e para ajudar
ao próximo.
COMPETÊNCIAS EMOCIONAIS
Empatia; Felicidade; Autoestima; Ética, Criatividade; Confiança; Autonomia;
Autoconhecimento e Autocuidado; Cooperação; Responsabilidade
86
Exibir o vídeo: Aprender a aprender. Link para o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=Pz4vQM_EmzI
Explicar a relação entre o vídeo e o tema da aula;
- Pedir que eles façam um contrato de cooperação. Sugerir alguns itens do contrato:
Ex.
Todos devem contribuir para o alcance das metas propostas pelo professor;

Atividade 1: Reflexão e registro no caderno de Projeto de vida:
A ação pessoal da menina (personagem do vídeo);
A ação coletiva (da menina e do seu orientador);
Em quais momentos ela teve: senso de responsabilidade e de
autonomia;
Cenas de resiliência, flexibilidade e determinação.
Atividade 2: O professor deverá projetar ou escrever no quadro 10
habilidades/atitudes (anexo 1)
e os alunos escolherão e escreverão no seu caderno em duas colunas, de acordo
87
com as denominações abaixo:
Habilidades que já tenho Habilidades que preciso aprender

Compartilhamento: Cada um deve compartilhar com o seu grupo as respostas da
Atividade 2.
Meta Coletiva: O relator irá escrever numa folha as respostas do grupo sobre as
habilidades que precisam aprender e, juntos, elaborar estratégias para o
aprendizado de cada habilidade que o grupo detectou que precisa aprender.
Os coordenadores de grupo apresentarão as habilidades que o grupo precisa
aprender e as estratégias elaboradas para isso. O professor poderá fazer
sugestões e acompanhamento desse aprendizado.
PROCESSAMENTO DE GRUPO 18 Min
Portfólio do estudante, folhas de papel, canetas
REFERÊNCIAS
2019.
ACIME, 2004.
pag. 70. FTD, 1999.
ANEXOS
Anexo 1: Exemplos de Habilidades/Atitudes

Autoconfiança: Assume riscos com segurança.
88
Equilíbrio emocional: Sabe lidar com sentimentos e emoções.
Flexibilidade: Capaz de se adaptar às constantes mudanças.
Criatividade: Apresenta ideias inovadoras.
Iniciativa: Transforma ideias em ações.
Prestatividade: Estar disponível para colaborar, auxiliar e contribuir com as
pessoas.
Comprometimento: Empenha-se, age com proatividade e busca soluções.
Liderança: capacidade de gerir pessoas e resultados, delegar e motivar.
Capacidade de trabalhar em equipe: gostar de ajudar e ser ajudado, sem egoísmo,
em prol do mesmo objetivo. Propor, em vez de impor. Gostar de se comunicar.
Capacidade de improvisação: Agir diante de imprevistos, com os recursos
disponíveis.
89
PROJETO DE VIDA
TEMA: AUTOESTIMA
INTRODUÇÃO
De acordo com a definição do dicionário, autoestima é “a qualidade de quem se
valoriza, se contenta com seu modo de ser e demonstra, consequentemente, confiança
em seus atos e julgamentos”. Ter autoestima é estar contente com a própria
identidade, é aceitar-se e compreender que tem muitos valores.
As aulas 29 e 30 trazem dinâmicas divertidas e reflexivas que farão com que os
alunos, brincando, pensem sobre como estão sua autoconfiança e amor-próprio.
(2017) e Lopes (2007).
Boa Aula.
Auto avaliação
Percepção de si e do outro
OBJETIVOS
GERAL:
Resgatar e ou potencializar a autoestima dos alunos.
ESPECÍFICOS:
o Investigar como anda a autoestima dos alunos;
o Perceber-se importante no mundo;
o Compreender que temos nossas diferenças;
o Reconhecer potencialidades
Empatia, Autoestima, Ética, Criatividade, Confiança, Autonomia,
Autoconhecimento e Autocuidado, Cooperação, Responsabilidade.
PREDIÇÃO 20 min
Baú do tesouro
Material necessário: Cola-se um espelho no fundo de uma caixa preparada
como se fosse um presente/ ou baú do tesouro sem que os alunos saibam.
Desenvolvimento:
o Colocar os alunos em um grande círculo;
o Dizer para os alunos que naquela caixa existe um presente muito raro e
90
valioso, um tesouro e que não há nenhum outro igual no mundo;
o Cada aluno deve olhar e passar para o aluno seguinte, mas sem revelar em
hipótese alguma o conteúdo.
o Depois de passar a caixa por todos o professor finaliza perguntando a cada
aluno o que é que ele acha daquele “tesouro” contido na caixa.
META COLETIVA 30min
FEIRA DAS QUALIDADES: Objetivo: mostrar que todos possuem algo de
valor, que podem oferecer ao outro, não há, portanto, motivos para que ninguém
se sinta inferiorizado
o Faça diversas tiras de papel e escreva nelas 50 e 100 reais, para simularem
dinheiro. Faça uma quantidade, de forma que cada aluno fique com cinco
notas, 1 de 100 e 4 notas de 50;
o Peça que em uma folha de papel a parte, eles escrevam todas as qualidades e
talentos que acreditam possuir, e dividam as folhas, pois irão vender suas
qualidades na feira;
o É possível que alguns resistam, e digam não ter qualidades, mas insista com
eles, e acabarão escrevendo;
o Convide a todos que tragam suas qualidades, escritas em tiras papel e
espalhem nas mesas, no meio da sala de aula, simulando uma feira
o Após todos colocarem suas qualidades à venda, com o dinheiro de
brincadeira nas mãos, eles rodearão a sala e observarão as qualidades dos
colegas expostas, e poderão comprar quantas qualidades quiserem.
Retomar o objetivo da atividade;
Perguntar aos alunos, como eles se sentiram quando suas qualidades estavam
expostas e como se sentiram comprando as qualidades que gostariam de ter.
Construindo quem você gostaria de ser: Os alunos deverão pegar todas as
qualidades que eles compraram e construir uma personagem com nome e
sobrenome e descrevê-la em um texto de 20 linhas, descrevendo-a e dizendo
onde mora, o que ela faz e descrevendo sua família (irmãos, pais, tios).
Lápis, papel, caderno de PV, caixa de papelão, espelho
REFERÊNCIAS
91
2019.
ACIME, 2004.
pag. 70. FTD, 1999.
Atividades sobre autoestima. Internet. Link para acesso: https://demonstre.com/10-
atividades-sobre-auto-estima/ Acesso em: 12.11.2019
2.5. Tema 5: Sonhar com o Futuro
O tema gerador proposto para esta etapa é: Sonhar com o futuro. Nosso intento é
que as aulas proporcionem alguns temas relevantes para a adolescência, assim como
proporcionar uma reflexão crítica sobre estes. Alguns dos temas que se fazem presentes
neste caderno são: valores e aspirações, metas, derrota e sucesso etc.
Valorização e respeito a si e ao outro, justiça, honestidade, responsabilidade e

entre outros são discutidos e incentivados diante da proposta deste material. Além do mais,
os estudantes discutem e se apropriam dos conceitos de aspiração e de inspiração, em que
o primeiro fala da vontade que se sente para conquistar algo e o segundo, por sua vez, fala
das pessoas que nos motivam a conquistar o que desejamos.
Para conquistar, faz-se necessário preparação, organização, traçar um plano e

estabelecer uma meta. Neste sentido, buscamos desenvolver aulas em que o estudante
aprenderá a desenvolver metas coerentes com sua realidade. Definimos meta como um
norte que orienta o aluno na construção e na efetivação do seu projeto de vida. A meta
ressalta um planejamento de curto, médio ou longo prazo, quando bem pensada e
monitorada, o que ajuda a transformar nossos sonhos em realidade.
Nesta busca, aliás, vale ressaltar, teremos diversos enfrentamentos e derrotas. Por
isso, proporcionamos a discussão sobre derrota e sobre sucesso, ressaltando que a derrota
deve ser vista como um mecanismo que impulsiona e que proporciona crescimento. É ante
a confrontos, como ressalta Souza et al (2012, p.136) que o indivíduo constrói uma
identidade autônoma.
Tendo em vista que na adolescência o jovem desenvolve um espírito de dúvida,

invenção, descoberta, construção e criação, devemos aproveitar este momento para investir
no desenvolvimento de competências e habilidades que o impulsione e o oriente neste
período. Ademais, vale ressaltar que é preciso proporcionar atividades que desenvolvam e
92
que amadureçam o jovem para o seu sucesso acadêmico, social e/ou profissional. Foi para
esse fim que este caderno foi idealizado e construído.
TEMA
AULAS TEMÁTICAS
GERADOR
33 e 34
Valores e Aspirações
35 e 36
37 e 38
Sonhar com o
39 e 40 Criando metas atingíveis
Futuro
41 e 42
43 e 44 Transformando Sonhos
45 e 46 Derrotas e Sucessos
93
PROJETO DE VIDA
DATA AULA TEMPO PREVISTO TURMA SÉRIE
33 e 34 110min Todas 8°
TEMA: VALORES E ASPIRAÇÕES
INTRODUÇÃO
O intuito desta aula é criar oportunidades para que os alunos comecem a

considerar aspirações futuras. O papel do professor é de facilitador, para definir
diretrizes de atividades que proporcionem reflexão sobre valores, sobre aspirações e
sobre inspiração para que os educandos vislumbrem um futuro promissor, bem como
para que acreditem em suas próprias capacidades para tornar seus sonhos em
realidade.
(2017) e Lopes (2007).
OBJETO DE CONHECIMENTO
Conceito de Valores humanos
O que são aspirações?
OBJETIVOS
GERAL:
Oportunizar aspirações futuras.
ESPECÍFICOS:
Associar as qualidades no outro com valores pessoais;
Identificar futuras aspirações para si.
Foco
Determinação
Curiosidade
Solidariedade
Respeito
PREDIÇÃO 15min
Fazer uma retomada com os alunos sobre a importância de estabelecer regras básicas
para o bom funcionamento da aula. Explique aos alunos que as regras servem como
acordos, destinadas a ajudar todos no grupo a se sentirem seguros em participar. Para
isso, incentive-os a debater algumas diretrizes claras para as atividades.
Faça o seguinte questionamento:
O que você precisa para se sentir seguro em discutir assuntos difíceis?
94
EXPOSIÇÃO INICIAL 20min
Exibir um pequeno vídeo sobre valores. Sugestão:
https://www.youtube.com/watch?v=AWE7gYzilSE. (5min)
Discutir com os alunos o significado de Valores e de Aspirações, através de
tempestade de ideias, depois formular o conceito. (Sugestão de sites em anexo)
(10min)
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM GRUPO 5min
Dividir os estudantes em grupo de três, de forma heterogênea.
Pedir que eles se dividam entre si, nas seguintes funções:
Relator – responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o
grupo, se necessário.
os demais.
Pedir que eles façam um contrato de cooperação. Ex.
Todos devem realizar a tarefa;
Esperar a vez de falar;
TAREFA INDIVIDUAL 25min
Orientar os alunos a:
Fechar os olhos e pensar em uma pessoa que você admira.
Pode ser qualquer pessoa que venha na mente: uma pessoa famosa, um
membro da família, um amigo/a, um vizinho/a.
Pedir aos alunos para escreverem no caderno:
1. Quais atitudes ou conquistas inspiradoras que essa pessoa fez?
2. Quais características você percebe nesta pessoa que a torna admirável para
você?
3. Cite algumas palavras que você usaria para descrever essa pessoa?
Orientar os alunos para:
Cinco minutos para responder às questões;
Usar linguagens positivas, como: “Eu admiro pessoas que são generosas, ao
invés de “Eu admiro pessoas que não são egoístas”.).
COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA 25min

Compartilhamento
Cada aluno irá compartilhar com o grupo suas respostas.
95
No grupo, os participantes terão que responder alguns questionamentos.
Ao final do compartilhamento:
1. Como se sentiu quando estava pensando/escrevendo sobre pessoas que você
admira? (ESTUDANTE 1)
2. Você ficou surpreendido(a) com algo que escreveu? (ESTUDANTE 2)
3. Por que o que você escreveu tem significado para você? (ESTUDANTE 3)
Meta Coletiva
O relator do grupo anotará as respostas individuais para apresentar no fechamento
da aula.
Após o compartilhamento da meta coletiva, o professor fará o fechamento da aula
explicando que:
O objetivo da atividade é considerar a qualidade que você admira nos outros,
porque admirar qualidades em outras pessoas pode indicar que características e
valores são importantes para você;
O que você admira mais no outro, pode ter uma melhor compreensão de quem
e do que você quer ser;
*Agora que você teve a oportunidade de pensar sobre as valiosas qualidades no outro
e no que elas podem significar, você já será capaz de pensar mais especificamente
sobre suas futuras aspirações.
PROCESSAMENTO DE GRUPO 10min
O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
cada estudante assumiu no grupo:
Há algum item do contrato que não foi cumprido?
Há algum sucesso que o grupo deseja celebrar?
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o
próximo grupo?
Cadernos, Papel, Caneta
REFERÊNCIAS

Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa
e Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES,
2019.
COCHITO, M. I. G. S. Cooperação e Aprendizagem: Educação intercultural.
Porto: ACIME, 2004.
Descobrindo os sonhos. Disponível em: https://docplayer.com.br/143883-Sessao-1-
descobrindo-seus-sonhos.html. Acesso: 14/04/2020.
Metas e objetivos uma visão prática. Disponível
em:http://docplayer.com.br/44186828-Metas-e-objetivos-uma-visao-pratica.html
96
ANEXOS
Sugestão de site sobre significado de valores:

https://www.significados.com.br/valores/
Sugestão de site sobre significado de aspirações:
https://queconceito.com.br/aspiracao
Sugestão de vídeo para ser exibido sobre valores humanos:
https://www.youtube.com/watch?v=AWE7gYzilSE
ANEXO 1 – Para o Professor
CONCEITO DE ASPIRAÇÕES
As pessoas possuem aspirações na vida, ou seja, têm objetivos a cumprir, metas a

realizar de acordo com suas inquietudes pessoais e o seu modo de ser. As aspirações
são totalmente subjetivas, cada ser humano é único e exclusivo. Assim, as pessoas da
mesma idade podem ser diferenciadas, porque cada uma se encontra em uma etapa
diferente da vida.
As aspirações estão ligadas ao desejo de realização pessoal, de agregar um valor à sua
vida através de um sentido específico e que cumpra com uma missão. A aspiração é
uma motivação importante, neste sentido, uma pessoa pode ter várias aspirações
profissionais e pessoais. As aspirações pessoais estão relacionadas com as qualidades
de cada um.
A vida, como um processo de evolução constante, também possui aspectos diferentes
em função de cada etapa. Uma pessoa pode variar suas aspirações de acordo com o
momento que vive. O adolescente tem aspirações diferentes de uma pessoa de setenta
anos, simplesmente, porque o grau de experiência, o conhecimento que tem de si
mesmo e a fase da vida em que se encontra também são diferentes.
Uma aspiração pode ser tão importante que no caso de não ser realizada, a pessoa pode
experimentar uma enorme frustração em seu interior ao sentir que tem algo pendente a
realizar. Por sorte, a vida é uma aprendizagem constante, há sempre momentos de lutar
por seus verdadeiros sonhos do coração. O importante é dar-se a oportunidade de ser
feliz.
Na medida em que uma pessoa realiza suas aspirações, ela também cresce como
pessoa e se torna mais madura e experiente. Além disso, aumenta a autoestima pessoal
e o conceito que tem de si mesma. Para realizar as aspirações pessoais, é fundamental
ser constante, definir de forma assertiva os objetivos, buscar um plano de ação para
alcançar uma meta e ter confiança em si mesma.
Porém, o mais importante é que após um fracasso, a pessoa não se dê por vencida e
seja constante, porque a verdadeira chave do sucesso existencial é a perseverança.
Em termos de coaching, para cumprir com suas aspirações é importante praticar seus
hobbies e evitar suas preocupações pessoais. Desta forma, seu nível de felicidade
aumenta.
Texto retirado do site: https://queconceito.com.br/aspiracao
97
PROJETO DE VIDA
35 e 36 110min Todas 8°
TEMA: ESTABELECENDO METAS PESSOAIS
INTRODUÇÃO
O intuito desta aula é criar oportunidades para que os alunos comecem a
considerar aspirações futuras. O papel do professor é de facilitador, para definir
diretrizes de atividades que proporcione reflexão sobre valores, aspirações e inspiração
para que os educandos vislumbrem em seu futuro, bem como para que eles acreditem
em suas próprias capacidades para tornar seus sonhos em realidade.
(2017) e Lopes (2007).
Conceitos de valores e aspirações
OBJETIVOS
GERAL:
Associar específicas características com objetivos bem sucedidos
ESPECÍFICOS:
Estabelecer metas pessoais e acompanhar passos de ação de curto e longo prazo na
construção de projetos de vida.
Foco
Determinação
Curiosidade
Solidariedade
Respeito
PREDIÇÃO 20min
Converse com os alunos a aula passada, relembrando o significado de valores e
aspirações. Faça o seguinte questionamento para todos da sala:
O que significou para eles escrever sobre pessoas que admiravam?
Explique que agora eles, alunos, tiveram oportunidade de pensar sobre as valiosas
qualidades de outros e o que elas podem significar em suas vidas, será capaz de
pensar mais especificamente sobre futuras aspirações.
Exibir um vídeo sobre Sonhos, sugestão de vídeo: Sonho de Criança. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=Euv2Az7wcSw&t=35s.
98
Retomada da aula anterior sobre os conceitos de valores e aspirações
Explicar como serão as atividades individuais e a meta coletiva.
Pedir que eles dividam entre si, as seguintes funções:
os demais.
Pedir que eles elaborarem um contrato de cooperação. Sugerir alguns itens do contrato:
Ex.
Todos devem realizar a sua tarefa;
Convide os alunos a sentarem em uma posição confortável e fechar seus olhos.
Leia para toda sala de aula os seguintes exercícios de visualização, pausando por
vários segundos entre as sentenças para permitir tempo para pensar e visualizar.
Imagine que dez anos se passam, e agora você está na metade ou final de seus vinte
anos...
Talvez você já tenha concluso a faculdade, ou talvez tenha trabalhado em
vários empregos diferentes.
Você mora na cidade? Comunidade rural?
Com quem você vive?
O que você gosta de fazer com o seu tempo?
Como são os seus amigos?
Você tem família por perto?
Agora pense profundamente sobre esses:
Daqui a dez anos, como gostaria que alguém lhe descrevesse? Que
características eles usariam?
Se você pudesse ser qualquer coisa, o que seria?
O que você gosta de fazer com o seu tempo?
Como são os seus amigos?
Você tem família por perto?
99
Agora pense profundamente sobre esses:
Daqui a dez anos, como gostaria que alguém lhe descrevesse? Que
características eles usariam?
Se você pudesse ser qualquer coisa, o que seria?
Permita que os alunos fiquem sentados com os olhos fechados por minuto. Depois de
um minuto fale para as participantes abrir seus olhos.
Explique para os alunos:
Vocês todos provavelmente sonharam muitas aspirações para vocês, tais como:
Talvez você tenha imaginado possuir um cãozinho, ou imaginou morar com a
sua ou seu melhor amigo;
Talvez você tenha imaginado ser criativo, ou corajoso, ou independente;
Talvez você tenha imaginado ser um jornalista, ou um contador(a), ou um
médico, ou presidente do seu
país...
Lembre-se de seus sonhos, e lembre-se deles com frequência. Por enquanto eles
podem servir como motivação para o futuro.
Explique para os estudantes que agora eles irão criar uma colagem de sonhos, assim
terão algo para levar com eles para servir como lembrete de suas aspirações.
Forneça para os estudantes revistas, jornais impressos, cartões postais, caneta
hidrográfica, bastões de cola, tesoura e cartolina ou papel madeira.
Oriente as participantes a:
Olhar nas revistas, jornais, cartões postais etc.;
Cortar figuras, frases, e/ou palavras que refletem os sonhos que tem para si
mesmos;
Caso os alunos não encontrem figuras que expressem exatamente o seu sonho,
orientar para que desenhem ou escrevam, frase ou palavras;
Organize e cole as imagens na cartolina ou papel madeira.
Os Estudantes irão compartilhar os cartazes para o seu grupo.
O grupo agora irá elaborar sonhos e aspirações da equipe para o final do oitavo ano.
Após o compartilhamento da meta coletiva, o professor fará o fechamento da aula
agradecendo a participação de todos, sugerindo que cada aluno coloque em seus
cadernos os sonhos e aspirações para o final do oitavo ano elaborada na meta coletiva.
Sugira que os cartazes elaborados na tarefa individual sejam colocados em um lugar
que os estudantes possam ver frequentemente, que sirva como lembrete de suas
aspirações, e os inspire constantemente nos seus estudos para alcançar seu sonho.

100
Há algum sucesso que o grupo deseje celebrar?
próximo grupo?
Cadernos, Papel, Caneta, Revistas, Jornais impressos, Cartões postais, Caneta hidrográfica,
Bastões de cola,
Tesoura, Cartolina ou papel madeira
REFERÊNCIAS
ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés
(Org.). Guia Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem
Cooperativa e Solidária – Técnica de Transição Metodológica – ETMFA.
Fortaleza: ICORES, 2019.
Descobrindo os sonhos. Disponível em: https://docplayer.com.br/143883-
Sessao-1-descobrindo-seus-sonhos.html. Acesso: 14/04/2020.
101
PROJETO DE VIDA
37 e 38 110min Todas 8°
TEMA: METAS ATINGÍVEIS
INTRODUÇÃO
A finalidade desta aula não é estabelecer metas pessoais e profissionais para o

resto da vida. Mas fazer com que a aula sirva como exercício de estabelecimento de
metas para ajudar os alunos a aprender como desenvolver um objetivo claro e razoável
e ainda como mapear ações de pequenos passos.
A estratégia metodológica utilizada, Aprendizagem Cooperativa é
referendada pelo professor Manoel Andrade da Universidade Federal do Ceará (2019),
Lotan (2017) e Lopes (2007).
Criando Metas Atingíveis
OBJETIVOS
GERAL:
Estabelecer metas com objetivos claros e razoáveis.
ESPECÍFICOS:
Escrever metas pessoais e acompanhar passos de ação de curto e de longo prazo.
Foco
Determinação
Curiosidade
PREDIÇÃO 15 min
Assistir ao vídeo: Melhor vídeo motivacional do ano
https://www.youtube.com/watch?v=0fR8CIZBEyU
Pensar na colagem de sonhos que você criou nas aulas anteriores.

∙ Qual foi um dos sonhos que você tinha para daqui a 10 anos?
Pensar sobre os valores que você identificou nas aulas anteriores.
∙ Qual foi um valor significante com que você se identificou?
Pausar alguns minutos para reflexão.

Explicar aos participantes que para alcançar os sonhos que eles têm, é importante criar
metas que irão levar os estudantes para onde eles desejarem estar no futuro.
102
Explicar um pouco a definição de Metas e de Objetivos, como auxílio do texto
sugerido no anexo 1. Explanar sobre as características de objetivos de Metas:
específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e limites de tempo. (ANEXO 2)
os demais.
Pedir que eles elaborem um contrato de cooperação.
Ex.
Realizar a sua tarefa;
Distribua a História da Tamara, em anexo 3, e oriente os estudantes para: (Tempo
10min)
Ler a História de Tamara
Enquanto estiver lendo, sublinhar o que você acha que são as metas de Tamara.
Cada estudante do grupo deverá responder aos seguintes questionamentos: (Tempo
15min)
1. Qual o objetivo de Tamara? (ESTUDANTE 1)
2. Quais os obstáculos que Tamara enfrentou? (ESTUDANTE 2)
3. Identifique as metas que Tamara teve que elaborar para enfrentar os obstáculos.
(ESTUDANTE 3)
Cada participante terá dois minutos para socializar suas respostas no grupo. (Tempo
6 min)
O grupo irá analisar as seguintes metas de Tamara para responder ao seguinte
questionamento: (Tempo 9min)
O relator irá anotar o questionamento e a resposta do grupo para ser compartilhada
no Fechamento da aula pelo coordenador do grupo.
Que característica você vê em cada uma das metas da Tamara?
103
METAS:
1. A Tamara quer se transferir em dois anos para uma universidade de quatro anos
para concluir o seu bacharelado.
2. O desejo da Tamara é assistir a todas suas aulas e estudar duas ou três horas
todos os dias, depois das aulas, para que ela possa concorrer a uma bolsa de
estudos.
3. Durante a primeira semana de aulas, a Tamara planeja se inscrever para se
tornar uma repórter do jornal da escola e assim ganhar experiência em
jornalismo.

O coordenador de cada grupo irá socializar as respostas para a sala de aula (Tempo
10min)
(Resposta no anexo 4)
O professor deverá explicar aos alunos que:

Metas são como passos para seus sonhos.
Para que as metas tenham maior probabilidade de serem alcançadas, elas
precisam estar alinhadas com os nossos valores e incluir as características que
acabamos de estudar nesta aula. Enfatizando que as metas estabelecidas devem
ser pessoais e significativas, como também algo que as estimulem e lhes
ajudem a crescer.
Exemplifique através de uma experiência pessoal para estabelecer e alcançar
uma meta.
***O grupo irá avaliar a participação de cada componente de acordo com a função que
próximo grupo?
Cadernos;
Papel;
Caneta;
Caneta hidrográfica;
Computador;
Data Show;
Cópia dos textos.
REFERÊNCIAS
104
Descobrindo os sonhos. Disponível em: https://docplayer.com.br/143883-Sessao-
1-descobrindo-seus-sonhos.html. Acesso: 14/04/2020.
Metas e objetivos: Diferenças e Exemplos. Disponível em:
https://www.ibccoaching.com.br/portal/metas-e-objetivos/metas-objetivos-diferencas-
exemplos/ Acesso em 20/04/20
Planejamento de Metas. Disponível em: http://docplayer.com.br/130480154-
04-primeiros-passos-o-que-sao-metas-07-metas-smart-10-planejando-suas-metas-13-
acao-definindo-metas-para-o-seu-negocio.html. Acesso em: 02/04/2020
ANEXO
ANEXO 1
O que são objetivos

O sucesso nasce do querer, da determinação e da persistência
em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo,
quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas
admiráveis.
(José de Alencar)
Os objetivos dão descrições concretas de onde está se querendo chegar, ou o que está
se tentando alcançar, ou seja, o propósito. O objetivo é estratégico e abrangente.
No que tange, a vida pessoal pode significar cursar uma nova faculdade,
emagrecer, dar um salto na vida financeira, casar-se, ter filhos, começar um hobby ou
uma atividade física. Os objetivos são os sonhos, o que nos move e o que nos motiva
diariamente. Por isso, é essencial que estejamos preparados para traçar nossas metas,
nossos objetivos e realizar ações no sentido de concretizá-los.
No que diz respeito ao ambiente corporativo, um objetivo pode significar a
implantação de um novo sistema dentro de uma empresa, ou um novo software, com a
estipulação de uma data de entrega, por exemplo.
O que são metas

Um sonho é apenas um desejo, até o momento em que você
começa a atuar sobre ele, e propõe-se a transformá-lo em uma
meta.
(Mary Kay Ash)
Andando junto aos objetivos, as metas são tarefas específicas para alcançá-los,
sendo que elas são temporais, ou seja, têm prazos específicos para acontecer. Por
exemplo, se o seu objetivo é ficar rico, sua meta será traçar caminhos que te levarão à
riqueza, como administrar melhor seu dinheiro e ter uma fonte de renda extra nos
próximos cinco anos.
Quando metas são atingidas, você consegue alcançar os seus objetivos. Outro
exemplo: você quer tornar sua empresa mais conhecida no mercado. Esse é o seu
objetivo. Suas metas serão criar meios de comunicação entre sua corporação e o
público-alvo e investir em um marketing eficaz por seis meses.
Sendo assim, a diferença entre objetivo (que é o que você pretende fazer e/ou
105
alcançar) e metas (que é a especificação desses objetivos quantitativamente) fica claro.
O objetivo é o que você quer alcançar e as metas estipulam os passos e os prazos para
a realização do objetivo.
Tirado do site https://www.ibccoaching.com.br/portal/metas-e-objetivos/metas-
objetivos-diferencas-exemplos/ acesso em 20/04/20
ANEXO 2
Características de objetivos de Metas:
1 - Específico: Seu objetivo deve ser claro e bem definido, não vago ou geral. Sem
uma direção específica, seus objetivos não são bastante suficientes para lhes mostrar o
caminho para o sucesso. Quando você define precisamente aonde você quer ir chegar
lá será muito mais fácil.
2 – Mensurável: Incluir quantias exatas, datas e outros detalhes em seu objetivo para
que assim você possa medir se está no caminho certo. Sem uma maneira de medir o
seu progresso, você vai perder a comemoração que vem quando realiza alguma coisa.
3 – Atingível: Certifique-se de que a meta que está marcando é atingível. Estabelecer
uma meta sem esperança de alcançá-la pode corroer a sua confiança. Também resista
ao desejo de estabelecer metas que são muito baixas ou muito fáceis. Realizar um
objetivo que você não teve que trabalhar muito para alcançar pode ser insatisfatório, e
pode fazer com que você tenha medo de estabelecer uma futura meta que tem a
possibilidade de não ser alcançada.
4 – Relevante: Mantenha a sua meta alinhada aonde você quer ir. Não coloque o seu
objetivo nas mãos de outras pessoas. Em vez disso, certifique-se de que os fatores que
influenciam suas metas podem ser controlados.
5 - Limite de Tempo: A sua meta deve ter um prazo. Quando você tem um prazo, o
seu senso de propósito aumenta e a realização de sua meta se torna mais provável.
Tirado do site https://docplayer.com.br/13068069-Sessao-3-criando-metas-
atingiveis.html
ANEXO 3
História de Tamara
Tamara está começando um estimulante capítulo de sua vida. Ela está

começando o seu primeiro semestre na faculdade comunitária e sonha ser uma
fotojornalista profissional. Após trabalhar durante o verão no cinema de sua cidade, a
Tamara está entusiasmada em envolver-se, em todos os aspectos da vida universitária,
tais como unir-se a grupos de estudantes e começar algumas atividades
extracurriculares. Ela não mora longe da faculdade, cerca de vinte minutos de carro, e
algumas de suas amigas também estão cursando a mesma faculdade. A Tamara não
pretende ficar na faculdade comunitária por muito tempo. Ela espera se transferir em
dois anos para uma universidade de quatro anos para completar o seu bacharelado em
jornalismo, com especialização em fotografia.
Universidades são caras e ela não tem condições de fazer isso sem uma bolsa
de estudos. Para poder transferir e receber a bolsa de estudo mais alta na universidade
de quatro anos, o estudante deve ter um histórico acadêmico muito forte. Em vista
disso, a Tamara pretende assistir a todas as aulas e estudar duas a três horas por dia,
106
depois das aulas, para ser considerada para uma bolsa bem financiada. Ela planeja se
inscrever durante a primeira semana de aulas para ser uma repórter do jornal da escola,
e assim poder ganhar experiência em entrevistar pessoas e escrever artigos. Ela irá
continuar trabalhando no cinema durante o semestre, porque ela gosta de seus colegas
de trabalho e dos filmes gratuitos. A Tamara está planejando guardar o máximo
possível de dinheiro se encontra na escola
Texto tirado do site da © Soroptimist International of the Americas

SOROPTIMIST.ORG | LIVEYOURDREAM.ORG – site
https://docplayer.com.br/13068069-Sessao-3-criando-metas-atingiveis.html
Metas da Tamara
Tamara está começando um estimulante capítulo de sua vida. Ela está começando o
seu primeiro semestre na faculdade comunitária e sonha ser uma fotojornalista
profissional. Após trabalhar durante o verão no cinema de sua cidade, a Tamara está
entusiasmada em envolver-se em todos os aspectos da vida universitária, tais como
unir-se a grupos de estudantes e começar algumas atividades extracurriculares. Ela não
mora longe da faculdade, cerca de vinte minutos de carro, e algumas de suas amigas
também estão cursando a mesma faculdade. A Tamara não pretende ficar na faculdade
comunitária por muito tempo. Ela espera se transferir em dois anos para uma
universidade de quatro anos para completar o seu
bacharelado em jornalismo com especialização em fotografia.
Universidades são caras e ela não tem condições de fazer isso sem uma bolsa de
estudos. Para poder transferir e receber a bolsa de estudo mais alta na universidade de
quatro anos, o estudante deve ter um histórico acadêmico muito forte. Em vista disso, a
Tamara pretende assistir todas as aulas e estudar duas a três horas por dia depois das
aulas para ser considerada para uma bolsa bem financiada. Ela planeja se inscrever
durante a primeira semana de aulas para ser uma repórter do jornal da escola, e assim
poder ganhar experiência em entrevistar pessoas e escrever artigos. Ela irá continuar
trabalhando no cinema durante o semestre
porque ela gosta de seus colegas de trabalho e dos filmes gratuitos. A Tamara está
planejando guardar o máximo possível de dinheiro, enquanto na escola.
ANEXO 4
Respostas da Meta Coletiva
1. Relevante, específica
2. Mensurável, Relevante, Atingível.
3. Relevante, Atingível, Específica.
107
PROJETO DE VIDA
39 e 40 110min Todas 8°
TEMA: METAS ATINGÍVEIS II
INTRODUÇÃO

resto da vida, pelo contrário, a aula serve como exercício de estabelecimento de metas,
o que deverá ajudar os alunos a aprender como desenvolver um objetivo claro e
razoável e como mapear ações de pequenos passos.
(2017) e Lopes (2007).
Criar Metas Atingíveis
OBJETIVOS
GERAL:
ESPECÍFICOS:
Escrever metas pessoais e acompanhar passos de ação de curto e longo prazo.
Foco
Determinação
Curiosidade
PREDIÇÃO 15min
Os alunos deverão
∙ pensar na colagem de sonhos que foi criada nas aulas anteriores.
∙ informar qual foi um dos sonhos que os estudantes tinham para daqui a 10 anos?
(Pausa de alguns minutos para reflexão.)
Os alunos deverão ser orientados sobre
∙ os valores que eles identificaram nas aulas anteriores.
∙ um valor significante com que eles se identificaram
Pause alguns minutos para reflexão. Explique aos participantes que:
∙ para alcançar os sonhos que vocês têm, é importante criar metas que irão lhe levar
para onde você quer estar no futuro.
∙ metas são como passos para os seus sonhos.
** Para que as metas tenham maior probabilidade de serem alcançadas, elas precisam
108
estar alinhadas com os nossos valores e deverão ser incluídas as características que
estudamos nas aulas passadas.
Expor um exemplo de metas que incorpora motivação pessoal, ações e medidas
específicas. Explicando para os alunos como elaborar uma meta:
Meu alvo é + verbo de ação + detalhes + medidas de sucesso + chave do

resultado
Exemplo: Meu alvo é aprender com sucesso as disciplinas do oitavo com notas acima
da média para poder estar preparado para nono ano.

os demais.
Ex.
Para cada estudante determine uma meta para serem definidos passos de ação que
podem levá-lo a realização de seu alvo. Explicando aos alunos que os passos de ação
devem responder o questionamento: Que passos específicos eu preciso fazer para
alcançar minha meta?
Os Passos de Ação:
quebram cada alvo em tarefas menores e mais controláveis.
descrevem onde e como a meta será realizada.
devem ser concretos e completos.
oferecem um “roteiro” para lhes levar até o alvo.
109
Metas
1. Meu objetivo é atender três novas oportunidades de voluntariado em minha
comunidade nos próximos três meses, e assim ajudar a minha comunidade e conhecer
novas pessoas. (ESTUDANTE 1)
2. Meu objetivo é me recompensar com três horas de relaxamento todos os fins de
semana para que eu esteja descansada e pronta para começar uma nova semana.
(ESTUDANTE 2)
3. Meu objetivo é incorporar mais frutas e legumes em minha alimentação todas as
semanas para que eu possa ter mais energia e corpo mais saudável. (ESTUDANTE 3)
Cada estudante irá descrever o passo a passo da ação das metas em cartazes, para ser
exibidos nos seus grupos.
Os grupos irão discutir os cartazes e fazer os seguintes questionamentos entre eles:
Todos concordam com os passos de ação definidos pelo componente do grupo?
Alguém identifica uma maneira de reforçar qualquer um dos passos de ações
identificados?
O relator fará uma revisão de ações escrita nos cartazes, de acordo com as sugestões
dos componentes do grupo.
Permitir que cada grupo apresente seus cartazes.
O professor fará suas considerações orientando os passos das ações e as características
das metas.
próximo grupo?
Cadernos
Papel
Caneta
Caneta hidrográfica,
Computador
Data Show
Cópia dos textos
REFERÊNCIAS
110
111
PROJETO DE VIDA
41 e 42 110min Todas 8°
TEMA: ACOMPANHAMENTO DAS METAS
INTRODUÇÃO
resto da vida, pelo contrário, a aula serve como exercício de estabelecimento de metas,
o que deverá ajudar os alunos a aprender como desenvolver um objetivo claro e
razoável e como mapear ações de pequenos passos.
(2017) e Lopes (2007).
Criando Metas Atingíveis
OBJETIVOS
GERAL:
ESPECÍFICOS:
Escrever metas pessoais e acompanhar passos de ação de curto e de longo prazo.
Foco
Determinação
Curiosidade
PREDIÇÃO 20min
Exibir o vídeo: Afirmações Positivas Matinais para Começar BEM o Dia! Disponível
em https://www.youtube.com/watch?v=eGjgryAwvHE (5min)
Após a exibição do filme, perguntar aos alunos quais afirmações positivas seriam
melhores para cada um e que eles escrevam em seus cadernos para lembrar todos os
dias ao acordar.
Lembrar aos alunos, a aula passada com a definição dos passos de ação que podem
levá-los à realização de seu alvo. Explicando aos alunos que os passos de ação devem
responder à pergunta: Que passos específicos eu preciso fazer para alcançar minha
meta?
Os Passos de Ação devem
quebrar cada alvo em tarefas menores e mais controláveis.
descrever onde e como a meta será realizada.
ser concretos e completos.
112
oferecer um “roteiro” para lhes levar ao alvo.
Lembrar também exemplo de metas que incorporam motivação pessoal, ações e
medidas específicas. Explicar para os alunos como elaborar uma meta:
Meu alvo é + verbo de ação + detalhes + medidas de sucesso + chave do

resultado
Exemplo: Meu alvo é aprender com sucesso as disciplinas do oitavo com notas acima
da média para poder estar preparado para nono ano.

os demais.
Ex.
1. Entregue aos alunos uma folha contendo as perguntas do anexo 1.
Peça aos estudantes para preencher as linhas em branco com uma ou duas palavras,
para que as ideias possam fluir. (5min).
2. Terminados os cinco minutos, entregue o anexo 2. Oriente os estudantes a
escrever a meta no quadro 1 do anexo 2. A meta tem que ser significativa e
estimulante. (5min)
3. Listar no quadro 2 as características da meta que usou. (específicas,
mensuráveis, atingíveis, relevantes e limites de tempo) (5 min)
4. Agora no quadro 3 ache três passos de ação para sua meta escrita no quadro 1.
Oriente os alunos a pensar sobre os pequenos passos que precisam acontecer
para poder alcançar o seu alvo. (10min)
113
OBS: O professor deve fornecer apoio individual para os alunos escrever suas metas e
identificar características de metas atingíveis, a pensar e a escrever passos de ação e o
que é necessário para eles alcançar seus alvos com os seguintes questionamentos:
Que tipo de experiência eu posso precisar para alcançar meu alvo?
Posso obter algumas dessas experiências agora?
Onde eu posso encontrar mais informações sobre o meu alvo?
Quem pode me ajudar a entender meu objetivo?
META COLETIVA 10min
Os grupos irão completar a seguinte frase:
O que aprendemos nessas aulas...
Cada grupo irá apresentar suas conclusões para a sala de aula.
O professor irá explicar para os alunos que:
∙ as metas se tornam mais poderosas quando você as anota e compartilha
com um amigo confiável e, ou, um mentor.

∙ as metas provavelmente irão mudar ao longo da vida, mas agora você
tem as habilidades para criar alvos e pequenos passos de ação para poder
alcançar qualquer sonho que tem para o seu futuro.

próximo grupo?
Cadernos
Papel
Caneta
Computador
Data Show
Cópia dos textos
REFERÊNCIAS
114
ANEXOS
ANEXO 1
Perguntas para incentivo.
Até onde pretende ir à escola? Que tipo de educação você quer?

EM BREVE:_______________________________________________
MAIS TARDE:_______________________________________________
Que tipo de trabalho você espera ter?

EM BREVE:_______________________________________________
MAIS TARDE:_______________________________________________
Quais são seus sonhos para viver sozinha(o) ou ser independente?

EM BREVE:_______________________________________________
MAIS TARDE:_______________________________________________
De que forma você pretende se envolver em sua comunidade?

EM BREVE:_______________________________________________
MAIS TARDE:_______________________________________________
ANEXO 2
Quadro 1
Minha meta é
Quadro 2
As características que minha meta possui são
Os passos que irei tomar para alcançar a minha meta são

Quadro 3
115
PROJETO DE VIDA
43 e 44 110 min Todas 8°
TEMA: TRANSFORMANDO SONHOS
INTRODUÇÃO
Transformar os sonhos em realidade exige habilidades práticas para diminuir a

lacuna entre os sonhos e as realizações. Nas aulas anteriores, desenvolvemos passos
para elaborar metas atingíveis, sendo assim, nesta aula, os alunos irão elaborar um
Plano Pessoal Concreto para alcançar metas.
(2017) e Lopes (2007).
Plano Pessoal
OBJETIVOS
GERAL:
Elaborar um Plano Pessoal Concreto
ESPECÍFICOS:
Explicar uma meta pessoal e os passos de ação correspondentes a longo e a curto
prazo.
Foco
Determinação
Curiosidade
PREDIÇÃO 20min
Convide quatro alunas para que elas façam parte da leitura da peça Alegria e Taty
(Anexo 1) que mostra a vida de duas meninas no ontem e no hoje: dois tempos na vida
de duas garotas.
Explique sobre o objetivo da aula, que é elaborar um Plano Pessoal da meta que cada
aluno estipulou para si, dos passos que irão tomar para alcançar suas metas.
116
os demais.
Ex.
Entregue para os estudantes o Anexo 2 - Meu Plano Pessoal - explique que irá orientá-
los em todas as sessões.
Enfoque uma sessão por vez, e aguarde as orientações antes de passar para a próxima.
Tenham em mãos as metas estipuladas nas aulas anteriores.
Etapas para construção do Plano Pessoal:
1. Dê as seguintes instruções aos participantes: (5min)
Vamos trabalhar na primeira questão: "Minha meta". Escreva a meta que você
estipulou: 'Minha Meta' do Meu plano pessoal (Anexo 2).
Só será necessário copiar a meta do Plano Pessoal.
2. Quando os Estudantes tiverem terminado de copiar suas metas, pergunte-
os: (5min)
Pensem no seguinte: "Como vou me beneficiar ao alcançar esta meta?”.
Sua meta pode gerar uma variedade de resultados positivos diferentes, por
exemplo, se minha meta era conseguir obter notas acima da média na terceira etapa de
estudos, as vantagens da minha meta podem ser: melhorar minha leitura nos livros
didáticos ou uma aprendizagem mais significativa nas disciplinas.
Responda agora no Plano Pessoal: Quais as minhas vantagens ao alcançar
minha meta?
3. Vamos agora para a próxima sessão – “Passos para ação com datas-alvo”
(5min)
Relembre aos alunos os passos para ação que elaboramos na aula anterior.
Copie os passos para a ação que foram feitos na aula anterior para o Plano
Pessoal (Anexo 2).
Acrescentar datas para cada ação. Essas datas serão os prazos, explicando
quando você pretende efetuar a ação.
4. Vamos agora para a próxima sessão – "Pequenas tarefas necessárias para
se fazer nesta semana". (5min)
Esta parte do plano divide os passos para a ação em etapas ainda menores e
117
com maior probabilidade de serem realizados, que enfocam o que é possível fazer no
momento (nesta semana) para ficar mais próximo da sua meta.
Pense no exemplo mencionado há pouco - conseguir obter notas acima da
média na terceira etapa.
Para alcançar esta meta, posso criar uma tarefa que deve ser realizada nesta
semana, tais como: ter mais atenção nas aulas, fazer leituras no livro didático com
mais atenção, pesquisar sobre o assunto para ter mais propriedade.
5. Vamos passar para a próxima sessão, "Identificar obstáculos." Dê as
seguintes instruções aos Estudantes: (10min).
Peça que um voluntário leia em voz alta as duas perguntas relacionadas sob o
texto "Identificação de obstáculos"
Relacione obstáculos e estratégias para alcançar sua Meta, coloque no seu
Plano Pessoal.
6. Vamos passar para a próxima sessão “A equipe dos meus sonhos.”. (5min)
Nesta sessão, você identifica as pessoas que podem lhe ajudar a fazer com que
você realize o que se responsabilizou para implementar o seu plano.
Essas pessoas podem ser: irmãos mais velhos, primos, avós, professores,
orientadores educacionais, treinadores esportivos ou alguma outra pessoa da sua
comunidade.
Antes de começar a escrever, pense a respeito das perguntas a seguir:
O que precisa acontecer para transformar seu plano em realidade?
Quem você conhece que pode ajudá-lo/a a fazer isso acontecer?
Quem você conhece que possui informações, habilidades ou outros recursos
para lhe oferecer?
Escreva os nomes das pessoas que surgirem em sua mente.
7. Vamos agora relacionar as possíveis maneiras pelas quais a "Equipe dos
meus sonhos" pode ajudar você: Passe alguns minutos pensando na maneira pela
qual esta rede de apoio pode ajudá-la. Antes de começar a escrever, pense a
respeito das perguntas a seguir: (5min)
Para quais partes do seu plano pessoal você precisa de ajuda?
Quais partes do seu plano pessoal são confusas ou parece ser algo grande
demais e inatingível?
Você precisa de mais informações sobre algum aspecto?
META COLETIVA 15min
Dentro do seu grupo, os alunos devem compartilhar:
uma meta,
um passo para ação,
um obstáculo,
uma estratégia,
o nome de uma pessoa que ajudará você a desenvolver o plano pessoal.
Quando todos terminarem, o coordenador do grupo deverá fazer os seguintes
questionamentos para os componentes do grupo (entregar os questionamentos
118
impressos para o coordenador do grupo):
1. Como você se sente ao ver o plano pessoal na sua frente?
2. Quais são algumas maneiras para se manter fiel ao plano?
Como você pode dar e receber apoio de suas colegas ao seguir os planos pessoais?
Reúna todos os alunos em um círculo. Tente retirar os obstáculos físicos (mesas,
cadeiras etc.) de dentro do círculo. Vamos fazer uma atividade de como de refletir
sobre o que aprendemos durante as aulas.
Explique:
O novelo irá passar por todos vocês.
Um aluno segura o fio do novelo de lã e compartilha um aspecto do que
aprendeu com a experiência das aulas, cujo tema foi “Sonhe com o Futuro”, assim
como alguma aprendizagem que deverá colocar em prática.
Após o primeiro aluno compartilhar, ele joga o novelo de lã para outro aluno
dentro do círculo.
O próximo aluno então vai compartilhar um aspecto do que aprendeu com a
experiência das aulas cujo tema foi “Sonhe com o Futuro”, assim como alguma
aprendizagem que deverá colocar em prática.
Continuaremos assim até que todas as pessoas que estão no círculo tenham
compartilhado o que aprenderam e estejam segurando o fio do novelo de lã.
Supervisione esta atividade conforme as instruções acima. Depois que todos os alunos
estiverem segurando um fio do novelo, explique aos alunos que:
O novelo de lã representa uma nova rede de apoio que criamos durante o tempo
em que passamos juntas.
Espero que este novelo de lã faça vocês se lembrarem da rede de apoio sólida
que está disponível a todos vocês não só hoje, mas durante todo o processo futuro
quando vocês forem em busca dos seus sonhos.
Corte o meio da meada de lã com a tesoura.
Agora cada uma de nós têm um fio da meada que pode ser amarrado em seu pulso (ou
levado para casa) como uma lembrança de tudo o que aprendemos e passamos durante
as aulas cujo tema foi “Sonhe com o Futuro”.
próximo grupo?
Cadernos
119
Papel
Caneta
Computador
Data Show
Cópia dos textos
Novelo de Lã
Tesoura
REFERÊNCIAS

2019.
Transformando os Sonhos. Disponível em: https://docplayer.com.br/9967310-
Sessao-7-transformando-os-sonhos-em-acao.html. Acesso em 28/04/2020.
Alexandre Oliveira. Peça Alegria. Disponível em: https://docplayer.com.br/16671523-
Alegria-alegria-taty.html. Acesso em 28/04/20
ANEXOS
ANEXO 1
Alegria
PERSONAGENS:
Duas amigas entre idades adolescentes.
ALEGRIA: ........................................................................
TATY: ...............................................................................
Peça infanto-juvenil, em um só ato com quatro personagens sendo as mesmas atrizes,

mostrando a vida de duas meninas, no ontem e no hoje, dois tempos na vida de duas
garotas.
CENA ÚNICA
(Em determinado momento duas meninas, encontram-se brincando e de repente

começam a conversar. Taty, a mais velha das duas, sempre leva a vida cantando, e
tocando sua flauta)
TATY: (toca uma flauta e canta um trecho de uma música) Sei, eu não quero ser
grande, dá tanto trabalho. Imagine só... Quero viver cantando, quem sabe sempre
tocando essa minha flauta.
ALEGRIA: Mas não devemos ser assim...
TATY: Não embaça menina, tem nada a ver!
ALEGRIA: Olha Taty, sei que arrumar a casa dá trabalho, mas eu quero ser grande
sim, e poder sempre com alegria arrumar minha casa, e como já faço dar sempre um
toque especial nela. Pois quem vê a casa sempre arrumada demonstra todo carinho e
respeito pelo que tem.
TATY: Você já arruma a sua casa demais. Não minha amiga, eu já tenho quem, faça
120
isto. Vejo-me como aquela que tudo tem, e não deixa que passe despercebido. Para isto
tenho sempre alguém para me dar, meu pai e minha mãe...
ALEGRIA: Sim por que não? Também tenho, mas arrumo a casa, saio com minha
mãe para fazer algumas compras, pago, o quanto é preciso, justifico sempre para o
papai, o que tenho feito, e depois ainda faço a minha lição. Não gosto de reclamação!
TATY: Quer dizer que você minha alegria não brinca, né.
ALEGRIA: Gosto muito de brincar, mas só depois que faço minha lição de casa. Para
falar a verdade para você minha amiga... Sou criança, gosto de brincar, gosto de ir à
praia, tomar uma fresquinha, sentir a brisa, como diz a mamãezinha, e depois volto
para o meu quarto, para ler e estudar. Nas horas de folga gosto de um pouco também
abusar, mas sou igual a todos, eu penso muito num futuro, penso que possa bem
trabalhar.
TATY: Mas somos ainda crianças, e como sendo temos todo o direito de viver
brincando. Eu por exemplo, não quero saber de tanta aporrinhação, sei lá, estudar, ler
um livro... (com jeito de indignação). Não minha filha, eu não quero deixar de ser
criança. Quero sempre assistir televisão, passar pelo menos o dia inteiro. Eu só quero
boa vida, pra que tanto trabalhar, você tem é que cantar, dançar... Agora quando
crescer, eu quero ser uma das melhores cantoras, quero ganhar muito dinheiro, tendo
meus serviçais fazendo tudo que quero pra mim, em qualquer outro lugar. Viver como
sendo uma rainha, só mesmo tendo tudo que quero em minhas mãos. Mas só isto o
tempo vai me mostrar.
ALEGRIA: Mas para isto é preciso que você saiba cantar, e para cantar você precisa
estudar. Porque só estudando, é que poderemos ser e ter alguma coisa. Para isto é
preciso que você conheça pelo menos uma nota musical, ou você quer ser, como a
cigarra que todos os dias se vê cantando em cima de uma árvore sem com nada se
preocupar, e quando, por exemplo, vem à chuva e o frio, sofre porque só quer saber de
cantar sem parar, e nem sequer estuda o bê a bá.
TATY: Ah, mais a cigarra é muito boba, burra que nem ela somente o burro que nem
mesmo sabe como na vida pensar, e eu penso minha filha, penso em comer um bom
pedaço de pizza, ir ao Shopping, tomar um refresco bem gostoso de uva.
ALEGRIA: Você é tonta mesmo! Eu, também gosto Taty, mas eu peço para a mamãe,
ou até mesmo eu faço. Faço bem antes de ir para o meu quarto. Pois, com alegria eu
gosto de sempre estar com as minhas coisas bonitinhas, bem arrumadinhas para que
ninguém venha de mim alguma coisa reclamar.
TATY: (risos)... Eu não minha filha, nem estou aí para aqueles que queiram falar de
mim, eu tenho de tudo que quero nas mãos, nem sequer estudo só depois, passo o
tempo no computador, ou vendo televisão. Papai nem está aí, nem mesmo à mamãe,
reclamam, se reclamam depois esquecem; até confesso, eu choro, mas eles trabalham e
me dão de tudo que quero.
ALEGRIA: Olha Taty, posso dizer pra você pela amiga que sou , que nada é tão fácil
assim. Mas reflete um pouco e veja que quando a gente quer alguma coisa, tem sim
que arrumar a casa e estudar, estudar para ter uma vida melhor, sem se ver como
coitada mais tarde.
TATY: Ah, garota também não é assim. Eu tenho tudo que papai e mamãe me dão.
Você assim parece ser tão chata, e briguenta com seus irmãos. Toda arrumadinha,
fazendo tudo direitinho... sabe de uma coisa, não quero mais brincar, vou assistir aos
meus programas na Tv, antes mesmo de alguma discursão. Isto fica para você que é
metida a certinha, mas é barraqueira. Tudo que faz, faz sorrindo. Para você parece que
tudo se encontra em paz.
ALEGRIA: Não pense assim, pare de sonhar, Taty. Eu gosto de você e me sinto bem
121
alegre quando você mesmo não querendo me escutar, e faz alguma coisa para ajudar
ao seu papai e a sua mamãe.
TATY: Não enche com essa tua mania de querer ser isto ou aquilo. Tchau, fui, não
quero ouvir mais nada.
(E assim depois de algum tempo, elas se reencontram já mocinhas. Porém, Alegria se
ver bem mais bonita e como sempre contente, enquanto a Taty, se ver triste e
reclamando da vida que parece ser nem tanto alegre. E ela nem mesmo se preocupou
em querer estudar.)
ALEGRIA: Oi, Taty! Como vai você minha amiga? Como tem passado? Já faz alguns
anos que não lhe vejo, e você simplesmente sumiu, abandonou as suas amizades? Que
tens feito desta vida tão alegre e bonita, menina.
TATY: Lá vem você novamente com toda essa estória de ser alegre por isso e por
aquilo. Pro seu governo dona de tudo, eu não ando nada bem, e mesmo assim não
quero nem saber, não venha encher, o saco. Tenho andado triste sim, dona Alegria,
nem mesmo mais canto, nem toca minha flauta, e tudo depois que papai e mamãe se
foram, tudo ficou triste para mim. (relembra um pouco de quando mais nova, neste
momento pode se trabalhar com cenas dela brincando de cantar. Essas cenas podem
ser apresentadas através de imagens num Datashow.) Mas nem sequer me preocupei
com tudo que passei, em cantar ou sorrir. Sabe para dizer que de nada não reclamo,
minha vida mudou um tanto, e tudo que eu tinha perdi. Não tenho mais o que tinha,
nem mesmo sou a mesma que sempre fui; vejo-me mais chateada com tudo que
acontece comigo. Talvez seja hoje o contrário de você que é e sempre foi essa alegria.
ALEGRIA: Minha amiga, se assim ainda posso chamar, a vida por muito que não
queira de tudo um pouco nos ensina, e nada por nada temos o direito de reclamar dela.
Eu me encontro bem mais alegre e por acaso, por ser desse jeito, hoje sou bem mais
radiante, sou modelo de uma grife importante, trabalho desfilando pelas passarelas, e
nada reclamo porque tudo que quis ser consegui. Sou exemplo de tudo e um pouco de
tudo já fiz para me sentir para ser o que sou. Mas vamos comigo porque amiga que é
amiga não gosta de ver outra amiga na rua da amargura. Pro seu interesse se é que
você ainda não sabe, propaganda faz diferença. É isto eu quero sempre fazer,
propaganda da minha alegria, expandir minha beleza, afugentando qualquer tristeza.
Não quero ver meus amigos sofrendo. Portanto, vamos!
TATY: Tudo bem; vamos sim! Confesso que reconheço meu erro. Mas ainda tenho
tempo para tudo recomeçar de um modo mais inteligente e bem melhor. Ainda penso
em ser cantora, e não vou morrer à mingua como a dona cigarra que morreu numa
hora, num dia qualquer num frio de arrepiar. Mesmo assim, antes de tudo vamos dar
uma volta no tempo, temos o direito de sermos o que somos, mesmo que tudo pareça
ser tão somente sonho.
(Ao fundo ouve-se alguma música que aos poucos vai subindo, e Taty, saí com a
amiga cantando bem alegre)
FIM
Alexandre Oliveira
11 / 03 / 2010.
Este texto se encontra a disposição de quem queira montar, basta que tenha a
permissão por escrito do autor.
122
ANEXO 2
Plano Pessoal
Plano de ação
MINHA META
QUAIS SÃO AS
MINHAS
VANTAGENS
AO ALCANÇAR
ESSAS METAS?
PASSOS PARA
AÇÃO COM
PRAZOS:
PEQUENAS
TAREFAS QUE
PRECISO FAZER
NESTA SEMANA:
Identificando obstáculos:
QUAIS SÃO OS
POSSÍVEIS
OBSTÁCULOS PARA
REALIZAR MINHA
META?
QUAIS SÃO
ALGUMAS
POSSÍVEIS
ESTRATÉGIAS PARA
SUPERAR ESSES
OBSTÁCULOS?
123
Equipe dos sonhos
IDENTIFIQUE PESSOAS EM SUA VIDA QUE PODEM AJUDAR VOCÊ A

ALCANÇAR O SEU SONHO:
PENSE:
no que precisa acontecer para transformar seu plano em realidade?
quem você conhece que pode ajudar a fazer isso acontecer?
quem você conhece que possui informações ou habilidades ou outros recursos para lhe
oferecer?
RELACIONE AS POSSÍVEIS MANEIRAS PELAS QUAIS A “EQUIPE DOS

SEUS SONHOS” PODE AJUDAR VOCÊ:
PENSE:
para quais partes do seu plano pessoal você precisa de ajuda?
quais partes do seu plano pessoal são confusas ou parece ser algo demais e inatingível?
você precisa de mais informações sobre alguma coisa?
124
PROJETO DE VIDA
45 e 46 110min Todas 8°
TEMA: DERROTAS E SUCESSOS
INTRODUÇÃO
Aprendemos a temer derrotas desde pequenos. Saber a resposta correta na

escola gera recompensa, enquanto a resposta errada é salientada negativamente de
diversas maneiras, tais como notas baixas, repreensões de professores ou zombarias de
colegas. O medo de passar por derrotas pode ser motivador para algumas pessoas, mas
muitas vezes pode ser paralisante e manter muitos jovens se sentir com medo de
experimentar coisas novas ou buscar grandes metas na vida.
Esta aula tem como objetivo tratar diretamente do medo da derrota ao
apresentar a ideia que passar por derrotas é um passo importante no processo de
aprendizado e crescimento, como também aprender sobre a resiliência e como
reenquadrar uma derrota para compreender a utilidade dos erros para se andar para a
frente.
(Este texto foi adaptado Transformando as Derrotas em sucesso. Disponível em:
https://docplayer.com.br/12795995-Sessao-5-transformar-as-derrotas-em-
sucesso.html.)
(2017) e Lopes (2007).
Transformar as Derrotas em Sucesso
Resiliência emocional
OBJETIVOS
GERAL:
Identificar as principais características da resiliência e aplicá-las a exemplos concretos.
ESPECÍFICO:
Levar em conta as lições aprendidas com a experiência de derrotas, que levam a
crescimento e aprendizado.
Foco
Determinação
Curiosidade
Tolerância à frustração e ao estresse
Autoconfiança
PREDIÇÃO 20min
125
Em um quadro ou tela, mostre a frase "Se passamos por uma derrota, nos
tornamos...." Instrua aos alunos a:
Pensarem numa situação na qual fizeram besteiras em algo que era
importante para eles...
Pode ser relacionado à escola, em casa, com amigos ou algo diferente.
Pergunte aos alunos:

Quais palavras surgem ao pensar nessa situação?
Quais sentimentos vêm à tona ao relembrar dessa situação?
Em um quadro, escreva várias respostas dos alunos em uma coluna vertical à esquerda,
debaixo da frase "Se passamos por uma derrota, nos tornamos...". Algumas das
respostas podem incluir "frustrado", "decepcionado", "brava", "envergonhada",
"derrotada", ou outras emoções semelhantes.
Após anotar cerca de oito palavras, escreva a frase "E DAÍ" diretamente abaixo ou à
direita da frase-chave. Pergunte aos alunos:
Como vocês se recuperaram?
Qual foram as suas outras reações?
Algo positivo nasceu disso?
Anote as palavras positivas nas respostas dos alunos diretamente abaixo ou à direita da
frase "E DAÍ". Exemplos de emoções positivas podem incluir "coragem",
"determinação", "dei a bola por cima", etc. Exemplos de reações positivas podem
incluir "procurei ajuda de terapia", "conversei com amigos", etc.
Você já ouviu falar sobre a resiliência?
Quem pode me dizer o que isso significa para você?
Quem mais tem uma definição?
Em um quadro ou monitor, apresenta a definição da palavra resiliência:
"A resiliência é a capacidade de se recuperar das frustrações e se refazer após derrotas.
As pessoas resilientes se adaptam às mudanças, estresse ou problemas, e têm a
capacidade de aceitar o que apareceu em seu caminho sem se desesperar. O resultado
de poder se refazer é uma sensação de sucesso e autoconfiança."
Esta definição parece ser algo que vocês já ouviram antes?
Faça um círculo ao redor da coluna da direita, de palavras positivas, enfatizando que o
resultado de dificuldades pode nos levar a estes sentimentos e experiências positivas.

Expor os objetivos da aula
Explicar as atividades
Explicar o que é resiliência e citar exemplos
126
os demais.
Pedir que eles elaborarem um contrato de cooperação.
Ex.
Distribua uma cópia com as Sete Características da Resiliência, ANEXO 2, para os
alunos. Instrua-os para que leiam o material silenciosamente que cada estudante do
grupo fique com duas ou três características da Resiliência e faça um breve comentário
escrito.
Coordenador do grupo: Percepção, Independência e Relacionamento.
Relator: Iniciativa e Criatividade
Guardião do Silêncio: Senso de Humor e Integridade
META COLETIVA 20min

Cada estudante irá socializar no grupo o seu comentário escrito da tarefa individual.
Peça para o grupo partilhar um exemplo no qual tiveram que usar uma dessas
características para se recuperar de uma situação ruim ou de uma besteira que fizeram.
O Relator deve anotar para partilhar no fechamento da aula.
Após a partilha da Meta coletiva o professor faz o fechamento da aula com as
seguintes considerações:
Devemos considerar a derrota algo normal, pois todos nós provavelmente passaremos
por derrotas em alguma altura em nossas vidas, dando exemplos, tais como não
defender uma vítima de injustiça, ou de estragar uma amizade. Como também
devemos confiar nos sistemas de apoio existentes:
na sua família (pai ou mãe, avós, irmão ou irmã mais velhos, primos)
127
em amigos nos quais confia,
na escola (professores, treinador, orientador educacional ou assistente social),
na comunidade (comente sobre algumas organizações locais específicas ou
pessoas na comunidade),
líderes religiosos (padres, pastores, rabinos, imames (imãs) etc.), e
Porque essas pessoas podem ajudar a conversar a respeito de experiência de derrota, a
pensar sobre as características que podem ser empregadas para desenvolver resiliência,
e raciocinar sobre o que pode ser apreendido como resultado dessa experiência.
próximo grupo?
Cadernos
Papel
Caneta
Computador
Data Show
Cópia dos textos
REFERÊNCIAS

2019.
Transformando as Derrotas em sucesso. Disponível em:
sucesso.html. Acesso em 28/04/2020.
ANEXOS
ANEXO 1
PERGUNTAS DA PREDIÇÃO
O que aconteceu?
Como vocês se sentiram durante a atividade?
Como vocês se sentiram quando/se tiveram que começar novamente? (Valide o
sentimento de frustração, ansiedade etc.)
O que vocês notaram a respeito do grupo?
o O que deu certo?
o O que deu de errado?
128
Esta atividade acabou gerando um sentimento de derrota?
o Por quê?
o Por que não?
Passar por uma derrota significa ou aparenta ser o quê para você?
o Quais são alguns exemplos? (Peça dois ou três exemplos)
ANEXO 2
SETE CARACTERÍSTICAS DE RESILIÊNCIA
PERCEPÇÃO
Ser perceptiva significa fazer perguntas a si mesma, mesmo quando as perguntas são
difíceis. Se você responder com honestidade, pode aprender e seguir adiante. Ter
percepção ajuda você a compreender o problema e a melhor maneira de saná-lo. A
percepção ajuda você a analisar a situação a partir de várias perspectivas.
INDEPENDÊNCIA
Demonstrar independência significa manter uma distância saudável entre você mesma
e as outras pessoas, para que você possa analisar bem as situações e fazer o que é o
melhor para você. Também significa saber como se distanciar das pessoas que
parecem causar problemas ou tornar tudo pior através de suas palavras ou ações.
RELACIONAMENTOS
Cultivar relacionamentos significa fazer conexões com pessoas que são saudáveis para
você, e vice-versa, e continuar a cultivar esses relacionamentos.
INICIATIVA
Ter iniciativa significa assumir o controle do problema e esforçar-se para saná-lo.
Significa fazer perguntas a si mesma, e respondê-las com o máximo de honestidade
possível, para que você possa superar situações difíceis. Às vezes, as pessoas que têm
iniciativa se tornam líderes em atividades e em trabalho de equipe.
CRIATIVIDADE
Usar da criatividade exige que você use a sua imaginação e os recursos que possui para
expressar seus sentimentos, pensamentos e planos de forma que seja só sua. Lembre-se
que, quando você é responsável por criar algo, demonstra resiliência de espírito e uma
atitude positiva.
SENSO DE HUMOR
O senso de humor é a capacidade de achar algo engraçado (especialmente em si
mesma!) em qualquer situação, mesmo quando tudo parece estar indo por água abaixo.
O senso de humor dá a perspectiva necessária para aliviar a tensão e melhorar uma
situação.
INTEGRIDADE
Ser uma pessoa íntegra significa saber a diferença entre o certo e o errado e ter a boa
vontade de optar e defender o que é certo.
129
PROJETO DE VIDA
47 e 48 110min Todas 8°
TEMA: DERROTAS E SUCESSOS II
INTRODUÇÃO
Aprendemos a temer derrotas desde pequenos. Saber a resposta correta na

escola gera recompensa, enquanto a resposta errada é salientada negativamente de
diversas maneiras, tais como notas baixas, repreensões de professores ou zombarias de
colegas. O medo de passar por derrotas pode ser motivador para algumas pessoas, mas
muitas vezes pode ser paralisante e manter muitos jovens se sentir com medo de
experimentar coisas novas ou buscar grandes metas na vida.
Esta aula tem como objetivo tratar diretamente do medo da derrota ao
apresentar a ideia que passar por derrotas é um passo importante no processo de
aprendizado e crescimento, como também aprender sobre a resiliência e como
reenquadrar uma derrota para compreender a utilidade dos erros para se andar para a
frente. (Este texto foi adaptado Transformando as Derrotas em sucesso. Disponível
em:
https://docplayer.com.br/12795995-Sessao-5-transformar-as-derrotas-
emsucesso.html.)
(2017) e Lopes (2007).
Transformar as Derrotas em Sucesso
OBJETIVOS
GERAL: Identificar as principais características da resiliência e aplicá-las a exemplos
concretos.
ESPECÍFICO:
Levar em conta as lições aprendidas com a experiência de derrotas, que levam a
crescimento e aprendizado.
Foco
Determinação
Curiosidade
Resiliência emocional
Tolerância à frustração e ao estresse
Autoconfiança
130
PREDIÇÃO 25min
Exibição de um vídeo sobre Sucesso e Esforço, sugestão: Sucesso e Esforço.
Disponível: https://www.youtube.com/watch?v=5jXjDuRG-Lg
Distribuir uma cópia de um pequeno texto da história de Walt Disney, Anexo 1. Faça
uma leitura em voz alta.
Após a exibição do vídeo e da leitura do texto, pergunte aos alunos:
Com que tipo de derrota Walt Disney se deparou?
Com qual ou quais características de resiliência vocês podem determinar para
história de Walt Disney?
Você consegue pensar em exemplos baseados na história que levaram a algo
positivo?
Portanto, você acha que passar por derrotas pode ser útil?
Explique aos alunos:
Ao você passar pelos anos de colégio e pela adolescência, é provável que se depare
com derrotas.
Sei que dá medo, mas saiba que, de forma geral, podemos aprender com a experiência
e acabar sendo uma pessoa mais preparada.
Os adultos às vezes também passam por derrotas.
Muitas de nós aprendemos que erros acontecerão em algum momento.
Porém o mais importante é como lidamos com isso e o aprendizado que obtivemos
com esta situação.
Isso é o que nos torna bem sucedidos ao longo do tempo.
os demais.
Ex.
131
Distribua uma cópia do folheto – Anexo 2: Transformar derrotas em sucesso – para
cada aluno. Dê as seguintes instruções:
Recorde, algumas ocasiões na sua vida, na qual você tenha cometido erros ou
se saído realmente mal em alguma situação (especialmente ao experimentar
fazer algo novo pela primeira vez).
Escreva estes exemplos na coluna à esquerda do folheto.
Ninguém irá julgar você com base no que escreveu; todos somos seres
humanos e todos cometemos erros e passamos por derrotas em alguns
momentos de nossas vidas.
Não será preciso compartilhar o que escreveu com ninguém, e os folhetos não
serão recolhidos.
O material é só para você, e ninguém mais verá o que você anotou.
Tente usar da máxima honestidade e escreva a situação com o máximo de
detalhes possível.
Para cada experiência de derrota, instrua aos alunos a:

Pensarem a respeito dos resultados negativos dessas situações.
Os resultados negativos geralmente vêm à mente por primeiro, pois é o que
tendemos a enfocar primeiro.
Anotem isso sob a coluna de ‘Resultados negativos’ do folheto.
A seguir, para cada experiência de derrota, instrua aos alunos a:
Pensar sobre algo positivo que possa ter transparecido em decorrência da
experiência.
Para alguns erros, talvez seja difícil de pensar em resultados positivos, ou
talvez não haja nada a comentar e, nesse caso, não há problemas.
Tente pensar em algo que possa ter mudado para a melhor.
Relacione isso sob a coluna ‘Resultados positivos’.
Por último, para cada experiência e derrota instrua aos alunos a pensar o que aprendeu
respeito da experiência. (Se possível, apresente visualmente essas perguntas).
Você empregou alguma das características da resiliência?
A experiência ajudou você a compreender melhor alguma coisa?
Possibilitou que você fizesse algo diferente na próxima vez?
Você aprendeu algo sobre si mesma?
Escreva suas respostas sob a coluna ‘O que aprendi’.
OBS: O professor deve andar pela sala para prestar assistência aos alunos enquanto
preenchem o folheto - Transformar derrotas em sucesso. Se os alunos não conseguirem
pensar em exemplos, faça as seguintes perguntas de auxílio:
Você consegue pensar em uma ocasião quando algo não acabou do jeito que você
queria?
Alguma vez, você....
132
Não se preparou para uma prova ou apresentação no colégio?
Tentou evitar fazer algo que não era bom para você, mas acabou fazendo isso
mesmo assim?
Se expôs a uma amiga ou a uma paquera e se sentiu rejeitada?
Tentou desafiar um parente ou professor, mas se deu mal?
META COLETIVA 15min
Cada aluno deve compartilhar uma palavra que expressa se sente nesse momento, com
relação às conversas e atividades da aula para o grupo.
Para o fechamento da aula, explique aos alunos:
Pode ser desafiante analisar honestamente uma experiência de derrota.
Mas quando adquirimos o hábito de pensar sobre o que podemos aprender com
os nossos erros (como acabamos de fazer), é possível nos prepararmos para o
sucesso.
próximo grupo?
Cadernos
Papel
Caneta
Computador
Data Show
Cópia dos textos
REFERÊNCIAS
2019.
Transformando as Derrotas em sucesso. Disponível em

sucesso.html. Acesso em 28/04/2020.
8 histórias que provam: o sucesso vem com derrotas. Disponível em:
https://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2013/06/nove-
historias-que-provam-o-sucesso-vem-com-sacrificios.html. Acesso em: 07/05/20
133
ANEXOS
ANEXO 1
Walt Disney
Acredite se quiser: muito antes de o Mickey ser criado, Walt Disney foi demitido de
seu trabalho em um jornal por sua "falta de imaginação e boas ideias". Ele trabalhava
como ilustrador de anúncios publicados nas páginas do veículo.
Quando saiu do emprego, em 1921, ele se juntou ao seu irmão Roy e o amigo Ub
Iwerks para fundar a produtora Laugh-O-Gram, que criava animações de contos de
fadas - a predecessora do Walt Disney Studios. Os desenhos feitos pelo trio
começaram a ser exibidos nos cinemas da cidade do Kansas antes das sessões de
filmes.
Durante um período, o estúdio fechou um acordo com uma distribuidora de Nova York
que apenas pagava pelas animações seis meses depois de recebê-las. Foram tempos
difíceis para Disney, que precisou reduzir as despesas e a equipe ao máximo para fazer
a empresa sobreviver. O ilustrador não poupou esforços: no final do ano de 1922, ele
estava morando no escritório da Laugh-O-Gram, comendo comida de cachorro e
tomando banho uma vez por semana em uma estação de trem.
Depois de fazer uma animação sobre higiene dental para um dentista da região, Disney
obteve dinheiro o suficiente para levar a Laugh-O-Gram para Hollywood, em 1923.
Lá, o estúdio fechou um contrato com Universal Studios, que passou a comprar e a
exibir as animações da equipe. Foi nesse período que Disney criou um de seus
importantes personagens, o Coelho Osvaldo, que se tornou bastante popular quando foi
lançado.
O ilustrador, no entanto, não colocou sua assinatura no desenho do pequeno coelho -
uma brecha que permitiu à Universal roubar a figura, levando consigo a equipe de
desenhistas do Laugh-O-Gram. Quando isso ocorreu, Disney enviou um telegrama ao
seu irmão dizendo para ele não se preocupar, pois ele já tinha um novo personagem em
sua mente: Mickey Mouse. O sucesso obtido pelo camundongo tirou o ilustrador e
seus sócios da miséria.
8 histórias que provam: o sucesso vem com derrotas. Disponível em:

https://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2013/06/nove-historias-
que-provam-o-sucesso-vem-com-sacrificios.html. Acesso em 07/05/20
134
ANEXO 2
Transformar derrotas em sucesso
RESULTADOS RESULTADOS O QUE

OS REVESES
NEGATIVOS POSITIVOS APRENDI
2.6. Tema 6: Planejar o Futuro e Definir Metas
Todos nós temos sonhos e almejamos que eles se concretizem no futuro, por isso,
o futuro é tão desejado por nós. Contudo, o futuro que tanto desejamos precisa ser
planejado, metas precisam ser definidas, rotas traçadas e, principalmente, precisamos
organizar o nosso Projeto de Vida. Organizar nosso Projeto de Vida é estabelecer objetivos,
ponderar sobre as premissas que nos motivam, criar uma agenda de organização que visa
analisar as conquistas que se farão presentes com o tempo, estabelecer indicadores para
averiguar o avanço dos nossos objetivos, assim como para perceber os resultados. Além
disso, precisamos estar sempre atentos ao Projeto de Vida que estabelecemos no início e,
quando necessário, revisá-lo.
Foi pensando nisso que essas aulas foram idealizadas. Propomos uma estruturação,
com o apoio de uma metodologia que desenvolva proatividade, autonomia e criticidade no
estudante, para que ele possa ter capacidade de definir objetivos para seu Projeto de Vida,
refletir sobre suas premissas, discernir e averiguar os indicadores processuais e de
resultados referentes ao seu futuro.
135
TEMA GERADOR AULAS TEMÁTICAS
49 e 50 Relembrando o Projeto de Vida
51 e 52 Minhas Premissas
Planejar o Futuro e
Definir as ações 53 e 54 Resultados encontrados
55 e 56
57 e 58 Indicadores do Processo
59 e 60 Indicadores de Resultados
61 e 62 Ajustando o Projeto de Vida

63 e 64
136
POFESSOR COMPONENTE CURRICULAR
PROJETO DE VIDA
49 e 50 110 min Todas 8°
TEMA: RELEMBRANDO O PROJETO DE VIDA
INTRODUÇÃO
Nas aulas da etapa passada começamos por fazer a implantação do Nosso

Projeto de Vida, estudando como estabelecer e desenvolver um objetivo claro e
razoável, além disso, mapeamos ações de pequenos passos. O que desejamos alcançar
nas nossas vidas depende de como planejamos e organizamos o nosso Projeto de vida.
Para que possamos ter facilidade no caminhar e êxito nas ações e metas que aspiramos,
encurtando a distância entre nosso sonho e aquilo que estamos realizando no presente,
e devemos pensar quais são os caminhos que vamos buscar para realizar nossos sonhos
e cumprir as nossas metas, por isso é tão importante termos objetivos claros no nosso
Projeto de Vida.
Nesta última etapa do ano, iremos analisar: os avanços, as dificuldades e os
métodos para o alcance das metas projetadas.
(2017) e Lopes (2007).
Aprender a ser - Objetivos do Projeto de Vida
OBJETIVO
Analisar os avanços e as dificuldades para realização do seu projeto de vida
Autogestão
Organização e Responsabilidade
PREDIÇÃO 25min
Para verificar os níveis de Autoestima e capacidade de Resiliência para a aplicação dos
mesmos projetos individuais ou coletivos de desenvolvimento futuro, estimular e
incentivar a mudança positiva das capacidades individuais para reforço de metas de
vida que antes eram sonhos e agora poderão passar a serem projetos de vida, iremos
realizar a Dinâmica “ Desafiar Sonhos”.
Orientação:
Recordar as aulas da etapa anterior, quando os alunos criaram uma colagem
dos seus sonhos, pensando num sonho que gostariam de concretizar, um sonho
pessoal que podia estar relacionado com trabalho ou mesmo com a sua
137
realização individual.
Distribua para os alunos meia folha de papel em branco e um lápis ou caneta,
pedindo que passem para o papel o sonho escolhido como objetivo começando
com “Eu tenho o sonho de...”;
Enquanto os alunos escrevem, distribua um pedaço de cordão a cada aluno;
Depois de terminada a escrita e a preparação dos materiais, os alunos são
convidados a dar seis nós no cordão, espaçados com, pelo menos, 10
centímetros entre cada nó;
Em seguida são convidados a colar com fita adesiva no último nó do cordão o
papel com o seu “sonho”.
Depois de todos terem colocado o seu sonho no cordão, é distribuído a cada
aluno mais quatro meios papeis A4, e é pedido que escrevam no primeiro
pedaço de papel uma qualidade que pense ajudar na concretização do seu
sonho.
No segundo pedaço de papel é pedido que escreva uma característica individual
que julgue ir dificultar a concretização do sonho.
No terceiro pedaço de papel é pedido que escreva um plano para anular a
característica do segundo papel como dificuldade, tendo em consideração a
ajuda dada pela qualidade do primeiro papel, para conseguir atingir o seu
objetivo. Por fim no último pedaço de papel é pedido que coloque estratégias
para conseguir atingir o seu objetivo;
O Professor cola mais um pedaço de papel em branco no penúltimo nó e depois
de tudo feito os alunos são convidados a refletir sobre algumas frases que
poderão ocupar aquele último nó.
Depois de definidas pelo menos três frases cada um escreve aquela que mais se
adequa ao que pensa ser o termo daquela caminhada. (Uma frase deverá que
ser relacionada às dificuldades para o alcance dos objetivos propostos, outra
frase deverá ser relacionada ao sucesso e outra uma que não estava previsto e
aconteceu)
É distribuído um balão para os alunos e um pedaço de papel e é pedido que
escrevam a característica de dificuldade ao objetivo nesse papel. Em seguida
coloca-se o papel dentro do balão e enche-se o balão.
Depois de todos os balões cheios os alunos são convidados a libertarem-se do
balão e daquilo que ele representa, lançando-o no ar acompanhado pela frase
“Não me vais impedir de concretizar o meu sonho. Vou lutar para conseguir
aquilo que quero, pois eu sou capaz.”.
No final do exercício o professor lembra que a caminhada que cada construiu
com o cordel, deve ser lembrada diariamente e que deverá servir de exemplo
para todos os acontecimentos de vida deles. Pensar positivo, anular o negativo
e lutar pela realização.
138
Fazer uma retomada do que é o Projeto de vida, com a tempestade de ideias dos alunos
elabore no quadro a definição de Projeto de Vida.
Comentar sobre os objetivos do projeto de vida, a importância, e as dificuldades.
Sugestão: O professor pode exemplificar os objetivos da sua própria vida.
Explique para os alunos como as atividades serão desenvolvidas.
os demais.

Ex.
Cada aluno fará uma releitura do seu Projeto de vida (focando nos objetivos e nas
metas), lerá o texto do anexo 1 a para uma retomada do conceito de projeto de vida e
responderá os seguintes questionamentos:
1.Que avanços você já conseguiu no seu projeto vida?
2.Quais foram as dificuldades que você teve para atingir suas metas propostas até este
momento?
Compartilhamento: Os estudantes irão expor suas respostas da tarefa individual para
o grupo.
Meta Coletiva:
Coloque no retroprojetor ou imprima a imagem (anexo 2) e peça para que o grupo
faça a leitura da imagem.
Faça o seguinte questionamento: Como vocês relacionam esta imagem ao projeto de
139
vida de vocês?
O relator irá escrever as conclusões do grupo sobre o questionamento da imagem,
através de um mapa mental.
Os grupos irão socializar a leitura da imagem e o mapa mental.
O professor fará o fechamento da aula mencionando que “na idade de vocês é muito
comum não saber qual caminho tomar na vida”, como representa a imagem da Meta
Coletiva.
O professor deve questionar: Você sabe quais os caminhos para atingir seus objetivos?
Com certeza todos estamos preocupados com o futuro e qual profissão seguir.
O professor reforçará a importância de ter um Projeto de vida, explicando que o
mesmo é o carro-chefe de qualquer outro projeto que uma pessoa possa ter; qualquer
profissão que for seguir depende de suas metas e ações a ser realizada com o
planejamento e organização de um Projeto de vida.
próximo grupo?
Cadernos
Papel A4
Caneta
Cordão
Fita Adesiva
Balão
Computador
Data Show
Cópia dos textos
REFERÊNCIAS
PROJETO DE VIDA: O QUE É, IMPORTÂNCIA, DICAS E COMO

ELABORAR. Disponível em: https://www.sbcoaching.com.br/blog/projeto-de-vida/
Acesso em: 12, maio, 2020.
RESILIÊNCIA E AUTOESTIMA. Disponível em:
https://www.ordemdospsicologos.pt/ficheiros/programas_prevencao. Acesso em: 07,
maio, 2020.
O LABIRINTO. Disponível em:
https://umasuicidasobrevivente.wordpress.com/2014/06/09/o-labirinto/. Acesso em:
140
12, maio, 2020
Para aprofundar:
Resiliência emocional https://youtu.be/HIlPHzRFmoI. Acesso em: 21 maio de 2020.
DELORS, J. et al. Educação: um tesouro a descobrir: relatório para a UNESCO da
Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Brasília, DF: UNESCO,
2010. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000109590_por.
Acesso em: 21 maio de 2020.
ANEXOS
ANEXO 1
Projeto de Vida: o que é importância, dicas e como elaborar.
Você já parou para pensar em qual é o seu projeto de vida. Não importa a idade que
você tenha ou por qual momento esteja passando, o fundamental é ter
um planejamento que guie os seus próximos passos daqui para frente. Uma coisa é
certa não dá para deixar o seu destino nas mãos do acaso. Você precisa fazer por onde
e traçar objetivos a curto, médio e longo prazo que orientem a sua trajetória.
Mas calma, se você está se sentindo perdido, meio sem rumo, isso é de certa forma
natural. Muitas pessoas têm dificuldades em montar um projeto de vida e segui-lo à
risca.
O que é projeto de vida?
Projeto de vida é o que nos motiva a seguir em frente, que orienta os nossos sonhos e
que nos faz levantar todos os dias de manhã na esperança de um futuro melhor.
Metaforicamente falando, ele funciona como uma espécie de bússola, que nos aponta o
Norte a ser seguido. Cada pessoa tem o seu próprio projeto de vida.
Para alguns pode ser atingir o cargo mais alto dentro de uma empresa. Já para outros, o
principal objetivo pode ser abrir o seu próprio negócio e fazer dele algo
financeiramente viável.
Existem também aqueles que as suas ambições pouco têm a ver com questões
profissionais. Alguém pode, simplesmente, querer constituir uma família ou querer dar
a volta ao mundo e conhecer diferentes culturas.
Seja como for, o ideal é que o projeto de vida seja um equilíbrio entre todos os
aspectos que compõem a nossa existência: lado pessoal, profissional, financeiro e
espiritual.
Qual a importância de se ter um projeto de vida?
Pessoas que não têm um projeto de vida veem um mundo cinza, sem cor. Porque elas
simplesmente existem, levam a sua rotina no modo automático, sem ter um objetivo,
uma aspiração que as faça orientar as suas ações. É completamente diferente daqueles
que sabem exatamente onde estão e aonde querem chegar. Esses indivíduos
conseguem se programar muito melhor, sem falar em sua motivação constante.
Afinal, vamos combinar, que é muito mais fácil manter o foco, o engajamento e o
estímulo quando se tem um horizonte na sua frente do que quando você não faz a
menor ideia do porquê está fazendo aquilo e no que aquela atitude pode levá-lo. Ou
seja, a importância de ter um projeto de vida não se resume apenas a ter um norte
indicado pela bússola a ser seguido, mas também em traçar rotas e estratégias para
construir a sua trajetória rumo a direção apontada.
Quando se sabe aonde se quer chegar é possível programar a sua caminhada e
141
enfrentar todos os desafios que aparecem com a coragem necessária para seguir em
frente.
Agora, quando se está perdido, você tende a aceitar qualquer destino, buscar os
caminhos mais fáceis e inventar desculpas para desistir perante o primeiro obstáculo.
Pois, no fim de contas, o único elemento que o guia é a sua intuição. Não há nada
programado, planejado.
Qual a hora certa de estabelecer um projeto de vida?
Não existe hora certa para estabelecer um projeto de vida. É claro que quanto mais
cedo melhor, mais tempo você vai ter para correr atrás dos seus sonhos.
Por isso que estamos batendo tanto nessa tecla: nunca é tarde para se programar e
traçar objetivos a serem alcançados. Existem crianças que desde pequenas já sabem o
que querem ser quando crescer. Também existem casos que as próprias experiências
orientam um rumo.
Mas há aquelas pessoas que passam as suas vidas inteiras infelizes em um trabalho que
não gostam, em um relacionamento sem troca, sem qualquer tipo de motivo para
comemorar.
Então, em um insight, resolvem jogar tudo para o alto e buscar a realização. A dica é
uma só: não perca mais tempo e estabeleça agora mesmo o seu projeto de vida.
Quais os aspectos da vida, devemos englobar no projeto?
Lembra que mais cedo falamos que para criar o nosso projeto de vida precisamos levar
em conta os mais variados aspectos e buscar o equilíbrio entre todos eles?
Pois é, chegou a hora de explicarmos um pouquinho mais sobre cada um
individualmente.
Vida profissional
Boa parte dos nossos dias passamos no trabalho.
São horas e horas a fio desempenhando uma atividade profissional.
Então, nada mais justo do que ter um emprego que nos dê prazer e não seja
simplesmente uma obrigação.
Nosso objetivo de vida não pode estar ancorado a um ofício em que não passamos
tanto tempo dentro de um ambiente infeliz.
Vida pessoal
Agora, não é porque o nosso trabalho é maravilhoso que devemos colocar a nossa vida
pessoal em segundo plano em função disso.
É preciso equilíbrio.
Todos nós precisamos de momentos de lazer também, seja ao lado de pessoas que
gostamos, seja desfrutando da nossa própria companhia.
Afinal, os momentos de solidão também são muito valiosos.
Vida financeira
Às vezes o nosso emprego está muito bem, nossa vida pessoal às mil maravilhas, mas
o lado financeiro desequilibrado.
O nosso padrão de vida precisa ser compatível com a nossa realidade, ou seja, nossas
despesas nunca devem chegar perto das nossas receitas, o que dirá superá-las.
Talvez esteja na hora de você cortar gastos e começar a priorizar aquilo que realmente
importa.
Espiritual
O último lado que fecha os quatro pilares do projeto de vida é o espiritual.
De nada vai adiantar ter equilíbrio nas outras três pontas se você não estiver de bem
consigo mesmo, com a sua própria espiritualidade.
Aqui entra a nossa inteligência emocional, nossa compreensão de mundo, nossa
capacidade de compreender e ouvir o outro sem julgamentos e por aí vai.
142
Disponível: https://www.sbcoaching.com.br/blog/projeto-de-vida/
Acesso 12/05/2020
ANEXO 2
Disponível: https://umasuicidasobrevivente.wordpress.com/2014/06/09/o-labirinto/
Acesso em: 12, maio, 2020
143
PROJETO DE VIDA
TEMA: MINHAS PREMISSAS
INTRODUÇÃO
Quando vamos elaborar um Projeto temos que seguir certos passos para
transformar ideias em realidade, partindo de algumas suposições dadas como certas no
ambiente externo ao projeto. Essas suposições são as premissas.
Nesta aula abordaremos conceito de premissas, estabelecendo relações entre
premissas e valores, com ênfase na diferença entre premissas, riscos e restrições que
são essenciais para que um projeto tenha êxito, pois cada premissa está associada a um
ou mais valores e a sua visão de futuro.
Aprender a conhecer - Apresentar o Conceito de Premissas
OBJETIVOS
GERAL: Estabelecer relações entre premissas e valores;
ESPECÍFICO:Definir premissas do Projeto de Vida.
Abertura ao novo
Curiosidade para aprender

Explicar o objetivo da aula; (Anexo 1 texto de apoio para o professor)
Orientar como iremos estudar o assunto

No primeiro momento, a tarefa individual será leitura do texto (Anexo 2), para que os
alunos expliquem o conceito de premissas e suas relações com outros componentes do
planejamento e respondem às questões propostas. O segundo momento a meta coletiva
que será a síntese de conteúdo e extrapolação, para o qual sugerimos uma discussão
em grupos simples com funções diversificadas: (a) reconhecimento do texto e (b)
relacionamento.
144
os demais.
Pedir que eles elaborarem um contrato de cooperação. (se necessário)
Ex.
Cada estudante irá receber a cópia do texto do anexo 2 para responder os seguintes
questionamentos:
1. Qual a diferença entre Premissa, Risco e Restrições? (ESTUDANTE 1)
2. Comente com suas palavras como a ABNT (Associação Brasileira de Normas e
Técnicas) diferencia: Missão, visão e valores? (ESTUDANTE 2)
3. Anote abaixo cinco coisas que você leu no texto e que considera essenciais
para entender o que são Premissas. (ESTUDANTE 3)
META COLETIVA 30min
Compartilhamento da Tarefa Individual:
Cada componente irá socializar os questionamentos respondidos, da tarefa individual
para o seu grupo.
Meta Coletiva
Dependendo da quantidade de grupos o professor irá nomear os grupos em duas
nomenclaturas: (A) reconhecimento do texto; (B) relacionamento.
O grupo (A)
Os grupos trabalham com o mesmo tema, mas a forma de encará-lo é diferente. Cada
grupo tem uma função específica:
• Nos grupos de reconhecimento de texto (A), os estudantes vão destacar os pontos
chaves, as ideias mais importantes, e apresentar suas conclusões. O foco, portanto,
está nas novas ideias.
• Nos grupos de relacionamento (B), os estudantes vão se preocupar em estabelecer
relações entre as ideias tratadas no texto e suas próprias experiências, seja elas de vida
ou de aulas anteriores e temas nelas abordados. O foco, portanto, está no retorno ao
já aprendido e às vivências anteriores.
OBS:
Esse tipo de técnica presta-se muito bem para aprofundar discussões e chegar a
conclusões, além de facilitar a participação individual e a retenção das informações
essenciais. Permite igualmente que se ganhe tempo com a divisão de tarefas, cujas
conclusões serão depois compartilhadas.
145
Para a socialização da meta coletiva, fica a critério do professor o registro das
conclusões para apresentação. Uma possibilidade é cada grupo resumir suas
conclusões numa folha grande que será exposta num quadro tipo flip-chart, por
exemplo, ou mesmo na parede, o que permite visualizar facilmente os pontos comuns.
Isso também pode ser feito na lousa.
O Professor deve neste momento perceber se os estudantes foram capazes de perceber
em que aspectos é possível diferenciar premissas, riscos e restrições, considerando-se
as possibilidades de ação em cada um deles: quanto às premissas, é possível identificá-
las, mas não controlá-las; quanto aos riscos associados às premissas, é possível
identificá-los e a partir deles desenvolver planos de ação para soluções alternativas
(restrições). É desejável que os estudantes percebam que identificar riscos é um
exercício importante de reflexão e suposição, que não deve necessariamente igualar as
premissas em números.
próximo grupo?
Cadernos
Papel
Caneta
Computador
Data Show
Cópia dos textos
REFERÊNCIAS
Material do educador: Aulas de Projeto de Vida. Instituto de Corresponsabilidade

pela Educação. Disponível em: http://www.iema.ma.gov.br/wp-
content/uploads/2016/12/MATERIAL-DO-EDUCADOR-AULAS-DE-PROJETO-
DE-VIDA.pdf. Acesso em: 14/06/2020.
Para aprofundar:
Abertura ao novo. Disponível em: https://youtu.be/N2xaBbPuxU4. Acesso em: 21
maio de 2020.
146
ANEXOS
ANEXO 1 – Material de apoio para o Professor

Um exemplo de declaração de Missão, Visão e as premissas correspondentes:
Anistia Internacional.
Fizemos algumas anotações para sinalizar premissas e valores indicados no texto, sem
esgotar todos eles. O leitor é convidado a continuar e fazer suas próprias anotações.
Esta é a apresentação do movimento Anistia Internacional no portal português:
O que é a Amnistia Internacional 164
A Amnistia Internacional é um movimento global de 3,2 milhões de membros,
apoiantes e ativistas em mais de 150 países e territórios que luta para pôr fim aos
abusos dos Direitos Humanos.
A nossa Visão é um mundo em que cada pessoa goze de todos os direitos plasmados
na Declaração Universal dos Direitos Humanos e outros padrões internacionais de
Direitos Humanos.
Aqui poderíamos identificar como premissa da Anistia Internacional que todo ser
humano tem direitos.
Somos independentes de qualquer Governo, ideologia política, interesse económico ou
religião e somos financiados pelas quotas dos nossos associados e doações.
Somos um movimento de ativistas com diferentes graus de envolvimento: ou como
membros ou como apoiantes.
Aqui poderíamos identificar outras premissas da Anistia Internacional relacionadas à
independência ideológica, econômica e religiosa, e à natureza de suas fontes de
recursos.
A Amnistia Internacional é um movimento que congrega pessoas de todo o mundo que
se envolvem em campanhas para que os Direitos Humanos internacionalmente
reconhecidos sejam respeitados e protegidos.
Acreditamos que os abusos de direitos humanos em qualquer lado são problema de
todos. Assim, indignados com os abusos de direitos humanos, mas inspirados pela
esperança de um mundo melhor, trabalhamos para melhorar a vida das pessoas através
de campanhas e de solidariedade internacional.
A nossa Missão é investigar e agir de modo a prevenir e a pôr fim a abusos de Direitos
Humanos e exigir justiça para aqueles cujos direitos tenham sido violados.
Os nossos membros e apoiantes exercem a sua pressão junto de governos, de entidades
políticas, empresas e grupos intergovernamentais.
Os ativistas agem pelos vários temas dos Direitos Humanos mobilizando a pressão
pública através de manifestações de rua, vigílias, lobby direto e, entre outras, através
de campanhas on-line e off-line.
Esta é a apresentação da Anistia Internacional em seu portal brasileiro:165 Quem
Somos
A Anistia Internacional é um movimento global com mais de 7 milhões de apoiadores,
que realiza ações e campanhas para que os direitos humanos internacionalmente
reconhecidos sejam respeitados e protegidos. Está presente em mais de 150 países.
Todos os dias, alguém, em algum lugar do mundo, recebe apoio da Anistia
Internacional.
O compromisso da Anistia Internacional é com a justiça, a igualdade e a liberdade.
Aqui a Anistia Internacional declara valores essenciais que norteiam suas ações:
justiça, igualdade e liberdade.
A organização é independente de qualquer governo, ideologia política, interesse
econômico ou religião. É financeiramente autônoma. Suas atividades são financiadas
147
principalmente por membros e apoiadores, além de doações públicas.
Qualquer cidadão do mundo pode se tornar membro da Anistia Internacional e ajudar a
fazer uma diferença real no mundo. O trabalho de pesquisa desenvolvido permite a
descoberta de fatos e leva à demanda por mudanças. Sua atuação visa mobilizar e
pressionar governos, grupos armados e empresas para promover e proteger os direitos
humanos.
Para a Anistia Internacional, quando o direito de uma pessoa é violado, o de todas as
outras está em risco.
(Texto retirado do caderno Aulas de Projeto de Vida - Instituto de Co-
responsabilidades pela Educação – ICE p. 458)
ANEXO 2 – Material para Tarefa Individual e Coletiva

Estas palavras têm origens comuns, e todas elas nos levam, de algum modo, a pensar
em algo feito no presente com intenção de produzir efeitos no futuro:
Premissa vem do latim PRAEMISSUS, “enviado antecipadamente”, que combina as
palavras PRAE, “antes, adiante, à frente”, e MISSUS, particípio passado de
MITTERE, “mandar, enviar”. Uma premissa é um fato inicial a partir do qual se
inicia um raciocínio, um estudo, um projeto, um plano.
Promessa vem do latim PROMISSUS, "enviado antes", que combina as palavras
PRO, “antes”, e MISSUS, e indica algo que se afirma antes de ir-se ou enviar algo.
Missão vem do latim MISSIO, que é "o ato de enviar", e indica o que alguém se
propõe a fazer, o seu propósito. Outras palavras com origem semelhante são mísseis,
emissão, mensagem, remetente e comissão.
Qual a diferença entre Premissa, Risco e Restrição?
Ninguém pode basear um bom planejamento em restrições nem em riscos: é preciso
tomar como ponto de partida algumas premissas (que devem ser coerentes com
visão, missão e valores), depois avaliar quais são os riscos envolvidos e prever as
ações correspondentes.
Quando se estuda planejamento, o exemplo de planejamento de uma “festa ao ar
livre” já se tornou clássico para ajudar a entender os conceitos de premissas, riscos e
restrições e as relações que existem entre essas três coisas.
• Premissa: Não vai chover no dia da festa. Parte-se do princípio de que o tempo vai
estar bom, e conta-se com essa condição meteorológica favorável. Isto é uma
PREMISSA. (Observe que isso não depende de quem planeja nem de quem executa.
Não se tem controle sobre uma premissa, embora seja possível, é claro, escolher
fazer a festa numa região e num período em que a probabilidade de chuva seja
menor. Mesmo assim, continua sendo impossível controlar as condições do tempo!).
• Risco: Chover durante a festa. Apesar de todas as precauções eventualmente
tomadas, pode ser que chova no dia da festa. Isto é um RISCO.
• Restrição: Fazer a festa em local coberto. Se um risco existe, é preciso imaginar
um plano de ação que envolva alternativas. O que vamos fazer, se o risco se
confirmar? É preciso pensar em uma resposta para o caso de o risco virar realidade.
Isto é uma RESTRIÇÃO. Instalar uma cobertura para o local da festa seria uma
resposta ao risco de chuva. Seria uma restrição, uma limitação imposta à execução
do projeto de fazer uma festa ao ar livre.
Observe que uma restrição (resposta a um risco) depende de quem planeja e/ou
executa.
Não se tem controle sobre uma premissa, mas, no caso da restrição, a coisa muda de
figura: pode-se prever o risco e fazer um plano de ação em resposta a ele. Graças ao
exemplo da festa ao ar livre, já temos as informações essenciais. Agora podemos
148
organizá-las e ampliá-las para que fiquem bem claras as diferenças e relações entre
premissas, riscos e restrições:
As premissas são hipóteses que consideramos verdadeiras, mas não podemos
necessariamente comprovar, já que dependem de fatores externos. Em outras
palavras, podemos dizer que as premissas dependem do ambiente externo ao projeto
que se quer tornar realidade. Para construir um prédio, por exemplo, ao calcular o
tempo necessário, uma pessoa pode partir de premissas como essas: 100 operários
trabalhando 8 horas por dia e todos os operários bem qualificados.
Os riscos são eventos que podem alterar o que é estabelecido na premissa. No caso
da premissa 100 operários trabalhando 8 horas por dia, um risco evidente é escassez
de operários para a construção do prédio no prazo previsto, porque é claro que pode
acontecer que operários faltem, por razões as mais diversas. Isso certamente atrasaria
a data prevista para a entrega do prédio pronto. Outro risco seria, por exemplo, falta
de qualificação dos trabalhadores contratados.
As restrições são as ações para responder aos riscos. Uma restrição sempre envolve
algo que a pessoa que planeja DEVE e PODE fazer para minimizar, eliminar ou
compensar os riscos.
Um exemplo esclarecedor: Missão, Visão e Valores da ABNT – Associação
Brasileira de Normas Técnicas, responsável por estabelecer os diversos padrões
técnicos em vigor no país.
Missão A Missão diz o seu propósito, em que direção a ABNT atua. Prover a
sociedade brasileira de conhecimento sistematizado, por meio de documentos
normativos, que permita a produção, a comercialização e o uso de bens e serviços de
forma competitiva e sustentável nos mercados interno e externo, contribuindo para o
desenvolvimento científico e tecnológico, proteção do meio ambiente e defesa do
consumidor.
Visão A Visão mostra como a ABNT espera ser (e ser vista) ao desempenhar sua
Missão. Uma ABNT ágil que responda com eficiência às demandas do mercado e da
sociedade, comprometida com o desenvolvimento brasileiro, de forma sustentável,
nas dimensões econômica, social e ambiental.
Premissas As Premissas são os pontos de partida para que a visão da ABNT se
concretize; partir destas premissas é que se inicia um raciocínio, um projeto, um
estudo.
• Ser o Foro Nacional de Normalização, previsto no Sistema Brasileiro de
Normalização (SBN), no âmbito do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (Sinmetro);
• Ter compromisso com as diretrizes estratégicas do Conselho Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro);
• Ser o representante do Brasil nos foros sub-regionais, regionais e internacionais de
normalização;
Reconhecer como organismos internacionais de normalização a International
Organization for Standardization (ISO), International Eletrotechnical Comission
(IEC) e International Telecommunications Union (ITU), e como organizações
internacionais com atividades de normalização o CODEX ALIMENTARIUS,
Bureau Internationale de Poids e Mesures (BIPM), Organização Internacional de
Metrologia Legal (OIML), International Accreditadion Forum (IAF) e International
Laboratory Accreditation Cooperation (ILAC);
• Ser signatário do Código de Boas Práticas de Normalização da Organização
Mundial do Comércio (OMC);
• Ser entidade não governamental, sem fins lucrativos e de utilidade pública, como
149
agente privado de políticas públicas.
Valores Os valores são os princípios da ABNT, seu modo de agir, o que deve
pautar as ações e guiar as decisões.
• Atuar de forma isenta e ética, garantindo ampla participação da sociedade brasileira
em suas áreas de atuação;
• Implementar um modelo de gestão que contemple os princípios da governança
corporativa, comprometida com a proteção da reputação, da imagem e do patrimônio
da Associação e de seus associados;
• Contribuir para a integração e para a inserção do Brasil no cenário internacional;
• Zelar pelas marcas da ABNT e pela propriedade intelectual de seus produtos;
• Buscar a autossustentação financeira, com base nas suas atividades-fim,
desenvolvendo produtos e serviços e formas de captação de recursos;
• Orientar sua atuação de acordo com as políticas governamentais de
desenvolvimento;
• Acompanhar e contribuir para o avanço do estado da arte nas suas áreas de atuação.
(Texto retirado do caderno Aulas de Projeto de Vida - Instituto de
Coresponsabilidades pela Educação – ICE p. 460)
150
PROJETO DE VIDA
53 e 54 110min Todas 8°
TEMA: RESULTADOS ENCONTRADOS
INTRODUÇÃO
Nesta aula iremos conceituar indicadores, porque quando definimos objetivos

do Projeto de Vida temos que pensar em ter uma referência para compreender com os
resultados podem ser expressos e quantificados para saber se está no caminho certo e
assim, estabelecer relações entre os indicadores de processo e os objetivos traçados.
Aprender a conhecer - Indicadores do processo
OBJETIVOS
GERAL:
Compreender como os resultados podem ser expressos e quantificados para saber se
está no caminho certo.
.
ESPECÍFICOS:
Estabelecer relações entre os indicadores de processo e os objetivos traçados
Expor com suas palavras o conceito de indicador;
Diferenciar os tipos e os diferentes pontos de vista dos indicadores;
Definir indicadores simples para diferentes áreas de atividades e objetivos;
Trocar ideias e chegar a conclusões comuns sobre informações e conceitos.
Abertura ao novo
Explicar os objetivos da aula
Explicar as atividades da aula: Os alunos irão ler os textos em anexos, refletir e
responder os questionamentos.
151
Ex.
Todos devem realizar a sua tarefar;
Os Estudantes irão receber a cópia do texto1 - Enquanto as ações planejadas começam
a ganhar vida e o texto 2 – Indicadores – para leitura e resolver os questionamentos.
(Anexo 1)
Compartilhamento: Socialização dos questionamentos com o grupo e reflexão do que
foi lido.
Meta Coletiva: O grupo irá ler o texto 3 e definir os tipos de indicadores para uma
escola (Anexo 2)
Os grupos irão socializar suas metas coletivas
O professor fará o fechamento tirando as dúvidas sobre o conceito de indicadores e
dando indicação que na próxima aula iremos definir os indicadores do Projeto de Vida
de cada um.
próximo grupo?
Cadernos
Papel
Caneta
Computador
Data Show
Cópia dos textos
REFERÊNCIAS
FERREIRA, F. W. Planejamento sim e não: um modo de agir num mundo em
152
permanente mudança. Prefácio: Paulo Freire. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
Material do educador: Aulas de Projeto de Vida. Instituto de Co-responsabilidade

pela Educação. Disponível em:
http://www.iema.ma.gov.br/wp-content/uploads/2016/12/MATERIAL-DO-
EDUCADOR-AULAS-DE-PROJETO-DE-VIDA.pdf. Acesso em: 14/06/2020.
Para aprofundar:
Autogestão. Disponível em: https://youtu.be/SZUJUko6tR. Acesso em: 21 maio de
2020.
ANEXOS
Texto 1: Enquanto as ações planejadas começam a ganhar vida

“(...) a tal fase de acompanhamento não é ficar assistindo de camarote como a ação se
desenvolve. O que na verdade tem que ser feito é interferir nela, mudá-la, sempre que
comece a se mostrar furada, arriscando não levar aos objetivos que se pretende atingir.
(...) não se pode ficar só vendo passivamente o que se passa. (...) continuar pensando a
ação depois que ela começa, para não voltar a agir improvisadamente, sem querer? (...)
Descobrir os erros antes deles serem cometidos (...)é possível quando a realidade
global na qual sua ação se insere se modifica tão nítida e rapidamente que
determinadas ações já se mostram supérfluas ou inoportunas antes mesmo de serem
começadas. (...) Talvez outro caso parecido com esse seja quando há uma série de
ações encadeadas, e as primeiras delas se revelam erradas. Dá tempo então para
corrigir o curso da coisa, modificando as seguintes, antes que novos erros sejam
cometidos.”
COORDENADOR: Cite três coisas que são feitas na fase de acompanhamento,

segundo o autor do texto:
“(...) Outra coisa: às vezes, dadas essas diferentes circunstâncias, pode se tornar
necessário não propriamente modificar determinadas decisões, mas introduzir ações
completamente novas, que nem haviam sido cogitadas no plano inicial. Seja para
completar resultados considerados insuficientes, seja para fazer frente a efeitos ou
reações provocados pelas ações que já realizamos. O que equivale a dizer que, a essa
altura dos acontecimentos, o plano inicial pode ser jogado fora, para ser substituído por
153
outro plano, elaborado ali no quentinho da ação...”
RELATOR: Se você planejou tudo, por que, segundo o autor, às vezes é preciso
mudar as ações planejadas?
“(...) a tendência a obedecer ao plano, a qualquer custo, tem raízes na dificuldade

natural de se aceitar que sempre se está obrigado a modificar os planos, inclusive até
mesmo imediatamente depois de começar a sua execução. (...) Me apego ao
planejamento porque não quero improvisar. Tomo decisões da maneira mais refletida
possível. Mas de partida tenho que aceitar que posso abandoná-las. Fica quase o dito
pelo não dito, ou a impressão de que realmente não é possível senão improvisar. Então,
para não me sentir muito perdido, passo a dizer que o plano foi bem refletido e bem
pesado, portanto, se tem que o obedecer de qualquer maneira. (...) Como se sair dessa?
(...) Elasticidade mental... Mais do que elasticidade mental. O que ocorre é que, salvo
nos momentos de mudança de peso, é o sim ou o não que domina. No planejamento
acho que se tem que tentar encaminhar as coisas da melhor maneira possível. O menos
improvisadamente possível, o mais planejadamente possível. O importante é estar
atento aos objetivos, e à possibilidade de mudar os próprios objetivos...”
GUARDIÃO DO SILÊNCIO: Por que, segundo o autor, é necessário ter elasticidade
mental?
Texto 2: Indicadores
Um INDICADOR é um parâmetro que permite perceber a diferença entre o que

alguém espera realizar e o que está acontecendo agora. A pessoa tem uma meta,
começou a agir, a fazer alguma coisa para atingi-la e, graças aos indicadores, pode
saber se o que está sendo feito está ou não possibilitando que ela avance no caminho
da meta desejada.
Outra maneira de definir indicador é esta: um indicador é una característica específica,
observável e mensurável que pode ser usada para mostrar as mudanças e os progressos
que a pessoa está fazendo com relação a um resultado (objetivo) que estabeleceu.
É importante fazer essas observações sistematicamente, a partir de pontos de vista
diferentes.
154
Três deles são muito úteis para monitorar como andam as coisas em seu Projeto de
Vida e em qualquer outro tipo de plano:
1. O ponto de vista da EFICIÊNCIA: atingir seus objetivos usando o mínimo possível
de recursos.
2. O ponto de vista da EFICÁCIA: conseguir realizar o que você se propõe a fazer.
3. O ponto de vista da QUALIDADE: fazer o que você se propõe a fazer tão bem
quanto deveria.
Os indicadores servem para isto: ajudar você a perceber como as coisas andam e, se
for preciso, corrigir o rumo e pensar em novas ações.
Um bom indicador reflete seu trabalho, é fácil de entender para qualquer pessoa, não
exige cálculos complicados e mostra-se útil na prática. Se você definir um indicador
que não se enquadre nessa descrição, é bem provável que ele não funcione e acabe
sendo deixado de lado.
COORDENADOR: Escreva aqui, em uma frase, sua definição de indicador:
RELATOR: Para que serve um indicador?
GUARDIÃO DO SILÊNCIO: Com indicadores a partir dos pontos de vista de

eficiência, eficácia e qualidade, quais são os três tipos de informações que uma pessoa
obtém sobre o andamento de seus planos?
155
Texto 3: Tipos de indicadores

Dependendo do que vamos observar, há três tipos de indicadores.
Para os recursos materiais, usamos indicadores de estrutura. Por exemplo: num
hospital, um indicador de estrutura seriam os equipamentos disponíveis para atender os
pacientes, ou a quantidade de leitos na UTI.
META COLETIVA: Imagine um exemplo de indicador de estrutura numa escola e

anote-os aqui:
Para o que se faz, usamos indicadores de processo. Por exemplo: num hospital, alguns
indicadores de processo seriam o tempo que o médico passa com cada paciente, a
frequência com que as pessoas fazem a limpeza e desinfecção dos quartos, a
adequação dos procedimentos para cada doença...
META COLETIVA: Imagine um exemplo de indicador de processo para o trabalho

em uma escola e anote-os aqui:
Para o final do processo todo, usamos indicadores de resultado, que vão fornecer
informações quanto ao atingimento ou não dos objetivos. Por exemplo: num hospital,
alguns indicadores de resultado seriam a taxa de cura e de complicações ou
mortalidade de pacientes em comparação com algum padrão de qualidade. Para um
curso profissionalizante, poderia ser a porcentagem de estudantes que conseguem
emprego ao concluir o programa de formação.
META COLETIVA: Imagine um exemplo de indicador de resultado para o trabalho

em uma escola
156
PROJETO DE VIDA
55 e 56 110min Todas 8°
TEMA: RESULTADOS ENCONTRADOS II
INTRODUÇÃO
Nesta aula os alunos irão retomar os conceitos estudados na aula anterior e

elaborar indicadores para o Projeto de Vida deles, compartilhando e discutindo sobre
os indicadores e identificar áreas de atividades/ação às quais se aplica o uso de
indicador.
Lotan (2017) e Lopes (2007).
Aprender a conhecer - Indicadores do processo
OBJETIVOS
GERAL:
Compreender como os resultados podem ser expressos e quantificados para saber se
está no caminho certo.
ESPECÍFICOS:
Estabelecer relações entre os indicadores de processo e os objetivos traçados.
Compartilhar seus primeiros indicadores;
Ampliar a variedade de indicadores e selecionar os que pareçam adequados ao seu
Projeto de Vida;
Identificar áreas de atividades/ação às quais se aplica o uso de indicadores.
Abertura ao novo
PREDIÇÃO 20min
Vamos começar a aula com exibição do vídeo (sugestão):
https://www.youtube.com/watch?v=okCPobOBB5Y para um melhor entendimento
sobre competências e assim fazer um link nos conceitos de indicadores da aula
anterior.

Explicar que iremos retomar o Texto da aula anterior – Tipos de Indicadores e fazer a
157
Tarefa individual
Coordenador do grupo – cuidar para que o grupo não se disperse, tirar as dúvidas
com o professor.
Relator – Responsável por preencher a meta coletiva do grupo e relatar para o grupão,
se necessário.
Ex.
Todos devem realizar a sua tarefar;
Cada aluno irá retomar a Leitura do Texto e expor os indicadores para o seu projeto de
vida. (Anexo 1)
Compartilhamento:
Os alunos devem socializar suas respostas com os colegas do grupo.
Meta Coletiva:
O grupo deve fazer um mapa mental (exemplo no anexo 2) sobre Indicadores e os
tipos de Indicadores e o relator anotará em papel madeira para socialização no
fechamento da aula.
O Coordenador de cada grupo irá socializar o mapa mental.
O professor tirará as possíveis dúvidas sobre o assunto e explicar que na próxima aula
eles irão definir alguns indicadores para o seu Projeto de Vida.
Que aprendizagem sobre o trabalho em grupo cada um está levando para o próximo
grupo?
158
Cadernos
Papel
Caneta
Computador
Data Show
Cópia dos textos
REFERÊNCIAS

2019.
Para aprofundar:
2020.
ANEXOS
Texto: Tipos de indicadores

Dependendo do que vamos observar, há três tipos de indicadores.
Para os recursos materiais, usamos indicadores de estrutura. Por exemplo: num
hospital, um indicador de estrutura seriam os equipamentos disponíveis para atender os
pacientes, ou a quantidade de leitos na UTI.
Imagine um exemplo de indicador de estrutura para o seu projeto de vida e anote-os

aqui:
159
Para o que se faz, usamos indicadores de processo. Por exemplo: num hospital, alguns
indicadores de processo seriam o tempo que o médico passa com cada paciente, a
frequência com que as pessoas fazem a limpeza e desinfecção dos quartos, a
adequação dos procedimentos para cada doença...
Imagine um exemplo de indicador de processo para o seu projeto de vida e anote-os

aqui:
Para o final do processo todo, usamos indicadores de resultado, que vão fornecer
informações quanto ao atingimento ou não dos objetivos. Por exemplo: num hospital,
alguns indicadores de resultado seriam a taxa de cura e de complicações ou
mortalidade de pacientes em comparação com algum padrão de qualidade. Para um
curso profissionalizante, poderia ser a porcentagem de estudantes que conseguem
emprego ao concluir o programa de formação.
Imagine um exemplo de indicador de resultado para o seu projeto de vida e anote-os

aqui:
Considerações importantes para definir seus indicadores de processo

• Um indicador deve ser simples, claro, sem ambiguidade, e descrever com clareza o
que está sendo medido.
• Palavras como “melhorar”, “aumentar”, “reduzir”, isoladamente, não são adequadas
para um indicador. É importante estabelecer realmente aonde se quer chegar, se
possível quantificando.
• Quando outras pessoas estão envolvidas, é importante que elas também deem seu
parecer sobre o que está acontecendo, para ter uma ideia mais precisa e completa. Um
indicador é confiável quando serve para medir alguma coisa ao longo do tempo e da
mesma forma, seja quem for o observador.
• Se você quer acompanhar bem o andamento das coisas (o processo), não basta dar
uma olhada e controlar “de vez em quando”: é preciso fazer isso a intervalos regulares,
de acordo com as metas que você definiu. Só assim você não for apanhado de surpresa
sem possibilidade de corrigir o rumo e/ou alterar as ações.
160
• Nem sempre é possível quantificar as informações. Nesse caso, pode ser de grande
ajuda ouvir outras pessoas que nos informam como percebem as coisas para as quais
nos faltam indicadores “exatos”.
Responda: que outras pessoas estão envolvidas e deveriam ser ouvidas com
relação a seu Projeto de Vida
Escolha um indicador de processo que você considere importante para seu

projeto de vida. Anote-o abaixo e indique ao lado com que frequência (ou a que
intervalos regulares) você acredita que deveria usá-lo para monitorar seu
progresso rumo aos objetivos.
Exemplo de Mapa Mental
161
PROJETO DE VIDA
57 e 58 110 min Todas 8°
TEMA: INDICADORES DO PROCESSO
INTRODUÇÃO
Na aula anterior os alunos leram discutiram e chegaram a algumas

conclusões sobre indicadores. Agora chegou o momento de os alunos exercitarem a
definição de indicadores para si mesmo, levando em conta o que já imaginou até agora
para seu Projeto de Vida.
Lotan (2017) e Lopes (2007).
Aprender a Conhecer - Indicadores do processo
OBJETIVOS
GERAL: Identificar áreas de atividades/ação às quais se aplica o uso de indicadores.
Abertura ao novo
PREDIÇÃO 20min
Iniciar a aula com exibição do vídeo (sugestão) do vídeo História de Anne e Gilbert -
Parte 01. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ZHueaa8ciMs&t=18s
Sinopse: Depois de treze anos sofrendo no sistema de assistência social, a órfã Anne é
mandada para morar com uma solteirona e seu irmão. Munida de sua imaginação e de
seu intelecto, a pequena Anne vai transformar a vida de sua família adotiva e da
cidade que lhe abrigou, lutando pela sua aceitação e pelo seu lugar no mundo.
Apenas para mostrar para a turma como podemos mudar nosso rumo através da
imaginação e leitura.
Apresentar a temática a ser abordada e os objetivos da aula;
Expor a metodologia a ser desenvolvida nas atividades.

162
Ex.
Cada aluno irá receber uma cópia do anexo 1 para definir indicadores para o projeto de
vida de cada um.

Nossa sugestão é que o professor trace três colunas na lousa, nas quais serão anotados
os indicadores apresentados pelos estudantes, segundo três dimensões de
competências: Conhecimentos, Habilidades, Atitudes e Comportamentos. (Exemplo
no ANEXO 2).
próximo grupo?
Cadernos
Papel
Caneta
Computador
Data Show
Cópia dos textos
REFERÊNCIAS
163
2019.
Para aprofundar:
2020.
ANEXOS

Escolha quatro áreas que considere importantes em seu Projeto de Vida (por exemplo:
formação, mudanças de comportamento, capacitação, atitudes, conhecimentos,
práticas, comunicação, hábitos...) e escreva pelo menos um indicador para cada
uma no quadro abaixo. (Ao completar seu Projeto de Vida, mais tarde, lembre-se
disto: é bom ter pelo menos um indicador de processo para cada área de atividades.)
ÁREA INDICADORES
Abaixo, você tem uma lista com algumas perguntas que ajudam a verificar se um
indicador é bom. Use-as para examinar cada um dos indicadores que escreveu no
quadro acima e conferir se eles podem ser melhorados. Se a resposta for SIM, faça as
correções ou alterações necessárias.
Para saber se um indicador é bom:
• Seu indicador é confiável? (Você ou outra pessoa poderia aplicá-lo outras vezes, da
mesma forma?)
• Seu indicador é preciso e claro? Qualquer pessoa entende o que ele mede?
• Seu indicador está relacionado a um objetivo bem definido, ou é vago?
• Seu indicador é prático, ou sua aplicação demanda recursos complicados?
Se a resposta for SIM, cada aluno deverá fazer as correções ou alterações necessárias.
164
ANEXO 2
Para o Professor
ATITUDES E
CONHECIMENTO HABILIDADE
COMPORTAMENTOS
Esse tipo de classificação ajuda a perceber se alguma área está pouco ou muito
enfatizada, e assim se pode buscar maior equilíbrio. Para facilitar o trabalho do
educador, aqui vão as definições resumidas de cada título de coluna:
Conhecimentos: aqui falamos das competências ligadas ao SABER, ou seja, tudo o
que adquirimos como conhecimento ao longo da vida, e principalmente na vida
escolar, em cursos etc.
Habilidades: aqui falamos das competências ligadas ao SABER FAZER, ou seja,
nossas capacidades para executar determinadas tarefas.
Atitudes: aqui falamos das competências ligadas ao QUERER FAZER, ou seja, os
nossos comportamentos e modos de agir e reagir diante das situações e ocupações do
nosso cotidiano.
Nada impede que o educador escolha outra maneira de organizar o registro dos
indicadores criados pelos estudantes, se lhe parecer mais conveniente ou adequada às
necessidades da classe.
165
PROJETO DE VIDA
59 e 60 110 min Todas 8°
TEMA: INDICADORES DE RESULTADOS
INTRODUÇÃO
Para a execução de um Plano de Ação é necessário estabelecer, desde o início

do planejamento, indicador de resultado, assegurando as condições objetivas para
saber se o que se pretendia inicialmente foi de fato alcançado no fim do percurso.
A criação de indicadores dessa natureza, como instrumentos fundamentais à
mensuração das metas estabelecidas no Plano de Ação de cada estudante é o foco desta
aula.
A compreensão da noção de indicadores de resultados vai demandar, nesta
aula, uma análise dos objetivos listados no Plano de Ação dos colegas. A ideia é
produzir um distanciamento prático, direto: os estudantes submetem os objetivos dos
colegas a um questionamento pragmático, indagando-se quais serão as formas de saber
se as metas foram ou não foram atingidas ao final do processo.
Dessa forma, é possível exercitar a objetividade necessária a um Plano de
Ação, pois qualquer pessoa que o lê, deve compreendê-lo de modo a obter respostas
concretas e objetivas.
(2017) e Lopes (2007).
Aprender a fazer - Indicadores de Resultados
OBJETIVO
GERAL:
Compreender e inferir indicadores de resultado, a partir da análise das
descrições dos objetivos listados nos Plano de Ação dos colegas.
Abertura ao novo
Curiosidade para aprender.
Explicar como as atividades serão desenvolvidas:
(No anexo 2 tem um texto de apoio para o Professor)
166
Ex.
O desenvolvimento dessa atividade (Anexo 1) ocorrerá da seguinte forma: os
estudantes terão a tarefa de listar em uma folha de papel as metas estabelecidas para o
seu Plano de Ação.
1º Momento: Os estudantes, em seus grupos trocarão sua lista com os colegas para que
possam tecer considerações sobre os objetivos dos colegas, procurando respostas as
mais objetivas possíveis para as perguntas:
Quais são os alvos do colega para atingir os resultados expressos nas metas? Ou seja: o
que é preciso aparecer como resultado, de modo a se saber que a meta foi atingida? Os
indicadores devem estar estreitamente vinculados às conclusões do Plano de Ação:
através deles, é possível saber quais são os pontos fortes e fracos do Plano, onde estão
às oportunidades de êxito e até mesmo o que ameaça a execução do Plano.
2º Momento: Depois cada um devolve a folha do colega para que possam refletir:
Os indicadores que o seu colega deduziu dos seus objetivos fazem sentido?
Eles permitem de fato responder às perguntas acima? Faltou alguma coisa? O
quê?
3º Momento: Agora, liste você mesmo os indicadores para os seus objetivos,
ajustando, se for o caso, as sugestões dos colegas às suas próprias observações.
4º Momento: Redija um pequeno texto sobre as observações dos seus colegas,
considerando os seguintes pontos:
Pareceu-lhes que os indicadores foram definidos corretamente, de modo a
darem condições para detectar os erros e os acertos?
Alguma modificação surgiu depois das observações dos seus colegas? Quais?
167
O professor fará a sugestão de quem quer ler o seu texto para a sala.
O professor deverá esclarecer a importância dos indicadores: São instrumentos
utilizados para expressar e quantificar resultados. É através deles que sabemos se
conseguimos ou não atingir os objetivos traçados; Poder mensurar aquilo que se
objetiva no Plano: média de notas nas disciplinas apresentadas, número de aprovações
em vestibulares etc.
próximo grupo?
Cadernos
Papel
Caneta
Computador
Data Show
Cópia dos textos
REFERÊNCIAS

2019.
pela Educação. Disponível em:
http://www.iema.ma.gov.br/wp-content/uploads/2016/12/MATERIAL-DO-
EDUCADOR-AULAS-DE-PROJETO-DE-VIDA.pdf. Acesso em: 14/06/2020.
Para aprofundar:
2020.
DELORS, J. et al. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da
168
ANEXOS
ANEXO 1
TAREFA INDIVIDUAL:
COMO SABER SE CONSEGUI?

Sendo o indicador de resultado um parâmetro para avaliar se as metas foram ou não
consumadas, ele visa responder basicamente às seguintes perguntas, ao final do
processo: Ao traçar meu Plano de Ação, o que eu defini como resultado esperado?
Agora, concluído todo o percurso estabelecido, o que eu realmente consegui? Ficou
dentro do esperado ou foi insuficiente? Consegui ir além ou estou aquém do que
estabeleci? Se não conseguir, quanto exatamente me faltou para cumprir meu plano?
Como se depreende das questões acima, indicadores de resultado devem expressar e
quantificar se a sua meta é, por exemplo, ser aprovado com média 9 em uma
disciplina fundamental para o que você quer ser, 9 é o resultado esperado. Este é,
portanto, o seu indicador.
Como você sabe, a clareza do seu Plano de Ação é fundamental, devendo estar escrito
de modo que qualquer um que o leia entenda. Aplicando essa regra às áreas específicas
dos indicadores, então temos que estes devem ser claros, objetivos e mensuráveis.
Liste em uma folha todos os objetivos estabelecidos no seu Plano. Quando todos
tiverem criado as listas, troque com os componentes do seu grupo. A tarefa é a partir
dos objetivos listados pelo colega, deduzir e criar os indicadores de resultado
necessários à avaliação ao final do percurso. Os indicadores devem ser instrumentos
que possam trazer à tona dados quantificáveis que possibilitem responder à seguinte
pergunta: (Cada aluno irá responder as perguntas abaixo da lista que recebeu do
colega)
Quais os objetivos desse Plano?
Como saber se eles foram ou não atingidos? – isto é: quais os indicadores para
isso?
Como saber se isso que o meu colega pretende será atingido ou não?
Feito isso, devolva a folha ao colega e resgate a sua folha. E análise com os seguintes
questionamentos:
Os indicadores que o seu colega deduziu dos seus objetivos fazem sentido?
Eles permitem de fato responder às perguntas acima? Faltou alguma coisa? O
quê?
Agora, liste você mesmo os indicadores para os seus objetivos, ajustando, se for o
caso, as sugestões dos colegas às suas próprias observações e redija um pequeno texto
sobre as observações dos seus colegas, considerando os seguintes pontos:
Pareceu-lhes que os indicadores foram definidos corretamente, de modo a
darem condições para detectar os erros e os acertos?
Alguma modificação surgiu depois das observações dos seus colegas? Quais?
ANEXO 2
Mensurável – Qual o tamanho da sua meta?

O que é delimitado pode ser medido, certo? Mensurar uma meta significa determinar
seu tamanho, de forma qualitativa ou quantitativa. Quando você a mensura, na verdade
está avaliando quanto ainda precisa andar para chegar ao ponto em que pretende. Essa
resposta pode ser dada em valor, em tempo ou em qualquer outra unidade de medida
169
que permita o acompanhamento dos passos dados […] [Por] exemplo [na compra de
um] [...] apartamento, poderíamos calcular o valor para a sua aquisição em torno de,
por exemplo, 550 mil reais (considerando um metro quadrado de 5 mil reais). Este é o
custo do seu sonho e o tamanho do seu esforço!
A parte mensurável da meta também pode conter, opcionalmente, indicadores que
mostrem a
evolução rumo ao objetivo. Afinal, ninguém consegue ter 550 mil reais antes de ter
juntado mil, 30 mil, 150 mil e assim por diante. Isso proporciona a resposta para uma
pergunta simples:
Como posso saber se estou conseguindo realizar minha meta? Esses indicadores
podem ser pequenas conquistas, objetos físicos, uma soma em dinheiro etc. É
importante ressaltar que esses indicadores não são tarefas. Eles apenas mostram que
algo já foi feito e que isso o deixou mais próximo do resultado.
No exemplo do apartamento, poderíamos definir que os indicadores seriam:
1. Entrada de 50% do valor do imóvel (275 mil reais);
2. Venda do apartamento atual;
3. Aprovação no financiamento do novo imóvel;
Os três pontos citados são marcos em sua jornada. Opcionalmente podem ser
estabelecidas datas para se chegar a esses marcos.
Veja estes outros exemplos de metas:
Meta – MBA em Harvard
Específica: Concluir um MBA em Business Administration pela Universidade de
Harvard, a ser realizado na cidade de Boston em no máximo 24 meses, com dedicação
integral.
Mensurável: Serão necessários 70 mil dólares divididos em 24 parcelas de 2.917
dólares. Dedicação de três anos de estudo, para conseguir ser aprovado e estudar
integralmente.
Indicadores: Conseguir aprovação no TOEFL; conseguir ser aprovado no GMAT;
conseguir visto para os EUA; ser aprovado na inscrição de Harvard. Que ações afetam
nesses indicadores? Ver visto de permanência nos EUA,
Meta – Aumentar faturamento da empresa.
Específica: Aumentar em 20% o faturamento bruto da Farmácia, através da
incorporação de uma nova linha de produtos naturais da empresa ABC para tratamento
de estresse. Obter uma margem de lucro líquido de 10% sobre o faturamento da
empresa.
Mensurável: Compra de estoque inicial no valor de 50 mil reais. Com faturamento de
70 mil e lucro líquido de 7 mil.
Indicadores: Venda semanal de 17.500 reais, em média.
170
PROJETO DE VIDA
61 e 62 110min Todas 8º
TEMA: AJUSTANDO O MEU PROJETO DE VIDA
INTRODUÇÃO
A construção de um Projeto de Vida representa a projeção de um caminho

para a realização dos desejos e sonhos dos estudantes. A ideia de traçar um Projeto de
Vida pressupõe a elaboração de um percurso com metas, ações e estratégias
planejadas com base em seus valores, características, leitura de mundo e nas relações
de convivência. É preciso que o estudante elabore um roteiro com passos que julga
necessários para alcançar o que almeja para sua vida e se faz necessário revisitar o
percurso para planejar novas estratégias, avaliar decisões tomadas, rever valores e
atitudes e reajustar os planos traçados para a realização do Projeto de Vida.
(2017) e Lopes (2007).
Aprender a ser - Autogestão e Autoavaliação
OBJETIVOS
GERAL:
Rever estratégias e ações para a realização do Projeto de Vida.
ESPECÍFICOS:
Desenvolver competências socioemocionais da autogestão e a capacidade da
autoavaliação.
Autogestão
Organização.
PREDIÇÃO 10min
Qual é o meu lugar no mundo?
O professor poderá iniciar a aula explicando que, para que os estudantes saibam qual é
o seu lugar no mundo, eles precisam reconhecer os caminhos que já trilharam até
agora na escola, na família e na comunidade. Além disso, quais os caminhos que terão
que percorrer ainda para alcançar suas metas? Quais os valores os acompanham e em
quais querem ancorar atitudes, escolhas e decisões?
171
* Dialogue com a turma e registre as indagações no quadro.
* Solicite aos estudantes que respondam aos questionamentos em seus cadernos
de Projeto de Vida.
os demais.
Pedir que eles façam um contrato de cooperação.
*Os estudantes deverão receber uma cópia da Tarefa Individual, responder e, em
seguida, colar em seus cadernos de Projeto de Vida.
Realizando o ciclo de melhoria contínua no meu Projeto de Vida

Metas para 1 ano Metas para 5 anos Metas para 10 anos
Como me vejo Como me vejo daqui a cinco Como me vejo daqui a dez
daqui a um ano? anos? anos?
Qual era a percepção que eu tinha de mim mesmo? O que mudou?
O que aprendi sobre mim?
O que preciso melhorar em mim e em minhas atitudes?
Quais valores estão presentes em minha vida?
172
O que preciso rever na elaboração do meu Projeto de Vida?
Quais habilidades e competências que preciso desenvolver para fortalecer o meu

Projeto de Vida?
Assinale os aspectos que você precisa melhorar para desenvolver o seu Projeto
de Vida:
( ) Conhecer melhor minhas possibilidades.
( ) Ter domínio da leitura e da escrita.
( ) Guiar minha vida com base em meus valores, princípios e crenças.
( ) Tomar decisões de forma mais independente, escutando pessoas que são
exemplos para mim.
( ) Aprender a trazer o passado para o presente como aprendizado, buscando
olhar o futuro para seguir em frente.
( ) Caminhar rumo aos meus objetivos, aproveitando as oportunidades educativas
para desenvolver meu potencial.
( ) Aprender a aprender.
( ) Desenvolver comportamentos sociais.
( ) Ser capaz de trabalhar em equipe.
( ) Aprender a resolver conflitos.
( ) Ter iniciativa.
( ) Ter flexibilidade.
( ) Ser criativo.
( ) Aprender a compartilhar com outros meus modos de pensar, sentir e atuar.
( ) Aprender a lidar com as diferenças.
( ) Ser capaz de elaborar pensamentos autônomos.
Cada estudante deverá apresentar uma síntese de seu Projeto de Vida para os
colegas do grupo. (3 minutos por estudante).
Com base no compartilhamento dos Projetos de Vida, o professor solicitará que

cada grupo construa um Plano com metas e ações para contribuir com
transformações na escola e na comunidade.
Sugestão de temas:
- Engajamento com os outros;
- Preservação do patrimônio;
- Desperdício;
- Relações de convívio.
*Confeccionar cartazes educativos com um projeto coletivo e colaborativo.

* Cada grupo desenvolverá um tema.
173
Exemplo:
TEMA AÇÃO META ENVOLVIDOS
Desperdício de Organização de Reduzir o Estudantes
alimentos um grupo de desperdício de
monitores alimentos

Os estudantes relatores dos grupos deverão apresentar o produto da meta coletiva.
O professor poderá realizar o fechamento da aula refletindo com a turma sobre como
as decisões tomadas e suas consequências em suas vidas. É interessante promover
uma reflexão sobre quais habilidades e competências os estudantes devem
desenvolver hoje para ampliar as possibilidades e perspectivas no futuro.
* Solicite que os estudantes registrem as conclusões dessa reflexão no caderno de
Projeto de Vida.
próximo grupo?
1 RECURSOS METODOLÓGICOS
Cadernos
Papel
Caneta
Cartolina ou papel madeira
Lápis de cor
Canetinhas
Réguas
Cópias da atividade em anexo (1 por estudante)
REFERÊNCIAS

2019.
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso, 2017.
174
Para aprofundar:
2020.
ANEXOS
Tarefa individual
Realizando o ciclo de melhoria contínua no meu Projeto de Vida

Metas para 1 ano Metas para 5 anos Metas para 10 anos
Como me vejo daqui a Como me vejo daqui a Como me vejo daqui a

um ano? cinco anos? dez anos?
Qual era a percepção que eu tinha de mim mesmo? O que mudou?
O que aprendi sobre mim?
175
O que preciso melhorar em mim e em minhas atitudes?
Quais valores estão presentes em minha vida?
O que preciso rever na elaboração do meu Projeto de Vida?
Quais habilidades e competências que preciso desenvolver para fortalecer o

meu Projeto de Vida?
Assinale os aspectos que você precisa melhorar para desenvolver o seu

Projeto de Vida:
( ) Conhecer melhor minhas possibilidades.
( ) Ter domínio da leitura e da escrita.
( ) Guiar minha vida com base em meus valores, princípios e crenças.
( ) Tomar decisões de forma mais independente, escutando pessoas que
são exemplos para mim.
( ) Aprender a trazer o passado para o presente como aprendizado,
buscando olhar o futuro para seguir em frente.
( ) Caminhar rumo aos meus objetivos, aproveitando as oportunidades
educativas para desenvolver meu potencial.
( ) Aprender a aprender.
( ) Desenvolver comportamentos sociais.
( ) Ser capaz de trabalhar em equipe.
( ) Aprender a resolver conflitos.
( ) Ter iniciativa.
( ) Ter flexibilidade.
( ) Ser criativo.
( ) Aprender a compartilhar com outros meus modos de pensar, sentir e
atuar.
( ) Aprender a lidar com as diferenças.
( ) Ser capaz de elaborar pensamentos autônomos.
176
PROJETO DE VIDA
TEMA: REAJUSTANDO MEU PROJETO DE VIDA
INTRODUÇÃO
O Projeto de Vida é o planejamento de como alcançar o que se espera para o

futuro. As escolhas podem ser ampliadas com base nas experiências que cada um tem
na vida. Para planejar o futuro, é necessário agir no presente, o que significa dar passos
concretos em direção ao que se deseja. Pequenos passos se transformam em grandes
avanços quando se sabe a direção a seguir, ou seja, qual é o foco das ações que devem
ser desenvolvidas para o planejamento e a construção do Projeto de Vida. Para agir no
presente, é preciso olhar para o momento atual e entender que o presente é
consequência de atitudes e comportamentos realizados no passado.
Aprender a Ser - Autogestão e Autoavaliação
OBJETIVOS
GERAL:
Promover a reflexão sobre o significado do Projeto de Vida.
ESPECÍFICOS:
Estimular o estudante a fortalecer a percepção em relação a sua própria identidade e a
construção do seu Projeto de Vida.
Autogestão
Determinação
Persistência.
PREDIÇÃO 15min
O professor poderá iniciar a aula conversando com a turma sobre o significado de
passado, presente e futuro. Passado refere-se àquilo que passou, à ação já finda,
acabada, àquilo que se fez que se falou; presente, àquilo que existe no momento atual,
à ação que está sendo feita, àquilo que se faz, que se fala agora; futuro, àquilo que virá
a ser, àquilo que vai acontecer, à ação que está por vir. Peça aos alunos que reflitam
sobre a seguinte questão: Qual é a relação de causa e consequência entre as ações
realizadas no passado, como elas interferem no presente e como poderão interferir no
futuro?
* Conduza as reflexões de maneira que a turma consiga perceber que é importante
planejar o futuro.
177

os demais.
Pedir que eles façam um contrato de cooperação.

Depois que os alunos refletiram sobre o significado do Projeto de Vida, é necessário
que reforcem a compreensão de que há uma conexão entre as ações que realizam no
presente e o seu futuro.
Os estudantes deverão responder em seus cadernos:
1. De que maneira o passado pode interferir no futuro?
2. Por que se costuma dizer que a vida só pode ser compreendida olhando para trás?
Em seguida, proponha aos estudantes que identifiquem uma atitude, um sentimento,

um gesto, uma ação pessoal realizada em seu passado que tenha tido alguma
consequência positiva ou negativa em sua vida atual, ou seja, no tempo presente, e
como planejam uma mudança para o futuro. Peça que, no Caderno de Projeto de Vida,
desenhem ou escrevam sua escolha em um quadro como o sugerido a seguir:
PASSADO PRESENTE FUTURO

Compartilhamento: Os alunos irão compartilhar a Tarefa individual. (9min)
Meta Coletiva: Fazer um mapa mental de tudo que aprendeu sobre Projeto de Vida.
178
Os estudantes relatores dos grupos deverão apresentar o produto da meta coletiva.
O professor deve perguntar se existe dúvidas e salientar que para planejar o futuro, é
necessário agir no presente, o que é preciso olhar para o momento atual e entender que
o presente é consequência de atitudes e comportamentos realizados no passado.
próximo grupo?
Cadernos
Papel
Caneta
REFERÊNCIAS

2019.
estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso, 2017.
Para aprofundar:
Autogestão: https://youtu.be/SZUJUko6tRs
Relatório Delors França : https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000109590_por
179
Referências
ALVAREZ, Anne - Uma presença que dá vida – Editora Nueva – fevereiro, 2002.
ANDRADE Neto, M; AVENDAÑO, Arneide A; QUEIRÓZ, Talita F Moisés (Org.). Guia

Prático para Elaboração de Planos de Aula em Aprendizagem Cooperativa e Solidária
– Técnica de Transição Metodológica – ETMFA. Fortaleza: ICORES, 2019.
ANTUNES, Celso - Relações Interpessoais e autoestima, “a sala de aula como um

espaço do crescimento integral. 10ª Edição – Editora: Vozes.
BENCINE, Roberta. Cada um Aprende de um Jeito. Nova Escola. Janeiro de 2003.

Disponível em: < https://novaescola.org.br/conteudo/1444/cada-um-aprende-de-um-jeito>
Acesso: setembro 2019.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição: República Federativa do Brasil. Brasília,

DF: Senado Federal, 1988.
CEARÁ. Documento Curricular Referencial do Ceará. 2018.
COLL, C. Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre: Artmed, 2004. P.

309322.
Conceito de história de vida. Disponível em: <https://conceito.de/historia-de-vida>

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Caderno - Projeto de Vida 8 Ano - 2021 - NOVO

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PROJETO DE VIDA 1

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Projeto de Vida – 8º ano / Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza,

1. Identidade. 2. Sonhar com o futuro. 3. Metas. Título.

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Quando jovem, temos grandes aspirações, grandes objetivos e grandes metas a

A adolescência, processo de transição da infância para a vida adulta, é composta

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T - Tarefa Individual: momento em que os estudantes se preparam de forma

M - Meta coletiva: momento que se inicia com o compartilhamento das tarefas

F- Fechamento: momento em que o professor (a) abre para a socialização entre

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c. Tempo de permanência dos grupos com os mesmos componentes

A proposta é que os grupos permaneçam com os mesmos integrantes pelo menos

Para que o grupo trabalhe de forma cooperativa, é fundamental o estabelecimento de

Todos devem contribuir para o alcance das metas propostas, escutar

Coordenador(a): certificar-se de que todos compreenderam os objetivos da

Relator: preencher a meta coletiva e apresentar, se necessário, o trabalho da

Guardião(ã) do tempo: cronometrar o tempo de cada atividade, a fim de

Estimulador: verificar se todos os componentes do grupo estão participando

f. Processamento de grupo – É importante que a cada final de aula, cada grupo

1 IDENTIDADE 01, 02, 03, 04

2 OCUPANDO MEUS ESPAÇOS 05, 06, 07, 08, 09, 10

O Projeto de Vida é o início de um projeto de desenvolvimento pessoal e social. Se

O caderno de Projeto de Vida do 8º ano tem por finalidade abordar questões

A adolescência é uma fase de intensas transformações na vida da pessoa, nela

Portanto, é um período de construção e reconstrução de identidade, em que se faz

Neste período do adolescer, os jovens fazem uma reavaliação da percepção que

UNIDADE OBJETOS DE HABILIDADES E

Fonte: link disponível em: <http://revistapontocom.org.br/destaques/para-drummond

COMPARTILHAMENTO E META COLETIVA 20 min

ANDRADE Neto, M. AVENDAÑO, Arneide A; QUEIROZ, TALITA F. Moisés

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Identidade pessoal diz respeito às condições sob as quais uma pessoa em um

Autonomia - Refere-se à capacidade que os seres humanos apresentam de poder tomar

ANEXO 2: TAREFA INDIVIDUAL Tempo: 30min

Verbo Ser – Carlos Drummond de Andrade

Ao terminar a leitura, responda as questões abaixo:

Auno(a) _____________________________ Série/Turma

Auno(a) _____________________________ Série/Turma