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AMBIENTAL
PROF. ME. EDUARDO CHIERRITO-ARRUDA
Prof. Me. Ricardo Benedito de Oliveira
REITOR
Reitor:
Prof. Me. Ricardo Benedito de
Oliveira
Pró-Reitoria Acadêmica
Maria Albertina Ferreira do
Nascimento
Prezado (a) Acadêmico (a), bem-vindo Diretoria EAD:
(a) à UNINGÁ – Centro Universitário Ingá.
Prof.a Dra. Gisele Caroline
Primeiramente, deixo uma frase de Novakowski
Sócrates para reflexão: “a vida sem desafios
não vale a pena ser vivida.” PRODUÇÃO DE MATERIAIS
Cada um de nós tem uma grande Diagramação:
responsabilidade sobre as escolhas que Alan Michel Bariani
fazemos, e essas nos guiarão por toda a vida Thiago Bruno Peraro
acadêmica e profissional, refletindo diretamente
em nossa vida pessoal e em nossas relações Revisão Textual:
com a sociedade. Hoje em dia, essa sociedade
é exigente e busca por tecnologia, informação
Camila Cristiane Moreschi
e conhecimento advindos de profissionais que Fernando Sachetti Bomfim
possuam novas habilidades para liderança e Patrícia Garcia Costa
sobrevivência no mercado de trabalho. Renata Oliveira
De fato, a tecnologia e a comunicação Produção Audiovisual:
têm nos aproximado cada vez mais de pessoas, Adriano Vieira Marques
diminuindo distâncias, rompendo fronteiras e
nos proporcionando momentos inesquecíveis.
Márcio Alexandre Júnior Lara
Assim, a UNINGÁ se dispõe, através do Ensino a Osmar da Conceição Calisto
Distância, a proporcionar um ensino de qualidade,
capaz de formar cidadãos integrantes de uma Gestão de Produção:
sociedade justa, preparados para o mercado de Cristiane Alves
trabalho, como planejadores e líderes atuantes.
© Direitos reservados à UNINGÁ - Reprodução Proibida. - Rodovia PR 317 (Av. Morangueira), n° 6114
UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
01
DISCIPLINA:
PSICOLOGIA AMBIENTAL
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................................4
1. NATUREZA, CULTURA E SOCIEDADE.......................................................................................................................5
1.1 A HISTORICIDADE DA INTERDEPENDÊNCIA PESSOA-AMBIENTE.....................................................................5
1.2 EQUILIBRAÇÕES E OS SINTOMAS SOCIAIS E AMBIENTAIS..............................................................................8
1.3. MUDANÇAS E TRANSFORMAÇÕES POSSÍVEIS................................................................................................. 13
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................................................................ 16
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
No começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiras, depois pensei
que estava lutando para salvar a Floresta Amazônica. Agora, percebo que estou
lutando pela humanidade - Chico Mendes.
INTRODUÇÃO
Psicologia Ambiental? Sim é isso mesmo! Muito provavelmente, o primeiro contato com
esse campo pode ser marcado pela impressão de que você está em um terreno novo e inexplorado,
afinal, do que se trata essa perspectiva? Quais caminhos teóricos e práticos a compõem? Em
certo, responder a essas e outras questões são os objetivos dessa disciplina, que se faz urgente
frente às demandas sociais e ambientais na atualidade. Quais demandas são essas? Ora, vamos
considerar alguns aspectos de nossa realidade social e ambiental, como a desigualdade social,
a exclusão, a miséria e a fome, assim como a destruição ambiental, as mudanças climáticas e a
extinção de fauna e flora.
Frente a isso, se faz necessário uma pergunta fundamental: será que nos “acostumamos”
com esses cenários? E se a resposta evidentemente for “sim”, perceba como a ausência de
sensibilidade frente a esses temas marcam, pouco a pouco, a dicotomia na relação pessoa ambiente
e consequentemente a falta de um compromisso ético com a vida, a desumanização.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Nesse caminho, nota-se que ao analisar o processo histórico e social, a comunidade humana
mediatizada por instrumentos pouco a pouco aprendeu a interagir, construir criar cenários que
somam-se ao processo de mudanças nas operações mentais, ou seja, o resgate mnemônico dos
processos de aprendizagem e consequentemente a possibilidade de construir novos repertórios.
A oralidade e a transmissão do saber caracterizam a manifestação e a síntese da ideia de
cultura. Ideia essa que se inicia na apropriação simbólica e imagética do meio em que se vive.
Nesse caso, o ambiente exerce a função de produzir um diálogo para com a pessoa, que outrora
consegue se perceber e compor seus processos identitários. O que nos humaniza é a relação
pessoa-ambiente e consequentemente pessoa-ambiente-pessoa, assim como seus desdobramentos
relacionais.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Nessa concepção, a realidade social é cada vez mais próxima a de uma grande máquina
em que a fragmentação é um dos caminhos para conhecer mais sobre o mundo e sociedade. Não
obstante que esse modelo percorre as noções racionalistas e de certa forma impacta no positivismo.
Sim, o mesmo positivismo que inspira a bandeira brasileira com “ordem e progresso”, marca os
valores e caminhos técnico e científico entre a primeira e segunda grande revolução industrial.
Essa visão de mundo, com certeza, trouxe um impacto significativo para o desenvolvimento
da humanidade, veja, estamos distante de um infantil desejo de voltar às camadas anteriores da
sociedade, uma involução do ponto de vista histórico. Ainda bem que avançamos, contudo, esse
avanço distanciou as pessoas de suas matrizes e de seus processos criativos, nesse caso, o retorno
ao originário pode levar a novas compreensões da vida em sociedade e na interação com o meio
ambiente. Nesse sentido, evidencia-se que a sociedade alcança seu potencial antrópico, isso quer
dizer que o humano se posiciona acima dos demais seres em busca do progresso e bem-estar, mas
a que custo?
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Gráfico 1. Ações políticas e governamentais. Fonte: Climate Action Tracker e BBC PSICOLOGIA AMBIENTAL | UNIDADE 1
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A esse ponto, Alschuler (2011), analista junguiano inglês, incita a pensar em como as
pessoas, outrora oprimidas em sua vida social e ambiental reproduzem marcas de violência e
se distanciam da responsabilização, como se fosse uma consciência mágica, em que tudo o que
acontece ao redor, acontece por que deveria ser assim, porque os deuses assim o quiserem, ou
porque a humanidade não tem jeito mesmo.
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Nada é descartado na natureza, não existe fora quando se fala da vida e da manutenção da
vida, esse conceito é meramente uma sugestão humana que não faz sentido na lógica planetária.
Apesar do esforço pela equilibração, nem sempre ela é possível e temos que ter muito cuidado
com expressões como: a natureza está se vingando, estamos colhendo o que plantamos. Um termo
para esse tipo de expressão é o ecofascismo que facilmente vilaniza a ação humana, projetando
as responsabilidades individuais e coletivas. Coexistimos com a natureza e com a sociedade, não
somos rivais, muito menos pragas sociais, somos sobretudo humanos em processo de constante
aprendizagem, mudança e talvez, nesses momentos, se faça necessário o resgate de valores
coletivos e solidários.
Dessa maneira, após considerar os ambientes físico, social e virtual, é possível tecer um
panorama de que as coisas não andam bem e que apesar de tudo ainda há potencialidades de
transformação. É nesse campo que vamos estudar os demais temas dessa disciplina e que serão
comentados na próxima sessão, afinal, a psicologia deve trabalhar com a esperança que gera o
movimento necessário para mudanças reais no cotidiano.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Isso permite a construção de uma nova consciência, que vamos denominar com base em
Alschuler (2011) de consciência crítica. Essa possibilidade é mencionada por muitos autores e
a escolha se dá pela proximidade de uma leitura analítica/junguiana sobre o tema, no entanto o
emergir desse tipo de postura no mundo é semelhante ao processo de individuação descrito por
Carl Gustav Jung, em que a pessoa pode percorrer um caminho em prol de si e dos outros, uma
ética de vida em sociedade e de contemplar a vida como um todo.
Nesse campo, de acordo com Alschuler (2011) e Freire (2014) as pessoas compreendem
o funcionamento do sistema sociopolítico e suas consequências para a vida em sociedade. Não
mais projetam ou introjetam discursos dominantes, mas podem, outrora livres, construir suas
próprias linhas de subjetividade. Nesse momento, as pessoas começam a perceber os entornos e
seus problemas sociais, assim como passam a agir para modificar tais estruturas, com soluções
criativas e com impacto político relevante. “Em resumo, a conscientização descreve o movimento
de tomada de consciência política, da desumanização à humanização” (ALSCHULER, 2015.).
Nesse sentido, quando a humanização volta para o cerne da discussão, rompem-se barreiras
criadas anteriormente.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta unidade foi possível contemplar alguns aspectos históricos e sociais da construção
da dinâmica pessoa-ambiente, assim como as narrativas que englobam a vida em sociedade.
Você pode conhecer um pouco mais dos cenários e contextos que viabilizam o surgimento da
Psicologia Ambiental enquanto campo de intervenção e também refletir, qual é o nosso papel
da crise pessoas-nos-ambientes e como podemos repensar a proposta de cuidado e o resgate de
vínculos socioambientais.
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
02
DISCIPLINA:
PSICOLOGIA AMBIENTAL
PSICOLOGIA AMBIENTAL:
HISTÓRIA E PRESSUPOSTOS BÁSICOS
PROF. ME. EDUARDO CHIERRITO-ARRUDA
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................... 18
1.UMA BREVE COMPREENSÃO DOS PRESSUPOSTOS HISTÓRICOS E CONCEITUAIS DA PSICOLOGIA
AMBIENTAL................................................................................................................................................................. 19
1.1 AS INFLUÊNCIAS EXTERNAS................................................................................................................................ 20
1.2 AS INFLUÊNCIAS INTERNAS............................................................................................................................... 21
2. A PSICOLOGIA AMBIENTAL E SEUS CONCEITOS-CHAVE.................................................................................. 24
2.1 A PSICOLOGIA AMBIENTAL.................................................................................................................................. 24
2.2 A PESQUISA E OS MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO............................................................................................. 25
2.3 A PSICOLOGIA AMBIENTAL NO BRASIL: UM BREVE PANORAMA.................................................................. 26
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................................................... 29
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“O mundo não é aquilo que pensamos, mas o que vivemos, pois não o
possuímos, apenas nos comunicamos com ele” (KUHNEN, 2011, p. 252).
INTRODUÇÃO
Agora que você conheceu um pouco mais das trajetórias sociais e ambientais, assim
como a busca por uma sociedade que promova o cuidado socioambiental, podemos iniciar um
caminho de aprofundamento em relação à Psicologia Ambiental, seus caminhos metodológicos e
aplicações. Para começo de conversa, a Psicologia Ambiental, também conhecida como PA, é um
campo de estudos da psicologia que está em constante desenvolvimento e ampliação.
Apesar de “soar” como uma novidade, os estudos desse campo acontecem desde a
década de 70 e curiosamente eles não acontecem como uma necessidade da própria psicologia,
afinal, a psicologia antes desse período, tanto a europeia, quanto a americana se posiciona muito
mais preocupada com adaptação social das pessoas ou a medição e descrição dos fenômenos
psicológicos. Nesse contexto, a psicologia enquanto ciência e profissão ainda apresenta marcas de
uma narrativa científica distante de uma crítica social e que atendia às necessidades de grupos ou
interesses sociais, um toque de higienismo e um pouco distante de uma prática emancipatória.
Desse modo, é fácil compreender como a necessidade de olhar para as demandas sociais
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Ao contemplar cada uma dessas influências, elas traziam perguntas que até então, a
psicologia vigente não conseguia responder, por exemplo, como o ambiente construído influencia
no bem-estar das pessoas? O que há entre a relação sócioespacial e o comportamento? Como
compreender o comportamento pró-ambiental e a busca por uma sociedade mais verde? Destes
três questionamentos, emergem os temas de interesse da PA e sua busca por uma identidade de
pesquisa e contribuição teórica, que desde seu começo se mostrou interdisciplinar, inserindo-se
no campo das ciências naturais e humanas.
Isso corrobora para a leitura de Ferreira e Pontes (2020) que argumentam sobre a
característica interdisciplinar deste campo. Assim, uma das perguntas frequentes é quem poderá
contribuir para as leituras e estudos da PA. Pois bem, a resposta está exatamente em quem desejar
e puder somar com a construção teórica-prática das relações pessoa-ambiente, ou seja, pessoas da
arquitetura, do urbanismo, da geografia, da educação, das ciências biológicas e ecologia.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Agora que você já conhece um pouco dos pressupostos básicos da Psicologia Ambiental,
desse modo, vamos seguir com mais um questionamento, afinal, o que é Psicologia Ambiental?
Como ela se constitui nesse campo teórico e quais seus pressupostos científicos?
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
[...] um campo da psicologia voltado para o estudo das relações recíprocas entre
a pessoa e o ambiente, e cuja meta é compreender a construção de significados
Desse modo, segundo Cavalcante e Elali (2011, p.13-14) a PA se organiza com base em
três compreensões básicas:
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Ora, muito provavelmente você já está familiarizado com a ética em pesquisa com seres
humanos, mas também é necessário pensar na ética em pesquisa ambiental, afinal, qual é o
impacto ecológico de nossas pesquisas? Como chegamos ao local de estudos? Quais materiais
usamos para coleta de dados? Respeitamos verdadeiramente a cultura e as comunidades locais?
Enfim, a tessitura da pesquisa em Psicologia Ambiental deve incluir ambiente físico e social como
participantes ativos fundantes da pesquisa e logicamente na relação de promover ambos em prol
do bem-estar.
Outra característica metodológica fundamental para as intervenções e pesquisas nesse
campo é a abordagem multimétodos. Também chamada de triangulação metodológica, é
amplamente usada desde 1930 e representa a possibilidade de uma leitura tanto quantitativa,
quanto qualitativa da realidade (GÜNTHER; et al 2011).
Essa necessidade de uma orientação complexa para a pesquisa se faz nos próprios
participantes da investigação, ora, o interesse de estudos da PA é Pessoa-Ambiente e essas duas
dimensões com ênfase na inter-relação, para ser mais claro, queremos entender o “hífen” entre
pessoa e ambiente e para esse fim, é necessário uma abordagem de pesquisa que contemple sua
amplitude.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Em Maringá, a Psicologia Ambiental teve seu prelúdio com o Dr. Eduardo Tomanik
(UEM) na década de 1990 e depois teve seu espaço consolidado pela Dra. Rute Grossi Milani
(UNICESUMAR) e seus alunos, em que eu (o autor) tive a honra de contribuir desde o início
na Pós-Graduação em Tecnologias Limpas da UNICESUMAR, assim como na Pós-Graduação
em Promoção da Saúde, na mesma instituição. Em que os marcos foram a criação do Grupo de
Pesquisas em Saúde Mental & contextos Socioambientais de Desenvolvimento no Ciclo da Vida/
CNPq e do Laboratório de Práticas Interdisciplinares em Promoção da Saúde, Subjetividade e
Cuidado Socioambiental.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
03
DISCIPLINA:
PSICOLOGIA AMBIENTAL
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................ 31
1. O CUIDADO AMBIENTAL..........................................................................................................................................32
1.1 VALORES E CRENÇAS AMBIENTAIS/ECOLÓGICAS.............................................................................................34
1.2 A AFETIVIDADE PESSOA-AMBIENTE...................................................................................................................36
1.3 O COMPORTAMENTO PRÓ-AMBIENTAL.............................................................................................................38
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................................................................ 41
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
Nas unidades anteriores você pôde entender como se dá o desenvolvimento das áreas
científicas sobre a relação pessoa-ambiente e os pressupostos básicos da Psicologia Ambiental.
Agora já é possível mergulhar em alguns temas da área, sobretudo, em relação às suas investigações
e o impacto social que se busca com a inserção e aplicação da PA no território e dia-a-dia das
pessoas.
Entre os diferentes caminhos para entender as aplicações da PA, considerou-se uma
análise do cuidado ambiental e a busca por um ambiente em harmonia e que facilite a promoção
de vida. Nesse caminho, entende-se que ao contribuir com ambientes saudáveis, a dinâmica
dialética, permite a construção de relações humanas e ambientais mais potentes. Nesse sentido, o
resgate e a busca por valores humanizadores permite a potência de vir a ser em sociedade.
Considerar a busca por um ambiente melhor e saudável. São esses tópicos que iremos
estudar nesta unidade. Nesse campo você poderá entender um pouco mais sobre as aplicações da
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1. O CUIDADO AMBIENTAL
O sintoma mais doloroso, já constatado há décadas por sérios analistas e
pensadores contemporâneos, é um difuso mal-estar da civilização. Aparece sob
o fenômeno do descuido, do descaso e do abandono, numa palavra, da falta de
cuidado (BOFF, 2014, p. 18).
Ao falar sobre meio ambiente, uma das primeiras coisas que se remete é a busca pelo
cuidado ambiental, assim como os questionamentos sobre o aquecimento global, as mudanças
climáticas e a sustentabilidade real. É claro, muito provavelmente esses temas são contemplados
em vários espaços, talvez, a novidade que se apresenta é que na ótica da Psicologia Ambiental, a
crise ambiental é uma crise de pessoas-nos-ambientes (PINHEIRO, 1997). Parece simples, mas
essa formulação permite incluir as pessoas na lógica e reduz o distanciamento das vida cotidiana
com a ética ambiental.
Para começo de conversa, pode-se resgatar o tema do cuidado. Algo inerente aos
mamíferos e suas diferentes espécies, algo que se assemelha aos humanos na conduta da empatia
e na vida. Seja na leitura dos neurônios espelhos ou na lógica social, o que se pode mensurar é
que o cuidado nascente em cada pessoa é uma potência que precisa ser estimulada e facilitada no
encontro entre pessoa, ambiente, história e cultura.
Leonardo Boff em sua obra “Saber Cuidar” (2014) irá discorrer sobre o mito do cuidado
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Se uma pessoa acredita, por exemplo, que jogar papel na rua é inofensivo ao
meio ambiente ou , ainda, que esse tipo de ação contribuiu para a manutenção do
emprego de funcionários do serviço de limpeza urbana, ao receber um panfleto
que não lhe interessa há grande probabilidade de jogá-lo no chão, sobretudo se
não visualizar facilmente uma lixeira por perto (PATO; HIGUCHI, 2018, p.37).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A sensibilização consiste em trabalhar nas três dimensões das crenças ambientais, citadas
acima, ou seja, sua ênfase não apenas na divulgação de informações, como um mero folheto que
muitas pessoas descartam, ou decorar cores de lixeiras, a proposta transformadora incide em
criar um espaço para experiências. A vivência possibilita o contato com o ambiente, um diálogo
e consequentemente a troca afetiva com o mesmo.
É interessante que esse caminho possibilita uma nova dimensão para o entendimento das
relações entre pessoa e ambiente. “Ao contrário do que postulou Descartes, nós existimos não
porque pensamos, mas porque sentimos (BOMFIM; DELABRIDA; FERREIRA, 2018, p.61)”. E
aqui temos um espaço para mais um conceito: a afetividade pessoa-ambiente.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Esse tipo de vínculo e relação pode ser um caminho facilitador para nutrir um vínculo
ético com o ambiente em que estamos. Destaca-se aqui que o lugar deixa de ser apenas uma
dimensão e passa a ter um valor simbólico. Nesse campo, as pessoas se identificam, partilham e
criam laços cooperativos. Dessa maneira, lugares com valoração positiva podem contribuir para
percepções e interações positivas e potentes.
A afetividade é um caminho para medir atitudes renovadas e com um compromisso na
lógica do cuidado. Contudo, vale destacar, conforme (BOMFIM; DELABRIDA; FERREIRA,
2018) que ambientes com valorações negativas, ou seja, um local com pouca infraestrutura ou
ausência de cuidado e manutenção pode eliciar e ser visto de diferentes maneiras.
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Para um grupo tais dimensões impactam nos sentimentos de vergonha, opressão e baixa
autoestima, impactando na ausência da força de viver e estimular sentimentos de impotência e
passividade. Uma lógica de opressão e de ausência do cuidar. Já para outro grupo, em mesmas
condições, pode-se perceber um desejo de mudança, pois elas tinham em sua base sentimentos
de pertencimento ou apego ao lugar e o descaso leva ao desejo de transformação. Esse sentimento
faz com que as pessoas lutem por seus direitos e atuem na dimensão ético-política da afetividade
com o lugar (BOMFIM; DELABRIDA; FERREIRA, 2018).
Desse modo, se pode concluir que há dois elementos importantes nessa lógica: a potência
de padecimento e a potência de ação, ambas estimuladas pelos vínculos socioambientais e que
podem ser modificados ou transformados na relação pessoa-ambiente. Isso acontece uma vez
que:
[...] o lugar como mediação é tão essencial para os seres humanos quanto são
as emoções para o pensamento. O processo de apropriação do espaço mostra
que o ambiente físico é palco para as ações, mas também para a atribuição
de significados, o que torna o ambiente/lugar extensão da subjetividade dos
indivíduos, dando um sentido especial à existência e impactando a evolução
humana (BOMFIM; DELABRIDA; FERREIRA, 2018, p. 69).
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Nota-se nas normativas e legislações que ela é compartilhada, dessa maneira os caminhos
da coleta seletiva e o compromisso de gerar um impacto social e ambiental deve ser um percurso
comum para o bem-viver em sociedade. Dessa maneira, podemos pensar em alguns percursos
para facilitar e promover esse tema com base nos seis itens de Cibotto et al. (2017, p.109):
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Sobretudo, há esperança! Flores (2020, p. 146) ensina que “pode-se perceber que desde
o início da tratativa da sociedade do hiperconsumo já houve avanços no sentido de denunciar
a degradação humana e a degradação ambiental decorrentes de processo ilusório de busca da
felicidade”.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta Unidade você pode estudar um pouco mais sobre a psicologia ambiental em seus
conceitos e aplicações, com ênfase nas questões socioambientais e nas contribuições sobre a
leitura pessoa-ambiente. Aqui foram contemplados temas como o cuidado ambiental, os valores
ambientais, crenças ecológicas ou ambientais, assim como a afetividade pessoa-ambiente e o
comportamento pró-ambiental.
A aplicação de tais conceitos na educação ambiental transformadora, assim como nas
práticas coletivas, seja em escolas, instituições ou organizações permitem guiar ações mais
assertivas. A partir desses temas é possível elucidar como a psicologia ambiental se posiciona
em vanguarda na busca de entender os comportamentos que podem promover o bem-estar
ambiental e consequente caminhos para uma sociedade mais justa e ecologicamente sustentável.
Na próxima e última unidade você irá estudar outros conceitos sobre a aplicação da
psicologia ambiental, principalmente na ênfase sobre vínculos e identidade de lugar, ou seja,
o que o ambiente pode dialogar com a pessoa na formação e construção de sua personalidade?
Quais fatores ambientais podem promover a interação e a promoção de ambientes saudáveis e
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04
DISCIPLINA:
PSICOLOGIA AMBIENTAL
PESSOA-AMBIENTE E A PROMOÇÃO DE
SAÚDE E QUALIDADE AMBIENTAL
PROF. ME. EDUARDO CHIERRITO-ARRUDA
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................43
1. ASPECTOS DA RELAÇÃO PESSOA-AMBIENTE......................................................................................................44
1.1 ENRAIZAMENTO......................................................................................................................................................44
1.2 IDENTIDADE DE LUGAR.........................................................................................................................................46
1.3 APROPRIAÇÃO E VÍNCULO AO LUGAR.................................................................................................................47
2. AMBIENTES E A PROMOÇÃO DE SAÚDE E QUALIDADE AMBIENTAL...............................................................50
2.1 A PROMOÇÃO DE SAÚDE.......................................................................................................................................50
2.2 TERRITORIALIZAÇÃO EM SAÚDE........................................................................................................................52
2.3 AMBIENTES RESTAURADORES...........................................................................................................................53
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................................................................55
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INTRODUÇÃO
Na última unidade você irá aprender sobre os conceitos da psicologia ambiental que
representam os temas da interação pessoa-ambiente, enquanto dimensões sociais e espaciais, assim
como a construção e reconstrução dos processos de enraizamento, identidade e apropriação do
lugar. Desse modo, podemos aprender como o ambiente contribui ativamente para a construção
dos processos identitários, de vínculo e de afetividade.
Como podemos chamar um espaço de lar e de casa? Como se dá o vínculo com o ambiente
em que estamos? Nosso bairro, nossa vila, nosso prédio… São várias maneiras de perceber e
de se relacionar com o ambiente em que estamos. Criar e compartilhar os espaços, permeiam
processos vinculares e de afetividade. Nesse sentido, construímos relações e criamos condições
de partilhar e estimular cenários de bem-estar e qualidade de vida. Para explorar mais sobre esses
temas, vamos para os estudos!
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É curioso perceber como esse conceito parece ser um salto de significado e representação
que pode resolver certos problemas conceituais que a Psicologia Ambiental possui, sobretudo, a
ideia de como analisar a dimensão socioespacial sem perder a narrativa histórica e cultural de
um povo ou comunidade. Apesar de sempre buscar incluir tais aspectos, a PA ainda permanece
com dificuldades metodológicas frente à complexidade de estudar algo multidimensional. Ora,
a ênfase em pessoas e outrora no ambiente ainda é um desafio a ser considerado e tal conceito
representa um novo campo possível.
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4. forma não consciente de vínculo com um lugar que é sentido como a “casa” ou
o “lar”;
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Desse modo, você pode imaginar que o conceito abrange a ideia de lugar em que as
pessoas convivem e vivem. Trata-se da casa, do lar, do bairro, da escola, da cidade e os demais
espaços que representam uma dimensão de identificação e de compartilhamento ao longo do
tempo. Essa definição permite sugerir a diferença entre um local e um lugar, como a dimensão
afetiva e identitária que preenche a noção de apropriação ou vínculo. Desse modo: “a identidade
de lugar tem como função principal a criação de um cenário interno que sirva de sustento e
proteção à auto-identidade’’ (MOURÃO; CAVALCANTE, 2011, p. 210).
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Você já parou para imaginar como se dá sua relação com seu ambiente? Quais processos
vinculares e afetivos estão presentes e como isso contribuiu para sua formação enquanto pessoa?
Isso acontece na medida em que a identidade de lugar é uma somatória das vivências e dos
compartilhamentos que temos em em seu nível espaço-temporal. Outro tema que pode ser
contemplado é a Identidade Social Urbana, caracterizada pela maneira como os grupos sociais
são representados de acordo com sua territorialidade ou região de vivência. Quanto dizemos “de
onde você é?” carregamos uma série de discursos simbólicos sobre a região e seus estereótipos ou
narrativas de grupo e comunidade. Esse conceito é uma extensão da identidade de lugar, sendo
que contempla os aspectos de grupo, enquanto o primeiro, os aspectos individuais (MOURÃO;
BOMFIM, 2011).
Figura 3 - Exposição Moradores de Rua e seus Cães. Fonte: Edu Laporo (2012).
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Ao se referir especificamente à saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) é uma conquista das
pessoas, organizadas em movimentos sociais, que conseguiram garantir trechos constituintes que
garantem um sistema universal, integral e com equidade. Nesse cenário o SUS é considerado uma
referência internacional na atenção à saúde, sendo estudado por diferentes modelos assistenciais
no Canadá, Reino Unido e outros países do norte europeu.
A abrangência da atenção à saúde acontece muito além da manutenção, ou seja, para
tornar o doente saudável, ela segue para a prevenção e também para a promoção de saúde. Trata-
se de um dos países com maior abrangência de uma saúde preventiva, interdisciplinar e com
participação popular. Você conhece a abrangência do SUS em sua comunidade? Já participou das
decisões públicas sobre a destinação de recursos e atividades em saúde?
Muito bem, esse tema ainda é pouco contemplado no cotidiano de muitas pessoas e precisa
ser considerado em diferentes níveis de acesso. Sabe-se as limitações do sistema, no entanto, sua
efetividade e abrangência continuam sendo modelos assistenciais mais eficazes, inclusive quanto
comparado a países desenvolvidos. Como já mencionado, entre as estratégias de assistência,
destaca-se a possibilidade de promover saúde.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Entende-se que quanto mais as pessoas promovem sua saúde, mais elas buscam a
possibilidade de se sentir bem e ter uma qualidade de vida em diferentes níveis, isso acontece
uma vez que a promoção de saúde não é necessariamente a prevenção, a intenção não é não ficar
doente, mas continuar bem e promover essa continuidade. Nesse sentido, a Política Nacional de
Promoção de Saúde (BRASIL, 2010, p.11) apresenta que:
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É interessante perceber que um ambiente restaurador pode ser um lugar criado para este
fim ou um ambiente natural. A proposta pode contribuir para criar cenários saudáveis para as
pessoas, imagine um ambiente restaurador, como um jardim de inverno criado em uma ala de
internação no hospital ou em uma empresa. O potencial de cuidado e de melhoria do ambiente
é significativo. O mesmo pode acontecer em escolas, ambientes institucionais ou públicos
(SILVEIRA; FELIPPE, 2019a).
Nesse campo é interessante perceber como a arquitetura pode usufruir desse conceito e
explorar soluções criativas e que são pertinentes para as necessidades psicológicas humanas. Tais
aspectos buscam nutrir cenários de bem-estar e qualidade de vida, sem esquecer a dimensão do
cuidado ambiental, uma variável fundamental para a inter-relação pessoa-ambiente (SILVEIRA;
FELIPPE, 2019b).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta unidade foi possível contemplar aspectos sobre a relação pessoa-ambiente em seus
processos de vínculo e de identidade. Temas que revelam como o ambiente faz parte da nossa
dimensão objetiva e subjetiva. Analisar esses eventos permite criar estratégias para o bem-viver
e garantir a qualidade de vida e o cuidado ambiental. Foi possível contemplar as estratégias de
promoção de saúde e a possibilidade de aplicação da Psicologia Ambiental em alguns contextos,
como a própria saúde coletiva, escolas ou políticas públicas.
Até aqui você aprendeu temas básicos sobre a Psicologia Ambiental e poderá aplicar esses
estudos em diferentes campos de atuação profissional. Desejo que esse tema venha a agregar em
sua carreira e que suas ações venham a promover a ética e o cuidado ambiental. Uma alegria
entregar este material é compartilhar algo que move percursos e estruturas dentro da psicologia
enquanto ciência e profissão.
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ENSINO A DISTÂNCIA
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