Um defeito, imperfeição, deficiência, falha em uma resposta pode ser a prolixidade,
redundância, tautologia, verborragia na sua redação. Quem responde uma pergunta
precisa, necessita, carece, tem necessidade de ser objetivo, conciso, direto, sucinto, preciso, sintético, no esclarecimento da questão. Quando o leitor percebe, nota, constata, identifica uma (como se diz na linguagem popular) "encheção de linguiça", fica desestimulado, desempolgado, desencorajado, desmotivado na continuação da leitura. É óbvio que não devemos omitir informações importantes na resposta, fundamentais para a explanação do assunto abordado. Mas a falta de objetividade, tanto ocasiona, como já foi dito, repetição de vocábulos e de idéias que, consequentemente, originam o tal texto prolixo, quanto dificulta a avaliação da relevância nas informações da resposta. O leitor não deseja chegar no final da leitura constatando apenas uma perda de tempo por não encontrar nela nada que aprofunde o assunto e sirva de base para uma posterior reflexão. Por isto, quem responde deve evitar ser prolixo e redundante. Não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes, isto é, a expressão exata é suficiente. Em outras palavras, não ficar repetindo a mesma idéia, evitando assim a tautologia. Prolixo, na definição do dicionário, é um adjetivo que significa muito longo, extenso ou demorado. É empregado quando alguém fala ou escreve demoradamente, com o uso excessivo de palavras. O antônimo de prolixo é conciso ou lacônico, ou seja, o que exprime muita coisa com um número reduzido de palavras. Prolixo também é aquele texto que se alonga com explicações supérfluas, tornando-se, com isto, enfadonho, chato, aborrecido, entediante, tedioso, maçante, maçador, monótono, fastidioso, enfastioso, enfadoso, amolante, enjoativo enjoado, xarope, xaroposo, sacal, etc. Em inglês, prolixo é traduzido pela palavra wordy ou verbose (não confundir com enrolation). Diz o ditado popular que "em boca fechada não entra mosca" e "quem fala demais dá bom dia a cavalo". Mas se um significa a prudência do silêncio e o outro a impropriedade do que é dito, ambos nada tem a ver com o assunto em questão e só poderiam lhe servir como exemplos ilustrativos? E se o leitor não entende o motivo das citações ou espera pela conclusão do argumento proposto e ela não aparece, ainda mais tem razão em não ler as respostas muito longas?