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8 principais erros cometidos por poetas


iniciantes
por como fazer um poema

Saiba quais são os erros mais frequentes cometidos por poetas iniciantes e evite cometê-los!

É sabido que a poesia é uma arte dificílima e Advertisement


complexa.

O poeta iniciante ou, antes, o aspirante a poeta,


começa por enfrentar a escassez de material de
qualidade para o estudo da poesia.

Em seguida, tão logo entre em contato com


diferentes obras poéticas, percebe-as
extremamente variadas, parecendo-lhe nebulosos,
nt senão inexistentes, os princípios técnicos que
porventura as conciliam.
Assim, mesmo que as aprecie, e finalmente decida tornar-se, também, um poeta, uma infinidade
de dificuldades aparentam como que tentando convencê-lo a abandonar a empreitada.

E, se não fossem estas suficientes, ainda há uma série de erros que o próprio aspirante a poeta
comete, prejudicando-lhe o desenvolvimento.

Pensando nisto, preparamos uma lista com os 8 principais erros cometidos por poetas iniciantes,
para que você que está iniciando na arte poética possa conhecê-los e evitá-los.

Boa leitura!

Principais erros cometidos por poetas iniciantes

Conteúdo da postagem
1. Achar que poesia é somente inspiração
2. Julgar o passado como superado
3. Não estudar a técnica poética
4. Não estudar a gramática
5. Falta de planejamento
6. Ler um número reduzido de poetas
7. Ter muita pressa
8. Ter medo de errar

Achar que poesia é somente inspiração

Abrimos a nossa lista com este que é um erro muitíssimo comum em poetas iniciantes, por
nutrirem uma visão equivocada de como se dá o processo de criação artística.

Está mais do que disseminada — inclusive devido a muitos poetas — essa ideia fantasiosa de que
a poesia é criada quando o poeta é elevado ao cume da inspiração por sua musa, e então os
versos brotam de sua pena como que por mágica.

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Infelizmente, a realidade não é assim.


Se a inspiração existe, e se ela é importante no processo criativo, não é ela senão responsável por
iluminações pontuais: a inspiração, sozinha, não dá luz a um volume de poemas.

O que dá luz a um volume de poemas é um misto de disciplina, paciência e trabalho duro que,
com ou sem inspiração, colocam o poeta regularmente sentado em sua cadeira a digladiar-se por
expressão.

Julgar o passado como superado

Por incrível que pareça, é este um erro muito comum em poetas iniciantes, que talvez deriva da
noção de que nosso século é o ponto culminante da história e que, por isso, somos superiores aos
nossos antepassados.

Não é raro encontrarmos um preconceito para com autores antigos, que fundamenta-se na
opinião de que a poesia livre moderna “superou” a poesia clássica metrificada, e que portanto os
antigos poetas são-nos de pouco valor.

Nada mais falso!

Se há brilho na poesia moderna, boa parte deste brilho é dependente dos próprios autores
clássicos, por derivar-se de um contraste que evidencia a criatividade das novas formas de
expressão.

O poeta iniciante que julgar-se dispensado do estudo dos antigos provavelmente nunca
entenderá os fundamentos musicais da poesia e fará versos medíocres, bem diferentes dos versos
dos melhores poetas modernos — poetas que, via de regra, estudaram os clássicos muito bem.

Não estudar a técnica poética


O próximo erro que destacamos por parte de poetas iniciantes é não estudar a técnica poética.

A poesia é uma arte que possui tantas dificuldades, que a última coisa que um poeta deve-se
permitir é pensar, no meio da criação de um poema, se deve elidir tal ou tal vogal, se deve contar
as sílabas de um verso assim ou assado, e por aí vai. Tudo isso deve ser automático.

Por isso, o poeta tem de se preparar para que, quando sentar-se para compor poemas, não haja
dúvidas quanto à técnica poética.

Estando esta dominada, ele poderá, enfim, concentrar-se na difícil tarefa de expressar em versos
aquilo que deseja.

Não estudar a gramática

Não estudar a gramática é um erro ainda mais básico e talvez ainda mais frequente que o anterior
em poetas iniciantes.

Se um poeta deseja fazer bons versos com regularidade, então é preciso que ele desobstrua o
máximo possível as dificuldades que porventura possua para exprimir aquilo que sente: o
domínio da gramática, pois, é fundamental.

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A poesia é a arte suprema no manejo de uma língua, e portanto o poeta tem de ser o conhecedor
supremo do próprio idioma.

Enganam-se aqueles que pensam que, por ter “liberdade poética”, pode o poeta desprezar o
estudo da gramática.
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Muito pelo contrário: para violá-la esporadicamente, caso queira, o poeta tem de conhecê-la
muitíssimo bem, de outro modo arriscará fazer, em vez de um uso criativo e interessante, um uso
ridículo da liberdade que possui.

Falta de planejamento

Este é um erro muitas vezes derivado do primeiro desta lista, e que frequentemente resulta no tão
falado “bloqueio criativo”.

O poeta ilude-se quando pensa que, para fazer versos, basta sentar-se numa cadeira e aguardar
pela inspiração — e ilude-se ainda mais quando, ao fazer um poema desta forma, crê que fará
regularmente vários outros assim.

O planejamento é fundamental quando falamos de poesia: talvez seja este o principal distintivo
entre um poeta amador e um profissional.

Já mostramos, aqui, algumas lições sobre o assunto que podemos tirar de “O corvo”, de Edgar
Allan Poe, e cabe reforçar: o poeta profissional precisa trabalhar de forma a dividir os muitos
problemas que terá de encarar e abordá-los individual e metodicamente.

Sentar-se à mesa para decidir o que e como irá escrever, enquanto tenta fazê-lo, é absolutamente
contraprodutivo: são muitos problemas de uma só vez.

Por isso, o planejamento é fundamental: é preciso defini-las e ir vencendo, uma a uma, as etapas
na construção de um poema.

Para usar uma comparação vulgar, assim como uma fábrica de sapatos possui um método que a
permite fabricar sapatos regularmente, o poeta precisa converter-se numa “fábrica de poemas”,
isto é, possuir um método que o permita fabricar poemas de forma regular, independentemente
do estado de humor em que se encontra, do clima ou de quaisquer outras condições externas.

Ler um número reduzido de poetas

Ler um número reduzido de poetas, ou ler somente poetas de determinada “escola”, ou de


determinado tempo pode contribuir negativamente ao desenvolvimento de um poeta, limitando-
lhe o horizonte criativo.

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Se tivéssemos de resumir em três simples etapas o que deve fazer um poeta iniciante para
desenvolver-se, diríamos: 1) estudar a língua portuguesa (incluindo a gramática e a técnica
poética); 2) estudar os grandes poetas e 3) praticar a composição de versos.

Essas três importantes etapas devem ser feitas em conjunto, por serem complementares, e sem
dúvida a leitura de grandes poetas é fundamental.

Lendo um grande artista, o estudante verá as regras da gramática aplicadas de forma bela e
criativa, além de inundar-se de ideias de como pode expressar aquilo que deseja, deixando-se
influenciar pelo poeta que estuda.

Lendo muitos artistas, o poeta ampliará o seu horizonte de possibilidades e, ainda que não se
identifique com um ou outro, é certo que de todos eles terá algo interessante a aprender.

Ter muita pressa

Nosso século é caracterizado por um anseio quase irracional para ter rápido aquilo que
desejamos.

Com a poesia, não poderia ser diferente, e é muito comum ver poetas iniciantes em busca dos
resultados milagrosos, das fórmulas infalíveis e dos caminhos mais fáceis.

Ocorre que, infelizmente, na poesia assim como em inúmeras outras áreas, a maestria só se
atinge com tempo e esforço.

O poeta deve considerar sua formação poética obra de uma vida inteira, nunca deixando de
estudar.

Portanto, ter pressa é trabalhar contra si mesmo: o que o poeta iniciante deve cultivar, em
contrapartida, é a virtude da paciência.

Ter medo de errar


Fechamos nossa lista com esse que está entre os erros mais comuns de poetas iniciantes: ter medo
de errar.

Como dissemos anteriormente, a prática é fundamental para que o poeta se desenvolva e


aplique aquilo que estuda.

Se, por um lado, o estudo atento da gramática, da técnica poética e dos grandes poetas é
necessário; por outro, o poeta iniciante não deve se inibir diante da falta de conhecimento, ou dos
estudos ainda incipientes.

Ainda que não os publique, o poeta iniciante deve treinar, treinar e treinar a composição de
versos. Só assim ele poderá familiarizar-se com os elementos constituintes da arte poética,
manejando-os cada vez melhor.

O medo de errar, portanto, deve ser vencido pela humildade de saber-se imperfeito, em
constante aprendizado, e desejoso de aprender.

Assim, no futuro, treinando e treinando, esforçando-se continuamente, poderá ele tornar-se


talvez um mestre na belíssima arte de fazer versos.

Conclusão

Ficamos por aqui!

Esperamos que você tenha gostado de nosso artigo e conhecido os principais erros cometidos por
poetas iniciantes.

Se você curtiu esse conteúdo, não deixe de ver o que escrevemos sobre ditongos, tritongos e
hiatos.

Um abraço e até a próxima!

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