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Medo de ver

Tive medo do monstro da tu’ausência


Paúra da pantera de não lhe ver
Topei-me com a Hydra de tua presença
Ao encarar-te de frente e não crer

Que desse encontro sobrou reticencia


De saudade ou desgosto clichê?
Teu olhar, minha antiga querencia
Põe meu coração de novo a morrer

Falando de medo, outro me surge


Na coluna um arrepio me aturde
Feito de receio e tristeza também

Certeza de que dor experimento


Ao saber que em dado momento
Ver-lhe-ei na presença de alguém

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