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DRM
PALAVRA DA DIRETORIA
Queridos irmãos é com imenso prazer que iniciamos mais uma Campanha Regional
,
líder local de missões pelo empenho nas campanhas anteriores Louvamos a Deus .
Em segundo lugar queremos que essa campanha sirva também como um momento
,
de reflexão sobre a Seara do Mestre Nosso tema é muito interessante Aviva a tua
. : “
obra ó Senhor Neste sentido queremos que cada obreiro reflita sobre esse tema
, ”. ,
Pedimos a todos que neste mês de março orem por missões faça missões e
, , ;
Pedimos ao nosso Pai celestial que nos conceda uma campanha abençoada com
almas se rendendo aos pés do Senhor .
No amor de Cristo ,
A diretoria do DRM.
REGIÃO AMAZÔNIA EQUATORIAL PÁGINA 03
Índice
01 Campos da VAI
Anajás Afuá Melgaço Ponta de Pedras
, , , ,
São Miguel .
02 Pró-Ribeirinho
Projetos viagens oração e testemunho
, , .
03 PROMIFÉ
Notícias para 2022 .
04 Alvo financeiro
Divisão do alvo financeiro por igreja .
05 Relatório DRM
Relatoria da Campanha anterior .
06 Sermões
Sugestão de sermões para o mês de março .
07 Oração
30 dias de intercessão .
CAMPANHA REGIONAL DE MISSÕES PÁGINA 04
CAMPO
MISSIONÁRIO DE
ANAJÁS
temos pastoreado .
continuado a trilhar esse caminho à frente grande prazer em dizer que o SENHOR tem
desta igreja sem sombras de dúvidas o
, levantado homens e mulheres de valor neste
SENHOR é quem tem nos sustentado Temos . lugar Como em todos os lugares tivemos
.
de cada vez e como dizia meu velho pai : Deus porque já estamos retornando com
“devagar e sempre ”. alguns trabalhos que havíamos parado de
realizar.
REGIÃO AMAZÔNIA EQUATORIAL PÁGINA 05
No início do ano corrente uma nova diretoria composta por líderes auxiliares de
, / Nos esforçamos para crescermos juntos ,
envolvidas nas atividades da igreja desse número quase metade está envolvida em
; , retornaremos com mais força nesse ano e )
algum ministério .
ainda pela Graça de Deus no ano de 2021
, ,
incentivando o companheirismo e
disponibilidade no serviço cristão Como .
e orações .
Paes .
CAMPANHA REGIONAL DE MISSÕES PÁGINA 06
CAMPO MISSIONÁRIO
Só temos a agradecer às igrejas que
contribuem para o nosso sustento em
Afuá aos irmãos que nos abençoam com
;
DE AFUÁ
as ofertas de amor agradecemos muito
, ...
Pedidos de oração :
do Campo Missionário .
Campo
missionário
de Melgaço
Graça e paz em Cristo Jesus. Pela graça de nosso
Deus, mais um ano se passou no campo
missionário de Melgaço e o Senhor nos permitiu,
por sua graça, continuar trabalhando nesta obra.
Enfrentamos muitas provações e desafios, mas
Deus tem sido fiel para com nossas vidas.
Continuamos com nossas atividades normais
realizadas semanalmente: domingo, Escola
Bíblica Dominical com culto de louvor e
adoração à noite. Fazemos visitas periódicas e
temos hoje um pequeno grupo de discipulado
com dois novos convertidos. Realizamos um
batismo e quatro candidatos foram batizados,
para a glória de Deus!
Nossos pedidos de oração são pela minha família
e pelo projeto de construção do novo templo,
um dos nossos grandes desafios. Orem por nós!
Pr. Pantoja
CAMPANHA REGIONAL DE MISSÕES PÁGINA 08
CAMPO
MISSIONÁRIO
DE PONTA DE
PEDRAS
ocorreram cinco decisões mas somente , 04 Orar pelo próximo obreiro para este
)
Com a ajuda dos irmãos e igrejas , José Manoel Tenório de Paiva e família .
CAMPO
MISSIONÁRIO
EM SÃO
MIGUEL DO
PRACUÚBA
Muitas são as maravilhas do Senhor sobre Durante os cinco primeiros meses do ano de
toda a criação Desde o mais alto dos céus ao
. 2021 nossas atividades sofreram bastante com
mais baixo da terra Deus tem manifestado a a pandemia No entanto apesar desta
. ,
operosidade do seu divino poder Seres visíveis . dificuldade não paralisamos todos os cultos
,
Todo poderoso
- . mês de junho nossas atividades voltaram ao
Mais um ano se passou Somos gratos a Deus
. normal aos domingos EBD s e cultos
: ’
por seus ricos cuidados deferidos sobre nossa congregacionais de segunda à sexta orações
; ,
partiram desta vida por causa do covid 19 - , sábados encontro com jovens A oração com
, .
nossa família .
No amor de Cristo ,
Azevedo .
REGIÃO AMAZÔNIA EQUATORIAL PÁGINA 11
ASSOCIAÇÃO
PRÓ-RIBEIRINHO
Esse tem sido nosso desejo para todos aqueles com aventurados por esse grande privilégio .
quem temos trabalhado ao longo desses anos vê los , - Oremos pelo fortalecimento e discernimento da
empenhados na obra e comprometidos com o dono liderança das igrejas ribeirinhas diante do assédio de
,
teremos a mesma energia e vigor para o Pela visão missionária por parte das igrejas
,
PROMIFÉ
NOSSO DESEJO É, EM NOME
DE JESUS, REALIZAR O
PROMIFÉ DESTE ANO.
COMO FAZEMOS SEMPRE,
ALUGAREMOS UM BARCO
PARA LEVAR OS IRMÃOS ATÉ
O LOCAL DO EVENTO.
DRM
| PÁGINA 13
CAMPANHA REGIONAL DE MISSÕES PÁGINA 14
Alvo Financeiro
DIVISÃO DO ALVO POR IGREJAS DA CAMPANHA
REGIONAL DE MISSÕES 2022
IGREJAS E VALORES
DIVISÃO DO ALVO:
Missão vai: 55%: 19.054,75
Pró Ribeirinho:30%: 10.393,5
Fundo de missões; 15%: 6.296,75
Obs.
Não houve PROMIFÉ em 2021.
Decidimos direcionar a porcentagem que seria para ele, aos projetos
missionários VAI e Pró Ribeirinho.
Se houver conferência nacional de missões, usaremos o fundo de
missões para levar os missionários.
VOLUME 03 • EDIÇÃO Nº 10
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SERMÕES
AVIVA A TUA OBRA, Ó SENHOR
TEXTO: HABACUQUE 1.1-17
INTRODUÇÃO:
1. Habacuque, cujo o nome significa “abraço”, foi um profeta de Israel que escreveu o livro com o mesmo nome;
provavelmente viveu no décimo segundo ou décimo terceiro ano do reinado do rei Josias e profetizou para o reino de Judá
desde 612-589 a.C.
2. Essa profecia de Habacuque ocorreu provavelmente na data de 603 a.C. depois da batalha de Carquemis. O profeta
viveu nos últimos dias de Judá, quando a Babilônia estava se tornando uma potência mundial (1:5). Sua profecia ocorreu
durante o reinado de Jeoaquim, antes de Judá ser subjugado por Nabucodonosor em 606. Habacuque deve ter visto a
queda da Síria.
3. O ambiente político da época descreve os últimos quatro reis de Judá como homens malvados que rechaçaram a Deus e
oprimiram a seu povo.
4. A Nação emergente da época, a Babilônia, invadiu Judá duas vezes antes de que finalmente a destruíra em 586. Era um
momento de terror, opressão, perseguição, imoralidade e falta de lei.
5. Habacuque não entendia por que Deus parecia não fazer nada com a maldade da sociedade. Logo se deu conta que
unicamente a fé em Deus daria respostas a suas perguntas.
6. Em vez de questionar os caminhos de Deus, devemos nos dar conta de que Deus é totalmente justo, e devemos
acreditar que Ele está no controle e que algum dia o mal será finalmente destruído.
Os pecados descritos pelo profeta Habacuque, demonstra uma corrupção generalizada que estava dominando as três
maiores esferas sociais: O judiciário, a religião e a monarquia. Tal corrupção se reflete na vida diária do povo:
a)Impiedade (iniquidade) – v 3a
b)Opressão – v 3b
c)Destruição e Violência – v 3c
d)Contendas – v 3d
e)(Litígios[1]) Disputas são as causas.
PÁGINA 17
Esse caos está acontecendo simultaneamente de maneira externa e interna.
Interna: disputa política. Externa: Disputas entre as nações
Exemplos:
·Babilônia, síria, Egito, Israel 1.5-11. Aqui o cenário da guerra é pintado de modo contundente, tanto que a cena internacional
é apresentada de forma muito mais ampla do que normalmente os judaístas normalmente viam.
·Conflito, disputas, contendas e opressão conduzidos pelas esferas sociais que deveriam conduzir o povo a ordem, retidão
moral e piedade: A monarquia corrompida, poder judiciário vendido aos nobres e religião maculada.
O (v 4) de antemão anuncia o resultado de tal corrupção que promove no judiciário uma lei distorcida:
As pessoas em Israel passaram a viver uma vida desregrada e a fazerem o que queriam. Morte, contendas, violência,
conflitos e opressão dos magistrados sobre os menos favorecidos e sobre aqueles que desejavam viver piedosamente e
cumpriam a lei. Essa fatalidade está descrita também em Jeremias 36 e s.s.
Para que serve uma constituição? Para servir de lei e proteger o país de seus próprios governantes, e do seu próprio
povo. A Lei foi instituída para ser imparcial, ela não pode pesar para nem um lado.
Observe: a Lei foi feita para todos. Mais seus benefícios imunizam uns e seus rigores são utilizadas atingem os menos
favorecidos socialmente.
Exemplo: Os rigores da Lei foram utilizados para decretar a prisão de um profeta fiel moralmente, eticamente e religiosamente
dentro de um poço, o profeta Jeremias. Contudo, não se utilizou da mesma Lei para punir um príncipe transgressor e
merecedor de punição.
Aplicando: O que vimos aqui, reflete o contexto que vivenciamos em nosso país e também em esfera mundial entre as
nações.
Em nosso país, a Lei favorece os políticos no geral, com foro privilegiados. Favorece também a juízes, poderosos e
grupos aliados. A corrupção está também injetada em entidades que levantam a bandeira dos direitos humanos, LGBT,
Ong’s, Sindicatos, associações de variados ramos, emissoras de telecomunicação, e facção de homens dos colarinhos
brancos.
b)Promove inversão de valores (o perverso cerca o justo) – v 4c
É fazer como Jeremias e Habacuque: não confiar e nem depender de rei ou príncipe, não perder sua integridade, e nem sua
fé. Independentemente da circunstancia confiar em Deus.
Viver pela fé não é quando todas as coisas estão indo bem, dando certo. Assim qualquer um vive,
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Viver pela fé é depender de Deus. Quando o tempo fecha, o dia nascer nublado quando a seca chegar, quando a oração
já não é ouvida, como gostaríamos.
Viver pela fé é ser oprimido sem se rebelar e não querer fazer justiça com as próprias mãos. Viver pela fé é entender que
nada está no nosso controle, mas que tudo está no controle de Deus,
Eu, Pastor Welliton Neves, fico indignado com tanta injustiça no nosso país, em todas as áreas e órgãos governamentais
e particulares. Vejo um país que a lei não funciona mais retamente e o que mais me entristece é que a maior corrupção
está no povo.
O povo que seria a base para a mudança, corrompido, acostumou-se com esse modo de viver e, por pensarem em seus
próprios benefícios, preferem eleger políticos que legitimam o aborto, liberação de drogas, homossexualidade, e outros
projetos destruidores das famílias tradicionais, bem como a aceitação de relacionamentos como pedofilia e outras
práticas, só para não abrir mão de um benefício financeiro oferecido como uma isca para pegar presas encantadas que se
encontram cegas pela corrupção.
a)Os (vv 7-11) descreve a fúria e o poder do exército caldeu, instrumento do juízo de Deus contra Judá. Sua impiedade,
estabelece também um contraponto de o quanto ela é má.
b) O (v 6) descreve que Deus promoveu ou suscitou tal nação (a Babilônia) para exercer o seu juízo vindouro sobre Judá. Isso
me lembra de dois textos:
Que diremos, pois, avista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Agora investe o texto que diremos, pois
se Deus é contra nós quem será por nós
Porém Samuel disse: Tem porventura, O Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça a sua
palavra? Eis que o obedecer é Melhor do que o sacrificar, e o atender, Melhor do que a gordura de carneiros. Porque a
rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação[1] é como a idolatria e culto a ídolos do lar. Viste que rejeitaste a
palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei.
Viver pela fé é ser oprimido sem se rebelar e não querer fazer justiça com as próprias mãos. Viver pela fé é entender que
nada está no nosso controle, mas que tudo está no controle de Deus,
Eu, Pastor Welliton Neves, fico indignado com tanta injustiça no nosso país, em todas as áreas e órgãos governamentais
e particulares. Vejo um país que a lei não funciona mais retamente e o que mais me entristece é que a maior corrupção
está no povo.
O povo que seria a base para a mudança, corrompido, acostumou-se com esse modo de viver e, por pensarem em seus
próprios benefícios, preferem eleger políticos que legitimam o aborto, liberação de drogas, homossexualidade, e outros
projetos destruidores das famílias tradicionais, bem como a aceitação de relacionamentos como pedofilia e outras
práticas, só para não abrir mão de um benefício financeiro oferecido como uma isca para pegar presas encantadas que se
encontram cegas pela corrupção.
a)Os (vv 7-11) descreve a fúria e o poder do exército caldeu, instrumento do juízo de Deus contra Judá. Sua impiedade,
estabelece também um contraponto de o quanto ela é má.
b) O (v 6) descreve que Deus promoveu ou suscitou tal nação (a Babilônia) para exercer o seu juízo vindouro sobre Judá. Isso
me lembra de dois textos:
Que diremos, pois, avista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Agora investe o texto que diremos, pois
se Deus é contra nós quem será por nós
Porém Samuel disse: Tem porventura, O Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça a sua
palavra? Eis que o obedecer é Melhor do que o sacrificar, e o atender, Melhor do que a gordura de carneiros. Porque a
rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação[1] é como a idolatria e culto a ídolos do lar. Viste que rejeitaste a
palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei.
Conclusão: se não houver essas três verdades será impossível ser ou ter um avivamento, pois Deus não manifesta sua
benção no meio de rebeldes. Todos nós deveríamos aprender e parar de nos iludir querendo que Deus manifeste sua
misericórdia sobre quem difama e pisa nas suas leis sem arrependimento e reconciliação. Lembrando que esse povo é dele,
povo da aliança. Quantos filhos de crentes, quantos crentes estão vivendo uma vida desregrada querendo ser abençoado por
Deus; que foram batizados, fizeram a cerimonial de conversão e que hoje estão distantes de Deus.
Os pensamentos do homem não são os pensamentos de Deus! o Israel foi muito néscio ao atuar como se soubesse o que
Deus pensava e planejava. Seu conhecimento e sabedoria são muito maiores que os do homem. Somos parvos ao querer
encaixar a Deus em nosso molde, ao querer que seus planos e propósitos se conformem aos nossos. Em vez disso, devemos
nos esforçar para poder encaixar em seus planos a nossa vida.
Em todo o capítulo 1, a conversa entre Deus e o profeta só me deixa mais convicto e fortalecido muito na fé porque é visto
a magnitude da soberania de Deus sobre tudo e todos;
Podemos ver como ele se apresenta ao profeta em meio a todo esse contexto;
Podemos ver sua onisciência Ele sabia de tudo, nada está escondido aos seus olhos;
Podemos ver sua onipotência Ele controla os que se acham incontrolados. Babilônia se achava... e as nações a achavam
muito poderosa. O texto relata que Deus o suscitou para punir a Judá. A Babilônia era como a “palha que o vento dispersa
na mão de um Deus tão poderoso”;
Podemos ver Deus executando sua justiça aqui a fim servir de exemplo restauração do seu povo, ele está zelando e
cuidando como um pai cuida de um filho.
Que Deus abençoe todo que vão desfrutar desse sermão que já abençoou minha vida.
SERMÕES
COMO A OBRA DO SENHOR PODE SER AVIVADA?
Introdução:
Avivamento é o ato de avivar; e avivar é tornar algo mais vivo. O Pr. Hernandes Dias Lopes diz que “O avivamento deve ser o
anseio da igreja em todos os tempos, em todos os lugares”. De igual modo Shedd declara que “O avivamento tem suas raízes
no arrependimento.”. Também há uma citação de um autor desconhecido que exprime o seguinte “Um Cristão que não clama
por avivamento, é porque precisa ser avivado.”.
Muito de nós ansiamos por avivamento, mas não sabemos o que fazer ou por onde começar. O profeta Habacuque também
estava assim, o que ele queria era que seu povo fosse avivado, que a obra do Senhor fosse avivada, mesmo em meio as
muitas aflições que o povo enfrentara.
A palavra pôr-me-ei ou ficarei (NVI); traz a ideia de “resistir de pé”, “permanecer de pé”. Essa palavra tem uma conexão com
o verbo seguinte “aguardarei” (NVI); “para ver o que ele me dirá e que resposta terei à minha queixa”.
O profeta já orou no cap. 1e tendo colocado diante de Deus as suas queixas, agora ele confia em Deus em um local
estratégico, para ouvir de Deus a sua resposta. Ele não apenas ora, como também aguarda uma resposta. Ele vigiará, porém
simultaneamente, ficará preparando uma resposta à queixa e provavelmente uma repreensão do Senhor.
Habacuque se atrevera a questionar a revelação anterior do Senhor, a qual fora em resposta à sua queixa. Ele não entendia
como o Senhor podia tolerar a destruição de seu próprio povo pelas mãos de bárbaros cruéis. Diante de sua audácia em, de
uma certa forma, “confrontar o Deus vivo”, o profeta espera por uma resposta, munida com uma repreensão também da parte
do nosso Deus. Só que o profeta tem uma certeza: Deus vai me responder, essa era a sua confiança.
Muitos de nós quando pensamos em avivamento, estamos preocupados no que podemos fazer para avivar a igreja. Claro
que sempre temos algo a fazer, mas jamais podemos deixar de acreditar e confiar na ação do dono da obra, pois o
avivamento vem dele. Martyn Lloyd-Jones diz que o princípio ensinado por Habacuque é que devemos nos desligar do
problema e descansar em Deus. O profeta coloca sua queixa a Deus e confia.
Quantas vezes oramos por avivamento para a igreja? Quantas vezes oramos por conversão? E ficamos até desanimados
quando elas não acontecem. É preciso confiar em Deus. Ele vai agir. Deus não apenas ouve nossas orações; ele também
atende a elas.
Surpreendentemente, a resposta do Senhor ao desafio do profeta chega sob a forma de uma visão de esperança que o
profeta deve escrever para as gerações futuras. Deus não esbraveja com o profeta por causa de suas acusações, ao
contrário das expectativas de Habacuque.
O profeta no verso 2 usa a palavra “SENHOR”, “o SENHOR me respondeu”; essa palavra é Javé “Aquele que existe”. Isso só
corrobora com o todo do texto, pois vale a pena esperar pelo Senhor, porque ele de fato existe. Isso é descrito pelo profeta
quando ele vai falar dos grandes feitos do Senhor no cap.3, aquele que fez muitos sinais e prodígios.
PÁGINA 22
As instruções específicas: escreve a visão, deixa-a bem nítida sobre tábuas, ressalta sua significação não só para o
momento crucial em que Habacuque vivia, mas também para as gerações vindouras. No verso 3 o profeta diz que a “visão
aguarda um tempo designado; ela fala do fim, e não falhará”. (NVI), a palavra não “falhará” é o oposto do mentiroso, pois o
mentiroso sempre falha, e falha porque mente. O Senhor, porém, não falha, pois suas promessas se cumprem. É por isso,
também, que vem a ênfase de que precisamos esperar pelo Senhor, pois as suas promessas não falham jamais.
Hernandes diz: “Como a Igreja precisa confiar em que Deus tem tudo sob controle e que no tempo determinado toma as
providências cabíveis!”
Charles Feinberg exprime que “A demora está apenas no coração do homem, pois, da parte de Deus, Ele está elaborando os
pormenores de acordo com o Seu próprio plano.”.
Um dos grandes equívocos cometidos por alguns líderes religiosos é tentar controlar a agenda de Deus, marcando datas de
Suas intervenções. As vezes nos desanimamos por não vermos avivamento que gostaríamos em nossas igrejas. Missionários
estão frustrados por não verem o progresso que gostariam, mas o exemplo do que Deus fez com Habacuque nos motiva a
descansar e confiar mais em Deus.
3. O avivamento se dá quando nós entendermos que os justos têm sua parcela de contribuição em avivar a obra. Vs. 4-5
Habacuque nestes dois versos usa um jogo de palavras com relação aos justos e ímpios, diz ele sobre os ímpios: (NVI)
- O ímpio está envaidecido; v.4
- Seus desejos não são bons; v.4
- O ímpio é arrogante e não descansa; v.5
- É voraz como a sepultura e como a morte. V.5
- Nunca se satisfaz; v.5
- Apanha para si todas as nações e ajunta para si todos os povos. V.5
Conclusão e aplicações
SERMÕES
AS CONSEQUÊNCIAS DA VERDADE DO EVANGELHO PARA
OS INCRÉDULOS.
(HC. 2.6-20)
Introdução.
Não há dúvida de que a missão de evangelizar veio de Deus para a sua igreja, por isso, precisa ser realizada de forma
avivada e constante. Nós sabemos que todo avivamento que ocorreu e ocorre na obra de Deus foi e é fruto de oração e
pregação genuína das Escrituras. O texto que temos hoje para a nossa meditação nos levará a refletirmos na grandiosa
seriedade de anunciarmos, não somente a mensagem do amor de Deus, mas também a mensagem do juízo de Deus.
Habacuque capítulo dois é a resposta de Deus às indagações que foram feitas pelo profeta no capítulo um. O questionamento
do profeta Habacuque à Deus era: por que as injustiças e iniquidades (frieza espiritual) do povo de Judá continuavam sem
receber nenhum tipo de punição (1.2-4). Então o Senhor responde ao profeta que a desobediência e o pecado de Judá não
seriam jamais esquecidos por Ele. Deus usaria os cruéis Caldeus (babilônios) como instrumentos para castigar e disciplinar o
povo (1.5,6). O profeta fica angustiado com a resposta de Deus, não entende por que os Caldeus foram escolhidos para
trazer o juízo de Deus sobre Judá. Porém, o Senhor acalma o coração do profeta declarando as consequências que
sobreviriam sobre os Caldeus (2.6-20). Essas consequências são demonstradas no texto através de cinco “ais”
condenatórios. Vejamos:
Deus declara ao profeta que, da mesma forma como os Caldeus vinham saqueando os outros povos, eles seriam
saqueados. A retribuição de todo o mal que eles vinham praticando contra as outras nações viria de forma repentina sobre
eles. E de fato foi o que aconteceu. (Dn. 5.30)
Aplicação: O homem precisa ser confrontado com o seu pecado. Só teremos um avivamento espiritual quando, homens e
mulheres se voltarem ao Senhor Jesus com uma consciência esclarecida das consequências trágicas de suas transgressões.
Muitos vem a Jesus só porque querem ser salvos do inferno; outros porque querem ser curados de uma enfermidade, mas
não querem viver em obediência à Palavra. Deus é Santo e por isso nenhum pecado ficará impune. O homem precisa saber
que tudo o que ele semear também ceifará (Gl. 6.7), a não ser que se arrependa profundamente de seus pecados e seja
alcançado pela graça e a misericórdia de Deus. A igreja precisa anunciar essa verdade com fé e coragem.
2-O “ai” da destruição (v. 9-11).
Este “ai” foi pronunciado por causa da cobiça e do enaltecimento que os Caldeus faziam de si mesmos. Os Caldeus tinham
conseguido muitas riquezas de forma ilícita, roubando e saqueando outros povos. Essa prática foi exatamente a razão da
destruição, do fracasso e da derrota dos mesmos.
Aplicação: Que lição para o povo de Deus! Nunca devemos aceitar nada em nossa casa que não seja fruto de um trabalho
honesto. O homem pode adquirir riquezas usando formas ilícitas como a Babilônia fez, mas note você como será o fim do
ímpio. Observe as consequências que ele colherá por causa de sua cobiça. A sua destruição será apenas questão de tempo.
Sabemos que a obra missionária precisa de recursos, mas precisamos ter muito cuidado com aquilo que recebemos, se
tivermos alguma dúvida sobre a honestidade e a legalidade do recurso é melhor não aceitarmos por causa da Santidade do
dono da obra.
Aplicação: Em nossa sociedade, ainda é muito visível a prática da opressão. Muitos não estão satisfeitos com o que já tem e
por isso estão em constante competição com o seu próximo. Muitas vezes, esse sistema opressor nos leva a sacrificarmos a
vida com Deus para alcançar nossos objetivos. Achamos que o tempo “perdido” na igreja nos prejudica. No entanto, não
precisamos abandonar a comunhão com o Senhor; não precisamos abandonar a obra de Deus, privar nossa alma do prazer
de servi-lo e ter comunhão com nossos irmãos para alcançar nossos objetivos de vida, pois é o próprio Deus que nos
concede tudo o que precisamos (Mt. 6.33).
Aplicação: Segundo o minidicionário da língua portuguesa, “idolatria” significa: (1) – Culto prestado a ídolos; (2) – Amor
demasiado e (3) Veneração. Todos esses significados são formas de idolatria. Ou seja, tudo aquilo que ocupa o lugar de
Deus se torna objeto de idolatria. O apóstolo Paulo nos ensina em Romanos 1.25, que adorar e servir a criatura em lugar do
criador é idolatria. Em nossa sociedade o dinheiro tem se tornado o ídolo mais adorado cada vez mais. Por ele os homens
vivem, matam e morrem. Mas o seu time de futebol também pode ser o seu ídolo quando você deixa de ir a EBD ou no culto à
noite no domingo para assistir o seu jogo. Crentes avivados nunca trocarão um momento de comunhão e adoração a Deus
por coisas deste mundo que não sejam a vontade dEle.
Conclusão: Portanto, meus irmãos, o que o profeta Habacuque tem nos ensinado é que o “Justo viverá por sua fé” (2.4) e que
o tempo de Deus não é conforme o nosso querer, “até quando?” (2.6). Que um dia o seu “conhecimento e a sua glória
encherá a terra como as águas cobrem o mar.” (2.14). E, por fim, o controle do universo está em suas mãos, nenhuma obra
ficará sem justa retribuição, quer seja ela boa, quer seja ela má (2.20). A igreja de Deus deve anunciar a todos os homens
essas verdades e descansar em suas promessas. Devemos pedir a Deus que sejamos instrumentos de avivamento na sua
obra em nossa geração.
PÁGINA 25
SERMÕES
HABACUQUE
(HC. 4)
Podemos certamente ler no livro de onde foi oriundo o tema nacional de nossa denominação muito do que Deus faz, já fez e
fará na terra e no meio dos seus (juízo, misericórdia, graça). Com base no capítulo primeiro, percebe-se que os decretos de
Deus nos eventos que estão dentro da vontade decretatória são imutáveis. O profeta orou. Questionou a demora em ter uma
resposta: “até quando SENHOR?”. Ou seja, por quanto tempo vou precisar orar? Isso mostra que podemos orar, podemos
clamar, e até mesmo regar com lágrimas nossas orações e verbalizarmos vários porquês aos céus, ainda assim permanecerá
a vontade de Deus. Foi desse modo que o Filho nos ensinou em sua angústia avassaladora no Getsêmani: “Pai tudo te é
possível (...), todavia não seja como eu quero, mas como tu queres. Corroboro com Hernandes D. Lopes ao se referir aos
atos de Deus quando diz que tudo que Deus faz é pedagógico. Entretanto apesar da imutabilidade de seu caráter, o Eterno
ouve a oração do profeta, bem como, ouve a minha e sua oração, o que de certa forma pode não amenizar a crise, pode não
mudar as circunstâncias, mas as circunstâncias trabalham para Deus.
No capítulo dois, YAHWHE responde ao profeta dizendo que irá cumprir sua palavra, que virá punição ao justo por meio de
uma nação iníqua. De fato, o livro começa descortinando a transgressão do povo de Deus e o triunfo do ímpio sendo
instrumento de Deus para correção, mas o livro não termina com a vitória dos ímpios e sim termina com a vitória do justo. Do
povo de Deus. O profeta descansa em DEUS e louva o TODO PODEROSO.
O capítulo três tem muito a nos ensinar. Ele pode ser visto como um salmo, ao que parece além de ser profeta Habacuque
era músico e poeta. Particularmente, o vejo, também, como um filósofo, um homem muito sábio. Aprouve a Deus chamá-lo
para a obra mais sublime e solene; a mais excelente obra; Deus o chamou. E como sugere seu nome, Habacuque “abraça” a
causa e nos deixa essa pérola da literatura cristã e lições extremamente importantes na circunstância corretiva de Deus.
Em primeiro lugar, o profeta mostra-nos que a resposta de YAHWHE o agradou, no entanto, causou medo, como verbalizado
está no cântico do capítulo três 3.2 “Tenho ouvido O SENHOR as tuas declarações e me sinto alarmado; a Bíblia judaica
traduz, alarmado como aterrorizado. Habacuque como muitos cristãos na hora da aflição, das crises que enfrentam, das
intempéries, costumam facilmente esquecer do que Deus já realizou em sua vida, esquecem do que diz o salmo 34.19
“muitas são as aflições do justo mas o SENHOR de todas o livra”, ou de João 16.33 “no mundo tereis aflições mas tende bom
ânimo eu venci o mundo”, o apóstolo Paulo na epístola aos Romanos 5.3-4 “e não somente isso, mas também nos gloriamos
nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança: a perseverança experiência e a experiência,
esperança”. Podemos não entender as circunstâncias, podemos nos assustar com a crise, com o silêncio de Deus; mas
devemos descansar naquele que fez a promessa, naquele que faz maravilhas no meio do seu povo, Deus é Todo Poderoso,
nunca abandona seus servos, Isaías 43.13 está escrito: “Ainda antes que houvesse dia, eu era e nenhum há que possa livrar
alguém das minhas mãos: agindo eu quem o impedirá?” O que preocupa você não preocupa Deus, o que te assusta não
assusta Deus, mesmo que fuja do nosso controle nunca jamais fugirá do controle de Deus.
Em segundo lugar, o conhecimento que tem Habacuque sobre as obras de Deus muda seu comportamento, seu sentimento.
3.2, “Tenho ouvido ó SENHOR as tuas declarações e me sinto alarmado” poderia ser traduzido como: SENHOR ouvi falar da
tua fama tremo diante de teus. aviva a tua obra ó SENHOR no decorrer dos anos e, no decurso dos anos faze a conhecida:
na tua ira lembra da misericórdia. O conhecimento da obra de Deus no passado de Israel leva o profeta a responder em duas
direções.
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Pessoalmente ele possui um profundo respeito pelo poder de Deus, aquele que sustenta e prove a sua criação, ele também,
aproveitando o ensejo pede para que os feitos ou as obras de Deus no passado voltem a acontecer no presente de Israel. É
interessante que as circunstâncias do lado fora não mudam, mas o profeta percebe que Deus está e sempre esteve no
controle, Habacuque está pronto pra aceitar a invasão, tem em mente que Deus é soberano. É Senhor do tempo. É criador,
não é criado. É autoexistente. De eternidade a eternidade ele é Deus! Diante desta postura de uma fé em Deus, e
entendimento de seus atributos o enredo do livro muda. Vejamos a descrição e a estrutura do capítulo primeiro, que do verso
seis em diante mas precisamente até o onze, nos é fornecida uma relação, da nação que viria o povo de Deus, visualizamos
uma nação poderosa.
1.6 suscito os Caldeus nação amarga e impetuosa:
1.7 são pavorosos e terríveis ou apavorantes e temíveis fazem justiça com as próprias mãos e toda a sua lei vem deles:
1.8 os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos< leopardos é um predador sanguinário violento,
1.8b mais ferozes do que os lobos ao anoitecer, fala de visão privilegiada dos caldeus ou dos babilônios levavam cativos para
a Babilônia os jovens, inteligentes, sábios e de boa aparência, os ricos e deixavam os idosos, os doentes, pobres dentre
outros. Os seus cavalheiros chegam de longe, voam como águia que se precipita a devorar.
1.9 eles todos se reúnem para fazer violência o seu rosto suspira por seguir avante eles reúnem os cativos como areia,
1.10 eles são escarnecedores de seus inimigos, zombam das fortalezas.
Porém, no terceiro capítulo temos a visão gloriosa e soberana de Deus em um contexto histórico riquíssimo. Habacuque
enquanto meditava sobre a obra de Deus em meio aos humanos de uma sensação da grandeza do SENHOR que o enchia de
reverência
3.3 Deus vem de Temã, e do monte Parã vem o Santo, a sua glória cobre os céus e a terra se enche do seu louvor.
3.4 O seu resplendor é como a luz, raios brilham da sua mão e ali está velado o seu poder;
3.5 adiante dele vai a peste e a pestilência segue os seus passos.
3.6 Ele para e faz tremer a terra e sacode as nações...os caminhos de Deus são eternos;
3.7 vejo as tendas de Cusã em aflição, os acampamentos da terra de Midiã tremem.
Em seguida, no verso 8 diz que o Senhor anda montado numa carruagem de vitória. Já no verso 9 declara “irás a descoberta
o teu arco e farta está a tua aljava de flechas”. essa visão da grandeza, das portentosas obras de Deus seguem até o verso
15. Antes se destacava o poderio dos caldeus; sua truculência, suas estratégias; mas agora contemplamos a glória do Eterno.
Antes era visualizado o terror e a força dos ímpios; já agora é poder de Deus e a esperança de seus filhos. Antes se vê a obra
do homem, agora as obras de Deus; Deus conduziu o profeta numa experiência assustadora, retrocedeu no tempo com o
profeta para que ele testemunhasse da perspectiva divina uma série de outros juízos causados pelo Deus Santo. Então
vamos descortinar as imagens de fundo desse contexto.
Em seguida, a cena mudou e Habacuque viu Deus chegando às tendas de Israel nas proximidades de Midiã, o profeta viu os
israelitas abraçando as mulheres e os ídolos daquela terra. Contemplou a terrível praga que Deus espalhou por todo
acampamento; bem como, a agonia dos que experimentavam a fúria divina (Hc 3.7-9).No capítulo três, nos versos 12-15 o
profeta recebe uma espécie de visão panorâmica dos juízos cataclísmicos de Deus desde o dilúvio, a travessia do mar
vermelho e por toda a história do seu povo.
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Depois da visão, Habacuque, que de forma tão impensada havia orado para que viesse o juízo, agora entendia o significado
do juízo que estava por vir. Finalmente, conhecia o terror causado pela ira do Deus Santo. Sabiamente o profeta que se
apresenta no capítulo três está com uma postura extremamente reverente, a tal ponto que não se atreve mais a questionar
como fizera no capítulo inicial. Vejamos:
Volte seus olhos para o capítulo três, verso dezesseis (3.16) “Ouvi e o meu íntimo se comoveu, a sua voz, tremeram os meus
lábios; entrou a podridão nos meus ossos, e os joelhos me vacilaram pois em silêncio devo esperar o dia da angústia, que virá
contra o povo que nos acomete”. Bem diferente daquele profeta questionador, agora ele não questiona; não profetiza. O que
Deus determinou fazer, Ele fará. Então, o profeta ora e em seguida nos presenteia com um lindo cântico de louvor a Deus
3.17-19 “Ainda que a figueira não floresça” Ele adora a DEUS mesmo contemplando a crise instaurada e que ainda se
agravaria. Temos algumas lições a aprender com o profeta e sua adoração.
Em primeiro lugar, Deus é maior do que aquilo que ele pode nos dar. "Ainda que a figueira não floresça" algo interessante é
que a pasta do figo servia de forma medicinal para curar algumas enfermidades; como é uma árvore com muitas folhas era
também um refúgio de descanso para os viajantes, sem falar no figo, um fruto especial e consumível.
Em segundo lugar, a crise afetaria a videira e a vide não produziria uva; logo, não teria vinho, algo indispensável nos lares dos
Israelitas. Crise da oliveira de onde se fabricava o azeite que segundo historiadores era colocado no castiçal de Moisés; o
mesmo era utilizado para curar os soldados que vinham feridos da guerra. O campo também não produziria. A agricultura
seria afetada. Haveria crise das ovelhas, que produziam a lã, matéria prima para fabricação de roupas, ou seja, não teriam o
que vestir. A crise do gado, tal era a importância do gado para eles, não apenas pela alimentação, mas especialmente pelo
trabalho feito pelos bois que, em pares, aravam a terra, preparando-a para a plantação; sendo assim, não haveria
oportunidades de trabalho.
Em terceiro lugar, a adoração verdadeira não se limita naquilo em que Deus pode dar, mas no que Deus é para o adorador.
Dessa forma, o medo se transforma em exultação: "Toda via eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação.”
A alegria do profeta, bem como a nossa alegria, não pode depender das dádivas que recebemos; uma vez que elas faltem,
estaremos tristes. Nossa alegria vem do Senhor que fez os céus e a terra: " exulto no Deus da minha salvação".
Em quarto lugar, o cântico do profeta nos ensina como vencermos as crises, as dificuldades. O que nessas horas pode nos
fortalecer quando tudo faltar: "o SENHOR Deus é a minha fortaleza”. Estamos de pé porque o SENHOR é a nossa força.
Vencemos as tribulações porque o SENHOR é a nossa força. O salmo vinte verso sete (20.7) nos mostra que "uns confiam
em carros, outros em cavalos, porém nós nos gloriaremos em o nome do SENHOR nosso Deus. eles se curvam e caem, nós,
porém, nos levantamos e nos matemos de pé". A parte b do verso 19 diz que: "faz os meus pés como os da corça e me faz
andar altaneiramente". Um animal interessante, frequentemente aparece nas páginas das santas Escrituras. No Pentateuco
(Dt 14.5; 15. 22), em I Cr 12.8, nos profetas e no Salmo (42.1) a Bíblia a descreve como um animal extremamente veloz; ela
corre saltando, quase não coloca suas patas no chão. Antes ele diz verso 16 que os joelhos vacilaram, mas exulta agora
cantando a Deus dizendo que Deus dará pés velozes como da corça. Diz que o SENHOR é a sua fortaleza e agora terá pés
velozes. Deus não nos fez para viver em crise, mas para passar por crises. Ele não nos poupara de passar por crises, mas
estará sempre conosco: "e me faz andar altaneiramente" - ... andar nas alturas (ARC) - ... em lugares altos (NVI).
Laurence Richards diz que precisamos imaginar Habacuque em uma trilha na montanha, quando chegou a essa conclusão
seus olhos vislumbraram um movimento acima dele; então, Habacuque percebeu a natureza do chamado da fé, ele também
deveria caminhar nas alturas, viver a um passo do desastre quando o povo caísse em desgraça a sua volta; ele havia
alcançado o cume da sua caminhada de fé.
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É interessante irmãos e irmãs que o livro termina, mas não diz que a crise terminou; porém, o profeta será colocado em
lugares altos, acima das circunstâncias: o capítulo um versículo um diz: “Sentença revelada ao profeta Habacuque”. A palavra
"sentença" significa “massam” ou “mazan” que significa em português "peso"; o versículo pode ser bem traduzido como: o
peso que viu o profeta Habacuque. Ele carregou um peso de forma espiritual, certamente andava cabisbaixo. Começa o livro
no chão, mas o termina acima, nas maiores alturas. Mesmo com ausência de pão, com ausência de gado, com ausência de
trabalho, com ausência de ovelha, com ausência de figos, há uma ação da parte de Deus pelo adorador, “todavia, eu me
alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da
corça, e me faz andar altaneiramente.” O verdadeiro e real avivamento começa em Deus, vem do trono de Deus.
Corroboro com Matheus Henry quando diz: ainda que as provisões, para demonstrar que o homem não vive somente de pão,
estejam cortadas, podemos ser abastecidos pela graça e a consolação do Espírito de Deus. Então seremos fortes para
realizar a obra e a guerra espiritual, e com o coração dilatado, podemos correr pelo caminho de seus mandamentos e superar
nossos problemas. E teremos êxitos nos empreendimentos espirituais. Assim, o profeta que iniciou a sua oração com temor e
tremor a termina com gozo e triunfo. E assim, a fé em Cristo nos prepara para todo acontecimento. O nome de Jesus, quando
podemos falar dEle como sendo nosso, é bálsamo para toda ferida, e um cordial alívio para toda preocupação. É um
unguento derramado, que exala fragrância por toda a alma. Com a esperança de uma coroa celestial, desprendamo-nos de
todas as posses e confortos terrenos, e suportemos alegremente, quando estivermos debaixo das cruzes. Ainda um
pouquinho de tempo e o que há de vir virá e não tardará; e onde Ele estiver, nós também estaremos.
30 Dias de Intercessão
Nesses trinta dias teremos a oportunidade de interceder
pelos nossos missionários suas famílias e campo de
,
01
Interceda pelas igrejas e
Campanha Regional de
Missões conforme
Habacuque 3.2, para que
Deus avive a chama
02
missionária no coração de
cada membro da igreja.
03
Mauro Silvio, Cintia Clarice e
Acsa no campo missionário
em São Miguel do Pracuúba.
Ore para que Deus dê uma
vida piedosa e cheia do
Espírito Santo e disposição
em cada membro para
pregar a palavra.
04
Pr. José Pantoja e família no
Campo Missionário em
Melgaço. Oremos pela
construção do novo templo,
pelas famílias do campo e
pelo ponto de pregação do
Rio Jangui.
05
Micael Barbosa e Silmara no
campo missionário em
Anajás. Ore para que Deus
conceda sabedoria para a
condução da obra do
Senhor no referido campo.
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06
José Borges, Kedma e Loide
no campo missionário em
Afuá. Ore pelo grupo de
crianças e adolescentes,
pelas famílias do campo,
07
construção da igreja e para IJosé Manoel, Janilda e Gaio
que Deus envie um novo no campo missionário em
missionário para o referido Ponta de Pedras. Ore para
campo a partir do mês de que aumente o número de
junho. convertidos no campo, para
que Deus levante pessoas
para o trabalho com
Crianças, por recursos para a
construção da casa pastoral
08
e pela perseverança dos
Pr. Anacleto Pinheiro e toda irmãos no campo.
diretoria da missão VAI. Ore
pela realização da
campanha na Igreja do
Turussú no mês de março ;
09
Pr. Osmar Oliveira Alves e
toda diretoria regional da
Amazônia Equatorial ore
para que Deus dê sabedoria
para conduzir a região.
10
Pela diretoria do DRM: Pr.
Nildo, Pr. Rosivan e irmã
Josiane. Ore para que Deus
nos dê sabedoria para
conduzir este importante
trabalho.
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16 Reginaldo e Família,
Missionários no Pró-
Ribeirinho.
17
Pelo Projeto de qualificação
de liderança nas
congregações onde o Pro-
Ribeirinho assiste. Ore pelo
curso do IBN em Portel.
18
Pelo sustento dos
missionários da missão VAI,
para que haja um sustento
digno e uma boa
manutenção para as suas
famílias.
23
Ore pelo PROMIFÉ que
acontecerá no mês de julho
no campo missionário na
cidade de Melgaço. Ore para
que a pandemia seja
controlada para que
possamos realizar este
importante projeto.
27 Pela diretoria do
Departamento Nacional de
Missões, Pr. Paulo Barbosa,
Pr. Afonso e Pr. Fernando.