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REVISTA DA EQUIPE DISTRITAL DE ESCOLA SABATINA

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EQUIPE DISTRITAL DE ESCOLA SABATINA

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MINISTÉRIO PESSOAL E ESCOLA SABATINA DA
UNIÃO NORTE BRASILEIRA

ORGANIZAÇÃO PR. DANIEL CARVALHO

COLABORADORES AMa - ANPa - ASPa - ASuMa - MNeM - MOPa - MPA

ARTE / DIAGRAMAÇÃO MARCOS ALMEIDA

CAPA FRANCIOMAR OLIVEIRA

4 REVISTA DA EQUIPE DISTRITAL DE ESCOLA SABATINA


07 Apresentação

09 Mensagem do Presidente

10 Uma Equipe de Sucesso

11 EDES (Objetivos, perfil e atribuições)

13 Congresso EDES

14 Planejamento Anual

16 Testemunhos

18 Reunião Mensal

19 Sermão

24 Seminário

28 Professor Pastoreador

30 Projeto Escola Sabatina Viva

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APRESENTAÇÃO
Vivemos dias difíceis, onde o individualismo, o egoísmo,
o materialismo tem forte predominância na vida das pesso-
as. Sobre os dias finais da história deste mundo o apóstolo
Paulo em sua segunda carta a Timóteo faz um alerta dizendo:
“sabe, porém, isto, que nos últimos dias virão tempos difíceis;
pois os homens serão amantes de si mesmos, avarentos, pre-
tenciosos, soberbos, maldizentes [...] inimigos do bem, trai-
dores, insolentes, presunçosos; amando mais os prazeres do
que a Deus, tendo a aparência de piedade, porém negando
Pastor
o poder dela”. O alerta espiritual do apóstolo termina com a Daniel Carvalho
expressão: “Foge também destes homens”. MIPES UNB

Em contraste com o perfil dos “homens dos últimos


dias” descritos a Timóteo, o mesmo apóstolo Paulo falan-
do aos gálatas apresenta as características daqueles homens
e mulheres que são guiados pelo Espírito e, portanto, pro-
duzem o fruto do Espírito que é: “o amor, o gozo, a paz,
a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a
mansidão e o domínio próprio”.

Certamente que homens e mulheres tementes a Deus


são necessários para a conclusão da tão nobre obra que a
nós foi confiada. “1Homens que não se comprem nem se
vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros
e honestos [...] cuja consciência seja tão fiel ao dever como
a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo
que é reto, ainda que caiam os céus.

Saiba querido líder que você é este homem e está mu-


lher, escolhido por Deus para realizar, através desse ministé-
rio da EDES, uma grande obra para ELE. E tudo o que você
precisa fazer é colocar-se nas mãos do dEle, buscar capacita-
ção para aprimoramento das suas faculdades mentais, amar
as almas, e colocar-se a Sua disposição. Seu trabalho redun-
dará em uma igreja mais comprometida com a salvação de
almas e mais desejosa de ver Jesus voltar.

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MENSAGEM

Chamados para Uma


Nobre Tarefa
Pastor
André Dantas
Presidente da UNB

Ao folhear essa revista que está em muros de Jerusalém por ocasião do harmo-
suas mãos, talvez voce esteja pensando: nioso trabalho sob a liderança de Neemias.
por que fui escolhido para participar desta Os muros de Jerusalém foram reconstruídos
equipe? Conseguirei fazer aquilo que espe- pelos cativos que voltaram, e em meio a po-
ram que eu faça? Como poderei usar meus breza, dificuldade e perigo, efetuaram com
talentos de maneira a fazer o meu melhor? êxito a grande tarefa, porque “o coração do
Embora alguns sentimentos como a apre- povo se inclinava a trabalhar”. Eles estavam
ensão e medo possam surgir; Deus trará a unidos, focados, miravam um objetivo co-
motivação, o encorajamento, a alegria e a mum. Da mesma maneira, se estivermos
confiança necessários. Por isso, sejam quais unidos, Deus promete estar conosco todos
forem os sentimentos e pensamentos que os dias, até a consumação dos séculos.
voce esteja experimentando neste momen-
to, saiba que Deus escolheu você, e junto Por fim, quero desafiá-lo a comprome-
contigo escolheu um grupo de outros ir- ter-se em se doar ao máximo para que o
mãos, líderes que ao somarem os esforços trabalho desta equipe distrital seja exitoso
em equipe, poderão fazer um extraordinário e cumpra seu primordial papel de preparar
trabalho para ELE. um povo para encontra-se com Deus. Afinal,
como diz Ellen White, “temos perante nós
Saiba que o trabalho em equipe ocorre uma grande obra – a obra finalizadora de
através de relacionamentos autênticos que dar a última advertência de Deus para um
maximizam o valor de cada pessoa e envol- mundo pecaminoso. Mas, que temos nós
vem os liderados no processo da liderança, feito para dar essa mensagem?“ Seja aquele
e no contexto de uma liderança servidora, o que como Isaias vai dizer: Eis-me aqui, en-
trabalho em equipe implica em não menos- via-me a mim. Essa equipe distrital a qual
prezar as pessoas, mas potencializar suas voce pertence começa um pioneiro trabalho
ações e ouvir a opinião de todos. Ou seja, no território da União Norte Brasileira a par-
significa planejar, executar, avaliar e come- tir de agora cujo resultado só o céu poderá
morar juntos uma vez que “quem chega ao revelar em extensão e profundidade.
topo sozinho não tem com quem comemo-
rar” (Maxwell, 2008, p. 31). Avante, há muitas almas a ganhar!!!
Pr André Dantas
A bíblia está repleta de exemplos de Presidente UNB
êxito espiritual obtido quando o povo de
Deus se uniu. É o caso da reconstrução dos

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UMA EQUIPE DE SUCESSO
Quando pensamos em sucesso, mui- Assim, a recompensa em fazer parte
tas vezes imaginamos troféus, medalhas, desta Equipe Distrital de Escola Sabatina
pódios, fogos de artifícios e aplausos. To- será tão abundante para a sua vida espiri-
davia, para nós que “corremos a carreira tual que voce não desejará receber outras
da fé” e cuja recompensa maior, “a coroa “glórias”. E quando porventura, os efeitos
da vida eterna, já nos está guardada”, o do seu trabalho trouxerem um reaviva-
conceito de sucesso não pode ser medido mento na igreja, um maior engajamento
por essas recompensas passageiras senão na missão e uma maior quantidade de
pelo fato de “termos os nossos nomes es- pessoas sendo batizadas como resultado
critos no livro da vida” (Lc. 10:20). do excelente trabalho que voce realizou, e
voce for levado a se fazer a pergunta: qual
Por isso, o sucesso da sua equipe, será a minha recompensa? Ouça Jesus res-
poderá ser experimentado a cada reunião pondendo com as seguintes palavras: “E
de oração em que estiverem juntos, a cada todo aquele que tiver deixado casas, ou
sábado missionário que realizarem como irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mu-
excelência, a cada seminário, sermão, lou- lher, ou filhos, ou terras, por amor de meu
vor e oração que ministrarem objetivan- nome, receberá cem vezes mais, e herdará
do levar a igreja para um relacionamento a vida eterna” (Mt. 19:29).
maior de compromisso com o Senhor e
com sua obra. O sucesso da sua equipe Mãos a obra, há muito trabalho a fa-
também será percebido na vida no novo zer!!!
converso ou do irmão experiente que sen-
Ministério Pessoal e Escola Sabatina - UNB
tir no coração um desejo ardente de falar
de Jesus para seus parentes e amigos.

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Equipe Distrital de Escola Sabatina
Objetivos, perfil e atribuições da equipe

“Toda igreja deve ser uma escola missionária para obreiros cristãos.
Seus membros devem ser instruídos em dar estudos bíblicos, em dirigir e
ensinar classes da Escola Sabatina, na melhor maneira de auxiliar os po-
bres e cuidar dos doentes, de trabalhar pelos não-convertidos [...] que os
mestres vão à frente no trabalho entre o povo, e outros, unindo-se a eles,
aprenderão em seu exemplo. Um exemplo vale mais que muitos precei-
tos.” EGW, CBV, pág. 149.
Objetivos

- Fortalecer a visão de que a Escola Sabatina é uma agência ganhadora de almas;

- Ensinar a igreja a fazer levantamento de interessados e a dar estudos bíblicos;

- Avivar a visão do Envolvimento total dos membros na missão;

- Motivar cada crente a ser um ganhador de almas;

- Promover os projetos do Ministério Pessoal e Escola Sabatina (Classes bíblicas, duplas


missionárias, dia do instrutor bíblico, celebração do TEM, projeto Maná, projeto Profes-
sor Pastoreador, Universidade da Escola Sabatina, entre outros).

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PERFIL DA EQUIPE

- Ser uma equipe espiritual e comprometida com o Se-


nhor;

- Ser uma equipe cujos membros deem estudos bíblicos;

- Ser uma equipe denominacional (fiéis a Deus e Sua Igre-


ja);

- Ser uma equipe que viva os princípios do serviço cristão;

- Ser uma equipe que esteja disposta a trabalhar na igreja


local, mas também tenha disposição de atender todas
as igrejas do distrito.

ATUAÇÃO DA EQUIPE

- Trabalhar como uma equipe de suporte ao


pastor e as igrejas do Distrito.

- Realizar um planejamento em parceria com o


pastor para atender todas as igrejas do distri-
to pelo menos uma vez ao mês.

- Trabalhar em harmonia com os diretores de


Ministério pessoal e Escola Sabatina da igreja
local;

- Ter um programa continuo de treinamento


dos líderes da Escola Sabatina e Ministério
Pessoal.

- Promover um ambiente amistoso interna e


externamente.

- Ser uma equipe apaixonada pela conquista


de almas.

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Congresso EDES
A – Escola Sabatina primeiro B – Culto Divino primeiro

07h30 – Chegada da Equipe 07h30 – Chegada da Equipe


- Testar equipamentos - Testar equipamentos
- Organizar os seminários - Organizar os seminários
- Conferir detalhes do programa - Conferir detalhes do programa

08h00 – Escola Sabatina 08h00 – Culto Divino


- Hino - Hino inicial
- Informativo das Missões - Oração
- Estudo da lição da Escola Sabatina - Adoração Infantil
- Encerramento - Provai e vede
- Hino final - Recolhimento das ofertas
- Música Especial
- Sermão
09h30 – Testemunho
- Apelo
- Seminário:
- Hino final
Uma agência ganhadora de almas

09h30 – Testemunho
10h30 – Culto Divino
- Seminário:
- Hino inicial
Uma agência ganhadora de almas
- Oração
- Adoração Infantil
- Provai e vede 10h30 – Escola Sabatina
- Recolhimento das ofertas - Hino
- Música Especial - Informativo das Missões
- Sermão - Estudo da lição da Escola Sabatina
- Apelo - Encerramento
- Hino final - Hino final

15h00 – Mutirão de visitação para cadastro 15h00 – Mutirão de visitação para cadastro
de interessados de interessados

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Nome da Equipe
Distrito
Igreja
Pastor
Líder

Dia do Congresso Missionário: _____/_____/_____ Local: ___________________________________


JANEIRO

Dia da reunião de avaliação da EDES _____/_____/_____

Local:_________________________________________________________ Horário ______________________

Dia do Congresso Missionário: _____/_____/_____ Local: ___________________________________


FEVEREIRO

Dia da reunião de avaliação da EDES _____/_____/_____

Local:_________________________________________________________ Horário ______________________

Dia do Congresso Missionário: _____/_____/_____ Local: ___________________________________


MARÇO

Dia da reunião de avaliação da EDES _____/_____/_____

Local:_________________________________________________________ Horário ______________________

Dia do Congresso Missionário: _____/_____/_____ Local: ___________________________________


ABRIL

Dia da reunião de avaliação da EDES _____/_____/_____

Local:_________________________________________________________ Horário ______________________

Dia do Congresso Missionário: _____/_____/_____ Local: ___________________________________


MAIO

Dia da reunião de avaliação da EDES _____/_____/_____

Local:_________________________________________________________ Horário ______________________

Dia do Congresso Missionário: _____/_____/_____ Local: ___________________________________


JUNHO

Dia da reunião de avaliação da EDES _____/_____/_____

Local:_________________________________________________________ Horário ______________________

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Nome da Equipe
Distrito
Igreja
Pastor
Líder

Dia do Congresso Missionário: _____/_____/_____ Local: ___________________________________


JULHO

Dia da reunião de avaliação da EDES _____/_____/_____

Local:_________________________________________________________ Horário ______________________

Dia do Congresso Missionário: _____/_____/_____ Local: ___________________________________


AGOSTO

Dia da reunião de avaliação da EDES _____/_____/_____

Local:_________________________________________________________ Horário ______________________

Dia do Congresso Missionário: _____/_____/_____ Local: ___________________________________


SETEMBRO

Dia da reunião de avaliação da EDES _____/_____/_____

Local:_________________________________________________________ Horário ______________________

Dia do Congresso Missionário: _____/_____/_____ Local: ___________________________________


OUTUBRO

Dia da reunião de avaliação da EDES _____/_____/_____

Local:_________________________________________________________ Horário ______________________


NOVEMBRO

Dia do Congresso Missionário: _____/_____/_____ Local: ___________________________________

Dia da reunião de avaliação da EDES _____/_____/_____

Local:_________________________________________________________ Horário ______________________

Dia do Congresso Missionário: _____/_____/_____ Local: ___________________________________


DEZEMBRO

Dia da reunião de avaliação da EDES _____/_____/_____

Local:_________________________________________________________ Horário ______________________

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TESTEMUNHO
Histórias bonitas de conversão

16 REVISTA DA EQUIPE DISTRITAL DE ESCOLA SABATINA


TESTEMUNHO
Histórias bonitas de conversão

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Reunião Mensal da EDES

A reunião mensal deve conter a seguinte pauta:


Louvor – 05 minutos

Momento de oração – 10 minutos

Leitura do livro – 10 minutos

Planejamento – 20 minutos

Oração – 5 minutos

Confraternização

18 REVISTA DA EQUIPE DISTRITAL DE ESCOLA SABATINA


SERMÃO

Compartilhando a
TEXTO: Atos 10
Salvação
OBJETIVO: Motivar cada membro da igreja a falar do amor de Jesus para alguém.

INTRODUÇÃO
Nos dias de rede social em que vivemos, com frequência compartilhamos mensa-
gens com outras pessoas. De acordo com pesquisas da universidade da Pensilvânia (EUA)
as pessoas compartilham mensagens porque o compartilhamento de postagens causa a
mesma sensação de recompensa que se tem ao construir uma visão melhor sobre si mes-
mo.
Em outra recente pesquisa divulgada pela MLabs-Gestão de mídias sociais, dentre as
coisas mais compartilhadas pelas pessoas nas redes sociais se destacam:
43% Imagens
26% Opiniões
26% As coisas que estão fazendo
25% Recomendações daquilo que gostam

Aquilo que compartilhamos na rede social vai formando um perfil social sobre quem
somos e nos faz ser reconhecidos por aquilo que compartilhamos. O fato é que, se acha-
mos que algo é bom, queremos compartilhar. Alguns compartilham receitas, outros no-
tícias, dica de saúde, curiosidades, entre outros, sem muitas vezes se certificar se aquilo é
verdade ou fake.
Refletindo nisso a partir de nossa identidade cristã, poderíamos nos perguntar: atra-
vés dos meus compartilhamentos nas redes sociais, as pessoas estão me vendo como um
seguidor de Jesus? Como seria, se eu compartilhasse mais sobre o amor, a salvação, o
sacrifício e o retorno do dEle?
Agora saindo um pouco das redes sociais e pensando no mundo dia a dia na comu-
nidade, como você reagiria se o Senhor aparecesse HOJE e te mandasse compartilhar do
amor dele para uma pessoa que mora no bairro tal, na casa x; na hora y, você iria?

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ESCOLA SABATINA
PESSOAL E ESCOLA SABATINA
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Hoje vamos viajar nas páginas da bíblia e através da história de Cornélio e de Pedro,
que mesmo relutando decidiu compartilhar do amor de Jesus, vamos entender que quan-
do levamos a alvação aos outros, confirmamos a nossa salvação.

I – CORNÉLIO, O CENTURIÃO ROMANO – v.1-5

Quem era Cornélio?

Cornélio era centurião romano. Era homem rico e de nobre nascimento, e seu cargo
era de confiança e honra. Gentio de nascimento, ensino e educação, pelo contato com os
judeus adquirira o conhecimento de Deus, e O adorava com coração verdadeiro, mostran-
do a sinceridade de sua fé pela compaixão para com os pobres. Era conhecido longe e
perto pela sua beneficência, e sua vida reta o fazia de boa reputação entre judeus e gen-
tios. Sua influência era uma bênção a todos os que com ele entravam em contato. O relato
inspirado descreve-o como um homem “piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa,
o qual fazia muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus.

Onde morava Cornélio


Cornélio morava na cidade de Cesareia, 7uma cidade nova, edificada por Herodes
Magno que veio a ser o centro governamental para a administração romana da Judeia. Ali
residia um centurião chamado Cornélio. O nome era comum, tendo sido dado a milhares
de escravos cuja liberdade lhes foi outorgada por Cornelius Sulla em 82 a.c. O centurião
era o equivalente de um sargento nas categorias militares modernas.

A visão de Cornélio
O episódio começa com uma visão que Cornélio recebe na hora nona do dia (15
horas), momento em que estava orando. Cornélio se enche de temor mais então é conso-
lado pelo anjo que lhe dá a boa nova de que Deus o está ouvindo, e mais, está feliz com a
prática cristã que ele tem realizado. O anjo finaliza a conversa dizendo que Cornélio deve
mandar chamar o apostolo Pedro para que este ensine “toda a verdade”. É maravilhoso
perceber alguns detalhes desse episódio:
Deus sempre ouvirá o clamor de um coração sincero – Cornélio não tinha conheci-
mento do evangelho segundo fora revelado na vida e morte de Cristo, e Deus enviou-lhe
uma mensagem diretamente do Céu, e por meio de outra mensagem dirigiu o apóstolo
Pedro para que o visitasse e instruísse. Cornélio não se achava ligado à igreja judaica, e
teria sido considerado pelos rabis pagão e imundo; mas Deus lia a sinceridade de seu co-
ração, e enviou mensageiros de Seu trono para que se unissem a Seu servo na Terra a fim
de que ensinasse o evangelho a este oficial romano.
Assim como Cornélio, que não era judeu e, portanto, não conhecia todos os detalhes
da vontade de Deus, foi ouvido por Deus, assim também tantos outros que nesse exato
momento estão orando ou clamando, também serão atendidos.
Coisas extraordinárias acontecem quando oramos – Cornélio estava horando as 15h.
Esta era a hora da oração vespertina no templo (ver com. de Mt 27:45; At 3:1). Parece que
Cornélio havia adotado os horários judaicos de oração e estava orando quando recebeu a
visão.

Sobre a importância da Oração Ellen White declara:


“A oração e a fé farão o que nenhum outro poder na terra pode realizar – White – A
ciência do bom viver, 509.

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“A oração é necessária e não podemos esperar pelo sentimento, mas orar, orar fervo-
rosamente, quer nos sintamos dispostos a fazê-lo quer não” – White – O cuidado de Deus,
1995 p. 250

II – DEUS USA PEDRO PARA SALVAR CORNÉLIO – v.9-16, 19, 20


O narrador dessa história faz questão de enfatizar que Pedro também estava orando.
E da mesma forma que Deus atende a oração de Cornélio e manda uma resposta, Ele tam-
bém responde a oração de Pedro. Essa lição de comunhão na vida de Pedro nos ensina
que todos os projetos que prosperam, começam e terminam com oração – Pedro subiu ao
eirado ao meio-dia para orar. Vida de Oração, eis nossa maior necessidade. Como destaca
Ellen White:
“É impossível à pessoa prosperar enquanto a oração não for o especial exercício da
mente” (T. Para Igreja, v. 2, p. 189).
“O tempo dedicado ao estudo da Palavra de Deus e à oração trará lucro centuplicado”
(Nos Lugares Celestiais, p. 135).
a) A visão de Pedro
É impressionante perceber como Deus trata com exclusividade a necessidade que
cada pessoal tem. Para Cornélio Deus envia um anjo para que de maneira miraculosa o
faça saber do grande interesse de Deus por ele e de que não precisa temer pois Deus en-
viaria um mensageiro chamado Pedro. No caso de Simão Pedro Deus se manifesta através
de uma visão tendo como ilustração um tema chocante que mudaria drasticamente a
compreensão de Pedro sobre a missão.
O apóstolo deve ter visto um lençol estendido, com as quatro pontas descendo da-
quilo que poderia ser chamado de as quatro extremidades do céu aberto. A visão repre-
sentava toda a criação animal. Com certeza, havia tanto alimentos permitidos aos judeus
quanto os proibidos.

b) O significado da visão
Quão cuidadosamente agiu o Senhor para vencer o preconceito contra os gentios,
que tão firmemente se fixara na mente de Pedro pela sua educação judaica! Pela visão
do lençol e seu conteúdo, procurou Ele despir o espírito do apóstolo deste preconceito,
e ensinar a importante verdade de que no Céu não há acepção de pessoas; que judeus e
gentios são igualmente preciosos à vista de Deus; que por meio de Cristo os pagãos po-
dem ser participantes das bênçãos e privilégios do evangelho. Enquanto Pedro meditava
sobre o sentido da visão, os homens enviados da parte de Cornélio chegaram a Jope e
pararam diante da porta da casa em que ele assistia.

c) O propósito da visão.
Ao interpretar esta visão, é preciso reconhecer que, embora tenha ocorrido no con-
texto de fome física (v. 10), ela não trata de comida, mas de pessoas. Pedro devia ver os
gentios como “purificados” na era da graça. Depois de aprender essa lição, pelo menos
em parte, o apóstolo declarou: “Deus me demonstrou que a nenhum homem consideras-
se comum ou imundo” (v. 28). Os gentios, normalmente considerados impuros, estavam
aguardando a ministração espiritual de Pedro. Ele não deveria hesitar em atendê-los, pois
não eram mais considerados imundos.

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“Para Pedro esta era uma ordem probante, e foi com relutância em cada passo que
assumiu o dever que lhe fora imposto; mas não ousou desobedecer.” (E.G.W – A.A, 137)

III – DEUS USA CORNÉLIO PARA SALVAR PEDRO – v. 21, 22, 34, 35

Cornélio manda buscar Pedro

Se Cornélio não tivesse atentado á voz do Anjo que com ele falava, Pedro não seria
liberto do preconceito e da visão equivocada a respeito da Justificação pela FÉ e de que
em Cristo somos todos iguais.

Deus age na vida do evangelizado e do evangelizador

Deus trabalha na vida do evangelizado pois ele precisa conhecer de Deus e sua pala-
vra, mas Deus também trabalha na vida do evangelizador pois deseja quebrar preconcei-
tos, fortalecer a fé, motivar para o interesse de salvar pessoas e expandir o reino. Foi assim
na vida de Felipe e o eunuco; na vida de Ananias e Saulo e em tantos outros exemplos da
bíblia.

Talvez Pedro imaginasse que era apenas o Centurião gentil quem precisava de Jesus,
mas qual não foi sua surpresa, quando após o contato com Cornélio percebeu que o Se-
nhor queria usar Cornélio para quebrar o coração preconceituoso dele, Pedro.

Quando levamos a salvação aos outros confirmamos a nossa salvação

Assim como Pedro eu e você muitas vezes não queremos “ir em busca do perdido”.
Para Pedro o sentimento a ser vencido era o preconceito. Para outros pode ser o medo, a
preguiça, a indiferença. Para qualquer que seja o estado de espírito, ouvir e obedecer a voz
de Deus é a melhor decisão a tomar: “Em obediência às instruções que acabava de receber
de Deus, o apóstolo prometeu ir com eles.” (E.G.W – A.A, 137)

“É trabalhando por outros que eles manterão vivas suas próprias almas. Se eles se
tornarem colaboradores de Cristo, veremos em nossas igrejas a luz constantemente bri-
lhando, mais e mais resplandecente, enviando seus raios a penetrarem as trevas para além
de suas próprias fronteiras.” EGW - Historical Sketches, pág. 291.

V – DEUS QUER NOS USAR HOJE PARA SALVAR PESSOAS – v. 44-48


Semelhante a Cornélio existem pessoas na sua rua ou bairro que mesmo não vindo
a igreja aos sábados, não sendo dizimista, não conhecendo da bíblia como eu e voce co-
nhecemos, estão sinceramente clamando a Deus pedindo que Ele lhes ouça a voz e diga o
que precisam fazer.

Por sua vez, Deus ouve o clamor destas pessoas, que estão com o casamento destro-
çado, com a vida financeira arruinada, com os filhos desgarrados, com o coração despe-
daçado e diz: vou enviar um mensageiro meu até voce. Aguarde, já estou fazendo contato
com ele. Por isso, não resista a voz do Espírito, e mesmo que voce tenha medo, ou ache
que não tem talento ou não tenha tempo, faça como Pedro, que mesmo relutantemente,
foi pois como disse Jesus: “vede os campos estão brancos”, é tempo de colher.

22 REVISTA DA EQUIPE DISTRITAL DE ESCOLA SABATINA


a) Precisamos ir aos “Cornélios” modernos

“Deus poderia haver realizado Seu desígnio de salvar pecadores sem o nosso auxílio;
mas a fim de desenvolvermos caráter semelhante ao de Cristo, é-nos preciso partilhar de
Sua obra.”. (O Desejado de Todas as Nações, pág. 142).

“Se cada um de vós fosse um missionário vivo, a mensagem para este tempo seria ra-
pidamente proclamada em todos os países, a cada povo, e nação, e língua.” (Testemunhos
Seletos, vol. 3, pág. 71).

“Cristo confia a seus seguidores uma obra individual [...] uma obra que não pode ser
feita por procuração. O anunciar o evangelho aos perdidos não deve ser deixado a comis-
sões ou caridade organizada [...] responsabilidade individual, individual esforço e sacrifício
pessoal são exigências evangélicas”. SC, p. 8

b) O resultado de irmos será a salvação das pessoas

Quando obedecemos a Deus e vamos em busca no nosso irmão para levá-lo a Cristo,
o Espírito Santo, através de nós faz coisas extraordinárias. (v. 44-48)

“A conversão de Cornélio e sua casa não foi senão o início de uma preciosa colheita. Dessa
família estendeu-se uma vasta obra de graça naquela cidade gentílica.” (A.A, 139)

Vemos uma linda festa batismal como resultado do batismo da proclamação do


evangelho.

CONCLUSÃO
Pedro não imagina que através da conversão daquele homem e sua família, Deus
estaria escancarando as portas da salvação para todos os gentios. Da mesma forma nós,
quando convidamos as pessoas para virem a igreja, quando damos estudo bíblico a elas,
quando a recebemos em nosso pequeno grupo ou em de nossos projetos da ASA, não
sabemos sobre como agirá mas podemos ter certeza que o milagre acontecerá.

Como vimos na mensagem de hoje o propósito de Deus é salvar os que não o conhe-
cem e confirmar diariamente a salvação dos que já o conhecem, pois “quando levamos a
salvação aos outros, confirmamos a nossa salvação”, e o resultado de tudo isso pode se
resumir nas palavras de Ellen White sobre o encontro dos salvos nos céus:

“Quando os portais daquela linda cidade lá do alto se revolverem nos seus luzentes
gonzos, e nela entrarem as hostes que observaram a verdade, coroas de glória ser-lhes-ão
colocadas sobre a cabeça, e eles atribuirão a Deus honra, glória e majestade. E naquela
ocasião alguns se aproximarão de vós, dizendo: “Não fossem as palavras que me proferis-
tes bondosamente, não fossem vossas lágrimas, súplicas e diligentes esforços, e eu nunca
teria visto o Rei na Sua formosura”. Eventos Finais, 294

APELO

Peça a Deus que assim como enviou Pedro a Cornélio, envie você a alguém.

Ministério Pessoal e Escola Sabatina - UNB

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23
SEMINÁRIO

Agência Ganhadora de Almas


“Nossas Escolas Sabatinas não são o bíblia, e 10é neste espírito, e com o obje-
que o Senhor deseja que sejam, pois ainda tivo de incentivar os cristãos adventistas e
se confia demais nas formas e no equipa- em especial os filhos dos adventistas ao
mento, enquanto o vivificante poder de estudo sistemático da bíblia que o pastor
Deus não se manifesta na conversão de Tiago White escreve as primeiras lições da
almas por quem Cristo morreu. Esse es- Escola Sabatina em agosto de 1852.
tado de coisas deve ser modificado, para
que nossas escolas sabatinas cumpram o A Escola Sabatina trazia para os Ad-
propósito pela qual existem” CSES, 157 ventistas uma grande oportunidade de
aprofundamento no estudo da bíblia, e
Desde o seu surgimento a Escola Sa- por isso, grande esforço era feito para ter a
batina teve como propósito final da sua maior participação possível dos membros.
existência o ganho de almas, e reafirman- Isso fez com que o departamento “cedo
do este propósito, Ellen White escreveu: “A adotasse o alvo de cada membro da igreja,
Escola Sabatina deve ser um dos maiores um membro da Escola Sabatina, e também
instrumentos, e o mais eficaz, em levar al- o lema denominado de uma “igreja em es-
mas a Cristo.” (CSES,10). tudo”. Isso requereu apoio e compromisso
da liderança do movimento, pois é prová-
Breve história da Escola Sabatina vel que 11“nenhum dos departamentos
Para compreender melhor sobre este originais abrangeu um grupo mais amplo
propósito, é essencial relembrarmos um de adventistas do que a Escola Sabatina”.
pouco dessa história que teve um início
um tanto modesto e despretensioso em Alguns personagens foram funda-
1852, oito anos após o evento do “gran- mentais neste período de organização e
de desapontamento” experimentado pe- expansão da Escola Sabatina, dentre as
los mileritas/adventistas em 1844. Nestes muitas personalidades, vamos dar des-
anos posteriores ao desapontamento os taque a Goodloe Harper Bell, professor
adventistas haviam assumido um papel de pioneiro em Battle Creek, que se tornou
continuar apresentando aquelas que acre- editor do Youth’s Instructor em 1869. Ele
ditavam ser eles as verdades esquecidas da 12“desempenhou um papel importante no

24 REVISTA DA EQUIPE DISTRITAL DE ESCOLA SABATINA


desenvolvimento da Escola Sabatina es- por exemplo qual deveria ser o papel de
crevendo diversas literaturas e lições, que cada um na escola sabatina na perspectiva
consolidaram esse programa na Igreja”. profética de Ellen White começando com a
Bell também sistematizou os processos direção, passando pelos professores e por
para as secretarias das Escolas Sabatinas, fim o membro em geral:
publicou artigos com o fim de orientar
professores e diretores, e também exerceu Direção da Escola Sabatina
um papel de implantador e propagador da Os diretores de nossas Escolas Sabati-
Escola Sabatina para além das fronteiras nas têm vasto e importantíssimo campo a
da cidade de Battle Creek, considerada à ser cultivado. Precisam ser batizados com
época como o berço do adventismo. o Santo Espírito de Deus, para que sua
mente seja impressionada a usar os me-
Outra personalidade imprescindível lhores métodos e seguir os melhores pla-
à Escola Sabatina foi Lorena Florence Fait, nos, a fim de terem perfeito êxito em seu
mais conhecida como Flora Plummer. Sua trabalho. O Senhor cooperará com seus
relação com a Escola Sabatina ampliou- esforços, pois a juventude foi resgatada
-se quando em 1901 assumiu o cargo de com o sangue do unigênito filho de Deus
secretária correspondente e a partir de
1913 como secretária geral do departa- O objetivo da Escola Sabatina deve
mento de Escola Sabatina da Associação ser a conquista de almas. A ordem do tra-
Geral do Adventistas do Sétimo Dia. Flora balho pode ser irrepreensível; as instala-
Plummer deixou grande contribuição lite- ções, tudo quanto se possa desejar; mas se
rária para a Escola Sabatina, de suas mãos as crianças e jovens não forem levados a
vieram os livros The Soul-Winning Teacher Cristo, a escola será um fracasso”.
(O mestre ganhador de almas); The spirit
of the teacher (O espírito do professor) e Professores
The Soul-Winning Sabbath School (A Es- Ensinem seus alunos a amar a palavra.
cola Sabatina ganhadora de almas). Sua
compreensão sobre o benefício que essa “Os que de empenham como profes-
Escola traria para a igreja pode ser resu- sores da Escola Sabatina, devem ter fome
mida no pensamento de que 13“a Escola e sede da verdade divina, para transmitir
Sabatina era uma ferramenta evangelística esse espírito aos que estão sob seu cuida-
para guiar os meninos até sua integração do, levando-os a buscar a verdade como a
formal na igreja e [também] para manter tesouros escondidos”.
os membros adultos na igreja”.
Visitem seus alunos.
O papel de cada um: diretores, profes- Visitai [vossos alunos] em seus lares
sores e alunos. [...] Que eles vejam que os amais não só
Uma escola não é a estrutura de um em palavra, mas em obra e em verdade [...]
prédio, uma escola é a composição das Sua influência deve moldar os alunos se-
pessoas que a formam. Da mesma ma- gundo o divino modelo e, assim proceder,
neira a Escola Sabatina só poderia cum- só a eternidade revelará o valor do seu tra-
prir o propósito para o qual foi criada se balho”.
seus agentes promotores assumissem um
compromisso com os seus ideais. É nesse Sejam ganhadores de almas.
sentido que 14Ellen White diz que “a obra “O grande trabalho de abrir a Bíblia
da Escola Sabatina é importante, e todos de casa em casa, dando estudos bíblicos,
os que se interessam na verdade devem proporciona maior importância à obra da
esforçar-se por torná-la próspera”. Veja Escola Sabatina e torna evidente que os

REVISTA DA EQUIPE DISTRITAL DE ESCOLA SABATINA


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professores devem ser homens e mulheres - Ser o exemplo no testemunho pessoal
consagrados, que compreendam as Escri- dando estudo bíblico.
turas e saibam repartir as palavras da ver-
dade. A idéia de dar estudos bíblicos é de - Visitar seus alunos pelo menos uma
origem celestial e abre o caminho para que vez por trimestre.
centenas de moços e moças realizem no
- Estabelecer, em consenso com os alu-
campo um importante obra, que de outra
nos, uma meta de batismos da unidade
maneira não poderia ser feita”.
por trimestre.
Alunos
- Dividir os alunos da unidade em du-
Os alunos da Escola Sabatina devem plas missionárias.
ser diligentes, cavar fundo e buscar com
o máximo cuidado as preciosas gemas da - Incentivar e ensinar os alunos a dar
verdade contidas nas lições semanais. estudo bíblico.

De nossas Escolas Sabatinas devem Membros da Igreja – Estar comprometido


sair moços e moças que se tornem mis- com a salvação de outras pessoas fazendo
sionários de Deus. Necessitam receber a o possível para encaminhá-las a Jesus.
melhor instrução e preparo religioso. Pre-
cisam daquela virtude que vem de Deus, - Estar comprometido em participar
juntamente com o conhecimento que os pontualmente do programa da escola
qualificará para cargos difíceis e de res- sabatina.
ponsabilidade.
- Dar estudo bíblico.
Tornando a Escola Sabatina uma agên-
cia ganhadora de almas. - Convidar amigos, vizinhos ou paren-
tes para visitar a igreja.
Direção – Planejar o trabalho da escola sa-
batina tendo como objetivo primordial o - Envolver-me nos projetos missioná-
ganho de almas. rios (S. Santa, Calebe, Projeto Reencon-
tro, entre outros).
- Reunir com os professores para pla-
nejamento das metas missionárias da - Estabelecer uma meta pessoal no ga-
sua unidade. nho de almas (Ex. levar uma pessoa ao
batismo durante o ano)
- Organizar as Unidade de ação da Es-
cola Sabatina para o evangelismo de A Escola Sabatina como principal veícu-
semana santa. lo de educação religiosa da IASD:
- Incentivar a igreja para trazer inte- Unidade doutrinária – Através da Es-
ressados em estudar a bíblia no Dia do cola Sabatina reconhecemos que somos
Amigo. uma família mundial, e a despeito de nos-
sas diferenças culturais, econômicas, e so-
- Realizar ações sociais na comunidade cias, estamos unidos pela crença na bíblia
a partir das unidades de ação. e suas doutrinas, e isso nos mantém liga-
- Organizar uma festa batismal para ce- dos como um só corpo no mundo
lebrar as ações do trimestre.
Ensino dos diferentes temas bíblicos
Professores – Tornar a sua classe uma uni- – A cada trimestre a lição da escola saba-
dade de ação que tenha como trabalho tina nos ensina verdades antigas da bíblia
prioritário o ganho de almas: sob uma nova perspectiva e em diferentes

26 REVISTA DA EQUIPE DISTRITAL DE ESCOLA SABATINA


áreas que vão desde o estudo da profe- (pastores) para o bom funcionamento.
cia, passando pela mordomia cristã e edu- Os leigos, ou voluntários, como são cha-
cação, terminando com o discipulado e o mados hoje, eram os que deveriam ser
ministério pessoal. responsáveis pelo atendimento espiritual
de outros membros, ficando ao cargo do
Visão missionária local e mundial – pastor desbravar os novos territórios onde
Através da Escola sabatina aprendemos a mensagem precisaria ser estabelecida.
que fazemos a missão quando evange- Nesse modelo de igreja, os professores da
lizamos as pessoas do outro continente, escola sabatina, cuidavam do seu pequeno
mas também cumprimos a missão quando rebanho visitando-o, ensinando-o e envol-
damos testemunho pessoal para o nosso vendo-o na missão. É nesse contexto que
vizinho. Aprendemos ainda que parte im- A. G Daniels então presidente mundial dos
portante dessa missão pode ser realizada Adventistas declarou m 1912:
através das ofertas que damos aqui em
nossa igreja mas que também abençoam “Nós não temos pastores instalados
pessoas do outro lado do mundo. em igrejas. Em algumas das maiores igre-
jas temos elegido pastores, mas como re-
Capacitação Missionária – É na escola gra, temos realizado a obra evangelística
sabatina, através do contato semanal, da e o trabalho no campo, enquanto nossos
motivação por meio do estudo da lição, irmãos têm permanecido prontos a manter
do incentivo dado pelo professor no en- os serviços da igreja e conduzido tarefas
volvimento dos projetos de missão como da igreja sem a presença dos pastores. Eu
a semana santa, a missão Calebe, semanas espero que isso nunca deixe de ser o siste-
de colheita, entre outros, que somos moti- ma de nossa denominação[...] se não, nos-
vados, capacitados e nos tornamos missio- sas igrejas enfraquecerão, perderão vida e
nários. espírito, se tornarão paralisadas, fossiliza-
das e nossa obra estará em retrocesso”.
De volta às origens do Adventismo.
Nas primeiras décadas de existência Após a morte de Ellen White em 1915
da igreja adventista a Escola Sabatina era a igreja Adventista gradativamente se afas-
o principal centro de formação espiritual, tou dessa forma de trabalho, mas louva-
capacitação, mobilização e envio de mis- mos ao Senhor, porque estamos voltando
sionários. É nesse contexto que Ellen White a compreensão de que a Escola Sabatina
faz a declaração de que 22“a escola Sabati- é a melhor estrutura sobre a qual a igreja
na deve ser um dos maiores instrumentos, irá ensinar, mobilizar e enviar missionários
e o mais eficaz, em levar almas a Cristo”. na comunidade ou além-mar, afinal, foi o
próprio Deus que declarou a Ellen White
Em outro contexto ela faz a seguinte que a Escola Sabatina é o mais eficaz ins-
declaração: 23“Tenho profundo interesse trumento para o ganho de almas.
pelas nossas escolas Sabatinas através do
mundo, pois creio que são o instrumento Faça parte desse movimento de valo-
de Deus para a educação de nossos jovens rização e comprometimento com a Escola
nas verdades da Bíblia. A escola Sabatina é Sabatina e assuma hoje o compromisso de
um campo missionário e, nessa importante fazer todo o esforço para torná-la próspe-
obra, devemos manifestar muito mais es- ra.
pírito missionário do que se tem manifes- Ministério Pessoal e Escola Sabatina - UNB
tado até aqui”.

Nossos pioneiros organizaram a igre-


ja de maneira a não depender do clero

REVISTA DA EQUIPE DISTRITAL DE ESCOLA SABATINA


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O que é ser professor?

Dentre as muitas definições a respeito das atribuições de um professor, o Pesquisador


e Educador Augusto Cury diz que o professor contribui para a formação e o desenvolvi-
mento do aluno enquanto indivíduo e membro da sociedade, pois proporciona para ele
experiências que vão além do âmbito intelectual.

E qual seria o papel do Professor da Escola Sabatina?

Talvez a maior diferença entre as definições do professor secular e as do professor da


Escola Sabatina, seja a de que o professor da Escola Sabatina, além de se preocupar com o
preparo intelectual dos alunos, tem como primordial o fortalecimento espiritual, a fim de
que não sejam somente pessoas de boa educação que ajudam a melhorar o mundo, mas
que sejam cidadãos do reino dos céus.

Acreditamos que o professor da Escola Sabatina é o pastor do seu pequeno rebanho,


e como pastor, deve cuidar, preservar e atender o rebanho. Por isso, sonhamos que o
professor da Escola Sabatina seja um Professor Pastoreador, a fim de que sua esfera de
atuação seja ampliada e seu trabalho tenha um resultado mais abrangente. O professor
Pastoreador tem a responsabilidade adicional de motivar aqueles a quem ensina a aplicar
os princípios bíblicos em sua vida diária.

28 REVISTA DA EQUIPE DISTRITAL DE ESCOLA SABATINA


Sobre o papel do professor da Escola Sabati-
na, EGW, declara:

“Ao mestre é confiada uma obra importan-


tíssima — obra para a qual ele não deve entrar
sem cuidadoso e completo preparo. Ele precisa
sentir a santidade de sua vocação, e a ela se
entregar com zelo e dedicação” (Conselhos aos
Pais, Professores e Estudantes, p. 229).

“Os que se empenham como professores da


Escola Sabatina, devem ter fome e sede da ver-
dade divina, para transmitir esse espírito aos que
estão sob seu cuidado, levando-os a buscar a
verdade como a tesouros escondidos”. (Conselho
Sobre Escola Sabatina, 73)

Querido professor, Deus o chamou para


uma obra sublime, não permita que nada o atra-
palhe de cumprir o seu papel de pastorear o seu
pequeno mas importante rebanho, pois somente
assim terá sentido o seu chamado.

REVISTA DA EQUIPE DISTRITAL DE ESCOLA SABATINA


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Projeto: Escola Sabatina Viva
Houve um tempo em que a Escola Sabatina era considerada o “Coração da Igreja”
porque ao longo do tempo ela desenvolveu uma das estruturas mais eficientes da igreja.
Ela combinou efetivamente crescimento espiritual, conhecimento bíblico, companheiris-
mo e cumprimento da missão local e mundial. Muitos adventistas e não adventistas con-
sideravam um privilégio ser membro da Escola Sabatina. No entanto, atualmente ela está
enfrentando grandes desafios globalmente. E no caso da Divisão Sul-Americana, estes são
os desafios quando avaliamos os dados do ACMS, até setembro de 2022:

Dos 2.624.476 membros da igreja no nível DSA:

· 45% participam da Escola Sabatina

· 41% têm sua lição

· 25,5% das igrejas têm classe de professores.

Dos 1.369.963 alunos que participam da Escola Sabatina:

· 51,7% estudam sua lição fisicamente ou virtualmente.

· 63,8% das Unidades de Ação (Adultos) se reúnem em Pequenos Grupos, nas casas,
durante a semana.

· 16.7% dão estudos bíblicos.

30 REVISTA DA EQUIPE DISTRITAL DE ESCOLA SABATINA


Este diagnóstico nos coloca diante de grandes desafios para revitalizar o “Coração da
igreja”. Ellen White diz: “Devemos subir a um plano de ação mais elevado. Que o Espírito
de Jesus vitalize a alma dos obreiros [líderes e professores da Escola Sabatina]. Então seus
planos e métodos de trabalho serão de molde a conquistar almas para Jesus Cristo” (CES,
pág. 164).

Por esta razão, o Departamento de Escola Sabatina da Associação Geral e Divisão


Sul-Americana, propõe o Projeto “Escola Sabatina Viva”.

Descrição do projeto Escola Sabatina Viva


- Propósito:

Revitalizar a Escola Sabatina levando-a ser uma agência ganhadora de almas.

- Ênfases:

Todos os membros da igreja participando ativamente em Unidades de Ação da Escola


Sabatina e Pequenos Grupos.

- Compontes vitais da Escola Sabatina Viva:

· Estudo da Bíblia e oração.

· Companherismo

· Missão (local e mundial)

O Fundamento Bíblico e do Espírito de Profecia


Estudo da Bíblia e oração

“Vocês examinam as Escrituras, porque julgam ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas
que testificam de mim” (João 5:39)

“Pessoa alguma, a não ser os que fortaleceram o espírito com as verdades da Escritura,
poderá resistir no último grande conflito” (O Grande Conflito, p. 593).

“Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5:17).

“A oração diária é tão essencial ao crescimento na graça, e mesmo à própria vida espiritual,
como o alimento temporal ao bem-estar físico” (Refletindo a Cristo, p. 92).

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Companherismo

“E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam
juntos com alegria e singeleza de coração” (Atos 2:46)

“...Cuidareis de vossos alunos...A eles vos unireis em amorável simpatia, visitando-os em


seu lar...” (CES, p.85)

Missão

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do


Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho man-
dado...” (Mateus 28:19,20).

“A Escola Sabatina deve ser um dos maiores instrumentos, e o mais eficaz, em levar almas
a Cristo” (CES, p. 10).

“O objetivo da Escola Sabatina deve ser a conquista de almas” (CES, p.61).

7 sinais vitais da Escola Sabatina Viva


Estudo da Biblia e oração

1. Estudo da Bíblia: Alunos da Escola Sabatina estudam diariamente a Bíblia através das
lições da Escola Sabatina.

2. Oração: Unidades de Ação/PG têm seu plano de oração para seus estudantes da Biblia.

Companherismo

3. Unidades de Ação/PG: Unidades de Ação se reúnem em Pequenos Grupos, nas casas,


durante a semana.

4. Visitação: Alunos de cada Unidade de Ação da Escola Sabatina são visitados a cada
trimestre por seus professores.

Missão

5. Estudos Bíblicos: Unidades de Ação possuem pelo menos 4 membros que dão estudos
bíblicos.

6. Batismos: Unidades de Ação trazem pelo menos uma alma a Cristo a cada ano.

7. Ofertas missionárias: Os membros das Unidades de Ação doam suas ofertas missioná-
rias para projetos missionários mundiais.

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O Professor: Fator vital para o Sucesso na Escola Sabatina Viva.
Ellen White diz: “Professores e obreiros de cada departamento da Escola Sabatina, a
vós me dirijo no temor de Deus para dizer-vos que, a não ser que tenhais viva união com
Ele, permanecendo sempre em Sua presença, em fervorosa oração, não sereis capazes de
fazer vosso trabalho com sabedoria celestial, conquistando almas para Cristo” (CES, p. 75)

Recomendações para Uniões e Campos-DSA


1. Desenvolver e implementar um programa de treinamento contínuo para professores
da Escola Sabatina Viva com ênfases no Crescimento espiritual, liderança, métodos de
ensino da Bíblia, pastoreio e mobilização missionária.

2. Reativar e reorientar a classe de professores como centro de treinamento missionário


e implementar as Pré-Trimestrais da Escola Sabatina Viva.

3. Implementar um sistema anual de matrícula na Escola Sabatina Viva.

4. Reorientar a programação e atividades da Escola Sabatina Viva e suas Unidades de


Ação/PG com base nos três componentes vitais.

5. Nomear um coordenador para cada componente vital em cada Unidade de Ação/PG


(Coord. Estudo da Bíblia e oração, coord. Companherismo e coord. Missão)

6. Diagnosticar e avaliar semanalmente os 7 sinais vitais das Unidades de Ação/PG da


Escola Sabatina Viva.

7. Implementar um plano de incentivo para o professor da Escola Sabatina Viva com base
nos resultados dos diagnósticos.

8. Desenvolver um projeto de plantio de novas igrejas com a estratégia de “Filiais da Es-


cola Sabatina”.

Bill Quispe Sanca


Diretor da Escola Sabatina
Divisão Sul-Americana

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ANOTAÇÕES

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35
Compatilhe a esperança de um Novo Mundo

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