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19 a 21 de Novembro de 2010

Centro de Convenções Rebouças • São Paulo (SP) • Brasil

Apoio:

Realização:
Patrocínio Ouro:

Patrocínio Prata:

Patrocínio Bronze:

Colaboração:

Editoras:
Carta de Apresentação
Cuidados em Cena: Atenção Domiciliar ao Paciente, Família e Domicílio
Em 1895, os Irmãos Lumière inauguram uma fase mágica no mundo da arte. O antigo
cinematógrafo, responsável pela comoção do público que assistiu à primeira exibição das “imagens
em movimento”, dava os primeiros passos ao que hoje nos é familiar: a arte imitando a vida nos
mais variados filmes e documentários disponíveis desde então.

Seja nas imensas telas de cinema, seja na tranqüilidade do lar, as cenas retratadas ainda nos
encantam, nos fazendo refletir e sonhar sobre realidades vividas ou somente sonhadas, sobre
problemas enfrentados ou nem ao menos pensados, sobre fatos cotidianos e sobre tramas
inimagináveis… Enfim, o cinema, tem o poder de, através da união de tecnologia, movimento e
emoção, nos contar uma história que por alguma razão nos toca, seja por simples divertimento,
pela comoção que causa, pela reflexão trazida ou pelo medo ou dor que nos faz pensar/sentir e ir
construindo nosso conhecimento, alimentando nossa vida.

O cuidado, nessa perspectiva é também uma arte. Tanto porque requer técnicas e procedimentos
apropriados, quanto por traduzir sentimentos e emoções.

Só cuidamos do que de alguma forma nos é significativo, do que faz sentido e, principalmente, do
que nos encanta. Nesse caso, a técnica e a prática cotidianas são somente instrumentos para que
o objetivo maior seja alcançado: cuidar do outro o mais adequadamente possível.

A técnica pela técnica, a prática pela prática, alienam. A técnica, embasada teoricamente; a prática,
refletida, práxis, são o que verdadeiramente produzem movimento e determinam as ações do
cuidado efetivo.

No domicílio isso é particularmente marcante. Ação e reflexão, técnica e teoria, prática e


cientificidade devem estar alinhadas tendo como cenário a residência do paciente e as
possibilidades e limites por ela impostos.

Paciente, família/cuidador e domicílio são os focos do cuidado em AD. Se o paciente constitui-se


como o sujeito para o qual toda ação é focada, seus cuidadores e sua casa são coadjuvantes,
demandando ações específicas. Se um filme não se concretiza com somente um ator, a
assistência domiciliar também não se realiza de forma apropriada se o enfoque não for extensivo
aos demais envolvidos.

Entender essa realidade, nela atuar e, construir conhecimento a ser repassado: essa é a grande
busca de quem permanece “encantado” pela AD.

No olhar de Chaplin: O assunto mais importante do mundo pode ser simplificado ao ponto em que
todos possam apreciá-lo e compreendê-lo. Isso é - ou deveria ser - a mais elevada forma de arte.

Nesse intuito o CIAD 2010 convida a todos a participarem de uma nova experiência: refletir sobre a
AD através do diálogo firmado entre a 7ª arte, a experiência de quem faz do atendimento domiciliar
sua prática cotidiana e, as teorias imprescindíveis para que a práxis se efetive. Venha, como
expectador/ator, conferir conosco: a arte imita a vida ou a vida imita a arte?
Comissão Organizadora

Núcleo de Assistência Domiciliar Interdisciplinar - NADI/HCFMUSP

Fundação Faculdade de Medicina - FFM

Instituto Racine

Comissão Científica

Angélica M. Yamaguchi

Claudia F. Laham

Deise Silva

Ivone Bianchini

Keila T. Higa Taniguchi

Letícia Andrade

Maria Aquimara Zambone

Naina Mendes Sanches

Nídia Celeste Horie

Nilce Barbosa

Tatiana Nunes S. Santana

Sérgio Slan

Solange Brícola

Wilson Jacob Filho

Professores Colaboradores

Ana Cristina Mancussi e Faro Clarice Tanaka

Maria Carolina Gonçalves Dias Silvia Maria de Macedo Barbosa


Comissão de Avaliação de Pôsteres
Aline Kube
Ana Cristina Mancusi
Ana Laura Ranieri
Ana Maria Vasconcelos
Ana Paula de Carvalho Andrade Esotico
Cláudia Fernandes Laham
Clara Mila Deusdiante Delgado
Cristina Akime Kobuchi
Eliane de Fátima Gomes Barbosa Prado
Fabiana Barbosa da Silva
Fernanda de Souza Menezes
Geany Aparecida da Silva Santos
Helena Izzo
Hellen Pimentel Ferreira
Heloisa Dal Rovere
Irany Gomes dos Santos
Janete Maria da Silva
Laura Maria Koopman Ovando
Leonardo Consolim
Maria Aquimara Zambone
Mônica de Souza Cardeal
Renata Lúcia Giusti Bruno
Rita de Cássia Toledo
Sirlei de Azevedo Monteiro Cavalcante
Sumatra Melo da Costa Pereira Jales
Tatiana Nunes da Silva Santana

Comissão de Premiação
Ana Cristina Mancusi
Ana Maria Vasconcelos
Maria Cecília Roth
Programação Científica

Cursos Pré-Congresso

CIAD 2010 - 9º Congresso Brasileiro Interdisciplinar de Assistência


Domiciliar
Cursos Pré-Congresso • 19 de Novembro de 2010 (Sexta-feira)

Assistência Domiciliar: As Perspectivas dos Setores Público e Privado

Com o envelhecimento populacional e a incidência das doenças crônico-degenerativas, se


faz necessário que a Assistência Domiciliar no Setor Público, nos seus diferentes níveis de
atenção, estabeleça estratégias para assegurar os cuidados necessários a esta população.
Uma das alternativas é a capacitação do cuidador informal, respeitando-se os princípios
éticos e legais e tendo a segurança dos pacientes como preocupação principal. Assim,
reconhecendo a importância da capacitação desses cuidadores, este Pré-Congresso tem
como objetivo trazer um conteúdo básico a fim de possibilitar a facilitação dos cuidados.

Curso Pré-Congresso I (14h às 18h)


Serviço Social e Psicologia

Data: 19 de Novembro de 2010 (Sexta-feira)


Horário: 14h às 18h

Moderadora: Maria Tereza Di Sessa Queiroga Ribeiro

Programa do Curso:

• Abertura
• Organização e estruturação de cursos para cuidadores informais
Ministrante: Sandra Rabello de Frias
• Dinâmica de grupo - sensibilização quanto aos cuidados
Ministrante: Alfredo Pina de Oliveira
• Estratégias para lidar com o estresse e a sobrecarga dos cuidadores
Ministrante: Sara Ponzini Vieira
• Discussão

Curso Pré-Congresso II (14h às 18h)


Medicina e Enfermagem

Data: 19 de Novembro de 2010 (Sexta-feira)


Horário: 14h às 18h

Moderadora: Ana Cristina Mancusi e Faro

Programa do Curso:
• Abertura
• Como facilitar os cuidados com o paciente acamado: higiene e medidas de conforto
Ministrante: Deise Silva
• Cotidiano dos cuidados em domicílio: atenção aos procedimentos realizados pelo
cuidador
Ministrante: Maria José Bistafa
• Como orientar os cuidadores sobre principais sintomas e situações de urgências
mais comuns
Ministrante: Flavia Barros de Azevedo
• Discussão

Curso Pré-Congresso III (14h às 18h)


Fisioterapia e Terapia Ocupacional

Data: 19 de Novembro de 2010 (Sexta-feira)


Horário: 14h às 18h

Moderadora: Clarice Tanaka

Programa do Curso:

• Abertura
• Orientações sobre transferências e exercícios possíveis de serem realizados pelo
cuidador
Ministrante: Maria Elisa Pimentel Piemonte
• Orientações práticas - preocupação com o bem-estar do cuidador
Ministrante: Cristina dos Santos Cardoso de Sá
• Atividades lúdicas: sensibilização para melhorar a percepção do cuidador quanto às
possibilidades do paciente
Ministrante: Adriana Nathalie Klein
• Discussão

Curso Pré-Congresso IV (14h às 18h)


Nutrição e Fonoaudiologia (Atividade limitada a 40 participantes)

Data: 19 de Novembro de 2010 (Sexta-feira)


Horário: 14h às 18h

Moderadora: Maria Carolina Gonçalves Dias

Programa do Curso:

• Abertura
• Disfagia: reconhecimento dos sintomas e orientações ao cuidador
Ministrante: Andréa Viúde
• Sensibilização do cuidador sobre o risco e as conseqüências da desnutrição
Ministrante: Fabiana Simomura
• Rearranjos culinários: estímulos para pacientes em diferentes situações de cuidado
(Oficina)
Ministrante: Andréa Jorge
• Discussão

Curso Pré-Congresso V (14h às 18h)


Farmácia e Odontologia

Data: 19 de Novembro de 2010 (Sexta-feira)


Horário: 14h às 18h

Moderadora: Solange Brícola

Programa do Curso:

• Abertura
• Orientações aos cuidadores sobre a administração de medicamentos: crenças e
mitos
Ministrante: Flávia Castro Ribas de Souza
• Alerta aos cuidadores sobre as interações medicamentosas mais comuns
Ministrante: Vanessa Rabadan
• Orientações: formulações medicamentosas como alternativa para o alívio de
afecções bucais
Ministrante: Sumatra Melo C. P. Jales
• Discussão

Curso Pré-Congresso VI (14h às 18h)


Assistência Domiciliar: As Perspectivas do Setor Privado no Brasil

Data: 19 de Novembro de 2010 (Sexta-feira)


Horário: 14h às 18h

Moderador: André Minchilo

A Assistência Domiciliar se firma, na realidade brasileira e na atenção a diferentes


populações, seguindo também diferentes modelos que vão da prevenção aos cuidados
paliativos.Tal extensão de ação requer atualização constante e um exercício que busca
mesclar o gerenciamento adequado dos recursos, adequação de estratégias, capacitação
técnica e interfaces satisfatórias envolvendo fontes pagadoras, clientes e empresas. Dessa
forma, o curso pré-congresso que se apresenta integra conhecimento atualizado no
gerenciamento dos serviços e alternativas possíveis.

Programa do Curso:

• Panorama atual e futuro da Assistência Domiciliar no Setor Privado e a ampliação


do novo rol de procedimentos
Ministrante: Helena Celeste Mendes
• Gestão da Assistência Domiciliar no Setor Privado: desafios e soluções
Ministrante: Márcia Brandão e Henrique Oti Shinomata
• Parceria Público-Privada na Atenção Domiciliar: da possibilidade à realidade
Ministrante: Paulo Frange
• Discussão

Conferência de Abertura (19h30)


“A arte imitando a vida”

Ministrante: Severino Antonio Moreira Barbosa

Happy Pôster (20h30)

Congresso • 20 de Novembro de 2010 (Sábado)

ATIVIDADE I - Cuidados em cena: o paciente como foco

Grande Painel I (9h às 10h40)


A práxis possível na atenção domiciliar: técnica e teoria no atendimento ao paciente
em domicílio

Moderador: Marcela Rodrigues de Souza Duarte Arisa

• Abertura
• Procedimentos invasivos de enfermagem: indicação, técnica, cuidados e segurança
Ministrante: Helena M. Kishi
• Procedimentos médicos invasivos no domicílio: indicação, técnica, cuidados e
segurança
Ministrante: Milene Sunae Sanda
• Procedimentos invasivos no domicílio: beneficência x não maleficência - questões
éticas e fundamentação legal
Ministrante: Maria do Patrocínio Tenório Nunes
• Discussão

Intervalo (10h40 às 11h20)

Grande Painel II (11h20 às 13h)


Atenção ao paciente: experiências inovadoras em diferentes modalidades

Moderadora: Isabela M. Benseñor

• Visita Domiciliar: possibilidades e limites do PSF


Ministrante: Marcelo Marcos Piva Demarzo
• Atendimento domiciliar: ações intermediárias que contemplam esta modalidade
Ministrante: Keila Higa-Taniguchi
• Internação Domiciliar: o desafio da atenção permanente
Ministrante: Maria Leopoldina de Castro Villas Bôas
• Discussão

Intervalo (13h às 14h)

Mesa Redonda I (14h às 16h)


Envelhecendo com dependência - necessidades específicas na atenção ao idoso

Moderador: Ana Cristina Mancusi e Faro

• Idosos com Doença de Parkinson: teoria e prática no cuidado


Ministrante: João Carlos Papaterra Limongi
• Pequenos progressos - diferencial na autonomia: reabilitação domiciliar
Ministrante: Ana Tereza Coelho
• Discussão

Intervalo (16h às 16h30)

Mesa Redonda II (16h30 às 18h)


O público e o privado na assistência domiciliar: gerenciamento de caso - GC

Moderador: Julio César de Oliveira

• Características do modelo: aspectos positivos e negativos do processo


Ministrante: Angélica M. Yamaguchi
• Avaliação multidimensional e sistemas de informação: otimizando recursos
Ministrante: Brant Elias Fries
• Discussão

ATIVIDADE II - Cuidados em cena: atenção a famílias e cuidadores

Mesa Redonda I (9h às 10h40)


O enfoque na família e no cuidador: o cotidiano do cuidar e seus desafios

Moderador: Valmari Cristina Aranha

• Novas configurações familiares e os modelos de cuidados


Ministrante: Maria Amália Faller Vitale
• Manutenção dos cuidados: objetivo da intervenção junto às famílias
Ministrante: Célia Pereira Caldas
• Discussão

Intervalo (10h40 às 11h20)


Grande Painel I (11h20 às 13h)
Diferentes perfis de pacientes: diferenciadas abordagens junto às famílias

Moderador: Marcelo Altona

• A criança com doenças neurodegenerativas: principais demandas da família


Ministrante: Carolina Gonzaga Jorquera
• O paciente jovem com alta dependência: como preparar a família para lidar com
essa realidade
Ministrante: Arlete Camargo de Melo Salimene
• O estress dos cuidadores de pacientes idosos dementados. Alívio possível?
Ministrante: Cássio Bottino
• Discussão

Intervalo (13h às 14h)

Mesa Redonda II (14h às 16h)


Grandes desafios na Assistência Domiciliar

Moderador: Sandra Márcia Ribeiro Lins de Albuquerque

• Escolha e treinamento de pessoal: desafios de serviços terceirizados


Ministrante: Sonia Sanches
• Preparando o cuidador informal na iniciativa pública: possibilidades e limites
Ministrante: Yeda Aparecida de Oliveira Duarte
• Discussão

Intervalo (16h às 16h30)

Grande Painel II (16h30 às 18h)


A práxis na atenção domiciliar: técnica e teoria no treino do cuidador leigo

Moderador: Eliane de Fátima Gomes Barbosa Prado

• Higiene bucal e broncoaspiração: atenção aos riscos


Ministrante: Juliana Franco
• Alterações de fala: orientação de exercícios fonoaudiológicos
Ministrante: Ivone Panhoca
• Alimentação: orientações simples, mas imprescindíveis para o cuidador
Ministrante: Maria Aquimara Zambone
• Discussão

ATIVIDADE III - Cuidados em cena: o domicílio sob cuidados

Mesa Redonda I (9h às 10h40)


Os limites entre o público e o privado no cuidado em domicilio
Moderador: Cristina Helena F. F. Guedes

• “Preparar a morada coincide com a preparação da nossa própria vida. Morar


coincide com existir”
Ministrante: Dulce Critelli
• Alta tecnologia na atenção domiciliar: a possibilidade de transformar o domicílio em
uma extensão do hospital
Ministrante: Jorge Thadeu Rogas
• Discussão

Intervalo: 10h40 às 11h20

Grande Painel I (11h20 às 13h)


Arquitetura do cuidado

Moderador: Ari Bolonhezi

• Reorganização do espaço - facilitando atividades rotineiras


Ministrante: Geany Aparecida
• Quando o espaço disponível inviabiliza a atenção domiciliar: critérios de inclusão de
pacientes em home care
Ministrante: Franco Cavalieri
• Domicílio: locus pleno de possibilidades e limites na particularização das ações
Ministrante: Mariana Borges Dias
• Discussão

Intervalo: 13h às 14h

Mesa Redonda II (14h às 16h)


Criando espaço para o cuidado

Moderador: Celso Carvalho

• Adaptação do espaço - reconhecimento da dependência


Ministrante: Marcelo Velloso
• Moradia adaptada - acessibilidade, segurança e praticidade
Ministrante: Luiz Carlos Lopes
• Discussão

Intervalo: 16h às 16h30

Grande Painel II (16h30 às 18h)


Atenção necessária: técnica e teoria em adaptações diferenciadas para o domicílio

Moderador: Sérgio Slan

• Resíduos sólidos: segurança e cuidados no descarte em domicílio


Ministrante: Antonio de Oliveira Siqueira
• “Farmácia Domiciliar”: o espaço adequado para a armazenagem de medicamentos
e outros materiais
Ministrante: Solange Brícola
• O cuidado odontológico em domicílio: adaptação de equipamentos - realidade
possível
Ministrante: Thais de Souza Rolim
• Discussão

Congresso • 21 de Novembro de 2010 (Domingo)

ATIVIDADE I - Cuidados Paliativos: o paciente como foco

Palestra (09h às 10h)


As múltiplas dimensões do cuidado: o paciente visto como ser integral

Ministrante: Luis Saporetti

Intervalo (10h às 10h30)

Mesa Redonda (10h30 às 11h30)


Atenção direcionada à condição do paciente

Moderador: Ricardo Tavares de Carvalho

• Experiência na atenção a pacientes em fase final de cuidados: controle da dor


Ministrante: Rogerio Adas Ayres de Oliveira
• Pacientes com risco iminente: grandes sangramentos, dispnéia grave e obstrução
maligna
Ministrante: Sun Chun Yum
• Discussão

Palestra de Encerramento (11h30 às 12h10)


Indicação e contraindicação da permanência do paciente grave em domicílio

Ministrante: José Abi Karan

ATIVIDADE II - Cuidados Paliativos: a família como foco

Palestra (09h às 10h)


Sucessão de papéis: cuidar, aceitar-se cuidado - ser cuidado, tornar-se cuidador

Ministrante: Wilson Jacob Filho

Intervalo (10h às 10h30)


Mesa Redonda (10h30 às 11h30)
Principais dilemas: necessidade do paciente x desejo da família

Moderadora: Carmem A. Afonso

• Assegurando os cuidados - vias de acesso: da sonda nasoenteral à gastrostomia


Ministrante: Bruno Costa Martins
• A família frente à indicação de internação: cuidado ou iatrogenia?
Ministrante: Ricardo Volpe
• Discussão

Palestra de Encerramento (11h30 às 12h10)


Luto normal e luto traumático: como lidar com o luto antecipatório nas famílias

Ministrante: Ana Maria Zampieri

ATIVIDADE III - Cuidados Paliativos: o domicílio como foco

Palestra (09h às 10h)


Domicílio: espaço de vida e morte

Ministrante: Maria Lúcia Martinelli

Intervalo: 10h às 10h30

Mesa Redonda (10h30 às 11h30)


Contexto da morte no domicílio: uma condição a ser considerada

Moderador: Sérgio Paulo Rigonatti

• Domicílio - estrutura e espaço físico: dificuldades inerentes aos cuidados finais


Ministrante: Felipe Folco de Oliveira
• Falecimento em domicílio: aporte e organização de recursos
Ministrante: Letícia Andrade
• Discussão

Palestra de Encerramento (11h30 às 12h10)


Atenção ao final da vida no espaço domiciliar: teoria e prática

Ministrante: Angélica M. Yamaguchi


TRABALHOS APROVADOS EM ORDEM DE APRESENTAÇÃO

01. PAD RUMO AO TRABALHO TRANSDISCIPLINAR


SILVA A.B.; RODRIGUES J.; MANI F.E.M.; BARBOSA A.S.; LUSSIER C.C.; MARRARA
M.A.; FELICIO M.R.; FERNANDES P.F.; ANJOS M.D.

02. OFICINA PARA CUIDADORES: UMA PROPOSTA DE RELAÇÃO ENTRE O


SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR E A COMUNIDADE
SILVA A.S.B.; CHAYAMITI, E.M.P.C.; GARCIA R.A.C.; SGUILLA L.S.

03. A CONTRIBUIÇÃO DA PARCERIA UNIVERSIDADE E SERVIÇO DE ATENÇÃO


DOMICILIAR PARA CONSOLIDAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DOMICILIÁRIA
SILVA A.S.B.; CHAYAMITI, E.M.P.C.

04. CUIDADOS PALIATIVOS: APAGANDO AS LUZES DO "NÃO HÁ MAIS NADA O


QUE FAZER"
PEGORETTI A.A.L.; HOEPFNER H.J.; LIELL M.V.V.; SANTOS A.H.;

05. PREVENÇÃO DA REINCIDÊNCIA DE QUEDAS NO IDOSO


PEGORETTI A.A.L.; POZZO L.; LIELL M.V.V.; SOUZA T.C.; HOEPFNER H.J.

06. INDICADORES DE PRODUTIVIDADE DA AD/INCA


BORSATTO A.; TUTUNGI M.; SEVILHA M.; ARAÚJO F.; SOUZA J.

07. QUALIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO QUANTO AO


ATENDIMENTO A URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NA INTERNAÇÃO DOMICILIAR
SILVA A.C.; SILVA T.C.B.C.; BUSSACOS M.A.

08. AVALIAÇÃO DO PERFIL DOS PACIENTES IDOSOS QUANTO AO GRAU DE


DEPENDÊNCIA DA FUNCIONALIDADE
MOURA A.F.; BUSSACOS M.A.

09. ESTRATÉGIAS UTILIZADAS POR UMA EMPRESA DE CARE PARA IDENTIFICAR


A SATISFAÇÃO DE SUA CLIENTELA QUANTO A CORDIALIDADE E ORGANIZAÇÃO
DA EQUIPE DE ENFERMAGEM
MOURA A.F.; BUSSACOS M.A.

10. ATENDIMENTO E ACESSO DOMICILIAR RESTRITO DEVIDO AO TRÁFICO DE


DROGAS E VIOLÊNCIA URBANA LOCAL
MACHADO A.Y.S.C.; ALMEIDA B.; BITTENCOURT C.S.S.; CONCEIÇÃO C.M.G.;
CARVALHO E.A.R.

11. SISTEMA DE CONSEQUÊNCIAS PARA OCORRÊNCIAS COM BENEFICIÁRIOS DO


PROGRAMA DE ATENÇÃO DOMICILIAR (PAD) DA ASSISTÊNCIA
MULTIDISCIPLINAR DE SAÚDE (AMS) DA PETROBRÁS
SOUSA A.L.P.; SOARES A.O.A.; VIERIA M.S.

12. SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA E INTERNAÇÃO DOMICILIAR NO SUS


FRIZZO A.; REZENDE C.M.; RHODE E.B.; LIBERATTI H.M.; VIEIRA L.G.; MACHADO
M.S.; CARVALHO M.A.P.; COUTO S.R.; CRISPIN S.

13. ATENÇÃO FARMACÊUTICA A PACIENTES ASMÁTICOS: METODOLOGIA DÁDER


EM ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
RATTES A.L.R.; CAMPOS L.M.C.; LAM R.

14. CUIDADO PROFISSIONAL NO DOMICÍLIO: CONFLITOS E NEGOCIAÇÕES


NUNES A.; ALMEIDA H.; SANTANA P.; RIBEIRO K.F.; ANACLETO T.F.M.

15. A INSERÇÃO DOS CUIDADOS PALIATIVOS NO PROGRAMA DE ATENDIMENTO


DOMICILIAR DA UNIMED-BH: PERSPECTIVA, ATUAÇÃO E DESAFIOS
BARROSO A.B.P.; SOBRAL F.C.; VIEIRA A.B.; OLIVEIRA J.R.; CARMO K.M.C.;
SILQUEIRA S.; TIMO E.M.

16. CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PROFISSIONAIS AUXILIARES E


TÉCNICOS DE ENFERMAGEM PARA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
LIMA A.P.S.; MARÓSTICA A.; PEREIRA S.F.

17. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR TERAPÊUTICA COMO ESTRATÉGIA DE ADESÃO


DURGAN A.C.; COSTA T.M.S.; LIMA N.M.; FERREIRA E.A.; SPARAPAN M.

18. PERFIL CLÍNICO DOS PACIENTES ATENDIDOS PELO SERVIÇO DE


FISIOTERAPIA DO PROGRAMA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA DOMICILIAR DE UM
CENTRO DE SAÚDE
GÓES A.B.; CASAROTTO R.A.

19. ACOMPANHAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE UM PACIENTE COM ATROFIA


ESPINHAL DO TIPO I NO DOMICÍLIO: UM RELATO DE CASO
SOUSA A.M.S.A.; GONÇALVES M.L.S.

20. BENEFÍCIOS DA IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO


PULMONAR DOMICILIAR PARA PACIENTES DPOC: ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO
UNIMED LAR
SOUSA A.M.S.A.; GONÇALVES M.L.S.; SALES A.C.O.P.; MENDES C.F.

21. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DE PACIENTES ATENDIDOS EM UM


SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA E INTERNAÇÃO DOMICILIAR (SAID) NO MUNICÍPIO DE
CAMPINAS-SÃO PAULO
SOARES A.S.; PORTO L.R.; DINIZ E.M.

22. VIA SUBCUTÂNEA DE ADMINISTRAÇÃO: A EXPERIÊNCIA DE UM SERVIÇO DE


ATENÇÃO DOMICILIAR MUNICIPAL
PEIXOTO A.P.A.; REIS B.F.S.; SOUZA L.F.
23. PERFIL DO ATENDIMENTO A PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS
DOMICILIARES ASSISTIDOS POR UM PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
MUNICIPAL
PEIXOTO A.P.A.F.; FERNANDES A.A.; SOUZA L.F.

24. OS MUITOS IDOSOS ATENDIDOS POR UM PROGRAMA DE ATENÇÃO


DOMICILIAR MUNICIPAL
PEIXOTO A.P.A.F.; REIS B.F.S.; SOUZA L.F.

25. TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL DOMICILIAR E A PRODUÇÃO SOCIAL DA


SAÚDE
BENEDETTI A.P.; LOPES C.V.A.; OLIVEIRA E.F.A.; AUZANI S.C.S.; BEZERRA I.;
SCHIEFERDECKER M.E.M.

26. ATENÇÃO FARMACÊUTICA DOMICILIAR PARA PACIENTES ONCOLÓGICOS:


EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA COMO FERRAMENTA DE APOIO
OLIVEIRA A.M; SANTOS L.P.B.; RATTES A.L.R.; SOUZA V.V.

27. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DOMICILIAR: CAMINHO


PARA ALCANCE DO AUTO-CUIDADO NO CONTEXTO FAMILIAR - COMUNITÁRIO

ALMEIDA A.R.P.; LIMA C.K.; ALBUQUERQUE J.; TAVARES V.; BARBOSA V.F.B.;
VASCONCELOS A.S.; MARINHO L.B.

28. DOENÇA DE ALZHEIMER: PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS PELO


PROGRAMA DE ATENDIMENTO DOMICILIAR DA UNIMED GOVERNADOR
VALADARES
BRAUN B.F.; PENA R.M.; BATISTA L.C.F.; FREITAS V.G.

29. A VISITA DOMICILIAR: UM MODELO DE ATUAÇÃO INTERDISCIPLINAR


MORETTI B.P.; PEREIRA D.M.; NOGUEIRA E.O.; SILVA M.J.S.; AMANCIO M.S.; ALVES
N.C.; SILVA I.P.; COUTO T.V.

30. PROGRAMA DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR DE SANTO ANDRÉ: AVALIAÇÃO DO


ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO
ARAUJO C.D.

31. PRÁTICAS INTEGRADAS EM SAÚDE COLETIVA: RELATO DE UM PROGRAMA


DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
CARDOSO C.K.; CASAGRANDE G.H.J.; FETTERMANN F.A.; MALHEIROS R.T.;
SILVEIRA M.P.T.; TORRES O.M.

32. INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL:


EVOLUÇÃO DA FUNCIONALIDADE EM ASSISTÊNCIA DOMICILIAR NA
COMUNIDADE
COVOLAN C.R.; CARVALHO T.C.; RICARDO J.C.

33. A FISIOTERAPIA NO ATENDIMENTO DOMICILIÁRIO DO IDOSO DEMENCIADO


COVOLAN C.R.; FABBRI F.

34. CUIDANDO DE QUEM CUIDA


CARVALHO C.R.G.; DALIBERA R.G.

35. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE DEPENDENTE DE


VENTILAÇÃO MECÂNICA
SOUSA C.R.; SANTOS L.F.P.; FREIRE M.M.D.

36. PERFIL DOS PACIENTES INSCRITOS NO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA


DOMICILIAR DO HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL NO ANO DE 2009 E
AS DIMENSÕES DA PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL
SILVA C.; FERRAZ M.

37. INTERNAÇÃO DOMICILIAR - ALTERNATIVA SEGURA FRENTE AO SISTEMA


HOSPITALOCÊNTRICO ATUAL
BARROS C.D.; RIENZO A.A.R.

38. SERVIÇO DE ASSISTENTE ESPECIALIZADO FOCADO NO IDOSO DEMENCIADO


HAYASAKA C.Y.; NASCIMENTO S.S.

39. AVALIAÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DOS PACIENTES EM ATENDIMENTO


DO HOME CARE UNIMED PORTO ALEGRE/RS
CARVALHO C.M.G.; CHAGAS D.; BARROS D.A.L.; BORBA M.D.; NASCIMENTO G.D.;
OLIVEIRA F.L.; BORTOLON F.S.; TROIS R.; MARTINS T.

40. CUIDANDO DOS CUIDADORES DE PACIENTES EM HOME CARE UNIMED PORTO


ALEGRE-RS
CARVALHO C.M.G.; NASCIMENTO G.D.; OLIVEIRA F.L.; BORTOLON F.S.; MARTINS T.;
TROIS R.

41. CONSTRUINDO O CUIDADO INTEGRAL EM SAÚDE: PAMI - PROJETO DE


ACOMPANHAMENTO MULTIPROFISSIONAL INTEGRADO
SCHIRMER C.L.; MIRANDOLA A.R.; LEWANDOWSKI A.; ROCHA B.S.; TRENNEPOHL
C.; JESUS L.O.; VALMORBIDA L.A.; FAGUNDES M.A.

42. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR À CRIANÇA COM AMIOTROFIA ESPINAL TIPO II


OST C.M.; SILVA S.P.P.

43. PROGRAMA DOMICILIAR DE PREVENÇÃO DO PÉ DIABÉTICO AOS PACIENTES


EM GERENCIAMENTO DE RISCO
OST C.M.; ASSIS G.M.

44. ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA DO CUIDADOR FAMILIAR DE IDOSO


DEBILITADO DO PROGRAMA DE MEDICINA PREVENTIVA DA UNIMED ALFENAS
MIRANDA C.C.; CAVALHEIROS C.A.P.
45. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E A INTEGRALIDADE
NO CUIDADO DOMICILIAR
ARAÚJO C.P.C; VASCONCELOS D.F.; BARBOSA V.F.B.; VASCONCELOS A.S.;
MARINHO L.B.

46. SATISFAÇÃO DO CUIDADOR COM O ATENDIMENTO DA FISIOTERAPIA NA


ASSISTÊNCIA DOMICILIAR A IDOSOS PORTADORES DE DEMÊNCIA
ESTEVES D.B.; CARMO E.O.; LAVOURA P.H.; LUNARDI A.C.; MEIRA D.M.; NAKANO
M.M.; TANAKA C.

47. INTERNAÇÃO DOMICILIAR - EXPERIÊNCIA DA BAHIA


LIMA D.M.C.C.; SILVA A.N.R.

48. A ASSISTÊNCIA DOMICILIAR DO PROGRAMA DE ATENÇÃO NUTRICIONAL A


PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS DE ALIMENTAÇÃO DA SECRETARIA
MUNICIPAL DA SAÚDE DE CURITIBA
LECHETA D.R.; OLIVEIRA A.C.L.; BORDIN A.B.; CRUZ A.S.; GOMES K.S.G.

49. A IMPLANTAÇÃO DE UM QUESTIONÁRIO NA VISITA DOMICILIAR DA


ENFERMEIRA AO NEONATO EM UMA UNIDADE SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO
DE PIRACICABA-SP
PECORARI D.B.; ALBUQUERQUE L.A.C.

50. MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA PREVENÇÃO DE ERROS ENVOLVENDO


MEDICAMENTOS DE ALTO RISCO
KNEUBIL D.B.; MELLONI D.C.B.R.

51. PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À CONSTIPAÇÃO INTESTINAL EM


PACIENTES INTERNADOS EM SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
CERQUEIRA D.; WERLE M.H.; REBELO M.; SOUZA D.

52. INTERNAÇÃO HOSPITALAR DE LONGA PERMANÊNCIA E NECESSIDADE DE


MUDANÇAS NOS PARADIGMAS DA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE: DIAGNÓSTICO DA
SITUAÇÃO NA CAPITAL DO ESTADO DO CEARÁ
FERREIRA D.M.; MUNIZ L.M.G.; ALCÂNTARA H.C.; GARCIA T.F.M.; BARREIRA
M.H.A.L.

53. STEP TEST: AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL NO DOMICÍLIO EM


PACIENTES COM FIBROSE CÍSTICA
LINHARES D.B.C.D.; SOUZA O.; ALENCAR P.S.S.; FREITAS L.A.V.; PESSANHA F.B.

54. O USO DO PURÊ DE MAÇÃ PARA DIMINUIR O ÍNDICE DE OBSTRUÇÃO DE


SONDA NASOENTERAL NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
SOUZA D.A.; BUSSACOS M.A.; MELLONI D.C.B.R.

55. ESTRATÉGIAS UTILIZADAS POR UMA EMPRESA DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR


PARA DESOSPITALIZAR PACIENTES DE LONGA PERMANÊNCIA HOSPITALAR
MELLONI D.C.B.R.; SOUZA D.A.; MARTINELLI M.A.; LIMA S.; BUSSACOS M.A.
56. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR AOS USUÁRIOS DO PROGRAMA HIPERDIA: UMA
GARANTIA AO SERVIÇO MUNICIPAL DE SAÚDE E SUA RESOLUTIVIDADE
AMORIM D.C.; ARAGÃO L.O.; BARBOSA M.R.; OLIVEIRA L.A.; SILVA T.O.

57. LEVANTAMENTO DO ÍNDICE DE SOBRECARGA DOS CUIDADORES E


INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL DE PACIENTES EM ATENDIMENTO
FISIOTERAPÊUTICO DOMICILIAR
SILVA D.R.F.; ARAUJO J.; BILO J.F.S.; RODRIGUES M.G.; PAULA M.; OSSAIS M.;
SIERRA N.F.; CUNHA T.S.; PEREIRA L.C.; SILVEIRA N.D.

58. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR SUPERVISIONADA: RELATO DE CASO


OLIVEIRA E.C.; LEÃO D.C.M.

59. A ASSISTÊNCIA DOMICILIÁRIA NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO: RELATO DE


EXPERIÊNCIA
CHAYAMITI E.M.P.C.; SILVA A.S.B.; IGNÁCIO D.S.; SGUILLA L.; PRADO M.A.

60. A INTEGRAÇÃO DO ENSINO E SERVIÇO: RELATO DE EXPERIÊNCIA


CHAYAMITI E.M.P.C.; ÂNGULO M.G.; FORTUNA C.M.

61. HIPODERMÓCLISE NO DOMICÍLIO


SPORTELLO E.F.; HASHIMOTO T.H.F.; PEREIRA I.

62. O PACIENTE COM DOENÇA DE PARKINSON NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR


SPORTELLO E.F.; HASHIMOTO T.H.F.; FUKUOKA M.H.; PEREIRA I.

63. O PACIENTE COM DOENÇA DE ALZHEIMER NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR


SPORTELLO E.F.; HASHIMOTO T.H.F.; FUKUOKA M.H.; PEREIRA I.

64. O CUIDADO NO CONTEXTO DOMICILIAR: ATUAÇÃO DE UMA EQUIPE


INTERDISCIPLINAR DE SAÚDE
MOURA E.P.; SILVA L.W.S.; SILVA R.L.C.; RIBEIRO F.B.; SILVA R.G.; SANTOS K.M.O.

65. O DOMICÍLIO: CENÁRIO DE VIVÊNCIAS VINCULARES E CUIDADATIVAS AO


INDIVÍDUO E FAMÍLIA
MOURA E.P.; SILVA L.W.S.; SILVA R.L.C.; RIBEIRO F.B.; SILVA R.G.; SANTOS K.M.O.

66. GERENCIAMENTO DE CASOS - FERRAMENTA DE CUIDADO DOMICILIAR PARA


DOENTES CRÔNICOS NO NOVO PARADIGMA DA SAÚDE SUPLEMENTAR
CARDOSO E.C.A.; PEIXOTO D.A.; PERUCHI T.L.; RODRIGUES F.C.; SANTOS C.M.C.

67. AVALIAÇÃO DO SERVIÇO PRESTADO PELO NÚCLEO DE ATENÇÃO


DOMICILIAR DO PARANOÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO DISTRITO
FEDERAL (SES/DF)
DIAB F.O.; BARROS S.T.G.; VILLAS BOAS M.L.C.
68. CARACTERIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR OFERECIDOS
POR HOSPITAIS BRASILEIROS E O TERAPEUTA OCUPACIONAL
VICTAL F.C.A.; BIGATÃO M.R.; DE CARLO M.R.P.

69. AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE EM IDOSOS ADMITIDOS NO PROGRAMA DE


OXIGENOTERAPIA DOMICILIAR PROLONGADA DE SOBRADINHO PELO INDICE DE
KATZ
VALE F.L.B.; VILLAÇA A.M.I.; RICCI A.G.S.

70. TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL INDIVIDUALIZADA NO PACIENTE


DESNUTRIDO EM HOME CARE
BORTOLON F.S.; BARROS D.A.L.; BORBA M.D.; CARVALHO C.M.G.; LOPES F.O.;
MARTINS T.; NASCIMENTO G.D.

71. ATENDIMENTO DOMICILIAR AO IDOSO DE UM PLANO DE SAÚDE PRIVADO EM


MACEIÓ-AL
BRANDÃO F.M.A.; OLIVEIRA A.C.A.; PINHEIRO R.N.; BRANDÃO C.A.

72. IMPLANTAÇÃO DO PRONTUÁRIO NO DOMICÍLIO: INSTRUMENTO DE


INFORMAÇÃO PARA TODA EQUIPE ASSISTENCIAL
COUTINHO F.C.P.R.

73. A ATUAÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NO ATENDIMENTO DOMICILIAR


BARRETO F.I.; SILVA R.

74. ALTERAÇÃO GASTROINTESTINAL E TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL EM


PACIENTES ACOMPANHADOS PELO SERVIÇO DA UNIMED LAR DE FORTALEZA-
CE
MARTINS G.A.; PINTO J.N.B.

75. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DO GERENCIAMENTO DE


CRÔNICOS DE UM SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR DE BH
FREITAS G.B.O.; SIAO S.S.; TEIXEIRA T.C.

76. PREVALÊNCIA DE EVENTOS ADVERSOS EM PACIENTES EM PROGRAMA DE


GERENCIAMENTO DE CRÔNICOS
FREITAS G.B.O.; SIAO S.S.; TEIXEIRA T.C.

77. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE CRÔNICOS E REDUÇÃO DO CUSTO EM


31 PACIENTES DE SAÚDE SUPLEMENTAR EM BRASÍLIA
FREITAS G.B.O.; SIAO S.S.; TEIXEIRA T.C.

78. BENEFÍCIOS DA VISITA DOMICILIÁRIA EM PACIENTE COM SÍNDROME PÓS-


QUEDA
PERRONI G.G.G.; FERRIOLLI E.; OLIVEIRA E.B.; PRADO K.C.G.

79. PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS PELO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA


DOMICILIAR HC-UFU COM ÊNFASE EM ODONTOLOGIA
FERREIRA G.T.; MACHADO M.P.; OLIVEIRA A.G.; REIS S.M.A.S.; ANDRADE G.R.;
TOLENTINO A.B.; BORGES R.L.D.

80. PERFIL FUNCIONAL DOS PACIENTES IDOSOS ATENDIDOS NO SERVIÇO DE


ASSISTÊNCIA DOMICILIAR (SAD/IMIP-RECIFE) PELO FISIOTERAPEUTA E
TERAPEUTA OCUPACIONAL
SILVA G.; MEIRA P.; REBÊLO M.; BRITO A.C.; VASCONCELOS K.S.

81. EVOLUÇÃO DO ATENDIMENTO NO NÚCLEO REGIONAL DE ATENÇÃO


DOMICILIAR DE PLANALTINA-DF
MENDES H.F.; CRISPIM M.N.; CANEDO I.F.; CASTRO K.B.C.; MATOS C.C.; ALVES
E.G.P.

82. EDUCAÇÃO E PROMOÇÃO DE SAÚDE COMO ESTRATÉGIA PARA A


REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM SEQUELA DE AVE
MENDES H.F.; ALVES E.G.P.

83. FAMÍLIA E ASSISTÊNCIA DOMICILIAR: UMA NOVA FORMA DE VIDA


ALMEIDA, H.

84. TECNOLOGIA, A. DOMICILIAR E FAMÍLIA: NOVAS REALIDADES.


ALMEIDA, H.

85. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR EM PEDIATRIA: E AS QUESTÕES DE GÊNERO


ALMEIDA, H.

86. O TÉCNICO DE ENFERMAGEM COMO EDUCADOR DE CUIDADORES


HOEPFNER H.J.; LIELL M.V.V.; LENKE C.A.; ROHLING F.; HAAK A.M.P.; FERREIRA
L.C.; BELGANTE T.; SOUZA P.; PEGORETTI A.P.L.

87. TEATRALIZAÇÃO PARA EDUCAR CUIDADORES QUANTO A QUEDAS NO


DOMICÍLIO
HOEPFNER H.J.; MOREIRA E.S.M.; PICOLI J.; DANNER C.A.; REIS A.; SCHTTENBERG
A.; PIROVANO V.B.; OLIVEIRA K.R.

88. TELEMONITORAMENTO: FAZENDO PARTE DO FILME "A ATENÇÃO


DOMICILIÁRIA"
HOEPFNER H.J.; MOREIRA E.S.M.; MOREIRA M.Z.S.; LIELL M.V.V.; PEGORETTI A.A.L.

89. SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DOMICILIÁRIA DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO


MUNICÍPIO DE FORTALEZA (IPM): CONHECENDO SUA HISTÓRIA
LIMA H.J.A.; BASTOS M.A.B.; FALCÃO F.; ARAÚJO A.K.; PESSOAS U.M.L.

90. MANOBRAS CINESIOTERAPÊUTICAS RESPIRATÓRIAS NA ASSISTÊNCIA


DOMICILIAR PARA O PORTADOR DE SÍNDROME DE IMOBILIDADE E
TRAQUEOSTOMIZADO POR LONGO PERÍODO COM OBJETIVO DE IMPEDIR A
REINTERNAÇÃO HOSPITALAR POR INFECÇÃO PULMONAR
ZAMPONI H.L.; QUEIROZ C.A.C.; INOKI H.LA.
91. PERFIL DOS PACIENTES ACOMPANHADOS POR SERVIÇO DE ATENÇÃO
DOMICILIAR DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP
CHAGAS H.L.R.; LANDUCCI L.F.; MACHADO L.V.
92. ATENDIMENTO MULTIPROFISSIONAL REALIZADO PELO SERVIÇO DE
ATENÇÃO DOMICILIAR ESPECIALIZADO (SADE) A PACIENTE PORTADOR DE
ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA (ELA)
CHAGAS H.L.R.; LANDUCCI L.F.; MACHADO L.V.; GAETTI-JARDIM JR.E.; SILVA S.;
MOLINA V.S.; NAKAOSKI T.

93. O USO DA FERRAMENTA PDCA PARA TREINAMENTO DA LAVAGEM DE MÃOS


NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
NETO I.A.O.; LIMA S.; MOURA A.F.

94. PID: UMA ESTRATÉGIA PARA A ROTATIVIDADE DOS LEITOS DO HM


MOTA I.C.; GUILHERME M.V.; SILVA A.P.A.D.; FIALHO A.V.M.F.

95. PROCESSO DE ENFERMAGEM UMA FERRAMENTA NA PROMOÇÃO DO


CUIDADO DOMICILIAR DO ENFERMEIRO
MOTA I.C.; GUILHERME M.V.; SILVA A.P.A.D.; FIALHO A.V.M.F.

96. A EQUIPE DO PAD DO HM NA BUSCA DA INTEGRALIDADE


MOTA I.C.; GUILHERME M.V.; SILVA A.P.A.D.; FIALHO A.V.M.F.

97. CARACTERÍSTICAS SÓCIO DEMOGRÁFICAS DO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA


DOMICILIAR DO HOSPITAL DE MESSEJANA
MOTA I.C.; GUILHERME M.V.; SILVA A.P.A.D.; FIALHO A.V.M.F.

98. A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO PULMONAR EM DOMICÍLIO


BARROS J.L.; CAPELETTI A.M.; COVOLAN C.L.

99. ATENDIMENTO PSICOLÓGICO DOMICILIAR FOCADO NO LUTO


ANTECIPATÓRIO
FONSECA J.P.

100. CARTILHA DO CUIDADOR E PRONTUÁRIO DE CUIDADOS PALIATIVOS:


CONSTRUINDO O CUIDADO NO DOMICÍLIO
OLIVEIRA J.R.; BARROSO A.B.P.; SOBRAL F.C.; SILQUEIRA S.; CARMO K.M.C.

101. 111 DIAS DE SEDAÇÃO PALIATIVA: SEDAR E REFLETIR SOBRE O MORRER


COM DIGNIDADE
OLIVEIRA J.R.; BARROSO A.B.P.; SOBRAL F.C.; VIEIRA A.B.; TIMO E.M.N.; SILQUEIRA
S.; CARMO K.M.C.

102. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES QUE INICIARAM USO


DE OXIGÊNCIO LÍQUIDO DOMICILIAR PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO
ANDRÉ
DIAS J.F.; SOUZA A.P.G.S.; FOGAGNOLI M.
103. PACIENTE DPOC EM USO DE OXIGÊNIOTERAPIA DOMICILIAR: ESTUDO DE
CASO
BOARETTO J.A.; SOUZA D.A.F.; SANTANA D.E.; TRUZZI P.T.M.; PEREIRA L.C.

104. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR AO IDOSO NO PROGRAMA DA PREFEITURA DE


BAURU
SILVA J.A.C.; SAES I.P.; CRUZ M.M.G.S.

105. REVISÃO DE PROTOCOLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA DOMICILIAR (APD)


FIDELIS J.G.; SANTOS M.E.; DALMASO, ASW.

106. INCIDÊNCIA DE QUEDAS E FATORES ASSOCIADOS EM UMA POPULAÇÃO DE


UMA CIDADE BRASILEIRA: INQUÉRITO DOMICILIAR
ALBUQUERQUE J.P.; MACIEIRA T.G.R.; TADEU L.F.R.; ERCOLE F.F.; CHIANCA T.C.M.

107. LASERTERAPIA: UMA ALTERNATIVA DE TRATAMENTO EM ÚLCERAS NO


PROGRAMA DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR
OLIVEIRA J.R.C.; PEREIRA L.C.

108. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES ACOMPANHADOS EM UM SERVIÇO


DE ATENÇÃO DOMICILIAR
BARREIROS J.T.; SCOTTINI M.A.; CADORE F.L.; NASCIMENTO I.

109. ANÁLISE DOS ÓBITOS DE UM SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR: UMA


RELAÇÃO COM INDICADOR DE QUALIDADE DE SERVIÇO?
BARREIROS J.T.; SCOTTINI M.A.; CADORE F.L.; NASCIMENTO I.

110. INSTRUMENTO FACILITADOR PARA AS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA


ASSISTÊNCIA DOMICILIAR EM CUIDADOS PALIATIVOS ONCOLÓGICOS
SOUSA J.C.S.; CLEMENTE R.P.D.S.; JOSÉ S.A.P.

111. A RELAÇÃO ENFERMEIRO-CUIDADOR NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR: UMA


REALIDADE NO CUIDADO PALIATIVO ONCOLÓGICO
SOUSA J.C.S.; JOSÉ S.A.P.

112. PERFIL FUNCIONAL DE IDOSOS ADMITIDOS EM ASSISTÊNCIA DOMICILIAR


PINTO J.M.; FERREIRA C.G.; KRAMM M.F.; WEBER L.; MAGALHÃES M.L.A.J.;
CORRAL L.R.; LEMOS N.D.

113. ENVELHECIMENTO: VISÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO INSTITUTO


DE REABILITAÇÃO NO AMBIENTE DOMICILIAR GERONTOLÓGICO-HCFMRP/USP
PRADO K.G.; VICTAL F.C.A.; OLIVEIRA E.B.; PERRONI G.G.G.; CARVALHO T.S.E.

114. A INTERVENÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL NA VISITA DOMICILIAR DE


IDOSOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DO SERVIÇO DE GERIATRIA E
GERONTOLOGIA DO HCFMRP-USP
PRADO K.G.; VICTAL F.C.A.; CARVALHO P.T.G.; BELCHIOR C.G.; SANTANA C.S.;
CARVALHO T.S.E.

115. POPULAÇÃO IDOSA E CUIDADOS PALIATIVOS NA CIDADE DE SÃO PAULO X


ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
ANDRADE L.; SANCHES N.M.; YAMAGUCHI A.M.; HIGA-TANIGUCHI K.T.; BIANCHINI I.

116. ANÁLISE QUALITATIVA DOS RELATOS DE ÓBITO EM DOMICÍLIO:


POPULAÇÃO IDOSA E CUIDADOS PALIATIVOS.
ANDRADE L.; SANCHES N.M.; YAMAGUCHI A.M.; HIGA-TANIGUCHI K.T.; BIANCHINI I.

117. CUIDADOS PALIATIVOS EM ASSISTÊNCIA DOMICILIAR: A EXPERIÊNCIA DO


NADI
ANDRADE L.; SANCHES N.M.; YAMAGUCHI A.M.; HIGA-TANIGUCHI K.T.; BIANCHINI I.

118. CUIDADORES DE IDOSOS DEPENDENTES E AS RELAÇÕES FAMILIARES


PEDREIRA L.C.; OLIVEIRA A.M.S.

119. COTIDIANO DE IDOSOS COM SEQUELAS DE ACIDENTE VASCULAR


ENCEFÁLICO NO CUIDADO DOMICILIAR
PEDREIRA L.C.; LOPES R.L.M.

120. AVALIAÇÃO DA MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM IDOSOS


ENCAMINHADOS À ATENÇÃO DOMICILIAR NA CIDADE DE VÁRZEA PAULISTA
PEREIRA L.C.; PUPO K.R.; CANTONE N.G.; TRUZZI P.T.M.; BOARETTO J.A.

121. PERFIL DE PACIENTES ENCAMINHADOS AO ATENDIMENTO DOMICILIAR: UM


OLHAR FISIOTERAPÊUTICO
PEREIRA L.C.; VASCONCELLOS K.; ROSSO L.G.S.D.; TRUZZI P.T.M.; BOARETTO J.A.

122. INSTRUMENTO MULTIPROFISSIONAL DE AVALIAÇÃO DA ADESÃO


FARMACOTERAPÊUTICA: A TROCA DE SABERES COMO ESTRATÉGIA PARA
GARANTIR O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
GONÇALVES L.A.P.; MARINS, H.M.R.; SANTOS M.A.M., RIBEIRO S.S.

123. ATENDIMENTO DOMICILIAR - UM ENFOQUE PSICOLÓGICO DA TERAPIA


COGNITIVA COMPORTAMENTAL
MOTA L.F.

124. A ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA EM VISITA DOMICILIAR: O CUIDADOR EM FOCO


GONÇALVES L.M.; FACCHINI G.B.; FERRIOLLI E.; OLIVEIRA B.E.

125. UNIATENDE: ATENDIMENTO DOMICILIAR


CARVALHO L.

126. MÃES CORAGEM: NAS LENTES DO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR


INTERDISCIPLINAR DO INSTITUTO FERNANDES FIGUEIRA
VACHOD L.; FILHO A.D.C.; SOUZA O.; ALENCAR P.S.S.; LINHARES D.B.C.D.; FREITAS
L.A.V.; PESSANHA F.B.; SILVA C.P.; LIMA J.

127. O ACESSO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO PARA


PACIENTES COM FIBROSE CÍSTICA ASSISTIDOS PELO PROGRAMA DE
ASSISTÊNCIA DOMICILIAR INTERDISCIPLINAR
VACHOD L.; CRUZ FILHO A.D.; SOUZA O.; PESSANHA F.B.; FREITAS L.A.V.;
BARROSO R.; ALENCAR P.S.S.; LINHARES D.B.C.D.

128. TECNOLOGIA A FAVOR DO HOME CARE


DAL BEM L.W.; MOURA A.F.; BUSSACOS M.A.

129. A ARTE E A CIÊNCIA DA ENFERMAGEM CUIDANDO DO CUIDADOR


PAULA L.L.L.; RODRIGUES M.I.; OLIVEIRA J.P.G.C.; SÁ S.L.C.; SÁ E.C.

130. INFORMATIZAÇÃO NO ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE EM INTERNAÇÃO


DOMICILIAR
PAULA L.L.L.; OLIVEIRA J.P.G.C.; FAIAD C.E.A.; SILVA M.J.E.; SÁ S.L.C.

131. TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL DOMICILIAR EM PACIENTES ATENDIDOS


PELA SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE CURITIBA
SCHIEFERDECKER M.E.M.; CAMPOS A.C.L.; LECHETA D.R.

132. PREPARANDO-SE PARA VIVER COM QUALIDADE E MORRER COM


DIGNIDADE: DISCUSSÃO COM FAMILIARES/CUIDADORES E PROFISSIONAIS DA
ÁREA DA SAÚDE
LEITE M.L.C.B.; REIS E.R.; SOARES A.M.; FERNANDES R.O.M.

133. IDOSO CUIDANDO DE IDOSO: A DIFÍCIL TAREFA DE CUIDAR


MAGALHÃES M.L.A.J.; LOUREIRO DA SILVA; A.P.L.; KRAMM MF; TOBIAS M.A.;
LEMOS N.D.

134. O RESGATE DA ATIVIDADE DE LAZER PARA CUIDADORES DE IDOSOS DO


PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA DOMICILIÁRIA AO IDOSO
MAGALHÃES M.L.A.J.; LOUREIRO DA SILVA; A.P.L.; TOBIAS M.A.; RICO N.C.;
AFFONSO P.M.C.; LEMOS N.D.

135. CUIDADOS OFERECIDOS AOS PACIENTES ACAMADOS: UM OLHAR MUITO


ALÉM DOS CURATIVOS
OLIVEIRA M.R.M; MORAES T.C.; VELOSO P.B.D.A.; VASCONCELOS K.S.; REBELO M.;
MAGALHÃES P.M.R.

136. PERFIL CLÍNICO EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS NO SERVIÇO


DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR NA CIDADE DO RECIFE
MORAES T.C.; OLIVEIRA M.R.M; VELOSO P.B.D.A.; REBELO M.; GALVÃO L.G.;
OLIVEIRA S.R.

137. VISITA DOMICILIÁRIA: O REFLEXO DAS GESTANTES


PEREIRA M.T.J.; SILVA A.C.; GONÇALVES P.; RODRIGUES T.P.
138. PRÁTICAS INTEGRADAS EM SAÚDE COLETIVA: RELATO DE CASO DE
ATENÇÃO INTERDISCIPLINAR À SAÚDE DE PACIENTE COM PARALISIA
CEREBRAL
SILVEIRA M.P.T.; CARDOSO C.K.; CUSTÓDIO P.M.; TORRES O.M.; BUENO E.A.;
MALHEIROS R.T.; BALK R.

139. PRÁTICAS INTEGRADAS EM SAÚDE COLETIVA: RELATO DE CASOS


SILVEIRA M.P.T.; CARDOSO C.K.; PAGNUSSAT A.; RECART F.L.; TORRES O.M.;
GOMES P.V.L.

140. DESCRIÇÃO DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR PEDIÁTRICA NO


INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER
SEVILHA M.; BORSATTO A.; BALDIVIESO S.; WYLSON D.; FERMAN S.; NAYLOR C.;
SOUZA J.C.

141. A REALIDADE DO ÓBITO EM UM SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR EM


CUIDADOS PALIATIVOS
SEVILHA M.; TUTUNGI M.; BORSATTO A.; AQUINO S.; COSTA V.; SOUZA J.

142. NECESSIDADES DE CUIDADOS DOMICILIARES A PESSOA IDOSA:


PERSPECTIVAS DA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
SANTOS M.M.; PINTO JR. E.P.; VILELA A.B.A.

143. A INTERNAÇÃO DOMICILIAR E O IMPACTO SOBRE A MÉDIA DE


PERMANÊNCIA HOSPITALAR NA CLÍNICA MÉDICA EM UM HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO DO RS
LAMPERT M.A.; GUERRA T.; BRONDANI C.M.; RIZZATTI S.J.S.; DONATI L.; CEREZER
L.G.; ZIMMERMANN C.; XAVIER M.A.R.

144. CARACTERIZAÇÃO DO PROGRAMA DE ATENDIMENTO DOMICILIAR DO


MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA
ARREBOLA M.R.B.; GAIA J.L.; KUBOTA S.M.P.; MATSUI O.A.; PAOLINETTI S.S.;
RIENZO F.A.; SILVA FILHO B.R.; SILVINO V.F.; SIQUEIRA M.F.

145. ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA DOMICILIAR NO MUNICÍPIO DE IÇARA/SC


FERNANDES M.R.M.; FIGUEIREDO F.S.; RESSLER S.

146. VISITA DOMICILIAR PARA O IDOSO DEPENDENTE E SEU CUIDADOR: RELATO


DE EXPERIÊNCIA
SILVA M.L.S.

147. (RE)CONSTRUINDO O SABER E O SER DO ENFERMEIRO NO PAD-HM


GUILHERME M.V.S.; MOTA I.C.; SILVA A.P.A.D.; FIALHO A.V.M.F.

148. OFICINA DE CUIDADORES: UMA ESTRATÉGIA PARA O CUIDAR


GUILHERME M.V.S.; MOTA I.C.; SILVEIRA S.M.C.; LEITÃO A.C.; COSTA M.C.; SILVA
A.P.A.D.; FIALHO A.V.M.F.
149. A IMPORTÂNCIA DA INTERDISCIPLINARIEDADE NA PROMOÇÃO DE SAÚDE
EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS E NA PREVENÇÃO DA EVOLUÇÃO DE
NEFROPATAS EM SEUS FAMILIARES DURANTE VISITAS DOMICILIARES
DUTRA M.S.; SANTOS C.R.; COELHO J.S.

150. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DE UM


SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR PRIVADO, 2009 - 2010
BEZERRA M.C.; ROSENDO M.B.; BARBOSA V.F.B.; ARAÚJO L.C.A.

151. A VISITA DOMICILIAR PÓS ALTA AO IDOSO: O PSICÓLOGO NA EQUIPE


INTERDISCIPLINAR
RUBIO M.E.; SILVA M.J.S.; ZAMPIERI R.C.; SILVA I.P.; COUTO T.V.

152. ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO DOMICILIAR EM SAÚDE PÚBLICA: UMA


PARCERIA ENTRE CENTRO UNIVERSITÁRIO E PREFEITURA DE VÁRZEA PAULISTA
SILVEIRA N.D.

153. PERFIL DO IDOSO EM SITUAÇÃO DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR


AZEVEDO N.M.; OLIVEIRA R.S.; RIBEIRO J.A.M.; ALVES A.V.M.M.; NASCIMENTO
R.M.S.; ESPÍRITO SANTO F.H.

154. MONITORIA DE PRÁTICAS DE SAÚDE NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR: RELATO


DE EXPERIÊNCIA
FLORENCIO N.M.; BARBOSA V.F.B.

155. ORIENTANDO CUIDADORES: UMA ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR


LEAL N.A.B.; MENDONÇA L.A.; PROENE L.O.;AMORIM F.G.

156. ELABORAÇÃO DO MANUAL DO CUIDADOR: FACILITANDO O CUIDADO


LEAL N.A.B.; MENDONÇA L.A.; PROENE L.O.;AMORIM F.G.

157. PROGRAMA UNIMED LAR


LEAL N.A.B.; MENDONÇA L.A.; PROENE L.O.;AMORIM F.G.

158. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DOMICILIAR AO


IDOSO E CUIDADOR: RELATO DE CASO
FLORENCIO N.M.; SILVA S.A.P.; NASCIMENTO I.T.X.; BARBOSA V.F.B.;
VASCONCELOS A.S.

159. O CUIDAR INDIVIDUALIZADO: VISÃO INTEGRADA DO ENFERMEIRO E


TERAPEUTA OCUPACIONAL NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
OLIVEIRA N.; TRINDADE L.

160. TRANSDISCIPLINARIEDADE: UMA AÇÃO DO CUIDAR DA ENFERMEIRA NA


ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
OLIVEIRA N.A.; FRAGA I.; SANTOS E.
161. A IMPORTÂNCIA DO SERVIÇO DE HOME CARE COMO ESTRATÉGIA PARA
DESOSPITALIZAÇÃO E HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO
MARTINS P.A.

162. FARMACOVIGILÂNCIA NA PRONEP SÃO PAULO: BUSCA ATIVA DE EVENTOS


ADVERSOS
SILVA P.S.S.; RABADAN V.; SANTOS E.F.

163. CUIDADO EM AD PEDIÁTRICA: O CUIDADOR FAMILIAR


SANTANA P.; ALMEIDA H.; NUNES A.

164. SERVIÇO SOCIAL NO SIAD - SERVIÇO INTEGRADO DE ATENDIMENTO


DOMICILIAR
BALTOR P.G.; MADUREIRA M.M.

165. PACIENTES INTERNADOS NO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR DE


RECIFE VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA
VELOSO P.B.D.A.; MORAES T.C.; OLIVEIRA M.R.M.; REBELO M.; WERLE M.H.

166. AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO DO HOME CARE EM PACIENTES COM


ÚLCERAS DE PRESSÃO
GONÇALVES R.C.S.; NETO I.A.O.

167. ESTRESSE DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM NO AMBIENTE DE TRABALHO DO


HOME CARE
CARDOSO R.C.N.; RODRIGUES R.P.

168. VIVA A VIDA - MELHORANDO A QUALIDADE DE VIDA DO USUÁRIO ACAMADO


E DO CUIDADOR
FERNANDES R.O.M.; FREIRE S.M.S.; SILVEIRA L.C.V.; BERNAARDI D.C.C.; GUSMÃO
V.C.; BORGES E.D.C.; PADUE A.N.M.M.; DUARTE M.N.; MARQUES M.R.; MEDEIROS
V.M.; MACEDO C.M.; LEITE M.L.C.B.

169. ATENDIMENTO DOMICILIAR: ASSISTÊNCIA PRESTADA A PACIENTES


CRÔNICOS
SILVA R.; BARRETO F.I.

170. PERFIL SOCIAL


PIRES R.; SANTOS A.P.M.B.; OLIVEIRA T.C.S.; SOUZA J.C.S.

171. HIPODERMÓCLISE NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR PALIATIVA: VIA DE ACESSO


A FÁRMACOS
MARTINS R.; PIEDADE J.R.; DIAS A.P.; HABERT A.; JUNIOR S.G.

172. PRÁTICAS INTEGRADAS EM SAÚDE COLETIVA: RELATO DE CASO DE


ACOMPANHAMENTO INTERDISCIPLINAR À USUÁRIO ACOMETIDO POR ACIDENTE
VASCULAR ENCEFÁLICO
MALHEIROS R.T.; TORRES O.M.; PAGNUSSAT A.S.; CARDOSO C.K.; CUSTODIO P.M.;
BUENO E.A.

173. CUSTO-BENEFÍCIO DA ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS NO


DOMICÍLIO: REVISÃO DE LITERATURA
VIEIRA R.Q.; FORNARI J.V.

174. ATENDIMENTO DOMICILIAR EM ODONTOGERIATRIA


ALMEIDA, A.K.M; ALMEIDA R.K.M.

175. PROGRAMA DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR: A ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO


NA VISÃO DE CUIDADORES DE IDOSOS
MARQUES R.S.; CÂNDIDO C.M.; OLIVEIRA C.F.P.

176. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR: VÍNCULO E AFETO VENCENDO OBSTÁCULOS


GIBRAM R.M.; HIRANO K.C.; MION C.; STACCO M.I. SANCHES M.E.B.; MAZUCHE I.

177. RELATO DE EXPERIÊNCIA DA PARTICIPAÇÃO DE NUTRICIONISTAS DO


PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA NA
ROTINA DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO HOSPITAR
THIEME R.D.; LOPES C.V.A.; MELLO A.P.; HAUSSCHILD D.B.; OLIVEIRA E.F.A.;
GRIPPA R.B.; SCHIEFERDECKER M.E.M.

178. ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA EM EMPRESA DE HOME CARE PARTICULAR


NASCIMENTO S.S.; HAYASAKA C.Y.

179. A REDUÇÃO DOS CUSTOS POR UMA OPERADORA DE SAÚDE COM A


INSERÇÃO DO PACIENTE NA MODALIDADE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
LIMA S.; NETO I.A.O.

180. CRIAÇÃO DE UMA COMISSÃO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM EM HOME CARE


LIMA S.; MOURA A.F.

181. AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR DE SANTO


ANDRÉ, NA ÓPTICA DA EQUIPE
TIBÉRIO S.

182. GRUPO DE CUIDADORES FAMILIARES: CONTRIBUIÇÃO AO TRABALHO DOS


PROFISSIONAIS DA EQUIPE DE SAÚDE
SILQUEIRA S.; BARROSO A.B.P.; OLIVEIRA J.R.; SOBRAL F.C.; CARMO K.M.C.

183. RELATO DE ESTUDO DESENVOLVIDO COMO AURÍCULOPROFILAXIA PARA


GRIPE H1N1 EM PACIENTES ACAMADOS
SOARES S.E.A.; HOLLANDA N.; GOMES J.G.S.; BARROS M.C.N. SANTOS M.S.;
GOMES G.M.G.S.

184. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: RELATO


DE CASO
ALBUQUERQUE S.C.S.; GOMES J.I.G.; SILVA M.G.M.; LIRA N.E.; FLORENCIO N.M.;
BARBOSA V.F.B.; VASCONCELOS A.S.

185. OS SENTIMENTOS E PERCEPÇÕES DO CUIDADOR NO DOMICÍLIO


ANACLETO T.; ALMEIDA H.; NUNES A.;RIBEIRO K.F.; SANTANA P.

186. VISITA DOMICILIAR PÓS ALTA: ATENDIMENTO A IDOSOS NO DOMICÍLIO


COUTO T.V.; NOGUEIRA O.E.; SILVA M.J.S.; SILVA I.P.

187. A AUTONOMIA DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO NO CONTEXTO DA ATENÇÃO


DOMICILIAR
OLIVEIRA T.A.; CASTRO E.A.B; RIBEIRO L.C.

188. A EQUIPE INTERDISCIPLINAR E O USUÁRIO DO SUS NO MODELO DE


ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
OLIVEIRA T.A.; CASTRO E.A.B; RIBEIRO L.C.

189. O MODELO DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE:


IMPLICAÇÕES AO ESTADO, PROFISSIONAIS E USUÁRIOS
OLIVEIRA T.A.; CASTRO E.A.B; RIBEIRO L.C.

190. INSERÇÃO DA PALHAÇA NA ASSISTÊNCIA DOMICILIÁRIA: UM INSTRUMENTO


FACILITADOR NO COTIDIANO DO CUIDAR
HASHIMOTO T.H.F.; SPORTELLO E.F.; FUKUOKA M.H.; MALHEIROS M.

191. ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO DOMICILIÁRIO DE IDOSA COM ÚLCERAS


CULTÂNEAS CRÔNICAS
PESAVENTO T.; COVOLAN C.R.

192. NÚCLEO REGIONAL DE ATENÇÃO DOMICILIAR: IMPACTO NA ATENÇÃO À


SAÚDE DE CEILÂNDIA
ALENCAR V.A.

193. PROJETO DE EXTENSÃO DES-HOSPITALIZAÇÃO E PREVENÇÃO DE RE-


HOSPITALIZAÇÃO NO HOSPITAL REGIONAL DE CEILÂNDIA: INTEGRAÇÃO
ENSINO-SERVIÇO
ALENCAR V.A.; MARTINS E.F.; SOUSA V.N.

194. ANÁLISE DA SOBRECARGA EM CUIDADOR INFORMAL DE PACIENTE COM


SEQUELA NEUROLÓGICA NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
SOUZA V.S.; COVOLAN C.R.

195. MONITORAMENTO DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS GRAVES NOS


PACIENTES EM INTERNAÇÃO DOMICILIAR NA PRONEP SÃO PAULO
RABADAN V.; SILVA P.S.S.; SANTOS E.
196. BENEFÍCIOS DO PROCEDIMENTO DE GASTROSTOMIA PERCUTÂNEA
ENDOSCÓPICA (GPE) EM PACIENTE ACOMETIDO POR ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL (AVC)
CORREIA V.D.; ANDRADE L.; SILVA D.

197. CURATELA: REPRESENTAÇÃO CIVIL DE PORTADORES DE DEMÊNCIA


AVANÇADA
CORREIA V.D.; ANDRADE L.

198. ELABORAÇÃO DE MATERIAL ORIENTADOR SOBRE PÉ DIABÉTICO: UMA


DIDÁTICA MAIS SIMPLES COMO MEIO DE PREVENÇÃO NA ASSISTÊNCIA
DOMICILIAR
ROQUE V.; LOPES V.C.L.; SANTOS J.M.; COZIN S.K.

199. ACOMPANHAMENTO DA UTILIZAÇÃO DO BARBATIMÃO EM ÚLCERAS DE


MEMBROS INFERIORES
PERISSÉ V.L.C.; MELO C.M.S.S.; SANTOS R.M.

200. ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS ATENDIDOS EM UM PROGRAMA DE


ASSISTÊNCIA DOMICILIAR EM UM MUNICÍPIO NO INTERIOR DE SÃO PAULO
MOLINA V.B.C.; MIRANDA P.B.; BARBIM E.C.; FERREIRA R.C.

201. PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES EM HOME CARE DE UM HOSPITAL


PARTICULAR DE PORTO VELHO-RO
SILVA V.

202. ESTUDO COMPARATIVO NA UTILIZAÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONAL ORAL


NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS
PERISSÉ V.L.C.; SANTOS R.M.; MELO C.M.S.S.; SILVA C.M.R.

203. VISITAS DOMICILIARES: EXPERIÊNCIA EXITOSA DOS ALUNOS DO 6º


PERÍODO DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNIFAL-MG
SOUZA W.A.; HEYDEN V.M.D.; VILAS BOAS O.M.G.C.; PODESTÁ M.H.M.C.; GOYATÁ
S.L.T.; MACHADO T.A.; PEDROSO L.A.

204. AVALIAÇÃO DAS VISITAS DOMICILIÁRIAS REALIZADAS PARA OS IDOSOS


PORTADORES DE SÍNDROME METABÓLICA
SOUZA W.A.; JONAS L.T.; MONTEIRO L.T.; SANTOS C.; VILAS BOAS O.M.G.C.;
PODESTÁ M.H.M.C.; GOYATÁ S.L.T.

205. PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR DA UNIBES


IKEDA W.K.; NAGO A.A.; SHAROVSKY C.
RESUMO DOS TRABALHOS APRESENTADOS

RELATO ASSISTENCIAL

01. PAD RUMO AO TRABALHO TRANSDISCIPLINAR


SILVA AB, RODRIGUES J, MANI FEM, BARBOSA AS, LUSSIER CC, MARRARA MA,
FELICIO MR, FERNANDES PF E ANJOS MD.
Programa de Assistência Domiciliar da Santa Casa de Limeira

O PAD Santa Casa de Limeira surgiu em 1999, com o objetivo de dar seguimento ao
acompanhamento hospitalar, prévio ao ambulatorial, agilizando as altas e a rotatividade de
leitos; otimizando os custos e humanizando o tratamento. O PAD atende doentes crônicos
em processo de reagudização, sequelados de traumas, acamados e dependentes de
cuidados. Neste trabalho, apresentaremos o estudo que a equipe de profissionais do PAD
vem desenvolvendo sobre a transdisciplinaridade, com vistas a realizar nosso srviço
baseado nos três pilares que sustentam a transdisciplinaridade: 1. Utilizar vários e
diferentes níveis de realidade; 2. Incluir a lógica do terceiro termo; 3. Considerar a
complexidade dos fenômenos. E tambem considerar os cinco princípios da
transdisciplinaridade, de acordo com o firmado em 1994, na Primeira Grande Manifestação
Mundial da Transdisciplinaridade, no Convento de Arrábida em Portugal, na Carta da
Transdisciplinaridade, dirigida por Basarab Nicolescu, Edgar Morin e Lima de Freitas: 1.
Trabalho em Equipe; 2. Familiarização dos profissionais com cada área diferente da sua;
3. Legibilidade e compartilhamento dos discursos; 4. Geração de novos dispositivos; 5.
Tomada de decisão horizontal. Para concluir, acreditamos que cruzando fronteiras das
diversas disciplinas, estaremos estabelecendo pontes para estudarmos fenômenos em
diferentes âmbitos, não reduzindo o ser humano a uma definição, buscando melhorar
ainda mais nossa atuação junto aos nossos clientes, acreditando que o desenvolvimento
das ciências não se efetua por acumulação de conhecimentos, mas sim por transformação
dos princípios que organizam o conhecimento.

Autor Principal: Adriana Bayeux da Silva


pad@santacasalimeira.com.br
dribayeux@bol.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

02. OFICINA PARA CUIDADORES: UMA PROPOSTA DE RELAÇÃO ENTRE O


SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR E A COMUNIDADE
SILVA, A.S.B.; CHAYAMITI, E.M.P.C. GARCIA, R.A.C.; SGUILLA, L.S.
Serviço de Atenção Domiciliar- SMS-Ribeirão Preto-SP

As ações de promoção, prevenção, tratamento, cuidados paliativos e reabilitação em


atenção domiciliária visam promover a cidadania da comunidade. A atuação crescente do
Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) no município de Ribeirão Preto-SP fomentou o
interesse de um grupo de agentes da Pastoral da Saúde, de uma igreja cristã, em obter
informações sobre o cuidado em domicílio às pessoas acamadas. Para atender a esta
necessidade o coordenador da Pastoral da Saúde, o gerente da Unidade de Saúde, a
coordenadora do SAD e membros da equipe multiprofissional (enfermeiros, farmacêutico,
fisioterapeuta) desse Serviço elaboraram as Oficinas de Cuidadores. As Oficinas foram
introduzidas como inovação na atenção domiciliária do município, oferecidas aos agentes
pastorais e aos cuidadores dos pacientes do SAD. Nesta direção, as Oficinas de
Cuidadores foram inseridas como estratégias para o cuidado, um espaço democrático de
diálogo entre os trabalhadores do SAD e os cuidadores, sobre o cuidado em todas as
dimensões humanas. A primeira Oficina de Cuidadores foi realizada em 2008, e composta
por quatro encontros, com duração de duas horas. Os temas discutidos foram o conceito
de cuidado, cuidados com o cuidador, cuidados com pele, hidratação, alimentação,
eliminação, administração de medicamentos e posicionamentos de conforto. Em 2010, a
Oficina de Cuidadores tornou-se estratégia inclusa no Plano Municipal de Saúde. Os
temas foram ampliados e pautados na Teoria das Necessidades Humanas Básicas
referem-se ao cuidado, cuidado com o cuidador e à pessoa acamada em suas dimensões
psicobiológica, psicossocial e psicoespiritual e terminalidade. Assim, busca-se consolidar
a integralidade da assistência domiciliária no município de Ribeirão Preto.

Autor Principal: Adriana Serafim Bispo e Silva


bispoadriana@uol.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

03. A CONTRIBUIÇÃO DA PARCERIA UNIVERSIDADE E SERVIÇO DE ATENÇÃO


DOMICILIAR PARA CONSOLIDAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DOMICILIÁRIA
SILVA; A.S.B; CHAYAMITI, E.M.P.C.
Serviço de Atenção Domiciliar- SMS-Ribeirão Preto-SP

A organização do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) no município de Ribeirão Preto-SP


avança em direção da interação e articulação de práticas e saberes necessários para a
oferta de assistência à saúde integral e resolutiva. Para tanto, conta com uma equipe
multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, auxiliares, técnicos de enfermagem,
fisioterapeutas, que em articulação com uma universidade pública e três universidades
particulares, seus alunos dos cursos de graduação de medicina, enfermagem, fisioterapia,
nutrição e psicologia esforçam-se para consolidar atenção domiciliária sob a óptica da
interdisciplinaridade. Nesta equipe, propõe-se elaboração dos planos terapêuticos aos
pacientes, nos quais prima-se pelo respeito e compartilhamento do saber específico de
cada profissional. Durante a realização dos estágios os alunos tem a possibilidade de
vivenciar o cotidiano do trabalho em equipe multiprofissional, suas potencialidades e
dificuldades, a amplitude do processo de trabalho interno e externo que compõe a
assistência domiciliária e elaboraração de desenhos de intervenções que envolvem o
cuidado biopsicosocial e avança para a relação familiar e as interfaces interssetoriais para
a oferta da atenção integral. O aluno de graduação exercita a ética profissional sob o olhar
das subjetividades e dos valores culturais e sociais da família e do usuário, emprega
evidências científicas utilizando os protocolos de assistência às pessoas com feridas, em
oxigenoterapia domiciliária, com problemas urinários e estomias. Desse modo, o SAD
configura-se como espaço profícuo de realização de atividades teóricopráticas dos alunos,
possibilitando a prática da comunicação com usuários e familiares, membros da equipe e
outros atores sociais. Aos profissionais do SAD, a parceria universidades e Serviço
contribui para atualização profissional, reelaboração contínua dos processos de trabalho
pautadas em análises dos limites e das possibilidades de atuação.

Autor Principal: Adriana Serafim Bispo e Silva


bispoadriana@uol.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

04. CUIDADOS PALIATIVOS: APAGANDO AS LUZES DO "NÃO HÁ MAIS NADA O


QUE FAZER”
PEGORETTI AAL; HOEPFNER HJ; LIELL MVV; SANTOS AH;
SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR - UNIMED - JOINVILLE

Os cuidados paliativos são frequentemente interpretados erroneamente tanto por


profissionais da saúde como por leigos. Sob este aspecto e, analisando as palavras de
Leo Pessini - "Tentar curar a morte é insensatez, enquanto a aceitação dos limites da vida
é sabedoria”, resolvemos utilizar a Escala de Performance Paliativa para verificarmos o
número de pacientes que apresentavam pontuação igual ou menor que 30. A escolha
desta pontuação deveu-se a fato de que estes pacientes apresentam maior grau de
dependência e proximidade da morte. O objetivo primário foi o de educar a equipe e os
cuidadores em relação aos cuidados paliativos, com ênfase ao final da vida e, tentar
apagar a idéia do "não há mais nada a fazer”. As orientações aos cuidadores são
realizadas durante as visitas domiciliárias, ciclos de palestras e, telemonitoramento. Para a
equipe as orientações ocorrem durante as visitas, em discussão de casos, leitura de
publicações sobre o assunto, educação continuada e, participação no Grupo de Cuidados
Paliativos. Na avaliação de setembro de 2010, foram encontrados 27 pacientes, 15 do
sexo feminino e 12 do masculino, perfazendo 20% do total de pacientes acompanhados
pelo serviço. 70% eram idosos e, 11% menores de 10 anos. Nos meses de março, abril e
maio a média foi de 13%. Conclusão: com o número crescente de pacientes apresentando
pontuação igual ou menor que 30 da Escala de Performance Paliativa, evidencia-se a
necessidade da educação em cuidados paliativos.

Autor Principal: Alessandra A.L.Pegoretti


alessandral@joinville.unimedsc.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

05. PREVENÇÃO DA REINCIDÊNCIA DE QUEDAS NO IDOSO.


PEGORETTI AAL; POZZO L; LIELL MVV; SOUZA TC; HOEPFNER HJ
SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR - UNIMED JOINVILLE.

Quedas são eventos frequentes entre idosos e apresentam etiologia multifatorial.


Objetivando prevenir reincidências de quedas nos domicílios, a equipe iniciou um projeto
para avaliar os possíveis riscos relacionados aos fatores ambientais e, necessidade da
utilização de órteses por idosos que sofrem quedas. As fisioterapeutas foram
comunicadas quando da ocorrência de queda, dirigindo-se ao domicílio em até 30 dias
para diagnosticar os riscos ambientais e os déficits de marcha, assim como para orientar
paciente e/ou cuidador quanto às adaptações necessárias. Após as avaliações, paciente
e/ou cuidador assinam documento no qual declaram estar cientes do que foi
diagnosticado. No decorrer do primeiro ano, verificou-se após 14 avaliações que: 58% dos
domicílios possuíam banheiros sem barras de apoio nos chuveiros e vasos sanitários; 50%
apresentavam tapetes escorregadios; 33% iluminação inadequada; 32% de camas com
altura imprópria ou sem grade de proteção; 25% pisos escorregadios; 8% de escadas com
degraus fora do padrão ou corrimões inseguros e até, sem corrimões; 50% dos pacientes
apresentavam déficit de marcha e indicação para o uso de órteses como muleta, andador
ou bengala. Um fato que chamou a atenção foi o de que 33% dos cuidadores não tinham
noção dos riscos relatados. Conclusão: É necessária a avaliação fisioterapêutica dos
idosos com déficit da marcha e, do domicílio, para diagnosticar os riscos ambientais e
assim prevenir reincidência de quedas.

Autor Principal: Alessandra A.L.Pegoretti


alessandral@joinville.unimedsc.com.br
RELATO CIENTÍFICO

06. INDICADORES DE PRODUTIVIDADE DA AD/INCA


BORSATTO, A; TUTUNGI, M; SEVILHA, M; ARAÚJO, F; SOUZA, J.
Hospital do Câncer IV/INCA - Rio de Janeiro

Introdução: a assistência domicilar (AD) da unidade de cuidados paliativos do Instituto


Nacional de Câncer (INCA) atende a pacientes portadores de doença oncológica, que,
devido ao seu estágio avançado, encontram-se impossibilitados de receber atendimento
ambulatorial. Nesse processo, são gerados indicadores de produtividade que demonstram
o perfil dos atendimentos realizados pelo setor. Objetivo: quantificar os principais
indicadores de produtividade da equipe da AD do INCA. Metodologia: estudo quantitativo
com abordagem descritiva e recorte temporal de 93 meses. Os dados disponíveis nos
arquivos da instituição foram trabalhados no software Microsoft Excel e apresentados na
forma de gráficos em freqüências absolutas e percentuais. Resultados: entre os anos de
2003 e 2010 foram realizados 100.067 atendimentos domiciliares pela equipe sendo que
52% das visitas foram realizadas por enfermeiros, 22% por médicos, 15% por assistentes
sociais, 8% por fisioterapeutas e 3% por psicólogos. As médias de intervalo das visitas de
primeira vez variaram de 3,8 a 8,2 dias. Em relação às visitas subseqüentes as médias
dos intervalos foram de 3 a 13,1 dias. Conclusões: De acordo com a proposta do cuidado
paliativo moderno, o enfermeiro assume o papel de líder da equipe, realizando visitas
semanais e cuidados pertinentes, identificando demandas e referenciando para cada
profissional de acordo com as necessidades do paciente. Isso fica evidente no alto
percentual de visitas realizadas por enfermeiros, quando comparadas às outras categorias.
Observamos ainda que com o passar dos anos a unidade obteve êxito na antecipação das
visitas de primeira vez e na redução do intervalo entre as visitas subsequentes. Dessa
forma, objetivamos o bom controle de sintomas, a manutenção do individuo em seu
domicilio, se possível até seu óbito, e suporte à família.

Autora principal: Alessandra Zanei Borsatto.


alessandraborsatto@gmail.com
RELATO CIENTÍFICO

07. QUALIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO QUANTO AO


ATENDIMENTO A URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NA INTERNAÇÃO DOMICILIAR.
SILVA, A. C.,SILVA.T.C.B. C.,BUSSACOS.M.A.
Dal Ben Home Care - São Paulo - SP

INTRODUÇÃO: Para segurança do paciente no domicílio, o profissional que atua na


assistência tem que estar preparado para situações de risco (quedas, convulsões e mal
súbito) que devem ser reconhecidas e socorridas até a chegada de um serviço de APH, o
que aumenta a sobrevida destes pacientes. O treinamento em nossa empresa é a
capacitação desses profissionais para o atendimento ao Suporte Básico de Vida e na
residência tem o equipamento necessário (Ambu e EPI), com treinamento focado nas
habilidades práticas e técnicas de assistência com qualidade.Os instrutores são
enfermeiros certificados de acordo com o currículo da American Heart Association.
OBJETIVO: Capacitar os profissionais de enfermagem que prestam assistência domiciliar
no reconhecimento, atendimento adequado e imediato de sinais e sintomas considerados
como Urgência e Emergência. MATERIAL E MÉTODO:Pesquisa qualitativa com
levantamento de prontuários dos profissionais do nível médio de enfermagem.
RESULTADOS: Nossa estatística depois de um ano no início dessa capacitação mostra
que temos 80% dos profissionais treinados que estão atuando diretamente na assistência
domiciliar. Estes 80% estão em pacientes de média e alta complexidade. As nossas
dificuldades são as mudanças do quadro de profissionais por saída do atendimento, por
solicitação da família ou mesmo do profissional e término do atendimento.
CONCLUSÃO:Verificou-se a diminuição considerada do stress tanto do profissional
quanto dos familiares que prestam e recebem, respectivamente, a assistência domiciliar
até a chegada do atendimento da APH. Evidenciamos a necessidade de todos os
profissionais serem qualificados a prestar o primeiro atendimento e diferenciar situações
de Urgência e Emergência para um atendimento eficaz e seguro, diminuindo o risco de
morte do paciente.

Autor principal: Alessandro Carelli da Silva


alessandro@dalben.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

08. AVALIAÇÃO DO PERFIL DOS PACIENTES IDOSOS QUANTO AO GRAU DE


DEPENDÊNCIA DA FUNCIONALIDADE.
MOURA, A. F. ;BUSSACOS,M.A.
Dal Ben Home Care - São Paulo - SP

INTRODUÇÃO: Pacientes idosos são os que mais utilizam os serviços de saúde,


acumulando o maior número de doenças crônicas tratadas. Grande parte dos pacientes
em assistência domiciliar faz parte desta população com diferentes níveis de dependência,
variando de acordo com as necessidades de cuidados. O desenvolvimento das funções
necessárias para manter o equilíbrio, o bem-estar e a saúde dos idosos está ligado aos
cuidados primários, bem como, seu grau de dependência profissional. DESCRIÇÃO DO
SERVIÇO:Para a elaboração de estratégias de uma assistência de enfermagem
personalizada se faz necessária a identificação do perfil de cada paciente de acordo com o
grau de dependência. Para a obtenção dos dados e conhecimento desta população
utilizou-se a “Escala de Funcionalidade dos Idosos - Escala de Katz”, cuja classificação
apresenta-se da seguinte forma: 01.Independente, 02.Dependência Moderada e 03. Muito
Dependente. A aplicação desta ferramenta é realizada na avaliação do enfermeiro, que
antecede a internação domiciliar e para os pacientes de longa permanência é realizada
mensalmente. O enfermeiro aplica o instrumento através da observação direta do paciente
e/ou informações coletadas com o profissional de enfermagem, que permanece no
cuidado direto ou com o familiar. Identificou-se que 68,53% apresentaram-se muito
dependente, 19,49% dependência moderada e 11,89% independente. CONCLUSÃO:O
envelhecimento da população é inevitável e consequentemente o nível de dependência.
Os enfermeiros no Home Care vem realizando prescrições de enfermagem cada vez mais
direcionadas ao público, levando em consideração todas as especificações e
características destes, melhorando a qualidade e segurança.

Autor principal: Alessandro Freitas de Moura


alessandromoura@dalben.com.br
RELATO CIENTÍFICO

09. ESTRATÉGIAS UTILIZADAS POR UMA EMPRESA DE CARE PARA IDENTIFICAR


A SATISFAÇÃO DE SUA CLIENTELA QUANTO A CORDIALIDADE E ORGANIZAÇÃO
DA EQUIPE DE ENFERMAGEM.
MOURA, A. F. ;BUSSACOS,M,A.
Dal Ben Home Care - São Paulo

INTRODUÇÃO: A Pesquisa de Satisfação dos Clientes é uma das mais importantes


ferramentas de Gestão Empresarial, e permite acompanhar o desempenho da empresa no
mercado, avaliar a qualidade dos serviços e a satisfação dos seus clientes. OBJETIVO:
Mensurar o que os clientes estão pensando, sentindo e fazendo sobre os processos,
produtos e serviços ou área de atuação, ou seja, por meio questionários é possível coletar
informações precisas sobre as necessidades do público-alvo, aceitação do produto,
identificação com a marca e influência da concorrência, entre outros.
MATERIAL E MÉTODO: Pesquisa quantitativa, realizada através da distribuição de
questionários. RESULTADOS: O resultado final desta pesquisa apresentou informações
necessárias para medir o nível de sucesso do negócio, reconhecimento de falhas e a
identificação de oportunidades de melhoria com a elaboração de um plano de ações. As
respostas obtidas demonstraram se as expectativas foram correspondidas ou
superadas.79 questionários foram encaminhados. Foi utilizado como objeto de estudo os
questionários respondidos, representando 69,6%. De acordo com aspectos relacionados à
cordialidade e educação, 92,3% avaliam as expectativas correspondidas e acima do
esperado, para os atendimentos realizados pelos AE/TE. O Enfermeiro foi avaliado por
94,55% dos clientes com a expectativa correspondida ou superior ao esperado.Quando
tratamos da organização da equipe de enfermagem, obtivemos a aprovação de 92,73%
dos clientes, cujas expectativas foram correspondidas ou estiveram acima do esperado.
CONCLUSÃO:Observou-se que 96,64% aprovaram o serviço. O atendimento qualificado
faz a diferença na execução geral das atividades, bem como na cordialidade do
atendimento e plena satisfação do cliente.

Autor principal: Alessandro Freitas de Moura


alessandromoura@dalben.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

10. ATENDIMENTO E ACESSO DOMICILIAR RESTRITO DEVIDO AO TRAFICO DE


DROGAS E VIOLENCIA URBANA LOCAL.
MACHADO, A.Y.S.C.; ALMEIDA, B.; BITTENCOURT, C. S. S.; CONCEIÇÃO, C.M.G.;
CARVALHO, E. A. R.
HOSPITAL GERAL ERNESTO SIMÕES, SALVADOR-BAHIA.

De acordo com dados do IBGE 2010, a expectativa de vida no Brasil é em média 74 anos,
um dado preocupante, levando em conta a indisponibilidade de leitos hospitalares se
contrapondo ao modelo de saúde curativista que é incompatível com a atual demanda do
serviço. Diante disso, foi criado no Brasil em 19 de Outubro de 2006 através da portaria nº.
2. 529, o serviço de Internação Domiciliar. Atualmente o serviço no município de Salvador
é composto por 14 equipes contemplando usuários do SUS conforme perfil pré-
estabelecido. O cliente R.S.A. 86 anos com diagnóstico de AVC, IRC, DM, úlcera de MMII
e traqueostomizado, foi admitido no serviço de internação domiciliar para continuidade do
tratamento. Residente em um bairro periférico de Salvador com difícil acesso que exigiu da
equipe coragem, persistência e compromisso para poder atendê-lo em seu domicílio.
Contudo, a partir da terceira visita além das dificuldades de acesso, a equipe foi abordada
por um grupo fortemente armado que apesar da devida identificação, e relato de quem iria
visitar, não permitiram a realização do atendimento por estarem em disputa entre
diferentes facções criminosas pelo tráfico local. Esse relato tem como objetivo evidenciar a
precariedade do serviço de atendimento domiciliar; demonstrar as dificuldades de acesso
da equipe, além de salientar a relevância que a violência exerce na inviabilização do
mesmo. Contudo para a realização de uma adequada assistência domiciliar, faz-se
necessário a implementação de políticas públicas direcionadas para segurança e
educação de qualidade, fatores impactantes na diminuição da violência urbana e familiar,
garantindo assim uma assistência integral e continuada.

Celimar Souza Dos Santos Bittencourt


celi.mario@hotmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

11. SISTEMA DE CONSEQUÊNCIAS PARA OCORRÊNCIAS COM BENEFICIÁRIOS DO


PROGRMA DE ATENÇÃO DOMICILIAR (PAD) DA ASSISTÊNCIA MULTIDISCIPLINAR
DE SAÚDE (AMS) DA PETROBRAS
SOUSA, A.L.P; SOARES, A.O. A; VIEIRA, M. S.
Programa de Atenção Domiciliar (PAD) da Assistência Multidisciplinar de Saúde (AMS) da
Petrobras - Salvador/Ba

Introdução: O Sistema de Conseqüências para ocorrências negativas com beneficiários


do Programa de Atenção Domiciliar (PAD) tem por finalidade estabelecer uma sistemática
de avaliação da qualidade dos serviços prestados pelos Serviços de Atenção Domiciliar
(SADs) credenciados, buscando o reconhecimento das melhores práticas, o
aprimoramento dos critérios de seleção e a garantia a sustentabilidade da AMS através da
redução dos custos a partir da melhoria da qualidade. Descrição do serviço: A
elaboração do Sistema de Conseqüências para ocorrências negativas com beneficiários
do PAD foi realizada por equipe multidisciplinar e estabelece que as queixas de
beneficiários, familiares ou não conformidades constatadas pela Equipe Operacional do
Programa, referente a falhas na prestação da atenção domiciliar dos beneficiários deveram
ser registradas, encaminhadas formalmente ao Serviço de Atenção Domiciliar (SAD)
responsável pela assistência ao beneficiário para que responda ao questionamento e a
partir da resposta do SAD realizada a análise completa da ocorrência negativa e sendo
procedente é estabelecida pontuação a ser acumulada em um ano proporcional a
gravidade da ocorrência negativa, gerando como conseqüência a suspensão por 30,60 ou
90 do encaminhamento de novos beneficiários até a o descredenciamento do SAD em
caso de reincidência. O reconhecimento ao SAD com melhor avaliação virá através da
transferência de beneficiários que seriam admitidos, através do rodízio, pelo SAD
suspenso para este SAD que possuir menor pontuação acumulada. Conclusão: A
implantação do Sistema de Conseqüências contribui para o aprimoramento da prestação
da assistência aos beneficiários realizada pelos SADs credenciados a partir do
monitoramento da qualidade realizada pela Equipe Técnica do PAD.

Autor principal: André Luiz Pereira Sousa


Andre_Sousa@petrobras.com.br
Andrelpsousa@yahoo.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

12. SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA E INTERNAÇÃO DOMICILIAR NO SUS


FRIZZO,A.; REZENDE,C.M..; RHODE, E.B.; LIBERATTI, H.M.;VIEIRA, L.G.; MACHADO,
M.S.; CARVALHO, M.A.P.; COUTO, S.R.; CRISPIN, S.
SAID-HRMS, Campo Grande MS.

Este trabalho é um projeto para o enfrentamento de uma situação problema no Hospital


Regional de Mato Grosso do Sul: a superlotação de leitos por pacientes crônicos estáveis.
Com a implantação do SAID, 167.000 habitantes residentes no Distrito Sanitário Sul, terão
acesso ao serviço de atenção domiciliar, com os seguintes critérios para inclusão:
internado no HRMS, residir em Campo Grande; possuir quadro clínico estável; receber
medicações injetáveis em intervalos maiores de 24 horas; a família estar de acordo e
assinar um Termo de Consentimento; ter um cuidador que receberá orientações através
de reuniões prévias com a equipe; elaboração do projeto terapêutico singular. A equipe de
cuidadores do Hospital é composta por coordenador, médico, enfermeiro, fisioterapeuta e
assistente social. Além da equipe matricial formada por fonoaudiólogo, psicólogo,
terapeuta ocupacional e nutricionista. Serão atendidos pacientes adultos, portadores de
patologias crônicas, sequelas de AVC, doenças respiratórias, síndrome demencial,
doenças neurológicas e outras. Com a implantação do SAID, espera-se uma redução do
tempo de permanência hospitalar, aumento da rotatividade e retorno do paciente ao
convívio social. A atenção no domicilio encontra-se integrada ao Sistema Único de Saúde
que busca nova modalidade assistencial, inserida nas mudanças que estão ocorrendo
referente ao perfil demográfico e epidemiológico, aumento de sobrevida da população e
das doenças crônicas degenerativas que, aliado a outros fatores, levam a um aumento de
demanda de internação hospitalar.

Auto principal: Alexandre Frizzo


alexandrefrizzo@terra.com.br
RELATO CIENTÍFICO

13. ATENÇÃO FARMACÊUTICA A PACIENTES ASMÁTICOS: METODOLOGIA DÁDER


EM ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
RATTES, A. L. R; CAMPOS, L. M. C; LAM, R.
FEPI - Itajubá - MG

Introdução: A Asma apresenta etiologia multifatorial, problemas respiratórios recorrentes,


alta reatividade das vias aéreas a estímulos que produzem as crises de broncoespasmos.
A farmacoterapia deve estar associada a suporte de equipes multiprofissionais. A Atenção
Farmacêutica é uma prática para identificação de problemas relacionados a medicamentos
(PRMs) classificados quanto a necessidade (1 e 2), eficácia (3 e 4), segurança (5 e 6) e
estimula a adesão e o conhecimento da farmacoterapia a partir do Método Dáder (Grupo
de Investigação em Atenção Farmacêutica. Manual de Acompanhamento
Farmacoterapêutico. Universidade de Granada; 2003) Objetivo: Assistência domiciliar a
pacientes para identificar e resolver os problemas relacionados a medicamentos para o
tratamento da Asma. Metodologia: Método Dáder, 10 pacientes com asma, maior de 21,
voluntários, ambos os sexos, residentes nos municípios de Itajubá e São Lourenço - MG
escolhidos aleatoriamente. Antes da coleta de dados, projeto aprovado por comitê de ética
em pesquisa credenciado pelo sistema CEP/CONEP. Resultados: O interesse na
resolução do problema de saúde é de 100% e a adesão ao tratamento é de 40% por não
conhecerem a doença, medicamentos, esquemas terapêuticos e formas de administração.
30% informam sobre crises freqüentes mesmo com adesão a farmacoterapia. A
intervenção farmacêutica ocorreu em 60% dos casos com suspeitas de PRM’s (30% do
PRM 1, 10% PRM 3, 10% PRM 4, 10% PRM 6). As causas dos PRMs foram a não adesão
correta ao tratamento (40%), interação medicamentosa (10%), utilização de dosagem
menor (10%). Conclusões: A Assistência domiciliar viabilizou a coleta de dados para
evidenciar necessidades de treinamento em relação aos esquemas terapêuticos para
manejo da Asma. As intervenções levaram a um maior conhecimento dos tratamentos
pelos pacientes.

Autor principal: Alysson Leandro Ribeiro Rattes


alrrsstt@uol.com.br
RELATO CIENTÍFICO

14. CUIDADO PROFISSIONAL NO DOMICÍLIO: CONFLITOS E NEGOCIAÇÕES.


AMANDA NUNES; ALMEIDA H; SANTANA P; RIBEIRO K.F; ANACLETO T.F.M.
IFF/FIOCRUZ

INTRODUÇÃO: A AD envolve vários atores sociais em uma rede complexa de relações,


podendo assim gerar situações de conflitos de interesses e de valores. Os pacientes, que
até pouco tempo atrás eram tratados nos hospitais, são agora transferidos/encaminhados
para seus domicílios, com programas de promoção, reabilitação e de recuperação. Com o
passar do tempo esse novo processo pode causar situações conflituosas entre os diversos
atores envolvidos no cuidado em saúde no domicílio: o paciente, a família, os cuidadores e
os profissionais, envolvendo processos decisivos e gerando uma certa crise de confiança.
OBJETIVOS: Investigar e instrumentalizar esta discussão como ponto de partida para a
construção de uma história de cuidado em família. MÉTODOS: Estudo de natureza
qualitativa, desenvolvido segundo método descritivo de Narrativas. RESULTADOS: Os
resultados dos estudos definem que durante o processo da doença os familiares se
deparam com muitos conflitos, com dúvidas, angústias entre outros, mas todos estes
sentimentos estão relacionados a sensação de incapacidade de ação diante de uma
doença grave. A família sabe que os procedimentos não são isentos de risco, para tanto,
ela quer obter todo o conhecimento específico que a auxilie a manipular cada vez mais
adequadamente o aparato tecnológico indispensável ao cuidado. O profissional de saúde
deve estar preparado para dividir o saber, a lidar com grupos heterogêneos, com o espaço
doméstico, considerar a complexidade do processo, e saber vivenciar e conduzir os
conflitos desta relação de saúde dada no domicílio. CONCLUSÃO: Reconhecemos os
limites deste estudo, pois possibilita olhar apenas a um pequeno fragmento do que
significa a experiência da enfermidade e deste no contexto familiar, porém acreditamos
que este estudo possa contribuir na medida em que aponta para a importância de
refletirmos, enquanto profissionais de saúde, sobre o que se entende por cuidado em
saúde, com vistas a alcançar a Integralidade da Atenção Domiciliar.

Autor principal: Amanda Pereira Nunes.


Amandanunesiff@iff.fiocruz.br
RELATO ASSISTENCIAL

15. A INSERÇÃO DOS CUIDADOS PALIATIVOS NO PROGRAMA DE ATENDIMENTO


DOMICILIAR DA UNIMED-BH: PERSPECTIVA, ATUAÇÃO E DESAFIOS
BARROSO,ABP; SOBRAL, FC; VIEIRA, AB; OLIVEIRA, JR; CARMO, KMC; SILQUEIRA,
S; TIMO, EM.
Unimed-BH - Cooperativa de Trabalho Médico, Belo Horizonte.

O envelhecimento populacional traz grandes desafios na atenção à saúde. O cuidado para


os pacientes no fim de vida é um desses desafios. Com Cicely Saunders, surge uma nova
modalidade de cuidado, direcionada a pacientes fora de possibilidades terapêuticas de
cura, denominada “Cuidados Paliativos”. A Atenção Domiciliar se destaca por possibilitar
um atendimento diferenciado e garantir um cuidado que contempla a integralidade do
indivíduo, em seu contexto biológico, psíquico, familiar, ambiental e social. Entendendo
essa necessidade, a Unimed-BH, oferece o Programa de Atendimento Domiciliar em
Cuidados Paliativos, com a proposta de dar conforto, aliviar os sintomas e resgatar o
respeito e a dignidade do indivíduo na terminalidade da vida. Descrevemos a atuação
qualitativa e prospectivamente ocorrida no período de março de 2007 a dezembro de
2008. A equipe é composta por médicos, enfermeira, assistente social, psicóloga e outros
profissionais necessários ao cuidado. Desde março de 2007, foram atendidos 564
pacientes, portadores cardiopatias, pneumopatias, doenças neurológicas degenerativas e
em sua maioria portadores de doenças oncológicas. Destes, 528 foram a óbito, sendo 396
domiciliares (75%) e 132 hospitalares (25%). Os cenários de atuação da equipe de saúde
aconteceram expressivamente nas residências, envolvendo a atenção ao paciente aos
familiares e administração de medicações. A incorporação de atenção em Cuidados
Paliativos contribui extraordinariamente ao modelo organizacional dos sistemas de saúde
da Unimed-BH, à sociedade, pois apresenta uma modalidade de cuidado diferenciada a
população de Belo Horizonte, e sobretudo aos profissionais de saúde, que ampliam a
abordagem tradicional do cuidado ao incluir a dignidade humana, a escuta e o amor como
norteadores.

Autor principal: Ana Beatriz de Pinho Barroso


anapinho@unimedbh.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

16. CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PROFISSIONAIS AUXILIARES E


TÉCNICOS DE ENFERMAGEM PARA ASSISTENCIA DOMICILIAR
LIMA, APS; MARÓSTICA, A; PEREIRA, SF
Capacitação Coopersaud - São Paulo- SP

Introdução: Considerando a falta de profissionais qualificados no mercado para atuação


na assistência domiciliar e visando o trabalho voltado para a comunidade, tendo como
base os princípios cooperativistas, desenvolvemos o projeto capacitação para auxiliares e
técnicos de enfermagem adquirirem e/ou aperfeiçoarem conhecimentos técnicos
necessários para a prestação de serviços adequados na assistência domiciliar. Objetivos:
Minimizar intercorrências, aumentar o número de profissionais qualificados e melhorar a
qualidade na assistência. Material e Método: Utilizando o laboratório de enfermagem
situado na cooperativa, ministramos aulas teóricas e práticas aos auxiliares e técnicos de
enfermagem que não se mostraram aptos, abordando assuntos relacionados a assistência
domiciliar. As avaliações foram realizadas no decorrer das aulas e através de provas
teóricas e práticas. Estas aulas foram ministradas por enfermeiros e psicólogos do núcleo
de adesão e capacitação Coopersaud. A Satisfação dos clientes foi medida por pesquisa
via call center. Resultados: 79% dos profissionais que participaram do curso foram
aprovados e estão atuando diretamente na assistência domiciliar; 60% tiveram médias
acima de sete; Aumento do numero de profissionais para o quadro de assistência
domiciliar; 80% de satisfação dos clientes com os serviços prestados pelos colaboradores.
Conclusão: A conseqüência do programa fortaleceu o relacionamento entre cooperativa,
cooperados e tomadores de serviços. Houve um aumento nos postos de trabalho devido à
confiança no trabalho dos associados da Coopersaud. Esta estratégia trouxe beneficiou
associados, colaboradores e tomadores de serviços.

Autor principal: Ana Paula De Souza Lima


enfermagem@coopersaud.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

17. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR TERAPÊUTICA COMO ESTRATÉGIA DE ADESÃO


DURGAN, A.C COSTA, T.M.S.; LIMA, N. M.; FERREIRA, E.A; SPARAPAN, M.
Centro de Referência em Moléstias Infecciosas - Secretaria Municipal de Saúde de Bauru -
SP

Experiências bem sucedidas do Programa de Assistência Domiciliar Terapêutica (ADT)


favoreceram o direcionamento de estratégias para o resgate de pacientes vivendo com
HIV/AIDS, com baixa adesão ao tratamento ambulatorial. Práticas cotidianas da equipe
multidisciplinar de ADT em conjunto com os cuidadores, têm constituído importante
ferramenta no alcance de pacientes com entraves na questão da adesão, e, portanto,
conseqüente risco de abandono no tratamento do HIV/AIDS. Os avanços da ciência no
tratamento do HIV/AIDS possibilitam ao paciente o controle da doença e melhor qualidade
de vida quando o mesmo se encontra inserido de maneira integral nos serviços oferecidos.
Contudo, a questão da adesão é considerada uma preocupação constante dos serviços
especializados, uma vez que não é observada na totalidade dos pacientes atendidos em
ambulatório. Fato contrário tem sido observado em pacientes pós alta do Programa de
ADT, incluídos no seguimento ambulatorial, cujo envolvimento com tratamento reflete de
maneira positiva na adesão. Buscando viabilizar assistência integral a pacientes com
potencial risco de abandono, foram incluídos pacientes idosos, adolescentes, não
alfabetizados e resistentes ao diagnóstico, no Programa de ADT, com objetivo de
aumentar a adesão. Concluindo, estratégias direcionadas ao contexto de vida do paciente
e sua realidade, o envolvimento de pessoas/suporte (família, profissionais), conhecimento
sobre saúde/doença, tem contribuído com o tratamento de forma integral, favorecendo a
adesão e a autonomia no controle da doença.

Autor principal: Andréa Cristina Durgan


smi@bauru.sp.gov.br
RELATO ASSISTENCIAL

18. PERFIL CLÍNICO DOS PACIENTES ATENDIDOS PELO SERVIÇO DE


FISIOTERAPIA DO PROGRAMA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA DOMICILIAR DE UM
CENTRO DE SAÚDE.
GÓES, A.B1; CASAROTTO, R.A1
1
Centro de Saúde Escola Samuel Barnsley Pessoa da Faculdade de Medicina da USP.

Introdução: O Programa de Saúde da Família trouxe ampliação das ações comunitárias e


dos cuidados em domicílios. O Centro de Saúde Escola Butantã desenvolveu o Programa
de Atenção Primária Domiciliar (APD), com visitas realizadas por agentes comunitários
com fins de vigilância à saúde e epidemiológica e atividades desenvolvidas por outros
profissionais em pacientes com dificuldades de locomoção ou outra situação que impeça o
acesso aos serviços. O fisioterapeuta deve suprir a demanda da comunidade através da
educação em saúde, atendimentos individuais, grupos operativos e realizando visitas
domiciliares, quebrando o paradigma de ser uma profissão apenas reabilitadora. Objetivo:
Caracterizar o perfil clínico dos pacientes atendidos pela fisioterapia da APD entre os
meses fevereiro-julho de 2010. Metodologia: Estudo transversal retrospectivo com
estatística descritiva dos dados utilizando o programa Excel 2003. Resultados: Foram
atendidos 20 pacientes (feminino=10 e masculino=10), com média de 73,8 anos de idade.
Os pacientes apresentaram patologias associadas, porém a incidência de indivíduos com
diagnóstico clínico de HAS foi de 65%, sequelas motoras pós AVE (55%) e DM (40%).
Apesar de todos terem algum grau de dependência funcional, 95% precisavam de
cuidados (filha=50%) e apenas 40% utilizavam dispositivos auxiliares da marcha. 70% dos
pacientes apresentaram dificuldades na acessibilidade na área interna e/ou externa do
domicílio. A fisioterapia orientou exercícios para melhorar a funcionalidade do paciente e
adequação do ambiente às suas limitações. Conclusão: O atendimento domiciliar é
imprescindível para a comunidade ter assistência integral à saúde, pois é a única forma de
garantir acesso aos serviços de saúde para indivíduos impossibilitados de frequentar a
unidade básica.

Autor principal: Angela Baroni de Góes


angelabaroni@usp.br
RELATO CIENTÍFICO

19. ACOMPANHAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE UM PACIENTE COM ATROFIA


ESPINHAL DO TIPO I NO DOMICÍLIO: UM RELATO DE CASO
SOUSA, A.M.S.A.; GONÇALVES, M.L.S.
Unimed Lar - Fortaleza/CE.

INTRODUÇÃO: Este estudo apresenta o relato de caso de uma criança, 3 anos de idade,
portador de Atrofia Muscular Espinhal do tipo I, dependente de ventilação invasiva,
acompanhado pelo Programa de Atendimento Domiciliar - UNIMED LAR, submetido a
atendimento fisioterapêutico domiciliar contínuo desde 8 meses de nascido. OBJETIVO:
Avaliar os benefícios do tratamento fisioterapêutico, focando seus aspectos e suas
contribuições no evitamento de complicações respiratórias e motoras no atendimento
domiciliar, bem como a efetividade de seus resultados para a melhoria da qualidade de
vida. MATERIAL E METÓDOS UTILIZADOS: Este estudo resultou do acompanhamento
de um paciente portador de AME no domicílio, de abril de 2008 até abril de 2010, assistido
pela equipe de fisioterapia do programa de atendimento domiciliar. A metodologia utilizada
se caracteriza como sendo um estudo de caso de natureza observacional com abordagem
qualitativa. O paciente realizou duas sessões de fisioterapia respiratória e uma motora ao
dia, composta de técnicas de desobstrução brônquica, técnicas de reexpansão pulmonar,
orientações posturais, manuseio dos equipamentos, aspiração traqueal, cinesioterapia
global, alongamentos, uso de órtese de posicionamento e mudanças de decúbito.
RESULTADOS E CONCLUSÕES OBJETIVAS: Observou-se que, o paciente submetido à
fisioterapia domiciliar diária, apresentou melhora significativa do quadro respiratório, na
medida em que, no período em estudo, desenvolveu apenas duas infecções respiratórias.
Percebeu-se, também, melhora no prognóstico e superação da expectativa de vida
preconizada pela literatura. Conclui-se que a fisioterapia proporciona melhoria da
qualidade de vida e manutenção do paciente em domicílio, tendo importância relevante em
atendimentos domiciliares a crianças portadoras de AME.

Autor principal: Angela Maria Sales Alves de Sousa


angela.sales@unimedfortaleza.com.br
RELATO CIENTÍFICO

20. BENEFÍCIOS DA IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO


PULMONAR DOMICILIAR PARA PACIENTES DPOC: ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO
UNIMED LAR
SOUSA, AMSA; GONÇALVES,MLS; SALES,ACOP; MENDES,CF.
Unimed Lar - Fortaleza/CE.

INTRODUÇÃO:Este trabalho apresenta uma avaliação do Programa de Reabilitação


Pulmonar (PRP), desenvolvido pela UNIMED Fortaleza em pacientes acometidos por
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica atendidos pelo Programa de Atendimento Domiciliar-
UNIMED Lar.OBJETIVO:Avaliar os benefícios do Programa de Reabilitação Pulmonar
Domiciliar desenvolvido pela UNIMED Fortaleza, e a efetividade de seus resultados para a
melhoria da qualidade de vida de pacientes com DPOC.MATERIAL E METÓDOS
UTILIZADOS: O estudo resultou da observação de pacientes acamados ou parcialmente
acamados, assistidos pelo PRP, após seis meses de assistência por esse programa.
Procurou-se verificar a tolerância ao exercício físico, as possíveis variações da força
muscular respiratória e da sensação de dispnéia em pacientes atendidos pelo PRP, com a
finalidade de melhorar a eficiência e a capacidade do sistema de captação, transporte e
metabolização dos gases respiratórios. A metodologia utilizada caracteriza-se como sendo
de natureza teórico-descritiva e exploratória, observacional e transversal com abordagem
qualitativa, alicerçada teoricamente em pesquisa bibliográfica. Simultaneamente os
familiares participaram de grupo operativo com reuniões mensais direcionado a
fomentação do processo educativo acerca dos diversos fatores que permeiam o
diagnóstico de DPOC, troca de saberes e estratégias de convivência com a patologia.
RESULTADO E CONCLUSÕES OBJETIVAS: Constatou-se que os pacientes submetidos
à fisioterapia apresentaram melhoria significativa na tolerância ao exercício. Apesar de não
estar claro o mecanismo responsável pelo aumento da tolerância ao exercício, todos os
pacientes do grupo estudado relataram redução do desconforto respiratório, melhoraram
sua capacidade de realização de exercícios e de acordo com o feedback das famílias nas
reuniões educativas, as mesmas confirmaram a melhora na qualidade de vida e redução
dos níveis de ansiedade própria da doença.

Autor principal: Angela Maria Sales Alves de Sousa


angela.sales@unimedfortaleza.com.br
RELATO CIENTÍFICO

21. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DE PACIENTES ATENDIDOS EM UM


SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA E INTERNAÇÃO DOMICILIAR (SAID) NO MUNICÍPIO DE
CAMPINAS-SÃO PAULO
SOARES, A.S.; PORTO, L.R.; DINIZ, E.M.
SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA E INTERNAÇÃO DOMICILIAR (SAID) - CAMPINAS, SÃO
PAULO.

A identificação dos principais diagnósticos de enfermagem de uma unidade assistencial


permite o reconhecimento da população com a qual se trabalha, a complexidade do
quadro clínico dos mesmos, e, por conseguinte, um melhor planejamento das principais
atividades e intervenções necessárias. Este trabalho, descritivo, retrospectivo e
exploratório, teve como objetivo estabelecer os diagnósticos de enfermagem dos pacientes
atendidos em um Serviço de Assistência e Internação Domiciliar (SAID) do município de
Campinas-SP. A população do estudo compõe-se de 35 pacientes atendidos pela equipe
de enfermagem no mês de Dezembro de 2009. Estes pacientes foram avaliados através
de um roteiro pré-estabelecido, e os dados obtidos foram posteriormente analisados,
visando formular os diagnósticos de enfermagem, segundo a publicação brasileira de
2009-2011 da NANDA-I. Através do processo do raciocínio diagnóstico, foram
estabelecidos 387 diagnósticos para esta clientela, ou 48 diagnósticos diferentes, sendo
que desses 35 (73%) eram reais, 2 (4%) de promoção da saúde e 11 (23%) eram de risco.
Dentre esses, destacam-se os 15 diagnósticos de enfermagem identificados acima do
percentil 75: Déficit de autocuidado para alimentação/banho/higiene íntima/vestir-se;
Desobstrução ineficaz de vias aéreas; Eliminação urinária prejudicada; Incontinência
urinária reflexa; Integridade tissular prejudicada; Mobilidade no leito prejudicada; Nutrição
desequilibrada: menos do que as necessidades corporais; Risco de aspiração; Risco de
constipação; Risco de glicemia instável; Risco de infecção; Risco de tensão do papel do
cuidador. Concluiu-se que o SAID atende uma demanda complexa de pacientes e se
beneficiaria com a inclusão das estratégias propostas pela Sistematização da Assistência
em Enfermagem (SAE) e do conhecimento dos diagnósticos de enfermagem prevalentes
entre seus pacientes.

Autor principal: Aracelle Santana Soares


aracelle_mg@yahoo.com.br
aracelle_br@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

22. VIA SUBCUTÃNEA DE ADMINISTRAÇÃO: A EXPERIÊNCIA DE UM SERVIÇO DE


ATENÇÃO DOMICILIAR MUNICIPAL
PEIXOTO, A. P. A., REIS, B. F. S., SOUZA, L. F.
Programa de Assistência Domiciliar da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte

INTRODUÇÃO: A administração de fármacos e de fluidos, por via subcutânea, constitui


técnica segura e prática, utilizada na área de Cuidados Paliativos, e que vem ganhando
espaço no campo da Geriatria, devido ao envelhecimento populacional e necessidade
crescente do manejo terapêutico do paciente idoso com qualidade e mínimo dano
funcional/social. OBJETIVOS: Avaliar o uso da via subcutânea como medida terapêutica
no atendimento domiciliar ao paciente idoso;
MÉTODO: Realizou-se estudo transversal com a análise dos prontuários dos pacientes de
60 anos ou mais, no período de agosto de 2008 a maio de 2010, nos quais foi utilizada a
via subcutânea, com a busca das seguintes variáveis: idade, diagnóstico, indicação de
uso, duração do uso, fármacos administrados e complicações. RESULTADOS: A terapia
subcutânea foi utilizada em 22 pacientes, correspondendo a 5,71% de todos os idosos
atendidos no período do estudo. A média de idade foi de 81,5 anos, com mínimo e máximo
de 60 e 103 anos, respectivamente, com prevalência do sexo masculino. Os diagnósticos
mais encontrados foram as neoplasias malignas e doenças cerebrovasculares. Hidratação
e administração de medicamentos para controle de dor e outros sintomas foram as
indicações de uso predominantes, morfina e escopolamina os fármacos mais utilizados. A
duração média de uso da via subcutânea foi de 4,04 dias por paciente, com variação de
uso de no mínimo um e no máximo 16 dias. Não foram encontrados relatos de
complicações. CONCLUSÃO: A via subcutânea revelou ser método terapêutico eficaz
dentro das suas indicações, proporcionando conforto e redução do sofrimento associado
ao processo de doença, sendo, de fácil manejo e isenta de complicações em nosso
serviço.

Autor: Linalva Ferreira de Souza


lifesouza@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

23. PERFIL DO ATENDIMENTO A PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS


DOMICILIARES ASSISTIDOS POR UM PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
MUNICIPAL
PEIXOTO, A. P. A, FERNANDES, A.A, SOUZA, L. F.
Programa de Atenção Domiciliar da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte

INTRODUÇÃO: A OMS destaca os Cuidados Paliativos como uma prioridade na política


pública de saúde dos países devido aumento do número de casos de neoplasias na
população mundial. Sendo necessário o preparo dos profissionais de saúde, aos pacientes
e familiares uma qualidade de vida com menos sofrimento durante o processo de
terminalidade, principalmente no óbito domiciliar se desejado. OBJETIVO: Delinear o perfil
do atendimento aos pacientes portadores de neoplasias avançadas sem proposta de
tratamento curativo assistidos por um programa de assistência domiciliar municipal.
METODOLOGIA: Realizou-se estudo retrospectivo por meio da análise dos prontuários
dos pacientes portadores de neoplasia avançada em Cuidados Paliativos , no período de
janeiro 2008 a agosto 2010, seguintes variáveis: idade, sexo, diagnóstico, sintomas
desconfortáveis, tempo de permanência, média de visitas domiciliares, fármacos
administrados, uso de hipodermóclise e óbito domiciliar. RESULTADOS: A amostra foi
composta por 57 pacientes. A faixa etária variou de 16 a 87 anos. Os diagnósticos mais
encontrados foram os tumores do trato gastrointestinal, genito-urinário e tumores de
cabeça e pescoço. Os principais sintomas apresentados: dor, constipação intestinal e
dispnéia. O tempo médio de permanência foi 13,35 dias. Os principais analgésicos
utilizados: opióides fortes, opióides fracos e analgésicos comuns. Medicamentos
necessários na paliação: laxativos, benzodiazepínicos, escopolamina. A utilização da
hipodermóclise aconteceu em 24 pacientes. O óbito domiciliar foi de 40,35%.
CONCLUSÃO: A transição epidemiológica e demográfica tem promovido um aumento
crescente do número de idosos com doenças neoplásicas incuráveis. O conhecimento em
Cuidados Paliativos e a capacitação profissional precisam ser ampliados para que o
domicílio possa ser o local escolhido com segurança para uma morte com menos
sofrimento.
Autor: Linalva Ferreira de Souza
lifesouza@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

24. OS MUITOS IDOSOS ATENDIDOS POR UM PROGRAMA DE ATENÇÃO


DOMICILIAR MUNICIPAL
PEIXOTO, A. P. A., REIS, B. F. S., SOUZA, L. F.
Programa de Assistência Domiciliar da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte

INTRODUÇÃO: O envelhecimento da população brasileira nas últimas décadas, com


destaque para o crescimento dos muito idosos, traz novo perfil populacional com
demandas crescentes dos serviços de saúde. OBJETIVO: Delinear o perfil sócio-
demográfico do paciente muito idoso atendido por um programa de atenção domiciliar
municipal. MÉTODO: Realizou-se estudo transversal com a análise dos prontuários dos
pacientes muito idosos admitidos no período de janeiro a maio de 2010. As seguintes
variáveis foram coletadas: idade, sexo, estado civil, escolaridade, renda mensal,
patologias, medicamentos em uso, capacidade funcional (AVD‘s básicas), parentesco e
escolaridade do cuidador. RESULTADOS: A amostra final foi de 39 pacientes. A idade
média foi de 84,82 anos, com mínimo e máximo de 80 e 99 anos, respectivamente. Houve
predomínio do sexo feminino e de viúvas. 35% dos idosos eram analfabetos. Verificou-se
renda mensal de até um salário mínimo em 62,5% dos casos. Polipatologias foram
encontradas em 32,5% dos idosos, com maiores prevalências de hipertensão arterial e
doença cerebrovascular. Incapacidade cognitiva, imobilidade e úlceras por pressão
apresentaram prevalência de 69,2%, 48,7% e 20%, respectivamente. Polifarmácia foi
encontrada em 35% dos casos com predomínio dos anti-hipertensivos. 55% dos pacientes
apresentaram dependência completa para AVD‘s básicas. O cuidador principal na maioria
dos casos era representado por familiar de primeiro grau e com escolaridade de cinco ou
mais anos em 45% dos casos. CONCLUSÃO: Os pacientes do estudo revelaram
importante grau de dependência funcional, baixa escolaridade e renda mensal,
corroboração da tendência da feminização da velhice e serem portadores de polipatologias
e polifarmácia em número significativo dos casos, o que leva a uma demanda contínua de
cuidados.

Autor: Linalva Ferreira de Souza


lifesouza@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

25. TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL DOMICILIAR E A PRODUÇÃO SOCIAL DA


SAÚDE
BENEDETTI, A.P.; LOPES, C.V.A.; ARAÚJO DE OLIVEIRA, E.F.; AUZANI,S.C.S.;
BEZERRA, I.; SCHIEFERDECKER,M.E.M.
Universidade Federal do Paraná - Colombo PR

A Terapia Nutricional Enteral Domiciliar (TNED) vem se destacando devido ao aumento da


prevalência de doenças crônicas na população, especialmente em idosos. A TNED
enfrenta limites e expectativas no âmbito do SUS, especialmente considerando a atuação
das equipes na Estratégia Saúde da Família (ESF) não apenas pela ausência de
profissionais formados para lidar com essa demanda, mas também pelas condições sócio-
econômicas que implica no acesso deficiente aos alimentos. A pretensão aqui é relatar a
experiência vivenciada por uma equipe de nutricionistas que atuam na ESF na TNED
quanto ao atendimento aos usuários SUS. Os dados foram coletados por meio de
entrevistas e observações mediante visitas domiciliares aos usuários atendidos pelo
Programa Municipal de Dietas Especiais(PMDE) de um Município da Região Metropolitana
de Curitiba-PR. Foram acompanhados 19 pessoas. O diagnóstico prevalente foi paralisia
cerebral (crianças) e neoplasia (adultos), 12 estavam desnutridos ou em risco nutricional.
O acesso à alimentação/mês é fornecido em parte pelo PMDE e a família utiliza os
alimentos disponíveis no preparo da dieta artesanal. A limitação para a aquisição da
alimentação prescrita foi relacionada ao custo do alimento. Poucas famílias apresentam
renda fixa e recebem benefício social para auxiliar nos custos. Os cuidadores na maioria
são familiares do sexo feminino (mães, filhas e esposas) que se dedicam quase que
integralmente impossibilitando-a de trabalhar. O estudo reflete as contradições da
realidade dos usuários do SUS, sobretudo aqueles que estão sob TNED, bem como a
necessidade de refletir de que maneira o princípio da equidade poderá ser atendido.

Autor principal: Maria Eliana Schieferdecker.


meliana@ufpr.br
RELATO CIENTÍFICO

26. ATENÇÃO FARMACÊUTICA DOMICILIAR PARA PACIENTES ONCOLÓGICOS:


EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA COMO FERRAMENTA DE APOIO
OLIVEIRA, A.M; SANTOS, L.P.B; RATTES, A.L.R; SOUZA, V.V
Farmácia Ambulatorial. Itajubá-MG

INTRODUÇÃO: A Atenção Farmacêutica visa, de modo geral, a orientação ao pacientes,


buscando aumentar a efetividade da farmacoterapia. A extensão universitária consiste em
um processo em que teoria e prática se completam, favorecendo a troca de saberes entre
a comunidade acadêmica e a sociedade. OBJETIVOS: O presente trabalho teve como
objetivos principais a análise de variáveis para a implantação da Atenção na Assistência
Farmacêutica domiciliar, num contexto de extensão universitária. METODOLOGIA: Após
aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação de Ensino e Pesquisa de
Itajubá - FEPI, foram analisadas variáveis que poderiam interferir na oferta da assistência
domiciliar. A amostra foi composta por 20 pacientes de uma instituição de apoio ao
paciente oncológico, de ambos os sexos, maiores de 21 anos e residentes no município de
Itajubá. Buscou-se analisar variáveis envolvendo questões como: (i) adesão dos pacientes;
(ii) informações sobre os benefícios da Atenção Farmacêutica; (iii) logística entre números
de alunos e localidades para a otimização da atuação dos discentes num contexto
domiciliar e (iv) busca de soluções para os problemas identificados. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: Os resultados forneceram subsídios para a resolução dos principais
problemas identificados, que foram: (i) dificuldade dos pacientes em se locomoverem; (ii)
falta de incentivo ao seguimento da farmacoterapia e (iii) precárias condições sócio-
econômicas. A Assistência domiciliar aliada a extensão, pode ser uma importante
ferramenta didática para aquisição de conhecimento e atuação dos acadêmicos.
CONCLUSÃO: A Atenção Farmacêutica domiciliar, aliada a extensão universitária,
mostrou-se de grande valia, pois propiciou maior proximidade entre a equipe farmacêutica
e os pacientes, visando a eficácia da farmacoterapia e maior comodidade aos mesmos.

Autor principal: Valdomiro Vagner de Souza


valdomirovagner@gmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

27. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DOMICILIAR: CAMINHO


PARA ALCANCE DO AUTO-CUIDADO NO CONTEXTO FAMILIAR-COMUNITÁRIO
ALMEIDA, ARP; LIMA, CK; Albuquerque, J; Tavares, V; BARBOSA, VFB,
VASCONCELOS, AS, MARINHO, LB
Faculdade ASCES, ESF- Salgado IV- Caruaru-PE

A assistência domiciliar (AD) é uma modalidade assistencial que envolve abordagem de


cuidar e reabilitar no contexto familiar-comunitário. Abrange ações de saúde estabelecidas
por equipe multiprofissional, visando a promoção, a manutenção e a reabilitação da saúde.
A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um método para a prática de
enfermagem que consiste em cinco etapas seqüenciais e inter-relacionadas: coleta de
dados para o histórico de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, planejamento
assistencial, implementação e avaliação de resultados. Este estudo relata a experiência
de SAE a idoso hipertenso com sequelas de acidente vascular cerebral, residente na área
adscrita a ESF Salgado IV, Caruaru-PE, desenvolvida durante as práticas clínicas da
unidade temática práticas de saúde na assistência domiciliar do curso de Enfermagem da
Faculdade ASCES, em junho de 2009. Foram realizadas três visitas de enfermagem para
desenvolvimento da SAE. O levantamento de dados para o histórico de enfermagem,
evidenciou os seguintes diagnósticos segundo a Taxonomia NANDA: Controle comunitário
ineficaz do regime terapêutico; Controle ineficaz do regime terapêutico; Deambulação
prejudicada e Manutenção ineficaz da saúde. As intervenções de enfermagem
desenvolvidas, a partir da segunda visita domiciliar foram: Incentivar o convívio com a
vizinhança e em centro de convivência de idosos; Orientar sobre regime terapêutico,
incluindo uso das medicações nos horários estabelecidos; Sensibilizar o paciente/cuidador
a realizar limpeza do ambiente domiciliar diariamente. Os resultados de enfermagem
obtidos foram: ingesta hídrica aumentada; uso da medicação e alimentação adequados;
socialização aumentada; controle da pressão arterial. Conclui-se que a SAE proporciona
ao cliente de enfermagem e ao enfermeiro um ambiente relacional e assistencial propício
para o incremento da capacidade de auto-cuidado no contexto familiar-comunitário.

Autor: Valquiria F. Bezerra Barbosa,


valquiriaenfermeira@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

28. DOENÇA DE ALZHEIMER: PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS PELO


PROGRAMA DE ATENDIMENTO DOMICILIAR DA UNIMED GOVERNADOR
VALADARES.
BRAUN, B. F.; PENA, R. M. DE; BATISTA, L. C. F.; FREITAS, V. G.
Serviço de Atendimento Domiciliar da Unimed GV, Governador Valadares (MG).

A mudança no perfil epidemiológico caracterizada pelo aumento da expectativa de vida da


população, bem como das doenças crônico degenerativas, suscita a discussão acerca das
modificações que ocorrem na sociedade, que deve se adequar às necessidades dos
longevos. A Doença de Alzheimer merece especial atenção por alterar progressivamente a
funcionalidade do idoso e ocasionar sofrimento para o paciente. A família necessita se
reestruturar para viabilizar os cuidados da pessoa que adoece e torna-se dependente, fato
este que impulsiona o desenvolvimento de propostas de cuidados multiprofissional voltada
para a integralidade do cuidado ao paciente e capacitação de familiares e cuidadores,
modelo este exercido pelo Atendimento Domiciliar. O objetivo deste trabalho foi traçar o
perfil dos pacientes com Doença de Alzheimer atendidos pelo Atendimento Domiciliar da
Unimed GV. A população estudada foi de 37 pacientes com diagnóstico provável de
Doença de Alzheimer e seus cuidadores, sendo os dados coletados no prontuário no
período de junho a setembro de 2010, utilizou-se questionário formulado pelos
pesquisadores e Escala de AVD’s de Katz. Foi possível observar entre pacientes com
Doença de Alzheimer prevalência de mulheres, com idade média de 88 anos, baixa
escolaridade, viúvas, com necessidade de assistência na realização das AVD`s tendo
como cuidador, mulheres, com idade média de 49 anos, com média escolaridade,
exercendo este papel há cerca de 2 anos. Pode-se afirmar que a Doença de Alzheimer
ocasiona comprometimento sócio familiar, implicando em reestruturação das famílias, e
desenvolvimento de visão holística por parte da equipe, possibilitando assim a melhoria da
qualidade de vida para todos os envolvidos.

Autor principal: Bruna Flegler Braun


bruninhafbraun@hotmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

29. A VISITA DOMICILIAR: UM MODELO DE ATUAÇÃO INTERDISCIPLINAR


MORETTI, B.P.; PEREIRA, D.M.; NOGUEIRA, E.O.; SILVA, M.J.S.; AMANCIO, M.S.;
ALVES, N.C.; SILVA, I.P.; COUTO, T.V.
HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL - SÃO PAULO

O envelhecimento é um processo complexo e heterogêneo no qual ocorrem alterações


biológicas, psicológicas e sociais. Em alguns casos, podem ocorrer adoecimento e
incapacidade funcional devido à presença de doenças crônicas o que intensifica a procura
pelos serviços de saúde. Esta situação é o maior desafio enfrentado atualmente, pois as
instituições buscam adaptar-se ao atendimento desta demanda. Neste contexto, a
Assistência Domiciliar tem sido uma alternativa de atendimento à pacientes crônicos.
Nessa modalidade destaca-se o programa de visita domiciliar pós alta do serviço de
Geriatria do HSPE que tem se mostrado efetivo, por levar ao paciente uma equipe
interdisciplinar composta por médico, enfermeiro, assistente social, nutricionista, terapeuta
ocupacional e psicólogo realizando orientações em seu domicílio a fim de minimizar as
reinternações. A assistente social identifica as condições sociais compreendendo a família
em seus limites e possibilidades, direcionando as redes de suporte social. .A enfermeira
atua na capacitação do cuidador, fornecendo conhecimento para que as tarefas
relacionadas ao cuidado básico de vida diária sejam efetivas. A nutricionista alia a
dietoterapia, hábitos alimentares, formas e condições de preparo dos alimentos em uma
simplificada orientação. A psicóloga intervém nas relações estabelecidas entre os
familiares e o idoso, verificando se estas interferem no cuidado. A terapeuta ocupacional
atua no cotidiano e nas atividades de vida diária do paciente, nas orientações aos
cuidadores e nas questões ambientais do domicilio. Desta forma, a visita domiciliar é um
dispositivo de assistência em saúde que favorece tanto a qualidade do cuidado ao idoso
quanto à qualidade de vida do cuidador.

Autor: Maria José Santos da Silva


mjspsy@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

30. PROGRAMA DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR DE SANTO ANDRÉ: AVALIAÇÃO DO


ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO.
ARAUJO CD.
Programa de Internação Domiciliar. Santo André.

INTRODUÇÃO: A assistência domiciliar realizada por uma equipe interdisciplinar procura


reduzir o tempo ou a necessidade de internação hospitalar. O fisioterapeuta além de tratar
e reabilitar atua no campo preventivo e de atenção à saúde. OBJETIVOS: Descrever o
Programa de Internação Domiciliar de Santo André (PID), caracterizando o perfil dos
pacientes que necessitam do acompanhamento fisioterapêutico. CASUÍSTICA E
MÉTODO: Amostra de 304 pacientes, através do levantamento de prontuários dos
mesmos admitidos no período de 01 de julho de 2008 a 31 de julho de 2009.
RESULTADOS: Criado com o objetivo de prestar assistência a pacientes acamados ou
com alto grau de incapacidade funcional, o PID atua desde 1997. A prevalência é do sexo
feminino (51,6%), com idade acima de 61 anos (84,9%), sendo o principal diagnóstico
clínico o Acidente Vascular Encefálico (33,6%). Todos os pacientes admitidos são
avaliados pelo fisioterapeuta. Quanto à capacidade de realizar suas Atividades
Instrumentais de Vida Diária, 54,3% dos pacientes apresentavam dependência total
(Escala de Lawton), e 50% dependência importante para a realização das Atividades
Básicas de Vida Diária (Escala de Katz). O estudo mostrou que 82,6% dos pacientes
foram submetidos à avaliação fisioterapêutica; com relação ao plano fisioterapêutico
adotado, 19,1% tinham indicação para acompanhamento motor e 27% orientações.
CONCLUSÕES: Destacamos algumas dificuldades, considerando a fisioterapia um dos
serviços mais solicitados e esperados pelos cuidadores, gerando sobrecarga para a
equipe. Concluímos que a mesma deve ser priorizada e realizada precocemente,
enfatizando as orientações com relação às incapacidades e perda de autonomia gerada
pela evolução das doenças crônicas. Existe a necessidade do acréscimo do número de
profissionais e de repensar as estratégias em relação ao atendimento ao paciente,
especialmente com relação à importância da participação do cuidador.

Autor principal: Camila Datt de Araujo


camidatt@hotmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

31. PRÁTICAS INTEGRADAS EM SAÚDE COLETIVA: RELATO DE UM PROGRAMA


DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
CARDOSO CK; CASAGRANDE GHJ; FETTERMANN FA; MALHEIROS RT; SILVEIRA
MPT; TORRES OM.
Universidade Federal do Pampa Campus Uruguaiana

O presente relato descreve o Programa de Extensão Práticas Integradas em Saúde


Coletiva (PISC) desenvolvido por acadêmicos e professores da Universidade Federal do
Pampa (Unipampa) Campus Uruguaiana. Parte da iniciativa discente durante práticas da
Disciplina de Enfermagem em Saúde Coletiva III no Posto de Saúde CAIC de
Uruguaiana/RS, em 2009. Nestas percebe-se a necessidade de orientações e cuidados
domiciliares aos usuários acometidos traumas cerebrovasculares, doenças crônico-
degenerativas ou acidentes em geral que causem algum tipo de incapacidade. O grupo
interdisciplinar, formado por acadêmicos de enfermagem, farmácia e fisioterapia, através
de visitas domiciliares busca o diálogo com a comunidade, a escuta de demandas e a
resolução dos problemas, visando orientação em saúde e promoção de atenção integral.
Para a participação nas atividades são identificados em conjunto com as equipes de saúde
usuários com necessidades de atenção integral em saúde. As visitas são realizadas
semanalmente com a participação de acadêmicos de pelo menos dois cursos, garantindo
a interdisciplinaridade, em parceria com o serviço de saúde, sendo orientados pelos
professores. O PISC objetiva promover integração entre os acadêmicos participantes;
desenvolver relações de cooperação entre a Universidade e a gestão municipal em
Uruguaiana; promover a maior integração ensino-serviço, otimizando as relações dos
cursos com os serviços de saúde. Vislumbra a promoção da saúde, a reabilitação de
danos e agravos e a prevenção de doenças. Pretende-se incorporar, futuramente, novas
unidades de saúde e áreas de atuação, transformando a extensão universitária em uma
prioridade do ensino dos cursos de graduação na área da saúde da UNIPAMPA.

Autor principal: Camila Krüger Cardoso


camila.kc@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

32. INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL:


EVOLUÇÃO DA FUNCIONALIDADE EM ASSISTÊNCIA DOMICILIAR NA
COMUNIDADE
COVOLAN, CÉLIA REGINA; CARVALHO, TATIANE CRISTINA; RICARDO, JULIANI
CAROLINE
Fisioterapia em Saúde Coletiva - Programa de Saúde da Família do distrito de
Aparecidinha, São Manuel/SP - Faculdade Marechal Rondon - FMR

Introdução: O acidente vascular encefálico é a segunda causa de morte em todo mundo e


a primeira do Brasil. Grande parte dos acometidos fica com seqüelas como incapacidades
ou limitações físicas, que pioram muito com suas relações familiares, sociais e de
atividades de vida diária. Objetivo: Verificar os benefícios da intervenção fisioterapêutica
na comunidade em atenção à paciente com AVE. Método: O estudo foi realizado durante
o estágio supervisionado de fisioterapia em saúde coletiva, no programa de saúde da
família, com um senhor de 67 anos, em domicílio. O idoso é hipertenso há 10 anos e
apresentou 2 episódios anteriores de AVE, sem sequelas motoras. O terceiro episódio
ocorreu em julho de 2010, deixando sequela motora de hemiparesia esquerda. Iniciou-se o
acompanhamento fisioterapêutico logo após o acometimento pelo AVE, duas vezes por
semana. Durante as visitas domiciliares foram realizado atendimento fisioterapêutico
buscando a funcionalidade do paciente utilizando recursos domésticos e todo o espaço
físico possível de se explorar em sua residência. Foram realizadas condutas baseadas na
técnica de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (PNF). Resultados: Após
intervenção fisioterapêutica a paciente apresentou evoluções significativas. O idoso
despertou uma atenção maior para o seu hemicorpo comprometido. A contribuição que a
presença do fisioterapeuta na residência trouxe, foi um conhecimento mais fidedigno do
cotidiano familiar, podendo este, intervir com mais eficácia e especificidade em suas
ações, o que não pode ser feito em um atendimento ambulatorial. Conclusão: O
atendimento fisioterapêutico na comunidade possibilitou a aproximação do fisioterapeuta
ao paciente, a sua família, a sua residência e ao contexto no qual ele esta inserido. A
presença do fisioterapeuta na comunidade se torna relevante na medida em que contribui
para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação obedecendo assim os princípios
do atual modelo de saúde e consequentemente promovendo a melhoria da qualidade de
vida da população.

Autor Principal: Célia Regina Covolan


celiacovolan@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

33. A FISIOTERAPIA NO ATENDIMENTO DOMICILIÁRIO DO IDOSO DEMENCIADO


COVOLAN, C.R.; FABBRI, F.
Fisioterapia em Saúde Coletiva - Programa de Saúde da Família do distrito de
Aparecidinha, São Manuel/SP - Faculdade Marechal Rondon - FMR

Introdução: O crescimento populacional na faixa de idosos determina forte demanda


sobre os serviços primários de saúde tanto em países desenvolvidos como nos países em
desenvolvimento. A incidência de demência em idosos residentes na comunidade constitui
as síndromes caracterizadas por alterações cognitivas, alterações do comportamento e
prejuízo funcional. Objetivo: Avaliar a efetividade de um programa de treinamento
cognitivo domiciliário em idoso com demência. Método: O estudo foi realizado durante o
estagio supervisionado de fisioterapia em saúde coletiva, em domicílio, com um senhor de
73 anos, apresentando alteração de memória e comportamento há mais de 3 anos, bem
como histórico de AVE, sem comprometimento motor. Antes do início do trabalho de
reabilitação e após o seu término, o sujeito foi avaliado utilizando-se o miniexame do
estado mental (MEEM). O MEEM avalia a orientação, atenção, concentração, memória,
cálculo, linguagem e práxis. O escore varia de 0 a 30. Estabeleceu-se um protocolo de
atendimento fisioterapêutico baseado no treinamento cognitivo e na funcionalidade. As
intervenções foram planejadas objetivando-se a estimulação e reorganização dos déficits
previamente apresentados. O planejamento das atividades de reabilitação previa a
utilização de técnicas de orientação da realidade, apoio externo, recursos mnemônicos,
facilitação da aprendizagem, terapia por reminiscência e adaptação ambiental.
Resultados: O idoso apresentou 2 anos de estudo, com pontuação inicial no MEEM de 4
pontos e 6 ao final. Conclusão: Os resultados preliminares obtidos no presente estudo
sugerem que a associação de técnicas de reabilitação cognitiva ao tratamento
medicamentoso (‘tratamento combinado’) pode auxiliar na estabilização ou resultar até
mesmo em uma leve melhora dos déficits cognitivos e funcionais, que são
caracteristicamente progressivos no curso desta doença. Portanto, os profissionais
envolvidos no atendimento de indivíduos com demência devem, sempre que possível,
considerar a viabilidade de associar ao tratamento medicamentoso o atendimento
multidisciplinar dos pacientes.

Autor Principal: Célia Regina Covolan


crcovolan@yahoo.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

34. CUIDANDO DE QUEM CUIDA


CARVALHO, C. R. G.; DALIBERA, R. G.
Programa de Internação Domiciliar- Santo André

INTRODUÇÃO: O Programa de Internação Domiciliar de Santo André (PID) criado em


1997, tem como objetivo principal atender no domicílio indivíduos com alto grau de
dependência funcional, evitando a hospitalização desnecessária, através do
acompanhamento de equipe interdisciplinar. O PID embora tenha o grupo semanal de
apoio psicológico ao cuidador, identificou a necessidade de cuidar da saúde integral de
seus cuidadores, que na maioria das vezes, está desgastado pela dedicação quase que
exclusiva ao cuidado do outro. DESCRIÇÃO: Foi realizado workshop com quatro
encontros semanais, nos quais foram abordados temas relacionados à prevenção e
promoção à saúde do cuidador. O primeiro encontro foi ministrado pela equipe de
fisioterapia com o tema: “Consciência corporal do cuidador”; seguido pela equipe de
nutrição com o tema: “Alimentação e qualidade de vida”; enfermagem: “Prevenção de
riscos à saúde do cuidador” e o último realizado pela psicologia abordando: “Qualidade de
vida e auto-estima”. Cada encontro foi iniciado com exercícios de alongamento e finalizado
com relaxamento. Dezenove cuidadores participaram de todos os encontros, sendo 18
mulheres e um homem. A faixa etária variou de 35 a 78 anos. Foi realizada no último
encontro avaliação geral do evento através de questionário semi estruturado.
CONCLUSÃO: Todos os participantes avaliaram como muito bom cada encontro realizado
e sugeriram dar continuidade as palestras com frequência mensal. O tema mais apontado
para a continuidade dos encontros foi a Doença de Alzheimer, seguido de Doença de
Parkinson, Acidente Vascular Encefálico e outras doenças, o que denota que o cuidador
continua preocupando-se mais com a doença do paciente e não com sua própria saúde.

Autor principal: Christiane Regina Guilherme de Carvalho


chrisguilherme@hotmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

35. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE DEPENDENTE DE


VENTILAÇÃO MECÂNICA
SOUSA,CR;SANTOS, LFP;FREIRE,MMD.
Programa de Assistência Ventilatória Domiciliar -Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS)-
Fortaleza

Introdução: O avanço tecnológico tem contribuído para sobrevivência de pacientes


portadores de doenças crônicas, dentre elas as neuromusculares.Estes pacientes
permanecem hospitalizados em UTI pela necessidade de suporte ventilatório mecânico.
Criou-se em março/05, no Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS), o Programa de Assistência
Ventilatória Domiciliar (PAVD) para prestar assistência domiciliar a pacientes dependentes
de ventilação mecânica com equipe interdisciplinar.O referido programa foi regulamentado
pela Portaria da Secretaria da Saúde do Ceará Nº1790 de 10/10/2007 com regimento
aprovado pelo CRM - CE em 06/03/09. Descrição do serviço: O PAVD assiste
atualmente 19 pacientes, de 1 a 18 anos, residentes no Ceará e é composto por pediatras,
enfermeiras, fisioterapeutas, assistente social, nutricionista e cirurgião pediátrico com
visitas domiciliares regulares e outros profissionais conforme necessidade. Os pacientes
estáveis são transferidos da UTI para a Unidade de Pacientes Especiais (UPE), onde é
realizada a preparação para desospitalização. Os pacientes permanecem no domicílio em
uso de ventilador mecânico portátil, oxímetro de pulso, aspirador e nebulizador. O uso de
oxigênio é restrito para as intercorrências. Os materiais medico-hospitalares e
medicamentos são fornecidos pelo HIAS. A Associação Brasileira de Amiotrofia Espinhal
(ABRAME) contribui com estrutura física dos quartos,assistência educacional e outras
doações a essas famílias. Conclusão: No período de 01/03/05 a 13/09/10 foram admitidos
21 pacientes, dos quais 19 permanecem no domicilio com média de permanência de 2
anos e 9 meses e dois pacientes evoluíram para óbito. Constatamos redução das
infecções, hospitalizações e óbitos e demonstramos nos indicadores estabelecidos pela
ANVISA.Além disso, concluímos que a internação domiciliar de pacientes dependentes de
ventilação mecânica é prática de assistência à saúde que constitui incorporação
tecnológica ao SUS.

Autor principal: Cristiane Rodrigues de Sousa


cristianepavd@hias.ce.gov.br
crismidt@secrel.com.br
RELATO CIENTÍFICO

36. PERFIL DOS PACIENTES INSCRITOS NO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA


DOMICILIAR DO HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL NO ANO DE 2009 E
AS DIMENSÕES DA PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL.
SILVA, CÍNTIA; FERRAZ, MIRELA.
Serviço de Assistência Domiciliar/Hospital do Servidor Público Estadual- São Paulo

Este trabalho intenciona apresentar o Serviço de Assistência Domiciliar do Hospital do


Servidor Público Estadual criado em 1968 com o caráter de complementaridade às clínicas
médicas, objetivando dar continuidade ao tratamento dos pacientes que recebiam alta
hospitalar e apresentavam um quadro de saúde que necessitava de acompanhamento por
equipe especializada na residência. Para tanto, metodologicamente, realizou-se pesquisa
documental analisando os prontuários dos pacientes inscritos no serviço no ano de 2009
com o objetivo de conhecer quem são os usuários da Assistência Domiciliar, e como se dá
o trabalho do Assistente Social na realidade em questão. Dessa forma, obteve-se como
perfil do paciente da AD, composto majoritariamente por idosos acima de 70 anos, com a
maioria do sexo feminino, viúvas, tendo dois cuidadores, sendo a filha a principal
responsável pelo cuidado, paciente predominantemente com 2 a 4 filhos, com 33,68%
procedente da Clínica de Geriatria, em comparação aos pacientes encaminhados de
outras clínicas, a segunda maior de encaminhamento para a Assistência Domiciliar foi a
Neurologia com 13,68%. Os pacientes em sua maioria agregados do filho/a funcionário
público e 36,84% residentes na Zona Leste de São Paulo,sendo a segunda maior região
de residência a Zona Sul com 22,10%. Consideramos assim, que é necessário ao
Assistente Social diante da realidade apresentada, apreender as múltiplas expressões da
questão social, verificadas nas dificuldades apresentadas pelas famílias no cuidado com o
paciente idoso, refletindo que a sociedade e o Estado ainda não se prepararam para o
envelhecimento populacional, que vem crescendo exponencialmente a cada década e
necessitando de investimentos eficazes nesse sentido.

Autor principal: Cíntia Aparecida da Silva


cintia.unesp2004@gmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

37. INTERNAÇÃO DOMICILIAR - ALTERNATIVA SEGURA FRENTE AO SISTEMA


HOSPITALOCÊNTRICO ATUAL
BARROS, C.D.; RIENZO, A.A.R.
Secretaria Municipal de Saúde - Programa de Internação Domiciliar - Atibaia - S.P.

Introdução: - A queda do poder aquisitivo da população, a falta de continuidade na


política de saúde coletiva, promove a migração do atendimento privado para o setor
público, com isto a Rede Pública Hospitalar é responsável hoje por 80% do atendimento à
população. Como consequência temos as longas filas, inclusive para o atendimento
eletivo. Municípios que têm as Santas Casas como único recurso para internação da
população usuária do SUS não conseguem ampliar a abrangência do cuidar plenamente
aos seus usuários e aqui cabem dificuldades não apenas de ordem técnica. Estudos
mostram que 70% das doenças crônico degenerativas são passíveis de tratamento no
domicílio. A população idosa do município de Atibaia hoje, é de 12% da população geral,
a média nacional que é de 8,6%. O município de Atibaia dispões hoje de 48 leitos de
internação pelo Sistema Único de Saúde, com a implementação do Programa de
Internação Domiciliar, sob Resolução nº 02/2009, iniciando as atividades em abril do
mesmo ano, aumentamos em 62,5% esta capacidade. Descrição do Serviço: Nos limites
do domicílio do paciente, são desenvolvidas atividades multidisciplinares que transcendem
a possibilidade de acesso a tecnologia, possibilitam a incrementação da educação em
saúde, na harmonia e bem estar do paciente, do cuidador e do núcleo familiar como um
todo. Conclusão: O Programa de Internação Domiciliar objetiva o atendimento a pacientes
com dificuldade de locomoção, sendo este atendimento realizado por uma equipe
multiprofissional no domicílio do paciente. Assim, a melhora na disponibilidade de leitos,
diminuição do tempo de internação e redução do índice de infecção hospitalar e
tratamento humanizado são naturalmente conseguidos.

Autor principal: Cristine Dornellas de Barros


cbarros@atibaia.sp.gov.br
RELATO ASSISTENCIAL

38. SERVIÇO DE ASSISTENTE ESPECIALIZADO FOCADO NO IDOSO DEMENCIADO


HAYASAKA, C.Y.; NASCIMENTO, S.S.
Dal Ben Home Care - São Paulo - SP

INTRODUÇÃO: O envelhecimento caracteriza-se como um processo natural nas pessoas,


o que pode acarretar alterações cognitivas, afetando as funções de vida diária. No início,
as alterações podem passar despercebidas pelo familiar ou omitidas pelo idoso. A
demência é uma das doenças neurológicas que ocasionam uma deterioração lenta e
progressiva da capacidade mental, tendo um prejuízo nas funções, o que resulta na
inatividade social e subseqüente aumento do grau de dependência para cuidados,
exigindo vigilância constante e dedicação exclusiva do cuidador ao ente a ser cuidado.
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO: O Serviço de Assistente Especializado proporciona, através
de profissionais do nível médio de enfermagem, os cuidados de baixa complexidade
clínica em diversas patologias, sendo identificado um número maior para as doenças
neurológicas, e dentre elas a Doença de Alzhemeir, que representa 33% dos pacientes
atendidos por este serviço. O enfermeiro que supervisiona o serviço, além da função
educadora e assistencial, tem como foco os cuidados para doenças específicas,
preservando e realizando, minimamente, mudanças na rotina do idoso demenciado. Essa
proposta de atendimento gera menos transtornos a família, melhor aceitação de um
cuidador profissional, maior tranquilidade e confiabilidade no serviço. CONCLUSÃO:Os
cuidados domiciliares elaborados pelo enfermeiro supervisor desse serviço
proporcionaram ações educativas para o cuidador profissional com foco na doença do
paciente e suas relações sociais, assegurando assim, o vínculo, segurança e tranqüilidade
para todos os envolvidos.

Autor principal: Cíntia Yukie Hayasaka


yukie@dalben.com.br
RELATO CIENTÍFICO

39. Avaliação do grau de satisfação dos pacientes em atendimento no Home Care


Unimed Porto Alegre/RS
CARVALHO CMG, CHAGAS D, BARROS DAL, BORBA MD, NASCIMENTO GD,
OLIVEIRA FL, BORTOLON FS, TROIS R, MARTINS T.
Unimed Porto Alegre/RS

Introdução: Pesquisar a respeito da satisfação dos clientes é uma tarefa fundamental


para gestão das organizações, uma vez que seu entendimento proporciona a avaliação do
desempenho da equipe, indicando decisões estratégicas e operacionais. Objetivo: 1)
verificar o grau de satisfação dos usuários com o atendimento prestado 2) identificar os
pontos que poderão ser melhorados e 3) implementar ferramentas de gestão na busca da
excelência. Metodologia: Foram selecionados 80 pacientes aleatoriamente. A pesquisa foi
entregue para os familiares e/ou cuidadores, nas residências, nos meses de janeiro e
fevereiro, e recolhida em março de 2009. O método de avaliação utilizado foi o quanti-
qualitativo, através do total das respostas objetivas e a análise das críticas, sugestões e
elogios apresentados. Resultados: Retornaram 67 pesquisas respondidas, um percentual
de 83,75%, que viabilizou a análise dos resultados, totalizando um índice aproximado de
50% da população total de pacientes em Home Care. Foram estratificadas as respostas e
realizado relatório dos retornos necessários a cada paciente e ações necessárias a serem
desenvolvidas pela equipe. Conclusão: Comparando a pesquisa de satisfação dos anos
anteriores, podemos concluir que através da aplicação de ferramentas de gestão o índice
de satisfação superou os resultados, atingindo 96,7% de excelência no atendimento.

Autor principal: Clarissa Maria Garcia de Carvalho


clarissa.carvalho@unimedpoa.com.br
RELATO CIENTÍFICO

40. Cuidando dos Cuidadores de Pacientes em Home Care Unimed Porto Alegre/RS
CARVALHO CMG, NASCIMENTO GD, OLIVEIRA FL, BORTOLON FS, MARTINS T,
TROIS RA.
Unimed Porto Alegre/RS

Introdução: As experiências vivenciadas pela equipe multidisciplinar do Home Care


identificou a necessidade de desenvolver um trabalho com os cuidadores dos pacientes.
Diante deste cenário, se se desenvolveu um projeto com a finalidade de promover o
fortalecimento emocional dos cuidadores e o incentivo ao auto cuidado. Objetivo:
Promover ações de prevenção e qualidade de vida aos cuidadores, evitando assim o
desencadeamento de fatores como estresse, cansaço físico e emocional, os quais podem
ocasionar problemas no andamento da internação domiciliar. Metodologia:Foram
convidados 40 cuidadores para participar do grupo. Através de 5 encontros, com duração
de 3horas cada.Desenvolvemos um trabalho com foco na importância do auto cuidado,
com trocas de experiências, dinâmicas de grupo e expressão corporal, com propostas
definidas para cada encontro: 1º) relaxamento, significado da palavra cuidar,2º) identidade;
3º) permissão; 4º) sentimento de culpa, significado de felicidade; 5º) fechamento.
Resultados: No final de cada encontro a equipe se reunia para discutir e debater o que
ocorreu no grupo e planejar o próximo de acordo com as necessidades observadas.
Constatamos que através das técnicas desenvolvidas a grande maioria conseguiu realizar
o relaxamento proposto, relatando seus sentimentos de culpa, cansaço, estresse
emocional e identificando a necessidade de mudanças nas suas ações. Conclusão: Os
relatos comprovam a importância do grupo para dar continuidade nos cuidados dos
cuidadores de uma forma mais prazerosa e com menos sentimento de culpa. Os encontros
possibilitaram aos familiares mudanças no cotidiano, onde eles puderam vivenciar
sentimentos de carinho, cuidado, apoio e momentos de reflexão. Além da troca de
vivencias e valorização, enquanto pessoas, com a identificação da melhora da qualidade
de vida.

Autor principal: Clarissa Maria Garcia de Carvalho


clarissa.carvalho@unimedpoa.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

41. CONSTRUINDO O CUIDADO INTEGRAL EM SAÚDE: PAMI - PROJETO DE


ACOMPANHAMENTO MULTIPROFISSIONAL INTEGRADO
SCHIRMER, C. L., MIRANDOLA, A. R., LEWANDOWSKI, A., ROCHA, B. S.,
TRENNEPOHL, C., JESUS, L. O., VALMORBIDA, L. A., FAGUNDES, M. A.
Centro de Extensão Universitária Vila Fátima (CEUVF); Pontifícia Universidade Católica do
Rio Grande do Sul (PUCRS) - Porto Alegre/ RS

INTRODUÇÃO: O PAMI está em fase de implantação no CEUVF. Busca a ampliação do


cuidado em saúde, estendendo atividade anteriormente desenvolvida através de Visita
Domiciliar (VD) pela equipe de enfermagem. DESCRIÇÃO DO SERVIÇO: A partir da
inserção dos residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família
e Comunidade (PREMUS 2009) no CEUVF, a atividade foi reestruturada para que se
tornasse uma prática com enfoque multiprofissional, interdisciplinar e sistemática. O
projeto objetiva desenvolver cuidado integral em saúde, autonomia, autocuidado e
estimular o envolvimento da família na atenção ao cuidado. A inserção no projeto ocorre
através de solicitação de VD feita por cuidador ou encaminhamento do profissional da
Unidade de Saúde (US). Primeiramente, realiza-se uma VD, onde se identifica a demanda
do usuário/família, preenche-se o instrumento de inserção e planeja-se o cuidado. Para a
inclusão, deve-se atender no mínimo um dos critérios: egresso de internação hospitalar,
temporariamente restrito ao domicílio, fase aguda da doença, dificuldade de locomoção,
não-adesão ao tratamento e situação de negligência identificada por familiar ou vizinho.
CONCLUSÃO: O PAMI, com a participação da equipe (assistente social, enfermeiro,
farmacêutico, fisioterapeuta, médico, nutricionista, odontólogo e psicólogo), acompanha
onze usuários, 82% mulheres, com idade média de 67 anos. Percebeu-se a aceitação e o
reconhecimento dos usuários e profissionais da US, através de encaminhamentos para o
PAMI e do estreitamento do vínculo entre usuário e equipe. Acredita-se que os resultados
alcançados até o momento sejam impulsores e motivadores para a manutenção e
fortalecimento do projeto.

Autor principal: Claudine Lamanna Schirmer


cadirs@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

42. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR À CRIANÇA COM AMIOTROFIA ESPINAL TIPO II.


OST, C.M.; SILVA, S.P.P. KZT
Atenção Médica Domiciliar - Campo Grande, MS.

Introdução: A Atrofia Muscular Espinhal (AME) é uma doença autossômica recissiva que
resulta na degeneração de neurônios motores, caracterizada por hipotonia, hiporreflexia
e/ou arreflexia, incapacidade na manutenção da postura bípede, locomoção e distúrbios
respiratórios. Objetivo: Relatar um caso de uma criança com Amiotrofia espinal infantil tipo
II em internação domiciliar e demonstrar como a associação da intervenção, equipe
interdisciplinar, família e ambiente domiciliar pode contribuir na evolução. Material e
Métodos: Trata-se de um estudo de caso de uma criança com Amiotrofia espinal tipo II,
internada em Terapia Intensiva desde seu nascimento em um Hospital Universitário. A
admissão em internação domiciliar ocorreu aos 2 anos de idade. Apresentava-se
consciente, sialorréia intensa, fasciculações em língua, traqueostomizada dependente de
higiene brônquica e ventilação mecânica invasiva (VMI), com tolerância de
aproximadamente 1h sem assistência ventilatória, alimentando-se por sonda nasoenteral,
paresia de tronco e membros superiores e hipotonia de membros inferiores. A
desospitalização iniciou-se no ambiente hospitalar com planejamento da transição para
domicílio com a família e equipe. Todos foram esclarecidos sobre a doença e possíveis
complicações e discutido sobre direcionamento do atendimento para reabilitação e
prevenção de complicações. A equipe é composta por profissional médico, enfermeiro,
técnico de enfermagem, fisioterapeuta, fonoterapeuta e nutricionista. Resultados: As
discussões sobre o atendimento realizado com a equipe e família permitiram que mesmo
diante do período crítico de adaptação, em que a criança apresentou chorosa, irritada, com
episódios de êmese, febril (40°), e totalmente dependente VMI, foi possível assistir com
segurança e alcançar o sucesso clínico de redução da sialorréia e higiene brônquica, uso
da VMI apenas durante sono, sem complicações. Conclusão: Pode-se constatar que a
assistência interdisciplinar com apoio e envolvimento da família foram indispensáveis ao
sucesso da reabilitação da criança.

Autor principal: Cristiane Marília Ost


cristiane@kzt.com.br
RELATO CIENTÍFICO

43. PROGRAMA DOMICILIAR DE PREVENÇÃO DO PÉ DIABÉTICO AOS PACIENTES


EM GERENCIAMENTO DE RISCO
OST, C. M.; ASSIS, G. M.
Atenção médica domiciliar - Campo Grande, MS.

Introdução: A neuropatia diabética é uma complicação comum no Diabetes Mellitus,


afetando o sistema nervoso periférico sensitivo, motor e autonômico. Ocorre, entre fatores
associados, pelo mau controle glicêmico e pode resultar em ulceração dos pés, que é a
principal causa de amputação de membros inferiores. Tanto a prevenção ou controle da
neuropatia, quanto das ulcerações dependem de um programa de orientação e avaliação
dos pés de forma sistematizada. Objetivo: Propor um programa de prevenção do pé
diabético baseado na atenção domiciliar. Método: O programa proposto foi estruturado por
meio de observação livre da coleta de dados da pesquisa intitulada “Prevalência de
neuropatia diabética em uma população com Diabetes Mellitus”. A referida coleta
propunha consultas ambulatoriais, o que não foi efetivo, necessitando de busca ativa dos
pacientes em domicilio. Identificou-se na coleta carências de orientação quanto aos
cuidados dos pés subsidiando a elaboração de material educativo. Resultados: Propôs-se
um programa de prevenção do pé diabético iniciado com avaliação dos pés das pessoas
com Diabetes cadastradas no programa de gerenciamento, para a primeira avaliação
propôs-se a utilização de um instrumento desenvolvido pelas autoras, seguido da
utilização do instrumento proposto por Haddad (2001). Nesta avaliação procedem-se as
orientações do autocuidado com os pés, utilizando um folder ilustrado de orientações,
realizado com base no Consenso Internacional do Pé Diabético (2007), que se mostrou
adequado para sanar as dúvidas observadas. As reavaliações no domicílio foram
agendadas de acordo com a classificação de grau de risco da Sociedade Brasileira de
Diabetes (2009). Conclusão: A visita domiciliar, a avaliação e orientações sistemáticas da
população com Diabetes apresentou-se efetiva para identificação das alterações nos pés e
realização de educação aos pacientes.

Autor principal: Cristiane Marília Ost


cristiane@kzt.com.br
RELATO CIENTÍFICO

44. ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA DO CUIDADOR FAMILIAR DE IDOSO


DEBILITADO DO PROGRAMA DE MEDICINA PREVENTIVA DA UNIMED ALFENAS
MIRANDA, C. C. CALHEIROS, C. A. P.
UNIFAL - Alfenas.

INTRODUÇÃO: As modificações observadas na pirâmide populacional, doenças crônicas


degenerativas próprias do envelhecimento ganham maior expressão no conjunto da
sociedade. A pessoa idosa acometida por alguma doença necessita de alguém que a
ajude a desempenhar tarefas, normalmente é um membro da família, sendo cobrado,
habilidade manual, cama limpa, cumprimento dos horários de tomada dos medicamentos,
alimentação apropriada e na hora certa, banho de sol, amor, entre outros. Tal situação
pode colocar em risco o próprio ato de cuidar e conseqüentemente, a saúde do cuidador.
OBJETIVO: o presente estudo pretende investigar a qualidade de vida dos cuidadores
familiares de pacientes debilitados pertencentes ao Programa de Medicina Preventiva da
Unimed de Alfenas. METODOLOGIA: Propõe-se a realização de um estudo quantitativo
com dados qualitativos, instrumento usado: Questionário WHOQOL BREF.
RESULTADOS: Foram entrevistados 17 Cuidadores de Idosos Dependentes. Pontuação
do WHOQOL-BREF, de acordo com os domínios, Físico: 60, 71. Psicológico: 58, 58.
Relações sociais: 53, 92. Ambiente: 63, 97. O Diagnóstico dos idosos que determinou a
dependência mostra que todas as doenças são crônicas. A maioria dos cuidadores são do
sexo feminino. Quando foi perguntado se o cuidador sente dores no corpo ao realizar as
tarefas com o idoso, a maioria relatou sentir. A maioria não tem tempo para o auto
cuidado, tendo desejos de passear. Quando foi questionado se o cuidador sentiu
modificações na saúde após o inicio das atividades, 8 relataram não sentir e 9 relataram
sentir insônia e depressão. CONCLUSÃO: Devido ao despreparo Bio-psico-social,
econômico e ambiental o cuidador ao assistir idosos, apresenta um importante
comprometimento emocional e físico diminuindo a sua qualidade de vida.

Autor Principal: Cynthia de Castro Miranda


mirandinhafisio@yahoo.com.br
cynthiacmfisio@hotmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

45. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E A INTEGRALIDADE


NO CUIDADO DOMICILIAR
ARAÚJO, C.P.C. VASCONCELOS, D.F. BARBOSA, V.F.B., VASCONCELOS, A.S.,
MARINHO, L.B.
Faculdade ASCES, ESF- Salgado IV- Caruaru-PE

A assistência domiciliar (AD) propicia a redução dos custos hospitalares e traz benefícios
para o paciente, família e cuidador, tais como, humanização da assistência e participação
efetiva da família no processo terapêutico. Este estudo relata a experiência de
sistematização da assistência de enfermagem (SAE) para pessoa idosa portadora de
hipertensão e osteoporose, residente na área adscrita a ESF Salgado IV, Caruaru-PE,
desenvolvida durante as práticas clínicas da unidade temática práticas de saúde na
assistência domiciliar do curso de Enfermagem da Faculdade ASCES. Foram realizadas
três visitas de enfermagem para desenvolvimento da SAE. A primeira objetivou
sensibilização da família sobre importância da assistência prestada pelo enfermeiro ao
paciente sob cuidados domiciliares. Após anuência da família, mediante assinatura de
TCLE, foi desenvolvido o levantamento de dados para o histórico de enfermagem,
obtendo-se os seguintes diagnósticos de enfermagem segundo a Taxonomia NANDA:
Baixa auto-estima situacional, Controle ineficaz do regime terapêutico, Interação social
prejudicada e Risco para tensão do papel de cuidador. Foi realizada segunda visita
domiciliar para implementação do plano de cuidados de enfermagem proposto mediante
intervenções educativas dirigidas ao paciente, família e cuidador. Durante a terceira visita,
que objetivou a avaliação do alcance dos resultados de enfermagem, evidenciou-se
melhoria na qualidade de vida da paciente, e seu envolvimento no alcance das metas
propostas. Quanto às intervenções dirigidas ao cuidador não houve adesão por fatores
como: cuidadoras portadoras de transtornos mentais e cuidadores diferentes a cada visita.
Como conclusão, destacamos importância da AD para a assistência integral ao
paciente/família/cuidador e para a formação do profissional enfermeiro. Através da SAE, o
enfermeiro desenvolve o conhecimento clínico-social sobre o paciente, ampliando a
qualidade da assistência de enfermagem.

Autor: Valquiria F. Bezerra Barbosa


valquiriaenfermeira@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

46. SATISFAÇÃO DO CUIDADOR COM O ATENDIMENTO DA FISIOTERAPIA NA


ASSISTÊNCIA DOMICILIAR A IDOSOS PORTADORES DE DEMÊNCIA
ESTEVES DB; CARMO EO; LAVOURA PH; LUNARDI AC; MEIRA DM; NAKANO MM;
TANAKA C.
Núcleo de Assistência Domiciliar Interdisciplinar (NADI) - HCFMUSP

Introdução: A demência causa declínio funcional e afeta cerca de 1.000.000 brasileiros.


No entanto a fisioterapia domiciliar promove a funcionalidade do paciente atuando na educação,
prevenção e assistência. Uma forma de avaliar e melhorar a qualidade desta atuação, seria verificar a
satisfação e adesão dos cuidadores em relação ao atendimento e as orientações da fisioterapia domiciliar.
Objetivo: Verificar a satistafação dos cuidadores de idosos portadores de demência em
relação ao atendimento da fisioterapia domiciliar realizado por um programa de assistência
domiciliar. Métodos: Pelo prontuário selecionou-se 35 cuidadores de idosos portadores de
demência que responderam, por contato telefônico, um questionário com nove perguntas
que englobavam satisfação, aplicabilidade, clareza do atendimento fisioterapêutico e
questões sobre as atividades básicas de vida diária do paciente pelo Índice de Katz. Foi
realizada análise quantitativa descritiva dos dados e teste de correlação de Pearson, com
p<0,05. Resultados: O contato telefônico foi possível com 21 cuidadores (55±12anos),
todas do sexo feminino. Os pacientes apresentaram tempo médio de acompanhamento de
43±25 meses, sendo 95% totalmente dependentes. Em relação ao atendimento
fisioterapêutico, 89% estão satisfeitos e 95% consideram as orientações claras. Porém,
17% não conseguem aplicar os exercícios adequadamente e 56% não seguem as
orientações freqüentemente, dados que por meio do teste de correlação de Pearson
apresentaram-se inversamente proporcional à idade do cuidador (r=-0,78; p=0,04); 67%
acreditam que a fisioterapia é benéfica e afirmam que o tempo e a freqüência dos
atendimentos são satisfatórios. Apesar disso, 45% dos cuidadores sugeriram mais
atendimentos. Conclusão: Os cuidadores mostraram-se satisfeitos com o atendimento da
fisioterapia, porém, relatam a necessidade de maior freqüência de atendimentos.

Autor principal: Dayane Barros Esteves


dayaneb.esteves@gmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

47. INTERNAÇÃO DOMICILIAR - EXPERIÊNCIA DA BAHIA


LIMA, DMCC ; SILVA ANR
SESAB - Bahia

Refere-se a implantação da Internação Domiciliar em hospitalais da SESAB em Salvador


e municípios do interior conforme resolução CIB115/2007, Portaria 1669/2008 que institui
e regulamenta Internação Domiciliar no âmbito da SESAB. Justifica-se pela crescente
demanda, não compatível com a oferta de leitos, ocasionando sobrecarga dos hospitais,
refletida na baixa qualidade da assistência. Em muitos casos, estes leitos são ocupados
por pacientes que poderiam ser assistidos em domicilio, acompanhados por equipe
específica. Os objetivos prevêem entre outros promover desospitalização precoce através
de alta assistida; Evitar hospitalização desnecessária; Reduzir re-internações; Minimizar
risco de infecção hospitalar; Humanizar atendimento. Implantados em 14 hospitais, de 10
municípios, envolve 26 equipes multiprofissional. Cada serviço tem uma área territorial
adscrita, tendo um hospital como referência. O fluxo operacional inicia com solicitação da
unidade de internamento ao ID, para avaliação/inclusão de pacientes. Preenchido o perfil,
são captados e acompanhados por equipe responsável pela área de residência. Conforme
plano terapêutico, são disponibilizados insumos/medicamentos. Os serviços dispõem de
transporte para equipes e ambulâncias da CER, ou dos hospitais para pacientes. O perfil
da clientela tem predominância de idoso, (52%). Quanto ao sexo, observa-se 52/%
masculino, 48% feminino. A clientela tem baixa renda, sendo 30% com renda familiar de
até 1SM e 23% até 2SM. Grau de escolaridade: 40% tem 1º grau completo e 25% são
apenas alfabetizados. Em dezoito meses de implantação, 1691 pacientes foram assistidos.
Entre as causas mais frequentes de inclusão, destacam-se feridas com 40% dos casos,
seguido de seqüelas neurológicas 30%, Hipertensão arterial 13% e diabetis melitus
10%. A assistência prestada pelo serviço de ID tem alcançado o objetivo da humanização,
otimização de leitos com ampliação do acesso a casos de maior complexidade.

Autor principal: Dulce Mary de Carvalho Costa e Lima


dulce.lima@saude.ba.gov.br
RELATO ASSISTENCIAL

48. A ASSISTÊNCIA DOMICILIAR NO PROGRAMA DE ATENÇÃO NUTRICIONAL A


PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS DE ALIMENTAÇÃO DA SECRETARIA
MUNICIPAL DA SAÚDE DE CURITIBA
LECHETA, D.R.; OLIVEIRA, A.C.L.; BORDIN, A.B.; CRUZ, A.S.; GOMES, K.S.G.
Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba

Introdução: a crescente demanda no Brasil para o atendimento de pacientes que


necessitam de continuidade na terapia nutricional após alta hospitalar, fez com que a
Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba implantasse, em agosto de 2006, o Programa
de Atenção Nutricional a Pessoas com Necessidades Especiais de Alimentação (PAN). A
assistência é integral e vai além das paredes da Unidade de Saúde. Através dos
atendimentos domiciliares, o nutricionista e demais profissionais podem identificar e
compreender o modo de vida da família. Descrição do serviço: enquadram-se nos critérios
de inclusão pacientes com alergia ou intolerância alimentar, desnutrição secundária e/ou
uso de sonda enteral. Os pacientes são atendidos minimamente a cada 3 meses, sendo a
periodicidade definida conforme gravidade do quadro. O programa prevê fornecimento de
fórmulas alimentares industrializadas (FAI) em algumas situações, conforme critérios pré-
estabelecidos. Desde 2006 ocorreu aumento de 184% no número de pacientes atendidos
anualmente. Da implantação até junho de 2010 foram atendidos 2.343 pacientes, estando
668 em continuidade. Desses, 43,1% eram atendidos com orientação nutricional e
acompanhamento, sem fornecimento de FAI. O perfil dos pacientes atendidos é: 42,8%
crianças, 27,5% idosos, 18% adultos e 11,7% adolescentes; 52% são atendidos
rotineiramente nas US e 48% em domicílio, porém todos recebem ao menos uma visita
domiciliar. Os grupos de doenças mais prevalentes são: doenças do sistema nervoso
central (26,8%), alergias alimentares (19,3%), doenças do aparelho circulatório (13,6%) e
câncer (12,4%). 47% recebem alimentação via sonda enteral. Conclusão: a assistência
multiprofissional integrada desenvolve papel importante no suporte clínico e emocional,
bem como favorece o engajamento do paciente e família na terapia nutricional domiciliar.

Autora principal: Danielle Rodrigues Lecheta


danilecheta@gmail.com
dlecheta@sms.curitiba.pr.gov.br
RELATO CIENTÍFICO

49. A IMPLANTAÇÃO DE UM QUESTIONÁRIO NA VISITA DOMICILIAR DA


ENFERMEIRA AO NEONATO EM UMA UNIDADE SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO
DE PIRACICABA-SP
PECORARI,D.B ALBUQUERQUE,L.A.C
Unidade Saúde da Família do Mário Dedini II Piracicaba-SP.

A identificação precoce das situações de risco é uma ação fundamental para avaliar o
recém-nascido permitindo uma melhoria na qualidade do seu acompanhamento. Como
objetivo do estudo foi à implantação de um questionário durante a visita domiciliar da
enfermeira ao neonato. O instrumento utilizado foi elaborado pela enfermeira e o aluno
estagiário de graduação de odontologia e aplicado durante o período de julho de 2008 a
dezembro de 2009 a todos as mães do neonato nos primeiros sete dias após nascimento
em sua moradia durante a visita domiciliar da enfermeira, estagiário de odontologia e o
agente comunitário de saúde. Foram avaliados 130 neonatos, dos quais 51,5% tiveram
como via de parto o da cesárea e 48,5% de partos normais; 29,2% nasceram com o peso
< de 2500g e 70,8% nasceram com peso ≥ a 2500g, dos avaliados 34,6% das mães
relataram terem tido dificuldade com a amamentação (fissura, leite fraco), quanto que
65,4% não relataram nenhum problema; 46,1% ofertavam chupetas para seus filhos e
77,6% estavam em aleitamento materno exclusivo, e 82,3% dos entrevistados não
realizavam a higiene oral em seus neonatos até o momento da visita domiciliar. Assim a
visita domiciliar está direcionado para a educação em saúde com a finalidade de promover
e apoiar as mães, não implicando somente em conhecimentos de técnicas e habilidades
para o manejo correto ao neonato, tanto para a amamentação, quanto aos demais
cuidados, mas realizando uma abordagem livre de imposições quanto ajudar a mulher a
tomar decisões para seu contexto diário com o neonato.

Autor principal: Daniela Berjan Pecorari


danielapecorari@fop.unicamp.br
RELATO ASSISTENCIAL

50. MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA PREVENÇÃO DE ERROS ENVOLVENDO


MEDICAMENTOS DE ALTO RISCO
KNEUBIL, D. B.;MELLONI, D.C.B.R.
Dal Ben Home Care - São Paulo - SP

INTRODUÇÃO:Os medicamentos de alto risco são aqueles que podem causar danos
graves ou até mesmo fatais ao paciente quando utilizados de maneira inadequada. Os
erros associados a estes fármacos não necessariamente são freqüentes, mas as
conseqüências desse erro para os pacientes são geralmente graves. Portanto, a inclusão
do gerenciamento dos medicamentos de alto risco em programas de segurança clínica
deve ser prioridade em unidades de assistência domiciliar. Alguns desses medicamentos
são os citostáticos, anticoagulantes, opióides, insulina, soluções eletrolíticas contendo
potássio, magnésio, sódio ou fosfato em altas concentrações, dentre outros. DESCRIÇÃO
DO SERVIÇO:Para prevenir erros envolvendo medicamentos de alto risco é necessário
que seja criado um sistema de segurança clínica, onde ferramentas serão implementadas
para servir como barreiras de erros potenciais. O objetivo desse gerenciamento é não só
evitar erros, mas também impedir que o erro chegue até o paciente, causando danos. A
implantação de práticas específicas que envolvem o uso desses medicamentos evita erros
nos processos de recebimento, rotulagem, armazenamento, prescrição, requisição,
separação, conferência, dispensação, preparo e administração do medicamento. Algumas
das medidas tomadas foram:
- Identificação diferenciada através de etiquetas de coloração vermelha
- Armazenamento separado, identificado e com acesso restrito
- Limitação da quantidade desses medicamentos nas residências
- Dupla checagem na separação e conferência
- Implantação de alertas automáticos no sistema de gerenciamento
- Treinamento específico com equipe que presta a assistência
CONCLUSÃO: A utilização de ferramentas como barreiras para evitar erros de
medicamentos para o paciente em assistência domiciliar mostrou-se eficaz e garantiu a
segurança ao tratamento clínico do paciente e a confiabilidade da família em nosso serviço
de saúde.

Autor principal: Daniela Botelho Kneubil


daniela@dalben.com.br
RELATO CIENTÍFICO

51. PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À CONSTIPAÇÃO INTESTINAL EM


PACIENTES INTERNADOS EM SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
CERQUEIRA D; WERLE M H; REBELO M; SOUZA D
SERVIÇO DE ASSITÊNCIA DOMICILIAR DA PREFEITURA DO RECIFE/IMIP, RECIFE

Introdução: Constipação intestinal é uma condição freqüente que acomete entre 2% a 27%
da população. Fatores como idade, sexo feminino, baixo nível socioeconômico, baixa
escolaridade e ingestão calórica, inatividade física, estilo de vida e condições psicológicas
estão associados a essa patologia que, embora usualmente não represente risco à vida,
pode acarretar grandes custos relacionados à sua prevenção, diagnóstico e tratamento,
repercutindo negativamente na qualidade de vida e no desempenho pessoal. Objetivo:
Estimar a prevalência de constipação intestinal e fatores associados em pacientes em
Serviço de Assistência Domiciliar (SAD)/Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira
(IMIP). Material e métodos: Estudo de corte transversal, realizado no período de maio a
outubro de 2010. A amostra foi composta por 96 pacientes, atendidos pelo SAD/IMIP, nos
distritos I e V da cidade de Recife, Pernambuco. Constipação intestinal foi definida de
acordo com os critérios de Roma III. A análise estatística dos dados foi realizada com
programa EXCEL - versão 2003. Resultados e Conclusão: A prevalência de constipação
intestinal encontrada foi de 61% (n=59), sendo maior entre as mulheres (66%; n=39 vs.
34%; n=20), naqueles com faixa etária entre 70 a 80 anos (32%; n=19) e acamados (59%;
n=35). Além disso, mostrou-se mais prevalente entre os pacientes portadores de neoplasia
(37%; n=22), seguido daqueles sequelados por Acidente Vascular Cerebral (25%; n=15),
Síndrome de Imobilidade (12%; n=7), Lesão Medular (9%; n=5) e Outras (17%, n=10). A
prevalência de constipação intestinal foi elevada na população do estudo. Os fatores
associados a essa patologia foram confirmados e a neoplasia apresentou-se como um fator
importante no desencadeamento da constipação.

Autor principal: Daniella Wanderley de Cerqueira


daniellawanderley@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

52. INTERNAÇÃO HOSPITALAR DE LONGA PERMANÊNCIA E NECESSIDADE DE


MUDANÇAS NOS PARADIGMAS DA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE: DIAGNOSTICO DA
SITUAÇÃO NA CAPITAL DO ESTADO DO CEARA.
FERREIRA,DM; MUNIZ,LMG; ALCÂNTARA,HC; GARCIA,TFM; BARREIRA,MHAL
Secretaria de Saúde do Estado do Ceará-Fortaleza-CE

Introdução: A improbidade do uso de recursos em saúde constitui importante problema à


saúde pública. Fatores não ligados as condições clínicas dos pacientes são co-
responsáveis por estender a permanência no hospital e isso é mais evidente no grupo
etário idoso. Ausência de organizações de suporte extra-hospitalar é uma das razões à
utilização inadequada do hospital.,sendo necessária uma revisão deste paradigma.
Objetivo: Avaliar perfil e custo de internação hospitalar prolongada pelo SUS de idosos na
cidade de Fortaleza-CE. Material e método: Estudo descritivo com população-alvo de
indivíduos com 60 anos ou mais de idade que tiveram internação hospitalar prolongada no
âmbito do SUS em Fortaleza-CE, durante 2009. Dados obtidos do SIH/SUS, sendo as
variáveis: idade; custos; diagnóstico principal (CID-10); dias de permanência hospitalar. As
análises foram realizadas a partir de números absolutos, percentuais e alguns indicadores.
Resultados: Houve um total de 2912 AIHs produzidas por internações de longa
permanência de idosos , tendo custo de 14.388.413,64 reais. Diagnósticos nas AIHs
mostraram: 9,37% por infecções, 14,45% por afecções pulmonares, 18,16% por afecções
cardiocirculatorias, 7,24% por afecções neurologicas, 7,65% por doenças neoplásicas.
Discussão: Observa-se 56,8% das internações prolongadas foram devido a afecções
cronicas agudizadas,infecções com necessidade de antibioticoterapia endovenosa ou
doenças com necessidade, muitas vezes, de paliação,atendimento possíveis em domicílio.
Estudos sobre longa permanência hospitalar de idosos com 75 anos ou mais revelam ter
como causa a espera de transferência para outros serviços como home care.
Conclusões:Vislumbra-se a necessidade de ajustes na gestão da saúde do programa de
atendimento domiciliar de Fortaleza, com restruturação dos serviços para ampliar e
aprimorar a atenção ao idoso .

Autor principal: Danielle de Menezes Ferreira


daniellemferreira@yahoo.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

53. STEP TEST: AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL NO DOMICILIO EM


PACIENTES COM FIBROSE CÍSTICA
LINHARES DBCD, SOUZA O, ALENCAR PSS, FREITAS LAV, PESSANHA FB.
Instituto Fernandes Figueira - FIOCRUZ-RJ

INTRODUÇÃO: O Programa de Atendimento Domiciliar Interdisciplinar do Instituto


Fernandes Figueira atende pacientes com Fibrose Cística. Esta doença acarreta
progressiva diminuição da tolerância ao esforço físico, sendo atribuído ao distúrbio
respiratório e disfunção muscular esquelética, levando a diminuição da qualidade de vida e
piora no prognóstico da doença. Testes físicos têm sido utilizados no acompanhamento de
pacientes com Fibrose Cística. Por ser rápido e simples, o step test pode ser realizado em
domicilio. DESCRIÇÃO DO SERVIÇO: Realiza-se o teste com banco de 15 cm de altura,
com ritmo de 120 batidas no metrônomo portátil de modo que o paciente execute 30
subidas completas ao banco, ao longo dos 3 minutos de duração do teste. Interrompe-se o
teste se a saturação de oxigênio (SatO2) for inferior a 75%. A freqüência cardíaca e SatO2
são monitoradas por frequencímetro e oxímetro de pulso. A dispnéia é avaliada por meio
de escala de Borg e pelo método direto de 15-count breathlessness score (inspiração
profunda, paciente conta até 15, avaliador conta a freqüência respiratória). As medidas de
avaliação são: o menor valor de SatO2, a freqüência cardíaca atingida durante o teste e
repouso (2 minutos sentado), dispnéia subjetiva e objetiva antes e logo após o fim do
teste. Em seguida são coletadas as medidas de repouso entre o 2º e o 3º minuto com
paciente sentado. CONCLUSÃO: O Step Test pode ser utilizado em domicilio para
avaliação da capacidade funcional, tolerância e prescrição de exercício físico, gravidade e
progressão da doença, além de avaliar os resultados de intervenções terapêuticas que
podem resultar e ajustes terapêuticos e otimização do tratamento continuado. Este teste
esta sendo implantado no PADI-IFF.

Autor principal: Danilo Belo Cardoso Dias Linhares


danilobelo@iff.fiocruz.br
RELATO CIENTÍFICO

54. O USO DO PURÊ DE MAÇÃ PARA DIMINUIR O ÍNDICE DE OBSTRUÇÃO DE


SONDA NASOENTERAL NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR.
SOUZA, D. A., BUSSACOS, M. A., MELLONI, D. C.B. R.,
Dal Ben Home Care - São Paulo - SP

INTRODUÇÃO: A terapia nutricional enteral é uma realidade na assistência domiciliar bem


como a utilização de sonda naso-enteral (SNE) sendo via de administração de alimentação
e de medicações para os pacientes. A constante obstrução desse tipo de dispositivo gera
um custo para a empresa prestadora, fonte pagadora do serviço e família, gerando stress
nos familiares e nos profissionais de enfermagem. Em nosso serviço mensuramos as
obstruções de SNE através de um indicador de qualidade. Diante das situações geradas
por obstrução desse dispositivo, buscou-se uma alternativa viável para sanar tais
problemas e diminuição do custo. Iniciou-se a utilização do purê de maçã antes e após
administração de medicamentos e dietas enterais baseado em um estudo canadense do
Hospital Grand River e Kitchener, ambos em UTI. OBJETIVO: Diminuir o índice de
obstrução de SNE na assistência domiciliar. MATERIAL E MÉTODO:Pesquisa exploratória
sobre o estudo do Hospital Grand River e Kitchener e aplicação do método por um ano.
RESULTADOS: Utilização de meia colher de café com purê de maçã industrializado com a
medicação já macerada, diluído em 20ml de água filtrada. Após aberto, deve conservá-lo
em refrigeração de 2 a 8º C com durabilidade de 5 dias. Foi também um agente facilitador
de desobstrução do dispositivo quando utilizado com meia colher de café com 120ml de
água morna. CONCLUSÃO: A utilização do purê de maçã como agente para diminuir o
número de obstruções de SNE mostrou-se satisfatório e reduziu de 11 obstruções para 3
no mesmo período do ano seguinte.

Autor principal: Débora Antunes de Souza


deboraantunes@dalben.com.br
RELATO CIENTÍFICO

55. ESTRATÉGIAS UTILIZADAS POR UMA EMPRESA DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR


PARA DESOSPITALIZAR PACIENTES DE LONGA PERMANÊNCIA HOSPITALAR
MELLONI, D.C.B.R; SOUZA D. A; MARTINELLI, M.A; LIMA S.;BUSSACOS M.A.
Dal Ben Home Care - São Paulo - SP

INTRODUÇÃO: Pacientes com longo tempo de permanência hospitalar são clientes em


potencial para a assistência domiciliar. A desospitalização e a necessidade de
continuidade de seu tratamento no domicílio envolvem vários aspectos: paciente, família,
fonte pagadora, médico assistente. A desospitalização e a continuidade do tratamento no
domicílio são desafios para a empresa de Assistência Domiciliar. O ambiente hospitalar
constitui culturalmente um ambiente seguro para o paciente e seus familiares. O paciente,
mesmo em condições crônicas, fica inseguro com a alta hospitalar. Esta realidade exige
dos gestores de empresas de assistência domiciliar a elaboração de estratégias para
realizar uma desospitalização segura ao paciente e seus familiares.
OBJETIVO:Apresentar estratégias para a desospitalização de pacientes com longo tempo
de permanência hospitalar com indicação de Assistência domiciliar. MATERIAL E
MÉTODO: Pesquisa exploratória e qualitativa, com levantamento de fichas de avaliação
pré-admissional e satisfação do familiar em prontuário. RESULTADOS: A avaliação pré-
admissional deve ser abrangente com envolvimento da família e abordar questões
relacionadas ao prontuário do paciente, sua família, domicílio, profissionais que prestarão
os serviços (perfil), cobertura da fonte pagadora (se aplicável). Esse trabalho inclui ouvir e
esclarecer os questionamentos da família, estabelecimento de uma relação confiável e
transparente, e deve ser feita a apresentação ainda no hospital do enfermeiro referência
do paciente e o início da Assistência domiciliar ainda na instituição hospitalar.
CONCLUSÃO:A elaboração de estratégias por parte da empresa de Assistência Domiciliar
específicas para a desospitalização de pacientes com longo tempo de permanência
hospitalar, focada no perfil do paciente e sua família, diminuiu as insatisfações das famílias
em relação à assistência domiciliar.

Autor principal: Denise Canesin de Barros Ribeiro Melloni


denise@dalben.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

56. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR AOS USUÁRIOS DO PROGRAMA HIPERDIA: UMA


GARANTIA AO SERVIÇO MUNICIPAL DE SAÚDE E SUA RESOLUTIVIDADE.
AMORIM, D. C.; ARAGÃO, L.O BARBOSA, M.R.;OLIVEIRA, L. A. ; SILVA, T. O.
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLA.LAGOA DO BARRO DO PIAUÍ.

Sabendo da importância que os casos de Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial sejam


tratados na rede básica municipal com atendimento e acompanhamento resolutivo e de
qualidade. Assim, a gestão municipal sabe que o tratamento destas doenças são
imprescindíveis a vinculação do usuário às Unidades de saúde. As equipes Saúde da
Família ( E.S.F.) do município de Lagoa do Barro do Piauí valoriza a assistência integral ao
paciente por meio das consultas médicas, de enfermagem e acompanhamento
psicológico, das reuniões em grupos, incentivo ao autocuidado, nas atividades físicas e
principalmente atendimento domiciliar. Além da distribuição de medicamentos com prévia
avaliação do peso; altura, medida da cintura, verificação da glicemia capilar, da Pressão
Arterial ,exames laboratoriais dando orientações e educação em saúde, buscando uma
qualidade de vida. Tendo para com esses usuários que segue em tratamento a assistência
domiciliar uma maior atenção. Dessa forma as ESF de Lagoa do Barro do Piauí adota a
Assistência Domiciliar para os pacientes do Programa HIPERDIA (hipertensão e Diabetes),
priorizando uma assistência humanizada e de qualidade na busca de maior equidade e no
atendimento, levando em conta às necessidades da população sendo que temos 4.998
pessoas cadastras e acompanhadas pelo SIAB, no Programa Hiperdia temos: 420
usuários destes: 11 são diabéticos; 92 são diabéticos com hipertensão e 317 hipertensos.
E na totalidade de Assistência Domiciliar do Programa HIPERDIA temos 45 usuários com
assistência domiciliar.

Autor: Lídia De Andrade Oliveira


lidiaandoli@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

57. LEVANTAMENTO DO ÍNDICE DE SOBRECARGA DOS CUIDADORES E


INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL DE PACIENTES EM ATENDIMENTO
FISIOTERAPÊUTICO DOMICILIAR
SILVA, D.R.F ; ARAUJO, J ; BILO, J.F.S ; RODRIGUES, M.G ; PAULA, M ; OSSAIS, M ;
SIERRA, N.F; CUNHA, T.S ; PEREIRA, L.C ; SILVEIRA, N.D.
Unianchieta e Prefeitura de Várzea Paulista - SP.

Introdução: Cuidador é quem assume a responsabilidade de cuidar, dar suporte, assistir


alguma necessidade e zelar pela vida da pessoa cuidada. O ato de cuidar de um paciente
incapacitado gera perturbações para os cuidadores podendo interferir no cuidado prestado
ao paciente sendo inclusive um fator que predispõe ao estresse. Objetivo: Identificar o
índice de sobrecarga do cuidador e a relação com a dependência funcional de idosos em
atendimentos domiciliares. Métodos: Foram entrevistados 11 cuidadores e avaliados 9
pacientes em tratamento fisioterapêutico domiciliar no Município de Várzea Paulista e
Jundiaí. Foi aplicada a escala Burden Interview para verificar o nível de sobrecarga dos
cuidadores e, para determinação da independência funcional do paciente, foi utilizada a
Medida de Independência Funcional (MIF). Resultados: Dentre os pacientes avaliados,
11% foram classificados como dependência completa e 56% classificados como
dependência moderada, necessitando de assistência em até 50% das tarefas; 22% dos
pacientes apresentaram dependência modificada necessitando de auxílio em até 25% das
tarefas e 11% classificados como independentes. Com relação ao índice de sobrecarga
dos cuidadores, 63% apresentaram valores acima da metade do escore do questionário
utilizado, que é um indício de sobrecarga. Conclusão: Os resultados sugerem que a
maioria dos cuidadores avaliados apresentam elevado nível de sobrecarga, possivelmente
relacionado com o grau de dependência funcional do paciente. Desta forma, a elaboração
de propostas para melhorar a independência funcional dos pacientes e o incentivo ao
autocuidado podem otimizar a qualidade de vida dos cuidadores.

Autor principal: Nathalia Donnangelo Silveira


natsilveira@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

58. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR SUPERVISIONADA: RELATO DE CASO


OLIVEIRA, E.C.; LEÃO, D.C. M.
Unimed Rio Branco - Gerenciamento de casos - Rio Branco-AC

Introdução: O gerenciamento de casos da UNIMED - Rio Branco (programa educativo) é


uma modalidade de assistência domiciliar supervisionada destinada a atender pacientes
que necessitem de ajuda interdisciplinar para que tenham sua saúde restabelecida, de
forma a desenvolverem suas atividades diárias de maneira autônoma e independente,
melhorando, assim, sua qualidade de vida. O caso relatado demonstrou a viabilidade de
manutenção do programa, face aos resultados obtidos através dessa modalidade de
atendimento. Objetivo: Relatar um caso de acompanhamento domiciliar interdisciplinar de
paciente com diagnóstico inicial de Alzheimer. Material e Métodos: Trata-se de um estudo
de caso de F.R.O., sexo masculino, 83 anos, acompanhado por um programa de
assistência domiciliar durante 5 meses, após internações freqüentes, tendo permanecido
por 30 dias na última internação. Após alta hospitalar, foi admitido no programa por
atender os critérios de inclusão definidos para tal. Alimentava-se por sonda naso-enteral,
apresentava desnutrição, não verbalizava, não deambulava, necessitava de cuidados
totais. Também apresentava úlcera por pressão em diversos locais do corpo, infecção
urinária recorrente, e fazia uso de 14 medicamentos diferentes, diariamente. A partir de
sua entrada no programa passou a receber atendimento médico, de enfermagem,
fisioterápico, fonoaudiológico, nutricional e de terapia ocupacional, semanalmente, e
monitoramento diário por telefone. Resultados: Durante o período de atendimento
o paciente apresentou ótima evolução, com ganho de peso recomendado, alimentando-se
sem sonda, teve as úlceras cicatrizadas, houve a redução de 10 medicamentos, e passou
a desenvolver suas atividades diárias sozinho, o que permitiu sua alta do programa.
Conclusão: Com o acompanhamento interdisciplinar pôde-se observar uma rápida
evolução do quadro em que se encontrava o paciente, o que lhe permitiu total autonomia,
e, conseqüentemente, seu retorno às suas atividades.

Autor principal: Edinaldo Carvalho de Oliveira


edinaldoliver@gmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

59. A ASSISTÊNCIA DOMICILIÁRIA NO MUINICÍPIO DE RIBEIRÃO: RELATO DE


EXPERIÊNCIA
CHAYAMITI, E.M.P.C; SILVA; A.S.B; IGNÁCIO, D.S; SGUILLA, L; PRADO, M.A.
Serviço de Atenção Domiciliar- SMS-Ribeirão Preto-SP

O Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) no município de Ribeirão Preto, foi implantado em


1996, com ampliação notória de recursos em 2008, constatado pela formação de
06 equipes de saude, exclusivas para assistência domiciliária, alocadas nos cinco Distritos
de Saude e uma matricial. A implementação do SAD foi norteada pelo aumento da
demanda para o Serviço e pela complexidade da atenção às pessoas com doenças
agudas, condições crônicas e suas complicações. Essa demanda é causada
principalmente pela reorganização do Sistema Único de Saude, acesso às tecnologias e o
envelhecimento da população. A atenção domiciliária torna-se potente e capaz de
responder às necessidades de saude, em especial das pessoas em condições crônicas.
Um recorte dos dados do SAD, justifica a aplicação de investimentos públicos e aponta
para a consolidação da atenção domiciliária. No período de 2004 a 2009, foram realizadas
61.059 visitas domiciliárias. No primeiro semestre de 2010, foram realizadas 5.580 visitas,
para 1.259 pacientes cadastrados, com atendimentos em cuidados paliativos, feridas
crônicas, oxigenoterapia domiciliária, ventilação mecânica entre outros. Ocorreram 129
altas (10%), 40 óbitos (3%), permanecendo em seguimento 1090 (87%) pacientes. Os
mais frequentes diagnósticos foram acidente vascular encefálico, neoplasias, traumas,
demências e vulnerabilidade social. Os dados mostram aumento gradual no número de
visitas. O perfil dos pacientes assinala para a complexidade dessa assistência, importância
da aproximação da equipe de saude com a família e o incentivo à participação do paciente
e sua família, no tratamento proposto. Houve muitos avanços, mas ainda há a
preocupação em aumentar o acesso a essa modalidade de atenção e fortalecer a
qualidade do cuidado, para que ocorra de fato impacto na vida das pessoas que
necessitam do SAD.

Autor principal: Emília Maria Paulina Campos Chayamiti


sad@saude.pmrp.com.br
emichayamiti@yahoo.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

60. A INTEGRAÇÃO DO ENSINO E SERVIÇO: RELATO DE EXPERIÊNCIA


CHAYAMITI, E.M.P.C; ÂNGULO, M. G; FORTUNA, C. M.
Serviço de Atenção Domiciliar-SMS-Ribeirão Preto/Escola de Enfermagem RP-USP

INTRODUÇÃO: O Serviço de Atenção Domiciliar da Secretaria Municipal da Saude de


Ribeirão Preto (SAD-SMS/RP) executa, de forma humanizada os atendimentos aos
pacientes, promovendo a interação dos serviços, e a articulação entre ensino e serviço.
Observa-se que o crescimento da demanda do SAD esta relacionado à inversão da
pirâmide populacional e as doenças crônicas degenerativas, necessitando do cuidado no
domicílio, muitas vezes demandando os cuidados paliativos, com isso, a atenção
domiciliária torna-se cada vez mais importante. Na aproximação do ensino com o trabalho
do SAD, percebe-se a facilidade de aprendizado e diminuição da distância entre essas
esferas. O projeto de Programa Aprender com Cultura e Extensão da Universidade de São
Paulo é uma das possibilidades de viabilizar a integração entre formação e mundo do
trabalho o que certamente qualifica atenção, pois possibilita o contato com o paciente de
forma abrangente e integral, possibilitando a aprendizagem ativa.Objetivo: Relatar a
importância e a experiência do acompanhamento das ações da equipe do SAD por
estudante bolsista do projeto aprender com cultura e extensão.Material e métodos
utilizados: Trata-se de um relato de experiência, que analisa e compreende pontos
importantes do cuidado aos pacientes do SAD, revelando ações e aspectos da
organização e gestão.Resultados e Conclusões objetivas: Houve o acompanhamento
da estudantes nas ações de cuidado no domicilio, com intensa aproximação com o
Sistema Único de Saude (SUS) o que proporcionou aprendizagem significativa e
apropriação das reais necessidades da população, visualizando a continuidade de cuidado
a saude devido o contato com o SAD e a integralidade do cuidado.Concluindo então,
observamos que essa aproximação mostra-se eficiente para a produção de novas práticas
na assistência e na formação.

Autor principal: Emília Maria Paulina Campos Chayamiti


sad@saude.pmrp.com.br
emichayamiti@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

61. HIPODERMÓCLISE NO DOMICÍLIO


SPORTELLO EF, HASHIMOTO THF, PEREIRA I
Hospital Universitário USP - São Paulo

INTRODUÇÃO: A administração de fluidos pela via subcutânea é uma alternativa


reconhecida para a infusão de medicamentos tradicionalmente administradas pela via
intravenosa ou intra-muscular em situações não emergenciais. É segura, eficaz e
confortável. O Programa de Assistência Domiciliária (PAD) utiliza, desde 2002, a
hipodermóclise como segunda via preferencial na administração de medicamentos,
principalmente para controle da dor e outros sintomas. Os pacientes elegíveis são:
acamados e com idade superior a 60 anos. Outras faixas etárias podem beneficiar-se
desta técnica, desde que haja indicação clínica e conhecimento da equipe multiprofissional
que o atende. OBJETIVO: Identificar o número e caracterização de pacientes que
utilizaram a hipodermóclise, medicações e local de punção. METODOLOGIA: Estudo
retrospectivo, quantitativo. Local: PAD-HU. Período: 2002 até out/10. Número de
pacientes: 50 (3,2% - 1565 total de pacientes atendidos). RESULTADOS: Medicações
utilizadas: tramadol e morfina (65,8%), metoclopramida e ondansetrona (23,5%),
escopolamina (28,2%), reposição hidroeletrolítica (63,8%), midazolan (9,4%), e ceftriaxona
(9,4%). Pacientes oncológicos: 40% e não-oncológicos: 60%. Não houve reação adversa.
Local punção: 96% tórax e 4% abdome, com cateter não-agulhado. CONCLUSÃO: É uma
técnica simples, de rápido manuseio e que dispensa menor tempo em sua execução e
melhor custo-benefício, sem riscos para o cuidador. No PAD é utilizada em situações
clínicas não emergenciais. Agrega mais um valor qualitativo ao nosso conjunto de práticas
de conforto nas crises agudas e dignidade na fase de despedida dos pacientes. O seu uso
consolidado no tratamento de desidratação do idoso e em cuidados paliativos no mundo
todo, tem sido uma ferramenta de grande valia no controle dos sintomas indesejáveis na
fase final de vida. O conforto relatado pelos pacientes desde a instalação do catéter até a
infusão lenta e controlável, corroboram para sua utilização.

Autor principal: Elisabete Finzch Sportello


betefs@usp.br
RELATO CIENTÍFICO

62. O PACIENTE COM DOENÇA DE PARKINSON NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR


SPORTELLO EF, HASHIMOTO THF, FUKUOKA MH, PEREIRA I
Hospital Universitário USP - São Paulo

INTRODUÇÃO: O Parkinson é uma doença neurológica, crônica, progressiva e incurável.


Afeta milhões de pessoas em todo mundo, que se tornam dependentes motora e
cognitivamente. São cuidados, principalmente, pelas esposas e filhas. Necessitam de
cuidados integrais no final da vida, sendo elegíveis para Assistência Domiciliar (AD).
OBJETIVO: Avaliar os dados sócio-demográficos, número e local de óbitos, altas e média
de permanência dos pacientes com Parkinson no Programa de Assistência Domiciliar do
HU/USP. METODOLOGIA: Estudo exploratório retrospectivo, quantitativo. Realizado em
base Excel e tabulado em números absolutos e porcentagens. Local: PAD HU. Período:
maio/2000 a setembro/2010. RESULTADOS: Foram avaliados 1541 pacientes e 4,7%
(73) com diagnóstico de Parkinson. Sexo: 42% homens e 58% mulheres. A idade média foi
de 81 anos, sendo que 11% de 60 a 69 anos, 25% de 70 a 79 anos, 50% de 80 a 89 anos
e 14% de 90 a 99 anos. Estão em acompanhamento 8 %; 41% tiveram alta e foram
encaminhados para as UBS e 51% morreram. Destes, 41% no domicílio, 24% no PS HU,
19 % internados nas enfermarias do HU e 16 % faleceram em outros locais. Quanto ao
tempo de permanência, 78% permaneceram menos de um ano (média de permanência
9,3 meses), 12 % 1 ano, 5% 2 anos, 4% 3 anos e 1 % 6 anos. CONCLUSÃO: Este estudo
possibilitou conhecer o perfil do paciente com Parkinson atendido em AD para a
implementação da assistência em cuidados paliativos. Dos que morrem, a maioria falece
em menos de um ano, o que demanda cuidados de alta-dependência, tanto para a equipe
como para a família, já que a maioria (65%) morre no domicílio ou logo que chega ao
Pronto-socorro.

Autor principal: Elisabete Finzch Sportello


betefs@usp.br
RELATO CIENTÍFICO

63. O PACIENTE COM DOENÇA DE ALZHEIMER NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR


SPORTELLO EF, HASHIMOTO THF, FUKUOKA MH, PEREIRA I
Hospital Universitário USP - São Paulo

INTRODUÇÃO: Alzheimer: doença neurológica, crônica, degenerativa e incurável. Forma


mais comum de demência. Afeta, geralmente, pessoas acima de 65 anos. Caracteriza-se,
inicialmente, por perda de memória. Evolui até a perda total da capacidade motora e
cognitiva até a morte. Assim, a assistência e o apoio às famílias são fundamentais e são
elegíveis para Assistência Domiciliar (AD). OBJETIVO: Avaliar os dados sócio-
demográficos, número e local de óbitos, altas e média de permanência dos pacientes com
Alzheimer no Programa de Assistência Domiciliar do HU/USP. METODOLOGIA: Estudo
exploratório retrospectivo, quantitativo. Realizado em base Excel e tabulado em números
absolutos e porcentagens. Local: PAD HU. Período: maio/2000 a setembro/2010.
RESULTADOS: Foram avaliados 1541 pacientes e 8,2% (127) com diagnóstico de
Alzheimer. Sexo: 32% homens e 68% mulheres. Idade média: 85 anos, sendo que 2%
menos de 70 anos, 20% de 70 a 79 anos, 55% de 80 a 89 anos, 21% de 90 a 99 anos e
mais de 100 anos 2%. Em AD 10 %; 22% tiveram alta com encaminhamento para UBS e
68% morreram. Destes, 49%: domicílio, 23%: Pronto Socorro HU, 16 %: enfermarias do
HU e 12 % faleceram em outros locais. Tempo de permanência: 74% menos de um ano
(média: 11,4 meses), 10 % 1 ano, 6% 2 anos, 5% 3 anos, 2% 4 anos e 3 % 6 anos.
CONCLUSÃO: Este estudo possibilitou conhecer o perfil do paciente com Alzheimer
atendido em AD para a implementação da assistência em cuidados paliativos. Dos que
morrem, a maioria falece em menos de um ano, o que demanda cuidados de alta-
dependência, tanto para a equipe como para a família, já que a maioria (72%) morre no
domicílio ou no PS.

Autor principal: Elisabete Finzch Sportello


betefs@usp.br
RELATO ASSISTENCIAL

64. O CUIDADO NO CONTEXTO DOMICILIAR: ATUAÇÕES DE UMA EQUIPE


INTERDISPLINAR DE SAÚDE
MOURA, E. P.; SILVA, L. W. S.; SILVA, R. L. C.; RIBEIRO, F. B., SILVA, R. G., SANTOS,
K. M. O.
Núcleo interdisciplinar de estudos e extensão em cuidados à saúde da família em
convibilidade com doenças crônicas - NIEFAM/UESB Jequié (BA)

A compreensão aprofundada dos processos de adoecimentos pressupõe que esses


simbolizam um apelo por atenções não apenas ao indivíduo acometido, mas ao grupo de
pertença, a família. Esta, na perspectiva sistêmica, é entendida como um conjunto
complexo, enredado por mecanismos vinculares explícitos e implícitos, em suas
dimensões objetivas e subjetivas. Considera-se que ações cuidativas em saúde devem
alcançar a “família adoecida”, a qual, geralmente, desconhece os engendramentos
psicossomáticos da doença e que os serviços oferecidos ao portador de patologias
crônicas carecem de recursos técnicos e humanos pertinentes às suas demandas. O
NIEFAM é um núcleo de pesquisa-ensino-extensão que, baseado na multirreferencialidade
e interdisciplinaridade, busca desenvolver estratégias de atenção abrangente ao indivíduo
e família em convibilidade com doenças crônicas, visando ao cuidado dos processos
saúde-doença nas suas complexidades. Ações continuadas são desenvolvidas nos
domicílios dos usuários cadastrados nas Unidades de Saúde da Família, com práticas de
monitoramento das doenças e de educação em saúde, através das atuações de uma
equipe multidisciplinar composta por docentes e discentes dos cursos da área de saúde da
UESB Jequié: Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Educação Física e Psicologia. Tais
ações também englobam elaboração de propostas ao município, visando ao bem-estar das
pessoas com doenças crônicas e à melhoria da sua qualidade de saúde nas ESF, nas
quais estão inseridas. Assim, práticas em saúde pública que contemplam a família
contribuem para aprofundar o enfoque do cuidado aos integrantes deste sistema, por
possibilitar reordenamentos dos seus contextos sócioculturais e relacionais.

Autor principal: Elma Pereira de Moura


elmapmoura@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

65. O DOMICÍLIO: CENÁRIO DE VIVÊNCIAS VINCULARES E CUIDADATIVAS AO


INDIVÍDUO E FAMÍLIA
MOURA, E. P.; SILVA, L. W. S.; SILVA, R. L. C.; RIBEIRO, F. B., SILVA, R. G., SANTOS,
K. M. O.
Núcleo interdisciplinar de estudos e extensão em cuidados à saúde da família em
convibilidade com doenças crônicas - NIEFAM/UESB Jequié (BA).

A ação do cuidado prevê vivências que envolvem vinculações entre seus protagonistas, a
tal ponto que se enredam mecanismos relacionais com complementaridade de papéis do
ser-cuidado e do ser-cuidador. O empoderamento do cuidador é inerente ao ato de cuidar,
considerando seu suposto saber técnico-profissional, entretanto, a vivência proximal
adquirida junto às famílias no seu domínio de atuação - o domicílio - entrelaça realidades
experimentais neste cenário onde dois mundos se encontram num compartilhamento de
saberes, configurando-se num único, aquele em que os valores se somam e reconstroem-
se para o saber e o bem coletivo. Este estudo observacioanal busca contribuir para a
ampliação do olhar do profissional de saúde para a atenção ao sistema familiar em sua
multidimensionalidade, favorecendo as possibilidades de compreensão da dinâmica
relacional de vínculos e desapegos neste contexto, como também subsidiar o consequente
aprimoramento e fortalecimento do sistema de atenção à saúde familiar. Buscando
interlocução com pressupostos da multirreferencialidade e da leitura sistêmica sobre
família, a observação das atuações de assistência domiciliar de equipe multiprofissional de
saúde do NIEFAM/UESB Jequié serviu para uma melhor compreensão dos
comportamentos instauradores e mantenedores dos padrões de apego e de desvinculação
afetiva, bem como, das experiências de perda e da elaboração de lutos. Assim, constata-
se que família-cuidador profissional forma um sistema que inter-relaciona variadas formas
de comunicações extrínseca e intrinsecamente elaboradas por seus atores, as quais
delimitam espaços de significações, fronteiras de percepções e contemplações diversas,
inerentes às alteridades em situações de compartilhamentos contínuos.

Autor principal: Elma Pereira de Moura


elmapmoura@yahoo.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

66. GERENCIAMENTO DE CASOS - FERRAMENTA DE CUIDADO DOMICILIAR PARA


DOENTES CRÔNICOS NO NOVO PARADIGMA DA SAÚDE SUPLEMENTAR
CARDOSO, E.C.A.; PEIXOTO, D.A.; PERUCHI, T.L.; RODRIGUES, F.C.; SANTOS,
C.M.C.
ATENDIMENTO DOMICILIAR UNIMED LIMEIRA, LIMEIRA-SP

O Gerenciamento de casos (GC) é uma nova proposta, no atendimento domiciliar, de


atenção à saúde de pacientes com restrições de acesso aos serviços de saúde
ambulatoriais. A assistência domiciliar da Unimed Limeira iniciou-se em 1997 com o
objetivo de desospitalização precoce e evitar reinternações através de orientações ao
cuidador e pacientes de maneira não-sistematizada, onde os profissionais visitavam todos
os pacientes e realizavam orientações pontuais, sem acompanhamento posteriormente.
Em outubro de 2008, o programa passou a realizar o GC, onde o enfermeiro é responsável
pela monitorização da saúde de seu paciente com visitas sistematizadas (mínimo de uma
visita ao mês) e solicita interconsultas de outros profissionais conforme a necessidade.
Objetivo: avaliar custos por paciente, tempo de internação e permanência do paciente no
hospital, através novo modelo de gerenciamento de casos. Material e método: foi feito o
levantamento entre os anos de 2008 e 2009 dos indicadores: índice de internação, índice
de permanência hospitalar e índice de monitoramento de enfermagem. Resultados: Os
pacientes internaram menos e suas internações apresentaram-se mais breves; na medida
em que as contratações de enfermeiros foram realizadas, o número de intervenções por
paciente foi progressivamente aumentando; na medida em que o número de intervenções
de enfermagem aumenta o número de internações se reduz quase que proporcionalmente;
os resultados financeiros também se mostraram extremamente compensadores.
Conclusão: o GC, baseado no cuidado de enfermagem, se mostra como estratégia custo-
efetiva e extremamente benéfica para a saúde de nossos usuários e para a saúde
financeira de nossas cooperativas.

Autor principal: Tatiane de Lara Peruchi


tata.lara@yahoo.com.br
tgazotto@unimedlimeira.com.br
RELATO CIENTÍFICO

67. AVALIAÇÃO DO SERVIÇO PRESTADO PELO NÚCLEO DE ATENÇÃO


DOMICILIAR DO PARANOÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO DISTRITO
FEDERAL (SES/DF)
DIAB, F.O; BARROS, S.T.G; VILLAS BOAS, M.L. DE C.
SES - DF

Introdução: A internação domiciliar visa a desospitalização precoce e a diminuição das


reinternações hospitalares, fornecendo suporte técnico e estrutural à família do doente no
domicílio. A assistência domiciliar no DF foi iniciativa de profissionais de saúde que
começaram a desospitalizar pacientes crônicos e atendê-los em casa em 1994.
Atualmente, o programa conta com onze equipes multidisciplinares atendendo 74% da
população. Sabendo que, cuidador, paciente e equipe são co-autores no processo, a
percepção dos usuários quanto aos serviços oferecidos é valiosa para um trabalho de
excelência e contribuição na qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: Verificar a
satisfação dos cuidadores/pacientes do Paranoá quanto à atuação dos profissionais e
assistência prestada em domicílio. Material e métodos: A coleta dos dados foi feita
utilizando questionário padronizado pela SES-DF que foi aplicado de duas maneiras:
pacientes analfabetos ou baixa instrução: questionário lido e preenchido por um
profissional da equipe ou familiar/cuidador;
demais pacientes: preenchido pelo próprio paciente/cuidador.
Resultados
Foram respondidos 25 questionários, correspondendo a 100% dos pacientes internados
até maio/2010. Observou-se que:
96% consideram o atendimento satisfatório;
100% relatam interesse dos profissionais em resolver os problemas;
92% consideram as soluções apresentadas como efetivas;
96% referem que a equipe é bem disponível;
Média de notas dadas para o desempenho da equipe (de 1 a 10): 9,2.
Conclusão
O estudo permitiu verificar que o serviço prestado pela equipe de internação domiciliar do
Paranoá é bem conceituado pelos usuários, mesmo considerando o viés das respostas
positivas pela aplicação dos questionários pelos membros da equipe de saúde
assistencial.

Autor principal: Diab, F.O.


nrad.paranoa@gmail.com
diab.fernanda@gmail.com
RELATO DE CASO

68. CARACTERIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR OFERECIDOS


POR HOSPITAIS BRASILEIROS E O TERAPEUTA OCUPACIONAL
VICTAL, F. C. A.; BIGATÃO, M. R.; DE CARLO, M. R. P.
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - FMRP/USP.

Introdução: A organização atual do sistema de saúde brasileiro apresenta-se ainda


centrado nos hospitais. Contudo, os programas de assistência domiciliar à saúde no Brasil
têm ressurgido devido às mudanças sociais as quais o país tem vivenciado como: a
transição demográfica, alteração do perfil epidemiológico e os elevados custos do sistema
hospitalar. A atenção em domicílio contempla ações de promoção e prevenção à saúde,
tratamento de doenças e reabilitação e esta muitas vezes associada à aos programas
assistenciais da Atenção Básica, sendo uma prática pouco comum nos serviços
hospitalares. Objetivo: O objetivo do estudo foi caracterizar os serviços de assistência
domiciliar oferecidos por hospitais brasileiros; averiguando especificamente, quais são
estes hospitais, onde estão localizados, que tipo de assistência em domicílio é ofertada e a
que população ele se direciona, propõe-se identificar ainda se esta assistência é oferecida
por uma equipe multiprofissional e quais destas equipes possui o terapeuta ocupacional.
Método: Estudo descritivo temático sendo o tema abordado a assistência em domicílio
oferecida por hospitais no Brasil. Resultados e Discussão: Foram descritos oito serviços
dos quais, observa-se que a maioria destes serviços pertencem a hospitais universitários,
na região sudeste do país, ofertando diferentes assistências em domicílio e contando com
equipes multiprofissionais. O terapeuta ocupacional aparece em metade dos serviços
listados possibilitando reflexões a respeito das contribuições deste profissional neste
campo de atuação. Conclusão: Na tentativa de possibilitar a extensão dos cuidados em
saúde e otimizar a rotatividade de leitos hospitalares, alguns centros hospitalares tem
investido no cuidado em domicílio, como os serviços oferecidos que foram listados neste
estudo; prática esta que possibilita a reestruturação de ações assistenciais externas dentro
dos hospitais.

Autor principal: Francine De Castro Alves Victal


francine_victal@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

69. AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE EM IDOSOS ADMITIDOS NO PROGRAMA DE


OXIGENOTERAPIA DOMICILIAR PROLONGADA DE SOBRADINHO PELO INDICE DE
KATZ.
VALE F.L.B, VILLAÇA A.M.I, RICCI A.G.S.
NUCLEO REGIONAL DE ATENÇÃO DOMICILIAR DE SOBRADINHO- DISTRITO
FEDERAL

O Núcleo de Atenção Domiciliar (NRAD) de Sobradinho atende pacientes crônicos


agravados de todas as faixas etárias, obedecendo a Portaria 2529 do Ministério da Saúde,
e dentro dos graus 4 ou 5 (totalmente dependentes) da Escala de Avaliação da
Incapacidade Funcional da Cruz Vermelha Espanhola, entre outros critérios. Em agosto de
2006 foi implantado o projeto de Oxigenoterapia Domiciliar Prolongada como alternativa
para pacientes portadores de insuficiência respiratória crônica devido a lesões pulmonares
irreversíveis e obedecendo a critérios previstos pela Sociedade Brasileira de Pneumologia.
O objetivo do presente estudo foi avaliar a capacidade funcional dos pacientes inscritos
para adequar ao perfil de paciente atendido pelo NRAD. No momento são atendidos 30
pacientes, sendo 40 % do sexo masculino (n=12) e 60 % do sexo feminino (n=18). Foram
excluídos pacientes abaixo de 60 anos e os não encontrados durante o período do estudo,
totalizando 7. Foi aplicado a cada paciente o índice de Katz modificado (Katz-Akpom).
Dos 23 pacientes estudados: 11 são independentes, 9 são parcialmente dependentes e 3
são totalmente dependentes. Conclui-se que pequena parcela da população de pacientes
oxigenodependentes são elegíveis para a Internação Domiciliar, e pela sua especificidade,
sempre devam ser acompanhados por especialista.

Autor principal: Fabiana Loureiro Binda do Vale


fabianabinda@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

70. TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL INDIVIDUALIZADA NO PACIENTE


DESNUTRIDO EM HOME CARE
BORTOLON F.S, BARROS D.A.L, BORBA M.D, CARVALHO C.M.G, LOPES F.O,
MARTINS T, NASCIMENTO G.D
Unimed Porto Alegre/RS

Introdução: A terapia nutricional domiciliar (TND) defini-se em assistir nutricionalmente e


clinicamente o paciente em seu domicílio com redução de custos assistenciais e recuperar
o nível máximo de saúde, funcionalidade e comodidade. Objetivo: Avaliar a progressão do
estado nutricional de um paciente acamado com desnutrição e úlceras por pressão (UP).
Métodos: F.C.A, sexo masculino, 52 anos, seqüela de encefalite herpética, alimentando-
se via gastrostomia. Recebendo fórmula modulada com 1600 kcal e após a introdução de
TND fórmula industrializada hipercalórica, hiperprotéica 2400 kcal. Avaliação nutricional
(AN): exame físico e antropometria através da estimativa do peso (P) e da altura (E),
Índice de Massa Corpórea, prega cutânea tricipital (PCT), circunferência do braço (CB) e
circunferência muscular do braço (CMB) utilizando os parâmetros de Frisancho e a
classificação da desnutrição, segundo Blackburn e Thornton. Resultados:
Dezembro/2009: diarréia, infecções respiratórias de repetições, piora das UP; 1ª AN:
adequações de 40,86% do PCT, 58,82% da CB e 62,34% da CMB, desnutrição grave; 2ª
AN: Março/2010, os parâmetros antropométricos com adequações de 48,70% do PCT,
66,56% da CB e 70,25% da CMB, desnutrição moderada a grave; 3ª AN: Junho/2010,
adequações de 72,94% do PCT, 80,80% da CB e 78,44% da CMB, desnutrição leve a
moderada; Agosto/2010: fechamento das UP e melhora do estado nutricional. Conclusão:
Os nossos achados são limitados pelo pequeno tamanho amostral. Após a introdução da
TND individualizada houve melhora significativa do estado nutricional, além do processo
de cicatrização da UP; redução de infecções, custos e reinternações hospitalares.
Destaca-se a necessidade do acompanhamento interdisciplinar, bem como a enfermagem
na evolução da UP.

Autor principal: Fernanda S. Bortolon


fernanda.bortolon@unimedpoa.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

71. ATENDIMENTO DOMICILIAR AO IDOSO DE UM PLANO DE SAÚDE PRIVADO EM


MACEIO-AL.
BRANDÃO, FMA; OLIVEIRA, ACA; PINHEIRO, RN;BRANDÃO, CA.
PROGRAMA DE ATENDIMENTO DOMICILIAR AMIGOS DA VIDA - PRAVIDA DO PLANO
DE SAÚDE PRIVADO DA ASSOCIAÇÃO DO FISCO DE ALAGOAS - MACEIÓ.

INTRODUÇÃO: O envelhecimento populacional é um fato. Em Alagoas, contamos com


mais de 270 mil idosos conforme IBGE (PNAD - 2007). Como conseqüência, temos um
grande aumento do número de doenças crônico-degenerativas e suas complicações. A
prática da medicina preventiva surgiu do crescente interesse da maioria das pessoas pela
qualidade de vida. Nesse contexto, tendo como princípio a responsabilidade social, foi
implantado o Programa de Atendimento Domiciliar Amigos da Vida (ASFAL PRAVIDA) do
Plano de Saúde Privado ASFAL SAÚDE , com objetivo de proporcionar atenção
interdisciplinar r ao idoso, com enfoque em qualidade de vida. DESCRIÇÃO: O ASFAL
PRAVIDA visa a saúde física, psíquica e social do usuário, trabalhando novos conceitos de
cuidados com a saúde, para uma melhor qualidade de vida. O publico alvo do programa
são usuários maiores de 60 anos, portadores de patologia crônico-degenerativas, com
necessidade de acompanhamento domiciliar interdisciplinar. A equipe é composta por: 1
coordenadora médica, 1 assistente social, 1 médica geriatra, 1 enfermeira, 1 psicólogo, 2
nutricionistas, 2 fonoaudiólogas, 6 fisioterapeutas. É realizada uma visita inicial pela
coordenadora médica acompanhada da assistente social, após avaliação e abertura do
prontuário, o usuário passa a receber no seu domicilio os profissionais necessários para a
sua recuperação. São feitas reuniões semanais para discussão dos casos clínicos e
organização administrativa. CONCLUSÃO: Desde sua implantação o programa propiciou a
diminuição de intercorrências e internações, oferecendo atendimento humanizado ao
usuário e sua família, com prevenção, controle e monitoramento dos casos assistidos,
contribuindo para um melhor gerenciamento de custos. Esta abordagem permitiu ao idoso
convívio com a família, com os amigos, em ambiente domiciliar.

Autor principal: Flávia Maria Aguiar Brandão


flaviaaguiar@asfal.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

72. Implantação do Prontuário no Domicilio: Instrumento de informação para toda


equipe assistencial
COUTINHO REBOUÇAS, FCP.
Cooperativa Médica de Fortaleza - Unimed Lar- Programa de Assistência Domiciliar -
Fortaleza.

Introdução: O Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) busca melhoria na comunicação


entre a equipe multiprofissional e o paciente. O prontuário apresenta se como instrumento
para esse elo. Reflete de forma continua e clara uma padronização seqüencial contendo
informações clínica do diagnóstico, tratamento e plano de cuidado descrito a ser seguido
pelo cuidador, entretanto, o mesmo deverá ser manuseado exclusivamente pela equipe de
saúde. Descrição do Serviço: Atendendo a resolução da diretoria colegiada RDC n° 11
da ANVISA, o SAD deve manter um prontuário domiciliar com o registro de todas as
atividades realizadas durante a atenção direta ao paciente, desde a indicação até a alta ou
óbito do paciente. O instrumento foi criado por cada especialidade de atuação e testado
em uma área especifica. Está montado da seguinte forma: 1.Carta informativa explicando
a importância do documento. 2. Documento de adesão assinado pelo responsável. 3.
Folha de registro das visitas dos profissionais. 4.Folha de Admissão e escala de
elegibilidade do perfil do paciente. 5.Evoluções e Prescrições: Médica, Enfermagem,
Assistente Social e outras áreas especificas. 6.Lista de Medicação 7. Resultados de
Exames laboratoriais 8.Informativos sobre casos de Emergências,cuidados específicos e
outros. 9.Impressos de alta ou transferência. Os impressos são carbonados ficando a
primeira via arquivada no SAME e a segunda no domicilio. Conclusão: O prontuário torna-
se um instrumento como meio de indicador de qualidade da atenção praticada pela
equipe, bem como ferramenta à educação permanente dos seus membros, sem deixar de
ser elemento fundamental nos casos de auditoria e em questões ou conflitos legais e/ou
éticos.

Autor principal: Francisca Cândida Pinheiro Rebouças Coutinho


candidareboucas@bol.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

73. A ATUAÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NO ATENDIMENTO DOMICILIAR


BARRETO, F.I; SILVA, R
Cooperativa de Trabalho Médico - Unimed Catalão-Go

INTRODUÇÃO: O atendimento domiciliar é o cuidado prestado no domicílio para pessoas


com problemas agudos e crônicos com dificuldade de acesso a rede de saúde.
Envolvendo ações de promoção, prevenção, tratamento de doenças e reabilitação.
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO: O objetivo é relatar a experiência da atuação multidisciplinar
no atendimento domiciliar. É um estudo descritivo de análise situacional. O atendimento é
realizado pela operadora de plano de saúde no município de Catalão-GO, onde possui um
programa de gerenciamento de casos. A equipe de atendimento é composta por
profissionais de saúde que realizam um trabalho humanizado e personalizado: Com
acompanhamento estimado em 100 pacientes. O programa é indicado a pacientes
portadores de doenças crônicas e degenerativas que por descompensação utilizam de
forma inadequada os recursos de saúde disponíveis e são responsáveis pela maioria das
despesas médico assistenciais. Durante as visitas da equipe, são realizadas algumas
perguntas para percepção adequada do seu quadro de necessidades, sobre seu ambiente
doméstico e sobre seus familiares e cuidadores. È observado o quadro geral desses
pacientes, verificado sinais vitais, transmitido orientações de educação para a saúde
como: Curativo, dieta enteral, mudança de decúbito, higiene, troca de bolsa de colostomia,
e outros cuidados. A Equipe dimensiona os cuidados e visitas elaborando um plano de
intervenção, adaptado as necessidades de cada pacientes. Para executar o
acompanhamento, é necessário a autorização do paciente, familiares ou cuidadores,
assinando um termo de compromisso de co-responsabilidade pelo atendimento.
CONCLUSÃO: O acompanhamento pela equipe multidisciplinar de saúde e de cuidadores
bem treinados, permite prevenir complicações, motivar pacientes para o auto cuidado
promovendo melhoria da qualidade de vida e redução dos custos assistenciais em curto
prazo.

Autor principal: Iramaia Ferreira Barreto


iramayabarreto@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

74. ALTERAÇÃO GRASTOINTESTINAL E TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL EM


PACIENTES ACOMPANHADOS PELO SERVIÇO DA UNIMED LAR DE FORTALEZA-
CE.
MARTINS, G. A; PINTO, J. N. B.
Unimed Lar, Fortaleza-CE

O atendimento nutricional compõe integralmente o serviço domiciliar em qualquer uma de


suas modalidades. Intervenções nutricionais prévias e adequadas são capazes de reduzir
infecções e alterações gastrointestinais, modificar o desgaste nutricional e diminuir os
custos com a saúde do paciente. Surge assim a idéia de incorporar a gestão de qualidade
global (que tem dentre os seus indicadores a diarréia, a constipação, a distensão
abdominal, a formação de resíduo gástrico, dentre outros) na assistência do indivíduo em
TNE. O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de diarréia de pacientes em terapia
nutricional enteral (TNE) acompanhados em domicílio. Foram avaliados 189 pacientes em
TNE, fazendo uso de dietas industrializadas ou modulares, acompanhados pelo serviço de
Home-Care do Unimed Lar de Fortaleza-CE, no período de setembro de 2009 a agosto de
2010, os dados foram obtidos através na evolução nutricional contida no prontuário dos
pacientes. Foram excluídos da amostra os pacientes que se alimentam por via oral e os
pacientes que se alimentam por sonda que não tiveram episódios diarréicos durante o
período da coleta. Os resultados do estudo demonstraram que, 7,07% dos pacientes em
terapia nutricional enteral tiveram episódios de diarréia, caracterizada por episódios de
evacuação acima de três vezes ao dia em consistência semi-pastosa a líquida, com perda
de líquidos e eletrólitos. Tendo a diarréia como um indicador de qualidade, observou-se
que o serviço está de acordo com o padrão de qualidade descrito na literatura, que
preconiza como padrão, freqüência de diarréia menor ou igual a 10%.

Autor principal: Germania Alves Martins


germania.martins@unimedfortaleza.com.br
RELATO CIENTÍFICO

75. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DO GERENCIAMENTO DE


CRÔNICOS DE UM SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR DE BH
FREITAS,G.B.O; SIAO,S.S; TEIXEIRA,T.C.
HMB Saúde - Belo Horizonte

INTRODUÇÃO: O gerenciamento de crônicos ainda, no Brasil, é um serviço


majoritariamente ofertado à população adstrita aos planos de saúde privada e seguros de
saúde. Por se tratar ainda de uma nova modalidade assistencial, faz-se necessário estudar
qual tipo de paciente é atendido por estes serviços, com o objetivo de ofertar um adequado
plano de cuidados e estratégias preventivas e curativas que aumentem a qualidade de
vida dos pacientes. OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico dos idosos atendidos
num serviço de atenção domiciliar. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram coletados dados de
138 pacientes atendidos numa empresa de atenção domiciliar na cidade de Belo Horizonte
- MG, em 2009. RESULTADOS: Dos 138 pacientes avaliados: 25% tinham entre 60-69
anos, 42% entre70-79 anos e 19% acima de 80 anos. As principais comorbidades foram:
HAS (75%), DM (39%), depressão (18,8%), demência (7,2%) e DPOC/ASMA (9%). No
grupo de 60-69 anos e 70-79 anos observa-se um número maior de comorbidades. Dentre
elas, a HAS e DM tem maior prevalência, seguida das cardiopatias. A demência foi mais
comum entre os pacientes com 70-79 anos. CONCLUSÃO: Apesar de se tratar de uma
pequena população atendida por uma empresa de saúde suplementar, as doenças
cardiovasculares são as principais comorbidades destes pacientes. O gerenciamento de
casos, com visitas periódicas a estes pacientes, possibilita um melhor controle das
doenças com o objetivo de reduzir as internações, às idas aos serviços de urgência e à
mortalidade, melhorando assim a qualidade de vida do paciente assistido.

Autor principal: Giselle B. Olimpio de Freitas


giselle.freitas@hmbsaude.com.br
RELATO CIENTÍFICO

76. PREVALÊNCIA DE EVENTOS ADVERSOS EM PACIENTES EM PROGRAMA DE


GERENCIAMENTO DE CRÔNICOS
FREITAS,G.B.O; SIAO,S.S; TEIXEIRA,T.C
HMB Saúde - Belo Horizonte

INTRODUÇÃO: O gerenciamento de crônicos é uma realidade mundial e tem como pontos


fundamentais o cliente, a família, o contexto domiciliar, o cuidador e a equipe
multiprofissional. O monitoramento enfatiza a promoção de saúde, com objetivo de
minimizar as internações hospitalares e as idas aos serviços de urgência através do
acompanhamento domiciliar com detecção precoce e diminuição de incidência de
descompensações clínicas resultando em redução de custos médicos hospitalares.
OBJETIVO: Descrever os eventos adversos e sua relação com o período de
acompanhamento domiciliar de uma população de pacientes idosos. MATERIAIS E
MÉTODOS: Estudo transversal prospectivo realizado através da análise de dados de
prontuários de 48 pacientes. RESULTADOS: Foram coletados dados de 48 pacientes:
26% tinham entre 60-69 anos, 30% entre 70-79 anos e 38 % acima de 80 anos. 34% dos
pacientes foram acompanhados por um ano, 6% por 2 anos e 60% por 3 anos. Nota-se no
período de um ano que 27% dos pacientes procuram o serviço de emergência, sendo que
neste grupo de pacientes, 46% tinham entre 60-69 anos, 23% entre 70-79 anos e 30%
acima de 80 anos. 70% destes pacientes eram acompanhados por 3 anos. O número de
quedas foi muito pequeno, 4%. A taxa de mortalidade foi de 12 %, todos os pacientes
acima de 80 anos, sendo que 6% faleceram em casa e 6% no hospital. CONCLUSÃO:
Percebe-se que dos pacientes analisados, o gerenciamento resultou em uma pequena
procura ao serviço de urgência, um número pequeno de quedas e uma pequena taxa de
mortalidade. Portanto, o monitoramento de crônicos torna-se uma estratégia inovadora na
assistência a saúde e útil para o acompanhamento dos pacientes idosos resultando na
melhora de qualidade de vida.

Autor principal: Giselle B. Olimpio de Freitas


giselle.freitas@hmbsaude.com.br
RELATO CIENTÍFICO

77. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE CRÔNICOS E REDUÇÃO DO CUSTO EM


31 PACIENTES DE SAÚDE SUPLEMENTAR EM BRASÍLIA
FREITAS,G.B.O; SIAO,S.S; TEIXEIRA,T.C
HMB SAÚDE - BRASÍLIA

INTRODUÇÃO: O gerenciamento de crônicos ainda, no Brasil, é um serviço


majoritariamente ofertado à população adstrita aos planos de saúde privada e seguros de
saúde. O objetivo do monitoramento é ofertar um adequado plano de cuidados com
estratégias preventivas e curativas que resultam em melhora qualidade de vida dos
pacientes com reflexo na redução dos custos para operadora. OBJETIVO: Avaliar e
descrever a redução dos custos de um grupo pacientes em programa de gerenciamento
de crônicos durante seis meses. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram coletados dados de 31
pacientes atendidos por uma empresa de assistência domiciliar em Brasília.
RESULTADOS: Dos 31 pacientes avaliados o custo semestral médio por paciente era de
15.951,21. Após seis meses de acompanhamento houve redução para 3438,32 de gasto
médio por paciente, traduzindo uma redução em média próxima de 80% no custo dos
pacientes. CONCLUSÃO: Apesar de se tratar de uma pequena população, fica perceptível
a eficácia do gerenciamento de crônicos na redução de custo para a operadora de saúde.
O monitoramento de casos, com visitas de equipe multiprofissional freqüentes, possibilita
um melhor controle das descompensações reduzindo as internações, as idas aos serviços
de urgência e a mortalidade, refletindo diretamente nos custos médico-hospitaleres desses
pacientes.

Autor principal: Giselle B. Olimpio de Freitas


giselle.freitas@hmbsaude.com.br
RELATO CIENTÍFICO

78. BENEFÍCIOS DA VISITA DOMICILIÁRIA EM PACIENTE COM SÍNDROME PÓS-


QUEDA.
Perroni, G G G; Ferriolli, E; Oliveira, E B; Prado, KCG
Departamento de Clínica Geral e Geriatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina de Ribeirão Preto

Introdução: As quedas constituem uma importante causa de morbidade e mortalidade


nas pessoas acima de 65 anos. Estima-se que 47% dos indivíduos acima de 80 anos
sofrem quedas anualmente e que 4 a 14% dos idosos com demência sofrem fratura de
fêmur. A morbidade a partir das quedas inclui, além das fraturas, lesões graves que
implicam em imobilização ou hospitalização. Uma das complicações é a síndrome pós-
queda, resultando em restrição das atividades, isolamento social, aumento da
dependência, tornando-se acamado, evoluindo para imobilidade e até óbito. A visita
domiciliária multiprofissional realizada antes ou após episódio de quedas tem caráter
eminentemente preventivo contra essas gravidades. Objetivo: Relatar benefícios das
orientações feitas na VD após ocorrência de queda a paciente com demência e síndrome
pós-queda. Material e Métodos : Paciente de 85 anos com demência mista, fratura de
fêmur e síndrome pós-queda. Após ocorrência da fratura realizou-se VD multiprofissional.
Observou-se que a paciente encontrava-se acamada, com perda da funcionalidade. Na
avaliação fisioterapêutica verificou-se, diminuição de força muscular e amplitude de
movimentos do membro inferior direito, medo de cair e sudorese. Foi orientado então, aos
cuidadores, cinesioterapia global, estímulo a mudanças de decúbito, treinar posição
ortostática e deambulação com andador sob supervisão. Resultados e Conclusões : Ao
retorno (segunda visita), observou-se que a paciente passou a ser mais independente,
deambulando com andador, necessitando apenas de supervisão. Concluiu-se que as
orientações realizadas em VD, logo após a queda, foram eficazes para prevenção de
maiores complicações e melhora da independência, proporcionando uma melhor qualidade
de vida para a paciente e seus familiares/cuidadores.

Autor principal: Gisele Gonçalves Garcia Perroni


perronigi@netsite.com.br
RELATO CIENTÍFICO

79. PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS PELO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA


DOMICILIAR HC-UFU COM ÊNFASE EM ODONTOLOGIA
FERREIRA,G.T; MACHADO,M.P; OLIVEIRA,A.G; REIS,S.M.A.S; ANDRADE, G.R;
TOLENTINO,A.B; BORGES,R.L.D
Programa de Assistência Domiciliar do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de
Uberlândia - Uberlândia- MG.

INTRODUÇÃO: Uma vez que a saúde bucal é indissociável da saúde como um todo,
fatores sistêmicos do indivíduo e do ambiente têm uma relação de mutualismo com o
sistema estomatognático, o que torna o conhecimento dessas interações importante para o
diagnóstico das reais necessidades dos pacientes. A participação odontológica no
Programa de Assistência Domiciliar do HC-UFU ocorre através do atendimento aos
pacientes desospitalizados portadores de necessidades especiais e/ou acamados,
realizando procedimentos curativos, educativos e preventivos, com enfoque na reabilitação
estética e funcional do aparelho estomatognático. OBJETIVO: O objetivo do presente
trabalho é conhecer epidemiologicamente o público atendido no programa e os riscos
sistêmicos com interação odontológica, para assim delinear um plano de ação integral e
integrado. MATERIAIS E MÉTODOS UTILIZADOS: Para realizar esse trabalho, foram
analisadas as informações dos prontuários e realizada entrevista com os 295 pacientes
e/ou seus cuidadores, obtendo os dados socioeconômicos, odontológicos e de saúde
sistêmica de cada indivíduo assistido. Observou-se que a maioria dos pacientes é
assistida pelo em seu domicílio, foi submetida a consulta por um cirurgião-dentista nos
últimos 12 meses e possui interesse no atendimento odontológico. Havendo um equilíbrio
entre o número de pacientes dentados e desdentados. RESULTADOS E CONCLUSÕES
OBJETIVAS: As informações obtidas no levantamento permitem direcionar as ações da
assistência para as verdadeiras necessidades dos pacientes. O envolvimento odontológico
no programa contribui para o bem estar do assistido, através da atuação terapêutica e
preventiva, propiciando reflexos educativos para o cuidador e sua família; além de
proporcionar ao discente do curso de odontologia a experiência em participar de uma nova
realidade de trabalho.

Autor Principal: Gabriella Tavares Ferreira


gabitfer@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

80. PERFIL FUNCIONAL DOS PACIENTES IDOSOS ATENDIDIDOS NO SERVIÇO DE


ASSISTÊNCIA DOMICILIAR (SAD/IMIP-RECIFE) PELO FISIOTERAPEUTA E
TERAPEUTA OCUPACIONAL
SILVA G., MEIRA P.,REBÊLO M., BRITO A. C., VASCONCELOS K.S.
Serviço de Assistência Domiciliar/IMIP, Recife

Introdução: O Serviço de Assistência Domiciliar do Recife/IMIP tem como proposta o


atendimento de adultos, prioritariamente idosos. Portanto, para o estabelecimento do plano
de tratamento individualizado, foi necessária a escolha de um instrumento de avaliação,
que auxiliasse a atuação do profissional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional dentro do
domicílio do paciente. Utilizou-se a MIF (Medida de Independência Funcional), por ser um
instrumento sensível a avaliação do grau de independência e de simples aplicabilidade. A
MIF é um instrumento de avaliação/medição composto por 18 itens distribuídos nas áreas
de autocuidado, controle de esfíncteres, mobilidade, locomoção, comunicação e cognição
social. Tem uma pontuação mínima de 1 ponto e máxima de 7 pontos. Sendo a média total
de 54 pontos. Objetivo: Medir o desempenho Funcional dos pacientes idosos atendidos
pelo Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional e identificar a variação do escore em relação
ao gênero. Método: Foi realizada avaliação com 47 idosos, dos quais 31 são mulheres e
16 são homens, com idade entre 60 e 94 anos. Dentre os quais 24 pacientes
apresentavam sequela de AVC, 11 com Câncer, 3 quedas, 3 depressão e 6 com outras
patologias incapacitantes. Resultados: Observou-se que 57, 45 % dos pacientes
apresentaram escore menor que a média, enquanto 42,55 % evidenciaram escore maior
que a média. Os dados revelaram que 75% dos homens e 48,39 % das mulheres estão
abaixo da média. Conclusão: Portanto, demonstrando que as mulheres em relação aos
homens apresentam melhor capacidade funcional, mostrando-se mais independentes
dentro das suas limitações.

Geórgia Rodrigues Reis e Silva


georodrigues19@yahoo.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

81. Evolução do atendimento no Núcleo Regional de Atenção Domiciliar de


Planaltina-DF
MENDES HF, CRISPIM MN, CANEDO IF, CASTRO KBC, MATOS CC, ALVES EGP
Núcleo Regional de Atenção Domiciliar de Planaltina-DF

Introdução: A assistência domiciliar na Regional de Saúde de Planaltina-DF surgiu na


década de 90 do século passado quando um grupo de médicos e enfermeiros do hospital
regional de Planaltina, notando a necessidade de desospitalizar pacientes crônicos passou
a, voluntariamente, prestar assistência a esses pacientes no domicílio. Com o sucesso da
iniciativa ainda na década de 90 o programa foi formalizado como Serviço de Assistência
Multiprofissional em Domicílio (SAMED). No início desta década o programa foi ampliado
para outras regionais de saúde do distrito federal. Já em 2005 começa a haver registros
mais acurados de atendimentos e estatísticas do programa,tendência consolidada a partir
de 2007 quando foi criado o Núcleo Regional de Atenção Domiciliar (NRAD) de Planaltina.
Assim, apresentamos neste relato os dados de 2007 a junho de 2010. Descrição do
Serviço: O serviço presta assistência a uma população de 234.000 habitantes
(IBGE/2005), conta com médicos, enfermeira, técnico de enfermagem, nutricionista,
fisioterapeuta e terapeuta ocupacional. Tem atualmente 360 pacientes ativos e realizou
nos seis primeiros meses de 2010, 1.747 visitas, tendo faturado através de Boletim de
Produção Individualizado e Autorização de Internação hospitalar um valor de R$
231.898,74 nos primeiros seis meses de 2010. Conclusão: A ampliação do serviço e a
evolução dos mecanismos de controle tem contribuído para uma maior e melhor
assistência aos pacientes incluídos no programa.

Autor principal: Hélder Fonseca e Mendes


heldermendes@globo.com
RELATO CIENTÍFICO

82. EDUCAÇÃO E PROMOÇÃO DE SAÚDE COMO ESTRATÉGIA PARA A


REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM SEQÜELA DE AVE
MENDES H.F., ALVES E.D.
Nucleo Regional de Atenção Domiciliar de Planaltina-DF

Introdução: A educação e a promoção de saúde se fazem garantindo conhecimentos,


aptidões e oportunidades às pessoas para que possam tomar decisões e ter atitudes que
melhorem sua saúde. Objetivo: avaliar se o treinamento para promoção de saúde de
pacientes com seqüelas de AVE (Acidente Vascular Encefálico), atendidos em domicilio, e
de cuidadores desses pacientes pode contribuir para melhorar a qualidade de vida e
promover o auto-cuidado, e identificar fatores facilitadores e dificultadores dessa
estratégia. Métodos: Foram feitos estudos de caso com cinco pacientes e seus
respectivos cuidadores. Os pacientes foram avaliados pelo Índice Funcional de Barthel
(IFB) e os cuidadores participaram de encontros semanais no Hospital Regional de
Planaltina. Nesses encontros foram respondidas suas dúvidas, receberam treinamento e
orientações de acordo com o tema proposto para cada reunião e as principais
necessidades dos pacientes. Ao final foi aplicado novamente o IFB para avaliar se a
estratégia foi eficaz na melhora dos pacientes. Resultados: Quatro pacientes concluíram
o estudo. Todos tiveram melhora no seu estado funcional. O IFB inicial médio foi de 52,5
+/- 22,17 e o final de 85,0 +/- 7,07 pontos. Os cuidadores se mostraram dispostos a
participar do processo de reabilitação dos pacientes, apesar de não terem conhecimentos
prévios a respeito da doença. Conclusão: Os dados apresentados sugerem a relevância
da educação e da promoção de saúde na reabilitação de pacientes com seqüela de AVE.

Autor principal: Hélder Fonseca e Mendes


heldermendes@globo.com
RELATO CIENTÍFICO

83. FAMÍLIA E ASSISTÊNCIA DOMICILIAR: UMA NOVA FORMA DE VIDA.


ALMEIDA H.
IFF/FIOCRUZ

INTRODUÇÃO: Discutir o tema “família” e “assistência domiciliar” é penetrar num campo


permeado de contradições, valores morais, culturais, étnicos e religiosos. Há uma
dificuldade em lidar com as diversas caracterizações de família da atualidade, e como
estas famílias estão inseridas no processo de cuidado. Segundo Contim (2001), a família é
considerada uma unidade de cuidados, pois ela é o espaço social onde seus membros se
interagem, trocam informações , apoiam-se mutuamente, buscam e mediam esforços, para
amenizar e solucionar problemas. OBJETIVO: A presente abordagem pretende mostrar as
discussões, as demandas e os problemas apresentados pelas famílias, saúde e cuidado;
visualizando estas famílias como um grupo dinâmico, variado de acordo com a cultura e o
momento histórico, econômico e social que está vivenciando. MÉTODO: Reflexão teórica
(revisão bibliográfica), considerando os paradigmas do processo do cuidado, que
referenciam as práticas de intervenção terapêutica. RESULTADOS: As reflexões
conduzem à importância da consolidação da rede social do cuidado, que possibilite
perspectiva de qualidade de vida, e considere prioritariamente o paciente a ser cuidado em
seu contexto social. “Para trabalhar com essa nova família, é imprescindível utilizar uma
perspectiva que contemple sua inserção no mundo, integrando, seus antagonismos, suas
contradições e, admitindo a possibilidade de que é a partir do caos em que muitas delas
vivem que pode emergir a sua capacidade para produzir saúde”. SARTI(1995).
CONCLUSÃO: Esta mudança na família como um dos estudos da área de saúde,
evidenciado sobretudo pela avanço teórico que o tema vem tendo, aliada ao fato de que
este mesmo movimento de entender família na prática ainda é muito tímido, quase
inexistente, torna o tema mais essencialmente acadêmico, o que traz algumas implicações
para os que estudam a família, que consiste em verdadeiro desafio principalmente na AD.

Autor principal: Helenice Almeida.


helenice@iff.fiocruz.br
RELATO CIENTÍFICO

84. TECNOLOGIA, A. DOMICILIAR E FAMÍLIA: NOVAS REALIDADES.


ALMEIDA H.
IFF-FIOCRUZ.

INTRODUÇÃO: A atual transição demográfica, caracterizado pela diminuição das taxas


de mortalidade, queda na incidência de doenças infecto parasitárias e o aumento das
doenças crônicas, traz um novo perfil de pacientes. As doenças crônicas, exigem que o
profissional, a família e a sociedade reestruture o significado da vida, adaptando-se às
limitações e as novas condições geradas por esta nova forma de viver. O doente
dependente de tecnologia está se tornando um desafio para as famílias, para os
profissionais e para as políticas públicas. OBJETIVO: Avaliar como é viver com pacientes
dependentes de tecnologia( em decorrência de doenças crônico degenerativas) e como
se dá este desafio para familiares e sociedade. MÉTODO: Estudo de natureza
qualitativa, desenvolvido segundo método descritivo de Narrativas. RESULTADOS: A
situação dos dependentes de tecnologia e o desgaste, o despreparo ou mesmo a
impossibilidade da família atender esta demanda, está se colocando como uma nova
preocupação, que traz situações que comprometem os aspectos físicos, psicológicos e
sociais do doente e de sua família, sendo necessário reaprender a viver, a fim de atender
um mundo permeado por procedimentos técnicos, consultas, exames e alta tecnologia. E
essa situação pode abalar a dinâmica familiar, modificando a rotina do lar, trazendo
ansiedades( repercussões psíquicas, medos,etc), gastos( medicação, alimentos
especiais, etc). Neste cenário, a família passa a ser a figura principal que, além de
interagir e definir padrões de cuidado, tem participação na definição da saúde. Em
tempos de mudanças, de arranjos e rearranjos familiares, necessita-se incorporar uma
nova leitura ao conceito de saúde, que perpassa por uma nova relação com o saber e
poder. Poder não de posse, mas de ação, que Foucault (2002), chama de Biopoder - o
poder compreendido dentro da capacidade de agir dos envolvidos. CONCLUSÃO: Diante
desta realidade a AD vem recuperar a noção de cidadania como pertencimento, é como
recuperar acesso a direitos, as políticas de saúde e sociais que devem ser políticas de
inclusão, políticas de redistribuição e principalmente políticas educativas e preventivas.

Autor principal: Helenice Almeida.


helenice@iff.fiocruz.br
RELATO CIENTÍFICO

85. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR EM PEDIATRIA: E AS QUESTÕES DE GÊNERO.


ALMEIDA H.
IFF/FIOCRUZ.

INTRODUÇÃO: Percebe-se no decorrer do desenvolvimento do processo do cuidado que


as mulheres adquirem empoderamento quando apontam possibilidades e conquistas,
adquiridas a partir de sua participação nas atividades de cuidado com um filho dependente
de tecnologia. Nas enfermidades infantis, por exemplo, o papel da mãe/cuidadora é visto
como decisivo. OBJETIVO: Avaliar questões do cuidado e as questões de gênero.
MÉTODOS: Estudo de natureza qualitativa, desenvolvido segundo método descritivo de
revisão bibliográfica e análise documental. RESULTADOS: O cuidar é atribuído
historicamente à mulher/mãe. São tantas tarefas relacionadas ao cuidar dessa criança,
que a mãe passa a ter problemas em relação à sua própria vida nas esferas física,
psíquica e social. (FURLAN, F; G. (2003). Também são afetadas em seus papéis de
esposas, amigas e mulheres, deixando de lado sua sexualidade, seu lazer, sua vida. A
mãe enfrenta tudo para cumprir o que define como sendo o seu dever de mãe. Ela se
entrega à missão prioritária de proteger e poupar o filho de maiores sofrimentos,
afastando-se às vezes de tudo e de todos. Cuidar da criança dependente de tecnologia em
casa resulta em esgotamento da família, sobretudo da mãe, quando ela tem que executar
tudo sozinha. O cuidado é de tal maneira especializado, que a mãe não sente segurança
para deixar que outras pessoas o façam. Em conseqüência, sente-se esgotada e
sobrecarregada. Muitas vezes a mãe não tem outra opção, senão deixar de trabalhar para
assumir todo o cuidado da criança. Além do ambiente familiar modificado, ocorrem
também repercussões na dinâmica e na rotina familiar. CONCLUSÃO: Na maioria das
famílias envolvidas em AD, percebemos que a sobrecarga que recai sobre os ombros da
mãe(mulher), como principal cuidadora da criança portadora de um problema crônico de
saúde, este cuidado faz com que a mesma passe a desenvolver estratégias para lidar com
os novos contextos e as novas exigências que esta vida lhe impõe.

Autor principal: Helenice Almeida.


helenice@iff.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

86. O TÉCNICO DE ENFERMAGEM COMO EDUCADOR DE CUIDADORES


HOEPFNER HJ, LIELL MVV, LENKE CA, ROHLING F; HAAK AMP; FERREIRA LC;
BELGANTE T; SOUZA P; PEGORETTI APL.
SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR E UNIDADE DE CUIDADOS ESPECIAIS UNIMED
JOINVILLE - SANTA CATARINA

A enfermagem exerce um papel primordial numa equipe de saúde, pois permanece mais
tempo junto ao paciente praticando os cuidados. Ao verificarem as dificuldades dos
cuidadores no manejo dos pacientes, as enfermeiras dos dois setores, iniciaram em 2007
um trabalho visando orientação teórica e prática aos cuidadores dos pacientes internados
na Unidade de Cuidados Especiais, uma vez que estes geralmente seriam acompanhados
pelo Serviço de Atenção Domiciliar. Devido à impossibilidade em exercerem sozinhas este
papel, as mesmas o dividiram entre os técnicos de enfermagem sob sua supervisão,
tornando-os assim Multiplicadores de conhecimento. As orientações são realizadas
enquanto o paciente estiver internado e, continuam no domicílio. É dado ao cuidador o
direito em aceitar ou não a proposta de ser um agente ativo. Alguns técnicos, com o intuito
em ampliar a disseminação do conhecimento, realizam palestras para a equipe, pacientes
e cuidadores. Os técnicos trabalham em sistema de rodízio entre os dois setores o que
contribui para avaliarem, no domicílio, se os cuidadores estão utilizando de forma
adequada as orientações recebidas, exemplo: Higiene pessoal do paciente; troca de roupa
de cama; administração de medicamentos e alimentos; transferências leito/cadeira;
cuidados com descarte de materiais; prevenção de úlceras por pressão, etc. Concluímos
que, o técnico de enfermagem , quando bem preparado e consciente quanto aos valores e
princípios que norteiam suas ações , pode e deve ser visto como um multiplicador de
conhecimento e não apenas como um cumpridor de tarefas inerentes a sua função.

Autor principal: Hercílio Hoepfner Júnior


hhj.hercilio@gmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

87. TEATRALIZAÇÃO PARA EDUCAR CUIDADORES QUANTO A QUEDAS NO


DOMICÍLIO
HOEPFNER HJ; MOREIRA ESM; PICOLI J; DANNER CA; REIS A; SCHTTENBERG A;
PIROVANO VB; OLIVEIRA KR.
SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR - UNIMED - JOINVILLE

O idoso por ser mais susceptível a quedas e assim perder a sua autonomia, piorar suas
incapacidades e a qualidade de vida, deve ser bem monitorado pela equipe e cuidadores.
Os técnicos de enfermagem do nosso serviço idealizaram uma peça teatral tragicômica
com o tema: Queda em Idosos. A peça foi apresentada em 2009 e 2010 durante o Ciclo de
Palestras para Cuidadores, assim como em outros eventos. A teatralização realizada por
oito técnicos e 1 enfermeira teve como objetivo, proporcionar aos cuidadores uma visão
ampla de um acontecimento comum na vida do idoso. Durante 40 minutos foram
apresentados: estereótipos da velhice; funcionamento de um Serviço de Atenção
Domiciliar e de um serviço de apoio emergencial; comportamentos inadequados do
cuidador; fatores de risco inerentes a idade e ambientais; conduta familiar; dificuldade do
idoso em expressar seu descontentamento em relação ao cuidador; o sofrimento causado
pela fratura e o amor do neto. Concluímos que a teatralização pode servir como meio de
educação para a equipe e para os cuidadores de pacientes acompanhados pelo Serviço
de Atenção Domiciliar.

Autor principal: Hercílio Hoepfner Júnior


hhj.hercilio@gmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

88. TELEMONITORAMENTO: FAZENDO PARTE DO FILME, "A ATENÇÃO


DOMICILIÁRIA”
HOEPFNER HJ; MOREIRA ESM; MOREIRA MZS; LIELL MVV; PEGORETTI AAL
SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR - UNIMED - JOINVILLE

A Atenção Domiciliária tem sido impulsionada pelo esforço das instituições em atender
uma crescente população de doentes crônicos com custos elevados. O nível de conforto e
atenção pessoal, com custo menor e tecnologia adequada pode ser efetuada de forma
mais humanizada do que no hospital. A Atenção Domiciliária consegue oferecer aos
pacientes e seus cuidadores diversos recursos para a manutenção e/ou melhora da
condição clínica, sendo o Telemonitoramento um deles. No nosso serviço o
Telemonitoramento vem sendo realizado desde 2008, nos dias úteis, por uma técnica de
enfermagem, supervisionada pelas enfermeiras e médicos coordenadores. São
monitorados principalmente os pacientes portadores de doenças crônicas, avaliados
previamente no hospital. Mantendo contatos periódicos a telemonitorização tem
viabilizado: A identificação daqueles que seguem ou não as determinações do médico
assistente e/ou da equipe; o encaminhamento para consultas aos médicos assistentes; o
estímulo aos pacientes e cuidadores na manutenção de atitudes positivas com respeito ao
tratamento; a visita do profissional adequado no domicílio para evitar descompensações
e/ou internações; encaminhamento para a realização de exames complementares e, a alta
administrativa daqueles que, por algum motivo não aderem ao programa do Serviço de
Atenção Domiciliar. Conclusão: como num filme, o Telemonitoramento tem sido útil para
estreitar o vínculo entre os atores - equipe, paciente e cuidador - proporcionando
resultados positivos para a maioria dos pacientes com relação ao controle de suas
enfermidades.

Autor principal: Hercílio Hoepfner Júnior


hhj.hercilio@gmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

89. SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DOMICILIÁRIA DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO


MUNICIPIO DE FORTALEZA (IPM): CONHECENDO SUA HISTÓRIA
LIMA, H.J.A.; BASTOS, M.A.B.; FALCÃO, F.; ARAÚJO, A.K; PESSOA, U.M.L;
LIMA, S.C.; BENTO, E.S.
Instituto de Previdência do Município - Fortaleza-Ceará

Introdução. A assistência domiciliária constitui um conjunto de atividades desenvolvidas


em domicílio ao paciente impossibilitado de se locomover ao serviço de saúde. Baseia-se
na interação interdisciplinar dos profissionais de saúde com o paciente, o cuidador e sua
família. No contexto da transição demográfica e epidemiológica brasileira encontramos
uma população de mais idosos levando a uma nova realidade no cenário da saúde, ou
seja, a predominância de doenças crônicas e suas complicações. Com isso torna-se
necessário a reorganização dos serviços e programas de saúde pública. Descrição do
serviço. O IPM, em sua dicotomia de atuação Previdência e Saúde, possui dentre as
ações desenvolvidas em sua política de saúde, além da assistência medico-dentária e
hospitalar, o atendimento domiciliário destinado aos servidores e/ou dependentes, visando
redução de custos hospitalares bem como proporcionar conforto e comodidade à
familia/paciente. O IPM Lar, serviço de assistência à saúde domiciliária, atende aos
pacientes acometidos por patologias crônico-degenerativas e/ou incapacitantes. Criado em
julho de 2002 compõe-se de uma equipe interdisciplinar que busca com seus múltiplos
saberes proporcionar ao paciente e à família um atendimento integral e eficaz visando a
promoção, manutenção e reabilitação do paciente. Dentre as principais atribuições do
serviço, está a assistência direta de baixa complexidade que se constitui de atendimento
médico, procedimentos de enfermagem, terapias de reabilitação e disponibilização de
insumos no domicílio, o programa busca também promover educação em saúde aos
cuidadores. Conclusão. Diante da realidade de envelhecimento com dependência, o IPM
preocupado com esta demanda populacional, prioriza esse tipo de atendimento bem como
a satisfação dos servidores atendidos pelo apoio e assistência oferecidos.

Autor principal: Hérica James Acioly de Lima.


hericajames@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

90. MANOBRAS CINESIOTERAPÊUTICAS RESPIRATÓRIAS NA ASSISTÊNCIA


DOMICILIAR PARA O PORTADOR DE SÍNDROME DE IMOBILIDADE E
TRAQUEOSTOMIZADO POR LONGO PERÍODO COM OBJETIVO DE IMPEDIR A
REINTERNAÇÃO HOSPITALAR POR INFECÇÃO PULMONAR
ZAMPONI, H.L; QUEIROZ, C.A.C; INOKI, H.L.A.
Home Care - Amil - Rio de Janeiro - RJ

Introdução: As manobras cinesioterapêuticas respiratória, essencialmente as manobras de


compressão manual torácica em decúbito dorsal (DD), decúbito lateral esquerdo (DLE.),
decúbito lateral direito (DLD) e adequação postural no leito, no decorrer da evolução da
medicina reabilitativa respiratória como a Ventilação Não Invasiva (CPAP OU BILEVEL E
COUGH ASSIST), tem sido utilizada como conduta terapêutica para o tratamento de
desobstrução brônquica e reexpansão alveolar no tratamento domiciliar em paciente
traqueostomizado e com restrição total ao leito ao longo prazo. Objetivos: Resgatar e
mostrar a eficiência das manobras cinesioterapêutica na prática como mecanismo de
atuação na assistência fisioterapêutica domiciliar na mobilização de secreção pulmonar. O
método utilizado para mobilização da secreção em pacientes com este perfil é a
cinesioterapia desobstrutivas tais como a tapotagem e as manobras de compressão e
descompressão; propiciando um conforto maior para o paciente com síndrome da
imobilidade que não é capaz de mobilizar e nem expectorar a secreção. Um dos aparelhos
não invasivos que também é utilizado em Home Cair é Cough Assist, que possibilita a
expectoração do paciente através de pressão positiva, sem gerar um desconforto
respiratório; no entanto, não há necessidade da utilização do aparelho em atendimento
domiciliar, visto que as manobras atendem os objetivos pneumofuncionais esperados.
Conclusão: Paciente com Síndrome da Imobilidade e traqueostomizado por 11 anos foi
submetido a este estudo onde foi possível observar a eficácia do tratamento sugerido;
mantendo-o em assistência domiciliar por este longo período sem uma internação
hospitalar onde se comprovou através de exames laboratoriais a ausência de qualquer
risco de infecções respiratórias e/ou atelectasias.

Autor principal: Hugo Lombardi Zamponi


hzamponi@cemedcare.com.br
RELATO CIENTÍFICO

91. PERFIL DOS PACIENTES ACOMPANHADOS POR SERVIÇO DE ATENÇÃO


DOMICILIAR DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP.
CHAGAS HLR, LANDUCCI LF, MACHADO LV.
Serviço de Atenção Domiciliar Especializado (SADE) - São José do Rio Preto - SP

A assistência domiciliar realizada por equipes de saúde vem aumentando em todo o


mundo. O crescimento da população idosa e, simultaneamente, o aumento do número de
idosos incapacitados, torna o atendimento domiciliar uma alternativa importante no sentido
de se evitar uma sobrecarga ainda maior no atendimento em âmbito hospitalar. No Brasil,
um número crescente de equipes domiciliares vem surgindo, no entanto, a maioria dos
serviços são privados e de custo elevado, o que incapacita parcela significativa da
população de usufruir tais benefícios. O Serviço de Atenção Domiciliar Especializado
(SADE) atende os pacientes em domicílio e capacita os cuidadores com relação a
procedimentos básicos e cuidados a serem realizados em âmbito domiciliar. O objetivo do
estudo foi avaliar o perfil dos pacientes acompanhados pelo serviço no ano de 2010. Para
tanto, foi realizada análise de 125 pacientes, por meio dos seus prontuários. Os resultados
demonstraram que dos pacientes atendidos, 46,4% são do gênero masculino e 53,6% do
gênero feminino, a média de idade foi de 71,89 anos e 50% dos pacientes possuíam
apenas o ensino básico concluído. Das alterações sistêmicas 62,4% são hipertensos,
24,8% diabéticos, 41,6% sofreram Acidente Vascular Cerebral (AVC), 25% sofrem de Mal
de Alzheimer e 8,8% apresentam câncer em fase avançada. Com relação às feridas,
32,8% apresentam feridas em tratamento e 3,2% às feridas foram curadas. A
traqueostomia existe em 5,6% dos pacientes, 0,8% apresentam gastrostomia e 4,8%
utilizam estomas intestinais. Concluiu-se que devido às características das alterações
sistêmicas incapacitantes apresentadas pela maioria dos pacientes e pela carência
econômica e social vivida pelas famílias dos doentes, a Atenção Domiciliar Especializada
torna-se fundamental para a manutenção da saúde e qualidade de vida dos doentes e de
suas famílias.

Autor: Luís Fernando Landucci


landucci@unirpnet.com.br
landucci.unesp@zipmail.com.br
RELATO CIENTÍFICO

92. ATENDIMENTO MULTIPROFISSIONAL REALIZADO PELO SERVIÇO DE


ATENÇÃO DOMICILIAR ESPECIALIZADO (SADE) A PACIENTE PORTADOR DE
ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA (ELA).
CHAGAS HLR, LANDUCCI LF, MACHADO LV, GAETTI-JARDIM JR. E, SILVA S, MOLINA
VS, NAKAOSKI T.
Serviço de Atenção Domiciliar Especializado (SADE) - São José do Rio Preto - SP

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença devastadora que provoca a


degeneração dos neurônios motores do mesenséfalo e da medula com atrofia das grandes
vias piramidais no córtex motor primário e no trato piramidal, sem alteração do nível de
consciência do paciente. O Serviço de Atenção Domiciliar multiprofissional é fundamental
à medida que a doença progride e acomete múltiplos órgãos e sistemas, levando o
paciente a total dependência de cuidadores e de cuidados no domicílio. Foi objetivo deste
trabalho o relato de caso clínico de paciente portador de ELA atendido pela equipe
multiprofissional do Serviço de Atenção Domiciliar Especializado (SADE) de São José do
Rio Preto - SP, Brasil. O paciente S. C. J., leucoderma, de 50 anos de idade, foi
diagnosticado ser portador de doença crônico degenerativa a um ano e meio. Devido às
inúmeras dificuldades enfrentadas pelos familiares, foi pedido o apoio do SADE para a
capacitação dos cuidadores. Após dois meses de capacitação e atendimento do paciente
foi possível observar melhora significativa na postura, capacidade de deglutição, melhora
do quadro depressivo e perspectiva de vida do paciente. Foram realizados trabalhos com
médico, enfermeiros, técnicos de enfermagem, cirurgião-dentista, fisioterapeuta,
fonoaudiólogo, nutricionista e assistente social. Concluiu-se que o Serviço de Atenção
Domiciliar Especializado (SADE) embora não trate o doente diariamente, pode
proporcionar uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes portadores de
ELA, uma vez que capacita os cuidadores às necessidades específicas que a doença
exige o que facilita sobremaneira a melhora do quadro clínico e psicológico do paciente e
de seus familiares.

Autor: Luís Fernando Landucci


landucci@unirpnet.com.br
landucci.unesp@zipmail.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

93. O USO DA FERRAMENTA PDCA PARA TREINAMENTO DA LAVAGEM DE MÃOS


NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
NETO,I.A.O; LIMA,S.; MOURA, A. F.
Dal Ben Home Care - São Paulo - SP

INTRODUÇÃO: PDCA é uma ferramenta de qualidade para desenvolver um plano de


ação e verificação (PLAN: Planejar; Do: Fazer, executar; Check: Verificar, controlar e
Action: Agir, atuar corretivamente) se aplica geralmente quando há metas de melhorias, é
a melhor forma de gestão, de persistência nos resultados planejados. Uma vez atingidos
esses resultados, deve-se revê-los e buscar a melhoria contínua sempre.
O PDCA se aplica também a processos de rotina, onde já existem procedimentos
operacionais padronizados. Nesses casos, ele é um PDCA de manutenção, de garantia de
qualidade. A manutenção e a melhoria continua da capacidade do processo podem ser
alcançadas através da aplicação do conceito PDCA em todos os níveis dentro da
Instituição. A utilização desta ferramenta serve para nivelar igualmente processos
estratégicos, como planejamento do sistema de gestão da qualidade ou análise crítica pela
direção, e para atividades operacionais simples levadas a cabo como uma parte de
processos de realização do produto. DESCRIÇÃO DO SERVIÇO: Diante da necessidade
de se adequar ao controle de qualidade, monitoramento e gerenciamento dos processos
na Instituição, e consequentemente a melhoria contínua, foi implantada a ferramenta
PDCA para todos os processos praticados. CONCLUSÃO:Com a implantação do PDCA
nos processos praticados pela Instituição houve uma melhoria contínua no processo da
lavagem das mãos, o que impactou diretamente na otimização dos recursos e redução do
risco de infecção do paciente em domicílio.

Autor principal: Ivanildo Ângelo de Oliveira Neto


ivan@dalben.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

94. PID: UMA ESTRATERGIA PARA A ROTATIVIDADE DOS LEITOS DO HM


MOTA.I.C, GUILHERME.M.V,SILVA.A.P.A.D, FIALHO.A.V.M.F
Hospital Dr Carlos Alberto Sturdant-Hospital de Messejana-Fortaleza

Introdução:O Programa de Internação Domiciliar, (PID) no âmbito do SUS, foi instituído


pela portaria Nº 2.529 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 e é definida como o conjunto de
atividades prestadas no domicílio a pessoas clinicamente estáveis que exijam intensidade
de cuidados acima das modalidades ambulatoriais, mas que possam ser mantidas em
casa, por equipe exclusiva para este fim (BRASIL, 2006).Respondendo aos anseios das
políticas de saúde publicas, o Programa de Internação Domiciliar representa uma
estratégia na reversão da atenção centrada em hospital, propicia a construção de nova
lógica de atenção, com enfoque na promoção e prevenção à saúde e na humanização da
atenção e tem como meta a diminuição do grande número de pacientes nos hospitais
terciários e reduzir gastos, aliviar a carência de leitos hospitalares, além de favorecer seus
cuidados no seu domicilio, convivendo com seus familiares e manter respeito sobre seus
hábitos e costumes, sobretudo promover a humanização do atendimento no
domicílio.Descrição do serviço.Entretanto nos embarramos com o serviço de emergência
superlotados, onde os pacientes necessitam do uso de oxigênio e de cuidados de
enfermagem e não obrigatoriamente do leito hospitalar.Conclusões.O PID uma estratégia
para a rotatividade dos leitos do HM no que diz respeito á desospitalização precoce,a
otimização da qualidade de vida á pacientes crônicos preservando vínculos familiares e
reduzindo custos,aos cuidados de uma equipe competente e comprometida no domicilio.

Autor principal:
iedasocial@yahoo.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

95. PROCESSO DE ENFERMAGEM UMA FERRAMENTA NA PROMOÇÃO DO


CUIDADO DOMICILIAR DO ENFERMEIRO.
MOTA.I.C, GUILHERME.M.V.S ,SILVA.A.P.A.D, FIALHO.A.V.M.F
Hospital Dr Carlos Alberto Sturdant-Hospital de Messejana - Fortaleza

Introdução:A Enfermagem é uma profissão complexa e multifacetada, se volta para o


cuidado da saúde dos seres humanos. Por isto, o cuidado de Enfermagem é praticado nos
diversos cenários onde se encontram profissionais de enfermagem e pessoas por eles
cuidadas em situações de promoção, prevenção de doenças e recuperação da saúde e
reabilitação.Descrição do serviço:O enfermeiro do PAD utiliza estratégias para oferecer ao
paciente a excelência do cuidado promovendo conforto e sensação de bem estar. Para
tanto, o Processo de enfermagem é uma ferramenta para a promoção do cuidado
humanizado, dirigido a resultados (orientação dos resultados) e de baixo custo. Impulsiona
os enfermeiros a continuamente examinarem o que estão fazendo e a estudarem como
poderia fazê-lo melhor.É necessário que o enfermeiro avalie de modo integral e individual
cada paciente, seu contexto familiar e social, bem como as condições e infra-estrutura
física do domicílio, dessa forma participa da identificação dos problemas e do
estabelecimento de metas, para assim adquirir informações específicas e necessárias para
diagnóstico e planejamento, além de facilitar a relação enfermeiro-paciente, criando uma
oportunidade para o diálogo, além de oferecer ao cliente informações e auxiliar ao
enfermeiro na determinação de áreas para a investigação específica, durante os outros
componentes do processo de elaboração do histórico.Conclusão:A promoção do cuidar
apoiado no processo de enfermagem é organizada para alcançar seu propósito e requer
do enfermeiro interesse em conhecer o paciente, utilizando para isso seus conhecimentos
e habilidades, além de orientação e treinamento da equipe de enfermagem para
implementação de ações sistematizadas.

Autor principal:
iedasocial@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

96. A EQUIPE DO PAD DO HM NA BUSCA DA INTEGRALIDADE


MOTA.I.C, GUILHERME.M.V.S ,SILVA.A.P.A.D, FIALHO.A.V.M.F
Hospital Dr Carlos Alberto Sturdant-Hospital de Messejana - Fortaleza

Introdução A equipe do PAD(Programa de Assistência Domiciliar)- HM (Hospital de


Messejana)é formado por uma coordenação médica e técnica,dois secretários,quatro
enfermeiros,oito médicos, uma assistente social, uma fisiopterapeuta, uma psicóloga, uma
nutricionista,duas farmacêuticas, uma técnica de laboratório, e seis motoristas com a
missão de levar a promoção do cuidado e a prevenção de complicaçãoes nos domicílios
dos pacientes assistidos pelo PAD no ensaio do processo
interdisciplinar.Objetivo:Promover a qualidade do cuidado domiciliar aos pacientes com
doenças cardiopulmonares na perspectiva da integralidade.Material e métodos utilizados:O
estudo é do tipo descritivo, de caráter exploratório, com abordagem qualitativa, realizado
á partir da vivencia diária da equipe nos domicílios nos últimos quinze anos. Resultados e
conclusões objetivas: Percebeu-se a melhora da qualidade de vida dos pacientes,o
aumento da sobrevida ,redução da fila de espera, ao disponibilizar o equipamento de
suporte à vida, ao mesmo tempo que possibilita a rotatividade do leito hospitalar.Percebe-
se a fragilidade nas relações interprofissionais,predominando ainda um cuidado
fragmentado com o foco no adoecimento.Contudo parte da equipe é sensibilizada em
perceber o paciente como sujeito,no processo de adoecimento, capaz de colaborar de
forma efetiva seu processo de tratamento ao estabelecer uma comunicação horizontal
com a equipe. No entanto, a integralidade ainda se impõe como um desafio.

Autor principal:
iedasocial@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

97. CARACTERÍSTICAS SÓCIO DEMOGRÁFICAS DO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA


DOMICILIAR DO HOSPITAL DE MESSEJANA.
MOTA.I.C, GUILHERME.M.V.S ,SILVA.A.P.A.D, FIALHO.A.V.M.F
Hospital Dr Carlos Alberto Sturdant-Hospital de Messejana - Fortaleza

O Programa de Assistência Domiciliar (PAD)existe no Hospital Dr Carlos Albert Sturdart


Gomes, de referencia terciária, norte nordeste em cardiologia e pneumologia,conhecido
como Hospital de Messejana (HM) há quinze anos, vem prestando cuidados domiciliares
especializados.Objetivo: Descrever as características sócio demográficas dos pacientes
assistidos pelo PAD do HM. Material e métodos utilizados:O estudo e do tipo descritivo,
com caráter exploratório, com abordagem quantitativa, os dados foram coletados através
da consulta dos prontuários dos mesmos, no período de Maio à outubro de 2010, foi
utilizado analise de conteúdo de Bardin, onde pode dividir em gênero,faixa etária e
diagnósticos médicos. Resultados e conclusões objetivas:Quanto ao gênero houve uma
maior incidência para as doenças pulmonares em mulheres, 38.9% e 16% para as
cardíacas, totalizando 54.9%, enquanto os homens cerca de 21% são portadores de
doenças pulmonares e 23.6% por doenças cardíacas, totalizando 45%, reflete o aumento
do tabagismo em mulheres. No que se refere a faixa etária dos pacientes pneumopatas
atendidos, 60.34% estão na faixa etária entre 23 a 63 anos, e 39.66% na faixa entre 65 a
84 anos. Já os cardiopatas, 39.22% na faixa entre 25 a 63 anos e 60.78% na faixa entre
68 a 82 anos.

Autor principal:
iedasocial@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

98. A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO PULMONAR EM DOMICILIO


BARROS, JEFFERSON LUIS; CAPELETTI, ALDENICE MAGALHÃES; COVOLAN, CÉLIA
REGINA
Fisioterapia em Saúde Coletiva - Programa de Saúde da Família do distrito de
Aparecidinha, São Manuel/SP - Faculdade Marechal Rondon - FMR

Introdução: A morbidade dos pacientes com doenças pulmonares crônicas aumenta com
a idade e, a reabilitação fisioterapeutica pulmonar é utilizada para minimização dos
sintomas, aumento da capacidade física e melhora da qualidade de vida relacionada à
saúde. A reabilitação pulmonar em domicílio é uma das formas de atuação fisioterapêutica,
proporcionando melhora das condições de saúde. Objetivo: Avaliar a eficácia da atuação
fisioterapêutica na reabilitação pulmonar em domicílio. Método: O estudo foi realizado
durante o estagio supervisionado de fisioterapia em saúde coletiva, em São Manuel-SP.
Para tanto, aplicou-se o questionário de qualidade vida AQ20 (“Airways questionnaire 20” -
AQ20). Realizou-se o teste de caminhada de 6 minutos, mensuraram-se as pressões
inspiratórias e expiratórias. As medidas foram coletadas no mês de março (M1), em
seguida fez-se a intervenção fisioterapeutica e em junho (M2) mensurou-se novamente. A
Intervenção fisioterapêutica será por meio de exercícios de reexpansão pulmonar, duas
vezes na semana, por um período de 3 meses. Resultados: A idosa apresenta
escolaridade baixa (3ª série primária), 65 anos, com história de doença pulmonar
intersticial desde novembro de 2009, sendo submetida à oxigenioterapia. O IMC é de 33,9
e refere desconforto ao realizar afazeres de casa. Ao exame inicial apresentou: M1:
AQ20=75%; FR= 24 ipm; Peak flow= 300; PI Max= 68,3 cmH20; PE Max= 91,3 cmH20;
TC6=345m; SPO2(TC6)i= 98%; SPO2(TC6)f= 89%. Após a intervenção apresentou M2:
AQ20=0%; FR= 19 ipm; Peak flow= 360; PI Max= 100 cmH20; PE Max= 90 cmH20;
TC6=390m; SPO2(TC6)i= 98%; SPO2(TC6)f= 89%. Conclusão: Têm-se com os resultados
obtidos que a reabilitação pulmonar mostrou-se efetiva para a idosa estudada, melhorando
seu condicionamento físico e qualidade de vida. Por se tratar de um estudo de caso, faz-se
necessário a expansão do estudo de forma a proporcionar monitoramento da Reabilitação
pulmonar e acompanhamento pela equipe multidisciplinar aos idosos.

Palavras-chave: Fisioterapia, Reabilitação pulmonar, Atendimento domiciliário

Autor Principal: Jefferson Luis de Barros


jedebarros@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

99. ATENDIMENTO PSICOLÓGICO DOMICILIAR FOCADO NO LUTO


ANTECIPATÓRIO
FONSECA, J. P.
PUC/São Paulo

O Luto Antecipatório ocorre antes da perda real e pode apresentar as mesmas


características e sintomatologias do enlutamento normal - aquele que ocorre após a morte.
Ele é influenciado por três processos interrelacionados: intrapsíquicos individuais;
interacionais entre o paciente em fase avançada e os outros; familiares e sociais.
Neste trabalho o autor analisa o Luto Antecipatório por meio do acompanhamento
psicoterapêutico longitudinal e processual domiciliário de uma família que vivenciou uma
morte anunciada, desde o diagnóstico de um câncer em estágio avançado em um de seus
membros até o falecimento desta pessoa.
O autor acompanha e analisa os processos de enlutamento individuais de cada
componente da família e desta como uma entidade sistemicamente constituida.
Trata-se de um estudo de caso qualitativo fenomenológico.
Após a apresentação da dissertação no núcleo de família e comunidade da PUC/SP, o
autor publicou este trabalho pela Editora Livro Pleno num livro intitulado “Luto
Antecipatório”.

Autor principal: José Paulo da Fonseca


josepaulodafonseca@ig.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

100. CARTILHA DO CUIDADOR E PRONTUÁRIO DE CUIDADOS PALIATIVOS:


CONSTRUINDO O CUIDADO NO DOMICÍLIO
OLIVEIRA JR; BARROSO ABP; SOBRAL FC; SILQUEIRA S; CARMO KMC.
Unimed-BH - Cooperativa de Trabalho Médico, Belo Horizonte.

Confortar e aliviar o sofrimento das pessoas na fase final da vida está entre os principais
objetivos dos cuidados paliativos. Muitos pacientes que não se beneficiam dos tratamentos
curativos disponíveis podem receber considerável conforto e melhorar seu estado geral
integralmente, através do tratamento dirigido ao alívio do sofrimento, em todas as suas
dimensões, permitindo às suas famílias viverem a dor e a perda. Entendendo e
respeitando essas dificuldades e a necessidade de apoio nessa caminhada criou-se no
Programa de Atenção Domiciliar da Unimed-BH os Cuidados Paliativos em abril/2007.
Após um ano de desenvolvimento desse trabalho verificou-se a necessidade de criar
instrumentos que auxiliassem os profissionais, cuidadores e/ou familiares no
acompanhamento desses pacientes, criando uma linguagem e orientações homogêneas
em relação aos cuidados.
Foram elaborados a cartilha do cuidador e o prontuário para pacientes em cuidados
paliativos.
Os materiais trazem a padronização de orientações e procedimentos relacionados ao
cuidado e a evolução do quadro, aumentando a eficácia e qualidade dos serviços
prestados, redução da demanda de familiares e cuidadores em relação a orientações por
encontrarem respostas para as dificuldades vivenciadas diariamente, aumento de
satisfação dos clientes, além de proporcionar uma reflexão sobre a doença, a perda, a
morte e a necessidade de cuidado.
Em Cuidados Paliativos comunicar de forma eficaz, controlar sintomas, e apoiar a família
ao longo do processo são os três instrumentos principais de trabalho da equipe que
acompanha. A cartilha e o prontuário de cuidados paliativos demonstrou-se serem
importantes instrumentos de comunicação entre equipe profissional e
familiares/cuidadores garantindo a continuidade do cuidado no domicílio e aumentando a
satisfação dos clientes.

Autor principal: José Ricardo Oliveira


oliveira.jricardo@gmail.com
RELATO CIENTÍFICO

101. 111 DIAS DE SEDACAO PALIATIVA: SEDAR E REFLETIR SOBRE O MORRER


COM DIGNIDADE
OLIVEIRA JR; BARROSO ABP; SOBRAL FC; VIEIRA AB; TIMO EMN; SILQUEIRA S;
CARMO KMC.
Unimed-BH - Cooperativa de Trabalho Médico, Belo Horizonte.

A Unimed-BH presta serviços em saúde suplementar e iniciou suas atividades


assistenciais em Cuidados Paliativos domiciliares em abril/2007. Cuidados Paliativos é
uma “abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de
doenças que ameaçam a continuidade da vida, através da prevenção e alívio do
sofrimento (OMS/2002)”. Entende-se por sedação paliativa a administração de fármacos
que reduzem o nível de consciência, sendo classificada quanto à temporalidade em
contínua ou intermitente, e quanto à intensidade em profunda ou superficial. O objetivo
deste trabalho é avaliar se a sedação paliativa contribui para aumentar a sobrevida de
pacientes em estágio avançado de doença. O registro é de um estudo de caso genuíno
como exemplo de sedação paliativa prolongada. Paciente com 54 anos, diagnóstico de
Glioblastoma Multiforme em agosto/2005. Foi submetido a radioterapia e quimioterapia.
Admitido no programa em 26/05/2009. Recebeu sedação paliativa no período de
24/06/2009 a 11/10/2010 (data do óbito). A progressão do nível de sedação de intermitente
para sedação contínua ocorreu com a utilização de opíáceo forte, midazolam e
anticonvulsivantes. O controle eficaz da dor, apresentada pelo paciente e referida,
subjetivamente, pelos familiares foi determinante na manutenção da sedação paliativa por
esse período de tempo (perfazendo-se 111 dias). Foi possível ainda períodos de interação
social do paciente após ter tido alívio dos sintomas de uma doença terminal. A sedação
paliativa, neste relato de caso, vem corroborar recente publicação de que este
procedimento não abrevia o tempo de vida, mas sim melhora a qualidade de vida e
promove o morrer com dignidade.

Autor principal: José Ricardo Oliveira


oliveira.jricardo@gmail.com
RELATO CIENTÍFICO

102. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES QUE INICIARAM USO


DE OXIGÊNIO LÍQUIDO DOMICILIAR PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO
ANDRÉ
DIAS, JF; SOUZA, APGS; FOGAGNOLI, M.
Programa de Internação Domiciliar - Santo André

Introdução: Em Santo André o Programa de Oxigenoterapia Domiciliar existe em parceria


com o Programa de Internação Domiciliar (PID) desde 1997. Hoje conta com 115
equipamentos, sendo destes 15 sistemas de oxigênio líquido com mochila portátil,
implementados em julho de 2010. O sistema de oxigênio líquido corresponde a um
reservatório criogênico capaz de armazenar oxigênio líquido a uma temperatura de -
183°C, possui uma mochila portátil que permite sua utilização fora do domicílio. Objetivo:
O objetivo deste trabalho é verificar a melhora da qualidade de vida de pacientes que
iniciaram o uso de oxigênio líquido. Materiais e Métodos: Foram selecionados 14
pacientes que faziam uso de outro sistema de oxigenoterapia domiciliar
(concentrador/cilindro), que passaram a receber oxigênio líquido. Antes da entrega do
equipamento foi aplicado o questionário de Qualidade de Vida WHOQOL- BREV e
reaplicado após duas semanas de uso. Resultados: Os escores obtidos no “depois” são
maiores em todos os domínios, sendo que a maior diferença percentual ocorreu no
domínio Físico (29%), enquanto, a maior variabilidade (dispersão) ocorreu nas Relações
Sociais (antes).
TABELA - Análise de Variância do Domínio em relação as
respostas dos pacientes assistidos. Antes x Depois (n=14)

Domínio Média(dp) Média(dp) t p-value


Antes Depois
1 (Físico) 9,71 12,53 4,476 0,001
(2,46) (2,98)
2 (Psicológico) 12,76 14,81 3,595 0,003
(2,88) (2,5)
3 (Relações Sociais) 12,28 13,81 2,106 0,055
(3,32) (2,99)
4 (Meio Ambiente) 12,54 14,36 4,05 0,001
(2,13) (1,51)
Para 5% de significância p deve ser menor que 0,05
Conclusão: O uso do sistema de oxigênio líquido com mochila portátil melhorou a
qualidade de vida dos pacientes que passaram a utilizá-lo, principalmente no domínio
físico.

Autor principal: Josivane Ferreira Dias


josivanedias@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

103. Paciente DPOC em uso de oxigênioterapia domiciliar: estudo de caso


BOARETTO, J.A; SOUZA, D.A.F; SANTANA, D.E ; TRUZZI, P.T.M; PEREIRA, L.C
Centro Universitário Padre Anchieta

Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é definida como um conjunto


de condições que se caracteriza pela presença de obstrução ou limitação crônica do fluxo
aérea sendo uma doença progressiva e irreversível. Objetivo: Orientação fisioterapêutica
domiciliar para um paciente com DPOC fazendo uso de oxigênioterapia. Metodologia:
Avaliação clinica fisioterapêutica de um paciente assistido pela UBS Vila Popular / Várzea
Paulista. Após visita médica foi solicitado atenção fisioterapêutica para orientações e
condutas necessárias, visto que tal paciente estava apresentando elevado consumo de
oxigênio (O2). Desta forma foi realizado 3 atendimentos domiciliares, onde na primeira
realizou-se avaliação, na segunda visita foram feitas as intervenções e na terceira realizou-
se a reavaliação do paciente. Resultados: Paciente do sexo masculino, 53 anos,
diagnóstico médico de DPOC, em uso de O2 intermitente, fumante há 35 anos com
relação maços/dia de 1:1. Após avaliação clinica através de ausculta pulmonar
apresentando sibilos difusos, exame físico e verificação de sinais vitais, identificando uso
inadequado da interface (máscara de O2 a 5 l/min). A partir de então, deu-se a adequação
do uso da oxigênioterapia com orientações sobre a interface (cateter nasal de O2) quanto
a maneira ideal para sua utilização salientando a quantidade de O2 utilizada, além de
orientações sobre o cilindro e seus riscos uma vez que tal paciente é fumante; melhora
e/ou manutenção da capacidade pulmonar com cinesioterapia respiratória e inaloterapia
com soro fisiológico 9%; favorecimento da realização das ABVD através das técnicas de
conservação de energia. Conclusão: Foi observada a importância da atuação
fisioterapêutica no atendimento domiciliar uma vez que o paciente passou a utilizar O2 de
acordo com sua necessidade, com melhora do desconforto respiratório.

Autora principal: Juliana Aparecida Boaretto


julianaboaretto@ig.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

104. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR AO IDOSO NO PROGRAMA DA PREFEITURA DE


BAURU
SILVA J.A.C ; SAES I.P; CRUZ, M.M.G.S.
Secretaria Municipal de Saúde Bauru.

Introdução:O Programa Municipal de Atenção ao Idoso (PROMAI) existe há 17 anos em


Bauru criado à partir da necessidade de atender a essa população acamada em domicilio.
Atualmente, a equipe de atendimento domiciliar (AD) conta com os profissionais: Médicos,
Nutricionista, Enfermeiras, Auxiliares de enfermagem, Psicóloga, Fisioterapeuta,
Fonoaudióloga, Assistente social e Motorista. Descrição do trabalho: Foram avaliados 179
prontuários de pacientes matriculados em AD, coletando os seguintes dados: sexo
(masculino e feminino), idade, hipótese diagnóstica e situação atual. A idade foi classificada
de 60 a 100 ou maior, agrupados a cada 10 anos. Quanto a hipótese diagnóstica foram
avaliadas as seguintes: Seqüela de Acidentes Vascular Cerebral; Fraturas; Alzheimer;
Senilidade, Osteoartrose, outras.Verificou-se pacientes matriculados apenas recebendo
medicação e insumos por:estarem em casa de repouso; acompanhados em PSF ou UBS,
ou que haviam se mudado de Bauru e óbitos. Os valores calculados foram anlisados em
porcentagem para cada classificação. Constatou-se que quanto ao sexo: F (73,4%) e M
(26,6%). Quanto a idade: 60 a 70 - 16%; 71 a 80 - 39%; 81 a 90 - 32,5%; 91 a 100 - 12% e
> de 100 - 0,5%. Quanto a hipótese diagnóstica: Seqüela A.V.C - 44%; Fraturas - 9,5%;
Alzheimer - 12%; Senilidade - 9,5%; Osteoartrose - 6%, outros 19%. Situação atual dos
pacientes em AD: 85,5% estão recebendo algum tipo de acompanhamento no PROMAI; 5%
estão em casa de repouso; 2% mudou-se de Bauru e 4,5% óbitos. Conclusão: verificou-se
prevalência de pacientes do sexo feminino, idade de 71 a 80 anos, com Sequela de AVC,
em acompanhamento pela equipe, constatando a necessidade de maior atuação
ambulatorial, visando a prevenção, promoção e educação em saúde.

Autor principal: Juliana Aparecida da Costa Silva


julianasilva@bauru.sp.gov.br
RELATO CIENTÍFICO

105. REVISÃO DE PROTOCOLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA DOMICILIAR (APD)


FIDELIS,J.G. ; SANTOS,M.E.; DALMASO, ASW.
Centro de Saúde Escola "Samuel Barnsley Pessoa" - Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo, São Paulo.

Diante da perspectiva de extensão de ações e de inovação tecnológica, o Centro de


Saúde Escola "Samuel Barnsley Pessoa" do Butantã (CSEB) desenvolveu o Programa de
Atenção Primária Domiciliar (APD) como estratégia de extensão da cobertura assistencial
aos pacientes pertencentes à área adstrita, passíveis de tratamento ambulatorial, que
estejam desprovidos da assistência básica de saúde por apresentarem dificuldade de
locomoção ou outra situação que comprometa o acesso aos serviços de saúde por
impedimento temporário ou permanente. A APD é voltada para promover, manter e
restaurar a saúde, dentro dos princípios da atenção integral, qualidade de vida, autonomia
e auto-cuidado, com atividades desenvolvidas por equipe de saúde no domicílio,
envolvendo procedimentos técnicos, adaptados aos limites da atenção primária e da
capacidade operacional vigente na instituição. A revisão de Protocolo da Atenção Primária
Domiciliar buscou atualizar a sistematização dos princípios gerais que instruem a
organização e as atividades assistenciais do Programa, com o intuito de orientar as ações
preventivas, os cuidados de enfermagem e as condutas clínicas padronizadas no serviço.
Para a elaboração deste material realizou-se pesquisa de trabalhos anteriores, como
protocolos específicos para algumas condutas estabelecidos pelo Ministério da Saúde e a
Secretaria Municipal de Saúde. Além da própria produção científica do CSEB. Foram
levantados dados das visitas domiciliares por meio das planilhas de produção de 2005 a
2008 e foram entrevistados profissionais envolvidos na atividade. Como desdobramento,
houve a capacitação da equipe e melhor articulação com os setores da instituição, a
avaliação da organização do trabalho identificando dificuldades e potencialidades. Estes
resultados visam atender às necessidades apontadas pelas famílias levando ao
aprimoramento das visitas e do atendimento integral na atenção primária.

Autor principal: Juliana Gonçalves Fidelis


enfermeira_ju@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

106. INCIDÊNCIA DE QUEDAS E FATORES ASSOCIADOS EM UMA POPULAÇÃO DE


UMA CIDADE BRASILEIRA: INQUÉRITO DOMICILIAR
ALBUQUERQUE, J.P; MACIEIRA, T.G.R; TADEU, L.F.R; ERCOLE, F.F. CHIANCA,
T.C.M.
Escola de Enfermagem da UFMG. Belo Horizonte

Estudo de coorte prospectivo para determinar a incidência de quedas em idosos em uma


cidade brasileira. A amostra foi aleatória, com seleção de participantes por sorteio. A
coleta de dados foi por observação do domicílio e aplicação de questionário, incluindo
questões relativas ao nível socioeconômico e demográfico, capacidade cognitiva, visual e
equilíbrio. As visitas foram realizadas por acadêmicos de enfermagem previamente
treinados. Os dados coletados foram digitados e analisados no programa Statistical
Package for Social Science (SPSS-Versão 13.0). Procedeu-se análise estatística
descritiva, com distribuição de freqüências simples e acumuladas, medidas de
variabilidade com valores médios, medianas e desvio-padrão. Para verificação de
associação entre fatores de risco e quedas foi realizado teste Q-Quadrado e risco relativo.
A amostra compôs-se de 108 indivíduos, maioria do sexo feminino (73 - 67,6%), média de
76 anos de idade. Foi encontrado um padrão de homogeneidade para os aspectos sócio-
demográficos como raça, estado civil, grau de escolaridade e arranjo de moradia, não
sendo encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. Encontrou-
se uma incidência de quedas de 59,3% entre os idosos. Avaliou-se o projeto arquitetônico
das residências, porém apesar de ser apontada na literatura uma relação significativa
entre estes fatores de risco e a incidência das quedas, não foi encontrado neste estudo
uma relação estatisticamente significativa. Encontrou-se relação estatisticamente
significativa (p<0,01) entre a capacidade cognitiva dos idosos e a incidência de quedas,
sendo que 71 (65,7%) idosos apresentaram algum problema cognitivo. Importante
assinalar que 86 idosos (79,5%) informaram apresentar medo de cair, porem sem relação
estatística com a queda. Proposta de protocolo de cuidados para prevenção de quedas
entre idosos é uma necessidade.

Autor principal: Juliana Peixoto Albuquerque


juliana@phdconsult.com.br
RELATO CIENTÍFICO

107. LASERTERAPIA: UMA ALTERANATIVA DE TRATAMENTO EM ÚLCERAS NO


PROGRAMA DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR
OLIVEIRA, JRC; PEREIRA, L C
Programa de Internação Domiciliar - São Bernardo do Campo

Introdução: O laser de baixa potência (LBP) refere-se ao processo que obtém energia em
forma de luz através da estimulação elétrica apresentando efeitos, principalmente, sobre
os tecidos como: estímulo da microcirculação e da produção de colágeno; efeito
antiinflamatório, bactericida, analgésico e antiedematoso, sendo, dessa forma, indicado
para processos traumáticos, inflamatórios, tratamento de úlceras e lesão. Os LBP são
estudados mundialmente devido ao baixo custo do equipamento e a objetividade e
simplicidade dos procedimentos clínicos a que se destina. Objetivo: Avaliar o efeito do
LBP (InGaAlP - 660 a 690 nm) nos pacientes internados no Programa de Internação
Domiciliar do município de São Bernardo do Campo nas úlceras de decúbito de longa
duração, com a finalidade trazer o conhecimento das terapias alternativas, como forma de
complemento aos tratamentos convencionais. Metodologia: Foram selecionados 3
pacientes com diagnóstico neurológico que apresentavam úlceras de decúbito na região
sacral de longa duração. Os mesmos foram avaliados pelas duas fisioterapeutas do
programa, quantificando semanalmente, através de uma régua, o diâmetro céfalo caudal e
látero lateral da úlcera a ser tratada. O grupo segue o mesmo protocolo de curativo e
tratamento nutricional, juntamente com a aplicação do laser, primeiramente com a técnica
pontual com 2 J/cm², seguida com a técnica de varredura com 1 J/cm², 2 vezes na semana
por 3 meses. Resultados: Os resultados foram obtidos pela análise quantiqualitativa das
fotos, onde observou-se uma aceleração no processo de cicatrização das feridas e
redução do diâmetro das mesmas. Conclusão: Concluí-se que o LBP, InGaAlP, mostrou-
se eficaz no processo de cicatrização de úlceras de decúbito de longa duração em
pacientes com diagnóstico neurológico.

Autora principal: Juliana Régis da Costa e Oliveira


julianaregis@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

108. Perfil epidemiológico de pacientes acompanhados em um Serviço de Atenção


Domiciliar.
BARREIROS,J.T.; SCOTTINI,M.A.; CADORE,F.L.; NASCIMENTO,I.
Unimed Grande Florianópolis/Florianópolis

Introdução: O aumento de pessoas com doenças crônicas e progressivas torna-se um


desafio para os cuidados em saúde. O Gerenciamento de Casos configura-se como um
modelo de atenção à saúde centrado em intervenções baseadas em necessidades, e não
apenas no diagnóstico ou mesmo prognóstico. A prestação de cuidados garante a
continuidade da atenção preventiva até paliativa. Objetivo: descrever o perfil
epidemiológico de pacientes monitorados no Gerenciamento de Casos. Material e
métodos: Estudo descritivo de 2009/2010 de clientes monitorados no programa ativos até
junho de 2010. Resultados: No grupo de 2009, 64 clientes, sexo feminino (57,8%), média
de idade de 83a (± 14) e 77a (± 16) para sexo masculino. 65,6% apresentam doenças
neurológicas; 57,8% doenças cardiovasculares; 26,6% doenças pulmonares; 15,6%
diabetes mellitus e 6,3% neoplasias sem possibilidade de tratamento. 76,6% estão
acamados; 14,1% utilizam oxigenioterapia e 28,1% alimentação enteral. No grupo de
2010, 68 clientes, 70,6% sexo feminino, com média de idade de 82a (± 13) e 77 anos (±
10) para o sexo masculino. 52,9%apresentam doenças neurológicas; 51,5% doenças
cardiovasculares; 27,9% diabetes mellitus; 19,1% doenças pulmonares e 14,7%
neoplasias sem possibilidade de tratamento. 61,8% estão acamados; 11,8% utilizam
oxigenioterapia e 10,3% alimentação enteral. Conclusão: prevalência de idosas, com
patologias crônicas e progressivas, com extrema dependência para as atividades da vida
diária. Os ingressantes do ano de 2010 representam 106,3% dos clientes ativos de 2009.
Ressalta-se a prevalência de doenças neurológicas, como as demências, em que se faz
necessário uma maior sensibilidade dos profissionais e cuidadores para percepção de
sintomas como dor. O Gerenciamento de Casos responde à necessidade de tratar, cuidar
e apoiar ativamente a família neste cuidado, bem como, a família tornar-se objeto da
atenção da equipe.

Autor principal: Juliana T. Barreiros


juliana.barreiros@unimedflorianopolis.com.br
RELATO CIENTÍFICO

109. ANÁLISE DOS ÓBITOS DE UM SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR: UMA


RELAÇÃO COM INDICADOR DE QUALIDADE DO SERVIÇO?
BARREIROS,J.T.; SCOTTINI,M.A.; CADORE,F.L.; NASCIMENTO,I.
Unimed Grande Florianópolis/Florianópolis

Introdução: Segundo a OMS, pessoas idosas desejam permanecer no domicílio até o


óbito, porém, mais de dois terços falecem no hospital. A morte vista como fracasso reflete
na futilidade diagnóstica e obstinação terapêutica, gerando custos. Objetivo: caracterizar
óbitos ocorridos no serviço e relação com indicador de qualidade. Material e métodos:
Estudo retrospectivo descritivo, de novembro/2009-maio/2010, dos clientes em
Gerenciamento de Casos. Resultados: 22 óbitos, 06 excluídos por serem de outra
cooperativa médica e 02 por inconsistência. 57,1% dos óbitos no domicílio; 71,4% sexo
feminino, média de idade 89,3a (±7), contra 86,7a (±4) no sexo masculino. Média de
permanência no programa 11,4m sexo feminino e 6,5m para o sexo masculino. Mediana
do total gasto na internação hospitalar (com óbito) representou 57% do total gasto no
último semestre. Mediana do total gasto no ano do óbito com o anterior foi 545,2% a mais
para aqueles que faleceram no domicílio e 1080,8% para falecidos no hospital.
Conclusão: maior proporção de mulheres (clientela com predomínio feminino), porém
permaneceram mais tempo no programa e faleceram em idade superior em relação aos
homens. Tempo de permanência no programa sem relevância estatística em relação ao
local do óbito. A proporção do custo no ano do óbito hospitalar com o ano anterior pode
significar dificuldade dos profissionais e familiares em aceitarem o processo evolutivo da
doença. A família deve ter participação ativa no plano de cuidados e ser objeto do mesmo,
existindo compartilhamento de informações, esclarecimentos de dúvidas e objetivos do
cuidado, com apoio emocional e preparação para luto. A porcentagem de clientes com
vontade respeitada para o local do óbito -domicílio ou hospital- pode ser sugerida como
indicador de qualidade do serviço.

Autor principal: Juliana T. Barreiros


juliana.barreiros@unimedflorianopolis.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

110. INSTRUMENTO FACILITADOR PARA AS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM


NO NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR EM CUIDADOS PALIATIVOS ONCOLÓGICOS
SOUSA J.C.S.; CLEMENTE R.P.D.S.; JOSÉ S.A.P.
SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR DO INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER
(INCA) - UNIDADE IV -RJ

INTRODUÇÃO: No Instituto Nacional de Câncer 60% dos pacientes apresentam câncer


em estado avançado (estágios III e IV) à época de sua matrícula (PEREIRA E REIS,
2007). Após o insucesso do tratamento curativo devido à progressão da doença os
pacientes são encaminhados para a unidade de Cuidados Paliativos. A Organização
Mundial de Saúde (2002) define Cuidados Paliativos como sendo uma abordagem que
aprimora a qualidade de vida, dos pacientes e famílias que enfrentam problemas
associados com doenças ameaçadoras da vida, através da prevenção e alívio do
sofrimento. DESCRIÇÃO DO SERVIÇO: O objetivo da atuação é o controle efetivo dos
sintomas a e manutenção da autonomia da pessoa doente a fim de que ela viva com a
melhor qualidade de vida possível. Entre as muitas funções do enfermeiro em cuidados
paliativos é identificar os sintomas que afetam a qualidade de vida do paciente. Assim, o
uso do instrumento de mensuração de sinais e sintomas, como a Escala de Avaliação de
Sintomas Edmonton, auxilia na construção do plano de cuidados de enfermagem no
domicílio. Essa é aplicada em cada visita ao paciente e com intervalo de 3 dias. Desta
forma, o enfermeiro identifica e mensura os sintomas mais prevalentes e em seguida
realiza as intervenções. CONCLUSÃO: Nesse cenário, a atuação do enfermeiro requer
autonomia e acurácia na avaliação das necessidades do paciente com câncer avançado,
que cursa com vários sintomas interferindo diretamente na qualidade de vida. Para um
resultado efetivo, além do enfermeiro utilizar a Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE), o uso da Escala de Edmonton fornece uma avaliação rápida e segura
da resposta do paciente às intervenções planejadas.

Autor principal: Júlio César Silva de Souza


juliocesarssouza@gmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

111. A RELAÇÂO ENFERMEIRO-CUIDADOR NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR: UMA


REALIDADE NO CUIDADO PALIATIVO ONCOLÓGICO
SOUZA J. C. S.; JOSÉ S.A.P.
SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR DO INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER
(INCA) - UNIDADE IV -RJ

Introdução: A Assistência Domiciliar consiste em um programa de cuidados paliativos


para melhorar as condições de vida dos pacientes sem chance de cura, que esperam a
evolução da doença sem sair de casa ou se afastar da família (INCA, 2002). Apesar dos
avanços da medicina moderna, muitas doenças continuam sem cura. Doenças incuráveis
crônicas e progressivas são a maior causa de incapacidades, angústias e sofrimentos e,
ultimamente, da morte. Descrição do serviço: Diante dessa realidade, pacientes que
apresentam doenças avançadas e incuráveis, são elegíveis para um tratamento paliativo.
A realização da prática do cuidado no domicílio, principalmente para doentes oncológicos,
é uma forma de garantir apoio e interação paciente-familiar, visando um fim de vida digno.
É especificamente, o enfermeiro, que acompanha e avalia os familiares e realiza ações de
orientação e de ensino com a finalidade de manter a qualidade de vida do paciente. A
família em cuidados paliativos é unidade de cuidados tanto quanto o doente. Deve ser
adequadamente informada, mantendo um excelente canal de comunicação com a equipe.
Quando os familiares compreendem todo o processo de evolução da doença, e participam
ativamento do cuidado, sentem-se mais seguros e amparados (CREMESP, 2008).
Conclusão: É importante ressaltar que o cuidado paliativo oncológicos no domicílio
implica desafios significativos. O enfermeiro ao atuar na assistência domiciliar, conta com
a ajuda de um cuidador e estabelece com ele um relação de parceria, focando os cuidados
realizados, de acordo com as necessidades de cada paciente. O ato de cuidar não
caracteriza o cuidador como um profissional da saúde, portanto as atividades realizadas
devem ser planejadas e orientadas pelo enfermeiro.

Autor principal: Júlio César Silva de Souza


juliocesarssouza@gmail.com
RELATO CIENTÍFICO

112. PERFIL FUNCIONAL DE IDOSOS ADMITIDOS EM ASSISTÊNCIA DOMICILIAR


PINTO, JM; FERREIRA, CG; KRAMM, MF; WEBER, L; MAGALHÃES, MLAJ; CORRAL,
LR; LEMOS, ND
Programa de Assistência Domiciliária ao Idoso - Universidade Federal de São Paulo -
UNIFESP

Introdução: O número crescente de idosos dependentes tem evidenciado a necessidade


de adequação do setor saúde com novos modelos de assistência com objetivo de
proporcionar cuidados em longo prazo. A assistência domiciliar tem sido um dos modelos
que mais se expandem na atenção ao idoso. Nessa forma de atenção, a avaliação
funcional é fundamental para estabelecer um diagnóstico e para a elaboração de
estratégias de intervenção. Objetivos: Descrever perfil funcional dos idosos admitidos
pelo Programa de Assistência Domiciliária para Idosos (PADI) de uma Universidade
Pública Federal. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, em que foram revisados
os prontuários de 31 pacientes idosos acompanhados no programa, no mês de outubro de
2010. As variáveis estudadas foram gênero, idade e capacidade funcional, utilizando-se
como instrumento a Medida de Independência Funcional (MIF). Resultados: Dos 31
idosos avaliados, 58% eram mulheres e a média de idade foi 80,9 anos. As maiores
dificuldades encontradas, indicadas pela necessidade de ajuda total foram para as
atividades que envolvem mobilidade (locomoção e transferências) e autocuidado, como
utilizar escadas (74,1%), marcha e cadeira de rodas (58%), uso do chuveiro (54,8%) e do
vaso sanitário (51,6%). Melhores escores foram encontrados na comunicação identificados
nas atividades de compreensão (41,9%) e expressão (32,2%). Conclusão: essa amostra
caracteriza-se por idosos do sexo feminino, com idade avançada e que apresentam maior
comprometimento da mobilidade. O processo de declínio funcional envolve a perda de
atividades mais complexas, como mobilidade e transferências. As funções mais
preservadas nesta população são as que envolvem a comunicação, sendo essas, as
capacidades para compreensão e expressão.

Co-Autor: Caroline Gomes Ferreira


carolgfisio@gmail.com
RELATO CIENTÍFICO

113. ENVELHECIMENTO: VISÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO INSTUTO DE


REABILITAÇÃO NO AMBIENTE DOMICILIAR GERONTOLÓGICO- HCFMRP/USP
PRADO, K.G.; VICTAL, F.C.A.,.; OLIVEIRA, E.B.; PERRONI, G.G.G., CARVALHO, T.S.E
Visita Domiciliar da Enfermaria de Clínica Médica e Geriatria do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - HCFMRP/USP.

Introdução: As perdas funcionais entre idosos acometem inicialmente a habilidade de


desempenhar atividades instrumentais de vida diária, acarretando declínio e diminuição da
autoestima do idoso. Sequencialmente, as atividades comprometidas são atividades de
vida diária, situação em que os idosos necessitam de assistência de profissionais da
reabilitação e cuidados intensificados. O envelhecimento bem sucedido, felicidade e
satisfação ocorrem como resultados da participação nas atividades do cotidiano, sociais e
familiares, tais como tomar decisões, através dos estímulos de autoconhecimento e
autocuidado, favorece uma melhoria na autoestima, e assim o idoso tem condições para
lidar com seus potenciais, construindo uma maneira própria de se relacionar com o meio
social. Objetivo: Observar o ambiente domiciliar, visando detectar os declínios da
funcionalidade no idoso, e traçar um plano de reabilitação, e/ou orientação ao cuidador.
Material e Métodos: Avaliação, análise e orientações pela equipe multiprofissional, quanto
às possíveis mudanças no contexto ambiental e orientações ao cuidador. Resultados e
conclusões: O trabalho da equipe multiprofissional no ambiente domiciliar vem de
encontro à necessidade do idoso e seu cuidador com orientações e mudanças adequadas.
Com isso há uma melhora visível na qualidade ambiental, familiar e social, voltado para a
recuperação e/ou reabilitação.

Autor principal: Kelsilene Cristina do Prado Golveia


Co-autor: francine_victal@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

114. A INTERVENÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL NA VISITA DOMICILIAR DE


IDOSOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DO SERVIÇO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA
DO HCFMRP-USP
PRADO, K.G.; VICTAL, F.C.A.; CARVALHO, P.T.G.; BELCHIOR, C.G., SANTANA, C.S.,
CARVALHO, T.S.E.
SERVIÇO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA DO HCFMRP-USP

Introdução: O ambiente domiciliar é construído ao longo de toda vida, levando-se em


conta as expectativas pessoais, as regras sociais e culturais, os padrões estéticos, a
funcionalidade (capacidade funcional, atividades da vida diária básicas e instrumentais) e
as condições econômicas, tornando-se possível uma ação cuidadora sustentada pela
utilização de tecnologias assistivas, adaptações e/ou readaptações do ambiente doméstico
que visam promover a independência, a segurança nas realizações de suas atividades
cotidianas e facilitar os cuidados do mesmo. Objetivo: descrever a prática interventiva dos
terapeutas ocupacionais no seguimento de idosos na visita domiciliar do serviço de
geriatria e gerontologia do HCFMRP-USP. Método: Estudo descritivo que realizou
levantamento dos registros das intervenções de Terapia Ocupacional - T.O. na visita
domiciliar no período de junho/2008 a junho/2010 e foi realizado em 4 etapas: 1) Descrição
da atuação do terapeuta ocupacional na visita domiciliar 2) Tipos de procedimentos
realizados na VD 3) Descrição dos procedimentos 4) Discussão dos resultados.
Resultados/conclusões: Quanto aos tipos de procedimentos realizados: se referem às
orientações ao paciente, cuidador e demais familiares e confecção de tecnologia assistiva.
Quanto à descrição dos procedimentos: referem-se às modificações e adaptações
ambientais (visando à independência e autonomia nas AVDs e à segurança) e ao cuidado
com o paciente e consigo mesmo (visando à redução da sobrecarga e retomada das
atividades e papéis ocupacionais desenvolvidos). O terapeuta ocupacional aparece como
importante integrante da equipe de saúde na atenção ao idoso em seu domicílio e as
intervenções desenvolvidas tem sido relevantes quando somadas às ações dos demais
membros. Destaca-se que a ação da T.O. está focada no paciente, no cuidador e no
ambiente de cuidados e o equilíbrio desta tríade precisa ser o foco das intervenções da
equipe de saúde.

Autor principal: Kelsilene Cristina do Prado Golveia


Co-autor: francine_victal@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

115. POPULAÇÃO IDOSA E CUIDADOS PALIATIVOS NA CIDADE DE SÃO PAULO X


ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
ANDRADE L.; SANCHES N.M.; YAMAGUCHI A.M.; HIGA-TANIGUCHI K.T.; BIANCHINI I.
Núcleo de Assistência Domiciliar Interdisciplinar (NADI), Serviço de Clínica Médica Geral
HC-FMUSP, Divisão de Serviço Social Médico do Instituto Central, FAPESP.

Introdução: A realidade dos países em desenvolvimento, no tocante à assistência em


cuidados paliativos (CP) deve ser conhecida, no intuito de se obter subsídios para adequá-
la às necessidades da população idosa, modificando políticas públicas. Objetivo: relatório
inicial do projeto “População idosa e cuidados paliativos”; visa a descrever a porcentagem
de idosos, em cuidados paliativos, assistidos e que faleceram em domicílio. Metodologia:
necrópsia verbal: entrevista com cuidadores de idosos com diagnósticos na declaração de
óbito (DO) que sugerem a necessidade de CP. O ponto de partida são informações das
DO de idosos falecidos na capital, período de 01/01 a 29/03 de 2010, obtidas no PRO-AIM
(Programa de Aprimoramento de Informações sobre Mortalidade) da Secretaria Municipal
de Saúde de São Paulo. Resultados: de 6398 DO estudadas, apenas 12,33% dos idosos
morreram no domicílio. Destes, os que residiam nas zonas sudeste e sul, foram
encaminhados à necrópsia (26.38% e 28,8% respectivamente), diferentemente da região
centrooeste, com a taxa de necrópsia de apenas 8,8%. As primeiras regiões são
consideradas de alto risco de vulnerabilidade social. Realizado estudo de
geoprocessamento, que indicou que a prestação de assistência médica durante a doença
que causou a morte é homogênea e concentrada nas áreas desenvolvidas. Conclusão:
há muitas discrepâncias regionais na cidade de São Paulo, relacionadas à assistência
prestada a idosos com prováveis indicações de cuidados paliativos. As regiões mais
pobres demandam urgente atenção para garantir a equidade na prestação de serviços de
saúde. Sugere-se que gestões atuais e futuras criem recursos para os CP domiciliares, os
cuidados contínuos e de transição.

Autor principal: Letícia Andrade


laetitia.andrade@terra.com.br
RELATO CIENTÍFICO

116. ANÁLISE QUALITATIVA DOS RELATOS DOS ÓBITOS EM DOMICÍLIO: Pesquisa:


População Idosa e Cuidados Paliativos na cidade de São Paulo
ANDRADE, L.; SANCHES, N.M.; YAMAGUCHI, A.M.; HIGA-TANIGUCHI, K.T.; BIANCHINI,
I.
Núcleo de Assistência Domiciliar Interdisciplinar (NADI), Serviço de Clínica Médica Geral
HC-FMUSP, Divisão de Serviço Social Médico do Instituto Central, FAPESP.

Introdução: O óbito em domicílio de pacientes em cuidados paliativos tem sido apontado


pelos serviços de saúde como uma possibilidade de garantia de qualidade de morte, bem
como redução de internações na fase final de doenças. Para tanto, preconiza-se
assistência domiciliar adequada englobando cuidado ao paciente e suporte/orientação às
famílias. Objetivo: relatório inicial, projeto “População idosa e cuidados paliativos”:
descrição, na perspectiva do cuidador familiar, das impressões relativas ao óbito do
paciente, ocorrido no domicílio, bem como sobre os cuidados prestado. Metodologia:
necrópsia verbal: entrevista com cuidadores de idosos com diagnósticos na declaração de
óbito (DO) que sugerem a necessidade de CP. De 6398 DO estudadas, entrevistados 125
familiares cuidadores; instrumento composto por 21 questões sobre óbito e cuidados.
Resultados: Das 125 entrevistas, apenas 20% (22) apontam o domicílio como local do
óbito; destas, mediante análise de conteúdo, abordagem qualitativa, destaca-se:
dificuldades em relação ao cuidado final (inexperiência, despreparo, falta de
informações/orientações, inexistência de serviços de domiciliares), morte vista como
inevitável, mas, causadora de dor; morte tranqüila associada ao controle de sintomas; por
outro lado, dos que morreram em ambiente hospitalar: esse é ainda o lugar apontado
como adequado para esta ocorrência pela maioria. [trechos das entrevistas transcritos no
pôster] Conclusão: o lugar onde mais ocorre o óbito ainda é a instituição hospitalar, sendo
apontada como adequada para os cuidados finais, mesmo de pacientes em CP e
dependentes de longa data. O despreparo em relação aos cuidados finais e a inexistência
de assistência domiciliar podem explicar tal fenômeno.

Autor principal: Letícia Andrade


laetitia.andrade@terra.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

117. CUIDADOS PALIATIVOS EM ASSISTÊNCIA DOMICILIAR: A EXPERIÊNCIA DO


NADI/HC-FMUSP: RELATO DE EXPERIÊNCIA
ANDRADE, L.; SANCHES, N.M.; YAMAGUCHI, A.M.; HIGA-TANIGUCHI, K.T.; BIANCHINI,
I. JACO FILHO, W.
Núcleo de Assistência Domiciliar Interdisciplinar (NADI), Serviço de Clínica Médica Geral
HC-FMUSP; Divisão de Serviço Social Médico do Instituto Central do HC-FMUSP.

Objetivo: O NADI, criado em 04/1996, tem por objetivo atender pacientes adultos oriundos
do complexo HC, que apresentam impossibilidade de comparecer ao hospital. No formato
interdisciplinar, busca reduzir os períodos de internação, e através do controle das
intercorrências, evitar a freqüência aos pronto-socorros, garantir a continuidade do
tratamento; participação efetiva da família; atenção integral e humanizada á cliente e
família. Em cuidados paliativos inclui, adequação dos cuidados e terapêuticas, orientações
para o falecimento no domicílio, se houver concordância entre as partes; acolhimento e
escuta à família e paciente e cuidados no processo de luto. De 04/1996 a 04/2010, 644
foram atendidos até a ocasião do óbito, destes, 35.7% (230) faleceram no domicílio sob os
cuidados das diferentes áreas atuantes: medicina [terapêutica adequada e tratamento
condizente com a evolução da doença com o foco no controle de sintomas, alívio da dor e
do desconforto], serviço social [acolhida e escuta direcionada ao momento de finalização
da vida; orientações legais e burocráticas], enfermagem [ações visando ao conforto,
atenção à medicação e cuidados com o paciente e ambiente], psicologia [atenção ao
processo de enfrentamento da morte e luto], fiosioterapia [medidas de conforto], farmácia
[manipulações adequadas na dosagem e conforme vias de acesso]. Conclusão: tais
ações demonstram a viabilidade da atenção paliativa no domicílio, reforçam a necessidade
de cuidado interdisciplinar no final de vida, tendo como foco central paciente e família;
sugerem que nem sempre o acesso à atenção domiciliar garante morte em domicílio, o
que pode estar relacionado a diagnósticos específicos ou à insuficiência familiar.

Autor principal: Letícia Andrade


laetitia.andrade@terra.com.br
RELATO CIENTÍFICO

118. CUIDADORES DE IDOSOS DEPENDENTES E AS RELAÇÕES FAMILIARES


PEDREIRA, LC; OLIVEIRA, AMS
Programa de Atenção Domiciliar Interdisciplinar-PADI; Salvador.

Introdução: Com o envelhecimento populacional, há um crescimento da população idosa


funcionalmente incapacitada, levando à necessidade de cuidados permanentes no
domicílio com envolvimento dos familiares que convivem com o idoso
incapacitado.Objetivo: Este estudo objetivou identificar, na ótica do cuidador, as
mudanças ocorridas nas relações familiares após um evento gerador de dependência no
idoso e os possíveis fatores que as causaram. Metodologia: Estudo qualitativo, descritivo,
desenvolvido com familiares de idosos dependentes inscritos em um programa público de
Assistência Domiciliar. Os dados foram colhidos através de observações registradas em
diário de campo e de um questionário subjetivo aplicado a oito cuidadores familiares,
durante visitas domiciliares. Realizou-se a análise de conteúdo de Bardin para
levantamento de categorias temáticas por critério semântico e posterior discussão com
embasamento teórico na literatura. Resultados: Foram construídas duas categorias: Apoio
e união familiar e Sobrecarga do cuidador familiar. A união familiar pré existente à
dependência do idoso predispõe alterações positivas e apoio familiar, com manutenção do
equilíbrio, sendo favorecido com suporte formal e grupos de cuidadores. Já no que se
refere ao surgimento de conflitos familiares, a sobrecarga por falta de apoio dos membros
da família mostrou grande influência, sobrecarregando um cuidador único e levando a
situações negativas na família. Conclusão: A criação de políticas públicas eficientes, para
prestar suporte formal aos idosos e seus cuidadores, é fundamental a fim de lhes garantir
um apoio de qualidade, que atenda as suas necessidades e contribua para o bem estar da
família.

Autor principal: Larissa Chaves Pedreira


larissa.pedreira@uol.com.br
RELATO CIENTÍFICO

119. COTIDIANO DE IDOSOS COM SEQUELAS DE ACIDENTE VASCULAR


ENCEFÁLICO NO CUIDADO DOMICILIAR
PEDREIRA, LC; LOPES, RLM
Universidade Federal da Bahia/ Salvador

Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) pode gerar incapacitações no idoso,


levando-o a situações de dependência e necessidade de cuidados domiciliares, alterando
seu cotidiano e da família. Objetivo: Esse trabalho recorte de uma tese de doutorado,
objetivou analisar compreensivamente o cotidiano de dois idosos entrevistados durante a
tese. Metodologia: Pesquisa fenomenológica, pautada em Martin Heidegger, realizada no
domicílio de idosos. Utilizou-se a entrevista fenomenológica, após liberação do Comitê de
ética e aceite dos sujeitos. Resultado: Foram construídas 04 unidades de significado: Ex-
siste em um cotidiano vazio; Encontra-se em situação de dependência; Revive o passado;
Substitui o ser-com pelo ser-junto. Através da análise compreensiva, observou-se que
esses idosos vivenciam seu cotidiano de forma imprópria, pautado na manualidade, que os
faz, muitas vezes, aceitar o que esta posto de forma passiva. Nesse contexto, o idoso
abandona a responsabilidade por si, para se deixar levar pela decisão de outras pessoas.
Conclusão: Os profissionais de saúde, junto com políticas de apoio, têm papel importante
frente a esses idosos e seus cuidadores, para orientá-los e ajudá-los a encarar a
dependência, não como doença, mas como uma nova possibilidade de ex-sistir.
Palavras Chave: Enfermagem, idoso, serviços de assistência domiciliar, acidente cerebral
vascular.

Autor principal: Larissa Chaves Pedreira


larissa.pedreira@uol.com.br
RELATO CIENTÍFICO

120. Avaliação da Medida de Independência Funcional em Idosos encaminhados à


Atenção Domiciliar na cidade de Várzea Paulista
PEREIRA, L.C; PUPO, K.R; CANTONE, N.G; TRUZZI, P.T.M ; BOARETTO, J.A
Centro Universitário Padre Anchieta

Introdução: O diagnóstico baseado somente na avaliação clínica torna-se inadequado


diante das condições de saúde da população idosa, visto que os níveis de funcionalidade e
independência são dados relevantes e preponderantes para o diagnóstico de saúde física
e mental. Objetivo: Avaliar a independência funcional de um grupo de idosos
encaminhados à atenção domiciliar de uma UBS da cidade de Várzea Paulista.
Metodologia: Alunos e professores do curso de fisioterapia do Centro Universitário Padre
Anchieta fizeram visitas domiciliares no período de Julho a Setembro de 2010 e aplicaram
a Medida de Independência Funcional (MIF) além dos cuidados prestados aos mesmos. A
MIF total pode ser dividida em quatro subescores, assim, 18 pontos corresponde a
dependência completa (assistência total); de 19 a 60 pontos é a dependência modificada
(assistência de até 50% da tarefa); de 61 a 103 pontos é a dependência modificada
(assistência de até 25% da tarefa); de 104 a 126 pontos corresponde a independência
completa. Resultados: A amostra foi composta por 24 idosos com idade média de 81,4
anos (DP=7,1 anos). Destes 61% eram mulheres. Quanto a pontuação e classificação da
MIF, 22% apresentaram dependência completa, 39% apresentaram dependência
modificada (assistência de até 50% da tarefa), 17% apresentaram dependência modificada
(assistência de até 25% da tarefa) e 22% independência completa. Conclusão: O
reconhecimento dos fatores associados ao declínio funcional revela a necessidade de
ações que proporcionem estímulo à autonomia e melhora da independência funcional,
bem como a possibilidade de alta do atendimento domiciliar aos pacientes independentes
e encaminhamento dos mesmos para outras esferas de atendimento (UBS, ambulatório,
PSF).

Autora principal: Laura Cristina Pereira


laura_cms@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

121. Perfil de Pacientes Encaminhados ao Atendimento Domiciliar: Um Olhar


Fisioterapêutico
PEREIRA, L.C; VASCONCELLOS, K; ROSSO, L.G.S.D; TRUZZI, P.T.M; BOARETTO, J.A.
Centro Universitário Padre Anchieta

Introdução: A população idosa esta sujeita ao desenvolvimento de processos e patologias


que geram incapacidades assim, a geração de propostas voltadas à manutenção da
pessoa em seu ambiente ganhou relevância.Objetivo: Caracterizar o perfil do paciente
encaminhado ao atendimento domiciliar de uma UBS da cidade de Várzea Paulista para o
cuidado fisioterapêutico e orientação domiciliar. Metodologia: Estudo descritivo, com a
realização de visitas domiciliares realizadas pelos alunos de fisioterapia e professores do
Centro Universitário Padre Anchieta, no período de Julho a Setembro de 2010, para
avaliação através de questionário abordando as variáveis: características sócio-
demográficas (idade e gênero), condições de saúde (hipótese diagnóstica, relato de
doenças associadas), mobilidade funcional (progressão entre classes funcionais,
transferências com ou sem auxilio utilização de órtese) e tipo de alimentação. Resultados:
Participaram do estudo 25 idosos (13 homens e 12 mulheres) com idade média de 80,5
anos (DP 7,9 anos). A hipertensão arterial foi a condição crônica mais freqüente (60%)
seguida por diabetes mellitus (28%). Considerando às condições que desencadearam a
dependência funcional, 48% eram por doença neurológica seguida de acometimentos
ortopédicos (20%). Dos pacientes visitados 18% eram totalmente acamados. A
alimentação por via oral representou 88% e o restante utilizava sonda nasoenteral. Após
avaliação foram realizadas intervenções fisioterapêuticas e orientação domiciliar levando
em conta a individualidade de cada caso, de maneira geral mudanças de decúbitos, banho
de sol, prevenção de complicações respiratórias, favorecimento da capacidade funcional e
orientações ao cuidador Conclusão: É essencial investigar o perfil do idoso no domicílio,
para que metas e objetivos sejam traçados em parcerias entre o profissional de saúde e o
cuidador, trazendo o benefício necessário para a reabilitação e recuperação da população
idosa.

Autora principal: Laura Cristina Pereira


laura_cms@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

122. INSTRUMENTO MULTIPROFISSIONAL DE AVALIAÇÃO DA ADESÃO


FARMACOTERAPÊUTICA: A TROCA DE SABERES COMO ESTRATÉGIA PARA
GARANTIR O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
GONÇALVES, LAP; MARINS, HMR; SANTOS, MAM; RIBEIRO, SS.
PADI - Programa de Atenção Domiciliar Interdisciplinar - Hospital Universitário Clementino
Fraga Filho - Rio de Janeiro/RJ

Introdução: Assistência Farmacêutica (AF) é um conjunto de procedimentos necessários à


promoção, prevenção e recuperação da saúde, individual e coletiva, centrados no
medicamento. Sendo parte indissociável do modelo assistencial existente no Brasil, a AF
tem caráter multiprofissional e intersetorial. A Organização Mundial de Saúde recomendou
aos farmacêuticos que promovam, em colaboração com os demais profissionais de saúde,
o conceito de AF como meio de garantir o uso racional dos medicamentos. Objetivo:
Capacitar a equipe multiprofissional do Programa de Atenção Domiciliar Interdisciplinar
(PADI) de um hospital universitário a avaliar a adesão dos pacientes atendidos à
farmacoterapia prescrita. Metodologia: Para auxiliar os profissionais do PADI a avaliar a
relação de pacientes e cuidadores com os medicamentos prescritos, o residente
multiprofissional farmacêutico buscou em trabalhos científicos, através da Biblioteca Virtual
em Saúde (BVS), algum instrumento que proporcionasse tal avaliação. Não encontrando,
foi confeccionado um instrumento utilizando-se o programa BrOffice.org 3.1 modalidade
planilhas, com perguntas fechadas e pontuação correspondente às respostas registradas,
visando mensurar a qualidade da adesão do paciente atendido à farmacoterapia prescrita.
Os dados colhidos por observação participante seriam interpretados pelos profissionais,
garantindo a estes avaliação crítica acerca do uso dos medicamentos e autonomia para
abordar possíveis problemas encontrados. O instrumento seria aplicado, a partir da
primeira visita e a cada 3 meses. Resultado: Criação do instrumento multiprofissional de
avaliação da adesão farmacoterapêutica, visando o atendimento domiciliar. Conclusão: O
instrumento criado está disponível, sendo validado pela equipe do PADI, que começa a
utilizá-lo em suas visitas domiciliares.

Autor principal: Leandro Augusto Pires Gonçalves


leandropiresgoncalves@yahoo.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

123. ATENDIMENTO DOMICILIAR - UM ENFOQUE PSICOLÓGICO DA TERAPIA


COGNITIVA COMPORTAMENTAL
MOTA, L. F.
Atendimento Domiciliar a Idosos - São Paulo - SP Instituição: Pró-Ativa.

Introdução: O presente trabalho tem por finalidade mostrar a atuação do psicólogo


domiciliar, através da intervenção da TCC, enfocando o comportamento a ser modificado e
o ambiente onde esse comportamento ocorre. Descrição do Serviço: Ilustraremos um
caso que exemplifica as técnicas utilizadas da terapia cognitiva comportamental no
domicílio: A.N. 90 anos, apresenta Mal de Parkinson, câncer de pulmão, depressão,
resistência à mudança, crenças disfuncionais, fobias específicas, cognição bastante
preservada. Viúva a 26 anos, 3 filhos, mora com uma das filhas. Foi realizada uma psico-
educação sobre o processo psicoterápico, e ainda, trabalhado a dessensibilização
sistemática que consiste em graduar todas as situações temidas; a respiração
diafragmática; treino da assertividade orientando a paciente a responder adequadamente
em situações específicas; técnica do autocontrole, metáforas. Conclusão: Dessa forma,
através da reestruração cognitiva foi possível melhorar seu quadro depressivo, quebrar
sua resistência à mudança, melhoria de seus comportamentos inadequados e
fortalecimento dos vínculos familiares. Por se tratar de um trabalho voltado para a
população idosa, tendo suas limitações, prejuízo cognitivo, prevenção de recaídas,
sabemos que tem muito a ser feito, pois, o acompanhamento e a orientação são
fundamentais nesta fase da vida. Temos que reconhecer a realidade solitária dos
idosos, oferecer a real aceitação desta fase, e assim podemos assegurar que como nós, a
sociedade também poderá ter interesse neles. Do contrário, estamos repetindo o que à
sociedade-família faz, ou seja, cumprimenta-o com um olhar caridoso e cheio de pena
para em seguida abandoná-lo. Ajudá-los, a entender que apesar da doença e da morte
estar sempre ameaçando seu futuro, a qualidade de vida pode intensificar o seu presente.

Autor principal: Letícia Ferreira da Mota


mottapsico@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

124. A ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA EM VISITA DOMICILIAR: O CUIDADOR EM


FOCO.
GONÇALVES.L.M;FACCHINI,G.B;FERRIOLLI,E;OLIVEIRA,B.E
Serviço de Visita Domiciliar da Geriatria/Ribeirão Preto - HCFMRP

O papel do psicólogo no contexto domiciliar é fundamental para a manutenção do


equilíbrio emocional do paciente, cuidador e família. Objetiva-se relatar os benefícios do
trabalho do psicólogo para com o cuidador e paciente, atendidos em visita domiciliar por
equipe multiprofissional. Paciente viúva, 84 anos, portadora de síndrome demencial,
parkinsonismo, dependência para realização das ABVD´S, fratura de fêmur recente e
depressão. Reside com o sobrinho, sua esposa (cuidadora) e filho. Durante a visita a
cuidadora demonstrou sobrecarga, cansaço e irritabilidade diante do esquecimento e falta
de compreensão do que ela perguntava à paciente, isolamento social (foco/cuidados a
paciente) e o distanciamento do convívio familiar. A relação existente entre ambas, de
acordo com os comportamentos apresentados durante visita, demonstrava sinais maternos
por parte da cuidadora e desconforto no espaço físico para realização das transferências
físicas e integração da paciente ao cotidiano da casa, encontrados após
abordagem/avaliação psicológica. Foi realizada escuta terapêutica e orientações em
relação a doença de acordo com as dificuldades apresentadas, traçando-se assim, junto a
cuidadora, possibilidades dentro de sua rotina, para que tivesse um dia a dia com maior
qualidade de vida e o resgate de sua vida social/familiar. Verificou-se o retorno de
atividades sociais e melhor organização/divisão da rotina como um maior conhecimento
em relação à doença e reconhecimento dos limites que permeiam o contexto por parte da
cuidadora. A inserção de suporte pelos demais membros da família, possibilitando um
relacionamento mais saudável e tranqüilo entre ambas, assim como maior serenidade e
receptividade da paciente a equipe e aos cuidados de forma geral.

Autor principal: Letícia Machado Gonçalves


leticiagoncalves4@hotmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

125. UNIATENDE: ATENDIMENTO DOMICILIAR


CARVALHO, L.
UNIMED, Feira de Santana-BA

Introdução: O avanço do modelo de atenção à saúde domiciliar deveu-se às modificações


no perfil sócio-demográfico-epidemiológico da sociedade brasileira detalhados por Lacerda
et al., 2006 (apud DUARTE; DIOGO, 2000) como: o acentuado envelhecimento
populacional; o aumento das doenças crônico-degenerativas; a elevação dos custos
hospitalares; e a procura por cuidados de saúde privativos, humanizados e mais
integrados com a equipe de saúde. Nessa perspectiva de melhoria contínua da qualidade
e melhor gerenciamento do cuidado em saúde é que a operadora Unimed - FSA iniciou um
projeto de atendimento domiciliar sob a ótica da prevenção e promoção à saúde dos seus
beneficiários através da assistência de enfermagem Uniatende em parceria com outros
profissionais de saúde. Descrição do Serviço: O Uniatende foi implantado em 01/09/1999
com a assistência aos beneficiários portadores de patologias crônicas (HAS e DM), e
atualmente engloba novos programas direcionados a saúde da criança, mulher, adulto e
idoso. O serviço envolve o acompanhamento da puérpera e do RN na primeira semana de
vida; o acompanhamento dos beneficiários hipertensos, diabéticos e neurológicos; a
realização de procedimentos de enfermagem aos beneficiários submetidos à
antibioticoterapia prolongada, curativos de feridas crônicas, entre outros que associados a
fatores como obesidade, déficit na deambulação, idade avançada, aumentam o número de
complicações; além das reuniões com o grupo da Terceira Idade estimulando à
socialização, o conhecimento e a mudança no estilo de vida. Conclusão: O enfoque da
educação para a saúde na prática da atenção domiciliar promovida pelo Uniatende resulta
na responsabilização do cuidador/beneficiário no processo saúde-doença; induz a melhor
adaptação do beneficiário e família à patologia; e reflete o aumento da auto-estima,
satisfação e melhor qualidade de vida, reduzindo o número de internações, o índice de
infecção e consequentemente os custos com a permanência prolongada no hospital.

Autor principal: Lorena de Carvalho


lolydecarvalho@hotmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

126. MÃES CORAGEM: NAS LENTES DO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR


INTERDISCIPLINAR DO INSTITUTO FERNANDES FIGUEIRA
VACHOD L, FILHO ADC, SOUZA O, ALENCAR PSS, LINHARES DBCD, FREITAS LAV,
PESSANHA FB, SILVA CP, LIMA J
Instituto Fernandes Figueira - FIOCRUZ-RJ

Introdução: O PADI-IFF assiste crianças e adolescentes com doenças pulmonares


crônicas dependentes de tecnologia, oriundos de um Instituto da rede do SUS. Para isto, o
olhar do programa foca na preparação do familiar/cuidador que assumirá os cuidados no
domicílio. Antes da alta hospitalar a vida da família se divide pela falta da figura da mãe,
que vive em contato com as tecnologias e acompanhando a permanência do filho/a
hospitalizado. Na possibilidade de alta, aumentam-se as orientações para que a mãe
domine os procedimentos complexos no domicílio, assumindo responsabilidades
anteriormente executadas por profissionais qualificados. Esta desempenha múltiplos
papéis, incluindo a administração da doença, organização dos serviços de casa e a busca
pelos direitos da criança e outros cuidados maternos. Descrição do serviço: o programa
realiza palestras, orientações individuais e em grupos, demonstração dos cuidados a
serem realizadas simulados com manequim, manipulação dos artefatos tecnológicos e
supervisão do cuidado. A adoção de políticas e implementação de procedimentos que
garantam a participação dos familiares em todos os aspectos do cuidado são incentivados,
estreitando as relações da tríade paciente/família/equipe, sedimentando uma base de
sustentação para que se efetivem os cuidados necessários ao paciente. Conclusão: Em
um total de 54 crianças/adolescentes atendidos pelo PADI-IFF, 90% das cuidadoras foram
mães, e 10% se dividiram entre pais e avós. Essas mães/mulheres se mostraram
cuidadoras exemplares, desempenhando seu papel com habilidade, destreza e amor. A
essência e especificidade dos cuidados vão além do cuidado técnico e da tecnologia.
Estas mulheres são verdadeiras mães coragem, enfrentando o desafio de ter um filho com
doença crônica e dependente de tecnologia.

Autor principal: Luiza Vachod


luizavachod@iff.fiocruz.br
RELATO ASSISTENCIAL

127. O ACESSO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO PARA


PACIENTES COM FIBROSE CÍSTICA ASSISTIDOS PELO PROGRAMA DE
ASSISTENCIA DOMICILAR INTERDISCIPLINAR
VACHOD L, CRUZ FILHO AD, SOUZA O, PESSANHA FB, FREITAS LAV, BARROZO R,
ALENCAR PSS, LINHARES DBCD
Instituto Fernandes Figueira - FIOCRUZ-RJ.

Introdução: Este programa atende adolescentes com Fibrose Cística. Dentre os vários
fatores de inclusão social vigentes, a inclusão digital figura-se como um forte aliado no
implemento da qualidade de vida destes pacientes, através da adaptação de recursos
tecnológicos, disponibilizando acesso à internet com Notebooks. Foi criado um BLOG para
flexibilizar acesso e interatividade. Descrição do serviço: o programa desenvolve
assistência no domicílio utilizando dispositivos de tecnologia complexa, baseada no
tratamento com aparelhos como concentrador elétrico, cilindro de oxigênio, oximetria
capilar e, por vezes, ventiladores não invasivos em sistema de BiPAP. Das adolescentes
com fibrose cística, uma permanece na fila de transplante pulmonar e outra não foi
transplantada a tempo. O sentimento de isolamento, solidão e exclusão são freqüentes na
fase em que permanecem limitadas pelo uso de oxigênio e o agravamento da doença.
Como forma de compensação a interatividade com o “mundo exterior” pela internet é
enriquecedora, pois comumente, há a privação do convívio com colegas, amigos e
ambiente escolar, devido às internações prolongadas. Conclusão: Com o uso destes
recursos tecnológicos, estimula-se: autoconfiança, autoestima e conectividade que quando
bem orientada leva a uma evolução cognitiva compensatória do isolamento causado pela
gravidade da doença. É surpreendente perceber a interação através da informática que se
traduz em ações de inclusão social juntamente com as ações finalísticas do programa.
Estas conferem capacidade de assegurar a efetivação dos direitos à vida dando
autonomia, qualidade de vida e visibilidade a esta população. Ampliar o ato de cuidar e o
acesso às ferramentas de inclusão é uma forma de fazer saúde mais democrática.

Autor principal: Luiza Vachod


luizavachod@iff.fiocruz.br
RELATO ASSISTENCIAL

128. TECNOLOGIA A FAVOR DO HOME CARE


DAL BEN, L.W., MOURA, A. F. BUSSACOS, M. A.
Dal Ben Home Care - São Paulo - SP

INTRODUÇÃO:No atendimento domiciliar a comunicação é vital para manter a qualidade


da assistência, criou-se, em 2004 uma ficha de ALERTAS CLINICOS, cujos dados,
inicialmente, eram enviados pelo AE/TE que prestam cuidados diretos ao paciente. As
informações/alterações eram passadas via telefone e o atendente registrava no prontuário
eletrônico, trabalho que posteriormente fora substituído pela utilização do smatfhone, em
que os dados eram enviados on-line para uma central de informações, a enfermeira
acompanha todo o processo através do acesso ao prontuário eletrônico na empresa e com
esses dados as visitas de supervisão foram priorizadas. Com a evolução tecnológica, viu-
se a necessidade de incrementar tal serviço, substituindo-se o smarhfone pelo netbook. O
sistema tem que agregar não só a informação, mas facilitar, organizar e gerir os
procedimentos e justificar o retorno, agregando benefício ao seu negócio e informações
seguras. DESCRIÇÃO DO SERVIÇO:Com a aquisição do netbook, que além de
transmissão da ficha de ALERTAS CLÍNICOS, também possibilitou que o trabalho da
enfermeira ficasse ágil, em tempo real o profissional pode realizar sua evolução e
solicitações de materiais, medicamentos e equipamentos, diminuindo a possibilidade de
falhas e re-trabalho. É permitido também, que toda a equipe multidisciplinar realize suas
respectivas prescrições, evoluções e consultas. Com esta tecnologia houve grande
melhora na conectividade das informações, permitindo a execução de 100% das
transações do sistema coorporativo, controle de qualidade, monitoramento e
gerenciamento dos processos na Instituição. CONCLUSÃO:O Netbook agilizou os
processos relacionados aos serviços de enfermagem, visando o pronto atendimento das
necessidades do paciente, familiares e do convênio em tempo real. O acesso ao
prontuário via WEB, faz com que o enfermeiro realize gestão com qualidade, eficiência e
rapidez.

Autor principal: Luiza Watanabe Dal Ben


luiza@dalben.com.br
RELATO CIENTÍFICO

129. A ARTE E A CIÊNCIA DA ENFERMAGEM CUIDANDO DO CUIDADOR.


PAULA, L. L. L. de ;RODRIGUES, M. I. da S.; OLIVEIRA, J. P. G. C. de SÁ, S. L. C.; SÁ,
E. C. de
Núcleo Regional de Atenção Domiciliar da Região Administrativa de Samambaia - DF

Introdução: o presente artigo visa à importância de cuidar dos cuidadores, verificando os


sentimentos, experiências, compreender e analisar o apoio fornecido pela enfermagem ao cuidador de
indivíduos dependentes por AVC ou em cuidados paliativos, na preparação e continuidade de cuidados em
seus lares após receberem alta clínica. Com competência técnica e conhecimento profissional. Material e
métodos utilizados: Foi realizada pesquisa eletrônica em várias bases de dados
bibliográficas e manuais, tendo sido encontrados 15 artigos que reuniam os critérios
previamente elaborados. A amostra incluiu enfermeiros, cuidadores de pessoas
sequeladas ou em fim de vida, familiares, dentre outros. Objetivo: Analisar os estudos
empíricos que foquem os cuidados ao cuidador da pessoa em fim de vida e ou
sequeladas, evidenciando os dados encontrados e a forma como foi apurada a evidência
científica. Resultados: O cuidado de enfermagem e o repasse deste cuidado aos
cuidadores possuem um impacto significativo sobre a recuperação do paciente com AVC
ou que necessitem de cuidados paliativos. O cuidado consciente e as intervenções
adequadas podem evitar as complicações incapacitantes. Conclusão: Conclui-se que,
cuidar do outro significa acima de tudo, reconhecê-lo na sua humanidade; atribuir-lhe
importância e valor; viver e expressar carinho e ternura para com ele; preocupar-se com
ele de maneira concreta, preocupação essa, que se traduz na decisão de fazer algo por
ele, envolvendo-se na situação em que ele se encontra.

Autor principal: Leliane Lima Lellis de Paula


lelianelellis@hotmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

130. INFORMATIZAÇÃO NO ACOMPANHAMENTO DO PACINETE EM INTERNAÇÃO


DOMICILIAR
PAULA, L. L. L. de; OLIVEIRA, J. P. G. C. de; FAIAD, C. E. A.; SILVA, M. J. E.;
SÁ S. L. C. de.
Núcleo Regional de Atenção Domiciliar da Região Administrativa de Samambaia-DF

Introdução - Assim como em outras áreas, a Saúde passa por uma evolução quanto a
aplicação da tecnologia bem como na sua informatização. Atualmente existe a
possibilidade dos profissionais de saúde utilizarem programas que facilitam o
acompanhamento dos pacientes e agilização administrativa deste contexto. No universo
da saúde também há inovação. Hoje vivemos a realidade da internação domiciliar, onde há
o atendimento do paciente no seu domicílio, recentemente normatizado pela portaria
2.529/2006 do Ministério da Saúde. O atendimento domiciliar prestado pelo Núcleo
Regional Atenção Domiciliar de Samambaia - DF, está sendo, de maneira substancial
agilizado, por ter adaptado o sistema TrakCare à internação domiciliar, antes voltado para
hospitais e unidades de saúde. Descrição do serviço - “InterSystems TrakCare é um
sistema de informação de saúde conectado. É uma solução baseada na Web, com
módulos clínicos e administrativos que se conectam uns com os outros, e pode ser
perfeitamente integrado com os sistemas ligados e outras aplicações. Com um Registro
Eletrônico do Paciente no seu núcleo, este é o avançado software que traz melhorias
exponenciais para o cuidado de cada paciente e para a produtividade de cada profissional
da saúde.” Fonte: http://www.intersystems.com.br/isc/trakcare. Os profissionais podem
verificar a evolução clínica dos internados, registrar suas condutas, solicitar exames e se
comunicarem. É possível abrir o prontuário eletrônico do paciente em qualquer
computador conectado à internet, mesmo forma do Hospital Regional. Conclusão - De
maneira geral o sistema veio ao encontro das necessidades do Programa de Internação
Domiciliar do Distrito Federal, trazendo celeridade à prestação dos serviços de saúde por
parte dos profissionais.

Autor principal: Leliane Lima Lellis de Paula


lelianelellis@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

131. TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL DOMICILIAR EM PACIENTES ATENDIDOS


PELA SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE CURITIBA
SCHIEFERDECKER,M.E.M.; CAMPOS, A.C.L.; LECHETA, D.R.
Universidade Federal do Paraná - Curitiba PR

A Terapia Nutricional Enteral Domiciliar (TNED) como modalidade de atendimento em


saúde vem se destacando, principalmente devido ao aumento da prevalência de doenças
crônicas na população, especialmente em idosos, os quais têm experimentado um
aumento da expectativa de vida. Essa modalidade de atendimento mantém os usuários no
domicilio, proporciona melhora do estado nutricional e integra o indivíduo ao seu
ambiente social e familiar. O objetivo é verificar o perfil dos pacientes em TNED
atendidos pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba no período de seis
meses. Para o desenvolvimento do estudo foram realizadas e analisadas 111 coletas
feitas nos domicílios dos usuários das Unidades de Saúde que fazem parte do Programa
de Atenção Nutricional a Pessoas com Necessidades Especiais de Alimentação da SMS.
O público alvo da pesquisa foi composto por 58 mulheres e 53 homens, com idade mínima
de 19 e máxima de 95 anos, sendo 69,45% com idade superior a 61 anos; os cuidadores
na sua maioria são familiares (88,5%); a maior parte dos pacientes apresenta-se
desnutridos (77,5%); as doenças neurológicas (61%) são as que predominaram na
indicação da terapia nutricional enteral domiciliar e entre elas o acidente vascular cerebral
(50,8%) foi o mais presente; a via de acesso para nutrição mais utilizada é a gastrostomia
(61,3%); as complicações mais frequentes na terapia nutricional foram as gastrointestinais
(66,7%); mais da metade dos pacientes reinternaram (52,3%) depois do inicio da terapia
nutricional enteral domiciliar. O estudo resultou em informações importantes que
contribuem para a pesquisa e criação de políticas públicas de saúde e de cuidados
nutricionais.

Autor principal: Maria Eliana Schieferdecker.


meliana@ufpr.br
RELATO ASSISTENCIAL

132. PREPARANDO-SE PARA VIVER COM QUALIDADE E MORRER COM


DIGNIDADE: DISCUSSÃO COM FAMILIARES/CUIDADORES E PROFISSIONAIS DA
ÁREA DA SÁUDE.
LEITE, MLCB; REIS, ER; SOARES, AM; FERNANDES, ROM.
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL, HOSPITAL REGIONAL
DO GUARÁ, NÚCLEO REGIONAL DE ATENÇÃO DOMICILIAR.

O Núcleo Regional de Atenção Domiciliar e o Serviço Social do Ambulatório de Atenção


Integral à Saúde do Idoso, do Hospital Regional do Guará e discentes do Curso de Serviço
Social da Universidade Católica de Brasília, realizaram um projeto de intervenção
objetivando viabilizar condições para que os funcionários/familiares conhecessem o
processo saúde/doença/morte, na perspectiva da humanização. O trabalho foi estruturado
em quatro encontros integrados entre profissionais/familiares, com duração de duas horas
cada, com exibição de trechos de filmes, slides, relatos publicados, palestras, vivências e
trocas de experiências. Para atingir o proposto no tema era preciso reconhecer o
sofrimento e a angústia de cada um, sem juízo de valores, contribuindo para a aceitação
da morte; discutir a morte e o morrer, rompendo com barreiras, medos e preconceitos;
prestar informações relevantes quanto à necessidade de assistência aos usuários, dando
suporte social, emocional, instrumental e informacional; repassando questões legais sobre
a rotina de óbito. Essa é uma discussão necessária que precisa ser considerada, tratada
no âmbito da instituição hospitalar e da família no espaço cotidiano, no intuito de romper
com tabus, preconceitos, trazendo um novo olhar para a questão da vida/doença/finitude,
para que a vida possa ser vivida até o fim, melhorando a qualidade e atendendo as
necessidades fundamentais em seus momentos finais do ser humano, demonstrando a
importância do tratamento humanizado no momento da perda ou na idéia desta,
favorecendo a libertação dos temores, e no modo de pensar e agir diante da própria
finitude e do outro.

Autor principal: Maria Luciana C. B. Leite


mlucianacbl@uol.com.br
RELATO CIENTÍFICO

133. IDOSO CUIDANDO DE IDOSO: A DIFÍCIL TAREFA DE CUIDAR


MAGALHÃES, M.L.A.J.;LOUREIRO DA SILVA, A.P.L; KRAMM, M.F; TOBIAS, M.A.;
LEMOS, N.D.
UNIFESP/ EPM - Programa de Atendimento Domiciliar ao Idoso

INTRODUÇÃO: Embora a literatura nacional traga um significante número de estudos


sobre cuidadores, a questão de idosos cuidando de idosos ainda é pouco explorada.
MATERIAL E MÉTODO: Relato de caso de idosa atendida em programa de atendimento
domiciliar sendo cuidada por dois idosos familiares. OBJETIVO: Descrever intervenção
interdisciplinar em programa de atendimento domiciliar. RESULTADOS: M.J.D., 91 anos,
viúva, evangélica, natural SP, quatro anos de estudo, do lar, pensionista, renda familiar 2
salários mínimos. Dois filhos, o cuidador primário é o filho L.A.N., 70 anos, casado com
M.A.N., 65 anos. Incluída em assistência domiciliar em 01/2006. Diagnósticos :demência,
depressão ansiosa, labirintopatia, obstipação intestinal, fratura de fêmur. Queixas dos
cuidadores: inapetência, incontinência urinária, dificuldade para deambular confusão
mental, falta de suporte da irmã. Condutas: orientação para organização e inclusão de
atividades significativas na rotina da paciente e treino para uso do andador, fracionamento
da dieta e aumento da ingesta líquida e reuniões familiares a fim de incentivar o maior
envolvimento da filha nos cuidados, A equipe tem dificuldades em ter suas orientações
atendidas pelos cuidadores culminando na indicação do casal para o ambulatório para
cuidadores e contratação de um cuidador formal.A equipe realizou supervisão intensa à
família, incentivando sempre alterações necessárias para cuidado adequado à paciente.
Família não contrata cuidador formal e relata que faz o que pode pela paciente. Paciente
sofre queda, sendo hospitalizada. No momento da alta apresentava rebaixamento na
capacidade funcional ,a equipe diagnosticou falta de competência assistencial para os
cuidados tendo sido indicada institucionalização.CONCLUSÃO: A realidade das
dificuldades encontradas por cuidadores idosos nos cuidados com outro idoso ainda não é
dimensionada tão pouco exposta na sua grandeza e complexidade.

Autor principal: Maria Luiza Americano Jordão de Magalhães


maluamericano@uol.com.br
RELATO CIENTÍFICO

134. O RESGATE DA ATIVIDADE DE LAZER PARA CUIDADORES DE IDOSOS DO


PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA DOMICILIÁRIA AO IDOSO.
MAGALHÃES, M.L.A.J.; LOUREIRO DA SILVA, A.P.L.; TOBIAS, M.A.; RICO, N.C.;
AFFONSO, P.M.C.; LEMOS, N.D.
UNIFESP-EPM /DIGG/PADI

INTRODUÇÃO: Cuidadores se encontram sobrecarregados e priorizam cuidados aos


seus familiares em detrimento as suas próprias necessidades, dentre elas a atividade de
lazer, essenciais tanto quanto as atividades básicas e instrumentais de vida diária para a
manutenção da qualidade de vida, pois aumentam a auto estima, geram motivação e
sensação de auto eficácia. OBJETIVO: Avaliar a repercussão da realização de uma
atividade de lazer junto a cuidadores de idosos atendidos no PADI. MATERIAL E
MÉTODO: Estudo realizado com 10 cuidadoras. Foram realizados dois contatos
telefônicos com as cuidadoras e avaliação ambiental do espaço. Foi aplicado um
questionário com seis perguntas fechadas sobre a repercussão desta atividade de lazer
em suas vidas. RESULTADOS: 10 cuidadores confirmaram presença, sendo que os
demais justificaram a ausência pela dificuldade em encontrar alguém para lhes
substituírem na tarefa de cuidar. Participaram da atividade cuidadoras informais, com
média de idade de 57,4 anos. Na avaliação do questionário 70% das cuidadoras sentiram-
se felizes ao receber o convite; todas ficaram tranqüilas ao deixar o familiar para participar
da atividade, 60% das cuidadoras não saíam de casa para realizar uma atividade de lazer
a pelo menos 6 meses; todas acharam necessário o PADI promover este tipo de atividade;
todas referiram que enquanto visitavam a exposição conseguiram se desligar de
preocupações e atribuíram nota 10 a importância da atividade realizada. CONCLUSÃO:
As cuidadoras puderam reconhecer a importância da atividade de lazer, aliviaram suas
preocupações e angústias, dividindo problemas comuns. A proposta voltada às cuidadoras
proporcionou a valorização e integração ao programa e a possibilidade final de um melhor
cuidado ao idoso atendido.

Autor principal: Maria Luiza Americano Jordão de Magalhães


maluamericano@uol.com.br
RELATO CIENTÍFICO

135. CUIDADOS OFERECIDOS AOS PACIENTES ACAMADOS: UM OLHAR MUITO


ALÉM DOS CURATIVOS.
OLIVEIRA M.R.M., MORAES T.C., VELOSO P.B.D.A., VASCONCELOS K.S., RÊBELO
M., MAGALHÃES P. M. R.
Serviço de Assistência Domiciliar (SAD/IMIP) - Recife

Introdução: A úlcera por pressão ainda é considerada um problema grave em pessoas


acamadas, tanto no âmbito hospitalar como domiciliar. Além disso, é considerada um
indicador de qualidade da assistência de enfermagem no serviço de saúde, sendo definida
como lesão cutânea ou de partes moles, superficiais ou profundas, de origem isquêmica
decorrente de uma lesão por pressão externa, localizada geralmente sobre uma
proeminência óssea. Para o tratamento dessas feridas, é imprescindível que a equipe de
enfermagem atue na prevenção das mesmas, além de ser fundamental a participação e
cooperação mútua entre os profissionais de saúde e os familiares dos pacientes. A visão
do profissional envolvido deve ser ampla, identificando um potencial cuidador capaz de
prosseguir com eficácia os cuidados no domicilio, independente do nível social, intelectual
e cultural. Objetivos: Descrever o perfil dos pacientes internados no SAD/IMIP portadores
de úlceras por pressão e a eficácia do comprometimento do seu cuidador. Material e
Métodos: Coleta de dados realizada através de formulário específico das visitas de
enfermagem, no período de março a outubro de 2010. A análise estatística dos dados foi
realizada com programa EXCEL - versão 2003. Resultados e Conclusão: Dos 130
pacientes incluídos no SAD/IMIP, o número de pacientes com úlcera por pressão é de 48
(36,9%). Destes, 22 (45,8%) apresentaram boa evolução das lesões, com diminuição do
diâmetro e resolução do processo infeccioso e/ou necrótico, 12 (25%) não apresentaram
progresso pelo uso inadequado do material específico fornecido pelo serviço e 11 (22,9%)
apresentaram piora das lesões pelo uso inadequado ou não uso do material fornecido
pelo serviço e não aderência a terapêutica não medicamentosa prescrita. Os pacientes do
SAD apresentaram, em sua maioria, boa evolução das úlceras por pressão, verificando-se
ser muito importante o seguimento correto das terapias medicamentosas e não-
medicamentosas recomendadas pelo serviço de enfermagem, bem como a participação
ativa do cuidador.

Autor principal: Maria Raquel Melo de Oliveira


mraquel_melo@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

136. PERFIL CLÍNICO EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS NO SERVIÇO


DE ASSITÊNCIA DOMILIRA NA CIDADE DO RECIFE.
OLIVEIRA M.R.M., VELOSO P.B.D.A., MORAES T.C., RÊBELO M.,GALVÃO L.G.,
OLIVEIRA S.R.,
Serviço de Assistência Domiciliar (SAD/IMIP) - Recife

Introdução: O SAD é uma parceria da Prefeitura do Recife com o IMIP (Instituto de


Medicina Integral Professor Fernando Figueira), tendo por objetivo prestar assistência em
saúde integral a pacientes crônicos que necessitam de atendimento domiciliar, prevenindo
internações e encurtando o período de permanência hospitalar, devolvendo ao paciente a
oportunidade do convívio familiar. O SAD/IMIP conta com 03 equipes multidisciplinares,
compostas por Médico, Enfermeiro e Técnico de Enfermagem, com capacidade de 30
leitos domiciliares por equipe e uma equipe matricial formada por Psicólogo, Assistente
Social, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Nutricionista e Terapeuta Ocupacional (de acordo
com a Portaria MS, nº 2.529/2006). As equipes atendem a 02 (dois) Distritos Sanitários da
Cidade do Recife (I e V). Objetivos: Descrever o perfil clínico-epidemiológico dos
pacientes atendidos no SAD/IMIP na cidade do Recife. Material e Métodos: Coleta de
dados realizada através de formulário específico de captação dos pacientes SAD, no
período de março a outubro de 2010. A análise estatística dos dados foi realizada com
programa EXCEL - versão 2003. Resultados e Conclusão: Das 168 demandas
encaminhadas ao SAD, foram admitidos 130 pacientes (72%), sendo 50 (38,46%) do sexo
masculino, 80 (61,53%) do sexo feminino, distribuídos na faixa etária 12 a 93 anos. O
maior número de internados encontra-se na faixa etária entre 61-70anos (28%). As
patologias mais prevalentes são: seqüela de AVC (acidente vascular encefálico) (30,7%),
seguido de Neoplasias (18,46%) e Trauma Raqui-Medular (16%). Observou-se uma maior
prevalência de mulheres atendidas pelo serviço de assistência domiciliar nos distritos I e V
da cidade de Recife, dentre esse pacientes, a maioria compõem-se de idosos e
seqüelados de AVC.

Autor principal: Maria Raquel Melo de Oliveira


mraquel_melo@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

137. VISITA DOMICILIÁRIA: O REFLEXO DAS GESTANTES


PEREIRA, M. T. J.; SILVA, A. C.; GONÇALVES, P; RODRIGUES, T. P.
Unidade Básica de Saúde Materno Infantil do bairro São Geraldo do Município de Pouso
Alegre - MG.
ENFERMAGEM UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ

A visita domiciliaria é considerada um dos instrumentos mais indicados para assistir o


indivíduo, a família e a comunidade no contexto de atenção na rede básica e através
dessa interação tornou-se possível conhecer o indivíduo, o meio em que vive, sua
condição sócio econômica e relações afetivo-sociais, identificando assim os fatores
relevantes para implementação da assistência integral à saúde. Este trabalho teve como
objetivo avaliar o reflexo gerado no dia-a-dia das gestantes visitadas em seus domicílios
pelos acadêmicos da graduação em Enfermagem. Tratou-se de um estudo transversal,
descritivo e qualitativo através de um instrumento semi-estruturado elaborado. A pesquisa
proporcionou-nos conhecer o mundo dessas mulheres (20 gestantes) e levantar os
problemas que afligem todas as famílias. No ato da visita, abordamos todos os aspectos e
necessidades, desde financeiros até o autocuidado e cuidado com a família. Detectamos
por meio de um instrumento validado a reação e reflexo da gestante diante da nossa
presença e orientações. Apontamos a opinião de cada uma delas e após análise,
agrupamos os dados resultando em três categorias: suporte financeiro, emocional e
Esclarecimento de Dúvidas. Alcançamos o resultado esperado enquanto pesquisadores e
ousamos enfrentar o desafio de decifrar um mundo repleto de divergências e problemas,
na maioria das vezes sem soluções. Foi complexo adentrar na casa das mulheres em
cada dia; com carências econômicas, emocionais e culturais tão evidentes e distantes de
soluções. Conseguimos desenvolver este trabalho quando utilizamos a consulta de
enfermagem como guia e avaliamos os relatos de cada uma das gestantes identificando a
realidade que as rodeada seus conflitos individuais os impostos pela sociedade.

Autor principal: Maria Teresa De Jesus Pereira


teresajesper@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

138. PRÁTICAS INTEGRADAS EM SAÚDE COLETIVA: RELATO DE CASO DE


ATENÇÃO INTERDISCIPLINAR À SAÚDE DE PACIENTE COM PARALISIA
CEREBRAL
SILVEIRA MPT; CARDOSO CK; CUSTÓDIO PM; TORRES OM; BUENO EA;
MALHEIROS RT; BALK R.
Universidade Federal do Pampa Campus Uruguaiana

Desde o Simpósio de Oxford (1959) a expressão Paralisia Cerebral (PC) foi definida como
“seqüela de uma agressão encefálica, que se caracteriza, primordialmente, por um
transtorno persistente, mas não invariável, do tono, da postura e do movimento, que
aparece na primeira infância e que não só é diretamente secundário a esta lesão não
evolutiva do encéfalo, senão devido, também, à influência que tal lesão exerce na
maturação neurológica”. Paciente do sexo masculino, 34 anos, diagnosticado com PC.
Presta-se orientações multidisciplinares em saúde através de visitas domiciliárias, durante
as atividades do Programa de Extensão Práticas Integradas em Saúde Coletiva, da
Universidade Federal do Pampa, Campus Uruguaiana. Observou-se o alto número de
espasmos sofridos pelo paciente e, correlacionando sua doença aos medicamentos
prescritos na última consulta médica, constatou-se a ausência do antiespástico. Após
questionamento, descobriu-se que Baclofeno 10 mg havia sido prescrito anteriormente,
mas o paciente não estava fazendo uso há um ano, por desconhecer os efeitos deste
medicamento. Foram prestados esclarecimentos sobre função e importância da
administração, orientando nova consulta médica, sendo confirmada a necessidade do
tratamento medicamentoso. O tratamento principal para a PC é fisioterápico, auxiliado pelo
tratamento da espasticidade, com fármacos específicos. Através da percepção e
intervenção do grupo, foram observadas significativas melhoras na qualidade de vida e no
desenvolvimento do tratamento fisioterápico do paciente. O diagnóstico e tratamento da
paralisia cerebral é multidisciplinar. Ao lado do sintoma motor, estão os sintomas
associados que requerem igual atenção. Para um tratamento multidisciplinar, é necessário
que os profissionais estejam atentos aos acontecimentos que envolvem o paciente, e as
reações que este apresenta como forma de denúncia à possível problema.

Autor principal: Marysabel Pinto Telis Silveira


marysabelfarmacologia@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

139. PRÁTICAS INTEGRADAS EM SAÚDE COLETIVA: RELATO DE CASOS


SILVEIRA MPT; CARDOSO CK; PAGNUSSAT A; RECART FL; TORRES OM; GOMEZ
PVL.
Universidade Federal do Pampa Campus Uruguaiana

O Programa Práticas Integradas em Saúde Coletiva é formado por acadêmicos e


professores de enfermagem, farmácia e fisioterapia, da Universidade Federal do Pampa,
Uruguaiana. Consta de visitas domiciliares, escuta de demandas e resolução de
problemas, visando orientação em saúde e promoção de atenção integral a usuários do
SUS. Serão relatados 4 dos casos atendidos, hipertensos, 3 sofreram Acidente Vascular
Encefálico, tendo como seqüelas perda de funções. Um paciente tem Paralisia Cerebral,
sofrendo leve retardo mental e espasmos frequentes. Todos usam Captopril e
Hidroclorotiazida. O paciente 1 armazenava seus medicamentos perto da janela, expostos
à luz, umidade e alterações de temperatura. Sendo detectados problemas de conservação,
eram frequentemente descartados pela falta de consistência ou aroma diferente,
resultando em hipertensão não controlada. Foi realizada intervenção esclarecendo sobre o
armazenamento, evitando os problemas relatados. O paciente 2 apresentava tosse seca e
persistente. O Captopril, por ser um inibidor da ECA, tem como efeito secundário a
broncoconstrição, causador da tosse. A intervenção visou esclarecer o motivo da tosse e
indicar consulta médica para relatar o problema e verificar a possível troca de classe
medicamentosa. O paciente 3 apresentava elevada quantidade de espasmos, dificultando
os exercícios fisioterápicos. Verificou-se que o mesmo não vinha fazendo uso de
antiespástico (Baclofeno 10mg), por desconhecimento da sua função. Na intervenção
esclareceu-se a importância do medicamento, o paciente passou a usá-lo, facilitando o
tratamento fisioterápico. O paciente 4 armazenava os medicamentos em único frasco.
Intervimos esclarecendo a importância da manutenção da embalagem original, evitando
confusões na administração e interferências entre seus constituintes. A assistência
domiciliar melhorou o tratamento, aumentou os resultados terapêuticos e possibilitou
interação dos acadêmicos em atividade interdisciplinar e na comunidade.

Autor principal: Marysabel Pinto Telis Silveira


marysabelfarmacologia@yahoo.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

140. DESCRIÇÃO DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR PEDIÁTRICA NO


INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER
SEVILHA, M., BORSATTO, A., BALDIVIESO S., WYLSON, D., FERMAN, S., NAYLOR, C.,
SOUZA, J.C.
Serviço de Assistência Domiciliar - Instituto Nacional de Câncer/Rio de Janeiro

Introdução: Em cuidados paliativos, freqüentemente nos deparamos com pacientes em


condições clínicas que dificultam o deslocamento até o hospital, sendo o ideal nestas
situações a indicação de assistência domiciliar. Esta modalidade diminui o desgaste físico
decorrente do deslocamento, o número de consultas na emergência e a necessidade de
internação hospitalar, e aumenta a segurança da família no cuidado destes pacientes com
doença avançada no domicílio. Descrição do Serviço: Os critérios de elegibilidade são:
pacientes com escore de performance status de Lansky ou Karnofsky menor ou igual a
50%, que não estejam em quimioterapia venosa e residam em local de fácil acesso,
seguro e em até 70 Km a partir da instituição. Formam a equipe uma médica, uma
fisioterapeuta e uma enfermeira. Esta incluirá, também, uma psicóloga. Há disponibilidade
de assistente social e nutricionista, através de consultoria telefônica. É fornecido nas
visitas todo o material e medicação, incluindo quimioterapia oral quando indicada.
Fazemos coleta domiciliar de exames laboratoriais sempre que necessário. Conclusão: A
existência da assistência domiciliar nos permite oferecer uma qualidade de atendimento
muito superior aos pacientes em cuidado paliativo no momento de maior fragilidade,
quando as limitações físicas exacerbam-se, os sintomas agravam-se e os pacientes e
familiares percebem a aproximação do momento do óbito. Notamos que, desde o
encaminhamento para esta modalidade, os pacientes vêm apresentando melhor controle
dos sintomas, o que diminui as visitas à emergência e a necessidade de internação. Seus
cuidadores referem estar mais seguros e menos desgastados. Esta modalidade facilita
inclusive a ocorrência do óbito em domicílio, possibilitando que as famílias lidem com o
luto de forma mais tranqüila.

Autor principal: Marina Sevilha.


marinasevilha@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

141. A realidade do óbito em um serviço de assistência domiciliar em cuidados


paliativos.
SEVILHA, M; TUTUNGI, M; BORSATTO, A; AQUINO, S; COSTA, V; SOUZA, J.
Hospital do Câncer IV/INCA - Rio de Janeiro

Introdução: A assistência domiciliar apresenta uma estrutura organizacional e de atuação


que visa o bom controle de sintomas, a permanência do paciente em seu domicílio e a
assistência à família. O óbito em domicílio é trabalhado pela equipe interdisciplinar durante
o acompanhamento do paciente. Porém, apesar da estrutura oferecida, muitas vezes nos
deparamos com dificuldades em diversas esferas, que dificultam o alcance deste objetivo.
Objetivos: descrever a prevalência de óbitos ocorridos no domicílio dos pacientes em
assistência domiciliar nos últimos 21 meses; descrever as dificuldades relacionadas ao
óbito em domicílio nesses pacientes. Metodologia: estudo quantitativo com abordagem
descritiva e recorte temporal de 18 meses. Para atingir o primeiro objetivo, os dados
disponíveis nos arquivos da instituição foram trabalhados no software Microsoft Excel e
expressos em freqüências absolutas e percentuais e gráficos. O segundo objetivo foi
alcançado com a realização de revisão integrativa de literatura. Resultados: Dos 1312
óbitos de pacientes em assistência domiciliar neste período, 952 (73%) ocorreram em
ambiente hospitalar e 360 (27%) ocorreram em domicílio. Fatores culturais, sócio-
econômicos, emocionais, espirituais e o avanço tecnológico estão entre as influências
citadas em literatura para a dificuldade do óbito em domicílio. Conclusão: apesar de todos
os fatores citados como dificultadores do processo do óbito em domicilio, os resultados
demonstram um percentual equivalente aos internacionais descritos em literatura
especializada.

Autora principal: Marina Sevilha.


marinasevilha@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

142. NECESSIDADES DE CUIDADOS DOMICILIARES À PESSOA IDOSA:


PERSPECTIVAS DA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
SANTOS, M.M.; PINTO JUNIOR, E.P.; VILELA, A.B.A.
Departamento de Saúde, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

O Brasil passa por uma transição epidemiológica e demográfica na qual sua população
envelhece num ritmo acelerado. O novo perfil de morbidade da população brasileira
aponta para um incremento do número de idosos que convivem com doenças crônico-
degenerativas e, portanto, necessitam de cuidados domiciliares. Objetivos: conhecer o
perfil de morbidade da população idosa residente numa comunidade carente no município
de Jequié-BA, seus arranjos domiciliares e discutir as possibilidades da assistência
domiciliar a esses indivíduos. Material e Métodos: estudo de caráter quantitativo,
transversal, descritivo. Foram entrevistados 31 idosos em estado de co-residência,
adscritos a uma Unidade de Saúde da Família, em Jequié-BA. Instrumento de coleta,
entrevista semiestruturada abordando aspectos sociodemográficos e doenças auto-
referidas, sob análise estatística de freqüência. Resultados. Os idosos estudados são, na
sua maioria do sexo feminino (71,0%), com média geral de idade de 74,8 anos, situados
na faixa etária 70 a 79 (38,7%), seguidos de idosos acima de 80 anos (32,3%). Os arranjos
familiares mais comuns são os que envolvem cônjuge (54,8%), filhas (41,9%) e netos
(38,7%). Patologias mais prevalentes: hipertensão arterial (64,5%) e reumatismos (35,5%).
Conclusão. A alta prevalência de doenças que predispõe a incapacidades, juntamente
com o número elevado de idosos evidencia que esta população apresenta elevadas
chances de se tornar, em curto prazo, funcionalmente dependente. Dessa forma, o
atendimento domiciliar é uma necessidade urgente para esses idosos e a atuação dos
profissionais de saúde nessa população deve ter como alvo a prevenção de incapacidades
e o incremento das condições de saúde, sendo que suas condutas devem contar com o
empoderamento das famílias, tendo em vista seu apoio nos cuidados domiciliares.

Autor principal: Mayana de Moura Santos


makaylla2@yahoo.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

143. A INTERNAÇÃO DOMICILIAR E O IMPACTO SOBRE A MÉDIA DE


PERMANÊNCIA HOSPITALAR NA CLINICA MÉDICA EM UM HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO DO RS.
LAMPERT, M.A; GUERRA,.T.; BRONDANI,C.M.; RIZZATTI,S.J.S.; DONATI,L.;
CEREZER,L.G.; ZIMMERMANN,C; XAVIER, M.A.R.
Serviço de Internação Domiciliar do Hospital Universitário de Santa Maria (SIDHUSM) - RS

O SIDHUSM é um dos trinta e cinco serviços do Hospital Universitário de Santa Maria.


Situado no maior dos 42 municípios que compõem a região central do RS, é o único
hospital de referência em alta complexidade no SUS para mais de um 1.100.000 usuários.
Optar pela Internação Domiciliar (ID) dentre as modalidades de reestruturação do sistema
de saúde objetiva a desospitalização, a diminuição das reinternações e a humanização da
assistência incluindo a família no processo do cuidado. O modelo de assistência
desenvolvido pelo serviço enfoca a interdisciplinaridade. Os profissionais, de acordo com
seu campo de conhecimento e habilidades específicas definem a abordagem por meio do
plano terapêutico individual, com o objetivo de proporcionar atendimento integral aos
usuários do serviço. O serviço iniciou em maio 2005, conta com médico, enfermeiro,
assistente social, fisioterapeuta, nutricionista, médicos residentes da clínica médica,
acadêmicos dos cursos de enfermagem, medicina e assistente social, bem como,
profissionais de fonoaudiologia e psicologia da Residência Multiprofissional. Um dos
resultados a destacar é a redução da média de permanência hospitalar que era de 16,63
dias em 2005 para 11,40 dias em 2009 na unidade de internação das especialidades de
neurologia e clinica médica geral e de 9,66 dias em 2005 para 5,49 dias em 2009 na
unidade de internação de oncologia. Conclui-se que ao agilizar o processo de
desospitalização se diminui a média de permanência hospitalar e, conseqüentemente, se
aumenta a oferta de leitos à comunidade para os casos agudos ou crônicos de maior
gravidade.

Autor principal: Melissa Agostini Lampert


melissa_lampert@yahoo.com
RELATO CIENTÍFICO

144. CARACTERIZAÇÃO DO PROGRAMA DE ATENDIMENTO DOMICILIAR DO


MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA
ARREBOLA, MRB; GAIA, JL; KUBOTA, SMP; MATSUI, OA; PAOLINETTI, SS; RIENZO,
FA SILVA FILHO, BR; SILVINO, VF; SIQUEIRA, MF
Programa de Atendimento Domiciliar do Município de Bragança Paulista

Introdução: A assistência domiciliar pode reduzir custos assistenciais, comparativamente


às mesmas intervenções realizadas no hospital, com vantagem de permitir atendimento
mais humanizado, no conforto do domicílio e convívio familiar, além de contribuir para
maior disponibilidade de leitos hospitalares para pacientes cuja assistência envolva
procedimentos exclusivos deste ambiente. O Programa de Atendimento Domiciliar (PAD),
em funcionamento desde abril/2009 em Bragança Paulista, consta de uma equipe
multidisciplinar de atendimento domiciliar (EMAD) formada por: médico, enfermeiro,
fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo, técnico em enfermagem, nutricionista e assistente
social. O PAD visa o atendimento de pacientes acamados, dependentes de O2 domiciliar e
capacitação dos cuidadores, transferindo-lhes responsabilidades no cuidado. Objetivo:
Caracterizar o perfil do PAD e da população atendida no período de agosto/2009 a
agosto/2010. Material e Métodos: Estudo retrospectivo e descritivo. Os dados foram
coletados e tabulados com auxílio do software Microsoft Excel® 10.0. Resultados:
Durante o período analisado, o serviço prestou atendimento a 963 pacientes (média 74
pacientes/mês), sendo que 57,5% foram incluídos no PAD. O total de atendimentos
realizados foi de 5245, distribuídos entre os profissionais da EMAD. A média de idade
encontrada foi de 66,6 anos, com pequena diferença entre gêneros (51% sexo feminino).
Os principais diagnósticos foram: acidente vascular encefálico (30,4%), doença pulmonar
obstrutiva crônica (8,4%), fratura de fêmur (7,1%), neoplasias (6,85%), Alzheimer (5,8%).
As taxas de óbito, alta e internação foram de, respectivamente, 5,4% (média 3,7
óbitos/mês), 4,2% (média 2,9 altas/mês) e 6,6% (média 4,7 internações/mês).
Conclusões: A análise do perfil da população forneceu subsídios para re-estruturar o
programa, criando novas estratégias organizacionais e operacionais, para oferecer
atendimento mais eficiente e humanizado.

Autor principal: Melissa Rodrigues Baptista Arrebola


mebaptista@yahoo.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

145. ASSISTENCIA FISIOTERAPÊUTICA DOMICILIAR NO MUNICIPÍO DE IÇARA/SC


FERNANDES, M. R. M.; FIGUEIREDO, F. S.; RESSLER, S.
Serviço de Fisioterapia Domiciliar - Içara / SC

Introdução: A assistência à saúde vem sofrendo modificações importantes e o modelo de


assistência domiciliar se destaca como alternativa no tratamento de pacientes com
doenças crônicas e que possuem algum nível de dependência. Visando a humanização da
saúde, promoção da autonomia, permanência no próprio domicílio, reforçando os vínculos
familiares e sociais (Portaria MS 73/2001), a Secretaria Municipal de Saúde implantou o
serviço de fisioterapia domiciliar no ano de 2005, sendo implementado em 2009.
Descrição do Serviço: O público atendido é formado em sua maioria por idosos, mas
qualquer paciente acamado pode acessar o serviço, através de uma entrevista social, a
partir da solicitação da Estratégia de Saúde da Família. Uma vez aprovado, o pedido é
encaminhado à equipe de fisioterapeutas, que realizam a avaliação cinesio-funcional e
estabelecem o plano terapêutico. O atendimento é realizado de 1 a 2 vezes na semana,
com duração média de 40 minutos, sendo utilizados equipamentos de eletroterapia e
cinesioterapia, como halteres, faixas elásticas, bola suíça, e materiais encontrados no
próprio domicílio, como garrafas PET com água, embalagens com alimentos e cabos de
vassoura, o que estimula o paciente a realizar os exercícios mesmo na ausência do
fisioterapeuta. Com a implantação do NASF, a equipe de fisioterapeutas foi ampliada,
permitindo um maior número de atendimentos. Conclusão: São realizados em média 128
atendimentos/mês. Os resultados são satisfatórios, pois há diminuição de cerca de 50% no
número de internações decorrentes dos agravos nos pacientes acamados e com total
dependência, e cerca de 40% dos pacientes evoluem para uma condição de dependência
parcial, deixando a condição de acamado, sendo então encaminhados para atendimento
nas clínicas credenciadas ao SUS, a fim de dar continuidade no tratamento
fisioterapêutico.

Autor principal: Milton Ricardo de Medeiros Fernandes


milton_de_medeiros@hotmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

146. VISITA DOMICILIAR PARA O IDOSO DEPENDENTE E SEU CUIDADOR: relato de


experiência
DA SILVA, M.L.S
São Paulo/SP

INTRODUÇÃO: O cuidado aos idosos fragilizados que tornam-se dependentes é debatido


de forma diferente em cada país, levando em conta as particularidades de cada sociedade.
Há países em que esse suporte é predominantemente das famílias e, em outros, os
encargos são de responsabilidade estatal. No Brasil, as responsabilidades recaem
principalmente sobre as famílias. Na Estratégia Saúde da Família o profissional enfermeiro
com o recurso da visita domiciliar adentra a realidade do idoso dependente e seu cuidador,
o que possibilita elaborar uma sistematização da assistência de enfermagem de acordo
com sua realidade e necessidades. OBJETIVO: Reflexão sobre a importância da visita
domiciliar para o idoso dependente e seu cuidador. MÉTODO: vivência de visitas
domiciliares feitas pelo profissional enfermeiro. CONCLUSÃO: Observa-se o quanto o
apoio prestado pela equipe da ESF e orientações sobre alimentação, cuidados de higiene,
necessidade de estimular o auto cuidado, quando possível, realizadas durante as visitas
domiciliares aos cuidadores de idosos dependentes resultam em melhorias na assistência
ao idoso e na prevenção de adoecimento desse cuidador. Talvez nem todas as
orientações dadas sejam seguidas durante as primeiras visitas domiciliares, ou talvez
nunca sejam seguidas, por isso é necessário o envolvimento de todos os profissionais da
equipe para que o cuidador perceba os benefícios de um cuidado sistematizado, seguro e
humanizado. O enfermeiro na atenção primária diante de sua visão holística necessita
reconhecer também como cliente de enfermagem o cuidador do idoso dependente,
elaborando grupos de apoios aos cuidadores, onde possam compartilhar com outros
cuidadores suas vivências, angústias erros e acertos.

Autor principal: Marta Souto


marta-souto@uol.com.br
RELATO CIENTÍFICO

147. (RE)CONSTRUINDO O SABER E O SER DO ENFERMEIRO NO PAD-HM


GUILHERME.M.V.S MOTA.I.C,SILVA.A.P.A.D, FIALHO.A.V.M.F
Hospital Dr Carlos Alberto Sturdant-Hospital de Messejana-Fortaleza

Introdução:A enfermagem é uma profissão complexa e multifacetada, se volta para o


cuidado da saúde dos seres humanos. Por isto, o cuidado de Enfermagem é praticado nos
diversos cenários onde se encontram profissionais de enfermagem e pessoas por eles
cuidadas em situações de promoção, prevenção de doenças e recuperação da saúde e
reabilitação (GARCIA E NOBREGA, 2000; SILVA, 2002).O cuidar em enfermagem é um
constructo articulado à realidade da assistência, que surge, incorporando concepções
esquecidas voltadas ao zelo, à preocupação, a medida que a profissão re-pensa e
reformula os seus conceitos, num caminhar evolutivo de construção e/ou re-visão do seu
fazer.Objetivo:reconstruir as ações e os protocolos de enfermagem, apoiado em referencial
teórico CIENTÍFICO humanística.À partir da dissertação de mestrado de uma colega do
serviço, despertou para a necessidade de reconstruir uma nova proposta de cuidar.
Me.Trata-se de um estudo descritivo, exploratório com abordagem qualitativa do tipo
reflexivo,realizada no hospital terciário de referencia cárdio pulmonar que tem o programa
de assistência hospitalar ,no período setembro de 2010. Resultados e conclusões
objetivas:Foram construídos quatro instrumentos de procedimentos operacionais padrão(
POP), no sentido de padronizar as ações de enfermagem prestadas referente a primeira
visita da cardiologia, a primeira visita da pneumologia,curativo,e a visita mensal, utilizando o
referencial teórico adequado.Percebendo o paciente em sua integralidade, reconhecendo
como sujeito nas relações do cuidado individualizado em várias etapas da vida.

Autor principal: Maria Valdenice da Silva Guilherme


valdenice01@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

148. OFICINA DE CUIDADORES :UMA ESTRATÉGIA PARA O CUIDAR


GUILHERME.M.V.S, MOTA.I.C, SILVEIRA.S.M.C, LEITÃO.A.C, COSTA.M.C,
SILVA.A.P.A.D, FIALHO.A.V.M.F
Hospital Dr Carlos Alberto Sturdant-Hospital de Messejana - Fortaleza

Introdução:O cuidador é o agente do cuidado dirigido a indivíduos com necessidades e


demandas de atenção no domicílio. A promoção do cuidado se dá através do cuidador
formal ou informal que apesar de não possuir formação específica, executa atividades do
cuidado, como os familiares, amigos, vizinhos, membros de igreja, grupo de voluntários ou
outros elementos da comunidade.Objetivo:Sensibilizar e capacitar os cuidadores do
programa de assistência domiciliar do hospital de Messejana para ações do cuidar.Material
e métodos.Durante o ano realiza-se duas oficinas: uma para os cuidadores dos pacientes
cardiopatas e outra para os cuidadores dos pacientes pneumopatas, dividido em três
momentos.O primeiro proporcionou um momento de socialização de informações
pertinentes à promoção do cuidar, subdividido numa abordagem médica de conteúdo claro
e didático sobre fatores desencadeantes do processo saúde-doença, focalizado para os
diagnósticos comuns e enfrentados pelos cuidadores; em seguida, abertura para
esclarecimentos de demandas diversas, sob o apoio de uma equipe multiprofissional que
organizadamente possibilitou essa vazão de saberes e práticas. No segundo momento
houve a interatividade ocupacional entre eles e o grupo da terapia e por último a
distribuição de um manual de informações necessárias à promoção do cuidar, construído á
partir dos entraves enfrentados durante a experiência de uma década de serviço.
Resultados e conclusões objetivas.Os cuidadores demonstraram grande satisfação pelo
encontro, se sentiram valorizados e mais capacitados em adquirir novos conhecimentos
voltados para a promoção do cuidado.

Autor principal: Maria Valdenice da Silva Guilherme


valdenice01@hotmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

149. A IMPORTÂNCIA DA INTERDISCIPLINARIDADE NA PROMOÇÃO DE SAÚDE EM


PACIENTES RENAIS CRÔNICOS E NA PREVENÇÃO DA EVOLUÇÃO DE
NEFROPATAS E EM SEUS FAMILIARES DURANTE VISITAS DOMICILIARES.
DUTRA, M. S.; SANTOS, C. R.; COELHO, J. S.
Equipe de Atenção Primária a Saúde da Estratégia de Saúde da Família do Município de
Serra no Espírito Santo.

Segundo o Ministério da Saúde a Doença Renal Crônica possui como principais fatores de
risco a Hipertensão Arterial, a Diabetes e uma acentuada predisposição familiar (Brasil,
2010). Embora pesquisas mostrem que a ações de promoção da saúde para estes
pacientes é de suma importância para a prevenção, diminuição e progressão da Doença
Renal Crônica, para esta ultima “subcategoria” não ocorre intervenções sistematizadas,
que são alcançadas por consequência das primeiras ações. Embora saibamos que a
Doença Renal Crônica é uma ameaça para a saúde pública em todo o mundo, a dimensão
deste problema não é devidamente apreciada, como deveria. Na maioria das vezes, o
atendimento ocorre de forma indireta para a atenção a doença renal crônica, onde são
realizadas intervenções protetoras vasculares e renais, divididas em prevenção não
farmacológica e farmacológica, que compreende promoção da adoção de hábitos
alimentares saudáveis, à prática de atividade física regular, ao controle da pressão arterial
com anti-hipertensivos inibidores da ECA e diuréticos, o manejo das dislipidemias e do
controle da glicemia capilar e sérica, porém não são abordados e acompanhados seus
familiares. Assim, o planejamento de cuidados sistematizados é de suma importância, uma
vez que muitos pacientes em um estágio precoce de disfunção renal, principalmente para
os familiares de portadores de nefropatias, irão progredir para insuficiência renal terminal
(REMUZZI G., BENIGNI e REMUZZI, 2006), ou já acamados, ou seja, estabelecer
diretrizes clínicas interdisciplinares, a realização de exames laboratoriais, acesso a
medicamentos e encaminhamentos ao especialista oportuno, abordado durante visitas
domiciliares.

Autor principal: Marcelo Dutra


msdutra@oi.com.br
RELATO CIENTÍFICO

150. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DE UM


SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR PRIVADO, 2009 - 2010.
BEZERRA, M.C, ROSENDO, M.B., BARBOSA, V.F.B., ARAÙJO, L.C.A.
Faculdade ASCES, Caruaru, PE

Este estudo avaliou a satisfação, a vinculação e a dependência do


paciente/família/cuidador em relação à equipe de enfermagem de um serviço privado de
Assistência Domiciliar (AD), Caruaru, PE, 2009-2010. Trata-se de um estudo transversal,
descritivo, de análise quantitativo-qualitativa. A amostra foi de 30 pacientes (50% da
população do estudo). Para a coleta de dados, foi aplicado um instrumento de observação
contendo 34 questões objetivas e 1 subjetiva, nos meses de fevereiro e março de 2010,
durante visitas domiciliares desenvolvidas pela equipe de enfermagem e mediante a
assinatura de TCLE pelo paciente/cuidador ou familiar. Identificou-se que o planejamento
das visitas domiciliares não é embasado por uma teoria de enfermagem, e que a equipe
não desenvolve a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). Em decorrência
do longo período que o paciente passa sob os cuidados da equipe de AD, há uma
dificuldade em programar a alta domiciliar, em virtude da insegurança que acomete
paciente/familiar/cuidador, na nova fase de readaptação sem a presença efetiva da equipe
de AD. A SAE poderá subsidiar a equipe de enfermagem oferecendo suporte técnico-
científico no campo assistencial e otimizando a qualidade da assistência domiciliar.

Co-autor: Valquiria Farias Bezerra Barbosa


valquiriaenfermeira@yahoo.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

151. A VISITA DOMICILIAR PÓS-ALTA AO IDOSO: O PSICÓLOGO NA EQUIPE


INTERDISCIPLINAR
RUBIO, M. E., SILVA, M. J. S, ZAMPIERI, R. C., SILVA, I. P., COUTO, T. V.
Hospital Do Servidor Público Estadual Francisco Morato De Oliveira - São Paulo.

No Brasil e outras nações do mundo presenciamos o envelhecimento populacional, o que


traz desafios aos serviços de saúde. Alguns idosos envelhecem com grau de dependência,
morbidades e co-morbidades o que gera custos em tratamento e prejuízos aos que
necessitarem ficar hospitalizados. A família normalmente é responsável pelo cuidado,
participa ativamente e está vulnerável. A assistência domiciliar é uma alternativa para o
atendimento desta situação, pois insere a família no tratamento e o idoso permanece em
seu ambiente doméstico. A visita domiciliar foi introduzida pelos profissionais de
enfermagem é instrumento de prestação de assistência à saúde, atualmente sua ação é
interdisciplinar (médico, enfermeiro, assistente social, psicólogo, terapeuta ocupacional e
nutricionista, entre outros), visa-se o atendimento integral do paciente e cuidador. O
Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, pioneiro em atendimento geriátrico,
realiza o serviço de Assistência Domiciliar desde 1968. A Visita Domiciliar é realizada
nesse formato e com regularidade, desde 2005 em equipe que elege o paciente e
possibilita segurança, confiança no tratamento o que pode evitar re-internações.
Identificamos modos de atuação do psicólogo na capacitação familiar e como precursor de
mudança relacional e psicodinâmica, a sua escuta é diferenciada, sem julgamentos, busca
compreender o sujeito e família, possibilitando pensar em sua relação com o cuidado.
Realiza escuta e momentos de subjetivação; intermediação entre a instituição e a família;
ajusta a demanda e a comunicação; acolhe a equipe para ocupar o lugar de não saber e
incentiva a reflexão técnica. Contribui com a melhor assistência ao idoso em seu domícilio
favorecendo a qualidade de vida do idoso e família.

Co-Autor: Maria José S. Silva


mjspsy@hotmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

152. ATENDIMENTO FISIOTERÁPICO DOMICILIAR EM SAÚDE PÚBLICA: UMA


PARCERIA ENTRE CENTRO UNIVERSITÁRIO E PREFEITURA DE VÁRZEA PAULISTA
SILVEIRA, N.D.
Prefeitura de Várzea Paulista

Introdução: Atualmente o fisioterapeuta vem ampliando sua área de atuação. Assim, para
alcançar um trabalho delimitado pela integralidade, é necessário agregar cinco diferentes
pontos à prática profissional: a prevenção, a assistência, a recuperação, a pesquisa e a
educação em saúde. Descrição do serviço: A parceria entre o Centro Universitário Padre
Anchieta e a Prefeitura de Várzea Paulista deu-se início há dois anos visando
complementar a formação em saúde pública dos estudantes do 7º e 8º semestre do curso
de fisioterapia, onde o aluno vivencia os princípios e diretrizes estabelecidos pelo Sistema
Único de Saúde, fazendo parte de uma equipe multidisciplinar, enriquecendo e
desenvolvendo os cuidados com a saúde da família. Atualmente, são 7 unidades que
recebem os estagiários de fisioterapia em um total de 12 no município. A atuação
educativa e preventiva acontece por meio de palestras, além de atendimentos em grupo;
As visitas domiciliares ocorrem por meio do projeto de atendimento fisioterápico ao
paciente acamado, que possibilita conhecerem as condições de vida e moradia das
pessoas acamadas, podendo adequar a conduta fisioterápica e realizar orientações
necessárias, incluindo capacitações dos membros da família quanto à conduta a ser
seguida com o paciente e focando também a qualidade de vida do cuidador, incentivando
ao autocuidado a fim de prevenir ou diminuir o estresse e sobrecarga do mesmo.
Conclusão: A integração do estagiário de fisioterapia junto ao projeto de atendimento
fisioterápico domiciliar em saúde pública representa um novo modelo de atenção,
promovendo, prevenindo e recuperando a saúde da população em geral. O sucesso da
parceria cresce a cada dia, visto a adesão da população em geral ao atendimento, bem
como a satisfação da gerencia das unidades em relação ao serviço.

Autor principal: Nathalia Donnangelo Silveira


natsilveira@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

153. PERFIL DO IDOSO EM SITUAÇÃO DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR


AZEVEDO NM, OLIVEIRA RS, RIBEIRO JAM, ALVES AVMM, NASCIMENTO RMS,
ESPÍRITO SANTO FH.
Hospital Geral de Nova Iguaçu - RJ. Programa de Internação Domiciliar.

Introdução: O atendimento domiciliar é entendido como um conjunto de ações realizadas


ao indivíduo e à família no domicilio, e se configura elemento e produto de dinâmicas
familiares[1]; visa resgatar e promover a saúde e a potencialidade de vida, dentro das
melhores expressões sociais[2]. Surge como uma alternativa que beneficia especialmente a
população idosa, comprometida pela dependência decorrente das alterações
morfofisiológicas e das doenças crônico-degenerativas. Objetivo: Apresentar o perfil do
idoso em internação domiciliar, do Programa de Internação Domiciliar do Hospital Geral de
Nova Iguaçu (PID-HGNI). Metodologia: Estudo descritivo-qualitativo que apresenta o perfil
dos idosos em internação domiciliar, inscritos no PID-HGNI. Os dados foram obtidos
utilizando a técnica da observação participante com o suporte de um roteiro; o estudo foi
submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, CEP-HGNI, CAAE nº
0013.0.316.258-08. Resultados: Constatado a feminização do envelhecimento; com
situação conjugal que prevalece a viuvez; maior predominância do ensino fundamental
incompleto com relação a escolaridade; a orientação religiosa predominante foi a católica;
a prole variou de 3 a 5 filhos; renda mensal de um salário mínimo; nenhum dos idosos
apresentava condições de realizar as atividades de vida diária (AVDs) sem auxilio;
prevaleceram as doenças crônicas, sendo a hipertensão arterial a principal. Conclusão:
As doenças crônicas e a longevidade são as principais causas das incapacidades para as
AVDs, que concorrem para a dependência do idoso. A prevenção das doenças crônicas e
a assistência domiciliar à saúde dos idosos ainda representam desafios para o sistema de
saúde no Brasil.

Autor principal: Neusa Maria de Azevedo


enfnazevedo@hotmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

154. MONITORIA DE PRÁTICAS DE SAÚDE NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR: RELATO


DE EXPERIÊNCIA
FLORENCIO, NM; BARBOSA, VFB
Faculdade Associação Caruaruense de Ensino Superior (ASCES), Caruaru-PE.

A monitoria é uma atividade acadêmica que contribui para a formação integral do


estudante nos campos de ensino, pesquisa e extensão. Pelo ensino, conduz novos
conhecimentos aos educandos; por meio da pesquisa e da extensão, difunde, socializa e
democratiza o conhecimento construído. Este trabalho objetiva relatar as atividades
desenvolvidas pelo monitor voluntário, na unidade temática de práticas de saúde na
assistência domiciliar, do curso de graduação em Enfermagem-Bacharelado, no período
de 2009 a 2010. Esta unidade temática está inserida no 5º módulo do Curso de
Bacharelado em Enfermagem e objetiva que o estudante compreenda a importância da
assistência domiciliar enquanto estratégia integral de saúde; conheça os elementos
organizacionais necessários à estruturação de um serviço de assistência domiciliar e
desenvolva uma assistência de enfermagem sistematizada ao cliente em seu domicílio,
considerando-o como um ser biopsicossocial, respeitando os princípios da ética e bioética.
As atividades realizadas na monitoria compreenderam: assistência e esclarecimento de
dúvidas em sala de aula, na preparação de seminários e estudos em grupo, compondo um
total de 36 h/a; auxílio no planejamento e acompanhamento das visitas domiciliares que
compõem a carga horária de 18 h/a de práticas clínicas e auxílio no desenvolvimento da
sistematização da assistência de enfermagem (SAE) voltada aos pacientes assistidos.
Conclui-se que a monitoria, neste contexto, é uma experiência bastante enriquecedora que
proporciona de forma crítica e reflexiva: construção de novos conhecimentos científicos na
interação monitor-estudante; ampliação da vivência clínica; incentivo à carreira docente;
construção de competências do saber-conhecer, saber-fazer, saber-ser e saber conviver
para uma formação integral do enfermeiro.

Autor principal: Nedja Maria Florencio


nedjaflor@hotmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

155. ORIENTANDO CUIDADORES: UMA ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR


LEAL, N.A.B. MENDONÇA, L.A; PROENCE, L.O. AMORIM, F.G.
Programa Unimed Lar da Unimed Vale do São Francisco, Petrolina-PE

O atendimento domiciliar é voltado para pacientes portadores de doenças crônicas ou


incapacitantes, buscando promover um atendimento humanizado, personalizado, em
domicilio. Não existe atendimento domiciliar sem o cuidador. Geralmente quem exerce o
papel de cuidador é um parente, amigo ou alguém contratado para este trabalho. Sua
função é acompanhar e auxiliar o paciente a se cuidar, fazendo por ele as atividades que
não consiga realizar sozinho. Consiste em tarefa nobre, porém difícil, penosa e
contraditória, que traz desgaste físico e mental. Diante desta constatação e das visíveis
dificuldades enfrentadas pelas famílias, pacientes e seus cuidadores viu-se a necessidade
de informar e capacitar as famílias para a convivência com essa nova realidade. Surgiu daí
a necessidade de realizar-se o Encontro de Cuidadores, que consistiu em uma tarde de
palestras, rodas de conversa e oficinas nas quais foram abordados temas como, finitude,
disfagia, a família e cuidador, Alzheimer, manuseio de paciente acamado e alimentação,
temas pertinentes a realidade e perfil dos cuidadores dos pacientes assistidos pelo
Programa Unimed Lar. Este trabalho analisa os resultados de um estudo observacional
sobre a assistência domiciliar em saúde, pautada em uma abordagem que valorizou a
promoção á saúde, prevenção de complicações e o estímulo ao convívio familiar. Foi
desenvolvido por meio da observação participante incluindo observação do contexto social
e levantamento das principais dúvidas dos cuidadores. Os informantes foram familiares,
cuidadores, pacientes cuidados e componentes da equipe multidisciplinar de um programa
de atendimento domiciliar da Unimed Vale do São Francisco. Nessa perspectiva, verificou-
se a importância desse encontro para contemplar as necessidades percebidas pelo
público-alvo, como abordagens de situações do cotidiano, promovendo ao paciente o
convívio humanizado em seu meio familiar e social.

Autor principal: Luciana Andrade Mendonça Machado e Coelho


luciana@unimedvsf.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

156. Elaboração do Manual do Cuidador : Facilitando o cuidado


LEAL, N.A.B. MENDONÇA, L.A; PROENCE, L.O. AMORIM, F.G.
Programa Unimed Lar da Unimed Vale do São Francisco, Petrolina-PE

No Brasil, as morbidades infecciosas e transmissíveis estão sendo substituídas por óbitos


e incapacidades decorrentes de doenças crônicas, degenerativas e causas externas. O
cuidador é a pessoa, da família ou não, que presta cuidados a um indivíduo, de qualquer
idade, por este se encontrar com limitações físicas e/ou mentais, no domicílio ou em
instituições. A presença do cuidador nos lares é de grande importância, havendo a
necessidade de orientá-los para o cuidado. Perante as dificuldades enfrentadas pelas
famílias, pacientes e seus cuidadores, observadas durante o atendimento domiciliar
realizado pela Unimed Vale do São Francisco, através do Programa Unimed Lar, viu-se a
necessidade da criação de um manual multidisciplinar que facilitasse o cuidado aos
pacientes. Sua elaboração teve como objetivo instruir os cuidadores à prestação do
cuidado apropriado, garantindo a promoção da saúde, prevenção de incapacidades e
manutenção funcional do paciente e cuidador, evitando-se complicações, hospitalizações e
asilamentos. A metodologia deste trabalho baseou-se num estudo observacional da
realidade, através dos atendimentos e relatos de experiência da equipe, pacientes
cuidados e seus cuidadores, sobre o assunto. Após discussão entre a equipe, levantou-se
temas, em cada área profissional, considerados de maior relevância aos cuidadores,
sendo: Assistente social - O papel da família no cuidado ao paciente; Enfermagem -
Prevenção de úlceras de pressão, quedas e adaptação do ambiente; Fisioterapia -
Exercícios a serem realizados no domicílio; Fonoaudiologia - Disfagia; Nutrição -
Cuidados com alimentação e alimentação para diabéticos e hipertensos. Esse trabalho
proporcionou o esclarecimento de dúvidas em relação aos cuidados diários realizados ao
paciente portador de doenças crônicas/incapacitantes, além da preservação da saúde do
cuidador, amenizando seu desgaste físico e emocional.

Autor principal: Luciana Andrade Mendonça Machado e Coelho


luciana@unimedvsf.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

157. PROGRAMA UNIMED LAR


LEAL, N.A.B. MENDONÇA, L.A; PROENCE, L.O. AMORIM, F.G.
Programa Unimed Lar da Unimed Vale do São Francisco, Petrolina-PE

O programa Unimed Lar da Unimed Vale do São Francisco é um programa de de


assistência domiciliar que visa proporcionar aos beneficiários portadores de doenças
crônicas melhoria na qualidade de vida, prevenção de descompensações, maior
segurança e conhecimento da família e cuidadores, sobre a evolução do paciente e
cuidados necessários, proporcionando diminuição de internações e racionalidade dos
recursos. Busca atingir propósitos como a desospitalização precoce, reduzindo-se assim o
risco de infecção hospitalar, otimização de leitos, suporte a pacientes portadores de
doenças crônicas com riscos de complicações, orientando cuidadores, com o objetivo de
restaurar a independência e promover o autocuidado. Trata-se de um benefício, portanto
não consta no contrato de serviços oferecido pela Unimed Vale do São Francisco, ficando
a critério desta quais os pacientes que se enquadram no programa de assistência
domiciliar. É desenvolvido por meio do trabalho de uma equipe multidisciplinar composta
por médicos, enfermeira, assistente social, fonoaudióloga, nutricionista, fisioterapeuta e
acadêmicas de enfermagem, através dos quais busca-se ensinar o cuidador e a família a
lidar com as dificuldades do dia-a-dia do doente crônico, sem, para isso, assumir os
cuidados, que são obrigações da família, como higiene, alimentação, conforto,
posicionamento entre outros. É nitidamente visível a relevância deste programa na
evolução do quadro clínico dos pacientes assistidos, uma vez que, ele proporciona, além
do tratamento clínico humanizado em domicílio, o convívio em seu meio familiar e social.

Autor principal: Luciana Andrade Mendonça Machado e Coelho


luciana@unimedvsf.com.br
RELATO CIENTÍFICO

158. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DOMICILIAR AO


IDOSO E CUIDADOR: RELATO DE CASO
FLORENCIO, NM; SILVA, SAP; NASCIMENTO, ITX; BARBOSA, VFB; VASCONCELOS,
AS
Faculdade ASCES e ESF Jardim Panorama I, Caruaru-PE.

A assistência domiciliar (AD) é executada por profissional de saúde e/ou equipe


interdisciplinar, com base em diagnóstico da realidade em que o cliente e cuidador estão
inseridos, visando a promoção, manutenção e reabilitação da saúde. Sua eficácia é
atribuída à redução dos custos com internação hospitalar, menor risco de infecções e por
alterar minimamente o cotidiano do cliente, oferecendo uma assistência mais humanizada.
O presente estudo objetiva relatar a implementação da SAE a um cliente idoso e sua
cuidadora em âmbito domiciliar. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório com
abordagem qualitativa, baseado em relato de caso desenvolvido durante prática clínica da
unidade temática práticas de saúde na AD, do 5º módulo do Curso de Enfermagem, em
domicílio adscrito à ESF Jardim Panorama I, Caruaru-PE, em junho de 2009. A coleta de
dados foi realizada durante visitas domiciliares de enfermagem, através de entrevista
semi-estruturada e exame físico com idoso e cuidadora, após prévia autorização e
assinatura de TCLE. A taxonomia de enfermagem adotada foi a NANDA (Nursing
Diagnosis Association) 2010-2011. Os principais diagnósticos identificados foram: Déficit
no autocuidado para banho/higiene; Padrão de sono perturbado e Tensão no papel de
cuidador. Foram desenvolvidas intervenções educativas e estabelecidas metas
direcionadas ao idoso e cuidadora. Na ocasião da 3ª visita domiciliar observou-se os
seguintes resultados: colaboração ativa do cliente no momento do banho; estabelecimento
de horários regulares para promoção do sono e redução da sobrecarga do cuidador. O
estudo foi de grande importância para nossa formação profissional, pois vivenciamos a
assistência domiciliar como uma modalidade de atenção à saúde em expansão, que
proporciona cuidado individualizado, sistemático e humanizado.

Autor principal: Nedja Maria Florencio


nedjaflor@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

159. O CUIDAR INDIVIDUALIZADO: VISÃO INTEGRADA DO ENFERMEIRO E


TERAPÊUTA OCUPACIONAL NA ASSISTENCIA DOMICILIAR
OLIVEIRA, N.A., TRINDADE, L.
Serviço Médico Universitário Rubens Brasil - Salvador

B.S.S.M, 18 anos, feminino, estudante, negra, solteira, natural de Salvador (BA), admitida
ao Programa de Atenção Domiciliar Interdisciplinar, portadora de paraplegia por mielite
transversa, para acompanhamento de múltiplas lesões de tecidos moles. Apresentava
apática para enfrentamento da condição de saúde associada à desestruturação familiar. O
objetivo deste estudo é discorrer as ações interdisciplinares na assistência domiciliar e
como método utilizado foi um estudo de caso acompanhado pela enfermeira e terapeuta
ocupacional do Serviço Médico Universitário da Universidade Federal da Bahia. O
resultado foi a identificação de atividades específicas e integradas, ratificando a
importância da visão pluralizada de conhecimento para o cuidar com implicações
positivas das intervenções.

Autor principal: Noélia Assis de Oliveira


n.Assis@oi.com.br
RELATO CIENTÍFICO

160. TRANSDISCIPLINALIDADE: UMA AÇÃO DO CUIDAR DA ENFERMEIRA NA


ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
OLIVEIRA, N.A, FRAGA, I., SANTOS, E.
Serviço Médico Universitário Rubens Brasil - Salvador

INTRODUÇÃO: a modalidade de assistência domiciliar retoma na década de 90 do século


passado com propósitos específicos. Mas, vem repercutindo em outras dimensões
complexas cada vez maiores, dificultando a homogeneização do cuidar nos agravos a
saúde. Condição que requer do profissional a compreensão do saber comum das diversas
disciplinas na assistência a saúde do indivíduo no ambiente domiciliar. OBJETIVO:
apontar e descrever as ações integradas da enfermeira na assistência domiciliar de um
Serviço de Saúde Universitário.MATERIAL E MÉTODO UTILIZADOS: trata-se de um
estudo de caráter exploratório-descritivo e retrospectivo, onde os dados coletados foram
originados dos atendimentos das atividades cotidianas do profissional enfermeiro, no
período 2008 a agosto 2010, de um Programa de Assistência Domiciliar Interdisciplinar da
Universidade Federal da Bahia. Os dados foram organizados para tratamento estatístico
simples através do programa Excel. RESULTADOS: ampla ação de medidas preventivas,
curativas e promocionais respectivamente, no que refere ao cuidar da saúde física e
psicoemocional do indivíduo no ambiente domiciliar. CONSIDERAÇÕES: a visão
transdisciplinar dos membros de uma equipe multidisciplinar, particularmente do
enfermeiro, sujeito articulador dos diversos saberes para o cuidado, indica um caminho
para integração de conhecimentos na tomada de decisão para o cuidado ao outro com
suas limitações, respeitando sua individualidade e particularidade no ambiente que está
inserido.

Autor principal: Noélia Assis de Oliveira


n.assis@oi.com.br
RELATO CIENTÍFICO

161. A IMPORTÂNCIA DO SERVIÇO DE HOME CARE COMO


ESTRATÉGIA PARA DESOSPITALIZAÇÃO E HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO.
MARTINS, P.A.
KZT- Atenção Médica Domiciliar. Campo Grande - MS.

O tema “Home Care”, é um termo americanizado para determinar Atenção Domiciliar,


caracteriza-se como uma modalidade de assistência que vem sendo adotada no âmbito
dos sistemas de saúde, é indicada para pacientes agudos ou crônicos estáveis e envolve
ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação,
executadas em domicílio. A assistência é executada através de equipe interdisciplinar,
com todos os recursos necessários no que tange a equipamentos e materiais. Objetivo:
Demonstrar os benefícios que o serviço denominado Home Care proporciona ao paciente
e operadora de saúde. Método: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo revisão
bibliográfica, de abordagem qualitativa. Resultados: A desospitalização precoce e
manutenção dos pacientes em casa promovem redução de gastos de até 58% para
operadora de saúde, redução do risco de infecção, atendimento individualizado através de
uma equipe interdisciplinar que discute, planeja e executa o plano de atendimento
domiciliar, melhorando assim a qualidade de vida dos pacientes crônicos e agudos. Foi
identificado que 88% dos casos de Internação Domiciliar evoluíram de forma satisfatória e
100% dos familiares e pacientes mostraram satisfação com essa modalidade de atenção à
saúde. Foi evidenciado que o retorno ao convívio familiar contribui na reabilitação do
paciente e possibilita à família participar dos cuidados e assumir gradativamente o cuidado
após um período de aprendizagem, adaptações e esclarecimentos com a equipe
assistente. Conclusão: A atenção domiciliar é uma modalidade de assistência aos
pacientes com menor risco de infecção, proporciona um atendimento humanizado e
convívio familiar além de ser menos onerosa as operadoras comparado com a internação
hospitalar.

Autor principal: Patrícia Alves Martins


patrícia@kzt.com.br
RELATO CIENTÍFICO

162. FARMACOVIGILÂNCIA NA PRONEP SÃO PAULO: BUSCA ATIVA DE EVENTOS


ADVERSOS.
SILVA, P.S.S.; RABADAN, V.; SANTOS, E.F.
Pronep São Paulo.

Introdução: Segundo a OMS, farmacovigilância é definido como ciência e atividades


relativas à identificação, avaliação, compreensão e prevenção de eventos adversos ou
qualquer problema possível relacionado com fármacos. Um evento adverso pode ser
definido como complicações indesejadas que não sejam relacionadas à evolução da
doença de base. Dentro do conceito de eventos adversos estão incluídas as reações
adversas a medicamentos (RAM). A Pronep São Paulo possui um sistema de visitação
farmacêutica visando, entre outros objetivos, a busca ativa de eventos adversos nos
pacientes em internação domiciliar. Objetivo: Realizar um levantamento de dados e
classificar os principais eventos adversos coletados durante as visitas farmacêuticas.
Metodologia: Para realizar esse levantamento, foram analisados 102 relatórios de visitas
farmacêuticas realizadas durante o período de 22 de julho a 22 de agosto de 2010. Os
eventos adversos relatados durante a realização da pesquisa foram classificados como:
erros de medicação, queixas técnicas, e reações adversas a medicamentos. Resultados:
Entre as visitas realizadas, 35% eram pacientes pediátricos e 65% eram pacientes adultos.
Entre os adultos, 66 eram pacientes idosos. Foram relatados 63 eventos adversos, sendo
67% nos pacientes adultos e 33% na pediatria. Entre os pacientes adultos foram relatadas
38 reações adversas, nenhuma queixa técnica e 4 erros de medicação. Na pediatria foram
relatadas 17 reações adversas, 1 queixa técnica e 3 erros de medicação. Conclusão: É
importante a prevenção de eventos adversos. O farmacêutico deve, junto com a equipe
multiprofissional, definir a melhor conduta na farmacoterapia do paciente e reduzir
problemas relacionados a medicamentos, principalmente em internação domiciliar, onde
os pacientes possuem alto grau de complexidade clínica, o que dificulta a identificação de
uma reação iatrogênica dentre todos os sintomas correspondentes a seus diagnósticos de
base.

Autor principal: Patricia de Souza Soares Silva


patrícia.souza@pronepsp.com.br
RELATO CIENTÍFICO

163. CUIDADO EM AD PEDIÁTRICA: O CUIDADOR FAMILIAR.


Santana P, Almeida H, Nunes A.
Instituto Fernandes Figueira-Fiocruz-Rj.

Introduçâo: A palavra Cuidado tem sido empregada em uma diversidade de situações,


com diferentes sentidos. O cuidado implica a existência de sentimentos/afeição,
representa mais que um momento de atenção. É na realidade uma atitude de
preocupação, ocupação, responsabilização e envolvimento afetivo com o ser cuidado.
Não importa o quanto é amada a pessoa de quem se cuida, não importa o quanto se
quer dar o melhor de si, o papel de quem cuida é sempre uma tarefa trabalhosa.
OBJETIVO: Analisar a família que vivencia a doença crônica (cuidado), perceber que as
relações e os papéis de cada membro que a compõe se reestruturam, tentando manter a
funcionalidade da unidade familiar. MÉTODO: Estudo de natureza qualitativa,
desenvolvido segundo método descritivo de revisão bibliográfica, observação e análise
documental. RESULTADOS: A partir da observação da criança e da família no mundo da
AD, se percebe a relevância da interação da tríade criança - família - equipe para a
concretização do processo de cuidado. Entretanto, deve-se considerar que cada família
tem uma dinâmica de vida traçada pelas suas inter-relações e significados que os
episódios de saúde/doença representam para ela. O cuidado determina a reorganização
na rotina do cuidador. Sendo assim é preciso resgatar o olhar sobe os pacientes, seus
familiares e seus contextos de vida, identificando como existem essas famílias, quem
realmente são, como são composta, que papéis desempenham, quais são as forças que
constituíram ao longo de sua história de vida, como irão construir o cuidado.
CONCLUSÃO: Longe de se tentar esgotar a discussão sobre o processo do cuidado,
partimos de uma análise que buscou extrapolar a dimensão mais operativa, enquanto
uma ação, mas, antes de tudo, uma práxis que expõe a relação cuidado/cuidador em um
processo de troca continua.

Autor principal: Poliana Santana.


poliana@iff.fiocruz.br
RELATO CIENTÍFICO

164. SERVIÇO SOCIAL NO SIAD - SERVIÇO INTEGRADO DE ATENDIMENTO


DOMICILIAR
BALTOR, PG; MADUREIRA, MM
Hospital Naval Marcílio Dias - SIAD - Serviço Integrado de Atendimento Domiciliar, Rio de
Janeiro - RJ

Os dados demográficos do IBGE mostram que o segmento de pessoas com mais de


sessenta anos tem crescido no Brasil. Aliado a tal fator, a dificuldade de locomoção até a
uma unidade de saúde para atendimento, faz com que muitas pessoas não tenham acesso
ao tratamento de saúde. Para solucionar tal situação, a Marinha do Brasil, no Hospital
Naval Marcílio Dias - HNMD - o SIAD - Serviço Integrado de Atendimento Domiciliar -
que oferece atendimento domiciliar aos usuários do Sistema de Saúde da Marinha (SSM),
que apresentam perda de autonomia e dependência funcional. A partir de um
encaminhamento realizado pelo ambulatório de origem, o usuário chega ao SIAD para que
seja realizada entrevista e visita domiciliar; após realização de estudo social e visita
domiciliar da equipe de saúde, é elaborado o plano de atendimento para que seja
realizado o acompanhamento domiciliar. A equipe do SIAD é composta por assistente
social, médico, dentista, enfermeiro, terapeuta ocupacional e auxiliar de enfermagem.
Além disso, conta com o apoio de empresas credenciadas especializadas que realizarão
diversos serviços e procedimentos na casa do usuário. No SIAD, o Serviço Social se
destaca como categoria profissional que alcançou um espaço para atuar junto à equipe de
saúde, de forma interdisciplinar, no domicílio do usuário e na instituição. Estão sendo
atendidos 251 usuários; as principais doenças apresentadas: síndromes demenciais, com
53% e o acidente cardio- vascular, 21%; atenta-se que 73% dentre a totalidade são de
dependentes e pensionistas de militares. Neste contexto, o serviço social no SIAD busca a
promoção de saúde e a garantia de acesso às informações sobre os serviços prestados
nas diversas áreas de atenção ao idoso intra e extra-MB sob a perspectiva de ampliação
dos diretos de cidadania e melhoria na qualidade do serviço prestado.

Autor principal: Priscila Gomes Baltor


priscilabaltor@gmail.com
RELATO CIENTÍFICO

165. PACIENTES INTERNADOS NO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR DE


RECIFE VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA
VELOSO P.B.D.A., MORAES T.C., OLIVEIRA M.R.M.; RÊBELO M., WERLE M. H.
Serviço de Assistência Domiciliar (SAD/IMIP) - Recife

Introdução: O medo e a insegurança que dominam a vida cotidiana, particularmente nos


grandes centros urbanos, têm trazido inúmeras conseqüências, que vêm sendo analisadas
e debatidas no Serviço de Assistência Domiciliar. Entender o complexo universo dos
fenômenos envolvidos com a violência tem sido um desafio para os profissionais de saúde
nos tempos atuais. A violência por Causas Externas inclui as mortes e internações por
violência infligida e auto-infligida e acidentes com indivíduos e/ou grupos. Além disso, a
violência, levando-se em conta as altas taxas de mortalidade e morbidade, afetam não só
o paciente como suas famílias, é vista como um problema de saúde pública, que impede o
acesso das vítimas aos seus direitos como cidadãos e interfere diretamente na sua
qualidade de vida. Objetivos: Relatar o perfil dos pacientes internados no Serviço de
Assistência Domiciliar (SAD/IMIP) vítimas de violência. Material e Métodos: Coleta de
dados realizada através de formulário específico das visitas de enfermagem realizadas nos
Distritos I e V da cidade de Recife, no período de março a outubro de 2010. A análise
estatística dos dados foi realizada com programa EXCEL - versão 2003. Resultados e
Conclusão: Dentre as demandas encaminhados ao SAD, o número de pacientes vítima
de violência totalizou 13, sendo 8 (61%) admitidos no Serviço e, dentre esses, 3 (37,5%)
do sexo feminino, 5 (62,5%) do sexo masculino, distribuídos na faixa etária 12 a 65 anos.
As causas mais prevalentes de violência são: Projétil de Arma de Fogo (PAF), 5 (60%), e
acidentes por Causas Externas, 3 (40%). Observou-se uma maior prevalência de vítimas
entre os adultos jovens do sexo masculino.

Autor principal: Priscila Bezerra Dantas de Araújo Veloso


priscilabdantas@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

166. AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO DO HOME CARE EM PACIENTES COM


ÚLCERAS DE PRESSÃO.
GONÇALVES, R.C.S.; NETO,I.A.O.
Dal Ben Home Care - São Paulo - SP

INTRODUÇÃO: A úlcera de pressão pode ser definida como uma lesão de pele causada
pela interrupção sangüínea em uma determinada área, que se desenvolve devido a uma
pressão aumentada por um período prolongado. Também é conhecida como úlcera de
decúbito, escara ou escara de decúbito. O termo escara deve ser utilizado quando se tem
uma parte necrótica ou crosta preta na lesão. As úlceras devem ser classificadas por
graus, que vão de I a IV. OBJETIVO: Mostrar que a visita presencial e frequente do
enfermeiro para supervisionar as lesões de pele de paciente em assistência domiciliar
reduz o tempo total de cicatrização com otimização dos recursos. MATERIAL E MÉTODO:
Pesquisa exploratória e qualitativa, com levantamento de prontuário. RESULTADOS: A
avaliação das úlceras por pressão é realizada semanalmente pelo enfermeiro, onde avalia-
se o grau de profundidade X comprimento X largura. Após essa avaliação será dada a
conduta do tratamento. A equipe multidisciplinar será envolvida no processo, para que haja
melhor resultado na cicatrização da lesão. A equipe de enfermagem que permanece nos
cuidados diretos ao paciente é treinada para realizar o procedimento corretamente e
habilitada para identificar alterações que possam ocorrer durante o tratamento e comunicar
enfermeiro. A mudança de decúbito a cada 2 horas é imprescindível. O curativo é
realizado a cada 24h de acordo com a prescrição de enfermagem. É realizada uma
avaliação nutricional para a adequação da dieta. CONCLUSÃO: Houve melhora da lesão
de pele com diminuição das bordas e área central com a supervisão frequente e presencial
do enfermeiro com contribuição para a cicatrização total da ferida em um período menor
que o previsto.

Autor principal: Rafael Carlos da Silva Gonçalves


rafael@dalben.com.br
RELATO CIENTÍFICO

167. ESTRESSE DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM NO AMBIENTE DE TRABALHO DO


HOME CARE
Cardoso RCN, Rodrigues RP
Instituto Brasileiro de Pós-graduação e Extensão- Universidade do Estado do Pará - UEPA;
Pós-graduação Latu Sensu em Saúde da Família - UEPA

INTRODUÇÃO: Os técnicos de enfermagem que trabalham no Home Care estão


adoecendo com freqüência, de modo que cada mês há um alto índice de atestados e
muitas faltas, acarretando um prejuízo para a empresa, visto que tem que pagar hora extra
para suprir essas faltas. Assim, o objetivo deste trabalho foi conhecer as razões de
estresse dos técnicos de enfermagem do Home Care. METODOLOGIA: O estudo
requereu uma abordagem quantitativa e ocorreu no período de abril a agosto de 2008,
realizou-se a coleta de dados em uma etapa, através da aplicação de um questionário,
contendo (5) perguntas fechadas, aplicado nas dependências da prestadora de serviços-
PREVSAÚDE. RESULTADOS: Foram informantes (3) técnicos de enfermagem do sexo
masculino e (7) do sexo feminino, os quais têm faixa etária em média 29 anos. Cerca de
100% dos informantes fazem uso do EPI durante o trabalho, 100% gostam da atividade
desenvolvida, 90% não desenvolvem atividades de lazer nas suas folgas, 100% possui
bom relacionamento com a família e 40% possuem outro emprego. CONCLUSÃO: Sendo
assim, conclui-se que o estresse entre os trabalhadores do Home Care existe, pois 90%
não têm lazer. E este técnico, possuindo uma carga horária superior a oito horas, que são
100% dos informantes, vem acarretar uma sobre carga física e mental maior, por
trabalharem 12 horas diárias; e também desenvolverem outras atividades laborais em seus
dias de folgas. Assim,poderão desencadear distúrbios psicossomáticos que caracterizam o
estresse ocupacional.

Renata Carvalho Nunes Cardoso


Renatanunes_3@hotmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

168. VIVA A VIDA - MELHORANDO A QUALIDADE DE VIDA DO USUÁRIO ACAMADO


E DO CUIDADOR
FERNANDES, ROM; FREIRE, SMS; SILVEIRA, LCV; BERNARDI, DCC; GUSMÃO, VC;
BORGES, EDC; PADUE, ANMM; DUARTE, MN; MARQUES, MR; MEDEIROS, VM;
MACEDO, CM; LEITE, MLCB.
Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, Hospital Regional do Guará, Núcleo
Regional de Atenção Domiciliar.

O Núcleo Regional de Atenção Domiciliar (NRAD) do Hospital Regional do Guará tem


como objetivo prestar assistência no domicílio a usuários clinicamente estáveis e que
necessitam de cuidados que superem os ambulatoriais. Elencamos que a Atenção
Domiciliar, quando realiza suas atividades, entra em contato direto com familiares e
cuidadores dos seus clientes, formando uma tríade fundamental para o sucesso da
atenção prestada. Diante da realidade de ações a serem desenvolvidas no domicílio e
convencidos que se faz necessário maior fortalecimento entre a equipe, cuidadores e
familiares, o núcleo elaborou um projeto de capacitação de cuidadores. O referido trabalho
foi aprovado pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS) e
desenvolvido pela equipe em cinco encontros com os temas: (1) Higiene corporal: banho
com auxílio, higiene oral e cuidados gerais com cliente acamado como curativos sonda
nasoenteral, gastrostomia, sonda vesical de alívio e demora, cistostomia; (2) O papel dos
cuidadores no auto-cuidado dos clientes acamados; (3) Serviços disponíveis, direitos do
cuidador e do cliente, (4) Acidente Vascular Cerebral e autocuidado; (5) Qualidade de vida
do cuidador: O que é? Como melhorar? Através da aceitação dos familiares/cuidadores,
entendemos que a equipe multidisciplinar de Atenção Domiciliar tem o dever de partilhar
seus conhecimentos, promovendo o fortalecimento verdadeiro da tríade protagonista da
Atenção Domiciliar.

Autor principal: Renilda Oliveira Matos Fernandes


vicereni@uol.com.br / nradguara@gmail.com
RELATO CIENTÍFICO

169. ATENDIMENTO DOMICILIAR: ASSISTÊNCIA PRESTADA A PACIENTES


CRÔNICOS
SILVA, R; BARRETO, F.I.
Cooperativa de Trabalho Médico - Unimed Catalão-Go

INTRODUÇÃO: O atendimento domiciliar também chamado de gerenciamento de casos é


realizado por uma operadora de plano de saúde no município de Catalão- GO. Atende
seus beneficiários adultos, idosos e crianças portadores de doenças crônicas e
necessidades especiais como seqüelas de acidente vascular encefálico e traumatismo
raquimedular. OBJETIVO: Relatar assistência prestada em domicílio para os
procedimentos como: reeidratação, curativos, administração de medicamentos e outros
cuidados, garantindo a sua recuperação sem altos custos e internação hospitalar.
MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caso. Paciente F.F.M, sexo feminino,
75 anos, portadora de demência vascular, insuficiência cardíaca congestiva, doença
pulmonar obstrutiva crônica e insuficiência renal. RESULTADOS: Durante o
acompanhamento da paciente houve intercorrências como aparecimento de úlcera por
pressão, com presença de infecção e hemorragia, freqüentes crises de pneumonia,
desidratação e delírio. A equipe de profissionais atuaram em todas as intervenções,
fazendo com que a paciente permanecesse em domicílio. Realizando cuidados gerais de
enfermagem, administração de antibioticoterapia, curativos diários, fisioterapia respiratória
e motora, acompanhamento nutricional e orientação para os cuidadores com o auxílio da
psicóloga. CONCLUSÃO: Com esse acompanhamento realizado no gerenciamento de
casos pela equipe multidisciplinar, treinamos os cuidadores e obtivemos uma redução de
custos assistências significativos, onde a paciente foi hospitalizada somente em unidade
de terapia intensiva e realização de exames de imagem. Durante a assistência
promovemos uma melhor recuperação em curto prazo e qualidade de vida entre paciente
e seus familiares.

Autor principal: Rogério Silva


rogeriosilva31@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

170. PERFIL SOCIAL


PIRES, R; SANTOS, APMB; OLIVEIRA, TCS; SOUZA, JCS.
INCA/HCIV

Introdução: Este trabalho traça um retrato dos usuários atendidos em Assistência


Domiciliar (AD) na Unidade de Cuidados Paliativos (CP) INCA-HC IV, possibilitando
melhor abordagem terapêutica e planejamento da assistência oferecida no controle de
sintomas. Esta temática deu-se devido à necessidade de se obter conhecimento da
realidade social e dificuldades enfrentadas por pacientes/familiares envolvidos no processo
de cuidados domiciliar. Objetivos: Discutir junto à equipe da AD, quem são os pacientes e
familiares/cuidadores envolvidos no processo de cuidados no domicílio. Objetivos
específicos: Identificar: perfil social dos pacientes encaminhados para AD; perfil social dos
familiares/cuidadores responsáveis pelos cuidados ao paciente em domicílio;
dificuldades/alternativas utilizadas pelos familiares/cuidadores para realização dos
cuidados ao paciente, formas de articulação junto à rede de apoio local. Metodologia:
Análise sistemática de Genograma/perfil social de pacientes encaminhados a esta
Unidade, em AD, por um período trimestral dividido em cinco áreas programáticas.
Resultados: Analisados 151 genogramas/perfil social de pacientes, 50% possuem renda
familiar de 01 a 03 salários mínimos; 21% maior que cinco salários mínimos. Benefícios
INSS: auxílio doença 14%, aposentado 39%, pensionista 15%, BPC 8%, sem benefício
7%. Pessoas envolvidas no cuidado: Cuidador Informal 88%; Cuidador Formal 12%.
Escolaridade dos pacientes gira em torno de 01 a 04 anos de ensino, totalizando
percentual de 33%. Conclusão: Os dados revelam que os pacientes assistidos pela AD
apresentam situação de pobreza e baixo nível de escolaridade. Além disso, identificamos
que os familiares que são cuidadores apresentam melhor aceitação da progressão da
doença e maior envolvimento para realização dos cuidados. Evidenciamos que a
sobrecarga dos familiares/cuidadores que contam com a possibilidade de revezamento
nos cuidados, vem se reduzindo. Nos CP, a participação da família é fundamental para
alívio do sofrimento e trabalho em equipe interdisciplinar.

Autor principal: Rosilene Pires


ropiluanne@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

171. HIPODERMÓCLISE NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR PALIATIVA: VIA DE ACESSO


A FÁRMACOS
MARTINS R.,PIEDADE J. R.,DIAS A. P.,HABERT A., JUNIOR S. G.
CRT- DST/AIDS-SÃO PAULO

Introdução: A essência dos Cuidados Paliativos é alicerçada entre 04 pilares: Trabalho


Interdisciplinar, Comunicação, Apoio familiar e Controle de Sintomas. No controle
sintomático a via oral é a eleita para este fim, porém na inviabilidade desta, pode-se optar
pela Hipodermóclise, que consiste na administração de fluídos por via subcutânea, em
procedimentos de hidratação, analgesia e administração de medicações. Objetivo: orientar
e treinar equipe interdisciplinar sobre técnica segura e confortável ao paciente; para uso no
domicílio. Material: clorexedina 0,5%,escalpe 25, gase estéril,filme para cateteres,fármaco
ou fluido para infusão,seringa,equipo para soro. Método: após orientação e treinamento, a
técnica foi aplicada há um total de 05 pacientes domiciliares eleitos pela equipe, da
seguinte maneira: avaliado e escolhido melhor local para punção (face interna e externa
das coxas, região infraclavicular e deltóide);realizada antissepsia, introduzido escalpe 25
em ângulo de 30 ou 45º finalizando com bisel para cima, fixado com filme.Observado
sinais de flogose de forma intermitente durante as 4 hs iniciais. Resultados: Foram
verificadas pelos profissionais da equipe inúmeras vantagens como: Técnica de fácil
administração por qualquer profissional ou cuidador treinado; indolor e eficaz com baixo
risco de complicações podendo manter-se por longos períodos; causou mínimo de
desconforto ao paciente; fácil e segura para utilizar no domicílio, facilitando a alta de
pacientes, diminuindo o risco de infecções; menor risco para hiperidratação, seu uso não
está condicionado a pacientes em fase final de vida, também considerável baixo custo.
Conclusão: Apesar de todas as vantagens, é pouco utilizada devido ao desconhecimento
dos profissionais. Faz-se necessária divulgação e capacitação para o desenvolvimento de
habilidades que resultarão na melhoria da qualidade do Cuidado.

Autor principal: Rosângela Martins Conceição


Nurse2004sp@yahoo.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

172. PRÁTICAS INTEGRADAS EM SAÚDE COLETIVA: RELATO DE CASO DE


ACOMPANHAMENTO INTERDISCIPLINAR À USUÁRIO ACOMETIDO POR ACIDENTE
VASCULAR ENCEFÁLICO
MALHEIROS, RT; Torres, OM; Pagnussat, AS; Cardoso, CK; Custodio, PM; Bueno, EA
Programa Praticas Integradas em Saúde Coletiva - Uruguaiana

O presente relato de caso pretende descrever o acompanhamento interdisciplinar


realizado por acadêmicos dos cursos de saúde da Universidade Federal do Pampa,
supervisionados por docentes do Programa de Extensão Práticas Integradas em Saúde
Coletiva (PISC). O acidente vascular encefálico (AVE), segundo a Organização Mundial da
Saúde (2000) é “um sinal clínico de rápido desenvolvimento de perturbação focal da
função cerebral”, com etiologia multifatorial. Usuário masculino, 65 anos, hipertenso,
acometido por AVE há 26 anos, tendo atendimento multiprofissional por um ano, sem
assistência posterior, apresentando seqüelas. Possui dúvidas sobre a medicação
administrada, hábitos alimentares e atividades físicas. Através de visitas domiciliárias
semanais, prestam-se orientações sobre as necessidades do usuário e cuidadores. Na
primeira visita é realizada a avaliação, em conjunto com o supervisor, gerando um plano
de cuidados individual. Após 6 meses de acompanhamento, o usuário, realizou
adaptações na residencia, adequação de um local de armazenamento dos medicamentos
e alterou hábitos alimentares. Apresentou melhoras na marcha e comunicação, bem como
na estabilidade dos níveis da tensão arterial. Apesar de anos sem acompanhamento, o
paciente apresentou perceptível melhora, assim prevenindo doenças secundárias à
hipertensão. A motivação causada pelas visitas domiciliarias é um dos fatores na evolução
do paciente que, compreende ser de sua responsabilidade a melhora de seu quadro. A
progressão se deve as orientações, sugestões de melhorias e fundamentalmente ao
comprometimento do paciente. O diferencial de um acompanhamento interdisciplinar é a
abrangência que este proporciona, o que em conjunto com as visitas domiciliarias motiva e
compromete o paciente para consigo. Os resultados apontam para evidências positivas as
atividades do PISC.

Autor principal: Rafael Tamborena Malheiros


rafael-malheiros@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

173. CUSTO-BENEFÍCIO DA ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS NO


DOMICÍLIO: REVISÃO DE LITERATURA
VIEIRA, RQ; FORNARI, JV
Universidade Nove de Julho - São Paulo

Introdução: Em um programa de assistência domiciliar em Cuidados Paliativos, avaliou-se


que a Enfermagem demandou cerca de 22% do orçamento total1. Este dado é importante,
pois as Diretrizes Nacionais para a Atenção em Cuidados Paliativos e Controle da Dor
Crônica2 tem incentiva a assistência domiciliar. Objetivo: levantar e analisar as
experiências de custo-benefício da presença da Enfermagem Domiciliar em programas de
Cuidados Paliativos. Materiais e Métodos: estudo descritivo através de levantamento
bibliográfico nos Catálogos Unibiblioweb, Uninove, Unifesp, BDTD, Scielo, Ebsco, Medline,
Gale, Emerald, Science Direct e Wilson. Foram utilizados os termos “Cuidados Paliativos”,
“Custos” para as bases nacionais; e “Palliative Care”, “Costs”, “Home Care” para as
internacionais. Resultados: 12 artigos internacionais abordaram o tema, cujas experiências
foram bem avaliados por pacientes e familiares. Foi possível categorizar três tipos de
assistências: (1) Agendada / à distância: com reuniões familiares3, atendimento por
telefone4,5. Diminuíram o sentimento de abandono após a alta hospitalar, sessão de
quimioterapia e procedimento ambulatorial. (2) Convergência da Equipe Multiprofissional:
permitiu a interação à distância com demais integrantes6,7. Facilitou a interação entre
família e profissionais, pois a Enfermagem assumiu o papel de recolher, filtrar e analisar
queixas, além de intervir em dúvidas rápidas sobre sintomas junto ao médico por telefone.
(3) Apoio ao cuidador informal8,9,10,11,1210,11,12: cuidados com medicação, alimentação,
higiene e vigília noturna. O custo da assistência foi maior, porém possibilitou a diminuição
do cansaço físico e mental do cuidador e sofrimento do paciente, que apresentava o
sentimento de culpa pelo excesso de trabalho gerado à família. Conclusão: além de suas
funções tradicionais da Enfermagem, as experiências associadas às habilidades de
comunicação entre família e equipe potencializaram resultados positivos no bem-estar
físico e psicossocial do paciente e família.
REFERÊNCIAS: 1- Maltoni M, Travaglini C, Santi M, Nanni O, Scarpi E, Benvenuti S, Albertazzi L, Amaducci L, Derni S, Fabbri L, Masi A, Montanari L,
Pasini G, Polselli A, Tonelli U, Turci P, Amadori D. Evaluation of the cost of home care for terminally ill cancer patients, Supportive Care In Cancer 1997;
5(5): 396-401. 2- Brasil. Ministério da saúde. Diretrizes para a Atenção em Cuidados Paliativos e Controle da Dor Crônica [online, capturado em 30 nov.
2009]. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/sas/mac/visualizar_texto.cfm?idtxt=23408 3- Hudson P, Thomas T, Quinn K, Aranda S. Family
meetings in palliative care: are they effective? Palliative Medicine 2009; 23(2): 150-157. 4- Cox K, Wilson E. Follow-up for people with cancer: nurse-led
services and telephone interventions, Journal of Advanced Nursing 2003; 43(1): 51-61. 5- Aoki N, Ohta S, Yamamoto H, Kikuchi N, Dunn K. Triangulation
analysis of tele-palliative care implementation in a rural community area in Japan. Telemedicine Journal And E-Health 2006; 12(6): 655-62. 6- Whitson HE,
Hastings SN, Lekan DA, Sloane R, White HK, McConnell ES. A quality improvement program to enhance after-hours telephone communication between
nurses and physicians in a long-term care facility, Journal of the American Geriatrics Society 2008; 56(6): 1080-1086. 7- Bensink ME, Armfield N, Pinkerton
R, Irving H, Hallahan A, Theodoros D, Russell T, Barnett A, Scuffham P, Wootton R. Using videotelephony to support paediatric oncology-related palliative
care in the home: from abandoned RCT to acceptability study, Palliative Medicine 2009; 23(3): 228-237. 8- Ferrario SR, Cardillo V,Vicario F, Balzarini E,
Zotti AM. Advanced cancer at home: caregiving and bereavement. Palliative Medicine 2004; 18(2), 129-136. 9- Wennman-Larsen A, Tishelman C.
Advanced home care for cancer patients at the end of life: a qualitative study of hopes and expectations of family caregivers. Scandinavian Journal of Caring
Sciences 2002; 16(3): 240-247. 10- Honea N, Brintnall R, Given B, Sherwood P, Colao DB, Somers SC, Northouse L. Putting evidence into practice:
nursing assessment and interventions to reduce family caregiver strain and burden, Clinical Journal of Oncology Nursing 2008; 12(3): 507-516. 11- Cousins
K, White K, Andrews L, Lewin G, Tinnelly C, Asphar D, Greene R, Kristjanson L J. Evaluation of a night respite community palliative care service,
International Journal of Palliative Nursing 2004; 10(2): 84-90. 12- King N, Bell D, Thomas K. Family carers' experiences of out-of-hours community palliative
care: a qualitative study, Int J Palliat Nurs. 2004;10(2):76-83.

Autor: Ricardo Quintão Vieira


ricardo.qvieira@sp.senac.br
RELATO CIENTÍFICO

174. ATENDIMENTO DOMICILIAR EM ODONTOGERIATRIA


ALMEIDA, A.K.M; Almeida R. K. M
São Bernardo do Campo

Diante da necessidade de se promover tratamento odontológico a indivíduos com


dificuldades em acessar um consultório convencional, este trabalho procurou considerar as
possibilidades técnicas, legais e a possível nocividade ao profissional do atendimento
domiciliar em odontologia. Este trabalho tem como objetivo através de uma revisão de
literatura, relatar os principais conceitos sobre atendimento odontológico domiciliar em
odontogeriatria, enfatizando os benefícios e malefícios tanto para o profissional como para
o paciente. Através de uma revisão de literatura, buscou-se rever o que histórica e
tecnicamente se apresentava em relação a essa modalidade de atendimento. Como
denominação para a modalidade de “cuidar em casa” em odontologia sugerimos as iniciais
AOD, referindo se a Atendimento Odontológico Domiciliar. Considerações sobre a
legislação em saúde vigente acerca desses atendimentos, lesões muscoesqueleticas e
análises da postura esperada dos cirurgiões-dentistas envolvida no atendimento domiciliar
são apresentadas. RESULTADOS: Os procedimentos podem ser realizados com auxilio de
equipamentos miniaturizados e de fácil transporte. Pacientes especiais, idosos e
portadores de algum tipo de deficiência, são aqueles que mais necessitam deste tipo de
atendimento. Esse procedimento não é especificado pela legislação da vigilância sanitária,
porém essa não o impede. Existem ainda algumas dificuldades relativas às normas legais,
como a proibição do uso de aparelho de raios-X. O único dado negativo é em relação ao
profissional devido à falta de ergonomia durante o atendimento. CONCLUSÃO: O
atendimento odontológico domiciliar é a melhor ferramenta de trabalho no auxilio a
pacientes que necessitam deste serviço. Bem como este deve ser mais divulgado.

Autor principal: Alex Kanaan M. de Almeida


alex.kanaan@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

175. PROGRAMA DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR: A ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO


NA VISÃO DE CUIDADORES DE IDOSOS
MARQUES, R.S; CÂNDIDO, C.M; OLIVEIRA, C.F.P.
PID - Programa de Internação Domiciliar em Volta Redonda - RJ

Resumo: Este estudo tratou do discurso de cuidadores de idosos assistidos pelo


Programa de Internação Domiciliar (PID) acerca da assistência oferecida pelo enfermeiro e
as dificuldades enfrentadas para cuidar dos idosos. Teve como objetivos: analisar o
discurso de cuidadores de idosos assistidos pelo PID acerca da assistência prestada pelo
enfermeiro e apontar as dificuldades referidas pelos cuidadores frente às necessidades de
pacientes idosos assistidos pelo PID. Estudo numa abordagem qualitativa, de caráter
descritivo, com características exploratórias, tendo como cenário o Programa de
Internação Domiciliar no município de Volta Redonda (RJ). O instrumento para coleta de
dados foi um questionário com duas perguntas abertas. Os resultados nos permitiram
observar que os sujeitos reconhecem que os enfermeiros são carinhosos, amorosos e
solidários, buscando possuir uma postura atenciosa e dedicada em seu dia a dia,
possibilitando uma troca de saberes e a educação em saúde. Os achados ainda nos
demonstraram que os cuidadores enfrentam dificuldades relevantes para cuidar dos idosos
em seu domicílio, sendo a falta de materiais e mobília, a necessidade de profissionais de
saúde de outras categorias e problemas no cuidado propriamente dito, os principais
obstáculos. Concluiu-se que ainda há muito que se percorrer nesta trajetória proposta pelo
PID, entretanto há um esforço de todos os profissionais envolvidos, inclusive o enfermeiro,
para tornar essa modalidade de atendimento uma das melhores proposta na saúde
pública.

Autor principal: Regina da Silva Marques


reginamarqques@yahoo.com.br
nina_marqques@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

176. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR: VÍNCULO E AFETO VENCENDO OBSTÁCULOS


GIBRAM, RM; HIRANO, KC; MION, C; STACCO, MI; SANCHES, MEB; MAZUCHE, I.
PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR - SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP

Introdução: O atendimento domiciliar do Sr. G.F.F., de 55 anos, portador de sequela de


TRM com paraplegia, epilepsia, HAS e múltiplas úlceras por pressão, iniciou-se em 2008,
devido à impossibilidade de acesso aos serviços habituais de saúde. Nas visitas realizadas
ao longo desses dois anos, deparamo-nos com várias situações adversas que
desestimulava a todos da equipe devido às condições habitacionais precárias como a falta
de higiene, desorganização, espaço físico limitado compartilhado com templo religioso e
dificuldade de relacionamento entre familiares. Além disso, apresentou agravo na
sequência do acompanhamento pois foi acometido por AVCI. Objetivo: Apresentar o
estudo de um caso de assistência domiciliar demonstrando a importância e o apoio que
uma equipe interdisciplinar pode proporcionar a família e ao paciente considerando os
aspectos psicossociais. Materiais e Métodos: Foram utilizadas informações contidas no
prontuário do paciente que recebia atendimento domiciliar médico, de enfermagem e da
assistente social, de acordo com a necessidade em que se encontrava o paciente e a
família. Resultados: Após visitas periódicas ao longo destes dois anos, intervenções
sociais, intersetoriais (Zoonoses, Habitação, Secretaria de Desenvolvimento Social e
Cidadania) e intervenções específicas da assistência domiciliar como curativos,
orientações, motivação, incentivo a cura, observou-se a cicatrização das feridas e melhora
clínica, apesar da piora neurológica. Conclusões: Embora vários desafios foram
encontrados ao longo do caminho percorrido, as abordagens realizadas em domicílio,
extra domicílio, a compreensão e aceitação por parte da equipe do contexto socio-
econômico-cultural demonstram que vínculo e afeto são capazes não só de vencer
obstáculos como também de proporcionar aprendizado às equipes de assistência
domiciliar.

Co-autor: Karen Cristina Hirano


pad@saobernardo.sp.gov.br
RELATO ASSISTENCIAL

177. RELATO DE EXPERIÊNCIA DA PARTICIPAÇÃO DE NUTRICIONISTAS DO


PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA NA
ROTINA DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO HOSPITALAR
THIEME, R.D.; LOPES, C.V.A.; MELLO, A.P.; HAUSCHILD, D.B.; OLIVEIRA, E.F.A;
GRIPPA, R. B.; SCHIEFERDEKER, M.E.M.
Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná - Curitiba, PR

Introdução: As Residências Multiprofissionais são cursos de pós-graduação lato sensu


com treinamento em serviço. Os programas propõem a inserção qualificada dos
profissionais no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre os princípios do SUS está a
integralidade da assistência. Objetivo: relatar a experiência da participação de
nutricionistas do Programas de Residência Multiprofissional em Saúde da Família
(PRMSF) na rotina da Residência Multiprofissional em Atenção Hospitalar (PRMAH) em
Hospital de Clínicas. Métodos: Relato de experiência descritivo da relação e comunicação
entre dois programas de residência. Resultados: No período de abril a agosto de 2010 as
residentes PRMSF participaram da rotina das residentes PRMAH, em que ocorreram
encontros para reflexão das atuações. Houve discussão sobre referência e contra-
referência no SUS e sua importância para o trabalho de atenção domiciliar ao usuário após
alta hospitalar. O atendimento integral e continuado ao usuário é dificultado pelo sistema
de referência e contra-referência ineficaz e método fragmentado de atenção à saúde que
impede o profissional de conhecer as peculiaridades do indivíduo e do SUS. A atuação na
prática hospitalar de alta complexidade em hospital-escola vinculado ao SUS, aonde
chegam usuários que por vezes não tiveram suporte adequado na atenção básica e uma
assistência domiciliar efetiva, é desafiadora. Conclusão: A relação entre os nutricionistas
dos diferentes níveis de atenção à saúde é importante para o alcance da integralidade do
atendimento, para proporcionar assistência domiciliar de qualidade, e permitir aos
profissionais de atuação hospitalar entender o usuário em seu contexto socioeconômico e
cultural.

Autor principal: Maria Eliana Schieferdecker.


meliana@ufpr.br
RELATO ASSISTENCIAL

178. ASSISTENCIA ESPECIALIZADA EM EMPRESA DE HOME CARE PARTICULAR


NASCIMENTO, S, S ; HAYASAKA, CY;
Dal Ben Home Care - São Paulo-SP

INTRODUÇÃO: Com o crescente aumento de idosos e perspectiva de vida superior a 80


anos, existe a preocupação da família em preservar a individualidade, privacidade,
autonomia, o bem estar e a segurança do idoso no seu lar. O familiar não consegue
dispensar este tempo para o cuidado do idoso, fazendo-se necessária a presença de um
profissional habilitado, optando em transferir a gestão do cuidado ao paciente a uma
empresa. Assistência Especializada é um serviço que disponibiliza um profissional com
formação em enfermagem (nível médio) e qualificado para atendimento a pessoas idosas
em suas atividades de vida diária, focando a necessidade individual. Tais profissionais são
treinados por enfermeiras, com enfoque nas alterações clínicas, situações de maior
vigilância, mobilização, alimentação e vestuário. Através da escala KATZ sabe-se o grau
de dependência de cada cliente, assim sendo, enfoca-se o cuidado na necessidade do
cliente, de forma segura, eficiente e eficaz. DESCRIÇÃO DO SERVIÇO: 67 pacientes
foram atendidos, com idades entre 81 e 90 anos, da Cidade de São Paulo, 25%
acometidos de doenças neurológicas com necessidade de vigilância constante e 32 %
com assistência especializada 24h. Prezando pela qualidade no atendimento, prevê-se
freqüente visita de supervisão do enfermeiro, atendimento presencial nas intercorrências,
apresentações dos profissionais, no início do atendimento, realizando a prescrição de
cuidados e orientações específicas do domicilio. Para comunicação rápida e segura, nas
24h a empresa disponibiliza smatfhone para todas as residências. CONCLUSÃO:
Assistente Especializado atende às necessidades dos pacientes idosos e AVD
comprometida. A importância do profissional de nível médio ser capacitado e com
supervisão continua e eficiente do enfermeiro, demonstra que a família sente-se segura e
confiante a realização dos cuidados.

Autor principal: Sabrina Siervo do Nascimento


sabrina@dalben.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

179. A REDUÇÃO DOS CUSTOS POR UMA OPERADORA DE SAÚDE, COM A


INSERÇÃO DO PACIENTE NA MODALIDADE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR.
LIMA, S; NETO, I A O.
Dal Ben Home Care - São Paulo - SP

INTRODUÇÃO: A satisfação de estar junto aos seus bens, materiais ou sentimentais, a


proteção contra as cada vez mais temidas infecções hospitalares e a redução dos custos
no tratamento são algumas das razões que tem feito da assistência domiciliar a grande
opção para o tratamento dos pacientes que precisam de cuidados freqüentes, porém, não
necessita de ambiente hospitalar para sua execução. De acordo com estimativas de
mercado, após a criação do programa de “Home Care”, obtém uma melhor recuperação
do paciente em tempo menor que dos tratamentos convencionais, além dos ganhos
econômicos para empresas, operadoras e hospitais. O paciente ganha em conforto, calor
humano, praticamente elimina o risco de infecção hospitalar, se recupera mais rápido,
evita reinternações. Verificando a cadeia como um todo, para os hospitais, o modelo
também é viável porque otimiza a dinâmica de ocupação dos leitos. Realizando uma
análise na cadeia de atendimento (care chain), podemos observar que a prática do “home
care” beneficia todos os envolvidos, família, hospitais, operadoras e auto gestão.
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO: Observa-se que com a implantação da assistência domiciliar
(Home Care), os ganhos para os envolvidos (operadora, empresa de home care e
hospitais) estão claros, e ainda existe um fator que não é mensurável economicamente, a
satisfação do paciente, que é o principal envolvido na cadeia de atendimento.
CONCLUSÃO:
• Vantagens para o paciente ser medicado e acompanhado no lar;
• Contar com os mesmos equipamentos e serviços de um bom hospital;
• Evitar riscos de infecções cruzadas;
• Recuperar a saúde no menor prazo possível e com menor custo.

Autor principal: Seonio Lima


slima@dalben.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

180. CRIAÇÃO DE UMA COMISSÃO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM EM HOME CARE.


LIMA, S.; MOURA, A.F.
Dal Ben Home Care - São Paulo - SP

INTRODUÇÃO: Considerando a crescente complexidade das questões ético-profissionais


e legais, a Dal Ben Home Care sentiu necessidade de criar uma Comissão de Ética de
Enfermagem (CEE), a fim de auxiliar na análise, interpretação e equacionamento das
situações enfrentadas no cotidiano da assistência de enfermagem domiciliar.
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO:Nossas ações visam satisfazer às necessidades de saúde
dos nossos clientes e acreditamos que é impossível garantir o bom atendimento sem que
os princípios éticos e legais sejam aplicados na prática e de domínio por todos envolvidos
neste processo de cuidar. As dificuldades para resolver os impasses do dia-a-dia, os
dilemas éticos e os aprofundamentos de problemas envolvendo os profissionais de
enfermagem, clientes e familiares, nos fizeram entender de forma clara e objetiva a
importância para tal. A atuação desta Comissão em uma Empresa de Home Care deve
zelar pela transparência, imparcialidade e seguir os preceitos do Código de Ética
Profissional de Enfermagem e com importante função educativa e consultiva.
CONCLUSÃO: Os membros da CEE foram empossados pelo COREn-SP, sendo a
primeira empresa de Home Care a possuir uma comissão de ética. Esta comissão não
pertence à empresa, é um órgão representativo do Conselho Regional de Enfermagem.

Autor principal: Seonio Lima


slima@dalben.com.br
RELATO CIENTÍFICO

181. AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR DE SANTO


ANDRÉ, NA ÓPTICA DA EQUIPE.
TIBÉRIO, S
PID - PROGRAMA DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR. SANTO ANDRÉ

INTRODUÇÃO: O PID de Santo André foi criado em 1997, com a finalidade de atender no
domicílio, pacientes que necessitavam de continuidade de tratamento, mas não sob
estrutura hospitalar, assim diminuindo o período de internação, disponibilizando maior
número de vagas, aumentando a rotatividade dos leitos, além de propiciar um atendimento
mais humanizado, estando o paciente junto à sua família. OBJETIVO: Descrever a opinião
dos profissionais do PID, com relação ao trabalho em equipe e a qualidade da assistência
prestada. CASUÍSTICA E MÉTODO: Trata-se de um estudo quantitativo descritivo, com a
aplicação de questionário semi-estruturado respondido por 26 profissionais da equipe.
RESULTADOS: As estratégias de atenção à saúde utilizadas no PID foram percebidas
como eficientes, tais como o “Plantão Técnico”: os profissionais da equipe se revezam
para atender os usuários, garantindo acolhimento e orientação aos cuidadores buscando
os melhores encaminhamentos e resolutividade das intercorrências. O “Boas Vindas”, é
uma atividade de integração, planejada e implantada pela equipe, na qual é apresentado
aos cuidadores o funcionamento do PID. Nesta reunião participam os cuidadores dos
pacientes recém admitidos e um profissional de cada categoria que expõe suas atividades
e intervenções. Impotência, angústia, frustração, ansiedade, compaixão, pesar, tristeza e
“dever cumprido”, foram os sentimentos e emoções mais apontados pelos profissionais
durante o processo de finitude dos pacientes. As situações de maior dificuldade de
enfrentamento junto às famílias foram a miséria, a falta de recursos do PID, lidar com a
morte, ansiedade e estresse do cuidador. CONCLUSÃO: É imprescindível a criação de
espaços para a realização de encontros para discutir casos em equipe, provocar reflexões,
proporcionar alívio das tensões e amenizar o silencioso desgaste emocional que se
apresenta no cotidiano do atendimento domiciliar.

Autor principal: Silvia Tibério


silvia.tiberio@yahoo.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

182. GRUPO DE CUIDADORES FAMILIARES: CONTRIBUIÇÃO AO TRABALHO


DOS PROFISSIONAIS DA EQUIPE DE SAÚDE
SILQUEIRA, S; BARROSO, ABP; OLIVEIRA, JR; SOBRAL, FC; CARMO, KMC.
Unimed-BH - Cooperativa de Trabalho Médico, Belo Horizonte.

O trabalho relata a experiência de um grupo de cuidadores familiares no cotidiano da


prática assistencial utilizando um método de intervenção psicossocial. Foi criado um
espaço no qual o grupo vai produzindo conhecimentos com a finalidade de desenvolver e
modificar atitudes. O grupo justifica-se a partir de uma demanda que envolve elementos
sociais e subjetivos que devem ser trabalhados coletivamente frente à doença e
terminalidade da vida, envolvendo os sujeitos nas suas formas de sentir, agir e pensar.
O objetivo geral do estudo remete à articulação entre melhorar o bem estar e preservar a
qualidade de vida dos cuidadores familiares e pacientes, inseridos no Programa de
Atenção Domiciliar da UNIMED-BH. Visando trabalhar as dificuldades emocionais,
identificar os fatores dificultadores e facilitadores para a atuação dos cuidadores junto aos
pacientes e identificar as necessidades de intervenção da equipe interdisciplinar.
Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, descritiva e de intervenção, utilizando-se de
atividades éticas, pedagógicas e terapêuticas. Onde trabalhamos os temas: Convivência e
integração do cuidador; Impacto da doença no cuidador; Cuidando de quem cuida;
Administração e organização do tempo e do trabalho; Estresse; Reflexões sobre perdas e
ganhos com a terminalidade humana.
Esta experiência subsidiada pela literatura é um marco inovador no trabalho do grupo de
cuidadores familiares. Pode-se identificar e trabalhar as alterações cognitivas, emocionais
e comportamentais dos cuidadores familiares envolvidos diretamente com o cuidado, e
evidenciar as conseqüências físicas, psicológicas, econômicas, no trabalho e no lazer. Ao
trabalhar estes aspectos os cuidadores familiares conseguem se cuidar e manter o
cuidado com o outro, fazendo deste ato, um ato de amor.

Autor principal: Silma Silqueira


ssilqueira@unimedbh.com.br
RELATO CIENTÍFICO

183. RELATO DE ESTUDO DESENVOLVIDO COMO AURICULOPROFILAXIA PARA


GRIPE H1N1 EM PACIENTES ACAMADOS
SOARES,S.E.A; HOLLANDA, N.; GOMES, JGS; BARROS,MCN; SANTOS,MS;
GOMES,GMGS
Programa de Atendimento Domiciliar - PAD- Hospital Municipal Paulino
Werneck/SMSDC/RJ;

Introdução: Em 2009, o Município do Rio de Janeiro, viu-se às voltas com uma epidemia
de Gripe doTipo H1N1 que muito preocupou as autoridades de saúde cariocas. O
PAD/HMPW/RJ, que tem como público alvo pacientes acamados, portadores de patologias
crônicas invalidades/multimorbidades, em sua maioria idosos e tem em sua equipe
multidisciplinar profissionais habilitados a desenvolver ações propostas na Política
Nacional de Praticas Integrativas e Complementares, em especial a acupuntura auricular.
OBJETIVO: Melhora do padrão de imunidade em pacientes imunodepressivos, acamados
e portadores de multimorbidades, face à epidemia de Gripe H1N1 no Estado do Rio de
Janeiro. MATERIAL E METODOS: Agulhas semipermanentes 1,5mm; Micropore; Revisão
de Literatura. MÉTODOS: Selecionados um grupo de 18 pacientes acamados,
clinicamente estáveis para serem atendidos com acupuntura auricular (pontos
específicos), residentes nos bairros dos SubSistemas Leopoldina Norte e Sul e Colonia Z-
10 na Ilha do Governador, todos na Área 3.1 do Município do Rio de Janeiro. Foram
realizadas sessões semanais por paciente durante quatro semanas consecutivas.
RESULTADOS/CONCLUSÕES: Após análise dos resultados, observou-se: Não houve
identificação de casos de Estado Gripal entre os pacientes analisados (100%); avaliação
da Cirtometria/Perimetria torácica: total de pacientes: 18 (TODOS APRESENTANDO
PADRÃO RESPIRATÓRIO APICAL - PADRÃO PATOLOGICO ANTES DO
TRATAMENTO); Observou-se melhora em 55% - com evolução para PADRÃO
RESPIRATÓRIO FISIOLÓGICO; observou-se manutenção do padrão Apical em 30% dos
pacientes; em 15% dos pacientes não foi possível avaliação por padrão cognitivo
insuficiente para resposta. Lembramos que todos os pacientes acompanhados são
portadores de patologias crônicas, multimorbidades, apresentando no mínimo 3 patologias
(Hipertensão Arterial, Diabetes e senilidade)
Faixa etária média: 78 anos

Autor Principal: Sergio Eduardo A. Soares


Guilhermina Galvão - guigalvao2000@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

184. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: RELATO


DE CASO
ALBUQUERQUE, SCS; GOMES, JIG; SILVA, MGM; LIRA, NE; FLORENCIO, NM;
BARBOSA, VFB; VASCONCELOS, AS
Faculdade ASCES e ESF Salgado I, Caruaru-PE.

A assistência domiciliar (AD) vem transpor as práticas institucionalizadas de saúde,


visando a inserção do enfermeiro no local de vida, interações e relações dos indivíduos,
em sua comunidade e seu domicílio. Este estudo objetiva descrever as práticas clínicas da
unidade temática práticas de saúde na AD do curso de Enfermagem da Faculdade ASCES
na ESF Salgado I, Caruaru-PE, em Outubro de 2008, à uma cliente idosa portadora de
hipertensão, diabetes e artrite. Trata-se de estudo de caso, descritivo, exploratório, com
abordagem qualitativa. Foram realizadas três visitas de enfermagem para o
desenvolvimento da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). A primeira
visita objetivou sensibilizar a família sobre a importância da AD, na área de abrangência de
uma ESF. Após autorização da família mediante assinatura de TCLE, foi desenvolvido o
levantamento de dados para o histórico de enfermagem da paciente, obtendo-se os
seguintes diagnósticos de enfermagem segundo a Taxonomia NANDA (Nursing Diagnosis
Association) 2010-2011: Interação social prejudicada, Dor crônica, Risco para função
respiratória prejudicada e Controle eficaz do regime terapêutico. Foi realizada a segunda
visita domiciliar para implementação do plano de cuidados de enfermagem, mediante
intervenções educativas dirigidas à paciente, cuidador e comunidade. Durante a terceira
visita, que objetivou avaliar os resultados de enfermagem, evidenciou-se melhoria na
qualidade de vida da cliente. As intervenções dirigidas ao cuidador foram positivamente
atingidas, porém quanto à comunidade as metas foram parcialmente atingidas. Como
conclusão, destacamos a importância da AD integrada à ESF para o desenvolvimento da
SAE através da qual o enfermeiro desenvolve conhecimento clínico-social sobre o
paciente, ampliando a qualidade da assistência oferecida.

Co-autor: Nedja Maria Florencio


nedjaflor@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

185. OS SENTIMENTOS E PERCEPÇÕES DO CUIDADOR NO DOMICÍLIO.


ANACLETO T; ALMEIDA H; NUNES A; RIBEIRO K.F; SANTANA P.
IFF/FIOCRUZ.

INTRODUÇÃO: No cuidado domiciliar, a família se sente, cada vez mais, incluída no


processo de tratamento por ter o instrumental necessário para lidar com a doença do
paciente que é a dádiva do cuidado. Neste cuidado toda forma de sentimento é
importante, o sentimento do medo, da dor, da dúvida, do novo, tanto em decorrência do
não saber fazer (realizar) o cuidado, como também o receio em prestar o cuidado em
casa. As pessoas vivem suas histórias, e nesse viver existencial experimentam
sentimentos de tristeza e alegria, os quais expressam através de sua linguagem,
descobrindo assim, em seu próprio viver, o ser das coisas e do mundo ao seu redor.
OBJETIVO: Investigar a percepção e o sentimento da família sobre seu doente e o
cuidado no domicílio. MÉTODO: Estudo de natureza qualitativa, desenvolvido segundo
método descritivo através de Narrativas. RESULTADOS: O cuidado deve expressar um
viver harmônico, em que cada ser compartilha seu pensamento e sentimento num
processo de reciprocidade. Ao investigarmos a percepção da família sobre seu doente e o
cuidado no domicílio, foi observado que a família é vista como “um grupo que se queixam”.
Percebemos que as “queixas” aproximam os familiares com a equipe de saúde. Junto aos
momentos tensos e estafantes, os familiares mergulham numa gama de emoções que vão
de pequenas alegrias ao desânimo. O cuidador não se dá tempo e nem a autorização para
extravasar essa dor contida. Ainda que acompanhado da culpa, surgem os sentimentos de
raiva e cansaço. Passa a lembrar que, sem perceber, se afastou do convívio dos amigos,
dos momentos de lazer, da sociabilidade. Esses são momentos que o cuidador precisa de
cuidados, para trabalhar seus sentimentos. CONCLUSÃO: A família precisa ser cuidada
para interiorizar suas experiências e transformá-la em ações de cuidado. Cuidar se
aprende cuidando, mas também sendo cuidado, recebendo atenção, sabendo que seu
sentimento é importante.

Autor principal: Talita Freire Anacleto


taliaanacleto@iff.fiocruz.br
RELATO ASSISTENCIAL

186. VISITA DOMICILIAR PÓS ALTA: ATENDIMENTO À IDOSOS NO DOMICÍLIO


COUTO, T. V.; NOGUEIRA, O. E.; SILVA, M. J. S.; SILVA, I. P.
HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLI CO ESTADUAL SÃO PAULO

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística atualmente a maior parte


da população brasileira é composta por idosos, representada expressivamente por
pessoas com 60 anos ou mais. Tal situação reflete a conquista do envelhecimento no qual
ocorrem diversas alterações, esperadas para esta fase da vida, mas muitos idosos ainda
apresentam morbidades e co-morbidade decorrentes a agravos de doenças crônicas não
transmissíveis o que pode ocasionar incapacidade funcional e interferir na busca pelos
serviços de saúde. É nesta situação que entram em cena os atendimentos no domicilio
sendo um exemplo destes a visita domiciliar pós alta. A visita domiciliar é uma prática que
surge com as profissionais de enfermagem e tem sido resgatada como uma modelo de
assistência em saúde. O Hospital do Servidor Público Estadual SP em seu programa de
assistência oferece o serviço de visita domiciliar pós alta no qual uma equipe
interdisciplinar composta por médico, enfermeiro, nutricionista, assistente social, psicólogo
e terapeuta ocupacional se dirigem a residência dos idosos que receberam alta para
realizar seu acompanhamento. O atendimento consiste na verificação da condição de
saúde e realização de orientações aos familiares e cuidadores quanto aos cuidados
prestados, este serviço preza tanto pela qualidade de vida do idoso quanto dos familiares
para isto os profissionais adaptam suas orientações de acordo com a realidade da família,
capacitam com relação aos cuidados e desta forma contribuem para que o tratamento
ocorra de maneira mais eficaz.

Autor principal: Tatiana Vieira do Couto


Co-autor: Maria José Santos da Silva - mjspsy@hotmail.com
RELATO CIENTÍFICO

187. A AUTONOMIA DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO NO CONTEXTO DA


ATENÇÃO DOMICILIAR
OLIVEIRA, T.A.; CASTRO, E.A.B.; RIBEIRO, L.C.
Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF

O objetivo do trabalho foi esclarecer o papel das empresas de enfermagem home care no
desenvolvimento da autonomia profissional. Trata-se de uma revisão bibliográfica com
utilização das bases LILACS, BEDENF e MEDLINE, do ano de 1995 à 2009. Foram
utilizados 35 artigos selecionados pela leitura prévia de seus resumos. Os descritores
foram: autonomia profissional, enfermagem domiciliar, empresas de enfermagem e home
care. Um pressuposto foi que a atuação do enfermeiro em instituições próprias de
assistência domiciliar contribui na busca pela autonomia profissional. Segundo AGUDELO
(1995), o modelo hospitalocêntrico, apresenta menor grau de autonomia do profissional
enfermeiro nas áreas técnicas e administrativas. Na atuação da enfermagem na
comunidade, o profissional utiliza de iniciativa e criatividade para a tomada de decisão.
Ainda afirma que o resgate do cuidado como objeto de saber e ação tem relevância na
construção da autonomia deste profissional. A Lei do Exercício Profissional n°7.498/1986
respalda como competência privativa do Enfermeiro o “planejamento e a programação das
instituições e serviços de saúde que incluem o planejamento e programação de
Enfermagem”. A criação de uma legislação única para estas instituições no Brasil se deu
por meio da Resolução COFEN-255/2001. Esta atualiza normas para o registro de
empresas, influenciando o processo de construção da autonomia profissional. A ascensão
das empresas de enfermagem dependerá de mobilização dos profissionais, aceitação
social, esforços governamentais e legislativos (COFEN, 2001). A enfermagem ostenta
atrasos nas instituições acadêmicas e de prestação de serviços. É necessária a inclusão
do tema nos currículos de formação dos enfermeiros. Além do conhecimento dos limites e
potencialidades da profissão. A fim de articular os avanços sócio-culturais e científicos
evitando assim, uma falsa idéia de autonomia.

Autor principal: Tatiane Almeida de Oliveira


tatiane_ufjf@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

188. A EQUIPE INTERDISCIPLINAR E O USUÁRIO DO SUS NO MODELO DE


ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
OLIVEIRA, T.A.; CASTRO, E.A.B.; RIBEIRO, L.C.
Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF

Este trabalho teve como objetivo descrever a relação entre os usuários do SUS e equipe
multidisciplinar no contexto da assistência domiciliar (AD). Foi utilizada uma revisão
sistemática de literatura. As buscas foram realizadas nas bases de dados SCIELO,
MEDLINE, BDENF, Coleciona SUS e Cochrane, no mês de julho de 2010. Identificou-se
um total de 42 artigos. Foi observado que a relação entre o usuário e a equipe no meio da
atenção domiciliar é estreita e inerente a prática. Os pesquisadores selecionados
defendem que a obtenção do acesso à AD pelos usuários do SUS possibilita a assistência
integral, equânime, por investir na qualidade de vida e na autonomia dos sujeitos sobre o
processo de saúde-doença-cuidado. A literatura pesquisada sugere que a inclusão dos
cuidados domiciliares de modo planejado no SUS, pode diminuir os problemas sociais e
emocionais causados ao usuário e família em função de doenças, agravos ou situações
crônicas que acarretam algum grau de dependência. A criação de vínculo entre os
profissionais e os usuários na AD amplia o sucesso das intervenções, minimizando custos
de naturezas diversas. O estudo detectou que são insuficientes as estratégias de apoio ao
trabalho das equipes e cuidadores que se propõem a desenvolver suas ações profissionais
na AD ao usuário. A prática da referência e contra-referência entre os profissionais que
realizam o atendimento domiciliar e os demais níveis da atenção à saúde no SUS não é
efetiva. Os profissionais idealizam a assistência domiciliar de caráter multiprofissional de
modo inovador e humanitário, coerente com a proposta das políticas de saúde vigente,
demonstrando avanços e uma maior satisfação por parte dos usuários e famílias
atendidas.

Autor principal: Tatiane Almeida de Oliveira


tatiane_ufjf@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

189. O MODELO DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE:


IMPLICAÇÕES AO ESTADO, PROFISSIONAIS E USUÁRIO
OLIVEIRA, T.A.; CASTRO, E.A.B.; RIBEIRO, L.C.
Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF

Este trabalho teve como objetivo analisar o modelo de assistência domiciliar (AD) como
uma possibilidade de assistência humanizada no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS). Consistiu em uma revisão sistemática de literatura nas bases de dados SCIELO,
MEDLINE, BDENF, Coleciona SUS e Cochrane, no mês de julho de 2010. Foram
utilizados 42 artigos. Tomando como base os princípios do SUS, a Constituição da
República e a Lei Orgânica da Saúde, a prestação de serviços públicos de AD pode ser
considerada como direto da população. Pois é uma alternativa aos usuários que
necessitam de cuidados diários sistematizados, mas dispensam a alta tecnologia
hospitalar voltada ao modelo curativo tradicional. Observa-se que ainda é elevada a
prevalência de usuários do SUS em condição de internação hospitalar de longa
permanência, privando-se do acesso aos serviços de AD, que oportuniza o cuidado
integral dentro de seu contexto de vida familiar. As situações crônicas que requerem
cuidados no domicílio estão cada vez mais presentes no cenário de cuidados do
profissional de saúde. Isso além de trazer problemas físicos, emocionais e financeiros aos
pacientes e familiares, aumenta o risco de infecções hospitalares, o custo para o setor de
saúde e fere princípios de humanização e autonomia da assistência em pacientes e
profissionais. Serão necessários esforços governamentais, dos profissionais e
comunidade, para a busca de mudanças no paradigma tradicional da saúde pública. Pela
busca de direitos da população ao atendimento à saúde integral, universal e humanístico.
Além de políticas de gestão em saúde voltadas a promoção e prevenção da saúde que
comumente é vista de maneira restrita como um bem de mercado.

Autor principal: Tatiane Almeida de Oliveira


tatiane_ufjf@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

190. INSERÇÃO DA PALHAÇA NA ASSISTÊNCIA DOMICILIÁRIA: UM INSTRUMENTO


FACILITADOR NO COTIDIANO DO CUIDAR
HASHIMOTO THF, SPORTELLO EF, FUKUOKA MH, MALHEIROS M
Hospital Universitário USP - São Paulo

INTRODUÇÃO: O Programa de Assistência Domiciliária (PAD) realiza atendimento


humanizado. Assim, utiliza como intervenção visitas domiciliárias (VDs) da palhaça com
enfermeiras. OBJETIVO: Proporcionar interação paciente/cuidador/equipe, através da
quebra da rotina diária, do alivio das tensões e observar reações não-verbais dos
pacientes/familiares. MATERIAL E MÉTODO(S): Realizadas 69 VDs, entre abril/09 e
agosto/10. Foi aplicado instrumento de avaliação observacional pela enfermeira, enquanto
a palhaça realizava as intervenções. População: 37 pacientes. A maioria recebeu 2 VDs,
com tempo médio de 56 minutos. Materiais utilizados: instrumentos sonoros, músicas,
figurino, maquiagem, fotos, flores. Intervenções utilizadas: dança, canto/cantigas,
filmagens, confecção de presentes e representação. RESULTADOS: Idade dos pacientes:
16% até 79 anos, 32% 90 a 99 anos e 52% 80 a 89 anos. Sexo: 49% masculino e 51%
feminino. Idade média dos cuidadores: 51 anos. Diagnósticos principais: AVC, HAS e DM.
Pessoas presentes nas VDs: 70% familiares, 26% cuidadores informais e 4 % amigos.
Reações não-verbais dos pacientes e dos cuidadores observadas, respectivamente,
foram: 30% x 10% estavam pensativos, 8% x 3% cabisbaixos, 74% x 96% alegres, 13 % x
1,5% tristes e aborrecidos, 94% x 100% de aceitação, 66% x 72% de surpresa, 88% x 97%
de sorriso, 2% x 0% de choro, 80% x 97% de entusiasmo e 1,5% x 0 % aborrecidos.
Temas mais recorrentes: dor (10%), histórias de vida (67%), e tiveram efeito positivo em
97% das referências. Quanto a satisfação, 88% referiram ter ficado totalmente satisfeitos,
10% muito satisfeitos e 2% pouco satisfeitos com as VDs. CONCLUSÃO: As intervenções
da palhaça se revelaram como mais um instrumento de humanização e de ajudar as
famílias e os pacientes para renovação de energias no cotidiano do cuidar.

Autor principal: Terezinha Hiroko Fujiki Hashimoto


thashimoto@hu.usp.br
RELATO CIENTÍFICO

191. ATENDIMENTO FISIOTERAPEUTICO DOMICILIÁRIO DE IDOSA COM ÚLCERAS


CUTÂNEAS CRÔNICAS
PESAVENTO, T.; COVOLAN, C.R.
Fisioterapia em Saúde Coletiva - Programa de Saúde da Família do distrito de
Aparecidinha, São Manuel/SP - Faculdade Marechal Rondon - FMR

Introdução: A úlcera surge em decorrência do déficit de suprimento sangüíneo arterial


e/ou venoso e, leva a perda da integridade da pele, tornando assim um desafio para a
equipe de saúde, pois é necessário um acompanhamento multiprofissional para a
recuperação e reabilitação do paciente. A utilização do laser é uma alternativa de
recuperação tecidual rápida. Objetivo: Verificar a eficácia do laser HeNe na cicatrização
de úlceras cutâneas crônicas em membros inferiores. Método: O estudo foi realizado
durante o estagio supervisionado de fisioterapia em saúde coletiva, com uma senhora de
57 anos, em domicílio, apresentando as úlceras há mais de 15 anos em membros
inferiores. Utilizou-se o laser HeNe 607nm, 6J/cm2 de dosagem. A forma de utilização será
pontual e varredura. A evolução dos tratamentos foi realizada por meio de registros
fotográficos padronizados da área das feridas e utilizando-se câmera digital. Fez-se a
avaliação inicial em 18/04/2010 e em seguida foram realizadas intervenções
fisioterapêuticas 2x/semana por 2 meses e meio. Aplicou-se o Esquema Cardiff de Impacto
da Ferida no início e no fim do tratamento. Resultados: As úlceras localizavam-se na
porção distal de membros inferiores com acometimento de epiderme e derme, nas regiões
medial; edema na região das úlceras e na extremidade dos membros inferiores, rubor na
pele ao redor da lesão e diminuição na amplitude de movimento de tornozelos. Da
avaliação inicial para o acompanhamento durante 45 dias, as lesões apresentaram
melhora considerável, inclusive com o quase fechamento de algumas úlceras. Quanto ao
impacto da ferida, observou-se uma melhora nas respostas apresentadas pela idosa no
início e no fim do tratamento. Conclusão: Frente ao exposto sugere-se que o tratamento
de úlceras crônicas por meio do laser seja efetivo, acelerando a remodelação do tecido
lesado, constituindo-se um excelente contributo não farmacológico para o tratamento das
úlceras.

Autor Principal: Thomas Pesavento


thomas-fisio@hotmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

192. NÚCLEO REGIONAL DE ATENÇÃO DOMICILIAR: IMPACTO NA ATENÇÃO À


SAÚDE NA CEILÂNDIA
ALENCAR, VA
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL, HOSPITAL REGIONAL
DE CEILÂNDIA, NÚCLEO REGIONAL DE ATENÇÃO DOMICILIAR

No cenário mundial vemos consolidar-se uma modelo de assistência à saúde que busca
atender as novas demandas da população: a atenção domiciliar. O modelo
hospitalocêntrico não conseguiu corresponder às necessidades reais de saúde integral do
individuo, levando a crise na saúde e obrigando a reorientação do modelo assistencial
através da reforma sanitária. Conforme Scarazatti (2008), uma das principais tendências
de mudança na área hospitalar é o processo de desospitalização com deslocamento de
papeis clássicos do hospital para os níveis ambulatorias e da atenção básica. O Núcleo
Regional de Atenção Domiciliar (NRAD) de Ceilândia foi implantado em Setembro de
2009. Atualmente é composto por equipe multiprofissional que corresponde a 7% da
equipe necessária para cobrir a área de abrangência de Ceilândia. Mesmo com déficit de
recursos humanos e dificuldade de transporte para encaminhar a equipe para as visitas
domiciliares percebemos um impacto na assistência à saúde na Regional de Saúde de
Ceilândia, pois disponibilizamos atualmente 109 leitos domiciliares, destes 60 pacientes
ativos no Programa de Internação Domiciliar e 49 pacientes no Programa de
Oxigenoterapia Domiciliar. Isso significa uma ampliação na oferta de leitos, otimização dos
recursos da saúde, reintegração do paciente ao seio familiar. Realizamos em média 8
visitas domiciliares. Apenas no primeiro semestre realizamos 992 visitas domiciliares, 3766
procedimentos domiciliares, fornecemos 367 kits de insumos/materiais hospitalares, além
da realização de encontro para capacitação de cuidadores. Consideramos que o serviço
prestado pelo NRAD corrobora com a definição de assistência domiciliar da Organização
Mundial de Saúde :” a provisão de serviços de saúde com o objetivo de promover,
restaurar e manter o conforto, a função e a saúde das pessoas num nível máximo,
incluindo cuidados para uma morte digna”. Os resultados alcançados demonstram a
eficiência deste modelo de saúde onde há 100% de satisfação dos usuários/familiares e
88% de resolubilidade (Navarro et al. 1993).

Autor principal: Valdenisia Apolinário Alencar


valdenisiaenf@gmail.com
RELATO ASSISTENCIAL

193. PROJETO DE EXTENSÃO DES-HOSPITALIZAÇÃO E PREVENÇÃO DE RE-


HOSPITALIZAÇÃO NO HOSPITAL REGIONAL DE CEILÂNDIA: INTEGRAÇÃO
ENSINO-SERVIÇO
ALENCAR, V A; MARTINS, E F; DE SOUSA, V N
Secretaria do Estado de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), Hospital Regional de
Ceilândia, Núcleo Regional de Atenção Domiciliar de Ceilândia, Universidade de Brasília
(UnB)

Introdução: O atual modelo de saúde está em crise, entre outros fatores, por ter, como
base organizacional, a característica de ser hospitalocêntrico e organizado para a atenção
das condições agudas, ou seja, acionado pela demanda da população. Observa-se alta
demanda hospitalar somada à ocupação de leitos hospitalares por pacientes que poderiam
ser atendidos por outro modelo.Descrição do Serviço: O projeto de extensão articulou a
entrada de 13 estudantes extensionistas nas modalidades: bolsista e voluntário, nos
cenários de prática profissional oferecidos pelo Núcleo Regional de Atenção Domiciliar
(NRAD) da Regional de Saúde de Ceilândia. Tal inserção ocorreu em grupos com 13
docentes responsáveis pelo suporte acadêmico de cada estudante que é acompanhado
por preceptores do próprio serviço. A rotina semanal das ações de extensão foi orientada
nas demandas do NRAD, incluindo atividades como: atendimento ao público; auxílio na
entrevista pré-admissional,;admissão de pacientes, acompanhamento auxílio no
gerenciamento cíclico, além de apoio nos encontros de cuidadores. Conclusão: O
projeto proporciona a inserção de estudantes em cenário de prática multiprofissional, com
a oportunidade de vivenciar experiências para desenvolver habilidades e competências
esperadas no projeto pedagógico do curso. A proposta também promove a
indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão.Para além dos impactos descritos, a
proposta possui suma importância, pois contribuirá significativamente para o fortalecimento
de políticas públicas visto que se inicia com a Regional de Saúde mais populosa de Distrito
Federal, gerando conhecimento sobre os limites e possibilidades na des-hospitalização e
prevenção de re-hospitalização desta população que poderá fomentar análises futuras
para as demais Regionais de Saúde do Distrito Federal.

Autor principal: Valdenisia Apolinário Alencar.


valdenisiaenf@gmail.com
RELATO CIENTÍFICO

194. ANÁLISE DA SOBRECARGA EM CUIDADOR INFORMAL DE PACIENTE COM


SEQUELA NEUROLÓGICA NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
SOUZA, VS; COVOLAN, CR.
Home Care Bauru /SP - Faculdades Integradas de Bauru (FIB)

Introdução: Os pacientes neurológicos podem apresentar incapacidades sob o ponto de


vista funcional e, estas limitações refletem diretamente na manutenção da saúde dos
envolvidos e na preservação de sua permanência junto à família. Tem-se que o cuidador
ainda é um eixo frequentemente ignorado pela equipe multidisciplinar. Objetivo: Identificar
a sobrecarga do cuidador de pessoa com dependência completa sob atendimento
domiciliar. Método: A pesquisa foi do tipo estudo de caso com cuidadora de paciente com
39 anos, acamada há 6 anos, traqueostomizada e gastrostomizada, com espasticidade
grave e deformidades fixas em extremidades. É considerada como cuidador familiar
principal aquela que tem total ou maior responsabilidade pelos cuidados prestados no
domicílio. Aplicou-se a escala Zarit Burden Interview (ZBI), que é um instrumento
composto por 22 itens, que avalia o impacto das atividades do cuidador, sua pontuação
que pode variar de 0 a 4 para cada item. O escore total da escala ZBI varia de 0, que
equivale à menor sobrecarga a 88, que equivale ao maior sobrecarga. Quanto maior o seu
escore maior será a sobrecarga. Resultados: Obteve-se como resultado da escala ZBI
que a sobrecarga sobre a cuidadora foi de 76, ou seja, sobrecarga extrema. O resultado
desta investigação aponta a necessidade de melhor estruturação da rede dos serviços de
saúde domiciliário para a atenção ao paciente dependente e ao cuidador. Conclusão: A
presença do fisioterapeuta em domicilio aproxima paciente, família, cuidador e sociedade.
Deve-se ter atenção especial aos cuidadores, evitando a sobrecarga e estimulando a
pratica de exercício físico diário e manutenção da vida social, uma vez que estes fatores
contribuem para uma melhor qualidade de vida e consequente melhor cuidado a pessoa
dependente.

Palavras-chave: cuidador - sobrecarga - fisioterapia - atendimento domiciliário

Autor Principal: Vaneide Silva Souza


neid81@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

195. MONITORAMENTO DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS GRAVES NOS


PACIENTES EM INTERNAÇÃO DOMICILIAR NA PRONEP SÃO PAULO
RABADAN, V.; SILVA, P.S.S.; SANTOS, E.
Pronep São Paulo

Introdução: Interação medicamentosa (IM) é a interferência de um fármaco na ação de


outro. As interações podem ser positivas ou negativas. As negativas são as que causam
reações indesejadas, alteram a ação dos fármacos, ou provocam novas doenças.
Objetivo: Quantificar e monitorar as IM graves negativas detectadas nas prescrições.
Metodologia: Foram acompanhados pacientes adultos e pediátricos, que tiveram visita
farmacêutica no período de 22 de julho à 22 de agosto de 2010. As prescrições foram
analisadas e as interações detectadas com o auxílio de literaturas padronizadas.
Posteriormente, o farmacêutico realizou a visita domiciliar e verificou a possível
manifestação clínica das IM. Os dados encontrados pelo farmacêutico visitador foram
enviados para a Central de Farmácia Clínica, onde foram discutidas as condutas.
Resultados: Foram visitados 102 pacientes, sendo 36 pediátricos e 66 adultos. Dentre os
pacientes adultos, 51 eram idosos. Em todas as prescrições analisadas, foram
encontradas 51 IM graves, sendo 11 na pediatria e 40 nos adultos. Em ambos, os
pacientes do sexo masculino tiveram o maior índice de IM. O acompanhamento das
interações detectadas foi realizado, em sua maioria, através de exames laboratoriais,
sendo 86% na pediatria e 70% nos adultos. Em 14% na pediatria e 21% nos pacientes
adultos, foi necessária a confirmação da equipe médica. Foram confirmadas as
manifestações clínicas em 36% dos pediátricos e em 18% dos pacientes adultos, sendo
nesse último todos os casos envolvendo varfarina. Conclusão: É fundamental o
acompanhamento farmacêutico dos pacientes em internação domiciliar, monitorando as
manifestações clínicas das IM devido uso de polifarmácia, e ao risco que as IM podem
causar aos pacientes para que sejam realizadas intervenções farmacêuticas que
melhorem significativamente a farmacoterapia desses pacientes.

Autor principal: Vanessa Rabadan


vanessa.rabadan@pronepsp.com.br
RELATO CIENTÍFICO

196. BENEFÍCIOS DO PROCEDIMENTO DE GASTROSTOMIA PERCUTÂNEA


ENDOSCÓPICA (GPE) EM PACIENTE ACOMETIDO POR ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL (AVC)
CORREIA, V.D.; ANDRADE, L. e SILVA, D.
Divisão de Serviço Social do Instituto Central, Núcleo de Assistência Domiciliar
Interdisciplinar (NADI), Serviço de Clínica Médica Geral HC-FMUSP.

INTRODUÇÃO: A Gastrostomia é procedimento adotado em pacientes com nutrição


enteral prolongada, como alternativa ao uso da Sonda Nasoenteral (SNE). Tem por
objetivo, proporcionar o conforto e melhoria da qualidade de vida do paciente. No serviço
de atenção domiciliar, 22% dos pacientes não se alimentam por via oral (VO), sendo 25%
destes, se alimentam por SNE e 75% por GPE. Pacientes neurológicos tem a GPE
indicada com a finalidade de prevenir as complicações da presença da SNE e facilitar o
tratamento e os cuidados com o paciente. OBJETIVO: Verificar as mudanças nos
cuidados após procedimento da GPE com vistas à melhora da qualidade destes cuidados.
MATERIAL E MÉTODO: Estudo de caso de paciente acometido por AVC, dependente
para as Atividades Básicas da Vida Diária (ABVD), submetido à troca de SNE por GPE,
observado durante três meses. Utilizou-se de instrumento composto por questões abertas,
aplicado mediante entrevista gravada no início e ao final da observação. RESULTADO:
Relatos da cuidadora referentes ao momento em que o paciente fazia uso de SNE
evidenciaram a preocupação com o entupimento da sonda e seu deslocamento. No
segundo momento a preocupação foi atenuada pelo uso da Gastrostomia, facilitando o
manuseio e cuidados, além de evitar complicações que afligiam o paciente e seu cuidador.
CONCLUSÃO: Os relatos da cuidadora sugerem que a troca SNE pela GPE traz maior
facilidade e segurança quanto aos cuidados com o paciente, à higiene e ao manuseio do
equipo, por conseguinte, uma melhora nos cuidados.

Autor principal: Viviane Duarte Correia


viviane_asocial@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

197. CURATELA: REPRESENTAÇÃO CIVIL DE PORTADORES DE DEMÊNCIA


AVANÇADA
CORREIA, V.D.; ANDRADE, L.
Divisão de Serviço Social do Instituto Central, Núcleo de Assistência Domiciliar
Interdisciplinar (NADI), Serviço de Clínica Médica Geral HC-FMUSP.

INTRODUÇÃO: Com o envelhecimento populacional, os serviços de atenção domiciliar


têm uma parcela significativa de pacientes idosos, com prevalência de doenças
neurodegenerativas e com comprometimentos cognitivos, que os incapacita para as
atividades da vida civil. A manutenção destes pacientes, que depende do recebimento de
benefícios, movimentação bancária e outras providências, exige, principalmente do
Serviço Social, especial atenção quanto ao processo de interdição e curatela, instrumentos
que possibilitam a representação civil destes pacientes. OBJETIVO: Verificar o número de
pacientes curatelados em um serviço de atendimento domiciliar. MATERIAL E MÉTODO:
Estudo quantitativo, mediante revisão de prontuários selecionados por diagnóstico e
situação de curatela. RESULTADO: Foram levantados 44 prontuários de pacientes
portadores de doenças neurodegenerativas, incapacitados para as atividades da vida civil,
representando 33% do total de pacientes atendidos no serviço de atenção domiciliar. Foi
levantado um percentual de 38,6% pacientes curatelados. CONCLUSÃO: A análise dos
resultados sugere: a resistência do familiar quanto à interdição da pessoa portadora de
doença neurodegenerativa; o custo dos emolumentos e serviços advocatícios envolvidos;
a dificuldade de acesso à assistência jurídica gratuita. Sugere também negligência com a
regularização de documentos, por parte de familiares, valorizados no momento em que
necessitam que os direitos dos envolvidos neste processo sejam preservados.

Autor principal: Viviane Duarte Correia


viviane_asocial@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

198. ELABORAÇÃO DE MATERIAL ORIENTADOR SOBRE PÉ DIABÉTICO: UMA


DIDÁTICA MAIS SIMPLES COMO MEIO DE PREVENÇÃO NA ASSISTÊNCIA
DOMICILIAR
ROQUE V; LOPES VCL; SANTOS JM; COZIN SK.
Centro Universitário Padre Anchieta (UniAncheta) - Jundiaí/SP

Muitos indivíduos com Pé Diabético (PD), lesão incidente em portadores de Diabetes


Mellitus (DM) e preocupante por ser de difícil tratamento e diminuir a qualidade de vida do
seu portador, são tratados pela equipe de Assistência Domiciliar (AD), onde dois
problemas evidenciam-se: falta de preparo e conhecimento da equipe de enfermagem na
orientação sobre o assunto e falta de entendimento do paciente com as orientações
passadas. Para melhorar a orientação da equipe de enfermagem e contribuir para a
qualidade de vida desses indivíduos, elaborou-se um flyer contendo informações sobre
medidas preventivas de PD, para ser utilizado pela equipe de enfermagem da AD durante
a orientação sobre este assunto aos portadores de DM, facilitando a didática da
orientação. Trata-se de um estudo metodológico, com elaboração de um instrumento
didático, embasado em cuidados de enfermagem relacionados à prevenção de PD,
propostos e validados por artigos científicos captados em revisão bibliográfica. Após o
levantamento e consolidação dessas informações, elaborou-se um flyer em tamanho A4,
frente e verso, com duas dobras, medida final dobrado de 21cm de altura e 9,9cm de
largura, que pode ser impresso em qualquer tipo de papel, em cores ou escala de cinza. O
material final foi avaliado por 15 alunos do último semestre da graduação em enfermagem
da UniAnchieta, que pontuaram sobre sua qualidade numa escala de zero a dez, quanto à
disposição dos elementos gráficos, configuração de letra e cores e compreensão do
conteúdo, obtendo-se média final de 9,3. Este material no futuro será oferecido a
empresas privadas de AD, na tentativa de aumentar e melhorar as orientações para o
paciente portador de DM sobre PD.

Autor principal: Vanessa Roque


vanessa.rq@ig.com.br
RELATO CIENTÍFICO

199. ACOMPANHAMENTO DA UTILIZAÇÃO DO BARBATIMÃO EM ÚLCERAS DE


MEMBROS INFERIORES
PERISSÉ, V. L. C.; MELO, C. M. S. S.; SANTOS, R. M.
Hospital Federal - Rio de Janeiro

INTRODUÇÃO: A insuficiência venosa crônica é a causa mais comum das úlceras de


perna e está relacionada a várias doenças, como diabetes e outras. As plantas são grande
fonte de medicamentos para o tratamento das enfermidades que acometem os seres
humanos. O termo medicamento fitoterápico refere-se às preparações de extratos de
várias plantas, amplamente comercializados em todo o mundo atualmente (AERP, 2005).
Dentre as várias espécies utilizadas e estudadas com potencial cicatrizante, o Barbatimão
trata-se de uma espécie considerada bastante eficaz para o tratamento de processos
ulcerosos. Estudos afirmam que o Barbatimão, diminui o processo inflamatório, a
neovascularização e o edema, estimula a proliferação epitelial, apresentando atividade
antiséptica e antimicrobiana. Relatos atuais reforçam a eficácia terapêutica, como as
citações de COSTA, 1994 entre outros autores. OBJETIVOS: Descrever a ação do
Barbatimão como recurso terapêutico e de fácil aplicabilidade no tratamento domiciliar de
pacientes com úlceras. METODOLOGIA: É um estudo de múltiplos casos, Os sujeitos do
estudo foram 10 clientes acompanhados em um hospital Federal do município do Rio de
Janeiro, sendo 03 com mal perfurante plantar; 03 com amputação transmetatarsiana; 04
com úlcera venosa. O acompanhamento foi realizado no período de junho a
setembro/2010. O estudo obedece a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde.
RESULTADOS: Dos pacientes que apresentavam mal perfurantes aproximadamente 66%
obtiveram cicatrização total; dos pacientes com úlceras venosas extensas 50% estão
evoluindo para cicatrização e dos pacientes com amputação, 66% estão apresentando
aproximação de bordos e diminuição da lesão. CONCLUSÕES: Constatou- se os
benefícios do Barbatimão no tratamento de úlcera venosa, por proporcionar a melhoria da
qualidade de vida. Porém, instiga-se maior número de publicações para disseminar sua
eficácia.

Autor principal: Vera Lúcia de Castro Perissé


veraperisse@ig.com.br
RELATO CIENTÍFICO

200. ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS ATENDIDOS EM UM PROGRAMA DE


ASSISTÊNCIA DOMICILIAR EM UM MUNICÍPIO NO INTERIOR DE SÃO PAULO
MOLINA, V.B.C.; MIRANDA, P.B.; BARBIM, E.C.; FERREIRA, R.C. Programa Saúde em
Casa da Faculdade de Jaguariúna - Jaguariúna

Introdução: A assistência domiciliar propicia melhor qualidade de vida aos idosos,


destacando os aspectos nutricionais, que envolve uma alimentação saudável e o
acompanhamento do estado nutriconal. Objetivo: Avaliar o perfil nutricional de idosos
portadores de doenças crônicas atendidos em domicílio no período de 2009 a 2010.
Material e Métodos: Coleta nos prontuários de dados como sexo, idade, condição
socioeconômica, patologias, via de administração da dieta, peso, altura, circunferência de
braço e panturrilha e prega cutânea triciptal, no início e no final do período, a fim de
verificar o perfil demográfico e estado nutricional. Resultados: A amostra foi composta por
19 idosos, sendo 53% mulheres e 47% homens, idade média de 61 anos. A maioria
alfabetizados, condições de moradia favoráveis, sendo a renda familiar média de três
salários mínimos. As patologias mais prevalentes foram, respectivamente, acidente
vascular-encefálico, doença de Alzheimer e Mal de Parkinson. Verificou-se presença de
hipertensão em 42% e diabetes em 26% dos pacientes. 32% da amostra faziam uso de
dieta por sonda nasogástrica. Em 2009, 58% dos idosos encontravam-se desnutridos e
42% eutróficos. No final do período, 36% dos pacientes desnutridos evoluíram para
eutrofia, totalizando 42% de eutrofia, e 58% foram a óbito. Conclusões: Verificou-se
nesse estudo a predominância de desnutrição entre pacientes domiciliares, enfatizando a
associação entre baixo peso e mortalidade. Entretanto, a terapia domiciliar, além de
humanizar e individualizar o atendimento, foi capaz de manter e recuperar o estado
nutricional de alguns pacientes, o que representa resultados positivos no que refere-se a
pacientes em cuidados paliativos.

Autor principal: Priscila Bueno de Miranda


priscilabmiranda@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

201. PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES EM HOME CARE DE UM HOPITAL


PARTICULAR DE PORTO VELHO - RO
Silva, V.
Serviço de Assistência Domiciliar (Home Care) em Porto Velho - RO

INTRODUÇÃO: Home Care é uma modalidade de oferta de servico de saúde (LEME,


2009). O Home Care é importante por ser uma alternativa viável para oferecer uma melhor
qualidade de vida ao paciente, ofertando a oportunidade do convívio familiar, além de
atender aqueles que se encontram impossibilitados de se locomoverem ao serviço de
saúde (YAMAGUCHI, 2006). É relevante que se conheça o perfil nutricional dos pacientes
atendidos pelo serviço de Home Care da Unimed-RO, através de ferramentas
antropométricas e pela Avaliação Subjetiva Global (ASG), para que se possa intervir
nutricionalmente, e assim proporcionar uma melhora na qualidade de vida desses
pacientes. OBJETIVOS: Verificar o perfil nutricional dos pacientes em tratamento domiciliar
do Hospital da Unimed-RO. Analisar os dados coletados nos prontuários dos pacientes.
Avaliar o estado nutricional dos pacientes pelos métodos objetivo (antropometria),
subjetivo (Avaliação Subjetiva Global) e pela adequação relativa ao peso ideal. MATERIAL
E MÉTODO: Estudo documental do tipo retrospectivo com informações dos prontuários
dos pacientes em Home Care do Hospital UNIMED-RO. Foram utilizados dados
antropométricos objetivos e subjetivos como peso, altura, IMC, dobras cutâneas e
circunferências: do braço, muscular do braço, Avaliação Subjetiva Global e Mini Avaliação
Nutricional respectivamente. RESULTADOS E DISCUSSÃO: De 26 prontuários
analisados, 76,92% dos pacientes estavam desnutridos pela CMB e 80,77% pela ASG.
CONCLUSÃO: Pelos resultados antropométricos do IMC, CB, CMB, e pelos resultados da
adequação do peso atual em relação ao peso ideal e pela ASG obtidos, podemos concluir
que a desnutrição é muito elevada entre os pacientes em Home Care do Hospital Unimed-
RO. A desnutrição é ainda mais severa entre os idosos do programa, considerando o
quadro clínico que aumenta o catabolismo.

Autor principal: Vitor Hugo Almeida da Silva


Vitor_hugo39@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

202. ESTUDO COMPARATIVO NA UTILIZAÇÃO DA TERAPIA NUTRICIONAL ORAL


NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS
PERISSÉ, V. L. C.; SANTOS, R. M.; MELO, C. M. S. S.; SILVA, C. M. R.
Hospital Federal - Rio de Janeiro

INTRODUÇÃO: Segundo Borges e Novais (2010) A presença de uma lesão crônica


interfere na vida da pessoa que a apresenta podendo comprometer aspectos físico,
emocional e social. Na evolução das úlceras venosas complicações atrasam o processo
de cicatrização, sendo comum a carência protéica. Diversos são os suplementos
alimentares disponíveis no mercado em que podemos lançar mão para reforçar a oferta de
nutrientes imprescindíveis para a cicatrização, inclusive no âmbito domiciliar. Um
suplemento alimentar rico em nutrientes essenciais como proteína, arginina e
micronutrientes, zinco, vitaminas A, E, C e carotenóides têm papel importante na evolução
da cicatrização das úlceras venosas. OBJETIVO: Comparar a evolução de uma úlcera
venosa assistida domiciliarmente com tratamento convencional associado à
suplementação alimentar com sua amostra controle. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de
uma pesquisa descritiva, qualitativa, utilizando terapia nutricional oral. A pesquisa se deu
no período entre agosto e setembro 2010 num ambulatório de um hospital federal no Rio
de Janeiro com acompanhamento domiciliar com pacientes apresentando lesões com
aspectos semelhantes. A pesquisa obedece a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de
Saúde. Deixa-se claro que nesta pesquisa houve a participação de uma nutricionista para
prescrição da fórmula ideal para o paciente em questão. RESULTADOS: Houve melhora
significativa nos aspectos, como redução da dor, odor, exsudato, presença de granulação,
aproximação de bordos e epitelização no centro da lesão, além do aumento na disposição
das atividades diárias, enquanto na amostra controle não foi observado evolução.
CONCLUSÃO: Constatou- se os benefícios da terapia nutricional oral no tratamento de
úlceras por proporcionar melhora na qualidade de vida e na redução da circunferência da
lesão, evidenciando evolução para cicatrização.

Vera Lúcia de Castro Perissé


veraperisse@ig.com.br
RELATO CIENTÍFICO

203. Visitas domiciliares: experiência exitosa dos alunos do 6º período do curso de


Farmácia da UNIFAL-MG.
SOUZA, W. A., HEYDEN, V.M.D., VILAS BOAS, O. M. G. C., PODESTÁ, M. H. M. C.,
GOYATÁ, S.L.T., MACHADO,T.A., PEDROSO, L. A.
Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal de Alfenas-MG.

Introdução: A Visita Domiciliar possibilita a aproximação das dificuldades potenciais,


socioculturais e relacionais das famílias, para enfrentamento de suas vulnerabilidades e
produção de cidadania. Objetivos: promoção da inserção de alunos de farmácia no SUS,
através da realização de atenção farmacêutica nas visitas domiciliares, com a finalidade de
promover humanização, solidariedade e cidadania. Metodologia: O estudo foi realizado
pelos alunos do 6º período do curso de Farmácia da UNIFAL-MG, durante a realização do
estágio curricular em farmácia, nas UAPS, em Alfenas-MG. Foram acompanhados 40
pacientes, através de visitas domiciliares, de março a julho de 2010. Os instrumentos
utilizados foram o Método Dáder, o genograma, o teste de adesão ao tratamento de Fodor
et al. (2005) e material educacional. Resultados: Com relação à caracterização sócio-
demográfica dos pacientes, 72,5% eram mulheres, com idade média de 69 anos, sendo
40% casados e 37,55 viúvos. Já em relação aos medicamentos, houve predominância de
polifarmácia (média de 7,2 medicamentos) e os mais utilizados foram os inibidores da ECA
(90%). As condições crônicas prevalentes foram hipertensão arterial (100%), o diabetes
(52,5%) e dislipidemia (35%) e com 3,4 patologias associadas. Em relação à adesão ao
tratamento, 82,5% foram aderentes no final do estudo. A média da pressão arterial foi de
140,86/83,9%mmHg no início e 138,1/81,7mmHg no final. O genograma permitiu
identificar os problemas sociais e de relações interpessoais. Conclusões: A atuação dos
alunos de farmácia poderá mudar a história dos Programas das UAPS locais. Os Cursos
de farmácia deveriam seguir esse modelo, pois num futuro próximo, poderemos formar
profissionais mais humanizados e solidários.

Walnéia Aparecida de Souza


walne23@yahoo.com.br
RELATO CIENTÍFICO

204. Avaliação das visitas domiciliárias realizadas para os idosos portadores de


síndrome metabólica.
SOUZA, W. A., JONAS, L. T., MONTEIRO, R. T., SANTOS, C., BOAS, O. M. G. C. V.,
PODESTÁ, M. H. M. C., GOYATÁ, S.L.T.
Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal de Alfenas-MG.

Introdução:Na atualidade é visível o predomínio de enfermidades crônicas que acometem


os idosos podendo interferir na sua qualidade de vida. Objetivos: realizou-se um estudo
para analisar se o seguimento farmacoterapêutico realizado por alunos de farmácia e
enfermagem, por meio de visitas domiciliares, promoveria melhora na adesão ao
tratamento e na qualidade de vida de idosos com síndrome metabólica. Metodologia:
Realizou-se um estudo prospectivo de março de 2009 a fevereiro de 2010, nas UAPS, em
Alfenas-MG, onde 34 idosos foram acompanhados através de visitas domiciliares. Foram
analisadas a caracterização sociodemográfica, hábitos de vida, doenças associadas e
adesão ao tratamento pelo teste de Morisky et al. (1986). Também foram avaliados os
resultados clínicos e qualidade de vida relacionada à saúde (SF-36). Resultados: Dos 34
idosos, 73,5% eram do sexo feminino (idade entre 60 a 89), sendo que 76,2% estavam
acima do peso e apresentando uma média de 4,5 doenças associadas. Com relação à
adesão ao tratamento, os pacientes apresentaram baixa adesão no início e final do estudo
(35%). A qualidade de vida apresentou valores abaixo de 70% e todos os domínios do SF-
36 não sofreram alteração significativa durante o estudo, sendo que os aspectos físicos e
vitalidade apresentaram os piores valores (48,5% e 49,9%). Os resultados clínicos também
não apresentaram diferenças significativas quando comparados o início e final do estudo
(média: pressão arterial sistólica 145,5/142,5; pressão arterial diastólica 89,1/82,3mmHg;
glicemia 137/127,7mg/dl; colesterol total 225,2/217,8mg/dl; triglicérides 221,9/211,3mg/dl)
Conclusões: Estatisticamente não foi verificada melhora nos resultados. Portanto, esses
idosos necessitam de sistematização da atenção à saúde em seus domicílios.

Walnéia Aparecida de Souza


walne23@yahoo.com.br
RELATO ASSISTENCIAL

205. PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR DA UNIBES


IKEDA, W.K.; NAGO, A.A; SHAROVSKY, C.
Assistência Domiciliar - Grupo OR - São Paulo

Programa criado em 1999 com o objetivo de atender em domicilio as pessoas/ famílias em


situações de isolamento sócio-cultural, com comprometimentos relativos à saúde física
e/ou mental. O Serviço Social da UNIBES após estudo avalia a necessidade do
encaminhamento do usuário para este programa, tendo em vista situações de alta
complexidade e necessidade de proteção social especial, não apresentando condições
próprias para reverter, sozinho, sua situação social. Acompanhamento sistemático por
voluntários através de visitas em domicilio e participação em atividades e eventos da
UNIBES e outras organizações. A participação nas atividades se dá a partir da
identificação de necessidades, interesses e objetivos, sensibilização, motivação e apoio
para mudanças de hábitos e comportamentos e maior participação
sócio/familiar/comunitária. Este voluntário é selecionado, preparado e supervisionado pelo
Serviço Social e recebe orientação e suporte emocional por psicóloga. São realizadas
avaliações contínuas das ações, abordagens e postura de equipe (técnica e voluntários)
possibilitando a superação de obstáculos e aprendizagem conjunta numa constante
retroalimentação. Tendo como resultados medidas preventivas; melhoria de saúde física
e/ou mental; providências concretas com relação à documentação; contatos com recursos
comunitários, segundo constatação de necessidades detectadas pelo serviço social e
outros profissionais da equipe; mobilização de familiares para assumir tarefas de sua
competência; atividades na residência; cuidados pessoais e com a casa; participação em
eventos e Centro de Convivência da UNIBES; apoio e retaguarda emocional,
proporcionando ao usuário melhor qualidade de vida, reinserção sócio-cultural e
conseqüentemente melhoria da qualidade da assistência prestada pela instituição.

Autor principal: Wilma Ikeda


wilma.ikeda@unibes.org.br

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