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Departamento de Tecnologia

Curso de Engenharia Civil

Bases de Pavimentos

Professor: Luciano Pivoto Specht

Disciplina de Rodovias II

1. Importância e Conceituação

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2. Bases Granulares

A maioria dos materiais utilizados em obras de pavimentação


não estão, na natureza, com a granulometria correta.
Normalmente se utilizam misturas graduadas em camadas de
base e sub-base de rodovias.

Composições Granulométricas

Distribuição de Talbot – máxima densidade – um tamanho de


agregado fecha os vazios deixado pelos tamanhos maiores.

Exemplo: Macadame – BR285


BG

Brita Graduada - BG
Brita Graduada ≠ Brita Corrida

Pode ser definida como uma base resultante da mistura em usina de


agregado, previamente dosada, contendo inclusive material de
enchimento e água que devidamente compactada oferece exelentes
condições de resistência e distribuição de cargas.

É sucessora, com vantagens, da tradicional base de macadame


hidráulico.

Requisitos técnicos:
-Especificação Granulométrica (Ver Especificações Gerais do DAER/RS)
-Especificações Agregado: EA – mín. 30, Abrsão < 40
-CBR – mín. 90%

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Projeto de Mistura Graduada
Ajuste Granulométrico
PENEIRA mm BRITA 0 BRITA 1 PÓ-DE-PEDRA AREIA
3/4" 19,1 78,7 100,0 100,0 100,0
1/2" 12,7 21,0 100,0 100,0 100,0
3/8" 9,5 3,9 93,6 100,0 100,0
n4 4,76 0,5 7,9 97,8 98,9
n8 2,38 0,5 0,8 70,6 94,1
n 30 0,59 0,4 0,5 38,3 71,8
n 50 0,297 0,4 0,4 30,7 31,1
n 100 0,149 0,4 0,4 25,0 3,7
n 200 0,074 0,4 0,3 17,9 1,1

Granulometria Material Pétreo

Peneiras 200 100 50 30 8 4 3/8" 1/2" 3/4"


100 0

90 10

80 20
Porcentagem Passante

PÓ-DE-PEDRA

Porcentagem Retida
70 30
BRITA 1
60 40
AREIA
50 50

40 BRITA 0 60

30 70

20 80
10 90

0 100
0,01 0,1 1 10 100
Diâmetro dos Grãos (mm)

COMPOSIÇÃO DA MISTURA
% mistura 20% 27% 44% 9% 100%
PENEIRA mm BRITA 0 BRITA 1 PÓ-DE-PEDRA AREIA MISTURA
3/4" 19,1 15,7 27,0 44,0 9,0 95,7
1/2" 12,7 4,2 27,0 44,0 9,0 84,2
3/8" 9,5 0,8 25,3 44,0 9,0 79,0
n4 4,76 0,1 2,1 43,0 8,9 54,2
n8 2,38 0,1 0,2 31,1 8,5 39,9
n 30 0,59 0,1 0,1 16,8 6,5 23,5
n 50 0,297 0,1 0,1 13,5 2,8 16,5
n 100 0,149 0,1 0,1 11,0 0,3 11,5
n 200 0,074 0,1 0,1 7,9 0,1 8,1
frações BRITA 0 BRITA 1 PÓ-DE-PEDRA AREIA TOTAL

Composicão Granulométrica

Peneiras 200 100 50 30 8 4 3/8" 1/2" 3/4"


100 0

90 Centro 10

80 20
Porcentagem Passante (%)

Porcentagem Retida (%)

Limites
70 30

60 Faixa Trabalho 40

50 50
Composição
40 60

30 70

20 80

10 90

0
0,01 0,1 1 10 100
100
Especificações
Diâmetro dos Grãos (mm)
Faixa Trabalho

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Ajuste Granulométrico

Ensaio de Compactação
(Energia Modificada)

CBR (Próximo 100%)

Equipamentos

Usina de Solos ou Usina de Agregados – >100t/h;


Mistura dos materiais e adição de água;
Silos com dosadores e unidade de mistura;

Unidades transportadoras – caminhões, vagões, etc.

Unidades escavotransportadoras;

Rolos;
Equipamentos de controle.

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Esquema Usina

RS T 377

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Construção
Camadas espalhadas inferiores à 15cm;

Compactação das bordas para o centro (tipo de rolo?);

Rolos não devem manobrar na pista;

Imprimadura ou imprimação com asfalto diluído ou emulsionado;

Não liberar tráfego encima base imprimada;

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Controle
Materiais utilizados (abrasão Los Angeles, granulometria, lamelaridade, etc.);

Controle umidade in situ;

Grau de Compactação (GC=100%);

Controle dimensional (espessuras e larguras – critérios estatísticos


especificações);

3. Bases Estabilizadas
Solo-Cimento
Solo-cimento é a mistura compactada de solo, água e cimento
que deve ter acentuada rigidez, resistência e durabilidade.
Utilizado em base de pavimentos, fundações superficiais,
controle erosão etc..

Dosagem:
Critério antigo – durabilidade (escovação);
Critério atual – RCS=2,1MPa aos 28 dias de cura;
(montar gráfico %cimento vesus RCS) + Curvas de Compactação
Tipos de solo (para solo cimento e solo cal);
Ábaco para estimar % de cimento;

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Preferência pelos solo: A-2-4, A-1-a, A-1-b e A-3,

Execução
Mistura em usina de solos (obras de maior porte, cuidar tempo de transporte);
Mistura in situ;

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Esquema Usina

Compactação e Cura (sem tráfego)

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Controle
Materiais utilizados (solo, cimento e água);

Ruptura de corpos-de-prova com massa usinada

Controle umidade in situ;

Grau de Compactação (GC=100%);

Controle dimensional (espessuras e larguras – critérios estatísticos


especificações);

Ler Cap 6 Manual de Pavimentaç


Pavimentação do DNER

Obrigado pela atenção!!!

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