Você está na página 1de 3

UNIVERSIDADE FEDERAL

DO CEARÁ
DIRETORIA DO CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
Campus do Pici - Bloco 906, CEP 60440-900- Fortaleza-CE – Tel (085) 33669806
Disciplina: CH888 BASES DE BIOGHEOGRAFIA (4h / semana)
Local: expansão Bloco 906- sala T01-1º. Andar
Turma 2023.1
Professora: Francisca Soares de Araújo (4h) - 3a. Feira (14-18)
CV: http://lattes.cnpq.br/7277684979819031
Artigos e capítulos de livros disponíveis em:
http://www.researchgate.net/profile/Francisca_Araujo/
Site das principais pesquisas em andamento: http://www.bresil.ird.fr/les-activites/priorites-
scientifiques/environnement-et-ressources/evolution-de-la-perte-de-la-diversite-dans-des-regions-
soumises-a-differents-processus-de-degradation

1- Justificativa:
Possibilitar ao aluno:
a) Discutir as diferentes abordagens e a transdisciplinaridade da Biogeografia;
b) Associar as variáveis abióticas: fotoperíodo (luz), temperatura e circulação atmosférica, aos
padrões de diversidade biológica em diferentes escalas espaciais: global, regional e local;
c) Compreender a influência dos filtros abióticos na distribuição das formações-tipo (Biomas) e
nas formações brasileiras;
d) Entender relação entre a heterogeneidade espacial atual e a história paleoclimática com a
distribuição da biota do presente, ênfase no semiárido brasileiro;
e) Conhecer a dinâmica paleoclimática da biota presente do domínio semiárido brasileiro, as
pressões antropogênicas pré e pôs colonização europeia e possíveis implicações da crise
climática em andamento e a conservação em diferentes escalas temporais: decenais,
seculares e milenares.
2- Formas de avaliação:
2.1 Notas da 1ª. AP
1ª. Avaliação Parcial: Prova escrita: 16/5/2023
Avaliação de conteúdo: unidades I a V
2ª. Chamada: 22/05 às 14h no Lab de Fitogeografia - Prova oral (consultar manual do
estudante para ver procedimentos necessários). Somente fará segunda chamada o estudante que
fizer solicitação oficial, por escrito e devidamente justificado, dentro do prazo exigido (até três
dias uteis após a realização da 1ª. chamada A solicitação obrigatoriamente deverá ser feita através
de formulário disponível no site do Depto de Biologia http://www.biologia.ufc.br/
2.2 Nota da 2ª. AP
2ª Avaliação Parcial:04/07
2ª chamada: 11/07
Avaliação de conteúdo: unidades VI a VIII

Obs1: possíveis trabalhos individuais e seminários em equipe, se executados ao longo do semestre, poderão
ser adicionados à média final das APs (até um ponto na média).
Obs2: Atividades individuais optativas serão propostas ao longo do semestre. A execução e entrega de
todas as atividades optativas serão adicionadas à média final das APs (valerá até um ponto na média das
APs). As atividades optativas serão criadas e entregues pelo SIGAA UFC

2.3 Avaliação Final: avaliação de todo o conteúdo ministrado ao longo do semestre: unidades I a
VIII
Data: 18/07/2023
2

3- PROGRAMA TEÓRICO/PRÁTICO:
I – Definições, escolas e desenvolvimento histórico da biogeografia.
Recomendações de leitura: Cox & Moore 2009 - capítulo 1, Brown & Lomolino 2006 - capítulos
1, 2 e 19, Papavero & Teixeira 2001

II – Hierarquia das classificações biogeográficas baseadas em critérios fisionômicos e critérios


taxonômicos. Como classificar as áreas de distribuição dos seres vivos: critérios utilizados e
problemas (delimitações e terminologias).
Recomendações de leitura: Cox & Moore 2009- capítulo 4, Brown & Lomolino 2006- capítulo 5
e 10, Cabrera & Willink 1980, Coutinho 2006, Veloso et al. 2012, Spellerberg & Sawyer 1999

III - Padrões biogeográficos e a relação com filtros abióticos em diferentes escalas espaciais:
local, regional e continental:
 Fotoperíodo e temperatura
 Circulação atmosférica global/Precipitação
 Caracterização e distribuição das formações-tipo/biomas.
 Recomendações de leitura : Cox & Moore 2009 - capítulo 5, Brown & Lomolino 2006 –
capítulos 3, 4 e 5, Rickefs 1996, capítulo 4 e 25, Salgado-Laboriau 1994 - capitulos 3, 6, 7,
8 e 9.

IV – Caracterização e distribuição das Formações brasileiras.


Recomendações de Leitura: Veloso et al. 2012, Rizzini 1997, 2007

V - Formações do domínio semiárido brasileiro- ênfase no estado Ceará.


Recomendações de leitura: Moro et al. 2014; Araújo et al. 2005, Figueiredo 1997,
Fernandes 1990- unidade II

VI- Processos históricos/filtros abióticos globais e regionais e reflexos na distribuição da biota


atual (enfase na especiação alopatrica):
 Tectônica de placas
 Paleoclimas e Teoria dos refúgios
Recomendações de leitura: Cox & Moore 2009 - capítulos 5, 7 e 10, Brown & Lomolino 2006 -
capítulos 6, 7, 8, 9 e 12, Salgado-Laboriau 1994 - capítulos 3, 6, 7, 8 e 9.

VII - Gradientes ambientais versus padrões da diversidade biológica atual


Recomendações de leitura: Cox & Moore 2009 - capítulos 3, Brown & Lomolino 2006 -
capítulos 13, 14, 15 e 16

VIII- Aplicação de teorias biogeográficas na conservação biológica de habitats fragmentados em


cenários de dinâmica climática
Recomendações de leitura: Cox & Moore 2009- capítulo 6 e 11, Brown & Lomolino 2006 -
capítulos 14,16 e18.

4- Bibliografia principal:
COX, C. BARRY & MOORE, PETER D. 2009. Biogeografia: uma abordagem ecológica e
evolucionária. 7ª edição. LCT Editora, Rio de Janeiro (Disponível na biblioteca UFC)
BROWN, James, H. & LOMOLINO, Mark, V. 2006. Biogeografia. 2ª edição. FUNPEC Editora,
Ribeirão Preto, SP. (Disponível na biblioteca UFC)
ARAÚJO, F. S.; RODAL, Maria Jesus Nogueira; BARBOSA, Maria Regina de Vasconcellos;
MARTINS, Fernando Roberto. 2005. Repartição da flora lenhosa no domínio da Caatinga. In:
Francisca Soares de Araújo; Maria Jesus Nogueira Rodal; Maria Regina de Vasconcellos Barbosa.
(Org.). ANÁLISE DAS VARIAÇÕES DA BIODIVERSIDADE DO BIOMA CAATINGA:
suporte a estratégias regionais de conservação. Brasilia: Ministério do Meio Ambiente, p. 15-33.
(Disponível na biblioteca UFC)
COLE, M. M. 1960. Cerrado, Caatinga and Pantanal: The Distribution and Origin of the
Savanna Vegetation of Brazil. The Geographical Journal 126 (2): 168-179.
COUTINHO, Leopoldo Magno. 2006. O conceito de bioma. Acta Botanica Brasilica 20 (1):13-23.
3

PAPAVERO, N. & TEIXEIRA, D. M. 2001. Os viajantes e a biogeografia: História, Ciências,


Saúde . Manguinhos, vol. VIII (suplemento), 1015-1022
pdf online: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702001000500012)

RIZZINI, C.T. 1997. Tratado de fitogeografia do Brasil. 2 a. edição. Âmbito Cultural Edições
Ltda., Rio de Janeiro. (Disponível na biblioteca UFC).
VELOSO, Henrique Pimenta; FILHO, Antonio Lourenço Rosa Rangel & LIMA, Jorge Carlos
Alves. 2012. Classificação da vegetação brasileira, adaptada a um sistema universal. IBGE,
Rio de Janeiro. 123p. Disponível na INTERNET em pdf.
(ftp://geoftp.ibge.gov.br/documentos/recursos_naturais/manuais_tecnicos/
manual_tecnico_vegetacao_brasileira.pdf)

FIGUIREDO, Maria Angélica. 1997. A cobertura vegetal do Ceará: unidades fitoecológicas.


IPLANCE. (eds.) Atlas do Ceará, Fortaleza. p 28-29. (www2.ipece.ce.gov.br/atlas)

5- Bibliografia complementar:
CABRERA, Angel L. & WILLINK, Abraham. 1980. Biogeografia de America Latina. Monografia
no. 13. Organización de los Estados Americanos, Washington, D.C. 122p. (disponível na
biblioteca)
FERNANDES, Afrânio & BEZERRA, Prisco. 1990. Estudo fitogeográfico do Brasil. Stylus
Comunicações, Fortaleza. (disponível na biblioteca UFC)
FERNANDES, Afrânio. 1990. Temas fitogeográficos. Stylus Comunicações, Fortaleza. (disponível
na biblioteca)
HAFFER, J. 1979. Quaternary Biogeography of Tropical Lowland South America. In: W.E.
Duellman (Eds.), The South american Herpetofauna:Its origin, evolution and dispersal (pp. 485).
The University of Chicago Press., Chicago.
HUECK, Kurt. 1972. As florestas da América do Sul: ecologia, composição e importância
econômica. Ed. Universidade de Brasília / Polígono, São Paulo. 466p.
LACOSTE, Alain & SALANON, Robert. 1973. Biogeografía. Oikos-tau, S.A. - ediciones, Barcelona.
(disponível na biblioteca UFC)
MACARTHUR, R.H. & WILSON, E.O. 1967. The Theory of Island Biogeography. Princeton University
Press.
MYERS, Alan A. & GILLER, Paul S. 1995. Analytical Biogeography: an integrated approach to the
study of animal and plant distributions. Chapman & Hall, London. PIELOU, E.C. 1992.
Biogeography. Krieger, Florida.
NIMER, Edmon. 1989. Climatologia do Brasil. IBGE, Rio de Janeiro. 419p. (disponível na
biblioteca)
PIJL, Van Der. 1972. Principles of dispersal in higher plants. 2. Ed. Berlin: Springer Verlag. 161p.
(disponível na biblioteca)
RAVEN, P.H.; EVERT, R.F. & EICHORN, S.E. 1996. Biologia Vegetal. 5a. ed. Editora Guanabara.
(Disponível na biblioteca UFC)
RICKLEFS, ROBERT E. 2001. A economia da natureza. 4 ª ed. Guanabara. Rio de Janeiro.
(Disponível na biblioteca)
SALGADO-LABOURIAU, Maria Léa. 1994. História ecológica da terra. Editora edgard Blücher
Ltda., São Paulo. (Disponível na biblioteca UFC)
SOUZA, M.J.N. 1988. Contribuição ao estudo das unidades morfo-estruturais do estado do Ceará.
Revista de Geologia, 1:73-91. Fortaleza.
SPELLERBERG, Ian F. & SAWYER, John W.D. 1999. An introduction to applied biogeography.
Cambridge University Press, Cambridge, Cambridge.
WALTER, Heinrich. 1986. Vegetação e zonas climáticas: tratado de ecologia global. Editora
Pedagógica e Universitária Ltda (EPU), São Paulo. 326p.
BEM VINDOS A 2020.2!

Você também pode gostar