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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ / ESCOLA POLITÉCNICA

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL / ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS


PROFESSOR: CRISTIANO EDUARDO ANTUNES

ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
Pré-requisitos: Teoria das Estruturas e Concreto Armado
Carga horária: 80 horas/aula
Professor: Cristiano Eduardo Antunes

EMENTA
Conceitos preliminares de estruturas de edifícios. Recomendações para o lançamento de
estruturas. Pré-dimensionamento de estruturas em concreto. Distribuição das cargas verticais.
Efeitos do vento em coberturas e edifícios de múltiplos andares. Estabilidade global dos
edifícios. Lajes nervuradas. Pilar-parede. Blocos de fundação. Consolos curtos. Vigas-parede.
Reservatórios elevados e enterrados. Escadas usuais em edifícios. Lajes sem vigas, punção e
noções de colapso progressivo.

OBJETIVO
Desenvolver os conhecimentos necessários para o dimensionamento e detalhamento de
diversos elementos que compõem as estruturas de edifícios usuais.

COMPETÊNCIAS
1. Criar soluções para problemas de forma eficaz, demonstrando raciocínio lógico e domínio
de sólidos e abrangentes conhecimentos de ciência e tecnologia.
2. Aprender de modo autônomo, buscando permanentemente a atualização profissional.
3. Produzir conhecimento científico e/ou tecnológico, demonstrando domínio de processos de
pesquisa científica.
4. Desenvolver projetos de engenharia, otimizando recursos, maximizando a qualidade, de
forma sustentável e respeitando as normas e os marcos legais.
5. Gerenciar projetos de engenharia, otimizando recursos, maximizando a qualidade, de forma
sustentável e respeitando as normas e os marcos legais.
6. Fazer o lançamento de uma estrutura.
7. Pré-dimensionar pilares pelo processo das áreas de influência.
8. Pré-dimensionar peças de estrutura convencional e pré-moldadas.
9. Fazer o carregamento de vigas pelo método das charneiras de deformação.
10 Identificar os conceitos fundamentais de pilares-parede.
11. Identificar os conceitos fundamentais de vigas-parede.
12. Dimensionar blocos de fundação.
13. Dimensionar lajes nervuradas.
14. Dimensionar consolos curtos.
15. Determinar os esforços provenientes da ação do vento e análise de estabilidade global.
16. Analisar lajes sem vigas, punção e o colapso progressivo das estruturas.
17. Dimensionar e detalhar escadas usuais de edifícios.
18. Reservatórios elevados e enterrados.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ / ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL / ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
PROFESSOR: CRISTIANO EDUARDO ANTUNES

PROGRAMA
1. Conceitos preliminares: Definição de estrutura; ações solicitantes; estados limites últimos;
materiais empregados; classificação dos elementos estruturais.
2. Recomendações para o lançamento da estrutura: conceito, orientações praticas
3. Pré-dimensionamento de pilares: processo das áreas de influência; exemplos práticos.
4. Pré-dimensionamento de peças de estrutura convencional e pré-moldadas.
5. Carregamento de vigas pelo método das charneiras de deformação.
6. Pilares-parede, conceituação.
7. Vigas-parede; conceituação.
8. Blocos de fundação: bloco para uma estaca, para duas estacas, para três estacas, para quatro
estacas, bloco para n estacas. Efeito do momento aplicado em blocos. Verificação da altura do
bloco pelo método das bielas de compressão. Exemplos de aplicação.
10. Consolos curtos: Funcionamento estático; verificação da biela de compressão. Armação.
Exemplos de aplicação.
11. Ação do vento em estruturas; cargas horizontais. Acréscimos de carga verticais. Avaliação
da estabilidade global de edifícios.
12. Lajes lisas, punção e colapso progressivo – estudo de caso.
13. Escadas usuais em edifícios. Cargas. Dimensionamento. Detalhamento.
14. Reservatórios elevados e enterrados. Cargas. Esforços solicitantes. Dimensionamento.
Detalhamento.

CRONOGRAMA
Conforme calendário disponível no ambiente virtual.

PROCEDIMENTO DIDÁTICOS
- Aulas expositivas
- Resolução de exercícios
- Leituras recomendadas
- TDE

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAÚJO, José Milton de. Curso de concreto armado. Rio Grande: Editora Dunas, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118:2014 – Projeto de
estruturas de concreto – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6123:1988 versão
corrigida 1990 – Forças devidas ao vento em edificações. Rio de Janeiro: ABNT,
2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120:1980 – Cargas para
o cálculo de estruturas de edificações – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 1980.
CARVALHO, Roberto Chust; FIGUEIREDO FILHO, Jasson Rodrigues de. Cálculo e
detalhamento de estruturas usuais de concreto armado: segundo a NBR 6118:2003.
São Carlos, SP: EdUFSCar, 2001.
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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL / ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
PROFESSOR: CRISTIANO EDUARDO ANTUNES

CARVALHO, Roberto Chust; PINHEIRO, Libânio Miranda. Cálculo e detalhamento de


estruturas usuais de concreto armado. São Paulo: PINI, 2009. Volume 2.
FUSCO, Péricles Brasiliense. Técnica de armar as estruturas de concreto. São Paulo: Pini,
1995.
LEONHARDT, Fritz. Construções de Concreto. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 1979.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARINO, M. A. Concreto Armado da UFPR. 2006. Disponível em:
<http://www.cesec.ufpr.br/disciplinas/concretoarmado/>. Acesso em: 05/06/2013.
PFEIL, Walter. Concreto armado. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1983.
SÜSSEKIND, José Carlos. Curso de concreto. Porto Alegre: Editora Globo, 1980.

AVALIAÇÃO
Serão realizados um trabalho (T) e três provas sem consulta ao longo do semestre (P1, P2 e
P3). As provas ocorrerão em sala de aula, e poderão englobar todos os tópicos e temas
discutidos e trabalhados até o instante da avaliação. Não será permitida a consulta a qualquer
tipo de material, sendo que o formulário e eventuais tabelas necessárias serão fornecidos.
As soluções dos problemas e questões deverão seguir procedimentos padrões (de acordo com
o que foi visto em sala de aula) e serem exatas. É obrigatória a apresentação do
desenvolvimento do raciocínio e dos cálculos necessários para a resolução das questões.
Para a realização das avaliações, não será permitida a utilização de calculadoras
alfanuméricas e/ou programáveis, computadores, notebooks, celulares, smartwatches,
etc., bem como qualquer tipo de equipamento eletrônico de comunicação. Se, a qualquer
tempo, for constatado, por meio eletrônico, estatístico, visual, grafológico ou outra forma de
investigação, ter o aluno se utilizado de processo ilícito ou não permitido, sua avaliação será
anulada, remetendo-se as informações para a Coordenação do Curso para as providências
cabíveis.
A média semestral (M) de cada aluno será avaliada através da equação seguinte:

𝑇 + 𝑃1 + 𝑃2 + 𝑃3
𝑀=
4

Se a média semestral for inferior a 4,0 o aluno está reprovado.


Se a média semestral for igual ou superior a 7,0 o aluno está aprovado.
Se a média estiver entre 6,9 e 4,0 o aluno deverá realizar prova final, conforme o calendário
acadêmico.

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